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Fiscalização da Construção da ETAR do Barreiro/Moita

1. 29 4 2 dnb 29 4 5 2 1 Considera es Gerais 2 29 45 22 Or amento de CONi OO 5 pede 30 4 5 2 3 Controlo dos autos de medi o 30 4 5 2 4 Conta corrente da 33 4 5 2 5 Cronograma financeiro sisepinna a ae iie 36 4 6 Controlo de qualidade 2 2 2 0000000000 0000000000 993 38 4 671 GonsideraGOeS Gerais ses stages wea di nail hs eee ates 38 4 6 2 Verifica o da implanta o e controlo dimensional aaa 44 4 6 3 Controlo da qualidade dos materiais e equipamentos 45 4 6 4 1 EEEE 46 4 6 5 Controlo de t cnicas e metodologias de 49 4 6 6 T cnicos e 44 400244 0 000000 i a a 49 4 6 7 Meios de transporte eleva o e opera o a 50 4 6 8 Regras gerais de 4 400 0 00 50 4 7 Controlo do fornecimento e montagem do 55 4 8 Registo fotogr fico e video dos trabalhos significativos
2. 56 4 9 Processo de fecho da empreitada reter 56 4 9 1 Recep o provis ria da empreitada 0 57 4 92 Telas 58 4 9 3 Relat rio final de fecho de contas da 58 4 9 4 Revis o de Pre os 60 a 61 RELA ES FUNCIONAIS ENTRE OS INTERVENIENTES 61 5 4 Oh ee ieee 61 5 2 Relacionamento entre 2 2 00000000000000000800000 61 CAPITULO H a eee 63 PROBLEMA PR TICO 63 6 1 Esquema de tratamento de fissura o do 63 ane 66 CONGEUSOES san o a 66 REFERENCIAS 5 67 VII INDICE DE FIGURAS FIGURA 2 1 ILUSTRA O DO FUNCIONAMENTO DE UMA ETAR EM CONJUNTO COM O CICLO DA FIGURA 2 2 LOCALIZA O DA
3. Pedidos de trabalhos a mais e a menos Aprova o de pedidos de pagamentos Informa o de aprova o Rejei o de valores de trabalhos a mais e a menos EMPREITEIRO GERAL 4 6 CONTROLO DE QUALIDADE 4 6 1 CONSIDERAGOES GERAIS O Controlo de Qualidade da execu o dos trabalhos um factor determinante na ac o de Fiscaliza o O Controlo da Qualidade assegura todo o acompanhamento controlo e registo de informa o relacionado com a qualidade da execu o da empreitada nomeadamente e a qualidade dos materiais e equipamentos e dos trabalhos executados e as caracter sticas das obras realizadas e o cumprimento dos projectos aprovados e os recursos utilizados e as quantidades de trabalho produzidas na obra os processos de constru o e de montagem utilizados e a verifica o da implanta o e dimens es das obras e 0 transporte manuseamento e recep o de materiais tubagens e equipamentos Dum modo geral competem a esta rea funcional as seguintes actividades e Elaborar um Plano Geral de Garantia de Qualidade de acordo com os requisitos enunciados no Caderno de Encargos e Analisar os planos dos estaleiros do Empreiteiro e das demais instala es provis rias verificando se est o de acordo com o estabelecido nos respectivos contractos e Analisar a qualidade dos processos de constru o propostos pelos Empreiteiros verificando a sua conformidade com as especifica es e pe a
4. o maximo rigor de uma total independ ncia em rela o Empreiteiro e Projectista e Garantia de rigoroso sigilo em todos os assuntos de car cter reservado ou confidencial respeitantes ao Dono de Obra e ao empreendimento 5 2 RELACIONAMENTO ENTRE ENTIDADES As condi es de base para que o processo de concretiza o deste tipo de empreendimento ETAR tenha pleno sucesso dependem da correc o e operacionalidade do modelo de inter relacionamento entre as entidades intervenientes Durante a execu o das diversas fases a fiscaliza o deve dimensionar as suas ac es no sentido de articular eficazmente as rela es Cliente Fornecedor representadas na figura seguinte 61 Figura 5 1 Modelo de relacionamento entre entidades Este modelo deve atender aos seguintes aspectos Defini o clara do contexto de ac o de cada interveniente das respectivas responsabilidades e Garantia de meios e condi es para o pleno exerc cio das atribui es de cada entidade em ordem a assegurar uma eficiente coordena o de todo o processo Estabelecimento de um sistema de informa o controlo e decis o para que as orienta es e decis es que a cada n vel compete seguir ou fazer respeitar cheguem atempadamente e pelas vias adequadas 62 CAPITULO 6 PROBLEMA PRATICO 6 1 ESQUEMA DE TRATAMENTO DE FISSURAGAO DO BETAO Em resultado da exist ncia de fissura o em algumas estruturas de be
5. Dez 09 Fev 10 Abr 10 Mai 10 q Jun 10 mm Factura o mensal contractual E Factura o Real Total acumulado contractual Figura 4 6 2 Conta corrente da empreitada 35 4 5 2 5 CRONOGRAMA FINANCEIRO Cronograma Financeiro Previsional sera apresentado pelo Empreiteiro com Plano de Trabalhos aprovado qual servia de base ao c lculo das revis es de pre os Com base na factura o efectivamente aprovada era elaborado o Cronograma Financeiro Realizado Com base no Cronograma Financeiro Realizado e no Planeamento Geral Actualizado era elaborado o Cronograma Financeiro Previsional Actualizado Estes documentos permitiam a todo o momento controlar financeiramente o empreendimento e estabelecer as necessidades de tesouraria Apresenta se seguidamente o Fluxograma de Controlo Administrativo e Financeiro 36 FLUXOGRAMA DE CONTROLO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DONO DA OBRA Pagamentos ao empreiteiro com base nas medi es Relat rio de situa o Recomenda o sobre pagamentos aos empreiteiros com base nas medi es Relat rio de custos Relat rio de desvios ao especificado em rela o a Custo Previs o de Tesouraria Estimativa Final de Custos Relat rio de an lise de medi es Custo de trabalhos a mais e a menos Pedidos de Pagamento Mapas de Medi es Pedidos de trabalhos a mais e a menos
6. o e participa o em reuni es com os diversos intervenientes na obra prepara o de instru es ordens avisos ou notifica es a enviar ao Empreiteiro ap s pr via aprova o do Dono de Obra prepara o e acompanhamento ou condu o de visitas obra autorizadas pelo Dono de Obra procura e comissionamento verifica o e recep o das telas finais verifica o e recep o dos manuais de explora o recep o provis ria da empreitada fecho de contas da empreitada 21 A Equipa de Fiscaliza o Residente fornecia ao Dono da Obra toda a documenta o necess ria para o manter informado do andamento dos trabalhos nomeadamente nos aspectos de planeamento qualidade custos seguran a e ambiente Para o efeito eram emitidos mensalmente Relat rios do Empreendimento contendo informa o em rela o s diversas reas Funcionais Para al m dos Relat rios de Situa o eram dirigidos ao Dono da Obra para aprova o Pedidos de Altera o do Empreiteiro ou da Equipa de Fiscaliza o devidamente contabilizados e acompanhados do respectivo parecer Semanalmente eram realizadas Reuni es de Obra entre o Dono da Obra o Empreiteiro e a Fiscaliza o encarregando se esta de emitir as agendas pr vias e de elaborar as respectivas actas Sempre que necess rio eram realizadas reuni es espec ficas com a presen a dos intervenientes considerados necess rios para resolu o de ques
7. o para materiais fabricados em obra e Certifica o dos m todos construtivos e dos documentos de homologa o de materiais que v o ser utilizados e An lise da documenta o t cnica relativa aos equipamentos que se pretende instalar a fim de ser verificada a sua correspond ncia com os equipamentos projectados b Aquando da aplica o e ou instala o Consistia na verifica o das condi es em que estavam a ser aplicados ou instalados materiais e equipamentos Este controlo era realizado atrav s das seguintes ac es e Recep o de materiais e de equipamentos verifica o do seu estado e da conformidade das refer ncias do fabricante com as do projecto e das condi es de armazenamento antes da sua coloca o ou instala o em obra e Verifica o do modo como est o a ser aplicados os materiais e se a execu o a correspondente qualidade exigida e s boas regras da arte atrav s quer do rigoroso cumprimento das normas de aplica o especificadas no Caderno de Encargos quer das instru es de aplica o dos fabricantes quer da avalia o da compet ncia dos aplicadores quer ainda da adequa o das m quinas e equipamentos que o Empreiteiro tem disposi o para a execu o dos trabalhos Os materiais a utilizar deviam ser todos de qualidade e dever o obedecer ao seguinte e Sendo nacionais s normas portuguesas documentos de homologa o de laborat rios oficiais regulamentos em vigo
8. Figura 4 21 Fluxograma de elabora o do relat rio final fecho de contas 59 4 9 4 REVISAO DE 5 Para efeitos de ser inclu do na Conta Final da Empreitada a fiscaliza o tem com obriga o apresentar o c lculo da revis o de pre os para cada contrato e aditamento com base no Cronograma Financeiro em vigor utilizando os ltimos indicadores econ micos conhecidos O c lculo referido ser inclu do na Conta Final da empreitada com a indica o dos per odos em que a revis o de pre os provis ria por n o terem sido publicados os indicadores econ micos respectivos A revis o de pre os final ser feita ap s publica o dos indicadores econ micos respeitantes aos meses a que respeita a revis o de pre os sendo o diferencial pago ou recebido do Empreiteiro 60 CAPITULO 5 RELA ES FUNCIONAIS ENTRE OS INTERVENIENTES EMPREITADA 5 1 PRINC PIOS A OBSERVAR Para que a obra se desenvolva sem grandes atritos entre os intervenientes na mesma imprescind vel que a equipa de Fiscaliza o conduza a sua presta o pela observa o e cumprimento dos seguintes princ pios e Actua o em plena identifica o com os objectivos do Dono de Obra disponibilizando a capacidade t cnica e experi ncia Zelo pela exist ncia de uma rela o com o Dono de Obra de solidariedade m tua agindo como um todo embora cada um dentro da esfera de responsabilidade que lhe inerente e Manuten o
9. Janu rio Garcia Fiscais Engenheira Rita Carvalheira CSO Engenheira Filipa Massapina Ambiente e Engenheiro Bernardo Montalvo Equipamentos pela compet ncia profissional e excelente ambiente de trabalho proporcionado ao longo da empreitada Por fim um especial obrigado ao amor da minha vida T nia Serrano por em todos os momentos me ter apoiado ajudado e incentivado INDICE DE TEXTO CAPITULO PENN 1 INTRODU O sol ARS ao 1 14 EIQU ACAINCIMO east eed vee ean Bias nee E ie peony 1 sks sities Dt edie aaa devia eters 2 1 3 Abordagem 2 1 4 4 CAP TULO ead 5 CARACTERIZA O GERAL DA OBRA sccceccesceseesceseeseceeseenaaeaaecaeccecceeeeseeesecessesseesceeeseesesssaeaaeaaeaaeees 5 2 1 Introdu o e 22 1 202 000000000000000 5 2 2 Localiza o e natureza da 2 2 8 2 3 Descri o Sum ria do esquema de 9 2 4 Elementos BaSG ss 2 2223552000 420050225500222095200000029859202hn a 13 2 5
10. Verifica o do funcionamento operacionalidade dos equipamentos el ctricos mec nicos e especiais atrav s de ensaios em vazio a carga reduzida e a carga normal Eventual substitui o de materiais cuja aplica o tenha resultado deficiente O Empreiteiro tinha de executar todos os ensaios que a Fiscaliza o entendia por bem solicitar quer nos materiais escavados quer no controlo de compacta o Os encargos com todos os ensaios eram por conta do Empreiteiro d Registos O controlo dos registos da qualidade exige procedimentos para que todos os registos da qualidade sejam leg veis de f cil acesso e em suporte adequado 53 D HIDROPROJECTO ENGENHARIA E GEST O S A ACOMPANHAMENTO BETONAGEM Obra ETAR Barreiro Moita Dono da Obra SIMARSUL Empreiteiro SOARES DA COSTA OPWAY Datas Data do PAB 06 01 09 Org o Tanque Arejamento m3 N do PAB 34 Elemento Paredes 1 fase it m3 Data Betonagem 07 01 09 EP AE DS 06016 04 Classe Resist ncia Des N ET PE 00 005 6 01 Classe Exposi o Ambiental Classe Teor de Cloretos Local Central ATALAIA M xima Dimens o Inertes Carro N Guia Sa da Central _ Inicio Descarga _ Fim Descarga SLUMP _ Qtd Carro m3 89 04 SA 121 08 50 09 35 10 00 110 7 50 96 11 OF 122 09 00 10 05 10 20 100 7 50 48 FT 47 125 09 35 10 30 11 05 140 7 50 36 AX 78 127 09 50 11 05 11 20 100 7 50 87 2 32 128 10 00 1
11. neste princ pio de Lavoisier que podemos ter um ponto de partida para a exist ncia e constru o das ETAR A gua um bem escasso que ao ser utilzada no dia a dia perde pureza e qualidade ficando polu da Esta gua residual representa um perigo quando lan ada directamente para o meio h drico Para resolver este problema e salvaguardar a sa de p blica e o meio ambiente existem as ETAR cujo objectivo recuperarem a qualidade desta gua de modo a que esta possa voltar a ser inserida no ciclo hidrol gico de forma segura As guas residuais provenientes das casas de banho e cozinhas etc s o encaminhadas atrav s de tubagens de drenagem interna das resid ncias para os colectores externos p blicos que seguem em regra sob os pavimentos dos arruamentos at a uma Esta o de Tratamento de guas Residuais Na ETAR a gua residual submetida a tratamento que de um modo geral compreende as seguintes etapas Tratamento Preliminar Compreende a separa o dos s lidos de maiores dimens es pedras tecidos embalagens etc gradagem remo o de areias desarenamento e remo o de leos e gorduras desengorduramento Muitos dos res duos removidos na gradagem t m origem nas nossas casas onde por desconhecimento das consequ ncias de tais ac es deitamos para a sanita res duos como cotonetes pensos higi nicos etc os quais devido s suas caracter sticas s o extremamente dif ceis de ficarem retidos nas g
12. 43 FIGURA 4 12 PORMENOR DO TRATAMENTO PARA CURA DO BET O COLOCA O DE ANTISOL 43 FIGURA 4 13 PORMENOR DE UM ENSAIO DE CONDUTIVIDADE HIDR ULICA DE UMA CONDUTA 44 FIGURA 4 14 ENSAIO IN SITU DE CONTROLO DE COMPACTA O DO TIPO 47 FIGURA 4 15 MEDI O DOS CUBOS DE BET O PARA O ENSAIO DE COMPRESS O UNIAXIAL 47 FIGURA 4 16 PRENSA HIDRO MECANICA DOS ENSAIOS DE COMPRESS O 2 48 VIII FIGURA 4 17 PORMENOR DO ENSAIO DE COMPRESS O 2 48 FIGURA 4 18 PORMENOR DO ENSAIO DE COMPRESS O UNIAXIAL ASPECTO DA RUPTURA DO CUBO 49 FIGURA 4 19 EXEMPLO DE UM REGISTO DE ACOMPANHAMENTO DE 54 FIGURA 4 20 FLUXOGRAMA DE ELABORA O DO RELAT RIO FINAL FECHO DE CONTAS 59 FIGURA 5 1 MODELO DE RELACIONAMENTO ENTRE 2 2 1 68 FIGURA 6 1 EXEMPLO DE FISSURA O 70 FIGURA 6 2 PORMENOR DAS ESCORRENCIAS PROVOCADAS PELA FISSURAGAO NO BET O 70 FIGURA 6 3 PORMENOR DO REVESTIMENTO DAS PAREDES DE BET O COM PRODUTO IMPERMEABILIZAN TE 54 men vise diag asi an Gas isa a viado G ada Eneias 71 FIGURA 6 4 PORMENOR DO REVESTIMENTO
13. Caudais de Dimensionamento Hidr ulico e Processual da 13 2 3 Caracter sticas das estruturas de 13 2 3 1 6 14 CAPITULOS 16 AC ES ADOPTADAS TENDO CONTA A ESPECIFICIDADE DA 16 rset a 18 SERVI OS DE FISCALIZA O PRESTADOS ss secseccsncaeceecseccesseeeeeeseessessesseseeauaaaesaeeaeeeeceeeees 18 4 1 Considera es 18 4 2 Verifica o e an lise de 1 19 4 3 Coordena o e informa o gest o administrativa 200000 2 2000000000000000 0999 21 4 4 Controlo do planeamento e avan o dos trabalhos 24 4 4 1 do beens dah aa cane 24 4 4 2 Apresenta o do plano de 25 4 4 3 Aprecia o do plano de 25 4 4 4 Acompanhamento do progresso da 26 4 5 Controlo de Quantidades e 108 00 0000000000000000000 9 29 4 5 1 Controlo de
14. DAS PAREDES DE BETAO COM PRODUTO IMPERMEABILIZANTE be Ed 71 CAPITULO 1 INTRODU O 1 1 ENQUADRAMENTO A presente disserta o enquadra se no mbito do est gio realizado para a obten o do grau de Mestre em Engenharia Civil perfil de Edifica es do Instituto Superior de Engenharia Civil de Lisboa Este est gio foi desenvolvido na empresa Hidroprojecto na qual trabalhei e onde tive o prazer de fazer parte de algumas equipas de fiscaliza o de obras na rea da constru o civil hidr ulica e ambiente Dado que o estagi rio j possui alguma experi ncia profissional na rea da fiscaliza o da constru o de obras p blicas e privadas este recorreu a um dos projectos em que esteve envolvido recentemente e procurar desenvolv lo neste relat rio numa perspectiva n o s ao n vel t cnico mas tamb m numa vertente pessoal da sua viv ncia e de como este v as fun es e actua o que a fiscaliza o deve ter nas obras actualmente Assim no mbito da presta o de servi os da Fiscaliza o da Empreitada de Concep o Constru o da ETAR do Barreiro Moita adjudicada Hidroprojecto pela empresa SIMARSUL Sistema Integrado Multimunicipal de guas Residuais da Pen nsula de Set bal onde o estagi rio teve a fun o de Engenheiro Residente respons vel pela fiscaliza o e gest o da qualidade integrado na equipa de fiscaliza o da referida empr
15. consistiu na verifica o do cumprimento por parte do Empreiteiro das suas obriga es contratuais e foi baseada na informa o acima referida Resumidamente houve que assegurar ac es e procedimentos tendentes a garantir a an lise acompanhamento controlo registo e informa o dos trabalhos realizados dos tempos e prazos da factura o emitida da qualidade das obras e dos trabalhos em curso 18 das Condi es de Seguran a Sa de do controlo ambiental Nos pr ximos subcap tulos deste relat rio descreve se sucintamente as principais reas funcionais de actua o da Fiscaliza o nesta empreitada 4 2 VERIFICA O E AN LISE DE PROJECTO Faz parte desta fun o a verifica o e an lise do Projecto de Execu o a apresentar pelo Empreiteiro tendo em vista assegurar a conformidade do mesmo com a proposta apresentada no processo de concurso da Empreitada e a inexist ncia de erros e omiss es relativos nomeadamente a a Compatibiliza o gen rica entre pe as escritas e desenhadas nomeadamente no que refere ao articulado de medi es b Verifica o dos desenhos de pormenor c Coordena o do projecto com o Plano de Trabalhos d Verifica o de eventuais problemas no desenvolvimento e realiza o da obra com as consequentes incid ncias em termos de custo e ou prazos e Outros aspectos patentes nos Projectos da Empreitada e na metodologia proposta pelo Empreite
16. em estrita conformidade com o especificado ou melhor o que torna necess ria uma fiscaliza o especializada e bem apoiada tecnicamente c verifica o e confirma o no local das condi es do terreno e a coer ncia dos projectos de funda es e c lculos de estabilidade das estruturas o que torna necess ria uma an lise cuidada por especialistas em geotecnia e engenharia de estruturas dos respectivos projectos e especifica es d A an lise das metodologias e tecnologias propostas pelo Empreiteiro para a execu o das escava es funda es e valas tendo em conta as caracter sticas do terreno e a sua situa o relativa ao n vel fre tico e A obedi ncia estrita a cotas e nivelamentos de que depende o correcto escoamento dos fluidos com um m nimo de consumo de energia f Verifica o da compatibilidade do perfil hidr ulico com a topografia da zona de implanta o g A obedi ncia estrita das dimens es dos rg os no sentido de evitar incompatibilidades com o equipamento a montar h A verifica o atempada do bom andamento de todas as tarefas durante a fase de projecto e da procura e encomenda dos equipamentos e in cio dos trabalhos i O andamento controlado dos trabalhos e a verifica o sistem tica com o planeado 16 j A an lise de todos os trabalhos a mais e a menos que poder o surgir de maneira a que o Or amento do Projecto se mantenha dentro das previs es Segundo a expe
17. nova vistoria tendo se verificado que as defici ncias tinham sido resolvidas e a foi declarado no Auto que a obra estava no seu todo em condi es de ser recebida contando se desde ent o para os trabalhos recebidos o prazo de garantia fixado no contrato nos termos do art 219 do DL 59 99 de 2 de Mar o 57 4 9 2 TELAS FINAIS A Fiscaliza o foi respons vel pela recep o verifica o coordena o e envio para o Dono de Obra das Telas Finais Por forma a obter Telas Finais da empreitada que de facto correspondessem ao Projecto como Constru do a Fiscaliza o prop s se implementar em obra um sistema simples de controlo e registo de altera o de desenhos ou partes de desenhos Para o efeito em cada Frente de Obra existia uma c pia do projecto Bom para Execu o apenas para controlo de altera es onde eram marcadas a cor todas as altera es que ocorriam durante a execu o dos trabalhos N o eram permitidas altera es ao projecto sem existirem desenhos de altera o devidamente aprovados pelo Projectista e pelo Dono de Obra e com o carimbo Bom para Execu o No final da Obra os desenhos de Controlo de Altera es que continham todas as altera es aprovadas em conjunto com os documentos do Arquivo de Altera es foram as ferramentas utilizadas para verifica o das Telas Finais e garantir que estas correspondiam de facto ao Projecto como Constru do 4 9 3
18. parcial ou total e ou sua elimina o futura 24 Implementa o das medidas aprovadas pelo Dono de Obra com fim de recuperar eventuais atrasos e dar cumprimento s datas estabelecidas An lise controlo e registo dos trabalhos realizados Elabora o de estimativas de tempo para os trabalhos ainda n o realizados An lise pormenorizada do desenvolvimento das ac es realizadas pelo Empreiteiro 4 4 2 APRESENTA O DO PLANO DE TRABALHOS Ap s a adjudica o do contrato de constru o o Empreiteiro apresentou um Plano de Trabalhos cobrindo todas as fases da obra incluindo Com o Montagem e organiza o do estaleiro Projecto de Execu o Constru o Civil Fornecimento dos equipamentos Montagem dos equipamentos Ensaios Arranque Forma o e treino dos operadores Plano de Trabalhos o Empreiteiro tem o dever de apresentar os seguintes elementos Organiza o do Estaleiro Implanta o dos edif cios provis rios destinados aos estaleiros Infra estruturas do estaleiro gua esgotos electricidade telefone e locais de oficinas e armazenamento Estabelecimento do plano de seguran a do estaleiro Apresenta o de eventuais sub empreiteiros e fornecedores de materiais e equipamentos 4 4 3 APRECIA O DO PLANO DE TRABALHOS O Plano de Trabalhos apresentado pelo Empreiteiro foi apreciado pela Equipa de Fiscaliza o de modo a garantir que 25 a Estava conforme co
19. verificadas como realizadas eram acumuladas com as j realizadas anteriormente e o total assim obtido comparado com o previsto e com a percentagem de avan o dos trabalhos Os Autos de Medi o aprovados eram apensos s respectivas facturas e enviados pelo Empreiteiro para aprova o pela Fiscaliza o Na p gina seguinte apresenta se o Fluxograma de Aprova o de Autos de Medi o 31 FLUXOGRAMA DE APROVA O DE AUTOS DE MEDI O EMPREITEIRO EMISS O DE AUTOS DE MEDI O INCORRECTA DEVOLU O PARA COME AR FISCALIZA O 1 FASE VERIFICA O DA QUANTIDADE EFECTIVAMENTE REALIZADA CORRECTA CORRECTA ACUMULA O SUPERIOR DA QUANTIDADE VERIFICADA COM O APROVADO ANTERIORMENTE E SUA COMPARA O COM A DE AVAN O O TOTAL PARA O ARTIGO VERIFICA O DA QUANTIDADE EM REFER NCIA INCORRECTA INFERIOR ANALISE DAS CAUSAS ERRO DO MAPA DE MEDI ES EM REFERENCIA TRABALHO NAO PREVISTO EMPREITADAS SEM EMPREITADAS COM ERROS E OMISSOES ERROS E OMISSOES EMISSAO DE ORDEM DE TRABALHO E y APROVA O DA ORDEM DE MEDIG O TRABALHO Figura 4 4 Fluxograma de aprova o de autos de medi o 32 4 5 2 4 CONTA CORRENTE DA EMPREITADA Com base nas facturas aprovadas era elaborada a Conta Corrente da Empreitada Este d
20. 1 25 11 36 100 7 00 47 52 22 132 10 34 11 41 12 00 110 7 00 30 06 20 134 10 55 12 05 12 20 150 6 00 58 14 135 11 00 12 25 13 00 120 6 00 47 55 22 140 13 30 14 00 14 15 150 3 00 Bet o aplicado por SOARES DA COSTA OPWAY Bombagem efectuada por Observa es Figura 4 20 Exemplo de um registo de acompanhamento de betonagem A Fiscaliza o no mbito do seu sistema de qualidade mantinha procedimentos documentados para identificar armazenar e manter os registos da Qualidade Os registos da qualidade eram definidos tendo em conta os seguintes aspectos e Periodicidade e metodologia dos relat rios e Seguimento das ac es preventivas e presen a dos meios afectos e Sistema e formatos para o manuseamento e registo dos dados e Registo da evolu o da qualidade 54 Como forma de actuar numa vertente preventiva era efectuada mensalmente uma an lise das conformidades em cada fase do Empreendimento a elabora o do Relat rio de n o conformidade correspondente a fim de que as n o conformidades verificadas n o fossem repetidas 4 7 CONTROLO DO FORNECIMENTO E MONTAGEM DO EQUIPAMENTO Antes da encomenda de qualquer equipamento a instalar em obra as caracter sticas t cnicas dos mesmos eram previamente aprovadas pela Fiscaliza o e pelo Dono de Obra Para tal antes da efectua o da Encomenda o E
21. ETAR BARREIRO MOITA 000 cc0ecseeeeseeceeeeeesueeseeeseeeeeeaeeans 16 FIGURA 2 3 SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE SANEAMENTO DE GUAS RESIDUAIS DA PEN NSULA DE SETUBAL du OR 18 FIGURA 4 1 EXEMPLO DE UMA DE REUNI O 1 0 23 FIGURA 4 2 FLUXOGRAMA DO PLANEAMENTO 1 0 27 FIGURA 4 3 ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE 00 28 FIGURA 4 4 FLUXOGRAMA DE APROVA O DE AUTOS DE 32 FIGURA 4 5 1 CONTA CORRENTE DA 34 FIGURA 4 5 2 CONTA CORRENTE DA EMPREITADA 1 35 FIGURA 4 6 PORMENOR DO ATERRO DA ETAR REGA DA CAMADA 40 FIGURA 4 7 DE UMA CAMADA DE ATERRO COM CILINDRO 40 FIGURA 4 8 ENSAIO DE TRABALHABILIDADE DO BET O SLUMP 41 FIGURA 4 9 PORMENOR DA COFRAGEM CIRCULAR DE UM DOS DIGESTORES 42 FIGURA 4 10 PORMENORES BETONAGEM DE UMA LAJE DO TANQUE DE AREJAMENTO 42 FIGURA 4 11 PORMENOR DO ACABAMENTO DO BET O AP S A BETONAGEM DE UMA LAJE
22. INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Area Departamental de Engenharia Civil Fiscaliza o da Constru o da ETAR do Barreiro Moita VITOR MANUEL VAZ DIAS Relat rio de Est gio para obten o do grau de Mestre em Engenharia Civil na rea de Especializa o de Edifica es Orientadores Licenciado J lio Walter Miguel Fernandes Prof Adjunto ISEL Doutor Pedro Pereira Tom s T cnico Projectista S nior HIDROPROJECTO J ri Mestre Manuel Braz o de Castro Farinha Prof Adjunto ISEL Licenciado J lio Walter Miguel Fernandes Prof Adjunto ISEL Doutor Pedro Pereira Tom s T cnico Projectista S nior HIDROPROJECTO Mestre Luis Fernando de Almeida Amaral ISEL Janeiro de 2013 RESUMO O trabalho em aborda essencialmente as compet ncias responsabilidades inerentes as fun es de um Engenheiro Civil Residente da Fiscaliza o da Empreitada de Constru o da ETAR Barreiro Moita Este trabalho procura descrever e caracterizar a actividade da fiscaliza o enquanto parte integrante de uma equipa multidisciplinar A fiscaliza o de obra p blica tem um papel important ssimo na garantia da qualidade da constru o e do cumprimento dos requisitos exigidos no projecto e no cumprimento das cl usulas t cnicas e especiais do caderno de encargos Sendo certo que a garantia desta qualidade n o se pode dissociar do trabalho da entidade executante por isso o entendimento do estagi ri
23. PROJECTO ENGENHARIA E GEST O S A Cronograma de Factura o Constru o Civil de acordo com o cronograma do pedido de prorroga o de prazo Set 08 Factura o do M s 262 531 47 Factura o do M s 262 531 47 Out 08 481 124 66 481 124 66 Nov 08 466 883 41 466 883 41 Dez 08 517 669 12 517 669 12 Jan 09 546 845 79 546 845 79 Fev 09 538 432 79 538 432 79 Mar 09 1 271 565 63 1 271 565 63 Abr 09 585 948 41 585 948 41 Mai 09 1 065 979 95 1 065 979 95 Jun 09 1 613 457 67 1 613 457 67 Jul 09 818 456 99 818 456 99 Ago 09 456 280 70 456 280 70 Set 09 591 554 58 591 554 58 Figura 4 5 1 Conta corrente da empreitada 34 Out 09 590 644 39 590 644 39 Nov 09 1 029 211 00 700 225 79 Dez 09 1 250 000 00 517 088 63 Jan 10 1 771 587 72 469 467 83 Fev 10 1 139 967 74 746 354 25 Mar 10 700 000 00 700 661 64 Abr 10 200 000 00 776 128 39 Mai 10 31 170 05 Jun 10 42 808 96 Factura o em euros 20 000 000 00 15 000 000 00 10 000 000 00 SITUA O FINANCEIRA DA OBRA CC EQ IE 5 000 000 00 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Ae ale 8 8 gt Jun 09 Nov 09 Ago 09 B Set 09 gt Jan 10
24. RELAT RIO FINAL DE FECHO DE CONTAS DA EMPREITADA Ap s a recep o provis ria e nos prazos indicados na legisla o a Fiscaliza o procedia elabora o da Conta Final da empreitada A Conta Final da empreitada constitu da pelos seguintes elementos a Uma conta corrente qual s o levados por verbas globais os valores de todas as medi es e revis es ou eventuais acertos das reclama es j decididas e dos pr mios vencidos e das multas contratuais aplicadas b Um mapa de todos os trabalhos executados a mais ou a menos do que os previstos no contrato com a indica o dos pre os unit rios pelos quais se procedeu sua liquida o 58 Um mapa de todos os trabalhos valores sobre os quais houve reclama es ainda nao decididas do empreiteiro com expressa refer ncia ao mapa do numero anterior sempre que daquele tamb m constem A Conta Final elaborada como acima se indica enviada ao Dono de Obra para comentario Elabora o do Relat rio Final de Fecho de Contas SIMAR SUL EMPREITEIROS E FORNECEDORES Legenda 1 Envio do Relat rio Final de Fecho de Contas para Coment rios e Aprova o 2 Envio pelo Dono de Obra em carta registada para o Empreiteiro para no prazo legal assinar 3 Eventual Reclama o Fundamentada relativa Conta Final 4 An lise e Parecer da eventual reclama o do Empreiteiro 5 Pron ncia do Dono de Obra sobre a eventual reclama o do Empreiteiro
25. bora o com o Empreiteiro os Autores dos Projectos e outras Entidades especializadas Providenciar pela apresenta o de todos os desenhos em transparentes contendo as altera es e os aditamentos introduzidos no projecto durante a execu o da obra e promover a classifica o dos Desenhos Finais Acompanhar a execu o dos trabalhos na fase de correc o das situa es descritas nos Autos de Recep o Tendo em conta a especificidade das obras a fiscalizar o controlo de qualidade incidia especialmente nas seguintes reas Escava es e aterros Controlo e aprecia o de eventuais trabalhos complementares de prospec o geot cnica e ensaios laboratoriais Verifica o da piquetagem e da geometria das escava es Controlo das condi es de escava o das valas de modo a detectar atempadamente as condi es de seguran a dos taludes e decidir da eventual necessidade de entiva es especiais Verifica o das caracter sticas dos terrenos no fundo das valas de modo a decidir sobre a necessidade de eventual melhoria da funda o Controlo das caracter sticas geot cnicas e granulometria dos materiais a utilizar no aterro das valas nomeadamente nas camadas de funda o e de envolvimento dos colectores Controlo rigoroso das condi es de compacta o dos aterros de modo a evitar futuros assentamentos Aprecia o da adequabilidade dos processos de desmonte e de transporte e deposi o dos escombros ten
26. do em conta as especifica es e as 39 disposi es regulamentares adoptadas pelo Dono de Obra nomeadamente as que respeitam a seguran a e o meio ambiente e Controlo dos volumes e Avalia o da import ncia no projecto das diferen as das condi es geol gicas verificadas em obra em rela o s previstas no projecto e Apresenta o de propostas ao Dono de Obra para an lise conjunta com o Projectista de trabalhos alternativos ou complementares no caso de ocorr ncia de situa es imprevistas Figura 4 7 Pormenor do aterro da ETAR rega da camada Figura 4 8 Compacta o de uma camada de aterro com cilindro vibrat rio 40 Betoes O processo de controlo come ava na fase de estudo do bet o por forma a satisfazer os requisitos pretendidos nomeadamente no que respeita impermeabilidade no caso dos bet es em contacto com o efluente Os principais aspectos a ter em conta foram a composi o granulom trica e o tipo de ligante Na fase de fabrico do bet o foram realizados ensaios apropriados para verificar as caracter sticas pretendidas nomeadamente no que respeita impermeabilidade Durante as opera es de coloca o do bet o eram realizados ensaios sistem ticos para a verifica o das suas caracter sticas nomeadamente o ensaio de trabalhabilidade do bet o o denominado slump test As betonagens eram planeadas por forma a minimizar os efeitos de retrac o do bet o nomeadame
27. dos trabalhos conclu dos comparado com o cronograma financeiro aprovado Sempre que era considerado necess rio eram propostas medidas correctivas de modo a impedir que a obra se afaste do planeamento estabelecido O estagi rio era respons vel pelo Controlo do Planeamento com o apoio dos fiscais de obra Apresenta se seguidamente o Fluxograma de Planeamento utilizado pela fiscaliza o 26 FLUXOGRAMA DO PLANEAMENTO DONO DA OBRA A Relat rio de situa o Proposta de medidas correctivas Aprova o do relat rio de situa o Aprova o das medidas correctivas y Relat rio de an lise do programa de trabalhos An lise de desvios ao especificado em rela o ao planeamento aprovado Propostas de medidas correctivas Actualiza o do cronograma financeiro 2 Actualiza o do planeamento geral z Programa de trabalhos Proposta de metodologia de interven o Relat rios de avan o dos trabalhos Mapas de carga de mao de obra Aprova o refor o da carga de m o de obra Implementa o de medidas correctivas aprovadas Aprova o Rejei o de programas dos trabalhos proposta de metodologia de interven o EMPREITEIRO GERAL Figura 4 2 Fluxograma do planeamento 27 1 Ambiente SA GRAFICO DE GANTT Programa de Trabehos ee PARABINTS ARAL SCAT a eee Ein a pap
28. e ames o In 1 5 i hanad n O Ta Momo OD o a ca DP dem em Fg ado eee po ae Come o Ne RL cit eee 3 Ma dd Ma EI pd dm e me t t m mmea phe mete Amem eee ere eee O P Nada Figura 4 3 Acompanhamento do programa de trabalhos 28 4 5 CONTROLO DE QUANTIDADES E CUSTOS 4 5 1 CONTROLO DE QUANTIDADES Este campo de actividade tinha como objectivo a verifica o das quantidades executadas comprimentos espessuras superf cies volumes n mero de unidades tendo basicamente duas finalidades e verifica o das quantidades executadas nos autos de medi o e da sua correspond ncia com as quantidades consideradas no Projecto de Execu o e confirma o das quantidades apresentadas nas facturas emitidas pelo Empreiteiro depois de aprovado o auto de medi o respectivo Este controlo foi executado pelos meios usuais de medi o in situ ou seja e verifica o topogr fica sempre que as caracter sticas dos trabalhos o exijam caso das escava es e aterros e controlo dimensional por medi o fita ou com recurso a topografia tendo em vista a obten o das necess rias verifica es 4 5 2 CONTROLO ADMINISTRATIVO 4 5 2 1 CONSIDERA ES GERAIS O c
29. e execu o dos ensaios de verifica o do seu funcionamento Figura 4 14 Pormenor de um ensaio de condutividade hidr ulica de uma conduta 4 6 2 VERIFICA O DA IMPLANTA O E CONTROLO DIMENSIONAL A Verifica o da Implanta o e o Controlo Dimensional dos elementos a construir s o da maior import ncia pois a sua correc o posteriori quando n o imposs vel acarreta normalmente custos significativos 44 Para o efeito Empreiteiro tinha de dispor de meios topogr ficos de medi o com a escala adequada e com a respectiva calibra o validada por entidade habilitada para o efeito A equipa de fiscaliza o contava com o contributo de um top grafo e respectivo ajudante que periodicamente procediam s verifica es necess rias Assim a equipa de fiscaliza o acompanhava as opera es de implanta o e marca o levadas a cabo pelo Empreiteiro utilizando meios topogr ficos pr prios para verifica o da implanta o de elementos principais A equipa de topografia fazia tamb m o controlo dimensional dos elementos estruturais e verifica o de cotas 4 6 3 CONTROLO DA QUALIDADE DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Os materiais utilizados na constru o ou aplicados e os equipamentos instalados tinham de ser de qualidade comprovada e estar em conformidade com o Caderno de Encargos da Empreitada sendo para o efeito objecto de Controlo de Qualidade Este controlo em rela o aos mat
30. e materiais necess rios Para os ensaios correntes de controlo de bet es tinha um laborat rio aprovado pela fiscaliza o para onde enviava as amostras Relativamente aos aterros e pavimentos o empreiteiro dispunha de uma equipa para realizar os ensaios in situ Os fiscais acompanhavam a execu o destes ensaios in situ e validavam nos em conformidade com o caderno de encargos Os ensaios de controlo da resist ncia e impermeabilidade dos bet es tal como referido anteriormente eram realizados em laborat rio oficial designado pelo Dono de Obra O controlo em laborat rio incidia essencialmente sobre os seguintes aspectos e Controlo de qualidade dos materiais de aterro e sua compacta o e Controlo dos bet es e seus componentes e Controlo das cofragens e Controlo dos a os utilizados nas armaduras e Controlo de pavimentos e Controlo do fabrico e ensaios das tubagens e Controlo de qualidade dos materiais afectos constru o civil e Controlo dos equipamentos e instala es el ctricas e mec nicas 46 Figura 4 15 Ensaio in situ de controlo de compacta o do tipo troxler de uma camada de aterro Figura 4 16 Medi o dos cubos de bet o para o ensaio de compress o uniaxial 47 Figura 4 17 Prensa hidro mecanica dos ensaios de compressao uniaxial Figura 4 18 Pormenor do ensaio de compressao uniaxial 48 Figura 4 19 Pormenor do ensaio de compressao un
31. ec nico das lamas biol gicas em excesso em pr espessadores din micos 2 1 linhas Mistura dos diversos tipos de lamas espessadas 1 linha Estabiliza o das lamas mistas espessadas em digestor anaer bio a quente e cogera o 2 linhas Armazenamento das lamas digeridas 1 linha Condicionamento e desidrata o mec nica das lamas digeridas em centr fuga de alto rendimento 1 1 linhas Higieniza o por via qu mica atrav s de cal viva em situa es de emerg ncia 1 linha Armazenamento de lamas desidratadas em silos de armazenamento 2 linhas Tratamento de odores desodoriza o Desodoriza o da c mara de chegada Desodoriza o da EE inicial Desodoriza o do edif cio da obra de entrada e da coagula o flocula o Desodoriza o das caleiras de alimenta o distribui o e recolha do efluente nos decantadores lamelares Desodoriza o dos espessadores grav ticos Desodoriza o do edif cio de espessamento e desidrata o de lamas Desodoriza o dos silos de armazenamento de lamas desidratadas Para levar a cabo a sequ ncia das opera es descritas realizaram se as seguintes eleva es Eleva o inicial das guas residuais brutas que afluem a ETAR 4 1 linhas Extrac o e eleva o das areias para o classificador 6 linhas Eleva o das gorduras para os digestores anaer bios ou para o concentrador de gorduras 1 1 linhas 11 El
32. eitada Os principais tipos de trabalhos acompanhados pelo estagi rio foram os seguintes e Movimento de Terras e Bet o Armado e Execu o dos acabamentos pinturas e revestimentos exteriores interiores e Arranjos exteriores e Via de Acesso ETAR e Emissario de Descarga Final e Fornecimento e Instala o de Equipamento e Instala es El ctricas 1 2 OBJECTIVOS A realiza o deste trabalho visou aprofundar as compet ncias do estagi rio nas varias reas que constituem a Fiscaliza o de uma empreitada designadamente e Gest o administrativa e financeira incluindo o processo de fecho das Empreitadas e Apoio Jur dico e Controlo do planeamento e avan o dos trabalhos e Controlo de quantidades e custos e Controlo de qualidade e Controlo do fornecimento e montagem do equipamento e Controlo de seguran a e Controlo da gest o ambiental da obra e Registo fotogr fico e v deo dos trabalhos significativos e Controlo da recep o provis ria da obra 1 3 ABORDAGEM METODOL GICA O trabalho que tem por base a elabora o deste relat rio baseou se essencialmente nas actividades inerentes fun o de Engenheiro Civil residente da empreitada de Constru o da ETAR do Barreiro Moita Deste modo e para que se perceba qual o papel do Engenheiro Civil residente da fiscaliza o este tem como fun o a coordena o da actividade da equipa no local da obra e representante do dono de
33. eitadas De Obras Publicas Decreto Lei 59 99 De 2 De Mar o Rei Dos Livros Lisboa 1999 14 Peurifoy Robert Ledbetter William Schexnayder Clifford Construction Planning Equipment And Methods Mcgraw Hill 1996 15 Regulamento de Estruturas de Bet o Armado Pr esfor ado R E B A P Decreto Lei n 349 C 83 de 30 de Julho 16 Silv rio Coelho Tecnologia de Funda es E P Gustave Eiffel 1996 MULTIM DIA 17 SIMARSUL Sistema Integrado Multimunicipal de guas Residuais da Pen nsula de Set bal S A Dispon vel em WWW lt URL http www simarsul pt Document Folheto ETAR BrrMta V5 AO pdf 68
34. elo estagi rio foi projectada para uma linha de tratamento principal que engloba um tratamento secund rio por lamas activadas em regime de arejamento convencional em reactores biol gicos rectangulares precedido de decanta o prim ria lamelar Existe ainda uma linha de tratamento paralela linha de tratamento principal que ter capacidade para fazer face ao diferencial entre o caudal m ximo de tempo h mido e o caudal de ponta de tempo seco Esta linha contempla uma etapa de decanta o prim ria acelerada podendo ser assistida quimicamente As lamas prim rias da linha principal de tratamento as lamas produzidas na linha de tratamento paralela linha de tratamento principal e as lamas em excesso que resultam do tratamento biol gico ser o sujeitas a um processo de espessamento seguindo depois para uma etapa de digest o a quente com aproveitamento de biog s em sistema de cogera o e desidrata o mec nica encontrando se prevista em situa es de recurso a estabiliza o por via qu mica Nesta Etar previu se dadas as caracter sticas do meio receptor Estu rio do Tejo a necessidade de desinfec o da totalidade do efluente final da ETAR de Barreiro Moita 2 2 LOCALIZA O E NATUREZA DA EMPREITADA A empreitada acompanhada pelo estagi rio destina se a efectuar o tratamento das guas residuais urbanas provenientes dos concelhos do Barreiro e da Moita assim como de algumas zonas industriais existentes nestes concel
35. eriais incidia sobre as suas caracter sticas e dimens es o cumprimento das especifica es do Caderno de Encargos a composi o a qualidade de acabamentos as condi es de transporte descarga e armazenagem etc Todas estas verifica es baseavam se na inspec o f sica e visual e na realiza o dos ensaios previstos no Caderno de Encargos da Empreitada Relativamente aos equipamentos a instalar a Fiscaliza o solicitava ao Empreiteiro a apresenta o atempada dos estudos cat logos e restante documenta o para verifica o da sua conformidade com o previsto no Projecto Os equipamentos eram ainda verificados em rela o s marcas modelos elementos constituintes e acabamentos Durante a sua instala o e antes de entrarem em servi o os equipamentos eram objecto dos ensaios de funcionamento previstos no Projecto 45 4 6 4 INSPECGOES E ENSAIOS No que respeita as Inspec es e Ensaios de controlo dos materiais equipamentos das condi es de execu o dos trabalhos a Fiscaliza o procedia an lise dos ensaios previstos no Caderno de Encargos da Empreitada e elaborava em conjunto com o Empreiteiro um Plano de Inspec es e Ensaios Com base nos ensaios indicados pela Fiscaliza o foi definido um plano espec fico de ensaios in situ e de controlo laboratorial que garantia uma eficaz gest o do empreendimento Por cada tipo de ensaio era especificada a frequ ncia equipamentos
36. es prim rios e secund rios com consequente perda de biomassa nos tanques de arejamento 2 3 CARACTER STICAS DAS ESTRUTURAS DE BET O As estruturas que constitu am a Etar para al m de apresentarem uma grande diversidade de formas caracterizavam se por diferentes condi es e exig ncias de funcionamento consoante se trata de rg os de tratamento ou edif cios Como adiante se ver esses aspectos ir o reflectir se quer nos materiais utilizados 13 No que respeita a edificios foram construidos os seguintes e Edificio da Obra de Entrada Edif cio dos Compressores e Esta o Elevat ria de Lamas em Recircula o e Lamas em Excesso e Edif cio T cnico e Edif cio de Desidrata o de Lamas e PT e Edif cio de Explora o Como principais rg os identificam se os seguintes e rg os pertencentes Obra de Entrada tais como o Po o de Recep o e Eleva o do Efluente o Tanque de Gorduras a Gradagem o Tratamento Fisico Qu mico e o Desarenador Desengordurador e Decantadores Prim rios e Tanques de Arejamento e Decantadores Secund rios Digestores Espessadores Grav ticos e Armazenamento de Biog s e Tratamento Final 2 3 1 MATERIAIS No que respeita aos rg os os materiais previstos foram o bet o da classe C40 50 classe de exposi o ambiental XA3 NP EN 206 1 e o a o da classe A400NR No caso dos edif cios utilizou se um bet o da classe C25 30 classe de exposi
37. eva o das lamas prim rias para os espessadores grav ticos 4 1 linhas Recircula o das lamas biol gicas para os selectores 4 1 linhas Eleva o das escumas prim rias e secund rias para o tanque de armazenamento de O amp G 1 1 linhas Eleva o de efluente tratado para os rg os pertencentes linha de tratamento paralela linha de tratamento principal 1 linha Eleva o das lamas biol gicas em excesso para o espessamento mec nico 2 1 linhas Eleva o das lamas produzidas na linha de tratamento paralela linha de tratamento principal para os espessadores grav ticos 4 1 linhas Eleva o das lamas mistas espessadas para digest o 2 1 linhas Eleva o de uma parcela das lamas digeridas para aquecimento 2 1 linhas Eleva o de uma parcela das lamas digeridas para agita o dos digestores 2 1 linhas Eleva o das lamas digeridas para desidrata o 1 1 linhas Eleva o das lamas desidratadas para armazenamento 1 1 linhas Por ltimo foram considerados os seguintes by pass By Pass geral ETAR a montante da eleva o inicial By Pass gradagem fina canal de reserva manual By Pass aos desarenadores desengorduradores By Pass decanta o prim ria By Pass ao tratamento biol gico By Pass coagula o flocula o decanta o lamelar By Pass decanta o lamelar da linha de tratamento paralela a linha de tratame
38. hos A ETAR do Barreiro Moita localiza se no distrito de Set bal abrangendo reas das freguesias de Alhos Vedros concelho da Moita e do Lavradio concelho do Barreiro integrada no interior do Parque Industrial do Barreiro em terrenos pertencentes Quimiparque Situa se a cerca de 100m da margem no extremo Nordeste da Pen nsula do Barreiro com uma rea dispon vel de cerca de 4 5 ha que corresponde a uma zona de dep sito de res duos de fosfogessos Figura 2 2 Localiza o da ETAR Barreiro Moita A Etar est inserida no Subsistema do Barreiro Moita que inclui para al m desta infraestrutura cerca de 44 2 Km de emiss rios e condutas elevat rias e 18 esta es elevat rias Este subsistema est integrado num sistema multimunicipal de saneamento de guas residuais da Pen nsula de Set bal que abrange os munic pios de Alcochete Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra e Set bal 8 Est Rio Tejo Figura 2 3 Sistema Multimunicipal de Saneamento de Aguas Residuais da Peninsula de Setubal 17 Este sistema integrado de saneamento com uma area total de 1 450 km2 engloba a constru o beneficia o de um conjunto de infraestruturas para permitir aumentar n vel de atendimento em drenagem e melhorar o tratamento de guas residuais da popula o da regi o 2 3 DESCRI O SUM RIA DO ESQUEMA DE TRATAMENTO O processo de tratamento adoptado segue em linhas gerais o esquema suge
39. iaxial aspecto da ruptura do cubo 4 6 5 CONTROLO DE TECNICAS E METODOLOGIAS DE TRABALHO Os trabalhos eram realizados utilizando t cnicas e metodologias resultantes da aplica o das especifica es das normas de engenharia boas regras da arte Sempre que os trabalhos a realizar exigiam a aplica o de t cnicas ou metodologias especiais envolvendo riscos t cnicos ou de seguran a estas eram objecto de aprova o espec fica pela Equipa de Fiscaliza o antes da sua realiza o 4 6 6 T CNICOS E OPERADORES A qualifica o t cnica e experi ncia profissional dos t cnicos e executantes dos trabalhos um factor determinante na sua qualidade efectiva x Nesse sentido tamb m competia a equipa de fiscalizagao com a supervisao do Engenheiro Civil Residente exercer uma vigilancia sobre pessoal executante dos trabalhos pedindo a sua substitui o quando verificava a sua inadequada qualifica o Felizmente este tipo de substitui es nunca foram solicitadas pela fiscaliza o 49 Para determinados t cnicos cuja actividade profissional era da maior complexidade nomeadamente soldadores eram exigidos Certificados de Qualifica o emitidos pelas Entidades competentes Para a opera o de m quinas e equipamentos espec ficos que podiam ter efeitos na seguran a da Obra foram exigidas refer ncias 4 6 7 MEIOS DE TRANSPORTE ELEVA O E OPERA O A fiscaliza o tinha por obriga o garantir que t
40. icativamente o meu conhecimento e levar a bom porto este trabalho Ao meu orientador Engenheiro Pedro Tom s da empresa Hidroprojecto um muito obrigado pela sua orienta o e disponibilidade em todos os momentos mesmo naqueles mais conturbados que a empresa viveu Engenheira Maria Filomena Lopes ex Directora do Departamento de Fiscaliza o da empresa Hidroprojecto agrade o tamb m do fundo do cora o a confian a que sempre demonstrou em mim e pelo apoio dado pelas opini es conselhos e conhecimentos que comigo partilhou Ao Engenheiro Patr cio J lio Engenheiro S nior Projectista de Estruturas da empresa Hidroprojecto que tal como o Engenheiro Pedro Tom s sempre esteve dispon vel para esclarecer as d vidas que me surgiam ao n vel do projecto mesmo naqueles tempos mais conturbados que a empresa viveu Os conhecimentos transmitidos por ambos e os meios colocados ao dispor foram essenciais para o cumprimento deste objectivo Engenheira Lia Reis Directora de Produ o da empresa Hidroprojecto um sincero agradecimento pelo seu apoio compreens o disponibilidade para resolver problemas que pareciam irresol veis mas que com a sua tenacidade e objectividade se resolveram a contendo A todos os colegas da sede da empresa Hidroprojecto pela simpatia e permanente disponibilidade que sempre demonstraram enquanto trabalhei naquela grande empresa A minha equipa de fiscaliza o residente Sr Manuel Geadas e Sr
41. iro f Tra ado e implanta o das tubagens e rg os acess rios i Solu es de protec o exterior e interior das tubagens j Solu es de atravessamento de linhas de guas vias de comunica o servi os afectados e outros k Pormenores de liga o dos colectores e condutas Esquema de tratamento implementado n Formas capacidade e caudal bombado 19 Comprova o altim trica q Comprova o de servi os afectados r Materiais a utilizar e adaptabilidade aos espa os s Estruturas e funda es t Exist ncia de n vel fre tico em zonas que possam afectar equipamentos ou mesmo a estabilidade de estruturas equipa de Fiscaliza o em conjunto com Empreiteiro competiu realizar reconhecimento detalhado dos locais de implanta o das instala es e rg os de forma a obter atempadamente a informa o adequada sobre as infra estruturas subterr neas que pudessem vir a ser afectadas e outros eventuais condicionamentos tendo por base as condi es reais do terreno Nesse sentido foi necess rio obter junto das entidades competentes os respectivos cadastros das redes Assim a Equipa de Fiscaliza o o Apoio da Equipa de Assessoria foi respons vel pela realiza o das actividades a desenvolver no mbito da verifica o da Qualidade dos v rios projectos e especialidades que constituiam a Empreitada Estas actividades englobam An lise global da concep o e const
42. itui o dos projectos An lise e verifica o da conformidade das pe as desenhadas An lise da conformidade e correspond ncia entre os elementos desenhados e as pe as escritas e as medi es Verifica o da conformidade com as exig ncias da SIMARSUL com o Projecto Base e com a proposta do Empreiteiro Verifica o da compatibilidade dos interfaces com as diversas especialidades t cnicas 20 O relat rio de Aprecia o do Projecto foi o resultado das an lises efectuadas e das eventuais propostas de correc o e ou altera o que a Equipa de Assessoria entendeu como convenientes para assegurar a conformidade das solu es previstas com as exig ncias do Dono de Obra ou das quais se pudessem vir a obter eventuais melhorias t cnico econ micas para o empreendimento 4 3 COORDENA O E INFORMA O GEST O ADMINISTRATIVA A actua o nesta rea tem por finalidade manter a necess ria troca e fornecimento de informa o e a articula o entre as Entidades intervenientes Dono da obra Fiscaliza o Projectista e outras Entidades e permitir a cada momento a descri o pormenorizada dos trabalhos realizados pelo Empreiteiro abrangendo recolha tratamento e registo das informa es relativas ao andamento das diferentes frentes de trabalho elabora o de relat rios traduzindo a situa o f sica e financeira dos trabalhos com periodicidade mensal convoca
43. m as datas e condi es de sequ ncia de trabalho impostas pelo Dono da Obra e consistente com o respectivo Programa apresentado a Concurso b Estava identificado um percurso cr tico c Estavam identificadas as datas em que devem ser fornecidas quaisquer informa es por parte do Dono da Obra e ou da Equipa de Fiscaliza o d Estavam identificadas as datas em que quaisquer quest es devem ser submetidas Equipa de Fiscaliza o ou outras Entidades juntamente com o per odo de aprova o e a data em que a aprova o necess ria e Era apresentado um n vel de pormenor suficiente para permitir uma gest o efectiva e o controlo dos trabalhos Ap s an lise do referido plano e confirmado o cumprimento dos requisitos acima mencionados este aprovado De acrescentar que a fiscaliza o teve que apreciar o plano de trabalhos num prazo m ximo de 5 dias ap s a apresenta o do mesmo pelo empreiteiro Por fim o Programa de Trabalhos aprovado pelo Dono da Obra foi utilizado como base do acompanhamento do avan o dos trabalhos 4 4 4 ACOMPANHAMENTO DO PROGRESSO DA OBRA O avan o dos trabalhos foi mensalmente comparado com o Plano de Trabalhos do Empreiteiro aprovado com base na seguinte informa o e exame dos trabalhos realizados e ritmos de trabalho na obra em compara o com os previstos e exame dos n veis reais de m o de obra e equipamentos utilizados em compara o com o previsto e exame do valor
44. ma s vez se esse elemento n o utilizasse mais do que uma amassadura No caso de betonagem cont nua deveriam fabricar se cubos para ensaio de controlo pelo menos tr s vezes por semana e Os cubos eram feitos do bet o de amassadura destinadas a serem aplicadas em obra e designadas pela Fiscaliza o e Os cubos s podiam ser fabricados na presen a da Fiscaliza o e A conserva o dos cubos durante o endurecimento obedecia ao que fosse determinado pela Fiscaliza o de acordo com as condi es climat ricas existentes O Empreiteiro n o podia proceder a qualquer betonagem sem previamente submeter aprecia o da Fiscaliza o a armadura colocada Como normas gerais eram sempre observadas e Verifica o do estado de acabamento e limpeza das superf cies em que ser o aplicados os materiais e Realiza o de ensaios nos termos previstos e Verifica o da seguran a de pessoas e bens 52 Ap s a aplica o ou instala o Pretendia se que n o seja mais do que uma confirma o da qualidade j controlada nas duas etapas anteriores realizada atrav s de Ensaios mec nicos por amostragem para verifica o das caracter sticas de resist ncia se houver d vidas quanto a resultados de ensaios anteriores ou houver deficiente execu o Ensaios de impermeabilidade dos rg os colectores e condutas Verifica o do estado das superf cies dos elementos estruturais ap s descofragem cura etc
45. mpreiteiro apresentava atempadamente Fiscaliza o os documentos t cnicos da consulta e as caracter sticas t cnicas dos equipamentos que se propunham instalar Mem ria Descritiva de Funcionamento Cat logos caracter sticas de materiais e dimensionais refer ncias etc Este procedimento era obrigat rio para todos os equipamentos a instalar na obra O Comissionamento compreendia a realiza o das verifica es e ensaios previstos no Caderno de Encargos da Obra ou na sua falta daqueles que fossem estabelecidos pela Fiscaliza o Durante o per odo de arranque das instala es a Fiscaliza o apoiou o Dono da Obra executando as seguintes tarefas a Assistir s recep es provis rias das instala es equipamento e instrumenta o das situa es de Pronto para Utiliza o e Pronto para Arranque b Apreciar e emitir parecer sobre o programa para a opera o inicial das instala es apresentado pelo empreiteiro c Fixar em conjunto com o empreiteiro e fornecedores as condi es de execu o dos ensaios de funcionamento d Supervisionar todos os ensaios de maneira a determinar e submeter SIMARSUL por relat rio escrito os resultados dos diversos ensaios de funcionamento e a sua conformidade com as condi es contratuais 55 e Recomendar as repara es substitui es necess rias para que as garantias contratuais sejam atingidas e de uma maneira geral para que a i
46. nstala o fique a trabalhar nas condi es previstas contratualmente Os procedimentos necess rios ao arranque eram elaborados pelo empreiteiro e aprovados pela Fiscaliza o e inclu am o Plano de Inspec es e Ensaios constante do Plano de Qualidade Para a realiza o do Arranque foi necess rio que em conformidade com o Caderno de Encargos da Obra o Empreiteiro apresentasse uma Vers o Provis ria do MANUAL DE INSTRU ES E MANUTEN O pelo menos 2 duas semanas antes do in cio do Arranque 4 8 REGISTO FOTOGR FICO E V DEO DOS TRABALHOS SIGNIFICATIVOS O registo fotogr fico e v deo dos trabalhos mais significativos da obra outro dos servi os prestados pela fiscaliza o Este registo n o se cinge s ao mero disparar da c mara digital sem crit rio mas trata se de uma actividade criteriosa que serve para materializar para mem ria futura certos tipos de trabalhos ocorr ncias defici ncias etc A Fiscaliza o assegurou esse registo fotogr fico necess rio elabora o dos relat rios a apresentar ao Dono da Obra nomeadamente e Fornecimento de lbum fotogr fico anotado comentado com a evolu o mensal da obra para aprova o pelo Dono da Obra e Fornecimento de todos os registos v deo 4 9 PROCESSO DE FECHO DA EMPREITADA No final das Empreitada e para se proceder ao fecho da mesma eram desenvolvidas as seguintes tarefas a Constitui o dos processos referentes a t
47. nte atrav s da minimiza o do calor de hidrata o libertado Na fase de cura e endurecimento do bet o avaliava se as condi es ambientais de forma a encontrar medidas para minimizar os efeitos da decorrentes As juntas eram verificadas especialmente nos elementos em contacto com a gua e dava se particular aten o aos vedantes nomeadamente sua posi o e fixa o Figura 4 9 Ensaio de trabalhabilidade do bet o Slump Test 41 Figura 4 10 Pormenor da cofragem circular de um dos digestores Figura 4 11 Pormenores da betonagem de uma laje do Tanque de Arejamento 42 Figura 4 12 Pormenor do acabamento do bet o ap s betonagem de uma laje Figura 4 13 Pormenor do tratamento para cura do bet o coloca o de antisol 43 Instala es dos colectores e condutas Eram devidamente controlados os seguintes aspectos e Geometria inclina es e cotas das valas para instala o das condutas e Verifica o das condi es de funda o das valas no que respeita sua compacta o e inexist ncia de materiais com dimens es que possam p r em perigo a durabilidade das condutas e Verifica o das caracter sticas e conformidade das condutas antes da sua instala o e Exig ncia da execu o dos ensaios de impermeabilidade antes do in cio da execu o dos aterros das valas e Verifica o da conformidade dos equipamentos a instalar antes da sua aplica o
48. nto principal By Pass desinfec o By Pass digest o anaer bia 12 2 4 ELEMENTOS BASE Os dados que serviram de base ao dimensionamento da ETAR do Barreiro Moita em termos de popula o caudais cargas poluentes necessidades de reutiliza o objectivos de qualidade foram os seguintes e Popula o 290 000 habitantes equivalentes ano horizonte e Capacidade de tratamento de 3 900 m h e Concentra o de CBO5 a 20 C nao superior a 25 mg 2 e Concentra o CQO n o superior a 125 mg l 02 1 e Concentra o de SST n o superior a 35 mg l e Teor de coliformes fecais n o superiores a 2000NMP 100 ml A ETAR dispor ainda de capacidade para tratar um caudal adicional na ordem de 3 900 mh qual ser sujeito a tratamento preliminar seguido de decanta o prim ria acelerada e assistida com efici ncias de remo o n o inferiores a 45 para a CBO e CQO e de 75 para SST 2 5 CAUDAIS DE DIMENSIONAMENTO HIDR ULICO E PROCESSUAL DA ETAR Em termos hidr ulicos a capacidade nominal da ETAR ser de 7 800 m3 h e em termos m dios de 64 790 m3 d Prev se que ocasionalmente em alguns dias dos meses de maior pluviosidade possa ocorrer uma aflu ncia excessiva de caudais pluviais Estes n o ser o tratadas na ETAR sendo desviados para o circuito de by pass geral evitando se desta forma descargas de superf cie na obra de entrada e eventual arrastamento da lamas atrav s dos descarregadores dos decantador
49. o ambiental XC2 NP EN 206 1 e a os das classes A400NR em var es A500EL em redes electrossoldadas Foi tamb m utilizado um bet o da classe C12 15 como bet o de regulariza o do solo de funda o A considera o de um bet o de classe superior para o caso dos rg os visou assegurar partida uma melhor resist ncia em termos de exposi o ambiental garantindo uma maior durabilidade 14 Tendo em vista atenuar a incid ncia de fendilha o provocada pela diminui o de temperatura e pela desidrata o do bet o foi preconizado no projecto a utiliza o de cimentos de baixo calor de hidrata o rela es gua cimento baixas lt 0 45 e que no processo de cura as superf cies permane am h midas e protegidas pela cofragem A resist ncia do bet o dever ser adquirida de forma retardada resist ncia aos 3 dias lt 10MPa 15 CAPITULO 3 ACGOES ADOPTADAS TENDO EM CONTA A ESPECIFICIDADE DA OBRA constru o deste tipo de instala es e tendo em conta a especificidade da obra do local de execu o s o partes cr ticas para que um projecto deste tipo tenha sucesso as seguintes a A qualidade dos projectos especifica es e condi es t cnicas especiais o que torna necess ria a an lise criteriosa dos projectos de especialidade de maneira a detectarem se em tempo incorrec es ou fraquezas b A qualidade dos materiais e protec o anticorrosiva do bet o e dos equipamentos
50. o que a fiscaliza o deva ter uma interven o em obra que se deve regular por princ pios de excel ncia t cnica tica e rigor e procurar exigir que todos os intervenientes na obra tamb m os tenham durante a execu o da mesma A realiza o deste est gio trabalho integrado na equipa de fiscaliza o da empreitada acima mencionada e com as fun es de Engenheiro Civil Residente visou aprofundar as compet ncias do estagi rio no processo de fiscaliza o de obra p blica e nesse sentido neste relat rio apresenta se o trabalho desenvolvido na coordena o da fiscaliza o e gest o da qualidade dos trabalhos de movimenta o de terras constru o civil pinturas e revestimentos exteriores e interiores arranjos exteriores vias de acesso e instala o de equipamentos previsto na constru o da ETAR do Barreiro Moita Durante a execu o da empreitada entre outros surgiram problemas t cnicos ao n vel de patologias no bet o armado resultantes da sua fissura o em que a fiscaliza o no sentido de garantir a qualidade e durabilidade da estrutura foi chamada a intervir n o s na observa o e caracteriza o das patologias mas tamb m sugerindo solu es construtivas e propostas de interven o e em conjunto com os projectistas entidade executante e dono de obra se encontrasse uma solu o eficaz para resolver o problema Palavras chave Fiscaliza o Qualidade Planeamento Custos ETAR ABSTRACT The wo
51. obra perante o empreiteiro e demais intervenientes nas actividades Cabe tamb m ao Engenheiro Civil residente da fiscaliza o a responsabilidade t cnica e administrativa cumprindo as orienta es gerais definidas pela empresa Hidroprojecto zelando pelo eficaz desempenho dos servi os propostos O Engenheiro Civil residente o respons vel pela coordena o e supervis o no terreno da actua o de todo o pessoal da equipa de fiscaliza o delega o de trabalho e de toda a informa o projectos etc necess rios ao exerc cio da actividade e tem um papel fulcral na coordena o dinamiza o e motiva o de toda a equipa competindo lhe ainda e para al m das ac es correspondentes as reas funcionais de Coordena o e Controlo Administrativo da Obra as seguintes Planear Coordenar e Controlar os Equipamentos e os Trabalhos relacionados com as diversas Fases do Empreendimento nomeadamente Projecto Aprovisionamento Obra Arranque das Instala es de todas as Ac es relacionadas com a sua Especialidade no respeitante Qualidade dos Projectos Aprovisionamentos e Equipamentos instalados dos trabalhos realizados pelos fornecedores assegurando as perfeitas condi es de operacionalidade das Redes e Sistemas No mbito das suas fun es deve estabelecer sempre que necess rio os contactos e liga es com os restantes elementos da equipa t cnica e com as diversas entidades intervenientes nomeadamente con
52. ocumento permitia nao 50 conhecer todos os pagamentos realizados como os desvios do realizado em rela o previsto por extrapola o para trabalho remanescente determinava se a estimativa do custo final do Empreendimento Os dados constantes na Conta Corrente da Empreitada permitem organizar e manter actualizado o Plano de Contas do Empreendimento e elaborar a Conta da Empreitada no final das Obras A Fiscalizagao poderia tamb m ter utilizado outro modelo de gestao de projectos baseado no Valor Agregado EVM Earned Value Management Nesta t cnica de an lise de projecto o desempenho actual o melhor indicador de desempenho futuro e portanto usando os dados de tend ncia poss vel prever atempadamente os custos ou atrasos no cronograma de trabalhos Esta metodologia utilizada para medir e avaliar o progresso f sico real de um projecto tendo em conta o trabalho completo o tempo e os custos para concluir esse trabalho Tratando se de um m todo para medir o desempenho do projecto este fornece o quanto do or amento deveria ter sido gasto tendo em conta a quantidade de trabalho realizado at o momento e o custo e recursos previstos nessa actividade O EVM Earned Value Management fornece ao gestor do projecto de uma forma objectiva o desempenho e a previs o de resultados futuros Isso pode permitir que ele se detectar desvios no or amento possa actuar atempadamente para minimiz los 33 HIDRO
53. odas as m quinas e equipamentos utilizados pelo empreiteiro para efeitos de transporte eleva o e opera o se apresentassem em bom estado de opera o e conserva o e que estivessem dimensionadas e com capacidades adequadas s opera es a desempenhar Sempre que se verificavam d vidas em rela o capacidade dos equipamentos era exigida ao Empreiteiro a respectiva comprova o Sempre que se verificava que uma m quina ou equipamento n o se encontra nas devidas condi es ou a sua utiliza o apresenta riscos era exigida ao Empreiteiro a sua substitui o 4 6 8 REGRAS GERAIS DE ACTUA O Tendo como enquadramento os conceitos acima expostos e o especificado no Caderno de Encargos o Controlo de Qualidade englobava as seguintes etapas a Antes da aplica o e ou instala o Consistia fundamentalmente no estudo detalhado do projecto de execu o a fim de se proceder verifica o pr via dos materiais e equipamentos a aplicar e ou instalar a sua conformidade com as caracter sticas constantes do Caderno de Encargos ou ainda com as garantias do fabricante e as exig ncias de resist ncia e durabilidade Essencialmente este controlo era feito mediante solicita o ao Empreiteiro antes de qualquer aplica o das seguintes medidas 50 e Verifica o dos documentos escritos desenhados em obra de modo a impossibilitar a circula o de pe as desactualizadas ou substitu das e Estudos de composi
54. odos os equipamentos fornecidos e aplicados em obra 56 b Verifica o da constitui o conformidade das telas finais com o estipulado no Caderno de Encargos e com o Projecto como constru do c Formaliza o de todos os procedimentos legais relativos recep o provis ria da Empreitada d Elabora o da Conta Final das Empreitadas e Verifica o da constitui o e conformidade do Manual de Instru es de Funcionamento e Manuten o com o estipulado na Caderno de Encargos das Empreitadas f Verifica o da constitui o e conformidade das Pe as de Reserva fornecidas com o estipulado no Caderno de Encargos das Empreitadas 0 Verifica o do levantamento cadastral das infraestruturas 4 9 1 RECEP O PROVIS RIA DA EMPREITADA Conclu da a empreitada procedeu se a pedido do Empreiteiro vistoria para efeitos de Recep o Provis ria nos termos do art 217 do DL 59 99 de 2 de Mar o e lavrou se o respectivo Auto Na vistoria acima referida foram encontradas algumas defici ncias que apesar de n o terem resultado da infrac o s obriga es contratuais e legais do Empreiteiro n o foi poss vel receber parte da obra pelo Dono da Obra Estas defici ncias foram especificadas no auto tendo se fixado um prazo para que o empreiteiro procedesse s modifica es ou repara es necess rias nos termos do art 218 do DL 59 99 de 2 de Mar o Findo o prazo atr s referido foi efectuada
55. ontrolo administrativo foi elaborado atrav s de meios inform ticos adequados com recurso a folhas de c lculo espec ficas O controlo administrativo inclu a as seguintes actividades a Elabora o no in cio de um cronograma financeiro provisional da empreitada tendo por base o cronograma apresentado pelo Empreiteiro com o objectivo de dotar o Dono da Obra com uma previs o de cash flow ao longo da empreitada b Durante a empreitada esse cronograma financeiro foi mensalmente aferido e analisados os seus desvios c Foi feita a an lise e aprecia o das facturas mensais do Empreiteiro que consistia fundamentalmente na verifica o das quantidades mencionadas nos respectivos autos de medi o e na correspond ncia dos pre os unit rios apresentados com os da proposta adjudicada 29 Verifica o das facturas de revis o de pre os tendo em conta as Cl usulas do Caderno de Encargos da Empreitada e a exist ncia ou n o de adiantamentos do Dono da Obra ao Empreiteiro e Aprecia o de eventuais propostas de pre o para trabalhos n o previstos no projecto resultantes de altera es conjunturais ou outras f Avalia o e controlo dos trabalhos a realizar a mais ou a menos e estima o dos seus valores or amentais para apresenta o ao Dono de Obra com vista a sua aprova o 9 Elabora o da conta corrente da obra h Aprecia o de eventuais pedidos de indemniza o apresentados pelo Emprei
56. permeabilzante Figura 6 4 Pormenor do revestimento das paredes de betao com produto impermeabilzante 65 CAPITULO 7 CONCLUSOES Presentemente bem reconhecida a importancia do controlo de qualidade na verificagao da integridade de uma estrutura Efectivamente se os defeitos forem detectados durante a fase de execu o da obra poder se o aplicar em tempo til solu es de rectifica o relativamente simples e pouco onerosas Pelo contr rio se as anomalias forem apenas detectadas ap s a constru o ou j em uso da estrutura os custos de repara o associados poder o ser extremamente elevados Nesse sentido a fiscaliza o tem um papel important ssimo na garantia de qualidade do empreendimento e no cumprimento rigoroso do projecto de execu o nos prazos estabelecidos no processo de concurso Tratando se de uma obra em que est o envolvidos dinheiros p blicos a fiscaliza o tem a obriga o tica de garantir que estes sejam usados em prol da comunidade e do bem p blico ou seja que empreendimento d garantias do seu bom funcionamento e durabilidade previstas Saliente se por fim que a fiscaliza o n o se deve fechar em si mesma no seu mundo administrativo mas sim abrir se para novas solu es t cnicas e acompanhar o estado da arte por forma a ser uma mais valia n o s no servi o que presta aos donos de obra como tamb m para o bem comum e por maioria de raz o quando se trata de uma ob
57. r e Especifica es T cnicas do Caderno de Encargos e Sendo estrangeiros s normas e regulamentos em vigor do pa s de origem caso n o haja normas nacionais aplic veis No entanto os certificados deveriam ser passados por laborat rios de reconhecida idoneidade confirmada pelos laborat rios oficiais e ou entidades oficiais Nenhum material podia ser aplicado sem pr via autoriza o da Fiscaliza o 51 quando autorizado pela Fiscaliza o poderia empregar materiais diferentes dos previstos se a solidez estabilidade dura o e conserva o da obra n o fossem prejudicadas e n o houvesse altera o para mais no pre o da empreitada O facto de a Fiscaliza o permitir o emprego de qualquer material n o isenta o Empreiteiro da responsabilidade sobre a maneira como ele se comportava O estudo da composi o de cada bet o devia ser apresentado pelo Empreiteiro aprova o da Fiscaliza o com pelo menos 90 dias de anteced ncia em rela o data de betonagem do primeiro elemento em que esse bet o fosse aplicado e O controlo dos bet es era efectuado segundo a Cl usula 11 da NP ENV 206 e as Especifica es e Normas Portuguesas referidas no seu anexo nacional e Durante as betonagens eram realizados ensaios para conirolo das caracter sticas mec nicas dos bet es os quais eram levados a efeito sobre o m nimo de t s cubos por amassadura ou por cada elemento betonado de u
58. r os diversos Mapas de Controlo de Custos e Factura o 1 4 ESTRUTURA O presente trabalho face ao inicialmente proposto e tendo em conta o tipo de obra e fun es que o estagi rio desempenhou na equipa de fiscaliza o desenvolveu se ao longo do per odo de constru o da mesma O relat rio est dividido em seis cap tulos nos quais se incluem a introdu o e a conclus o No cap tulo 1 feita uma introdu o ao trabalho sobre o enquadramento os objectivos e a metodologia a seguir No cap tulo 2 feita uma caracteriza o geral da obra fiscalizada No cap tulo 3 s o apresentadas as ac es que se devem adoptar tendo em conta a especificidade da obra em causa No cap tulo 4 s o descritos os servi os prestados pela equipa de fiscaliza o durante a constru o da empreitada No cap tulo 5 apresentada uma vis o pessoal das rela es funcionais entre os intervenientes na empreitada No cap tulo 6 apresentado um problema pr tico que surgiu durante a obra em que a fiscaliza o foi chamada a intervir quer a n vel t cnico quer a n vel de gest o de conflitos nos quais o estagi rio pode ter a no o real das compet ncias que se adquirem quando se est enquadrado neste tipo de equipa e trabalho No cap tulo 7 feita a conclus o do presente relat rio CAPITULO 2 CARACTERIZA O GERAL DA OBRA 2 1 INTRODU O E OBJECTIVO Nada se cria nada se perde tudo se transforma
59. ra p blica 66 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1 AdP Aguas de Portugal Documenta o T cnica Interna Sistemas Multimunicipais Solu es Tipo Para Pequenas Instala es De Tratamento De Aguas Residuais Outubro de 2002 2 AdP Aguas de Portugal Especifica es T cnicas 3 Azevedo Neto Jos Hess Max Lothar Tratamento de Aguas Residuarias Separata da revista DAE S Paulo Degremont Water Treatment Handbook Vol 1 e 2 Water and the Environment 1991 4 Courtois Alan Pillet Maurice Chantal Martin Bonnefous Gest o Da Produ o 5 Edi o Lidel 2006 5 Coutinho A S Gon alves A Fabrico e Propriedades do Bet o LNEC 2 Ed Lisboa 6 DEGREMONT WATER AND ENVIRONMENT Water Treatment Handbook Volume 1 and 2 Lavoisier Publishing Paris 1991 7 Limmer Carl V Planejamento Or amenta o E Controle De Projectos E Obras Ltc Editora 1996 8 Metcalf amp Eddy Inc Wastewater Engineering Treatment Disposal and Reuse Third Edition MacGraw Hill Inc 1991 9 ENV 13670 1 2005 Execu o de Estruturas em Bet o Parte 1 Regras Gerais 10 NP ENV 206 2007 Bet o Parte 1 Especifica o Desempenho Produ o e Conformidade 11 Norma ISO 41090 Ensaio de Abaixamento pelo m todo do cone de Abrahms 12 Norma Europeia EN 805 Ensaios de Press o 67 13 Novo Regime Juridico Das Empr
60. rades e consequentemente passam prejudicando o processo de tratamento da ETAR Tratamento Prim rio Separa o da fase s lida da fase l quida decanta o prim ria Tratamento Secund rio Envolve geralmente um tratamento biol gico com decanta o secund ria No tratamento biol gico a mat ria org nica degradada por 5 bact rias aer bias bact rias que existem na presen a de oxig nio tamb m com este tratamento que s o removidos alguns nutrientes como o F sforo e o Azoto os quais s o prejudiciais para o meio aqu tico pois podem levar ao enriquecimento com nutrientes perturbando o equil brio biol gico e a qualidade das guas em causa Tratamento Terci rio Tratamento de afina o que poder incluir a remo o de nutrientes subst ncias t xicas material org nico e s lidos suspensos Dependendo da sua qualidade final a gua poder ter diversos destinos Esta pode ser reutilizada nomeadamente em rega lavagens e para opera es de limpeza da pr pria ETAR ou simplesmente lan ada ao meio h drico Os tratamentos atr s mencionados correspondem fase l quida do tratamento das guas residuais efectuados nas ETAR No que respeita fase s lida as lamas geradas no processo de tratamento s o espessadas redu o do volume por concentra o e encaminhadas para digestores decomposi o de mat ria org nica Ap s a estabiliza o as lamas s o conduzidas para a unidade de de
61. ri ncia do estagi rio num projecto desta envergadura deve existir uma boa especifica o dos equipamentos e uma cuidadosa constru o civil pois da dependem os custos de explora o e manuten o deste tipo de instala es 17 CAPITULO 4 SERVI OS DE FISCALIZA O PRESTADOS 4 1 CONSIDERA ES GERAIS Os servi os prestados pela fiscaliza o consistiram na implementa o dum sistema de informa o e controlo de modo a permitir que o Dono de Obra tomasse as decis es necess rias e convenientes ao bom andamento das obras A fiscaliza o competia mediante a constitui o do referido Sistema de Informa o e Controlo e uma adequada liga o s entidades intervenientes na realiza o das obras verificar o exacto cumprimento do Projecto e suas eventuais altera es e do Contrato Caderno de Encargos e Plano de Trabalhos em vigor Especial nfase foi posta na verifica o da qualidade de execu o da obra no controlo das quantidades e no cumprimento do prazo contratual da empreitada A informa o e o controlo est o intimamente ligados sendo a primeira uma condi o indispens vel para o cumprimento da segunda No que respeita informa o foi montado um sistema de recolha circula o e registo de dados que permitia em cada momento caracterizar com exactid o a situa o de progress o dos trabalhos e as circunst ncias com eles relacionados A ac o de controlo que deve ser sobretudo preventiva
62. rido no Caderno de Encargos e consistia essencialmente numa degrada o aer bia da carga org nica num sistema de lamas activadas em regime de m dia carga em reactores rectangulares com funcionamento paralelo com decanta o prim ria a montante e com sistema de cogera o Como j foi anteriormente referido esta ETAR contemplar tamb m uma linha de tratamento paralela linha de tratamento principal que consistir numa etapa de decanta o prim ria acelerada podendo ser assistida quimicamente O rendimento de depura o elevado e a qualidade do efluente tratado constante em cada dia de funcionamento Tendo em conta as caracteristicas especificas do efluente a tratar bem como a qualidade exigida para a descarga ETAR em contemplava as seguintes fases principais Fase liquida e Linha de tratamento principal e Gradagem grossa em canal das guas residuais brutas que afluem ETAR 2 linhas e Eleva o inicial com grupos electrobombas submers veis de velocidade vari vel 4 1 linhas e Gradagem fina autom tica em canal das guas residuais brutas que afluem ETAR com transporte e compacta o dos res duos e lavagem dos gradados 4 1 linhas sendo a 1 um canal de reserva com grade manual e Desarenamento Desengorduramento e classifica o de areias tratamento de gorduras 6 linhas e Decanta o prim ria em decantadores lamelares 4 linhas e Tanques de contac
63. rk under review primarily discusses the roles and responsibilities of a Resident Civil Engineer for supervision of construction of Station Wastewater Treatment for municipalities of Barreiro and Moita This paper seeks to describe and characterize the activity of supervision as part of a multidisciplinary team The supervision of public works has an important role in ensuring the quality of construction and the completion of the requirements in the project and in compliance with the technical provisions and special specifications Being sure that the security of this quality can not be dissociated from the contractors so it is the trainee understanding that the supervision team should have an intervention on work that should be governed by principles of technical excellence rigor and ethics and seek to require that all actors at work also have these principles during is execution This internship work integrated into the inspection team of the contract mentioned above and with the functions of Resident Engineer aimed to deepen the skills of trainee in the process of supervision of public works and in that sense in this report present the work developed in coordination supervision and management of the quality of the work of earthmoving construction paints and coatings exteriors and interiors landscaping access roads and installation of equipment provided for the construction of the Wastewater Treatment Station of Barreiro Moita During the constr
64. s conclus es as conclus es devem avaliar a progress o do trabalho durante o m s em rela o aos objectivos da obra e dar uma ideia da forma como o trabalho est a seguir a programa o e da possibilidade de cumprimento dos prazos finais os atrasos existentes e previs veis e as suas causas devem ser indicados bem como as ac es a empreender para melhorar a situa o anexos em anexo juntar se o as actas das reuni es realizadas no m s ensaios realizados e suas conclus es listas de desenhos alterados etc reportagem fotogr fica dos principais trabalhos em curso 4 4 CONTROLO DO PLANEAMENTO E AVAN O DOS TRABALHOS 4 4 1 CONSIDERA ES GERAIS A fim de garantir o cumprimento dos prazos acordados na programa o apresentada pelo Empreiteiro foi efectuado um controlo permanente e din mico da progress o dos trabalhos O controlo do planeamento englobar essencialmente as seguintes actividades e Aprecia o dos Planos de Trabalhos propostos pelo Empreiteiro relativos aos trabalhos contratuais e a eventuais adicionais e Estudo das correc es necess rias de modo a respeitar com seguran a as datas limite acordadas com apresenta o dos consequentes planos alternativos ao Dono de Obra e Verifica o do desenvolvimento da obra face aos Planos de Trabalho aprovados e Identifica o e caracteriza o dos principais desvios verificados propondo as ac es necess rias sua compensa o
65. s dos projectos aplic veis e Avaliar as caracter sticas e quantidades do equipamento mobilizado os cargos e especializa o do pessoal empregado rendimentos previstos e sua adequabilidade s condi es locais e Analisar a qualidade dos materiais propostos pelos Empreiteiros implementando as ac es necess rias para fazer cumprir o estabelecido no Caderno de Encargos nomeadamente comentando com parecer e informando sobre a respectiva documenta o e promovendo sempre que necess rio a realiza o de ensaios de controlo e Acompanhar o fornecimento dos equipamentos nas fases de estudo aprovisionamento e fabrico e controlo dos respectivos programas de qualidade 38 Emitir parecer quanto a aceita o ou solicita o de retirada e substitui o do pessoal t cnico do Empreiteiro Elaborar todas as recomenda es julgadas convenientes com o fim de garantir a qualidade de execu o da obra Verificar e fazer cumprir as condi es estabelecidas no t tulo contratual da Empreitada Verificar a implanta o das partes integrantes da obra e sua geometria antes e ao longo da sua realiza o Sugerir altera es de pormenor nos projectos com vista quer minora o de eventuais problemas suscept veis de ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos quer minora o dos seus custos e prazos de execu o Participar na realiza o de todos os testes ou ensaios da obra previstos no seu t tulo contratual em cola
66. sidrata o onde ser removido o excesso de gua As lamas s o encaminhadas para destino final adequado por exemplo na valoriza o agr cola Do processo de digest o anaer bia resulta a produ o de biog s uma forma de energia renov vel essencialmente composto por metano CH e Di xido de Carbono COz Estes s o encaminhados o processo de cogera o que converte o biog s produzido em energia t rmica e el ctrica Assim para al m de promover este tipo de energia renov vel d se resposta ao destino das lamas res duos e redu o das emiss es de gases com efeito de estufa Com a utiliza o do biog s para a produ o de energia t rmica e el ctrica com a valoriza o das lamas para utiliza o agr cola e com a reutiliza o do efluente tratado os problemas que existiam deixam de o ser e passam a ser solu es Far ESTA O DE TRATAMENTO AGUAS NESICADASS CITAR Tracar a prevenients dos esquiar Fane rabda 27 4 48 gt Distribuir igea i 0 qualidade Derartagte gt prim ria 1 4 _ Reservatore had Pn e 4 6 A proveniente da natirara gua Figura 2 1 Ilustra o do funcionamento de uma ETAR em conjunto com o ciclo da agua 17 Assim a ETAR do Barreiro Moita acompanhada p
67. sultores do Dono de Obra Autores dos Projectos entre outras promovendo reuni es de mbito estrat gico ou de coordena o geral Controlar a presta o de servi os da equipa de fiscaliza o fora dos per odos normais de trabalho para posterior ressarcimento do Dono da Obra do trabalho extraordin rio prestado pela equipa em fun o do estabelecido contratualmente Coordenar em obra os trabalhos da sua especialidade por forma a que os mesmos sejam executados em interliga o cuidada com as outras especialidades de modo a evitar perturba es que ponham em risco a Qualidade Prazos e Custos objectivados Solicitar ao Empreiteiro todos os esclarecimentos julgados necess rios relativos aos processos de execu o dos trabalhos Emitir instru es e demais documentos dirigidos aos Empreiteiros considerados necess rios execu o das diversas empreitadas dentro das condi es contratuais e das condi es locais reveladas pelo pr prio desenvolvimento das mesmas Verificar e assegurar a qualidade e o cumprimento dos prazos estabelecidos no caderno de encargos por parte da equipa t cnica Preparar a elabora o dos Relat rios Mensais de Situa o da Obra Assegurar o seguimento sistem tico e regular das responsabilidades financeiras identificando e interpretando os desvios e propondo as medidas necess rias para os corrigir Verificar a pr tica conforme da Factura o Elaborar e actualiza
68. t es pontuais necess rias ao bom andamento da obra Sempre que se justificava a Equipa de Fiscaliza o Residente dirigidas ao Empreiteiro pedidos de esclarecimento de d vidas a cujas respostas dava tratamento adequado Sempre que necess rio os autores dos projectos eram convocados via Dono da Obra para participar nas reuni es semanais da Obra a realizar com o Empreiteiro Dado tratar se de uma empreitada em regime de concep o constru o os projectistas pertenciam equipa t cnica do cons rcio executante Em todas as reuni es eram elaboradas as respectivas actas pela fiscaliza o e enviadas s entidades intervenientes 22 Deer erer ACTA DE REUNI O 1007009 i oF Concup o Constru o as 61 2 20 Namero mata ee mr na t ensama oe reinar annae Sarat Jaco NE 2 221247 Ce ee RIIS Tar eco teruro rompe mm reves wamra 81 4 ee 4 wd mean sa moame wate a vera 79 4 4 epee OD suas 00 cem Soares do Conto O acto Prepares por Om BU Ei ma
69. t o armado fiscaliza o teve de intervir na resolu o de um problema que at dada altura a entidade executante n o estava a dar muita import ncia Por m tratando se de reservat rios de bet o armado que iriam estar sujeitos agressividade do efluente entendeu a fiscaliza o que aquela patologia punha em causa a integridade da estrutura e durabilidade do bet o Nesse sentido foram promovidas pela fiscaliza o residente reuni es e visitas ao local com especialistas em estruturas quer da parte da fiscaliza o quer de projectistas da entidade executante para analisar o problema Foram consultados especialistas no mercado para que se chegasse a uma solu o t cnica para tratamento de fissuras no bet o No final foi encontrado um produto impermeabilizante da marca Sika designado por Sikalastic que fazia o tratamento das fissuras at 0 3 e sendo el stico fazia tamb m a ponte de fissura o at 0 5mm Este produto foi aplicado em tempo til e assim se resolveu um problema que iria por em causa a durabilidade do bet o A gest o e resolu o deste problema permitiram n o s aprofundar conhecimentos t cnicos nesta rea como tamb m a aquisi o de compet ncias na gest o de conflitos 63 Figura 6 1 Exemplo de fissura o no bet o Figura 6 2 Pormenor das escorr ncias provocadas pela fissura o no bet o Figura 6 3 Pormenor do revestimento das paredes de betao com produto im
70. te 6 6 Cata Figura 4 1 Exemplo de uma acta de reuniao Os Relat rios Mensais de Situa o nomeadamente os seguintes aspectos descri o dos trabalhos realizados no m s e sua compara o com o programado previs o dos principais trabalhos a executar no m s seguinte verifica es de qualidade e ensaios realizados e respectivas conclus es quantifica o do trabalho executado durante o m s e acumulado em quantidades e percentagem e compara o entre o programado e realizado factura es apresentadas durante o m s e acumulado em n mero e percentagem e compara o com o programado indica o dos atrasos existentes suas causas e indica o de ac es correctivas a executar compara o entre os programas aprovados e o realizado indica o das quantidades de m o de obra por especialidades utilizadas durante o m s e a sua compara o com o proposto pelo Empreiteiro indica o dos equipamentos utilizados e sua compara o com o previsto 23 indica o de eventuais necessidades de altera es ao projecto d vidas ou necessidades de esclarecimento e suas eventuais repercuss es no andamento das obras condi es de seguran a e higiene e sa de no trabalho controlo das condi es ambientai
71. teiro e elabora o de pareceres para apresenta o ao Dono de Obra com vista sua aprova o 4 5 2 2 OR AMENTO DE CONTROLO O Controlo de Custos baseou se no Or amento de Controlo que era o or amento aprovado para a Empreitada O or amento era actualizado ao longo do desenvolvimento dos trabalhos com os eventuais pre os novos e estruturado de forma a permitir um efectivo controlo de custos por artigo os quais eram globalmente controlados atrav s da actualiza o sistem tica da Conta Corrente da Empreitada Com esse intuito a fiscaliza o tinha de manter actualizada a base de dados do Or amento de Controlo actualizar periodicamente as previs es de custos finais de modo a reflectirem os encargos e os gastos presentes avaliar o trabalho ainda por realizar e comparar os custos finais previsionais com o Or amento de Controlo 4 5 2 3 CONTROLO DOS AUTOS DE MEDI O A Fiscaliza o elaborava mensalmente conjuntamente com o Empreiteiro os Autos de Medi o at ao dia 25 de cada m s para serem apreciados e verificados pela Fiscaliza o em tempo til 30 Para esse efeito numa primeira fase as quantidades de trabalho apresentadas como realizadas cada Auto de por cada artigo eram verificadas Caso a quantidade apresentada n o estivesse correcta a sua correc o era pedida ao Empreiteiro caso contr rio passar se ia para a segunda fase Numa segunda fase as quantidades de trabalho
72. to selectores a montante dos reactores biol gicos 4 linhas e Tratamento biol gico em tanques de geometria rectangular operados em regime de arejamento convencional 4 linhas e Decanta o secund ria 4 linhas e Desinfec o final do efluente 1 1 linhas e Reutiliza o do efluente tratado 1 linha e Enchimento parcial dos rg os pertencentes linha de tratamento paralela linha de tratamento principal 1 linha e Medi o de caudal em canal tipo Parshall 1 linha e Linha de tratamento paralela linha de tratamento principal e Gradagem grossa eleva o inicial gradagem fina autom tica medi o de caudal desarenamento desengorduramento e classifica o de areias tratamento de gorduras em comum com a linha de tratamento principal e Medi o de caudal em canal tipo Parshall 1 linha e Coagula o em c mara de mistura r pida 4 linhas e Flocula o em quatro c maras em s rie 4 linhas e Decantagao lamelar 4 linhas 10 Desinfec o final do efluente e medi o de caudal em canal tipo Parshall em comum com a linha de tratamento principal sendo que a desinfec o final sera efectuada com as duas linhas de UV em servi o Fase s lida tratamento de lamas Espessamento grav tico das lamas prim rias e das lamas produzidas na linha de tratamento paralela linha de tratamento principal 2 linhas Condicionamento e espessamento m
73. uction works occurred pathologies in concrete result of cracking in which the inspection team to ensure the quality and durability of the structure was called to interfere not only in the observation and characterization of pathologies but also suggesting constructive solutions and proposals for action and together with the designers contractors and owner of the work to find an effective solution to solve this kind of problems Keywords Inspection Quality Planning Cost WWTS AGRADECIMENTOS Agradeco SIMARSUL Sistema Integrado Multimunicipal de Aguas Residuais da Peninsula de Setubal SA na pessoa da sua representante em obra Engenheira Alexandra Fernandes que em conjunto com os demais colegas que intervieram neste projecto criaram o ambiente adequado ao desenvolvimento da minha experi ncia profissional a todas as entidades intervenientes constru o da ETAR nomeadamente Valorsul Adubos de Portugal C mara Municipal do Barreiro e C mara Municipal da Moita Tenho consci ncia de que esta experi ncia t cnica e humana se deveu tamb m colabora o cons rcio executante Soares da Costa OPWAY EFACEC e seus representantes dos projectistas dos t cnicos da obra e de todos os seus trabalhadores sem os quais n o seria poss vel este trabalho Ao meu orientador Engenheiro J lio Walter Fernandes ISEL que com o seu apoio rigor e exig ncia na orienta o deste relat rio de est gio permitiu aumentar signif

Fiscalização da Construção da ETAR do Barreiro/Moita

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