Home

Manual de fluoretação da água para consumo humano

1. o da fluoreta o seja conhecido o teor natural de on fluoreto da gua do manancial e que seja mantido sistematicamente o seu monitora mento c Teor ideal de on fluoreto a ser aplicado Dever ser calculado em fun o da m dia de temperaturas m ximas di rias do ar observadas durante um per odo m nimo de um ano considerando a recomenda o de cinco anos Quadro 1 utilizando a equa o 01 anteriormente citada d Escolha do produto Teoricamente qualquer composto de Fl or que seja sol vel liberando portanto ons fluoreto em solu o aquosa pode ser utilizado como agente fluoretante Entretanto existem diversas considera es pr ticas envolvidas na sele o do produto a ser utilizado tais como efic cia grau de solubilidade custo continuidade de fornecimento pelo fabricante dist ncia entre a fonte produtora e o consumidor transporte estocagem manuseio do composto e riscos operacionais Quadro II e Escolha do equipamento Basicamente s o utilizadas bombas dosadoras dosadores de n vel constantes cone de satura o e cilindros de satura o f Defini o do ponto de aplica o O ponto de aplica o dever ser definido de acordo com o produto qu mico a ser utilizado e as caracter sticas t cnicas do sistema de abastecimento de gua Geralmente os pontos escolhidos para aplica o do composto de vem ser na sa da dos filtros no reservat rio de contato ou reservat rio de distribui
2. 2 A gua distribu da deve atender os padr es de potabilidade 3 Sistemas de opera o e manuten o adequados 4 Sistema de controle rotineiro da qualidade da gua distribu da IV A concentra o recomendada de ion fluoreto nas guas de abastecimento p blico obtida pela seguinte f rmula C mg L 22 2 E E 10 3 0 725 T T m dia de Temperatura m xima di rias observadas durante um per odo m nimo de 1 ano recomendado 5 anos em graus cent grados V Os limites recomendados para a concentra o do on fluoreto em fun o da m dia das Temperaturas m ximas di rias s o os indicados no Quadro I que acompanha esta Portaria VI Os compostos qu micos de fl or que podem ser empregados nos sistemas p blicos de abastecimento de gua s o os indicados no Quadro Il que acompanha esta Portaria VII Os m todos de an lise e procedimentos para determina o da concentra o do fon fluoreto na gua s o os indicados nos subitens seguintes e a descri o dos mesmos as constantes do Anexo sua Tabela e Figura 1 M todos anal ticos 1 1 Eletrom tricos 1 2 SPADNS fotom trico 1 3 Visual da Alizarina Observa o Para os dois ltimos dever o ser realizadas a destila o pr via das amostras com o objetivo de eliminar os interferentes caso seja necess rio 2 Procedimentos 2 1 Para a determina o do teor do fon fluoreto as guas bruta e fluoretada dever o ser analisadas por um d
3. o Mundial da Sa de desenvolveu um programa para a promo o da fluoreta o de gua de abastecimento de comunidades apresentado na 25 Assembl ia Mundial de Sa de em 1975 obtendo aprova o por unanimidade dos 148 pa ses membros A Federa o Dent ria Internacional FDI Funda o Kellogg FK e a Organiza o Mundial da Sa de OMS realizaram em 1982 a Confer ncia sobre Fluoretos onde seus participantes conclu ram que a fluoreta o da gua de abastecimento p blico uma medida ideal de sa de p blica para o controle da c rie dent ria em pa ses onde existem servi os de tratamento de gua Considerando que a fluoreta o cientificamente comprovada como uma medida terap utica eficiente e segura reafirmou se que esta medida al m de implantada deve ser mantida Viegas et al 1987 Ao longo de todos estes anos consolidou se o entendimento de que a utiliza o do Fl or na gua deve ser realizada com crit rio visando obter o m ximo de benef cio dessa subst ncia pois como foi visto o Fl or um medicamento e o seu uso inadequado pode desenvolver efeitos colaterais Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 9 3 Legisla o da fluoreta o Como muitos pa ses o Brasil tem tamb m uma legisla o bem estruturada sobre fluoreta o de guas que legitimam a imposi o do m todo O primeiro movimento de fluoretar gua de abastecimento p blico se deu no Rio Grande do Sul no an
4. obtida por interm dio da seguinte equa o Equa o 01 Cine NP E Fonte Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 Em que E 10 3 0 725 T T m dia de Temperatura m xima di rias observadas durante um per odo m nimo de 1 ano recomendado 5 anos em graus cent grados Quadro I Rela o entre a m dia das temperaturas m ximas di rias do ar e os limites recomendados para a concentra o de on fluoreto na gua Limites recomendados para a concentra o do on fluoreto M dia das temperaturas m ximas mg L di rias do ar C m 10 0 12 1 0 9 1 7 1 2 12 2 14 6 0 8 IES 1 1 14 7 17 7 0 8 1 3 1 0 17 8 21 4 0 7 2 0 9 21 5 26 3 0 7 1 0 0 8 26 4 32 5 0 6 0 8 0 6 Fonte Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 Quadro I Nas regi es de temperaturas altas s o empregadas as menores concentra es de ons fluoretos enquanto que as maiores concentra es s o para as regi es de temperaturas baixas Isso porque a maior ingest o de gua dar se nas regi es mais quentes e o inverso nas regi es mais frias Enfatiza se que o Valor M ximo Permitido VMP destacado na Portaria MS n 2 914 2011 que disp e sobre as normas e padr o de potabilidade da gua para consumo humano relacionado com os fluoretos de 1 5 mg L Esse valor tamb m recomendado pelos Guias de Controle da Qualidade da gua da Organiza o Pan americana de Sa de OPAS edi o de 1996 Os compost
5. Minist rio da Sa de Portaria n 1 437 de 14 de dezembro de 1990 Cria oPro grama Nacional de Controle da C rie pelo m todo de fluoreta o do sal Di rioOficial da Uni o Bras lia Poder Executivo DF 17 dez 1990 Minist rio da Sa de Secretaria Nacional de Programas Especiais de Sa de Divis o Nacional de Sa de Bucal Levantamento epidemiol gico em sa de bucal Brasil zona urbana 1986 Bras lia 1988 Minist rio da Sa de Secretaria Nacional de Programas Especiais de Sa de Divis o Nacional de Sa de Bucal Pol tica Nacional de Sa de Bucal princ pios objetivos prioridades Bras lia 1989 Minist rio do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolu on 20 de 86 Disp e sobre a classifica o das guas doces salobras e salinas doTerrit rio Nacional Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo Bras lia DF 30 jul 1986 BUENDIA Osvaldo Carro Fluoreta o de guas manual de orienta o pr tica S o Paulo American Med 1996 BUZALAF M A R Fatores de risco para fluorose dent ria ebiomarcadores de exposi o ao fl or Bauru 2002b Disserta o Livre Docente Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de S o Paulo CASTELO BRANCO Z Cone de satura o para fluoreta o da gua Revista daFunda o Sesp Rio de Janeiro 1989 EKSTRAND J Fluoride metabolisn In FEJERSKOVO Ekstrand Fluoride in dentistry 2nded Copenhagen Munksgaard 1996 p 55 68 M
6. O Minist rio da Sa de em a o conjugada com as Secretarias de Sa de ou rg os equivalentes exercer a fiscaliza o do exato cumprimento das normas estabe lecidas neste decreto e nas demais complementares Artigo 6 Os dirigentes dos rg os respons veis pelos sistemas p blicos de abas tecimento de gua ficar o sujeitos s san es administrativas cab veis de acordo com o regime jur dico a que estejam submetidos pelo n o cumprimento deste decreto e de suas normas complementares Artigo 7 Os rg os oficiais de cr dito conceder o facilidades para obten o de financiamentos destinados instala o dos sistemas de fluoreta o da gua Artigo 8 O Minist rio da Sa de em colabora o com rg os oficiais de outros re conhecidos pelo Poder P blico promover as medidas necess rias implementa o do disposto mete decreto inclusive a capacita o de recursos humanos visando a melhorar as condi es de sa de dental da popula o Artigo 9 Este Decreto entrar em vigor na data da de sua publica o revogadas as disposi es em contr rio Bras lia 22 de Dezembro de 1975 154 da Independ ncia e 87 da Rep blica Ernesto Geisel Paulo de Almeida Machado Maur cio Rangel Reis 70 Fundac o Nacional de Sa de Elabora o Elabora o em 2006 Feliziana Maria de Silveira Cgesa Densp Presi BSB Fuad Moura Guimar es Braga Cgesa Desnp Presi BSB Girlene Rodrigues Leit
7. 00009 eploajseqe oe5e ndog SeJjsouJe 9p OJOLUNN S P souojeAJ8sa1 oe5inquisip op euiaisig 4159Ul9gS asijeue e epesuadsiq 4159UulJ use njg 00002 Z sell 9peqouei ap gu opuenb eueuiag esauas gs eueulas Jod sazaA Z seloy Z epe y eueulas Jod sazaA Z SeJOU Z epe y Jeue wos seloy Z epeo y eibugnboi IIX oxeuy opnes ep ouoisturw op LLOZ F L6c su eeMog 91u04 OBSINQUISIP ep oSuo oe euiajsis ou sepiznpoaut Jas uressod ajuatupeiDUajod anb seisuerjsqns ap oe52 xo e jer ueueui ou NO a ojuaurejeg op epies eu opej ojep JO ogu oJjeurgjed o opuenb oe5inquisip ap apa eu asijeue epesuadsiq s Lp OSIE op 5S ojessesed ou ojsodsip o 1eA18sqo sooixo1oJ8e eJeg p eOLJOWOIAN d apepi euozes e opuejiadsoi soue Z 9p opoliad ou ajuauj ensouies Opezijeas Jenu or1e3uaAu O sode opiuroep gis apepianeo pei ap O sanb o esed w gensowe op apepldipoliad ep oe5iuuep y OBSINQUISIP op euiajsis ou engg ep oe5uosjep ap odua Joreuw ap sojuod w ojueuug er2uaJ9jJaud sepej9 oo Jas Wp sesouue sy Z opezi nn 9jueja9jursap o WOD opJooe ep epiSixe esi euy asijeue e epesuedsiq SPAISOWY 5N ojueulejeJ op eples oaueJJ9jqns no eroredng OUR LISJQNS Jeioyiedng eiouedng O9UtJJ9 qng eiouedng OQUB UNS eiouedng OQUB UNS peloiadns O9UtJJo qng peloiadns jeloueuew ap odiy jepueueu ap Odi op 9 epidajseqe oe5e ndod ep wasesjsowe ap oju
8. C 0 40 e Concentra o de on fluoreto desejada ap s a dosagem C 0 7 mg L e Considere ainda que o Na SiF possu uma pureza comercial de 98 A concentra o de ion fluoreto na solu o de Fluossilicato de s dio NasSiF 0 40 ou 4g L ou 4 000 mg L Sendo cada mol cula de Na SiF composta de 60 7 de on fluoreto ent o C 4 000 x 0 607 2 428 mg L Aplicando a f rmula Q nO Co PAXUAUE SU ooo c US E DIR Me DEF DOS 31 13L h Observa o Deve ser considerada a pureza comercial do produto Portanto o valor de Q calculado deve ser dividido por 0 98 A vaz o da bomba dosadora Q ser de 31 77 L h 40 Funda o Nacional de Sa de 10 An lises de ons fluoretos Entre os diversos m todos para determina o do on fluoreto na gua os eletrom tricos e os colorim tricos s o atualmente considerados os mais satisfat rios Os m todos colorim tricos s o baseados na rea o entre o fluoreto e a laca de zirc nio com um corante org nico O fluoreto forma um anion complexo ZrF incolor A propor o que a quantidade de ons fluoretos cresce a colora o da laca decresce ou modifica seu matiz Ambos os m todos colorim tricos s o aplic veis a amostras con tendo teores de fluoreto na faixa 0 05 a 1 4 mg L Em geral os m todos colorim tricos est o sujeitos aos mesmos interferentes variando apenas os graus O Quadro V indica as subst ncias que comumente interferem nos dois m
9. Equipamentos dosadores A literatura cita dois tipos de dosadores que podem ser empregados na dosagem do cido Fluossil cico para fluoretar guas de abastecimento p blico Bombas dosadoras e Dosadores de n vel constante 9 1 7 Bombas dosadoras Usualmente s o utilizados dois tipos de bombas dosadoras Bombas dosadoras do tipo pist o Figura ou do tipo diafragma com motor el trico Figura Il e bombas eletromagn ti cas As bombas dosadoras acionadas a motor el trico est o dispon veis em diversos modelos e s o mais indicadas para sistemas de abastecimento de gua de m dio e grande porte As bombas eletromagn ticas tamb m fabricadas em modelos variados s o indicadas para pequenas e m dias vaz es de produtos qu micos Os dois tipos de bombas mencionados trabalham com compostos em solu o dosados a partir de bombonas ou outros tipos de recipientes Al m do custo s vezes elevado esse tipo de equipamento necessita tamb m de m o de obra especializada para sua manuten o Figura Bomba dosadora tipo pist o Figura II Bomba dosadora tipo diafragma Fonte catalogo Wallace amp Tiernan x re a gt Fonte catalogo Wallace amp Tiernan Ressalta se que na instala o deve ser contemplada uma bomba reserva para garantir a continuidade da opera o em qualquer eventualidade Deve se atentar para o manual do fabricante cujo procedimento operacional de montagem e manuseio deve ser disponibiliza
10. 33 9 2 3 1 1 Especifica es do cone 34 9 2 3 1 2 Opera o do cone 35 9 2 3 2 C lculo do consumo de Fluossilicato de S dio utilizando o cone de satura o em fun o do teor de on fluoreto a ser aplicado 36 9 2 3 2 Cilindro de satura o 37 9 2 3 3 Tubula o de satura o 37 9 2 3 4 Dosador por satura o multic maras DSM 38 9 2 3 5 Bomba dosadora 38 10 An lises de ons fluoretos 10 1 Amostragem 10 2 M todo da Destila o Preliminar 10 2 1 Equipamento 10 2 2 Procedimento 10 3 M todo Spadns 10 3 1 Equipamento 10 3 2 Reagentes 10 3 3 Procedimento 10 3 4 C lculos 10 4 M todo Visual da Alizarina 10 4 1 Equipamento 10 4 2 Reagentes 10 4 3 Procedimento 10 5 M todo Eletrom trico 10 5 1 Princ pio 10 5 2 Interferentes 10 5 3 Equipamentos 10 5 4 Reagentes 10 5 5 Procedimento 10 5 6 C lculos Refer ncias bibliogr ficas Anexo A Desenhos esquem ticos do cone de saturac o Anexo B Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 Anexo C Lei n 6 050 de 24 de maio de 1974 Anexo D Decreto n 76 872 de 22 de dezembro de 1975 4 Funda o Nacional de Sa de 41 41 42 42 42 43 43 44 44 45 45 45 45 46 47 47 47 47 47 48 49 5 53 55 67 69 1 Introdu o A c rie dental representa um grave problema na sa de bucal coletiva afetando grande parte da popula o uma afec o causada pela a o de enzimas liberadas por certas bact rias prese
11. Adicione 4g de cido 1 2 ciclohexilenodiaminotetrac tico CDTA Agite at dissolver Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 47 Coloque o Becker em um banho de gua para esfriar Adicione cerca de 125 mL de hidr xido de s dio 6N lentamente com agita o at que o pH esteja entre 5 0 a 5 5 Transfira bal o volum trico de 1000 mL e leve o volume at a marca com gua destilada 10 5 5 Procedimento a Calibra o do instrumento Quando se usa um potenci metro deve se ajustar o controle de calibra o de tal forma que o padr o de mg L de fl or marque O zero 100 milivolts quando o medidor est na escala expandida No caso de se usar um medidor de eletrodo de fon espec fico deve se seguir a instru o do fabricante para calibra o do aparelho b Prepara o de Padr es de Fluoreto Pipete 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00 12 00 16 00 20 00 mL da solu o padr o de fluoreto em uma s rie de bal es volum tricos de 100 mL A cada bal o adicione 50 mL de solu o tamp o e leve os volumes a 100 mL com gua destilada Misture bem Cada ml conter respectivamente 0 20 0 40 0 60 0 80 1 00 1 60 e 2 00 mg L d Tratamento da amostra Coloque 50 mL da amostra em bal o volum trico de 100 mL e complete o volume com a solu o tamp o para o ajuste da for a i nica total Misture bem Mantenha OS padr es e a amostra na mesma temperatura e Medi o com o eletrodo Transfira os p
12. COM ROSCA 93 4 4 BUCHA DE REDU O SOLDAVEL LONGA e60x25mm BUCHA DE REDU O COM ROSCA 81 1 2 x3 4 REGISTRO DE PRESS O COM ROSCA E REFOR O DE FERRO ZINCADO 3 BUCHA DE REDU O COM ROSCA 92 x1 1 2 7 JOELHO 90 COM ROSCA 43 4 CAP COM ROSCA 93 4 Detalhe do controlador de vaz o OELHO 90 SOLD VEL E COM ROSCA 75mm PVC a oes OLDAVEL 25mm PVC LU BUCHA DE REDU O SOLDAVEL LONGA 60x25mm PVE BO 91 4 POLITILENO Lut ri TUBO SOLD VEL 50mm PVC COMPRIMENTO 31cm E RR RARE NUR DAN a a EE iiei n C Zp aa te apt F x k E NE BUCHA DE REDU O SOLDAVEL LONGA 50x25mm PVC VISTA LATERAL 54 Funda o Nacional de Sa de Anexo B Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 O Ministro de Estado da Sa de no uso das atribui es que lhe confere o artigo do Decreto no 76 872 de 22 de dezembro de 1975 e tendo em vista o disposto na Lei no 6 050 de 24 de maio de 1974 RESOLVE I Aprovaras Normas e Padr es a seguir sobre a fluoreta o da gua dos sistemas p blicos de abastecimento destinada ao consumo humano Il Para efeito desta Portaria s o adotadas as seguintes defini es 1 Fluoreta o Teor de concentra o do on fluoreto presente na gua destinada ao consumo humano apto a produzir os efeitos desejados preven o da c rie dental 2 lon tomos ou grupo de tomos dotados de carga el trica 3 Concentra
13. Equipamento composto de dois cilindros de PVC com diferenca de cerca de 0 2 metro entre eles sendo que o menor localiza se dentro do maior tendo ambos aproximadamente 2 20 metros de comprimento De acordo com a vaz o do sistema de abastecimento de gua esses cilindros s o fabricados com diferentes di metros 9 2 3 3 Tubula o de satura o constitu do de um tubo de pl stico em PVC e di metro vari vel conforme a vaz o desejada possuindo 1 50 metro de comprimento Nesse tubo feita uma abertura longitu dinal de 0 06 metros de largura por 0 60 metro de comprimento a qual servir de visor de n vel do composto de fl or uma placa de acr lico incolor de 0 09 metro por 0 63 metro para vedar a abertura do visor de n vel constante um cap vedando a luz do tubo na parte inferior uma placa de PVC colada internamente a 0 05 metro da parte inferior do tubo crivada de pequenas perfura es para permitir a passagem de gua e servir de apoio para o composto de fl or uma placa de PVC colada internamente de parte superior do tubo contendo uma abertura central de 10 cm de di metro 15 cm de tubo de PVC di metro de 10 cm colado na placa de PVC da parte superior dois registros esf ricos tipo borboleta di metro 74 sendo um para abertura e fechamento da passagem de gua e outro para regulagem da vaz o de dosagem um funil pl stico um flange Figura VIII Tubula o de satura o Fonte Buendia 1996 Manual
14. Figura X Esquema de dosagem da solu o de fluoreta o no ponto de aplica o Ponto de aplica o Definida a concentra o de on fluoreto na solu o de fluoretante preparada no tanque C poss vel definir a vaz o de dosagem da bomba dosadora Q por meio da aplica o de um balan o de massa no ponto de aplica o conforme a f rmula seguinte Equa o 06 OT X e Q X C3 Q Oed KC rs OF X C J Q X Cre ni er X eed E OT X e Q Sem X E E Co S DOS Qua Vaz o da esta o de tratamento de gua L s C Concentra o inicial de fon fluoreto na gua bruta mg L Q Vaz o de dosagem da bomba dosadora L s C Concentra o de on fluoreto na solu o de fluoretante preparada no tanque mg L Cos Concentra o de on fluoreto desejada ap s a dosagem mg L Observa o A concentra o de on fluoreto da solu o de Fluossilicato de s dio preparada no tan que pode ser de no m ximo 0 762 em fun o da solubilidade do produto Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 39 C rAt NA voa ala x vma AN FA X C BN 71 LACH iV O Di dtiCO UA Calcular a vaz o de uma bomba dosadora para solu o de Fluossilicato de s dio consideran do os seguintes dados e Vaz o da ETA Q 30 L s e Concentra o inicial de on fluoreto na gua bruta C O mg L e Concentra o on fluoreto na solu o de Fluossilicato de s dio
15. Fl or nas diversas zonas clim ticas da Am rica do Norte que foram consideradas determinantes para graduar as concentra es em fun o da temperatura m dia anual Esses limites tamb m foram adotados na Am rica Central e do Sul como base para determinar as concentra es de Fl or na gua A concentra o tima de Fl or na gua de abastecimento deve possuir um n vel que ofere a o m nimo de risco de Fluorose dent ria e melhore sig nificativamente o controle da c rie ou seja proporcionar o maior benef cio com o menor risco Murray 1992 Em 1972 aconteceu em Santiago Chile a Ill Reuni o Especial de Ministros de Sa de das Am ricas que recomendou tamb m como medida de preven o da c rie dental a aplica o de Fl or Essa reuni o estabeleceu metas a serem cumpridas para a d cada de 1970 entre outras implantar sistemas de fluoreta o nas cidades de mais de cinquenta mil habitantes e desenvolver at onde fosse poss vel sistemas de fluoreta o para outras reas dar prioridade aos programas tendentes a proporcionar gua pot vel fluoretada a pelo menos 40 da popula o aplicar o fl or ao sal de cozinha nos pa ses que t m sistema de distribui o centralizada de sal utilizar outros sistemas que permitem 8 Funda o Nacional de Sa de incorporar s comunidades marginais os benef cios advindos de medidas preventivas de efic cia reconhecida e definir uma pol tica de sa de dental A Organiza
16. Resultados O fluoreto recuperado na destila o est quanti tativamente dentro da precis o dos m todos usados para a determina o 7 M todo Eletrom trico 7 1 Interferentes C tions polivalentes tais como Al Fe e Si formam complexos com o ion fluoreto a forma o dos complexos depende do pH da solu o e dos n veis de rela o entre o fluoreto e os tipos de complexos Em presen a de concentra es de alum nio acima de 2mg L o fon citrato numa solu o temp o preferentemente formar complexos com o alum nio acima de mg L o fon citrato numa solu o tamp o preferen temente formar complexos com o alum nio libertando o fon fluoreto Em solu es cidas o fon hidrog nio forma complexo com o fon fluoreto mas o complexo desprez vel se o pH for ajustado acima de 5 Em solu es alcalinas o on hidroxila interfere com a resposta de eletrodo em fun o de on fluoreto sempre que o nivel de hidroxila for maior do que um d cimo do n vel de on fluoreto presente Entretanto a um pH igual ou menor que 8 a concentra o de hidroxila igual ou menor que 10 6 molar e neste caso n o haver interfer ncia para qualquer concentra o de fluoretos detect veis 60 Funda o Nacional de Sa de 2 Equipamento a Potenci metro com escala de pH ampliada ou um medidor espec fico de ons que possua um milivolt metro ou outra escala apropriada al m da de pH b Eletrodo tipo Bec
17. Zirc nio Alizanina e Dissolva 300 mg de cloreto de zirc nio octahidratado ZrOCl 8H 0 em 50 ml de gua destilada e coloque em bal o volum trico de 1000 mL Dissolva 70 mg de 3 alizarina sulfonato de s dio tamb m conhecida por vermelho de alizarina em 50 mL de gua destilada e adicione ao frasco de 1000 mL que j cont m a solu o de cloreto de zirc nio Deixe em repouso para clarear Manual de fluoreta o da gua para consumo humano DA On c Solu o cida e Dilua 101 mL de HCI concentrado para aproximadamente 400 mL com gua destilada Dilua cuidadosamente 33 3 mL de H SO concentrado para 400 mL com gua destilada Ap s esfriar misture as duas solu es d Reagente cido de Zirc nio Alizarina e Adicione solu o cida do item e a de zirc nio alizarina contida no bal o de 1000 mL Complete o volume com gua destilada e misture O reagente muda de cor do vermelho ao amarelo em aproximadamente uma hora Guardado e protegido da luz solar direta est vel por 6 meses e Solu o de arsenito de s dio e Dever ser preparado do mesmo modo como indicado para o m todo SPADNS 10 4 3 Procedimento Conforme a Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 o m todo visual da alizarina deve ser realizado conforme os passos a seguir a Caso a amostra tenha cloro residual remova o adicionando 1 gota 0 05 mL da solu o de arsenito de s dio para cada 0 1 mg de CI b Prepa
18. cerca de 70 das crian as brasileiras de 12 anos t m pelo menos um dente permanente com experi ncia de c rie Mesmo assim o pa s alcan ou a meta preconizada pela Organiza o Mundial da Sa de para o ano 2000 CPO D at 3 0 com um atraso de quatro anos apresentando um ndice CPO D de 2 78 para a popula o de 12 anos de idade Dados como estes s o preocupantes especialmente para a Regi o Norte que possui caracter sticas peculiares Um decl nio relevante do CPO D foi observado no per odo do estudo sendo a hip tese explicativa mais plaus vel a eleva o no acesso a gua e creme dental fluorados e as mudan as nos programas de sa de bucal coletiva A despeito da melhora a distribui o da c rie ainda desigual Os dentes atingidos por c rie passaram a se concentrar numa propor o menor de indiv duos Ademais n o se alterou a propor o de dentes cariados n o tratados A redu o das disparidades socioecon micas e medidas de sa de p blica dirigidas aos grupos mais vulner veis permanecem como um desafio para todos os que formulam e implementam as pol ticas p blicas no Brasil b Informa es t cnicas do sistema de abastecimento de gua e Tipo de manancial e Vaz o do Sistema de Abastecimento de gua e Popula o abastecida e N mero de liga es e Tempo de funcionamento e Tipo de tratamento e Formas de reserva o e Teor natural de on fluoreto imprescind vel que antes da implanta
19. cula de Na5SiF 60 6 9 2 1 Seguran a e manuseio A seguran a relacionada com o manuseio merece destaque face natureza t xica do produto Os operadores devem evitar contato do composto com a pele bem como qualquer possibilidade de ingest o ou inala o do p O manuseio do produto deve ser realizado com equipamentos de prote o indivi dual EPI NR 6 do Minist rio do Trabalho e Emprego 206 000 01 10 culos m scara luvas botas e avental de pl stico ou borracha Com rela o s medidas coletivas o local de armazenagem deve ser ventilado e isolado de maneira que seja evitado o acesso de pessoas n o autorizadas 9 2 2 Cuidados especiais armazenagem Os cuidados com a manipula o do produto incluem a aplica o direta no cone ou dosador O local de armazenamento dever ter ventila o adequada e ser isolada de outros produtos principalmente os incompat veis Deve ser estocado em pilhas de no m ximo de 15 quinze sacos sem que haja compacta o do produto Atentar para as recomenda es do r tulo com rela o ao descarte do recipiente este deve ser devolvido para reciclagem 9 2 3 Equipamentos dosadores Os equipamentos mais empregados na dosagem de solu o de Fluoss licato de S dio para fluoretar guas s o Cone de satura o Cilindro de satura o e Tubula o de satura o Dosador por satura o multic maras DSM e Bomba dosadora 9 2 3 1 Cone de satura o O cone de sat
20. de fluoreta o da gua para consumo humano 37 9 2 3 4 Dosador por saturac o multic maras DSM Em alguns sistemas de abastecimento esse tipo de dosador tem sido utilizado ultima mente Trata se de equipamento constru do com quatro c maras distintas alimentadas por fluxo ascendente de gua conseguindo se dessa forma a produ o de solu o saturada de Fluoss licato de s dio 9 2 3 5 Bomba dosadora Atualmente alguns sistemas de abastecimento de gua est o utilizando este equipa mento para aplica o e dosagem do fluossilicato de s dio em solu es de concentra o at o limite de solubilidade do produto 0 762 A solu o preparada em tanque espec fico para solu es qu micas mantendo agi ta o constante de onde recalcada para o ponto de aplica o do produto A Figura seguinte apresenta o esquema de um kit de dosagem para fluoreta o de gua para abastecimento humano dotado uma bomba dosadora e um agitador ambos instalados sobre um tanque reservat rio para a solu o de fluoretante Figura IX Kit de dosagem para fluoreta o de gua Eleva o Frontal Planta Vista Lateral Planta Vista Frontal Fonte Documento Funasa 2006 38 Fundac o Nacional de Sa de Depois que a solu o de fluoretante nesse caso o fluossilicato de s dio preparada no tanque mediante a a o do agitador a dosagem ocorre por meio da bomba dosadora conforme o esquema da Figura X
21. di metro pequeno para outro de di metro maior atrav s de uma c mara vazia que se comunica com o exterior forma uma press o negativa capaz de aspirar uma solu o para o interior do sistema e ser arrastada Figura V Dosador simples por gravidade auxiliado por gua sob press o para transporte e aplica o I E x HAE a qe m a Fr P 7 ae ee gH is i A Fonte Buendia 1996 9 1 8 4 Dosadores de nivel constante sob pressao Os dosadores sob press o utilizam gua circulante sob press o gerada pelo pr prio sistema de abastecimento O equipamento inicia ou cessa o funcionamento quando simul taneamente acionada ou desligada gua circulante Figura VI Dosador de n vel constante sob press o Fonte Buendia 1996 32 Funda o Nacional de Sa de 9 2 O Fluossilicato de S dio um produto de natureza t xica s lido na forma de p branco brilhante e cristalino que apresenta baixa solubilidade Por ser corrosivo como o cido Fluossil cico necessita que seus dosadores sejam de PVC Polietileno Polipropileno ou de Teflon Em func o de sua baixa solubilidade utiliza se solu o saturada para fluoretar as guas para consumo humano F rmula Na SiF Peso Molecular 188 05 Peso espec fico 1 200 Kg m Umidade 0 596 Pureza comercial 98 a 99 pH da solu o 3 5 Solubilidade 0 762 gramas 100g de H O a 25 C Porcentagem de ion fluoreto em uma mol
22. dia das temperaturas m ximas di rias Limites recomendados para a concentra o M dia das temperaturas do on fluoreto mg 1 m ximas di rias do ar C E me E minimo m ximo timo 10 0 12 1 0 9 BZ 1 2 12 2 14 6 0 8 1 5 1 1 147 177 0 8 1 3 1 0 17 8 21 4 0 7 1 2 0 9 21 5 26 3 0 7 1 0 0 8 26 8 32 5 0 6 0 8 0 7 Quadro II Compostos de Fl or Podem ser empregados C a Fluoreto de C lcio Fluossilicato de Fluoreto do S dio cido Fluossil ci Fluorita CaF S dio MENT M NaF co H SiF Forma P P ou cristais finos P ou cristal l quido Peso Molecular 78 08 188 05 42 0 144 08 ais Sania 85 a 98 98 a 99 90 a 98 22 a 30 Solubilidade gr 100 gr 25 C 0 0016 0 762 4 05 preted duo 6 7 3 5 7 6 1 2 solu o 1 saturada o lon Fluoreto em 48 8 60 7 42 25 79 2 10096 puro Os compostos de fl or s o os de uso corrente no Brasil entretanto outros compostos poder o ser utilizados desde que existentes no mercado Quadro III T cnicas de Fluoretacao De acordo com o composto qu mico a utilizar e em fun o da vaz o do sistema podem ser Com dosagem a seco Especificacao o produto Manuseio Pun de Cuidados Composto to d qu mico Aplica o Equipamento Vaz o l s requerido qu mico dosador volu Fluossilcato m trico de S dio 6 a 90 balanca alimenta canal aberto tremonha c o direta poeira teg o P em sacos do saco efluente do ou c mara de
23. dos outros elementos exis tentes nas guas na forma de cido Fluossil cico ou Fluor cico ou Fluor drico A recupe rac o quantitativa do fluoreto se obt m usando amostras relativamente grandes e sob altas temperaturas 10 2 1 Equipamento O aparelho de destila o figura XI consiste de bal o de vidro pirex com capacidade de um litro fundo redondo e pesco o longo tubo de conex o condensador eficiente e term metro com escala de 0 a 200 C Qualquer outro destilador semelhante ao da figura poder ser usado Os pontos cr ticos a serem observados s o aqueles que afetam a completa recupera o dos fluoretos tais como obstru es do vapor etc e condi es que podem aumentar o arraste do sulfato Deste modo pode se usar anteparos de asbesto para proteger da chama a parte superior do bal o de destila o Esse aparelho pode ser modificado para que seja desligado automaticamente quando a destila o acabar Os reagentes utilizados s o o cido sulf rico concentrado e sulfato de prata cristalizado Figura XI Aparelho de destila o Fonte Portaria n 635 Bsb 26 de dezembro de 1975 10 2 2 Procedimento Conforme apresentado pela Portaria MS n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 o m todo de destila o preliminar deve ser realizado considerando os seguintes passos Passo 1 Coloque 400 mL de gua destilada no frasco de destila o e cuidadosamen te adicionar 200 mL de cido sulf rico concentrado A
24. feita mediante financiamento concedido por esta belecimentos de cr dito oficiais de acordo com a exig ncias aplic veis Art 30 Esta Lei entrar em vigor no prazo de 120 cento e vinte dias ap s a sua publica o revogadas as disposi es em contr rio Bras lia 24 de maio de 1974 158 0 da Independ ncia e 86 0 da Rep blica Ernesto Geisel Paulo de Almeida Machado Anexo D Decreto n 76 872 de 22 de dezembro de 1975 Regulamenta a Lei n 6 050 de 24 de Maio de 1974 que disp e sobre a fluoreta o da gua em sistemas p blicos de abastecimento O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso das atribui es que lhe confere o Artigo 81 Item III da Constitui o e tendo em vista o disposto na Lei n 6 050 de 28 de Maio de 1974 DECRETA Artigo 1 Os projetos destinados constru o ou amplia o de sistemas p blicos de abastecimento de gua dever o conter estudos sobre a necessidade de fluoreta o de gua para consumo humano Par grafo Unico O disposto neste artigo se aplica inclusive aos sistemas que n o possuam esta o de tratamento nos quais dever o ser utilizados m todos e processos de fluoreta o apropriados observado o contido no Par grafo 1 do Artigo 2 deste Decreto Artigo 2 Fica o Minist rio da Sa de nos termos da Al nea b do Item do Artigo 1 da Lei n 6 229 de 17 de Julho de 1975 autorizado a estabelecer normas e padr es para a fluoreta o de gua a serem observ
25. movimento para que a dissolu o das part culas em suspens o seja completada antes da reserva o ou distribui o e Estando o equipamento instalado e carregado com 50 Kg de Fluossilicato de s dio deixar a gua entrar lentamente no cone at que o tubo de coleta fique imerso Nivelar o cone de modo que os furos recebam a mesma carga hidr ulica Em seguida proceder regulagem da vaz o de solu o a ser dosada conforme c lculos feitos anteriormente A disposi o de 50 Kg do produto a carga inicial 40 cm de altura devendo ser completada a cada 25Kg consumido Teoricamente a concentra o da solu o suspens o de Fluossili cato de s dio presente no efluente coletado na superf cie livre do cone cerca de 4 54 g L Equa o 04 A concentra o te rica da solu o eflente do cone de satura o C da seguinte equa o obtida por meio satura o Solubilida do produto de ion flureto em uma mol cula da N 2SiF x pureza do produto satura o Solubilidade de Produto 0 76g 100mL Porcentagem de on fluoreto em uma mol cula de N_2SiF 60 6 Pureza do produto 98 observar sempre a pureza do produto pois vai interferir na concentra o da solu o do efluente C 0 76g 100mL x 0 606 x 0 98 0 454g 100mL Ou 4 54g L satura o 1 Manual de fluoreta o da gua para consumo humano Conhecida a vaz o e o tempo de funcionamento da ETA al m do teor de on fluoreto a ser apl
26. o as descritas no quadro IIl que acompanham esta Portaria indicativos dos compostos qu micos vaz o 1 5 equipamentos requeridos esp cies de produtos qu micos manuseio pontos de aplica o e cuidados especiais Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publica o no Di rio Oficial da Uni o Paulo de Almeida Machado Este texto n o substitui o publicado no DOU de 30 de janeiro de 1976 p 1455 Se o 1 Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 57 Anexo da Portaria n 635 M todos de an lise e procedimentos para determina o de on fluoreto na gua 1 Considera es Gerais Entre os diversos m todos para determina o do on fluoreto na gua os eletrom tricos e os colorim tricos s o atualmente considerados os mais satisfat rios Os m todos colorim tricos s o baseados na rea o entre o fluoreto e a laca de zirc nio com um corante org nico O fluoreto forma um complexo ZrF que incolor A propor o que quantidade de on fluoreto cresce a colora o da laca decresce ou modifica seu matiz Como todos os m todos colorim tricos est o sujeitos a erros provocados por fons in terferentes na amostra necess rio destil la antes de se fazer a determina o do fluoreto Se os interferentes presentes na amostra est o em concentra es baixas n o ser necess rio destil la podendo se passar diretamente aos m todos colorim tricos 2 Sele o do M todo A adi o de
27. o de on fluoreto Rela o entre a massa do on fluoreto dissolvida na gua e a massa da solu o geralmente expressa em partes por milh o ppm que representa miligramas de ion fl or por quilograma de solu o Para efeito desta norma admite se que 1 litro de gua pesa 1 quilograma portanto ppm 1 mg litro 4 Composto Fluoretado Qualquer composto qu mico que contenha em sua composi o o on fluoreto f 5 Dosador de Produtos Qu micos Equipamento que lan a na gua quantidades predeterminadas de produtos qu micos 6 Dosagem por Solu o Aquela na qual o produto qu mico medido como volume de solu o 7 Dosagem a Seco Aquela na qual uma quantidade medida de um composto qu mico seco descarregada por um dosador durante um determinado intervalo de tempo 8 Dosador a Seco Volum trico Equipamento que descarrega volume espec fico cm dm etc de produto qu mico durante um determinado intervalo de tempo 9 Dosador a Seco Gravim trico Equipamento que descarrega um certo peso g Kg etc de produto qu mico durante um determinado intervalo de tempo 10 Preval ncia de C rie Dental Quantidade desta afe o existente numa comu nidade ou num indiv duo em dado momento IIl Os sistemas p blicos de abastecimento de gua fluoretada dever o obedecer aos seguintes m nimos 1 Abastecimento cont nuo da gua distribu da popula o em car ter regular e sem interrup o
28. ou fluor drico A recupera o quantitativa do fluoreto se obt m usando amostras relativamente grandes e sob altas temperaturas 6 2 Equipamento O aparelho de destila o figura consiste de um bal o de vi dro pirex com capacidade de um litro fundo redondo e pesco o longo de um tubo de conex o de um condensador eficiente e de um term metro com escala de 0 a 200 C Qualquer outro destilador semelhante ao da figura poder ser usado Os pontos cr ticos a serem observados s o aqueles que afetam a completa recupera o dos fluoretos tais como obstru es do vapor etc e condi es que podem aumentar o arraste do sulfato Deste modo pode se usar anteparos de asbesto para proteger da chama a parte superior do bal o de destila o Pode se modificar este aparelho de modo a desligar automaticamente quando a destila o acabar Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 59 6 3 Reagentes a cido sulf rico concentrado b sulfato de prata cristalizado 6 4 Procedimento a Coloque 400 ml de gua destilada no frasco de destila o e cuidadosamente adicio nar 200 ml de cido sulf rico concentrado Agite at homogeinizar o conte do do frasco Adicionar 25 a 35 p rolas de vidro e ligue o aparelho como amostra a figura certificando se que todas as juntas est o ajustadas Comece aquecer lentamente passando aos poucos a um aquecimento t o r pido quanto r pido permitir o condensador o destilado dever
29. perdido todos os dentes e 45 dos brasileiros n o possu am acesso regular a escova de dente Na ltima d cada o Brasil avan ou muito na preven o e no controle da c rie em crian as Contudo a situa o de adolescentes adultos e idosos est entre as piores do mundo E mesmo entre as crian as problemas gengivais e dificuldades para conseguir atendimento odontol gico persistem Para mudar esse quadro o governo federal criou a pol tica Brasil sorridente que re ne uma s rie de a es em sa de bucal voltadas para cidad os de todas as idades At o lan amento do Brasil Sorridente em 17 de mar o de 2004 apenas 3 3 dos atendimentos odontol gicos feito no SUS correspondiam a tratamentos especializados A quase totalidade era de procedimentos mais simples como extra o dent ria restau ra o pequenas cirurgias aplica o de fl or Portanto necess rio investir na preven o da c rie dental que pode ser realizada por meio da aplica o do fl or uma vez que este elemento age por meio de v rios processos ou seja aumentando a resist ncia do esmalte dos dentes pelo efeito bacteriost tico e remi neraliza o do esmalte do dente desmineralizado por a o de cido Por isso o Fl or o elemento mais eficiente e eficaz na preven o da c rie dental sendo o m todo de fluoreta o de guas de abastecimento p blico o mais recomendado para preven o de c rie den t ria uma vez que a sua a o se
30. s dentro de certos limites dependendo principalmente do teor de fl or a ser dosado na gua tratada Para Esta es de Tratamento de gua de grande porte vaz es acima de 1 800 m h a implanta o da fluoreta o pode ocorrer com o emprego de dois ou mais cones em paralelo 9 2 3 1 1 Especifica es do cone a Cone constru do ou recoberto por materiais resistentes ao produto como PVC resinas poli ster fibra de vidro ep xi b Dimens es do cone Di metro da base 0 80m Altura 1 10m A espessura da parede dever ser fixada em fun o da natureza do material e sua resist ncia ao fluxo da solu o que vai receber c As figuras do Anexo 1 apresentam um exemplo de instala o do Cone de Satura o Figura VII Cone de fluoreta o E 34 Fundac o Nacional de Sa de 9 2 3 1 2 Opera o do cone a A gua de alimenta o deve ser injetada sob press o de 1 Kg cm pr ximo ao v rtice do cone atrav s de uma tubula o de PVC com 3 4 de di metro b A coleta da solu o ou suspens o deve ser feita por tubula o de PVC de 4 de di metro localizada a 0 10m da borda do cone provida de furos laterais de di metro adequado C A velocidade ascensional obtida na superf cie livre da soluc o ou suspens o deve variar de 0 002 a 0 02mL s cm d O efluente coletado deve ser conduzido por tubula o em PVC de de di metro ao ponto de aplica o E necess rio que a gua esteja em
31. todos Estas interfer ncias n o s o aditivas A amostra dever ser previamente destilada quando qualquer subst ncia presente cause interfer ncia cujo erro seja de 0 1 mg L ou quando houver d vida no efeito A destila o tamb m recomendada para as amostras coloridas ou turvas Algu mas vezes pode se diluir a amostra ou neutraliz la quando for o caso para diminuir os efeitos interferentes O cloro interfere em todos os m todos colorim tricos e dever ser removido por arsenito de s dio Nos m todos colorim tricos volumes e temperaturas s o cr ticos e devem ser medidos com precis o pois deles dependem os resultados Quadro V Subst ncias que interferem nos m todos colorim tricos de an lise de ons fluoreto M todo Spands M todo Visual de Alizarina Subst ncia Interferente Conc ite Tipo de Erro Conc mg L Tipo de Erro Alcalinidade CaCO 5 000 400 Alum nio Al 0 1 0 25 Cloreto Cl 7 000 2 000 Ferro Fe 10 p T Hexametafosfato NaPO 1 0 4 1 0 4 Fosfato PO 16 5 Sulfato SO 200 300 Fonte Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 10 1 Amostragem A coleta de gua para determina o de fluoreto deve ser preferencialmente em frasco de polietileno ou propileno A amostra deve ser coletada e analisada dentro de um per odo de sete dias 10 2 M todo da Destila o Preliminar Por meio de destila o o on fluoreto pode ser separado
32. um tamp o de citrato livra o m todo eletrom trico de interferentes tais como ons de alum nio hexametafosfato ferro e ortofosfato que nos m todos colorim tricos s o eliminados por destila o preliminar Ambos os m todos colorim tricos s o aplic veis a amostras contendo teores de fluo reto na faixa 0 05 a 1 4 mg L enquanto que o m todo eletrom trico aplic vel para teores de 0 1 5 mg L Com a aplica o dos m todos SPADNS e eletrom trico os resultados s o lidos ime diatamente enquanto que com o de alizarina necess rio esperar 1 hora ap s a adi o do corante para o desenvolvimento da cor Os m todos SPADNS e eletrom trico necessitam equipamentos enquanto o visual de alizarina necessita apenas vidraria de laborat rio Padr es permanentes para o m todo visual poder o ser usados mas precau es especiais dever o ser tomadas pelo anal sta 3 Interferentes nos M todos Colorim tricos Em geral os m todos colorim tricos est o sujeitos aos mesmos interferentes varian do apenas os graus A tabela indicada as subst ncias que comumente interferem nos dois m todos Estas interfer ncias n o s o aditivas A amostra dever ser previamente destilada quando qualquer subst ncia presente cause interfer ncia cujo erro seja de 0 1 mg L ou quando houver d vida no efeito A destila o tamb m recomendada para as amostras coloridas ou turvas Algumas vezes pode se diluir a amostra ou neutraliz la qu
33. 1 19 5 225 2 1 1796 20 5 241 8 1 1892 21 5 255 7 1 1989 22 5 269 8 1 2087 23 35 284 0 1 2186 24 5 296 6 1 2285 25 5 313 3 1 2385 26 5 326 2 1 2486 27 5 343 4 0280 1 2588 28 5 358 8 1 2691 20 9 3 4 9 Fonte Buendia 1996 9 1 4 C lculo para dosagem do cido Fluossil cico em fun o do teor de on fluoreto a ser aplicado Conhecida a vaz o da gua de uma ETA Qua a concentra o do cido a ser utilizado e sua quantidade em gramas litro da solu o adquirida de acordo com o teor de on fluo reto a ser aplicado pode se calcular o volume de solu o do mesmo a ser dosado vaz o da dosagem do cido Qdo Seja por interm dio de bomba dosadora ou dispositivo de dosagem simplificado por meio da seguinte f rmula Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 27 Equa o 02 Q cido Qua X teor de ion Fluoreto a ser aplicado x fator m min x g m x 1 263 L min Concentra o de cido Fluossilicio g L Q quit L min a m min Teor de ion fluoreto g m Fator de proporcionalidade 1 263 Observa o O fator de proporcionalidade representa a rela o existente entre o peso molecular do cido Fluossilicico e a quantidade de ons fluoreto liberado pela sua mol cula ou seja Peso molecular Z 55 Fator de proporcionalidade gt gt _H Massa at mica de ions fluoreto do composto Concentra o do cido Fluossil ci
34. Funda o Nacional da Sa de Manual de a fluoreta o da gua Ay para consumo E humano EN Funda o FUNASA Nacional de Sa de Funda o Nacional de Sa de Manual de Fluoreta o da gua Para Consumo Humano Bras lia 2012 CopyrightO 2012 Minist rio da Sa de Funda o Nacional de Sa de Todos os direitos reservados permitida a reprodu o parcial ou total desta obra desde que citada a fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da rea t cnica A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de http www saude gov br bvs Tiragem 1 edi o 2012 10 000 exemplares Elabora o distribui o e informa es MINIST RIO DA SA DE Funda o Nacional de Sa de Departamento de Sa de Ambiental Departamento de Engenharia de Sa de P blica Setor de Autarquias Sul Quadra 4 Bloco N 10 andar Ala sul CEP 70070 040 Bras lia DF Tel 61 3314 6442 Home page http www funasa gov br Editor Coordena o de Comunica o Social Coesc Gab Presi Funasa MS Divis o de Editora o e M dias de Rede Setor de Autarquias Sul Quadra 4 Bl N 2 Andar Ala Norte CEP 70 070 040 Bras lia DF Impresso no Brasil Printed in Brazil Ficha Catalogr fica Brasil Fundac
35. URRAY J J O uso correto de fluoretos na sa de p blica S o Paulo Santos 1992 ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD Guias para lacalidaddel agua potable recomendaciones 2 ed Ginebra 1995 v 1 Procedimientos anal ticos para ladeterminaci n de fluoruros Washington 1976 Documento FDH 43 ORGANIZACI N PANAMERICANA DE LA SALUD Guias para lacalidaddel gua potable criterios relativos a lasalud y otrainformaci n de base Washington 1987 v 2 RAMIRES I BUZALAF M Manual fl or e fluoreta o da gua de abastecimentop blico Bauru s n 2005 155 p THYLSTRUP A Clinical evidence of the role of pre eruptive fluoride incaries prevention Dent Res v 69 Specialissue p 742 50 1990 VIEGAS A R VIEGAS CASTELLANOS R A Fluoreta o da agua de abastecimento p blico Revista da Associa o Paulista de Cirurgi es Dentistas S o Paulo v 41 n 4 p 2002 2004 WHITFORD G M The metabolisn and tocixixity of fluoride 2 ed Basel Karger 1996 52 Funda o Nacional de Sa de Anexo A Desenhos esquem ticos do cone de satura o Vista lateral da instala o do cone de satura o EM li ADA DE ALIMENTA O RELA O MATERIAL PVC 8 LUVA COM ROSCA 03 47 I FLANGE COM SEXTAVADO COM ROSCA d3 4 8 REGISTRO COM ROSCA 90 COM VOLANTE 43 4 2 ADAPTADOR COM ROSCA E FLANGE 93 4 GQ NIPEL PARALELO COM ROSCA 43 4 3 JOELHO 90 SOLD VEL E COM ROSCA 825mm Q JOELHO 45
36. a o da gua de sistemas p blicos de abastecimento As normas e padr o para a fluoreta o a serem seguidos em todo o territ rio nacional foram estabelecidos pela Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 que aprova o referido decreto defendendo a an lise di ria e mensal da concentra o de Fl or nas guas determinando a necessidade do controle sobre a fluoreta o Al m disso determina o abas tecimento cont nuo de gua distribu da popula o em car ter regular e sem interrup o dentro das normas e padr o de potabilidade Note que os limites recomendados para con centra o do on fl or variam em fun o da m dia das temperaturas m ximas di rias do ar 12 Fundac o Nacional de Sa de 4 Aspectos Gerais Fl or O Fl or o 13 elemento mais abundante no solo e o 15 no mar Apresenta grande afinidade pelos metais bi e tri valentes como o mangan s ferro e c lcio caracter stica que favorece sua fixa o nos organismos vivos o elemento quimicamente mais reativo de todos os fons carregados negativamente Como consequ ncia nunca encontrado na natureza em forma pura mas sim em compostos os fluoretos Isolado o fl or um g s que possui odor irritante Os fluoretos s o compostos qu micos formados pela combina o com outros ele mentos encontrados em toda parte solo ar gua plantas e vida animal Isto explica porque muitos alimentos cont m Fl or Ainda assim o que ingeri
37. a o i nica em fun o do cido clor drico produzido no est mago O fon fluoreto absorvido em sua maior parte pela mucosa estomacal Por interm dio do plasma sangu neo o fl or circula por todo o organismo Ap s tr s horas 70 eliminado pela urina 15 pelas fezes e 5 pelo suor Apenas 10 do Fl or ingerido assimilado pelo organismo Essa pequena parte circula nos flu dos intra e extracelulares fixando se nos tecido duros ossos e dentes em forma o O fl or n o se fixa em tecidos moles Buen dia 1996 6 Toxicidade do Fl or Embora haja consenso da rela o existente entre o uso do Fl or e a redu o de c rie dent ria pode se afirmar que o fl or uma subst ncia t xica quando ingerido em altas doses Os efeitos desencadeiam dist rbios g stricos revers veis e redu o tempor ria da capacidade urin ria fluorose dent ria ou esquel tica e eventualmente at mesmo a morte uma vez que est o diretamente relacionados dose tempo de ingest o e idade Whitford 1996 A quantidade de ingest o di ria de Fl or normalmente aceita como ideal para o controle da c rie e segura para a preven o de Fluorose de 0 05 a 0 07mg de F Kg massa corporal Burt 1992 Buzalaf Cury Whitiford 2001 apud Ramires e Buzalaf 2005 embora ainda sejam necess rios mais estudos para se determinar precisamente essa dose A concentra o de Fl or no sangue de um pessoa em jejum que faz ingest o de gua f
38. abrangente e socialmente justa de acesso ao fl or 6 Funda o Nacional de Sa de 2 Hist rico da fluoreta o As propriedades preventivas do fl or foram descobertas a partir de investiga es sobre o seu efeito t xico no esmalte dent rio em desenvolvimento resultante da sua ingest o A constata o da fluorose dent ria precedeu a ado o da fluoreta o da gua de abastecimento p blico como medida ben fica sa de bucal Mediante a observa o de tais efeitos e o desejo de investig los desencadeou se uma s rie de estudos que resultaram na descoberta da fluoreta o da gua de abastecimento p blico como medida de controle de c rie dent ria Thylstrup 1990 A hist ria da fluoreta o pode ser divi dida em tr s per odos entre 1803 1933 1933 1945 e a partir de 1945 Buzalaf 2002 Em 1911 o Cirurgi o dentista McKay observou que as crian as residentes em colorado Spring EUA tinham seus dentes manchados enquanto que as crian as de cidades vizinhas n o possu am dentes manchados Buendia 1996 Mckay e Black em 1916 n o conseguiram estabelecer correla o entre a ocorr n cia das Manchas de Colorado com outros fatores s cio econ micos e nutricionais da popula o local Entretanto estabeleceram uma rela o direta entre o defeito estrutural do esmalte e a presen a de alguma subst ncia na gua de abastecimento p blico Ao ser constatado que a popula o residente na rea urbana ab
39. ada padr o e misture bem Ajuste o fot metro ou o espectrofot metro ao zero de absor o com a solu o de refer ncia e imediatamente fa a a leitura da absor o de cada um dos padr es Trace a curva de calibra o do seguinte modo Caso as leituras sejam realizadas em transmit ncia utilize papel mono logar tmico ou semi logar tmico relacionan do transmit ncia ordenada com concentra o abscissas Obtidas leituras em absorb ncia correlacionar com as concentra es usando papel milim trico 44 Funda o Nacional de Sa de Observa es 1 Caso a amostra cont m cloro residual remova o pela adi o de 1 gota 0 05 mL da solu o de ar senito de s dio para cada 0 1 mg de C1 e misture Concentra es de arsenito de s dio de 1 300 mg L produzem erros de 0 1 mg L de F 2 Ajuste a temperatura da amostra para a mesma temperatura dos padr es A MM 7 A Ms Y 2 7 Alm IIOS 1 4 o 1 1 JS ty e o ie bu RA NS A XLS Ro A determina o de on fluoreto em mg L obtida por meio da seguinte equa o Equa o 07 2 FR A mL da amostra A ug de fluoreto determinado B C aplicada somente quando amostra for dilu da B Volume final da dilui o C al quota tomada para dilui o a Tubos Nessler de 100 mL forma alta ou b Comparador visual de cor 10 4 2 Reagentes a Solu o de Fluoretos e Dever ser preparada como indicada para o m todo SPADNS b Reagente
40. ados em todo o territ rio nacional S 1 As normas a que se refere este artigo fixar o as condi es de obrigatoriedade da fluoreta o da gua levando em considera o o teor natural de fl or j existente a viabilidade t cnica e econ mica da medida e o respectivo quadro nosol gico de tal da popula o S 2 As normas e padr es a que se refere este artigo dispor o sobre a a concentra o m nima recomendada e a m xima permitida de ion fluoreto a ser mantida na gua dos sistemas p blicos de abastecimento b m todos de an lise e procedimentos para determina o da concentra o de on fluoreto nas guas de consumo p blico c tipo de equipamento e t cnicas a serem utilizadas na fluoreta o de gua S 3 As normas e padr es de que trata este artigo ser o aprovados por Portaria do Ministro de Estado da Sa de Artigo 3 Compete aos rg os respons veis pelos sistemas p blicos de abastecimento de gua dos Estados do Distrito Federal dos Munic pios e dos Territ rios o projeto ins tala o opera o e manuten o do sistema de fluoreta o de que trata este regulamento Artigo 4 Compete s Secretarias de Sa de ou rg os equivalentes dos Estados do Distrito Federal dos Munic pios e dos Territ rios examinar e aprovar os planos e estudos de fluoreta o contidos nos projetos a que se refere o Artigo 1 deste Decreto dentro de suas respectivas reas de jurisdi o Artigo 5
41. adr es e a amostra para uma s rie de beckers de 150 mL Mergulhe os el trodos em cada becker e mensure o potencial desenvolvido enquanto a agita o mantida por meio de um agitador magn tico Evite a agita o das solu es antes da imers o do el trodo porque se bolhas de ar aderirem aos eletrodos poder o produzir leituras err neas flutua o dos ponteiros ou oscila o no display Espere 3 tr s minutos antes de efetuar a leitura Lave o el trodo com gua destilada e o enxugue entre cada leitura Observa es e Ao usar um potenci metro de escala ampliada ou um medidor espec fico recalibre frequentemente o el trodo repetindo a leitura do padr o de 1 00 mg L e ajustando o controle de calibra o se necess rio confirmar a calibra o depois da leitura de cada um dos padr es e cada uma das amostras e Deve se sempre calibrar o potenci metro mesmo que seja microprocessado e com automa o 48 Fundac o Nacional de Sa de 10 5 6 C lculos Colocar em gr fico o potencial medido em milivolts contra as concentra es dos padr es em mg L ou em pg de fl or A concentra o obtida entrando se na curva de calibra o com a leitura do potencial obtido A determina o de ons fluoreto obtida por meio da seguinte equa o Fonte Portaria MS n 635 Bsb 26 de dezembro de 1975 Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 49 Refer ncias bibliogr ficas BATALHA BenhurLuttenlarc
42. ando for O caso para diminuir os efeitos interferentes O cloro interfere em todos os m todos colorim tricos e dever ser removido 58 Funda o Nacional de Sa de Nos m todos colorim tricos volumes e temperaturas s o cr ticos e devem ser medidos com precis o pois deles dependem os resultados 4 Amostragem Frascos de polietileno s o prefer veis na coleta de amostras de gua para an lise de fluoretos Frascos de vidro s o satisfat rios desde que se evite usar frascos que contiveram so lu es concentradas de fluoretos Em todos os casos dever ser adotada a pr tica de lavar inicialmente os frascos com gua que vai ser analisada Caso se aproveitem na determina o de fluoretos amostras colhidas para exames bacteriol gicos deve se tomar precau es quanto s subst ncias usadas para eliminar cloro pois o tiosulfato em concentra es de 100 mg L interfere produzindo precipitado 5 Tabela M todoSpands M todo Visual de Alizarina Subst ncia Interferente Tipo de Erro Tipo de Erro mg L Alcalinidade CaCO 5 000 400 Alum nio Al 0 1 E 0 25 E Cloreto Cl 7 000 2 000 Ferro Fe 10 2 Hexametafosfato NaPO 1 0 4 1 0 4 Fosfato PO 16 5 Sulfato SO 200 300 6 Destila o Preliminar 6 1 Discuss o Por meio de destila o o on fluoreto pode ser separado dos outros elementos existentes nas guas na forma de cido fluoss lico ou fluor cico
43. anipula o do produto incluem a aplica o direta do recipiente ventila o adequada estocagem livre de outros produtos principalmente os incompat veis Os recipientes de armazenagem devem ter sa da externa para os gases e identifica o Atentar para as re comenda es do r tulo com rela o ao descarte do recipiente que dever ser devolvido para reciclagem 9 1 3 Concentra o do cido Fluossil cico na solu o adquirida Normalmente o composto fornecido na concentra o de 20 Recomenda se monitorar essa concentra o ou exigir do fabricante o certificado de an lises Enfatiza se que a concentra o medida por interm dio da aferi o da densidade do composto adquirido e utiliza o de tabela que relaciona a densidade obtida concentra o do cido e quantidade em g L Isto pode ser realizado utilizando os dens metros graduados para 1 1 a1 2e1 2a 1 3 bem como o Quadro IV a seguir Quadro IV Determina o da quantidade de cido Fluossil cico em g L de solu o em fun o da sua densimetria e da sua concentra o g L 1 0834 10 0 108 3 1 0878 10 5 114 2 1 0922 11 0 120 1 1 0966 11 5 126 1 1 1011 12 0 132 1 1 1055 12 5 138 2 1 1100 13 0 144 3 1 1145 13 5 150 5 1 1190 14 0 156 7 1 1236 14 5 162 9 1 1281 15 0 169 2 L12327 15 5 175 6 1 1373 16 0 182 0 1 1419 16 5 188 4 26 Funda o Nacional de Sa de continua o H SiF 1 1512 17 5 201 5 1 1609 18 5 214 7 1 170
44. astecida pela gua de Colo rado Springs desde beb s ou seja desde o per odo de forma o dent ria apresentava o manchamento do esmalte e os moradores da rea rural n o estabeleceu se a rela o com a gua consumida Ramires e Buzalaf 2005 Mais tarde em 1928 Mckay sugeriu que a subst ncia presente na gua respons vel pela causa das manchas aos dentes tamb m seria capaz de reduzir a c rie dos dentes das crian as Mckay 1928 apud Burt Fejerskov 1996 Em 1931 Petrey descobriu acidentalmente que a gua utilizada em Bauxite uma das cidades americanas em que o esmalte mosqueado tornou se end mico possu a 13 7 mg F L Assim foram sendo reunidos os dados sobre a presen a de fl or na gua e foi se tornando claro que o grau de severidade das manchas dent rias era proporcional maior quantidade de fl or na gua e a afec o do esmalte mosqueado passou a ser chamada de Fluorose Paralelamente a isto tamb m se percebeu que a Fluorose ocorria durante o per odo de calcifica o dos dentes Mckay 1928 apud Burt Fejerskov 1996 apud Ramires e Buzalaf 2005 Em 1931 o qu mico Petrey fazendo an lise da gua de Bauxite EUA verificou a presen a de Fl or na mesma An lises de amostras de gua de outros locais onde havia presen a de dentes manchados evidenciaram tamb m a presen a de Fl or natural Conclui se ent o a rela o entre dentes manchados Fluorose dent ria c rie dent ria e gua com F
45. cada bal o adicione 50 ml de solu o tamp o e leve os volumes a 100 ml com gua destilada Misture bem Cada conter respectivamente 0 20 0 40 0 60 0 80 1 00 1 60 e 2 00 mg litro C Tratamento da amostra Coloque 50 mL da amostra em bal o volum trico de 100 ml e complete o volume com a solu o tamp o Misture bem Mantenha os padr es e a amostra na mesma temperatura preferentemente na de calibra o dos bal es d Medida com o eletrodo Transfira os padr es e a amostra para uma s rie de be ckers de 150 ml Mergulhe os eletrodos em cada becker e me a o potencial desenvolvido enquanto a agita o mantida por meio de um agitador magn tico Evite a solu o antes da imers o dos el trodos porque se bolhas de ar aderiram aos eletrodos poder o produzir Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 61 leituras err neas ou flutua o dos ponteiros Espere 3 minutos antes de ler no milivot metro Lave os eletrodos com gua destilada e enxugue se entre cada leitura Quando usar um potenci metro de escala ampliada ou um medidor espec fico re calibre frequentemente o eletrodo verificando a leitura de 1 00 mg L 100 ug F da solu o padr o e ajustando o controle de calibra o Fa a um gr fico em papel semilogar tmico de 2 ciclos e leitura em milivolts contra ug F da solu o padr o 7 5 C lculos mg L F ug F mL da amostra 8 M todos Spadns 8 1 Equipamento a Espectrofot me
46. cia e a efic cia da fluoreta o de guas de abastecimento p blico na preven o de c rie dent ria Buendia 1996 A fluoreta o das guas de abastecimento p blico teve in cio no Brasil em 31 de outubro de 1953 com a implanta o deste m todo em Baixo Guandu Esp rito Santo pelo Servi o Especial de Sa de P blica hoje Funda o Nacional de Sa de Funasa A escolha desse munic pio foi precedida de um inqu rito odontol gico que acusou um elevado ndice de c rie dental naquela popula o O composto utilizado foi o Fluossilicato de S dio Es tudos ap s14 quatorze anos da implanta o da fluoreta o nesta cidade demonstraram que houve 65 0 de redu o de c rie dental em crian as de 6 a 12 anos Buendia 1996 A Organiza o Mundial da Sa de em 1958 reconheceu a import ncia da fluoreta o e instituiu um Comit de Peritos em fluoreta o da gua que em seu primeiro relat rio deu parecer favor vel fluoreta o indicando a como uma medida de sa de p blica O mesmo Comit sugeriu que pesquisas de outros m todos e ve culos de aplica o t pica de Fl or fossem desenvolvidas a fim de permitir o uso do composto em locais onde a fluoreta o n o pudesse ser implantada Durante a 22 Assembl ia Mundial de Sa de em 1966 a mesma recomenda o foi feita aos Estados Membros Castelo Branco 1989 Assim em 1962 o Servi o de Sa de P blica dos EUA estabeleceu limites para a adi o de
47. co g L NM Mm TI Y NS NY Ns Exemplo pr t Calcular a vaz o de dosagem Q de cido a 20 para fluoretar a gua de uma ETA cuja vaz o de 240 000 litros hora e o teor ideal de fluoreto a ser aplicado de 0 7 mg L Concentra o do H SiF a 20 235 0 g L observar Quadro IV Vaz o da ETA 240 000 litros hora 4 0 m3 min Teor de on Fluoreto a aplicar 0 7 mg L 0 7 g m A f A Cam y AN q C CY I ACAM A O A EM Al At 1 XW IO diRAR A CUUALAYU U Qp ROX SA AO 0 015048 L min ou 15 04 mL min Q 1 E cf 2 PE E 4 S AM PA e P S F ANOS Mm s Mm 7 A r Y V f VY YCI TA f C 3 f Fara NC CC f AM Je e J o Nos a A U LJ Ul LJ tw VU I 2 u l LJ X Xo a Ns Ul LJ L AVJ SISI l bu bue O mm AL 4 CAM M i i i Pee o NANA VANIA ar tion ACIIIIDIO Did COL L XL nt ad VI ALII UL Al m do controle laboratorial recomend vel efetuar o controle de consumo do composto utilizado sendo o procedimento adotado como medida de seguran a e Vaz o de dosagem do cido Qp 0 015 L min e Concentra o do cido 20 Densimetria de 1 748 g cm ou Kg litro e Tempo do funcionamento do sistema 24 horas Equa o 03 C 4 7 Q x densidade do cido Fundac o Nacional de Sa de Aplicando a Equac o 03 Cicido 0 015L min x 1 1748 Kg L 0 017622Kg min 25 38Kg dia 761Kg m s cido 9 1 6
48. dade e por transporte S o utilizados em Esta es de Tratamento de gua ETA alimentadas por pequena vaz o de gua para transportar o cido para o ponto de aplica o Situa se em cota supe rior ao ponto de aplica o do cido O equipamento constitu do de tanques pl sticos tubula es e conex es e PVC v lvulas b ias e bancadas Figura IV Dosador simples por gravidade e por transporte Fonte Buendia 1996 9 1 8 3 Dosador simples por gravidade auxiliado por gua sob press o para trans porte e aplica o da mistura S o dosadores simples utilizados em Esta es de Tratamento de gua ETA que dependem de uma v lvula com orif cio variado situada a um n vel inferior ao ponto de aplica o tamb m podendo ser feita diretamente numa adutora de distribui o da gua O equipamento constitu do de tanques pl sticos tubula es e conex es em PVC v l vulas b ias e bancada Al m do material citado necess ria a instala o de um Venturi trompa de v cuo junto ao ponto de coleta do cido o qual fica intercalado a uma tubu la o de gua corrente sob determinada press o A finalidade do Venturi aspirar o cido dosado para a tubula o onde circula gua sob press o permitindo o arraste da mistura ao Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 31 ponto de aplica o Seu principio de funcionamento baseia se no fato de que um l quido passando de um tubo de
49. dio dissolva 5 0 g de NaAsO e dilua para 1000 mL com gua destilada 62 Fundac o Nacional de Sa de 8 3 Procedimento a Prepara o da curva padr o preparo padr es de fluoretos na faixa de O a 1 40 mg L dilu do quantidades apropriadas da solu o padr o de fluoreto para 50 ml com gua destilada Pipete 5 ml do reagente cido de zirconila e 5ml do reagente SPADNS ou 10 ml do reagente misto de zirconila cida SPADNS em cada padr o e misture bem Ajuste o fot metro ou o espectrofot metro ao zero de absor o com a solu o de refer ncia e ime diatamente fa a a leitura da absor o de cada um dos padr es Fa a um gr fico da curva da concentra o de fluoretos versus absor o Prepare nova curva padr o sempre que no vos reagentes tenham que ser preparados Se n o for usada solu o de refer ncia calibre o espectrofot metro ou fot metro para algum ponto da curva com um padr o de fluoreto b Pr tratamento da amostra se a amostra cont m cloro residual remova o pela adi o de 1 gota 0 05 ml da solu o de arsenito de s dio para cada 0 1 mg de Cl e mis ture Concentra es de arsenito de s dio de 1 300 mg L produzem erros de 0 1 mg L de F Ajuste a temperatura para a mesma da curva padr o Adicione 5 ml da solu o SPADNS e 5 ml da solu o cida de zirconila ou 10 ml da solu o mista de zirconila cida SPADNS Misture bem o leite imediatamente a absorc o ajustando primeiro o fot metro o
50. dis tambores ou a filtro respingos solu o granel efeito do arco na trem Fluoreto de 90 dosador gravi equipa reservat rio onha S dio m trico mento do de gua tremonha manejoa filtrada c mara de grane dissolu o x Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 65 Com dosagem por via mida Composto Vaz o Equipamento Especifica o E re Ponto de Cui Cuidados T qu mico VE requerido do produto aplicacao Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 66 Anexo C Lei n 6 050 de 24 de maio de 1974 Disp e sobre a fluoreta o da gua em sistemas de abastecimento quando existir esta o de tratamento O Presidente da Rep blica Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art 10 Os projetos destinados constru o ou amplia o de sistemas p blico de abastecimento de gua onde haja esta o de tratamento devem incluir previs es e planos relativos fluoreta o da gua de acordo com os requisitos e para os fins esta belecidos no regulamento desta Lei Par grafo nico A regulamenta o de que trata este artigo disciplinar a aplica o de fluoreta o tendo em vista entre outras condi es espec ficas o teor natural de fl or j existente e a necess ria viabilidade econ mico financeira da medida Art 20 A capta o de recursos para a aquisi o do equipamento e dos produtos necess rios fluoreta o poder ser
51. do de acordo com as legisla es vigentes ABNT e C digo do Consumidor Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 29 9 1 8 Dosadores de n vel constante A utiliza o dos dosadores de n vel constante ou de bomba dosadora depende da especificidade de cada sistema de abastecimento de gua Os dosadores de n vel constante geralmente s o recomendados para sistemas de pequeno porte embora em determinadas situa es tamb m possam ser utilizados em sistemas de m dio e grande porte Como van tagens s o citadas f cil opera o e manuten o mant m a estabilidade da vaz o pouco suscept veis a varia o de vaz o em geral a montagem de baixo custo e tempo de dura bilidade bastante significativo Os dosadores de n vel constante por gravidade podem ser e Dosador simples por gravidade e Dosador simples por gravidade e por transporte e Dosador simples por gravidade auxiliado por gua sob press o para transporte e aplica o da mistura 9 1 8 1 Dosador simples por gravidade S o dosadores simples utilizados em Esta es de Tratamento de gua ETA quando o ponto de aplica o da solu o situa se em cota inferior caixa de dosagem O Equipa mento constitu do de tanques pl sticos tubula es e conex es em PVC v lvulas b ias e bancada Figura III Dosador simples por gravidade Fonte Buendia 1996 30 Funda o Nacional de Sa de 9 1 8 2 Dosador simples por gravi
52. dos complexos depende do pH da solu o e dos n veis de rela o entre o fluoreto e os tipos de complexos em presen a de concentra es de alum nio acima de 2 mg L Em solu es cidas o fon hidrog nio forma complexo com o on fluoreto mas o complexo desprez vel se o pH for ajustado acima de cinco Em solu es alcalinas o fon hidroxila interfere com a resposta de el trodo em fun o de ion fluoreto sempre que o n vel de hidroxila for maior do que um d cimo do n vel de on fluoreto presente Entretanto a um pH igual ou menor que oito a concentra o de hidroxila igual ou menor que 10 molar e nesse caso n o haver interfer ncia para qualquer concentra o de fluoretos debit veis 10 5 3 Equipamentos e Potenci metro com escala expandida microprocessado digital e Eletrodo espec fico para determina o de on fluoreto e Agitador magn tico 10 5 4 Reagentes a Solu o estoque de fluoreto e Solu o de Fluoreto de 100 u mL Dissolva 221 0 mg de fluoreto de s dio ani dro NaF em gua destilada e leve o volume para 1000 mL Cada mL da solu o cont m 100 ug de Fr b Solu o padr o de fluoreto e Dilua 100 mL da solu o de Fluoreto de 100ug mL para 1000 mL com gua destilada Cada mL conter 10 ug de F c Solu o Tamp o e Coloque aproximadamente 500 mL de gua destilada em um Becker de 1000 mL Adicione 57 mL de cido ac tico glacial 58g de cloreto de s dio NaCl e
53. e Cgesa Densp Presi BSB Jailma Marinho Bezerra de Oliveira Cgesa Densp Presi BSB Julio C sar Reis da Silva URCQA Diesp Core MA Marinaldo da Silva Valente URCQA Diesp Core AM Osman de Oliveira Lira URCQA Diesp Core PE Vilma Ramos Feitosa Cgesa Densp Presi Revis o t cnica em 2012 Aristeu de Oliveira J nior Cocag DesamyPresi Dem trius Brito Viana Consultor OPAS Jorge Luiz Nascimento Ramos Cocag Desam Presi Osman de Oliveira Lira Sesam Suest PE Estagi ria Enaile Louren o da Silva Sousa Cocag Desam Presi Projeto gr fico do miolo Gl ucia Elisabeth de Oliveira Diedi Coesc Presi Funasa Capa e diagrama o Eduardo dos Santos Diedi Coesc Presi Funasa Normaliza o bibliogr fica Solange de Oliveira Jacinto Dimub Coesc Funasa MISSAO Promover a sa de p blica e a inclus o social por meio de a es de saneamento e sa de ambiental VIS O DE FUTURO At 2030 a Funasa integrante do SUS ser uma institui o de refer ncia nacional e internacional nas a es de saneamento e sa de ambiental contribuindo com as metas de universaliza o do saneamento no Brasil VALORES tica Eq idade C o D 2 A O E E DE OR AL Funda o inist ri Nacional sus Em Sa do x N TA de Sa de PA S RICO PA S SEM POBREZA
54. gite at homogeneizar o conte do do frasco Adicionar 25 a 35 p rolas de vidro e ligue o aparelho como mostra a figura certificando se que todas as juntas est o ajustadas 42 Funda o Nacional de Sa de Passo 2 Comece aquecer lentamente passando aos poucos a um aquecimento t o r pido quanto permitir o condensador o destilado dever sair frio at que a temperatura do l quido contido no frasco atinja exatamente 180 C Neste instante pare a destila o e elimine o destilado Este processo serve para remover qualquer contamina o do fluoreto e ajustar a rela o cida gua para destila es subsequentes Passo 3 Ap s esfriar a mistura do cido remanescente do item anterior ou de destila es pr vias at 120 C ou abaixo adicione 300 mL da amostra mistura cuidadosamente e destile como descrito anteriormente at a temperatura atingir 180 C Para prevenir o arraste de sulfato n o permita que a temperatura ultrapasse 180 C Passo 4 Adicione sulfato de prata ao frasco de destila o na propor o de 5 mg por miligrama de cloreto quando amostras de alto conte do em cloretos s o analisadas Passo 5 Use a solu o de cido sulf rico repetidamente at que os contaminantes das amostras de gua acumuladas no frasco de destila o comecem a interferir no destilado Verifique a possibilidade de uso cido periodicamente destilando amostras conhecidas de fluoretos Apos a destila o de amostras c
55. icado poss vel calcular o consumo de Fluossilicato de s dio Equa o 05 Consumo de Na SiF Vaz o da ETA x Tempo de funcionamento da ETA x Fator de proporcionalidade x Teor de fon Fluoreto Consumo di rio de Na SiF Kg dia Vaz o de funcionamento da ETA ETA 86 400 segundos ou seja um dia Fator de proporcionalidade 1 65 C lculo do fator de proporcionalidade peso molecular do Fluossilicato de s dio quantidade de fons fluoreto libetado pela sua mol cula Na SiF Na 22x23 46 SIS 3S Fe 6 x 10 114 Peso molecular 188 Fator de proporcionalidade 188 1 649 1 65 114 Teor de ion F a ser dosado mg L a Calcular a quantidade do produto Fluoss licato de s dio Kg dia utilizando o cone de satura o tendo como referencia os seguintes dados e Vaz o da ETA 100 L s e Tempo de funcionamento 84 600 segundos e Teor de fl or a ser dosado 0 7 mg L Aplicando a f rmula temos que Consumo di rio 100L s x 84 600 s x 1 65 x 0 7 mg L 9 979 mg dia ou 9 979 Kg dia b Calcular a vaz o do efluente litros por minuto do cone de satura o tendo como referencia os se guintes dados e Consumo di rio de Na SiF 9 979 Kg ou 9 979 g e Tempo de funcionamento por dia 84 600 segundos ou 1 440 minutos e Concentra o te ricada solu o efluente do cone 4 54 g L VAZ O iuentedocone 9 976g 1 53 L min 1 440min x 4 54g L Fundac o Nacional de Sa de 9 2 3 2 Cilindro de satura o
56. imas permitidas de ons fluoreto estabelecer m todos de an lise e procedimentos para determina o da concentra o desses nas guas de abastecimento determinar o tipo de equipamento e t cnicas a serem utilizadas na fluoreta o da gua levando em considera o o teor natural de fl or j existente a viabilidade t cnica e econ mica da medida e o respec tivo quadro nosol gico dental da popula o Compete aos rg os respons veis pelos sistemas p blicos de abastecimento de gua dos estados Distrito Federal munic pios e dos territ rios o projeto instala o opera o e manuten o dos sistemas de fluoreta o Compete s Secretarias de Sa de ou equivalentes examinar e aprovar os planos e estudos de fluoreta o contidos nos projetos nas referidas reas de jurisdi o ficando assim o Minist rio da Sa de e as Secretarias de Sa de ou equivalentes respons veis pela fiscaliza o do exato cumprimento das normas estabelecidas A legisla o indica tamb m que o Minist rio da Sa de em a o conjunta com rg os oficiais e outros reconhecidos pelo Poder P blico promover o medidas necess rias implementa o da fluoreta o inclusive capacitando recursos humanos visando melhoria das condi es de sa de dental da popula o Nesse sentido o Governo Federal em 2004 lan ou o Programa Brasil Sorridente a sa de bucal levada a s rio cabendo Funasa a implanta o do subcomponente Fluoret
57. k Aspectos hist ricos e t cnicos da fluoreta o das guas Revista DAE S o Paulo v 44 n 136 mar 1984 BRASIL Decreto n 76 872 de 22 de dezembro de 1975 Regulamenta a Lei n 6 050 de 24 de maio de 1974 que disp e sobre a fluoreta o da gua em sistemas p blicos de abastecimento Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo Bras lia DF 23 dez 1975a Lei n 6 050 de 24 de maio de 1974 Disp e sobre a fluoreta o da gua em sistema de abastecimento quando existir esta o de tratamento Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo Bras lia DF 27 maio 1974 Minist rio da Sa de Funda o Nacional de Sa de Manual t cnico de an lise de gua para consumo humano Bras lia 1999 Minist rio da Sa de Funda o Oswaldo Cruz An lises f sico qu micas e bac teriol gicas da gua Rio de Janeiro Ensp 1995 Minist rio da Sa de Portaria n 2 914 de12 de dezembro de 2011 Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigil ncia da qualidade da gua para consumo humano e seu padr o de potabilidade e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo Bras lia DF 14 de dezembro 2004 Minist rio da Sa de Portaria n 635 de 26 de dezembro de 1975 Aprovanormas e padr es sobre fluoreta o da gua dos sistemas p blicos de abastecimento destinada ao consumo humano Di rio Oficial da Uni o Bras lia Poder Executivo DF 26 dez 1975b
58. kmanno 40463 ou Cerning no 47012 ou Orion no 900100 ou outro semelhante C Eletrodo especial para fluoretos d Agitador magn tico com barra agitadora revestida de teflon e Cron metro 3 Reagentes a Solu o de Fluoreto de 100 ug ml Dissolva 221 0mg de fluoreto de s dio anidro NaF em gua destilada e leve o volume para 1000 ml Cada ml da solu o cont m 100 ug de F b Solu o Padr o de Fluoreto Dilua 100 ml da solu o de Fluoreto de 100 pg ml para 1000 ml com gua destilada Cada ml conter 10 ug de F c Solu o Tamp o TISAB Coloque aproximadamente 500 ml de gua destilada em um becker de 1000 ml Adicione 57 ml de cido ac tico glacial 58 g de cloreto de s dio Na Cl e 12 g de citrato de s dio bi hidratado NasC H505 2 H50 Agite at dissolver Coloque o becker em um banho de gua para esfriar coloque o el trodo de pH e o de re fer ncia e leve o pH para 5 0 a 5 5 com hidr xido de s dio 6N 125 ml aproximadamente Esfrie para temperatura ambiente Coloque num bal o volum trico de 1000 ml e leve o volume at a marca com gua destilada 7 4 Procedimento a Calibra o do instrumento N o necess rio fazer calibra es nos potenci metros quando a faixa de fluoretos de 0 2 a 2 0 mg L b Prepara o de Padr es de Fluorato Pipete 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00 12 00 16 00 20 00 ml da solu o padr o de fluoreto em uma s rie de bal es volum tricos de 100 ml A
59. l or natural Buendia 1996 Na segunda etapa da hist ria da fluoreta o muitos estudos foram realizados por Dean McKey e outros pesquisadores entre 1933 a 1937 Em 1938 ap s estudos Dean divulgou que em cidades onde as guas continham um teor de fl or natural acima de 1ppm o n mero de crian as isentas de c rie era mais de duas vezes maior que o das que residiam em cidades com teores abaixo de 0 6 ppm Surgiram ent o in meros trabalhos de pesquisas sobre gua com fl or natural e sua rela o com a c rie dent ria e com a sa de geral Estudos realizados por Arnold McClure Jay e principalmente por Dean e Evolve procuraram estabelecer a rela o entre o limite m nimo de fl or natural existente na gua que n o provocasse Fluorose dent ria e produ zisse eficiente resultado na preven o de c rie dent ria Buendia 1996 A terceira etapa da hist ria da fluoreta o teve in cio por volta de 1945 onde foi registrado o primeiro caso de fluoreta o da gua distribu da popula o O fato ocorreu na cidade de Grand Rapids EUA seguida de Newburg EUA e Brantford Canad tendo cada uma outra cidade controle sem existir Fl or em suas guas Buendia 1996 Em 1953 foram divulgados os estudos de 8 oito anos de fluoreta o agregada Os resultados para a sa de geral e para a sa de bucal foram id nticos aos anteriormente obser vados Todos os estudos realizados at o momento comprovam a efici n
60. luoretada cerca de 0 019mg F L Em regi es com altas concentra es de Fl or na gua de abastecimento s o observadas importantes varia es na concentra o plasm tica de Fl or dos habitantes Note que em concentra o de at 1 2mg F L as flutua es n o s o muito evidentes Ekstrand 1996 A concentra o de Fl or no plasma e nos fluidos intersticiais deve ser similar e varia entre 0 01 a 0 05mg F L embora outros valores in termedi rios j tenham sido relatados Whitford 1990 apud Ramires e Buzalaf 2005 7 Fluoreta o da gua para consumo humano A fluoreta o da gua para consumo humano uma medida preventiva de compro vada efic cia que reduz a preval ncia de c rie dental entre 50 e 65 em popula es sob exposi o cont nua desde o nascimento por um per odo de aproximadamente dez anos de ingest o da dose tima um processo seguro econ mico e adequado O m todo econ mico e apresenta um baixo custo per capita O servi o de sa de p blica dos Estados Unidos calcula que para cada d lar despendido na fluoreta o da gua 36 d lares s o economizados no tratamento da c rie O benef cio atinge toda popula o sem distin o de ordem econ mica social ou educacional Durante toda a vida do indiv duo os fluoretos provocam efeitos ben ficos sa de e protegem os dentes contra a c rie A concentra o em mg L recomendada de ion fluoreto nas guas de abastecimento p blico
61. mento do esmalte pela redu o da sua solubilidade perante o ataque cido inibindo a desmineraliza o o favorecimento da remineraliza o e a mudan a na ecologia bucal pela diminui o do n mero e do potencial cariog nico dos microrganismos Estudos mais recentes mostram que apesar da incorpora o do fl or estrutu ra ntima dos dentes o maior grau de prote o permanece constantemente na boca Mesmo quando ingerido sistematicamente sua maior fun o t pica na superf cie dental depois de retornar ao meio bucal pela saliva Seus efeitos ben ficos se obt m aumentando ou favorecendo a remineraliza o de les es iniciais de c rie manchas brancas desenvolvendo uma maior resist ncia aos ataques futuros nos locais mais expostos agress o Sua a o preventivo terap utica pois o fl or que interessa para fins de protec o c rie dental n o aquele incorporado intimamente estrutura do dente mas sim o que incorporado na estrutura mais superficial sujeito din mica constante de trocas minerais estabelecidas entre saliva e esmalte dent rio Sendo assim ele n o oferece resist ncia permanente c rie uma vez que as pessoas privadas da exposi o do fl or voltam a ter as mesmas chances de desenvolver c rie dental que aquelas nunca expostas 14 Funda o Nacional de Sa de 5 Metabolismo do Fl or Os compostos sol veis de fl or na gua e alimentos quando ingeridos sofrem dis soci
62. mos n o passa em m dia de 0 3mg de Fl or por dia O conte do de Fl or na superf cie terrestre varia de 20 500 ppm aumentando nas camadas mais profundas podendo chegar at 8 300 ppm conferindo uma maior concentra o de Fl or s guas subterr neas Sua import ncia no solo se d ao fato da incorpora o deste elemento aos alimen tos principalmente nas folhas de ch inhame e mandioca Os fertilizantes contendo fl or 0 58 2 43 aparentemente n o influenciam em sua concentra o nos vegetais cultivados em solos fertilizados embora a literatura relate mudan as abruptas na con centra o de Fl or em vegetais No ar a concentra o de fluoretos se d pela presen a de aeross is p de solos ricos em Fl or res duos industriais gasosos combust o de carv o e gases emitidos em zonas de atividades vulc nicas podendo variar de 0 05 1 90 mg de Fl or m N veis de at 1 4 mg de Fl or m foram registrados dentro de f bricas e de 0 2 mg de Fluor m nas imedia es Na ingest o o sal de Fl or rapidamente veiculado atrav s da corrente sangu nea ocorrendo uma deposi o de fons fluoretos nos tecidos mineralizados ossos e dentes n o havendo deposi o nos tecidos moles A parcela n o absorvida 90 eliminada normalmente pelas vias urin rias ocorrendo tamb m por meio das fezes suor e fluidos gengivals A efetividade do fl or sist mico se deve combina o de tr s fatores o fortaleci
63. ntes na cavidade bucal que agem sobre res duos a ucarados fermentando os formando cidos que desmineralizam o esmalte tornando o dente vulner vel cavita o Buendia 1996 O problema da c rie dental no Brasil assume dimens es que s o determinadas pelas prec rias condi es s cio econ micas da maioria da popula o as quais dificultam ou impedem o acesso alimenta o adequada as informa es sobre sa de e at mesmo a produtos b sicos de higiene bucal Contudo a maioria da popula o tem acesso a servi os de assist ncia odontol gica e consultas eventuais para resolu o de problemas de urg ncia estando margem de cuidados sistem ticos que enfatizam medidas pre ventivas e a educa o em sa de A presta o de servi os p blicos de sa de bucal no Brasil historicamente carac terizava se por a es de baixa complexidade na sua maioria curativas e mutiladoras com acesso restrito A grande maioria dos munic pios brasileiros desenvolvia a es para a faixa et ria escolar de 6 a 12 anos e gestantes Os adultos e os idosos tinham acesso apenas a servi os de pronto atendimento e urg ncia geralmente mutiladores Isso caracterizava a odontologia como uma das reas da sa de com extrema exclus o social Segundo o Levantamento Nacional de Sa de Bucal SB Brasil conclu do em 2003 pelo Minist rio da Sa de 13 dos adolescentes nunca haviam ido ao dentista 20 da popula o brasileira j tinha
64. o Nos sistemas de capta o subterr nea a aplica o feita diretamente no tubo de recalque da gua em ponto que garanta a sua melhor mistura e difus o No caso de sistemas compostos de v rias capta es dever ser aplicado o produto no reservat rio de reuni o Nas situa es supracitadas o local de aplica o do produto dever ser o de maior turbilhonamento da gua conseguindo se dessa maneira uma maior efici ncia da mistura g Defini o do m todo de an lise de fons fluoretos e frequ ncia de controle Entre os diversos m todos utilizados para determina o do on fluoreto na gua os eletrom tricos e os colorim tricos s o considerados atualmente os mais satisfat rios h Controle e Frequ ncia S o definidos pelo anexo XII da Portaria MS n 2 914 2011 que comp em o plano m nimo de amostragem para o controle da qualidade da gua dis tribu da Quadro III 22 Funda o Nacional de Sa de Requisitos b sicos para implanta o da fluoreta o 4159UJogS e4seulag e4seulag pensau asijeue e epesuadsiq asijeue e epesuadsiq asijeue e epesuadsiq Ly OSIY op 5 euuojuo jesuay jesudyy ME met 000 0Sc 000 05c 00009 eiDugnbal asijeue e epesuadsiq asijeue e epesuadsiq asijeue e epesuadsiq Ly OS op sc euuojuo qeu ru OS ees Poe epe esed 0Z Ol epe eed qeu cc Gey Eus epeo esed op S epe ezed EIU 000 0Sc 000 05c
65. o Nacional de Sa de Manual de fluoreta o da gua para consumo humano Funda o Nacional de Sa de Bras lia Funasa 2012 p ISBN 1 Fluoreta o da gua 2 Consumo de gua 3 gua pot vel I T tulo Il S rie CDU 628 1 Sum rio 1 Introdu o 5 2 Hist rico da fluoretac o 7 3 Legisla o da fluoreta o 11 4 Aspectos Gerais Fl or 13 5 Metabolismo do Fl or 15 6 Toxicidade do Fl or 17 7 Fluoreta o da gua para consumo humano 19 8 Requisitos b sicos para implanta o da fluoreta o 21 9 Tipos de Tecnologias atualmente empregadas 25 9 1 O Acido Fluossil cico 25 9 1 1 Seguran a e manuseio 25 9 1 2 Cuidados especiais 26 9 1 3 Concentra o do cido Fluossil cico na solu o adquirida 26 9 1 4 C lculo para dosagem do cido Fluossil cico em fun o do teor de fon fluoreto a ser aplicado 27 9 1 5 C lculo do consumo de cido Fluossil cico Cicido 28 9 1 6 Equipamentos dosadores 29 9 1 7 Bombas dosadoras 29 9 1 8 Dosadores de n vel constante 30 9 1 8 1 Dosador simples por gravidade 30 9 1 8 2 Dosador simples por gravidade e por transporte 31 9 1 8 3 Dosador simples por gravidade auxiliado por gua sob press o para transporte e aplica o da mistura 31 9 1 8 4 Dosadores de n vel constante sob press o 32 9 2 O cido fluossilicato de s dio 33 9 2 1 Seguran a e manuseio 33 9 2 2 Cuidados especiais armazenagem 33 9 2 3 Equipamentos dosadores 33 9 2 3 1 Cone de satura o
66. o de 1944 Este movimento pioneiro resultou na aprova o da Lei Estadual n 3125 de 18 de junho de 1957 obrigando a fluoreta o das guas de abastecimento em todas as localidades operadas pelo Estado e que possu ssem esta o de tratamento A expans o se deu na d cada de 60 Por raz es conjunturais este programa pioneiro foi interrompido no in cio dos anos 70 Al m do Rio Grande do Sul poucos estados da Federa o por iniciativa independente dos seus governos tiveram suas experi ncias de fluoreta o das guas de abastecimento p blico O Congresso Nacional em 24 de maio de 1974 aprovou a Lei n 6 050 sancionada posteriormente pelo Presidente da Rep blica General Ernesto Geisel que determina em seu Artigo 10 que os projetos destinados constru o ou amplia o de sistemas p blicos de abastecimento de gua onde haja esta o de tratamento devem incluir previs es e planos relativos fluoreta o de gua Essa lei foi regulamentada pelo Decreto n 76 872 da Presid ncia da Rep blica em 22 de dezembro de 1975 que estabelece que nos sistemas onde n o existam Esta es de Tratamento de gua ETA deve se utilizar m todos e processos de fluoreta o apropriados ficando o Minist rio da Sa de respons vel por estabelecer normas e padr es para a fluoreta o das guas em todo o territ rio nacional fixar as condi es de obrigato riedade respeitando as concentra es m nimas recomendadas e as m x
67. od op oe5un w opepiAneorpea ap seormuinb sedisiy sosi eue op sui esed OJUDWIDa seqe ap euajsis op SLJON ipo SONOWEIed sreuieq oe529Jursap ep souepunoas sojnpoid SPUIXOJOUPID DES ojaion j Hd 010 D 9p OPIXOIA SEUILIO 94A enpisay 010 zepiquni ELM OJjouleJeqd enge ep opepi enb ep sjoguoo o eJed ei uanboj sesjsowe ap owu owu op e aqej opend 23 Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 9 Tipos de Tecnologias atualmente empregadas A implanta o da fluoreta o poder ser realizada com os produtos que em sua sele o contemplem a efic cia grau de solubilidade custo continuidade de fornecimento pelo fabricante dist ncia entre a fonte produtora e o consumidor transporte estocagem manuseio do composto e riscos operacionais Os produtos que se enquadram nestas caracter sticas s o cido Fluossilicico H SiF e Fluoss licato de S dio Na SiF 9 1 O cido Fluossil cico um subproduto da ind stria de fertilizantes um l quido altamente sol vel e corrosivo o que dificulta o seu transporte e requer reservat rios apropriados Todos os recipientes tubula es e v lvulas que estiverem em contato com o cido devem ser de material pl stico como PVC Polietileno Polipropileno Acr lico ou Teflon Os locais de armazenagem devem ser frescos e ventilados por sua natureza t xica pois ao vaporizar se decomp e se em cido Fluor drico e Tet
68. om altos teores de fluoretos adicione 300 mL de gua e continue a destila o combinando os destilados Caso necess rio repita a opera o at que o conte do de fluoretos no destilado seja m nimo Adicione ao primeiro destilado os destilados subsequentes Ap s per odos de inatividade destile gua e elimine o destilado antes de destilar a amostra Interpreta o dos Resultados O fluoreto recuperado na destila o est quantitativa mente dentro da precis o para a determina o Observa o Na mistura do cido e gua ocorre uma rea o exot rmica e portanto deve se ter cuidado e sempre verter lentamente e com agita o o cido na gua 10 3 M todo Spadns 10 3 1 Equipamento Espectrofot metro que possa usar o comprimento de onda de 580 nm e um percurso tico de 1 cm ou Fot metro de filtro com percurso tico de 1 cm equipado com filtro ama relo esverdeado com comprimento de onda m xima em 550 a 580 nm Observa o Poder ser utilizado Espectrofot metro previamente calibrado com curva especifica para fons fluoretos cujos reagentes ser o fornecidos pelo fabricante do equipamento Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 43 10 3 2 Reagentes a Solu o estoque de fluoreto e Solu o de Fluoreto de s dio a 100 pg mL Dissolva 221 0 mg de fluoreto de s dio anidro NaF em gua destilada e leve o volume para 1000 mL Cada mL da solu o cont m 100 Lg de F b Solu o
69. os de Fl or comumente utilizados s o Fluoreto de C lcio ou Fluorita CaF Fluossilicato de S dio Na SiF Fluoreto de s dio NaF Acido Fluossil cico H5SiF O quadro Il apresenta os quatro compostos recomendados pela Portaria MS n 635 Bsb com suas respectivas caracteriza es Quadro II Compostos recomendados pela Portaria n 635 p p para a fluoretac o da gua para consumo humano EC Fluoreto de C lcio Fluossilicato de Fluoreto do S dio cido Fluossil ci Fluorita Car S dio Na SiF NaF co H SiF Forma P P ou cristais finos P ou cristal l quido Peso Molecular 8 08 188 05 42 0 144 08 Pureza Comercial 85 a 98 98 a 99 90 a 91 22 a 30 Solubilidade g 100 g 25 C 0 0016 0 762 4 05 Dr adeo GAO 6 7 3 5 7 6 1 2 soluc o 1 saturada fon Fluoreto em 100 puro Fonte Portaria n 635 Bsb de 26 de dezembro de 1975 Quadro II 48 8 60 7 42 25 192 20 Funda o Nacional de Sa de 8 Requisitos b sicos para implanta o da fluoreta o Para que se possa implantar a fluoreta o das guas de um sistema de abastecimento os seguintes fatores devem ser observados a Levantamento do ndice de CPO D C Cariados P Perdidos O Obturados D Dentes Coment rios O ltimo levantamento epidemiol gico nacional conclu do em 2003 para as doen as bucais denominado de SB Brasil constatou o decl nio do ataque c rie na popula o infantil brasileira Observou se no estudo que
70. os m todos discriminados no Anexo sua Tabela e Figura 2 2 A frequ ncia di ria das an lises a serem efetuadas depender da complexidade e porte do sistema de gua 2 3 O controle di rio e mensal a ser exercido sobre a gua conter obrigatoria mente os seguintes elementos 56 Funda o Nacional de Sa de 2 3 1 Cidade 2 3 2 Estado 2 3 3 Dia m s e ano 2 3 4 Respons vel pela an lise 2 3 5 Dose tima de fl or 2 3 6 M todo de an lise com ou sem destila o 2 3 7 Composto de fl or empregado 2 3 8 Vaz o do sistema 2 3 9 Teor do on fluoreto natural 2 3 10 Quantidade de composto de fl or agregado di rio 2 3 11 Teor di rio do on fluoreto na gua fluoretada VIII Os tipos e precis o dos equipamentos tolerados para dosagem dos compostos de fl or s o os seguinte 1 Tipos 1 1 De solu o 1 2 A Seco volum trico e gravim trico 2 Precis o 2 1 O equipamento para dosagem dos compostos fluoretados por via mida dever o permitir no m ximo um erro de 0 1 mg L a um n vel de 1 mg L ou seja 10 para mais ou menos 2 2 Nos equipamentos para dosagem dos compostos fluoretados por via seca ser tolerada uma oscila o para mais ou menos de no m ximo 3 a 5 no tipo volum trico e de 1 a 2 no tipo gravim trico IX As t cnicas de fluoreta o de acordo com o composto qu mico a utilizar em fun o da vaz o do sistema com a dosagem a seco ou por via mida s
71. padr o de fluoreto e Solu o Padr o de Fluoreto Dilua 100 mL da solu o de Fluoreto de 100ug mL para 1000 mL com gua destilada Cada mL conter 10 ug de F c Solu o SPADNS e Dissolva 958 mg SPADNS em gua destilada e dilua para 500 mL Esta solu o est vel indefinidamente se protegida de luz solar direta solu o A e Dissolva 133 mg de cloreto de zirc nio octahidratado ZrOCI 8H 0 em cerca de 25 mL de gua de gua destilada Adicione 350 mL de HCI conc e dilua para 500 mL com gua destilada Solu o B e Misture volumes iguais das Solu es A e B Esta solu o SPADNS est vel por 2 anos d Solu o de Refer ncia e Adicione 10 mL da solu o de SPADNS a 100 mL de gua destilada Dilua 7 mL de HCI com gua destilada e adicione solu o SPADNS Esta solu o est vel indefinidamente e ser usada como ponto de refer ncia para o espectrofot metro ou o fot metro Esta solu o poder ser substitu da por um dos padr es de fluoreto e Solu o de Arsenito de S dio e Dissolva 5 0 g de NaAsO e dilua para 1000 mL com gua destilada 10 3 3 Procedimento a Prepara o da curva padr o e Prepare padr es de fluoretos na faixa de O a 1 40 mg L diluindo quantidades apropriadas da solu o padr o de fluoreto para 50 mL com gua destilada Pi pete 5 mL do reagente cido de zirc nio e 5 mL do reagente SPADNS ou 10 mL do reagente misto de zirc nio cido SPADNS em c
72. processa durante toda a vida do indiv duo Buendia 1996 Historicamente sabe se que a Organiza o Mundial de Sa de desenvolveu um programa para a promo o da fluoreta o de gua de abastecimento de comunidades apresentado na 25 Assembl ia Mundial de Sa de em 1975 que enfatizou a import ncia de se utilizar o fl or nas concentra es adequadas na gua de abastecimento O progra ma obteve aprova o por unanimidade dos 148 pa ses membros incluindo os pa ses que adotam outros m todos sist micos como Su cia Holanda ustria B lgica Dinamarca Italia Su a dentre outros Viegas et al 1987 Neste caso deve ser enfatizado que a ingest o de fl or em dosagens recomendadas pela legisla o ben fica Entretanto sua efic cia fica comprometida quando ingerido em baixas dosagens Por outro lado o fl or consumido em excesso apresenta toxidade aguda ou cr nica Atoxidade aguda seria a resposta ao consumo de alta dosagem de fl or de uma nica vez Na toxidade cr nica t m se a fluorose que resulta da ingest o acima do limite adequado por per odo prolongado ocasionando a princ pio manchas esbranqui adas no esmalte dental podendo agravar se a um grau deformante do elemento Pelo exposto anteriormente o acesso gua tratada e fluoretada fundamental para as condi es de sa de da popula o Viabilizar pol ticas p blicas que garantam a implanta o da fluoreta o das guas a forma mais
73. ra o dos Padr es e Prepare uma s rie de padr es diluindo volumes conhecidos da solu o padr o de fluoreto de 10ug mL para 100 mL nos tubos Nessler Escolha a faixa de padr es de modo a atingir a concentra o da amostra Quanto menor o intervalo entre as concentra es dos padr es maiores a precis o de an lise Geralmente usam se intervalos de 50 pg L C Desenvolvimento da cor e Encha um tubo Nessler de 100 mL com a amostra ou uma dilui o desta quan do for necess rio e iguale as temperaturas desta com a dos padr es Adicione a cada tubo 5 00 mL do reagente cido de zirc nio alizarina Misture e compare as amostras com os padr es ap s 1 hora de repouso Equa o 08 mg L F A mL da amostra A ug de fluoreto determinado B C aplicada somente quando amostra for dilu da B Volume final da dilui o C al quota tomada para dilui o 46 Funda o Nacional de Sa de 10 5 M todo Eletrom trico 10 5 1 Princ pio Por meio de eletrodo espec fico que pode ser acoplado a um potenci metro com escala expandida em milivolts o elemento cristal de fluoretos estabelecer um potencial pela presen a de ons fluoretos Essa medi o serve para medir atividade ou concentra o de fluoreto em amostra de gua mediante a uma curva padr o apropriada 10 5 2 Interferentes C tions polivalentes tais como Al Fe e Si formam complexos com o fon fluoreto A forma o
74. rafluoreto de Sil cio Suas princi pais caracter sticas s o F rmula H5SiF Peso Molecular 144 08 Densidade a 17 52 C Na concentra o de 14 1 1190 Na concentra o de 20 1 1748 Na concentra o de 24 1 2136 pH da solu o 1 2 Solubilidade infinita O Acido Fluossil cico normalmente encontrado no mercado em soluc es concen tradas a 2096 isto em cada 1000 mL da solu o existem 200 mL de cido A dosagem na gua a ser fluoretada depender da concentra o do cido Os equipamentos mais utilizados para dosar o Acido Fluossil cico s o as bombas dosadoras e os dosadores de n vel constante 9 1 1 Seguran a e manuseio A seguran a relacionada com o manuseio merece destaque em fun o da natureza t xica do produto Os operadores devem evitar contato do composto com a pele bem como qualquer possibilidade de ingest o ou inala o dos vapores O manuseio do cido Fluossil cico deve ser realizado com equipamentos de prote o individual EPI NR 6 do Minist rio do Trabalho e Emprego 206 000 01 10 culos m scara luvas botas e avental de pl stico ou borracha O local de arma zenagem deve possuir torneira com gua corrente de maneira a ser utilizada em caso de acidente Ocorrendo tal situa o a pele da pessoa acidentada deve ser lavada com bastante gua corrente 9 1 2 Cuidados especiais O vazamento de cido deve ser neutralizado com gua e cal Os cuidados com a m
75. reagente muda de cor do vermelho ao amarelo em aproximadamente uma hora Guardado e protegido da luz solar direta est vel por 6 meses e Solu o de arsenito de s dio dever ser preparado do mesmo modo como indi cado para o m todo SPADNS 9 3 Procedimento a Pr tratamento da amostra se a amostra cont m cloro residual remova o adicio nando 1 gota 0 05 mL da solu o de arsenito de s dio para cada 0 1 mg de Cl b Prepara o dos Padr es Prepare uma s rie de padr es diluindo volumes conheci dos da solu o padr o de fluoreto de 10 mg para 100 ml nos tubos Nessler Escolha a faixa de padr es de modo a atingir a concentra o da amostra Quanto menor o intervalo entre as concentra es dos padr es maior a precis o de an lise Geralmente usa se intervalos de 50 ug l c Desenvolvimento da cor encha um tubo Nessler de 100ml com a amostra ou uma dilui o desta quando for necess rio e iguale as temperaturas desta com a dos padr es Adicione a cada tubo 5 00 ml do reagente cido de zirc nio alizarina Misture e compare as amostras com os padr es ap s 1 hora de repouso 9 4 C lculos mer a A x B ml da amostra C A mg de fluoreto determinado visualmente B C aplicada somente quando houver a necessidade de diluir o volume C da amostra para o volume B final 64 Funda o Nacional de Sa de Quadro Limites recomendados para a concentra o do on fluoreto em fun o da m
76. sair frio at que a temperatura do l quido contido no frasco atinja exatamente 180 C Neste instante para destila o e elimine o destilado Este processo serve para remover qualquer contamina o do fluoreto e ajustar a rela o cido gua para destila es subsequentes b Ap s esfriar a mistura do cido remanescente do item anterior ou de destila es pr vias at 120 C ou abaixo adicione 300 ml da amostra mistura cuidadosamente e destile como descrito anteriormente at a temperatura atingir 1809 C Para prevenir o arraste de sulfato n o permita que a temperatura ultrapasse 180 C c Adicione sulfato de prata ao frasco de destila o na propor o de mg por miligrama de cloreto quando amostras alto conte do em cloretos s o analisadas d Use a solu o de cido sulf rico repetidamente at que os contaminantes das amostras de gua acumuladas no frasco de destila o comecem a interferir no destilado Verifique a possibilidade de uso cido periodicamente destilando amostras conhecidas de fluoretos Apos a destila o de amostras com altos teores de fluoretos adicione 300 ml de gua e continue a destila o combinando os destilados Se necess rio repita a opera o at que o conte do de fluoretos no destilado seja m nimo Adicione ao primeiro destilado os destilados subsequentes Ap s per odos de inatividade destile gua e elimine o destilado antes de destilar a amostra 6 5 Interpreta o dos
77. tro que possa usar o comprimento de onda de 510 nm e tenha uma passagem de luz de pelo menos 1 cm b Fot metro de filtro com passagem de luz de pelo menos 1 cm equipado com filtro amarelo esverdeado tendo transmit ncia m xima em 550 a 580 nm 0 2 Reagentes a Solu o padr o de fluoreto dever ser preparada na forma indicada em 7 4 5 do m todo eletrom trico b Solu o SPADNS dissolva 958mg SPADNS 2 parasulfofenilazo 1 8 dihidr xi 3 6 naftaleno dissulfonato de s dio tamb m chamado 4 5 dihidr xi 3 parasulfofenilazo 2 7 naftaleno disulfanatotriss dico em gua destilada e dilua para 500 ml Esta solu o est vel indefinidamente se protegida de luz solar direta c Reagente cido de zirconila dissolva 133 mg de cloreto de zirc nio octahidratado ZrOCl 8H50 em cerca de 25 ml de gua destilada Adicione 350 ml de HCI conc e dilua para 500 ml com gua destilada d Reagente cido de zirconila SPADNS misture volumes iguais de solu es SPADNS e cido de zirconila Esta solu o est vel por 2 anos e Solu o de Refer ncia Adicione 10 ml da solu o de SPADNS a 100 ml de gua destilada Dilua 7 ml de HCP com gua destilada e adicione solu o SPADNS Esta solu o est vel indefinidamente e ser usada como ponto de refer ncia para o espectrofot metro ou o fot metro Esta solu o poder ser substitu da por um dos padr es de fluoreto f Solu o de arsenito de s
78. u espec trofot metro ao ponto de refer ncia Se a absor o estiver fora da curva padr o repita a opera o diluindo a amostra 8 4 C lculos me bI A x B ml da amostra C A ug de fluoreto determinado B C aplicada somente quando amostra for dilu da B Volume final da dilui o C al quota tomada para dilui o 9 M todo Visual da Alizarina 9 1 Equipamento a S rie de tubos Nessler de 100 mL ou b Comparador visual de cor 9 2 Reagentes a Solu o de Fluoretos dever ser preparada como indicada para o m todo b Reagente Zirc nio Alizanina dissolva 300 mg de cloreto de zirc nio octahidrata do ZrOCI 8H 0 em 50 ml de gua destilada e coloque em bal o volum trico de 1000 ml Dissolva 70 mg de 3 alizarinasulfonato de s dio tamb m conhecida por vermelho Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 63 de alizarina em 50 mL de gua destilada e adicione ao frasco de 1000 ml que j cont m a solu o de cloreto de zirc nio Deixe em repouso para clarear c Solu o cida dilua 101 ml de HCl concentrado para aproximadamente 400 ml com gua destilada Dilua cuidadosamente 33 3 ml de H SO concentrado para 400 mL com gua destilada Ap s esfriar misture as duas solu es d Reagente cido de Zirc nio Alizarina adicione solu o cida do item e a de zirc nio alizarina contida no bal o de 1000 ml Complete o volume com gua destilada e misture O
79. ura o um equipamento utilizado para dosagem e aplica o do Fluos silicato de s dio Trata se de um cone invertido que carregado com o referido produto e Manual de fluoreta o da gua para consumo humano 33 alimentado em sua parte inferior por um fluxo de gua com vaz o constante proveniente de um reservat rio de n vel constante O processo de preparo da solu o se d no interior do cone com a dissolu o pro gressiva dos cristais de Fluoss licato de s dio os quais com a redu o do seu tamanho s o arrastados pela velocidade ascensional da gua obtendo se uma concentra o constante de ons fluoretos Castelo Branco 1989 Os estudos iniciais previam o uso do cone para produzir uma solu o saturada A pouca solubilidade do Fluoss licato de s dio 0 76 fazia supor que o cone seria usado apenas em pequenas instala es com vaz o m xima de 50L s da gua tratada Verificou se no entanto n o ser necess rio que o cone funcionasse produzindo uma solu o saturada Nas vaz es mais elevadas o conjunto atuava como um alimentador de uma solu o uniforme cuja concentra o era fun o da velocidade de ascens o do fluxo da gua Concluiu se que n o existia a limita o proposta inicialmente 50L s e que seria poss vel fluoretar a gua nas Esta es de Tratamento com at 500L s Castelo Branco 1989 Assim com um nico cone de satura o poss vel fluoretar uma vaz o maior que 50 L

Manual de fluoretação da água para consumo humano

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Manual de fluoreta&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua para consumo humano

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Manual de fluoretação da água para consumo humano