Software fechado: um mal necessário?
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1. Distribui o livre se mencionada a fonte e o autor propriedade TCO indesej vel que ganha cada vez mais participa o no or amento de TI das empresas Mas e os pontos positivos E a forte estrutura que mant m tudo em dinamismo E a garantia de ter a quem reclamar E a responsabilidade pela continuidade do software E os altos ndices de interatividade e integra o com novos dispositivos e servi os E o suporte profissional para resolu o de problemas Eu estou certo de que temos mesmo que viver este momento Ele saud vel O fato de existirem alternativas nos faz mais pr ativo mais questionador e nos torna um agente de mudan a e de melhoria para ambos Sim deve haver uma op o mais adequada N o uma para todos mas talvez uma op o para cada grupo de perfil de empresa ou quem sabe um modelo h brido que n o coloque todos os ovos em uma mesma cesta Um modelo de risco distribu do que equilibre a opera o da empresa nos dois pilares e a fa a usufruir dos benef cios das duas op es Esta conclus o n o me faz um pessoa contr ria ao modelo aberto de desenvolvimento de software nem t o pouco um defensor do capitalismo tecnol gico que prioriza o lucro qualquer custo por m nem sempre o que brilhante no conceito o na pr tica Ainda h muito o que evoluir experimentar errar e acertar Enquanto 1sso depois do quase empate o software fechado parece um mal necess rio para evitar surpresas desagrad2. para compensar tanto risco Muitos dizem que sim e confesso que podem estar certos pois ir depender muito do modelo e natureza de cada neg cio al m de sua composi o tecnol gica Mas em linha gerais podemos ver muito mais d vidas do que certezas Buscando contornar esta situa o Inconscientemente ou n o muitas empresas de software que se agarraram ao desenvolvimento aberto desde o in cio tanto aperfei oaram suas vers es que estas j ganharam status de software diferenciado T m nome e sobrenome suporte especializado pr prio manual de instru es documenta o bem trabalhada equipe de desenvolvimento treinamentos abertos e claro cobram por tudo isso como se uma licen a fosse Em contrapartida oferecem maior conforto ao cliente e a t o questionada carantia Ent o n o estariam praticando o modelo de software comercial Talvez n o na ntegra por estar baseado em um n cleo aberto e acess vel mas certamente muitos dos benef cios iniciais passam a ser question veis Realmente a quest o n o das mais f ceis Os softwares fechados tamb m tem muitos problemas A rela o de depend ncia silenciosamente imposta por uma plataforma obscura e embalada em caixa preta desconfort vel Os altos custos de aquisi o implementa o configura o e manuten o s o muitas vezes proibitivos Sem contar o custo de www semola com br marcos isemola com br Coluna Firewall IDGNow8 por Marcos S mola
3. Coluna Firewall IDGNow8 por Marcos S mola Distribui o livre se mencionada a fonte e o autor 52 Outubro de 2003 Software fechado Um mal necess rio H muito tempo acompanhamos a evolu o do software dito por muitos como o fator motivador para a evolu o do hardware Por conta disso nossos equipamentos tornam se obsoletos em curto espa o de tempo n o por n o serem mais aptos a executar os antigos programas de edi o de textos ou planilhas eletr nicas mas por serem incapazes de suportar com honestidade os ltimos lan amentos de editora o eletr nica manipula o de Imagens e tamb m vers es mais pesadas dos mesmos editores de texto Em paralelo esta constante evolu o bin ria vimos surgir ainda timidamente o conceito de software livre ou software cujo c digo fonte fora desenvolvido por diversas pessoas sem no entanto pertencer nenhuma delas Nascia a uma nova fase Sua penetra o como ocorre com a maioria das iniciativas revolucion rias se inicia no meio acad mico Foi um per odo longo at que o conceito ganhasse a grande m dia atingisse o mercado atrav s de vers es de demonstra o e come asse a ser comentado por respeitados profissionais de tecnologia da Informa o A sensa o nesta fase era de que muitos acreditavam no seu potencial falavam orgulhosamente sobre a quebra de paradigma que envolvia a alternativa ao software fechado ou comercial mas n o tinham coragem de entre
4. a franca de colaborar com a comunidade opensource trabalhando pelo ideal de provar o potencial de um software aberto transparente e revolucionariamente concorrente dos softwares fechados Surgiram eventos grandiosos rg os governamentais assumiram a guerra contra os altos pre os das licen as dos software comerciais c pias aos milhares foram distribu das e ficaram acess veis aos aventureiros de plant o Entretanto sabemos que n o se vive de vento e boas inten es Por menores que sejam os custos existiam e assim surgiu um modelo de suporte pago ou seja n o havia www semola com br marcos isemola com br Coluna Firewall IDGNow8 por Marcos S mola Distribui o livre se mencionada a fonte e o autor custo para instalar e utilizar o software mas para receber um suporte especializado e espec fico para uma vers o otimizada era preciso desembolsar quantia em dinheiro Talvez o car ter colaborativo tenha sido o propulsor inicial mas com o tempo estas empresas de software come aram a perceber o diferencial que seus produtos abertos e agora otimizados tinham em rela o aos demais e principalmente em rela o estrutura crua da vers o de base As empresas usu rias por sua vez sa ram dos t midos testes em servidores de baixa Import ncia para servi os e equipamentos frontend Procuravam principalmente o conforto de utilizar um software que n o gerasse despesa direta Apesar dos pontos positivos inquestion veis algu
5. gar a opera o de seus processos de neg cio um programa de computador sem dono apesar de gratuito Entretanto Iniciativas corajosas e nascidas l no miolo dos ambientes de TI foram o laborat rio perfeito para demonstrar a compet ncia que os tais softwares abertos tinham Quando um v rus devastador escrito para a uma plataforma comercial dominante entrava em a o o poder de prote o do software aberto se revelava por n o ter sido afetado Em primeira an lise estar amos diante de uma maravilha da engenharia de software Contudo muitas outras vari veis precisam ser avaliadas para se chegar uma conclus o final Fazendo uma breve reflex o poss vel perceber as caracter sticas mais marcantes do software aberto Sua gratuidade a possibilidade de conhecer em detalhes sua engenharia e seu c digo de interagir abertamente com este c digo e adapt lo aos requisitos do seu processo ou aplica o a potencializa o do conhecimento coletivo com a possibilidade de contar com milh es de programadores ao redor do mundo dispostos a increment lo corrig lo e otimiz lo e at a chance de criar seu pr prio sistema com o seu nome E foi o que aconteceu Pequenas f bricas de software agarraram uma vers o do produto aberto como base estrutural e iniciaram um trabalho de otimiza o de interface suporte dispositivos servi os de rede entre outros fazendo o assumir uma identidade pr pria Tudo parecia com uma iniciativ
6. ns fantasmas rondavam esta iniciativa e provocavam s rios questionamentos Qual a garantia de que este software ser mantido pela equipe que participou de seu desenvolvimento Qual a garantia de que todas as modifica es implementadas foram bem documentadas para orientar uma iniciativa interna de aprimoramento Qual a garantia de que novos servi os ou drivers de dispositivo poder o suportar minhas necessidades particulares Qual a garantia de que sempre haver suporte dispon vel e capaz de solucionar problemas em um software mantido por muitos programadores de forma distribu da Qual a garantia de que um dia poderei formar uma equipe capaz de manter a evolu o deste padr o de software que adotei Qual a garantia de que poder haver responsabiliza o legal por um defeito de software que provoque danos ao meu neg cio Qual a garantia de que eu estou usando a variante do software que melhor se adeq a aos meus requisitos de portabilidade interatividade e performance Qual a garantia de que haver continuidade evolutiva do software Qual a garantia Essa a quest o Num primeiro momento n o h garantia alguma A informalidade que proporcionou o veloz crescimento do modelo de desenvolvimento participativo e distribu do agora vira um vil o para os empres rios tanto do setor privado quanto p blico Ningu m est disposto a assumir risco pelo risco Tem de haver sempre uma compensa o e ser que a economia da licen a suficiente
7. veis que um gerente respons vel detestaria vivenciar Marcos S mola Consultor S nior em Gest o de Seguran a da Informa o Professor de Seguran a da Informa o da FGV Funda o Get lio Vargas MBA em Tecnologia Aplicada Bacharel em Ci ncia da Computa o e autor do livro Gest o da Seguran a da Informa o uma vis o executiva Ed Campus 2005 Atualmente Consulting Practice Manager da Schlumberger Worldwide IT Partner marcos O semola com br www semola com br marcos fsemola com br
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