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não há desculpa para conta ruim - Tribunal de Contas do Estado de

1. 3 9 Para avalia o ser levado em conta o seguinte fator a O FATOR NOVAS COBERTURAS FNC ser quantificado pelas no vas coberturas nos planos anteriormente descritos Ser atribu do para este t pico um m ximo de 10 dez pontos Cada plano individualmente receber a pontua o a seguir estabelecida CRIT RIOS PONTUA O 82 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 J a condi o inserida no Plano T cnico 2 de que o licitante deva apresentar rede de prestadores de ser vi os com profissionais obrigatoriamente titulados especialistas configuraria condi o restritiva ampla participa o pois a teor do disposto no artigo 14 da Para a proposta que atender exatamente o que foi pedido 0 pontos Para cada cobertura in dita adicional que for apresentada 0 5 pon tos Para proposta que apresentar cada um dos itens analgesia por xido nitroso implantes osseointegrados pr teses 3 pontos 4 PT4 ESTRUTURA E PLANO DE MARKETING 4 3 2 Plano de Marketing A Licitante dever descrever o plano tendo em conta que a finalidade dos trabalhos consiste em implementar um programa de sensibiliza o e convencimento da popula o alvo objetivando incrementar o n mero de vidas incluindo promo es para incentivar a entrada de usu rios Tal plano poder ser modificado posteriormente em conjun to com a rea de Comunica o da SABESPREV Para avalia o deste Plano T cn
2. DE SAO PAULO a SEMANA JUR DICA P O TCE REFOR ANDO CONHECIMENTOS TRIBUNAL INSTALA ESCOLA DE CONTAS PUBLICAS COM PALESTRA DO MINISTRO ENRIQUE LEWANDOWSKI DO STF Presidente Robson Marinho lan ou o Programa de Redu o de Custos e Otimiza o da Efici ncia Administrativa A medida que vem propor vos a cria o de um Tribunal de Contas corpo de magistratura intermedi ria administra o e legislatura que colocado em posi o aut noma com atribui es de revis o e Julgamento cercado de garantias contra quaisquer amea as possa exercer as suas fun es vitais no organismo constitucional sem risco de converter se em institui o de ornato aparatoso e in til N o basta julgar a administra o denunciar o excesso cometido colher a exorbit ncia ou prevarica o para as punir Circunscrita a esses limites essa fun o tutelar dos dinheiros p blicos ser muitas vezes in til por omissa tardia ou impotente Conv m levantar entre o poder que autoriza periodicamente a despesa e o poder que quotidianamente a executa um mediador independente auxiliar de um e de outro que comunicando com a legislatura e intervindo na administra o seja n o s o vigia como a m o forte da primeira sobre a segunda obstando a perpetua o das infra es or ament rias por um veto oportuno aos atos do executivo que direta ou indireta pr xima ou remotamente
3. JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 155 cativas da origem seria comercializado com exclusividade pela Help Med esta tamb m apresentado pela empresa Contrast em sua proposta E certo que a cota o de pre os elemento essencial a qualquer licita o que se pretenda levar a termo pois a con formidade dos valores ofertados s pode ser aferida se o con tratante tiver elaborado na fase interna da licita o a neces s ria pesquisa Nestas condi es mister que a Administra o se valha de par metros seguros e confi veis n o podendo correr o risco de contratar sem conhecimento pr vio do valor real do objeto pretendido e no caso a pesquisa de pre os efetuada apenas com a empresa contratada n o se revela instrumento suficien te para demonstrar a economicidade da despesa TC 8276 05 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 fls 33 36 A E C mara julgou irregulares a licita o na modali dade Preg o o contrato e o 1 termo aditivo bem como ilegal o ato determinativo da despesa aplicando se o disposto no art 2 incs XV e XXVII da LC 709 93 AUS NCIA DE VERIFICA O DA COMPATIBILIDADE DOS PRE OS COM OS PRATICADOS NO MERCADO e Contrato firmado entre Universidade e Firma de Ind s tria e Com rcio para loca o de m quinas fotocopiadoras com fornecimento de materiais de consumo exceto papeis e grampos e assist ncia
4. PLANO DE CARGOS E SAL RIOS PARA MOTIVAR AINDA MAIS Em mais uma medida para estimular os funcion rios e por conseqii ncia dar mais qualidade aos servi os prestados pelo TCE o presidente Robson Marinho oficia lizou o in cio dos estudos para a implanta o de um Plano de Cargos e Sal rios na Casa nomeando uma comiss o de funcion rios para tal finalidade composta por Pedro Arnaldo Fornacialli chefe do GTP Gabinete T cnico da Presid ncia como coordenador e como membros An gelo Paulatti Neto e Antonio Roberto Carri o ambos do GTP Daisy Sim es Netto do DGA Departamento Geral de Administra o e Gilmar Belluzzo Bolognani diretor de Despesas de Pessoal Para secretariar a comiss o foi designada a servidora M rcia Fratin do DGA O presidente deu prazo de 90 dias para a comiss o concluir seu estudo e apresentar proposta Observou ser o Plano de Cargos e Sal rios um antigo desejo do Tribu nal e uma das exig ncias do Promoex Data base O Tribunal de Contas enviou Assembl ia Legislativa projeto de lei fixando uma data base anual 1 de mar o para a revis o dos sal rios dos seus servidores Na exposi o de motivos o presidente considera que a fi xa o da data base assenta se em disposi o constitucio nal conv m administra o e vai ao encontro das expec tativas dos servidores NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 17 Queremos ser exemplo p
5. em atividades regidas pelo Direito Privado secret rio da Presid ncia do Banco do Brasil e diretor da Vasp Via o A rea S o Paulo Advogado e jornalista foi tamb m escritor consagra do com cinco livros publicados e poeta de reconhecido valor virtudes que lhe asseguraram a imortalidade na Academia Mineira de Letras na vaga deixada pelo presi dente Tancredo Neves Amigo e aliado do ex presidente Juscelino Kubitscheck foi um dos fundadores e curador do Memorial JK um dos monumentos marcantes se n o o mais de todos de Bras lia Realmente afirmou o dr Roque o nico dos atuais Conselheiros que conviveu com Olavo Drummond no Tri bunal de Contas raras vezes se concentraram numa s pessoa tantas qualidades tantas virtudes tantos servi os prestados e tantos xitos nas carreiras que abra ou Emocionado o dr Bittencourt leu em plen rio tre chos da carta que enviou esposa e aos filhos de Drum mond tais como Homem de intelig ncia privilegiada voltada para o bem comum Solid rio Inspirado poeta escritor reconhecido excepcional artista sens vel co lecionador de obras de arte Amigo Amigo a ponto de Juscelino Kubitscheck t lo assim definido Olavo Drum mond profiss o Amigo Olavo Drummond tomou posse como Conselheiro do TCE em 24 de dezembro de 1981 exercendo o cargo por quase nove anos Foi Corregedor e Vice presidente Quando deixou S o Paulo para assumir em Bras lia deixou consi
6. o de atividades p blicas Note se que nessa hip tese n o estar ocorrendo delega o de servi os p blicos mas t o somente fomento a uma atividade privada que direta ou indiretamente contribui para a o interesse p blico Essa forma de incentivo iniciativa privada se d via de regra pela concess o de aux lios ou subven es formalizados mediante conv nio Acerca do tema me rece destaque a li o de Maria Sylvia Zanella Di Pietro ao registrar que o servi o prestado pelo particular n o DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 41 perde a natureza de servico privado para transformar se em publico ele continua sendo prestado como pri vado por m sujeito ao controle e fiscaliza o do Poder P blico n o s com base no poder de pol cia que se exerce normalmente sobre todas as atividades na rea da sa de mas tamb m sobre a utiliza o dos recursos p blicos que dever ser feita de acordo com as normas ajustadas no conv nio Prop e se no conv nio portanto que um ente p blico repasse recursos financeiros para que outro ente entidade vinculada ou empresa privada realize projeto de interesse p blico de compet ncia comum ou concor rente a nenhum deles movendo o fim de lucro figura de todo estranha ao conv nio CARACTER STICAS E DEFINI ES B SICAS De in cio faz se imprescind vel distinguir Conv nio de Contrato Ainda que haja quem alegue ser aquele g nero
7. o que por si s motivo para rejei o das contas em apre o Destaco que consoante entendimento pac fico desta Ca mara a base de c lculo utilizada para apurar os disp ndios com folha de pagamento a receita efetivamente realizada no exerc cio Por derradeiro no que tange remunera o dos agentes pol ticos pautou se o Legislativo nos termos da defesa em certid o emanada pelo IBGE no sentido de que a popula o do Munic pio em julho de 2003 era de 51 406 habitantes A respeito asseverou rg o T cnico com acerto que os limites impostos pelo art 29 VI da CF para c lculo da remu nera o dos Vereadores dependem do n mero de habitantes do Munic pio poca da expedi o do ato fixat rio no caso vertente o ano de 2000 TC 1251 03 Rel Subst de Cons Carlos Alberto de Campos Sess o da 2 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 p gs 36 39 A E C mara com fundamento no art 33 inc III al neas b e c da LC n 709 93 julgou irregulares as contas da C mara Municipal exce o feita aos atos pen dentes de aprecia o por este Tribunal com determina o auditoria competente da Casa Determinou outrossim ao atual Chefe do Poder Legislati vo que adote provid ncias no sentido da restitui o ao er rio atualizada pelo ndice IPC FIPE at a data do recolhimento das quantias mencionadas no voto do Relator despendidas com Encontro Nacional de Partido Pol tico bem co
8. 4 da Lei Federal n 8666 93 Determinou outrossim seja oficiado aos represen tantes e s representadas dando se lhes ci ncia do teor da presente decis o Impedido o Substituto de Conselheiro S rgio Cique ra Rossi EXPEDIENTE TC 13201 026 06 Representantes Carioca Christiani Nielsen Enge nharia S A e Construbase Engenharia Ltda Representada DERSA Desenvolvimento Rodovi rio S A Objeto Concorr ncia n 03 05 instaurada para pr qualificar empresas interessadas em contrato de execu o de obras e servi os dos lotes 1 e 5 do trecho Sul do Rodoanel M rio Covas entre a BR 116 Rodovia R gis Bittencourt e a Avenida Papa Jo o XXIII no Munic pio de Mau 1 Carioca Christiani Nielsen Engenharia S A e Construbase Engenharia Ltda invocando o artigo 5 110 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 XXXIV a da Constitui o e o artigo 113 1 da Lei n 8 666 93 representam a este Tribunal quanto sua inabilita o na concorr ncia n 03 05 instaurada por DERSA Desenvolvimento Rodovi rio S A para pr qualificar empresas interessadas em contrato de execu o de obras e servi os dos lotes 1 e 5 do trecho Sul do Rodoanel M rio Covas entre a BR 116 Rodovia R gis Bittencourt e a Avenida Papa Jo o XXIII no Munic pio de Mau 2 Consoante a inicial que explicitamente afasta de seu mbito o questionamento da validade de quaisquer disposi es
9. A regra insculpida no art 164 3 da CF clara ao dispor que as disponibilidades de caixa da Uni o ser o depositadas no Banco Central e as dos Estados do Distrito Federal dos Mu nic pios e dos rg os ou entidades do Poder P blico e das em presas por ele controladas em institui es financeiras oficiais assim compreendidas aquelas cujo capital social encontra se sob o controle do Poder P blico Invi vel portanto admitir hip tese em que contratada pri vada venha ostentar o status de deposit ria exclusiva das dis ponibilidades de caixa da Administra o Municipal podendo inclusive administrar a folha de pagamentos dos servidores ou o recebimento de tributos e tarifas municipais Mais ainda tamb m inv lido na hip tese o argumento da incid ncia da MP n 2192 70 2001 como regra que excepciona o mencionado comando constitucional Recente julgado proferido pelo Excelso Supremo Tri bunal Federal em sede de medida cautelar em A o Direta de Inconstitucionalidade suspendeu ex nunc a efic cia do art 4 1 da aludida MP ADI n 3578 Plen rio Sess o de 14 9 05 Relator Ministro Sep lveda Pertence confirmando inclusive linha de racioc nio anteriormente adotada pela Cor te Superior quanto extens o da interpreta o a ser conferida ao dispositivo da Carta Federal cf ADI n 2600 MC ES Sess o de 24 4 02 Relatora Ministra Ellen Gracie ADI n 2661 MC Ma Sess o de 05 6 02
10. o administrativa nisso tudo implicada Somente em procedimento com instru o ampla qual existe nos casos de exame de termos contratuais que se poder obter conclus o segura a respeito Ali s mesma conclus o chegou o Eminente De sembargador que ao conceder provid ncia liminar em a o popular proposta em termos assemelhados aos da presente representa o disse literalmente que os fundamentos da representa o at aqui considerados conquanto relevantes n o s o eles suscet veis de ve rifica o preliminar destacamos texto integralmente transcrito na nota de rodap n 12 N o por outro motivo que tamb m eu limito em princ pio o elenco dos assuntos que podem alicer ar eventual ordem de emenda de edital de licita o aque les que t m evidente repercuss o sobre a elabora o das propostas dos licitantes ou que configurem frontal e inequ voco desrespeito da legisla o incidente E que conquanto possam igualmente concorrer cir cunst ncias outras capazes de p r irremediavelmente em risco a higidez do certame mesmo sem afetar a elabora o das propostas dos licitantes a interven o corregedora do Tribunal s se justifica quando estreme de d vida a exist ncia de defici ncias graves e id neas radical inviabiliza o da disputa 10 Consoante entendimento h muito pacificado nesta Corte as ati vidades de controle externo da Administra o P blica que o arti
11. o resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na Imprensa Oficial como condi o indispens vel para sua efic cia FISCALIZA O E PRESTA O DE CONTAS FORMAS DE EXTIN O RESPONSABILIZA O DOS EXECUTORES DOS CONV NIOS POR DANOS DECORRENTES DA M EXECU O usual que a execu o dos conv nios fique sob a responsabilidade de uma das entidades participantes ou de comiss o nomeada para tanto que num ou noutro caso denomina se nos termos da Instru o Normativa n 01 97 executor respons vel direto pela execu o do objeto do conv nio Portanto na qualidade de res pons vel o executor dever demonstrar que os valores recebidos est o sendo utilizados em conson ncia com os objetivos estipulados Conforme ensina Di Pietro como n o h comutatividade de valores n o basta de monstrar o resultado final obtido necess rio demons trar que todo o valor repassado foi utilizado na conse cu o daquele resultado Por essa raz o o executor do conv nio visto como algu m que administra di nheiro p blico como tal est obrigado a prestar contas n o s ao ente repassador da verba como tamb m ao Tribunal de Contas com base no art 70 par grafo ni co da Constitui o Federal e art 32 par grafo nico da Constitui o do Estado de S o Paulo Assim sem preju zo do sistema de controle interno existente nos rg os e entidades da Administra o P bli
12. origem para que em casos futuros cumpra fiel mente as disposi es da LF 8 666 93 QUANTITATIVOS M NIMOS FIXADOS NO EDITAL QUE EXTRAPOLAM OS LIMITES ACEITOS PELA JURISPRUDENCIA DESTE TRIBUNAL e Contrato precedido de concorr ncia firmado entre a Companhia e Empresa Construtora visando complementar a constru o de estrada vicinal em conseq ncia da rescis o de ajuste anterior Os quantitativos m nimos fixados no edital objetivando demonstrar qualifica o t cnica extrapolam os limites aceitos pela jurisprud ncia deste Tribunal Dos estudos realizados foi poss vel aferir que os percentuais foram de 78 05 para solo brita compactado e 159 24 para quil metros de vias com pa vimento asf ltico Admite se como par metro m ximo via de regra atestados comprovando execu o de at 50 do objeto licitado Patamar superior a este somente aceito quando tecnicamente justi ficado o que n o se configurou aqui Ademais o Relator n o vislumbra complexidade suficiente em obra de complemen ta o de constru o de estrada vicinal que explique demanda superior ao objeto contratual TC 28585 03 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 12 7 05 DOE de 20 7 05 fls 28 31 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica e o contrato aplicando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 RECURSOS ORDIN RIOS e Recurso Ordin rio interposto por Secretaria de Estado pre
13. A despeito disso creio a mat ria demanda prud ncia em sua an lise exigindo a meu ver cuidadoso exame de cada caso concreto de modo individualizado Assim passo a explicitar a situa o espec fica dos au tos A Lei Municipal n 1 733 de 23 de novembro de 2001 aprovou o or amento da C mara de Tamba para o exer c cio que se examina contemplando o Legislativo com a import ncia de R 412 000 00 quatrocentos e doze mil reais Depreende se da rela o mensal constante de fl 17 do anexo que as transfer ncias recebidas no exerc cio 120 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 equivaleram a R 281 209 48 duzentos e oitenta e um mil duzentos e nove reais e quarenta e oito centavos ficando portanto aqu m da previs o estimada Com efeito restou inegavelmente demonstrado que os repasses mensais de duod cimos n o foram efetuados de acordo com a previs o do or amento fator que na particular situa o examinada prejudicou sobremanei ra o Administrador no que tange ao gerenciamento das despesas com folha de pessoal Entretanto no caso concreto o Presidente da C ma ra tomou medidas administrativas envio de diversos of cios ao Prefeito requisitando os valores referentes ao repasse de duod cimo mensal devido docs fls 56 74 visando eventual corre o da anomalia e inclusive de ordem judicial tendo em vista a Interpela o apresen tada junto ao Ju zo de Direito da Comarca de
14. A instru o do recurso caminhou no sentido do des provimento das raz es Nesse sentido ATJ e SDG compreenderam que a hip tese dos autos n o se amolda ao precedente invoca do porquanto o gerenciamento de folha de pagamento significaria efetiva disponibilidade de caixa pass vel de tratamento apenas em institui o financeira oficial as sim como o pagamento a fornecedores e a explora o de bem p blico mediante concess o atribui es igual mente colocadas em disputa E o relat rio VOTO PRELIMINAR O recorrente legitimado o recurso apresenta se id neo para o fim de rever julgado origin rio do E Tribunal Pleno assim como o prazo de interposi o foi observado 114 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Presentes portanto os requisitos de admissibilida de conhe o do pedido de reconsidera o em quest o VOTO DE M RITO O tema em reconsidera o tem a ver com a estrita interpreta o do artigo 164 3 da Constitui o Fede ral naquilo que se refere possibilidade de a Adminis tra o P blica tamb m depositar em institui o finan ceira privada recursos destinados ao pagamento de seus servidores p blicos No caso concreto a Prefeitura Municipal de Salto pre tende por meio de licita o selecionar a melhor oferta para a presta o dos servi os de abertura e manuten o de contas correntes para o cr dito dos correspondentes vencimentos proventos e pens es
15. Antonio Enci nas Manfr Regime Matrimonial de bens no Novo C di go Civil S o Paulo Juarez de Oliveira 2003 p g 135 Parece nos que ao contr rio tanto no caso da sepa ra o legal em que a lei imp e tal regime para a prote o dos pr prios c njuges ou de seus familiares quanto mais no regime da separa o decorrente de pacto em ambos os casos for oso presumir que a separa o de bens o melhor para as partes envolvidas n o devendo o int rprete da lei plantar disc rdias que ser o evidentes se formos admitir o c njuge como herdeiro necess rio quando casado pelo regime da separa o de bens legal ou pactuada Ainda no sentido de se dar interpreta o sistem ti ca mat ria tratada de se ressaltar que o regime de separa o de bens expresso no novo C digo Civil art 1 687 tem como caracter stica a absoluta distin o de patrim nio dos c njuges n o se comunicando os fru tos e aquisi es e permanecendo cada qual na proprie dade posse e administra o de seus bens como ensina Silvio de Salvo Venosa Direito Civil direito de fam lia 4 Ed S o Paulo Atlas 2004 Cole o direito Civil v 6 pag 203 Com base na li o de Silvio de Salvo Venosa pode se dizer que o novo C digo Civil estabeleceu verdadeira mente uma separa o de patrim nios diferentemente do que era disposto no C digo Civil de 1 916 que exigia a outorga conjugal para a aliena o de im veis
16. Homenagem p stuma ao Conselheiro Antonio Carlos Mesquita O conselheiro aposentado Antonio Carlos Mesquita faleceu no dia 13 de mar o ltimo aos 61 anos de idade Atuou na Corte de 1988 a 1994 tendo sido presidente em 1991 Como homenagem p stuma o Tribunal cancelou as sess es ordin rias das C maras no dia do falecimento uma ter a feira No vel rio realizado em Limeira o conselheiro Edu ardo Bittencourt Carvalho ressaltou o tra o conciliador de Mesquita que para muitos amigos foi sua marca re gistrada Na sess o plen ria da quarta feira dia 14 o conselheiro decano Antonio Roque Citadini fez um pronunciamento 32 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 enaltecendo as qualidades de homem p blico de Mesquita destacando a compet ncia a dedica o e a lealdade do an tigo companheiro Mesquita foi secret rio de Estado da Administra o no governo de Franco Montoro e da Casa Civil Gover no na gest o de Orestes Qu rcia deputado estadual por tr s legislaturas e vereador em Limeira sua cidade natal Chegou ao Tribunal em julho de 1988 na vaga aber ta pelo falecimento do conselheiro A cio Menucci Assumiu a presid ncia em 13 de janeiro de 1991 obser vando que n o tinha pretens o de inovar mas de seguir os presidentes que o antecederam no sentido de o Tribunal de Contas continuar cumprindo intensamente suas incum b ncias constitucionais Aposentado precocemente pa
17. TC 20062 03 20068 03 e 20070 03 e outros Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 27 9 05 DOE de 5 10 05 fls 41 44 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica os contratos e os termos aditivos em exame bem como ilegais as despesas decorren tes acionando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 O N O ATENDIMENTO S INSTRU ES DESTA C MARA ENSEJAR A APLICA O DE MULTA AOS RESPONS VEIS e Termo aditivo que tem como finalidade prorrogar por mais 12 meses o contrato celebrado entre o Instituto e Firma 160 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 de alimenta o assim como reduzir o valor do desjejum e caf da tarde dos funcion rios O Relator avisa que o n o atendimento s Instru es desta Corte ensejar a aplica o de multa aos respons veis pelo Ins tituto nos termos do art 104 da LC 709 93 Quanto confirma o das provid ncias adotadas referentes penalidade imputada contratada fica desde j o Instituto notificado nos termos da Lei acima citada a providenciar a remessa de c pias da documenta o pertinente TC 1605 01 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o da 2 C mara de 16 8 05 DOE de 24 8 05 fls 28 32 Retificado no DOE de 31 8 05 fl 43 A E C mara julgou regulares os termos aditivos e a rescis o contratual com a recomenda o no sentido de que atenda s Instru es deste
18. c pio A Prefeitura vem reiteradamente se utilizando do permis sivo disposto nos termos do art 24 inc IV da Lei de Licita es para realizar contrata es mediante dispensa de licita o para a presta o de servi os de limpeza p blica e correlatos Verifica se dos autos que esta a quarta contrata o emer gencial direta consecutiva por dispensa de licita o realizada pela Prefeitura e sempre com a mesma Empresa Ocorre que no presente caso ela n o alcan ou xito em caracterizar situa o de emerg ncia que possibilitasse a ex cepcionalidade prevista na mencionada disposi o legal Importante anotar que as regras da LF n 8666 93 n o s o desconhecidas da Prefeitura portanto necess rio se faz a de vida observ ncia aos seus ditames o que ocasionaria maior agilidade em seus procedimentos Examinando detidamente a instru o processual e a ar gumenta o trazida pelo Recorrente o Relator n o encontra motivos para discordar dos posicionamentos un nimes dos Org os da Casa no sentido de que o recurso em exame n o comporta provimento Observa se dos autos que a nova Administra o tendo as sumido em 1 1 01 ap s decorridos 11 meses de sua posse realizou novo contrato para a mesma finalidade em 18 12 01 alegando novamente situa o emergencial Percebe se portanto que a Prefeitura faz costumeiramen te da exce o a regra habitual de seus procedimentos o que revela a des dia de sua Administ
19. do edital ofenderam o princ pio da isonomia e em assim sendo essas irregularidades demonstram que houve infra o aos dispositivos que emanam do inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal os quais determinam que as contrata es da Administra o devem ser realizadas mediante processo de licita o p blica que assegu re igualdade de condi es a todos os concorrentes e ainda que somente ser o permitidas exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis ga rantia do cumprimento das obriga es Em assim sendo faz se necess ria a imposi o de multa autoridade respons vel vez que configurada a hip tese do inciso II do artigo 104 da Lei Org nica deste Tribunal Ante o exposto e mais o que dos autos consta ponho me de acordo com os pareceres da Chefia da Assessoria T cnica e da SDG e voto pela irregularidade da concor r ncia e do contrato determinando por consequ ncia se jam expedidos os of cios nos termos do artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar n 709 93 concedendo ao Excelent ssimo Senhor Prefeito Municipal de V rzea Paulista o prazo de 60 dias para que informe esta Corte acerca das provid ncias adotadas em face das irregulari dades constatadas e ainda considerando a efetiva afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal aco lho a proposta da SDG e voto pela aplica o de multa ao ent o Prefeito Municipal e autoridade
20. n 22 Com efeito crit rios de julgamento que levem em conta n mero de estabelecimentos credenciados vi das abrangidas por contrato assinado e disponibili dade de equipamentos podem contribuir para poss vel defini o antecipada de quem ser o vencedor da dispu ta pois certamente vencer aquele que possuir o maior n mero deles Crit rios atinentes verifica o da capacidade t cni ca do proponente pertencem fase de habilita o vol tada apura o da idoneidade e capacita o de quem se prop e a contratar com a Administra o P blica deles tratam os artigos 27 a 33 da Lei n 8666 93 Diversas s o as contribui es deste E Colegiado no enfrentamento da mat ria como a do Conselheiro Renato Martins Costa em voto proferido na sess o de 06 03 02 Fatores destinados habilita o dos lici tantes n o s o id neos avalia o da proposta t cnica a qual deve estar calcada no conte do t cnico das pro postas e n o nas qualidades t cnicas pr prias de cada participante especialmente se tais atributos j tiverem sido considerados em fase processual anterior Atestados de capacidade t cnica se prestam assim exclusivamente fase de habilita o dos proponentes causa que desaprova inteiramente as disposi es dos Planos 1 2 e 3 do edital Ainda no tocante aos quesitos de pontuac o cha ma a atenc o a aus ncia de especificac o das faixas et rias relat
21. o assunto exclusivamente afeito fase das Propostas Continua aduzindo que ainda que tais documentos tivessem alguma utilida de os mesmos somente poderiam ser exigidos para efeitos de classifica o das propostas e nunca como condi o de habilita o 92 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 k o subitem 6 2 5 8 que estabelece a apresenta o de amostras e o subitem 6 2 5 8 1 que informa que elas ser o analisadas por t cnicos da Secretaria Municipal de Transportes Informa a representante que n o foram fixados crit rios e par metros para essa an lise sendo tais exig ncias incompat veis com os preceitos de objeti vidade e isonomia motivo pelo qual devem ser retiradas do edital Ao final requereram desta Corte a ado o de medida para suspens o do certame impugnado com posterior determina o de retifica o do edital nos pontos de ile galidade suscitados Em Sess o de 8 3 06 por proposta deste Conselheiro no Processo TC 9727 026 06 o Egr gio Tribunal Pleno recebeu a mat ria como Exame Pr vio de Edital deter minando Prefeitura representada a suspens o do pro cedimento impugnado at decis o final da mat ria por parte desta Corte Naquela ocasi o tamb m foram solicitados os escla recimentos devidos sobre os pontos de irregularidade suscitados assim como a c pia completa do instrumento convocat rio lan ado Em seguida ao analisar a Representa o tratada no TC 9948 026
22. o da proposta t cnica estabelecidos no item 7 5 Condi o da Frota Proposta Disponibilidade da Frota para In cio da Opera o Disponibilidade de Garagem 70 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 parecem distorcidos pois a imediata disponibilidade de frota e operacionalidade da garagem s o algumas das di ficuldades que as eventuais interessadas teriam de ven cer at estar operando plenamente a n o ser que j vies sem prestando os servi os 2 A contratante excedeu os limites adequados j que a pontua o fixada no instru mento convocat rio cont m crit rios discriminat rios os quais afastam eventuais proponentes qualificados ficando o universo de licitantes reduzido a um nico 3 Necess rio que a origem informe como se operaram os servi os de transporte p blico nos exerc cios de 2002 2003 e 2004 Nessa conformidade foi novamente acionado o dis positivo do inciso XIII do artigo 2 da Lei Complemen tar n 709 93 bem como foram uma vez mais notifica dos os respons veis pela contrata o Em resposta a Prefeitura Municipal de V rzea Pau lista alegou em s ntese o seguinte 1 Capital M nimo Valor do Contrato Investimen tos a serem Suportados 1 1 No que tange ao valor do contrato e exig ncia de capital social m nimo de R 2 900 000 00 tal n o se afigura ilegal e n o fere o princ pio da isonomia 1 2 Os investimentos n o se comp em t o somente do valor inici
23. o do Centro de Deten o Provis rio O Relator recomenda Secretaria que n o mais imponha nos futuros certames exig ncia de comprova o de Disponi bilidade Financeira L quida igual ou superior a 50 do valor or ado para a contrata o como pressuposto de qualifica o JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 159 econ mico financeira tal como j decidira esta Corte na apre cia o de mat ria abrigada no TC 016010 026 02 Outra quest o a ser ressalvada a imposi o estabelecida no edital segundo a qual deveriam as licitantes comprovar a execu o anterior de obra de Unidade Prisional como condi o para qualifica o t cnica pois a garantia da seguran a da obra ao contr rio pressuposto a ser obtido atrav s da execu o em conformidade com os projetos com as Normas T cnicas e com os devidos ensaios tecnol gicos TC 5934 02 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 fls 30 34 A E C mara julgou regulares a concorr ncia p blica e o contrato em exame com recomenda es no sentido de que n o mais imponha nos futuros certames a exig ncia de comprova o de Disponibilidade Financeira L quida igual ou superior a 50 do valor or ado para a contrata o como pressuposto de qualifica o econ mico financeira N O MAIS VINCULE A CONSTITUI O DE GARANTIA CONTRATUAL EMISS O DE ORDEM DE SERVI O
24. por acaso que desde tempo imemorial toda a melhor doutrina do direito p blico em un ssono e sem jamais pestanejar proclama aos quatro ventos e a todos os quadrantes do universo jur dico que mais grave transgredir um princ pio que violar uma norma 1 Cf de Wladimir Novaes Martinez os Princ pios de direito previdenci rio 3 ed LTr SP 1 995 e de Mauro Roberto Gomes de Mattos a Licita o e seus princ pios na jurisprud ncia ed Lumen Juris RJ 1 999 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 49 Poder se ia procurar o pai dessa inigual vel formula o mas essa seria uma in til empresa porque s nteses assim t o magistrais e t o profundamente concebidas e abarcantes nunca t m apenas um pai mas antes uma legi o de autores a disputar a gloriosa autoria O fato que diversos juristas da maior qualidade emprestam a todo o tempo sua intelig ncia e seu dis cernimento para fundamentar a assertiva e dentre esses podem se selecionar alguns como Diogenes Gasparini que citando Celso Antonio assim disserta sobre o tema Os princ pios s o mandamentos nuclea res de um sistema seu verdadeiro alicer ce disposi o fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo lhes o esp rito e servindo de crit rio para sua exata compreens o ensina Celso Antonio Bandeira de Mello RDP 15 284 Sendo as sim certo que violar um princ pio mui to mais grave que transgredir uma norma
25. que est embasado em medidas ad ministrativas tecnol gicas e da praxe do dia a dia O Plano est composto por v rios itens que repre sentam os passos a serem dados tais como Identifica o do Perfil dos Custos Prioriza o das A es Estabeleci mento de Metas Mobiliza o Participa o Conscienti za o Divulga o dos Resultados Temos que nos aproximar dos chamados pr dios in teligentes processo que elimina o sup rfluo e provoca o bom funcionamento do necess rio comparou Unidades regionais ter o cada uma a sua biblioteca b sica O presidente Robson Marinho destinou R 300 mil para a instala o de bibliotecas b sicas nas 11 Unidades Regionais O valor foi calculado levando se em conta as sugest es dos servidores do Interior e a apura o dos pre os dos livros assinaturas de publica es revistas equipamentos etc Este projeto tamb m vai ao encontro de uma das nos sas prioridades a de melhorar as condi es de trabalho dos funcion rios A verba sair do nosso Fundo Especial e tamb m do or amento informou o dr Robson em pri meira m o aos diretores que se encontravam reunidos para o lan amento do Programa de Redu o de Custos e Otimiza o da Efici ncia Administrativa O presidente revelou tamb m e depois realizou atrav s da Resolu o 03 06 publicada no Di rio Oficial de 8 6 06 o seu desejo de integrar a Biblioteca Jos de Moura Rezende Escola de Conta
26. 3 do artigo 46 da Lei n 8 666 93 pois apesar de o objeto licitado envolver custos vultosos os servi os a ser exe cutados n o demandariam tecnologia nitidamente so fisticada e de dom nio restrito Tecendo considera es a respeito dos crit rios de pontua o estabelecidos susten ta n o haver no caso concreto qualquer mensura o sobre os requisitos t cnicos das propostas tampouco sobre eventual tecnologia diferenciada que se pretenda implementar ou mesmo de metodologia de execu o e sob esta tica que afirmo o entendimento no sentido da inadequa o do tipo de licita o eleito SDG a seu turno observa a exist ncia de consider vel n mero de operadoras no mercado para realiza o 3 Art 14 Aos profissionais registrados de acordo com essa lei ser entregue uma carteira profissional que os habilitar ao exerc cio da odontologia 1 Alega tratar se de recontrata o Ressalta que o plano odontol gico n o suportado pela SABESP mas custeado apenas e exclusivamente pelos participantes sem qualquer recurso p blico O tipo de licita o adotado t cnica e pre o n o se configuraria op o mas dever do administrador Da a preocupa o da licitante com a continuidade dos servi os adotando se como crit rios I Experi ncia e conheci mento em gest o administra o de planos odontol gicos II rede de prestadores de servi os abrang ncia geogr fica e qualifica o do
27. 37 inc XXI da CF aplicar multa ao sr Prefeito em valor correspondente a 2 000 duas mil UFESP s com fundamento no art 104 inc II da LC n 709 93 VALOR DO OBJETO IMP E A REALIZA O DE UM NICO CERTAME e Representa o formulada por Prefeito sobre poss veis irregularidades praticadas pela administra o Municipal re lacionadas ao fracionamento do objeto de contrata o para evitar licita o na modalidade tomada de pre os e direciona mento de certame Consta evidenciado no processo que a Prefeitura quis e fez um monumento homenageando os 500 anos de desco brimento do Brasil Na obra foram consumidos recursos da ordem de R 157 998 71 compondo valor e objeto que impunham a rea liza o de um nico certame licitat rio na modalidade toma da de pre os n o se permitindo a realiza o de dois convites E fundamental para a linha que se defende considerar o aval t cnico da Assessoria T cnica ao entendimento de que as cotas de uma edifica o podem e devem estar previstas em projeto j que de antem o conhecida a topografia do terreno sendo injustificado o alegado desconhecimento pr vio em re la o aos servi os acrescidos no montante de R 8 364 89 Ainda que assim n o fosse podendo se desconsiderar tal va lor como integrante do projeto inicial e imaginando que real mente a detec o da necessidade de servi os adicionais somente seria poss vel ap s as obras iniciadas ai
28. 70 e 71 da CF e arts 32 e 33 da CE muito embora a Representante tenha se contentado com as explica es ofere cidas pela Prefeitura No m rito a representa o mostra se de fato procedente Quanto a Exig ncia de Certid o Negativa de D bito de Tributos Mo bili rios e Imobili rios Estadual ICM ICMS IPVA ITBI Cau sa Mortis ITCMD e AIR Aus ncia de valor estimado da contrata o e quantidade de ve culos que dever o ser utilizados na execu o dos servi os ido Exig ncia que se relaciona ao item 7 2 21 que imp e a apresenta o de documentos de terceiros que n o integram diretamente a licita o ou seja a comprova o de disponi bilidade atrav s de carta pr pria ou de carta de inten o de terceiros TC 25085 05 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o do Tribunal Pleno de 14 9 05 DOE de 22 9 05 p gs 36 39 O E Plen rio em preliminar n o acolheu o pedido de desist ncia formulado pela Representante e quanto ao m rito julgou procedente a representa o formulada deter minando Prefeitura que retifique os Itens 7 2 2 2 e 7 2 21 do Edital da tomada de pre os bem como todos os que com JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 141 eles guardem pertin ncia devendo tamb m constar o valor estimado da contrata o e o n mero de ve culos a serem dis ponibilizados adequando os s disposi es legais que regem a mat ria republicando
29. Com efeito as justificativas ofertadas pelo Interessado n o esclareceram a falta de certame licitat rio para contrata o de Jornal durante o exerc cio analisado a falta de licita o e de contrato para respaldar as despesas realizadas com o outro Jornal durante os exerc cios de 1993 a 1996 as diverg ncias apuradas ainda que pequenas entre os valores pagos e os efe tivamente devidos j que a quantidade de cent metros de co luna constantes das notas fiscais n o conferem com a medi o efetuada pela auditoria e as despesas impr prias realizadas com publica es de n tida promo o pessoal Quanto s falhas atinentes contrata o de Jornal em que pese ter sido precedida de certame licitat rio na modalidade convite a despesa respectiva tamb m n o pode ser conside rada regular em face das diverg ncias constatadas entre os valores devidos e os pagos por cent metro coluna assim como pelo conte do de algumas das publica es de car ter eminen temente promocional da pessoa do Chefe do Executivo Al m disso ap s referida contrata o a Administra o continuou a publicar mat rias em outro Jornal tamb m participante do certame mas que n o se sagrou vencedora por cobrar pre os superiores O Respons vel pelas despesas est a merecer pelo con junto das irregularidades verificadas uma penalidade pecuni ria al m de ser condenado a devolver ao er rio municipal os valores despendidos com public
30. Contratada desrespeitando determina o constante no Edital recebeu diretamente taxas de inscri o de alguns candidatos De sua parte a Prefeitura descumprindo as regras estabe lecidas na LF n 8666 93 dispensou a licita o Sobre essa quest o ali s o Relator acolhe integralmente a manifesta o da Auditoria O dispositivo legal citado no parecer da Procuradoria Ju r dica art 24 inc II da mencionada lei faz pressupor que a contrata o n o ultrapassaria R 8 000 00 Todavia segun do a documenta o constante dos autos o valor recebido pela Contratada com as inscri es para os dois concursos atingiu R 15 915 00 TCs 6680 03 e 473 05 Rel Subst de Cons Carlos Al berto de Campos Sess o da 2 C mara de 2 8 05 DOE de 17 8 05 p gs 26 29 A E C mara julgou irregulares a dis pensa de licita o e o contrato decorrente TC 473 007 05 aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu em conseqii ncia considerar procedente a re presenta o formulada TC 6680 026 03 determinando a expedi o de of cios aos Representantes bem como ao Sr Promotor de Justi a do Munic pio subscritor do of cio cons tante dos autos comunicando o decidido neste processo com encaminhamento do presente voto bem como do Ac r d o correspondente Determinou por fim ao Cart rio do Relator tendo em vista que os fatos ora examinados n o influenciam no exame dos concurso
31. Jos Afonso da Silva Apli cabilidade das normas constitucionais d a melhor demonstra o pr tico te ri ca da robustez desse postulado O princ pio aponta a dire o o sentido em que devem ser entendidas as normas que ne les se ap iam e ressalta n o poder o int r prete extrair conclus o que contrarie um princ pio lhe comprometa as exig ncias ou lhe negue as naturais consegii ncias Por isso Juan Manuel Teran compara o princ pio ao alicerce de um edif cio j que suporta e lhe d consist ncia mes ma obra p 12 em nota de rodap Maria Sylvia Zanella Di Pietro mais uma not vel cultora do direito p blico para quem Sendo o direito administrativo de elabora o pre toriana e n o codificado os princ pios representam papel relevante nesse ramo do direito permitindo Administra o e ao Judici rio estabelecer o necess rio equil brio entre os direitos dos administrados e as prer rogativas da Administra o In Direito administrati vo 12 ed Jur dico Atlas SP 2 000 p 67 VIII E ainda Maria Sylvia prestigiando a defini o de Cretella Jr cita o importantemente para o tema dos princ pios de direito Princ pios de uma ci ncia s o as proposi es b sicas fundamentais t picas que condicionam todas as estrutura es subsequentes Princ pios neste sentido s o os alicerces da ci ncia E o conceito de Jos Cre tella J nior Revista de Informa o L
32. Ministro Celso de Mello Ou seja por mais esta raz o evidenciado o v cio que recai sobre a licita o em quest o bem como a inviabilidade de seu prosseguimento Tal como tem melhor entendido este E Tribunal portanto a controv rsia se resolve na medida preconizada na segunda parte do caput do art 49 da LF n 8666 93 TC 26316 05 Cons Rel Renato Martins Costa Ses s o do Tribunal Pleno de 28 9 05 DOE de 6 10 05 p gs 45 48 O E Plen rio julgou procedente a representa o for mulada determinando Prefeitura que proceda anula o do processo de concorr ncia Determinou outrossim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o alertando se em especial Prefeitura para que no prazo de trinta dias informe este Tribunal sobre as provid ncias ado tadas em face do decidido sob pena da incid ncia de san es legais na forma prevista no art 222 do Regimento Interno deste Tribunal Determinou ainda considerando que as justificativas apresentadas pela Prefeitura consignaram informa o relati va concorr ncia de outra Prefeitura certame licitat rio des tinado contrata o da esp cie ora tratada diante da hip tese de neg cios do g nero terem sido celebrados e estarem sendo executados o encaminhamento da mat ria Secretaria Dire toria Geral para os fins propostos no referido voto Exig ncia na fase de habilita o de
33. VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 pode ser obst culo para que empresas id neas participem da licita o 6 Cabe a este Tribunal condenar exig ncias despropositadas vez que o artigo 37 XXI da Constitui o Federal permite Administra o exigir como condi o de habilita o apenas o indispens vel para assegurar o cumprimento das obriga es A SDG tamb m se pronunciou pela irregularidade da licita o e do contrato por entender o seguinte 1 Ainda que a garantia para licitar estivesse em conson ncia com o limite de 1 a exig ncia n o se mostra compat vel com o princ pio da razoabilidade j que n o restou devidamente comprovado o porqu de se exigir a garantia no patamar m ximo o que contrariou o preceito constitucional conti do no artigo 37 inciso XXI da Carta Maior o qual estabele ce que somente ser o permitidas exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis garantia do cumpri mento das obriga es 2 Ao limitar em 1 a exig ncia da garantia para licitar o legislador infraconstitucional conferiu uma prerrogativa ao Administrador que para ser exercida necessita se observar a razoabilidade que deve sempre nortear os atos administrativos 3 Levando se em conta o fato de se tratar de servi o de natureza cont nua usualmente contratado pela Administra o por per odo de doze meses prorrog vel at o limite legal a exig n cia de tal garantia adstrita ao
34. bias e favore cimentos indevidos Assim tenho por descabido o estabelecimento de crit rios dependentes em ltima inst ncia do cotejo entre propostas na busca da mais clara mais f cil ou mais detalhada trans formando o certame em um jogo de azar e fazendo do acaso o par metro de escolha do vencedor Raz o assiste pois Representante quando impugna por extens o o item 9 6 5 1 na medida em que outorga Co miss o Permanente de Licita o poderes para a seu crit rio desclassificar qualquer concorrente que n o apresente capa cidade t cnica financeira ou administrativa para a execu o dos servi os Recordam a respeito Ivan Barbosa Rigolin e Marco Tullio Bottino que sendo a licita o um procedimento administra tivo por princ pio vinculado vontade da lei e n o discricio n rio ao talante do gosto pessoal dos membros da Comiss o precisam esses ltimos decidir assim ou assado porque o cri t rio de julgamento objetivo e lhes manda fazer assim ou assado n o porque lhes pare a melhor julgar desta ou da quela maneira Procedem pois as impugna es apontadas TC 22013 05 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o do Tribunal Pleno de 17 8 05 DOE de 26 8 05 p gs 28 31 retificada em 1 9 05 p 43 O E Plen rio consignando que a an lise da mat ria limitou se aos pontos de controv rsia apontados pela Peticion ria julgou parcial mente procedente a representa o fo
35. blicos com o objetivo de viabilizar a descen traliza o e a presta o de pol ticas p blicas em escalas adequadas Em que consistiria ent o a diferen a entre cons r cios p blicos e conv nios A partir do advento da Lei n 11 107 05 a primeira diferen a est na atribui o de personalidade jur dica aos primeiros enquanto os se gundos existir o como simples acordos tempor rios de atua o conjunta Dessa forma tem se que no conv nio as rela es jur dicas s o firmadas entre diferentes partes os entes conveniados e n o em nome do pr prio conv nio j que este n o pode ser sujeito de direitos e obriga es J no cons rcio p blico tem se a forma o de um novo ente com personalidade jur dica pr pria e portanto com obriga es pr prias A segunda distin o entre conv nios e cons rcios p blicos seria o fato de apenas entes federativos poderem compor o cons rcio p blico na forma da Lei 11 107 05 A autoriza o para contratar cons rcio p blico constante do artigo 1 da referida lei exclusiva para a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios outros r g os e entidades poder o participar eventualmente de conv nios e contratos de gest o ou termos de parceria jamais de cons rcios p blicos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS DI PIETRO Maria Sylvia Zanella Parcerias na Adminis tra o P blica 5 ed S o Paulo Atlas 2005 et al Temas Pol micos sobre Licit
36. cedendo ainda es pa o p blico para a instala o de Posto de Atendimento Banc rio raz o pela qual o andamento do processo lici tat rio pressup e a possibilidade jur dica de se admitir na disputa tanto institui es p blicas como privadas Refleti sobre o assunto e sobre as vari veis emanadas das diversas discuss es travadas neste E Plen rio desde as primeiras representa es da esp cie e diante da not cia do julgamento de quest es assemelhadas no mbito do Excelso Supremo Tribunal Federal conclui ser o pre sente momento oportuno para trazer a Vossas Excel n cias algumas novas considera es a prop sito da melhor extens o a ser conferida ao dispositivo constitucional De in cio quero consignar muito claramente que prossigo filiado interpreta o de que o 3 do artigo 164 da CF confere s institui es financeiras de nature za oficial a prerrogativa de assumir com exclusividade a intermedia o de recursos p blicos assim entendidos aqueles provenientes de suas disponibilidades de caixa Filio me igualmente ao entendimento de que por disponibilidade de caixa h de se entender basicamente o saldo financeiro dispon vel no Caixa Unico da Adminis tra o conforme o princ pio da unicidade de tesouraria bem como que o comando estabelecido pelo legislador constituinte no aludido artigo 164 de natureza gen rica admitindo pois maior explicita o por meio de compe tente legisla o c
37. conside ro razo veis os argumentos trazidos pela defesa Contudo em virtude da pr pria natureza da quest o trazida fica o alerta ao rg o licitante que tal aspecto poder ser retomado quando da an lise ordin ria da lici ta o e do futuro contrato ocasi o em que este Tribunal poder avaliar com os elementos necess rios a efetiva exist ncia de restritividade no procedimento instaurado Tamb m n o vislumbro ilegalidade no estabeleci mento de visita t cnica obrigat ria como condi o de habilita o conforme previs o dos subitens 4 3 0 e 6 13 5 Penso desta forma porque entendo que a Prefeitura justificou a relevancia do evento que objetiva cientificar as licitantes de todas as caracteristicas que envolvem o objeto posto em disputa Quanto a inobservancia do lapso temporal minimo entre a ultima publica o do instrumento e a abertura das propostas al nea a do inciso II do 82 do artigo 21 da Lei n 8 666 93 verifico inicialmente que houve adiamento do prazo marcado para o come o do certame nos termos da publica o acostada s fls 467 dos autos incidindo tamb m sobre a quest o a prejudicialidade ocorrida em virtude da paralisa o do procedimento por determina o desta Corte o que amplia o per odo de tempo inicialmente previsto No que diz respeito exig ncia contida no subitem 6 1 3 1 referente a apresenta o de Registro da Licitan te no CREA acolho as raz es apresentadas pela de
38. contrapresta o ao parceiro privado o que modifica o tipo de concess o que n o ser mais a patrocinada que consta de todo edital passando a ser concess o comum desviando a finalidade da licita o tornando nulo o processo de licita o c Ainda segundo a representa o programa se a obrigatoriedade do seccionamento nas linhas de ni bus que tenham ponto final no Terminal do Largo da Batata estendendo se depois a outras linhas de nibus sob pena de compensa o pela frustra o de demanda a ser paga ao parceiro privado pelo n mero de passa geiros transportados por nibus na base tarif ria de R 2 09 por passageiro cf minuta do contrato cl usula 11 subcl usula 11 3 2 com vantagem indevida ao parceiro privado e em evidente preju zo ao passageiro pois est cancelando o seu direito uma vez que no restante das linhas do Metr operado pela Companhia ou gratuitos que utilizam exclusivamente a LINHA 4 AMARELA em combina o com outras linhas operadas pela COMPANHIA DO METR da CPTM ou de ambas em qualquer sentido PASSAGEIRO INTEGRADO CL USULA D CIMA RECEITAS ALTERNATIVAS COMPLEMENTA RES ACESS RIAS OU DE PROJETOS ALTERNATIVOS 10 1 A CONCESSION RIA poder explorar fontes de receitas alter nativas complementares acess rias ou de projetos associados CONCESS O desde que a explora o n o comprometa os padr es de qualidade do servi o concedido
39. de 15 05 98 e 9 790 de 23 03 99 respectivamente CONV NIOS Feita uma breve an lise acerca da forma de organiza o da Administra o P blica bem como do fortalecimento do Terceiro Setor no desenvolvimento de atividades que pre cipuamente caberiam ao Poder P blico conv m analisar a maneira pela qual se d efetivamente o repasse de recursos financeiros destinados a subsidiar a es p blicas desenvol vidas em conjunto qual seja o Conv nio PREVIS O CONSTITUCIONAL E LEGAL N o procede a afirmativa de que a Constitui o Fe deral n o faz refer ncia a conv nios em diversos dis positivos o texto constitucional revela a ado o de tal mecanismo de colabora o em seu artigo 23 par grafo nico prescreve que lei complementar fixar normas para a coopera o entre os entes federados tendo em vista o equil brio do desenvolvimento e do bem estar em mbito nacional o artigo 39 8 2 do texto constitucional autoriza a celebra o de conv nios entre os entes fede rados para que mantenham escolas de governo visando forma o e ao aperfei oamento de seus servidores o artigo 71 inciso VI prev que ao Tribunal de Contas da Uni o compete fiscalizar quaisquer recursos repassados pela Uni o mediante conv nio acordo ajuste ou outros instrumentos cong neres a Estado Distrito Federal ou a Munic pio o artigo 199 1 disp e que as institui es privadas poder o participar de forma complementar
40. discrepem da linha rigorosa das leis de finan as Rui Barbosa exposi o de Motivos do Decreto no 966 A de 7 de novembro de 1890 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SAO PAULO COMPOSICAO DO TRIBUNAL PLENO Retine se as 4as feiras as 11h CONSELHEIRO PRESIDENTE CONSELHEIRO VICE PRESIDENTE CONSELHEIRO CORREGEDOR CONSELHEIROS COMPOSICAO DAS CAMARAS PRIMEIRA CAMARA Retine se as 3as feiras as 15h SEGUNDA CAMARA Retine se as 3as feiras as 11h Secret rio Diretor Geral PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL Procurador Chefe Procuradores Robson Riedel Marinho Antonio Roque Citadini Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camargo Rodrigues Fulvio Juli o Biazzi Cl udio Ferraz de Alvarenga Renato Martins Costa CONSELHEIROS Eduardo Bittencourt Carvalho Presidente Edgard Camargo Rodrigues Cl udio Ferraz de Alvarenga CONSELHEIROS Antonio Roque Citadini Presidente Fulvio Juli o Biazzi Renato Martins Costa S rgio Ciquera Rossi Luiz Menezes Neto C cero Harada Claudia T vora Machado Viviane Nicolau Evelyn Moraes de Oliveira Marcondes Jorge Eluf Neto Vitorino Francisco Antunes Neto Esta uma publica o da Revista do a TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SAO PAULO Registro DPF 1 192 pp 209 73 A Correspond ncia deve ser dirigida a a REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SAO PAULO Av Rangel Pestana 315 10 andar Edif cio Sede CEP 01017 906 Fone 0XX11 3292 326
41. em caso de urg ncia de fundado receio de grave les o ao er rio ou a direito alheio ou de risco de inefic cia da decis o de m rito poder de of cio ou mediante provo ca o adotar medida cautelar com ou sem a oitiva da parte determinando entre outras provid ncias a sus pens o do ato ou do procedimento impugnado at que o Tribunal decida sobre o m rito da quest o suscitada nos termos do art 45 da Lei n 8 445 de 1992 3 Textual Art 71 O controle externo a cargo do Congresso Nacional ser exer cido com o aux lio do Tribunal de Contas da Uni o ao qual compete X sustar se n o atendido a execu o do ato impugnado comuni cando a decis o C mara dos Deputados e ao Senado Federal Art 75 As normas estabelecidas nesta se o aplicam se no que cou ber organiza o composi o e fiscaliza o dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conse lhos de Contas dos Munic pios Par grafo nico As Constitui es estaduais dispor o sobre os Tribu nais de Contas respectivos que ser o integrados por sete Conselhei ros 1V Lei Complementar estadual n 709 93 arts 14 5 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 111 Pretendem as Representantes em suma conceda lhes o Tribunal liminarmente e inaudita altera parte MEDIDA CAU TELAR determinando I que mantenha o cons rcio das Peticion rias no certame ensejando a sua par
42. em conseqii ncia o novo texto edi tal cio e reabrindo o prazo nos termos do art 21 4 da LF n 8666 93 Consignando outrossim que o exame se restringiu aos pontos impugnados recomendou referida Prefeitura que ao republicar o Edital reanalise o em todas as suas cl usu las para eliminar outras eventuais afrontas legisla o ou Jurisprud ncia desta Corte de Contas devendo o sr Prefeito diligenciar no sentido de bem conduzir a licita o de modo a n o propiciar a posterga o da contrata o almejada e dar ensejo a novas contrata es emergenciais Determinou por fim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o Poderes da Comiss o de Licita o e Representa o formulada por Empresa contra Edital de concorr ncia instaurada por Prefeitura objetivando a contra ta o de empresa especializada na rea de inform tica Sem embargo da exposi o dos motivos que a levaram a optar pela inser o dos crit rios de julgamento das propostas parece ao Relator a Administra o licitante haver se excedido ao estabelecer graus de detalhamento clareza facilidade vi sualiza o e padroniza o sem contudo discriminar como medir tais graus ou mesmo em que se basear o os aspectos eleitos j que n o afer veis objetivamente porque de con te do mut vel segundo a tica do julgador o que a toda a evid ncia pode dar margem a interpreta es d
43. evid ncia a com petitividade da licita o analisada resultando pois na parti cipa o de apenas uma licitante no certame o que fere clara mente com a regra do inc II do art 21 da Lei n 8666 93 N o menos restritiva foi a exig ncia edital cia de apresenta o de Termo de Compromisso da Empresa Licitante decla rando que executar os servi os utilizando no m nimo 60 sessenta por cento de m o de obra local conforme prescre ve a Lei n 377 02 Isso porque ainda que tenha a Administra o em sua de fesa afirmado que a Lei Municipal apesar de editada com a in ten o de aproveitar m o de obra local nos servi os contrata dos pela Prefeitura n o se aplicava esp cie do objeto que fora licitado tal exig ncia constou de fato no Edital ofendendo o Princ pio da Isonomia Com efeito esse procedimento no caso concreto tendo em conta a participa o de proponente nica refletiu negativamen te na aflu ncia de empresas de outros munic pios possivelmen te interessadas na concorr ncia e com aptid o para desenvolver os servi os pretendidos mas sem condi es de atender aquele requisito nos moldes ali propostos tendo sido beneficiada ao final a Contratada com sede naquele Munic pio Da mesma forma como observado pelos Org os T cnicos a Prefeitura n o demonstrou de forma cabal a compatibilida de dos pre os aven ados com os de mercado poca uma vez que ausente do proc
44. interesse coletivoe tamb m ao seguinte Destacamos 52 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 A Constitui o do Estado de S o Paulo para citar ape nas mais um exemplo e de reda o muito similar reza Art 111 A administra o p blica dire ta indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado e dos Munic pios obedecer aos princ pios da legalidade impessoalidade moralidade publicidade razoabilidade finalidade motiva o e in teresse p blico Destacamos Observa se que o Rio de Janeiro inovou ante a Car ta federal por elencar o princ pio do interesse coletivo enquanto que S o Paulo tratou esse princ pio por inte resse p blico e ainda acresceu ao rol os princ pios da razoabilidade da finalidade e da motiva o S o criativos os Estados portanto nessa mat ria mais importante que quase todas as demais que s o os princ pios de administra o XII E n o foram apenas as Constitui es que se esmeraram em elencar princ pios de administra o aos quais vivem assujeitados todos os Poderes do Estado to dos os entes e todos os rg os p blicos Incont veis leis da mais variada natureza e de todo n vel de governo referem destacadamente diversos prin c pios de administra o e de conduta e desse imenso rol apenas algumas ser o aqui mencionadas No plano federal o estatuto dos servidores ou a lei do regime jur dico nico federal a L
45. m em absoluto parece necess ria para este caso at porque se n o fosse aprovada pelo Legislativo esse fato estaria tornando definitiva a in justi a e a grave irregularidade arrecadat ria praticada contra os segurados e contra os entes patronais o que intoler vel por tudo quanto at aqui se indicou Sim porque restaria muito pouco razo vel devolver administrativamente uma verba cuja devolu o foi ne gada pela rejei o de uma lei e a pergunta inevit vel nesse ent o seria a de que se era poss vel devolver ad ministrativamente ent o por que lei para autoriz lo O regime pr prio n o pode se locupletar custa de contribui o gratuita do segurado e dos entes patronais porque isso configura enriquecimento il cito e sem cau sa e para reparar esse erro do passado n o se pode ima ginar que seja necess ria lei ou muito menos decis o judicial porque em princ pio repita se o poder p blico n o precisa de lei para corrigir seus erros confessos e manifestos Se mais grave violar um princ pio que transgre dir uma norma ent o parece ser no m nimo grav ssimo uma lei municipal transgredir uma dezena de princ pios constitucionais e legais diretamente aplic veis ao caso de que se cuida Assim se faltava legalidade a algum diploma pensa mos era lei municipal que autorizava incidir a contri bui o sobre base artificialmente alargada Legalidade como aquela desconforme com o direito
46. mas n o disp e de capital suficiente para investir e para solucionar esse impasse contrata um parceiro privado que ir fi nanciar e executar o servi o mediante o recebimento continuado de contrapresta o pecuni ria paga pelo Poder P blico ou seja o particular realiza investimen tos de interesse p blico cuja amortiza o ocorrer pau latinamente ao longo do contrato Na esp cie de conseguinte n o viu pelo menos numa an lise perfunct ria raz es suficientes para a VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 105 ado o do regime de PPPs no presente caso j que conforme informado pela pr pria Origem Quadro de Investimentos s fls 284 do total dos investimentos necess rios 73 sair o dos cofres p blicos enquanto que ao Concession rio caber a parcela de t o somente 27 dos investimentos A rigor e independentemente o percentual que vier a ser estabelecido a t tulo de remunera o do parceiro p blico ao privado o qual dever decorrer de uma ade quada equa o econ mico financeira entre a receita tarif ria e a contrapresta o pecuni ria em seu pen sar a maior parte dos investimentos deveria caber ao menos predominantemente ao parceiro privado sob risco de distorcer toda a sistem tica das PPPs especial mente se da esp cie patrocinada E de parecer em suma que deveria restar plena mente comprovado que a receita proveniente da tarifa cobrada
47. monetariamente e o destaque outra vez nosso V irredutibilidade do valor dos benef cios de forma a pre servar lhes o poder aquisitivo VI valor da renda men sal n o inferior ao do sal rio m nimo VII previd ncia complementar facultativa custeada por contribui o adicional e VIII car ter democr tico e descentralizado da gest o administrativa Observa se que toda a seguridade social brasileira integrada por a es e presta es de previd ncia sa de e assist ncia na forma do art 194 da Constitui o est toda inteira calcada e alicer ada em princ pios de direito que d o as bases ideol gicas e operacionais de todas as regras que seguem enunciadas na legisla o Antes os princ pios disp s a lei e depois na forma dos princ pios as regras objetivas e concretas de atua o do sistema previdencial XIV Mas foram destacados daqueles dois elencos dois princ pios um de cada lei b sica da previd ncia na cional que merecem particular aten o nesta presente quest o s o o princ pio da egtiidade na forma de parti cipa o no custeio Lei n 8 212 91 art 1 par nico al e e o princ pio do c lculo dos benef cios conside rando se os sal rios de contribui o corrigidos mone tariamente Lei n 8 213 91 art 2 inc IV O primeiro deles egiiidade na forma de participa o no custeio significa que o custeio do sistema de previ d ncia e dos benef ci
48. nibus utiliza o Metr d Dizem mais os signat rios da inicial que se esta belece outrossim restri o indevida inconstitucional ao direito do poder p blico de contratar investimentos de valor superior a 20 milh es de reais no setor me trovi rio na hip tese de ocorrer atraso na conclus o da fase I ou fase II da linha 4 amarela sob alega o de insufici ncia de recursos or ament rios ou financei ros cf minuta do contrato cl usula 11 subcl usula 11 73 o que tolhe o Poder P blico de promover o de senvolvimento em rea estrat gia e sens vel como o servi o de transporte p blico e E acrescentam que a prefer ncia concedida em presa nacional em caso de empate de classifica o pelo artigo 15 4 da Lei n 8 987 95 foi suprimida pelo item 6 6 6 do ato convocat rio f Tamb m asseveram os Requerentes que em 10 de mar o p p quando j se achava programada para o dia 24 do mesmo m s a oportunidade de entrega de pro posta e documenta o dos interessados em participar da disputa divulgou se novo aviso de licita o veiculando mudan as no respectivo edital Uma dessas altera es objetivara corrigir erro mate rial passando o valor do subitem 7 3 3 5 das Condi es Espec ficas do Edital que era de R 81 750 000 00 para o retificado R 79 000 000 00 com isso em verdade diminu a se o valor do patrim nio l quido fixando se nova condi o de ha
49. nio com determinada entidade de direito privado evidenciando inclusive a especificidade do objeto e da finalidade por outro lado se do ajuste resultarem interesses contrapostos e obri ga es rec procas ter se contrato independentemen te do nomen juris adotado e por consect rio l gico a licita o ser obrigat ria Outra quest o de relevante interesse a ser analisada a concernente necessidade ou n o de autoriza o le gislativa para que se possa firmar um conv nio O artigo 116 2 da Lei de Licita es estabelece que Assinado o conv nio a entidade ou rg o repassador dar ci ncia do mesmo Assembl ia Legislativa ou C mara Muni cipal respectiva N o obstante opini es contr rias no sentido de que a assinatura de conv nio depende de autoriza o legislativa o 2 do artigo 116 da Lei Federal n 8 666 93 conforme assinalado com propriedade por Pereira J nior parece ter posto termo tend ncia que se observou quando da promulga o de diversas Constitui es Estaduais e Leis Org nicas Municipais que subordinaram a celebra o de conv nio pr via autoriza o legislativa A reda o do 2 torna claro que conv nio mat ria estritamente administrativa e que a Administra o ap s estabelec lo t o somente dar ci ncia ao Legislativo A regra do artigo 116 2 da Lei de Licita es reprodu zida ainda pela Instru o Normativa STN n
50. o observa se que o conjunto de tarefas e requisitos t cnicos est ao alcance de in meras empresas de inform tica que atuam com bancos de dados desenvolvimentos de sistemas migra o de dados e opera es cong neres o que torna o objeto perfeitamente pass vel de ser licitado Por outro lado em consulta realizada na p gina da Internet da Funda o bem como em face dos documentos constantes dos autos verificou se que as atividades da Funda o s o vol tadas rea de Aplica es Espaciais meteorologia sensoria mento remoto e geoprocessamento e rea de Engenharia e Tecnologia Espacial gerenciamento assessoramento indus trializa o de equipamentos relacionados ao setor espacial Assim os servi os contratados que incluem at consulto ria em legisla o cont bil n o encontram previs o no Esta tuto da Funda o o que tamb m torna invi vel a aplica o do disposto no art 24 XIII da LF n 8666 93 invocado pela Origem para dispensar a licita o Quanto justificativa da escolha da Contratada denota se que residiu no entendimento de que poderia haver conflito entre os Sistemas ora contratados e o Sistema de Informa o Geogr fica Municipal oriundo de outra aven a e que foi tam b m realizado pela Funda o Contudo entende o Relator que a integra o entre os sis temas poderia ser garantida por qualquer empresa com corpo t cnico profissional similar ao apresentado pela Contratada h
51. o com a destina o das receitas recolhidas pelo Estado ou com determinada obra colocada disposi o do usu rio e sim com a administra o da rodovia vista em sentido global com a manuten o e todos os benef cios implantados Por outro lado a compet ncia do Poder Concedente res trita verifica o do cumprimento das obriga es da conces sion ria no que tange realiza o das obras sua qualidade e se nos prazos previstos manuten o da malha rodovi ria e ao recolhimento dos encargos A f rmula para esse equacionamento dentro da ci ncia fi nanceira resulta de metodologia desenvolvida pela Funda o Get lio Vargas de S o Paulo segundo a qual basta substituir o cronograma f sico financeiro no fluxo de caixa vigente pelo cronograma re adequado para se obter o resultado financeiro referente inclus o exclus o posterga o ou antecipa o das obras previstas Entretanto n o se pode perder de vista que as propostas financeiras das concession rias das rodovias nos 12 lotes em que se dividiu a malha rodovi ria estadual foram estruturadas em per odos anuais obedecendo a um fluxo de caixa distribu do ao longo de 20 per odos que contemplam todo o prazo de cada concess o ou seja os 20 anos 162 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Diante da pouca experi ncia do Poder Publico ante o inu sitado e especificidade da mat ria os contratos de
52. o configuram na atualida de obra ou servi o de complexidade extrema a verdade que previamente instaura o do certame caberia Prefeitura definir com clareza a solu o escolhida com detalhamento suficiente para que os interessados possam formular propostas compat veis com o objeto da licita o Nesse sentido se a op o for pela tecnologia wireless deve a Prefeitura n o s definir em projeto tal solu o mas tamb m justificar sua escolha como parte integrante do pro cesso licitat rio E diverso n o pode ser o entendimento uma vez que a me dida decorre de expressa comina o legal Assim a prop sito prescreve o Estatuto das Licita es no sentido de que o projeto b sico aprovado pela autoridade com petente dispon vel para exame dos interessados em participar do certame licitat rio constitui premissa fundamental para a licita o de obras e servi os art 7 2 inc I No caso concreto n o trouxe a Prefeitura qualquer evid n cia de que tal projeto tenha sido elaborado ou estivesse dis posi o das licitantes o que permite concluir que o processo de licita o apresenta v cio de origem Ademais em se tratando de Tomada de Pre os a celerida de do procedimento refor a ainda mais a inviabilidade de se transferir s interessadas o nus de igualmente ofertar solu es de sistema para o acesso Internet pretendido 138 JURISPRUD NCIA Revista do TCES
53. o de servi os especializa dos comunidade em parceria e rela o rec proca VI promover a extens o aberta participa o da comunidade vi sando socializar os conhecimentos gerados na Institui o e difun dindo as conquistas e os ben ficos oriundos da pesquisa e da cria o cultural geradas na Institui o IX integrar se comunidade local contribuindo para o seu desen volvimento social e cultural e a melhoria da qualidade de vida 6 Objetivo 9 Promover o desenvolvimento local e regional atrav s de parcerias com setores p blicos e privados 7 Decis o n 30 2005 processo 000 728 1998 5 Ministro Relator Gui lherme Palmeira 80 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Compromete ademais a formacao de juizo de re gularidade sobre a mat ria em exame a observ ncia compuls ria dos princ pios da livre concorr ncia que limita a participa o do Estado na explora o eco n mica e o da isonomia que procura evitar o favo recimento de uma ou outra determinada institui o privada Ainda conforme o decidido A exist ncia desse nexo condi o essencial vali da o do procedimento Caso contr rio se estar sim plesmente financiando em entidades da esp cie a cria o de estruturas paralelas dedicadas n o produ o de bens constitucionalmente tutelados mas simples explora o de atividade econ mica desnaturando o prop sito que mot
54. o dizer quem 3 S MULA N 19 Em procedimento licitat rio o prazo para apre senta o das amostras deve coincidir com a data da entrega das pro postas 1 SUMULA N 14 Exig ncias de comprova o de propriedade apre senta o de laudos e licen as de qualquer esp cie s s o devidas pelo vencedor da licita o dos proponentes poder se requisitar t o so mente declara o de disponibilidade ou de que a empresa re ne con di es de apresent los no momento oportuno 5 SUMULA N 24 Em procedimento licitat rio poss vel a exig ncia de comprova o da qualifica o operacional nos termos do inciso II do artigo 30 da Lei Federal n 8 666 93 a ser realizada mediante apre senta o de atestados fornecidos por pessoas jur dicas de direito p blico ou privado devidamente registrados nas entidades profissionais competentes admitindo se a imposi o de quantitativos m nimos de prova de execu o de servi os similares desde que em quantidades razo veis assim consideradas 50 a 60 da execu o pretendida ou outro percentual que venha devida e tecnicamente justificado VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 95 atende ou n o as exig ncias segundo crit rios pr prios sem padr o referenciado no edital do ser considerado servi os de caracter sticas semelhantes Como bem anotou o Sr Secret rio Diretor Geral esta estipula o pode dar margem tamb m ao entendimen t
55. o pagamento por indeniza o das Sess es Extraordin rias aos senhores Vereadores observado o limite de quatro sess es mensais em per odos de recesso parlamentar A despeito do ato de fixa o disciplinar acerca do pagamen to de tais sess es n o restou estabelecida na referida legisla o a correspondente remunera o pela participa o nas mesmas para as quais se pagou aleatoriamente a quantia de R 500 00 ou seja 50 dos subs dios fixados aos Vereadores Agrava a situa o exposta o fato de que a lei autorizadora fora editada ap s o conhecimento do resultado do pleito imediatamente anterior ferindo frontalmente os Princ pios Constitucionais da Impessoalidade e da Moralidade Ademais a sess o especial em foco convocada para pro mover a elei o da Mesa Diretora do Legislativo para o exer c cio de 2002 cuidou de mat ria absolutamente previs vel no mister da C mara e poderia acontecer normalmente durante o per odo legislativo Oportuno salientar que a despeito de restar caracterizada a necessidade de repara o dos cofres municipais considero ponder vel o pleito do ex Chefe do Legislativo quando recla mou a responsabiliza o individualizada dos Agentes Pol ticos envolvidos TC 652 01 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o do Tribunal Pleno de 27 7 05 DOE de 4 8 05 p gs 30 32 O E Plen rio conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito deu lhe provimento parcial para o fim de con
56. o rescindenda porquanto arreda completamente o fundamento em que se lastreou A irregularidade das admiss es foi proclamada pra ticamente com base no princ pio da acessoriedade j que irregular o concurso contaminadas estavam as ad miss es dele decorrentes Regular o certame e a forma de prov lo a decis o prolatada nesse sentido a acessoriedade da corre o das nomea es derivadas igualmente se imp e m xime porque n o s o apontadas impropriedades que particu lar e especificamente inquinavam as ora em revis o Ante o exposto julgo procedente a presente a o de rescis o de julgado intentada pela Prefeitura Municipal de S o Jo o da Boca Vista para desconstituindo o r de cis rio impugnado desde logo proferir outro a fim de considerando afastadas as impropriedades do processo seletivo de que decorrentes julgar regulares os atos de admiss o examinandos deferindo lhes os respectivos registros Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Renato Martins Costa Relator Antonio Roque Ci tadini Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camar go Rodrigues Fulvio Juli o Biazzi e Cl udio Ferraz de Alvarenga o E Plen rio em preliminar conheceu da a o de rescis o e quanto ao m rito julgou a proce dente para desconstituindo se o r decis rio impugna do considerando afastadas as impropriedades do pro cesso seletivo julgar regulares os atos de admiss o em exame deferindo l
57. poss vel aceitar que o particular tenha con cess es e permiss es para realizar atividades essenciais obtendo lucros desarrazoados e deixando ao Estado e popula o os custos financeiros e irrepar veis nas situa es adversas que surjam T los razo veis exige efetuar gastos de manuten o necess rios permanente condi o de aceitabilidade dos servi os prestados e previs o de a es de emerg ncia indispens veis para a normali dade da vida da popula o E inaceit vel assim que enquanto o permission rio concession rio n o mexe em seu lucro porque n o realiza a es at indispens veis preventivas e de ma nuten o o Estado seja chamado a agir quando ocorre uma situa o inesperada e a tenha de dispender recur sos que deveriam ser destinados s reas fundamentais como sa de educa o habita o Reformar o Estado muito importante mas sem ca minharmos para um Estado Katrina ANTONIO ROQUE CITADINI citadini citadini com o Conselheiro decano e atual Vice Presidente do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo e autor de livros entre os quais O Controle Externo da Adminis tra o P blica e Coment rios e Jurisprud ncia sobre a Lei de Licita es P blicas ed Max Limonad SP 38 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 CONVENIOS CARACTERISTICAS PRINCIPAIS E ASPECTOS DE INTERESSE SERGIO CIQUERA ROSSI E SERGIO DE CASTRO JR
58. publicada na edi o n 105 desta Revista p gs 33 40 divulgou sua posi o no sentido de que o subs dio do vereador investido no cargo de presidente da c mara pode ser diferenciado desde que sejam respeitados dentre outros os limites da EC n 25 00 Como neste caso a remunera o paga ao Presidente supe rou um dos limites supracitados qual seja o de 30 do subsi dio dos deputados estaduais previsto no inc VI al nea b do art 29 da CF a quantia recebida em excesso deve ser restitu da aos cofres municipais em face de assente Jurisprud ncia desta Corte TC 182 02 Cons Rel Robson Marinho Sess o do Tri bunal Pleno de 14 9 05 DOE de 22 9 05 p gs 36 39 O E Plen rio conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m ri to negou lhe provimento confirmando se em todos os seus termos o v Ac rd o recorrido MAU USO DA CONTRATA O DIRETA e Recurso Ordin rio interposto por Instituto contra r decis o da E Primeira C mara que julgou irregular dispensa de licita o e contrato Para se conferir legalidade modalidade de dispensa do certame licitat rio escolhido pela Municipalidade mister se faz a presen a tamb m dos requisitos apontados no art 26 da Lei n 8666 93 entre os quais a realiza o de pesquisa que no caso deve refletir a compatibilidade dos pre os contratados com os praticados no mercado bem como a raz o da escolha da contratada Tais condi es n o podem ser olvida
59. quando da elabora o da LDO a ocorr ncia ou n o de d ficit de uma determina da pessoa jur dica tampouco sopesar sua quantifica o Nessas situa es a obrigatoriedade de lei espec fica mos tra se salutar por constituir instrumento de transpar n cia da gest o governamental em estrita observ ncia aos princ pios da legitimidade moralidade e publicidade evi tando se assim que entidades fantasmas ou altamente lucrativas sejam beneficiadas em detrimento de outras sem fins lucrativos e de car ter filantr pico Por outro lado outras esp cies de repasses n o alcan cadas pelo art 26 da LRF parecem prescindir de lei espe c fica desde que devidamente previstas na LDO e na LOA o caso das destina es de recursos para entidades de car ter social cuja atividade volunt ria e sem finalidade lucrativa situa o em que os repasses estatais configu ram verdadeiro fomento a a es de interesse p blico Destina es de recursos a tais entidades realizadas preferencialmente mediante pr via celebra o de con v nio parecem dispensar lei espec fica desde que haja a necess ria previs o na LDO e na LOA identificando a institui o benefici ria e especificando o valor do re passe registre se que tal previs o entretanto confere entidade mera expectativa e n o direito de recebi mento j que a programa o do or amento n o vincu la o ordenador da despesa conforme j restou decidido
60. recupera o da ETE existente subesta o e integrantes do Sistema de Es gotos Sanit rios O Relator entende que s o pass veis de serem relevadas as falhas apresentadas durante a instru o dos termos pois hou ve uma adequa o entre os termos n o causando preju zos ao er rio As ocorr ncias de suspens es no andamento da obra decor reram de problemas financeiros do Governo do Estado sendo que a Companhia buscou dar continuidade aos servi os nos moldes do projeto e pre os originais Cabe no entanto recomenda o para que a Companhia adote com rigor as normas relativas aos projetos executivos dos servi os e obras TC 6231 98 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o da 2 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 fls 33 37 A E C mara julgou regulares os Termos de n s 1 a 4 em exa me bem como conheceu dos termos de recebimento provis rio e definitivo com a recomenda o para que a companhia adote com rigor as normas relativas aos projetos executivos dos servi os e obras ADOTE PROVID NCIAS NO SENTIDO DE ENCAMINHAR AO TRIBUNAL OS CONTRATOS MENCIONADOS PELA AUDITORIA e Contas Anuais da Secretaria de Estado Conforme demonstra o da instru o processual as falhas apontadas pela auditoria foram em sua maioria esclarecidas pelo respons vel que anunciou a ado o de medidas correti vas para algumas delas sendo que a remanescente n o tem o cond o de macular a totalidade das contas uma vez
61. refa de prestar servi os p blicos com qualidade surge nesse contexto o chamado Terceiro Setor que re ne organiza es privadas por m sem fins lucrativos voltadas para o desenvolvimento de a es de interesse p blico na tentativa de solucionar as mazelas sociais que muitas vezes n o foram satisfatoriamente sanadas pelo Estado Terceiro Setor portanto express o largamente utilizada para designar a rea de atua o composta por entidades da sociedade civil mas sem fins lucrativos e de finalidade p blica uma zona que coexiste com os chamados Primeiro Setor Estado e Segundo Setor iniciativa privada Trata se em suma do desempenho de atividades de interesse coletivo embora por iniciati va privada tendo por caracter stica marcante al m da nega o do lucro a solidariedade social Da porque em decorr ncia de suas atividades de fomento s a es p blicas muitas vezes as entidades integrantes de tal se tor recebem subven es e aux lios por parte do Estado ORGANIZA ES QUE INTEGRAM O TERCEIRO SETOR S o exemplos de organiza es que integram o Ter ceiro Setor as Associa es Civis as Funda es Privadas as chamadas ONGs Organiza es N o Governamen 1 Disp e sobre a organiza o da Administra o Federal estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e d outras provid ncias 2 Art 5 Para os fins desta lei considera se I A
62. rg o Estadual correspondente ao Estado sede da li citante ou quando n o cab vel apresentar o certificado de Dispensa de Licen a de Instala o Aponta que o pr prio edital contradit rio ao dispor da dispensabi lidade de tal exig ncia demonstrando que esse docu mento imprescind vel para execu o do contrato e sua apresenta o O subitem n o fixa qual a finalidade da licen a e qual atividade dever contemplar i subitens 6 1 5 1 e 6 1 5 2 que exigem a apresenta o de declara o firmada pela licitante de que d assis t ncia na rea de seguran a e medicina do trabalho a seus empregados e declara o firmada por m dico ou engenheiro de seguran a do trabalho responsabilizan do se pelo cumprimento das normas relativas sa de e seguran a no trabalho Assevera que toda a responsabi lidade funcional pela execu o dos servi os da pr pria licitante n o tendo o menor cabimento essas exig n cias sendo absolutamente indispens veis para a garan tia da execu o do objeto licitado n o estando previstas nos artigo 27 a 31 da Lei de Licita es j subitem 6 1 5 7 exige a apresenta o de manual t cnico dos itens 1 2 3 9 14 e 22 da planilha do Anexo I do edital relativos aos equipamentos de fiscaliza o eletr nica ve culo software de digita o das fotos e grupo focal de pedestre Afirma que tal imposi o mostra se absolutamente nula posto que pretende tratar na fase de habilita
63. 00 Mais a frente considera razo vel para a responsabilida de civil e criminal da municipalidade a previs o constante no subitem 6 1 3 11 referente apresenta o de Cadas tro de Atividades Potencialmente Poluidores emitido pelo IBAMA a qual evita que a municipalidade corra riscos desnecess rios de paralisa o dos servi os admitindo eventual proponente que n o tenha lugar para estocar e destinar materiais e res duos poluentes Com rela o aos subitens 6 1 5 1 e 6 1 5 22 assegura que as exig ncias neles contidas n o se revelam restri tivas em virtude de se concretizarem mediante mera declara o da proponente al m do que objetivam salva guardar os interesses da Administra o no cumprimen to do futuro contrato No que concerne s quest es referentes ao subitem 6 1 5 7 apresenta o de manual t cnico dos itens espe cificados no Anexo I do edital sustenta que a disposi o edital cia tem por finalidade dar conhecimento Prefei tura dos equipamentos que ser o utilizados pela licitan te n o sendo itens de desclassifica o assegurando que a Administra o possa comparar as facilidades do equi pamento com as exig ncias do Anexo III Especifica o T cnica dos Materiais e Equipamentos Tamb m afirma que n o ser o analisadas as carac ter sticas t cnicas dos ve culos de forma que somente solicitada a informa o das caracter sticas conforme preceitua o item 9 do mencionado Anexo No
64. 01 97 que em seu artigo 11 estabelece que assinado o conv nio a entidade ou rg o concedente dar ci ncia do mesmo 3 Tn Conv nios e Cons rcios Administrativos BDA agosto 95 p 459 Assembl ia Legislativa ou C mara Municipal respec tiva do convenente quando for o caso Ademais o STF j se pronunciou acerca da mat ria e vem decidindo que inconstitucional a norma que exige autoriza o legislativa para que se firme um conv nio notadamente por ferir a independ ncia dos Poderes A o Direta de Inconstitucionalidade Constitui o do Estado de Minas Gerais Artigo 181 incisos I e II Acordos e conv nios celebrados entre Munic pios e demais entes da Federa o Aprova o pr via da C mara Municipal Inconstitucionalida de Art 2 da Constitui o Federal Este Supremo Tribunal por meio de reite radas decis es firmou o entendimento de que as normas que subordinam a celebra o de conv nios em geral por rg os do executivo autoriza o pr via das Casas Legislativas estaduais ou Municipais fe rem o princ pio da independ ncia dos Po deres al m de transgredir os limites do controle externo previsto na Constitui o Federal Precedentes ADIN n 676 RJ Rel Min Carlos Velloso e ADIN n 165 MG Rel Min Sep lveda Pertence A o direta que se julga procedente ADIN 770 Rel Min Ellen Gracie DJ 20 09 2002 Conforme observado por Maria Thereza C
65. 115 jul ago 06 TRIBUNAL Di CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO TO AUDESP AUDITOR IA ELETR NICA DE CONTAS P BLICAS CICLO DE ORIENTA O PATA CONTA NILISTAS Ribeir o Preto com Araras Dia 4 de maio no audit rio do Centro de Conven es Ribeir o Preto Diretores Abadio Sebasti o da Silva e Celso At lio Frigeri iy Tod Na pa Sorocaba e Campinas Dia 1 de junho no Teatro Municipal Teot nio Vilela em Sorocaba Diretores Eduardo Abrame e Ot vio de Oliveira Azevedo 3 pad sa PIA PA DE CONTAS rr cr es MA pa O Bis pROJ quom os Bauru com Mar lia Dia 11 de maio no audit rio da Institui o Tole do de Ensino Diretores Milton Jer nimo Bonif cio da Silva e Nivaldo Liguori 6 o e S o Jos dos Campos Dia 5 de junho no audit rio da C mara Muni cipal Diretor Fernando Antunes Filho S o Paulo Capital Dias 8 e 9 de junho Audit rio Nobre Jos Luiz de Anhaia Mello Os participantes dos eventos foram recepcionados pelos funcion rios da Escola de Contas P blicas Tm So aos 4 S o Jos do Rio Preto e Fernand polis Dia 23 de junho no audit rio da Institui o Casa de Portugal em Rio Preto Diretores Renato P Sellitto e Paulo C sar da Silva Neves TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO D AUDESP AUDITO ELETR NICA Ara atuba e Presidente Prudente Dia 29 de junho no audit rio da UNIP Universidade Paulista em Ara atuba Diretores Francisco Carlos
66. 7 05 fls 54 58 Reti ficada no DOE de 15 7 05 fl 23 A E C mara com fundamento no art 33 inc II c c o art 35 da LC 709 93 julgou regulares com ressalva as contas da Comiss o de Servi os P blicos exerc cio de 2003 quitando se o respons vel exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com a recomenda o de que cumpra a ordem cronol gica dos pagamentos DEVEM SER EXCLU DAS DO EDITAL CL USULAS QUE IMPE AM O COMPARECIMENTO DE QUEM J TENHA FORNECIDO O OBJETO DA LICITA O NA CONDI O DE EMPRESA SUBCONTRATADA e Contrato celebrado entre Companhia e Firma de Mate rial objetivando o Fornecimento de ve culo ferrovi rio para inspe o e manuten o de rede a rea e socorro de material rodante composto por ve culo de controle e apoio plataforma leve de carga e vag o reboque para socorro Comp em o processo as devidas justificativas inclusive de pre os pareceres autoriza es e publica es tendo sido reco lhida a garantia contratual por carta fian a do Banco Brades co correspondente a 5 do valor ajustado N o obstante um aspecto merece detalhamento diante de decis es havidas no E Plen rio quanto veda o de participa o de empresas que eventualmente j tivessem fornecido tais ve culos na condi o de sub contratada No caso diante da natureza do bem adquirido ve culo fer rovi rio para inspe o e manuten o de rede a rea e socorro de mate
67. 93 Afastando se do quanto determinado a origem limitou se a comunicar as altera es efetuadas s empresas que retiraram o edital atrav s de fac s mile e por entender que a exclus o dos crit rios de avalia o da Metodologia Operacional tratados no anexo n o afetavam a formula o das propostas remarcou a data de abertura da licita o que se encontrava suspensa O procedimento levado a termo tratava dos crit rios de avalia o da metodologia operacional e alterou significativa mente as condi es de participa o Nesta circunst ncia a republica o do edital se impunha em aten o aos princ pios da ampla competi o e isonomia TC 25685 01 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 fls 30 34 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica e o contrato em exame acionando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 RETEN O PARCELADA DA CAU O REPRESENTADA EM MEDI ES EFETIVADAS E UTILIZA O DE OR AMENTO DESATUALIZADO COM DEFASAGEM ENTRE A DATA BASE E A ASSINATURA DO CONTRATO e Contrato celebrado entre a Companhia e Empresa de Engenharia e Com rcio Ltda objetivando a execu o de obras e servi os de edifica o de 288 unidades habitacionais e de tr s centros de apoio ao condom nio servi os de terraplena gem drenagem condominial redes condominiais de gua e esgoto em empreendimento habitacional Duas improprieda
68. Administra o e Qu mica as raz es de defesa n o conseguiram demonstrar de que o atendimento de tais requisitos guardam pertin ncia como o objeto posto em disputa motivo pelo qual en tendo devam ser exclu dos do edital esses dispositivos Com refer ncia ao subitem 6 1 3 10 relativo a com prova o das proponentes possu rem em seu quadro permanente t cnicos de seguran a de trabalho e aos subitens 6 1 5 1 e 6 1 5 2 que exigem respectivamente a apresenta o de declara o firmada pela licitante de que d assist ncia na rea de seguran a e medicina do trabalho a seus empregados e declara o firmada por m dico ou engenheiro de seguran a do trabalho respon sabilizando se pelo cumprimento das normas relativas sa de e seguran a no trabalho penso que s o proceden tes os reclamos deduzidos pela representante Em que pese ser louv vel a preocupa o social da Pre 6 S MULA N 23 Em procedimento licitat rio a comprova o da capacidade t cnico profissional para obras e servi os de engenharia se aperfei oar mediante a apresenta o da CAT Certid o de Acervo T cnico devendo o edital fixar as parcelas de maior relev ncia veda da a imposi o de quantitativos m nimos ou prazos m ximos feitura no que concerne seguran a dos trabalhadores da futura contratada encarregados do servi o penso que tais imposi es teriam melhor efeito se estipuladas como obriga es contratuais e n o com
69. Antonio Roque Citadini organizou as primeiras reuni es de TCs com essa finalida de entendeu se com o BNDES e contratou a FIA USP para realizar estudo de viabilidade complementado depois por outro da Funda o Get lio Vargas PROMOEX EST ASSINADO TCS ENTRAM EM NOVA ERA O TCE SP participou de todas as a es do Promoex pela sua Unidade de Execu o Local composta por re presentantes das reas de fiscaliza o administra o e inform tica O diretor Alexandre Carsola esteve presen te em todas as reuni es Efetivamente ao TCESP o Promoex prev repasses em tr s anos de R 4 850 250 00 Neste primeiro ano ser o R 1 317 393 00 com uma contrapartida na or dem de R 597 199 01 totalizando quase R 2 milh es para o desenvolvimento de a es de fortalecimento e integra o dos TCs no mbito nacional al m de ou tras a n vel local compreendendo o redesenho de m todos t cnicas e procedimentos de controle externo planejamento estrat gico e aprimoramento gerencial desenvolvimento da pol tica e da gest o da tecnologia da informa o e a adequa o da pol tica e da gest o de pessoal Se j est vamos investindo bastante em moderniza o com investimentos pr prios do nosso Fundo rapas ses especiais do governo do Estado e o conv nio assinado com a Nossa Caixa agora mais ainda afirmou o presidente do TCE NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 21 PROJETO AUDE
70. At o momento n o h not cias de que o Servi o Aut no mo de gua e Esgoto tenha elaborado o termo resolutivo e efetivamente posto fim ao v nculo contratual com a Empresa Administradora de Cart es de Cr dito Quanto s demais irregularidades ainda que pudessem ser objetos de excepcional toler ncia se verificadas isoladamente no presente caso apenas contribuem para agravar o panorama processual TC 1407 03 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 p gs 36 39 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p bli ca o contrato e ilegais as despesas decorrentes acionando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu ainda nos termos do art 104 III da referida Lei Complementar aplicar multa de 500 quinhentas UFESP s ao sr Superintendente do Servi o Aut nomo de Agua e Es goto do Munic pio REUNI O POL TICO PARTID RIA e Presta o de contas de Legislativo Municipal No que toca participa o de tr s Vereadores em En contro Nacional de Vereadores e Deputados Estaduais muito embora a defesa ateste que se trata de atividade parlamentar revertida em proveito dos cidad os os elementos constantes dos autos comprovam que se efetuou reuni o pol tico partid ria cujas despesas n o deveriam ser suportadas pela C mara Municipal Os disp ndios com folha de pagamento excederam os par metros estabelecidos pela CF art 29 A 8 1
71. Constitui o artigo 171 2 E a norma legal ali reclamada viria a se consubstanciar tamb m no 2 do artigo 3 da Lei 8666 93 Em igualdade de condi es como crit rio de desempate ser assegurada prefer ncia sucessivamen te aos bens e servi os I produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional II produzi dos no Pais III produzidos ou prestados por empresas brasileiras A nova ordem constitucional a partir da promulga o da Emenda n 6 95 deixou de acolher a prefer ncia preceituada no 2 do artigo 3 da Lei n 8666 93 Des constituiu de fundamenta o igualmente a men o a este dispositivo prevista no 2 do artigo 45 do mesmo diploma legal restando incontroverso que no caso de empate entre duas ou mais propostas a classifica o se far obrigatoriamente por sorteio sem qualquer ou tra observ ncia de crit rio de prefer ncia notadamente tem por objeto a anula o da licita o para concess o patrocinada da linha 4 do Metr insurgindo se os agravantes em face do despacho monocr tico que indeferiu a medida liminar II Conquanto relevantes os fundamentos da a o popular n o s o eles suscet veis de verifica o preliminar salvo o v cio tocante retifica o do edital procedida em 14 08 06 e que n o guardou o prazo legal de trinta dias previsto na legisla o no qual se alterou a garantia do patrim nio l quido das emp
72. Constitui o de 1937 aquela do Es tado Novo do Get lio Vargas e tirou a Educa o assim como a de 1967 do Castelo Branco Ou seja a Educa o no Brasil s foi ganhar a import ncia devida no final do Governo Figueiredo anos 1980 com a Lei Calmon que foi a primeira a vincular verba obrigat ria para a Educa o Foi um passo important ssimo depois confirmado e melhor defi nido pela Constitui o de 1988 no tocante ao Ensi no Puro Hoje 20 anos depois afirmou o dr Roque d para perceber os resultados que a vincula o a aplica o obrigat ria dos 25 trouxe para o Pa s E o Tribunal de Contas paulista tem colaborado sig nificativamente para esta melhora destacou o conse lheiro porque foi um dos primeiros a levar a Lei Calmon adiante assim como todas as evolu es que se fizeram no mesmo sentido como a Lei Camata a de Diretrizes e Bases o Fundef O nosso Tribunal editou sua primeira Instru o sobre a vincula o no Ensino j em 1988 Tocou para frente orientou esclareceu pressionou fisca lizou Foi important ssimo para que a lei pegasse e evoluisse Observou que essa coragem do TCE pode ser sentida tamb m em outras leis importantes citando as recentes LRF a das OSs das PPPs Sai lei o nosso Tribunal bota a cara Regulamenta orienta faz manual fiscaliza Em quase tudo acerta mos porque conhecemos a administra o melhor do que os outros 30 NOTICI RIO Re
73. INTRODUCAO O Estado para que nao se volte mais no tempo nos termos das disposi es trazidas pelo Decreto Lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967 organizou sua Administra o decompondo a em Direta e Indireta Enquanto a Administra o Direta constitui se no mbito federal dos servi os integrados na estrutura administrativa da Presid ncia da Rep blica e dos Mi nist rios logo por equipara o no mbito estadual dos Governos Estaduais e suas Secretarias no muni cipal das Prefeituras Municipais e suas Secretarias a Administra o Indireta compreende as Autarquias as Empresas P blicas as Sociedades de Economia Mista e as Funda es P blicas Assim num primeiro momento observa se a es trutura o da Administra o em dois segmentos bem definidos o Governo propriamente dito representante direto do Estado e maior provedor das necessidades de uma coletividade e as categorias de entidades acima no minadas todas dotadas de personalidade jur dica pr pria e cuja defini o encontra se expressamente prevista no artigo 5 do mencionado diploma legal Conclui se dessa forma que a Administra o P blica por meio da uni o de esfor os das Administra es Direta e Indireta tem por des gnio maior atingir o bem comum atrav s da execu o de atividades e presta o de servi os volta dos satisfa o do interesse p blico O TERCEIRO SETOR Todavia diante dos frequentes insucessos na ta
74. NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 AJUSTE O PER ODO DE APLICA O DOS RECURSOS DISPONIBILIZADOS A T TULO DE ADIANTAMENTO e Balan o Geral da Funda o Entende o Relator que as falhas s o de natureza formal e podem ser relegadas ao plano das recomenda es No que se refere ao TC 1674 005 03 registra que a con clus o da sindic ncia foi acolhida pelo dirigente e a Funda o ajuizou A o de Improbidade Administrativa pleiteando res sarcimento dos valores irregularmente despendidos TC 3668 03 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o da 2 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 fls 26 30 A E C mara com fundamento no art 33 inc II c c o art 35 da LC 709 93 julgou regulares com ressalva as contas da Funda o quitando se os respons veis e liberando se os res pons veis por adiantamentos e almoxarifado exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com recomen da es origem que ajuste o per odo de aplica o dos recursos disponibilizados a t tulo de adiantamento atenda ao prazo im posto pelas Instru es n 2 02 para apresenta o das rela es de ordem cronol gica de pagamentos efetue a publica o da remunera o de cargos e sal rios nos termos do art 39 6 da CF e promova a adequa o do sistema de registro dos bens patrimoniais quanto localiza o f sica dos bens ALTERA O SIGNIFICATIVA DO VALOR CONTRATADO SOB ALEGA O DA COMPRA TE
75. Relativamente demonstra o de capacidade mediante atestados lembra o Relator por oportuno que este Tribunal consolidou entendimento que se resume na possibilidade de ser exigida comprova o profissional e operacional admitindo somente para esta a imposi o de quantitativos m nimos de prova de execu o de servi os similares desde que em quan tidades razo veis em torno de 50 ou outro percentual que venha devida e tecnicamente justificado No caso apura se que as imposi es voltadas compro va o da capacidade operacional realmente determinaram o afastamento de empresas do certame Embora a Companhia alegue a estipula o de crit rios neces s rios manuten o da qualidade dos servi os de limpeza e se guran a entende o Relator que as imposi es edital cias especi fica es dos locais e quantitativos n o podem ser tolerados Como resultado dos excessos praticados temos que das 12 empresas que acorreram disputa sete foram inabilitadas por n o atenderem o mencionado item do edital O que se confirma afinal que apenas as ex contratadas das Empresas seja para limpeza de esta es ou de trens de tentoras da experi ncia desejada porque lhes foi concedida oportunidade de t la estavam em condi es de participar da disputa o que evidencia o estabelecimento de indesej vel reserva de mercado e no presente caso prejudicou sobrema neira a busca pela melhor oferta
76. Tribunal notificando o Instituto para que providencie a re messa de c pia da documenta o pertinente comprova o das provid ncias adotadas frente penalidade imposta con tratada nos termos do art 104 da LC 709 93 O REGIME DE EXECU O DEVER CONSTAR TANTO DO EDITAL COMO DO TERMO CONTRATUAL CONFORME DISPOSTO NO ART 40 CAPUT DA LF 8666 93 e Contrato celebrado entre Companhia e Empresa de Sa neamento objetivando a presta o de servi os de limpeza asseio e conserva o predial das instala es esta es trens unidade e locomotivas com fornecimento de m o de obra saneantes domissanit rios materiais e equipamentos vi sando a obten o de adequadas condi es de salubridade e higiene A contrata o em exame obedeceu s normas estabelecidas na LF 8 666 93 Uma quest o mereceu o acionamento de prazo e a apre senta o de justificativas por parte da Companhia que dizia respeito a poss vel restritividade quanto exig ncia de garan tia de capital atrelada ao prazo contratual estipulado em 30 meses Os esclarecimentos ofertados demonstraram que a exig n cia de qualifica o econ mico financeira obedecia ao limite m ximo de 10 do valor contratual em atendimento ao dis posto no art 31 3 da Lei de Licita es e que no seu cadas tro de fornecedores havia 14 empresas do ramo que estariam aptas a participar do certame Superada essa quest o o certame n o apresentou qualqu
77. a da popula o motoristas ou n o e preju zos econ micos ao Munic pio devido responsabiliza o da Administra o por omiss o 3 a contratada anterior n o vinha prestando os servi os a contento O laudo de auditoria elaborado pela 5 Diretoria de Fiscaliza o concluiu pela irregularidade da contrata o emergencial expondo em s ntese o seguinte 1 N o s o aceit veis as justificativas de fls 06 07 2 N o foram apresentadas justificativas al m do Memorando da Secretaria de Infra Estrutura e Desenvolvimento Ur bano e nem tampouco informa es a respeito de apu ra o de responsabilidade pela n o abertura de licita o em tempo h bil 3 Aus ncia de demonstra o de esta rem os pre os compat veis com o mercado 4 N o cons ta a autoriza o para a dispensa licitat ria em quest o e nem a declara o por Decreto Municipal VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 73 Deste modo foi acionado o dispositivo do inciso XIII do artigo 2 da lei Complementar n 709 93 bem como notificados os respons veis Em resposta a Prefeitura Municipal de Guaruj apresentou em s ntese as se guintes alega es 1 O Poder Executivo Municipal de Guaruj deu ori gem ao contrato emergencial ap s a coleta de pre os de 4 empresas do ramo visando o atendimento das disposi es constitucionais e as demais contidas no C digo de Tr nsito Brasileiro e pretendendo manter o pleno atendimen
78. alguns equipamentos na ANVISA Entendeu tamb m que a exig ncia ou n o da documenta o in sere se no poder discricion rio do Administrador que avaliar de acordo com sua conveni ncia a necessidade de outras comprova es por parte das licitantes tendo em vista a agilidade da modalidade do Preg o sendo que no caso concreto entendeu como suficientes para a fase de habilita o os documentos elencados no item 9 Habilita o que est em conformidade com a Lei de Licita es possibilitando inclusive maior competitivi dade ao certame E o Relat rio VOTO Trata se de aquisi o de equipamentos m dicos e equipamentos m veis e instrumentos odontol gicos para Unidade de Sa de do Munic pio e a quest o aqui tratada mostra se interessante pois a impugna o recai sobre a n o exig ncia no edital do registro ou a isen o de registro de alguns produtos objeto dos Preg es na ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Segundo a Prefeitura os equipamentos ser o adqui ridos com recursos da Secretaria de Estado da Sa de e Minist rio da Sa de com contrapartida da Prefeitura e que no ajuste entre eles firmado n o consta tal exig n cia e que foi feita pesquisa de mercado onde se cons tatou que in meras empresas possuem alvar de fun cionamento para comercializar os equipamentos sem necessariamente serem registradas na ANVISA Em adendo s justificativas a Prefeitura informa que exi
79. anos ap s ter sido editada por outra lei que colocou a base de contribui o nos seus constitucionais e legais patama res tudo conforme o que at aqui se considerou Se reconhece o erro da legisla o que existia seu de ver o de corrigir aquela impropriedade que contrariava todos os princ pios os c nones os objetivos as diretrizes e os crit rios da Constitui o Federal da Constitui o do Estado como da de outros Estados da federa o e mui to particularmente das duas leis m ximas da previd ncia social brasileira conforme se demonstrou Se assim pode o Instituto corrigir administrati vamente o erro que sua malfadada lei praticou e que lesou direito de um sem n mero de contribuintes os quais contribu ram sem proveito por for a de uma lei que depois reconhecidamente errada foi alterada pela atual A S mula n 473 do Supremo Tribunal Federal in forma que a Administra o pode anular seus pr prios atos quando eivados de v cios que os tornem ilegais porque deles n o se originam direitos A Lei n 9 784 99 a lei do processo administrativo fe deral aplic vel generalizadamente Administra o de todo n vel no seu art 53 diz mais A Administra o deve anular seus pr prios atos e o mesmo diz a lei nacional de licita es a Lei n 8 666 93 no art 49 XXII Assim n o se pode conceber que os descon tos previdenci rios baseados que incidiram sobre a to
80. apenas a riqueza ou a solvabi lidade do fundo que a arrecada isto em suma o que se precisa concluir da leitura dos ltimos dispositivos constitucionais transcritos o art 3 8 1 da EC 20 98 e no mesmo exato sentido o 1 do art 3 da EC 41 03 ambos a determinar a seguinte regra quem n o puder tirar proveito da contribui o n o precisa contribuir Se existir contribui o para alguma finalidade de interesse do contribuinte precisar ser destinada ine xistindo essa finalidade ou essa destina o ent o n o poder ser institu da contribui o XIX A lei que instituir contribui o previdenci ria arrecadada de algu m sem indicar o correspondente proveito em favor deste contraria dentre outros que se poderiam elencar os seguintes princ pios constitucio nais e legais a contrapresta o do art 3 da EC 20 98 e do art 3 da EC 41 03 b moralidade do art 37 constitucional pois que por completo carece de qualquer conte do m nimo de moralidade impor contribui o a algu m que n o pode tirar proveito dessa contribui o c finalidade Constitui o do Estado de S o Paulo art 111 inaplic vel diretamente ao caso fluminense mas que jamais pode ser ignorado por se constituir num dos mais importantes princ pios de administra o padece de desvio de finalidade arrecadar contribui o de algum segurado de regime previdenci rio e n o a destinar para cobrir benef cios pr
81. aquele certame que o acesso In ternet dar se ia mediante sistema de transmiss o via link de r dio ao passo que no presente caso o Edital limita se a descrever seu objeto como a instala o de pontos de acesso Internet banda larga e Intranet Pode se deduzir dessas informa es que a Prefeitura outro ra contratou os mesmos servi os adotando o sistema de trans miss o de ondas eletromagn ticas na frequ ncia de r dio pre tendendo nesta oportunidade ampliar os pontos de conex o dispon veis sob o mesmo conceito e forma de execu o Afinal seria desarrazoado admitir que pretensa expans o pudesse se dar de forma incompat vel com o sistema j insta lado e em opera o Contudo consoante os elementos dispon veis nos autos a aus ncia de projeto ou informa es t cnicas mais detalhadas conduziria inviabilidade de formula o de propostas ou na melhor das hip teses apresenta o de m todos de implan ta o e execu o que seguramente estariam descompromissa dos com um modelo padr o Ao encontro dessa constata o destaque se a informa o apresentada pela DTI para quem o acesso Internet por meio de ondas eletromagn ticas tecnologia sem fio ou wi reless pressup e uma s rie de informa es que n o foram disponibilizadas no instrumento convocat rio Ainda que se argumentasse que os servi os de instala o de pontos de acesso Internet n
82. arrecada O bom senso administrativo tamb m foi defendido pelo presidente do TCE com rela o s c maras mu nicipais Ele destacou por exemplo que os vereadores podem participar de congressos mas com parcim nia nos gastos O presidente da C mara n o pode custear com di nheiro do munic pio as despesas de todos os vereadores da Casa Seria uma afronta a princ pios como os da eco nomicidade e da razoabilidadade Um ou dois vereadores podem representar plenamente uma C mara Municipal e podem relatar aos demais o que aconteceu Lembrou tamb m de um caso ocorrido em Foz de Igua u para fazer uma advert ncia Ainda nestes dias saiu uma not cia de que havia in meros vereadores em Foz de Igua u onde se re alizava um congresso que at as lojas do Paraguai se assustaram com tanto movimento Muitas dessas C maras v o ter suas contas julgadas irregulares por causa de despesas anti econ micas excessivas im pr prias O Diretor Geral S rgio Rossi participou como pa lestrante no Curso de Atualiza o em Administra o sob a coordena o geral do Dr Antonio S rgio Baptista dissertando sobre o tema Controle Externo e o Poder Executivo Municipal Tribunal de Contas e o Poder Legislativo O Curso contou ainda com a explana o do Dr Clodomiro Correa de Toledo Controle Interno 20 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 do Poder Executivo Municipal e Dr Samir M
83. carreira pol tica iniciada aos 18 anos como vereador numa poca em que vereador n o era remunera do e que se desenvolveu s com idealismo especialmente em defesa do estado de direito democr tico Destacou do mesmo modo que os outros dois con selheiros presentes na cerim nia de abertura Antonio Roque Citadini e Edgard Camargo Rodrigues estiveram do mesmo lado nessa empreitada Dr Cl udio natureza atua o e futuro dos tribunais de contas 2 Vo o j 10 ESTADO DE SM TRIBUNAL DI CONTASI pa A APERFEN seep S ESSOAL UA Para refor ar o alicerce do conhecimento dos au ditores o conselheiro Cl udio Alvarenga escolheu um tema sempre atual a natureza a miss o a atua o e o futuro dos Tribunais de Contas utilizando durante toda a sua explana o e n o somente para efeitos did ticos o voc bulo LIMPE formado pelas primeiras letras dos cinco princ pios b sicos que devem conduzir a Adminis tra o P blica Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade e Efici ncia A miss o do Tribunal de Contas fiscalizar a Ad ministra o no sentido de que todos os seus atos devem seguir essa linha a linha do LIMPE quer prevenindo corrigindo ou mesmo eliminando os atos contr rios ao Direito disse ele lembrando que a Democracia sus tentada por um sistema de freios e contrapesos e que o Tribunal de Contas um dos mais significativos meca nismos desse sistema Observou que o
84. cnica Jur dica integrantes dos Gabinetes dos Conselheiros e Diretores de Fiscaliza c o especialmente convidados O curso comecou dia 11 de maio com apresentac o do presidente Robson Marinho e duas aulas direcionadas aos assessores jur dicos ministradas a primeira pelo chefe da ATJ Francisco Roberto da Silva J nior Proces sos no TCESP recursos prazos a es quest es relevan tes e a outra pelo diretor geral S rgio Rossi S mulas do TCESP Depois de cada apresenta o foi aberto um espa o para perguntas e debates Os encontros prosseguiram s quartas e quintas feiras sempre abordando um tema sob a tica da assessoria com enfoque nos aspectos mais pol micos e as decis es j adota das sobre o assunto As aulas foram dadas pelos funcion rios da pr pria Casa e pela professora Vera Monteiro da PUC SP espe cialmente convidada Na abertura do Ciclo o presidente Robson Marinho ma nifestou sua satisfa o pelo in cio das atividades da Escola de Contas P blicas e tamb m pelo fato de o primeiro curso ser direcionado aos funcion rios mais credenciados deste Tribunal para que tenham a oportunidade de reciclar os seus conhecimentos NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 15 Marcelo Pereira S rgio Rossi Francisco R Silva Jr Aproveitou a presen a maci a dos assessores para fa lar da import ncia do trabalho deles para o Tribunal Ao emitir um parecer
85. com dispensa de licita o que a repre sentante est equivocada no entender de que os servi os s o infung veis porquanto incomuns sendo certo que poder o ser prestados igualmente por diversas empresas do ramo raz o pela qual foi estabelecido procedimento licitat rio e n o demandam um cunho pessoal que o individualize absolutamente j que a variabiliza o das formas de realiza o n o significativa que os mais di versos rg os e entidades da Administra o P blica Es tadual t m realizado licita o na modalidade de Preg o para contrata es dos servi os discriminados no art 13 da Lei de Licita o que os exemplos citados envolvem valores e prazo superiores ao que se pretende contratar e dever ser executado no per odo de 3 meses ao pre o aproximado de R 149 000 00 o que poderia ser feito na modalidade de convite e n o h que se falar em licita o do tipo melhor t cnica ou t cnica e pre o ainda que os servi os demandem uma atividade intelec tual de determinados profissionais o objeto pretendido pela CPTM realmente n o requer uma an lise t cnica a ser pontuada pois apresenta padr es de elabora o usuais no mercado correlato reclamando desta feita o crit rio de julgamento do tipo menor pre o que o SI NAENCO n o apresentou quaisquer elementos capazes de demonstrar a possibilidade de preju zo CPTM por adotar o Preg o que a qualifica o t cnica exigi
86. com os devidos acr scimos legais a impor t ncia mencionada no voto do Relator O voto proferido pelo Relator foi publicado na nte gra na edi o n 113 desta Revista Se o Votos p gs 78 80 AUMENTO DE D VIDA FUNDADA E FLUTUANTE e Presta o de contas de Executivo Municipal As contas do Munic pio apresentaram falhas graves que de finiram o ju zo das contas sob an lise Os aspectos cont beis analisados e o d ficit de 5 25 na execu o do or amento indicaram crescimento no seu endi vidamento principalmente em raz o do aumento das d vidas fundada e flutuante al m dos Restos a Pagar sem cobertura financeira demonstrando o desequil brio nas contas p blicas do Munic pio em desconformidade ao princ pio previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal A infring ncia da legisla o referente aplica o dos re cursos arrecadados com multa de tr nsito a inobserv ncia dos dispositivos da Lei de Licita es e o desrespeito ordem cro nol gica de pagamentos dos precat rios compuseram tam b m as causas desse parecer TC 3032 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini Sess o da 2 C mara de 2 8 05 DOE de 17 8 05 p gs 26 29 A E C mara emitiu parecer desfavor vel aprova o das con tas da Prefeitura com recomenda o margem do parecer determina o auditoria da Casa e arquivamento dos expe dientes em anexo Determinou ainda a tramita o em autos pr prios
87. como o pr prio Munic pio reconheceu em verdade n o era legalidade alguma pois que n o pode ser tida como observante do princ pio da legalidade uma lei que desa tende a todo o direito aplic vel mat ria que disciplina e a todo o sistema normativo e principiol gico que o informa e o mant m de p Ou de outro modo se legalidade for apenas a obser v ncia de qualquer lei formal que destoe do sistema jur dico que integra ent o a hipot tica moeda mu nicipal criada por lei tamb m estar protegida pelo princ pio da legalidade como tamb m o estar a pena de morte que o Estado membro altaneiramente instituiu XXV Em conclus o entendemos perfeitamente poss vel a devolu o administrativa aos segurados cor rigida segundo ndices oficiais aplicados pelo pr prio Instituto part cipe da situa o descrita de todos os valo res arrecadados dos mesmos segurados sobre as verbas remunerat rias ou mesmo indenizat rias como auxi lio alimenta o que n o s o computadas para c lculo dos benef cios que o Instituto paga Os valores a serem devolvidos haver o nesse caso de ser calculados individualizadamente e nominalmente identificados historiando se a devolu o no respectivo expediente administrativo Quanto s cotas patronais tamb m podem ser devol vidas observando se os mesmos crit rios ou ent o com pensadas das futuras contribui es dos entes patronais sempre corrigidamente IVAN BAR
88. conforme previsto nas normas e procedimentos integrantes do Edital e do CONTRATO 2 CL USULA D CIMA PRIMEIRA MITIGA O DE RISCOS 11 3 Risco de concorr ncia das linhas de nibus intermunicipais com a LINHA 4 AMARELA 11 3 1 O PODER CONCEDENTE far o seccionamento das linhas de nibus intermunicipais gerenciadas pela EMTU relacionadas no Ane xo __ de forma a evitar a concorr ncia com a LINHA 4 AMARELA 11 3 2 Durante a opera o comercial da FASE I a obriga o de sec cionamento ser aplic vel apenas em rela o s linhas de nibus in termunicipais que tenham ponto final no Terminal do Largo da Bata ta estendendo se posteriormente a todas as demais linhas de nibus intermunicipais gerenciadas pela EMTU relacionadas no Anexo ___ quando do in cio da opera o comercial da FASE II 11 3 3 No caso de n o ter sido realizado o seccionamento de algu ma das linhas de nibus intermunicipal gerenciadas pela EMTU por omiss o imput vel exclusivamente EMTU ou ao PODER CONCE DENTE a EMTU ficar obrigada a compensar diretamente a CON CESSION RIA pela frustra o de demanda da decorrente na LINHA 4 AMARELA no montante equivalente ao resultado da multipli ca o do n mero de passageiros transportados na linha de nibus intermunicipal da EMTU n o seccionada pela TARIFA DE REMUNE RA O do Metr s o mais de 60 km n o existe tal secciona mento pois com a passagem integrada o passageiro de
89. consta ponho me de acordo com os pareceres da Chefia da Assessoria T cnica e da SDG e voto pela irregularidade da concorr ncia e do contrato determinando por conseqti ncia sejam expedidos os of cios nos termos do artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar n 709 93 concedendo ao Excelent ssimo 11 sobre R 139 732 087 10 estimado para 30 meses 1 sobre R 55 892 834 84 estimado para 12 meses Senhor Prefeito Municipal de Santos o prazo de 60 dias para que informe esta Corte acerca das provid ncias adotadas em face das irregularidades constatadas Outrossim considerando que houve clara afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal voto pela aplica o de multa s autoridades respons veis pela contrata o ao ex Prefeito Municipal de Santos e ex Secret ria Municipal do Meio Ambiente em valor cor respondente a 2 000 UFESP s para cada qual com fun damento no artigo 104 inciso II da Lei Complementar n 709 93 Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Eduardo Bittencourt Carvalho Presidente e Rela tor e Edgard Camargo Rodrigues bem como pelo da Substituta de Conselheiro Maria Regina Pasquale a E C mara vista do exposto no voto do Relator decidiu julgar irregulares a concorr ncia p blica e o contrato em exame aplicando se o contido no artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar n 709 93 conce dendo se ao Sr Prefeito Municipal o prazo de 6
90. contratada Ambos os ajustes encontram se em fase de instru o nesta Cor te cf TC s 6921 026 05 e 6922 026 05 No tocante aferi o da nota t cnica estipulou o edi tal em apre o quatro planos de crit rios Experi ncia e conhecimento PT1 Rede de Prestadores PT2 Cober 12 Cf Chefia de ATJ p 454 2 TC 016 522 95 8 Rel Min Homero Santos Credenciamento n 5 2004 15 Preg o n 08 2002 objeto contrata o de empresa operadora de planos ou seguros privados de assist ncia sa de para cobertura em todo o territ rio nacional de atendimentos hospitalares am bulatoriais procedimentos obst tricos atendimentos de urg ncia e emerg ncia 16 Preg o n 4 2006 Objeto presta o de servi os de assist ncia m dico hospitalar aos funcion rios e dependentes VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 85 tura e Modelagem dos Planos PT3 e Estrutura e Plano de Marketing PT4 Raz o assiste s Representantes quando afirmam que os mencionados quesitos de avalia o da proposta n o se dirigem exatamente pr pria proposta mas verifica o das condi es t cnico operacionais apresen tadas pelos licitantes especialmente no tocante ao fator experi ncia Este Tribunal a prop sito consolidou em S mula que nas licita es do tipo t cnica e pre o vedado a pontua o de atestados que comprovem experi ncia anterior utilizada para fins de habilita o
91. contratadas pelo Poder P blico no mesmo patamar dos servi os p blicos essenciais para a manuten o das atividades de educa o sa de se guran a limpeza e saneamento b sico bem como das atividades de fornecimento de gua telefonia ou ener gia el trica Assim o que deve ser aclarado em rela o ao caso dos autos o fato evidente de que n o obstante os re sultados trazidos por esses servi os de monitoramento e autua o eletr nicos de infra es de tr nsito a para 74 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 lisa o de tais servi os at que seja completado o ne cess rio procedimento licitat rio n o se constitui em evento que possa causar preju zo ou possa comprometer a seguran a de bens ou pessoas a ponto de ser invocado um contexto de emerg ncia ou calamidade j que esses benef cios n o podem ser colocados no mesmo patamar dos servi os essenciais j mencionados Em suma n o a exposi o de suposi es formula das pelo Administrador que deve amparar a declara o de um contexto emergencial mas sim a comprova o da efetiva amea a causada por fatos concretos e eviden tes Nesse sentido muito embora tenha proposto ser re levado o ato irregular da Administra o a pr pria SDG aduziu que n o se pode afastar a responsabilidade da atual Administra o a qual deveria ter realizado licita o para buscar os melhores pre os ainda que em de trimento dos
92. de Souza Gouveia alinhados posi o do STF notadamente por entenderem que a obrigatoriedade de pr via autoriza o legislativa fere o princ pio constitucional da indepen d ncia e harmonia entre os Poderes est o Maria Sylvia Zanella Di Pietro Jess Torres Pereira J nior Carlos Pinto Coelho Motta Marcos Juruena Villela Souto e Toshio Mukai Todavia de se destacar que com o advento da Lei Complementar n 101 de 04 de maio 2000 Lei de Res ponsabilidade Fiscal LRF a destina o de recursos para cobrir necessidades de pessoas f sicas ou d ficits de pessoas jur dicas dever ser autorizada por lei espec fi ca atendendo s condi es estabelecidas na Lei de Dire trizes Or ament rias LDO e estar prevista na Lei Or 4 Para Hely Lopes Meirelles o conv nio e o cons rcio s o sempre atos gravosos que extravasam dos poderes normais do administrador p blico e por isso dependem de aquiesc ncia do Legislativo nesse mesmo sentido Di genes Gasparini 15 In Coment rios Lei de Licita es e Contrata es da Administra o P blica 6 edi o p 951 16 Nesse sentido o artigo 20 inciso XIX da Constitui o do Estado de S o Paulo 1 Dispon vel em http www stt gov br jurisprudencia nova pesquisa asp 18 In Autoriza o Legislativa para celebra o de conv nios inconstitucionalidade da exig ncia em Leis Org nicas BDM Junho 98 p 373 44 DOUTRINA Revista do
93. de forma que n o subjetivo o crit rio de an lise das amostras en tregues Em que pesem esses aspectos favor veis entendo que s o procedentes as demais impugna es deduzidas O subitem 6 1 3 4 13 do edital que exige a demons tra o da capacita o t cnica profissional nos servi os de fornecimento e instala o de placas de qualquer tipo e modelo mostra se impr prio conforme reconhecido pela pr pria Prefeitura n o devendo ser aplicado para avalia o da experi ncia do profissional t cnico impondo se assim sua exclus o do texto edital cio De igual modo luz do entendimento consolidado na S mula n 14 deste Tribunal considero procedente a quest o referente ao subitem 6 1 3 12 apresenta o de Li cen a de Instala o emitida pela CETESB na fase de habili ta o previs o que a rigor da referida orienta o deve ser deslocada para fase posterior do certame como exig ncia imposta ao vencedor da licita o No que concerne aos requisitos de qualifica o t c nica operacional subitem 6 1 3 2 acolho o pronuncia mento de SDG no sentido de que o indigitado subitem n o atende a determina o contida na S mula 24 uma vez que n o delimita as caracter sticas e quantidades que ser o aceitos para fins de habilita o das proponen tes n o permitido que estas saibam como de seu di reito o modo pelo qual ser o habilitadas cabendo intei ramente Comiss o Julgadora da Licita
94. de orienta o e preven o como formas de concorrer para a redu o de irregularidades dos atos admi nistrativos bem como para o permanente desenvolvimen to dos recursos humanos do Tribunal Esta presid ncia por sua vez elegeu como priorida des o treinamento a capacita o e o aperfei oamento dos servidores do nosso quadro bem como dos gestores e ope radores da Administra o P blica estadual e municipal que tamb m ter o oportunidade de participar de cursos promovidos pela Escola de Contas do Tribunal paulista nessa linha que a Escola dever pautar suas a es para atingir a meta de um quadro funcional atualizado qualificado e motivado a desempenhar com efici ncia e responsabilidade o papel que cabe a cada servidor desta Casa Para concluir reiterou como havia feito no in cio a satisfa o o orgulho que n s do Tribunal de Con tas do Estado de S o Paulo sentimos com a presen a do ministro Enrique Ricardo Lewandowski do Supre mo Tribunal Federal para proferir a aula inaugural da nossa Escola e transferiu a palavra para o conselheiro Renato Martins Costa em nome do Colegiado fazer a sauda o ao palestrante NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Escola e Futuro andam juntos diz o Conselheiro Renato Martins Costa Conselheiro Renato Martins Costa dir satida o palestrante na banca da com os Conselheiros Fulvio Biazzi e Eduardo Bittencourt Carvalho N
95. de propostas justa mente por parte daquelas empresas que embora ini cialmente impedidas de participar do certame por n o atingirem o limite m nimo exigido passaram a figurar como potenciais interessadas ap s a diminui o do va lor estabelecido para patrim nio l quido como disse o nclito Secret rio Diretor Geral A rigor a supress o de prazo para formula o de pro postas reduzido quando menos aos citados 14 dias foi mais gravosa ainda aos potenciais interessados prejudi cados pelo descumprimento do 4 do artigo 21 da Lei n 8 666 93 E que o item 4 1 do edital exigia para habilita o disputa recibo de dep sito de cau o ou entrega de Garantia de Proposta no valor de R 11 700 000 00 onze milh es e setecentos mil reais acrescentando 4 1 1 que a Garantia dever ser prestada at o 3 dia til anterior data da sess o de recebimento de Pro postas e Documentos e que pode ficar retida pelo prazo de at um ano 4 1 3 H que se convir que o prazo ficou ainda mais curto para que os potenciais interessados em detrimento dos quais n o foi feita a republica o pudes res impl citos sempre proclamados pela jurisprud ncia do Colendo Supremo Tribunal Federal quando superiormente decide sobre a atua o institucional como ocorreu por exemplo no julgamento do mandado de seguran a n 24 520 7 relatora a Eminente Ministra ELLEN GRACIE Significa por m que como
96. deste o conv nio n o obstante tenha em comum com o contrato o fato de ser um acordo de vontades possui caracter sticas pr prias Tanto assim que a Lei n 8 666 93 no art 116 caput disp e que suas normas se aplicam aos conv nios no que couber segundo observa Di Pietro se os conv nios tivessem natureza contratual n o haveria necessidade dessa norma porque a aplica o da Lei j decorreria dos arts 1 e 2 Assim o principal aspecto a diferenciar os conv nios dos contratos parece ser de fato o concernente aos in teresses que no contrato s o opostos e contradit rios enquanto no conv nio s o rec procos e confluentes Nesse sentido vale a pena citar a li o de Hely Lopes Meirelles para quem conv nio acordo mas n o contrato No contrato as partes t m interesses diversos e opostos no conv nio os part cipes t m interesses comuns e coinciden tes Por outras palavras no contrato h sempre duas partes podendo ter mais de dois signat rios uma que pretende o ob Jeto do ajuste a obra o servi o etc ou tra que pretende a contrapresta o cor respondente o pre o ou qualquer outra vantagem diversamente do que ocorre no conv nio em que n o h partes mas unicamente part cipes com as mesmas pretens es Por essa raz o no conv nio a posi o jur dica dos signat rios uma s id ntica para todos podendo haver ape nas diversifica o na coop
97. devida pelo Estado Poder Concedente at o limite de R 60 000 000 00 ignorando se de igual modo o porqu da inexist n cia de cl usula contratual que garanta ao Poder Concedente o re cebimento contrapartida do valor do vultoso investimento feito na linha 4 do Metr de parte da receita principal da tarifa e das receitas alternativas Seria enfim demasiada a garantia prestada pelo Poder P blico atra v s da CPP de penhor de t tulos da d vida p blica federal e ou quotas de Investimentos lastreado em t tulos de d vida p blica federal cujo valor total ser de R 210 000 000 00 como garantia ao concession rio do inadimplemento das obriga es do poder concedente Segunda Retifica o do Edital que o valor do con trato originalmente publicado consistia na soma dos investimentos privados e do valor de parte da contra presta o estimada a ser paga pelo Poder Concedente tendo sido ajustado para considerar apenas o valor a ser investido pelo setor privado No mais ponderou a Administra o ser equivocada a rela o entre investimento privado e investimento p blico da forma como posta na Representa o por quanto n o caracteriza o instituto da parceria a re parti o igual dos investimentos riscos e receitas do empreendimento mas sim a transfer ncia para o setor privado da titularidade de um servi o de interes se geral devendo a remunera o do seto
98. do Metr Essa receita segundo o previsto atingir at 2012 aproximadamente dois bilh es e seiscentos e sessenta milh es de reais aos quais ser o acrescidos a metade da tarifa dos passageiros que integrados no sistema metro ferrovi rio utilizarem a linha 4 amarela e uma receita alternativa complementar decorrente da ex plora o de espa os para uso comercial veicula o de publicidade etc cl usulas 6 8 e 10 da minuta do contrato enquanto o parceiro p blico que investe Textual CL USULA SEXTA REMUNERA O E PAGAMENTOS 6 1 A remunera o da CONCESSION RIA ser composta pelas se guintes parcelas Parcela A RECEITA TARIF RIA obtida por meio de tarifa de remu nera o fixada em R 2 08 dois reais e oito centavos por passageiro transportado na data base de 1 de fevereiro de 2005 TARIFA DE REMUNERA O observada a Cl usula Oitava Parcela B Contrapresta o pecuni ria devida pelo PODER CONCE DENTE CONTRAPRESTA O PECUNI RIA a ser paga em duas etapas da seguinte forma no caso de a Proposta vencedora n o exo nerar completamente o PODER CONCEDENTE 24 vinte e quatro parcelas mensais iguais e sucessivas no valor de R na data base __ __ __ 1 dia do m s da apresenta o da proposta vencendo se a primeira delas no dia 15 quinze do m s subseqtiente ao m s de inicio da opera o comercial da FASE 24 vinte e quatro parcelas mensais iguais e su
99. dos autos Assim deve o Poder Legislativo adotar provid ncias cor retivas Por fim sem apontar por ora como irregularidade pre cisa de reflex o a decis o de realizar despesas com o pagamen to de assist ncia m dica e hospitalar a servidores e agentes pol ticos Afinal os Poderes constitu dos e gestores da sa de p blica ofertada a todos os Mun cipes ao contratar servi os da esp cie proclamam sua incompet ncia em dotar o setor da Sa de de condi es condizentes e esperadas pela popula o assim oferta a si e seus empregados servi o particular com recursos daquele povo ao qual destina servi os que n o usa por con sider los ruins Por fim para que n o restem d vidas o Relator acolhe en tendimento expresso pela fiscaliza o que considerou irregu lar a fixa o da remunera o dos Vereadores e Presidente pela Lei Municipal n 3868 01 visto que editada durante a pr pria legislatura TC 474 01 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 2 8 05 DOE de 17 8 05 p gs 29 31 A E C mara com fundamento no art 33 inc III al nea c da LC n 709 93 julgou irregulares as contas da C mara Municipal exce o feita aos atos pendentes de apre cia o por este Tribunal Decidiu outrossim condenar o Presidente da C mara Municipal ordenador dos disp ndios com o pagamento de servi os extraordin rios aos ocupantes de cargos em comis s o a ressarcir
100. e Preg o Presencial que resultou em celebra o de con trato entre Companhia e Casa da Moeda objetivando o for necimento de bilhetes magnetizados pr codificados para a libera o de acesso de passageiros nos bloqueios eletr nicos instalados nos sistemas gerenciados pela Companhia J houve contrata o similar cujo certame e contrato foram julgados regulares pela 1 C mara em sess o de 31 05 05 Diante da inexist ncia de preju zo Administra o que pu desse comprometer o certame e a contrata o pois a garantia foi contratada um dia ap s a data de assinatura do contrato o Relator julga regular a licita o e o contrato mas prop e recomenda es origem TC 4276 05 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o da 2 C mara de 27 9 05 DOE de 5 10 05 fls 38 41 A E C mara julgou regulares a licita o na modalidade Preg o Presencial e o contrato em exame com recomenda es ori gem que observe o art 11 das Instru es 1 02 deste Tribunal e adicionalmente n o mais vincule a constitui o de garantia contratual emiss o de ordem de servi o O ADMINISTRADOR DEVE ENCONTRAR PARA CADA CASO CONCRETO UMA MANEIRA OBJETIVA DE AFERIR CAPACIDADE TECNICO PROFISSIONAL DOS INTERESSADOS GARANTINDO A POSSIBILIDADE DE PARTICIPA O DAQUELES QUE TENHAM REAL CAPACIDADE POTENCIAL PARA DESENVOLVER OBRAS OU SERVI OS COM A SEGURAN A QUE O INTERESSE P BLICO REQUER e Tratam se de quatro ajustes origin
101. e instala o de placas de qual quer tipo e modelo 2 Desloque a exig ncia do subitem 6 1 3 12 Li cen a de Instala o emitida pela CETESB para condi o imposta unicamente ao vencedor do certame S mula n 14 3 Fixe par metros objetivos para aceitabilidade das demonstra es de qualifica o t cnica operacional exigidas das licitantes subitem 6 1 3 2 a fim de dar cumprimento ao entendimento consolidado na S mula n 24 4 Exclua as exig ncias relacionadas a apresenta o de Registro ou Inscri o das licitantes nos Conse lhos Regionais de Administra o e Qu mica respectiva mente subitens 6 1 3 6 e 6 1 3 8 5 Desloque para as obriga es contratuais im postas ao vencedor do certame as exig ncias relacio nadas seguran a e medicina no trabalho subitens 6 1 3 10 6 1 5 1 e 6 1 5 2 6 Exclua a exig ncia da apresenta o de Certi d o de Cadastro de Atividade Potencialmente Poluidora prevista no subitem 6 1 3 11 7 Desloque para a proposta comercial a exig ncia de apresenta o de manual dos itens especificados no Anexo I subitem 6 2 5 7 Alerto aos respons veis pela licita o que ap s pro cederem s retifica es necess rias dever o atentar para o disposto no 4 do artigo 21 da Lei Federal n 8666 93 Por fim atento postura deste Plen rio em rela o a situa es an logas quando se verifica a inobserv ncia s S mulas de Jurisprud ncia desta
102. e n o enfrentaram diretamente o assunto Por outro lado importante registrar que este contrato se assemelha em tudo aquele tratado no TC 31187 026 01 firma do anteriormente a este entre as mesmas partes publicado na integra na edi o n 111 desta Revista p gs 92 95 146 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Naquela ocasiao acolhendo o voto do ilustre Relator Ro bson Marinho foi negado provimento ao Recurso Ordin rio interposto tendo em vista dentre outras quest es abordadas a falta de justificativa para o pre o praticado TC 12870 02 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o da 2 C mara de 2 8 05 DOE de 17 8 05 p gs 26 29 A E C mara julgou irregulares a dispensa de licita o e o contrato aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Determinou outrossim vista do teor do expediente TC 6444 026 03 seja oficiado ao Sr Desembargador dando se lhe ci ncia da presente decis o PAGAMENTO POR INDENIZA O DAS SESS ES EXTRAORDI RIAS AOS SENHORE EDIS e Recurso interposto por ex Presidente de C mara Muni cipal contra r decis o da E Segunda C mara que determi nou recolhimento das import ncias recebidas indevidamente pelos agentes pol ticos A Lei n 339 00 que disp s sobre a fixa o dos sub sidios dos Vereadores e Presidente da Camara do Municipio para a legislatura de 2001 a 2004 estabeleceu em seu art 7
103. edital reputado relevante em Sess o deste Plen rio de 15 de mar o passado a aus ncia de especifica o das faixas et rias relativas ao p blico alvo para fins de elabora o das propostas Salientou se naquela oportunidade a in flu ncia significativa da idade dos destinat rios dos pla nos sobre os custos do empreendimento Tal se deu com base em informes da ANS onde foi poss vel constatar que os idosos eram no passado em sua maioria edentados ou seja n o possu am dentes Com o aperfei oamento do sistema de saneamento b sico e a fluoreta o das guas distribu das popula o houve melhora signifi cativa da sa de bucal dos idosos de modo que havendo dentes para ser tratados a demanda odontol gica viu se aumentada progressivamente 16 Durante esses regimes especiais a ANS nomear Diretores Fiscais ou T cnicos conforme o caso que ir o dentre outras fun es orientar coordenar e supervisionar os servi os da operadora baixando instru es diretas a seus administradores e empregados op cit p 98 17 Fonte Resolu o e Sa de Planos Odontol gicos Uma abordagem Econ mica no Contexto Regulat rio Elisabeth Covre e Sandro Leal Alves Rio de Janeiro 2002 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 89 Porque a presta o de servi os de qualidade requi sito indispens vel e indissoci vel da exist ncia e funcio namento das operadoras de planos de sa de e mais
104. em condi es t o adversas O mais grave ocorreu depois da passagem do fura c o quando a solu o e atua o do governo orientaram se por dois eixos o ex rcito utilizado para impedir sa ques e entidades particulares de caridade para socorrer os atingidos O que se viu ent o foi que ao Estado m nimo ame ricano t o louvado por vezes faltou at estrutura para contar os mortos E hoje decorrido um ano da trag dia ainda sup e se 3000 desaparecidos em New Orleans falando se em 10 000 no Estado segundo ONGS ameri canas e internacionais A situa o se mostrou ca tica pois o Governo n o tinha meios nem para retirar os mortos que boiavam ao l u Foi preciso requisitar geladeiras de a ougues para guardar corpos em meio a pedras de gelo Hoje um ano depois algumas das reas atingidas que foram abandonadas ainda est o sem energia el tri ca sem gua encanada sem esgoto sem cal amentos ou vias carro veis sem servi os essenciais sem pra as e equipamentos p blicos DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 37 O Estado minimo brutal mostrou assim sua face mais perversa o Estado inexistente Para suprema humilha o a nica ajuda p blica foi a caridade da Cruz Vermelha Essa desastrosa situa o quase surrealista quando se constata que o governo federal americano vem gas tando bilh es e bilh es de d lares tudo sem resultado e sem organiza o adequada G
105. entes patronais o montante das contribui es que incidiram ocasi o sobre o total da remunera o daqueles segurados a qual inclu a vantagens transit rias que jamais ser o utilizadas no c lculo das suas aposentadorias O caso real e no Munic pio em quest o ocorreram descontos sobre verbas n o permanentes e n o incorpo r veis ao vencimento dos segurados como horas extras fun es gratificadas remunera o de cargos em comis s o adicional de risco de vida aux lio alimenta o Todas essas verbas transit rias e impermanentes por defini o e em ess ncia pelo atual regramento consti tucional jamais ser o aproveitadas pelos contribuintes que servidores ocupantes de cargos de provimento efe tivo para fins de aposentadoria por m mesmo assim por for a de uma lei local que depois foi modificada fo ram consideradas para incid ncia de contribui o previ denci ria ao regime pr prio Aqueles servidores que haviam contribu do sobre aquela base ampla e indiscriminada ap s a modifica o da lei passaram a pleitear a devolu o administrativa daquelas contribui es mesmo sem autoriza o de lei por entend las indevidas Assim se por uma lei incidiu a contribui o ampla e indiscriminada e se por outra lei cessou de incidir po deria agora administrativamente e sem lei espec fica a autorizar a medida ser devolvido tanto aos segurados c quanto aos seus entes patronais o excesso ina
106. esse aspecto do certame o esfor o foi no sentido de bus car contratar uma empresa vi vel para os trinta meses de contrata o Os par metros de avalia o das Metodologias de Exe cu o foram apresentados s fls 778 780 A Assessoria T cnica opinou pela regularidade da mat ria por entender que devem ser acolhidas as justificativas apresentadas A Chefia da Assessoria manifestou se pela irregulari dade da licita o e do contrato por entender o seguinte 1 Trata se de servi os de natureza cont nua usualmen te contratados pela Administra o por per odo de doze meses prorrog veis por igual per odo at o limite legal 2 Nada impede a contrata o por per odo inicial supe rior a esse limite de doze meses todavia a contrata o por per odos longos n o pode inibir a competitividade 3 Ao estabelecer a contrata o para o per odo de 30 meses a Prefeitura Municipal de Santos exigiu garantia correspondente a 1 do valor estimado para todo esse per odo R 139 732 087 10 o qual corresponde a quan tia consider vel 4 E certo que o artigo 31 II da Lei n 8 666 93 estabelece o limite de 1 do valor estimado por m trata se de limite m ximo podendo a Adminis tra o fixar outro valor razo vel desde que dentro des se limite ou mesmo dispensar a sua apresenta o 5 O objetivo do artigo 31 II da Lei n 8 666 93 garantir a idoneidade das licitantes mas a garantia para licitar n o 76
107. exercida por esta Corte demonstra que embora sem engessar o contrato dado que a sua pr pria natureza permite readequa es poss vel atingir as metas pr estabelecidas sem propiciar risco de sacrif cio do interes se p blico e da sociedade em geral Preocupada em aperfei oar os m todos de fiscaliza o e principalmente em raz o da grande complexidade que envolve a recomposi o do equil brio econ mico financeiro que pode ser afetado em raz o do atraso dos investimentos a ARTESP contratou a FGV para desenvolver uma metodologia de an lise que garanta a transpar ncia e a integridade dos c lculos Uma das obriga es da Concession ria que deve gerir o todo e perseguir n vel tal de excel ncia na presta o dos ser vi os para que o usu rio tenha certeza de que o ped gio que paga justo e corresponde aos servi os prestados definidos como adequados na qualidade continuidade regularidade efici ncia atualidade generalidade modicidade cortesia e seguran a Quanto defasagem nos investimentos alega o Relator que a quest o mais cr tica nos per odos examinados porque trouxe um ganho indevido para a concession ria alterando a taxa interna de retorno do projeto e o equil brio da equa o econ mico financeira do projeto Assim verifica se que num contrato de 20 anos o acom panhamento da execu o em pequenos per odos pode trazer algumas distor es pois a an lise
108. f rmula para apurar a Disponibilidade Fi nanceira L quida dos Licitantes que contraria o limite estipu lado no art 31 3 da LF 8666 93 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 157 exig ncias de qualifica o t cnica que estariam com prometendo a competitividade do certame em desrespeito ao disposto no art 30 I 1 e 5 da LF 8666 93 No tocante as falhas remanescentes as justificativas apre sentadas nao o socorrem e sao suficientes para se determinar a irregularidade de toda a mat ria A exig ncia quanto aplica o da f rmula para apurar a Disponibilidade Financeira L quida somada aos requisitos exigidos quanto qualifica o t cnica acabou por impingir ao certame car ter restritivo Ocorre que a uni o dos fatores no caso concreto res tringiu a competitividade ao determinar que ser admitida a comprova o de aptid o em um nico contrato e ainda com limita o de tempo seis meses O Departamento afrontou o princ pio da razoabilidade e da competitividade em desrespeito ao disposto no art 30 II 1 e 5 da LF 8666 93 O Relator lembra que consoante Ata da Comiss o Julga dora de Licita es duas empresas participaram do certame e uma foi inabilitada por deixar de apresentar o atestado de qua lifica o t cnica exigido N o obstante o contratante alegou que no TC 31736 026 02 esta Corte julgou regular a Licita o que estabelecia exig
109. fontes Inclu do pela Lei n 7 596 de 1987 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 39 tais as Entidades Filantr picas as OS Organiza es Sociais e as OSCIPS Organiza es da Sociedade Civil de Interesse P blico As Associa es Civis s o formato jur dico ampla mente utilizado pelas entidades que comp em o Ter ceiro Setor posto que a Constitui o Federal artigo 5 incisos XVII a XXI estabelece que plena a liberdade de associa o para fins l citos independente de autoriza o sendo vedada a interfer ncia estatal em seu funcio namento O C digo Civil em seus artigos 53 e seguin tes disp e acerca das Associa es estabelecendo que constituem se as associa es pela uni o de pessoas que se organizem para fins n o econ micos Para sua constitui o os interessados providenciar o atrav s da realiza o de uma Assembl ia Geral a aprova o das caracter sticas principais da Associa o denomina o finalidades dura o etc a elei o dos seus dirigentes e a elabora o do Estatuto Social o qual dever ser regis trado no competente Cart rio de Registro Civil de Pes soas Jur dicas ato que conferir personalidade jur dica Associa o De igual modo as Funda es s o tamb m regula mentadas pelo C digo Civil artigos 62 a 69 sendo que para sua cria o seu instituidor far dota o especial de bens livres atrav s de escritur
110. gs 26 29 A E C mara com fundamento nas al neas b e c inc III do art 33 da LC n 709 93 julgou irregulares as contas da C mara Municipal exce o feita aos atos pen dentes de aprecia o por este Tribunal Determinou outrossim ao atual Presidente da C mara Municipal que adote as medidas cab veis reintegra o aos cofres p blicos das despesas com Congressos Semin rios e Cong neres apontadas no item 2 2 2 no valor mencionado no referido voto com os devidos acr scimos legais at a data do efetivo recolhimento bem como dos valores recebidos a maior pelo Presidente durante o exerc cio de 2003 na im port ncia mencionada no voto do Relator com os devidos acr scimos legais at a data da necess ria devolu o aos cofres da Edilidade devendo ap s tr nsito em julgado ser aplicado o disposto no art 86 da citada Lei Complementar alertando se para a efic cia de t tulo executivo das decis es do Tribunal que imputem em d bito Findo o prazo sem resposta c pia de pe as dos autos ser encaminhada ao Minist rio P blico do Estado de S o Paulo para as medidas de sua al ada EXAME PR VIO DE EDITAL A o Direta de Inconstitucionalidade suspendeu a am plia o da caracteriza o de institui o financeira oficial prevista na MP N 2192 e Representa o formulada por Banco contra concorr n cia instaurada por Prefeitura tendo por objeto a contra ta o de institui o f
111. implanta o das obras de moderniza o da Linha F da CPTM Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Antonio Roque Citadini Secret rio S rgio Ciquera Rossi Sess o do Tribunal Pleno realizada em 16 de agosto de 2006 RELAT RIO Relato em sede de exame pr vio Representa o for mulada pelo SINAENCO Sindicato Nacional das Em presas de Arquitetura e Engenharia Consultiva que se insurge contra exig ncias contidas no Edital do Preg o 8186602061 instaurado pela CPTM Companhia Pau lista de Trens Metropolitanos que tem por objeto a pres ta o de servi os t cnicos especializados de engenharia para apoio gest o ambiental e social da implanta o das obras de moderniza o da Linha F da CPTM O cer tame encontra se suspenso conforme decis o do E Ple n rio em sess o de 19 7 2006 Segundo a Representante o edital cont m ilegalida des pois entende que a modalidade de Preg o n o a mais adequada para a contrata o dos servi os almeja dos eis que n o se trata de servi os comuns que possam ser objetivamente definidos pelo edital por meio das es pecifica es usuais de mercado e que a pr pria titula o dada ao objeto licitat rio j seria suficiente para dirimir quaisquer d vidas a respeito da natureza incomum dos servi os almejados Ap s prorroga o do prazo inicialmente concedi do a CPTM juntou as justificativas e os documentos de fls 102 115 alegando em
112. indi vidualizados das mat rias especificadas no referido voto AUS NCIA DE OR AMENTO B SICO e Contratos celebrados entre Executivo Municipal e Em presas objetivando a presta o de servi os de transporte por nibus de alunos do Ensino Fundamental N o vieram aos autos argumentos suficientes para justificar a falta de or amento b sico que pe a indispens vel aferi o da compatibilidade dos pre os praticados com os de mercado Tal omiss o impede a aceita o dos pre os contratados que apresentam varia o de at 150 em rela o aos que cons taram das contra es anteriores conforme se demonstra na planilha constante do TC 2429 003 03 TCs 2429 03 2430 03 2431 03 2432 03 2433 03 2434 03 2637 03 2638 03 2639 03 e 2640 03 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 16 8 05 DOE de 24 8 05 p gs 32 35 A E C mara julgou irregula res a concorr ncia p blica apreciada no TC 2429 003 03 e os contratos em exame bem como ilegais os atos determi nativos das respectivas despesas aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 AUS NCIA DE SINGULARIDADE e Contrato celebrado entre Prefeitura e Empresa objeti vando a presta o de servi os especializados e patenteados para a realiza o de evento A quest o determinante que motiva ju zo de irregularidade consiste na falta de fundamenta o para a inexigibilidade de licita o vez que haver
113. julgamento que possibilite ao Poder Concedente di minuir sensivelmente os pagamentos a serem efetua dos ao Setor Privado sem contudo furtar do modelo a natureza de concess o patrocinada Ali s a possibilidade do subs dio estatal confirma a necessidade de ado o do modelo da concess o patro cinada Isto porque caso o Estado optasse por valer se da modelagem jur dica referente concess o comum 6 J transcrita na nota de rodap n 1 supra JAMAIS poderia conceder referido subs dio De todo modo a fim de eliminar a regra que possi bilita a elimina o do valor fixo a ser pago pelo Estado bem como o desconto na contrapresta o referente aos passageiros gratuitos apresentou a Administra o mi nuta de altera o dos itens 8 1 a 8 6 do edital Quanto ao questionado seccionamento de linhas da EMTU trata se de argumento que envolve outros as pectos para os quais n o h qualquer fundamento ju r dico ou legal que os vincule ao contrato de concess o em apre o certo de todo modo que uma linha de Me tr constru da justamente para que os demais mo dais de transporte a ela se agreguem vez que o Metr substitui o engarrafamento e a polui o do transporte sobre pneus N o concorreria entretanto restri o ilegal e in constitucional na disposi o da cl usula 11 11 7 que impede o poder p blico de contratar investimentos de valor superior a 20 milh es de reais no se
114. n o devem ser um rg o apenas repressivo mas fundamentalmente pedag gico e orientador Agradeceu as defer ncias que lhe foram feitas pelo presidente Robson Marinho e pelo conselheiro Renato Martins Costa e disse sentir se numa Casa de Amigos lembrando a amizade com muitos dos ali presentes en tre os quais citou o conselheiro Cl udio Ferraz de Alva renga e Eduardo Bittencourt Carvalho que recepcio nou o ministro nas depend ncias do Tribunal Sobre o tema observou que devido sua abrang n cia um tema magno imenso oce nico e sua impor t ncia um princ pio basilar da nossa Constitui o a no o de Rep blica necessita de muita reflex o para ser entendida no seu todo e que por isto n o traria pa lestra posi es acabadas mas sim de compartilhamento com a plat ia que qualificou de preparada O PRINC PIO REPUBLICANO No Brasil o Princ pio Republicano apareceu pela primeira vez de forma oficial na Constitui o Federal de 1891 j no seu artigo 1 ao lado dos princ pios Federa tivo e Democr tico que desde aquela poca definem a estrutura basilar da na o brasileira S o princ pios de efeito na realidade pr tica na vida das pessoas O Princ pio Republicano nasceu na Roma Antiga no Imp rio Romano a palavra Rep blica derivada de res publica coisa p blica O primeiro pensador a inter pretar este princ pio de forma mais profunda foi C cero
115. n o se trata da atua o ordin ria da Institui o deve ser exercida com prud ncia e quando nitidamente necess ria independentemente de indaga es mais amplas sempre para evitar clara e frontal afronta aos princ pios constitucionais e legisla o incidentes Esse exerc cio evidentemente menos dif cil quando se trata como no caso de exame pr vio de edital Seu processamento discipli nado pelo artigo 113 da Lei n 8 666 93 j reconhecido conforme Constitui o pelo julgado citado e por normas regimentais que lhe imprimem tramita o r pida incompat vel com provid ncias mais demoradas muitas vezes indispens veis correta solu o de con trov rsia e restrito sempre apenas s quest es pontuais expressa e oportunamente suscitadas 108 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 sem preparar a proposta a tempo de decidirem pela opor tuna presta o da garantia Destarte ainda quando realmente se tivesse apenas corrigido um erro material devidamente configurado O que se admite apenas para argumentar era de ter se prudentemente assegurado aos poss veis interessados em participar da concorr ncia internacional a integridade do prazo definido no 4 do artigo 21 da Lei n 8 666 93 Ali s esse entendimento veio a ser confortado por igual provid ncia tomada no dia seguinte pelo Poder Judici rio na a o popular j referida pelo respeitad s simo Desembargador M
116. ncia id ntica Relembra o Relator que naqueles autos houve a par ticipa o efetiva de 11 empresas E mais nos exemplos citados a t tulo de jurisprud ncia TC 8 762 026 01 TC 31 780 026 01 e TC 13 486 026 02 observa se que participaram efetivamente dos certames cinco tr s e 15 empresas respectivamente Ainda a completar o caso ora em exame trata se de execu o de obras e servi os de estabiliza o e prote o de taludes em rodovias o que n o caracterizou nenhuma excepcionali dade e complexidade que justificassem as exig ncias impug nadas Assim o Contratante n o conseguiu demonstrar as raz es t cnicas das exig ncias edital cias impostas em seu Edital as quais resultaram no ex guo ingresso de t o somente uma em presa interessada que foi considerada habilitada TC 19867 03 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 19 7 05 DOE de 27 7 05 fls 13 15 A E C mara julgou irregulares a tomada de pre os e o contra to em exame bem como ilegais os atos determinativos das despesas aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 e fixando se o prazo de 60 contados a partir da expira o do prazo recursal para que o respons vel apresente a este Tribunal as provid ncias adotadas em face da presente decis o sob pena de remessa do processo ao Mi nist rio P blico FALTA DE PLANEJAMENTO NAS CONTRATA ES EVIDENCIANDO DESCASO COM A COISA PUBLICA e Contra
117. no mesmo Estado o administrador sujeitou o er rio municipal assun o de gastos adicionais com o deslocamento dos t cnicos envolvidos no projeto e outras prov veis des 8 A contratada est sediada em Canoas RS o Instituto de Profes sores P blicos e Particulares no Rio de Janeiro RJ representa o em Vit ria ES e em Belo Horizonte MG e a Precisa Inform tica em Uberl ndia MG pesas por certo consideradas nas planilhas de custos e devidamente acrescidas ao pre o final Feitas tais considera es voto pela irregularidade do ato de dispensa licitat ria do instrumento de contrato n 246 2001 e respectivo termo de re ratifica o cele brados entre a Prefeitura de Diadema e Centro Univer sit rio La Salle Unisalle acionando em conseqti ncia os incisos XV e XXVII do artigo 2 da Lei Complemen tar n 709 93 Decis o constante da Ata Pelo voto do Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues Presidente em exerc cio e Relator bem como pelo da Substituta de Conselhei ro Maria Regina Pasquale a E C mara vista do exposto no voto do Relator decidiu julgar irregulares o ato de dispensa licitat ria o contrato e o respectivo termo de re ratifica o em exame acionando se os in cisos XV e XXVII do artigo 2 da Lei Complementar n 709 93 Impedido o Substituto de Conselheiro S rgio Ci quera Rossi TC 8330 026 06 E 8314 026 06 Ementa Representa es acerca de poss veis irre gularidades n
118. o No mais constam dos autos a manifesta o favor vel das Secretarias da Fazenda e de Economia e Planejamento a res peito dos aspectos or ament rios e financeiros justificativa para contrata o aprova o pelo Conselho Deliberativo e por fim a ratifica o da dispensa de licita o pelo Superintenden te da Funda o TC 14898 05 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 fls 31 33 A E C mara julgou regulares a dispensa de licita o e o contrato subseqiiente bem como legal o ato determinativo da despesa com recomenda o origem para que observe a LF 8666 93 especialmente quanto ao ndice adequado para os casos de dispensa de licita o EXIG NCIAS DE QUALIFICA O T CNICA QUE COMPROMETEM A COMPETITIVIDADE DO CERTAME EM DESRESPEITO AO DISPOSTO NO ART 30 I 1 E 5 DA LF 8666 93 e Contrato firmado pelo Departamento com Firma de Engenharia e Tecnologia objetivando a execu o de obras e servi os de estabiliza o e prote o de taludes em trecho de Rodovia Depreende se da an lise dos autos que a Licita o reali zada na modalidade de Tomada de Pre os e o Contrato dela decorrente foram processados de forma irregular fora dos pa r metros tra ados pela legisla o regedora da mat ria Foram detectadas as seguintes irregularidades no procedi mento em an lise falta de autentica o na guia de participa o aplica o da
119. o a ser levada a termo Veda se pois Administra o licitante a escolha do tipo de licita o que deseje por mera op o a lei quem oferece os par metros precisos de escolha indi cando ao Poder P blico o tipo correto de competi o a realizar Nesta circunst ncia o artigo 46 da Lei federal n 8666 93 claro os tipos melhor t cnica e t cnica e pre o servem exclusivamente para licitar objetos de voca o prevalentemente intelectual ou seja os vinculados s propriedades do pensamento da cria o e da ativida de mental e cultural Afastados portanto ficam os servi os considerados comuns indiferenciados desprovidos de alguma habilita o criativa evidente Complementa a prop sito Ivan Barbosa Rigolin que os servi os de natureza predominantemente in telectual a que se refere o art 46 n o podem por ou tro lado ser aqueles de natureza singular conforme o rol previsto no art 13 pois se o forem n o ser o nem mesmo licitados devendo ser contratados diretamente com profissionais ou empresas de not ria especializa o no ramo respectivo segundo autoriza a mesma Lei n 8666 art 25 inc II por invi vel a competi o Por outro lado a excepcionalidade prevista no 8 3 do art 46 da lei de licita es invocado pela entidade licitante para dar sustenta o ao seu procedimento dis ciplina que a escolha por t cnica e pre o poder ser utilizada para forneciment
120. o de materiais de constru o re forma el tricos m o de obra especializada e equipamentos A instru o dos autos demonstrou que a Interessada visan do a execu o de um nico objeto ou seja reforma e amplia o da C mara Municipal utilizou se da realiza o de v rios convites e de duas dispensas de licita o para adquirir diver sos materiais destinados execu o dos referidos servi os sempre de forma parcelada e de pequenos valores para fugir do certame licitat rio correto Tal procedimento contr rio ao art 23 5 da Lei n 8666 93 caracterizando fracionamento da contrata o Cabe destacar que nas duas oportunidades que a Interes sada teve para justificar sua conduta a mesma n o conseguiu demonstrar qual benef cio adveio para a Administra o com a realiza o de tal procedimento JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 143 Outra falha que macula as contrata es ora examinadas a falta de projeto b sico visto que tal omiss o prejudi cou a viabilidade e a conveni ncia da execu o da obra impedindo uma real vis o dos gastos a serem despendidos e se havia disponibilidade financeira para tanto e princi palmente se a compra de forma fracionada ou parcelada como alega a Interessada foi mais ou menos onerosa para a Administra o TCs 1314 04 a 1326 04 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 16 8 05 DOE de 24 8 05 p gs
121. o n o restou extreme de d vida Assim embora a contrata o atendesse ao interesse p blico sua execu o revelou se n o coadunada ao Princ pio da Economicidade posto que ensejou indevida duplicidade de digitaliza o de documentos quando a inform tica propicia como anotado por Org o T cnico recursos e t cnicas pr ticas e f ceis de controle e extra o de c pias Tamb m por descuidada fiscaliza o tornou se potencial mente desvantajosa ao er rio na medida em que levou a pa gamento por servi os n o comprovadamente realizados como apurado na dilig ncia efetuada na instru o deste procedimen to recursal Essa an lise t cnica evidenciou erro na nomea o dos arquivos de CD Rom cujo conte do os Requerentes ora invocam e tamb m indevida armazenagem de arquivos em mais de uma m dia tica As argumenta es dos ora Recorrentes n o bastaram para arredar essas falhas que inquinaram de grave v cio o contrato e sua execu o TCs 1399 96 a 1403 96 Cons Rel Renato Martins Cos ta Sess o do Tribunal Pleno de 6 7 05 DOE de 14 7 05 p gs 41 43 O E Plen rio conheceu dos Recursos Ordin rios interpostos e quanto ao m rito negou lhes provimento mantendo se integralmente os vv Ac rd os recorridos PAGAMENTO INDEVIDO DE SESS ES EXTRAORDIN RIAS e Presta o de contas de Legislativo Municipal As contas n o est o em condi es de receber manifesta o de regularidade por co
122. o sistem tica essencial interpreta o de um c digo que se apresenta sempre como uma unidade sistem tica na qual a interpreta o de um artigo pode implicar na interpreta o de v rios outros n o devendo faz lo com sacrif cio de seus princ pios formadores REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS DELGADO M rio Luiz ALVES Jones Figueiredo coorde nadores Quest es Controvertidas no direito de fam lia e das Sucess es S rie Grandes Temas de Direito Priva do vol 3 S o Paulo Editora M todo 2005 p 417 446 GOZZO D bora ALVES Jos Carlos Moreira REALE Mi guel coordenadores Principais controv rsias no novo c digo civil textos apresentados no II Simp sio Nacio nal de Direito Civil S o Paulo Saraiva 2006 p 73 98 MANFRE Jos Antonio Encinas Regime Matrimonial de bens novo c digo civil S o Paulo Juarez de Oli veira 2003 OLIVEIRA Euclides Benedito de Direito de heran a a nova ordem da sucess o S o Paulo Saraiva 2005 PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de direito civil direito de fam lia 14 ed Rio de Janeiro Fo rense 2004 v 5 REALE Miguel O C njuge no novo C digo Civil O Es tado de S o Paulo S o Paulo 12 de abril de 2003 VENOSA Silvio de Salvo Direito civil direito de fami lia 4 ed S o Paulo Atlas 2004 v 6 CELINA DE SAMPAIO GO S Promotora de Justi a de Fam lia em S o Paulo DOUTRINA Revista do TCESP n 115 j
123. os dirigentes da entidade organizadora a APM Associa o Paulista dos Munic pios O presidente prosseguiu seu discurso dizendo con cordar que os munic pios realmente est o tendo suas atribui es aumentadas em raz o do crescimento das demandas sociais no Pa s sem a necess ria contraparti da em repasses mas nem por isso o Tribunal vai aceitar a desculpa defendida por alguns l deres municipalistas de que assim vai ser dif cil atender s exig ncias da Lei de Responsabilidade Fiscal O bom administrador tem meios para buscar novos recursos Tem de saber us los precisa estar atento s possibilidades de arrecada o que a lei lhe faculta E uma quest o de empenho de procura do conhecimento Pos so dizer que o Tribunal de Contas vem dando esse tipo de orienta o e que neste ano j est o marcados 36 encon tros com tal finalidade em 36 munic pios O dr Robson utilizou tamb m outro argumento num rico para mostrar que a legisla o pode sim ser cumprida apesar das dificuldades Das 644 contas mu nicipais apreciadas no ano passado referentes ao exer c cio de 2003 389 receberam parecer favor vel ou seja a maioria uma quest o do administrador ser competen te preparado disposto a acertar disse ele lembran do que o melhor cart o de visita do agente pol tico hoje em dia com tanta informa o dispon vel a administra o equilibrada aquela que n o gasta mais do que
124. p s no campo funcional da Secretaria de Transportes Metropolitanos a execu o da pol tica estadual de transportes urba nos de passageiros para as regi es metropolitanas No caso a Concess o de um servi o de transporte de passageiros entre a cidade de S o Paulo e a cidade de Tabo o da Serra e n o exclusivamente municipal 1 5 A ilustrada Chefia da Assessoria T cnica depois de tecer alentadas considera es doutrin rias acerca das novas premissas para concess o de servi os p blicos criadas com o advento da Lei federal n 11 079 04 e da Lei estadual n 11 688 04 recordou que equipe t cnica desta Corte editara sob o t tulo Contratos de Parcerias Publico Privadas Guia B sico 2005 um detalhamen to acerca dos aspectos relacionados ao assunto Ponderou em seguida que os investimentos totais do projeto da Linha 4 Amarela do Metr de S o Paulo chegavam a aproximadamente US 1 262 milh es certo que a parcela de compet ncia do Estado est relacio nada s obras de infra estrutura das esta es e que no mbito desta E Corte j foram objeto de an lise con soante decis o proferida nos autos do TC 30769 026 03 e outros de modo que o objeto da licita o em tela est relacionado somente aos investimentos em mate rial rodante e sistemas de sinaliza o de controle do p tio de controle e supervis o centralizado e de comu nica o m vel de voz e dados para as Fas
125. palavras ditas pelo conselheiro decano Antonio Roque Citadini que destacou um trecho da sauda o chegada de Nico lau Tuma feita pelo ministro Camilo Ashcar Referindo se escolha do novo ministro pelo governador Abreu Sodr Ashcar afirmou Seguramente quis o governador premiar as polifor mes qualidades de Vossa Excel ncia ministro Nicolau Tuma e aplaudir a larga sementeira de sua carreira p blica que re ne o jornalista ao radialista o advogado ao administrador o t cnico ao pol tico o vereador ao depu tado federal o parlamentar ao homem de bem Nicolau Tuma agradeceu elogiando a Corte de Con tas ao finalizar o seu pronunciamento Com este meu passado trago acima de tudo a mi nha vontade de bem servir a esta Casa a este Estado e ao meu povo Tuma coroou como conselheiro do Tribunal de Con tas uma carreira que radialista anunciou a deflagra o da Revolu o Constitucionalista de 1932 pela R dio Re cord administrador criou o C digo Nacional de Tr nsi to e o C digo Brasileiro de Comunica es este em vigor at hoje advogado vereador e deputado federal por tr s mandatos exerceu com maestria a fun o de julgador das contas p blicas paulistas O ministro Nicolau Tuma demonstrando seu apre o ao Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo frequen tou a Casa at seus ltimos dias Sua simpatia e sua inte gridade intelectual fazem parte do exemplo que deixou saudades
126. parciais mensais confirmou a inexist ncia de recursos suficientes para cobrir as despesas que deveriam ocorrer no exerc cio em que se iniciou a execu o contratual como de termina o inc III do art 7 da LF n 8666 93 TC 1244 04 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 pags 30 34 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica e o contra to bem como ilegais os atos determinativos das despesas e aplicou o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 DEMONSTRATIVOS CONT BEIS DO FUNDO DEVEM SER DESVINCULADOS DOS LEVANTADOS PELO EXECUTIVO e Recurso Ordin rio interposto por ex Presidente de Fundo de Aposentadoria Assist ncia e Pens es visando a reforma de r senten a que julgou irregulares as contas do Fundo A Jurisprud ncia indica que este Tribunal tem sido com placente com falhas semelhantes s detectadas nestes autos quando ocorridas no exerc cio de 1999 porque para cum primento das altera es introduzidas pela Portaria MPAS n 4992 99 imprescind vel a ado o de medidas que permitissem sua concretiza o como por exemplo edi o de Lei Municipal contendo as novas diretrizes e que por certo exigiriam tempo razo vel para serem colocadas em pr tica De sorte que n o seria sensato cobrar se do Administrador do Fundo se amol dasse de imediato as novas regras Tal hip tese diverge da situa o destes autos em que se examinam atos pra
127. pela desonera o de ex porta es Lei n 87 96 ao contr rio do que asseverou o recorrente tamb m n o par metro que baliza a apli ca o m nima na Sa de conforme entendimento desta Corte exarado no ensejo do exame dos autos do proces so TC 12580 026 01 Ademais o Manual B sico do Financiamento das A es e Servi os P blicos de Sa de editado por este Tribunal assim disciplinou Vale lembrar que diferen temente do instrumento que regulamentou o FUNDEF Lei n 9 424 96 a Emenda Constitucional n 29 n o 1 Contas do Governador 2001 Relator Conselheiro Edgard Camar go Rodrigues discrimina como fonte de recursos da Sa de a receita de compensa o da Lei Kandir Lei n 87 de 1996 Nesse compasso resta claro que a receita da d vida ativa tribut ria e da Lei Kandir n o podem compor a base sobre a qual se apuram os limites financeiros do Legislativo ficando assim caracterizado o descumpri mento da disposi o contida no inciso I do 2 do ar tigo 29 A da Constitui o Federal por parte do Chefe do Executivo de Buritama Oportuno ainda consignar que na oportunidade do julgamento em segundo grau das contas da C mara Municipal de Buritama do mesmo exerc cio que ora se examina abrigadas no TC 100 026 02 o Egr gio Tribu nal Pleno em sess o de 09 11 05 negou provimento ao Recurso Ordin rio Ultrapassada tal quest o determinante da decis o desfavor vel s contas r
128. pelo STF A LRF prev ainda em seu artigo 62 que os mu nicipios s contribuir o para o custeio de despesas de compet ncia de outros entes da Federa o se houver au toriza o na LDO e na LOA sendo necess rio tamb m a exist ncia de conv nio acordo ajuste ou cong nere V se portanto que o mencionado dispositivo refe re se especificamente a conv nios firmados entre entes de direito p blico n o fazendo qualquer men o lei espec fica n o lhes dispensando todavia a necess ria previs o na LDO e na LOA DIRETRIZES DA LEI N 8 666 93 APLIC VEIS AOS CONVENIOS ALTERA ES PERMITI DAS PUBLICIDADE COMO CONDI O DE EFICACIA Conforme j foi visto a Lei de Licitac es o esta tuto que estabelece as principais diretrizes a serem ob servadas quando da celebrac o de conv nios Al m das quest es j analisadas o artigo 116 traz ainda em seus 8 3 a 6 normas a serem observadas no tocante li berac o utilizac o e aplicac o dos recursos repassados bem como da prestac o de contas por parte dos respon s veis O artigo 116 3 prev uma esp cie de vincula o na aplica o das parcelas do conv nio as quais somente ser o liberadas em estrita conformidade com o crono grama de aplica o exceto nos casos previstos nos inci sos I a III do referido par grafo falta de comprova o da regular aplica o da parcela anteriormente recebi da desvio de finalidade na aplic
129. permanente da edi fica o de esta es e do p tio de manuten o al m de fornecer e implantar os sistemas indispens veis ope ra o ulterior do dito transporte cf minuta de contra to cl usula segunda subcl usula 2 2 Ali s despesas a serem em decorr ncia disso realizadas pelo Estado j foram analisadas por esta Corte nos autos do TC 30769 026 03 e em outros Assim o que est em perspectiva a concess o patro cinada da futura execu o do servi o p blico de trans porte de passageiros por meio de trens metropolitanos que somente ser implantado quando pronta a infra es trutura necess ria que est a cargo da Administra o 2 3 Nesse contexto de todo impertinente cotejar como ensaiado na primeira das vertentes do pleito cf supra item 1 2 o volume dos investimentos do Go verno do Estado com o dos da futura Concession ria necess rios todos cada qual a seu tempo e modo im planta o e posterior opera o da Linha 4 Amarela do Metr Afinal os US 922 000 000 00 novecentos e vinte e dois milh es de d lares americanos que se espera sejam desembolsados na consecu o das obras p blicas de infra estrutura sem as quais n o existir o a Linha 4 Amarela do Metr e pois a explora o do transporte coletivo de passageiros por meio dela n o comp em nem poderiam 9 Na conformidade da cl usula segunda da minuta de contrato os investimentos e servi os de
130. por que os crit rios de avalia o eleitos pela SABESPREV n o se mostram os mais adequados e constituem mera checagem de requisitos de capacita o profissional e operacional afastando via de consequ ncia sele o se guramente objetiva a de menor pre o que nego pro vimento ao presente Pedido de Reconsidera o Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conse lheiros Edgard Camargo Rodrigues Relator Anto nio Roque Citadini Eduardo Bittencourt Carvalho Fulvio Juli o Biazzi e Cl udio Ferraz de Alvarenga bem como pelo do Substituto de Conselheiro Olavo Silva J nior preliminarmente o E Plen rio conhe ceu do pedido de reconsidera o e quanto ao m rito negou lhe provimento pelos motivos constantes do voto do Relator 90 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TCS 9727 026 06 E 9948 026 06 Ementa Representa es contra o edital da Concor r ncia P blica n 02 2006 instaurada pela Prefeitura Municipal de Itaquaquecetuba objetivando a contrata o de empresa especializada na implanta o conser va o e opera o dos servi os de tr nsito nas vias p blicas deste Munic pio conforme atribui es contidas no C digo de Tr nsito Brasileiro e nas determina es do CONTRAN DENATRAN Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Fulvio Juli o Biazzi Secret rio S rgio Ci quera Rossi Sess o do Tribunal Pleno realizada em 22 de mar o de 200
131. pr vio processo seletivo posto que as fun es a serem exercidas n o s o tempor rias e sim permanentes Al m do mais as contrata es n o podem ser enquadra das nos Decretos 42 322 97 e 43 200 98 e Resolu o SC 84 de 17 12 97 conforme pretende a Recorrente pois n o est o con templadas nas citadas legisla es que regulamentam e regem a atribui o dos honor rios pagos a t tulo de horas extras e o credenciamento dos preletores Ainda n o houve pr vio processo seletivo ainda que sim plificado n o se podendo auferir ao certo quais os crit rios de avalia o adotados TC 13089 00 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 fls 33 36 A E C mara conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento e Recurso Ordin rio interposto por Superintendente e Membros da Comiss o dos Transportes contra a decis o da E Segunda C mara que reconheceu o cumprimento apenas parcial das obriga es constantes do Contrato de Concess o do Sistema Rodovi rio e aplicou multa aos respons veis im p s determina es e fez recomenda es Quanto s preliminares arg idas de cerceamento de defe sa o Relator acompanha a fundamenta o da decis o recorri da no sentido de afast las mas t o somente em rela o aos ocupantes de cargos de dire o apenados com multa pecuni ria Cumpre aclarar no entanto a inaplicabilidade da Lei Esta
132. que diz respeito apresenta o de amostras subi tem 6 2 5 8 c c subitem 6 2 5 8 1 informa que os par metros de an lise est o objetivamente descritos inclu sive rotinas e valores do Anexo III argumentando que as d vidas arg idas pela representante poderiam ter sido resolvidas mediante questionamento junto Adminis tra o nos termos do edital Finaliza requerendo tamb m a improced ncia dessa Representa o Procedendo a an lise da mat ria a ATJ firmou convic o pela proced ncia parcial das Representa es inten tadas para o fim de ser exclu do o subitem 6 1 3 12 refe rente Licen a de Instala o emitida pela CETESB que a seu ver s devida pelo licitante vencedor da licita o S mula 14 deste Tribunal assim como a necessidade de comprova o de qualifica o t cnica profissional no que diz respeito aos servi os de fornecimento de instala o de placas de qualquer tipo e modelo que inadequa da comprova o pretendida subitem 6 1 3 4 13 2 Respectivamente declara o firmada pela licitante de que d as sist ncia na rea de seguran a e medicina do trabalho a seus empre gados e declara o firmada por m dico ou engenheiro de seguran a do trabalho responsabilizando se pelo cumprimento das normas re lativas sa de e seguran a no trabalho Tamb m propugnou pela proced ncia das impugna es incidentes sobre os subitens 6 1 3 6 e 6 1 3 8 refe rentes ao registr
133. que n o foi registrado nenhum bice que evidenciasse m f ou preju zo ao er rio TC 2323 03 2324 03 e 2326 03 Cons Rel Rob son Marinho Sess o da 1 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 055 fls 30 34 A E C mara com fundamento no art 33 inc II da LC 709 93 julgou regulares as contas da Se cretaria de Estado exerc cio de 2003 dando se quita o ao Sr Secret rio da Pasta poca bem como aos ordenadores de despesa e liberando se os respons veis por almoxarifa dos e adiantamentos nominados em cada um dos proces sos exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com recomenda es origem que adote provid n cias no sentido de encaminhar para exame deste Tribunal os contratos mencionados pela auditoria e envide esfor os para dar cumprimento s metas estabelecidas na lei de Diretrizes Or ament rias e determina o auditoria que verifique em pr xima fiscaliza o a efetiva o das provid ncias regulari zadoras anunciadas A EXIG NCIA DE ATESTADOS S DEVE SER EFETIVADA QUANDO ABSOLUTAMENTE NECESS RIA e Contrato precedido de Preg o celebrado por Companhia e Empresa de Ind stria e Com rcio objetivando o forneci mento de uniforme operacional A comprova o de quantitativos talvez n o se apresentasse relevante tendo em conta que em se tratando da produ o de vestu rio bem prov vel que a empresa que produzisse 30 ou 40 do quantitativo pudesse ser c
134. respons vel pelos atos de homologa o e adjudica o em valor correspon dente a 2 000 duas mil UFESP s com fundamento no artigo 104 inciso II da Lei Complementar n 709 93 Decis o constante da Ata Pelo voto do Conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho Presidente e Relator bem como pelo da Substituta de Conselheiro Maria Re gina Pasquale a E C mara ante o exposto no voto do Relator decidiu julgar irregulares a concorr ncia p blica e o contrato determinando se expedi o de of cios nos termos do artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar n 709 93 e concedendo se ao Sr Prefeito Municipal de V rzea Paulista o prazo de 60 sessenta dias para que informe este Tribunal acerca das provid ncias adotadas em face das irregularidades constatadas Decidiu outrossim considerando que houve efetiva afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal aplicar pena de multa ao Sr Clemente Mano el de Almeida ent o Prefeito Municipal e autoridade respons vel pelos atos de homologa o e adjudica o no valor correspondente a 2 000 duas mil UFESPs com fundamento no artigo 104 inciso II da referida Lei Complementar Impedido o Substituto de Conselheiro S rgio Ci quera Rossi TC 9383 026 05 Ementa Dispensa de Licita o Contrato celebrado em 23 2 05 entre a Prefeitura Municipal de Guaruj e DCT Tecnologia e Servi os Ltda objetivando a presta o de servi os t cnicos especia
135. responsabilidade exclusiva da CONCES SIONARIA compreendem em ambas as fases do empreendimento cf minuta de contrato subcl usulas 2 1 1 e 2 1 2 o fornecimento de material rodante e a implanta o de sistemas de sinaliza o co munica o m vel de voz e dados do sistema de telecomunica es controle de p tio e supervis o e controle centralizado al m da ope ra o e manuten o da linha e da opera o do trecho Vila S nia Tabo o da Serra por meio de ve culos sobre pneus sem cobran a adicional de tarifa compor contrapresta o de parceiro p blico assun o por parceiro privado da execu o do servi o p blico em tela E que tal contrapresta o como expresso na lei h de ser contrapresta o pecuni ria e est limitada ao teto de R 120 000 000 00 cento e vinte milh es de reais Ali s tamb m n o configuram contrapresta o pecu ni ria qual a desenha a lei de reg ncia as outras moda lidades referidas pela Administra o em suas justificati vas excetuadas apenas a tarifa e as receitas alternativas s o puras compensa es de perda de receita e portanto mero compartilhamento de riscos 2 4 N o havendo obra p blica pr via que deva ser realizada pela concession ria n o deixa de causar es tranheza a antecipa o da outorga da execu o do ser vi o p blico de transporte de passageiros pela Linha 4 Amarela do Metr e a escolha da modalidade de con cess o patrocinad
136. rio tamb m preconizado na Constitui o artigo 37 XXI e em ordem a impor iguais oportunidades queles que a partir da Emenda n 6 95 a pr pria Constitui o n o diz que sejam desiguais a ponto de merecer trata mento desigual mediante lei Nesse sentido HELY LOPES MEIRELLES A prefe r ncia que antes era dada a empresa brasileira deixou de existir com a revoga o do art 171 da CF EC 6 de 15 8 95 MAR AL JUSTEN FILHO parece que todos os tr s incisos do dispositivo 2 do art 3 da Lei 8666 93 perderam sua vig ncia Essa interpreta o foi acolhida pelo TCU Tratou se da Decis o n 456 2000 e DIOGENES GASPARINI Em raz o dessa emenda res taram revogados incisos Te HI do 2 do art 3 da Lei federal das Licita es e Contratos da Administra o P blica E de resto a prefer ncia n o convive bem como lembrou a Representada com as naturais implica es de uma licita o internacional Ademais na hip tese de empate entre cons rcios admitidos no presente procedimento de se indagar em favor de qual se resolveria o desempate Acaso em prol daquele constitu do por empresa brasileira cuja lideran a caber obrigatoriamente empresa bra sileira por for a do disposto no 1 do artigo 33 da Lei n 8666 93 Mas e se restarem dois cons rcios de empresas brasileiras e estrangeiras acaso teria prefe r ncia aquele com porventura maior n mero de em p
137. seu par grafo nico o que vem a ser contrato carac terizando o como acordo de vontade para a forma o de v nculo e estipula o de obriga es rec procas figura de todo estranha aos conv nios Por outro lado evidente que os conv nios n o podem ser utilizados para contratar servi os junto iniciativa privada os quais por sua natureza es tariam sujeitos ao ordin rio processo de licita o n o se admite a utiliza o da forma conv nio para indevidamente se evadir da obrigatoriedade de rea 2 In Temas Pol micos sobre Licita es e Contratos Malheiros 4 ed p 312 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 43 liza o do devido certame licitat rio sob pena de in fring ncia norma constitucional prevista no artigo 37 inciso XXI da Carta Republicana Nesse sentido Medauar entende que se a Administra o quiser realizar conv nio para resultado e finalidade que po der o ser alcan ados por muitos particulares dever ser realizada licita o Em se tratando de rela es com particulares a so lu o talvez esteja na ado o como regra geral da as sinatura de contrato precedido do devido procedimento licitat rio reservando se a celebra o de conv nio so mente para aqueles casos onde restar irrefutavelmente evidenciado o car ter cooperativo da rela o devendo o respectivo plano de trabalho trazer todas as raz es que justifiquem a celebra o do conv
138. t cnica com fornecimento de pe as de reposi o para os Org os e Unidades da Universidade O Relator reputa n o justificada a aus ncia de verifica o da compatibilidade dos pre os com os praticados no mercado haja vista o lapso temporal de oito meses observado entre a formaliza o da Ata de Registro de Pre os e a celebra o do contrato bem como a altera o procedida no edital que por significativa impunha nova publica o do texto a teor do dis posto no art 21 4 da LF 8666 93 e altera es procedimento que n o foi observado TC 3014 03 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 fls 24 27 A E Ca mara julgou irregulares a concorr ncia p blica para registro de pre os e o contrato em exame acionando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 CONCESS ES DE SERVI O P BLICO S O FATOS NOVOS ONDE O PODER P BLICO AINDA EST BUSCANDO ADOTAR FORMULAS DEFINITIVAS e Acompanhamento da execu o do Contrato de Conces s o Onerosa da malha rodovi ria Estadual figurando como Poder Concedente o Departamento como contratante e Sis temas como Concession ria Relembra o Relator que esse Sistema foi o primeiro lote a ser dado em concess o cuja execu o contratual referente ao per odo de 1 05 98 a 30 06 99 tamb m foi a primeira a ser avaliada por esta Corte e havia como h at hoje uma enorme preocupac o quanto correta execuc o desses contra
139. talidade da remunera o dos segurados estivessem re vestidos do princ pio da legalidade porque uma lei que tinha esse defeito que com isso contrariava in meros princ pios constitucionais e legais e diversas regras ob jetivas da legisla o previdenci ria nacional n o podem ser tidos como protegidos pela legalidade Exemplificando aleatoriamente se uma lei munici pal criar a moeda pr pria do Munic pio ent o essa mo eda formalmente ter fundamento em uma lei por m acaso algu m postularia que estivesse protegida pelo princ pio da legalidade o 56 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Em outro exemplo um Estado membro da federa o incomodadissimo com a crescente e irrefre vel cri minalidade em seu territ rio resolve por lei estadual adotar a pena de morte assim como fazem os Estados Unidos num sistema constitucional absolutamente dife rente do nosso Legalidade formal ent o essa pena de morte esta dual ter por m dentro de nosso sistema jur dico ser o que algu m denominaria legalidade de fachada de apar ncia ou de araque pseudolegalidade falsa e fala ciosa legalidade t o artificial e impratic vel quanto a quadratura do c rculo simplesmente porque legalida de antijur dica n o legalidade mas aut ntico debo che ao direito XXIII Ora se no caso presente o pr prio Munic pio reconheceu o erro da lei e por isso a modificou dois anos ap s por outra lei
140. u sula que possa restringir tal prerrogativa dessa forma poss vel que o conv nio se encerre com a retirada de um ou mais part cipes O conv nio tamb m se extingue com a expira o do prazo de vig ncia que eventualmente tenha sido pactua do pelos part cipes bem como com a plena consecu o do objeto a que se destinava assim aprovada a presta o de contas apresentada pelo convenente respons vel pela execu o ou quando houver pelo executor o ordena dor de despesa da unidade concedente emitir parecer conclusivo declarando expressamente que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplica o Conforme aduz Gasparini com ou sem prazo O conv nio pode ser extinto a qualquer momento pela vontade das partes acertada a extin o lavra se o termo de extin o ou de rescis o A Instru o Normativa STN n 1 97 em seu artigo 36 estabelece ainda que constitui motivo para rescis o do conv nio independentemente do instrumento para sua formaliza o o inadimplemento de quaisquer cl u sulas pactuadas notadamente a utiliza o dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho a aplica o dos recursos no mercado financeiro em desacordo com as determina es legais e a falta de presta o de contas nos prazos estabelecidos ALGUMAS BREVES CONSIDERA ES ACERCA DA LEI FEDERAL N 11 107 05 LEI DOS CON S RCIOS P BLICOS A Lei Federal n 11 707 de 06 de abril de 2005 publi cada e
141. 0 dias para que informe esta Corte de Contas acerca das pro vid ncias adotadas Decidiu outrossim considerando que houve afron ta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal aplicar pena de multa ao Sr Paulo Roberto Gomes Man sur Prefeito poca e a Sra Yedda Cristina Moreira Saddoco ex Secret ria Municipal do Meio Ambiente no valor individual correspondente a 2 000 UFESP s com fundamento no artigo 104 inciso II da Lei Com plementar n 709 93 gt 78 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TC 409 026 03 Ementa Dispensa de Licita o contrato termo de Re ratifica o Prefeitura Municipal de Diadema e Centro Universit rio La Salle Unilasalle objetivando a presta o de servi os para disponibiliza o e implanta o do sistema de gest o administrativa Presidente e Relator Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues Secret rio Ad hoc Paulo Massaru Uesugi Sugiura Sess o da Primeira C mara realizada em 21 de feve reiro de 2006 RELAT RIO Em exame contrato e termo de re ratifica o fir mados entre a Prefeitura Municipal de Diadema e o Cen tro Universit rio La Salle Unilasalle visando implan ta o do sistema de gest o administrativa precedidos de dispensa licitat ria com fulcro no inciso XIII do art 24 da Lei n 8 666 93 Ap s an lise dos autos DF 7 questiona a contrata o direta por existirem outras institui es capazes d
142. 06 tamb m incidente contra a Concor r ncia n 02 06 da Prefeitura de Itaquaquecetuba expedi Despacho encartado s fls 210 213 dos referidos autos solicitando daquele Executivo justificativas quanto aos itens impugnados no aludido feito Com efeito vieram aos autos documenta o so licitada assim como raz es da Prefeitura no que diz respeito as impropriedades anunciadas pelas duas repre sentantes Com refer ncia ao pleito impugnat rio da empresa SPL a representada esclarece que ao elaborar o instru mento consultou diversas Prefeituras a fim de verificar experi ncias administrativas consultando tamb m em presas do segmento envolvido na contrata o verifican do ser economicamente vi vel a contrata o do objeto licitado como um todo sinaliza o e fiscaliza o eletr nica de tr fego amparando conclus es nas Resolu es n 141 2002 e 146 2003 do CONTRAN na Lei Federal n 9503 97 atualizada Lei n 9602 98 e no artigo 24 do C digo de Tr nsito Brasileiro Tamb m ressalta a possibilidade de participa o no certame de empresas em regime de cons rcio o que reduz potencial restritividade pela aglutina o dos ser vicos Afasta a aplicabilidade ao caso presente do precedente judicial invocado pela representante notadamente em fun o de se referir a DERSA rg o da Administra o Es 1 Representa o intentada pela Empresa Sim es Com rcio de Equi pamentos Eletr nicos e Artigos de Sinali
143. 09 93 julgou irregulares as contas da C ma ra Municipal exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com determina o auditoria competente da Casa Determinou outrossim ao atual Presidente da C mara que promova medidas para devolu o da quantia referente s despesas com participa o no 46 Congresso Estadual de Munic pios atualizada at a data do efetivo pagamento en viando se ao Tribunal c pias dos respectivos comprovantes Determinou ainda a restitui o aos cofres p blicos das quantias recebidas a maior pelo Presidente da C mara Mu nicipal no exerc cio de 2003 conforme c lculos efetuados nos autos com os devidos acr scimos legais devendo tam b m encaminhar c pias dos comprovantes Ap s o tr nsito em julgado ao Cart rio para providenciar a notifica o nos termos e para os efeitos do art 86 da LC n 709 93 para res titui o ao er rio dos valores ora consignados sob pena de n o se constatando a comprova o do recolhimento encami nhamento de c pia de pe as dos autos ao Minist rio P blico para as provid ncias de sua al ada Determinou por fim seja oficiado Procuradoria Geral de Justi a juntamente com c pias do presente voto do cor respondente Ac rd o e das fls especificadas no voto do Rela tor para os fins propostos no referido voto CONTRATA O DIRETA DE EMPRESA QUE N O PREENCHE OS REQUISITOS LEGAIS e Contrato celebrado entre Pref
144. 28 32 retificada no DOE de 31 8 05 p 43 A E C mara julgou irregulares os convites as dispensas de licita o e os contratos decorrentes bem como ilegais os atos determina tivos das despesas aplicando se esp cie o contido no art 2 incs XV e XXVII da LC n 709 93 fixando se o prazo de sessenta dias contados a partir da expira o do prazo re cursal para que o Respons vel apresente a este Tribunal as provid ncias adotadas em face da presente decis o sob pena de remessa dos processos ao Minist rio P blico LIMITES IMPOSTOS PELA EC N 25 00 PARA O SUBS DIO DO PRESIDENTE DE LEGISLATIVO MUNICIPAL e Recurso Ordin rio interposto por ex Presidente de Ca mara Municipal contra r decis o da E Segunda C mara que determinou ao Respons vel a restitui o ao er rio de quantia recebida indevidamente a t tulo de subs dio com os devidos acr scimos legais Quanto ao m rito o Relator entende que deva prevalecer o respeit vel julgamento de primeiro grau Como j exposto no relat rio que antecede este voto o Re corrente insurge se quanto determina o de devolu o da quantia de R 7 644 00 cujo valor embora estivesse de acordo com as regras constantes da lei que o fixou ultrapassou o li mite imposto pela EC n 25 00 Lembro que essa quest o ficou definitivamente dirimida quando esta Corte de Contas respondendo a consulta for mulada por Presidente de C mara Municipal objeto do TC 18801 026 01
145. 5 764 de 16 de dezembro de 1971 que operam exclusivamente planos odonto l gicos As cooperativas s o sociedades sem fins lucrativos Os s cios da cooperativa s o considerados seus donos As decis es estrat gicas s o deliberadas mediante assembl ias com a participa o dos coope rados Os benefici rios das cooperativas s o os dentistas cooperados O servi o prestado nesse caso a venda dos servi os dos dentistas por meio da comercializa o de planos odontol gicos As coopera tivas operam planos individuais e planos coletivos Fonte Resolu o e Sa de Planos Odontol gicos Uma abordagem Econ mica no Contexto Regulat rio Elisabeth Covre e Sandro Leal Alves Rio de Janeiro 2002 2 S o empresas que administram planos ou servicos de assist ncia 88 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 No que toca rea de interesse as odontologias de grupo t m por finalidade oferecer planos coletivos ou individuais Operam predominantemente tal como aqui mediante pr pagamento e por meio de rede cre denciada ou pr pria Para a Ag ncia Reguladora h semelhan a entre as exig ncias para contrata o credenciamento ou coope ra o de um cirurgi o dentista Normalmente n o se admitem profissionais rec m formados havendo opera doras que s trabalham com profissionais especialistas Por for a da edi o da Lei n 9 656 de 03 de junho de 1998 e com a cria o da Ag ncia de Sa d
146. 6 RELAT RIO Examinam se nestes feitos duas Representa es protocoladas pelas empresas SPL Construtora e Pa vimentadora Ltda e Sim es Com rcio de Equipa mentos Eletr nicos e Artigos de Sinaliza o Ltda contra o edital da Concorr ncia P blica n 02 2006 instaurada pela Prefeitura Municipal de Itaquaque cetuba objetivando a contrata o de empresa espe cializada na implanta o conserva o e opera o dos servi os de tr nsito nas vias p blicas deste Mu nic pio conforme atribui es contidas no C digo de Tr nsito Brasileiro e nas determina es do CON TRAN DENATRAN Insurgem se as interessadas contra as seguintes pre vis es edital cias I SPL CONSTRUTORA E PAVIMENTADORA LTDA a Item II Do Objeto subitem 2 1 0 Entende que o objeto do certame aglutina servi os distintos que poderiam ser licitados separadamente tendo em vista por exemplo que o servi o de sinaliza o n o guarda depend ncia com aqueles de fiscaliza o eletr nica de tr fego Sustenta que a Municipalidade ao englobar numa mesma licita o atividades que poderiam ser objeto de procedimentos distintos restringe a competitividade do certame prejudicando a participa o dos interessa CONSELHEIRO FULVIO JULI O BIAZZI dos e da pr pria Administra o na escolha da proposta que melhor atenda ao interesse p blico Nesse sentido transcreve trecho de decis o na qual a 9 Vara da Fazenda P blica do
147. 6 ramais 3210 e 3275 S o Paulo SP Brasil Telefax 0XX11 3105 4423 INTERNET www tce sp gov br E MAIL revista tce sp gov br COMISSAO DE COORDENACAO DA REVISTA Coordenador Conselheiro Antonio Roque Citadini Comiss o Jos Roberto Fernandes Le o supervisor Ad lia da Silva Milagres Herly Silva de Andrade Galli Jo o Prado de Almeida Pacheco Marilena Lehmann Pimentel Neusa Caldas Castiglioni FOTOGRAFIAS Marco Antonio Pinto arquivo Revista do TCESP e Unidades Regionais JORNALISTA RESPONS VEL S lon Campos de Oliveira Registro MT no 46 Matr cula no 3 568 Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de S o Paulo NOTAS DA REDACAO e As mat rias assinadas sao de responsabilidade de seus autores e Esta Revista distribuida gratuitamente n o sendo comercializados an ncios e nem assinaturas REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SAO PAULO S o Paulo Tribunal de Contas do Estado Antiga Jurisprud ncia e Instru es Varia o de T tulo 1957 a 1972 Jurisprud ncia e Instru es 1973 a 1982 Revista do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo Jurisprud ncia e Instru es A partir de 1986 Revista do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo CDU 336 126 551 81 61 05 SUMARIO REA NOTICI RIO 4 Semana Jur dica O TCE refor ando conhecimentos coccoccnocconconconoonononnnoconcononncononnos 9 Tribunal instala Escola de Contas P blicas com p
148. A desaten o ao princ pio ofensa n o a um espec fico mandamento obrigat rio mas a todo o sistema de comandos a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitu cionalidade conforme o escal o do princ pio violado porque representa insurg ncia contra todo o sistema subvers o de seus valores fundamentais contum lia irremis s vel a seu arcabou o l gico e corros o de sua estrutura mestra afirma esse not vel administrativista RDP 15 284 Mesmo assim sua aplica o n o absoluta nem se pode afirmar que entre eles h hierar quia In Direito administrativo 10 ed Saraiva SP 2 005 p 7 Observe se a nfase deste autor citado Celso Antonio ao pretender que afrontar princ pio representa insur g ncia contra todo o sistema subvers o de sus valores fundamentais contum lia irremiss vel a seu arcabou o l gico e corros o de sua estrutura mestra N o poderia ser mais eloquente nem revelar se mais inconformado com eventual desaten o a princ pio de direito V Jos Afonso da Silva outro que cita Celso Anto nio para quem princ pio mandamento nuclear de um sistema verdadeiro alicerce dele disposi o fun damental que se irradia sobre diferen tes normas compondo lhes o esp rito e servindo de crit rio para sua exata compreens o e intelig ncia exatamente por definir a l gica e a racionalidade do sistema normativo no que lhe confere a t nica e lhe d sentido harm nic
149. A justificativa de que a Contratada optou por novo Termo ao inv s de um aditamento ao contrato com o Hospital que j presta servi os h v rios anos n o respalda a inexigibilidade operada nos autos mesmo sob a alega o de que houve tam b m contrata o an loga em julgado anterior desta E Corte com decis o favor vel Ali s na decis o citada nas justificativas do Contratante no TC 1811 006 03 embasado em inexigibilidade de licita o a qual foi considerado regular por este Tribunal n o se questio nou as circunst ncias pelas quais se deram o credenciamento de todos os interessados Ao contr rio tais raz es ao ver do Relator afastam a in viabilidade da contrata o que somente se justifica quando demonstrado efetivamente que o objeto pretendido singular ante caracter sticas de qualidade ou complexidade que impos sibilitem sua compara o no caso concreto poderia ter sido outro o prestador de servi os Como bem disse Org o T cnico de se supor no caso de grandes centros a exemplo do Munic pio possa haver uma oferta razo vel de servi os m dicos todos em iguais condi es em franca disputa de mercado a fim de ser criada uma rede credenciada de Hospitais e Profissionais para adequado atendimento dos segurados e dependentes da Autarquia Portanto verifica se que n o aplic vel a inexigibilidade de licita o indicada no art 25 caput da Lei n 8666 93 tendo em vista a possibilid
150. AGALH ES COELHO 2 7 Acolhendo os pronunciamentos das DD SDG e PFE tamb m endere o censura igualmente julgando procedente a representa o quanto ao ponto possibi lidade de que o parceiro p blico seja exonerado de qual quer contrapresta o ao parceiro privado como entrevis to no item 8 1 1 do edital e na cl usula 6 1 da minuta do contrato e cuja concretiza o deixaria desfigurada a concess o patrocinada em perspectiva a qual por op o do artigo 2 1 da Lei n 11 079 04 a mesma con cess o de servi os p blicos ou de obras p blicas de que trata a Lei n 8 987 de 13 de fevereiro de 1995 quando envolver adicionalmente tarifa cobrada dos usu rios contrapresta o pecuni ria do parceiro p blico ao par ceiro privado v no mesmo sentido Lei n 11 079 04 artigo 2 8 3 parte final A pr pria Administra o ali s deu se conta do des prop sito defesa do METRO fls 235 e 237 e tratou de acenar com retifica o do edital quanto a isso Basta quanto ao ponto o estabelecimento de percentual ain da que m nimo ou simb lico para que projeto de ta manha envergadura n o venha a ser comprometido por tecnicismo desse jaez 2 8 Guardando ainda fidelidade quele mesmo pres suposto antes relembrado n o teria todavia motivo para enfrentar neste ensejo o tema da aus ncia da Prefeitura da Cidade de S o Paulo na condu o do empreendimento fato que claramente n o tem
151. BOSA RIGOLIN advogado em S o Paulo DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 57 REFLEXOES SOBRE A SUCESSAO DO CONJUGE NO NOVO CODIGO CIVIL O DIREITO DE CONCORRENCIA DO CONJUGE COM OS DESCENDENTES CELINA DE SAMPAIO GOES O novo C digo Civil trouxe importantes inova es no direito sucess rio especialmente modificando a si tua o do c njuge sobrevivente que passou a ostentar a qualidade de herdeiro necess rio art 1 845 O c njuge ser chamado sucess o em terceiro lu gar na ordem da voca o heredit ria e tamb m nas hi p teses de concorr ncia previstas nos incisos I e II do art 1 829 A interpreta o do art 1 829 vem se revelando um tema de muita controv rsia no Direito das Sucess es A altera o da ordem da voca o heredit ria em rela o ao direito anterior beneficiou o c njuge sobrevivente que mesmo ocupando a terceira classe na ordem da voca o heredit ria passa a concorrer simult nea e al ternativamente na primeira e segunda classes respec tivamente com os descendentes e ascendentes do autor da heran a A concorr ncia do c njuge sobrevivente com os as cendentes se d independentemente do regime de bens adotado no casamento assim como o direito real de ha bita o ser conferido ao c njuge sup rstite qualquer que seja o regime de bens Destarte o direto sucess rio do c njuge sobrevi vente s vai depender do regime de bens do casamento na
152. Brasileira dos Importadores de Equipamen tos atestando a exclusividade da contratada na distribui o dos equipamentos a despeito de tentar demonstrar a exclusi vidade da contratada no fornecimento dos materiais das mar cas especificadas n o logrou comprovar que seria ela a nica a fornecer os produtos licitados e nestas condi es a nica que poderia participar da pr via cota o de pre os Ao contr rio a an lise dos pap is encaminhados especial mente as propostas das outras participantes do preg o evi dencia que outras empresas tamb m comercializam no Bra sil m quinas de envelopar e de fracionar l quidos bem como carro de medicamento O Relator julga que a an lise da proposta coloca em xeque a alega o da origem de que a pesquisa mercadol gica entre tr s fornecedoras n o foi poss vel em face da inexist ncia dos equipamentos no mercado nacional j que a m quina de en velopar para dose unit ria da marca oferecida de proced n cia nacional Ali s a proposta apresentada pela empresa derruba inclu sive a veracidade do atestado emitido pela ABIMED pois a m quina para fracionamento de l quidos por ela oferecida tem como fabricante empresa fabricante americana que segundo a declara o ofertada teria conferido contratada exclusividade para distribuir seus produtos no Brasil De igual modo o carro de medicamento para dose unit ria da marca Accu Chart que segundo atestado anexado e justifi
153. CALIZAR RECURSOS FEDERAIS EM S O PAULO Os Tribunais de Contas do Estado de S o Paulo e da Uni o assinaram acordo objetivando estabelecer formas de coopera o na rea da fiscaliza o da aplica o de re cursos federais em S o Paulo na forma do artigo 71 inciso VI da Constitui o Federal Os recursos referidos diz o acordo s o os repassados aos entes dos governos do Estado e dos munic pios paulistas Do conv nio consta at como consequ ncia natu ral da busca do melhor desempenho poss vel esfor os para a capacita o dos servidores de ambos os tribunais sendo esta uma das prioridades da atual Presid ncia do Tribunal paulista atrav s da Escola de Contas P blicas implantada recentemente Dentre as v rias formas de coopera o previstas destaca se tamb m a instala o e manuten o de um sistema de comunica o especial para troca com a agi lidade e o dinamismo esperados de informa es m tuas sobre o andamento dos trabalhos fornecendo ambos os rg os entre si relat rios e demais orienta es perti nentes As falhas detectadas pelo TCE ser o comunicadas SECEX SP divis o do TCU no Estado que por sua vez se comunicar com o rg o federal repassador dos recur sos para provid ncias Al m disso Tribunal de Contas paulista e Tribunal de Contas da Uni o poder o fazer auditorias conjuntas condicionadas claro exist ncia de oportunidade e interesses rec procos das partes
154. Certifica o do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade da Habita o e Representa o formulada por Empresa contra edital de concorr ncia instaurada por Prefeitura objetivando a con trata o de empresa para a execu o de obras e servi os de constru o e reforma de unidade escolar compreendendo um complexo educacional O inconformismo da Representante recai contra a pre vis o contida no item 3 subitem 3 9 do Edital que imp e para qualifica o t cnica das proponentes a apresenta o da JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 137 Certifica o PBQPH A Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade da Habita o N vel A expedida por entidade credenciada A Prefeitura defende a inclus o desse dispositivo no ato convocat rio como forma n o s de conferir ao Munic pio melhor contrata o mas tamb m dar plena efic cia ao pro grama institu do e implantado pelo Governo Federal atrav s do Minist rio das Cidades O Programa Setorial de Qualidade estatu do pelo De creto Estadual n 41337 96 tanto quanto o Programa Brasi leiro da Qualidade e Produtividade do Habitat estabelecido pela Portaria n 118 05 expedida pelo Minist rio das Cidades buscam estabelecer padr es de qualidade de materiais compo nentes e sistemas construtivos que visam melhorar a qualida de da gest o das obras p blicas No entanto a inclus o da referida exig ncia na fa
155. Corte com a razoabilida de recomend vel pela doutrina e a nossa Jurisprud ncia No presente caso apesar do elevado valor estimado do em preendimento R 130 000 000 00 o Relator entende como Org o T cnico n o ter ficado demonstrada a alegada comple xidade dos servi os que evidenciassem ndices maiores prin 140 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 cipalmente porque se trata de um Edital de Pr Qualifica o com exig ncias em si mesmas bastante elevadas e voltadas para uma concorr ncia j anunciada a ser realizada pelo tipo de menor pre o A Por fim merece destaque a ressalva feita por Orgao T cni co relativa 4 quest o do Indice de Endividamento Geral IEG igual ou menor que 0 30 n o impugnado mas para o qual deve a Administrac o no estabelecimento das condic es de capacita o econ mico financeira levar em conta frente ao ramo de neg cios bem como a atual conjuntura econ mica vivenciada pelo Pa s leva o Relator a recomendar que a Prefei tura reavalie os par metros estabelecidos para apreciac o do IEG a fim de propiciar uma maior disputa entre as boas em presas do ramo afastando qualquer ind cio de restritividade TC 16872 05 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o do Tribunal Pleno de 6 7 05 DOE de 14 7 05 p gs 41 43 O E Plen rio julgou parcialmente procedente a repre senta o formulada contra o Edital da Pr Qualificac o Pro cesso Ad
156. Corte no caso espe c fico as de n s 14 e 24 que consolidam entendimento acerca das disposi es do artigo 30 da Lei n 8 666 93 acolho a sugest o da Chefia de ATJ no sentido de aplica o ao respons vel pelo certame Prefeito de Itaquaque cetuba da multa correspondente a 500 quinhentas ve zes o valor da UFESP Unidade Fiscal do Estado de S o Paulo em virtude da infring ncia de norma legal con soante previs o do inciso II do artigo 104 da Lei Com plementar Estadual n 709 93 Nesse exato sentido cito precedente do Processo TC 7562 026 06 de relatoria do Eminente Conselheiro Renato Martins Costa julgado na Sess o de 8 3 06 Expe am se of cios necess rios s representantes e a representada dando lhes ci ncia da presente decis o Ao final encaminhe se o feito Diretoria competente da Casa para subsidiar eventual contrata o que venha resultar do certame licitat rio Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Antonio Roque Citadini Eduardo Bittencourt Car valho Edgard Camargo Rodrigues Cl udio Ferraz de Alvarenga e Renato Martins Costa preliminarmente foram referendados pelo E Plen rio os atos praticados pelo Conselheiro Fulvio Juli o Biazzi Relator que re quisitara justificativas da Prefeitura Municipal de Ita quaquecetuba por ocasi o de representa o constante do TC 9948 026 2006 formulada contra o edital da Concorr ncia P blica n 02 2006 Quanto ao m rito o E Plen
157. DMINISTRA O e Representa o formulada por Vereador contra ajustes emergenciais firmados por Executivo Municipal O inc XXI do art 37 da Carta Magna claro e preciso ao determinar como regra geral a ser fielmente seguida que as contrata es da Administra o devem estar lastreadas em processos de licita o que assegurem igualdade de condi es a todos os potenciais fornecedores As demais hip teses apenas e t o somente excepcionam a regra geral estabelecida na CF em algumas hip teses es pecial ssimas de tal forma que por possu rem a natureza de exce o essas mesmas hip teses legais n o podem ser objeto de uma interpreta o que as leve a servir de amparo a todo e qualquer prop sito do Administrador Pois bem o inc IV do art 24 da Lei de Licita es disposi tivo invocado reiteradamente pela Municipalidade como fun damento dos ajustes em apre o prev a hip tese de dispensa de licita o em eventos que possam ser caracterizados como casos de emerg ncia ou calamidade p blica o que n o fora delineado no caso que se acha em aprecia o Isto porque ao que consta de todos os elementos trazidos cola o a urg ncia invocada pela Administra o tratou se de contexto criado por ela pr pria vista de imperdo veis descompassos revelados na gest o dos servi os de limpeza p blica os quais em verdade evidenciaram ofensa ao Princ pio da Efici ncia Com efeito a necessidad
158. DMINISTRATIVA DE CONTRIBUI ES INDEVIDAS A APOLOGIA DOS PRINC PIOS DE DIREITO yan Barbosa Rigolin agi can NAAA 49 REFLEXOES SOBRE A SUCESSAO DO CONJUGE NO NOVO CODIGO CIVIL O DIREITO DE CONCORR NCIA DO C NJUGE COM OS DESCEDENTES Celina d Sampaio GOS ii 58 ky VOTOS Conselheiro Antonio Roque Citadini iia 65 Conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalli0 isssoossessonsosssosovssessessobsossennocseesvnsosssossosonss 70 Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues sxssvcsisnsvcasesvwnssoniesscosvvnsdssnnseasevavspbonsonsvensdensonesbonns 79 Conselheiro Fulvio Juli o BIZ iia 91 Conselheiro Cl udio Ferraz de Alvarenga earn ista 100 Conselheiro Renato Martins Cosa arcoiris 114 Ls JURISPRUD NCIA Novas sumas do TCHS ted as 125 Jurisprud ncia por assuntos Munic daria ii ncia sines 129 Jurisprud ncia por assuntos EStadual siicccseseoscnvesoscvsessonscessessderscsseseconconsoosensssssesoussessceves 154 4 SEMANA JUR DICA O TCE REFOR ANDO CONHECIMENTOS A abertura da 4 Semana Jur dica do TCESP foi no dia 7 de agosto Tradicional evento no calend rio do Tribunal desde 2003 foi a primeira sob coordena o da Escola de Contas P blicas De 7 a 11 de agosto oito juristas ilustres todos personalidades de destaque do Direi to P blico fizeram palestras atingin do plenamente o objetivo dereciclar atualizar apontar tend ncias enfim refor ar os co nhecimentos dos participantes fun cion rios da Casa espe
159. Dia 31 5 An lise das Contas das C maras Municipais Luiz Devecz J nior Dia 07 6 Reajustes Contratuais Alan Roberto Ho ffmeier Dia 21 6 Equil brio nas Concess es Arnaldo Gomes de Lima NO SEGUNDO SEMESTRE A extensa programa o para completar a agenda pr estabelecida planejada para que todos os temas fos sem abordados desenvolver se at 26 10 06 com in cio sempre s 14 30hs NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Dia 24 08 06 PREG O Expositor Luiz Manoel Geraldes Dia 31 08 06 LICITA ES FASE INTERNA EDITAL Expositores Ab lio Augusto Martins e Rosy Maria O Leone Dia 14 09 06 LICITACOES FASE DA HABILITA O E MODALIDADES LICITAT RIAS Expositor Germano Fraga Lima Dia 21 09 06 REGRAS GERAIS PARA COMPRAS OBRAS E SERVI OS Expositoras Sandra Maia de Souza Ana Marta B Andrade e Giselle de S Lotti e Silva Dia 28 09 06 CONCESS ES E PERMISS ES Expositor convidado Dr Marcelo Palav ri Dia 05 10 06 DISPENSA E INEXIGILIBILIDADE DE LICITA O Expositores Ab lio Augusto Martins e Rosy Maria O Leone Dia 19 10 06 CONTRATOS Expositor Francisco Roberto Silva Jr 7 Dia 26 10 06 PONTOS POL MICOS DAS LICITA ES Expositor convidado Dr Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto ACORDO DE COOPERA O TCE TCU PARA FIS
160. Estado de S o Paulo considerou ilegal a licita o conjunta de dois objetos distintos e independentes quais sejam sinaliza o e fis caliza o eletr nica b Subitem 6 1 3 Qualifica o T cnica Subitem 6 1 3 4 Qualifica o t cnica profissional Subitem 6 1 3 4 13 Fornecimento e instala o de placas de qualquer tipo e modelo Alega que a Prefeitura Municipal ao estabelecer exi g ncias destinadas prova de capacita o t cnica dos interessados imp e a apresenta o de atestado em nome do respons vel t cnico Referido atestado dever comprovar a realiza o dos servi os de fornecimento e instala o de placas de qualquer tipo e modelo subitem 6 1 3 4 13 no entanto tal exig ncia se mostra impr pria porque destinada prova de capacidade t cnico profissional do interessado como j decidido por este Tribunal Isto porque a experi ncia do fornecimento de ser dirigida s empresas licitantes e n o aos profissionais respons veis consoante decis es exaradas nos TC 35261 026 04 TC 35262 026 04 TC 35263 026 04 TC 35264 02 04 e TC 35265 026 04 c Subitem 6 1 3 12 apresenta o de Licen a de Instala o emitida pela CETESB Companhia de Tec nologia de Saneamento Ambiental ou rg o Estadual correspondente ao Estado sede da licitante ou quando cab vel apresentar o certificado de Dispensa de Licen a de Instala o Para a interessada a apresenta o de tais docu
161. Grancieri e Rosa Yaeko Matsukawa Carvalho NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TRIBUNAL COMECOU SEU CICLO 2006 DE ORIENTACAO AOS MUNICIPIOS POR TAGUAI Noventa e oito agentes estiveram presentes dia 18 de abril Dois dias depois outros 108 compareceram ao encontro de Botucatu Em nome da boa conta o TCE trabalha para prevenir erros e melhorar a aplicacao dos recursos publicos Botucatu Tagua O Tribunal abriu com xito no pequeno munic pio de Tagua 7 500 habitantes na regi o da Alta Paulista o Ciclo 2006 de Encontros com Dirigentes Municipais iniciativa que tem trazido significativos resultados para a Administra o paulista dada a melhoria crescente das contas p blicas do Estado Ao evento realizado no dia 18 de abril compareceram 98 dirigentes representando os 21 munic pios convidados Ainda em abril dois dias depois o Tribunal deslocou se com a mesma finalidade para Botucatu obtendo dos convidados retorno semelhante 108 agentes municipais marcaram presen a Dos munic pios convidados Arei polis e Prat nia n o se fizeram representar j Bocaina Pardinho Ubirajara e Ja listados para encontros em cidades de outras micro regi es enviaram dirigentes a Botucatu certamente por fidelidade ao lema quanto mais se aprende melhor O encontro de Tagua foi coordenado pela Unidade Re gional de Mar lia que por coincid ncia realizou tamb m o ltimo evento d
162. P n 115 jul ago 06 Parece portanto que o objeto em quest o voltado con trata o de um sistema de acesso Internet banda larga e Intranet n o revela em si a verdadeira pretens o da Prefei tura atribuindo potencialmente ao processo de escolha o re provado caminho da subjetividade Nessa linha de racioc nio a quest o da aus ncia de ele mentos t cnicos no instrumento convocat rio necess rios para que as licitantes formulem suas propostas com base no sistema efetivamente pretendido pela Municipalidade h de ser elevada condi o de prejudicial ao m rito devendo ser enfrentada como condi o de validade da pr pria licita o E no caso ausentes os pressupostos legais a licita o questionada sequer apresenta condi es para ser processada Embora o acolhimento da referida prejudicial torne insus tent vel o exame dos demais itens impugnados na inicial n o se furta o Relator na oportunidade a igualmente apreci los Em princ pio o questionamento atinente ao regime de execu o do futuro contrato parece improcedente Os elementos dispon veis no Edital levam a conclus o que o futuro contrato ser essencialmente executado sob o regime da empreitada por pre o global uma vez que as propostas de ver o ser assim formuladas conforme formul rio padronizado de proposta De outra parte sobre o tipo de licita o escolhido embora a padroniza o dos bens e servi os de inform tic
163. R SIDO FEITA POSTERIORMENTE SENDO QUE TRES ANOS AP S OBTEVE SE PRE O MENOR DO QUE O ORA EM EXAME e Contrato celebrado entre o Departamento e Firma de Co m rcio e Servi os para aquisi o de 600 fog es industriais Houve altera o significativa dos valores j que o pre o unit rio do fog o industrial fora fixado em R 1 050 00 face ao produto ora contratado estipulado em R 2 011 00 Argumentou a origem que houve altera o de ordem t cnica auferida ao longo do tempo o que teria via de con sequ ncia repercutido sobre os valores do produto Para o Relator esse argumento n o pode prevalecer pois em compra posterior obteve se por produto similar pre o tamb m me nor ao ora em exame de R 1 791 00 TC 25168 03 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 fls 24 27 AE C mara julgou irregulares a licita o na modalidade Pre g o Presencial e o contrato aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 AO CELEBRAR TERMOS QUE IMPLIQUEM EM ACRESCIMO DO VALOR CONTRATUAL ENCAMINHE A MANIFESTA O EXIGIDA NO DECRETO N 41 165 96 e Contrato celebrado entre o Departamento e Firma de Engenharia objetivando a presta o de servi os para execu o de obras de implanta o do reservat rio de amortecimen to de picos de cheias no munic pio de S o Paulo O Relator recomenda origem que em futuros processos encaminhe a manifesta o exig
164. REV INTERPOS PEDIDO DE RECONSIDERA O CONTRA A DECISAO DO TRIBUNAL PLENO QUE JULGOU PROCEDENTES AS REPRESENTA ES ALUSIVAS AOS TC S 8330 026 06 E 8314 026 06 EM 15 3 06 ALUSIVAS A EXA MES PREVIOS DE EDITAL VOTO ACIMA PEDIDO DE RECONSIDERA O Este E Plen rio em sess o de 15 de mar o de 2006 decidiu julgar procedentes Representa es formula das por Prodent Assist ncia Odontol gica Ltda TC 8330 026 06 e Odontocl nicas do Brasil Ltda TC 8314 026 06 contra o Edital da Concorr ncia P blica n 9 2005 da Funda o SABESP de Seguridade Social SABESPREV para a presta o de servi os especializados em administra o de planos de assist ncia odontol gica aos benefici rios participantes da SABESP no mbito do Estado de S o Paulo Inconformada com o teor da r decis o do Superior Or g o Colegiado a Fundac o Sabesp de Seguridade Social SABESPREV interp e Pedido de Reconsiderac o para sustentar em Preliminar o custeio do programa de assis t ncia odontol gica pelos empregados da SABESP bem como a observ ncia de regulamento pr prio para com pras e prestac es de servicos de sorte que a determinac o emanada desta E Corte para que adote tipo de licitac o 1 Ementa Adoc o de tipo licitat rio inadequado ao objeto posto em disputa Infring ncia do disposto no artigo 46 e par grafos da lei n 8 666 93 Ado o de crit rios de classifica o afetos fase de habili ta o Rep
165. Revista do TCESP n 115 jul ago 06 125 Elas se juntam s anteriores que reproduzimos a seguir para a forma o completa do novo repert rio de s mulas do TCE S MULA N 1 N o l cita a concess o de subven o para bolsa de estudo e assist ncia hospitalar com car ter personal ssimo N 2 inconstitucional a aplica o de Aux lios ou Subven es direta ou indiretamente na manuten o de culto religioso N 3 N o l cita a concess o de Aux lios e Subven es a entidades com fins lucrativos ou coma finalidade espec fica de valoriza o patrimonial N 4 As despesas somente poder o correr a conta da destina o constante do ato concess rio N 5 A prova de exclusividade na aquisi o de ma terial como justificativa de dispensa de licita o n o deve se limitar a declara o da pr pria firma mas de monstrada atrav s de patentes ou atestados dos rg os de classe N 6 Compete ao Tribunal de Contas negar cumpri mento a leis inconstitucionais N 7 de compet ncia das C maras o julgamento de processos em que inicialmente haja configura o de alcance n o obstante a al ada do julgador singular N 8 O recolhimento do principal e dos juros n o ilide a figura do alcance sem preju zo da posterior expe di o da provis o de quita o ao respons vel N 9 As aquisi es de obras de arte ou de valor his t rico devem ser precedidas de laudo de a
166. Revista do TCESP n 115 jul ago 06 77 as peculiaridades inerentes ao caso dos autos consoante o que ja fora exposto evidenciam que os procedimen tos da Administra o representaram um claro desvio do exerc cio de seu poder discricion rio j que se mostra ram incompat veis com o dispositivo constitucional do inciso XXI do artigo 37 da Carta Magna No caso espec fico da quest o destacada no transcorrer da instru o dos autos a Administra o exigiu o recolhi mento de garantia para licitar superior a R 1 300 000 00 hum milh o e trezentos mil reais quando bastava que fosse recolhida quantia ao redor de R 550 000 00 qui nhentos e cinqtienta reais sendo que tais valores impli cavam em volumes de numer rios retirados do fluxo de caixa das empresas ou em pre os de ap lices Vale ser ressaltado que o car ter restritivo dos proce dimentos da Administra o revelou se na exist ncia de apenas 2 licitantes e de 1 uma nica proposta classifica da A prop sito tal como fora bem observado pela SDG levando em considera o o objeto licitado e o Munic pio contratante fica claro que a licita o era merecedora de maior competitividade Apenas a t tulo de ilustra o vale deixar consignado que a Prefeitura fixou a garantia contratual em apenas 0 5 meio por cento do valor a ser contratado muito embora pudesse estabelecer garantia equivalente a at 5 do mesmo valor Ante o exposto e mais o que dos autos
167. SP AVANCA OITO EVENTOS NA CAPITAL E INTERIOR O Ciclo de Orienta o para Contabilistas Projeto Audesp desenvolveu se atrav s de oito encontros reali zados nas cidades de Ribeir o Preto englobando juris dicionados daquela Unidade Regional e da UR 10 Araras Bauru juntamente com UR Mar lia Sorocaba com a UR Campinas em S o Jos dos Campos dois na Capital em S o Jos do Rio Preto juntamente com a UR Fer nand polis e Ara atuba tamb m com fiscalizados da UR Presidente Prudente O Ciclo teve por finalidade consolidar a premissa cont bil que en volve a estrutura A elabora o e revis o do material esteve a cargo da Equipe do Projeto AUDESP DSF s SDG composta por Paulo Massaru Uesugi Sugiura Maur cio Queiroz de Castro Eug nio Pereira de Lima Maria de F tima Reitembach de Castro Marcos Portella Miguel e Oscar Maximiano da Silva contando ainda com a revis o orto gr fica da Apostila por Luciana Beltr o Espinola Palma Escola de Contas P blicas A explana o nos eventos ficou a cargo dos servido res Eug nio Pereira de Lima e Marcos Portella Miguel com participa o na abertura en de c digos e infor ma es cont beis para acompanha mentos or amen t rios e financei ros objetos da atividade final do Tribunal quanto aos sistemas in formatizados de contabilidade p blica Os eventos registraram a presenca de 2506 participantes dentre represen tantes de jur
168. School of Law and Diplomacy da Tufts University administrada em coopera o com a Universidade Harvard advogado de origem e forma o integrou se ao Poder Judici rio pelo quinto constitucional da OAB tendo sido juiz do Tribunal de Al ada e posteriormente desembargador do Tribunal de Justi a do Estado de S o Paulo e a partir deste ano ministro do Supremo Tribunal Federal NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 13 O dr Renato citou ainda qualidades como autor prol fico e palestrante destacado observando tamb m que o ministro Lewandowski re ne o que chamou de magn fica circunst ncia em que a dignidade do cargo ainda mais engrandecida pela dignidade e pelas virtudes daquele que o ocupa O ministro Enrique Ricardo Lewandowski tem o porte o intelecto a viv ncia e mais do que tudo as virtu des do bom juiz da pondera o da vis o abrangente de Estado da compaix o da grandeza em face das mazelas pessoais da firmeza de convic es sem sectarismos de qualquer natureza E anunciou Temos a oportunidade de ouvir um dos grandes da Rep blica um dos onze que formam o pilar forte altivo e democr tico do Poder Judici rio nacional o STF Antes de entrar no tema da sua palestra O Princi pio Republicano o ministro Enrique Ricardo Lewando wski elogiou a iniciativa do Tribunal de criar sua Escola de Contas manifestando seu apoio ao esp rito de que os TCs
169. Ses s o da 2 C mara de 16 8 05 DOE de 24 8 05 p gs 28 32 retificada no DOE de 31 8 05 p 43 A E C mara julgou ir regulares a inexigibilidade de licita o e a Nota de Encomen da encaminhando se c pia de pe as do processo C mara Municipal e Prefeitura por interm dio de sua Procuradoria Jur dica nos termos do art 2 incs XV e XXVII da LC n 709 93 ASSIST NCIA M DICA E HOSPITALAR Contas de Legislativo Municipal O pagamento de horas extras a ocupantes de cargos em co miss o mat ria h muito pacificada nesta Corte merecendo trazer cola o decis o do Conselheiro Fulvio Juli o Biazzi nos autos do TC 18651 026 01 na verdade os ocupantes desses cargos desempenham um munus p blico e por isso percebem vencimentos supe riores aos devidos aos demais servidores ficando coberto assim qualquer nus gerado pelo exerc cios dessas fun es al m das horas normais de trabalho Tais circunst ncias le vam a concluir que Secret rio Sub Prefeito Chefe de Gabine te e Presidente de Funda o por exemplo n o merecem ser beneficiados com pagamentos de horas extras Acrescento a t tulo informativo que tamb m descabe o pagamento a esses servidores ocupantes de cargos em co miss o de verbas indenizat rias quando de suas dispensas como h muito vem decidindo esta Corte devendo ressaltar ainda que em igual sentido posicionou se o Egr gio Tribunal de Justi a d
170. TC um rg o de natureza consti NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 29 tucional afirmou sua autonomia destacando que nao integra nenhum dos Tr s Poderes mostrou as diferen cas entre controle interno e controle externo enfati zou a independ ncia deste ltimo discorreu sobre as formas de controle do TC e trouxe da hist ria a fun o daqueles que na plat ia ouviam atentamente A primeira forma de auditoria no Brasil advinda do modelo continental europeu focado mais na legali dade dos atos foi a do registro pr vio que s liberava o ato se fosse registrado antes Caiu porque emperrava a administra o A veio a auditoria p stuma ou a pos terior que precisa existir sempre at para punir quem errou Mas n o pode ser a nica porque pressup e o preju zo j consumado As formas mais modernas de auditoria origin rias do modelo anglo sax o voltado mais a resultados s o a cautelar e a concomitante que pressup em exatamente o contr rio ou seja prevenir erros Da os exames pr vios de editais os ciclos de orienta o os avisos de alerta O que se pretende hoje resultado sem entretanto deixar de dar aten o legalidade dos atos Disse que o Projeto AUDESP uma grande solu o nesse sentido preciso fazer a m quina trabalhar para dar mais tempo para o auditor desenvolver solu es intelectuais no sentido de se atingir o grande objetivo da noss
171. TCESP n 115 jul ago 06 camentaria Anual LOA ou em seus cr ditos adicionais nesse sentido o artigo 26 do citado diploma legal Note se que o dispositivo em comento regula a des tina o de recursos p blicos para a iniciativa privada nada mencionando acerca da celebra o de conv nios raz o pela qual n o conflita com o entendimento sufra gado pelo STF ou seja a autoriza o legal reclamada pela LRF n o exig ncia para a assinatura do conv nio mas sim para determinadas esp cies de repasses para o setor privado como se ver a seguir Ao falar em autoriza o mediante lei espec fica n o nos parece que a reda o dada ao artigo 26 da LRF teve por escopo regular situa es decorrentes de conv nios firmados com o chamado Terceiro Setor para fomen tar a es p blicas mas sim subordinar pr via autori za o legal algumas esp cies de repasses ao setor priva do aquelas destinadas a cobrir necessidades de pessoas f sicas ou d ficits de pessoas jur dicas Assim a destina o de recursos para cobrir necessi dades de pessoas f sicas s poder se concretizar al m da previs o na LDO e na LOA mediante lei espec fica po dendo se viabilizar atrav s de determinados programas como o Renda M nima e o Bolsa Escola da mesma forma a destina o de recursos para cobrir d ficit de pessoas ju r dicas tamb m dever ser precedida de lei espec fica at mesmo porque n o h como prever
172. Tamba instando o Prefeito da localidade ao cumprimento da obriga o prevista na Lei Org nica do Munic pio e na Constitui o Federal Evidenciado est que o Presidente da C mara inves tido no desempenho de suas fun es de administra o das atividades da Edilidade e atuando em nome do Le gislativo n o se omitiu na ado o de provid ncias com vistas obten o do numer rio que lhe era devido con forme previs o or ament ria para fazer face s suas despesas agindo como realmente deveria em defesa dos interesses institucionais do rg o Assim diante da situa o excepcional alheia Ca mara Municipal de Tamba uma vez que propiciada M s Or ados Repassados Janeiro 34 333 33 35 000 00 Fevereiro 34 333 33 Marco 34 333 33 68 600 00 Abril 34 333 33 34 300 00 Maio 34 333 33 34 300 00 Junho 34 333 33 Julho 34 333 33 15 000 00 Agosto 34 333 33 15 819 81 Setembro 34 333 33 19 890 26 Outubro 34 333 33 31 285 79 Novembro 34 333 53 25 000 00 Dezembro 34 338 87 2 015 62 Totais 412 000 00 281 209 48 pelo Executivo e considerando se especialmente a firme atua o do Chefe do Legislativo haja vista as medidas administrativas e de ordem judicial adotadas entendo in casu e em car ter excepcional deva ser relevado o percentual de 80 64 despendido com folha de paga mento para fins de se considerarem regulares as contas em exame Nessas condi es e diante das particularidades que e
173. Tribunal deslo cou se para mais doze cidades do Interior at junho 06 com a mesma finalidade Esteve em Mirand polis na Alta Noroeste Itatiba na Baixa Mogiana Esp rito Santo do Pinhal na fronteira leste com Minas Gerais Serrana na Alta Mogiana Aparecida no Vale do Para ba al m de Mogi das Cruzes C ndido Mota Ibir Tatu Ilha Solteira Brotas e Tarum A receptividade foi a de sem pre especialmente em Pinhal e Tatu pela presen a do conselheiro Antonio Roque Citadini e tamb m em Serrana e Aparecida que contaram com a participa o do diretor geral S rgio Rossi Os agentes mostraram se atentos e agradecidos pelo empenho do Tribunal em colaborar para o bom anda mento de suas gest es quer frente de prefeituras c maras autarquias empresas p blicas funda es em presas do Terceiro Setor e outros rg os identificados nas listas de presen a nos 12 encontros por represen tantes dos 210 munic pios convidados 24 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Espirito Santo do Pinhal Em Pinhal o Tribunal e a cidade atrav s do prefeito Paulo Klinger Costa homenagearam o filho da terra e funcion rio aposentado do TCE Roberto Mendes Porto convidando o para participar da mesa de abertura dos trabalhos ao lado do conselheiro Citadini do prefeito e presidente da Camara de Pinhal do diretor geral S r gio Rossi e do diretor da UR 10 Araras organizadora do evento Cel
174. a es destinadas promo o pessoal constantes dos autos TC 1963 97 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 27 9 05 DOE de 25 10 05 p gs 41 44 A E C mara julgou procedente a representa o formulada e ilegais as despesas efetuadas com promo o pessoal con denando se o respons vel ex Prefeito a devolver aos cofres municipais os valores concernentes a publica es com os devidos acr scimos legais bem como a recolher ao Fundo Especial de Despesa deste Tribunal no prazo de trinta dias multa em valor equivalente a 200 duzentas UFESP s com fundamento no inc II do art 104 da LC n 709 93 aplican do se esp cie o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da referida Lei Complementar com recomenda o Determinou outrossim seja encaminhada c pia da pre sente decis o ao representante do Minist rio P blico do Mu nic pio como requerido nos autos 148 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 QUALIFICACAO TECNICO OPERACIONAL e Contrato celebrado entre o Servico Municipal de Sanea mento Ambiental e Empresa objetivando a execu o de obras dos sistemas de esgotamento sanit rio e de abastecimento de gua de bairro daquele Munic pio De fato as irregularidades apontadas s o graves e relevantes O Edital em seu item 3 4 3 3 1 1 embora tenha permitido o somat rio dos quantitativos constantes de todos os atesta dos apresentados para a comprova o de
175. a es e Contra tos 4 ed S o Paulo Malheiros 2000 GASPARINI Di genes Direito Administrativo 5 ed S o Paulo Saraiva 2000 JUSTEN FILHO Mar al Coment rios Lei de Licita es e Contratos Administrativos 9 ed S o Paulo Dial tica 2002 MEDAUAR Odete Conv nios e Cons rcios Adminis trativos Boletim de Direito Administrativo BDA Agosto 95 p 451 461 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasi leiro 21 ed S o Paulo Malheiros 1996 PEREIRA JUNIOR Jess Torres Coment rios Lei de Licita es e Contrata es da Administra o P bli ca 6 ed Rio de Janeiro Renovar 2003 SOUZA GOUVEIA Maria Thereza Carolina Autoriza o legislativa para celebra o de conv nios inconsti tucionalidade da exig ncia em Leis Org nicas Bo letim de Direito Municipal BDM Junho 98 p 366 373 TOLEDO JR Flavio C de ROSSI S rgio Ciquera Lei de Responsabilidade Fiscal comentada artigo por artigo 3 ed Sao Paulo NDJ 2005 7 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SAO PAULO Manuais Repasses ao Terceiro Setor Organiza o Social Funda o Estadual e Municipal Funda o de Apoio e Conveniada Sites consultados www stf gov br www bnds gov br www rits org br www comunitas org br www ipea gov br www transportes gov br www sbdp org br SERGIO CIQUERA ROSSI Secret rio Diretor Geral e Substituto de Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de S
176. a o de custos e Representa o formulada por Laborat rio contra Edital de licita o na modalidade tomada de pre os instaurada por Prefeitura objetivando a contrata o de empresa para a pres ta o de servi os t cnicos de exames de imagens de radiolo gia constantes da Tabela SUS com estimativa m dia mensal de 3800 exames m s mediante solicita o da Secretaria de Sa de do Munic pio N o se mostra adequada a pr via inser o do valor glo bal do ajuste na minuta do contrato j que ainda n o foram revelados os montantes que ser o contratados pela Adminis tra o ao final do procedimento licitat rio de tal forma que dever ser corrigido o item 2 2 da minuta do contrato J no tocante aos valores da Tabela SUS para os procedi mentos que ser o contratados esses devem constar do ato convocat rio a fim de que existam par metros seguros para mensura o de custos com vistas formula o das propostas tendo em vista que o crit rio de julgamento ser o do menor pre o consubstanciado no maior desconto percentual ofe recido sobre os valores da Tabela SUS TC 23129 05 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o do Tribunal Pleno de 24 8 05 DOE de 1 9 05 p gs 41 43 O E Plen rio julgou parcialmente proceden te a representa o formulada contra o Edital da tomada de precos determinando a Prefeitura que proceda a correc o do item 2 2 da minuta do contrato be
177. a o dos recursos atra so n o justificado pr ticas atentat rias aos princ pios da Administra o P blica inadimplemento com rela o a cl usulas conveniais b sicas n o ado o pelo executor das medidas saneadoras apontadas pelo re passador O artigo 116 4 prev a obrigatoriedade da 19 Art 26 A destina o de recursos para direta ou indiretamente cobrir necessidade de pessoas f sicas ou d ficits de pessoas jur dicas de ver ser autorizada por lei espec fica atender s condi es estabelecidas na lei de diretrizes or ament rias e estar no or amento ou em seus cr ditos adicionais 1 O disposto no caput aplica se a toda a administra o indireta inclusive funda es p blicas e empresas estatais exceto no exerc cio de suas atribui es prec puas as institui es financeiras e o Banco Central do Brasil 2 Compreende se inclu da a concess o de empr stimos financiamentos e refinanciamentos inclusive as respectivas prorroga es e a compo si o de d vidas a concess o de subven es e a participa o em constitui o ou aumento de capital 20 Recurso Extraordin rio no 34 581 DE in RT no 282 p 859 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 45 aplica o financeira dos saldos de conv nio enquanto n o utilizados em caderneta de poupan a de institui o oficial se a previs o de seu uso for igual ou superior a um m s ou em fundo de aplica o fi
178. a A o de Rescis o em face da decis o da E Segunda C mara que negou provimento ao recurso ordin rio interposto contra a senten a que julgou ir regulares as admiss es efetuadas pela Prefeitura Muni cipal de S o Jo o da Boa Vista no exerc cio de 1996 negando lhes registro aplicando se esp cie o disposto no artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar 709 93 TC 885 010 97 Ac rd o publicado no DOE de 8 5 03 Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Renato Martins Costa Secret rio Substitu to Angelo Scatena Primo Sess o do Tribunal Pleno realizada em 22 de agosto de 2006 RELAT RIO Trata se de a o de rescis o de julgado intentada com fundamento na disposi o do inciso III do artigo 76 da Lei Complementar n 709 93 pela Prefeitura Mu nicipal de S o Jo o da Boa Vista por seus Advogados com o objetivo de desconstituir v Ac rd o denegat rio de provimento ao recurso ordin rio interposto para re formar a r senten a que julgara irregulares negando lhes registro atos de admiss o de pessoal praticados no exerc cio de 1996 A autora exibindo c pia integral dos autos do pro cesso de a o rescis ria TC 26660 026 03 argumentou constituir se ela documenta o nova superveniente com efic cia sobre a prova produzida por comprovar a prola o de julgamento de desfazimento do decreto 116 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 transitado em
179. a bem como nos prazos de disponibiliza o da frota e da garagem para o in cio da opera o ou seja tratou se de crit rios de pontua o amparados nica e exclusivamente em especifica es do objeto que j deveriam estar definidos no projeto b si co do empreendimento na medida em que ao Poder P blico que se imp e o poder dever de estabelecer os par metros pelos quais dever ser atendido o interesse coletivo Como consegii ncia al m de ter sido corrompido o instituto da aferi o da melhor t cnica essa fixa o de diversas vari veis para especifica es que j deveriam es tar previamente definidas constituiu se em omiss es no detalhamento do objeto que efetivamente inviabilizam uma segura mensura o de custos por empresas even tualmente interessadas na contrata o o que representa uma ofensa isonomia e competitividade E a prop sito dessas irregularidades apuradas nos presentes autos vale ser ressaltado que n o obstante as aquisi es de edital consignadas no laudo de auditoria bem como o objeto que estava sendo licitado somente uma nica licitante ingressou no certame Em verdade ficou claro que o capital social m ni mo estabelecido pela Administra o constituiu se em exig ncia que foi al m do indispens vel garantia do 72 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 cumprimento das obriga es e de outro lado os cri t rios de pontua o t cnica do item 7 5
180. a CPTM proceda a uma avalia o no Subitem 7 1 9 1 luz das disposi es contidas na S mula n 30 deste Tribunal bem como no Subitem 7 1 8 1 especificamente quanto ao visto de registro no CREA VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 69 TC 7770 026 05 Ementa Concorr ncia e Contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de V rzea Paulista e a Via o Bonavita S A objetivando a explora o e presta o dos servi os de transporte coletivo urbano e rural no muni c pio em um nico lote de servi os e ve culos mediante concess o onerosa Presidente e Relator Conselheiro Eduardo Bitten court Carvalho Secret rio Substituto Angelo Scatena Primo Sess o da Primeira C mara realizada em 25 de julho de 2006 RELAT RIO Trata o presente processo de concorr ncia e contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de V rzea Paulis ta e a Via o Bonavita S A objetivando a explora o e presta o dos servi os de transporte coletivo urbano e rural no Munic pio de V rzea Paulista em um nico lote de servi os e ve culos mediante concess o onerosa O contrato foi celebrado em 5 de dezembro de 2004 pelo prazo de 30 anos e pelo valor total de R 39 600 000 00 para o qual foi considerada uma m dia de 64 700 passageiros pagantes por m s a uma tarifa de R 1 70 O contrato de concess o foi precedido da Concor r ncia n 003 2004 cujo crit rio de julgamento foi a melhor propos
181. a ativi dade fim os tr s Es efici ncia efic cia e efetividade Dr Roque ensino no Brasil hist ria e atua o do TCE TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE S O PAULO VP CICLO ANUAL DE MERFEXOAMENTO DO PESSOAL DA ALOTORIA 7 Momo META a ETRE es pe ves Antes de entrar no tema que escolheu para abor dar Ensino o conselheiro vice presidente Antonio Roque Citadini agradeceu Fiscaliza o pelo convi te para participar do evento que d seqti ncia a uma das atividades mais importantes que o Tribunal vem realizando nos ltimos anos a de orienta o capa cita o atualiza o observando que a for a para esse e outros novos caminhos seguidos pelo TCE foi dada pela Constitui o de 1988 N o basta atribuir compet ncias se o rg o n o est preparado O Tribunal percebeu isso e saiu a campo tamb m para se reciclar para melhorar a qua lidade do seu trabalho Este encontro tem o sentido de nossa cont nua preocupa o com a melhoria dos nossos servi os Servi os que como disse podem ser sentidos no Ensino desde que essa rea passou a ter uma aten o especial do Estado A Educa o uma rea fundamental mas s co me ou a ser tratada no Brasil como tal h muito pouco tempo A obrigatoriedade do Ensino Prim rio s veio com a Constitui o de 1874 quase 400 anos depois da descoberta da Am rica O tom de desaprova o do conselheiro n o parou a A veio a
182. a atividade adotando se para fins de aplica o das normas aqui estabelecidas as seguintes defini es I Plano Privado de Assist ncia Sa de presta o continuada de servi os ou cobertura de custos assistenciais a pre o pr ou p s es tabelecido por prazo indeterminado com a finalidade de garantir sem limite financeiro a assist ncia sa de pela faculdade de aces so e atendimento por profissionais ou servi os de sa de livremente escolhidos integrantes ou n o de rede credenciada contratada ou referenciada visando assist ncia m dica hospitalar e odontol gi ca a ser paga integral ou parcialmente s expensas da operadora contratada mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador por conta e ordem do consumidor II Operadora de Plano de Assist ncia Sa de pessoa jur dica cons titu da sob a modalidade de sociedade civil ou comercial cooperativa ou entidade de autogest o que opere produto servi o ou contrato de que trata o inciso I deste artigo III Carteira o conjunto de contratos de cobertura de custos assis tenciais ou de servi os de assist ncia sa de em qualquer das mo dalidades de que tratam o inciso Te o 1 deste artigo com todos os direitos e obriga es nele contidos 1 Est subordinada s normas e fiscaliza o da Ag ncia Nacio nal de Sa de Suplementar ANS qualquer modalidade de produto servi o e contrato que apresente al m da garantia de
183. a hip tese vertente res tou bem e objetivamente tra ada no edital de forma clara a descri o dos servi os que contanto sejam es pecializados porque afetos aos profissionais de enge nharia est o definidos por par metros absolutamente comuns e invari veis A SDG por sua vez entendeu que o objeto da licita o subsume se defini o de servi os comuns trazida pela Lei que regula os pro cedimentos do Preg o Assevera que este Tribunal j vem admitindo o Preg o em casos an logos a exemplo dos TCs 18194 026 05 18930 026 04 4974 026 06 e 7710 026 06 dentre outros E o Relat rio VOTO A decis o que adota este E Tribunal sempre leva em conta as circunst ncias que envolvem o caso concreto e convencido que os aspectos suscitados na inicial pode riam contrariar a lei e causar preju zo Administra o a representa o foi recebida pelo E Plen rio como exa me pr vio que determinou a suspens o do certame Nesta oportunidade ap s an lise mais aprofundada da mat ria frente s justificativas e documentos apre sentados pela CPTM assim como a Chefia da ATJ PFE e SDG entendo improcedente a Representa o merecen do pois ser cassada a liminar para liberar a CPTM ao prosseguimento do certame O ponto nodal da Representa o recai sobre o tipo de licita o eleito PREGAO e antes de adentrar ao m rito propriamente dito n o posso deixar de mencionar o papel que hoje exerce
184. a natureza da institui o e o objeto sequer v demonstrada a razoabilidade dos pre os Citando o princ pio da isonomia adverte que presentes no mer cado outras pessoas jur dicas habilitadas a prestar os servi os conforme o caso deve ser realizada a lici ta o Ressalta que o acordo instala o de software sua manuten o e treinamento portanto voltado para a rea de inform tica sendo que muitos dos sistemas utilizados pelo Munic pio est o disponibilizados junto Secretaria da Fazenda Estadual Para esclarecer estes aspectos novamente foram notificados os respons veis que em sua defesa reite ram inexistir imposi o para efetuar o certame quando atendidas as disposi es da lei mesmo havendo outras VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 79 institui es capacitadas e cabe a escolha discriciona riedade do administrador Defende que a Unilasalle se enquadra hip tese constando no art 2 de seu estatuto a presta o de ser vi os comunidade com a qual deve inclusive buscar sua integra o e contribuir para o seu desenvolvimento e de sua popula o Cita o Plano de Desenvolvimento Institucional especificamente quando faz refer ncia a planejamento e gest o Objetivo 9 Promover o de senvolvimento local e regional atrav s de parcerias com setores p blicos e privados Afirma que as ati vidades contratadas entre o Munic pio e a Unilasalle cara
185. a p blica ou testamento especificando os fins para os quais se destina que so mente poder o ser religiosos morais culturais ou de assist ncia No que toca s ONGs trata se de figura sem previs o legal espec fica mas de exist ncia ineg vel e amplamen te reconhecida Segundo Miguel Darcy de Oliveira O primeiro documento de trabalho em que esta nomen clatura claramente assumida circula entre ONGs do Rio de Janeiro no contexto de um semin rio latino americano promovido pela FAO Assinado por Rubem C sar Fernandes este texto s ser publicado em 1988 como introdu o ao primeiro cat logo de ONGs bra sileiras editado sob o t tulo Sem Fins Lucrativos as Organiza es N o Governamentais no Brasil Neste do cumento constata se o surgimento na Am rica Latina de um fen meno novo Trata se de microorganiza es n o governamentais sem fins lucrativos que cana lizam uma parcela da Ajuda Internacional para um sem n mero de projetos Essas Organiza es N o Governamentais j ganharam um nome uma sigla no jarg o das ag ncias da Ajuda Internacional S o as ONGs Al m de serem jovens elas s o relativamen te estranhas ao cen rio institucional latino americano Manipulam somas vultosas mas n o visam ao lucro Mobilizam a dedica o volunt ria mas n o s o igrejas Insistem na gratuidade do servi o mas n o s o centros de filantropia Mexem muito com a pol tica ma
186. a para viabiliz la H boas raz es contudo para acreditar que essa op o decorra de um conjunto de circunst ncias Tudo indica que ter concorrido para a aludida an tecipa o dos procedimentos pr vios concess o a percep o de que no caso os carros necess rios efe tiva o do transporte de passageiros n o existem no mercado dispon veis a curto prazo como ocorre no caso dos nibus Aqui s o necess rios ve culos especiais ajustados via permanente em perspectiva os quais n o est o prontos para entrega imediata Devem pois ser aparelhados com anteced ncia sob pena de pronta a infra estrutura inexistirem os trens Disso parece decorrer a op o pela concess o patro cinada A encomenda com a anteced ncia devida dos carros e de outros bens envolvidos exige a assun o tamb m precoce de responsabilidades que envolvem risco de valor elevado se a Administra o n o termi nar a infra estrutura trilhos t neis esta es etc na poca projetada os trens n o poder o funcionar e n o produzir o receita Mas ainda assim o concession rio ter que arcar com os compromissos assumidos Compreende se pois que a concess o futura s atra sse a iniciativa privada se criado um sistema de ga rantias que n o pr prio da concess o comum a qual como sabido o particular opera por sua conta e risco Da muito provavelmente a op o pela concess o pa trocinada E verdad
187. a possa servir como argumento em favor do julgamento pelo menor pre o dif cil concluir se a t cnica tamb m n o deve ser sopesada medida que sequer o conceito de acesso Internet encontra se especificado Nestas circunst ncias a reavalia o e pondera o do as sunto por parte da Prefeitura seria medida mais adequada no momento Por ltimo tamb m procedente seria a quest o relativa forma de disponibiliza o das planilhas de custo De regra compete Administra o esclarecer as d vidas das licitantes franqueando lhes o acesso s informa es cons tantes do processo de licita o Isso contudo n o se evidencia no caso concreto medida que como mencionado anteriormente a interven o da Pre feitura nos autos limitou se remessa de documentos repro duzidos do processo de licita o o que n o indica por exem plo se os custos estimados estavam detalhados e decompostos disposi o dos interessados portanto Diante disso tamb m encaminharia o Relator no sentido da proced ncia desse ponto questionado TC 18925 05 Cons Rel Renato Martins Costa Ses s o do Tribunal Pleno de 13 7 05 DOE de 21 7 05 p gs 46 48 O E Plen rio acolheu como prejudicial ao m rito a impugna o relativa falta de projeto e de informa es t c nicas necess rias ao detalhamento do conceito de acesso Internet determinando Prefeitura com base na atividade de controle e
188. a recebeu a not cia da impossibilidade de constru o do CDP no mesmo dia em que assinou o contrato sendo indicado tamb m o novo local providenciado pela Prefeitura Por m como se verificou todas as a es da Pasta foram tardias TC 16887 01 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o da 2 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 fls 36 39 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica o contrato e os termos de Reti Ratifica o e aditamentos em exame aplicando se esp cie o contido nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 Decidiu outrossim tomar conhecimento do termo de re cebimento provis rio F RMULA ESTIPULADA PARA A APURA O DO COMPROMETIMENTO ECON MICO FINANCEIRO SEM OS DEVIDOS ESCLARECIMENTOS e Contrato firmado entre a Companhia e Empresa de En genharia objetivando as obras e servi os de terraplenagem drenagem condominial redes de gua e esgoto e edifica o de Unidades Habitacionais e Centros de Apoio Persistem as quest es impugnadas que s o em sua maio ria as mesmas j apreciadas em processos envolvendo n o s a pr pria Companhia como outros rg os da Administra o nos quais se decidiu desfavoravelmente sobre os temas As justificativas ofertadas n o se afiguram suficientes para afast las em especial a f rmula estipulada para a apura o do comprometimento econ mico financeiro das licitantes Irregular o procedimento adotado pela Companhia na uti l
189. ade de amplia o da competi o Acres a se ainda que pela an lise efetuada das informa es e documentos acostados nos autos h que se concluir pela inobserv ncia s normas legais atinentes ao que estabe lece a LF n 4320 64 pois a cl usula d cima nona do contrato permite a antecipa o de at 80 da produ o da 1 quinzena de cada m s a t tulo de adiantamento contr rio ao que estabe lece o mencionado diploma legal TC 1810 03 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 p gs 22 24 A E C mara julgou irregulares a inexigibilidade de licita o e o contrato bem como ilegais as despesas decorrentes aplicou os incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 e fixou o pra zo de sessenta dias contados do decurso do prazo recursal para que os Respons veis noticiem este Tribunal a respeito das provid ncias adotadas DELEGA O DE ATIVIDADES PR PRIAS DO PODER DE POL CIA A PARTICULARES e Contrato celebrado entre Prefeitura e Empresa tendo por objeto a presta o de servi os para estabelecer normas e procedimentos para supervis o coordena o an lise exe cu o fiscaliza o dos servi os e transportes para a Unida de de Controle de Engenharia e Opera o Urbana de N cleo Administrativo com fornecimento de m o de obra ve culos equipamentos e utens lios Permanecem sem resposta a quest o de o contrato ter delegado a particulares atividad
190. al Ante o exposto e mais o que dos autos consta voto pela irregularidade da dispensa de licita o e do contra to determinando por conseqii ncia sejam expedidos os of cios nos termos do artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar n 709 93 concedendo ao Excelentis simo Senhor Prefeito Municipal de Guaruj o prazo de 60 dias para que informe esta Corte acerca das provid ncias adotadas em face das irregularidades constatadas e ainda considerando que houve efetiva afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal voto pela aplica o ao Prefeito Municipal de Guaruj e autoridade respons vel pela ratifica o da dispensa de licita o em valor corres pondente a 1 000 UFESP s com fundamento no artigo 104 inciso II da Lei Complementar n 709 93 fixando lhe o prazo m ximo de 30 dias para o cumprimento Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Eduardo Bittencourt Carvalho Presidente e Rela tor Edgard Camargo Rodrigues e Cl udio Ferraz de Alvarenga a E C mara ante o exposto no voto do Relator decidiu julgar irregulares a dispensa de licita o e o contrato aplicando se o disposto no artigo 2 incisos XV e XXVII da Lei Complementar n 709 93 concedendo se ao Sr Prefeito Municipal de Guaruj o prazo de 60 dias para que informe esta Corte de Contas acerca das provid ncias adotadas em face das irregula ridades constatadas Decidiu outrossim considerando que houve efe
191. al dos gastos mas o custo da manuten o ao longo dos trinta anos pois nele ter a concession ria o custo da manuten o da frota em ope ra o funcion rios equipamentos combust vel ma nuten o da garagem 1 3 O custo de implanta o do terminal de nibus somente ser definido com a efetiva elabora o do projeto e avalia o or ament ria de sua execu o e ainda ap s sua execu o ter a concessio n ria a responsabilidade por toda sua manuten o at o t rmino da concess o 1 4 Seria simplista demais ava liar se o custo de investimento t o somente pelo que necess rio ao in cio dos servi os 1 5 A demonstra o do capital social m nimo faz se necess ria pois n o se trata de in cio de opera o por apenas um ano mas da continuidade do servi o durante todo o prazo de conces s o 1 6 A exig ncia de capital nfimo poderia resultar na demonstra o de que a vencedora seria capaz de su portar o investimento inicial e n o suportar o custo de manuten o 2 Crit rios de Pontua o da Proposta T cnica 2 1 Os crit rios refletem a necessidade da efetiva implan ta o dos servi os o mais breve poss vel de modo que as empresas ao participar do certame devem estar preparadas para a imediata execu o do objeto 2 2 A pontua o para a condi o da frota resulta em uma me lhor proposta daquela licitante que ofertar ve culos em melhores condi es de uso 2 3 No tocante dispo
192. al n 6 988 de 26 12 66 1 3 Diante da relevancia do questionamento alusivo ao valor m nimo do patrim nio l quido reclamado aos licitantes e com o igual prop sito de permitir fossem tamb m aclaradas as demais quest es ventiladas na re presenta o preconizei a suspens o do andamento do certame alvitre acolhido por este Egr gio Plen rio 1 4 Convocado interveio no processamento do feito o METRO fls 225 242 para prometer provid ncias de republica o do edital de concorr ncia com designa o de data da sess o de entrega das propostas respei tando se o prazo m nimo de 30 dias muito embora a precedente divulga o da retifica o do ato convocat rio tenha tido exclusivamente a finalidade de corrigir e adequar o valor do patrim nio liquido dos licitantes em face da altera o promovida no valor do contrato na 7 Na mesma data em que chegava Corte essa manifesta o os Re presentantes juntavam aos autos a peti o de fls 218 224 tencionan do abrir debate sobre novas e eventuais irregularidades que foram pin adas no edital para aprecia o e julgamento do Egr gio Tribunal de Contas que na minuta do contrato previam se direitos e obriga es para a SP Trans do Munic pio de S o Paulo sem que essa entidade fosse assinar o instrumento nem como parte e nem como interveniente Estaria prevista outrossim a indica o de uma institui o financei ra p
193. alestra do Ministro Enrique Lewandowski do STF ccscssscssssssssssscsssesscsessssscsessssscsessesssseesensecssssesesessseseanss 12 Acordo de Coopera o TCE TCU para fiscalizar recursos federais em S o Paulo 17 Plano de Cargos e Sal rios para motivar ainda mais ccscccssscesssceseecesssceseecesseeeseeeeses 17 Presidente Robson Marinho lan ou o Programa de Redu o de Custos e Otimiza o da Efici ncia Administrativa cai 18 Presidente do TCE no Congresso dos Munic pios N o h desculpa para conta ruim 20 Promoex est assinado TCs entram em nova era siii 21 Projeto AUDESP avan a oito Eventos na Capital e Interior o oononnocccnnonononnnoncnncononnonnos 22 Tribunal come ou seu Ciclo 2006 de orienta o aos Munic pios por Tagua 24 TCE vai a todas as regi es do Estado inclusive com Conselheiro para se aproximar mais dos Munic pios einer diaria darias 24 10 Ciclo Anual de Aperfei oamento do Pessoal da Auditoria um xito planejado 28 Em poucos meses Tribunal perdeu tr s ex Conselheiros Faleceram Nicolau Tuma Antonio Carlos Mesquita e Olavo Drummond 32 liv DOUTRINA O ESTADO KATRINA A SOLU O Antonio Roque Citadini sds icant os des la O db Sa a 37 CONV NIOS CARACTER STICAS PRINCIPAIS E ASPECTOS DE INTERESSE S rgio Ciquera Rossi e S rgio de Castro JY cinco 39 PREVID NCIA E REGIME PR PRIO DEVOLU O A
194. ando o disposto nos seus arts 3 1 I e 22 8 Por fim n o restou adequadamente comprovada a econo micidade do ajuste TC 1539 00 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 5 7 05 DOE de 13 7 05 p gs 54 58 A E Ca mara considerando procedente a representa o formulada julgou irregulares a licita o na modalidade Edital de Chama mento e o contrato bem como ilegais os atos determinativos das despesas aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Determinou outrossim seja oficiado ao Subscritor da inicial dando se lhe ci ncia da presente decis o N O ESPECIFICA O DOS SERVI OS A SEREM PRESTADOS e Contrato celebrado entre Prefeitura e Empresa objeti vando o fornecimento de m o de obra de servi os gerais na quantidade de at 400 servidores para execu o de servi os diversos juntos aos Centro de Educa o e Recrea o Unida des de Ensino Fundamental Centros Municipais de Sa de Prontos Socorros Pra as Esportivas e Recreativas Cemit rios e outros A mat ria em apre o encontra se comprometida pelas irregularidades do Edital e impropriedades cometidas nas fa ses do processo seletivo Como bem enfatizaram os rg os opinativos o rompimen to da rela o contratual n o se revela suficiente nem h bil para eliminar as graves e m ltiplas infra es ao diploma li citat rio mesmo porque a aven a gerou despesas restando fe
195. antes dos Participantes Ativos e Assistidos e da Instituidora SABESP cabendo a esta a indica o do Conselheiro Presidente e do Vice Presidente uma vez que o primeiro al m do seu ter o voto de qualidade o taxativo na lei de licita es p blicas A recorrente encontra se sob guarda e controle do Poder P blico porque obriga da a cumprir as disposi es constitucionais bem como as normas gerais e princ pios da Lei n 8666 93 notadamente artigos 119 nico 1 e 45 8 5 E neste sentido a lei clara os tipos melhor t c nica e t cnica e pre o servem exclusivamente para licitar objetos de voca o prevalentemente intelectual ou seja os vinculados s propriedades do pensamento da cria o e da atividade mental cultural Afastados portanto ficam os servi os considerados comuns indi ferenciados desprovidos de alguma habilita o criativa evidente cf artigo 46 J no que toca ao receio da Recorrente de ver des mantelada sua rede de credenciamento com eventual perda da qualidade na presta o de servi os caso n o adotada a licita o do tipo t cnica e pre o fazem se necess rias as seguintes considera es Segundo a ANS as operadoras de planos de sa de classificam se em Medicina de grupo cooperativas m dicas Autogest es Filantropias bem como segurado ras especializadas em sa de e exclusivamente no cam po odontol gico destaque se as odontologias de grup
196. apaz de produzir o quantitativo pretendido considerando tratar se de servi o sem qualquer complexidade ou envolvimento de equipamentos so fisticados N o fora o fato de a licitante n o haver ofertado um dos itens necess rios camiseta p lo e poder se ia dizer que o certame licitat rio n o teria atentado para o princ pio da economicidade Verifica se que a modalidade de Preg o perfeitamente aplic vel posto que se trata de fornecimento de bens co muns com caracter sticas padronizadas pass veis de serem encontrados num mercado pr prio devidamente descritos no Edital Tamb m restaram atendidas as formalidades do art 3 do Dec Est n 47 297 02 uma vez que o Diretor Administrativo e a Diretoria Plena foram respons veis respectivamente pela autoriza o de abertura e pelos atos de homologa o e adju dica o O Relator ressalta ainda que a contrata o se operou por valor correspondente a 72 82 do or amento estimativo da Contratante gerando economia da ordem de R 301 314 00 o que demonstra a efic cia do procedimento TC 13255 05 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 fls 33 37 A E C mara julgou regulares a licita o na modalidade Preg o e o contrato decorrente bem como legal o ato determinativo das despesas com recomenda o para que a exig ncia de atesta dos seja efetivada quando absolutamente necess ria 154 JURISPRUD
197. ara os nossos Jurisdicionados fiscalizar com a moral de quem sabe fazer Mesmo sendo reconhecido como 6rgao de excel n cia na Administra o P blica paulista e tamb m por isto o Tribunal de Contas lan ou no dia 2 de junho pr ximo passado o Programa de Redu o de Custos e Otimiza o da Efici ncia Administrativa em sole nidade comandada pelo presidente Robson Marinho que o instituiu em ato assinado dia 26 de abril A solenidade foi realizada no audit rio Jos Luiz de Anhaia Mello e contou com a presen a de todos os dire tores da Casa da Capital e do Interior O programa objetiva alcan ar um ainda melhor aproveitamento dos recursos or ament rios materiais e humanos postos disposi o do Tribunal para o cum primento da sua miss o constitucional Sempre poss vel reduzir custos e n s pela nos sa pr pria atividade temos de dar exemplo Medidas singelas provid ncias modestas podem contribuir poss vel gastar menos energia com ar condicionado apagando a luz etc Podemos economizar no xerox na gua no telefone Este sentimento tem de existir no servidor p blico Afinal os donos do dinheiro somos n s mesmos Ele at contou um fato acontecido em 2000 quando foi presidente do Tribunal pela primeira vez Revelou que recebeu um telefonema do ent o gover nador M rio Covas relatando que ele Covas havia passado em frente do Tribunal s 9 da noite e que as luzes do pr dio estavam ac
198. art 276 o atual C digo Civil expresso no sentido de autorizar a livre aliena o dos bens e a administra o do patrim nio de cada um dos c njuges independentemente do outro como decorre da interpreta o conjunta dos arts 1 687 e 1647 incisos I a III j que o inciso IV n o se aplica a esta modalidade de regime de bens em que n o exis tem bens comuns tampouco bens que viriam integrar futura mea o na parte final s se aplica ao regime de participa o final nos aqiiestos art 1 672 a 1 686 Esse regime de separa o absoluta isola totalmente o patrim nio de cada um dos c njuges a menos que na separa o convencional os c njuges estabele am co munh o de certos bens Do contr rio estabelecida a se para o absoluta de bens h distin o absoluta de patri m nio estando cada um dos c njuges livres para dispor e administrar seu patrim nio Doravante segundo Caio Mario da Silva Pereira podem os c njuges livremente alienar ou gravar de nus real os seus bens inclusive os im veis permanecendo sob a administra o exclusiva de cada um Institui es de Direito Civil 14 Ed Rio de Janeiro Forense 2004 p 237 No C digo Civil de 1 916 no dizer de Silvio de Salvo Venosa obra citada p g 204 havia uma certa avers o pela separa o absoluta de bens e se incentivava a comu nica o de aquestos j que se o pacto antenupcial n o fosse expresso acerca da distin o absoluta de pa
199. as administrativas que se contrap em s normas constantes da legisla o que regem os procedimentos licitat rios Tudo indica que parte dessas falhas tenha afastado do cer tame outras potenciais empresas prestadoras dos servi os lici tados Creio mesmo que a estimativa de pre os elaborada de forma irreal provavelmente bem abaixo do valor de mercado tenha sido a grande respons vel pelo desinteresse no certame que os servi os pretendidos tinham um componente expres sivo em termos de investimento concernente ao fornecimen to de um grande n mero de computadores um para cada dois alunos matriculados na rede municipal de ensino que j no ano de 2000 era composta 4 635 estudantes Assim a participa o de uma nica proponente indica a pr pria negativa da exist ncia de concorr ncia modalidade sob a qual foi promovida a licita o impedindo na pr tica a sele o da proposta mais vantajosa para a Administra o como exige a lei Ademais restou evidenciada a falta de eco nomicidade do ajuste uma vez que foi aceito o pre o ofertado pela licitante de nada menos do que 352 42 acima do valor estimado Era o caso de desclassifica o sum ria da proposta e n o de adjudica o e contrata o da nica empresa partici pante Fica pois evidente a transgress o aos postulados inscri tos no art 3 da LF n 8666 93 em especial os que visam a proteger os princ pios b sicos da Legalidade Impessoalidade Igual
200. as a testa mentos e pactos antenupciais Assim para essas pessoas n o serve a interpreta o corrente na doutrina de que a lei que deve regulamentar a vida civil de todos j que DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 59 a maioria das pessoas avessa a pactos e testamentos ao contr rio aqueles que fazem pacto antenupcial n o se encontram na situa o f tica da maioria e por isso pre cisam tomar provid ncias para regulamentar sua vida civil fazendo pactos antenupciais testamentos etc Assim parece nos que o entendimento expresso pelo Prof Miguel Reale traz a melhor e mais justa solu o para os conflitos e interesses das partes al m de estar em maior harmonia com os demais dispositivos atinen tes mat ria Ademais n o precisa a lei impor o c njuge casado pelo regime da separa o de bens legal ou pactuada como herdeiro necess rio para a sua prote o posto que sempre poder o os c njuges querendo deixar legado ou mesmo instituir herdeiro por testamento deixando o dispon vel ou parte dele ao outro c njuge Ainda no tocante aos casados pelo regime da separa o convencional pura ou absoluta aquela pactuada en tre os nubentes h a possibilidade de um c njuge fazer doa es ao outro durante o casamento pois nesse caso diferentemente da hip tese da separa o legal n o h que falar em eventual burla ao regime de separa o de bens imposto por Lei como assegura Jos
201. as linhas de nibus municipais para reputar plau s veis os argumentos deduzidos pelos Representantes conquanto reservasse para momento oportuno a avalia o da correspondente diretriz do edital uma vez que n o obstaculiza a formula o de propostas por parte dos interessados e a seu ver n o enseja altera o do edital N o teve por procedente a cr tica radicada no item 11 7 da cl usula 17 da minuta de contrato Em sua cuidadosa opini o a fixa o de um valor limite 20 mi lh es de reais para contrata es de novos projetos no setor metrovi rio n o inibe a atividade administra tiva no referido setor j que a imposi o de tal restri o s se dar enquanto perdurar retardamento por par te do Poder P blico na conclus o da Infra Estrutura das Fases I e II ensejando a compensa o de atraso ou compensa o de demora na emiss o da ordem de servi o desde que fique evidenciado que o atraso no crono grama f sico financeiro foi motivado por insufici ncia de recursos or ament rios ou financeiros Invocando o entendimento de MAR AL JUSTEN FILHO e do Egr gio Tribunal de Contas da Uni o que assentaram a n o subsist ncia das regras de legisla o infraconstitucional que haviam outorgado prote o es pecial s empresas nacionais n o subscreveu a corres pondente cr tica da representa o Proclamou procedente a obje o lan ada pelos Re presentantes quanto n o
202. aschinsky pela Secretaria Diretoria Geral e Carlos Mag no de Oliveira Diretor Geral de Administra o O coordenador ser o assessor Pedro Alves da Costa Filho Haver 13 unidades gestoras as 11 unidades re gionais cujos respons veis ser o os diretores cada um por sua UR o pr dio Sede juntamente com o Anexo I a cargo de Eduardo Takashi Sumita e o Anexo II sob a responsabilidade de Osmar Luiz da Silva Ferreira NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 AUDIOVISUAL A Ap s a manifestac o do presidente o coordenador do programa Pedro Alves fez uma apresentac o audiovi sual sobre o plano de ac o que os gestores ter o como base para desenvolver esta atividade A abertura com o t tulo Gest o Econ mica d id ia do conte do do Primeiro Plano de Trabalho A gest o econ mica apresenta se como uma po derosa ferramenta para a moderna administrac o p blica As despesas tendem a crescer em func o do pr prio desenvolvimento e em func o disto os cus tos devem ser gerenciados de forma eficaz para que n o se tornem obst culos mas sim um fator de pro gresso Sem a pretens o de criar novas estruturas o TCE vai implantar um sistema para que cada setor possa contar com funcion rios capazes de gerenciar a utiliza o de recursos Para definir a amplitude do programa necess rio avaliar os recursos a arti culac o pol tica e o tempo certo para desenvolver e implantar o trip
203. ateriais e equipamentos m dicos Sr Tib rio Mundin Ferreira Pires gentilmente esclare ceu todas as d vidas a respeito do registro de produtos e em especial da rela o de produtos objeto dos preg es ora analisados Em primeiro lugar n o o estabelecimento comer cial que recebe o registro da ANVISA ou o Cadastro ou a dispensa e sim os produtos por ele comercializados Em segundo lugar s obt m o registro dos produtos o fabricante ou o importador O Distribuidor n o obt m registro cadastro ou isen o de produto algum mas s pode comercializar produtos devidamente registra dos ou cadastrados na ANVISA o que implica dizer que responde criminalmente caso comercialize produtos de origem duvidosa sem os devidos registros No caso concreto os equipamentos a serem adquiri dos em sua maioria necessitam do registro ou do cadas tro na ANVISA e esta condi o deve ficar clara no edital sem preju zo das medidas que asseguram a garantia do fornecimento dos materiais de forma satisfat ria e den tro das normas vigentes prevista no edital e na minuta do contrato Creio que a medida assegura de forma inconteste que a Administra o P blica ir adquirir produtos de origem id nea o que salutar dada a onda de pirata ria que assola o Pa s e em nada prejudica a competi o haja vista que a comprova o de que os produtos en tregues Administra o s o registrados ou cadastrados na ANVISA ou mesmo n o s
204. auricio de Andrade O Controle Jurisdicional da Administra o P blica A exemplo do Presidente do TC advertiu prefeitos e vereadores sobre despesas impr prias citando frase da palestra proferida anteriormente Como disse o pales trante que me antecedeu nesta tribuna o Dr Clodomi ro ajam certo para ter uma continuac o de vida tran q ila caso contr rio a velhice ser bem dif cil O 50 Congresso Estadual de Munic pios realizou se no Guaruj entre 20 e 25 de marco sob o tema Come morando o passado e projetando o futuro uma tradi cional realizac o da Associac o Paulista de Munic pios atrav s seu presidente Celso Giglio e toda a diretoria com participac o efetiva do coordenador Antonio S rgio Baptista e dra Dalva Christofoletti Paes da Silva Para finalizar o diretor do Tribunal de Contas pau lista deixou um recado para os prefeitos e vereadores Para os prefeitos uma conta n o analisada apenas nos itens espec ficos como ensino pessoal sa de previd ncia e outros tamb m pelo seu todo pelo seu equil brio pelo endividamento se crescente ou n o a receita Para os vereadores preciso participar da elabora o do or amento e depois da execu o preciso deixar de lado as picuinhas com os advers rios a den ncia mi da a conversa pequena Inelegibilidade A APM atrav s de sua assessoria alertou os agentes pol ticos presentes ao 50 Congr
205. avendo no mercado diversas firmas gabaritadas para tanto Observa ainda que a alega o do Recorrente de que ante riormente presente contrata o foi intentada licita o que teria restado fracassada n o veio acompanhada de qualquer prova de sua ocorr ncia bem como da impossibilidade de sua repeti o No tocante ao TC 8409 026 02 mencionado pela Origem este n o a socorre pois l embora figurasse como contratada a mes ma Funda o o objeto contratado difere do aqui examinado TC 26271 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o do Tribunal Pleno de 5 7 05 DOE de 14 7 05 p gs 41 43 O E Plen rio conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento ficando mantido o v Ac rd o recorrido SITUA O EMERGENCIAL N O COMPROVADA Recurso Ordin rio interposto por Prefeito contra decis o da E Primeira C mara que considerou irregulares dispensa de licita o e contrato Em que pese a argumenta o deduzida nos autos n o lo grou a Administra o demonstrar por meio dos competentes JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 151 elementos de prova a efetiva ocorr ncia de situa o emergen cial que porventura pudesse comprometer a seguran a da co letividade ou mesmo expor o Er rio a alguma esp cie de risco legitimando em tese a contrata o direta de servi o at ent o inexistente no Munic pio nos termos admitidos pela legisla o de
206. b m com as S mu las 23 e 24 desta Corte e Subitens 6 1 3 6 e 6 1 3 8 que exigem a apresen ta o de Registro ou inscri o da licitante no Conselho Regional de Administra o e no Conselho Regional de Qu mica Ressalta que tais exig ncias demonstram que o objeto licitado deveria ser fracionado em face da he terogeneidade das atividades nele contempladas ou tais exig ncias se mostram absolutamente ilegais porque n o h respaldo no Estatuto das Licita es f Subitem 6 1 3 10 que imp e a comprova o das proponentes possu rem em seu quadro permanente t cnicos de seguran a de trabalho A seu ver essa exig ncia afronta a Lei de Licita es na medida em que as condi es de habilita o pass veis de serem aferi das dos licitantes s o aquelas previstas nos artigos 27 a 31 da referida norma g subitem 6 1 3 11 que exige a apresenta o de certi d o de Cadastro de Atividades Potencialmente Poluido ras emitida pelo Minist rio do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos naturais renov veis Entende que esse documento n o guarda qualquer compatibilidade com o objeto licitado em to tal desacordo com a norma constitucional que somente admite exig ncias de qualifica o t cnica dos licitantes que sejam indispens veis execu o do objeto artigo 37 XXD h subitem 6 1 3 12 que fixa para habilita o a apre senta o de Licen a de Instala o emitida pela CETESB ou
207. bilidade conhe o do Recurso VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 87 M rito Trata se de entidade fechada de previd ncia complemen tar sem fins lucrativos autorizada a funcionar por prazo indeterminado e dotada de autonomia administrativa e fi nanceira tendo como finalidade a concess o de benef cios de renda suplementares ou assemelhados aos da Previd ncia Social e a presta o de servi os assistenciais aos respectivos participantes e benefici rios O programa previdenci rio a cargo da Recorrente mantido com recursos da Companhia de Saneamento B sico do Estado de S o Paulo SABESP dela pr pria das contribui es dos funcion rios inscritos e dos inves timentos por ela geridos Quando o Estado institui funda o ainda que com personalidade jur dica privada como neste caso n o dado a ela escapar ao ordenamento p blico no que lhe for aplic vel A posi o da funda o privada perante o Po der P blico a mesma das sociedades de economia mista e empresas p blicas todas s o entidades com persona lidade jur dica de direito privado Instrumentos de a o do Estado para o alcance de seus fins submetem se sob um ou outro aspecto ao direito p blico isto se verifica em especial no que se refere a subordina o fiscaliza o financeira e or ament ria tornada indiscut vel por for a dos artigos 49 inciso X 71 inciso II 165 par grafo 5 e 169 par grafo 1 da Con
208. bilita o de licitante sem que pudesse intercorrer o prazo m nimo de 30 dias entre a retifica o de edital e a data da entrega da proposta Tal procedimento ter operado em detrimento de quem por contar com patrim nio l quido de valor en tre R 79 000 000 e R 81 499 000 viu se inibido de preparar proposta g Faltou por fim a imprescind vel interven o da Prefeitura da Cidade de S o Paulo em todo o proce dimento j que foi sua a iniciativa de constitui o da 3 CL USULA D CIMA PRIMEIRA MITIGA O DE RISCOS 11 7 Enquanto perdurar o atraso na conclus o da INFRA ESTRUTURA DA FASE I ou da INFRA ESTRUTURA DA FASE II e for devida a COM PENSA O DE ATRASO DA FASE I COMPENSA O DE ATRASO DA FASE II ou COMPENSA O DE DEMORA NA EMISS O DA ORDEM DE SERVI O o PODER CONCEDENTE n o poder contratar novos projetos de investimento no setor metro ferrovi rio de valor superior a R 20 000 000 00 vinte milh es de reais se ficar evidenciado que o atraso no cronograma f sico financeiro da INFRA ESTRUTURA DA FASE I e da INFRA ESTRUTURA DA FASE II foi motivada pela insufi ci ncia de recursos or ament rios ou financeiros 4 Textual 6 6 6 Em caso de empate entre duas ou mais Propostas Econ mi cas a classifica o far se por meio de sorteio realizado na mesma sess o VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 101 Companhia do Metropolitano de S o Paulo cf Lei mu nicip
209. bre a possibilidade da con trata o por meio de Preg o importa discernir se os servi os de engenharia almejados podem ser caracte rizados como comuns ou seja aqueles cujos padr es de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital por meio de especifica es usuais de mercado A interpreta o do que comum nem sempre f cil haja vista a farta doutrina enfocando o tema e n o havendo rol taxativo h de ser observado outros aspec tos relevantes que decorrem de regras b sicas de herme n utica jur dica em especial a de que as normas legais n o cont m palavras desnecess rias e assim sendo deve ser levado em conta que a lei faz refer ncia expressa AO MERCADO OU AS ESPECIFICA ES DE MERCADO N o seria portanto a complexidade do servi o a in ser lo ou n o no conceito de bem ou servi o comum mas o dom nio que as empresas atuantes no mercado possuem sobre o objeto licitado de modo que possam oferecer suas propostas de forma segura diante das defi ni es objetivas do edital e neste aspecto observo que o edital em seu Anexo I traz regras claras que permitem um julgamento objetivo alicer ado em par metros iso n micos Esta Corte j vem admitindo o Preg o em casos an logos a exemplo dos TCs 35864 026 05 18 914 026 05 4 974 026 06 e 7 710 026 06 No que toca a comprova o de aptid o da licitante ou do profissional resta tamb m superada qualquer impropr
210. ca ao Tribunal de Contas competente cabe realizar o controle das despesas decorrentes de conv nios esse inclusive o teor do artigo 113 da Lei de Licita es Dessa forma v se delineada a compet ncia dos Tri bunais de Contas para acompanhar fiscalizar e julgar conv nios sendo que a Lei Complementar n 709 de 14 de janeiro de 1993 Lei Org nica do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo estabelece em seu artigo 2 incisos X e XVII 23 Art 113 O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei ser feito pelo Tribunal de Contas competente g n 46 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Art 2 Ao Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo nos termos da Constitui o Estadual e na forma estabelecida nesta lei compete fis X fiscalizar a aplica o de quaisquer re cursos repassados pelo Estado mediante conv nio acordo ajuste ou outro instru mento cong nere XVII julgar conv nios aplicac o de aux lios subven es ou contribui es concedidos pelo Estado e pelos Munici pios a entidades particulares de car ter assistencial ou que exer am atividades de relevante interesse p blico Ao rg o da Administra o P blica concedente ca ber apresentar parecer conclusivo sobre a presta o de contas oferecida pelo rg o ou entidade que recebeu recursos devendo atestar dentre outros aspec
211. ca dire ta aut rquica ou fundacional empresa p blica ou sociedade de economia mista de qualquer esfera do governo ou organiza o particular com a qual a administra o federal pactua a execu o de pro 6 Cf Jess Torres Pereira Junior in Coment rios Lei de Licita es e Contrata es da Administra o P blica 6 ed p 950 7 Mar al Justen Filho Coment rios lei de licita es e contratos administrativos 9 ed p 606 afirma que tamb m os conv nios podem ser tidos como contratos j que uma poss vel divis o entre eles na esteira do Direito Privado os classificaria em comutativos e cooperativos estes ltimos seriam os conv nios Odete Medauar Conv nios e Cons rcios Administrativos BDA agosto 95 p 456 conclui que contrato e conv nio administrativo tratam se de figuras da mesma natureza e cita Jos Afonso da Silva para quem os conv nios e cons rcios realizados pelos mu nic pios teriam natureza contratual 8 In Parcerias na Administra o P blica Atlas 5 ed p 246 In Direito Administrativo Brasileiro Malheiros 21 ed p 358 1 Nesse sentido j decidiu o Tribunal de Justi a do Estado de S o Paulo RTJSP 95 61 42 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 grama projeto atividade ou evento mediante a ce lebra o de conv nio Interveniente rg o da administra o p blica di reta aut rquica ou fundacional empresa p blica o
212. caso pre cede preenche e justifica a exist ncia da regra concreta e objetiva Sem se filiar aos princ pios nenhuma nor ma encontra motivo ou raz o de ser pois que o direito n o folguedo ocupacional nem gratuito exerc cio de humanidade mas ferramenta da ordem e da realiza o social que a cada momento da hist ria descobrem os princ pios que as aglutinam e consagram os princ pios que as norteiam g o princ pio precisamente constitui a aglutina o do ide rio que antecede qualquer elabora o legislativa ou de outro modo normativa Representa a s ntese in divis vel e essencial do pensamento do qual brotam as normas mais variadas e mais prol feras h o princ pio a causa da qual as normas concretas s o o efeito E tal qual inexiste efeito sem causa inexiste efeito diferente da causa por impossibilidade l gica e material E assim precisa ser como na natureza um dia pre cisa suceder ao outro ou como ao dia sucede a noite invariavelmente J em direito ai da norma que n o seguir esse figurino X Os princ pios de direito e de administra o p blica ganharam destaque e relev ncia toda especial em nosso pa s a partir de promulgada a Constitui o de 1 988 Dei xaram de ser constru o meramente doutrin ria por mais ilustre que fosse para converter se em regras es critas e com isso dotadas de objetiva exigibilidade tudo isso naturalmente sem perder sua essencial imaterialida de s
213. ceber cr ditos dos vencimentos ou proventos de cada um dos funcion rios servidores em regime celetista abrangendo inativos aposentados e pensionistas incluindo pagamento de fornecedores com cess o de espa o Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Renato Martins Costa Secret rio Substitu to Angelo Scatena Primo Sess o do Tribunal Pleno realizada em 22 de feve reiro de 2006 RELAT RIO Na Sess o de 30 11 05 este E Plen rio julgou proce dente a representa o formulada pelo Banco Nossa Cai xa S A determinando com isso a anula o do processo de Concorr ncia n 02 2005 da Prefeitura da Est ncia Tur stica de Salto certame voltado contrata o de institui o financeira com ou sem ag ncia localizada naquele Munic pio pelo per odo de 5 cinco anos para abrir e manter com exclusividade contas correntes destinadas a receber cr ditos dos vencimentos e pro ventos dos funcion rios servidores em regime celetista aposentados e pensionistas bem como o pagamento de fornecedores com cess o de espa o para a instala o de posto de atendimento banc rio e caixas eletr nicos Do v Ac rd o de fls 181 182 recorre a Prefeitura Municipal de Salto nos termos das raz es do pedido de reconsidera o juntado nas fls 185 195 Em s ntese tal reconsidera o alicer a se no novel entendimento do Supremo Tribunal Federal a prop sito da interpreta o do artigo 164 3 da Con
214. cessivas no valor de R na data base _ _ _ 1 dia do m s da apresenta o da proposta vencendo se a primeira delas no dia 15 quinze do m s subseqtiente apresenta o do conjunto de instrumentos jur dicos que comprovem a efetiva contrata o do financiamento e forneci mento dos Trens Metrovi rios do Sistema de Material Rodante da FASE II CL USULA OITAVA RECEITAS 8 1 O c lculo da RECEITA TARIF RIA levar em conta o seguinte crit rio a 100 cem por cento da TARIFA DE REMUNERA O multiplica da pelo n mero de entradas de passageiros exclusivos assim conside rados aqueles pagantes ou gratuitos que utilizam exclusivamente a LINHA 4 AMARELA sem se utilizar de nenhuma outra linha metro ferrovi ria PASSAGEIRO EXCLUSIVO b 50 cingiienta por cento da TARIFA DE REMUNERA O mul tiplicada pelo n mero de entradas de passageiros integrados no sistema metro ferrovi rio assim considerados aqueles pagantes 100 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 um bilh o de d lares nada recebe podendo ainda ter de entregar ao parceiro privado 160 milh es de reais como contrapresta o em 24 parcelas mensais qui antes mesmo do parceiro privado investir um centa vo cl usula 6 da minuta do contrato b De outro lado prosseguem os Representantes a cl usula sexta da minuta do contrato contempla a pos sibilidade de exonera o do parceiro p blico de pagar
215. cial da representa o formulada contra o edital do Preg o deter minando Companhia que elimine a exig ncia do referido edital com a conseqiiente publica o do novo texto do ato convocat rio e reabertura do prazo legal nos termos do art 21 4 da LF 8 666 93 para oferecimento das propostas cessando deste modo os efeitos da medida liminar referen dada pelo E Plen rio da Casa em sess o anterior Determinou outrossim seja oficiado representante e representada dando se lhes ci ncia da presente decis o REPUBLICA O DO EDITAL EM ATEN O AOS PRINC PIOS DA AMPLA COMPETI O E ISONOMIA e Contrato celebrado entre Companhia e Empresa de Sane amento objetivando presta o de servi os de limpeza asseio e conserva o predial das instala es esta es trens unidade e locomotivas com fornecimento de m o de obra saneantes do missanit rios materiais e equipamentos visando obten o de adequadas condi es de salubridade e higiene O edital foi objeto de Representa o tratada nos autos do TC 8225 026 01 Nessa ocasi o determinou se origem que procedesse revis o da Avalia o da Metodologia Operacio nal estabelecida no Anexo do edital fixando claramente e de forma objetiva que aspectos seriam considerados para a pon tua o dos documentos Alertou se ainda Companhia que ap s as retifica es necess rias atentasse para o disposto no 4 do art 21 da LF 8666
216. cialmente os ligados rea ju r dica al m de convidados como procuradores da Procuradoria da Fazenda Estadu al junto ao TCE do Minist rio P blico Casa Civil do Governo do Estado Assem bl ia Legislativa Tribunal de Jus ti a Tribunal de Contas da Uni o Tribunal de Con tas do Munic pio de S o Paulo Pro curadoria Geral do Estado assim como representan tes de rg os p blicos de outros Estados dirigentes de entidades representativas de classe advogados e es tudantes de Direito O Audit rio Jos Luiz de Anhaia Mello esteve lotado todos os dias durante as exposi es at o encerramento no dia 11 08 homenage ando aquela data representativa do mundo jur dico Ap s cada exposi o foi aberto um espa o para consi dera es tem ticas onde plat ia e palestrantes intera giram atrav s de debates e esclarecimentos enrique cendo ainda mais as apresenta es Aos funcion rios que esta semana sirva de est mulo e incentivo disse o presidente Robson Marinho na solenidade de abertura do even to ap s a execu o do hino nacional completando este foro de palestras e debates sobre te mas ligados s ati vidades da Casa com a presen a de ilustres mes tres do Direito mais uma a o em dire o a um Tribunal cada vez melhor preparado para cumprir a sua miss o Os palestrantes foram recepcio nados pelo Presi dente pelos Con selheiros Antonio R
217. cional afigurem se razo veis 50 a 60 a delimita o de dois atestados imp e comprova o potencial de pelo menos oito itens por docu mento 16 itens eleitos m ximo 2 atestados que consoante anotaram os Org os opinantes praticamente inexeqiiivel porquanto estejam envolvidos tr s ramos distintos de enge nharia tal qual sucede para a qualifica o profissional Aliado a tudo isso est impossibilidade de somat rios nos termos dos itens 4 1 4 4 2 e 4 1 4 5 4 do Edital Nota se ainda que h incongru ncia entre itens do Edital 4 1 4 4 e 4 1 4 4 1 circunst ncia que pode causar preju zo aos eventuais participantes pois enquanto aquele prev que cada um dos servi os dever ser atendido por at dois atesta dos operacionais este disp e que a comprova o de todos os servi os dever ser realizada pelo mesmo n mero de atestados mesmo se verifica quanto aos itens 4 1 4 5 2 e 4 1 4 5 3 rela tivamente capacidade profissional Por fim acolhe a proposta de Org o T cnico por oportuna para retifica o do item 4 1 4 5 1a A estipula o do referido item restringe a aceita o das CAT s apenas aos profissionais detentores de v nculo trabalhis ta societ rio ou de dire o com a empresa licitante Desse modo ainda que n o tenha sido objeto de impug na o pela Representante a corre o medida que se im p e diante de formula o que pode de fato alijar da disputa empresa que somente di
218. cobertura fi nanceira de riscos de assist ncia m dica hospitalar e odontol gica outras caracter sticas que o diferencie de atividade exclusivamente financeira tais como a custeio de despesas b oferecimento de rede credenciada ou referenciada c reembolso de despesas d mecanismos de regula o e qualquer restri o contratual t cnica ou operacional para a co bertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor e f vincula o de cobertura financeira aplica o de conceitos ou cri t rios m dico assistenciais 2 Incluem se na abrang ncia desta Lei as cooperativas que operem os produtos de que tratam o inciso I e o 1 deste artigo bem assim as entidades ou empresas que mant m sistemas de assist ncia sa de pela modalidade de autogest o ou de administra o 84 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 logo haver grande responsabilidade na escolha de um plano ou cobertura a ser aceito pelos benefici rios que para ele contribuir o mensalmente independentemente da utiliza o ou n o dos benef cios Nestes sistemas porque h disputa de pre os a lici ta o se imp e Questiona se aqui o tipo de competi o adotada que deve encontrar compatibilidade com a natureza e carac ter sticas do objeto posto em disputa contrata o de operadoras de planos de sa de E o objeto e nenhum outro elemento que ir determinar a esp cie de licita
219. concessao de estradas nao puderam ser delineados de forma definitiva perfeita sendo necess ria a permanente incorpora o de ins trumentos de adequa o do servi o aos anseios da sociedade o que enseja revis o permanente do ajuste por meio dos termos aditivos e modificativos Pondera o Relator que simultaneamente s outorgas cons tituiu se uma Comiss o de Acompanhamento das Concess es em car ter tempor rio mas a estrutura administrativa indis pens vel para a fiscaliza o nos cerca de 3 500 quil metros de estradas concedidas s foi proporcionada com a cria o da Ag ncia Reguladora ARTESP em abril de 2002 na forma de autarquia de regime especial autorizada pela LC 914 de 14 1 02 N o poderia deixar de ressaltar o resultado de pesquisa de satisfa o dos motoristas realizada pela Funda o Instituto de Administra o FIA publicada no DOE de 12 8 04 TCs 22944 701 98 e 22944 702 98 Cons Rel Rob son Marinho Sess o do Tribunal Pleno de 17 8 05 DOE de 17 8 05 fls 28 31 Retificado no DOE de 1 9 05 fls 43 O E Plen rio conheceu dos recursos ordin rios interpostos por tempestivos No tocante s preliminares argiiidas de cerceamento de defesa decidiu afast las t o somente em rela o aos ocu pantes de cargos de dire o apenados com multa pecuni ria Secret rio de Estado Superintendente e Coordenador Geral das Concess es pois a eles de ser aplicada disposi o d
220. condenado definitivamente por este Tribunal O Princ pio da Acessoriedade na esp cie h que ser aplica do pois no caso concreto os pre os passaram a ser executa dos com valores anteriormente reprovados pela Corte Resulta clara a inc ria do agente p blico na condu o administrativa vez que caberia quela Autarquia realizar a corre o dos valores declarados irregulares e n o continuar a pratic los contrariando por conseguinte os Princ pios da Legalidade e da Efici ncia estabelecidos pelo caput do art 37 da Carta Magna bem como pelo caput do art 3 da Lei de Licita es TC 18231 00 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 27 9 05 DOE de 5 10 05 p gs 41 44 A E C mara julgou irregulares o 2 Termo de Adi tamento e o Termo de Reti Ratifica o subseqiiente acio nando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu outrossim nos termos do art 104 inc I da re ferida Lei Complementar aplicar multa de 500 quinhentas UFESP s ao sr Diretor Superintendente do Servi o Muni cipal de Saneamento Ambiental e autoridade que firmou os respectivos instrumentos poca por viola o do caput do art 37 da CF e do caput do art 3 da Lei n 8666 93 fixando lhe o prazo de trinta dias para atendimento PRINC PIO DA ANTERIORIDADE e Presta o de contas de Legislativo Municipal As contas n o est o em c
221. consignando que o presente exame se res tringiu aos pontos impugnados julgou parcialmente proce dente a representa o formulada determinando Prefeitura que retifique o subitem 3 1 c 3 do Edital de concorr ncia p blica conforme apontado no voto do Relator adequando o s disposi es legais que regem a mat ria devendo em consequ ncia republicar o novo texto edital cio e reabrir o prazo para apresenta o de propostas nos termos do 4 do art 21 da LF n 8666 93 com recomenda es para que a referida Prefeitura ao retificar o Edital reanalise o em todas as suas cl usulas para eliminar outras eventuais afrontas legisla o ou Jurisprud ncia desta Corte de Contas Decidiu ainda em face do contido no referido voto apli car ao sr Prefeito multa em valor equivalente a 1000 mil UFESP s nos termos do inciso II do artigo 104 da Lei Complementar n 709 93 a ser recolhida no prazo de trinta dias consoante arts 85 a 87 da referida Lei Complementar Determinou por fim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o EXECU O OR AMENT RIA e Presta o de contas de Executivo Municipal Conquanto tenham sido observados os principais itens constitucionais subsiste o desequil brio econ mico financei ro Destaca o Relator que a execu o or ament ria apresentou um d ficit de 10 37 A d vida de curto prazo aumentou passando
222. cterizam se sem d vida como de desenvolvimento institucional dos setores da administra o municipal voltadas execu o de Projeto de Moderniza o dos Procedimentos Administrativos da Prefeitura Munici pal de Diadema Assessoria T cnica conclui manifesta o pela irregu laridade por n o efetivado o procedimento licitat rio e ausente v nculo entre os fins institucionais da entida de frisando o seu car ter regional e o objeto do ajuste Observa tamb m que a previs o gen rica de presta o de servi os t cnicos n o tem especificidade suficiente para autorizar contrata o de servi o para implanta o do sistema de gest o administrativa Mesma posi o defende SDG indicando inexistir correla o entre a finalidade da institui o voltada ao ensino e os servi os contratados e por n o estarem os pre os justificados E o relat rio VOTO De plano tenho por aceit veis as raz es de que fez uso a origem a fim de justificar a celebra o da aven a que por tratar em linhas gerais da incorpora o de tec nologia de inform tica proporcionou Administra o o incremento de sua estrutura organizacional impli cando em ltima an lise em presumida melhoria do servi o p blico Sobreleva igualmente destacar que o Centro Univer sit rio La Salle Unilasalle amolda se ao modelo previs to no inciso XIII artigo 24 da Lei n 8 666 93 na medida em que denominado instit
223. da es do Tribunal para que adotem o preg o como forma de licita o O diretor citou exemplos de economia como num preg o da Pol cia Militar em que com a verba dis pon vel foi poss vel comprar muitos ve culos a mais do que o previsto NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 25 Mirand polis 4 5 C mara Municipal 20 Munic pios convidados tr s n o enviaram representantes Total de 98 participantes Somente 2 Prefeitos e 1 Presidente de C mara Os anfitri es e Prefeito de S o Jo o do Pau D alho Organiza o da UR 1 Ara atuba Serrana 19 5 Funda o Cultural 17 munic pios convidados tr s n o enviaram nenhum representante Total de 106 participantes Cinco prefeitos e 5 presidentes de C mara Organiza o da UR 6 Ribeir o Preto Mogi das Cruzes 25 5 19 munic pios convidados todos representados num total de 155 presen as Dois prefeitos e 2 presidentes de C mara Organiza o das 9 10 e 11 Diretorias de Fiscaliza o da Capital Diretores Eduardo Paravani Paulo Massaru Sugiura e Dilson Cl udio Pereira Itatiba 11 5 Audit rio da Secretaria Municipal de Educa o 11 Munic pios convidados num total de 125 participantes Somente o Munic pio de Pedra Bela n o se fez representar embora agentes pol ticos de Americana Artur Nogueira e Sumar inclusive o Prefeito Municipal que n o estavam convidados para este evento es
224. da inova o trazida pelo novo C digo Civil art 1 639 par grafo 2 n o devendo o legislador impor o c njuge casado pelo regime da separa o volunt ria ou pactuada 60 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 como herdeiro necess rio j que as partes envolvidas t m muitos caminhos para defender o c njuge sup rs tite Assim na const ncia do casamento se as partes envolvidas entenderem que o regime pactuado deve ser alterado poder o pedir motivadamente a altera o autoridade judici ria nos termos do disposto no art 1 639 par grafo 2 do C digo Civil E como se v se as partes envolvidas t m um pacto firmado no sentido de n o terem bens comuns e se n o pediram a altera o do regime pactuado n o fizeram doa o ao c njuge du rante o casamento e n o deixaram testamento ou legado para o c njuge sup rstite quando poderiam faz lo n o deve o legislador ou o int rprete da lei impor o c njuge sup rstite como herdeiro necess rio concorrendo com os descendentes sob pena de clara viola o ao regime de separa o de bens pactuado Pelo exposto parece nos que o melhor entendimen to no sentido de afastar a concorr ncia do c njuge su p rstite com os descendentes no caso de casamento pelo regime da separa o legal ou pactuada devendo preva lecer tal entendimento por estar em conson ncia com os demais dispositivos legais ligados mat ria atendendo interpreta
225. da para 1 FEBEM Preg o n 006 06 Presta o de Servi os de Assessora mento SABESP Preg o n 05 782 06 CS Presta o de servi os t cnicos especializados para an lise de adegua o e acompanha mento da implanta o de a es corretivas execu o de testes dos controles internos de acordo com a Estrutura do COSO revis o da documenta o dos controles e consolida o de diagn sticos SABESP Preg o n 03 637 06 CS presta o de servi os de planejamento organiza o coordena o e realiza o de semin rio internacional de saneamento SABESP Preg o n 06 960 05 A Presta o de servi os de consultoria para estudo de adequa o quantitativa do quadro de pessoal da Sabesp por unidade sistemas organizacionais e cargos ni veis avalia o e apresenta o de propostas de adequa o do atual orientador de movimenta o de pessoal a contrata o est em perfeita conson ncia para com a sistem tica do Preg o inclusive prevista no art 4 XIII da lei 10 520 02 A Chefia da ATJ PFE e SDG de forma un nime opi naram pela Improced ncia da Representa o Segun do a Chefia da ATJ o delineamento contido no Anexo I Condi es Gerais de Contrata o permite inserir o escopo licitado dentro da lea comum estabelecida na norma de reg ncia restando claro portanto que o crit rio de julgamento est alicer ado em par metros ison micos Para a PFE n
226. dade Publicidade da Vincula o ao Instrumento Convo cat rio e do Julgamento Objetivo das Propostas TC 1708 00 Rel Subst de Cons S rgio Ciquera Rossi Sess o da 1 C mara de 19 7 05 DOE de 27 7 05 p gs 15 19 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p bli ca e o contrato bem como ilegais as despesas decorrentes aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 PRE OS PRATICADOS NOS ADITAMENTOS e Termo de Aditamento e Termo de Reti Ratifica o sub seqiientes a contrato firmados entre Servi o Municipal de Saneamento Ambiental e Empresa JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 147 Os esclarecimentos apresentados pela Origem apesar de justificarem o acr scimo dos servi os n o foram capazes de refutar as incongru ncias relativas aos pre os praticados nos aditamentos do objeto contratado No caso ainda que tenha havido o ressarcimento da quan tia paga a maior consoante elementos constantes do processo o pre o pactuado que comp e os acr scimos dos servi os foi levado a efeito pelos instrumentos ora analisados no valor de R 7 35 para o homem hora de acordo com informa es do pr prio Servi o Municipal de Saneamento Ambiental Acontece que tal valor que era de R 7 00 para os mesmos servi os no contrato original fora corrigido irregularmente no importe de 5 cinco por cento por meio do 1 Termo de Aditamento j julgado e
227. dade decidir pela realiza o ou n o do procedimento licitat rio mesmo existindo ou tras entidades aptas a fornecer o servi o Entende su ficiente o preenchimento dos requisitos legais quais sejam tratar se de institui o brasileira direcionada pesquisa ensino ou desenvolvimento institucional sem fins lucrativos e inquestion vel reputa o ti ca profissional e justificativa de pre os Procura de monstrar a adequa o da contratada e frisa cota o junto a outras duas fornecedoras A contrata o aduz pretendia solucionar proble mas diagnosticados previamente pela Funda o Get lio Vargas buscando tornar mais eficiente racional e econ mica a gest o p blica via informatiza o de suas atividades cobran a de d vida ativa controles or a ment rios financeiros e cont beis folha de pagamento entre outras Salienta a necess ria adequa o Lei de Responsabilidade Fiscal que imp e san es aos Munic pios que deixarem de arrecadar todos os tributos de sua compet ncia e o dever de incrementar suas receitas A desobedi ncia aos prazos de publica o de seus atos no Di rio Oficial e de remessa de documentos a este Tribunal alega constituem falhas formais e decorreram de ac mulo de servi os no final do exerc cio Apreciando s justificativas Assessoria T cnica em bora observe o atendimento aos requisitos do inciso XIII n o vislumbra o nexo obrigat rio entre o dispo sitivo legal
228. das sob pena de transpor os limites do poder discricion rio da Admi nistra o Ora a documenta o trazida cola o pelo Instituto n o permite aferir com seguran a se os pre os praticados eram compat veis com os de mercado Por outro lado o car ter sub jetivo da finalidade e prioridade com que foram apresentados os motivos da contrata o s refor a o descumprimento do dispositivo legal apontado o que leva o Relator a propor o des provimento do recurso Por outro lado n o pode deixar de tecer algumas conside ra es acerca dessa mat ria diante de um certo abuso que tem observado nas contrata es da esp cie que t m proliferado em muitos setores da Administra o P blica O que preocupa o Relator o mau uso da contrata o direta de institui o brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pes quisa do ensino ou do desenvolvimento institucional j que na realidade a finalidade por tr s dela outra de simples pres ta o de servi os diversos e que por vezes poderiam configu rar usurpa o de compet ncias pr prias da gest o p blica N o cabe aqui questionar a capacidade a not ria especiali za o do Instituto bem como sua decis o de ampliar o leque de servi os que presta fato que o levou a se transformar a partir de 1997 em Instituto de Neg cios Mas n o pode deixar de observar que essa amplitude do ob jeto societ rio poder descaracterizar a finalidade
229. das e portanto o mesmo deve ocorrer na base de c lculo do Legislativo No que tange execu o or ament ria arg iu que a ocorr ncia de d ficit de pequena monta n o pode isola damente comprometer todos os resultados avaliados Prosseguiu asseverando que a estabilidade financeira do Munic pio est comprovada nos autos uma vez que no exerc cio de 2002 o d ficit apurado foi bem menor que o de 2001 Disse ao final que a maioria das falhas apontadas pela Auditoria s o meramente formais e n o contami nam o conjunto das contas examinadas sendo que j foram afastadas com a defesa anteriormente oferecida Pleiteou assim seja dado parecer favor vel s contas apreciadas Os Org os T cnicos em preliminar conheceram do recurso uma vez que preenchidas as condi es proces suais de admissibilidade Quanto ao m rito ATJ sob os enfoques econ mico e jur dico da mat ria entendeu que os argumentos do re corrente n o merecem prosperar e ofereceu conclus o no sentido do improvimento do apelo Tais posicionamentos contaram com o endosso de sua Chefia SDG perfilhou igual entendimento Conforme os termos do despacho de f1 386 o inte ressado obteve vista dos autos ao final da instru o e retirou c pias de pe as dos autos Posteriormente juntou no processo a documenta o de fls 388 405 repisando mais uma vez os argumentos oferecidos e contestadores da base de c lculo utilizada nos autos Este o
230. de R 1 248 428 28 em 2002 para R 2 404 644 02 em 2003 oca sionada principalmente por inscri o de Restos a Pagar ao passo que os valores inscritos n o contavam com disponibili dade financeira R 243 388 24 Descumprimento da LC n 101 00 arts 20 inc II letra b e 71 quanto ao limite estabelecido para despesas com pes soal que atingiu 56 33 da receita corrente l quida Aus ncia de recolhimento dos encargos sociais ao Fundo de Previd ncia Municipal desde de 1999 Conquanto a defesa noticie o parcelamento do d bito a Prefeitura n o vem cum prindo o aven ado acumulando o d bito em R 2 735 927 60 TC 3000 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini Sess o da 2 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 p gs 26 30 A E C mara emitiu parecer desfavor vel aprova o das con tas da Prefeitura com recomenda es margem do parecer arquivamento dos expedientes mencionados no referido voto e determina o Unidade Regional competente EXIG NCIA DE PROVA DE COMPROMISSO COM TERCEIROS e Contrato celebrado entre Servico Aut nomo de gua e Esgoto e Empresa com vistas ao fornecimento de m o de obra e materiais para execu o de servi os de extens o de rede e liga es de esgoto E duplamente restritiva a cl usula 1 16 2 do Edital que al m de reclamar das licitantes n o propriet rias do im vel que servir de canteiro de obras comprova o de disponibili dade mediante aprese
231. de 2002 fls 52 54 o que infelizmente n o ocorreu Prosseguiu argumentando que considerando se a situa o retratada a C mara gastou de fato o equiva lente a 56 01 do repasse anual de duod cimos e n o o percentual apurado e indicado na r decis o recorrida Disse tamb m que embora o Legislativo n o tenha recebido as transfer ncias de valores na forma como de veriam ter ocorrido ainda efetuou devolu o Prefeitu ra ao final do ano em apre o da quantia n o utilizada de R 1 255 14 Pleiteou por fim sejam consideradas regulares as contas em exame haja vista a aus ncia de infra o legisla o incidente ao caso AE Presid ncia recebeu o pleito como Recurso Ordi n rio determinando sua distribui o Em preliminar os Org os T cnicos conheceram do apelo uma vez que presentes as condi es legais de ad missibilidade No m rito ATJ sob o enfoque econ mico e jur dico com o endosso da Chefia n o acolheu as alega es ofe recidas e opinou pelo desprovimento do recurso SDG refez os c lculos concernentes aos disp ndios 1 Despesas com folha de pagamento R 230 784 12 receita realizada R 281 209 48 em quest o e indicou o percentual de 80 64 como o despendido com folha de pagamento que ainda assim extrapolou o limite de 70 imposto pela norma consti tucional concluindo ao final pelo n o provimento do apelo Este o relat rio VOTO PRELIMINAR O ac rd o foi pub
232. de Atestado de vistoria emiti do mediante o protocolo solicita o de visita t cnica Alega que n o h o que se vistoriar tecnicamente isto porque n o h local ou condi es espec ficas que justi fiquem a visita t cnica Aponta ainda que o edital pres creve que a visita t cnica seja realizada em no m ximo 5 cinco dias teis antes da abertura contrariando o prazo m nimo fixado no artigo 21 8 2 II a da Lei Federal n 8666 93 c Subitem 6 1 3 1 que exige a apresenta o de registro ou inscri o da licitante no CREA e caso a empresa n o esteja sediada em S o Paulo dever apre sentar a certid o com visto do CREA SP Argumenta que essa exig ncia ilegal porque n o encontra gua rida nos artigos 27 a 31 da Lei Federal n 8666 93 Sa lienta que poderia se aplicar hip tese por analogia a norma da S mula 28 que veda a exig ncia de com provante de pagamento de anuidade junto a entidades de classe d Subitens 6 1 3 2 e 6 1 3 4 e respectivos subitens que fixam exig ncias relativas demonstra o da capa cidade t cnica operacional e profissional dos licitantes Afirma que tais dispositivos exigem que os atestados de capacidade t cnica apresentados contenham todas as atividades do objeto licitado Destaca que tais disposi es contrariam o disposto no artigo 30 1 inciso I in fine c c 2 porque deixaram de limitar se parcela de maior relev ncia Em desacordo tam
233. de edital delas teria no entanto havido er r nea e restritiva aplica o com ofensa aos princ pios da vincula o ao instrumento convocat rio do julga mento objetivo dos documentos de habilita o e pro postas comerciais da competitividade e em especial Lei n 8 666 93 art 30 3 E que conquanto admitidas disputa do lote 3 das mencionadas obras e servi os foram paradoxalmente acusadas de n o atender as exig ncias de qualifica o t cnica dos itens 9 5 3 9 5 4 e 9 5 5 do edital ali s s miles para todos os lotes diante da bvia identidade do respectivo objeto 3 Consta ainda da inicial que o assunto mereceu enfrentamento por meio de recurso administrativo mal sucedido e bem assim de mandado de seguran a impetrado ao Merit ssimo Juiz de Direito da 9 Vara da Fazenda P blica da Capital que liminarmente ordenou fosse apreciada a metodologia executiva do cons rcio das Peticion rias Disso resultou a proclama o de que Textual Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer na tureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes XXXIV s o a todos assegurados independentemente do pagamento de taxas a o direito de petic o aos Poderes P blicos em defesa de direitos ou contra ile
234. de for necedores do respectivo objeto Aprovado este entendimento por Vossas Excel ncias devem representante e representada nos termos regi mentais ser intimados deste julgado em especial a Pre feitura Municipal de Salto a fim de que promova nos termos do artigo 21 4 da Lei n 8 666 93 a publicida de da ntegra do instrumento convocat rio em quest o que dever portanto vigorar com as modifica es aqui consignadas Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Renato Martins Costa Relator Antonio Roque Ci tadini Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camar go Rodrigues Fulvio Juli o Biazzi e Cl udio Ferraz de Alvarenga preliminarmente o E Plen rio conheceu do pedido de reconsidera o e quanto ao m rito ante o exposto no voto do Relator deu lhe provimento par cial a fim de liberar a Prefeitura Municipal da Est ncia Tur stica de Salto para dar continuidade ao processo da Concorr ncia n 002 2005 providenciada contudo a exclus o dos servi os destinados ao pagamento de fornecedores do respectivo objeto Determinou outrossim seja oficiado representan te e representada dando se lhes ci ncia da presente decis o em especial referida Prefeitura para que promova a publicidade da ntegra do instrumento con vocat rio em quest o que dever vigorar com as modi fica es consignadas nos termos do artigo 21 4 da Lei Federal n 8666 93 TC 288 026 06 Ement
235. de ilegalidades cometidas n o comportando releva o TC 1408 00 Rel Subst de Cons Wallace de Oliveira Guirelli Sess o da 1 C mara de 12 7 05 DOE de 20 7 05 p gs 28 31 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 145 p blica o contrato decorrente e as despesas geradas durante sua vig ncia acionando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu outrossim por viola o aos Princ pios da Isono mia Legalidade Publicidade e do julgamento objetivo pre visto no art 3 da Lei n 8666 93 aplicar multa ao Prefeito autoridade que assinou o contrato em valor equivalente a 1000 um mil UFESP s com fundamento no art 104 inc II da referida Lei Complementar fixando se o prazo de trinta dias para o recolhimento PAGAMENTO DE SERVI OS SEM A COMPROVA O DA REALIZA O e Recursos Ordin rios interpostos por ex Presidente de C mara Municipal contra decis o da E Primeira C mara que julgou irregulares contrato termo aditivo rescis o em exa me bem como ilegal ato determinativo da despesa As raz es oferecidas n o afastaram as detectadas impro priedades dos procedimentos nas quais se assentaram os de cretos de irregularidade exarados Persistem n o abaladas as constata es de preju zo ao er rio em decorr ncia da digitaliza o de documenta o em duplicidade e de pagamento por servi os cuja realiza
236. dem a legitimar esse entendimento a formula o que se fez em torno dos poderes impl citos cuja doutrina constru da pela Su prema Corte dos Estados Unidos da Am rica no c lebre caso McCULLOCK v MARYLAND 1819 enfatiza que a outorga de compet ncia expressa a determinado rg o estatal importa em deferimento impl cito a esse mesmo rg o dos meios necess rios integral realiza o dos fins que lhe foram atribu dos Bem por isso est perfeitamente ajustada Carta Pol tica a estipula o infraconstitucional de que cabe Corte de Contas apreciar edital de licita o j publi cado para efeito de instar os rg os ou entidades da 6 Parecer da eminente Subprocuradora Geral da Rep blica SANDRA CUREAU adotado pela Eminente Ministra Relatora ELLEN GRACIE 7 Eminente Ministro SEP LVEDA PERTENCE 8 Eminente Ministro CEZAR PELUSO Eminente Ministro GILMAR MENDES 1 Eminente Ministro CELSO DE MELLO 112 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Administra o interessada ado o das medidas corre tivas que em fun o desse exame lhes forem determi nadas cf Lei n 8 666 93 artigo 113 2 7 Mas como de bvia prud ncia a interven o cau telar desta Corte deve se limitar aos casos em que ela se faz indispens vel essencial Quando n o essa a situa o o controle externo deve ser exercido pelo Tribunal de Contas a posteriori No caso c
237. des tornam irregular o procedimento A reten o parcelada da cau o representada em medi es efetivadas e utiliza o de or amento desatualizado com defa sagem entre a data base e a assinatura do contrato Tais faltas encontram se amplamente analisadas nesta Casa que condena a pr tica das mesmas uma vez n o encon tra respaldo no Estatuto Licitat rio e porque descaracteriza a garantia que representa o instituto da cau o No que tange aos Termos Aditivos de Altera o e de En cerramento o relator considera os contaminados diante das faltas detectadas de vez que por serem acess rios ao Termo Principal n o v como desvincul los do mesmo TC 24282 00 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 fls 36 39 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica o contrato e os termos de altera o de aditamento e de encerramento e liquida o em exame bem como ilegal o ato determinativo da despesa acionando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 164 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 SEGUROS DE AERONAVES POLICIAIS e Contrata o direta celebrada entre o Departamento e Companhia de Seguros objetivando a presta o de seguros de tr s helic pteros modelo Esquilo A contratada se enquadra nas disposi es do art 24 inc VIII da LF 8666 93 em face de sua natureza jur dica de di reito p blico interno criada para o f
238. devendo comprovar a esta Corte de Contas no prazo de trinta dias o devido recolhimento DESPESAS IMPR PRIAS e Presta o de contas de C mara Municipal Observa se gastos excessivos com liga es telef nicas atin gindo R 170 357 91 sendo que a Ouvidoria da Edilidade atua atrav s do sistema 0800 que n o importa em custos JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 135 De outra parte fora da razoabilidade se apresentaram os disp ndios com congressos semin rios e afins perfazendo R 265 392 21 apresentando os comprovantes falhas na for ma do anotado no relat rio de auditoria cabendo salientar ainda o pagamento por evento que n o ocorreu sem a devida reintegra o dos valores aos cofres da C mara Ainda no item relacionado s despesas impr prias desta cam se a falta de justificativa legal e autoriza o para a realiza o de despesas como aquisi o de produtos matinais jornais e revistas Acrescem tamb m em desfavor das contas a infring ncia Lei de Licita es e Contratos com a aquisi o de bens sem licita o e os desacertos no quadro de pessoal pagamentos de horas extras acima do limite legal e gratifica es ferindo o Princ pio da Impessoalidade e o recebimento de remunera o pelo Presidente da C mara em desconformidade com a EC n 25 TC 1670 03 Rel Subst de Cons Carlos Alberto de Campos Sess o da 2 C mara de 2 8 05 DOE de 17 8 05 p
239. dever ser encaminhada ao Minist rio P blico para as provid ncias de sua al ada PAGAMENTO NO ATO DA ASSINATURA DO CONTRATO DE 20 DO VALOR TOTAL e Contrato firmado entre Prefeitura e Instituto objetivan do a contrata o de consultoria t cnica especializada visando a promo o de cursos oficinas e assessorias especializadas envolvendo a Secretaria Municipal de Educa o e os profis sionais do Ensino Em face do teor do art 26 da Lei de Licita es os In teressados n o lograram demonstrar a compatibilidade dos pre os contratados com os de mercado nem tampouco foi de monstrado que os custos dos servi os aven ados justificavam o valor ajustado entre as partes A par de eventual dificuldade em efetuar comparativo de pre os n o h informa o nos autos que explique como se chegou ao valor contratual Outro ponto questionado referiu se estipula o do pa gamento no ato da assinatura do contrato de 20 do valor total o que infringiu o art 62 da Lei 4320 64 A Prefeitura n o soube justificar com argumentos s lidos e convincentes tal antecipa o limitando se a discorrer sobre a necessidade de dispor de um valor com o qual o contratado poder cobrir eventuais gastos iniciais at a conclus o dos servi os Tamb m n o foi esclarecido a contento o fato de terem sido realizados e pagos servi os que n o estavam previstos contra tualmente Aqui mais uma vez as justificativas foram evasivas
240. devidamente assegurados salvo se essa responsabilidade recair a entidade ou rg o descentralizador Dessa forma o plano de trabalho consubstancia se em documento destinado a estabelecer as diretrizes que dever o nortear o conv nio que se pretende firmar tra ta se basicamente de um estudo destinado a demons trar a conveni ncia a viabilidade e a maneira pela qual se desenvolver o conv nio No tocante necessidade ou n o da realiza o de certame licitat rio para firmar conv nios n o obstante a Lei n 8 666 93 silencie a respeito restringindo se a dispor que Aplicam se as disposi es desta Lei no que couber aos conv nios parece nos que a celebra o de conv nio independe de pr vio certame licitat rio Nesse sentido a li o de Di Pietro para quem n o h viabilidade de competi o quando se trata de m tua coopera o n o se cogita de remunera o que admita competi o De fato n o h obriga es entre cooperados pelo menos n o no sentido jur dico da express o O conv nio n o v nculo jur dico oriundo de ato da vontade que compele algu m a dar a fazer ou n o fazer algo econo micamente apreci vel em proveito de outrem Ademais n o abrangido pela norma prevista no artigo 2 da Lei de Licita es j que referido dispositivo fala em obras presta es de servi os compras etc da Administra o P blica guando contratadas com terceiros definindo em
241. do pra a al m de efe tuar as altera es determinadas acrescentou outros itens parcelas de maior relev ncia e alterou a planilha de servi os e pre os As impugna es que recaem sobre os acr scimos introduzi dos no Edital mostram se de fato parcialmente procedentes A impugna o quanto exig ncia de atestados relativos s especificidades de opera o de aterro sanit rio procedente A inova o trazida com individualiza o de atividades sem qualquer justificativa t cnica plaus vel realmente restringe a competitividade O Relator j teve oportunidade de observar que forma bastante comum de v cio no procedimento licitat rio exig ncia de atestados com especificidades tais que aca bam eliminando qualquer possibilidade de disputa Procedente tamb m a impugna o relativa a exig ncia inovadora na nova vers o do Edital de atestado de forneci mento para comprova o de capacita o t cnico profissional notadamente fornecimento de manta em PDEA pac fica a Jurisprud ncia desta Corte no sentido de que a experi ncia no fornecimento de materiais e equipamentos dever ser de monstrada somente na aferi o da qualifica o t cnico pro fissional A pr pria Prefeitura reconheceu a impropriedade da exig ncia atribuindo a como mero erro material Esgotadas as impugna es o Relator passa a fazer algumas considera es que entende relevantes Os servi os objeto da pre
242. do logia de execu o que poder ser implementada na fase de habilita o 8 2 Observe se que muitos rg os governamentais a exemplo do Tribunal de Contas da Uni o Minist rio P blico Federal Minist rio das Comunica es e CE AGESP Companhia de Entrepostos e Armaz ns Ge rais de S o Paulo ou contrataram servi os da esp cie diretamente por meio do credenciamento ou por Pre g o este ltimo com fundamento no Decreto federal de n 3555 de 8 de agosto de 2000 que arrola dentre os servi os comuns pass veis de licita o segundo aquela modalidade os de assist ncia m dica hospitalar e odon tol gica cf Anexo II item 4 3 Assim n o se adequando nem na regra nem na ex ce o entendo deva ser o objeto pretendido licitado por menor pre o Demais disso afirma a entidade licitante tratar se de substituir a atual prestadora dos servi os De fato pesquisa realizada junto ao protocolo des ta Corte resultou em dois contratos firmados pela SA BESPREV o primeiro voltado contrata o de em presa para gerenciamento e consultoria de planos de assist ncia m dico hospitalar e o segundo voltado aquisi o de licenciamento de software para implan ta o e opera o do sistema de gest o de planos de sa de ambos precedidos de Concorr ncia P blica do tipo t cnica e pre o Verifica se que o menciona do torneio contou curiosamente com a participa o de uma nica empresa ao final
243. do Sistema nico de Sa de mediante contrato de direito p blico ou conv nio tendo prefer ncia as entidades fi lantr picas e as sem fins lucrativos finalmente o artigo 241 da Constitui o estabelece que os entes federados disciplinar o por meio de lei os cons rcios p blicos e os conv nios de coopera o entre si autorizando a gest o associada de servi os p blicos J o Decreto Lei Federal n 200 67 em seu artigo 10 1 b estabelece que a execu o das atividades da Administra o Federal dever ser amplamente descen tralizada sendo que uma das formas de descentraliza o dar se da Administra o Federal para a das unidades federadas quando estejam devidamente aparelhadas e mediante conv nio os artigos 10 8 5 156 8 2 160 e 5 In Parcerias na Administra o P blica 5 ed Atlas p 250 166 do referido Decreto Lei tamb m aventam hip teses de celebra o de conv nio Finalmente tem se como fundamento legal para a celebra o de Conv nios a Lei Federal n 8 666 93 que em seu artigo 116 estabeleceu que se aplicam as dispo si es da mencionada lei no que couber aos conv nios acordos ajustes e outros instrumentos cong neres cele brados por rg os e entidades da Administra o Registre se por oportuno a exist ncia de importante instrumento a subsidiar o estudo dos Conv nios a Ins tru o Normativa STN n 01 de 15 de janeiro de 1997 que disciplina a ce
244. do a an lise do caso concreto os argumentos de defesa apresentados aliados aos ltimos acontecimentos ju r dicos que t m incidido sobre a quest o da contrata o de institui es banc rias privadas por parte do Poder P blico imp em uma abordagem mais espec fica sobre o tema a fim de situ los de forma definitiva sobre as v rias implica es que deles decorrem Para tanto o Relator remete considera es s bem lan a das argumenta es do Eminente Conselheiro Antonio Roque Citadini por ocasi o do julgamento do mencionado Processo TC 24239 026 05 cuja s ntese das coloca es relembraram a insist ncia das Administra es Municipais em lan ar certames envolvendo contrata es da esp cie mencionado na oportuni dade a intercorr ncia do regramento trazido pela MP n 2192 que est em sua 70 septuag sima reedi o a qual no intui to de diminuir a presen a do setor p blico na atividade ban c ria estabeleceu uma certa equipara o dos bancos oficiais privatizados institui o banc ria p blica para os efeitos de manuten o de disponibilidade de caixa dos Estados Distrito Federal e Munic pios conforme estabelecido no 1 do art 4 do referido Diploma alargando a extens o da regra contida no 3 do art 164 da CF Quando dessas formula es sua Excel ncia tamb m fez refer ncia ao precedente levado a efeito pela Prefeitura Muni cipal desta Capital que lan ou procedimento semelhante se
245. do se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 determinando aos respons veis que no prazo de 60 dias contados a partir da expira o do prazo recursal informem a esta Corte de Contas sobre as provid ncias adotadas MOROSIDADE NA COBRAN A DE CR DITOS e Contas anuais de Companhia A Auditoria apontou falhas como a morosidade na cobran a de cr ditos ndice de provis o para devedores duvidosos de 30 Mas foi apurado significativo lucro que somado aos lan a mentos de incorpora o de bens recebidos em exerc cios an teriores provocou redu o da ordem de 73 08 nos preju zos acumulados Os resultados referidos repercutiram nos ndices econ mi cos representando evolu o positiva nos indicativos se com parados ao exerc cio anterior TC 3683 03 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 fls 40 42 A E C mara julgou regulares as contas da Compa nhia exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com recomenda o para que sejam aprimorados os procedimentos administrativos N O MAIS IMPONHA EXIG NCIA DE COMPROVA O DE DISPONIBILIDADE FINANCEIRA L QUIDA IGUAL OU SUPERIOR A 50 DO VALOR OR ADO PARA A CONTRATA O COMO PRESSUPOSTO DE QUALIFICA O ECON MICO FINANCEIRA e Contrato celebrado entre a Secretaria de Estado e Em presa de Engenharia objetivando a execu o das obras e ser vi os de constru
246. dos usu rios Parcela A fl 11 do edital n o suficiente para remunerar por si s durante os 32 anos previstos para a vig ncia contratual os investimentos a serem feitos pelo parceiro privado por ocasi o da futura contrata o n o ficando evidenciada tal situa o eli mina se a necessidade de contrapresta o adicional por parte do Poder P blico tornando a pretensa PPP numa Concess o Comum a ser regida pela Lei n 8 987 95 Comparou a esp cie com outras anteriores como por exemplo quando da concess o de algumas rodovias estaduais onde al m de um substancial investimen to por parte das Concession rias que dentre outros encargos financiaram o prolongamento de estradas como o caso da Rodovia dos Bandeirantes n o hou ve qualquer contrapresta o pecuni ria a ser paga pelo Poder Concedente mas ao contr rio retorno de um percentual das receitas tarif rias aos cofres p blicos Ademais rematou o pr prio edital descaracteriza de certo modo a ado o do programa eleito PPP na modalidade de Concess o Patrocinada ao prever a possibilidade de que o parceiro p blico seja exonerado de qualquer contrapresta o ao parceiro privado item 8 1 1 do edital e cl usula 6 1 da minuta do contrato incidindo na veda o contida no 3 do artigo 2 da Lei Federal n 11 079 94 n o sendo convincentes a tal prop sito as explica es da Origem que at aceita reda o alterna
247. dual n 10 117 98 no que se refere intima o de atos pois a Jurisdi o desta Corte de Contas est aparelhada de legisla o espec fica que harmonizada com comando constitucional regula a pr tica dos atos processuais sob sua tutela H nos autos comprova o de que houve intima o via Imprensa Oficial do Secret rio de Estado do Superintendente e do Coordenador Geral bem como que no prazo fixado com pareceram ao processo os Srs que subscreveram as mesmas raz es de defesa passando ent o a integrar o p lo processual ainda que em raz o dos cargos ou fun es por eles ocupados como fora divulgado no DOE J os demais membros da Comiss o de Monitoramento n o tiveram a mesma oportunidade de exercer o contradit rio motivo pelo qual deve ser anulada a decis o recorrida na parte em que foram penalizados com multa reiniciando para eles a instru o processual A decis o guerreada fundamentou se essencialmente na verifica o de que houve investimento financeiro menor do que o inicialmente previsto para o per odo analisado decor rendo da o desrespeito a prazos de execu o de obras a alte ra o do cronograma da concess o sem o tempestivo reequil brio em favor do usu rio e por conseguinte a inefici ncia da fiscaliza o do Poder Concedente Observou o Relator que parte das falhas relativas a atrasos na implementa o de servi os e obras foi afastada por meio das manif
248. e Governo pela FGV professora de Etica e Legislac o do Advogado mestre e doutor em Direito do Estado Terceiro Setor na FGV pela USP professor da Faculdade de Direito da USP membro do Conselho Deliberativo do Tribunal Arbitral do Com rcio de S o Paulo representando a Junta Comercial do Estado de S o Paulo presidente da Comiss o de Ensino Jur dico da OAB SP 5 feira 10 08 6 feira 11 08 PROF DR MARCELO FIGUEIREDO PROF DR JOSE RENATO NALINI Improbidade Administrativa Uma Vis o Geral da Etica e Responsabilidade Social na Realiza o da Justi a Lei e da Jurisprud ncia O homem contempor neo v o mundo como um todo Na interpreta o da lei deve se observar com cuidado sem tempo de ver os detalhes n o tem tempo de olhar a distin o entre legalidade e moralidade Nem todo ato de perto com um micro olhar ilegal atinge a moralidade administrativa A intensidade do mal nos faz crer que o bem j n o existe mas ele se esconde e ainda resiste Vice Pres Roque Citadini no encerramento com Dr J Renato Nalini Diretor da Faculdade de Direito da PUC SP mestre doutor Desembargador do TJ SP mestre e doutor em Direito em Direito Constitucional pela PUC SP professor titular Constitucional pela USP membro da Academia Paulista de de Direito Constitucional na PUC SP diretor da Sociedade Letras professor de Etica Profissional da Brasileira de Direito P blico SBDP Faculdade de D
249. e Suplemen tar ANS por meio da Lei n 9961 de 28 de janeiro de 2000 as operadoras de planos passaram a ser reguladas e monitoradas raz es suficientes para se cercarem via de consegiu ncia de cautelas passando a admitir profis sionais em especial da rea de odontologia por meio de an lise curricular avalia o dos consult rios e salas de atendimento equipamentos instala es condi es de higieniza o etc Al m disso por imposi o da Ag ncia as operado ras passaram a providenciar registro de funcionamen to observar crit rios de capital m nimo opera o risco e para eventos ocorridos e n o avisados apre sentar garantias financeiras providenciar envio tri mestral de informes econ mico financeiros ANS al m de outras tantas exig ncias adimplidas quando do envio dos respectivos cadastros de benefici rios sa de sendo que no caso de administra o de planos s o finan ciados por operadora n o assumem o risco decorrente da opera o desses planos e n o possuem rede pr pria credenciada ou referen ciada de servi os m dico hospitalares ou odontol gicos S o classi ficadas como as empresas que administram exclusivamente servi os de assist ncia sa de possuindo ou n o rede pr pria credenciada ou referenciada de servi os m dico hospitalares ou odontol gicos Fonte Resolu o e Sa de Planos Odontol gicos Uma abordagem Econ mica no Contexto Regulat rio El
250. e atos e de decis es n o obedeceram aos prazos e formalidades legais bem como n o se formalizou o obrigat rio termo contratual O que antes se tinha como ind cios ou evid ncias de vera cidade dos fatos narrados na inicial consubstancia se agora ap s o ex Prefeito deixar transcorrer in albis o prazo que lhe fora concedido para defesa como teor ver dico impondo se o reconhecimento da proced ncia da Representa o TCs 796 02 e 2290 02 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o da 2 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 p gs 26 30 A E C mara julgou procedente a representa o for mulada irregulares os convites e respectivas contrata es aperfei oadas por Ordens de Servi o bem como ilegais os atos determinativos das despesas aplicando se esp cie os incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu ainda nos termos do inc II do art 104 da refe rida Lei Complementar aplicar multa no valor equivalente a 300 trezentas UFESP s a ser recolhida na forma da Lei n 11077 02 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 153 ESTADUAL Elaborado por Marilena Lehmann Pimentel ADOTE COM RIGOR AS NORMAS RELATIVAS AOS PROJETOS EXECUTIVOS DOS SERVICOS E OBRAS e Contrato celebrado por Companhia e Empresa Constru tora objetivando a execu o das obras da Esta o de Trata mento de Esgotos gradeamento e caixa de areia linha de recalque esta o de tratamento de esgotos
251. e de nova licita o privilegiando os prin cipios expressamente mencionados no caput do art 3 da Lei n 8666 93 TC 10313 02 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 pags 24 27 A E Camara julgou irregulares a dispensa de licita o o contrato e o 1 Termo de Aditamento acionando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu outrossim aplicar ao Respons vel multa de 500 quinhentas UFESP s com fundamento no inc II do art 104 da referida Lei Complementar CREDENCIAMENTO E CHAMAMENTO P BLICO e Contrato celebrado entre Servi o de Assist ncia Sa de e Hospital objetivando presta o de servi os m dico hospi talares servi os auxiliares de diagn sticos e tratamento aos segurados e dependentes Permanecem nos autos falhas que s o motivadoras da rejei o do ajuste quais sejam n o foi demonstrado no caso em exame o atendimento das circunst ncias pelas quais se deram o credenciamento e chamamento p blico de todos os interes sados a prestarem seus servi os ao Contratante indispens veis ao adequado atendimento dos segurados fixados pela Adminis tra o e ainda a cl usula d cima nona do contrato contraria o que estabelecem os arts 62 e 63 da LF n 4320 64 A prop sito n o restou demonstrada a inviabilidade de competi o elemento imprescind vel a justificar a inexigibi lidade da licita o em exame
252. e de reestrutura o do planeja mento municipal de limpeza p blica n o pode ser caracteriza da como um evento que sustente a manuten o de contratos emergenciais ao longo de mais de vinte e quatro meses na 152 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 medida em que tal conduta afronta o senso comum do que atendimento ao interesse p blico A prop sito a pr pria Assessoria T cnica demonstrou que n o procedem as alega es de que a Administra o n o dispu nha de alternativas Nessa conformidade est clara a viola o do dispositivo con tido no inc XXI do art 37 da CF na medida em que as contra ta es ora apreciadas n o se amoldaram hip tese prevista no inc IV do art 24 da Lei de Licita es sendo essa a raz o pela qual h a incid ncia do art 104 inc II da Lei Org nica desta Corte fazendo se necess ria a imposi o de multa Autoridade respons vel pelos ajustes tal como prop s Org o T cnico TCs 1809 01 384 02 3167 01 e 566 02 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 p gs 24 27 A E C mara jul gou procedente a representa o formulada apreciada no TC 1809 007 01 bem como irregulares as dispensas de lici ta o e os contratos emergenciais aplicando se esp cie o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu outrossim considerando que houve efetiva viola o do art
253. e justificado N 25 Em procedimento licitat rio a comprova o de v nculo profissional pode se dar mediante contrato social registro na carteira profissional ficha de empre gado ou contrato de trabalho sendo poss vel a contrata o de profissional aut nomo que preencha os requisi tos e se responsabilize tecnicamente pela execu o dos servi os N 26 E ilegal a exig ncia de recibo de recolhimen to da taxa de retirada do edital como condi o para par ticipa o em procedimentos licitat rios N 27 Em procedimento licitat rio a cumula o das exig ncias de cau o de participa o e de capital social m nimo insere se no poder discricion rio do ad ministrador respeitados os limites previstos na lei de reg ncia N 28 Em procedimento licitat rio vedada a exi g ncia de comprova o de quita o de anuidade junto a entidades de classe como condi o de participa o N 29 Em procedimento licitat rio vedada a exi g ncia de certid o negativa de protesto como documen to habilitat rio N 30 Em procedimento licitat rio para aferi o da capacita o t cnica poder o ser exigidos atestados de execu o de obras e ou servi os de forma gen rica ficando vedado o estabelecimento de apresenta o de prova de experi ncia anterior em atividade espec fica como realiza o de rodovias edifica o de pres dios de escolas de hospitais e outros itens DOUTRINA
254. e ofe recer igual objeto aus ncia de justificativas que carac terizem a necessidade dos servi os cota es de pre os sem constar assinaturas publica o intempestiva do ex trato do ac rd o e do termo de re ratifica o e remessa extempor nea dos documentos a esta Corte Por estes motivos foi assinado prazo origem que comparece com explica es Afirma citando doutri 1 Contrato n 246 2001 de 28 12 01 valor R 2 244 508 00 prazo de 120 dias para implanta o e 24 meses para manuten o objetivando a gest o or ament ria financeira e cont bil gest o tribut ria ges t o de recursos humanos gest o administrativa incluindo comodato de 70 equipamentos necess rios a consecu o do objeto implanta o manuten o e treinamento softwares 2 Termo de re ratifica o de 17 01 02 inclui especifica o de equi pamento altera prazos de implanta o de pagamento e de vig ncia n o constando aditamento de valor 3 Sistemas a serem disponibilizados e implementados gest o or a ment ria financeira e cont bil gest o tribut ria gest o de recursos humanos gest o administrativa incluindo comodato de 70 equipa mentos necess rios a consecu o do objeto implanta o manuten o e treinamento softwares CONSELHEIRO EDGARD CAMARGO RODRIGUES na que o inciso XIII do art 24 da Lei n 8 666 93 permite ao administrador mediante crit rios de con veni ncia e oportuni
255. e que chama a aten o o alongado tempo de trinta e dois anos reservado explora o desse futuro servi o p blico pela concession ria Mas n o h como liminarmente sem uma meticulosa avalia o de todas as vari veis incidentes apurar se a estipula o pode ou n o gerar retribui o excessiva e contr ria econo micidade em benef cio do investidor privado executor desse servi o p blico O mesmo se diga das concorrentes salvaguardas de VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 107 conclus o das obras p blicas imprescind veis cf cl u sula 11 subcl usula 11 7 da minuta do contrato ou das suas receitas entre elas as que buscaram compensar sua eventual frustra o bem como da possibilidade de vir a ser afetada a prometida contrapresta o pecuni ria do parceiro p blico cf item 8 1 1 do edital e cl usula 6 1 da minuta do contrato A digna SDG sintetizou como consta do item 1 7 supra muitas das quest es que lhe causam esp cie no edital 2 5 D se por m que esses intrigantes aspectos da delega o a particular da futura execu o do servi o p blico de transporte de passageiros pela futura Linha 4 Amarela do Metr de S o Paulo n o lograram ficar suficientemente aclarados pela sum ria instru o que o Regimento desta Corte reserva ao procedimento de exame pr vio de edital E seria no m nimo imprudente avan ar neste momento conclus es definitivas sobre a atua
256. e veementemente a redu o do valor do patrim nio l quido exigido dos licitantes con sidera o de que tal altera o tem influ ncia direta nas condi es de habilita o dos licitantes circunst ncia h bil a afastar a apresenta o de propostas por eventu ais interessados reduzindo o universo dos licitantes Afastou por derradeiro coubesse ao Munic pio da Capital intervir no procedimento administrativo em pauta a teor de que o servi o de transporte coletivo de car ter regional de compet ncia do Estado que det m o controle acion rio da Companhia do Metropolitano de S o Paulo Estendeu se al m disso na avalia o da ser dia in 104 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 tervencao dos Representantes para ultimar seu parecer com a indica o da proced ncia parcial da representa o intentada exclusivamente no que toca a aus ncia de devolu o de prazo necess ria diante das retifica es processadas acolhendo de outro lado a proposta de al tera o do edital no que toca ao item 8 sem embargo ainda da sugest o ofertada em rela o avalia o das propostas 1 6 A DD PFE acompanhou exatamente essa conclu s o a ela adicionando o seu sentir quanto contrarieda de ao artigo 9 1 da Lei n 11 079 04 perpetrada pela previs o de que entidades financiadoras da aquisi o dos trens possam vir a assumir o controle acion rio da Concession ria ind
257. ecer desfavor vel aprova o das contas da Prefeitura exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com recomenda es e forma o de autos apartados margem do parecer e determina o auditoria competente da Casa SEQUESTRO DE RECEITA e Presta o de Contas de Executivo Municipal T m peso decisivo para a desaprova o das presentes contas a insuficiente aplica o de recursos na manuten o e de senvolvimento do Ensino correspondentes a 24 94 da arre cada o proveniente de impostos e transfer ncias OS excessivos gastos com pessoal que apesar de terem sido reduzidos em rela o ao exerc cio anterior de 61 10 para 56 76 continuam acima do limite m ximo legal de 54 o reiterado descumprimento do art 100 1 da CF que redundou no segiiestro de receitas consoante determina o do Poder Judici rio a evolu o do d ficit or ament rio de 5 24 em 2002 para 8 50 os desacertos verificados pela auditoria nas pe as cont beis que se corrigidos certamente agravariam ainda mais os resultados financeiro econ mico e patrimonial apresentados nas pe as cont beis e elevariam por conseguinte o passivo real a descoberto de R 6 872 856 56 para R 16 398 576 71 o crescimento do saldo da conta Restos a Pagar em rela o ao exerc cio anterior de R 17 737 240 30 para R 26 910 268 06 sem recursos financeiros suficien tes para sua cobertura d
258. ecidiu tamb m com fundamento no inc II do art 104 da LC n 709 93 aplicar Respons vel pelo procedi mento Prefeita do Munic pio a pena de multa corresponden te a 1000 mil vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de S o Paulo UFESP por viola o s disposi es do inc I do 1 do art 30 da LF n 8666 93 Determinou ainda seja oficiado Representante e Re presentada dando se lhes ci ncia da presente decis o Determinou por fim o encaminhamento do processo Diretoria competente da Casa em subs dio eventual contra ta o que venha resultar do certame licitat rio N o comprova o da complexidade dos servi os e Representa o formulada por Empresa contra exig n cias contidas em Edital de concorr ncia p blica instaurada por Prefeitura objetivando a execu o de obra de implan ta o de empreendimento habitacional de interesse social al m de equipamentos comunit rios e p blicos em rea da Prefeitura No tocante a impugna o de que tratam os autos referente exig ncia de ndice de liquidez corrente e ndice de liquidez geral iguais ou superiores a 2 0 o Relator defende a posi o de que a Administra o precisa ter certeza de estar celebrando contrato com quem tenha condi es de bem executar as obri ga es que vier a assumir raz o pela qual em situa es excep cionais tem tolerado a exig ncia de ndices superiores aqueles predominantemente aceitos por esta
259. ecidiu pela proced ncia parcial da representa o formula da determinando Secretaria de Estado Coordenadoria Geral de Administra o que proceda retifica o do edital adequando os s disposi es legais que regem a mat ria de vendo em conseqii ncia republicar o novo texto edital cio e reabrir o prazo nos termos do art 21 4 da LF 8666 93 Consignando outrossim que o exame se restringiu aos pontos impugnados recomendou Secretaria de Estado JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 163 Coordenadoria Geral de Administra o que ao republicar o novo texto re analise o em todas as suas cl usulas para eliminar outras eventuais afrontas legisla o ou jurispru d ncia desta Corte de Contas e Representa o formulada por Firma Locadora de Ve culos contra o edital do Preg o da Companhia objetivando a presta o de servi os de transportes terrestres de carga e passageiros com fornecimento de ve culos para as instala es da Companhia na Capital e no Interior sob o regime de execu o indireta Insurgiu se a Representante contra a apresenta o do Atestado de Visita como pressuposto de qualifica o t cnica de tal forma que as licitantes dever o realizar essa visita t c nica em 7 unidades localizadas em munic pios distintos ense jando a realiza o de longas viagens em um per odo ex guo j que os locais se localizam em cidades distantes e o p
260. ecor rente a Ag ncia Reguladora providenciou a elabora o da Resolu o de n 40 de 12 de dezembro de 2000 dis pondo a respeito dos regimes de Dire o Fiscal e de Di re o T cnica das operadoras O primeiro para os casos de insufici ncia nas garantias do equil brio financeiro ou anormalidades econ mico financeiras graves diagnosti cadas e o segundo para o caso de ocorrerem anormalida des administrativas graves de modo a colocar em risco a continuidade ou qualidade do atendimento sa de Como visto n o s o Estado por suas autarquias especiais como a pr pria lei de licita es trataram de estabelecer aspectos por meio dos quais a qualidade po der ser sopesada adequadamente independentemente do tipo de licita o eleito tanto assim que o artigo 30 admite a exig ncia de requisitos m nimos de qualifica o t cnica compat veis e pertinentes com o objeto bem como a possibilidade de se exigir dos licitantes metodo logia de execu o que poder ser implementada na fase de habilita o 8 Instru o destes autos revelou que os quesitos de ava lia o da proposta eleitos pela SABESPREV contrariam enunciado da S mula n 22 desta Corte ao n o se dirigi rem exatamente pr pria proposta mas verifica o das condi es t cnico operacionais apresentadas pelos lici tantes especialmente no tocante ao fator experi ncia Por outro lado recorde se a aus ncia de aspecto do
261. edital da licita o ora apreciada tendo sido julgada parcialmente procedente pelo E Plen rio em sess o de 01 10 2003 E o relat rio VOTO Acolho integralmente os pareceres que foram for mulados pela Chefia da Assessoria T cnica e pela SDG visto que a presente contrata o fundou se em proce dimentos absolutamente irregulares De fato o escopo do presente ajuste n o composto por um objeto que seria inteiramente entregue ao final dos 30 meses mas ao contr rio abrangeu a presta o de servi os de car ter continuado na qual h um rol de atividades que se repetem no tempo ao longo do per o do de vig ncia que fora pactuado A esse respeito a Lei de Reg ncia suficientemente cla ra ao dispor que em tal hip tese a dura o ficar adstrita vig ncia dos cr ditos or ament rios respectivos podendo o ajuste ser prorrogado por iguais e sucessivos per odos at o limite de 60 meses desde que propiciem pre os e condi es mais vantajosas Assim sendo raz o assiste Chefia da Assessoria T c nica e SDG quando afirmam que o presente objeto en volve servi os de natureza cont nua que s o usualmente contratados pela Administra o por per odo de doze me ses prorrog veis por igual per odo at o limite legal vista de tais fundamentos e ainda que seja admiss vel a fixa o da vig ncia inicial para 30 meses inaceit vel que a Administra o tenha fixado requisitos baseado
262. egislativa v 97 7 in mesma obra p 66 com destaque original E para encerrar um rol de doutrinadores que po deria prosseguir quase at o infinito neste riqu ssimo tema dos princ pios de direito e de seu significado na condu o da Administra o p blica Celso Ribeiro Bas tos sente que Nos sistemas normativos poss vel fazer a identi fica o de dois tipos de normas Algumas s o simples regras jur dicas limitando se a reger a hip tese para a qual foram elaboradas Outra por m em raz o sobre tudo do grande teor de abstra o que assumem funcio nam como aut nticos princ pios isto t m o seu raio de atua o distendido por sobre uma sem n mero de normas regras Por exemplo o dispositivo que confere maioridade civil aos vinte e uma anos uma norma regra J aque le que diz que o Brasil uma Rep blica encerra um aut ntico princ pio E uma norma princ pio Isto signi fica que ela subjaz a uma s rie de outra normas que no fundo s o implementadoras do principio A eletividade dos governantes a periodicidade dos mandatos s o to das regras que d o concretitude ao princ pio republica no N o h hierarquia jur dica entre as meras normas eos princ pios Aquelas contudo h o sempre de ser in terpretadas de molde a dar a maior efic cia poss vel ao princ pio a que se encontram sujeitas Os textos constitucionais via de regra cont m di retrizes b sicas a guiar todo o ordenamento
263. egistro que o ex Prefeito em suas alega es de recurso tamb m insurgiu se sobre o d ficit apurado e sustentou que as demais falhas por sua natureza formal n o possuem for a para contami nar a mat ria arg ic es estas que de igual modo em nada alteram o panorama processual ainda que fossem relevadas o que n o o caso considerados os aspectos apurados no processo Em face de todo o exposto e acolhendo as un nimes manifesta es de ATJ e da SDG nego provimento ao Pe dido de Reexame da Prefeitura de Buritama exerc cio de 2002 para o fim de manter inalterados os termos da r decis o de fls 243 244 Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Renato Martins Costa Relator Antonio Roque Ci tadini Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camar go Rodrigues Fulvio Juli o Biazzi e Cl udio Ferraz de Alvarenga preliminarmente o E Plen rio conheceu do pedido de reexame e quanto ao m rito em face do ex posto no voto do Relator negou lhe provimento para o fim de manter inalterados os termos da r decis o combatida TC 627 026 02 Ementa Recurso Ordin rio interposto contra a de cis o da E Segunda C mara que julgou irregulares as contas anuais da C mara Municipal de Tamba relati vas ao exerc cio de 2002 nos termos do artigo 33 inciso HI al nea b da Lei Complementar 709 93 Ac rd o publicado no DOE de 15 10 04 Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator 2 O Presiden
264. ei ros Fulvio Juli o Biazzi Relator Antonio Roque Cita dini Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camargo Rodrigues Cl udio Ferraz de Alvarenga e Renato Mar tins Costa preliminarmente o E Plen rio conheceu do recurso ordin rio e quanto ao m rito em raz o do exposto no voto do Relator negou lhe provimento fi cando mantido em todos os seus termos e por seus jur dicos fundamentos o v ac rd o combatido VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TC 10890 026 06 Ementa Representa o contra edital da concorr n cia internacional n 42325212 visando a outorgar con cess o patrocinada em ordem explora o dos servi os de transporte de passageiros da Linha 4 Amarela da Companhia do Metropolitano de S o Paulo METRO recebida como exame pr vio de edital com determina o de susta o do certame em sess o de 22 3 06 Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Cl udio Ferraz de Alvarenga Secret rio Substituto Angelo Scatena Primo Sess o do Tribunal Pleno realizada em 17 de maio de 2006 RELAT RIO 1 1 Os nobres Deputados A Assembl ia Legislativa do Estado de S o Paulo Nivaldo Santana da Silva e Sim o Pedro Chiovetti e o Sindicato dos Trabalhadores em Em presas de Transportes Metrovi rios de S o Paulo suscitam o exame pr vio do edital da concorr ncia internacional n 42325212 por meio da qual a Secretaria de Estado dos Transportes Metro
265. ei n 8 112 de 11 de dezembro de 1 990 no art 153 assegura o princ pio do contradit rio aos servidores indiciados em processo administrativo em aten o de resto ao que preconiza a Carta art 5 inc LV a consagrar esse princ pio como garantia a todo acusado A lei nacional de licita es e contratos administrati vos a Lei n 8 666 de 21 de junho de 1 993 refere no art 3 al m dos princ pios constitucionais os princ pios da probidade administrativa da vincula o ao ins trumento convocat rio do julgamento objetivo e dos que lhes s o correlatos A Lei n 8 429 de 2 de junho de 1 992 que instituiu o rito punitivo de atos de improbidade prescreve no seu art 11 at com muito exagero que constitui ato de improbidade aquele que atente contra os princ pios da administra o p blica tais quais atos de desonestidade parcialidade deslealdade s institui es ALein 9 784 de 29 de janeiro de 1 999 que regula o processo administrativo federal elenca no art 2 al m de outros j referidos tamb m os princ pios da ampla defesa da proporcionalidade e da seguran a jur dica Existem tantos exemplos que n o se faz necess rio prosseguir neste elencamento sen o para recordar o caso das leis org nicas de incont veis Munic pios brasi leiros que ami de reiteram para o seu mbito de abran g ncia aqueles tradicionais princ pios constitucionais de administra o com varia es mai
266. eitura e Empresa objeti vando a presta o de servi os t cnicos especializados de pla nejamento organiza o e controle do sistema informatizado de arrecada o do Imposto Sobre Servi os de Qualquer Natu reza ISSQN bem como manuten o atualizada do cadastro de contribuinte Por for a do inc XXI do art 37 da CF a licita o deve ser a primeira hip tese considerada por todos os Org os da Admi nistra o quando pretendem contratar obras e servi os Portanto a regra geral licitar Fosse diferente n o have ria motivo para restringir as hip teses de ajuste direto aquelas insertas nos arts 24 e 25 da Lei n 8666 93 Neste contexto a contrata o de softwares servi os de in form tica e correlatos somente deve ocorrer mediante licita o porque s o atividades afetas essencialmente iniciativa privada afigurando se a exce o dos casos de seguran a na cional ou relevante interesse coletivo como atividade econ mica nos termos do art 173 da Constitui o Deduziu a Prefeitura que o servi o da Contratada caracte riza se como atividade t pica da Administra o P blica consis tente na arrecada o de Tributos Por m verifica se que o elenco de atribui es contratuais planejamento organiza o e controle do sistema informati zado de arrecada o do Imposto Sobre Servi os de Qualquer Natureza ISSQN bem como manuten o atualizada do Ca dastro de Contribuintes enquanto meras ati
267. elheiro de vido aos seus efeitos no bolso do cidad o foi a 20 que trata de radar de tr nsito Atrav s dela o Tribunal veda a possibilidade de o Poder P blico contratar uma empresa particular para comprar e operar radares em troca de uma porcentagem nas multas Imaginem quantas multas uma empresa particu lar imporia Seria uma verdadeira corrente da felicida de onde s o cidad o perderia Ganharia a empresa e a ind stria de multas do Poder P blico A edi o des sa S mula foi uma vit ria do cidad o destacou o dr Renato que comentou as 16 S mulas mais recentes do Tribunal de n meros 14 a 30 definindo posi o sobre aspectos de documenta o certifica o capacita o t cnico profissional certid es fornecimento de produ tos lixo etc Destacou duas S mulas mais antigas a 12 e a 13 por terem sido atualizadas devido a fatos vitais superve nientes A 12 trata de combust veis agora sem o mono p lio da Petrobr s e a 13 que impede a Administra o de se valer dos servi os de terceiros para contabilizar Dipans que como disse o Conselheiro n o deixaram nenhuma saudade Encerrou sua palestra com um alerta n o s aos au ditores que estavam na plat ia mas a todos os funcio n rios do Tribunal e por que n o a todas as pessoas independente de cargos ou profiss es Ou voc fica ligado aos objetivos propostos tornan do se um elemento participativo til relevante forte ou
268. em proclamado equiparar se a documento novo a senten a posterior que altera a situa o jur dica porque sublata causa tollitur effectus STJ 5 Turma Resp 139 379 SP rel Min Gilson Dipp j 5 10 99 n o conheceram v u DJU 25 10 99 p 114 JTA 94 361 JTAERGS 92 363 in p g 510 do C digo de Processo Civil e Legisla o Processu al em Vigor 35 Ed Saraiva 2003 de Theot nio Ne gr o e Jos Roberto Ferreira Negr o Dela conhe o portanto VOTO DE M RITO A situa o dos autos revela hip tese peculiar e que merece acatamento O teor do v Ac rd o cuja rescis o a autora pretende foi o seguinte As admiss es em exame resultam do concurso p blico n 6 95 realizado pela Prefeitura Municipal de S o Jo o da Boa Vista Referido concurso j foi objeto de aprecia o por esta Corte que no TC 448 010 96 negou registro s admiss es dele decorrentes apontando as mesmas irre gularidades em rela o s admiss es em causa Tratando se de julgamento definitivo n o h como rev lo neste ensejo Ora a c pia dos autos do processo TC 26660 026 03 encartada pela requerente comprova que esse julga mento de irregularidade do concurso p blico n 6 93 foi desconstitu do com a prola o de outro que conside rando afastados os v cios que o inquinavam declarou sua perfeita regularidade Indubit vel pois que essa documenta o det m efic cia sobre a decis
269. em tese a possibilidade de classific lo o objeto do ajuste como desenvolvimento institucional expressamente referenciado pela norma de incid ncia e em princ pio compat vel com as diretrizes gen ricas enumeradas no respectivo estatuto e no Plano de Desenvolvimento da Institui o Por m na linha de decis o exarada pelo e Tribunal de Contas da Uni o n 30 2004 embora o termo desen volvimento institucional contenha diversos sentidos a interpreta o deve ser restritiva sob risco de se ferirem os valores fundamentais da isonomia da moralidade e da impessoalidade Defende se que a express o n o pode significar simplesmente ao menos no contexto do inci so XIII melhoria ou aperfei oamento das organiza es p blicas Resta deste modo associ la a alguma forma de a o social que tenha sido constitucionalmente es pecificada como de interesse do Estado como as dire cionadas para a prote o da inf ncia sa de ensino desporto entre outras o que n o se aplica evidente ao caso 1 Exemplificativamente TC 014411 026 02 TC 000640 010 96 e TC 031187 026 01 5 Art 2 V estimular o conhecimento e a compreens o dos pro blemas atuais em particular os nacionais e regionais favorecer a presta o de servi os especializados comunidade estimular o co nhecimento e a compreens o dos problemas atuais em particular os nacionais e regionais favorecer a presta
270. emos distingui los valoriz los mostrar que o Tribunal pre cisa deles para atingir a excel ncia que todos n s con selheiros e funcion rios desejamos Referindo se especificamente ao evento observou que ele surgiu para incrementar a integra o dos servidores que com a descentraliza o do Tribunal e a implanta o das unidades regionais acabaram sofrendo um certo iso lamento em rela o aos rg os centrais da Corte A descentraliza o mostrou se ao longo do tempo altamente proveitosa e esse certo isolamento foi sendo resolvido com v rias medidas entre elas este F rum de Aperfei oamento que entra o seu 10 ano de sucesso gra as ao esfor o de in meros servidores desta Casa os quais sa do no nome do diretor geral dr S rgio Rossi Como resultado destes e outros semin rios de orien ta o e aperfei oamento o dr Robson disse que atual mente o Tribunal possui verdadeiros especialistas em todas as mat rias importantes tratadas pela Casa como Ensino Sa de Previd ncia Lei de Responsabilidade Fiscal etc reiterando que esses funcion rios podem ter certeza de que chegar o ainda mais alto com os re cursos do Fundo Especial de Despesas Tamb m para marcar sua participa o no evento maior da auditoria o presidente fez quest o de afirmar aos funcio n rios a sua satisfa o por pertencer aos quadros do Tribunal de Contas paulista h nove anos definindo a como o coro amento de uma
271. en rio da C mara Municipal 18 Munic pios convidados 111 participantes entre os quais uma Prefeita e 5 Presidentes de C mara N o registraram presen a representantes de quatro munic pios O 12 Encontro foi organizado pela UR 11 Fernand polis UNAL DE CON 4 Ciclo de Debates oF Tarum 28 6 C mara Municipal 17 Municipios convidados 99 participantes 5 prefeitos e 6 presidentes de C mara Seis municipios dos 17 convidados n o enviaram representantes Organiza o da UR 5 Presidente Prudente NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 27 10 CICLO ANUAL DE APERFEI OAMENTO DO PESSOAL DA AUDITORIA UM exe PLANEJADO s gt AS ely a a mA ey O 10 Ciclo Anual de Aperfei oamento do Pessoal da Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo alcan ou seu objetivo Os perto de 500 auditores das 11 Diretorias de Fiscaliza o sediadas em S o Paulo e das 11 Unidades Regionais localizadas no Interior convive ram durante quatro dias pessoal e profissionalmente com a finalidade de se familiarizar com as linhas de tra balho do Tribunal 2006 Ou seja reuniram se para aperfei oar o trabalho de uma institui o que quer sempre evoluir na busca de me lhores resultados para a Administra o P blica paulista Diferentemente dos nove ciclos anteriores este 10 por sua data marcante foi realizado em uma turma s e por isto num ambiente maior o Memo
272. encados sete objetivos que nada mais s o que plenamente caracterizados prin c pios de administra o sem dizer do art 193 a de terminar que a ordem social em nosso pa s tem como base o primado do trabalho e eis a um s lido e grandioso princ pio de condu o da vida nacional magnificamente sintetizado Antes de tudo isso por m sempre preciso recordar a denomina o do T tulo I da Constitui o Federal que cont m os arts 1 a 4 Dos Princ pios Fundamentais A Constitui o n o encontrou assunto mais importante a destacar ao seu in cio e como base de tudo quanto segue que os princ pios fundamentais que alicer am e d o as bases institucionais da Republica Federativa do Brasil A pr pria Constitui o Federal portanto parece n o ter vislumbrado nada mais importante que evocar prin c pios para sobre eles edificar a estrutura institucional e pol tica que deu a nosso pa s XI Mas nem de longe a Constitui o est isolada na sua consagra o de princ pios de administra o como norte na conduta da na o As Constitui es estaduais n o se revelaram insens veis ao elencamento dos princ pios de administra o e nesse sentido a Carta do Estado do Rio de Janeiro assim disp s Art 77 A administra o p blica dire ta indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado e dos Munic pios obedecer aos princ pios da legalidade impessoalidade moralidade publicidade
273. ent o n o se concebe em s cons ci ncia que neste momento esteja proibido de corrigir administrativamente o erro que uma sua lei cometeu e que outra lei corrigiu N o tem nenhuma l gica a id ia de a Administra o reconhecer a antijuridicidade de seus atos e n o os poder corrigir mesmo administrativamente sem necessidade de lei ou de autoriza o judicial De que valeria Admi nistra o em casos assim reconhecer o erro praticado A S mula n 473 do Supremo Tribunal Federal ser ve como fundamento para essa corre o administrativa sem dizer dos in meros princ pios de direito e das re gras constitucionais e legais que ao longo desta pe a se alinhavaram de modo sistem tico A lei municipal que corrigiu a anterior podia perfei tamente sem d vida ter autorizado a devolu o do que fora arrecadado em desacordo com as regras informado ras da previd ncia social mas mesmo n o o tendo feito n o se pode pretender que essa devolu o agora proce dida administrativamente est proibida porque o des conto foi todo ele isso sim completamente irregular como seria irregular a moeda criada por lei municipal ou a pena de morte da lei estadual XXIV O poder p blico por princ pio n o carece de lei para corrigir um erro de uma lei inconstitucional e ilegal a qual depois de dois anos por essa mesma raz o foi corrigida por outra lei Outra lei autorizando a devolu o evidentemente poderia existir por
274. entam o seu projeto e a linha mestra de condu o daquelas S o lhes o fio condutor o leitmo tif dos alem es sem o qual nenhuma regra objetiva se sustenta no mundo social ao qual jurou servir o direito e para o que este concretamente existe DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 51 d na cria o jur dica e muito especialmente dentro do direito p blico obrigat rio observar a sequ ncia princ pio regra segundo a qual qualquer regra objetiva precisa se originar de um princ pio ou precisa materia lizar um princ pio ou em outras palavras precisa dar exequibilidade pr tica a um princ pio ou a v rios deles imbricadamente considerados N o se concebe a regra normativa divorciada do seu princ pio informativo nem muito menos disposta a neg lo a contrari lo ou a vili pendi lo Isso significa antes a nega o do direito e a decreta o da inutilidade da norma jur dica e os princ pios d o toda a l gica e a racionalidade do sistema jur dico objetivo que por isso n o pode pres cindir da sua abstrata mas interpenetrante subst ncia que agrega todas as c lulas e os componentes por mais sutis da regra normativa que disciplina o conv vio hu mano na face do planeta Sem a informa o dada pelo princ pio dificilmente se divisaria alguma norma que s por si se justificasse sen o como jogo liter rio ou vazio exerc cio de palavras f um princ pio uma supranorma que a
275. ente Ela traz do mesmo modo em seu bojo um projeto de desenvolvimento que busca superar as desigualdades efetivar os direitos fundamentais e consolidar a Democracia Como esp cie de sub princ pios do Princ pio Republi cano a Constitui o de 1988 traz normas que os funcio n rios do Tribunal de Contas conhecem bem porque t m fun o de defend las S o os princ pios da Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade e Efici ncia Cito ainda para encerrar um constitucionalista ale m o muito em voga atualmente Robert Alexi que des taca a preval ncia dos princ pios constitucionais sobre quaisquer outras normas ou regras colocando os numa dimens o mais elevada preciso dizer para terminar que a for a imperativa do Princ pio Republicano assim como do Democr tico depen de diretamente do grau de maturidade dos cidad os e dos governantes E tamb m da consci ncia que tenham de que n o s o apenas titulares de direitos mas tamb m e sobretu do de deveres e obriga es em face da coletividade O PRIMEIRO CURSO PARA A ATJ ASSESSORIA T CNICA JUR DICA E EN Presidente Robson Marinho Francisco Roberto da Silva Jr E Chefe da ATJ e Angelo Scatena Primo Secret rio Diretor Geral Substituto Instalada oficialmente a Escola o primeiro curso ini ciou se j na semana seguinte 1 Ciclo de Aperfeicoa mento do Pessoal da Assessoria destinado aos assessores jur dicos da ATJ Assessoria T
276. ente jubilado em janeiro ltimo prevaleceu sobre o do relator ilustre Ministro Marco Aur lio no sentido do provimento do aludido recurso concluindo com isso que os pagamentos realizados aos servidores municipais n o s o disponibilidade de caixa pois tais re cursos uma vez postos disposi o dos servidores t m car ter de despesa liquidada pagamento feito n o es tando dispon veis ao munic pio pessoa jur dica de direi to p blico interno mas est o dispon veis aos servidores credores particulares cf portal do STF na Internet not cia de 14 12 05 intitulada Supremo acolhe recurso da Uni o e do Bacen sobre leil o do BEC Consoante tal conclus o do conceito de disponibili dade de caixa assim compreendidos os valores pecuni rios de propriedade do Ente da Federa o n o faz parte o de dep sito de sal rio vencimento ou remunera o a servidor p blico porquanto a estes se atribui somente o car ter de despesa liquidada Diante da nova configura o jurisprudencial ema nada de nossa Corte Constitucional parece me que ou tra vertente interpretativa acaba por impor se a fim de se admitir a livre concorr ncia entre institui es finan ceiras estabelecidas no pa s apenas e t o somente res salte se para a presta o dos servi os de gerenciamento dos recursos destinados ao adimplemento da folha de pagamento O objeto do certame impugnado pelo julgado ora re corrido prev q
277. ependentemente da anu ncia do Poder Concedente pois assim um terceiro que n o foi participante do Certame e que pode n o apresentar condi es t cnicas ou experi ncia suficiente poder vir a ter o comando e a dire o de um Servi o Publico de transporte 1 7 Para a digna SDG em face do vulto dos inves timentos envolvidos e diante do inafast vel interesse p blico na presta o dos servi os em perspectiva im perioso gue o presente edital esteja livre de v cios e que o certame se desenvolva pautado sob a gide da mais plena legalidade Advertiu no entanto que em sede de Exame Pr vio de Edital cujo desdobramento se d sob o rito suma rissimo s o pass veis de an lise apenas quest es de in dole eminentemente restritiva aptas a impedir ou ao menos prejudicar a formula o de propostas e conse giientemente limitar o universo de participantes ou tras quest es que fujam desse contexto evidentemente n o deixar o de ser enfrentadas pelo Tribunal contudo tal exame dar se quando da an lise da contrata o propriamente dita em momento oportuno e em rito processual ordin rio Proclamou ato cont nuo que n o levaria em conta as segundas impugna es lan adas pelos Representan tes em aditamento inicial mesmo porque n o foram conhecidas da Origem e portanto n o enfrentadas em suas justificativas Examinou depois o tema do seccionamento de al gum
278. er impropriedade de relev ncia TC 25684 01 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 13 9 05 DOE de 21 9 05 fls 26 30 A E C mara julgou regulares a concorr ncia p blica e o con trato bem como legais os atos determinativos das despesas com recomenda es para que observe o regime de execu o que dever constar tanto no edital como no termo contratual conforme disposto no art 40 caput da LF 8666 93 e as normas editadas pela Casa contidas nas Instru es n 2 art 10 Item I encaminhando os contratos dentro do prazo PERCAL OS PELOS QUAIS PASSA O SISTEMA PENITENCI RIO EXIGINDO ATEN O ESPECIAL Termos aditivos de prorroga es celebrados entre a Secretaria de Estado e Firma de alimenta o objetivando o fornecimento de alimenta o aos presos recolhidos A origem embora n o tenha atendido integralmente ao dispositivo legal que limitou os acr scimos de servi os trouxe justificativas convincentes pois a circunst ncia f tica viven ciada pela Cadeia poca da prorroga o do prazo contratual impeditiva da formaliza o regular do termo celebrado res tou demonstrada haja vista os percal os por que passa todo o sistema carcer rio TC 29863 01 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 2 8 05 DOE de 17 8 05 fls 29 31 A E C mara julgou regulares os termos aditivos em exame bem como legais os atos determinativos das despesas com reco menda o
279. era o de cada um segundo suas possibilidades para a consecu o do objetivo comum desejado por todos Feita essa distin o conv m estabelecer algumas defini es b sicas para melhor compreens o do funcio namento do Conv nio Caracterizado pela aus ncia de interesses contrapos tos diz se que o Conv nio apresenta part cipes e n o partes Assim os part cipes convenentes n o vincula dos contratualmente possuem uma prerrogativa am plamente reconhecida pela doutrina e jurisprud ncia podem a qualquer tempo denunciar o conv nio e dele retirar se respondendo pelas obriga es j assumidas e auferindo as vantagens at ent o advindas posto que a den ncia gera efeitos ex nunc Desse modo qualquer cl usula que possa restringir a liberdade de ingresso e retirada dos part cipes n o admitida A Instru o Normativa STN n 01 97 traz algumas defini es de termos usualmente adotados em mat ria de Conv nios os quais ainda que estritamente relacio nados com a execu o descentralizada no mbito da Ad ministra o Federal merecem destaque Concedente rg o da administra o p blica fede ral direta aut rquica ou fundacional empresa p blica ou sociedade de economia mista respons vel pela transfer ncia dos recursos financeiros ou pela descentraliza o dos cr ditos or ament rios desti nados execu o do objeto do conv nio Convenente rg o da administra o p bli
280. es so dos Munic pios sobre as altera es que v m sendo feitas na legisla o em nome da moderniza o do Es tado Brasileiro Um dos exemplos citados foi o institu to do agravo com disposi es j adulteradas seguido de observa es de que podem estar com os dias conta dos as liminares com efeito suspensivo do Poder Judi ci rio por contas rejeitadas pelos tribunais de contas Neste caso o agente pol tico n o poder em hip te se alguma candidatar se a qualquer cargo at o julga mento definitivo das suas contas O Projeto de Moderniza o dos Tribunais de Contas do Pa s tornou se realidade no dia 3 de abril pr ximo passado quando em reuni o do BID Banco Intera mericano de Desenvolvimento com o Minist rio do Planejamento a ATRICON Associa o dos Tribunais de Contas do Brasil e o Instituto Rui Barbosa realiza da em Belo Horizonte os presidentes de todos os TCs entre eles o de S o Paulo Robson Marinho assinaram o conv nio do Promoex Programa de Moderniza o do Sistema de Controle Externo dos Estados Distrito Federal e Munic pios Brasileiros cuja ess ncia o fortalecimento institucional dos Tribunais de Contas pelo incremento da efic cia efici ncia e efetividade das a es de controle e dos mecanismos de articula o social Este conv nio come ou a desenhar se para os Tribunais de Contas em 2001 quando o Instituto Rui Barbosa ent o presidido pelo conselheiro paulista
281. es I e Il ou seja explora o da opera o dos servi os de transporte de passageiros II estabelecer sempre que considerar um setor imprescind vel ao desenvolvimento tecnol gico nacional entre outras condi es e re quisitos a a exig ncia de que o controle referido no inciso II do caput se estenda s atividades tecnol gicas da empresa assim entendido o exerc cio de fato e de direito do poder decis rio para desenvolver ou absorver tecnologia b percentuais de participa o no capital de pessoas f sicas domici liadas e residentes no Pa s ou entidades de direito p blico interno 2 Na aquisi o de bens e servi os o Poder P blico dar trata mento preferencial nos termos da lei empresa brasileira de capital nacional Considerando em seguida o primeiro ponto desta cado na inicial relativo ao desequil brio dos recursos a serem implementados pelos respectivos parceiros concluiu em decorr ncia que os Representantes in correram em equ voco quanto ao dimensionamento da quest o na medida em que os percentuais envolvidos n o est o relacionados ao fim espec fico desta licita o mas ao projeto Reputou depois esclarecida a quest o concernente quantidade de trens a serem adquiridos pela conces sion ria e n o identificou altera o do instituto ado tado PPP somente pela exonera o do pagamento da contrapresta o ao parceiro privado a
282. es pr prias do poder de pol cia assim como a que se refere falta de pr vio empenho para atender s despesas contratuais O art 58 da LF n 8666 93 que disp e sobre o regime jur dico dos contratos administrativos confere ao Poder P blico 134 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 a prerrogativa de fiscalizar a execu o dos ajustes firmados no mbito da Administra o P blica e de aplicar as san es previstas na lei em caso de execu o irregular ou de inexecu o parcial ou total do ajuste tarefas essas que n o podem ser delegadas sob pena de comprometer a lisura da libera o dos pagamentos dos servi os prestados O argumento da Prefeitura para justificar a delega o da queles servi os a terceiros de que n o possui em seu quadro n mero suficiente de servidores para a execu o dessas ativi dades n o pode prevalecer j que ela sabia desde dezembro de 2001 quando foi firmado o conv nio com a Empresa que teria de arcar com as consequ ncias decorrentes da transfer ncia para a rbita do Munic pio dos servi os administrativos da Ci dade sem contudo ter adotado as provid ncias indispens veis para que pudesse assumir esses novos encargos Conforme ressaltou Org o T cnico a Prefeitura entregou a particulares servi os considerados indeleg veis por serem inerentes s atividades fim do poder p blico Tamb m observo que a Origem ao realizar empenhamen tos
283. esas Tomamos provid ncia imediatamente muitos aqui se lembram Mas ficou a li o de que sempre h jeito de evitar desperd cio PRESIDENTE ROBSON MARINHO LAN OU O PROGRAMA DE REDU O DE CUSTOS E OTIMIZA O DA EFICI NCIA ADMINISTRATIVA META MENOS 7 O presidente anunciou ao grupo diretivo do Tribunal que a meta inicial do programa reduzir os custos em 7 em rela o aos gastos de 2005 conclamando a parti cipa o e a colabora o dos presentes Marcou nova reuni o para dali a 30 dias ocasi o em que enfa tizou com as sugest es de todos voc s o comit de coordena o do programa estar apresentando o Primeiro Plano de A o Para incentivar id ias e resultados informou o Tri bunal estabelecer uma sistem tica de pr mios aos fun cion rios durante as etapas do programa Nesse contexto todos os servidores s o importantes Que remos que todas as nossas a es tenham sempre o sentido de atingir a qualidade necess ria sem exagero e desperd cio Queremos ser exemplo para os nossos jurisdicionados fisca lizar com a moral de quem sabe fazer concluiu o dr Robson para em seguida anunciar o grupo gestor do programa GRUPO GESTOR O Programa de Redu o de Custos e Otimiza o da Efici ncia Administrativa ser comandado por um Con selho Gestor composto pelos assessores Antonio Carlos Rodrigues representando a Presid ncia Cl udio Antonio Pl
284. espec fica de institui o dedicada pesquisa ao ensino ou ao desenvolvi mento institucional inviabilizando assim sua contrata o di reta pela Administra o P blica vista da necessidade de um v nculo de pertin ncia absoluta entre a fun o da institui o e o objeto da avenca com a Administra o na prele o de Marcal Justen Filho sobre os requisitos para as contratac es com base no indigitado inciso De qualquer modo nos cabe verificar se os servicos contra tados e efetivamente prestados ao Poder P blico n o refogem do contorno delineado na regra de exce o inserta no inc XIII do art 24 da Lei n 8666 93 e por isso se o ajuste n o se destina a fraudar a regra geral da licitac o p blica guindada a principio constitucional art 37 XXI da CF e art 2 da Lei de Licitac es Ademais n o se pode perder de vista a intenc o do legisla dor no que concerne a introduc o no Estatuto das Licitac es do dispositivo referenciado n o contemplado pela norma an terior o Decreto lei n 2300 86 Destarte n o poss vel qualquer contratac o com funda mento no inc XIII do art 24 da Lei n 8666 93 que nao tenha por objeto o desenvolvimento cient fico a pesquisa ou a ca 144 JURISPRUDENCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 pacita o tecnol gica ou que a institui o contratada n o se dedique recupera o social do preso Qualquer outra finali dade do aj
285. esso a pesquisa pr via Ora apenas o fato de os pre os pactuados corresponderem aos mesmos pagos aos servi os m dicos prestados conforme o quadro funcional daquele Munic pio que vinculado ao regime da CLT n o serve de subs dio para estipular valor contrata o e nem confirma a consist ncia do respectivo or amento pre visto como pretendera a Municipalidade As falhas constatadas na conduta administrativa acabaram por ofender os Princ pios da Igualdade da Competitividade e da Efici ncia insculpidos pelo caput do art 37 da CF e pelo art 3 da Lei de Licita es uma vez que n o restou assegurada Administra o melhores condi es de contrata o e nem a sele o da proposta mais vantajosa como forma de alcan ar o interesse publico TC 1203 04 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 p gs 37 40 retificada em 5 10 05 p 38 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica o contrato e o termo de reti ratifica o em exame acionando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu outrossim com fundamento no art 104 inc II da referida Lei Complementar aplicar ao sr Prefeito poca multa no valor de 500 quinhentas UFESP s por viola o do caput do art 37 da CF e do art 3 da Lei n 8666 93 fixando lhe o prazo de trinta dias para atendimento URG NCIA CRIADA PELA PR PRIA A
286. essoal e aqueles previstos no artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal Disse que gostaria que se vinculasse tamb m investimentos obrigat rios com Seguran a P blica Citou ainda como mecanismo de defesa da adminis tra o o exame pr vio de edital instituto ainda n o mui to conhecido mas muito importante porque evita erros e encaminhamentos de m f Aproveitou a ocasi o para observar que o pr prio Tribunal de Contas ainda des conhecido da sociedade embora seja muito presente na Administra o Esta uma das raz es afirmou para a realiza o de encontros como estes uma vez que tamb m h agentes p blicos que desconhecem a for a do Tribu nal tanto no sentido de ajudar como no sentido de punir O diretor geral S rgio Rossi abriu os trabalhos dos encontros de Pinhal Serrana e Aparecida constatando da aus ncia de muitos prefeitos Para cada encontro enviamos convites a perto de 15 munic pios Quase todos mandam representantes mas prefeitos s o poucos Al m disso aos muitos que nos procurarem para resolver problemas concretos vamos responder isto n s abordamos no encontro de tal cidade para o qual o senhor foi convidado e n o compareceu Em Pinhal 15 munic pios convidados quatro prefei tos assinaram a lista em Serrana 17 munic pios e tr s prefeitos em Aparecida tr s prefeitos em Mirand po lis dois e em Itatiba cinco de 11 convidados Os que compareceram ouviram as recomen
287. esta es encaminhadas pelo rg o regulador das concess es rodovi rias especialmente no tocante ao Progra ma Intensivo Inicial Prop s o Relator que este E Tribunal deveria alterar o seu procedimento quanto ao acompanhamento da execu o dos contratos de concess es rodovi rias no sentido de efetuar as fiscaliza es ordin rias anualmente mas s julgar o re sultado depois de determinado per odo processado suficiente que seja para compatibilizar investimentos com retornos fi nanceiros atrasos e adiantamento de obras com re equilibrio econ mico financeiro etc Por outro lado de se frisar que as tarifas de ped gio pagas pelos usu rios das rodovias concedidas n o guardam rela o direta com o volume de servi os e obras implementados em determinado per odo Estes dependem de investimentos da concession ria cujo retorno n o ocorrer de imediato mas ao longo de todo o per odo de concess o De acordo com a sistem tica adotada no Programa de De sestatiza o das Rodovias do Estado de S o Paulo foi previa mente estabelecido pelo Poder Concedente o volume e a quan tidade das obras a serem realizadas pelas concession rias em cada lote licitado bem como os n veis de servi os e os valores das tarifas sendo que para estas tamb m se previu a forma de reajustamento anual Reitere se que a cobran a de ped gio por se tratar de pre o p blico e n o de tributo n o guarda rela
288. esta claro que a Administra o do Servi o Mu nicipal de Saneamento Ambiental utilizou se da fixa o de cl usulas em desconformidade lei tornado o procedimento viciado na medida que logrou afastar eventuais interessados assim como alijou quase a totalidade dos que participaram impossibilitando o alcance da melhor proposta TC 10145 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses s o da 2 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 p gs 33 37 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica o contrato e os termos aditivos em exame aplicando se o dis posto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Determinou outrossim a remessa de c pias de pe as dos autos ao Minist rio P blico para as provid ncias de sua al cada Decidiu por fim com fundamento no art 104 da referida Lei Complementar aplicar ao sr Diretor Superintendente a poca dos fatos multa no valor equivalente a 200 duzentas UFESP s a ser recolhida no prazo de trinta dias devendo ser expedida notifica o nos termos do art 86 da citada Lei Complementar RECOLHIMENTO DE TAXAS DE INSCRI O DE CONCURSO e Representa o formulada por Vereadores de Legislativo Municipal informando poss veis irregularidades praticadas por Executivo Municipal na contrata o direta de Empresa As irregularidades noticiadas pelos Representantes confir maram se durante a instru o dos autos Em que pesem as justificativas oferecidas pela Origem a
289. eve preencher os seguintes requisitos a contratante deve ser pessoa jur dica de direito p blico interno e a contratada deve integrar a Administra o P blica e ter sido criada para esse fim espec fico O fundamento utilizado para tal dispensa no contrato firmado com a Empresa Contratada foi indevido pelas raz es seguintes a Contratada de personalidade ju r dica de direito privado n o foi criada para o fim espec fico de prestar servi os Administra o P blica Cabe ainda levar se em conta que a mat ria foi objeto de defesa singela sem enfrentamento profundo e adequado dos pontos de controv rsia TC 26288 04 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 19 7 05 DOE de 27 7 05 p gs 15 19 A E C mara julgou irregulares a dispensa de licita o e o contrato bem como ilegais os atos determinativos das despesas aplicando o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 Decidiu outrossim com fundamento no art 104 inc II da referida Lei Complementar aplicar ao Respons vel multa no valor de 1000 mil UFESP s CONTRATA O EMERGENCIAL e Recurso Ordin rio interposto por Prefeitura contra de cis o da E Primeira C mara que julgou irregulares dispensa de licita o e contrato A mat ria ora em exame n o novidade nesta Corte pois diz respeito a contrata o emergencial para presta o de servi os referentes ao sistema de limpeza p blica no Muni
290. everia ser de R 17 563 194 00 mos quadrimestres e se tratam de despesas obrigat rias e car ter continuado 2 O valor mensal da presente contrata o maior porque ela contempla servi os n o inclu dos na anterior como a opera o da unidade de transbordo o transporte de res duos e a destina o final dos res duos em aterro sanit rio localizado no S tio das Neves 3 Quanto exig ncia de qualifica o t cnica profis sional e operacional especificamente quanto aos servi os de limpeza manual e mecanizada das praias ela se amparou nas caracter sticas geogr ficas do Munic pio as quais determinam o cuidado e o car ter rotineiro de manuten o e conserva o da orla da praia com cerca de 7 quil metros de extens o por aproximadamente 150 metros de largura e ainda o Porto de Santos e a deposi o de res duos oriundos de munic pios vizinhos trazidos pela mar justificam a exig ncia 4 A fixa o do valor da garantia de participa o teve como base o artigo 31 III da Lei n 8 666 93 h um equ voco quando se conclui que o valor da garantia de participa o poderia ser calculado sobre 12 meses de con trata o j que a vig ncia do mesmo de 30 meses n o restando alternativa Municipalidade a legisla o per mite valor at 1 e a Prefeitura utilizando seu poder dis cricion rio resolveu eleger o valor m ximo se a quantia era alta ou n o n o cabe ao Tribunal de Contas analisar
291. evidenci rios de ningu m Isso con figura o denominado enriquecimento sem causa ou O locupletamento il cito da Administra o modalidades de desvio de finalidade do poder p blico d motiva o CESP art 111 n o se pode atinar com a motiva o de um rg o arrecadar contribui o para a previd ncia do segurado contribuinte e essa con tribui o de nada lhe valer Existe no caso desvio tamb m de motiva o a confundir se com desvio de finalidade e interesse p blico ou interesse coletivo da Cons titui o do Estado do Rio de Janeiro art 77 da do Es tado de S o Paulo art 111 N o pode existir maior interesse coletivo nem maior interesse p blico que o de que o poder p blico cumpra as regras constitu cionais e legais aplic veis a cada espec fica atividade que desenvolva N o se confunde o interesse pessoal DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 55 do instituto previdenci rio local que o de arrecadar tanto quanto possa com o interesse coletivo de que esse instituto cumpra o seu papel constitucional legal e institucional de garantir corretamente a contrapres ta o das contribui es previdenci rias dos seus se gurados dentro e segundo as bases jur dicas sobre as quais deve estar e est estruturado f razoabilidade CESP art 111 E de todo despro vido de razoabilidade um regime de previd ncia cobrar contribui es sem oferecer algo em troca porque isso p
292. fesa no sentido de que tal previs o encontra amparo nas dis posi es do inciso I do artigo 30 da norma de reg n cia que relaciona como documenta o de qualifica o t cnica o registro da licitante na entidade profissional competente Da mesma forma n o merece reparo a previs o tam b m constante do aludido dispositivo edital cio que es tabelece a necessidade de visto do CREA SP na hip tese da licitante n o ser sediada em S o Paulo requisito que n o se afigura restritivo consoante entendimento desta Corte nos Processos TC 31833 026 02 TC 33633 026 02 e TC 33634 026 02 julgados pelo Egr gio Tribunal Ple no na Sess o de 6 11 02 Relator Conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho No que concerne apresenta o de amostras previs ta no subitem 6 2 5 8 observo que o foco espec fico do inconformismo da representante n o propriamente o prazo estipulado para tal procedimento j que em prin c pio atende as previs es da S mula 19 deste Tribunal em virtude de fixar como data limite o prazo n o superior ao hor rio de entrega dos envelopes A impugna o deduzida questiona sim a aus ncia de crit rios para an lise dessas amostras pelos T cni cos da Secretaria Municipal de Transportes subitem 6 2 5 8 1 Mesmo levando em conta os argumentos impugnat rios verifico que o Anexo III especifica detalhadamente o tipo a capacidade e o atendimento aos requisitos de normas espec ficas atinentes a mat ria
293. fis sional ante a previsibilidade de sua ocorr ncia Tamb m n o prosperam as argumenta es constantes do memorial vez que reiteram raz es j refutadas TC 1288 98 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 19 7 05 DOE de 27 7 05 p gs 13 15 A E C mara conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento ficando mantida na ntegra a r senten a recorrida AQUISI O DE VE CULOS e Contrato celebrado entre Prefeitura e Empresa objeti vando a aquisi o de ve culos para Guarda Municipal A Municipalidade n o obteve xito em justificar a aquisi o direta de 20 ve culos modelo Blazer marca Chevrolet uma vez que suas alega es se detiveram apenas no fato de que a frota antiga composta de ve culos modelo Gol estavam tendo gastos significativos devido a manuten o em decorr ncia do desgaste e por este motivo fizeram a escolha deste modelo com pretexto de que n o h no mercado modelos assemelha dos ao adquirido os quais proporcionariam comodidade aos guardas al m de um deslocamento r pido Ressalto ainda que todas as alega es da Origem n o tive ram respaldo de atestados t cnicos e econ micos que ampa rassem a indica o do modelo escolhido Ademais existe no mercado concorrentes que se equivalem potencialmente ao adquirido podendo suprir as necessidades di rias de uma guarda municipal TC 27196 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini
294. galidade ou abuso de poder Textual Art 113 O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei ser feito pelo Tribunal de Con tas competente na forma da legisla o pertinente ficando os rg os interessados da Administra o respons veis pela demonstra o da legalidade e regularidade da despesa e execu o nos termos da Cons titui o e sem preju zo do sistema de controle interno neste previsto 1 Qualquer licitante contratado ou pessoa f sica ou jur dica po der representar ao Tribunal de Contas ou aos rg os integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplica o desta Lei para os fins do disposto neste artigo 2 Os Tribunais de Contas e os rg os integrantes do sistema de controle interno poder o solicitar para exame at o dia til imedia tamente anterior data de recebimento das propostas c pia de edi tal de licita o j publicado obrigando se os rg os ou entidades da Administra o interessada ado o das medidas corretivas que em fun o desse exame lhes forem determinadas re nem conhecimento e capacita o t cnicos para executar os escopos licitados no certame Ademais o mesmo tema de fundo voltou a ser sus citado em a o ordin ria em que se buscava infirmar o referido ato de inabilita o das representantes e na qual restou antecipada tutela que o suspendeu Todavia essa provis o foi cas
295. gnado como disse o dr Roque ver dadeira p gina de poesia em prosa lida pelo ent o pre sidente Conselheiro Anhaia Mello Sob o fragor das NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 33 novas tarefas n o deixarei que morram em mim as lembran as tecidas pelo tempo aqui passado Hei de recordar orgulhoso e agradecido dos colegas ju zes do corpo digno e qualificado de funcion rios de todo um universo de obstinada compet ncia de que tan to me vali Se porventura n o consegui despertar sentimentos iguais rogo senhor Presidente receber e estender aos julgadores minhas humildes escusas Procurei ser integralmente fiel a mim e a minha cir cunst ncia procurei fazer cintilar sempre a verdade como forma indesvi vel de conviv ncia para com ela construir o mundo com que enfeitarei as minhas saudades O presidente Robson Marinho tamb m mineiro con cluiu as homenagens do plen rio afirmando Os mineiros diziam que Olavo Drummond era um mineiro que levava Minas al m de Minas 34 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 O ESTADO KATRINA A SOLU O ANTONIO ROQUE CITADINI O furac o Katrina que recentemente abateu a cidade de New Orleans nos Estados Unidos trouxe discuss o acirrada entre defensores e opositores grande mania das ltimas d cadas alimentadas pelo mercado finan ceiro para as mudan as do papel do Estado objetivando sua subs
296. go 71 da Constitui o Federal atribui aos Tribunais de Contas devem em princ pio ser exercidas sobre atos de despesa j praticados E sempre observando procedimento que de um lado permita cabal dom nio do fato e de suas implica es e de outro que assegure ao necess rio procedimento administrativo a garantia do contradit rio com os instrumentos inerentes plena elucida o das quest es con troversas Evidentemente isso n o significa que os Tribunais de Contas n o t m poder cautelar Bem ao contr rio ele se encarta entre os pode E isso n o ocorre com as quest es de que at aqui se cuidou 2 6 Atento a todas essas considera es e consoante prop em as manifesta es convergentes dos rg os t c nicos e da DD PFE meu voto acolhe por m a argiiicao que me levou a alvitrar a suspens o liminar do proce dimento licitat rio e considera procedente quanto ao ponto a representa o Com efeito A retifica o do valor m nimo do patrim nio l quido exigido aos licitantes cf edital item 7 3 3 5 reduzi do por for a de aviso publicado em 10 de mar o findo de R 81 750 000 00 oitenta e um milh es setecentos e cingiien ta mil reais para R 79 000 000 00 setenta e nove milh es de reais apenas 14 dias antes do momento de entrega das propostas comerciais dos licitantes daquelas que al m de claramente afrontar o artigo 21 4 da Lei n 8 666 93 afeta diretamente a formula o
297. gress o de normas preceituais que os aplicam s esp cies definidas pelos legisladores venham ou n o tais princi pios expressos explicitamente na ordem Jur dica bastando que nela sejam expres sos implicitamente O not vel Mestre Geraldo Ataliba discorre com per fei o Princ pio pois por defini o mandamento nuclear de sistema verdadeiro alicerce dele disposi o fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo lhes o esp rito e servindo de crit rio para a sua exata compreens o e intelig ncia precisamen te porque define a l gica e a racionalidade do sistema normativo conferindo lhes a t nica que lhe d sentido harm nico mesma obra p 11 2 VII O mesmo Leonardo Motta Esp rito Santo ci tando ainda Agust n Gordillo Hans Kelsen Jos Afonso 50 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 da Silva e Juan Manuel Teran prossegue no deslindar dos princ pios at mesmo em nota de rodap t o rico a reflex o se revela esse assunto Agust n Gordillo not vel mestre de Direito argentino ensina que o princ pio ao mesmo tempo norma e diretriz do sistema informando o visceralmente Introducci n al Derecho Administrativo vol I p 176 e demonstra que mesmo as normas constitucionais n o t m igual efi c cia mas pelo contr rio se estruturam de forma piramidal como entende a es cola de Viena liderada pelo incompar vel Kelsen Ali s
298. hes os respectivos registros TC 1567 026 02 Ementa Pedido de Reexame do Parecer desfavor vel referente s contas da Prefeitura Municipal de Burita ma exerc cio de 2002 em sess o de 19 10 04 publicado no DOE de 6 11 04 pela Segunda C mara Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Renato Martins Costa Secret rio S rgio Ci quera Rossi VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 117 Sess o do Tribunal Pleno realizada em 22 de mar o de 2006 RELAT RIO A Colenda Segunda C mara em sess o de 19 de outu bro de 2004 decidiu emitir parecer desfavor vel s con tas da Prefeitura de Buritama relativas ao exerc cio de 2002 tendo em vista o descumprimento do 2 inciso I do artigo 29 A da Carta Magna uma vez que repassou a t tulo de duod cimos numer rio acima do permitido constitucionalmente Concorreram tamb m para desaprova o da mat ria o conjunto de irregularidades verificadas nos t pi cos que seguem Planejamento da Gest o P blica Das Receitas D vida Ativa Despesas em Regime de Adianta mentos Resultado Financeiro Econ mico e Patrimo nial Licita es Contratos Ordem Cronol gica de Paga mentos Pessoal Regime Previdenci rio Inobserv ncia da Lei Org nica Municipal e Aplica o no Ensino Irresignado o Chefe do Executivo por seu repre sentante legal protocolou o Recurso Ordin rio de fls 262 290 Em suas raz es salientou em pri
299. hip tese de concorr ncia com os descendentes e justamente esta hip tese que tem gerado pol micas em sua interpreta o Assim como a concorr ncia com os descendentes vai depender do regime de bens adotado no casamento com o de cujus nos termos do inciso I do art 1 829 este dispositivo requer mais profunda an lise para sua correta e sistem tica interpreta o Ali s tem se revelado quest o intrincada esta refe rente interpreta o que se deve dar ao inciso I do art 1 829 do novo C digo Civil segundo o qual a sucess o leg tima cabe em primeira linha aos descendentes em concorr ncia com o c njuge sobrevivente salvo se casa do este com o falecido no regime da comunh o univer sal de bens ou no da separa o obrigat ria de bens art 1 640 par grafo nico ou se no regime da comunh o parcial o autor da heran a n o houver deixado bens particulares A primeira interpreta o corrente na doutrina de forma majorit ria no sentido de entender que o c njuge casado no regime da separa o convencional de bens art 1 687 do novo C d Civil seria herdeiro necess rio Tal entendimento decorre da an lise literal e isolada do disposto no art 1 829 I do novo C digo Civil asseverando a doutrina de um modo geral que o c njuge sobrevivente s vai concorrer com os des cendentes nas seguintes hip teses quando casados no regime da separa o convencional quando casados no regime da comunh
300. ia por m este tipo de exig ncia vem sen do censurada e rejeitada por esse E Tribunal de Contas como pressup es ades o a condi es que podem n o ser coerentes com a orienta o legal Alega tamb m que a exig ncia no sentido de que a com prova o de qualifica o se fa a nica e exclusivamente num s contrato restritiva e portanto contr ria ao princ pio da competitividade Alega ainda que n o h a m nima compatibilidade e coer ncia em exigir 4 000 metros lineares de estacas para uma obra de cinco pavimentos com 7 000 m2 de p rea cons tru da O Relator levou em considerac o aspectos relevantes da presente licitac o por tratar se de reforma e ampliac o de hospital em funcionamento concluindo que a Representac o mostra se de fato parcialmente procedente Quanto a Qualificac o T cnica Capacitac o T cnico ope racional Execu o em um nico contrato de reforma de um hospital em funcionamento numa rea de intervenc o igual superior a 4 000 m2 e com atua o no m nimo nas seguintes reas cozinha industrial central de esterilizac o e ala de in ternac o julga o Relator ser procedente a impugna o Exigir que se comprove a experi ncia por meio de um ni co atestado de fato ilegal pois afronta o 1 do art 30 da Lei de Licitac es e assim tem decidido reiteradamente esta Corte Tamb m procede a impugna o que se refere a uma rea de
301. ia viabilidade de competi o diante de outras empresas voltadas ao mesmo ramo de atividade 130 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 A inviabilidade competit ria alegada pela Origem devido ao objeto ser nico e em face da Marca ser registrada pela Con tratada com direitos exclusivos n o lhe garante a exclusivida de para desempenhar o evento conferindo lhe t o somente a explora o do signo distintivo como acontece com qualquer empresa que solicita registro de marca junto ao INPI Institu to Nacional da Propriedade Industrial O Relator entende que o objeto deste ajuste n o conside rado de natureza singular uma vez que a singularidade en volve atividade excepcional e n o meramente um servi o que poderia ser executado por qualquer empresa especializada E fato que o administrador n o deve se atirar em neg cios aleat rios procurando quem tenha realmente condi es de vir a cumprir o pretendido pelo Poder P blico Contudo h mecanismos dentro do procedimento licitat rio capazes de assegurar no Edital padr es m nimos de idoneidade financei ra e t cnica condicionais ao ingresso no certame e disputa do objeto licitado Tanto verdade que a pr pria Municipalidade promoveu certames licitat rios para eventos an logos A regra a licita o a inexigibilidade se formaliza quando adequadamente enquadrada nos permissivos legais Ademais somente a instaura o de
302. iante da disponibilidade de apenas R 1 872 451 88 o aumento das d vidas fundada e flutuante que passaram de respectivamente de R 136 323 098 54 e R 20 537 544 26 em 2002 para R 137 748 966 69 e R 30 233 187 05 corres pondendo a primeira a 109 16 da receita corrente l quida e a segunda a 23 96 dessa mesma receita e a inobserv ncia da ordem cronol gica de pagamentos Ga TC 2732 03 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 Camara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 pags 33 36 A E C mara emitiu parecer desfavor vel aprova o das contas do Prefeito exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tribunal com recomenda es e forma o de autos apartados margem do parecer determina o auditoria da Casa arquivamento dos processos relacionados no voto do Relator devendo antes ser encaminhada c pia de parte da presente decis o relativa mat ria de que tratam aos Subs critores das respectivas pe as inaugurais e tramita o em separado do TC 3537 003 04 SERVI OS CONTRATADOS QUE N O ENCONTRAM PREVIS O NO ESTATUTO DA FUNDA O e Recurso Ordin rio interposto por Munic pio contra de cis o da E Primeira C mara que julgou irregulares dispensa de licita o e contrato firmado entre Prefeitura e Licita o No m rito o Relator n o encontrou motivos para alterar o decidido Conquanto as atividades contempladas pelo objeto visem suprir necessidades relevantes da Administra
303. ias empresas especializadas que aqui dever o inclusive no tocante ao aspecto de divulgac o obedecer a padr es de execuc o e desempenho ditadas pela SABESP conforme o disposto no subitem 4 3 2 in fine portanto no dizer do Ilustre Conselheiro Cl udio Ferraz de Alvarenga pass veis de articularem se como requisitos da correspondente aceitabilidade de jeito que bem podem licitar se por menor preco cf TC 2110 007 03 Pleno de 26 11 03 Responde nesta circunst ncia uma vez mais pela impropriedade lancada contra os crit rios para distri buic o de notas classificat rias o tipo de licitac o eleito t cnica e preco Em s ntese e dito por outro modo a natureza do ob jeto posto em disputa n o apresenta as particulares ca racter sticas ou especifica es que segundo disciplina o caput do art 46 da Lei n 8666 93 poderiam legitimar a opc o pelo tipo licitat rio escolhido reservado exclu sivamente para os servicos de natureza predominante mente intelectual e outros com os quais aquele o ob jeto da concorr ncia p blica de n 09 2005 igualmente n o guarda relac o de identidade Enfim porque os crit rios de avaliac o constituem mera checagem de requisitos de capacitac es profissio nal e operacional afastando via de conseqti ncia sele c o seguramente objetiva a de menor preco que julgo procedentes as Representa es determinando SABESPREV que adapte o tipo de lici
304. ico al m da entrega dos itens ante riormente referidos ser considerado ajo FATOR ESTRUTURA DISPON VEL FED ser quantificado em fun o dos recursos dispon veis conforme tabela a seguir A veracidade das informa es prestadas e dos documentos apresenta dos pela Licitante de sua responsabilidade sujeitando se a Licitante eo profissional s san es previstas na legisla o civil e penal Ser atribu do para este t pico um m ximo de 10 dez pontos Receber pontos conforme tabela abaixo N o possui Estru ainda mas o atender Crit rios ea integralmente p dentro da implanta o Sistema de atualiza o de dados por arquivo padr o Protocolo de trocas de arquivo seguro para informa es cadastrais 2 pontos 1 ponto 2 pontos 1 ponto Atualiza o das chaves nicas dos ros 2 pontos 1 ponto Atualiza o das informa es cadastrais on line 2 pontos 1 ponto Disponibiliza o da rede credenciada 2 pontos 1 ponto Protocolo de trocas de arquivo seguro para informa es de rede de prestadores 2 pontos 1 ponto Atualiza o das informa es da rede de prestadores a cada 15 dias 2 pontos 1 ponto Central de atendimento 24 horas diari amente 2 pontos 1 ponto Autoriza o para execu o de procedi mento odontol gico on line ou tele fone em prazos inferiores a 10 minutos 2 pontos 1 ponto Estrutura e profissionais para realiza o de palestra
305. ida no Decreto n 41 165 96 ao celebrar termos que impliquem em acr scimos do valor contratual Determina tamb m que sejam encaminhados os termos provis rio e definitivo e demais documentos legalmen te exigidos a fim de que o processo TC 11195 026 03 possa merecer aprecia o de m rito TC 11999 03 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o da 2 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 fls 22 24 A E C mara julgou regulares os termos aditivos de re ratifica o em exame com recomenda o origem e determina o au ditoria da Casa no tocante ao processo TC 011195 026 2003 referente execu o contratual que dever continuar a tra mitar em conjunto para aprecia o de seu m rito A PESQUISA DE PRE OS DEVE SER SUFICIENTE PARA DEMONSTRAR A ECONOMICIDADE DA DESPESA e Contrato celebrado entre Hospital e Firma de Servi o e Apoio M dico Hospitalar e Laboratorial objetivando compra de equipamento de uso t cnico hospitalar O extrato do ajuste foi publicado intempestivamente na imprensa oficial a licita o foi previamente autorizada e a pregoeira estaria habilitada para presidir o certame O 1 termo aditivo acresceu quantitativo no valor corres pondente a 25 do inicialmente pactuado O Relator julga que a legalidade do procedimento ficou ma culada pela aus ncia de pr via pesquisa de pre os entre tr s empresas que atuam no segmento nos termos reclamados pelo Dec Est n 34 350 91 A Associa o
306. iedade pois como bem disse a Chefia da ATJ n o s porque suscet veis de avalia o para a garantia da plena satisfa o do objeto como tamb m porque as diretrizes da Lei 8 666 93 devem ser aplicadas subsidia riamente licita o na modalidade de Preg o Por fim conforme apontado na instru o embora n o tenha sido objeto de impugna o a CPTM deve pro ceder uma avalia o no Subitem 7 1 9 1 luz das dis posi es contidas na S mula 30 desta Corte bem como no subitem 7 1 8 1 especificamente quanto ao visto de registro no CREA Ante o exposto atendo me estritamente aos termos da impugna o apresentada voto pela improced ncia da Representa o com consequente cassa o da liminar concedida para liberar a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos continuidade do certame sem prejui zo da avalia o dos Subitens acima apontados Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselheiros Antonio Roque Citadini Relator Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camargo Rodrigues Fulvio Juli o Biazzi Cl udio Ferraz de Alvarenga e Renato Martins Costa o E Plen rio ante o exposto no voto do Rela tor atendo se estritamente aos termos da impugna o apresentada decidiu pela improced ncia da represen ta o cassando se em conseqii ncia a liminar con cedida e liberando se a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos continuidade do certame referente ao Preg o n 8186602061 sem preju zo de que
307. im espec fico de explorar opera es de seguro sendo sua escolha motivada pela previs o contida no Decreto Estadual n 44 187 99 que imp e aos r g os da Administra o Direta e autarquias a obrigatoriedade de contratarem seguros somente pela COSESP N o foi poss vel atender integralmente as disposi es do Decreto Estadual n 34 350 91 pois a cota o pr via de pre os entre tr s empresas do ramo restou prejudicada porque as demais consultadas a Ita Seguros e a Companhia Paulista de Seguros informaram que n o operam com seguros de ae ronaves policiais O Relator fez recomenda o origem para que doravante observe a determina o contida no art 61 par grafo nico da LF 8666 93 TC 7927 05 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 16 8 05 DOE de 24 8 05 fls 32 35 A E C mara julgou regulares a dispensa de licita o e o contrato decorrente bem como legal o ato determinativo da despesa com recomenda o origem para que doravante observe a determina o contida no art 61 par grafo nico da LF 8666 93 TERMOS ADITIVOS COM ACR SCIMO DE VALORES ULTRAPASSANDO O LIMITE ESTABELECIDO NO 1 DO ART 65 DA LF 8666 93 e Contrato firmado entre a Companhia e Empresa de Pu blicidade tendo por objeto a presta o de servi os de comu nica o divulga o e publicidade No exame dos autos verificou o Relator que os 3 e 4 termos aditivos foram julgados irregula
308. inanceira para abertura e manuten o das contas correntes dos servidores p blicos municipais mediante repasse de cr ditos devidos pela Prefeitura que n o estejam sujeitos a pagamento vinculado pelo prazo de 60 meses O exame dos objetivos da contrata o termina por implicar em quest o prejudicial an lise de todas as outras impugna es suscitadas considerando que a Jurisprud ncia desta Corte vem considerando que certames da esp cie pade cem de v cio cong nito insan vel na medida em que o 3 do art 164 da CF obriga Administra o P blica como um todo Uni o Estados Munic pios e Distrito Federal a manuten o de suas disponibilidades de caixa em institui es financeiras oficiais sistem tica repetida no art 43 da LC n 101 00 Nesse sentido o Relator cita os precedentes dos TCs 2311 008 04 e 24239 026 05 destacando que nesses prejul gados este Egr gio Plen rio apontou aos respons veis pelos procedimentos a solu o de aplicabilidade do disposto no art 49 da Lei n 8666 93 para anula o dos procedimentos em virtude de ilegalidade Tal entendimento tamb m reflete posi o consolidada no mbito dessa Corte sobre a preval ncia do regramento con tido no aludido 3 do art 164 da CF e art 43 da Lei de Res ponsabilidade Fiscal consoante poss vel observar nos julga dos referentes aos Processos TCs 12170 026 03 2428 008 03 33512 026 04 2862 008 04 e 35110 026 04 Retoman
309. incid ncia Importa tamb m observar que a aus ncia de posicionamen to definitivo deste Tribunal poca da celebra o da aven a de interesse a respeito da impossibilidade de estabelecimento de v nculo entre a remunera o de contratos dessa natureza e o volume de multas aplicadas por infra o s normas de tr n sito n o pode ser invocada como permissivo para celebra o de contrato n o precedido do devido processo seletivo ou ain da como fator de imediata e definitiva supera o da referida impropriedade que inclusive j havia constitu do objeto de pol mica nos autos de representa o TC 27662 026 02 pro posta contra determinado edital de concorr ncia p blica da Prefeitura TC 7104 02 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o do Tribunal Pleno de 6 7 05 DOE de 14 7 05 p gs 41 43 O E Plen rio conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento ficando mantida a r decis o recorrida TERMO DE COMPROMISSO DA EMPRESA LICITANTE e Contrato celebrado entre Prefeitura e Cooperativa M di ca objetivando a presta o de servi os m dicos relativos aos plant es de 12h e 24h para o Pronto Socorro Municipal As raz es de defesa e documenta o expostas pela Ori gem n o lograram dirimir a totalidade das incongru ncias apontadas durante a instru o processual A aus ncia de divulga o do ato convocat rio em imprensa de grande circula o no Estado restringiu
310. interven o igual ou superior a 4 000 m porque embora os quantitativos exigidos estejam nos patamares acolhidos por esta Corte a rea de interven o insuscet vel de com prova o por meio de atestados j que deles constaria apenas rea de reforma abrangida relegando se assim Comiss o Julgadora valora es de cunho subjetivo Quanto impugna o relativa a exig ncia de no m nimo 4 000 metros lineares de estacas para uma obra de cinco pa vimentos com 7 000 m2 tomando por base o parecer t cni co que entendeu ser realmente inaceit vel que a metragem de estaqueamento tenha estimativa t o extensa tamb m foi considerada procedente aliada ao fato de n o constar nos au tos o projeto de funda o nem a planilha de quantidades e pre os para confirmar os quantitativos em pauta Quanto exig ncia de declara o de irrestrita e irretrat vel aceita o das condi es da Concorr ncia embora aceit vel porque n o impede o direito dos licitantes de se socorrer quando necess rio tanto da esfera administrativa quanto da judici ria considera procedente porque a exig ncia dirigi da apenas s empresas consorciadas o que fere o princ pio da isonomia entre os demais licitantes colocando os em p de desigualdade TC 22343 05 Cons Rel Antonio Roque Citadini Ses sao do Tribunal Pleno de 17 8 05 DOE de 26 8 05 fls 28 31 Retificado no DOE de 1 9 05 fl 43 O E Plen rio d
311. io Juli o Biazzi Cl udio Ferraz de Alvarenga e Renato Martins Costa bem como pelo do Substituto de Conselheiro S rgio Ciquera Rossi o E Plen rio ante o exposto no voto do Relator decidiu pela proced ncia parcial das representa es formula das apenas para que a Prefeitura Municipal de Tapira tiba insira nos editais dos Preg es Presenciais n s 11 e 12 2006 a exig ncia de declara o de que re ne condi es de apresenta o de todos os registros ou cadastros dos produtos ou equipamentos a serem fornecidos em conformidade com as normas de sa de implementadas pela ANVISA devendo em consegii ncia republicar o novo texto edital cio e reabrir prazo nos termos do ar tigo 21 4 da Lei Federal n 8666 93 Consignou outrossim considerando que o exame se restringiu aos pontos impugnados recomenda o referida Prefeitura para que ao republicar os editais reanalise os em todas as suas cl usulas para eliminar outras eventuais afrontas legisla o e jurisprud n cia deste Tribunal Determinou por fim seja oficiado s representan tes e representada dando se lhes ci ncia do teor da presente decis o TC 24286 026 06 Ementa Representa o formulada contra poss veis irregularidades no Edital de Preg o promovido pela CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos objetivando a presta o de servi os t cnicos especializa dos de engenharia para apoio gest o ambiental e social da
312. ir qualquer import ncia na Lei Or ament ria bem como de empenhar e de liquidar ao menos parte do valor indicado no demonstra tivo constante dos autos contrariando o 1 do art 100 da CF Destaque se ainda a exist ncia de saldo de precat rios de exerc cios anteriores na ordem de R 32 852 03 Ao contr rio do alegado na pe a defens ria o montante de R 286 659 15 refere se ao saldo das contas de recursos adicio nais vinculadas ao Ensino decorrentes de conv nios QESE e outros recebidos no exerc cio anterior Assim raz o n o assiste Origem em considerar a mencio nada import ncia R 286 659 15 referente a conv nios QESE e outros como despesas destinadas manuten o e ao desen volvimento do Ensino pois como cedi o s o tratados como fontes adicionais de recursos com destina o integral para o setor de Educa o n o devendo por isso compor o c lculo para fins de atendimento ao art 212 da CF Neste sentido orienta o Manual B sico de Aplica o no En sino e as Novas Regras item 11 p 16 Deste modo como apontado pela auditoria o Munic pio deixou de atender o art 212 da CF eis que destinou apenas 150 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 22 98 das receitas de impostos manuten o e ao desenvol vimento do Ensino TC 3036 03 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 5 7 05 DOE de 13 7 05 p gs 54 58 A E C mara emitiu par
313. ireito da FAAP NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 11 TRIBUNAL INSTALA ESCOLA DE CONTAS PUBLICAS COM PALESTRA DO MINISTRO ENRIQUE LEWANDOWSKI DO STF Ele qualificou a iniciativa como muito importante manifestando seu integral apoio s a es pedag gicas e orientadoras do TCE Discorreu sobre o tema O Princ pio Republicano dizendo que o escolheu dentre outros motivos por ser consent neo com a nobil ssima fun o desempenhada pelos Tribunais de Contas Na sess o plen ria do dia 22 de mar o passado o pre sidente Robson Marinho oficializou o in cio efetivo da Es cola de Contas P blicas do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo institu da na gest o do presidente Renato Martins Costa pela Resolu o 11 2004 para incentivar a pr tica da orienta o e da preven o como forma de con correr para a redu o das irregularidades dos atos admi nistrativos bem como promover o permanente desenvol vimento dos recursos humanos da Casa anunciando os nomes dos funcion rios Pedro Arnaldo Fornacialli Chefe do GTP Gabinete T cnico da Presid ncia como secre t rio executivo e de Prazeres Augusta Pereira de Souza diretora da CCA Coordenadoria de Cursos e Aperfei oa mento como coordenadora da nova reparti o A Escola consolidar as regras j utilizadas na orien ta o aos jurisdicionados especialmente atrav s da pro mo o de encontros t cnicos c
314. isabeth Covre e Sandro Leal Alves Rio de Janeiro 2002 10 Qu seja recebem mensalidades regularmente em valores fixos pr estabelecidos independente do valor do tratamento que o benefici rio realizar 11 Na rede credenciada os dentistas em sua maioria s o remunerados via uma tabela de valor de procedimentos especifica da operadora na modalidade de fee for service ou seja por procedimento realiza do cf Resolu o e Sa de Planos Odontol gicos Uma abordagem Econ mica no Contexto Regulat rio Elisabeth Covre e Sandro Leal Alves Rio de Janeiro 2002 pp 104 105 12 Por rede pr pria entendam se cl nicas odontol gicas com v rios consult rios de propriedade da operadora nas quais os dentistas po dem ser contratados via CLT podem ser remunerados por pacote de horas pelo sistema de capitation ou por percentuais dos valores dos tratamentos realizados mensalmente ANS op cit p 104 13 Resolu o de Diretoria Colegiada RDC de 18 de fevereiro de 2000 14 RDC n 77 de 17 de julho de 2001 15 RE n 1 da Diretoria de Normas e Habilita o das Operadoras DIO PE de 16 de janeiro de 2001 Demais disso as operadoras passaram a sujeitar se ao envio trimestral de informes econ mico financeiros a ANS RE de n 1 da Diretoria de Normas e Habilita o das Operadoras DIOPE de 16 de janeiro de 2001 J para o controle efetivo da qualidade das operadoras constitu das foco de preocupa o por parte da R
315. isdi cionados empre sas de Software e funcion rios da cerramento e de bates de Maur cio Queiroz de Castro e Paulo Massaru Ue sugi Sugiura Foi registrada a expressiva re presentatividade das empresas de desenvolvimento e ou fornecimen to de sistemas de contabilidade nos eventos lembran do que as mesmas s o respons veis pelo fornecimen to de Softwares a 80 dos rg os p blicos confor me pesquisa efe fiscaliza o do TC Os trabalhos iniciaram se s 09 30 com t rmino s 17 horas apro ximadamente Foram utilizados recursos udio visu ais multim dia e distribu das apostilas sendo que na parte te rica foram abordados temas alusivos a Fontes de Recursos e C digos de Aplica o Acompa nhamento Financeiros Abertura e Encerramento de Exerc cios Na parte pr tica foram revisados Modelo de Balancete Abertura Movimenta o e Encerramen to de Exerc cio e Principais Anexos da Lei 4320 64 tuada sendo ain da as principais respons veis pela qualidade e seguran a das infor ma es cont beis que ser o futuramente remetidas ao Tribunal A Prefeitura Municipal de Presidente Prudente apre sentou no 8 Ciclo Ara atuba a sua experi ncia no pro cesso de adequa o ao Projeto AUDESP ressaltando os desafios as oportunidades e os benef cios alcan ados at o momento com a metodologia e padr es estabelecidos pelo Projeto 22 NOTICI RIO Revista do TCESP n
316. iso II ou inciso III respectivamente Na hip tese vertente contudo pretende a Adminis tra o delegar sociedade de prop sito espec fico que vier a constituir se por iniciativa do vencedor da licita o cf edital item 10 a execu o do servi o p blico de transporte de passageiros pela Linha 4 Amarela do Metr de S o Paulo comprometendo se a conces 106 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 sion ria a efetuar todos os investimentos necess rios ao suprimento e montagem dos bens equipamentos e instala es de sua obriga o opera o e manu ten o do sistema cf edital item 7 2 2 1 a para afinal perceber remunera o por meio de tarifa fixada em R 2 08 dois reais e oito centavos por passageiro transportado na data base de 1 de fevereiro de 2005 e bem assim por meio de contrapresta o pecuni ria do Poder Concedente limitada ao valor m ximo de R 120 000 000 00 cento e vinte milh es de reais a ser paga em duas etapas na propor o de 50 cingiienta por cento na primeira etapa e 50 cingiienta por cen to na segunda etapa cf edital item 7 2 2 1 c Como se v substantivamente n o h qualquer obra p blica que j exista ou deva ser realizada pela futura concession ria Na verdade a pr pria Administra o assumiu a obra p blica imprescind vel a que se efetive tal concess o e cuidar sozinha dos t neis e da via
317. isolada pode n o refletir a qualidade efici ncia e presteza dos servi os prestados e das obras executadas como tamb m pode n o refletir o equil brio econ mico financeiro do ajuste O Relator leva em considera o ainda o fato de que com a cria o da ag ncia reguladora foram corrigidas v rias falhas estruturais que prejudicaram o desempenho da fiscaliza o nos moldes estabelecidos no decreto que criou a comiss o de monitoramento em car ter tempor rio 156 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TC 30334 98 Cons Rel Robson Marinho Sess o da 1 C mara de 16 8 05 DOE de 24 8 05 fls 32 35 A E C mara julgou regular o acompanhamento da exe cu o do contrato de concess o onerosa referente ao per odo em exame com recomenda o origem no sen tido de que abra contas banc rias espec ficas individua lizadas para o recebimento dos valores repassados pelas concession rias a t tulo de nus fixo e vari vel a fim de possibilitar um melhor controle desses recursos por meio de concilia o banc ria mormente para verificar a destina o que lhes dada DESCUMPRIMENTO DA ORDEM CRONOL GICA DOS PAGAMENTOS e Relat rio que aponta descumprimento da ordem crono l gica dos Pagamentos O Relator recomenda Autarquia que promova a regulari za o do desacerto TC 3639 03 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o da 2 C mara de 5 7 05 DOE de 13
318. isponibilidade da garagem acabaram por beneficiar a essa nica proponente que certamente n o encontrou qualquer dificuldade no atendimento aos VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 a requisitos t cnicos no menor espaco de tempo propos to no edital 3 O rg o contratante excedeu os limites adequados ao perfeito atendimento do objeto licitado pois as exig ncias e os quesitos de pontua o fixados no instrumento convocat rio cont m crit rios discri minat rios os quais afastaram eventuais proponentes qualificados ficando o universo de licitantes reduzido a licitante nica E o relat rio VOTO Filio me aos pareceres formulados pela Chefia da Assessoria T cnica e pela SDG vez que a licita o e o contrato s o irregulares Inicialmente destaca se o car ter claramente restri tivo que veio a ser evidenciado no tocante exig ncia de capital social m nimo integralizado cujo montante foi fixado em R 2 900 000 00 pela al nea b do item 6 3 do edital sem que a Prefeitura Municipal de V r zea Paulista justificasse quais eram os fundamentos desse montante de capital m nimo integralizado n o obstante o prazo a ela concedido De fato era imprescind vel que a Administra o de monstrasse quais eram os investimentos que deveriam ser realizados no empreendimento a fim de ser eviden ciado qual seria o valor econ mico a ser resguardado pelo capital social m nimo exigido j
319. ivas ao p blico alvo E poss vel que n o s n mero de vidas mas a idade dos destinat rios dos servicos influa significativamente nos custos dos planos isto presume se que quanto maior a con centrac o de pessoas idosas maior ser o custo e vice versa A aus ncia de elementos mais espec ficos 17 TC 031098 026 01 autos de exame pr vio de edital abrigando re presentac o formulada por SPL Construtora e Pavimentadora Ltda contra edital da concorr ncia p blica de n 07 01 da Prefeitura de Braganca Paulista objetivando a contratac o de empresa especia lizada na implantac o e operac o dos servicos de tr nsito do Muni c pio 18 Trecho do voto prolatado por este Relator nos autos dos TC s 017948 026 05 e 18770 026 05 a respeito pode levar as operadoras a orcarem pre cos absolutamente d spares exorbitantes em face dos riscos envolvidos ou ent o induzir aquelas que co nhecendo de antem o o p blico alvo possam orcar seus custos com larga margem de vantagem sobre as demais competidoras Igual entendimento adoto no tocante ao crit rio de pontuac o envolvido no Plano 4 seja porque mero aces s rio dos servicos de gerenciamento de planos de sa de seja porque observados os dispositivos para fins de pon tuac o poss vel verificar que estrutura dispon vel central de atendimento profissionais para realizac o de palestras dentre outros igualmente encontram se ao alcance de v r
320. ivou a inser o do mencionado dis positivo na Lei e ferindo por conseguinte entre outros o princ pio constitucional da isonomia fixado no art 37 inciso XXI da Carta Magna Neste processo destaca se a aus ncia do propalado nexo especialmente quando se observa que os obje tivos institucionais da contratada sediada em Canoas RS est o fundamentalmente relacionados com o de senvolvimento regional conforme exposto pela Asses soria T cnica Por outro lado confirma claramente a viabilidade de instaura o de regular processo seletivo p blico pesquisa de pre os realizada junto ao Instituto de Professores P blicos e Particulares e a Precisa In form tica A agravar ainda que o preceito legal invocado para a dispensa de licita o n o disponha expressamente so bre a obrigatoriedade de busca pelo menor valor n o restou demonstrada a economicidade do ajuste requi sito essencial legitima o dessa espec fica ordem de contrato administrativo A despeito de se haver pro videnciado cota o junto a duas outras institui es noto que ambas bem como a Unilasalle exercem suas atividades fundamentalmente fora do Estado de S o Paulo logo distantes do local de efetiva presta o dos servi os n o se prestando por conseguinte como referenciais seguros para a aferi o de modicidade do custo do contrato Ao deixar de contratar entidades locais Diadema regi o da Grande S o Paulo ou ao menos
321. iza o de or amento defasado permitindo a concess o de re ajuste dos valores contratados antes mesmo do in cio da exe cu o dos servi os No tocante ao recolhimento parcelado da garantia con tratual trata se de quest o superada pela Jurisprud ncia desta Corte nos autos do TC 36883 026 99 condenando tal pr tica 158 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TC 29636 00 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carva lho Sess o da 1 Camara de 19 7 05 DOE de 27 7 05 fls 15 19 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica o contrato e os termos subseqiientes aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 GASTOS N O PREVISTOS NA FINALIDADE ESTATUT RIA DA FUNDA O e Contas anuais de Funda o O Relator n o considera correto o direcionamento de sig nificativa parcela de recursos em atividades estranhas aos ob jetivos da Funda o como se verificou em rela o doa o de R 7000 00 objetivando a constru o de Gin sio de Esportes na Universidade N o h justificativa para que a Funda o venha participar de forma parcial ou total da constru o de Gin sio Esportivo visto que n o se encontra abrangido no rol de suas finalidades estatut rias o apoio manuten o ou incentivo ao esporte Da mesma forma n o h pertin ncia no pagamento de R 1535 00 relativo compra de equipamentos de inform tica TC 2100 02 Rel Subs Con
322. julgado de irregularidade do concurso publico n 6 93 que havia sido proferido nos autos do processo TC 448 010 96 Assim segundo sua sustenta o porque o v Ac rd o ora rescindendo negara provimento a seu recurso sob o fundamento de que as admiss es examinadas haviam resultado daquele concurso p blico n 6 93 definitiva mente julgado irregular de forma a n o haver como rev lo Portanto o julgamento de proced ncia da a o pro posta TC 266660 026 030 desconstituindo aquela deci s o de irregularidade exarada nos autos do TC 448 010 96 viera a abalar profundamente a fundamenta o do r jul gado ora rescindendo impondo seu desfazimento Recebida e distribu da foi a presente a o submetida a instru o ATJ prop s julgamento de car ncia por parte da au tora por falta de fundamento legal em seu pedido uma vez que n o se caracterizavam como novos os documen tos em que assentado SDG emitiu id ntico parecer visto que a decis o exarada em outro processo n o pode ser considerada documento novo no entendimento doutrin rio Este o relat rio VOTO PRELIMINAR A autora que det m a legitimidade necess ria tem pestivamente deduziu sua pretens o de desconstitui o de decis o transitada em julgado Assentou a em documenta o que entendimen to mais abrangente e justo em face do caso concreto permite seja acolhida na acep o de nova de acordo inclusive com a jurisprud ncia que t
323. jur dico de um Estado Essas diretrizes corporificam de fato os princ pios constitucionais que se irradiam por todo o sistema constitucional conferindo lhe racionalidade e norteando o processo de interpreta o da Lei Maior In Curso de direito financeiro e de direito tribut rio ed Saraiva SP 1 991 p 106 IX Podem ser desde logo extra das algumas con clus es acerca do que em s ntese pensam os autoriza d ssimos juristas transcritos sobre princ pios de direito como por exemplo as seguintes em palavras livremente enunciadas a princ pios s o mandamentos nucleares de um sistema jur dico Nada pode ser mais importantes do que isso nem mais relevante para ditar as normas in tegrantes do pr prio direito do pr prio sistema jur di co Os princ pios est o na base das normas concretas e objetivas informando as de seu conte do principal e orientando a sua elabora o e a sua prolifera o dentro do ordenamento positivo b se os princ pios s o ordens nucleares de um sis tema com isso e por isso constituem o regramento pri mig nio ancestral basilar e matricial de todo o direito escrito Integram e comp em o arcabou o das regras que se lhes seguem a informa o origin ria indivis vel e imaterialmente oniabarcante c os princ pios constituem o alicerce ideal de toda norma respons vel pela sua higidez e autonomia dentre as institui es jur dicas e como numa qualquer cons tru o repres
324. lebra o de conv nios de natureza fi nanceira que tenham por objeto a execu o de projetos ou realiza o de eventos e d outras provid ncias CONV NIOS E INSTITUI ES PRIVADAS Instrumento de coopera o onde h interesses con vergentes posto que a todos os convenentes anima o mesmo prop sito de servir ao interesse p blico o Con v nio desde j necess rio consignar pode ser firmado entre entes e entidades p blicas como tamb m envol ver pessoas jur dicas de direito privado Assim por exemplo poss vel que dois Munic pios venham a firmar conv nio objetivando a demarca o dos limites municipais ou que Estado e Munic pio assinem conv nio para a realiza o de projetos ligados Educa o pode ocorrer ainda que o objeto pretendido apesar de encarnar um interesse p blico seja plenamente de sempenhado pela iniciativa privada caso em que um dos part cipes do conv nio poder ser pessoa particular o que ocorre com os Conv nios celebrados entre Estado e entidades particulares tendo por objeto a presta o de servi os relacionados rea da Sa de conforme previs to no artigo 199 1 da Constitui o Federal Desse modo n o obstante tenha sido criado histori camente como um modelo a ser celebrado entre entes de direito p blico o conv nio tamb m pode aproveitar entidades privadas figurando como uma das mais usu ais formas de participa o da sociedade civil na execu
325. lga o bastando que a Prefeitura facultasse o acesso ao mesmo a aqueles que porventura te nham interesse em consult lo No caso presente n o existe qualquer prova ou ind cio de que o Poder P blico licitante tenha elaborado a referida estimativa porquanto a defesa limitou se a dizer que o Edi tal possu a todos os elementos necess rios formula o de propostas Dessa forma m ngua de maiores elementos comprobat rios entendo que persiste a impugna o que aponta a viola o do inc II do 2 do art 40 da Lei n 8666 93 TC 20446 05 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Ses s o do Tribunal Pleno de 27 7 05 DOE de 4 8 05 p gs 32 34 O E Plen rio atendo se estritamente aos termos dos questionamentos propostos julgou procedente a repre senta o formulada determinando Prefeitura que proceda retifica o do Edital da concorr ncia p blica nos aspectos assinalados no voto do Relator com o acr scimo proposto quanto ao item 2 das Conclus es alertando se os Respon s veis que ap s procederem s retifica es necess rias dever o atentar para o disposto no 4 do art 21 da LF n 8666 93 Decidiu outrossim por proposta do Conselheiro Renato Martins Costa acolhida unanimidade incluir quanto ao as pecto referente aos respons veis t cnicos admitidos ao certa me os s cios da empresa os que possu rem v nculo empre gat cio bem como um terceiro contratado para esta fun o D
326. licado no Di rio Oficial do Estado de 15 de outubro de 2004 e o recurso protocolado em 26 de outubro do mesmo ano por leg timo interessado Tempestivo e preenchidos os demais requisitos proces suais de admissibilidade dele conhe o em preliminar VOTO DE M RITO Ensejou a desaprova o da mat ria em primeiro grau a irregularidade relativa aos gastos com folha de paga mento haja vista a inobserv ncia do limite de 70 pre visto no 1 do artigo 29 A da Constitui o Federal Sobre o assunto meu entendimento tem se desen volvido no sentido de tomar como base de c lculo para aferi o do percentual relativo a tais despesas a receita efetivamente realizada pelo Legislativo A jurisprud ncia desta Corte pende para a mesma tri lha a exemplo do decidido nos autos do TC 206 026 01 C mara Municipal de Poloni oportunidade em que o Egr gio Plen rio em sess o de 23 de novembro de 2005 em situa o semelhante negou provimento ao recurso ordin rio interposto Naquele ensejo salientei que o c lculo a partir da re ceita realizada o paradigma que vale para todas as des pesas p blicas quais sejam aquelas do Poder Executivo ensino ensino fundamental a es da sa de pessoal e reflexos situa o que envolve tamb m o Poder Judici rio e o Minist rio P blico Assim para a despesa total do Poder Legislativo con soante o artigo 29 A caput da Carta Magna tal par me tro aquele a ser considerado
327. lizados de engenharia de tr nsito e procedimentos relativos administra o para gest o de tr nsito no Munic pio Presidente e Relator Conselheiro Eduardo Bitten court Carvalho Secret rio S rgio Ciquera Rossi Sess o da Primeira C mara realizada em 11 de julho de 2006 RELAT RIO Trata o presente processo de dispensa de licita o e contrato emergencial celebrado entre a Prefeitura Mu nicipal de Guaruj e a DCT Tecnologia e Servi os Ltda objetivando a presta o de servi os de administra o gerenciamento e processamento de multas eletr nicas de tr nsito bem como instala o opera o e manuten o de equipamentos eletr nicos de detec o e registro autom tico de infra es de tr nsito O ajuste foi firmado em 23 2 05 pelo valor de R 2 040 050 28 e prazo de vig ncia de 180 dias tendo sido precedido de dispensa de licita o fundada no inciso IV artigo 24 da Lei n 8 666 93 Pelo Memorando de fls 06 07 o Sr Secret rio Muni cipal de Infra Estrutura e Desenvolvimento Urbano adu ziu em suma o seguinte 1 o contrato anterior com a empresa SERGET venceria em 6 2 05 sem que existisse a abertura de procedimento licitat rio ou celebra o de termo aditivo de prorroga o daquele contrato por ocasi o da nova administra o 2 na impossibilidade de se contratar o prosseguimento dos servi os em tem po h bil porque sua interrup o traria transtornos no tr nsito e riscos seguran
328. lou sobre as Novas S mulas do TCE editadas no final do ano passado Analisou uma a uma citou exemplos e ressaltou a sua import ncia para o destravamento das atividades do Tri bunal solucionando situa es de variedade de entendi mentos sobre o mesmo assunto O 1 Ciclo de Aperfei oamento do Pessoal da Asses soria prosseguiu no dia 18 5 com a exposi o do Subs tituto de Conselheiro Marcelo Pereira explanando sobre Admiss o de Pessoal Lei de Responsabilidade Fiscal Aspectos Pol micos no dia 25 5 Assessor Flavio Cor rea de Toledo Jr Os Repasses P blicos ao Terceiro Setor foram abor dados no dia 1 6 pela Diretora da 6 DF Silvana de Rose No dia 22 6 foi promovido um F rum de Debates so bre PPP Parcerias P blico Privadas coordenado por Flavio C Toledo Jr Silvana de Rose Prof Vera Monteiro Francisco Roberto da Silva Jr mesmo tema da exposi o da Professora Vera Monteiro da PUC SP no dia 29 6 UNIDADE DE ECONOMIA Os Assessores da ATJ Economia tamb m cumpri ram extenso programa no curso promovido pela Escola de Contas P blicas Os expositores assessores da pr pria Unidade apresen taram seus temas com brilhantismo e muita objetividade Alan Roberto Hoffmeir Arnaldo Gomes de Lima Luiz Devecz Jr Dia 17 5 ndices Econ micos Alan Roberto Hoff meier Dia 24 5 An lise dos Resultados Cont beis Adilson Mar al Elias
329. m que houvesse restri o de participa o a institui es n o ofi ciais situa o que poderia ensejar o desencadeamento de pro cedimentos an logos por outras Administra es Municipais Essas importantes refer ncias parecem ter antecipado as raz es de defesa trazidas neste feito que fundamentam as regras do Edital lan ado pela exist ncia de contrata es da esp cie firmadas pelos Governos dos Estados de S o Paulo e Pernambuco respectivamente com o Banespa e Bandep insti tui es oficiais que sofreram processo de privatiza o Sem embargo das raz es que levaram a sistem tica adotada nos casos citados pela defesa ou mesmo daquelas que ampara ram o procedimento levado a efeito pela Prefeitura Municipal de S o Paulo para o caso concreto ora examinado deve incidir a orienta o jurisprudencial consolidada nesta Casa no senti do de que certames da esp cie devem dirigir se unicamente a institui es financeiras oficiais nos estritos termos do 3 do art 164 da CF Al m do mais preciso levar em conta que o aludido 81 136 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 do art 4 da MP n 2192 que ampliava a caracteriza o de ins titui o financeira oficial atingindo tamb m bancos p blicos privatizados teve seus efeitos suspensos por for a do deferi mento de Medida Liminar pelo Supremo Tribunal Federal no processo de A o Direta de Inconstitucionalidade em julga mento d
330. m 07 de abril do mesmo ano disp e sobre normas gerais de contrata o de cons rcios p blicos e d outras provid ncias Tal normatiza o pretende atender ao dis posto no artigo 241 da Constitui o Federal nos termos da reda o dada pela Emenda Constitucional n 19 98 De acordo com o texto legal para cumprir seus ob jetivos o cons rcio p blico poder firmar conv nios e contratos receber aux lios e contribui es promover desapropria es e instituir servid es nos termos de de clara o de utilidade ou necessidade p blica ser con tratado pela administra o direta e indireta dos entes consorciados com dispensa de licita o emitir docu mentos de cobran a e exercer atividades de arrecada o de tarifas bem como outorgar concess o permiss o ou autoriza o de obras ou servi os p blicos Conforme visto entende se que a gest o associada de servi os p blicos n o requer necessariamente a for ma o de um cons rcio p blico podendo ser feita me diante conv nio de coopera o o que inclusive estaria 2 In Conv nios e Cons rcios Administrativos BDA agosto 95 p 460 461 2 In Direito Administrativo Saraiva 5a ed p 368 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 AT expresso nos par grafos 4 5 e 6 do artigo 13 da Lei de Cons rcios P blicos H ainda previs o legal art 14 autorizando a Uni o a celebrar conv nios com os con s rcios p
331. m como 4 inserc o dos valores da Tabela SUS para os procedimentos que ser o con tratados em conson ncia com os aspectos desenvolvidos no corpo do voto do Relator com a conseqiiente publica o do novo texto do ato convocat rio e reabertura do prazo legal nos termos do art 21 4 da LF n 8666 93 para ofere cimento das propostas cessando deste modo os efeitos da medida liminar referendada pelo E Plen rio da Casa Determinou outrossim seja oficiado ao Representante e a Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o Determinou por fim conclu das as provid ncias e anota es de estilo o encaminhamento do processo Diretoria de Fiscaliza o competente em subs dio instru o de eventual contrato que venha a ser formalizado Pedido de desist ncia formulado por representante e Representa o formulada por Empresa contra toma da de pre os instaurada por Prefeitura objetivando coleta transporte e tratamento de res duos s pticos de sa de do Munic pio Preliminarmente quanto ao pedido de desist ncia formu lado pela Representante n o pode ser acolhido vez que rece bida a representa o por este Tribunal nos termos do art 113 1 da Lei n 8666 93 a mat ria deixa a esfera de pretens o exclusiva da Representante para tornar se mat ria de ordem p blica impondo se a esta Corte o exame das impugna es conforme compet ncia fiscalizat ria que lhe foi atribu da pe los arts
332. me nas argumen ta es da pr pria defesa no sentido de que os referidos manuais somente servir o para conhecimento do equi pamento que ir ser disponibilizado pela proponente n o servindo para desclassifica o de qualquer uma delas De todo modo a Prefeitura deve ter ci ncia que sua in terpreta o do dispositivo trazida neste feito vincula sua atua o in concreto quando do exame da documenta o entregue pelos proponentes n o podendo dela se distan ciar sob pena de incorrer na quebra dos princ pios b sicos da licita o estatu dos no artigo 3 da Lei de Licita es devendo ainda avaliar no caso concreto a possibilidade de que a indigitada exig ncia resulte em demonstra o de propriedade pr via vedada pelas disposi es do 6 do artigo 30 do citado diploma legal Em raz o do exposto meu voto considera parcial mente procedente as Representa es formuladas pelas Empresas SPL Construtora e Pavimentadora Ltda e Sim es Com rcio de Equipamentos Eletr nicos e Arti gos de Sinaliza o Ltda contra o edital da Concorr n cia P blica n 02 2006 instaurada pela Prefeitura Mu nicipal de Itaquaquecetuba determinando que aquele 96 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Executivo proceda retifica o do edital nos seguintes aspectos 1 Exclua da comprova o de capacita o t cnica profissional a parcela de relev ncia contida no subitem 6 1 3 4 13 Fornecimento
333. me pr vio de edital para determinar Administra o que altere o edital e a minuta do contrato de forma a assegurar a necess ria observ ncia ao que prescreve o artigo 2 88 1 e 3 parte final da Lei n 11 079 04 a respeito da contrapresta o pecuni ria do parceiro p blico ao parceiro privado republicando o edital por tempo que baste ao respeito do artigo 21 4 da Lei n 8 666 93 E como voto Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Cl udio Ferraz de Alvarenga Relator Antonio Ro que Citadini Eduardo Bittencourt Carvalho Fulvio Ju li o Biazzi e Renato Martins Costa o E Plen rio ante o exposto no voto do Relator n o conheceu das impug na es acrescentadas no aditamento inicial e deci diu restrito o exame da mat ria s quest es expressa e oportunamente suscitadas pela proced ncia parcial da representa o formulada nos termos constantes do referido voto determinando Administra o que altere o edital da Concorr ncia Internacional n 42325212 instaurada pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e Companhia do Metropolitano de S o Paulo METRO bem como a minuta do contrato de forma a assegurar a necess ria observ ncia ao que prescreve o artigo 2 1 e 3 parte final da Lei n 11 079 04 a respeito da contrapresta o pecuni ria do parceiro p blico ao parceiro privado republicando o edital por tempo que baste ao respeito do artigo 21
334. meiro lugar que aspectos de relev ncia nas contas restaram plenamen te atendidos ficando evidenciado que todos os setores e procedimentos b sicos da Administra o foram encon trados em situa o regular Especificamente quanto irregularidade que ensejou a desaprova o da mat ria procurou sustentar a inexis t ncia da extrapola o do limite constitucional mas sim equ voco na base de c lculo das despesas a serem repassadas pelo Executivo ao Legislativo de Buritama Para tanto consignou que o artigo 29 A da Consti tui o Federal salienta de forma cristalina que a base de c lculo para o repasse ao Legislativo n o poder ultra passar percentual que no caso do Munic pio em apre o de 8 oito por cento relativo ao somat rio da recei ta tribut ria e das transfer ncias previstas no 5 do ar tigo 153 e nos artigos 158 e 159 efetivamente realizado no exerc cio anterior Assim procurou demonstrar a diverg ncia entre os valores utilizados pela defesa e aqueles apurados pela Auditoria uma vez que esta ltima excluiu indevida mente da base de c lculo as Receitas da D vida Ativa e a Receita do ICMS Desonera o Lei n 87 96 Argumentou tamb m que para fins de c lculos das receitas a serem utilizadas como par metro dos mini mos constitucionais da Educa o e da Sa de a Receita da D vida de Impostos bem como a Receita oriunda da Desonera o do ICMS Lei n 87 96 s o considera
335. mente aos termos do reque rido pela Representante julgou procedente a representa o formulada determinando Prefeitura que exclua da fase de habilita o a exig ncia contida no item 3 subitem 3 9 do Edital de concorr ncia relativa apresenta o de certifica o PBQPH A Programa Brasileiro de Qualidade e Produtivida de da Habita o N vel A expedida por entidade credenciada alertando se ao Sr Prefeito que ap s proceder retifica o necess ria dever atentar para o disposto no 4 do art 21 da LF n 8666 93 Determinou outrossim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o Determinou por fim o encaminhamento do processo Diretoria competente da Casa para subsidiar eventual con trata o Falta de projeto detalhando o conceito de acesso Internet e Representa o formulada por Empresa contra Edital de Tomada de Pre os instaurada por Prefeitura objetivando a contrata o de empresa especializada na presta o de servi o de acesso Internet banda larga e Intranet A instaura o do processo de licita o em quest o ado tou como par metro certame anterior cujo objeto era con tratar empresa especializada para a presta o de servi o de acesso rede mundial de computadores Internet atrav s do sistema de link via r dio para Internet sem utiliza o do sis tema telef nico Ou seja estabeleceu
336. mentos n o tem lugar na fase habilitat ria da disputa eis que n o est o compreendidos no rol taxativo e expresso dos artigos 28 a 31 da Lei de Licita es como exig n cias poss veis para a fase de habilita o A seu ver tais exig ncias assumem contornos de impertin ncia irrelev ncia e limita o da competi tividade afrontando de forma flagrante o artigo 3 e artigo 30 8 6 da Lei Federal n 8666 93 Nessa linha cita trecho do julgamento exarado por este Tribunal no TC 4426 026 04 e as decis es constantes dos TC VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 91 1498 026 03 TC 22539 026 03 TC 159 026 04 TC 16941 026 05 TC 12284 026 05 e TC 14029 026 05 Salienta ainda que por mais de uma vez este Tribu nal de Contas entendeu que tais exig ncias devem servir apenas como condi o de contrata o entendimento esse que resultou nas S mulas 14 e 17 desta E Corte de Contas II SIM ES COM RCIO DE EQUIPAMENTOS ELETR NICOS E ARTIGOS DE SINALIZA O LTDA a Objeto licitado Sustenta a representante que o objeto um aglomerado de atividades heterog neas e distintas em afronta ao artigo 23 8 1 da Lei Federal n 8666 93 pois cada qual individualmente poderia gerar uma contrata o em aten o ao princ pio da competi tividade b Subitem 4 3 0 que fixa normas para a visita t c nica e subitem 6 1 3 5 que fixa como condi o de ha bilita o a apresenta o
337. ministrativo n 5703 05 modalidade concorr ncia p blica determinando a Prefeitura que retifique os subitens 7 1 2 3 1 e 7 1 2 3 2 do Edital adequando os s disposi es legais que regem a mat ria nos termos constantes do referi do voto devendo em conseqii ncia republicar o novo texto edital cio e reabrir o prazo na conformidade do art 21 4 da LF n 8666 93 Consignando outrossim que o exame da mat ria res tringiu se aos pontos impugnados recomendou 4 referida Prefeitura que ao republicar o Edital reanalise o em todas as suas cl usulas em especial a respeito de uma melhor ava lia o do IEG exigido de modo a permitir maior aflu ncia de potenciais interessados devendo ainda eliminar outras eventuais afrontas legisla o ou Jurisprud ncia desta Corte de Contas Determinou por fim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o A margem do julgamento por proposta do Conselheiro Antonio Roque Citadini Relator foi determinada a realiza o de estudos a respeito da legalidade das exig ncias feitas pela Caixa Econ mica Federal diante da legisla o vigente bem como seja feito um levantamento para apurar quais Prefei turas aderiram ao Programa de Carta de Cr dito Im vel na Planta com recursos do FGTS da Caixa Econ mica Federal visando esclarecer de que forma est o sendo realizadas essas transfer ncias de contas Par metros seguros para mensur
338. mites de garantia e exig ncia de atestados em desconformi dade com o disposto no art 30 inc II da Lei n 8666 93 TC 1419 03 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 p gs 37 40 retificada em 5 10 05 p 38 A E C mara julgou ir regulares a concorr ncia p blica e os contratos de permiss o JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 131 em exame bem como ilegal o ato determinador de despesas aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 CONGRESSO DE MUNIC PIOS e Presta o de contas de Legislativo Municipal Os gastos em Congresso de Munic pios n o merecem acolhida porquanto dos seis participantes quatro n o pres taram contas e dois somente apresentaram algumas notas fis cais A libera o dos recursos e a restitui o dos valores n o comprovados contrariam a lei autorizadora sendo que as pro vid ncias empreendidas pelo Chefe do Poder Legislativo para reaver as verbas n o foram eficazes O Relator registra que a participa o de Edis em Congres sos de Munic pios j foi reprovada por esta Egr gia Corte em exerc cios pret ritos 1999 a 2001 em raz o de despesas im pr prias imoderadas e mal documentadas cominando se a san o de devolu o dos recursos ao er rio posi o essa que deve adotar a bem da coer ncia Por derradeiro sobre a remunera o dos agentes pol ticos fixada
339. mo das verbas pagas a maior aos Vereadores e ao Presidente da C mara no exerc cio de interesse conforme c lculos da audito ria Ap s o tr nsito em julgado o processo ser encaminhado ao Cart rio nos termos e para os efeitos do art 86 da LC n 709 93 e n o sendo comprovado o recolhimento ao Minis t rio P blico para as provid ncias de sua al ada SALDO DAS CONTAS DE RECURSOS ADICIONAIS VINCULADAS AO ENSINO e Contas de Executivo Municipal Mesmo que observado o crescimento da receita bem como super vit or ament rio de 2 5 no exerc cio pret rito cons tatou se elevado d ficit da execu o or ament ria de 10 9 Ressalte se que ap s os alertas expedidos nos 1 2 3 4 e 5 bimestres de 2003 deixou o Respons vel de adotar medidas de contingenciamento das despesas previstas no art 9 da LRF Demais al m do d ficit financeiro de R 300 893 73 veri ficou se sens vel crescimento de 123 11 da d vida flutuante em rela o ao per odo anterior decorrente da falta de paga mento do montante inscrito em Restos a Pagar em 2002 J no per odo examinado 2003 al m do cancelamento de empenhos processados notou se crescimento de 118 44 da import ncia inscrita em Restos a Pagar em rela o a 2002 para a qual n o havia disponibilidade financeira que pudesse ampar la Al m disso do total dos mapas or ament rios de precat rios do exerc cio deixou a Administra o de inser
340. n 25 00 que indica claramente as entradas sobre as quais se apuram os limites das C maras Municipais quais sejam os tributos diretamente recolhidos pelo Munic pio e mais a quota parte municipal nos impostos arrecadados pela Uni o e Estados artigo 29 A da Cons titui o Federal Depreende se assim que a amplitude do par metro da Educa o conferida pelo termo resultante permi te a bvia inclus o dos impostos e destes decorrentes as receitas acess rias d vida ativa de impostos e multas pelo atraso no recolhimento de impostos De outra parte a Emenda n 25 enuncia todas as re ceitas que balizam os limites financeiros da Edilidade Nesse aspecto o texto cristalino indicando de forma expressa a receita tribut ria pr pria e mais os manda mentos constitucionais que regulam a destina o mu nicipal de impostos arrecadados por outras esferas de governo seja da Uni o FPM IR ITR IPI Exportacao IOF ouro seja do Estado ICMS IPVA Desse modo evidenciado est que o grau de deta lhamento da Emenda n 25 n o permite a amplitude da norma que assegura o financiamento m nimo da Educa o artigo 212 da CF Mais que isso sob a tica da classifica o or amen t ria a receita da d vida ativa c digo 1930 00 00 com p e item que se diferencia da receita tribut ria c digo 1100 00 00 e da receita de transfer ncias intergoverna mentais c digo 1720 00 00 Respeitantemente receita
341. namento tomado no processo TC 12928 026 02 pois a Administra o deve sempre considerar o valor econ mico dos aportes a serem res guardados pelo capital m nimo a ser apresentado 3 A origem limita se a apontar outras despesas al m do in vestimento inicial sem trazer qualquer embasamento t cnico para o valor exigido no item 6 3 b do edital 4 A esta falha verifica se tamb m a ilegalidade dos itens avaliados na proposta t cnica conforme apontado pela SDG pois cabe Administra o impor concession ria as condi es para execu o contratual que atendem o interesse p blico A SDG tamb m se manifestou pela irregularidade da contrata o bem como sugeriu a imposi o de multa em face do seguinte 1 A exig ncia de capital social m nimo imp s excessivo car ter restritivo sendo que a ori gem n o indicou os investimentos que a contrata o em quest o ensejaria e ainda como destacado o valor total estimado deste contrato foi calculado com base no que a futura contratada receberia ao longo da concess o 2 Destaque se que somente a contratada acorreu ao certame cujo Diretor Presidente tamb m S cio Pro priet rio da empresa R pido Luxo Campinas que vinha prestando servi os de transporte coletivo ao Munic pio desde 2002 consoante contratos descritos de modo que os crit rios de pontua o da proposta t cnica especial mente nos quesitos disponibilidade da frota para in cio de opera o e d
342. nanceira de curto prazo quando a utiliza o dos mesmos se verificar em prazo inferior a um m s J o 5 do artigo sob an lise determina a integral aplica o das receitas financeiras auferidas na forma do par grafo anterior no objeto do conv nio exclusiva mente Por fim o artigo 116 6 estabelece que no caso de conclus o den ncia rescis o ou extin o do conv nio eventuais saldos financeiros dever o retornar ao rg o ou entidade concedente no prazo improrrog vel de 30 trinta dias sob pena de instaura o de tomada de con tas especial do respons vel No tocante a eventuais altera es que se fa am ne cess rias no conv nio a Instru o Normativa STN n 01 97 em seu artigo 15 estabelece que o conv nio ou plano de trabalho este quando se tratar de destina o por Portaria Ministerial somente poder ser alterado mediante proposta do convenente devidamente justi ficada a ser apresentada em prazo m nimo antes do t rmino de sua vig ncia que vier a ser fixado pelo orde nador de despesa do concedente levando se em conta o tempo necess rio para an lise e decis o no mais parece ser o caso da regra geral de que aos conv nios aplicam se no que couber as regras da Lei Federal n 8 666 de 21 de junho de 1993 Gasparini destaca ainda que por entendimento comum dos part cipes o conv nio pode ser alterado atrav s de termo de altera o Outro importante aspecto a ser c
343. ncid ncia seja desconsiderada para o c lculo do benef cio a que se disp s exatamente como a legis la o de nosso Munic pio por dois anos desconsiderou A legisla o do INSS portanto n o permite ao INSS proceder como procedeu o instituto previdenci rio mu nicipal em quest o por for a de uma lei municipal que durou alguns anos e depois foi corrigida por outra lei para se igualar quanto a isso legisla o previdenci ria nacional Desse modo e transportando a linguagem do RGPS para o regime pr prio de nosso Munic pio o sal rio de contribui o no regime pr prio municipal n o serviu de base para o c lculo do sal rio de benef cio o que na legisla o previdenci ria nacional que d a base ins titucional para todos os regimes pr prios de previd n cia simplesmente proibido XVI Observe se que neste momento aqueles dois princ pios assim qualificados nas leis previdenci rias nacionais n s 8 212 e 8 213 ganharam corpo de ver 54 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 dadeiras normas de conduta e deram lugar a regras concretas a impedir que a a participa o no custeio do beneficio seja injustamente suportada pelo segurado sem equanimidade e sem eq idade e b que o c lculo do benef cio desconsidere a base financeira sobre a qual incidiu a contribuic o Nesse momento e a esta altura torna se f cil con cluir que n o mais se trata de meros princ pio
344. nclus o de que o procedi mento acabou privilegiando a proponente vencedora por ter sido contratada no ajuste anterior TC 2358 010 99 As altera es efetivadas no instrumento convocat rio e so mente comunicadas s empresas que o retiraram sem nova di vulga o na imprensa e reabertura do prazo para oferecimento de proposta constituem ofensa regra do 4 do art 21 do diploma licitat rio na medida em que foram implementadas modifica es como a exclus o do Anexo II relacionadas em parte com os questionamentos efetuados pelas participantes acerca dos custos da m o de obra a ser fornecida No tocante exig ncia edital cia de que a empresa abrisse filial no Munic pio considera o Relator igualmente inaceit veis as justificativas da Origem uma vez que imposi es da esp cie limitam e direcionam a participa o no certame al m de obviamente atentar para a economicidade pois a instala o de escrit rio acarreta aumento nos custos dos servi os que por certo ser agregado ao valor final da proposta Da mesma forma afigura se irregular a previs o de reajus te com base nos ndices e percentuais da categoria profissional contida na cl usula quinta do contrato j que o procedimento representa clara ofensa norma que estipula o prazo de 12 meses para qualquer reajustamento contratual As demais imperfei es anotadas como a aus ncia de cl u sulas essenciais no ajuste s v m agravar o rol
345. ncontra respaldo na Ju risprud ncia desta Corte a fixa o de quantitativos de compro va o de experi ncia em 100 do objeto pretendido conforme exigido pelo mencionado item 10 3 1 O entendimento consolidado no mbito de nossa Jurispru d ncia de que s o razo veis percentuais de comprova o limi tados 50 dos totais licitados conforme se constata nos pre cedentes do Tribunal Pleno nos Processos TCs 6115 026 02 11752 026 03 13255 026 04 e 15430 026 04 No que diz respeito ao item 10 3 5 que exige que as licitan tes apresentem documentos comprobat rios de v nculo em pregat cio dos respons veis t cnicos para com a empresa em no m nimo 12 doze meses contados da publica o do edital verifica o Relator que tal previs o contraria expressamente o texto do inc I do 1 do art 30 da Lei de Licita es que fixa a necessidade da comprova o desse v nculo apenas na data estipulada para entrega das propostas As raz es apresentadas pela Prefeitura se mostram extre mamente singelas vez que reputam essa previs o a finalidade de evitar que os interessados contratem profissionais apenas para participar da licita o Com efeito essa preocupa o da Prefeitura encontra se dirimida pela pr pria norma a rigor da previs o constante do 10 do art 30 da Lei de Licita es a qual imp e que os respons veis t cnicos dever o participar da obra ou servi o somente admitindo sua substitui o por profissi
346. nda assim poss vel afirmar que a Administra o Municipal deveria ter realizado o certame na modalidade tomada de pre os se n o pela obriga o legal mas pelo zelo necess rio salvaguarda da realiza o de todos os atos durante a realiza o do certame licitat rio Explica o Relator Enquanto o valor limite para determinar a modalidade li citat ria convite como vi vel corresponde a R 150 000 00 o valor estimado para a realiza o dos dois convites alcan ou a cifra de R 149 633 86 apenas R 366 14 abaixo do limite em certame licitat rio cujas propostas caso alcan assem valor superior ao or ado fatalmente conduziriam revoga o dos convites e nova licita o na modalidade tomada de pre os perdendo se os atos at ent o praticados Note se que em se considerando as propostas das demais participantes o valor ultrapassa o limite para realiza o de convite Essa conjectura por m se admite discuss o apenas para afastar outra no sentido do desconhecimento da Administra o acerca da ntegra do objeto quanto mais das necessidades relacionadas ao termo de aditamento de valor correspondente ao convite n 3 00 Voltando aos fatos e comprova o de que a Administra o agiu deliberadamente no sentido de parcelar os servi os para evitar procedimento licitat rio de alcance mais amplo tem se que uma obra de concep o nica foi dividida em duas parcelas distintas que ao final englobaram se
347. nibi lidade de frota para o in cio da opera o bem como de garagem implica em dizer que a coletividade n o pode ficar aguardando os entraves administrativos da licitan te para ter acesso ao servi o adequado de tal forma que tem a melhor proposta aquela empresa que disp e dos servi os para atendimento da popula o 2 4 N o hou ve por parte de qualquer interessado impugna o dos crit rios mencionados 2 5 Outra empresa que n o a contratada que prestava os servi os no Munic pio du rante os anos que antecederam a presente contrata o Por fim a Municipalidade informou que os servi os de transporte durante 2002 2003 e 2004 foram presta dos em car ter emergencial pela empresa R pido Luxo Campinas consoante documenta o juntada aos autos A Assessoria T cnica opinou pela regularidade A Chefia da Assessoria T cnica pronunciou se pela irregularidade da contrata o em face do seguinte 1 Em contratos de concess o como o ora examinado o valor contratual costuma ter por base o valor econ mi co de todo o per odo da concess o e ao contr rio do que acontece nos contratos de execu o de obra ou presta o de servi os nem sempre levam em conta apenas o nus a ser suportado pela contratada j que tamb m agregam o valor da remunera o 2 Tomar por para metro apenas o valor contratual pode tornar a exig ncia deveras restritiva mesmo para empresas do ramo e por isso foi perfeito o posicio
348. nistra o Ap s a instru o a Prefeitura juntou justificativa complementar informando que seu Departamento Ju r dico verificou que existe legisla o que suporta inte gralmente a mat ria ou seja a Lei Federal 9677 98 que altera dispositivos de C digo Penal incluindo na classi fica o dos delitos considerados hediondos crimes con tra a sa de p blica e que est o sujeitos s penas aquele que pratica as a es previstas em seus incisos inclusive os que comercializam produtos para a sa de p blica sem registro quando exig vel no rg o de vigil ncia sanit ria competente A Chefia da ATJ opinou pela proced ncia parcial das Representa es Segundo a Chefia da ATJ os equipa mentos a serem fornecidos devem possuir registro na ANVISA ou a isen o do registro por ela declarada sob pena de se adquirir equipamentos que n o estejam em conformidade com as normas de sa de implementadas pela referida ag ncia reguladora De outro modo enten de que as licitantes desde que atendam ao preconizado pelo item 9 Envelope B habilita o e subitens n o poder ser alijada do certame em face de registro na AN VISA A SDG por sua vez opinou pela improced ncia das Representa es porque entendeu que n o cabe impor contratante a inser o de exig ncias edital cias vol tadas habilita o das empresas mediante registro ou VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 65 isencao de
349. nta o de op o de compra e venda ou de loca o emitida pelo dono do estabelecimento estabelece per metro m ximo para sua localiza o Nos termos do art 30 6 da Lei n 8666 93 a documen ta o destinada comprova o da qualifica o t cnica deve se limitar declara o formal da licitante de disponibilidade do local considerado essencial para o cumprimento do objeto vedando se a exig ncia de prova de compromisso com tercei ros j que tal pr tica restringe o universo de proponentes na medida em que as obriga a assumir compromisso de retor no incerto e com manifesto risco Neste sentido registre se Jurisprud ncia deste Tribunal de que s o exemplos os TC s 14472 026 03 30459 026 01 31681 026 01 2269 004 02 dentre outros A delimita o do local e da capacidade do im vel no m xi mo a 15 Km do Pa o Municipal constitui de igual modo fator que limita a participa o de interessados a exemplo do decidi do nos TC s 12687 026 04 e 15192 026 03 TC 24281 00 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 12 7 05 DOE de 20 7 05 p gs 28 31 A E C mara julgou irregulares a concorr ncia p blica o contrato e o termo em exame bem como ilegal o ato determinativo da despesa aplicando se esp cie o contido no art 2 incs XV e XXVII da LC n 709 93 FRACIONAMENTO DE DESPESA e Contratos celebrados entre Legislativo Municipal e Em presas objetivando a aquisi
350. nta c lculos efetuados com base na receita prevista comprovando que n o ocorreu o apon tado excesso Finaliza seu apelo ressaltando o bom senso que vi gorou entre a Administra o da C mara e da Prefeitura pois se tivesse sido efetuado o repasse total do nume r rio para a C mara e feita a devida contabiliza o e a devolu o mensal aos cofres do Executivo as contas re ceberiam outro julgamento Sobre as raz es recursais manifestaram se os rg os da Casa O Setor de C lculos de ATJ analisando os aspectos t cnicos cont beis n o acolheu os argumentos apre sentados vez que o excesso do limite percentual esta belecido constitucionalmente comprometeu as contas consoante demonstrou nos c lculos efetuados Chefia de ATJ manifestou se pelo conhecimento do recurso ordin rio e no m rito diante do apresentado por sua assessoria opinou pelo seu improvimento SDG opinou pelo conhecimento do recurso e no m rito entendeu que as alega es apresentadas n o rever tem o julgamento combatido destacando a gravidade da extrapola o do limite estipulado pela Emenda Consti tucional n 25 assim opinou pelo n o provimento o relat rio 1 Naquela ocasi o a C Primeira C mara estava composta pelos Ex mos Conselheiros Edgard Camargo Rodrigues Relator Eduardo Bit tencourt Carvalho Presidente e Robson Marinho VOTO Em Preliminar O Recurso Ordin rio apresenta se adequado e reves tido de legitimidade
351. nta das falhas apontadas no relat rio de auditoria que n o foram afastadas com a juntada de defesa especialmente a Despesas com Aux lios Encargos Gerais de Gabinetes no montante de R 269 434 88 concedidas atrav s de Resolu o com afronta ao dispositivo constitucional art 39 4 da CF devendo tal numer rio ser devolvido aos cofres p blicos consoante Jurisprud ncia firmada por esta Colenda C mara TC 326 026 01 e b Pagamento indevido de sess es extraordin rias n o s pela inobserv ncia do Princ pio da Anterioridade como tam b m pela Lei Org nica do Munic pio que veda o pagamento de sess es extraordin rias exce o feita no per odo de recesso lisa TC 1456 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini Sess o da 2 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 p gs 33 37 A E C mara com fundamento no art 33 inc III letras b e c da LC n 709 93 julgou irregulares as contas da Camara Municipal com recomenda o Determinou outrossim ao Presidente da C mara que adote provid ncias no sentido do recolhimento das impor t ncias impugnadas pela auditoria da Casa com os devidos acr scimos legais devendo a guia de recolhimento ser en caminhada a este Tribunal no prazo de trinta dias findo o qual sem que se d conhecimento das provid ncias adotadas transitado em julgado o prazo para recurso da presente de cis o e expedida a notifica o de praxe c pia de pe as dos autos
352. nte decis o e fixando se a esta ltima o prazo de trinta dias para que encaminhe a esta Corte de Contas as provid ncias adotadas em face do ora decidido alertando a que o n o cum primento dar ensejo s comina es previstas no art 104 da LC n 709 93 nos termos do art 222 do Regimento Interno deste Tribunal e Representa o formulada por Banco objetivando im pugnar Edital de concorr ncia instaurada por Prefeitura a fim de selecionar institui o financeira destinada presta o dos servi os de recebimento dos cr ditos em conta dos ven cimentos dos servidores ativos e inativos da Administra o Direta e das Autarquias concess o de empr stimos descon tados em folha de pagamento pagamento de fornecedores instala o de posto de atendimento banc rio e terminais ele tr nicos no Munic pio e concess o de patroc nio de projetos culturais e esportivos desenvolvidos por Prefeitura com di vulga o de logomarca da institui o banc ria A pretens o da Prefeitura de contratar institui o finan ceira para o dep sito de suas disponibilidades de caixa n o en contra amparo no ordenamento jur dico vigente ao menos na forma disposta no Edital ora impugnado Tal assunto h tempos tem sido objeto da pauta dos traba lhos deste E Plen rio que vem consolidando entendimento reprovando certames licitat rios da esp cie O caso concreto n o difere da Jurisprud ncia n o carecen do de maiores coment rios
353. nto irregular do 3 Termo Aditivo diz respeito a formaliza o do Instrumento para restabelecimento da equa o econ mico financeira com base em diss dio coletivo Ocorre que tal ato n o se enquadra na hip tese de reposi o prescrita na al nea d do inc II do art 65 da Lei n 8666 93 posto que n o caracteriza fato im previs vel capaz de influir na equa o contratual inicialmente pactuada Os esclarecimentos prestados pela Empresa n o consegui ram comprovar a quebra do equil brio econ mico financeiro do contrato assim a altera o promovida pelo 3 Termo Adi tivo n 03 99 n o encontra guarida em nenhum dos requisitos estatu dos pelo mencionado artigo portanto n o h que se falar em teoria da imprevis o Al m disto somente o desequil brio que torne excessiva mente onerosa a execu o para o contratado justifica a teoria da imprevis o o que n o ocorreu Portanto as raz es recursais n o foram suficientes para sanar a quest o pois n o restou caracterizada que em virtude de fato imprevis vel foi necess ria a revis o dos pre os para restabelecer o equil brio econ mico financeiro do ajuste Ademais como bem salientado pelo Julgador origin rio na Senten a constante dos autos em diversos julgados desta Corte os referidos fatos tamb m deram causa ao julgamento pela irregularidade condenando as altera es contratuais de correntes de aplica o de diss dio coletivo de categoria pro
354. nvolveram a gest o em apre o dou provimento ao Re curso Ordin rio de fls 47 50 para os fins de reformar o v ac rd o de f1 46 e agora julgar regulares com ressalva as contas da C mara Municipal de Tamb u relativas ao exerc cio de 2002 com fundamento no artigo 33 inciso II da Lei Complementar n 709 93 Em conseqii ncia nos termos do artigo 35 do aludi do diploma legal considero quitado o respons vel Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Renato Martins Costa Relator Antonio Roque Ci tadini Eduardo Bittencourt Carvalho Edgard Camar go Rodrigues Fulvio Juli o Biazzi e Cl udio Ferraz de Alvarenga preliminarmente o E Plen rio conheceu do recurso ordin rio e quanto ao m rito deu lhe provi mento para o fim de reformando se o v ac rd o recor rido julgar regulares com ressalva com fundamento no artigo 33 inciso II c c artigo 35 da Lei Comple mentar n 709 93 as contas da C mara Municipal de Tamba exerc cio de 2002 quitando se o respons vel Sr Edson Jos Batista do Prado ex Presidente daquele Legislativo VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 121 vr Y Y Y Y vv vr Y vv wo rv Y Y Y amp amp vw 4 vr Y Y vv amp oA ye vv wa vr Y vv wa yi vv Wy O amp A ye vv vw yee Y Y Y 4 tr Y Y Y vv oA rt Y Y vv amp O amp A dr Y Y vv oA 142 044 2 9 SUMULAS DO TCE O Tribunal de Contas paulista editou mais 16 s mulas de juri
355. o In Curso de direito constitucional positivo 17 ed Malheiros SP 2 000 p 95 nota de rodap sendo que o pr prio Jos Afonso ensina que Os princ pios s o ordena es que se irradiam e imantam os sistemas de normas mesma obra p 96 e transcre ve a li o de Canotilho e Vital Moreira para quem os princ pios de direito consti tuem n cleos de condensa es nos quais confluem valores e bens constitucionais mesma obra p 96 VI Leonardo Motta Esp rito Santo em importante artigo integrante de obra conjunta ensina que Princ pio enseja a id ia de principal pri meiro em import ncia proposi o direti va s quais se subordinam todo o desen volvimento ulterior Neles est o inseridas as diretrizes do ordenamento jur dico S o as bases nas quais se alicer am os institutos e normas jur dicas In Direi to administrativo na obra Curso pr tico de direito administrativo coordenada por Carlos Pinto Coelho Motta 2 ed Del Rey MG 2 004 p 11 Esse autor menciona ainda sobre o mesmo tema outros doutrinadores do naipe de Diogo de Figueiredo Moreira Neto e Geraldo Ataliba assim Diogo de Figueiredo Moreira Neto sobre a observ ncia dos princ pios posiciona se como os princ pios s o normas por tadoras dos valores e dos fins gen ricos do direito em sua forma mais pura explica se porque sua veda o tem repercuss o muito mais ampla e grave do que uma trans
356. o cooperativas odontol gicas e Administradoras 5 Cf Resolu o de Diretoria Colegiada RDC de n 39 de 30 de ou tubro de 2000 6 Entidades que operam servi os de assist ncia sa de ou empresas que por interm dio de seu departamento de recursos humanos ou rg o assemelhado responsabilizam se pelo Plano Privado de Assis t ncia Sa de destinado exclusivamente a oferecer cobertura aos empregados ativos aposentados pensionistas ou ex empregados bem como a seus respectivos grupos familiares definidos limitado ao terceiro grau de parentesco consangii neo ou afim de uma ou mais empresas ou ainda a participantes e dependentes de associa es de pessoas f sicas ou jur dicas funda es sindicatos entidades de clas ses profissionais ou assemelhados Fonte Resolu o e Sa de Planos Odontol gicos Uma abordagem Econ mica no Contexto Regulat rio Elisabeth Covre e Sandro Leal Alves Rio de Janeiro 2002 7 Odontologia de Grupo pessoa jur dica de direito privado com ou sem fins lucrativos Empresa ou entidade que opere exclusivamente planos odontol gicos desde que n o seja uma cooperativa odontol gica Fonte Resolu o e Sa de Planos Odontol gicos Uma aborda gem Econ mica no Contexto Regulat rio Elisabeth Covre e Sandro Leal Alves Rio de Janeiro 2002 8 As Cooperativas Odontol gicas s o as sociedades de pessoas sem fins lucrativos constitu das conforme o disposto na Lei n
357. o art 90 da LC 709 93 e quanto aos demais membros da refe rida Comiss o por n o terem oportunidade de exercer o con tradit rio decidiu anular a r decis o recorrida na parte em que foram penalizados com multa reiniciando para eles a instru o processual a partir do r despacho notificando os individualmente para que prestem as devidas informa es No tocante ao m rito deu provimento parcial aos recur sos reputando parcialmente cumpridas as obriga es con tratuais referentes ao per odo sem preju zo de se manter as recomenda es e na mesma linha prover os recursos para excluir as penalidades pecuni rias impostas aos recorrentes e demais membros da ent o Comiss o de Monitoramento das Concess es REPRESENTA ES e Representa o formulada por Empresa de Engenharia e Tecnologia que se insurge contra exig ncias contidas no edital da concorr ncia instaurada pela Secretaria de Estado Coordenadoria Geral de Administra o que tem por objeto a execu o de obras de amplia o e reforma do hospital re gional O certame encontra se suspenso conforme decis o referendada pelo E Plen rio em sess o anterior A Representante alega que o edital cont m exig ncias que restringem a competitividade e contrariam a Lei e a jurispru d ncia desta Corte Alega que Imp e se como condi o clausular do cons r cio declara o de irrestrita e irretrat vel aceita o das con di es da concorr nc
358. o Estado que deixou de ser execu tor e passou a ser regulador editando norma para maior agiliza o e presta o de servi os p blicos implemen tando o princ pio constitucional da efici ncia e assim sendo o Preg o veio ao encontro do anseio de impri mir maior agilidade s contrata es p blicas reduzindo custos operacionais e diminuindo os valores m dios das aquisi es e servi os trazendo maior efici ncia Admi nistra o no cumprimento da sua finalidade primordial qual seja a plena satisfa o do interesse p blico A quest o no caso saber se pode ser adotado o Preg o para a contrata o almejada haja vista que refe 68 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 rida modalidade licitat ria s pode ser adotada quando se tratar de bens e servi os comuns conforme disp e o artigo 1 da Lei Federal n 10 520 02 No mbito estadual atualmente a mat ria encon tra se regulamentada pelo Decreto n 49 722 05 que al terou a reda o do Decreto anterior o de n 47 297 02 excluindo os servi os de engenharia da veda o ali im posta Diante disso o Poder Executivo Estadual passou a admitir que a modalidade de Preg o pudesse ser em pregada para a contrata o de servi os de engenharia remanescendo a veda o para as obras Assim n o h proibi o legal para a modalidade de licita o eleita pela CPTM No entanto para que n o paire qualquer d vida so
359. o Estado de S o Paulo nos autos da Apela o C vel JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 129 n 247 045 1 10 que condena n o apenas a forma ou valores de disp ndios da esp cie mas sim a sua exist ncia conforme convic o que se forma de sua leitura a fixa o de indeniza o compensat ria decorrente da desocupa o de cargos de provimento em comiss o constitui em si uma afronta CF n o s porque limita a liberdade de exonera o do ocupante art 37 II como tamb m e princi palmente cada ato exonerat rio resulta em nus pecuni rio aos cofres do Munic pio o que convenhamos inadmiss vel e fere o Princ pio da Moralidade P blica elencado no caput do art 37 da CF Assim considerando principalmente de cis o judicial contr ria pr tica de ato an logo tem se como inadmiss vel porque contr ria CE a concess o de indeni za es em virtude de exonera o de ocupantes de cargos em comiss o Portanto os disp ndios com pagamentos de servi os ex traordin rios a ocupantes de cargos de livre provimento no montante de R 33 056 96 devem ser restitu dos com acr sci mos legais aos cofres municipais A alegada autonomia municipal de editar leis n o pressu p e a possibilidade de descumprimento da CF que claramente em seu inc V do art 37 estabelece caracter sticas exig veis a cargos de livre provimento que n o se encontra no caso
360. o Paulo e SERGIO DE CASTRO JR Agen te da Fiscaliza o Financeira do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo 26 Cf Lucas Navarro Prado in Aspectos selecionados da Lei de Cons rcios P blicos dispon vel em http www sbdp org br revista_ver php id_ re 22 48 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 PREVID NCIA E REGIME PROPRIO DEVOLU O ADMINISTRATIVA DE CONTRIBUI ES INDEVIDAS A APOLOGIA DOS PRINC PIOS DE DIREITO IVAN BARBOSA RIGOLIN Previd ncia Contribui es sobre parcelas n o per manentes nem incorpor veis base de c lculo da apo sentadoria Antijuridicidade 1 Se j n o tinha cabi mento nem mesmo anteriormente EC 20 98 e EC 41 03 muito menos se admite ap s o advento de tais emendas constitucionais qualquer desconto previdenci rio em regime pr prio de servidor p blico que incida sobre parcela que n o ser utilizada no c lculo da futura aposentadoria 2 Est definitivamente consagrado na Constitui o o princ pio da contrapresta o segundo o qual n o pode ser imposto ao segurado desconto sobre base que n o o aproveite nos futuros benef cios pois que nessa mat ria previdenci ria n o se admite contri bui o sem proveito ao contribuinte I A quest o que se prop e em resumo a seguinte pode ser devolvido administrativamente aos segurados contribuintes de um instituto previdenci rio pr prio de um Munic pio e aos respectivos
361. o ano passado em Fartura O de Botuca tu foi organizado pela Unidade Regional de Bauru Os temas dos eventos de Tagua e Botucatu foram os mesmos assim como acontecer nos pr ximos 34 Ensi no Sa de Endividamento Precat rios Terceiro Setor e Projeto AUDESP expostos em Tagua pelos agentes da Fiscaliza o Financeira Francisco Carlos Matilla Edu ardo Atha de Leite Jos Paulo Nardone e Jos M rcio Ferreira e em Botucatu Erica Alves de Souza Antonio Donisete Stancari Aparecido Donizeti Galli Fernando Rodrigues Camacho e Luciana Maria Assad Dos temas apresentados o mais procurado questiona do foi o relativo aos repasses do Terceiro Setor por se tratar de um assunto ainda novo A conclus o dos expositores e dos diretores da UR 2 Bauru Milton Jer nimo da Silva e da UR 4 Mar lia Nivaldo Liguori foi a de que o Tribunal est a cada dia mais acreditado nas suas a es preventivas de erros administrativos e de atos de m gest o Estiveram presentes nestes eventos al m de secret rios diretores contabilistas e outros agentes p blicos os prefeitos de Tagua Botucatu Ubirajara os presiden tes de C mara Municipal de Tagua Botucatu Coronel Macedo Itaporanga Piraju Timburi e C ndido Mota TCE VAI A TODAS AS REGI ES DO ESTADO INCLUSIVE COM CONSELHEIRO PARA SE APROXIMAR MAIS DOS MUNIC PIOS Depois dos dois primeiros encontros de orienta o aos munic pios em Tagua e Botucatu o
362. o art 173 da CF e via de conseqti ncia licita o ao contr rio do sustentado pela defesa n o preenche todos os requisitos para contrata o direta Essa conclus o pode ser resumida a um nico crit rio b sico n o atendido o fim espec fico igualmente prescrito nos dois incisos que fundamentaram a dispensa de licita o VII e XVI do art 24 da Lei n 8666 93 Embora a Contratante se qualifique como pessoa jur dica de direito p blico interno e a Contratada tenha sido criada anteriormente Lei n 8666 93 com objetivo de desenvolver fabricar comercializar alugar integrar importar e exportar equipamentos e sistemas de eletr nica digital perif ricos programas e produtos associados insumos e suprimentos n o h qualquer indica o de que estas atividades sejam de senvolvidas somente para o Poder P blico A finalidade da empresa contratada empresa p blica ou sociedade de economia mista consoante li o de Joel de Me nezes Niebuhr corresponde a que ela tenha sido criada para esse fim espec fico de oferecer pr stimos Administra o sem participar do mercado Estas conclus es n o destoam do posicionamento adotado pelo Tribunal de Contas da Uni o na an lise de contrata o com mesma Empresa contratada fundamentada no inc XVI do art 24 Entendeu aquele E Tribunal que Como se observa a con trata o com dispensa de licita o de servi o de inform tica d
363. o da Empresa de terra plenagem constru o civil e escava es cedida Empresa ambiental objetivando a loca o de m quinas ve culos e equipamentos diversos Ainda que prevista a possibilidade de cess o de direitos e obriga es pela cl usula XI do contrato o Relator n o v como possa considerar se regular procedimento sobre o qual incidem efeitos considerados por esta Corte danosos ao er rio Demais disso verificaram os rg os Instrutivos e T cnicos a ocorr ncia de empenhamento de valores depois de julgado definitivamente irregular a contrata o original por esta Cor te a utiliza o de ve culos com mais de dez anos de fabrica o contrariando o disposto na cl usula 1 6 do contrato e a presta o de servi os em feriados nacionais desacertos apon tados nos autos do TC 19412 026 02 Representa o para os quais n o foi oferecida defesa TCs 19412 e 3040 02 Cons Rel Edgard Camargo Ro drigues Sess o de 13 9 05 DOE de 21 9 05 p gs 30 34 A E C mara julgou procedente a representa o formulada nos autos do TC 19412 026 02 bem como irregulares o contrato de cess o e o termos aditivos analisados no TC 3040 003 02 e ilegal o ato determinador das despesas acio nando se os incs XV e XXVII do art 2 da LC n 709 93 CESS O DE IM VEIS e Recurso Ordin rio interposto por Prefeitura contra de cis o que julgou irregulares os atos de cess es de im veis em regime de usufr
364. o de bens execu o de obras ou presta o de servi os de grande vulto assim conce bida a m dia de contrata es semelhantes no mercado dentro ou fora da Administra o dependentes de tecno logia sofisticada e de dom nio restrito Em que pese os esfor os da Origem em justificar o procedimento escolhido com fundamento na busca pela A respeito cf Decis es do Tribunal de Contas da Uni o de n s 203 Ata n 21 95 Plen rio e 349 95 Ata n 24 94 Plen rio 10 A este respeito cf T cnica e Pre o ou Melhor T cnica para forne cimento de vales Refie es Taxas negativas ou iguais a xero previs tyas no edital in BLC Boletim de Licita es e Contratos marco 94 11 Cf T cnica e Pre o ou Melhor T cnica para Fornecimento de Va les Refei es Taxas Negativas ou Iguais a Zero previstas no edital in BLC Boletim de Licita es e Contratos marco 94 pp106 107 melhor qualidade n o me convenci possa o objeto posto em disputa caracterizar se como sofisticado e de domi nio restrito junto ao mercado A pr pria lei de licita es a prop sito tratou de es tabelecer aspectos por meio dos quais a qualidade po der ser sopesada adequadamente independentemente do tipo de licita o eleito tanto assim que o artigo 30 admite a exig ncia de requisitos m nimos de qualifica o t cnica compat veis e pertinentes com o objeto bem como a possibilidade de se exigir dos licitantes meto
365. o de bens dos diretores comprova damente regularizado negou lhe provimento mantendo se a r senten a combatida especialmente em raz o de n o ter o Recorrente logrado convencer nesta oportunidade o sanea mento dos demais desacertos DESPESAS COM PUBLICIDADE e Presta o de Contas de Executivo Municipal As falhas de maior relev ncia s o as despesas com pu blicidade desprovidas de interesse p blico H muito esta Corte vem coibindo despesas com an ncios de festividades e congratula es entendendo que disp ndio da esp cie n o guarda qualquer interesse p blico e afigura se como atividade alheia ao Legislativo Ainda o Presidente poca e ordenador das despesas im pugnadas mesmo quando instado a proceder repara o do er rio n o adotou a provid ncia adequada persistindo por tanto em defender a regularidade de seus atos TC 617 02 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o da 1 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 p gs 37 40 retificada em 5 10 05 p 38 A E C mara com fundamento na letra c do inc III do art 33 da LC n 709 93 julgou irregulares as contas da C mara Municipal exce o feita aos atos pendentes de aprecia o por este Tri bunal com recomenda es Decidiu ainda condenar o sr Presidente da C mara Municipal a ressarcir com os devidos acr scimos legais a import ncia mencionada no voto do Relator referente s publica es de mat rias
366. o de que a express o caracter sticas quantidades e prazos correspondam a 100 dos elementos constan tes no anexo I do edital planilha de quantidades fls 254 256 do TC 9948 026 06 o que n o permitido J a demonstra o da qualifica o t cnica profis sional prevista no subitem 6 1 3 4 est de acordo com a orienta o consignada na S mula n 23 desta Casa uma vez que n o fixa quantitativos de comprova o a serem demonstrados exceto no que tange parcela elei ta no subitem 6 1 3 4 13 fornecimento e instala o de placas de qualquer tipo e modelo a qual n o pass vel de comprova o pelo respons vel t cnico consoante motivos expostos anteriormente neste voto Ainda sobre esse aspecto do edital n o h como se mensurar nesta fase do procedimento eventual restriti vidade pelo n mero de servi os eleitos como de maior relev ncia para efeitos de comprova o que a rigor da norma se insere no rol de discricionariedade do rg o p blico respons vel pelo certame Todavia a exemplo das quest es envolvendo a extens o do objeto licitado a Pre feitura deve ter ci ncia que sua op o na defini o das parcelas relevantes pode vir a ser reexaminada no futuro no caso de se evidenciarem concretamente as pretens es de restri o afastadas neste exame perfunct rio Quanto aos subitens 6 1 3 6 e 6 1 3 8 que exigem demonstra o do registro da licitante respectivamente nos Conselhos Regionais de
367. o de serem t cnicos especializados de engenharia n o lhes tira o car ter de comum pois a caracter stica que o define o fato de possuir padr es de desempenho e qualidade comuns empresas que atuem no ramo pertinente ou seja as t cnicas utilizadas para sua execu o s o de am plo dom nio do mercado que todo servi o de engenha ria reclama especializa o n o podendo ser executado por qualquer profissional do mercado e s o atividades regulamentadas e fiscalizadas por entidade de classe VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 67 logo se o legislador autorizou a ado o de Preg o para servi os de engenharia porque os servi os t cnicos es pecializados est o abarcados no conceito de comuns que no caso a variabilidade das formas de realiza o dos servi os n o significativa pois os servi os indicados no escopo devem ser realizados em conformidade da legisla o normas e t cnicas aplic veis e n o se espe ra varia o de resultados qualquer que seja a empresa que venha a execut los que as atividades constantes do Anexo I inclusive aquelas transcritas pela representante s o bastante conhecidas por profissionais do ramo que se a descri o dos servi os ou a t cnica envolvida na exe cu o do objeto n o fossem conhecidas no mercado ou seja se fossem servi os de natureza singular n o estaria a CPTM estabelecendo competi o entre os interessados contrataria pois
368. o dia 14 9 05 Adim n 3578 situa o que restringe a titularidade nica dos preceitos firmados pelo Diploma Maior De outra parte as raz es de defesa tamb m sustentam que a abertura e manuten o de contas correntes dos servidores p blicos municipais mediante repasse dos cr ditos devidos n o caracterizaria propriamente as chamadas disponibilidades de caixa para efeitos da aplicabilidade da regra constitucio nal Tamb m considera que n o prospera tal argumenta o sobretudo porque implicaria num descumprimento de via re flexa ao preceito imposto pela constitui o al m de contrariar Princ pio de Moralidade Administrativa uma vez que estando compelido manuten o dos dep sitos p blicos em institui o financeira oficial n o caberia ao agente p blico respon s vel negociar com institui es privadas os recursos perten centes aos servidores Nesse sentido destaco precedente desse Egr gio Tribunal Pleno nos processos TCs 33512 026 04 e 2862 008 04 TC 27034 05 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o do Tribunal Pleno de 21 9 05 DOE de 29 9 05 p gs 41 43 O E Plen rio julgou procedente a representa o formulada contra o Edital de concorr ncia determinou Prefeitura que anule o procedimento impugnado conforme disposto no art 49 da LF n 8666 93 por v cio de ilegalidade Determinou outrossim seja oficiado Representante e Prefeitura representada dando se lhes ci ncia da prese
369. o dos servi os por 17 dias Ao final por m por ter verificado no processo TC 36417 026 05 que mediante licita o a Prefeitura con tratou os servi os em Novembro de 2005 a SDG ma nifestou se pela regularidade propondo recomenda o para a origem E o relat rio VOTO Em que pesem as manifesta es externadas pelos rg os t cnicos est claro que a presente contrata o irregular na medida em que as motiva es eleitas pelo Administra dor n o caracterizam uma situa o emergencial Primeiramente faz se necess rio salientar que a apre cia o da presente mat ria envolve o cumprimento de princ pio constitucional tutelado pelo inciso XXI do arti go 37 da Carta Magna o qual determina que as contrata es da Administra o devem ser realizadas mediante processo de licita o p blica que assegure igualdade de condi es a todos os concorrentes ressalvados casos espec ficos que por serem exce o regra da Constitui o devem estar perfeita e inequivocamente amoldados hip tese prevista pelo legislador por m n o isso que ocorreu no caso dos autos na medida em que n o est aqui configurado um contexto emergencial tampouco calamitoso No tocante ao car ter emergencial que fora invocado pela Prefeitura de Guaruj h que se deixar claro que n o h como colocar os servi os de monitoramento e autua o eletr nicos de infra es de tr nsito presta dos por empresas
370. o edital da Concorr ncia P blica de n 09 2005 da Funda o SABESP de Seguridade Social SABESPREV objetivando a presta o de servi os especializados em administra o de planos de assis t ncia odontol gica aos benefici rios participantes da SABESP no mbito do Estado de S o Paulo Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues Secret rio S rgio Ciquera Rossi Sess o do Tribunal Pleno realizada em 15 de mar o de 2006 RELAT RIO S o representa es formuladas por Prodent Assis t ncia Odontol gica Ltda e Odontocl nicas do Brasil Ltda apontando poss veis Irregularidades no edital da concorr ncia p blica de n 9 2005 da Funda o SA BESP de Seguridade Social SABESPREV objetivando a presta o de servi os especializados em administra o de planos de assist ncia odontol gica aos benefi ci rios participantes da SABESP no mbito do Estado de S o Paulo Abrigam impugna es contra o tipo de licita o es VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 81 colhido t cnica e preco bem como o subjetivismo dos crit rios de avalia o t cnica eleitos em afronta aos princ pios e disposi es da Lei n 8 666 93 Consignam que segundo o disposto no artigo 46 do mencionado diploma legal a op o pelos tipos melhor t cnica ou t cnica e pre o seria cab vel ordinaria mente para servi os de natureza predominantemen
371. o h qualquer possibilidade de futuro sen o por meio da educa o por interm dio da capacita o de nossa popula o pelo ensino universal e de qualidade O conselheiro Renato Martins Costa que como presi dente em 2004 assinou a Resolu o da cria o da Esco la de Contas P blicas iniciou seu discurso de sauda o e apresenta o do palestrante convidado dando nfase import ncia desta nova rea do Tribunal lembrando que ela faz parte do rol de iniciativas que ao longo do tempo caracterizam a Corte de Contas paulista como integran te da linha de frente em favor de permanentes melhorias na Educa o do Pa s Citou recente relat rio da Unesco apontando o Bra sil como um dos pa ses de maior defici ncia na rea edu cacional para emendar que a Educa o no seu sentido mais amplo envolve n o apenas o aprendizado formal e curricular mas tamb m o aperfei oamento dos j graduados a constante atualiza o de conhecimentos pela pr pria evolu o do pensamento humano No que nos diz respeito mais particularmente sempre foi uma preocupa o deste Tribunal propiciar a seu corpo de servidores especialmente aqueles voltados atividade fim qual seja o exerc cio do controle externo com todas as suas nuances e peculiaridades pr prias desse oceano de atribui es e especificidades constante atualiza o pro fissional e peri dica reciclagem de pr ticas e rotinas Igualmente nos voltam
372. o ou inscri o nos Conselhos Regionais de Qu mica e Administra o que impingem ao certa me um car ter de restritividade afirmando ainda ser necess ria a recoloca o dos subitens 6 2 5 7 e 6 2 5 8 apresenta o de Manual T cnico e Amostras que de vem coincidir com a abertura das propostas consoante previs o da S mula 19 deste Tribunal Outrossim aquela Assessoria relembra fato ocorrido na Sess o deste Tribunal Pleno do ltimo dia 8 3 06 na qual o rg o julgador acolheu proposta do Eminente Conselheiro Renato Martins Costa no sentido da aplica o de multa aos respons veis nas hip teses de restri o edital cia decorrente de cl usulas inadequadas previstas nas s mulas de jurisprud ncia emanadas por esta Corte A seu turno a SDG tamb m considerou parcialmen te procedentes os reclamos deduzidos pelas represen tantes em especial queles que impugnam os subitens 6 1 3 2 613413 6 1 3 6 6 1 3 8 615 10 6 1 5 1 6 1 5 2 6 1 3 11 6 1 3 12 6 1 5 7 6 2 5 8 e 6 2 5 8 1 E o relat rio VOTO Preliminarmente solicito referendo deste Plen rio para os atos por mim praticados no sentido da requisi o de justificativas Prefeitura representada por oca si o da Representa o TC 9948 026 06 intentada pela Empresa Sim es Com rcio de Equipamentos Eletr ni cos e Artigos de Sinaliza o Ltda Referendados os atos preliminares passo a an lise de m rito das impugna es suscitadas iniciando p
373. o parcial e o falecido possu a bens particulares quando casados no regime da participa o final dos aquestos E certo que tal enumera o dos di versos regimes de bens determinantes da concorr ncia heredit ria do c njuge com os descendentes decorre de interpreta o a contrario sensu do referido dispositivo legal Afirma a doutrina que a lei assegura como regra geral o direito de concorr ncia do c njuge com os des cendentes estabelecendo as exce es enumeradas pelo dispositivo legal Segundo D bora Gozzo o c njuge n o concorre com os descendentes quando casado por regime patri monial que implica em mea o Isso porque se concor resse nessas hip teses receberia muito mais do que os descendentes E no caso dos descendentes n o serem filhos do c njuge meeiro estes seriam muito prejudi cados pois al m de n o sucederem o c njuge sup rsti te na mea o ainda veriam a leg tima dividida entre o c njuge sup rstite e os descendentes do autor da heran a Segundo D bora Gozzo historicamente j havia a tend ncia de se admitir o c njuge sup rstite como her deiro necess rio e concorrendo com os descendentes quando a ele n o cabia mea o pelo regime de bens Diz a referida autora que o atual legislador retomou tanto o previsto no Projeto original de Bevil qua embora este fosse menos abrangente quanto o proposto no Antepro jeto do C digo Civil de Orlando Gomes admitindo o c njuge como herdeiro em c
374. o requisitos de habili ta o como constou do instrumento impugnado mesmo porque tais estipula es n o encontram guarida nas pre vis es do artigo 30 da Lei n 8 666 93 No que diz respeito ao subitem 6 1 3 11 a argumen ta o deduzida pela defesa n o enfrentou com funda menta o plaus vel o aspecto suscitado pela represen tante no sentido de que a apresenta o de certid o de Cadastro de Atividades Potencialmente Poluidoras emitida pelo Minist rio do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis n o guarda qualquer compatibilidade com o objeto licitado Dessa forma em face da aus ncia de maiores justifica tivas considero procedente a impropriedade arg ida pela Empresa Sim es Ltda devendo pois ser exclu da a referida cl usula edital cia N o obstante caso a Prefeitura encontre amparo le gal e t cnico na exig ncia dever abster se de relacio n la como requisito de habilita o de forma a imp la unicamente ao vencedor do certame consoante enten dimento da S mula n 14 anteriormente citada Com rela o ao subitem 6 2 5 7 considero que a apresenta o de manuais t cnicos dos equipamentos de fiscaliza o eletr nica ve culo software de digita o das fotos e grupo focal de pedestre deve ser feita junta mente com a proposta comercial da licitante e n o como documentos relacionados com a fase de habilita o Chego a essa conclus o baseando
375. oi delineada nos artigos as sinados com o pseud nimo de O Federalista escritos por Madison Jay e Hamilton Foi nessa mesma poca e na esteira de id ias desses pensadores que se estabele ceu a separa o dos poderes Madison baseando se em Montesquieu os mandatos por tempo limitado e outros mecanismos de conten o dos poderes que demarcam o sistema de freios e contrapesos garantidores da Rep bli ca e da Democracia No Brasil Rep blica e Federalismo nasceram juntos na Constitui o de 1891 assim como a divis o dos po deres da maneira como vista hoje e a separa o entre Igreja e Estado Antes entre a proclama o da Indepen d ncia em 1822 e a queda do Imp rio em 1889 existia o Poder Moderador do imperador acima dos outros im posto pela Constitui o de 1824 14 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Um dos expoentes da elabora o da Constitui o de 1891 foi Rui Barbosa um dos pais da Rep blica defensor e incentivador da m xima de que o governo deve ser exercido pelo povo para o povo e voltado aos interesses do povo relevante destacar tamb m o livro A Rep blica do professor Geraldo Ataliba com reflex es sobre o Prin c pio Republicano em que ele coloca como caracter sti cas b sicas da Rep blica a eletividade a temporariedade dos mandatos e a responsabilidade em contraponto com as da Monarquia quais sejam a vitaliciedade a here ditariedade e a i
376. om pet ncia para examinar os seus atos pelo fato deste Instituto tratar se de uma entidade fechada de previd ncia privada Ora essa quest o j foi exaustivamente debatida no m bito desta Corte sendo que cabe sim a este Tribunal exercer a sua atribui o fiscalizadora sobre essa Entidade pois que foi institu da e patrocinada por sociedade controlada pelo Poder P blico do Estado de S o Paulo qual seja Banco Nossa Caixa S A Logo detentora de recursos que lhe s o carreados origi nariamente pelo Tesouro Estadual A origem equivocou se quanto modalidade de licita o adotada posto que em virtude do valor da aquisi o R 699 592 19 a modalidade correta a ser procedida correspondia concorr ncia e n o a convite Segundo Resolu o SF 26 de 9 06 98 o limite para a rea liza o de convite nos casos de compras e servi os era de R 80 000 00 Acima de R 650 000 00 a modalidade licitat ria cab vel era concorr ncia Assim o Instituto ao optar por modalidade licitat ria me nos abrangente convite limitou o universo de competi o impossibilitando desse modo Administra o a escolha de proposta mais vantajosa TC 5772 02 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 12 7 05 DOE de 20 7 05 fls 24 28 A E C mara julgou irregulares a licita o na modalidade Convite e o ajuste decorrente pedido de compra bem como ilegal o ato determinativo das despesas aplican
377. om os agentes p blicos e pol ticos e reestruturar as atividades voltadas para a ca pacita o interna mat ria prestigiada pela Constitui o no seu artigo 39 par grafo 2 A aula inaugural foi uma palestra do ministro do Su premo Tribunal Federal Enrique Ricardo Lewandowski sobre O Princ pio Republicano O evento deu se no dia 5 de maio com a presen a dos conselheiros Antonio Ro que Citadini Eduardo Bittencourt Carvalho Fulvio Juli o Biazzi Cl udio Ferraz de Alvarenga Renato Martins Cos ta S rgio Ciquera Rossi na ocasi o substituindo Edgard Camargo Rodrigues do procurador chefe da Fazenda Es tadual Luiz Menezes Neto da professora M nica Herman Caggiano representando o governador Cl udio Lembo do procurador geral de Justi a Rodrigo C sar Rebello Pinho do presidente do TCM Antonio Carlos Caruso do conselheiro do TCM Maur cio Farias representando a Atricon Associa o dos Tribunais de Contas do Brasil dos desembargadores Jos Gon alves Resteri e Antonio Huly Jr representantes respectivamente da Apamagis e da Escola Paulista da Magistratura e de funcion rios do Tribunal e de outros rg os e entidades em cerim nia comandada pelo presidente Robson Marinho e realizada no Audit rio Jos Luiz de Anhaia Mello Na abertura o dr Robson fez um breve relato sobre a Escola lembrando que foi criada em 2004 na gest o do presidente Renato Martins Costa com o objetivo de incen tivar pr ticas
378. omiss o de Licita o at o julgamento do recurso pela Colenda C mara do Egr gio Tribunal de Justi a a que distribu do 6 No desenvolvimento de relevantes fun es de controle externo da Administra o que a Constitui o lhe defere o Tribunal de Contas via de regra atua a posteriori E na perspectiva de licita es e contratos administrativos a Corte tem foco nas despesas deles de correntes a ver se s o legais e regulares elas pr prias e a subsequente execu o das aven as cf Lei n 8 666 93 artigo 113 caput Em verdade a Corte apenas excepcionalmente interfe re por antecipa o sobre procedimentos licitat rios Mas como sustenta o eminente advogado das Representantes pode faz lo realmente est autorizada a expedir quando for o caso medidas cautelares Acrescento a prop sito que o E Plen rio do Colen do Supremo Tribunal Federal mandado de seguran a 24 510 7 Distrito Federal ac rd o de 19 11 03 j fir mou tal entendimento extensivo as Cortes Estaduais por aplica o do artigo 75 da Carta Pol tica V nota de rodap n 3 o Tribunal de Contas da Uni o tem compet ncia para fiscalizar procedimentos de licita o determinar suspens o cautelar artigos 4 e 113 1 e 2 da Lei n 8 666 93 examinar editais de licita o publicados e nos termos do art 276 do seu Regimento Interno pos sui legitimidade para a expedi o de medidas cautela res pa
379. omplementar ainda n o editada Contudo n o h como deixar de agregar an lise o hodierno posicionamento do Excelso Supremo Tribunal Federal o qual compreendo produz efeitos sobre a an lise do presente apelo A primeira leitura efetuada no mbito do STF sobre o tema vinha ao encontro da tese aqui formulada que at o momento serviu para orientar nossos julgamentos ve tando portanto a possibilidade de se alargar a sobredita prerrogativa s institui es financeiras privadas ainda que aquelas adquirentes do controle de bancos oficiais em processo de desestatiza o Nesse sentido o julgado que suspendeu a efic cia do artigo 4 1 da MP n 2 192 70 2001 sobre a im possibilidade de dep sito das referidas disponibilidades de caixa em institui es que n o sejam oficiais ADI n 3578 Plen rio Sess o de 14 09 05 Relator Ministro Se p lveda Pertence Recentemente por m a mais Alta Corte decidiu por maioria de votos estabelecer novel interpreta o ao artigo 164 3 da Constitui o Federal ao menos no tocante aos conceitos de disponibilidade de caixa e folha de pagamento cf Agravo Regimental na Recla ma o n 3872 E Plen rio Sess o de 14 12 05 Embora os votos proferidos tal como o correspon dente aresto n o tenham sido publicados a not cia vei culada nos d conta de que o entendimento trazido pelo voto revisor do eminente Ministro Carlos Velloso com pulsoriam
380. onais de ex peri ncia equivalente ou superior desde que aprovada pela Administra o Confirmando se assim a ilegalidade desse aspecto do Edital Por fim com rela o viola o do disposto no inc II do 2 do art 7 e no inc II do 2 do art 40 ambos da Lei n 8666 93 em virtude de n o constar do Edital planilha or camentaria de pre os unit rios impedindo a formula o de propostas tem o Relator que a ilegalidade suscitada pela Re presentante merece uma maior reflex o Por diversas vezes este Tribunal teve oportunidade de se pronunciar sobre a relatividade do preju zo que a contrarie dade dos citados dispositivos legais notadamente quando esse descumprimento n o prejudica a formula o de pro postas pelos interessados implicando em restritividade do procedimento Isto porque o or amento estimativo de contrata o tem propriamente relev ncia na fase interna da licita o ou seja deve ser realizado pela Administra o como medida antece dente instaura o do certame para dimensionar os custos que ser o envolvidos na contrata o possibilitando a pr via reserva dos recursos financeiros necess rios para fazer frente s obriga es assumidas al m definir alguns pontos essenciais do procedimento como a modalidade de licita o e os requisi tos de qualifica o econ mica a serem exigidos no Edital Assim elaborado esse or amento n o haveria propriamen te a necessidade de sua divu
381. oncorr ncia com os des cendentes Gozzo D bora Alves Jos Carlos Moreira Reale Miguel coordenadores Principais controv rsias no novo c digo civil textos apresentados no II Simp sio Nacional de Direito Civil S o Paulo Saraiva 2006 Entretanto assegurou o Prof Miguel Reale super visor da Comiss o Revisora e Elaboradora do C digo Civil que o c njuge casado no regime da separa o de 58 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 bens art 1 687 n o herdeiro necess rio Alegou o saudoso jurista que a interpreta o no sentido de que o c njuge casado pelo regime da separa o pactuada seria herdeiro necess rio concorrendo com os descendentes se deve ao fato de ter o art 1 829 I do C digo Civil ex clu do o c njuge somente no caso de separa o obriga t ria mas que a interpreta o isolada desse dispositivo leva a uma conclus o equivocada quando o int rprete deveria situar a quest o no contexto sistem tico das re gras relacionadas quest o examinada Assim somente a an lise dos dispositivos legais referentes mat ria co locada poderia conduzir correta interpreta o do dis posto no art 1 829 I do C digo Civil Assim o Professor Miguel Reale em artigo publica do no jornal O Estado de S o Paulo em 12 de abril de 2003 analisou o disposto no art 1829 inciso I do Novo C digo Civil entendendo que tanto o c njuge casado pelo regime da se
382. oncreto a interven o reparadora do Poder Judici rio item 1 5 supra lealmente comunicada a este Tribunal pelo respeitado advogado das Representantes su primiu supervenientemente o interesse processual na pro te o cautelar que haviam vindo buscar nesta Corte Asse gurada a participa o do cons rcio das Representantes nas visitas t cnicas j em andamento bem como o recebimento das propostas que vierem a apresentar n o se faz necess ria qualquer outra provid ncia para prevenir a ocorr ncia de les o ao er rio e garantir a efetividade de decis o deste Tribunal 8 Em face do exposto tenho por prejudicado o pedido de medida liminar determinando de conseguinte seja for malmente autuada a representa o cuja an lise haver de fazer se oportunamente quando do exame do contrato em vias de celebra o Publique se DE 4 e DE 3 para provid ncias S o Paulo 6 de abril de 2006 Cl udio Ferraz de Alvarenga Conselheiro Despacho Publicado no DOE de 8 4 2006 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 113 TC 34102 026 05 Ementa Pedido de Reconsideracao relativo ao julga do de Representa o alusiva ao edital da Concorr ncia n 02 2005 destinada contrata o de Institui o Fi nanceira com ou sem ag ncia localizada no Munic pio da Est ncia Tur stica de Salto pelo per odo de 5 cinco anos para abrir e manter com exclusividade contas correntes destinadas a re
383. ondi es de receber manifesta o de regularidade por conta do pagamento a maior feito ao se nhor Presidente da C mara A altera o do subs dio do Presidente da C mara no curso da legislatura desrespeitou o Princ pio da Anterioridade pre visto no art 29 VI da CF Se n o bastasse isso a lei que concedeu o aumento do sub s dio foi editada em dezembro de 2003 e os pagamentos ocor reram durante todo o exerc cio TC 1324 03 Cons Rel Antonio Roque Citadini Sess o da 2 C mara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 p gs 31 35 A E C mara com fundamento no art 33 inc III letras b e c da LC n 709 93 julgou irregulares as contas da Camara Municipal com recomenda es Decidiu outrossim com base nos arts 30 88 1 e 2 e 31 da referida Lei Complementar condenar o Respons vel ao recolhimento da import ncia impugnada no prazo de trinta dias consignando se houver o descumprimento do determinado que os autos sejam remetidos ao Minist rio P blico ap s o tr nsito em julgado para as provid ncias de sua al ada PUBLICA ES DESTINADAS PROMO O PESSOAL e Representa o formulada por Prefeito informando pos s veis irregularidades praticadas na gest o anterior relacio nadas com pagamentos de publica es de atos oficiais e de not cias de interesse do Munic pio O conjunto de falhas detectadas nos autos suficiente para configurar a proced ncia da representa o
384. onflito inad missivel entre esse artigo e o de n 1 828 I na realidade art 1829 1 fato que jamais poder ocorrer numa codifica o qual inerente o princ pio da unidade sistem ti ca O Estado de S o Paulo S o Paulo 12 de abril de 2003 p 2 Assim segundo o Prof Miguel Reale o legislador n o deveria ter usado a express o separa o obrigat ria posto que de fato n o pode concorrer sucess o tanto aquele que casado pelo regime da separa o obrigat ria quanto o casado pelo regime da separa o volunt ria Esta a melhor interpreta o e a mais justa solu o para aqueles que se casam pelo regime da sepa ra o total pactuada j que se as partes pactuaram a separa o de bens muito provavelmente n o gostariam que o c njuge sup rstite fosse seu herdeiro em concor r ncia com os descendentes e se s partes interessar tal concorr ncia poder o fazer doa o em vida ao c njuge ou testamento deixando o dispon vel para o c njuge Interpreta o diversa causar impens veis preju zos e conflitos para aqueles que precisam por situa es pecu liares constituir fam lia com base em pacto pr nupcial Ora nessas hip teses em que as pessoas se encontram em situa o particular que exige o pacto estas n o hesi tar o em lan ar m o de testamento ou de doa o em vida ao c njuge para defend lo se assim o quiserem posto que n o est o tais pessoas dentre aquelas avess
385. onsiderado o da publicidade como condi o de efic cia dos conv nios Nos termos do preceito constitucional basilar que orien ta todo e qualquer ato da Administra o P blica arti go 37 da Carta Magna conclui se que o princ pio da publicidade deve ser observado tamb m no que toca celebra o de conv nios A esse respeito a Instru o Normativa STN n 01 97 em seu artigo 17 disp e que a efic cia dos conv nios e de seus aditivos qualquer que seja o seu valor fica condicionada publica o do respectivo ex trato no Di rio Oficial da Uni o que ser providen ciada pela Administra o at o quinto dia til do m s seguinte ao de sua assinatura devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data contendo os seguintes elementos e relaciona em seus sete 21 In Direito Administrativo Saraiva 5 ed p 368 2 In Parcerias na Administra o P blica 5 edi o p 251 incisos quais os dados que devem constar da publica o tais como esp cie n mero e valor do instrumen to denomina o domic lio e inscri o cadastral dos part cipes resumo do objeto cr dito pelo qual correr a despesa prazo de vig ncia e data da assinatura den tre outros Conforme se verifica a Instru o Norma tiva STN n 01 97 reproduziu aqui tamb m regra da Lei de Licita es no caso aquela insculpida no artigo 61 par grafo nico que prev a publica
386. oque Citadini Cl udio Ferraz de Alvarenga Renato Martins Costa e pelo Diretor Geral S rgio Rossi que tamb m participa ram dos debates No encerramento o Vice Presidente Roque Cita dini reafirmou a import ncia e o xito do evento O Tribunal ganhou pela presen a de professores t o ilustres pelo enriquecimento do seu quadro de Pes soal e pela contribui o Administra o em vista do significativo n mero de agentes convidados NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 TEMAS ADEQUADOS PALESTRANTES ILUSTRES 2 feira 07 08 PROF DR JESSE TORRES PEREIRA JUNIOR Pregao Presencial O Gestor tem que ser eficiente O Gestor nao pode se esquivar de ser eficiente Minha proposta jurisprudenciar a efici ncia Dr Jess Torres Pereira Jr e o Pres Robson Marinho Desembargador do TJ RJ mestre e doutor em Direito P blico pela UFRJ 3 feira 08 08 PROF DR BENEDICTO PORTO NETO Novas Tend ncias nas Licitac es O Regime burocr tico e formalista precisa acabar A grande mudanca o Preg o Os bons resultados n o s o s da lei mas tamb m do aperfei oamento da atua o dos rg os p blicos como o TC Dr Benedicto Porto Neto recepcionado pelo Cons Renato M Costa Advogado mestre em Direito Administrativo pela PUC SP diretor da Sociedade Brasileira de Direito P blico SBDP 3 feira 08 08 PROF DR MARIA GARCIA O T
387. or con signar que a meu ver n o procedem os reclamos que reputam ilegal a op o da Prefeitura em aglutinar no objeto de um mesmo procedimento licitat rio os servi os de sinaliza o e fiscaliza o eletr nica de tr fego Como bem assentaram os rg os de instru o da Casa ATJ e SDG os mencionados servi os guardam correla o l gica entre si inserindo se nas compet ncias muni cipais no que se refere ao cumprimento da legisla o de tr nsito conforme artigo 24 do C digo de Tr nsito Brasi leiro Lei Federal n 9503 97 A disposi o contida no 1 do artigo 23 da Lei n 8 666 93 que orienta a divis o da contrata o de bens e servi os em licita es distintas a fim de que se obtenha maior competitividade regra que comporta transig n cia quando se evidenciar na situa o f tica elementos de razoabilidade que apontem solu o em sentido con tr rio No caso espec fico al m dos pressupostos de viabili dade assegurados no mencionado artigo 24 do CTB as representantes n o fizeram prova inequ voca de que a 94 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 jun o dos servi os no mesmo objeto implicaria dire tamente em fator de restritividade do certame lan ado especialmente levando se em conta que o certame per mite a participa o de empresas em regime de cons r cio o que tende a diminuir eventual cerceamento par ticipativo Assim mingua de elementos probat rios
388. ores ou menores XIII Falando agora especificamente da legisla o previdenci ria nesse ramo jur dico os princ pios de di reito assumem peculiar e extraordin ria import ncia e passam a deter uma objetividade raramente visualiz vel em outros terrenos do direito Ingressa se a esta altura na legisla o da previd ncia nacional a cargo do INSS que n o se aplica ao caso do instituto consulente mas que d todas as bases da legis la o instituidora e regedora dos regimes pr prios de previd ncia social aplic veis aos servidores estatut rios ocupantes de cargos efetivos Sim porque a Lei fede ral n 9 717 de 27 de novembro de 1 998 a qual d as normas gerais para institui o dos regimes pr prios de previd ncia social como o Instituto consulente est inteiramente calcada nos princ pios nos crit rios nos objetivos e nas diretrizes estruturadoras do Regime Ge ral de Previd ncia Social a cargo do INSS delas n o se distanciando em momento algum Assim observa se que os dois principais diplomas da previd ncia social brasileira que estruturam todo o Regime Geral de Previd ncia Social a cargo do INSS referido inicialmente no art 40 13 da Constitui o e disciplinado a partir do art 194 e at o art 204 todos da Constitui o Federal que s o a Lei n 8 212 de 21 de Julho de 1 991 a lei org nica da seguridade social e a Lei n 8 213 da mesma data a lei dos planos de benefi cios da p
389. os para os administradores p blicos em permanente di logo que se materializa em reuni es de trabalho extremamente produtivas nas quais o enfoque did tico e preventivo de nossa atividade Conselheiro Decano Roque Citadini Dr S rgio Rossi na ocasi o substituin do o Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues Conselheiro Cl udio Alvaren ga e Dr Luiz Menezes Neto Procurador Chefe da Procuradoria da Fazenda o tom marcante Apenas neste ano temos agendados 44 encontros dessa natureza Assim nada mais natural e apropriado do que cris talizar em uma estrutura formal aquilo que substan cialmente vimos fazendo com dedica o e bom n vel de qualidade ao longo dos anos Nasce dentro desse esp ri to a Escola de Contas P blicas do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo UM COME O AUSPICIOSO A forma escolhida pelo conselheiro Renato Martins Costa para qualificar a aula inaugural da Escola de Contas P blicas foi simples com a utiliza o de apenas tr s pala vras Um come o auspicioso disse ele para apresentar o palestrante ministro do STF Enrique Ricardo Lewan dowski de trajet ria exemplar na esfera acad mica e riqu ssima experi ncia e conte do na sua vida p blica Mestre doutor livre docente e professor titular da Fa culdade de Direito do Largo de S o Francisco tendo sido chefe do Departamento de Direito do Estado igualmente mestre em Rela es Internacionais pela Fletcher
390. os que oferece aos segurados deve pautar se e reger se pela regra da equidade Egiiidade substantivo merecedor tr s acep es no dicion rio Novo Aur lio que exigem transcri o 2 Conjunto de princ pios imut veis de Justi a que induzem o juiz a um crit rio de modera o e de igualdade ainda que em detrimento do direito objetivo 3 Sen timento de justi a avesso a um crit rio de julgamento ou tratamento rigoroso e estritamente legal 4 Igualdade retid o equanimidade Aur lio S culo XXI ed Nova Fronteira RJ 1 999 p 782 Assim se o custeio ou o financiamento ou o aporte de recursos da seguridade social precisa pautar se pela egiiidade como manda a lei e se estiver correta a defi ni o de Aur lio Buarque de Holanda Ferreira e ob viamente est ent o isso significa que o custeio dos benef cios da previd ncia social precisa ser igualit rio reto equ nime pautado pela modera o e pelo senti mento de justi a acima do direito objetivo Pelo segundo princ pio que se destacou c lculo dos benef cios considerando se os sal rios de contribui o corrigidos monetariamente a previd ncia social se obriga a calcular os benef cios em dinheiro como por exemplo os proventos de aposentadorias levando em conta os sal rios de contribui o que s o a base finan ceira sobre a qual incidem as contribui es corrigidas monetariamente Sal rio de contribui o uma express o cl
391. os senhores sinalizam uma pos s vel dire o a ser dada no julgamento do processo que lhes submetido com o que atraem para si enorme responsa bilidade disse ele para acrescentar uma observa o qual deu significativa nfase Por isso n o obstante a relev ncia da opini o pessoal de cada um no caso analisado sumamente importante que tamb m tragam no parecer o entendimento consolida do da Corte ainda que com este possam n o concordar Justifiquem fundamentem suas posi es a respeito da mat ria Tentem convencer o relator com seus argumen tos mas n o deixem de consignar tamb m a orienta o Jurisprudencial j sedimentada afirmou o presidente Lembrou que a Escola visa ao treinamento n o s dos servidores do Tribunal mas de toda a Administra o P blica estadual e municipal e pediu a colabora o dos assessores com sugest es cr ticas e afirma es Finalmente elogiou a disposi o dos que se prontifi caram a fazer palestras aos colegas uma demonstra o de que estamos aqui para aprender e para ensinar o que bom para todos O chefe da ATJ Francisco Roberto da Silva J nior fez a primeira palestra falando sobre os Recursos no TCE abor dando entre outros assuntos os concernentes legitimi dade das partes peculiaridades sobre a contagem de tem po efeitos dos recursos pedidos de reconsidera o a es de revis o e rescis o etc O diretor geral S rgio Rossi fa
392. osentadoria compuls ria contidas no art 40 1 IL da Constitui o Federal Trata se de duas disposi es aut nomas de emendas constitucionais que n o integram o corpo da Constitui o mas que t m a mesma hierarquia das demais dispo si es constitucionais Por alguma forte raz o ambas em rigoroso un ssono fizeram por consagrar um princ pio que se poderia deno minar o da contrapresta o segundo o qual n o pode ser institu da contribui o previdenci ria que n o corresponda a alguma utilidade para o segurado contribuinte ou seja sem que haja a correspondente contrapresta o do regime previdenci rio por aquela contribui o recebida Nada pode ser mais justo porque n o tem o menor cabimento admitir se espoliar o contribuinte em favor de algum ente previdenci rio que apenas existe para lhe garantir benef cios na velhice na doen a e na invalidez sem retorno pela contribui o XVIII Um regime de previd ncia um sistema que arrecada contribui es investe as em aplica es rent veis capitaliza as da melhor forma e com o produto de tudo isso constitui e mant m um fundo com que possa pagar lhe os benef cios em dinheiro que instituiu Se assim n o se pode conceber que esse sistema arrecade dinheiro de contribuinte que somente sirva para en gordar o fundo sem contrapresta o ao contribuinte Contribui o previdenci ria a que garante a previ d ncia de algu m e n o
393. ota de empenho ou nota de movimenta o de cr dito as obriga es do interveniente e do executor quando houver Vale notar ainda que o artigo 38 par grafo nico da Lei de Licita es expressamente prev que as minu tas dos conv nios devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jur dica da Administra o tal previs o tem por escopo evitar a apura o tardia de eventuais v cios sendo que ao rg o ou entidade conce dente caber proceder competente an lise preliminar do termo convenial por sua assessoria jur dica No que tange ao plano de trabalho a Lei 8 666 93 em seu artigo 116 1 disp e que A celebra o de conv nio acordo ou ajuste pelos rg os ou entidades 1 Tn Direito Administrativo Saraiva 5 ed p 368 da Administra o P blica depende de pr via aprova o de competente plano de trabalho proposto pela organi za o interessada estabelecendo em seus incisos I a VII as informa es que o plano de trabalho dever con ter I identifica o do objeto a ser executado II metas a serem atingidas III etapas ou fases da execu o IV plano de aplica o dos recursos financeiros V cro nograma de desembolso VI previs o de in cio e fim da execu o do objeto bem assim da conclus o das etapas ou fases programadas e VII tratando se de servi o de engenharia comprova o de que os recursos pr prios para execu o do objeto est o
394. otal de bens pactuada tendo os c njuges deliberado pela separa o total de bens na vig ncia do matrim nio inadmiss vel imaginar se que com o fim do casamento pela morte de um deles seja alterado o regime pactuado permitindo que o c njuge sobrevivente venha a receber bens de exclusiva propriedade do autor da heran a Re sumindo admitir se a condi o de herdeiro necess rio ao c njuge sobrevivente casado no regime da separa o total de bens pactuado ou legal implicaria em revoga o t cita do art 1687 do C digo Civil Nesse sentido a interpreta o do Prof Miguel Reale Nessa ordem de id ias duas s o as hip te ses de separa o obrigat ria uma delas a prevista no par grafo nico do art 1 641 abrangendo v rios casos a outra resulta da estipula o feita pelos nubentes antes do casamento optando pela separa o de bens A obrigatoriedade da separa o de bens uma consegii ncia necess ria do pacto conclu do pelos nubentes n o sendo a ex press o separa o obrigat ria aplic vel somente nos casos relacionados no par grafo nico do art 1 641 Essa minha conclus o ainda mais se im p e ao verificarmos que se o c njuge ca sado no regime de separa o de bens fosse considerado herdeiro necess rio do autor da heran a estar amos ferindo substan cialmente o disposto no art 1 687 sem o qual desapareceria todo o regime de sepa ra o de bens em raz o do c
395. ou totalmente infun dada a assertiva de que a faculdade de o parceiro p blico exonerar se de pagar contrapresta o ao parceiro privado contida na cl usula sexta estaria modificando o tipo de concess o que patrocinada o que constituiria numa ilegalidade por desvio de finalidade da licita o pois seriam seis as formas pelas quais o Concession rio poder ser remunerado no presente contrato a Contrapresta o do Poder P blico consubstancia da pelo pagamento de valor fixado na proposta em 24 parcelas ap s iniciada a opera o comercial da Fase I e mais 25 parcelas depois do in cio da opera o comer cial da Fase II b Tarifa a ser paga pelo usu rio cujo valor ser fi xado pelo PODER CONCEDENTE c Diferen a do valor da tarifa contratual daquela cobrada do usu rio a ser paga pelo PODER CONCE DENTE d Recomposi o parcial da receita tarif ria do Con cession rio no caso de frustra o da demanda prevista pelo PODER CONCEDENTE conforme faixas previa mente estabelecidas e O valor correspondente tarifa contratual dos passageiros cujo transporte seja gratuito em face da legisla o vigente f Receitas acess rias Dessas seis formas quatro s o de responsabilidade do PODER CONCEDENTE diretamente caracterizan do as quatro como formas diferentes de contrapresta o pecuni ria j que todas s o em dinheiro Assim o que fez o Edital foi estabelecer uma forma de
396. ovido em abril de 1958 pelo Tribunal paulista H ainda uma segunda biblioteca circulante infor mam a chefe Magali M rian da Assun o as atendentes Marly Silva de Andrade Ana Alice Lopes de Oliveira Maria Helena Farnezi de Castro Luciana Silveira Clau dino e Denise Garcia da Cunha Duarte mais descom promissada composta de livros e publica es doados por funcion rios Trata se da Biblioteca J lio Geraldo de Andrade Arantes com livros de Hist ria Geografia Portugu s romances poesias NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 PRESIDENTE DO TCE NO CONGRESSO DOS MUNICIPIOS NAO HA DESCULPA PARA CONTA RUIM No Congresso dos Municipios presidente Robson Marinho contesta tese que tenta desculpar gestao desequilibrada O presidente Robson Marinho afir mou no 50 Congresso Estadual dos Municipios que o Tribunal de Contas n o concorda com a tese de que eventuais distor es no Pacto Federativo justifiquem administra es desequilibradas e que estas v o sim continuar re cebendo pareceres desfavor veis quando da aprecia o das suas contas Destacou ao mesmo tempo a vontade efetiva do Tribunal de orientar esclarecer fazer parceria com os munic pios em dire o da conta boa E o que todos queremos contas boas afirmou ele na abertura do evento realizado na semana entre 20 e 25 de mar o no Guaruj e que para marcar seu jubileu de ouro foi o maior de todos segundo
397. para o convencional de bens quanto aquele casado pelo regime da separa o obrigat ria de bens n o s o herdeiros necess rios na hip tese de con corr ncia com os descendentes A an lise do Prof Re ale baseada no princ pio primordial de hermen utica jur dica que consiste na interpreta o de um artigo em harmonia com os demais contidos naquela codifica o Assim a an lise isolada do art 1829 I do C digo Civil pode levar a uma conclus o equivocada devendo se ao contr rio situar o referido dispositivo no contexto do conjunto das regras relativas quest o examinada No referido artigo seu autor explicou que a id ia de tornar o c njuge herdeiro foi a de proteger o c n juge casado pelo regime legal ou seja pelo regime da comunh o parcial de bens no tocante aos bens parti culares n o pretendia o legislador incluir na categoria de herdeiros necess rios aqueles c njuges casados pelo regime da separa o de bens obrigat ria ou pactuada j que ambos implicam na obrigatoriedade da separa o de bens Desta forma prossegue o saudoso professor afirmando que a express o separa o obrigat ria aplic vel tanto no caso da separa o de bens imposta pela lei par grafo nico do art 1641 quanto no caso de separa o de bens imposta pelo pacto conclu do pe los nubentes nos dois casos o c njuge n o herdeiro necess rio Destarte for oso concluir que no caso da separa o t
398. paradamente a funda o e a edifica o do monumento propriamente dita Consoante disposi es contidas nos incs I e II do 2 do art 7 no art 8 e nos 88 1 2 e 5 do art 23 todos disposi tivos da Lei de Licita es podemos chegar a duas conclus es o projeto b sico deveria ser levado a efeito para o conjunto total da obra a previs o de realiza o do objeto em etapas ou o parcelamento da execu o por meio de duas ou mais licita es estariam autorizados na lei desde que respeitada a modalidade licitat ria correspondente ntegra do objeto Somente esses fatos a aus ncia de previs o para o todo e a falta de certame licitat rio em modalidade de alcance mais amplo j bastariam para decreta o de irregularidade da mat ria Por m os procedimentos administrativos levados a efeito comprometem ainda mais as contrata es efetuadas de forma parcelada e por convites distintos O direcionamento dos certames Empresa pode ser reconhecido pela constata o de que tal empresa foi a nica convidada para participar dos dois certames tendo oferecido pre os id nticos ao or ado pela Prefeitura no primeiro convite e bem pr ximos no segun do n o se justificando o seu chamamento participa o das disputas por tratar se de empresa situada em long nqua Cida de preterindo se a convoca o de empresas locais ou mesmo de cidades vizinhas mais pr ximas Al m disso procedimentos como intima es d
399. pela Lei Municipal n 1217 00 pairam duas ofensas CF concess o de reajuste salarial aos Edis independentemen te dos demais servidores municipais art 37 X e pagamento ao Presidente da C mara de valores superiores a 40 dos sub s dios dos Deputados Estaduais art 29 VI c No que toca primeira quest o entende o Relator perti nente a submiss o da mat ria ilustre Procuradoria Geral de Justi a para verificar eventual infring ncia ao citado dispositi vo constitucional com o reajuste dos vencimentos dos Verea dores no exerc cio de 2003 Quanto ao segundo ponto a remunera o dos Vereadores observou os ditames constitucionais Contudo a do Presidente da C mara ultrapassou o limite estabelecido no art 29 inc VI al nea c da CF Mesma situa o verificou se no exame das contas da Edilidade do exerc cio de 2001 tendo sido decretada a devolu o das verbas pagas a maior H entendimento firmado por este E Tribunal no sentido de que o subs dio do Presidente da C mara pode ser diferen ciado desde que sejam respeitados dentre outros os limites constitucionais TC 18801 026 01 consulta publicada na edi o n 105 desta Revista p gs 33 40 Portanto cabe a devolu o dos valores excedentes TC 1337 03 Cons Rel Renato Martins Costa Sess o da 2 C mara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 p gs 31 35 A E C mara com fundamento no art 33 inc III al neas b e c da LC n 7
400. per odo de um ano e n o ao da vig ncia total do contrato 30 meses mostrar se ia suficiente para os fins a que se destina 4 Tendo em vista que a Lei de Licita es estabelece o limite m ximo dessa exig ncia cabe ao Administrador situar o quantum sufi ciente para aferir a capacidade econ mico financeira com base no princ pio da razoabilidade 5 Esta Corte de Contas j decidiu quest es similares nesse mesmo sentido con soante processos TC 1052 006 02 e TC 12611 026 04 6 Refor ando o car ter restritivo da garantia para licitar est a exig ncia de comprova o de patrim nio l quido m nimo n o inferior a 10 do valor para toda a contrata o pois ambos foram fixados sem maiores justificativas e contribu ram decisivamente para a mitigada participa o no certa me que levando em conta o objeto licitado e o munic pio contratante seria merecedor de maior competitividade 7 N o podem ser acolhidos os argumentos da Prefeitura Municipal sobretudo diante da disparidade entre os ele vados valores exigidos a t tulo de garantia para licitar e de patrim nio l quido m nimo e o inexpressivo valor exigido como garantia contratual correspondente a 0 5 do valor contratado quando se admite tal exig ncia em at 5 do valor do contrato artigo 56 2 da Lei n 8 666 93 Tramita em conjunto o Processo TC 24276 026 03 o qual abriga Exame Pr vio de Edital que tratou de re presenta o apresentada contra o
401. permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas f sicas domiciliadas e residentes no Pa s ou de entidades de direito p blico interno entendendo se por controle efetivo da em presa a titularidade da maioria de seu capital votante e o exerc cio de fato e de direito do poder decis rio para gerir suas atividades 1 A lei poder em rela o empresa brasileira de capital nacio nal I conceder prote o e benef cios especiais tempor rios para desen volver atividades consideradas estrat gicas para a defesa nacional ou imprescind veis ao desenvolvimento do Pa s VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 103 basavam tratamento diferenciado empresas nacionais tendo o mesmo ocorrido com o 125 I e III do artigo 3 da Lei n 8 666 93 devendo a tanto se acrescer a dificul dade pr tica de se aplicar a regra de desempate com base na nacionalidade do licitante quando se trata de licita o internacional que permite a forma o de cons rcios h bri dos compostos por empresas brasileiras e estrangeiras Nada obrigaria por fim participa o do Munic pio de S o Paulo na atividade administrativa sob an lise porque ao contr rio do afirmado pelos Representan tes o Poder Concedente n o a Cia do Metr nem tampouco a Prefeitura de S o Paulo mas sim o Go verno do Estado de S o Paulo no exerc cio de compe t ncia que decorre da Lei n 7 450 91 que
402. pesar de tal fato implicar numa proximidade muito grande com o insti tuto da concess o comum que segundo esclarece a representada s o seis as formas pelas quais o conces sion rio poder ser remunerado no presente contrato Teve por m por razo veis as altera es propostas pela representada para fins de eliminar eventual questiona mento acerca da legalidade do instituto eleito Tamb m n o vislumbrou ilegalidade no poss vel sec cionamento de linhas de nibus que incidir somente sobre as linhas de nibus intermunicipais gerenciadas pela EMTU que n o tenham ponto final no Terminal do Largo da Batata como forma de evitar competi o indevida entre as alternativas de transporte sob jurisdi o estadual Nenhuma reprimenda endere ou outrossim as di retrizes do item 11 7 da minuta do contrato porque a condi o decorre da impossibilidade de o poder p bli co contratar novos projetos porquanto n o pode enve redar se al m dos comprometimentos j firmados em situa o de falta de recursos financeiros por imposi o de sua responsabilidade fiscal Admitindo por outro lado a proced ncia da argu menta o do METRO no sentido da impossibilidade de atribuir se prefer ncia em caso de empate de clas sifica o de propostas empresa nacional considerou pertinente que fossem adotados meios adequados para avalia o econ mica das propostas ofertadas Condenou todavia
403. politanos e a Companhia do Metropo litano de S o Paulo METRO intentam outorgar conces s o patrocinada em ordem explora o dos servi os de transporte de passageiros da Linha 4 Amarela do Metr de S o Paulo da Luz at Tabo o da Serra 1 2 a Consoante a representa o desproporcional a divis o dos b nus e dos nus da concess o em perspectiva entre os parceiros p blico e privado por isso que estar o a cargo do Estado 73 dos investimentos necess rios ficando ao particular t o somente 27 sen o menos muito embo ra v caber a este ltimo a receita integral do servi o e mais receitas adicionais H um desequil brio flagran te uma evidente ilegalidade H uma locupleta o em detrimento do dinheiro e do patrim nio p blicos E que a Administra o despender at o ano de 2012 aproximadamente um bilh o de d lares em desa propria es constru o de esta es trilhos diversos equipamentos com recursos provenientes de receitas p blicas financiamentos pagos pelo povo enquanto que o parceiro privado um cons rcio dever investir at o ano de 2012 apenas trezentos e quarenta milh es CONSELHEIRO CL UDIO FERRAZ DE ALVARENGA de d lares ou 27 do total dos investimentos com re cursos pr prios ou com mais certeza conseguidos de fi nanciamentos do BNDES por exemplo banco p blico dinheiro do povo recebendo por m toda a receita da linha 4
404. ponderada entre os fatores FEG e FEM PT1 0 7x Pontuac o FEG 0 3 Pontuac o FEM 2 PT2 REDE DE PRESTADORES DE SERVI OS 2 1 A Licitante dever apresentar uma rede de prestadores de servi os credenciada e ou rede pr pria com cirurgi es dentistas pessoa f sica ou jur dica legalmente habilitados e cujos consult rios ou cl nicas estejam em dia com suas obriga es legais tribut rias fiscais sani t rias trabalhistas e conselho regional da categoria Nas especialida des cl nicas de endodontia ortodontia ortopedia facial periodontia e cirurgia oral menor a rede de prestadores de servi os assim indicada dever ser obrigatoriamente composta por profissionais titulados es pecialistas reconhecidos pelo CROSP 2 2 Ser o considerados os seguintes fatores a O FATOR TAMANHO DA REDE DE PRESTADORES DE SERVI COS PROPRIA E OU CREDENCIADA FTR 6 Ser atribu do para este t pico um m ximo de 10 dez pontos a serem pontuados conforme a tabela a seguir Peso indicador dentistas por cliente em S o Paulo 1 indicador dentistas por cliente nas demais cidades do Estado de S o Paulo Para o julgamento a pontua o do FTR ser reduzida a base 10 dez atribuindo se para este t pico um m ximo de 10 dez pontos FTR Pontua o x10 Pontua o M xima obtida b O FATO DE DISPONIBILIDADE DISTRIBUI O E ESPECIALIZA O DE REDE DE PRESTADORES DE SERVI OS CREDENCIADA E OU PR PRIA FDR se
405. presenta inapropriado e em descompasso aos precedentes desta E Corte de Contas Este o relat rio VOTO Os servi os de assist ncia sa de s o normalmente prestados segundo 3 tr s sistemas credenciamento seguro sa de e planos de sa de No sistema de credenciamento n o h competi o no tocante a pre os Todas as empresas e profissionais da mencionada rea que preencham as condi es exigi das estar o aptos plena satisfa o dos servi os Neste caso n o havendo competi o em vista da contra ta o irrestrita de todos os prestadores de servi os m dicos que preencham as condi es exigidas n o h falar em li cita o Aqui n o se busca o menor pre o j que a Admi nistra o P blica tamb m chamada patrocinadora caso REDE CREDENCIADA a rela o de profissionais cl nicas labo rat rios e hospitais dispon veis para atendimento que podem ser pr prios ou contratados mediante conv nio inf Carlos Roberto Takao Ishioka in Assist ncia Sa de dos Servidores P blicos 6 Neste sentido Decis es do Tribunal de Contas da Uni o n s 656 Ata n 58 95 Plen rio e 104 Ata n 10 95 Plen rio 7 RESOLUCAO RDC n 39 de 27 de outubro de 2000 PATROCINADOR entidade de autogest o ou empresa que por inter m dio de seu departamento de recursos humanos ou rg o asseme lhado responsabiliza se pelo Plano Privado de Assist ncia Sa de destinado exclusivamen
406. procedimento licitat rio poderia ga rantir a exist ncia ou n o de concorrentes para o fim de se ver configurada ou n o a inviabilidade da competi o Assim o Relator considera que a Origem estava devidamente alertada sobre a necessidade de se levar a efeito um procedi mento licitat rio lembrando se que o entendimento pela regu laridade nos autos dos TC s 17692 026 00 e 35632 026 99 j se deram em car ter excepcional n o cabendo mais utiliz los A argumenta o defendida pela Contratante de que a Em presa tem apresentado as melhores propostas n o isenta a Municipalidade de confeccionar licita o mesmo porqu so mente mediante tal procedimento que se poderia garantir a proposta mais vantajosa Administra o TC 21094 03 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o da 2 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 p gs 36 39 A E C mara julgou irregulares a inexigibilidade de licita o e o contrato decorrente bem como ilegal o ato determinativo da despesa aplicando se as disposi es contidas no art 2 incs XV e XXVII da LC n 709 93 e fixando se o prazo de 60 sessenta dias contado a partir da expira o do prazo recursal 15 dias para que este Tribunal seja informado das medidas adotadas em face da presente decis o CESS O DE DIREITOS E OBRIGA ES e Representa o formulada por Mun cipe informando poss veis irregularidades em procedimento formalizado por Executivo Municipal na contrata
407. proveit vel de contribui o II Por ousado ou temer rio que possa parecer e desde j sim nos parece ser a resposta pelo que se passa a expor HI Esta quest o proposta se resolve n o pela aplica o de literais disposi es da Constitui o ou de leis po r m pela incid ncia de important ssimos princ pios de di reito tanto constitucionais quanto legais e quanto ainda doutrin rios extra dos de regras constitucionais e legais Tais princ pios sujeitam a Administra o p blica de modo permanente incondicional incontorn vel e inafas t vel vale dizer de modo absoluto E neste momento se torna compreens vel por que autores t o ilustres quanto dentre outros Wladimir Novaes Martinez e Mauro Ro berto Gomes de Mattos concentraram sua aten o sobre os princ pios de direito o primeiro escrevendo soberba mente sobre os princ pios de direito previdenci rio e o segundo com n o menos empolgamento sobre os prin c pios de licita o O tema dos princ pios de direito me rece de fato aten o maximamente concentrada Com todo efeito o conjunto dos princ pios constitui um arcabou o jur dico instranspon vel um s lido orde namento s em si um amplo conglomerado de impo si es comportamentais um complexo normativo que por mais abstrato que de in cio ou visto de soslaio possa parecer em verdade se constitui no mais denso e r gido regramento de conduta que se possa conceber IV N o
408. publica o com preced ncia bastante da altera o do valor do patrim nio l quido so licitado dos participantes A despeito de tendente a am pliar o universo dos participantes essa mudan a afeta diretamente a formula o de propostas justamente por parte daquelas empresas que embora inicialmente im pedidas de participar do certame por n o atingirem o limite m nimo exigido passaram a figurar como poten ciais interessadas ap s a diminui o do valor estabele cido para patrim nio l quido Tamb m n o acolheu a queixa concernente aus n cia da Prefeitura da Cidade de S o Paulo ante a com pet ncia estadual para operar o sistema de transporte coletivo de passageiros em regi o metropolitana No mais reafirmou a distin o conceitual entre a concess o patrocinada e a concess o comum caracte rizando se a primeira como o ajuste celebrado entre a Administra o P blica e entidades privadas o qual estabelece um v nculo jur dico para implanta o ou gest o no todo ou em parte de servi os e empreen dimentos de interesse p blico em que haja aporte de recursos pelo parceiro privado sendo que nesse tipo de contrato o parceiro privado responde pelo financiamen to e pela execu o do projeto enguanto que o parceiro p blico assegura as condi es de explora o mediante remunera o ao parceiro privado Assegurou que a PPP instrumento cab vel quando o Estado pretende iniciar um projeto
409. qualifica o t cnico operacional exigiu que os contratos atinentes tivessem sido executados na mesma poca ou seja que a empresa licitante comprovasse a realiza o de diversas obras no mesmo espa o de tempo extrapolando o disposto no art 30 inc II da LF n 8666 93 pois n o se limitou mera comprova o de aptid o para desempenho de atividade pertinente e compat vel em ca racter sticas quantidades e prazos Ademais incontesti que tal imposi o contrariou frontal mente o art 30 5 do Estatuto Licitat rio restringindo a participa o de um maior n mero de proponentes haja vista que trinta e nove empresas retiraram o Edital e somente seis participaram das quais tr s foram habilitadas duas inabilita das e uma desistiu do certame Al m disso restou constatada a veracidade de que a Muni cipalidade n o possu a recursos or ament rios suficientes cobertura das despesas contratuais infringindo a regra dispos ta nos arts 7 2 inc III e 14 da LF n 8666 93 Tanto verdade que somente foi empenhado parte dos re cursos contratuais estando aqu m do necess rio com clara transgress o norma imposta no art 60 da LF n 4320 64 E ainda o ato da adjudica o antecedeu ao ato de ho mologa o e realizada por pessoa incompetente para tanto desrespeitando o contido no art 43 inc VI do Estatuto Li citat rio Por fim considerando o extenso rol de impropriedades constatadas r
410. que esses mesmos investimentos que se constituem na raz o primordial daquela condi o estabelecida para fins de habilita o Note se que em sua pe a de defesa a Prefeitura afir mou que o custo de implanta o do terminal de ni bus um dos elementos essenciais do empreendimento ainda n o estava definido o que seria realizado apenas posteriormente por m em que pese tal alega o est juntada s fls 129 137 integrante de um dos anexos do edital uma Planilha Or ament ria de Custo B sico de Constru o de Terminal de nibus Urbano cujo valor total corresponde a R 1 240 340 89 o qual equivale a 42 77 do capital m nimo exigido E com rela o aos custos de manuten o invocados al m de a Prefeitura n o os ter identificado na pe a de defe sa deixou ela de levar em considera o as receitas advindas da cobran a de tarifa dos usu rios ou seja para tais custos era cab vel somente a demonstra o de requisitos de quali fica o econ mico financeira essencial ao objeto Deve ser salientado ainda que o valor total contra tado n o poderia ser utilizado como base para a fixa o do capital m nimo j que o item 1 2 do edital fixou expressamente que aquela cifra foi obtida considerando se a m dia de 64 700 passageiros pagantes por m s a uma tarifa de R 1 70 ou seja a forma o daquele valor baseou se nas receitas mensuradas Nesse sentido raz o assiste Chefia da Assesso
411. r quantificada mediante a apresenta o de planilha conforme Tabela das Microrregi es Cap tulo VII do Edital com todas as folhas vistadas e assinadas por seu respons vel legal onde a Licitante dever informar qual o status da rede em cada microrregi o do Estado de S o Paulo e nos respectivos munic pios Ser atribu do para este t pico um m ximo de 10 dez pontos 3 PTS COBERTURA E MODELAGEM DOS PLANOS 3 1 A Licitante dever apresentar 3 tr s tipos de planos odontol gi cos com coberturas diferentes crescentes em complexidade e ampli tude da oferta de servi os conforme disp e o Termo de Refer ncia 3 2 Os 3 tr s tipos de planos aqui titulados apenas como Plano A Plano B dever o ter pre os individuais e familiares e o Plano C somente individual A O Plano A dever ter Cobertura B sica Estar o inclusos no plano A todos os procedimentos contidos no rol de procedimentos m nimos dispostos na resolu o RN 9 de 27 06 2002 que atualiza a lista insti tu da pela Resolu o CONSU 10 de 04 11 1998 e anteriormente alte rada pela RDC 21 de 15 05 2000 da ANS a saber B O Plano B dever ter Cobertura B sica Ampliada Estar o inclusos no plano B todos os procedimentos contidos no plano A acrescidos dos abaixo identificados C O Plano C dever ter Cobertura Especial Estar o inclusos no pla no C todos os procedimentos contidos no Plano B acrescidos dos abaixo identificados
412. r privado ser composta atrav s de arrecada o direta dos tomadores dos servi os e contribui es pecuni rias do ente esta tal Seria tamb m poss vel que o setor p blico trans fira para o setor privado infra estrutura j existente ou em constru o podendo incumbir ao setor privado a implementa o de infra estrutura e ou o fornecimento de bens e equipamentos De resto a modelagem econ mico financeira da concess o patrocinada da Linha 4 Amarela do Metr de S o Paulo n o maltrata os princ pios da economici dade efici ncia razoabilidade e moralidade adminis trativa Certas circunst ncias de fato haviam imposto uma nova estrat gia de implanta o da linha em face dos novos contornos financeiros impostos de tudo re sultando um redesenho para implanta o da linha em duas fases com um investimento previsto total de US 1 26 bilh o sem que o Estado de S o Paulo tivesse como arcar sozinho com esse montante Estudos poste riores tendentes a atrair a participa o do setor privado utilizaram a metodologia do fluxo de caixa descontado apontando para uma taxa interna de retorno do inves timento em 14 4 com o investimento total do setor privado equivalente a US 340 milh es De outra parte a caracter stica marcante desta li nha ser integradora do sistema portanto com grande n mero de transfer ncia de usu rios entre as linhas em torno de 90 da demanda to
413. ra o As raz es recursais repetem os mesmos argumentos j exaustivamente apresentados nas fases processuais preceden tes e n o s o h beis para reverter a situa o processual Ainda guisa de esclarecimento os antecedentes julgados trazidos cola o pela Recorrente com o intuito de lhes pro piciar id ntico julgamento quanto a aplica o da multa im posta ao Prefeito n o se aproveita na hip tese presente Cada Julgador tem o livre arb trio dentro do Princ pio da Razoabilidade de aplicar a multa que achar necess ria para cada caso espec fico desde que esteja dentro do limite imposto no art 104 da LC n 709 93 o que ocorreu no presente feito TC 306 02 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o do Tribunal Pleno de 3 8 05 DOE de 18 8 05 p gs 28 32 O E Plen rio conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento mantendo se a r decis o comba tida em seus exatos termos CONTRATO EMERGENCIAL CONSECUTIVO e Contrato celebrado entre Servi o Municipal de Sanea mento Ambiental e Empresa objetivando presta o de ser vi os de limpeza e manuten o urbana no Munic pio JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 133 Trata se do terceiro contrato emergencial consecutivo para realiza o de igual objeto firmado entre o Servi o Municipal de Saneamento Ambiental e a Empresa todos pelo prazo de 120 dias Os demais j foram julgados por este T
414. ra como deixou claro em seu discurso de despedida integrar se campanha de Orestes Qu rcia presid ncia da Rep blica Mesquita deixou saudade no TCE Na sua sess o de despedida foi homenageado pelo Colegiado nas palavras do conselhei ro Cl udio Alvarenga Sua Excel ncia destacou se como julgador dedicado ao seu mist r l cido sereno Soube ser ponderado sem ser t mido ser en rgico sem assomos de c lera ser contun dente sem exacerbamento ser reservado sem ser omisso Sempre aplicou o bom senso na solu o dos lit gios Olavo Drummond Jornalista Advogado Poeta Deputado Prefeito Procurador Conselheiro Ministro Amigo O conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado de S o Paulo e ministro aposentado do Tri bunal de Contas da Uni o Olavo Drummond faleceu aos 80 anos no dia 9 de maio ltimo Foi homenagea do pelo TCE na sess o plen ria do dia 10 de maio com apartes do conselheiro decano o vice presidente An tonio Roque Citadini e do segundo conselheiro mais antigo corregedor Eduardo Bittencourt Carvalho que substituiu Drummond quando deixou o TCE para assumir no TCU Era um homem diferenciado como deixaram con signado os conselheiros que o homenagearam Al m dos cargos nos Tribunais de Contas foi ainda deputado es tadual e federal por Minas Gerais prefeito de sua cidade natal Arax procurador da Fazenda Nacional procura dor da Rep blica junto ao Supremo Tribunal Federal e
415. ra prevenir les o ao er rio e garantir a efetividade de suas decis es O v ac rd o relatado pela hoje Presidenta da Cor te Eminente Ministra Ellen Gracie foi enriquecido por expressivas interven es de numerosos integrantes do Egr gio Plen rio Se as Cortes de Contas t m legitimidade para de terminar que os rg os ou entidades da Administra o interessada adotem as medidas necess rias ao exato cumprimento da lei com maior propriedade possuem legitimidade para a expedi o de medidas cautelares como a ora impugnada a fim de prevenir a ocorr ncia de les o ao er rio ou a direito alheio bem como garan tir a efetividade de suas decis es Em mat ria de jurisdi o temos entendido sempre ser o poder cautelar inerente compet ncia para deci dir E depois Nenhum poder decis rio constitucio nal dado para tornar se ineficaz Os princ pios da legalidade e da moralidade al m da analogia estabelecida com o poder jurisdicional im plicam o poder que o Tribunal de Contas tem de preve nir uma situa o em que ele atuaria a posteriori para remediar os danos j causados ao er rio Noutras pala vras parece me conforme com todos os princ pios que melhor prevenir do que remediar A pr pria experi ncia desta Corte na interpreta o de sua compet ncia indica que esse cat logo de compe t ncia n o pode e jamais ser exaustivo Impende considerar no ponto em or
416. ratividade ao setor priva do mas sem perder de vista por nenhum mil metro os princ pios da efici ncia e da economicidade E o relat rio 2 VOTO 2 1 Registro que est em causa a outorga de uma concess o patrocinada a qual por op o do artigo 2 1 da Lei n 11 079 04 n o sen o a mesma concess o de servi os p blicos ou de obras p blicas de que trata a Lei n 8 987 de 13 de fevereiro de 1995 quando en volver adicionalmente tarifa cobrada dos usu rios contrapresta o pecuni ria do parceiro p blico ao par ceiro privado 2 2 Observo em seguida que diversamente do que se d com outros meios de transporte terrestre que uti lizam vias p blicas de ordin rio pr existentes o deslo camento de passageiros por trens reclama de antem o ao menos o assentamento de espec fica via permanente e a edifica o de esta es de jeito que s se h de cogitar da eventual transfer ncia da execu o do correspondente servi o p blico a terceiros a quando esteja j instalada e operante tal infra estrutura f sica ou b quando tal infra estrutura f sica v ser instalada e posta em opera o pelo pr prio concession rio Em ambos os casos a concess o que se efetive em princ pio simplesmente a concess o comum que n o constitui parceria p blico privada cf Lei n 11 079 04 artigo 2 3 submetendo se por in teiro ao regime da Lei n 8 987 95 cf artigo 2 inc
417. razo para abertura do Preg o de oito dias apenas Alega ainda que houve exig ncia de ndices econ micos n o usuais no mercado e ainda define crit rio totalmente descabido e subjetivo para atribuir atrav s de f rmula aritm tica notas a cada ndice exigido infringindo o principio do julgamento obje tivo bem como os arts 3 e 31 5 da LF 8 666 93 A especifica o para os ve culos descritos que consta da mi nuta do Contrato determina que os mesmos devam possuir motor 2 8 o que restringe a participa o de poss veis inte ressados no certame pois atualmente h no mercado somen te dois modelos de ve culos que possuem esse motor 2 8 Procede ao inconformismo da autora com rela o exig n cia do atestado de visita t cnica nas sete unidades da Compa nhia especificadas no ato convocat rio como pressuposto de qualifica o t cnica para o Preg o em an lise em primeiro lugar porque as raz es expostas pela Companhia nada elucida ram acerca dos motivos que a levam a impor tal requisito Sob outro aspecto caso fosse realmente necess ria visita t cnica estaria descaracterizada a condi o essencial para a ado o da modalidade Preg o tal como se acha definido pelo artigo 1 e par grafo nico da LF n 10 520 02 TC 24048 05 Cons Rel Eduardo Bittencourt Carvalho Sess o do Tribunal Pleno de 31 8 05 DOE de 15 9 05 fls 46 48 O E Plen rio decidiu pela proced ncia par
418. reflexo algum na confec o da proposta dos poss veis licitantes dispensar me ia pois de recordar que a COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SAO PAULO sociedade sob controle do Estado de S o Paulo vinculada sua Secretaria de Transportes Metro politanas e vocacionada execu o de peculiar servi o de transporte coletivo de passageiros de interesse da Regi o Metropolitana da Grande S o Paulo 11 Textual 4 Qualquer modifica o no edital exige divulga o pela mesma forma que se deu o texto original reabrindo se o prazo inicialmente estabelecido exceto quando inguestionavelmente a al tera o n o afetar a formula o das propostas 12 L se no Di rio Oficial do Poder Judici rio caderno 1 parte 1 de 28 de mar o p p p g 26 I Trata se como se v de agravo interposto em a o popular que 2 9 Do mesmo modo poderia dispensar me de tecer considera es sobre a quest o do desempate de classifi ca o de propostas por meio de sorteio sem a prefer n cia preconizada pelo artigo 15 4 da Lei n 8 987 95 Como quer que seja sempre iria dizer que h bons fun damentos para se terem por derrogadas as regras de legis la o ordin ria que dispensavam a aludida prefer ncia Expressamente o ordenamento constitucional precei tuava Na aquisi o de bens e servicos o Poder P bli co dar tratamento preferencial nos termos da lei empresa brasileira de capital nacional
419. relat rio VOTO PRELIMINAR A publica o do r parecer se deu em 6 de novembro de 2004 e a pe a recursal protocolizada em 2 de dezem bro do mesmo ano de acordo portanto com o prazo estabelecido no artigo 71 do referido diploma legal Tempestivo e interposto por leg timo interessado dele conhe o em preliminar VOTO DE M RITO Motivou a desaprova o da mat ria em primeiro grau o descumprimento do 2 inciso I do artigo 29 A da Constitui o Federal j que o Poder Executivo de Bu ritama repassou C mara Municipal a t tulo de duo d cimos numer rio acima do permitido pelo aludido dispositivo Na oportunidade pretende o recorrente incluir na base sobre a qual se efetuam os c lculos dos limites da Edilidade a receita da d vida ativa tribut ria bem como a receita proveniente da desonera o do ICMS Lei n 118 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 87 96 sustentando que tais entradas financeiras s o tamb m par metro de apura o dos m nimos constitu cionais da Educa o e da Sa de Efetivamente tais raz es de recurso n o merecem prosperar Em primeiro lugar no que concerne d vida ati va tribut ria SDG em bem lan ada manifesta o de fls 383 385 valendo se de comparativa an lise constitu cional observou de um lado o artigo 212 a determinar aplica o no ensino de n o menos de 25 da receita re sultante de impostos de outro a Emenda Constitucio nal
420. res duos s lidos urbanos limpeza de vias e logradouros p blicos e outros servi os na rea conti nental do Munic pio b opera o e manuten o de um conjunto de servi os referentes esta o de transbordo e ao transporte de res duos gerados na rea insular c opera o e manuten o de um conjunto de servi os re ferentes disposi o dos res duos s lidos urbanos em aterro sanit rio licenciado O contrato foi celebrado em 10 de mar o de 2004 pelo prazo de vig ncia de 30 meses prorrog vel e pelo valor es timado de R 127 719 812 69 tendo sido precedido da Con corr ncia n 001 2003 do tipo menor pre o na qual duas ingressaram no certame e foram habilitadas contudo uma nica proposta foi classificada O laudo de auditoria elaborado pela 10 Diretoria de Fiscaliza o prop s a assinatura de prazo origem em face de ressalvas formuladas com rela o ao aumento havido na base mensal entre o ajuste e a contrata o anterior R 1 568 777 68 aus ncia de demonstrati vos quanto compatibilidade dos pre os contratados e estimativa de impacto or ament rio financeiro em face do expressivo valor contratado Nessa conformidade foi acionado o dispositivo do ar tigo 2 XIII da Lei Complementar n 709 93 bem como foram notificados os respons veis pela contrata o para que acompanhassem o presente feito bem como apre sentassem os esclarecimentos que entendessem cab veis tan
421. res por acrescenta rem valores que ultrapassam o limite estabelecido no 1 do art 65 da Lei 8666 93 e desta forma o mesmo ju zo alcan a o termo em an lise posto que este vem somar novo valor ao contrato TC 12498 00 Cons Rel Antonio Roque Citadini Sess o da 2 C mara de 30 8 05 DOE de 14 9 05 fls 31 33 A E C mara julgou irregular o 5 Termo de Altera o aplicando se o disposto nos incs XV e XXVII do art 2 da LC 709 93 ciente este Tribunal em 60 dias das me didas adotadas JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 165 editora o ctp impress o e acabamento imprensaoficial Rua da Mooca 1921 S o Paulo SP Fones 6099 9800 0800 0123401 www imprensaoficial com br DA LY Rr Nr Nr Ny Ny LY vv Nr Rr Ny Ny p a da Rr Rr Rr Rr Ny p YY Rr Nr Ny Ny Ny LY vv Rr Rr Nr Ny
422. resas brasileiras 2 10 N o caso ademais de se conhecer das im pugna es acrescentadas pelos Representantes no adi tamento inicial porque marcado o recebimento das propostas para 24 3 03 elas s foram manifestadas em 27 3 06 depois da oportunidade prevista no artigo 113 2 da Lei n 8 666 93 n o sendo enfrentadas pela Ori gem nas justificativas E o mesmo se pode dizer da cr tica acrescentada pela DD PFE cf item 1 6 supra 2 11 Em face do exposto restrito o exame da mat ria s quest es expressa e oportunamente suscitadas como 14 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 28 ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 298 JUSTEN FILHO Mar al Coment rios Lei de Licita es e Contratos Administrativos 9 ed S o Paulo Dial tica 2002 p 84 GASPARINI Diogenes Direito Ad ministrativo 8 ed S o Paulo Saraiva 2003 p 510 Em outro sen tido BANDEIRA DE MELLO Celso Antonio Prefer ncia para Bens e Servi os Fabricados no Brasil e para Empresas Brasileiras de Capital Nacional in RTDP n 27 1999 p 5 10 DI PIETRO Maria Sylvia Za nella Prefer ncia pela empresa brasileira de capital nacional An lise em face da Emenda Constitucional n 6 95 in Temas Pol micos sobre Licita es e Contratos 4 ed S o Paulo Malheiros 2000 p 232 236 da jurisprud ncia absolutamente pacifica desta Cor te meu voto julga parcialmente procedente o pedido de exa
423. resas participantes de R 81 750 000 00 para R 79 000 000 00 n o se cuidando evid ncia de erro material mas de altera o substancial III Havendo portanto v cio de legalidade na retifica o do edital pelo n o decurso do prazo de trinta dias em evidente preju zo par ticipa o de eventuais interessados no certame hei por bem deferir o efeito suspensivo ativo para sustar a abertura dos envelopes at o Julgamento do Agravo IV Intimem se para oferta de contra minuta V Ap s ao Minist rio P blico SP 23 08 2006 A COMPANHIA DO METROPOLITANO DE S O PAULO METRO de duziu pedido de reconsidera o do efeito suspensivo que foi indeferi do pelo Eminente Desembargador cf DOE 04 05 06 p g 20 Servi os p blicos de transporte de passageiros em regi o metropo litana s o executados pelo Estado cf Constitui o Federal artigo 25 3 e a COMPANHIA DO METROPOLITANO DE S O PAULO empresa p blica vinculada Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos responde pela opera o e expans o do transporte metrovi rio sistema de alta capacidade e articulador do transporte p blico na Regi o Metropolitana de S o Paulo como est em seu s tio na Rede Mundial de Computadores Internet VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 109 aquele fundado na nacionalidade de empresa que nao observa o principio da igualdade em procedimento lici tat
424. resenta es procedentes Votaram os Ilustres Conselheiros Antonio Roque Citadini Eduardo Bittencourt Carvalho Fulvio Juli o Biazzi Cl udio Ferraz de Alva renga e Renato Martins Costa Relator Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues Ac rd o publicado em 25 08 2006 menor pre o ao inv s de t cnica e pre o n o encontra subs dio no sistema normativo ao qual se vincula Argumenta que o tipo de servi o que pretende licitar de administra o de planos de assist ncia odontol gica n o seria produto novo da SABESPREV pois que vol tado substitui o de contrato em vigor Almeja assim manter o bin mio gualidade continuidade da presta o de servi os pela rede credenciada j formada sob pena de os participantes migrarem de plano Salienta a Funda o a import ncia da demonstra o da t cnica do gerenciamento da rede credenciada me diante comprova o da infra estrutura dispon vel para presta o de servi os de qualidade Sustenta diferen as entre a qualifica o t cnica e a proposta t cnica pelo pri vil gio da segunda permitir escalonamento de valores de modo a possibilitar real gradua o da ader ncia compati bilidade e seguran a daquilo que se pretende contratar Em suma acentua que o tipo de licita o eleito t cnica e pre o imp e se como a nica op o para o alcance dos objetivos buscados pela entidade para preserva o da quali dade e do pleno atendimento aos pa
425. revid ncia social cada qual delas enumera uma respeit vel s rie de princ pios e diretrizes de direito pre videnci rio do mais imediato interesse para o deslinde desta quest o proposta A Lei n 8 212 91 a LOSS elenca os seguintes prin c pios regedores da seguridade social logo no par grafo nico do art 1 nas als a ag I universalidade da co bertura e do atendimento II uniformidade e equiva l ncia dos benef cios e servi os s popula es urbanas e rurais III seletividade e distributividade na presta o dos benef cios e servi os IV irredutibilidade do valor dos benef cios V egtiidade na forma de participa o no custeio e o destaque nosso VI diversidade da base de financiamento e VII car ter democr tico e descentralizado da gest o administrativa E a Lei n 8 213 91 dos planos de benef cios da pre vid ncia re ne tamb m logo ao seu in cio no art 2 incs I a VIII oito princ pios e objetivos norteadores da organiza o dos benef cios que o sistema presta aos se gurados e que s o os seguintes 1 universalidade de participa o nos planos previdenci rios II unifor midade e equival ncia dos ben ficos s popula es ur banas e rurais III seletividade e distributividade na presta o dos benef cios IV c lculo dos benef cios considerando se os sal rios de contribui o corrigidos DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 53
426. rezentos e cinqiienta e tr s mil e qua trocentos e cinquenta e quatro Reais e noventa e nove centavos j exclu dos os gastos com os encargos sociais e o sal rio fam lia alcan ando em percentual o patamar de 83 16 Ainda que a defesa tenha repisado os argumentos j apresentados por ocasi o do julgamento que visa reformar insistindo em abordar que se tivesse ocorrido o repasse to tal do numer rio pela Prefeitura para a C mara e feita a devida contabiliza o e em seguida a devolu o mensal aos cofres do Executivo as contas teriam recebido outro julgamento a alega o n o procede Isto porque o entendimento correto no sentido de que a despesa tenha por base a receita efetivamente re alizada Denota se portanto que a despesa p blica n o foi re alizada em conson ncia com os ditames legais Nessa conformidade n o h como se dar guarida pretens o do recorrente evid ncia da supera o do li mite imposto constitucionalmente de 70 98 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Em raz o do exposto e acompanhando as manifesta es un nimes de ATJ digna Chefia e de SDG nao dou provimento ao Recurso Ordin rio interposto pela Sra Elizabeth de Souza Netto Mill o na qualidade de Ex Pre sidente da C mara Municipal de Taquarituba para ser mantido o r julgamento combatido em todos os seus termos e por seus jur dicos fundamentos Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselh
427. ria T cnica quando observa que a fixa o do valor adequado para capital social ou patrim nio l quido m nimo um procedimento mais complexo em contratos de conces s o de servi os p blicos pois o valor contratual cos tuma ter por base o valor econ mico de todo o per odo de concess o e ao contr rio do que acontece nos con tratos de execu o de obra ou de presta o de servi os nem sempre levam em conta apenas o nus a ser supor tado pela contratada j que tamb m agregam o valor da remunera o Como j salientei ao proferir o voto condutor do v Ac rd o exarado pela E Primeira C mara em sess o de 28 de junho de 2005 ao apreciar id ntica quest o susci tada no julgamento de mat ria similar que estava abri gada nos processos TC 1157 010 04 e TC 12928 026 02 h que se ter muita aten o utilidade das exig ncias inseridas nos editais de licita o na medida em que a Constitui o Federal no inciso XXI de seu artigo 37 imp e que somente ser o admiss veis exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis ga rantia do cumprimento das obriga es E evidente pois a ofensa a esse dispositivo consti tucional Sob outro aspecto mostraram se absolutamente ir regulares os crit rios de avalia o de propostas t cnicas que foram estabelecidos pelas al neas do item 7 5 do edital cujas pontua es basearam se no ano de fabri ca o dos ve culos da frot
428. rial da Am rica Latina O evento durou quatro dias de 13 a 16 de feve reiro e foi enriquecido por palestras dos Conselheiros 5 de TRIBI NAL DE AA rio y OUO ADAL DAMEN TO 09 PESSOAL Pres Robson Marinho no 10 Ciclo Anual juntamente com o Decano Roque Citadini Cons Edgard C Rodrigues e Dir Geral S rgio Rossi La h Antonio Roque Citadini Cl udio Ferraz Alvarenga e Re nato Martins Costa al m da proferida pelo Presidente Robson Marinho Estes semin rios de in cio de ano foram idealiza dos para manter os funcion rios da linha de frente do TCE sempre bem preparados atualizados pron tos para executarem suas duas principais vertentes de atua o a fiscalizat ria e a pedag gica Na sua palestra Procedimentos de Auditoria e Tramita o Processual o diretor geral S rgio Rossi destacou a import ncia da permanente atualiza o do nosso pessoal lembrando por exemplo que no ano passado por ter sido o ltimo da administra o municipal o Tribunal recomendou aten o redobrada ao artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal J neste ano vamos focar mais a arrecada o a execu o or ament ria e os resultados financeiros Ob servem que estamos na era dos resultados O dr S rgio deu nfase tamb m aos Relat rios de Auditoria que como disse com as modifica es do ano passado melhoraram muito mas precisam conti nuar melhorando evoluindo Atentem para os pon
429. rial rodante em caso de descarrilamento e de seu ele vado valor cr o Relator que a exig ncia n o se mostre assim t o restritiva n o parecendo ter sido esse o motivo do n o comparecimento das empresas que retiraram o edital mesmo porque nenhuma delas se insurgiu contra o edital TC 12352 05 Rel Subs de Cons Carlos Alberto de Campos Sess o da 2 C mara de 23 8 05 DOE de 31 8 05 fls 36 39 A E C mara julgou regulares a concorr ncia internacional e o contrato em exame com recomenda o Companhia no sentido de que doravante exclua de seus edi tais cl usulas que impe am o comparecimento de quem j tenha fornecido objeto da licita o na condi o de empresa subcontratada EQU VOCO NO FUNDAMENTO LEGAL PARA A CONTRATA O DIRETA e Contrato firmado entre Funda o Popular e Funda o de Desenvolvimento tendo por objeto a presta o de servi os para administra o de bolsas de est gios a serem concedidas pela contratante a estudantes regularmente ma triculados e com freqii ncia efetiva nos cursos vinculados s institui es de ensino p blico ou privado de ensino su perior de ensino m dio e de educa o profissionalizante de n vel m dio Conquanto tenha havido equ voco no fundamento legal para a contrata o direta verifica o Relator que o instrumen to contratual menciona o dispositivo correto ou seja o inc VIII do art 24 do Estatuto Licitat rio portanto superada a quest
430. ribunal de Contas e o Estado de Direito Doutora em Direito Constitucional pela PUC SP professora livre docente na PUC SP onde leciona Direito Constitucional e Direito da Educa o presidente do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional 4 feira 09 08 PROF DR M RCIA WALQU RIA BATISTA DOS SANTOS Processo e Procedimentos das Licita es Panorama Atual e Futuro Antes trabalhava se com o Decreto Lei 2300 e o valor dado para as empresas eram para conhecimento delas somente Ent o contratava se A Doutrina bonita no papel mas viabilizar os resultados o que interessa Administra o Dr S rgio Rossi recepcionou Dra M rcia W B dos Santos Doutora em Direito P blico pela USP procuradora da USP professora titular de Metodologia da Pesquisa Jur dica na FAAP NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 4 feira 09 08 5 feira 10 08 PROF DR MARIA NAZAR LINS BARBOSA PROF DR SEBASTI O BOTTO DE BARROS TOJAL 30 Setor X Controle do Estado Cons rcios P blicos e a Experi ncia da Lei 11 107 05 Acredito num Federalismo de coopera o N o se consegue a isonomia tratando os desiguais de maneira igual A preserva o da autonomia das Unidades Federativas assegura o preceito constitucional A lei assegura isso Az 2 y Advogada mestre e doutoranda em Dr Sebasti o B de Barros Tojal e Cons Cl udio ADOS Administrac o P blica
431. ribunal e con siderados irregulares decis es mantidas em sede recursal Aqui at mais que nos anteriores tamb m n o se configu ra a situa o emergencial invocada para dar suporte contra ta o e sim a des dia da Administra o em efetuar a contento e no prazo certo os tr mites necess rios realiza o de certa me licitat rio Inicialmente o Servi o Municipal de Saneamento Ambien tal chegou a elaborar e publicar Edital de concorr ncia im pugnado perante este Tribunal que concluiu por determinar altera es em suas cl usulas Ao inv s de cumprir a decis o a Autarquia alegando necess rio redefinir especificidades do objeto e rea de abrang ncia decidiu cancelar o certame e dar in cio a outro procedimento Para n o paralisar a conti nuidade do servi o resolveu proceder a sucessivas contrata es emergenciais g Como bem observa Org o T cnico ainda que n o se possa julgar a op o da Autarquia em elaborar estudos t cnicos de alta complexidade j que inserida na esfera de discriciona riedade da Administra o certo que a contrata o emergen cial n o era a nica solu o para que o Munic pio ficasse sem o servi o de limpeza p blica pois a Origem poderia promover licita o obedecendo decis o do Egr gio Plen rio deste Tri bunal para a contrata o de servi os de limpeza p blica por per odo suficiente para a conclus o dos estudos t cnicos de alta complexidade
432. ridos os princ pios fundamentais como o da Legalidade Pu blicidade e Isonomia Ainda que superadas algumas quest es porque devida mente justificadas outros aspectos imp em a reprova o dos atos aqui analisados Refere se o Relator principalmente s omiss es verifica das como a n o especifica o dos servi os a serem prestados e a falta de quantifica o do pessoal por per odo e tipo de servi o prejudicando a aferi o da proposta mais vantajosa Essa indefini o certamente acabou provocando mui tas d vidas e diversos pedidos de esclarecimentos por parte das licitantes e mesmo altera es no Edital j que tais da dos produziam reflexos diretos na composi o dos custos dos servi os E muito prov vel que seja esse o motivo de ter havido com prometimento na efetiva participa o no processo seletivo na medida em que 12 empresas adquiriram o Edital mas somen te 4 apresentaram os envelopes contendo a documenta o de habilita o e proposta comercial Depreende se dos elementos processuais que foram exa minadas as propostas de 3 licitantes conforme se observa na grade comparativa constante nos autos cujos pre os unit rios apresentam razo vel discrep ncia em rela o aos da empresa que ofereceu os menores valores unit rios Como se v a falta de par metros objetivos tanto da dimen s o do objeto como de seus custos influenciou no universo de proponentes induzindo ainda co
433. rio em raz o do expos to no voto do Relator decidiu pela proced ncia parcial das representa es formuladas determinando refe rida Prefeitura que proceda retifica o do edital nos aspectos relacionados no voto do Relator alertando se aos respons veis que ap s procederem s retifica es necess rias dever o atentar para o disposto no 4 do artigo 21 da Lei Federal n 8666 93 Decidiu outrossim pela aplica o de multa ao Sr Armando Tavares Filho respons vel pelo certame em valor correspondente a 500 quinhentas UFESP s em virtude da infring ncia de norma legal consoante pre vis o do inciso II do artigo 104 da Lei Complementar n 709 93 Determinou ainda seja oficiado representante e representada dando se lhes ci ncia da presente de cis o Determinou por fim o encaminhamento do pro cesso Diretoria competente para subsidiar eventual contrata o que venha resultar do certame licitat rio TC 435 026 01 Ementa Recurso Ordin rio interposto pela Ex Pre sidente da C mara Municipal de Taquarituba contra de cis o prolatada pela E Primeira C mara que julgou irregulares as contas apresentadas pelo Legislativo re lativas ao exerc cio de 2 001 DOE de 7 12 04 Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Fulvio Juli o Biazzi Secret rio Substituto Angelo Scatena Primo Sess o do Tribunal Pleno realizada em 8 de fevereiro de 2006 RELAT RIO Tra
434. rios da mesma con corr ncia tipo menor pre o realizada pela Companhia e Empresa de Saneamento visando presta o de servi os de limpeza de esta es terminais urbanos obras de arte e trens Em an lise ainda respectivos termos de aditamento Informa o Relator que o presente edital de licita o foi obje to de representa o indeferida decis o publicada em 06 09 02 por n o se ter identificado na ocasi o a restritividade suscitada para as exig ncias de qualifica o operacional Analisando se o desenvolvimento do processo de sele o realizado e os efeitos das disposi es edital cias voltadas apu ra o da capacidade t cnica n o se pode negar que o acesso ao certame restou efetivamente comprometido O edital estipulou para habilita o em um lote que a in teressada comprovasse experi ncia operacional na limpeza de esta es ferrovi rias ou metrovi rias ou trens equivalente a 100 do total pretendido em um atestado pelo prazo de 12 meses e se desejasse concorrer em mais de um lote era neces s rio demonstrar capacidade de 50 do quantitativo de cada um com a possibilidade de somar at dois atestados Em princ pio inexistindo limita o de tempo ou poca a exig ncia de comprova o de experi ncia anterior de 12 meses na execu o de servi os de limpeza n o merece reprova o Trata se de demonstra o pertinente e compat vel ao prazo de vig ncia estabelecido nos ajustes
435. rivada para recolher dep sitos de um certo sistema de arreca da o centralizada de tarifas alijando se da opera o o nico banco p blico de S o Paulo a Caixa Econ mica Seria demais disso insuficiente a garantia reclamada ao concessio n rio para o fiel cumprimento do contrato que n o cobriria o resul tante de decis es judiciais que atingissem o concedente nem cobriria seguer o valor de multa fixada para a hip tese de recusar se a adjudi cat ria a assinar o instrumento da concess o Ter se ia possibilitado s financiadoras da aquisi o dos trens a assun o do controle acion rio da concession ria com sua trans forma o em verdadeira concession ria independentemente de autoriza o pr via do Poder Concedente apenas informado da nova situa o N o haveria por outro lado crit rios para escolha dos membros do Comit de Media o que se incumbiria de solucionar qualquer controv rsia decorrente da entrega das instala es nem tamb m explica o razo vel para a refer ncia ao pagamento de 50 do valor correspondente a 1 sobre o montante dos investimentos previstos no fluxo de caixa de seu Plano de Neg cios devido ao UNIBANCO decorrente de contrato firmado pelo Metr N o se saberia ainda qual a raz o do Poder Concedente ter de apresentar garantia da Companhia Paulista de Ativos para cumpri mento do fiel e pontual pagamento da contrapresta o pecuni ria que seria
436. rmulada contra o Edi tal de concorr ncia determinando Prefeitura que proceda retifica o dos itens 4 2 1 2 4 2 2 3 4 2 2 4 4 2 2 5 4 2 4 1 4 2 4 2 4 2 5 1 e 4 2 3 2 do Anexo I e subitem 9 6 5 1 do item 9 6 5 do referido Edital recomendando lhe tamb m fiel observ ncia das prescri es da LF n 8666 93 em especial as relativas ao artigo 21 4 Determinou por fim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o O voto proferido pelo Relator foi publicado na nte gra na edi o n 113 desta Revista Se o Votos p g 85 89 Republica o de edital com as altera es determinadas e acr scimo de outros itens e Representa o formulada por Empresa contra Edital de concorr ncia p blica instaurada por Prefeitura objetivando a presta o de servi os de coleta de lixo domiciliar hospita lar limpeza lavagem e desinfec o de feiras livres varri o coleta de entulhos e outros servi os correlatos O Edital da licita o em an lise j foi alvo de impugna o pela mesma Representante cuja decis o proferida por este E Plen rio na sess o de 18 5 05 foi no sentido da proced ncia parcial com determina o de retifica o de itens atinentes qualifica o t cnica visita t cnica e quantitativos exigidos e republica o do Edital j Conforme bem demonstrado pelos Org os T cnicos desta Corte a nova vers o do Edital lan a
437. roibido num regime de previd ncia que n o um fim em si mesmo mas existe apenas para assegurar direitos aos seus segurados Transformar instituto de previd n cia em ente arrecadador de contribui o desvinculada de contrapresta o id ia que desborda por completo de qualquer no o de razoabilidade g eqtiidade na forma de participa o no custeio do art 1 par grafo nico al e da Lei Org nica da Se guridade Social a Lei n 8 212 91 Uma contribui o que apenas sirva aos cofres do instituto de previd ncia n o se pauta pela equidade nem pela justi a nem pela equanimidade porque n o equitativo retirar contri bui o do segurado da previd ncia para nada Equitativa a contribui o de que resulta proveito proporcional e equivalente ao contribuinte h c lculo dos benef cios considerando se os sal rios de contribui o do art 2 inc IV da Lei n 8 213 91 E a base financeira sobre a qual incide a contribui o exatamente essa o valor que deve servir para o c lculo do benef cio e n o outro Se incide contribui o sobre determinadas verbas remunerat rias ent o essas verbas devem integrar o valor do benef cio se n o integrarem ent o sobre elas n o poder incidir contribui o i proporcionalidade do art 2 da lei federal do pro cesso administrativo que no entender dos tribunais tem disposi es aplic veis indistintamente a todo e qualquer rg o p blico brasileiro
438. rresponsabilidade Esta ltima incor porada doutrina brit nica propiciou o surgimento do parlamentarismo regime em que o chefe de Estado o rei na Inglaterra n o erra mas sim o chefe de Governo que quem cai nas ocasi es de crise O professor Geraldo Ataliba fala tamb m em voto direto sufr gio universal como suporte da legitimidade dos mandatos no regime democr tico e republicano Com rela o poca atual fim do S culo 20 e in cio do 21 de se pensar que dever ficar marcada pelo forta lecimento das associa es das ONGs e que os indiv duos v o ser eclipsados Prevalecer o os direitos sociais al m de deveres como os de toler ncia de solidariedade e a obrigatoriedade de servir ao bem comum Devem ganhar for a a es de preserva o do meio ambiente bem como as consultas populares tipo plebis citos e referendos como ocorreu em 1998 no Brasil em rela o ao regime monarquista ou republicano for ma de governo presidencialismo e parlamentarismo e mais recentemente sobre o porte de armas Lembro que a Constitui o Federal de 1988 a Cons titui o Cidad como a qualificou o inesquec vel Ulys ses Guimar es embora derivada de emenda constitu cional pode ser vista como origin ria porque veio da repulsa ao Movimento Militar de exce o e tamb m de sentimentos de rep dio exclus o social de passado mais remoto em que a elite dominante tinha vis o ca ciquista exclud
439. rticipantes do plano Procedendo ao exame da mat ria Chefia da Assesso ria T cnica posiciona se pelo desprovimento do Pedido porque sujeitas as entidades s normas de direito p bli co inclusive Lei 8 666 93 Ressalta que as exig ncias m nimas de qualidade podem ser impostas pela SABESP como condi o de contrata o No caso da rede cre denciada pode por exemplo estabelecer n mero m nimo de cl nicas credenciadas exigir localiza o das cl nicas em determinados espa os geogr ficos determi nar avalia o peri dica dos credenciados pela empresa contratada e outras exig ncias Poder tamb m exigir a participa o de profissionais de n vel superior na forma do artigo 30 1 inciso I da Lei 8 666 93 bem como capacita o t cnico operacional a ser demons trada mediante apresenta o de atestados SDG no mesmo sentido certo que a Autora utiliza se deste momento processual para contestar as determina es constantes do voto condutor do julgado n o trazendo fatos novos que pudessem alterar o ju zo de m rito Procuradoria da Fazenda igualmente conclui pelo desprovimento do apelo a recorrente efetivamen te n o demonstrou que o objeto licitado se amolda aos pressupostos estabelecidos na norma ou como consig nado na decis o que seja sofisticado e de dom nio res trito junto ao mercado Este o relat rio VOTO Preliminar Presentes os pressupostos de admissi
440. s Wallace de Oliveira Gui relli Sess o 1 C mara de 5 7 05 DOE de 13 7 05 fls 54 58 A E C mara nos termos da letra c do inc III do art 33 da LC 709 93 julgou irregulares as contas da Fun da o referentes ao exerc cio de 2002 ressalvados os atos pendentes de aprecia o por este Tribunal Decidiu outrossim aplicar ao respons vel pela entidade poca dos disp ndios indevidos com fulcro no disposto no art 36 da referida norma legal multa de valor correspon dente a 500 UFESP s fixando lhe o prazo de 30 dias para comprovar a esta Corte a ado o da provid ncia Determinou ainda ao atual respons vel pela Funda o com fundamento no inc XXVII do art 2 da citada LC que adote provid ncias regularizadoras objetivando inclusive a retomada dos equipamentos de inform tica e o ressarcimen to dos recursos repassados Universidade para constru o de Gin sio Esportivo devendo no prazo de 60 dias sob pena de multa noticiar a este Tribunal as medidas adotadas MODALIDADE LICITAT RIA QUE LIMITOU O UNIVERSO DA COMPETICAO IMPOSSIBILITANDO A ESCOLHA DA PROPOSTA MAIS VANTAJOSA e Ajuste por meio de pedido de compra entre o Instituto e Empresa visando aquisi o de equipamentos de inform tica para atualiza o tecnol gica da plataforma de processa mento de dados Preliminarmente o Relator comenta o aspecto levantado pelo Instituto no sentido de que este Tribunal n o tem c
441. s de licita o do tipo menor pre o vedada a delega o ao particular de atividades inerentes ao Poder de Pol cia da Administra o bem como a vincula o do pagamen to ao evento multa N 21 E vedada a utiliza o de licita o do tipo t cnica e pre o para coleta de lixo e implanta o de aterro sanit rio N 22 Em licita es do tipo t cnica e pre o vedada a pontua o de atestados que comprovem expe ri ncia anterior utilizados para fins de habilita o N 23 Em procedimento licitat rio a comprova o da capacidade t cnico profissional para obras e servi os de engenharia se aperfei oar mediante a apresenta o da CAT Certid o de Acervo T cnico devendo o edital fixar as parcelas de maior relev ncia vedada a imposi o de quantitativos m nimos ou prazos m ximos N 24 Em procedimento licitat rio poss vel a exig ncia de comprova o da qualifica o operacional nos termos do inciso II do artigo 30 da Lei Federal n 8 666 93 a ser realizada mediante apresenta o de atesta dos fornecidos por pessoas jur dicas de direito p blico ou privado devidamente registrados nas entidades profissio nais competentes admitindo se a imposi o de quantita tivos m nimos de prova de execu o de servi os similares desde que em quantidades razo veis assim consideradas 50 a 60 da execu o pretendida ou outro percentual que venha devida e tecnicament
442. s no valor estimado para os 30 meses de contrata o e n o para cada per odo de 12 meses pois em se tratando de atividades que se repetem ao longo do tempo basta lici tante que demonstre capacita o para realiz las em cada um dos per odos anuais da contrata o O E Plen rio desta Corte j decidiu nesse sentido quando da aprecia o das representa es abrigadas nos processos TC 12611 026 04 e TC 13309 026 04 tendo constado da Ementa do v Ac rd o que o c lculo deve tomar por base o valor estimado do contrato o qual no caso da presta o de servi os por serem executados de forma continuada deve corresponder previs o de de sembolso mensal multiplicada por prazo n o superior ao da vig ncia do cr dito or ament rio Em verdade a fixa o de exig ncia baseada no valor esti mado para todos os 30 meses constituiu se em clara afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal segundo o qual somente ser o permitidas exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis garantia do cumpri mento das obriga es E n o socorre Prefeitura Municipal de Santos alegar que estava no exerc cio de prerrogativa concedida pela Lei de Licita es na medida em que de um lado aquele Diploma somente fixa os limites m ximos e de outro 2 Artigo 57 caput e inciso II da Lei n 8 666 93 3 Sess o de 12 05 2004 Relator Conselheiro Robson Marinho VOTOS
443. s ntese que desneces s ria a delonga acerca do hist rico do Preg o certo que foi resultado de um processo de desburocratiza o e flexibiliza o da licita o p blica eis que foi institu da para a Uni o Estados e Munic pios atrav s da Lei 10 520 de 17 7 2002 No mbito do Estado de S o Paulo foi regulamentado pelo Decreto n 47 297 de 6 11 02 que em 13 1 05 tal modalidade tornou se obrigat ria para a Administra o P blica Estadual con forme decreto n 49 337 e posteriormente por meio do Decreto n 49 722 de 24 6 05 o Preg o passou a abarcar a contrata o de servi os de engenharia expediente que era vedado pelo art 2 2 do decreto n 47 297 02 que o Preg o segundo o art 1 da Lei 10 520 02 destina se aquisi o de bens comuns ou contrata o de servi os comuns sempre pelo menor pre o qualquer que seja o valor envolvido e o 1 diz que bens e servi os co muns s o aqueles cujos padr es de desempenho e qua lidade possam ser objetivamente definidos pelo edital por meio de especifica es usuais no mercado que de acordo com renomados doutrinadores o qualitativo co mum da lei n o sin nimo de aus ncia de complexi dade t cnica ou da impossibilidade de serem feitos sob encomenda que acertado considerar que o conceito legal de servi o comum n o se contrap e ao servi o complexo ou servi o especializado e o fat
444. s profissionais da rede III cobertura e modelagem dos planos e IV estrutura e plano de marketing avalia o do quadro t cnico interno da licitante VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 83 dos servicos propostos diferenciadas essencialmente pelo crit rio pre o n o havendo necessidade de esta belecer complexos requisitos de ordem t cnica para o atendimento da necessidade administrativa Para ga rantir a qualidade almejada n o h necessidade de se pautar a representada no tipo de licita o escolhido pois existem outros meios para mensur la sopes la refiro me possibilidade de exigirem se requisitos m nimos de qualifica o t cnica compat veis e perti nentes com o objeto licitado na fase habilitat ria de forma consistente sem excessos e sem ensejar restri o artigo 30 da lei de reg ncia N o h impedimento a que a Administra o determine requisitos de qualidade t cnica m nima Se necessitar de bens ou servi os de qualidade basta estabelecer no edital requisitos para a aceitabilidade dos servi os que ser o adquiridos Procuradoria da Fazenda igualmente conclui pela proced ncia das Representa es n o me parecem adequados os crit rios adotados para a aferi o t cnica que a meu ver sobre afrontarem o princ pio do julga mento objetivo n o guardam tra os que permitam a perfeita distin o da fase de habilita o o que toda evid ncia se a
445. s abstra tos porque traduzem normac es objetivas que simples mente impedem que o benef cio seja calculado de outro modo que n o o por eles prescrito Os ditos princ pios nesse momento se materializam portanto como verdadeiras normas e a qualquer apli cador resta muito mais dif cil ignor los ou esquivar se sua precisa orientac o XVII Mas um derradeiro golpe a id ia de que pode ria existir contribuic o previdenci ria sem proveito ao segurado contribuinte foi dado pela pr pria Constitui c o atrav s de duas emendas a EC 20 de 15 de dezem bro de 1 998 e a EC 41 de 19 de dezembro de 2 003 A EC 20 98 assim disp s no 1 de seu art 3 O servidor de que trata este artigo que tenha com pletado as exig ncias para aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade far jus isenc o da contribuic o previdenci ria at completar as exig ncias para aposentadoria contidas no art 40 1 III a da Constitui o Federal Destacamos E a EC 41 03 muito similarmente previu que Art 3 1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completa do as exig ncias para aposentadoria volunt ria e conte com no m nimo vinte e cinco anos de contribui o se mulher ou trinta anos de contribui o se homem far jus a um abono de perman ncia equivalente ao valor da sua contribui o previdenci ria at completar as exi g ncias para ap
446. s de 5 001 a 15 000 vidas 1 ponto por contrato 2 pontos contratos de 15 001 a 25 000 vidas 2 pontos por contrato 4 pontos contratos com mais de 25 000 vidas 3 pontos por contrato 6 pontos II O FATOR EXPERI NCIA EM MIGRA O DE PLANOS ODONTO L GICOS FEM ser quantificado mediante a apresenta o de at 6 seis contratos experi ncias diferentes demonstrando que realizou a transi o de opera o de planos odontol gicos para categorias de diferentes tamanhos demonstrando a execu o de servi os de mo dela o e ou implanta o e ou reformula o de planos de assist n cia odontol gica que anteriormente eram feitos por outra empresa e passaram a ser feitos pela licitante Tal fator avaliar a capacidade que sua estrutura tem de ampliar a sua carteira de benefici rios par ticipantes Ser atribu do para este t pico um m ximo de 10 dez pontos Os pontos ser o obtidos pelo somat rio dos itens da tabela a seguir Ser o avaliados a quantidade e o n mero de vidas dos contratos executados pela Licitante apurando a pontua o da seguinte forma Pontos por contrato M ximo Acumulado contratos com 5 000 ou menos vidas 0 pontos por contrato 0 pon tos Contratos de 5 001 a 15 000 vidas 1 ponto por contrato 2 pontos contratos de 15 001 a 25 000 vidas 2 pontos por contrato 4 pontos contratos com mais de 25 000 vidas 3 pontos por contrato 6 pontos 1 3 Anota final deste PT1 ser obtida pela m dia
447. s e divulga es no Estado de 2 pontos 1 ponto S o Paulo Lei n 4 324 64 bastaria a inscri o do profissional no Conselho Regional de Odontologia competente O Plano T cnico 3 cobertura e requisitos de ope ra o estabeleceria pontua o para aqueles que ofe recerem novas coberturas sem definir claramente que procedimentos seriam pass veis de avalia o De sua parte o Plano T cnico 4 elegeria crit rios es tranhos ao pr prio objeto da licita o al m de prova de propriedade de exist ncia de rede credenciada n o de sua disponibilidade e de sua pr adequa o quela de que atualmente disp e a SABESPREV no relacionamen to com a operadora atual An lise preliminar das peti es de ingresso reconheceu poss veis viola es do art 3 da Lei n 8 666 93 notadamente em rela o ao tipo de certame escolhido impondo a neces sidade de suspens o do procedimento medida tomada por este Relator no DOE de 18 02 06 e referendada por este E Colegiado na sess o de 22 02 06 Em aten o ao decidido o Org o licitante trouxe es clarecimentos A defesa n o reconhece em s ntese os pretensos v cios apontados no termo convocat rio rebatendo os com a invoca o de dispositivos de lei doutrina e prece dentes jurisprudenciais Procedendo ao exame da mat ria Chefia da Asses soria T cnica n o encontra identificados quaisquer dos pr requisitos da excepcionalidade prevista no
448. s n o s o partid rias e via de regra querem se distantes do Estado Promovem o desenvolvimento mas n o se espe cializam em produtividade Fazem pesquisa mas n o s o acad micas Sendo entidades civis sem fins lucrativos as ONGs para efeitos legais podem constituir se quer como Asso cia es quer como Funda es Preferem no entanto a primeira forma a qual n o implica a exist ncia de um patrim nio pr vio nem de um instituidor Segundo dados da Associa o Brasileira de Organiza es N o Governamentais ABONG quanto ao formato jur di co cerca de 95 das ONGs registradas constitu ram se como associa es civis sem fins lucrativos que se carac terizam por menores exig ncias burocr ticas para a sua cria o As Entidades Filantr picas por sua vez s o aque las que se dedicam presta o de servi os de car ter assistencial s popula es exclu das socialmente ca racterizam se por possu rem o Certificado de Entidade Beneficente de Assist ncia Social CEAS O Decreto Federal n 2 536 de 06 de abril de 1998 em seu artigo 2 estabelece as principais caracter sticas da Entidade Beneficente de Assist ncia Social classificando a como pessoa jur dica sem fins lucrativos que atue no sentido de proteger a fam lia a maternidade a inf ncia a ado lesc ncia e a velhice amparar crian as e adolescentes carentes promover a es de preven o habilita o e reabilita o de pe
449. s p blicos realizados que providencie a trami ta o aut noma dos TCs 766 007 05 e 1077 007 04 e pos terior encaminhamento ao Gabinete do Relator para prosse guimento da instru o e an lise RESCIS O CONTRATUAL e Contrato celebrado entre Servico Aut nomo de gua e Esgoto e Empresa objetivando o fornecimento mensal de t quete alimenta o para servidores p blicos municipais O exame realizado pelos Org os de Instru o e T cnicos apontou a ocorr ncia de falhas importantes relacionadas habilita o e posterior contrata o de Empresa que apre sentava grau de endividamento muito superior ao estabe lecido no Edital malgrado o n o atendimento do mesmo subitem edital cio tenha determinado afastamento de ou tra proponente a n o publica o do Edital em jornal de grande circula o e a exig ncia para habilita o t cnica de credenciamento junto ao Programa de Alimenta o do Trabalhador JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 149 Nao obstante a natureza grave das impropriedades nota se que a Origem muito embora tenha assumido estas ocorr n cias n o se preocupou em adotar qualquer medida preliminar para apura o de responsabilidades Com efeito restringiu seu procedimento invalida o dos atos quando na hip tese se fazia necess ria a elabora o de Termo de Rescis o afinal o ajuste havia surtido efeitos e gera do despesas por mais de dois anos
450. s rec m institu da para que ela proporcione ainda mais apoio Casa A biblioteca que se localiza no 14 andar do pr dio sede j uma das riquezas do Tribunal paulista pelo seu acervo e modernidade A parte da Doutrina hoje com 9 948 t tulos est in formatizada O usu rio obt m pela Intranet a informa o sobre o livro se pertence ao acervo ano edi o se est ou n o dispon vel A biblioteca especializada em Direito podendo ser encontrados tamb m livros de Contabilidade Econo mia Inform tica e outras mat rias relativas s ativida des do Tribunal Tem tamb m setores de Jurisprud ncia Legis la o Estadual e Legisla o Federal formando um acervo invej vel O usu rio encontra por exemplo ac rd os dos TCE al m de atas das sess es relat rios e votos por exemplo do TCU do Tribunal de Justi a do Supre mo Tribunal Federal de outros tribunais a Revista de Direito Administrativo desde o seu n 1 at sua extin o recente com a morte do jurista Caio T cito seu fundador e editor de sempre publica es de leis da Lex informes do IOB da NDJ Di rio Oficial do Es tado da Uni o e do Munic pio de S o Paulo c digos enciclop dias de alto gabarito como Barsa Delta Lar rouse e Mirador Atlas livros de Hist ria do Brasil Encontram se tamb m na Biblioteca do TCE os anais de todos os Congressos de Tribunais de Contas re alizados no Brasil desde o primeiro deles prom
451. sa de licita o foram obedecidas conforme documenta o que comp em os autos 2 n o existiu des dia da Administra o anterior por ser prov vel que n o tenha se iniciado procedimento licitat rio em vis ta da possibilidade de prorroga o do contrato 3 n o h como condenar a prefer ncia da atual Administra o por nova contrata o eis que o contrato emergencial revelou pre os mais vantajosos do que os praticados caso o contrato fosse prorrogado podendo ser aprovada a contrata o direta em exame A SDG inicialmente aduziu n o vislumbrar que na contrata o caiba o procedimento de dispensa na qual se fundamentara por entender que 1 ainda que a situa o tenha decorrido em parte por falta de provid ncias da Ad ministra o anterior a atual gest o tamb m contribuiu vez que somente veio a perceber o t rmino do contrato anterior dois dias antes 4 2 05 2 n o h como afastar a responsabilidade da atual gest o que bem poderia ter realizado a devida licita o buscando melhores pre os ainda que em detrimento dos servi os de administra o gerenciamento e processamento de multas de tr nsito e instala o opera o e manuten o de equipamentos ele tr nicos de detec o de infra es 3 pelo objeto do con trato a suspens o dos servi os acarretaria a paralisa o das autua es pelo per odo de aproximadamente 35 dias n o ensejando situa o emergencial 4 no caso ocorreu a suspens
452. sada por meio de agravo de instrumento havendo a tal respeito outro agravo de instrumento pendente de decis o conclusiva 4 D se mais complementa a inicial que se acham designadas as datas de 3 5 e 7 de abril para a rea liza o de visitas t cnicas definidas como pr requisito para recebimento das propostas comerciais fen meno aprazado para o dia 12 tamb m do corrente m s Da a urgente necessidade de provimento cautelar que impe dindo a consuma o de uma situa o ilegal e danosa s Peticion rias e ao er rio assegure a efic cia do julga mento final da presente Representa o A compet ncia desta Corte duzem as represen tantes para atuar em momento cautelar inclusive determinando a susta o de efeitos parcial e total de atos administrativos evidente e deflui j por expressa cl usula constitucional CF art 71 X cle 75 Arigor acrescentam nsita compet ncia de cis ria conferida aqueles com jurisdi o sobre outrem como o caso do Tribunal de Contas a prerrogativa de determinar em rela o a seus jurisdicionados todas as medidas provis rias necess rias a assegurar o efe tivo exerc cio daquela compet ncia De resto silente a prop sito a Lei Complementar estadual n 709 93 seu artigo 116 remete legisla o federal pertinente e o artigo 276 do Regimento Interno do Tribunal de Contas da Uni o consigna que a Corte
453. se conferia s institui es oficiais exclusivi dade de atua o Nessa linha de racioc nio reconhecida a necessidade de retifica o do instrumento parece me v lido espe rar que o certame seja revisto em fun o desse contexto maior consideradas portanto todas as vari veis men cionadas tais como a limita o do objeto da disputa e a fixa o do valor de oferta m nimo tendo em conta a din mica da evolu o do quadro de servidores e da cor respondente folha de pagamento Dessa forma ressaltando que minha compreens o so bre o tema prossegue a mesma isto no sentido da tese constru da neste E Plen rio sinto me compelido a no caso concreto restringir a an lise para o fim de curvar me ao precedente do Colendo STF decorrente da inter preta o l conferida mat ria constitucional recomen dando ao menos por ora e nessa condi o especial ssima que passemos a assumir nestas hip teses a possibilidade da participa o tanto de institui es p blicas como pri vadas nos processos de licita o destinados contrata o do fornecimento de servi os de recebimento de cr ditos destinados ao pagamento de folha de servidores p blicos Meu voto portanto acolhe em parte o pedido de re considera o em quest o a fim de se liberar a Prefeitura Municipal de Salto para dar continuidade ao processo da Concorr ncia n 002 2005 providenciada por m a exclus o dos servi os destinados ao pagamento
454. se de ha bilita o como previsto no Edital impugnado se mostra res tritiva afastando do certame poss veis interessadas que em bora re nam condi es de executar o objeto pretendido n o possuam citado documento tendo em vista n o ser de car ter obrigat rio para o desenvolvimento dos servi os licitados Tamb m n o pode prevalecer a argumenta o da Prefeitura no sentido de que referida previs o encontra amparo no inc IV do art 30 da LF n 8666 93 o qual estabelece como docu menta o relativa a qualifica o t cnica prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial quando for o caso Isto porque a comprova o de certifica o atrav s do PBQP H al m de envolver quest es afetas a melhoria de qua lidade do setor da constru o habitacional um programa de ades o volunt ria Portaria n 134 de 18 de dezembro de 1998 do Minist rio do Estado do Planejamento e Or amento n o se enquadrando dessa forma no referido dispositivo legal Para efeito de qualifica o t cnica das empresas a Admi nistra o P blica deve observar o contido no art 30 da Lei de Licita es no entanto referida exig ncia n o encontra amparo neste dispositivo legal n o podendo ser fixada para fins de comprova o de aptid o para desempenho de ativi dade TC 1819 05 Cons Rel Fulvio Juli o Biazzi Sess o do Tribunal Pleno de 31 8 05 DOE de 15 9 05 pags 46 48 O E Plen rio atendo se estrita
455. sente licita o est o sendo prestado sob regime emergen cial conforme contrato firmado em 1 3 05 a findar se em 31 de agosto p f O Edital anteriormente lan ado pra a no m s de Mar o 05 trouxe exig ncias incompat veis com o ordenamento jur dico tanto que foi impugnado por esta Corte em 18 5 05 a qual determinou sua corre o Note se que n o houve pres sa por parte da Administra o em atender aos reclamos desta Corte tanto que requereu poca concess o de prazo suple mentar de 20 dias para apresentar suas justificativas Ap s a decis o desta Corte cabia Administra o apenas republicar o Edital com as corre es determinadas sendo que 142 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 sobre os termos daquela vers o do Edital n o caberia novas impugna es Resolveu ent o a Administra o inovar O Edital sofreu novas impugna es cujas incorre es em par te a pr pria Administra o reconheceu Por bvio novo contrato emergencial dever ser firmado j que os servi os essenciais n o podem sofrer solu o de con tinuidade Ao ver do Relator a Administra o Municipal n o agiu com a dilig ncia necess ria a dar o tratamento urgente e necess rio que requeria a situa o motivo este que justifica a aplica o de multa TC 21587 05 Cons Rel Antonio Roque Citadini Sess o do Tribunal Pleno de 3 8 05 DOE de 18 8 05 p gs 28 32 O E Plen rio
456. servi os de administra o gerenciamento e processamento de multas de tr nsito e de instala o opera o e manuten o de equipamentos eletr nicos de tr nsito por entender a SDG que essa suspens o das autua es n o ensejaria uma situa o emergencial Note se que a SDG tamb m atestou que os servi os contratados foram efetivamente suspensos at que fos se celebrado o contrato emergencial pelo per odo de 17 dias Por fim deve ser salientado que n o h como rele var a impropriedade em face da contrata o abrigada no processo TC 36417 026 05 pois al m de n o constituir fato que possa justificar o descumprimento de disposi tivo constitucional deve ser considerado que no men cionado processo est registrado ajuste celebrado em Novembro de 2005 com a mesma empresa ora contrata da o que evidencia que foi extrapolado o prazo m ximo de 180 dias fixado pela Lei de Reg ncia j que o ajuste emergencial havia sido celebrado em 23 de fevereiro de 2005 Nessa conformidade est claro que a presente con trata o n o se revestiu do necess rio car ter emergen cial de tal forma que n o est configurada a hip tese do inciso IV do artigo 24 da Lei de Licita es sendo essa a raz o pela qual tamb m est demonstrado que houve afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal fazendo se necess ria a imposi o de multa autoridade respons vel nos termos da Lei Org nica deste Tribun
457. siderar regulares os pagamentos de indeniza es trabalhistas man tendo se os termos da r decis o recorrida no que diz respeito s import ncias recebidas indevidamente pelos agentes pol ticos consignando expressamente que cabe ao atual Presi dente da C mara a ado o de provid ncias junto aos ex Verea dores no sentido da devolu o das quantias individualmente percebidas a maior na conformidade dos c lculos demons trados por Org o T cnico com as devidas atualiza es PRE O OFERTADO PELA LICITANTE ACIMA DO VALOR ESTIMADO e Contrato celebrado entre Prefeitura e Empresa tendo por objeto a presta o de servi os de enriquecimento tecnol gico dos cursos de l ngua inglesa nas escolas da Prefeitura Os elementos constantes da instru o deste processo apon tam para um desfecho desfavor vel Contratante Com efeito embora parte das falhas apontadas possa ser relevada porque justificadas pela Origem outras remanescem inalteradas ma culando a licita o e o contrato em exame A aus ncia de pesquisa de pre os as diverg ncias exis tentes entre o conte do do Edital e o do contrato relativas periodicidade e f rmula de reajuste a garantia contratual exigida em discord ncia com a lei a preval ncia do contrato sobre as normas constantes do Edital a falta de crit rios ob jetivos para o julgamento das propostas t cnicas os pre os da proposta muito acima do valor estimado constituem pr tic
458. simplesmente estabeleceu crit rios objetivos n o s para a parte t cnica mas tamb m para o pre o com indica o no edital de pesos preestabele cidos A Assessoria T cnica opinou pela regularidade A Chefia da Assessoria T cnica prop s nova assina tura de prazo em face do seguinte 1 N o restaram de monstrados nos autos os par metros que balizaram a exig ncia de capital social m nimo integralizado de R 2 900 000 00 2 E imprescind vel a indica o dos inves timentos que o empreendimento ensejaria a fim de ser composto qual o valor econ mico desses aportes que es taria resguardado pelo capital m nimo a ser apresentado citado o TC 12928 026 02 3 Exigiu se comprova o de capital social m nimo com base no valor do contrato para trinta anos de concess o mas ao que parece o in vestimento a ser suportado pela concession ria termi nal urbano garagem frota e equipamentos inferior ao pr prio valor indicado no item 6 3 b do edital 4 O item 6 3 1 diz que o valor do contrato calculado em fun o do montante que a concession ria receber em trinta anos e n o do montante dos investimentos que realizar 5 E imprescind vel que a origem traga aos au tos c pia dos contratos emergenciais vigentes antes do in cio da concess o A SDG tamb m prop s nova assinatura de prazo tanto em fun o da quest o suscitada pela Chefia da As sessoria T cnica como pelo seguinte 1 Os crit rios de pontua
459. so Frigeri O conselheiro Citadini iniciou dizendo que o tema que havia escolhido para abordar era A rela o do Tribunal de Contas com os Jurisdicionados um tema importante porque nada melhor para fiscalizar do que conhecer o fiscalizado tornando mais clara a rela o Ainda mais no Brasil cujas leis est o sempre mudando muito bonito fazer lei l em Bras lia longe de tudo Mas aplicar a lei dif cil e a miss o do Tribunal fazer com que se aplique a lei Como o nosso Tribunal n o tem medo de p r a cara para bater estamos aqui junto aos jurisdicionados para falar debater interpretar e por fim aplicar a lei de maneira correta Lembrou que esse pioneirismo em trabalhar de pronto para a implanta o das leis j se tornou uma caracter stica do Tribunal de Contas paulista citando os esfor os efetuados nesse sentido em rela o Lei Cal mon de Licita es de Responsabilidade Fiscal emen das constitucionais como a do Fundef a da aplica o obrigat ria na Sa de Defendeu as aplica es vinculadas tamb m em Tatu Este gasto muitas vezes mal humorado resolve muita coisa A Educa o do Pa s s melhorou depois da vin cula o iniciada pela Lei Calmon e aperfei oada pela Constitui o de 1988 que proporcionou condi es para a implanta o da Lei de Diretrizes e Bases do Fundef e agora do Fundeb assim tamb m os limites de gastos Tatu como os com P
460. sponha de profissional prestador de servi os TCs 16519 05 e 16520 05 Cons Rel Edgard Camar go Rodrigues Sess o do Tribunal Pleno de 13 7 05 DOE de 21 7 05 p gs 46 48 O E Plen rio julgou parcialmente procedente a representa o formulada determinando Pre feitura que retifique os subitens 4 1 4 5 1 para inclus o de profissional com v nculo contratual 4 1 4 4 1 e 4 1 4 5 2 deixando de impor limita o dos Editais das concorr ncias p blicas atentando para a necessidade de adequar as demais disposi es que com eles guardem pertin ncia republicando os Editais e abrindo novo prazo para apresenta o de pro postas com obedi ncia rigorosa das disposi es da LF n 8666 93 Determinou outrossim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 139 Fixa o de quantitativos de comprova o de experi ncia em 100 do objeto pretendido e Representa o formulada contra Edital de concorr ncia p blica instaurada por Prefeitura objetivando a contrata o dos servi os de coleta de lixo domiciliar coleta de res duo hospitalar com transporte e tratamento varri o manual de vias e logradouros p blicos varri o mec nica de ruas e ave nidas e demais servi os relativos limpeza urbana com for necimento de m o de obra e equipamentos adequados De igual modo tamb m n o e
461. sprud ncia com a finalidade especial de ampliar as possibilidades de participa o de empre sas nas licita es p blicas do Estado Elas delineiam decis es definitivas dos conselheiros e servem para balizar os jurisdicionados quando da elabora o dos editais As novas s mulas s o estas S MULA N 14 Exig ncias de comprova o de propriedade apresenta o de laudos e licen as de qual quer esp cie s s o devidas pelo vencedor da licita o dos proponentes poder se requisitar t o somente de clara o de disponibilidade ou de que a empresa re ne condi es de apresent los no momento oportuno N 15 Em procedimento licitat rio vedada a exi g ncia de qualquer documento que configure compro misso de terceiro alheio disputa N 16 Em procedimento licitat rio vedada a fixa o de dist ncia para usina de asfalto N 17 Em procedimento licitat rio n o permi tido exigir se para fins de habilita o certifica es de qualidade ou quaisquer outras n o previstas em lei N 18 Em procedimento licitat rio vedada a exi g ncia de comprova o de filia o a Sindicato ou a Asso cia o de Classe como condi o de participa o N 19 Em procedimento licitat rio o prazo para apresenta o das amostras deve coincidir com a data da entrega das propostas N 20 As contrata es que objetivem a monitora o eletr nica do sistema de tr nsito devem ser precedida
462. ssica e tradicional da previd ncia social nacional a significar segundo o art 28 da Lei n 8 212 91 inc III para o contribuinte individual a remunera o auferida em uma ou mais empresas observado o limite m ximo estabelecido em lei A import ncia de se saber o significado daquela express o sal rio de contribui o o fato de que ela conduz a outra fundamental express o previdenci ria o sal rio de benef cio que valor final a ser recebido como benef cio pelo segurado do INSS e que vem ex plicitado no art 28 da Lei n 8 213 91 cujo 8 3 precisa ser transcrito 3 Ser o considerados para c lculo do sal rio de benef cio os ganhos habituais do segurado empregado a qualquer t tulo sob forma de moeda corrente ou de utilidades sobre os quais tenham incidi do contribui es previdenci rias exceto o d cimo terceiro sal rio gratifica o natalina Destacamos XV Observe se que pela legisla o previdenci ria nacional o valor do benef cio pago ao segurado leva em conta apenas as parcelas sobre as quais incidiu contri bui o previdenci ria at o limite legal m ximo Isso significa que tendo incidido contribui o previ denci ria sobre uma base financeira ent o essa base pre cisar ser considerada quando do c lculo do benef cio A legisla o da previd ncia social brasileira portan to n o admite que se incidiu contribui o previdenci ria essa i
463. ssoas portadoras de defici ncias pro mover gratuitamente assist ncia educacional ou de sa de e promover a integra o ao mercado de trabalho Tais entidades caracterizam se ainda por gozarem de imunidades e isen es tribut rias nos termos previstos pela Constitui o Federal Finalmente tem se as duas mais recentes qualifica es jur dicas para entidades do Terceiro Setor as Orga niza es Sociais OS e as Organiza es da Sociedade Civil de Interesse P blico OSCIPS Tais figuras surgi ram num contexto onde a import ncia do Terceiro Setor para o desenvolvimento do Pa s tem sido demonstrada a cada dia vez que j se confirmou que o Estado n o tem mais condi es de arcar sozinho com o financiamento e execu o dos servi os ditos p blicos Nessa conjun tura as OS e OSCIPS v m tona como uma tentativa de supera o das insufici ncias dos t tulos anteriores 3 In ONGs sociedade civil e terceiro setor em seu relacionamento com o Estado no Brasil dispon vel em http www rits org br idac rits org br ongs idac_ongs_2 html 4 Artigo 150 VI c e 4 40 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 de uma forma mais consent nea com a atual realidade social brasileira As OS e OSCIPS t m por escopo final transferir ou compartilhar a gest o de fun o rg o ou entidade p blica para a iniciativa privada e encon tram se regulamentadas pelas Leis Federais n s 9 637
464. ste uma legisla o que suporta integralmente a mat ria Trata se da Lei Federal 9677 de 2 de Julho de 1998 que altera dispositivos do Cap tulo HI t tu lo VIII do C digo Penal incluindo na classifica o dos delitos considerados hediondos crimes contra a sa de p blica podendo se observar que o par grafo 1 B do artigo 273 inclui como sujeito s penas aquele que pra tica as a es previstas em seus incisos inclusive os que comercializam produtos para a sa de p blica sem re gistro quando exig vel no rg o de vigil ncia sanit ria competente Entende por fim que exigir o registro ou sua isen o legislar sobre mat ria que possui suportabilidade legal da esfera da Uni o uma exig ncia exacerbada A Chefia da ATJ e a SDG opinaram de forma dife rente A primeira pela proced ncia parcial da repre senta o entendendo que a Prefeitura deve inserir no edital a exig ncia de que os equipamentos a serem for necidos devam possuir registro na ANVISA ou a isen o do registro por ela declarada A segunda opinou pela improced ncia da representa o pois entendeu que a exig ncia ou n o da documenta o insere se no poder discricion rio do Administrador que avaliar de acordo com a sua conveni ncia a necessidade de outras com prova es por parte da licitante Por sua vez para melhor entendimento da mat ria minha assessoria contatou a ANVISA em Bras lia cujo t cnico da rea de m
465. stitui o Fe deral no sentido de que o conceito de disponibilidades de caixa n o engloba os pagamentos realizados a ser vidores p blicos admitindo nessa medida a interme CONSELHEIRO RENATO MARTINS COSTA dia o de institui es financeiras tanto oficiais como privadas cf Voto revisor proferido pelo Ministro Carlos Velloso no julgamento do Agravo Regimental na Recla ma o n 3872 Estendeu tal argumento para igualmente defender a possibilidade de intermedia o banc ria privada nas hip teses de pagamentos de fornecedores uma vez que na linha do entendimento jurisprudencial mencionado tratar se ia de despesa liquidada n o mais dispon vel ao ente p blico Quanto cess o de espa o p blico para a instala o de Posto de Atendimento Banc rio observou tratar se de mat ria estranha disciplina do discutido comando constitucional n o merecendo ser objeto de reparo porquanto significaria mero acess rio ao escopo prin cipal da licita o Por fim reiterou os esclarecimentos prestados aos demais questionamentos que informaram o pedido ori ginalmente processado sob o rito do Exame Pr vio de Edital quais sejam a falta de informa es relativas ao espa o f sico destinado ao PAB e aos caixas eletr nicos item 13 1 4 ao volume estimado de transa es ban c rias itens 7 2 1 e 7 2 3 e caracteriza o do objeto licitado como contrata o de servi os que se destinar o a terceiros
466. stitui o Federal Nestes termos imp em se s entidades fundacionais observ ncia dos princ pios e diretrizes referentes Ad ministra o direta e indireta de qualquer dos poderes da Uni o Estados e Munic pios artigo 22 inciso XXVII c c 37 XXI da Constitui o Federal Este o caso da SABESPREV mantida parcialmente com recursos estaduais e sob controle tanto estadual haja vista a indica o de seus dirigentes pela SABESP nos termos do artigo 30 de seu Estatuto como desta Egr gia Corte de Contas Nesta circunst ncia em que pese flexibilizado o trata mento dispensado a entidades da esp cie forte no entendi mento de que a fiscaliza o deva possuir controle final stico considerado em especial o interesse p blico e a autonomia de que gozam tais entidades em fun o do regime ao qual se submetem n o h permitir este Tribunal a ado o de mo dalidade licitat ria diversa das arroladas em car ter geral e 2 Portaria n 3 446 de 08 de agosto de 1990 do Minist rio da Previd ncia Social publicada no Di rio oficial da Uni o de 09 de agosto de 1990 3 Suas atividades s o regidas pelas Leis Complementares n 108 en 109 ambas de 29 de maio de 2001 e pela Lei n 9 656 98 de 03 de junho de 1998 e regulamenta es complementares 1 Artigo 30 O Conselho Deliberativo observado o processo de es colha previsto neste Estatuto ser composto por 6 seis membros de forma parit ria entre represent
467. ta o aos preceitos legais e retifique os itens do edital que com ele guardem pertin ncia com a consequente publica o do novo tex to e reabertura do prazo legal nos termos do artigo 21 4 da Lei de n 8 666 93 Determino ainda que a auditoria acompanhe o pro cesso de sele o da prestadora dos servi os objeto das representa es dos autos Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselheiros Edgard Camargo Rodrigues Relator Antonio Roque Citadini Eduardo Bittencourt Carvalho Fulvio Juli o Biazzi Cl udio Ferraz de Alvarenga e Renato Martins Costa o E Plen rio ante o exposto no voto do Relator 86 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 decidiu julgar procedentes as representa es formula das contra o edital da Concorr ncia P blica n 09 2005 determinando Funda o SABESP de Seguridade So cial SABESPREV que adapte o tipo de licita o aos preceitos legais e retifique os itens do edital que com ele guardem pertin ncia com a conseqiiente publica o do novo texto e reabertura do prazo legal nos termos do artigo 21 4 da Lei Federal n 8666 93 Determinou ainda auditoria da Casa que acom panhe o processo de sele o da prestadora dos servi os objeto das representa es em exame Determinou por fim seja oficiado s representantes e representada dando se lhes ci ncia da presente decis o EM 24 5 06 A FUNDA O SABESP DE SEGU RIDADE SOCIAL SABESP
468. ta se do exame do Recurso Ordin rio interposto pela Sra Elizabeth de Souza Netto Mill o na qualidade de Ex Presidente da C mara Municipal de Taquarituba em face da decis o exarada pela Colenda Primeira Ca VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 97 mara que em sess o realizada em 23 de novembro de 2 004 julgou irregulares as contas apresentadas pelo Legislativo Municipal relativas ao exerc cio de 2 001 O mencionado decis rio fundamentou se em falha grave que foi constatada na Despesa com Pessoal que correspondeu a 84 32 em rela o receita realizada ultrapassando o limite fixado no art 29 A 81 da Cons titui o Federal que foi introduzido pela Emenda Cons titucional n 25 Irresignada com esse julgamento a Recorrente in gressou com o presente Recurso Ordin rio nos termos do art 54 da Lei Org nica desse Tribunal Aduziu em suas raz es em s ntese que houve re passses inferiores devido a perfeita sintonia entre os dois poderes pois as transfer ncias de recursos fo ram realizadas conforme a precis o do Legislativo e as import ncias remanescentes ficaram a crit rio do Executivo para que aplicasse de forma ntegra s reais necessidades da comunidade taquaritubense na sua prioridade Alegou tamb m a indefini o constante na lei pois o legislador deixou lacuna ao n o definir o significado da receita se essa se referia prevista ou realizada Nessa linha aprese
469. ta t cnica com pre o fixado no edital e na qual 4 empresas adquiriram o edital e somente uma licitante efetivamente ingressou no certame sendo pos teriormente habilitada e declarada vencedora O laudo de auditoria elaborado pela 8 Diretoria de Fiscaliza o concluiu pela regularidade da contrata o ressalvando dificuldades verificadas para a obten o da documenta o necess ria para a instru o dos presen tes autos N o obstante foi acionado o dispositivo do artigo 2 XIII da Lei Complementar n 709 93 bem como notifi cadas as autoridades respons veis pois n o obstante as caracter sticas do objeto foi utilizado o crit rio de jul gamento da melhor t cnica com pre o fixado no edital CONSELHEIRO EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO art 15 IV da Lei n 8 987 95 bem como estabelecida pontua o t cnica baseada em especifica es desse mes mo objeto Em resposta a Prefeitura Municipal alegou em s n tese o seguinte 1 N o se aplica ao caso em tela por se tratar de concess o de servi o p blico transporte cole tivo o contido no artigo 46 da Lei n 8 666 93 por con flitar com o inciso IV do artigo 15 da Lei n 8 666 93 2 Se outras empresas adquiriram o edital ao qual foi dada ampla publicidade e contra ele n o se insurgiram n o h que se falar em viola o do princ pio da isonomia e redu o do universo de licitantes 3 Quanto ao item 7 do edital o mesmo
470. tal de jeito que per cebendo t o s 50 do valor da tarifa de remunera o por passageiro compartilhado entre a Linha 4 Ama rela e as demais linhas teria a concession ria signifi cativa redu o de receita foi necess rio pois fixar um valor a t tulo de contrapresta o pecuni ria visando manter a atratividade do projeto iniciativa privada Como quer que seja poderia o Estado construir toda a Linha 4 inclusive com a aquisi o dos trens e sistemas e posteriormente transferir ao setor privado a titularidade do servi o a ser prestado adotando o mesmo instituto da Parceria P blico Privada caso fosse necess ria a comple menta o estatal da receita ou a concess o comum 102 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 A Administra o repeliu de outro lado a insinua o de que est a licitar a compra de 29 trens mas j sabedora que apenas 25 trens dever o ser adquiridos haja vista a descri o da exist ncia de apenas 25 vagas para estacionamento no P tio Vila S nia os Represen tantes em verdade esqueceram se de verificar a exis t ncia de estacionamentos de trens ao longo da via tal como j ocorre nas Linhas 1 2 e 3 em opera o Tamb m afastou firmando se no texto da cl usula 6 1 da minuta do contrato pudesse haver pagamento de contrapresta o antes mesmo do parceiro privado investir um centavo A Administra o tamb m reput
471. tal a sua generalidade princi piol gica E desproporcional o benef cio que n o leva em conta a base de contribui o que utilizou XX E n o comove nenhuma argumenta o em con tr rio baseada em princ pios como o da solidariedade pois que a solidariedade n o pode contrariar a regra b sica de qualquer regime de previd ncia que a de arrecadar contribui es para proporcionalmente a isso pagar benef cios e solidariedade alguma existe nem pode existir como princ pio para lesar direito de contri buinte ou se converte em anti solidariedade Nem se aleguem raz es como a do equil brio atua rial para negar a devolu o uma vez que se ocorre dese 2 Conforme o Superior Tribunal de Justi a no MS n 6 566 DF julgado em 15 de maio de 2 000 e no mesmo sentido o Recurso Especial n 628 524 RS quil brio entre arrecada o e benef cios ent o a solu o ser aumentar al quotas e n o arrecadar contribui es que s interessem ao er rio do instituto e de que os contribuintes n o se beneficiem Tamb m a regra do necess rio equil brio atuarial dos rg os de previd ncia encontra seu limite no direito alheio o dos segurados XXI O Municipio de que aqui se cuida reconheceu o erro da sua lei que fazia incidir contribui o sobre tudo quanto o segurado recebia ao final do m s inclusive indeniza es e ressarcimentos que nada t m com re munera o Tanto verdade que a corrigiu poucos
472. tancial redu o Para os defensores do Estado m nimo este estava muito alargado com atribui es e reas de atua o al m de suas capacidades e com isto invadia esferas que deveriam ser melhores atendidas pela iniciativa e insti tui es privadas Reformas empreendidas preconizavam e incentiva vam quando n o for avam as privatiza es terceiri za es concess es de explora o de certas atividades e elimina o de empresas estatais O Estado devia reduzir se quase somente ao n cleo do poder preocupar se apenas com a moeda com as re la es exteriores e um pouco com a seguran a p blica esta mesma grande parte terceirizada para as em presas privadas de seguran a A l gica de tal mudan a seria reduzir o Estado dei x lo de tal maneira pequeno de modo que ficasse o mercado encarregado de resolver todas as demais ca r ncias da sociedade Quase todos os paises adotaram este modelo de re forma alguns de forma radical outros menos funda mentalista Lembremos que a a o do Estado cresceu n o por vontade determinada do pr prio Estado mas sim por necessidade de construir uma infra estrutura de modo a poder atender e prover s necessidades da parcela mais fraca das popula es Assim o Estado cresceu para socorrer os carentes parte dos hoje conhecidos como exclu dos aos quais n o eram dadas oportunidades para se instru rem ha bitavam onde n o havia escolas estradas e o
473. te a oferecer cobertura aos empregados ati vos aposentados pensionistas ou ex empregados bem como a seus respectivos grupos familiares definidos limitado ao terceiro grau de interessada neste sistema de auto gest o pagar pelos ser vi os prestados o mesmo pre o antecipadamente fixado em tabela de honor rios da Associa o M dica Brasileira AMB ficando a cargo dos benefici rios a escolha dentre os cre denciados de profissional ou institui o de sua prefer ncia No Seguro Sa de e Planos de Sa de o rg o p blico assume os riscos por eventual inadimplemento dos benefici rios participantes e a administra o do neg cio parentesco consangii neo ou afim de uma ou mais empresas e que possuam gest o pr pria Segundo a Lei n 9 656 de 03 de junho de 1998 as empresas de assist ncia sa de podem prestar seus servi os por v rios meios di ferentes rede pr pria ou credenciada cooperativas reembolso ou custeio de despesas LEI N 9 656 DE 08 DE JUNHO DE 1998 MEDIDA PROVIS RIA N 2 177 44 DE 24 DE AGOSTO DE 2001 Disp e sobre os planos e seguros privados de assist ncia sa de O PRESIDENTE DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacio nal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art 1 Submetem se s disposi es desta Lei as pessoas jur dicas de direito privado que operam planos de assist ncia sa de sem preju zo do cumprimento da legisla o espec fica que rege a su
474. te intelectual em especial na elabora o de projetos c l culos fiscaliza o supervis o e gerenciamento de en genharia consultiva em geral e em particular para a elabora o de estudos t cnicos preliminares e projetos b sicos e executivos De outra parte os supostos crit rios de avalia o da proposta t cnica dirigir se iam verifica o das condi es operacionais apresentadas pelos licitantes especialmente no tocante ao fator experi ncia Planos T cnicos 1 2 3 e 4 PT1 PT2 PT3 e PT4 1 AL NEA B Tipo de Licita o e Regime de Execu o 1 Esta licita o do tipo t cnica e pre o 2 PTI EXPERI NCIA E CONHECIMENTO DA LICITANTE EM GES T O ADMINISTRA O DE PLANOS ODONTOL GICOS al Ser o considerados os seguintes fatores I O FATOR EXPERI NCIA EM GEST O FEG ser quantificado mediante a apresenta o de at 6 seis contratos experi ncias dife rentes e vigentes demonstrando a execu o de servi os de opera o de planos odontol gicos para carteiras de diferentes tamanhos Ser atribu do para este t pico um m ximo de 10 dez pontos Os pontos ser o obtidos pelo somat rio dos itens da tabela a seguir Ser o avaliados a quantidade e o n mero de vidas dos contratos exe cutados pela Licitante apurando a pontua o da seguinte forma Pontos por contrato M ximo Acumulado contratos com 5 000 ou menos vidas 0 pontos por contrato 0 pon tos Contrato
475. te da C mara valendo se dos mesmos argumentos aqui abordados pretendeu justificar a despesa total do Legislativo de 8 27 que extrapolou o limite constitucional VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 119 Conselheiro Renato Martins Costa Secret rio S rgio Ci quera Rossi Sess o do Tribunal Pleno realizada em 22 de feverei ro de 2006 RELAT RIO Em exame Recurso Ordin rio interposto contra de cis o da Colenda Segunda C mara que em sess o de 28 de setembro de 2004 decidiu julgar irregulares as contas da C mara Municipal de Tamba relativas ao exerc cio de 2002 tendo em vista os gastos com folha de pagamento que representaram 82 06 da receita rea lizada em desconformidade com o limite imposto pela Emenda Constitucional n 25 00 Irresignado com os termos da r decis o o ex Presi dente da C mara por seu representante legal protoco lou as raz es de recurso de fls 47 50 acompanhadas dos documentos de fls 51 82 Sustentou inicialmente que embora a previs o cons tante do or amento Lei n 1 733 de 23 11 01 fosse de R 412 000 00 as transfer ncias recebidas do Executivo no exerc cio de 2002 alcan aram o montante de apenas R 281 209 48 Acerca do fato comprovou o envio de in meros of cios ao Executivo solicitando os duod ci mos mensais devidos Informou ainda que o Prefeito de Tamba foi interpelado judicialmente para que efe tuasse de forma correta os repasses outubro
476. tempestividade assim dele conhe o Ac rd o publicado no DOE edi o de 7 12 04 e o Recurso Ordin rio foi protocolado em 22 12 04 No M rito As contas prestadas pela C mara Municipal de Ta quarituba relativas ao exerc cio de 2 001 apresentaram grave irregularidade que as comprometeram totalmen te qual seja o desatendimento ao limite imposto pelo art 29 A 1 da Constitui o Federal que foi introduzi do pela Emenda Constitucional n 25 para a realiza o da despesa com folha de pagamento De acordo com o mencionado mandamento a Ca mara Municipal n o gastar mais de 70 de sua re ceita com folha de pagamento incluindo o gasto com subsidio de seus Vereadores A inobserv ncia dessa regra aliada aos crit rios esta belecidos em jurisprud ncia deste E Tribunal percebe se que a C mara de Taquarituba agiu de forma irregular vez que o gasto extrapolou o limite imposto Como sabido a apura o da despesa com folha de pagamento efetuada tendo por base de c lculo o valor da receita efetivamente realizada pelo Legislativo Assim consoante o demonstrado nos c lculos efetu ados pelo Setor de Competente de ATJ a receita efetiva mente realizada foi de R 428 000 00 quatrocentos e vin te e oito mil Reais considerando neste valor inclusive o saldo devolvido de R 13 601 36 treze mil e seiscentos e um Reais e trinta e seis centavos Anoto que os gastos com Pessoal foram da ordem de R 353 454 99 t
477. tendendo a reforma da r senten a que julgou irregulares determinados atos de admiss o de pessoal por tempo deter minado A Recorrente aduz que as contrata es aqui examinadas n o foram efetuadas com fundamento nos incs II e IX do art 37 da CF por n o se tratar de investidura em cargos ou em JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 161 pregos p blicos mas sim de presta o de atividades tempo r rias vinculadas a projetos culturais espec ficos Esclarece que a a o desenvolvida pela Secretaria de Estado caracteri za se como servi o p blico essencial para a popula o uma vez que compete ao Estado garantir o acesso s fontes da cul tura nacional bem como apoiar e incentivar a valoriza o e a difus o das manifesta es culturais conforme disposi es constitucionais Afirmando que o embasamento para as admiss es est con tido nas disposi es do art 3 Decreto 42 322 97 junta os pro cessos de credenciamento dos contratados Em seguida a Recorrente anexa documenta o na qual informa que a Secretaria firmou com o Minist rio P blico do Trabalho o termo de compromisso de ajuste de conduta visan do equacionar as quest es sobre contrata o de pessoa f sica O Relator atrav s da an lise dos autos verificou que n o h como se comprovar a necessidade tempor ria e o excepcional interesse p blico exigidos pela CF em seu art 37 inc IX que justifiquem as admiss es sem
478. ticados em 2000 O Interessado reproduz praticamente argumentos j analisados e repelidos pelo Rela tor origin rio Deixa por m de demonstrar de forma inequ voca a regulariza o dos entraves que levaram rejei o de suas contas especialmente o cumprimento s normas de reg n cia que determinam claramente a elabora o de demons trativos cont beis desvinculados daqueles levantados pelo Executivo para assim possibilitar a avalia o de seu pa trim nio tanto quanto de sua capacidade em honrar com o pagamento de benef cios Tamb m n o provou que a movimenta o financeira da Entidade foi registrada em livros de capital import ncia e por isso considerados obrigat rios Di rio e Raz o Estas mesmas raz es levaram rejei o de suas contas re lativas ao exerc cio de 2001 objeto do TC 9595 026 02 reve lando que a situa o aqui verificada n o havia se alterado Demais a not cia de que tais pend ncias foram sanadas em exerc cios posteriores n o socorre o Recorrente j que o efei to destas medidas implantadas a posteriori n o alcan a os atos praticados durante o exerc cio de 2000 TC 11364 01 Cons Rel Edgard Camargo Rodrigues Sess o da 1 C mara de 20 9 05 DOE de 28 9 05 p gs 37 40 retificada em 5 10 05 p 38 A E C mara conhe ceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito excluindo se t o somente como fundamento da r senten a o item rela cionado com a declara
479. ticipa o nas visitas t cnicas convocadas por DERSA receba suas propostas comerciais na Concorr ncia da Propos ta Comercial conhe a as julgue as e se omita de con tratar outra proposta para os lotes em que as propos tas comerciais do cons rcio das Autoras sejam melhor classificadas ou sucessivamente II proporcionar ensejo participa o do cons rcio das Peticion rias nas visitas t cnicas convocadas quanto ao certame em causa e receber as propostas comerciais do cons rcio das Peticion rias para os lotes 1 e 5 na sess o concernente cf edital de proposta comercial item 1 4 mantendo as cerradas e inc lumes sob responsabilidade do ente licitante ou ainda sucessivamente III suspenda o andamento do certame enquanto sub judice desta C Corte o presente feito 5 Ultimava se o presente relat rio quando as Repre sentantes peticionaram informando haver rec m obtido reconsidera o do r despacho judicial que outorgara efi c cia suspensiva a agravo de instrumento interposto pela Administra o da decis o de primeiro grau que antes havia afastado a efic cia do ato de sua inabilita o ao cer tame em pauta cf item 1 3 supra Gra as a isso esclareceram tiveram de ante m o garantidos a realiza o das visitas t cnicas de seu interesse e o recebimento de suas propostas comerciais para os lotes 1 e 5 no momento azado ficando os res pectivos envelopes fechados e lacrados sob cust dia da C
480. tiva afronta ao inciso XXI do artigo 37 da Constitui o Federal aplicar multa ao Sr Farid Said Madi Prefei to Municipal de Guaruj e autoridade respons vel pela ratifica o da dispensa de licita o em valor corres pondente a 1 000 UFESP s com fundamento no artigo 104 inciso II da Lei Complementar n 709 93 fixan do lhe o prazo de 30 dias para o cumprimento TC 23200 026 04 Ementa Concorr ncia e contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de Santos e Terracom Engenharia Ltda objetivando a presta o de servi os pelo regime de empreitada por pre o unit rio de opera o e manu ten o de um conjunto de servi os referentes a limpeza p blica Presidente e Relator Conselheiro Eduardo Bitten court Carvalho Secret rio S rgio Ciquera Rossi Sess o da Primeira C mara realizada em 7 de mar o de 2006 RELAT RIO Trata o presente processo de concorr ncia e contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de Santos e a Ter racom Engenharia Ltda tendo por objeto a presta o de servi os que compreendem opera o e a manuten o de um conjunto de servi os referentes limpeza p blica do Munic pio pelo regime de empreitada por pre o unit rio compreendendo a opera o e manuten o de um conjunto de servi os integrantes da limpeza p blica na rea insular do Munic pio de Santos relativos coleta e VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 to transporte de
481. tiva para a diretriz impugnada N o se sentiu entretanto confort vel para sustentar com a necess ria convic o que caberia propor a reformula o do edital pela inadequa o do sistema eleito mas avan ou sugest o no sentido de recomendar se Administra o que reavalie o neg cio inclusive sob a tica da preserva o do Princ pio da Economicidade J que os elementos que instruem o processo n o per mitem afirmar que seja esse o mais vantajoso para o interesse p blico Concluiu em s ntese pela proced ncia parcial da impugna o t o somente no tocante necessidade de reabertura de prazo integral ap s a retifica o do valor exigido para comprova o de patrim nio l quido aco lhendo ainda as altera es propostas pela Origem no tocante ao item 8 do instrumento convocat rio tudo sem embargo das considera es que expendeu acerca do Programa de Parceiras P blico Privadas as quais pode r o inclusive ser sopesadas pela Origem para fins de reavalia o da ado o da sistem tica em comento 1 8 Na antev spera do julgamento o METRO ofereceu extenso memorial de alega es finais reiterando argumen tos acerca de alguns aspectos espec ficos da contrata o que pretende levar a cabo para afinal sustentar em s ntese ter exaurido todas as hip teses de op es de modelagem antes de chegar aquela que escolheu para viabilizar a parceria em foco sempre buscando gerar at
482. tiveram presentes Prefeitos 5 Presidentes de C mara 2 Organiza o da UR 3 Campinas DO ESTADO DE SAO PAULO 10 COM AGENTES POL TICOS ES MUNICIPAIS Aparecida 25 5 Plen rio da C mara Municipal 19 munic pios convidados 97 participantes sendo 3 prefeitos um vice prefeito e 7 presidentes de C mara Somente um munic pio Cunha n o enviou representante Organiza o da UR 7 S o Jos dos Campos Patian C ndido Mota 02 06 Sal o Paroquial Nossa Senhora das Dores 20 munic pios convidados Total de 211 participantes com a participac o de 17 prefeitos e 11 presidentes de C mara inclusive com a presen a da vice prefeita de C ndido Mota Organiza o da UR 4 Mar lia 26 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 Ibir 02 06 Audit rio da Casa da Cultura 20 munic pios convidados 76 participantes sendo 8 prefeitos e 3 presidentes de C mara Todos os munic pios registraram presen a Organizou o 10 Encontro do Ciclo de Debates com Agentes Pol ticos e Dirigentes Municipais a UR 8 S o Jos do Rio Preto Brotas 09 06 Gr mio Liter rio e Recreativo Brotense 17 Munic pios convidados 93 participantes sendo 4 prefeitos e 4 presidentes de C mara N o enviaram representantes dois munic pios por m compareceram tr s que n o foram convida dos para esta data Organiza o da UR 2 Bauru Ilha Solteira 08 6 Pl
483. to celebrado entre a Secretaria e Empresa Cons trutora objetivando a execu o de obras e servi os de Cons tru o do Centro de Deten o Provis ria Observa se a falta de planejamento com que a Secretaria vem fazendo suas contrata es talvez pela urg ncia de uma medida paliativa para o problema da super lota o de detentos em delegacias talvez por problemas estruturais pelos quais passa hoje toda Administra o Direta do Estado Observa o Relator que os ndices exigidos no Edital s o ex tremamente restritivos a exig ncia de disponibilidade finan ceira l quida igual ou superior ao or amento da Secretaria ul trapassando em muito o limite legal art 31 da LF 8 666 98 Esta Corte condena a fixa o de cl usula t o restritiva Quanto ao problema ocorrido com o local onde iria ser realizada a obra ficou evidente o descaso com os princ pios constitucionais que regem os contratos p blicos A Secretaria ficou segurando a Contratada durante tr s meses at que ficasse resolvido o novo local celebrando o Ter mo de Reti Ratifica o que alterou o lugar onde se construiria o CDP apenas seis meses depois E mais pelos Aditamentos seguintes alterou ainda o cronograma f sico financeiro dila tou o prazo do contrato e acresceu outros servi os Um outro fato ocorrido nos autos referente contrata o ora examinada confirma as assertivas anteriores com rela o m condu o da coisa p blica a Secretari
484. to com rela o s ressalvas da 10 D F quanto em face do seguinte 1 O valor total or ado para o empreendi mento alcan ou R 139 732 087 10 o que correspondia a R 55 892 834 84 anuais contudo a Administra o fixou que a garantia de participa o em 1 um por cento da maior cifra or ada qual seja a que correspondia aos 30 meses da contrata o de modo que foi utilizada a op o mais restritiva 2 Como requisito de qualifica es t cni co operacional e t cnico profissional foi exigida experi ncia na limpeza manual e mecanizada de praias 3 Os crit rios de admissibilidade das Metodologias de Execu o careciam de maiores esclarecimentos quanto ao sis tema de pontua o estabelecido Em resposta veio aos autos a Prefeitura Municipal de Santos por meio das pe as de defesa de fls 757 759 e fls 778 781 e apresentou em s ntese as seguintes ale ga es 1 As despesas n o foram contratadas nos dois lti 1 Aproposta da Construtora Marquise S A foi desclassificada porque a omitiu valores referentes aos itens A 2 1 servi os rotineiros na rea continental e 4 2 2 servi os n o rotineiros na rea continen tal b No item 10 1 d do edital a licitante partiu da premissa que a dist ncia a ser percorrida entre a esta o de transbordo e o aterro sanit rio seria de 107 km e assim considerado o valor unit rio de R 0 22 txkm e a quantidade de res duos a ser transportada o valor total d
485. to dos servi os de tr nsito da cidade 2 omiss o e a demora de provid ncias por parte da atual administra o ensejariam san es diante da res ponsabilidade objetiva do Estado em face da expira o da licita o que abrigava tais servi os 3 Diante de tais fatos a Municipalidade achou se am parada no inciso IV do artigo 24 da Lei n 8 666 93 4 Ap s regular coleta de pre os com a participa o de 4 empresas especializadas do setor onde a Munici palidade contratou a empresa DCT que apresentou a proposta mais vantajosa dentre os pre os praticados no mercado 5 Mesmo assim a Municipalidade contratou os servi os por valor mensal inferior ao da contrata o anterior com a empresa SERGET 6 A redu o na ordem de quase R 50 000 00 men sais proporcionou a amplia o no n mero de equipa mentos dando maior abrang ncia e qualidade nos ser vi os prestados 7 Consta a ratifica o da dispensa de licita o para a contrata o direta bem como a autoriza o do Prefeito conforme doc 03 anexado ao processo 8 Houve a obedi ncia dos artigos 15 e 16 da Lei de Res ponsabilidade Fiscal de acordo coma declara o do Secret rio Municipal Sr Carlos Antonio de Sousa conforme c pia anexada no processo A Assessoria T cnica e a Chefia da Assessoria T cnica opinaram pela regularidade da dispensa de licita o e do contrato decorrente consignando que 1 todas as forma lidades referentes dispen
486. tor metrovi rio para o caso de atraso na conclus o da fase I ou IT os Representantes ali s n o apontaram qual o preceito legal ou constitucional supostamente malferido produ zindo alega o vaga e filos fica que n o se sustenta at porque a condi o expressa do impedimento de contratar novos projetos a de insufici ncia de re cursos or ament rios ou financeiros decorrente des sa insufici ncia a impossibilidade de o poder p blico contratar novos projetos porquanto n o pode compro meter se al m dos comprometimentos j firmados em situa o de falta de recursos financeiros por imposi o da sua responsabilidade fiscal Encontrar se ia por fim totalmente superado o argumento da supress o da prefer ncia empre sa nacional por isso que a Emenda Constitucional n 6 de 15 8 95 derrogou o citado 4 da Lei 8 987 de 13 02 95 quando alterou o inciso LX do art 170 e re vogou o artigo 171 da Constitui o Federal que em 7 Era a seguinte a reda o original do inciso IX tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte Era a seguinte a reda o do dispositivo revogado Art 171 S o consideradas I empresa brasileira a constitu da sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administra o no Pa s II empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efeti vo esteja em car ter
487. tos cujo xito se baseia no cumprimento pela Concession ria mediante firme fiscalizac o de forma a atender os requisitos b sicos de sua ess ncia cujo cerne reside na manutenc o do equil brio econ mico financeiro Por bvio que decorridos hoje sete anos do primeiro ajuste e com a criac o da ARTESP o panorama mostra se dife rente se comparado com a 1 avalia o Esta Corte por sua vez tamb m teve que reavaliar alguns dos conceitos r gidos que estabeleceu no in cio da fiscaliza o a primeira do g nero no Estado de S o Paulo para agora concordar com alguns pontos explanados pela ARTESP prin cipalmente no que se refere s modifica es introduzidas nos encargos da concession ria com readequa o supress o e acr scimo de obras impostas por demandas da comunidade do Poder Concedente ou mesmo de fatos supervenientes im previs veis poca do ajuste N o se pode negar que o sucesso das concess es no Estado de S o Paulo est o diretamente ligadas a o deste Tribunal de Contas que entende n o ser o contrato de concess o um contrato aberto que pode ser manipulado ao bel prazer da concession ria para atender aos seus interesses Por certo se a concession ria n o se sujeitar a procedimen tos cont nuos de fiscaliza o acabar por confundir o servi o p blico como pr prio e incorrer em pr ticas incompat veis com a natureza do servi o p blico A firme fiscaliza o
488. tos fulcrais os pontos chave porque nestes que os con selheiros v o buscar subs dios para analisar a conta advertiu Ainda nesse sentido o diretor geral e os diretores su pervisores da rea Pedro Tsuruda e Alexandre Carsola fi zeram ver aos auditores a necessidade de estarem atentos as decis es do Tribunal 28 NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 preciso acompanhar as tend ncias e pass las aos fiscalizados O Projeto AUDESP tamb m foi focalizado pelos Dire tores Rodrigo Andr s Barros Villalobos Geraldo Checon Filho Paulo Massaru Sugiura e Marcos Portela Miguel na exposi o Projeto AUDESP Posicionamento Aspectos T cnicos e Tecnol gicos Dr S rgio Rossi ladeado por Alexandre Carsola DSF II Prazeres de Souza e Pedro Tsuruda DSF 1 Presidente anuncia vantagens para os bons funcion rios Um dos pontos marcantes do semin rio dos audito res talvez o mais marcante para os bons funcion rios foi o an ncio do presidente Robson Marinho de que Tribunal vai ampliar de maneira significativa o espa o para programas de treinamento dos seus servidores Vamos utilizar para tanto os recursos existentes no Fundo Especial de Despesas explicou o presidente Queremos investir na reciclagem no aperfei oa mento na capacita o fornecendo Bolsa de Estudos aos funcion rios interessados aos funcion rios que querem melhorar que n o se acomodaram Quer
489. tos o cumprimento das cl usulas do ajuste a correta contabi liza o das transa es envolvidas a conformidade com a legisla o que rege a mat ria o cumprimento das metas estabelecidas e a regularidade dos gastos efetuados Destaque se ainda que h outras formas de controle diversas daquela realizada pelas Corte de Contas inclu sive quando incitadas por cidad os ou entidades civis nos termos do artigo 74 2 da Constitui o Federal tais como o controle parlamentar previsto no artigo 49 inciso X da Constitui o Federal e comumente reprodu zido nas Constitui es Estaduais e Leis Org nicas Muni cipais bem como o controle jurisdicional que atrav s das cab veis a es previstas no ordenamento jur dico poder ser desencadeado pelos cidad os associa es e Minist rio P blico No tocante responsabiliza o dos executores Me dauar destaca que os conv nios sujeitam se a todos os princ pios e normas incidentes sobre as atividades da Administra o P blica deles decorrendo as san es previstas no ordenamento tais como ressarcimento ao er rio e responsabiliza o por improbidade adminis trativa sendo poss vel ainda cogitar se de responsabi liza o dos executores por danos a terceiros ou danos decorrentes de m execu o No que toca extin o do conv nio j foi visto que os convenentes a qualquer tempo podem denunciar o conv nio e dele se retirar sendo vedada qualquer cl
490. trata o pretendida de forma que os licitantes devem ter conhecimento das condi es de trabalho futuras aduzindo outrossim que o prazo estipulado 5 cinco dias antes da abertura do procedimento tem o objetivo de sanar qualquer eventu al d vida que possa existir No que tange quest o incidente sobre o subitem 6 1 3 1 inscri o da licitante no CREA argumenta que a previs o encontra esteio na regra do inciso I do artigo 30 da norma de reg ncia n o havendo de outra parte qualquer viola o a S mula 28 desta Corte que veda t o somente a comprova o de quita o de anuidade Tamb m afasta eventual irregularidade dos subitens 6 1 32 e 6 1 3 4 que a seu ver n o contrariam as S mu las 23 e 24 editadas pelo Tribunal De igual modo n o vislumbra ilegalidade nos requi sitos edital cios que prev em a apresenta o de Registro ou Inscri o das licitantes nos Conselhos Regionais de Administra o e Qu mica subitens 6 1 3 6 e 6 1 3 8 exig ncia que guarda correla o com o objeto licitado Entende que o disposto no subitem 6 1 3 10 encontra amparo no inciso IV do artigo 30 da Lei de Licita es vez que a comprova o de que as licitantes possuem em seu quadro permanente t cnicos de seguran a do trabalho atende imposi o prevista em lei especial no VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 93 caso especifico Lei 6514 77 regulamentada pela Porta ria NR 4 e Portaria 10 de 6 4
491. tribuno reconhecido que afirmava ser a Rep blica n o apenas uma congrega o de pessoas mas uma congre ga o organizada de pessoas com um fim comum Com o fim do Imp rio Romano no ano 476 depois de Cristo a humanidade viveu 1 000 anos de escurid o a Idade M dia at 1458 quando se deu a invas o de Cons tantinopla pelos otomanos e se iniciou a Idade Moderna a Era Moderna As id ias sobre Rep blica voltaram a aparecer Em 1513 Maquiavel utilizou pela primeira vez a palavra Es tado no sentido de Na o de congrega o de pessoas com um fim comum Mas foi Jean Jacques Rousseau no s culo 18 quem mais se aproximou de C cero quem ecoou as id ias de C cero Seu livro O Contrato Social exprime a id ia da supremacia do interesse p blico bem como do conceito de igualdade liberdade democracia Rousseau foi o precursor dos jacobinos da Revolu o Francesa Ele pregava a democracia direta certamente por pen sar em realiz la na sua Genebra cidade estado em que nasceu Ali poderia ser poss vel mas n o em pa ses de maior densidade territorial como Fran a ou Portugal Em contrapartida surgiu a democracia representativa id ia que teve Emanuel Kant como um dos expoentes ao lado de outros pensadores ilustres A id ia de representa o popular representantes deputados se firmou nos Estados Unidos que declarou sua independ ncia em 1776 Com ela veio tamb m o Federalismo cuja voz forte f
492. trim nios haveria a comunh o de aquestos nos termos do art 259 do referido diploma legal Tal posicionamento n o mais existe no atual C digo Civil que ao contr rio prev a absoluta separa o do patrim nio e da adminis tra o deste patrim nio por cada um dos c njuges Ora se o novo C digo Civil ao disciplinar o regi me da separa o legal e convencional de bens decidiu pelo total isolamento do patrim nio dos c njuges dispensando a outorga ux ria e afastando inclusive a comunh o de aqtiestos n o se pode conceber o enten dimento de que os c njuges casados sob o regime da separa o volunt ria ou convencional de bens seriam herdeiros necess rios concorrendo com os descen dentes sob pena de clara viola o ao disposto no art 1 687 do referido diploma legal Assim n o faz sentido interpretar se isoladamente o art 1 829 I do C digo Civil para admitir o c njuge casado pelo regime da se para o de bens convencional pura ou absoluta como herdeiro necess rio concorrendo com os descenden tes posto que tal interpreta o n o se coaduna com as inova es introduzidas pelo novo C digo Civil com rela o ao regime de separa o de bens no sentido de dar maior independ ncia aos c njuges na disposi o e administra o de seus bens sem as restri es que existiam na codifica o revogada Ainda merece ressaltar que atualmente n o s o mais irrevog veis os regimes de bens pactuados em face
493. u nicipal de Tapiratiba juntou as justificativas inseridas nos respectivos processos alegando em s ntese que os equipamentos ser o adquiridos por meio de recursos da Secretaria de Estado da Sa de com contrapartida da 1 Aspirador cir rgico el trico m vel carro para material de emer g ncia mesa obst trica foco cir rgico bomba de infus o cama de recupera o cama hospitalar tipo fawler com colch o maca para transporte aparelho de profilaxia caneta de alta rota o CONSELHEIRO ANTONIO ROQUE CITADINI Prefeitura e no ajuste firmado n o h men o de que a licita o deva ser processada com tal exig ncia poden do a exig ncia ser considerada exorbitante que con sultou o mercado e verificou que in meras empresas possuem alvar s de funcionamento para comercializar este equipamento sem necessariamente serem regis trados na ANVISA que quando da elabora o dos res pectivos editais a comiss o de licita es e o pregoeiro ativeram se aos ditames da Lei de Licita es que trata da formaliza o do Preg o no mbito da Administra o P blica que segundo entendimento dos t cnicos em sa de p blica da prefeitura o registro na ANVISA de veria ser feito pelo fabricante dos mesmos e n o pelos licitantes que poderiam ser representantes comerciais de tais itens que promoveu uma licita o de forma a ampliar a capacidade de ofertantes visando a obten o da proposta mais vantajosa para a admi
494. u sociedade de economia mista de qualquer esfe ra de governo ou organiza o particular que par ticipa do conv nio para manifestar consentimento ou assumir obriga es em nome pr prio Executor rg o da administra o p blica direta aut rquica ou fundacional empresa p blica ou sociedade de economia mista de qualquer esfera de governo ou organiza o particular respons vel direta pela execu o do conv nio REQUISITOS PARA FORMALIZA O NECES SIDADE DE UM PERFEITO PLANO DE TRABA LHO A QUEST O DA INEXIG NCIA DE LICI TACAO E DE AUTORIZACAO LEGISLATIVA Segundo Di genes Gasparini a formaliza o do conv nio se d atrav s de termo que embora simples deve ter pre mbulo texto e encerramento a ele se apli cando no que couber as disposic es relativas aos con tratos administrativos Os artigos 6 e 7 da Instruc o Normativa STN n 01 97 pormenorizam quais as informa es que deve rao constar do pre mbulo do termo de conv nio bem como todas as suas cl usulas necess rias dentre elas o objeto e seus elementos caracter sticos com descri o detalhada objetiva clara e precisa do que se pretende realizar ou obter em conson ncia com o plano de tra balho que integrar o Conv nio as obriga es de cada um dos part cipes a vig ncia do conv nio e condi es para prorroga o a classifica o funcional program ti ca e econ mica da despesa mencionando se o n mero e data da n
495. ua abstra o natural ante as normas concretas Mas o fato que ap s editada a Carta de 1 988 mui t ssimos julgados de todo n vel inumer veis em seus milhares e que se multiplicam a cada dia s o fulcra dos principalmente n o no artigo tal da lei qual mas no princ pio tal referido no artigo qual da Carta ou da lei ou ainda em diversos princ pios m tua e comple mentarmente considerados expressa e explicitamente constantes dos mesmos diplomas A Carta de 1 988 menciona no art 37 cinco princ pios sujeitadores da Administra o p blica legalidade moralidade impessoalidade publicidade e efici ncia Antes no art 5 destacara o princ pio da igualdade de todos perante a lei esteio do estado democr tico No art 70 condiciona a a o do Congresso Nacional tam b m aos princ pios da legitimidade economicidade aplica o das subven es e ren ncia de receita No art 4 a Carta de 1 988 j explicitara que o Brasil se rege nas suas rela es internacionais por dez outros princ pios sejam a independ ncia nacional a preval n cia dos direitos humanos a autodetermina o dos po vos a n o interven o a igualdade entre os Estados a defesa da paz a solu o pac fica dos conflitos o rep dio ao terrorismo e ao racismo a coopera o entre os povos para o progresso da humanidade e a concess o de asilo pol tico No art 194 par grafo nico a discorrer sobre seguridade social est o el
496. uardadas as propor es tivemos no Brasil o caso das enchentes no Acre recentemente e Santa Catarina h alguns anos Felizmente a popula o teve melhor as sist ncia Cat strofes como estas fazem aflorar a grande dis cuss o se vale a pena reduzir o Estado a essas propor es Por certo a resposta negativa pelo menos da forma como se tem pretendido fazer A redu o do papel do Estado h de guardar muita coer ncia com o m nimo exig vel para que possa aten der s necessidades b sicas da popula o combinando isto com a permanente preocupa o do governo n o s na melhoria da qualidade de vida de seu povo mas tam b m no aparelhamento necess rio preven o e aten dimento de situa es inesperadas E preciso que haja previs o e efetiva exig ncia do go verno para que os particulares que assumem atividades antes geridas s pelo Estado estejam preparados para nas situa es adversas dar popula o respostas ade quadas e a tempo O Estado tem sempre o dever de agir preventivamen te e no acompanhamento efetivo para que haja normali dade na vida da sociedade Ao permitir que particulares exer am determinadas atividades deve faz lo sem se descuidar do controle que lhe cabe ter sobre as a es que trazem consequ ncias na vida da popula o Assim a energia el trica n o pode faltar porque a companhia particular est discutindo com as seguradoras a indeni za o de seu preju zo N o
497. ue institui o contratada caber igual mente gerenciar o pagamento de fornecedores da Prefei tura o que pelo mesmo argumento utilizado para excluir da Conta Unica do Estado os recursos destinados ao pa gamento de folha de servidores escaparia ao conceito de disponibilidade de caixa significando com isso que a tese poderia aproveitar toda a licita o em quest o Contudo considerando as pesquisas realizadas por meu Gabinete a prop sito da jurisprud ncia referenciada n o posso concluir que o Excelso Supremo em decis o cole VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 115 giada tamb m tenha ampliado daquela maneira a inter preta o dada ao referido preceito constitucional Nesta an lise mais restritiva portanto parece me mais seguro assumir que a libera o do andamento do processo de licita o dos autos deva limitar se aos ser vi os concernentes ao gerenciamento do pagamento de sal rios vencimentos proventos e pens es ao funciona lismo municipal Observo ainda que o deslocamento de recursos para banco privado tendo em vista o custeio do pagamento de servidores pressup e uma s rie de fatores dentre os quais o de que a correspondente contrata o h de ne cessariamente implicar em vantagem Administra o Afinal invi vel seria admitir que o gerenciamento dessa natureza de despesa onere o Ente Federado com custo superior ao obtido anteriormente isto no cen rio em que
498. ui o brasileira incumbida regimentalmente ou estatutariamente da pesquisa do ensino ou do desenvolvimento institucional sem fina lidade lucrativa e de inquestion vel reputa o tico pro fissional Atendidos tais requisitos demonstrado o motivo de escolha da contratada e justificado o correspondente pre o do neg cio as decis es deste Tribunal vinham at ent o aprovando aven as da esp cie Todavia em julgados recentes outros aspectos passaram a ganhar especial relev ncia como a necessidade de comprova o de estreito v nculo entre a natureza da institui o o objeto do contrato e as disposi es legais bem como a obriga o de se promover processo licitat rio quando inequ voca a presen a de outras institui es capazes de atender o escopo do ajuste aplicando se a dispensa ape nas s hip teses em que circunst ncias excepcionais e devidamente fundamentadas a justifiquem No caso concreto ainda que constitua prop sito da Unilasalle o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ensino conforme disposi o estatut ria estas n o se vinculam ao objeto do ajuste propriamente dito implan ta o de sistema de gest o administrativa gest o or a ment ria financeira e cont bil gest o tribut ria gest o de recursos humanos gest o administrativa incluindo comodato de 70 equipamentos necess rios a consecu o do objeto implanta o manuten o e treinamento softwares Restaria ainda
499. ujeitos a registro CABE APENAS VENCEDORA DA LICITA O e se insere no item relativo garantia dos produtos ou equipamentos adquiridos Portanto para a habilita o das licitantes seja fabricante importadora ou distribuidora n o ser exigido qualquer documento relativo ao registro dos seus produtos ou equipamentos basta uma declara o de que a empresa re ne condi es de apresenta o de todos os registros ou cadastros em conformidade com as normas de sa de implementadas pela ANVISA Ante o exposto considero parcialmente procedentes as Representa es apenas para que se insira nos Edi tais a exig ncia de declara o de que re ne condi es de apresenta o de todos os registros ou cadastros dos produtos ou equipamentos a serem fornecidos em con formidade com as normas de sa de implementadas pela ANVISA Deve em conseqti ncia republicar o novo tex to edital cio e reabrir o prazo nos termos do artigo 21 4 da Lei de Licita es Considerando que o exame se restringe aos pontos 66 VOTOS Revista do TCESP n 115 jul ago 06 impugnados fa o consignar Recomenda o para que a Prefeitura Municipal de Tapiratiba ao republicar o edi tal reanalise o em todas as suas cl usulas para eliminar outras eventuais afrontas legisla o e jurisprud ncia desta Corte Decis o constante da Ata Pelo voto dos Conselhei ros Antonio Roque Citadini Relator Eduardo Bitten court Carvalho Fulv
500. ul ago 06 61 TCS 13901 E 13960 026 06 Ementa Representa es referentes a poss veis irre gularidades nos Editais de Preg es Presenciais promo vidos pela Prefeitura de Tapiratiba que tem por objeto a aquisi o de equipamentos m veis e instrumentos odontol gicos e aquisi o de equipamentos m dicos para Unidades de Sa de Presidente Conselheiro Robson Marinho Relator Conselheiro Antonio Roque Citadini Secret rio Subs tituto Angelo Scatena Primo Sess o do Tribunal Pleno realizada em 10 de maio de 2006 RELAT RIO Relato em sede de exame pr vio Representa es formuladas pelo Sr Ricardo Branco de Paiva mun cipe da Cidade de Tapiratiba que se insurge contra exig n cias contidas nos Editais dos Preg es Presenciais n s 11 e 12 06 instaurados pela Prefeitura Municipal de Tapi ratiba que tem por objeto a aquisi o de equipamento m veis e instrumentos odontol gicos e aquisi o de equipamentos m dicos para Unidade de Sa de respec tivamente Os certames encontram se suspensos con forme decis o referendada pelo Egr gio Plen rio em sess o de 19 4 2006 Alega o Representante que os editais deixam de exi gir para alguns itens 1 o devido registro dos produtos na ANVISA contrariando a legisla o que rege a mat ria e pondo em risco a sa de p blica caso algum concor rente sem o devido registro ou isen o do mesmo se saia vencedor No prazo que lhe foi concedido a Prefeitura M
501. uste direto ainda que o objeto social da institui o abarque aquelas atribui es estar irremediavelmente inqui nado de irregularidade e por conseguinte o agente p blico respons vel e o beneficiado da aven a se sujeitar o pena de deten o e multa prevista no art 89 da lei de reg ncia TC 31187 01 Cons Rel Robson Marinho Sess o do Tri bunal Pleno de 6 7 05 DOE de 14 7 05 p gs 41 43 O E Plen rio conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento ficando mantido o v Ac rd o recorrido O voto proferido pelo Relator foi publicado na integra na edi o n 113 desta Revista Se o Votos p gs 107 110 MODALIDADE LICITATORIA NAO PREVISTA NA LEI e Representa o formulada pelo Minist rio P blico do Estado de S o Paulo a respeito do Edital de chamamento realizado por Prefeitura objetivando o cadastramento de em presas interessadas na execu o de obras servi os de pavi menta o asf ltica e afins A instru o dos autos demonstrou que o certame em tela processou se com diversas irregularidades notadamente quanto restritividade da exig ncia contida no item 1 1 do Edital que atribuiu 50 pontos empresa com sede ou estabe lecimento j instalado nos limites do Munic pio Tamb m n o vejo como acolher os argumentos ofertados no tocante nomea o da licita o de edital de chamamen to modalidade n o prevista na Lei n 8666 93 contrari
502. utarquia o servi o aut nomo criado por lei com personalidade jur dica patrim nio e receita pr prios para executar atividades t picas da Administra o P blica que requeiram para seu melhor funcionamento gest o administrativa e financeira descentralizada II Empresa P blica a entidade dotada de personalidade jur dica de direito privado com patrim nio pr prio e capital exclusivo da Uni o criado por lei para a explora o de atividade econ mica que o Governo seja levado a exercer por for a de conting ncia ou de conveni ncia admi nistrativa podendo revestir se de qualquer das formas admitidas em direito Reda o dada pelo Decreto Lei n 900 de 1969 III Sociedade de Economia Mista a entidade dotada de personalidade jur dica de direito privado criada por lei para a explora o de atividade econ mica sob a forma de sociedade an nima cujas a es com direito a voto perten am em sua maioria Uni o ou a entidade da Administra o Indireta Reda o dada pelo Decreto Lei n 900 de 1969 IV Funda o P blica a entidade dotada de personalidade jur dica de direito privado sem fins lucrativos criada em virtude de autoriza o legislativa para o desenvolvimento de atividades que n o exijam execu o por rg os ou entidades de direito p blico com autonomia admi nistrativa patrim nio pr prio gerido pelos respectivos rg os de dire o e funcionamento custeado por recursos da Uni o e de outras
503. utenticidade e avalia o N 10 O pre o final do produto ofertado pelos pro ponentes deve incluir os tributos e demais encargos a serem suportados pelo ofertante N 11 N o basta o simples tabelamento de um pro duto para dispensar a administra o p blica de adquiri lo mediante o competente certame licitat rio N 12 Depende de licita o a aquisi o de combus t veis e derivados de petr leo pelos rg os e entidades da administra o p blica estadual e municipal direta e indireta a inclu das as funda es institu das pelo poder p blico e empresas sob seu controle n o podendo even tual dispensa fundar se no inciso VIII do artigo 24 da Lei n 8 666 de 21 de junho de 1993 N 13 N o l cita a contrata o pelas Prefeituras Municipais de terceiros sejam pessoas f sicas ou jur di cas para Revis o das Declara es para o ndice de Par ticipa o dos Munic pios DIPAMS a qual deve ser feita por servidores p blicos locais valendo se do aux lio da Secretaria Estadual da Fazenda 126 DOUTRINA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 JURISPRUDENCIA POR ASSUNTOS MUNICIPAL Elaborado por Ad lia da Silva Milagres ALTERA O CONTRATUAL EM RAZ O DE DISS DIO COLETIVO e Recurso Ordin rio interposto por Empresa contra a r senten a singular que considerou regulares o 1 e 2 Termos Aditivos e irregular o 3 Termo Aditivo Aimpropriedade que ensejou o julgame
504. uto a diversos mun cipes daquela Cida de No m rito observa o Relator que o Recorrente apresentou os mesmos argumentos j apreciados anteriormente e que n o se prestaram a justificar as irregularidades verificadas n o se mostrando tamb m agora aptos a reverter a r decis o recorrida Restou confirmada a quest o central verificada nestes au tos referente ao fato de o Prefeito adotando conduta incom pat vel com a moralidade p blica ter indevidamente firmado termos de cess o de im veis desprovidos de qualquer base legal e efic cia TC 800020 00 Rel Subst de Cons Wallace de Oliveira Guirelli Sess o da 2 C mara de 26 7 05 DOE de 3 8 05 p gs 22 24 A E C mara conheceu do Recurso Ordin rio e quanto ao m rito negou lhe provimento mantendo se a multa aplicada bem como a remessa de c pia do processo ao Minist rio P blico COMPROMISSO DE ALUGUEL DE GARAGEM e Concorr ncia p blica do tipo maior oferta visando a permiss o para explora o de atuais linhas regulares de ser vi o de transporte coletivo urbano de passageiros com forne cimento de ve culos nibus m o de obra e equipamentos Em vista do fato de que as duas nicas participantes per tencem ao mesmo grupo empresarial e do n o oferecimen to de defesa para os in meros bices verificados entre eles exig ncia de comprovante de propriedade ou compromisso de aluguel de garagem itens 9 4 7 e 12 4 7 extrapola o dos li
505. utros recur sos que lhes possibilitasse o exerc cio da cidadania E importante considerar que as consequ ncias do Estado m nimo radical fundamentalista por tantos defendido afetam mais as pessoas marginalizadas margem do mercado diz se e n o aparecem diaria mente na m dia Aparecer o e aparecem realmente nos momentos mais agudos de crises na sociedade O exemplo mais significativo e mais negativo e bru tal deste Estado m nimo apareceu recentemente na regi o de New Orleans Abatidos por uma terr vel cat strofe os Estados Uni dos foram surpreendidos com uma imagem que n o acreditavam existir Para fugir do caos os ricos de New Orleans pegaram seus Cheroquees seus Mitsubishes seus Chryslers seus avi es particulares ou seus helic pteros e evadiram se dos locais que habitavam porque estavam sendo atingi dos pela trag dia que se abatera sobre a ent o magn fica cidade Em contrapartida os pobres e os sem maiores recur sos tiveram que ser socorridos pelo Estado E o foram pelo Estado m nimo que os amontoou nos gin sios sem condu o para sair da cidade n o lhes restando sen o assistir e enfrentar as intemp ries mal acomo dados em total promiscuidade mal alimentados mal agasalhados Mal assistidos em suas necessidades de atendimento m dico espiritual etc Estava bem centralizada a foto do darwinismo social os ricos sobrevivendo em regi es afastadas e os fracos lutando pela vida
506. vidades de apoio arrecada o n o se caracterizam ao ver do Relator como servi o p blico quando muito servem de instrumental para este fim Ademais a instru o permitiu aferir que o Programa de Moderniza o da Gest o Tribut ria foi desenvolvido por Em presa parceira da Empresa Xerox do Brasil e n o da Contrata da e somente implantado na Prefeitura mediante concorr n cia e contrato anteriores Nesta ordem presume se que a Empresa n o obstante o afastamento da antiga parceira Xerox estaria apta a realizar os servi os ora convencionados independente de qualquer in termedia o ou interfer ncia da Contratada Portanto poss vel concluir que os produtos e servi os ad v m na realidade de terceira empresa privada que efetiva 132 JURISPRUD NCIA Revista do TCESP n 115 jul ago 06 mente disputa a atividade econ mica hip tese em que nao ca beria a dispensa de licita o Corrobora o entendimento quanto necessidade de pro cesso seletivo o fato de existirem outras empresas no ramo minimamente aquelas consultadas para cota o de pre os capazes de aplicar sistem tica e metodologia semelhante aquela utilizada pela Prefeitura Mas n o s Analisando detidamente a mat ria inclusive as finalidades para as quais foi criada a Empresa contratada verifica o Re lator que esta al m de desenvolver atividade econ mica em sentido estrito sujeitando se regra do 1 d
507. vista do TCESP n 115 jul ago 06 Dr Renato Novas S mulas aspectos da jurisprud ncia dominante 0 TRIBUNAL DE CONTAS DO 10 CICLO ANL APERFEI OAMENTO Dl AUDITORU BAO PAULC 13A 16 0E FEVEREIR SU VIS O AUTORIZA O SUPERV 0G PRESIDENCIA O conselheiro Renato Martins Costa discorreu sobre As Novas S mulas do TCE publicadas nesta edi o no Capitulo Jurisprud ncia exposi o que o diretor geral S rgio Rossi definiu como uma aula magna sobre Lici ta o Ou como observou o pr prio dr Renato uma explana o para mostrar que as S mulas do Tribunal em nome do interesse p blico t m como norte ampliar as possibilidades de participa o de empresas nas licita es obviamente de conformidade com o texto legal As novas S mulas editadas no final do ano passado tratam de assuntos dos mais variados com um ponto em comum s o jurisprud ncia fechada entre os conselhei ros Um dos assuntos abordado na S mula 16 refere se dist ncia que a usina de asfalto da empresa contratante deve ter da cidade em que ser utilizado o asfalto A S mula 16 veda qualquer dist ncia Este n o pode ser um problema do Poder P blico mas sim da empresa proponente Exemplo uma nica usina de as falto na cidade a 300 metros do marco zero e um edital exigindo dist ncia n o superior a 300 metros Sem d vida uma licita o dirigida Outra S mula nova enfatizada pelo cons
508. voc tende a perecer N s somos os respons veis pelo que plantamos Se trabalhamos numa institui o te mos que respeit la para que ela seja respeitada e n s sejamos reconhecidos Encerramento Para o encerramento ap s quase uma semana de intensos trabalhos foi convidado o Professor Rodri go Cardoso para ministrar a palestra motivacional Descobrindo sua For a onde o engenheiro e psi c logo com incr vel habilidade de comunica o des contraiu e interagiu com a plat ia numa verdadeira li o de otimismo motiva o e resultados NOTICI RIO Revista do TCESP n 115 jul ago 06 31 EM POUCOS MESES TRIBUNAL PERDEU TRES EX CONSELHEIROS FALECERAM NICOLAU TUMA ANTONIO CARLOS MESQUITA E OLAVO DRUMMOND Nicolau Tuma um exemplo que deixou saudades Nicolau Tuma deixou saudades por todos os luga res que passou e passou por muitos tanto pela sua longa exist ncia de 95 anos como por seu dinamismo diferenciado que o fez exercer muitas atividades den tre elas ministro e conselheiro do Tribunal de Contas entre 1968 e 1981 Exerceu a presid ncia da Casa por uma vez Nesta ocasi o tramitava na Assembl ia Le gislativa um projeto de lei reduzindo de dois para um ano o mandato do presidente do Tribunal e Tuma fiel tica renunciou ao cargo quando sua presid ncia completou um ano O Tribunal prestou lhe homenagem p stuma na ses s o plen ria do dia 15 de fevereiro ltimo em
509. xterno da Administra o conferida a esta Corte de Contas nos termos do art 113 2 da LF n 8666 93 que adote as provid ncias necess rias anula o do proces so licitat rio referente Tomada de Pre os devendo aque la Administra o elaborar o competente projeto b sico das obras e servi os nos moldes delineados no voto do Relator instruindo com isso eventual novo processo de licita o enfatizando referida Prefeitura as observa es a prop sito das demais quest es suscitadas e alertando lhe da impossibi lidade de prosseguimento do certame Determinou por fim seja oficiado Representante e Representada dando se lhes ci ncia da presente decis o Fixa o de Atestados e Representa es formuladas por Empresa contra Edi tais de concorr ncias instauradas por Prefeitura objetivando a contrata o de empresa para execu o de Centro Educa cional Integrado Procedente a representa o naquilo que se refere fixa o de no m ximo dois atestados vista dos esclarecimentos complementares trazidos pela Prefeitura bem como o porte das obras que pretende sejam executadas n o vislumbra o Relator motivos para questionar a exist ncia de peculiaridades t cnicas que demandem real mente imposi o mais rigorosa para comprova o da experi ncia anterior das licitantes Contudo n o obstante os quantitativos previstos para comprova o da capacidade t cnica opera
510. zac o Ltda tadual que n o possui as mesmas compet ncias ditadas pelo CTB aos munic pios No que tange a qualifica o t cnica profissional prevista no subitem 6 1 3 4 13 atribu raz o impugna o deduzi da na medida em que o fornecimento e instala o de pla cas de qualquer tipo e modelo impr pria para essa forma de comprova o De outra parte afirma que no intuito de assegurar maior n mero de participantes no procedimento a cl usula edital cia questionada n o estabeleceu quanti tativos de comprova o a serem obedecidos Quanto a previs o contida no subitem 6 1 3 12 de fende que a licen a de instala o emitida pela CETESB exigida no edital documento obrigat rio para qual quer empresa legalmente estabelecida afigurando se razo vel a preocupa o da municipalidade em n o habi litar proponente que n o tenha onde estocar materiais e res duos poluentes Conclu enfatizando os aspectos de lisura do instru mento lan ado requerendo pois a improced ncia da Representa o No que diz respeito s raz es impugnat rias da em presa Sim es Com rcio de Equipamentos Eletr nicos e Artigos de Sinaliza o Ltda a Prefeitura reitera argu menta o j apresentada no tocante ao objeto posto em disputa bem como do licenciamento ambiental pr vio Com rela o visita t cnica prevista no subitem 4 3 0 sustenta a necessidade de realiza o do evento em virtude da complexidade da con

não há desculpa para conta ruim - Tribunal de Contas do Estado de

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