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Maria Helena de Agrela Gonçalves Jardim

1. sss 177 GRAFICO 19 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o da escola EEN 179 GRAFICO 20 EMAS S CAE e CPC em fun o do ano de escolaridade Ee 181 GRAFICO 21 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o do ano de escolaridade 183 GRAFICO 22 EMAS S CAE e CPC em fun o do n mero de reprova es 186 GRAFICO 23 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o do n mero de reprovacGes 187 GRAFICO 24 EMAS S CAE e CPC em fun o da proced ncia ssss 188 GRAFICO 25 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o da proced ncia AA 189 GR FICO 26 EMAS S CAE e CPC em fun o da constitui o do agregado familiar 191 GRAFICO 27 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o da constitui o do agregado familiar 192 GR FICO 28 EMAS S CAE e CPC em fun o do n mero de irm os 198 GR FICO 29 An lise factorial de correspond ncias da CAE da A 201 GR FICO 30 An lise factorial de correspond ncias da CPC da AS 203 GRAFICO 31 An lise factorial de correspond ncias da AS sss 204 GR FICO 32 An lise factorial de correspond ncias da AT na situa o de AVS 205 GR FICO 33 An lise factorial de correspond ncias da AT na situa o de PF 206 GR FICO 34 An lise factorial de
2. 168 Tendo em vista avaliar a rela o entre a percep o e a ansiedade estado em adolescentes n o sujeitos a situa es de stress efectuaram se as correla es entre o EMAS S e o EMAS P as quais est o representadas no Quadro 35 Considerando que estes dados n o foram colhidos em situa es geradoras de stress constatou se conforme o desejado que as correla es s o baixas Por m em conson ncia com os autores MULLER ENDLER amp PARKER 1990 registaram se de um modo geral correla es significativas entre o EMAS S e o EMAS P dado que os itens desta escala questionam se o jovem se sente amea ado ao preencher o question rio do EMAS Quadro 36 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS T e do EMAS P SUB ESCALAS DO EMAS T MASCULINO FEMININO Itens do AVS PF SN RD AVS PF SN RD EMAS P EMAS P1 16 04 10 15 12 08 15 01 14 08 18 15 19 02 15 02 EMAS P2 14 12 14 00 12 14 10 03 10 12 12 14 14 15 09 22 EMAS P3 157 13 12 13 15 03 11 04 18 04 19 18 19 10 14 06 EMAS P4 09 20 02 01 07 09 06 03 09 18 08 02 13 08 17 08 EMAS P5 16 15 13 13 15 16 19 11 15 02 11 204 18 11 13 15 p lt 0 05 p lt 0 01 p lt 0 001 Os valores encontrados entre o EMAS T e o EMAS P apresentam correla es baix
3. p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 As medidas de padroniza o nomeadamente as m dias X e os desvios padr o s segundo o sexo dos jovens em estudo encontram se no Quadro 40 No mesmo Quadro verifica se que existem diferen as significativas na ansiedade estado glo bal e na sua componente cognitiva CPC sendo esta mais elevada no sexo feminino o que vem de novo confirmar o j referido por diversos autores que as meninas mais precocemente estruturam a sua personalidade No que concerne ansiedade tra o existem diferen as significativas nas situa es de avalia o social AVS e perigo f sico PF sendo a m dia de ansiedade mais elevada no sexo masculino o que refor a o defendido por diversos autores j referidos de que os rapazes s mais tardiamente estruturam a sua personalidade Na ansiedade de percep o apenas existem diferen as significativas na situa o de perigo fisi co sendo a m dia de ansiedade mais elevada nos rapazes o que revela o j descrito que estes ado lescentes arriscam mais o perigo do que as raparigas 172 2 OUTROS ESTUDOS INFERENCIAIS Neste cap tulo comentaremos os resultados dos estudos inferenciais efectuados tendo em vista obter respostas aos objectivos que se pretendia atingir nesta pesquisa e nesta amostra de adolescen tes seleccionada como por exemplo das diferen as existentes relativas ansiedade estado tra o e de percep o e as diferentes idades sexo
4. Como se pode observar no Quadro 8 a distribui o m dia por idades dos pais e das m es dos adolescentes s o respectivamente 45 17 e 42 40 anos com um desvio padr o de 6 92 para os pais e de 6 45 para as m es Nos pais o valor m nimo situa se nos 29 anos de idade e o valor m ximo nos 74 anos para as m es esses valores variam entre os 25 e 66 anos de idade Tabela 10 Distribui o da idade dos pais dos adolescentes IDADE DO PAI n 96 25 34 68 2 9 35 44 1088 47 1 45 54 853 36 9 55 64 160 6 9 65e 38 1 7 Total 2207 95 5 Falecidos 103 4 5 2310 100 0 Ao analisarmos os dados da tabela anterior constatamos que 4 5 dos pais dos jovens j s o falecidos Dos 95 5 dos pais dos jovens a maioria 47 1 situa se no grupo et rio dos 35 aos 44 130 anos seguindo se 36 9 no grupo et rio dos 45 aos 54 anos e apenas 2 9 s o os que se situam na classe et ria dos 25 aos 34 anos Tabela 11 Distribui o da idade das m es dos adolescentes IDADE DA M E Frequ ncia Percentagem 25 34 204 8 8 35 44 1313 56 9 45 54 674 29 2 55 64 99 4 3 65e 3 0 1 Total 2293 99 3 Falecidas 17 0 7 2310 100 0 Pela tabela 11 verifica se que 0 7 dos jovens s o rf os de m e Dos 99 3 das m es a maio ria 56 9 situa se no grupo et rio dos 35 aos 44 anos seguindo se 29 2 no grupo et rio dos 45 aos 54 anos e 8 8 que se situam na classe et ria dos 25 aos 34 anos Tabela 12 Distribu
5. p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Gr fico 25 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o da proced ncia s EMAS T AVS EMAS T PF POS OZ B EMAS T SN 9 EMAS T RD Ansiedade NO Z urbana Z suburbana Z rural Zona de resid ncia Em todas as situa es do EMAS T se constatam diferen as significativas nos valores m dios de ansiedade tra o como se pode observar pelos Quadro 55 e Gr fico 25 Os valores mais elevados registam do mesmo modo nas Zonas rural e Urbana Pelas compara es posteriori entre a prove ni ncia suburbana e as zonas urbana AVS p 0 001 PF p lt 0 001 SN p lt 0 001 e RD p 0 016 e rural AVS p 0 023 PF p 0 002 SN p 0 001 e RD p 0 002 189 Quadro 56 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P segundo a proced ncia EMAS P 1 Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS P 2 Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS P 3 Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS P 4 Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS P 5 Zona urbana 10 909 Zona suburbana Zona rural p lt 0 05 p 0 01 p lt 0 001 Ao analisar o Quadro 56 verifica se que apenas existem diferen as significativas nos valores m dios de ansiedade nas quest es percep o de perigo f sico P2 e na de se sentir amea ado P5 verificando em ambas que essas diferen as apresentam valores mais elevados ao contr rio das situa es anteriores EMAS S
6. Gr fico 11 Alunos segundo o n mero de reprova es O Nenhuma O Uma E Duas El Tr s ou mais 12 30 20 40 6 80 60 50 Podemos observar pela Tabela 4 e Gr fico 10 que a maioria 35 5 dos estudantes frequentam o 9 ano de escolaridade seguindo se respectivamente 18 0 no 8 ano 12 7 no 7 9 8 no 11 e em menor percentual 9 0 os que frequentam o 12 ano Analisando os dados das Tabela 5 e Gr fico 11 segundo o n mero de reprova es verifica se que 60 5 dos estudantes referem n o ter nenhuma reprova o 20 4 referem apenas uma e 19 1 tiveram duas ou mais reprova es 128 Tabela 6 Distribui o dos adolescentes segundo a proced ncia MORADA DO ADOLESCENTE n 96 Funchal Urbana 1207 52 3 Arredores Suburbana 375 16 2 Zona Rural 728 31 5 Total 2310 100 0 Gr fico 12 Alunos segundo a proced ncia El Urbano D Suburbano El Rural 31 50 16 20 Pela Tabela 6 e Gr fico 12 anteriores constata se que a maior parte 52 3 da nossa popula o reside na cidade Funchal seguindo se os que moram na zona rural e arredores da cidade com respectivamente 31 5 e 16 2 Tabela 7 Adolescentes segundo o meio de transporte utilizado para a escola MEIO DE TRANSPORTE n Ap 452 19 6 Autocarro 1518 65 7 Carro particular 335 14 5 A p autocarro 5 0 2 Total 2310 100 0 Tabela 8 Distribui o do tempo gasto no percurso casa escola TEMPO GAS
7. 9 Sinto me calmo e com facilidade me posso sentar e ficar sossegado 10 Sinto o meu cora o bater depressa demais 11 Tenho crises de tonturas que me incomodam 12 Tenho crises de desmaio ou a sensa o que vou desmaiar 13 Posso inspirar e expirar com facilidade 14 Sinto os dedos das minhas m os e dos meus p s entorpecidos e com picadas 15 Costumo ter dores de est mago ou m s digest es 16 Tenho de esvaziar bexiga com frequ ncia H 17 As minhas m os est o habitualmente secas e quentes 18 A minha face costuma ficar quente e corada 19 Adorme o facilmente e consigo obter um bom descanso durante a noite H 20 Tenho pesadelos Continua nO verso da ol 246 ESCALA DE DEPRESS O DE AUTO AVALIA O DE ZUNG Note ease DA Profiss o Idade Estado Grau de Instru o Sexo INSTRU ES Leia com aten o todas as frases seguidamente expostas Em rela o a cada uma delas assinale com uma cruz X no quadrado respectivo aquilo que constitui a descri o mais aproximada da maneira como se sente no Quase vezes sempre 1 Sinto me deprimido 2 Sinto me melhor de manh 4 Durmo mal de noite 5 Estoua comer t o bem como antigamente 6 O meu apetite sexual como dantes 7 Tenho a impress o de estar a emagrecer 8 Sofro de obstipa o Pris o de ventre 9 Omeu cora o bate mais r pido que habitualmente 10 A m
8. 150 Quadro 18 Resultados de Fidedignidade Item total do EMAS T Itens do EMAS T com mais cinco itens Correla o Alpha se o item Situa o de Avalia o Social eta item total for apagado 1 Procura experi ncias como esta 0 183 0 795 2 Sente se aborrecido 0 512 0 776 3 Fica a transpirar 0 381 0 785 4 Sente se descontra do 0 340 0 787 5 Sente se pouco vontade 0 325 0 787 6 Dirige se para estas situa es 0 205 0 794 7 Sente o est maao s voltas 0 501 0 778 8 Sente se confort vel 0 405 0 783 9 Sente se tenso 0 516 0 777 10 Agradam lhe estas situa es 0 336 0 788 11 Sente o corac o bater muito r pido 0 519 0 776 12 Sente se seguro 0 363 0 786 13 Sente se ansioso 0 066 0 807 14 Sente se confiante 0 124 0 801 15 Sente se nervoso 0 567 0 772 16 Deseja demasiado estas situa es 0 207 0 794 17 Sente se satisfeito 0 357 0 786 18 Sente se calmo 0 328 0 788 19 Sente se anaustiado 0 556 0 775 20 Sente r 351 187 Podemos observar a partir da correla o item total que numa primeira fase seriam de retirar os items 6 13 14 e 16 uma vez que o seu coeficiente de correla o inferior a 0 3 o que significa um coeficiente de determina o coeficiente de correla o ao quadrado de 9 Como exig vel a retirada de 5 itens e uma vez que devemos manter o formato original foi igualmente retirado o item 5 Quadro 19 Teste de Fidedignidade Metade
9. A validade preditiva prende se com a possibilidade de prever um comportamento consequentemente se as opera es psicol gicas ou a informa o ou as per cias b sicas n o s o validamente medidas as predi es sobre rendimentos futuros ser o nega tivamente afectadas NUNNALLY 1978 divide a validade preditiva em dois tipos a validade concorrente e a validade de crit rio Por sua vez ANASTASI 1977 diz que j n o tem sentido esta distin o baseada no tempo mas sim nos objectivos ltimos do teste em si Na validade concorrente estuda se a rela o entre os resultados no teste e algumas medidas externas independentes que servem de crit rio O investigador neste tipo de validade utiliza um crit rio que seja conhecido como relevante para o constructo em causa e que permita diferenciar os sujeitos em estudo Uma das t cnicas usadas o c lculo da correla o entre o novo teste e o crit rio que se destine a medir o mesmo tra o ou atributo E importante real ar que no caso da validade concorrente o crit rio existe sempre no momento do teste O teste j existente pode ser considerado como medida de crit rio se o novo teste assumir uma forma abreviada ou simplificada caso contr rio este crit rio indefens vel Assim a validade concorrente encerra em si o recurso a uma forma alternativa de medi da daquela mesma caracter stica que manifesta interesse a validade preditiva prende se com a ocor r ncia de futur
10. IDADE DO PAI n 29 39 101 31 1 40 49 143 44 0 50 59 37 11 4 60 69 12 3 7 70e 4 1 2 Total 297 91 4 Falecidos 28 8 6 325 100 0 Ao analisarmos os dados da Tabela 29 constatamos que 8 6 dos pais dos jovens ja sao fale cidos Dos 91 4 dos pais dos jovens a maioria 44 0 situa se no grupo et rio dos 40 aos 49 anos seguindo se 31 1 no grupo etario dos 29 aos 39 anos e 11 4 que se situam na classe etaria dos 50 aos 59 anos Tabela 31 Distribui o da idade das m es dos jovens do pr teste IDADE DA MAE n 25 35 66 20 3 36 45 187 57 6 46 55 62 19 1 56 66 4 1 2 Total 319 98 2 Falecidas 6 1 8 325 100 0 Pela tabela 31 verifica se que 1 8 dos jovens s o rf os de m e Dos 98 2 das m es a maio ria 57 6 situa se no grupo et rio dos 36 aos 45 anos seguindo se 20 3 no grupo et rio dos 25 aos 35 anos e 19 1 que se situam na classe et ria dos 46 aos 55 anos 144 Tabela 32 Distribui o do estado civil dos pais Estado civil do Pai n solteiro 2 0 6 casado 267 82 2 divorciado 15 4 6 separado 7 2 1 juntos 3 0 9 vi vo 3 0 9 Total 297 91 4 falecidos 28 8 6 325 100 0 Tabela 33 Distribui o do estado civil das m es Estado civil da m e n solteira 8 2 5 casada 263 80 9 divorciada 17 5 2 separada 6 1 8 juntos 5 1 5 vi va 20 6 2 Total 319 98 2 Falecidas 6 1 8 325 100 0 Pela observa o das Tabelas 32 e 33 respeitante ao estado ci
11. M Joaquim 1986 Puberdade In MAGALH ES Ant nio Pereira Dias de OLIVEIRA Manuel Alves org Enciclop dia Luso Brasileira de Cultura 5 vol Lisboa Editorial Verbo ARIES P 1986 Historia Social da Crian a e da Fam lia Rio de Janeiro Ed Guanabara ARY D V et Al 1999 Development of Adolescent Problem Behavior Journal of Abnormal Child Psych 27 1999 ATHAYD J SCHNEEBERG 1977 Elementos de Psiquiatria da Crianca e do Adolescente Lisboa Editora Imp rio BALL Jane et Al 1999 Paediatric Nursing caring for children 2 ed Stamford Appleton amp Lange BALLONE Geraldo J 2000 Estresse Curso de psicopatologia Ansiedade estresse e esgotamento http www hcnet usp br BANDURA A 1964 The stormy decade fact or fiction Psychology in the schools 1 219 BARBER B amp LYONS J 1994 Family processes and adolescent adjustment in intact and remar ried families Journal of Youth and Adolescence 23 BAZTAN ngel Aguirre 1994 Psicolog a de la adolescencia Barcelona Marcombo Editores BERGER M 1994 Psychological tests and assessment In M Rutter E Taylor and L Hersov Eds Child and adolescent psychiatric Modern Approaches 3th ed London Blackwell Scientific Publi cations BERGMARK K H ANDERSSON T 1999 The development of advanced drinking habits in adoles cence a longitudinal study Subst Use Misuse 34 BERK L E 1999
12. Por seu lado a ansiedade foi reconhecida inicialmente como uma manifesta o fisiol gica e n o como uma resposta emocional do indiv duo No s culo XIX a inquieta o proveniente das guerras permitiu o reconhecimento da ansiedade devido aos trabalhos realizados com soldados durante e ap s as guerras Nestes detectaram se altera es comuns a muitos deles sendo na altura denomina das por cora o irrit vel ou s ndrome DaCosta DaCosta acreditava que as agruras da guerra as doen as e a pr pria morte provocavam dis t rbios card acos manifestados por dor na regi o c rdio tor xica e palpita es A ansiedade como fen meno ps quico referida por DuGAS 1978 como t o universal que quase todas as pessoas em alguma ocasi o j tiveram oportunidade de experiment la Ela afecta tanto o indiv duo doente como indiv duo s o O incremento r pido do esp rito de indaga o intelectual c ptica e as condi es sociais de r pi da mudan a tecnol gica urbaniza o e mudan a de ideias nos finais do s culo XIX constitui na opi ni o de SPIELBERGER 1981 terreno f rtil para o aparecimento da ansiedade bem como de outras condi es actualmente chamadas problemas psicol gicos Foi decorrente deste contexto fren tico que o mesmo autor denominou o s culo XX a Era da Ansiedade Isto retracta bem a no o de que a ansiedade um fen meno prevalecente que afecta unanimemente toda a soc
13. deste modo definida por basear se em medidas objectivas que comparam a fun o cerebral de pacientes com dist rbios de ansiedade com a de pessoas nor mais A alguns autores como KAPLAN amp SADOCK 1999 levantou se lhes uma quest o se as medidas biol gicas s o prim rias ou secund rias ao afecto ansioso actualmente uma pergunta sem resposta poss vel entretanto que certos indiv duos sejam mais suscept veis ao desenvolvimento de um dist rbio de ansiedade base de uma sensibilidade biol gica ao desenvolvimento desse afecto Para Davis 1990 citado pelos autores acima referidos os primeiros conceitos de factores bio l gicos na ansiedade lidavam com a experi ncia subjectiva das fun es viscerais A consci ncia de fun es aut nomas tais como batimentos card acos boca seca ou falta de ar era em si mesma equi valente ansiedade Em meados da d cada de 30 Selye iniciou experi ncias sobre os efeitos da tens o no organis mo humano Das suas experi ncias concluiu que As mudan as psicol gicas associadas s reac es de tens o s o mediadas pelo hipot lamo que activa o sistema nervoso aut nomo e a hip fise mobili zando o organismo para enfrentar a tens o Conclui ainda que O conjunto da via hipot lamo hip fise cortex e da suprarenal tem papel preponderante nas respostas emocionais em que 78 h participa o de todos os org os e tecidos do corpo humano especialmente li
14. ep OJtunu tmu seuade ojnouo wn eed 8 vepeuruuojep ogSenirs eum e op5ooup wa s pe OUER L sopsovar sep sag tiosop ORS BNP Y SUN Ke Geier opidg om 193eq v og3e109 O LUO 9 eee ofieuigiso OU QU um uo e SHODAULSNI yjo1e CUNU os 1ez1 990J 9p zedeou sina ras arts ta pon dd eos viae sete ROGER og5e1idso1 wog RS Pr oudg1d 1s wa poueijuosseg T IOWA M seprum sogui se uo 1 nowoy spempg JA wear 1jpug S UBULION ounsspin A lt gt EPEN NEIE 0juo uro ui OU 9JU9S S owoy Svad OxaS opepI 3eorpur exed sojuod op v eoso ep ois uinu OTI uim v3vj suay cc soquINdes sop tun epvo eed 2010 251 vuI0J EP 05 124 OU EDU Lai po OT bie opednooard as ojuag op EENEI dera opensnSue as ajuag 6 eremo UO eme BE 9 taire as ajuag 4 sogSunyis sat oparsgurp gea oe RE do vala OSOAIOU AS Qjuag SE oyuerjuoo as ojuog pe osorsue as ajuag EE PONY NTE ENT AR om3os as ajuag ZE 77 opide1 ojmur 19j q OB RIOS o ajuag EEN sogdempis seso au urepe13 y oc e Qsua eg 67 FIABLIOJUOD 2s ojuag YZ um SBIJOA SB odeurgjso o ojuag Z raren soosunyis seyso wind 2e 290tT1 97 opiiuoa oonod as aquag sz opreruoosop os ojuag pz H IBI Van BB Z n OPINOLIOGe 29e ojuoS TZ eege iso OLD surougnadxo BMI0I IT ounsspmpy lt gt
15. mensura o da ansiedade tendo como metas fulcrais n o s a preven o do fen meno ansiedade como tamb m incentivar e optimizar a compet ncia dos profissionais e docentes na utiliza o deste tipo de testes padronizados nas popula es aos quais se destinam enfatizando o interesse dos seus dados para toda a comunidade em especial a cient fica 218 BIBLIOGRAFIA ABERASTURY A amp KNOBEL M 1992 Adolesc ncia normal 7 ed Porto Alegre Artes M dicas ABERASTURY A et al 1988 Adolesc ncia 5 ed Porto Alegre Artes M dicas ACHENBACH T M amp EDELBROCK C 1987 Manual for the Youth Self Report and Profile Burling ton VT University of Vermont Department of Psychiatry AIKEN L R 1982 Psychological testing and assessment 4th ed Boston Allier amp Bacon Inc AJURIAGUERRA J D 1991 Manual de psicopatologia infantil 2 ed Porto Alegre Artes M dicas ALARCAO Madalena 2000 Des equilibrios familiares Coimbra Quarteto ALBUQUERQUE Afonso de 1987 Stress Lisboa Texto Editora AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION 1994 Diagnostic and statistical manual mental disorders Fourth Ed Revised Washington American Psychiatric Association ANASTASI Anne URBINA Susana 2000 Testagem psicol gica 7 ed Porto Alegre Artmed Edi tora ANASTASI Anne 1977 Testes psicol gicos 2 ed S o Paulo Editora Pedag gica e Universit ria Ltda ARAG
16. o Poder se constata se pois nesta fam lia uma estabilidade emocional do jovem quer em termos fun cionais quer em termos organizacionais 216 13 Quanto An lise Factorial de Correspond ncias da Ansiedade Tra o Iremos analisar as diferentes sub escalas da Ansiedade Tra o tendo em considera o o j refe rido sobre a ansiedade tra o como sendo inerente ao pr prio indiv duo na qual surgem diferen as rela tivamente est veis definindo de certo modo um tra o de personalidade emocional Situa o de Avalia o Social Como esta situa o tem a ver com os aspectos de auto imagem dos jovens a Ansiedade mais elevada gt 43 constatou se na fase de pr adolesc ncia do sexo masculino filhos nicos de pais muito jovens com m e activa que frequentam o 3 ciclo do ensino b sico em escolas problem ticas de zona urbana Esta situa o poder ser decorrente do investimento feito pelos pais na responsabili za o destes jovens do facto da m e se encontrar um pouco ausente visto que trabalha A incid ncia narc sica sobre estes jovens parece nos ser elevada o que lhes poder originar receio ao serem ava liados pelos outros A Ansiedade Tra o baixa lt 28 verificou se no adolescente filho de pais e m es n o casados que vive s com um dos progenitores com irm os e outros e ou que vive com outros ou s zinho oriun do de zonas suburbanas que frequenta uma escola onde existe uma heterogeneidade de jov
17. o da bateria de testes foi administrada pela autora tendo algumas vezes colaborado a Professora Maria Jo o Rodrigues Algumas vezes os professores que cederam a sua sess o lectiva solicitavam para estarem presentes o que acedemos logo e at para n s foi gratificante visto que revelaram interesse pelo estudo que estava sendo realizado Seguidamente caracterizaremos os resultados obtidos da nossa popula o alvo Quadro 7 Estat stica descritiva da idade dos jovens N M nimo M ximo M dia Desvio Padr o IDADE 2310 12 18 15 28 1 68 Como se pode observar no Quadro 7 a distribui o m dia por idades dos adolescentes 15 28 com um desvio padr o de 1 68 onde o valor m nimo se situa nos 12 anos de idade e o valor m ximo nos18 anos Tabela 1 Adolescentes segundo a idade IDADE em anos n 96 12 110 4 8 13 231 10 0 14 474 20 5 15 489 21 2 16 401 17 4 17 304 13 2 18 301 13 0 Total 2310 100 0 125 Gr fico 7 Alunos segundo a idade Tabela 2 Adolescentes segundo o sexo SEXO n Masculino 998 43 2 Feminino 1312 56 8 Total 2310 100 0 Gr fico 8 Alunos segundo o sexo O Masculino O Feminino 43 20 56 80 A distribui o da nossa popula o alvo segundo a idade e sexo como podemos observar pelas tabelas e gr ficos anteriores na sua maioria 56 8 do sexo feminino sendo 43 2 os do sexo masculino Quanto idade a
18. o igualmente no dom nio da ansiedade esta n o poder ser expressa por meras palavras mas sim mediante crit rios operacionais MONTEIRO 1986 ao fazer refer ncia ao desenvolvimento de diversas t cnicas que nas lti mas d cadas t m vindo a ser utilizadas na estima o do n vel da ansiedade diz que a intensidade da ansiedade pode ser apreendida atrav s de diversos m todos de mensura o e inferida a partir da intensidade das respostas fisiol gicas de certas respostas comportamentais ou ainda avaliada por meio de question rios e escalas de auto avalia o Ningu m sai duma experi ncia de ansiedade com o mesmo nimo com que entrou que mais n o seja pela subtil inquietude experimentada JIMMERSON 1982 ao abordar os aspectos positivos da ansiedade refere que esta necess ria para preservar a pr pria identidade e sobreviv ncia Releva a sua import ncia nas experi ncias do dia a dia e na habilidade que a ansiedade proporciona ao crescimento do indiv duo Al m disso essa habilidade e ajustamento refor ada aquando duma experi ncia construtiva de ansiedade O sentimento interno de ansiedade na sua forma saud vel fornece a energia necess ria para a realiza o efectiva das tarefas quotidianas Assim conclui a autora atr s citada que a ansiedade em 71 pequenas quantidades necess ria aumentando a motiva o para as mudan as construtivas e adap tativas do indiv duo Nesta perspectiva Spiel
19. 18 Anos EMAS P 5 12 15 Anos 15 18 Anos p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 As medidas de padroniza o nomeadamente as m dias X e os desvios padr o s segundo os grupos et rios seleccionados encontram se no Quadro 39 No mesmo Quadro observa se que existem diferen as significativas entre os valores m dios em todas as sub escalas do EMAS S CAE CPC e Global e no EMAS T na situa o de avalia o social AVS e na de perigo f sico PF Em contraparti da na ansiedade de percep o EMAS P n o se verificam diferen as significativas Na ansiedade estado os valores mais elevados encontram se na fase de adolesc ncia propria mente dita o que em nosso entender poder ser resultante de uma personalidade n o estruturada Por outro lado na ansiedade traco os valores mais elevados verificam se na etapa da chamada Pr adolesc ncia o que corresponde provavelmente a uma maior vulnerabilidade por parte do adolescen te 171 Quadro 40 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS conforme o sexo EMAS S CAE Masculino Feminino EMAS S CPC Masculino Feminino EMAS S Masculino Feminino EMAS T AVS Masculino Feminino EMAS T PF Masculino Feminino EMAS T SN Masculino Feminino EMAS T RD Masculino Feminino EMAS P 1 Masculino Feminino EMAS P 2 Masculino Feminino EMAS P 3 Masculino Feminino EMAS P 4 Masculino Feminino EMAS P 5 Masculino Feminino
20. 36 20 38 21 32 36 44 27 40 34 Social Perigo 31 09 30 09 33 11 29 04 39 08 36 06 F sico Situa o 16 32 22 35 22 31 27 37 20 36 27 Nova Rotina 32 09 28 10 32 10 26 42 32 27 31 39 Di ria p lt 0 05 p lt 001 p lt 0 001 Os valores encontrados Quadro 34 s o moderados n o sendo t o baixos como os obtidos pelos estudos do autor da escala verificando se uma certa variabilidade Em nosso entender este facto corresponde de certo modo ao esperado visto que o autor no seu manual cita SPIELBERGER 1972 o qual afirma que as correla es entre a ansiedade estado e a ansiedade tra o devem ser baixas em situa es n o geradoras de stress Quadro 35 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS S e do EMAS P DIMENS ES EMAS S MASCULINO FEMININO ITENS do CPC CAE EMAS CPC CAE EMAS S EMAS P S Total Total EMAS P1 21 22 ATE 08 21 17 15 01 AS 11 16 04 EMAS P2 18 12 20 00 21 07 19 18 16 25 19 23 EMAS P3 16 07 11 09 20 01 23 18 18 20 22 21 EMAS P4 06 08 07 07 15 07 08 01 08 23 09 11 EMAS P5 22 32 24 16 07 28 32 21 29 10 33 18 p lt 0 05 p lt 0 01 p lt 0 001
21. KA nt t a Dil I mi XE st or SONY t 5 Vo mo s m a B on ei xs dpp Si gi SI sors t q d m u mi i ti e vr X ai mm IO Si sans t 8 KE w si 3 5 at S 5 mt ar sone 0 3 M B Vi nos mo NSE mar E 1 ses a 9 1 T D E D KW Da git o BI stt sot 5 A s RU cu Mi St 1s tei ml m tu x KR mt CRL vun pe Sp Di e np n ww we at o me AE ON 30 Sien a oom co Or gn MB C0 0770007 et aub d mn UCM mimi mat gin HD vamos MY n SALW LEVA SILNY LEA qun v tt 30 SINTA 000 L30 2603 RE x 1 HH weg ETS GE 19 01 20 Km ml ie cy Samo ra Ati on VOTOS OVSVINdOd OX3S 3 ever soa OYSNINIA Y OQNn935 31N30I 39 ovdvindod 6 ouavno 30 236 Siet 150 amp earepel Haus 66 59701 oe TT g esi 24919 SREM Madeira 10 05 99 11 35 Tvi REGI O AUT NOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DO PLANO E DA COORDENA O DIREC O REGIONAL DE ESTAT STICA Folha de Fax Fax Sheet Ref Proc Paral To put Z nn Jat Rm servi o Company M ele Eu Tel Phone Creole ae n aa Fac 2341055 n From perce je 64 bl Servico ompany Tel Phone Ai eg Mus pork AL Ze Lets be Fax Data Date ages Including this cover page ssunto Subject EE Ee e bent Pell annt dado aqi am le fo fu Lact de i Aad hm pe amp e 4 fe xO rupe read nd kae dir J981 4 1411 Com sos Va be 237 ANEXO III Bateria de testes administrados na popula o alvo 238 UN
22. UNIVERSIDAD DE EXTREMADURA Departamento de Psicolog a y Sociolog a de la Educaci n u EX UNIVERSIDAD DE EXTREMADURA Tesis Doctoral JUVENTUDE QUE FUTURO NESTE MUNDO IMPREVISIVEL E DE INCERTEZAS ANSSIOSA DEPRESIV A COMO PREVENIR M Helena de Agrela Gon alves Jardin BADAJOZ 2002 UNIVERSIDADE DE EXTREMADURA Departamento de Psicologia e Sociologia da Educa o Tesis Doctoral JUVENTUDE QUE FUTURO NESTE MUNDO IMPREVIS VEL E DE INCERTEZAS ANSIOSA DEPRESSIVA COMO PREVENIR Contribui o para a tradu o adapta o e valida o do EMAS em vers o portu guesa nos adolescentes dos 12 aos 18 anos da Regi o Aut noma da Madeira Maria Helena de Agrela Gon alves Jardim BADAJOZ 2002 Dedico este trabalho a todos quantos directa ou indirectamente contribu ram quer com o seu carinho quer com a sua sabedoria quer com o apoio emo cional imprescind vel nas horas de des nimo e cansa o O DI LOGO COM OS JOVENS REFORMA OS HOMENS RESTITUINDO LHES O DOM DA VISAO CRIATIVA ORIGINAL E DESINTERESSADA TORNANDO OS MAIS AUTENTICOS PUROS E CAPAZES DE SE SOLIDARIZAREM COM OS OUTROS E AS COISAS Helena Jardim EDUCAR JOVENS FORMAR SERES CAPAZES DE OUSAREM O OLHAR PARA SI PR PRIOS DE FRENTE CAPAZES DE SE PERCEPCIONAREM TAL QUAL SAO Helena Jardim NDICE P g INTRODU O ees 14 1 PARTE REFLEX O TE RICA CAP TULO ADOLESCENCHA EE 19 EE
23. cT TT OT 6 o Al Jeorpur eyed soguod c ap E E5S9 ep O Jeurnu tunu Oo no TO tun vse Sua OT sojuinsos Sop WIN epto viva epeudoade stew ejsodso e vepuodsarioo nb ouwsresye ou oporno wn opuozej woy epeo v Iopuodsor e Ienurnuoo opod soojsonb w ogu 2004 ag oreurnu ou o no1ro O ojeursse og5enyrs BISOU o4e rogjuoosop tuns opour op aquos S OLU 9204 dg 21029 S 9904 PAL ozuoos p ojuenb op opuopuedop r ou no c ou no 7 ou no OTI um esez oigLrogjuoosop opour SI op eys S OSLO oToumu ou ONO WN D opSenjrs esou oatcjojguoosop ojmur ojuss os 9004 Lt eL cl 1 menoyuoossp as aquag T ounsspinqq gt epen vip 0 re3ouroo vied opuv iedo rd 38 0389 990 A opdurox d ORSENYTS LISS V 209g sopnjne no soo5otor sens se waq ojmur JaAarTosap vied ounssmmur e pu q op orournu urnu seuede opono urn veg epeururojop oeSenjrs eur e op3ooarrp uro sopnjne 9 soo ovai sep soo rnosep ots Cap v suoi oc SO SAQ NALSNI TIA nowoy spre pg JA ueof pug S ueuUrION Sumy va opepr MON 240 ui EP 05 124 OU vnuruo opednooasd ze ag OE nennen EE men as oyuog ST fette QS OUIE LT e OS OA TI oe ag OZ omos as oju2g ET oprder oynu Jayeq og5e100 O BUS pt panas eat senso oq urepeid ET ai osua as oyog TT e cr oAmuojuoo 28 9HU19G IT innen go SB OBELIQISO O AUG OT emn OPBIUOOSOP 95 0028 61 eene madsumm B BOL
24. es f sicas que se reflectem em todas as facetas do comportamento Na mesma linha de pensamento CORDEIRO 1979 ao citar Haim consi dera a adolesc ncia como um per odo do desenvolvimento situado desde a puberdade at idade adulta pois aquele autor classifica a adolesc ncia como o per odo durante o qual sob o efeito da matura o sexual nos seus aspectos biol gicos psicol gicos e sociais o indiv duo reformula a imagem de si pr prio a dos outros e do sistema de rela o do seu Eu com o meio at organiza o da sua personalidade 23 Sabe se que a busca e constru o de uma nova identidade o foco central da adolesc ncia a descoberta de si pr prio secundado pelas mudan as f sicas e cognitivas A identidade exprime se numa nova subjectividade um per odo de prepara o para a auto sufici ncia e independ ncia mas durante o qual ainda se faz sentir o apoio protec o e orienta o dos pais A constru o da identidade adulta implica uma s rie de perdas como o corpo infantil a condes cend ncia com a condi o de crian a e os pais da inf ncia que eram mais protectores e menos exi gentes entre outras A essas perdas acrescem se os problemas da dificuldade de se configurar uma auto imagem corporal em um corpo em constante transforma o da qual n o tem controle As modifica es das rela es sociais passam na adolesc ncia pela liberta o da tutela parental e a interac o com os
25. que uma de ansiedade estado e de ansiedade tra o A ansiedade estado medi da com a vers o Today da AACL que requer ao sujeito que diga como se sente num determinado momento mediante a escolha de adjectivos tais como tenso calmo nervoso Ao passo que a ansie dade tra o calculada perguntando ao sujeito como geralmente se sente Em 1970 Spielberger Gorsuch e Lushene desenvolvem o State Trait Anxiety Inventory STAI trata se de uma escala de auto avalia o fidedigna e relativamente breve que mede em simult neo a ansiedade estado e tra o Posteriormente os autores modificam a estrat gia de elabora o daquele instrumento desenvolvendo duas escalas separadas sendo uma para medir a ansiedade estado e a outra a ansiedade tra o A primeira escala estado conceptualizada como uma condi o ou senti mento transit rio que se caracteriza por sentimentos subjectivos conscientemente percepcionados de tens o apreens o e aumento da actividade do sistema nervoso aut nomo podendo variar de intensi dade e flutuar no tempo Nesta escala metade dos itens indicam presen a de ansiedade e a outra metade aus ncia daquele fen meno Os itens s o seleccionados tendo por base a sua validade indivi dual validade de constructo devido a revelarem m dias mais elevadas em situa es stressantes do que em situa es neutras dado que se espera que a ansiedade estado revele o n vel de ansiedade num determinado momento Com
26. Adolescent growth development and psychosocial aspects of sports par ticipation an overview In Adolesc Med 9 PATTEN SAWARD P 1984 Assessing student emotional behaviour after parental separation or divorce In Journal of School Health 54 PENSO M A COSTA L F amp CARNEIRO T F 1992 Reorganiza es familiares as possibilida des de sa de a partir da separac o conjugal In Psicologia Teoria e Pesquisa 8 PEPLAU Hildegard F 1990 Relaciones interpersonales en enfermeria Un marco de refer ncia con ceptual para la Enfermeria psicodin mica Barcelona Salvat Editores PEREZ J 1997 Una revisi n de la idea da adolescencia como etapa de crisis y turbulencia In Ado lescencia Oviedo 226 PESTANA Maria Helena GAGEIRO Jo o Nunes 2000 An lise de dados para ci ncias sociais A complementaridade do SPSS 2 ed Lisboa Edi es Silabo PIAGET J 1990 Seis Estudos de Psicologia Lisboa Publica es D Quixote PINHEIRO Rita amp DIAS Carlos Amaral 1983 Perspectivas sobre o Adolescente Borderline Psico logia Cl nica 4 2 PINTO J M amp SILVA A S 1995 Metodologia das ci ncias sociais 8 ed Lisboa Afrontamento PIRES Carlos Manuel Lopes 1980 Ansiedade e cogni o perspectivas psicol gicas Coimbra Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra POLIT D amp HUNGLER B 2001 Essencials of nursing research methods appraisal
27. Adriano Vaz 1989 Tanstornos mediados pela ansiedade perspectivas actuais do seu tra tamento Psicologia Lisboa vol VII 1 SILVERMAN et All 1999 What Do Youth Referred for Anxiety Problems Worry About Worry and Its Relation to Anxiety and Anxiety Disorders in Children and Adolescents Journal of Abnormal Child Psychology July 4 SKYNNER R amp CLEESE J 1990 Familias e como sobre viver com elas Porto Edi es Afronta mento SOIFER Raquel 1992 Psiquiatria infantil operativa 32ed Portalegre Editora Artes M dicas SOLDANO Kitty W 1992 Div rcio implica es cl nicas para o tratamento de crian as In GARFINKEL et All Org Transtornos psiqui tricos na inf ncia e adolesc ncia Porto Alegre Artes M dicas SPENCE J T amp SPENCE K W 1975 The motivacional components of manifest anxiety drive and drive stimuli In SPIELBERGER C D Ed Anxiety and behavior New York Academic Press SPIELBERGER Charles 1981 Tens o e Ansiedade Lisboa Editora Harpes SPIELBERGER Charles amp DIAZ GUERRERO Rogelio 1990 Cross cultural anxiety vol 4 New York Hemisphere Publishing Corporations SPIELBERGER Charles amp DIAZ GUERRERO Rogelio 1986 Cross cultural anxiety vol 3 New York Hemisphere Publishing Corporations 228 SPIELBERGER Charles D 1972 Anxiety current trends in theory and research vol e Il New York Academic Press SPIELBERGER Charl
28. An lise factorial de correspond ncias da ansiedade estado global AS V Emss x N de irm os ag O Co civil m e ag m Profiss o m e ag E Idade da mae Morada D Profiss o pai ag o Est civil pai ag Idade do pai Dimens o 2 Comp agr fam N reprova es Ano de escol Escola Sexo p G v d Grupo et rio Dimens o 1 Nesta componente da Ansiedade Estado Global AS verificamos que as ansiedades estado Bai xa 10 e Moderada de 10 a 25 se constatam no mesmo quadrante ou seja do lado superior direito Neste quadrante encontram se os adolescentes do sexo masculino da pr adolesc ncia filhos nicos de pais jovens que frequentam escolas problem ticas com m es activas procedentes de zona urbana e que frequentam o 7 8 e 9 anos de escolaridade Daqui se depreende que existem dois grupos de filhos nicos um que mostra instabilidade originando uma ansiedade moderada e outro que embora pertencente ao mesmo tipo de agregado n o tiveram perturba es de desenvolvimento tendo funcio nado o investimento narc sico dos pais de um modo positivo ao passo que no outro grupo aquele investimento funcionou de um modo patol gico No quadrante inferior esquerdo observa se a Ansiedade Estado Elevada gt 25 esta encontra se no g nero feminino da fase de adolesc ncia propriamente dita inseridos em fam lias com uma fratria numerosa tr s e mais irm os com progenitores mais idosos n o act
29. Como se pode observar no Quadro 61 apenas existem diferencas significativas entre os valores da sub escala do CPC verificando se que os valores m dios de ansiedade estado s o mais elevados nos jovens que vivem com os pais casados 193 Quadro 62 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS T conforme o estado civil dos pais EMAS T AVS N o casados Casados EMAS T PF N o casados EMAS T SN N o casados Casados EMAS T RD N o casados Casados p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 No que concerne ansiedade tra o como se pode observar no Quadro 61 existem diferen as significativas nas situa es novas SN e de rotina di ria RD sendo a m dia de ansiedade mais ele vada nos adolescentes que referem que os pais s o casados o que refor a o defendido por diversos autores j referidos de que os jovens que vivem com ambos os pais s o muito mais responsabilizados do que os demais Quadro 63 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS P conforme o estado civil dos pais EMAS P 1 N o casados Casados EMAS P 2 N o casados Casados EMAS P 3 N o casados Casados EMAS P 4 N o casados Casados EMAS P 5 N o casados Casados p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 Na ansiedade de percepc o Quadro 63 apenas existem diferencas significativas na percepc o de uma situa o de amea a ao preencherem o teste sendo a m dia de ansiedade mais elevada nos
30. Concluiu se que o instrumento de medida apresentado neste estudo o EMAS n o s sufi cientemente espec fico e abrangente para estudar o n vel de ansiedade numa perspectiva multidimen sional bem como de f cil administra o No que concerne caracteriza o da amostra em estudo A distribui o m dia por idades dos adolescentes deste estudo de 15 28 com um desvio padr o de 1 68 o que revela uma homogeneidade elevada A maioria pertence ao sexo feminino tem 15 anos de proced ncia urbana e frequenta o 9 ano de escolaridade em escolas urbanas refere n o ter nenhuma reprova o e n o sofre de nenhuma doen a No que concerne ao meio de transporte que utilizam a maioria dirige se para a escola de autocarro e refere que demora entre 15 e 30 minutos no percurso casa escola A distribui o m dia da idade dos pais dos adolescentes de 45 17 com um desvio padr o de 6 92 A distribui o m dia da idade das m es de 42 40 anos com um desvio padr o de 6 45 no entanto a maioria dos pais e das m es dos jovens situam se no grupo et rio dos 35 aos 44 anos pre dominando os casados 209 Analisando a composi o do agregado familiar destes jovens verificamos que impera a fam lia nuclear vivem com os pais e ou com pais e irm os e que o maior percentual refere ter apenas um irm o No que concerne aos dados do PR TESTE O EMAS cont m 3 escalas de f cil aplica o visando a medi o de diferentes tip
31. EMAS P 1 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS P 2 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS P 3 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS P 4 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS P 5 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos ar a Epa pa q VER a NORA ARROW Got gt bah DONO RNN Baoan anni aonn NOoOwo ci LA cA eeh echt ck 0 co e E o oo meo q p lt 0 05 p 0 01 p lt 0 001 Analisando os valores m dios de ansiedade no EMAS P Quadro 43 constata se que existem diferen as em todos os itens encontrando se os valores mais elevados no EMAS P 1 percep o de AVS nos adolescentes dos 14 17 e 18 anos no EMAS P 2 percep o de PF no EMAS P 3 percep o de SN e no EMAS P 4 percep o de RD nos que possuem 12 17 e 18 anos e finalmente no EMAS P 5 percep o de Amea a nos que t m 17 e 18 anos Todavia pelas compara es post hoc n o existem diferen as significativas na percep o dos jovens perante uma situa o nova P 3 Todavia verificam se diferen as significativas nas situa es de avalia o social P 1 entre os 13 e os 14 p 0 006 os 16 p 0 040 os 17 p 0 002 e os 18 anos p 0 003 Perigo f sico entre os 15 e os 18 anos p 0 017 Percep o de amea a no preciso momen to do teste P
32. Estou relaxado 0 587 0 918 30 Estou tranquilo 0 607 0 917 STAI Y 1 Estado N 4305 SOMATORIO ADOLESCENTES MADEIRA CONTINENTE PORTUGUES A ORES a 0 92 Podemos observar a partir da correla o item total que numa primeira fase seria de retirar o item 14 uma vez que o seu coeficiente de correla o inferior a 0 3 o que significa um coeficiente de determina o coeficiente de correla o ao quadrado de 9 Como exig vel a retirada de 10 itens e uma vez que devemos manter o formato original foi igualmente retirado os itens 3 8 11 12 19 20 21 22 e 24 Comparando este quadro com o anterior verificamos que coincidem as baixas correla es item restante da madeira com o total Portugu s ou seja com inclus o dos dados da Madeira Acores e Por tugal Continental Revela nos tamb m que a escala homog nea apresentando um Alpha de Cron bach elevado 155 6 TRATAMENTO ESTAT STICO Valida o da Escala Utilizaremos a Validade de Crit rio e Concorrente Validade de constructo e Validade factorial atrav s da An lise das Componentes Principais Fidedignidade da Escala Determinar se a Consist ncia Interna atrav s do c lculo do Coeficiente Alfa de Cronbach e da corre la o Item Restante bem como o coeficiente metade metade de Gutman Estat stica Descritiva Utilizar se o c lculo das frequ ncias m dias moda e desvio padr o Estat stica Correlacional Calcularemos o Coeficiente de C
33. Jaime LEIT O Ol via 1988 A ansiedade no mbito da medicina interna Madeira M di ca Funchal 5 14 TEYBER E 1995 Ajudando as Crian as a Conviver com o Div rcio S o Paulo Nobel THOWNSEND Mary C 2000 Nursing Diagnoses in Psychiatric Nursing Philadelphia F A Davis Company THOWNSEND Mary C 1999 Psychiatric Mental Health Nursing Philadelphia F A Davis Company TOWNSEND Mary C 1993 Psychiatric mental health nursing concepts of care Philadelphia F A Davis Company URRIBARRI A amp URRIBARRI Rodolfo 1986 Consideraciones sobre el divorcio y la nueva familia del divorciado Terapia Familiar 15 Buenos Aires 229 VAZ M P S S P 1989 Estudo de alguns aspectos psicol gicos e pedag gicos na obra de Erik Erikson Trabalho de s ntese Coimbra VICENTE CASTRO F 1994 Ideolog a y valores en la adolescencia In BAZTAN A A Ed Psico logia de la adolescencia Barcelona Marcombo Editores YOUNISS J amp YATES M 1996 Perspectives on community service in adolescence American Journal of Public Health WALSH F 1993 Normal family processes New York Guilford Press WALLESTEIN 2000 Suicide and Suicide Attempts In Adolescents Pediatrics 105 4 USA Ameri can Academy of Pediatrics WALTON Michael L 1993 Lutando contra a depress o S Paulo Editora Saraiva WHITE G M 1993 Emotions inside out The anthropology of affect In Han
34. conscientemente percebidos pelo aumento da actividade do sistema ner voso aut nomo suscept veis de variar no tempo e de intensidade A Ansiedade Tra o refere se as diferen as individuais quanto propens o ansiedade ou seja quanto tend ncia a encarar um conjunto de circunst ncias como amea adoras e quanto fre qu ncia com que estados de ansiedade s o experimentados durante longos per odos de tempo A rela o complexa existente entre ansiedade como tra o e ansiedade como estado dada pelo autor ao estabelecer um certo paralelismo entre os dois tipos de ansiedade e os conceitos de energia cin tica e potencial da f sica A ansiedade estado tal como a energia cin tica poderia ser considerada um processo emp rico ou reac o que seria despoletado num determinado momento e a um dado n vel de energia a ansiedade tra o tal como a energia potencial indicaria diferen as na intensidade da disposi o latente para manifestar um determinado tipo de reac o MONTEIRO 1986 conclui que a ansiedade tra o implicaria diferen as individuais quanto disposi o para responder a situa es stressantes com aumentos vari veis de ansiedade estado Caracter sticas das condi es est mulo stressantes SPIELBERGER amp DIAS GUERRERO 1986 distingue duas categorias de situa es stressantes situa es de amea a auto estima e situa es de amea a f sica Em situa es de amea a auto estim
35. duos com o 9 e o 10 anos de escolaridade respondem as escalas do STAI sem haver necessidade de instru es especiais ou explica es suplementares Quando n o conseguem porque n o compreenderam as instru es ou n o entenderam o con te do de alguns dos itens Se um indiv duo omite um ou dois itens em cada uma das escalas AS e AT pode obter se depois de rateado um resultado ainda v lido utilizando o seguinte processo 1 determinar a pontua o m dia dos itens a que o indiv duo respondeu 2 multiplicar este valor por 20 3 arredondar o produto obtido para o n mero inteiro superior Se forem omitidos mais de tr s itens a validade da escala ter de ser posta em quest o 114 2 1 1 2 ESCALA MULTIDIMENSIONAL DE ANSIEDADE DE ENDLER DESENVOLVIMENTO A Escala Multidimensional de Ansiedade de ENDLER EMAS um conjunto de tr s escalas de f cil aplica o visando a medi o de diferentes tipos de ansiedade Estas escalas proporcionam um conjunto de instrumentos de medida coordenados e acess veis a a predisposi o do indiv duo para experimentar ansiedade em quatro tipos de situa es relevantes para uma extensa classifica o de experi ncias b um actual transit rio estado de resposta e c a percep o do indiv duo numa situa o de amea a Os modos de resposta segundo ENDLER 1997 t m sido seleccionados para incluir uma extensa classifica o de respostas ansiedade incluindo simult
36. face a um mundo de adultos por vezes demasiado preocupado com a mundializa o da economia e dos capitais Neste contexto social MINAYO 1993 comenta que a pobreza em termos absolutos aumentou em todas as regi es do territ rio Nacional s o agravados diversos problemas sociais como a mis ria sub moradia doen a analfabetismo desemprego colocando os adolescentes como principal alvo das mazelas da sociedade capitalista Para o mesmo autor muitos adolescentes fazem parte integrante nessa luta pela sobreviv ncia ficando vulner veis a in meros factores de risco ou de viol n cias sua vida frente aos quais poder o apresentar diversos comportamentos n o aceites pela sociedade como sendo normal dist rbios alimentares desnutri o viol ncia na fam lia desagrega o familiar sindroma p s trauma ou p s perda dist rbios afecti vos e dist rbios de conduta depress o e ansiedade dist rbio de personali dade e de pensamento ideias suicidas e homicidas evas o escolar dist rbio de aprendizagem uso de drogas lcool e outras subst ncias t xicas prosti tui o incesto abuso sexual doen as sexualmente transmiss veis e SIDA gesta o precoce e n o protegida abandono maus tratos trabalho inade quado com riscos de acidentes polui o sobrecargas de hor rios etc traumas acidentes viol ncia f sica exterm nio morte precoce Na mesma linha de pensamento HANS 2000 e
37. gico Segundo v rios autores BRACONNIER e MARCELLI 2000 SPRINTHALL e COLLINS 1994 CLAES 1990 d se a evolu o da mentalidade adolescente passando a poder raciocinar atrav s de hip tese aquisi o do pen samento hipot tico dedutivo Na pr xis a instala o da possibilidade de racioc nio hipot tico dedutivo passa pelo acesso ao grupo das opera es formais de transforma o desenvolvimento das capacida des de pensar conceptual e hipoteticamente Assim por exemplo adquire a capacidade de pensar o abstracto ou seja de reflectir sobre os elementos que ultrapassam a realidade imediata e palp vel tamb m pode tomar seu pr prio pensa mento como objecto de reflex o considerar todas as poss veis combina es de elementos analisar v rias alternativas de solu o para um mesmo problema distinguir o falso do verdadeiro confrontar as hip teses com a realidade e atingir a m xima efic cia na aquisi o e utiliza o de novos conhecimen tos Como resultado de sua identidade definitiva adquire consci ncia de sua individualidade Diferente da crian a cujos interesses est o dirigidos descoberta do mundo exterior o adolescente submerge nos seus pr prios sentimentos reflex es e viv ncias tentando descobrir e consolidar o que o diferen cia dos demais isto o que paulatinamente vai analisando e reconhecendo suas virtudes habilidades e limita es at chegar a aceitar se tal como com os aspectos positiv
38. jovens que possuem os pais casados o que revela o j descrito que estes adolescentes sentem mais o peso da responsabilidade do que os demais 194 Quadro 64 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS S conforme a situa o profissional do pai EMAS S CAE Activo 2 206 0 012 N o activo EMAS S CPC Activo 1 856 0 064 N o activo EMAS S GLOBAL Activo 2 091 0 044 N o activo p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Ao observar o Quadro 64 referente aos resultados do EMAS S consoante a situa o profissional do pai verifica se a exist ncia de diferen as significativas na CAE e na AS Global mantendo se para ambas os valores mais elevados de ansiedade estado nos jovens que t m pais n o activos o que vem de encontro com o referido na literatura consultada que revela o facto da vulnerabilidade destes jovens mormente em termos econ micos e de companheirismo do progenitor Quadro 65 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS T conforme a situa o profissional do pai EMAS T AVS Activo N o activo EMAS T PF Activo N o activo EMAS T SN Activo N o activo EMAS T RD Activo N o activo p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 Mediante a an lise do Quadro 65 referente aos resultados do EMAS T consoante a situac o profissional do pai verifica se a n o exist ncia de diferen as significativas em nenhuma das situa es que comp em esta s
39. lere dado o incremento da inform tica e devido tamb m maior facilidade de acesso a programas estat sticos facilitando toda a sua tramita o pois os computadores efectuam os c lculos complexos o que anteriormente era invi vel no mbito tempo ral de uma investiga o Torna se pois imperioso para que um teste seja considerado um instrumento de medida que ele obede a a quatro caracter sticas essenciais a valida o a fidedignidade a aferi o e a padroniza o ou seja o estabelecimento de normas de aplica o Em ltima inst ncia quer a validade quer a fidedignidade dependem das caracter sticas dos seus itens Logo os testes devem ser aperfei oados mediante a selec o substitui o ou revis o dos itens E ser com base nestes pressupostos que iremos falar dos itens bem como das diferentes abordagens na sua escolha Como acab mos de referir para elaborar um teste n o suficiente elaborar uma s rie de ques t es referentes ao tema e aplic los aos sujeitos mas imprescind vel realizar determinadas an lises estat sticas e uma s rie de t cnicas de valida o criteriosamente e com muito rigor Tendo em considera o que um teste psicol gico essencialmente no entender de ANASTASI 2000 uma medida objectiva e padronizada de uma amostra do comportamento a fun o essen cial e b sica dos testes consistir em medir diferen as entre os v rios indiv duos ou entre reac es do
40. muito Estas escalas est o impressas em lados opostos de uma folha de teste A escala A Tra o pode ser utilizada como instrumento de pesquisa com a finalidade de seleccio nar indiv duos com diferente propens o para responder com diferentes n veis de intensidade de A Estado a situa es de stress psicol gico Na investiga o a escala A Estado pode usar se para determinar os n veis efectivos de intensi dade de A Estado induzidos por procedimentos experimentais stressantes ou como um indice do n vel de impulso tal como o conceito que foi definido por Hull 1943 e SPENCE 1975 Est demonstrado que as pontua es na escala A Estado AS aumentam em resposta aos v rios tipos de stress e diminuem ap s relaxamento A utilidade cl nica do STAI tamb m j foi comprovada 111 A escala A Tra o AT proporciona um meio de triagem da propens o para a ansiedade em estudantes liceais e universit rios e de avalia o da extens o das perturba es provocadas pela ansiedade neur tica em estudantes que procuram os servi os de aconselhamento e orienta o A escala AS um indicador sens vel do n vel de ansiedade situacional vivenciada por clientes e doentes em aconselhamento psicoterapia terapia do comportamento ou numa enfermaria de psiquia tria Poder servir igualmente para medir altera es na intensidade de AS que ocorrem nessas situa es As principais caracter sticas avaliadas pela escala AS envo
41. no decurso dos meses de Janeiro a abril de 1999 A escala de il aplica o e tem uma dura o m dia de preenchimento de 20 minutos As Escolas seleccionadas s o as seguintes Escola Dr Hor cio Bento de Gotuveta Escola Basica de Santo Antonio Escola do 1 Ciclo dos Ilh us Escola Secund ria de Jaime Moniz Escola Secund ria de Machico Escola do 1 Ciclo da Igreja da Camacha Escola do 1 Ciclo da Pena Escola do 1 Ciclo do Estreito de C mara de Lobos s tio da Igreja Escola B sica da Camacha Dr Alfredo N brega m Largo do Lazareto Vila Mar 9050 Funchal Telefone n 351 091 200 1500 Telefax n 351 091 23 1055 234 ANEXO Il Censos 1991 da RAM 235 30Y01 ony e 10777 Y D JOJ ONY 214Yn2032 EIER 3142301527 Oov25v y 00NN9IS goa Q orsnanta iH 3172 104 oyal 39 oni ISNIIIYG a 2 0 u Go 8m 20 Ws pn nm n WX n mt Si i soot nb mm ii 2 g tw w um gs wi Si a Wi sep ap m uw Si uo 08s pn wm a ai mi SI Ca Cep poo ono pm nm mi 2 ou x pn onm ep vec mi Di 1005 E10 vn OT 15 E e mo ew np a mm wm we dep Si Cuts S0 9 o f o pm d sono m m wm o mi AR CD s no a 585 O0 Mu a a mn wm Uno xut b SI Ces Gun or a Gm w BU a a o om os or run Caney Vos i0 0 mg mi s no Q nm gk wt WI SEL Cast So t ee m 899 Uu a a ons e wm ai Gn Si D 3 i vi 5B KOU u D Ka ei wi mi Di Vi Hi Suv Ot um EM Gi a pn o mi se geb wi Si Si zt un om wm m ww e D gw WW SI sorre l H
42. nomeadamente o oc de Cronbach e a Correla o Item Restante mostraram resultados sobrepon veis e por vezes superiores aos encontrados pelo autor original do EMAS para a popula o Canadiana e dos EUA que nos estudos de validade concorrente nomeadamente com o STAI Y esta do e tra o e com a escala de depress o de Zung ZDS Zung encontraram se resultados concordan tes com os da vers o original do EMAS que a estrutura factorial encontrada nesta vers o experimental do EMAS revelou a exist ncia de dois factores na ansiedade estado em que apenas um item apresenta valores algo diferentes facto que se atribui a factores transculturais Mais ainda e no entender da autora deste estudo a vers o portuguesa do EMAS aplicada a uma amostra representativa de adolescentes da RAM uma escala de auto avalia o promissora v lida e fidedigna para avaliar a ansiedade em adolescentes numa perspectiva multidimensional Futuramente nossa pretens o continuar esta pesquisa para aferi o e padroniza o do EMAS em Portugal aplicando o em no Continente e restantes Ilhas visando efectuar estudos de validade discriminante entre a popula o de adolescentes normal e noutros contextos cl nicos e geradores de stress para que este instrumento de medida possa ser futuramente utilizado em diversos contextos psicofarmacol gicos psicoterap uticos e psicopedag gicos por profissionais das reas de sa de e educa o que se dediquem ao estudo ou
43. o de uma situa o nova P 3 entre o 8 e os 9 p 0 002 e 12 p 0 012 anos de escolaridade e na percep o de uma amea a P 5 entre o 7 e os 8 p 0 011 9 p 0 005 11 p 0 006 e 12 p 0 024 anos de escola ridade Apenas n o existem diferen as significativas na percep o de estar perante uma situa o de rotina P4 184 Quadro 50 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS conforme o ano de escolaridade fazendo covariar a idade EMAS S CAE EMAS S GLOBAL EMAS T AVS EMAS T PF EMAS T SN EMAS T RD Pelo Quadro anterior constata se que existem diferencas significativas entre os anos de escola ridade nas diferentes sub escalas do EMAS tendo em considera o a an lise efectuada na qual a idade foi introduzida como covariada pelo que podemos inferir que a idade nao interfere na ansiedade segundo o ano de escolaridade Quadro 51 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme o n mero de reprova es EMAS S CAE Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS S CPC Nenhuma Uma Duas EMAS S GLOBAL Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais 12 122 lt 0 001 19 384 lt 0 001 18 702 lt 0 001 p lt 0 05 p lt 001 p lt 0 001 185 Gr fico 22 EMAS S CAE e CPC em fun o do n mero de reprova es 20 19 18 t EMAS S CPC 16 Ansiedade 15 14 0 1 2 3 ou mais N mero de reprova es Observando o
44. o do conjunto das puls es e a organiza o do Eu termina o cres cimento da personalidade do adolescente Este autor contribuiu em muito para a clarifica o de certos fen menos da adolesc ncia enfati zando a perca do Eu parental que at essa etapa era uma extens o leg tima do Eu infantil esta perca p e a nu a integridade de base do Eu e os defeitos da sua organiza o primitiva Para ele importante a tens o dial ctica entre progress o e regress o tendo em aten o que a adolesc ncia o nico per odo da vida onde a regress o pulsional e a regress o do Eu s o uma tarefa do desenvol vimento normal ficando deste modo intacta a parte do Eu ligada realidade e que exerce uma fun 29 o auto observadora afastando se os perigos da fus o e da indiferencia o Para BLOS 1994 a relativa independ ncia face ao meio ambiente um dos crit rios da sa de mental adulta o que se deve forma o do car cter no final da adolesc ncia Ladame sob influ ncia de Blos apresenta nos uma s ntese das diferentes fases da adolesc n cia 1 2 Fase entre os 12 e os 15 anos a fase de Pr Adolesc ncia caracterizada pela necessi dade de adapta o s mudan as f sicas r pidas e pelo medo de perca de controlo do Eu sem a fonte seguran a que os pais constitu am O adolescente luta contra os sentimentos de solid o isolamento e contra a atrac o da for a regressiva A linguagem da ac o s
45. o e apreens o e por um aumento da actividade do sistema nervoso aut nomo incremento do ritmo card aco eleva o da press o arterial respira o mais r pida e pro funda A Ansiedade como tra o refere se a diferen as relativamente est veis entre os indivi duos no que respeita ansiedade e que ocasiona uma eleva o maior ou menor do estado de ansie dade como consequ ncia da exposi o a situa es percebidas como amea adoras tanto f sica como psicologicamente Esperar se ia portanto que um indiv duo com elevada pontua o em ansiedade tra o manifestasse maior escore em ansiedade estado do que um sujeito com baixa pontua o quan do submetidos a situa es amea adoras lremos ainda referir outra classifica o defendida pela autora anteriormente citada JIMMERSON 1982 em fun o da gravidade da ansiedade em normal cr nica aguda e p nico A ansiedade normal o n vel de ansiedade necess rio sobreviv ncia produtiva e positiva assumin do um papel mobilizador dos recursos internos e externos da pessoa para a efectua o das respectivas mudan as a ansiedade cr nica por seu turno est presente de uma forma constante na vida do indiv duo por per odos prolongados de meses e anos relativamente est vel imut vel e mantida por situa es ou sentimentos continuamente percebidos como amea adores para a integridade do Eu ou pela pr pria organiza o da pers
46. o substitu dos do grupo original familiar e colaboram na forma o da identidade dos jovens Completa se assim a forma o da personalidade e a procura da autonomia colabora a que se abandone o pequeno c rculo que era oferecido a quem antes era crian a totalmente dependente dos adultos que compunham o seu mundo por conseguinte nesta amplia o poder buscar outros mode los Parte das identifica es adquiridas na inf ncia s o rejeitadas na adolesc ncia assim os novos modelos poder o oferecer novas possibilidades de organiza o N o se abandonam os anteriores mas comp e se uma dial ctica com os novos adquiridos gerando se uma esp cie de h brido A no o de p blico dif cil de transmitir se classe dominante acostumada ao conceito ego sta de que o meu somente meu e o p blico n o pertence a ningu m A ideia de que a comunidade nossa mas n o nos pertence est no mago de cada cidad o ocidental e narcisista Um reflexo disto verifica se nos jovens que expressam comportamentos desviantes quando ofuscados de seus valores transit rios mas fundamentais para a sua sanidade mental e partem para o ganho f cil despertado pelo consumismo e pela propaganda O trabalho dos t cnicos de sa de como agentes de sa de mental de primordial relev ncia na preserva o do equil brio social que se deve manter apesar dos descuidos e da pouca import ncia com que os pol ticos lidam perante estes problemas de marg
47. o t m importancia 0 O O A0 Soun 1 EEN ei 41 Tenho pensamentos que me perturbam 00 eee e eee eee D O 42 Tenho falta de confian a em mim pr prio a 0 0 eese O O 43 Sinto me seguro a cece ee II O o q 44 Tomo facilmente decis es 2 eee eee eee eee nn o o o 45 Sinto me MCPA o oil e ow du dei eared ea ee hon Pa oe e 46 Estou satisfeito a ccsasusacese eth humum Ronda o0 0 o e 47 Alguns pensamentos sem import ncia passam pela minha cabe a e boren use sas KEEN 4e ers y a eR EY ua ea a Re o o 48 Tomo as contrariedades t o a s rio que n o consigo deixar de pensar nelas 0 o o 49 Sou uma pessoa imperturb vel 260 e cee eee eee ees 0 OO 50 Quando penso nos assuntos que tenho entre m os fico tenso ea ferver por dentro EEN EIERE REES seas rca 0 OQ Edi o Experimental Tradu o e adapta o de Emanuel Ponciano 256 ANEXO V Codifica o das vari veis para a An lise Factorial de Correspond ncias 257 CODIFICA O DAS VARI VEIS PARA A ANALISE DE VARI NCIA DE CORRESPOND NCIAS E EMAS Estado feminino SC1 Componente Cognitiva do EMAS S sexo masculino Componente Vegetativa do EMAS S sexo masculino Componente Vegetativa do EMAS S sexo feminino ja o Social do EMAS T total Situa o de Perigo F sico do EMAS T sexo masculino Situa o de Perig
48. odo de suas vidas gozando dos recursos e privil gios da idade adulta sem assumir nenhuma de suas responsabilidades Nas zonas rurais os jovens n o costumam ter uma verdadeira inf ncia e muito menos uma ado lesc ncia Devem come ar a trabalhar muito cedo para que eles e suas fam lias possam sobreviver Nas zonas urbanas ao enfrentar os problemas quotidianos da fome a falta do lar o desmem bramento da fam lia e a viol ncia os jovens experimentam bem cedo a nua e crua realidade da sobre viv ncia Como se outorga s crian as o cuidado de seus irm os menores ou a contribui o para a renda familiar n o facto surpreendente que muitos jovens se considerem adultos feitos e com direi tos E a resposta l gica ao padr o que consiste em impor aos jovens muitas responsabilidades dos adultos 20 Na adolesc ncia o indiv duo mais do que o adulto depende dos outros No in cio o futuro amorfo No fim torna se respons vel por si pr prio e sua personalidade assume praticamente o padr o b sico segundo o qual viver a sua vida Actualmente esse per odo cobre uma d cada ou mais de desenvolvimento biol gico psicol gico e social Na maioria das sociedades a transi o da inf ncia para a fase adulta marcada por v rios pas sos altamente significativos Segundo HENRIQUES 1999 os mais bvios s o a sa da da escola a sa da do lar paterno a procura do trabalho a presta o do servi o militar o casamento e a c
49. ou mesmo de uma popula o espec fica onde o teste foi aplicado Por ser preciso localizar um resultado isolado sua posi o em rela o m dia e em rela o a outros n veis da escala devemos usar as tabelas que cont m a distribui o de frequ ncias a 98 partir da qual se pode determinar de forma c lere os percentis e os dados padronizados essencial a realiza o de estudos preliminares mediante o conhecimento das caracter sticas da amostra de estan dardiza o para comprovar se a escolha e utiliza o de um determinado teste adequado a uma popula o que se pretende estudar Segundo FREEMAN 1980 as normas e distribui o dos resul tados s o afectados pela representatividade da amostra a propor o de cada sexo distribui o geo gr fica n vel socioecon mico e idade Parafraseando NUNNALY 1994 se estiverem indicados as m dias e os desvios padr o das pontua es ser poss vel uma comunica o eficiente e precisa entre os cientistas Daqui se depreende que a padroniza o da administra o um aspecto fundamental na planifi ca o e constru o de um teste o que deve efectuado antes de ver a garantia que esse teste oferece assim como a sua validade e adequabilidade 1 2 FIDEDIGNIDADE Utilizaremos o termo fidedignidade por ser o de uso mais corrente contudo termos como garan tia precis o e fidelidade t m o mesmo significado para outros autores Seguidamente constru o do te
50. sica Por sua vez para SPRINTHALL 1993 a defi ni o que fazemos de n s self como nos vemos a n s pr prios e como os outros nos v em forma os alicerces da nossa personalidade A identidade sexuada desempenha tamb m um papel essencial na adolesc ncia Parafrasean do BRACONNIER e MARCELLI 2000 o adolescente deve identificar se com um sexo determinado que o do seu corpo mas tamb m o do seu funcionamento psicol gico deve reconhecer se 42 homem ou mulher e passada a puberdade imposs vel reconhecer se como sendo simultaneamente os dois ou nem um nem outro Esta defini o da identidade sexuada faz se progressivamente e pode apoiar se em certas escolhas que s o consequentemente de inspira o narc sica Os mesmos auto res referem que o adolescente pode amar aquele ou aquela que considere ser o seu reflexo aquele ou aquela que gostaria de ser A sexualidade do adolescente segundo v rios autores tem um percurso vari vel de indiv duo para indiv duo dependendo duma gama de factores socioculturais e da disparidade de desenvolvimen to f sico e psico afectivo onde os comportamentos tamb m n o s o lineares Contudo para a totalida de representa a prepara o da sexualidade adulta vivida de modo vari vel na qual a aprendizagem e a matura o alcan am se custa das pr prias experi ncias de vida Em nossa opini o a identidade pessoal pode definir se como um contentamento
51. sticas da crian a sem ter ainda adquirido as de adulto e percebe sua pr pria imagem como um fotografia borrada Isso provoca no jovem um sentimento de inseguran a que o conduz a cuidar com especial aten o de sua apar ncia f sica Assim se explicam as horas que passa diante do espelho arrumando o cabelo ensaiando novos penteados ou experimen tando diferentes roupas assim como a preocupa o exagerada por fazer regimes e cuidar da pele 31 Alguns problemas f sicos como a obesidade e o acne s o relativamente frequentes entre os ado lescentes apesar de n o serem graves merecem especial aten o pois acentuam neles o sentimento de inseguran a e interferem negativamente em seu estado emocional Nesta etapa do desenvolvimento e devido s transforma es corporais na opini o de ABERASTURY e KNOBEL 1988 o adolescente v se obrigado a assistir passivamente a toda uma s rie de modifica es que se realizam na sua pr pria estrutura criando um sentimento de impot ncia frente a esta realidade concreta que o leva a deslocar a sua rebeldia em direc o esfera do pensa mento Impdem se lhe duas tarefas principais a reconstru o da imagem corporal e o acesso identi dade sexual que lhe v o permitir ascender progressivamente genitalidade e sexualidade adultas Na perspectiva dos mesmos autores d se o luto pelo corpo infantil a perda que o adolescente deve aceitar ao fazer o luto do corpo dupla a
52. t cnica que a autora deste estudo utilizou seguidamente analisar se de per si os resultados obtidos nas subescalas que comp em a ansiedade estado e tra o do EMAS Tendo em considera o o referido por DIAS 1980 os resultados s o apresentados em tabelas e Gr ficos que se complementam na interpreta o das liga es existentes entre as vari veis a autora deste estudo optou por apresentar os dados obtidos em gr ficos para melhor visualiza o das vari veis facilitando a interpreta o daquelas No que concerne s vari veis e por op o da investigadora deste trabalho codific mo las tanto quanto poss vel o mais resumidamente sempre que poss vel em tr s grupos ou dicotomizadas para permitir uma melhor interpreta o por forma a evitar a sobreposi o daquelas nos eixos o que conse quentemente originaria a sua leitura muito dif cil Encontra se no ANEXO V a codifica o das vari veis que foi efectuada para a leitura da an lise factorial de correspond ncias apenas depois transform mos as letras por cores para melhor apresen ta o Gr fica deste trabalho Queremos tamb m real ar que por crit rio nosso os tr s tipos de ansiedade baixa moderada e elevada em todas as subescalas do EMAS foram obtidas do seguinte modo considerou se baixa quando o valor obtido inferior media menos um desvio padr o moderada quando os valores se encontram entre a m dia menos um desvio padr o e a m dia
53. 0 018 e duas p lt 0 001 reprova es bem como entre duas e tr s p 0 003 reprova es e numa situa o de per cep o de amea a entre nenhuma e uma p lt 0 001 e duas p lt 0 001 reprova es Quadro 54 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme a proced ncia EMAS S CAE Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS S CPC Zona urbana 17 930 lt 0 001 Zona suburbana Zona rural EMAS S GLOBAL Zona urbana 15 241 0 001 Zona suburbana Zona rural p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Gr fico 24 EMAS S CAE e CPC em fun o da zona de resid ncia 20 19 18 EMAS S CPC 16 Ansiedade 15 14 Z urbana Z suburbana Z rural Zona de resid ncia Em todas as componentes do EMAS S verificam se diferen as nos valores m dios de ansiedade estado e esses valores s o mais elevados nas Zonas rural e Urbana Atrav s das compara es pos 188 teriori as diferen as significativas entre serem de uma zona rural e de uma zona urbana CAE p 0 002 CPC p lt 0 001 e AS p lt 0 001 e Suburbana CAE p 0 002 CPC p lt 0 001 e AS p lt 0 001 Quadro 55 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme a proced ncia EMAS T AVS Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS T PF Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS T SN Zona urbana Zona suburbana Zona rural EMAS T RD Zona urbana Zona suburbana Zona rural
54. 10 Medo da derrota ou de falhar 0 543 0 855 11 Com a boca seca 0 453 0 858 12 Preocupado consiao pr prio 0 497 0 857 13 Indeciso 0 576 0 854 14 Contra do 0 605 0 854 15 Desadantado 0 610 0 854 16 Com as m os tr mulas 0 584 0 854 17 Ruborizado 0 428 0 859 18 Respons vel 0 023 0 874 19 Incompetente 0 533 0 856 20 Com um aperto na daraanta 0 549 0 856 21 Relaxado 0 172 0 881 22 Apreensivo 0 208 0 866 23 Enioado 0 484 0 859 24 Impaciente 0 516 0 856 25 Amedrontado 0 551 0 856 148 Podemos observar a partir da correla o item total que numa primeira fase seriam de retirar os items 18 21 e 22 uma vez que o seu coeficiente de correla o inferior a 0 3 o que significa um coe ficiente de determina o coeficiente de correla o ao quadrado de 9 Como exig vel a retirada de 5 itens e uma vez que devemos manter o formato original foram igualmente retirados os itens 3 e 4 Quadro 14 Teste de Fidedignidade Metade Metade de Guttman do EMAS S __ Sum rio da 1 metade Sum rio da 2 metade M dia 28 amp 245 46 15 57 85 N de itens O quadro anterior relativo metade metade de Guttman mostra nos para al m do n mero de itens da m dia do somat rio do desvio padr o da vari ncia e do Alpha quais s o os itens que caem em cada uma das metades Quadro 15 Resultados de Fidedignidade Item Total da Componente Preocupa o Co
55. 2 PARTE INVESTIGA O EMP RICA P g CAP TULO IV METODOLOGIA 7 neemen enean neemen eaea 121 1 QUEST ES DE INVESTIGA O ssssccssssssssssecssessssssessecsnsssssessessssssessecansssssesseessssvensecnnssseeeeserssssees 122 dem M 123 3 POPULA O AMOSTRA ie eed ela deat a id 124 3 SELEC O E CARACTERIZA O DA AMOSTIRA ue iiti cage da 124 4 INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS eegene et 135 5 PROCEDIMENTO DE COLHEITA DE DADOS 4 3 6 1 sn a sait 139 BA ET RE 149 6 TRATAMENTO ESTAT STICO uas tet a aa ot Red 156 CAP TULO V APRESENTA O DOS RESULTADOS eere entente tnter 157 1 PROPRIEDADES PSIGOMETRIGAS DO EMAS sais aa comi ttc thereto Reden dn 158 1 1 ESTUDOS DE FIDEDIGNIDADE x gt us E 158 1 2 ESTUDOS DE VALIDADE ergeet 162 1 3 MEDIDAS DE PADRONIZA O eege 170 2 OUTROS ESTUDOS INFERENCIAIS deen Edel 173 2 1 ANALISE FACTORIAL DE GORBESPONDENCGIAS 2 11 a ptite Yea Heri RE ertet as 199 2 1 ANSIEDADE GN RI 201 2 1 2 ANSIEDADE TRA 6i bad e tuc itd e RE dn shui clades eie e RM 205 3 DISCUSSAO ET KI HE 209 BIBLIOGRAFIA oe o ono a dot tnt dado aao nera n 219 ANEXOS CT HX 231 ANEXO Autoriza o oficial para administra o dos testes nas escolas da RAM 232 ANEXO II Censos 1991 da RAM s iso
56. 243 51 597 275 43 624 265 46 6 Incapaz de se concentrar 614 249 44 661 214 48 648 221 47 7 A transpirar 152 642 44 082 733 54 098 707 A 8 Medo da derrota ou de falhar 760 142 1 60 724 143 55 746 132 A 9 Com a boca seca 359 254 19 241 394 21 269 355 20 10 Preocupado consigo pr prio 726 19 1 53 752 132 58 737 092 55 11 Inseguro 816 183 70 822 122 69 823 141 70 12 Contraido 646 319 1 52 734 245 60 698 277 56 13 Desadaptado 674 262 52 504 477 48 563 399 A8 14 Com as m os tr mulas 237 621 44 228 607 42 233 611 43 15 Ruborizado 210 591 1 39 127 579 35 479 561 35 16 Incompetente 588 374 49 598 359 49 600 357 49 17 Com um aperto na garganta 456 601 57 439 583 53 441 592 55 18 Enjoado 133 644 43 363 511 39 289 543 28 19 Impaciente 411 344 1 29 596 141 38 532 210 33 20 Amedrontado 472 AT7T 45 547 409 47 526 426 46 Valores Pr prios 5 08 3 55 5 24 3 64 5 15 3 58 da Vari ncia 25 4 17 7 26 2 182 258 179 M todo Rota o Varimax Vari ncia Explicada e Comunalidades com a Normaliza o de Kaiser Como se pode observar no Quadro 31 encontrou se uma solu o factorial com uma estrutura simples de dois Factores para ambos os sexos bem como para o Total da amostra Consideraram se as saturac es
57. 37 a partir da intelectualiza o resultado das transforma es da fun o cognitiva e das m ltiplas aprendizagens sociais que o jovem passa a interiorizar os limites dos seus actos e quais os pap is que pode progressivamente adoptar ao mesmo tempo que edifica a sua pr pria personalidade O adolescente dedica se a aplicar as suas faculdades mentais na an lise e no questionar o mundo que o rodeia tentando abranger e resolver diversas perguntas ao mesmo tempo atrapalhando se por vezes em suas pr prias reflex es Isso leva o a um estado de ambival ncia sente se confuso por m n o tolera a confus o e defende se dela com a formula o de respostas simples e taxativas as incertezas que o perturbam Assim se explica sua atitude vacilante entre duas tend ncias contradit rias a de questionar tudo para exercer suas novas habilidades anal ticas e a de procurar teorias princ pios e valores absolutos para ter v rios pontos de refer ncia que lhe permitam continuar as suas explora es sem perder o rumo Por achar se a ponto de culminar o processo de emancipa o intelectual o adolescente exercita todas as fun es mentais pr prias do adulto ainda necessitando de apoio A partir da altura em que o adolescente j capaz de raciocinar reflectir e discutir ele adquire o estatuto de igualdade no plano intelectual face ao adulto aumentando a possibilidade de conflitos entre eles Em conformidade BLOS 1994 afirma que a p
58. 5 entre os 12 e os 13 p 0 011 e entre os 13 e os 14 p lt 0 001 os 15 p 0 018 os 16 p 0 013 os 17 p 0 001 e os 18 anos p 0 001 176 Quadro 44 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme a escola EMAS S CAE EB Suburbana A EB e S Urbana lt 0 001 ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B CPC EB Suburbana A EB e S Urbana lt 0 001 ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B GLOBAL EB Suburbana A EB e S Urbana lt 0 001 ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Gr fico 18 EMAS S CAE e CPC em fun o da escola 20 ch co Oo EMAS S CAE t EMAS S CPC Ansiedade 16 15 14 EBSUBA EB SURB ESURB EB S ES RURAL ESSUBB RURAL Escola 177 Verificamos pelo Quadro 44 e Gr fico 18 que os valores m dios da CAE CPC e Global da ansiedade estado s o mais elevados nos adolescentes que frequentam a escola suburbana A e escola rural secund ria As compara es posteriori revelam a exist ncia de diferen as significativas na CAE do EMAS S entre a escola suburbana A e as escolas b sica e secund ria urbana p 0 001 secund ria urbana p 0 001 e a b sica e secund ria rural p 0 005 bem como entre a escola rural secund ria com as escolas b sica e secund ria urbana p 0 001 secund ria urbana p 0 002 e b sica e secun d ria rural p 0 019 Na CPC da ansiedade estado as dif
59. 50 gera o de av s e outra na direc o do futuro a gera o dos filhos rede de apoio social para as diversas transi es vitais a realizar como busca de parceiro de trabalho de moradia de novas rela es sociais Como deveres temos assegurar a sobreviv ncia crescimento e socializa o dos filhos dentro dos comportamentos b sicos de comunica o di logo e simboliza o promover um clima de afecto e apoio tendo em vista o desenvolvimento psicol gico saud vel incentivar a motiva o e o est mulo necess rios para transform los em seres capazes de se relacionarem competentemente com o meio envolvente decidir no que concerne abertura a outros contextos educativos que compartir o com a fam lia a miss o da educa o dos filhos Conjuntamente com a fam lia a escola deve ser um local de instru o e de socializa o valori zando o relacionamento pessoal entre os diversos elementos da comunidade escolar e n o apenas um espa o onde s existem aulas A escola funciona como ponto de encontro do indiv duo em sociedade passa a ser o local para a cria o de novas perten as passa a ser vista como uma pot ncia na regula o social do indiv duo e na sua pr pria socializa o A viv ncia e conviv ncia com professores e colegas na escola representa uma experi ncia primordial no desenvolvimento com repercuss o na adapta o social quer presente quer futura Segundo VAZ 1989 as insti
60. 90 quando comparados com os revolucion rios da d cada de 60 A esse respeito MUSSEN et Al 1995 alertam para o perigo de supergeneraliza o baseada em estere tipos populares Segundo eles embora os valores do adolescente m dio das d cadas de 60 e 70 tivessem mudado muito em rela o s gera es anteriores foram minorias significativas que aderi ram ao activismo pol tico ou aliena o social criando uma contracultura por achar que a sociedade da poca primava pela aus ncia de valores s cio morais sendo hip crita injusta e competitiva Esses autores acreditam que na d cada de oitenta ocorreu uma mudan a de nfase nos valores dos adoles centes os interesses sociais foram substitu dos pelos pessoais mas novamente n o se pode generali zar no sentido de considerar a gera o actual mais conformista mais conservadora e menos revolu cion ria Os ajustamentos que devem ser feitos durante a adolesc ncia desenvolvimento da autonomia em rela o aos pais descoberta de meios satisfat rios de express o sexual relacionamento com os pares podem ser enfrentados pelos jovens sem perturba o excessiva e isto n o leva a uma vida adulta limitada e mal realizada neste contexto LEVISKY 1995 afirma que a adolesc ncia n o nem um per odo de passividade e conformismo nem de turbul ncia indevida Em contrapartida BANDURA 1964 rejeita a abordagem desenvolvimental da adolesc ncia dado que n o acredit
61. BI optoorioqeos awog LI meng vjsa OWO sprouguadxa BMY 91 otemt lt gt EPEN opeogeur no OpLdy 19S no voisij Op muas opod 920 srenb seu sosodrrod 9 uoureorst o soso1o op ojuourerouojod sojuaurboojuooe no sojoofqo sesi0d uroA oAuo IND soo5tm is SEJSO e193 uro s3053 SESSOA Stu SODESSOIO UI ojuoupedround sousa SON oa Oad 161 u02U9 saysoud een opuo saQsENpIs v 3juaJj VISI 9I0A C sreur vjsodso1 g epuodsoxroo anb ouisues e ou omom uin opuozej suo sop um epeo E 1opuodsoi v 1enurjuoo opod sogysanb uro ogu 9904 9S epeudoude sreur ejsodsoz eu o noJro um opuozej WO epeo E epuodsol 2 ojurouresopepirno se ero IOABJ 10d opdoos Bpeo op odo ou sejLi9sop OZ SO SIEUOIDIDE sog5nujsut sy 1 om OU GOU O 9 EUISSE og5enyis eisau oAgojuoosop uma e opour 3p 9juos os ORU 9904 dg 218 os 990A OABHOJUOISEP ojuenh op opuopuodop p ou no ou no g ou O ROIO um Bdey IABNOJUONSAp Opour nm op es as ose g oumu OU omo UM eey opp ue gpednooaid game SI ere ODISSE as aquas pI Een gaus ET H omases os oquog TI nennen 080A JOU OS OPUIS gi TTT om os as ajuas ol oprdgi oy MUL 19jeq og5eroo 0 UIF aime SVIS eu ureperS vg esau 2A 10jUOOS9p OMU 9juos as 9204 9S nm OSU os oyu9g L Ex 1j p yojuoosop os ojuog I owgsspinyy epen m apen a8 ajuag 9 vip o agaw ved opuvavdaid 98 7189 930A eme SB OBRUIQISO O BUG
62. Classificam se ainda a maior parte das vari veis que dever o ser consideradas na pesquisa do fen meno ansiedade sugere poss veis inter rela es entre elas Em adi o ao constructo de AS e AT as classes de vari veis que aparentam ser mais importantes na pesquisa s o 1 o est mulo interno ou externo que evoca o estado de ansiedade 2 o processo cognitivo que est envolvido no aparecimento do est mulo como amea a 3 o mecanismo de defesa que usado para anular evitar a AS ou para reduzir a intensidade destes estados uma vez experimentados SPIELBERGER et AI 1973 TEORIA DE NORMAN S ENDLER A Escala Multidimensional de Ansiedade de ENDLER EMAS deve se ao desenvolvimento da teoria de Norman S ENDLER ou Modelo de interac o da ansiedade de ENDLER a qual baseada na interac o dos modelos de personalidade ENDLER 1981 e tem sido utilizado numa gama variada de investiga es Esta fundamenta o te rica e emp rica proporciona bases para interpretar os resul tados dos testes e relatar n veis de medida para outras reas de funcionamento da personalidade sen do vantajoso para a comunidade cient fica interessada na valoriza o e estudo da ansiedade Outra caracter stica importante do EMAS ou seja desta teoria ser multidimensional As ten d ncias para com o aumento da ansiedade podem ser examinadas em quatro contextos de situa es habituais situa es de avalia es sociais situa es de perigo f si
63. EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 Encontram se diferen as nos valores m dios da ansiedade no EMAS P Quadro 46 nas ques t es em que os jovens referem a percepc o de estarem perante uma situac o de perigo f sico e de uma amea a sendo mais elevados nos que frequentam as escolas suburbana A e secund ria rural Do mesmo modo nas compara es posteriori apenas se verificam diferen as significativas nas quest es EMAS P2 e P5 Na primeira quest o as diferen as existem entre a escola suburbana A e a de secund ria urbana p 0 004 e na segunda as diferen as s o significativas entre a escola suburba na e as escolas b sica e secund ria urbana p 0 010 e secund ria urbana p 0 002 180 Quadro 47 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme o ano de escolaridade lt 0 001 16 749 lt 0 001 14 354 lt 0 001 p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Gr fico 20 EMAS S CAE e CPC em fun o do ano de escolaridade 21 20 19 18 E EMAS S CAE t EMAS S CPC 17 Ansiedade 16 15 14 7 g 9 10 n 12 Ano de escolaridade 181 Mediante a an lise do Quadro 47 e Gr fico 20 verificamos diferen as significativas em todas as sub escalas do EMAS S CAE CPC e AS Global quanto ao ano de escolaridade que o adolescente frequenta e os valores m dios de ansie
64. EENHEETEN 22 2 A ADOLESC NCIA COMO PER ODO DE DESENVOLVIMENTO ta 26 Ee ee Ee 30 22 IMPLICA ES ee e e 32 23 DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL eener iam ida deamon 36 3 A IDENTIDADE E O EU etico uude D DON AME UN NEM 40 4 DESENVOLVIMENTO DA SOCIALIZA O O GRUPO uctattotesedrtt tentaret trenta 44 4 1ESTRUTURAS S CIOCULTURAIS FAM LIAESCOLA testar 47 5 PROBLEM TICA PSICOL GICA MAIS FREQUENTE ENEE 53 CAPITULO ANSIEDADE assa sapata asp aii ja lia pa 55 TETIMOLOGIA E RAIZES HIS TORICAS ant apr fuja a a 56 2 FACTORES PREDISPONENTES passando sr miter losa R E US ERA Mf 60 2 INDIMIDUAIS FAMIDIARES eer 61 SEENEN 63 S MANIFESTACOESGEBAIS arapa eer Tanoa aan EREA S 66 A TEOR AS DA ANSIEDADE eege 78 CAP TULO III PSICOMETRIA EM PSICOLOGIA EE 93 TCONSTH CAO DE TESTES ui uds eager da 96 EEN Eeer 97 12 FIDEDIGNIDADE ere 99 12 CONSIST NCIA INTERNA EE 100 EE 101 123 TESTE RETESIE cscs ssc ioga bee a R 102 1 3 VALIDADE sairia finda ibe iat NP Pa ete e 103 VALIDADE DE EEN 103 1 32 VALIDADE RER 104 133 VALIDADE DE CONST RUCTO assis assassina 104 2 AVALIACAO DA ANSIEDADE iz iussus beste edita E ein ttp ad dude 106 HENNEN 107 2 1 1 ALGUNS INSTRUMENTOS DE MEDIDA A UTILIZAR NESTE ESTUDO e 109 2 1 1 1 INVENT RIODE ANSIEDADE ESTADO TRA O JOVENS STAI Y1 E STAI Y2 110 6 1 1 2 ESCALA MULTIDIMENSIONAL DE ANSIEDADE DE ENDLER EMAS 114
65. EMP RICA 120 CAP TULO IV METODOLOGIA Na reflex o te rica que efectu mos sobre a tem tica em estudo pretendemos desenvolver o mais exaustivamente poss vel a teoria subjacente problem tica em apre o Este desenvolvimento permitiu nos delinear um corpo de conhecimentos incidindo na adoles c ncia ansiedade e psicometria em psicologia servindo nos de gui o para o design delinear de uma metodologia o mais rigorosa e objectiva poss vel visando a sua aplica o pr tica em estudantes ado lescentes de diversas escolas do ensino b sico e secund rio da Ilha da Madeira Nesta sec o pretendemos tamb m contrariar a falsa concep o tradicionalista arreigada por parte de um grande n mero de profissionais de enfermagem de que s o concebidos para essencial mente agir em vez de incidir na produ o de conhecimento Por conseguinte intentaremos elaborar um estudo que justifique e demonstre a capacidade de neste caso espec fico o profissional de enfer magem contribuir para aumentar o corpo de conhecimentos cient ficos mediante a utiliza o de ins trumentos de medida consistentes e fidedignos bem como o treino de aptid es que contribuam signifi cativamente para a exist ncia de um maior n mero de instrumentos de medida neste caso particular de escalas dispon veis em vers o portuguesa Neste caso particular propus mos contribuir para a adapta o e valida o do EMAS em vers o portuguesa visando futurament
66. Emp rica Nesta a selec o dos itens est relacionada com o indice ope racional ou seja a teoria tem pouca import ncia o que assume um papel primordial a escolha dos itens ter de estar associada s rela es com o crit rio que t m de ser empiricamente demonstradas 3 Abordagem do Sistema Sequencial e ou Racional Esta conjuga aspectos das duas abordagens anteriores envolvendo o crit rio te rico e emp rico ou seja enfatiza simultaneamente e do mesmo modo a teoria os itens seleccionados t m na como base e a pr tica os itens s o posteriormente submetidos s propriedades psicom tri cas com base no crit rio emp rico Segundo os autores a sequ ncia l gica deve ava liar tanto quanto poss vel as propriedades psicom tricas das escalas da resultantes operacionalizando as em quatro princ pios b sicos a a import ncia da teoria psicol gica b a necessidade de suprimir varia es devido ao estilo das respostas c o balan o entre homogeneidade e a generalidade da escala d a avalia o da validade convergente e discriminante No entender de GOLDEN 1984 este terceiro modo de abordagem o mais frequentemente uti lizado na constru o de escalas n o s pelo facto de ser mais abrangente mas tamb m devido sua flexibilidade e aplicabilidade Em nossa opini o estes tipos de abordagem devem servir de refer ncia na constru o de esca las fornecendo crit rios a ter em aten o que s o usados
67. Metade de Guttman do EMAS T Situa o de Avalia o Social eta N de itens Sum rio da 1 metade Sum rio da 2 metade 10 M dia LI om TI ep 45 60 32 95 Alpha o 0 759 0 682 2 ITENS O quadro anterior relativo metade metade de Guttman mostra nos para al m do n mero de itens da m dia do somat rio do desvio padr o da vari ncia e do Alpha quais s o os itens que caem em cada uma das metades 151 QUANTO AO STAI Y1 Y2 No pr teste aplicado mesma popula o que acab mos de mencionar reutilizou se a tradu o j efectuada e aplicada no continente portugu s e A ores contendo 10 itens acrescentados ao inven t rio original do autor na escala ansiedade estado STAI Y 1 Estes novos itens foram balanceados tendo em conta a presen a e aus ncia de ansiedade Por conseguinte 5 itens relacionam se com a primeira situa o e cinco com a segunda Os novos itens acrescentados ver anexo IV v o desde o item 21 ao 30 da escala STAI Y 1 destes referem presen a de ansiedade os itens seguintes 21 23 24 27 e 28 Por exclus o de partes os restantes cinco representam aus ncia daquele fen meno A nossa pretens o ao utilizar esta vers o teve por objectivo inferir se coincidiam ou n o os itens mais consistentes j verificados no resto de Portugal Como podemos observar pela an lise dos tr s quadros que se seguem os dados s o identicos coincidindo as baixas correla es item re
68. NCIAS OP O VOCACIONAL CONDICIONADA PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM NOVAS RELA ES PESSOAIS EDUCA O SEXUAL INSUCESSO FALTA DE HABITA O AVAN OS TECNOL GICOS COMPETITIVIDADE DESENFREADA DEFICI NCIAS S CIO ECON MICO CULTURAIS f RETRAC O DO MERCADO DE TRABALHO EXPERI NCIAS DA SOCIALIZA O DELINQU NCIA ACIDENTES ANSIEDADE DETERMINANTE TR FICO DE INFLU NCIAS BOMBARDEAMENTO DE PUBLICIDADE CONSUMISMO NOT CIAS ALARMISTAS DESEMPREGO EGO SMO CORRUP O CRISE IDEOL GICA HIPOCRISIA POL TICA MODELO CLIMA FAMILIAR CICLO VITAL DIV RCIO MAUS TRATOS CLIMA E CONV VIO NA COMUNIDADE EDUCATIVA AUS NCIA DE SA DAS PROFISSIONAIS INTEGRA O AO GRUPO DE AMIGOS EMANCIPA O FAMILIAR TIPO DE CULTURA VALORES REGRAS NORMAS VIOL NCIA T SICA SENSACIONALISMO ESTRATIFICA O SOCIAL BAIRROS SOCIAIS DEGRADADOS P NICO FOBIAS MARGINALIDADE TOXICODEPEND NCIA ANOREXIA BULIMIA ANSIEDADE 92 CAP TULO Ill PSICOMETRIA EM PSICOLOGIA A nova Psicologia difere da antiga pelo seu esp rito n o metaf sico pelo seu objectivo apenas estuda fen menos pelos seus processos vai busc los na medida do poss vel s ci ncias biol gicas Ribot A necessidade de medir atributos humanos embora presente desde os princ pios da humanida de tem como marcos definitivos na eclos o da psicologia o evolucionismo agn stico de Spencer o transformismo de Darwin e o p
69. Pode levar a grande decr scimo nas rada o rodeia Aten o reduzida Aumento da tens o muscular rela es pessoais porque o indiv duo Dificuldade para tomar decis es Aumento da transpira o come a a se concentrar apenas em si Aumento do tom de voz e da fala e na necessidade de aliviar o descon forto mal estar pessoal Capacidade perceptiva muito Aprendizagem muito limitada Cefaleias de tens o Sentimento de temor diminu da Aten o reduzida Tonturas Avers o S percepciona detalhes estra Incapacidade de concentra o e resolu Na seas Horror nhos ou fixa apenas um detalhe c o dos problemas Palpita es Concentrac o em si pr prio e desejo Ansiedade Severa Pode n o dar aten o a um Taquic rdia intenso de aliviar a sua ansiedade acontecimento mesmo quando Frequ ncia urin ria lhe dirigido Diarreia Hiperventila o Incapacidade de concentra o Impossibilidade de aprender Dilata o das pupilas Sensa o de ru na eminente do ambiente Incapacidade de concentra o Dificuldades respirat rias Terror Impercep es s o comuns Incapacidade de compreender simples Tremores Comportamento bizarro Bloqueio do pensamento direc es Ins nia gritos Palpita es correrias beoe de Descoordenac o muscular apega se a qualquer pessoa ou Incapacidade e incoer ncia para verbalizar Diaforese Palidez coisa porque Ihe d seg
70. Resultados de fidedignidade item total do EMAS T sss 151 Quadro 19 Teste de fidedignidade metade metade de Guttman do EMAS T 151 Quadro 20 Sum rio dos resultados de fidedignidade do STAI Y 1 152 Quadro 21 Teste de fidedignidade metade metade de Guttman do STAI NY 153 Quadro 22 Resultados de fidedignidade item total do STAI Y 1 Madeira 154 Quadro 23 Resultados de fidedignidade item total do STAI Y 1 Portugal 155 Quadro 24 Coeficientes Alfa de Cronbach para o EMAS S e EMAS T sss 159 Quadro 25 Correla o entre cada item e os restantes para o EMAS S 160 Quadro 26 Correla o entre cada item e os restantes para o EMAS T sss 161 Quadro 27 Correla o entre as subescalas do EMAS S e as medidas de crit rio por sexo 162 Quadro 28 Correla o entre as subescalas do EMAS T e as medidas de crit rio por sexo 163 Quadro 29 Correla o entre o EMAS S e os resultados da Escala de SAS de Zung 164 Quadro 30 Correla o entre o EMAS T e os resultados da Escala de SAS de Zung 165 Quadro 31 An lise de componentes principais do EMAS D 166 Quadro 32 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS S sss 167 Quadro 33 Intercor
71. STAIC de Spielberger nas crian as dos 9 aos 12 anos quando adaptado l ngua Portuguesa que a ansiedade um fen meno marcante no Mundo actual com grande incid ncia nos jovens que a ansie dade um constructo complexo de tal modo que ap s 50 anos de estudos efectuados ainda n o foi poss vel atingir um consenso acerca da sua defini o que para avaliar a ansiedade t m sido constru dos ao longo das ltimas d cadas v rios instrumentos de medida que num momento de mudan as abruptas em que a aten o dada adolesc ncia juventude enquanto grupo social atingiu particular relev ncia Logo de todo o interesse avaliar instrumentos de mensura o das suas manifesta es comportamentais neste caso especifico a ansiedade Em conformidade com o anteriormente exposto iremos desenvolver este tema do seguinte modo Primeiramente abordaremos a Adolesc ncia sua perspectiva hist rica suas etapas como per odo de desenvolvimento crescimento e matura o implica es psicol gicas desenvolvimento intelectual a identidade e o EU desenvolvimento da socializa o as estruturas s cioculturais e problem tica psico l gica mais frequente nesta etapa da vida Em seguida abordaremos o conceito de Ansiedade onde incidiremos nos seguintes aspectos etimologia e ra zes hist ricas factores predisponentes manifesta es gerais e teorias da ansiedade Num terceiro cap tulo incidiremos na Psicometria em Psicologia constr
72. UK Lawrence Erloaum Associ ates Publishers EYSENCK M W 1997 Anxiety and cognition an unified theory UK Psychology Press FARIA Luisa 1996 Desenvolvimento intraindividual das atribui es e dimens es causais durante a adolesc ncia In Psicologia Lisboa ISBN 972 762 102 3 N 2 3 Vol XI FADIMAN James FRAGER Robert 1986 Teorias da personalidade S o Paulo Editora Harbra FARIAS Maria Aznar 2001 A fam lia do adolescente S o Paulo UNIFESP FERNANDES A T 1994 Din micas familiares no mundo actual harmonias e conflitos An lise Social XXIX 129 FIGUEIREDO E 1985 No reino de Xantum os jovens e o conflito de gera es Porto Edi es Afrontamento FLEMING Manuela 1993 Adolesc ncia e Autonomia Porto Edi es Afrontamento FLEMMING J A amp OFFORD D R 1990 Epidemiology of childhood depressive disorders a critical review Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 29 4 222 FONSECA A C 1992 Uma escala de ansiedade para crian as e adolescentes o que eu pen so e o que eu sinto Revista Portuguesa de Pedagogia Coimbra Ano XXVI 1 141 145 FONTAINE Karen Lee 1990 Reacciones psicol gicas a la ansiedad In COOK J S FONTAINE K L Org Enfermer a psiqui trica Madrid Interamericana McGraw Hill FREEMAN Frank S 1990 Teoria e pr tica dos testes psicol gicos Lisboa Funda o Callous
73. Watson invoca o tradicional modelo est mulo resposta do reflexo condicionado pavlovia no para responder pela cria o inicial da fobia ou seja a ansiedade que foi provocada por est mulo natural e inerentemente aterrorizador ocorre em proximidade com um est mulo natural e inerentemente neutro Embora a partir do estudo de Watson e Rayner a aquisi o de respostas de ansiedade por con dicionamento cl ssico se tornassem um paradigma explicativo dos transtornos emocionais houve dados que gradualmente vieram estabelecer alguma controv rsia SERRA 1989 ao fazer refer ncia aos trabalhos de English 1929 Valentine 1930 e Bregman 1932 poucos anos depois da investiga o inicial de Watson e Rayner em resultados das suas pesquisas concluiu que estes n o foram capazes de provocar respostas de medo s crian as usando igualmente processos de condicionamen to cl ssico Estes dados experimentais embora n o pusessem em causa a investiga o de Watson e Rayner ajudaram a construir duas infer ncias importantes nem todos os est mulos podem ser levados a invocar respostas de medo e cada indiv duo varia na sua sensibilidade aos diferentes est mulos Segundo CORDEIRO 1994 os te ricos dos reflexos condicionados conceptualizam a ansiedade como uma resposta inata e incondicional do organismo a est mulos dolorosos ou perigosos As limita es apontados anteriormente aos modelos comportamentalistas est o hoje a ser ultra passada
74. adapta o s regras da institui o desinteresse pelos estudos ansiedade depress o contac to com drogas lcool e sexualidade 52 5 PROBLEM TICA PSICOL GICA MAIS FREQUENTE NESTA ETAPA DA VIDA O dif cil aquilo que pode ser feito imediatamente O imposs vel aquilo que demora um pouco mais de tempo George Santayana A sa de dos adolescentes um dos temas primordiais que o mundo enfrentar no terceiro mil nio O ambiente est sofrendo uma mudan a global dos valores que afectam directamente a juventude porque ela extremamente sens vel a todos os factores que influenciam o seu desenvolvimento para a vida adulta Altera es econ micas e sociais afectam a sua sa de global Os jovens de ambos os sexos enfrentar o desemprego urbaniza o migra o e mudan as culturais e tecnol gicas bem como iniciar o e exercer o a sexualidade com todas as ansiedades e riscos associados incluindo entre outros gravidezes n o desejadas e infec es sexualmente transmiss veis A ansiedade um dos sintomas que habitualmente acompanham o per odo conturbado de tran si o entre a inf ncia e a idade adulta correspondente etapa de desenvolvimento denominada Ado lesc ncia na qual o indiv duo necessita de um suplementar esfor o de adapta o frente s diversas altera es que se processam a todos os n veis bio psico social Estas altera es verificadas na adolesc ncia embora acarretem para o jovem um acr
75. adolesc ncia est em permanente movimento e nos dias de hoje tornou se mais longa e ganhou novas ang stias Na realidade nada tem sofrido tantas altera es e mudan as como a chamada fase da adoles c ncia Este facto levou nos a eleger o uso da palavra adolesc ncia ao inv s de fase adolescente em fun o de sua mutabilidade de seus retornos idas e vindas Preferimos a denomina o adolesc ncia por definir melhor a mobilidade do mundo ps quico Este uma corrente em movimento porque essas ocorr ncias s o sempre din micas e nada mais se movimenta tanto quanto o adolescente Diria at que a adolesc ncia recorrente e que retorna nem sempre pelas mesmas trilhas Nesta perspectiva concordamos com o psicanalista GREEN 1998 para o qual a adolesc ncia n o um per odo cir cunscrito na vida Ela n o termina nunca completamente nunca totalmente liquidada j que um estado mental Pensamos que seria lament vel se assim n o fosse pois perder amos o prazer de resgatar a alegre ousadia adolescente At h algum tempo estabeleciamos um per odo para a sua dura o entre os 14 e 18 anos quando o jovem atingia a maioridade Depois passou se a considerar o desenvolvimento emocional em substitui o aos limites et rios Em fun o de maci as informa es especialmente da TV o per odo chamado de pr adolesc ncia passou a ser vivido na inf ncia passando da para a adolesc ncia que se tornou mais
76. adolescentes de zonas rurais e urbanas com ida des compreendidas entre os 15 e os 20 Anos que frequentavam escolas secund rias em Toronto e Peterborough Constatou se que as medidas obtidas no nosso estudo em confronto com o anteriormente mencionado foram sobrepon veis nas dimens es do EMAS S superiores nas sub escalas do EMAS T e em ambos os sexos 0 que pode em nosso entender ser revelador de uma elevada abordagem multidimensional da ansiedade tra o moderadas entre as dimens es do EMAS S e do EMAS T mas superiores aos obtidos no estudo de Endler que no seu manual cita Spielberger 1972 autor este que defende que as cor rela es entre a ansiedade estado e a ansiedade tra o devem ser baixas em situa es n o geradoras de stress o que corresponde de certo modo ao esperado por termos uma popula o de estudantes considerada normal baixas nas dimens es do EMAS S e do EMAS P de acordo com o pretendido pois os dados foram colhidos em situa es n o geradoras de stress Por m em conson ncia com os autores MULLER ENDLER amp PARKER 1990 registaram se correla es significativas entre o EMAS S e o EMAS P dado que esta ltima escala questiona se o jovem se sente amea ado ao preen cher o question rio baixas entre as dimens es do EMAS T e o EMAS P contudo de um modo geral sobrepon veis aos encontrados pelo autor em v rios estudos baixas entre os itens do EMAS P embora significativos Excep o f
77. al m disso durante a adolesc ncia manifestam se as principais diferen as entre os sexos nos aspectos relativos s mani festa es espec ficas da psicossexualidade O rapaz inclina se mais para as experi ncias f sicas do sexo pelo contr rio a rapariga manifesta se de forma sentimental com uma tend ncia ao romantismo e as suas ilus es abrangem manifesta es de afecto ternura e compreens o No plano emocional ocorre um sentimento flutuante entre dois extremos num dia sente se inca paz e desanimado para realizar algo no dia seguinte considera se o mais importante inteligente e valoroso de todos os habitantes da terra o que denominamos como autovaloriza o inconsequente Esta explica diversos problemas relativamente paradigm ticos entre os jovens tais como a tend ncia ansiedade rebeldia susceptibilidade excessiva e vulnerabilidade cr tica Como j mencionamos anteriormente nesta poca da vida o jovem v se a si pr prio como uma foto desfocada experimenta uma necessidade imperiosa de afirma o contudo como n o tem ainda a sua auto imagem definida manifesta se pela oposi o Em sentido figurado como se parafraseasse o c lebre princ pio de Descartes rebelo me logo existo Partindo desta constata o realcamos que a adolesc ncia evoca no imagin rio popular mediante um processo de associa o termos como rebeli o conflito dificuldade A origem de tal cren a deriva de estudos psicol gi
78. and utilization 5 ed Philadelphia J B Lippincott POMMEREAU Xavier 1998 Quando o adolescente se sente mal Lisboa Terramar PONCIANO E VAZ SERRA A RELVAS J 1982 Aferi o da escala de auto avalia o de ansie dade de Zung numa amostra de popula o portuguesa In Psiquiatria Cl nica 3 4 PORTNEY Leslie Gross WATKINS Mary P 1993 Foundations of clinical research Aplications to Practice USA Appleton amp Lange QUIVY R amp CAMPENOUDT L 1992 Manual de investigacao em ci ncias sociais 2 ed Lisboa Gradiva RAKEL Robert E 1997 Tratado de Medicina de Familia 5 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan RELVAS Ana Paula 1996 Ciclo vital da familia perspectiva sist mica Porto Edi es Afrontamento REYMOND RIVIER Berthe 1983 O Desenvolvimento Social da Crian a e do Adolescente 6 ed Lisboa Editorial Aster REYNOLDS Cecil R amp RICHMOND Bert O 1997 Revised children s manifest anxiety scale RCMAS manual Los Angeles Western Psychological Services RODRIGO M J amp PALACIOS J 1998 Familia e desarollo humano Madrid Alianza ROMARIZ Carlos 1999 Adolesc ncia In Enciclop dia Luso brasileira da Cultura ROZITCHNER Alejandro 1998 El despertar del joven que se perdi la revoluci n Buenos Aires Ed Sudamericana RUILOBA J V FERRER C G 1990 Trastornos afectivos ansiedad y depresion Barcelona Sal vat Ed
79. bem patentes a tradi o humanista e o interesse pela medicina e pelo bem estar dos indiv duos pois n o s come am os estudos de crian as com han dicap como tamb m come am a aparecer cientistas como Pinel que insistem que os doentes mentais s o apenas doentes e n o seres possessos por um qualquer dem nio como era 93 cren a da poca Al m disso tamb m autores como Charcot Janet e Ribot iniciam o quadro concep tual da Psiquiatria e desenvolvem as primeiras teorias da psicopatologia Nesta poca tamb m Freud cria a psican lise tornando se urgente encontrar posteriormente m todos que permitam medir a estabilidade emocional e a intelig ncia Posteriormente passado um S culo as duas grandes guerras mundiais t m impacto relevante na mensura o psicol gica uma vez que em ambas os testes psicol gicos come am a ser utilizados na selec o e classifica o de homens para os ex rcitos da frente de batalha Toda a Psicologia necessita de m todos de mensura o adequados contudo NUNNALY 1994 refere que na Psicologia Diferencial que os m todos de mensura o assumem import ncia primor dial Os psic logos experimentais do S c XIX n o olhavam tanto s diferen as individuais exibidas mas incidiram mais no estudo geral do comportamento humano como seu principal objecto de estudo ANASTASI 2000 Segundo KLEIN 1994 o Darwinismo influencia directamente os psic logos pois estes associam o estudo d
80. campo perceptual est aumentado resultando um elevado grau de conhecimento do ambiente que o rodeia A aprendizagem grande e o indiv duo capaz de funcionar ao seu melhor n vel Neste n vel de ansie dade TOWNSEND 1999 salienta que o indiv duo apresenta uma ligeira irritabilidade algum desassossego e os ru dos podem parecer mais acentuados Em contrapartida a motiva o e a capaci dade de aprendizagem est o aumentadas e os detalhes do ambiente apresentam se mais claros Emocionalmente existe alguma indiferen a e superficialidade em rela o aos outros e raramente o indiv duo se sente angustiado Ansiedade Moderada conforme a ansiedade aumenta a extens o do campo perceptual dimi nui limitando as percep es O indiv duo est menos atento aos acontecimentos que ocorrem no meio que o rodeia A aten o e a capacidade de concentra o diminui embora o indiv duo continue atento s suas necessidades S o evidentes o crescimento da tens o muscular e inquieta o Poder ser neces s rio assist ncia para resolver este problema Na mesma linha de pensamento THOWNSEND 1999 salienta que A medida que o n vel de ansiedade aumenta e esta passa de ligeira a moderada as for as do Ego v o sendo testadas e as energias s o mobilizadas para o confronto com a amea a perce bida Estados de ansiedade prolongada em n veis que variam do m dio a alto podem ser fatais para o sistema humano Desta forma o Ego vai so
81. certos aspectos do teste ou a situa es da sala de aula IPAT Scales resultam dos trabalhos de Cattell e colaboradores no Institute for Personality and Ability Testing sendo de referir o Children s Personality Questionnaire CPQ para crian as dos 8 aos 12 anos e que existe em duas formas uma para as crian as e outra para adolescentes o Junior Senior High School Personality Questionnaire HSPQ O objectivo destas escalas era o de avaliar de forma r pida e padronizada a ansiedade em situa o cl nica Segundo BRIDGES 1973 a escala de ansie dade de IPAT apresenta um coeficiente elevado de 0 8 a 0 85 com a escala de Ansiedade manifesta de Taylor podendo estas escalas ser consideradas como medidas alternativas da ansiedade tra o apesar de existirem diferen as quanto defini o de ansiedade e m todos de constru o do teste O Achievement Anxiety Test AAT desenvolvido por Alpert e Haber Affect Adjectiv Check List AACL Esta escala de Zuckerman 1960 pretendia medir quer a ansiedade estado quer a ansiedfade tra o os itens desta escala s o os mesmos diferindo apenas nas instru es em termos temporais hoje na estado e habitualmente na tra o 109 Multiple Affect Adjectiv Check List MAACL composta por uma lista de 132 adjectivos que medem tr s componentes a ansiedade a depress o e a hostilidade O Invent rio de Ansiedade S R Est mulo Resposta Elaborado por Endler Hundt e Rosenstein em 1962
82. consegue predizer a ocorr ncia de acontecimentos amea adores poder criar condi es para os evitar ou lhes fugir finalmente a informa o considera da um factor significativa porque pode aumentar a possibilidade de prever os acontecimentos adversos A tens o parte integrante da textura natural da vida Embora a tens o possa ter efeitos positivos 76 como negativos S o estes que nos desviam mais a aten o e imp em exig ncias f sicas psicol gicas e emocionais ao indiv duo Citando Spielberger durante muito tempo a principal corrente da psican li se sustentou que a forma pelo qual as tens es da inf ncia e de meninice s o enfrentadas pode ter profundos efeitos no desenvolvimento subsequente da personalidade Os n veis de ansiedade experimentados pelo indiv duo podem ir desde a mera intranquilidade at ao p nico N o existe dentro deste cont nuo uma clara linha divis ria que nos diga onde come a o que catalogar amos de normal e onde iniciaria o patol gico A sintomatologia que aparece pode ser a mesma mas as estrat gias que poem em marcha o indiv duo para enfrentar a situa o distinta 77 4 TEORIAS DA ANSIEDADE A p s modernidade alterou as fun es dos indiv duos que comp em a fam lia e a humanidade intensificando a individualiza o em detrimento da colectividade Hallal A ansiedade tem sido evocada para explicar os mais diversos dom nios do comportamento humano Na verdade a pr
83. constru o do ser adulto imp e ao adolescente o enfrentar se com uma s rie de tarefas ven c las depende n o apenas do indiv duo mas do seu passado e do seu meio e se as viv ncias forem satisfat rias ele ter mais condi es de faz lo O adolescente ao procurar a sua identidade op e se aos valores estabelecidos procura a sua autonomia o que gera conflitos com a fam lia e esta n o significa independ ncia Embora as suas estruturas biol gica mental afectiva e social sejam id nticas as do adulto falta lhes a experi ncia que o elemento que vai dirigir as correc es necess rias retroalimentando o funcionamento dessas estruturas Parafraseando BERK 1999 Se acompanharmos a turbul ncia de se deparar com um corpo em constante mudan a sem controle sobre ela novas exig ncias do meio e sem experi ncia pr via a sexualidade impulsio nada pelos horm nios e a possibilidade de procriar sem ter autonomia financeira veremos que mais do que em outras ocasi es na adolesc ncia o ser humano precisa de par metros e regras que o ajudem a integrar tantas coisas novas A sua tarefa principal transformar se em adulto e preparar se para desempenhar o papel de adulto de uma forma satisfat ria A adolesc ncia ilustra assim um ciclo na vida do indiv duo cuja import ncia n o cessa de crescer e em nosso entender apesar dos m ltiplos estudos sempre aliciante aprofund la principalmente na sua ver
84. da identidade Assim na adolesc ncia que o indiv duo desenvolve os pr requisitos de crescimento fisiol gico maturidade mental e respon sabilidade social que o preparam para experimentar e ultrapassar a crise de identidade Para este autor o pr prio problema da identidade est directamente ligado sociedade e modi fica se conforma o per odo hist rico existindo como que uma din mica relacional adolescente mundo A partir desta premissa e visando uma melhor compreens o do processo de adolesc ncia o autor cria a no o de morat ria psicossocial um per odo de espera experimenta o e toler ncia selectiva que a sociedade proporciona ao adolescente at que este esteja apto a assumir as realiza es adultas Na mesma linha de pensamento DIAS e VICENTE 1984 salientam que a morat ria psicossocial na adolesc ncia representa um compasso de espera que a sociedade faculta ao jovem at que este adquira os requisitos que lhe permitam satisfazer os compromissos adultos Estes autores afirmam que esta morat ria forneceria um triplo apoio ao Eu adolescente nas tarefas espec ficas desta idade de desenvolvimento mant m as mais importantes defesas do Eu contra a recrudesc ncia pulsional con solida as realiza es pr vias isentas de conflito ressintetiza as identifica es infantis numa nica iden tifica o por sua vez concordante como papel a desempenhar num sector social a aquisi o da iden tidade O adolescen
85. de ansiedade concomitantes se comparados com 2a 3 de g meos dizig ticos A esse respeito COLLETTE 1971 considera ser necess rio que a pessoa tenha tido experi n cia de diversas situa es de inseguran a e frustra o para que a ansiedade se desenvolva Considera a o resultado de uma aprendizagem efectuada quer por condicionamento quer por imita o identifica o fundamentando com os resultados de estudos que estabelecem uma correla o entre os medos e a ansiedade das crian as pequenas com os de sua m e A mesma autora defende que na primeira inf ncia que ocorrem as principais causas de ansiedade decorrente da priva o da m e ou do substi tuto materno s mbolo da seguran a da crian a cuja aus ncia mesmo que tempor ria leva a crian a a sentir se isolada sem apoio e a reagir intensamente ao seu afastamento com sinais de ansiedade evidentes Mais ainda esta autora considera que a puberdade favorece o aparecimento de uma ansie dade profunda devido ao estado de inseguran a dos jovens em rela o sua sexualidade Mais ainda nesta fase que surgem altera es na pele borbulhas e cicatrizes que est o fora do controle do jovem induzindo ansiedade pelo que referem MARCELLI e BRACONNIER 1989 o acne juvenil sobretudo nas meninas objecto de numerosas preocupa es associado a um intenso sentimento de desvaloriza o Por seu lado CECCONELLO amp KOLLER 2000 citam Odier porque e
86. deveras recente iniciando se no s c XIX e desenvolvendo se mais propriamente em meados do s c XX na d cada de 70 Por m n o podemos afirmar que antes dessa altura os jovens fossem totalmente ignorados dado que j Arist teles e Plat o referenciaram nas suas obras este per odo da vida Descreviam nos como jovens irasc veis sexualmente emotivos certos de vit ria e autoconfiantes mas com sentido de solidariedade e entreajuda DIAS 1982 Nos tempos pr hist ricos existia o termo jovem adulto em vez de adolescente pois a passa gem da inf ncia para a idade adulta era feita atrav s de ritos de passagem nos quais o indiv duo tinha de se submeter a diversos tipos de provas que lhe iriam conceder a aquisi o do status de adulto e s posteriormente a comunidade lhe atribuiria um papel espec fico inerente sua nova condi o Nesta perspectiva Margaret Mead refere nos seus estudos em popula es tribais os rituais de inicia o dos jovens da Samoa como prepara o para a entrada na sociedade adulta sendo por conseguinte evi dente uma clara alus o inexist ncia de adolesc ncia nesses povos Na Idade M dia a sociedade medieval continua a n o atribuir estatuto espec fico ao adolescen te o qual passava por esta etapa de vida sem qualquer alus o especial Mediante uma an lise retrospectiva constata se que os diversos fil sofos e cientistas anteriores ao s c XIX abordavam externamente este per
87. dimens es do EMAS S Os valores m dios de ansiedade em todas elas s o mais elevados no 7 e 10 anos de escolaridade E de real ar que esse aumento significativo d se na mudan a de ciclo quer b sico quer secund rio Existem diferen as entre os valores m dios da ansiedade tra o em todas as sub escalas e o ano de escolaridade Nas situa es de avalia o social perigo f sico e ambigua nova os valores s o mais elevados nos adolescentes que frequentam o 7 e 8 anos de escolaridade Na situa o de rotina di ria os valores m dios de ansiedade tra o s o mais elevados nos alunos que frequentam o 7 e 10 anos de escolaridade Constataram se diferen as significativas entre os valores dos itens do EMAS P e a escolaridade No EMAS P1 os valores m dios mais elevados encontram se a partir do 10 ano de escolaridade o que em nosso entender denota sinais de uma personalidade estruturada fase de adolesc ncia pro priamente dita particularmente no que concerne ao sentido de responsabilidade dado que os jovens referem preocupa o quando percepcionam que est o a ser avaliados pelos outros Por outro lado na quest o P2 percep o de perigo f sico os valores mais elevados verificam se na etapa da chamada 213 pr adolesc ncia o que corresponde provavelmente a uma maior vulnerabilidade por parte do ado lescente percep o de uma situa o de perigo f sico No que concerne ao item P3 os valores m dios de an
88. do adolescente em rela o aos seus aspectos f sicos intelectuais e emocionais um sentido de prop sito e objectivo e a antecipa o de reconhecimento por parte das outras pessoas que s o significativas na sua vida Por outro lado entendemos que a busca de identidade estimulada por tr s factores e As mudan as f sicas na apar ncia Quem sou eu e como sou visto pelos outros e A cogni o formal que permite ao adolescente conceptualizar muitas identidades poss veis Qual dessas possibilidades realmente o meu Eu e As expectativas da sociedade quanto ao adolescente modificam se Que papel social pretendem que eu exer a Em s ntese o trabalho de reconhecimento e depois o de estabiliza o progressiva a imagem do corpo desemboca no sentimento de identidade Esta est adquirida quando o adolescente consegue identificar se de forma permanente com os diferentes sectores da sua vida quer se trate do seu Eu quer se trate da sua sexualidade de adulto quer das suas rela es com o outro sexo simultaneamente no plano individual e no plano social quer das suas ambi es e objectivos profissionais associativos pol ticos e outros 43 4 DESENVOLVIMENTO DA SOCIALIZA O O GRUPO Diferente da crian a o adolescente j n o se conforma em saber como s o as coisas Ele quer compreender por que s o como s o e por que n o s o de outra forma A sociabiliza o do adolescente uma experi ncia comp
89. do seu corpo de crian a quando os caracteres sexuais secund rios o colocam ante a evid ncia do seu novo status e o aparecimento da menstrua o na rapa riga e do s men no rapaz que lhe imp em o testemunho da defini o sexual bem como o papel que ter o de desempenhar o que pressup e o abandono da fantasia do duplo sexo decorrente da bis sexualidade t pica de todos os seres humanos O adolescente como resultado de imposi o de um corpo sexuado necessita de aceitar se como ser masculino ou feminino anteriormente ao assumir se como tal identidade de g nero Como j referimos o ritmo de desenvolvimento do adolescente varia n o s segundo o sexo mas tamb m de indiv duo para indiv duo dependendo segundo BRACONNIER e MARCELLI 2000 de diversos factores intr nsecos e extr nsecos como a hereditariedade o meio ambiente no qual o adolescente vive quanto a factores culturais alimenta o excesso de gordura acelera a puberdade e a factores de equil brio emocional relacionados com a fam lia Este crescimento provoca no adoles cente perturba es emocionais pois dificilmente conseguem adaptar se numa primeira fase as modifi ca es que surgem necessitando de apoio dos pais crescimento este que mais desajeitado no rapaz do que nas raparigas O conhecimento desta assincronia de desenvolvimento nos adolescentes de crucial import n cia para que eles possam ultrapassar as barreiras que lhes s o imposta
90. e EMAS T entre o serem de proced ncia Sub urbana e rural Pelas compara es posteriori do EMAS P apenas se verificam diferen as significati vas nas quest es P2 e P5 constatando se em ambas que essas diferen as existem entre o serem de proced ncia urbana e rural P 2 p 0 007 e P 5 p lt 0 001 Quadro 57 Resultados do estudo da correla o coeficiente de Pearson entre o EMAS e a idade do pai e da m e Idade do pai Idade da m e r EMAS S CAE EMAS S CPC EMAS S GLOBAL EMAS T AVS EMAS T PF EMAS T SN EMAS T RD EMAS P 1 EMAS P 2 EMAS P 3 EMAS P 4 EMAS P 5 Ao observar o Quadro 57 constata se n o existir rela o entre a idade dos progenitores e as diversas subescalas do EMAS 190 Quadro 58 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme a constitui o do agregado familiar EMAS S CAE Pais irmaos outros 5 170 0 006 Pai mae irmaos outros Outros EMAS S CPC Pais irmaos outros 3 669 0 026 Pai mae irmaos outros Outros EMAS S GLOBAL Pais irmaos outros 0 011 Pai mae irmaos outros Outros p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Gr fico 26 EMAS S CAE e CPC em fun o da constitui o do agregado familiar 20 19 18 EMAS S CPC 16 Ansiedade 15 14 Pais irmaos outros Pai Mae irmaos outros Outros Constitui o do agregado familiar No Quadro 58 e Gr fico 26 observam se os valores m dios do EMAS S segundo a constitui o do agreg
91. e tra o as correla es obtidas entre o RCMAS e as sub escalas do EMAS T revelam valores baixos neste estudo n o divergindo significa tivamente quer nas correla es obtidas na ansiedade tra o medidas pelo STAI Y quer nas encontra das por ENDLER em 1997 Validade de constructo Neste estudo a validade factorial encontrada apoia em nosso entender mais consistentemente o modelo conceptual de Endler 1997 relativamente divis o da Ansiedade Estado AS em duas componentes uma Cognitiva CPC encontrada no Factor 1 outra Auton mica Emocional CAE ou Vegetativa encontrada no Factor 2 Isto porque mediante a an lise factorial de Componentes Princi pais com rota es ortogonais varimax do EMAS S encontrou se uma solu o factorial com uma estru tura simples de dois factores para ambos os sexos bem como para o total da amostra consideraram se as satura es superiores a 0 4 Endler obteve um n mero superior de factores por m optou por dois factrores tendo por base a sua teoria Tal como opini o de Endler 1983 tamb m neste estudo n o foi efectuada a an lise factorial escala do EMAS T devido ao n mero reduzido de itens por m calcularam se as intercorrela es entre as suas sub escalas 211 No que concerne s intercorrela es entre as dimens es do EMAS As intercorrela es obtidas no presente estudo ser o comparados s referidos por Endler 1997 num estudo efectuado em 1983 no Canada a 229
92. err a 235 ANEXO III Bateria de testes administrados na popula o alvo sess 238 ANEXO IV Bateria de testes preliminares aplicados para aferi o no pr teste snssssss11ss11s11 249 ANEXO V Codifica o das vari veis para a an lise factorial de correspond ncias 257 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AACL Affect Adjective Check List ACTH Hormona Adrenocorticotr fica AP Ansiedade de percep o AS e ou A ESTADO Ansiedade Estado AT e ou A Tra o Ansiedade Tra o AVS Situa o de Avalia o Social da subescala da Ansiedade Tra o CAE Componente Auton mica Emocional ou vegetativa da ansiedade estado CMAS Children s Manifest Anxiety Scale Escala de Ansiedade Manifesta para Crian as CPC Componente Preocupa o Cognitiva ou Cognitiva da ansiedade estado EMAS Endler Multidimensional Anxiety Scale Escala Multidimensional de Ansiedade de Endler EMAS P Sub escala Multidimensional da Ansiedade de Percep o de Endler EMAS S Sub escala Multidimensional da Ansiedade Estado de Endler EMAS T Sub escala Multidimensional da Ansiedade Tra o de Endler epa Itens da Sub escala Ansiedade Tra o numa Situa o de Avalia o Social Endler epi Itens da Sub escala Ansiedade de Percep o na Situa o de Imediato ou do momento Endler epn Itens da Sub escala Ansiedade de Percep o numa Situa o Nova e ou Ambigua Endl
93. es limita es qualidades defeitos condicionalismos familiares e pessoais analisa os factores intervenientes na sua vida avalia suas potencialidades e aceita se como com seus aspectos positivos e negativos para dar lugar a um membro activo e respons vel da sociedade com novas atitu des de solidariedade e esp rito de coopera o Desta redefini o da imagem desfocada para a imagem emancipada e da rela o dos jovens com os pais surgem frequentemente os conflitos e diferen as que tanto perturbam pais e filhos e que n o s o sen o a express o de um sadio processo de emancipa o que est eclodindo A este prop si to refere S 1990 a experi ncia dos grupos adolescenciais pelas permanentes e diversificadas soli cita es a que sujeitam o adolescente enriquece de plastia o seu self Mas adiante o adolescente medida que se aproxima a idade adulta tem a faculdade de orien tar a sua forma o numa direc o voluntariamente determinada isto por meio da raz o e da vonta de pode modificar o determinismo dos factores heredit rios ambientais e educativos para atingir o objectivo de ser tal como ele deseja devido a suas faculdades que o capacitam para vencer as circuns t ncias adversas da vida e para aperfei oar ao m ximo os seus valores e aptid es A este respeito BRACONNIER e MARCELLI 2000 referem que neste per odo de transforma es radicais perante si pr prio e perante os outros o adolescente
94. est veis definindo de certo modo um tra o de personalida de emocional em consequ ncia da exposi o a situa es percebidas como amea adoras tanto f sica como psicologicamente No caso da ansiedade tra o numa situa o de avalia o social a qual em nosso entender tem a ver com os aspectos de auto imagem dos jovens constata se a partir do Gr fico 32 que os jovens que apresentam Ansiedade mais Elevada gt 43 est o situados no quadrante superior direito s o os da fase de pr adolesc ncia do sexo masculino filhos nicos de pais muito jovens com m e activa que frequentam o 3 ciclo do ensino b sico em escolas problem ticas de zona urbana E nosso entendimento que isto se verifique e decorre do facto do investimento enorme que os pais fazem na responsabilidade que incutem nestes jovens a m e est um pouco ausente visto que trabalha contudo a incid ncia narc sica sobre estes jovens enorme o que lhes provoca o receio na sujei o de serem avaliados pelos outros Em contrapartida os adolescentes que referem Ansiedade Tra o Baixa lt 28 numa situa o de Avalia o Social no quadrante inferior direito s o os filhos de pais e m es n o casados que vivem s com um dos progenitores mais irm os e outros e ou vivem com outros ou s zinhos oriundos de zonas suburbanas que frequentam a escola secund ria urbana escola onde existe uma heterogeneidade de jovens quer em termos intelectuais quer socio econ mico
95. evoca um estado de ansiedade A este prop sito diz nos SPIELBERGER 1981 que as reac es de tens o apreens o nervosismo e altera es fisiol gicas generalizadas s o perfeitamente normais e geralmente adaptativas por quanto mobilizam o indiv duo no sentido de evitar o perigo Para a compreens o das respostas psicol gicas LAZARUS 1972 desenvolveu e caracterizou coping como uma forma de resolver problemas que poem em causa o bem estar da pessoa e em que esta n o sabe bem o que fazer Para ele coping pode envolver dois processos uma interven o direc ta e uma indirecta Na primeira os comportamentos desencadeados t m como inten o mudar a rela o do indiv duo com o seu ambiente preparando o contra a amea a atrav s de apreens o e ou fuga na Segunda o indiv duo usa processos para aliviar o stress de modo a diminuir as suas consequ n 69 cias psicol gicas Nesta perspectiva e parafraseando SPIELBERGER 1981 quando o tensor n o pode ser evitado um meio mais eficaz de lidar com a ansiedade ser fazer algo para reduzir o perigo efectivo desenvolvendo h bitos eficientes de reagir s solicita es da ruptura de modo ordenado e oportuno At as principais crises da vida podem ser previstas e em geral causar o menos ansiedade e menos problemas se a pessoa se preparar para enfrent la desenvolvendo planos contingentes Salienta se pelas palavras dos autores a relev ncia do uso eficaz dos recursos e habi
96. ex Estou tenso s o formulados de tal modo que uma pontua o de 4 pontos Indica um alto n vel de ansiedade enquanto que outros itens p ex Sinto me satisfeito s o formulados de tal modo que uma pontua o elevada indicativo de um baixo n vel de ansiedade A cota o para os itens em que uma pontua o elevada significa um alto n vel de ansiedade coincide com o n mero assinalado para esse item no impresso do teste Para os itens em que uma pontua o elevada significa um baixo n vel de ansiedade a cota o feita ao contr rio Assim para o primeiro tipo de itens a cota o faz se em ordem directa 1 2 3 e 4 para o segundo tipo de itens a cota o feita ao contr rio 4 3 2 e 1 Para reduzir a probabilidade de se responder sempre do mesmo modo conveniente que as escalas AS e AT estejam equilibradas isto devem ter igual n mero de itens em que uma pontua o elevada seja indicativo de alta ou de baixa ansiedade A escala AS contem 10 itens que se cotam em ordem directa e outros 10 itens que se cotam em ordem inversa Quanto escala AT n o foi poss vel constru la em duas metades equilibradas por isso esta escala tem apenas 7 itens que se cotam em ordem inversa e 13 que se cotam em ordem directa Os itens das sub escalas do STAI que se cotam inversamente s o Escala AS 1 2 5 8 10 11 15 16 19 e 20 Escala AT 21 23 26 27 30 33 34 36 e 39 Quase todos os indiv
97. exist n cia de problemas conflituosos com os pais e o facto de ser mau aluno pode trazer lhe benef cios consti tuindo uma chamada de aten o Refor ando esta perspectiva COELHO 1994 salienta que a fam lia do aluno est envolvida no insucesso escolar quer atrav s da humilha o sofrida quer pelas contra atitudes muitas vezes primitivas que tendem a agravar a situa o mais que a resolv la Daqui se depreende que a ac o da fam lia tem enorme influ ncia no comportamento da crian a pelo que a rela o escola fam lia em nosso entender outra rea privilegiada para a promo o do sucesso esco lar Numa outra perspectiva alguns autores entendem que a ansiedade poder ser um dos factores que influenciam o rendimento escolar SPIELBERGER 1981 afirma que embora um aumento moderado de ansiedade como estado durante um exame possa ser til se motivar o aluno a aumentar os esfor os e a focalizar a aten o nos materiais dos testes grandes aumentos de ansiedade s o capazes de produzir mau desempenho nos testes e esse desempenho n o seria representativo a pessoa com alto grau de ansiedade produzida por testes se lan a para dentro de si pr pria Ela ou despreza ou interpreta mal os ind cios informais que lhe podem estar dispon veis ou experimenta bloqueios da aten o GUIDA E LUDLOW 1989 utilizaram o Test Anxiety Scale for Children TASC num estudo efectuado com 1690 alunos da escola sec
98. ido quce an a Reit OQ 10 Sinto me ONE csciesisescisescsntaiedcacasacsebcncersnsssnesbebsnastauisuniconscretmentencearcedited D 9 11 Sinto me com confian a em mim pr prio seen 0 O KETTEN 0 OG 13 Sinto me uma pilha de nervos seen OQ 14 Sinto me incapaz de tomar decis es eee 0 0 0 15 Estou descontraido a D OO 16 Sinto me contente eren rn enieetnsartattastentdb petat stb nta soni sotto e is pers ens nsv s 0 O 17 Estou preocupado a eessen O 18 Sinto me COMPUSOG E o O 19 Sinto me sereno a eernseecessssensssensserencosronesoscenocscencsscecnsovenosnoteanscomanasernasasanannansas 0 O 20 Sinto me bem GispOsto a o 2 osnssouassscnssonassacsesensatansetunsiconseanooearesenesssntsevonnees O Oo 21 Estou agitado a sescesasesssscesssnsassaosessdsobosconssansesossonsisintonnsvbnsstechissosessentciateCleensdedatesse 0 0 O 22 Estou alegre M D O O6 CRT sussinsitado cinson nda iianscscasiast vinis medos gasastamis 0 O 24 Estou aterrorizado a EE D 0 25 Sinto me E japa OO 26 Sinto me feliz nee eee tete stensestta tta tonn pain tet atto eop teneo nter tente toan 27 Sinto me InQuietO a s ssseuacenecasentes crcnciapeisvasinica e tessentatuitenencenicasenvasto serena D
99. instabilidade emocional e discrep ncia entre a capacidade de resposta imediata em rela o a situa es geradoras de perigo f sico pois est o muito menos preparadas para o relacionamento dada a idade avan ada dos pais e o fraco envolvimento emocional e intelectual Situa o Nova e ou amb qua Esta situa o em nosso entender poder ter a ver com os aspectos de reac o emocional ao imprevisto por parte dos jovens pelo que se constatou que na Ansiedade mais elevada gt 45 e na mais baixa lt 26 existem dois grupos de fam lias com as mesmas caracter sticas que s o os filhos nicos da fase de pr adolesc ncia dos 12 aos 15 anos provenientes de zonas urbanas com ambos os progenitores mais jovens com m e activa e do 3 ciclo do ensino b sico Mais uma vez poder se depreender que existem certos filhos nicos em que o investimento narc sico dos pais funcionou de modo positivo e noutros n o ficando este ltimo grupo mais vulner vel s situa es imprevistas e inesperadas revelando a imaturidade pr pria dos pr adolescentes do sexo masculino A Ansiedade Tra o moderada entre 26 e 45 revelou se nos jovens da fase de adolesc ncia propriamente dita dos 15 aos 18 anos do sexo feminino que frequentam o ensino secund rio refe rem uma reprova o possuem tr s ou mais irm os oriundos de zonas rurais com os pais idosos e ambos n o activos Isto leva nos a reflectir novamente na import ncia que tem em term
100. irm os com 15 7 E de salientar que 10 2 dos jovens referem ter cinco e mais irm os Tabela 37 Distribui o da presen a de doen a nos jovens do pr teste Tem alguma doen a n nenhuma 296 91 1 uma 29 8 9 Total 325 100 0 Tabela 38 Distribui o de ingest o de medica o dos jovens do pr teste Toma medica o n nao 318 97 8 um 7 2 2 Total 325 100 0 Tabela 39 Distribui o de ingest o de psicotropos pelos jovens do pr teste Toma psicotropos n nao 323 99 4 sim 2 0 6 Total 325 100 0 Quase a totalidade 91 1 dos inquiridos n o sofrem de nenhuma doen a Tabela 37 bem como 97 8 n o ingerem medica o Tabela 38 e quanto ingest o de psicotropos apenas dois jovens o referem pois como se pode observar pela Tabela 39 99 4 n o os utliza 146 Tabela 40 Distribui o segundo o tipo de consulta que o jovem frequenta Frequenta algumaConsulta n nao 279 85 8 clinica geral 15 4 6 psic logo psiquiatra 4 1 2 alergologista d as respirat rias 13 4 0 neurologista 4 1 2 dentista 3 0 9 oftalmologista 3 0 9 outros 4 1 2 Total 325 100 0 No que respeita frequ ncia de consultas constata se pela Tabela anterior que 85 8 n o fre quenta 4 6 o cl nico geral 4 0 consultam o alergologista estes referem na quase totalidade sofrer de asma 1 2 o psic logo psiquiatra e os restantes outras especialidades Ap s termos carac
101. longa Al m da adolesc ncia se prolongar as caracter sticas de personalidade e de comportamento dos jovens foi sofrendo transforma es muito n tidas em consequ ncia das modifica es ambientais principalmente em rela o ao mercado de trabalho que passou a ser regido pela exig ncia de qualifi ca es que as Universidades n o d o Torna se pois evidente a ansiedade que os jovens sentem porque a admiss o ao trabalho prio riza mais as condi es pessoais dos candidatos representadas por lideran a posi o social influ n cias curiosidade criatividade n o ter medo de enfrentar desafios ou de errar e 19 secundariamente o conhecimento espec fico adquirido nas escolas cujo aproveitamento resultava em seguran a e confian a para o exerc cio profissional O adolescente passa a permanecer cada vez mais tempo no seio da fam lia devido necessida de de prepara o emocional intelectual e t cnica para tentar entrar nesse mundo do trabalho Origi nando por conseguinte um progressivo alargamento na escolaridade obrigat ria verificando se a substitui o da fam lia por estruturas sociais pr prias que asseguram a sua educa o Nesta perspecti va ARIES 1986 ainda vai mais al m ao considerar o aumento da escolaridade como o factor mais importante na determina o da adolesc ncia como per odo de desenvolvimento Por sua vez Braga de Cruz et al citados por SAMPAIO 1994 consideram a adolesc ncia como
102. maioria tem 15 anos 21 2 seguindo se os de 14 20 5 os de 16 17 4 os de 17 13 2 os de 18 13 0 os de 13 10 0 e em menor n mero os de 12 4 8 126 Tabela 3 Adolescentes segundo o Estabelecimento de Ensino ESCOLA n EB Suburbana A 158 6 8 EB e S Urbana 444 19 2 ES Urbana 831 36 0 EB e S Rural 198 8 6 ES Rural 393 17 0 EB Suburbana B 286 12 4 Total 2310 100 0 Gr fico 9 Alunos segundo a escola E SUBA EB SURB ES URB EB S RURAL Escola ES RURAL ES SUBB Quanto ao estabelecimento de Ensino constata se que a maior parte dos adolescentes perten centes a nossa amostra frequentam escolas urbanas 55 2 destes 36 0 estudam numa Escola Superior Urbana e 19 2 a Escola B sica e Secund ria Urbana As Escolas Rurais Secund ria e B si ca e Secund ria t m respectivamente 17 0 e 8 6 e finalmente 12 4 e 6 8 dos jovens estudam respectivamente nas Escola Suburbanas A e B Tabela 4 Adolescentes segundo o Ano de Escolaridade ANO DE ESCOLARIDADE n 7 294 12 7 8 416 18 0 9 819 35 5 10 346 15 0 11 226 9 8 12 209 9 0 Total 2310 100 0 127 Gr fico 10 Alunos segundo o ano de escolaridade 72 8 9 10 11 12 Ano de escolaridade Tabela 5 Adolescentes segundo o numero de reprova es N MERO DE REPROVA ES Frequ ncia Percentagem Nenhuma 1397 60 5 Uma 472 20 4 Duas 284 123 Tr s e 157 6 8 Total 2310 100 0
103. mais tarde revisto por Endler e Okada e posteriormente surge a Escala Multidimensional de Ansiedade de Endler EMAS a qual iremos desenvolver no cap tulo seguinte Em termos te ricos este invent rio parte da multidimensionalidade da ansiedade tra o J Bermudez em 1983 diz que este invent rio pode envolver diferentes situa es tais como interac o com os outros de perigo f sico rotina di ria e situa es amb guas ou desconhecidas ou que impliquem avalia o por parte de outr m O invent rio S R mede cinco tra os distintos de ansiedade podendo cada medida de tra o ser utilizada com diferentes prop sitos experimentais O Invent rio de Ansiedade Estado Tra o desenvolvido por Spielberger e colaboradores STAI cuja primeira vers o surge em 1966 e tinha por objectivo medir a ansiedade quer como estado quer como tra o sendo o nico invent rio que consta de duas formas diferentes para medir a ansiedade estado e a tra o Segundo Levit 1980 o STAI provavelmente um dos invent rios de ansiedade mais rigoroso e cuidadosamente desenvolvido que surgiu nos nossos dias Os coeficientes de correla o entre as escalas IPAT TMAS e STAI apresentam medidas subs tancialmente elevadas apesar do STAI demonstrar possuir maior grau de estabilidade Dos instrumentos de medida supracitados destacamos a Escala de Ansiedade manifesta de Tay lor a Escala de Ansiedade ITAP de Cattell e Scheier o Invent rio de Ansiedade S R pois in
104. mais um desvio padr o e elevada quando superior m dia mais um desvio padr o O mesmo crit rio foi adoptado para as idades quer do pai quer das m es dos jovens como se pode observar no anexo V E de salientar que n o foi utilizado este crit rio na idade dos jovens visto que j no cap tulo da metodologia pag 129 se referiu que ir amos utilizar a classifica o do desenvolvimento da adolesc n cia segundo Ladame sob influ ncia de BLOS 1994 Em primeiro lugar queremos salientar que os dois eixos designados nos gr ficos que se seguem por dimens o 1 e 2 s o constitu dos por diferentes vari veis que contribuem para a sua for ma o Todavia de salientar que quer na Ansiedade Estado quer na ansiedade Tra o essas vari veis s o as mesmas em cada dimens o A an lise da dimens o 1 mostra que para a sua forma o s o contribuintes as vari veis compo si o do agregado familiar e o estado civil da m e pelo que designaremos por eixo do agregado fami liar Por sua vez para a constitui o da dimens o ou eixo 2 correspondem as vari veis ano de escola 200 ridade e idade da m e o qual designaremos de eixo da escolaridade Desde logo chamamos a aten o que quer um eixo quer outro fazem uma refer ncia m e estado civil e idade pelo que daqui depreendemos que a Figura Materna tem um papel essencial na organiza o dos estados emocionais dos adolescentes Logo por uma quest o de simplific
105. mesmo indiv duo em situa es distintas A primeira etapa na constru o de um teste ap s defini o da tem tica de interesse sem d vida alguma a operacionaliza o da escala mediante a elabora o dos itens Nos dom nios cient ficos como do nosso conhecimento muitas vezes os v rios autores n o s o consensuais quanto terminologia utilizada apesar de frequentemente aquela ter o mesmo sig nificado Assim opt mos por utilizar a terminologia corrente visto n o ser nosso objectivo o confronto de autores mas sim definir as opini es que contribuir o significativamente para o estudo em apre o segundo a nossa perspectiva A mensura o em Psicologia adquire o seu significado essencialmente nas medidas de posi o contrariamente verificada nas ci ncias f sicas que se baseia em medidas quantitativas de rendi mento Na perspectiva de GOLDEN 1984 e WIGGINS 1973 existem tr s formas de abordagem na constru o de testes anal tica emp rica e sistema sequencial para o primeiro autor e ou racional para o segundo contudo a diferen a apenas de terminologia dado que o significado id ntico 1 Abordagem Anal tica Nesta a teoria a respons vel por todos os aspectos a ter em considera o tais como a selec o dos itens os procedimentos e os crit rios para classifica o individual Por conseguinte o constructo em considera o est sempre interligado teoria 96 2 Abordagem
106. mos por es na base de dados da escala EMAS S s o cotados em ordem directa dado as premissas estarem formuladas de tal maneira que o valor 5 revela um alto n vel de ansiedade Por sua vez o EMAS T mede quatro tipos de situa es de vida avalia o social AVS perigo f sico PF situa o nova estranha ou amb gua SN e rotina di ria RD Alguns itens do EMAS T s o formulados de tal modo que uma pontua o de 5 pontos indica um elevado n vel de ansiedade p ex sente se nervoso enquanto que outros itens p ex sente se satisfeito s o formulados de tal modo que uma pontua o elevada significa um baixo n vel de ansie dade A cota o para os itens em que uma pontua o elevada significa um alto n vel de ansiedade coincide com o n mero assinalado para esse item no question rio aplicado Para os itens em que uma pontua o elevada significa um baixo n vel de ansiedade a cota o feita ao contr rio Assim para 0 primeiro tipo de itens a cota o faz se em ordem directa 1 2 3 4 e 5 para O segundo tipo de itens a cota o feita ao contr rio 5 4 3 2 e 1 Para reduzir a probabilidade dos indiv duos responderem sempre do mesmo modo convenien te que as sub escalas nas quatro situa es do EMAS T estejam equilibradas isto devem ter um n mero equilibrado de itens em que uma pontua o elevada seja indicativo de alta ou de baixa ansie dade Neste caso espec fico que acab mos de re
107. mundo dos adultos onde por vezes lhes exigem pap is que ainda n o dominam como constitui o de fam lia escolha profissional responsabilidades estas que ter o de ser sustentadas numa sociedade que simultaneamente tolerante e exigente em especificidades de fun es Cabe sociedade proporcionar ao jovem as condi es que lhe permitam ultrapassar as fases do processo de adolesc ncia dado que segundo SA 1990 a adolesc ncia representa um per odo de transitividade ps quica no sentido de Winnicott entre o pleno ps quico que se plastifica e o estar social N o nos cansamos de repetir que esta sociedade controversa em que vivemos ao mesmo tem po que lhes exige comportamentos valorativos de honra dignidade e profiss o de sucesso frequente mente na pr xis n o permite vislumbrar esses mesmos valores no mundo dos adultos sobressaindo a prostitui o de valores o div rcio a incompet ncia a desonra a viol ncia a incoer ncia a hipocrisia 45 pol tica o desemprego a cal nia a pedofilia a droga a inutilidade dos cursos e mais muito mais Acerca disto BRACONNIER E MARCELLI 2000 afirmam verificamos que o adolescente est mais a merc dos efeitos perversos da sociedade do que qualquer outro Mais adiante os mesmos autores referem Assistimos hoje a uma mundializa o da juventude mundializa o da sua autonomia mas tamb m mundializa o da sua exig ncia de refer ncias e de sentidos
108. n o activas o que vem de encontro com o referido na bibliografia consultada que enfatiza a maior vulnerabilidade destes jovens particularmente em termos econ micos e de com panheirismo acompanhamento nas tarefas escolares por parte da m e No EMAS T constatou se que n o existem diferen as em nenhuma das sub escalas 11 N mero de Irm os Existem diferen as significativas em todas as componentes do EMAS S CAE CPC e Global e nas quest es P2 e P5 do EMAS P Verificou se sempre que os valores m dios mais elevados s o nos jovens que referiram ter tr s e mais irm os Constatou se a inexist ncia de diferen as significativas entre os valores m dios do EMAS T e os jovens terem ou n o irm os Quanto An lise Factorial de Correspond ncias da Ansiedade Estado Componente Vegetativa Para a forma o da Ansiedade Estado baixa lt 10 no adolescente as vari veis que mais contri bu ram foram o facto de ser filho de pais relativamente jovens casados que vivem juntos que refere ter um a dois irm os e que n o teve reprova es Daqui poder se depreender que o jovem nesta situa o vive com a fam lia tipo nuclear cl ssica nem demasiado numerosa nem demasiado reduzida e que esta fam lia corresponde a uma estrutura que do ponto de vista psicossocial sugeriria uma orga niza o normalizada ou seja um funcionamento familiar equilibrado Isto leva nos a admitir que exista uma rela o entre o funcionamento familiar har
109. nenne SIM 28 Nunca me iITitO ceeee sense eroe oor ener n erneute tesa tta en ense to shes ense nens s names nete en enne entren esaet teen unn SIM 29 s vezes acordo assustado a cccsssssssosecossessresessssscessesneesnscsnessnscanssanossessocseseencensseates SIM 30 Fico preocupado a quando noite vou para a cama eeeesseersezeneeeeemeenseemeeenceenes SIM 31 Tenho dificuldade em concentrar me no meu trabalho escolar ee SIM 32 Nunca digo coisas que n o deveria d ser SIM 33 Mexo me muito na minha Cadet seess SIM CH TE Eddi SIM 35 H muita gente que contra mim SIM TATTA d e SIM 37 Preocupo me muita vezes com que me v acontecer alguma coisa m Een SIM N O N O N O NAO NAO NAO EN N O N O NAO N O N O N O N O NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO NAO ANEXO IV Baterias de testes preliminares aplicados para aferi o do Pr teste 249 uupar app apuexojnog ENS oprsnpg Jomo Joes e SUIT EMI Imoq 3o om ep otoupao WOK moq 3oXd AE eet Por E smepuepguoo o SOUNUQUE ojueumpejo oes sopej nse so siod eaissod oouei spew o efos enb osst Jod sou2speJdy ooueIq ws ejsodsoz Yummqueu oaxiop ogu anb suj omregroros eossod ured eossod ap uiejepyip enb sso oes s p
110. nova amb gua ou inesperada a qual em nosso entender tem a ver com aos aspectos da reac o emocional ao imprevisto por parte dos jovens Gr fi co 34 verificamos que a Ansiedade mais Elevada gt 45 e a Ansiedade mais Baixa lt 26 se encon tram no mesmo quadrante superior direito logo em nosso entender existem dois grupos de fam lias com as mesmas caracter sticas que passaremos a descrever s o os filhos nicos da fase de pr adolesc ncia dos 12 aos 15 anos provenientes de zonas urbanas com ambos os progenitores mais jovens idade do pai lt 38 e da m e lt a 36 anos com m e activa do 3 ciclo do ensino b sico 7 8 e 9 anos de escolaridade No entender da autora deste estudo poder se depreender que existem certos filhos nicos em que o investimento narc sico dos pais funcionou de modo positivo e noutros n o ficando este ltimo grupo mais vulner vel s situa es imprevistas e inesperadas revelando a imaturidade pr prio dos pr adolescentes do sexo masculino A Ansiedade Tra o Moderada entre 26 e 45 verifica se no quadrante inferior esquerdo e revela se nos jovens da fase de adolesc ncia propriamente dita dos 15 aos 18 anos do sexo feminino que frequentam o ensino secund rio referem uma reprova o possuem tr s ou mais irm os oriundos de zonas rurais com os pais idosos e ambos n o activos Isto leva nos a reflectir novamente na impor t ncia que tem em termos emocionais para o g
111. o A Est mulos amea adores Cognitiva Processos de Adapta o Para evitar ou reduzir Ansiedades Estados Respostas a Est mulos avaliados como n o Amea adores Ansiedade Tra o Diferen as Individuais na propens o para a ansiedade Altera o da Avalia o Cognitiva atrav s dos Mecanismos de Defesa O zl SE FT SE Ss sl 290 CH 0 SCH O 84 Al m disso esta teoria serviu de base constru o de um teste considerado o m todo padr o para medir a ansiedade o invent rio da ansiedade como estado e como tra o de Spielberger STAI MONTEIRO 1986 considera que esta teoria constitui uma estrutura conceptual de refer ncia classifica o de algumas vari veis mais significativas que poder o ser consideradas na investiga o da ansiedade e o contributo valioso para a explica o cient fica da ansiedade como processo psicol gico extremamente complexo Esta teoria clarifica tr s aspectos fundamentais do fen meno ansiedade Propriedade dos dois constructos psicol gicos ansiedade estado e ansiedade tra o As caracter sticas das condi es est mulo stressantes Os processos cognitivos de avalia o Clarifica o das Propriedade dos Constructos Ansiedade Estado Ansiedade Tra o O termo Ansiedade Estado como j referimos anteriormente foi conceptualizado por Spielber ger como reac es emocionais caracterizadas por sentimentos subjectivos de tens o apreens o nervosismo e preocupa o
112. o de SPIELBERGER 1972 estimam se em 5000 os trabalhos publicados nas d cadas de 50 e 60 At d cada de 50 encontramos relativamente pouca variedade de estudos de pesquisa sobre ansiedade em seres humanos Para o mesmo autor este facto deve se complexidade do fen meno da ansiedade e escassez de instrumentos apropriados ao seu estudo assim como a problemas ti cos associados indu o de ansiedade em laborat rio Para tornar percept vel a compreens o de fen menos emocionais segundo SPIELBERGER 1972 deviam ser desenvolvidos m todos apropriados para distinguir entre sentimentos estado quali tativamente diferentes e avaliar a intensidade de tais estados e suas altera es ao longo do tempo Ainda segundo o mesmo autor o desenvolvimento de procedimentos de mensura o devia ser guiado por uma defini o conceptual precisa das dimens es ou vari veis que se pretendem medir Durante estas ltimas d cadas constatou se que o emergir de novos procedimentos para avaliar a ansiedade tem sido habitualmente seguido da clarifica o da natureza da ansiedade como conceito cient fico Em 1953 Taylor desenvolve uma escala de ansiedade a Manifest Anxiety Scale MAS cuja elabora o inicial se reporta a medir a motiva o ou n vel de impulso tal como definido na Teoria de aprendizagem de Hull ou seja como medida de diferen as individuais na motiva o E uma escala de ansiedade tra o e desenvolvida a partir do pressup
113. o produto hist rico do pro cesso de industrializa o tecnol gica das sociedades e da escolariza o de massas Esta ser a condi o essencial identifica o dos jovens e determina o da adolesc ncia como processo de desenvolvimento Noutros tempos na posse de um diploma o jovem conseguia f cil e rapidamente um emprego A ang stia inseguran a e medo que enfrentam decorrem do desconhecimento em rela o a suas apti d es pessoais que lhes confere aquele algo mais exigido nos processos de selec o das empresas Esta situa o aliada retrac o do mercado obriga os jovens a permanecer por mais tempo na depend ncia de seus pais com o consequente prolongamento da adolesc ncia Por isso nada nos surpreende o sabermos que existem jovens que aos 26 ou 28 anos ainda n o exercem sua profiss o nem atingiram autonomia econ mico financeira Donde se depreende que qualquer tentativa de compreens o do desenvolvimento pessoal e social do adolescente ter de passar por uma abordagem pluridimensional interligando factores biol gicos psicol gicos e socioculturais A adolesc ncia pois uma transforma o profunda que imp e ao jovem grandes exig ncias de adapta o relacionadas com as novas fun es biol gicas novas formas de rela o interpessoal e novas responsabilidades familiares e sociais O processo de matura o continua o j iniciado na inf ncia da o percepcionarmos nos jovens algumas c
114. odo de vida em fun o de uma moralidade e ou de uma pedagogia reflectindo as preocupa es dominantes daquela poca Vejamos por exemplo Rousseau e Locke 1632 1704 o primeiro entendia a adolesc ncia como um problema psicol gico e pedag gico um novo nascimento mediante um conceito puramente ideal de uma capacidade inata para o bem por sua vez 0 segundo comparava a mente infantil a uma t bua rasa sem diferencia o emergindo ent o a racionalidade na fase da adolesc ncia estando apta a ser moldada para altos prop sitos A partir dos Tempos Modernos fundamentalmente ap s a Revolu o Industrial que as altera es de vulto se verificam conferindo adolesc ncia um estatuto pr prio devido s exig ncias de uma forte prepara o profissional sendo este ciclo de vida preenchido pela escolariza o e a forma o profissional mormente nos meios urbanos industrializados No S c XIX esbo ou se o aparecimento da adolesc ncia como classe de idade Stanley Hall 1904 o autor da primeira obra sistem tica dedicada ao tema adolesc ncia defi nindo a como um per odo de tempestade e tens o o que originou que se enfatizasse essencialmente os seus aspectos comportamentais negativos Concomitantemente Sigmund Freud 1905 publicou os Tr s Ensaios sobre a Teoria da Sexua lidade obra pol mica mas que contribuiu em muito para o entendimento quer da sexualidade infantil quer das altera es da puberdade Este r
115. operacionalizada pelo que surgiram outras formula es da sua pr pria teoria Uma emo o poder resultar de uma combina o singular de altera es fisiol gicas atribui es cognitivas e configura o do meio ambiente como perspectiva R Lazarus Teoria Cognitiva Avaliativa de R Lazarus A Teoria de lazarus para PIRES 1980 constitui um importante progresso no estudo das caracte r sticas psicol gicas das emo es e de um modo muito especial da ansiedade Enquanto que a teoria 81 de Schachter prop e que as cogni es t m apenas como fun o a especifica o de um pr existente estado de activa o auton mica a teoria de Lazarus sugere que a pr pria activa o determinada e mediada cognitivamente Lazarus prop e um modelo integrando tr s conceitos b sicos amea a avalia o fazer frente conceptualizados em tr s mecanismos cognitivos de avalia o da amea a avalia o prim ria avalia o secund ria e reavalia o A avalia o prim ria consiste na rotula o pelo indiv duo da situa o como sendo perigosa enquanto que a avalia o secund ria se refere aprecia o dos recursos pes soais dispon veis para fazer face amea a A avalia o o meio principal das pessoas fazerem frente ao stress quando a ac o directa n o realmente poss vel ou desej vel As situa es e as experi ncias que influenciam significativamente a vida das pessoas s o gerado ras de tens o Mel
116. organismo e mudan as na personalidade em geral como os desejos as necessi dades os interesses os h bitos e outros O Col gio Americano de Obstetras e Ginecologistas considera a adolesc ncia inicial entre 10 e 15 anos e a adolesc ncia tardia entre 16 e 19 anos As mudan as que ocorrem nessa fase centram se sobretudo na conscientiza o e express o da sexualidade e da individualidade Council on Scien tific Affairs 1989 A OMS 1994 considera 1 adolescentes os indiv duos entre 10 e 19 anos de idade 2 jovens aqueles entre 15 e 24 anos 3 povo jovem aqueles entre 10 e 24 anos Segundo a mesma Organiza o durante a adolesc ncia as seguintes mudan as t m lugar 1 desenvolvimento da maturidade sexual e reprodutiva 2 desenvolvimento psicol gico dos padr es cognitivo e emocional do adulto 3 emerg ncia do estado infantil de total depend ncia s cioecon mica para um estado de relativa independ ncia E quanto ao Desenvolvimento psicossocial todos os adolescentes s o confrontados com tr s tarefas 1 desenvolver uma identidade independente da fam lia 2 desenvolver intimidade nas suas rela es com outros f sica e social 3 definir uma actividade na qual vai trabalhar durante a sua vida til O comportamento de assumir riscos come a em m dia no meio da adolesc ncia medida que o grupo se torna a influ ncia social prim ria O desenvolvimento cognitivo que inclui o racioc nio abstrac to somente a
117. pares em grupo Surge uma tarefa exterior de afirma o do Eu n o s no meio familiar mas tamb m no social e um processo de individualiza o atrav s do qual o adolescente inte rage com os grupos que o rodeiam por forma a atingir aquilo que de facto deseja e quer Assim vai ultrapassando v rias etapas que lhe permitem fazer os seus lutos tornando se no Homem real e com personalidade pr pria O estere tipo criado sobre o comportamento adolescente baseado nos problemas e nos aspec tos paradoxais do comportamento que incomodam a sociedade em geral e os pais em particular nem sempre corresponde realidade Ao longo da hist ria o estudo da adolesc ncia e a cultura popular produziram uma cren a hoje um tanto enraizada de que a adolesc ncia por si uma s ndroma cujos sintomas se caracterizam como normalidade Contudo nem todos os adolescentes apresentam o comportamento rebelde que corresponda ao estere tipo criado A classifica o da adolesc ncia como crise que passa com a idade onde o normal ser anor mal pode conduzir a enviezamentos deixando frequentemente pacientes adolescentes sem diagn sti co pelo facto de se rotularem como normais os mais diversos sintomas n o havendo a preocupa o de um diagn stico especializado um grande risco ter uma vis o reducionista e estereotipada do per odo da adolesc ncia pois pode se perder a oportunidade de diagnosticar e tratar precocemente problemas verdadeiramente pa
118. perante situa es novas e de rotina di ria mantendo se os valores mais elevados de ansiedade tra o nos jovens que vivem sozinhos e ou com outros Por sua vez as compara es post hoc revelam que essas diferen as significativas encontram se entre o facto do jovem viver com outros e o coabitar ou com um dos pais irm os outros respecti vamente com p 0 006 e p 0 001 ou com ambos os pais irm os outros respectivamente com p 0 015 e p 0 004 192 Quadro 60 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P conforme a constitui o do agregado familiar EMAS P 1 Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS P 2 Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS P 3 Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS P 4 Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS P 5 Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 Ao analisar o Quadro 60 relacionado com a ansiedade de percep o conforme a constitui o do agregado familiar constata se que n o existem diferencas significativas em nenhum dos itens constan tes do EMAS P Quadro 61 Resultados da aplicac o do teste t de Student para comparar o EMAS S conforme o estado civil dos pais EMAS S CAE N o casados 0 234 0 815 Casados EMAS S CPC N o casados 2 018 0 044 Casados EMAS S GLOBAL N o casados 1 358 0 175 Casados p lt 0 05 p 0 01 p 0 001
119. perif ricas da ansiedade n o s o nem peculiares aos estados de ansiedade nem necessariamente correlacionadas com a experi ncia sub jectiva de ansiedade De uma forma cr tica a perspectiva de Mason contrasta com os pressupostos atr s referidos ao afirmar que a excita o emocional que transmite a mensagem de tens o A ambival ncia de opini es suscitadas foram sem d vida a for a impulsionadora na procura de outras respostas sobre a g nese da ansiedade humana que se traduziram noutras teorias Teoria Psicanal tica Ao referirem se s teorias psicanal ticas KAPLAN amp SADOCK 1999 alegam que existem dife ren as de opini o na psican lise quanto s fontes e natureza da ansiedade Estes autores citando Rank referem que A g nese de toda a ansiedade remonta aos processos associados ao trauma do nascimento em contrapartida e citando Sullivan d o nfase as rela es entre m e e filho e impor t ncia da transmiss o da ansiedade da m e para o seu beb Dentro da teoria psicanal tica segundo TAYLOR 1992 a ansiedade vista como enquadrando se em quatro categorias principais dependendo da natureza das consequ ncias temidas ansiedade superego ansiedade de castra o ansiedade de separa o e ansiedade do Id ou pulsional Acredita se que essas variedades de ansiedade surgem ao longo do continuum do crescimento e desenvolvi mento Teoria Intrapessoal Sigmund Freud referido por TAY
120. precisa de um aparelho ps quico complexo para lidar com uma realidade anterior conhecida e com a expectativa do devir adulto numa sociedade que ao que tudo indica imprimiu em si mesma um ritmo no qual parece ultrapassar se a si pr pria Muitos dos jovens de hoje foram por for a das circunst ncias sociais impedidos de viver a pr pria inf ncia e empurrados para uma aparente autonomia socialmente imposta 44 No plano da sociabiliza o a adolesc ncia marca a etapa em que o jovem se desprende da m o de seus pais para caminhar sozinho na vida E uma etapa cheia de experi ncias enriquecedoras ape sar dos problemas porque a tens o da emancipa o o encontro dos amigos ntimos a influ ncia do grupo de amizades e o contacto do jovem com o mundo exterior perturbam a sua rela o com os pais dando lugar a muitas incompreens es e conflitos Segundo CLAES 1985 o grupo de pares arreba tou progressivamente o poder e a influ ncia que os pais detinham a ponto de se transformar no princi pal grupo de refer ncia dos modelos de cultura O Pertencer a um Grupo de Amigos tem uma fun o muito importante durante a adolesc ncia pois proporciona ao jovem um c rculo social reduzido e homog neo no qual se sente vontade rea firmando a sua pr pria identidade desenvolvendo as suas habilidades de interac o social e adquirin do o amadurecimento suficiente para integrar se no mundo dos adultos al m disso o c rcu
121. previs veis quando as pessoas que t m n veis elevados numa dimens o espec fica da ansiedade tra o s o comparadas com aquelas que pos suem baixos n veis na mesma dimens o da ansiedade tra o Contudo n o se poder prever aumentos diferenciais se os indiv duos diferem na ansiedade tra o conforme se encontram numa situa o de perigo f sico ou numa situa o de avalia o social Concluindo embora em quase toda a gente a ansiedade estado aumente algo como sendo uma fun o de alerta os indiv duos que t m elevados n veis duma dimens o particular da ansiedade tra o revelam um maior aumento na ansiedade estado do que aqueles que t m baixos n veis desta dimen s o particular somente quando a dimens o da ansiedade tra o e o tipo de situa o stressante s o congruentes Esta abordagem interaccional ansiedade proporciona uma maior precis o em prever as res postas e mudan as na ansiedade estado do indiv duo sendo o nico modelo para perceber o padr o individual de reac es ansiedade atrav s de variadas situa es ENDLER E EDWARDS 1985 A ansiedade estado tamb m multidimensional contudo as dimens es da ansiedade estado referem se aos tipos de resposta Segundo ENDLER 1997 os autores Liebert e Morris 1967 SARASON 1975 e Wine 1971 propuseram uma distin o entre as respostas s preocupa es cogni tivas CPC e auton mica emocional fisiol gica CAE como componentes da ansiedade estad
122. progenitores e os irm os que s o no maximo en n mero de dois contudo aqui o que chama aten o para a presen a de uma certa instabilidade nos jovens o numero de reprova es visto que revelam tr s ou mais reprova es Por conseguinte realcamos que na ansiedade cognitiva o que marcante o sucesso ou insucesso escolar A fam lia ideal a fami lia sem reprova es e que embora as fam lias de baixa e moderada ansiedade sejam semelhantes as reprova es s por si marcam claramente os sinais de ansiedade e instabilidade emocional A Ansiedade Estado Cognitiva Elevada gt 25 constata se de novo nos adolescentes do sexo feminino da fase de adolesc ncia propriamente dita oriundos de zonas rurais com progenitores inacti vos mais idosos Entende se que a zona rural bem como a idade avan ada e inactividade dos pais o pilar marcante da ansiedade cognitiva elevada destes jovens o que revela que os pais pelos handi caps j referidos investem pouco no acompanhamento da forma o destes jovens tornando os l beis 203 EMAS S N de irm os ag Est civil m e ag Profiss o m e ag Idade da m e Morad Profiss o pai ag Est civil pai ag Idade do pai Comp agr fam N reprova es Ano de escol Escol Sex Grupo et rio emocionalmente mormente na ansiedade da esfera cognitiva Este tipo de ansiedade posiciona se no quadrante inferior esquerdo Gr fico 31
123. prop e Segundo FREEMAN 1990 um ndice de validade traduz o grau em que um teste mede o que pretende medir comparado com crit rios externos reconhecidos O mesmo autor refere ainda que a primeira qualidade essencial de um teste v lido possuir uma garantia elevada Se o coeficiente de garantia for 0 0 o teste n o est correlacionado com coisa nenhuma A validade procura responder a dois pontos ou quest es essenciais que surgem na constru o e aplica o de um teste primeiro se o teste est mesmo a medir o que pretend amos segundo se as informa es t m alguma relev ncia para o estudo que se pretende Aquilo que partida pode parecer ser uma boa abordagem para a mensura o numa base intuitiva segundo NUNNALLY 1994 evi dencia n o ser v lido pelos m todos e padr es de investiga o Para AIKEN 1982 um teste pode ser fidedigno sem ser v lido mas n o pode ser v lido sem ser fidedigno Daqui se depreende que enquanto a garantia ou fidedignidade normalmente afectada por erros n o sistem ticos que t m a ver com a administra o bem como com a apresenta o crit rios externos a validade pode ser afectada por erros sistem ticos Por sua vez tamb m GOLDEN 1984 afirma que na sua globalidade as investiga es com um teste focalizam se habitualmente na validade consequentemente esta a rea que suscita maior controv rsia Perante os v rios tipos de validade segundo COLA O 1986 ex
124. psicofisiol gicas para medir o arousal e a actividade motora e vegetativa A maioria de testes de ansiedade utilizados para jovens s o question rios ou invent rios A maior parte dos question rios em uso corrente como medida de ansiedade em adolescentes prov m de instrumentos semelhantes desenvolvidos para mensurar este fen meno em adultos o que significa que as bases te ricas s o as mesmas que servem de suporte aos instrumentos para adultos De um modo gen rico os question rios ou invent rios consistem numa s rie de itens em que cada um deles descreve a forma como o adolescente se sente acerca de si pr prio da interac o com os outros ou acerca do meio envolvente O m todo dos question rios tem a grande vantagem de poder ser utilizado em grupos de sujeitos Existem algumas vari veis que interessa referir nomeadamente o sexo o estatuto s cio econ mico e o desempenho acad mico pela import ncia de que se revestem quando correlacionadas com a ansiedade Muitos dos question rios que medem a ansiedade s o administrados juntamente com uma esca la de mentira Em muitos casos a inten o original em seleccionar uma escala de mentira tem como objectivo proporcionar uma medida de tend ncia do sujeito para falsear respostas Os itens da escala de mentira representam geralmente elevada caracter stica de altera es de comportamento ou medos e ansiedade que muitas pessoas possuem Se por um lado estas caracter sticas e a
125. puberdade e termina com a obten o sociol gica do status pleno de adulto Na sociedade actual e parafraseando CORDEIRO 1988 ela ocorre por volta dos 10 12 anos nas raparigas e dos 12 14 anos nos rapazes contudo o autor refere que as mudan as fisiol gicas e psicol gicas produzem se em ritmo diferen te consoante os indiv duos podendo coexistir diferentes estados de desenvolvimento fisiol gico e psicol gico num grupo de jovens da mesma idade De facto na adolesc ncia n o existe um esquema uniforme e dificilmente este per odo se pode circunscrever num quadro e numa dura o precisos Nesta linha de pensamento DEBESSE 1969 refere que cada um tem uma maneira pr pria de evoluir Durante toda a vida da Humanidade os indiv duos viveram de um modo mais ou menos intenso esta transi o da inf ncia idade adulta mas hoje em dia dada a espectaculosidade das transforma es vivificadas nomeadamente a explos o demogr fica as revolu es tecnol gicas a globaliza o e a multiculturalidade resultam altera es substanciais Al m disso 0 pr prio incremento das descobertas e a evolu o das Ci ncias Antropologia Psi cologia Sociologia Biologia Etnografia e outras contribuiu claramente para os estudos dos adoles centes no seu meio envolvente bem como o fasc nio para o estudo e a interpreta o de suas atitudes reac es e estilos de vida Nesta linha de pensamento CORDEIRO 1979 refer
126. que permitam minimizar a amea a de modo a reduzir a intensidade de ansiedade tra o Al m disso o mesmo autor refere que as circunst ncias objectivas de uma situa o os pensamentos suscitados e as lembran as recordadas e as habilidades de enfren tamento do indiv duo e suas experi ncias anteriores com circunst ncias semelhantes tudo isso contri bui para se avaliar uma situa o como menos ou mais amea adora Assim deduzimos que a dura o de uma reac o ansiedade estado depende da interpreta o da amea a da persist ncia e dos mecanismos psicol gicos de defesa que no passado se mostraram eficazes na redu o de estados de ansiedade SPIELBERGER 1981 a prop sito do comportamento destinado a eliminar ou reduzir a ansiedade alerta para que as pessoas tamb m se ajustam a situa es de tens o efectuando manobras psicol gicas inconscientes destinadas a alterar a forma como v m uma situa o a fim de que ela lhes pare a menos amea adora Tais processos que modificam o modo pelo qual uma situa o amea adora encarada sem realmente lidar com a verdadeira fonte de perigo se chama mecanismo de defesa Depreende se que as circunst ncias que evocam ansiedade ser o vistas como menos amea adoras na medida em que se adequa um mecanismo de defesa eficaz reduzindo ao mesmo tempo a ansiedade O autor contrasta o uso dos mecanismos de defesa ao referi los como ineficazes na medida em que os problemas b sicos qu
127. ria Isto por sua vez lan a um agente bioqu mico a hormona adrenocorticotr fica ACTH na cor rente sangu nea A gl ndula suprarenal estimulada pelo ACTH segrega adrenalina e outros agentes bioqu micos que estimulam ainda mais o corpo e o mobiliza As altera es do corpo preparam um indi v duo para uma vigorosa resposta do tipo luta ou fuga O cora o aumenta a actividade enviando mais sangue para o c rebro e m sculos os vasos sangu neos pr ximos da pele se constringem e o tempo de coagula o diminui tornando menos prov vel a ocorr ncia de hemorragias graves a respira o torna se mais r pida e mais profunda proporcionando maior oxigena o aos tecidos mucosas secas maior transpira o com pele fria e suada Segundo DuGAS 1978 o desempenho motor observ vel durante as reac es de ansiedade traduz se pela tens o muscular que est sempre presente Em algumas pessoas pode ser observado na express o do rosto adoptando uma postura r gida Por vezes a tens o muscular revela se por tre mor nas m os tiques no rosto bra os ou ombros ou mesmo tremor generalizado O indiv duo pode aliviar a tens o muscular de formas diversas roendo as unhas tamborilando com os dedos numa mesa ou andando de um lado para outro A inquietude e a actividade aumentada s o frequentemente indica es bastante confi veis de quem est ansioso Algumas pessoas expres sam as suas ansiedades falando demasiado muito rapidamente e a
128. salientar que apenas acrescent mos itens nas escalas EMAS S e EMAS T dado que o EMAS P deve ser respeitado na ntegra dado que apenas questiona a percep o do indiv duo face s quatro situa es e ainda situa o espec fica de preenchimento do question rio Seguidamente iremos descrever e analisar os c lculos de fidedignidade no pr teste para aferi o e selec o dos itens Quadro 12 Sum rio dos resultados de Fidedignidade do EMAS ESTADO Fidedignidade N de itens da escala N de casos Somat rio M dia Desvio padr o Vari ncia 25 325 15516 47 74 13 54 183 23 Correla o m dia inter itens 0 225 Alpha de Cronbach 0 864 Este quadro mostra nos que a correla o m dia inter itens de 0 225 o que segundo Bryman e Cramer 1993 significa uma correla o baixa Relativamente ao Alpha de Cronbach este apresenta um valor de 0 864 Quadro 13 Resultados de Fidedignidade Item Total do EMAS S Itens EMAS S com mais cinco itens Correla o Alpha se o item Como se sente no momento actual item total for apagado 1 Com as m os h midas 0 341 0 862 2 Desconfianca em si pr prio 0 437 0 859 3 Com respirac o irreaular 0 352 0 861 4 Incapaz de focalizar se numa tarefa 0 453 0 858 5 Com um n no est maao 0 432 0 859 6 Com o cora o a bater muito r pido 0 509 0 857 7 Abandonado 0 503 0 857 8 Incapaz de se concentrar 0 528 0 856 9 A transpirar 0 402 0 860
129. se o n mero de itens se mantivesse o mesmo antes do teste ser reduzido Esta f rmula permite nos tamb m estimar os efeitos produzidos no coeficiente de garan tia no caso de acrescentarmos ou eliminarmos itens NUNNALLY 1978 enfatiza que a fidedignidade estimada em termos de consist ncia interna tem em considera o fontes de erro baseadas n o na amostra de itens em si mas na amostragem de factores situacionais que acompanham a administra o do teste Uma consist ncia interna elevada um pr requisito para uma validade elevada Correla o Item Restante A crescente qualidade e incremento da estat stica na rea da inform tica possibilita ganhos de tempo visto que o que anteriormente era um processo moroso tornou se hoje em dia numa opera o simples e c lere A correla o item restante outra forma de conhecer a fidedignidade de um teste consegue se atrav s da correla o entre o respectivo item e a soma dos itens sem o item que se escolheu Esta correla o permite eliminar os itens que apresentam correla es em rela o a outros itens Pode ocor rer a diminui o de muitos itens mas isso n o invalida este tipo de m todo uma vez que a sua aplica o permite mais garantia 1 2 2 FORMAS PARALELAS As Formas paralelas tamb m designadas Formas equivalentes que na sua forma ideal ser o formas alternativas consistem no entender de FREEMAN 1990 na administra o de dois testes equivalentes a
130. uma explica o para as diferentes mudan as na ansiedade estado Existe uma melhoria significativa no n vel da ansiedade estado nos indiv duos que t m altos n veis de medidas espec ficas de ansiedade tra o quando estes encontram uma situa o de amea a congruente comparativamente existe uma baixa significativa na ansiedade estado nas pes soas que t m baixos n veis de medidas espec ficas de ansiedade tra o Um exemplo aplicado ir ajudar a ilustrar o modelo de interac o de ansiedade O EMAS Tra o foi aplicado a uma turma de rapazes estudantes universit rios Todos os estudantes receberam um 88 valor em cada uma das quatro sub escalas do EMAS Tra o EMAS T avalia o social perigo f sico amb guo e rotinas di rias Dois grupos de rapazes foram seleccionados tendo por base os seus n veis na sub escala de situa o de perigo f sico Um grupo era composto por rapazes cujos n veis eram elevados na sub escala de perigo f sico o outro grupo era composto por rapazes com n veis baixos nesta sub escala O EMAS Estado EMAS S foi ent o aplicado a ambos os grupos em condi es normais de sala de aulas N o se verificaram diferen as significativas entre os dois grupos sob estas condi es Ambos os grupos participaram numa tarefa de escalada na qual eles trepavam numa parede atrav s de um corda suspensa Esta tarefa tipicamente considerada como sendo fisicamente perigosa Imediatamente antes da prova de escal
131. vitais como a respira o a circula o sangu nea e a temperatura do corpo Nos anos vinte o fisio logista Cannon conduziu importantes experi ncias sobre os mecanismos homeost ticos concluindo que a fun o homeost tica era a de compensar os efeitos perturbadores da estimula o nociva de modo que o equil brio do ambiente interno pudesse ser restaurado Posteriormente Selye seguidor do autor anterior salientou se pelas experi ncias sobre os efeitos da tens o no organismo humano concluiu que as reac es estereotipadas do corpo a uma ampla variedade de tensores definiam um estado de tens o Segundo DuGAS 1978 acreditou se originalmente que essas reac es se deviam liberta o da epinefrina na corrente sangu nea em res posta a uma forte emo o Esta teoria por n o explicar todos os sinais f sicos e sintomas que ocorrem em pacientes ansiosos foi dando nfase aos mecanismos de estimula o do sistema nervoso vegeta tivo Neste contexto reportamo nos novamente a SPIELBERGER 1981 que ao abordar as reac es do corpo tens o enuncia as mudan as fisiol gicas mediadas pelo hipot lamo Quando um ten sor excita o hipot lamo uma cadeia complexa de processos neurais e bioqu micos se inicia a qual altera o funcionamento de quase todas as partes do corpo O sistema nervoso aut nomo que mobiliza 0 corpo para enfrentar a tens o directamente activado pelo hipot lamo que activa tamb m a gl ndula pituit
132. 1994 CARTER amp MCGOLDRICK 1995 TEYBER 1995 O encorajamento e apoio dado na separa o gradual do jovem da fam lia permite aquele a obten o de um n vel da autonomia diferente do que atingem aqueles a quem n o facultado esse tipo de viv ncia Neste sentido FLEMING 1993 refere que v rios estudos demonstram existir associa o entre autonomia e o modo como os pais exercem a autoridade Este distanciamento do jovem em rela o fam lia indispens vel constru o da sua autonomia na opini o de ERIKSON 1978 n o isento de problemas quer para os pais quer para os filhos donde resultam os chamados conflitos de gera es V rios s o os te ricos que afirmam que a fam lia de hoje vive num permanente desequil brio em que tende para uma difus o de identidade uma insolv ncia identit ria uma in realiza o de identida de estados de alma estes que por serem hoje t o fortes poder o tamb m ser causadores principais do prolongamento da adolesc ncia Tendo em vista ultrapassar com sucesso este per odo da vida FARIAS 2001 aponta nos quatro fun es e quatro deveres importantes da fam lia Como fun es temos constru o de pessoas adultas com uma determinada auto estima e cons ci ncia de si mesmo prepara o para enfrentar desafios responsabilidades e compromissos no meio social encontro de gera es onde os adultos ampliam seu horizonte vital formando uma ponte na direc o do passado
133. 1996 enfatizam al m das mudan as uma continuidade nas interac es pais filhos opondo se ideia de ruptura as rela es dos pais com os filhos manter se o ao longo da vida logo na adolesc ncia come a a instalar se um padr o de autoridade rec proca em substitui o ao anterior dom nio unilateral dos pais O ponto de vista de que a independ ncia alcan ada custa de rupturas associadas a con flitos deriva em parte de abordagens cl nicas onde uma amostra de adolescentes problem ticos apresenta rela o mais conflitiva com os pais Tamb m na rea de amizades verifica se o desenvolvi mento da coopera o ainda que a adolesc ncia seja marcada pela tend ncia individualidade Essas diferentes formas de relacionamento com os pais e companheiros parafraseando LOPES 1994 desempenham fun es diversas Essa ideia antiga que sustentava que grupos de pais e amigos confrontam se com animosidade e diferen as intranspon veis na adolesc ncia tamb m n o confirmada por SEBALD 1989 pois afirma que os interesses e preocupa es dos jovens dividem se entre grupos de refer ncias d spares pais e companheiros sendo o elemento decisivo a natureza da quest o nos assuntos de educa o carreira e finan as h mais solicita o de orienta o dos pais nas actividades intr nsecas vida da subcultura de grupo vestimentas compromissos amorosos eventos sociais tipo de leitura os jovens recebem mais orien
134. 1998 sobre o tema em ep grafe autorizo a aplica o da escala nas escolas mencionadas no mesmo Mais se solicita caso seja poss vel o envio aos 08808 servi os dos resultados finais do estudo Com os melhores cumprimentos EE ia em ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA MADEIRA 412 14 N Rel 4 474 Resp i Qn BELL 233 pepe IST RIO DA SA DE f l ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA MADEIRA Exm Senhor Dr Francisco Santos M Secret rio Regional da Educa o Secretaria da Educa o da RAM Av Zarco Edif cio do Governo 9000 FUNCHAL ncia Sua comunica o de Nossa refer ncia DATA PROC 4 14 30 MN 1998 PEDIDO PARA RECOLHA DE DADOS A Escola Superior de Enfermagem iniciou em 1995 um trabalho de estigac o subordinado ao tema Avalia o da Escala de Ansiedade Tra o Estado Spielberger em crian as dos 9 aos 13 anos de diversas escolas da Regi o t noma da Madeira Ap s a valida o da referida escala e dado o interesse da continuidade do udo quer nestas idades quer em idades superiores Cria o de normas para a ala de Ansiedade Tra o Estado de Spielberger solicitamos a Vossa Excel ncia a sida autoriza o para as docentes respons veis pelo estudo Maria Helena de rela Gon alves Jardim e Maria Joao Barreira Rodrigues contactarem com os pectivos Conselhos Directivos das Escolas para marca o dos dias de aplica o da ala aos alunos
135. 4 0 63 18 Enjoado 0 45 0 53 0 49 CPC 2 Desconfian a em si pr prio 0 36 0 42 0 39 5 Abandonado 0 52 0 45 0 59 6 Incapaz de se concentrar 0 57 0 40 0 60 8 Medo da derrota ou de falhar 0 68 0 60 0 66 10 Preocupado consigo pr prio 0 56 0 62 0 62 11 Inseguro 0 74 0 67 0 74 13 Desadaptado 0 61 0 58 0 59 16 Incompetente 0 61 0 38 0 61 19 Impaciente 0 44 0 46 0 47 20 Amedrontado 0 56 0 48 0 57 Valores da Mediana das Correla es Item Restante CAE Masculino Feminino Mediana 0 48 0 49 CPC Masculino Feminino Mediana 0 57 0 47 No Quadro 25 observamos que as correla es item restante nas sub escalas CAE e CPC do EMAS S apresentam valores moderadamente elevados para ambos os sexos em que os valores das medianas revelam um bom ndice de uma correla o item restante 160 Quadro 26 Correla o entre cada item e os restantes para o EMAS T Sub escala Item Masculino Feminino Global n2998 n 1312 n 2310 1 Procuro experi ncias como esta 0 40 0 41 0 40 AVALIA O 2 Sente se aborrecido 0 28 0 21 0 22 SOCIAL 3 Fica a transpirar 0 22 0 32 0 28 4 Sente se descontra do 0 24 0 28 0 26 5 Sente o est mago s voltas 0 28 0 27 0 25 6 Sente se confort vel 0 25 0 26 0 26 7 Sente se tenso 0 24 0 26 0 25 8 Agradam lhe estas situa es 0 35 0 33 0 34 9 Sente o cora o bater muito r pido 0 27 0 27 0 25 10 Sente se seguro 0 26 0 29 0 27 11 Sente se nervoso 0 24 0 20 0 20 12 S
136. 5 0 12 0 16 0 09 DIr AVS EMAS T 0 58 0 46 0 14 013 0 16 0 06 0 12 PF EMAS T 068v 0 16 019 pur code gir SN EMAS T 0 15 0 10 20499 Quase 016 RD EMAS P 0 26 0 28 009 0 33 1 EMAS P 027 015 0 41 2 EMAS P 0 04 0 27 3 EMAS P 0 14 4 EMAS P 5 p lt 0 05 p lt 0 01 p lt 0 001 No Quadro 38 apresentamos em s ntese as intercorrela es entre todas as dimens es do EMAS as quais nos quadros anteriores j foram comentadas de per si 1 3 MEDIDAS DE PADRONIZA O Neste cap tulo apresentam se as medidas de tend ncia central m dias X os desvios padr o s das sub escalas do EMAS nos grupos et rios pr adolesc ncia e adolesc ncia e sexo bem como os valores do t de Student referentes s diferen as entre as m dias por grupos et rios e sexo dos ado lescentes e os respectivos n veis de signific ncia p 170 Quadro 39 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS S conforme o grupo et rio EMAS CAE 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS CPC 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS S 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS T AVS 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS T PF 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS T SN 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS T RD 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS P 1 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS P 2 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS P 3 12 15 Anos 15 18 Anos EMAS P 4 12 15 Anos 15
137. 58 Ainda no entender daqueles te ricos aquele conceito habitualmente utilizado para descrever uma gama de respostas afectivas motoras ou fisiol gicas s percep es n o espec ficas de perigo do organismo humano revelando um sentimento de medo apreens o desconforto ou preocupa o de algo terr vel que poder acontecer e que o organismo cr n o poder dominar Nos anos 50 May citado por GRAVES e THOMPSON 1982 entende a ansiedade como um estado de apreens o originado pela inquieta o que todo o indiv duo considera coexistir com a sua exist ncia como pessoa Neste contexto inferimos que esta emo o humana apenas emerge quando o indiv duo pressente ou enfrenta uma situa o que considera amea adora ao seu equil brio f sico emocional social e econ mico Numa poca mais recente JIMERSON 1982 define a ansiedade como sendo um sentimen to de extrema apreens o provocado pela percep o de qualquer amea a hipoteticamente dirigida a valores da personalidade um sinal de perigo real ou imagin rio nossa imagem perante os outros sejam eles pessoas reais ou simplesmente figuras idealizadas da nossa inf ncia Relativamente a esta abordagem constata se que os sentimentos de tens o e limita o s o causados por um perigo inespec fico e dificilmente identific veis que poder o aparentemente amea ar a integridade biol gica e o auto conceito do indiv duo Por vezes esta pode ser desproporcio
138. 6 3 Estou tenso 0 388 0 919 4 Sinto me sob press o 0 428 0 918 5 Sinto me vontade 0 603 0 916 6 Sinto me aborrecido 0 461 0 918 7 Estou preocupado com poss veis contratempos 0 470 0 918 8 Sinto me satisfeito 0 514 0 917 9 Sinto me com medo 0 532 0 917 10 Sinto me confort vel 0 535 0 917 11 Sinto me com confian a em mim pr prio 0 538 0 917 12 Sinto me nervoso 0 575 0 916 13 Sinto me uma pilha de nervos 0 546 0 917 14 Sinto me incapaz de tomar decis es 0 375 0 919 15 Estou descontra do 0 507 0 917 16 Sinto me contente 0 515 0 917 17 Estou preocupado 0 610 0 916 18 Sinto me confuso 0 491 0 917 19 Sinto me sereno 0 217 0 922 20 Sinto me bem disposto 0 605 0 916 21 Estou agitado 0 305 0 920 22 Estou alegre 0 550 0 917 23 Sinto me assustado 0 555 0 917 24 Estou aterrorizado 0 482 0 918 25 Sinto me descansado 0 485 0 917 26 Sinto me feliz 0 558 0 916 27 Sinto me inquieto 0 455 0 918 28 Sinto me perturbado 0 540 0 917 29 Estou relaxado 0 572 0 916 30 Estou tranguilo 0 599 0 916 STAI Y 1 Estado N 325 ADOLESCENTES MADEIRA a 0 92 Podemos observar a partir da correla o item total que numa primeira fase seria de retirar o item 17 uma vez que o seu coeficiente de correla o inferior a 0 3 o que significa um coeficiente de determina o coeficiente de correla o ao quadrado de 9 Como exig vel a retirada de 10 itens e uma vez que devemos mant
139. 7 TABELA 5 Adolescentes segundo o n mero de reprovag es sse 128 TABELA 6 Distribui o dos adolescentes segundo a proced ncia sss 129 TABELA 7 Adolescentes segundo o meio de transporte utilizado casa escola 129 TABELA 8 Distribui o tempo gasto no percurso casa escola AA 129 TABELA 9 Distribui o da composi o do agregado familiar sss 130 TABELA 10 Distribui o da idade dos pais dos adolescentes sss 130 TABELA 11 Distribui o da idade das m es dos adolescentes sss 131 TABELA 12 Distribui o do estado civil dos pais dos adolescentes 131 TABELA 13 Distribui o do estado civil das m es dos adolescentes 131 TABELA 14 Distribui o da resid ncia dos pais dos adolescentes AAA 132 TABELA 15 Distribui o da resid ncia das m es dos adolescentes 132 TABELA 16 Distribui o do n mero de irm os por adolescente sss 132 TABELA 17 Distribui o da refer ncia de doen as por parte do adolescente 132 TABELA 18 Distribui o da ingest o de medica o por adolescente 133 TABELA 19 Distribui o da ingest o de psicotropos por adolescente 133 TAB
140. 9 ROTINA 47 Sente se aborrecido 0 28 0 22 0 24 DI RIA 48 Fica a transpirar 0 33 0 38 0 36 49 Sente se descontra do 0 34 0 35 0 34 50 Sente o est mago s voltas 0 36 0 40 0 38 51 Sente se confort vel 0 33 0 38 0 36 52 Sente se tenso 0 31 0 29 0 30 53 Agradam lhe estas situa es 0 41 0 41 0 41 54 Sente o cora o bater muito r pido 0 37 0 35 0 36 55 Sente se seguro 0 36 0 34 0 34 56 Sente se nervoso 0 31 0 35 0 33 57 Sente se satisfeito 0 40 0 43 0 41 58 Sente se calmo 0 35 0 40 0 37 59 Sente se angustiado 0 41 0 34 0 37 60 Sente se preocupado 0 22 0 21 0 21 161 Valores da Mediana das Correla es Item Restante SubEscalas AVALIA O SOCIAL PERIGO F SICO SITUA O NOVA ROTINA DI RIA Sexo Masculino Feminino masculino Feminino Masculino Feminino masculino Feminino Mediana Valores 0 26 0 27 0 33 0 37 0 38 0 43 0 35 0 35 As correla es item restante do EMAS T Quadro 26 apresentam valores levemente modera dos para a sub escala de Avalia o Social AVS moderados tanto para as restantes sub escalas Perigo F sico PF Situa o Nova SN e Rotina Di ria RD como em ambos os sexos Al m disso os valores das medianas revelam um ndice aceit vel das correla es item restante para o EMAS T 1 2 ESTUDOS DE VALIDADE Genericamente a comunidade cient fica defende que a valida o um dos aspectos mais importantes de uma escala e definem na como a c
141. Desarrollo del ni o y del adolescente Madrid Prentice Hall BERNSTEIN Gail A 1992 Transtornos de ansiedade In GARFINKEL e outros Org Transtornos psiqui tricos na inf ncia e adolesc ncia Porto Alegre Artes M dicas BERNSTEIN Gail A BORCHARDT Carrie M amp PERWIEN Amy R 1996 Anxiety disorders in chil dren and adolescents Journal of the american academy of child and adolescent psychiatric Sept 35 9 BERTMAN M A 1991 Kierkegaard How a theologian find unhappiness Philosophical Inquiry XIII 3 4 BIZARRO L G 1991 Stress na adolesc ncia considera es te ricas e implica es pr ticas Psico logia 2 197 201 BLOS P 1994 Adolesc ncia Uma interpreta o psicanalista S o Paulo Martins Fontes BRACONNIER Alain MARCELLI Daniel 2000 As mil faces da adolesc ncia Lisboa Climepsi Editores CATTEL R B amp SCHEIER H 1961 The meaning and measurement of neuroticism and anxiety New York Ronald Press CARTER B amp MCGOLDRICK M 1995 As Mudan as no Ciclo de Vida Familiar Uma estrutura para a Terapia Familiar Porto Alegre Artes M dicas CECCONELLO A M amp KOLLER S H 2000 Compet ncia social e empatia um estudo sobre resili ncia com crian as em situa o de pobreza Estudos de Psicologia 5 CHASSIN L et al 1999 A longitudinal study of children of alcoholics predicting young adult sub stance use disorders anxiet
142. EE E ue MS INSTRU ES Encontram se em baixo um certo n mero de express es que as pessoas usam para se descreverem a si pr prias Leia cada uma delas e a seguir assinale o c rculo apropriado direita indicando como habitualmente se sente N o h respostas certas ou erradas N o gaste demasiado tempo em cada pergunta d a resposta que lhe parece descrever melhor a maneira como habitualmente se sente o Q to Cy Gg Zu Ye ey e SS q Co 21 Sinto me bem disposto a 00 0c cee ee cece cece eee 0 O O 22 Sinto me nervoso a e agitado a aaao anann aaa eee 0 o 23 Sinto me satisfeito a Comigo mesmo cc cece eee eee D O 24 Gostava de poder ser t o feliz como os outros parecemser o 25 Sinto me um falhado 2 2 2 0 cee us suse e 26 Sinto me descansado a cnn e cece cee eecececccceeee 0 0 o 27 Sou calmo a indiferente e sereno a ce 0 O 28 Sinto que as dificuldades se amontoam de maneira que n o consigo Wee eeben 0 O 29 Preocupo me com coisas que na realidade n o t m import ncia 0 O o EEN 0 0 o 31 Tenho pensamentos que me perturbam 0na alaaa LLL 0 o 32 Tenho falta de confian a em mim pr prio a 00 22 0 O 33 Sinto me seguro a llannau eee eee eee cece Leu D Qo 34 Tomo facilmente decis es Liuius eese eeu 35 Sinto me incapaz 2 uu eeu 0 O o 36 Estou satisfe
143. ELA 20 Distribui o do adolescente segundo o tipo de consulta que frequenta 134 TABELA 21 Distribui o dos pais do adolescente segundo actividade profissional 134 TABELA 22 Distribui o da idade da amostra do pr teste sss 140 TABELA 23 Distribui o do sexo da amostra do pr teste a 140 TABELA 24 Distribui o do ano de escolaridade dos jovens do pr teste 141 TABELA 25 Distribui o do n mero de reprova es da amostra do pr teste 142 TABELA 26 Distribui o da morada da amostra do pr teste sss 143 TABELA 27 Distribui o segundo o meio de transporte utilizado para a escola 143 TABELA 28 Distribui o do tempo dispendido casa escola sss 143 TABELA 29 Distribui o da popula o do pr teste segundo a composi o da fam lia 143 TABELA 30 Distribui o da idade dos pais dos jovens do pr ieste te 144 TABELA 31 Distribui o da idade das m es dos jovens do pr teste 144 TABELA 32 Distribui o do estado civil dos e EE 145 TABELA 33 Distribui o da estado civil das m es sss 145 TABELA 34 Distribui o da resid ncia dos pais seen 145 TABELA 35 D
144. G Escala de Auto avalia o de Depress o de Zung NDICE DE FIGURAS GR FICOS P g FIGURA 1 Trajecto do desenvolvimento da inf ncia para a maiurdade 27 FIGURA 2 Respostas de adapta o num continuum de ansiedade sss 75 FIGURA 3 Processo de Ansiedade Estado Tra o de Spielberger 84 FIGURA 4 Situa es multidimensionais da Ansiedade Tra o AA 88 FIGURA 5 Efeitos na pessoa segundo a interac o da situa o na Ansiedade Estado 89 FIGURA 6 Problem tica circundante do quotidiano do adolescerte EE 92 GR FICO 7 Al nos Segundo Ee ini dede tin ibid Do dite edipi Pec oat d 126 GR FICO 8 Alunos segundo o e 126 GR FICO 9 Alunos segundo a Bstola ege 127 GR FICO 10 Alunos segundo o ano de escolaridade sse 128 GR FICO 11 Alunos segundo o n mero de reprova es ANEN 128 GR FICO 12 Alunos segundo a proced ncia esses entente tnter 129 GR FICO 13 Alunos segundo o n mero de doemcss 133 GR FICO 14 Alunos da amostra do pr teste segundo o sexo e idade ssssssieseieserrerrreesrreee 141 GR FICO 15 Alunos da amostra do pr teste segundo o ano de escolaridade 141 GR FICO 16 EMAS S CAE e CPC em fun o da idade dos alunos 173 GR FICO 17 EMAS T AVS e PF em fun o da idade dos aunge is 175 GR FICO 18 EMAS S CAE e CPC em fun o da escola
145. IGURA 2 Respostas de adapta o num continuum de ansiedade Moderada Severa Mecanismos Mecanismos de Respostas de coping defesa do Ego psicofisiol gicas P nico Respostas Respostas psiconeur ticas psic ticas Fonte Adapta o de TOWNSEND Mary C 1993 Psychiatric Mental Health Nursing p 22 Considerando a ansiedade num continuum variando de leve a panico verificamos que as res postas de adapta o variam entra as de adapta o e as de inadapta o a medida que aumenta o nivel de ansiedade Outra autora JIMERSON 1982 salienta a exist ncia de quatro tipos essenciais de ansiedade e denomina os de ansiedade de sinal ansiedade livre flutuante ansiedade tra o e ansiedade estado A ansiedade de sinal segundo a autora adv m da antecipa o de um perigo pelo sentimento de se estar sendo amea ado os sinais que transmitem pessoa a sensa o de estar vivendo o sentimento de ansiedade s o normalmente estimulados pela ocorr ncia de algum evento com aspec tos similares a um evento traum tico n o resolvido do passado A ansiedade livre flutuante por seu 75 turno considerada o tipo mais severo de ansiedade e produz verdadeiras reac es de p nico os indiv duos que experimentam este tipo de ansiedade vivem uma sensa o de amea a que n o atribu da a nenhum evento ou ideia trata se de uma ansiedade mais profunda e habitualmente est associada aos compor
146. Joq og5oos epeo ap odo ou sejrosop ogjso sreuororpe soo nujsur SY ODUM ou Omo O 9peursse ops vjsau o pnroguoosop umS pe opou op NUS QS ORU 9204 9juos as 2204 o g19juoosop ojuenb op opuopuedop p ou no ou no z ou no omaro um pat oserojuoosop opour urma e op eurs S OSED e OUMU ou OMANO um CET og5enjis RISO pA 110JUOOSOp OjInUi 2128 S 920A 9S t E E z I Io euojuoosop os ojuos ounsspinjy lt gt epen erp 0 agwo Ad opuvardord 38 389 JIOA o duroxzq Soo5enjis SLISI e og5ejor uro sopnjrje SOOT sens se 1oAO1osop vied sopo ogu ouissrmmur epeu op ou umu o noro um Seq sogdenqis ap sodi sojuo1opp e ogdejax uro sopmyne sooSogor op SIOSLIOSOP ORS OSIOA ou o EI E SUMI 0g SO SAQDAULSNI HNA noun Spiempa TA ueof Iojpug S ueuroN Sea 252 Elig i ixi EM cM opednooocud os ojuoS Og z pb em opensnSue os ojuog 67 ii Owed 9S dIUSG gy el zl p c Opaysnes os ojuog ZL Pi del plo sogsenjis svjso opersvurop vlassq 94 Pi cit I SL Fl sl T mmm ojueguoo os ojuog pL x El gl g temm osoisue as ojuog en Ei el g p eee om os as gjuog ZL Ele Il opides om 1ojeq op riOS o IUOS TZ FEE t T seo enjrs sejse oyp mreprisy OL coop M M om ANCOR wb Be e z 0 esee 9APJOyUOO esoe ge Eie A vvv v sej o s oSeuigiso O JUAS 7 9 d It soo enis svjso vied os oSnmqq og ugue pp esee opejuo4
147. LI Daniel BRACONNIER Alain 1989 Manual de Psicopatologia do Adolescente Porto Alegre Artes M dicas MATOS Manuel 1998 Acidentes de moto nos adolescentes e algumas configura es ps quicas In An lise Psicol gica Lisboa ISSN 0870 8231 N4 XVI Out Dez MAULE N GARCIA Maria Angeles 1995 Ansiedad C mo manejarla In Rol 197 p 29 32 Madrid MAZUR E 1993 Developmental differences in children s understanding of marriage divorce and remarriage Journal of Applied Developmental Psychology 14 MCKINNEY J P et All 1986 Psicologia do desenvolvimento O adolescente adulto Rio de Janei ro Ed Campus MEAD M 1970 O conflito de gera es Lisboa Don Quixote MEAD Mike 1998 Ansiedade In Nursing Lisboa ISSN 0871 6196 Ano11 N128 Dez 98 MELLO C 1988 Determinantes do comportamento e da aprendizagem Lisboa Editorial o Livro MINAYO Maria Cecilia de Souza 1993 O limite da exclus o social Meninos e meninas de rua no Brasil S o Paulo Hucitec Abrasco 225 MONTEIRO E A 1986 Resultados da aplica o do STAI de Spielberger a uma amostra da popula o portuguesa contribui o para o estudo da ansiedade tese de mestrado Trabalho n o publi cado Porto MONTGOMERY Stuart A 2000 Ansiedade e depress o 2 ed Lisboa Climepsi Editores MORAZA J 1997 Cuando hablamos de adolescencia hablamos todos de lo mismo In Adoles c
148. LOR 1992 foi o primeiro te rico a salientar a import ncia da ansiedade no desenvolvimento do comportamento humano descrevendo a como sua for a motivadora Acreditava que a ansiedade uma resposta emerg ncia dos impulsos inaceit veis do Id ao supere go Por outras palavras o Ego detecta um conflito real ou potencial entre o Id e o superego o que resulta em ansiedade e desse modo alerta o Ego para a necessidade de interven o Por conseguin te Freud defendeu teoricamente que este fen meno emocional deveria ser considerado mais ao n vel dos dist rbios psicol gicos do que fisiol gicos considerando a ansiedade como uma experi ncia de tens o ou medo originada dentro do pr prio indiv duo como resultado de conflitos intraps quicos inconscientes relacionados com a perda de auto imagem e com a inseguran a Segundo o mesmo autor a experi ncia traum tica geradora de tens o teria a sua g nese no per odo de estrutura o do Ego rudimentar que vai desde o nascimento Segunda inf ncia fazendo parte do desenvolvimento inicial da personalidade Defendeu ainda que a ansiedade est relacionada com um sentimento de inseguran a e que toda a situa o de perigo representa a antecipa o pelo indiv duo da recorr ncia da situa o traum tica levando automaticamente ao emergir de diversos mecanismos de defesa do 79 Ego A este prop sito Fontaine fazendo refer ncia s teorias intrapessoais afirma que a pesso
149. NSEND 1999 este fen meno manifesta se de modo diverso dependendo do n vel de intensidade e gravidade com que age sobre o indiv duo A percep o dos acontecimentos e sua avalia o um dos factores mais cr ticos no desenca deamento de reac es de ansiedade Neste sentido TOWNSEND 1993 salienta que o indiv duo adopta uma gama de mecanismos adaptativos mecanismos de coping ou mecanismos mentais que s o padr es de pensamento e comportamento utilizados pelo indiv duo para protec o de amea as quer do ambiente quer dos pr prios sentimentos Mecanismos estes que al m de adapta es efecti vas ansiedade satisfazem as necessidades de conforto do indiv duo mantendo o seu equil brio f sico e emocional como por exemplo roer as unhas praticar exerc cio f sico fumar chorar e outros As respostas adaptativas dependem do padr o e formas nicas que cada indiv duo adopta para aliviar a sua ansiedade Por sua vez MONTEIRO 1986 refere que o processo cognitivo que permite diferenciar um est mulo de um stressor e que determinar a reac o de ansiedade e subsequentes actividades de adapta o coping As reac es a situa es geradoras de tens o baseiam se nas estimativas e interpreta es do indiv duo n o obstante algumas situa es sejam intrinsecamente mais suscept veis de produzir ten s o do que outras Para SPIELBERGER 1981 o mesmo tensor pode afectar diferentes pessoas de d
150. O 28 Sinto me DONO ssc canes pcssbsocinse dios cs 0 29 Estou relaxado a ecco sissicrsssnssiestovsismnsnticectadsivtnisecbasvens atestada con dochetoncerod as D O0 Q CT CB O Edi o Experimental Tradu o e adapta o de Emanuel Ponciano Continua wo verso da tolla 255 QUESTION RIO DE AUTO AVALIA O STAI Forma Y 2 Nome Data INSTRU ES Encontram se em baixo um certo n mero de express es que as pessoas usam para se descreverem a si pr prias Leia cada uma delas e a seguir assinale o c rculo apropriado direita indicando como habitualmente se sente N o h respostas certas ou erradas N o gaste demasiado tempo em cada pergunta d a resposta que lhe parece descrever melhor a maneira como 4 habitualmente se sente K RC Coy a e SZ S 4o To UM SS S GY op 31 Sinto me bem disposto a 6 eee eee e 0 O o O 32 Sinto me nervoso a e agitado a 00 cece eee eee eee o e 33 Sinto me satisfeito a comigo mesmo O o 34 Gostava de poder ser t o feliz como os outros parecem ser D O o 35 Sinto me um falhado a 2 0 ccc ccc cee e eee e erence neces o o 6 26 Sinto me descansado a ENEE EE 0 o o 37 Sou calmo a indiferente e sereno a 6 6 6 esee o 38 Sinto que as dificuldades se amontoam de maneira que n o consigo ultrapass las ET CRIA dA 0 0 o 39 Preocupo me com coisas que na realidade n
151. OD BUINS L SIXA 8 no enoour tos opod onb og emis vurnu 1vjso ap oqoojadv as 2004 neig onb wq Xii ELE vaviadso onb onbe ered oqnsosur vjso no aqes ogu 9904 enb eu opSenjss ewn a OFS weweg ogu no enfique 2AOU op5enjrss vum vied opewweyo Jas v mesa ap aqoosode as 2204 ne anb wy enbijroedso JOABJ 10d Ojuouroul 2 s2u aveau o onb iejnar ied uro esroo BUNS e ojsrxo og5enjis ejsop VIIV L LOIS JOP vum muas no opvosem Opry Jas apod 9904 opuo ov enis ewn a ois wjsi o4d oued ap ogdenys eumu ejsa opod anb q sr de as 2904 ness onb wy CERCA Mte seno Jod opvasasgo no opes n opere e Jos v wusa onb auas opuo ovdsenis eumu ojuourour osiooud ojsou efos viso anb agasrade as 2204 neis onb wy no Bose e1juoouo os onb uio og enjrs ep 9421 OB LIOSOp eurn v5vj 10A9J 10g 79 ousa 77 7 epen SOUu ouorouour JOALT Jod wepeorpur oxrequ v eoso eu oumssmnmul c e vpeu op orournu ou seuede opno urn Vesey tio8e w1uooua as anb wa ogsenys e aqooiode asoa onb ouo 1oqes op sowenezso SON Ve 243 QUESTION RIO DE AUTO AVALIA O de Charles D Spielberger com a colabora o de R L Gorsuch R Lushene P R Vagg e G A Jacobs STAI Forma Y 1 Nome Da POR a Idade Sexo M F Toe INSTRU ES Encontram se em baixo um certo n mero de express es que as pessoas usam para se descreverem asi pr prias Leia cadaumadelas e a seguir assinale o c rculo apropriado direita indi
152. ONI C amp KOLLER S H 2000 Vulnerabilidade e resili ncia familiar Um estudo com ado lescentes que sofreram maus tratos intrafamiliares Psicologia 31 DEBESSE M 1969 La Crise d originalit Juv nile Paris Alcan DIAS C Amaral 1980 A influ ncia relativa dos factores psicol gicos e sociais no evolutivo toxic mano Coimbra ISMT tese de doutoramento DIAS C Amaral 1980 A rela o com o adolescente Proleg menos e preliminares In Psiquiatria Cl nica Lisboa n 1 supl 1 DIAS C Amaral 1982 Os modelos de ang stia e depress o na problem tica da adolesc ncia In Psicologia Lisboa n 1 2 vol lll DIAS C Amaral 1986 D pression et Etats Limites l adolescence In J Bergeret et W Reid Ed Narcissisme et Etats Limites Paris Dunod 36 42 DIAS C Amaral VICENTE T Nunes 1984 A Depress o no Adolescente Porto Edi es Afronta mento DIAS C Amaral 1988 Para uma psican lise da Rela o Porto Edi es Afrontamento DIAS C Amaral 2000 Falas p blicas do inconsciente Coimbra Quarteto DUGAS Beverly Wetter 1978 Enfermagem pr tica 3ed Rio de janeiro Inter Americana ENDLER N S 1975 A person situation interaction and anxiety In C D Spielberger amp G Sarason eds Stress and anxiety vol 1 Washington Hemisphere Wiley 221 ENDLER N S 1981 Person situation interaction and anxiety In L Kutash L B Schles
153. Popula o Entrevistada O EMAS apropriado para ser utilizado num vasto leque de popula es incluindo adolescentes adultos pacientes cl nicos e idosos Tem sido administrado em estudan tes quer do secund rio quer universit rios adultos com diversos graus de habilita es acad micas membros da for a militar canadiana e em pacientes ligeiros e recuperados do foro psiqui trico 117 O EMAS um instrumento de medida de informa o individual Por m n o recomendado em indiv duos que estejam indispon veis ou incapazes de cooperar para responder honestamente ao ques tion rio Devem ser tomadas medidas tendo em vista providenciar e assegurar a confidencialidade o que facilita a obten o de respostas correctas pelos entrevistados O EMAS n o recomendado a indiv duos que estejam desorientados ou que apresentem graves incapacidades defici ncias Tamb m n o podem responder ao EMAS os indiv duos que possuam habilita es liter rias inferiores ao Gang de escolaridade pois n o est o normalizados nem validados os dados nesta popula o Os entrevistados tamb m devem falar correctamente o portugu s mbito de aplica o O EMAS uma medida de f cil aplica o com l pis e papel de ansie dade estado tra o e percep o de uma situa o de amea a Apropriada para ser usada em popula o normal e cl nica que possua o grau de escolaridade obrigat ria bem como mais elevada As escalas t m sido admin
154. RELVAS 1996 diz que autonomia conseguir obter a sua independ ncia e o controlo de si pr prio A autonomia de valores segundo ERIKSON 1972 refere se a um compromisso com valo res espec ficos que alcan ado atrav s do racioc nio e da avalia o cr tica individual A autonomia de valores um passo para a conquista da identidade dos adolescentes sendo os outros a independ ncia f sica e econ mica Refere o mesmo autor citado por RELVAS 1996 a aquisi o de identidade con siste na integra o de todas as identifica es numa nica identifica o ou seja na determina o de um papel e lugar no mundo defini o do self sendo esta o marco final da adolesc ncia A identidade dos adolescentes constr i se quer em rela o aos pais quer em rela o socieda de Todavia na nossa sociedade actual a progress o para a identidade adulta mais lenta est rela cionada com diversas condi es criadas por aquela que exige cada vez mais do adolescente o prolon gamento dos estudos e um n vel de prepara o especializado antes de entrar no mundo do trabalho fazendo se a independ ncia psicol gica a autonomia s cio afectiva mas os adolescentes continuam dependentes da fam lia a n vel econ mico retardando a separa o entre pais e filhos A adolesc ncia tem uma posi o de destaque na Teoria de ERIKSON 1976 porque ele consi dera este per odo como particularmente decisivo na forma o
155. S ojduroxg ES Keen oe eus y sop5enjis SLISI E op5e o1 uro S9prme NO sagdorol sens se J9A910S9p ered sopo ogu ourssnimur e epeu op ojoumu umu oma um edeg sogdenyis op sody sojuo19jrp og3e or w sopnine 9 SO op sog nisop ops OSIOA OU ENAP E SUIE 09 so SAQONULSNI TTT Te ndsuen e votre E ER Bel e 01 77 vjso ouioo serougLiedxo vmooiq T owssymy 4 epeN o V3pnf no o E9 ISSe o o pAJoSqO E l1U SO upod seossod se opuo op SIPIO0S soo enjs uro ourodsop ou Sie BU oupequr ou sogdeniis mpu os seossod serno Jod OpeAINSQo no OpeIeae JOS V BISA QOOA opuo soodenis seponbe e198 uro s905oto1 SeSSOA seu SOpPSSOIO UI ojuouedrournid sousa SON MINA nowoy SPIBApa IN ueof Spud S UEUN Urna svossad seajno 10d opui UAU 13S E BIS apuo sog enjs w os e1juo3u9 930A I 241 eene opednooai1d as ojusg 09 eene gppnsnaue 9s 93u9s 6S oume2os ojuoS BC seemmeeemennnsOMaISmes as oJUaS LC SOA Hee OC oun os as ajuos SS senate oprde1 om 10jeq og e1oo O ajuog PS patveneoceveuses sao5enits sejso ay uepesy c oe os o uog TS PER ERE poamuopuoo geen IS UrmmiiinsgimA se o8uuro so o agauas OS oprenuossa p as ajuos Gp arse e nene arena nnnm Teridsuen p BOL gt CEET SEENEN opmatogp os ajuog Lp BASS OLD sumuouadxo UMIO Ob owssymnyt gt epen 039 edome peuaof O 19 SIA OUTOD sesroo uronjour STEND se eurjo1
156. T e a Escala de Auto avalia o de Depress o de Zung ZDS de Zung o STAI Y Estado e Tra o o SAS de Zung e o RCMAS a No que concerne Escala ZDS as correla es encontradas entre esta escala e as dife rentes sub escalas do EMAS T n o s o sobrepon veis aos valores encontrados pelos autores Bagby e Parker citados por ENDLER 1997 num estudo efectuado no ano de 1987 a 480 adolescentes dos EUA sendo 152 do sexo masculino e 228 do sexo femini no cujos dados constam no Quadro entre par ntesis Os resultados obtidos na nossa investiga o praticamente traduzem a aus ncia de rela o entre as diferentes sub escalas do EMAS T e o ZDS o que significa a inexist ncia de rela o entre a ansiedade tra o e a depress o com excep o da situa o de perigo f sico e duma situa o nova e ou inesperada no sexo masculino b Quanto ao STAI Y Estado e Tra o As correla es entre estas escalas e as diversas escalas do EMAS T s o praticamente sobrepon veis s encontradas pelos autores supracitados por ENDLER 1997 e traduzem a presenca de uma relac o entre estas duas escalas como ali s seria de esperar Apenas observamos ligeiras diferen as na situa o de perigo f sico nos adolescentes do sexo masculino 163 c No que diz respeito ao SAS de Zung as correla es encontradas entre esta escala e as v rias sub escalas do EMAS T apresentam valores baixos o que revela a distin o con ceptual entre a ansie
157. TO n en minutos 15 1021 44 2 30 924 40 0 60 242 10 5 de 60 123 5 3 Total 2310 100 0 129 No que concerne ao meio de transporte que utilizam o maior percentual 65 7 dirige se para a escola de autocarro contudo ainda existe um n mero significativo de jovens que se deslocam a p 19 6 Quanto ao tempo gasto no percurso para a escola a maioria demora 15 e 30 minutos com percentuais respectivos de 44 2 e 40 0 todavia de real ar que 15 8 dos jovens demoram nesse percurso cerca de uma hora e mais Tabela 9 Distribui o da composi o do agregado familiar Com quem vive n S6 com um dos pais 72 3 1 Pais 322 13 9 Pais irmaos 1388 60 1 Irmaos 9 0 4 S zinho 1 0 0 Av s 20 0 9 Pais av s irm os 223 9 7 S6 com um dos pais irmaos 209 9 0 Outros 37 1 6 Pais avos 29 1 3 Total 2310 100 0 Analisando a composi o do agregado familiar destes jovens verificamos que impera a fam lia nuclear com 74 0 vivem com os pais e ou com pais e irm os 11 0 referem viver num tipo de fam lia alargada 9 0 vivem s com um dos progenitores mais os irm os 3 1 vivem s com um dos pro genitores e constatamos que um dos jovens da nossa amostra revelou viver s zinho Quadro 8 Estat stica descritiva da idade dos pais e das m es Estat stica descritiva N M nimo M ximo M dia Desvio padr o IDADE DO PAI 2207 29 74 45 17 6 92 IDADE DA M E 2293 25 66 42 40 6 45
158. a 133 Tabela 20 Distribui o do adolescente segundo o tipo de consulta que frequenta CONSULTA n Nenhuma 1890 81 8 Cl nica geral 90 3 9 Psic logo Psiquiatra 52 2 3 Alergologista Doen as Respirat rias 142 6 1 Neurologista 18 0 8 Dentista 45 1 9 Oftalmologista 38 1 6 Outros 35 1 5 Total 2310 100 0 No que respeita frequ ncia de consultas 81 8 n o frequenta 6 1 consultam o alergologista estes referem muito sofrer de asma 3 9 o cl nico geral 2 9 o psic logo psiquiatra e os restantes outras especialidades Tabela 21 Distribui o dos pais dos adolescentes segundo a actividade profissional que exercem ACTIVIDADE PROFISSIONAL Profiss o do Pai Profiss o da M e n n Sector Primario 136 5 9 22 1 0 Sector Secundario 41 1 8 28 1 2 Sector Terci rio 1883 81 5 1129 48 9 Dom sticas 1055 45 7 Inv Reformados 100 4 3 18 0 7 Desempregados 47 2 0 41 1 8 Total 2207 95 5 2293 99 3 103 4 5 17 0 7 2310 100 0 2310 100 0 Ao analisar a tabela 21 constata se que quer no pai quer na mae a actividade profissional que det m a maioria o sector terci rio respectivamente com 81 5 e 48 9 Ainda no que concerne ao sector profissional da m e encontra se um grande percentual 45 7 que s o dom sticas Foram considerados no Sector prim rio profiss es tais como agricultor vendedor de peixe pescador no Sector secund rio as seguintes profiss es canalizador calcet
159. a o pode mos designar ambos os eixos de maternos 2 1 1 AN LISE FACTORIAL DE CORRESPOND NCIAS DA ANSIEDADE ESTADO Gr fico 29 An lise factorial de correspond ncias da Componente auton mica emocional CAE ou vegetativa da ansiedade estado v EMAS_S CAE N de irm os ag Estcivim e ag Profiss o m e ag Idade da m e Morada Profiss o pai ag Est civil pai ag Idade do pai Comp agr fam Dimens o 2 N reprova es Ano de escol Escola Sexo Grupo et rio Dimens o 1 No cruzamento da dimens o 1 e 2 ao analisar o Gr fico 29 obteve se na leitura da Ansiedade Estado Vegetativa 1 10 considerada Baixa no quadrante superior esquerda respectivamente a idade da m e entre os 36 48 anos com estado civil de casada pai tamb m casado com idade com preendida entre os 38 e 52 anos em que o adolescente tem um a dois irm os n o teve reprova es e o agregado familiar composto por ambos os progenitores mais os irm os e ou outros como vari veis que mais contribuem para a sua forma o 201 Daqui se depreende que o jovem nesta situa o vive com a fam lia tipo nuclear ou seja cl ssica nem demasiado numerosa nem demasiado reduzida e que esta fam lia corresponde a uma estrutura que do ponto de vista psicossocial sugeriria uma organiza o normalizada no melhor sentido do termo de funcionamento familiar correspondendo tamb m a uma ansiedade vegetativa baixa o que podemos ad
160. a Neste estudo iremos referir os que em nosso entender s o mais importantes e mais utilizados Escala de Ansiedade Manifesta de Taylor TMAS Esta escala como j referimos anterior mente foi das primeiras a ser elaborada com base no crit rio emp rico definido por Engelsman e tem a particularidade de ter sido a mais usada Parafraseando SPIELBERGER 1972 que refere que cerca de 2000 estudos foram efectuados tendo por base esta escala Taylor seleccionou 200 itens do Minne sota Multiphasic Personality Inventory apresentando os a cinco psic logos cl nicos com o objectivo destes identificarem quais os itens que descreviam sintomas de ansiedade manifesta Desses 200 foram seleccionados 66 itens procedendo se posteriormente sua depura o tendo por objectivo reduzi los para 50 Obter uma medida de motiva o ou do n vel de impulso tinha sido o objectivo inicial desta escala Todavia os itens desta escala foram seleccionados de modo atraduzir uma tend ncia generalizada para manifestar reac es emotivas em diversas situa es Por m a popula o do ques tion rio de Taylor n o deixava de ser uma express o de ansiedade tra o SPIELBERGER 1970 A Children s Manifest Anxiety Scale CMAS Castaneda McCandless e Palermo 1956 Esta uma vers o para crian as adaptada da Taylor Manifest Anxiety Scale MAS que se destina a mensu rar a ansiedade nos adultos E uma escala composta de 42 itens seleccionados do MAS e modificad
161. a Spence amp Spence Spielberger e Smith constataram que em circunst ncias em que o insucesso era experimentado ou quando era avaliada a capacidade pes soal os indiv duos com elevadas pontua es em A tra o sentiam se particularmente amea ados Nesta perspectiva para Lewis e Adank citados por MONTEIRO 1986 uma amea a auto estima produz niveis diferentes de A estado em sujeitos que diferem em A tra o Seguindo o pensa mento dos autores Saranson salientam tamb m que indiv duo de elevado A tra o eram mais preocu pados consigo pr prios Este princ pio evidente nas palavras de Spielberger ao referir que em geral em pessoas com alto grau de ansiedade como tra o s o mais vulner veis porque t m baixo grau de amor pr prio e n o t m confian a em si Assim partindo da premissa defendida pelos autores supracitados as pessoas com alto n vel de ansiedade tra o tendem a considerar amea adoras muitas situa es diferentes e s o especialmente vulner veis tens o Nas situa es de amea a f sica dos v rios estudos de Hodges e Spielberger Hadges e Feeling foi observado que as situa es caracterizadas por perigo f sico n o s o interpretadas diferencialmente como amea adoras pelos indiv duos com elevada ou baixa ansiedade tra o SPIELBERGER et Al 1989 em rela o s diferen as individuais em mat ria de propens o a ansiedade tra o sublinha que situa es que envolvam peri
162. a desenvolve mecanismos de defesa para proteger se da ansiedade que surge de conflitos internos Apesar destas ideias revolucion rias a sociedade da poca n o aderiu s conceptualiza es defendidas pela teoria psicanal tica mantendo se muito arreigada cren a de que a ansiedade tinha por base as desordens fisiol gicas ou seja aderiam s teorias anteriormente referidas Teoria Interpessoal Para Sullivan citado por TAYLOR 1992 a ansiedade um produto das amea as interpessoais seguran a e repetir as experi ncias interpessoais entre a crian a e os pais resultam da forma o de um self eu bom e de um self eu mau Aquele autor refere ainda que Sullivan via a ansiedade como ocorrendo sempre num contexto interpessoal isto a ansiedade ocorre quando o indiv duo prev ou realmente recebe indicadores que sinalizam a desaprova o de uma ou mais pessoas significativas Tamb m salienta a liga o emp tica entre o beb e a figura materna atrav s da qual a ansiedade prontamente comunicada Teoria Comportamental A teoria comportamental ou de aprendizagem sugere que a ansiedade uma resposta condicio nada a est mulos ambientais espec ficos Segundo SERRA 1989 foi a primeira teoria explicativa da aquisi o da ansiedade desenvolveu se a partir de um estudo experimental de Watson e Rayner realizado em 1920 Ao pronunciarem se sobre esta teoria KAPLAN E SADOCK 1993 referem que a formula o de
163. a pai e m e casados pai activo o jovem vive com ambos os progenitores e OS irm os s o no m ximo em n mero de dois Por m o numero de reprova es tr s ou mais poder relacionar se com uma certa instabilidade familiar Logo em nosso entender na ansiedade cognitiva marcante o sucesso ou insucesso escolar Pressup e se que a fam lia ideal ser aquela em que os jovens n o referem reprova es e que embora as fam lias de baixa e moderada ansiedade sejam semelhantes as reprova es s por si poder o marcar claramente os sinais de ansiedade e instabili dade emocional A Ansiedade Estado Cognitiva elevada gt 25 constatou se novamente nos adolescentes do sexo feminino dos 15 aos 18 anos adolesc ncia propriamente dita oriundos de zonas rurais com progenitores inactivos e mais idosos Entende se que a zona rural bem como a idade avan ada e inac tividade dos pais poder ser o pilar marcante da ansiedade cognitiva elevada destes jovens o que reve la que os pais talvez devido aos handicaps j referidos invistam pouco no acompanhamento da forma o destes jovens tornando os l beis emocionalmente mormente na ansiedade da esfera cogni tiva Ansiedade Estado Global A Ansiedade Estado Global baixa lt 10 e moderada de 10 a 25 encontrou se nos adolescentes do sexo masculino da pr adolesc ncia filhos nicos de pais jovens que frequentam escolas proble m ticas com m es activas procedentes de zona
164. a DE ANTONI amp KOLLER 2000 refere vulnerabilidade ansiedade por parte de crian as rejeitadas e v timas de maus tratos sujeitas a disciplina muito r gida bem como historia familiar de alcoolismo e comportamentos suicidas A este prop sito KYES 1985 salienta que a ansiedade devida deficiente interac o familiar pode interferir na concentra o em sala de aula afec tando a aprendizagem A base te rica deste fen meno que a disfun o verificada no mago da unidade familiar e no social repercute se na crian a e no adolescente tornando as ansiosas e com comportamentos proble m ticos Daqui se infere que al m dos aspectos relacionados com factores ansiog nicos de ndole individual e familiar deve se ter em aten o a influ ncia dos factores s cio ambientais 2 2 SOCIOCULTURAIS E AMBIENTAIS 62 A condi o prec ria em que vive grande parte da popula o um factor determinante do desenvolvimento deficiente de um n mero significativamente elevado de adolescentes Helena Jardim Escola dif cil falar de ac o educativa da adolesc ncia j que ela se inicia na fam lia e continua na escola Pela nossa experi ncia profissional constatamos que de um modo geral os jovens que t m insucesso escolar s o filhos de pais alco licos vivem num ambiente de agressividade e ou em condi es de habita o n o condigna Deste modo parafraseando GRUNSPUN 1986 as dificuldades escolares revelam a
165. a adolesc ncia a corresponder ao tempo de escolaridade Actualmente nem a conclus o de um curso universit rio nem o casamento correspondem ao fim da adolesc ncia Para se poder definir a adolesc ncia temos de ter em considera o o status e o papel dos jovens na sociedade pois a Hist ria tem nos demonstrado a diferen a de idades e de pap is ocupados pelo adolescente nos diversos tipos de sociedade A sociedade determinante no modo e dura o da passagem idade adulta e esta fase de transi o adolesc ncia numa sociedade tecnocrata e individualista como a nossa onde os m dia t m um papel crucial facilmente geradora de conflitos e revoltas da juventude dado o estado de crise e de mudan as em que vivemos Por conseguinte a problem tica sempre atribu da ao pr prio adolescente deve ser tamb m analisada luz das mudan as sociais e culturais assim como das crises ou caracter sticas desajusta das do pr prio sistema familiar ou do casal parental Neste sentido MACHARGO et Al 1997 diz nos que acredita que a conduta particular dos adolescentes n o deveria ser estudada sem se analisar ao mesmo tempo a dos adultos com quem eles se relacionam j que s o logicamente co respons veis dos ditos comportamentos Assim talvez se superassem descri es ou qualifica es que mais pare cem desqualifica es gen ricas e agressivas como rebeldia oposi o irracional radicalismo grega rismo e outras A
166. a evolu o das esp cies s diferen as individuais e luta que o ser vivo trava tendo em vista a sua sobreviv ncia al m disso Darwin entendia que a selec o natural resulta de processos de evolu o consequentemente adaptativos como o caso das emo es Nos in cios do S c XIX a Psicologia encontrava se mergulhada numa dualidade por um lado desejava a objectividade como iremos ver em Binet e por outro existia a fenomenologia de Husserl assimilada por Gestalt Os trabalhos de Quetelet primeira metade do S c XIX salientam que a cons tru o e utiliza o dos testes psicol gicos est o intimamente associados aos conceitos e s t cnicas da disciplina de estat stica FREEMAN 1980 refere que foi um antrop logo ingl s seguidor de Darwin de nome Francis Galton 1857 1911 o primeiro cientista a realizar investiga es sistem ticas e estat sticas sobre as diferen as individuais Este antrop logo al m de convergir no seu trabalho as linhas de pensamento da poca entende ser fundamental para apuramento da ra a superior que pode ser desenvolvida medir as caracter sticas humanas tra os psicol gicos e proceder a estudos de hereditariedade Para tal reconheceu a necessidade de padronizar a testagem entendendo que os indiv duos sob condi es uniformes apresentariam os mesmos problemas Por conseguinte Galton al m de ter estimulado as investiga es sobre as diferen as individuais impulsionou de modo d
167. a filhos quando aqueles possuem na em n veis elevados e que o fen meno se transmite de gera o em gera o oscilando segundo as situa es o significado e a conota o que o indiv duo lhe atribui E de real ar que esta autora refere a exist ncia de um processo transgeracional de transmiss o da ansiedade atrav s do processo de socializa o A este respeito autores como SOLDANO 1992 KALTER e REMBAR 1991 afirmam que o div rcio dos pais provoca nos jovens ang stia emocional agressivida de comportamentos anti sociais dificuldades escolares depress o e ansiedade Os adolescentes vivificam a separa o de seus pais como um choque como algo doloroso e angustiante WALLESTEIN 1985 URRIBARRI amp URRIBARRI 1986 Al m dos problemas que estes jovens podem apresentar com respeito s suas rela es interpessoais estes efeitos tamb m podem estar associados a um casamento precoce ou medo quanto ao seu futuro casamento SCHWARTZBERG 1981 PATTEN SAWARD 1984 BARBER amp LYONS 1994 TASKER amp RICHARDS 1994 Poucos se sentem aliviados com a decis o do div rcio pois para eles isto significa o colapso da estrutura que proporciona apoio e protec o e somente com a maturidade que ir o considerar a separa o dos pais como algo necess rio WALLESTEIN 1985 URRIBARRI amp URRIBARRI 1986 Algumas pesqui sas mostram tamb m que com o div rcio determinadas crian as amadurecem mais cedo pois rece bem re
168. a medir v rios atributos em simult neo Cada medida deve referir apenas um atributo Parafraseando NUNNALLY 1994 medir consiste no estabe lecimento de regras para transformar n meros em objectos de tal forma que representem qualida des de atributos Na mesma linha de pensamento ANASTASI 1977 afirma que a constru o de um teste pressup e a defini o de regras claras sem ambiguidades condi o essencial para se obter um bom instrumento de medida A padroniza o consiste exactamente na defini o dessas regras O primeiro passo para constru o de um teste ser pois determinar qual o dom nio que se pre tende que o teste represente seleccionando uma rea de testagem ou antes mede se apenas os atributos que respeitam ao alvo do estudo A escolha dos itens define a qualidade do teste assim como concorre para o estabelecimento de uma validade e garantia elevadas De seguida por ser uma das componentes principais dos testes psicol gicos inicialmente s o seleccionados uma s rie de itens no est dio explorat rio os quais devem ser em grande n mero ou seja duas a quatro vezes superior aqueles que se pretende incluir na vers o final 97 Na perspectiva de FREEMAN 1980 a quantidade de itens est relacionada com a posi o te rica do autor do teste a vers o final de itens depende da natureza do teste e daquilo que ele procu ra medir Inicialmente os itens podem ser escolhidos pela sua vali
169. a no sentido f sico e moral extinguir Do radical ang derivou de anguia dor de garganta angor ang stia ang stiae displadeiro e outros do radical anx derivou anxious e anxietas inquieto e ansiedade respectivamente Origin ria do voc bulo latino Anxietate o significado de ansiedade no dicion rio da Lingua Por tuguesa para COSTA e MELO 1970 tem algo de comum aos termos atr s mencionados relaciona do com a ideia de sufoca o de aperto na garganta e de dificuldade respirat ria Ansiedade dificulda de de respira o inquieta o de esp rito incerteza aflitiva opress o ang stia impaci ncia Cf Ang stia Lat Anxietate Desde a Antiguidade o sentimento de ansiedade componente fundamental e reflexo de toda a condi o humana inspirou n o s numerosas doutrinas m dicas que procuraram explic lo como suscitou igualmente importantes reflex es ao longo da hist ria do pensamento filos fico Na perspec tiva de SPIELBERGER 1981 talvez o mais antigo registo do reconhecimento da Import ncia da ansiedade como determinante de comportamento seja o tratado do fil sofo rabe do s culo onze Ala Ibn Hazm de C rdova em que ele prop e a universalidade da ansiedade como condi o b sica da exist ncia humana e principal motivador do que fazemos Por sua vez BERTMAN 1991 refere que segundo Kierkegaard nas filosofias existencialistas a ang stia ocupa lugar proeminente como sentiment
170. a que o conflito seja inevit vel e necess rio ao desenvolvimento pois considera que o mais prov vel que a norma seja a estabilidade pois segundo ele o jovem com problemas reve la padr es de aprendizagem inadequados devido ao treino pouco eficaz na inf ncia Em nosso entender a teoria de Erikson a que sustenta melhor esta problem tica ERIKSON 1976 afirma que h um potencial para s rios conflitos na adolesc ncia mas enfatiza a singularidade e a individualidade como reconhece diferen as culturais considerando que as complica es emocionais n o s o inevit veis Refere que na transi o da inf ncia para a idade adulta ocorre uma crise de for ma o de identidade que normativa na adolesc ncia Isto significa que todo o adolescente enfren ta mais ou menos os mesmos problemas dentro da sua cultura mas esses devem ser vistos como parte de um processo que come a na inf ncia e provavelmente s terminar na velhice Assim o con ceito de tempestade e rebeli o substitu do na sua teoria pelo de crise normativa que se ajusta ao facto de que grande parte dos jovens passa pela adolesc ncia sem sofrer perturba es s rias e pelo de morat ria segundo o qual o adolescente precisa de tempo para integrar se na vida adulta e para que a sociedade o permita atrav s de um adiamento das tarefas do adulto baseado num compromisso entre ele e a sociedade Pelo facto dos jovens questionarem tudo o que os rode
171. a ser progressivamente aprimorado por diversos te ricos paralelamente evolu o cient fica e cultural decorrente das m ltiplas perturba es que este estado afectivo provoca quer no ser humano quer na pr pria sociedade Independentemente da multiplicidade de defini es e teorias relativas a este sentimento existe uma base comum alicer ada no medo irracional da probabilidade de um acontecimento desconhecido A ansiedade tem uma express o universal todos experimentamos um determinado grau de ansiedade variando desde o leve ao elevado em diversos momentos do ciclo vital Em n veis conside rados normais ela age como for a motivadora do comportamento humano cumprindo uma fun o de adapta o e protec o do organismo As suas manifesta es s o diversas podendo assumir um car cter vegetativo cognitivo e motor de modo isolado ou em associa o Contudo as respostas do organismo depender o da estru tura interna do pr prio indiv duo e da qualidade intensifica o temporal e estrutural do pr prio agente causador de stress 55 1 ETIMOLOGIA E RA ZES HIST RICAS A inibi o leva nos a gerir os conflitos e a ansiedade como meros amadores Todavia entre mortos e feridos passamos a ser contadores de hist rias passadas como se por distantes elas n o nos pertencessem ou como se ocultando as tens es pud ssemos abort las por impossiveis Helena Jardim Esta emo o humana amplamente difundida e e
172. a sua adequa o com a rea lidade do constructo te rico O recurso aos t cnicos e especialistas das reas que os testes abarcam um dos melhores m todos para verificar a adequa o do item com a teoria ou se relevante dentro do enquadramento te rico Segundo o mesmo autor exige se que o conte do n o seja composto isto n o contenha problemas e materiais relevantes Este autor afirma ainda a necessidade de recorrer a v rios especialistas baseando se em an lises cuidadosas do conte do em quest o NUNNALLY 1994 defende que a validade de conte do deve pressupor a exist ncia de um conjunto de itens representativos e m todos de constru o de testes e segundo AIKEN 1982 a validade de conte do diz respeito pergunta Para FREEMAN 1990 a valida o de conte do assenta primeiro numa an lise do material a vari vel realizada por peritos e segundo na utiliza o de processos estat sticos adequados a um refinamento da selec o original dos itens O investigador que desenvolve um instrumento de medida deve seleccionar as quest es tendo em aten o a validade de conte do mediante a planifica o e execu o de um plano determinado 1 3 2 Validade Preditiva Na perspectiva de FREEMAN 1990 a validade preditiva depende pelo menos parcialmente da validade operacional do teste em virtude de as opera es psicol gicas exigidas pelo teste serem consideradas essenciais em situa es concrectas
173. ada cada jovem preenchia o EMAS S para calcular mos o seu n vel de ansiedade estado Embora houvesse um incremento na ansiedade estado em ambos os grupos os rapazes que foram identificados pelo EMAS T como tendo n veis elevados na sub escala de perigo f sico experi mentaram aumentos significativos superiores na ansiedade estado comparativamente em rela o ao grupo de rapazes que obtiveram baixos n veis nesta escala A hip tese diferencial do modelo de interac o da ansiedade prev esta mudan a diferencial na ansiedade estado assim como em fun o da ansiedade tra o e da situa o ver figura 5 FIGURA 5 Efeitos da pessoa segundo a interac o da situa o na ansiedade estado Baixa amea a Alta amea a perigo f sico perigo f sico LEGENDA baixo score de perigo f sico W e elevado score de perigo f sico Este modelo tamb m prev aumentos diferenciais na ansiedade estado quando as pessoas que t m n veis elevados na avalia o social da ansiedade tra o experimentam uma situa o na qual eles percepcionam que est o a ser avaliados julgados ou apreciados Do mesmo modo pessoas que t m elevados n veis de ansiedade tra o em situa es novas experimentam um aumento maior na ansieda de estado do que os indiv duos que nestas situa es apresentam n veis baixos quando experienciam uma situa o pouco clara nova estranha ou amb gua 89 Tais aumentos diferenciais na ansiedade estado s s o
174. ade Estado Total AST Ansiedade Tra o AT AT ao ser avaliado pelos outros AVS AT em situa o de perigo PF AT em situa es novas ou estranhas SN e AT em situa es de rotina di ria RD Ansiedade de Percep o AP AP numa situa o de avalia o AP numa situa o de perigo AP numa situa o nova ou estranha AP numa situa o do seu dia a dia e AP como uma situa o de amea a 2 2 VARI VEIS INDEPENDENTES 2 2 1 Explicativas Biol gicas Sexo idade estado de sa de necessidade de consulta m dica idade do pai idade da m e 2 2 2 Explicativas Sociais estabelecimento de ensino ano de escolaridade n mero de reprova es profiss o ocupac o do pai e da m e composi o do agregado familiar 2 2 3 Explicativas Geogr ficas tempo dispendido para chegar escola meio de transporte utilizado proced ncia do jovem morada do pai morada da m e 123 3 POPULA O AMOSTRA Como universo do nosso estudo seleccionamos os adolescentes dos 12 aos 18 anos de idade inclusiv de ambos os sexos at data do preenchimento da recolha de dados Ano Lectivo 1999 integrados em escolas b sicas e secund rias oficiais da RAM Esta faixa et ria foi estipulada pela autora do estudo que optou pela classifica o do desenvol vimento da adolesc ncia segundo Ladame sob influ ncia de Blos ver p g 28 que divide essencial mente em duas fases distintas esta etapa da vida 1 Pr Adol
175. ado familiar e em todas as subescalas CAE CPC e AS Total os valores s o mais elevados nos jovens que vivem sozinhos ou com outros As compara es post hoc revelam que na CAE e na AS Global as diferen as significativas se encontram entre o facto do jovem viver com outros e o coabitar ou com um dos pais irm os outros respectivamente com p 0 020 e p 0 010 ou com ambos os pais irm os outros respectivamente com p 0 004 e p 0 010 Na CPC as diferen as verificam se apenas entre o facto de viverem com outros e com um dos pais irm os outros p 0 019 191 Quadro 59 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme a constitui o do agregado familiar EMAS T AVS Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS T PF Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS T SN Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros EMAS T RD Pais irmaos outros Pai mae irmaos outros Outros p lt 005 p lt 0 01 p lt 0 001 Gr fico 27 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o da constitui o do agregado familiar 40 39 38 37 36 Ansiedade E EMAS T SN 35 9 EMAS T RD 34 33 32 Pais lrm os Outros Pai Mae irmaos outros Outros Constitui o do agregado familiar Ao observar o Quadro 59 e Gr fico 27 referente aos resultados do EMAS T consoante a consti tui o do agregado familiar verifica se a exist ncia de diferen as significativas
176. ainda hoje utilizamos tendo demonstrado que a l gica e m todos da ci ncia podem ser usados na mensura o psicol gica A ele se deve m todos como o dos limites o do erro m dio o constante o da ordena o e o dos pares comparados FREEMAN 1980 No entanto como em qualquer ci ncia incluindo a Psicologia as transforma es ocorridas ao n vel dos m todos assim como do pr prio objectivo das ci ncias em si s o reflexo de mudan as pro fundas situadas ao n vel das grandes altera es culturais sociais e econ micas A hist ria da mensura o da Psicologia com o consequente desenvolvimento e aplica o de testes eclode nos finais do s c XIX poca em que se encontram reunidas uma s rie de condi es fruto do progresso das ci ncias f sicas e de movimentos fundamentais Primeiro os ideais da Revolu o Francesa e mais tarde j no S c XX as duas Grandes Guerras s o dois momentos fulcrais para o emergir e se consolidarem os testes como instrumentos de medida O contexto social da Revolu o francesa pondo em relevo o movimento das ideias a crise das institui es social e econ mica as mudan as a n vel da pol tica vista como coisa p blica e conse quente responsabiliza o do estado para com os cidad os e os direitos destes na consolida o de princ pios de igualdade fraternidade e identidade contribu ram para a afirma o do bem estar social Daqui se infere que na sociedade francesa est o
177. ais devidas tanto ao cres cimento como ao gradual aparecimento dos caracteres sexuais secund rios Neste sentido a mesma autora mostra que na puberdade encontramos um predom nio de emo es muito mais pronunciadas do que no per odo de lat ncia e as descargas de ansiedade t m carac ter sticas id nticas s das crian as pequenas pois segundo ela na menina o aparecimento da mens trua o produz grande ang stia o s bito crescimento do p nis e as frequentes erec es espon t neas sem aparente causa externa tornam no angustiado Nesta fase e apesar da grande varia o inter individual inter grupal e sobretudo inter sexual de ritmos e idade dos eventos observa se um aumento do ritmo de crescimento duma maneira geral quer nos rapazes quer nas raparigas Segundo AJURIAGUERRA 1991 torna se evidente o papel que desempenham no comportamento do adolescente as altera es corporais em geral e as genitais em particular as quais podem eventualmente desencadear desarmonias transit rias tanto ao n vel do crescimento como ao n vel do comportamento embora sejam de um modo geral pontuais e sem graves consequ ncias dado que o adolescente vive um momento privilegiado de matura o o que se torna na base insubstitu vel do desenvolvimento individual e relacional As mudan as f sicas do adolescente repercutem no seu estado de nimo porque enquanto dura a transi o perde o semblante e as caracter
178. an a O percurso do avan o do desenvolvimento da inf ncia para a maturidade pr pria da idade adul ta pode ser observado na figura que se segue FIGURA 1 Trajecto do desenvolvimento da inf ncia para a maturidade MODIFICA ES HORMONAIS A O DO MEIO EXPERI NCIAS VIVIDAS INF NCIA gt PUBERDADE gt ADOLESC NCIA MATURIDADE Na perspectiva de ABERASTURY e KNOBEL 1992 a adolesc ncia um per odo evolutivo cont nuo que levar o indiv duo at maturidade A modifica o corporal ess ncia da puberdade e o desenvolvimento dos rg os sexuais e da capacidade de reprodu o s o vividos pelo adolescente como o aparecimento de um novo papel que passa por adapta es sucessivas do ponto de vista individual familiar e social Segundo o mesmo autor neste que o adolescente se prepara para entrar no mundo do adulto que se produzem modifi ca es fundamentais no pensamento que correspondem constru o de estruturas formais do pen samento referidas por Piaget Este per odo marcado por intensas altera es biol gicas cognitivas intra psiquicas e inter pessoais Uma das principais tarefas da adolesc ncia a da separa o da fam lia como um meio de estabelecer uma identidade independente e assumir um papel de adulto na sociedade Estas transfor ma es necessitam de um importante reajustamento quer do adolescente quer da parte das pessoas que o rodeiam na rela o com esta no
179. aneamente os aspectos cognitivo e aut nomo As tr s escalas individuais inclu das no EMAS s o EMAS ESTADO EMAS S EMAS TRA O EMAS T e EMAS PERCEPCAO EMAS P EMAS S uma medida de ansiedade estado EMAS T uma medida relacionada com a ansie dade tra o e EMAS P acede percep o correspondente ao tipo e grau de amea a na situa o ime diata do indiv duo em estudo Certos aspectos do EMAS e seu desenvolvimento tornaram no um instrumento particularmente vantajoso simultaneamente para os cl nicos e investigadores interessados na valorizac o e estudo da ansiedade O EMAS tem sido desenvolvido e uniformizado em diversas popula es simultaneamente nos EUA e no Canada incluindo adultos estudantes universit rios adolescentes militares e em situa es cl nicas DESCRI O O EMAS constitu do por tr s partes a escala estado EMAS S a escala tra o EMAS T e a escala de percep o EMAS P Escala Estado EMAS S A escala estado uma informa o individual uma medida da ansiedade estado a qual de f cil preenchimento l pis e papel a qual contem 20 itens 10 dos quais medem a componente auto n mica emocional CAE e 10 itens que medem a componente preocupa es cognitivas CPC ambos componentes da ansiedade estado Para controlar os efeitos de ordem os itens da autonomia emocional e os das preocupa es cognitivas est o distribu dos ao acaso no EMAS S Cada item categorizado numa es
180. apacidade de um teste medir aquilo a que se prop e por conseguinte em nosso entender a validade tem muito a ver com a finalidade do teste selecciona do Para obtermos informa o da validade do EMAS utilizou se al m da validade de conte do j determinada no pr teste ver cap Metodologia os c lculos da Validade Preditiva e da Validade Cons tructo Validade Preditiva de Crit rio e Concorrente Calculou se correlacionando os dados do EMAS com resultados de outras medidas de crit rio relevantes ZDS e SAS de ZUNG STAI Y estado e tra o e RCMAS obtidas ao mesmo tempo como resultados de teste Quadro 27 Correla es entre as sub escalas do EMAS S e as medidas de crit rio de adolescen tes do sexo masculino e feminino Medidas de Componente Preocupa Componente Global Crit rio es Cognitivas Auton micaEmocional Ansiedade Estado CPC CAE AS Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Zung Depression Scale 0 38 0 48 035 0 36 0 40 0 47 STAIY S 0 12 0 21 0 13 0 16 7 0 13 0 20 STAI Y T 0 18 0 37 0 14 0 15 QI De SAS Zung 0 39 0 51 0 42 0 48 043 0 54 RCMAS 0 46 0 49 0 39 WT W 0 47 0 48 162 Analisando as correla es entre as pontua es totais das sub escalas do EMAS S e a Escala de Auto avalia o de Depress o de Zung o STAI Y estado e tra o o SAS de Zung e o RCMAS Quadro 27 constatamos q
181. ar vel a saltar de um trap zio pois abrange uma ruptura e nova vincula o ruptura porque pressup e a emancipa o dos pais e nova vincula o porque conduz plena integra o no mundo dos adultos Como o acrobata que permanece alguns instantes suspenso no ar O jovem passa em transi o vida adulta por uma etapa de insegu ran a porque se sente impelido a abandonar o ponto de partida sem ter ainda chegado ao seu destino o que pressup e a mudan a da rela o com os pais o estabelecimento de novas rela es pessoais e a integra o ao grupo de amigos E um processo que come a no nascimento quando o beb se relaciona com sua m e e conti nua com a extens o gradual do seu v nculo fam lia inteira aos amigos da sua rua aos colegas e professores de sua escola at que ao chegar adolesc ncia come a a tornar se independente dos seus pais experimentando uma necessidade irresist vel contra a exerc cio da autoridade daqueles e para procurar a sua independ ncia estabelecendo contacto com a sociedade no seu mais amplo senti do preparando se para actuar nela como um adulto aut nomo e independente Este processo de socializa o decorrendo dentro da normalidade consiste no terminar de reto car o seu pr prio retrato at obter uma auto imagem n tida e bem definida o egocentrismo da inf ncia vai ficando para tr s e o adolescente vai reflectindo sobre si mesmo toma consci ncia de seus tra os gen ticos aptid
182. ara comparar o EMAS T conforme a situa o profissional da m e EMAS T AVS Activo 1179 35 79 8 00 N o activo 1114 7 74 EMAS T PF Activo 1179 i 9 38 N o activo 1114 9 14 EMAS T SN Activo 1179 9 26 N o activo 1114 9 29 EMAS T RD Activo 1179 8 11 Nao activo 1114 8 48 p lt 005 p lt 001 p 0 001 Observa se pelo Quadro 67 que n o existem diferen as na ansiedade tra o dos jovens em fun o da situa o profissional da m e ser activa ou n o Quadro 69 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS P con forme a situa o profissional da m e EMAS P 1 Activo N o activo EMAS P 2 Activo N o activo EMAS P 3 Activo N o activo EMAS P 4 Activo N o activo EMAS P 5 Activo N o activo p lt 005 p lt 001 p lt 0 001 Ao analisar o Quadro 69 verifica se que apenas existem diferen as significativas nos valores m dios de ansiedade nas quest es percep o de perigo f sico P2 e na de se sentir amea ado P5 verificando em ambas que essas diferen as apresentam valores mais elevados quando as m es n o trabalham Quadro 70 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme o n mero de irm os EMAS S CAE Nenhum 6 235 0 002 Um ou dois Tr s ou mais EMAS S CPC Nenhum 3 095 0 046 Um ou dois Tr s ou mais EMAS S GLOBAL Nenhum 4 575 0 010 Um ou dois Tr s ou mais p lt 0 05 p lt 001
183. aracter sticas dos adultos Nesta perspectiva SA 1990 refere que o desenvolvimento n o se processa atrav s de per odos estanques e r gidos antes sendo o resultado de um continuum de integra es ps quicas de complexidade crescente Daqui se depreende que a adolesc ncia se enqua dra no processo do desenvolvimento psicol gico global tendo em linha de conta a diversidade contex tual psicofisiol gica psicol gica e sociocultural Noutra perspectiva para JOSSELYN 1971 A adolesc ncia um estado psicossom tico pois existe uma ntima relac o entre os componentes f sico e psicol gico do corpo Tendo em vista o impac to das for as sociais sobre a estrutura psicol gica ela pode ser considerada como uma fase psicosso cial sendo um passo essencial no amadurecimento psicol gico Mas a adolesc ncia um estado de confus o que confunde os outros e o pr prio adolescente Muitos soci logos sustentam que as chamadas caracter sticas da adolesc ncia irresponsabili dade rebeldia contra os pais e a ordem social vigente busca da identidade inseguran a psicol gica e confus o moral conceito caracter stico do mundo desenvolvido e constitu do de padr es do compor tamento que somente foram tornados poss veis atrav s da opul ncia econ mica e da r pida mobilida de social Por outro lado devido sua extrema pobreza a maioria dos jovens do mundo em desenvolvi mento n o podem dar se ao luxo de passar um per
184. ardim Em nosso entender imprescind vel o uso e respeito de regras espec ficas na atribui o de n meros a objectos segundo NUNNALLY 1994 a quantifica o com aus ncia de regras n o teria significado As regras para medir o peso altura temperatura e outros atributos s o nos familiares mas as regras para medir determinadas vari veis t m de ser inventadas e independentemente da forma como se recolhem os dados o investigador deve especificar em que condi o e com que crit rios se atri buem valores num ricos a caracter sticas de interesse Segundo o mesmo autor nos familiar que a medida de atributos ditos f sicos j consumada h alguns anos com xito pela ci ncia para aquilo que utilizamos no dia a dia mais f cil mas a medida de atributos ou de contructos cient ficos como o s o a Ansiedade a Ira ou a Depress o ou mesmo a nossa Intelig ncia necessitam de um esfor o redobra do Sobre este assunto o mesmo autor enfatiza que encontrar formas de mensura o de atributos humanos um dos problemas mais dif ceis que se coloca aos psic logos e cientistas e para ele medir define se como um conjunto de regras para atribuir n meros a objectos de tal forma que pos sam representar quantidades de atributos Desde meados do s culo passado verificou se uma busca incessante na investiga o e constru o de instrumentos que permitissem a quantifica o da ansiedade ou seja a sua mensura o Na opini
185. ariar a cultura do seu pr prio grupo parit rio Conv m real ar que esta integra o s se efectua convenientemente quando o processo dina mico do equil brio no adolescente tem um cabal cumprimento das suas fases totais at atingir um esta do superior o qual for osamente estar sempre em actual evolu o e modifica o pelo que devere mos deixar que o adolescente exprima convenientemente as suas emo es e a sua afectividade para que encontre o equil brio primordial e fundamental para que possa come ar a encontrar se e a cons truir a sua Identidade e o seu Eu Parafraseando SEGALEN 1999 A juventude um mito ou quase mito que os pr prio media ajudam a difundir e as not cias que estes veiculam a prop sito da cultura juvenil ou de aspectos frag mentados dessa cultura manifesta es modas delinqu ncia etc encontram se afectados pela forma como tal cultura socialmente definida Isto poder contribuir para que os adolescentes por ainda se encontrarem a construir uma identidade pr pria se tornem f teis sem auto estima sem fidelidade no conceito de Erikson e onde poder o permanecer quase sempre numa difus o de identidade Segundo ERIKSON 1972 a identidade est directamente relacionada perspectiva de desen volvimento verificando se apenas no final da adolesc ncia quando o jovem faz a s ntese das identifi ca es infantis passando a apresentar se como uma pessoa distinta e assim reconhecida
186. as com surgimento de bigode e o despontar dos primeiros p los de barba com a mudan a de tom de voz e com a primeira ejacula o nocturna durante o sono Nas meninas o primeiro sinal da puberdade o aumento de volume dos seios e o engrossamen to do quadril pouco depois aparecem os p los na regi o genital e nas axilas aumentam e modificam se as secre es vaginais at que ocorre a primeira menstrua o um ou dois anos ap s o in cio deste processo marcando com esse facto o come o dos ciclos menstruais Al m das mudan as espec ficas em cada sexo os homens e as mulheres adolescentes apre sentam outras transforma es como o crescimento assombroso que come a a ganhar peso e estatura rapidamente A acelera o do crescimento produz um aumento da estatura de 25 e do peso pode ir de 50 at 100 E natural que este ritmo acelerado de crescimento traga um aumento das necessi dades nutricionais e por isso que o apetite dos adolescentes chega a ser voraz Enquadra se neste contexto a perspectiva de GALIMARD 1990 ao referir que a transforma o pubert ria faz se pois em primeiro lugar pelo corpo atrav s do corpo Com o impulso do crescimen to estaturo ponderal o aspecto morfol gico geral modifica se paralelamente ao crescimento e matura o genital tornando se a fonte mais importante de preocupa es Por seu lado SOIFER 1992 argumenta que uma causa de ang stia emana das transforma es corpor
187. as podendo se considerar de um modo geral sobrepon veis aos valores encontrados pelo autor nos v rios estudos Quadro 37 Intercorrela es entre os itens do EMAS P MASCULINO N 998 FEMININO N 1312 ITENS EMAS EMAS EMAS EMAS EMAS EMAS EMAS EMAS EMAS EMAS P1 P2 P3 P4 P5 P1 P 2 P3 P4 P5 EMAS P1 0 1 8 0 25 0 1 DFR 0 29 0 32 0 30 0 07 0 35 EMAS P2 zs 027 015 0 44 Q279 Quse ae EMAS P3 _ Diga 0 22 0 05 031 EMAS Pi Lo cde 0 12 EMAS P5 ES p 0 05 p lt 0 01 p lt 0 001 169 As intercorrela es entre os itens do EMAS P Quadro 37 apresentam valores significativos embora com correla es baixas Excep o feita s correla es entre a percep o de Perigo F sico PF e ao facto de se sentir amea ado no preciso momento de preenchimento do teste Estes valores podem significar uma rela o entre o perigo f sico e a auto estima do adolescente Quadro 38 Intercorrela es entre todas as dimens es do EMAS Global n 2310 Dimen EMAS S EMAS S EMAS S EMAS T EMAS T EMAS T EMAS T EMAS P EMAS P EMAS P EMAS P EMAS P s es CAE CPC Total AVS PF SN RD 1 2 3 4 5 EMAS S 0 71 0 90 0 40 0 35 0 35 0 30 0 16 DIr 0 15 0 08 0 27 CAE EMAS S 0 94 0 33 0 29 0 31 028 0 18 DI 020 0 07 0 28 CPC EMAS S 0 39 0 34 0 35 031 0 19 0 19 019 0 08 0 30 TOTAL EMAS T 0 66 0 59 0 50 0 1
188. as se casam por amor e se separam porque este acabou sendo a predomin ncia desta cren a nas meninas o que corrobora as diferen as educativas entre os sexos Parece nos que os aspectos rela cionados aos sentimentos e subjectividade ainda se encontram mais associados ao sexo feminino enquanto que o pragmatismo e a objectividade seguem vinculadas aos padr es de relacionamento do sexo masculino A partir do reconhecimento de novas formas de configura o familiar observa se cada vez mais a forma o das chamadas fam lias reconstitu das ou recasadas ou substitutas CARTER amp MCGOLDRICK 1995 PENSO COSTA amp CARNEIRO 1992 conforme denominam os estudiosos do tema Pode se encontrar de maneira abundante estudos na literatura dedicados a explicar e analisar os padr es de funcionamento e os pap is do modelo da fam lia nuclear tradicional Da mesma forma s o in meras as pesquisas dedicadas a fornecer informa es quanto aos efeitos da separa o conju gal nas crian as e adolescentes dos quais falaremos noutro cap tulo No entanto ainda n o se conhece com maior profundidade a solicita o das fam lias reconstitu das pelo recasamento e os efeitos desta nova configura o na adolesc ncia de seus filhos Ainda que exista uma escassez de estudos nesta linha constata se que a taxa de div rcios e separa es cresce proporcionalmente ao n mero de recasamentos Cada vez mais crian as e adolescentes est o viven do com
189. bem como o Global AS do EMAS S Constatou se que as correla es s o moderadamente elevadas excep o das registadas na dimens o SNC Tais valores s o justific veis atendendo multidimensionalidade das duas escalas As correla es mais baixas que se verificam na dimens o SNC devem ser atribu das ao facto de este ser apenas constitu do por dois itens 164 Quadro 30 Correla o entre o EMAS T e os resultado da escala de Zung Ansiedade cognitiva Sub Masculino Feminino Global escala n 997 n 1309 n 2306 AVS 0 05 0 08 0 06 PF 0 09 0 08 0 07 SN 0 07 0 09 0 07 RD 0 03 0 09 0 06 Ansiedade motora Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 AVS 0 09 0 20 Os PF 0 14 0 18 0 16 SN 0 13 0 1575 0 13 RD 0 07 01277 0 10 Ansiedade vegetativa Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 AVS 0 15 0 19 0 16 PF 0 15 0 20 oT SN 0 14 0 19 0 16 RD 0 09 0 14 0 12 Ansiedade SNC Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 AVS 0 10 0 04 0 06 PF 0 13 0 06 0 08 SN 0 08 0 07 0 07 RD 0 03 0 02 0 02 p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Analisando o Quadro 30 verificamos que as correla es entre as pontua es das dimens es cognitiva motora vegetativa e SNC do SAS de Zung e as sub escalas Avalia o Social AVS Perigo F s
190. berger afirma que o modo como cada indiv duo reage aos eventos depende do tensor da capacidade do indiv duo das suas habilidades de enfrentamento e dos seus tra os de personalidade bem como das suas experi ncias anteriores PEPLAU 1990 identificou quatro n veis de ansiedade por ordem de crescimento e severidade Cada n vel caracterizado por um campo perceptual de tamanho vari vel o que faz com que o indiv duo processe a informa o acerca de si pr prio e do ambiente de uma forma clara ou n o Em concord ncia com o atr s referido a mesma autora refere que quando a ansiedade se man t m dentro dos limites toler veis pode ser um elemento funcionalmente efectivo nas rela es interpes soais Num contexto muito mais abrangente TOWNSEND 1999 determina que a ansiedade torna se problem tica quando o indiv duo capaz de impedir que a ansiedade cres a a um n vel que interfere com a satisfa o das necessidades b sicas Embora em contextos diferentes denota se a preocupa o dos autores supracitados ao releva rem a import ncia do n vel de ansiedade na satisfa o das necessidades humanas b sicas desde as fisiol gicas as de auto realiza o e descrevem quatro n veis de ansiedade suave moderada severa e p nico Ansiedade Suave considerada normal fazendo parte do quotidiano branda calma e prepa ra o indiv duo para a ac o Estimula o sentido e aumenta a motiva o para a produtividade O
191. bstitui o total ou parcial Desses constructos salientamos como mais marcantes os de stress tens o amea a medo e ang stia Na opini o de diversos autores a ang stia n o seria mais do que uma ansiedade levada a um grau mais elevado Por sua vez SPIELBERGER 1981 refere que o medo tem sido objecto de investigac o e interesse desde tempos antigos Mas a ansiedade n o foi plenamente reconhecida como distinta e difundida da humanidade at o presente s culo Obviamente a ansiedade existe desde a primeira evolu o da esp cie Homo foi considerada mero aspecto do medo Ainda nos nossos dias existe grande controv rsia acerca da defini o de medo e ansiedade apesar de desde longa data estes termos terem sido considerados como importantes reacc es ten s o Nesta perspectiva tentaremos abordar as semelhan as e diferen as existentes entre estes con ceitos O conceito de medo foi claramente representado nos antigos hier glifos eg pcios e h frequen tes refer ncias a medo na B blia e nos escritos de antigos fil sofos gregos e romanos No quadro conceptual de sua Teoria da Evolu o Darwin em 1872 considerava o medo uma emo o humana fundamental com a fun o de despertar e mobilizar o organismo para fazer face a algum perigo externo Ele acreditava tamb m que as caracter sticas essenciais das reac es de medo evolu ram no decurso geracional por meio de um processo de selec o natural
192. btidos pelas diferentes pessoas dever o ser semelhantes aquando da medi o do mesmo atributo Para a compreens o dos resultados de um teste necess rio a exist ncia de normas que cor respondam realiza o m dia isto realiza o de indiv duos considerados normais N o tem senti do um resultado bruto antes de avaliado mediante um adequado conjunto de normas que ir o indicar a realiza o m dia e os diferentes graus de desvio abaixo e acima da m dia A amostra padronizada deve ser um grupo representativo da popula o alvo e espera se que os resultados se situem aproxi madamente na curva de distribui o normal prevendo se uma concentra o dos sujeitos na parte cen tral da amplitude verificando se um estreitamento pr ximo das extremidades Segundo o desvio da normalidade se acrescentar modificar ou substituir itens at obten o de uma distribui o numa curva regular ou normal Nos testes psicol gicos n o temos respostas certas nem erradas pois o resultado de um sujeito s pode ser avaliado atrav s da compara o com os resultados obtidos pelos outros Um teste deve ser objectivo por forma a permitir que os dados obtidos possam ser comparados entre si mas mesmo assim n o est totalmente isento de erro Por forma a facilitar a leitura e interpre ta o dos resultados devem ser fornecidas tabelas com as normas ou seja com os valores m dios obtidos na popula o a quem realiz mos o pr teste
193. c o chamando aten o para o essencial de cada situa o espec fica As instru es do EMAS S enfatizam a aten o dos inquiridos para os seus sentimentos do momento No EMAS T as instru es de cada sec o descrevem em geral um tipo de situa o especifi ca e pede ao inquirido para descrever a sua reac o em rela o a essa situa o As instru es do EMAS P chamam a aten o do inquirido para a sua situa o naquele momen to e o tipo ou grau de amea a que ele sente naquela situa o Os inquiridos dever o completar a informa o demogr fica requerida ler as instru es e modos de proceder de acordo com a sequ ncia apropriada das escalas EMAS S EMAS T e EMAS P As tr s escalas do EMAS S T e P podem ser preenchidas em aproximadamente 25 minutos pelo inquirido vulgar O EMAS S e o EMAS P podem preencher se no m nimo de 10 minutos Depois do inquirido ter completado os itens devem recolher se as folhas de resposta e conferir se a folha de resposta est correctamente preenchida e preparada para a pontua o 118 PONTUA O O examinador deve certificar se se todas as quest es foram respondidas O EMAS S providencia al m do total dois sub totais de pontua o contendo os 5 pontos da escala que representam as respostas da componente auton mica emocional e ou vegetativa CAE adicionando o conjunto de todas as respostas dos itens seguintes 1 3 4 7 9 12 14 15 17 e 18 as resp
194. c o sociedade far se finalmente de forma autom ti ca quando de reformador o adolescente se torna realizador Piaget A transforma o do adolescente no plano intelectual culmina no dom nio das habilidades e des trezas necess rias para viver como um adulto aut nomo e independente Esta uma fase da vida cheia de conquistas importantes mas tamb m de dificuldades porque a simultaneidade e a magnitude de tantas mudan as trazem uma desestabilizac o que perturba em certa medida o jovem e a fam lia Analisaremos as caracter sticas do adolescente no que diz respeito ao seu desenvolvimento inte lectual e tamb m ao seu processo de inser o na sociedade Durante a adolesc ncia o c rebro atinge seu processo de desenvolvimento por isso nesta ida de o jovem come a a utilizar plenamente suas faculdades mentais e a exercer fun es intelectuais que estavam fora do seu alcance poucos anos antes Para melhor compreens o da evolu o do pensamento PIAGET 1990 deu um contributo sig nificativo em rela o ao desenvolvimento mental enquanto processo de interac o A intelig ncia uma forma particular de adapta o do organismo o pensamento reveste se de inova es quantitati vas e qualitativas que caracterizam o modo de apreender a realidade e de representar as coisas Segundo este autor quer se trate de altera es quantitativas ou qualitativas temos que atender sem pre ao aspecto diferencial dado que fa
195. cala de 5 pontos de intensidade variando de 1 nada a 5 muit ssimo Aos entrevistados questiona se em que grau ou n vel se sentem ou se colocam naquele momento particular para cada item Os itens que comp em o EMAS S j seleccionados na vers o portuguesa ap s valida o em pr teste no cap tulo metodologia est o descritos na Quadro n 4 O EMAS S permite calcular tr s medidas ou valores a componente auton mica emocional CAE da ansiedade estado b componente preocupa o cognitiva CPC da ansiedade estado e c ansiedade estado total AS 115 Quadro 4 Componentes do EMAS S AUTONOMICA EMOCIONAL PREOCUPA O COGNITIVA 1 Com as m os h midas 2 Desconfian a em si pr prio 3 Com um n no est mago 5 Abandonado 4 Com o cora o a bater muito r pido 6 Incapaz de se concentrar 7 Atranspirar 8 Medo da derrota ou de falhar 9 Com a boca seca 10 Preocupado consigo pr prio 12 Contra do 11 Inseguro 14 Com as m os tr mulas 13 Desadaptado 15 Ruborizado 16 Incompetente 17 Com um aperto na garganta 19 Impaciente 18 Enjoado 20 Amedrontado Escala Tra o EMAS T A escala tra o um auto relato que mede as quatro dimens es situacionais da ansiedade tra o para o seu preenchimento utiliza se tamb m l pis e papel Contem ao todo 60 itens tendo os mesmos 15 itens de resposta em cada uma das quatro situa es As quatro dimens es do EMAS T s o 1 Encontra se em situa es em q
196. cando como se sente agora isto neste preciso momento N o h respostas certas ou crradas Ze N o gaste demasiado tempo em cada pergunta d a resposta que lhe parece descrever melhor a maneira como actualmente se sente KZ S x Es s E ay 1 Sinto me calmo a esses 2 Sinto me seguro a 6 cece ec cee cece eee he 3 Estou nervoso a 0 2 2 e 4 Sinto me sob press o 6 eee cece eee eee eee nn 5 Sinto me vontade 2 cece cece cece eee e eee nneee 6 Estou preocupado a com poss veis contratempos DEER anais pet EE SN TES os gigi E 10 Sinto me unma pilh de Nerves 1 orm Rv E Ra d Een IH Estou descontraido a srssursvensers ass rasa e tePre es 12 Sinto me Contente steiere EEN CER ONUS da rea a a 13 Estou preoCUpado a i725 ake ares EE E Sino fae CONLUSO A e eus eis aware eom emu E EIS SET a 15 Sinto me descansado a 0 0 ccc cece lees 16 Sinto me assustado a 17 Sinto me inquieto a ccccccc cece cee cece cceeaees 18 Sinto me perturbado a cccc eee cece cece eeeeee 19 Estou relaxado a ccccc ccc cece eee ass eeeeeeeeeeeeeeeeoeeee eooeeeeeeeeeeeeeeeeed O00000000000000000900 cessa seo ae 20 Estou tranquilo a 2 2 2 cece cece e WEE Edi o Experimental Tradu o e adapta o de Emanuel Ponciano Helena Jardim e Concei o Matias 244 QUESTION RIO DE AUTO AVALIA O STAI Forma Y 2 Nome E
197. cap tulo anterior deste trabalho ver p g 118 e 119 j foram mencionadas as pontua es destas escalas bem como os itens de cada uma delas que s o cotados em ordem inversa pelo que n o iremos abord los de novo M ESCALA DE AUTO AVALIA O DE ZUNG DE ANSIEDADE E DE DEPRESS O SAS e SDS de ZUNG O SAS e ZDS de ZUNG composto por duas escalas de auto avalia o cada uma com 20 itens e que medem a ansiedade estado e depress o expressas pelo pr prio entrevistado o qual refere o modo como se sente em rela o a cada premissa As escalas foram constru das tendo por base um crit rio cl nico ou seja mediante a selec o dos sinais e sintomas mais representativos descritos por doentes em entrevistas cl nicas Na escala de ansiedade a cada item que codific mos por za dos vinte que cont m corres ponde um sintoma de ansiedade Nas instru es solicita se ao inquirido que avalie o seu estado e o classifique numa escala de quatro categorias nenhuma ou raras vezes algumas vezes uma boa parte do tempo e a maior parte do tempo A pontua o de cada resposta varia entre 1 e 4 pontos e a pontua o total oscilar entre um m nimo de 20 e um m ximo de 80 pontos Esta escala permite registar quatro componentes de ansie dade cognitiva vegetativa motora e ainda uma componente relativa ao Sistema Nervoso Central PONCIANO et AL 1982 A pontua o da escala poder ser expressa em valores brutos e ou e
198. casos Os autores referem que a an lise factorial de correspond ncias permite n o s a hierarquiza o da informa o dispon vel por ordem decrescente do grau de explica o do fen meno em estudo no caso em apre o ser a AS e AT como tamb m produzir vari veis comp sitas que resumem as rela es existentes entre as categorias dos atributos observados PESTANA e GAGEIRO 2000 citam Moreira e Reis 1988 para real arem que a organiza o da informa o de forma hierarquizada feita atrav s dos eixos factoriais ou vectores pr prios a que est o associados valores pr prios que medem a contribui o de cada eixo para a explica o da varia o dos dados 199 observados uma vez recolhidos os eixos factoriais mais importantes de acordo com um crit rio quantitativo poss vel projectar as categorias de cada variavel nos seus eixos mais significativos eliminando aqueles cuja contribui o para a explica o do fen meno poder ser considerado pouco importante A an lise de homogeneidade ou Homals permite n o s o estudo da rela o entre as vari veis nominais como tamb m represent las em poucas dimens es normalmente em duas ou tr s Conside ra se pois uma an lise de componentes principais para dados nominais que procede a uma parti o das vari veis em grupos homog neos Este procedimento transforma os dados qualitativos associan do lhes quantifica es ptimas scores q
199. ccur at this stage namely marginality social exclusion and drug addic tion Amongst these various authors count anxiety either as an unleashing factor or as a consequence In this study have developed a transversal correlational and inferential research which aims not solely at evaluating the psychometric properties in an anxiety scale the Endler Multidimensional Anxiety Scale EMAS but also at evaluating the anxiety level of a representative sample of adoles cents n 2310 male and female ranging from 12 to 18 years of age who attend rural urban and suburban primary and secondary schools of the Autonomous Region of Madeira Hence have carried out a translation adaptation and validation of the EMAS into a Portuguese version aiming at the devel opment of a valid and reliable instrument of measure of anxiety that may be used by health profession als and teachers so that it may contribute not only to prevent anxiety but as well to divulge research data to the community and most particularly to the scientific community The results of the evaluation of the psychometric properties show high levels in the different coef ficients and correlations found not only in the reliability studies but also in the validity studies The Portuguese version of the EMAS is a promissing auto evaluation test valid and reliable to evaluate anxiety in teenagers and is a tool that may be used in different contexts clinical and peda gogical by p
200. ceis Teorias Psicol gicas As teorias de S Schachter e de R Lazarus s o duas teorias psicol gicas percursoras de prati camente todas as abordagens modernas da ansiedade Teoria Cognitiva Emocional de Schachter Os trabalhos de Schachter salientaram se por terem demonstrado a influ ncia de factores cogni tivos nos estados emocionais Devido forte influ ncia da medicina a concep o de ansiedade na altu ra prevalecente via esta como um fen meno psicologicamente determinado em que os aspectos psico l gicos eram considerados como que epifen menos Neste sentido as pesquisas de Schachter foram revolucion rias e percursoras das modernas concep es psicol gicas da ansiedade Para este autor a actividade fisiol gica fornece feedback ao c rebro originando um estado afectivo indeferenciado O que a pessoa vai sentir em termos de emo o resulta de um r tulo que ela d a esse mesmo estado de activa o A este prop sito a activa o fisiol gica n o suficiente para provocar estados emocionais e como refere PIRES 1980 ao citar Schachter em certas condi es de activa o fisiol gica pode modificar se o estado emocional do indiv duo desde que se manipulem as condi es dispon veis Aquele autor n o defendia propriamente uma primazia absoluta da cogni o sobre a fisiologia na ver dade para ele n o h estado emocional sem activa o fisiol gica Para que aconte a um estado emo cional
201. co situa es amb guas e situa es da rotina di ria Esta abordagem multidimensional do estudo da ansiedade oferece uma melhor preci s o em prever as respostas individuais aos estados de ansiedade bem como compreender os funda mentos individuais de reac es perante situa es causadoras de ansiedade Em 1982 ENDLER et Al 1998 constataram que os dist rbios relacionados com a ansiedade s o uns dos mais frequentemente diagnosticados como dist rbios mentais e umas das mais frequentes queixas de indiv duos procurando psicoterapia na generalidade dos utentes dos hospitais americanos Para os mesmos autores a ansiedade n o por si s dominante ou penetrante mas a experi ncia da ansiedade pode ser intensamente desconfort vel Pessoas que vivificaram e experimentaram a ansie dade queixam se de se sentirem irritados tensos nervosos preocupados apreensivos ou enervados Eles podem revelar problemas a n vel org nico tais como dificuldades respirat rias sudorese das m os tremores musculares batimentos r pidos card acos cefaleias tens es musculares e perturba es digestivas Tamb m ao n vel do desempenho nomeadamente aquele que pressup e concentra o pensamento divergente ou coordena o pode ficar alterado As percep es de desamparo e insufici ncia e tamb m de preocupa o interior s o tamb m habituais e podem seguidamente originar quebras nas interac es e desempenhos sociais Como j evidenci
202. com a constru o deste question rio bem como os processos para essa constru o foram modificados tendo sido efectuadas sucessivas etapas Ao desenvolver o STAI partiu se do princ pio de que itens que tivessem uma rela o j demons trada com outras medidas de ansiedade seriam mais teis num invent rio destinado a medir AS e AT ao mesmo tempo Uma vez que a maioria das escalas de ansiedade j existentes mediam a Ansiedade Tra o Spielberger 1966 um grande numero de itens cujos conte dos est o relacionados com essas esca las foram reescritos de modo a permitir usar cada item como medida de AT e AS simultaneamente 110 Este invent rio foi desenvolvido com base numa selec o de itens das tr s escalas de ansieda de mais amplamente utilizadas e j abordadas Escala de Ansiedade Manifesta de taylor Taylor 1953 Escala de Ansiedade de Welsh Welsh 1962 e Escala de Ansiedade IPAT CATTELL e SHEIER 1961 Foram ent o seleccionados 177 itens que obtiveram um coeficiente de correla o superior a 0 25 em rela o a cada uma das escalas de ansiedade Da os itens terem sido reelaborados de modo a reterem o conte do e modificados para que cada um deles pudesse ser usado com instru es dife rentes quer para medir AS quer AT Ap s sucessivas administra es com v rias amostras de indiv duos o invent rio sofreu um longo processo de depura o e de valida o e os itens deram assim origem s diversas formas prog
203. companhavam em sil ncio a leitura nos pr prios testes 2 o ambiente da sala dever o estar calmos e n o s o permitidos esclarecimentos de d vidas quanto ao significado das palavras que constam dos itens cada jovem deve responder de acordo com o significado real que atribu u a cada uma delas Apenas ser o dadas orienta es individualmente somente nos casos que se justifiquem a fim de n o influenciar ou enviesar as respostas dos jovens 3 acompanhamento dos jovens por parte do investigador durante toda a sess o lectiva 55 minutos 4 os estudantes n o devem conversar nem responder ao acaso ou em conjunto Por conseguinte a cada inquirido foi fornecida uma bateria de testes informamos da confiden cialidade dos mesmos tiv mos at o cuidado de referir que poderiam deixar de escrever o seu nome caso n o o quisessem e o objectivo a que nos propunhamos Tamb m os informamos da import ncia da sua participa o contudo real mos que era em regime de voluntariado podendo ausentar se aqueles que n o quisessem colaborar o que n o se veio a verificar em nenhuma das aplica es As quest es relativas eram esclarecidas na base do t tulo dos question rios tipo como me sin to nunca tendo sido utilizada a palavra ansiedade A recolha de dados efectuar se em duas etapas a primeira inclui a selec o da metodologia a an lise e a discuss o dos resultados do pr teste para selec o dos itens definitivos a deco
204. contravam nas situa es AVS e PF Os valo res m dios s o mais elevados nos jovens dos 12 13 e 14 anos de idade em ambas as situa es Analisando os valores m dios de ansiedade no EMAS P constatou se que existem diferen as em todos os itens Os valores mais elevados verificaram se na quest o P1 percep o de AVS nos adolescentes dos 14 17 e 18 anos nas quest es P2 percep o de PF P3 percep o de SN e P4 percep o de RD nos jovens que possuem 12 17 e 18 anos e finalmente na quest o P5 percep o de Amea a no grupo dos que t m 17 e 18 anos 3 Escola Verificou se que os valores m dios da CAE CPC e Global da ansiedade estado s o mais eleva dos nos adolescentes que frequentam ou uma escola b sica suburbana ou uma secund ria rural nas quais se presume existir um maior n mero de alunos com comportamentos desviantes e de baixo n vel s cioecon mico Os valores m dios da ansiedade tra o nas suas quatro sub escalas s o mais elevados nos jovens que frequentam as escolas suburbanas as quais abarcam jovens de bairros sociais problem ti cos Constataram se diferen as significativas da ansiedade no EMAS P nas quest es em que os jovens percepcionam estarem perante uma situa o de perigo f sico e de uma amea a sendo os valo res m dios mais elevados nos que frequentam escolas suburbanas ou rurais 4 Ano de escolaridade Observaram se diferen as significativas entre o ano de escolaridade e todas as
205. correr se de diversas muni es que s o os mecanismos de defesa numa tentativa de manter a sua integridade biol gica e psicol gica O mesmo autor refere ainda que neste tipo de ansiedade moderada o indiv duo apresenta inquieta o aumento dos ritmos card aco e respirat rio desconforto g strico aumento da tens o muscular sudorese verborreia aumento do tom de voz est menos atento ao meio que o rodeia apresenta uma diminui o da capa cidade perceptual e das capacidades de aten o e concentra o e apresenta ainda alguma dificulda de na aprendizagem a n vel emocional apresenta uma constante sensa o de descontentamento que pode levar a um empobrecimento das rela es interpessoais na medida em que est apenas cen trado em si e na necessidade de aliviar o seu desconforto e mal estar Este autor difere um pouco dos anteriormente referidos visto que ainda considera um n vel interm dio de ansiedade que a que se apresenta de um n vel moderado a severa e que se man t m sem ser resolvida durante um longo per odo de tempo pode originar uma s rie de dist rbios fisio l gicos manifestados pela pr pria condi o f sica do indiv duo ou apenas revelar se atrav s de um 72 sintoma v mitos ou diarreia Manifesta es estas que s o habitualmente despoletadas por eventos ambientais percebidos como amea adores ou stressantes Ansiedade Severa este um n vel elevado de ansi
206. correspond ncias da AT na situa o de SN 207 GR FICO 35 An lise factorial de correspond ncias da AT na situa o de HD 208 NDICE DE QUADROS P g Quadro 1 Sintomatologia geral da Ansiedade senes 69 Quadro EE CN 74 Quadro 3 Manifesta es de Ansiedade use nope Eege potat e decode eae 75 Quadro EE RE 116 Quadra Mens dO EMA SA en a Ed eta 116 Quadro 6 lens do EMAS P EE 117 Quadro 7 Estat stica descritiva da idade dos ven EEN 125 Quadro 8 Estat stica descritiva da idade dos Pais e das M es A 130 Quadro 9 Estat stica descritiva da idade da amostra do pr teste rs 140 Quadro 10 Distribui o da idade sexo e ano de escolaridade dos jovens do pr teste 142 Quadro 11 Estat stica descritiva das idades do Pai e da M e eras 144 Quadro 12 Sum rio dos resultados de fidedignidade do EMAS S 148 Quadro 13 Resultados de fidedignidade item total do EMAS S eeteesteeeeeeeteestenees 148 Quadro 14 Teste de fidedignidade metade metade de Guttman do EMAS S 149 Quadro 15 Resultados de fidedignidade item total da CPC do EMAS S 149 Quadro 16 Resultados de fidedignidade item total da CAE do EMAS S 150 Quadro 17 Sum rio dos resultados de fidedignidade de uma das situa es do EMAS T 150 Quadro 18
207. cos de v rios autores que consideraram condutas paradigm ticas da adolesc ncia e at mesmo alguns deles consideram a tend ncia oposi o por parte do jovem uma atitude saud vel e necess ria por ser um dos mecanismos que reafirmam a sua personalidade Vejamos por exemplo Stanley Hall Anna Freud e Harry Sullivan citados por GALLATIN 1978 embora discordem nalguns aspectos sustentam que a adolesc ncia um per odo de turbul ncia emo cional em geral e de conflito sexual em particular As perturba es do adolescente s o entendidas por FREUD 1976 como indica es exteriores da ocorr ncia de adapta es internas imprescind veis obten o de uma sexualidade adulta Verificamos outros autores que embora com nfase e abordagem diferentes compartilham essa vis o do conflito e da rebeli o como impulsionadores do desenvolvimento Nesta linha de pensamento ERIKSON 1976 sustenta que a evolu o individual d se atrav s de etapas sequenciais cada uma delas caracterizada por crises cujas solu es eficazes provocam movimentos ascendentes na escala de maturidade Na adolesc ncia o dilema que o jovem enfrenta a defini o de um sentido de identidade uma vis o sobre sua pr pria viv ncia onde procura integrar as experi ncias passadas desenvolvendo um sentido de individualidade e consci ncia cada vez maior do seu pr prio destino PIAGET 1990 considera que os desequil brios que ocorrem em todas as poca
208. ctores heredit rios ambientais e afectivos t m import ncia vital no desenvolvimento cognitivo Logo a n vel do crescimento intelectual existem diferen as individuais e culturais que o podem dificultar ou facilitar Os meios s cio econ micos mais desfavorecidos podem obrigar o jovem a se entregar precocemente no mundo laboral o que inevitavelmente ir causar lhe les es a n vel do pensamento abstracto decorrente da limita o temporal para actividades l dicas e criativas Segundo este mesmo autor as interac es que o indiv duo mant m com o seu ambiente s o ditadas pelo procura do equil brio entre os dados do mundo exterior e as formas que a intelig ncia adopta para o apreender e compreender Nesta abordagem do desenvolvimento cognitivo CLAES 1990 afirma que a l gica concreta da crian a d lugar a uma l gica abstracta que converte se na melhor arma intelectual do adolescente para a aquisi o da sua seguran a pessoal Nestas condi es o adolescente p e em causa o principio da autoridade e cada informa o recebida submetida ao mesmo tipo de cr tica A enorme e desorde 36 nada curiosidade da idade escolar prim ria organiza se e estrutura se de acordo com interesses con cretos ao mesmo tempo que os integra em sistemas de conjuntos e classifica es Na teoria do desenvolvimento do pensamento formal de Piaget o est dio das opera es for mais corresponde ao desenvolvimento da estrutura do pensamento l
209. da inf ncia a fim de absorv las numa nova configura o da identidade que permita enfrentar as tarefas da idade adulta Segundo este mesmo autor outro aspecto importante no desenvolvimento normativo da personalidade do ado lescente o ambiente tanto o inter individual como o intra individual sempre num quadro de refer n cia din mica sendo para isso necess rio a rela o adolescente fam lia Na adolesc ncia o jovem come a a abrir se para a futuro o corpo cresce estrutura se a menta lidade e sintetiza se a personalidade na inquieta tentativa da pr pria realiza o e da valoriza o das coisas Na perspectiva de RODRIGO amp PALACIOS 1998 este processo ps quico repercute se na consci ncia moral o sentimento moral j profundo contudo ainda n o se encontra consolidada a vontade Para ele a moralidade dos adolescentes um caos de contradi es o jovem sente se impo tente para sintetizar toda a dispers o que se cria em si pr prio nomeadamente o crescimento f sico o despertar sentimental associado a todos os problemas do amor as d vidas da intelig ncia bem como toda a problem tica relacionada com a f e a moral Nesta etapa do desenvolvimento do indiv duo fundamental o papel exercido pela fam lia pois diversos estudos comprovam que entre as causas de ansiedade na adolesc ncia se destacam a desagrega o familiar a hereditariedade alco lica e as defici ncias quer s cio econ micas quer cul
210. dade em todas elas s o mais elevados no 7 e 10 anos de escolaridade verificando se esse aumento significativo na mudan a de ciclo quer b sico quer secun d rio Pelas compara es post hoc na CAE essas diferen as encontram se entre o 7 e os 8 p 0 013 9 p lt 0 001 11 p 0 014 e 12 p 0 002 anos de escolaridade Na CPC essas diferen as encontram se entre o 7 e o 9 p lt 0 001 ano de escolaridade entre o 10 e os 8 p 0 001 9 p lt 0 001 e 11 p 0 001 anos de escolaridade Na AS Global existem diferen as entre o 7 e os 8 p 0 022 e 9 p 0 001 anos de escolaridade entre o 10 e os 8 p 0 001 9 p 0 001 e 11 p 0 006 anos de escolaridade bem como entre o 9 e o 12 p 0 012 ano de escolaridade Quadro 48 Resultados da aplicac o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme o ano de escolaridade EMAS T AVS 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS T PF 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS T SN 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS T RD 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 182 Gr fico 21 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o do ano de escolaridade s EMAS T AVS EMAS T PF Ansiedade E amp EMAS T SN 9 EMAS T RD Ano de escolaridade Quanto ao ano de escolaridade que o adolescente frequenta verificamos pelo Quadr
211. dade estado e tra o d No que respeita ao RCMAS as correla es obtidas entre este teste e as sub escalas do EMAS T revelam valores baixos por m n o divergem significativamente das correla es encontradas quer por ENDLER 1997 quer no presente estudo no que concerne ansiedade tra o medida pelo STAI Y Quadro 29 Correla o entre o EMAS S e os resultado da escala de Zung Ansiedade cognitiva Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 CAE 0 32 0 32 0 30 CPC 0 33 0 48 042 Total 0 35 0 44 LE 3 dri Ansiedade motora Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 CAE 033 0 42 0 38 CPC 0 33 0 46 0 41 Total 0 36 0 48 0 43 Ansiedade vegetativa Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 CAE 0 35 0 42 0 39 CPC 0 29 Ogg 0 32 Total 0 34 0 40 0 38 Ansiedade SNC Sub escala Masculino Feminino Global n 997 n 1309 n 2306 CAE 0 20 0 23 0 22 CPC 0 17 0 29 0 24 Total 0 20 0 28 0 25 p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Conforme se pode observar no Quadro anterior efectuaram se as correla es entre as pontua es das dimens es cognitiva motora vegetativa e Sistema Nervoso Central SNC da Escala de Ansiedade de Zung SAS Zung e as sub escalas Auton mica Emocional CAE Preocupa es Cogni tivas CPC
212. dade facial ou seja pela aparente rela o que t m com o constructo em quest o ou podem ser requeridos a profissionais peritos da rea do nosso estudo os quais podem indicar alguns itens referentes ao estudo em quest o No que diz respeito ao tipo de itens estes podem ser abertos fechados e restritos Os primeiros usam se quando se pretendem repostas do tipo projectivo situando se as suas vantagens no facto de pretendermos conhecer as habilidades e o processo que um indiv duo utiliza para responder quando est a ser testado tendo como desvantagens a morosidade da sua pontua o Os segundos s o os de escolha for ada verdadeiro falso escolha m ltipla situando se as suas vantagens ao n vel da rapidez e objectividade na sua correc o tendo como desvantagens a possibilidade de aleatoriedade das respostas Ainda podemos tamb m classificar os itens em objectivos e projectivos Os primeiros fornecem nos respostas correctas e os segundos s o vagos e amb guos sendo necess rio recorrer a um siste ma interpretativo em virtude do vasto leque de respostas obtidas A objectividade que um teste requer lhe conferida atrav s da padroniza o ou estandardiza o criando lhe desta forma e no entender de FREEMAN 1980 condi es o mais uniformes possi veis para os indiv duos examinados com o mesmo teste Deste modo AIKEN 1982 refere que cada teste deve ser feito de forma definida sob condi es uniformes a
213. damente uma raz o forte para tornar a ansiedade especialmente prevalente em adolescentes N o existe consenso quanto rela o existente entre estatuto s cio econ mico e ansiedade Contudo muitos autores consideram que existe uma rela o inversa entre estas duas vari veis ou seja quanto mais baixo o estatuto s cio econ mico mais elevada a ansiedade Quer nos alunos do ensino b sico e secund rio quer nos estudantes universit rios n veis ele vados da ansiedade est o associados a relativamente baixa performance independentemente do tipo de teste usado para medir a ansiedade e das variedades de medidas de desempenho acad mico Os adolescentes com elevada ansiedade t m mais dificuldade em tarefas complexas do que os que t m baixa ansiedade Por sua vez n veis baixos de ansiedade podem produzir motiva o insuficiente que 108 pode ser inadequada para melhorar o desempenho e elevada ansiedade tamb m pode aumentar a motiva o a um n vel que exceda o ptimo para uma determinada tarefa e que interfira com o proces so de aprendizagem e mesmo a respostas n o adaptadas Existem diversas vari veis a ter em aten o quando se estuda a ansiedade entre elas temos as caracter sticas biol gicas do sujeito os factores culturais os efeitos da educa o recebida 2 1 1 Alguns Instrumentos de Medida existentes para mensurar a ansiedade Na mensura o da ansiedade t m sido constru dos v rios instrumentos de medid
214. das m es s o referidos pelos jovens que n o sabem onde residem ou que est o ausentes no estrangeiro Tabela 16 Distribui o do n mero de irm os por adolescente IRM OS Nenhum Um Dois Tr s Quatro Cinco de cinco Total n 212 865 591 283 156 84 119 2310 9 2 Pela Tabela 16 observamos que o maior percentual 37 4 refere ter apenas um irmao seguindo se os que possuem dois irm os com 25 6 tr s irm os com 12 3 E de salientar que 8 8 dos jovens referem ter cinco e mais irm os Tabela 17 Distribui o da refer ncia de doen as por parte do adolescente DOEN A n Nenhuma 2141 92 7 Uma 165 7 1 Duas 4 0 2 Total 2310 100 0 132 Gr fico 13 Alunos segundo o n mero de doen as 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Nenhuma Duas Doen a Tabela 18 Distribui o da ingest o de medica o por adolescente REM DIOS n Nenhum 2248 97 3 Um 26 1 1 Dois 34 1 5 Tr s ou 2 0 1 Total 2310 100 0 Tabela 19 Distribui o de ingest o de psicotropos por adolescente PSICOTROPOS n Yo N o 2306 99 8 Sim 4 0 2 Total 2310 100 0 Quase a totalidade 92 7 dos inquiridos n o sofrem de nenhuma doen a Tabela 17 e Gr fico 13 bem como n o ingerem medica o Tabela 18 e quanto ingest o de psicotropos apenas quatro jovens o referem pois como se pode observar pela Tabela 19 19 99 8 n o os utliz
215. dbook of emotions Mi chael Lewis and Jeannette M Haviland New York The Guilford Press WIGGINS J S 1973 Personality and prediction principles of personality assessment M A Addi son Welsley ZAZZO H 1961 Examen individual et recherche scientifique In Bull Psych Vol IV ZIMBLER Elaine R 1997 Psychiatric Nursing promotion mental health Stamford Appleton amp Lange ZUNG W W amp CAVENAR J O Jr 1981 Assessment scales and techniques In I L Kutash L B Schlesinger and Associates Handbook on stress and anxiety S Francisco Jossey Bass Publi shers 230 ANEXOS 231 ANEXO Autoriza o oficial para administra o dos testes nas Escolas da RAM 232 DAS LAC AG RADO Has S e am E LT 4944 02 02 REGI O AUT NOMA DA MADEIRA TOH QJ Cone Gt e GOVERNO REGIONAL En upu 2 ate ca de SECRETARIA REGIONAL DE EDUCA O Gupo CU usina DIREC O REGIONAL DE INOVA O E GEST O EDUCATIVA e Lake DIREC O DE SERVI OS DE EXTENS O EDUCATIVA E E Oz EXMO SENHOR DIRECTOR DA ESCOLA S UPERIOR DE ENFERMAGEM DA MADEIRA LARGO DO LAZARETO VILA MAR 9050 FUNCHAL 15 3 Sua refer ncia Sua comunica o de Nossa refer ncia F Jj x x Apartade 551 9007 Funchal Codex Proc 5 82 4 99 saga Pt OE assunto Pedido para recolha de dados relativos ao tema Avalia o da Escala de Ansiedade Tra o Estudo de Spielberger Em resposta ao vosso of cio de 30 de Novembro de
216. de caracterizada por uma aparente flutua o da for a do Eu assim como por um elevado potencial de desenvolvimento A quest o da identidade essencial para a pr pria experi ncia da adolesc ncia e os problemas da identidade s o uma rea particular de conflito d o se no interior da fam lia matriz da identidade no entender de GAMMER e CABIE 1999 Estas autoras referem ainda que as modifica es f sicas e biol gicas por que o adolescente passa obrigam no a voltar a questionar a no o que tem de si pr prio a sua identidade Essas modifica es s o o corol rio de expectativas diferentes a n vel familiar mas tamb m a n vel social nomeadamente em rela o aos pap is sexuais e s normas de comporta mento Os adolescentes t m de aprender a adaptar se a essa perturba o interna e a esses est mulos externos A capacidade para se diferenciarem dos outros e definirem a sua identidade depende da maneira como aprenderam os comportamentos sociais esperados para exprimir os sentimentos e as puls es que descobrem nesta idade Esse processo facilitado pela aquisi o de compet ncias inte lectuais novas que lhes permitem adoptar uma atitude anal tica em rela o experi ncia e alargar a sua vis o da realidade Deste modo e de acordo com a nossa opini o a adolesc ncia uma realidade complexa na qual al m de v rias transforma es f sicas culturais familiares ocorrem altera es ao n ve
217. de maneira flex vel 1 1 PADRONIZA O Em primeiro lugar h que ter em conta a necessidade do dom nio da linguagem e do tipo de abordagem que feita a qualquer actividade humana complexa pelos seus autores se queremos compreend la passando se o mesmo no que concerne compreens o da investiga o cient fica quer quanto linguagem cient fica quer quanto aos m todos cient ficos a recorrer para resolu o dos problemas Neste estudo interessa nos abordar a planifica o e constru o de um teste por possibilitar a obten o de informa es essenciais pesquisa comportamental na qual os indiv duos reagem a uma diversidade de est mulos estruturados Um teste segundo KERLINGER 1986 um procedimento sistem tico em que se apresenta aos indiv duos um conjunto de est mulos constru dos chamados itens Estas pesquisas possibilitam ao investigador atribuir notas individuais que presumivelmente indi cam o grau em que os indiv duos possuem o atributo que est a ser medido A medi o de atributos humanos requer um rigoroso processo de abstrac o Esta condi o sine qua non do poder da ci ncia o estar distante das preocupa es comuns e do calor do relaciona mento humano Da que seja obrigat rio ter uma aten o redobrada pois a medi o um aspecto fulcral dos testes sendo necess rio considerar a natureza do atributo antes de o medir uma vez que nos podemos deparar com a sua aus ncia ou estar
218. dia inter itens baixa 0 225 Foram retirados quatro itens da componente cognitiva CPC que apresentavam coefi cientes de correla o mais baixos lt 0 412 e um item da componente vegetativa lt 0 346 Al m disso os valores de de Cronbach relativos s componentes CAE e CPC s o elevados respectivamente 0 744 e 0 776 traduzindo se numa significativa consist ncia interna relembrando que NUNNALY 1994 defende que os seus valores n o devem ser lt a 0 70 Em rela o ao EMAS T seguindo o defendido por Endler 1997 apenas se analisou uma das quatro subescalas dado os itens terem de ser sempre os mesmos em todas as sub escalas raz o pela qual apenas foi analisa da a primeira situa o avalia o social O oc de Cronbach apresentou um valor elevado 0 794 tra duzindo se numa significativa consist ncia interna e a correla o m dia inter itens muito baixa 0 169 Foram eliminados cinco itens por possuirem coeficientes de correla o baixos lt 0 325 Os mesmos itens foram tamb m retirados nas restantes tr s situa es Em rela o ao EMAS P de acordo com o manual de Endler 1997 respeitaram se os seus itens na integra pois tratam se de quest es independentes umas das outras nas quais se questiona a percep o do indiv duo face s quatro situa es da ansiedade tra o e ainda face situa o espec fica de preenchimento do teste No que concerne s propriedades psicom tricas do EMAS
219. do de vestir com sua m sica e seus valores com seus s mbolos e regras de jogo Na adolesc ncia o jovem sente uma sede de ser diferente de se mostrar aut nomo de libertar se totalmente do cord o umbilical dos pais elegendo vincular se ao grupo de pares em detrimento da companhia dos pais e restantes familiares j que o grupo para ele representa um meio social suficien temente amplo para exercer as suas habilidades de interac o com os demais e simultaneamente reduzido e homog neo para sentir a seguran a que procura pois todos se regem pelos mesmos padr es o que nos esclarece o porqu de uma das necessidades emocionais mais imediata e fulcral dos adolescentes ser o sentir se aceite pelo grupo de amigos A qualidade das liga es entre os colegas tamb m sofrem altera es ou seja desenvolvem se amizades que segundo SPRINTHALL e COLLINS 1994 significa possuir rela es pessoais pr xi mas nas quais existe uma aprecia o e valoriza o m tua Os amigos s o encarados como pessoas que compartilham pensamentos segredos e sentimentos comuns envolvendo uma maior intimidade s o menos competitivos e ajudam mais Para este mesmo autor os colegas s o essenciais para a forma o da identidade porque com eles os adolescentes encontram suporte e um espa o privile giado para experimentar v rias coisas A socializa o provoca ansiedade nos jovens pois estes percepcionam a proximidade da sua entrada no
220. do o capaz de tomar decis es relacionar se trabalhar escolher um c njuge etc Entre estes aspectos a fam lia o palco onde entram em cena s vezes de forma dram tica as mais genu nas experi ncias de afecto prazer dor medo ansiedade depress o e tantas outras emo es Daqui se depreende que a identifica o do adolescente com a fam lia passa pela prepara o que os adolescentes tiveram j com a fam lia na sua fase da inf ncia Nesta perspectiva SPRINTHALL e COLLINS 1994 consideram a fam lia o ponto crucial da identidade nela que o jovem encontra a estabilidade ou instabilidade a raz o da sua exist ncia ou a ang stia permanente se o ambiente familiar n o lhe for favor vel Assim a integra o e a coer ncia pessoal depende em larga escala do desenvolvimento social intelectual e emocional que fomentado pelas rela es familiares Na realidade na fam lia que o jovem cresce e amadurece afirma a sua identidade e o seu Eu se rev medida que afirma o seu ps quico e o seu corpo face autoridade dos pais exprime livre mente as suas opini es de car cter emo es e vontades 48 Integrar todas estas solicita es da fase adolescente num palco onde o cen rio se encontra multifacetado e em pleno processo de modifica o significa muitas vezes deparar se com um agra vamento das crises inerentes adolesc ncia e ao ciclo evolutivo do sistema familiar Para uma melhor c
221. do presente estudo 1 Estudos de Fidedignidade As componentes do EMAS S CAE CPC e AS traduzem uma significativa consist ncia interna 210 Os valores de de Cronbach s o respectivamente 0 80 0 86 e 0 90 valores estes que s o id nticos aos obtidos nos estudos efectuados por ENDLER 1997 Quanto s quatro subescalas do EMAS T constatou se que os valores de de Cronbach s o ligeiramente mais baixos do que os referidas pelo mesmo autor contudo traduzem uma significativa consist ncia interna No entender da autora estas diferen as poder o ser atribu das a factores de natureza cultural bem como pelo facto destas sub escalas terem um n mero reduzido de itens As correla es item restante nas sub escalas CAE e CPC do EMAS S apresentam valores moderadamente elevados para ambos os sexos Os valores da mediana revelam um bom ndice de correla o item restante respectivamente 0 48 e 0 57 no sexo masculino e 0 49 e 0 47 para o sexo feminino No EMAS T estas correla es apresentam valores levemente moderados para a sub escala de Avalia o Social AVS moderados para as restantes sub escalas Perigo F sico PF Situa o Nova SN Rotina Di ria RD e em ambos os sexos Al m disso os valores da mediana revelam um indice aceit vel das correla es item restante para o EMAS P valores compreendidos entre 0 26 e 0 43 2 Estudos de Validade Validade de Crit rio As correla es obtidas entre o EMAS S e a Esca
222. do sucesso ou insucesso ou para a anota o num rica do xito Esta defini o em nosso enten der incompleta nomeadamente no que concerne a aferi o dos resultados Para completar esta defi ni o temos a defini o seleccionamos Reuchlin KLINE 1994 que designa por teste toda a t cni ca que permite uma descri o quantitativa control vel do comportamento do indiv duo colocado numa situa o definida por refer ncia ao comportamento dos indiv duos de um grupo definido e colocado na mesma situa o O primeiro question rio de personalidade Personal Data Sheet de Woodworth lan ado em 1919 e ao mesmo tempo um invent rio de auto descri o Durante a 1 Guerra Mundial surge o primeiro teste projectivo para medir a personalidade desenvolvido por Rorschach o Rorschach Test Os testes de auto avalia o aparecem numa conjuntura onde crescente a relev ncia da apli ca o dos testes ou seja em determinar a fidedignidade e validade das medidas sendo pois imprati c vel a sua administra o individual dada a necessidade de classificar os indiv duos em n mero cada vez mais elevado Nesta linha de pensamento FREEMAN 1980 afirma que os testes psicol gicos surgem e s o utilizados principalmente para a determina o e an lise das diferen as individuais na intelig ncia geral aptid es espec ficas conhecimentos escolares adequa o vocacional e dimens es n o intelectuais da
223. e Deve chamar se aten o para o facto de que as instru es s o diferentes nas duas partes do invent rio e devem ser lidas cuidadosamente em ambas as escalas Saliente se ainda a utilidade que h em o examinando ler as instru es silenciosamente acompanhando a leitura que o examinador faz em voz alta podendo e devendo ser dada oportunidade de se levantarem quest es e de se tirarem d vidas Se no decorrer do teste forem postas quest es espec ficas o examinador deve responder com cautela Respostas do tipo Responda apenas de acordo com o modo como habitualmente se sente ou Responda de acordo com o modo como se sente neste momento s o suficientes Deve chamar se a aten o dos examinandos no sentido de estes n o omitirem nenhum item mesmo que surjam algumas quest es Quando o STAI utilizado em investiga o o investigador pode dar instru es mais expl citas no sentido dos indiv duos responderem a todas as quest es Na standartiza o do STAI a escala AS FORMA Y 1 foi aplicada em primeiro lugar seguida pela escala AT FORMA Y 2 e esta a ordem recomendada para quando as escalas s o aplicadas ao mesmo tempo Uma vez que a ansiedade AS sens vel s condi es em que o teste administrado as pon tua es desta escala podem ser afectadas pela atmosfera emocional que pode surgir no caso de se administrar em primeiro lugar a escala AT Pelo contr rio ficou demonstrado que AT relativamen
224. e a sua estandardiza o e aplica o nas escolas portuguesas com popula o juvenil n o s para preven o do fen meno ansiedade e poss veis situa es geradoras de stress as quais incrementam de dia para dia em todo o planeta mas tamb m para conhecimento do estado emocional daqueles aquando a sua aplica o bem como incentivar os profissionais e docentes na utiliza o deste tipo de testes padronizados na popula o aos quais se destina relevando o interesse dos seus dados para toda a comunidade em especial a cient fica Tentaremos desta forma desenvolver um estudo de pesquisa utilizando com rigor quer uma linguagem cient fica quer os m todos de que a ci ncia disp e para resolu o de problemas que se inserem no nosso mbito de actua o profissional pois partimos do pressuposto que de uma forma ou de outra os processos mentais s o acess veis mensura o Logo est o presentes todos os proces sos metodol gicos utilizados no c lculo da fidedignidade e validade que como do conhecimento da comunidade cient fica s o os dois par metros essenciais na defini o de um bom teste ou question rio Metodologicamente o presente estudo pretende ser transversal de tipo correlacional e inferen cial sobre o n vel de ansiedade dos adolescentes da RAM Neste cap tulo passaremos a descrever a metodologia mantendo como referencial o projecto de investiga o anteriormente estruturado nomeadamente no que res
225. e determinam a ansiedade permane cem inalterados conduzindo a uma adapta o prec ria De um modo geral modificam distorcem ou tornam inconscientes os sentimentos os pensamentos e as lembran as que de outro modo provo cariam ansiedade Daqui se depreende que a teoria de ansiedade estado tra o de Spielberger preocupa se em cla rificar as propriedades de Ansiedade Estado AS e de Ansiedade Tra o AT como um constructo psi col gico especificar as caracter sticas das condi es estimulantes que provocam stress que evocam diferentes n veis de ansiedade estado que diferem na ansiedade tra o e em reconhecer igualmente a centralidade da cogni o e processo motor mecanismos de defesa que servem para eliminar ou reduzir a ansiedade estado Ainda relativamente FIGURA 3 p g 84 esta teoria assume que o des pertar da AS abrange uma sequ ncia de eventos inevit veis temporalmente por est mulos externos e ou internos que s o percepcionados como amea adores para o sujeito Seguidamente sintetisamos esquem ticamente os Pressupostos de base da Teoria de Ansiedade Tra o de Spielberger 1972 a em situa es que aparentam ser amea adoras para o sujeito ser evocada uma reac o de Ansie dade Estado Posteriormente o mecanismo de feed back sensorial e cognitivo de altos n veis de AS ser vivificado como desagrad vel b a intensidade de uma reac o de AS ser proporcional quantidade da amea a que a si
226. e inexpec fica sujeitos a surgirem em todas as pessoas indistintamente Trata se de manifesta es basicamente neuro biol gicas e consoantes ao desequil brio do Sistema Nervoso Aut nomo quase emancipados do componente emocional individual de cada um Tal quadro costuma estar relacionado ao stress cr nico tem um curso flutuante e tend n cia a cronifica o Em suma citando SPIELBERGER 1981 todas as for as do organismo amea ado se mobili zam para atacar o inimigo ou para escapar inseguran a Como podemos ver de seguida nesta reac o de luta e fuga para al m das for as fisiol gicas tamb m participativa a actividade ps quica men tal e cognitiva RESPOSTAS PSICOL GICAS E COGNITIVAS Ser humano sentir A nica maneira de desenvolver sensibilidade Em relac o a si pr prio e aos outros E reconhecer e sentir os sentimentos os dolorosos e os felizes Jean Watson A import ncia que a pouco e pouco os aspectos psicol gicos v o ganhando entre os autores contempor neos paralela na import ncia atribu da abordagem fisiol gica Segundo PIRES 1980 foi nos anos 60 que se verificaram progressos nas concep es psicol gicas da ansiedade com os psi c logos Schachter e Lazarus O potencial para experimentar reacc es de ansiedade apareceu ao longo de incont veis gera es no decorrer da evolu o humana Sempre que um est mulo ou situa o s o consideradas amea cadoras isto
227. e instabilidade da 70 integridade do EU Como mecanismos de defesa temos segundo o mesmo autor a compensa o o deslocamento a nega o a fixa o a sublima o a forma o reactiva a identifica o A introjec o a anula o o isolamento a racionaliza o a repress o a regress o a projec o a simboliza o e condensa o e a convers o Neste contexto FADIMAN E FRAGER 1986 resumem os mecanismos de defesa como forma que o indiv duo tem de se proteger de tens o interna ou externa Referem que as defesas evitam a realidade repress o excluem a realidade nega o redefinem a realidade racionaliza o ou inver tem na forma o reactiva Elas colocam sentimentos internos no mundo externo projec o dividem a realidade isolamento ou dela escapam repress o quando uma defesa se torna muito influente domina o ego e restringe a sua flexibilidade e adaptabilidade Finalmente se as defesas se quebrarem ele n o ter a que recorrer e ser dominado pela ansiedade Fazendo uma aproxima o dos princ pios de Spielberger com os supracitados este releva que quando a fonte de perigo for associada a pensamentos e sentimentos reprimidos pode se tornar extremamente dif cil eliminar ou evitar esses est mulos internos inacess veis Nestes casos os meca nismos psicol gicos de defesa costumam entrar em ac o para reduzir os estados de ansiedade evo cados por pensamentos e sentimentos repri
228. e outros Al m disso a sequ ncia dos comportamentos de fazer frente situa o dif cil de discernir operacionalmente para al m de que o tipo de ansiedade sentida varia de pessoa para pessoa Embora a teoria de Lazarus tenha gerado grande n mero de pesquisas e aplica es apresenta sobretudo um valor heur stico e descritivo no que se refere ao modo de fazer face amea a pelo que a pesquisa de Bandura vai um pouco mais longe ao definir a Teoria da auto efic cia Teoria de Auto Efic cia de Bandura Um proeminente psic logo contempor neo Bandura sugeriu que uma parte significativa daquilo que um indiv duo aprende ocorre atrav s da limita o da aprendizagem que ocorre no contexto de uma situa o social A teoria da autoefic cia recente e assenta de algum modo nas teorias anteriores Pela primeira vez o conceito de ansiedade como que esvaziado de conte do e integrado na rea mais vasta das actividades cognitivas expectantes Esta teoria deriva de outra mais vasta a teoria da aprendizagem social em que o comportamento as estruturas cognitivas internas e o meio interagem de modo a que cada uma actua como determinante e indissoci vel da outra Pelo exposto depreendemos que as pes soas s o at certo ponto produto do seu meio mas tamb m escolhem e moldam o seu meio As expectativas de autoefic cia de Bandura podem considerar se uma vari vel pr pria do sujeito e defi nem se como a convic o do indiv duo
229. e pessoal como algo que se deve exclusivamen te a ela e em rela o com os seus pais particulares Ou seja que da res ponsabilidade colectiva compartilhada e igualit ria imp e se lhe uma vers o individualista que faz desta crian a jovem r u num mundo de inocentes As rela es de trabalho mudaram o tecnol gico alterou a sociologia das comunidades trabalha doras o desemprego tornou se permanente trazendo consigo um aumento de jovens desocupados deprimidos e ansiosos bem como da criminalidade marginalidade e da economia formal O subempre go leva desintegra o familiar e consequentemente este ciclo de depend ncia social tende a perpe tuar se Com o aparecimento das novas tecnologias cada vez mais sofisticadas estamos perante uma revolu o silenciosa na qual os que se encontram mais desprevenidos e desorientados s o os jovens os quais est o no limiar da vida estudantil para a vida activa profissional enfrentando d vidas e incer tezas na sua realiza o pessoal social e profissional plenas O grande desafio ser saber se toda esta tecnologia poder proporcionar benef cios preservando o bem estar a privacidade e os valores huma nistas Uma coisa certa em nosso entender um novo homem nasce precisamos conhec lo ou pelo menos entend lo A p s modernidade mudou as fun es dos indiv duos que comp em a fam lia intensificando a individualiza o em detrimento da colectividade Nas separa es ao de
230. e que os trabalhos de Henger demonstra ram nos a import ncia do meio sociocultural bem como a do passado biol gico Em contrapartida SANTOS 1989 citando Daniel enfatiza que em diferentes sociedades exis tem mitos relacionados com a adolesc ncia mas o maior talvez seja a ideia que a juventude sempre um per odo de crise de tempestade de conflitos e de sofrimento De um modo gen rico o adulto ignora que a adolesc ncia simplesmente um per odo no cont nuo da vida com v rias fases tendo cada uma delas os seus problemas regalias responsabilidades tristezas e alegrias O essencial ser o salto em frente no que concerne ao desenvolvimento pessoal bem como a resolu o de todos os problemas Actualmente soci logos e psic logos lideram as pesquisas tendo em vista a compreens o dos modos de adapta o social dos adolescentes e a tend ncia de uma interliga o dos aspectos biol gicos psicol gicos e sociais elegendo interven es multidisciplinares De um modo geral quase todos s o un nimes referindo que as transforma es pubert rias inauguram o per odo da adolesc ncia que por sua vez desenvolve todos os processos psicol gicos de adapta o nova condi o de pubesc ncia O termo puberdade dar origem a uma nova organiza o do Ego indicando as manifesta es f sicas da matura o sexual Na opini o de BLOS 1994 a ado lesc ncia caracteriza se fundamentalmente pelas modifica
231. ecisivo a utiliza o da experimen ta o na via da medi o da intelig ncia apelando ao uso de testes sobre imagens mentais e discrimi na o sensorial Este autor evidencia se de modo marcante at 1900 altura em que come a a se fazer sentir o trabalho de Binet No entanto ao m dico franc s Alfred Binet 1857 1911 que pertence a paternidade do m to do dos testes tendo dedicado muitos anos pesquisa com o objectivo de medir a intelig ncia Este autor n o acreditava que o pensamento era uma simples combina o de imagens e procura estud lo sob o aspecto de esquemas directores e o ser humano como um feixe de tend ncia Logo ele come a por criticar os seus antecessores afirmando que se esqueceram das verdadeiras aptid es superiores como a aten o imagina o intelig ncia factos que ele cr distinguirem verdadeiramente os indiv duos Binet recorre aos conhecimentos em estat stica matem tica de Pearson como sejam a dedu o do coeficiente de correla o a correla o parcial e m ltipla a an lise factorial para desenvolver os m todos estat sticos essenciais a aplicar no estudo das diferen as individuais No in cio do s c XX Spearman desenvolve a an lise factorial e por sua vez j nos anos 30 Hottelling desenvolve um importante m todo de an lise factorial a an lise dos componentes principais Parafraseando NUNNALY 1978 foi no virar do s c XX que alguns eventos not v
232. edade O campo perceptual t o diminuto que a concentra o do indiv duo apenas se dirige para um determinado pormenor ou diversos porme nores estranhos A dura o da aten o extremamente limitada e o sujeito apresenta grande dificul dade em terminar uma tarefa mesmo a mais simples Sintomas f sicos dores de cabe a palpita es ins nia e sintomas emocionais confus o temor horror podem ser evidentes Todo o comportamento torna se directo de forma a aliviar a ansiedade A habilidade para resolver problemas est t o limitada que esfor os para aliviar a tens o s o ao acaso e ou s o ineficazes Por sua vez TOWNSEND 1999 afirma que a ansiedade severa pode desencadear um funcionamento desadaptado e perturba es psicol gicas conduzindo a padr es de comportamento psico neur tico Neste tipo de ansiedade pode surgir cefaleias tonturas n useas ins nias palpita es taquic rdia poli ria diarreia hiperventila o percep o do meio grandemente diminu da aten o muito reduzida aprendizagem limitada incapaci dade de concentra o e de resolu o de problemas Ansiedade P nico o mais intenso dos estados de ansiedade O sujeito incapaz de se concentrar ao mais pequeno pormenor em rela o ao ambiente que o rodeia As impercep es s o comuns acontecer e pode ocorrer a perda de contacto com a realidade podendo o indiv duo experi mentar alucina es e ilus es O seu comportamento pode s
233. eenagers take more risks than fe male teenagers Using the Correspondence Analysis have found the pattern of the typical Madeira Island adoles cents family 13 INTRODU O O choque do futuro j estamos a viv lo As profundas modifica es do ambiente material cultu ral social ideol gico e familiar emergentes em menos de um s culo confrontam os jovens de hoje com situa es novas Constrangem nos obrigando os portanto a reagir e da a eclos o de novos comportamentos O homem atrav s de uma s rie de crises progride no decurso da evolu o biol gica e social das quais o nascimento a primeira e a mais espectacular A crise da adolesc ncia n o menos cl ssica durante alguns anos extremo o desequil brio entre o Eu que se afirma opondo se e o meio familiar a sede de independ ncia entra em conflito com a necessidade de seguran a que o la o parental ainda mant m Ora o jovem contempor neo est em crise A crise agride desequilibra fragiliza contudo tamb m desencadeia mecanismos compensado res reac es novas imprevistas por vezes salutares Ac o e reac o A crise pois factor de evo lu o e ocasi o para novo avan o e se as crises podem ser ocasi o para um novo salto em frente nem todos encontram necessariamente os recursos suficientes para as vencerem ultrapassando se a si pr prios Logo a crise afecta prioritariamente os jovens para os quais o futuro mais r
234. efere se puberdade como a substitui o da sexualidade infantil pelo primado das zonas genitais predomin ncia da libido objectal em detrimento da narc sica resultando na busca do objecto sexual adequado e na diminui o do n vel dos la os infantis familiares 22 A adolesc ncia como realidade hist rica e entidade aut noma nasce nos meados do S c XX decorrente de diversos eventos marcantes como sejam a 2 Guerra Mundial e o Maio de 68 em Paris Nestes ocorreram profundas modifica es no meio familiar que consequentemente contribu ram para o aparecimento do per odo adolesc ncia A partir dessa poca surgem diversos trabalhos cient ficos sendo a adolesc ncia objecto de estudo preferencial de muitos investigadores essencialmente nas reas das Ci ncias Humanas e Sociais E sem sombra de d vida no S c XX que ela surge efectivamente como etapa crucial do ciclo vital originando uma gama variada de reflex es e an lises de tipo quer psicol gico quer psicossocial e mesmo psiqui trico proporcionando a observa o multifacetada do fen meno juvenil ou antes da procura de um espa o no mundo alcan ado atrav s de conflitos internos Na perspectiva de MCKINNEY et al 1986 a adolesc ncia uma etapa da evolu o da vida humana entre o fim da inf ncia e o princ pio da vida adulta caracterizada por profundas mudan as a n vel pessoal relacional e social que tem o seu in cio com as mudan as fisiol gicas da
235. eferimos num cap tulo anterior devemos nesta fase de pr teste acrescentar alguns itens a fim de procedermos ap s tratamento dos dados sua selec o e refinamento Este aumento de itens visa uma escala com itens mais percept veis na l ngua portuguesa mais consistente e que elimi ne os menos satisfat rios contudo na vers o final deve ficar com o n mero de itens igual ao question rio original Pelo acabado de referir na Escala EMAS S acrescent mos cinco itens quatro itens correspon dentes componente preocupa o cognitiva da AS que s o 21 22 24 e 25 e um correspondente componente auton mica emocional da AS o item 23 Na escala EMAS T acrescent mos tamb m cinco itens em cada uma das quatros situa es de vida j v rias vezes abordadas o que perfaz um total de vinte itens contudo cada conjunto de cinco se repete em cada situa o de vida visto que as premissas em cada situa o s o sempre as mesmas Em cada conjunto de cinco para cada situa o acrescent mos tr s itens que s o cotados em ordem inversa e dois n o 147 e Seguidamente seleccion mos 325 estudantes com caracter sticas id nticas nossa popula o alvo afim de efectuarmos os estudos de fidedignidade consist ncia interna e de validade an lise dos componentes principais a fim de construirmos o question rio final optando pelos itens mais con sistentes e eliminando cinco por forma a respeitar a vers o do autor e de
236. eferir seguidamente por ordem de prioridades 1 Ser que a vers o experimental Portuguesa do EMAS elaborada pela autora v lida e fide digna 2 Ser que a validade concorrente da ansiedade estado tra o no EMAS mais significativa do que a escala de STAI 3 Ser que os itens seleccionados do STAI Y aplicado no Continente e A ores s o concordantes com os da nossa popula o alvo da Madeira 4 Ser que existe associa o entre o n vel de ansiedade e a idade sexo proced ncia e habilita es liter rias dos jovens 5 Ser que existe rela o entre o n vel de ansiedade dos jovens e o estado civil dos pais 6 Ser que existe rela o entre o n vel de ansiedade dos jovens e a composi o do agregado familiar 122 2 VARI VEIS Tendo em considera o os objectivos do presente estudo e toda a revis o de literatura efectua da seleccion mos as vari veis que em nosso entender fossem mais significativas quer em termos de caracteriza o individual e de tipo s cio demogr fico da nossa popula o alvo vari veis independen tes quer em termos dos indicadores essenciais para analisar a ansiedade vari veis dependentes 2 1 VARI VEL DEPENDENTE O n vel de ansiedade dos estudantes dos doze aos dezoito anos de seis escolas do ensino b si co e secund rio da RAM 2 1 1 Indicadores para medir a Vari vel Dependente Ansiedade Estado AS Auton mica Emocional CAE Preocupa o Cognitiva CPC e Ansied
237. eiro pedreiro electricista mec nico encarregado de obras costureira marceneiro No Sector terci rio as seguintes ocupa es taxista encarregado de armaz ns banc rio enfer meira jornalista farmac utico empres rio m dico advogado SARACENO 1995 134 4 INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS Na nossa pesquisa aplic mos uma bateria de testes constitu da por quatro instrumentos de medida da ansiedade al m de um question rio preliminar com quest es que visam a identifica o caracteriza o da nossa popula o alvo Anexo 3 Os instrumentos de medida utilizados no presente estudo foram os seguintes os quais seguida mente abordaremos por ordem de aplica o E QUESTION RIO DE IDENTIFICA O Constitu do por cerca de duas dezenas de quest es abertas que t m por finalidade caracterizar a nossa popula o alvo quer em termos de dados identificativos pessoais idade sexo morada do agregado familiar idade do pai idade da m e profiss o ocupa o do pai e da m e morada do pai e da m e composi o do agregado familiar do aproveitamento escolar estabelecimento de ensi no ano de escolaridade n mero de reprova es tempo dispendido para chegar escola meio de transporte utilizado e do seu estado de sa de doen a medica o necessidade de consulta m di ca m ENDLER MULTIDIMENSIONAL ANXIETY SCALES EMAS da autoria DE NORMAN S ENDLER 1997 o qual foi traduzido e adaptado pela a
238. eis da his t ria da mensura o em psicologia ocorreram em Fran a De facto Binet em 1904 foi nomeado ofi cialmente para integrar uma Comiss o com a tarefa de estabelecer crit rios de avalia o do atraso ou avan o intelectual dos estudantes Com a colabora o de Simon Binet constr i a primeira escala m trica de intelig ncia nesta escala encontramos a compara o subjacente a todos os testes que medem a intelig ncia das crian as o princ pio de que as diferen as de desenvolvimento intelectual podem ser identificadas em termos de grau mediante as diferen as de n vel de desenvolvimento expressa pela capacidade m dia das crian as de v rias idades FREEMAN 1980 Posteriormente os seus testes s o adoptados e traduzidos em outros pa ses surgindo adapta es da escala e hoje em 94 dia aceite por toda a comunidade cient fica que este autor deu um grande impulso ao estudo das diferen as individuais com especial relevo para os testes estandardizados O termo Teste Mental deve se a James Mckeen Cattell 1860 1944 pois foi utilizado pela primeira vez na literatura psicol gica num artigo de sua autoria que descrevia testes utilizados no seu laborat rio Para este psic logo americano o ideal da ci ncia ser eficaz e a psicologia n o deve fazer excep o a esse ideal real ando que a psicologia n o pode atingir a exactid o e a certeza das ci n cias f sicas a n o ser que se apoie num fu
239. eita s correla es entre a percep o de Perigo F sico PF e ao facto do adolescente se sentir amea ado no preciso momento de preenchimento do teste dados estes que poder o revelar uma rela o entre o peri go f sico e a auto estima do adolescente 3 Medidas de Padroniza o Grupo et rio Na ansiedade estado os valores das m dias e dos desvios padr o s o mais elevados no grupo et rio dos 15 aos 18 anos respectivamente X 33 81 e s 12 12 etapa de adolesc ncia propria mente dita o que em nosso entender poder ser resultante de uma personalidade ainda n o estrutu rada Em contrapartida na ansiedade tra o nas situa es de avalia o social e de perigo f sico os valores mais elevados verificaram se no grupo et rio dos 12 aos 15 anos respectivamente x 36 22 e s 8 47 na primeira e X 37 66 e s 10 21 na segunda situa o etapa da chamada pr adolesc ncia o que poder corresponder provavelmente a uma maior vulnerabilidade por parte do adolescente Na ansiedade de percep o EMAS P n o se verificam diferen as entre aquelas medidas e os grupos et rios dos adolescentes em estudo Sexo Na ansiedade estado global AS e na sua sub escala componente cognitiva CPC as m dias e os desvios padr o apresentam valores mais elevados no sexo feminino respectivamente x 33 36 e s 11 91 na AS e na x 18 01 e s 7 44 na CPC o que vem de novo confirmar o j referido por diversos autores que a
240. el f sico quer psicol gico e at mesmo em certos casos social 59 2 FACTORES PREDISPONENTES O adolescente assemelha se a um rio na paisagem da Vida fluindo por um curso que muda constantemente de rumo na tentativa de afirma o do EU Helena Jardim Desde que o indiv duo nasce confrontado com a limita o dos seus pr prios poderes e desde o in cio reconhece a sua vulnerabilidade frente a est mulos quer internos quer vindos do exterior O conhecimento desta limita o e vulnerabilidade inerentes pr pria condi o do Ser e n o express es de qualquer patologia s o as fontes universais da ansiedade Neste sentido GRUNSPUN 1986 explicita ao afirmar todos os seres humanos sofrem desde o nascimento de um certo grau de ansie dade que poderia pois ser considerado normal mas que chamaremos de inevit vel Daqui se depreende que esta inevitabilidade desde tenra idade prepara o indiv duo para superar melhor nos anos subsequentes a ansiedade comum que a vida lhe ir deparar O mesmo autor enfatiza todas as transi es no desenvolvimento desencadeiam duas fontes de ansiedade uma ansiedade inevit vel decorrente da crise do desenvolvimento e outra decorrente de atitudes ambientais erradas quando a nova fase testada pela crian a Os factores que podem estar na origem do despoletar de sentimentos e comportamentos signifi cativos de ansiedade s o de diversa ordem abarcando desde alguns aspectos relacio
241. encia Oviedo MURPHY J M OLIVIER D C MONSON R R amp SOBOL A M 1991 Depression and anxiety in rela tion to social status A prospective epidemiologic study Arch Gen Psychiatry 48 MUSSEN P H CONGER J J KAGAN J amp HUSTON A C 1995 Desenvolvimento e personali dade da crian a 3 ed S o Paulo Harbra NELSON Waldo E et AI 1997 Tratado de Pediatria 15 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan NUNNALLY J C 1959 Tests and measurements New York McGraw Hill NUNNALLY J C 1978 Tests and measurements 2th ed New York McGraw Hill NUNNALLY J C BERNSTEIN Ira H 1994 Psychometric theory 3th ed New York McGraw Hill OHMAN A 1993 Fear and anxiety as emotional phenomena Clinical phenomenology evolutionary perspectives and information processing mechanisms In Handbook of emotions Michael Lewis amp Jeannette M Haviland New York The Guilford Press OMS 1994 La sant des jeunes un d fi un espoir Gen ve OREM Dorothea E 1995 Nursing concepts of practice 5th ed New York Mosby OS RIO L C 1991 Adolescente Hoje Porto Alegre Artes M dicas PARISH T amp NECESSARY J 1994 Do attitudinal and behavioural ratings of family members vary across familial configurations In Journal Adolescence 29 PAPALIA D E amp OLDS S W 2000 Desenvolvimento Humano Porto Alegre Artes M dicas PATEL D R et Al 1998
242. ende do desvio padr o da distribui o e do coeficiente de fidedig nidade do teste Para NUNNALLY 1994 quanto mais elevado o coeficiente de fidedignidade menor o erro padr o de medida e consequentemente maior a independ ncia e o valor preditivo do instru mento A t tulo de conclus o deste ponto sobre a fidedignidade e as varias formas de estima o da garantia conv m salientar que quanto maior for a fidedignidade de um teste maior a sua estabilidade e perante as mesmas condi es os resultados tendem a ser semelhantes E condi o para que um teste seja fidedigno ou seja que reduza os erros de medida que os itens sejam escritos de forma cla ra bem leg veis que as instru es sejam facilmente entendidas que os itens sejam homog neos e que sejam tidos em considera o os procedimentos aconselhados para a administra o de um teste Se pretendermos aumentar a fidedignidade de um teste tornamo lo mais longo Para o mesmo autor um coeficiente de fidedignidade igual ou superior a 0 70 satisfat rio A garantia ou fidedignida de de um teste est relacionada com a intercorrela o entre os itens ou seja com a sua homogenei dade 1 3 VALIDADE A valida o provavelmente segundo os especialistas o aspecto mais importante de um teste O facto de existirem diversos tipos de validade dificulta a sua defini o De qualquer modo a validade habitualmente definida como a capacidade de um teste medir o que se
243. eninos 30 Os indiv duos amadurecem fisiologicamente em diferentes momentos pelo que situar o in cio da puberdade consensual CLAES 1990 considera que nenhuma teoria cient fica consegue explicar o modo como se regula o rel gio biol gico que desencadeia a puberdade Contudo ARAGO 1986 considera que esta evolu o biol gica verifica se actualmente a partir dos onze anos no sexo femi nino e dos doze no sexo masculino donde depreendemos que a puberdade mais do que qualquer outra fase da vida controlada por factores biol gicos heredit rios Fisicamente verificam se grandes transforma es ao n vel dos rg os e dos ritmos genitais que se produzem a um ritmo diferente segundo os indiv duos e o sexo E sabido que o desenvolvimento f sico processa se de modo significativamente diferente entre os rapa zes e as raparigas nestas a evolu o pubert ria e o crescimento maturativo d se mais precocemente cerca de um a dois anos antes que nos meninos Contudo no entender de BLOS 1994 existe ainda o padr o individual de desenvolvimento que n o id ntico para a totalidade dos indiv duos as caracter sticas sexuais prim rias e secund rias processam se ao mesmo ritmo O ritmo n o constante nem a linha recta durante o desenrolar do ciclo da adolesc ncia Nos rapazes manifesta se com o crescimento gradativo dos test culos e do p nis com a apari o de p los na regi es genital e nas axil
244. ens quer em termos intelectuais quer socio econ micos e refere duas reprova es Estas vari veis levam a pressupor que previs vel que exista uma ansiedade tra o baixa nestes adolescentes pois n o sen tem investimento emocional por parte dos pais vivem num agregado familiar com sinais de desagrega o ou est o habituados a viver s s e nada lhes exigido em termos de responsabilidade A Ansiedade Tra o AVS moderada entre 28 e 43 surgiu na chamada fam lia nuclear t pica onde os jovens t m um ou dois irm os com os pais casados coabitando no mesmo lar com pai activo e as m es t m idades relativamente est veis entre os 36 48 Anos Situa o de Perigo F sico Encontrou se a Ansiedade mais elevada gt 46 e mais baixa lt 27 em fam lias com as mesmas caracter sticas das que foram comentadas na situa o anterior Em contrapartida e como esta uma situa o de aventura e perigo f sico constatou se a Ansie dade moderada entre 27 e 46 nos adolescentes do sexo feminino da fase de adolesc ncia propria mente dita dos 15 aos 18 anos que frequentam o ensino secund rio 10 11 e 12 anos de escolari dade que apenas referem uma reprova o oriundos e frequentando escolas de zonas rurais com pais e m es n o activos e mais idosos e de fam lias numerosas com tr s e mais irm os Em nosso enten der este tipo de fam lia alargada poder ser paradigm tico para que nas raparigas provoque uma certa
245. ente na vida adulta comportamento violento e uso de drogas Nos dias de hoje cada vez mais as escolas procuram a parceria da fam lia da crian a e do ado lescente pois um contacto mais pr ximo pode permitir que sejam oferecidas melhores condi es de forma o do aluno Esta solicita o parte dos dois lados a escola procura a fam lia para entender melhor de onde vem aquela crian a ou adolescente e a fam lia precisa da institui o para tentar resolver determinadas situa es que surjam como sejam tirar d vidas em rela o ao filho saber como agir como dar limites o porqu de alguma dificuldade Ou seja n o s o apenas os assuntos pedag gicos que unem escola e fam lia Segundo SARACENO 1995 a necessidade de interac o passa por outras quest es que fogem completamente do mbito pedag gico Muitas vezes os pais querem saber como devem con versar com os filhos sobre determinados assuntos que podem ir de drogas descoberta da sexualida de No fundo escola e fam lia descobriram que t m o mesmo objectivo que oferecer as melhores condi es de aprendizagem e desenvolvimento aos adolescentes Com a participa o da fam lia na vida escolar torna se mais vi vel a resolu o dos problemas e cada vez mais as institui es percebem isso e promovem espa os de di logo As situa es mais comuns s o dificuldades de aprendizagem repet ncia escolar dist rbios de comportamento proble 51 mas de
246. ente se satisfeito 0 35 0 34 0 34 13 Sente se calmo 0 18 0 22 0 20 14 Sente se angustiado 0 32 0 31 0 30 15 Sente se preocupado 0 20 0 18 0 19 16 Procuro experi ncias como esta 0 45 0 44 0 44 PERIGO 17 Sente se aborrecido 0 22 0 20 0 20 F SICO 18 Fica a transpirar 0 33 0 37 0 35 19 Sente se descontra do 0 35 0 40 0 37 20 Sente o est mago s voltas 0 35 0 33 0 32 21 Sente se confort vel 0 33 0 38 0 36 22 Sente se tenso 0 28 0 26 0 26 23 Agradam lhe estas situa es 0 44 0 40 0 41 24 Sente o cora o bater muito r pido 0 31 0 40 0 35 25 Sente se seguro 0 30 0 38 0 34 26 Sente se nervoso 0 25 0 34 0 29 27 Sente se satisfeito 0 39 0 40 0 40 28 Sente se calmo 0 24 0 37 0 31 29 Sente se angustiado 0 34 0 28 0 29 30 Sente se preocupado 0 14 0 23 0 19 31 Procuro experi ncias como esta 0 44 0 46 0 45 SITUA O 32 Sente se aborrecido 0 39 0 37 0 37 NOVA 33 Fica a transpirar 0 38 0 47 0 43 34 Sente se descontra do 0 39 0 45 0 42 35 Sente o est mago s voltas 0 45 0 40 0 41 36 Sente se confort vel 0 36 0 46 0 41 37 Sente se tenso 0 36 0 39 0 37 38 Agradam lhe estas situa es 0 38 0 45 0 42 39 Sente o cora o bater muito r pido 0 40 0 35 0 36 40 Sente se seguro 0 38 0 46 0 42 41 Sente se nervoso 0 34 0 35 0 33 42 Sente se satisfeito 0 45 0 48 0 47 43 Sente se calmo 0 34 0 43 0 39 44 Sente se angustiado 0 44 0 37 0 39 45 Sente se preocupado 0 30 0 42 0 36 46 Procuro experi ncias como esta 0 36 0 41 0 3
247. eocupa o com o medo e a ansiedade parece ser t o antiga como a pr pria humanidade Enquanto o medo tem sido objecto de investiga o e interesse desde os tempos mais remotos como j referimos anteriormente a ansiedade n o foi plenamente reconhecida como condi o distinta e difundida da humanidade at ao presente s culo Apenas no s culo XX houve uma verdadeira preo cupa o de se desenvolverem investiga es e teorias explicativas A ansiedade tem sido um constructo proeminente ou relevante em diversas teorias de persona lidade e psicopatologia desde as escrituras de Freud 1936 os recentes te ricos Dollard e Miller 1950 e os fenomenologistas May 1977 assim como os te ricos da aprendizagem cognitivo social e interaccionista Bandura 1986 Endler 1983 Neste cap tulo ser dado nfase aten o dispensada por alguns te ricos Freud Sullivan Schachter Lazarus Bandura Spielberger Endler cujos conceitos reflectem a preocupa o de um constructo explicativo ao comportamento humano face ansiedade A abordagem das mais importantes teorias biol gica psicanal tica cognitiva e psicol gicas baseiam se em certos elementos comuns dando particular relevo a aspectos emocionais e comporta mentais enfatizando um grau de ansiedade normal Teoria Biol gica A teoria biol gica da ansiedade revela a exist ncia de estreitas rela es entre a ansiedade e os constituintes fisiol gicos do organismo e
248. epen opeunfur no opri3j 19s no easy JOP 11juos opod 9904 srenb seu sosogiod HUILASI no sosoro op ojuouerouo od sojuourrojuooe no sojoofqo SBSIOD uroA oAuo IND sooSenirs SLISI v LIIF uro sag oral SESSOA seu SOpessoxjur ojuouredround sourg so son ost OgLI19d 1v 1ju02u9 E s3jsaud g s opuo sog engs eB 23ju24 YISI 990A T E arde d HEET gs gs Fi REAR Re SP L m sagens sejso opuiseurop vfosaqq 21 piece RE Ad CT PRE age MEM UT emen ne OSOISUB 9S 9 UOS E om3os Ae am ZI s opidg1 oymur eg og5eroo O oppe LI in sag mits SEIS aqp umpery OI AE aper Us SR OBRUIO SO O QUIS 7 engems ten vwd as oSurq 9 opejuoa g omod os ojusgS c MIS EISE UM opiezuoosop aset emm dS B BOL e nemen ODER QS ONIE Z ge PI CITA BISI ouo Statuen LMI oussymy lt gt epen otemt no oj potissejo Oj RAIOSgO e es uropod seossod se opuo 21 SEIOS sog emIs uro owodsop ou ejooso eu oyjeger ou sog ems mjour ojs seossod senno aod opearosgo no operppar JOS B RISO 9904 opuo sogdenjis sejonbe II uro sogh SESSOA SEU sopessorogur ojuouredround sourgjso SON suossoad se1jno 10d opur uAw 135 E 9j3so apuo soo unjrs uro os amp 4juo2UO9 JIOA T epeudoide sieur ejsodso g ppuodsasros onb oursuieape ou ONO um opuozej sud sop uin epeo e ropuodsor g Jenunuos opod soojsonb uro Ogu 9904 3g vpeudodde sm ejsodsor BU Opono um Opuszey UID epe epuodsor 9 ojuouresopeprno se ero JOA
249. equentemente deslocadas e transferidas para aqueles com quem co habitamos Em consequ ncia as acusa es ocupam o lugar dos cuidados e as queixas transformam se no reconhecimento da falta esquecendo o lugar da satisfa o no seio familiar Por conseguinte no conflito pr prio do adolescente em n o admitir n o ser ama do que se baseia a conflitualidade familiar A viol ncia quotidiana deshumaniza e impossibilita a admi nistra o da vida voltada para o altru smo O direito preserva o da vida imp e a consci ncia de cada jovem para viver melhor embora diminua a import ncia que atribui ao conhecimento e empenha mento acerca das ideologias que comp em o mundo actual Esta aliena o impede o de ir mais al m para descobrir quem anda decidindo por ele e quais viol ncias lhes preparam Da o incremento nesta etapa do ciclo vital de problemas sendo os mais referidos a ansiedade depress o exclus o e outros fen menos do foro psicol gico e social 14 Os jovens necessitam vivenciar alguma situa o limite para perceberem que t m alma psiquis mo ou algo similar Esta necessidade de interioriza o humaniza os em geral por m alguns afundam se na ansiedade e depress o passando a olhar o mundo com desconfian a Segundo ROZITCHNER 1998 A incorpora o da cultura em cada crian a jovem d se em consequ ncias de culpas e amea as que pesam sobre a sociedade como se se tratasse duma vicissitude estritament
250. er epp Itens da Sub escala Ansiedade de Percep o numa Situa o de Perigo F sico Endler epr Itens da Sub escala Ansiedade de Percep o numa Situa o de Rotina Di ria Endler es Itens da Sub escala Ansiedade Estado Endler eta Itens da Sub escala Ansiedade Tra o numa Situa o de Avalia o Social Endler etn Itens da Sub escala Ansiedade Tra o numa Situa o Nova e ou Amb gua Endler etp Itens da Sub escala Ansiedade Tra o numa Situa o de Perigo F sico Endler etr Itens da Sub escala Ansiedade Tra o numa Situa o de Rotina Di ria Endler EUA Estados Unidos da Am rica IPA Institute for Personality and Ability Test MAS Manifest Anxiety Scale OMS Organiza o Mundial de Sa de PF Situa o de Perigo F sico da subescala da Ansiedade Tra o RAM Regi o Aut noma da Madeira e ou MADEIRA RD Situa o de Rotina Di ria da subescala da Ansiedade Tra o SAS de ZUNG Escala de Auto avalia o de Ansiedade de Zung SN Situa o de Situa o Nova da subescala da Ansiedade Tra o S R Est mulo Resposta STAI State Trait Anxiety Inventory Invent rio da Ansiedade Estado Tra o de Spielberger STAI Y Escala de Ansiedade Estado Tra o de Spielberger Vers o para Jovens TMAS Taylor Manifest Anxiety Scale Teste de Ansiedade Manifesta de Taylor Y 1 Ansiedade Estado de Spielberger para Jovens Y 2 Ansiedade Tra o de Spielberger para Jovens ZDS de ZUN
251. er caracterizado por ac es rebeldes desesperadas e isolamento ou afastamento total A interac o e comunica o com outros ineficaz Este tipo de ansiedade est associada a sentimentos de terror sendo frequente os indiv duos referirem medo de morrer ou enlouquecer O p nico prolongado pode levar exaust o f sica e emocional e uma situa o de amea a de morte Neste tipo de ansiedade TOWNSEND 1999 real a ainda que encontramos as psicoses s quais pode ser associada uma completa desorganiza o da personali dade O QUADRO 2 p gina 74 descreve graficamente o tamanho do campo perceptual capaci dade de aprendizagem caracter sticas f sicas e emocionais para cada n vel de ansiedade 73 Quadro n 2 N veis de Ansiedade m Campo Capacidade de Caracter sticas Caracter sticas s percentual Aprendizagem f sicas emocionais Grande capacidade perceptiva Grande capacidade de aprendizagem Desassossego Aumento da motiva o Ansiedade Suave EN barulhos podem parecer mais Irritabilidade Raramente se sente angustiado ruidosos os detalhes do seu ambiente s o mais claros Redu o da capacidade percen Aprende mas n o facilmente Aumento do desassossego Sentimento de descontentamento e tual Redu o da capacidade de concentra Aumento do ritmo card aco e da respira o de inseguran a Ansiedade Mode Menos aten o ao ambiente que o Desconforto g strico
252. er o formato original foi igualmente retirado os itens 3 8 11 12 14 20 21 22 e 24 Esta escala revela nos ter consist ncia interna visto apresentar nos um valor do Alpha de Cron bach elevado 154 Quadro 23 Resultados de Fidedignidade Item total do STAI Y 1 Portugal Itens do STAI Y 1 com mais dez itens Correla o Alpha se o item Portugal item total for apagado 1 Sinto me calmo 0 560 0 919 2 Sinto me seguro 0 556 0 919 3 Estou tenso 0 424 0 920 4 Sinto me sob press o 0 494 0 919 5 Sinto me vontade 0 543 0 919 6 Sinto me aborrecido 0 421 0 921 7 Estou preocupado com poss veis contratempos 0 455 0 920 8 Sinto me satisfeito 0 545 0 919 9 Sinto me com medo 0 513 0 919 10 Sinto me confort vel 0 425 0 921 11 Sinto me com confianca em mim pr prio 0 516 0 919 12 Sinto me nervoso 0 570 0 918 13 Sinto me uma pilha de nervos 0 511 0 919 14 Sinto me incapaz de tomar decis es 0 267 0 922 15 Estou descontra do 0 613 0 918 16 Sinto me contente 0 568 0 918 17 Estou preocupado 0 556 0 919 18 Sinto me confuso 0 507 0 919 19 Sinto me sereno 0 481 0 920 20 Sinto me bem disposto 0 604 0 918 21 Estou agitado 0 378 0 921 22 Estou aleare 0 539 0 919 23 Sinto me assustado 0 501 0 919 24 Estou aterrorizado 0 344 0 921 25 Sinto me descansado 0 554 0 919 26 Sinto me feliz 0 570 0 918 27 Sinto me inquieto 0 450 0 920 28 Sinto me perturbado 0 550 0 919 29
253. eren as s o significativas entre a escola b sica e secund ria urbana e as escolas secund ria urbana p 0 023 e secund ria rural p lt 0 001 entre a secund ria urbana e a secund ria rural p 0 012 assim como entre a escola secund ria rural e a suburbana B p 0 043 Na ansiedade estado global as diferen as s o significativas entre a escola suburbana A e a b sica e secund ria urbana p 0 008 e tamb m entre a escola secund ria rural e as escolas b sica e secund ria urbana p lt 0 001 e secund ria urbana p 0 002 Quadro 45 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme a escola AVS EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B PF EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B SN EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B RD EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B p lt 0 05 p 0 01 p 0 001 178 Gr fico 19 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o da escola EMAS_T AVS EMAS_T PF 8 EMAS T SN EMAS T RD Ansiedade EB Sto Ant Dr H B G ES J Moniz ES R Brava ES Machico ES Camacha Escola Os valores m dios da ansiedade tra o Quadro 45 e Gr fico 19 nas suas quatro sub escalas s o mais elevados nos adolescentes que frequentam as escolas suburbanas A e B Constatamos tamb m pelas compa
254. eren as significativas em nenhum dos itens constantes do EMAS P 8 Estado Civil dos pais Existem diferen as significativas na componente preocupa o cognitiva do EMAS S nas situa es novas SN e de rotina di ria RD do EMAS T e no item sentir se amea ado P 5 da ansiedade de percep o A m dia de ansiedade mais elevada nos adolescentes que referem que os pais s o casados o que refor a o defendido por diversos autores de que os jovens que vivem com ambos os pais s o muito mais controlados e responsabilizados 9 Situa o Profissional do pai No EMAS S verificou se a exist ncia de diferen as significativas na Componente auton mica emocional e na ansiedade estado Os valores mais elevados observaram se nos jovens que t m pais n o activos o que vem de encontro com o referido na literatura consultada que enfatiza a vulnerabili dade destes jovens mormente em termos econ micos e de companheirismo do progenitor No EMAS T bem como no EMAS P constatou se a n o exist ncia de diferen as significativas em nenhuma das situa es que comp em estas subescalas 214 10 Situa o Profissional da m e No EMAS S verificou se a exist ncia de diferen as significativas em todas as sub escalas da ansiedade estado CAE CPC e AS Global e no EMAS P apenas nas quest es percep o de perigo f sico P2 e sentir se amea ado P5 Os valores m dios mais elevados de ansiedade verificaram se nos jovens que t m m es
255. es manifestos em sofrimento emocional e cognitivo depress o ansiedade e fobia e c transtornos externalizantes tamb m conhecidos como actua o manifestos em problemas comportamentais delinqu ncia agress o anti social evas o escolar Atrav s dos mass media somos quotidianamente confrontados com o incremento de cat stro fes naturais altera es clim ticas desordens pol ticas econ micas e sociais em todo o planeta e con sequentemente deparamo nos com um elevado n mero de not cias e relatos de estudos onde demons tram o aumento vertiginoso de perturba es ps quicas sendo as mais noticiadas a ang stia a depres s o a ansiedade o p nico 54 CAP TULO II ANSIEDADE Todos os jovens buscam sa das na vida o que traz a ansiedade s o os meios que cada um utiliza para alcan ar a melhoria da qualidade de vida Helena jardim A ansiedade tem sido estudada nos diversos continentes e relacionada s mais diferentes vari veis A diversidade de estudos publicados n o deixam d vidas quanto import ncia do constructo e ao interesse dos pesquisadores nesta tem tica Devido multiplicidade de eventos altera es e mudan as repentinas em todos os elementos do f sico do ps quico e do social as tens es e o stress fazem parte cada vez mais do quotidiano dos seres humanos Raz o pela qual alguns autores designem que vivemos actualmente a Era da ansie dade O adolescente na sua viv ncia es
256. es D et AI 1973 Staic preliminary manual for the State Traitanxiety inventory for children How I feel questionnaire Calif rnia Consulting Psychologists Press SPOCK B 1988 Dr Spock on Parenting New York Simon amp Schuster SPOCK Benjamim 1988 Preparar os filhos para os novos tempos Lisboa Difus o Cultural SPRINTHALL Norman A amp COLLINS W Andrews 1994 Psicologia Educacional uma abordagem desenvolvimentista Lisboa McGraw Hill SPRINTHALL N A amp SPRINTHALL R C 1993 Psicologia do Adolescente Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian STEARNS P N 1993 History of emotions the issue of change In Handbook of emotions Michael Lewis and Jeannette M Haviland New York The Guilford Press STEINBERG Laurence D 1999 Adolescence 5 ed Boston Mc Graw Hill College STERNBER R J 2000 Psicologia cognitiva Porto Alegre Artes M dicas STRASBURGER U C 1999 Os adolescentes e a m dia impacto psicol gico Porto Alegre Artes M dicas Sul STUART Gail W amp SUNDEEN 1997 Client interaction implementing the nursing process 6 ed USA Barnes amp Noble TASKER F amp RICHARDS M 1994 Adolescents attitudes toward marriage and marital prospects after parental divorce a review Journal of Adolescent Research 9 TAYLOR Cec lia Monat 1992 Fundamentos de enfermagem psiqui trica de Mereness 13 ed Porto Alegre Artes M dicas TEIXEIRA
257. esc ncia dos12 aos 15 anos 2 Ado lesc ncia dos 15 aos 18anos Crit rios de Inclus o Foram inclu dos neste estudo os jovens que frequentavam a escolaridade normal estudantes a partir do 7 ano de escolaridade por exig ncia de um dos testes EMAS dos 12 aos 18 anos inclusi ve de zonas rurais urbanas e suburbanas por op o nossa serem considerados normais sem queixas psiqui tricas e que n o estejam sob a ac o de estimulantes ou depressores do SNC Crit rios de Exclus o Foram exclu dos os estudantes com tratamento psiqui trico sob ac o de subst ncias psicoes timulantes com idades inferiores a 12 e superiores a 18 anos bem como aqueles que n o preencham correctamente o question rio dos dados s cio demogr ficos ou os instrumentos de medida utilizados neste estudo Etica Todos os alunos ser o informados da confidencialidade e anonimato dos resultados obtidos e foi solicitado consentimento priori quer Secretaria Regional da Educa o da RAM quer ao Conselho Directivo das Escolas seleccionadas para o estudo bem como Associa o de Encarregados de Edu ca o ver Anexo 3 1 SELEC O E CARACTERIZA O DA AMOSTRA Queremos real ar que tivemos o cuidado de solicitar aos servi os oficiais da RAM Direc o Regional de Planeamento e Estat stica os dados descriminados por idades do ultimo Censos Regional Ano de 1991 ver Anexo Il por forma a seleccionarmos uma amo
258. escente Aparentemente o que importa o efeito do conjunto de circunst ncias sobre o aumento do risco de adquirir o h bito de beber Por exemplo o estudo dos efeitos do alcoolismo dos pais sobre o adolescente em rela o sua depend ncia de lcool ou drogas ansiedade e depress o mostrou alguma evid ncia de que o alcoolismo do pai deprime o adolescente ao passo que o alcoolismo da m e o torna ansioso embora n o haja consist ncia desse efeito CHASSIN et AI 1999 Em rela o ao desporto quando levado a extremos por ser muito organizado e competitivo PATEL et Al 1998 entendem que imperativo que pais treinadores e m dicos se lembrem que eles podem estar impondo uma carga excessiva sobre o adolescente para exercitar se e alcan ar uma boa performance Isso sem considerar o uso de drogas a ansiedade e o comportamento agressivo que podem estar relacionados pr tica do desporto Para finalizar em rela o aos adolescentes delinquentes POMMEREAU 199 refere que estes jovens apresentam maior probabilidade do que os seus pares de evas o escolar de actividade sexual precoce e cometer actos de agress o padr o este que denominou de sindroma de problema de com portamento 4 1 ESTRUTURAS SOCIOCULTURAIS FAMILIA ESCOLA Minha dor perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais Belchior A escola deixar de ser talvez tal co
259. escente face aos agentes geradores de stress entre elas a ansiedade objecto deste estudo 91 FIGURA 6 PROBLEM TICA CIRCUNDANTE DO QUOTIDIANO DO ADOLESCENTE ANSIEDADE ANG STIA CONTROVERSA INJUSTI A SOCIAL MUNDIALIZA O DA JUVENTUDE INFLU NCIAS HIST RICAS EXPECTATIVAS SOCIAIS MASS M DIA VIOL NCIA F SICA ACIDENTES POLUI O PORNOGRAFIA SISTEMA HEREDETARIEDADE NEGLIG NCIA ABANDONO SOLID O MOBILIDADE SOCIAL VIOL NCIA DEPRESS O E a SS EE EE se SE SE Rd i E c E E S S E 5 E c E E m za E E x EXCLUS O GRAVIDEZ PRECOCE RELA ES FAMILIARES RELA ES DE TRABALHO MULTICULTURALISMO MATERIALISMO ANSIEDADE AGRESSIVIDADE ABSENTISMO ESCOLAR AUMENTO DA ESCOLARIDADE PROLONGAMENTO FORMA O PROFISSIONAL PAPEL DOS PROFESSORES E PARES SOCIAIS FAM LIA HIST RIA FAMILIAR TRANSFORMA ES F SICAS AFIRMA O DO EU REBELI O AMBIVAL NCIA INCONFORMISMO BUSCA DE IDENTIDADE AUTONONIA LIBERDADE EXPRESS O DA SEXUALIDADE HEREDITARIEDADE BIOL GICA ADOLESCENTE INDEPEND NCIA AUTOESTIMA AUTOIMAGEM PENSAMENTO FORMAL ABSTRACTO L GICO INSTABILIDADE PS QUICA ESP RITO CR TICO AUTO VALORIZA O INCONSEQUENTE AUMENTO DE NECESSIDADES NUTRICIONAIS MORAT RIA CONFUS O MORAL INTERAC O GERACIONAL FAM LIAS RECONSTITUIDAS DESMEMBRADAS DOEN A MENTAL FAMILIAR DESAGREGA O FAMILIAR INFLU NCIA DOS AMIGOS ABUSO DE SUBST
260. esenvolvimento previs vel den tro de par metros pr prios da esp cie Em contrapartida a adolesc ncia tem componentes n o normativas fruto das interfer ncias de aspectos particulares da cultura na qual est inserida N o pois universal e sim particular a cada contexto Este pensamento vem de encontro opini o de alguns soci logos como por exemplo MEAD 1998 a qual refere que os problemas dos adolescentes nem s o universais nem est o ligados natureza humana mas que dependem de pautas culturais A nossa grande dificuldade aparece quando tentamos enquadrar cronologicamente a adolesc n cia pois a torna se necess rio fazer uma caracteriza o e defini o muito pormenorizada Hoje fala mos em adolesc ncia precoce e tardia sem se fazer refer ncia s transforma es pubert rias A ado lesc ncia precoce anterior ao aparecimento das caracter sticas indicativas da puberdade e a adoles c ncia tardia a manuten o da mesma quando pelos crit rios biol gicos o indiv duo j um adulto Na realidade o que consideramos adolesc ncia precoce s o os comportamentos estimulados pela comunica o social e mesmo pela fam lia como o uso de roupas com design adulto reivindica es de independ ncia sem nenhum tra o de maturidade pintura nas meninas encorajamento de comportamentos e de aproxima es ntimas um tanto sexualizadas namoros e outras situa es simila res Por sua vez a ado
261. espec fica ou em determinado momento desde que esses sentimentos tenham sido experimentados recentemente e a pessoa esteja motivada para colaborar com o investi gador Para medir modifica es ao longo do tempo na intensidade da AS recomenda se que a escala AS do STAI seja administrada sempre que se necessite dessa medida Descobriu se que administra es repetidas de testes de personalidade podem conduzir a uma maior fidedignidade na diferencia o entre os indiv duos Howard amp Diesenhaus 1965 sem influenciar significativamente os resultados Bendig amp Brender 1962 Se absolutamente necess rias em pesquisas onde se pretendam medidas repetidas de AS durante a execu o de determinada tarefa experimental podem ser usadas escalas abreviadas consti tu das apenas por 4 ou 5 itens da escala AS e que fornecem medidas v lidas de ansiedade AS O Neil Spielberger amp Hansen 1969 O Neil Hansen amp Spielberger 1969 Al m disso responder a estas esca las abreviadas parece n o interferir com a performance numa tarefa experimental Podem obter se m ltiplas medidas repetidas de ansiedade AS com as mesmas instru es ou com instru es diferentes Por exemplo pede se a um indiv duo para referir como se sente imediata mente antes de come ar a trabalhar numa tarefa experimental e depois da tarefa conclu da pede se lhe para indicar como se sentiu enquanto esteve a trabalhar Ora quer antes quer depois da execu o da
262. ferir foi poss vel construir duas metades equilibradas em cada uma das quatro sub escalas ou sec es da AT Por isso cada sec o tem 7 itens que se cotam em ordem inversa e 8 que se cotam em ordem directa Os itens das quatro sub escalas do EMAS T que se cotam inversamente s o EMAS T situa o 1 eta 1 4 6 8 10 12 e 13 EMAS T situa o 2 etp 16 19 21 23 25 27 e 28 EMAS T situa o 3 etn 31 34 36 38 40 42 e 43 EMAS T situa o 4 etr 46 49 51 53 55 57 e 58 Quase todos os individuos a partir do 7 ano de escolaridade respondem as escalas do EMAS sem haver necessidade de instru es especiais ou explica es suplementares al m das que ja cons tam no pr prio question rio Se por acaso n o conseguem porque n o compreenderam as instru es ou n o entenderam o conte do de alguns dos itens Se um indiv duo omite um ou dois itens em cada uma das escalas EMAS pode obter se depois de rateado um resultado ainda v lido utilizando o seguinte processo 1 determinar a pontua o m dia dos itens a que o indiv duo respondeu 2 multiplicar este valor pelo n mero de itens 3 arredondar o produto obtido para o n mero inteiro superior Se forem omitidos mais de tr s itens a validade da escala ter de ser posta em quest o Finalmente o EMAS P 5 itens cotados isoladamente acede percep o do indiv duo entrevis tado correspondente ao tipo e grau de amea a na situa o
263. ficativas entre o grupo dos 14 e dos 16 p lt 0 001 17 p lt 0 001 e o dos 18 anos de idade p lt 0 001 Quadro 42 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme a idade EMAS T AVS 12 anos 1 13 anos 2 180 0 042 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS T PF 12 anos 13 anos 4 664 lt 0 001 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18anos EMAS T SN 12 anos j 13 anos 1 029 0 404 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS T RD 12 anos 13 anos 0 472 0 830 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 174 Gr fico 17 EMAS T AVS e PF em fun o da idade dos alunos c2 ce CA Co N EMAS T AVS EMAS T PF Ansiedade Co o CA Wu Co AR 12 13 14 15 16 17 18 Idade No EMAS Traco pelos Quadro 42 e Gr fico17 constatamos que as diferen as dos valores m dios de ansiedade se encontram nas situa es AVS e PF verificando se em ambas que os valores s o mais elevados nos jovens dos 12 13 e 14 anos de idade N o se registam diferen as nas restantes situa es SN e RD Analisando as compara es posteriori essas diferen as s o significativas ape nas na situa o de perigo f sico entre o grupo dos 18 e dos 12 p 0 017 13 p lt 0 001 e dos 14 anos de idade p 0 001 175 Quadro 43 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P conforme a idade
264. fluenciaram o desenvolvimento do STAI e do EMAS instrumentos estes que seguidamente iremos desenvolver teoricamente pois ser o alguns dos instrumentos de medida que iremos utilizar neste trabalho Mais uma vez queremos enfatisar que neste estudo ser validado pela primeira vez o EMAS em vers o portuguesa dado que que do conhecimento que temos da literatura existente apenas t m sido valida das estas escalas em Italia al m dos pa ses EUA e Canad onde estas escalas s o utilizadas habi tualmente na popula o jovem essencialmente estudantes do ensino secund rio e superior 2 1 1 1 INVENT RIO DE ANSIEDADE ESTADO TRA O VERS O PARA JOVENS Desenvolvimento A constru o do Invent rio de Ansiedade Estado Tra o STAI iniciou se em 1964 com o objec tivo de desenvolver um instrumento de auto avalia o da ansiedade que pudesse fornecer medidas objectivas de Ansiedade Estado AS e Ansiedade Tra o AT Os procedimentos iniciais para a constru o do teste levados a cabo em estudantes universit rios finalistas da Vanderbilt University s o descritos detalhadamente por Spielberger e Gorsuch 1966 Durante o desenvolvimento deste invent rio houve descobertas que conduziram a modifica es importantes na concep o te rica de ansiedade e especialmente nas hip teses relativas natureza de Ansiedade Tra o Uma vez que a concep o de ansiedade sofreu modifica es os objectivos que os autores pre tendiam atingir
265. g oonod os 9juoS cg el zi pb oprenuoosop os ajuag po el zl pee endsues e von ca Gaig I OplooLioge os ojuog 79 psg I BJS9 OLHOS SLIOUQTIOUXS enooiq Io oussyny lt gt epen oye IB oue Teu1of O 19 ISSA OUIOD sesioo urenjour srenb se LUNOJ op sejas sens SE Tenjosjo op ojuos os ojuoui e198 990A Owo opour o o durexe 10g BIJIp eprA ens eu BUOM ojuou enirqeqd no ejueumelo8 g00A onb soo enjgs sejso vied eg w sogsovel sens seu sopesso1ojur ejuoui edrourid Sousa SON SEJIOUEJOJ SEJo4Uj SENS SEU OpIA OAUO UJSO 930A p ES ousenunuo HE T I opednoooid os ejusS 09 el el poem opensnSue os auog ee el el p menm owqeoos ojuog ge el sel p eMe owojsues os ojuog 16 i 4 py or SOQ ENIIS svjso opeiseurop vfose oc Elst I OSOAJOU 9S O3UOGS CS E Sie z pl oen ojuvguoo 2s ojuog pg glo el el poem osorsue os ojuog ee El el g poe om os s ojuog e pie oS aeee opides om 19 eq OBSvIOD O NUIG c SEIN Il UM seg5emis sejso oyj mepridy oe tl el zl 1 Osuoios ojuog et E g gl pl ce AASL os oytog gp Rieltii SLITOA SB OSLLIQISO O BUSS Lp D eee Tresor sog eujs sejso vied os oSnm ot Pi qp weeesescsa opujuoa g oonod os ojuog cp ei el ple opremoosop os ojuog pp glog p emen endsue eeg ep c I Opro211 0qe os ojuoS Th Ee mp ev jS2 OUIOD SEO DOG Ip ounssmnmjq7 epev seque no sojoefqo Jonb seossed s
266. gados fun o da adrenalina Corroborando as mesmas ideias SHARMA 1990 refere que o hipot lamo age como um rg o influenciador do sistema nervoso aut nomo cabendo ao hipot lamo anterior as fun es de regu la o do relaxamento do t nus muscular da conserva o de energia e da diminui o da excita o e ao hipot lamo posterior a regula o da excita o aumentada e a media o das reac es de luta e fuga De acordo com investiga es efectuadas por Lindsley Hess e Akhert 1951 1955 citados por PIRES 1980 chegou se conclus o que o hipot lamo e o sistema reticular ascendente tinham fun es fisiol gicas primordiais no desencadeamento da ansiedade Por outro lado estas pesquisas indi caram que o hipot lamo quando estimulado provoca no organismo a produ o de reac es qu micas em cadeia que s o respons veis pelo padr o geral de activa o psicofisiol gica correspondente ao estado de ansiedade Contudo o fisiologista Cannon atribui as mudan as nos processos biol gicos internos activa o de mecanismos homeost ticos compensando os efeitos perturbadores da estimula o nociva de forma a que o organismo mantenha um ambiente interno relativamente constante A tens o pois considerada uma perturba o na homeostase evidente que os conceitos ligados teoria biol gica t m valoriza es diferentes para pessoas em circunst ncias e contextos distintos As manifesta es
267. generalizado destas novas m quinas 16 Tendo em aten o todos os considerandos anteriormente mencionados pensamos ter real ado a import ncia ou antes o interesse do problema em estudo Ansiedade nos adolescentes Al m disso abordaremos um problema importante da rea de Sa de Mental e Comunit ria por forma a que os resultados obtidos possam contribuir futuramente para a estrutura o de Programas Comunit rios de Sa de aos tr s n veis de preven o virados para a import ncia da fam lia c lula importante da sociedade com responsabilidades significativas na manuten o da estabilidade e sa de dos jovens ao n vel biopsicossocial Pretendemos com este estudo n o s analisar o n vel de ansiedade manifestado pelos adoles centes madeirenses em fun o de determinadas vari veis s ciodemogr ficas bem como contribuir para a exist ncia de um maior n mero de escalas de Ansiedade dispon veis em vers o portuguesa na comunidade cient fica o EMAS instrumento este que aborda a ansiedade numa perspectiva multidi mensional quer no momento de administra o quer em quatro situa es comuns quer em termos de percep o Tendo em considera o que a autora deste estudo incentivou e colaborou no Estabelecimento de Ensino onde exerce fun es docentes num trabalho de pesquisa de mbito institucional que visava avaliar as caracter sticas psicom tricas do Invent rio de Ansiedade Estado Tra o para Crian as
268. gnitiva do EMAS S Itens EMAS S CPC Correla o Alpha se o item Componente Preocupa o Cognitiva item total for apagado 2 Desconfian a em si pr prio 0 420 0 745 4 Incapaz de focalizar se numa tarefa 0 412 0 743 7 Abandonado 0 469 0 744 8 Incapaz de se concentrar 0 529 0 736 10 Medo da derrota ou de falhar 0 529 0 733 12 Preocupado consiao pr prio 0 489 0 737 13 Indeciso 0 580 0 729 15 Desadaptado 0 544 0 738 18 Respons vel 0 041 0 785 19 Incompetente 0 479 0 742 21 Relaxado 0 145 0 805 22 Apreensivo 0 233 0 762 24 Impaciente 0 476 0 740 25 Amedrontado 0 491 0 740 149 Podemos observar a partir da correla o item total que numa primeira fase seriam de retirar os items 18 21 e 22 uma vez que o seu coeficiente de correla o inferior a 0 3 o que significa um coe ficiente de determina o coeficiente de correla o ao quadrado de 9 Como exig vel a retirada de mais um item e uma vez que devemos manter o formato original foi igualmente retirado o item 4 Quadro 16 Resultados de Fidedignidade Item Total da Componente Auton mica Emocional do EMAS S Itens EMAS S CAE Correla o Alpha se o item Componente Auton mica Emocional item total for apagado 1 Com as m os h midas 0 379 0 799 3 Com respira o irreqular 0 346 0 801 5 Com um n no est maao 0 450 0 791 6 Com o corac o a bater muito r pido 0 524 0 784 9 A tran
269. gos f sicos s o interpretadas como amea cadoras pela maioria das pessoas as circunst ncias em que adequa o pessoal avaliada s o mais 85 f ceis de perceber como sendo amea adoras por pessoas com alto grau de ansiedade como tra o do que por pessoas com baixo grau desse tipo de ansiedade Processos de avalia o cognitiva Na Teoria de Spielberger atribu do um papel fundamental avalia o cognitiva na evoca o de estados de ansiedade bem como aos processos cognitivos mobilizados para os eliminar ou reduzir A activa o de estados de ansiedade envolve uma sequ ncia de acontecimentos ordenados temporal mente iniciados por est mulos internos ou externos e avaliados pelo indiv duo como perigosos ou amea adores A avalia o do est mulo ou situa o como amea adora seria tamb m influenciada pela capacidade pessoal do indiv duo sua experi ncia passada n vel de ansiedade tra o e pelo objectivo inerente situa o Neste sentido e parafraseando SPIELBERGER 1981 qualquer est mulo interno ou externo cognitivamente como amea ador evocar uma reac o de ansiedade como estado A inten sidade e dura o dessa reac o emocional ser o proporcionais ao grau de amea a que a situa o ap e ao indiv duo bem como persist ncia dos est mulos que a evocam As situa es stressantes a que o indiv duo exposto poder o proporcionar processos defensi vos mediante respostas de ajuste coping
270. guran a fruto da conjuntura s cio econ mica que incrementa assustadoramente de dia para dia o desemprego a infla o e a pobreza Em consequ ncia do desenvolvimento dos meios de comunica o e dos transportes verificou se um aumento da mobiliza o social e geogr fica provocando alguns aspectos negativos tais como um maior distanciamento e isolamento das pessoas uma perda e mistura de cren as valores culturais e morais e uma constante situa o de mudan a que obriga a uma adapta o permanente por parte do indiv duo criando n veis acentuados de ansiedade nos adolescentes dado que consideramos dentro dos grupos de risco em virtude da especificidade da etapa do ciclo de vida que atravessam KAPLAN amp SADOCK 1999 referem diversos estudos que relacionam a ansiedade com maturi dade de julgamento moral Biaggio 1989 1992 com o uso de drogas Siegel amp Ehrlich 1989 com depress o Stavrakaki amp Gaudet 1989 com alco latras que tentam suic dio Roy Lamparski DeJong amp Moore 1990 com desempenho negativo no ensino secund rio Coes 1991 com obesidade m rbi da Black Goldstein amp Mason 1992 com acultura o e ajustamento Moyerman amp Forman 1992 com criatividade Asthana 1993 com curr culo escolar de escola elementar Bokhorst Groossens amp Ruyter 1995 com preocupa es Silverman La Greca amp Wasserstein 1995 com a primeira rela o sexual Sprecher Barbee amp Schwart
271. habilita es liter rias constitui o do agregado familiar estado civil dos pais e outros Quadro 41 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS S conforme a idade EMAS S CAE 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS S CPC 12 anos 13 anos i lt 0 001 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos EMAS S GLOBAL 12 anos 13 anos a lt 0 001 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Gr fico 16 EMAS S CAE e CPC em fun o da idade dos alunos 20 19 18 T E EMAS S CAE EMAS S CPC 16 Ansiedade 15 14 12 13 14 15 16 17 18 Idade 173 No Quadro 41 e Gr fico 16 verificamos diferen as significativas em todas as sub escalas do EMAS S na CAE os valores m dios de ansiedade s o mais elevados no grupo dos 13 e dos 17 anos na CPC e na AS Global os valores mais elevados encontram se a partir dos 17 anos Pelas compara es pos teriori observam se essas diferen as significativas na CAE entre o grupo dos 13 e dos 17 anos de ida de com p 0 017 No que concerne CPC as diferen as significativas observam se entre o grupo dos 12 dos 18 anos p 0 038 o dos 13 e dos 17 p 0 046 e 18 anos p 0 014 o grupo dos 14 e dos 15 p 0 013 16 p lt 0 001 17 p lt 0 001 e 18 p lt 0 001 e entre o grupo dos 15 e dos 17 p 0 047 e 18 anos p 0 001 Quanto ansiedade estado global verificam se as diferen as signi
272. i o do estado civil dos pais dos adolescentes ESTADO CIVIL DO PAI n 96 Solteiro 26 1 0 Casado 1986 86 0 Divorciado 147 6 4 Separado 20 0 9 Juntos 16 0 7 Vi vo 12 0 5 Total 2207 95 5 Falecidos 103 4 5 2310 100 0 Tabela 13 Distribui o do estado civil das m es dos adolescentes ESTADO CIVIL DA M E n 96 Solteiro 48 2 1 Casado 1971 85 3 Divorciado 155 6 7 Separado 22 1 0 Juntos 19 0 8 Vi vo 78 3 4 Total 2293 99 3 Falecidos 17 0 7 2310 100 0 Relativamente ao estado civil dos pais e das m es predominam os casados com respectivamen te 86 0 e 85 3 seguindo se o estado civil de divorciados e separados com respectivamente 7 3 e 7 7 131 Tabela 14 Distribui o da resid ncia dos pais dos adolescentes RESID NCIA DOS PAIS n Funchal urbana 1214 52 6 Rural 604 26 1 Suburbana 332 14 4 Nao sabe 11 0 4 Estrangeiro 46 2 0 Total 2207 95 5 Falecidos 103 4 5 2310 100 0 Tabela 15 Distribui o da resid ncia das m es dos adolescentes RESID NCIA DAS M ES n Funchal urbana 1277 55 3 Rural 635 27 5 Suburbana 356 15 4 Nao sabe 2 0 1 Estrangeiro 23 1 0 Total 2293 99 3 Falecidas 17 0 7 2310 100 0 No que concerne a resid ncia dos pais e das maes constamos que a maioria reside na cidade respectivamente com 52 6 e 55 3 seguindo se o meio rural onde residem 26 1 dos pais e 27 5 das m es Real amos contudo que 2 4 dos pais e 1 1
273. i o n o s o vividos igualmente por todos os adolescentes Da n o ser leg timo falar em sen tido absoluto de crise de adolesc ncia mas sim em determinadas reac es e situa es conflituais A adolesc ncia um processo de identifica o que ocorre por diversos est dios no qual pre ciso cumprir certos pap is para passar ao est dio seguinte com xito Neste processo de evolu o interferem todas as experi ncias anteriormente vividas essencialmente as rela es estabelecidas entre a crian a a m e e a fam lia PIAGET 1990 fala nos do desenvolvimento do pensamento formal como a realiza o cognitiva nesta etapa da vida do indiv duo A constru o da identidade do Eu realiza se mediante modifica es ao n vel da consci ncia e do pensamento reflexivo As fronteiras do Eu v o sendo delimitadas medida que o indiv duo vai criando a sua autonomia 28 Por sua vez ERIKSON 1972 fala de tr s est dios no processo evolutivo crian a adolescente e adulto Entendia a adolesc ncia como o conjunto de modifica es biopsicossociais que caracterizam o desenvolvimento do indiv duo pelo que segundo ele devemos ter em aten o as profundas altera es que ocorrem e que est o na origem de algumas crises e perturba es Mais ainda considera a adolesc ncia como uma etapa basilar do desenvolvimento humano afirmava que durante esse per odo o Eu chamado a recapitular o conjunto das identifica es e conflitos
274. ia o esp rito cr tico e a inconformidade com a realidade s o tra os espec ficos deste per odo Decorrente do atr s dito o adolescente tem tamb m uma atitude de ambival ncia perante a emancipa o autonomia manifestando se com a presen a em simult neo de dois desejos opostos por 34 um lado o querer ser livre e n o acatar a autoridade dos pais por outro ampara se totalmente som bra protectora daqueles como a mais indefesa das crian as Acrescenta se o facto de em nossa opi ni o no mundo moderno depararmo nos com o adolescente merc de factores externos que condi cionam o seu acesso autonomia de maneiras frequentemente contradit rias por um lado o prolon gamento da educa o da conviv ncia com os pais e da depend ncia econ mica atrasa o momento em que ele pode bastar se a si pr prio por outro os adultos est o permanentemente a dizer lhe que j n o crian a exigindo Ihe um n vel crescente de responsabilidades Desse modo constatamos que a ambival ncia perante a emancipa o n o atinge apenas o jovem mas tamb m os seus pais que se sentem confusos n o sabendo como estabelecer os limites e os controles disciplinares os quais durante a inf ncia impunham com firmeza Logo n o nos dif cil compreender que esta luta entre independ ncia e seus obst culos seja gerador de ang stia e de conflito para as fam lias originando confrontos e uma polariza o das pre tens es daquelas tornand
275. iar manter e promover o desenvolvimento social mental f sico e emocional de todos os seus membros Esta auto ra considera a fam lia uma unidade com din mica pr pria uma entidade complexa que deve ser vista como um todo na qual o bem estar da unidade contribui no bem estar dos membros que a comp em Por conseguinte luz da compreens o sist mica cada sujeito somente pode ser entendido no seu contexto familiar considerando se que qualquer mudan a na fam lia afecta todo o sistema Assim em conson ncia com as teorias actuais de inspira o sist mica RELVAS 1996 afirma que a fam lia entendida como um sistema um todo uma globalidade O que os unifica o conjunto das pessoas ligadas pelo conjunto das suas rela es o que pressup e que cada fam lia nica e distinta das demais n o sendo somente uma mera soma das partes mas sim mais do que a soma dos seus ele mentos estando em constante transforma o evolu o possuindo a sua espontaneidade e criativida de A mesma autora ao citar Gameiro diz que a fam lia uma rede complexa de rela es e emo es na qual passam sentimentos e comportamentos a simples descri o n o serve para transmitir a riqueza e complexidade relacional desta estrutura Constata se pois que nesta abordagem n o s o minimizados nem o indiv duo nem as suas rela es com o meio envolvente o que em nossa opini o s pode ser correctamente entendido tendo como p
276. ico PF Situa o Nova SN e Rotina Di ria RD do EMAS T nos revelam valores genericamente baixos o que traduz a diferen a entre os conceitos Ansiedade Estado e Tra o VALIDADE DE CONSTRUCTO Foi determinada atrav s do estudo sistem tico da adequa o do teste como medida de uma constru o psicol gica espec fica o que implica a an lise das pontua es dos testes nas suas rela es bem como a an lise factorial de Componentes Principais com rota es ortogonais tipo varimax dos itens do EMAS S N o foi efectuada para o EMAS T pelo facto do autor ENDLER 1997 defender que n o apropriado este tipo de an lise factorial nas quatro sub escalas devido ao n mero limitado de itens Todavia o autor real a e neste estudo n s corroboramos a sua opini o que ser o seguida mente calculadas as intercorrela es entre as sub escalas do EMAS T ver Quadro 33 165 Quadro 31 An lise de Componentes Principais do EMAS S Masculino Feminino Global Factores Factores Factores Comu Comu Comu nalida nalida nali des des dades Item 1 2 1 2 1 2 1 Com as m os h midas 005 530 28 003 624 39 001 613 38 2 Desconfian a em si pr prio 367 215 18 442 217 24 416 209 22 3 Com um n no est mago 343 421 1 30 333 472 33 329 462 32 4 Com o cora o a bater muito r pido 20 474 1 36 337 451 32 335 482 35 5 Abandonado 670
277. ico de interro ga es do que de promessas A situa o de crise em que nos sentimos envolvidos por muito tempo tem o m rito de requerer uma tomada de consci ncia generalizada condi o sine qua non da aplica o de processos adaptati vos e reguladores Nenhuma sociedade foi t o liberal como a actual a sua exist ncia quotidiana vive um clima de guerra end mica ps quica e nervosamente esgotante Uma luta end mica alimentada pelo bombardeamento da publicidade do canibalismo laboral e social bem como dos conceitos pr concebidos que condicionam o desenvolvimento do jovem o qual ainda se confronta com a problem tica da identidade do EU e da sua afirma o auton mica No entan to esta mesma sociedade que os jovens de hoje qualificam de repressiva Impulsionados pelo seu ardor o qual pr prio da vida sentem se desarmados e privados de todo o poder de agir da o ref gio n o s na contesta o verbal indument ria ou ideol gica mas tamb m exteriorizando fen menos decorrentes da ansiedade e depress o nomeadamente delinqu ncia exclus o social toxicodepen d ncia insucesso escolar comportamentos desviantes e outros Para os jovens viver deveria ser agrad vel por m hoje em dia isso lhes dificultado Cada vez mais lutam pela sobreviv ncia na tentativa di ria de integrar se no real Adicionemos a isto o sofri mento da solid o cada vez maior na nossa cultura Estas car ncias s o fr
278. idade e a frequ ncia O mesmo autor refere Asthana 1993 que num estudo com 400 meninas de 13 a 15 anos de alta e baixa criatividade encontrou que as meninas com alta criatividade eram menos ansiosas ainda que apresentassem um n vel moderado de ansiedade Verificou tamb m que entre as de baixa criati vidade a ansiedade n o era influenciada pelo status s cio econ mico o que n o ocorreu entre as de alta criatividade onde as de n vel s cio econ mico alto eram menos ansiosas que as de n vel s cio 63 econ mico baixo Os resultados evidenciam uma associa o positiva entre uma moderada ansiedade e criatividade o que est de acordo com a posi o de Spielberger 1980 de que uma certa ansiedade necess ria para impulsionar o indiv duo ac o As menos criativas s o mais ansiosas o que permite especular que menos criatividade implica em menos flexibilidade mais rigidez menos toler ncia ambiguidade factores produtores de stress GUIDA e LUDLOW 1989 na pesquisa que realizaram verificaram que os estudantes de n vel socioecon mico mais altos manifestaram menos ansiedade no teste do que os de n vel socioecon mi co mais baixos MURPHY OLIVIER MONSON e SOBOL 1991 examinaram a rela o de ansiedade e depres s o com o status social e observaram que a depress o era maior nos sujeitos de n vel socioecon mico baixo quando comparados com os de classes sociais mais altas Notaram ainda que a rela o entre
279. idade e pelos mecanismos de relacionamento do indiv duo e a som tica descrita pela pr pria pessoa vari vel consoante os graus de gravidade e manifesta se segundo uma variedade de sintomas Quem defende a ideia do papel crucial da ansiedade na viv ncia quotidiana do sujeito Tillich citado por JIMERSON 1982 enfatizando que ela contribui no desenvolvimento das habilidades e no crescimento pessoal dos indiv duos Partindo deste contexto consideramos que a ansiedade em doses pequenas fundamental ao nosso crescimento e desenvolvimento servindo de incentivo implementa o das mudan as necess rias nossa evolu o saud vel Quando por outro lado ela uma amea a o indiv duo poder desenvolver comportamentos disfuncionais evita o nega o pro jec o e somatiza o numa tentativa de fuga quela Ao longo de toda esta an lise de paralelismo de conceitos que efectu mos foi nos poss vel constatar n o s a exist ncia de pontos comuns nas v rias defini es como tamb m o aparecimento de uma diversidade de termos intimamente associados ou substitutos da palavra ansiedade como por exemplo ang stia medo emo o excita o emocional amea a tens o e stress De um modo simplista e ap s uma pesquisa cuidada conclu mos que a ansiedade o resultado da percep o de toda a amea a de origem interna ou externa real ou imagin ria nossa integridade e ou seguran a pessoal quer a n v
280. idas o Estado passa a agir Na verdade a classe favorecida e o Estado s se ocupa com o pro blema dos exclu dos quando estes amea am o equil brio patol gico das diferen as de classes sociais e suas consequ ncias mais ou menos contestat rias Hoje as viol ncias contra os menores e as prepot ncias de que s o v timas n o causam mais espanto sociedade que os olha como marginais em potencial e meninos de rua os quais adquiriram valores meramente estat sticos Esta montagem do quotidiano imp e um conv vio com a viol ncia insti tu da para a qual ainda n o se encontram suficientemente formados Por conseguinte necess rio que surja uma reforma radical e r pida nos sistemas psico pedag gicos e sociais articulados visando favorecer o aproveitamento dos recursos naturais da comu nidade dando ao problema o lugar de destaque que merece com solu es globais atrav s duma mobi liza o de todos os componentes da sociedade Caso contr rio defrontar nos emos com uma verda deira guerra civil resposta que as massas d o a uma sociedade com tanta injusti a tanta prevers o e tanto descuido para com os seres humanos 15 sabidamente conhecido por todos a import ncia da forma o de grupos de pertin ncia para os seres humanos mas o momento fundamental em que a pr pria natureza remete ao agrupamento na puberdade adolesc ncia logo a nossa cultura facilita a passagem da endogamia exogamia Estes grupos ser
281. identidade quer relacionados com a nega o completa da identidade pessoal provocando no adolescente perturba es diversas Na actual sociedade confrontamo nos com um adolescente fr gil confuso desprotegido e cada vez mais apelado para se integrar no mundo dos adultos n o tendo muitas das vezes oportunidade em crescer ultrapassando fases de imaturidade por vezes n o chegando a amadurecer no est dio em que se encontra saltando quase de imediato para um est dio superior sem lhe ser dada oportunidade em aperfei oar o seu intelecto as suas paix es e a sua megalomania para uma verdadeira cria o pessoal factores indispens veis para a forma o de um Eu din mico interactivo com a sua pr pria intemp rie interior de forma a que como humano crie uma marcha para o equil brio a raz o e crie efectivamente formas de equil brio onde imperam a intelig ncia e a afectividade Por tudo o supracitado pensamos ter conseguido demonstrar que determinante no evoluir do adolescente a necessidade de defini o de um novo equil brio entre o individual o familiar e o social visando a cria o de uma mentalidade onde tenha podido ultrapassar etapas t o importantes como 41 angustiantes como sejam a difus o da identidade a insolv ncia identit ria e at numa fase mais adian tada da sua exist ncia a morat ria da identidade A independ ncia e a autonomia interligam se na aquisi o da identidade Benoit et Al citado por
282. iedade 57 Entretanto Freud contempor neo deste s culo come ou a estudar a import ncia da ansieda de nos seus utentes e postula a ideia de que a ansiedade um componente primordialmente psicol gico do que fisiol gico Este autor descreve a ansiedade como uma experi ncia de tens o algo que se sente um estado ou condi o emocional desagrad vel do organismo humano Os estados de ansiedade eram genericamente definidos como tudo o que for abrangido pela palavra nervosismo e inclu am componentes experienciais fisiol gicas e comportamentais Posteriormente este mesmo autor modificou o seu modo de pensar para dar nfase ao papel decisivo da ansiedade como resposta presen a de perigo seja vindo do exterior meio envolvente seja de sentimentos e pensamentos internos Ansiedade objectiva e medo eram sin nimos ambos referiam se a um estado emocional desagrad vel que surgia quando se previa les o ou dano em con sequ ncia de um perigo exterior Salienta a utilidade do medo e da ansiedade para ajudar a pessoa a adaptar se ao perigo Conv m real ar que FREUD foi o primeiro te rico a real ar a import ncia da ansiedade no desenvolvimento do comportamento humano descrevendo a como uma for a motivadora Defendeu teoricamente que a ansiedade seria muito mais um dist rbio psicol gico que fisiol gi co sendo ela a respons vel pelo denominado cora o irrit vel frequentemente observ vel entre os soldado
283. iferentes modos o termo amea a refere se percep o ou avalia o por parte do indiv duo des sa situa o ou desses est mulos como sendo potencialmente perigosos ou nocivos A este prop sito o autor complementa que as reac es a situa es geradoras de tens o s o influenciadas tanto pelos perigos potenciais reais dessas situa es como pelas avalia es que delas faz o indiv duo acrescentando ainda que as caracter sticas de personalidade e as emo es tamb m podem repre sentar um importante papel no modo como interpretada uma dada situa o Em conformidade com o autor atr s mencionado depreendemos que as reac es de tens o podem ser definidas de dois modos as que se referem s situa es ou condi es externas potencial mente prejudiciais ou desagrad veis e as que se referem a pensamentos ju zos estados emocionais e processos fisiol gicos internos evocados por est mulos provocadores de tens o 66 A este prop sito BALLONE 1999 salienta que os est mulos capazes de proporcionar a Ansie dade podem ser externos denominados geralmente de circunstanciais e interpessoais representados pelo embate entre as for as opressoras do ambiente e as condi es do indiv duo Mesmo se tratando de est mulos externos provenientes do mundo objectivo a sua natureza agressiva poder ser mais traum tica ou menos traum tica dependendo da conota o ele atribu da por cada pessoa Os es
284. ificativas na ansiedade estado global e na sua compo nente cognitiva encontrando se os valores de ansiedade mais elevados no sexo feminino o que vem confirmar diversas teorias que defendem que este g nero psicologicamente estrutura se mais preco cemente Em contrapartida essas diferen as somente se verificaram nas situa es de avalia o social e de perigo f sico da Ansiedade Tra o e a m dia de ansiedade mais elevada no sexo masculino o que vem refor ar o defendido por diversos autores de que os rapazes s mais tardiamente estruturam a sua personalidade Na ansiedade de percep o s existem diferen as significativas no item referen te ao perigo f sico sendo a m dia de ansiedade mais elevada nos rapazes o que revela o j descrito que estes adolescentes arriscam mais o perigo do que as raparigas Mediante a utiliza o da An lise de Correspond ncias encontrou se o paradigma da fam lia Tipo Madeirense 12 ABSTRACT The high level of competition and of disturbance in Today s World in relation to almost everything social status intellectual schooling and professional levels consumer rates fanaticism political sporting and religious corruption the traffic of drugs child abuse maltreatment and more much more gain a proportion that often is not accounted for Competition such as this essentially falls upon the most vulnerable age groups most particularly upon the adolescents Several problems may o
285. imediata ou espec fica em estudo amea a esta que est em conson ncia com as quatro situa es anteriormente descritas e ainda uma que ques tiona em que grau o indiv duo se sente amea ado na situa o presente Estes 5 itens codific mos do seguinte modo respectivamente epa epp epn epr e epi Al m deste question rio utilizamos outros que serviram de crit rio externo para a valida c o concorrente das escalas do EMAS Assim efectu mos o c lculo do coeficiente de correla o entre as pontua es obtidas no STAI FormaY na Escala Ansiedade Depress o de Zung bem como na Escala de Ansiedade Manifesta para Crian as 136 E INVENT RIO DE ANSIEDADE ESTADO TRA O DE SPIELBERGER STAI FORMA Y Este teste encontra se validado em vers o portuguesa no Continente Portugu s e A ores o qual foi traduzido e adaptado por Helena Jardim A utiliza o deste teste teve por objectivo n o s con firmar a sua validade na Madeira confrontando com os outros dados j existentes nos locais atr s mencionados bem como o c lculo da validade concorrente com o EMAS Conforme foi descrito o STAI Forma Y composto duas escalas separadas de auto avalia o com um total de 40 itens que codific mos para a ansiedade estado por s e para a ansiedade tra o por t contendo cada uma delas 20 itens que se destinam a medir a ansiedade quer como Estado Y 1 AS quer como Tra o Y 2 AT Num
286. inalidade e comportamentos desviantes Observamos que estes respons veis seguem com suas ret ricas enquanto a sociedade se desorga niza Os discursos s o na sua totalidade democr ticos e liberais enquanto que a ac o cada vez mais repressiva ignorando os verdadeiros problemas dos cidad os Os adolescentes que manifestam comportamentos anti sociais possuem de uma forma empola da a ang stia de castra o a qual se manifesta de tr s modos medo de perder o amor das pessoas queridas medo da mutila o e finalmente medo das cr ticas que lhes s o impostas pela voz da cons ci ncia As duas primeiras s o bvias pela exposi o ao perigo e a terceira refere se ao sentimento de culpa destes jovens enquadrados como causa social e n o como efeito da viol ncia Por desdo bramento a auto estima fica profundamente prejudicada pois ela praticamente inexistente no sujeito social depreciado acusado violentado Se n s pud ssemos dizer tudo o que pensamos e pensarmos tudo o que dizemos far amos um estudo entre o poss vel e o desej vel Por conseguinte a liberdade nunca fez mal a ningu m todavia o seu uso indevido confunde qualquer pessoa Como o jovem libertino obedece aos desejos duma cultu ra que o faz pensar que a ac o sem lei o liberta de pais opressores opini o mal difundida por uma certa psicologia rudimentar que resume o acto humano a uma mera repeti o de modelos copiados Como os jovens as gera es sub
287. inde pendentemente da cultura do meio social ou do local em que o indiv duo habita sendo um processo sequencial e dependente da interac o que o indiv duo desenvolve com o meio onde cada est dio completamente diferente processando se o desenvolvimento de um n vel mais simples para outro mais complexo Na sequ ncia desta ideia COSTA 1991 enfatiza a import ncia dos valores na orienta o do indiv duo para a integra o social pois considera que os principais factores que definem os contornos da crise de identidade isto o seu aparecimento dura o severidade e resultados s o os sistemas de valores em que se encontra o sujeito a luta entre o ego e o superego para dominar a personalidade e outros factores sociais como as experi ncias de socializa o a estratifica o social e as influ ncias hist ricas Nos finais da d cada de 60 in cio de 70 os valores dos jovens concentravam se na pol tica e jus ti a social que prevaleciam s preocupa es individuais ou privadas Actualmente h uma certa deca d ncia destes valores e os jovens procuram o seu caminho atrav s da auto afirma o de valores como o direito diferen a e escolha do seu pr prio destino Os indiv duos concentram se sobre si mesmos sobre o conv vio social e sobre a fam lia enquanto espa o de protec o e autodefesa Torna se claro que a aquisi o de valores est relacionada com o tipo de rela es interpessoais com o desenvol
288. inger and Associates Handbook on stress and anxiety S Francisco Jossey Bass Publishers ENDLER Norman S amp VAN HECK GUUS L 1995 Editorial personality and depression Euro pean Journal of personality 9 p 305 308 ENDLER N S amp PARKER James D A 1991 Multidimensional of state and trait anxiety factror structure of the Endler Multidimensional Anxiety Scales Journal of personality and social psychol ogy 60 6 p 919 926 ENDLER N S DENISOF Eilenna A RUTHERFORD Alexandra 1998 Anxiety and depression evidence for the differentiation of commonly concurring constructs Journal of psychopathology and behavioural assessment 20 2 p 149 171 ENDLER N S KANTOR Ludmila amp PARKER James D A 1994 State trait anxiety and academic performance person ndivid Diff 16 5 p 663 670 ENDLER N S amp PARKER James D A 1990 Stress and anxiety conceptual and assesssment issues Stress Medicine 6 p 242 248 ENDLER Norman S EDWARDS Jean W amp VITELLI Romeo 1997 Endler multidimensional anxi ety scale EMAS Manual Los Angeles Western Psychological Services ERIKSON E H 1968 The challenge of youth New York Anchor Books ERIKSON E H 1972 Adolescence et crise la qu te de l identit Paris Flammarion ERIKSON E H 1976 Identity Youth and crisis London Faber and Faber Limited EYSENCK M W 1992 Anxiety The cognitive perspective Hove
289. inima coisa faz me sentir cansado _ l 11 Tenho as ideias t o claras como antigamente 12 me f cil habituais 14 Tenho confian a no futuro l LS 15 Estou mais irrit vel que habitualmente l me f cil tomar decis es m 18 Sinto satisfa o viver a minha vida cheia ei 19 Penso que as pessoas que me rodeiam viveriam melhor 20 Sinto o mesmo prazer que antigamente em cumprir com as tarefas habituais Edi o Experimental Tradu o e adapta o de Emanuel Ponciano aes Escala de Ansiedade Manifesta para Crian as Nome ERREUR SEXO E Idade Ano escolar i edel ec iccccccscadentdcdssdScbcesddsecceesosescssavem a TE INSTRU ES censesosssa esscssscasa Segue se uma lista de frases a descrever como s vezes as pessoas se sentem Faz um c rculo volta do SIM ou do N O que se segue a cada frase conforme concordares ou n o com o que nela se afirma 1 Tenho dificuldade em decidir me M SIM 2 Fico nervoso a quando as coisas n o me correm em sees SIM 3 Parece que as outras pessoas fazem as coisas mais facilmente do que eu SIM 4 Gosto de todas as pessoas que conhego nennen nennen nete enne nnne nnne SIM 5 Tenho frequentemente dificuldades em resp SIM 6 Ando muitas vezes preocupado a eceneneoserensonenecsereseconceneococenoncasasonenenonsenenss SIM 7 Tenho medo de muitas coisas cecceceece
290. ional no seio das suas fam lias pois aqueles ao se confrontarem com a aus ncia de suporte emocional sem perspectiva de condi es pro motoras de uma vida saud vel assumem para si a delinqu ncia e consequentemente a sua margina liza o A este prop sito LEWIS 1995 refere que historias de jovens delinquentes revelam um quadro de abuso f sico e ou sexual por parte dos pais Al m disso existem numerosos estudos que confirmam a associa o entre o alcoolismo dos pais e o adop o do mesmo h bito por parte dos filhos Da mesma maneira GOMIDE 2000 aponta nos v rios estudos onde se constatou o aumento da agressividade nos adolescentes quando estes s o criados sem afecto isolados socialmente negli genciados Bowlby 1973 Harlow amp Harlow 1962 quando sofrem de abuso f sico sexual ou psicol gi co na inf ncia Widom 1989 quando existem rela es familiares e na comunidade violentas Rop per 1991 e ainda que dois ter os dos assassinos tiveram experi ncia brutal cont nua e implac vel na inf ncia Mason 1991 Na mesma linha de pensamento JOHNSON COHEN amp BROOK 1999 verificaram que o baixo n vel s cio econ mico familiar estava associado ao risco de desenvolvimento de transtornos de ansie dade transtorno depressivo transtornos disruptivos e transtornos de personalidade nos filhos Para KOLLER e HUTZ 2001 s o exemplos de factores de risco na adolesc ncia baixa escolaridade fami lias
291. irtude de n o perceber em si compet ncias autoefic cia para o obter Depreendemos que para controlar a ansiedade preciso desenvolver compet ncias pessoais e aumentar a autoefic cia TEORIA DA ANSIEDADE ESTADO TRA O DE SPIELBERGER Esta teoria deriva do pressuposto da Ansiedade ser um estado emocional Spielberger 1972 e assenta na Teoria Psicanal tica de Freud e na Spence Taylor Drive Theory Os estudos de Spielberger incidem no estudo dos efeitos da ansiedade na aprendizagem e realiza o acad mica A FIGURA 3 p g 84 que se segue foi elaborada pelo pr prio autor e permite nos entender a teoria da ansiedade estado tra o de Spielberger a qual gerou um grande n mero de pesquisas e apre senta sobretudo um valor heur stico e descritivo ao considerar a ansiedade simultaneamente como fen meno psicol gico complexo como estado emocional transit rio e tra o de personalidade 83 Figura n 3 Processo de Ansiedade Estado Tra o Spielberger 1966 Feed Back Sensorial e Cognitivo E RE ds MO Sr PRI E VS PA PINTADO a Pr q ras 1 I I D Y i Sentimentos Subjectivos de i Est mulos apreens o 1 Internos Expectativa Ansiosa j Pensamentos sentimentos Ansiedade Estado Necessidades Biol gicas f Activa o do Sistema Nervoso Central 1 I I i v Est mulos externos Stressores Respostas Super apreendidas Mecanismo de defesa Avalia
292. istem cerca de vinte e dois tipos de validade o problema est ent o em saber quais as validades que podem ter mais interesse na constru o de um teste O problema das validades tem a ver com a finalidade do teste e com o m to do que se usa nos testes para determinar a sua validade Neste estudo apresentaremos a distin o e caracteriza o de tr s tipos de validade que julga mos oportunas pelas suas caracter sticas mais importantes a validade de conte do a validade prediti va e a validade de constructo 1 3 1 Validade de conte do A validade de conte do feita atrav s da inspec o das diversas quest es e revela nos se o conte do do teste uma amostra do dom nio a respeito do qual se pretende efectuar infer ncias Cada item deve ser uma amostra do que o teste se prop e medir A validade come a logo que os primeiros itens s o seleccionados para o teste Quando o teste constru do deve ser baseado numa orienta o te rica precisa e partir de uma tabela de especifica es de modo a que cada item seja uma amostra 103 representativa de um grupo de itens Nesta perspectiva FREEMAN 1990 refere que validade de conte do como o pr prio nome indica uma forma de validade que estimada avaliando a relev ncia dos itens do teste individualmen te e em conjunto Cada item deve ser uma amostra de conhecimentos ou de rendimentos que o teste se prop e medir Assim logo que se escolhe os itens devemos pensar n
293. istradas em adultos com variadas aptid es educacionais desde estu dantes do secund rio a universit rios adultos normais militares canadianos comunidades residentes e segregadas e pacientes psiqui tricos ou recuperados ligeiros Existem normas dispon veis e validadas para os EUA e Canad O EMAS tamb m pode ser aplicado individualmente ou em grupos Na aplica o em grupos deve ser providenciada uma adequada privacidade para motivar os indiv duos a responder com sinceridade e imparcialidade O uso do teste pela sua facilidade de aplica o pode ser administrado em ambas as situa es e numa s rie de pesquisas Cada escala pode ser pontuada manualmente ou por meio do computador A ordem correcta para aplicar as escalas come ar primeiro o EMAS S depois o EMAS T e finalmente o EMAS P O EMAS S que d a autonomia emocional consequentemente reactiva ao contexto de situa o pelo que deve ser preenchido primeiro Todas as tr s escalas devem ser administradas como uma unidade ou ent o o EMAS S pode ser aplicado sem o EMAS T ou o EMAS P Contudo o que importante utilizar as escalas segundo a ordem apropriada As instru es gerais explicam que os itens focam as reac es dos inquiridos em determinadas situa es S o dadas instru es aos inquiridos para utilizarem uma escala codificada de intensidade de cinco pontos quando responderem a cada item Instru es adicionais est o inclu das no topo de cada se
294. istribui o da resid ncia das m es AA 145 TABELA 36 Distribui o do n mero de irm os da amostra do pr teste 146 TABELA 37 Distribui o da presen a de doen a nos jovens do pr teste 146 TABELA 38 Distribui o da ingest o de medica o dos jovens do pr teste 146 TABELA 39 Distribui o da ingest o de psicotropos pelos jovens do pr teste 146 TABELA 40 Distribui o segundo o tipo de consulta que o jovem frequenta 147 10 AGRADECIMENTOS o iniciar este estudo n o podemos deixar de agradecer a todos os que connosco colaboraram contribuindo de uma forma ou de outra para a sua concretiza o Ao Prof Doutor Dom Flor ncio Castro Catedr tico da Faculdade de Educa o da Universidade de Extremadura Supervisor do Curso e deste estudo de pesquisa o qual se tem revelado um grande amigo de todos os momentos pela sabedoria e dedica o que transmitiu ao longo deste ano o nosso obrigado Bem haja pela forma como ensina e pelo amigo que Ao Prof Doutor Amaral Dias Director do Instituto Superior Miguel Torga e Docente deste Curso pela forma como acedeu carinhosa e prontamente orienta o deste trabalho depositando toda a sua confian a nesta pesquisa a qual orientou de forma h bil revelando todo o seu empenho ao longo da realiza o deste
295. ito a D o 37 Alguns pensamentos sem import ncia passam pela minha cabe a e EENG Es ais does as es 38 Tomo as contrariedades t o a s rio que n o consigo deixar de pensar nelas 0 39 Sou uma pessoa firme e dificilmente me perturbo D O 40 Quando penso nos assuntos que tenho entre m os fico tenso e a ferver por dentro PA O RO sedge eta LATI Edi o Experimental Tradu o e adapta o de Emanuel Ponciano Helena Jardim e Concei o Matias E O COOC eeeeeeeee 66066002064 245 ESCALA DE ANSIEDADE DE AUTO AVALIA O DE ZUNG Nome Data Profiss o Idade Estado Grau de Instru o Sexo INSTRU ES Leia com aten o todas as frases seguidamente expostas Em rela o a cada uma delas assinale com uma cruz X no quadrado respectivo aquilo que constitui a descri o mais aproximada da maneira como se sente 4 A maior parte Nenhuma ou Algumas Uma boa parte oy prai tnd raras vezes vezes do tempo 1 Sinto me mais nervoso e ansioso do que o costume 2 Sinto me com medo sem nenhuma raz o para isso 3 Sinto me facilmente perturbado ou em p nico 4 Sinto como se estivesse para rebentar 5 Sinto que tudo corre bem e que nada de mal acontecer 6 Sinto os bra os e as pernas a tremer e 7 Tenho dores de cabe a do pesco o e das costas que me incomodam 8 Sinto me fraco e fico facilmente cansado
296. ito unidimensional e consequentemente n o especifi cam o tipo de situa es estressantes nas quais espera se que os indiv duos aumentem a ansiedade estado Decorrente dos pressupostos referidos ENDLER 1975 1980 1981 ENDLER e EDWARDS 1985 t m argumentado a favor duma distin o da ansiedade tra o e t m clarificado o relacionamento entre ansiedade estado e tra o num modelo de interac o da ansiedade que enfatiza o papel influen ciador da situa o espec fica Este modelo prop e que a ansiedade tra o multidimensional e que a ansiedade estado um factor pessoal e factores de situa es congruentes interagem para determinar e avaliar situa es amea adoras resultantes da ansiedade estado Segundo este modelo os indiv duos diferem na tend ncia para a ansiedade no que diz respeito a certos tipos de situa es Os quatro tipos ou medidas de ansiedade tra o propostas por esta teoria e suportadas por estudos emp ricos s o a avalia o social ou amea a interpessoal b amea a de perigo f sico c amea a amb gua estranha ou inesperada e d amea a nas situa es in cuas e nas rotinas di rias ver figura seguinte Figura 4 Situa es multidimensionais da ansiedade tra o Tanto a dimens o espec fica da ansiedade tra o como o tipo de amea a encontrados numa situa o espec fica t m de ser considerados por forma a prever as respostas da ansiedade estado O modelo de interac o da ansiedade prop e
297. itores S A S E 1990 Esbo o para uma compreens o psicodin mica da adolesc ncia Jornal de Psicologia 3 S E 1999 Manual de instru es para uma fam lia feliz Lisboa Ed Fim de S culo SAARNI C HARRIS P L 1991 Childen s understanding of emotion Cambridge Cambridge Uni versity Press 227 SAMPAIO D 1994 Inventem se novos pais Lisboa Caminho SANTOS J C C 1989 Sa de dos adolescentes Estrat gias de promo o Disserta o de Mes trado Lisboa SARACENO C 1995 Sociologia da fam lia Lisboa Editorial Estampa SARAIVA Carlos Braz 1999 Para Suic dio contributo para uma compreens o cl nica dos compor tamentos suicid rios recorrentes Coimbra Quarteto SARASON G 1975 Test anxiety attention and general problem of anxiety In Spielberger C D amp Sarason eds Stress and anxiety vol 1 Washington Hemisphere Wiley SARREL P M 1975 Adolescence Philadelphia McGraw Hill Book Co SCHARMA Rajiv et All 1990 Estados ansiosos In FLAHERTY et All org Psiquiatria diagn stico e tratamento Porto Alegre Artes M dicas SCHWARTZBERG A Z 1981 Divorce and Children and adolescents an overview Adolescent Psy chiatry 9 SEBALD H 1989 Adolescent s peer orientation changes in the support system during the past three decades Adolescence 24 SEGALEN M 1999 Sociologia da fam lia Lisboa Terramar SERRA
298. itua o AVS essas diferen as existem entre o referirem duas reprova es e nenhuma p lt 0 001 ou uma p 0 032 reprova o na situa o de PF entre nenhuma e duas p 0 045 reprova es numa SN entre nenhuma e duas p lt 0 001 e tr s ou mais p 0 017 reprova es bem como entre uma e duas p 0 026 reprova es e finalmente na situa o de RD as diferen as observam se entre nenhuma e duas p 0 005 reprova es Quadro 53 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P conforme o n mero de reprova es EMAS P 1 Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS P 2 Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS P 3 Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS P 4 Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS P 5 Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais 187 No EMAS P verificam se em todas as quest es com excep o da quest o P 4 percep o de rotina di ria diferen as significativas entre os valores m dios de ansiedade de percep o encontran do se os valores mais elevados nos estudantes que referem uma e duas reprova es Pelas compara es posteriori verificam se diferen as significativas na percep o de estar a ser avaliado pelos outros entre o referirem duas reprova es e nenhuma p lt 0 001 uma p 0 010 e tr s ou mais p lt 0 001 reprova es na situa o de PF entre nenhuma e uma p lt 0 001 duas p lt 0 001 e tr s ou mais p 0 030 reprova es numa SN entre nenhuma e uma p
299. ivos e oriundos de zonas rurais E nosso entendimento que a ansiedade estado elevada marcada pela proced ncia rural bem como pela idade avan ada e inactividade dos progenitores o que poder originar uma falta de investi mento dos pais na forma o e acompanhamento psicol gico e intelectual destes jovens E mais uma vez verificamos que a ansiedade mais acentuada no sexo feminino Por outro lado encontramos o perfil de fam lia funcional t pica madeirense onde n o existe ansiedade ver quadrante superior esquerdo do Gr fico 31 que uma fam lia n o demasiado nume rosa ou seja nuclear vivendo com os pais casados e irm os os quais n o ultrapassam o n mero de dois onde se encontram os pais relativamente est veis idades entre 36 48 para a m e e entre os 38 52 para o pai pai activo e n o referem nenhuma reprova o Constata se pois nesta familia uma estabilidade emocional do jovem quer em termos funcionais quer em termos organizacionais 204 2 1 2 AN LISE FACTORIAL DE CORRESPOND NCIAS DA ANSIEDADE TRA O Gr fico 32 An lise factorial de correspond ncias da ansiedade tra o na situa o de avalia o social AVS EMAS_T AVS v Ka Idade da m e Morada Idade do pai Dimens o 2 Ano de escol Escola Sexo Grupo et rio Dimens o1 Tendo em considera o o j referido sobre a ansiedade tra o na qual por ser inerente ao pr prio indiv duo surgem diferen as relativamente
300. l da per sonalidade em busca da sua identidade pessoal ao mesmo tempo que necessita enfrentar novos modos de vida que lhe permitam desenvolver ideias pr prias e teorias a respeito do mundo Sabemos que o relativismo veio mostrar qu o paradoxal enigm tico se torna ao n vel do desenvolvimento pessoal a descodifica o do comportamento moral dos adultos e a sua projec o para o mundo dos adolescentes j que estes apesar da sua independ ncia copiam sempre algo dos adultos para garantirem a sua pr pria seguran a comportando um qualquer modelo que lhes sirva de 40 refer ncia para a satisfa o corporal e mental de que est o carenciados Deste modo poderemos adivinhar que a presen a do adulto est no esp rito do adolescente como um processo integrador das transforma es sociais pessoais e tamb m porque n o relativas ao seu futuro para que a sua integra o no mundo dos adultos se efectue sem sobressaltos de maior Na perspectiva de GAMMER e CABIE 1999 os adolescentes t m uma percep o mais n tida das qualidades e dos defeitos dos pais Assimilam algumas das suas caracter sticas e rejeitam outras Os adolescentes mostram se muito ambivalentes em rela o aos adultos procuram ideias em que acreditar e um modelo temendo ao mesmo tempo perder a sua identidade ao aceitarem as cren as e o estilo de vida de um outro S o igualmente levados na opini o de ERIKSON 1972 pela neces sidade de n o contr
301. l desarrollo humano 2 ed Madrid McGraw Hill INDERBITZEN H M amp HOPE D A 1995 Relationship among adolescent reports of social anxiety anxiety and depressive symptoms Journal of Anxiety Disorders 9 JIMERSON Suzanne Sayle 1982 Anxiety In HARBER Judith et All org Compreensive Psychi atric Nursing 2th ed London McGraw Hill JOHNSON J G COHEN P amp BROOK J S 1999 Personality Disorders in Adolescence and Risk of Major Mental Disorders and Suicidality During Adulthood Archives of General Psychiatry 56 9 JOSSELYN J M 1971 Adolescence New York Harper amp Row KALTER N REMBAR J 1991 The significance of a child s age at the time of parental divorce American Journal of Orthopsychiatry 51 KAPLAN H amp SADOCK B 1999 Tratado de psiquiatria 6 ed vol Il Porto Alegre Artes M dicas KAPLAN H amp SADOCK B 1993 Comp ndio de Psiquiatria Ci ncias comportamentais psiquiatria cl nica Porto Alegre Artes M dicas KERLINGER F 1986 Foundations of Behavioral research 3th ed New York Rinehart amp Winston KLEIN Rachel G 1994 Anxiety disorders In M Rutter E Taylor amp L Hersov Eds Child and adolescent psychiatry Modern Approaches 3th ed London Blackwell Scientific Publications KLINE P 1994 The handbook of psychological testing London Routledge KNOBEL M 1991 Agress o aspectos psicanal tic
302. la de Auto avalia o de Depress o de Zung s o mais baixas do que as obtidas com o SAS de Zung as correla es obtidas com o STAI Y estado e tra o s o relativamente baixas o que pode ser devido ao facto do EMAS ser uma escala multidimen sional e o STAI Y ser unidimensional no RCMAS as correla es obtidas s o moderadas tratar se de uma escala de ansiedade estado Quanto ao EMAS T as correla es obtidas entre a escala ZDS de Zung e as diferentes sub escalas do EMAS T n o s o sobrepon veis aos valores encontrados no estudo de Bagby e Parker 1987 citado por ENDLER 1997 efectuado a 480 adolescentes dos EUA No presente estudo os resultados obtidos traduzem a inexist ncia de rela o entre aqueles dois testes ou seja a inexist ncia de rela o entre a ansiedade tra o e a depress o com excep o da situa o de perigo f sico e duma situa o nova no sexo masculino As correla es entre as escalas STAI Y estado e tra o e as diversas escalas do EMAS T s o praticamente sobrepon veis s encontradas pelos autores supracitados por ENDLER 1997 e tradu zem a presen a de uma rela o entre estas duas escalas Apenas observamos ligeiras diferen as na situa o de perigo f sico nos adolescentes do sexo masculino as correla es encontradas entre a escala SAS de Zung e as v rias sub escalas do EMAS T apresentam valores baixos o que em nosso entender revela a distin o conceptual entre a ansiedade estado
303. lesc ncia tardia um fen meno que surge na maioria das culturas ocidentais pois exige uma maior especializa o e per odo de prepara o de seus elementos impedindo com isso que eles ingressem no mercado do trabalho e assumam a t o desejada autonomia Alguns autores nomeadamente CRIADO DEL POZO et Al 1997 descrevem ainda a adolesc n cia como um per odo de instabilidade ps quica atribuindo s mudan as fisiol gicas que se produzem na puberdade fundamentalmente o brotar dos impulsos sexuais a responsabilidade pela crise 26 Por sua vez SANTOS 1989 considera que a primeira fase da adolesc ncia dominada por intensas transforma es biol gicas e hormonais psicol gicas e da imagem corporal Na Segunda fase o balan a energ tico investimento narc sico investimento objectal come a progressivamente a definir se pelo predom nio da rela o pessoal objectal isto pela rela o pessoal com os outros o que pressup e n o s o desenvolvimento f sico mas tamb m a aquisi o de independ ncia emocional e ps quica e a estabiliza o da identidade O pensamento mais actual sobre a adolesc ncia como j referimos no cap tulo anterior a de que um per odo evolutivo de transi o entre a inf ncia e a idade adulta que em condi es normais deflagrada pela puberdade englobando a ac o do meio as viv ncias anteriores assim como as que v o ocorrendo durante o pr prio processo de mud
304. lgumas vezes a voz traduz se num timbre agudo muito alto e tr mula A m articula o das palavras e gaguez tamb m s o comuns em pessoas ansiosas Por sua vez BALLONE 1999 salienta que biologicamente a ansiedade est relacionada a alguns sistemas neuroqu micos chamados de sistema noradren rgico e serotonin rgico situados no lombo frontal e no sistema l mbico no Sistema Nervoso Central As pessoas naturalmente ansiosas tendem a ter um t nus simp tico aumentado respondem emocionalmente de forma excessiva aos est mulos ambientais e demoram a adaptar se s altera es do sistema nervoso aut nomo Sendo a Ansiedade uma grande mobilizadora do Sistema Nervoso Aut nomo nestes tipos de transtornos encontramos sobretudo uma rica sintomatologia f sica Sobre a sintomatologia geral da Ansiedade 68 comumente se observa pelo menos SEIS dos dezoito sintomas seguintes expressos no Quadro n 1 que se segue QUADRO 1 Sintomatologia geral da ansiedade tremores ou sensa o de fraqueza irritabilidade tens o ou dor muscular inquieta o fadiga f cil falta de ar sensa o de f lego curto palpita es sudorese m os frias e h midas boca seca vertigens e tonturas n useas e diarreia rubor ou calafrios polaqu ria n na garganta impaci ncia resposta exagerada surpresa pouca concentra o dificuldade em conciliar o sono Esses sintomas supra listados s o de natureza geral
305. lias ou seja em fam lias com as mesmas caracter sticas das que foram comen tadas no gr fico anterior Em contrapartida e como esta uma situa o de aventura e perigo f sico encontra se a Ansiedade Moderada entre 27 e 46 nas adolescentes do sexo feminino da fase de adolesc ncia propriamente dita 15 aos 18 anos que frequentam o ensino secund rio 10 11 e 12 anos de escolaridade apenas referem uma reprova o oriundas e frequentando escolas de zonas rurais com pais e m es n o activos e mais idosos m e com idade gt 48 e pai com idade gt 52 anos e de fam lias numerosas com tr s e mais irm os Em nosso entender este tipo de fam lia alargada paradigm tico para que nas raparigas provoque uma certa instabilidade emocional e discrep ncia entre a capacidade de resposta imediata em rela o a situa es geradoras de perigo f sico pois est o muito menos preparadas para o relacionamento dada a idade avan ada dos pais e o fraco envolvimento emocional e intelectual daqueles 206 Gr fico 34 An lise factorial de correspond ncias da ansiedade tra o perante uma situa o nova SN EMAS TSN N de irm os ag Est civil m e ag Profiss o m e ag Idade da m e Morada Profiss o pai ag Est civil pai ag Idade do pai Dimens o 2 Comp agr fam N reprova es Ano de escol Escola Sexo Grupo et rio Dimens o 1 No caso da ansiedade tra o numa situa o
306. lidades do indiv duo e das suas anteriores experi ncias para evitar eliminar ou minimizar o perigo E do senso comum que o homem nos dias de hoje para se adaptar teve que modificar as res postas primitivas de fugir ou lutar perante o perigo e transform las em respostas com o predom nio dos processos cognitivos Segundo SPIELBERGER 1981 os movimentos psicol gicos de defesa podem reduzir a ansie dade como estado de duas maneiras banindo os est mulos amea adores da mente consciente e dis torcendo a percep o que a pessoa tem de situa es potencialmente prejudiciais de forma a serem consideradas menos amea adoras Com base neste autor os mecanismos de defesa investem energia nos processos psicol gicos internos a fim de reduzir a ansiedade Contudo os problemas que causa ram a ansiedade permanecem inalter veis Refor a ainda o autor ao afirmar na medida em que as defesas psicol gicas protegem uma pessoa contra o risco de se ver assoberbada pela ansiedade elas s o teis Mas os mecanismos de defesa s o em geral ineficientes e se tornam um empecilho adapta o se forem usados habitualmente para reduzir a ansiedade como alternativa ao facto de lidar efectivamente com a verdadeira fonte de tens o Num contexto filos fico d se express o necessidade do homem enfrentar com ganho a ten s o e n o se deixar derrotar por esta se voc perseguir o mundo o mundo fugir se voc fugir do mundo ele o per
307. lo citando Lazarus refere que a tens o implica uma esp cie de transac o entre os indiv duos e o meio ambiente Essa transac o come a pela interpreta o de uma situa o considera da amea adora e seguidamente desencadeia um estado de ansiedade normalmente associada a determinadas altera es fisiol gicas No modelo de Lazarus PIRES 1980 considera que o facto de fazer frente as situa es avaliadas como perigosas desempenha um importante papel na resposta de ansiedade na tentativa de prevenir eliminar os tensores ou o seu impacto ansiog nico Caso o indivi duo n o disponha de meios objectivos de se furtar amea a poder usar mecanismos cognitivos como a racionaliza o a intelectualiza o ou a nega o como forma de distor o defensiva ou uma cogni o realista da pr pria situa o de stress Lazarus citado por SERRA 1989 descreve diversos quadros cl nicos tratados por interm dio da fantasia que mostram o alcance do seu uso as fantasias podem ajudar a enriquecer a qualidade de vida a defender a ang stia perante certas situa es a dominar a tristeza a melhorar aptid es e at a corrigir disfun es psicofisiol gicas Ao referir se Teoria de Lazarus PIRES 1980 sublinha certas limita es destacando o facto de n o relacionar stress ansiedade e cogni o com outras vari veis habitualmente relacionadas com o estudo da ansiedade como os efeitos do rendimento aprendizagem persist ncia
308. lo de ami zades contribui para satisfazer tr s necessidades b sicas do adolescente o definir a sua pr pria identi dade o pertencer a um meio social estruturado e o emancipar se da fam lia A este prop sito DIAS 1988 salienta que o grupo permite ao jovem ensaiar se nos outros e com os outros atrav s do jogo de identifica es projectivas cruzadas em que cada um se projecta em outro e aceita de outro as suas projec es no grupo que o adolescente vive o conflito de gera es A interac o do adolescente com seus amigos as conversas os conflitos as reac es emocio nais e todos os acontecimentos de sua rela o com eles oferecem lhe diversas oportunidades para descobrir e consolidar aqueles atributos que o fazem uma pessoa nica e diferente dos demais Por isso n o vacilamos ao afirmar que o grupo de adolescentes proporciona ao jovem um apoio indispen s vel j que ele se acha num processo de redefini o da sua identidade Nesta perspectiva REYMOND RIVIER 1983 entende que o grupo serve para os adolescentes se sentirem diferentes do adulto mas semelhantes entre si para aliviarem a sua ang stia para sentirem seguran a e confian a em si mesmos para se situarem Os grupos de adolescentes t m tantas caracter sticas em comum que formam uma verdadeira cultura s o diversos os autores que referem e a denominam cultura adolescente com os seus costu mes e normas de conduta com sua linguagem seu mo
309. luci n a la crisis de la adolescencia In Adolescencia Oviedo GRAVES Hope Hellen THOMPSON Elaine Adams 1982 La ansiedad indicio vital de salud mental Madrid Alhandra GRAWITZ Madeleine 1989 M thodes des sciences sociales Paris Dalloz GREEN Andr 1998 L intrapsychique et l intersubjectif en psychanalyse Outremont Lanct t diteur GREEN J D OLIVEIRA M 1991 Testes estat sticos em psicologia Lisboa Editorial Estampa GRUNSPUN Haim 1986 Dist rbios neur ticos da crian a 3 ed Rio de Janeiro Editora Atheneu 223 GUERREIRO Sandra 1999 Quando a tristeza se torna uma dan a In Medicina amp Sa de 56 5 Lisboa GUIDA F amp LUDLOW L 1989 A cross cultural study of test anxiety Journal of Cross Cultural Psy chology 20 HANS Luis Alberto 2000 Adolescentes na consulta m dica In Revista Brasileira de Medicina S o Paulo HARRIS P L SAARNI C 1991 Children s understanding of emotion an introduction In Children s understanding of emotion Cambridge Cambridge University Press HENRICH D L amp SPIELBERGER C D 1982 Anxiety and complex learning In H W Krohne amp L L Laux Eds Achievement stress and anxiety New York McGraw Hill Hemisphere HENRIQUES Maria Helena et All 1999 Adolescentes de hoje pais do amanh Brasil Bogot Insti tuto Alan Guttmacher HOFFMAN L PARI S amp HALL E 1999 Psicologia de
310. lvem sentimentos de tens o nervo sismo preocupa o e apreens o O STAI nas suas diferentes vers es foi adaptado para mais de 30 l nguas para pesquisas transculturais e pr tica cl nica SPIELBERGER 1973 Administra o O STAI foi concebido para ser auto administrado quer em grupo quer individualmente As ins tru es para ambas as escalas AT e AS est o impressas na folha de teste Este invent rio n o tem tempo limite Em estudantes universit rios cada uma das escalas demora cerca de 6 a 8 minutos a ser preenchida e ambas demoram menos de 15 minutos Indiv duos com n veis de instru o mais baixo ou com perturba es emocionais podem demorar 10 a 12 minutos a completar uma escala e aproximadamente 20 minutos a completar as duas escalas Administra es repetidas da escala AS nunca demoram mais de 5 minutos Embora muitos dos itens do STAI tenham sido validados em termos de medidas de ansiedade o examinador ao administrar o invent rio n o deve utilizar este termo Deve sim referir se ao STAI e s suas sub escalas como o QUESTION RIO DE AUTO AVALIA O t tulo este que est impresso na folha de teste A validade do STAI parte do princ pio de que o examinando compreendeu perfeitamente as ins tru es referentes AS nas quais se lhe pede para referir o modo como se sente em determinado momento e as instru es referentes AT que se reportam ao modo como o examinando se sente habitualment
311. m valores percentuais Neste estudo iremos considerar apenas os valores brutos sem recorrer a ndices de ansiedade estes podem obter se dividindo a pontua o total pelo valor m ximo de 80 e multiplicando por 100 Na escala de depress o a situa o e cota o id ntica diferindo apenas nas instru es pois solicita se ao indiv duo que avalie o seu estado e o classifique numa escala de quatro categorias por m estas est o expressas com outros termos raramente por vezes muitas vezes quase sempre Esta escala SDS de ZUNG tamb m cont m 20 itens que codific mos por zd contudo metade deles s o cota o em ordem inversa e s o os seguintes 2 5 6 11 12 14 16 17 18 e 20 Do mesmo modo a pontua o total varia entre um m nimo de 20 e um m ximo de 80 pontos M ESCALA DE ANSIEDADE MANIFESTA PARA CRIAN AS CMAS Nesta escala utiliz mos simultaneamente a adapta o portuguesa de Ant nio Castro Fonseca 1992 e a vers o recentemente adaptada por REYNOLDS amp RICHMOND 1997 6 impress o do ori ginal de 1985 Esta escala um dos instrumentos mais usados para conhecimento acerca da ansiedade huma na E um instrumento de auto resposta que avalia o estado geral de ansiedade da crian a e adolescen 137 tes atrav s de uma variedade de situa es que requerem apenas duas possibilidades de resposta Sim ou N o Anexo Nesta escala em vers o portuguesa foram repeitados que
312. m 1971 j defendia que n o obrigat rio a exist ncia de um medo real para que se desencadeie ansiedade pois esta surge do sentimento de apreens o e inseguran a Os resultados de diversos estudos segundo THOWMSEND 1993 revelaram uma influ ncia heredit ria assim como uma susceptibilidade de temperamento desde a mais tenra inf ncia Numa perspectiva diferente TAYLOR 1992 apesar de considerar que a ansiedade tem origem no in cio da inf ncia afirma que devida ao conflito entre duas puls es ou desejos divergentes recal cados no inconsciente 61 Quer nos jovens quer nos adultos uma das fontes mais frequentes de ansiedade est relacio nada com a desvaloriza o e perda de prest gio assente no receio de ser diminu do aos olhos dos outros As deprecia es as cr ticas a regress o social os sentimentos de diminui o das capacidades intelectuais ou f sicas criam um sentimento de inseguran a duradoura que favorece a g nese da ansiedade a qual pode neste caso ser menos persistente do que a resultante de car ncias relacionais afectivas Por seu turno KAPLAN e SADOCK 1999 atribuem a g nese da ansiedade aos conflitos de separa o entre pais e filhos A este respeito JIMERSON 1982 salienta que a ansiedade um fen meno contagioso rapidamente transmitido entre os indiv duos fam lias e grupos Al m disso esta autora considera que o processo de desenvolvimento da ansiedade se transfere de pais par
313. ma caracter stica A consist ncia interna assenta nas estimativas de garantia baseadas na correla o m dia entre os itens Se esta correla o for positiva um teste muito longo ser sempre um teste com uma fidedig nidade elevada Este um m todo que surge devido dificuldade em obter formas alternativas dos testes O procedimento da consist ncia interna para estimar a fidedignidade hoje um dos m todos mais utilizados na medida em que requer uma s aplica o trata se da melhor forma de avaliar os erros de medi o que a selec o dos itens de teste bem como mais econ mico De entre as formas que existem para determinar a consist ncia interna de um teste destacamos o coeficiente alfa de Cronbach a correla o m dia entre os itens o m todo metade metade e a corre la o item restante Alfa de Cronbach O coeficiente alfa de Cronbach a forma b sica para determinar a fidedignidade em termos de consist ncia interna devendo por isso ser calculado primeiro do que as outras formas Para itens dicot micos ou seja para o caso das respostas verdadeiro falso certo errado sim n o utiliza se a f rmula Kuder Richardson No caso de itens de resposta m ltipla utiliza se o coe ficiente de CRONBACH 1990 O resultado destas t cnicas representa a m dia das correla es obtidas de todas as combina es da divis o dos itens do teste em duas metades KLINE 1994 considera o alfa de Cronbach como sendo
314. madurece na adolesc ncia tardia A entrada no mundo social do adulto com as suas modifica es internas e os seus planos de reforma que permitem ao adolescente a forma o da sua personalidade e consequente desenvolvi mento pessoal Segundo HOFFMAN PARI amp HALL 1999 a adolesc ncia um processo din mico de acesso aos valores e ao Eu pr prio do qual fazem parte os seguintes momentos fundamentais 1 Descoberta do Eu Egotismo sentimento exagerado da pr pria personalidade da Pr Adolesc ncia e prepara o para os processos adaptativos da adolesc ncia 2 Forma o de um plano de vida que engloba processos de matura o afectiva intelectual e adaptativa 3 Ingresso numa forma de vida com defini o dos valores e dos interesses pessoais Existe mobiliza o dos processos de op o nos planos da escolha afectiva da escolha profissional e da escolha ideol gica Para este autor a adolesc ncia um movimento de auto afirma o nos planos caracterial afec tivo intelectual e moral que nos casos mais agudos traduz se numa crise de originalidade capaz de provocar a chamada oposi o de gera es O adolescente n o compreende e n o adere em certos casos concretos s normas e valores da gera o adulta e aos quadros sociais que esta lhe prop e atrav s de uma integra o por vezes impo sitiva nas constela es social escolar e familiar E de salientar que esses aspectos de originalidade e de opos
315. midos E mais expl cito quando diz repress o e a nega o podem ser temporariamente eficazes para aliviar a ansiedade banindo da consci ncia os est mulos amea adores racionalizacao intelectualiza o e forma o de reac o permite pessoa encarar a situa o como sendo menos amea adora Sendo assim para SERRA 1989 a ansiedade num dado indiv duo pode ser predominantemente cognitiva noutro fundamentalmente vegetativa e noutro ainda mais de natureza motora Uma variedade de pensamentos sentimento e comportamentos est o associados a cada uma destas respostas interferindo na adapta o e funcionamento do indiv duo O modo como o indiv duo reage e adapta se s situa es traduzir se em n veis de ansiedade N VEIS DE ANSIEDADE Como j foi referido anteriormente pela pr pria defini o de ansiedade deixa transparecer a complexidade deste fen meno emocional que integra simultaneamente aspectos fisiol gicos e com portamentais A ansiedade como a intelig ncia n o tem express o f sica directamente observ vel seus domi nios s o t o vastos e dif ceis de definir quais as vari veis que lhes pertencem constituindo um cons tructo ou seja algo que n o existe isoladamente Como constructo de contornos pouco definidos sujeito a ambiguidades necessita por isso e para um estudo mais objectivo recorrer sua mensura o do conhecimento comum as dificuldades na investiga o cient fica da emo
316. mitir que exista uma rela o clara entre o funcionamento familiar harmonioso e adequado e uma baixa ansiedade auton mica emocional do adolescente Em suma corresponde a um padr o familiar cl ssico para o adolescente com unidade no seio da fam lia sendo esta bem constitu da possuindo um a dois irm os com pai activo e trabalhador casado vivendo na sua pr pria casa No quadrante superior direita obteve se a leitura da Ansiedade Estado Vegetativa 2 Modera da scores entre 10 e 24 para a qual contribu ram as seguintes vari veis adolescentes do sexo mas culino dos 12 15 anos que n o t m mais irm os de proced ncia urbana frequentam o 7 8 e 9 anos de escolaridade com tr s ou mais reprova es com os pais jovens idade da m e lt 36 anos e do pai lt 38 anos estudando em escolas onde existem pr ximo bairros sociais na B sica e Secund ria Urbana e nas duas B sicas Suburbanas A e B e as m es s o activas Daqui se depreende que a ansiedade moderada se manifesta nos jovens da etapa da pr adolesc ncia do sexo masculino com dificuldade de inser o escolar muito alta que estudam em escolas problem ticas heterog neas con tendo alunos com comportamentos desviantes vivendo a maior parte em bairros sociais s o habitual mente filhos nicos com proced ncia urbana e m e activa Em nosso entender de real ar uma menor presen a da m e em casa os jovens apresentam sinais pr vios de instabilidade em
317. mo n s a compreendemos com estrados bancos carteiras ser talvez um teatro uma biblioteca um museu uma conversa Leon Tolstoi O papel crucial da fam lia como respons vel pela constru o dos projectos de vida do adoles cente assim como dos seus valores e cren as d se na medida em que ela o palco onde se vive e aprende as primeiras cenas buscando o equil brio entre o real e o imagin rio O conceito de fam lia tem evolu do ao longo dos tempos estando submetido influ ncia de uma diversidade de factores socioecon micos e culturais A OMS 1994 no Ano Internacional da Familia considerou que o conceito de fam lia n o pode ser limitado a la os de sangue casamento parceria sexual ou adop o Qualquer grupo cujas liga es sejam baseadas na confian a suporte m tuo e um 47 destino comum deve ser encarado como fam lia Defini o esta em nosso entender abrangente de uma gama variada de grupos existentes na comunidade os quais diversas vezes se sentem marginali zados e exclu dos por m det m um v nculo muito intenso entre os seus elementos que n o a consan guinidade criando no seu seio as suas normas e padr es Por sua vez OREM 1995 classifica a fam lia como um sistema ou unidade de pessoas em interac es ligadas pelo casamento nascimento ou outros la os sociais fortes com o compromisso e liga o entre os membros da unidade que incluem obriga es e cujo prop sito central cr
318. monioso e adequado e uma baixa ansiedade auton mi ca emocional por parte do adolescente Para a manifesta o da Ansiedade Estado Vegetativa moderada entre 10 e 24 contribu ram as seguintes vari veis os jovens dos 12 aos 15 anos etapa da pr adolesc ncia do sexo masculino do 3 ciclo do ensino b sico com alta dificuldade de inser o escolar que estudam em escolas problem ticas heterog neas contendo alunos com comportamentos desviantes vivendo a maior parte em bair ros sociais S o habitualmente filhos nicos de proced ncia urbana e m e activa Em nosso entender poder se presumir que dada pouca presen a da m e em casa os jovens apresentam sinais pr vios de instabilidade emocional que poder surgir j no per odo de lat ncia A fonte de perturba o para estes pais no entender da autora poder ser o insucesso escolar resultante de uma fam lia muito centrada no pr prio jovem provocando um investimento narc sico naquele Na forma o da Ansiedade Estado Vegetativa elevada encontrou se uma distor o do agregado familiar pensamos ser associada aos problemas de identifica o e sentimentos de n o perten a com consequente difus o identit ria do jovem visto referir que pai e m e n o s o casados vive s com um dos pais e com outros e ou sozinho Outro factor de instabilidade em nosso entender poder ser a idade avan ada dos pais pai gt 52 e m e gt 48 anos bem como o facto de n o exercerem
319. mos diversas vezes o termo ansiedade tem sido utilizado de maneiras t o diversas e relacionado com tantos fen menos que se torna em algo estranho ou inesperado Lewis 87 1970 Logo a ansiedade tem sido usada em rela o a um est mulo a uma resposta a conduta a motivo ou a uma caracter stica pessoal ENDLER 1975 ENDLER 1975 1981 ENDLER amp PARKER 1991 para defenderem a sua perspectiva te rica partiram dos pressupostos de diversos te ricos nomeadamente CATTEL e SCHEIER 1961 que introduziram uma distin o importante entre ansiedade estado e ansiedade tra o a qual ajudou imenso na clarifica o quer te rica quer de pesquisa SPIELBERGER 1972 que definiu ansiedade estado como a reac o que consiste em sentimentos percepcionados como desagrad veis de tens o e apreens o com activa o ou acelera o do sistema nervoso aut nomo a eles associado Este mesmo autor considera a ansiedade tra o como diferen as individuais relativamente est veis na tend ncia ansiedade como por exemplo diferen as entre as pessoas na predisposi o ou tend ncia para distin guir um a vasta gama de situa es de perigo e para responder a estas situa es com diferentes gra dua es do estado de ansiedade Zuckerman e Lubin 1965 t m tamb m adoptado esta distin o entre estado e tra o nas suas teorias e nas suas contribui es t cnicas No entanto estes te ricos tratam a ansiedade tra o como sendo um conce
320. n v5vj IOARJ 10g 79 owssomjy 77 epen SOu ouorouotr IOAU Jod epeorpur oxmeqe v eoso vu ouirssmmul c v vpeu op orournu ou suede onoo urn eeg pur veijuoouo as anb wa ogdenyps e aqoorsdv 9004 onb ouroo qes op sowmriivysos SON QUESTIONARIO DE AUTO AVALIA O de Charles D Spielberger com a colabora o de R L Gorsuch R Lushene PR Vagg e G A Jacobs STAI Forma Y 1 Nome Data S Idade Sexo M F T INSTRU ES Encontram se em baixo um certo n mero de express es que as pessoas usam para se descreverema si pr prias Leia cada umadelas 2 e a seguir assinale o c rculo apropriado direita indicando como se sente Le agora isto neste preciso momento N o h respostas certas ou erradas e a N o gaste demasiado tempo em cada pergunta d a resposta que lhe parece a oy descrever melhor a maneira como actualmente se sente KA 6 T 1 Sinto me COO EE D O O O PA SintO Me SEQUEO A E D O O 3 Estou nso RR Oo 4 Sinto me sob press o sssescecsveisesssesssnsesovesssesuscaseccnressecsovccanscsssenecsascensesnscannanens 5 Sinto me VONAME ssiesinssosssesecsessecssossessccsssessssasbsosasssnssestesssonstestnasenennsqatanerietnacton 0 O O 6 Sinto me aborechdota ees 0 O 7 Estou preocupado a com poss veis contratempos nee 0 O 3 Sinto me satisfeito E o0 O O WE com medo ceras nanda renda
321. nados com o pr prio indiv duo queles condicionados pela fam lia e at mesmo outros decorrentes do ambiente s cio econ mico pol tico cultural no qual cada pessoa nasce cresce desenvolve se e morre Logo uma enorme variedade de elementos influencia o modo como cada um responde aos eventos stres santes influindo fortemente no tipo de respostas do sujeito sejam elas adaptativas ou maladaptativas Nesta linha de pensamento TOWNSEND 1993 inclui nos diversos tipos de factores predisponentes as influ ncias gen ticas adquiridas pela hereditariedade incluindo as hist rias das condi es f sicas e psicol gicas da fam lia e o temperamento indivi dual as experi ncias do passado ocorr ncias resultantes da aprendizagem de novos padr es suscept veis de influenciar as respostas adaptapivas indi viduais as quais incluem a exposi o pr via ao stressor a aprendizagem de respostas adaptativas e o grau de adapta o a stressores pr vios e final mente as condi es existenciais englobam as vulnerabilidades que influem nos recursos f sicos psicol gicos e sociais do indiv duo sendo exemplos dessas condi es o estado de sa de a motiva o a maturidade a severi dade e dura o do stressor os recursos financeiros e educacionais a idade os mecanismos de adapta o existentes e o pr prio sistema de suporte social Neste contexto abordaremos estes factores predisponentes atrav s de uma perspectiva ab
322. nal em rela o a algo perigo imaginado que n o possibilita ao indiv duo em quest o reconhecer o papel desempenhado pela ansiedade na determina o de tal comportamento Como amea as f sicas dirigidas integridade biol gica referem as interfer ncias a n vel de satisfa o das necessidade Humanas b sicas Como amea as ao auto conceito incluem atitudes de reprova o reais ou antecipadas oriundas de pessoas signi ficativas para o sujeito a n o consecu o da expectativas de vida concebidas e a n o satisfa o das Necessidades Humanas B sicas de respeito e auto estima Num estudo realizado no mbito de medicina interna TEIXEIRA e LEITAO 1988 definiram ansiedade como uma manifesta o fisiol gica ps quica e som tica como resposta a um est mulo ou percep o amea adora um sinal de alarme cuja presen a dentro de limites normais pode ser con sider vel devendo a sua aus ncia ou excesso traduzir a exist ncia de alguma patologia Uma vis o interessante da problem tica da ansiedade nos transmitida por SCHARMA et Al 1990 pois caracteriza a por sentimentos subjectivos de antecipa o temor ou apreens o ou por um sentimento de desastre eminente associado a v rios graus de excita o aut noma e reactiva Este autor defende uma vis o dupla e complementar da ansiedade mencionando duas componentes a psicol gica varia de indiv duo para indiv duo e influenciada pela personal
323. ndamento de experimenta o e mensura o e para a con cretiza o desta inten o afirma que um passo nesse sentido poderia ser dado pela aplica o de uma s rie de testes e mensura es mentais a um grande n mero de indiv duos o valor cient fico e pr tico de tais testes aumentaria muito se se adaptasse um sistema uniforme de modo que as verifica es feitas em diferentes momentos pudessem ser comparadas e combinadas Hernesteine Boring 1971 Os testes psicol gicos s o assim uma medida objectiva e padronizada de uma amostra de com portamento e o trabalho de Cattell resulta da fus o entre a psicologia experimental e o movimento de aplica o de testes ANASTASI 1977 e o seu maior contributo para a psicologia diferencial sem d vida alguma o estudo dos tempos de reac o Pela primeira vez afirma GRAWITZ 1989 quest es como a interdepend ncia a variabilidade a estandardiza o s o preocupa es de utiliza o pr tica no universo da psicologia Esta no o de medida de capital import ncia pois rompe com uma certa no o imobil stica do Ser Humano A este prop sito ZAZZO 1961 afirma que a medida permitir situar um indiv duo num grupo biologicamen te e socialmente definido Segundo a Associa o de Psicometria os testes s o uma nova prova definida implicando uma tarefa a executar id ntica para todos os sujeitos examinados com uma t cnica precisa para aprecia o
324. necess rio que ocorra activa o fisiol gica cogni o sobre a situa o activadora e finalmen te atribui o da activa o fonte emocional percebida V rias cr ticas contrastam com a teoria de Schachter apesar desta estar muito difundida e ter bastante aceita o j n o v lida sen o em aspectos particulares Um dado curioso de pesquisas recentes que verificaram que os sujeitos tendem a interpre tar a activa o fisiol gica inexplic vel como negativa Outra cr tica baseia se em descobertas posteriores formula o da teoria de Schachter as pessoas diferem quanto sensibilidade fisiol gica podendo receber influ ncias desde a sus ceptibilidade at manipula o cognitiva Uma outra cr tica diz respeito a forma como Schachter perspectiva as diversas emo es Segundo o autor a base fisiol gica n o seria diferente de emo o para emo o devendo se diferencia o das v rias emo es e s rotula es cognitivas feitas pelas pessoas Para Leventhal citado por PIRES 1980 a teoria de Schachter pode ser incompleta quanto explica o precisa de como cogni es e activa o se combinam na produ o de uma determinada emo o A teoria apenas postula que cogni o e activa o s o ambas determinantes necess rias mas n o suficientes da emo o Segundo PIRES 1980 poder se afirmar que a cogni o como con ceptualizada por Schachter demasiado amb gua para poder ser
325. nega o de alguns medos s o perfeitamente aceit veis por outro uma pontua o muito elevada na escala de mentira pode indicar desonestidade defesas ou apenas falta de coopera o Uma pontua o elevada na escala de mentira indica que a pontua o do adolescente na escala de ansiedade e pontua es noutras dimens es da personalidade devem ser tratadas com consider vel cautela Para alguns auto res as pontua es da mentira podem sugerir uma medida de maturidade social Lokare realizou um estudo comparativo dos resultados obtidos em algumas das principais esca las para mensurar a ansiedade em crian as revela que as raparigas obt m pontua es mais elevadas que os rapazes podendo afirmar se que as raparigas s o mais ansiosas que os rapazes assim como sentem ansiedade numa maior variedade de situa es e de forma mais intensa Pode afirmar se ainda que estas diferen as de pontua es entre rapazes e raparigas se deve ao facto de ser mais f cil para as raparigas admitir a ansiedade Isto significa que diferen as nas pontua es da ansiedade entre rapazes e raparigas n o reflectem uma diferen a inata mas s apenas uma medida de diferen as nas suas atitudes em admitir ansiedade E assumido que a tend ncia b sica para reagir com ansiedade diminui embora ligeiramente com a idade mesmo nos adultos E mais evidente nos per odos de mudan a r pida e uma vez que a adolesc ncia o per odo em que nos desenvolvemos mais rapi
326. nenhuma actividade profissional dom sticas e ou reformados e serem oriundos duma zona rural verificando se deste modo que as estruturas identificat rias destes jovens poder o ser muito baixas Salienta se tamb m que este tipo de ansiedade tem mais consequ ncias nos adolescentes do sexo feminino dos 15 aos 18 anos fase de adolesc ncia propriamente dita o que vem de encontro maioria dos te ri cos estudiosos da adolesc ncia que referem que neste g nero conforme a idade aumenta h uma maior manifesta o da ansiedade 215 Componente Cognitiva A Ansiedade Cognitiva baixa lt 10 observou se nos adolescentes do sexo masculino dos 12 aos 15 anos pr adolesc ncia filhos nicos de pais jovens que frequentam escolas problem ticas com m es activas procedentes de zona urbana e sem reprova es que frequentam 3 ciclo do ensino b sico Daqui se poder depreender em compara o com os dados da ansiedade vegetativa que n tida a exist ncia de dois grupos de filhos nicos um que mostra instabilidade originando uma ansie dade vegetativa moderada onde o investimento dos pais funcionou de modo patol gico e outro que embora pertencendo ao mesmo tipo de agregado revelam uma ansiedade cognitiva baixa e bom apro veitamento escolar tendo funcionado o investimento narc sico dos pais de um modo positivo A Ansiedade Estado Cognitiva moderada de 10 a 25 encontrou se nas fam lias de certa forma com uma estrutura cl ssic
327. nero feminino o facto de sentirem uma certa vulnera bilidade n o s por terem o peso da responsabilidade concomitantemente ao pouco investimento dos pais quer na sua forma o intelectual quer em termos s cio econ mico e culturais perante uma situa o nova e ou inesperada 207 Gr fico 35 An lise factorial de correspond ncias da ansiedade tra o numa situa o de rotina di ria RD EMASTRD N de irm os ag Est civil m e ag Profiss o m e ag Idade da m e Morada Profiss o pai ag Est civil pai ag Idade do pai Dimens o 2 Comp agr fam N reprova es Ano de escol Escola Sexo Grupo et rio Dimens o 1 Ao analisar o Gr fico 35 referente ansiedade tra o perante uma situa o rotineira ou de rotina di ria constata se que a Ansiedade mais Elevada gt 45 e a Ansiedade mais Baixa lt 26 se encontram no mesmo quadrante superior direito e que os dois grupos de jovens est o inseridos em fam lias com as mesmas caracter sticas da situa o analisada anteriormente situa o nova pelo que se depreende que perante uma situa o de rotina existem dois modos de reac o por parte de jovens com as mesmas caracter sticas ou seja uns dado o grande investimento narc sico e envolvimento nas actividades daqueles possivelmente lhes causar t dio e muita ansiedade o fazerem sempre a mesma coisa Em contrapartida o outro grupo possivelmente sentir seguran a se estive
328. nfatiza que por ser a adolesc ncia um per odo de grande risco sob todos os aspectos a jun o explosiva entre ter que buscar nesta fase modelos de influ ncias extra parentais que o ajudem a moldar se o desafio exibicionista autoridade a curiosida de por tudo que novo a disposi o em arriscar a impulsividade tudo conspira para expor o sujeito a perigos tais como a gravidez precoce a SIDA a toxicodepend ncia o crime Enfim o mundo se torna para ele um lugar muito interessante e atractivo assustador e ele sabe que chegado o momento de conhec lo Todas estas dessincronias sociais e influ ncias s cio culturais associadas acelera o hormo nal a que o jovem est sujeito s o factores predisponentes de provocar perturba es no seu foro ps quico que ao persistir diariamente poder originar problemas emocionais acentuados entre eles temos a depress o a ansiedade a viol ncia Neste sentido STRASBURGER 1999 alerta a comunidade cient fica e a sociedade civil para o aumento de agressividade nos jovens bem como para os efeitos nocivos dos filmes violentos contri buindo para o aumento daquele comportamento no adolescente KNOBEL 1991 sobre este assunto vai mais longe e afirma que a agressividade do jovem necess ria e no mundo actual chega a ser condi o de sobreviv ncia At mesmo a viol ncia esta forma extremada do uso da agressividade tem sido considerada por alguns autores como um
329. nitivas s o elevados traduzindo se numa significativa consist ncia interna relembrando que NUNNALY 1978 defende que os seus valores n o devem ser inferiores a 0 70 Salientamos que apesar dos valores de oc obtidos para a sub escala Auton mica Emocional serem ligeiramente inferiores aos mencionados por ENDLER 1997 o de Cronbach referente pon tua o global apresenta valores ligeiramente superiores aos valores obtidos pelo autor supracitado nomeadamente no caso dos adolescentes do sexo masculino No mesmo Quadro constatamos que os valores de de Cronbach relativos s quatro sub escalas do EMAS T s o mais baixos do que os referidas pelo mesmo autor contudo traduzem uma significativa consist ncia interna E nosso entendimento que estas diferen as poder o ser largamente atribu das a factores de natureza cultural bem como n o podemos deixar de ter em conta o facto das sub escalas terem um n mero reduzido de itens 159 Quadro 25 Correla o entre cada item e os restantes para o EMAS S Sub escala Item Masculino Feminino Global n 998 n 1312 n 2310 CAE 1 Com as m os h midas 0 35 0 36 0 36 3 Com um n no est mago 0 44 0 47 0 46 4 Com o cora o a bater muito r pido 0 50 0 48 0 49 7 A transpirar 0 52 0 53 0 52 9 Com a boca seca 0 36 0 38 0 37 12 Contraido 0 54 0 51 0 52 14 Com as maos tr mulas 0 52 0 49 0 50 15 Ruborizado 0 46 0 44 0 44 17 Com um aperto na garganta 0 64 0 6
330. no 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS P 3 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS P 4 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS P 5 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano p lt 0 05 p lt 001 p lt 0 001 Como se pode observar no Quadro 49 existem diferencas significativas entre os valores dos itens do EMAS P No EMAS P 1 os valores m dios mais elevados encontram se a partir do 10 ano de escolaridade o que em nosso entender denota uma personalidade estruturada fase de adolesc ncia propriamente dita particularmente no que concerne ao sentido de responsabilidade dado que os jovens referem preocupa o quando percepcionam que est o a ser avaliados pelos outros Por outro lado no EMAS P 2 os valores mais elevados verificam se na etapa da chamada Pr adolesc ncia o que corresponde provavelmente a uma maior vulnerabilidade por parte do adolescente percep o de uma situa o de perigo f sico No que concerne s restantes quest es EMAS P 3 4 e 5 os valores m dios de ansiedade mais elevados encontram se respectivamente no 7 e 12 anos no 9 e 12 anos e no 7 e 10 anos de escolaridade Pelas compara es post hoc verificamos diferen as significativas na percep o perante a AVS P 1 entre o 12 e os 7 p 0 043 e 8 p 0 010 anos de escolaridade na percep o de uma situa o de perigo f sico P 2 entre o 7 e 11 p 0 002 ano de escolaridade na percep
331. no de Escolaridade dos jovens do pr teste Ano de Escolaridade n 7 109 33 5 8 123 37 8 9 93 28 6 Total 325 100 0 33 53 28 63 37 84 141 Quadro 10 Distribui o da idade sexo e ano de escolaridade dos jovens do pr teste N IO IDADE em anos sexo a 10 2 o 2 masculino 3 0 sexo 13 feminino 4 9 8 0 o 2 sexo 7 4 o 2 masculino 4 6 sexo 15 feminino 0 6 5 2 2 1 0 3 2 5 Total masculino sexo 16 feminino Total masculino sexo 17 feminino Total masculino 0 3 sexo 18 feminino Total 01 0 3 De Ke 0 9 ANO ESCOLARIDADE 02 Total 14 4 3 20 6 2 34 10 5 19 5 8 37 11 4 56 17 2 5 5 49 15 1 5 2 47 14 5 10 8 96 29 6 1 42 13 0 5 5 36 11 0 9 6 78 24 0 3 4 27 8 3 1 8 16 4 9 5 2 43 13 2 1 5 07 2 1 0 9 05 1 6 2 5 12 3 7 0 6 04 1 2 02 0 6 0 6 06 1 8 Analisando as Tabelas 22 23 e 24 bem como os Graficos 13 e 14 e o Quadro anterior 10 constatamos que a maioria distribui se entre os 14 29 5 e 15 anos de idade e s o do sexo feminino 50 2 Quanto ao ano de escolaridade os jovens encontram se de um modo geral uniformemente distribu dos visto que 37 8 frequentam o 8 ano 33 5 o 7 ano e 28 6 o 9 ano de escolaridade Tabela 25 Distribui o do n de reprova es da amostra do pr tes
332. nstante e s incertezas originam uma exacerba o dos n veis caracter sticos de ansiedade do indi v duo Nos ltimos cem anos ocorreram extraordin rias e r pidas mudan as tecnol gicas e sociais criando se uma sociedade vida pela inova o criando nas fam lias a necessidade de adapta o per manente em fun o das novidades e modifica es que surgem quotidianamente o que consequente mente pressup e a emerg ncia da ansiedade nos indiv duos Este desenvolvimento originou tamb m uma diminui o do estabelecimento de rela es interpessoais um maior isolamento social e o senti mento de inutilidade na medida em que a pr pria tecnologia substitui os indiv duos em in meras activi dades Mais ainda as manipula es gen ticas que se efectuam nos c digos celulares e na reprodu o atrav s de engenharia gen tica colocam em risco a evolu o natural da vida tornando se uma pseu do amea a de despersonaliza o do sujeito Outro aspecto de extrema import ncia decorrente das diversas actividades relacionadas com a pr pria evolu o 0 nosso compromisso para com a defesa do ecossistema devido as crescentes polui es do ar da gua e do solo as quais comprometem fortemente a sa de de toda a humanidade e seres vivos do planeta Por outro lado os indiv duos cada vez mais depositam descr dito nas estruturas e organiza es governamentais na medida em que cada vez mais se vive o devir com incerteza e inse
333. nstrumentos 2 1 MENSURA O Tem se revelado um problema de extrema dificuldade isolar uma t o complexa caracter stica da personalidade a ansiedade da que sejam realizadas infer ncias acerca dos seus efeitos poss veis no funcionamento intelectual do adolescente no seu desempenho escolar bem como na sua rela o com adultos e seus pares sociais Nos finais da d cada de 60 e princ pios da de 70 surgem algumas obras sobre stress e ansie dade nos jovens e sobre os efeitos desta na educa o e desempenho escolar Por diferentes autores 107 foram desenvolvidos esfor os para medir constructos tais como ansiedade manifesta ansiedade geral ansiedade teste ansiedade estado ansiedade tra o ansiedade social emocionalidade neuroti cismo medo ansiedade de separa o ansiedade moral ajustamento e estabilidade A utiliza o de testes psicol gicos ocupa um lugar de relevo na pr tica cl nica com crian as e jovens Dependendo dos procedimentos envolvidos os testes psicom tricos s o tradicionalmente cate gorizados em projectivos e n o projectivos Os testes n o projectivos da ansiedade de acordo com ido 1984 podem agrupar se em quatro grupos Question rios ou invent rios requerendo uma resposta directa dos examinados 2 Escalas de avalia o do comportamento que podem ser preenchidas pelos pais professo res ou educadores 3 Testes objectivos que n o s o medidas directas da ansiedade 4 T cnicas
334. ntre as formas alternativas No entanto se a correla o das duas formas alternativas for significativamente mais baixa significa que est presente algum erro de medida Segundo o mesmo 101 autor um baixo coeficiente de fidedignidade obtido atrav s da correla o de duas formas paralelas significa que os dois testes n o medem a mesma coisa ou seja n o s o duas formas alternativas 1 23 TESTE RETESTE O teste reteste um m todo de estima o da garantia fidedignidade que consiste na administra o de um mesmo teste em duas ocasi es diferentes ao mesmo grupo de indiv duos O coeficiente de garantia obt m se pela correla o entre as pontua es obtidas em cada uma das aplica es obtidas do teste Este tipo de estima o parte do pressuposto que as caracter sticas medidas por um teste t m alguma estabilidade temporal Segundo ANASTASI 2000 a estabilidade temporal indica at que ponto os resultados num teste s o influenciados por flutua es di rias e aci dentais quer no que se refere s condi es do sujeito quer s condi es de aplica o Ao interpretar os resultados deste coeficiente deve se ter em conta algumas das limita es deste m todo como sejam a fadiga diferentes condi es ambientais erros de administra o cometidos pelo examinador bem como o efeito de mem ria que pode ocorrer durante a segunda administra o Tor na se pois numa obriga o a necessidade de limitar o n mero de veze
335. numerosas aus ncia de um dos pais stress familiar frequ ncia de eventos negativos na vida doen a mental familiar e viol ncia entre outros Hoje em dia constatamos que a fam lia se transformou a partir de um modelo que era legitima do pelo casamento sendo o poder maior delegado ao pai marido numa uni o est vel entre homem e mulher ou qualquer um dos pais e seus descendentes A troca deste cen rio implica mudan as impor tantes na viv ncia percep o e constru o que o adolescente faz de seus aspectos s cio afetivos e projectos de vida O n mero crescente de separa es e reconstitui es das rela es conjugais com outros com panheiros fez com que o conceito de fam lia se tornasse mais extenso banindo o modelo cl ssico at ent o institucionalizado Todavia os adolescentes que sofreram um processo de separa o de seus pais e vivenciaram a reconstitui o do relacionamento afectivo destes com novos companheiros ten dem a diferenciar se em seus relacionamentos interpessoais A viv ncia da perda a tristeza e a sepa ra o provavelmente s o os factores que movem estes adolescentes a esperar mais amor quando vierem a se casar talvez como forma de assegurar uma rela o mais duradoura para suas vidas Nota se tamb m que apesar das mudan as dos valores sociais ainda persiste entre os adolescentes a ideia rom ntica com respeito ao relacionamento conjugal E consensual entre os jovens que as pes 49 so
336. o As respostas componente preocupa es cognitivas CPC focam a auto avalia o pensamen tos de fracasso ou perda auto reflex es ou medita es e auto desconfian a ou inseguran a As respostas componente auton mica emocional CAE s o sintomas f sicos como por exem plo tremor das m os batimentos card acos acelerados taquicardia m os h midas tens o muscular e boca seca Embora estejam interrelacionadas estas duas componentes da ansiedade estado podem ser associadas com alguns antecedentes diferentes e podem tamb m ter alguns efeitos diferentes no desempenho e interac o social Do mesmo modo tamb m podem ser respons veis por diferentes tipos de interven es terap u ticas ENDLER e EDWARDS 1978 Especificamente a situa o significantemente psicol gica uma componente importante do processo de interac o Edwards 1984 Endler 1981 1983 Desde que se preveja que a ansiedade estado seja um resultado da interac o entre uma congruente dimens o da ansiedade tra o e o tipo de situa es amea adoras a sua contribui o deve incluir uma medida da situa o percepcionada bem como as vari veis da ansiedade tra o e as respostas da ansiedade situacional naquele preciso momento Em s ntese n o se pode assumir que a situa o percebida pelo entrevistado seja id ntica a quaisquer normas culturais ou s expectativas dos que administram os testes investigadores ou entrevistadores T
337. o n useas v mito diarreia ou vazio no est mago outros t m mal estar respirat rio ou predom nio de tens o muscular exagerada do tipo espasmo torcicolo e lombal gia Enfim a sintomatologia org nica e visceral varia de pessoa para pessoa Neste contexto TOWNSEND 1999 considera que a ansiedade se pode exprimir atrav s de um sistema organ smico parcialmente independente comportamento verbal activa o fisiol gica e desempenho motor observ vel Embora cada um dos componentes assinalados altera es vegetativas cognitivas e motoras estejam parcialmente ligados uns aos outros t m no entanto alguma independ ncia relativa PIRES 1980 nesta perspectiva e de forma concordante ao contexto atr s citado refere que uma base fisio l gica da ansiedade geralmente reconhecida a ansiedade uma experi ncia emocional resultante da interac o entre factores cognitivos e factores fisiol gicos n o obstante insiste se por vezes nos factores do meio conceptualizados como factores de stress Para SERRA 1989 l cito supor que as situa es sociais constituem uma classe especial de est mulos que se diferenciam dos outros capazes de evocar ansiedade Esta ansiedade resulta da perspectiva ou da presen a de avalia o interpessoal em contextos sociais reais ou imagin rios defi nida como ansiedade social Este tipo de ansiedade importante dado que n o podemos prescindir do contacto com as outras pe
338. o 48 e Gr fico 20 que existem diferen as entre os valores m dios da ansiedade tra o os quais nas situa es avalia o social perigo f sico e situa o nova s o mais elevados nos adolescentes que frequentam o 7 e 8 anos de escolaridade Na situa o de rotina di ria os valores m dios de ansiedade tra o s o mais elevados no 7 e 10 anos de escolaridade Analisando as compara es post hoc constatam se diferen as significativas na situa o AVS entre o 7 e os 9 p lt 0 001 10 p lt 0 001 11 p lt 0 001 e 12 p lt 0 001 anos de escolaridade e entre o 8 e os 9 p lt 0 001 10 p 0 010 11 p lt 0 001 e 12 p lt 0 001 anos de escolaridade Na situa o PF essas diferen as encontram se entre o 7 e os 9 p lt 0 001 10 p lt 0 001 11 p lt 0 001 e 12 p lt 0 001 anos de escolaridade e entre o 8 e os 9 p 0 001 10 p 0 010 11 p lt 0 001 e 12 p lt 0 001 anos de escolaridade Quanto a uma SN existem diferen as entre o 7 e os 9 p 0 001 11 p 0 009 e 12 p 0 004 anos de escolaridade e entre o 8 e o 9 p 0 015 Finalmen te na situa o de RD essa diferen as verificam se entre o 9 e os 7 p 0 001 e 10 p 0 016 anos de escolaridade 183 Quadro 49 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P conforme o ano de escolaridade EMAS n X S F D EMAS P 1 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano EMAS P 2 7 Ano 8 A
339. o F sico do EMAS T sexo feminino Situa o de Perigo Fisico do EMAS T total Situa o Nova do EMAS T sexo masculino Situac o Nova do EMAS T sexo feminino Situa o Nova do EMAS T total Situa o de Rotina do EMAS T sexo feminino Situag o de Rotina do EMAS T total M e activa profissionalmente D2 M e n o activa profissionalmente xi idade da Mae lt X s x2 idade da M e X s X s x3 Idade da M e gt X s Pi Zona Urbana o P2 Zona Suburbana B Zona Rural Pai activo profissionalmente Pai n o activo profissionalmente ci Pai n o casado a Pai casado ue eegen C2 H idade do Pai lt X s l i2 idade do Pai X X s 8 Idade do Pai gt X 5 Fi Agregado familiar Pai irm os outros Agregado familiar Pai ou M e irm os outros F3 Agregado familiar Outros ET NenhumaReprovaddo Duas reprova es NEN R4 Tr semaisreprovac es 7 8 e 9 anos de escolaridade 40 11 e 12 anos de escolaridade Esc B sica Suburbana A EZ Esc B sica e Secund ria Urbana E Esc Secund ria Urbana Esc B sica e Secund ria Rural Esc Secund ria Rural Esc B sica Suburbana B Sexo Masculino G2 Sexo Feminino A1 Adolescentes dos 12 aos 15 anos A2 Adolescentes dos 15 aos 18 anos iil be 258
340. o estrat gias de base definidas para a constru o do STAI est o a elevada consist ncia interna medida pelas correla es item restante e coeficientes alfa e ainda pela facilidade e brevidade na administra o do teste A evid ncia da validade concorrente desta escala comprovou se atrav s das correla es obtidas com a forma Today da escala Zuckerman AACL com a escala de ansiedade estado do STAI Por sua vez a escala de ansiedade tra o comp e se de 20 premissas solicitando ao sujeito que descreva como geralmente se sente A validade concorrente de cada item est na base da sua escolha final tendo sido utilizadas as escalas TMAS e IPAT como medidas de ansiedade tra o Segundo NUNNALLY 1994 a mensura o da ansiedade um exemplo de medidas que suposto terem os tr s tipos de validade validade preditiva validade de conte do e validade de cons tructo Em suma nestes ltimos anos t m sido constru das enormes quantidades de escalas e testes para avaliar a ansiedade Isto revela nos n o s a import ncia que a ansiedade assume nos tempos que correm como tamb m sin nimo do alcance e desenvolvimento que a ansiedade atingiu como constructo cient fico Apesar de como vimos anteriormente n o existir consenso quanto defini o do conceito o elevado n mero de estudos reflecte que h converg ncia no que concerne necessidade de continuar a estudar este fen meno Ansiedade como o construir e aferir mais i
341. o fundamental Ela surge como um reflexo da 56 condi o humana na sua dimens o dram tica mas tamb m como a sua nica sa da Com efeito a ang stia o pre o da liberdade pessoal Depreendemos pelo supracitado que a ansiedade sempre acompanhou o homem ao longo do seu cont nuum existencial As reflex es referentes ansiedade foram tamb m declinadas para segundo plano e omissas por um per odo aproximado de dezoito s culos seguindo um rumo paralelo a muitos aspectos relacio nados com os campos da ci ncia e da filosofia decorrente do decl nio da civiliza o grega Desta forma segundo JIMERSON 1982 somente nos ltimos cem anos se procedeu ao estudo aprofundado da ansiedade vista como condi o inerente a todo o comportamento sempre presente no quotidiano do ser humano Paralelamente evolu o da psiquiatria progrediu o estudo da ansiedade passando a ser reco nhecida como o principal est mulo interno da percep o de si mesmo e do meio ambiente pelos cien tistas que pesquisavam o comportamento humano Inicialmente num contexto muito abrangente criaram se in meras defini es de ansiedade ten do por base diversos crit rios nomeadamente gen ticos fisiol gicos emocionais psicol gicos e cogni tivos As dificuldades de uma defini o nica e precisa do conceito de ansiedade foram acrescidas devido a frequentemente serem empregues indiscriminadamente outros conceitos pr ximos em sua su
342. o mais evidente a rebeldia dos jovens Verifica se por vezes que a crian a comunicativa converte se num jovem introvertido decorren te da pr pria matura o que orienta os seus interesses em direc o ao mundo interior fechando se sobre si mesmo para explorar o seu ntimo as suas emo es a poca do di rio pessoal do segre do da intimidade e do isolamento o que provoca frequentemente incompreens o ansiedade e uma barreira nos familiares particularmente os pais Um dos sinais mais evidentes da introvers o do jovem a tend ncia de sonhar acordado e a inactividade sendo comportamentos que afligem os pais Por m n o devem ser motivo de preocupa o quando com modera o pois s o necess rios para a explora o da intimidade da imagina o e do pensamento abstracto contribuindo para a defini o de suas aspira es e ideais Essas condutas devem alertar os familiares apenas quando o adolescente passa todo o tempo ou a maior parte dele deitado na cama ou isolado num canto porque podem revelar sintoma de depress o Mais recentemente LOPES 1994 com a explica o sist mica das rela es pais filhos enfatiza a reciprocidade onde tanto a autonomia quanto a depend ncia s o positivamente correlacionados abrindo espa o para a coexist ncia da individualidade e do v nculo nas interac es familiares como indicativos de amadurecimento no desenvolvimento psicol gico Na concep o de YOUNISS amp YATES
343. o mesmo quadro entre par ntesis e correspondem aos valores obtidos num estudo efectuado pelo pr prio em 1983 a uma popula o de 229 adolescentes do Canad sendo 102 do sexo masculino e 127 do sexo feminino de zonas rurais e urbanas com idades compreendidas entre os 15 e os 20 Anos e que frequentam escolas secund rias em Toronto e Peterborough Os dados destes jovens Canadianos continuar o a ser inclu dos do mes mo modo nos Quadros que se seguem a fim de podermos comparar os dados obtidos neste estudo com os do autor da escala que estamos a validar QUADRO 33 INTERCORRELA ES ENTRE AS DIMENS ES DO EMAS T MASCULINO FEMININO DIMEN EMAS T EMAS T EMAS T EMAS T EMAS T EMAS T EMAS T EMAS T S ES PF SN RD AVS PF SN RD EMAS T AVS 61 25 57 26 54 01 70 27 60 34 A 18 EMAS T PF o 55 18 46 05 60 23 46 14 EMAS T SN ns 65 20 EMAS T RD I p 0 05 p lt 0 01 p lt 0 001 No que concerne s sub escalas do EMAS T Quadro 33 os valores obtidos s o superiores em todas e para ambos os sexos o que em nosso entender revela nos uma elevada abordagem multidi mensional da Ansiedade Tra o 167 Quadro 34 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS S e do EMAS T DIMENS ES EMAS S MASCULINO FEMININO Sub escalas CPC CAE EMAS CPC CAE EMAS S EMAS T S Total Total Avaliacao 36 18
344. o pode completar o modelo com refer n cia situa o a ser concretizada ou alternativamente com refer ncia situa o de vida actual ou conflito familiar Numa pesquisa aleat ria esta sec o do EMAS P proporciona uma indispens vel manipula o de contratempo ou resist ncia Quadro 6 Itens do EMAS P 1 Em que grau voc se apercebe que est numa situa o onde sente que est a ser avaliado julgado ou observa do por outras pessoas 2 Em que grau voc se apercebe que pode estar numa situa o de perigo prevista isto uma situa o onde voc pode ser ferido magoado ou sentir uma dor f sica neste momento 3 Em que grau voc se apercebe de estar a ser chamado para uma situa o nova amb gua ou n o familiar isto uma situa o na qual voc n o sabe ou est inseguro para aquilo que esperava 4 Em que grau voc se apercebe de estar numa situa o que pode ser in cua ou neutra isto uma situa o semelhante quelas que voc habitualmente ou rotineiramente encontra no seu dia a dia 5 Em que grau voc se sente amea ado nesta situa o 6 Por favor fa a uma descri o breve da situa o em que se encontra agora ou seja neste preciso momento 7 Acerca desta situa o existe alguma coisa em particular que o ameace Por favor especifique 8 Existe alguma coisa mais acerca desta experi ncia no todo na qual voc se sinta amea ado Por favor especifi que ADMINISTRA O
345. oblemas na pesquisa b sica nas ci ncias do comportamento No fundo este tipo de validade procura interligar os resultados de um teste e uma teoria ou seja tem a ver com o que o teste mede e at que ponto com que validade ou seja como o faz Para estabelecermos a validade de constructo de um teste levamos a cabo um n me ro de estudos e demonstramos se os resultados dos testes s o consonantes com a defini o ou seja com a natureza psicol gica do constructo te rico Segundo KLINE 1994 a falibilidade deste tipo de validade pode ter a ver com falhas t cnicas como sejam amostras pobres ou maus testes crit rio e no caso da an lise factorial a m todos inefi cazes Para que a validade de constructo se efective segundo AIKEN 1982 s o necess rios quatro aspectos importantes que s o 1 a palavra dos peritos ou seja estes devem referir se o conte do do teste tem a ver com o constructo em quest o teoria 2 o recurso consist ncia interna do teste 3 utiliza o de grupos experimentais e condi es naturais de testagem estudando as rela es entre as pontua es do teste a vari veis diferentes nas quais o grupo difere 4 recurso a an lise factorial para ver se existem interliga es e correla es entre testes dos quais se espera que venham a obter resultados semelhantes Parafraseando NUNNALLY 1994 a validade habitualmente uma quest o de grau mais do que uma propriedade tudo ou nada Valida
346. ocas entre os membros do sistema e os conflitos Segundo o mesmo autor as principais mudan cas na adolesc ncia seriam a aquisi o da maturidade reprodutiva que iniciando se na idade pr natal se acelera e culmina na adolesc ncia a aquisi o da independ ncia face s figuras paternas com a consequente obten o da autonomia 2 1 TRANSFORMA ES F SICAS crescer dif cil fatigante e cheio de ciladas Galimard As transforma es f sicas do adolescente ocorrem num cen rio de grande tempestade emocio nal e cognitiva com o despertar hormonal da hip fise e a activa o do hipot lamo do ponto de vista neurol gico At o final da inf ncia a hip fise gl ndula respons vel de regular a actividade de todas as outras gl ndulas do organismo come a a estimular os test culos nos rapazes e os ov rios nas meni nas com a finalidade de p los em actividade assim pode se observar no pr adolescente um aumen to progressivo de reac es em cadeia das gl ndulas na circula o de hormonas sexuais que passa despercebido no come o at que sua concentra o suficiente para provocar mudan as pr prias da puberdade O termo puberdade emprega se para designar o per odo da adolesc ncia em que ocorre o ama durecimento das gl ndulas reprodutoras que acompanhado do desenvolvimento de certos rg os e de outras modifica es que v o em m dia dos 11 aos 13 anos nas meninas e dos 12 aos 14 anos nos m
347. ocional j no per odo de lat ncia visto j referirem reprova es anteriores A fonte de perturba o para estes pais pode ser o insucesso escolar originando uma fam lia muito centrada no pr prio jovem provocando um investimento narc sico naquele Nos eixos inferiores esquerdo e direito encontramos a Ansiedade Estado Vegetativa 3 Elevada a qual se encontra sobreposta ao eixo ortogonal ou factorial Neste tido de ansiedade encontra se uma distor o do agregado familiar associado aos problemas de identifica o e sentimentos de n o perten a com consequente difus o identit ria do jovem visto que refere o pai e m e n o casados vive s com um dos pais com outros ou sozinho Outro factor de instabilidade em nosso entender a idade avan ada dos pais pai gt 52 e m e gt 48 anos bem como o facto de n o terem actividade profis sional dom sticas e ou reformados e serem oriundos duma zona rural verificando se deste modo que as estruturas identificat rias destes jovens s o muito baixas Salienta se tamb m que este tipo de ansiedade tem mais consequ ncias nos adolescentes do sexo feminino dos 15 aos 18 anos fase de adolesc ncia propriamente dita o que vem de encontro maioria dos te ricos estudiosos da adoles c ncia que referem que este g nero revela mais ansiedade e que conforme a idade aumenta incre menta se o sentido de responsabilidade nos elementos do sexo feminino 202 Gr fico 30 An lise fact
348. odavia a contribui o do tipo e do grau de amea a percebida calculado pelo EMAS P ou de percep o tamb m importante na compreens o dos padr es particulares dos entre vistados nas respostas ansiedade estado 90 Para finalizar e ap s uma reflex o exaustiva da autora deste estudo acerca de toda a proble m tica circundante com que o adolescente se confronta no quotiano a qual poder originar ansiedade em muitas situa es foi constu do um esquema ilustrativo ver Figura 6 que abarcasse em s ntese toda a teoria anteriormente abordada Neste colocou o adolescente num c rculo ao centro como o fulcro onde inclu u todas as trans forma es por que aquele passa nesta etapa da vida Seguidamente num quadrado envolvendo aquele c rculo colocou a fam lia constando nesta todos os diversos tipos de obst culos que poder o surgir Envolvendo este quadrado coloca em seguida uma ogiva onde engloba a escola bem como os diversos problemas resultantes e decorrentes daquela Englobando tudo o anteriormente referido num rect ngulo colocou por fim a sociedade abor dando todas as poss veis dificuldades que rodeiam hoje o jovem neste mundo t o conturbado e impre vis vel de salientar ainda que a autora neste esquema coloca uma s rie de linhas que partem do cen tro ou seja do adolescente e se dirigem para fora do ultimo rect ngulo a sociedade nas quais assi nala v rias das poss veis manifesta es do adol
349. olescente corre o risco de imitar as condutas desviantes de seus amigos ficando exposto a m ltiplos factores de risco que singram endemicamente na sociedade Decorrente do que acab mos de mencionar LOUW 1990 inferiu que as escolhas dos adolescentes sofrem influ ncia consider vel da press o grupal e do comportamento experimental inclusive de testar os limites sobretudo em rela o ao uso de drogas e de lcool A orienta o sexual e o envolvimento com v rios parceiros sexuais podem tornar se assuntos priorit rios para o adolescente Face a esta problem tica social SEGALEN 1999 refere que os jovens voltam as costas sociedade rejeitando os valores e preconceitos daquela optando por um modo de vida pouco saud vel originando diversos problemas relacionados com enfraquecimento das rela es no seio da fami lia dificuldades escolares comportamentos prejudiciais sa de precocidade relativa nas rela es sexuais aumento das gr vidas adolescentes dificuldades de habita o problemas de acesso ao emprego in cio precoce e em situa o de explora o no mercado do trabalho Na mesma linha de pensamento e em rela o ao h bito de beber na adolesc ncia BERGMARK e ANDERSSON 1999 referem que depende da personalidade do adolescente dos outros significati vos e da sociabilidade em geral No entanto o conhecimento sobre essas caracter sticas n o sufi ciente para predizer os h bitos de beber do adol
350. olocaram partida as quais originaram este estudo e visam a consecu o dos objectivos que nos propusemos alcan ar e que s o nomeadamente os resul tados da aplica o na popula o alvo dos Testes param tricos para todas as escalas do EMAS Ansiedade Estado Tra o e de Percep o consoante a idade o estabelecimento de ensino o ano de escolaridade o n mero de reprova es a proced ncia as idades do pai e da m e a composi o do agregado familiar o estado civil e situa o profissional dos pais e o n mero de irm os An lise Factorial de Correspond ncias na qual se pretende analisar a Homogeneidade das vari veis na sua totalidade por forma a descobrir as poss veis rela es daquelas num espa o multidimensional permitindo uma maior separa o entre categorias visando tanto quanto possi vel caracterizar os perfis de adolescentes e seu meio envolvente consoante o grau da ansieda de que revelam Mais ainda salienta se que em todo o tratamento estat stico foi tido em conta pela autora deste trabalho a seguinte designa o dos n veis de signific ncia p p gt 0 05 n o significativo p lt 0 05 significativo p 0 01 muito significativo p 0 001 altamente significativo 157 1 PROPRIEDADES PSICOM TRICAS DO EMAS Tendo em considera o o j abordado na primeira parte deste estudo aquando da reflex o te rica efectuada ver cap Ill uma vez seleccionada a escala que queremos adaptar no
351. ompreens o nossa de todo este cen rio HANS 2000 revela nos que o mundo mental e afectivo dos pais transmite se aos filhos de forma expli cita e impl cita imprimindo lhes uma vis o do mundo que eles ir o descodifi car ao longo da vida O adolescente vai sendo marcado pelas concep es conscientes e inconscientes que seus pais t m sobre a vida e o mundo pelos estilos mitos medos e ideologias bem como pelo quadro de refer ncia cultural que cerca a sua fam lia Parte destas informa es s o contradit rias e conflituosas e conforme suas disposi es inatas e dependendo da qualidade das rela es familiares o jovem reagir e tentar dar conta das contradi es dos excessos e das faltas que este universo familiar lhe apre senta Desde crian a ele ir adoptando estrat gias para ser amado desen volver defesas para evitar a dor criar estilos para enfrentar conflitos mecanismos para preservar a privacidade e escolher outras pessoas como modelos com os quais se identificar Por m muitas destas informa es impregnam se no jovem de tal modo que o levam a repetir ao longo da vida comportamentos que frequentemente lhe s o prejudiciais Em nossa opini o a partir duma reflex o apurada do conte do da cita o mencionada anterior mente podemos considerar que o comportamento quase patol gico de muitos adolescentes deve se efectivamente a situa es de conflito e ou tens o quase instituc
352. onalidade do sujeito que o predisp e a viver mais ansiosamente que os outros indiv duos De acordo com a autora a ansiedade cr nica inclui a de sinal a ansiedade tra o e a de estado A ansiedade aguda defendida por JIMERSON 1982 como um acesso de ansiedade repentino e de curta dura o habitualmente precedido de uma perda ou mudan a inesperada repre sentando uma amea a integridade pessoal do indiv duo Situa es cr ticas como a morte de uma pessoa significativa uma mudan a geogr fica ou a perda de um emprego podem frequentemente provocar o aparecimento de crises agudas de ansiedade A ansiedade aguda n o tida como causa dora de desorganiza o da personalidade apesar de poder provocar nervosismo e extrema agita o Finalmente a ansiedade p nico na perspectiva desta autora tem a mesma conota o e sinto matologia da que j foi dada por outros autores Daqui deprendemos que muitas explica es t m surgido no sentido de descrever os diversos n veis de ansiedade Rachman refere a exist ncia de tr s factores cruciais para a aquisi o de trans tornos mediados pela ansiedade a falta de controlabilidade aus ncia de predictabilidade e de informa o O autor caracteriza que a falta de controlabilidade surge quando o indiv duo se sente incapaz de minimizar a probabilidade de aparecimento de uma circunst ncia adversa aus ncia de predictabilidade importante na medida em que se o indiv duo
353. onb roA oAue opod ojs exodso o onb o mbe vied ojnS8os vjso Ogu 9904 opuo sejonbe opurnjour soerrureg ORU no seAOu sojuoool sog untis vied frios w sagdover SESSOA Seu sopessorojul 2ojuouipedrouud sourejso son sepeiodsour no SEAOU SI9Q ENTIS E 93U9IJ YISI JIOA E 253 unpaer euajaH op og5eidepe o og5nper g qpiuouruodxo opdipy I ops vjsou ope3eoure ojuas os 2904 neig onb wg rp e erp nos ou tjuoouoa ajyuaurt our no ayuowyenygey 2204 onb sep onbe H as p p A el gubipioadso J0ARy Jog opedeowe emt sjuvi owrs ov5enjys ewn ost ennau os 9904 enb eu OPO ou Erougisdxo v sop voJooe SIEWU BSIOD BINT ISINA no enoour Jos opod enb ov emis eumu 1vjso ap oqoojadv as 2004 neig onb wq TI eese vaviadso onb oyinbe ered oqnsosur visao no aqes ogu 990A enb eu op5enjis ewn a OFS weweg ogu no eNSTquie 2AOU op5enjrss vum vied opeureys Jos v mesa ap aqoosode as 2204 nes anb wy anbigtoadse J0Avy 10d I ojuouroul 2jsou aveau o onb iv nor ied wo esroo euin3 e ojsrxo og enjis VISP VIIV oe JOP eum muas no oprosem opa Jas apod 9904 opuo ov5enmis ewn a ois wjsi o4d oued ap ogdenys eumu 10152 opod onb q ar de as 2904 ness onb wq m ee gpossod senno Jod opvasasgo no opes n opere e Jos E Lsa onb ajuas apuo ovsenis DUDU ojuaWIOW osrooud ojsou efos vjso onb agasrade as 2004 ners onb wy no Bose e1juoouo os onb uio og enjrs ep 9491 og riosop eur
354. onforme estado civil dos pais 194 Quadro 63 Resultados t de Student para comparar EMAS P conforme estado civil dos pais 194 Quadro 64 Resultados tde Student para comparar EMAS S conforme profiss o do pai 195 Quadro 65 Resultados tde Student para comparar EMAS T conforme profiss o do pai 195 Quadro 66 Resultados tde Student para comparar EMAS P conforme profiss o do pai 196 Quadro 67 Resultados tde Student para comparar EMAS S conforme profiss o da m e 196 Quadro 68 Resultados t de Student para comparar EMAS T conforme profiss o da m e 197 Quadro 69 Resultados t de Student para comparar EMAS P conforme profiss o da m e 197 Quadro 70 Resultados da ANOVA para comparar EMAS S conforme o n de irm os 197 Quadro 71 Resultados da ANOVA para comparar EMAS T conforme o n de irm os 198 Quadro 72 Resultados da ANOVA para comparar EMAS P conforme o n de irm os 199 NDICE DE TABELAS P g TABELA 1 Adolescentes segundo a Idade 5 5 2 repair ei nete io d aid 125 TABELA 2 Adolescentes segundo o Sexo es sesesesenetntn tette tentis 126 TABELA 3 Adolescentes segundo o estabelecimento de ensino sss 127 TABELA 4 Adolescentes segundo o ano de escolaridade 12
355. onstitui o da fam lia Esse o modelo dos adolescentes da classe trabalhadora da sociedade N o a regra na classe alta nem na classe baixa rural ou dos bairros sociais degradados Os soci logos MARCELLI e BRACONNIER 1989 referem que o conceito de adolescente al m de variar de sociedade para sociedade quer quanto dura o quer quanto aos m todos de observa o usados tamb m difere numa mesma cultura mais propriamente nas sociedades actuais em fun o do meio social de origem ou das actividades a exercidas resultando essencialmente das diferen as de classe social Essa heterogeneidade manifesta se em rela o s diferentes atitudes cr ticas contestat rias bem como no relacionamento com a fam lia e grupos encontradas nos v rios grupos de adolescentes Em suma os horizontes preenchidos pela adolesc ncia variam consoante as pocas as cultu ras e os meios sociais sendo aquela mais ou menos valorizada em fun o do lugar que cada socieda de lhe confere Al m disso a adolesc ncia s muito recentemente adquiriu um estatuto pr prio sendo particularmente marcada pelos diversos per odos e eventos da hist ria da humanidade 21 1 PERSPECTIVA HIST RICA Como se a imagina o fosse um v cio da inf ncia Georges Jean A curiosidade e o encanto sentido pelos investigadores em estudar a adolesc ncia como perio do de desenvolvimento importante e crucial na forma o e na vida do indiv duo
356. op seyore SENS se IENJDOJo oe DUIS as ojuoupeI9d 9204 OUIOO opou O o duroxo 10d eurem upra ENS eu eruoouo ojuourpenjrqeq no ajusweros 2004 onb soo5enjrs spe ered pros mz sagova sens seu sopesso1ojur ojueurjedrounid soure so SON TE sujoiv sens seu OPIAJOAUD vj 9 JIOA E og5enunuo RE opednooaid os ojuog cp DTD opensn ur os ojos pp oupeo es ojuoS Ep das see daa deren dr legen oyojsues os opog Zp MD LM QE osoAlouos ojuog Th oindas os ojusg Op opider ojmur og og e100 O US 6 gen s g eny s sejso ouj urepeidy 8E UOSUO Os o JUoS LE EU OARLOFUOD os oquog 06 Weeer svj o se OBLUIQISA O jog CE Kee oprenuoosep as ojuos pg Aemdeuen e eu EE EN oproanoqe OS MUOS ZE FAE vjso ouroo serougriedxo emoolq TE ouusspinjy gt epen seqwe no sojoefqo nb svossod 1 nb Gun opod ost amp 1edso o onb o mbe vied amas VISI OBU 900A opuo sejonbe opumyour soxerrurey OU no SEAOU sojuooor sog emyis vied pe19d uro sagdovol SeSSOA seu SOpessorjur ojuourpdround soumjso SON sepu odsour no SEAOU SIQ ENIIS E 93uoJJ YISI JIOA E 2442 unpaer euajaH op og5eidepe o og5nper g qpiuouruodxo opsipy opedeawe awas os 9904 neig onb wg rb nos ou vjuoouo HUIWLENSUNOI no cjuoujengqeu 2004 onb seponbe D Sa bk p p Es BJ 3 onbigroodsa JOAT 10d Zopedvoure viuis ejuetnours ov5unjrs vun 3 OJST ennau os 900A enb vu opo ou erougil dxo tjsop voJoo SIVUI BSI
357. oram nesse percurso cerca de uma hora e mais Tabela 29 Distribui o da amostra do pr teste segundo a composi o da fam lia Composi o do agregado familiar n S6 com um dos pais 10 3 1 com Os pais 26 8 0 pais irm os 201 61 8 com os irm os 3 0 9 com os av s 4 1 2 pais av s irm os 30 9 2 S com um dos pais irm os 40 12 3 outros 8 2 5 pais av s 3 0 9 Total 325 100 0 143 Analisando a composi o do agregado familiar destes jovens verificamos que impera a fam lia nuclear com 69 8 vivem com os pais e ou com pais e irm os 10 1 referem viver num tipo de fami lia alargada 12 3 vivem s com um dos progenitores mais os irm os 3 1 vivem s com um dos progenitores e constatamos que 2 5 da nossa amostra revelou viver com outros Quadro 11 Estat stica descritiva das idades do pai e da m e Estat stica descritiva N M nimo M ximo M dia Desvio padr o IDADE DO PAI 297 29 75 43 45 8 03 IDADE DA M E 319 25 64 40 61 6 20 Como se pode observar no Quadro 11 a distribui o m dia por idades dos pais e das m es dos jovens s o respectivamente 43 45 e 40 61 anos com um desvio padr o de 8 03 para os pais e de 6 20 para as m es Nos pais o valor m nimo situa se nos 29 anos de idade e o valor m ximo nos 75 anos para as m es esses valores variam entre os 25 e 64 anos de idade Tabela 30 Distribui o da idade dos pais dos jovens do pr teste
358. orial de correspond ncias da Componente Preocupa es Cognitivas CPC da ansiedade estado v 1 E DW tom gt 1 E Oo m E 3 E Dimens q T e m pa 0 a W a m 2 v 5 m 5 6 a 10 m o a 1 5 a 1 5 0 LN 1 2 2 Dimens o 1 Nesta componente da ansiedade estado cognitiva CPC que se observa no Gr fico 30 verifi camos que a Ansiedade Cognitiva Baixa lt 10 se encontra no quadrante do lado superior direito Neste quadrante encontram se os adolescentes do sexo masculino da pr adolesc ncia filhos nicos de pais jovens que frequentam escolas problem ticas com m es activas procedentes de zona urbana e sem reprova es que frequentam o 7 8 e 9 anos de escolaridade Daqui se depreende comparando com os dados da ansiedade vegetativa que n tida a exist ncia de dois grupos de filhos nicos um que mostra instabilidade originando uma ansiedade vegetativa moderada onde o investimento dos pais funcionou de modo patol gico e outro que o caso destes que embora pertencendo ao mesmo tipo de agregado revelam uma ansiedade cognitiva baixa n o tiveram perturba es de desenvolvimento tendo funcionado o investimento narc sico dos pais de um modo positivo A Ansiedade Estado Cognitiva Moderada de 10 a 25 encontra se no quadrante do lado superior esquerdo Neste constatam se as fam lias de certa forma com uma estrutura cl ssica pai e m e casa dos pai activo o jovem vive com ambos os
359. orrela o de Pearson An lise Factorial An lise das Componentes Principais An lise Factorial de Correspond ncias mediante o procedimento de Homals Estat stica Inferencial Utilizaremos Testes Param tricos O t de Student para compara o de m dias e aplica o de testes multivariados An lise de Vari ncia de um factor com as Compara es Post hoc Tukey sempre que necess rio Os c lculos estat sticos ser o efectuados num computador COMPAQ MV520 atrav s do Programa SPSS 10 0 156 CAP TULO V APRESENTA O DOS RESULTADOS Os dados que seguidamente ir o ser analisados neste cap tulo s o os respeitantes nossa popula o alvo adolescentes dos 12 aos 18 anos da Ilha da Madeira num total de 2310 indiv duos referidos e j caracterizados no cap tulo anterior Metodologia pelo que se reportam sempre aos mesmos elementos que comp em a amostra Nos coment rios as fontes relativas aos Quadros e Gr ficos que se seguem assim como a refe r ncia do local e da data da pesquisa nos t tulos dos mesmos ser o omitidos por se referirem sempre a esta disserta o 1 2 Os dados ser o apresentados do seguinte modo Estudo das propriedades psicom tricas da escala onde ser o analisados os estudos de fidedig nidade e validade bem como as medidas de padronizac o Outros estudos inferenciais visando a resposta maioria das quest es de base colocadas no cap tulo Metodologia que se nos c
360. os In Boletim de Psicologia 10 S o Paulo KOLLER S H amp HUTZ C S 2001 Street children in 2000 words International Encyclopedia of Social amp Behavioral Sciences Stanford Pergamon Elsevier 224 KYES Joan J HOFLING Charles K 1985 Conceitos b sicos em enfermagem psiqui trica 4 ed Rio de Janeiro Guanabara LAZARUS R S AVARILL J R 1972 Emotion and cognition with special reference to anxiety In SPIELBERGER C D Ed Anxiety and behavior New York Academic Press LEVISKY D L 1995 Adolesc ncia reflex es psicanal ticas Porto Alegre Artes M dicas LEWIS Michael HAVILAND jeannette M 1995 Handbook of emotions New York The Guilford Press LIDZ T 1983 A pessoa seu desenvolvimento durante o ciclo vital Porto Alegre Artes M dicas LIVINGSTON Richard 1995 Anxiety and anxiety disorders 2th ed USA American Psychiatric Press LOPES R C S 1994 O contexto familiar no desenvolvimento da autonomia e da moralidade na adolesc ncia Psicologia Reflex o e Critica 7 LOUW B I amp ANDREWS S F 1990 Adolescent suicide Med Clin North Am 74 MACHARGO J et Al 1997 El concepto y la identidad en el per odo adolescente In Adolescencia Oviedo MALDONADO M 1987 Casamento t rmino e reconstru o Petr polis Vozes MARCH John S 1995 Anxiety disorders in children and adolescents New York Guilford Press MARCEL
361. os para tornar mais acess vel o seu uso por crian as e jovens Mais tarde foi adaptada por Reynolds e Paget 1981 passando a integrar um total de 37 itens vinte e oito dos quais se relacionam com aspec tos da ansiedade tra o A CMAS uma medida que considera a ansiedade mais do que uma experi n cia transit ria sendo vista como medida de ansiedade tra o As pesquisas com esta escala prendem se com a Teoria de Aprendizagem de Hull Spence no que concerne s rela es entre n vel de impulso e desempenho e relacionam se com as que envolvem a sua cong nere para adultos O J nior Eysenk Personality inventory JEPI derivou do Maudsley Personality Inventory MPI e do Eysenck Personality Inventory EPI duas escalas de mensura o para adultos que medem duas dimens es da personalidade o neuroticismo emocionalidade N e a extrovers o introvers o E Origi nalmente o teste foi desenvolvido por Eysenck e mais tarde sofreu algumas altera es A forma mais recente do J nior Eysenck Personality Questionnaire JEPQ id ntico ao JEPI sendo adicionado um factor P como medida de psicoticismo s escalas Extrovers o Neuroticismo e Mentira Este question rio destina se a uma popula o infanto juvenil dos 7 aos 15 anos de idade Test Anxiety Scale for Children TASC Esta escala desenvolvida por Mandler e Sarason deriva da vers o para adultos do Test Anxiety Questionnaire TAQ e comp e se de 30 quest es refe rentes a
362. os comportamentos A diferen a entre estas duas formas de validade centra se na rela o temporal entre o teste e o crit rio externo 1 3 3 Validade de Constructo A validade de constructo foi introduzida nos anos 50 por Cronbach e Meehl e trata se de um conceito relativamente recente Trata se de um ndice de validade que abrange todos os outros tipos Envolve o estudo das pon tua es dos testes nas suas rela es n o s com as vari veis que o teste pretende medir mas tam b m com vari veis que n o t m rela o nenhuma com o dom nio compreendido no instrumento Na perspectiva de FREEMAN 1990 pretende se verificar at que ponto o teste mede ou avalia os processos psicol gicos ou as dimens es da personalidade definidos e avaliados pelo autor do tes 104 te A validade de constructo ainda segundo o mesmo autor depende do grau em que os itens indivi dualmente ou no seu conjunto constituem uma amostra da amplitude da classe de actividades ou dimens es tal como s o definidas no processo mental ou dimens o da personalidade que se pretende medir Parafraseando NUNNALLY 1994 a validade de constructo determina se pela defini o t o clara quanto poss vel da caracter stica ou tra o constructo que se pretende medir e relacionar o teste a medidas de comportamento em situa es em que o constructo uma vari vel importante Esta uma forma de validade particularmente relevante na mensura o de pr
363. os de ansieda de 1 EMAS S permitindo o c lculo de tr s medidas da ansiedade estado a componente auto n mica emocional CAE a componente preocupa o cognitiva CPC e a ansiedade estado total AS 2 EMAS T ansiedade tra o com quatro sub escalas para medir as quatro dimens es situa cionais de vida avalia o social AVS perigo f sico PF situa o nova SN e rotina di ria RD as quais s o avaliadas de per si 3 EMAS P contendo cinco itens que fixam as percep es do grau de amea a considerada pelos indiv duos na situa o imediata ou seja naquele preciso momento em que est a ser observado Visando a aferi o dos itens acrescentados este teste foi administrado a 325 adolescentes de ambos os sexos de uma escola dos arredores da cidade com caracter sticas id nticas nossa popula o alvo durante o m s de Mar o 1999 Para tal efectuou se a tradu o do EMAS ao qual foram acrescentados vinte e cinco itens procedendo se em seguida avalia o da validade de conte do estabelecida por um painel de peritos Efectuaram se os estudos de fidedignidade alfa de Cronbach e correla o item total mantendo se no instrumento final os itens mais consistentes e eliminando os de baixo coeficiente de correla o respeitando se em todas as sub escalas o n mero de itens da vers o original Em rela o ao EMAS S o alfa oc de Cronbach apresenta um valor elevado 0 864 e a correla o m
364. os e negativos da sua indivi dualidade Daqui se depreende que ao longo do desenvolvimento o pensamento organiza se progressiva mente em estruturas ou sistemas cada vez mais complexos Para SPRINTHALL 1994 o desenvolvi mento cognitivo 6 um processo permanente de avan os e recuos entre as pessoas e o meio Ao mesmo tempo o pensamento abstracto abre lhe o horizonte da reflex o filos fica e o jovem enfrenta pela primeira vez d vidas transcendentais tais como Quem sou eu Porque e para que existo Assim come a o processo de autodetermina o que consiste em estabelecer um objectivo para a totalidade da sua exist ncia e comprometer se a atingi lo um processo rduo e dif cil que p e em jogo todos os recursos mentais e emocionais do jovem na considera o de uma grande variedade de op es no estabelecimento de crit rios e prioridades para a tomada de decis es na adop o de um sistema de valores e na formula o de um c digo tico mais adiante o processo acaba na defini o da pr pria voca o na elei o de uma profiss o e na op o pessoal no campo da f O esp rito cr tico e a inconformidade com a realidade s o caracter sticas t picas do adolescente que exercita suas habilidades mentais rec m adquiridas na an lise e questionamento de tudo o que est ao seu redor O adolescente j n o se conforma apenas em saber como s o as coisas quer ave riguar por que s o assim e por que nao s o dife
365. os emocionais para o g nero feminino o facto de revelarem uma certa vulnerabilidade n o s por sentirem o peso da 217 responsabilidade concomitantemente ao pouco investimento dos pais quer na sua forma o intelectual quer em termos s cioecon mico e culturais perante uma situa o nova e ou inesperada Rotina Di ria Constatou se que a Ansiedade mais elevada gt 45 e a Ansiedade mais baixa lt 26 se encon trou nos dois grupos de jovens inseridos em familias com as mesmas caracter sticas da situa o anali sada anteriormente Situa o Nova pelo que se poder depreender que perante uma situa o rotinei ra existem dois modos de reac o por parte daqueles jovens ou seja uns dado o grande investimento narc sico e envolvimento dos pais nas actividades que t m possivelmente lhes causar t dio e muita ansiedade o fazerem sempre a mesma coisa Em contrapartida os do outro grupo possivelmente senti r o seguran a se efectuarem sempre as mesmas coisas n o suportando o inesperado Encontrou se a Ansiedade moderada entre 28 e 44 nos jovens em que os progenitores s o casados e possuem idades relativamente est veis os pais com idades compreendidas entre os 38 52 anos e as m es entre os 36 48 anos Em s ntese Da aplica o da vers o portuguesa do EMAS elaborada pela autora deste trabalho a uma amostra de adolescentes dos 12 aos 18 anos de idade da RAM inferiu se que os estudos de consis t ncia interna
366. os mesmos indiv duos Esta forma considera que o n mero de itens deve ser o mesmo bem como os tipos de itens devem ser uniformes quanto ao conte do opera es ou dimens es impli c veis n veis e amplitude da dificuldade e correcta solu o Deve ser id ntica a distribui o da dificul dade assim como deve ter o mesmo grau de homogeneidade no que respeita s opera es ou dimen s es medidas As m dias e desvios padr o das duas formas devem ser id nticos Na opini o do mes mo autor a mec nica de aplica o e apuramento deve ser a mesma nas duas formas E aconselh vel que a administra o do segundo teste se fa a com pelo menos duas semanas de intervalo Este m todo de estima o da garantia por formas equivalentes apresenta vantagens tais como os poss veis efeitos de uma pr tica espec fica ou de uma evolu o s o diminu dos pois os itens das duas vers es n o s o os mesmos Apresenta tamb m algumas desvantagens nomeadamente ao n vel da constru o e padroniza o isto assegura a verdadeira equival ncia das duas formas Parafraseando FREEMAN 1990 este m todo tem em linha de conta a vari ncia do erro produ zido pela utiliza o de diferentes amostras de itens Quando administrado em ocasi es diferentes tamb m considerado o erro produzido pelas diferentes condi es de administra o De um modo geral os valores do coeficiente alfa s o muito pr ximos dos valores obtidos pela correla o e
367. ositivismo de Comte Foi uma tarefa rdua dado que n o se estava em presen a da experimenta o da mat ria em si mas de algo mais profundo e enigm tico o esp rito este que era fonte donde cresceram e se desenvolveram a totalidade das ci ncias Os anos circundantes a 1900 s o decisivos para a Psicologia poca em que ela rompe definiti vamente como Ci ncia come am a surgir os laborat rios as revistas e jornais respectivos Tornou se progressivamente numa exig ncia da Psicologia concomitantemente s ci ncias em geral a introdu o de m todos de mensura o Isto implica a atribui o de algo a determinado objecto o que na psi cologia ser o os processos mentais Daqui se depreende a dificuldade de mensura o ou antes da elabora o de um instrumento de medida ou de um experimento que medisse com validade e fidelida de aquilo a que se prop em A este prop sito Titchener citado por KLINE 1994 refere seria estra nho que se os processos do universo f sico que n s conhecemos apenas atrav s dos rg os dos sentidos ou de instrumentos que refiram tais rg os fossem pass veis de mensura o e as sensa es da ci ncia mental o n o fossem Segundo NUNNALY 1994 datam de 1860 a formula o de m todos de mensura o por Fechner o m rito deste investigador ainda hoje reconhecido por Titchener e Nunnaly ele inventou o melhor m todo de mensura o e muitos dos procedimentos de an lise que
368. ostas da componente preocupa es cognitivas e ou cognitiva CPC adicionando o conjunto de todas as respostas dos itens que se seguem 2 5 6 8 10 11 13 16 19 e 20 Para o somat rio total ou seja correspondente Ansiedade Estado AS adicionamos ambos os sub totais das CPC e da CAE As pontua es poss veis para o EMAS S variam de um m nimo de 20 pontos at um m ximo de 100 pontos por conseguinte os dois sub totais do EMAS S correspondem respectivamente a metade destas pontua es quer as m nimas quer as m ximas O EMAS T tem totais separados para as suas quatro sec es vistos se tratarem de situa es distintas embora as quest es de cada sec o sejam id nticas Cada uma das quatro situa es do EMAS T variam de um m nimo de 15 pontos at um maximo de 75 pontos O EMAS P acumula 8 itens de resposta que s o importantes para examinar como os inquiridos v m as suas situa es no imediato ou seja na altura de preenchimento do question rio As pontua es para os itens 1 5 variam de um a cinco e cada um deles tratado separadamente Por n o ser apro priado adicionar os scores nestes cinco items individuais cada uma das quest es ser trabalhada em termos estat sticos individualmente variando a pontua o de um m nimo de 1 e um m ximo de 5 pon tos Os itens 6 8 fornecem respostas narrativas que n o s o pontuadas devendo ser efectuada uma an lise de conte do 119 2 PARTE INVESTIGA O
369. osto de que os indiv duos emocionais ou nervosos operam a n veis elevados de impulso ou motiva o assim como as diferen as individuais na motiva o influenciariam o desempenho em tarefas de aprendizagem Segundo SPENCE 1975 a efic cia do MAS contribui para o desenvolvimento da Teoria de Spence Taylor da emocionalidade baseada no impulso 106 Nos anos 60 Cattell e Scheier d o a maior relev ncia constru o de instrumentos de medida da ansiedade uma vez que a disponibilidade deste g nero de material seria o maior contributo para o desenvolvimento de teorias de ansiedade Estes autores s o pioneiros na aplica o de t cnicas multi variadas na concep o e mensura o deste fen meno e atrav s da aplica o de procedimentos de an lise factorial que surgem dois factores distintos de ansiedade ansiedade tra o e estado como principais dimens es da personalidade Desenvolvem a escala de ansiedade IPAT Institute for Perso nality and Ability Test A defini o diferente da ansiedade e os distintos objectivos na aplica o da escala consistem nas principais diferen as na concep o da MAS e da IPAT Em contraste com o verdadeiro falso utilizada a escolha m ltipla utilizam procedimentos de an lise factorial ao passo que Taylor selecciona itens na base da consist ncia interna e na validade de conte do Em meados da d cada de 60 Zuckerman e colaboradores desenvolvem a Affect Adjective Check List AACL
370. p lt 0 001 197 Gr fico 28 EMAS S CAE e CPC em fun o do n mero de irm os 19 18 17 E EMAS S CAE EMAS S CPC Ansiedade 16 15 14 Nenhum Um ou dois Tr s ou mais N mero de irm os Como se pode observar no Quadro 70 e Gr fico 28 existem diferen as significativas entre os valores m dios em todas as sub escalas do EMAS S CAE CPC e Global verificando se sempre os valores mais elevados nos jovens que referem ter tr s e mais irm os A partir das compara es posteriori verificam se que essas diferen as significativas existem entre o facto dos jovens terem tr s ou mais irm os e o serem filhos nicos CPC p 0 048 e AS Global p 0 039 bem como entre o facto de terem tr s ou mais irm os e terem entre um a dois irm os CAE p 0 002 e AS Global 0 022 Quadro 71 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme o n mero de irm os EMAS T AVS Nenhum Um ou dois Tr s ou mais EMAS T PF Nenhum Um ou dois Tr s ou mais EMAS T SN Nenhum Um ou dois Tr s ou mais EMAS T RD Nenhum Um ou dois Tr s ou mais p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 198 Ao observar o Quadro 71 constata se que n o existem diferen as significativas entre os valores m dios do EMAS T e os jovens terem ou n o irm os Quadro 72 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P conforme o n mero de irm os EMAS P 1 Nenhum Um ou dois Tr s ou mai
371. pIEr SIE apueJoqoq Somme opronpyg JOMO JOL gt SEI enury JOMO JO ORSLO Sp otoupao wog moq 3oXd wm vas visa oavorang srerouspyuoo o SOUNUQUE ojueumpejo oes sopejmsoi so ed joaissod oos sreur o gf enb osst Jod sou2spejdy oouelq ws eysodso i Yumyueu oaxiop ogu anb oeuj oureimnos eossod ured vossod ap uiejepp enb sso oesj sopryne sojuaurejjoduroo seuosde sepe no eg sejsodsos uajsmke OBN opnjse ojsop oe5ezneJouoo e ered soreid oe5e oqe o ens e opuos epuap opge eum ap ojiqure ou as 2J9SUT OUjeqen ASH 259 Mi mm Nei Wi wy wj W Wy Ww Wy Wj WY Wy Wy wy Ww u mb ch oom asthe sh cb ux DR cL tap pepe wp tube wb xbox SP SF ce re ce ce ce e c6 re re ce ee c6 ro c6 re re re c6 s c c cl cl opeuo1paury A Mb a ojueroeduiq oprofug leede gueses vu ojrode wn two c qi EEEE ESI RETRY aquajodurosuy Em opezuoqny z I USU RUIOI SOUT SU WO z 1 opujdepesaq zoe oprenoy cl nl o1n82su m ssim or1do1d osrsuoo opednsoarg el rk vas t20q t UO DN CIE op no vonop vp opa T I TIPP d E i rerdsuey V zm tour tmm S TU1 uo2uoo os op zedeoug opeuopueqy GE d db a oprder opnu Jayeq og5ulo2 o uio g coa OSvUIO SO OU OU Urn uro a pl senem oudoud rs uro vSuvrjuoosoq e EE sepruny sogu se WO ounsspm g lt gt epeN enjdr 03juo2urour OU IJUIS S ONO 0c Ol EI ET OT SI TI en
372. padrastos ou madrastas sem coabitar o mesmo tecto de seus dois progenitores MUSSEN CONGER KAGAN amp HUSTON 1988 Algumas pesquisas comparativas entre filhos de fam lias divorciadas e fam lias originais revelam que existem mais problemas de ajuste psicol gico ansiedade depress o e social nos filhos de fam lias divorciadas do que nos de fam lias originais WALSH 1993 ainda que os adolescentes de fam lias divorciadas apresentem atitudes de amor para com seus pais os de fam lias originais tendem a ser mais carinhosos PARISH amp NECESSARY 1994 Por outro lado nota se que as consequ ncias do div rcio nos filhos est o diminuindo medida que este est se tornando a cada dia mais comum e aceit vel Em seu estudo MAZUR 1993 refere que diante dos novos parceiros da m e e do pai a reac o inicial dos adolescentes costuma ser bas tante ambivalente Inicialmente aparece a relut ncia em aceitar os novos parceiros dos pais o que algumas vezes se deve ao medo e ansiedade de come ar a gostar destas novas pessoas e voltar a perd las caso elas desfa am o relacionamento conjugal Por outro lado o jovem tamb m sente se amea ado e enciumado pelo fato de ter seus pais menos dispon veis para ele Nesta mistura de senti mentos o fato de refazer se o v nculo conjugal de um de seus progenitores tamb m faz diminuir a esperan a do adolescente em ver seus pais unidos novamente MALDONADO 1987 BARBER amp LYONS
373. parte dos jovens apenas se queixaram da quantidade de quest es e alguns at verbalizaram cansa o especialmente os mais jovens e irrequietos 139 Relativamente ao tempo m dio de preenchimento das escalas aquele foi de 55 minutos pelo que ocupou toda a dura o de uma sess o lectiva Primeiramente iremos caracterizar a popula o do pr teste e seguidamente iremos efectuar os c lculos de fidedignidade para saber quais os itens definitivos dos testes na vers o portuguesa visando a sua aplica o nossa popula o alvo para procedermos a aferi o e valida o do EMAS Quanto popula o do pr teste e como podemos observar no Quadro que se segue a distribui o m dia das idades dos jovens de 14 31 com um desvio padr o de 1 38 onde por op o nossa como j o referimos anteriormente o valor m nimo situa se nos 12 e o valor m ximo nos 18 anos de idade Quadro 9 Estat stica descritiva da Idade da amostra do pr teste e em Tm Tm ern Tabela 22 Distribui o da idade da amostra do pr teste IDADE n 96 12 34 10 5 13 56 17 2 14 96 29 5 15 78 24 0 16 43 13 2 17 12 3 7 18 6 1 8 Total 325 100 0 Tabela 23 Distribuic o do sexo da amostra do pr teste SEXO n 96 Masculino 162 49 8 Feminino 163 50 2 Total 325 100 0 140 Gr fico 14 Alunos da amostra do pr teste segundo o sexo e a idade 12 18 14 15 16 17 18 Tabela 24 Distribui o do A
374. peita a quest es de investiga o vari veis utilizadas popula o amostra sua caracteriza o instrumentos de recolha de dados selec cionados procedimentos na colheita dos dados pr teste e tratamento estat stico 121 1 OBJECTIVOS E QUEST ES DE INVESTIGA O Partindo dos pressupostos supracitados e em conson ncia com os objectivos a que nos propu s mos nesta pesquisa os quais est o essencialmente centrados na avalia o e an lise das propriedades psicom tricas fidedignidade validade e padroniza o da Endler Multidi mensional Anxiety Scale EMAS visando a sua padroniza o para a l ngua Portuguesa da validade concorrente da vers o Portuguesa do STAI Y j realizada em Portugal Continen tal e Ilhas dos A ores com a nossa popula o alvo da Ilha da Madeira da validade concorrente da ansiedade estado e tra o do EMAS com outras escalas j estu dadas anteriormente na vers o Portuguesa do n vel de ansiedade de uma amostra significativa dos jovens estudantes das escolas secund rias urbanas suburbanas e rurais da Madeira das rela es existentes entre a ansiedade e o grupo et rio sexo habilita es liter rias composi o do agregado familiar e estado civil dos progenitores dos jovens em estudo Daqui se depreende que se trata de um estudo descritivo e anal tico no qual se pretende obter respostas s quest es de base que se nos colocaram partida dando origem a esta pesquisa as quais iremos r
375. pela socie dade Refere ainda que durante o desenvolvimento as crises s o momentos cruciais que permitem ao ego adquirir qualidades medida que sintetiza e integra a evolu o biol gica e a estrutura social Por sua vez CLAES 1990 afirma que o indiv duo no decurso da adolesc ncia vai adquirindo uma nova subjectividade que modifica a representa o de si pr prio e do outro construindo assim a identidade psicossocial que passa pela aquisi o de uma continuidade temporal do Eu a afirma o de um Eu que se demarca das imagens parentais interiorizadas e o comprometimento em escolhas que garantem a coer ncia do Eu Logo na opini o deste autor o conceito de identidade inclui a no o de perman ncia e de continuidade bem como a ideia de unidade de coes o permitindo estabelecer uma rela o entre os factos Da mesma opini o partilha VAZ 1989 ao referir se que o conceito de identi dade composto de elementos essenciais a consci ncia de uma continuidade temporal o sentido de unidade de ser algu m diferenciado e n o dividido e o reconhecimento disto por parte dos outros Por conseguinte a forma o da identidade ir depender da assimila o rec proca das identifica es infan tis e da forma como a sociedade caracteriza o adolescente oferecendo lhe oportunidades consoante as suas caracter sticas pessoais Ser em consequ ncia disto que por vezes surgem problemas quer relacionados com a confus o de
376. personalidade NUNNALY 1994 refere que os maiores avan os em Psicologia e provavelmente nas outras ci ncias s o precedidos pelo vencer de dificuldades nos m todos de mensura o Os resultados cien t ficos reportam se inevitavelmente em termos de rela es funcionais entre vari veis medidas e a ci n cia da Psicologia progredir nem mais devagar nem mais depressa do que se tome poss vel medir vari veis importantes Todo este incremento da Psicologia particularmente no campo da Psicologia Diferencial acom panha se pelo desenvolvimento da estat stica actualmente temos o acesso estat stica informatizada evolu o esta inimagin vel h umas d cadas atr s Logo o desenvolvimento da mensura o em Psi cologia fruto da transforma o e evolu o global da sociedade e das ci ncias bem como do pr prio modo de ver o Ser Humano ao longo dos s culos 95 1 CONSTRU O DE TESTES Ce avan os da ci ncia continuam a impor limites sobre o seu pr prio poder Helena jardim Actualmente existe uma grande variedade de testes incrementando o seu n mero de ano para ano Neste estudo n o nosso intuito distingui los mas sim abordar os passos a ter em aten o para a sua aferi o Deve se ter um cuidado imperioso na sua aferi o em termos de validade e fidedignida de quer se recorra a testes elaborados noutros pa ses quer mesmo sendo da nossa autoria Nos nossos dias este processo muito mais c
377. pobreza e depress o n o s permanecia est vel atrav s do tempo mas tendia a se incrementar Sa de Num adolescente doente acometido por uma doen a f sica o aspecto biol gico est normalmen te em primeiro plano contudo n o podemos descurar a sua vida ps quica as rela es familiares e o ambiente social Neste contexto MARCELLI e BRACONNIER 1989 referem que o jovem quando acometido de doen a cr nica fica com marcas no processo biol gico em curso e ang stia perante os tratamentos a que sujeito Ao fazer refer ncia a este tipo de patologias ENDLER et Al 1998 refere serem sempre causadoras de medo e ansiedade por vezes revolta e quase sempre o sofrimento depressivo mais ou menos aparente repercutindo se assim no desenvolvimento do jovem e no equil brio familiar Salienta se o papel crucial da fam lia no processo adaptativo do adolescente doen a cr nica pelo que o apoio que os t cnicos de sa de devem dar n o deve ser apenas dirigido ao ado lescente mas tamb m fam lia Segundo AJURIAGUERRA 1991 todas as doen as infanto juvenis podem ser abordadas no contexto psicossom tico Dentro das afec es respirat rias a asma ocupa um lugar de relevo sem d vida alguma Apesar desta patologia apontar para causas multifactoriais no entanto parece ser do consenso geral que o jovem asm tico foi descrito por certos autores como tendo caracter sticas pr prias ansiedade falta de confian a estado ten
378. poder executar com sucesso o comportamento requerido para atingir certos resultados Ao fazer refer ncia a esta teoria SERRA 1989 d um grande valor expec tativa e sua influ ncia nas perturba es emocionais Para Bandura tem import ncia dois tipos distin tos de expectativa nomeadamente de efic cia e de resultado A expectativa de efic cia desenvolve se em fun o do julgamento que a pessoa faz de ter ou n o aptid es para desempenhar um certo tipo de comportamento a expectativa de resultado tem a ver com o julgamento sobre a probabilidade de um dado comportamento levar ou n o a certas consequ ncias Para Bandura n o existe rela o fixa entre expectativas de efic cia pessoal e a activa o auton mica embora estas duas vari veis tendam a interagir assimetricamente A ansiedade n o pode ser encarada como uma resposta emocional condicionada pois uma situa o ansiog nica n o o est mulo 82 aversivo mas sim a percep o de inefic cia em a enfrentar A ansiedade o resultado da percep o de inefic cia pessoal para fazer face a amea as Bandura citado por PIRES 1980 refere que as pessoas experimentam ansiedade quando se percebem mal equipadas para manipular acontecimentos nocivos ficam tristes e deprimidas quando se apercebem ineficazes para obter resultados altamente valorizados A ansiedade surge no indiv duo pelo facto de n o acreditar que possa conseguir determinado resultado em v
379. r a ordem quer o n mero de itens da escala americana introduzindo se apenas ligeiras altera es nas instru es a fim de as tornar mais simples e claras Esta escala composta por 37 itens os quais codific mos por c os quais descrevem o modo como s vezes as pessoas se sentem Destes vinte e oito itens est o relacionados com diversos aspectos da ansiedade tra o e nove s o relativos a desirabilidade social ou mentira itens 4 8 12 16 20 24 28 32 e 36 O ndice global de ansiedade que pode variar de 0 a 28 segundo REYNOLDS amp RICHMOND 1997 obt m se atrav s do somat rio dos itens assinalados com a resposta Sim ap s terem sido retirados os nove itens de mentira j anteriormente mencionados As qualidades m tricas desta escala j foram testadas tendo sido constatados resultados que mostram tratar se de um instrumento com boa consist ncia interna boa fidelidade teste reteste e boa validade Al m disso a an lise factorial revelou que os itens relativos ansiedade e os de mentira que comp em esta escala se agrupam em dois factores claramente distintos 138 5 PROCEDIMENTO DE COLHEITA DE DADOS As aplica es dos testes foram efectuadas em sala de aula tendo sido aplicados em tempos lec tivos a todos do mesmo modo tendo especial aten o os seguintes procedimentos 1 uma explica o pr via do modo de preenchimento e sequ ncia dos testes lidas em voz alta pausadamente enquanto os jovens a
380. r efectuando sempre as mesmas coisas n o suportando o inesperado Encontra se a Ansiedade Moderada entre 28 e 44 situada no quadrante superior esquerdo ou seja nos jovens em que o pai se encontra no grupo et rio entre os 38 e os 52 anos e a m e entre os 36 e 48 anos sendo ambos casados 208 3 DISCUSS O DOS RESULTADOS E CONCLUS ES Nestes ltimos anos t m sido realizados diversos estudos sobre a ansiedade o que revela a import ncia deste fen meno em termos de preval ncia e o seu desenvolvimento como constructo cien t fico Da a necessidade de construir e validar um maior n mero de instrumentos de medida consisten tes e fidedignos em vers o portuguesa por forma a contribuir para que existam em maior n mero dado o incremento exponencial deste fen meno em Portugal Indo de encontro a esta pretens o a autora utilizou neste estudo um instrumento de medida a Escala Multidimensional de Ansiedade de Endler Endler Multidimensional Anxiety Scale EMAS que tem sido desenvolvido e padronizado nos EUA e no Canada em popula es de adultos estudan tes universit rios adolescentes militares e em situa es cl nicas o qual importante para os cl nicos e investigadores interessados na valoriza o e no estudo da ansiedade numa perspectiva multidimensio nal tendo em conta as vari veis nele contidas Decorrente da literatura consultada constatou se que a ansiedade nos indiv duos mais eviden te nos per odo
381. ra es posteriori que nas quatro situa es do EMAS T existem diferen as significativas Nas situa es de avalia o social AVS perigo f sico PF e situa o nova SN as diferen as encontram se entre a escola Suburbana A e as restantes escolas nomeada mente b sica e secund ria urbana secund ria urbana b sica e secund ria rural secund ria rural e suburbana B todas elas com p 0 001 bem como entre a suburbana B e as b sica e secund ria urba na secund ria urbana b sica e secund ria rural secund ria rural tamb m todas com p lt 0 001 Na situa o rotina di ria RD as diferen as encontram se entre a escola suburbana A e as escolas b sica e secund ria urbana secund ria urbana b sica e secund ria rural secund ria rural todas elas com p lt 0 001 bem como entre a suburbana B e as escolas b sica e secund ria urbana e a secund ria urbana com p lt 0 001 b sica e secund ria rural com p 0 005 e secund ria rural com p 0 013 179 Quadro 46 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS P conforme a escola P 1 EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B P 2 EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B P 3 EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B P 4 EB Suburbana A EB e S Urbana ES Urbana EB e S Rural ES Rural EB Suburbana B P 5 EB Suburbana A
382. ran gente fam lia escola e sa de 60 2 1 INDIVIDUAIS FAMILIARES H desacertos sem conserto h desencontros sem retorno E perante tais situa es que a sinceridade dos pais fornecer elementos aos demais membros do n cleo familiar no sentido de avan arem na procura da elabora o das separa es e de novas formas de satisfa o Helena Jardim Nas linhas de investiga o actuais a ansiedade est dependente da percep o e avalia o dos est mulos provenientes da rela o interactiva do indiv duo com o meio e dos recursos conductuais e cognitivos de que disp e para enfrentar esses est mulos V rios estudos comprovam que os filhos de pais ansiosos t m maior probabilidade e susceptibilidade em desenvolver ansiedade do que os outros Analogamente BERNSTEIN BORCHARDT amp PERWIEN 1996 demonstrou que os transtornos de ansiedade s o mais frequentes em determinadas fam lias e que normalmente os padr es familia res s o devidos a uma combina o de factores gen ticos e ambientais Num estudo realizado inferiu que a maioria das causas de ansiedade na adolesc ncia se relacionam com problemas com a fratria com discuss es violentas com os pais problemas com colegas de escola baixo rendimento escolar perda de um amigo e conflitos entre os progenitores ARY et Al 1999 citam um estudo realizado por Slater e Shields 1992 o qual comprovou que 50 de g meos monozig ticos apresentam transtornos
383. rela es entre as dimens es do EMAS T sse 167 Quadro 34 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS S e do EMAG TA 168 Quadro 35 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS S e do EMAS P 168 Quadro 36 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS T e do EMA 169 Quadro 37 Intercorrela es entre os itens do EMAS P serenata 169 Quadro 38 Intercorrela es entre todas as dimens es do EMAS S ts 170 Quadro 39 Resultados do teste t de Student para comparar EMAS S conforme o grupo et rio 171 Quadro 40 Resultados do teste t de Student para comparar EMAS S conforme 0 sexo 172 Quadro 41 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS S conforme a idade 173 Quadro 42 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS T conforme a idade 174 Quadro 43 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS P conforme a idade 176 P g Quadro 44 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS S conforme a escola 177 Quadro 45 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS T conforme a escola 178 Quadro 46 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS P conforme a escola 180 Quadro 47 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS S conforme ano de escolaridade 181 Quadro 48 Resultados do tes
384. rentes Nada foge ao seu olhar inquiridor os pais a fam lia a escola as institui es os governantes e autoridades s o um alvo permanente para seu ju zo e censura Esta perspectiva tamb m evidente nas palavras de GESELL 1978 ao referenciar que os jovens deixaram de ser unicamente aquilo que os pais querem mas come am a existir como valores independentes Depreende se que 0 adolescente ao p r em causa as cren as dos pais rejeitar a religi o comparar convic es filos ficas e questionar as suas pr prias cren as procura compreender o sentido da vida e com isso construir um quadro de refer ncia para decis es do presente e do futuro Isso explica a tend ncia dos jovens em assumir posi es dogm ticas e radicais em mat ria de pol tica e a formular opini es relacionadas com os problemas da humanidade Daqui se depreende que com o est dio das opera es formais a rela o com o mundo muda radicalmente a intelig ncia situa se num plano tal que o real passa a subordinar se ao poss vel O adolescente come a a construir sistemas e teorias a idade denominada de metaf sica Em contrapar tida autores como PAPALIA amp OLDS 2000 defendem que as capacidades intelectuais do adoles cente levam no descoberta e posterior elabora o do seu pr prio sistema de valores ticos cultu rais profissionais religiosos e pol ticos atrav s de uma tomada de consci ncia de si e da afirma o de identidade
385. res refe rem que a taxa de morbilidade na adolesc ncia tem aumentado Al m disso pesquisas longitudinais indicam que as taxas de problemas emocionais e comportamentais em adolescentes e crian as aumentaram ao longo da ltima d cada STEINBERG 1999 apresenta alguns princ pios gerais que devem ser considerados ao se ava liarem os problemas psicossociais na adolesc ncia a necess rio distinguir entre experimenta o ocasional e padr es persistentes do comportamento desadaptativo por exemplo lcool b necess rio distinguir entre problemas que t m a sua g nese e in cio na adolesc ncia daqueles que t m a sua origem em per odos anteriores do desenvolvimento por exemplo transtornos de humor c necess rio lembrar que muitos dos problemas experimentados pelos adolescentes s o relativamente transit rios na sua natureza e s o resolvidos no inicio da vida adulta na sua maioria 53 com poucas repercuss es a longo prazo por exemplo abuso de subst ncias e d necess rio lem brar que os problemas de comportamento durante a adolesc ncia virtualmente n o s o consequ ncias directas da passagem pelas mudan as normativas da pr pria adolesc ncia por exemplo ansiedade Os problemas mais comuns na adolesc ncia segundo ACHENBACH amp EDELBROCK 1987 podem ser divididos em tr s grandes categorias a abuso de subst ncias drogas l citas drogas il citas e medicamentos b transtornos internalizant
386. ressi vamente aperfei oadas do STAI Forma A Forma B Forma B revista Forma X Spielberger Gorsuch e Lushene 1970 e Forma Y O STAI constitui um instrumento poderoso e vers til para medir o AS e o AT e a sua validade concorrente de conte do e de constru o favoravelmente comparada com a de outros testes de ansiedade j publicados Descri o O invent rio de ansiedade estado tra o STAI constitu do por duas escalas de auto avalia o que se destinam a medir dois conceitos distintos de ansiedade Ansiedade Estado A Estado e Ansie dade Tra o A Tra o Embora inicialmente desenvolvido como instrumento de pesquisa para avaliar a ansiedade em adultos normais sem perturba es psiqui tricas descobriu se que o STAI tamb m poderia ser til na mensura o da ansiedade em estudantes liceais bem como em doentes do foro psiqui trico m dico e cir rgico A escala A Tra o do STAI constitu da por 20 itens onde se solicita aos examinandos que des crevam o modo como habitualmente se sentem classificando a resposta a cada uma das proposi es dentro de quatro possibilidades quase nunca algumas vezes frequentemente e quase sem pre A escala A Estado comp e se igualmente de 20 itens solicitando se aos examinandos que des crevam o modo como se sentem em determinado momento classificando se de acordo com quatro possibilidades de escolha diferentes n o um pouco moderadamente e
387. ressuposto de base essas teorias sist micas da fam lia como um todo pertencente a contextos mais vastos nos quais se integra como o sistema comunidade sociedade Por outro lado dentro da pr pria fam lia coexistem outras totalidades mais pequenas os subsistemas conjugal parental fraternal e individual que s o partes do grupo total Daqui se depreende que as mudan as repercutem em todo o sistema e que a fam lia ter de ser capaz de rejestabelecer o estado de equil brio mantendo a consist ncia interna a sua homeostasia ultrapas sando os per odos de crise como seja o viver e conviver com o despertar da adolesc ncia num dos seus elementos E sabido que o adolescente na inquietude de conhecer a vida v o mundo multiplicado na sua dimens o Seus sonhos e suas fantasias reflectem um universo imenso e eterno A busca do equil brio entre o real e o imagin rio uma das tarefas mais importantes desta fase do ciclo evolutivo vital onde a fam lia desempenha uma fun o de import ncia crucial O contexto no qual o jovem se desenvolve o cen rio que retoca complementa e estrutura o seu processo de crescimento Nesta perspectiva autores como OSORIO 1991 ABERASTURY amp KNOBEL 1992 BLOS 1994 KAPLAN amp SADOCK 1999 referem que as experi ncias do sujeito constru das na fam lia na escola no bairro e em todos os seus c rculos sociais contribuir o directa mente na sua forma o enquanto adulto fazen
388. rofessionals devoted to the study or to the measuring of that concept In what concerns the teenager age group there are significant differences amongst all the sub scales of the Anxiety State the average values of anxiety were shown to be higher during the adoles cence stage ranging from 15 to 18 years of age On the other hand in what concerns the Anxiety Trait the highest values of anxiety were evidenced in male teenagers and merely in situations of social evaluation and physical danger whereas in the anxiety of perception significant differences were not evidenced Regarding the teenagers gender male or female significant differences in the global state of anxiety and in its cognitive component have been found The highest anxiety levels were evidenced in female teenagers which bring evidence to various theories which put forth that females are subject to a more precocious psychological structuring On the other hand these differences have been verified only in situations of social evaluation and of physical danger of the Anxiety Trait and the highest average of anxiety occurs in male teenagers which comes to strengthen the argument put forth by various authors that boys personalities are structured at a later stage In the perception of anxiety there are only sig nificant differences in what regards the item of physical danger The average anxiety in boys is higher which confirms what has already been described that is that male t
389. rrer duran te o ano lectivo 2000 2001 Contudo os dados do pr teste ser o colhidos em Mar o e os da popula o alvo do estudo no final do ano lectivo de 1999 Na Segunda fase se poss vel decorrer no ano 2001 efectuaremos a an lise e discuss o dos resultados n o s no que respeita aferi o e valida o das escalas mas tamb m a compara o da presen a ou n o de ansiedade da popula o alvo versus algumas vari veis independentes bem como finalmente iremos efectuar a redac o da investiga o 5 1 PR TESTE Aplic mos o pr teste da nossa bateria de testes iniciais ver Anexo IV para aferi o dos itens acrescentados no EMAS e no STAI Y 1 a 325 estudantes adolescentes de ambos os sexos com caracter sticas id nticas nossa popula o alvo de uma Escola B sica Suburbana da Madeira duran te o m s de Mar o De um modo geral pretendemos verificar n o s a funcionalidade e inteligibilidade das quest es elaboradas mas tamb m a dura o m dia do seu preenchimento assim como calcular a fidedignidade e consist ncia interna dos itens na sua totalidade incluindo os que acrescent mos nas escalas a aferir a fim de posteriormente seleccionar as quest es definitivas tendo o cuidado de manter o mesmo n mero de itens formato e instru es dos instrumentos de pesquisa originais No que concerne tradu o sem ntica as perguntas funcionaram de acordo com o pretendido n o se tendo verificado d vidas por
390. rserensonaesoseecorsconosoroonenosovsnososncesnenscocaoenensecaeo SIM 8 Sou sempre am vel ccececerceneesemcereecenconcereaseeceneonssen cncencensensenanscessnmensenencensencanes SIM 9 Fico facilmente magoado a e furioso a ener enne nnne tnter nnne SIM 10 Preocupo me com o que os meus pais me ir o deer SIM 11 Sinto que os outros n o gostam da maneira como eu fa o as coisas eese SIM 12 Tenho sempre boas maneiras senes eee entente tete ton entente toten entente ntn tnn enun SIM 13 Tenho dificuldade em adormecer noite eren eene nennen teen SIM 14 Preocupo me com o que as outras pessoas pensam de ID o APASA EE T EE SIM 15 Sinto me s mesmo quando h pessoas COm0 O see SIM 16 Comporto me sempre Dem SIM 17 Sinto me enjoado a muitas eg ENEE SIM 18 Fico facilmente CH nene serenenenecones SIM 19 Sinto as minhas m os suadas ccceccsercrecersescscesreseseesercosesoesoonsssssaneanesconeocasnesnesensanos SIM 20 Sou sempre bem educado a para com Poos SIM Klee SIM 22 Preocupo me com o que vai SCOn ECET ee SIM 23 As outras pessoas s o mais felizes do que en ee SIM 24 Digo sempre a verdade esee eere ennt entenn entente nnns en nennen tentent SIM 25 Tenho ET EE SIM 26 Fico facilmente magoado a quando ando chateado a emm SIM 27 Sinto que algu m me vai dizer que ando a fazer mal as coisas
391. ryye sojuaurejjoduro0 sede sepele no senao Ssejsodsoa wa 3js GEN opnjse 21Sop oeSezneouoo e ered sorejid oe5eoqepo ens e opuos eognuoero oe5eSnseAur eum ap ONQUIE ou as a3osur oupeqen 3SH 250 unpsg eus oH 3P ovseidepe 2 og npeiL qmuouruadxe opp vperido1de sieur ejsodso1 9 epuodso102 onb ouisr1ie3 e ou o nojjo wn opuozej way ep 1opuodso1 e Jenuguoo apod gogisonb ura ogu 9904 95 Sue e gpeguo1poury GC eeemngyuorouduip YT eenopgofug CT o10uimu OU ONO O 9 eutss Hd een oAIsuoo1d y ZZ op enjis e1sou 9 g110juoosop wn3je opou op aJu9s sess TEEN os ogu 990A 21U9 S JIOA 9AgHOgUONSIp ojuenb uer eu oyode wn WOD OT op opuopuodop p ou no cou no z ou no oma UE eem eyuojaduioou el uin e5vj oAg110juoosop Opou wng e op e1uts as ose o1euimu ou o nojjo uim v5vj ogSeniis reco sssssevesecsoso D eene TO ApSUOdSOY EM Se sem gpezuoqny LI eegenen E neem nano gpnuign Sogu SE WOD 91 i opedepesog 61 ee oprenay pl eisou JOABLIOJUOISAP OI QUIS S 9904 9S JQARLIOJUOISEP OS NUOS T 1 52ui02 vied opuviedaid os U 9 920A cons seek PSP REEAEFS evuassesnpssks sages ae css gi OSI09pU ES ja oridoud ogisuoo opednoosid TAI oJdUoxXA TT geheit TOL 240 ba Ki BOO e wo D q 31 l OPSENIIS BISA 238 sapnine 9 seg oBal 1eupe op no EAR PP Spain 01 sens se waq onw 19A9S10 9P vied oss c een egdsuen v 76 e epeu
392. s Considerava a como sendo uma experi ncia de tens o ou medo originada dentro do pr prio indiv duo sem fundamenta o em qualquer prop sito ou fim Deste modo o objecto de ansiedade seria um objecto inconsciente relacionado com a perda de auto imagem De acordo com a sua conceptualiza o Freud defendia que a ansiedade emergia dos conflitos existentes intra Ego executivo da personalidade e todas as outras for as interiores e exteriores com as quais ele necessita lidar tais como os instintos ID a consci ncia SUPER EGO e ainda as difi culdades e limita es impostas pelo mundo exterior Nesta perspectiva considera se conveniente real ar que foi Freud quem primeiramente demonstrou o uso dos mecanismos de defesa do EGO como modo de adapta o ansiedade refor cando que a necessidade dessa utiliza o seria indicativa de um maior ou menor grau de psicopatolo gia Este facto tem sido refutado pelos te ricos da actualidade os quais defendem que apenas exis te psicopatologia quando os mecanismos de defesa s o utilizados sistematicamente como principal e nico modo de enfrentar a ansiedade ou quando apenas se utilizam um ou dois desses mecanismos em detrimento de todos outros No seu desenvolvimento conceptual este autor estabeleceu um paralelismo entre ansiedade e ang stia definindo a segunda como sendo um estado afectivo de tonalidade desagrad vel de dif cil determina o acompanhado de reac e
393. s EMAS P 2 Nenhum Um ou dois Tr s ou mais EMAS P 3 Nenhum Um ou dois Tr s ou mais EMAS P 4 Nenhum Um ou dois Tr s ou mais EMAS P 5 Nenhum Um ou dois Tr s ou mais p lt 0 05 p 0 01 p lt 0 001 Observando os valores m dios da ansiedade de percep o verificamos que s o mais elevados nas quest es P2 e P5 Pelas compara es posteriori verificam se essas diferen as significativas entre o facto dos jovens terem tr s ou mais irm os e terem entre um a dois irm os nas duas quest es do EMAS P Perigo f sico e o se sentir amea ado com valores de p lt 0 001 2 1 AN LISE FACTORIAL DE CORRESPOND NCIAS Neste sub cap tulo utilizar se o procedimento Homals usado em tabelas de conting ncia ou seja em quadros de distribui o de frequ ncias resultantes do cruzamento de diversas vari veis quali tativas para analisar a tipo de ansiedade estado e tra o manifesta pelos adolescentes em estudo O procedimento Homals ou an lise de homogeneidade segundo PESTANA e GAGEIRO 2000 aplicado quando se pretende estudar a rela o entre duas ou mais vari veis nominais Na opini o dos autores atr s citados este procedimento uma t cnica explorat ria e n o confirmat ria que visa descobrir poss veis rela es entre vari veis num espa o multidimensional normalmente a duas dimen s es n o sendo pois testes de hip teses Esta t cnica permite ainda analisar a rela o entre vari veis e
394. s e referem duas reprova es Estas vari veis levam a autora a pressupor que previs vel que exista uma ansiedade tra o baixa nestes adoles centes pois n o sentem investimento emocional por parte dos pais vivem num agregado familiar com sinais de desagrega o est o habituados n o s a viver s s como nada lhes ser exigido em termos de responsabilidade 205 N de irm os ag Est civil m e ag Profiss o m e ag Profiss o pai ag Est civil pai ag Comp agr fam N reprova es Verifica se no quadrante esquerdo superior a Ansiedade Tra o AVS Moderada entre 28 e 43 na chamada fam lia nuclear t pica onde os jovens t m um ou dois irm os os pais casados coabitam no mesmo lar 0 pai activo e as m es t m idades compreendidas entre os 36 e os 48 anos Gr fico 33 An lise factorial de correspond ncias da ansiedade tra o na situa o de perigo f sico PF EMAS T PF N de irm os ag 8 x 4 Est civil m e ag m Profiss o m e ag E Idade da m e 9 Morada o Profiss o pai ag Est civil pai ag Idade do pai Dimens o 2 Comp agr fam N reprova es Ano de escol Escola Sexo EE BVA a Grupo et rio Dimens o 1 Ao observar o Gr fico 33 constata se que na ansiedade tra o numa situa o de perigo f sico a Ansiedade Tra o mais Elevada gt 46 no quadrante superior direito e mais Baixa lt 27 nos mesmos tipos de fam
395. s quer pelo pr prio corpo quer pela mente sendo talvez esta a que mais sofre entrando muitas das vezes os jovens em situa es de stress podendo conduzir a fen menos de comportamento estranhos que atingem o ambiente fami liar de forma negativa Nesta etapa da vida o adolescente dever ser estimulado positivamente quer em rela o sua auto estima quer sua auto imagem para que perca a vergonha em rela o ao seu corpo e comece a sua matura o biol gica 2 2 IMPLICA ES PSICOL GICAS Na realidade a tend ncia mais profunda de toda a actividade humana a marcha para o equil brio e a raz o que exprime as formas superiores deste equil brio re ne em si a intelig ncia e a afectividade Piaget 32 Por se encontrar num per odo de transforma es aceleradas e profundas o adolescente vive numa confus o emocional repercutindo se no seu comportamento e frequentemente acarretando situa es dif ceis tanto para ele como para os que o rodeiam Como consequ ncia do despertar da psicossexualidade ou seja do amadurecimento biol gico e da circula o de hormonas sexuais no organismo o adolescente experimenta uma pan plia de sensa es pensamentos fantasias e emo es referentes actividade sexual e sente uma forte atrac o pelo sexo oposto E de ressaltar que este despertar n o altera apenas os rg os reprodutores pois projecta se simultaneamente no modo de pensar e na vida sentimental dos jovens
396. s Quadro 51 e Gr fico 22 verificamos que em todas as componentes do EMAS S existem diferen as significativas entre os valores m dios da ansiedade estado sendo que os valores mais elevados encontram se nos estudantes que t m duas e mais reprova es Nas compara es posteriori essas diferen as verificam se do mesmo modo em todas as dimens es do EMAS S entre inexist ncia de reprova es e o referirem uma na CAE na CPC p lt 0 001 e na AS Global p lt 0 001 duas na CAE na CPC p lt 0 001 e na AS Global p lt 0 001 e tr s ou mais reprova es na CAE p 0 026 na CPC p lt 0 001 e na AS Global p 0 001 Quadro 52 Resultados da aplica o do teste ANOVA para comparar o EMAS T conforme o n mero de reprova es EMAS T AVS Nenhuma Uma Duas EMAS T PF Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS T SN Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais EMAS T RD Nenhuma Uma Duas Tr s ou mais p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 186 Gr fico 23 EMAS T AVS PF SN e RD em fun o do n mero de reprova es 39 38 37 ES EMAS T AVS 36 EMAS T PF m EMAS_T SN 35 EMAS T RD Ansiedade 34 33 32 0 1 2 3 ou mais N mero de reprova es Em todas as situa es do EMAS T existem diferen as significativas entre os valores m dios da ansiedade tra o e os valores mais elevados encontram se tamb m nos estudantes que t m duas e mais reprova es Pelas compara es posteriori na s
397. s de desenvolvimento r pido pelo que seleccion mos como universo do nosso estudo uma amostra representativa de adolescentes dos 12 aos 18 anos de idade inclusive num total de 2310 jovens de ambos os sexos integrados em escolas b sicas e secund rias oficiais da Regi o Aut noma da Madeira no ano lectivo 1999 Esta faixa et ria foi estipulada pela facto da autora ter optado pela classifica o do desenvolvimento da adolesc ncia segundo Ladame sob influ ncia de Blos que divide essencialmente em duas fases distintas esta etapa da vida 1 Pr Adolesc ncia dos12 aos 15 anos 2 Adolesc ncia dos 15 aos 18anos Metodologicamente efectuou se um estudo transversal de tipo correlacional e inferencial visando corresponder aos objectivos definidos partida nesta pesquisa os quais incidiram na avalia o das propriedades psicom tricas da Endler Multidimensional Anxiety Scale EMAS visando a sua tradu o adapta o e valida o para a l ngua Portuguesa e na avalia o das rela es existentes e correspond ncias entre o n vel de ansiedade dos jovens da Madeira e o grupo et rio sexo ano de escolaridade composi o do agregado familiar e outras vari veis de interesse para o estudo Foi tido em considera o o que diversos autores referem acerca da influ ncia de diversas vari veis no estudo da ansiedade nomeadamente as caracter sticas biol gicas do sujeito os factores culturais e os efeitos da educa o recebida
398. s de passagem de um est gio para outro s o moment neos e na adolesc ncia promovem conquistas que d o ao pensamento e afectividade um equil brio superior ao que existia na inf ncia Mas esse equil brio n o se torna um estado est vel antes um processo que se desenvolve como compensa o provenien te das actividades do sujeito em resposta s perturba es exteriores Por seu lado GALLATIN 1978 afirma que as evid ncias n o sustentam a proposi o de que a adolesc ncia seja inevitavelmente um per odo de tormenta emocional Analisou estudos de diversos autores na rea da sexualidade da rebeli o juvenil do conflito de gera es e da subcultura adolescen te e concluiu que a imagem de tempestade e tens o tende a sofrer modifica es dado que n o se pode generalizar para a totalidade o que ocorre numa parcela reduzida de jovens Muitos ajustamentos devem ser feitos durante a adolesc ncia tais como a aquisi o de uma cer ta independ ncia em rela o aos pais e a descoberta de recursos adequados para a express o da sexualidade mas os adolescentes podem encarar esses desafios sem perturba es excessivas 33 Por m afirma tamb m que essa quest o n o est resolvida pois continua gerando controv rsia e assumindo uma outra forma na sua coloca o se a adolesc ncia deve ser ou n o um per odo de con flito e rebeldia Os que respondem afirmativamente a essa pergunta consideram que a aus ncia de
399. s f sicas precisas Por outro lado ela a reprodu o de uma experi ncia vivida a do trauma do nascimento Apesar destas ideias revolucion rias de Freud a mentalidade do Mundo no s culo XIX de guerras mundiais conservou se agarrada cren a das desordens do foro card aco Desta maneira os sintomas card acos foram o alvo dos estudos e tratamentos atribuindo se a causa hipot tica da sintomatologia apresentada fundamentalmente a uma malforma o na regi o car d aca No s culo XX a ansiedade emerge como um problema central e um tema predominante na vida moderna O interesse na ansiedade tem se reflectido em v rios dom nios com um grande nfase na psicologia e psiquiatria numa tentativa explicar racionalmente aquele fen meno humano Decorrente de uma an lise apurada das diversas obras liter rias e cient ficas surge uma multipli cidade de defini es relativas aquele conceito Apesar dessa diversidade not vel a exist ncia de um factor comum no que concerne tonalidade desagrad vel e s reac es fisiol gicas Na perspectiva de KAPLAN e SADOCK 1993 a ansiedade define se como estado emocional desagrad vel no qual existem sentimentos de perigo eminente caracterizados por inquieta o tens o ou apreens o geralmente devidos a um conflito intra ps quico inconsciente ou n o reconhecido Cons tatamos nesta defini o certa similaridade com a concep o te rica inicialmente defendida por Freud
400. s meninas mais precocemente estruturam a sua personalidade No que concerne ansiedade tra o as m dias e os desvios padr o apresentam valores eleva dos no sexo masculino apenas nas situa es de avalia o social AVS e perigo f sico PF o que refor a o defendido por diversos autores j referidos de que os rapazes s mais tardiamente estrutu ram a sua personalidade Na ansiedade de percep o os valores s o mais elevados nos rapazes somente na quest o referente ao perigo f sico o que revela o j descrito que estes adolescentes 212 arriscam mais o perigo do que as raparigas Estudos inferenciais 1 Sexo Existem diferen as significativas na ansiedade estado global e na sua componente cognitiva CPC sendo esta mais elevada no sexo feminino No que concerne ansiedade tra o existem diferen as significativas apenas nas situa es de avalia o social AVS e perigo f sico PF sendo a m dia de ansiedade mais elevada no sexo mascu lino Na ansiedade de percep o s existem diferen as significativas no item referente ao perigo f sico sendo o valor m dio mais elevado tamb m nos rapazes 2 Idade Em todas as sub escalas do EMAS S verificaram se diferen as significativas Na CAE os valores m dios de ansiedade s o mais elevados no grupo dos 13 aos 17 anos Na CPC e na AS Global os valores mais elevados encontram se nos adolescentes a partir dos 17 anos No EMAS T constatou se que as diferen as se en
401. s pela psicologia cognitiva que real a a riqueza de representa es internas que interv m entre o est mulo e a resposta Teoria Cognitiva Para DelPrato e McGlynn citados por SERRA 1989 o que diferencia as teorias cognitivistas afirmarem que os acontecimentos mentais s o os mediadores que interv m entre reconhecer um indi cio como aversivo e responder perante ele com ansiedade Neste sentido e parafraseando Serra os cognitivistas d o por isso uma import ncia particular s percep es s atribui es s expectativas aos pensamentos as fantasias e s verbaliza es autoactivadas pelo indiv duo Assim deduzimos que a din mica e a viv ncia de ansiedade neste processo permite ao indiv duo uma compreens o b sica da mat ria Serra advoga que nestas teorias o condicionamento respondente n o condi o necess ria nem suficiente para induzir a ansiedade 80 Nesta perspectiva acreditamos que se aprende n o s com base numa sequ ncia est mulo resposta mas al m disso como resultado da forma o de um todo Sugerem ainda Gerke e Dodson citados por Canova gue o rendimento de um indiv duo tanto no que respeita actividade f sica como mental baixa notoriamente quando falta o impulso da ansiedade e do gosto de combatividade estrita mente ligado ansiedade Perante o exposto acreditamos que a ansiedade sempre impulsionou o homem a dar o m ximo de si e a atingir os n veis mais dif
402. s que o sujeito examinado com a mesma prova Em vez de retestes frequentes os elementos s o obtidos examinando o maior n mero de indiv duos em vez de examin los v rias vezes Citando GOLDEN 1984 nenhum teste demonstra um coeficiente teste reteste perfeito mesmo quando nos encontramos em presen as de tra os est veis Ainda segundo o mesmo autor as estima tivas do teste reteste s o mais apropriadas para testes que envolvem capacidades aptid es do que para testes de realiza o ou de tra os de personalidade que se prop em serem est veis Segundo FREEMAN 1990 apresenta nos algumas vantagens como o facto do conte do ser completamente equivalente nas duas ocasi es e de ser mais f cil elaborar uma forma nica de um teste do que duas Em termos de desvantagens trata se de um m todo demorado bem como as modi fica es ocasionais pelo facto de se ter apreendido e desenvolvido aptid es influencia que os indivi duos j n o sejam os mesmos Ainda segundo este autor embora o coeficiente de garantia seja relati vamente elevado quando se usa a mesma forma de teste a influ ncia da evoca o n o t o grande como possa parecer O intervalo de tempo que medeia as duas aplica es discut vel n o existindo consenso entre os diversos autores sendo aceite pela maioria que quanto maior for o intervalo de tempo maior a probabilidade dos resultados obtidos poderem ser afectados por idiossincrasias Na perspec
403. scimo de tens o e ansiedade devido desarmonia evolutiva da matura o quer sexual quer psico afectiva quer da perda do EU parental que antes constitu a uma extens o do Eu infantil t m como primordial finali dade proporcionar ao jovem a aquisi o da sua autonomia A OMS 1994 estima que haja no mundo hoje pelo menos 500 milh es de pessoas afectadas por algum dist rbio mental e reconhece que a nossa poca diferente dada a rapidez com que ocor rem mudan as conflitos e tens es inesperadas Ser que o mundo piorou ou as pessoas ficaram mais fr geis psicologicamente Em nosso entender e como temos vindo a afirmar vivemos numa poca de mudan as extrema mente r pidas com focos de viol ncia muito intensos e persistentes que acabam gerando ansiedade e tens o em n veis nunca vistos antes na hist ria da humanidade Al m disso o final do s culo XX con forme enfatizam COMPAS HINDEN e GERHARDT 1995 representou tanto o melhor como quanto o pior dos per odos para o desenvolvimento do adolescente Se por um lado diversas mudan as positi vas ocorreram foco no desenvolvimento positivo n mero crescente de disciplinas relacionadas socie dades mais democr ticas com maiores oportunidades de ascens o tamb m poss vel observar um decl nio no bem estar geral e na sa de dos adolescentes Apesar das taxas de morbilidade para a maior parte de outros grupos et rios terem declinado nas d cadas recentes os mesmos auto
404. se n o um instrumento de medida mas alguma da utiliza o a que o instrumento se destina Na pr tica os v rios tipos de validade tendem a complementar se Como conclus o pode se afirmar que as medidas psicol gicas servem em tr s pontos funda mentais a estabelecer o relacionamento estat stico com uma vari vel em si s como apresentamos na validade preditiva b indicar at que ponto ele fornece uma medida adequada em reas espec ficas representan do um universo espec fico do conte do c medir os tra os psicol gicos que referimos na validade de constructo ou seja indica as ope ra es psicol gicas a partir das quais o desempenho pode ser avaliado e explicado O objectivo global dos processos de valida o como refere FREEMAN 1990 realizar uma selec o til dos tipos de teste e de itens que venham a revelar uma predi o mais elevada do ou dos crit rios A escolha dos crit rios como refere o mesmo autor deve repousar em an lises profundas por especialistas qualificados que entrem em linha de conta com os objectivos do teste em si e o grupo ou grupos a que se destinam 105 2 AVALIA O DA ANSIEDADE A mensura o dos fen menos fulcral para toda e qualquer rea do conhecimento cient fico conduz objectividade que uma das finalidades priorit rias das ci ncias mormente aquelas que lidam com fen menos n o directamente observ veis pelos rg os dos sentidos Helena j
405. seguir Os motivos da ansiedade nem sempre aparecem com toda a evid ncia e clareza A intensidade e dura o de um estado de ansiedade depender o dos tensores que agem sobre a pessoa e da inter preta o que ela d a esses tensores como sendo pessoalmente perigosos e amea adores Spielber ger ao reportar se ansiedade como tra o e estado afirma que pessoas com alto n vel de ansiedade como tra o tendem a considerar o mundo mais perigoso ou amea ador consequentemente s o mais vulner veis tens o elevam o n vel de ansiedade como estado al m do que seria desej vel pelo perigo objectivo altos n veis de ansiedade como estado sendo extremamente desagrad vel servem para iniciar comportamento destinado a eliminar ou a reduzir a ansiedade Constatamos curiosamente em conformidade com o autor os dois meios bvios de reduzir a ansiedade como estado suscitada por algum perigo externo modificar o ambiente de modo a elimi nar o perigo e evitar a fonte de perigo Consequentemente indiv duos com alto grau de ansiedade tra o costumam sentir se tensas nervosas inquietas inseguras e insatisfeitas consigo mesmo fazem uso excessivo de mecanismos psicol gicos de defesa Na perspectiva de BALLONE 1999 o uso destes mecanismos geralmente inconsciente e normalmente consiste num recurso a padr es anteriores de pensamento e comportamento que j provaram ter utilidade no al vio da ansiedade Nes
406. sequentes s o muito mais do que simplesmente uma c pia dos pais e seus modelos Quantos discursos falsos dizem jocosamente que os jovens adoecem por excesso do querer bem mal aproveitado ou por desejo de liberdade mal compreendida Para bem de uma determi nada verdade cada jovem adoece ou vive como malabarista por excesso de disciplinas proibitivas do singelo ou por falsas leituras que confundem a cultura de cada um aprendida na vida em casa e na rua com a erudi o que aprendida nos livros ou seja a sua hist ria desprezada pela ruptura com a hist ria da fam lia e suas ra zes dando se prioridade a escritos alienantes e comparativos que visam simplesmente a escravid o da sua originalidade Como que os adultos podem ser sinceros com as gera es vindouras se mesmo quando se v em ao espelho acham piada s mascaras omiss es e cada vez mais se acham obesos para o modelo alienante e exigido Brincando de anor xicos mexem com o fogo sem saber o que uma queimadura de primeiro segundo ou terceiro grau Este o jeito de revelar se em imagens esconder se em poemas esquecer se de contar as intimidades e ao se refugiarem nas regras deshumanizam o conv vio com os jovens A humanidade atravessa uma mudan a sem precedentes na sua hist ria O enorme avan o tec nol gico alcan ado em poucos anos n o se acompanhou duma evolu o tica social e psicol gica Criou se um abismo entre a capacidade inventiva e o aproveitamento
407. sican lise estudou as maneiras pelas quais o organismo ps quico se desenvolve para que possa enquadrar se num determinado ambiente social e nele se manter A capacidade intelectual processa se gradualmente e nela interferem factores internos e exter nos pelo que LIDZ 1983 entende que o n vel educacional obtido o tipo de sociedade onde est inserido o adolescente e at mesmo as caracter sticas individuais t m a ver com a extens o do desen volvimento das opera es formais Al m disso segundo CLAES 1990 h que ter em linha de conta o universo onde o jovem est inserido pois fundamental o papel dos agentes de socializa o pol tica e moral nos quais se incluem os pais os grupos e os m dia na interioriza o de valores regras e normas Na perspectiva de ERIKSON 1968 o desenvolvimento individual decorre num contexto social onde interagem diversas entidades os pais a fam lia as institui es sociais e a cultura daquele momento hist rico espec fico desenvolvimento este que progride por est dios nos quais o indiv duo vai incorporando os valores por forma a poder alcan ar o seu lugar na sociedade Segundo ele cada indiv duo parcialmente moldado por eventos hist ricos e ambientais ao mesmo tempo que molda o meio onde est inserido Por sua vez SPRINTHALL e COLLINS 1994 ao aludirem o trabalho de Kohlberg referem que o desenvolvimento moral progride numa sequ ncia invari vel de est dios
408. siedade mais elevados encontraram se no 7 e 12 anos no item P4 no 9 e 12 anos e 7 e 10 anos de escolaridade na quest o P5 5 N mero de Reprova es Verificou se que existem diferen as significativas entre o n mero de reprova es e todas as sub escalas do EMAS S e do EMAS T Em todas as sub escalas os valores m dios mais elevados foram observados nos estudantes que referiram duas e mais reprova es No EMAS P verificaram se diferen as significativas em todas as quest es com excep o da quest o P4 percep o de rotina di ria Os valores mais elevados observaram se nos estudantes que referem uma e duas reprova es 6 Proced ncia Em todas as componentes do EMAS S e em todas as situa es do EMAS T existem diferen as nos valores m dios de ansiedade estado sendo mais elevados nas Zonas Rural e Urbana Apenas existem diferen as significativas nas quest es percep o de perigo f sico P2 e se sen tir amea ado P5 verificando se em ambas que essas diferen as apresentam valores m dios mais elevados na proced ncia Suburbana e Rural 7 Composi o do Agregado Familiar Observaram se diferen as significativas em todas as dimens es do EMAS S CAE CPC e AS Total e em duas situa es do EMAS T Situa o Nova e de Rotina Di ria mantendo se em todas os valores m dios mais elevados nos jovens que afirmam viverem sozinhos e ou com outros Al m disso constatou se que n o existem dif
409. sional aumentado depend ncia em rela o aos pais Dependendo de quem define a asma os crit rios interligados s o diferentes ALBUQUERQUE 1987 em concord ncia com a componente psicossom tica afirma que asma uma resposta a situa es de stress em pessoas j predispostas Esta patologia n o s angustiante para o jovem como tamb m para a fam lia Como tal torna se necess rio o estabelecimento de rela es de confian a e de compreens o por forma a compreender o impacto dessa doen a nessa mesma fam lia Pelo atr s referido constata se que os adolescentes procuram cada vez mais os servi os de sa de por quest es de ordem comportamental solicitando medidas de car cter preventivo Se se partir do pressuposto de que necess ria uma certa ansiedade para enfrentar adequa damente os acontecimentos di rios ent o a ansiedade deve ser considerada essencial ao progresso Pelo contr rio se interfere na capacidade adaptativa e impede que o indiv duo leve a cabo tarefas do quotidiano produzindo sentimentos de inseguran a e desvaloriza o dificulta o processo de adapta o ao meio envolvente 64 Sociais e ambientais V rios factores ambientais assumem um papel significativo no desenvolvimento e preval ncia da ansiedade nos jovens como sejam r pidas mudan as tecnol gicas governamentais fluxo s cio econ mico De uma forma adicional os acontecimentos stressantes da vida que induzem mudan a co
410. sistentes quando se procede a duas medi es utilizando o mesmo teste ou duas formas equivalentes de um teste e se calcula a correla o Nestes termos a fidedignidade traduzida pelas diferentes pontua es dos observadores e pela estabilidade temporal do atributo s medido s obtendo se a correla o entre dois testes paralelos ou duas aplica es do mesmo teste Tamb m traduzida pela consist ncia interna ou seja a homogeneidade dos itens do teste mostran do nos se nas sub partes medem o mesmo atributo Por conseguinte o coeficiente de fidedignidade a correla o entre dois testes e exprime se por um n mero decimal positivo que assume valores entre 0 00 e 1 00 significando que 0 00 a aus ncia de garantia e 1 00 a garantia perfeita A Fidedignidade pode ser definida como o grau de consist ncia entre duas medidas da mesma coisa segundo ANASTASI 1994 Por sua vez NUNNALLY 1994 afirma que o coeficiente de garantia a correla o entre dois testes A no o de fidedignidade usada geralmente para englobar dois significados diferentes a fide dignidade externa estabilidade de um teste ao longo do tempo e fidedignidade interna informa nos se a escala est a medir um nico atributo e se este consistente Al m destes dois aspectos existem outros que est o ligados fidedignidade ou seja a fidedignidade inter codificadores e a fidedignidade inter observa es que POLIT 2001 denomina como eq
411. smembrarem se as fam lias um ou outro ao constituir novas rela es leva consigo os filhos obrigando os conviv ncia com estranhos ao seu grupo familiar original por n o terem op o enquanto dependentes econ mica e psicossocialmente os filhos ficam sem modelos e culpabilizam frequentemente os pais acusando os de mentirosos e incapazes de cumprir com o que eles mesmos ensinaram Algumas desordens da nova organiza o familiar s o consequ ncia de lutas n o elaboradas por parte dos jovens em rela o aos acontecimentos que culminaram com a separa o Desta forma podem ser observados ci mes humilha es indiferen as ansiedades depress es e at mesmo agress es f sicas e verbais nova elei o do pai ou da m e Existem desacertos sem conserto e desencontros sem retorno frente a estas situa es que a sinceridade dos pais pode dar elementos aos demais membros da fam lia no sentido de avan ar em busca de elabora o nas sepa ra es e de novas formas de satisfa o familiar A solid o nos jovens pode ser optada ou inesperada Esta ltima imp e se como um estar sozi nho acabando por ser uma viv ncia de n o ter com quem contar olhar em redor e ver tanta gente que n o lhes diz nada ou nada lhes importa E como um abandono sem vontade de ser abandonado ou uma injusta desvaloriza o a quem tem valor Numa outra perspectiva verificamos que quando posta em perigo a estabilidade das classes favorec
412. spirar 0 456 0 791 11 Com a boca seca 0 462 0 790 14 Contra do 0 472 0 789 16 Com as m os tr mulas 0 587 0 777 17 Ruborizado 0 464 0 791 20 Com um aperto na daraanta 0 550 0 782 23 Enjoado 0 475 0 791 Constatamos a partir da correla o item total que numa primeira fase n o seria de retirar nenhum item uma vez que o seu coeficiente de correlac o superior a 0 3 o que significa um coefi ciente de determina o coeficiente de correla o ao quadrado de gt 9 Como exig vel a retirada de um item e uma vez que devemos manter o formato original foi retirado o item 3 por ser o que apresen tou o coeficiente de correla o mais baixo de todos Seguidamente iremos analisar a Fidedignidade de apenas uma das situa es do EMAS T por ser suficiente s uma avalia o dado que nas quatro situa es distintas segundo o autor ENDLER os itens t m de ser sempre os mesmos em cada uma delas Quadro 17 Sum rio dos resultados de Fidedignidade de uma das situa es do EMAS T Fidedignidade N de itens da escala 20 N de casos 325 Somat rio 19865 M dia 61 12 Desvio padr o 10 53 Vari ncia 110 96 Correla o m dia inter itens 0 169 Alpha de Cronbach 0 794 EMAS T avalia o social Este quadro mostra nos que a correla o m dia inter itens de 0 169 o que segundo Bryman e Cramer 1993 significa uma correla o muito baixa Relativamente ao Alpha de Cronbach este apresenta um valor de 0 794
413. sponsabilidades adicionais na falta da conviv ncia de um dos progenitores t m maior indepen d ncia e consequentemente aumenta o seu poder de decis o WALSH 1993 E perfeitamente com preens vel tamb m que a maioria dos filhos sentem se muito melhor com os pais separados ou em novas uni es do que num casamento infeliz que ocasiona tens es e desconfortos ansiedade e depress o dentro da fam lia MALDONADO 1987 No que concerne ao sexo Orvaschel e Weissmnan citados por BERNSTEIN 1992 referem que a ansiedade mais frequente no sexo feminino e nas fam lias economicamente carenciadas Segundo Kaplan a Ansiedade tem uma ocorr ncia duas vezes maior no sexo feminino e estima se que at 5 da popula o geral tenha algum tipo de Transtorno de Ansiedade INDERBITZEN e HOPE 1995 numa pesquisa com 428 adolescentes examinaram as rela es entre ansiedade social ansiedade e depress o segundo escalas de auto relat rio verificando que os sintomas de ansiedade social s o distintos dos sintomas de depress o e de uma ansiedade n o espe c fica Observaram ainda que as adolescentes quando comparadas com os pares masculinos mani festaram mais altos ndices de ansiedade social ansiedade e sintomas depressivos Al m disso SPOCK 1988 salienta que os problemas gerais da sociedade actual trazem para o seio da fam lia dificuldades acrescidas que podem provocar no indiv duo n veis diversos de ansieda de Da mesma form
414. ssa popula o alvo devemos dirigir a nossa investiga o para a an lise das propriedades psicom tricas da pr pria escala Pelo que nos sub cap tulos que se seguem as reas de estudo incidir o na fidedignidade vali dade e m todos de padroniza o do teste 1 1 ESTUDOS DE FIDEDIGNIDADE Como j tiv mos oportunidade de abordar teoricamente a fidedignidade representa o grau rela tivamente ao qual o nosso teste traduzido e adaptado envolve uma medida perfeita da caracter stica de interesse no caso em apre o a ansiedade Psicometricamente a fidedignidade a correla o entre as pontua es observadas e as verda deiras do fen meno em estudo A pontua o verdadeira um conceito te rico que pode ser simples mente inferido e n o directamente medido Al m disso como j foi referido em cap tulos anteriores cada um dos m todos de c lculo para avaliar a fidedignidade s o de facto uma estimativa dessa rela o entre a medida perfeita duma dada caracter stica e o nosso teste Existem v rias formas de c lculo da fidedignidade que s o utilizadas dependendo como j refe rimos anteriormente da caracter stica que o teste pretende medir do tipo de itens e das necessidades do investigador No estudo em apre o foi estimada a fidedignidade atrav s da an lise de Consist ncia Interna CONSIST NCIA INTERNA Actualmente esta forma de medir a fidedignidade um dos m todos mais utilizados por exigir somente
415. ssoas na vida quotidiana A pessoa que experiencia ansiedade social intensa usar uma s rie de estrat gias que a levam a evitar ou a fugir de situa es sociais restringindo aspectos potencialmente agrad veis limitando a realiza o pessoal Podemos entender que a tens o refere se tanto s circunst ncias que imp em exig ncias f si cas psicol gicas e sociais do indiv duo como as reac es emocionais experimentadas nessas situa es A julgar pela an lise dos autores atr s citados evidente que a tens o influi em muitos aspectos da vida e que enfrent la essencial sa de f sica e ao desempenho eficaz Salienta se a import ncia de que o bem estar emocional de um indiv duo t o importante para a sua sa de como o seu bem estar f sico e social A express o da ansiedade pelos mecanismos fisiol gicos psicol gicos e cognitivos apesar de se manifestarem num contexto interdependente ser o abordados separadamente por uma quest o aca d mica para melhor compreens o e an lise 67 RESPOSTAS FISIOL GICAS endurecem os tend es mobiliza o sangue d aos olhos um aspecto terr vel Shakespeare O principal mecanismo fisiol gico da ansiedade a reac o de alarme que o organismo utiliza para proteger se do risco Segundo SPIELBERGER 1981 o conceito de homeostase refere se capacidade do organismo manter o ambiente interno relativamente constante regulando fun es fisi cas
416. stante com o todo Portugu s pelo que decidimos retirar os mesmos 10 itens que foram eliminados pela aferi o j efectuada em 4305 adolescentes incluindo os nossos 325 da amostra do pr teste e que s o respectivamente 3 6 8 11 14 19 20 21 22 e 24 Quadro 20 Sum rio dos resultados de fidedignidade do STAI Y 1 Fidedignidade N de itens da escala 30 N de casos 325 Somat rio 18789 M dia 57 81 Desvio padr o 15 50 Vari ncia 240 34 Correla o m dia inter itens 0 283 Alpha de Cronbach 0 920 Este quadro mostra nos que a correla o m dia inter itens de 0 283 o que segundo Bryman e Cramer 1993 significa uma correla o baixa Relativamente ao Alpha de Cronbach este apresenta um valor de 0 920 152 Quadro 21 Teste de fidedignidade Metade Metade de Guttman do STAI Y 1 gt gt gt Sum rio da 1 metade Sum rio da 2 metade M da o 5 a N de itens METADE METADE DE GUTTMAN STAI Y 1 N 325 Amostra Madeira O quadro anterior relativo a metade metade de Guttman mostra nos para al m do numero de itens da m dia do somat rio do desvio padr o da vari ncia e do Alpha quais sao os itens que caem em cada uma das metades 153 Quadro 22 Resultados de Fidedignidade Item total do STAI Y 1 Madeira Itens do STAI Y 1 com mais dez itens Correla o Alpha se o item Madeira item total for apagado 1 Sinto me calmo 0 575 0 916 2 Sinto me seguro 0 597 0 91
417. ste para que ele seja s lido s o necess rias duas caracter sti cas essenciais garantia e validade Isto significa que as qualidades psicom tricas de um teste s o precisas e verdadeiras sendo poss vel com aquele teste atingir resultados verdadeiros e consistentes no nosso estudo A este prop sito AIKEN 1982 refere que os testes devem ser consistentes e fide dignos em rela o aquilo que medem Este autor refere um teste fidedigno se medir consistente mente sob v rias condi es que possam produzir erros de medida De igual modo FREEMAN 1990 refere que a fidedignidade de um teste consiste na possibilidade de ele fornecer resultados consisten tes em v rias medi es A fidedignidade de um teste tem a ver com a sua administra o sendo importante ter em conta determinados factores que s o na opini o de FREEMAN 1990 a predisposi o dos indiv duos para realizar um teste diferen as entre indiv duos habilidades efeito da pr tica condi es f sicas do examinado aquando a sua administra o compet ncia dos examinadores Segundo o mesmo autor a garantia em parte consequ ncia das condi es em que a prova aplicada significando a forma de recolher os dados A fidedignidade expressa em termos estat sticos por um ndice estat stico o coeficiente de fidedignidade que segundo FREEMAN 1990 indica at que ponto os indiv duos de um grupo obt m resultados relativamente con
418. stinal Perda de apetite repulsa pelos alimentos mal estar abdominal n useas acidez diarreia Sistema Urin rio Ug ncia mic es frequentes Pele Rosto sufocado transpira o localizada palmas formigueiro calafrios calor palidez facial transpira o generalizada Comportamentais Inquieta o tens o f sica tremores reac o de surpresa fala r pida m coordena o propens o a acidentes isolamento social inibi o reac o de fuga evitamento de contactos sociais hiperventila o Cognitivos Altera o da aten o falta de concentra o despiste erros de ju zo preocupa o bloqueio dos pensamentos redu o do campo percep tivo diminui o da criatividade diminui o da produtividade confu s o hipervigil ncia consci ncia de si mesmo perda da objectividade medo de perder o controle imagens visuais aterradoras medo de morrer ou ficar lesionado Afectivo Nervosismo impaci ncia mal estar tens o inquieta o medo alarme terror tremores hiperactividade Fonte Adapta o de Stuart E Sundeen 1992 p 131 A presen a de determinadas respostas assim como a associa o de algumas de modo s bito ou permanente com maior ou menor frequ ncia permite a separa o entre a ansiedade aguda e a cr nica normal e patol gica O paralelismo entre a intensidade da ansiedade e as respostas de adap ta o poss vel como podemos observar na figura seguinte F
419. stra representativa de toda a nossa popula o alvo Constat mos que o universo dos jovens dos 12 aos 18 anos perfazia um total de 33889 adolescentes e verific mos que a nossa amostra que consta de um total de 2310 jovens significativa da popula o dado que calcul mos pela seguinte f rmula do erro padr o pps DO Pa 6 05 N 1 n Daqui se infere a representatividade da amostra ap s o c lculo efectuado resultou o EP 0 01 logo inferior a 0 05 5 124 Ainda por op o nossa foram aplicados os question rios em duas escolas urbanas duas rurais e duas suburbanas visando futuramente testar se a localiza o geogr fica daquelas influi na ansiedade dos jovens Todos os dados foram colhidos no ano lectivo 1999 em dois per odos escolares pois houve uma colheita de dados em quatro escolas em Abril Maio 1999 e outra em Outubro do mesmo ano Primeiramente houve o cuidado de solicitar oficialmente Secretaria Regional da Educa o a devida autoriza o para aplicar os testes nas escolas o que foi deferido ver anexo Seguidamente tiv mos o cuidado de contactar atempadamente os conselhos directivos das respectivas escolas as quais tiveram conhecimento dos testes bem como seleccionaram as turmas e as sec es lectivas den tro do hor rio dos alunos para a administra o da bateria de testes visto que estes em m dia demo ram o per odo de tempo de uma sess o lectiva para o seu preenchimento Toda a administra
420. studada nos nossos dias que a ansiedade remonta desde os prim rdios da humanidade Segundo investiga es realizadas por Historiadores constatamos que desde essa poca os nossos mais remotos ancestrais os Homo Sapiens confronta vam se constantemente numa luta feroz pela sobreviv ncia contra as mais diversas adversidades da Natureza Contudo tal constata o dada a limita o neste contexto long nquo impede nos de definir se a emo o mais amea adora seria o medo a ansiedade ou ambos Pretendendo descodificar todos os diversos aspectos subjacentes do voc bulo Ansiedade defi niremos certos constructos remontando g nese do termo que sem receio de errar afirmamos ser t o antigo como a pr pria humanidade Na perspectiva dos diversos investigadores o genu no interesse pelo conhecimento e reflex o da natureza desta emo o bem como os termos originais para designar estados ps quicos na linha da ansiedade remontam Antiga Gr cia Hip crates e Demostenes utilizavam o verbo ancho como signi ficado de sufocar apertar estrangular Daquele derivou o voc bulo anchon que significava laca para estrangular ac o de sufocar ang stia e sunanch como significado de angina De forma o diferente a palavra agon assembleia que assiste a lutas combate luta da alma derivando entre outras a palavra agonia luta ang stia origem do voc bulo ansiedade no latim deriva de ango angere apertar a gargant
421. superiores a 0 4 Encontraram se tr s itens com satura es relevantes nos dois Factores embora as satura es sejam mais elevadas no factor ao qual pertencem conceptualmente A estrutura encontrada est de acordo com o Modelo Conceptual de ENDLER Norman S 1997 relativamente divis o da Ansiedade Estado AS em duas componentes uma Cognitiva CPC encontrada no Factor 1 outra Auton mica Emocional CAE ou Vegetativa encontrada no Factor 2 de salientar que o item 12 Contra do apresenta uma solu o factorial mais elevada no factor 1 Cognitivo e este item no entender do autor da escala e no nosso deveria pertencer ao factor 2 Auton mico Emocional no entanto prov vel que factores ou condicionantes de origem cultural tenham conduzido a estes resultados e por tal facto mant lo emos como um item Auton mico Emo cional dada a sua natureza sem ntica v g contrac o muscular 166 RELA O ENTRE COMPONENTES DO EMAS Quadro 32 Intercorrela es entre as dimens es do EMAS S MASCULINO FEMININO Dimens es EMAS S EMAS S EMAS S EMAS S EMAS S EMAS S CAE CPC Total CAE CPC Total EMAS S CAE 71 58 90 90 71 70 90 94 EMAS S CPC 94 87 95 90 EMAS S TOTAL a p lt 0 05 p lt 001 p lt 0 001 Como se pode observar no Quadro 32 os valores encontrados sao sobreponiveis aos referidos pelo autor da escala Endler 1997 cujos dados se encontram n
422. t cada vez mais a ser confrontado por m ltiplas amea as que muito embora n o apresentem risco de sobreviv ncia representam no entanto vulnerabilidades acrescidas que minam o bem estar a identidade e a estabilidade familiar como j abordado anterior mente N s simultaneamente profissionais de ensino e de sa de temos grande responsabilidade nesta tem tica ao apercebermo nos de um n mero crescente de jovens que no decurso das suas interac es complexas manifestam um equil brio inst vel tanto no plano individual como relacional Um melhor controle da ansiedade passa pois por um conjunto de programas de educa o para a sa de n o s aos progenitores e educadores como comunidade em geral Devem ser essencialmente valorizadas na perspectiva preventiva as possibilidades de interven o no campo de situa es geradoras de maior ansiedade nas crian as e jovens Nesta linha defende se que a qualidade de vida do adolescente ter muito a ver com o tipo de vida bem estar da fam lia de perten a assim como ao modo que cada um integra as m ltiplas adapta es sucessivas pilares essenciais para um crescimento individual efectivo Tratando se a ansiedade de um modo geral de um sentimento de mal estar estado afectivo desagrad vel que surge no ntimo do pr prio indiv duo perante a emin ncia de um acontecimento amea ador um perigo impreciso e indefinido estabilidade do EU o seu estudo e tratamento tem vindo
423. ta o dos seus pares sociais 35 Para finalizar em nossa opini o o movimento oscilat rio entre estados de nimo contradit rios reper cute se em todas as experi ncias afectivas do adolescente o que explica a mudan a abrupta entre sentimentos opostos tais como a euforia e a depress o o ego smo e o altru smo a presun o e a timidez a aud cia e a ansiedade a piedade e a crueldade a arrog ncia e a vergonha entre outros Sentimentos estes que se manifestam com maior intensidade nessa etapa da vida revelando se tam b m numa certa tend ncia ao extremismo nas experi ncias emocionais No que concerne ao amor quando surge plat nico arrebatador e toma por completo a vida do jovem na sua aus ncia uma trag dia que perturba o sono o apetite o rendimento escolar e at pode acarretar doen as f sicas A ambival ncia isto o movimento oscilat rio entre duas tend ncias contradit rias talvez o sentimento fundamental do adolescente porque nele convivem ao mesmo tempo a crian a e o adulto com todos seus desejos condutas e inclina es misturadas Da esse comportamento imprevis vel que tanto desconcerta as mudan as repentinas do seu estado de nimo o entusiasmo e a melancolia o mau car cter as respostas violentas as crises de choro as cenas de raiva e a ansiedade 2 3 DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL um adolescente um indiv duo que constr i sistemas e teorias A verdadeira adapta
424. ta perspectiva TOWNSEND 1993 comenta que os mecanismos de defesa do ego s o mais adapt veis que outros mas todos s o usados tanto consciente como inconscientemente como equi pamento necess rio protec o e al vio da ansiedade O autor salienta que o indiv duo adopta uma gama de mecanismos adaptativos mecanismos de coping ou mecanismos mentais que s o padr es de pensamento e comportamento utilizados pelo indiv duo para protec o de amea as quer do ambien te quer dos pr prios sentimentos Mecanismos estes que al m de adapta es efectivas ansiedade satisfazem as necessidades de conforto do indiv duo mantendo o seu equil brio f sico e emocional como por exemplo roer as unhas fumar chorar e outros Dependendo as respostas adaptativas do padr o e formas nicas que cada indiv duo adopta para aliviar a sua ansiedade A este respeito Freud identificou um n mero consider vel de mecanismos de defesa alguns dos quais mais adaptati vos que os outros que de forma consciente ou inconsciente s o habitualmente utilizados pelo indiv duo para se libertar da ansiedade Estes mecanismos considerados como respostas normais do indiv duo podem no entanto tornar se inadapt veis e patol gicos se usados de forma indiscriminada num grau t o extremo provocando em consequ ncia desse uso abusivo distor o da realidade perturba es nas rela es interpessoais limita es da produtividade pessoal e desintegra o
425. tamentos ritual sticos evita o e ao medo excessivo Para a mesma autora a ansiedade tra o refere se ao somat rio de ansiedade que a pessoa habitualmente vivencia e esta deve se normalmente ao pr prio desenvolvimento da personalidade que predisp e a pessoa a viver de forma mais ansiog nica que os outros os diversos acontecimentos da vida Estes sentimentos ansiosos s o habitualmente devidos a conflitos inconscientes da inf ncia podendo ser tamb m con flitos actuais que exacerbam os anteriores conflitos n o resolvidos Finalmente a autora considera a ansiedade estado aquela que prov m de uma situa o percebida como stressante e conflituosa perante a qual a pessoa sente dificuldade de controle ela difere da ansiedade de sinal dado que nesta o evento que a provoca pode ser identificado A ansiedade estado pode assim ser vista como uma crise na qual a pessoa se encontra impotente para intervir nos indiv duos com elevado n vel de ansiedade tra o a confronta o com uma situa o de crise levar eleva o da ansiedade estado a um n vel de extrema ansiedade facto que nos estabelece uma grande a exist ncia de uma rela o estreita entre a ansiedade tra o e a estado Na mesma linha de pensamento SPIELBERGER 1972 distingue ansiedade como um estado e como um tra o de personalidade A primeira caracteriza se por ser um estado emocional transit rio marcado por sentimentos de tens
426. tarefa o indiv duo pode responder escala AS de acordo com o que sente agora neste momento Portanto ao serem dadas as instru es relativas escala AS o per odo de tempo ao qual o indiv duo se deve reportar deve ser bem determinado Embora o STAI esteja dispon vel h relativamente pouco tempo tem sido usado em v rios estu dos como instrumento de medida tanto da AS como AT Investiga es correntes com o STAI indicam que a escala AT est altamente correlacionada com outras medidas da AT e que a escala AS particularmente til em situa es que requerem a avalia o da ansiedade num determinado momento Os resultados de muitos estudos cient ficos nos quais o STAI foi a principal vari vel fornecem as provas necess rias da validade de constru o deste instrumento de medida bem como indicam diver sas reas de pesquisa nas quais provou ser eficaz nomeadamente em adolescentes e adultos nor mais bem como em v rias popula es de doentes Pontua o As pontua es poss veis para o STAI variam de um m nimo de 20 pontos at um m ximo de 80 pontos em ambas as sub escalas AS e AT O indiv duo responde a cada item assinalando os numa escala de 4 pontos 113 As quatro categorias para a Escala AS s o 1 nao 2 um pouco 3 moderadamente 4 muito As categorias para a Escala AT s o 1 quase nunca 2 algumasvezes 3 frequentemente 4 quase sempre Alguns itens do STAI p
427. te N mero de Reprova es n Nao 162 49 8 Uma 69 21 2 Duas 64 19 7 Tr s ou 30 9 2 Total 325 100 0 142 Analisando os dados da Tabela 25 segundo o n mero de reprova es verifica se que 49 8 dos estudantes afirmam n o ter nenhuma reprova o 21 2 referem apenas uma sendo de salientar que 28 9 dos jovens referem duas ou mais reprova es Tabela 26 Distribui o da morada da amostra do pr teste Morada n Funchal 236 72 6 Suburbana 1 0 3 Rural 88 27 1 Total 325 100 0 Pela Tabela anterior constata se que a maior parte 72 6 da nossa popula o reside na cida de Funchal seguindo se os que moram na zona rural com 27 1 havendo apenas um jovem que refere habitar nos arredores da cidade Tabela 27 Distribui o segundo o meio de transporte utilizado para a escola Meio de Transporte n A p 39 12 0 Autocarro 273 84 0 Carro particular 12 3 7 A p autocarro 1 0 3 Total 325 100 0 Tabela 28 Distribui o do tempo dispendido casa escola Tempo gasto no percurso casa escola n em minutos 15 113 34 8 30 143 44 0 60 47 14 5 gt 60 22 6 8 Total 325 100 0 No que concerne ao meio de transporte que utilizam o maior percentual 84 0 dirige se para a escola de autocarro Quanto ao tempo gasto no percurso para a escola a maioria demora 30 e 15 minutos com 44 0 e 34 8 respectivamente todavia de real ar que 21 3 dos jovens dem
428. te Gulbenkian FREUD A 1976 Psicanalis del desarrollo del ni o y del adolescente 1 ed Buenos Aires Paid s FREUD S 1936 The problem of anxiety New York W W Norton GALLATIN J E 1978 Adolesc ncia e individualidade uma abordagem conceptual da psicologia da adolesc ncia S o Paulo Harbra GALIMARD Pierre 1978 A crian a dos 6 aos 15 anos 6 ed Lisboa Publica es D Quixote GAMEIRO Aires 1989 Manual de Sa de Mental e Psicopatologia 4 ed Porto Edi es Salesia nas GAMMER Carole CABI Marie Christine 1999 Adolesc ncia e crise familiar Lisboa Climepsi Editores GARRISON C Z ET AL 1989 Epidemiology of depressive symptoms in young adolescents Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 28 3 GAUDRY E amp POOLE C 1972 The effects of an experience of sucess or failure on a state anxiety level In Journal of Experimental Education 41 18 21 GESELL Arnold et All 1978 O jovem dos 10 aos 16 anos 6 ed Lisboa Publica es D Quixote GOLDEN C J Sawicki R F amp Franzen M D 1984 Test construction In G Goldstein M Hersen Handbook of psychological Assessment New York Pergaman Press GOMIDE Paula C 2000 A influ ncia de filmes violentos em comportamento agressivo de crian as e adolescentes In Psicologia 13 Porto Alegre GONZALO M 1997 Los transtornos de la alimentaci n una so
429. te insens vel s condi es em que administrada JOHNSON amp SPIELBERGER 1968 O examinando responde a cada item do STAI assinalando o n mero apropriado direita do item impresso na folha do teste As instru es relativas escala AT devem sempre ser as que est o impressas na folha do teste Contudo para a escala AS as instru es podem ser modificadas para 112 avaliar o n vel de intensidade de AS em determinada situa o ou num determinado intervalo de tempo desde que isso tenha interesse para o investigador ou para o cl nico Quando esta escala utilizada para fins de investiga o o investigador pode querer alterar as instru es de modo a poder abranger um determinado per odo de tempo Por exemplo pode pedir se ao examinando que responda ao question rio de acordo com a maneira como se sentiu durante a exe cu o de uma tarefa j conclu da Quando uma tarefa longa pode ser til dizer ao examinando para responder de acordo com o modo como se sentiu na parte inicial da tarefa ou como se sentiu quando estava a trabalhar na parte final dessa mesma tarefa Em investiga o cl nica pode pedir se a um indiv duo que refira o que sentiu durante uma entre vista de aconselhamento ou o que sentiu ao visualizar uma determinada situa o est mulo numa sess o de terapia do comportamento N o dif cil a muitas pessoas responderem aos itens da escala AS do STAI de acordo com o que sentem numa situa o
430. te ANOVA para comparar EMAS T conforme ano de escolaridade 182 Quadro 49 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS P conforme ano de escolaridade 184 Quadro 50 Resultados da ANOVA para comparar EMAS S conforme o ano covariando a idade 185 Quadro 51 Resultados da ANOVA para comparar EMAS S conforme o n de reprovag es 185 Quadro 52 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS T conforme o n de reprova es 186 Quadro 53 Resultados do teste ANOVA para comparar EMAS P conforme o n de reprova es 187 Quadro 54 Resultados da ANOVA para comparar EMAS S conforme a proced ncia 188 Quadro 55 Resultados da ANOVA para comparar EMAS T conforme a proced ncia 189 Quadro 56 Resultados da ANOVA para comparar EMAS P conforme a proced ncia 190 Quadro 57 Resultados da correla o entre o EMAS S e a idade do pai e da m e 190 Quadro 58 Resultados da ANOVA para comparar EMAS S conforme a constitui o da fam lia 191 Quadro 59 Resultados da ANOVA para comparar EMAS T conforme a constitui o da fam lia 192 Quadro 60 Resultados da ANOVA para comparar EMAS P conforme a constitui o da fam lia 193 Quadro 61 Resultados t de Student para comparar EMAS S conforme estado civil dos pais 193 Quadro 62 Resultados t de Student para comparar EMAS T c
431. te para se libertar das fontes de satisfa o narc sicas da inf ncia e entrar na maturi dade emocional e sexual segundo CORDEIRO 1988 tem de rejeitar as figuras de identifica o infan tis que Ihe serviam de apoio S assim a personalidade do jovem se organiza mediante identifica es sucessivas medida que o processo de desenvolvimento do adolescente progride at atingir a matu ridade Para este autor a identifica o bem como o ideal do Eu ocupam um papel crucial no desenvol vimento constituem com efeito o suporte de equil brio ps quico na permanente confronta o ado lescente outro nesse movimento cont nuo que assenta sobre o reservat rio energ tico que o narci sismo Daqui se depreende que o adolescente ter de modificar as imagens parentais idealizadas e sexualmente interditas para que possa aceitar os pais sexualizados procurando o apoio nos pares sociais por forma a obter um novo modo de identifica o bem como escolher novos objectos de amor Deste modo a adolesc ncia vista como o per odo ou antes o espa o limite entre o adulto que se quer ser e o adulto que se de facto como identidade pr pria Na concep o de SA 1999 o proces so de autonomia do adolescente em busca da identidade decorre da s ntese propulsiva das identifica es infantis no espa o transaccional traduz se pela separa o em rela o fam lia isto a autono mia ps quica desbrava o caminho da autonomia f
432. tens es e dificuldades na adolesc ncia desastrosa para o jovem e para a sociedade sem conflitos o adolescente n o procura saber quem ele n o se motivando a travar um di logo cr tico com aquela Ao contr rio acomoda se dificultando o desenvolvimento pessoal e a evolu o da pr pria sociedade O autor exemplifica citando Friedenberg 1959 que observou entre os jovens americanos uma aus ncia de tens o e tormenta durante a adolesc ncia e afirmava que isso deveria ocorrer para que o jovem pudesse descobrir quem ele Douvan e Adelson 1966 que lamentam a apatia que supostamente envolveu a adolesc ncia representada nos seus estudos No entender deles no in cio do s culo a juventude embora sujeita ao autoritarismo dos adultos aproveitava seu cativeiro para se fortalecer e enfrentar os pais numa prova onde a decis o baseava se na for a de vontade at se con seguir uma verdadeira autonomia Ao contr rio os jovens descritos no seus estudos d cada de ses senta sabedores de que a adolesc ncia deve ser uma poca de conflitos usaram e abusaram desse conhecimento desenvolveram t cnicas de rebeldia aparentemente sem outros objectivos que n o o de irritar os adultos sufocaram desse modo as suas inquieta es e paix es naturais que conduziriam a uma rebeli o verdadeira e proveitosa interessante observar que encontramos as mesmas queixas nos especialistas actuais sobre a acomoda o dos jovens dos anos 80 e
433. tente mais enigm tica a psicol gica 25 2 A ADOLESC NCIA COMO PER ODO DE DESENVOLVIMENTO Tu queres descobrir o Mundo Fecha os olhos Jean Giraudoux A evolu o da Psican lise de Freud bem como da Psicologia do desenvolvimento t m em muito contribu do para a interpreta o da adolesc ncia como per odo de desenvolvimento com caracter sti cas espec ficas A adolesc ncia a idade da mudan a dado que o termo adolesc ncia vem do verbo latim ado lescere que significa crescer at maturidade E uma etapa espec fica do desenvolvimento humano onde se assiste ao crescimento f sico vis vel no aparecimento de caracteres sexuais secund rios e ao desenvolvimento psicol gico Inicialmente a adolesc ncia tamb m se chamava de puberdade Isso porque as modifica es decorrentes do aparecimento das caracter sticas sexuais secund rias eram o marco deste per odo evolutivo Por m na opini o de FARIAS 2001 a puberdade refere se ao processo de desenvolvi mento org nico corporal fornecendo nos pouca informa o sobre as mudan as comportamentais uma vez que estas t m uma forte ac o dos aspectos culturais sociais e cognitivos Por conseguinte e concordando com a autora parece nos apropriado n o confundir os termos ainda que se superpo nham A puberdade determinada e normativa E um fen meno universal com um ritmo que embora varie de indiv duo para indiv duo de acordo com o crescimento e o d
434. terizado a nossa amostra do pr teste a qual n o far parte da nossa popula o alvo apenas servindo para calcularmos a fidedignidade dos itens acrescentados para retirarmos os que apresentam correla es muito baixas ou baixas a fim de nos permitir ficar com os testes iguais aos do formato original Seguidamente segue se a descri o dos procedimentos de aferi o dos itens e real amos ainda que somente trabalh mos os testes que tinham itens acrescentados os quais quer amos aferir visto que os outros testes j se encontram aferidos e validados na vers o portuguesa e que como j referi mos ir o ser utilizados para a validade concorrente com o EMAS QUANTO AO EMAS Para a avalia o psicom trica deste question rio decorreram v rias fases a saber e Primeiramente efectuou se a tradu o do EMAS original da l ngua Inglesa para a portuguesa Nesta tradu o tiv mos um cuidado especial n o s quanto sua tradu o sem ntica mas tamb m quanto tradu o do conte do do question rio original Al m disso salientamos que foram respeitados o formato e as instru es do question rio original Ap s efectuada a tradu o do teste e acrescentados uns itens com significado id ntico este foi submetido aprecia o de um grupo de peritos professo res doutores que se dedicam desde longa data investiga o cient fica bem como um portugu s que lecciona e vive na Am rica h dezenas de anos e Como j r
435. ti mulos podem ainda ser internos denominados intraps quicos onde se situam os Conflitos pessoais do sujeito normal ou os transtornos afectivos e tra os ansiosos de personalidade nas pessoas mais pro blem ticas N o s importante conhecermos a forma como a ansiedade adquirida mas tamb m torna se relevante a compreens o das suas manifesta es O mesmo autor considera que a ansiedade pode se manifestar em tr s n veis neuroend crino visceral e de consci ncia O n vel neuroend crino diz respeito inicialmente a uma parte neurol gica eixo hipot lamo hipofis rio e em seguida altera o numa vasta constela o de manifesta es bioqu micas e hormonais Os efeitos mais evidentes da Ansieda de s o aqueles provenientes da ac o da adrenalina noradrenalina glucagon horm nio anti diur tico e cortisona No plano visceral a Ansiedade corre por conta do Sistema Nervoso Aut nomo o qual reage com predomin ncia do sistema simp tico na reac o de alarme ou ao contr rio do sistema parassimp tico ou vagal na fase de esgotamento Na consci ncia a Ansiedade pode se manifestar por dois sen timentos desagrad veis consci ncia das sensa es fisiol gicas e consci ncia de estar nervoso ou amedrontado Os padr es individuais de Ansiedade excessiva variam amplamente alguns t m sintomas cardiovasculares tais como palpita es sudorese ou opress o no peito alguns manifestam sintomas gastrointestinais com
436. tipo de conduta adaptada neste mundo cada vez mais hostil Numa sociedade que se auto destr i brutalmente a viol ncia pode ser uma t cnica de sobreviv ncia ABERASTURY 1988 comentando a este respeito dizia que a viol ncia dos jovens e estudantes era uma resposta viol ncia institucionalizada das for as de ordem familiar e social Segundo ela o adolescente estando em busca de ideais e de figuras de identifica o encontra se com a viol ncia e o poder passando tamb m a utiliz los a viol ncia juvenil um sintoma de dete riora o da sociedade e de seus valores Realmente numa sociedade onde o bem material e capacidade de dom nio s o elogiados e tor nam se objectivos individuais e sociais os jovens acabam entrando em verdadeiros estados confusio nais perdendo a no o do que bom e necess rio e do que nocivo e dispens vel E contra este status quo que o adolescente exige o direito diferen a adoptando um estatuto social de irrever ncia manifestando se externamente por exemplo no modo de vestir na g ria que utiliza Embora a sociedade exer a press o n o podemos cair na ingenuidade de ignorar a influ ncia do grupo sobre o adolescente pois os pares sociais nestas alturas cruciais apoiam ou atrapalham a miss o educativa dos pais segundo o seu comportamento se eles adoptam ideias nobres estudam 46 praticam desporto e t m uma vida saud vel quando a situa o inversa o ad
437. tiva de FREEMAN 1990 as v rias investiga es mostram que intervalos de tempo longos contribuem para baixar a fidedignidade O erro padr o de medida utiliza se para estabelecer zonas de confian a volta da pontua o verdadeira obtida num teste E considerado uma estat stica til uma vez que facilita ao examinador estimar os limites dentro dos quais se espera se situem as pontua es verdadeiras dos examinados O erro padr o de medida resulta duma estimativa do desvio padr o da distribui o normal das pontua es dos testes que o examinado obteria se respondesse em diversos tempos diferentes Segundo KLINE 1994 o desvio padr o esperado de pontua es de um indiv duo tomando um grande n mero de testes compreendidos de itens do mesmo universo A m dia desta distribui o hipot tica a pontua o verdadeira obtida no teste De acordo com a teoria 68 dos sujeitos examinados t m a mesma pontua o observada As suas pontua es situam se entre 1 e 1 desvio padr o Na perspectiva de AIKEN 1982 a diferen a entre as pontua es de duas pessoas no mesmo teste n o deve ser interpretada como significativa a menos que seja duas vezes o erro padr o de medida do teste Por outro lado a diferen a de pontua es da mesma pessoa em dois testes diferen tes deve ser superior a duas vezes o erro padr o de medida de cada teste antes de ser considerada como significativa 102 O erro padr o de medida dep
438. tol gicos A ideia de que o per odo da adolesc ncia n o necessariamente algo normalmente anormal tem originado diversos trabalhos e s o v rios os autores PERES 1997 MORAZA 1997 que a descrevem como um per odo pessoalmente satisfat rio e segundo os autores referidos bom lembrar que a con duta humana tende a se ajustar s expectativas Os trabalhos mais recentes preferem classificar a adolesc ncia n o como um per odo de crise mas como um per odo evolutivo de transi o entre a inf ncia e a idade adulta Torna se pois necess rio retirar lhe o estigma que n o faz justi a a uma grande fasquia da popula o adolescente A discuss o segundo GONZALO 1997 gira em torno da posi o que mant m a exist ncia de uma grande crise da que nega a exist ncia ou intensidade da crise atribuindo muitos de seus efeitos a factores culturais e a posi o que entende o desenvolvimento como uma sucess o de crises vitais Nalguns marcos te ricos aparece nos a ideia de crise n o como a descrita por Stanley Hall ou Anna Freud mas como algo que inerente ao crescimento sendo o seu sentido de certa forma ben fi co mais ou menos como o facto de sair fortalecido da crise ou crescer com ela A exist ncia ou n o de crises depende da forma como observamos a manifesta o dos compor tamentos dos adolescentes e da intensidade desses comportamentos pois podemos estar diante de indecis es pr prias da adolesc ncia
439. trabalho com grande saber e muita dedica o Al m disso demonstrou ser um gran de amigo com o qual aprendemos crescemos e somos ouvidos e compreendidos nos momentos cru ciais Ao Sr Doutor Jos Manuel Marques pelo trabalho realizado e carinho posto no processamento arruma o e composi o gr fica dos dados estat sticos pela maneira t o espont nea gentil como nos transmitiu o seu saber em mat ria de inform tica bem como pela sua disponibilidade no apoio ao tratamento de dados e no esclarecimento de algumas d vidas Secretaria Regional de Educa o da RAM que de imediato nos concedeu autoriza o para administra o dos question rios nas escolas Aos Conselhos Directivos e a todos os professores que connosco colaboraram agradecemos o interesse e as facilidades concedidas na aplica o dos question rios Aos jovens a quem administr mos os question rios sem os quais n o seria poss vel a realiza o deste estudo agradecemos a todos a colabora o dada e a seriedade com que encararam o nos so pedido de colabora o Aos meus pais e aos meus filhos Frederico Tatiana e Petra o mais profundo reconhecimento pela ternura e compreens o com que aceitaram as nossas aus ncias falta de disponibilidade e aten o que lhe dispens mos nestes ltimos dois anos assim como pelo constante carinho apoio e incen tivo que demonstraram para connosco A algu m muito especial companheiro de todos os momentos q
440. tradu o adapta o e valida o do EMAS na vers o portugue sa visando o desenvolvimento de um instrumento de medida da ansiedade v lido e fidedigno que permita ser utilizado por profissionais de sa de e docentes por forma a contribuir n o s para a pre ven o do fen meno ansiedade mas tamb m que proporcione a difus o dos seus dados comunida de em especial a cient fica Os resultados da avalia o das caracter sticas psicom tricas mostram valores elevados nos dife rentes coeficientes e correla es encontrados quer nos estudos de fidedignidade quer nos estudos de validade A vers o portuguesa do EMAS um teste de auto avalia o promissor v lido e fidedigno para avaliar a ansiedade em adolescentes sendo um instrumento que poder ser utilizado em diferentes contextos cl nicos e pedag gicos por profissionais que se dediquem ao estudo ou mensura o daquele conceito No que concerne ao grupo et rio existem diferen as significativas entre todas as sub escalas da Ansiedade Estado sendo os valores m dios de ansiedade mais elevados na etapa da adolesc ncia propriamente dita grupo et rio dos 15 aos 18 anos de idade Em contrapartida na Ansiedade Tra o os valores mais elevados de ansiedade constatou se no sexo masculino e apenas nas situa es de avalia o social e de perigo f sico e na ansiedade de percep o n o se verificaram diferen as significa tivas Quanto ao sexo existem diferen as sign
441. tu rais A adolesc ncia vista sob o ponto de vista do desenvolvimento considerada segundo DIAS e VICENTE 1984 como um segundo processo de individua o e citam Blos 1962 que divide o desenvolvimento da adolesc ncia em cinco fases distintas e com exig ncias pr prias caracterizando as do seguinte modo e a Pr Adolesc ncia far se ia nesta fase a resolu o da fixa o a m e f lica activa pr edipiana A jovem ao libertar se da sua m e identifica se temporalmente com a imagem activa da mesma A pr adolescente supera a inveja do peito e o seu temor m e f lica atrav s de um pro cesso de identifica o com esta homossexualidade manifesta A identifica o projectiva maci amente utilizada nas transac es familiares e b Adolesc ncia Precoce d se o caso das tend ncias bissexuais estabelecendo se a polaridade dos princ pios activo e passivo Os instintos parciais orais anais f licos fundem se e a genitalidade obt m a primazia e c Adolesc ncia Propriamente Dita opera se o investimento dos pais interiorizados o que vai permitir ao indiv duo a esco lha do objecto heterossexual e d Adolesc ncia Tardia elabora o de uma identidade do Eu atrav s de tarefas dessexualizadas o trabalho do amor e da sublima o Opera se uma delimita o das fronteiras do eu experimentan do se uma forma individual de viver e e P s Adolesc ncia com a harmoniza
442. tua o apresenta para o sujeito c a dura o de uma reac o de AS depende da persist ncia individual de interpreta o da situa o de amea a 86 d indiv duos com elevada AT perspectivar o as situa es que envolvem fracasso ou amea a para a auto estima como mais amea adoras do que indiv duos que apresentam baixa AT e a avalia o da AS tem est mulos que conduzem propriedades que podem ser directamente expressas no comportamento ou podem servir para iniciar defesas psicol gicas que foram efecti vas na redu o da AT no passado f situa es stressantes que s o frequentemente encontradas podem originar no indiv duo o desen volvimento de mecanismos de defesa psicol gica que s o esquematizados para reduzir a AS Por conseguinte tendo em considera o o conhecimento das diferen as individuais na AT assumido que os res duos das experi ncias do passado induzem indiv duos a enfatizar situa es que envolvem algumas das avalia es pessoais como mais amea adoras do que indiv duos que apresen tam baixa AT Em suma a Teoria da Ansiedade Estado Tra o de Spielberger apresentada e referindo ainda a FIGURA 3 p g 84 ela fornece nos uma an lise sequencial cruzada do fen meno da ansiedade e nesta concep o dois constructos distintos de ansiedade Estado tra o s o distinguidos das condi es de est mulos que evocam reac es de AS e defesas que ajudam o indiv duo a anular ou minimi zar a AS
443. tui es escolares devem promover um clima favor vel constru o da identidade proporcionando ao jovem experimentar diversas alternativas de relaciona mento conhecimentos e o contacto com adultos psicologicamente amadurecidos Por outro lado BRACONNIER e MARCELLI 2000 referem que determinadas situa es de stress como por exem plo a entrada na escola um exame uma cr tica negativa de um professor colega ou amigo originam elevados n veis de perturba o as quais por sua vez podem desencadear problemas psicol gicos de v ria ordem com consequente perturba o no processo de identifica o A Institui o Escola tamb m um dos locais privilegiados de matura o social do jovem de passagem ao estado de adulto pois atrav s dela do seu ambiente dos seus docentes que se reproduz uma cultura e toda uma s rie de regras de conduta valores morais e regras de cidadania visando completar a diferencia o o desenvolvimento pessoal e social conforme a poca Neste senti do LEWIS amp HAVILAND 1995 considera que a escola deve ser uma escola para a vida A escola dever ser a institui o por excel ncia pronta a estabelecer a ponte entre a fam lia e o mundo exterior A fam lia por sua vez tem um papel intermediador entre o adolescente e a escola quando ela deixa de desempenhar essa fun o podem ocorrer problemas s rios como delinqu ncia desinteresse pelas actividades escolares e posteriorm
444. u o de testes e avalia o da ansiedade Seguindo se uma segunda parte a Investiga o Emp rica propriamente dita onde se abordar a metodologia e discutir se o os resultados obtidos e sua conclus o 17 1 PARTE REFLEX O TE RICA 18 CAP TULO I ADOLESC NCIA Toda a educa o deve principiar pela abordagem _ da alegria Elise Freinet Mergulhados no ritmo alucinante actual n o raro nos questionamos que tempos s o estes em que parecemos vergados perante uma realidade que se torna cada vez mais complexa que baniu as certezas e proporciona somente opini es circunstanciais Para o bem ou para o mal o que parece restar do S culo que findou que coincide com o eclo dir de um novo mil nio Estamos ligados na Internet lemos jornais temos acesso aos mais variados tipos de literatura assistimos TV ouvimos o r dio O mundo parece estar mais do que nunca interli gado Ironicamente essa mesma interliga o abriu e abre quest es que nos deixam perplexos provo ca Situa es em que o sentido parece caminhar num movimento vertiginoso Vivemos um tempo de fim das ideologias tempo do chamado fim das vanguardas A p s modernidade e o multiculturalismo atravessam o nosso quotidiano perpassam a realidade e mais importante modificam na a cada instante Como consequ ncia destas constata es deparamo nos com uma adolesc ncia perdida reivin dicativa rebelde agressiva e sem refer ncias Neste contexto a
445. ubescala 195 Quadro 66 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS P conforme a situa o profissional do pai EMAS P 1 Activo N o activo EMAS P 2 Activo N o activo EMAS P 3 Activo N o activo EMAS P 4 Activo N o activo EMAS P 5 Activo N o activo p lt 0 05 p 0 01 p lt 0 001 Ao observar o Quadro anterior constata se que do mesmo modo n o se verificam diferen as significativas em nenhum dos itens do EMAS P no que respeita situa o profissional do pai Quadro 67 Resultados da aplica o do teste t de Student para comparar o EMAS S conforme a situa o profissional da m e EMAS S CAE Activo lt 0 001 N o activo EMAS S CPC Activo lt 0 001 N o activo EMAS S GLOBAL Activo lt 0 001 N o activo p lt 0 05 p 0 01 p lt 0 001 Em contrapartida ao observar o Quadro 67 referente aos resultados do EMAS S consoante a situa o profissional da m e verifica se a exist ncia de diferen as significativas em todas as subesca las da ansiedade estado CAE CPC e AS Global mantendo se os valores mais elevados de ansieda de nos jovens que t m m es n o activas o que vem de encontro com o referido na literatura consulta da que releva o facto da vulnerabilidade destes jovens particularmente em termos econ micos e de companheirismo acompanhamento escolar do progenitor 196 Quadro 68 Resultados da aplica o do teste t de Student p
446. ubstitui a linguagem do pensamento 2 2 Fase entre os 15 e os 18 anos E a adolesc ncia Propriamente dita Nesta fase o adoles cente procura a independ ncia emocional em rela o aos objectos parentais Isto d se atrav s do luto dos imagos parentais estabelecendo se o primeiro organizador do adolescente Ele j tem auto nomiza o dos pensamentos desejos e actividades Precisa agora de uma reorganiza o completa da personalidade que lhe permita a reorienta o para novos objectos de rela o Aqui os companhei ros t m uma import ncia crescente na defini o do que aceit vel e do que n o aceit vel Faz se a experi ncia do corpo sexuado Por volta dos 18 21 anos deveria dar se o Fim da Adolesc ncia pois j existe uma identidade sexual fixa e um car cter formado S que na actual situa o do prolongamento dos estudos e da for ma o profissional alonga se a fase de depend ncia econ mica dos jovens em rela o aos pais Na opini o de CORDEIRO 1994 esta situa o fonte de conflitos e provoca um atraso na obten o da autonomia que indispens vel para o processo de matura o do jovem Em 1974 Stierlin citado por DIAS 1982 entendia que o processo de separa o e individua o na fam lia deviam conduzir a uma independ ncia relativa garantindo a individualidade reconhecendo as necessidades sentimentos e os pensamentos pr prios a cada indiv duo por m permitindo tamb m as tr
447. ue as correla es encontradas na Escala de Auto avalia o de Depress o de Zung s o mais baixas do que as obtidas no SAS de Zung verificando se portanto que a escala que avalia a ansiedade tem correla es mais elevadas com o EMAS S as correla es obtidas no STAI Y estado e tra o s o relativamente baixas o que pode ser devido ao facto do EMAS ser uma escala multidimensional e o STAI Y ser unidimen sional no RCMAS as correla es obtidas s o moderadas como seria de esperar dado estarem a ser relacionadas com uma escala de ansiedade estado Quadro 28 Correla es entre as sub escalas do EMAS T e as medidas de crit rio de adolescen tes do sexo masculino e feminino MEDIDAS AVALIA O SOCIAL PERIGO F SICO SITUA O NOVA ROTINA DI RIA DE CRIT RIO Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino ZDS Zung D r 22 09 19 15 05 14 01 09 14 14 134 02 33 07 41 STAIY S EW 29 24 20 09 24 127 Ewe Ewe 34 4277 28 29 STAI Y T Ewen 22 26 20 01 A8 14 25 25 Ewe 30 38 22 33 SAS Zung 0 14 0 19 0 17 0 19 0 15 0 18 0 08 0 14 RCMAS 0 17 0 14 0 21 0 20 0 18 0 14 0 13 0 11 p lt 0 05 p lt 001 p 0 001 Como se pode observar no Quadro 28 efectuaram se as correla es entre as pontua es totais das sub escalas do EMAS
448. ue est a ser avaliado por outras pessoas AVS 2 Encontra se em situa es em que est prestes ou pode encontrar perigo para a sua integri dade f sica PF 3 Encontra se em situa es amb guas novas ou estranhas SN 4 Encontra se envolvido na sua rotina di ria RD Os 15 itens de resposta seguem se a cada uma das situa es descritas anteriormente Os itens s o graduados em 5 pontos duma escala de intensidade que varia de 1 nada a 5 mui t ssimo No Quadro 5 est representada a listagem dos 15 itens de resposta ap s valida o no pr teste para a vers o portuguesa O EMAS T produz quatro n veis distintos da ansiedade tra o para cada indiv duo avalia o social perigo f sico situa o amb gua ou estranha e rotina di ria As quatro sub escalas n o podem ser adicionadas isto n o existe n vel global da ansiedade tra o Quadro 5 Itens do EMAS T Procura experi ncias como esta Sente se aborrecido Fica a transpirar Sente se descontra do Sente o est mago s voltas Sente se confort vel Sente se tenso Agradam lhe estas situa es 9 Sente o cora o bater muito r pido 10 Sente se seguro 11 Sente se nervoso 12 Sente se satisfeito 13 Sente se calmo 14 Sente se angustiado 15 Sente se preocupado EN POU co Or ce 116 Escala de Percep o EMAS P A escala de percep o uma medida da percep o dos indiv duos entrevistados referente ao tipo e grau de amea a q
449. ue evocam numa determinada ou espec fica situa o S o descritos quatro tipos de amea a avalia o social perigo f sico situa o estranha e rotina di ria Estes tipos de amea a est o em conson ncia ou paralelo com as quatro dimens es da ansieda de tra o Em suma existem cinco itens que fixam as percep es do grau de amea a considerada pelos indiv duos na situa o imediata ou seja naquele preciso momento em que est a ser observado Flood e Endler 1980 Cada item da escala tem 5 pontos de intensidade de resposta ordenados de 1 nada a 5 mui t ssimo Aos entrevistados pedido que indiquem como percepcionam a situa o naquele preciso momento e que assinalem com um c rculo um dos n meros dos cinco pontos da escala Foram providenciados tr s itens adicionais de resposta aberta no EMAS P Estes itens permitem aos entrevistados identificar aspectos espec ficos da situa o presente que pode ser percepcionada por eles como causadora de stress e descrever a situa o fenomenol gi ca a qual eles referiram quando completaram o question rio O Quadro 6 contem a listagem dos itens do EMAS P em vers o portuguesa As quest es abertas solicitam ao entrevistado que descreva a situa o com perfei o nalgum aspecto da situa o que ele se sinta amea ado Estes itens proporcionam informa es v lidas tendo em conta as bases das respostas dos clientes Por exemplo um cliente num escrit rio da administra
450. ue possibilitam n o s a sua representa o gr fica bem como a maior separa o entre as categorias Na opini o dos mesmos autores os valores pr prios dar o informa es sobre a contribui o de cada uma das dimens es para explicar a variabilidade con tida nos dados e constituem valores m dios das vari veis afectas a cada dimens o Por sua vez as medidas de descrimina o informam sobre as vari veis que mais contribuem para a defini o de cada uma das dimens es sendo estas as mais relevantes em termos de interpreta o gr fica Nesta deve se privilegiar as vari veis que tenham n o s uma contribui o superior esperada por dimens o supondo uma distribui o uniforme entre elas mas as que estejam simultaneamente bem situadas no gr fico afastadas da origem Para finalizar e ap s identifica o das vari veis mais discriminativas por dimens o interessa analisar as rela es que se estabele am entre as suas categorias pelo posicionamento que apresen tam no gr fico das quantifica es das categorias salientando aquelas que melhor discriminam por se afastarem mais da origem A homogeneidade tanto mais acentuada quanto mais discriminativas forem as vari veis e quanto mais afastadas estiverem as categorias de uma mesma vari vel pois assim a diferencia o ser maior No caso em apre o do estudo de ansiedade cada jovem vai ter um posicionamento nas dimens es 1 e 2 do Quadro Ap s esta breve introdu o
451. uer f c is quer dif ceis sem o qual este trabalho n o teria sido poss vel pois amparou nos muito nos momentos de des nimo e can sa o O nosso muito obrigado por todo o carinho e apoio que sempre dedicou 11 RESUMO A elevada competi o e conturba o do Mundo Actual em rela o a tudo status social n vel intelectual escolar profissional consumismo fanatismo e corrup o pol tica desportiva religiosa tr fego de drogas abuso de menores maus tratos e mais muito mais assume uma propor o tal que muitas vezes nem nos apercebemos da sua gravidade Esta competi o incide essencialmente nos grupos et rios mais vulner veis particularmente os adolescentes V rios problemas podem surgir nesta etapa da vida tais como a marginalidade a exclus o social a toxicodep ndencia e outros para os quais diversos autores consideram a ansiedade quer como factor desencadeante quer como consequ ncia A autora desenvolveu um estudo transversal de tipo metodol gico correlacional e inferencial que pretende n o s avaliar as propriedades psicom tricas de uma escala de ansiedade o Endler Mul tidimensional Anxiety Scale EMAS bem como avaliar o n vel de ansiedade duma amostra representa tiva de jovens n 2310 de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos que frequentam escolas b sicas e secund rias rurais urbanas e suburbanas da Regi o Aut noma da Madeira Por conseguinte procedeu
452. uival ncia Por sua vez FREEMAN 1990 distingue garantia relativa a que se exprime pelo coeficiente de garantia de garantia absoluta a que se traduz pelo erro padr o de medida Na perspectiva de GOLDEN 1994 n o existe um tipo ideal de teste estes incluem sempre algum erro Segundo AIKEN 1982 existem dois tipos de erros sistem ticos ou constantes influen 99 ciam as pontua es dos testes mas como o fazem de forma fixa n o afectam a garantia e n o siste m ticos podem afectar as pontua es dos testes de forma imprevis vel podendo baixar a garantia Como exemplos de erros n o sistem ticos temos a amostra de itens do teste as condi es de admi nistra o e a disponibilidade do examinado no momento de passagem do teste A exist ncia de v rias formas de medir a fidedignidade nomeadamente a consist ncia interna as formas paralelas e o teste reteste t m em aten o as caracter sticas que os testes pretendem medir o tipo de itens e as necessidades do administrador do teste fornecendo nos dados que ajudam a diminuir a vari ncia do erro 1 2 1 CONSIST NCIA INTERNA A consist ncia interna significa segundo FREEMAN 1990 a consist ncia dos resultados ao longo do teste quando este administrado uma s vez ou seja a precis o da medi o efectuada num determinado momento Apenas podemos afirmar que um instrumento tem consist ncia interna na medida em que todas as suas sub partes est o a medir a mes
453. um dos mais importantes ndices de fidedignidade Para GOLDEN 1984 o coeficiente alfa uma estimativa aproximada da fidedignidade de um teste que tende a subestimar a fidedignidade dos testes heterog neos excep o dos testes de velo cidade Segundo o mesmo autor a estimativa superior da vari ncia explicada pelo primeiro factor quando o teste analisado caracter stica que nos d o grau de homogeneidade entre os itens Os valores do coeficiente alfa devem situar se entre o 0 8 e 1 0 e segundo NUNNALLY 1994 os coeficientes alfa n o devem ser inferiores a 0 70 O coeficiente alfa muito baixo quando o teste muito pequeno ou quando os itens t m pouco em comum 100 M todo Metade Metade O m todo metade metade constitui um tipo de forma alternativa de um teste que resulta da divi s o desse mesmo teste em duas metades o que implica que os itens do teste contribuam de igual modo para medir um determinado constructo Este um outro m todo que nos possibilita estimar o grau de consist ncia interna entre os itens de um teste e que pode ser interpretado como o coeficiente mencionado anteriormente As formas mais vulgarmente utilizadas do m todo s o 1 metade 2 metade e par impar O coeficiente de garantia de um teste varia com a sua extens o diminuindo com a redu o do n mero de itens por este facto utiliza se a f rmula de Spearman Brown que nos faculta o valor do coeficiente de garantia que obter amos
454. uma amostra de examinados repre sentativa do grupo a que se destina Este grupo amostra de padroniza o serve para estabelecer as normas De acordo com NUNNALLY 1978 o teste deve ser administrado a pelo menos 300 sujeitos sendo aconselh vel uma amostra de 1000 ou ainda mais sujeitos se poss vel A estandardiza o de um teste pressup e uma uniformidade de processo na aplica o e na ava lia o sendo desej vel que as condi es de aplicabilidade sejam id nticas totalidade dos indiv duos a quem se administra o teste As instru es para a sua utiliza o devem ser criteriosas e na medida do poss vel dever se o padronizar as condi es circundantes Autores como GOLDEN 1984 e FREEMAN 1990 alertam nos para quest es como egibilidade cor forma tamanho ou outras dimens es se tornarem essenciais no pr teste pois podem provocar diferentes interpreta es e varia es na resposta que se pretende O pr teste segundo FREEMAN 1990 n o mais do que um processo de selec o rejei o adi o e refinamento dos itens a sua localiza o na escala em fun o do n vel de dificuldade E importante observar se os indiv duos entendem as quest es se a sua administra o dif cil bem como o tempo que leva a responder ao teste pois por vezes poder n o ser vi vel o tipo de administra o planeado Um dos principais aspectos da padroniza o de um teste pressupor que os resultados o
455. uma aplica o ser a melhor maneira de avaliar os erros de medi o e ser mais econ mico Al m disso como j referimos anteriormente a Consist ncia Interna revela nos a precis o do c lculo efectuado num determinado momento assentando nas estimativas de garantia da correla o m dia entre os itens da escala De entre as diversas formas existentes para determin la optou se neste estudo pelo c lculo do Coeficiente Alfa oc de Cronbach e a Correla o Item Restante O primeiro um dos indices mais importantes para determinar a fidedignidade e revela nos o grau de homogeneidade entre os itens da escala O segundo d nos a correla o entre o respectivo item e a soma dos outros com excep o do item que se seleccionou o que nos possibilita excluir itens que n o apresentem correla es em rela o aos demais 158 Quadro 24 Coeficientes Alfa de Cronbach para o EMAS S e EMAS T ESCALA SBS Masculino Feminino Global n 998 n 1312 nz2310 EMAS S estado Auton mica Emocional CAE 0 80 0 80 0 80 Preocupa es Cognitivas CPC 0 85 0 86 0 86 Total Ansiedade Estado 0 90 0 90 0 90 EMAS T tra o Avalia o Social AS 0 66 0 66 0 65 Perigo F sico PF 0 71 0 74 0 73 Situa o Nova SN 0 78 0 81 0 79 Rotina Di ria RD 0 74 0 75 0 74 Como se pode observar no Quadro 24 os valores de de Cronbach relativos s componentes do EMAS S Auton mica Emocional e Preocupa es cog
456. uma vez que ainda n o tenha sido formado um ju zo de valor ou mesmo diante de situa es paradoxais nas quais nem o adulto mais amadurecido teria certezas Nos dias de hoje diversos factores mormente os progressos cient ficos da psicologia e das outras ci ncias t m contribu do para alterar a transi o da passagem de crian a a adolescente e depois a adulto Assim como a diferencia o do mundo do trabalho as exig ncias cada vez maiores do desenvolvimento tecnol gico a melhoria progressiva das condi es de vida das popula es o aumento da escolaridade e a democratiza o do ensino contribu ram significativamente para o aumento do per odo da adolesc ncia 24 Em diversas sociedades t m vindo a desaparecer os rituais de passagem e na opini o de CORDEIRO 1988 cada vez mais frequente ser o acesso ao mercado de trabalho o marco que faz a transi o da adolesc ncia para a idade adulta Segundo ARIES 1986 e numa perspectiva sociocultural antes da sociedade industrial a educa o das crian as e dos adolescentes era feita atrav s da aprendizagem junto de adultos a crian a passava do meio familiar restrito ao mundo do trabalho e o saber era transmitido atrav s da pr tica com os adultos correspondendo a adolesc ncia a esse tempo de aprendizagem Posteriormente a educa o passou a fazer se atrav s da escola sendo esta o local de inicia o social de passagem do estado de crian a ao de adulto passando
457. und ria de n veis s cio econ micos baixo m dio e alto encontraram diferen as em ansiedade de teste reac o emocional desagrad vel diante de uma situa o avaliativa em sala de aula entre homens e mulheres com os mais altos escores das ltimas e posteriormente nas respectivas culturas dentro de um mesmo estrato social em que as mulheres apresentaram pontua es mais altas em cinco compara es SILVERMAN et AI 1999 realizaram um estudo em 1995 com 273 de 7 a 12 anos e que cur savam da segunda sexta s ries em escola p blica de uma regi o metropolitana com o objectivo de explicitar as preocupa es dos sujeitos e poss veis rela es destas com ansiedade As reas mais comuns de preocupa es das crian as se relacionavam sa de escola e seguran a pessoal As meninas em geral manifestaram mais preocupa es que os meninos As reas de preocupa o em que as meninas superavam os meninos eram as relativas escola aos colegas a eventos futuros e apar ncia No que concerne s rela es entre preocupa es e ansiedade elas foram constatadas de modo que quanto mais preocupa o maior ansiedade e tais resultados foram observados pelos quatro instrumentos para avaliar a ansiedade Social Anxiety Scale for Children Revised Revised Children s Manifest Anxiety Scale Test Anxiety Scale for Children e Childhood Anxiety Sensitivity Index conside rando tamb m o n mero de preocupa es a intens
458. uranca Alucina es Ilus es Afastamento dos outros Concentrac o em si mesmos Fonte Adaptado de TOWNSEND Mary C Psychiatric Mental Health Nursing concepts of care p 20 74 Constata se pois que uma variedade de respostas comportamentais de adapta o ocorrem em cada n vel de ansiedade e que de um modo geral as manifesta es de ansiedade segundo STUART e SUNDEEN 1992 podem traduzir se directamente em mudan as de comportamento e altera es f sicas e indirectamente no aparecimento de sintomas ou mecanismos de adapta o como reac o de defesa Consoante o n vel de ansiedade constituem respostas ansiedade e a acompanham as mudan as fisiol gicas as de comportamento as afectivas e as cognitivas que podemos descrever e observar no quadro que se segue QUADRO 3 Manifesta es de Ansiedade Respostas Fisiol gicas Respostas comportamentais afectivas e cognitivas Sistema Cardiovascular Palpita es taquicardia aumento da tens o arterial sensa o de desmaio queda da tens o arterial diminui o da frequ ncia do pulso Sistema Respirat rio Taquipneia bradipneia press o no peito respira o superficial sensa o de aperto na garganta Adejo Sistema Neuromuscular Aumento dos reflexos reac o de surpresa pestanejo ins nia tremores rigidez inquieta o express o de cansa o astenia tremor de pernas movi mentos torpes Sistema Gastrointe
459. urar a sua identidade precisa de saber quem e qual ser o seu papel na sociedade onde est inserido Sociedade esta que valoriza concei tos controversos nomeadamente os valores medi ticos os mitos os her is a fama a qualquer pre o visando o consumismo o descart vel o espect culo do impuro intelectual as not cias sensacionalis tas alarmistas e calamitosas a futilidade de atitudes e o cinismo pol tico e a corrup o onde impera o egocentrismo intelectual e a aus ncia dos pais no seio familiar e onde aumenta diariamente todo o tipo de viol ncia f sica psicol gica social polui o sonora tr nsito ca tico exclus o marginalidade dro ga pornografia agravado pelas exig ncias competitivas quer pessoais quer profissionais desta Aldeia Global Perante tal panor mica n o nos dif cil entender o qu o dif cil para o adolescente construir a sua identidade e escolher os seus valores no seio desta sociedade consumista pregui osa e isenta de valores da qual n s adultos somos o paradigma a seus olhos Em nossa opini o os pais n o se podem dissociar da constitui o desses mesmos valores de forma a que estes n o possam deixar indiferente o adolescente e que contribuam para destacar a sua pr pria dignidade qualitativa Na perspectiva de Erikson citado por BAZTAN 1994 a crise de identidade da adolesc ncia uma crise normativa isto uma fase normal do desenvolvimento com um aumento da conflitualida
460. urbana e que frequentam o 3 ciclo do ensino b sico Daqui se poder depreender de novo que existam dois grupos de filhos nicos um que mostra insta bilidade originando uma ansiedade moderada e outro que embora pertencente ao mesmo tipo de agre gado n o manifestou perturba es de desenvolvimento tendo funcionado o investimento narc sico dos pais de um modo positivo ao passo que no outro grupo aquele investimento funcionou de um modo patol gico A Ansiedade Estado elevada gt 25 constatou se no g nero feminino da fase de adolesc ncia propriamente dita inseridos em fam lias com uma fratria numerosa tr s e mais irm os com progenito res mais idosos n o activos e oriundos de zonas rurais E nosso entendimento que este tipo de ansie dade marcada pela proced ncia rural bem como pela idade avan ada e inactividade dos progenito res o que poder originar uma falta de investimento dos pais na forma o e acompanhamento psicol gico e intelectual destes jovens E mais uma vez verificamos que a ansiedade mais acentuada no sexo feminino Por outro lado em nosso entender observou se num outro quadrante o perfil de fam lia funcio nal t pica madeirense onde n o existe ansiedade que uma fam lia n o demasiado numerosa ou seja nuclear os jovens vivem com os pais casados e irm os os quais n o ultrapassam o n mero de dois onde os pais possuem idades relativamente est veis pai activo e n o referem nenhuma reprova
461. utora do estudo para valida o na l ngua Portuguesa Este question rio como j foi referido anteriormente composto por 3 escalas de f cil aplica o visando a medi o de diferentes tipos de ansiedade ansiedade estado EMAS S ansiedade tra co EMAS T e ansiedade de percep o EMAS P Al m disso cont m um total de 88 itens destes 20 medem a AS 60 a AT e 8 a AP Desde j salienta se que dada a limita o temporal e a morosidade que implica uma an lise de conte do em quest es abertas os tr s ltimos itens que pertencem escala EMAS P n o ser o trabalhados estatis ticamente visto que n o interferem na aferi o do question rio em apre o pois no EMAS P cada quest o trabalhada isoladamente A todas as quest es do Endler Multidimensional Anxiety Scales EMAS o indiv duo responde a cada item excep o das 3 ltimas quest es assinalando o numa escala de 5 pontos que vai do nada ao muit ssimo cujas cinco categorias foram explicadas pela autora deste estudo do seguin te modo 1 nada 2 pouco 3 moderado 4 muito 5 muit ssimo Importa referir novamente que o EMAS S d nos tr s medidas de ansiedade estado componen te auton mica emocional ou Vegetativa da AS CAE componente preocupa o cognitiva ou cognitiva da AS CPC e ansiedade estado total AS e que a sua cotiza o varia entre 20 e 100 valores 135 Todos os 20 itens os quais codific
462. va personagem fisicamente transformada A conquista da autonomia e da liberdade um dos tra os dominantes de passagem da adoles c ncia idade adulta Tratando se de um processo que exige uma evolu o progressiva deve ser iniciado ainda durante a inf ncia para que o jovem consiga a autonomiza o e a inser o na socieda de Essa luta por independ ncia frequentemente desajeitada por vezes impetuosa Como refere TAYLOR 1992 o adolescente luta com o desejo de permanecer pr ximo s figuras parentais pro tectoras e o desejo simult neo por liberdade e autonomia Esta ambival ncia gera por vezes ansiedade e manifesta se por conflitos cont nuos entre o adolescente e os seus pais A adolesc ncia uma fase sens vel de crescimento e de independ ncia em que o jovem anda procura da sua afirma o pessoal No entender de GAMEIRO 1989 esta uma etapa de crescimento dif cil na qual os adolescentes necessitam de ajuda e respeito mas sem excesso de interfer ncias n o os abandonando nem rejeitando de modo a que consigam encontrar o equil brio dif cil t o necess rio sua sa de mental Segundo diversos autores podemos dividir esse per odo de desenvolvimento em quatro fases pr adolesc ncia dos 10 aos 12 anos adolesc ncia inicial dos 13 aos 15 anos adolesc ncia m dia 27 dos 16 aos 18 anos e ltima adolesc ncia dos 19 aos 21 anos Sendo cada fase caracterizada por certas altera es do
463. vi mento do indiv duo e sua especificidade e com as estruturas sociais nas quais a escola ocupa um papel fundamental A forma o da personalidade e das ideias que se adquirem resultam do papel social e da escolha de valores veiculados pelos interc mbios que se mant m com o meio cultural e as outras pessoas 38 Neste sentido e parafraseando VICENTE CASTRO 1994 o indiv duo na busca da identidade dever desempenhar diferentes pap is sociais onde os valores e as normas ticas manifestadas nas rela es interpessoais contribuem duma forma decisiva para a aquisi o da sua autonomia Por m a ideologia dos valores da juventude s o diferentes consoante a sociedade ou a poca em que se vive Hoje em dia os valores da fam lia alteram se radicalmente diminuiu a autoridade paterna bem como o tipo e composi o da fam lia diferente Al m disso a influencia dos m dia decisiva na transmiss o de valores sociais que s o facilmente adoptados pelos jovens devido sociedade em crescente trans forma o onde vivemos 39 3 A IDENTIDADE E O EU acontece que o sonho se expande no real e se anula a fronteira entre os dois a tend ncia para os dolos e a mitomania a perda de contacto com a realidade s o um dos perigos que espreitam o adolescente Rivier Berthe Reymond Neste 3 Mil nio e na nossa cultura o processo de passagem a adulto muito mais complexo do que o era noutras pocas dado que o jovem al m de proc
464. vil dos pais e das m es predomi nam os casados com respectivamente 82 2 e 80 9 seguindo se o estado civil de divorciados e separados com respectivamente 6 7 e 7 0 amp de salientar que nas m es existe um maior percentual de vi vas 6 2 em compara o com os pais 0 9 Tabela 34 Distribui o da resid ncia dos pais Resid ncia dos Pais n Funchal urbana 206 63 4 Rural 4 1 2 Suburbana 75 23 1 Nao sabe 4 1 2 Estrangeiro 8 2 5 Total 297 91 4 Falecidos 28 8 6 325 100 0 Tabela 35 Distribui o da resid ncia das m es Resid ncia da m e n Funchal urbana 227 69 8 Rural 3 0 9 Suburbana 82 25 2 Nao sabe 1 0 3 Estrangeiro 6 1 8 Total 319 98 2 Falecidas 6 1 8 325 100 0 145 No que concerne resid ncia dos pais e das m es constatamos que a maioria reside na cidade respectivamente com 63 4 e 69 8 seguindo se o meio suburbano onde residem 23 1 dos pais e 25 2 das m es Real amos contudo que 3 7 dos pais e 2 1 das m es s o referidos pelos jovens que n o sabem onde residem ou que est o ausentes no estrangeiro Tabela 36 Distribui o do n de irm os da amostra do pr teste N mero de Irm os n nenhum 29 8 9 um 99 30 5 dois 84 25 8 tr s 51 15 7 quatro 29 8 9 cinco 12 3 7 seis e 21 6 5 Total 325 100 0 Pela Tabela 36 observamos que o maior percentual 30 5 refere ter apenas um irm o seguindo se os que possuem dois irm os com 25 8 tr s
465. y and depression J Abnorm Psychol 108 CLAES Michel 1990 Os problemas da adolesc ncia 2 ed Lisboa Editorial Verbo COELHO M rio 1994 Insucesso escolar pequenas verdades ou grandes mentiras Cadernos do Internato 3 4 Lisboa COLA O Carlos amp PRETO Jo o 1986 M todos de An lise Quantitativa vol 2 Lisboa ISEF Cen tro de Documenta o e Informa o 220 COLLETE Albert 1971 Introdu o psicologia din mica s Ed S o Paulo Editora Nacional COMPAS B E HINDEN B amp GERHARDT C 1995 Adolescent development Pathways and Proc esses of risk and resilience Annual Review of Psychology 46 CORDEIRO J Dias 1994 A Sa de Mental e a Vida 3 ed Lisboa Editora Salamandra CORDEIRO J Dias 1979 O Adolescente e a Fam lia Lisboa Editora Morais CORDEIRO J Dias 1988 Os Adolescentes por Dentro Lisboa Editora Salamandra COSTA J ALMEIDA MELO A SAMPAIO 1970 Dicion rio da Lingua Portuguesa 5 ed Porto Porto Editora COSTA M E 1991 Contextos sociais de vida e desenvolvimento da identidade Porto Instituto Nacional de Investiga o Cient fica CRIADO Del POZO et Al 1997 La personalidad adolescente In Adolescencia Oviedo CRONBACH Lee J 1990 Essentials of Psychological Testing 5th ed New York Harper Collins CRONBACH Lee J 1990 Fundamentos da testagem psicol gica b ed Brasil Artes M dicas DE ANT
466. z 1995 com rela es sexuais sem envolvimento emocional Townsend 1995 com migra o Westermeyer Schaberg amp Nugent 1995 para citar algumas das m ltiplas associa es que os estudiosos t m estabelecido com a ansiedade 65 3 MANIFESTA ES GERAIS Todas as viol ncias do quotidiano acidentes toxicodepend ncia corrup o suic dio criminalidade s o atentados Vida e constituem um desafio end mico para as metas mais nobres da Humanidade Helena Jardim Com esta abordagem sobre manifesta es da ansiedade examinaremos mais de perto a rela o entre ansiedade e ajustamento do indiv duo a este fen meno Nesta perspectiva e de um modo abrangente daremos nfase aos mecanismos fisiol gicos psicol gicos e cognitivos usados pelo indi v duo para evitar minimizar ou se defender de estados de ansiedade A ansiedade caracterizada por sentimentos subjectivos de antecipa o receio ou apreens o ou por uma sensa o de desastre eminente ou morte associados a diversos graus de excita o e reactividade A presen a deste fen meno emocional leva a altera es do comportamento exercendo tamb m um papel importante na aprendizagem e adapta o Determinados indiv duos suportam na melhor que outros ou por utilizarem mecanismos de defesa reduzindo a eficazmente ou por resist ncia pr pria frustra o impedindo a de eclodir at n veis dificilmente toler veis Nas concep es de JIMERSON 1982 e TOW

Maria Helena de Agrela Gonçalves Jardim

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