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Manual de Formação para a Técnica do Fogo Controlado

1. A Queimar quando as condi es atmosf ricas s o favor veisa dispers o r pida do fumo A atmosfera dever estar neutra ou suficientemente inst vel para que o fumo ascenda e se dissipe A direc o do vento dever propiciaro transporte do fumo para longe de reashabitadase estradas B mais prov vel encontrar condi es atmosf ricas favor veis dispers o do fumo durante o meio do dia Ser cauteloso ao queimar de noite quando a combust o sem chama aumenta de import ncia a predi o da direc o do fumo mais dif cil e a possibilidade do fumo permanecer superf cie maior Unidade C IMPACTE DO FOGO C8 IMPACTES NO AR C Evitarqueimarna presen a de inversdest micas O fumo tender a permanecer junto superf cie e dispersar se com muita dificuldade D Queimar com nuvens altas que podem capturar at 50 das part culas existentes no fumo Apenas aplic vel a queimas que originem uma coluna de convec o bem desenvolvida E Conduziro fogo e execut lo em condi es de humidade do combust vel que minimizem o consumo de combust vel durante a fase de combust o sem chama F Queimas marginais quando a humidade do combustivel morto superficial for demasiado elevada ou a humidade da manta morta inferior for demasiado baixa originar o maiores volumes de fumo G Evitar queimarcom humidadesrelativas do ar muito elevadas que propiciam a diminui o da visibilidade quando as part
2. o da chama em rela o superf cie medida em rela o ao eixo que define o comprimento da chama determinada pela velocidade do vento e declive do terreno Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B2 DESCRIC O DO COMPORTAMENTO DO FOGO D O comprimento da chama a dist ncia que vai da extremidade da chama ao ponto m dio da zona de combust o e est directamente relacionada com a intensidade da frente N o mensur vel directa mente estimando se da altura da chama e seu ngulo de inclina o E A profundidade da chama a largura da zona de combust o com chama cont nua medida perpendicularmente orla do fogo Depende da velocidade de propaga o do fogo e seu tempo de resid ncia dura o da combust o com chama no combust vel F A intensidade frontal do fogo ou intensidade de Byram kW m a produ o de calor porunidade de tempo e de comprimento da frente Em conjunto com a vari vel anterior tem um significado importante no que respeita capacidade de controlar um fogo e seguran a do pessoal envolvido nas opera es A intensidade frontal depende da velocidade de propaga o carga de combust vel consumido e seu conte doscal rico G O calor por unidade de rea k m a quantidade de energia libertada passagem da frente de propaga o o produto da quantidade de combust vel consumido e seu poder calor fico Poder ter melhor rela o com certos efeitos do fogo do que as restante
3. os resultados pretendidos n o est o a serobtidos A A A risco de obten o de impactes inaceit veis pessoal insuficiente A avaria ou perda de material A escape do fogo UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D4 AVALIAC O E MONITORIZA O D4 AVALIA O E MONIORIZA O I O OBJECTIVO DA AVALIA O CONSISTE EM DETERMINAR AT QUE PONTO FORAM ALCAN ADOS OSOB ECTIVOSDO TRATAMENTO E NA OBIEN O DE INFORMA O PARA USO FUTURO A Durante e depois da queima as seguintes quest es devem ser colocadas La prepara o foi satisfat ria 2 os objectivos foram alcan ados 3 0 plano de queima foi respeitado 4 asaltera esao plano de queima foram registadas 5 a prescri o foi respeitada 6 quais os efeitos nos componentes do ecossistema 7 0 fogo manteve se confinado rea pr designada 8 utilizou se a t cnica de queima mais correcta 9 os benef cios obtidos justificaram os custos 10 como melhorar queimas simila res B Calendariza o et picosa avaliar 1 Uma avalia o inicial deve ser conduzida imediatamente ap s a queima Uma segunda avalia o dever ser efectuada durante ou ap sa primeira esta o de crescimento ap so fogo 2 Na primeira avalia o considerar a quantidade residual de folhada A ant a E Espessura da folhada TV sai antes da queima rer t r r T Pret CT eee Espessura da folhada PH CTO depois da queima E H mus serer
4. Contra A favor 32 41 50 1 folhada coberto do sub bosque lt 30 2 arbustos folhada 3 herb ceas folhada ou fetos folhada A auto extin o do fogo durante a noite d se quando a humidade do ar supera 90 6 2 Limites dos componentes do Sistema Canadiano de Indexa o do Perigo de Inc ndio para a propaga o sustentada do fogo em fun o da t cnica de condu o da queima ndice A favor Contra FFMC 69 82 ISI 0 7 2 1 Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 7 Velocidade de propaga o do fogo 7 1 Velocidade de propaga o m h l do fogo a favor do vento em fun o da velocidade do vento superf cie km h L e da humidade do combust vel superficial elevado Humid Velocidade do vento superf cie 05 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 12 54 74 89 102 114 125 135 144 153 161 169 177 14 52 70 85 98 109 119 129 138 146 154 162 169 16 49 67 81 93 104 114 123 131 140 147 4154 161 18 47 64 78 89 99 109 117 126 133 141 148 154 20 45 61 74 85 95 104 112 120 127 134 141 147 22 43 59 71 81 91 99 107 115 122 128 135 141 24 41 56 68 78 87 95 102 109 116 122 128 134 26 39 53 65 74 83 91 98 104 111 117 123 128 28 37 51 62 71 79 86 93 100 106 112 117 123 30 36 49 59 68 75 83 8 95 101 107 112 117 32 34 47 56 65 72079 85 791 97 102 107 112 34 33 44 54 62 69 75 81 87 92 97 102 107 36 31 42 51 59 66 72 78 83 88 93 98 102 38 30 4 49 56 63 69 74 79 84 89
5. a favor 9 2 5 Prescri o para a m xima velocidade de propaga o poss vel Comprimentos de chama m ximos de 1 2 m correspondem a velocidades de propaga o m ximas de 10a 28 mir para fogos contra e de 30a 150 mit para fogos a favor 9 1 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 6 Combina es entre velocidades superficiais do vento ou coberto do sub bosque e humidades do combust vel superficial elevado que satisfazem a prescri o da velocidade de propaga o Fogo contra Considerando o coberto do sub bosque de 65 qualquer humidade do combust vel verifica a prescri o da velocidade de propaga o 7 3 A velocidade do vento dever seguira prescri o gen rica 3 1 Fogo a favor osvaloresque definem o intervalo em fundo cinza est o dentro da prescri o Velocidade do vento superf cie 20 25 30 35 40 45 50 55 60 74 89 102 114 125 135 144 53 a ON 69 177 70 85 98 109 119 129 138 146154 162 169 67 81 93 104 114 123 131 140 47 54 16 64 78 89 99 109 117 126 133 141 148 154 61 74 85 95 104 112 120 127 134 141 147 59 71 81 91 99 107 115 122 128 135 141 56 68 78 87 95 102 109 116 122 128 134 53 65 74 83 91 98 104 111 117 123 128 a a a rP E o w w ee e 49 59 68 75 83 89 95 101 107 112 117 47 56 65 72 79 85 91 97 102 107 112 44 54 62 69 75 81 87 92 97 102 107 42 51 59 66 72 78 83 88 93 98 102 41 49 56 63 69 74 79 84 89
6. relacionado com a sua intensidade Unidade C IMPACTE DO FOGO C2 IMPACTES NO SOLO Ill AZOTO A Pode haverredu o na quantidade total de azoto ap so fogo 1 Por perdas porvolatilza o aquando do consumo de combust vel lenhoso e folhada inferior 2 A perda proporcional quantidade de combust vel consumido 3 Por perdas dasformas sol veis em gua causadas poreros o ou lixivia o dascinzas 4 As perdas podem sercr ticas em locais pobres em azoto B A quantidade de azoto dispon vel em formas rapidamente a ssimil veis pelas plantas aumenta frequentemente ap so fogo 1 Porac o directa do aquecimento que decomp e o azoto existente em formas complexas 2 O aumento da temperatura e pH do solo favorece a actividade microbiana a Aumenta a actividade dos organismos que fixam azoto b Aumenta a actividade dos organismos que interv m na decomposi o que convertem a zoto em formas complexas para formas mais simples 3 Aumenta a actividade das plantasfixadorasde azoto a Estabelecem se novas plantas por semente b Aumenta o vigor das plantas que fixam azoto IV MICORRIZAS A Um fogo que remova uma parte substancial da manta morta tender a limitar seriamente a miconizac o V EROS O P S FOGO A A quantidade de eros o p sfogo depende de numerosos factores Unidade C IMPACTE DO FOGO C2 IMPACTESNO SOLO 1 Grau de perturba o pr existente caminhos estradas
7. 1 Qualia dimens o da chama necess ria para matar esp cies indesej veis do sub bosque mas que preserve as rvores 2 necess rio um fogo de baixa severidade para maximizar a rebenta o p sfogo 3 necess rio um fogo de severidade moderada para consumir parte do horizonte org nio B Pensar no efeito que ascondi es p sfogo e o uso poranimais podem exercer sobre a resposta da vegeta o C Consultara informa o espec fica existente sobre efeitose ecologia do fogo Unidade C IMPACTE DO FOGO C7 COMO GERIR OSIMPACTES DO FOGO NA VEGETA O E SOLO COM BASE EM PRINC PIOS ECOL GICOS D N o esquecer que o efeito do fogo na vegeta o se relaciona estreitamente como efeito do fogo no solo VI GERIR OS IMPACTES DO FOGO NO SOLO A Conhecera textura do solo na rea de queima B Conhecero grau de fertilidade do solo 1 Modifica esna acidezter o um efeito significativo na disponibilidade de nutrientes 2 Os nutrientes chave s o limitados pelas caracter sticas do solo ou pelas pr ticasde gest o anteriores 3 prov velo estabelecimento de plantas fixadoras de azoto C Prescrever humidades do combust vel e manta morta inferior que regulem a quantidade de calor que penetra no solo D Regularo consumo de manta morta e combust vel e portanto a liberta o de nutrientes E Deixar manta morta e combust vel lenhoso residuais de forma a manter as micorrizase os organismos fixa
8. 21 4 23 2 24 5 25 5 26 2 26 8 27 2 27 6 27 8 28 0 28 2 28 3 28 4 28 4 55 7 4 12 9 17 2 20 4 22 8 24 7 26 1 27 2 28 0 28 6 29 1 29 4 29 7 29 9 30 0 30 2 30 2 30 3 60 7 8 13 7 18 2 2456 24 2 26 2 27 7 28 8 29 7 30 3 30 8 31 2 31 5 31 7 319 32 0 32 1 32 2 4 7 Queda de agulhas kg rvore 1 ap s o fogo controlado em fun o do di metro altura do peito DAP cm e da raz o entre a altura de copa dessecada e a altura da rvore Altura de copa dessecada Altura total 0 8 0 3 0 7 1 1 1 6 2 1 2 6 3 2 3 8 4 4 5 0 0 4 0 1 0 1 0 1 0 1 0 2 0 2 0 2 0 3 0 5 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 6 0 1 0 3 0 4 0 6 0 8 LO 1 2 1 4 1 6 1 9 0 7 0 2 0 4 0 7 11 1 4 1 7 2 1 2 5 2 9 3 3 tha kg rvore x densidade 1000 0 9 0 4 0 9 1 6 2 2 2 9 3 7 4 4 5 2 6 1 6 9 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO 5 Humidade do combust vel morto 5 1 Humidade b sica do combust vel morto fino e superficial elevado Humidade Temperatura C relativa 9 4 5 7 8 10 11 13 14 16 17 19 20 24 16 18 10 9 amp 7 7 4 5 19 21 12 10 9 8 7 76 22 24 13 11 10 9 8 7 7 25 27 14 12 11 10 9 8 7 28 30 15 13 12 11 10 9 8 31 33 17 14 12 11 10 S N 34 36 18 15 13 12 11 00 37 39 19 16 14 13 12 N 9 40 42 20 16 15 14 G2 11 10 43 45 1 17 16 1
9. CARACTER STICAS INICIAIS DO SOLO DA DURA O DA EXPOSI O AO CALOR E DAS TEMPERATURAS ALCAN ADAS A Altera es nos nutrientes 1 Altera es nos nutrientes 2 Adi o de nutrientes ao solo por decomposi o r pida pelo fogo da biomassa vegetal Unidade C IMPACTE DO FOGO C2 IMPACTESNO SOLO B Aumento do pHporadic o das cinzas C Modifica es qu micas 1 Altera o da estrutura de agrega o da argila a temperaturas elevadas 2 Quando sujeitos a temperaturas gt 500 C alguns solos adquirem um tom avermelhado devido oxida o do ferro D Hidrofobicidade repel ncia da gua no solo 1 Compostosorg nicos que repelem a gua podem ser volatilizados durante o fogo 2 Estes compostos migram e condensam no soloimineral originando um horizonte n o hidrat vel que pode impedira infiltra o causando lixivia o superficiale eros o 3 A ocon ncia de horizontes hidrof bicos depende de a Textura do solo solos grosseiros arenosos s o mais propensos que solos argilosos b Humidade do solo solo maisseco favorece a forma o de camadas repelentes c Temperatura a exposi o do solo a temperaturas gt 175 OC favorece o fen meno 4 Pode ocorrerem queimasem reasn o arborizadas E Quantidade de MO que permanece no solo mineral diminuir se o solo for submetido a uma temperatura suficiente para que haja volatiliza o F Aumentos p s fogo da temperatura do solo s
10. Identificar oslimitesda unidade de queima e sub dividira rea de acordo com caracter sticas similares de topografia combust vel e caracter sticas do povoamento 2 Estimara carga de combust vel dos combust veis superficiais elevados arbustos ervas fetos folhada superficial bem como da folhada inferior ap s medi o dos cobertose espessura y alturas 3 Medirou avaliaras caracter sticas do local exposi o declive e do povoamento classe de qualidade altura altura da base da copa di metro a altura do peito densidade tempo desde o ltimo tratamento 4 Prescrevero m ximo valor admiss vel de altura de copa dessecada e o intervalo de comprimento de chama intensidade da frente que o respeita para um intervalo de temperaturas do ar 5 Prescrevera m xima velocidade de propaga o poss vel para cada comprimento de chama usando a carga m dia de combust vel superficial elevadoma rea 6 Utilizar astabelas da velocidade de propaga o 7 2 e 7 1 em sentido inverso subtrairo factor de ajustamento para o tipo de combust vel em causa velocidade m xima permitida usaro declive m dio da rea para converter para velocidade de propaga o em tereno plano Prescreverascombina es de velocidade superficial do vento e teor de humidade que correspondem aquela velocidade de propaga o Antes da opera o de queima 1 Medira temperatura humidade relativa e velocidade superficial do vento e estimar
11. PIOS ECOL GICOS B A produ o de frutos e sementes pode ser significativamente beneficiada pelo fogo C Aumentos na qualidade nutritiva das plantase na disponibilidade de flores e frutos explica a atrac o da fauna por reas recentemente ardidas D Como afectara produtividade p sfogo 1 Para removera reprodu o que compete com as rvores queimarcom um comprimento de chama suficientemente grande para matar osub bosque mas suficientemente curta para minimizar o dano novestrato arb reo 2 Para aumentara produtividade da foragem de ma comunidade capaz de se regenerar vegetativa mente queimar com uma severidade reduzida a moderada que promova a rebenta o e minimize a mortalidade 3 Notar que a produ o de sementes e frutos aumentar mais depressa em esp ciescom capacidade vegetativa do que naquelas que se estabelecem porvia seminal 4 Se prov vel a estimula o da germina o de sementesarmazenadasna manta morta e solo aprenderem que pocas do ano e com que severidades do fogo se alcan am os est mulos m nimo e m ximo 5 Impediro pastoreio durante algum tempo ap sa queima 6 Queimar reas suficientemente grandes para que as plantas n o sejam massacradas pelo press o dos herb voros C7 COMO GERIR OS IMPACTES DO FOGO NA VEGETA O E SOLO COM BASE EM PRINC PIOS ECOL GICOS I CONHECER AS CARACTER STICAS DAS ESP CIES DE PLANTAS COM INTERESSE A Ostecidosvegetais variam na sua
12. atingir os n veis iniciais O conhecimento dessa din mica que espec fica de cada tipo de vegeta o pemite tamb m avaliara carga de combust vel sabendo o tempo decorido desde a ltima interven o 3 1 4 Quadro 3 1 4 Acumula o de combust vel fino desde o ltimo fogo ton ha Redu o da carga de combust vel S aplic vel a matos baixos de carqueja e urze Erica umbellata A linha dupla delimita as situa es que justificam opera es de gest o de combust veis 3 2 HUMIDADE DO COMBUST VEL MORTO A aus ncia de conhecimento sobre a humidade do combust vel morto pode resultar no insucesso de uma queima dada a import ncia que este factortem na igni o e comportamento do fogo A calendariza o do fogo controlado deve ter bem presentes as restri es impostas pela humidade do combust vel Sendo frequente que as condi es Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO E1 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS mais favor veis apenas ocorram durante per odos curtos do dia por exemplo das14as17 horas desej vel que se seleccionem blocosde queima a diferentes altitudes e exposi es Se numa rea a humidade do combust vel n o se ajusta prescri o num determinado momento pode acontecer que noutra tal aconte a As primeiras horas do dia e os dias mais h midos e frios dever o ser reservados para queimaras exposi es Sule Oeste enquanto que as melhores oportunidades de queima devem serutilza
13. dando alguma chuva nas encostas serranas sobretudo se uma depress o se individualiza ao mesmo tempo sobre o golfo de Cadiz quando o anticiclone ib rico se junta ao dos A ores surge um tipo de tempo calmo de forte imadiac o com o meio dia quente e asnoites frias no caso de Portugal se encontrar no n cleo central No entanto se a realizac o anticicl nica se fizera NW o que vulgar ou se um anticiclone isolado se encontra sobre a Europa ocidental insta la m se ventos frios de NEa E que podem originar temperaturas negativas acima dos 1000 metros tipo de tempo Il Pode tamb m manifestar se a situa o I que provoca um vento do norte frio e seco que faz voltar dias de apar ncia estival mas com noites muito frescas comum na primeira d cada de Novembro o Ver o de S Martinho Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA A frequ ncia dostipos IV e V faz com que a humidade atmosf rica m dia seja m xima nestes meses A humidade do ar grau de nebulosidade e n mero de diascom c u encoberto nevoeiro ou precipita o m ximo nestes meses em quase todo o Pa s Os nevoeiros desta poca por oposi o aos nevoeiros litorais de Ver o s o nevoeiros continentais mas que podem chegarao litoral que se formam nos vales baciase plan cies ao fim das noites sem vento e em consegu ncia do arrefecimento da superf cie terrestre J ANHRO E FEVEREIRO A stua o VI de alta press o bem com
14. halepensis No entanto considerando a sua natureza emp rica extrapola es para outros tipos de combust vel e padr es meteorol gicos devem ser efectuadas cautelosamente Os utilizadores potenciais s o convidados a verificar o desempenho de componentes do guia ou o guia inteiro nas suas situa es operacionais para desenvolvimento posterior de factores de ajustamento que expandam a sua aplicabilidade O conte do do guia resulta de observa es efectuadas durante queimas experimentaise operacionaise posterior an lise estat stica dos dados recolhidos bem como do conhecimento pr vio acumulado ao longo de duas d cadasde Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO uso e experimenta o do fogo controlado em Portugal O guia auxilia na estima o da carga e humidade do combust vel e cont m prescri es para a meteorologia humidade do combust vel igni o e comportamento do fogo que visam a optimiza o da redu o do combust vel mantendo a qualidade da esta o e minimizando o dano no estrato arb reo O guia maioritariamente composto por quadros que fomecem estimativas r pidas a partir de vari veis de facilobten o O guia integra dados qualitativos na forma de indica es pr ticas e regras de utiliza o que surgem ao longo do guia dentro de caixase em it lico ndices do Sistema Canadiano de Indexa o de Perigo de Inc ndio dada a progressiva acei
15. respectiva mente xk op z Linha de controlo refere se a uma faixa de largura 1m que foilimpa at ao solo mineral ou queimada A altura da chama de um fogo contra aproximadamente igual a metade da m xima altura de tronco carbonizado A altura da chama de um fogo a favor aproximadamente igual a metade da m xima altura de tronco carbonizado Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 9 4 1 Avalia o p s fogo do comprimento da chama m a partir da altura estimada da chama m e da raz o entre a m xima e a m nima altura de tronco carbonizado m num fogo a favor Altura Raz o entre a m xima e a m nima altura de tronco da carbonizado chama 1 5 2 0 2 5 3 0 3 5 4 0 4 5 50 10 0 0 1 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 2 0 5 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 9 0 3 0 6 0 6 0 7 0 8 0 9 LO 1 0 V1 0 4 0 7 0 7 0 8 0 9 1 0 11 1 2 1 2 0 5 0 8 0 8 0 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 3 0 6 0 9 1 0 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 4 2 3 0 7 1 0 1 1 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 5 2 4 0 8 1 1 1 2 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 2 5 0 9 1 2 1 3 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 2 6 1 0 1 3 1 4 1 5 yO 1 6 1 7 1 8 1 9 2 7 1 1 1 4 1 5 1 6 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 8 1 2 1 5 1 6 1 7 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 9 1 3 1 6 1 7 1 8 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 3 0 1 4 1 7 1 8 1 9 2 0 2 0 2 1 2 2 2 3 3 1 1 5 1 8 1 9 2 0 2 1 2 1 2 2 2 3 2 4 32 1 6 1 9 2 0 2 1 2 2 2 2 2 3 2 4 2 5 3 3 1 7 2 0 2 1 2 2 2 3 2 3 2 4 2 5 2 6 3 4 1 8 2 1 2 2 23 2 4 2 5 2 5 2 6 2 7 3 5 1
16. 121 117 94 75 13 173 168 163 157 152 148 143 139 134 130 126 122 118 114 91 73 14 169 16404159 154 149 144 139 135 131 127 123 119 115 1111 89 71 15 165 1605155 150 145 140 136 132 128 124 120 116 112 109 87 69 16 161 156 151 146 141 137 133 129 124 121 117 113 110 106 85 68 17 1157 152 147 142 138 134 129 125 121 118 114 110 107 103 83 66 18 153 148 143 139 135 130 126 122 118 115 111 108 104 101 81 64 19 149 144 140 136 131 127 123 119 115 112 108 105 102 98 79 63 20 145 141 136 132 128 124 120 116 113 109 106 102199 96 77 61 21 142 137 133 129 125 121 117 113 110 106 103 100 97 94 75 60 22 1138 134 130 126 122 118 114 111 107 104 100 97 94 91 73 58 Os valoresa sombreado est o fora de prescri o Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 5 4 Equivalencia entre as humidades da folhada inferior e do combust vel superficial elevado e respectivamente os componentes DMC e FFMC do Sistema Canadiano de Indexac o do Perigo de Inc ndio 0 5 10 15 20 25 DMC DMC 290 35 69 237 40 56 193 45 46 157 50 37 128 55 30 104 60 25 85 65 20 30 FFMC FFMC 60 68 83 27 65 59 84 25 70 50 85 23 72 47 86 21 74 43 87 20 5 5 Informa o meteorol gica adicional 5 5 1 Medi o do vento na escala de Beaufort Escala de Veloc vento a 10 m Beaufort em terreno aberto 0 1 a VA a os
17. 24 vegeta o lt 10 26 Carqueja e urze chuva recente Out Inv Tojo in cio Primav fim Primav 3 6 COMPRIMENTO DA CHAMA O comprimento da chama exprime a intensidade do fogo e frequentemente usado para classificar os inc ndios de acordo com os meios requeridos para o seu controlo O comprimento da chama prediz vel atrav s da tabela 3 6 1 que usa a velocidade de propaga o e o combust vel consumido como vari veis de entrada Na tabela 3 6 2 relacionam se os v rios n veis de intensidade poss veis em fogo controlado ver 2 1 com as suas caracter sticas Para uma determinada altura de vegeta o comprimentos de chama ou velocidades de propaga o fora dos limites indicados podem originar fogos Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS cujascaracter sticas se mant m dentro da mesma classe desde que uma das vari veis compense a outra Quadro 3 6 1 Comprimento da chama m Velocidade de Combust vel fino consumido t ha propaga o min Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS Quadro 3 6 2 Rela o entre a velocidade de propaga o o comprimento da chama e as caracter sticas do fogo em fogos a favor do vento Velocidade de Altura da vegeta o m Caracter sticas propaga o lt 1 1 2 2 3 do fogo m min O comportamento do fogo pode ser insuficiente para que um fogo controlado seja efecti
18. 24 17 7 24 1 7 3 5 52 6 9 8 6 104 121 138 155 17 3 26 1 7 3 4 5 0 6 7 84 101 118 4345 15 1 16 8 28 1 6 3 3 4 9 6 5 8 1 98 144 130 14 6 16 3 30 1 6 3 1 4 7 6 3 7 8 94 170 126 141 15 7 32 1 5 3 0 4 5 6 0 7 5 9 0 410 6 121 13 6 15 1 34 1 4 2 9 4 3 5 8 7 2 8 7 10 1 11 5 130 14 4 36 1 4 2 7 4 1 5 5 6 9 8 2 96 11 00 124 13 7 38 1 3 2 6 3 9 5 2 6 5 7 8 9 1 10 4 11 7 13 0 40 1 2 2 4 3 7 4 9 6 1 18 8 6 98 110 122 Correc oes Multiplicar por 0 8 se existir um gradiente vertical de humidade com o combust vel arbusto inferior bastante h mido Multiplicar por 0 9 se houver domin ncia de tojos Ulex spp O consumo total de folhada em t ha aproximadamente igual a 3 vezesa diminui o da manta morta em espessura cm tipo de combust vel 1 1veze meia a diminui o da manta morta em espessura cm tipo de combust vel 2 a diminui o da manta morta em espessura cm tipo de combust vel 3 Se a humidade do combust vel superficial elevado forinferiora 20 assume se redu o total de herb ceas e fetos Para humidades mais elevadas assume se uma redu o de 90 8 5 Avalia o p s fogo da redu o de arbustos em fun o do di metro terminal m dio mm dos caules e ramos residuais Di metro 1 5 2 2 5 3 3 5 4 4 5 5 Redu o 53 68 78 85 90 93 95 97 98 Aplic vela carqueja urzese tojos Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 8 6 Rela o entre
19. 9 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 2 6 2 7 2 8 3 6 2 0 2 3 2 4 2 5 2 6 2 7 2 7 2 8 2 9 3 7 2 5 2 9 2 9 3 0 3 1 3 2 3 3 3 3 3 4 4 2 3 0 3 4 3 5 3 5 3 6 3 7 3 8 32 4 0 4 8 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 9 4 2 Avalia o p s fogo do comprimento da chama m a partir da altura estimada da chama m e da raz o entre a m xima e a m nima altura de tronco carbonizado m num fogo contra Altura Raz o entre a m xima e a m nima altura de tonco da carbonizado chama 15 20 25 30 35 40 45 50 100 0 1 0 2 0 2 0 2 0 2 0 3 0 3 0 3 0 3 0 5 0 2 0 3 0 3 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 6 0 3 0 4 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 6 0 6 0 7 0 4 0 6 0 6 0 6 0 6 0 6 0 7 0 7 0 7 0 9 0 5 0 7 0 7 0 7 0 8 0 8 0 8 0 8 0 8 1 0 0 6 0 8 0 9 0 9 0 9 0 9 0 9 0 9 LO 1 4 0 7 1 0 0 O O O 1 1 l 1 1 3 0 8 1 1 1 1 2 2 1 2 2 1 2 1 4 0 9 1 2 3 3 3 3 1 3 3 1 4 5 1 0 1 4 4 4 4 4 1 5 3 155 1 7 1 1 1 5 Rs 1 5 6 6 1 6 6 1 6 1 8 1 2 1 6 r of RA 7 1 7 7 1 8 2 1 3 1 8 8 8 8 8 1 9 9 1 9 2 1 1 4 19 9 9 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 1 5 2 0 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 22 2 3 10 Efeitos nas rvores 10 1 Predi o da altura de dessecacao m em fun o do comprimento da chama m e da temperatura do ar at Temperatura C chama 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 1 4 1 8 2 1 2 5 28 3 1 3 5 3 8 4 2 0 3 1 8 22 2 5 28 32 3 5 39 42 46 0 4 22 2 5 29 32 36 39 42 46 49 0 5 2 6 29 3 3 34 39 43 4 6 50 53 0 6 29 33 36 40 43 47 50 5
20. AO CALOR A TEMPERATURA ATINGIDA E A DURA O DA EXPOSI O DETERMINAM A MORTE OU N O DOS TECIDOS A A morte poraquecimento depende da temperatura e tempo de exposi o 1 A temperatura mais baixa para a qual pode haver mortalidad de 50 C 2 A temperatura letal est relacionada com o tempo de exposi o a uma temperatura espec fica B Diferentes tecidos vegetais apresentam diferentes capacidades para resistir ao calor 1 As plantas podem resistir razoavelmente o calor quando est o em repouso vegetativo e a sua humidade baixas 2 Algumas partes da planta especialmente aquelas respons veis pelo crescimento meristemas tendem a ser mais sens veis ao calor quando a planta est em crescimento activo e a sua humidade elevada ll CARACTERISACAS DO COMBUST VEL E DO POVOAMENTO QUE AUMENTAM O POTENCIAL DEDANO A Povoamentos mais densos B Propor o de biomassa morta na vegeta o dependente da esp cie e idade C Presen a de combust veis que estabele am continuidade entre a folhada e o estrato arb reo D Combust vel superficial morto cuja combustibilidade aumenta com a espessura e diminuicom a compacta o E Manta morta inferior cuja combust o origina liberta o de calor prolongada Unidade C IMPACTE DO FOGO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O F A disponibilidade para arder dos v rios componentes determinada pelos respectivos teores de humidade Ill MORTALIDADE
21. As necessidades de seguran a e vigil ncia s o m nimas Intensidades de fogos a favor irferiores a 50 kW m s o poss veis apenas no tipo de combust vel Intervalo ptimo de intensidade para fogo controlado Alturasde copa dessecada entre 3 e 6m Reduzidas hip teses de o fogo exceder as linhas de seguran a As intensidades a favor para os tipos de combustivel e 3 come am em 140 kN ml Maximanintensidade do fogo contra em condi es de fogo controlado A dist ncia de seguran a da frente de um fogo contra pode chegar a 3 m Agulhas mortas na base da copa arder o se a menos de 2 m do solo Altura de copa dessecada de 5 a 7 m Facilmente controlado por equipamento manual mas os limites da parcela dever o ser vigiados cuidadosamente pois podem ocorrer saltosde fa lhas 150 249 Reflecte condic es arriscadas e potencialmente danificadoras do estrato arb reo altura de copa dessecada 8 10 m Ramos mortos nas rvores podem 250 499 q arder se a menos de 3 m do solo Saltos de fa lhas at 3 m As linhas de controlo precisam de ser assistidas gua para que o fogo as n o ultrapasse Fora de prescri o O comportamento do fogo 160 319 moderadamente intenso com inflama o de 500 999 90 179 por es vivas da copa das rvores se a altura da 106 212 base da copa for menor que 5 m Limite superior de ataque directo com equipamento ligeiro Para os tipos de combust vel 1 2 e 3
22. Combust vel se organizam no espa o influencia grandemente o comporta mento do fogo Um determina do estrato de combust vel apresenta uma dimens o m dia de part culas e um grau de compacta o distinto O arejamento aumenta geralmente no sentido das camadas mais profundas para ascamadas superficiais D Oscomplexos combust veis podem serclassficadosem modelos de combust vel de acord xcom descri es exaustivas das suas propriedades algumas delas dificilmente a preci veis no campo Do ponto de vista do fogo controlado s o mais teis classifica es portipo de combust vel que recorrem scaracter sticas gerais estruturais altura coberto carga e composi o do sub bosque E Oscombust veisfinos ervas folhas agulhas de pinheiro ramos finos infla ma m se facilmente e ardem rapidamente quando secos S o por conven o os materiais mortos de di metro inferiora 6 mm que ardem na zona de combust o com chama cont nua na frente de propaga o e determinam a velocidade do fogo e as propriedades da chama Os combust veis finos s o estratific veis em 1 Folhada um horizonte orientado horizontalmente e comparativamente Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B3 CO MBUST VEL compacto compostos por elementos mortos provenientes das rvores e vegeta o do sub bosque 2 Combust vel a reo superficial localizado imediatamente acima da folhada e constitu do porervas vegeta o sub lenhosa e arbustos e p
23. DA COPA DE PLANTAS LENHOSAS A Factores estruturaise f sicos que afectam a mortalidade 1 Caracter sticas da copa densidade de ramos dist ncia superf cie dimens o 2 Caracter sticas dos gomos a Gomosmaiores podem absorvermaiscalorat atingirem a temperatura letal b Con feras de folha mais comprida asseguram maior protec o aos gomos c Gomoscom actividade fisiol gica s o muito sens veisao calor enquanto aquelesem dorm ncia podem resisira temperaturasbastante elevadas 3 0 papel da humidade foliar vegeta o viva a Folhase raminhos maishidrata dosrequerem maiscalorpara alcan arem a temperatura letal b Teorelevado de humidade na folhagem pode limitar o dano Cc Jeor elevado de humidade pode limitara expans o do fogo d A humidade foliar varia marcadamente entre esp ciese ao longo do ano 4 Presen a de compostos inflam veis a Aumenta a combustibilida de e susceptibilidade morte foliar b Aumenta o teorde humidade que permite combust o B A extens o de morte imediata da copa est directamente relacionada com o dano causado pelo fogo 1 Copa dessecada morte da folhagem Unidade C IMPACTE DO FOGO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O a causada pela exposi o a temperaturas letais b Est essencialmente associada ao pico de temperatura que se verific a a passagem da frente de chamas c influenciada pelo vento e temperatura ambiente O vento pode di
24. Esta decomposi o t rmica ou qu mica do combust vel a alta temperatura designa se como pir lise As reac es come am por absorver calor ou seja s o endot micas mas medida que a temperatura do combust vel aumenta a decomposi o toma se exot mica e auto sustentada D Processos de transfer ncia de calor O calor transferido por radia o Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B2 DESCRI O DO COMPORTAMENTO DO FOGO condu o e convec o O efeito combinado de todasasfontesde transfer ncia de calor designa se porfluxo de calor 1 Radia o a propaga o de energia no espa o livre atrav s de ondas electromagn ticas A intensidade da radia o varia inversamente com o quadrado da dist ncia 4s chamase depende da dimens o das chamas o maisimportante mecanismo de transmiss o de calorem fogosde intensidade reduzida 2 Condu o o processo de transfer ncia de calor por contactof sico pelo que apenas afecta os combust veis imediatamente adjacentes a frente do fogo 3 Convec o a transfer ncia de calor atrav s do movimento de um g s ou l quido Num fogo este movimento predominantemente vertical pelo que tem um papel determinante no dano da copa das rvores A convec o predomina em fogos dominados pela ac o do vento e ou declive Radia o A d mol cula Condu o EN N B energia A SO Convec o B2 DESCRI O DO COMPORTAMENTO DO FOGO I O PERI
25. Planeamento Operacional de um Fogo Controlado 12 horas 4 Execu o de Fogos Controlados 30 horas Este manual de forma o no uso do fogo controlado tem v rios componentes nos formatos impresso e digital O texto base unidades A a E cobre a mat ria destinada a apresenta o nasaulas te ricase te rico pr ticas Enquadramento ao uso do fogo Comportamento do fogo Impacte do fogo Implementa o operacional do fogo controlado Guias de fogo controlado moopp Informa o e ferramentas que complementam os textos base s o apresentadasem formato digital CD R Il Apresenta o dosm dulos de forma o em formato Powerpoint contendo a informa o coberta pelostextose com o apoio de imagens Il Textoscomplementaresde apoio forma o e listagem da bibliografia utilizada no desenvolvimento do manual de forma o Ill Listagem de p ginas Intemet referentes ao fogo controlado IV PiroPinus guia de uso do fogo controlado em pinhal bravo em vers o Excel OsT cnicosCredenciadosficam habiltadosao uso do fogo controlado no desempenho das suas fun es de coordena o das Equipas de Sapadores Florestais devendo i Elaborar Planos de Queima e Prescri o de Fogos Controlados na sua rea de actividade ii Solicitar autoriza o para as queimas s entidades competentes cumprindo a legisla o em vigor ii Treinar os elementos das equipas pela pr tica de opera es de queima iv Realizarasqueimas dentro d
26. a sua humidade Requer calibra o portipo de combustive l B4 METEOROLOGIA I ENQUADRAMENTO A Qual a import ncia da meteorologia para a pr tica do fogo controlado 1 O tempo atmosf rico um dos tr s componentes do ambiente de fogo meteorologia combust vel e topografia 2 A meteorologia est directamente relacionada coma seguran a comportamento do fogo gest o de fumos e outros aspectos do fogo controlado 3 Uma compreens o geral dos efeitos separados e combinados dos v rios par metros meteorol gicos necess ria para a correcta implementa o operacional do fogo controlado B Consdera esgerais 1 O vento a humidade relativa a temperatura a queda de precipita o e a instabilidade atmosf rica s o os elementos mais importantes a considerar 2 Ospraticantesdevem s familia rizarc om os padr es meteorol gicos dominantes na sua zona e com assitua es mais prop cias ao fogo controlado bem como com aquelas que requerem precau esespeciais 3 importante dispor de uma previs o meteorol gica para o dia e noite da queima Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA 4 Fontes de informa o meteorol gica Instituto de Meteorologia Esta es meteorol gicas da entidade respons vel pelas queimas Observa eslocais 5 Devem ser registados dados meteorol gicos no local de tratamento imediatamente antes durante e imediatamente a seguir opera o a inter
27. a2m km h 18 0 5 1 2 3 4 5 6 7 8 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 4 4 2 CORRECCOES velocidade b sica de propaga o do fogo Altura da vegeta o 0 6 3 4 2 Declive do terreno 1 8 3 4 3 Velocidade conigida velocidades b sicas x 0 6 x 1 8 velocidadesb sicasx 1 1 O resultado quase n o altera a janela de prescricao inicial Veloc vento a2m km h Rc PR morto 5 A E 5 7 3 0 9 0 8 0 7 8 3 4 7 8 4 5 ALINHAMENTO DA PRESCRIC O ENTRE O COMPRIMENTO DA CHAMA EA VELOCIDADE DE PROPAGA O mMNSAuren 20 a o NO son N BO OTR OD 4 5 1 Para a carga de combust vel fino consumido 90 a 100 de 14 4 t ha e intervalo de varia o da velocidade de propaga o 1 5 4 5 m min o comprimento da chama pode vanarde 1a 2 m 3 6 1 4 5 2 A tabela 3 6 2 indica que em matos baixos o comprimento de chama correspondente a uma velocidade de propaga o de 4 5 m min pode irat 3m mantendo se ascaracteristicas do fogo dentro da mesma classe Desta forma e uma vez que no passo anterioro comprimento de chama maximo estimado apenasalcancou 2 m podemos expandira janela de prescri o at possibilitar uma velocidade de 8 m min 3 6 1 pelo que efectuando a Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS correc o para osefeitosda altura da vegeta o e declive obtemosa janela da prescri o final Humi
28. c Dimens o da rea de tratamento d Acessibilidade do interior do bloco ao pessoal e Carga de combust vel B T CNICAS DE IGNI O E CONDU O DO FOGO 1 Fogo descendente contra o vento Os objectivos desta t cnica s o a minimiza o da intensidade do fogo aumentara facilidade de conten o minimizar o dano na copa das rvorese maximizara propor o de combust vel consumido Reduzida velocidade de tratamento e uso limitado pela exist ncia de combust veis horizontalmente cont nuos s o as principais desvantagens desta t cnica 2 Fogo por linhas sucessivas Trata se de um m todo til em condi es de UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D3 EXECU O DA OPERA O propaga o mais marginais incluindo a n o sustentabilidade de um fogo contra A intensidade do fogo control vel pelo espa amento entre as linhasde igni o A igni o porlinhassimult neas adequada ao tratamento de reas desarborizadas uma vez que gera uma liberta o de energia consideravelmente maior gt sentido de igni o vento vento 1 Fogo descendente contra o vento 2 Fogo por linhas sucessivas 3 Fogo de flanco ou Chevron Igni o em linhas paralelas na direc o do vento ou declive Origina queimas de intensidade interm dia entre 1 e 2 mas requer um grau de per cia superior 4 Fogo por pontos grelha de igni o espa ados de acordo com as condi es
29. correc o utilizados dependem da densidade do povoamento 6 A medi o da velocidade do vento no local da queima efectua se com um anem metro de prefer ncia com a capacidade de fomecer valores m dios ao longo de um per odo de tempo 10 minutos um valor aceit vel se o aparelho n o fomecer valores m dios a m dia pode ser estimada como a m dia entre os valores m nimos e m ximos medidosno espa o de um minuto mas este procedimento recomenda repeti es da medi o A escala qualitativa de Beaufort permite classificara velocidade do vento a partirda observa o dos seusefeitos na vegeta o a cada classe coresponde um valor m dio central de velocidade do vento 7 Problemas com o vento est o na origem do escape de muitos fogos controlados e o vento constitui a vari vel cuja previs o exacta mais dif cil til dispor de esta es meteorol gicas instaladas na regi o e efectuar medi es ao longo do dia para apreender os padr es di rios de varia o D Precipita o LA import ncia da precipita o bvia dado o seu efeito sobre a humidade do combust vel superficial manta morta inferior e solo S o importantes n o s a quantidade como tamb m a dura o sendo este factorimportante em solos de textura menos grosseira 2 O efeito da precipita o diminui com a densidade do povoamento devido Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA intercep o pelo copado No entanto
30. culas de fumo se combinam com o vapor de gua Havendo compatibilidade com o comportamento do fogo pretendido queimar de prefer ncia quando a humidade relativa do arfor inferior a 70 H Conduziro fogo contra e vento sempre que poss vel A efici ncia da combust o ea frac o de combust vel consumida com chama ser o comparativamente maiores e a produ o de fumo porunidade de volume diminuir A concentra o de part culas m nima em fogos contra o vento de intensidade superior a 200 kW m corresponde aproximadamente a chamas com 1 2 metros de comprimento Il Ao construir as linhas de conten o evitar misturar solo ou h mus com o combust vel no interior da unidade de queima J Se ascondi es de queima exigirem rescaldo efectu lo o mais rapidamente poss vel K Queimarblocos pequenosou calendarizara queima de blocos maiores para quando ascondi esde dispers o forem ptimas Quanto maioro comprimento da frente de propaga o do fogo maior ser a concentra o de fumo Em Unidade C IMPACTE DO FOGO C8 IMPACTESNO AR geral a visibilidade n o afectada significativa mente por queimas com frentes com 500 metros ou menos L Expandir a poca de queima de forma a distribuir o impacte do fumo no tempo M Ciclosde queima curtos diminuem a produ o de fumo porque a quantidade de manta morta inferior menor e consequentemente o per odo de combust o sem chama inferior e porque h
31. de dano inversamente proporcionalao quadrado da espessura da casca b rvoresde casca fina s o muito suscept veisa morte cambial c Em rvores de casca espessa o c mbio est bem isolado do calor e o chamuscamento extemo da casca n o est relacionado com o dano no c mbio C O dano infligido pelo fogo ao tronco das rvores pode sercontrolado atrav s de 1 Comprimento da chama ou intensidade do fogo 2 Teorde humidade do combust vel lenhoso e manta morta inferior 3 Remo o oucompacta o do combust velacumulado na base dasarvores D Em arbustos muito dif cil distinguir o impacte do dano da copa do dano no tronco Em geral logo que haja consumo ou desseca o a planta morre V DANO NO SISTEMA RADICULAR A Factores f sicos e estruturais com influ ncia no dano nas ra zes 1 Localiza o dasrafzescom fun o estrutural de suporte maior profundidade de enra zamento aumenta a estabilidade das rvores 2 Localiza o dasraizescom fun esde nutri o se mais superficiais aumenta a possibilidade de morte ou elimina o pelo fogo Unidade C IMPACTE DO FOGO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O B Outros factores que afectam a mortalidade dasra zes 1 A quantidade de calorrecebido pelas ra zes depende da quantidade de combust vel sua humidade e dura o do per odo de aquecimento 2 Pode haver morte de ra zes sem que o tronco seja afectado 3 Rela o entre o dano radic
32. de folhada superficial Humidade 2 4 6 8 10 12 12 2 0 4 0 6 0 8 0 100 120 16 2 0 4 0 5 9 7 9 9 9 11 9 20 2 0 3 9 5 9 72 9 8 11 8 24 1 9 3 9 5 8 7 8 9 7 11 6 28 1 9 3 8 5 7 7 6 9 5 11 4 32 1 9 3 7 5 6 7 4 9 3 11 1 36 1 8 3 6 5 4 7 2 9 0 10 8 40 1 7 3 5 5 2 6 9 8 7 10 4 Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO Humidade 3 Humidade Humidade Red 30 29 50 25 70 22 80 18 90 12 100 0 Comec es para o tipo de combust vel le 2 subtrair 4 3 somar 9 Osvaloressombreados est o fora de prescri o 8 3 Redu o total de folhada linha quebrada e de humus linha continua em fun o da humidade da folhada 90 00 80 00 70 00 60 00 50 00 40 00 30 00 20 00 10 00 0 00 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 Humidade da folhada L F Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 8 4 Redu o do combust vel fino arbustivo t ha 1 a partir da sua carga pr fogo t ha 1 e da humidade do combust vel superficial elevado Humid Carga de combustivel fino arbustivo 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 12 1 9 3 9 5 8 7 7 9 7 11 6 13 5 155 17 4 19 3 14 1 9 3 8 5 7 7 6 95 11 5 134 153 17 2 191 16 1 9 3 8 5 6 7 5 94 113 132 151 169 188 18 1 8 3 7 5 5 7 4 92 11 1 129 148 16 6 18 5 20 1 8 3 6 5 4 7 2 9 1 10 9 127 14 5 163 18 1 22 1 8 3 5 5 3 7 1 8 9 10 6 124 142 45
33. existem elementos na equipa de queima com pouca experi ncia Em queimas operacionalmente mais simples poder participar na igni o logo que n o descure o seu papel de orienta o geral das opera es UNIDADE D IMPLEMENTAC O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D3 EXECU O DA OPERA O II ANTES DE INICIAR A QUEIMA N O ESQUECER 1 do plano de queima e mapa da unidade 2 verificarse o equipamento est operacional 3 verficarascondi es meteorol gicas e esaralerta para eventuaismudan as durante a opera o 4 verficaraslinhas de conten o 5 notificar os propriet rios de reas adjacentese asorganiza es locais de combate a inc ndios 6 verificar se h humidade suficiente na manta morta inferior 7 efectuar um teste de queima destinado a observaro comportamento do fogo e do fumo este o momento em que queima deve sercancelada se o supervisor n o se sentir vontade 8 informara equipa do ponto de in cio da queima e da sequ ncia de igni o 9 garantir que todos os membros da equipa s o contact veis durante a opera o 10 estar preparado para interromper a opera o ou alteraro padr o de igni o se ascondi esambientais o exigirem 11 vigiar constantemente o per metro da queima IGNI O E CONDU O DO FOGO A CONSIDERA ES GERAIS 1 Um deteminado objectivo de queima pode ser conseguido atrav s de diversast cnicasde igni o A s t cnica s escolhidas devem
34. fogo na rela o do homem com a floresta 2 Descrever os objectivos da forma o para o uso da t cnica do fogo controlado 3 Tomar conhecimento do enquadramento legal do uso do fogo em Portugal AL INTRODU O A floresta cobre cerca de metade da superf cie terrestre e a sua diversidade depende da capacidade de adapta o s mais variadas condi es nomeadamente o clima a actividade humana eso fogo O fogo teve um papel determinante no processo de selec o natural promovendo as esp cies mais resistentes e originando ambientes pirof ticos constitu dos por plantas que desenvolveram caracter sticas de maior inflamabilidade A evolu o destas comunidades dependentes do fogo explica em grande medida a dimens o actual dosinc ndios floresta is Osv riostiposde comunidade vegetal comportam se de forma diversa perante o fogo em reflexo das marcadas diferen as que os individ ua lizam podendo ser aquele elemento factorde equil brio biol gico catastr fico ou mesmo raro Asaltera es profundasno sistema agro florestal das zonas rurais ocoridasem Portugal pela arboriza o de reasde montanha com pinheiro bravo motivaram a exclus o do fogo e grande redu o do pastoreio que levaram acumula o desmesurada de biomassa no sub bosque florestal criando condi es para a actual gravidade dosinc ndios florestais O fogo era usado tradicionalmente como instrumento de defesa contra os pr prios inc ndios mastam
35. o ndice DMC do Sistema Canadiano de Indexa o do Perigo de Inc ndio e a redu o de folhada inferior em Fo 66 69 73 76 80 84 9 Comprimento da chama e intensidade da frente do fogo 9 1 Predi o do comprimento da chama m a partir da velocidade de propaga o m h redu o de combust vel t ha e tipo de fogo Redu o de combust vel superficial elevado 4 8 12 16 20 24 28 Velocidade propaga o Fogo contra Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 9 2 Rela o entre o comprimento da chama m e a intensidade da frente kW mr1 por tipo de fogo Intensidade Fogo contra Fogo a favor da frente E E 10 0 2 20 0 3 30 0 3 50 0 4 70 0 5 100 0 6 150 0 8 200 0 9 250 1 1 300 1 2 350 1 3 400 1 4 450 1 5 500 1 5 750 1 9 1000 2 2 Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 9 3 Rela es entre as vari veis de comportamento do fogo e descri o do fogo Intensidade Comprim Velocid de da frente da chama propaga o Descri o e coment rios kW m 1 m mb N o sustentado Intervalo normal de intensidade em fogos contraem folhada mas reflecte condi esmarginais de queima em tipos de combust vel dominados pelo sub bosque A frente do fogo pode quebrar devido a pequenos obst culos como rochas e combust veis lenhosos
36. o dos ramos grandes os fios el ctricos 28 35 assobiam A velocidade do vento superf cie aproximadamente iguala 2 3 da velocidade a 10 metros Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 3 4 VELOCIDADE DE PROPAGA O A velocidade de propaga o de um fogo constituia mais b sica das vari veis descritivas do seu comportamento Combinada com a carga de combust vel consumido pelo fogo determina o comprimento da chama que por sua vez expressa a liberta o de energia e intensidade de um fogo A avalia o da velocidade de propaga o segue a seguinte sequ ncia 1 Determinar a velocidade b sica de propaga o do fogo a partir da velocidade do vento medida a 2 metros de altura e davhumidade do combust vel morto fino 3 4 1 Quadro 3 4 1 Velocidade b sica de propaga o do fogo m min Veloc vento Humidade do combust vel morto a2m km hr 0 ONAaAKR WN S Velocidadesde propagacao de fogosa favordo vento em tereno plano dec live lt 5 para matoscom Im de altura Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 2 Corrigir o valor anterior para o efeito do combust vel altura atrav s de multiplica o pelo factor de correc o apropriado 3 4 2 3 Efectuara correc o para o efeito do declive multiplicando o resultado Quadro 3 4 2 Correc o da velocidade de propaga o para o efeito do combust vel Altura m dia da Facto
37. os objectivosespec ficos da queima c Defini o clara dasrestri esa opera o de queima d Utilizar rela es qualitativas para identifica o do conjunto de condi es que satisfa am b e c em simult neo 3 Os conflitos entre objectivos distintos ou entre os objectivos e as restri es devem serresolvidos antes de definira prescri o 4 A prescri o dever sero mais simples poss vel e suficientemente generalista para que surjam v rias oportunidades de a aplicar durante a poca de queima mas suficientemente espec fica para que se obtenham os resultados propostos 5 Se alguns dos par metros da prescri o se situam num dos extremos do UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D2 PREPARA O DA OPERA O intervalo ent o outros par metros dever se o situar no extremo oposto para contrabalan ar 6 Par metros de prescri o a considerar a temperatura do ar b humidade relativa do ar c direc o e velocidade do vento d humidade do combust vel morto e fino superficial e humidade da manta morta inferior f direc o de propaga o do fogo contra o vento a favor do vento de flanco g comprimento da chama ou intensidade frontal D2 PREPARA O DA OPERA O I UMA BOA PREPARA O ESSENCIAL PARA O SUCESSO DA OPERA O A A prepara o consiste nas etapas necess rias igni o da parcela de tratamento e a terprontase operacionaisasferramentase equi
38. planeara gest o de combust veis ao longo do tempo Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO Informa o complementar necess ria apenas para avaliara combustibilidade globalou para aplica es espec ficas Inputs coberto de combust vel lenhoso lt 6 mm 5 coberto de combust vel lenhoso gt 6 mm 1 Outputs carga de combust vel lenhoso lt 6 mm 1 4t ha 1 4 2 carga de combust vel lenhoso gt 6 mm 0 9t ha 1 4 2 3 Caracter sticas locais e do povoamento Exposi o SE Declive 25 ndice de qualidade baixo Altura m dia das rvores 9 m Altura da base da copa 35 m Altura da copa 9 3 5 5 5m Di metro altura do peito 18 cm Densidade 870 rvoresha l Tempo deconido desde o ltimo tratamento 7 anos 4 Prescri o do limite de altura de copa dessecada e do intervalo de comprimento de chama intensidade frontal que o verifica para um intervalo de temperaturas do ar A altura m xima de copa dessecada fixada em 4 5 m para garantir um impacte reduzido sobre as rvores comesponde a uma raz o de copa dessecada de 0 18 5 5 4 5 5 5 1 5 5 0 18 queda de agulhasap so fogo de 0 8t ha 4 7 e aus ncia de mortalidade 10 4 Alturasde copa dessecada de 45 me inferioress o alcan adascom comprimentos de chama n o superioresa 1 2 m 10 1 dependendo da temperatura do ar ou 150 kW m 1 para o fogo contra e 300 kW m para o fogo
39. que proporcional liberta o de energia e intensidade do fogo A cartografia da combustibilidade tamb m necess ria aquando da elabora o de um plano de queimas para uma determinada rea pois permite identificaras reas cr ticas sob as quais devem incidir as medidas de preven o mais urgentes Maisdo que a carga de combust vel total importante conhecera carga de combust vel fino com menos de 6 mm de di metro pelo seupapel determinante na propaga o da frente de um inc ndio A relev ncia dasac es de gest o do combust vel classifica se de acordo com a carga de combust vel fino lt 9t ha Carga reduzida n o se justifica uma interven o 9 12t ha Carga moderada recomend vel intervir 13 17 t ha Carga elevada situa es priorit rias gt 17t ha Carga muito elevada situa es cr ticas A estimativa da quantidade de combust vel fino segue os seguintes passos 1 Determinar a carga de combust vel total com base na altura m dia da vegeta o e sua percentagem de cobertura do solo 3 1 1 2 Determinar a carga b sica de combust vel fino em fun o da carga de combust vel total 3 1 2 3 Determinar a carga de combust vel fino para o tipo de vegeta o em causa multiplicando o valorobtido em 2 pelo factorde correc o apropriado 3 13 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS Quadro 3 1 1 Carga de combust vel total t ha Altura Cobertura do sol
40. sensibilidade ao calordo fogo dependendo da sua localiza o em rela o a zona de combust o propredadesde isolamento e taxa de crescimento Unidade C IMPACTE DO FOGO C7 COMO GERIR OSIMPACTES DO FOGO NA VEGETA O ESOLO COM BASE EM PRINC PIOS ECOL GICOS B Capacidade das plantas para recuperarem depois do fogo 1 A recupera o pode se processara partir de gomos domentes ou novos 2 As plantas podem se auto substituir vegetativamente ou produzir novas plantas porrebenta o de rizomas ou ra zeslocalizadas a alguma dist ncia da planta parental 3 A recupera o vegetativa afectada porfactoresfisiol gic os intemos que podem variarsazonalmente 4 A idade da planta pode influenciara capacidade de rebenta o e ou produ o de semente C Asesp cies que s o frequentemente mortas pelo fogo usualmente disp em de sementes para re coloniza o r pida de uma rea queimada 1 Amazenadasno locale de gemina o estimulada pelo fogo 2 Transportadas para o local pelosvento ou animais sendo o seu estabelecimento favorecidoypela exist ncia de solo mineral exposto D O estabelecimento e produtividade das plantas que surgem inicialmente ap s o fogo significativamente afectado por factores extemos planta 1 Condi es meteorol gicas subsequentes ao fogo especialmente temperatura e precipita o 2 Uso animal ap so fogo 3 Competi o entre plantas lll AVALIAR O COMBUST VEL EXISTENT
41. seradequadas aos objectivos e factores do combust vel topografia e meteorologia de forma a prevenira ocorr ncia de danos A t cnica maisindicada pode mudar consoante aquelesfactores se alteram 2 A condu o do fogo condiciona a sua propaga o em rela o ao vento respectivamente com o vento a favor contra o vento contra ou UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D3 EXECU O DA OPERA O perpendicularmente ao vento de flanco 3 O resultado desejado frequentemente atingido atrav s da combina o de duast cnicas especialmente quando a variabilidade ambiental maior fundamental dominar as seguintes no es a A intensidade de uma linha de fogo maior sempre superior a de uma linha de fogo mais estreita e a intensidade dum ponto de igni o sempre menordo que a de uma linha de igni o b Quando duas linhas de fogo convergem a intensidade aumenta dramaticamente pelo que o padr o de igni o deve procurar minimizar a interac o entre as diferentes linhas de fogo c O fogo a favor consideravelmente maisintenso que o fogo contra o primeiro tem chama mais comprida uma zona de combust o mais larga e desloca se com maior rapidez O consumo de combust vel da manta morta tende a sef superiorna por o contra do fogo 4 Factores de decis o quanto selec o da t cnica de condu o do fogo a Velocidade e direc o do vento b Declive
42. smoke management guidebook USDA Forest Service Gen Tech Rep SE 10 Southea stem For Exp Stn Southem For Fire Laboratory Vega etal 2000 Planificarla prescripci n para reducir combustibles y disminuir el impacto sobre el suelo en las quemas prescritad Cuademosde la Sociedade Espa ola de Ciencias Forestales 9 189 198 Vega J A J C Valette F Rego C Lara D Gillon Ventura S Bara V Gomendy H Botelho M Guijarro C Houssard L Ruas P Cui as J Marechal J Mendes Lopes R D ez P Femandes M Fonturbel J Santos M Rozadose M Beloso 1994 Forest fire prevention through prescribed buming an intemational cooperative project carried out in the European STEP program In Vol I Proc 279 Int Conf on Forest Fire Research 21 24 Nov 1994 Coimbra pp 75 84 Vega J A J Landsberg S Bar T Paysen M T Font rbel e M Alonso 2000a Effectos del fuego prescrito bajo arbolado de P pinaster en suelos forestales de Galicia y Andalucia Cuademos de la Sociedade Espafiola de Ciencias Forestales 9 123 136 Vega J A 4P Gorostiaga P Cui as T Fonturbel e C Fem ndez 2001 Manual de queimas prescritas para matogueiras de Galicia Xunta de Galicia Centro de Informaci n e Tecnoloxia Ambiental Coleccion T cnica Medio Ambiente Wade De J D Lunsford 1989 A guide for prescribed fire in Southem forests USDA For Serv Tech Pub R8 TP 11 Southem Region Atlanta Georgia Wade D D 1986 Linking f
43. tempo IV e V Na passagem das depress es sucede se o sector frio ventos de NW ao sector quente ventos de SW O tipo V de apari o dificilmente previs vel pode Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA tamb m come ar com trovoadas quando uma depress o atravessa o sul da Pen nsula neste caso o vento sopra de SSE a NE e traz chuva forte ao sul do Pa s NOVEMBRO E DEZEMBRO Estes dois meses usualmente similares s o j bastante mais frios e favoraveis a condensa o de grandes quantidades de humidade atmosf rica A situa o IV muito frequente e origina precipita o de grande intensidade incluindo neve principalmente nassemas do Norte e Centro do Pa s sobretudo quando depress es anexasse destacam do turbilh o principal que circula mais a norte Osnevoeiros s o frequentesem todo o Pa s A situa o V provoca tamb m chuva mas s raramente neve respons vel por precipita o intensa no litoral do Algarve usualmente a salvo do tipo de tempo IV No Norte de Portugal a situa o Vtraz por vezes um estado de calor h mido que perdura alguns dias Assitua es corespondentesaos per odos secoss o menos comuns A situa o VI pode surgircom a forma o de um anticiclone sobre o interior arrefecido da Pen nsula Ib rica com resulta dos vari veis se o anticiclone se circunscreveraos planaltos centrais sopram ventos momos de S ou SE espalhando uma ligeira cobertura de nuvens e
44. uma maior diferencia o entre o combust vel eo solo Unidade C IMPACTE DO FOGO MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO Unidade D IMPLEMENTAG O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO Objectivos 1 Compreendero processo de planeamento estrat gico e operacional do fogo controlado 2 Conhecero conte do e saberelaborar um plano de queima 3 Conhecero conte do e saber desenvolver uma prescri o 4 Familiarizac o com as quest es operacionais da prepara o e execu o de uma queima Conhecer e saber aplicar as t cnicas de igni o e condu o do fogo 5 Entendero processo de avalia o e monitoriza o da queima D1 PLANEAMENTO I OBJECTIVOS DO PLANEAMENTO A O planeamento do fogo controlado fundamental 1 para que a execu o da queima decorra com seguran a 2 os par metros d prescri o sejam respeitados 3 para minimizareventuais problemas 4 para que se alcancem osobjectivos de gest o dosrecursose osobjectivos espec ficos do tratamento 5 para que a queima obede a aosprinc piosoperacionais estabelecidos 6 para que a queima verifique os requisitos legais de planea mento B Para que o fogo controlado tenha xito o seu planeamento deve serbaseado em 1 objectivosde gest o dosrecursose do territ rio e objectivos espec ficos de tratamento para a unidade de gest o 2 caracter sticas f sicas e biol gicas do local UNIDADE D IMPLEMENTAC O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D1
45. 3 57 0 7 3 3 37 40 43 47 50 54 57 6 1 0 8 37 40 44 47 5 1 54 58 6 1 6 4 0 9 4 1 4 4 48 51 54 58 6 1 65 68 1 45 48 5 1 5 5 58 62 65 68 7 2 1 2 52 5 6 59 62 6 6 69 7 3 7 6 7 9 1 4 6 0 6 3 6 6 7 0 7 3 7 7 8 0 8 4 87 1 6 67 7 1 7 4 7 7 8 1 84 88 9 1 9 5 1 8 7 5 78 82 85 88 92 9 5 9 9 10 2 2 82 8 6 89 93 9 6 9 9 10 3 10 6 11 0 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 10 2 Raz o de copa dessecada em fun o da altura da rvore m e da altura de copa dessecada m Assume uma rela o constante entre a altura da rvore e a altura da base da copa devendo ser usada apenas para avalia es preliminares Altura da rvore 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Altura de desseca o 3 0 4 0 4 5 5 0 1 0 0 1 5 5 6 0 6 5 7 0 7 5 8 0 8 5 9 0 9 5 10 0 10 5 11 0 11 5 12 0 12 5 13 0 13 5 14 0 14 5 15 0 15 5 16 0 1 0 0 4 0 7 0 2 LO 0 5 0 2 0 7 0 4 0 1 10 0 6 0 33 0 1 0 8 0 5 0 2 1 0 0 6 0 4 0 2 0 8 0 5 0 3 0 1 10 0 7 0 4 0 2 0 1 0 8 0 6 0 4 02 0 1 1 0 0 7 0 5 0 3 0 2 0 9 0 6 0 4 0 3 0 1 1 0 0 7 0 5 0 4 0 2 0 9 0 7 0 5 0 3 LO 0 8 0 6 0 4 0 9 0 7 0 5 1 0 0 8 0 6 0 9 0 7 1 0 0 8 0 9 1 0 Volumes de copa dessecada inferiores a 30 dificilmente causam redu es no crescimento conveniente manter o volume de copa dessecada abaixo de 50 10 3 Limites da raz o de copa dessecada RCS para a obten o de mortalidade das rvores em fun o do di me
46. 4 16 26 35 44 51 59 66 73 80 8 6 0 5 18 31 42 51 61 69 78 8 6 9 4 10 2 0 6 21 35 48 59 69 80 89 99 10 8 11 6 0 7 24 39 53 66 78 89 10 0 11 0 12 1 13 0 0 8 26 44 59 73 86 9 9 11 0 12 2 13 3 14 4 0 9 28 48 64 80 94 10 8 12 1 13 3 14 5 15 7 1 0 3 1 51 69 8 6 10 2 11 6 13 0 14 4 15 7 17 0 1 1 3 3 55 75 92 10 9 12 5 14 0 15 5 16 9 18 2 1 2 3 5 59 80 99 11 6 133 149 16 5 18 0 19 5 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 4 4 Avalia o da carga do sub bosque n o lenhoso herb ceas e fetos t ha 1 a partir do seu coberto e altura m Coberto Altura OOOO 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 0 1 03 04 06 07 08 10 1 11 13 1 4 0 2 0 3 06 08 1 1 14 17 20 22 25 2 8 0 3 0 4 08 13 17 21 25 29 34 38 42 0 4 06 11 17 22 28 34 39 45 50 5 6 0 5 0 7 14 21 28 35 42 49 56 6370 0 6 08 17 25 34 42 50 59 67 76 8 4 4 5 Rela o entre a carga de combust vel superficial fino t ha 1 e o tempo anos desde o ltimo fogo controlado rea basal m2 ha di 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 nisi 1 14 19 23 27 30 32 3 5 37 39 41 43 4 5 2 7 2 2 27 33 38 42 46 49 52 55 58 61 63 4 9 3 22 31 37 42 47 51 55 59 62 65 68 7 1 6 7 4 23 32 39 44549 54 58 61 65 68 71 7 4 8 1 5 23 33 39 45 50 55 59 63 66 69 73 76 9 3 6 24 331 40 45 51 55 59 63 67 70 73 761 10 2 7 2 4 3 3 40 46 51 55 59 63 67 70 74 7 7 11 8 11 6 9 12 1 10 12 5 14 12 8 12 13 1 13 13 3 14 13 5 15 13 6 Carga d
47. 4 938 12 10 46 48 22 18 17 AS 12 mn 49 51 23 19 174 14 13 1 52 54 24 20 M8 16 15 14 12 55 57 25 2 1 17 16 14 12 58 60 26 20 18 16 15 13 61 63 7 C 2 18 17 15 13 64 66 282 023 21 19 17 16 14 67 69 24 24 22 20 18 16 14 70 72 N 0 25 22 20 18 17 15 73 73 31 25 23 21 19 17 15 76 78 32 26 24 22 20 18 16 79 81 32 27 24 22 20 18 16 82 84 33 28 25 23 2 19 17 85 87 34 28 2 23 2 19 1 88 90 35 29 26 24 2 20 1 91 93 36 30 27 25 22 2 18 94 96 37 30 28 25 23 21 18 97 100 38 31 28 2 23 24 9 Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO 5 2 Correc es humidade b sica do combust vel superficial elevado 5 2 1 Ajustamento aditivo para Fevereiro Abril e Outubro Declive 8 00 10 00 12 00 14 00 16 00 18 00 El Exposi o Exposto sombreamento lt 50 N 0 30 4 2 2 4 gt 30 4 3 3 8 3 4 E 0 30 4 2 i 2 4 gt 30 3 1 2 4 5 5 0 30 4 2 i 2 gt 30 4 2 1 2 Nu O 0 30 4 2 1 A Y gt 30 5 4 2 1 3 N 5 5 Ag AD 5 5 E 5 4 4 4 5 5 S 5 4 4 4 4 5 O 5 5 4 4 4 5 Terreno plano exposi o S 5 2 2 Ajustamento aditivo para Novembro Janeiro DSEIVeN 8 00 10 00 12 00 14 00 16 00 18 00 Exposi o Exposto sombreamento lt 50 N 0 30 5 4 3 3 4 5 gt 30 5 5 5 3 5 5 E 0 30 5 4 3 3 4 5 gt 30 5 4 3 2 5 5 S 0 30 5 4 3 2 4 5 gt 30 5 3 1 1 3 5 O 0 30 5 4 3 3 4 5 gt 30 5 5 4 2 3 5 Sombreado sombreamento gt 50 ou c u nublado
48. 6 11 12 19 20 28 29 38 39 49 76 39 88 18 78 36 89 16 80 32 90 14 81 30 91 12 82 29 92 10 Descri o Calmo o fumo ascende verticalmente as folhas n o se movem Direc o do vento revelada pelo imo Sente se o vento na face as folhas das rvores sussurram Folhas e raminhos pequenos em movimento constante Levanta p os ramos movemse rvores pequenas come am a abanar Ramos grandes em movimento 5 5 2 Estimativa indirecta da velocidade do vento superf cie km h 1 Situa o topogr fica Cumeada Encosta superior Meia encosta Encosta inferior declives suaves terreno plano Ajustamento Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO As melhores probabilidades de obter ventos superficiais constantes e cuja velocidade n o aumenta oconem ap s o meio dia 6 Igni o Uma atmosfera est vel est associada a ar calmo e a humidade relativa elevada Estabilidade atmosf rica e geada est o frequentemente associadas implicando teores elevados de humidade do combust vel superficial elevado que diminuem a probabilidade de um fogo se propagar sustentadamente 6 1 Limites de humidade do combust vel superficial elevado para propaga o sustentada do fogo em fun o do tipo de combust vel t cnica de igni o e velocidade do vento km h 1 Velocidade do vento qualquer uma M todo de igni o
49. 93 97 139 47 54 60 66 71 76 80 85 89 93 134 42 48 53 58 63 67 72 76 79 83 NENNE i 54 Antes de exec utara opera o de queima 1 Medi es e estimativas das vari veis meteorol gicas e da humidade do combust vel Avalia o da sustentabilidade da propaga o do fogo Temperatura 13 C Humidade relativa 53 Velocidade do vento superf cie 4 km h 1 N de diassem precipita o 6 Humidade do combust vel superficial elevado Humidade b sica do combust vel 16 5 1 Ap s ajustamento queima em Fevereiro condi es ensombradas 20 5 2 1 Correc o para a chuva n o necess ria 5 2 3 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO Humidade da folhada inferior 148 5 3 A propaga o do fogo auto sustentada 6 1 A sequ ncia anterior pode e deve ser determinada para diferentes cen rios meteorol gicos por exemplo para os valores m nimos e m ximos ao longo do dia 2 Predi o da velocidade de propaga o O fogo a favor est fora de prescri o 120m min A velocidade de propaga o do fogo contra de 20 m h1 3 Predi o da redu o de combust vel Folhada superficial 4 0tha l 8 1 Folha da inferior 30 8 2 Arbustos 7 8 tha 1 8 4 Herb cease fetos 0 8tha l Redu o de combust vel superficial elevado 12 6 tha 1 4 Predic o do comprimento da chama intensidade da frente O c
50. 93 97 40 28 390 47 54 60 66 71 76 80 85 89 93 45 25 34 42 48 53 58 63 67 72 76 79 83 50 31 37 43 48 52 56 60 64 67 7 74 55 54 57 60 63 66 7 2 Ajustamento da velocidade de propaga o m h 1 do fogo a favor do vento para o declive multiplicativo e tipo de combust vel aditivo Declive Tipo combust vel 1 35 2 6 3 71 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 7 3 Velocidade de propaga o m hr1 do fogo contra o vento em fun o da humidade do combust vel superficial elevado Y e do coberto da vegeta o do sub bosque Y Coberto Humidade do combust vel superficial elevado do sub bosque 14 16 18 20 22 24 26 30 38 0 7 7 6 6 6 5 5 5 8 8 7 7 6 6 6 10 9 9 8 8 7 7 6 15 10 10 9 9 8 8 7 20 11 11 10 9 9 8 8 25 12 12 11 10 10 9 9 30 13 13 12 11 10 10 9 8 6 35 14 13 13 12 11 11 10 9 7 40 15 14 14 13 12 11 11 9 7 45 16 15 14 14 13 12 1 10 8 50 17 16 15 14 14 13 12 11 8 55 18 17 16 15 14 13 13 11 9 60 19 18 17 16 a 14 13 12 9 65 20 19 18 17 16 15 14 12 10 70 21 20 19 18 17 16 15 13 10 75 22 21 20 18 17 16 15 14 11 80 23 22 20 19 18 17 16 14 11 85 24 23 21 20 19 18 17 15 11 90 25 23 22 21 19 18 17 15 12 95 26 24 23 21 20 19 18 16 12 100 27 25 24 22 21 20 19 16 13 8 Redu o do combust vel 8 1 Redu o da folhada superficial t ha 1 em fun o da sua carga pr fogo t ha 1 e dahumidade do combust vel superficial elevado Carga
51. E E O SEU POTENCIAL DE LIBERTA O DE CALOR ACIMA E ABAIXO DA SUPERF CIE A Caracter sticas do combust vel 1 Nasplantasindividuais propor o de materialmorto presen a de compostos inflam veis 2 Globalmente quantidade por classe de tamanho e tipo de combust vel folhada manta morta inferior material lenhoso vegeta o arbustiva e herb cea Unidade C IMPACTE DO FOGO C7 COMO GERIR OSIMPACTES DO FOGO NA VEGETA O E SOLO COM BASE EM PRINC PIOS ECOL GICOS B Perspectivara varia o poss vel de intensidade e severidade do fogo poss veis num local para uma situa o particularde combust vel IV CONSIDERAR INTERAC O ENTRE DIFERENTES INTENSIDADES E SEVERIDADES DE QUEIMA COM A SOBREVIV NCIA E CARACTER STICAS DE REPRODU O DAS PLANTAS NO LOCAL A Que tipo de componentes reprodutivos t m as plantas a que profundidade se encontram e de que profundidade se originam os rebentos B Asnovas plantas s o rebentos ou pl ntulas originadas de semente C Em que tipo de leito surgem as pl ntulas D H grandes diferen as entre a composi o de esp cies p s fogo em locais queimadosem pocasdiferentes ou comrseverida des notavelmente diferentes E Como que asrespostas dasesp ciesde interesse se relacionam com o dano causado a plantas individuais pelo fogo V AO PLANEAR UM FOGO CONTROLADO A Considerar quextipo de fogo necess rio para alcan ar os objectivos do tratamento porexemplo
52. FOGO CONTROLADO PAULO FERNANDES HERMINIO BOTELHO CARLOS LOUREIRO UTAD 2002 Edi o Departamento Horestal Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro Vila Real Maio 2002 Autores Paulo Femandes Herm nio Botelho Carlos Loureiro Esta publica o foi financiada pela Comiss o Nacional Especializada de Fogos Horestais C NEFF MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO A capacidade t cnica de utiliza o do fogo controlado um factor de primordial import ncia para o seu uso operacional em seguran a e cumprindo objectivosespec fficos como as queimas para a gest o de combust veis A metodologia para aquisi o destas compet ncias compreende diversas fases de forma o no uso da t cnica atrav s da obten o de conhecimentos t cnicos e cient ficose pr ticasnastarefasde prescri o opera o e avalia o de queimas que culmina com a aferi o das capacidades demonstradas pelos formandos para a sua Credencia o O Processo de Forma o para a Credencia o no Uso da T cnica do Fogo Controlado organizado segundo um programa de forma o com dura o de 90 horas em diversasetapas 1 Forma o Te rico Pr tica do Fogo Controlado 30 horas 2 Plano de Fogo Controlado para uma Unidade de Gest o 18horas 3
53. METRO DO FOGO A Em terreno plano com combust vel uniforme e na aus ncia de vento a propaga o do fogo igualemtodasasdirec es Na presen a de vento e ou declive aschamastender o a aproximar se do combust vel o que acelera a transfer ncia de calor porradia o e convec o e aumenta a velocidade de avan o do fogo com o vento ou encosta acima Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B2 DESCRIC O DO COMPORTAMENTO DO FOGO B Como resultado do exposto em A ascaracteristicas de comportamento do fogo variam acentuadamente ao longo do seu per metro desde a cabeceira ou dianteira do fogo isto a por o mais directamente afectada pelo vento ou declive at rectaguarda de desloca o lenta e chama bastante menor osflancos do fogo paralelos direc o do vento ou do declive comportam se de forma interm dia Fogo a favor AM Direcg o do vento declive Fogo a favor Fogo de flanco 1 4 1 4 Linha de igni o Ponto de igni o 1 6 1 6 Fogo contra Fogo contra II FASES DE C RESC IMENTO DO FOGO A O desenvolvimento de um fogo progressivo Ast cnicas de igni o e condu o do fogo prescrito especialmente sob coberto arb reo baseiam se usua Imente na restri o desse desenvolvimento B Fases de desenvolvimento do fogo 1 Desenvolvimento no leito de combust vel a partir da igni o 2 Envolvimento dos v rios estratos existentes incluindo as r
54. O FOGO C1 CONCEITOS GERAIS 1 O combust vel superficial e inferior est o ambos secos potenciando um fogo de intensidade e severidade elevadas 2 0 combustivel superficial est seco masa manta morta inferiorest h mida O resultado um fogo de alta intensidade mas severidade muito reduzida 3 O combust vel superficial est h mido maso estrato inferior est seco0 fogo ser pouco intenso massevero pode ocorrerse ap so Ver o n o tiver chovido o suficiente para carregar de humidade os horizontes org nicos inferiores 4 Ambos os estratos est o h midos e o fogo ser pouco intenso e pouco severo H O grau de aquecimento do solo depende directamente da severidade do fogo O aumento de temperatura no solo varia com a temperatura superficial durante a queima a dura o do fogo a humidade da manta morta e do solo e a textura do solo 1 A temperatura superf cie fun o da intensidade da frente e da combust o total do material org nico 2 N o clara a rela o entre a temperatura alcan ada superf cie durante o fogo e aquela registada no solo 3 A penetra o de calorno solo n o pode ser estimada dos par metros de comportamento do fogo A energia libertada porunidade de rea tem alguma rela o masexprime somente a fase de combust o com chama A combust o sem chama vis vel constitui uma fonte de calor sub superficial bastante mais substancial a Quanto maiora dura o do fogo mai
55. PLANEAMENTO 2 rela es existentes entre osfactores ambientais o comportamento do fogo e osimpactesdo fogo 3 0 estado da arte no uso do fogo 4 experi ncia pr via relativa a trata mentos similares em locais similares 5 comunica o com asentidades privadas ou govema mentais interessadas afectadas II PLANEAMENTO ESTRAT GICO A Identificar as reas priorit rias para tratamento e seleccionar aquelas que ser o tratadas bastante antes da poca da queima Adicionar 25 a rea a tratar a fim de poder efectuar substitui es ou pata aproveitara ocon ncia de condi es meteorol gicas favor veis N o esquecer que a varia o interanual do n mero de dias em que poss vel queimar bastante grande B Dar prioridade s queimas que exijam condi es meteorol gicas maisexactas C Cartografaras reasa tratarnum mapa e registarno mapa a data em que cada parcela foitratada D Idealmente o tipo equantidade de combust vele ascondi estopogr ficas devem ser similares dentro de um bloco individual de queima E As dimens es do bloco unidade parcela de queima estabelecem se de acordo com 1 objectivo de gest o 2 topografia 3 obedecera necessidade de completaro tratamento num dia til 4 metas planeadas anuais de rea a tratar 5 localiza o de linhas de conten o pr existentes 6 m todo de igni o 7 custos s o inversamente proporcionais rea da queima e s o proi
56. Todas as exposi es declives e horas 5 5 2 2 Ajustamento aditivo para Novembro Janeiro N de dias sem chuva Adi o de humidade 15 6 2 1 lt 0 5 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO Agulhas de pinheiro da folhada superficial est o dentro do intervalo de humidade ptimo para a pr tica de fogo controlado 15 21 se ao serem dobradas em arco partirem quando a dist ncia entre as extremidades for de 0 5 a 1 cm 5 3 Humidade da folhada inferior Y N de dias sem chuva 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 21 28 O 240 232 225 218 211 204 198 192 186 180 174 169 463 158 126 101 1 234 227 219 213 206 199 193 187 181 175 170 165 159 154 123 99 2 228 221 214 207 201 194 188 182 177 171 166 160 155 151 120 96 3 223 216 209 202 196 190 184 178 172 167 162 156 152 147 117 94 4 217 210 204 197 191 185 179 173 168 163 1158 153 148 143 114 91 5 212 205 199 192 186 180 175 169 164 4159 154 149 144 140 112 89 6 206 200 194 188 182 176 170 165 1607155 150 145 141 136 109 87 7 1201 195 189 183 177 172 166 161456 151 146 142 137 133 106 85 8 196 190 184 178 173 167 162 157 152 147 143 138 134 130 104 83 9 1192 185 180 174 169 163 158 153 148 144 139 135 130 126 101 81 10 187 181 175 170 164 159 154 149 145 140 136 131 127 123 98 79 11 182 176 171 166 160 155 150 146 141 137 132 128 124 120 96 77 12 178 172 167 161 156 151 147 142 138 133 129 125
57. a o Tipo e n mero de pessoala utilizar 6 Custos Em pessoal e equipamento 7 Prescri o da queima Descri o dosintervalosaceit veisde comportamento do fogo e dasvari veis meteorol gicase de humidade do combust vel Utilizar UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D1 PLANEAMENTO a literatura dispon vel trabalho pr vio informa o colhida junto de especialistas e experi ncia pr pria A vers o inform tica do guia de queima pemite o c lculo autom tico da prescri o 8 T cnica e padr o de igni o e meios de conten o dispon veis Identificar se existentes pontos sens veis que requeiram protec o mais intensiva 9 Notifica o Listar indiv duose entidades a infomaracerca da execu o da queima 10 Procedimentos de monitoriza o e avalia o a adoptare documenta o da queima Identificar as vari veisa monitorizar durante e depois da queima Elementos meteorol gicos do comportamento do fogo a descri o operacional a avalia o gen rica da satisfa o dosobjectivose os custos devem serdocumentados D A PRESCRI O 1 A prescri o o conjunto de intervalos de condi es ambientais vento temperatura humidade do combust vel que dar o origem a um fogo cujas caracter sticas e comportamento satisfar o os objectivos do tratamento 2 Etapas de desenvolvimento de uma prescri o a Recolherinforma o acerca da rea de tratamento b Identificar
58. a dasrela es conhecidase expl citas entre ascondi es pr queima e os resultadosda queima est o ligadasao teorde humidade do combust vel morto B O teorde humidade do combust vel depende da sua condi o morte ou vivo dimens o compacta o e localiza o Na poca do fogo controlado em povoamentos relativamente densos e se tiver oconido precipita o no espa o de uma a duas semanas existe um gradiente vertical decrescente na humidade do combust vel morto fino Tamb m a humidade da manta morta aumenta geralmente coma profundidade C A humidade do combust vel afecta a facilidade de igni o a velocidade de avan o do fogo e a sua intensidade ascaracter sticas do fumo o consumo de combust vel e osefeitosna copa das rvores D A humidade do combust vel determina a velocidade de combust o e a por o do complexo combust vel que est dispon vel para arder 1 Quanto maiora hidrata o do combust vel maior a quantidade de calor necess ria para ovelevara temperatura de igni o 2 A humidade do combust vel reduza velocidade e efici ncia da combust o aumentando a produ o de fumo 3 A presen a de vapor de gua reduza radia o das chamas podendo empobrecera mistura de vol teisao ponto de impedira combust o sustentada O teor de humidade acima do qualo fogo n o se propaga designa se por humidade de extin o E Humidade do combust vel morto e fino 1 A humidade do combust vel
59. a de cria o destas compet ncias compreende diversasfases de qualifica o e forma o no uso da t cnica culminando na constitui o de equipas treinadas e capacitadas para a utiliza o do fogo controlado em seguran a e cumprindo objectivos espec ficos O processo implica a forma o de t cnicos florestais credenciados que ter o a tarefa de coordenar as equipas especializadas no uso do fogo controlado Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A4 ENQUADRAMENTO LEGAL AO USO DO FOGO nomeadamente as equipas de sapadores florestais a quem s o acometidas ac es preventivas que contemplam a gest o dos combust veis atrav s de diversas t cnicas entre as quais o uso do fogo controlado conforme a Lei de Bases da Pol tica Florestal Decreto Lei n 179 99 de 21 de Maio Este processo coordenado por uma equipa de especialistas com pr tica e conhecimentos t cnicos e cient ficos nas tarefas de prescri o opera o e avalia o de queimas que forma m e avaliam ascapacidades demonstradas pelosformandos para a sua certifica o no uso da t cnica do fogo controlado O processo culmina com a credencia o pela Direc o Geral das Florestas entidade respons vel pela certifica o dos t cnicos desacordo com a lei MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO Objectivos 1 Compreender os processos envolvidos na combust o e na transfer ncia de calor 2 Conhecer as condi es d
60. a secagem consideravelmente mais r pida em zonas mais abertas expostas radia o solar e vento E Estabilidade atmosf rica 1 Estabilidade atmosf rica a resist ncia da atmosfera ao movimento vertical do ar 2 0 arest vel tende a restringiro desenvolvimento da convec o e produz condi es de queima mais uniformes mas n o favorece a dispers o do fumo e reduza visibilidade 3 Uma atmosfera inst vel promove a dispers o r pida do fumo e a convec o masse o grau de instabilidade forexcessivo dificultar asopera esde fogo controlado 4 Uma atmosfera neutra favor vel execu o de fogo controlado e dispers o do fumo logo que a velocidade do vento seja suficiente 5 Indicadores de uma atmosfera est vel vento constante nuvensem camadas visibilidade reduzida porneblinas 6 Indicadores desuma a tmosfera insta vel ventos fortes frequentemente de direc o vari vel nuvens com desenvolvimento vertical boa visibilidade 7 Uma queima em condi es atmosf ricas inst veis aumenta a actividade convectiva e consequentemente o afluxo de oxig nio que alimenta a combust o o que aumenta a intensidade do fogo 8 A instabilidade atmosf rica durante o Outono e Invemo tende a facilitar a execu o do fogo controlado especialmente quando o teorde humidade do combust vel elevado Problemas motivados por este factor s o raros ainda que possam ocorrer quando existem nume
61. ambientais prevalecentes de foma a limitar a intensidade do fogo Este m todo n o adequado a terreno declivoso gt sentido de igni o vento 3 Fogo de flanco ou Chevron 4 Fogo por pontos grelha de ignic o UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D3 EXECU O DA OPERA O 5 Fogo de convec o estabelecido ao longo de um per metro ou a partir de um anel ou ponto de igni o Adequado ao tratamento de reas desarborizadas para igni o r pida e boa dispers o do fumo sendo de evitar osdeclivespronunciadose osventosfortes 5 Fogo de convec o C O FACTOR PACI NCIA EA ESTRAT GIA DE IGNI O 1 Nunca iniciar uma queima fora da janela de prescri o 2 Ao usar linhas sucessivas de igni o nunca iniciar uma linha sem que a anterior esteja extinta 3 Evitar dist ncias demasiado grandes entre linhas de igni o 4 O manuseamento do pinga lume deve ser exacto evitar excessos de entusiasmo levarem conta o comportamento do fogo observado aquando da igni o da linha anterior a fim de melhorar e ajustar o procedimento 5 Observar continuamente a dimens o das chamas constitui o melhor indicadordo espa amento entre linhasadequado e da velocidade de igni o 6 Evitar a tenta o de aumentar a velocidade de tratamento sobre dimensionando a equipa de queima D O MOMENTO DA IGNI O 1 A hora do dia a que se inicia um fogo controlado te
62. amento do fogo decorre da influ ncia orogr fica sobre ascondi es meteorol gicas ou da exposi o do combust vel a partesda atmosfera que normalmente se situam acima da superf cie terrestre B Partes de uma encosta ou cadeia montanhosa podem se situaracima de um horizonte de invers o enquanto que outras partes se podem localizar abaixo desse horizonte Um fogo que encontre um horizonte de invers o cintura t rmica aumentar a sua intensidade ao transitarde uma situa o de estabilidade para uma situa o de instabilidade Ar frio Camada de invers o Ar frio Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B5 TOPOGRAFIA C A velocidade do vento usualmente mais elevada em altitude um efeito de acelera o causado pelo relevo mastamb m porque osventosde altitude s o usua Imente mais fortes do que os ventos de superf cie D O arna atmosfera superior frequentemente mais seco do que aquele junto a superf cie Um relevo acentuado pode bloquear a passagem do ar h mido enquanto que o armaisseco em altitude descender sobre a encosta oposta causando desseca o do combust vel E A altitude pode gerardescontinuidadesno combust vel devido a afloramentos rochosos F semelhan a da exposi o a altitude pode ser utilizada para planear temporalmente asopera esde queima MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO Unidade C IMPACTE DO FOGO Objectivos 1 Compreenderos conceitos de efeito directo
63. aneamento execu o e avalia o de uma opera o de queima O fogo controlado usado em grande escala na Am rica do Norte e Austr lia Nas reas florestadas do sudeste dos E U A 7 da respectiva rea de pinhal anualmente submetida a fogo controlado S o conhecidos exemplos de uso extensivo da t cnica no continente africano e em pa ses asi ticos A sua aceita o na Europa mediterr nica tem sido t mida UnidadeA ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A3 OBJECTIVOS PARA O USO DO FOGO CONTROLADO devido a factoressociaise pol ticos O fogo controlado no sulda Europa come a no entanto a adquirir alguma express o tenitorial na Galiza Catalunha e principalmente Fran a Os objectivos de aplica o neste pa s s o de defesa florestal contra inc ndios e gest o de habitats com fins pastoris cineg ticos e de conserva o A Comunidade Europeia tem vindo a fomentar estudos cient ficos para o conhecimento do papel do fogo na gest o dos ecossistemas mediterr neos Diversos projectos de investiga o comunit rios envolvendo Portugal e outros pa ses do Mediterr neo Espanha Fran a It lia e Gr cia t m vindo a ser implementados havendo hoje melhores condi es para a divulga o do uso do fogo e a forma o t cnica para a sua aplica o de forma extensiva A3 OBJ ECTIVOS PARA O USO DO FOGO CONTROLADO A minimiza o da rea perconida anualmente porinc ndios passa essencialmente pela manuten o de carg
64. ara osfogos florestais dirigida tanto preven o como ao combate dosinc ndios essencialmente numa perspectiva de exclus o do fogo Apesar de contempladase sancionadasassitua esde pr tica indiscrimiha da e negligente de queimadas sem apoio t cnico estas continuam a estar na origem de graves situa es de descontrolo e a deflagrac o de inc ndios Desde o in cio dos anos 80 foi legislado no sentido de providenciar quanto preven o dosinc ndios florestais regulamentare estabelecersan es em caso de uso ilegal do fogo Porque o uso do fogo em queimadas se distingue da t cnica planeada de prescri o da utiliza o do fogo de forma controlada importa separarestes dois conceitos Fazer queimadas ou fogo de qualquer esp cie em terrenos situados no interior das matas ou nos seus limites pun vel pelo Decreto Lei n 334 90 de 29 de Outubro S o dadas no entanto compet ncias aos Govemadores Civis para conceder autorizac des ou licen as para o exerc cio de actividades envolvendo o fogo No entanto o Decreto Regula mentar n 55 81 de 18 de Dezembro estabelece que a t cnica d sfogostontrolados s pode ser utilizada sob a orienta o e responsabilidade da entidade florestal nacional e por ela credenciada Este aspecto vem salientar a necessidade de providenciarcapacidade t cnica nasutiliza ao do fogo controlado como um factor de primordial import ncia para O seu uso operacional A metodologi
65. as de c udimpo e temperatura maisalta 2 Durante os per odos em que ocorrem as rajadas a intensidade do comportamento do fogo aumenta grandemente especialmente se esses per odos excederem um minuto em dura o 3 A velocidade do vento numa rea florestal cont gua a uma zona aberta consideravelmente mais elevada do que no interior da floresta numa extens o aproximadamente igual a 20 vezes a altura das rvores Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B5 TOPOGRAFIA B5 TOPOGRAHA I INTRODU O A O comportamento do fogo pode sermodificado dramaticamente porvaria es na topografia Ascondi es meteorol gicas locaise de combust vel altera M se ao longo do tempo sob influ ncia da topografia A imegularidade topogr fica influencia sobremaneira a direc o e velocidade do vento Il EXPOSI O A A exposi o afecta a quantidade de vento e radia o recebidas por uma encosta por sua vez influenciando a humidade do combust vel As encosta expostas a N recebem menos luz directa pelo que s o mais h midas e frias e frequentemente t m maiores quantidades de combust vel devido a condi es mais favor veis ao crescimento Consequentemente as exposi es Sarder o mais facilmente durante o Invemo oferecendo maisoportunidades de queima que asexposi esN B A exposi o do terreno devesseraproveitada para planearasopera esno tempo Assim expos esN dever o sertratadas durante os per odos mais secos
66. as de combust vel florestal abaixo de n veis cr ticos Este objectivo poss vel pelo uso do fogo controlado substituindo gradualmente o regime de inc ndios destrutivos de Ver o por um de queimas pouco intensas de Invemo Protegera floresta e os recursos a ela associados dos efeitos devastadores dos inc ndios constitu a primeira motiva o para o fogo controlado atrav sda sua aplica o em reas estrat gicas A queima para redu o do perigo assenta em dois princ pios b sicos e evidentes idos factores que deteminam o comportamento do fogo apenas o combust vel florestal modific vel porac o humana e ii a efic cia da tecnologia de combate a inc ndios limitada pela intensidade do fogo e pelo n mero simult neo de focosde inc ndio A intensidade de um inc ndio proporcional quantidade de biomassa dispon vel para ardere sua velocidade de propaga o O fogo controlado actua sobre o primeiro factor limitando consideravelmente o potencial energ tico mas tamb m sobre o segundo interrompendo a continuidade horizontal e vertical Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A3 OBJECTIVOS PARA O USO DO FOGO CONTROLADO do combust vel e aumentando a dimens o do combust vel residual e a sua compacta o ent o leg timo esperar que o fogo prescrito aumente a probabilidade de controlar um inc ndio n o s porque reduza magnitude do comportamento do fogo mas tamb m porque melhora a acessib
67. b m de sobreviv ncia econ mica pela valoriza o dos estratos arbustivo e herb ceo Hoje em dia tendo se perdido o saberdo uso da t cnica do fogo que outrora se comunicava pr tica e oralmente e que nas ltimas d cadas foi liminarmente reprimida ante novos valores econ micos imediatose aparentes levou a que seja quase sempre desastroso o seu uso em Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A2 HISTORIAL DO USO DO FOGO EM PORTUGAL NA EUROPA ENO MUNDO queimadas decorentesde actividades rurais evidenciando o seu lado negativo Uma pol tica para a protec o dasflorestas exige a defini o de um m todo de ac o seleccionada entre diversasaltemativas tendo em conta ascondi es actuais de modo a determinar decis es para o presente e futuro O uso do fogo na gest o dossistemasflorestaise a sua import ncia na manuten o e protec o dos ecossistemas nomeadamente nos climas de influ ncia mediterranea t cnica e ecologicamente mais sustent vel que a altemativa economicista que tem privilegiado as pol ticas preventivas actuais A2 HISTORIAL DO USO DO FOGO EM PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO ancestral a rela o do Homem com o fogo Usando o medida das suas necessidades vitais O Homem desenvolveu se com o fogo ganhando espa o a floresta conquistando terra e dela se alimentando O fogo um factor cuja periodicidade tem sido de vital import ncia para o Homem e a Natureza ao longo doss culos O f
68. bastante mais prediz vel se a velocidade e direc o do vento forem est veis Como regra geral ventos mais fortes s o mais constantes em direc o 2 A propaga o do fogo sgnificativamente acelerada pela inclina o do terreno e as dimens es das chamas ser o tamb m maiores Tal acontece porque as chamas se aproximam do combust vel adjacente ao fogo provocando um pr aquecimento mais r pido e efectivo VENTO gt Vento 3 PA Radia o S Contacto da chama Radia o e convec o gt interna DECLIVE Reda o hg gt 3 O vento local influenciado pela densidade do povoamento e altura das rvores Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA 4 As areas mais cr ticas em termos de combust vel e topografia devem ser tratadas com ventos de direc o constante e persistente Quanto menorfor a dificuldade de execu o da queima maisadmiss vel queimarem condi es marginais de vento 5 A velocidade do vento com import ncia aquela que age directamente sobre a frente de propaga o O valor de entrada para os modelos de predi o da velocidade do fogo ent o o da velocidade superficial do vento medida dentro do povoamento altura de 1 5 a 2 m porvezesreferida como velocidade a meia altura da chama As previs es meteorol gicas indicam a velocidade do vento a 10 m do solo e emterreno aberto pelo que t m que ser ajustadas Os factores de
69. bitivos em parcelas muito pequenas lt 0 5 ha UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D1 PLANEAMENTO III PLANEAMENTO DAS OPERA ES DE QUEIMA INDIVIDUAIS A O PLANO DE FOGO CONTROLADO Cada bloco individual de tratamento requera prepara o de um plano de queima recomendo a uma ficha padr o pr existente B ELEMENTOS CR TICOS DE UM PLANO DE FOGO CONTROLADO Os seguintes elementos chave devem ser considerados num plano de queima 1 definir objectivos mensur veis 2 quantificaro intervalo aceit vel de condi es de queima prescri o 3 obedecera legisla o e restri es existentes 4 plano operacional 5 processo de monitoriza o e documenta o C CONTE DO DE UM PLANO DEFOGO CONTROLADO 1 Descri o da unidade de queima Caracter sticas f sicas e biol gicas da unidade de queima incluindo a localiza o dimens o declive exposi o e tipo de vegeta o 2 Caracter sticas do combust vel Altura e coberto da vegeta o do sub bosque espessura da folhada 3 Mapa dawnidade de queima Limites da rea de tratamento barreiras existentes linhas de defesa constru das padr o de igni o reas de preocupa o especial estradas intemas e extemas indicar caminhos sem Sa da e aqueles de tr nsito dificil 4 Objectivos do tratamento Definidos claramente de prefer ncia mensur veis Por exemplo remover 70 da quantidade de combust vel superficial 5 Organiz
70. bono m nimo C Em outras esp cies o impacte maior se o fogo oconerno final da esta o de crescimento D Se o momento de con ncia do fogo for desfavor vel o crescimento p sfogo a resist ncia s condi es de Invemo e a produtividade subsequente ser o afectados negativamente E As considera es anteriores n o s o aplic veis a esp cies arbustivas cujo armazenamento subterr neo de hidratos de carbono seja elevado F Considera es importantes do ponto de visa da gest o 1 Conhecera rela o entre a etapa de crescimento e o ciclo de hidratos de carbono 2 Avaliar cuidadosamente a gest o pr e p sfogo que cr tica se houver pastoreio intensivo na unidade de gest o 3 Considerar cuidadosamente a dimens o da rea de queima se n o se pudercontrolara utiliza o porherb voros reas demasiadamente pequenas podem concentrara press o de pastoreio em detrimento da recupera o vegetal p sfogo I COMPETI O P S FOGO A O fogo afecta a competi o entre plantas porque modifica o n mero de plantas as condi es do local e por vezes induz uma situa o em que um Unidade C IMPACTE DO FOGO C6 RECUPERACAO P S FOGO E CRESCIMENTO DAS PLANTAS elevado n mero de plantas se tenta estabelecer por gemina o de sementes B Como influenciaro potencialde competi o ap s uma queima 1 Controlar a sobreviv ncia das plantas atrav s da prescri o para a intensidade e severida
71. combust vel morto superficial pela indexa o do perigo de inc ndio Humidade do combust vel Conte do do combust vel em gua em 5 1 a 5 4 rela o ao seu peso seco ISI initial soread index ndice do Sistema Canadiano de Software Indexa o do Perigo de Inc ndio que organismos representa o efeito combinado do FFMC e respons veis da velocidade do vento na velocidade de pela indexa o propaga o do fogo do perigo de inc ndio N de dias desde a ltima N de dias desde a ltima precipita o Registo precipita o significativa gt 1 5 mm Humidade relativa Raz o entre a press o de vapor da Psic metro atmosfera e asua atmosfera de satura o Velocidade superficial do Velocidade do vento dentro do Anem metro vento km h povoamento altura de 1 7 m m dia de 5 6 1 e 5 6 2 5 minutos Temperatura C Temperatura do ar ambiente Psic metro term metro Velocidade do vente na Velocidade do vento em terreno abertoa Estimativa visual escala de Beaufort 10 m de altura categorizada em classes qualitativas Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO Vari vel Defini o Comportamento e efeitos do fogo Avalia o 4 6 10 1 a 10 2 10 3 como indica o geral Queda de agulhas da copa A quantidade de agulhas que cai em t ha consequ ncia da desseca o da copa pelo fogo Altura de desseca o da A altura m dia acima do n vel do solo a
72. cordo com a esp cie Para uma determinada esp cie aumenta com a idade Mais grossa em rvores vigorosas mais fina em rvores dominadas Diminui de espessura da base para o topo do tronco b Textura superficial Solta laminar ou filamentosa mais infla m vel Suave mais dificil de infla mar c Estrutura da casca emplacasou corti a 2 Presen a de feridas ou de resina B Rela o entre a mortalidade e o dano causado pelo fogo 1 O dano no c mbio resulta directamente po do calorsrecebido nas v rias fases da combust o a O calor proveniente da frente de chamas pode matar o cambio de rvoresde casca fina b O calor proveniente da combust o da manta morta e troncos pode matar o c mbio mesmo em rvores de casca grossa 2 A mortalidade est relacionada com a percentagem do per metro do c mbio que afectada Unidade C IMPACTE DO FOGO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O a Na aus ncia de dano na copa e ra zes de c mbio morto lt 25 n o s o suficientes para matar as rvores b Se a copa for afectada em 30 60 do seu volume a mortalidade proporcionalao per metro do c mbio morto gt 25 c Mesmo na aus ncia de copa morta prov vel que uma rvore morra se o c mbio for afectado em gt 75 do seu per metro 3 A espessura da casca de uma rvore est relacionada com a sua capacidade de resist ncia ao calorlibertado pelo fogo a O potencial
73. cumpram os objectivos propostos O uso do fogo em matos n o deve em geral superar os valores m ximos de velocidade de propaga o e comprimento de chama que 2 1 indica Os intervalos de condi es meteorol gicas que constam do mesmo quadro s o geralmente adequados para cumprir o objectivo de redu o da carga de combust vel mas h que terem conta o seguinte N o h em 2 1 correspond ncia directa entre os intervalos de comportamento do fogo e osintervalos de condi es ambientais uma vez que o comportamento do fogo depende de uma interac o Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS complexa entre diversos factores e Os par metros de comportamento do fogo s o para terreno plano declive inferior a 5 ou suavemente ondulado vegeta o com 1 metro de altura e condu o do fogo a favordo vento Tal significa que as condi es meteorol gicas de execu o que constam de 2 1 S o apenasindicativase podem sercompensadasporfactorestopogr ficos do combust vel e da t cnica de condu o do fogo que mantenham o comportamento do fogo dentro da prescri o Se alguns dos par metros estiverem pr ximos do limite superior do intervalo recomendado ent o outros dever o estar no limite inferior Por exemplo ventos mais fortes n o dever o ser combinados com humidades do combust vel mais baixas A periodicidade poca e dimens o das queimas s o tamb m elementos de um regime
74. da poca de queima enquanto que asexposi esS podem serreservadaspara os per odos margina Imente mais h midos Tal aumentar a probabilidade de um fogo se propagar sustentadamente e alcan ar os objectivos propostos Ill DECLIVE A O efeito do declive sobre o comportamento do fogo directo e an logo ao efeito do vento B O declive tende a aproximara coluna de convec o do solo contribuindo para reduzira altura de copa dessecada C O declive auxilia a condu o da queima Declives superiores a 20 tomam maisf cila condu o do fogo quando a velocidade do vento demasiado baixa Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B5 TOPOGRAFIA IV INFLU NCIA NA HUMIDADE DA MANTA MORTA INFERIOR E SOLO A As diferen as de precipita o em altitude as diferen as de infiltra o da gua causadas pelo declive e asdiferen asnastaxasde intercep o da chuva devidasa diferen asna vegeta o de origem topogr fica influenciam a secagem ou hidrata o da manta morta Adicionalmente asencostasviradasa Ssecam mais rapidamente e possuem taxas de evapotranspira o maioresdo que aquelasexpostasa N B Como resultado destas influ ncias e daquelas j referidas anteriormente e que afectam a humidade do combust vel morto superf cie a disponibilidade total de combust vel depende dos efeitos topogr ficos que assim afectam a efici ncia e impacte do fogo controlado V ALTITUDE A O efeito da altitude sobre o comport
75. dade combust vel morto Veloc vento a2m km h ONADARWN HL mo A janela de prescri o indica ascombina esde humidade do combust vel e velocidade do vento superficial que possibilitam o cumprimento dos objectivos antes definidos Para maiorfacilidade de planeamento o intervalo de humidade do combust vel morto que consta da prescri o alcan vel nas seguintes condi es 3 2 1 Humidade N de dias s chuva relativa 2 3 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 4 6 SELEC O DA T CNICA DE IGNI O E CONDU O DO FOGO As estimativas da velocidade de propaga o do fogo e ascaracteristicas da rea sobre a qualse vai intervir servem de auxiliar selec o da melhor forma de condu o do fogo Neste exemplo vamos supor que o bloco de queima tem 6 hectares uma largura de 150 m e um comprimento de 400 m Assumindo que a igni o se efectua ao longo da maiordimens o e descontando o tempo consumido na prepara o de faixas de conten o o tempo horas minutos necess rio aproximado para queimartoda a rea ser o seguinte Veloc de propaga o Condu o do fogo m min 2 0 2 4 0 5 vento Descendente contra o 12 30 vento ascendente descendente derivado de 3 7 1 Asdiferencassao bastante claras Optando pelo fogo ascendente e a favordo vento por curvas de n vel sucessivas conseguir se ia um rendimento interm dio em
76. das com asencostasviradasa Norte e Este Em matos interessa nos conhecero teor em gua do combust vel fino que se encontra morto e pertence copa dosarbustos sendo normalmente designado como a reo ouelevado A humidade do combust vel morto fundamentalmente controlada pelas condi es meteorol gicas podendo ser estimada a partir da humidade relativa do are do n mero de dias decorido desde a ltima precipita o 3 2 1 Quadro 3 2 1 Humidade do combust vel morto fino Humidade N de dias s chuva relativa 1 2 3 4 5 6 gt 7 20 17 15 14 12 11 10 9 25 19 17 16 14 18 12 11 30 22 20 18 16 15 18 12 35 24 21 19 18 16 15 13 40 26 23 21 19 17 16 14 45 28 25 23 21 19 117 15 50 30 27 24 22 20 18 16 55 31 28 26 23 21 19 17 60 33 30 27 25 22 20 18 65 35 31 29 26 23 21 18 70 36 33 30 27 25 22 20 75 38 34 31 28 26 23 21 80 39 36 32 29 27 24 22 85 4 37 34 31 28 25 23 90 42 38 35 32 29 26 24 95 44 40 36 33 30 27 24 A zona a cinzento delimita o intervalo ptimo para a pr tica do fogo controlado A tabela n o v lida para uso quando a temperatura do ar superior a 25 OC Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 3 3 VELOCIDADE DO VENTO O vento o factor mais dificil de predizercom exactid o e o elemento local que pode causar mais problemas Flutua es na direc o do vento podem fazer com que o fogo se comporte de forma en tica enquanto que velocida
77. de E GUIAS DE FOGO CONTROLADO GUIA DE FOGO CONTROLADO EM MATOS Universidade de Tr s os Montese Alto Douro Departamento Florestal Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 1 INTRODU O O objectivo principal do conjunto de regrasde aplica o e tabelasque constituem este manual responder quest o quando e como queimar reas de matos de forma a mantero fogo control vel e minimizar os seus efeitos indesej veis O manual n o pretende substituira experi ncia masespera se que a sua utiliza o resulte num melhor planeamento das queimas a aumente a probabilidade de alcan arosobjectivos Conduzir com xito um fogo prescrito tanto arte como ci ncia pelo que for osamente resultar sempre de uma combina o entre a pr tica e o conhecimento t cnico e te rico 2 A PRESCRI O A prescri o define as condi es s quaisa execu o de uma queima deve obedecer para que osseus objectivos sejam alean ados Uma prescri o deve ser definida em fun o do comportamento do fogo Consequentemente as condi es ambientais devem sertais que originem um fogo aceit vel em temos de controlo e de efeitos Uma prescri o deve ser flex vel para que possa haver modificac esem caso de altera o das condi es meteorol gicas razoavelmente ampla permitindo v rias oportunidades de execu o durante uma poca de queima mas suficientemente espec fica para que se
78. de aplica o do fogo Quadro 2 1 Prescri o gen rica para o uso do fogo em matos Elementos da prescri o M ximo Condi es meteorol gicas N de dias sem chuva Temperatura OC 25 Humidade relativa 85 Humidade do combust vel 30 Velocidade do vento km h 20 Comportamento do fogo Veloc propaga o m min 7 5 Comprimento da chama m 5 9 Ta favordo vento Fogos conduzidos contra o vento ter o intensidades bastante mais baixas aproximadamente reduzidasem 9 10 para a velocidade de propaga o e em 1 2 para o comprimento da chama pelo que se poder o superar ver 4 4 os limites m ximos das condi es de execu o A possibilidade de extin o do fogo elevada Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS No que respeita periodicidade e estritamente do ponto de visa da preven o de inc ndios intervalos de 4a 6 anosentre cada aplica o do fogo s o os mais indicados Em zonas mais importantes pela sua fun o aceirose zonas lim trofes ou localiza o estrat gica a frequ ncia poder aumentar para 3 anos enquanto que em reas menos produtivas de solos mais esquel ticos poder seralargada at 8anos Osmesesde Novembro a meadosde Mar o constituem a poca maisa propriada para a pr tica do fogo controlado podendo no entanto seriniciada em Outubro logo que tenha ocomido uma quantidade razo vel de precipita o e teminada em Maio De um modo geral e depe
79. de do fogo 2 Controlara rebenta o p sfogo atrav sdo controlo do dano nas estruturas reprodutivas 3 Induzrou inibira geminac o de sementes na manta morta e solo regulando a exposi o ao calor 4 Controlara exposi o do solo mineral 5 Semear plantasap sa queima Ill EFEITOS DO FOGO NA PRODUTIVIDADE VEGETAL A O fogo pode ter um impacte significativo na produtividade posterior 1 Diminui es causadas por mortalidade diminui o da rea basal do sub bosque altera es da composi o flor stica e redu o da fertilidade do solo 2 Aumentos causados por maior n mero de plantas reprodu o vegetativa estabelecimento de sementes melhoria na disponibilidade de nutrientes aumento da temperatura do solo remo o de plantas favorecendo os regimes de humidade e nutrientes 3 Asaltera esna produtividade podem ser significativamente alteradas pela condi es meteorol gicas subsequentes ao fogo 4 A dura o dasmodifica esna produtividade dependem do ecossistema e grau de mudan a induzido pelo fogo a Os aumentos imediatos da produtividade s o mais prov veis se a regenera o vegetativa forimportante b A produtividade inicial das plantas originadas por semente s o usualmente menores 5 A produtividade local pode n o mudar antes transitar entre as classes de plantas existentes Unidade C IMPACTE DO FOGO C7 COMO GERIR OSIMPACTES DO FOGO NA VEGETA O ESOLO COM BASE EM PRINC
80. des do vento acima de certos limites podem originar situa es em que as barreiras de seguran a s o ultrapassadas Por outro lado e devido estrutura do combust vel arbustivo o fogo dificilmente se propaga em terreno plano na aus ncia de vento A velocidade do vento facilmente mensur vel por interm dio de um anem metro port til devendo seravaliada a cerca de dois metros do solo importante n o s a velocidade m dia como tamb m a velocidade maxima correspondente a rajadas de vento que possam criar problemas de conten o e emiss o de fa lhas Na aus ncia de equipamento de medi o podeserutilzada a escala de Beaufort cujas classes equivalem a intervalos de velocidades do vento a 10 metros de altura O vento a 10 metros correspondente s previs es do Instituto de Meteorologia por sua vez convert vel em vento superficial a 2m 3 3 1 Quadro 3 3 1 Convers o da velocidade do vento a 10m Uso em velocidade do vento superf cie UJ Escala U10 Us de Efeitos observados Beaufort km hr km hr 0 O fumo sobe na vertical as folhas das rvores lt est o im veis 1 A direc o do vento revelada pela inclina o 1 4 do fumo mas n o pelos cataventos 2 Sente se o vento na face as folhas agitam se os 5 8 cataventos oscilam 3 Folhas em movimento permanente as bandeiras 9 14 desfraldam se 4 O vento levanta a poeira e move os ramos 15 20 pequenos As rvores pequenas agitamse 21 27 6 Agita
81. desenvolvimento criado por fogos severos que removem grande parte da manta morta 1 O regime de humidade no solo mineral exposto maisfavor vel 2 A disponibilidade de nutrientes elevada nas cinzas 3 A competi o com plantascom capacidade vegetativa reduzida 4 Maior quantidade de luz 5 H elimina o de compostos org nicos da manta morta que inibem a gemina o C Em locais quentes secos expostos a gemina o e estabelecimento de pl ntulas pode ser mais r pida se algum material org nico permanece D O estabelecimento de algumas esp cies n o imediato requerendo que outras esp ciesse instalem primeiro e fome am sombra para asetapas iniciais de desenvolvimento E O fogo n o favorece o estabelecimento de certas esp cies como sejam as que exigem sombra um substrato org nico ou com requistos elevadosde gua Il GERMINA O DE SEMENTES INDUZIDA PELO FOGO A O calordo fogo derrete ou rompe o revestimento de certas sementes e induz a respectiva geminac o B Assementes de certasesp cies que requeiram calorseco para a geminac o Unidade C IMPACTE DO FOGO C5 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS NOVASAP S O FOGO s o mortas portemperaturas mais baixasse o seuteorde humidade forelevado ao inv s de receberem um est mulo para geminarem C A lixivia o de compostos qu micos de materiais cha muscados pode estimular a gemina o D A remo o de vegeta o e consequente aumento da
82. do fogo prescrito 2 Temperatura e humidade do ar a A amplitude de varia o da temperatura do ardepende da dist ncia ao litoral unto costa a varia o moderada portrocasde energia Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA entre a terra e o mar masno interiora amplitude pode alcan arcerca de 20 C A varia o ser menor em condi es de ar calmo ou nebulosidade b As temperaturas m ximas ocorrem usualmente s 15 00 h hora solar Este m ximo n o coincide com o pico da radia o solar 12 00 h porque a massa de arem contacto com a superf cie terrestre n o aquece imediatamente em resposta radia o recebida A humidade relativa do ar varia inversamente com a temperatura ambiente c A rela o entre humidade e temperatura do araltera se coma chegada de uma nova massa de ar Uma boa indica oda mudan a da massa de ar dada pela temperatura do ponto de orvalho que diminui chegada de uma massa de ar mais sec avA temperatura do ponto de orvalho exprime a humidade absoluta do ar isto a quantidade de agua por unidade de volume doar O ponto de orvalho tamb m til como indicador da forma o de orvalho no combust vel durante a noite 3 Direc o e velocidade do vento a Osventoslocaisde convec o resultantesdo aquecimento diferenciado durante o dia e arrefecimento noite obedecem a um ciclo di rio que pode refor arou pelo contr rio negaro efeito do vento geral Este v
83. doresde azoto F Escolhera poca de queima com base na recupera o vegetativa e ocorr ncia de precipita o de forma a reduziro potencial de eros o VIL OS EFEITOS DO FOGO N O S O UM MIST RIO NEM OCORREM DE FORMA ALEAT RIA A Compreendendo os princ pios b sicos que determinam como asplantassao afectadas pelo fogo e osfactores que controlam a resposta ao fogo poss vel explicara varia o poss vel nos efeitos do fogo B Se asraz espara a varia o da resposta da vegeta o forem compreendidas ent o poss vel predizer que efeitos ocorrer o ap s a queima de uma Unidade C IMPACTE DO FOGO C8 IMPACTES NO AR comunidade flor stica espec fica sob condi es ambientais espec ficas numa determinada poca do ano C muito importante documentar as condic es de queima e efectuar observa es nem que sejam qualitativas acerca dascondic esp s fogo e das situa es que podem influenciara vegeta o 1 Ajudar o a interpretara varia o observada 2 Ajudarao a melhorara capacidade de gest o de uma operac ode queima D A gest o dos efeitos do fogo um esfor o interdisciplinar requerendo conhecimento e capacidade em reas diversas C8 IMPACTES NO AR I OB ECTIVOS B SICOS DA GEST O DO FUMO A Identificare evitar reas sens veis ao fumo B Reduzir as emiss es C Dispersar e diluiro fumo antes que alcance reas sens veis Il MINIMIZA O DA PRODU O E IMPACTE DO FUMO
84. e combust vel superficial folhada superficial em fun o da rea basal arbustos O pr ximo fogo controlado dever ser efectuado quando a carga de combust vel superficial alcan ar 10 tha 1 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO 4 6 Rela o entre a carga total de folhada t ha 1 e o tempo anos desde o ltimo rea basal m2 ha 20 fogo controlado Tempo 5 1 1 5 2 2 6 3 3 4 4 4 0 5 4 5 6 4 9 7 Srl 8 5 4 9 5 5 10 5 6 11 5 7 12 5 8 13 59 14 5 9 15 5 9 16 5 7 17 6 0 18 6 0 10 2 3 4 1 5 4 6 4 7 2 7 8 8 2 8 6 8 8 9 0 9 2 9 3 9 4 9 4 9 5 9 5 9 5 9 6 15 3 1 5 4 7 1 8 5 O 10 2 10 8 11 3 11 6 11 9 12 1 12 2 12 3 12 4 12 5 12 5 12 4 12 6 3 7 6 5 8 7 10 3 11 5 12 5 13 2 13 7 14 1 14 4 14 7 14 8 15 0 15 1 15 1 15 2 15 2 15 3 25 4 3 7 6 10 1 12 0 13 4 14 5 15 3 15 9 16 4 16 8 17 0 17 2 17 4 17 5 17 6 17 7 17 7 17 8 30 4 9 8 6 11 4 13 5 15 2 16 4 17 3 18 0 18 6 19 0 19 3 19 5 19 7 19 8 19 9 20 0 20 1 20 1 35 5 4 9 5 12 7 15 0 16 8 18 2 19 2 20 0 20 6 21 1 21 4 21 7 209 22 0 22 1 22 2 22 3 22 3 40 5 9 10 4 13 9 16 4 18 4 19 9 21 0 21 9 22 6 23 0 23 4 23 7 23 9 24 1 24 2 24 3 24 4 24 4 45 6 4 11 3 15 0 17 8 19 9 21 6 22 8 23 7 24 4 25 0 25 4 25 7 25 9 26 1 26 2 26 3 26 4 26 5 50 6 9 12 1 16 1 19 1
85. e igni o do combust vel e asfases de desenvolvimento do fogo 3 Enumerare avaliar os par metros b sicos que descrevem o comportamento do fogo 4 Descrever as caracter sticas intr nsecas e estruturais do combust vel florestal e compreendera sua influ ncia no comportamento do fogo 5 Perceber a import ncia da humidade do combust vel para a pr tica do fogo controlado descreverosfactores que a determinam e conhecerosrespectivos m todos de avalia o 6 Enumerarosfactores meteorol gicose topogr ficos relevantes para o fogo controlado Compreender a interac o entre eles os padr es meteorol gicos temporaise os efeitos locais B1 INTRODU O A Igni o o processo de p ra afdero combust vel e combust o o processo auto sustentado de oxida o do combust vel com liberta o de energia que sucede igni o A combust o consiste na liberta o r pida da energia capturada pela fotoss ntese e armazenada quimicamente no combust vel B A probabilidade de igni o do fogo funda mentalmente fun o do teorde humidade do combust vel morto e fino Factores como a composi o relativa e estrutura do complexo combust vel e a velocidade do vento t m uma import ncia secund ria C Quando uma fonte de calor aplicada ao combust vel componentes como leosessenciaise gua s o volatilizados e oshidratosde carbono essencia mente celulose come am a decompor se e produzem outros gases inflam veis
86. e indirecto do fogo e a sua rela o com factores ambientais Distinguir severidade e intensidade da queima Relacionar os objectivos do tratamento com os efeitos do fogo 2 Identificar os impactes do fogo no solo e os factores que os determinam 3 Compreender os mecanismos b sicos envolvidos no dano dos tecidos vegetais e na resposta das plantas ao fogo 4 Saber como avaliar minimizar e gerir os impactes do fogo no solo vegeta o e qualidade do ar com vista ao planeamento do fogo C1 CONCEITOS GERAIS I INTRODU O A Os efeitos no solo e vegeta o resultantes de fogos com comportamento similar porque ocomem sob condi es semelhantes de temperatura humidade relativa e velocidade do v nto podem na verdade ser bastante diferentes B Alguns efeitos do fogo nomeadamente nas rvores podem ser relacionados de forma s lida Com o comportamento do fogo No entanto muitos outros efeitos importantes s o onginadosporcaracter sticasdo fogo que n o poss vel predizer C diversificada a forma como uma determinada comunidade vegetal ou complexo combust vel arde e por conseguinte os impactes resultantes s o bastante vari veis D A compreens o dos princ pios b sicose processos que determinam como o solo e as plantas s o afectados pelo fogo e dos factores que controlam as respectivas respostas ap so fogo ajudam a explicara variabilidade poss vel E Documentar as condi es ambientais associadas ao fo
87. e ou mata as estruturas vegetais na folhada e topo da manta morta inferior As plantas com gomosna manta morta inferior ou solo mineral prod uzir o rebentos 3 Um fogo de severidade elevada elimina as plantascujasestuturas reprodutivas se localizem na manta morta e pode aquecer letalmente algumas partes inclu das nos n veis superiores do solo A rebentac o pode ocorrerapenasa partir de partes profundamente enterradas mas dependendo da esp cie pode ainda assim servigorosa IV COMO CONTROLAR O IMPACTE DO FOGO NOS ARBUSTOS COM CAPACIDADE VEGETATIVA A Conhecera localiza o dos gomos dormentes que podem originar novos rebentos e portanto a sua sensibilidade relativa ao calor gerado pelo fogo B Conhecera distribui o e quantidade de combust vel com potencial para danificar as estruturas reprodutivas C Prescreverum fogo que causar o grau desejado de mortalidade de acordo com a profundidade de queima ou seja regular a severidade da queima Unidade C IMPACTE DO FOGO C5 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS NOVASAP S O FOGO C5 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS NOVAS AP S O FOGO I A GERMINA O E ESTABELECIMENTO DE DIFERENTES ESP CIES DE PLANTAS FAVORECIDO POR DIFERENTES CONDI ES DO LEITO DE GERMINA O A A folhada e manta morta n o favorecem o estabelecimento de novas plantas na maioria dosclimas devido a limita es de humidade durante as pocasmais secas B Para muitas esp cies um bom leito de gemina o e
88. e por rola mento 5 A coloca o daslinhasde conten o deve obedecera dimens o da rea a tratar durante um dia Cartografarasfaixas de defesa no mapa da unidade de tratamento 6 N o deixar sobre as linhas material combust vel que possa propagaro fogo para fora da rea de tratamento 7 Uma linha constru da pode consistirnuma faixa limpa at ao solo mineral na elimina o da vegeta o do sub bosque ou numa faixa h mida usando gua espuma ou retardante 8 O maior cuidado esfor o de prepara o de linhas surge aquando da primeira queima numa determinada rea em que a carga de combust vel elevada AS queimas posteriores ser o progressivamente mais f ceis de aplicar C Quando 0 fogo utilizado em situa es com elevada acumula o de combust vel nomeadamente em povoamentosjovens antes do primeiro desbaste recomend vel procedera uma desrama e ou desmata o mec nica sem remo o do material antes da queima para quebrara continuidade vertical e compactaro complexo combust vel Talopera o deve ser efectuada no pr prio dia da queima ou nos dias que a antecedem caso contr rio ser contraproducente D A prepara o pode tamb m incluira protec o de rvores individuais mais sens veis ou de especial valor por exemplo regenera o de folhosas UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D3 EXECU O DA OPERA O E O supervisor da opera o deve inspeccionara
89. e propaga o de um fogo a favor do vento e ou Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS do declive seja maior ou igual que 1 5 m min 22 restri o 2 1 e 3 6 2 Supondo que os nicos meios dispon veis para contero fogo s o manuais e que nao estamos dispostos a investir numa prepara o perimetral intensiva isto a cria o de faixas de controlo de largura superiora 5 m o comportamento do fogo dever se restringir a uma velocidade de propaga o n o superiora 4 5 m min e a um comprimento de chama n o superiora 4 m 32 restri o 2 1 e 3 6 2 4 3 PRESCRI O PARA A REDU O DE COMBUST VEL Humidade do combust vel morto 18 3 5 satisfaz a 12 restri o 4 4 VELOCIDADE DE PROPAGA O 4 4 1 A linha a negrito delimita a janela de prescri o que verifica simultaneamente a 12 humidade do combust vel morto 18 a 22 velocidade de propaga o 1 5 m min e a 3 velocidade de propaga o 4 5 m min restri es velocidade bdasica de propaga o do fogo 3 4 1 Observa o Com uma humidade do combust vel morto de 8 asrestri es s o igualmente satisfeitas No entanto teores de humidade abaixo de 10 s o pr prios de situa es de inc ndio e est o associadosa elevadas probabilidades de ocom ncia de focos secund rios causadas pela emiss o de fa lhas que ultra passam as barreiras existentes saltos de fogo Veloc vento Humidade combust vel are
90. entos desenvolvem se em reas montanhosas e na aus ncia de nebulosidade gt medida que a manh progride desenvolve se um vento local ascendente dito anab tico cuja velocidade m xima ocone geralmente ap so meio dia diminuindo progressivamente at alcan arum m nimo ap so p rdo Sol durante a noite desenvolve se um vento de sentido contr rio descendente dito catab tico que culmina ap sa meia noite e pode perdurarat de madrugada b Os ventos locais s o frequentemente anulados pelo vento geral Os ventosde convec o s o mais not rios quando o tempo atmosf rico Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA mais est vel por exemplo sob a influ ncia de um sistema de altas press es quando o vento geral ligeiro Se o vento geral for forte durante o in cio da manh n o s o de esperaraltera esao longo do dia a n o ser que a situa o meteorol gica geral sin ptica se modifique c Junto ao mar e causadas pelo aquecimento diferenciado da terra e do mar formam se brisas que obedecem a um ciclo di rio Ao fim da manh surgem as brisas mar timas cuja express o m xima atingida a meio da tarde e se desvanecem ao anoitecer tendendo a sermais h midas e frias que o vento prevalecente Asbrisasterrestres ocorem durante a noite e s o mais quentese secas que asanteriores soprando no sentido inverso isto da terra para o Mar o seu m ximo atingido de madrugada desapa
91. exposi o luzsolar pode favorecera gemina o II GEST O DA REPRODU O POR SEMENTES P S FOGO A Conhecera ecologia de geminac o das esp ciesem quest o B importante a dimens o da rea de queima em rela o dist ncia que as sementes oriundas de reas adjacentes podem percorrer C Atrav s do momento da queima em rela o presen a ou liberta o de sementes de esp cies desejadas ou indesejadas D Queimar um local antes qu as esp cies alvo atinjam a idade de produ o de sementes E Queimas de manuten o para impedira reinvas o F Controlaro aquecimento do solo e o est mulo ou morte das sementesenteradas G Originaruma quantidade espec fica de solo mineral exposto H Controlar a altura de copa dessecada e o consumo de copas influenciando a quantidade de sementes libertadas pelas pinhas ou o n mero de sementes mortas na copa I Impediro pastoreio at que as sementes se reestabelecam Unidade C IMPACTE DO FOGO C6 RECUPERA O P S FOGO E CRESCIMENTO DAS PLANTAS C6 RECUPERA O P S FOGO E CRESCIMENTO DAS PLANTAS I RESERVAS DE HIDRATOS DE CARBONO E CRESCIMENTO VEGETAL A A remo o da parte a rea das plantas faz com que as reservas de hidratos de carbono sejam usadas para o in cio do novo crescimento diminuindo a energia armazenada B O maiorimpacte da queima ocorre para a maioria das esp cies durante a poca Primavera em que o armazenamento de hidratos de Car
92. florestais eros o pr via devida a pr ticasde gest o 2 Caracter sticas do solo a Textura b Drenagem c Taxa natural de eros o 3 Forma o de uma capa hidrof bica 4 Quantidade de solo mineral exposto a Solo exposto absorve menos gua b As part culas pequenasno escorimento podem taparosporosdo solo e reduzira capacidade de infiltra o 5 Quantidade de coberto superficial org nico a Protege a superf cie do solo do impacte da precipita o b Materiais residuais manta morta material lenhosos vegeta o residual e a vegeta o que surge ap s a queima previnem o movimento das part culas do solopou param ou abrandam o movimento de materiais oriundos de reas adjacentes 6 Momento e intensidade das ocorr ncias de precipita o posteriores ao fogo 7 Declive gt o potencial de eros o num determinado tipo de solo maiorem declives maisacentuados VI CONSIDERA ES RELATIVAS GEST O DO IMPACTE DO FOGO NO SOLO A Conhecer a textura do solo solos mais grosseiros s o mais suscept veis a processos erosivos forma o de capas hidrof bicas e s o mais secos o que facilita efeitos indesej veis de aquecimento B Conhecera acidez pH e fertilidade do solo e o potencialde modifica o Unidade C IMPACTE DO FOGO C2 IMPACTES NO SOLO 1 pHe disponibilidade de nutrientes solos cidos podem sergrandemente favorecidos pelo fogo devido a maior disponibilidade de nut
93. go e a resposta pos fogo da vegeta o meio caminho andado para aprendera preverosimpactes do fogo Unidade C IMPACTE DO FOGO C1 CONCEITOS GERAIS II EFEITOS DE PRIMEIRA E SEGUNDA ORDEM A Os efeitos do fogo de primeira ordem s o aqueles que resultam directa e imediatamente do fogo e que s o relacion veiscom os objectivosdo tratamento porexemplo 1 n o causar mortalidade a rvoresde DAP gt 5 cm 2 remover 80 do combust vel da folhada e sub bosque 3 limitaro consumo da folhada inferiora lt 30 B Os efeitos do fogo de segunda ordem s o as modifica es de longo prazo resulta ntes do tratamento e das condi es ambientaisno per odo subsequente ao fogo porexemplo 1 elimina o do coberto arbustivo 2 aumento da quantidade de azoto dispon vel no solo 3 melhorara qualidade da forragem Ill ALG UNS EFEITOS DO FOGO DE 1 ORDEM PODEM SER RELACIONADOS COM O COMPORTAMENTO DO FOGO E COM O REGIME T RMICO DO FOGO A Mortalidade das plantas LA altura de copa dessecada directamente relacion vel com a intensidade da frente do fogo velocidade do vento e temperatura do ar Altura da copa dessecada Comprimento da chamas Unidade C IMPACTE DO FOGO C1 CONCEITOS GERAIS 2 A mortalidade da copa arbustiva relacion vel com a intensidade da frente B O consumo de combust vel lenhoso fino est associado intensidade frontal maso material de maiores dimens e
94. h Wales Res Div Res Pap No 16 Beecroft de Ronde C J G Goldammer D Wade e R V Soares 1990 Prescribed fire in industrial pine plantations In Fire in the Tropical Biota Ecosystem Processes and Global Challenges Goldammer J Ed Springer Verlag Berlin pp 216 272 EFN 2000 Projecto piloto O fogo controlado na preven o de inc ndios florestais no Per metro de Entre Veze Coura Relat rio Final Lisboa Femandes P H Botelho e C Loureiro 2000 Modelling the links between environmental conditions fire behaviour and fire effectsimportant for prescribed buming operational purposes Prescribed buming asa management tool forthe Mediterranean region a management approach contract no ENV4 CT98 0715 Task 6 Deliverable Fl UTAD Vila Real Femandes P M 2001 Fire spread prediction in shrub fuels in Portugal 2001 Forest Ecology and Management 144 1 3 67 74 Fischer W C 1978 Planning and evaluating prescribed fires a standard procedure USDA For Serv Gen Tech Rep INT 43 Intermt For and Range Exp Stn Ogden Forestry Canada Fire Danger Group 1992 Development and structure of the Canadian Forest Fire Behavior Prediction System For Can Inf Rep ST X 3 Ottawa Hirsch KG 1996 Canadian Forest Fire Behavior Prediction FBP System user s guide Nat Res Can Can For Serv Northwest Reg North For Cent Spec Rep 7 Edmonton Alberta Hungerford R D M G Hanington W H Frandse
95. idade C IMPACTE DO FOGO C1 CONCEITOS GERAIS 4 Severidade moderada a folhada superficiale a folhagem e rebentosfinos do sub bosque s o totalmente consumidos A manta morta inferior lenha em decomposi o e material lenhoso de maiores dimens es arde parcialmente Um leito de cinzas e ra zes e rizomas queimados s o vis veis Pode ocorrer algum aquecimento do solo mineral se a camada org nica for pouco espessa 5 Severidade elevada est presente uma camada espessa de cinzas toda ou quase toda a mat ria org nica removida incluindo a vegeta o do sub bosque O aquecimento do solo importante onde haja consumo de material lenhoso de grande calibre ou de mantas mortas espessas G A intensidade e a severidade do fogo s o conceitos distintos Um determinado local pode apresentardiversascombina esde intensidade frontal e severidade do fogo dependendo do complexo combust vele das condi es de humidade durante a queima EFEITOS DO FOGO VS INTENSIDADE SEVERIDADE EFEITOS NA VEGETA O COMPORTAMENTO DO FOGO INTENSIDADE lt _ a a ee a eee E n A A CAN L Manta Teor de a humidade SE morta ERE i ar florestal eee a ne a gt 80 reduzido efeito sobre o solo TEMPERATURA NO SOLO MINERAL gt 130 efeito nulo lt 30 efeitos graves GRAU DE CONSUMO DO SOLO ORG NICO TEMPO DE RESIDENCIA SEVERIDADE DO FOGO EFEITOS NO SOLO EFEITOS NA VEGETA O Unidade C IMPACTE D
96. ilidade e permite o estabelecimento de pontos de apoio s ac es de combate As planta es de pinheiros s o usualmente constitu das por esp cies quetoleram o fogo de baixa intensidade A sua produtividade justifica o investimento em protec o ao mesmo tempo que acarreta elevadosgrausde combustibilidade Contribuindo o fogo controlado para aumentara diversidade em esp cies e habitats pode reduzir a vulnerabilidade intr nseca dasplanta esa pragase a doen ase pemnitir usos que complementem a produ o lenhosa Acresce que uma floresta sob um regime de fogo controlado pode proporcionar uma estrutura paisag stica com maior qualidade est tica madeira de melhor qualidade e um albergue para diversas esp cies com interesse cineg tico ou de conserva o e que n o podem subsistir em matas estritamente geridas de acordo com princ pios silv colas cl ssicos As potencialidades do fogo controlado n o se esgotam no mbito da preven o de inc ndios a sua versatilidade permite cumprir diversos outros objectivos como nas aplica es silv c olas desbaste e desrama favorecimento da regenera o prepara o do terreno para instala o controlo de insectos e fungos patog nicos na gest o de habitats pastoreio cineg tica conserva o de esp ciese paisagens erradica o de plantas ex ticas e at na gest o de recursos aqu feros em regi es semi ridas Algumas plantas s o muito suscept veis aos efeitos do fog
97. imento da chama aproximadamente igual a 60 Quadro3 7 1 Correspond ncia entre comportamento do fogo a favor e contra o vento velocidades de propaga o Vf Vc e comprimentos de chama Chf Chc Os valores em negrito conespondem a elevadas probabilidades de extin o do fogo Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 4 DESENVOLVIMENTO DE UMA PRESCRI O Como exemplo de desenvolvimento de uma prescri o considere se a situa o hipot tica que se segue Encosta cujo declive m dio cerca de 30 ocupada por mato baixo de carqueja e urze com uma altura m dia de 0 6 me cobrindo cerca de 90 da rea As tabelas consultadas para elaborar a prescri o surgem entre par nteses Asetapasa seguirs o as seguintes 4 1 AVALIA O DA COMBUSTIBILIDADE 4 1 1 CARGA TOTAL 16 t ha 3 1 1 4 1 2 CARGA B SICA DE COMBUST VEL FINO 12 t ha 3 1 2 4 1 3 CORREC O para o tipo de vegeta o 1 2 3 1 3 4 1 4 C ARG ADE COMBUST VEL FINO 1 2 x 12 14 4 t ha A situa o considerada priorit ria para uma interven o de redu o de combust veis 4 2 OB ECTIVOS ESPEC FICOS Pretende se uma redu o da carga de combust vel fino em pelo menoscerca de 90 da carga inicial 12 restri o Para assegurar uma efectividade total da opera o pretende se que a queima decora em condi es tais que permitam uma sustenta o cont nua o que implica que a velocidade d
98. ire behaviorto its effects on living plant tissue In Proc of the 1986 Society of American Foresters National Convention Oct 5 8 Birmingham SAF pp 112 116 Wade D D e R W Johansen 1986b Effects of fire on southem pine observations and recommendations USDA For Serv Gen Tech Rep SE 41 Southeastem For Exp Stn Asheville ds lo E ASHE Del Dt TR S CHE ido E FE FALT GO ESA ED DE e e e ss ds lo E ASHE Del Dt TR S CHE ido E FE FALT GO ESA ED DE e e e ss UNIVERSIDADE CNEFF Esta publicac o foi financiada pela Comiss o Nacional Especializada de Fogos Florestais C NEFF
99. lhada horizonte L Folhada superficial combust vel morto nos arbustos ervas e fetos incluindo agulhas suspensas e combust vel vivo e fino do sub bosque Folhada em decomposi o horizonte F abaixo da folhada superficial Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO Vari vel Defini o Avalia o Povoamento Exposi o DAP di metro altura do Di metro m dio das rvores Fita de peito cm di metros suta Altura da base da copa m Dist ncia m dia entre o solo e a base da Vara de copa das rvores medi o relasc pio Altura m Altura total m dia das rvores Relasc pio Densidade de rvores m ha N de rvores por unidade de rea Contagem rea basal m har BAP densidade C lculo Declive Clin metro Tempo desde o ltimo fogo Registo controlado anos Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO Vari vel Defini o Avalia o Meteorologia e humidade do combust vel DMC duff moisture code ndice do Sistema Canadiano de Software Indexa o do Perigo de Inc ndio que organismos descreve o teor de humidade da manta respons veis morta florestal em decomposi o pela indexa o do perigo de inc ndio FFMC fine fuel moisture code ndice do Sistema Canadiano de Software Indexa o do Perigo de Inc ndio que organismos descreve o teor de humidade do respons veis
100. m um impacte importante no seu comportamento Uma igni o durante as primeiras horas do dia quando oscombust veis est o a secar implica que o fogo se intensificar medida que a humidade do combust vel diminui e a velocidade do vento UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D3 EXECU O DA OPERA O aumenta de acordo com osseus ciclos di rios O n o reconhecimento destes padr es pode dar orgem a problemas de seguran a 2 Iniciar um fogo por volta do meio dia significa que o padr o de comportamento do fogo tender a decrescerao longo do dia o que pemite efectuara queima com mais seguran a 3 Iniciar um fogo ao fim da tarde ou in cio da noite apropriado quando em condi es de maior secura do combust vel 4 normal que a humidade relativa do ar durante a poca defogo prescrito se aproxime ou atinja 100 durante a noite Estas situa Oesusua Imente inibem a propaga o do fogo durante as primeiras horasdo dia a n o ser em topografias e povoamentos mais expostos radia o solar IV PARA MELHORAR A OPERACIONALIDADE DE UMA QUEIMA ANALISAR a t cnica de igni o o uso do equipamento a organiza o da queima a seguran a a coordena o e ascomunica es a prescri o A d 4 A a monitoriza o e a documenta o V MODIFICAR OU SUSPENDER A QUEIMA DE ACORDO COM mudan a do tempo atmosf rico n vel de comportamento do fogo amea a a seguran a da equipa
101. morto e fino reage passivamente em resposta ascondi es meteorol gicas passadase presentes Dependendo da posi o no complexo combust vel responde svaria es diumas sazonaise interanuais do tempo atmosf rico Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B3 CO MBU STIVEL 2 0 combust vel morto absorve gua da precipita o orvalho solo e ar at um m ximo de 35 do seu peso seco o ponto de satura o dasfibras Valores mais elevados de humidade dever se o a gua localizada exteromente A evapora o da gua d se a uma taxa que depende das condi es atmosf ricase da estrutura das part culas Sob condi es ambientais constantes o teorde humidade alcan a um valor constante a humidade de equilibrio que depende essencialmente da humidade relativa do armas tamb m da sua temperatura 3 Designa se como tempo de retarda o o tempo necess rio para que o combust vel alcance 2 3 da diferen a entre o seu teor de humidade inicial e a humidade de equil brio Este valordepende da dimens o e caracter sticas dos elementos do combust vel e usado para Classific aros combust veis de acordo com a sua rapidez de resposta 4 A avalia o da humidade do combust vel deve levarem considera o a variabilidade espacial e temporal Porexemplo combust veis expostos ao vento e ao sol estar o mais secos do que aqueles abrigadose sombra A varia o di ria influenciada pelo ngulo de inclina o dos raios solares rela
102. n K C Ryan e GJ Niehoff 1991 Influence of fire on factorsthat affect site productivity In Proc Management and Productivity of Westem Montane Forest soils Harvey A E e Neuenschwander LF Comps USDA For Serv Gen Tech Rep INT 280 Intemt Res Stn Ogden pp 32 50 Kilgore B M e G A Curtis 1987 Guide to understory buming in ponderosa pine la rc h fir forests in the Intermountain West USDA For Serv Intermt Range and Exp Stn Gen Int Rep INT 233 McArthur A G 1962 Control buming in euca lypt forest Comm Aust For Bur Leaflet No 80 Canbera NWCG National Wildfire Coordinating Group 1985 Prescribed fire smoke management guide NWCG NFES No 1279 PMS 420 1 Boise ID NWCG 1994 RX90 Prescribed fire for burn bosses Student text Boise Pyne SJ P L Andrews R D Laven 1996 Introduction to wildland fire 2nd edition J ohn Wiley amp Sons New York Rego F C e Femandes P M 1999 Prescribed buming use in forest fire management Pp 171 179 In Wildfire Management Eds G Eftichidis P Balabanis A Ghazi European Commission Environment and Climate Programme Algosystems Rego F C 1986 Effects of prescribed fire on vegetation and soil properties in Pinus pinaster forests of northern Portugal PhD thesis University of Idaho Moscow Rego F C eH S Botelho Eds 1990 A T cnica do Fogo Controlado UTAD Vila Real Rego F C S C Bunting e J M da Silva 1991 Changes in unders
103. ndendo do objectivo de gest o o fogo pode serusado sempre que se verifiquem condi esinclu das dentro do intervalo previamente definido por uma prescri o Asqueimasn o dever o ocupar reascont nuas m ito extensase a sua dimens o deve ser tal que permita completara opera o num s dia O importante conferir heterogeneidade paisagem atrav s do estabelecimento progressivo de um mosaico de manchas de vegeta o com idades diversificadas Blocos individuais de 10 a 50 hectares s o os mais indicados Em zonas priori mais compartimentadas utilizadas por gado dom stico ou ecologicamente importantes a rea por queima dever ser reduzida a 1 10 hectares O declive constituitum factor que limita a aplica o do fogo Terrenos cuja inclina o ultra passe 40 por cento s o sens veis eros o devendo o uso do fogo serbastante condicionado quando o declive ultrapassar 60 por cento 3 PREDI O DO COMPORTAMENTO DO FOGO Esta sec o constitu da por uma sequ ncia de tabelas cujo objectivo consiste em avaliar o comportamento do fogo previamente queima para desenvolvimento de uma prescri o espec fica ou para verifica o da prescri o do Quadro 2 1 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 3 1 CARGA DE COMBUST VEL A quantidade ou carga de combust vel t ha constitui o primeiro elemento que importante avaliar para estimaro potencial comportamento do fogo uma vez
104. ne fuel consumption in Northem Portugal and Galiza maritime pine Stands In Proc qnd Int Conf on Forest Fire Research Viegas D X Ed 21 24 Nov 1994 Universidade de Coimbra Vol I pp 343 353 Botelho H S 1996 Efeitos do fogo controlado em rvores de povoamentos jovens de Pinus pinaster Ait Disserta o de Doutoramento UTAD Vila Real Botelho H S e Femandes P M 1999 Controlled buminguinthe Mediterranean countries of Europe Pp 163 170 In Wildfire Management Eds G Eftic hidis P Bala banis A Ghazi European Commission Environment and Climate Progra mme Algosystems Botelho H S K Ryan e F C Rego 1998 Tree mortality models for Pinus pinaster of Northem Portugal In Proc 13th Fire and Forest Meteorology Conference Oct 1996 Lome Melboume Australia IAWF pp 235 240 Buckley A J 1993 Fuel reducing growth forests with a wiregrass fuel type fire behaviour guide and prescriptions Dpt of Conservation and Natural Resources Fire Management Branch Res Rep No 40 Victoria Chandler C P Cheney P Thomas L Traba ud e D Williams 1983 Fire in Forestry J ohn Wiley amp Sons New York Cheney N P 1981 Fire behaviour In Fire and the Australian biota Gill A M Groves R H e Noble LR Eds Australian Academy of Science Canberra Pp 151 175 Cheney N P S Gould e I Knight 1992 A prescribed buming guide for young regrowth forests of silvertop ash Forestry Commission of New Sout
105. nte inst vel As situa es anticicl nicasle Il originam um gradiente de press o muito fraco e tempo prima veril sem nuvens seco e radiante com noites frias mas dias j bastante quentes ao meio dia sendo a visibilidade dist ncia muito boa A interrup o destestipos de tempo pelo IV traz ventos h midose frios nebulosidade e chuva torrencial que altema com per odos de abertas podendo surgir ventos fortes acompanhadosde granizo MAIO O tempo aquece substancialmente neste m s Em gerahnao h qualquerac o exterior que determine o tempo no Pa se o gradiente de press o fraco e bastante regular Formam se no entanto pequenas depress es locais que conduzem a trovoadasfrequentes A precipita o e nebulosdade podem ainda ser bastante elevadosno Norte e Centro Quando o anticiclone dos A ores estende a sua influ ncia sobre Portugal o tempo pouco nebulosose sem chuva com forte insola o e progressiva subida de temperatura A circula o de depress es no Golfo da Biscaia tipo IV ou no Golfo de Cadiz tipo V trar o precipita o C Ciclos diumos 1 O ciclo di rio de aumento e diminui o dos valores dos par metros meteorol gicos depende da exposi o da superf cie terrestre radia o solar O ciclo di rio varia em natureza e magnitude de acordo com a latitude e poca do ano Os ciclos di rios exercem um efeito profundo no comportamento do fogo e devem ser compreendidos para a correcta aplica o
106. o m 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 0 2 3 4 4 4 5 5 5 5 6 6 0 3 5 5 6 6 7 7 8 9 04 7 8 8 9 o MT 0 5 8 9 9 FM O LT 06 9 10 1 12 13 13 14 15 16 NDA 0 7 112 13 14 I4 15 16 1 18 O 0 8 12 13 140 15 16 IA ERR Oe 22 23 0 9 18 15 16 SS LO 15 16 17 1 20 2 1 2 22 24 25 1 4 1 6 1 8 2 0 2 5 3 0 A linha a tracejado identifica assitua es em que recomend vel procedera ac es de gest o do combust vel A linha dupla identifica as situa es que devem serconsideradas priorit rias para gest o de combustiveis As situa es cr ticas surgem com fundo cinzento escuro Quadro 3 1 2 Carga b sica de combust vel fino t ha total fino total fino total fino total fino total fino total fino 11 9 20 14 29 20 38 25 47 30 12 9 21 15 30 20 39 26 48 30 4 4 13 10 22 16 31 21 40 26 49 31 5 4 14 11 23 16 32 22 4 27 50 32 6 5 15 11 24 17 33 22 42 27 55 34 7 6 16 12 25 17 34 23 43 28 60 37 8 7 17 13 26 18 35 23 44 28 65 39 9 7 18 13 27 19 36 24 45 29 70 42 10 8 19 14 28 19 37 24 46 29 75 45 Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS Mato baixo lt 1 m Carqueja e urze Tojo 2 Urze 3 com carqueja e ou esteva Mato alto 1 3m Esteva com urze 3 e ou carqueja Tojo 1 Erica umbellata 2 Ulex europaeus U minor 3 Erica australis Wlex europaeus Ap so fogo controlado o combust vel volta a acumular se at
107. o N O Temperatura Es 2 1 3 Velocidade superficial do vento 1 i 3 6 12 km h Humidade do combustivel morto 15 21 25 38 superficial elevado HH z Intervalos associados de Temperatura C 6 15 8 20 2 3 4 7 Humidade relativa 31 63 35 78 74 86 92 100 Humidade da folhada inferior Dependendo do tipo de combust vel o valor mais baixo corresponde domin ncia de folhada coberto do sub bosque inferior a 30 e o maiselevado a ervas folhada ou fetos folhada A e SA influ ncias clim ticas atl ntica e sub atl ntica respectivamente Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 3 2 Janela de prescri o gen rica usando a t cnica de condu o a favor do vento e do declivel Todos os outros intervalos em 3 1 s o aplic veis Vari veis Min ptimo M x Velocidade superficial do 8 vento km h 4 Humidade do combust vel 44 morto superficial elevado 46 l Declive do terreno 30 Domin ncia de folhada Domin ncia sde arbustos N o conduzir o fogo a favor do vento nos combust veis ervas folhada e fetos folhada a n o ser que o terreno seja plano a velocidade superficial do vento n o exceda 2 5 km h 1 e a humidade do combust vel superficial elevado seja superior a 35 O espa amento entre as linhas de igni o na condu o do fogo porlinhas sucessivas a favor do vento deve ser tal que o comprimento da chama
108. o a Varia o na humidade e estrutura do combust vel e flutua es nas condi es meteorol gicas especialmente o vento b De acordo com o tipo quantidade e distribui o do combust vel o padr o de queima control vel atrav s da selec o da humidade do combust vel velocidade e direc o dowento c O ajustamento do m todo e padr o de igni o s condi es locais ajuda tamb m a controlaro padr o de queima 2 Os efeitos do fogo nas plantas e solo resultam da quantidade e dura o do calorrecebido que varia como padr o de queima F A severidade do fogo um termo que exprime o regime t rmico sub superficial que o fogo origina e influencia grandemente os efeitos do fogo no solo e plantas A severidade est directamente relacionada com o grau de aquecimento e ou consumo da manta morta e com o consumo de material lenhoso especialmente aquele de maiores dimens es A severidade descrit vel de acordo com as seguintesclasses 1 N o ardido 2 Severidade muito reduzida folhagem amarelecida cha muscamento ou queima ligeira da folhada e vegeta o superficial 3 Severidade reduzida combust vel lenhoso mais fino consumido parcialmente A folhada superficial arde toda ou parcialmente e o topo da folhada inferior pode ficar enegrecido As part culas do combust vel superficial porexemplo as agulhas podem ser reconhec veis na sua forma original Nao h aquecimento do solo Un
109. o enquanto outras se mostra m muito tolerantes Devido a estas diferen as das esp cies na resposta ao fogo este pode ser usado para manipularos ecossistemas para osmodificar para nossa conveni ncia A evolu o das plantas fez se com a influ ncia do fogo que um factor natural mascuja ac o se intensificou com a interven o humana O uso do fogo pelo Homem deixou marcas profundas na vegeta o e a composi o de muitas comunidades vegetais reflecte esse uso continuado do fogo Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A3 0BJECTIVOS PARA O USO DO FOGO CONTROLADO Mantera qualidade e quantidade de forragem e a composi o da vegeta o constituem os objectivos de gest o em reas de pastoreio extensivo O uso do fogo obrigat rio mas num regime de aplica o cuidadoso e que pemita estabelecer um mosaico vegetativo vantajoso tanto para o gado como para a preven o de inc ndios A resposta da vegeta o ao fogo resulta num incremento da palatabilidade da quantidade e qualidade das herb ceas e arbustivas Fogos de baixa ou moderada intensidade resultam em mais e melhor forragem paraso pastoreio dosanimais O material mais lenhificado pobre em nutrientes removido e uma nova rebenta o rica em prote na f sforo e c lcio ap rece ent o na primavera seguinte Em povoamentos para produ o lenhosa a gest o do fogo pode e deve ser guiada por crit rios econ micos seguindo a egra de que o custo de ex
110. o asrestantessitua es de secura invemal s o agora mais est veis do que nos dois meses anteriores impedindo mais eficazmente a penetra o das depress es atl nticas O vento e as nuvens primam pela quase aus ncia e a amplitude t rmica di ria grande N o faltam contudo tipos de tempo com ventosfrios do interior da Pen nsula em que as depress es do tipo IV provocam fortes nev es e temperaturas negativas nas serras acima dos 1000 metros Aschuvasligadas ao tempo V s o muito fortes sendo bastante caracter sticas de Fevereiro em certos anos Tais depress es fazem com que o vento vire no sentido contr rio ao dosponteiros do rel gio Asdepress es IV e V causam fortes ventanias ou at temporais destruidores MAR O Este m s tem caracter sticas distintas As depress es aparecem com mais frequ ncia do que nos dois meses anteriores pelo que mais chuvoso e menos soalheiro do que aqueles S o comuns os ventos chuvososde NE porac o das depress es instaladasno Mediterraneo ocidental Mar o o m sdo ano com mais ventos fortes grau 8 da escala de Beaufort e acima principalmente em altitude e tamb m aquele com nevadas mais frequentes importante referir que este m s pode apresentar caracter sticas completamente diferentes consoante os anos h Mar os que s o t o secos como Fevereiro Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA Tamb m Abril um m s vari vel ainda que usualmente basta
111. o causados por 1 Remo o da manta morta 2 Remo o do coberto arbustivo ou arb reo 3 Material enegrecido pelo fogo absorve mais calor Unidade C IMPACTE DO FOGO C2 IMPACTESNO SOLO II O REG IME DE NUTRIENTES NO SOLO AP S O FOGO DEPENDE DE A N veis e disponibilidade de nutrientes antes do fogo B Perda de nutrientes por volatilizag o C Adi o de nutrientes nas cinzas D Aumento do pH 1 Aumenta a disponibilidade de muitos nutrientes em solos cidos 2 Aumenta a fixa o biol gica de azoto em solos cidos E Aumento da temperatura do solo 1 Acelera a reciclagem de nutrientes poraumento da taxa de decomposi o e absor o 2 Pode alterara actividade dos organismos envolvidos no ciclo do azoto que aumenta ou diminui em fun o daesp cie respectiva temperatura ptima de actividade e grau de modifica o da temperatura 3 um factor cr tico em reasde solos frios F Velocidade de recupera o p sfogo 1 Absor o de nutrientes libertados na cinza antes de serem lixiviados 2 Regresso gradual desses nutrientes ao sistema atrav s da decomposi o da folhada 3 Cobre fisicamente o solo limitando a magnitude do arrastamento da cinza e respectivos nutrientes G Precipitac o p sfogo 1 Pode originar perda de nutrientes porremo o ou lixivia o dascinzas 2 0 maiorimpacte ocorre imediatamente a p so fogo antes do regresso da vegeta o 3 O efeito da chuva est
112. ogo tem sido um factor natural que marcou a diversidade desses ecossistemas e determina a sua estabilidade Em diversas reas do globo o fogo parte integrante de muitos ec ossstemas Partic ula mente nos ecossistemas mediter neos o fogo foi um elemento sempre presente e a sua forte influ ncia sobre a vegeta o originou adapta es peculiares que contribuem em boa medida para a configura o actual da paisagem Ascomunidades vegetais presentes t m uma larga hist ria de fogo e asesp cies que as constituem exibem um alto graude adapta o ao fogo Fogo controlado ou prescrito define se como a aplica o deliberada e exacta do fogo sob condi es ambientais definidas e conducentes satisfa o de objectivos de gest o espec ficos e bem formulados Tal envolve a especifica o de uma prescri o ou seja a defini o do ambiente de queima desejado 0 estabelecimento de um plano de queima a descri o dos procedimentos a adoptar para uma determinada opera o em fun o dosseusobjectivos Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A2 HISTORIAL DO USO DO FOGO EM PORTUGAL NA EUROPA ENO MUNDO e um processo de avalia o que distingue o fogo controlado dasqueimadas tradicionais e o equipara a uma experi ncia cient fica cujos resultados permitem melhorara pr tica futura O uso do fogo controlado n o novo em Portugal e m todos pr ticosde gest o dos pinhais para a preven o dos inc ndios fo
113. omprimento da chama de um fogo contra igual a 1 1 m 9 1 correspondendo a uma intensidade aproximada de 120 kW m 1 9 2 5 Predic o da altura de dessecac o da copa Altura de desseca o b sica 6 4 m 10 1 Correcc o para avelocidade do vento 6 4 0 2 x 4 5 4 m 6 Todasasvari veisest o dentro da prescri o comexcepc o da altura de copa dessecada que est 0 9 m acima do valor prescrito de 4 5 m poss vel respeitar a prescri o se a queima decorrera uma temperatura de 8 C ou menos ou se com uma temperatura de 13 a velocidade do vento for maior ou igual a 8 km h 7 Efectuar um teste de ignic o observaro seu comportamento e ent o decidir acerca da execuc o da queima e da t cnica de conduc o a utilizar 8 Monitorizar as condi es meteorol gicase o comportamento do fogo ap sa igni o Garantirque ascondi esde seguran a se mant m ao longo do per odo de queima BIBLIOGRARA UTILIZADA NO DESENVOLVIMENTO DO MANUAL DE FORMA O EM FOGO CONTROLADO Alexander M E 1982 Calculating and interpreting forest fire intensities Can J Bot 60 349 357 Beck J A 1995 Equations for the forest fire behaviour tables for Western Australia CALMScience 1 3 325 348 Beck J A e A C Trevitt 1989 Forecasting diumal vanationsin meteorological parameters for predicting fire behaviour Can J For Res 19 791 797 Botelho H J A Vega P Femandese F Rego 1994 Prescribed fire behavior and fi
114. orelementos suspensos provenientes do estratos superiores Trata se de uma combina o de material morto e vivo com orienta o vertical predominante dispon vel para ardermesmo em fogos bastante suaves Seca bastante maisrapidamente que a folhada e originam chamas e velocidades de propaga o consideravelmente mais altas que a folhada 3 Combust vel a reo elevado vegeta o do sub bosque e elementos mortos nela suspensos acima de 0 5 m do solo A combustibilidade deste estrato grandemente afectada pelo seu teorem materialmorto humidade da por o viva e constitui o em subst ncias vol teis dimens o das part culas e continuidade vertical em rela o aos estratos subjacentes F O combust vel acumula se a p s uma interven o de acordo com um padr o espec fico ditado pelas velocidades de decomposi o e produ o de biomassa que s o grandemente influenciadas pelas condi es ambientaise densidade do povoamento A din mica temporal do combust vel tem que ver n o s com a evolu o da carga de combust vel como tamb m com o contributo de cada categoria de combust vel Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B3 CO MBUST VEL II HUMIDADE DO COMBUST VEL A Humidade do combust vel a quantidade de gua contida no combust vel em rela o ao seu peso seco A humidade do combust vel provavelmente a vari vel maisimportante no que respeita ao controlo do comporta mento e efeitos do fogo A maiori
115. oro aquecimento sub superficial b O aquecimento mais pronunciado ocorre onde haja combust o prolongada de material lenhoso de grande dimens o c O consumo da folhada e h mus tamb m pode contribuir para o aquecimento do solo d pouco relevante o aquecimento do solo causado por material que com ele n o contacte directamente Unidade C IMPACTE DO FOGO C2 IMPACTESNO SOLO e A maior parte do calorgerado pelo consumo de combust vel a reo dissipado e n o contribui para aquecero solo f A humidade da manta morta inferiore do solo influencia a magnitude do aquecimento O aquecimento do solo maiorse a manta morta e o solo estiverem secos A manta morta h mida conduzo calormelhor que a manta morta seca masa transfer ncia de calor por manta morta que n o esteja a arder bastante limitada Sea manta morta e o solo estiverem h midos o aquecimento do solo causado pelo fogo superficial muito limitado mesmo se a carga de combust vel for muito elevada g A textura do solo afecta a transmiss o de calor Solos de textura grosseira propiciam mais facilmente a transfer ncia de calor do fogo Solos grosseiros cont m menos agua que solos de textura fina Solosgrosseiross o mais porosos facilitando a transmiss o de vapor quente que condensar em n veis inferiores do solo transferindo o seu calor C2 IMPACTES NO SOLO I ASMODIAC AC OES IMEDIATAS NO SOLO CAUSADAS PELO FOGO DEPENDEM DAS
116. os par metros de prescri o e cumprindo as regras de seguran a v Colher as informa es necess rias avalia o posterior da queima vi EnviarasDirec es Regionais de Agricultura um exemplar de todos os Planos de Queima Execu o e Avalia o dos Fogos Controlados NDICE UNIDADE A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A1 INTRODU O A2 HISTORIAL DO USO DO FOGO EM PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO A3 OB ECTIVOS PARA O USO DO FOGO CONTROLADO A4 ENQUADRAMENTO LEGAL AO USO DO FOGO UNIDADE B COMPORTAMENTO DO FOGO BL INTRODU O B2 DESCRI O DO COMPORTAMENTO DO FOGO B3 COMBUST VEL B4 METEOROLOGIA B5 TOPOGRAFIA UNIDADE C IMPACTE DO FOGO C1 CONCEITOS GERAIS C2 IMPACTES NO SOLO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O C4 REBENTA O P S FOGO C5 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS NOVASAPOSO FOGO C6 RECUPERA O P S FOGO E CRESCIMENTO DAS PLANTAS C7 COMO GERIR OS IMPACTES DO FOGO NA VEGETA O E SOLO COM BASE EM PRINC PIOS ECOL GICOS C8 IMPACTES NO AR UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D1 PLANEAMENTO D2 PREPARA O DA OPERA O D3 EXECU O DA OPERA O D4 AVALIA O E MONITORIZA O UNIDADE E GUIAS DE FOGO CONTROLADO El GUIA DE FOGO CONTROLADO EM MATOS E2 GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO Objectivos 1 Conhecera evolu o hist rica do uso do
117. osteores de humidade do combust vel morto elevado superficial e da folhada inferior 2 Predizera velocidade de propaga o para declive zero sob ascondi es Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO prevalecentesde vento e humidade do combust vel morto superficial elevado ajustarent o para o declive e tipo de combust vel 3 Predizera redu o de combust vel superficial elevado e de folhada inferior 4 Calcularo comprimento da chama intensidade da frente com base na redu o de combust vel superficial elevado e na velocidade de propaga o 5 Calculara altura de copa dessecada a partirdo comprimento da chama e altura da base da copa ajustando para a temperatura e redu o de folhada inferior 6 Verificar se todas as vari veis est o dentro da prescri o incluindo a redu o de combust vel 7 Efectuar uma queima teste observar o seu comportamento e decidir ent o se a queima se efecuta e qual o padr o de igni o a utilizar 8 Monitorizar as condi es meteorol gicas e o comportamento do fogo ap sa igni o Garantir que se mant m condi es de seguran a durante a queima 3 Condi es de queima em pinhal bravo 3 1 Janela de prescri o gen rica para fogo controlado em pinhal bravo usando a t cnica de condu o contra o vento e contra o declive Vari veis Min ptimo M x N dias desde a ltima 2 3 lt N 00 precipita
118. pamentos Uma prepara o atempada pemite a execu o das queimaslogo que ascondi es ambientais verifiquem a prescri o B Decidir quanto localiza o e natureza daslinhas de controlo uma das maisimportantes decis es a tomarno que respeita conten o do fogo Esta decis o deve ser guiada pela compreens o dos factores que determinam o comportamento do fogo e pela experi ncia de campo pr via C Localiza o e estabelecimento de linhas de controlo e seguran a 1 Podem serefectuadas com anteced ncia ou no pr prio dia da queima 2 Sempre que poss vel recorrer a barreiras pr existentes naturais zonas h midas e ribeirinhas afloramentos rochosos zonas agr colas ou artific ia is estradas caminhos UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D2 PREPARA O DA OPERA O 3 Aslinhasde conten o devem seguirascurvasde n vele sero mais rectilneas poss vel sendo de evitar mudan as bruscas de direc o 4 A largura das linhas dever tomar em considera o a prescri o e as restri es existentes nomeadamente ambientais o perigo combust vel topografia grau de dificuldade da queima e osvaloresem causa Idealmente uma faixa de seguran a deve serefectiva na aus ncia do pessoaloperational A linha dever ser suficientemente larga para impedira transmiss o da chama para o exteriorda parcela de queima e para prevenira passagem de fa lhas ou materiaisa arder inclusivament
119. r de vegeta o m correc o 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 6 0 8 0 9 1 0 LO 1 2 1 2 1 4 1 3 1 6 1 5 1 8 1 6 2 0 1 8 2 5 2 1 3 0 25 Quadro 3 4 3 Correc o da velocidade de propaga o para o efeito do declive Declive Factor de correc o 40 0 3 20 0 5 5a5 1 0 10 1 2 15 1 3 20 1 5 25 1 6 30 1 8 35 2 0 40 2 1 45 2 4 50 2 6 3 5 REDU O DO COMBUST VEL A quantidade de combust vel que arde depende da carga preexistente e do seu teorde humidade O conhecimento da quantidade de combust vel consumido pelo fogo bastante importante uma vez que permite avaliaro grau de efic cia Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS da opera o de queima na redu o do potencial de inc ndio Como tal a prescri o deve especificar uma determinada redu o em percentagem da carga pr fogo como um objectivo a atingir A predi o desta vari vel ainda necess ria para a estimativa do comprimento da chama A percentagem da carga de combust vel fino que consumido normalmente elevada acima de 70 em fogos que se propaguem sustentadamente e que sejam executados no Outono Invemo quando a vegeta o n o apresenta crescimento activo Para obter uma estimativa da redu o de combust vel fino utilizara tabela 3 5 1 Quadro 3 5 1 Redu o em da carga inicial de combust vel fino Tipo de Humidade combust vel morto fino 10 12 4246 18 20 22
120. ram descritos por Frederico Vamhagen no seu Manual de Instru es Pr ticas em 1836 Como t cnica de gest o silv cola devidamente planeada foi introduzida em 1982 poriniciativa do Eng Moreira da Silva ap sa visita a Portugal em 1976 de Edwin Komarek ecologista do fogo da Tall Timbers Research Station Fl rida EUA Desde ent o e na sequ ncia desta ac o iniciou se um processo de acompanhamento para o estudo da adapta o desta t cnica s nossas condi es envolvendo investigadores da UTA Deda Esta o Florestal Nacional Diversos estudos levados a efeito ao longo dos ltimos 20 anos sobre os efeitos do fogo no solo na vegeta o arbustiva e arb rea tiveram resultados positivos demonstrando a efic cia do uso do fogo em condi es pr prias O conhecimento adquirido permite afirmar que se trata de um m todo cujosimpactesambientais s o control veis que podemsser nulos ou negligenci veis com vantagens operacionais e econ micas em rela o s outras t cnicas de gest o da vegeta o do sub bosque e vers til uma vez que permite alcan ar diversos objectivos silvic olas silvopastoris cineg ticos ecol gicos Depois de numa primeira fase se terem focado detalhadamente nos efeitos ecol gicos desta t cnica e se ter demonstrado sua efic cia preventiva os esfor os centraram se no desenvolvimento de instrumentos de apoio decis o pr ticos e focados nasnecessidades dos utilizadores quanto ao pl
121. rea a tratarantes de dara ordem de igni o e instruiro pessoal envolvido quanto s respectivas tarefas assegurando que asregrasde seguran a ser o observadas durante a opera o O supervisor deve tamb m certificar se de que os meios humanos e materiais dispon veis comespondem s necessidades operacionais D3 EXECU O DA OPERA O I EQUIPAMENTO E EQUIPA DE QUEIMA A Usualmente constitu da por um supervisor e uma equipa de 3 a 6 homens equipados com ferramentas de igni o e controlo do fogo Em queimas mais extensas em reas de mato desej vel dispor de mais pessoas Idealmente e dependendo das caracter sticas e dimens o da rea a tratar dever haver disponibilidade de um carro com gua e ou um bulldozer com os respectivos operadores O supervisor deve serexperiente e terconhecimento relativamente ao comportamento do fogo Os membros dever o estar equipados com r dios especialmente em queimas maiores Dispor de duas viaturas para transporte da equipa B O supervisordever tera equipa pronta a actuaro maiscedo poss vel no dia N o descurar 0 tempo necess rio vigil ncia daslinhasde conten o e rescaldo Planear aS operac desde forma a concluir o trabalho num dia til O supervisor deve certificar se de que a equipa enverga asroupase equipamento adequados S o essenciais roupas Nomax e botas couro resistentes ao fogo C O supervisor deve se absterde participarna igni o especialmente quando
122. recendo com o nascer do Sol Radia o solar V r IN Quente Frio Y Ne 4 Estabilidade atmosf rica S o frequentes durante a poca de fogo controlado invers es t rmicas camada de armuito est vel que restringe o movimento vertical de superf cie que se formam em noites calmas e sem nuvens quando o arem contacto com a superf cie da Terra arrefece mais rapidamente que a atmosfera sobrejacente originando nevoeiro se o ar estiver relativamente h mido e Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA geada se estiver relativamente seco Durante a manh e medida que a radia o atinge o solo a invers o vai se dissipando Em diasde Sol com vento fraco a atmosfera apresenta se inst vel tipicamente durante o in cio da tarde Invers o Invers o t rmica t rmica IV EFEITOS METEOROL GICOS LOCAIS E DE CURTO PRAZO A A aproxima o de uma frente fria origina grandes aumentos na velocidade do vento acompanhados de s bitas mudan as na sua direc o A execu o de uma queima controlada nestas condi es obriga a cautelas adicionais B Variabilidade na velocidade e direc o do vento 1 A fric o do vento com o terreno e a superf cie origina perodosde calmaria e rajadas maisintensas O movimento ascendente do ar interage como seu movimento horizontal o que intensifica a varia o em velocidade e direc o Condi es atmosf ricas inst veis acentuar o estes efeitos assim como di
123. rientes e aumento da actividade biol gica em solos mais alcalinos o impacte usualmente negligenci vel 2 Quantidade de nutrientes a O solo pobre ou rico em nutrientes especialmente aqueles mais directa mente ligadosao crescimento vegetal como o azotore o f sforo b O fogo pode estimular o crescimento de plantasfixadoras de azoto C Controlara quantidade de calor que penetra no solo atrav s da prescri o da humidade da manta morta inferior solo e combust vel lenhoso de maior calibre D Regular a quantidade de combust vel esmanta morta inferior consumida 1 Afecta a perda de nutrientes porvolatilza o 2 Afecta a quantidade de nutrientes libertados na forma de cinzas 3 Afecta a capacidade de troca cati nica E Deixar uma quantidade espec fica de manta morta residual 1 Mant m a actividade microbiana e de miconizac o 2 especialmente importante em reas sujeitas a gest o mais intensiva e locais secos F Escolha da poca de queima influencia a dura o do per odo de tempo durante o qual o solo fica exposto antes que a re vegeta o se inicie G O efeito do fogo no solo est associado ao efeito do fogo na vegeta o pelo que larga mente controlado pela gest o da vegeta o atrav s do fogo Unidade C IMPACTE DO FOGO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O I A MORTALIDADE DAS PLANTAS PELO FOGO DEPENDE DA MORTE DOS TECIDOS POR EXPOSI O
124. rosos pontos ou linhas de igni o em simult neo Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA Ill PADR ES METEOROL GICOS C CLICOS A Ciclos de longo prazo determinados pela flutua o clim tica interanual por exemplo El Nifio secas B Ciclos sazonais resultantes do movimento de rbita da Tera em tomo do Sol Tipos de tempo em Portugal Continental Anticiclone dos A oresa oeste do Pa s depress o t rmica sobre a Pen nsula Ib rica ll Crista anticicl nica a norte da Peninsula Ib rica Ill Gradiente fraco sobre a Peninsula Ib rica IV Depressescirculando ao norte da Pen nsula Ib rica Vv Depress o situada latitude da Pen nsula Ib rica ou ao sul dela VI Anticiclone t rmico sobre a Pen nsula Ib rica Tipos de tempo poss veis durante a poca de fogo controlado OUTUBRO O m s de Outubro pode ter caracter sticas muito diferentes embora dominem ostipos de tempo V e V O tipo I pode estarligado a press esaltasde posi o mais setentrional soprando ent o ventos do norte ou NE s vezes muito frios e cuja velocidade aumenta Se Uma depress o existir ao mesmo tempo no Mediter neo ocidental Asgeadas sao j frequentes em altitude Se um anticiclone t rmico se formar sobre o centro da Pen nsula tipo VI e se juntarao anticiclone dos A ores o tempo ser claro e sem nuvens com noites frescas mas dias ainda quentes Nebulosidade e precipita o est o ligados aos tipos de
125. s que arde ap sa passagem da frente de chamas resulta do seu arranjo espaciale humidade C A disponibilidade da folhada para arder fun o da quantidade espessura existente e da sua humidade Folhada arejada como a de pinheiro bravo arder quase toda se suficientemente seca No entanto em condi es de fogo controlado existe um gradiente vertical de humidade que impede o consumo do horizonte inferior D O consumo da folhada inferior maiscompacta e do h mus esta essencialmente associado dura o da combust o 1 Constitui uma medida do fluxo de calordingido para o solo 2 Resulta principalmente de combust o sem chama 3 Depende do teor de humidade manta morta h mida n o arde nem transmite calor a Se a humidade for inferior a 30 arde logo que inflamada pelo combust vel superficial b Se a humidade superar 120 dificilmente h consumo c Para humidades de 30 120 o consumo determinado pelo teor de humidade e energia recebida da superf cie 4 Manta morta ou solo h midose frescos barram a transfer ncia para o solo L Manta F morta florestal Solo mineral Unidade C IMPACTE DO FOGO C1 CONCEITOS GERAIS de vaporde gua quente e retardam o aquecimento at que os horizontes org nicos sequem E Padr o de queima o mosaico de manchasardidas parcialmente ardidas ou n o ardidas num local causadas por varia o na intensidade frontal e severidade do fogo 1 Causasda varia
126. s re E EE E EE EFE TEN EE dd UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D4 AVALIACAO E MONITORIZA O b grau de consumo do sub bosque Apenas resta os esqueletos dos arbustos 95 Y Permanecem os caules sem folhas nos raminhos 90 Nos raminhos finos permanecem algumas folhas A 80 carbonizadas 0 Ficam bastantes folhas enegrecidas 70 Permanecem batantes folhas com uma tonalidade castanha 60 Ficam folhas com tonalidade castanha e amarelada 45 c volume de copa afectada descolorida d dispers o do fumo e problemas de seguran a e conten o observados f rac esou coment rios negativos antes durante ou imediatamente ap so fogo 3 Na segunda avalia o considerar a exsuda o de resina dos pinheiros que indicia dano no c mbio ou ataque porinsectos b outros sina is de ataque porescolit deos c mortalidade arb rea UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO D4 AVALIAC O E MONITORIZA O d vigor de rebenta o de vegeta o n o desejada e manta morta residual exposi o de solo mineral e movimentos de solo f express o p blica contra ou a favordo programa de queima UNIDADE D IMPLEMENTA O OPERACIONAL DO FOGO CONTROLADO CINCO PASSOS PARA UM FOGO CONTROLADO COM SUCESSO AN LISE PRESCRI O PREPARA O EXECU O AVALIA O MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO Unida
127. s vari veis de comportamento do fogo IV RELA O ENTRE COMPORTAMENTO DO FOGO E EFEITOS DO FOGO A A maioria dos efeitos do fogo n o tem uma rela o directa ou bvia com as vari veis anteriormente referidas No entanto o comprimento da chama e a intensidade frontal contribuem grandemente para a altura de copa dessecada B A redu o do combust vel depende essencialmente da respectiva carga e teorde humidade O consumo de combust vel influencia o comportamento do fogo e n o o contr rio Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B3 CO MBUST VEL B3 COMBUST VEL I CARACTER STICAS ESTRUTURAIS DO COMBUST VEL A O combust vel a biomassa que vaiarderno fogo Designa se porcombustivel dispon vel aquele que efectivamente vai ser eliminado pela combust o em oposi o ao combust vel total A quantidade de combust vel disponiveldepende do seu arranjo estrutural distribui o de humidade no complexo combust vel e intensidade do fogo criada pelas condi es meteorol gicas B O comportamento do fogo resulta das caracter sticas do agregado de elementos que formam o complexo combust vel A contribui o dosv riostipos de part culas existentes n o proporcional s respectivas quantidades Os combust veis finos dominam a propaga o do fogo e as caracter sticas da chama Os materiais mais grosseiros mesmo quando envolvidos na combust o pouco contribuem para a frente de chamas C A forma como as part culas de
128. se mantenha abaixo de 1 8 m ou preferencialmente abaixo de 1 3 m 4 Avalia o da carga de combust vel 4 1 Avalia o da carga de folhada t ha 1 a partir da sua espessura cm e avalia o das espessuras da folhada superficial e inferior a partir da espessura total da folhada Espessura Folhada Folhada Espessura Espessura Espessura da superficial inferior total da folhada folhada camada folhada inferior superficial 0 5 1 1 2 5 1 0 0 2 0 8 1 0 2 2 4 8 2 0 0 6 1 4 1 5 3 1 7 0 3 0 1 1 1 9 2 0 4 1 9 1 4 0 1 6 2 4 2 5 5 1 11 2 5 0 2 2 2 8 3 0 6 0 13 2 6 0 2 8 3 2 3 5 6 9 15 2 7 0 3 5 3 5 4 0 7 8 17 2 8 0 4 2 3 8 4 5 8 7 19 2 9 0 5 0 4 0 5 0 9 6 21 1 10 0 5 8 4 2 5 5 10 5 23 1 11 0 6 6 4 4 6 0 11 4 25 0 12 0 7 4 4 6 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO 4 2 Avalia o da carga de combust vel lenhoso morto t ha 1 por classe de di metro lt 6 e gt 6 mm a partir do seu coberto Coberto da classe de Carga lenhosa tamanho lt 6 mm gt 6 mm 1 0 3 0 9 2 0 6 1 9 3 0 8 2 8 4 1 1 3 7 5 1 4 4 7 10 2 8 9 4 15 4 2 14 1 20 5 6 18 7 25 7 0 23 4 30 8 3 28 1 4 3 Avalia o da carga de arbustos finos t ha 1 a partir do seu coberto e altura m Coberto 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 0 6 09 13 16 18 21 24 26 28 3 1 0 2 09 16 21 26 31 35 39 44 48 5 1 Altura 0 3 13 21 28 35 42 48 53 59 64 6 9 0
129. spersaro calor A temperatura do ar controla a quantidade adicional de calor necess ria para matara folhagem d A altura de copa dessecada a dist ncia verticalm xima afectada portemperaturas letais pode ser estimada apartir da intensidade do fogo temperatura do are velocidade do vento e A percentagem de volume de copa dessecada melhor indicador do dano que a altura de copa dessecada porque considera a propor o de folhagem viva que permanece ap s a queima f Em esp cies com gomos resistentes copa dessecada n o sin nimo de copa morta 2 Combust o da copa requer 3 vezes mais energia que a desseca o da copa C A magnitudedo dano na copa pode sercontrolada atrav sde 1 Regula o do comprimento da chama 2 Potencial de igni o e combust o prolongada do combust vel lenhoso pesado e manta morta inferior 3 Remo o da concentra o de combust vel na base das rvore 4 Varia o no n mero de linhas de igni o e da dist ncia entre elas 5 Considerar a sensibilidade dos gomos ao calor dimens o exist ncia de escamas protectoras grau de actividade fisiol gica Unidade C IMPACTE DO FOGO C3 DANO E MORTALIDADE NA VEGETA O IV AS PLANTAS LENHOSAS PODEM SER MORTAS POR DANO T RMICO NO CAULE E TRONCO QUE RESULTA NA MORTE DO C MBIO A Caracter sticas estruturais das plantas que afectam a mortalidade directa por aquecimento 1 Caracter sticas da casca a Espessura Varia de a
130. t copa m qual se verifica morte das agulhas da copa Raz o de desseca o da Raz o entre o comprimento de copa copa dessecada e o comprimento total da copa medi o p s fogo 92e9 3 Intensidade da frente do fogo Taxa de liberta o de energia pelo fogo kW m dada pelo produto entre a velocidade de propaga o o consumo de combust vel e o calor de combust o Altura da chama m Dist ncia vertical entre a extremidade Exame p s fogo principal da chama e o solo do tronco Comprimento da chama m Dist ncia entre a extremidade principal da 9 1 9 3 9 4 chama e o solo medida ao longo do eixo da chama Redu o de combust vel Quantidade de combust vel consumido 8 1 a 8 5 tha pelo fogo em valor absoluto ou relativo Altura de tronco carbonizado Dist ncia vertical do solo extremidade Vara de m da zona de casca enegrecida medi o Di metro dos caules dos Di metro terminal m dio dos ramos e Transecto linear arbustos mm caules residuais ap s o fogo Velocidade de propaga o Dist ncia progredida pela frente do fogo 71a73 mb por unidade de tempo Propaga o sustentada Quando o fogo n o se exingue 6 1e 6 2 Mortalidade das rvores 10 4 Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 2 Utiliza o do guia de fogo controlado Os passos que a seguir se identificam e descrevem pretendem facilitar o uso do guia Avalia es pr fogo 1
131. ta o do sistema na Europa foram relacionados com a humidade do combust vel e o seu consumo Informa o til adicional proveio de origens variadas Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOSDE PINHEIRO BRAVO 1 Vari veis defini es e avalia o Vari vel Coberto Espessura cm Combust vel lenhoso morto Combust vel fino Tipo de combust vel Altura m Folhada Carga t ha Combust vel residual Folhada superficial Combust vel superficial elevado Folhada inferior Defini o Avalia o Combust vel Transecto linear estimativa visual Ocupa o projectada no solo Espessura m dia da folhada folhada superficial folhada inferior ou total R gua 4 1 Material lenhoso de origemarb rea depositado sobre a folhada ou nela inclu do Combust vel de di metro inferior a 6 mm Categoriza o do complexo combustivel em 3 classes 1 folhada ou domin ncia porfolhada vegeta o do sub bosque com coberto lt 30 2 arbustos folhada e 3 erva folhada ou fetos folhada Vara de medi o fita m trica Altura m dia da vegeta o do sub bosque ignorando plantas ou ramos ocasionalmente mais altos Manta morta florestal camadas L F excluindo o h mus 4 1 0 4 6 4 1643 combinados com 8 1 8 3 ou 8 4 Peso seco do combustivel Combust vel superficial n o consumido pelo fogo Componente n o decomposta da fo
132. tin o e preven o de inc ndios n o deve excedero valor dos recursos a proteger A probabilidade de ocorr ncia de fogo eo valor potencial do material lenhoso devem condicionar a afecta o de recursos para a protec o florestal O factorfogo deve influenciarqualqueroperac o siv cola incluindo o compasso de planta o e a idade derota o Em ltima an lise apenas racional investir numa planta o se houver recursos suficientes para a sua protec o e que garantam que as rvores sobrevivam at ao termo da explora o Os sistemas agro florestais mediter nicos de uso m ltiplo eram pouco vulner veis ao fogo Asactividades humanas que tradicionalmente levavam ao consumo dabiomassa foram interrompidas e porisso o fogo controlado pode desempenhar o papelde redu o dessa massa arbustiva e assim diminuiro perigo de inc ndio A gest o dos combust veis pelo uso do fogo pemite criaruma zonagem espacial em fun o dos usos priorit rios optimizando os recursos e as suas fun es ecol gicas econ micase sociais Este objectivo da gest o da biomassa pela sua redu o para a preven o dos inc ndios exige a aplica o devida da t cnica por utilizadores que saibam como e quando efectuar uma queima de foma a atingir objectivos espec ficos Unidade A ENQUADRAMENTO AO USO DO FOGO A4 ENQUADRAMENTO LEGAL AO USO DO FOGO A4 ENQUADRAMENTO LEGAL AO USO DO FOGO Existe uma vasta legisla o espec fica p
133. tivamente superf cie do terreno F Determina o da humidade porcategoria de combust vel 1 Do ponto de vista do fogo controlado crucial a avalia o do conte do em humidade do combust vel morto e fino que constitui o vector de propaga o do fogo e da humidade doshorizontes org nicos inferiores que condiciona o impacte do fogo no solo e vegeta o 2 De menor relev ncia o teorde humidade do combust vel lenhoso morto e inclu do ou sobreposto manta morta pouco representativo nos nossos ecossistemase cuja humidade est relacionada com a humidade da manta morta inferior e do combust vel vivo que varia pouco durante a poca de fogo controlado G M todosde avalia o da humidade do combust vel 1 Avalia o directa porcolheita e secagem de amostras n o implement vel operacionalmente Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA 2 Etima o indirecta atrav s de modelos materialzadosem tabelas para uso no campo ou programas inform ticos As vari veis independentes podem incluir a temperatura do ar humidade do ar precipita o velocidade do vento declive exposi o nebulosidade poca do ano dia do ano e ensombramento pelo estrato arb reo 3 Pe as de madeira de peso seco conhecido colocadas no campo A sua pesagem permite conhecer imediatamente o respectivo teor de humidade 4 Aparelhos port teis que relacionam a resist ncia el ctrica das amostras de combust vel com
134. todo 0 caso mais pr ximo do fogo ascendente a favor do vento Esterexemplo extrema mente simples e destina se apenasa ilustrar a utilidade dasestimativas O utilizador dever optar pela t cnica maisindicada em cada caso ap sponderarospr se contrasde cada opc o levando ainda em conta osobjectivos da queima a experi ncia da equipa e as quest es econ micas e log sticas MANUAL T CNICO DE FOGO CONTROLADO Unidade E GUIAS DE FOGO CONTROLADO GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO Universidade de Tr s os Montese Alto Douro Departamento Florestal Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO E2 GUIA DEFOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO 1 INTRODU O Este guia de fogo controlado destina se a uso operacional em queimas para redu o de combust vel em povoamentosde pinheiro bravo Pinus pinaster no Norte e Centro de Portugal onde prevale am influ ncias clim ticas atl nticas sub atl nticas e mediter neo atl nticas O guia n o pretende constituir uma introdu o pr tica do fogo controlado mas antes uma ferramenta que possibilita atingir objectivosde gest o espec ficos atrav s do melhoramento das prescri ese do proc ssovde avalia o e que deve serusada porequipasde queima experientes e que tenham recebido treino adequado O guia pode sertestado em outras regi es onde exista pinheiro bravo e at em povoamentos de outros pinheiros Pinus sylvestris P nigra P pinea P
135. tory vegetation following prescribed fire in maritime pine forests For Ecol Manage 41 21 31 Rego F C S C Bunting e M G Barreira 1988 Effects of prescribed fire on Chamaespartium tridentatum L P Gibbs in Pinus pinaster Aiton forests J Range Manage 41 5 410 412 Ribeiro O H Lautensach e S Daveau 1988 Geografia de Portugal Il O Ritmo Clim tico e a Paisagem Ed Jo o S da Costa Lisboa Rothemel R C 1983 How to predict the spread and intensity of forest and range fires USDA For Serv Gen Tech Rep INT 143 Intermt For and Range Exp Stn Ogden Ryan KC 1982 Evaluating potential tree mortality from prescribed buming In Proc Symp Site Preparation and Fuels Management on Steep Terrain Baumgartner D M Ed 15 17 Fev Sookane Wasington State University Cooperative Extension Pullman WA pp 167 179 Schroeder M e C Buck 1970 Fire weather a guide forapplication of meteorological information to forest fire control operations USDA For Serv NFES 1174 PMS 425 1 Agriculture Handbook 360 Boise Sneeuwjagt RJ e G B Peet 1985 Forest fire behaviour tables for Westem Australia 3rd Edition WA Dept of Conservation and Land Management Perth Tolhurst K G e N P Cheney 1999 Synopsis of the knowledge used in prescribed buming in Victoria Dept of Nat Res and Envir Fire Management Melbourne USDA United States Department of Agriculture Forest Service 1976 Southem forestry
136. tro altura do peito cm RCS 0 75 0 80 0 80 0 85 0 85 0 90 0 90 0 95 0 95 Unidade E GUIASDEFOGO CONTROLADO E2 GUIA DE FOGO CONTROLADO EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO ANEXO 1 Exemplo de uso do guia Este exemplo de utilizac o do guia de fogo controlado segue a sequ ncia do ponto 2 No entanto o guia pode serusado diferentemente de acordo comas necessidadesdo utilizador Os va lores prescritos surgem a negrito e oscoment rios em it lico Astabelas consulta das surgem entre par nteses Avalia es pr queima 1 Identificac o dos limites da unidade de queima e sub divis o da rea de acordo com caracter sticas similares de declive combustivel e povoamento 2 Estimativa da carga de combustivel Inputs profundidade da folhada superficial 2 5cm coberto arbustivo 65 altura dosarbustos 0 6 m coberto de herbacease fetos 20 altura dasherb ceasefetos 0 3 m profundidade da folhada inferior 2 0 cm Outputs carga de folhada superficial 5 1 t ha 1 4 1 seo coberto de folhada lt 100 ajustaro resultado em concord ncia carga fina de arbustos 8 5 t ha 1 4 3 este valorfoi obtido porinterpola o 2 carga de herb cease fetos 0 8t ha l 4 4 Carga de combust vel superficial elevado 5 148 5 0 8 14 4t ha 1 Carga de folhada inferior 9 1t ha l 4 1 4 5 e 4 6 podem ser utilizadas como altemativa No entanto s o bastante menos confi veis devendo ser reservadas para
137. ulare o comportamento e caracter sticas do fogo a Quase sempre independente da frente de chamas b Pode estar relacionado com o calorlibertado porunidade de rea durante a fase de combust o com chama c Fortemente relacionado com a dura o totalda combust o d O grau de consumo dos horizontes org nicos til como um indicador do dano radicular C Como controlaro grau de dano nas rafzes 1 Conhecera profundidade de enra zamento das rvores 2 Saberse parte dasrafzesest localizada na manta morta 3 Regularo consumo da manta morta e combust vel lenhoso atrav s do seu teorde humidade VI A MORTE DAS RVORES PODE SER DIFERIDA NO TEMPO A Resultando da interac o entre o dano sofrido pelas v rias partesda rvore B Frequentemente resulta da infec o secund ria por doen as fungos ou insectos Unidade C IMPACTE DO FOGO C4 REBENTA O P S FOGO C4 REBENTA O P S FOGO I A REBENTA O CONSTITUI O MEIO DE RECUPERA O DE MUITAS PLANTAS AP S O FOGO A Os mesmos factores que controlam a mortalidade das ra zes afectam a mortalidade das partes das plantas arbustos e herb ceas relacionadas com a reprodu o 1 Osorgaosde reprodu o est o localizados a v rios n veis acima ou abaixo da folhada manta morta inferiore solo 2 0 tempo de exposi o ao calore a profundidade de penetra o do calor determinam a sobreviv ncia ou morte das partes reprodutivas localizadas ao n
138. valos de 1 2 horas Estas observa es s o importantes para verificar a aplicabilidade da previs o e para garantir que a prescri o respeitada Os registos devem ser efectuados dentro do povoamento evitar reas abertas como orlasdo povoamento e caminhos florestais maslonge da influ ncia do fogo II VARI VEIS METEOROL GICAS INFLUENTES A Humidade relativa 1 A humidade relativa exprime a quantidade de humidade no arem rela o quantidade m xima que o ar pode conter nas mesmas condi es de temperatura e press o Quando a temperatura do araumenta em 100C a humidade relativa diminui aproximadamente para metade e vice versa 2 A import ncia da humidade relativa do ar prende se com o seu efeito na humidade do combust vel Combust veis mortose finos equilibra m ra pida mente a sua humidade em fun o das altera es na humidade do ar sendo a rapidez da mudan a ditada pela dimens o dos elementos do combust vel e pela localiza o do combust vel materiais suspensos e mais expostos secar o maisrapidamente do que a folhada B Temperatura 1 A temperatura influencia fortemente a humidade do combust vel Temperaturas maiselevadasa umentam a rapidez de secagem do combust vel especialmente se induzidas por exposi o directa radia o solar Temperaturas maisbaixas influenciam negativamente a facilidade de igni o Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B4 METEOROLOGIA 1 O comportamento do fogo
139. vel superficial ou sub superficial B Osgomos domentes que podem emitir rebentos encontram se em diferentes partesdasplantasde acordo coma esp cie 1 Gomosem caules de crescimento lateral imediatamente acima da manta morta ou enterrados na manta morta ou solo mineral 2 Gomos em caules verticais acima ou abaixo da superf cie 3 Gomos emtecidoslenhosos diversos incluindo ra zes Il A REBENTA O P S FOGO UM PROCESSO ALTAMENTE REGULADO A A rebenta o p sfogo pode ocorrer imediatamente ou n o dependendo do estado fisiol gico das plantas na altura do fogo B Osaumentos de exposi o solare de temperatura no solo ap so fogo podem favorecera magnitude da resposta vegetativa C A idade da planta influencia a sua capacidade de rebenta o Plantas demasiado jovens ou envelhecidas podem n o rebentar D Nem todasasesp ciest m capacidade vegetativa Unidade C IMPACTE DO FOGO C4 REBENTA O POS FOGO E Novos rizomas de plantas sobreviventes podem colonizar areas adjacentes das quaisas plantas foram eliminadas Ill RELA O ENTRE A REBENTAC AO POS FOGO E A SEVERIDADE DO FOGO A Em reas florestais forte a rela o entre a severidade da queima e a rebenta o p sfogo 1 Um fogo de severidade reduzida pode eliminar esp cies cujoscomponentes reprodutivos se localizem mais superficialmente mas pouco afectar osorg os enterrados mais profundamente 2 Um fogo de severidade moderada consom
140. vo Dificuldades de progress o em combust veis 0 1 5 gt descontinuos e contra o vento O fogo f cil de controlar com equipamento de combate leve e manual Adequadas para a pr tica de fogo controlado Erequerida a prepara o de faixas de conten o estreitas 5 m Equipamentos manuais s o efectivos i i a 3 O comportamento do fogo ainda aceit vel mas a sua intensidade apenas permite o uso de 2 equipamento manual nos flancos e a 4 1 5 4 5 4 5 7 5 retaguarda Faixas de 5 m n o chegam para controlar o fogo a n o ser que se utilize gua conjuntamente S o recomend veis faixas de 10 m Unidade E GUIASDE FOGO CONTROLADO El GUIA DEFOGO CONTROLADO EM MATOS 3 7 FOGO CONTRA O VENTO O comportamento do fogo varia ao longo do seu per metro podendo distinguir se a cabe a flancose rectaguarda A correspond ncia entre a velocidade de propaga o e comprimento de chama de fogos a favor do vente representativos das caracter sticasexibidas pela cabe a do fogo e de fogos contra o vento cujo comportamento equivale quele verficado na rectaguarda est tabulada em 3 7 1 Na situa o interm dia fogo de flanco o qual corresponde a direc es de propaga o aproximadamente perpendiculares vm xima direc o de propaga o a velocidade de progress o aproximadamente iguala 40 da velocidade verificada na frente do fogo a favordo vento enquanto que o compr
141. vores com intensidade crescente que acompanha o desenvolvimento da convec o 3 Crescimento em largura e forma A propaga o do fogo em equil brio com ascondi es ambientais topografia vento combust vel depende do tempo desde a igni o e da largura da frente Unidade B COMPORTAMENTO DO FOGO B2 DESCRIC O DO COMPORTAMENTO DO FOGO Ill OS PAR METROS BASIC OS QUE DESCREVEM O COMPORTAMENTO DO FOGO s o a velocidade de propaga o as dimens es da chama a intensidade da frente e a energia libertada por unidade de rea A A velocidade de propaga o a rapidez linear de desloca o da frente de propaga o do fogo medida em m min ou m h A estimativa da velocidade de avan o do fogo permite calcular o tempo necess rio para trataruma determinada rea de acordo com a t cnica de igni o utilizada Avelocidade de propaga o determinada pelo vento declive humidade d o combustivel tipo e estrutura do complexo combust vel e largura da frente de propagac o Sem declive As Qe Ao SE 4 D i LTS S amp S Ro Kia Altura da chama A ngulo Ada chama Combust vel Com declive residual le Profundidade da chama Combustivel residual B A altura da chama a dist ncia m dia do topo da chama ao solo medida na vertical Depende da quantidade e estrutura do combust vel seu teor de humidade velocidade do vento e declive do terreno C O ngulo da chama a inclina

Manual de Formação para a Técnica do Fogo Controlado

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