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Dissertação mestrado_Joana Vieira

1. 8 R Vasco E E ad j m z 2009 Google Dados do mapa 02009 Tele Atlas Termos de uii Mg7 Ilustra o 100 Rota da gua Simbologia da gua Um dos quatro elementos essenciais gua atribui se um car cter passivo feminino e fecundante da os in meros mitos em que da gua brota a vida principalmente em sociedades agr colas para as quais a gua um elemento imprescind vel Por outro lado surge tamb m como um elemento purificador regenerador e de renova o espiritual veja se o significado das ablu es no islamismo e do baptismo na generalidade das religi es 137 Rotas na Cidade Simbolicamente existe uma interliga o entre a gua a lua a mulher e imortalidade A gua a fonte de todas as potencialidades da exist ncia a origem e o fim das coisas do Universo o equivalente l quido da luz revitaliza e confere nova vida Existe tamb m uma analogia entre os quatro elementos e o Homem e o Universo assim nesse sentido a gua h mida e fria corresponde ao Inverno e ao humor fleum tico ou seja um humor paciente H ainda na mitologia cl ssica uma inter rela o dos deuses com os elementos gua corresponde a figura de Neptuno t o utilizada na iconografia renascentista e barroca Sendo a gua um s mbolo de vida e de regenera o pertinente a tra a desta rota pois vai ao encontro da simbologia de uma cidade que ao longo dos tempos se regenerou se adaptou se tra
2. SISTEMA Informa o sobre Patrim nio Informa o sobre contexto e hist ria da cidade Filmes Podcasts Rotas na cidade Agenda de actividades culturais Heritage Chat Ilustra o 2 Modelo de Fluxo Um diagrama modelo de fluxo permite uma vis o panor mica do trabalho mostrando as pessoas e as suas responsabilidades e os padr es de comunica o independentemente daquilo que comunicado Este diagrama modelo necessita de captar como o trabalho realmente feito incluindo toda as interac es as formais e as informais 27 Concep o do Sistema de Informa o para que o trabalho se processe e se conclua atrav s dele podemos encontrar boas pr ticas de trabalho identificar problemas a eliminar e descobrir padr es de comunica o que permitem que o trabalho funcione Mem ria Descritiva do Diagrama de Fluxo Neste diagrama de fluxo espec fico podemos ver que interac es existem entre as pessoas utilizadores do sistema o sistema e as entidades que os envolvem Temos como entidade actor central deste processo o Utilizador do sistema que ser partida um Turista Visitante comum As actividades que o turista ir desenvolver neste contexto ser o a visita ao Patrim nio a consulta do Sistema o acesso informa o acerca do Patrim nio e da hist ria e contextualiza o da cidade de Coimbra o seguir de uma Rota especifica e ainda a consulta da Agenda de actividades
3. es do Museu de F sica e ainda do Museu de Zoologia No que concerne arquitectura religiosa do Col gio tem uma est tica maneirista e barroca quanto arquitectura civil tem um cunho pombalino 90 Arquitectura Religiosa Igreja de S o Salvador Ilustra o 42 Arco sobre o Ilustra o 41 Fachada da portal da Igreja de S o Igreja de S o Salvador Salvador Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c XII s c XVIII s c XIX Estilo s Art stico s Rom nico Manuelino Maneirismo Barroco Artistas Artificies Autores Jo o de Ru o escultor Descri o A Igreja de S o Salvador contempor nea da Igreja da S Velha datando da segunda metade do s c XII uma igreja t pica do rom nico regional no que respeita ao desenvolvimento estrutural e decorativo embora pouco reste deste car cter rom nico devido s v rias remodela es de que foi alvo principalmente nos s cs XVIII e XIX Na fachada do edif cio sobressai o portal de arquivoltas assentes em quatro colunas com capitel Tem um interior de tr s naves em cujos flancos se abrem tr s capelas secund rias Os capit is t m uma bela decora o com motivos vegetais e animais bem como elementos antropom rficos 91 Arquitectura Religiosa A capela mor apresenta um ret
4. 3 rea Focal eras sen Erro Marcador n o definido Ilustra o 13 4 rea Focal sieeereemeesenerereerss Erro Marcador n o definido Ilustra o 14 5 rea Focal eeseiesseemesesminiiseesreneireaseine o Erro Marcador n o definido Ilustra o 15 6 rea Focal e iereeeeereemeeneeseeererserss Erro Marcador n o definido Ilustra o 16 Fachada Mosteiro de Celas Erro Marcador n o definido Ilustra o 177 Vista Mosteiro de Celas Erro Marcador n o definido Ilustra o 18 Pormenor do interior da Igreja de S o DomingosErro Marcador n o definido Ilustra o 19 Fachada da Igreja de S o Domingos Erro Marcador n o definido Ilustra o 20 Pormenor dos tectos da Igreja de S Jo o das DonasErro Marcador n o definido Ilustra o 21 Fachada da Igreja S Jo o das Donas actual Caf Sta CruzErro Marcador n o definido Ilustra o 22 Fachada Mosteiro de Santa Cruz Erro Marcador n o definido Ilustra o 23 Fachada do Mosteiro de Santa Cruz Erro Marcador n o definido Ilustra o 24 Pormenor do Altar Mor do Mosteiro de Santa CruzErro Marcador n o definido Ilustra o 25 Interior da Igreja do Col gio da Gra a Erro Marcador n o definido Ilustra o 26 Fachada da Igreja da Gra a Erro Marcador n o definido Ilustra o 27 Po
5. Boitaca arquitecto Descri o O edif cio foi fundado em 1131 tendo sido lan ada a primeira pedra pela m o dos cl rigos D Telo e D Jo o Peculiar a 28 de Junho no exterior da muralha da cidade Foi a 75 Arquitectura Religiosa mais importante casa mon stica dos in cios da monarquia portuguesa No ano seguinte a se instalou uma comunidade de doze frades agostinianos que elegeram para prior S Teot nio A primeira fase de constru o esteve a cargo do Mestre Roberto A constru o da igreja de Santa Cruz durou quase um s c entre 1131 e 1228 A igreja era inicialmente uma igreja de uma s nave com tr s capelas de cada lado e uma cabeceira com capela mor e duas capelas colaterais Das outras depend ncias existentes no mosteiro h que destacar o claustro e a sala do cap tulo Nos s cs Seguintes o Mosteiro foi alvo de v rias obras e campanhas n o s de aumento mas tamb m de consolida o das suas instala es De modo que no s c XV ergueram se as capelas laterais para que albergassem as rel quias dos M rtires de Marrocos reformaram se as ab badas a sacristia O claustro e o portal No s c XVIII modificaram se a frontaria e a porta da capela mor Do tra ado rom nico original pouco resta Como important ssimo n cleo monacal o Mosteiro de Santa Cruz foi alvo de diversas campanhas construtivas ao longo dos s cs A que conferiu ao edif cio o aspecto que ele tem hoje em dia foi a levada a cabo por D Man
6. es 3D ou pequenos filmes acerca do patrim nio edificado e cultural O objectivo mostrar de que modo que uma pesquisa cient fica acerca do patrim nio e da sua contextualiza o poder sair das p ginas de um livro e transformar se numa aplica o web port til din mica e interactiva Fazendo a ponte entre as Letras e as T I C a meta que se pretende atingir a de divulgar o Patrim nio levando o p blico a interagir com ele Joana Filipe EuroMACHS FLUC 2010 Abstract Resumo No contexto da disserta o de mestrado em Patrim nio Europeu Multim dia e Sociedades de Informa o Euromachs surge esta tese projecto que pretende ser inovadora ao colocar as Tecnologias de Informa o e Comunica o ao servi o da frui o do patrim nio sendo no caso de estudo o Patrim nio Edificado na cidade de Coimbra O objectivo mostrar de que modo que uma pesquisa cient fica acerca do patrim nio e da sua contextualiza o poder sair das p ginas de um livro e transformar se numa aplica o web port til din mica e interactiva Fazendo a ponte entre as Letras e as T I C a meta que se pretende atingir a de divulgar o Patrim nio levando o p blico a interagir com ele Keywords Palavras chave Coimbra Cultura Euromachs Frui o Hiperm dia Usabilidade Interac o Multim dia Patrim nio Edificado Percurso Rotas Turismo ndice CAP
7. navega o fosse o mais facilitada poss vel criaram se em cada interface duas sa das r pidas a liga o directa home page e a exist ncia do comando back que permite ao utilizador voltar p gina anterior sempre que desejar A s tima e oitava heur sticas n o se aplicam a este sistema Pelo facto j referido de ser um sistema simples e directo n o h necessidade de este conter atalhos pois os interfaces e as opera es foram reduzidas ao m nimo indispens vel e por estas mesmas raz es n o se prev em situa es de erro n o sendo necess rias as boas mensagens de erro Quanto nona heur stica o sistema foi pensado segundo uma estrutura b sica funcionando de uma forma que desde logo partida evita toda e qualquer situa o de erro Finalmente no que respeita d cima heur stica o sistema ter como qualquer outro um manual de instru es para a sua implementa o nos suportes e para o inicio da sua utiliza o que pela simplicidade e facilidade da sua navega o n o ter necessidade de ser exaustivo O que n o foi pensado foi a exist ncia de um manual de instru es online mas que dada a f cil utiliza o do sistema n o dever ser necess ria Assim tendo finalizada a avalia o heur stica a este sistema conclui se que necess rio repensar a heur stica de feedback para que o sistema possa dar resposta aos comandos e s opera es efectuados pelo utilizador de forma a este n o ter d vidas ne
8. o de Portugal 144 Entrevista a Dr Pedro Machado Anexo C Entrevista a Dr Pedro Machado Presidente ENTREVISTA PEDRO MACHADO APOSTA NA DIVERSIDADE PARA COMBATER SAZONALIDADE A Regi o Centro a mais completa e rica do pa s em termos tur sticos Por Zilda Monteiro Assumiu a presid ncia da RTC h relativamente pouco tempo Como tem corrido este desafio Tem sido um desafio muito muito interessante Assumi no passado dia 1 de Setembro e um desafio tripartido porque hoje presido RTC Associa o Turismo Centro de Portugal que est na Bernardino Ribeiro nas instala es da CCDR e Ag ncia Regional de Promo o de Turismo que est sedeada em Viseu Apesar de trabalharem para um fim semelhante que o turismo do Centro de Portugal s o tr s organismos distintos do ponto de vista das suas organiza es apesar de terem o mesmo presidente um desafio muito aliciante Do que pude aprender nestes tr s meses f cil perceber que o turismo at 2007 n o tem nada a ver com o turismo ap s 2007 quer pelos meios financeiros quer pelos desafios quer pelos produtos quer pelas marcas quer pelo cr dito quer por um conjunto vasto de factores O que que vai mudar Muda o conceito Deixamos de fazer promo o do territ rio entendido aqui como o territ rio deste ou daquele munic pio e passamos a defender conceitos com produtos e marcas Produtos que j t nhamos e marcas com outra es
9. tica revivalista e neobarroca Hoje em dia o espa o um hotel de luxo 120 Arquitectura Civil Parque de Santa Cruz Jardim da Sereia Ilustra o 82 Recinto do Jogo da Pela Ilustra o 83 Cascata do recinto do jogo da pela Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Jardim Per odo s Relevante s s c XVII Ilustra o 84 P rtico com os Estilo s Art stico s Barroco tr s arcos Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o O Jardim da Sereia antigo local de medita o dos Monges de Santa Cruz nos dias de hoje um dos mais importantes espa os verdes da cidade O nome Jardim da Sereia adv m lhe de uma escultura existente na Fonte da Nogueira onde se pode ver um Trit o que as pessoas vulgo chamam de sereia a abrir a boca a um golfinho de onde sai a gua para uma concha A constru o deste parque e seu consequente arranjo aconteceu entre o ano de 1723 e 1752 sob o priorado de D Gaspar da Encarna o A organiza o do espa o claramente 121 Arquitectura Civil barroca e cenogr fica presente nos espa os e nos elementos estruturantes com reas arborizadas lagos fontes escadarias e alamedas com muretes cobertos de azulejaria de salientar o p rtico com tr s arcos que permite o acesso ao parque jardim Cada arco encima
10. Aos rg os Municipais sejam eles as C maras Municipais as Juntas de Freguesia e os Postos de Turismo cabem as fun es da divulga o do Sistema atrav s de rg os de comunica o e de entidades tur sticas e da organiza o da informa o tur stica existente no sistema A estes cabe tamb m a fun o de actualizar e gerir a informa o presente no sistema poder surgir um problema caso existam atrasos na actualiza o do sistema A informa o que colocada no sistema pelos rg os Municipais lhes cedida pelos Gestores de Patrim nio a quem compete a actualiza o da informa o sobre o Patrim nio bem como a actualiza o da agenda de actividades que lhe est associada As dificuldades podem surgir quando houver problemas de coordena o entre as duas entidades Quanto coordena o para a organiza o e actualiza o da Agenda de Actividades feita numa interac o entre os Org os Municipais e as Entidades Culturais 29 Modelos de sequ ncia Prop sito Fruir Patrim nio interagindo com o sistema mas sem seguir nenhuma rota Concep o do Sistema de Informa o Trigger Turista recebe SMS a pedir para ligar o Bluetooth Por divulga o insuficiente o Turista n o conhece o sistema e decide n o ligar o bluetooth Liga o Bluetooth Recebe MMS com o mapa assinalado Voc est aqui apresentando uma rota Turista decide n o seguir a rota pr definida que lhe apre
11. Coimbra Arte e Hist ria Os Monumentos Porto Paisagem Editora 1983 65 Bibliografia DIAS Pedro Coimbra Guia para uma visita 2 Edi o Coimbra Gr fica de Coimbra 2002 DIAS Pedro e GON ALVES Nogueira O Patrim nio Art stico da Universidade de Coimbra Coimbra Edi o da Universidade de Coimbra 1990 DIAS Pedro O Urbanismo a Arquitectura e as Artes Pl sticas na Cria o do Mito da Lusa Atenas Actas do Col quio A Universidade e a Arte Coimbra Edi es da Universidade de Coimbra 1993 DIAS Pedro 100 Obras de Arte em Coimbra Coimbra Gr fica de Coimbra 2008 ENGLAND Elaine e FINNEY Andy Managing Multimedia Project Management for Web and Convergent Media Harlow Addison Wesley 2002 GARRAND Timothy Writing for Multimedia and the Web A Pratical Guide to Conten Development for Interactive Media Oxford Elsevier 2006 GERV SIO Ana Sofia PEREIRA Carmen e SANTOS Raquel Patrim nio Edificado com interesse cultural Concelho de Coimbra Coimbra Edi o da C mara Municipal de Coimbra 2009 GON ALVES Nogueira Os Col gios Universit rios de Coimbra e o Desenvolvimento da Arte Actas do Simp sio Internacional Coimbra 1982 HENRIQUES Cl udia Turismo Cidade e Cultura Planeamento e Gest o Sustent vel Lisboa Edi es S labo 2003 MACEDO Francisco Pato de Santa Clara a Velha de Coimbra singular
12. Evangelistas a Virgem e um outro santo no plano inferior Esta imensa obra data de 1566 e da autoria de Jo o Ru o Podemos encontrar no interior da S Velha v rios t mulos da era medieva que se transformaram nas primeiras experi ncias das oficinas de Coimbra em estatu ria Na nave do lado esquerdo podemos encontrar os t mulos do Bispo D Tib rcio datado dos finais do s c XIII com tr s bras es a adornarem a arca sendo o bras o de Portugal ladeado pelos bras es do prelado Seguidamente encontramos o t mulo de D Veta a dama bizantina da corte da Rainha Santa Isabel datado do s c XIV e por fim o t mulo do Bispo D Egas Fafe datado da segunda metade do s c XIII No ano de 1218 iniciou se a constru o do claustro da S Velha o primeiro claustro g tico em edif cios n o cistercienses no nosso pa s edificado no reinado de D Afonso II foi profundamente restaurado no s c XVIII De planta quadrada tem cinco arcos quebrados de cada lado De maior interesse s o os capit is e a sua decora o apresenta se como um estudo para o que viria a ser o apogeu desta est tica mostrando desde j um acentuado naturalismo Nas paredes interiores abrem se v rias depend ncias podendo ser visto numa delas o t mulo do Conde D Fernando No claustro encontram se ainda outras duas capelas relevantes a de Santa Maria da transi o do s c XIII para o s c XIV e a de Santa Catarina do s c XIII Ambas demonstram caracter sticas
13. N a E Primavera de Celas ta SANS qe 252 A ER Res 3 7 pes Rh S nta Cruz 9 Clgust quem DESA MES raio Hotei Comfelsustr TA Or Amonio Y ar 4 Alm dina Casada Gom Avenida R S aho S pato ED 242266 ahi L k y Quental Santa Cru austro g vise giGolder Aal as Artes Z E A Pd g Claustro MARA Parque de y S Ra meu Vu ustro Cori Santa Cruz SP SHET Ge Mede pesei Wa e j zh Larga Jer nimo A t g a Bartolomeu Q s atos D cassa foros o 2 Fo Vo aA t E gt i Pai fes A T Ras g k k BZ Q Ba y Santa Cla z Rdot Claustro A Na Sta Clara a Claustro 7 R d0 Bra Nova Sta Clara a a Velha a A f z Almedina o A A y V 5 H f 200m j 2 as 1000p s Google do mapa 2009 Tele Atlas Term s de utiiza o Ilustra o 99 Rota dos Claustros Simbologia do Claustro Como local sagrado que o Claustro remete nos para a comunica o entre dois n veis o c u como sendo a componente espiritual e a terra como sendo a componente terrena secular Tradicionalmente surge como uma representa o simb lica do jardim do para so ou jardim do den O claustro det m em 135 Rotas na Cidade si mesmo um forte significado e uma simbologia religiosa que desde sempre lhe permitiram incluir se nesse microcosmos sagrado no qual est o inclu das as pr prias igrejas Surge assim como um ponto de encontro do ind
14. Neste caso concreto a recolha e processamento da informa o disponibilizada no sistema que se apresenta em projecto foi a primeira etapa a que se seguiu a estrutura o de um sistema interactivo com vista frui o do patrim nio por um p blico abrangente A perspectiva o desse sistema a sua estrutura e o seu comportamento foram o resultado mais not rio das aprendizagens deste mestrado EuroMACHS 8 in http Awww uc pt en fluc euromachs p gina oficial do EuroMACHS 62 Conclus es Com este projecto alcan aram se alguns dos primordiais objectivos do programa disciplinar do EuroMACHS Existiu ao longo de todo o projecto um grande enfoque nas chamadas Sociedades de Informa o n o sob uma perspectiva fechada apenas s quest es tecnol gicas mas fazendo as pontes necess rias entre a rea das T I C e a tradi o human stica criando uma multi e inter disciplinaridade cada vez mais necess ria nesta rea Para colocar em pr tica as aprendizagens relacionadas com a produ o de conte dos em contexto multim dia houve algumas t cnicas a serem utilizadas que constitu ram novas aprendizagens principalmente as que se prendem com as quest es tecnol gicas da disserta o Projectar um sistema interactivo de frui o de patrim nio utilizando rotas pr definidas foi um processo que permitiu ao longo do seu desenvolvimento a aquisi o de novos conhecimentos A aplica o do Contextual Design no desenvolvimento e es
15. Religiosa clarissas s se fez em 1677 data apenas estavam conclu das as zonas habitacionais e um sal o ao qual se resumia o culto pois a igreja em si s ficou conclu da em 1696 data da sagra o do templo foi em 1696 tendo as obras sido prolongadas at ao s c XVIII com a constru o do claustro da portaria e do aqueduto As obras do templo estiveram sob a al ada do arquitecto r gio Mateus do Couto que respeitou no essencial o projecto original Do conjunto monacal fazem parte a igreja os dormit rios e todas as restantes depend ncias conventuais no entanto excep o da igreja das sacristias e do claustro o edif cio hoje ocupado por uma unidade militar Uma vez que apenas no ano de 1677 que as monjas ocuparam o edif cio foi tamb m nesse ano que se transladaram os restos mortais da Rainha Santa O seu tra ado rectil neo e uma planimetria simples inserem o edif cio numa est tica ainda maneirista muito embora o portal da igreja e a fachada da portaria se insiram numa est tica nitidamente barroca O interior da igreja de nave nica de cobertura em ab bada aquartelada a cabeceira possui tamb m uma abside nica onde se destaca uma escultura da Rainha Santa j do s c XX da autoria de Teixeira Lopes e tamb m o seu t mulo de prata mandado fazer por D Afonso Castelo Branco A ladear a nave existem dois p lpitos de pau preto com elegante dossel de madeira dourada da autoria dos ensambladores Ant nio A
16. TULO 1 INTRODU O ERRO MARCADOR N O DEFINIDO Contexto do Trabalho essesessoesesocsseseososoessescosossessossesoessesossossessossessesseso Erro Marcador n o definido Objectivos da Proposta seseossesessossesoossesessesoosoesessossesoossesoessesessossesoossesose Erro Marcador n o definido Metodologia ssirsisssersesuscesreseivascnsoineiso cetsnisoio exosecas rss o sobras cs ss sesei oks Erro Marcador n o definido CAP TULO 2 O TURISMO CULTURAL E O PATRIM NIO ERRO MARCADOR NAO DEFINIDO O Contexto Portugu s e a Cidade de Coimbra em particular Erro Marcador n o definido CAP TULO 3 INVESTIGA O DO CONTEXTO HIST RICO ERRO MARCADOR NAO DEFINIDO Da Selec o do Contexto Hist rico a Tratar ccccseceessesereresses Erro Marcador n o definido Abordagem Metodol gica Investiga o e Documenta o do Patrim nio Erro Marcador n o definido Inventaria o e Concep o de Rotas e sessessossesessoesesoossesoessesessossessossesose Erro Marcador n o definido CAP TULO 4 CONCEP O DO SISTEMA DE INFORMA O ERRO MARCADOR NAO DEFINIDO A Abordagem de Contextual Design esessessescossesessossesocssescosoesessossesossee Erro Marcador n o definido Das Rotas ao Desenho do Suporte TIC essesseseosoesessossesoossesessosoessesessose Erro Marcador n o definido User Environment Design ssesessesse
17. a constru o da cidade universit ria uma parte do aqueduto foi demolida Por cima do arco de honra h um templete com colunas d ricas com cobertura em c pula de tijolo que termina num simples lanternim Sob a c pula encontram se duas esculturas por cima a sul a do M rtir S Sebasti o e por baixo a norte a de S Roque 109 Arquitectura Civil Museu Machado de Castro Antigo Pa o Episcopal Ilustra o 69 Portal de acesso ao p tio do Museu Ilustra o 68 Portal da Igreja de Santa Ana Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Ilustra o 70 Vista da varanda que fecha o p tio Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Pa o Per odo s Relevante s S c XIII S c XVI S c XVII S c XX Estilo s Art stico s N o Contemplado Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o O Museu Machado de Castro instalou se sobre dois edif cios j existentes o Pa o Episcopal e a Igreja de S o Jo o de Almedina O museu propriamente dito foi fundado em 1911 tendo se instalado no Pa o Episcopal em 1912 data em que abriu ao p blico O Pa o Episcopal foi o local onde residiram todos os bispos conimbricenses desde o s c XII Foi ao longo dos tempos alvo de algumas reformas construtivas sendo as mais 110 Arquitectura Civil significativas as levadas a cabo por D Jorge de Almeida e por D Afonso Castelo Branco no
18. de 13 5 hectares de terreno dividindo se em duas zonas distintas a zona superior mais acess vel desemboca no Quadrado Grande cuja fonte original do Col gio de S o Bento aqui que se abrem clareiras com vistas sobre o 124 Arquitectura Civil Mondego e encontramos a estufa quente bem como a Avenida das T lias e a parte inferior de mata mais fechada e de dif cil acesso Este Jardim vale n o s pela beleza da sua flora mas tamb m pelo seu car cter cient fico pois devido aos microclimas que produz poss vel desenvolverem se aqui esp cies raras provenientes de locais t o d spares como os Himalaias ou da Am rica do Sul O jardim est delimitado por um gradeamento de ferro cuja entrada nobre se situa junto aos Arcos do Jardim e foi constru da em 1843 Perto da entrada principal foi colocada uma est tua do Dr F lix Avelar Brotero bot nico de renome dos primeiros orientadores deste Jardim obra da autoria de Soares dos Reis 125 Arquitectura Civil Rua da Sofia Ilustra o 88 Vista da Rua da Ilustra o 89 Vista da Rua da Sofia Sofia Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Cruz Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Rua Per odo s Relevante s s c XVI s c XVII s c XIX Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o A Rua da Sofia quand
19. de est tica barroca O ret bulo da capela mor de est tica maneirista em talha dourada da primeira metade do s c XVII com pinturas alusivas vida da Virgem datadas de 1644 quase todas da autoria de Baltasar Gomes Figueira Iniciou se a sua constru o no s c XVI mas prolongou se pelos s cs XVII XVIII XIX e s c XX 79 Arquitectura Religiosa Igreja de Santiago Ilustra o 277 Pormenor dos Capit is do Portal da Igreja de Santiago Ilustra o 28 Fachada da Igreja de Santiago Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S o Bartolomeu Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c XII s c XV Estilo s Art stico s Rom nico G tico Rococ lhins io SDS indo A Artistas Artificies Autores N o Contemplado Santiago Descri o A constru o desta igreja teve o seu in cio no terceiro quartel do s c XII j no reinado de D Sancho I constituindo um dos melhores exemplos do rom nico coimbr o Aquilo que mais chama a aten o nesta igreja o portal devido decora o dos capit is das colunas que sust m os quatro arcos de volta perfeita que o comp em A decora o feita por motivos geom tricos e vegetalistas Os capit is ostentam aves e animais fabulosos O interior divide se em tr s naves separadas por colunas cil ndricas e por um par de pilares quadrados
20. definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Ilustra o 100 Rota da gua Erro Marcador n o definido Ilustra o 101 Rota dos Jardins i Erro Marcador n o definido Ilustra o 102 Rota das Artes e das Ci ncias Erro Marcador n o definido Ilustra o 103 Rota do Passado ao Presente Erro Marcador n o definido Agradecimentos Deixando os academismos de parte permito me agradecer num tom mais pessoal pois parece me que os agradecimentos devem ser feitos com o cora o Em primeir ssimo lugar quero agradecer minha M e foi ela quem tornou poss vel que eu pudesse dar mais este passo na minha vida acad mica e na minha forma o com paci ncia com amor com carinho com dedica o e sempre com muito apoio tornou poss vel que eu me tornasse naquilo que sou hoje Para ela n o
21. do seu patrim nio o passo seguinte o da cria o de um processo de frui o que seja inovador e que se aproxime do p blico alvo O objectivo levar os turistas a interagirem com o Patrim nio em tempo real de visita a reside o factor surpresa o factor inova o Fruir Patrim nio atrav s de rotas pr definidas n o de todo um conceito novo no entanto levar essas rotas at ao local e aceder lhes atrav s de um sistema que permita interagir com elas efectivamente um conceito renovado e bastante atraente assim como o acesso informa o sobre o que se visita em tempo real pode ser e uma mais valia A conclus o a de que necess rio re inventar novas formas de frui o do Patrim nio e a interac o com o objecto de interesse sempre um atractivo Tendo em conta que o conceito de rota pr definida um conceito banal e corrente tentaram criar se rotas que de alguma forma fossem inovadoras e que permitissem o conhecimento do patrim nio sob v rias perspectivas Uma vez que o patrim nio da cidade 57 Reflex o sobre a Especificidade Metodol gica um patrim nio h muito edificado e que acompanhou o passar do tempo contribui de diversas formas para a identidade da urbe nos diferentes per odos da sua hist ria e acaba por ser detentor de v rias facetas que permitem inserir um mesmo monumento em v rias rotas sob temas diferentes Tra adas as rotas e organizadas segundo um tema aglutinado
22. est gio integrado no Mestrado Euromachs Patrim nio Europeu Multim dia e Sociedades de Informa o entre cujos objectivos se podem encontrar a realiza o de um projecto relevante na rea de produ o de conte dos digitais ligado ao Patrim nio Cultural Material e Imaterial e a formula o de ideias para novos projectos que usem conte dos hist ricos patrimoniais e novas tecnologias projectos eleg veis para financiamento dirigidos cria o de conte dos para meios digitais surge ent o o conceito em torno do qual se estruturar a disserta o de Mestrado no mbito do mesmo programa de estudos Euromachs Objectivos da Proposta A proposta apresentada nesta disserta o visa criar uma ressubjectifica o das viv ncias do Patrim nio na cidade de Coimbra ou seja criar condi es que permitam novas viv ncias do espa o auxiliando os sujeitos a criar novas perspectivas de frui o do Patrim nio Atrav s de uma interac o do dom nio cient fico do Patrim nio com as novas tecnologias pretendem criar se as condi es necess rias para que o fruidor possa n o s fruir o Patrim nio como tamb m interagir com ele Criando um sistema que esteja dispon vel em dispositivos m veis de f cil acessibilidade e navegabilidade cria se um conceito inovador em termos de web sites relacionados com o Patrim nio Assim cria se uma din mica entre o fruidor e o Patrim nio que permite viv ncias muito mais e
23. g ticas 95 Arquitectura Religiosa Mosteiro de Santa Clara a Nova Ilustra o 47 Fachada do Mosteiro de Santa Clara a Nova Ilustra o 48 Portal que antecede o trio da Igreja Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Clara Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Mosteiro Per odo s Relevante s s c XVII s c XVII Estilo s Art stico s Maneirismo Barroco Rococ Artistas Artificies Autores Frei Turriano Ilustra o 49 Est tua da engenheiro mor Domingos de Freitas e Pedro de i aa Freitas mestres de obras Mateus do Couto arquitecto Teixeira Lopes escultor Ant nio Azevedo Fernandes e Domingos Nunes ensambladores Mestre P ro escultor Carlos Mardel arquitecto Descri o Os problemas de instala es e de insalubridade com que lutava o Mosteiro de Santa Clara a Velha levaram extrema necessidade de constru o de um novo mosteiro assim o Mosteiro de Santa Clara a Nova come a a ser constru do em Julho de 1649 sob a autoriza o de D Jo o IV A planta e o projecto deste edif cio devem se a Frei Jo o Turriano engenheiro mor do reino e lente de Matem tica na Universidade de Coimbra sendo a constru o propriamente dita da responsabilidade de Domingos de Freitas a quem sucedeu o irm o Pedro de Freitas A fase de constru o foi lenta e morosa pelo que a mudan a das 96 Arquitectura
24. gina onde pode seleccionar como saber mais Retrocede para a p gina onde estava anteriormente Navega at p gina inicial do sistema onde apresenta o mapa Ilustra o 11 2 rea Focal 43 Concep o do Sistema de Informa o 3 Area Focal Monumentos Aqui pode ser feita uma pesquisa pelo nome de um Monumento espec fico Aqui acede s fichas tipo BI de patrim nio Aqui acede a filmes ou podcasts sobre o patrim nio Aqui acede a reconstitui es 3D sobre o patrim nio Ilustra o 12 3 rea Focal 44 Concep o do Sistema de Informa o 4 rea Focal Rotas na Cidade Acede p gina sobre a Rota dos Claustros onde se pode ver o mapa e a descri o da rota Acede p gina sobre a Rota da gua onde se pode ver o mapa e a descri o da rota Acede p gina sobre a Rota dos Jardins onde se pode ver o mapa e a descri o da rota Acede p gina sobre a Rota das Artes e da Ci ncia onde se pode ver o mapa e a descri o da rota Acede p gina sobre a Rota do Passado ao Presente onde se pode ver o mapa e a descri o da rota Acede p gina onde pode publicar uma opini o e ainda cotar os v rios monumentos Ilustra o 13 4 rea Focal 45 Concep o do Sistema de Informa o 5 rea Focal Outros Visitantes Apresenta o do Heritage Chat e da forma como pode inter
25. h palavras suficientes de agradecimento e tamb m de reconhecimento Depois minha irm Ana sa pela paci ncia de passar horas na reprografia da nossa faculdade e de estar sempre dispon vel para correr para os nossos institutos sempre que mais um livro surgia no caminho da minha pesquisa E por ser um exemplo de for a e determina o assim como de suprema intelig ncia intelectual e emocional Ao Micael por ter estado presente sempre a meu lado com muita paci ncia e coragem para que eu n o desistisse sempre com uma palavra de encorajamento quando o caminho da desist ncia era o mais f cil Aos Professores que me orientaram que me ajudaram e tamb m que acreditaram no valor do meu trabalho Ao Dr Lic nio Roque apesar de usarmos linguagens diferentes pelo apoio pela disponibilidade pelo pragmatismo e pelas ideias brilhantes sem ele teria sido imposs vel Ao Dr Ant nio F Pimentel por nunca me ter faltado com a sua orienta o cientifica e pela facilidade com que exp e e modela os conte dos De resto aos Amigos e Colegas de trabalho que me apoiaram me deram for a e tamb m que me ajudaram na prepara o e elabora o desta disserta o Assim a todos o meu MUITO OBRIGADA por fazerem parte da minha vida por me terem apoiado e por me terem ajudado a tornar este trabalho poss vel Introdu o Cap tulo 1 Introdu o Contexto do Trabalho Em contexto de realiza o de um projecto de
26. n o l em os livros de instru es antes de come ar a usar o sistema Quando finalmente pensam em l lo porque est o em situa es de erro e precisam de uma resposta r pida eficaz e imediata pelo que necess rio que os livros de instru es sejam orientados para a resolu o de problemas e preferencialmente que disponibilizem uma vers o online Relativamente ao uso dos mecanismos de ajuda sejam eles online ou um simples livro de instru es o utilizador passa por tr s est dios diferentes 1 Procura Localiza a informa o relevante para uma necessidade especifica 2 Compreens o Compreende a informa o encontrada 3 Aplica o Leva a cabo um procedimento como descrito na documenta o Como j referido o sistema pretende ser simples e directo assentando numa usabilidade emp rica e intuitiva n o sendo necess rio recorrer a um manual de instru es exaustivo Como qualquer outro sistema necessita de um manual que elucide quanto s suas pr ticas mais b sicas e apenas para quem se inicia no seu funcionamento Propostas de revis o do prot tipo O sistema que se tenta implementar um sistema que tem que ser estruturado de forma simples e pr tica O sistema visa a frui o do patrim nio atrav s das novas tecnologias em tempo real pelo que ser implementado em suportes m veis e de baixa resolu o o que se traduzir na necessidade de ter um sistema de navega o f cil e directa Assim no que resp
27. numa mistura de cio e saber O Parque Dr Manuel Braga e o Parque Verde s o como passado e presente desta simbologia viv ncias que se tornam diferentes na pr tica pela for a do tempo mas que se mant m eternas pelo sentimento da frui o Quanto Rota da gua sendo que a gua s mbolo de vida e de regenera o pertinente a tra a desta rota pois vai ao encontro da simbologia de uma cidade que ao longo dos tempos se regenerou se adaptou se transformou e se moldou a fen menos que teve o privil gio de integrar e que foram em si geradores de vida e de evolu o Para al m de que sendo Coimbra um dos pontos de passagem desse grande modelador que o Rio Mondego tem com a gua uma rela o peculiar pois se por um lado a gua foi um elemento de vida e de progresso por outro teve tamb m o seu lado mais negativo com as enchentes fluviais e com a necessidade do assoreamento das guas do rio devido s quais tanto do patrim nio da cidade foi destru do sendo o elemento mais conhecido o Mosteiro de Santa Clara a Velha da a sua participa o neste rota Quanto Rota das Artes e das Ci ncias sob o ep teto de Lusa Atenas Coimbra e sempre foi uma cidade de cultura de artes e de saber e como tal h edif cios que constituem o patrim nio constru do da cidade que encarnam e interpretam precisamente esse ep teto Veja se o exemplo dos Col gios Universit rios onde se primava pelo ensino e pel
28. o 84 Arquitectura Religiosa A merecer destaque o claustro principal do col gio tra ado por Filipe Terzi arquitecto r gio data de 1596 Possui uma planta rectangular de dois pisos sendo o piso inferior de ordem d rica e o superior de ordem j nica O piso inferior abobadado as paredes s o cobertas por um lambril de azulejos dos finais do s c XVII in cios do s c XVIII A sua estrutura rompe com os esquemas tradicionais do renascimento coimbr o Um portal neocl ssico com o escudo dos Reinos Unidos de Portugal e do Brasil faz a entrada para a igreja e para os dois claustros A igreja do col gio hoje posse da Santa Casa da Miseric rdia uma igreja pequena s de uma nave com capela mor com ab bada de caixot es e altar mor do barroco final Hoje a se instalam a Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra e a Santa Casa da Miseric rdia 85 Arquitectura Religiosa Real Col gio das Artes Ilustra o 36 Claustro do real Col gio das Artes Ilustra o 37 Portal do Col gio das Artes Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Inclu do na Zona de Protec o do Col gio de S o Jer nimo Tipologia Arquitectura Religiosa Civil Subtipo Col gio Ilustra o 38 Pormenor dos Per odo s Relevante s s c XVI s c XVII corredores que ladeiami g claustro s c XVIII s c XIX s c X
29. o assinala a vasta extens o que ocupa o Jardim em si Simbologia do Jardim A simbologia do jardim a representa o do para so do Jardim do den que em si mesmo a presen a c smica divina perfeita O jardim representa um local sagrado onde se pode ver a ac o ordenadora do Homem sobre a Natureza Os jardins rabes simbolizam o para so e a harmonia c smica de um mundo 139 Rotas na Cidade em miniatura Os jardins do Oriente para al m desta simbologia associam lhe atrav s da viv ncia do jardim por parte dos seres humanos o regresso natureza original e pureza espiritual Esta conota o com o den sobretudo forte nos jardins interiores quer sejam os jardins dos claustros dos mosteiros crist os ou os jardins das casas rabes Por contraponto cidade representa o espa o onde o Homem se pode dedicar ao cio ao repouso positivo e eleva o da alma atrav s da contempla o da Natureza obra divina Representa a morada das almas e das qualidades que na alma se cultivam Directamente ligado ao conceito de Jardim do den o jardim o lugar de onde o Homem foi expulso ap s o pecado e onde deseja intimamente voltar o Para so Perdido Directamente relacionada com a simbologia dos jardins esta rota permite visitar jardins que se prendem cada um com uma parte da simbologia espec fica assim sendo o jardim onde o Homem se pode dedicar ao repouso positivo e eleva o da alma encontram
30. o de massa passa a ser activo neste novo ambiente digital cada um um emissor e um receptor de informa o A partir daqui podemos expor as oportunidades da linguagem hiperm dia na difus o e acesso ao patrim nio cultural como meio transmissor de conhecimento ao permitir a pesquisa livre de informa o confere ao utilizador a capacidade de organizar a informa o e a sua procura da forma que lhe mais confort vel ao permitir a integra o do textual com o visual 15 O Turismo Cultural e o Patrim nio acaba com a velha m xima de que uma imagem vale mais que mil palavras e permite o aceso ao conhecimento e informa o de uma forma mais completa ao permitir a interac o o utilizador transforma se ao mesmo tempo em receptor e produtor de informa o atrav s da multidimensionalidade e da contextualiza o permite ao utilizador um alcance em termos de conhecimento nunca antes imaginado e assim acaba por permitir a dessacraliza o do objecto cultural tornando o acess vel a todos e em toda a sua dimens o A hiperm dia aumenta a capacidade de difus o de identifica o e produ o de informa o e permite consequentemente transform la em conhecimento e frui o do Patrim nio Assim surge um conceito de Cultura Digital de car cter interdisciplinar que faz sentido no seio de sociedades de informa o e de conhecimento como as sociedades modernas que s o acima de tudo sociedades abertas s novas tecno
31. o do maior n mero de informa o poss vel permitindo depois ao utilizador seleccionar de que forma pretende usar essa informa o e qual que realmente importante para as suas tarefas Aqui pode criar se o problema de que ao apresentar demasiada informa o pode haver uma perda de sali ncia naquilo que realmente importante para o utilizador Volta a imperar a norma menos mais Para minimizar o uso da mem ria do utilizador o sistema deve ser baseado num pequeno n mero de regras universais que se apliquem a todo o interface Esta heur stica n o se aplica a este prot tipo n o existe no seu funcionamento a necessidade de o utilizador recorrer a mem rias pois tudo o que necessita para a sua utiliza o lhe apresentado de forma directa Heur stica 4 Consist ncia A consist ncia um dos mais b sicos princ pios de usabilidade Se o utilizador tiver consci ncia que um comando ou uma ac o ter sempre o mesmo efeito sentir se mais confiante no uso do sistema bem como se sentir encorajado a explorar outras partes do sistema pois j possui uma parte dos conhecimentos necess rios para a sua utiliza o A mesma informa o deve ser apresentada no mesmo local em todos os ecr s e caixas de di logo e deve estar formatado da mesma maneira para facilitar o seu reconhecimento A consist ncia n o se prende apenas com quest es de design mas tamb m inclui considera es acerca da estrutura da fun
32. passado que lhe confere a identidade que tem hoje e que prima em manter cidade das cortes cidade dos amores cidade da cultura e do conhecimento cidade dos estudantes Assim pretende tra ar se um percurso que conduza por edif cios que a seu modo e tempo marcaram um per odo importante na hist ria da cidade tentando fazer uma viagem no tempo ao longo dos v rios s culos que viram crescer e florescer a identidade da cidade de Coimbra Assim dos romanos modernidade quase todas pocas est o aqui contempladas scer e florescer a identidade da cidade de Coimbra Assim dos romanos modernidade quase todas pocas est o aqui contempladas A Torre da Universidade surge nesta rota como s mbolo evidente da cidade de Coimbra mas tamb m como instrumento medidor e regulador do tempo pois para al m dos rel gios alberga os sinos que regulam o funcionamento ritual da Universidade e consequentemente da cidade em si O sino que anuncia as aulas um cone da cidade civil e universit ria sendo conhecido como a Cabra anuncia n o s as horas das aulas mas tamb m anunciava as horas tristes as horas dos estudantes recolherem a casa para a se dedicarem ao estudo porque nem s de Queima das Fitas vive a vida universit ria Pontos Ancora e Criptop rtico Romano e S Velha e Pa o das Escolas e Torre da Universidade e S Nova e Jardim da Sereia e Mosteiro de Santa Cruz e Edif cio do Chiado e Pavilh
33. rotas modelo Rota dos Claustros Rota dos Jardins Rota da gua Rota das Artes e das Ci ncias e Rota do Passado ao Presente Na Rota dos Claustros o Claustro surge como um lugar que se presta ao conhecimento e interpreta o pelo que essencial o tra ar desta rota pelos claustros da cidade Como elemento arquitect nico na cidade de Coimbra um elemento de experimenta o com o delinear por Diogo de Castilho do prot tipo de claustro renascentista nos casos dos Col gios Universit rios Sendo tamb m um local de reflex o e de introspec o urge vivenciar estes espa os na direc o de uma subjetiva o de um espa o que por ser mais intimo e pessoal tantas vezes negligenciado nas visitas s nossas igrejas A Rota dos Jardins permite visitar jardins que se prendem cada um com uma parte da sua simbologia espec fica assim sendo o jardim onde o Homem se pode dedicar ao repouso positivo e eleva o da alma encontramos no Jardim da Sereia esse local de deleite com a sua estrutura cenogr fica e com a sua est tica barroca que permite a frui o n o s da natureza mas tamb m de verdadeiras obras de arte J quanto ac o ordenadora do Homem sobre a Natureza e o lugar onde se cultivam as qualidades da alma podemos ver no Jardim 19 Investiga o do Contexto Hist rico Bot nico o ponto de encontro entre a contempla o e a frui o da natureza e a actividade cientifica e de conhecimento que da adv m
34. sendo a cobertura das naves feita em madeira Na capela 80 Arquitectura Religiosa mor encontra se um ret bulo rococ coimbr o proveniente da Igreja de S o Jo o de Almedina Assim podemos distinguir na Igreja de Santiago duas campanhas construtivas distintas Por um lado encontramos o t pico Rom nico Coimbr o no portal sul e na decora o vegetalista e geom trica dos capit is e dos fustes das colunas Outra campanha construtiva data do s c XV e da qual fazem parte a capela quadrangular lateral constru da em G tico Flamejante de influ ncia mud jar Esta igreja est profundamente descaracterizada pois foi alvo de algumas atrocidades que a mutilaram ao longo dos tempos Por um lado a Miseric rdia de Coimbra que iniciou a constru o das suas instala es sobre a nave direita da igreja e por outro a amputa o da cabeceira aquando do alargamento da Rua Ferreira Borges antiga Rua de Coruche 81 Arquitectura Religiosa Col gio de S o Jer nimo Ilustra o 30 Placa Informativa Ilustra o 31 Pormenor da Escadaria do acerca da exist ncias de dois Col gio de S o Jer nimo col gios universit rios Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Col gio Per odo s Relevante s s c XVI s c XIX Estilo s Art stico s Quinhentista Barroco Ilustra o 32 Est tua de
35. Art stico s Renascimento Maneirismo Artistas Artificies Autores Diogo de Castilho arquitecto Baltasar Gomes Figueira pintor Descri o O Col gio da Gra a foi fundado por ordem de D Jo o III em 1543 Servia inicialmente a Ordem dos Eremitas Descal os de Santo Agostinho vulgarmente conhecidos como os Gracianos A autoria do projecto arquitect nico de Diogo de Castilho Com a edifica o do Col gio da Gra a ficou tra ada a tipologia que seria posteriormente usada nos restantes col gios da cidade edif cios cupulados tendo uma ab bada de ber o a cobrir o corpo da igreja com uma decora o austera Aquilo que pode ser visto por quem passa na Rua da Sofia a frontaria da zona habitacional do col gio que nos mostra a altern ncia entre janelas grandes e pequenas sendo 78 Arquitectura Religiosa a janela grande a janela da sala de estudo e a pequena a janela do quarto de dormir propriamente dito Este conjunto de janelas grande e pequena formava o espa o de alojamento dos antigos colegiais A igreja pertencente ao col gio ficou pronta em 1555 a fachada austera de linhas cl ssicas vis veis no portal encimado por um nicho onde est escultura da Virgem com o Menino datado de meados do s c XVI A Igreja da Gra a assim uma igreja de nave nica renascentista coberta com uma ab bada de pedra e com capelas comunicantes nos flancos que por sua vez ostentam ret bulos de talha dourada e policroma
36. FLUC FACULDADE DE LETRAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA Disserta o EuroMACHS Mestrado em Patrim nio Europeu Multim dia e Sociedades de Informa o Contribui o Metodol gica para a Investiga o Hist rica e Concep o de Roteiros Hiperm dia Participativos e Potenciadores de Novas Viv ncias do Espa o Joana Filipe Viana Orientadores Ant nio Filipe Pimentel FLUC 78 Lic nio Gomes Roque FCTUC a pa ES Pa o das Escolas cr act voc est aqui EA lt Ar Outubro de 2010 Resumo da disserta o de mestrado EuroMACHS intitulada Contribui o Metodol gica para a Investiga o Hist rica e Concep o de Roteiros Hiperm dia Participativos e Potenciadores de Novas Viv ncias do Espa o No contexto da disserta o de mestrado em Patrim nio Europeu Multim dia e Sociedades de Informa o Euromachs surge esta tese projecto que pretende ser inovadora ao colocar as Tecnologias de Informa o e Comunica o ao servi o da frui o do patrim nio sendo no caso de estudo o Patrim nio Edificado na cidade de Coimbra O que se pretende a estrutura o de um sistema web dispon vel em suportes m veis que permitir ao visitante o acesso a informa o especializada bem como a interac o com essa mesma informa o O visitante poder ainda aceder n o s informa o escrita e cientifica mas tamb m aceder a informa o em formato multim dia como sejam reconstitui
37. S o Jer nimo Artistas Artificies Autores Diogo de Castilho Descri o O edif cio do Col gio de S o Jer nimo come ou a ser constru do em 1565 sob a orienta o de Diogo de Castilho desta poca resta ainda o claustro do edif cio de planta quadrada de dois andares sendo o andar inferior de ordem j nica e tendo cobertura nos lan os em ab bada aquartelada do tipo conventual que tem claras parecen as e semelhan as com os dos Col gios do Carmo e de S o Tom s Em 1755 o edif cio foi fortemente abalado pelo terramoto pelo que se explica a coexist ncia das estruturas quinhentistas e as barrocas Ainda 82 Arquitectura Religiosa hoje existe a escadaria de dois lan os o primeiro simples e o segundo duplo e com guardas de bala stres e cujas paredes laterais est o cobertas de azulejaria de fabrico coimbr o No patamar entre os dois lan os existe uma est tua de S Jer nimo datada dos finais do s c XVI A porta do patamar superior emoldurada por um bras o bipartido onde se podem ver o escudo nacional e as armas de S Jer nimo As portas apresentam no geral molduras de grande qualidade art stica e os trios e corredores existem pain is de azulejos de fabrico coimbr o de setecentos Ap s a extin o das Ordens Religiosas o col gio foi entregue al ada da Universidade que a instalou um hospital em 1848 Neste processo de transforma o em hospital o edif cio sofreu altera es que o descarac
38. SE NEN ieee VD a pego Francisco Gentil EPE S k a R i X gt F Primavera Sa O o nl Sa J oau Chant EP Bs Fy Tropical i Amado P 1 o Qi Ras uah pe R Su rra 7 Po ora Santa Cruz Mosteiro de e Sungi x STE mi S f Frair 15 Hote Comfort garta Cruz ego a Ny Dr am nio E q s Audi Coimbra Coi 5 Avenida R gt Es Aa xN 5 E v g gt Av S Ry EA f 8 f Ay A A a rtico Ne e aSr araeo N E F Torre da x e Medicina setor aa ER EA s RS sai fd a i RRUAR co das a sa T019 i de Coimbra ER k N EAD ES a E A e E N ir Clara R da T R do Brasy N Ao da R e q z n E y 8 ECA 2 RV A mr E y i 5 o Rode Pi R_Pedro lvares Alto de Santa Clara Ilustra o 103 Rota do Passado ao Presente Simbologia do Tempo O Tempo representa a imutabilidade e a irreversibilidade dos acontecimentos Como suposta divindade ben fica contribui para o triunfo da verdade e da inoc ncia contra as armadilhas dos v cios e da cal nia Recriando protegendo e vivenciando o passado celebramos o presente e prevemos o futuro 143 Rotas na Cidade Com olhos postos no passado e nas suas experi ncias vivemos o presente e delineamos o futuro futuro que se quer melhor para a cidade para o seu patrim nio e a sua cultura e tamb m para as suas gentes as que apenas passam e as que por aqui permanecem Coimbra cidade de sempre rica num
39. X Estilo s Art stico s Quinhentista Barroco Artistas Artificies Autores Diogo de Castilho arquitecto Guilherme Elsden engenheiro Manuel Alves Macamboa e Vicente Valido mestres de obras Castiglione pintor Descri o O Col gio das Artes fundado em 1548 foi inicialmente instalado na Rua da Sofia e a constru o do edif cio hoje existente na Alta da cidade come ou no ano de 1568 O Real Col gio das Artes j nas suas novas instala es foi entregue direc o dos Jesu tas em 1555 at data da sua expuls o estes prepararam os candidatos ao ingresso na Universidade Do edif cio original mant m se muito poucos dos seus elementos em 1836 foi transformado em liceu e em 1853 foi adaptado a Hospital da Universidade Ainda assim pode 86 Arquitectura Religiosa ver se um edif cio de planta quadrangular que se organiza em torno de um claustro central ajardinado Dos elementos que ainda hoje podem ser vistos destacam se o portal principal alguns conjuntos de azulejos o p tio e a capela datada de 1720 O portal barroco a sul encimado por front o semicircular interrompido cont m as inscri es ANNO e 1715 ladeado por duas colunas toscanas sustentando um segundo front o onde se podem ver duas figuras femininas a da direita segura um globo sobre um livro e da esquerda um caduceu O p tio em torno do qual se organiza todo o edif cio possui ainda a colunata inferior original onde podem ver
40. a o e de Comunica o O verdadeiro acesso ao Patrim nio Cultural n o se prende apenas com o ver e gostar de Cultura a verdadeira frui o encontra se na compreens o da sua contextualiza o e consequentemente na percep o da Cultura como ve culo transmissor de conhecimento Neste sentido a hiperm dia constitui um verdadeiro desafio para a difus o e compreens o do Patrim nio Cultural e ao mesmo tempo torna se num suporte essencial para a cria o e transmiss o de conhecimento Para compreender o alcance das possibilidades que permite a hiperm dia como meio de transmiss o e produ o de conhecimento temos que analisar algumas das suas caracter sticas b sicas a interactividade o perspectivismo e a automatiza o e A interactividade no sentido em a comunica o se torna bilateral ou seja feita em dois sentidos do utilizador informa o e da informa o ao utilizador e O perspectivismo permite que o utilizador tenha acesso a uma multiplicidade de perspectivas acerca de um mesmo conte do e A automatiza o permite que a busca de informa o seja manipulada e automatizada logo torna se mais r pida e mais acess vel Deste modo a hiperm dia transforma se num meio privilegiado de promover o conhecimento democratizando o e divulgando o de uma forma mais directa atractiva e apelativa Atrav s dos novos meios t cnicos digitais interactivos de comunica o e informa o o antigo sujeito passivo da informa
41. a Religiosa da autoria de Pascoal Parente que por sua vez tamb m autor de outras duas telas sobre a Anuncia o e Cristo Crucificado datados de 1776 O exterior modesto cl ssico de est tica setecentista de onde sobressaem o portal e as duas torres sineiras 104 Arquitectura Religiosa Igreja do Carmo Antigo Col gio do Carmo PS pas SE Ilustra o 58 Fachada da Ilustra o 59 P rtico que Igreja do Carmo antecede a entrada da Igreja do Carmo Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Cruz Protec o Em Vias de Classifica o Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Col gio Per odo s Relevante s s c XVI s c XVII s c XVII s c XIX Estilo s Art stico s Renascimento Maneirismo Rococ Artistas Artificies Autores Gaspar Coelho e Domingos Coelho pintores Francisco Fernandes mestre de obras Sim o Rodrigues e Domingos Vieira Serr o pintores Descri o O Col gio do Carmo foi fundado em 1542 pelo Bispo do Porto D Frei Baltazar Limpo para que o col gio albergasse os cl rigos que fossem estudar para Coimbra no entanto a sua constru o efectiva deve se ao Bispo de Portalegre D Frei Amador Arrais Frei Amador foi um cone da nossa cultura data n o s pelas publica es mas tamb m pelo papel de protector das artes que teve na poca O seu bras o de armas ainda hoje pode ser visto na fachada do edif c
42. a forma o os Museus Universit rios criados para servir a comunidade coimbr e n o s a estudantil e por fim os pr prios edif cios da Universidade local primordial de ensino e aprendizagem dos milhares de alunos e de mestres que por ali j passaram Inclusive a pr pria Rua da Sofia ou da Sabedoria rua imponente aberta para albergar os Col gios Universit rios que se transformou data no primeiro bairro escolar da cidade Como tal parece pertinente o tra ar desta rota que nos levar por alguns dos mais importantes edif cios que marcaram a vida passada e presente da vida cultural e do ensino da cidade Na Rota do Passado ao Presente pretende se incutir no visitante a no o de que recriando protegendo e vivenciando o passado celebramos o presente e prevemos o futuro Assim tra a se um percurso que conduza por edif cios que a seu modo e tempo marcaram um per odo importante na hist ria da cidade tentando fazer uma viagem no tempo ao longo dos v rios s culos que viram crescer e florescer a identidade da cidade de Coimbra Dos romanos modernidade quase todas pocas est o aqui contempladas 20 Concep o do Sistema de Informa o Cap tulo 4 Concep o do Sistema de Informa o A Abordagem de Contextual Design Ap s a teoriza o da informa o apresentada surge a componente tecnol gica e a partir da que esta disserta o vive Foi dif cil transpor a barreira que separa ambos os mun
43. acinto de Matos paisagista e floricultor Silva Pinto projectista Diogo de Macedo e Jesus Martinez escultores Descri o O Parque Dr Manuel Braga mais conhecido como Parque da Cidade surge num contexto de evolu o do n cleo urbano e das pr ticas sociais assim como o alargamento da Av Em dio Navarro O projecto deve se ao paisagista Jacinto de Matos que o tra ou por volta de 1920 Ao centro tem um coreto projecto da autoria de Silva Pinto assim como possui algumas pe as escult ricas uma representando Antero de Quental da autoria de Diogo de Macedo e outra evocando Florbela Espanca da autoria de Jesus Martinez Este Parque Jardim faz parte do imagin rio coimbr o assim como um cone da cidade e da sua vida acad mica pois foi at h alguns anos palco da Queima das Fitas a mais acad mica de todas as festas do pa s Hoje em dia tem prolongamento at Parque Verde inaugurado em 2004 que aproximou o Parque das pr ticas ao ar livre da cidade pelos seus espa os verdes e ciclovias mas tamb m s actividades culturais devido implementa o do Pavilh o de Portugal pavilh o da Expo 2000 em Hannover projectado por Souto Moura e lvaro Siza Vieira constru do essencialmente com corti a e que constitu mais um dos espa os museol gicos da cidade Quanto flora a existente s o de salientar os pl tanos as t lias as cameleiras as olaias e algumas esp cies de cedros O parque aderiu tamb m a um pr
44. ade importante no panorama tur stico portugu s No entanto muito embora se fa a a an lise do estado do Turismo em Portugal importa principalmente fazer uma an lise da situa o no que concerne cidade de Coimbra pedra basilar desta disserta o e deste projecto Ap s an lise de alguns textos sobre a problem tica do turismo na regi o centro e de uma entrevista do Dr Pedro Machado Presidente da Regi o Turismo Centro ao O Despertar O seman rio de Coimbra poss vel tirar algumas conclus es sobre o tema Assim quanto entrevista do Dr Pedro Machado este salienta o facto da Regi o Centro ser em termos tur sticos a mais completa e rica do pa s pois proporciona tanto o turismo cultural de patrim nio como o turismo de praia natureza tendo capacidade de resposta aos v rios tipos de turismo O presidente da R C T refere ainda o facto de o Turismo poder vir a transformar se num peso que sustente a nossa balan a econ mica e que numa rela o de reciprocidade temos a obriga o de pensar no turista portugu s no turista nacional De salientar ainda que segundo o mesmo o turista portugu s est cada vez mais virado para um turismo de natureza e aventura que alivie o stress do quotidiano e liberte tens es e Com a entrada de Portugal na C E E em 1986 a circula o de bens e pessoas entre os pa ses constituintes tornou se mais livre e consequentemente mais f cil ZA pesquisa quanto a esta entrevista
45. ado havendo necessidade de um certo despojamento da informa o O passo que se segue ao tratamento da informa o o da defini o do sistema que se pretende implementar Tendo este passo definido segue se a estrutura o do sistema de informa o que serve os objectivos do projecto Pretende se que o sistema seja uma ferramenta de f cil acesso e de manipula o intuitiva em contexto Assim estruturou se um sistema com base no Contextual Design que visa o design de sistemas com base nas necessidades e habilita es dos seus utilizadores adaptando o ao contexto de uso promovendo uma aprendizagem emp rica da utiliza o do sistema com base numa adapta o natural ao mesmo O Turismo Cultural e o Patrim nio Cap tulo 2 O Turismo Cultural e o Patrim nio O Contexto Portugu s e a Cidade de Coimbra em particular Na etimologia da palavra encontraremos a raz o de tanto burburinho acerca deste conceito que o de Patrim nio A palavra patrim nio composta por dois voc bulos greco latinos pater e nomos A palavra Pater significa pai chefe de fam lia e num sentido mais lato pode ser entendida como os antepassados e as suas heran as Essas heran as tanto podem ser de ordem material como cultural A palavra Nomos de origem grega refere se lei aos usos e costumes relacionados com a origem tanto de uma fam lia quanto de uma cidade O patri monio pode e deve ser assim compreendido luz da sua
46. agir com os outros visitantes Link para o Heritage Chat Aqui pode publicar coment rios e opini es e aceder aos coment rios dos outros Ilustra o 14 5 rea Focal 46 Concep o do Sistema de Informa o 6 Area Focal Fruir Mais NEO HAMS 10 104M Link para a agenda de actividades onde pode pesquisar actividades a decorrer em paralelo entre as entidades culturais e os monumentos Link para uma listagem de bibliografia cient fica que pode consultar sobre o Patrim nio sua hist ria e contextualiza o e sobre a cidade de Coimbra Ilustra o 15 6 rea Focal 47 Concep o do Sistema de Informa o Avalia o Heur stica de Usabilidade A avalia o Heur stica feita atrav s da an lise do interface tentando perceber o que est bem e o que est mal nesse interface O objectivo descobrir problemas de usabilidade no design do interface que depois possam ser resolvidos como parte num processo interactivo do design Esta avalia o consiste num conjunto de examinadores que avaliam o sistema segundo princ pios de usabilidade reconhecidos as heur sticas E com base num conjunto de heur sticas t picas que se far a avalia o deste sistema A potencialidade de uma avalia o heur stica assenta no facto de ser poss vel faz la a um sistema que ainda n o esteja implementado O Design Walkthrough uma t cnica de avalia o de usabilidade com base
47. anto ainda vis vel no seu interior a Capela de Jesus Um outro elemento importante da Igreja de S o Domingos a Capela do Tesoureiro da autoria de Jo o de Ru o hoje parte do esp lio do Museu Machado de Castro Esta obra foi elaborada sob duas influ ncias distintas por um lado no que respeita expressividade das imagens temos influ ncias da gravura italiana por outro lado o programa decorativo claramente influenciado pela tratad stica flamenga 12 Arquitectura Religiosa Igreja de S o Jo o das Donas Caf Santa Cruz Ilustra o 21 Fachada da Igreja S Ilustra o 20 Pormenor dos tectos da Jo o das Donas actual Caf Sta Cruz Igreja de S Jo o das Donas Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Cruz Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c XVI Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores Diogo de Castilho Descri o Este templo hoje em dia transformado no Caf Santa Cruz um edif cio de ndole renascentista e data de 1530 devendo se a sua constru o a Frei Br s de Braga reformador e prior de Santa Cruz Serviu inicialmente de igreja paroquial sendo um espa o mais apropriado frequ ncia dos devotos em vez da igreja mon stica libertando a do rebuli o de um espa o sempre aberto aos fi is uma igreja de nave nica de tra ado qu
48. as quest es fa am sentido e tenham aplicabilidade t m que ser respondidas em separado mas dispostas depois em conjunto analisando inicialmente o sistema nas suas partes e s depois no seu todo Todas estas quest es de design de sistemas s o respondidas pelo Contextual Design mas numa perspectiva centrada no papel do utilizador e das suas necessidades ou seja centrado na perspectiva de quem trabalha com o sistema e n o de quem o desenvolve O Contextual Design composto por uma prescri o de tarefas que t m impreterivelmente que acontecer durante o processo de design As fases que comp em o Contextual Design s o Contextual Inquiry Modelo de Trabalho Consolida o Redesign do Sistema User Environment Design Teste com os Utilizadores e P r em Pr tica O Contextual Inquiry visa a compreens o e conhecimento do utilizador o que precisa do sistema o que deseja e de que forma aborda o seu trabalho Por norma este processo faz se atrav s de uma entrevista em tempo real enquanto o utilizador faz o seu trabalho O Modelo de Trabalho consiste na compreens o do processo de trabalho na sua complexidade e nos seus detalhes Este degrau do Contextual Design processa se atrav s da realiza o de diagramas de trabalho aquando da entrevista ao utilizador A Consolida o feita atrav s do encontro dos v rios diagramas de trabalho realizados com base nas v rias perspectivas dos v rios utilizadores de forma a produzir uma perspecti
49. ase quadrado tem cobertura em ab bada de nervuras O pavimento est hoje profundamente elevado pois era na sua origem ao n vel da igreja de Santa Cruz A frontaria tem um aspecto revivalista moderno t pico na Coimbra de finais de oitocentos Nos in cios do s c XX o espa o foi ocupado por uma carpintaria e depois como uma ag ncia funer ria Na d cada de vinte come ou a funcionar como caf restaurante servindo 13 Arquitectura Religiosa de local para tert lias desportivas do Uni o de Coimbra O interior mant m ainda a primitiva estrutura da autoria de Diogo de Castilho sendo um espa o de planta rectangular pouco acentuada coberto por uma ab bada de nervuras 74 Arquitectura Religiosa Mosteiro de Santa Cruz Ilustra o 23 Fachada do Mosteiro de Santa Cruz Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Cruz Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Mosteiro Per odo s Relevante s s c XII s c XII s c XV z Ilustra o 24 Pormenor do Altar s c XVII Mor do Mosteiro de Santa Cruz Estilo s Art stico s Rom nico G tico Manuelino Maneirismo Barroco Artistas Artificies Autores Mestre Roberto mestre de obras Diogo de Castilho arquitecto Jo o de Ru o e Nicolau de Chanterene escultores Pedro Nunes Tinoco arquitecto Marcos Pires arquitecto Crist v o de Figueiredo e Gr o Vasco pintores
50. bem como da bibliografia cient fica acerca do Patrim nio e da cidade Para al m da entidade central podemos assumir outros turistas com quem haver uma interac o atrav s do sistema como uma entidade independente Os Gestores de Patrim nio e as Entidades Culturais ser o mais duas entidades deste contexto espec fico E por fim os rg os Municipais cujas fun es s o a organiza o da Informa o Tur stica e a divulga o do Sistema surgem aqui tamb m como uma entidade deste contexto O Sistema surge como um local onde se processa a interac o das entidades com o Sistema em si Ao Sistema cabe a divulga o da informa o sobre o Patrim nio e sobre o Contexto hist rico da cidade permite a visualiza o de filmes e podcasts sobre o Patrim nio e sobre a cidade de Coimbra permite ainda a visualiza o de reconstitui es 3D do Patrim nio actualmente destru do ou inexistente bem como da sua envolvente que se tenha alterado com o passar do tempo Permite ainda seguir determinadas Rotas dentro da cidade contemplando o patrim nio existente agrupado segundo um tema permite a consulta de uma Agenda Cultural que envolve o Patrim nio e as Entidades Culturais da cidade e permite ainda a interac o dos diversos visitantes que se encontrem em tempo real num mesmo ponto patrimonial atrav s de uma sala de chat o Heritage Chat O Turista visitante surge assim como ponto central deste conjunto de interac es Ao pa
51. bulo em talha dourada marmoreada do s c XVIII 1746 O ret bulo da capela do lado esquerdo de est tica maneirista esculpido pela m o de Jo o de Ru o e dedicado a S o Marcos Das capelas secund rias a mais interessante uma do lado do evangelho de caracter sticas manuelinas datada de 1515 coberta por uma ab bada de nervuras no interior da qual se encontram os t mulos de Afonso de Barros e de D Guiomar de S decorado por um grupo de anjos em relevo Sobre a arca podemos ver uma Piet As paredes desta pequena igreja s o revestidas de pain is de azulejos historiados do barroco coimbr o de meados do s c XVIII Foi iniciada no s c XII mas foi tamb m alvo de campanhas construtivas nos s cs XVI e XVIII sendo por isso transmissora de est ticas rom nica manuelina maneirista e barroca 92 Ilustra o 43 Fachada da S Velha Ilustra o 45 Claustro da S Velha com a Torre da Universidade ao fundo Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Almedina Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo S Catedral Arquitectura Religiosa S Velha Ilustra o 44 Porta Especiosa da S Velha Ilustra o 46 Vista da Nave Central da S Velha Per odo s Relevante s s c XII s c XIII s c XVI s c XVII 93 Arquitectura Religiosa Estilo s Art stico s Rom nico Afonsino G tico Renasciment
52. cala e competitividade A partir deste momento ser competitivo em turismo ter escala o que significa ter uma capacidade instalada de hotelaria e restaura o que nos possa fazer concorrer por exemplo com a cidade de Barcelona que sozinha tem 40 mil camas enquanto a Regi o Centro tem 39 mil N s temos bons percursos bem definidos bem sinalizados e temos uma estrat gia agressiva de comunica o A Regi o Centro tem a vantagem de ter uma oferta muito diversificada Do meu ponto de vista a Regi o Centro a mais completa e rica do pa s em termos tur sticos N o digo isto por narcisismo digo porque de facto a maior uma regi o que integra 24 munic pios que t m uma diversidade que vai do sol e mar da Figueira da Foz Mira ou Tocha at aos percursos de montanha na Serra da Lous do A or ou da Pampilhosa da Serra dos vinhos do Carregal do Sal ao Museu que se est a constituir neste momento e que ser uma marca do Museu do Salazar em Santa Comba D o at ao ch charo de Alvai zere passando pela pesca na Barragem do Z zere pela ca a ao Javali e veado na Serra da Lous ao bucho em Arganil A riqueza t o grande do ponto de vista gastron mico como de outros produtos Tudo isso nos permite afirmar pela positiva O turismo pode ser uma das alavancas que pode ajudar a sustentar a nossa balan a 145 Entrevista a Dr Pedro Machado econ mica Acha que o futuro passa obrigatoriamente pelo turism
53. ceito de Rota enquanto elemento tur stico diz nos que uma rota um percurso proporcionado para ser percorrido pelo turista excursionista que ao visitar o local tem os caminhos e locais de visita previamente marcados Em rela o concep o das rotas apresentadas a metodologia utilizada para a sua defini o consistiu inicialmente num levantamento de informa o sobre o Patrim nio existente e ap s uma consulta das fontes prim rias de investiga o puderam definir se os pontos ancora e os temas aos quais ficariam subordinadas as rotas As rotas v o ser apresentadas subordinadas a um tema tema esse que por sua vez estar submetido sua pr pria simbologia Um dos objectivos gerais da tra a destas rotas o de dar a conhecer ao p blico em geral n o s o Patrim nio Edificado existente mas tamb m a sua envolvente e o seu papel na vida da cidade que os acolhe dando lhe uma nova roupagem a partir do momento em que o subjugamos a um tema que por vezes n o bvio e que por isso mesmo confere uma nova viv ncia ao fruir do patrim nio Alguns dos pontos patrimoniais da cidade s o comuns a v rias rotas o que ir permitir vivenciar esses mesmos pontos sob v rias perspectivas Por um lado esse factor demonstra as m ltiplas experi ncias que um mesmo ponto permite ao visitante mas tamb m revela a sua import ncia na vida da cidade ao longo dos s culos em que as suas exist ncias se cruzam Assim teremos cinco
54. cinta acerca da actividade que cada rea suporta Se n o se consegue resumir a tarefa de cada rea focal numa s frase devido ao facto de haver diversas tarefas porque o sistema est mal estruturado Deve usar se a frase para descrever tudo o que a rea focal faz O UED mant m o trabalho do utilizador coerente ao encaixar a defini o de uma rea focal num s local Ou seja prop e uma representa o f sica do sistema para que se possa ver se o sistema funcional ou se necessita de novas fun es ou novas ferramentas Uma forma de tirar partido do UED enquanto se desenha um novo sistema analisar a estrutura assegurando que o sistema se mant m simples e pr ximo das necessidades do utilizador O UED suporta a estrutura do sistema e representa ainda as distin es fundamentais que apoiam o trabalho pr tico atrav s de sistemas de software Representa as partes do sistema que o utilizador conhece ou se preocupa quais os aspectos da utiliza o do sistema que cada parte suporta e de que forma as suas v rias partes se relacionam umas com as outras As partes mais importantes de um UED s o as reas focais que mostram os locais no sistema que suportam a pr tica de actividades no trabalho Devem providenciar as fun es necess rias para a realiza o das tarefas e apenas as necess rias Devem conter organizar e apresentar os objectos sobre os quais os utilizadores precisam de trabalhar As diferentes reas focais
55. cionalidade e das tarefas de determinado sistema Quanto heur stica da consist ncia este sistema actua de forma linear os comandos comuns s v rias reas focais funcionam todos da mesma forma e est o bem sinalizados quanto sua fun o para al m de que a pr pria estrutura das v rias reas est organizada da mesma forma sendo portanto facilmente assimil vel o seu modus operandi Heur stica 5 Feedback O sistema dever informar constantemente o utilizador sobre o que est a fazer e de que forma est a interpretar o seu comando O feedback do sistema n o deve acontecer apenas em 51 Concep o do Sistema de Informa o situa es de erro deve haver tamb m um feedback positivo e haver tamb m uma resposta por parte do sistema conforme a informa o pedida vai estando dispon vel O feedback do sistema n o deve assentar em conceitos abstractos e gerais mas sim especificar de novo o comando do utilizador para que este perceba o que est a ser processado Este processo de resposta do sistema para com o utilizador extremamente importante quando o sistema precisa de um longo per odo de tempo para realizar certas opera es por um lado mostra ao utilizador que se est a trabalhar no sue pedido e por outro indica ao utilizador que enquanto aguarda pode ir realizando outras tarefas Quanto heur stica do feedback h uma lacuna no prot tipo pois as quest es do feedback n o foram pensadas Tendo em con
56. ciso perspectivar o territ rio todo O Ver o tem uma grande incid ncia nos concelhos do Litoral o Inverno teria uma incid ncia maior sobre os concelhos do Interior numa perspectiva transversal No meu ponto de vista o turismo cineg tico que gasta e investe mais do que o turing patrimonial e cultural muito importante e tem no Centro uma fort ssima procura N s n o temos aqui s patrim nio constru do como castelos aldeias hist ricas aldeias de xisto a Universidade de Coimbra o Museu Machado de Castro Enfim temos aqui uma pan plia e uma diversidade que nos permite de facto ser concorrentes pela positiva com outros mercados que ainda n o explor mos 146 Entrevista a Dr Pedro Machado Esses outros mercados poderiam funcionar como uma atrac o para outro tipo de p blico aquele que n o procura o turismo hist rico Temos que ser pragm ticos O que propomos para o Centro de Portugal n o um turismo massificado Esse vai para o Algarve nos meses de Ver o N s achamos que podemos ter um turismo ao longo do ano de qualidade de excel ncia porque os produtos de que falamos quer no aspecto gastron mico quer no aspecto paisag stico permitem nos ter um turismo menos massificado mas provavelmente maior e melhor A muita gente do Algarve n o significa um maior investimento do que o que resulta do turismo patrimonial e cultural e de natureza do Centro N s procuramos um cliente diferente Depois obviamente
57. colabora es devem ser cada vez mais activas e proactivas Urge a cria o de projectos que levem o patrim nio cada vez mais longe quase que encetando novos Descobrimentos mas em vez de descobrir levar Coimbra e Portugal ao mundo levando sua pr pria descoberta Muito tem sido feito ao longo do tempo mas muito h ainda por fazer H patrim nio que est a desaparecer e a desertifica o da Baixa da cidade disso um exemplo mas este tema requeria uma outra disserta o com uma pesquisa cultural e sociol gica bem como econ mica pois um fen meno que se prende com quest es de v rias ndoles Esta disserta o apenas uma nfima contribui o para a melhoria do turismo e da frui o do Patrim nio na cidade de Coimbra apenas uma tentativa de vivificar os edif cios a sua hist ria aproxim los de quem os visita tentando incutir lhes a no o de proximidade e a consci ncia de que a hist ria desse patrim nio a sua pr pria hist ria e faz parte da sua identidade cultural Pretende se com estes projecto trazer mais visitantes cidade mas tamb m e essencialmente incutir no residente uma nova rela o com o seu patrim nio e com a sua cultura Atrair os cidad os de Coimbra aos seus patrim nios despertando neles a curiosidade e o interesse efectivo por aquilo que os rodeia e que faz parte das suas viv ncias quotidianas talvez uma das metas mais dif ceis de alcan ar deste projecto Deixa
58. de D Francisco de Lemos entre 1773 e 1775 conferindo lhe as caracter sticas que hoje possui De entre as suas v rias depend ncias salientam se a Sala dos Archeiros a Sala do Senado a Sala das Congrega es e o Gabinete do Reitor todas elas pela luxuosa decora o de azulejos e pinturas A Reitoria possui ainda uma pequena capela privada um bel ssimo exemplar da est tica barroca nas pinturas do tecto bem como no altar de talha dourada A chamada Torre da Universidade verdadeiro cone n o s da Universidade mas tamb m da cidade de Coimbra foi constru da entre 1728 e 1733 sendo o projecto da autoria de Ant nio Canevari arquitecto romano que data era respons vel pelos empreendimentos arquitect nicos de D Jo o V sob orienta o do mestre de obras da Universidade Gaspar Ferreira Alberga esta torre o rel gio que marca o tempo da vida quotidiana acad mica e da cidade que a acolhe Tem v rios andares totalizando uma altura de 33 metros tendo sido no pen ltimo andar que se instalaram os seus sinos No ltimo andar existe um p tio que serve de miradouro Do lado esquerdo da Porta F rrea encontra se o Col gio de S Pedro onde hoje se instalam v rios servi os universit rios Aqui implantado por D Sebasti o no ano de 1574 estivera inicialmente situado na Rua da Sofia destinados aos cl rigos pobres Ao passar para o espa o universit rio ficou destinado aos candidatos ao ensino secund rio O aspecto que tem h
59. do por uma escultura que representam as tr s virtudes teologais F Esperan a e Caridade A ladear o p rtico h dois torre es de planta quadrada ornamentados por frescos que s o apenas decorativos no exterior mas que no interior mostram no torre o do lado esquerdo Santo Agostinho diante de Cristo e da Virgem e Santo Agostinho dando a regra aos seus c negos regrantes do lado direito pode ver se Cristo Crucificado aparece a D Afonso Henriques em Ourique e S Teot nio recebe D Afonso Henriques com os cativos mouros A entrada desemboca num trio que d pelo nome Recinto do Jogo da Pela que por sua vez culmina num pequeno palco onde se encontra uma cascata dividida em tr s parte o corpo central tem a cascata propriamente dita e em cujo centro podemos ver uma escultura de Nossa Senhora da Concei o Os dois corpos laterais s o mais recuados e neles podem ver se do lado esquerdo a representa o de Sara e Agar no Deserto e do lado direito O Profeta Eliseu lan ando sal nas guas de Jeric bem como esculturas dos Evangelistas datadas do s c XVI 122 Arquitectura Civil Parque Dr Manuel Braga Parque da Cidade Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Almedina Protec o N o Contemplado Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Jardim Per odo s Relevante s s c XX Estilo s Art stico s N o Contemplado Artistas Artificies Autores J
60. do que somos e de como somos Cada edif cio conta uma hist ria tem uma narrativa pr pria que vale por si s no entanto quando interpretado luz de uma narrativa de conjunto todos juntos contam uma hist ria mais global mais urbana tra ando assim o percurso de uma comunidade e de um n cleo urbano No entanto todo o valor que intr nseco ao patrim nio n o chega muitas vezes para atrair turistas num sentido mais econ mico e que efectivamente necess rio subsist ncia das cidades das suas gentes e dos seus patrim nios mas tamb m o simples visitante que frui apenas pelo prazer de fruir a multiplicidade de viv ncias que cada patrim nio encerra em si mesmo necess ria uma r pida interven o dos rg os respons veis C maras Municipais Juntas de Freguesia Par quias as v rias Regi es de Turismo e as institui es acad micas para que se criem infra estruturas e estrat gias para uma ressubjectifica o das viv ncias dos patrim nios Atrav s de actividades culturais e de anima o cultural t o vastas e actuais como concertos existe um Conservat rio em Coimbra com alunos que est o aprender m sica 13 O Turismo Cultural e o Patrim nio pe as de teatro e visitas tem ticas com anima es com tantas companhias teatrais que existem na cidade espect culos n o iriam faltar Worshops nas mais variadas reas instala es e exposi es Coimbra tem uma escola superior de Be
61. dos o hist rico e o tecnol gico os livros e os computadores pois como mundos diferentes que s o t m em si linguagens diferentes que para algu m do mundo dos livros nem sempre facilmente assimil vel Diagramas de Fluxo de Sequ ncia User Environment Design e User Interface foram alguns dos conceitos novos que significaram novas aprendizagens e novas formas de produzir informa o O Contextual Design CD surge um pouco como a espinha dorsal de um design de sistemas cujo enfoque est naqueles que utilizam esses mesmos sistemas ou seja nos utilizadores e seu contexto de uso Um designer definir aquilo que o sistema deve fazer e de que forma estar estruturado centrando estas fun es no papel e nas necessidades do utilizador O CD providencia o apoio ao processo de design desde o utilizador at ao objecto de design o processo junta as t cnicas necess rias para desenhar um sistema que v ao encontro das necessidades do utilizador enquanto responde ao desafio de desenhar um sistema que funcione num contexto real de trabalho O desafio do Contextual Design prende se com quest es de transformar a utiliza o dos computadores e seus sistemas em tarefas simples do dia a dia Como tal necess rio percepcionar de que forma o sistema deve intricar se com o meio em que ser utilizado Quando o sistema sup e a continua o de um sistema j existente necess rio que haja uma continua o do seu funcionamento para qu
62. drado de pilastras comp sitas e onde se pode ver o bras o de Cister e de Portugal No altar barroco de meados de setecentos figura um ret bulo dourado e marmoreado com imagens de S Bento e de S Bernardo e uma tela da Senhora com o Menino Este ret bulo id ntico aos ret bulos que ladeiam arco cruzeiro onde podem ver se duas esculturas de um lado uma Piedade e do outro Cristo Crucificado Sob a prelazia de D Leonor foi constru da a rotunda da igreja com tra a de Jo o Portugu s e Gaspar Fernandes tendo ficado finalizada a obra por volta de 1530 No entanto j em 1526 o mosteiro contou com a colabora o de Nicolau de Chanterene na elabora o do arco para a sepultura de D Leonor que acabou por o transformar em porta para o coro Num pequeno anexo do lado direito da nave podemos ver um baixo relevo sobre o Mart rio de S Jo o Evangelista da autoria de Jo o de Ru o por encomenda da abadessa D Maria de T vora a quem tamb m se deve a estrutura que o claustro possui hoje em dia tendo sido mandado aumentar por volta de 1553 Nele encontramos capit is historiadores datados de per odo anterior ao grande desenvolvimento da escultura coimbr na passagem do s c XIII para o s c XIV Dat veis dos finais da cent ria de duzentos s o ainda parte integrante do primeiro claustro aqui constru do A escultura que os adorna de excelente qualidade e pode dividir se em tr s partes quanto sua iconografia a Vida de Crist
63. e a adapta o seja natural Quando se pretende definir um novo sistema como o caso necess rio responder a quatro quest es essenciais ao longo do processo de desenvolvimento O que realmente importante no trabalho Que tipo de sistema responde ao que o utilizador necessita Como estruturar o sistema e por fim O sistema est realmente a resultar 13 O termo design utilizado no sentido de concep o e planeamento de um sistema Contextual Deisgn Beyer e Holtzblatt 14 O termo trabalho utilizado aqui no sentido da interac o do utilizador com o sistema Contextual Deisgn Beyer e Holtzblatt 21 Concep o do Sistema de Informa o A primeira quest o responde s necessidades a que o sistema deve servir quais as tarefas e pap is que este deve desempenhar Estas directrizes elucidam quanto ao trabalho que o sistema deve produzir mas n o definem a estrutura do sistema A segunda quest o est relacionada tamb m com o desenvolvimento do processo de design de que forma o desenvolvimento do sistema ir dar resposta necessidade do utilizador A terceira quest o talvez a mais dif cil de responder por um n o tecn logo pois aquela que nos diz exactamente que fun es este deve ter que comportamentos ter e qual a sua apar ncia A ltima quest o prende se com a avalia o do sistema se este consegue responder s necessidades do utilizador ou se tem que ser corrigido Para que todas est
64. e entidades culturais Chegam a consenso tra ando um calend rio de actividades Publica no sistema o calend rio actualizando a informa o acerca da Agenda de Actividades Ilustra o 7 Modelo de Sequ ncia Agenda de Actividades 36 Concep o do Sistema de Informa o Mem ria Descritiva do Diagrama de Sequ ncia Agenda de Actividades O prop sito deste diagrama de sequ ncia o de marcar a agenda de actividades culturais que s o desenvolvidas em paralelo com os pontos patrimoniais Os rg os Municipais pretendem agendar as actividades que ser o desenvolvidas nos pontos patrimoniais pelas entidades culturais estas s o assim consultadas no sentido de saber que actividades pretendem desenvolver com que monumentos espec ficos e em que datas o pretendem fazer Ap s esta consulta os rg os Municipais entram em contacto com os Gestores de Patrim nio apresentando lhes as propostas e querendo obter informa o acerca da aceita o e disponibilidade para os eventos Aqui pode surgir um contratempo caso n o haja disponibilidade por parte dos pontos patrimoniais para as datas propostas Aos rg os Municipais cabe a tarefa de coordenar ambas as equipas as entidades culturais e os gestores de patrim nio no sentido de desenvolverem actividades em paralelo Chegando a um consenso de datas e actividades tra am o calend rio dos eventos que ir o ent o ocorrer A partir daqui publicado no sistema o calend r
65. e fest es No local onde outrora se ergueu a cela de Santo Ant nio foi erguida uma capela em neog tico projectada por Ant nio Augusto Gon alves 102 Arquitectura Religiosa Igreja de S o Bartolomeu Ilustra o 56 Portal da Igreja Ilustra o 55 Fachada da de S o Bartolomeu Igreja de S o Bartolomeu Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S o Bartolomeu Protec o Em vias de Classifica o Ilustra o 57 Interior da Igreja de S o Tipologia Arquitectura Religiosa Bartolomeu Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c X s c XII s c XVI s c XVII Estilo s Art stico s Rom nico Barroco Artistas Artificies Autores Manuel Alves Macamboa e Eus bio Vicente Valido arquitectos Pascoal Parente pintor Descri o A data da primitiva constru o remonta ao s c X ao ano de 957 data em que h not cia da sua doa o ao Mosteiro do Lorv o Foi remodelada em pleno rom nico no s c XII mas s no s c XVIII que se daria a profunda remodela o que lhe conferiu as caracter sticas que hoje ostenta pela m o dos arquitectos Manuel Alves Macamboa e Eus bio Vicente Valido A pequena igreja de S o Bartolomeu possui um plano simples de nave nica e capela mor rectangulares H que destacar os ret bulos barrocos em talha dourada principalmente o da capela mor que nos mostra uma tela com o Mart rio de S o Bartolomeu 103 Arquitectur
66. e que por isso mesmo s aqui ser o capazes de proporcionar experi ncias nicas Estas caracter sticas nicas t m que ser valorizadas e trabalhadas pois constituem uma mais valia no panorama nacional e internacional de ofertas tur sticas Infelizmente nem sempre se conseguem projectar ofertas devidamente estruturadas vis veis e apelativas o que implica um maior conhecimento do que a cidade tem para oferecer e de quais as suas necessidades n o esquecendo tamb m as tend ncias do mercado que s o um factor muita vezes esquecido Coimbra detentora de um vast ssimo patrim nio n o s cultural como edificado e no entanto cingiu se apenas a uma faceta da sua identidade que a sua vida universit ria e acad mica Vive demasiado de e para os estudantes e a sua vida acad mica infelizmente nem sempre na sua vertente mais cultural esquecendo que existe por tr s desse academismo uma estrutura urbana e cultural milenar que a sust m a apoia e acolhe A cidade tem o seu tempo marcado pelo tempo da vida universit ria praticamente uma cidade fantasma durante os fins de semana e as f rias escolares Os seus governantes e at mesmo os seus estudantes est o a deixar escapar por entre os dedos aquilo que Coimbra tem de mais precioso para oferecer o seu PATRIM NIO cultural e edificado O patrim nio para existir e fazer sentido tem que ser vivenciado s assim se justifica que ele subsista e que permane a como parte de n s
67. e se insere e o seu pr prio comportamento No Diagrama de Fluxo pode ver se de que forma se relacionam os utilizadores o sistema em si e as entidades necess rias sua implementa o Temos depois alguns Diagramas de Sequ ncia onde se podem analisar as sequ ncias necess rias realiza o de v rias interac es com o sistema Aqui foram pensadas algumas sequ ncias tipo que decorrer o no uso do sistema No Diagrama de Artefacto pretende se visualizar um desenho da estrutura f sica que servir de suporte ao sistema neste caso apresenta a primeira p gina do sistema inserida num prot tipo de um telem vel com suporte web e acesso Internet Tra ou 59 Reflex o sobre a Especificidade Metodol gica se tamb m o Modelo Cultural do Contexto onde se poder questionar de que forma o contexto em que se insere a implementa o e o uso do sistema podem de alguma forma interferir com ele podendo ter uma ac o positiva ou negativa Tra ar estes diagramas foi essencial para a elabora o da estrutura do sistema Atrav s deles foi poss vel ir determinando as suas falhas e lacunas e tornou se cada vez mais claro o que se pretendia do sistema e de que forma a sua estrutura estava ou n o a responder aos objectivos iniciais Ap s a estrutura o do sistema procede se Prototipagem em Papel que mais n o do que o desenho literal das p ginas de navega o do sistema e quais as aplica es que comporta permitindo desenvolver
68. e testar interfaces antes de iniciar a implementa o Finalmente procede se avalia o do sistema e da sua usabilidade atrav s do Design Walkthrough analisando o prot tipo em papel e inspeccionando o com base na avalia o heur stica de Nielsen conseguem determinar se as suas lacunas e verificar aquilo que funcionar correctamente Mais ainda do que a prototipagem em papel o Design Walkthrough permitiu que as lacunas do sistema fossem mais evidentes Atrav s da an lise das Heur sticas de Nielsen foi not rio que o sistema tinha apesar de tudo algumas falhas como sejam neste caso especifico a quest o da Heur stica de Feedback Finda a mem ria descritiva de todo o processo de concep o do projecto pode proceder se a uma reflex o acerca da sua especificidade que reside essencialmente na forma como se aliam as T I C ao Patrim nio e Cultura O conceito de frui o do Patrim nio atrav s de um web site onde se pode consultar informa o organizada em rotas pr existentes efectivamente um conceito corrente e vulgarizado A originalidade deste projecto reside na quest o de se levar essa informa o at ao local sobre o qual se pretende pesquisar e poder no tempo real da visita aceder uma quantidade vasta de informa o descritiva visual e at mesmo interactiva Essa transposi o da informa o para o local e tempo real da visita poss vel gra as concep o de um sistema inovador que estar dispon vel em d
69. ecendo a Fonte dos Amores cruzando assim o grande Mondego chegando por fim ao ltimo ponto desta rota Mosteiro de Santa Clara a Velha Ao longo deste percurso o visitante ir interagir com o sistema de forma a vivenciar novas experi ncias de frui o do Patrim nio propostas estas que ser o objecto de an lise nos diagramas de contexto seguintes 55 Para an lise destes pontos patrimoniais ver Fichas de Patrim nio em anexo 23 User Environment Design Todos os sistemas t m um UED User Environment Design que consiste no design do Concep o do Sistema de Informa o ambiente em que o utilizador se ir movimentar interagindo com o sistema 1 Voc est aqui Mostra ao visitante o mapa da zona onde se encontra Fun es Situar o visitante no mapa Mostrar o n de visitantes no local Mostrar o ndice de cota o do local Links gt Inicie a sua visita Ferramentas Mapa Contador de visitantes Gr fico da Cota o 2 Inicie a sua visita Ponto base para as diversas interac es com o sistema Fun es Escolher forma de interagir com o sistema e com o patrim nio Links gt Monumentos gt Rotas na cidade gt Os outros visitantes gt Fruir mais Ferramentas Utilizador Sistema 3 Monumentos Mostra as op es de interac o com o Patrim nio Fun es Aceder informa o sobre os monumentos Seleccionar um monumento espec fico Visiona
70. ectivo de albergar o t mulo de prata da Rainha Santa Isabel As recentes campanhas arqueol gicas expuseram grande parte da zona conventual pois antes devido s fortes inunda es apenas a parte da igreja era vis vel Assim agora pode ver se o claustro obra arquitect nica com um elevado n vel de constru o com destaque para o lavabo com arcadas duplas e um tanque ao centro com um pilar manuelino Tamb m digna de apontamento a profus o de azulejos mud jares sevilhanos n o s no claustro mas tamb m um pouco por todo o corpo da igreja bem como pelos edif cios anexos 100 Arquitectura Religiosa Igreja de Santo Ant nio dos Olivais Ilustra o 52 Pormenor da est tua de Sto Ant nio Ilustra o 53 Fachada da Igreja de Santo Ant nio dos Olivais Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santo Ant nio dos Olivais Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c XIII s c XV s c XVIII Estilo s Art stico s Rom nico Barroco Neog tico ana i Ilustra o 54 P rtico que Artistas Artificies Autores Pascoal Parente pintor antecede a escadaria de acesso igreja Ant nio Augusto Gon alves arquitecto Descri o A caminhada religiosa desde local remonta ao s c XIII pois h refer ncias exist ncia de uma capela dedicada a Santo Ant o Havia data neste local u
71. edro Nunes Tinoco excelentes obras de pintura entre as quais A Crucifica o e Ecce Uomo de Crist v o de Figueiredo e O Pentecostes de Gr o Vasco 76 Arquitectura Religiosa O Claustro do Sil ncio de tra a manuelina foi come ado a construir no ano de 1517 pelo arquitecto Marcos Pires Tem uma planta quadrada com cinco arcos de cada lado decorado por quatro capelas e tr s esta es baixos relevos da Paix o da autoria de Nicolau de Chanterene Como na maioria dos casos Santa Cruz foi alvo de campanhas ao longo dos s cs XIL XV XVI XVIII pelo que encontramos caracter sticas rom nicas g ticas manuelinas maneiristas e barrocas A predomin ncia estil stica definitivamente manuelina como se pode ver na igreja de planta longitudinal de nave nica coberta por ab bada polinervada Foi um importante p lo cultural data da sua forma o chegando a ter uma escola que se transformou em ponto de ponto de passagem obrigat rio para toda a elite cultural da poca cultivando mormente o estudo das artes e das letras 11 Arquitectura Religiosa Igreja Col gio da Gra a Ilustra o 26 Fachada da Igreja da Ilustra o 25 Interior da Igreja do Gra a Col gio da Gra a Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Cruz Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c XVI s c XVII Estilo s
72. efinido Arquitectura Civil acariciar end dadas iar tentar raniacinr Erro Marcador n o definido Arquitectura Militar eerererererererererererererererereremeeeerererererererererererererereret Erro Marcador n o definido ANEXO B ROTAS NA CIDADE DE COIMBRA ERRO MARCADOR N O DEFINIDO ANEXO C ENTREVISTA A DR PEDRO MACHADO PRESIDENTE ERRO MARCADOR NAO DEFINIDO Tabela de Figuras Ilustra o 1 User Environment Design Erro Marcador n o definido Ilustra o 2 Modelo de Fluxo capas sia aa Erro Marcador n o definido Ilustra o 3 Modelo de Sequ ncia Sem Rota Pr Definida Erro Marcador n o definido Ilustra o 4 Modelo de Sequ ncia Com Rota Pr Definida Erro Marcador n o definido Ilustra o 5 Modelo de Sequ ncia Interagir com Outros Visitantes Erro Marcador n o definido Ilustra o 6 Modelo de Sequ ncia Renovar Informa o Erro Marcador n o definido Ilustra o 7 Modelo de Sequ ncia Agenda de Actividades Erro Marcador n o definido Ilustra o 8 Modelo de Artefacto Erro Marcador n o definido Ilustra o 9 Modelo Cultural Erro Marcador n o definido Ilustra o 10 1 rea Focal esussssaiaensmanmelsstomesatuia Erro Marcador n o definido Ilustra o 11 2 rea Focal isesserseisieesensanerseaseemerserseras Erro Marcador n o definido Ilustra o 12
73. eita primeira heur stica o sistema foi concebido com base num interface extremamente simples que repetido ao longo da interac o com o sistema a informa o foi reduzida ao indispens vel e o seu acesso controlado pelo utilizador Em termos de design gr fico e de cor assenta tamb m no princ pio da simplicidade e do pragmatismo que pontua todo o sistema 54 Concep o do Sistema de Informa o O sistema vai tamb m ao encontro da segunda heur stica utilizando uma linguagem corrente e reduzidos conceitos cient ficos utilizados foi tamb m estruturado tendo em conta a perspectiva do utilizador A terceira heur stica n o se aplica ao sistema pois como sistema simples e elementar que n o recorre s mem rias do utilizador O sistema obedece quarta heur stica pois um sistema coerente em que todos os interfaces t m a mesma estrutura organizacional e que cada opera o funciona da mesma forma em cada interface e est bem identificada A grande falha deste sistema est na heur stica de feedback Esta n o foi contemplada aquando da planifica o do sistema e tendo em conta que os sistemas de rede a que os suportes estar o conectados ser o sistemas wifi existe uma necessidade efectiva de criar mecanismos de resposta por parte do sistema quanto ao tempo de espera entre as diversas opera es e comandos por parte do utilizador Quanto sexta heur stica o sistema est bem estruturado pois para que a sua
74. em que se inserem os monumentos s principais campanhas construtivas e alguma da sua contextualiza o social e temporal assim como a sua caracteriza o art stica O Patrim nio dividir se em tipologias arquitect nicas tendo em conta os fins para os quais foi edificado pelo que teremos Arquitectura Religiosa Arquitectura Civil e Arquitectura Militar Ap s a selec o inicia se o processo de tratamento da informa o acerca do Patrim nio que se pretende simples e acess vel a todos Como tal h um despojamento da informa o no sentido de lhe retirar o sup rfluo e o demasiado cient fico para que ela v ao encontro do visitante comum que frui o patrim nio pelo patrim nio e que necessita aceder a um tipo de informa o correcta do ponto vista cientifico mas facilmente assimil vel do ponto de vista dos conte dos Ap s este processo de tratamento da informa o no que refere ao Patrim nio Edificado a ser retratado inicia se uma outra etapa que a da defini o das rotas que ser o apresentadas a t tulo de prot tipo no projecto 2 www ippar pt 10 www monumentos pt Aqui se pode ver um sinal de como as T I C se interrelacionam com a produ o de informa o e com o acesso ao conhecimento 2 WEEE s F E Ea 1 Quanto bibliografia utilizada feita a sua descri o no final do presente trabalho 18 Investiga o do Contexto Hist rico Inventaria o e Concep o de Rotas O con
75. epresenta a orat ria Ilustra o 62 Pormenor da estatu ria do Jardim o C o que representa a fidelidade Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Cruz Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Civil 107 Arquitectura Civil Subtipo Jardim Per odo s Relevante s s c XVI Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores Jo o de Ru o escultor P ro de vora Diogo Fernandes e Fern o Lu s pedreiros Jer nimo Afonso mestre de cantarias Descri o O Jardim da Manga tamb m conhecido por Fonte da Manga ou Claustro da Manga fazia parte de um dos claustros do Convento de Santa Cruz A estrutura formada por constru es circulares ligadas entre si e rodeadas por tanques No centro desta estrutura surge nos um templete de planta circular com oito colunas e decorado por g rgulas papagaios e c es sendo que os papagaios simbolizam o dom da orat ria e os c es a fidelidade A encim lo est uma ab bada esf rica com lanternim As quatros estruturas circundantes ligam se ao centro por meio de passadi os e possuem no seu interior ret bulos de pedra dedicados aos quatro santos eremitas S o Jo o Baptista S o Jer nimo S o Paulo o Eremita e Santo Ant o O Jardim da Manga foi projectado por Jo o de Ru o sob poss vel influ ncia de Frei Br s de Braga este um local pleno de simbologias o templete
76. es arquitecto Isidro Manuel mestre de obras Manuel de Sousa escultor Descri o O antigo pa o medieval erguido numa das mais altas colinas da cidade remodelado ao longo dos s culos transformou se pela m o de D Jo o III na institui o universit ria O acesso ao p tio da Universidade feito atrav s da Porta F rrea constru o de 1634 saiu da tra a do arquitecto Ant nio Tavares e foi supervisionada pelo mestre de obras Isidro Manuel Os v os dos portais s o rectangulares e no cimo de cada um deles abre se um nicho onde figuram est tuas aleg ricas das v rias Faculdades Por cima dos entablamentos surgem nichos centrais com duas est tuas r gias D Dinis como fundador da Universidade portuguesa e D Jo o III que trouxe a institui o universit ria definitivamente para Coimbra A imagem da Sapi ncia encima todo o conjunto Manuel de Sousa foi o autor do conjunto Do lado direito surge a Via Latina uma colunata neocl ssica constru da no s c XVIII composta por tr s arcos altos encimados por um front o que tem ao centro as armas do reino e no topo a imagem da Sapi ncia Nesta colunata existe uma obra escult rica de Laprade datada de cerca de 1700 onde figura D Jos sob baldaquino sustentado por atlantes O acesso feito por uma escadaria A seguir Via Latina encontram se os Gerais onde hoje em dia funciona a Faculdade de Direito Estruturalmente resume se a um claustro de plano irregular e pisos sob
77. es e Claustro da S Velha e Claustro de Santa Cruz e Claustro da Manga e Claustro de Santa Clara a Velha e Claustro do Col gio da Sapi ncia e Claustro de Santa Clara a Nova e Claustro do Col gio S o Jer nimo 136 Rotas na Cidade Rota da gua s ZNN A 1 JOW fiy EN o 4 Escola Superior VW AN R Cosa vos Ddr me A meo ma b Comba olo cueit 4 Fl lt Instituto Po As g Oncologia de C g Francisco G e S a l Sy Instituto Portugu s E SR de Ava E Oncologia de Coimbra a a g Vigilio Q Francisco Gentil EPE a DG o N A FE Primavera Galerias q gau a Ea amp 7 Tropical i NAS UND sa h SA cosa h i Santa Cruz Sy Subrra y 7 z KO S ia 1 Hotel Comfort Inn amp Sarago a e NN Or Arn a ae 8 y EE E Avenida Re E RR 3 Manga R ara N A AR S A IP S Si wo a O Santa Cruz g Peres So ental 2 f NENE pa o r Golden aE J A A w A N y S o w A S e PELA s P S x Bartolomeu AA e facada ERON VS X a bo JC Faculdade d ys a V pur E ad Um Voto S al wcias do Desporto a AA j PaaS Fisica Y Bartolomeu 3 y E A E a yone c2 NA A canta teresa amp 4 i o Universo Ah E de Coimbra 9 N P em ESANS i S KS i HA 3 ADNA 5 Mosteir td Rigo o Santa Clara A a Velha A R do Brasi 4 t N E q go d a z Almedina Paa t N te t E 2 r E
78. ess ria a an lise dos utilizadores e dos contextos de uso do sistema visto que estamos a lidar com um sistema que ainda n o foi implementado apenas podemos supor quem o ir utilizar e em que contexto o far Assim pensou se numa estrutura de sistema simples e intuitiva com uma navega o acess vel a todos n o esquecendo a quest o do tipo de suporte em que ser implementado A aprendizagem e an lise das premissas do Contextual Design foram essenciais para delinear a estrutura do sistema Ap s essa an lise concluiu se que muito embora o Contextual Design tenha uma s rie de etapas que n o podem ser descuradas no caso concreto desta disserta o fala se de um sistema que ainda n o est implementado e como tal saltaram se algumas dessas etapa tendo ido directamente para a fase do User Environment Design O UED vai funcionar como a planifica o em papel do sistema as partes que o comp e e de que forma se relacionam tendo em conta qual a fun o de cada uma das partes constituintes e de que forma se navega entre elas Ap s a defini o do UED tra aram se alguns diagramas necess rios para a compreens o do funcionamento do sistema em si e de que forma interage com os seus utilizadores e com o contexto em que se inserem Neste caso especifico os diagramas que melhor respondem situa o s o o diagrama de fluxo o de sequ ncia o de artefacto e o cultural pois s o aqueles que melhor espelham a rela o do sistema com o meio em qu
79. est aqui Aqui o Turista pode ver o mapa da rota onde se encontra com todos os pontos que a comp e e a sua localiza o espec fica Aqui o Turista pode ver quantos mais visitantes est o no mesmo ponto patrimonial E Este o gr fico de cota o o da opini o geral dos visitantes Clicando neste link o Utilizador aceder ao local do sistema onde poder seleccionar a que tipo de informa o sobre o patrim nio pretende aceder Ilustra o 10 1 rea Focal 42 Concep o do Sistema de Informa o 2 Area Focal Inicie a sua visita Breve apresenta o do projecto e das possibilidades do sistema Link para a p gina onde pode seleccionar um monumento Link para a p gina onde pode seleccionar uma Rota Link para a p gina onde pode interaggir com outros visitantes Link para a p
80. est o interrelacionadas e interligadas As setas que as ligam mostram como o utilizador se pode movimentar de rea para rea de acordo com as necessidades do trabalho Mem ria Descritiva do UED A primeira rea focal funciona como uma p gina de Boas Vindas do sistema ao utilizador Apresenta lhe um mapa com os pontos de uma rota onde assinala ainda a sua localiza o espec fica mostra um contador de visitantes que estejam em tempo real naquele mesmo ponto patrimonial e exibe ainda um gr fico com a cota o daquele monumento traduzida em pequenos cora es que variam em n mero e intensidade de cor consoante a cota o geral dos visitantes Nesta primeira rea focal existe um link gt Inicie a sua visita clicando sobre ele o utilizador acede segunda rea focal que funciona como a base para toda a interac o com o sistema E aqui que o utilizador poder seleccionar a que tipo de informa o sobre o patrim nio pretende aceder para tal existem quatro links que conduzem s quatro reas focais seguintes O link gt Monumentos permite o acesso terceira rea focal 25 Concep o do Sistema de Informa o que mostra ao utilizador as suas op es de interac o com o Patrim nio atrav s desta rea que o utilizador poder seleccionar informa o sobre um monumento especifico fazendo uma pesquisa por nome de monumento e acedendo ficha informativa sobre o mesmo poder visionar filmes ou podcast
81. etimologia como a heran a cultural e patrimonial de uma gera o para outra ao longo dos tempos tamb m um conceito vasto que abrange quer o meio ambiente natural quer o cultural Recorda e expressa a longa caminhada do desenvolvimento hist rico que constitui a ess ncia das diversas identidades nacionais regionais aut ctones e locais e faz parte integrante da sociedade moderna O Patrim nio espec fico e a mem ria colectiva de cada comunidade e de cada local s o insubstitu veis e representam uma base essencial para um desenvolvimento simultaneamente respeitador do passado e virado para o futuro Numa poca de crescente globaliza o a protec o a conserva o a interpreta o e a divulga o do patrim nio e da diversidade cultural de cada lugar ou regi o constituem um importante desafio para todos os povos O turismo devido sua componente de interc mbio cultural continua a ser um ve culo que proporciona experi ncias n o s a partir da observa o dos vest gios do passado mas tamb m atrav s do contacto com a vida actual de outros grupos humanos pois cada vez mais reconhecido como uma for a positiva que favorece a conserva o do patrim nio natural e cultural uma das principais actividades econ micas do mundo de hoje mesmo tendo em conta a diversidade de contextos geogr ficos pol ticos e socio econ micos Organizado de um modo regular a partir da segunda metade do s culo passado tornou se
82. finido Ilustra o 42 Arco sobre o portal da Igreja de S o Salvador Erro Marcador n o definido Ilustra o 43 Fachada da S Velha Erro Marcador n o definido Ilustra o 44 Porta Especiosa da S Velha Erro Marcador n o definido Ilustra o 45 Claustro da S Velha com a Torre da Universidade ao fundoErro Marcador n o definid Ilustra o 46 Vista da Nave Central da S Velha Erro Marcador n o definido Ilustra o 47 Fachada do Mosteiro de Santa Clara a Nova Erro Marcador n o definido Ilustra o 48 Portal que antecede o trio da Igreja Erro Marcador n o definido Ilustra o 49 Est tua da Rainha D Isabel Erro Marcador n o definido Ilustra o 50 Fachada do Mosteiro de Santa Clara a Velha Erro Marcador n o definido Ilustra o 51 Vista das ru nas do Claustro do Mosteiro de Santa Clara a VelhaErro Marcador n o defi Ilustra o 52 Pormenor da est tua de Sto Ant nio Erro Marcador n o definido Ilustra o 53 Fachada da Igreja de Santo Ant nio dos Olivais Erro Marcador n o definido Ilustra o 54 P rtico que antecede a escadaria de acesso igrejaErro Marcador n o definido Ilustra o 55 Fachada da Igreja de S o Bartolomeu Erro Marcador n o definido Ilustra o 56 Portal da Igreja de S o Bartol
83. foi feita no web site do referido jornal pelo que n o foi poss vel determinar a data da entrevista que ser facultada em anexo 11 O Turismo Cultural e o Patrim nio energias Turismo esse que estando em expans o deveria ser mais cada vez mais explorado por esta regi o que tem efectivamente capacidade de responder a esta procura Existe tamb m como refer ncia o Projecto M I T Mobilidade Inova o e Territ rio cujo objectivo a cria o de uma regi o tur stica entre o centro de Portugal e Castilla e L on em Espanha e ap s a an lise do projecto conclui se que h uma s rie de problemas em ambas as regi es e que se verificam consequentemente na regi o de Coimbra Capacidade reduzida de alojamentos predomin ncia de um tipo de mercado dom stico dificuldade de atrac o do turista estrangeiro e dura o m dia de perman ncia dos turistas demasiado baixa Este territ rio apresenta se muito mais como um local de passagem do que propriamente de perman ncia embora existam fluxos tur sticos a capacidade para os manter relativamente baixa assim premente criar e desenvolver produtos tur sticos globais que se identifiquem com a unicidade e identidade dos respectivos territ rios A particularidade dos recursos existentes constituem uma mais valia num contexto de competi o global dos destinos tur sticos Contudo estes n o s o muitas vezes integrados em ofertas devidamente estrut
84. gias Gestores de Patrim nio o Autonomia na gest o da informa o disponibilizada Autonomia dos Gestores vs controle da informa o divulgada Restringe a aceita o das propostas apresentadas limitando as Entidades Culturais Inova o nas propostas culturais apresentadas Ilustra o 9 Modelo Cultural 40 Concep o do Sistema de Informa o A implementa o de qualquer sistema tem lugar no mago de um contexto cultural espec fico que por sua vez ir definir de que forma a abordagem a esse mesmo sistema ser feita segundo valores pol ticas e expectativas concretas Muitas vezes n o h nenhuma contrapartida da parte do sistema n o h nenhum bloqueio que o impe a se funcionar devidamente simplesmente este n o se enquadra com o plano cultural em que deveria ser inserido Embora o contexto cultural n o seja algo concreto e palp vel ele funciona como um filtro daquilo que ser ou n o aceit vel pelo indiv duo e isso s por si j pode criar constrangimentos implementa o do sistema Assim um sistema de sucesso aquele que encaixa na perfei o no contexto cultural dos seus utilizadores Mem ria Descritiva do Modelo Cultural No centro deste contexto cultural est o os rg os Municipais visto que deles partiria a cria o das infra estruturas necess rias implementa o do sistema assim como a coordena o entre as equipas que far
85. hoje det m introduzindo o aparecimento dos v rios edif cios em cada uma das suas pocas correspondentes Ap s esta caracteriza o hist rica procedeu se caracteriza o mais concreta e espec fica de cada monumento Cada um deles caracterizado segundo o s culo em que se insere a est tica que utiliza os seus autores e claro as caracter sticas arquitect nicas que lhe conferem unicidade e identidade Esta recolha inicial de informa o e o seu consequente tratamento s o essenciais para projectos deste tipo Todo o desenvolvimento do projecto e do sistema em si assentam na informa o que se recolheu que por sua vez tem que ir de encontro aos objectivos do sistema N o chega recolher informa o acerca do Patrim nio e da sua contextualiza o utilizando premissas de usabilidade e tendo em conta o p blico alvo que se pretende atingir a informa o tem que ser desconstru da e categorizada de forma a ser mais facilmente apreendida pelos utilizadores em geral Conclui se que mais importante at que a pr pria recolha da informa o o tratamento que lhe dado a selec o que feita essencial para que o desenvolvimento do sistema resulte no contexto do projecto tornando poss vel um sistema de interac o simples e intuitiva e ainda de grande alcance Inova o nas formas de frui o do Patrim nio apresentadas Estando feito o trabalho que servir de base ao projecto como seja a caracteriza o da cidade e
86. hora da Concei o e uma outra representativa da Sant ssima Trindade Do lado esquerdo da S a primeira capela possui uma pia baptismal de est tica manuelina de forma octogonal coberta de la arias e motivos vegetais Esta obra est assinada pelos seus autores P ro e Filipe Henriques filhos de Mateus Fernandes mestre das obras da Batalha e proveniente da S Velha para onde foi mandada fazer pelo Bispo D Jorge de Almeida raz o pela qual ostenta o seu bras o O ret bulo desta capela data do s c XVII de 89 Arquitectura Religiosa est tica maneirista e prima pela escultura do Cristo Crucificado A seguir surge a Capela de Santo Ant nio com um ret bulo seiscentista de talha dourada e policromada como os restantes que apresenta uma pintura representativa da N Sra do P pulo de vis vel influ ncia italiana Em seguida surge a Capela da Ressurrei o tamb m com um ret bulo maneirista de decora o s bria e moderada transformando o numa composi o bastante elegante No final surge nos a Capela de Santo In cio fundador da Companhia de Jesus tamb m ela do s c XVII com um ret bulo de onde se destaca a imagem da N Sra da Concei o Para al m das j referidas a igreja da S Nova possui uma s rie de pinturas de grande valor da autoria de Gaspar de La Huerta e do Padre Manuel Henriques O espa o correspondente ao Col gio de Jesus alberga ainda as instala es do Museu Mineral gico e Geol gico as instala
87. iam parte do projecto como sendo as entidades culturais e os gestores de patrim nio Numa perspectiva de um contexto cultural e de que forma este pode ser limitativo se os rg os Municipais forem adeptos de uma cultura centralista praticando uma politica de controlo sobre os seus colaboradores tendo por norma uma pr tica cultural tradicionalista e ainda uma perspectiva pouco inovadora quanto s novas tecnologias normal que se oponham implementa o de um sistema t o inovador e que interfiram nos pap is de cada uma das outras entidades limitando os Em rela o ao Turista visitante ir limitar a sua liberdade de express o naquilo que este poder publicar no sistema em termos de opini es coment rios e sugest es No que respeita aos Gestores de Patrim nio opor se sua autonomia da gest o da informa o disponibilizada querendo manipul la de acordo com os valores que defende Quanto s entidades culturais tendo uma pr tica tradicionalista ir restringir as propostas apresentadas no que respeita inova o das actividades sugeridas Quanto ao sistema em si tendo uma politica pouco inovadora em termos de ades o s novas tecnologias e daquilo que estas permitem concretizar ser partida um elemento de oposi o sua implementa o ou restringir o seu funcionamento apenas a algumas potencialidades 41 Concep o do Sistema de Informa o Prototipagem em Papel 1 Area Focal Voc
88. idos e utilizados o duplo clic sobre um objecto de forma a realizar a sua tarefa mais comum 52 Concep o do Sistema de Informa o A heur stica sobre atalhos n o se aplica neste sistema O sistema claro e simplificado ao m ximo como j foi referido pelo que n o h necessidade de atalhos no seu funcionamento Heur stica 8 Boas Mensagens de Erro Situa es de erro s o criticas para a usabilidade por duas raz es primeiro porque representam situa es em que o utilizador est com problemas e possivelmente incapaz de utilizar o sistema para atingir o seu objectivo e em segundo lugar porque apresentam oportunidade para ajudar o utilizador a compreender melhor o sistema ap s a an lise do erro em si desde que para isso esteja suficientemente motivado As mensagens de erro devem seguir quatro regras simples Devem estar num linguagem clara e evitar c digos complexos Devem ser precisas em vez de vagas e gerais Devem ajudar o utilizador a resolver o erro de uma forma construtiva Devem ainda ser educadas e n o colocar as culpas pelo erro no utilizador de forma a n o o intimidar no uso do sistema Em conjunto com as boas mensagens de erro o sistema deve providenciar boas recupera es desses mesmos erros Assim como a heur sticas dos atalhos n o se aplica ao sistema tamb m n o aplic vel a quest o das boas mensagens de erro o sistema pensado a ter um funcionamento quase emp
89. iente torre lanterna sobre o cruzeiro e cabeceira tripartida rompem com o esquema utilizado at ent o no nosso pa s Braga e Porto e transformam se numa nova tipologia que a chamada tipologia de catedrais do Sul Coimbra Lisboa e vora O interior do templo caracteriza se por ser uma igreja de tr s naves sendo a central coberta por uma ab bada de ber o e as laterais cobertas por ab badas de aresta O cruzeiro coberto por uma lanterna A cabeceira constitu da por capela mor e duas capelas secund rias Na capela mor encontramos um ret bulo de madeira policroma e dourada atribu do a Olivier de Gand e Jean Ypres Numa capela entrada encontra se uma pia baptismal de estrutura g tica e decora o renascentista possivelmente da autoria de Diogo Pires o Mo o que se encontrava inicialmente na Igreja de S Jo o de Almedina tem ainda como pano de fundo um ret bulo de est tica maneirista de meados do s c XVI Na capela do lado do Evangelho dedicada a S Pedro existe um ret bulo de pedra de An de tipo coimbr o da primeira renascen a esta pequena capela foi remodelada para se tornar na capela funer ria do Bispo D Jorge de Almeida que aqui foi sepultado Do lado oposto encontra se a Capela do Sacramento coberta por uma c pula quartelada e com um ret bulo profundamente decorado com esculturas do 94 Arquitectura Religiosa s c XVI onde podem ver se Cristo e dez dos Ap stolos no plano superior e os
90. imordial a frui o do Patrim nio por parte do Turista Visitante interagindo com o sistema sem no entanto seguir nenhuma rota pr estabelecida O trigger desta sequ ncia a recep o de uma SMS por parte do turista que lhe pede para que ele ligue o bluetooth do seu aparelho m vel de forma a poder aceder ao sistema Caso n o haja uma boa divulga o do sistema o Turista pode n o querer aceder ao mesmo n o ligando o bluetooth Partindo do pressuposto que o sistema bem divulgado o Turista liga ao bluetooth Assim que acede ao sistema o Turista recebe uma MMS com um mapa onde pode ver a sua localiza o relativamente a uma rota espec fica nesta situa o concreta o Turista decide n o prosseguir optando por saber mais acerca daquele ponto patrimonial onde se encontra Atrav s do sistema pode aceder ficha onde constar toda a informa o sobre aquele ponto patrimonial desde a sua data de constru o passando pelos estilos contemplados na sua est tica e ainda uma breve descri o do monumento Ap s ter conhecimento de toda a componente cient fica acerca do patrim nio o Turista entra na vertente multim dia do sistema pois este permite aos visitantes visionar pequenos excertos de filmes ou podcasts acerca do monumento e da sua envolvente bem como da sua contextualiza o Agora que tem toda a informa o necess ria o Turista pretende vivenciar o patrim nio numa outra perspectiva e consulta a agenda de actividades cultu
91. informa o actualizada Actualiza a informa o existente no sistema Ilustra o 6 Modelo de Sequ ncia Renovar Informa o Mem ria Descritiva do Diagrama de Sequ ncia Renovar Informa o Neste diagrama o prop sito a renova o da informa o de forma a que o sistema esteja sempre actualizado O trigger acontece quando o rg o Municipal respons vel pela manuten o do sistema detecta que a informa o que a consta se encontra desactualizada O passo seguinte ser o de contactar os Gestores de Patrim nio respons veis por entregue atempadamente fornecer informa o acerca do Patrim nio contemplado Esse contacto visa solicitar informa o actualizada Poder surgir um contratempo caso a informa o actualizada n o seja Quando os Org os Municipais recebem a informa o actualizada encontram se j em condi es de actualizar a informa o no sistema 35 Prop sito Marcar agenda de actividades para os Concep o do Sistema de Informa o Trigger Os rg os Municipais pretendem agendar actividades a desenvolver em paralelo com as pontos patrimoniais entidades culturais e os pontos patrimoniais Consultam as Entidades Culturais para saberem quais os eventos e as datas em que acontecer o Apresentam as propostas aos Gestores de Patrim nio sabendo a sua disponibilidade N o existe disponibilidade para as datas propostas Coordena ambas as equipas gestores
92. io actualizando a informa o acerca da Agenda de Actividades que poder ser consultada pelos Turistas visitantes 37 Concep o do Sistema de Informa o Modelo do Artefacto Ilustra o 8 Modelo de Artefacto 38 Concep o do Sistema de Informa o As pessoas criam usam e alteram coisas durante o processo de trabalho essas coisas transformam se em artefactos ou seja coisas ou ac es reais que as pessoas criam ou usam para as ajudar a concretizar o seu trabalho Um diagrama modelo de artefacto um desenho do artefacto complementado com notas do utilizador que requer interpreta o de forma a revelar a sua estrutura a sua estrat gia e o seu objectivo assim como o seu uso Ao usar um artefacto as pessoas est o a construir uma forma de trabalhar que lhes pare a a correcta O artefacto revela os conceitos as estrat gias e as estruturas que guiam quem os usa No diagrama modelo de sequ ncia os artefactos s o manipulados pelas pessoas e no diagrama modelo de fluxo eles s o articulados entre as pessoas Mem ria Descritiva do Modelo de Artefacto Neste caso especifico de modelo de artefacto pode ver se a estrutura f sica que suportar o sistema apresentado um prot tipo de um telem vel com suporte web e acesso internet onde vis vel a p gina que por em contacto o Utilizador neste caso o turista visitante com o sistema em si A primeira p gina ap s o acesso ao
93. io A Igreja do Carmo data de 1597 e ter sido tra ada por Francisco Fernandes que foi tamb m seu mestre de obras De nave nica com capelas nos flancos tem cobertura de ab bada de caixot es nas capelas laterais sobressaem os ret bulos setecentistas de est tica rococ As pinturas maneiristas da autoria de Sim o Rodrigues e Domingos Vieira Serr o podem ser contempladas no ret bulo principal No interior da igreja podemos ver ainda 105 Arquitectura Religiosa v rias esculturas de madeira dourada e policroma representando o Profeta Elias o Profeta Eliseu S o Jo o e um Santo Bispo As pinturas representam a Transfigura o de Cristo a Apresenta o de Jesus no Templo o Repouso na fuga para o Egipto a Senhora do Carmo o Pres pio e a adora o dos Reis Magos O claustro do Carmo data de 1600 de planta quadrada de linhas cl ssicas com dois pisos As paredes do piso inferior est o cobertas de azulejos de fabrico coimbr o representando cenas da vida do Profeta Elias A fachada de muito boa tra a foi alterada no s c XIX mantendo no entanto grande parte da tra a primitiva O p rtico tem duas inscri es encimadas pelo bras o do fundador Frei Amador Arrais 106 Arquitectura Civil Arquitectura Civil Claustro da Manga Jardim da Manga Ilustra o 60 Claustro do Jardim da Manga Ilustra o 61 Pormenor do Claustro saca Ilustra o 63 Pormenor da estatu ria do Jardim o Papagaio que r
94. ispositivos m veis O levantamento da informa o essencial e a base de todo o projecto Tendo em conta o p blico abrangente a que se dirige necess ria uma selec o cuidada e atenta da informa o disponibilizada para que esta seja acess vel a todos Mas n o se pode descurar a vertente da inova o e da atrac o que se pretende criar nos utilizadores A especificidade reside no modo como se projectou a concep o do sistema O sistema que ainda n o passou a fase de projecto pensado no mundo das suposi es e a optou se por uma concep o com base no Contextual Design estruturando um sistema dirigido ao seu utilizador sempre 60 Reflex o sobre a Especificidade Metodol gica orientados pelas premissas da Usabilidade O que se pretende que o p blico utilize o sistema e visando esse objectivo t o b sico e t o simples aliado ao contexto de uso o sistema foi concebido assentando em pressupostos de simplicidade pragmatismo e intui o 61 Conclus es Cap tulo 6 Conclus es This new masters programme brings together knowledge of European Cultural Heritage with current developments in Information and Communications Technologies ICT Digital Media and their commercial implications in order to produce a new type of professionals capable of meeting the needs for new content in the Information Society A realiza o desta disserta o em contexto do mestrado EuroMachs Patrim nio E
95. iv duo consigo mesmo e com Deus atrav s do sil ncio da introspec o da contempla o e da ora o de salientar o papel das esculturas que adornam os claustros rom nicos que t m como objectivo n o s o embelezamento mas tamb m a representa o e a transmiss o dos valores religiosos atrav s de capit is historiados que obedecem a um plano muito preciso indo assim ao encontro de um ideal rom nico medieval de interpreta o religiosa O Claustro surge assim como ponto central no contexto de uma dial ctica multidisciplinar Este espa o tantas vezes escondido no cora o do espa o religioso presta se a actividades t o d spares como a introspec o a interpreta o de signos e de s mbolos o auto conhecimento e o conhecimento em sentido mais lato Assim sendo o Claustro um lugar que se presta ao conhecimento e interpreta o essencial o tra ar desta rota pelos claustro da cidade Como elemento arquitect nico na cidade de Coimbra um elemento de experimenta o com o delinear por Diogo de Castilho do prot tipo de claustro renascentista nos casos dos Col gios Universit rios Sendo tamb m um local de reflex o e de introspec o urge vivenciar estes espa os na direc o de uma subjetiva o de um espa o que por ser mais intimo e pessoal tantas vezes negligenciado nas visitas s nossas igrejas Pontos Ancora e Claustro do Mosteiro de Celas e Claustro do Col gio das Art
96. l Pal cio de Sub Ripas Pa o de Sub Ripas Ilustra o 76 Pormenor do arco e do portal que d acesso ao actual Instituto de Arqueologia Ilustra o 77 Arco Passadi o que liga ambas as casa Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Almedina Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Pa o Per odo s Relevante s s c XVI Estilo s Art stico s Manuelino Ilustra o 78 Pormenor do Portal Artistas Artificies Autores Jo o de Ru o escultor Descri o Situada na Rua de Sub Ripas este um dos mais importantes edif cios quinhentistas da cidade Pensa se datar da segunda metade do s c XVI e tendo um plano disposto por v rios pisos distinguem se nitidamente duas partes constitutivas do conjunto a Casa do Arco ou Casa de cima e a mais antiga a Casa da Torre ou Casa de Baixo A Casa de Baixo constru da por volta de 1515 tem uma decora o que prima pelos motivos naturalistas de cariz manuelino que se destaca principalmente no portal e nas janelas 116 Arquitectura Civil A Casa de Cima por sua vez foi constru da por volta de 1540 e tem um plano claramente de passagem do Manuelino para o Renascimento Merecem destaque os medalh es de baixos relevos vis veis nas paredes exteriores que pela t cnica e caracter sticas se pensa pertencer oficina de Jo o de Ru o A liga o entre os dois blocos feita p
97. las Artes a ARCA EUAC palestras Coimbra tem dos melhores investigadores do pa s em todas as reas inclusivamente na rea patrimonial e sem esquecer o p blico infantil pois ser o eles que dar o continuidade ao patrim nio que lhes legado hoje Se todos os rg os e institui es aqui referidos entrassem em di logo poderiam enriquecer ainda mais a oferta cultural da cidade diversificando inovando e construindo uma tradi o cultural que precisa urgentemente de ser revista Uso das TIC no Contexto do Turismo Cultural e Patrim nio A hiperm dia o novo instrumento Dada que procede dessacraliza o definitiva do objecto cultural O conceito de turismo cultural est intimamente relacionado com o conceito de patrim nio cultural No entanto este um conceito relativamente recente que se come a a construir a partir de meados do s c XX findo o per odo de Guerra Mundial e consequentemente de enorme desapego dos bens culturais Nos dias que correm o conceito de Patrim nio Cultural tem um sentido muito mais lato e abrangente do que na d cada de 50 do s c passado O conceito diz nos que o Patrim nio Cultural de um povo compreende as obras do seus artistas arquitectos m sicos escritores e s bios assim como as cria es an nimas surgidas da alma popular e do conjunto de valores que d o sentido vida ou seja as obras materiais e imateriais que expressam a criatividade desse povo a l ngua os rito
98. lo alto n vel cultural e cientifico que aqui se viveu mas porque dadas estas circunst ncias daqui sa ram homens brilhantes que levaram este legado a todo o mundo A S em si foi come ada a construir em 1598 tendo sido o processo construtivo bastante moroso pois a igreja s foi sagrada em 1640 A Igreja da S Nova insere se no conjunto do Col gio de Jesus que foi erigido durante a reforma do ensino levada a cabo por D Jo o III e esteve sob a al ada de Frei Br s de Braga 88 Arquitectura Religiosa A reforma consistia entre outras medidas na constru o de v rios col gios que serviriam n o s para leccionar as disciplinas de base mas tamb m para servirem de resid ncias de estudantes Pensa se que o autor do projecto da S tenha sido Baltazar lvares arquitecto oficial da Companhia de Jesus em Portugal A fachada principal da igreja foi constru da em fases distintas assim apresenta dois corpos sobrepostos sendo a parte inferior de linhas maneiristas e a parte superior j de est tica barroca diferindo bastante do projecto inicial A fachada na parte inferior divide se em cinco partes separadas por pilastras j nicas aqui abrem se tr s portas encimadas por tr s janelas V em se ainda quatro nichos que albergam santos da Companhia de Jesus A planta da Igreja da S Nova tem um tra ado de cruz latina abobadada apresentando um espa o interior de nave nica de car cter jesu tico s brio e elegante mas aci
99. logias adaptadas a novas realidades A emerg ncia do que se passou a chamar o espa o cibern tico coloca a sociedade actual sob um novo eixo de tempo e espa o na qual o computador e a Internet como principal meio t cnico do fazer social transforma grande parte das rela es sociais pol ticas culturais e econ micas Estas sociedades do conhecimento marcadas pelos novos meios de informa o desmaterializam as fronteiras alteram as no es tradicionais de tempo e espa o levando a mem ria e o conhecimento a uma dimens o universal Sem d vida a Internet um dos acontecimentos pol tico culturais mais significativos desde o final de s culo XX e inicio do s culo XXI que revolucionou completamente as formas de produ o distribui o e a 78 consumo da informa o e do conhecimento 7 An lise realizada com base na Actas del VI workshop CALSI Arturo Colorado Castellary Universidad Complutense de Madrid An lise realizada com base no O contributo das TIC para o desenvolvimento sustentado do patrim nio Nat lia Boticas Lu s Fontes e Ana Roriz Confer ncia IADIS Ibero Americana 2007 16 Investiga o do Contexto Hist rico Cap tulo 3 Investiga o do Contexto Hist rico Da Selec o do Contexto Hist rico a Tratar O facto de ser o Patrim nio de Coimbra a ser tratado nesta disserta o prende se inicialmente com quest es de familiaridade com o espa o e o contexto Mais tarde re
100. ltura universit ria e n o s Os edif cios da A A C e o edif cio do Teatro Gil Vicente formam um conjunto de edif cios modernos que se encaixam no centro nevr lgico entre a Alta de Coimbra e a Pra a da Rep blica primando pela funcionalidade e pragmatismo e organizando se em torno de um jardim interior como se de um claustro se tratasse onde existe um painel de azulejos figurativos em tons de cinzento azul e preto aleg ricos s actividades da Associa o Acad mica cinema r dio fotografia orfe o grupos corais imprensa leitura dan as regionais e teatro acad mico Numa das fachadas virada Av S da Bandeira podem ver se os pain is da autoria de Abel Manta representando a evolu o do traje acad mico ao longo dos tempos 128 Arquitectura Civil Portugal dos Pequenitos Ilustra o 92 Fachada do Portugal dos Pequenitos Ilustra o 93 Pormenor de um dos Guardi es do Portal Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Clara Protec o Sem efeito Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Edif cio Parque l dico pedag gico Per odo s Relevante s s c XX Estilo s Art stico s Modernismo Artistas Artificies Autores Cassiano Branco arquitecto Manuel de Jesus Cardoso canteiro Valentim Azevedo mestre de obras Descri o Inaugurado a 8 de Junho de 1940 o Portugal dos Pequenitos faz parte do patrim nio da Funda o Bis
101. lustra o 78 Pormenor do Portal Ilustra o 79 Pormenor da entrada Ilustra o 80 Fachada do Edif cio do Chiado Ilustra o 81 Pormenor da entrada Ilustra o 82 Recinto do Jogo da Pela Ilustra o 83 Cascata do recinto do jogo da pela Ilustra o 84 P rtico com os tr s arcos Ilustra o 85 Est tua de Avelar Brotero Ilustra o 86 Portal de entrada do Jardim Ilustra o 87 Pormenor de uma das passagens do jardim Ilustra o 88 Vista da Rua da Sofia Ilustra o 89 Vista da Rua da Sofia Ilustra o 90 Pormenor de um dos pain is de azulejos figurativosErro Marcador n o definido Ilustra o 91 Fachada do Teatro Gil Vicente Ilustra o 92 Fachada do Portugal dos Pequenitos Ilustra o 93 Pormenor de um dos Guardi es do Portal Ilustra o 94 Placa sobre a rela o da Torre de Anto com Ant nio NobreErro Marcador n o definido Ilustra o 95 Vista sobre a Torre de Anto Ilustra o 96 Arco de Almedina Ilustra o 97 Arco de Almedina Ilustra o 98 Porta da Barbac Ilustra o 99 Rota dos Claustros Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o definido Erro Marcador n o
102. m quest es quanto ao bom e correcto funcionamento do sistema 55 Reflex o sobre a Especificidade Metodol gica Cap tulo 5 Reflex o sobre especificidade metodol gica Muito embora esta disserta o incida sobre um tema bastante corrente como seja a frui o do Patrim nio atrav s de rotas pr estabelecidas surge neste trabalho uma especificidade metodol gica que adv m da sua pr pria especificidade estrutural Sendo um dos objectivos do EuroMACHS projecto em que se insere a presente disserta o a realiza o de um projecto relevante na rea de produ o de conte dos digitais ligado ao Patrim nio Cultural Material e Imaterial a especificidade desta disserta o surge na liga o que feita entre a frui o do Patrim nio e as novas tecnologias ou seja da coloca o das T I C ao servi o do Patrim nio e do Turismo Tendo em conta que o se pretende criar um projecto inovador que sirva posteriormente como prot tipo pass vel de ser repetido e adaptado a outros patrim nios e as outras cidades necess rio categorizar o modus operandi que conduziu ao projecto final surgindo assim algumas guidelines que ap s uma reflex o metodol gica devem ser salientadas Recolha e processamento de informa o como base de sustenta o do projecto 2 O primeiro passo sempre o da selec o do contexto a tratar sendo neste caso a cidade de Coimbra sua hist ria e consequente contextualiza o do seu Pat
103. m convento franciscano cuja comunidade se transferiu posteriormente para outro local Dessa comunidade fazia parte o pr prio Santo Ant nio que ingressou em 1220 No entanto dessa poca medieva pouco ou nada chegou aos nossos dias pois a apar ncia que o edif cio nos mostra hoje data da segunda metade do s c XVIII 101 Arquitectura Religiosa A Igreja de Santo Ant nio dos Olivais tem uma est tica t pica das igrejas de peregrina o setecentistas devido sua escadaria e tamb m s chamadas capelas da Paix o A igreja precedida por uma escadaria de seis lan os setecentista que por sua vez ladeada por tr s capelas de cada lado dedicadas Paix o e Morte de Cristo A anteceder o edif cio religioso existe um p rtico de tr s v os em cujo v o central se pode ver um pequeno nicho com uma tosca escultura de Santo Ant nio Dentro da igreja que por sua vez de uma arquitectura simples com planta longitudinal e de nave nica destacam se uma s rie de azulejos historiados alusivos vida de Santo Ant nio datados dos primeiros anos do s c XVII Destaque tamb m para tr s altares de talha dourada e policroma de est tica barroca do s c XVIII onde no altar mor podemos ver uma tela da Nossa Senhora da Concei o datada de 1779 e da autoria de Pascoal Parente A sacristia vale pela sua riqu ssima decora o com telas de motivos antonianos delimitadas por molduras de talha sendo o tecto pintado de enrolamentos
104. m grupo ou como um todo se estiverem juntas num mesmo espa o separadas por 48 Concep o do Sistema de Informa o linhas ou numa mesma caixa de di logo e ainda se se apresentarem da mesma forma cor tamanho ou tipografia Estes princ pios da estrutura gr fica devem ser usados para ajudar o utilizador a perceber a estrutura do interface No que respeita ao uso da cor no design do ecr h tr s linhas mestras a seguir N o abusar da cor muito mais pr tico limitar o design a um pequeno n mero de cores cuidadosamente aplicadas Garantir que o interface tamb m funcionaria num programa a preto e branco J que h imensas pessoas que s o dalt nicas e que n o tem a percep o real das cores Tentar usar a cor apenas para categorizar diferenciar ou dar destaque mas nunca para dar informa o principalmente se for informa o em quantidade Menos Mais Adicionar informa o e campos de dados a um interface pode distrair o utilizador da informa o mais prim ria do sistema E poss vel identificar a informa o essencial necess ria ao utilizador para que este possa realizar as suas tarefas permitindo relegar a informa o mais sup rflua para outros ecr s auxiliares A regra do menos mais n o se aplica apenas quantidade de informa o dispon vel num ecr mas tamb m no que respeita s caracter sticas e s interac es de um programa O maior erro do design de sistema cair na tenta
105. m instrumento poderoso para o mercado externo As regi es de turismo t m a seu cuidado a promo o do mercado interno as ag ncias foram criadas para a promo o no mercado externo A RTC tem um territ rio confinado a 24 munic pios a Ag ncia tem cinco regi es de turismo Rota da Luz de Aveiro D o Laf es Serra da Estrela a Nata do Tejo que vem desde Castelo Branco e a Regi o de Turismo do Centro Depois tem ainda as juntas de Curia Bussaco e Monfortinho Portanto tem oito entidades p blicas e 107 privadas Uma das grandes vantagens desta Ag ncia a promo o da marca importante que a marca Centro de Portugal seja v lida por si pr pria Por outro lado h que salientar o aproveitamento dos recursos financeiros que juntam p blico e privado Isto permite nos apostar numa estrat gia concertada que era uma coisa que n o existia at aqui e vem refor ar muito mais o nosso mercado a n vel externo No mercado interno ainda trabalhamos muito na l gica da associa o dos v rios munic pios que est o consolidados nas v rias regi es de turismo Julgo que o modelo da Ag ncia um modelo a explorar mesmo para o mercado interno 148
106. ma boa forma de fazer essa ponte em primeiro lugar realizar uma an lise realiza o de tarefas e tentar compreender o utilizador e o seu dom nio Utilizar met foras tamb m pode ser um excelente m todo de criar essas pontes entre o sistema e o utilizador por exemplo a met fora criada para a opera o delete file usando o cone gr fico do caixote de lixo No que respeita heur stica de que um sistema deve utilizar a linguagem do p blico alvo a quem se dirige este prot tipo adapta se a esta directriz Muito embora a informa o apresentada seja de cariz cient fico pois prende se com quest es de caracteriza o dos edif cios e monumentos contemplados houve a preocupa o de simplificar a linguagem utilizada e reduzir os termos t cnico cient ficos ao m nimo estritamente necess rio Exceptuando a met fora utilizada com a lupa para o comando pesquisar na 3 rea focal o sistema directo e intuitivo 50 Concep o do Sistema de Informa o Heur stica 3 Minimizar a mem ria do utilizador Os computadores s o ptimos a relembrar dados de uma forma muito precisa pelo que devem retirar ao utilizador a responsabilidade do uso da sua pr pria mem ria o maior n mero de vezes poss vel Na generalidade as pessoas t m uma maior facilidade em se relembrarem de algo que lhes apresentado do que propriamente de se lembrar de algo sem uma ajuda externa O sistema deve providenciar a apresenta
107. ma de tudo funcional O cruzeiro encimado por uma c pula que termina em lanternim O altar mor barroco dos finais do s c XVII apresenta um ret bulo de talha dourada com colunas torsas onde se rasgam nichos para albergar os santos da Ordem In cio Francisco de Borja Francisco Xavier e Estanislau Kostka O conjunto completado por uma grande tela maneirista do s c XVII representando o Pres pio Nas capelas laterais seguindo pelo lado direito podem ver se v rias capelas com excelente ret bulos em talha dourada que primam n o s pelo valor t cnico mas porque permitem analisar a evolu o n o s da talha em si mas tamb m da estrutura dos ret bulos portugueses entre os s c XVI e XVIILA primeira dedicada a N Sra das Neves dos in cios do s c XVIII e possui caracter sticas de barroco joanino Em seguida temos a capela da Vida da Virgem da segunda metade do s c XVII cujo ret bulo pode ser da autoria do escultor Manuel da Rocha uma composi o de est tica maneirista de excelente t cnica de execu o onde se destacam os relevos de madeira A capela de S Tom s de Vilanova possui uma imagem de S o Tom s que proveio da S Velha possivelmente datada da d cada de 80 do s c XVII A talha deste ret bulo de um elevad ssimo n vel de execu o A ltima capela do lado direito dedicada ao Sant ssimo Sacramento o ret bulo maneirista data de meados do s c XVII e mostra duas pinturas Uma da Nossa Sen
108. mediri olmbra I T Gol TAS e Laborat rio gos Oleiros no a RQuimi ia e RE ZA l a o Museu da E Cas Sapi ncia Ci ncia a uy Loureiro de Universi RLA PE Cabido V de Coimbra v w Dra a Col gio de 7 ao EN g UC Faculdads Jer nimo Mo S o amp Rega Dam A 64 Ba lgi Fa a DI Q j Rj do Oy t x KA SEN i Gb ss E a Yantaria 23 sanbuustA s 2009 Tele Atlas Termos te uti liza o Ilustra o 102 Rota das Artes e das Ci ncias Simbologia das Artes e das Ci ncias As artes representam as sete vertentes do saber e das qualidades criativas do Homem As sete vertentes do saber prov m do sistema medieval do saber que divide o saber em duas disciplinas essenciais o Trivium do qual fazem parte a gram tica a rect rica e a l gica e o Quadrivium do qual fazem parte a astronomia a m sica a geometria e a aritm tica 141 Rotas na Cidade As artes do Trivium tinham como objectivo dotar a mente de disciplina para que esta se pudesse manifestar atrav s da linguagem j as artes do Quadrivium permitiam prover a mente de meios e m todos para o estudo da mat ria e dos conte dos sujeitos depois a melhoramento no mbito das disciplinas ditas superiores A iconografia das Artes est relacionada com mitologia cl ssica e as suas musas que personificavam as diferentes aptid es art sticas do Homem que no fundo se revelam como manifesta es divinas no i
109. mosteiro mendicante Tese de doutoramento em Hist ria Hist ria da Arte apresentada Faculdade de Letras de Coimbra Coimbra 2006 PIMENTEL A Filipe A Morada da Sabedoria tese de doutoramento em Hist ria de Arte apresentada Faculdade de Letras de Coimbra Coimbra Almedina 2005 66 Bibliografia PINTO Pedro Coimbra Rio de Mouro Everest Editora Lda 2001 REVILLA Federico Diccionario de Iconografia Madrid Ediciones C tedra S A 1990 ROSENFELD Louis e MORVILLE Peter Information Architecture for the World Wide Web 2 edition EUA O Reilley 2002 SILVA Jorge Henrique e CALADO Margarida Dicion rio de Termos de Arte e Arquitectura Barcarena Editorial Presen a 2005 Web Sites www ippar pt www monumentos pt 67 Arquitectura Religiosa Anexo A Fichas de Patrim nio Arquitectura Religiosa Mosteiro de Celas Ilustra o 16 Fachada Mosteiro de Celas Ilustra o 17 Vista Mosteiro de Celas Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santo Ant nio dos Olivais Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Mosteiro Per odo s Relevante s s c XIII s c XVI s c XVM Estilo s Art stico s Rom nico G tico Manuelino Renascimento Barroco Artistas Artificies Autores Jo o Portugu s e Gaspar Fernandes mestres pedreiros Nicolau Chanterene e Jo o Ru o escul
110. na inspec o do prot tipo com painel de peritos A t cnica pratic vel mesmo com um prot tipo de baixa resolu o como o caso do prot tipo em papel Tendo realizado um design walkthrough com a inten o de inspeccionar o desenho do prot tipo em papel fez se uma avalia o de usabilidade com base numa reflex o luz das heur sticas de usabilidade de Nielsen cujo resultado se apresenta a seguir Heur stica 1 Di logo simples e natural Os interfaces de qualquer sistema devem sem simplificados ao m ximo para que este v ao encontro das tarefas do utilizador de uma forma natural minimizando a necessidade de navega o pelo sistema O ideal apresentar a informa o de que o utilizador precisa exactamente no local e no momento em que necess ria As v rias informa es que tenham que ser utilizadas em conjunto devem ser apresentadas em conjunto ou no m nimo no mesmo ecr A sequ ncia da apresenta o da informa o e das opera es necess rias deve tamb m obedecer sua sequencialidade inerente devendo no entanto permitir ao utilizador controlar essa mesma sequencialidade adaptando a s suas necessidades Design Gr fico e Cor Um bom design gr fico um elemento essencial para alcan ar um di logo simples e natural para sistemas de computador assentes em interfaces gr ficos Os layouts devem obedecer teoria de Gestalt para a percep o humana que diz que as coisas s o vistas como u
111. ndiv duo e consequentemente na sociedade em que este se insere As ci ncias est o relacionadas com as capacidades cognitivas do Homem s quais era dado um papel primordial pela cultura humanista e de quinhentos Sob o ep teto de Lusa Atenas Coimbra e sempre foi uma cidade de cultura de artes e de saber como tal h edif cios que constituem o patrim nio constru do da cidade que encarnam e interpretam precisamente esse ep teto Veja se o exemplo dos Col gios Universit rios onde se primava pelo ensino e pela forma o os Museus Universit rios criados para servir a comunidade coimbr e n o s a estudantil e por fim os pr prios edif cios da Universidade local primordial de ensino e aprendizagem dos milhares de alunos e de mestres que por ali j passaram Inclusive a pr pria Rua da Sofia ou da Sabedoria uma rua imponente aberta para albergar os Col gios Universit rios que se transformou data no primeiro bairro escolar da cidade Como tal parece pertinente o tra ar desta rota que nos levar por alguns dos mais importantes edif cios que marcaram a vida passada e presente da vida cultural e do ensino da cidade Pontos Ancora e Igreja Col gio da Gra a e Rua da Sofia e Col gio da Sapi ncia e Col gio S o Jer nimo e Col gio das Artes e Museu da Ci ncia e Laborat rio Qu mico e Pa o da Escolas 142 Rotas na Cidade Rota do Passado ao Presente
112. ni es coment rios e opini es de outros visitantes Ilustra o 5 Modelo de Sequ ncia Interagir com Outros Visitantes Mem ria Descritiva do Diagrama de Sequ ncia Interagir com outros visitantes Este diagrama de sequ ncia ilustra a interac o que pode existir entre os v rios o desejem Turistas visitantes que se encontrem num mesmo ponto patrimonial em tempo real caso estes Quando se encontra perante determinado monumento o turista ser informado de coment rios publicados por outros visitantes quantos mais visitantes est o naquele mesmo ponto e a ser questionado se pretende interagir com eles Poder acontecer que o Turista n o pretenda comunicar com os outros visitantes Caso pretenda fazer parte dessa rede de fruidores de patrim nio o Turista aceder a uma t pica sala de chat o Heritage Chat aqui poder interagir e comunicar com os outros visitantes que estejam no mesmo local trocando opini es coment rios e at mesmo informa es sobre o monumento em quest o Poder ainda consultar as opini es e 34 Prop sito Renovar informa o mantendo o sistema actualizado Concep o do Sistema de Informa o Trigger rg o Municipal detecta informa o desactualizada sobre o patrim nio Contacta o Gestor de Patrim nio do s ponto s patrimoniais em quest o Solicita informa o actualizada N o recebe informa o actualizada atempadamente Recebe
113. nsformou e se moldou a fen menos que teve o privil gio de integrar e que foram em si geradores de vida e de evolu o Para al m de que sendo Coimbra um dos pontos de passagem desse grande modelador que o Rio Mondego tem com a gua uma rela o peculiar pois se por um lado a gua foi um elemento de vida e de progresso por outro teve tamb m o seu lado mais negativo com as enchentes fluviais e com a necessidade do assoreamento das guas do rio devido s quais tanto do patrim nio da cidade foi destru do sendo o elemento mais conhecido o Mosteiro de Santa Clara a Velha da a sua participa o neste rota Pontos Ancora e Fonte de Celas Fonte de El Rei e Arcos de S o Sebasti o Arcos do Jardim e Jardim da Sereia e Jardim da Manga e Fonte da Madalena e Fonte Nova Fonte dos Judeus e Museu da gua Parque Dr Manuel Braga e Santa Clara a Velha 138 Rotas na Cidade Rota dos Jardins ra se gira ri 4 5 gt Avenida Niy Fer mandes Pe io Ri Fm s Z N ba QN CE R do Loy cmo Museu da Ci ncia ng Bl da Universidade gu Cabido 1 i de Coimbra j UC Faculdade de Medicina passem de Letras R Lars Jos da A J i 11 En Ki b RNP Jardim Bot nic E E Coimbra Ilustra o 101 Rota dos Jardins Nota A sinal tica que marca o Jardim Bot nico est colocada sobre o ponto de entrada pela Alameda Dr J lio Henriques e n
114. nta Cruz Protec o Monumento Nacional 2 Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Igreja Per odo s Relevante s s c XVI Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores Isidro de Almeida arquitecto Jo o de Ru o escultor Descri o O antigo convento de S o Domingos fundado por D Teresa e D Branca filhas de D Sancho I ficava situado na zona beira rio pelo que se tornou inabit vel devido ao assoreamento do Mondego Assim em 1546 os frades dominicanos sob licen a de D Jo o III mudam se para a nova casa conventual situada na Rua da Sofia O autor do projecto foi Isidoro de Almeida arquitecto formado em It lia O projecto apresentado era de certo modo inovador relativamente ao modelo institu do por Diogo de Castilho O projecto constava de um edif cio com 3 naves abobadadas com a nave central mais elevada que as laterais Apesar de tudo o edif cio n o foi constru do segundo o projecto de 1 O edif cio encontra se na categoria de protec o como Monumento Nacional atrav s do decreto 16 06 1910 DG 136 de 23 06 1910 muito embora se encontre completamente descaracterizada tendo sido transformada em centro comercial 71 Arquitectura Religiosa Isidoro de Almeida por falta de verba A Igreja de S Domingos foi vendida ap s 1834 tendo servido para v rios fins Hoje em dia serve de abrigo a um centro comercial e est completamente descaracterizada No ent
115. ntusiasmantes a partir do momento em que o utilizador vive o Patrim nio de uma forma mais intr nseca e estabelece com ele uma rela o de interac o Entre os objectivos desta proposta pode encontrar se o facto de dar a conhecer ao p blico em geral n o s o Patrim nio Edificado existente mas tamb m a sua envolvente e o seu papel na vida da cidade que os acolhe perspectivar o Patrim nio edificado da cidade como um recurso econ mico e de aprendizagem no desenvolvimento da cidade e por fim Introdu o proporcionar oportunidade de cria o de novos projectos que visem o desenvolvimento cultural da urbe Metodologia O objectivo base desta disserta o surge ainda em contexto de est gio visando a cria o de um projecto que aliasse as novas tecnologias de informa o com a divulga o de conhecimento aplicada ao cen rio espec fico do Patrim nio edificado na cidade de Coimbra Ap s o delinear dos objectivos gerais deste projecto foi realizada uma investiga o de car cter cient fico no que respeita ao Patrim nio e sua contextualiza o bem como da sua caracteriza o ao que se seguiu um tratamento da informa o de forma que esta se adaptasse aos objectivos do projecto bem como ao formato em que seria apresentado tendo um conta o p blico alvo a que se dirige Pretende se informa o que seja facilmente compreendida e assimil vel visto que se dirige a um p blico generalizado e interessado mas n o especializ
116. num dos sectores chave da economia de um grande n mero de pa ses justificando numerosas actividades econ micas e culturais O fen meno tur stico em termos de massifica o do conceito em 10 O Turismo Cultural e o Patrim nio Portugal um fen meno relativamente recente O nosso pa s n o ficou obviamente indiferente ao fen meno econ mico e cultural do turismo principalmente a partir dos anos 60 como pa s receptor de turistas essencialmente em zonas balneares como Algarve e tamb m na ilha da Madeira Em meados dos anos 70 devido conjuntura politica no nosso pa s sente se um decr scimo acentuado na procura tur stica e nos anos 80 sentiu se mesmo alguma estagna o do fen meno Na d cada de 90 quase que se assiste a um boom n o s em termos de circula o de bens e pessoas mas tamb m em rela o produ o cientifica acerca da tem tica do turismo Embora o Turismo em Portugal seja um fen meno recente no que respeita actividade econ mica devidamente estruturada apresenta j uma diversidade consider vel A frac o do turismo nacional que mais turistas atrai n o s estrangeiros mas tamb m nacionais continuam a ser as praias principalmente as do Algarve Apesar de serem formas de turismo n o t o procuradas no nosso pa s tamb m o turismo religioso veja se F tima um dos maiores santu rios a n vel internacional turismo de termas turismo cultural rural e de eventos t m j uma visibilid
117. o Julgo que o turismo pode ser uma das principais alavancas que pode ajudar a sustentar a nossa balan a econ mica Simultaneamente pode ajudar a afirmar a identidade pr pria e a criar riqueza em cada munic pio mesmo nos concelhos que hoje t m maiores dificuldades de afirma o seja nos p los empresariais seja nas novas formas log sticas Julgo que o turismo semelhan a de outros pa ses como o caso espanhol sustenta hoje para n o dizer que equilibra a balan a de pagamentos Neste momento Portugal est a despertar para o turismo normal corrente no discurso do sr Ministro da Economia dizer que as duas grandes reas de interven o em que Portugal vai apostar s o as exporta es e o turismo Julgo que nesse sentido estamos no bom caminho Quais s o os projectos que gostaria de ver desenvolvidos na regi o S o muitos Desde logo aqueles de grande montra que nos entram pela casa dentro como a navegabilidade do Rio Mondego enquanto projecto estruturante para esta Bacia do Mondego ou a cria o de uma Carta Gastron mica do Centro como complementaridade a todos os concelhos que fazem parte da nossa regi o de Turismo Outro dos projectos que tenho defendido e no qual estamos a trabalhar o turismo cineg tico que assenta sobretudo na ca a ao veado e ao javali em ambiente natural mas tamb m na pesca principalmente nas nossas albufeiras e barragens como o caso do Z zere Penso que complementando
118. o Mud jar Maneirismo Artistas Artificies Autores Mestre Roberto autor do projecto Jo o de Ru o escultor Olivier de Gand e Jean d Ypres pintores Diogo Pires o Mo o escultor Descri o A S Velha insere se no contexto est tico do Rom nico Afonsino que acaba por corresponder ao reinado de D Afonso Henriques aquando da transfer ncia da corte para Coimbra A campanha construtiva teve in cio na d cada de 60 do s c XII e prolongou se at primeira metade do s c XIII sendo o seu projecto inicial da autoria de Mestre Roberto O exterior da S tem um aspecto robusto t pico das igrejas medievas rom nicas O acesso igreja feito por uma pequena escadaria Na frontaria existe um portal formado por arcos justapostos que assentam em colunas com capit is decorados onde s o vis veis alguns aspectos decorativos mud jares Por cima do portal encontramos um janel o com uma estrutura id ntica ao portal Desta fase inicial h que salientar os capit is decorados com motivos vegetalistas e animalistas que constituem o mais rico programa iconogr fico do Rom nico Portugu s A igreja tem ainda lateralmente duas portas uma a Porta Especiosa obra quinhentista dedicada Virgem com o Menino da autoria de Jo o de Ru o e logo a seguir a chamada Porta de Santa Clara de estilo renascentista As caracter sticas arquitect nicas da S Velha tr s naves sendo a nave central de maiores dimens es transepto sal
119. o tem tica n o religiosa e tamb m decora o fitom rfica Ao abadessado de D Helena deve se o cadeiral excelente obra da autoria de Gaspar Coelho datada dos finais do s c XVI bem como um novo dormit rio e a hospedaria A ltima reforma do mosteiro ocorreu no s c XVIII e embora n o tenha alterado o essencial da igreja do mosteiro alterou a capela mor e o ret bulo principal deveu se a uma 69 Arquitectura Religiosa mudan a de est tica que se sentia data A capela mor data da cent ria de setecentos tem um arco ladeado de pilastras comp sitas em cujo centro surge um bras o bipartido com as ins gnias da Ordem de Cister e de Portugal Grande parte das paredes da igreja est coberta por um lambril de azulejos de Coimbra do s c XVIII A passagem ao coro feita por um arco setecentista de pilastras d ricas O Mosteiro ostenta v rias tipologias arquitect nicas rom nica g tica manuelina renascentista e barroca tendo sido constru do no s c XIII foi alvo de campanhas ao longo dos s cs XIV XVI XVI XVIII e XIX Apesar de todas as campanhas de que foi alvo o tra ado original da Igreja do Coro da Casa do Cap tulo e do Claustro quase n o sofreram altera es 70 Arquitectura Religiosa Igreja de S o Domingos Ilustra o 18 Pormenor do interior da Igreja de Ilustra o 19 Fachada da Igreja S o Domingos de S o Domingos Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Sa
120. o de providenciar imensas formas de realizar as tarefas para que assim se possam satisfazer todos os tipos de utilizador Mas essa quantidade de modos vai apenas baralhar os utilizadores novatos e atrasar os experts O que n o significa que os sistemas n o devam fornecer alternativas muito pelo contr rio As alternativas devem existir desde que permitam ao utilizador identificar com facilidade qual delas melhor para a sua interac o No que respeita a esta primeira heur stica de que os sistemas devem ser suportados por um interface simples e directo este prot tipo obedece a esse princ pio em v rios pontos Tendo em conta o suporte em que o sistema estar instalado que s o suportes m veis de pouca resolu o o sistema tem que funcionar de uma forma simples a informa o apresentada de forma clara e directa e organizada segundo o tipo de informa o a que o utilizador pretende aceder O interface tem ainda uma estrutura coesa pois todas as p ginas se organizam de igual forma Quanto quest o do design gr fico e da cor usada o interface tem um design simplificado pelas caracter sticas do suporte em que estar instalado pelas mesmas raz es as cores utilizadas s o cores suaves que ajudam a categorizar a informa o 49 Concep o do Sistema de Informa o apresentada referindo ainda que o modelo funcionaria de igual modo numa paleta de preto e branco Heur stica 2 Falar a linguagem do utilizador C
121. o foi aberta em 1535 veio reiterar definitivamente o papel da cidade como p lo cultural e universit rio Era para a poca uma rua extremamente larga ampla e com piso regular Destacando se da malha apertada das ruelas da cidade a Rua da Sofia foi aberta com o objectivo de albergar os col gios da Universidade Assim a Rua da Sofia embora tenha sustentado esta vida acad mica e universit ria sempre se manteve um pouco margem do seu rebuli o tendo sido desde sempre um bairro de estudantes que s se abriu ao com rcio no s c XIX Sete col gios foram constru dos na Rua da Sofia do Carmo da Gra a de S o Pedro de S o Tom s de S o Bernardo S o Boaventura e o Col gio das Artes Havia ainda nesta Rua o Convento de S o Domingos o Pal cio da Inquisi o e depois j em Setecentos a Igreja de Santa Justa 126 Arquitectura Civil O Col gio do Carmo constru do a partir de 1540 teve a igreja conclu da em 1597 Dos edif cios de quinhentos e de seiscentos hoje apenas existe uma parte Est hoje ocupado pela Ordem Terceira de S Francisco que o alterou profundamente no decorrer do s c XIX O Col gio da Gra a fundado em 1543 recebeu um projecto da autoria de Diogo de Castilho com o qual ficou estabelecida a tipologia dos Col gios de Coimbra O espa o foi posteriormente ocupado por um quartel militar que embora j n o ocupe os edif cios desvirtuou e remodelou a arquitectura do col gio bem como a sua f
122. o que j existe com tudo isto com esta liga o gastronomia e restaura o com os percursos naturais e pedestres valorizamos muito a regi o No fundo queremos aproveitar tudo aquilo que temos de melhor e que hoje utilizado como produto tur stico noutros espa os europeus mas que n s ainda n o aproveitamos Dou o exemplo pr tico da observa o de p ssaros nas nossas reservas naturais e nos nossos pauis Este um produto muito procurado na Europa e n s ainda n o explor mos Estes produtos t o d spares permitem nos combater o problema da sazonalidade j que na regi o Centro o turismo ainda est muito concentrado nos meses de Ver o Acha que ainda se mant m muito o culto do turismo hist rico e monumental O turismo hist rico e monumental de facto uma das marcas mais fortes que temos no Centro do pa s Basta olharmos nossa volta Estes projectos que enumerou s o uma aposta na descentraliza o S o uma aposta na descentraliza o e no combate sazonalidade preciso combater os meses com menos procura com produtos que sejam atractivos nessa poca do ano O turismo cineg tico sobretudo para os meses de Inverno Isso permitia nos de alguma forma contrabalan ar esta balan a de procura para o Centro de Portugal nomeadamente entre aquilo que j se faz no Ver o que o sol e mar da Figueira Tocha e Mira e agora tamb m ajudar a procurar novas ferramentas que ajudem s assimetrias regionais pre
123. o tamb m consultar a simbologia da rota que est a seguir saber o porqu daquele tema aglutinador e de que forma os pontos patrimoniais que a comp e se agrupam sob aquela tem tica Consultando a informa o sobre o ponto patrimonial em que se encontra pode aceder n o s informa o te rica sobre o ponto como tamb m aceder aos v deos e podcasts e s reconstitui es 3D dos monumentos e da sua envolvente Seguindo a rota opta por seguir at ao ponto patrimonial seguinte Aqui pode ocorrer um problema no caso de o Turista se perder e sair do percurso pr definido nesse caso o Turista consultar o mapa de forma a poder encontrar um meio de voltar ao percurso que o levar ao ponto seguinte O Turista realizar estas ac es sucessivamente at chegar ao ponto final da rota podendo optar por publicar no sistema as suas opini es sugest es e coment rios n o s sobre a rota que seguiu mas tamb m sobre os pontos patrimoniais por onde passou ou sobre o percurso que seguiu 33 Prop sito Interagir com outros visitantes Concep o do Sistema de Informa o Trigger Turista recebe SMS a question lo se pretende comunicar com outros visitantes que se encontram no mesmo ponto patrimonial Turista n o pretende comunicar com outros visitantes Turista acede sala de conversa o a Heritage Chat Interage e comunica com outros visitantes Partilha opini es e sugest es Consulta opi
124. ocupado pelo Ex rcito Batalh o de 97 Arquitectura Religiosa Servi os de Sa de e pelo Museu Militar Como j vem sendo h bito o edif cio tendo come ado a ser constru do no s c XVII foi alvo de campanhas arquitect nicas ao longo dos s cs XVII XIX e s c XX pelo que nele encontramos uma est tica que passa pelo maneirismo barroco e rococ 98 Arquitectura Religiosa Mosteiro de Santa Clara a Velha r Ilustra o 50 Fachada do Mosteiro de Santa Clara a Velha Ilustra o 51 Vista das ru nas do Claustro do Mosteiro de Santa Clara a Velha Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Clara Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Mosteiro Per odo s Relevante s s c XIII s c XIV s c XV s c XVI s c XVII s c XIX Estilo s Art stico s G tico Manuelino Renascimento Artistas Artificies Autores Domingos Domingues arquitecto r gio Quentin Metsys pintor Descri o Fundado entre 1283 e 1286 a mando de D Mor Dias as primeira not cias d o conta da constru o de alguns edif cios para acolhimento de monjas clarissas embora modesto este conjunto j devia ser composto por uma igreja um dormit rio e um claustro Havendo alguma resist ncia da parte dos monges cr zios do mosteiro de Santa Cruz quanto constru o deste mosteiro foi extinguido o cen bio ap s a morte da f
125. oje foi lhe conferido pelas campanhas de remodela o levadas a cabo no in cio do s c XVII em 1713 destacando se o portal barroco de elevado valor escult rico Ap s a expuls o 2 S o 3 os sinos da Torre da Universidade conhecidos entre os estudantes por Cabra Cabr o e Bal o 21 A Torre apenas se encontra aberta ao p blico para visita no dia 1 de Mar o dia da Universidade 114 Arquitectura Civil das Ordens Religiosas do nosso pa s o Col gio passou a servir de morada real e tamb m dos reitores da Universidade Do lado oposto est o duas das mais importantes depend ncias do Pa o das Escolas a Biblioteca Joanina e a Capela de S o Miguel A Biblioteca Joanina foi come ada a construir em 1717 no reinado de D Jo o V tendo decorrido a empreitada no decorrer dos reitorados de D Nuno da Silva Teles D Pedro de Baena e D Francisco Carneiro de Figueiroa Estiveram envolvidos nestas obras artistas como Gaspar Ferreira arquitecto Jo o Rodrigues ON de Almeida mestre carpinteiro e ainda Ant nio Martins Jo o mestre canteiro O portal barroco formado por quatro colunas j nicas encimado por escudo nacional O interior constitu do por tr s salas que comunicam entre si atrav s de arcos as paredes est o cobertas por estantes de madeiras ex ticas douradas e policromadas Os tectos das salas apresentam frescos da autoria de Sim es Ribeiro e Vicente Nunes datados de 1723 Na parede de topo surge uma pin
126. ojecto inovador que consiste na planta o de algumas esp cies procuradas por alguns tipos de borboletas de forma a poder atrair esses maravilhosos seres Tamb m no Parque existe o ancoradouro do Barco Bas fias barco restaurante usado para percursos tur sticos no rio Mondego 123 Arquitectura Civil Jardim Bot nico da Universidade de Coimbra Ilustra o 86 Portal de entrada do Jardim Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Jardim Per odo s Relevante s s c XVIII s c XIX Ilustra o 87 Pormenor de uma das passagens do jardim Estilo s Art stico s N o Contemplado Artistas Artificies Autores Guilherme Elsden engenheiro Domingos Vandelli qu mico Della Bella naturalista Descri o O projecto para o Jardim Bot nico foi criado no ano de 1772 por ordem do Marqu s de Pombal no mbito do Museu de Hist ria Natural no entanto o projecto inicial por ser um pouco megal mano foi rejeitado e as obras em si s arrancaram em 1774 No processo de desenvolvimento do projecto do Jardim Bot nico estiveram envolvidos nomes como o Engenheiro Guilherme Elsden o qu mico Domingos Vandelli e o naturalista Della Bella No entanto os trabalhos de constru o foram demorados e s no s c XIX o Jardim atingiu a rea que tem hoje em dia O Jardim ocupa hoje uma rea de cerca
127. omeu Erro Marcador n o definido Ilustra o 57 Interior da Igreja de S o Bartolomeu Erro Marcador n o definido Ilustra o 58 Fachada da Igreja do Carmo Erro Marcador n o definido Ilustra o 59 P rtico que antecede a entrada da Igreja do CarmoErro Marcador n o definido Ilustra o 60 Claustro do Jardim da Manga Erro Marcador n o definido Ilustra o 61 Pormenor do Claustro Erro Marcador n o definido Ilustra o 62 Pormenor da estatu ria do Jardim o C o que representa a fidelidadeErro Marcador n o ds Ilustra o 63 Pormenor da estatu ria do Jardim o Papagaio que representa a orat ria Erro Marcador n Lustra o OA ie a a Erro Marcador n o definido Ilustra o 65 Arcos do Jardim Erro Marcador n o definido Ilustra o 66 Arco de Honra Ilustra o 67 Arcos do Jardim Ilustra o 68 Portal da Igreja de Santa Ana Ilustra o 69 Portal de acesso ao p tio do Museu Ilustra o 70 Vista da varanda que fecha op tio Ilustra o 71 Via Latina Ilustra o 72 Torre da Universidade Ilustra o 73 Biblioteca Joanina Ilustra o 74 Porta F rrea Ilustra o 75 Portal do Col gio de S o Pedro Ilustra o 76 Pormenor do arco e do portal que d acesso ao Instituto de ArqueologiaErro Marcador n Ilustra o 77 Arco Passadi o que liga ambas as casa I
128. omo parte de um interface centrado no utilizador a terminologia utilizada deve basear se na linguagem do utilizador e n o numa linguagem orientada para o sistema Desde que seja poss vel os di logos devem ser na l ngua nativa no utilizador e n o numa l ngua estrangeira sendo que esta teoria se aplica tanto l ngua linguagem como a elementos de comunica o n o verbais como por exemplo os cones Usar a linguagem do utilizador n o implica limitar o vocabul rio a um conjunto de palavras comuns Pelo contr rio se o sistema se dirige a um grupo espec fico de utilizadores que possuam uma terminologia e um l xico espec fico o sistema deve privilegiar esses termos especializados em detrimentos dos termos comuns No entanto falar a linguagem do utilizador implica tamb m ver as interac es com o sistema sob a perspectiva do utilizador Baseada nesta dicotomia entre conceitos comuns e conceitos espec ficos da linguagem do utilizador o sistema deveria fornecer uma ferramenta que permitisse o uso de sin nimos bem como uma ferramenta que permitisse a defini o de aliases ou seja termos definidos pelo utilizador que depois seriam traduzidos pelo sistema Mapear e met foras Uma forma mais generalizada de nos aproximarmos do objectivo de criar um di logo centrado no utilizador a de fazer a ponte entre a apresenta o da informa o por parte do computador e o modelo conceptual da informa o por parte do utilizador U
129. onsultando o mapa referente e que aceda a toda a informa o sobre a rota a tem tica da rota e de que forma aquele monumento espec fico se engloba no tema a que est subordinada O sistema funcionar tamb m como uma rede social cultural uma vez que possui a op o de acesso a um Heritage Chat onde os turistas que se encontram no mesmo ponto patrimonial podem entrar e trocar informa es sobre aquele ponto sobre aquela rota ou sobre outros que tenham visitado O sistema permitir ainda o acesso a filmes ou podcasts e reconstitui es 3D sobre a cidade a sua hist ria as suas viv ncias e festividades fazendo de certo modo uma ponte entre o Patrim nio edificado e o imaterial ou seja o cultural 58 Reflex o sobre a Especificidade Metodol gica Finalmente poder ser feita pelo utilizador uma pesquisa bibliogr fica sobre a cidade e os seus monumentos e ainda aceder a uma agenda das actividades culturais que decorrem na cidade ao longo do ano Sendo este um sistema que permite algumas aplica es e interac es essencial pensar se num processo que esteja ao alcance de todos os utilizadores Assim surge o Contextual Design em que o design de sistemas feito visando os seus utilizadores e o seu contexto de uso O seu maior desafio a implementa o de sistemas cuja utiliza o seja o mais emp rica e intuitiva poss vel para tal o sistema deve diluir se no o contexto em que ser utilizado Por isso nec
130. or uma arco passadi o bastante constru do entre 1542 1547 Hoje em dia alberga o Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras 117 Arquitectura Civil Ilustra o 79 Pormenor da entrada Ilustra o 80 Fachada do Edif cio do Chiado Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S o Bartolomeu Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Edif cio Per odo s Relevante s s c XX Ilustra o 81 Pormenor da entrada Estilo s Art stico s Modernismo Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o Este edif cio dos poucos existentes em Coimbra que se inserem na chamada Arquitectura do Ferro O nome Edif cio do Chiado deriva do facto do seu dono inicial Nunes dos Santos ser tamb m o dono dos Armaz ns do Chiado em Lisboa A sua constru o decorreu entre os anos de 1909 1910 Aquando da sua abertura ao p blico transformou se no maior centro comercial da poca na cidade Tornou se im vel da C mara Municipal h cerca de vinte e cinco anos No decorrer do ano de 1995 foi alvo de profundas transforma es que tinham por objectivo devolver ao edif cio o seu tra ado original Hoje em dia mais um n cleo do Museu da Cidade e podemos a visitar a Colec o Telo de Morais constitu da por exemplares de pintura escultura porcelana chinesa e mobili rio portugu s e indo portugu s 118 Arq
131. orre de Almedina S o Bartolomeu Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Militar Subtipo Muralha Cerca Per odo s Relevante s S c IX S c XV S c XVI Ilustra o 98 Porta da Barbac Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o A cidade de Coimbra foi provida na poca medieval de uma muralha da qual ainda hoje restam vest gios Das v rias portas da muralha ainda hoje existem duas sendo a mais conhecida o chamado Arco de Almedina O Arco de Almedina propriamente dito data do s c IX ap s a primeira reconquista crist de 878 O edif cio sobre o arco foi um acrescento datado de 1541 aquando das reformas realizadas durante o reinado de D Manuel I Um pouco mais abaixo em direc o Rua Ferreira Borges encontra se a Porta da Barbac data do s c XV e nela podemos ver uma escultura de cariz renascentista 133 Arquitectura Militar representando a Virgem com o Menino muito semelhante s sa das da oficina de Jo o de Ru o Por baixo pode ver se o bras o de armas de Portugal 134 Rotas na Cidade Anexo B Rotas na Cidade de Coimbra Rota dos Claustros Q o qe comorar pp t Y z Escola EN Coma Fe E ici ter E Institut ri g Oncolog 3 g Frang o ia Raa 3 Instituto Portugu Bira err a euE i rancisco g Nirgilio lduStro i S ks Mosteiro
132. os no Jardim da Sereia esse local de deleite com a sua estrutura cenogr fica e com a sua est tica barroca que permite a frui o n o s da natureza mas tamb m de verdadeiras obras de arte J quanto ac o ordenadora do Homem sobre a Natureza e o lugar onde se cultivam as qualidades da alma podemos ver no Jardim Bot nico o ponto de encontro entre a contempla o e a frui o da natureza e a actividade cientifica e de conhecimento que da adv m numa mistura de cio e saber O Parque Dr Manuel Braga e o Parque Verde s o como passado e presente desta simbologia viv ncias que se tornam diferentes na pr tica pela for a do tempo mas que se mant m eternas pelo sentimento da frui o Pontos Ancora e Jardim Bot nico e Jardim da Sereia e Parque Dr Manuel Braga e Parque Verde 140 Rotas na Cidade Rota das Artes e das Ci ncias lt q e uz z ry b i q O a g vigil CEW ERA V v o AA y pros ER on EA A chanterene E le p es au Chantre f Dom o ag i A Nicolau Chantereno 5 amp S 7 i j rgreja Col 2 a y L lt Igreja Col VS E f By Saleig Graca O LR AMONI Josa qa a e S O Cano PS Se Almeida po NY PENA Ng erra uu R Oranin E a D NA nue Ant nio Jogi ANENE RA OA R SE de Ai PA w lp a Rua da Sofia lt goca q Dc n niode gd n Bo 4 Sofia a ET a No e OR NE o T Soa lote Cortina Ra o Ugo Aro l
133. os o sistema adoptar em determinadas circunst ncias ou situa es Como tal de entre as rotas pr definidas ser seleccionada uma que servir como caso de uso e exemplifica o para a an lise dos comportamentos do sistema De entre as cinco rotas tra adas a que melhor se adapta ao papel de arqu tipo ser a Rota da gua Esta composta apenas por cinco pontos ncora tendo pontos de interesse nos caminhos que os interligam permitindo assim exemplificar como explorar mais e melhor as possibilidades do sistema A Rota da gua ent o composta por cinco pontos espalhados pela cidade desde a zona da Alta at Santa Clara do outro lado do rio A Rota tem in cio nos Arcos do Jardim nome pelo qual comummente conhecido embora o seu nome seja Aqueduto de S o Sebasti o descendo depois em direc o Pra a da Rep blica pode visitar se o segundo ponto desta rota o Jardim da Sereia Sempre em sentido descendente pela Avenida S da Bandeira poder o ver se diversas fontes de menor import ncia ao longo do percurso a Fonte da Madalena e depois a Fonte Nova ou Fonte dos Judeus mesmo em frente ao terceiro ponto o Jardim da Manga ou Claustro da Manga Continuando em direc o ao Rio Mondego at chegar ao Parque Dr Manuel Braga onde se pode visitar o pen ltimo ponto o Museu da gua Prosseguindo sempre beira rio atravessa se a ponte pedonal Pedro e In s tamb m a sua hist ria de amor relacionada com a gua n o esqu
134. que temos que promover e oferecer estas novas marcas e produtos que sejam complementares e que obriguem as pessoas a virem dos aeroportos de Lisboa e Porto porque por a que a grande maioria entra Julgo que o Centro pode ser um concorrente efectivo legitimo com valor acrescentado em rela o quilo que se faz Aquilo que considero que poderia ser um mapa ptico da RTC seria de facto a liga o entre a Serra da Estrela e o Litoral Ter amos turismo de neve praia montanha natureza albufeira cultural Enfim uma infinidade de produtos que mais nenhuma regi o tem Temos o dever e a obriga o de pensar no turista portugu s Estamos a falar muito do turista estrangeiro Onde que fica o lema do V para fora c dentro Temos o dever e a obriga o de pensar no turista portugu s No caso da regi o Centro 70 por cento dos que nos visitam mercado nacional Quase que se imp e dizer se aqui que temos que tratar bem os nossos Temos que tratar muito bem o turista portugu s porque ele que faz hoje f rias mais curtas espa adas durante todo o ano que aproveita os fins de semana Se ele encontrar boa hotelaria como existe no Centro boa gastronomia e restaura o bons percursos boas alternativas quilo que encontra nas grandes cidades ou nestes destinos mais massificados vai encarar o Centro como possibilidade Julgo que o Centro se come a a afirmar como alternativa Para al m do nacional n o podemos esq
135. r foram realizados pequenos mapas onde podem ser vistos os pontos ancora que comp e as rotas tendo cada uma delas um mapa correspondente num total de seis Rota da gua Rota dos Jardins Rota dos Claustros Rota do Passado ao Presente e Rota das Artes e das Ci ncias O papel das T I C no desenvolvimento do projecto Finalizado o trabalho de investiga o come a a delinear se de que forma as T LC servir o a frui o do Patrim nio e a partir deste ponto que come a a surgir a especificidade do projecto aliada s aprendizagens de maior vulto que surgem precisamente nesta fase Conceitos como usabilidade s o essenciais para desenvolver projectos deste tipo Estando definido o objectivo do sistema que se pretende implementar premente a aprendizagem do processo que permitir faz lo O que se pretende criar um sistema que esteja dispon vel em suportes port teis com liga o Internet Para tal necess ria a implementa o de sistemas wireless junto de cada um dos monumentos que integram o projecto Atrav s dessa rede wireless o turista receber uma mensagem no seu dispositivo m vel com a liga o ao sistema que lhe permitir uma interac o com o patrim nio e tamb m com outros turistas que se encontrem no mesmo local Na generalidade o sistema permitir ao utilizador ter acesso descri o e contextualiza o dos monumentos que visita em tempo real Permitir tamb m que o utilizador seleccione uma Rota c
136. r filmes e reconstitui es 3D sobre os monumentos Links gt Fichas BI do Patrim nio gt Filmes Podcasts gt Reconstitui es 3D Ferramentas Pesquisa de monumentos por nome Filmes Reconstitui es 3D 6 Fruir Mais Leva o visitante a procurar saber mais acerca do patrim nio Fun es Pesquisar actividades paralelas com o patrim nio Pesquisar bibliografia sobre o patrim nio Links gt Agenda de Actividades gt Bibliografias Ferramentas Agenda Calend rio Bibliografia 4 Rotas na cidade Mostra quais as rotas pr definidas Fun es Seleccionar uma rota Partilhar uma opini o e cotar o patrim nio Links gt Rota da gua gt Rota dos Claustros gt Rota dos Jardins gt Rota das Artes e das Ci ncia gt Rota do Passado ao Presente gt Publicar opini es cota o Ferramentas Utilizador Sistema 5 Os Outros Visitantes Mostra as op es de interac o com os outros visitantes Fun es Aceder ao Heritage Chat Aceder aos coment rios de outros visitantes Partilhar uma opini o Links gt Heritage Chat gt Coment rios Ferramentas Sala de Chat Utilizador Sistema Ilustra o 1 User Environment Design 24 Concep o do Sistema de Informa o Num UED os locais representam se como reas focais onde o enfoque recai sobre determinada tarefa e a sua realiza o Todas as reas focais t m um prop sito uma frase su
137. r nos visitantes mem rias e recorda es da cidade que se prendam com novas viv ncias e com novas experi ncias para as quais a contribui o dos novos media s o essenciais visando criar nos fruidores o desejo de voltar para que Coimbra n o tenha apenas mais encanto na hora da despedida 64 Bibliografia Bibliografia ALMEIDA Jos Ant nio Ferreira de Tesouros Art sticos de Portugal Lisboa Selec o do Reader s Digest 1976 BATTISTINI Matilde S mbolos y Alegorias Barcelona Electa Grupo Editorial Random House 2003 BEYER Hugh e HOLTZBLATT Karen Contextual Design Defining Customer Centered Systems San Franscisco Morgan Kaufmann Publishers 1998 BORGES Nelson Correia Coimbra e Regi o Lisboa Editorial Presen a 1987 COOPER J C Diccionario de S mbolos M xico Ediciones G Gili SA de CV 2000 CORREIA Vergilio GIR O A De Amorim e SOARES Torquato de Souza Excurs es no Centro de Portugal Barcelos Companhia Editora do Minho 1939 CORREIA Vergilio e GON ALVES Nogueira Invent rio Art stico de Portugal Cidade de Coimbra Lisboa 1947 CRAVEIRO M de Lurdes Diogo de Castilho e a arquitectura da renascen a em Coimbra Disserta o de Mestrado em Hist ria de Arte apresentada Faculdade de Letras de Coimbra Coimbra 1990 DIAS Pedro Coimbra Arte e Hist ria Coimbra Gr fica de Coimbra 1988 DIAS Pedro
138. rais que ser o desenvolvidas em paralelo com as entidades culturais da cidade e aquele monumento especifico 16 O trigger como o clic que desencadeia a ac o in Contextual Deisgn Beyer e Holtzblatt 31 Prop sito Fruir Patrim nio interagindo com o sistema seguindo uma rota pr definida Concep o do Sistema de Informa o Trigger Turista apercebe se que est no ponto de uma rota informado pelo sistema Consulta o mapa analisando quais os pontos que comp e a rota i Escolhe seguir a rota pr definida Consulta informa o sobre o ponto patrimonial onde se encontra Segue o percurso at ao ponto patrimonial seguinte Turista perde se Consulta o mapa para obter direc o a seguir Chegando ao final da rota pode optar por publicar opini es ou sugest es sobre a rota ou sobre os pontos patrimoniais que visitou Ilustra o 4 Modelo de Sequ ncia Com Rota Pr Definida 32 Concep o do Sistema de Informa o Mem ria Descritiva do Diagrama de Sequ ncia Com Rota Pr definida Neste diagrama o prop sito da sequ ncia o de fruir o Patrim nio interagindo com o sistema seguindo uma rota pr definida O trigger ser quando o Turista se apercebe de que se encontra num ponto patrimonial informado pelo sistema Consultando o mapa pode ver quais os pontos patrimoniais que comp e a rota e especificar em que ponto se encontra podend
139. repostos A galeria principal tem as paredes cobertas de belos azulejos A estrutura que nos apresenta hoje deve a s reformas de entre 1698 e 1702 sob o reitorado de D Nuno de Silva Teles e sob a al ada de Jos Cardoso e do arquitecto r gio Manuel do Couto A Via Latina d acesso a uma vastid o de depend ncias entre as quais a Sala Grande dos Actos tamb m conhecida por Sala dos Capelos E palco das mais importantes cerim nias acad micas Pensa se que era 113 Arquitectura Civil antigamente o sal o do Pa o e que ter sido remodelado no s c XVI pela m o de Marcos Pires arquitecto No entanto a apar ncia que tem hoje foi lhe dada pela m o de Ant nio Tavares mestre construtor em meados do s c XVII sob o reitorado de D Manuel de Saldanha A pintura no tecto surge pela m o de Jacinto Pereira da Costa e os retratos dos monarcas s o na sua maioria da autoria de Carlos Falch Os pain is de azulejaria do tipo tapete de uma policromia excepcional s o de fabrico lisboeta A Sala do Exame Privado outra dessas depend ncias demarcadas Decorada por um lambril de azulejos da autoria de Agostinho Paiva e retratos de alguns dos antigos reitores da institui o alguns deles da autoria de Ant nio Sim es foi remodelada no in cio do s c XVII 1701 pelo mestre de obras da Universidade Jos Cardoso e sob o reitorado de D Nuno da Silva Teles Por cima da Via Latina pode encontrar se a Reitoria Reformada por ordem
140. representa a Eternidade devido sua forma circular a escadas que conduzem ao templete t m sete degraus o sete como n mero perfeito simboliza a Caridade a Gra a e o Esp rito Santo j os oito tanques por sua vez simbolizam os quatro rios do Para so Fison Gion Heidequel e Eufrates por ltimo os jardins que envolvem toda a estrutura simbolizam o pr prio Para so A sua constru o data do s c XVI sendo uma constru o de car cter tipicamente renascentista 108 Arquitectura Civil Aqueduto de S o Sebasti o Arcos do Jardim Ilustra o 65 Arcos do Jardim Ilustra o 66 Arco de Honra Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Aqueduto Per odo s Relevante s s c XVI Ilustra o 67 Arcos do Jardim Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o O Aqueduto de S o Sebasti o mais conhecido por Arcos do Jardim uma constru o que data do s c XVI p s 1570 no reinado de D Sebasti o e tinha por fun o facilitar a passagem da gua do alto onde se ergue o Convento de Santa Teresa para o Castelo e para a parte alta da cidade poss vel que este aqueduto tenha sido constru do sobre os restos de um outro da poca romana Tem cerca de 20 arcos e no entanto j n o se encontra completo pois aquando das obras para
141. rico pelo que partida n o surgir o situa es de erro Heur stica 9 Evitar erros Ainda melhor do que ter as boas mensagens de erro mesmo a preven o total do mesmo H imensas situa es que s o por si propensas a erros e os sistemas devem ser desenhados de forma a evitar essas situa es Os erros dos utilizadores podem ser teis aquando de um redesign do sistema eliminando as situa es de erro mais frequentes e aquelas que podem consequ ncias mais catastr ficas O prot tipo todo ele a representa o desta heur stica Todo o sistema foi pensado para funcionar de forma simples e clara com o m nimo de opera es e comandos poss veis estando todos eles bem identificados evitando partida qualquer situa o de erro Heur stica 10 Ajuda e Documenta o A situa o ideal para um sistema era a de ser t o simples e intuitivo que dispensava qualquer tipo de livro de instru es mas esta efectivamente uma situa o imposs vel 53 Concep o do Sistema de Informa o Qualquer sistema tem suficientes defini es que garantam um manual e alguns necessitam ainda de um sistema auxiliar Havendo ainda a possibilidade do utilizador querer incrementar os seus conhecimentos e adquirir n veis de uso do sistema mais elevados Claro que o facto de haver um manual de instru es n o impede que se projecte um sistema intuitivo e de simples usabilidade No entanto o facto que os utilizadores
142. rim nio tendo incid ncia sobre o Patrim nio Edificado da cidade Ap s a selec o inicial o passo seguinte o da triagem do Patrim nio visto que Coimbra uma cidade detentora de um vasto e rico leque de Patrim nio edificado reflexo de uma longa hist ria cultural ou n o fosse o seu ep teto cidade do conhecimento foi necess ria a selec o do patrim nio contemplado Escolheram se os edif cios de maior vulto na hist ria da cidade e aqueles que ao longo do tempo tiveram um papel mais activo na constru o da identidade do espa o urbano todos aqueles que mesmo com o passar do tempo se mantiveram vivos pelo seu papel no quotidiano da cidade e que a pr pria se preocupou em manter quer pelo seu valor hist rico quer pelo seu contributo para a vida activa da cidade e dos cidad os Esta triagem sempre importante quando se fala de um projecto deste categoria pois tendo em conta que se pretende alcan ar um p blico variado a informa o n o pode ser demasiado vasta nem quantidade nem em qualidade at porque se se alongar a informa o pode perder se de vista o objectivo essencial que o de se interagir com o maior n mero poss vel de fruidores 56 Reflex o sobre a Especificidade Metodol gica Estando feita a selec o do Patrim nio a tratar elaborado inicialmente um breve resumo da hist ria da cidade contextualizando a referindo os acontecimentos que ao longo dos tempos lhe conferiram a identidade que
143. rmenor dos Capit is do Portal da Igreja de SantiagoErro Marcador n o definido Ilustra o 28 Fachada da Igreja de Santiago Erro Marcador n o definido Ilustra o 29 Interior da Igreja de Santiago Erro Marcador n o definido Ilustra o 30 Placa Informativa acerca da exist ncias de dois col gios universit riosErro Marcador n Ilustra o 31 Pormenor da Escadaria do Col gio de S o Jer nimoErro Marcador n o definido Ilustra o 32 Est tua de S o Jer nimo Erro Marcador n o definido Ilustra o 33 Vista de fachadas do Col gio de Santo AgostinhoErro Marcador n o definido Ilustra o 34 Pormenor de um dos portais existentes no interior do Col gioErro Marcador n o definid Ilustra o 35 Pormenor da cobertura das passagens que ladeiam o ClaustroErro Marcador n o definic Ilustra o 36 Claustro do real Col gio das Artes Erro Marcador n o definido Ilustra o 37 Portal do Col gio das Artes Erro Marcador n o definido Ilustra o 38 Pormenor dos corredores que ladeiam o claustroErro Marcador n o definido Ilustra o 39 Pormenor da Fachada da S Nova Erro Marcador n o definido Ilustra o 40 Fachada da S Nova Erro Marcador n o definido Ilustra o 41 Fachada da Igreja de S o Salvador Erro Marcador n o de
144. rtir descoberta levado a consultar o sistema para que possa interagir com o Patrim nio e o possa fruir de uma forma inovadora A instala o do sistema bem como as suas infra estruturas s o da responsabilidade dos Org os Municipais sendo o sistema que em primeiro lugar interage com os Turistas 28 Concep o do Sistema de Informa o enviando lhes um convite para aceder ao sistema sempre que ele passem por um ponto patrimonial aqui pode surgir um problema caso haja divulga o insuficiente e o turista n o saiba em que consiste essa interac o recusando aceder ao sistema Atrav s do sistema o visitante ir aceder a informa o sobre o Patrim nio e o contexto hist rico da cidade bem como poder seleccionar algumas rotas que lhe dar o uma perspectiva diferente dos pontos patrimoniais contemplados nas mesmas Poder ainda consultar uma agenda de actividades culturais que lhe permitir o fruir os pontos patrimoniais de uma outra forma atrav s de actividades em parceria com as entidades culturais da cidade Ao aceder ao sistema para al m do acesso informa o t pica sobre o Patrim nio o turista visitante poder aceder a elementos multim dia e hiperm dia como sendo filmes e podcasts reconstitui es 3D mapas e ainda aceder a uma ferramenta de comunica o com outros visitantes o heritage chat Poder ainda publicar as suas opini es e sugest es n o s acerca do Patrim nio como das Rotas na cidade
145. s as cren as os lugares e os monumentos hist ricos a literatura as obras de arte e os arquivos e bibliotecas Este novo conceito traz in meras vantagens por um lado a sua abrang ncia e flexibilidade pois alcan a mbitos mais vastos tendo assim melhor capacidade de responder s novas realidades e s novas necessidades patrimoniais por outro lado transporta tudo aquilo que recebemos dos nossos antepassados e das gera es anteriores e que devemos transmitir s gera es vindouras gt Arturo Colorado Castellary Actas del VI workshop CALSTI Universidad Complutense de Madrid Confer ncia Mundial da UNESCO sobre Patrim nio Cultural realizada no M xico 1982 14 O Turismo Cultural e o Patrim nio Assim nesta transmiss o do conceito de Patrim nio s gera es mais jovens necess rio ultrapassar o pr conceito de que o patrim nio e a cultura s o conceitos aborrecidos vetustos desinteressantes e fora de moda e incutir lhes e fomentar que o Patrim nio parte da nossa identidade que como tal os ajuda a contextualizarem se como elementos de uma sociedade e que para al m disso tem capacidades de se integrar na vida quotidiana dos cidad os e da urbe tornando a mais rica n o s economicamente mas tamb m cultural e socialmente E aqui nesta tentativa de incutir o gosto pelo Patrim nio e consequentemente o gosto pelo conhecimento e pela aprendizagem que surgem as T I C Tecnologias de Inform
146. s finais do s c XVI e in cios do s c XVII Esta ltima foi a mais vis vel e da qual fazem parte a porta principal do p tio de est tica maneirista e a varanda que fecha o mesmo do lado do rio Mesmo antes de se entrar no p tio do Museu propriamente dito pode ver se do lado direito a Igreja de S o Jo o de Almedina sendo a sua constru o inicial de in cios do s c XII 1129 Dentro de algumas zonas de exposi o do museu s o vis veis vest gios desta igreja Em finais do s c XVII e in cios do s c XVIII a igreja foi reconstru da alterando se a est tica rom nica primitiva O portal que existe na igreja virado entrada do museu foi para aqui transferido do Convento de Santa Ana datando do s c XVII Assim como o portal virado escadaria que leva ao antigo Largo da Feira no trio da S Nova tamb m este caracterizado por uma est tica maneirista Tanto o Pa o Episcopal como a pr pria Igreja de Almedina assentam sobre um Criptop rtico romano realizado para tentar diminuir o declive existente na encosta Abrem se aqui v rias galerias e arcadas que podem ser visitadas e onde se encontram algumas esculturas e inscri es romanas descobertas aquando das escava es de desaterro Dentro da imag tica exposta no museu destaque para um importante conjunto de estatu ria medieval com obras g ticas da Oficina de Mestre P ro tal como in meras obras renascentistas do escultor manuelino Diogo Pires o Mo o o
147. s sobre o ponto patrimonial o seu contexto e a sua envolvente e ainda caso seja essa a situa o visionar reconstitui es 3D do monumento parte dele ou da sua envolvente O acesso a estas op es intuitivo atrav s dos tr s links existentes na rea focal gt Fichas BI do Patrim nio gt Filmes Podcasts gt Reconstitui es 3D quarta rea focal acede se atrav s do link gt Rotas na Cidade e aqui que o utilizador poder seleccionar uma entre as v rias rotas propostas pelo sistema clicando nos links com o nome da Rota pretendida Poder ainda publicar a sua opini o ou coment rio bem como deixar a sua sugest o acerca da rota ou dos pontos patrimoniais que a comp em fazendo a sua cota o atrav s do link gt Publicar opini es cota o Na quinta rea focal qual se acede pelo link gt Outros visitantes o utilizador ter acesso a uma ferramenta de interac o com os outros visitantes atrav s do chamado Heritage Chat onde os visitantes que se encontrem em tempo real num mesmo ponto patrimonial podem trocar opini es informa es e coment rios acerca do patrim nio fruindo o em conjunto Para isso basta aceitar o convite do sistema para aceder ao Heritage Chat clicando sobre o link com o mesmo nome Nesta rea focal o utilizador pode ainda deixar o seu coment rio ou sugest o de uma forma mais perene clicando no link gt Coment rios acedendo tamb m aos coment rios deixados pelos o
148. saya Barreto desde 1959 O parque jardim divide se em tr s partes o Museu Etnogr fico da Habita o Portuguesa a reprodu o dos principais monumentos portugueses e uma parte dedicada expans o ultra marina Na primeira fase de constru o ergueram se as aldeias regionais os monumentos de Coimbra e os pavilh es da expans o ultra marina sob a al ada de Manuel de Jesus Cardoso j a segunda fase contou com a mestria de Valentim Azevedo e da resultaram os monumentos portugueses Assim podem ver se aqui as mais variadas casas portuguesas algarvia a minhota a transmontana 129 Arquitectura Civil bem como alguns dos mais importantes monumentos portugueses No que respeita s col nias ultra marinas podem ver se no interior dos seus pavilh es fotografias e produtos t picos numa tentativa de aproxima o e cruzamento de culturas e povos Pode ainda encontrar se dentro do Portugal dos Pequenitos tr s acervos museol gicos Museu do Traje Museu da Marinha e Museu do Mobili rio que em miniaturas exp e v rias pe as que mostram a evolu o ao longo dos tempos destas tr s tem ticas 130 Arquitectura Militar Arquitectura Militar Torre de Anto Torre do Prior do Ameal Ilustra o 95 Vista sobre a Ilustra o 94 Placa sobre a Torre de Anto rela o da Torre de Anto com Ant nio Nobre Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Almedina Protec o Monumento Nacional Tipologia Arq
149. se no lado norte e no lado sul vinte colunas d ricas com pedestal A capela de planta longitudinal com nave e capela mor ligeiramente mais estreita com paredes revestidas por pain is de azulejo tem cobertura em falsa ab bada de ber o com uma pintura em trompe l oeil representando Judite triunfante a segurar a cabe a de Holofernes o ret bulo mor de talha dourada decorado por motivos vegetalistas querubins e roset es tem ainda uma s rie de pinturas relacionadas com a vida de Santo In cio da autoria de Castiglione hoje afecta universidade servindo a Faculdade de Arquitectura 87 Arquitectura Religiosa S Nova Igreja de Jesus Ilustra o 39 Pormenor da Fachada da S Nova Ilustra o 40 Fachada da S Nova Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo S Catedral Per odo s Relevante s s c XVI s c XVII s c XVII Estilo s Art stico s Renascimento Manuelino Maneirismo Barroco Artistas Artificies Autores Baltazar lvares arquitecto P ro e Filipe Henrique escultores Descri o A igreja juntamente com o Col gio das Onze Mil Virgens pertenceu Companhia de Jesus at data de 1759 data da expuls o da Ordem do nosso pa s Este foi o primeiro col gio pertencente Companhia e foi talvez o mais importante n o s por ser o primeiro ou pe
150. sentada Opta por saber mais acerca daquele ponto patrimonial espec fico Consulta BI Ficha de Patrim nio acerca daquele ponto Visiona filmes podcasts sobre o edif cio e a sua envolvente Consulta agenda de actividades culturais a desenvolver em paralelo com aquele ponto patrimonial Ilustra o 3 Modelo de Sequ ncia Sem Rota Pr Definida 30 Concep o do Sistema de Informa o Num diagrama modelo de sequ ncia podemos ver as ac es sequenciadas necess rias realiza o de um prop sito ou objectivo Os objectivos primordiais s o listados do lado esquerdo do lado direito surge a sequ ncia dos passos que levam realiza o do objectivo primordial As setas direccionam a ordem de cada passo As tarefas que as pessoas realizam ou devem realizar ao longo do processo revelam se ao longo do tempo e do pr prio processo em si e por isso os passos que as pessoas tomam n o s o de todo aleat rios Acontecem por alguma raz o As ac es de cada um ao realizar os seus prop sitos revelam as suas estrat gias as suas inten es bem como aquilo que realmente importante para as suas tarefas Este diagrama modelo come a com o objectivo mor da sequ ncia e aquilo que o inicia prosseguindo depois com a descri o dos passos que nos conduzir o a esse objectivo Mem ria Descritiva do Diagrama de Sequ ncia Sem Rota Pr definida Este diagrama de Sequ ncia tem como objectivo pr
151. seosoeseosoesesoossesoosoesessossesoessesoesossessose Erro Marcador n o definido Modelo de fluxo ccc ess res rrrcrercreeseereresceoscesece soro sons aces aees anos aseos sses Erro Marcador n o definido Modelos de sequ ncia sseseososoosoeseosossessossesoossesessossesosssesoessesessossessossesose Erro Marcador n o definido Modelo do Artefacto eesessessesecsseseosossesoossesoosoesessossesoessesoessesessossesosssssose Erro Marcador n o definido Modelo Cultural do Contexto se sesoesessossesoossesessossesoossesoossesessossessossesose Erro Marcador n o definido Prototipagem em Papel e sesseseossesessossesoossesoosoesessosoesossessossesoessssoessssessose Erro Marcador n o definido Avalia o Heur stica de Usabilidade e cec seres reseresersesereneraneso Erro Marcador n o definido Propostas de revis o do prot tipo cecceccesereererseresererssreessrenesses Erro Marcador n o definido CAP TULO 5 REFLEX O SOBRE ESPECIFICIDADE METODOL GIC nico iene ron nani ren ra eram Tio ce s ERRO MARCADOR N O DEFINIDO CAP TULO 6 CONCLUS ES ERRO MARCADOR N O DEFINIDO BIBLIOGRAFIA sssoooooosoos ERRO MARCADOR N O DEFINIDO ANEXO A FICHAS DE PATRIM NIO ERRO MARCADOR N O DEFINIDO Arquitectura Religiosa erererererererereeereeeererererererererererererererererererererereret Erro Marcador n o d
152. sistema ser a apresenta o do mapa da Rota onde o utilizador se encontra assinalando com um ponto a sua localiza o espec fica Nesta primeira p gina ser o vis veis tamb m o n mero de visitantes presentes no local a cota o daquele monumento e a informa o de que o visitante se encontra em determinada rota neste caso a Rota contemplada a Rota da gua Nesta primeira p gina existe tamb m um link gt Inicie a sua viagem que permitir ao utilizador aceder ao resto do sistema Para circular no ecr podendo aceder aos itens pretendidos o utilizador caso possua um telem vel de ecr t ctil far a circula o simplesmente clicando no item pretendido caso possua um telem vel dito tradicional utiliza as teclas de navega o t picas as 2 4 6 e 8 e carregando depois na tecla verde de chamar Atrav s deste sistema simples de navega o o utilizador poder interagir com todas as componentes do sistema 39 Concep o do Sistema de Informa o Modelo Cultural do Contexto Turista Visitante Auto express o nas opini es coment rios e sugest es que publica no sistema eocupa o com abusos ita a liberdade de express o dos utilizadores rg os Municipais Cultura Centralista Politica de controlo sobre os funcion rios colaboradores Preocupa o com a imagem p blica Pr tica cultural tradicionalista Perspectiva pouco inovadora quanto s novas tecnolo
153. sponde a objectivos gerais como os de divulgar o patrim nio arquitect nico da cidade de Coimbra estimular a interac o entre as entidades culturais da cidade revitalizar a cidade de Coimbra motivar novos p blicos e promover o conhecimento de uma forma din mica Esta tese projecto surgiu numa primeira abordagem com a inten o de tratar o Patrim nio a n vel nacional objectivo que por quest es bvias se torna imposs vel de realizar em t o curto espa o de tempo caso se pretenda um trabalho de qualidade Como tal surge a necessidade de seleccionar uma pequena frac o de t o vasto patrim nio e como j foi referido por raz es de proximidade acessibilidade e tamb m de familiaridade a selec o recaiu sobre a cidade de Coimbra No entanto devido ao facto de Coimbra ser uma cidade dona de um vast ssimo patrim nio quer em termos de quantidade como em termos de qualidade e at em variedade houve a necessidade de seleccionar dentre o Patrim nio existente aquele que melhor servia os objectivos deste projecto Os par metros de selec o recaem sobre factores como conserva o protec o visitabilidade acessibilidade import ncia e contributo para a vida e para a hist ria da cidade e por outro lado tamb m Patrim nio que tenha sido sujeito a adapta es ou altera es que de algum modo o reintegraram na vida activa da cidade e da sua gente e que por isso o valorizou Abordagem Metodol gica Investiga o e Doc
154. ta que o sistema funcionar em suportes m veis com acesso a redes em sistemas wifi o acesso Internet necess rio para operar com este sistema pode ter falhas ou n o ser r pido o suficiente pelo que as quest es do feedback t m que ser repensadas Heur stica 6 Sa das claramente marcadas O utilizador n o gosta de se sentir encurralado pelo computador De forma a aumentar o sentimento de que se est no controlo das opera es o sistema deve providenciar uma sa da r pida e f cil do maior n mero de situa es poss vel Na maioria dos casos o sistema tem a op o de undo que transporta o utilizador para a p gina anterior pelo que deve estar presente em todo o sistema Esta op o permite ao utilizador sentir se confiante para explorar o sistema pois pode voltar atr s sempre que desejar Os v rios mecanismo de sa das devem ser vis veis no interface e n o devem depender da habilidade do utilizador para relembrar c digos ou comandos espec ficos No que respeita heur stica das sa das das v rias p ginas estas est o bem marcadas pois todas as p ginas t m um acesso directo home page assim como a op o back que permite ao utilizador voltar atr s sempre que desejar Heur stica 7 Atalhos Mesmo sendo poss vel interagir com um sistema utilizando apenas alguns comandos b sicos deve tamb m ser poss vel tornar algumas interac es mais r pidas atrav s do uso de atalhos Um dos atalhos mais conhec
155. terizaram No entanto a estrutura inicial tem uma tipologia religiosa barroca e civil oitocentista 83 Arquitectura Religiosa Col gio de Santo Agostinho Ilustra o 33 Vista de uma das fachadas do Col gio de Santo Agostinho com a Torre da Universidade ao fundo Ilustra o 34 Pormenor de um dos portais existentes no interior do Col gio Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o N o se aplica Tipologia Arquitectura Religiosa Subtipo Col gio Per odo s Relevante s s c XVI Ilustra o 35 Pormenor da Estilo s Art stico s Arquitectura Ch a o e e Artistas Artificies Autores Filipe Terzi arquitecto Descri o Constru do sobre a muralha medieval o Col gio de Santo Agostinho tamb m conhecido por Col gio da Sapi ncia ou Col gio dos rf os em 1842 passou a recolher rf os da este nome Este col gio era perten a dos c negos regrantes de Santa Cruz e tinha como objectivo albergar os seus estudantes de artes e de ci ncias A constru o do Col gio teve in cio no ano de 1593 tendo ficado pronto onze anos depois em 1604 A fachada do edif cio caracterizada pela impon ncia das suas linhas s brias t picas de uma arquitectura ch na qual se integra marcando presen a entre o casario da encosta No front o triangular que encima toda a estrutura existe uma escultura de Santo Agostinho orago da institui
156. tico s Revivalismo Neobarroco Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o Conhecida principalmente por ter sido o cen rio do amor proibido de D Pedro e D In s na Quinta das L grimas podemos encontrar entre outras um conjunto de nascentes um Pal cio do s c XIX e um jardim com raras esp cies da flora mundial A sua origem perde se no tempo mas sabe se que as suas matas eram coutadas de ca a da Fam lia Real e que foi tamb m perten a da Universidade e ainda de uma Ordem Religiosa Em 1730 a Quinta tornou se perten a da fam lia Os rio Cabral de Castro e dessa poca que data a constru o do Pal cio que foi reconstru do por volta de 1879 devido a um inc ndio que destruiu parte do edif cio H que destacar a Fonte dos Amores e a Fonte das L grimas a primeira cercada por um muro de veda o com porta de arco quebrado a segunda que segundo a lenda prov m das l grimas de D In s de Castro aquando do seu assassinato corre de um cano de pedra para um grande tanque quadrado O Pal cio possui uma capela que est integrada na sua ala direita cercada por um pequeno adro limitado por um gradeamento que abre depois em port o de ferro no interior uma capela de nave nica com dois altares colaterais e capela mor Pensa se que tenha sido constru da por volta do s c XIV tendo sido alvo de remodela es nos s cs XVIII XIX e XX Devido precisamente s remodela es tem hoje uma est
157. tores Josefa de bidos pintora Gaspar Coelho marceneiro Descri o Constru o medieval do s c XIII foi mandado construir por D Sancha filha de D Sancho I por volta do ano de 1213 D Sancha trouxe consigo algumas religiosas de Alenquer e outras do Lorv o tendo votado a funda o Ordem de Cister Aquando da morte de D Sancha em 1229 tomou a seu cargo o mosteiro a sua irm D Teresa 68 Arquitectura Religiosa Durante o s c XVI o mosteiro esteve sob a al ada de v rias abadessas que a seu cargo tomaram v rias reformas D Leonor de Vasconcelos 1521 1541 D Maria de T vora 1541 1572 e D Helena de Noronha 1576 1615 Hoje em dia conhecem se mal as suas caracter sticas medievais devido ao facto de o Mosteiro ter sido alvo de algumas campanhas re construtivas ao longo dos s cs A fachada invulgar pois possui um miradouro composto de nove v os constru do por volta de 1630 O portal principal datado de 1530 de estilo renascentista d a acesso a um pequeno trio circular que faz a liga o igreja atrav s de uma porta datada de 1753 cujos elementos decorativos s o tipicamente manuelinos A igreja por sua vez de dimens es reduzidas de planta circular coberta por uma ab bada de nervuras de est tica manuelina ostentando no fecho central o escudo portugu s Tem ainda direita da entrada a capela mor e do lado oposto o coro A capela mor data de meados do s c XVIII tem um arco enqua
158. trutura o do sistema foi a principal t cnica utilizada e a que proporcionou o maior n mero de conhecimentos adquiridos Conceitos como hiperm dia usabilidade User Interface User Environment Design Diagramas de fluxo de artefacto de sequ ncia e culturais reas focais prototipagem em papel design walkthrough e avalia o heur stica foram conceitos completamente novos que se transformaram em conhecimento atrav s da sua aplica o pr tica na produ o n o s da informa o mas tamb m dos conte dos Estas aprendizagens permitiram criar uma vis o mais estreita da correla o que existe entre os meios multim dia e a produ o da informa o utilizada por estes e de que forma os meios multim dia podem ser colocados ao servi o da frui o do patrim nio As T I C podem e dever ser um ve culo transmissor e produtor de conhecimento fazendo com que este se torne cada vez mais acess vel a todos A experi ncia adquirida no contexto deste projecto prende se muito mais com as quest es das aprendizagens tecnol gicas do que propriamente com aquelas que se relacionam com o contexto das rotas As rotas servem apenas de pretexto para fazer a passagem para o campo dos meios multim dia e das T I C Ap s a pesquisa de conte dos sobre o Patrim nio as rotas surgiram como uma tentativa de inovar a frui o do Patrim nio da cidade tra ando as sob temas que sejam originais e que mostrem o patrim nio sob perspectivas variadas e nas s
159. tura de autor desconhecido que representa D Jo o V datada de 1725 O esp lio livreiro da Biblioteca Joanina uma das mais importantes do g nero prima pelas grandes obras publicadas na Europa em s culos anteriores privilegiando obras sobre Direito Can nico e Civil bem como Teologia e Filosofia A Capela de S o Miguel esquerda da Torre da Universidade foi mandada construir entre 1517 e 1522 e um excelente exemplar de arte manuelina tra ada por Marcos Pires e finalizada por Diogo de Castilho tendo sido remodelada nos s cs XVII e XVIII Tem uma planta longitudinal de cruz latina de uma s nave e com capela mor rectangular que comunicam entre si por um arco cruzeiro O portal encontra se numa das paredes laterais do templo tendo uma est tica manuelina naturalista No interior da capela destacam se a azulejaria de tapete da nave e da capela mor uns de fabrico lisboeta e outros da autoria de Gabriel Ferreira o rg o barroco de 1733 adornado com uma pintura de chinoiserie de Gabriel Ferreira da Cunha e por fim o ret bulo principal do s c XVII cujo trabalho de carpintaria se deve ao entalhador Bernardo Coelho e os de pintura a Sim o Rodrigues e Domingos Vieira Serr o A Vida de Cristo a tem tica principal desta obra pict rica que prima pela qualidade do tra ado e da composi o bem como pela riqueza do colorido Destaque para uma est tua barroca de S o Miguel orago da capela 115 Arquitectura Civi
160. u de Filipe Hodart ou de Jo o de Ru o Dentro da escultura destacam se nomes como Olivier de Gand Frei Cipriano da Cruz Claude Laprade e Manuel Dias numa est tica barroca Na pintura destaque para nomes como Vicente Gil Manuel Vicente Crist v o de Figueiredo Greg rio Lopes e Vasco Fernandes Domingos Vieira Serr o Josefa de bidos e Andr Gon alves N o se pode deixar de referir as colec es de tecidos tape arias tapetes orientais colchas indo portuguesas de ourivesaria sendo as mais interessantes as que pertenceram Rainha Santa Isabel e provindo na maioria dos conventos extintos no campo das faian as e das porcelanas destacam se as pe as de fabrico lisboeta do s c XVI e XVII 111 Arquitectura Civil Pa o da Universidade Pa o das Escolas Ilustra o 71 Via Latina Ilustra o 72 Torre da Universidade Ilustra o 74 Porta F rrea Ilustra o 75 Portal do Col gio de S o Pedro 112 Arquitectura Civil Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Monumento Nacional Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Pa o Per odo s Relevante s s c XVI s c XVII s c XVII Estilo s Art stico s G tico Manuelino Renascimento Maneirismo Barroco Pombalino Neocl ssico Artistas Artificies Autores Laprade escultor Carlos Falch Sim es Ribeiro e Vicente Nunes pintores Marcos Pires e Mestre Ant nio Tavar
161. uas mais diversas vertentes e contribui es para o quotidiano da urbe muito embora seja necess rio algum conhecimento da contextualiza o e caracteriza o do Patrim nio de forma a encontrar nas suas diversidades um ponto comum que ligue os v rios elementos os v rios pontos ncora constituindo assim cada rota 63 Conclus es Para al m de todas as aprendizagens adquiridas ao longo da elabora o desta disserta o h um conjunto de conclus es que devem ser analisadas e que se relacionam com a situa o do turismo e do Patrim nio na cidade de Coimbra Coimbra e sempre foi uma cidade riqu ssima em Patrim nio nas suas mais variadas vertentes patrim nio edificado natural e cultural no entanto insiste em viver de e para a institui o universit ria e para a popula o estudantil Parece ser cada vez mais not ria a necessidade da colabora o entre as v rias institui es sejam a Universidade os Institutos Superiores e Polit cnicos C mara Municipal Museus e Institui es Culturais para que cada vez mais possam desenvolver o turismo na cidade vivificando mais intensamente os seus patrim nios Os Multim dia n o podem de todos ser descurados como meio transmissor e produtor de conhecimento e o Euromachs pode e deve ter um papel activo no desenvolvimento das vertentes tur sticas da cidade visto que abre os horizontes fazendo a ponte entre o patrim nio nacional e o europeu e a sua liga o s T I C As
162. uecer que o segundo mercado que nos procura o espanhol que tem grande familiaridade connosco que vem atrav s da A25 procurar as nossas praias Isto tradi o Julgo que nesse sentido temos que salvaguardar as condi es para que consigamos ter maior empatia com o mercado nacional que hoje prefere este turismo mais desconcentrado ao longo do ano Prefere o lazer da boa mesa e encontrar boas unidades hoteleiras em s tios que normalmente est o pouco povoados que t m ar puro para respirar preciso alici los com estes produtos que estou a defender e a trabalhar N o acha que hoje as pessoas se sentem mais atra das por este tipo de turismo de natureza Claramente Ali s percebe se isso quase empiricamente Basta estar um fim de semana e percorrer as nossas auto estradas e parar nas esta es de servi o e facilmente detectamos conjuntos de portugueses dos dois sexos e de todas as idades com mono volumes com bicicletas de montanhas em cima Facilmente se percebe que hoje os portugueses preferem um turismo de natureza e de aventura anti stress que liberte energia Esta tem que ser a nossa estrat gia O turismo activo uma das nossas prioridades Hoje os portugueses preferem um turismo de natureza e de aventura anti stress que liberte energia Qual o papel da Ag ncia Regional de Promo o do Turismo 147 Entrevista a Dr Pedro Machado A Ag ncia Regional de Promo o do Turismo do Centro de Portugal u
163. uel na primeira metade do s c XVI Recorrendo como n o podia deixar de ser a alguns dos melhores artistas que trabalhavam data no nosso pa s Diogo de Castilho Jo o Ru o Crist v o de Figueiredo Vasco Fernandes Boitaca Marcos Pires e Nicolau de Chanterenne entre outros A fachada foi reconstru da no s c XVI mantendo o tra ado maci o do Mestre Roberto mas apresentando agora um portal com motivos decorativos de Diogo de Castilho e Nicolau Chanterene aos quais se juntaram esculturas de Jo o de Ru o e motivos decorativos de Marcos Pires O arco que antecede a entrada data do s c XVIII No interior de apenas uma nave podemos ver de cada lado duas capelas do lado esquerdo temos as capelas de Santo Ant nio e do Senhor dos Passos e direita temos as capelas do Sagrado Cora o de Jesus e a de S o Jo o Baptista A nave termina na capela mor coberta por uma ab bada de quatro tramos e iluminada por largas janelas Do lado esquerdo existe o p lpito da autoria de Jo o de Ru o data de 1520 e decorado em cada uma das suas faces por representa es dos Doutores da Igreja rodeados de sibilas sob doss is em concha que por sua vez s o encimados por emblemas manuelinos As paredes de Santa Cruz est o cobertas na sua quase maioria por azulejos azuis de produ o lisboeta do s c XVIII onde s o representados temas religiosos A sacristia de Santa Cruz merece ser alvo de destaque edificada no s c XVII da autoria de P
164. uitectura Civil Casa da Nau Casa do Navio Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Almedina Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Edif cio Per odo s Relevante s s c XV Estilo s Art stico s Renascimento Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o A Casa da Nau ou Casa do Navio assim denominada devido sua planta em forma de tri ngulo irregular Pensa se que esta casa deve ter sido constru da na segunda metade do s c XV tem caracter sticas arquitect nicas medievais e foi constru da de modo a adaptar se ao tra ado das ruas no entanto a estrutura das janelas e alguns elementos decorativos s o j do per odo de transi o entre o Manuelino e o Renascimento Digno de registo o sub beiral decorado por modilh es bastante salientes onde se apoia a cornija onde se encontram g rgulas bombardas um edif cio de r s do ch o e dois andares com janelas nas fachadas das mais variadas tipologias No ltimo piso existe uma janela com varandim suportado por um pilar Hoje em dia o edif cio ocupado por uma rep blica estudantil 119 Arquitectura Civil Quinta das L grimas Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia Santa Clara Protec o Im vel de Interesse P blico Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Quinta Per odo s Relevante s s c XVIII s c XIX Estilo s Art s
165. uitectura Militar Subtipo Torre Per odo s Relevante s S c XVI Estilo s Art stico s N o Contemplado Artistas Artificies Autores N o Contemplado Descri o A Torre de Anto fazia parte integrante da muralha medieval da cidade Nos in cios do s c XVI devido privatiza o das zonas de defesa junto muralha a torre foi adaptada a edif cio residencial pelo que a sua apar ncia actual prov m dessas transforma es A maior remodela o a que foi sujeita data da poca manuelina nos in cios do s c XVI e foi essa que lhe conferiu o aspecto que mant m ainda hoje de planta quadrangular e tem quatro pisos que se ligam entre si por uma escada em caracol A entrada no edif cio faz se 131 Arquitectura Militar por uma escada lateral que nos leva a um portal de car cter g tico em todas as fachadas abrem se janelas de cariz manuelino sem ornamenta o de tra ado muito simples O nome actual Torre de Anto deve o ao poeta Ant nio Nobre que aqui residiu no s c XIX aqui tendo escrito algumas das suas mais belas obras A estreita liga o entre o poeta e o edif cio levou a que o Museu da Cidade de Coimbra instalasse aqui um espa o museol gico dedicado Mem ria da Escrita 132 Arquitectura Militar Muralha de Coimbra e Arco de Almedina Ilustra o 97 Arco de Ilustra o 96 Arco de Almedina Almedina Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia T
166. umenta o do Patrim nio Ao definir quais os objectivos desta tese projecto o primeiro passo em termos de levantamento de informa o dados come ou por ser algo t o simples como um levantamento de todo o Patrim nio edificado existente na cidade de Coimbra 17 Investiga o do Contexto Hist rico Para tal foram utilizados como ferramentas e fontes de informa o os sites do IPPAR Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico e da DGEMN Direc o Geral dos a o QI Edif cios e Monumentos Nacionais Devido ao facto de a informa o que disponibilizam estar j seccionada e esquematizada foi extremamente til numa primeira abordagem inclusivamente na selec o do Patrim nio a figurar no projecto N o esquecendo que por serem web sites oficiais de rg os p blicos ao n vel do patrim nio e da cultura tem uma credibilidade acrescida Ap s a selec o do Patrim nio a tratar foi feita uma pesquisa de car cter mais cient fico com a consulta de bibliografia adequada e recorrendo a manuais acerca da hist ria da cidade de forma a estruturar uma contextualiza o do Patrim nio e da pr pria especificidade da cidade de Coimbra e posteriormente foi feita uma pesquisa semelhante para a caracteriza o do patrim nio tratado A informa o acerca do patrim nio ser apresentada como bilhetes de identidade onde constar toda informa o referente data de constru o ao estilo art stico
167. un o original O Col gio de S o Tom s hoje em dia o Pal cio da Justi a O Col gio das Artes est a ser recuperado e alberga hoje o C A V Centro de Artes Visuais O Convento de S o Domingos est completamente descaracterizado e hoje em dia ocupado por galerias comerciais Todos os outros col gios desapareceram parcialmente ou s o simplesmente casas particulares Hoje em dia a Rua da Sofia est descaracterizada do seu contexto arquitect nico mas tem a val ncia do que resta das cent rias de XVI e XVII 127 Arquitectura Civil Edif cios da Associa o Acad mica e Teatro de Gil Vicente Ilustra o 91 Fachada do Teatro Gil Ilustra o 90 Pormenor de um dos pain is de Vicente azulejos figurativos Distrito Coimbra Concelho Coimbra Freguesia S Nova Protec o Em Vias de Classifica o Tipologia Arquitectura Civil Subtipo Edif cio Per odo s Relevante s s c XX Estilo s Art stico s Modernismo Artistas Artificies Autores Alberto Jos Pessoa Jo o Abel Manta e Andr Santos arquitectos Manuel Cerveira arquitecto paisagista projecto do jardim Descri o Os edif cios da Associa o Acad mica de Coimbra foram inaugurados no ano de 1963 Aqui funcionam v rias sec es desportivas e culturais da Academia bem como v rias cantinas estudantis espa os de conv vio e ainda tem anexo o Teatro Acad mico de Gil Vicente cone incontorn vel da cu
168. undadora D Mor Dias em 1311 Em 1314 come a uma nova p gina na vida deste mosteiro aquando D Isabel de Arag o refunda a casa mon stica O projecto inicial deve se assim tra a do arquitecto Domingos Domingues arquitecto que havia colaborado no claustro do Mosteiro de 99 Arquitectura Religiosa Alcoba a Da primeira fase construtiva surge a igreja sagrada em 1330 pela m o do arquitecto Est v o Domingues Logo no ano seguinte o mosteiro foi inundado pelas guas fluviais do Mondego factor que desde sempre se interrelacionou com a vida do mosteiro de Santa Clara pelo que se construiu um plano mais elevado que o inicial Nos finais do s c XVII as monjas clarissas tiveram que abandonar definitivamente o mosteiro para um novo convento constru do no cimo de uma das colinas do Mondego A igreja possui uma planta de tr s naves tendo a nave central cobertura em ab bada de ber o e as laterais em ab bada de arcos cruzados com uma cabeceira de capela mor poligonal ladeada por duas capelas quadrangulares no exterior e poligonais no interior Por se tratar de um mosteiro feminino a entrada feita por portas laterais A ilumina o feita atrav s de frestas altas e por ros ceas uma em cada ponta do edif cio e a outra sobre a porta lateral que por sua vez dava passagem para o claustro No piso alto foi mandado construir por D Afonso Castelo Branco um arco em pedra de An de est tica maneirista coimbr com o obj
169. uradas vis veis e apelativas Nesse sentido t o importante um bom conhecimento dos recursos como das necessidades desejos prefer ncias e tend ncias de mercado Desta forma identificam se algumas reas de interven o priorit rias de forma a dinamizar o Turismo na regi o Acessibilidade rede de transportes e infra estruturas Sinal tica informa o e interpreta o tur stica Aposta em novas tecnologias de informa o e comunica o em neg cios de turismo Divulga o e promo o profissional e eficaz dos produtos e destinos como se de uma marca se tratasse Aposta na sustentabilidade dos projectos bem como da sua integra o em conceitos de Turismo Acess vel Qualifica o dos recursos humanos Conhecimentos do mercado e adapta o a mercados espec ficos enfatizando uma experi ncia global Colabora o em redes e parcerias de forma a desenvolver produtos diversificados e sinergias 2 Para mais informa es acerca do Projecto MT consultar o site http www ccdrc pt noticias projecto mit 2013 mobilidade inovacao e territorio seminario final 17 de novembro viseu Relat rio do M LT Mobilidade Inova o e Territ rio 12 O Turismo Cultural e o Patrim nio Surge assim a necessidade de com base nos recursos tur sticos que a cidade apresenta desenvolver produtos tur sticos com estreita liga o aos elementos tur sticos que lhe conferem a identidade e a unicidade
170. uropeu Multim dia e Sociedades de Informa o est efectivamente intrincada com as principais compet ncias que este se prop e a ensinar aos seus mestrandos Assim a consci ncia do valor patrimonial hist rico cultural e art stico numa vertente local mas luz de uma contextualiza o mais vasta a n vel europeu aliada aos novos meios de comunica o e de express o como sejam os multim dia e tamb m produ o de conte dos para esses mesmos meios foram sem d vida compet ncias adquiridas ao longo deste percurso de Mestrado A consci ncia dos valores patrimoniais e hist ricos eram j existentes mas ganham nova vida quando vistos luz de uma nova perspectiva e de novas viv ncias no sentido em que aliados ao mundo multim dia ganham uma outra dimens o Inseridos em contexto de Sociedades de Informa o os multim dia s o cada vez mais uma ferramenta indispens vel nas suas mais variadas vertentes e que devem ser postos ao servi o dessa consci ncia global que a do Patrim nio salvaguardando as suas diversidades e as suas unicidades a um ritmo cada vez mais frequente Posto isto as aprendizagens mais relevantes desta disserta o conduzida pelas directrizes Euromachs s o sem d vida as que se prendem com a produ o de conte dos para os novos meios de comunica o e de que forma se comportam esses mesmos meios como reagem aos conte dos e atrav s de que meios se relacionam com quem os utiliza e com quem os produz
171. utros visitantes A sexta e ltima rea focal qual se acede atrav s do link gt Fruir Mais local onde o utilizador poder consultar a agenda de actividades desenvolvidas em paralelo com as Entidades Culturais e os pontos patrimoniais clicando no link gt Agenda de Actividades ou caso pretenda acesso a uma informa o mais cientifica e por isso mais complexa acerca do patrim nio pode consultar a lista de bibliografia sobre o patrim nio e o seu contexto bem como sobre o contexto e a hist ria da cidade para o que basta clicar no link gt Bibliografia 26 Concep o do Sistema de Informa o Modelo de fluxo Gestores de Patrim nio Actualizam informa o sobre Patrim nio e a agenda associada Entidades Culturais Coordepa o para a organiza o e actualiza o da Agenda DWiculdades de coordena o de Actividades x as entidades Outros Turistas Pede informa o acerca do PatrNn ni Cohversa o Org os Municipais Organiza Informa o Tur stica Divulga o Sistema Turista Utilizador Atrasos nas actualiza es do Visita Patrim nio Consulta sistema Acede a informa o sobre o Patrim nio Segue uma Rota Consulta agenda de actividades Convite ao Uso do ema Actualiza o da Informa o np Sistema Divulga o Insuficiente Consulta sobre Patrim nio
172. va nica que responda s necessidades do conjunto de todos os utilizadores O Redesign do Sistema consiste na adapta o do sistema existente s necessidades dos utilizadores s quais n o consegue dar resposta Para tal a equipa de designers desenvolve Storyboards que contemplem de que forma os utilizadores v o agir com o sistema assegurando que todos os aspectos do trabalho est o presentes O User Environment Design funciona como a planta do novo sistema mostrando todas as partes que o comp em e de que forma se interrelacionam entre si do ponto de vista do prop sito e da navega o Os Testes com Utilizadores s o feitos atrav s da prototipagem em papel que 22 Concep o do Sistema de Informa o consiste literalmente no desenho do interface e da interac o com o sistema permitindo analisar se este est concebido de forma a oferecer uma boa usabilidade aos utilizadores Das Rotas ao Desenho do Suporte TIC O objectivo dos casos de uso o de mostrar para que serve o sistema e quais as suas poss veis utiliza es mais precisamente permitem captar as funcionalidades do sistema e seus comportamentos sob o ponto de vista dos utilizadores Os casos de uso descrevem o contexto do sistema e as suas funcionalidades funcionam como cen rios da utiliza o e de interac o do sistema Os modelos de Contexto surgem como uma perspectiva o do contexto em que o sistema ir funcionar e como tal demonstram tamb m que comportament
173. zevedo Fernandes e Domingos Nunes datados de 1704 A ladear os arcos que comunicam com os coros existem dois arcos altares junto dos quais existem dois t mulos g ticos o da Infanta D Isabel neta da Rainha Santa e o que cont m os restos mortais de D Isabel de Arag o esposa de D Pedro e os de sua filha O primeiro t mulo de est tua jacente decorado por um friso esculpido com santas e m rtires j o segundo t mulo apresenta n o s a est tua mortu ria mas tamb m as armas bipartidas de Portugal e Arag o O t mulo da Rainha Santa encontra se no coro baixo datado de 1336 tendo sido executado antes da morte da Rainha por Mestre Pero A arca assenta em seis le es as faces s o decoradas com pequenos nichos que se abrem para albergar imagens de santos m rtires e bispos A est tua jacente apresenta nos a Rainha Santa trajada de monja clarissa com um bord o e uma pequena bolsa de peregrina Um dossel protege lhe a cabe a e aos p s tem dois c es aleg ricos na zona do busto est o dois anjos As paredes laterais do templo est o cobertas por talhas douradas e policromadas de alto n vel de execu o O claustro do convento de Santa Clara a Nova de grandes dimens es e deve o seu plano ao arquitecto Carlos Mardel tornando se assim num mais importantes exemplos de arte barroca na regi o centro devido ao n vel do tra ado e excelente qualidade de execu o Com a extin o das Ordens Religiosas o espa o foi

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