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Dissertação Mestrado SST

1. As rela es de autoridade e responsabilidade bem como a designa o das fun es gerais s o apresentadas no organigrama da organiza o Ver Anexo 2 Dos colaboradores da empresa apresentados na Tabela 4 1 refere se que no sector da Produ o e da Manuten o com a finalidade de assegurar uma produ o cont nua efectuado o regime de trabalho por turnos em conformidade com o Artigo 220 da Lei 7 2009 de 12 de Fevereiro Tabela 4 1 Dados dos colaboradores Eid Habilita es Designa o M Sem Ensino Ensino asc Fem Esc Bas Sec D Emma Direc o Executiva 1 0 Secretariado CO o 1 Recursos Humanos o 1 Administrativa e Financeira 2 1 Qualidade Ambiente e Seguran a Gest o de Producag alalalola 1 0 0 2 3 3 2 oo RE 2 po EA Total de trabalhadores A organiza o funciona de 2 a 6 feira efectuando paragens semanais ao S bado e Domingo N o existe um per odo fixo de paragem anual f rias devido exig ncia do mercado O hor rio normal de trabalho no per odo das 8 00 s 17 00 nos dias teis O regime de turnos apresenta os seguintes hor rios 1 Turno das 00 00 s 08 00 2 Turno das 08 00 s 16 00 3 Turno das 16 00 s 24 00 28 As reas que requerem o funcionamento dos turnos s o apresentadas na Tabela 4 2 Tabela 4 2 Turnos MJO LES Dura o ariano Fim Refei o 1h 12h 13h ou 13h
2. ainda definido o valor limite de exposi o di ria como sendo igual a 90 dB A O Ru do excessivo e a consequente diminui o progressiva da capacidade auditiva podem contribuir para a ocorr ncia de acidentes e simultaneamente provocar altera es do estado geral do pessoal em particular do sistema nervoso stress irritabilidade e outros efeitos ps quicos Deste modo a exist ncia de elevados n veis de ru do pode influenciar negativamente a produtividade e a qualidade do produto final A exposi o a n veis sonoros elevados pode conduzir a diminui o permanente da capacidade auditiva por traumatismos ao n vel do ouvido interno Este tipo de traumatismo irrevers vel Ambiente T rmico Em algumas reas como as instala es sociais edif cio administrativo e laborat rios a temperatura ambiente controlada atrav s dos sistemas de ar condicionado que permitem manter a temperatura desejada No entanto na zona das estufas verifica se que a temperatura ambiente um pouco elevada no ver o o que sugere que o sistema de ventila o que promove a renova o do ar n o suficiente podendo provoca stress t rmico Em rela o ao ambiente t rmico a situa o apresenta alguma criticidade de resolu o atendendo constru o do edif cio em open space e a localiza o geogr fica onde se insere visto que no ver o constam temperaturas muito altas e no Inverno muito baixas Na zona de ensilagem de granulados
3. integrated in the context of the OH amp S management system This work showed that the definition of the strategy is crucial for the implementation of OH amp S policy in achieving the objectives set out in the safety culture and developing proactive strategies to improve the OH amp S management system Keywords Occupational Health and Safety Management System Strategy OH amp S diagnostics and auditing 1 INTRODU O A evolu o das expectativas dos clientes as press es internacionais bem como os avan os tecnol gicos levam as organiza es a aperfei oar continuamente os seus processos produtos servi os e sistemas Com a introdu o de novos produtos de novos equipamentos e de novas t cnicas de trabalho podem emergir problemas para as pessoas e para o meio ambiente originando novos desafios relativamente aos aspectos da Seguran a e Sa de no Trabalho SST A adop o de uma abordagem sist mica e integrada na preven o dos riscos que assegure o bem estar e a sa de dos colaboradores num quadro de gest o que v muito para al m da simples aplica o de normas regulamentos e procedimentos legais pode ser a resposta adequada A seguran a e sa de do trabalho atravessam diversos dom nios estrat gicos da vida das organiza es nomeadamente 1 A filosofia de gest o empresarial a miss o da organiza o a sua inser o na comunidade local e num determinado sector econ mico bem como a sua pol tica
4. o da implementa o do SGSST ees Proposta de estrutura Desenvolvimento da estrat gia z SGSST de melhoria cont nua Figura 3 1 Metodologia de investiga o Relativamente aos procedimentos utilizados esta pesquisa caracteriza se como um estudo de caso com caracter sticas participativas uma vez que foi estudado um cen rio j existente onde 21 o investigador tem pouco controlo sobre os eventos e quest es do tipo como e porqu s o importantes neste estudo Yin 2010 3 1 M todos de an lise Foi utilizado o m todo de pesquisa qualitativo consistindo na identifica o da literatura sobre os sistemas de gest o e seguran a do trabalho an lise compara o e interpreta o de normas de sistemas de gest o de dados e de informa es dispon veis na literatura especializada Considerou se primordial para a implementa o de um sistema de gest o SST a realiza o de um Diagn stico SST que deve preceder a Auditoria SST de acordo com a norma OHSAS 18001 NP 4397 Pires 2012 Na opini o do autor enquanto o Diagn stico se destina a identificar os requisitos legais aplic veis o respectivo grau de cumprimento as pr ticas e as medidas de controlo j existentes bem como a identificar e caracterizar actividades com perigos e riscos para a SST a Auditoria tem por finalidade identificar e caracterizar as pr ticas e procedimentos organizacionais j existentes e os que ser o necess rios implementa
5. o de Granulados Tritura o Secagem Separa o granulom trica Moagem Selec o Granulometrias Separa o Densim trica Ensilagem Embalagem Armazenamento Figura 4 3 Nave Industrial do Processo de Produ o de Granulados 26 Produ o de Cilindros Granulado Aglomera o Desmoldagem Estabiliza o Lamina o Lixagem Enrolamento Escolha Corte Embalagem Armazenamento Produ o de Parquet Granulado Aglomera o Cozedura Lamina o Pr corte Estabiliza o Lixagem Envernizamento Enceramento Corte e Rectifica o Escolha Embalagem Armazenamento Figura 4 4 Nave Industrial dos Processos de Produ o de Cilindros Parquet e Flutuante Produ o de Flutuante Granulado Aglomera o Cozedura Rodeamento Colagem Lixagem Pr corte Envernizamento Encerramento Corte e Perfilagem Escolha Embalagem Armazenamento Figura 4 5 Processo de Perfilagem do Flutuante 27 4 2 Estrutura organizacional A organiza o possui uma estrutura interna respons vel pela qualidade ambiente e seguran a encontrando se a desenvolver e a implementar procedimentos com vista implementa o dos sistemas de gest o da Qualidade Ambiente e Seguran a tendo por base as tr s normas de refer ncia ISO 9001 2008 Sistema de Gest o da Qualidade ISO 14001 2012 Sistema de Gest o Ambiental e OHSAS 18001 2007 NP4397 2008 Sistema de Gest o de Seguran a e Sa de do Trabalho
6. o e a medi o peri dica do desempenho da SST das caracter sticas principais das actividades e opera es que podem ter um risco da SST incluindo a calibra o ou verifica o e a manuten o do equipamento de monitoriza o e medi o A organiza o deve identificar os par metros para avalia o do desempenho do seu sistema de SST em toda a organiza o Estes par metros devem permitir a avalia o da implementa o da pol tica do estado de cumprimento dos objectivos estabelecidos do estado da implementa o e efic cia do controlo dos riscos identificados de aprendizagem do SGSST com as eventuais falhas ocorridas da 73 efic cia das ac es de forma o sensibiliza o comunica o e informa o aos colaboradores e partes interessadas da informa o utiliz vel nas revis es do SGSST e ou na sua melhoria As medi es e monitoriza es devem ser realizadas em condi es controladas atrav s de processos que assegurem a validade dos resultados obtidos como por exemplo calibra o adequada ou verifica o dos equipamentos de medi o e monitoriza o EMM uso de pessoal qualificado e uso de m todos de controlo de qualidade adequados em intervalos especificados ou antes da sua utiliza o face a padr es de medi o rastre veis internacionais ou nacionais Se n o existirem tais padr es a base utilizada para calibra o ou verifica o deve ser registada Procedimentos escritos que definam os
7. Should your company develop an management system Industrial Management 39 19 22 Hatre A F 2003 Sistemas Integrados de Gesti n Centro para la calidad en Asturias HSE Health and Safety Executive 1997 Successful Health and Safety Management 2 ed Health and Safety Executive Series booklet HSG65 London Dispon vel em 14 de Dezembro 2013 http www hse gov uk pubns priced hsg65 padf ILO 2001 Guidelines on occupational safety and health management systems International Labour Office Geneva ISO 31000 2009 Risk management Principles and Guidelines ISO 63 Jacinto C Almeida T Ant o P amp Soares C G 2007 Causas e Circunst ncias dos Acidentes de Trabalho emPortugal Lisboa Colec o Cogitum n 27 do CID GEP Gabi Estudos e Planeamento Lambers M 2001 Tripod Delta Survey Dispon vel em 3 de Outubro 2013 http www tripodsolutions net Leonard D amp McAdam R 2003 An evaluative framework for TQM dynamics in organizations International Journal of Operations amp Production Management 23 6 pp 652 677 Leveson N G Marais K amp Saleh J H 2006 Archetypes for organizational safety Safety Science 44 pp 565 582 Lohman C Fortuin L amp Wouters M 2004 Designing a performance measurement system a case Study European Journal of Operational Research 156 July pp 267 286 Manar L 2010 Mainstreaming OSH into business management European Agency for Saf
8. o do risco ame a x x e defini o de controlos Estabelecimento da Politica e dos objectivos Dress x x 11 recuos ee a x x x M recursos Elaboracao dos Procedimentos 3 xxx _ Elaboracao do Manual de Seguran a a xxx _ Elabora o dos Proceaimentos T cnicos a x x x x x _ Valida o da documenta o a x x _ realiza o de auditorias memas a _ x x _ _ Implementa o de ac es correctivas e a do lee preventivas Revis o do sistema pala gestdo detopo Dreo x 1 Candidatura a certifica o oreo 11111 I a Respons vel pela SST Neste planeamento est o consideradas as actividades principais sendo a responsabilidade atribu da em fun o do organigrama e descri o de fun es Real a se a import ncia da Documenta o Pol tica Objectivos Manual Procedimentos Instru es de Trabalho Impressos e Registos Sendo a Pol tica da SST e o Manual documentos nobres de consulta e orienta o focamos a nossa aten o especialmente nos procedimentos instru es e respectivos registos pois s o utilizados no quotidiano da organiza o e permitem garantir que os objectivos pretendidos em cada fase da realiza o do processo ou produto s o obtidos da forma mais eficaz A identifica o dos perigos aprecia o do risco e defini o das medidas de controlo deve ser efectuada para a
9. A participa o dos colaboradores na identifica o de riscos e descri o de situa es de exposi o aos mesmos efectuada atrav s da consulta aos trabalhadores Est implementada a pr tica de consulta aos trabalhadores realizada bianualmente Melhorar a comunica o por ex atrav s da elabora o de uma newsletter jornal com informa o relevante sobre SST e distribui o a todos os colaboradores Poder o ser promovidas reuni es mensais de modo a avaliar os problemas nas v rias fases de fabrico 46 Situa o actual Sugest es Observa es 4 4 4 Documenta o A MJO n o tem um SGSST implementado no entanto existem alguns documentos e registos imprescind veis ao bom funcionamento da organiza o Elaborar a documenta o m nima necess ria para implementar um SGSST Manual da seguran a procedimentos Planos objectivos etc 4 4 5 Controlo dos documentos Existem alguns documentos dispersos sem o crit rio formalizado de aprova o antes da sua emiss o Tamb m n o s o identificadas as revis es e o estado actual de todos os documentos Existe documenta o t cnica dispon vel nos postos de trabalho actividades que podem servir de base elabora o de procedimentos Elaborar procedimento de controlo dos documentos 4 4 6 Controlo operacional S o desenvolvidas algumas actividades onde poder o ser minimizados os riscos se forem suportadas por procedime
10. Recursos fun es responsabilidades responsabiliza o e autoridade Compet ncia forma o e sensibiliza o Comunica o participa o e consulta Documenta o Controlo dos documentos Controlo operacional Prepara o e resposta a emerg ncias Figura 1 Ciclo PDCA com os requisitos da OHSAS 18001 APCER 2010 4 2 Pol tica da SST A pol tica da SST da organiza o define as directrizes ou objectivos estrat gicos do sistema Deve orientar todas as etapas do sistema e no final do ciclo deve ser analisada avaliada e revista se necess rio A pol tica deve servir de base para o estabelecimento de objectivos e metas no mbito do SGSST e definir os princ pios de desempenho da SST da organiza o atrav s dos quais o SGSST avaliado NP 4410 2004 A pol tica deve ser adequada a cada organiza o pelo que necess rio que a mesma reflicta a sua natureza e a escala dos riscos da SST associados aos locais de trabalho e actividades desenvolvidas A pol tica da SST uma ferramenta chave de comunica o das prioridades no mbito da SST da organiza o aos trabalhadores pessoas sob o controlo da organiza o e restantes partes interessadas 67 devendo ser escrita de uma forma clara e concisa para permitir um f cil entendimento A pol tica da SST deve ser baseada em 3 compromissos e Melhoria cont nua e Preven o de les es e afecta es da sa de e Cumprimento de requisitos legais aplic veis e
11. SST na gest o dos riscos e no envolvimento das pessoas Este cap tulo descreve um conjunto de procedimentos pr vios realiza o do trabalho de campo e recolha tratamento e an lise dos dados No quinto cap tulo An lise e Discuss o dos Dados obtidos realizam se o Diagn stico SST e a Auditoria de acordo com a norma de refer ncia OHSAS 18001 NP 4397 e analisam se os resultados No sexto cap tulo Desenvolvimento de uma Estrat gia apresenta se uma estrat gia de implementa o do sistema de gest o da SST e uma proposta de melhoria do desempenho do SST Esta disserta o finaliza com a apresenta o das considera es finais desenvolvidas no s timo Conclus es e Desenvolvimentos Futuros ltimo cap tulo que sintetiza as conclus es da investiga o orientando para reas de investiga o complementares a partir quer das limita es encontradas quer do conhecimento obtido Est ainda inclu da uma sec o com as principais refer ncias bibliogr ficas utilizadas bem como o ap ndice relativo an lise da norma utilizada no estudo o Ap ndice 1 An lise dos requisitos da Norma OHSAS 18001 NP 4397 e os Anexos 1 e 2 respectivamente o Layout fabril e o Organigrama da organiza o em an lise 2 REVIS O DA LITERATURA A revis o bibliogr fica abrange temas relacionados com sistemas de gest o de seguran a e sa de do trabalho nomeadamente normas e modelos para sistemas de gest
12. avalia o de outros planos registos associados por exemplo no que diz respeito s comunica es obrigat rias licen as conte dos dos relat rios de monitoriza o etc Assim uma avalia o de conformidade baseada nestes dois documentos plano de monitoriza o e lista de requisitos aplic veis pode ser mais completa Existem determinados requisitos que podem carecer de um acompanhamento mais frequente e outros que necessitem de ser acompanhados com uma periodicidade mais alargada dependendo dos requisitos em causa e do desempenho passado Ou seja devem ser definidas as periodicidades de avalia o da conformidade necess rias para os diferentes tipos de requisitos A organiza o pode utilizar uma mistura destes ou outros mecanismos desde que assegure que com uma periodicidade adequada avaliada a conformidade com todos os requisitos legais e outros requisitos aplic veis ou seja que para a periodicidade definida a avalia o da conformidade n o feita por amostragem 4 5 3 Investiga o de incidentes n o conformidades ac es correctivas e preventivas 4 5 3 1 Investiga o de incidentes 74 A organiza o deve investigar e analisar incidentes de forma a prevenir a sua recorr ncia identificar oportunidades de melhoria actuando preventivamente sobre as causas raiz e melhorar a sensibiliza o e consciencializa o para a SST no local de trabalho A organiza o deve desenvolver procedimentos que lhe permit
13. constante mudan a Uma vez pensada a estrat gia ser necess rio formular as ac es que a empresa vai seguir e como o vai fazer A integra o de instrumentos de planeamento estrat gico tem sido utilizada pelas organiza es com o objectivo de envolver todas as Partes Interessadas e n o apenas a gest o de topo Serra et al 2010 Do ponto de vista da gest o os sub sistemas que a integram devem ser optimizados pois uma organiza o realiza um conjunto de actividades com vista a obter os resultados desejados Figura 2 4 Por m podem existir produtos n o desejados ex res duos emiss es a serem geridos no SGA e o trabalho exigido aos colaboradores n o deve por em causa a sua seguran a e sa de as mesmas actividades do Processo t m de obter a qualidade desejada minimizar os impactes ambientais e acautelar a SST de quem as realiza Pires 2012 SST danos n o desejados Requisitos Qualidade Resultados Desejados gt processo Ambiente sub produtos n o desejados Figura 2 4 Gest o integrada Pires 2012 11 A forma como uma organiza o combina eficazmente as suas actividades e determina o desempenho global est baseada na implementa o da Miss o e Vis o atrav s de uma estrat gia suportada por pol ticas planos objectivos metas e processos Segundo Pires 2012 gest o o acto de coordenar esfor os de pessoas para atingir os objectivos da organiza o e sistema de gest o p
14. o A disserta o encontra se organizada em torno de duas partes a primeira constitui a componente conceptual da disserta o e a segunda a sua componente emp rica apresentadas em sete cap tulos 1 Ap ndice e 2 Anexos Os tr s primeiros cap tulos que comp em a primeira parte da disserta o t m car cter introdut rio da caracteriza o do estado do conhecimento e da metodologia O primeiro cap tulo Introdu o de que este texto parte integrante apresenta os principais aspectos que motivaram o presente trabalho a quest o de investiga o e a metodologia seguida O segundo cap tulo Revis o da literatura caracteriza o enquadramento e uma abordagem hist rica das raz es do desenvolvimento de Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de do trabalho Procura se salientar os aspectos relacionados com a aplica o das OHSAS 18001 NP 4397 e identificar estrat gias de implementa o de Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho O terceiro cap tulo Metodologia descreve o m todo e as t cnicas de abordagem do estudo de caso apresenta os instrumentos e procedimentos para a recolha e tratamento de dados e identifica as principais limita es da metodologia utilizada para o estudo realizado A segunda parte dedicada ao estudo emp rico iniciase com o quarto cap tulo Caracteriza o da organiza o em estudo centrado essencialmente na gest o das actividades relativas
15. 14001 a necessidade antes da sua implementa o das ac es correctivas e preventivas serem revistas atrav s da metodologia de avalia o de riscos 4 5 4 Controlo dos registos Os registos constituem as evid ncias documentais dos resultados do funcionamento do sistema Estes devem ser leg veis identific veis arquivados e conservados de forma a serem facilmente acess veis e protegidos contra a degrada o A norma OHSAS requer formalmente a exist ncia dos seguintes registos devendo a organiza o identificar para al m destes quais os que necessita de estabelecer no mbito de um SGSST eficaz e Requisito 4 4 2 Registos associados escolaridade forma o ou experi ncia das pessoas que executam tarefas para a organiza o com impacto na SST Registos associados forma o ou outra ac o desenvolvida para dar resposta s necessidades de forma o associadas aos respectivos riscos da SST e ao SGSST Registos associados avalia o da efic cia das ac es de forma o e Requisito 4 5 1 Dados e resultados da monitoriza o e medi o suficientes para facilitar a an lise das ac es correctivas e preventivas subsequentes Resultados de calibra o e ou verifica o do equipamento de monitoriza o ou medi o Resultados de manuten o do equipamento de monitoriza o ou medi o 75 e Requisito 4 5 2 Resultados das avalia es peri dicas da conformidade com os requisitos legais aplic
16. 14h Lanche 10 min manha tarde Restante Produ o Caldeira Lamina o Cilindros Enroladoras Refei o 30min Lanche 10min manha tarde Prensa Cilindros Alimenta o Silos Rotatividade Semanal 4 3 Seguran a e Sa de do Trabalho Considerando a legisla o e a identifica o e avalia o de riscos relativa a todas as actividades processos e equipamentos parte fundamental da gest o da SST na preven o da sinistralidade e no desenvolvimento de melhores condi es de seguran a e sa de do trabalho a MJO S A com o recurso de uma consultadoria externa definiu uma metodologia para identifica o de perigos e avalia o de riscos por fun o elaborou o levantamento dos requisitos legais estabelecidos para a actividade da organiza o definiu um plano de ac o que contempla a defini o de procedimentos de seguran a no trabalho e procedeu identifica o do equipamento de protec o adequado aos riscos profissionais diagnosticados Os servi os de sa de do trabalho s o assegurados por um m dico com especialidade em medicina do trabalho reconhecida pela Ordem dos M dicos e pela presta o de Servi os de Medicina do Trabalho e Medicina Curativa de uma empresa externa 4 3 1 Identifica o de Perigos e avalia o dos riscos A avalia o de riscos por posto de trabalho revista anualmente ou em per odos inferiores sempre que se registe uma das seg
17. 18001 7 2 3 Estrat gia no desenvolvimento de um SGSST reatar 11 2 4 An lise SWOT na implementa o de um SGSST eira 14 2 AUGMOMAS 2 3 ERR ER MRS E URU CRER RECO NR ORE ERREI AR S 17 3 METODOLOGIAS ss css rasa E E ndga E asas washed eb Sanga nega duna ral E pan ada pas Dada did pano gas 21 3 1 M todos de an lises m ireti aaae eea i tA te eel ees 22 3 2 Diagn stico SST e Auditoria SST scenes sae eeeeaeeeeeeeeeeeesaeeseaeeeeneeee 23 3 3 Limita es do estudo arain deea eiaeaen EE ANE OA NEE nasua da Dia STA das aa EEN 24 A AORGANIZA O sinais ind snbotacea pe fas dap ic ganda nica Dl cade datas S 25 dll PrOCOSSOS aaa aA i EE R hed TARADO OPA Gra oe ad eat ad RERET EAE DAR 26 4 2 Estrutura organizacional i n tanviec awe at ae A eo ni 28 4 3 Seguran a e Sa de do Trabalho ccccceccceceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeceaeeeeaaesseneeseeeesaeeseaaeseeneeee 29 4 3 1 Identifica o de Perigos e avalia o dos riscos 29 4 3 2 indicadores de SST acesse ae a a a a a ae aa A A aa aa 33 5 AN LISE E DISCUSS O DOS DADOS OBTIDOS meets 36 5 1 Resultado do Diagn stico SST rear ananaare arara anamaria 36 5 2 Resultado da Auditoria de SST reatar arara aaa 44 5 3 Avalia o da implementa o do Sistema de gest o SST eenn ne nenene nennen 49 6 DESENVOLVIMENTO DA ESTRATEGIA cccsccccsssssssssescsessesessssce
18. 31 Tabela 4 7 ndice de Severidade S as sisrssaosaai abas ENS sas Saad 31 Tabela 4 8 Valora o do n vel de risco estimado tt tnrt tr nssttr rnnr tn nentrn nanne ennan 32 Tabela 49 Exemplo de aplica o 22m eatea EAE NEN EA ERRENA TENE EANA E ARTETA RAA E 32 Tabela 4 10 Caracteriza o da sinistralidade ear rannte nn nnne tannet nn nnne ennan 33 Tabela 4 11 Caracteriza o do investimento em seguran a e sa de no trabalho 34 Tabela 4 12 Causas de Acidente de Trabalho rear aan anta 34 Tabela 4 13 Zonas do corpo lesadas ee eeee eset eeeeeeeeeaeeeeeseaeeeeeeeaeeeeeseaeeeeeseeeaeereneeaeees 35 Tabela 5 1 Resultados da Medi o do Ru do 30 11 2011 38 Tabela 5 2 Caracteriza o da situa o actual do SGSST eira 45 Tabela 6 1 Exemplo de um planeamento implementa o de um SGSST 51 ndice de Gr ficos Gr fico 4 1 Evolu o dos acidentes de trabalho e eeieseeeaeesaareararneaaaaa Gr fico 4 2 Classifica o quanto causa de acidentes e eseeereareaaareraas Gr fico 4 3 Classifica o quanto s zonas do corpo lesadas esses ndice de Figuras Figura 2 1 Ciclo PDCA uma ferramenta da gest o rrenan 7 Figura 2 2 Perspectiva da Interac o dos tr s sistemas seara 9 Figura 2 3 Ciclo da SST adaptado da OHSAS 18001 NP 4397 10 Figura 2 4 Gest o
19. Como sustentar a capacidade de mudan a e melhoria Figura 2 5 A estrat gia com recurso ao Balanced Scorecard O BSC considerado um instrumento de gest o estrat gica que traduz a vis o e a estrat gia da empresa num conjunto de objectivos e indicadores e permite s organiza es uma vis o global e integrada do seu desempenho sob quatro perspectivas Figura 2 5 Para cada perspectiva dever o ser definidos em conformidade com a vis o e estrat gia da organiza o os objectivos os factores cr ticos os indicadores de desempenho as metas e as iniciativas Esta abordagem permite ligar o controlo operacional de curto prazo com a vis o e estrat gia de longo prazo focalizando a aten o dos respons veis nos factores cr ticos para a implementa o da estrat gica o que permite aos gestores acompanhar a evolu o e a implementa o estrat gica nestas quatro perspectivas diferentes Apesar de este instrumento ser usado normalmente pela gest o a sua implementa o na organiza o influencia de forma significativa o comportamento dos colaboradores pois para cada indicador de desempenho designado um colaborador respons vel o que proporciona vantagens ao n vel do envolvimento dos colaboradores A identifica o dos factores cr ticos de sucesso condi es que devem ser reunidas para se alcan arem os objectivos estrat gicos e a defini o dos objectivos s o cruciais para assegurar o acompanhamento eficaz e
20. a avalia o dos resultados No desenvolvimento da estrat gia muito importante identificar os factores organizacionais e compreender a sua influ ncia sobre o sistema de gest o da SST considerando os nas fases de concep o implementa o e manuten o do sistema De acordo com a OHSAS 18001 os factores organizacionais internos influenciam na implementa o e opera o do SGSST Destacam se como factores organizacionais internos mais 13 expressivos cultura organizacional compromisso da gest o de topo responsabilidade aprendizagem organizacional comunica o forma o de compet ncias identifica o de perigos e avalia o de riscos e presen a de funcion rios tempor rios medida que uma organiza o desenvolve os factores organizacionais internos e aplica os elementos do ciclo da melhoria cont nua PDCA a organiza o fica melhor preparada para enfrentar os factores organizacionais externos Os factores organizacionais externos n o citados no OHSAS 18001 s o situa o pol tica e econ mica nacional e local ac es de fiscaliza o e a cultura organizacional 2 4 An lise SWOT na implementa o de um SGSST De acordo com Marques 2011 a adop o de um SGSST com base na OHSAS18001 NP 4397 pode resultar de um conjunto de objectivos que est o subjacentes a uma an lise de custo e benef cio que a organiza o faz antes da decis o de implementar um SGSST Objectivos Internos 1 Assegurar um
21. a descarga uniforme de gua sobre o inc ndio Estes mant m se fechados por meio de uma ampola de vidro que cont m um l quido termo sens vel A varia o de temperatura provoca o aumento de volume do l quido originando o seu rebentamento O processo de recolha e armazenamento de p destina se ao processo de valoriza o energ tica biomassa que consiste no armazenamento do p e seu posterior transporte para os silos que alimentam a caldeira promovendo o aquecimento de leo que permite manter a temperatura necess ria para o bom funcionamento das estufas secadores e prensas de colagem Os materiais s lidos combust veis sob a forma de pequenas part culas em suspens o no ar podem originar explos es A granulometria das part culas est associada dimens o da explos o pois quanto menor a dimens o das part culas maior a superf cie de oxida o e consequentemente mais forte a explos o Sa das de Emerg ncia As sa das de emerg ncia assim como os caminhos de evacua o encontram se devidamente sinalizados e identificados A visibilidade e acessibilidade das sa das de emerg ncia s o boas As portas situadas nos caminhos de evacua o devem abrir no sentido previsto da evacua o e nunca devem encontrar se fechadas o que pontualmente pode ocorrer na zona de armazenamento de sacas de granulados para abastecimento dos silos A organiza o j tomou as ac es necess rias para a elimina o desta caus
22. ambiental constituem vectores onde a seguran a e sa de do trabalho ter um forte contributo no desenvolvimento da gest o e da responsabilidade social da organiza o 2 As estrat gias de desenvolvimento das pessoas a seguran a e sa de do trabalho para al m dos componentes f sicos do trabalho deve estar centrada nas pessoas integrando as pol ticas de recrutamento selec o coloca o forma o e avalia o do desempenho dos colaboradores da empresa 3 As estrat gias de marketing de concep o dos produtos e sua coloca o no mercado 4 As estrat gias econ mico financeiras a seguran a e sa de do trabalho podem favorecer os bons resultados das estrat gias de controlo de perdas de redu o de custos de preserva o do patrim nio de rentabiliza o dos equipamentos e da redu o ou mesmo elimina o de san es aplicadas por autoridades administrativas 5 A organiza o do trabalho e da produ o tendo em vista a elimina o a redu o e o controlo dos riscos os postos de trabalho a gest o da qualidade a gest o ambiental e a responsabilidade social 6 A gest o da informa o um recurso como qualquer outro um activo da organiza o que assegure que a informa o recolhida fornecida recebida e entendida por todas as partes interessadas relevantes As estat sticas mundiais relativas a acidentes no trabalho revelam que a competitividade e o lucro n o garantem a sustentabilidade de um
23. atrav s de documentos que evidenciam essa an lise de forma a assegurar a comunica o dos requisitos relevantes aos colaboradores N o existe um procedimento sistematizado para acesso e an lise da legisla o e regulamenta o como existe para a Qualidade No entanto esta pr tica j existe A equipa de SST externa est a elaborar uma checklist de forma a sistematizar a identifica o de todos os requisitos legais que exijam conformidade com a legisla o 4 3 3 Objectivos e programa s Devido a nao existir uma politica de SST formalizada a MJO tamb m n o possui objectivos definidos decorrentes da pol tica Existem apenas objectivos espec ficos por ex se ocorrerem acidentes com a movimenta o manual de cargas novos EPIs ser o utilizados bem como forma o para que esse objectivo espec fico seja atingido no entanto n o s o definidas metas isto os planos s o elaborados com base em estat sticas do ano anterior N o existe um Programa com os objectivos definidos mensur veis Assim tamb m n o est o definidas as responsabilidades pelo acompanhamento e cumprimento desses objectivos metas num prazo definido A gest o de topo deve definir os objectivos e metas desejadas para a SST A equipa da SST deve definir indicadores capazes de permitir fazer o acompanhamento dos objectivos e garantir o cumprimento da Pol tica de SST Definir procedimento para a acompanhamento de objectivos e
24. cargas De uma forma geral verifica se que a movimenta o e transporte manual de cargas s o actividades que se realizam de forma regular por interm dio de sistemas de eleva o e movimenta o a v cuo existem tr s empilhadores el ctricos um porta paletes e dois stackers para aux lio no transporte de cargas pesadas e de maior volume Por m 40 nem sempre a mecaniza o e a automatiza o da eleva o e transporte de cargas est o sempre presentes Subsistem alguns processos ocasionais em que os trabalhadores est o sujeitos a movimenta o manual de cargas Contudo nem sempre executam as actividades com posturas e movimentos adequados a desaten o a fadiga e a rigidez dos m sculos e tend es sob a influ ncia do frio humidade e correntes de ar sem o vestu rio de trabalho adequado podem conduzir a acidentes de trabalho com perdas de dias de trabalho at recupera o da les o Notas Os trabalhos que implicam transporte manual eleva o e sustenta o de cargas s o penosos provocam fadiga e acidentes No entanto os maiores problemas al m dos esfor os intensos s o as les es da coluna normalmente designadas por discopatias desgaste e deteriora o dos discos intervertebrais Al m disso os esfor os intensos podem provocar um aumento do ritmo card aco e da press o sangu nea Manuseamento de m quinas e ferramentas Verifica se que de um modo geral os trabalhadores manuseiam as m quinas e ferrame
25. ciclo PDCA Plan Do Check Act come ando por recolher informa o sobre as necessidades presentes e futuras das Partes Interessadas e tamb m acerca dos resultados e impactos com o objectivo de fornecer informa o destinada ao processo de planeamento Isto implica a utiliza o de informa o cred vel incluindo a percep o de todas as partes interessadas para contribuir para a formula o das pol ticas operacionais do planeamento e orienta o estrat gica O feedback ou informa o de retorno de um processo de an lise interno igualmente fundamental para o planeamento da melhoria do desempenho Rohm et al 2013 As organiza es devem monitorizar de forma sistem tica e cr tica a implementa o da sua estrat gia e planeamento e actualiz los e adapt los sempre que necess rio Dos modelos existentes referimos nomeadamente o Balanced Scorecard BSC uma metodologia de avalia o de desempenho que engloba numa nica ferramenta objectivos de longo e curto prazo medidas financeiras e n o financeiras indicadores de resultados e indutores 12 x de desempenho bem como perspectivas de desempenho internas e externas a organiza o Kaplan e Norton 1996 2000 Financeira Como est o os Resultados Processos internos Como est o desempenho processos e recursos Cliente Como estamos perante Clientes e mercado Vis o e Estrat gia Aprendizagem e Crescimento
26. controlo de todos os processos e actividades que t m ou podem vir a ter riscos para a SST significativos 2 Consciencializar e demonstrar aos colaboradores que fazem parte de uma empresa respons vel em termos de SST Objectivos Externos 1 Disseminar confian a e respeito pelas partes interessadas desde os clientes aos organismos reguladores e comunidade em geral 2 Assegurar o cumprimento legal 3 Declarar e comunicar uma Pol tica de SST 4 Demonstrar a conformidade com o requerido a toda a cadeia de fornecedores clientes e entidade certificadora externa A Figura 2 6 esquematiza a an lise SWOT Strengths For as Weaknesses Fraquezas Opportunities Oportunidades e Threats Amea as um sistema simples utilizado para verificar a posi o estrat gica da organiza o no tema em an lise Origem do factor Figura 2 6 An lise SWOT Wikip dia 9 12 2013 14 Com base no estudo de Marques 2011 efectuamos uma an lise SWOT na implementa o de um SGSST com base na OHSAS 18001 NP 4397 Strenghts For as Melhoria da satisfa o e motiva o dos colaboradores pela promo o e garantia de um ambiente de trabalho seguro e saud vel Guia APCER 2010 Melhoria da imagem e da rela o interna e externa com as partes interessadas Rigor e disciplina naturais subjacentes implementa o dos requisitos da norma Campos 2004 Redu o de custos com indemniza es pr mios de seguro preju zos resultant
27. de SST Os seguintes indicadores revelam o resultado das medidas implementadas e do investimento efectuado na SST A Tabela 4 10 refere os n meros da sinistralidade em termos de acidentes de trabalho nos ltimos cinco anos de 2009 a 2013 evidenciando uma melhoria nos indicadores Para o c lculo dos ndices no de Frequ ncia considerou se o n mero total de acidentes de trabalho n o mortais por n mero de horas efectivamente trabalhadas e no de Gravidade o n mero total de dias perdidos por n mero de horas efectivamente trabalhadas considerando se que o n mero de horas trabalhadas diz respeito ao n mero total de horas que o pessoal ao servi o efectivamente dedicou ao trabalho incluindo o trabalho suplementar Exclui as horas de aus ncia independentemente de terem sido pagas ou n o Tabela 4 10 Caracteriza o da sinistralidade N acidentes de trabalho 23 21 N dias perdidos 373 513 ndice frequ ncia 1199 88 1241 18 ndice de gravidade 18 99 28 22 A evolu o dos acidentes de trabalho Gr fico 4 1 Acidentes de Trabalho 2009 2013 25 o 20 g H o 15 ne o A 210 Tend ncia E Evolutiva QO lt 5 s 0 2009 2010 2011 2012 2013 Tempo Gr fico 4 1 Evolu o dos acidentes de trabalho Na tabela 4 11 referem se os indicadores relativos ao investimento nos ltimos cinco anos no n mero de horas de forma o ministrada em seguran a e sa de no trabalho investimen
28. dos inc ndios em edif cios Equipamentos de Protec o Contra Inc ndio No interior das instala es o n mero tipo altura de coloca o quantidade acessibilidade rotulagem estado de conserva o e sinaliza o dos extintores existentes adequado Salienta se tamb m a correcta manuten o de todos os equipamentos de protec o extintores carret is e hidrantes Alarme e Alerta A exist ncia de botoneiras de alarme colocadas estrategicamente no edif cio administrativo e nas instala es sociais est o devidamente sinalizadas permitindo uma r pida transmiss o do alarme no caso de ocorr ncia de um foco de inc ndio ou qualquer outra emerg ncia diminuindo significativamente o tempo de interven o e contribuindo para diminuir as suas consequ ncias Em todas as reas da f brica existe um exemplar do Plano de Emerg ncia dispon vel para consulta que explica os procedimentos que os trabalhadores devem seguir conforme as circunst ncias No seu interior tamb m se podem encontrar os n meros de telefone de emerg ncia ou seja da corpora o de Bombeiros local do Hospital e do posto da GNR ou PSP mais pr ximo Nota A presen a de um sistema autom tico de detec o de inc ndios SADI apresenta vantagens relativamente as botoneiras de alarme autom tico n o necessita de interven o humana permite uma detec o mais r pida em caso de inc ndio mesmo numa zona sem a presen a humana 43 Sina
29. integrada Pires 2012 rear aaeeeaarr ear nantes 11 Figura 2 5 A estrat gia com recurso ao Balanced Scorecard 13 Figura 2 6 An lise SWOT Wikip dia 9 12 2013 arara 14 Figura 3 1 Metodologia de investiga o e ieeereasarenna aeee aereas 21 Figura 4 1 Localiza o Parque Industrial Vendas Novas 26 Figura4 2 Localiza o MJO S Air irine at aurana tetcivins idea A raaa OTAPA EAEE a AAA Taaa aan 26 Figura 4 3 Nave Industrial do Processo de Produ o de Granulados 26 Figura 4 4 Nave Industrial dos Processos de Produ o de Cilindros Parquet e Flutuante 27 Figura 4 5 Processo de Perfilagem do Flutuante renas 27 Figura 6 1 Fluxograma de orienta o no processo de melhoria cont nua 56 vi Lista de Siglas e Abreviaturas ACT Autoridade para as Condi es de Trabalho AESST Autoridade Europeia de Sa de e Seguran a no Trabalho ATEX Explosive Atmospheres Atmosferas Explosivas BSI British Standards Institute CAP Certificado de Aptid o Profissional COVs Componentes Org nicos Vol teis CT Comiss o T cnica EFQM European Foundation for Quality Management EPC Equipamentos de Protec o Colectiva EPI Equipamento de Protec o Individual FDS Fichas de Dados de Seguran a HSG65 Successful Health and Safety Management ILO OIT International Labour Organization
30. m a elabora o do relat rio j que as listas constituem a evid ncia do que deveria ser e foi verificado De um modo geral a auditoria a monitoriza o de um processo por uma pessoa ou equipa competentes que n o estejam ligadas ao processo em quest o Dever proceder se a auditorias peri dicas para determinar se o sistema de gest o de SST e os seus elementos est o bem implementados se s o adequados e eficazes na protec o da seguran a e da sa de dos trabalhadores e na preven o de acidentes de trabalho Auditoria assim a capacidade de medir a efic cia do sistema e da sua melhoria ao longo do tempo A qualidade dessas medidas depende muito da qualidade do mecanismo de auditoria usado interno ou externo e da compet ncia dos auditores os auditores devem ter a forma o adequada conforme estabelecido na norma NP EN ISO 19011 2012 20 3 METODOLOGIA Na realiza o deste estudo decidimos pelo esquema metodol gico apresentado na Figura 3 1 onde se estabelecem as actividades interdisciplinares necess rias para a sua concretiza o Defini o dos objectivos da Investiga o Pesquisa Bibliogr fica Est gio na organiza o integra o no sector SST Levantamento dos dados e informa es Realiza o do Diagn stico SST An lise dos resultados do Diagn stico SST Realiza o da Auditoria interna OHSAS 18001 NP 4397 An lise dos resultados da Auditoria Avalia
31. outros requisitos que a organiza o subscreva 4 3 Planeamento Este requisito assume grande import ncia dado que no seu desenvolvimento que a organiza o conhece o seu desempenho e tra a os objectivos e metas a cumprir 4 3 1 Identifica o dos perigos aprecia o do risco e defini o de controlos A identifica o de perigos e a determina o do respectivo risco constitui a base de todo o sistema de gest o da SST pelo que deve ser bem elaborada sob risco de inviabilizar a efic cia de todas as etapas posteriores O objectivo global do processo de aprecia o dos riscos o da organiza o ser capaz de reconhecer e compreender os perigos que possam surgir no decurso das suas actividades ou que influenciem as mesmas originados dentro ou fora do local de trabalho e garantir que os riscos para as pessoas decorrentes dos perigos identificados s o apreciados hierarquizados e controlados para um n vel aceit vel O resultado da aprecia o de risco deve permitir desenvolver controlos para a elimina o redu o ou substitui o dos perigos associados e hierarquizar recursos para a gest o efectiva do risco Todos os resultados devem ser documentados e actualizados Esta identifica o deve ser sistem tica e exaustiva abrangendo todos os processos desde a concep o e desenvolvimento passando pelos processos produtivos fornecedores e subcontratados Desta forma podem ser consideradas as seguintes fases IDENTIF
32. per odo de tempo definido mas os custos da sua implementa o devem ser Q avaliados e limitados Se o risco moderado estiver associado a danos muito Moderado graves deve se estabelecer com maior precis o a probabilidade desse dano e consequentemente a eventual necessidade de melhorar as medidas de preven o 41 lt NRs 67 O risco foi reduzido ao n vel mais baixo pratic vel N o requer nenhuma medida Toler vel complementar Podem se considerar solu es de melhoria cuja rela o custo benef cio seja mais prov vel 0 lt NRs 41 Trivial Nao requer nenhuma medida Na tabela 4 9 apresenta se um exemplo de aplica o Local Tritura o Fun o Todas Tabela 4 9 Exemplo de aplica o Medida s Correctiva s Defici ncias factor Risco FIE S D T NR Tarefa derigco Pontos de Controlo N o utiliza o de Exposi o a m scara de contaminantes 5 14 4 3 2 protec o qu micos poeiras Exposi o a contaminantes 4 3 4 3 2 quimicos poeiras N o utiliza o de luvas Quadro el ctrico n o Contacto com sinalizado energia el ctrica Forquilha sem local para sua coloca o Guarda corpos do i Queda a Q alimentador do 4 4 4 4 2 triturador muito baixo diferente n vel Barra de protec o Queda a 4 lal4 o2 2 com danos diferente n vel Corte 2 2 3 V3 2 Alimenta o da linha de tritura o 4 3 2 Indicadores
33. redu o do n mero de acidentes de trabalho foi consider vel real ando se o investimento na forma o Os objectivos da SST n o est o estruturados na sequ ncia da Pol tica da seguran a pois a pol tica n o est formalmente aprovada nem foi ainda divulgada No entanto real a se a aten o e orienta o da gest o de topo para a gest o da SST As pr ticas da SST e os procedimentos existentes n o est o integrados num contexto do sistema de gest o da SST designadamente o de identifica o de perigos e avalia o de riscos Existem v rios impressos e registos que s o a base das evid ncias e de funcionamento da SST Verifica se o compromisso da organiza o no desenvolvimento de condi es de seguran a e sa de no trabalho minimizando os riscos da sua actividade de modo a reduzir o seu impacto e consequ ncias e estimular a motiva o e bem estar dos colaboradores bem como o compromisso de assegurar o cumprimento das normas legais aplic veis Consideramos que o objectivo que norteou a realiza o deste estudo foi atingido Cabe destacar as limita es desta pesquisa quanto impossibilidade de generaliza o dos seus resultados 60 7 2 Futuros desenvolvimentos Estamos conscientes que apesar do nosso contributo o estudo realizado carece de continuidade e deve ser aprofundado Sentimos a necessidade de investigar os factores relativos implementa o de medidas de desempenho bem como o se
34. requisitos das normas ISO 9001 Sistemas de Gest o da Qualidade SGQ ISO 14001 Sistemas de Gest o Ambiental SGA e ILO OHS Guidelines International Labour Organization s Occupational Safety and Health bem como de outras normas e publica es sobre SGSST de forma a aumentar a sua compatibilidade em benef cio dos utilizadores Foi desenvolvida de forma a estar alinhada com a ISO 9001 Qualidade e a ISO 14001 Ambiente facilitando a integra o das tr s reas Tabela 2 1 Figura 2 2 Tabela 2 1 Quadro comparativo das tr s normas de certifica o de sistemas de gest o OHSAS 18001 NP 4397 ISO 14001 ISO 9001 SGSST Sistema G Ambiental S G Qualidade Finalidade Controlo de riscos e melhoria Protec o ambiental e Satisfa o do cliente e do desempenho preven o da polui o melhoria cont nua Foco Trabalhadores e Partes Partes interessadas Clientes interessadas Aplica o Riscos para a seguran a e Ambiente Produtos e Produtos e Servi os sa de dos trabalhadores sub produtos Actividades Todas as actividades que Processos e actividades Processos realiza o abrangidas impliquem algum tipo de risco com aspectos ambientais de Produtos e Servi os ISO 14001 s o Clientes ISO 9001 Figura 2 2 Perspectiva da Interac o dos tr s sistemas As altera es da norma OHSAS 18001 s o evolutivas e a vers o de 2007 introduziu grandes melhorias de
35. trabalhadores e ou reafecta o daqueles que j trabalham sob o controlo da organiza o Para al m da compet ncia a forma o e sensibiliza o devem proporcionar o conhecimento adequado acerca dos requisitos do SGSST dos perigos e riscos significativos resultantes das actividades e das atribui es e responsabilidades atribu das assim como das consequ ncias reais ou potenciais de n o respeitar os procedimentos estabelecidos NP 4410 2004 O levantamento das necessidades de forma o indispens vel para todos os colaboradores cujas actividades causem impacto na SST Caso estas actividades envolvam subcontrata o o levantamento das necessidades deve ser igualmente assegurado 70 A identifica o das necessidades de forma o pode fazer se pela adop o de diferentes metodologias Regra geral uma vez determinadas as compet ncias necess rias em termos de escolaridade forma o e experi ncia para as diferentes fun es que tenham potencial de causar impacto na SST a identifica o das necessidades passa pela compara o das compet ncias das pessoas designadas para as fun es e o perfil de compet ncia estabelecido A norma refere que a organiza o deve manter os registos da forma o no entanto nada refere sobre as ac es de sensibiliza o embora estes registos possam ser uma boa pr tica de gest o permitindo saber em qualquer momento se as pessoas foram ou n o sensibilizadas e quando Contudo a s
36. um referencial no mbito da SST relativamente ao qual possam ser avaliadas e ter os seus sistemas certificados Nos in cios dos anos noventa no Reino Unido a Health and Safety Executive o rg o do governo respons vel por implementar a legisla o de SST reconheceu que muitas organiza es apesar de apresentarem elementos do sistema de gest o de SST pol tica e controlos operacionais espec ficos os mesmos eram muitas vezes improvisados n o funcionando como um sistema e por isso desenvolveu as Linhas de Orienta o para a Gest o Bem sucedida da Seguran a e Sa de HSG65 Este documento enquadra os requisitos b sicos para uma gest o proactiva de SST 1 Pol tica 2 Organiza o 3 Planeamento e Implementa o 4 Medi o do Desempenho 5 Auditoria e Revis o do Desempenho O HSG65 um documento orientador para as organiza es que pretendam cumprir com os requisitos da legisla o brit nica de Seguran a e Sa de no Trabalho n o uma norma gen rica de seguran a e sa de para certifica o Em 1996 o British Standards Institute BSI publicou o documento guia BS 8800 que contempla a abordagem HSG65 e a do modelo da ISO 14001 sistema de gest o ambiental A BS 8800 ainda um guia e as empresas que a implementaram desenvolveram sistemas de gest o de seguran a e da sa de eficazes mas dado o seu car cter orientador a certifica o desses sistemas n o fazia sentido Em 1998 o British Standards
37. 12 m 2013 Gr fico 4 2 Classifica o quanto causa de acidentes 34 Relativamente s zonas do corpo lesadas com maior tendencia surgem as m os e a coluna vertebral coincidentes com a frequ ncia das causas dos acidentes de trabalho Tabela 4 13 Gr fico 4 3 Tabela 4 13 Zonas do corpo lesadas Do Coluna vertebral Membros Inferiores Abdominal 2009 2010 2011 2012 2013 Total 3 Ololwolj ojojoj 0 2 0 5 0 0 3 4 2 0 OjRjuljo OTOTMITATMIO ojoj loljolj ljoljwolalala ojojoljolvnijojoj ljol alo _ _ a Oo oO Zonas do Corpo Lesadas N Acidentes OrRPNWHRUDN E 2009 m 2010 E 2011 E 2012 m 2013 w wv Zonas Gr fico 4 3 Classifica o quanto as zonas do corpo lesadas O tipo de acidentes referidos revelam tend ncias de melhoria das condi es de SST e orientam para o tipo de ac es correctivas e preventivas a implementar na organiza o 35 5 AN LISE E DISCUSS O DOS DADOS OBTIDOS Ap s realiza o das etapas definidas na metodologia apresentam se os resultados obtidos no Diagn stico e na Auditoria ao sistema de gest o da SST efectua se uma an lise aos aspectos da implementa o de sistemas de gest o da SST com base nas informa es e dados recolhidos tendo sempre presente uma procura de melhorias na seguran a e sa de do trabalho 5 1 Resultado do Diagn stico SST O Diagn stico deve ser efectuado previament
38. 2011 Health and Well being of Workers Dublin Dispon vel em 14 de outubro 2013 www eurofound europa eu comparative tn1 105040s lv1105049q htm Figueira S amp Jacinto C 2010 Acidentes de Trabalho no Subsector das Madeiras e Corti a Actas do Col quio Internacional Sociedade Portuguesa de Seguran a e Higiene Ocupacionais SPO SHO 11 12 Fevereiro Guimar es pp 244 248 Freire A 1996 Manual do Plano de Neg cios M dulo 1 Lisboa Abril Controljornal Editora Freitas L C 2005 Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho Volume 1 3 ed Lisboa Edi es Universit rias Lus fonas Frick K 2011 Worker influence on voluntary OHS management systems A review of it ends and means Safety Science Gallagher C 1997 Health and Safety management systems an analysis of systems types and effectiveness National Key Centre in Industrial Relations Monash University Melbourne Gallagher C Underhill E amp Rimmer M 2001 Occupational Health and Safety management systems a review of their effectiveness in securing healthy and safe workplaces Sydney NOHSC National Occupational Health and Safety Commission Ghobadian A amp Gallear D 2001 TQM implementation an empirical examination and proposed generic model Omega 29 pp 343 359 Goldratt E M amp Cox J 1992 The goal a process of ongoing improvement 2 ed Great Barrington North River Press Graff S 1999
39. 38 localizada na via de circula o entre as duas naves industriais verificam se temperaturas muito baixas que podem provocar frieiras hipotermia ou mesmo reumatismo A MJO equacionou solu es e requereu a medi o de temperatura humidade e velocidade do ar para esta rea Pode se considerar que as restantes reas cumprem os n veis de humidade temperatura e velocidade do ar recomendados em fun o da actividade desenvolvida Notas Apenas ap s a realiza o das medi es acima referidas se poder o comparar os valores obtidos com os recomendados Verificou se a exist ncia de 5 bebedouros de gua pot vel distribu dos pela produ o laborat rio e edif cio administrativo assegurados pela empresa Fonte Viva Lda Os pontos de gua pot vel s o fundamentais devem providenciar se os bebedouros necess rios e suficientes para os trabalhadores se refrescarem e beberem gua uma vez que contribuem decisivamente para o aumento da produtividade eliminando a sensa o de fadiga e a desmotiva o As condi es de temperatura humidade e velocidade do ar devem ser mantidas dentro dos limites convenientes de modo a evitar preju zos para a sa de dos trabalhadores Contamina o Qu mica Foi determinada a concentra o de compostos org nicos vol teis espec ficos COVs nos postos de trabalho onde s o utilizados produtos qu micos na empresa Apesar dos resultados apontarem para valores muito abaixo dos Valores Limite
40. Auditoria SST tem como objectivos nomeadamente Identificar a legisla o e regulamenta o aplic veis s actividades e eventuais c digos de boas pr ticas Estabelecer o conjunto de requisitos a que deve obedecer o SGSST Norma OHSAS18001 NP 4397 mais os que decorrem da pol tica de SST e dos requisitos legais aplic veis Identificar como cada requisito est a ser cumprido bem como referir as principais defici ncias Estabelecer um plano de implementa o que identifique os recursos a afectar as prioridades para as ac es que s o determinantes para obter a implementa o e efic cia do sistema Estimar os custos de eventuais incidentes e acidentes e Identificar os processos cr ticos e respectivos indicadores Da an lise dos resultados do Diagn stico SST e da Auditoria SST poss vel avaliar o estado da implementa o do SGSST identificar o tipo de indicadores de desempenho que sejam pr activos e n o somente indicadores que sirvam para alertar ap s o dano ter ocorrido apresentar algumas conclus es bem como recolher informa o para propor uma estrutura de 23 melhoria cont nua de avalia o do desempenho que pensamos ser determinante para obter a implementa o eficaz do Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho 3 3 Limita es do estudo O presente trabalho foi alvo de algumas limita es que pela sua signific ncia se passam a expor Em primeiro lugar o tempo dispon vel par
41. Estabelecidos VLE s dos componentes presentes recomenda se implementar o uso de medidas de protec o complementar nomeadamente a utiliza o de equipamentos de protec o individual EPI s M scara de protec o para as vias respirat rias com filtros para gases e vapores adequada aos contaminantes detectados culos de protec o e luvas de protec o qu mica adequada Foi determinado o teor de poeiras em todos os postos de trabalho Comparando com o VLE para as part culas insol veis ou fracamente sol veis sem outra classifica o PSOC frac o inal vel poeiras totais da NP 1796 2007 Seguran a e Sa de no Trabalho Valores limite de exposi o profissional e agentes qu micos verifica se que o VLE n o foi ultrapassado nos postos de trabalho monitorizados Contudo como referido recomenda se implementar o uso de medidas de protec o complementar nomeadamente a utiliza o de equipamentos de protec o individual EPI s M scara de protec o para as vias respirat rias com filtros para poeiras e culos de protec o Notas As vias respirat rias devem ser protegidas das part culas s lidas que irremediavelmente constituir o um risco real para a sa de sabendo se que quanto mais finas forem as part culas maior a sua penetra o em profundidade no sistema respirat rio As part culas mais grossas de di metro superior a 5 m cron quando inaladas raramente ultrapassam as vias respirat rias su
42. ICA O DOS PERIGOS para o processo de gest o do risco Figura 2 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA MONITORIZA O lt gt IMPLEMENTA O gt GESTAO DA lt gt APRECIACAO E REVISAO DE CONTROLOS MUDANCA DOS RISCOS nn DETERMINA O DE CONTROLOS Figura 2 Fases da gest o do risco APCER 2010 A organiza o deve seleccionar uma abordagem que seja adequada ao mbito da actividade natureza dimens o e momento de aplica o e que satisfa a as necessidades em termos de pormenor complexidade tempo custo e disponibilidade de dados fi veis Esta cl usula refere ainda de forma isolada a gest o da mudan a 68 A organiza o deve identificar os perigos e riscos da SST associados s mudan as na organiza o no SGSST ou nas actividades antes da efectiva o das mesmas Assim devem ser considerados perigos e riscos potenciais associados a novos locais de trabalho actividades processos ou opera es e associados a altera es de locais de trabalho actividades processos ou opera es existentes numa fase de projecto planeamento A identifica o dos perigos a aprecia o dos riscos e o processo de controlo devem ser revistos periodicamente tendo em considera o a amplitude dos riscos as eventuais mudan as nos processos na armazenagem nas mat rias primas nos produtos ou quando qualquer altera o na organiza o puser em causa o levantamento efectuado 4 3 2 Requisitos legais e outr
43. Institute BSI criou um grupo de trabalho com as principais entidades certificadoras tendo desenvolvido as Especifica es de Sistemas de Gest o de Seguran a e Sa de no Trabalho a OHSAS 18001 1999 Em 2000 foi publicado o guia OHSAS 18002 com a finalidade de fornecer orienta es para a implementa o de um SGSST de acordo com a especifica o OHSAS 18001 Em Portugal o Instituto Portugu s da Qualidade IPQ o Organismo Nacional de Normaliza o ONN que coordena a actividade de normaliza o que pode ser desenvolvida com a colabora o de Organismos de Normaliza o Sectorial ONS reconhecidos pelo IPQ No dom nio da seguran a e sa de dos trabalhadores a Certitecna o Organismo de Normaliza o Sectorial ONS constituindo a interface entre as Comiss es T cnicas e o IPQ A CT 42 Comiss o T cnica Seguran a e Sa de do Trabalhador abrange diversas reas nomeadamente os SGSST os equipamentos de protec o individual a exposi o nos locais de trabalho e a ergonomia A especifica o OHSAS 18001 de 1999 sofreu uma revis o tendo surgido a norma OHSAS 18001 2007 As normas OHSAS s o desenvolvidas pelo OHSAS Project Group associa o internacional de organismos normalizadores nacionais entidades certificadoras entidades acreditadoras institutos de seguran a e sa de associa es industriais organiza es consultoras e ag ncias governamentais A norma OHSAS 18001 2007 teve em considera o os
44. Instituto Polit cnico de Set bal 7 4 Escola Superior de Ci ncias Empresariais Estrat gia de Implementa o do Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho Estudo de caso na MJO S A Jo o Miguel Silva Marreiros Calado Disserta o apresentada para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do grau de MESTRE EM SEGURAN A E HIGIENE NO TRABALHO Orientadora Professora Doutora Maria Gl ria Antunes Set bal 2014 Dedicat ria Dedico esta Disserta o de Mestrado ao meu sobrinho Afonso por me ter proporcionado momentos de muita alegria minha futura esposa Sofia que com o seu amor amizade e compreens o acompanhou as dificuldades e limita es para o desenvolvimento deste trabalho Agradecimentos A elabora o da Disserta o de Mestrado no mbito do mestrado de Seguran a e Higiene do Trabalho apenas foi poss vel gra as ao apoio de in meras Pessoas que me acompanharam ao longo deste percurso acad mico Desta forma deixo algumas palavras poucas mas um sentido e profundo sentimento de reconhecido agradecimento Em primeiro lugar minha orientadora Prof Doutora Maria Gl ria Antunes o meu sincero agradecimento pela orienta o e apoio incondicionais que muito estimulou o meu conhecimento cient fico e reflex o em mat ria de Seguran a e Sa de do Trabalho Agrade o pela amabilidade amizade e boa disposi o em todos os momentos A sua sabedoria foi essencial
45. Organiza o Internacional de Trabalho IPQ Instituto Portugu s da Qualidade ISO International Organization for Standardization ISQ Instituto de Soldadura e Qualidade LAeq n vel sonoro cont nuo equivalente Lcpico Valor m ximo instant neo do n vel de press o sonora MJO S A Manuel Joaquim Orvalho Sociedade An nima NP Norma Portuguesa OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Series ONG Organiza es N o Governamentais PDCA Plan Do Check Act Planear Executar Verificar Actuar PSOC Part culas Ocupacionais SAAS Social Accountability Accreditation Services SG Sistema de Gest o SGA Sistema de gest o Ambiental SGQ Sistema de gest o da Qualidade SGSSO Sistema de gest o da Seguran a e Sa de Ocupacional SGSST Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho SST Seguran a e Sa de do Trabalho SWOT Strengths Weaknesses Opportunities Threats For a Fraqueza Oportunidades Amea as VLE s Valores Limite Estabelecidos vii Resumo O presente trabalho teve como objectivo atrav s de um estudo de caso caracterizar a seguran a e sa de do trabalho SST na organiza o em estudo analisar e identificar reas de potenciais melhorias de modo a definir uma estrat gia de implementa o de um sistema de gest o da sa de e seguran a do trabalho SGSST A abordagem desta problem tica foi efectuada durante a realiza o de um
46. SST e uma parte integrante do sistema global de gest o da organiza o que possibilita a gest o dos riscos para a SST relacionados com as actividades da organiza o e Compreende a estrutura organizacional actividades de planeamento responsabilidades pr ticas procedimentos processos e recursos para implementar e manter a pol tica da SST da organiza o Para a sua implementa o numa organiza o prop e se a seguinte estrat gia 1 Iniciar com uma auditoria de diagn stico de modo a identificar a legisla o e a regulamenta o aplic vel e permitir quantificar avaliar a situa o da organiza o face a este enquadramento designadamente a qualidade do ar os n veis de ru do de manipula o de subst ncias perigosas de exposi o a radia es etc 2 Assegurar o cumprimento dos requisitos legais 3 Realizar o planeamento para a implementa o do sistema de gest o da SST referindo a sequ ncia de actividades responsabilidade e a respectiva calendariza o Tabela 6 1 4 Validar o sistema com a revis o e decidir sobre a certifica o 50 Tabela 6 1 Exemplo de um planeamento implementa o de um SGSST BEGE Forma o na Norma OHSAS 18001NP 4397 Direc o x LIL LIT Identifica o dos interesses das partes Direc o x envolvidas Nomear respons vel pela SST Dreco 1 sce Pe AT Processos actividades produtos Identifica o dos perigos aprecia
47. a Na planta de emerg ncia est definida os caminhos de evacua o para cada uma das zonas da f brica e as pessoas podem percorrer o seu caminho e dirigir se para o ponto de encontro que fica situado na entrada da f brica foi por m observado junto a uma das portas de emerg ncia sacas de granulado obstruindo a passagem devido a erro pontual A organiza o actuou em conformidade alertando para a ac o incorrecta 42 Nota Os caminhos de evacua o devem permitir aos ocupantes a evacua o r pida e segura para o exterior e desembocar numa rua ou num espa o livre que lhes possibilite afastarem se do edif cio Nos caminhos de evacua o n o devem ser colocados obst culos suscept veis de dificultarem a circula o e poderem tamb m constituir um risco de propaga o de inc ndio O ponto de encontro por defini o um local seguro situado no exterior para onde devem convergir e permanecer as pessoas evacuadas Instala o El ctrica As instala es el ctricas da empresa encontram se em boas condi es de conserva o n o tendo sido detectados casos de degrada o Foi por m observado na zona de aglomera o de blocos as portas do quadro el ctrico abertas sendo de imediato corrigida a situa o Nota Os riscos de inc ndio com origem na instala o el ctrica est o associados sua deficiente conserva o e manuten o ou inadequa o ao local em causa constituindo uma das principais causas
48. a o em caso de emerg ncia 5 2 Resultado da Auditoria de SST A realiza o da auditoria ao sistema de gest o da SST efectuada na organiza o consistiu na verifica o de requisitos existentes na organiza o e de requisitos que possam ser implementados de acordo com o referencial normativo OHSAS 18001 NP 4397 Os aspectos que devem ser considerados para que os requisitos da norma OHSAS 18001 NP 4397 sejam cumpridos est o apresentados na forma de sugest es Desta forma relatamos factos e observa es que evidenciam a situa o actual da SST e apresentamos algumas sugest es utilizando em parte como fonte de informa o as linhas de orienta o que auxiliam na forma de implementa o de um sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho estabelecidas na norma OHSAS 18002 NP 4410 Na realiza o da auditoria seguimos as orienta es da norma NP EN ISO 19011 2012 Linhas de orienta o para auditorias a sistemas de gest o O resultado da auditoria SST ilustrado na Tabela 5 2 44 Tabela 5 2 Caracteriza o da situa o actual do SGSST Requisito Situa o actual Sugest es Observa es 4 2 Pol tica da SST A MJO n o tem uma Pol tica de Seguran a e Sa de formalizada e documentada apesar de existirem preocupa es com a SST Para um bom funcionamento do SGSST em fase de implementa o fundamental a defini o de uma Pol tica da Seguran a adequada aos riscos iden
49. a de no trabalho Disserta o apresentada ao curso de mestrado em sistemas de gest o da Universidade Federal Fluminense Niteroi Carpinetti L R Gerolamo M C amp Dorta M 2000 A conceptual framework for deployment of strategy related continuous improvements The TQM Magazine 12 5 pp 340 349 Cempalavras Comunica o Empresarial 2013 Guia de Empresas Certificadas em Portugal ed 08 Lisboa Chang J amp Liang C L 2009 Performance evaluation of process safety management of paint manufacturing facilities Journal of Loss Prevention in the Process Industries 22 398 402 Chen C Y Gwo Sheng W Chaung K J amp Ma C M 2009 A comparative analysis of the factors affecting the implementation of occupational health and safety management systems in the printed circuit board industry in Twain Journal of Loss Prevention in the Process Industries 22 210 215 Dupont DuPont Safety Resources 2006 Dispon vel em 14 de outubro 2013 www dupont com safety EFQM 2013 Fundamental concepts of excellence EFQM EU OSHA 2010 Mainstreaming OSH into business management European Agency for Safety and Health at Work Bilbao EU OSHA 2012 Worker Participation Practices A Review of EU OSHA Case Studies Literature Review Dispon vel em 14 de outubro 2013 https osha europa eu en publications literature reviews workerparticipation practices a review of eu osha case studies view 62 Eurofound Report
50. a a sua concretiza o foi reduzido tendo em conta a data de in cio de realiza o do est gio profissional a 18 de Novembro de 2013 tendo por isso influenciado a profundidade da an lise efectuada particularmente a n vel da an lise estat stica dos dados O facto de n o ter sido poss vel efectuar mais estudos de caso no mesmo sector de actividade e pela realiza o de uma nica Auditoria retira alguma robustez aos resultados sem preju zo de uma an lise futura mais abrangente com Auditorias de seguimento 24 4 A ORGANIZA O A investiga o desenvolvida neste trabalho centrou se num estudo de caso realizado na organiza o Manuel Joaquim Orvalho S A cuja actividade iniciada em 1964 se enquadra no sector de fabrica o de outros produtos de corti a CAE 16295 designadamente revestimentos para pavimentos e parede isolamentos produtos t cnicos e granulados A utiliza o da corti a nestes revestimentos confere lhes caracter sticas que os torna muito apreciados tais como conforto durabilidade f cil manuten o o isolamento ac stico e t rmico e a beleza est tica de um produto natural A grande maioria da produ o canalizada para o mercado externo nomeadamente a R ssia Europa Central Europa do Leste Jap o Estados Unidos da Am rica M xico Canad Austr lia e Nova Zel ndia A progressiva integra o e globaliza o dos mercados e a consequente intensifica o da concorr ncia conduzi
51. a abordagem estruturada para um sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho SGSST uma norma em rela o qual o SGSST pode voluntariamente ser avaliado e certificado Das diversas defini es de SST e de SGSST existentes a OHSAS 18001 NP 4397 refere que a SST o conjunto das interven es que objectivam o controlo dos riscos profissionais e a promo o da seguran a e sa de dos trabalhadores ou outros incluindo trabalhadores tempor rios prestadores de servi os e trabalhadores por conta pr pria visitantes ou qualquer outro indiv duo no local de trabalho e um SGSST parte do sistema de gest o de uma organiza o utilizado para desenvolver e implementar a pol tica da SST e gerir os riscos correspondentes O OHSAS Project Group 2010 refor a que um SGSST e uma ferramenta que permite a qualquer organiza o avaliar gerir e minimizar os perigos e riscos potenciais ou reais atrav s da defini o de uma metodologia integrada nas opera es de gest o de forma sistem tica e Deve ser entendido como um subsistema do sistema global de gest o da organiza o devendo interagir e ser compat vel com os demais subsistemas e formado por um conjunto de directrizes a seguir pelos colaboradores a todos os n veis da organiza o que n o substituem o acervo legislativo nem os regulamentos nacionais e Inclui uma estrutura organizacional actividades de planeamento responsabilidades compet ncias pr ti
52. a estrutura organizacional e no processo de mudan a Da an lise dos resultados da auditoria SST evidencia se que s o escassas as medidas ligadas inova o A metodologia do Balanced Scorecard sugerida principalmente pela sua simplicidade e pelo reconhecimento por parte de organiza es bem sucedidas 6 Planeamento Segundo Ghobadian et al 2001 o desenvolvimento de um plano de ac o inicia se com a aquisi o dos conhecimentos necess rios para incrementar a capacidade de melhoria podendo incluir uma an lise das causas dos problemas e das sugest es dos colaboradores vitais para aumentar o conhecimento e promo o da ades o mudan a Uma an lise de risco bem como a identifica o de algumas melhorias de alto benef cio alto impacto devem ser realizadas Os indicadores de desempenho necess rios para avaliar o plano de melhoria devem ser considerados 7 Implementa o Esta a fase mais importante que pode resultar no sucesso ou no fracasso As medi es e ac es realizadas ser o comunicadas a fim de fundamentar as principais mudan as a fase de utiliza o da estrutura de medi o dinamizando o processo de decis o baseado em factos e evidenciando que os objectivos dos processos est o alinhados com os da organiza o 8 Revis o uniformiza o e aprendizagem As melhorias s o reconhecidas atrav s da aplica o da estrutura que ir contribuir para a divulga o dos resultados a todos o
53. a organiza o sendo essencial demonstrar atitudes ticas e respons veis sobre a seguran a e sa de do trabalho OIT 2013 assim necess ria a concep o e desenvolvimento de um sistema integrado de preven o assente num conjunto de processos e actividades que em interac o assegure o bem estar e a sa de dos colaboradores isto desenvolver e implementar um SGSST eficiente e eficaz Com este trabalho pretende se definir uma estrat gia de implementa o de um SGSST com base num estudo de caso numa ind stria de fabrica o de outros produtos de corti a CAE 16295 a operar em Vendas Novas No desenvolvimento deste estudo esteve subjacente o interesse e a preocupa o com a seguran a e a sa de do trabalho sempre presentes na minha ainda curta actividade profissional o que levou a realizar o curso de P s gradua o em SST tendo como projecto final a Identifica o e Avalia o de Riscos em Obra na empresa de constru o civil Silvino Pedro Marques e Filhos Lda SPM em 2012 1 1 A problem tica Embora seja reconhecido que os SGSST s o componentes dos sistemas de gest o das organiza es essenciais na cria o de ambientes de trabalho mais saud veis e mais seguros coloca se a quest o de saber qual a estrat gia mais adequada para a sua implementa o Organiza es diversas utilizam modelos diversos sendo tal o reflexo de processos e de condi es de trabalho cada vez mais complexos e divers
54. abordagem estrutural a mais utilizada efectuada com base na verifica o do grau de cumprimento dos requisitos de SST especificados nas normas de SGSST a OHSAS 18001 e a ILO OSH 2001 Guidelines on occupational safety and health management systems mas n o contempla o modo como o sistema influencia na pr tica o meio ambiente de trabalho 3 A abordagem operacional com a avalia o do desempenho de cada processo que constitui o SGSST atrav s de entrevistas com os colaboradores e a gest o para verificar se o SGSST estabelecido est implementado 18 Qualquer que seja a abordagem da auditoria Hale et al 1997 consideram que a sua realiza o por membros externos organiza o e independentes da mesma bem como por especialistas em seguran a mais eficaz Dos v rios tipos de auditorias SST referimos por exemplo e Os de uso reconhecidamente disseminados no meio profissional por meio de consultorias embora restritos a determinadas ind strias tais como o ISRS International Safety Rating System Eisner e Leger 1988 o Sistema DuPont de Gest o de Seguran a de Processo Dupont 2006 o Tripod Delta Hudson et al 1994 e o CHASE Complete Health And Safety Evaluation Chase 2006 e Os resultantes de estudos acad micos relativos a auditorias de SGSST que acrescentam sempre alguma inova o por exemplo o MISHA Method For Industrial Safety And Health Activity Assessment Kuusisto 2001 o SPMT Saf
55. am registar investigar e analisar todos os incidentes em conson ncia com a sua pol tica de SST criando uma abordagem estruturada proporcional e atempada para actuar sobre a s causa s do s incidente s As investiga es dever o ser realizadas em prazos adequados sempre que poss vel com a participa o das partes interessadas e os seus resultados devem ser comunicados documentados e mantidos 4 5 3 2 N o conformidades ac es correctivas e preventivas Para garantir a melhoria cont nua a organiza o deve identificar as n o conformidades implementando correc es e ac es correctivas que evitem a sua recorr ncia actuar preventivamente aplicando metodologias de identifica o de potenciais n o conformidades e definindo ac es preventivas que impe am ou diminuam a probabilidade de ocorr ncia Uma vez implementadas a efic cia destas ac es deve ser avaliadas antes que se d como encerrada a n o conformidades Embora previnam a probabilidade de recorr ncia de situa es similares as ac es correctivas s o consideradas ac es reactivas quanto as ac es preventivas s o consideradas ac es pr activas Devem ainda ser estabelecidos procedimentos para registo an lise e investiga o de todas as n o conformidades e do estado e prazo de conclus o das ac es correctivas e preventivas Uma das grandes diferen as da norma OHSAS 18001 relativamente a outras normas de Sistemas de Gest o ISO 9001 ou ISO
56. an lise dos acidentes Recentemente iniciou se o preenchimento do registo dos incidentes de modo a permitir actuar correctivamente Assim as solu es resultantes da investiga o t m consequ ncias pr ticas Em termos de ac es correctivas existe um impresso utilizado no SGQ para N o Conformidade Ac es Correctivas e ou Preventivas que se pode aplicar na SST Definir procedimentos 4 5 4 Controlo dos registos Exist ncia de alguns registos de acidentes fichas m dicas registos de forma o registos de manuten o registos de inspec o de caixas de 1 socorros registos de extintores Elaborar procedimento para identifica o e controlo dos registos de SST 4 5 5 Auditoria S o efectuadas auditorias internas no mbito da avalia o de Elaborar procedimento interno com a defini o do plano anual de auditorias e principais interna riscos aos postos de trabalho N o existe um procedimento responsabilidades pela sua realiza o Equipa Auditora formalizado para auditoria SST 4 6 Revis o pela Apesar de existirem j muitos outputs para a revis o do sistema Implementar procedimento gest o pela gest o n o existe procedimento documentado 48 5 3 Avalia o da implementa o do Sistema de gest o SST Da an lise dos resultados recolhidos com a realiza o do Diagn stico verifica se que as quest es relacionadas com equipamentos e exposi o a riscos ru d
57. ara uma correcta avalia o do SGSST que as compet ncias dos auditores incluam conhecimentos da legisla o em vigor aplic vel e das actividades desenvolvidas na Organiza o Trata se de uma etapa chave do Ciclo de Deming na medida em que constitui a fase em que avaliada a conformidade com a norma e com os requisitos legais aplic veis e outros que a organiza o tenha subscrito fase em que s o detectadas oportunidades de melhoria do sistema 4 6 Revis o pela gest o Para gerir eficazmente o SGSST e assegurar a sua cont nua adequa o sufici ncia e efic cia a gest o de topo deve monitorizar e analisar as quest es da SST numa base regular As decis es estrat gicas devem ser tomadas implementadas e acompanhadas A revis o pela gest o deve ter um mbito suficientemente alargado para avaliar a melhoria e a adequabilidade do SGSST no cumprimento da pol tica dos objectivos e dos requisitos da norma A gest o de topo deve conduzir revis es pela gest o em intervalos definidos Durante o ciclo das revis es pela gest o devem ser analisados os seguintes itens e Resultados das auditorias internas e avalia es de conformidade com os requisitos legais e com outros requisitos que a organiza o subscreva e Resultados da participa o e consulta 4 4 3 e Comunica es de partes interessadas externas incluindo reclama es 76 e Desempenho da SST da organiza o e Grau de cumprimento dos objectivos e E
58. balho estrat gia diagn stico e auditoria SST viii Abstract This study aimed through a case study the characterization of the Occupational Health and Safety OH amp S in the organization under study the analysis and identification of areas for potential improvement in order to be carried out a strategy for implementing an OH amp S management system The approach to this subject started with data collection and information related with OH amp S conditions was developed during an internship in the organization MJO S A In the first part of this dissertation it was carried out a bibliographic reference to the strategy and its framework in policy and occupational health and safety management systems definion of the methodology that included the OH amp S diagnosis and the occupational health and safety management system Audit based on OHSAS 18001 2007 NP4397 2008 The second part presents the characteristics of the organization related to the OH amp S components the audits results analysis and main conclusions Based on the diagnosis and the audit it was possible to identify the elements of the occupational health and safety management system the structural characteristics of the organization the standard applicability and identify improvement actions The data revealed potential interventions that require planning and performance improvement of OH amp S management system Good practices and existing procedures are not
59. ca o atempada dos problemas 55 Vis o geral motiva o e lideran a Situa o actual anwnhaniAn Objectivos identificado Indicadores de Identificado s principais eee Ve Aprendizagem Figura 6 1 Fluxograma de orienta o no processo de melhoria cont nua Definir e comunicar Miss o Vis o e Estrat gia Identificar situa o actual E no Estudo pr vio Definir e priorizar dos objectivos problemas Desenvolver sistema de medi o do desempenho Identificar problemas e suas causas Desenvolver plano de ac o Benef cio s maiores ane Implementar solu o Monitorar e Controlar Problem Standardizar a 56 Podem ocorrer obst culos que v o contribuir para o fracasso da implementa o da estrutura mas pode se contrariar esta tend ncia com a utiliza o de ferramentas para identificar os problemas e atrav s de iniciativas de melhoria dos processos Apresentamos os principais obst culos que podem ocorrer em cada fase 1 Vis o geral motiva o e lideran a a falta de lideran a e de empenho s o um problema nesta etapa A resist ncia mudan a e a falta de recursos identificada por Bateman 2003 s o exemplos de motivos que contribuem para a falta de compromisso 2 Definir e comunicar a vis o miss o e estrat gia Esta etapa pode n o ser bem sucedida devido por exemplo dimens o limitada da equipa de gest o 3 Identifica o do estado ac
60. cas procedimentos processos e recursos para desenvolver executar rever e manter a pol tica da SST da organiza o enquanto directriz principal desta estrutura De um modo geral os SGSST s o um conjunto de iniciativas da organiza o formalizados atrav s de pol ticas programas procedimentos e processos de neg cio da organiza o para auxili la a estar em conformidade com as exig ncias legais e demais partes interessadas conduzindo as suas actividades com tica e responsabilidade social N o podemos esquecer que em muitas organiza es ainda prevalece o modelo cl ssico de gest o que se limita ao cumprimento m nimo da legisla o No entanto j se consolidaram profundas reformula es na legisla o em fun o da ocorr ncia de acidentes de grande repercuss o que al m do custo para as organiza es respons veis provocaram uma forte press o da opini o p blica neste mbito que um modelo de gest o da SST faz parte da estrat gia da organiza o A concep o de um SGSST tem em Portugal pouco mais de 15 anos e o n de organiza es que o implementaram e certificaram os seus sistemas intensificou se nos ltimos anos tendo crescido de 472 organiza es em 2009 para 1247 organiza es em 2012 Cempalavras 2013 O n mero de certificados OHSAS 18001 representa o 3 lugar no Top dos referenciais ISO 9001 e ISO 14001 os mais procurados pelas organiza es a n vel mundial Apesar da import ncia de
61. cidade ou problemas de sa de ligeiros Aproxima se de uma percentagem estabelecida do limite de exposi o imposto por diploma legal ou normativo 1 Sem les es ou problemas de sa de N vel de risco NR A valora o do n vel de risco efectuado da seguinte forma _ Ag log E A log S Ap log D Ar log T 141 6 1 Ar As Ap Ap NR Em que A Factor de pondera o do ndice A pondera o para cada um dos ndices ser sempre a seguinte Ap 3 At ou Ag 3 e As 4 31 Tabela 4 8 Valora o do n vel de risco estimado Valora o N vel z oe ss Tipo e urg ncia das ac es de controlo 92 lt NR 100 O trabalho n o pode ser iniciado ou continuado enquanto o risco n o for Intoler vel reduzido Se n o for poss vel reduzir o risco o trabalho deve ser proibido Se for O poss vel reduzir o risco verificar sempre no in cio do trabalho e no decurso do mesmo se todas as medidas de controlo est o implementadas e operacionais O trabalho n o pode ser iniciado enquanto o risco n o for reduzido Se o risco 81 lt NR lt 92 estiver relacionado com um trabalho em curso devem ser tomadas medidas Substancial urgentes Devem ser implementadas oportunamente medidas para redu o do risco O Verificar sempre no in cio do trabalho se todas as medidas de controlo est o implementadas e operacionais 67 lt NR lt 81 Devem ser implementadas medidas para a redu o dos riscos dentro de um
62. de externa certificada para o efeito A gest o e o registo das manuten es e revis es s o efectuados Est previsto concluir a implementa o das Medidas de Autoprotec o at final de 2014 Implementar procedimento para elabora o e valida o dos Planos de Emerg ncia Interna Efectuar treino simulacro Implementa o das Medidas de Autoprotec o 47 Requisito Situa o actual Sugest es Observa es 4 5 Verifica o 4 5 1 Monitoriza o e medi o do desempenho Existem alguns indicadores que j s o monitorizados No entanto existe a necessidade de sistematizar todos os indicadores necess rios para monitorizar e medir periodicamente o desempenho da SST Implementar alguns indicadores de desempenho para evidenciar que a organiza o conseguiu atingir os objectivos e deste modo cumprir a pol tica proposta Fomentar e dinamizar uma cultura da seguran a 4 5 2 Avalia o da conformidade Preocupa o com o cumprimento da legisla o em vigor e outros requisitos subscritos Existe essa preocupa o na MJO mas n o est sistematizado Implementar um procedimento para a avalia o sistem tica da conformidade com os requisitos legais aplic veis 4 5 3 Investiga o de incidentes n o conformidades ac es correctivas e preventivas Existe um registo que efectuado sempre que ocorre um acidente em impresso pr prio Tamb m feita a
63. de gest o Para esse efeito podem identificar se alguns pontos chave para aquela avalia o nomeadamente Se foram implementados e cumpridos os planos de SST Se foram implementadas e s o efectivas as medidas de controlo dos riscos Se as falhas do SGSST incluindo os acontecimentos perigosos acidentes incidentes e problemas de sa de s o reportadas e usadas Se se promove a implementa o de planos de ac es de controlo dos riscos fornecendo as respectivas avalia es a todas as partes interessadas Se se fornece informa o que pode ser usada para rever e onde for necess rio melhorar aspectos do SGSST Diversas metodologias podem ser utilizadas para medir o desempenho da SST designadamente Verifica es sistem ticas dos locais de trabalho com recurso a listas de verifica o check lists Inspec o de instala es e equipamentos espec ficos para verificar se as partes relacionadas com a SST est o operacionais e em boas condi es Amostras ambientais de medi es existentes sobre exposi es a subst ncias qu micas agentes biol gicos ou f sicos por exemplo ru do poeiras e compara o com valores de refer ncia Avalia es de comportamento de trabalhadores com o objectivo de se identificarem pr ticas de trabalho inseguras que possam necessitar de correc o An lise de documenta o e registos As verifica es podem tomar diversas formas tais como 1 Monitoriza o de rotina da se
64. de gest o da sa de e seguran a do trabalho SGSST A abordagem desta problem tica foi efectuada durante a realiza o de um est gio profissional na organiza o a qual se iniciou com o levantamento dos dados e informa es relativas s condi es de SST Na primeira parte desta disserta o efectuou se uma refer ncia bibliogr fica estrat gia e seu enquadramento na pol tica e nos sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho e definiu se a metodologia com as actividades necess rias para a concretiza o deste estudo A metodologia na sua componente pr tica incidiu num estudo de caso numa organiza o que se enquadra no sector de fabrica o de outros produtos de corti a a MJO S A uma pequena e m dia empresa sendo a recolha de dados efectuada com base na realiza o do Diagn stico inicial para o levantamento das condi es de Seguran a e Sa de do Trabalho e na Auditoria ao sistema de gest o da SST tendo como refer ncia a norma OHSAS 18001 NP4397 Da an lise dos dados obtidos no Diagn stico e na Auditoria dif cil identificar o n vel de implementa o do sistema segundo a modelo de Gallagher et al 2001 que referem tr s n veis de realiza o e avalia o do desempenho de um SGSST 58 e 1 N vel Responde aos requisitos legais Os resultados avaliados s o muito limitados por exemplo indicadores de absentismo por doen a e ndice de tempo ou horas perdidas por les o ou ac
65. descri o de um sistema utilizado para explicar o funcionamento de uma actividade ou determinar o que poder acontecer Conforme sugerido por Rouse et al 2003 a import ncia de uma estrutura proporcional sua utilidade para a realiza o dos objectivos e inversamente proporcional ao seu custo e complexidade de 52 uso e deve essencialmente contribuir para o processo decisional e para a realiza o das ac es correctas to make better decisions and to perform the right actions Os gestores da organiza o consideram a tem tica da avalia o de desempenho muito importante por m foram percepcionados alguns desfasamentos nomeadamente entre a defini o da estrat gia e a sua execu o e tamb m entre a import ncia referida da necessidade dos indicadores de desempenho e a pr tica da sua medi o Consideramos que o n vel de maturidade da SST tamb m pode dificultar a utiliza o de uma estrutura de medi o do desempenho e para superar estes problemas deve se iniciar a medi o a partir do actual estado da organiza o A estrutura proposta compreende um conjunto de etapas baseadas nos m todos de auto avalia o referidos nomeadamente pela EFQM European Foundation for Quality Management As etapas s o descritas de acordo com a sequ ncia 1 Vis o geral motiva o e lideran a Segundo Ghobadian et al 2001 esta etapa envolve a apresenta o da estrutura e simultaneamente promove
66. dores de servi os e visitantes documentando os em casos em que a sua aus ncia possa conduzir a acidentes ou a outros desvios da pol tica e dos objectivos da SST Os procedimentos de controlo dos riscos devem ser revistos periodicamente para aquilatar as suas vantagens e efic cia e para que sejam implementadas as altera es identificadas como necess rias 72 No estabelecimento dos procedimentos devem considerar se as situa es em que os riscos se estendem a reas externas sob controlo de clientes ou de outras partes por exemplo quando os trabalhadores da organiza o estejam a trabalhar nas instala es de um cliente Em tais circunst ncias pode por vezes ser necess rio consultar entidades externas organiza o Na defini o dos procedimentos de controlo operacional a organiza o deve considerar todas as suas actividades 1 As que est o relacionadas com as fun es de gest o incluindo compras vendas marketing investiga o amp desenvolvimento projecto gest o de recursos 2 As relacionadas com as actividades di rias como produ o manuten o an lises laboratoriais armazenagem e 3 As relacionadas com processos externos como o transporte e distribui o dos seus produtos e servi os 4 4 7 Prepara o e resposta a emerg ncia A organiza o deve avaliar activamente as necessidades de resposta a potenciais acidentes e a situa es de emerg ncia plane las de modo a satisfaz las desenvolver
67. e implementa o de um sistema de gest o de SST e muito utilizado para identificar os requisitos legais aplic veis o respectivo grau de cumprimento pr ticas e medidas de controlo j existentes bem como identificar e caracterizar actividades com perigos e riscos para a SST Atendendo que a identifica o dos requisitos legais realizada por uma empresa de consultoria externa o Diagn stico SST teve como principal objectivo apresentar o levantamento dos perigos para posterior aplica o de medidas correctivas A forma da sua execu o contemplou essencialmente o Levantamento dos Riscos nas condi es reais de seguran a quer numa perspectiva de Higiene e Seguran a no Trabalho quer de Seguran a Contra Inc ndios tendo sido efectuado com base na observa o pormenorizada das instala es processos de fabrico equipamentos produtos utilizados e armazenados e m todos de trabalho Este Levantamento ser posteriormente complementado pela realiza o de medi es quantitativas de ilumina o qualidade do ar e ru do nos locais em que seja considerado necess rio Ilumina o Com base na observa o directa realizada considera se que a generalidade dos diversos postos de trabalho parecem cumprir os n veis de ilumina o recomendados atrav s das normas europeias EN 12464 2002 DIN 5035 1990 e ISO 8995 2002 No entanto em certos postos de trabalho apesar do n vel de ilumin ncia parecer suficiente o t
68. e 49 498 507 Yin K 2010 Estudo de caso planeamento de m todos 4 ed Porto Alegre Bookman Walters D 1998 Health and safety strategies in a changing Europe International Journal of Health Services Vol 28 No 2 1998 pp 305 331 65 AP NDICES 66 AP NDICE 1 An lise dos requisitos da norma OHSAS 18001 NP 4397 Na an lise efectuada seguimos a numera o da norma OHSAS 18001 NP 4397 4 1 Requisitos gerais z A principal finalidade deste requisito assegurar que a organiza o estabelece documenta implementa mant m e melhora continuamente o SGSST de acordo com os requisitos da norma de refer ncia e define o modo como cumpre os requisitos O SGSST deve assumir uma abordagem do tipo PDCA Figura 1 de modo a que todos os perigos da SST sejam identificados continuamente os respectivos riscos avaliados e definidos os controlos necess rios tendo em vista atingir melhorias no desempenho da SST da organiza o IN CIO POL TICA DA SST 4 2 PLANEAMENTO 4 3 Identifica o dos perigos aprecia o do risco e defini o de controlos Requisitos legais e outros requisitos MELHORIA Objectivos e programa s CONT NUA REVIS O PELA GEST O 4 6 IMPLEMENTA O E OPERA O 4 4 VERIFICA O 4 5 Monitoriza o e medi o de desempenho Avalia o da conformidade Investiga o de Incidentes n o conformidades ac es correctivas e ac es preventivas Auditoria Interna
69. e para promover a melhoria no desempenho da seguran a e sa de no trabalho SST com base num estudo de caso na empresa de produ o de produtos de corti a a Manuel Joaquim Orvalho S A MJO S A em Vendas Novas No seu desenvolvimento estabelecemos tamb m os objectivos seguintes e Avaliar a aplicabilidade da norma OHSAS 18001 NP4397 na empresa e Identificar os principais elementos de um sistema de gest o da SST e os factores organizacionais que influenciam a sua implementa o A metodologia utilizada neste estudo consiste numa pesquisa bibliogr fica e explorat ria na investiga o de experi ncias na implementa o de sistemas de gest o da seguran a analisando alguns instrumentos e propondo a aplica o daqueles considerados mais eficazes para a implementa o de um SGSST eficaz Para este estudo foi utilizado o m todo de pesquisa qualitativo consistindo na an lise compara o e interpreta o da norma OHSAS 18001 NP4397 e nos dados e informa es dispon veis na literatura especializada na observa o directa e na pesquisa documental na organiza o Na realidade pretende se de forma pr tica definir a melhor estrat gia para a implementa o de um sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho com base na OHSAS 18001 NP 4397 que apesar de n o constituir por si s a solu o para uma gest o global eficiente considerada um elemento essencial neste dom nio 1 3 Organiza o da Disserta
70. ec ficos e mensur veis possibilitando o seu acompanhamento e avalia o final do respectivo cumprimento consistentes com a pol tica definida pela organiza o incluindo o compromisso de preven o de les es e afecta es da sa de Geralmente os objectivos s o associados a metas sendo que uma meta uma exig ncia de desempenho pormenorizado quantificada e sempre relativa a um determinado objectivo A fixa o dos objectivos e metas deve ter em conta e As exig ncias legais e outras e Os riscos para a SST e As op es tecnol gicas as exig ncias financeiras operacionais e de neg cio e A opini o das partes interessadas 69 O programa de gest o da SST a principal ferramenta para a concretiza o dos objectivos da SST definidos onde devem estar identificadas as ac es as responsabilidades os meios e os prazos de execu o para cada objectivo O programa deve ser aprovado pela gest o de topo garantindo assim que os meios e recursos necess rios sua concretiza o sejam previamente assegurados O programa de gest o da SST deve ser monitorizado periodicamente quanto ao seu grau de concretiza o devendo ser periodicamente reavaliado e caso necess rio ajustado ILO 2001 4 4 Implementa o e Opera o A correcta implementa o e opera o de um SGSST o corol rio do planeamento Pinto 2005 A norma apresenta sete requisitos para este item 4 4 1 Recursos fun es responsabilidade
71. eit rio sala de conv vio edif cio administrativo sala de reuni es gabinetes de trabalho showroom e arquivo armaz m de pe as e material de stock armaz m de produtos qu micos e parque de res duos ver Anexo Planta de Implanta o Layout Industrial O acesso das viaturas de socorro pode ser efectuado pelo port o principal das instala es da empresa que permite a liga o s vias de circula o internas e a acessibilidade s fachadas dos edif cios para o desenvolvimento das ac es de interven o dos bombeiros 25 Figura 4 1 Localiza o Parque Industrial Vendas Figura 4 2 Localiza o MJO S A Novas 4 1 Processos Na MJO s o desenvolvidos produtos cuja mat ria prima principal a corti a que em fun o da sua qualidade e tipo vai sofrer v rias transforma es Este processo inicia se na tritura o peneiramento secagem separa o por diferentes granulometrias e pesos distribui o pelos silos ensacagem etc O fabrico efectuado por quatro Macro Processos operacionais designadamente Produ o de Granulados Produ o de Parquet Produ o de Flutuante e Produ o de Cilindros Estes quatro Macro Processos est o interrelacionados sendo constitu dos por um conjunto de sub processos realizados numa sequ ncia de actividades que acrescentam valor aos clientes e organiza o sendo alguns referidos a seguir com a poss vel visualiza o nas Figuras 4 3 a 4 5 Produ
72. ensibiliza o pode tamb m ser uma actividade corrente assegurada no dia a dia das actividades sem que exista um momento formal para a mesma 4 4 3 Comunica o participa o e consulta A organiza o deve encorajar a participa o em boas pr ticas de SST e sustentar a pol tica e os objectivos da SST pelas pessoas afectadas pelas suas actividades ou interessadas no seu SGSST atrav s do processo de comunica o participa o e consulta A participa o dos trabalhadores deve ter em considera o os requisitos legais e outros requisitos que a organiza o subscreva A comunica o nas suas diversas formas deve ter como objectivo possibilitar aos colaboradores da organiza o ou que trabalham em seu nome e de outras partes interessadas poderem manifestar as suas preocupa es facilitando o entendimento e a coopera o entre todos os envolvidos e interessados na melhoria do desempenho da SST importante que os processos de comunica o da organiza o prevejam fluxos de informa o ascendente descendente e lateral dentro da estrutura organizacional devendo contribuir tanto para a dissemina o como para a compila o de informa o Estes processos devem garantir que a informa o da SST fornecida recebida e entendida por todas as partes interessadas relevantes A organiza o dever rever a legisla o aplic vel dado que muitos diplomas legais estabelecem a obriga o de consultar os trabalhadores ou os seu
73. entes mas melhor veis respeitando a legisla o com raros valores abaixo dos padr es estabelecidos exigido pela legisla o Suficientes e bem implantadas respeitando padr es internacionais acima do Tabela 4 5 ndice de Frequ ncia F ES Frequ ncia Uma ou mais vezes por dia Acontece a toda a hora Uma ou mais vezes por semana Toda a gente recorda este tipo de acontecimento situa o 3 Uma ou mais vezes por m s Algumas pessoas recordam este tipo de acontecimento situa o 5 Uma ou mais vezes por ano Algu m recorda este tipo de acontecimento situa o i Menos de uma vez por ano N o h mem ria deste tipo de acontecimento situa o 30 ndice de Exposi o E Medida da frequ ncia do trabalhador exposto ao risco Pode se estimar em fun o dos tempos de perman ncia nas reas de trabalho de realiza o de opera es com m quinas etc Tabela 4 6 ndice de Exposi o E DE o Sooio 50 lt do tempo 50 gt do tempo gt 10 10 gt do tempo gt 5 5 2 do tempo gt 1 1 gt do tempo gt O Tabela 4 7 ndice de Severidade S Significado ou severidade Possibilidade de morte les o ou doen a com incapacidade total permanente ou muito grave Ultrapassa largamente o limite de exposi o imposto por diploma legal ou normativo Aproxima se do limite de exposi o imposto por diploma legal ou normativo Possibilidade de les es sem incapa
74. es de acidentes e dias de trabalho perdidos Guia APCER Din mica de melhoria atrav s da avalia o independente efectuada por auditores externos Guia APCER Garantia do cumprimento da legisla o de SST aplic vel Vinodkumar et al 2011 Participa o de todos os colaboradores ou pessoas que trabalham em nome da organiza o afectos ao sistema incluindo a gest o de topo Frick 2011 Weaknesses Fraquezas A norma refere o conceito de melhoria cont nua mas n o define crit rios promotores na medi o do desempenho de SST A necessidade de documenta o de metodologias e de procedimentos pode ser encarada como uma burocratiza o dos processos de gest o Vinodkumar et al 2011 Necessidade de afecta o de recursos financeiros materiais e humanos que representa um custo adicional nem sempre suport vel por todo o tipo de organiza es Tempo utilizado na elabora o da documenta o Falta de conhecimento e rigor t cnico por parte de quem implementa os SGSST Chen et al 2004 As desvantagens ou fraquezas de um SGSST s o em parte fun o directa de factores como estado actual da organiza o em mat ria de SST dimens o da organiza o complexidade e dimens o dos riscos associados s actividades produtos ou servi os da organiza o compet ncias internas de que disp e Munar 2010 Opportunities Oportunidades Em organiza es de grande dimens o com elevado n mero de trabalhadores e fonte
75. est gio profissional na organiza o MJO S A a qual se iniciou com o levantamento dos dados e informa es relativas s condi es de SST Na primeira parte desta disserta o efectuou se uma refer ncia bibliogr fica estrat gia e seu enquadramento na pol tica e nos sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho e definiu se a concep o da metodologia utilizada que englobou o diagn stico SST e a auditoria ao SGSST tendo por base a norma OHSAS 18001 2007 NP4397 2008 A segunda parte apresenta a caracteriza o da organiza o na componente SST a an lise dos resultados das avalia es e principais conclus es Com base no diagn stico e na auditoria ao sistema de gest o da SST foi poss vel identificar os elementos do SGSST as caracter sticas estruturais da organiza o a aplicabilidade da norma e ac es de melhoria a implementar Os dados revelaram reas potenciais de interven o que requerem o planeamento do SGSST e a melhoria do desempenho da SST na organiza o As boas pr ticas e os procedimentos existentes n o est o integrados num contexto do sistema de gest o da SST A realiza o deste trabalho evidenciou que a defini o da estrat gia fundamental na implementa o da pol tica da seguran a no alcance dos objectivos estabelecidos na cultura da seguran a e no desenvolvimento de estrat gias pr activas de melhoria do SGSST Palavras Chave Gest o da Seguran a e Sa de do Tra
76. ety Performance Measurement Tool Ahmad e Gibb 2004 o SEM Safety Element Method Alteren e Hovden 1997 o SMAS Safety Management Assesment System Bea 1998 o ARAMIS Hale et al 2006 e o MASST M todo de Avalia o de Sistemas de Gest o de Seguran a e Sa de no Trabalho Costella 2008 O modelo de auditoria mais utilizado nas organiza es portuguesas com sistemas de SST a auditoria interna de acordo com o requisito 4 5 5 da OHSAS 18001 NP 4397 e a auditoria externa As auditorias internas n o t m a mesma forma de realiza o das auditorias externas porque podem e devem ser efectuadas a reas actividades isoladas sem necessidade de avaliar duma vez todo o sistema Por outro lado as auditorias s o uma forma mais abrangente de verifica o e n o podem ser confundidas com quaisquer actividades de inspec o e ou de rotina Este requisito de auditoria interna visa dois grandes objectivos 1 Verificar se as actividades relativas SST e os resultados associados est o conformes com as disposi es previstas e 2 Determinar a efic cia do sistema implementado No primeiro verificam se actividades e procedimentos e no segundo a efic cia dos procedimentos e do conjunto do sistema Na realiza o da auditoria devem ser adoptados os princ pios gerais e as metodologias descritas na norma NP EN ISO 19011 2012 De acordo com esta norma os princ pios b sicos para obter confian a nos processos de auditor
77. ety and Health at Work Luxembourg Office for Official Publications of the European Communities Marques R 2011 A evolu o da certifica o de sistemas de gest o de seguran a e sa de no trabalho em empresas portuguesas caracteriza o e tend ncias Disserta o de Mestrado em Seguran a e Higiene no Trabalho Instituto Polit cnico de Set bal Matias J C amp Coelho D A 2002 The integration of the standards systems of quality management environmental management and occupational health and safety management International Journal of Production Research 40 pp 3857 3866 NP4397 2008 Sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho Requisitos Monte da Caparica IPQ NP4410 2004 Sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho Linhas de orienta o para a implementa o da norma NP 4397 Monte da Caparica IPQ NP EN ISO 9001 2008 Sistemas de gest o da qualidade Requisitos Monte da Caparica IPQ NP EN ISO 14001 2012 sistemas de gest o ambiental requisitos Monte da Caparica IPQ NP EN ISO 19011 2012 Linhas de orienta o para auditorias a sistemas de gest o Monte da Caparica IPQ Nunes F 2006 Manual t cnico de seguran a higiene e sa de no trabalho 1 ed Lisboa Gustave Eiffel 64 OHSAS 18001 2007 Occupational health and safety management systems Requirements BSI OHSAS 18002 2008 Occupational health and safety management systems Guidelines for the implementati
78. evidentes por m n o s o efectuadas de forma sistem tica com base em metodologias definidas e escritas na forma de procedimentos A organiza o tem um Sistema de Gest o da Qualidade e toda a estrutura dos processos e da documenta o facilita o desenvolvimento do SGSST e at uma posterior integra o Os objectivos definidos para os processos no mbito do Sistema de Gest o da Qualidade e ou do Sistema de Gest o Ambiental poderiam incluir sempre que apropriado objectivos e metas do Sistema de Gest o da Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho Foi evidenciado durante a realiza o da auditoria que o envolvimento da equipa da SST da gest o de topo e de todos os colaboradores um factor cr tico de sucesso para a aplica o do sistema de gest o da SST a toda a organiza o 49 6 DESENVOLVIMENTO DA ESTRAT GIA No desenvolvimento de uma estrat gia para a implementa o do sistema de gest o da SST necess rio assegurar os seguintes factores cr ticos para o seu sucesso e Envolvimento de todos os colaboradores e Compromisso empenho e lideran a da Direc o e Utilidade sentida por todos os envolvidos redu o de acidentes redu o de custos redu o dos seguros a pagar a companhias de seguro redu o de coimas etc e Investimento na forma o das Pessoas e Visibilidade interna e externa do SST 6 1 Estrat gia de implementa o de um SGSST Considerando que um sistema de gest o da
79. generalidade considera se que a fadiga visual diminui e o rendimento visual aumenta quando o n vel de ilumina o sobe Ru do Ap s a observa o directa e da avalia o do relat rio de riscos do ru do realizada a 30 11 2011 pelo Instituto de Soldadura e Qualidade ISQ verifica se que a generalidade dos diversos postos de trabalho cumpre os n veis de ru do impostos por lei os valores de LAeq n vel sonoro cont nuo equivalente expresso em dB e Lcpico valor m ximo instant neo do n vel de press o sonora expresso em dB De acordo com o relat rio as atribui es relativamente aos locais foi nomeadamente Aos trabalhadores que circulavam em v rios locais da mesma sec o foi lhes atribu do um n vel sonoro global resultante de uma integra o entre os valores obtidos em medi es pontuais Aos trabalhadores com postos de trabalho mais ou menos fixos foi lhes atribu do o valor do n vel sonoro recolhido nesse ponto No caso de trabalhadores que circulavam por mais que um posto de trabalho foi lhes atribu do um ndice de exposi o sonora resultante da integra o dos n veis de ru do dos locais por onde circulavam ponderando com o tempo de perman ncia em cada local Relativamente aos valores de pico considerou se que cada trabalhador poderia estar sujeito ao valor m ximo encontrado na sec o local ou conjunto de locais por onde habitualmente permanece ou circula Os resultados podem ser ob
80. gn stico SST inicial e a posterior Auditoria ao sistema e organiza o para a gest o da SST 22 3 2 Diagn stico SST e Auditoria SST As metodologias a seguir para a realiza o de um Diagn stico SST e para a realiza o de uma Auditoria SST s o distintas De acordo com Pires 2012 no Diagn stico SST necess rio identificar a legisla o e a regulamenta o aplic vel e com base nelas medir quantificar ou avaliar de outro modo a situa o da organiza o face ao enquadramento existente designadamente os n veis de exposi o a perigos os n veis de ru do de qualidade do ar interior os tipos e quantidades de subst ncias perigosas respectiva armazenagem e manipula o etc Os resultados de um Diagn stico SST devem contemplar designadamente Rela o dos requisitos legais Identifica o dos principais perigos e avalia o dos respectivos riscos Resultado de medi es efectuadas para suportar as conclus es se aplic vel e Propostas de ac es de correc o correctivas e preventivas Na Auditoria SST as t cnicas a utilizar pretendem determinar se as actividades relacionadas com a gest o est o suficientemente documentadas se s o entendidas e seguidas a todos os n veis da organiza o e se s o eficazes na resolu o dos problemas tendo como refer ncia a norma OHSAS 18001 2007 NP 4397 2008 e a pol tica de seguran a e sa de da organiza o e outros requisitos internos A
81. guran a dos processos locais de trabalho e pr ticas realizadas por chefias interm dias para assegurar a conformidade com as regras de seguran a 2 Inspec es t cnicas de equipamentos atrav s de invent rios utilizando identifica o nica devem ser efectuadas a todos os equipamentos sujeitos a exig ncias legais normativas ou t cnicas atrav s de pessoas competentes podendo ser entidades externas e 3 Inspec o de condi es f sicas A auditoria um importante elemento do ciclo PDCA Plan Do Check Act no qual se baseiam as normas para sistemas de gest o As auditorias constituem a base para a auto avalia o da capacidade da organiza o em satisfazer continuamente os requisitos relacionados a seguran a e sa de do trabalho Os sistemas de gest o proporcionam os meios para garantir essa 17 capacidade sendo as auditorias necess rias para avaliar a correcta implementa o e a efic cia desses sistemas ao longo do tempo As auditorias s o tamb m a base para a certifica o independente dos sistemas de gest o Por defini o a auditoria a sistemas de gest o da SST a avalia o sistem tica documentada e peri dica da efici ncia e efic cia da organiza o no exerc cio da fun o seguran a Cardella 1999 Mas segundo a HSE 1997 uma auditoria de seguran a e sa de um processo estruturado de recolha de informa es sobre a efici ncia e fiabilidade do sistema de gest o de
82. hecidos os limites das suas fun es e que s o estabelecidos os requisitos m nimos necess rios para um desempenho em cada fun o e Os crit rios de defini o de prioridades foram comunicados de forma clara e transparente e foram cumpridos e A informa o uniforme na sua variabilidade e que a recebem de forma eficaz e Maior operacionalidade e efici ncia em todas as actividades do processo As Instru es de Trabalho detalham como por quem e em que condi es as tarefas s o executadas e como s o registadas Devem ser simples e claras e podem resumir se a uma simples check list Os Impressos e Registos suportam ou criam evid ncias da conformidade das ac es executadas 6 2 Proposta de melhoria cont nua Com base nos resultados da Auditoria SST e na pesquisa bibliogr fica desenvolvemos uma estrat gia na forma de uma estrutura de avalia o do desempenho centrada na melhoria cont nua visando apresentar linhas de orienta o para o estabelecimento e o alcance dos objectivos Figura 5 1 Ap s reflex o sobre esta orienta o consideramos que a elabora o de uma estrutura evidencia como um determinado objectivo pode ser atingido Diversos autores nomeadamente Rouse et al 2003 Leonard et al 2003 desenvolveram estruturas sem definir nem identificar as diferen as entre estruturas e modelos Segundo Carpinetti et al 2000 uma estrutura uma sequ ncia de etapas e um modelo uma simples
83. heck Act inicialmente introduzida nos sistemas de gest o da qualidade Figura 2 3 Pol tica de Seguran a e Sa de do Trabalho Figura 2 3 Ciclo da SST adaptado da OHSAS 18001 NP 4397 Esta norma aplic vel a qualquer organiza o permitindo que o cumprimento dos requisitos possa ser assegurado mediante a adop o de diferentes solu es adequadas s organiza es As linhas de orienta o que auxiliam na forma de implementa o de um sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho est o estabelecidas em parte na norma OHSAS 18002 NP 4410 10 A implementa o do SGSST de acordo com a norma OHSAS 18001 2007 NP 4397 2008 promove um ambiente de trabalho saud vel e seguro permitindo s organiza es melhorar o seu desempenho de SST de uma forma consistente contribuindo para refor ar a confian a na sua responsabilidade social APCER 2010 Com o objectivo de potenciar uma maior integra o das normas de Sistemas de Gest o e aproveitar os ciclos normais de revis o destas normas a ISO tem em curso a revis o da ISO 14001 2015 e a adapta o da OHSAS 18001 para a nova ISO 45001 2016 seguindo o Anexo SL 2013 Propostas para normas de sistemas de gest o 2 3 Estrat gia no desenvolvimento de um SGSST Umas das principais caracter sticas da estrat gia a capacidade de optimizar os recursos e actividades e por consequ ncia criar um modelo competitivo e adapt vel ao mundo din mico em
84. ia s o nomeadamente e Integridade A base do profissionalismo 19 e Apresenta o justa obriga o de relatar de forma precisa e verdadeira e Devido cuidado profissional compet ncia necess ria na prepara o e realiza o da auditoria e Independ ncia a base para a imparcialidade e objectividade das conclus es da auditoria e Abordagem baseada em evid ncias forma racional para chegar s conclus es da auditoria e Confidencialidade e seguran a da informa o discri o dos auditores no uso e protec o das informa es adquiridas e e Independ ncia a base para a imparcialidade da auditoria e objectividade das conclus es O programa de auditorias deve ser planeado estabelecido implementado e mantido baseado nos resultados das avalia es de risco das actividades da organiza o e nos resultados de auditorias anteriores de modo a abrangerem todas as actividades e serem executadas duma forma sistem tica o planeamento deve assegurar que os auditores s o independentes das reas a auditar As auditorias internas devem realizar se de acordo com listas de verifica o comprova o ou designa o semelhante que evidencie o seu car cter sistem tico e devem dar origem a relat rios registos que indiquem o que foi verificado e os resultados obtidos conformidades e n o conformidades A exist ncia das referidas listas facilitar n o s a realiza o das auditorias mas tamb
85. idente um sistema muito limitado e 2 N vel O sistema de gest o da SST funciona em toda as reas da organiza o e da produ o e o trabalho realizado sem colocar em risco a seguran a e a sa de dos trabalhadores e 3 N vel Corresponde implementa o dos requisitos da OHSAS 18001 NP4397 Atendendo aos seguintes factos 1 Evid ncia da estrat gia de preven o focada no controlo das fontes de perigos e riscos com a aten o orientada para a gest o de perigos e riscos de modo a priorizar a identifica o avalia o e controlo 2 Potencial integra o da SST com o sistema de gest o da qualidade relatada durante a auditoria 3 Desenvolvimento de compet ncias com a forma o ministrada ao longo dos ltimos 3 anos 4 Diversas iniciativas de boas pr ticas de gest o e do envolvimento dos trabalhadores Permite colocar a organiza o na fase inicial do 3 N vel Da an lise dos resultados demos ainda conta que os factores organizacionais necess rios para que o sistema de gest o da SST possa ganhar consist ncia ao longo do tempo e promova a melhoria no desempenho da SST s o designadamente compromisso da gest o de topo a responsabilidade e autoridade a comunica o e a forma o de compet ncias Ap s termos referido os principais resultados obtidos na avalia o importa agora aludir ao seguinte e Nao existe uma pol tica da SST formalizada nem procedimentos do SGSST definidos pa
86. ificados Por m em muitos casos esses sistemas s o incompletos Algumas organiza es por exemplo colocam a t nica na preven o de acidentes em detrimento das doen as relacionadas com o trabalho enquanto outras t m objectivos e estrat gias bem definidos embora n o disponham de canais de comunica o para integrar boas pr ticas em mat ria de SST no ambiente de trabalho do dia a dia De modo id ntico a outros m todos o SGSST tem pontos fortes e fracos e a sua efic cia depende em grande parte da forma como implementado entendido e aplicado Enquanto muitas organiza es beneficiar o provavelmente de uma vers o exaustiva de um SGSST outras poder o considerar a utiliza o de uma abordagem gest o de SST mais reduzida e menos formal Podemos equacionar da seguinte forma a problem tica para cujo esclarecimento pretendemos contribuir Qual a melhor estrat gia de implementa o de um SGSST Quais os principais elementos de um sistema ideal de gest o da SST Como o implementar operacionalizar Que factores organizacionais o influenciam Na situa o actual da problem tica em estudo referimos que nas pesquisas efectuadas n o foram evidenciadas estrat gias expl citas para al m da metodologia das normas de SGSST OHSAS 18001 NP 4397 1 2 Objectivo e metodologia O trabalho que apresentamos pretende contribuir para a defini o de uma estrat gia de implementa o de um SGSST que seja consistent
87. ipo de fonte de luz a aus ncia de armadura e o posicionamento altura da l mpada n o proporcionam as melhores condi es de luminosidade para os trabalhos a desenvolver Os casos espec ficos podem ser observados na inspec o dos produtos em fase de acabamento provocando um esfor o acrescido e por consequ ncia conduzindo fadiga visual ou mesmo a danos visuais na troca das l minas da linha de lamina o de cilindros e blocos podendo provocar o aumento de acidentes mais especificamente o corte no manuseamento das mesmas A organiza o requereu a medi o da ilumin ncia 36 Notas A melhor ilumina o a proporcionada pela luz natural devendo ser aproveitada sempre que poss vel No entanto face s varia es de luminosidade existentes quer ao longo do dia e do ano a ilumina o natural tem de ser devidamente complementada pela ilumina o artificial A ilumina o deficiente e ou incorrecta pode provocar nos trabalhadores um estado de fadiga geral prejudica o sistema nervoso diminui o rendimento e a qualidade do trabalho e respons vel pela ocorr ncia de maior n mero de acidentes Os n veis de ilumina o muito elevados tamb m s o desaconselhados por aumentar o risco de reflex es prejudiciais sombras muito carregadas e contrastes excessivos A fadiga visual pode manifestar se por uma incomodidade geral que vai desde a vis o toldada at s dores de cabe a e contrac o dos m sculos faciais Na
88. izar e avaliar os processos e resultados confrontando os com o que foi planeado com os objectivos as especifica es os requisitos legais e o estado pretendido consolidando informa es e relatar os resultados Act Actuar Agir de acordo com o que foi avaliado e com os relat rios elaborados se necess rio elaborar novos planos de ac o de forma a melhorar a efici ncia e a efic cia Esta metodologia utiliza o processo de aprendizagem de um ciclo para aperfei oar e adaptar o ciclo seguinte e assim sucessivamente Trata se de um processo din mico que est sujeito a uma verifica o peri dica onde para al m do cumprimento tamb m avaliada a efic cia das ac es correctivas implementadas Pinto 2005 2 2 Referenciais normativos evolu o da OHSAS 18001 Uma das formas para estabelecer um sistema de gest o atrav s da implementa o volunt ria de um SGSST de acordo com a norma Occupational Health and Safety Assessment Services OHSAS 18001 2007 NP 4397 2008 norma de requisitos de um sistema de gest o da seguran a que analisamos em pormenor Ap ndice 1 Apesar de ser um sistema volunt rio cada vez mais as organiza es optam neste sentido de forma a estabelecerem metodologias que ajudem no cumprimento dos requisitos legais e a melhorar o desempenho da SST de forma sistem tica e eficaz O desenvolvimento da norma OHSAS 18001 veio ao encontro da necessidade sentida pelas organiza es da exist ncia de
89. liza o de Seguran a De um modo geral a sinaliza o existente no dom nio da Seguran a e Higiene no Trabalho e Seguran a Contra Inc ndio est correcta e de acordo com a legisla o em vigor Organiza o de Seguran a Ao n vel da organiza o de seguran a da empresa em termos de Seguran a o Plano de Emerg ncia Interno encontra se actualizado e nele est definida toda a estrutura humana e todos os procedimentos de resposta para os cen rios de emerg ncia que podem suceder nas instala es da MJO S A Todas as pessoas que possuem responsabilidades est o identificadas no Plano de Emerg ncia Interno Neste plano consta uma equipa de interven o uma equipa de evacua o uma equipa de primeiros socorros e uma equipa de manuten o prontas para responder em caso de emerg ncia A empresa possui ainda um posto m dico onde a medicina do trabalho assegurada por uma empresa de presta o de servi os Existe uma base de dados inform tica que contem as fichas de dados de seguran a FDS dos diversos produtos qu micos e perigosos utilizados assim como c pias nos respectivos locais de armazenamento e produ o Notas Considera se fundamental a execu o de um Plano de forma o dos trabalhadores em mat ria de Seguran a e Higiene do trabalho A realiza o de ac es de forma o tem como objectivo sensibilizar os trabalhadores para a preven o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais e para a actu
90. m todos de medi o e monitoriza o podem fornecer maior consist ncia nas medi es e melhorar a fiabilidade dos dados obtidos Os resultados da medi o e monitoriza o devem ser utilizados para identificar n o s os casos de sucesso mas tamb m as reas onde necess rio corrigir e melhorar 4 5 2 Avalia o da conformidade Em linha com a identifica o dos requisitos legais e outros requisito 4 3 2 a organiza o deve identificar os aspectos que carecem de uma avalia o de cumprimento regular A organiza o deve estabelecer como parte integrante do seu SGSST um plano de monitoriza o baseado nos requisitos legais e outros aplic veis A organiza o pode efectuar esta avalia o atrav s de auditorias de conformidade com um auditor com as compet ncias definidas Neste caso ser vantajoso o recurso a uma lista de verifica o adaptada realidade da organiza o que permita uma avalia o de todos os requisitos aplic veis exemplo Certificado de Aptid o Profissional CAP dos t cnicos de SST fichas de aptid o m dica dos trabalhadores A auditoria para avalia o da conformidade n o deve ser realizada por amostragem A avalia o da conformidade pode ser complementada com verifica es do cumprimento da monitoriza o e medi o planeadas Contudo deve ser tido em conta que este plano pode ser mais ou menos exaustivo e por isso fundamental a consulta do levantamento de requisitos aplic veis e da
91. metas e efectuar periodicamente a sua monitoriza o 45 Requisito Situa o actual Sugest es Observa es 4 4 Implementa o e Opera o 4 4 1 Recursos Actualmente a fun o da SST come a a ter uma signific ncia Motiva o de todos os colaboradores para um maior empenho no envolvimento da fun es maior fruto de algum trabalho que come ou a ser feito no terreno SST de forma que no mais curto espa o de tempo todos contribuam para o responsabilidades responsabilidade e autoridade diariamente desde que deixou de ter depend ncia exclusiva dos consultores externos A gest o de topo tenta assegurar a disponibilidade dos recursos essenciais para o bom funcionamento da SST no entanto nem sempre esta situa o poss vel devido s vicissitudes que se vive actualmente N o existe um levantamento das fun es desempenhadas por cada colaborador Por m com base no trabalho j desenvolvido para o SGQ e SGA f cil completar com as quest es relacionadas com o SST principalmente a descri o de fun es e a defini o dos requisitos m nimos muito teis na admiss o de trabalhadores Existe um respons vel pela seguran a mas n o est formalmente designado como representante da gest o cumprimento integral da Pol tica de Seguran a da MJO a definir potenciando se assim o sucesso da implementa o do SGSST Motivar as chefias interm dias e consequentemente os operadores para a
92. nflam veis utilizados no processo produtivo cart o das embalagens combust veis s lidos correntes como as mat rias primas e produtos acabados que sendo res duos pl sticos s o fontes de diversos riscos No 41 entanto a organiza o n o tem nenhum registo de inc ndio devido a qualquer uma destas causas No ano de 2009 foi instalado um sistema de detec o e extin o de fa scas nas condutas de aspira o e transporte pneum tico do p com o objectivo de combater uma das principais causas de inc ndio nas linhas de despoeiramento Este sistema actua fazendo com que uma fa sca quando entra no sistema de exaust o ou transporte pneum tico passe pelos detectores de fa sca e estes ao detect la v o accionar um sinal de alarme que transmitido para uma central de controlo que processa o sinal e automaticamente toma as medidas necess rias para extinguir a fa sca os bicos extintores espalham uma n voa de gua pressurizada no local ap s a rea de detec o Quando as fa scas deixam de ser detectadas os bicos extintores s o automaticamente desligados Normalmente a extin o realizada sem que seja necess rio interromper o processo produtivo e n o produz nenhum efeito adverso sobre o filtro Foi tamb m instalado nos silos de armazenamento de p e ventiladores Sprinklers de ampola de vidro dispositivos autom ticos dotados de um componente termo sens vel que actuam a uma temperatura pr determinada e permitem
93. ntas correctamente A maioria dos equipamentos de trabalho disp em dos dispositivos de seguran a operacionais e em bom estado no entanto em alguns equipamentos constat mos que poder o existir algumas oportunidades de melhoria Notas No sentido de precaver os riscos mec nicos ou de reduzir ao m ximo os seus efeitos devem ser implementadas medidas de seguran a de acordo com Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro referente aos equipamentos de trabalho Equipamento de protec o individual Os equipamentos de protec o individual s o necess rios na realiza o de determinadas tarefas com a finalidade de reduzir o risco potencial de acidentes de trabalho e ou doen as profissionais A utiliza o dos EPI s j uma pr tica generalizada e interiorizada pelos trabalhadores da MJO sempre que sejam insuficientes os meios de protec o colectiva Contudo verificam se algumas ocorr ncias pontuais que n o reflectem essa pr tica Notas A selec o dos EPI s deve estar de acordo com os riscos a que o trabalhador esta exposto em termos de magnitude e tipo as condi es em que estes laboram as caracter sticas do colaborador e a parte do corpo a proteger Seguran a contra inc ndios No passado ocorreram inc ndios relacionados com o p da corti a Por essa raz o houve um forte investimento na seguran a contra inc ndios A preven o dos principais riscos de inc ndio existente deriva da presen a de produtos i
94. ntido que lhes atribu do pelos gestores Consideramos que seria interessante assegurar este tipo de estudos nomeadamente e Investigar de que forma a estrat gia na implementa o de um sistema de gest o da SST pode ser uma op o para o alcance dos objectivos das organiza es e ainda como alguns factores organizacionais podem afectar esta op o e Efectuar uma an lise comparativa dos n veis de produtividade de organiza es com e sem sistemas de gest o da SST implementados que pode n o s conferir um melhor conhecimento da aplicabilidade da norma como tamb m demonstrar as vantagens econ micas em termos de SST aos decisores e Avaliar gera o de valor da certifica o da certifica o de sistemas de gest o da SST como forma de desmistificar que as certifica es t m crescido como uma ferramenta de marketing 61 BIBLIOGRAFIA Anexo SL 2013 Diretivas ISO IEC Parte 1 Suplemento ISO Consolidado Propostas para normas de sistemas de gest o Associa o Portuguesa de Certifica o APCER 2010 Guia Interpretativo OHSAS 18001 2007 NP 4397 2008 Portugal Le a da Palmeira Bateman N 2003 Achieving sustainability in process improvement activities Control Dec Jan pp 12 14 Boynton W C Johnson R N amp Kell W G 2002 Auditoria Tradu o Autorizada 7 ed idioma ingl s de Modern Auditing S o Paulo Atlas Campos A 2004 Modelo estrat gico de gest o de seguran a e s
95. ntos e registos Existem documentos t cnicos fichas de dados de seguran a de produtos nos locais de trabalho Existe procedimentos pr ticas para a manuten o preventiva de equipamentos Elabora o de Procedimentos adicionais identificando as opera es e actividades que est o associadas a perigos identificados e que seja necess rio aplicar medidas de controlo para gerir os riscos e ou pequenos investimentos O controlo operacional dever ser um dos pontos fulcrais em que a MJO dever investir integrando estes controlos no seu sistema de gest o de seguran a Estes controlos dever o estar relacionados com as actividades com os equipamentos com visitantes com servi os Algum acr scimo de cuidado no que diz respeito a arruma o e limpeza poder o constituir uma oportunidade de melhoria que contribuir o para uma percep o mais positiva da melhoria do desempenho decorrente da implementa o do SST 4 4 7 Prepara o e resposta a emerg ncia Existe um Plano de Emerg ncia Interno mas carece de actualiza o Em rela o a equipamentos de resposta a emerg ncia a MJO disp e de nomeadamente extintores bocas de inc ndio sistemas de extin o autom tica sprinklers ilumina o de emerg ncia vias e sa das de evacua o sinaliza o extintores que s o verificados periodicamente A MJO efectua revis es manuten es aos equipamentos de 1 interven o recorrendo a uma entida
96. o vibra o ambiente t rmico e atmosferas explosivas s o as que requerem maior aten o Algumas oportunidades de melhoria podem ser implementadas nomeadamente e Sensibiliza o dos trabalhadores sobre os riscos a que est o sujeitos e Refor o da forma o sobre o manuseamento de m quinas e ferramentas e Divulga o do manual de protec o contra explos es em fase de implementa o e Optimiza o dos m todos de armazenamento e Melhorar o sistema de alarme na zona de produ o e Melhoria do ambiente t rmico nos locais de amplitudes t rmicas elevadas atrav s da restrutura o do local de trabalho redu o dos per odos de trabalho no local utiliza o de vestu rio de protec o adequado Relativamente aos valores das medi es da ilumina o do ru do e da contamina o qu mica efectuados por laborat rios acreditados observamos que est o dentro dos valores admiss veis cumprindo a legisla o em vigor A organiza o tem em curso a realiza o de novas medi es aguardando os resultados para avaliar a sua evolu o Foi tamb m requerida a medi o de temperatura da humidade e da velocidade do ar nos locais de amplitudes t rmicas elevadas Do resultado da Auditoria interna evidencia se que a organiza o ainda n o tem implementado um Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho de acordo com os requisitos da norma OHSAS 18001 NP 4397 as pr ticas de v rios requisitos j s o
97. o conhecimento relativo avalia o de desempenho a todos os n veis da organiza o 2 Definir e comunicar a vis o miss o e estrat gia A identifica o das contribui es e das necessidades das partes interessadas bem como a cultura da organiza o traduzida na sua vis o e miss o uma vez definidas asseguram a exist ncia de uma estrat gia ou mesmo o desenvolvimento da melhoria existente por exemplo considerando os objectivos como meios e resultados 3 Identifica o da situa o actual Na opini o de Ghobadian et al 2001 essencial uma avalia o da situa o centrada nos processos de gest o pois s o a origem da maioria dos problemas 4 Definir e priorizar objectivos Nesta fase os objectivos fundamentados nas informa es das etapas 2 e 3 s o elementos chave no processo de decis o Numa primeira abordagem o estabelecimento de objectivos e respectivas formas de avalia o ser relativo aos processos Os objectivos s o ordenados em fun o da sua import ncia e dificuldade A constru o de um mapa estrat gico ligando os principais objectivos permite identificar poss veis interac es auxiliando na decis o 5 Desenvolver uma estrutura de medi o A sua concep o baseada nos dados obtidos nas etapas 2 3 e 4 com particular aten o na disponibilidade de recursos Bateman 2003 sugere a 53 focaliza o no ambiente interno externo no estilo de gest o nas pol ticas n
98. o da SST privilegiando se a norma OHSAS 18001 NP 4397 a estrat gia e a auditoria As fontes de dados e informa es incluem entidades de refer ncia nacionais e internacionais nas reas de seguran a e sa de do trabalho SST de sistemas de gest o e de estudos realizados no mbito do objecto do estudo Demos prefer ncia a refer ncias que permitiram conhecer os desenvolvimentos actuais n o esquecendo algumas mais antigas para uma melhor compreens o da evolu o do tema 2 1 Sistemas de Gest o da SST A import ncia de uma boa gest o da seguran a e sa de do trabalho SST conhecida por todas as partes interessadas empregadores trabalhadores seguradoras clientes fornecedores comunidade e autoridades tutelares Al m da redu o dos riscos de acidentes e doen as profissionais com resultados evidentes para a seguran a e sa de dos trabalhadores destinat rios de um sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho SGSST s o tamb m de referir outros benef cios para a gest o das organiza es entre os quais se real am nomeadamente e Redu o de pr mios de seguros de acidentes e doen as profissionais e Redu o de perdas por paragem de produ o e Elimina o de san es por incumprimento da legisla o e Melhoria da produtividade e Melhoria da imagem da organiza o A OHSAS 18001 NP 4397 Occupational Health and Safety Assessemment Series fornece um conjunto de especifica es com um
99. ode ser definido como um conjunto de instrumentos interrelacionados interactuantes e interdependentes que uma organiza o utiliza para planear operar e controlar as actividades com a finalidade de atingir os objectivos A abordagem sist mica n o pode ser confundida com procedimento sistem tico no qual uma s rie de etapas logicamente ordenadas ex pol tica objectivos planeamento implementa o auditoria etc s o seguidos o que n o suficiente para garantir que o sistema eficaz Gallagher et al 2001 Os autores consideram que a abordagem sist mica do SGSST possibilita perseguir o objectivo fundamental da melhoria cont nua da SST A gest o da SST implica o controlo de uma vasta gama de actividades numa variedade de circunst ncias diferentes que podem estar sujeitas a diferentes n veis de riscos de seguran a e sa de Mais os indicadores de desempenho alteram se medida que a legisla o se altera e se desenvolve o nosso conhecimento sobre perigos e riscos As mudan as t m que ser contempladas no sistema medida que a organiza o altera as actividades ou introduz novos processos Segundo Gallagher 1997 corre se o risco de que caso n o sejam tomadas as devidas precau es os esfor os de gest o possam ser incorrectamente focalizados as quest es primordiais subestimadas e os recursos desperdi ados ao se dar maior nfase a quest es menos cr ticas A estrat gia e o planeamento fazem parte do
100. on of OHSAS 18001 BSI OHSAS Project Group 2010 Survey into the availability of OH amp S Standards and Certificates BSI Parker D amp Mobey A 2004 Action research to explore perceptions of risk in project management International Journal of Productivity and Performance Management Vol 53 1 pp 18 32 OIT Organiza o Internacional do Trabalho 2013 A preven o das doen as profissionais Relat rio de 2013 Pinto A 2005 Sistemas de Gest o Ambiental Guia para a sua implementa o 1 ed Lisboa Edi es S labo Pires A 2012 Sistemas de gest o da Qualidade Ambiente Seguran a Responsabilidade Social Ind stria Servi os Administra o P blica e Educa o 1 ed Lisboa Edi es Silabo Porter Rouse P amp Putterill M 2003 An integral framework for performance measurement Management Decision 41 8 pp 791 805 Serra F Ferreira M Torres M amp Torres A 2010 Gest o Estrat gica Conceitos e Pr tica 1 ed Lous Lidel Edi esT cnicas SGS ICS Servi os Internacionais de Certifica o Lda 2008 Interpreta o da norma OHSAS 18001 Sem acidentes Lisboa Lu s Santos Silva V 2011 Ciclo PDCA Dispon vel em 30 de novembro 2013 http producaoindustrialequalidade blogspot com 2013 30 ciclo pdca htm Vinodkumar M N amp Bhasi M 2011 A study on the impact of management systems certification on safety management Safety Scienc
101. os da norma de refer ncia pelo que se deve procurar a coer ncia do conjunto dos procedimentos eliminando as Fraquezas identificadas O mesmo se refere aos custos identificados como fraquezas mas um SGSST sempre um sistema de preven o associado a um investimento Esta situa o deve ser entendida base do conceito de que uma organiza o implementa a sua pol tica de seguran a e sa de e alcan a os seus objectivos atrav s duma rede de processos complementares e interligados Como sistema de gest o deve ser salientada a necessidade de satisfa o das v rias partes interessadas incluindo a sociedade envolvente e o princ pio da protec o dos trabalhadores Para o efeito a empresa deve ter um adequado controlo sobre os processos produtos e actividades que tenham algum impacte no ambiente de trabalho e naturalmente na seguran a e sa de dos trabalhadores Pires 2012 Geralmente a an lise SWOT considera a compara o da organiza o com a concorr ncia e ou com outras organiza es do sector Este processo conhecido como benchmarking procura identificar as melhores pr ticas na ind stria para obter um desempenho superior um exerc cio no qual a organiza o analisa como outra organiza o realiza uma fun o espec fica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma fun o semelhante 16 2 5 Auditorias A medi o do desempenho da Seguran a e Sa de do Trabalho SST uma parte essencial do sistema
102. os requisitos A organiza o deve estabelecer a metodologia de acesso e identifica o dos requisitos legais e outros requisitos da SST que a organiza o subscreva normas acordos com autoridades clientes organiza es n o governamentais ONG c digos de boas pr ticas entre outros determinando a forma como estes requisitos se aplicam aos seus perigos e riscos Partindo da identifica o de perigos da SST a organiza o deve analisar o conte do da legisla o e de outros requisitos para verificar o que deve cumprir e assim apurar os requisitos legais e outros que se relacionam com esses perigos Ou seja para al m da obten o de uma listagem actualizada de todos os documentos legais e outros tamb m necess ria a evid ncia de que a organiza o conhece os requisitos aplic veis aos perigos da SST Devem estar definidas as responsabilidades pela identifica o an lise comunica o dos requisitos legais e outros requisitos e o modo como assegurado o seu cumprimento aos trabalhadores contratados prestadores de servi os e fornecedores envolvidos Esta comunica o deve ocorrer sempre que ocorra altera o ou inclus o de novos requisitos 4 3 3 Objectivos e programas Os objectivos da SST s o a base para o xito do processo de melhoria cont nua e visam proporcionar um melhor desempenho ao n vel da gest o dos riscos da SST relacionados com as actividades da organiza o Devem ser sempre que poss vel esp
103. para que chegasse ao fim deste projecto com um enorme sentimento de satisfa o Ao Instituto Polit cnico de Set bal e aos coordenadores do mestrado de Seguran a e Higiene do Trabalho que viabilizaram e tornaram poss vel a realiza o deste mestrado Agrade o a todos os colaboradores da empresa MJO S A em especial Dr Gra a C ceres o apoio e a confian a depositada e ao facto de ter facultado todos os meios necess rios realiza o desta disserta o Associa o Portuguesa de Corti a pela informa o disponibilizada e o interesse que sempre demonstrou nesta disserta o Agrade o aos meus colegas de turma pelo companheirismo uni o e amizade que se criou durante estes anos lectivos Estou grato aos meus familiares pelo incentivo recebido ao longo destes anos nomeadamente aos meus pais Fernando e Concei o Por ltimo um agradecimento especial Sofia pelo apoio compreens o e amor absoluto Para todos a minha gratid o li ndice do INTRODU O Sreser e T e AT O A Da a 1 dd Aproblematicas 28 sii tile ath ado ROL tiie ahh en th eat ae 2 1 2 Objectivo e metodologia iieii iiaia aa iaaea aies 3 1 3 Organiza o da Disserta o ir rreecarea arara aaaaaaare narra near nana 3 2 REVIS O DA LITERAT DR Dict quai os AE a 5 2 1 Sistemas de Gest o da SST rear arara anaaa area arar aa naaraa nana 5 2 2 Referenciais normativos evolu o da OHSAS
104. pensas e de incentivos pode ser um problema nesta fase Deve ser evitado decidir acerca do desempenho com base em actos isolados A motiva o para ultrapassar os obst culos pode ser encontrada atrav s da clarifica o dos objectivos desejados esperados e dos resultados obtidos a base para o estabelecimento de uma Estrat gia 57 7 PRINCIPAIS CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS As motiva es para a realiza o desta investiga o centraram se na implementa o de sistemas de gest o da seguran a como um meio para a melhoria do desempenho da SST dada a valoriza o crescente da rea de Seguran a e Sa de do Trabalho A investiga o iniciou se com estudos pr vios realizados em duas empresas do sector da constru o civil para avaliar a aplicabilidade de sistemas de gest o da SST e na an lise pormenorizada da norma OHSAS 18001 NP 4397 referencial que permite a certifica o por uma entidade certificadora independente e na pesquisa bibliogr fica relevante O objectivo que norteou a realiza o deste estudo est relacionado com a estrat gia para a implementa o de um sistema de gest o da SST principais elementos e factores organizacionais que o influenciam Atrav s de um estudo de caso foi poss vel caracterizar a seguran a e sa de do trabalho SST na organiza o MJO S A analisar e identificar reas de potenciais melhorias e definir uma proposta de estrat gia de implementa o de um sistema
105. periores nariz e laringe sendo eliminadas pelo reflexo da tosse As part culas mais pequenas poeiras respir veis entre 0 2 e 0 5 micron misturam se 39 facilmente com o ar respirado e penetram nos pulm es podendo com o tempo provocar doen as profissionais irrevers veis Nas reas de aglomera o colagem e envernizamento os trabalhadores empregam resinas colas diluentes e solventes A exposi o a estes produtos pode provocar por inala o tonturas e dores de cabe a e o contacto repetido com a pele pode provocar secura e consequentes fissuras Factores ergon micos Na MJO S A os trabalhadores da produ o realizam as suas tarefas na posi o de p excepto alguns trabalhadores do departamento de planeamento que as realizam na maioria das vezes na posi o sentado Os trabalhadores dos escrit rios e laborat rios realizam a maior parte das suas actividades na posi o sentado somente quando t m de realizar algumas tarefas nas reas produtivas que est o na posi o de p A interac o dos trabalhadores com o espa o de trabalho carece de um estudo dos elementos que possam afectar a posi o a postura e por consequ ncia o seu conforto e efici ncia Por m a dificuldade em acomodar e ajustar os equipamentos de trabalho existentes devido sua antiguidade pressup e um elevado custo na correc o da situa o existente Notas A posi o de trabalho de p aliada em alguns casos a factores de
106. procedimentos e processos para lidar com tais acontecimentos testar as respostas planeadas e procurar melhorar a efic cia dessas respostas A identifica o das potenciais situa es de emerg ncia deve ocorrer na fase de levantamento de perigos e aprecia o dos riscos da SST e ser actualizada sempre que ocorra a introdu o de um novo produto actividade equipamento ou servi o altera es nas instala es ou no processo de fabrico entre outros Devem ser definidos os procedimentos de preven o dos riscos da SST associados testando os regularmente para que caso ocorram os cen rios previstos seja assegurada a redu o mitiga o das consequ ncias para a SST No planeamento destes procedimentos devem considerar se as necessidades das partes interessadas relevantes por exemplo servi os de emerg ncia e vizinhan a A resposta a emerg ncias deve focar se na preven o de les es e afecta es da sa de bem como na minimiza o de consequ ncias adversas para a seguran a e sa de da pessoa exposta situa o de emerg ncia Periodicamente dever ser testada a capacidade de resposta da organiza o A realiza o dos exerc cios pr ticos deve ser programada sempre que seja apropriado e exequ vel devendo ser incentivada a participa o de servi os externos de emerg ncia nestes exerc cios 4 5 Verifica o 4 5 1 Monitoriza o e medi o do desempenho Este requisito tem como finalidade assegurar a monitoriza
107. r para cumprir os requisitos da norma de refer ncia Esta fase inicial de identifica o dos aspectos que exigem melhoria e consequente defini o de estrat gias para a melhoria cont nua de fundamental import ncia para a efic cia das organiza es Fantazzini 1999 Para De Cicco 1981 a implementa o do Diagn stico SST contribui para a melhoria do desempenho e auxilia a gest o na antecipa o e preven o de situa es que possam causar acidentes Iniciamos este estudo pela defini o dos objectivos e pela revis o da literatura relacionada com o tema revendo os objectivos sempre que adequado e em fun o de problemas emergentes na literatura O objectivo fundamental que norteou a concretiza o do presente estudo relaciona se com a estrat gia de implementa o de um SGSST numa organiza o fabricante de produtos cuja mat ria prima principal base de corti a Esta etapa induziu a uma s rie de pressupostos e constrangimentos que nos orientou para a fase seguinte Para investigar as pr ticas de SST na organiza o e evitar potenciais desfasamentos entre teoria e pr tica consult mos os gestores e colaboradores internos e externos especialistas na rea de interven o com a finalidade de validar a metodologia proposta e adoptar um instrumento que servisse os objectivos que nos propusemos alcan ar com a presente investiga o Para o efeito os instrumentos utilizados para a recolha de dados foi o Dia
108. ra dar suporte a v rios requisitos das OHSAS 18001 NP 4397 Foi desenvolvida uma estrat gia que est apresentada na forma de uma estrutura de avalia o do desempenho centrada na melhoria cont nua e visa apresentar linhas de orienta o para o estabelecimento e o alcance dos objectivos 59 7 1 Principais Conclus es A estrat gia define o modo como a organiza o implementa o sistema de gest o de SST e pode ou n o criar as condi es favor veis para que a melhoria do desempenho aconte a Se n o existir uma adequa o s suas necessidades e a efectiva vontade da gest o de topo e de todos os colaboradores para uma cultura da seguran a o sistema por si s n o pode trazer os resultados desejados Apesar de alguns resultados positivos n o se pode perder de vista que a organiza o MJO S A tem a inten o de implementar o sistema de gest o de SST e como qualquer outra ferramenta de gest o depende da estrat gia para funcionar de forma eficaz Na promo o da melhoria da protec o da seguran a e da sa de dos trabalhadores a organiza o est a implementar o Manual de protec o contra explos es O empilhamento de materiais e sua armazenagem requerem ac es de melhoria para n o afectar o bom funcionamento operacional Os locais de elevada varia o t rmica est o devidamente assinalados a organiza o est a realizar um estudo para solucionar a situa o Nos ltimos quatro anos a
109. ram em Agosto de 2013 sua integra o com o Grupo Investwood S A empresa portuguesa que gere a produ o e a comercializa o de pain is de madeira de fibras e de cimento A organiza o tem vindo a desenvolver se de forma sustentada centrando se na satisfa o dos seus clientes e das Partes Interessadas na melhoria cont nua da qualidade dos seus produtos e equipamentos no acompanhamento das tend ncias do mercado e na preserva o do meio ambiente e seguran a do trabalho A empresa est localizada no Distrito de vora desde 2006 nomeadamente no Parque Industrial de Vendas Novas Figura 4 1 ao qual se pode aceder rapidamente atrav s da estrada nacional n 4 com liga o Auto estrada A6 As instala es est o inseridas nos lotes de terreno industrial n 71 ao n 74 e apresentam uma rea total de 100 000 m vedados e rodeada por 41 empresas com variados sectores de actividade Figura 4 2 As instala es da empresa caracterizam se por Nave industrial com 25 000 m em constru o met lica revestida a pain is de alum nio e alvenaria com p direito de 7 5 m tendo outra nave acoplada do mesmo material em constru o com 14 m de p direito embora fisicamente interrompidos por uma via de circula o Acresce ainda a rea dos silos da caldeira dos postos de transforma o bombas de rede de inc ndios e grupo electrog neo portaria oficina instala es sociais balne rios vesti rios cozinha e ref
110. s responsabilidade e autoridade Um SGSST eficaz pressup e o compromisso e envolvimento de todas as pessoas que trabalhem para a organiza o ou sob seu controlo Esse compromisso deve partir da gest o ao seu mais alto n vel que deve estabelecer a pol tica da SST da organiza o assegurar que o SGSST implementado e que todos os intervenientes saibam quem faz o qu quando e como APCER 2010 A atribui o de recursos responsabilidades e autoridade n o mais do que nomear um ou mais representantes pela gest o do SGSST documentar e comunicar a defini o dessas atribui es garantir a disponibilidade de recursos humanos tecnol gicos financeiros e infra estruturas necess rias A organiza o deve comunicar e promover o facto de a SST ser da responsabilidade de todos dentro da organiza o e n o apenas daqueles com responsabilidades definidas no mbito do SGSST Ao assumir a responsabilidade pelos aspectos da SST sobre os quais t m controlo todas as pessoas no local de trabalho devem considerar n o s a sua pr pria seguran a mas tamb m a dos outros 4 4 2 Compet ncia forma o e sensibiliza o A organiza o deve assegurar a compet ncia de todo o pessoal incluindo a gest o de topo previamente autoriza o para executar tarefas que possam causar impacto na SST bem como assegurar que os requisitos de compet ncia para a SST s o considerados previamente ao recrutamento de novos
111. s condi es de opera o normal anormal e de emerg ncia das tarefas com alguma complexidade e dificuldade por m s o as mais relevantes e cr ticas para a efic cia de um sistema de gest o da SST A Pol tica da seguran a tem de ser adequada natureza e escala dos riscos associados s suas actividades OHSAS 18001 NP 4397 A elabora o dos procedimentos do SGSST Identifica o dos perigos aprecia o do risco e defini o das medidas de controlo Controlo dos documentos e registos auditorias ac es correctivas e preventivas etc bem como de novos procedimentos que a organiza o considere necess rios justifica se essencialmente quando e A pr tica nova e n o existe experi ncia consolidada 51 e H um risco j detectado de se executar mal uma tarefa H mais de um interveniente e h o risco de uma pr tica assim trica A avalia o do processo indica uma grande variabilidade de desempenho necess rio fixar responsabilidades por diferentes actividades de um processo A complexidade t cnica grande e h o risco de saltar ou esquecer uma etapa O valor de um procedimento elevado Tem por finalidade assegurar e Os trabalhadores est o cientes dos princ pios orientadores Valores e Miss o que enquadram as suas actividades e Os prestadores de servi os est o enquadrados nas suas fun es por uma defini o clara de responsabilidade e autoridade que est o definidos e s o con
112. s de risco diversas a norma exige maior disciplina e coordena o de esfor os para uma gest o eficaz do SST Mainstreaming OSH into business management 15 e Mais do que investir em novas tecnologias e ou equipamentos a aposta em medidas preventivas generalizadas e as modifica es do sistema de gest o podem fazer toda a diferen a Mainstreaming OSH into business management e A capacidade de resposta e a valoriza o por parte das entidades legais Campos 2011 e Cumprimento dos requisitos necess rios entrada em novos mercados internacionaliza o e Valor acrescentado obtido atrav s das auditorias externas Guia APCER Threats Amea as e A import ncia da participa o dos colaboradores ou pessoas que trabalham em nome da organiza o afectas ao sistema pode actuar positivamente ou negativamente na medida em que se um ou mais elementos n o colaborarem podem por em causa toda a estrutura organizacional necess ria ao bom funcionamento do sistema Frick 2011 e O desconhecimento da norma e decidir a sua implementa o para igualar as organiza es concorrentes ou por necessidade imposto por terceiros isto a adop o de um SGSST sem interiorizar custos e benef cios associados Vinodkumar et al 2011 e Custos financeiros e humanos que causam incertezas associadas implementa o do SGSST Num sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho existe sempre uma interliga o dos diversos requisit
113. s n veis da organiza o Podem ainda ser tomadas ac es de modo a assegurar que os resultados alcan ados s o mantidos atrav s da uniformiza o O compromisso da gest o ser posto em causa se as melhorias n o corresponderem ao previsto Os gestores t m de gerir mudan as internas e externas Esta etapa corresponde fase de revis o Lohman et al 2004 da estrutura de medi o momento da apresenta o das sugest es Esta estrutura visa ajudar no processo decisional facilitar a comunica o e o conhecimento dos resultados No entanto o n vel de detalhe da sua realiza o depende dos recursos Uma abordagem sistem tica baseada numa estrutura de medi o conduzir a bons resultados e a tend ncias de melhoria sustentadas Contudo isso poderia ser visto como uma estrutura normativo simples mas n o din mica Para superar este problema introduzimos pontos de decis o antes de cada etapa conforme apresentado na Figura 6 1 Al m disso o n vel de detalhe em cada etapa pode variar de acordo com as necessidades da organiza o permitindo introduzir o conceito de efic cia e de efici ncia Nesta estrutura os objectivos da organiza o s o mais importantes do que a pr pria metodologia 54 Quando a organiza o segue as actividades do fluxograma poder colocar uma nfase diferente em cada etapa O processo de decis o baseado na estrutura de medi o do desempenho deve contribuir para uma identifi
114. s quest es relacionadas com o trabalho j desenvolvido na rea da SST Incluindo na sua rotina a aten o sa de e seguran a para al m das quest es relacionadas com produtividade qualidade e ambiente 4 4 2 Compet ncia forma o e sensibiliza o Em 2013 existiu uma componente forte na forma o em SST O Plano de Forma o abrangeu todos os colaboradores e foi cumprido na ntegra Sempre que surge necessidade de uma forma o sensibiliza o que n o esteja prevista no Plano a mesma efectuada A empresa no entanto n o tem um procedimento definido para avaliar a efic cia da forma o A MJO mant m na sec o de Recursos Humanos os registos associados s ac es de forma o Adaptar procedimentos j existentes no Sistema de Gest o da Qualidade SGQ para identifica o das necessidades de forma o e para a avalia o da efic cia da forma o Est definido que numa base anual durante o m s de Setembro solicitar a todos os sectores as necessidade de Forma o e com base nesse levantamento elaborar um Plano de Forma o aprovado pela Gest o de topo e que ap s a forma o efectuada decorrido o per odo de tempo estabelecido se avaliam os resultados 4 4 3 Comunica o participa o e consulta A comunica o com os trabalhadores efectuada atrav s de um placard onde afixada a informa o relevante Sempre que se justifique efectuada directamente
115. s representantes acerca da implementa o de ac es relacionadas com a preven o de riscos nos locais de trabalho No desenvolvimento dos processos de consulta e participa o dos trabalhadores a organiza o deve ter em considera o as barreiras de comunica o como por exemplo o idioma literacia aspectos de confidencialidade e ou privacidade 4 4 4 Documenta o A organiza o deve documentar e manter actualizada toda a documenta o suficiente para se assegurar que o seu Sistema de Gest o da SST possa ser adequadamente compreendido e ter um funcionamento eficaz e eficiente A documenta o deve ser estabelecida de uma forma l gica e coerente sem omiss es nem sobreposi es e permitindo a integra o de todos os documentos relevantes do sistema podendo ser estabelecidas tipologias de documentos estrutura documental ou hierarquiza o sempre que tal contribua para uma melhor gest o documental 71 Embora n o seja requerido um manual do SGSST e procedimentos documentados para a maioria dos requisitos da norma os mesmos podem ser integrados em estruturas documentais de outros sistemas de gest o eventualmente implementados na organiza o Apesar de n o serem obrigat rios podemos considerar que os procedimentos s o uma parte relevante do sistema documental uma vez que constituem a documenta o de base para todo o planeamento execu o e verifica o das actividades relevantes para a gest o de SST 4 4 5 Con
116. seguran a e sa de de modo a definir planos de ac es correctivas De acordo com a OHSAS 18001 auditoria um processo sistem tico independente e documentado para obter evid ncias de auditoria e respectiva avalia o objectiva com vista a determinar em que medida os crit rios da auditoria s o satisfeitos Na norma ISO 19011 2012 Linhas de orienta o para auditorias a sistemas de gest o que substituiu a norma ISO 19011 2002 Linhas de orienta o para auditorias a sistemas de gest o da qualidade e ou de gest o ambiental mant m se esta defini o de auditoria item 3 1 As evid ncias de auditoria s o registos afirma es factuais ou outra informa o que sejam verificaveis e relevantes para os crit rios da auditoria Estes crit rios constituem se de um conjunto de pol ticas procedimentos ou requisitos de refer ncia em rela o aos quais as evid ncias de auditoria possam ser comparadas ISO 19011 2012 Os processos de auditoria completam o SGSST providenciando uma avalia o independente do seu desempenho e propondo ac es correctivas e novos objectivos para melhorias futuras Pela sua import ncia efectuamos uma descri o de alguns modelos de auditoria Cambon et al 2006 definem tr s abordagens para as auditorias a SGSST 1 A abordagem por desempenho do sistema de acordo com a frequ ncia e gravidade dos acidentes que acaba por n o retractar fielmente a real situa o do SGSST 2 A
117. servados na Tabela 5 1 A organiza o disponibiliza aos trabalhadores dois tipos de protectores auditivos o 3M 12671 e o Earline Muff os quais conferem distintas protec es sonoras para as medi es efectuadas O resultado final segundo a norma EN 352 2 permite para todos os trabalhadores analisados a obten o de valores de exposi o efectiva dentro dos valores legais 37 Tabela 5 1 Resultados da Medi o do Ru do 30 11 2011 LCpico gt 135 dB C gt 137 dB C gt 140 dB C Lex gt 80 dB A gt 85 dB A gt 87 dB A Descri o Total de trabalhadores no n vel de seguran a Total de trabalhadores na classe 1 acima de o n vel de ac o inferior Na classe 2 com valores Total de trabalhadores com inferiores ao limite valores iguais ou acima de o n vel de ac o superior Na classe 3 com valores inferiores ao limite por usarem os EPI s entregues pela empresa Notas As condi es de risco potencial correspondem aos valores de Lep a acima do n vel de ac o de 85 dB A Nas reas referidas anteriormente suspeita se de exist ncia de um n vel de ru do pr ximo do n vel de ac o pelo que os trabalhadores devem utilizar os EPI adequados at an lise do resultado das medi es Segundo a legisla o em vigor n o aconselh vel que a exposi o di ria de cada trabalhador ao ru do seja igual ou superior ao n vel de ac o para uma exposi o de 40 horas semanais
118. sesssessessecersscsrssseeseesssnenenens 50 6 1 Estrat gia de implementa o de UM SGSST reais 50 6 2 Proposta de melhoria cont nua errar ananeare narra aaaanananana 52 7 PRINCIPAIS CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 58 71 Principais Conclus es ai a eni aeaieie near nana aaa iaiaaeaia 60 7 2 Futuros desenvolvimentos a ia AN ia ei 61 BIBLIOGRARIA darriga bina tele ie ee ki Ae ee ie ee ed 62 AP NDICES gds le detec ed ated ec A SA dn ade ES eE EAE 67 AP NDICE 1 An lise dos requisitos da norma OHSAS 18001 NP 4397 68 ANEXOS iian e Maen el a a a ee on eel a 78 ANEXO 1 Layout Fabri cicsccs hbavecoesagecheiabiscecenaiecdeinsaseotesatechedehiaestnegdocdeahbanesdesgtsahedehieeatnegteateieds 79 ANEXO 2 Organigrama MJO S A ecccceecceceeeeeeceeeeeeeeeeaeeecaaeeeeaeeseneeeceaeeeeaaeedeeeeseeeeeseaeestaeeeeeeeees 80 ndice de Tabelas Tabela 4 1 Dados dos colaboradores rare aaar eee aaara na naarananaa 28 Tabela 4 2 Turnos MJO creiren eaaa apak aaa hapara aaa Nana Ro BEAR ca ao aana a ea duu ias ERAS ea Sh ER Rae Ra dad 29 Tabela 4 3 ndice de trabalhadores expostos T scsscsssssscsssssscesseesssessecsseessesssecessesesseececesestes 30 Tabela 4 4 ndice de defici ncia D asas ies eu ea en eyes ek O 30 Tabela 4 5 ndice de Frequ ncia Puma a du AS adaga 30 Tabela 4 6 ndice de Exposi o EIS ss osso q SAE SA
119. sfavor veis pode estar na origem de cansa o e fadiga com o consequente aumento da sinistralidade redu o da capacidade produtiva e da qualidade do trabalho Na posi o de trabalho sentado deve garantir se que a cadeira regul vel em altura que disp e de apoio lombar e apoia p s tamb m regul veis e que nos casos necess rios existe apoio para os bra os Os trabalhadores n o devem permanecer muito tempo na mesma posi o variando frequentemente a posi o do tronco bra os e pernas j que os m sculos ficam tensos conduzindo rapidamente ao cansa o Uma m postura mantida durante v rias horas d origem n o s a uma deforma o da coluna vertebral como tamb m a um desgaste acelerado dos discos intervertebrais ou dos ligamentos e a problemas de circula o sangu nea nos membros inferiores As consequ ncias destas altera es podem ser graves originando lombalgias e varizes Estes riscos d o se habitualmente nos trabalhos f sicos se bem que seja poss vel adoptar posturas incorrectas em praticamente todos os postos de trabalho como consequ ncia de condi es ergon micas inadequadas ou pr tica de trabalho deficientes Existem actualmente in meros dados para a concep o dimensional dos postos de trabalho A sua utiliza o sistem tica caso seja bem definida pode se considerar simples Noutros casos as exig ncias do trabalho t m consequ ncias contradit rias sobre o plano dimensional Movimenta o de
120. signadamente 1 Alinhamento com a norma ISO 14001 em toda a sua extens o e compatibilidade com a norma ISO 9001 2 Realce para a componente Sa de 3 Novas defini es e revis o de algumas defini es existentes por exemplo o termo risco toler vel foi substitu do pelo termo risco aceit vel o termo acidente inclu do agora no termo incidente o termo perigo deixou de se referir aos danos propriedade ou aos danos ao ambiente do local de trabalho referindo se aos danos em termos de les es ou ferimentos para o corpo humano ou danos para a sa de ou uma combina o destes 4 Inclus o da sensibiliza o face s consequ ncias do comportamento de quem trabalha sob o controlo da organiza o 5 Cria o de novos requisitos avalia o da conformidade com o objectivo de verificar se todos os requisitos legais e outros requisitos aplic veis est o a ser cumpridos de forma sistem tica segundo uma metodologia definida pela pr pria organiza o e investiga o de incidentes de modo a identificar oportunidades que conduzam melhoria cont nua e comunica o dos resultados de tais investiga es A norma OHSAS 18001 veio proporcionar s organiza es elementos de um SGSST que devem ser integrados com os outros requisitos de gest o com o objectivo de as ajudar a atingir os seus objectivos de SST e econ micos A OHSAS 18001 NP 4397 baseia se na metodologia Plan Do C
121. stado das investiga es de incidentes das ac es correctivas e preventivas e Ac es de seguimento resultantes de anteriores revis es pela gest o e Altera es de circunst ncias incluindo desenvolvimentos nos requisitos legais e outros requisitos relacionados com a SST e Recomenda es para melhorias Para algumas organiza es as revis es pela gest o e as reuni es da gest o de topo regulares s o id nticas em natureza Esta revis o deve permitir verificar se a pol tica da SST se mant m adequada se os objectivos e metas foram atingidos e avaliar o grau de desempenho da SST Deve ainda permitir verificar a necessidade de se estabelecerem novos objectivos No caso de se verificar o n o cumprimento dos objectivos devem ser definidos novos meios t cnicos humanos e financeiros para os atingir A organiza o deve disponibilizar as sa das relevantes da revis o pela gest o para comunica o e consulta 77 ANEXOS 78 ANEXO 1 Layout Fabril Armazenamento M P 79 ANEXO 2 Organigrama MJO S A Conselho de Administra o Recursos Humanos Secretariado Qualidade Ambiente e Seguran a e Sa de do Trabalho Direc o Fabril Servi o Apoio Clientes Contabilidade mms me Lamina o Cilindros 80
122. stas certifica es o debate sobre o tema ainda est um pouco restrito ao meio acad mico e s grandes organiza es por m os empres rios compreendem a sua import ncia particularmente pela necessidade crescente de expandir os neg cios e da competi o no mercado externo Por m os elementos dos SGSST n o s o est ticos e devem reagir e adaptarem se aos desvios que ocorram em rela o aos seus objectivos visando a melhoria cont nua Pires 2012 Os elementos de um SGSST podem ser representados pelo ciclo PDCA Figura 2 1 vulgarmente conhecido por ciclo de melhoria cont nua Este ciclo idealizado por Walter A Shewhart 1861 1967 na d cada de 20 e publicado pela primeira vez em 1939 foi introduzido no Jap o ap s a 2 guerra mundial e divulgado por W Edwards Deming 1900 1993 a partir da d cada de 1950 O ciclo de Deming como ficou conhecido tamb m designado por PDCA Plan Do Chek e Act consiste em planear executar avaliar estudar e actuar inovando correctivamente e ou preventivamente de modo que a organiza o possa obter resultados cada vez melhores relativamente aos seus indicadores de SST ES MELHORIA CONT NUA Figura 2 1 Ciclo PDCA uma ferramenta da gest o Plan Planear Estabelecer a miss o a vis o os objectivos os procedimentos as metodologias e os processos necess rios para se atingirem os resultados Do Executar Implementar os processos Check Verificar Monitor
123. tificados e incluindo o comprometimento em cumprir os requisitos e melhorar continuamente a efic cia do sistema A pol tica deve ser comunicada e entendida dentro da MJO e estar dispon vel s Partes Interessadas 4 3 Planeamento 4 3 1 Identifica o dos perigos aprecia o do risco e defini o de controlos Os t cnicos de SST servi os externos realizam mensalmente uma visita a um sector espec fico e elaboram o Relat rio de seguran a no trabalho onde constatam as n o conformidades e descrevem os n veis de risco Existe uma metodologia escrita para a identifica o dos perigos avalia o dos riscos e determina o de medidas de controlo mas n o est sistematizada na forma de um procedimento a ser seguido pelos colaboradores A MJO pretende realizar uma an lise mais espec fica nos postos de trabalho real ando a vertente ergon mica criando uma ficha por equipamento fazendo todo o cadastro da m quina e da actividade associada Passar para forma de procedimento a metodologia existente de identifica o dos perigos avalia o dos riscos e determina o de medidas de controlo e promover o envolvimento dos colaboradores 4 3 2 Requisitos legais e outros requisitos A MJO tem conhecimento das normas legisla o que afectam a SST no seu sector e procura cumprir com todas as exig ncias que s o consideradas requisitos legais Existe uma pr tica de an lise da legisla o aplic vel
124. to em equipamentos de protec o e o total do investimento em seguran a e sa de no trabalho englobando custos com a medicina do trabalho 33 Tabela 4 11 Caracteriza o do investimento em seguran a e sa de no trabalho Horas de forma o SST 672 Investimento em EPI EPC 58 394 53 6 331 93 23 060 89 5 121 60 6 644 36 Total de investimento SST 21 283 53 37 539 49 17 881 60 21 019 36 N o se obtiveram os dados da forma o do ano de 2009 uma vez que a obrigatoriedade de forma o ocorreu em 2009 atrav s da Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro que aprova o C digo do Trabalho para todas as empresas independentemente do n mero de trabalhadores e a obrigatoridade de assegurar 35 horas de forma o anual aos seus trabalhadores por uma entidade formadora certificada relevante o investimento em equipamentos de protec o colectiva e individual durante o ano de 2009 Classificando os acidentes ocorridos segundo a sua forma e ou o tipo verifica se que uma das causas mais frequentes apesar de grande redu o nos ltimos dois anos est relacionada com a movimenta o manual de cargas e com os cortes Tabela 4 12 Gr fico 4 2 Tabela 4 12 Causas de Acidente de Trabalho LSS que possibilitem o entalamento Manuseamento de equipamentos que possibilitem o corte N Acidentes OrRPFNWHU DN Causas E 2009 E 2010 m 2011 E 20
125. trolo dos documentos Todos os documentos internos ou externos e dados que contenham informa o cr tica para o funcionamento do Sistema de Gest o e para o desempenho das actividades da SST da organiza o devem ser identificados e controlados Devem ser institu das pr ticas e definidas responsabilidades para a aprova o revis o actualiza o emiss o e distribui o dos documentos assegurando que as vers es relevantes e actuais dos mesmos est o dispon veis nos locais e para as pessoas que deles necessitam APCER 2010 4 4 6 Controlo operacional A organiza o deve estabelecer e manter programas de ac o para assegurar a aplica o eficaz de medidas correctivas e de controlo onde quer que estas sejam necess rias para controlar riscos operacionais para cumprir a pol tica e os objectivos da SST e para ficar em conformidade com requisitos POL TICA DA SST RISCOS DA SST CONTROLO OPERACIONAL OBJECTIVOS E REQUISITOS LEGAIS PROGRAMA S E OUTROS Figura 3 Defini o do Controlo Operacional legais e outros Figura 3 Este requisito est directamente relacionado com a identifica o dos perigos e aprecia o dos riscos j que necess rio remontar fonte do perigo para documentar procedimentos necess rios ao seu controlo A organiza o deve estabelecer procedimentos ou conhecer quando definido por requisito legal para controlar os riscos identificados incluindo os que possam ser introduzidos por presta
126. tual Esta actividade dificultada pela escassez dos recursos e falta de tempo 4 Definir e priorizar objectivos Os gestores podem sentir que os seus problemas s o nicos Goldratt et al 1992 e que uma estrutura de avalia o de desempenho pode n o produzir benef cios O envolvimento de v rias pessoas na defini o dos objectivos tamb m pode ser uma amea a pela dificuldade em partilhar conhecimentos Uma incorrecta defini o de prioridades pode ser o resultado de uma falta de conhecimento dos processos da organiza o 5 Desenvolver uma estrutura de medi o Os colaboradores podem n o sentir uma necessidade de mudan a Bateman 2003 nem terem motiva o suficiente para participar numa actividade que pode afectar o seu desempenho Falhas na comunica o falta de sistemas preventivos dificuldade em assegurar a efici ncia no trabalho bem como variabilidade no output s o entradas a considerar na defini o da estrutura 6 Planeamento fracassos em iniciativas anteriores ou falta de experi ncia de gest o de um modo geral devido falta de forma o podem desmotivar alguns elementos do grupo 7 Implementar ac es A falta de recursos e de autoridade pode resultar num excesso de custos inicialmente previstos Parker et al 2004 Condi es de trabalho deficientes e trabalho em excesso afectam esta etapa e a seguinte 8 Revis o standardiza o e aprendizagem A falta de recom
127. uintes situa es e Altera o significativa dos locais de trabalho e ou m todos de trabalho e Mudan as nas subst ncias qu micas m quinas e equipamentos de trabalho e Detec o de dados ou anomalias na sa de dos trabalhadores 29 e Sempre que a direc o ou os trabalhadores acreditem conveniente por alguma raz o justificada A avalia o de riscos foi aplicada com a participa o da consultadoria externa Para a realiza o da avalia o de riscos calculado para cada perigo identificado cada um dos ndices de acordo com as tabelas de 4 3 a 4 8 Tabela 4 3 ndice de trabalhadores expostos T Trabalhadores expostos gt 29 dos trabalhadores expostos gt 12 e lt 29 dos trabalhadores expostos gt 6e 12 lt dos trabalhadores expostos gt 3 e 6 lt dos trabalhadores expostos lt 3 dos trabalhadores expostos ndice de defici ncia D Magnitude de vincula o esperada entre o conjunto de factores de risco e a sua rela o causal com o poss vel acidente Tabela 4 4 ndice de defici ncia D Ea Significado Condi es de seguran a inexistentes ou desconhecidas S rias defici ncias nas existentes n o respeita a legisla o necessita de E interven es b sicas apresenta v rias necessidades de melhorias Exist ncia de algumas defici ncias respeitando parcialmente a legisla o apresenta problemas em situa es de opera es anormais 2 Sufici
128. veis e outros que a Organiza o subscreva e Requisito 4 5 3 Resultados da investiga o de incidentes Resultados das ac es correctivas e das ac es preventivas implementadas e Requisito 4 5 5 Responsabilidades compet ncias e requisitos para o planeamento e realiza o de auditorias e comunica o de resultados e Requisito 4 6 Revis es pela gest o 4 5 5 Auditoria interna As auditorias internas t m como finalidade determinar periodicamente se o SGSST se encontra implementado e mantido de acordo com os requisitos da norma e informar a gest o dos resultados obtidos Estas auditorias devem ser planeadas tendo em considera o os resultados das aprecia es do risco das actividades da organiza o bem como os resultados das auditorias anteriores A selec o de auditores e a realiza o de auditorias deve ser baseada na objectividade e imparcialidade assegurando que os processos e actividades s o auditados por profissionais independentes A organiza o deve definir as compet ncias necess rias para a qualifica o dos auditores S o necess rios conhecimentos de diversas reas definidas caso a caso tendo em conta a dimens o da organiza o sector de actividade riscos associados aos locais de trabalho e s actividades desenvolvidas entre outros importante que a forma o de auditores inclua t cnicas metodologias de auditoria e conceitos de gest o da SST Em determinadas situa es pode ser essencial p

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