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MMA/IBAMA

1. LJ s 60 51 16 5 14 S 8 50 128 amp 40 10 5 9 30 o ao 3 20 12 6 g 2 5 4 9 10 2 w d o ra om Ho Z 24 E 2 3 2 i f 8 s s s E 5 So 5 id 5 5 B s 4 2 i E OB d E e E 5 E es ki E 3 A L 1No Propostas e Frequ ncia Figura 4 55 N mero de problemas por categoria e freq ncia em que foram mencionados nos 7 roteiros restitu dos por 11 organiza es comunit rias A an lise conjunta das propostas apresentadas nas reuni es e nos roteiros confirma que as categorias Saneamento Fiscaliza o e Educa o Ambiental s o as que apresentaram maior destaque por parte dos participantes desta etapa do DRPEUC Figura 4 56 Estruturais Saneamento Fiscaliza o Plano de Manejo Gest o o 10 20 30 40 50 60 70 8 90 10 Frequ ncia relativa Figura 4 56 Frequ ncia relativa das categorias de propostas resultantes da primeira etapa do DRPEUC A avalia o quantitativa de problemas e propostas serve para identificar as nfases e prioridades aparentes Para avan ar nas parcerias e incorporar os resultados do DRPEUC nos programas de trabalho da ESEC Carij s necess rio fazer uma avalia o individualizada para cada uma das categorias e tamb m considerar as particularidades ou temas que s o a porta de entrada em cada bairro A Tabela 4 34 traz uma s ntese das propostas apresentadas nas distintas
2. Munic pio Popula o residente sexo e situa o Popula o residente de 10 do domic lio anos ou mais de idade total homens mulheres urbana rural total Alfabeti Alfabeti zada za o Florian polis 342 315 165 694 176 621 332 185 10 130 290 047 280 408 96 7 Censo Demogr fico 2000 Tabela 4 31 Renda mensal em sal rio m nimo 1999 Encarte 4 Contexto Regional 4 56 Plano de Manejo ESEC Carij s Classes de Masculino Feminino Total rendimento At 0 50 127 91 218 0 51 a 1 00 619 996 1 615 1 01a 1 50 1 852 2 701 4 553 1 51a 2 00 5 219 5 997 11 216 2 01 a 3 00 14 902 15 227 30 129 3 01 a 4 00 10 658 9 536 20 194 4 01 a 5 00 10 081 8 970 19 051 5 01 a 7 00 15 308 10 786 26 094 7 01 a 10 00 9 653 8 109 17 762 10 01 a 15 00 7 969 6 034 14 003 15 01 a 20 00 4 630 2 379 7 009 Mais de 20 00 8 641 2 633 11 274 Total 89 926 73 722 163 648 Fonte MTE RAIS 99 Relac o Anual de Informac es Sociais www pmf sc gov br 2001 Emasculna Bseminno Classes de rendimento Blumorado most Figura 4 46 Renda Mensal em Sal rio M nimo 1999 4 5 Aspectos Hist ricos e Caracter sticas Culturais Segundo os pesquisadores que estudam a hist ria de Santa Catarina a primeira ocupa o da Ilha de Santa Catarina foi realizada pelos habitantes dos Sambaquis Em Tupi Guar
3. Fazenda do salto Lebon R gis 02026 003762 02 77 24 81 Omiro Suzbach Maiojama Maiojama Imbituba 02026 002209 99 59 4 86 Participac es LTDA JHR JHR Joinville 02026 004204 02 83 1 94 e Ltda S nome Bra o dO 55026 000692 98 29 2 Salom o Norte C mara Werner S o Pedro de Tsuugui Sinome Alc ntara 9900 96 11 38 00 Tomioka Nilsson S nome Anit plois 1694 97 17 443 90 Adir Guimar es S nome Itaja 02026 000286 98 48 27 60 Maria Nadir Santa Rosa Reinaldo S nome de Lima 0082 98 06 2 Vandresen Sebasti o S nome Ma ra 02026 003420 98 35 32 00 Basilho de C ssias Elea S nome Joinville 02026 000133 99 18 1 00 Incorporadora de im veis Ltda Distribuidora de S nome Joinville 02026 005215 99 60 2 75 bebidas Joinville Ltda S nome Arar ngua 02026 002942 00 51 sa ag hibero Delavechia Total Geral 12383 7 BRUCK et al 1995 Cimardi 2002 e IBAMA 2002 Dados fornecidos pelo IBAMA SC em janeiro de 2002 Encarte 3 Contexto Estadual y descri o da rea de influ ncia y estabelecimento da zona de amortecimento y Uso e ocupa o do solo e unidadesde conserva o y Caracteriza o da popula o y aspectos hist ricose caracter sticas culturais v vis o dascomunidades sobre a unidade v infra estrutura dispon vel para apoio a unidade v atividadesecon micase seu impacto para a unidade v a es ambientais exercidas por outras institui es yv apoio institucional Pl
4. ALLA A A IUE 0 Dias de Chuva repe XE qe P qo CN S oO qu C Prec Total mm e Dias de Chuva No Fonte CLIMERH EPAGRI Figura 5 1 Estes valores correspondem a uma m dia de 85 anos apresentando o maior valor em janeiro e o menor em julho Interessante notar que existe a rela o direta com a quantidade e dias de chuva Temperaturas M dias e Absolutas Mensais I a a eo S 5 Temperatura C ooS9aunS8 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Temp M dia C Temp Max Absoluta A Temp M n Absoluta Fonte CLIMERH EPAGRI Figura 5 2 Estes valores correspondem a uma m dia de 84 anos com os valores mais altos nos meses de janeiro e fevereiro e os menores nos meses de julho e agosto Pode se observar a grande amplitude t rmica dos valores absolutos Umidade Relativa 84 mto af 82 80 78 8888E5 28822383 DU R Fonte CLIMERH EPAGRI Figura 5 3 Estes valores correspondem a uma m dia de 81 anos com o maior valor em outubro e os menores em novembro e dezembro Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 52 Plano de Manejo ESEC Carij s Velocidade do Vento Km h L1 Veloc Vento Km
5. Figura 4 51 N mero de problemas por categoria e frequ ncia com que foram mencionados nas reuni es comunit rias do DRPEUC A an lise dos 7 roteiros resultou em um total de 55 problemas ambientais repetindo se praticamente o mesmo padr o observado para as reuni es em rela o ao peso dado a cada categoria Figura 4 52 O que os roteiros possibilitaram na verdade foi um maior detalhamento ou seja um aumento na lista de problemas em particular aqueles relacionados a uso e ocupa o A polui o e assoreamento dos rios foram objeto de preocupa o particular nos bairros que est o pr ximo de algum dos rios das Bacias Novamente a rea de saneamento foi identificada pelas organiza es comunit rias como uma quest o chave a ser resolvida para melhorar a qualidade ambiental nos bairros de entorno e consequentemente a sa de dos Manguezais protegidos pela ESEC Carij s Na hierarquiza o de problemas solicitada em uma das quest es do roteiro a falta de saneamento b sico foi mencionada como o principal problema por 10 das 11 organiza es que restitu ram o roteiro Tabela 4 33 No problemas Frequ ncia ocupa o E S E Plano de Manejo Fiscaliza o Usoe Rec H dricos Saneamento Org Comunit ria Estruturais Cob Vegetal L 3No Problemas Frequ ncia Figura 4 52 N mero de problemas e frequ ncia com que foram mencionados nos 7 roteiros restitu
6. 000 000 6 000 000 0L oiuaenbuinp 40d sepeg SABjua sns osn ap oe5eniasuo ep sepepiuf ep VIOL epejnunoe pepnuenb toos 0002 666L epejnunoe epepjuenb epejnunoe eoJy EM ogen ep oue 8661 4664 9661 S66L v66L 664 2661 L66L 066L OS 4 ost 7 002 7 osz 7 00 7 ose NddH einen oluguined op Jejnojued easy op oe5eu2 000708 000 00L 000 05L 000 002 000 0Sc 000 00 000 05 0007007 000 05 000 005 eH w epejnunoe eae Esse per odo marca tamb m o in cio da cria o das unidades de conserva o na Regi o Norte abrangendo reas gigantescas Nesta poca o Brasil e outros pa ses com fronteiras na Amazonia buscavam crit rios para a demarca o de novas UC nesta vasta regi o Para tanto foi criado o Comit Intergovernamental T cnico para a Prote o e Manejo da Flora e Fauna Amaz nicas CIT O IBDF ent o considerou priorit rias para a conserva o as reas indicadas por trabalhos cient ficos especializados Nesse per odo foi criado o Parque Nacional da Amaz nia al m de outros dois parques na Regi o Sudeste Os dois pr ximos segmentos da Figura 4 marcam a concentra o do estabelecimento das unidades gigantes tanto Parques Nacionais quanto Reservas Biol gicas somente poss veis na regi o amaz nica que era at ent o um grande vazio populacional Foram os maiores os p
7. Das 42 esp cies registradas 35 83 3 s o marinho estuarinas 3 7 1 marinhas 2 4 8 estuarinas e 2 s o dulciaqu cola Geophagus brasiliensis car e Tilapia rendalli til pia fam lia cichlidae sendo esta ltima uma esp cie ex tica que foi coletada apenas uma vez Observa se um grande n mero de esp cies de interesse econ mico que s o capturadas por pescadores das comunidades de Ratones e Barra do Sambaqui na Ba a Norte e mesmo no Manguezal de Ratones Tabela 5 6 lista de esp cies registradas por MARCON amp RIBEIRO 2001 Fam lias e Esp cies Nomes Populares Elopidae Elops saurus Engraulidae Cetengraulis edentulus Lycengraulis grossidens Anchoviella lepidentostole Anchoa januaria Clupeidae Harengula clupeola Ariidae Netuma barba Genidens genidens Synodontidae Synodus foetens Mugilidae Mugil platanus Mugil curema Ubarana Manjuba Manjub o Manjuba Manjuba Savelha Olhuda Sardinha Cascuda Bagre Branco Bagre Urutu Peixe Lagarto Tainha Parati Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Mugil gaimardianus Atherinella brasiliensis Triglidae Prionotus punctatus Centropomidae Centropomus parallelus Centropomus undecimalis Serranidae Diplectrum radiale Carangidae Oligoplites palometa Gerreidae Diapterus rhombeus Eucinostomus melanopterus Eucinostomus argenteus Eucinostomus gula Ul
8. A exist ncia de objetivos de conserva o em um pa s evidencia a necessidade das unidades de conserva o em seu conjunto serem estruturadas em um sistema tendo por finalidade organizar proteger e gerenciar estas reas protegidas Algumas categorias de reas protegidas tamb m representam uma oportunidade de desenvolvimento de modelos de utiliza o sustent vel dos recursos naturais Quanto aos valores est ticos e culturais oferecem condi es para sua prote o e conserva o No Brasil O Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC foi institu do em 18 de julho de 2 000 atrav s da Lei N 9 985 e est se consolidando de modo a ordenar as reas protegidas nos n veis federal estadual e municipal Os objetivos do SNUC de acordo como o disposto na Lei s o os seguintes e contribuir para a manuten o da diversidade biol gica e dos recursos gen ticos no territ rio nacional e nas guas jurisdicionais proteger as esp cies amea adas de extin o no mbito regional e nacional contribuir para a preserva o e a restaura o da diversidade de ecossistemas naturais promover o desenvolvimento sustent vel a partir dos recursos naturais promover a utiliza o dos princ pios e pr ticas de conserva o da natureza no processo de desenvolvimento proteger paisagens naturais e pouco alteradas de not vel beleza c nica proteger as caracter sticas de natureza geol gica geomorfol g
9. Canasvieiras CBJ Cachoeira do Bom Jesus JR Jurer AS Santo Ant nio de Lisboa SB Sambaqui VG Vargem Grande Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Atrav s das sa das de campo na ESEC por ocasi o da execu o do diagn stico para subsidiar a elabora o do Plano de Manejo ou de atividades do programa de monitoramento foram efetivados registros de algumas esp cies tais como Caiman latirostris jacar do papo amarelo Fig 5 25 esp cie inclu da na lista da fauna brasileira amea ada de extin o segundo BERNARDES 1990 e Tupinambis teguxin lagarto tei esp cie generalista muito comum em v rios ambientes da Ilha N o foram efetuados estudos espec ficos para levantamento de fauna Figura 5 25 Jacar do papo amarelo Caiman latirostris fotografias de Anselmo Malagoli Jos Ol mpio e Ricardo B A da Silva respectivamente tiradas na rea da ESEC e entorno O jacar de papo amarelo muito comum na ESEC e nos banhados do entorno da Unidade uma esp cie j bastante amea ada na Ilha de Santa Catarina Na regi o sul da Ilha foi praticamente extinta num de seus principais locais de ocorr ncia a Lagoa do Peri atualmente transformada em Parque Municipal Os banhados principal ambiente de ocorr ncia da esp cie na Ilha que fornece alimento e timo abrigo est o sendo gradativamente suprimidos pela expans o urbana nos arredores da
10. E Federais E Estaduais D Municipais Figura 3 12 Distribui o de rea das UCs em Santa Catarina por esfera de administra o 3 2 1 Unidades de Conserva o Estaduais de Santa Catarina Dentre as 12 Unidades de Conserva o Estaduais observa se uma diversidade de categorias de manejo Em Santa Catarina destaca se o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro com aproximadamente 90 mil hectares A rea total das UC s estaduais de Santa Catarina de 111 562 hectares Tabela 3 7 Tabela 3 7 Unidades de Conserva o Estaduais de SC Uc Munic pios aa ra cl rea ha Esta o Ecol gica Bracinho Joinvile Schoroeder D 22 768 de 16 07 84 4 606 00 Jaragu do Sul Guaramirim Total 4 606 00 Reserva Biol gica Agua Meleiro Nova Veneza D 19 635 de 01 07 83 7 672 00 Encarte 3 Contexto Estadual 3 14 Plano de Manejo ESEC Carij s Instrumento Legal de Uc Munic pios Cria o rea ha Sider pilis Canela Preta Vidal Ramos Botuver D 11 232 de 20 06 80 1 844 00 Nova Trento Sassafr s Benedito Novo D 2 221 de 04 02 77 3 488 00 Total 13 137 00 Horto Florestal Canasvieiras D E 397 de 07 11 50 170 00 Total 170 00 Parque Estadual Morro do Ba Ilhota D 11 233 de 20 06 80 600 00 Serra Furada Gr o Par e Orleans D 11 233 de 20 06 80 1 329 00 Serra d
11. N cleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundo Nacional de Meio Ambiente MENDES D 1999 Micromoluscos do mesolitoral do Pontal da Daniela Ilha de Santa Catarina Monografia de Conclus o do Curso em Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis 35p MONTEIRO Maurici Amantino Avalia o das condi es clim ticas para produ o de forrageiras no Estado de Santa Catarina Anais do forum catarinense sobre produ o de ruminantes Lages EPAGRI 2000 prelo 7 Bibliografia 7 4 Pl jo ESEC Carij M LLER Y M R amp ARA JO J 1990 Levantamento da Fam lia Palaemonidae no Canal do Rio Ratones Florian polis SC 17 Congresso Brasileiro de Zoologia Londrina M LLER Y M R et alli 1994 Estudo sobre a reprodu o de Palaemon pandaliformis Crustacea Decapoda no manguezal de Ratones Florian polis SC 46 Reuni o Anual da SBPC Vit ria M LLER Y M R et alli 1999 Biologia dos Palaemonidae Crustacea Decapoda da bacia hidrogr fica de Ratones Florian polis Santa Catarina Brasil Revista Brasileira de Zoologia 16 3 629 636 M LLER Y M R ARA JO J amp FERREIRA E G 1992 Estudo de duas popula es de P argentinus Nobili 1901 na Bacia Hidrogr fica de Ratones Florian polis SC 7 Congresso Latino Americano de Zoologia M LLER Y M R NAZARI E M amp AMMAR D 1993 Biologia Reprodutiva de Macrobrachium alfersi
12. es e assegurar o uso sustent vel dos recursos naturais da unidade V Reserva de Fauna E uma rea natural com popula es animais de esp cies nativas terrestres ou aqu ticas residentes ou migrat rias adequadas para estudos t cnico cient ficos sobre o manejo econ mico sustent vel de recursos faun sticos VI Reserva de Desenvolvimento Sustent vel Conforme defini o do SNUC uma rea natural que abriga popula es tradicionais cuja exist ncia baseia se em sistemas sustent veis de explora o dos recursos naturais desenvolvidos ao longo de gera es e adaptados s condi es ecol gicas locais e que desempenham um papel fundamental na prote o da natureza e na manuten o da diversidade biol gica VII Reserva Particular do Patrim nio Natural E uma rea privada gravada com perpetuidade com o objetivo de conservar a diversidade biol gica Anteriormente Lei do SNUC existiam ainda em n vel federal quatro 04 Reservas Ecol gicas sendo que duas 02 j foram reclassificadas para esta es ecol gicas Existem ainda duas que ter o sua categoria redefinida de acordo com o que preceitua o artigo 55 da Lei 9 985 2000 SNUC 2 2 Classifica o e Localiza o das Unidades de Conserva o Federais A seguir apresenta se a organiza o das unidades de conserva o segundo as diferentes categorias de manejo e sua localiza o no territ rio nacional A Tabela 1 e a Figura 1 e 1a
13. o do autor impressa por S mbolo S A Ind strias Gr ficas 124 p SDM SC Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente 1997 Bacias Hidrogr ficas de Santa Catarina Diagn stico Geral Florian polis 163p SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO ECON MICO E INTEGRA O AO MERCOSUL SANTUR Santa Catarina Turismo S A Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Tur stico 2001 Projeto Coordena o e intensifica o das atividades de apoio e fomento ao turismo A o pesquisa mercadol gica estudo da demanda tur stica Florian polis SCHAEFFER NOVELLI Org 1995 Manguezal Ecossistema entre a terra e o mar Caribbean Ecological Research 64 p SILVA A D 1990 Estudo Geo Estrutural do Manguezal de Ratones na Ilha de Santa Catarina Munic pio de Florian pols SC Disserta o de Mestrado em Geografia Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC p 126p SILVA F C SILVEIRA J N amp POLI C R 1991 Aspectos reprodutivos de Ostrea equestris Say 1834 Mollusca Bivalvia na Ba a Norte da Ilha de SC 4 Congresso Latino Americano de Ci ncias del Mar Univerdidad Catolica do Norte Faculdade de Ci ncias do Mar Coquimbo Chile SILVA R B A amp SORIANO SIERRA E J 2001 Levantamentos preliminares para valora o econ mica do Manguezal de Ratones dados biom tricos e 7 Bibliografia 7 6 Pl jo ESEC Carij populaciona
14. 100 00 51 54 48 45 gt lt E Jurer 2 031 1 018 1 013 2 031 1 018 1 013 a i Leste 100 00 50 12 49 87 100 00 50 12 49 87 a z Jurer 1 221 591 630 1 221 591 630 E F Oeste 100 00 48 40 51 59 100 00 48 40 51 59 E E p Monte 6 198 3 033 3 165 6 198 3 033 3 165 E EI Verde 100 00 48 93 51 06 100 00 48 93 51 06 E E Ponta 2 473 1 237 1 236 2 473 1 237 1 236 H S das Canas 100 00 50 02 49 97 100 00 50 02 49 97 a E Ratones 1 023 507 516 1 023 507 516 2 a 2 100 00 49 56 50 43 100 00 49 56 50 43 n EL Saco 5 002 2 519 2 483 5 002 2 519 2 483 e E Grande 100 00 50 35 49 64 100 00 50 35 49 64 E E Sambaqu 1 345 662 683 1 345 662 683 si E Fi i 100 00 49 21 50 78 100 00 49 21 50 78 E Vargem 1 875 939 936 1 875 939 936 E x Grande 100 00 50 08 49 92 100 00 50 08 49 92 a a Vargem 418 206 212 418 206 212 3 pequena 100 00 49 28 50 71 100 00 49 28 50 71 a TABELA 4 25 Distribuic o populacional por sexo em Florian polis 2000 TOTAL HOMENS Ho MULHERES 341 781 165 513 48 42 176 268 51 57 Fonte IBGE Censo Demogr fico de 2000 Sinopse 2000 450 000 300 000 150 000 TOTAL HOMENS MULHERES Figura 4 42 Distribui o Populacional por Sexo em Florian polis 2000 TABELA 4 26 Taxa de crescimento da p
15. 100 00 50 85 49 14 100 00 53 42 46 57 Ratones 2 871 1 438 1 433 1 441 713 728 1 430 725 705 100 00 50 10 49 89 100 00 49 51 50 48 100 00 50 70 49 29 Ribeir o 20 392 10 090 10 302 20 340 10 056 10 284 52 34 18 da Ilha 100 00 49 50 50 49 100 00 49 46 50 53 100 00 64 00 36 00 Santo 5 367 2 650 2 717 4 723 2 315 2 408 644 335 309 Ant nio de Lisboa 100 00 49 68 50 31 100 00 49 30 50 69 100 00 52 42 47 57 S o Jo o 6 791 3 482 3 309 5 571 2 844 2 727 1 220 638 582 do Rio Vermelho 100 00 51 25 48 74 100 00 50 98 49 01 100 00 52 45 47 54 Barra do 781 387 394 781 387 394 p Sambaqu i 100 00 49 55 50 44 100 00 49 55 50 44 E E E Cacup 863 427 436 863 427 436 E ia 100 00 49 47 50 52 100 00 49 47 50 52 Daniela 426 217 209 426 217 209 k 100 00 50 93 49 06 100 00 50 93 49 06 E Ingleses 3 142 1 549 1 593 3 142 1 549 1 593 E centro 100 00 49 29 50 70 100 00 49 29 50 70 Li Encarte 4 Contexto Regional 4 53 Plano de Manejo ESEC Carij s POPULA O RESIDENTE DISTRIT z os Situa o do Domic lio e Sexo Total Homens Mulheres Urbana Rural Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Ingleses 203 106 97 203 106 97 E E Norte 100 00 52 21 47 78 100 00 52 21 47 78 E 3 E Ingleses 1 323 682 641 1 323 682 641 F 3 Sul 100 00 51 54 48 45
16. AL Res 005 de pela E E de Murici 05 06 84 A R L E Cocorob 7002 BA Res 005 de 7 500 00 Caatinga 05 06 84 A R LE Vale dos Dinossauros PB Res 017 de Caatinga 7005 1 4 NORTE A R LE Javari Buriti 7009 AM 91 886 de 05 11 85 15 000 00 Amaz nia A R LE Projeto Din mica AM 91 884 de 05 11 85 30 085 00 Amaz nia Biol gica de Fragmentos Florestais 7008 A R LE Seringal Nova Esperan a AC s n 20 08 99 2 576 47 Amaz nia RESERVAS EXTRATIVISTAS Tabela fornecida pelo CNPT NORTE ALTOJURU AC 98 863 23 01 90 506 186 00 3 600 SERINGUEIRA Amaz nia CHICO MENDES AC 99 144 12 03 90 970 570 00 7 500 CASTANHA Amaz nia COPA BA E SERINGUEIRA RIO CAJAR AP 99 145 12 03 90 481 650 00 3 800 CASTANHA i COPA BA Amaz nia SERINGUEIRA E A A RIO OURO RO 99 166 13 03 90 204 583 00 700 CASTANHA ni PRETO SERINGUEIRA E Amaz nia COPA BA LAGO DO RO 3238 55 850 00 Amaz nia CUNI 10 11 1999 3449 10 05 2000 EXTREMO TO 535 20 05 92 9 280 00 800 BABA U PESCADO Ec tonos NORTE DO E AGRICULTURA DE Gerradi TOCANTINS SUBSIST NCIA errado Amaz nia TAPAJ S PA sin 06 11 98 647 610 74 16000 BORRACHA PESCA ni ARAPIUNS Eai E LEOS E RESINAS Amaz nia M DIO JURU AM sin 04 03 97 253 226 50 700 SERINGUEIRA E Amaz nia PESCA ALTO AC s n 08 11 00 151 199 64 SERINGUEIRA ni TARAUAC i A
17. As RH s de n mero 9 e 7 respectivamente Sul Catarinense e Vale do Itaja apresentam um grau de densidade populacional subseq ente s anteriores com 50 a 60 habitantes km SDM 1997 O que se observa de interessante que as RH s com maior densidade populacional s o exatamente as cinco RH s que integram a vertente Atl ntica Figura 3 6 E tamb m nesta mesma regi o que se encontra a maior concentra o de popula o urbana A RH 6 Baixada Norte e a RH 8 Litoral Centro capitaneadas respectivamente por Joinville e Florian polis s o as que apresentam maior grau de urbaniza o Figura 3 7 Encarte 3 Contexto Estadual 3 5 Plano de Manejo ESEC Carij s d LEGENDA Figura 3 6 Densidade demogr fica por regi o hidrogr fica Fonte SDM 1997 LEGENDA e Divisor de regi o hidrogr fica O Osisiui o da popula o rural O Distribui o da popula o urbana Fig 3 7 Popula o rural e urbana por regi o hidrogr fica dados do IBGE 1991 Fonte SDM 1997 Na Vertente Atl ntica concentram se tamb m as atividades urbano industriais com destaque para as RH s 6 7 e 8 o que possui estreita rela o com a domin ncia da popula o urbana em rela o a rural A for a de atra o das atividades urbano industriais certamente contribuiu tamb m para o maior adensamento populacional da regi o J as atividades de produ o de papel e celulose e da pecu ria su nos e aves
18. Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 63 Plano de Manejo ESEC Carij s epeJbeju 01509 sejun voo seo5e jeAouioJ4 Ad eueoied eque Seueoied se4ou Jeosng ep sobnuy eueoed Jejuej HIS Jeje1SU Seiopeindui ep epei Jeesu pes eseje epei euuoj y og5e Jesqo ep 8110 Anijsuo BIUGAA 9p 0QU82 Jinzisuo Olode ep sesmnase Jejeisuy 5020 Sojuod Queue 0 ON ep sein jeziequeunuow ON ep seuuou jeoqe 3 Jeioos og eziiqoui jejueuo 4 Jedixiunur quewefouejd op jedoned VO3SNOO ZILIA eoneuieisis ogSelp e JeAouJ044 uesse eu euninase amp ujui e ojueuedinbe Jejuew Seunoi JDU Seue ied e og5ejedooo Jeosng sougjeudoid Jezuepu seoipun seo5e JeAouJ014 sougjeudoud je30Au0 souejeudo d je sepe OUP JONES ojuswepeaaT SeyuL jezygyueunuo ON ep sepu jenbepee v S S S SS SS SS SS SS SS SS seo5isodxe jeziueDuO PIUGAA Sp 0J1U8 A SeJoyuou ep ojueuJeuieJ A Jeuejeu Jejoqer3 Ssopesse1eju JeJISepe ONE ooijand iue SEpeJOJUOUI SEJISIA SeJejnouJno seuidosip Jezyiqei Sieuomunj seaJe JeJOojuoj er e ep epepienb JeJoyuow OUPIUNIDA oibg1s3 ep euej601 SeJope ipul senbepy O1ueujeJoyuour ep eibojopojeu Je oAueseqg Sejurxe seixedse ep og5npoquiex sepe5eeue seneds3 SONISSOJe S055001 og5ejednoei ep seuoz ejuejuoui e eunejono EDNIQUODS og5eJO0EA 5n olenbueje 1e0guoj BJOUOS ORINDA sesinbsed jeuueduicow 065e1edoo2 1e2ejeqe1s3 Sopep ep so ueq jezyen v seugjuoud sesinbsed jei0
19. Outro indicador que tamb m vem sendo trabalhado a qualidade dos recursos h dricos ainda em fase de implanta o e sele o de metodologia 5 4 1 6 Controle Ambiental Os t cnicos da ESEC Carij s realizam vistorias e laudos dando a anu ncia da Esta o aos processos de licenciamento de empreendimentos de risco na rea de influ ncia quando estes s o encaminhados chefia da UC pelo rg o ambiental licenciador buscando assim uma compatibiliza o das atividades econ micas com as necessidades ambientais Tamb m atrav s da parceria estabelecida com os Amigos de Carij s uma equipe de volunt rios vem realizando outra importante tarefa para o controle ambiental da rea de influ ncia da Unidade o Levantamento de Informa es nos Empreendimento de Risco Este trabalho visa aumentar o conhecimento sobre as atividades econ micas desenvolvidas nas proximidades do limite da UC e subsidiar propostas e alternativas de compatibiliza o aos objetivos de conserva o ambiental e melhoria da qualidade de vida das comunidades do entorno 5 4 2 Atividades Conflitantes As atividades conflitantes s o representadas atualmente por dois tipos principais a explora o de recursos naturais e a ocupa o dentro dos limites da UC Entretanto para facilitar o entendimento dos conflitos atuais faz se necess ria uma contextualiza o acerca de aspectos hist ricos e geogr ficos que alteraram e alteram a din mica natural
20. Popula o Residente por Situa o do Domic lio e Sexo Segundo os Distritos do Munic pio de Florian polis 2000 POPULA O RESIDENTE DISTRIT RAR PN os Situa o do Domic lio e Sexo Total Homens Mulheres Urbana Rural Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Barra da 4 331 2 181 2 150 3 812 1 913 1 899 519 268 251 Lagoa 100 00 50 47 49 52 100 00 50 39 49 60 100 00 51 05 48 94 Cachoeir 12 808 6 447 6 361 10 855 5 437 5 418 1 953 1 010 943 a do Bom Jesus 100 00 50 33 49 66 100 00 50 02 49 97 100 00 52 02 47 97 Campech 18 570 9 214 9 356 17 100 8 465 8 635 1 470 749 721 e 100 00 49 59 50 40 100 00 49 46 50 53 100 00 51 08 48 91 Canasvie 10 129 5 020 5 109 9 459 4 683 4 776 670 337 333 iras 100 00 49 66 50 33 100 00 49 61 50 38 100 00 50 29 49 70 SEDE 228 86 109 049 119 820 228 86 109 049 119 820 S E E 9 9 100 00 47 66 52 33 100 00 47 66 52 33 E Ingleses 16 514 8 251 8 263 15 875 7 913 7 962 639 338 301 do Rio Vermelho 100 00 49 97 50 02 100 00 49 87 50 12 100 00 52 42 47 57 Lagoa da 9 849 4 894 4 955 9 051 4 487 4 564 798 407 391 Concei o 100 00 49 85 50 14 100 00 49 70 50 29 100 00 51 64 48 35 P ntano 5 824 2 978 2 846 5 089 2 583 2 506 735 395 340 do Sul 100 00 51 18 48 81
21. Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina UCAD Unidade de Conserva o Ambiental do Desterro UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina UC Unidade de Conserva o UNIVALI Universidade do Vale do Itaja ZAC Zona de Amortecimento de Carij s RENAS ficha t cnica da UC acesso unidade hist rico e antecedentes legais origem do nome situa o fundi ria Plano de Manejo ESEC Carij s p ENCARTE 1 x INFORMA ES GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVA O 1 1 Ficha T cnica da Unidade de Conserva o A ESEC Carij s localiza se no noroeste da Ilha de Santa Catarina junto Ba a Norte compreendendo duas glebas com vegeta o t pica e bem preservada predominantemente de manguezal e com pequenos trechos de restinga Figura 1 1 Os dados b sicos da ESEC Carij s s o apresentados no quadro 1 1 a seguir Quadro 1 1 Dados gerais da ESEC Carij s Nome da Unidade de Conserva o Esta o Ecol gica de Carij s Org o Respons vel IBAMA Ger ncia Executiva do IBAMA no Estado de Santa Catarina GEREX SC Endereco Telefone Fax Rodovia Maur cio Sirotsky Sobrinho SC 402 km 02 s n Bairro Jurer Florian polis SC CEP 88 053 700 48 282 1863 E mail carij s mbox1 ufsc br Superf cie 718 ha Per metro da gleba Saco Grande 6 040 m Per metro da gleba Ratones 27 000 m Percentual abrangido pela UC no munic pio 1 7 96 d
22. aterros urbaniza o e constru es de rodovias que alteraram significativamente a din mica de eros o e sedimenta o fluvial e consequentemente a distribui o natural da fauna e flora dos manguezais nas bacias De acordo com a disserta o de mestrado de FID LIS 1998 Uma abordagem sobre as profundas modifica es na morfometria fluvial da Bacia Hidrogr fica de Ratones a din mica hidrol gica destas plan cies est relacionada com os altos n veis do len ol fre tico muitas vezes na superf cie ou pr xima dela e variando entre 0 5 a 1 0 m FIDELIS 1998 Estas reas geomorfologicamente funcionam como esponja amortecedora dos efeitos de transbordamento dos canais inundados pelas mar s e precipita es intensas ou cont nuas por longo per odo de tempo S o tamb m essenciais no equil brio hidrol gico e biol gico funcionando como corredores ecol gicos para as faunas terrestre e aqu tica O autor analisou o per odo de 1938 a 1978 antes e depois das altera es nessa Bacia promovidas pelas interven es descritas anteriormente destacando tamb m a constru o das comportas sobre as pontes constru das para barrar a subidas das Encarte 4 Contexto Regional 4 10 Plano de Manejo ESEC Carij s mar s Os dados dessa an lise mostram os efeitos catastr ficos destas obras que segundo FIDELIS 1998 reduziram em 47 as reas de manguezal na Bacia de Ratones Nesse estudo o citado autor observou as a
23. es da legisla o em vigor fomentando a cria o de uma rede de informa es atrav s da normatiza o da coleta e registro de dados na rea de influ ncia da ESEC Atividades Sub atividades 1 estabelecer uma rotina com roteiros de fiscaliza o da rea da UC abordando locais identificados como mais problem ticos destacando as vias de acesso terrestre e aqu tico 2 mapear as trilhas da Unidade para definir as que dever o ser fechadas e as que podem ser usadas pela fiscaliza o 3 definir em campo os trechos do per metro a serem cercados margens das rodovias limites com reas de conflito etc 4 realizar o cercamento dos trechos definidos capacitar os agentes de fiscaliza o para atua o em reas de manguezal e opera es aqu ticas e noturnas adquirindo equipamentos necess rios 6 treinar os agentes de fiscaliza o para a coleta e sistematiza o de informa es a serem disponibilizadas no banco de dados do Sistema de Informa es Geogr ficas 7 elaborar e implantar projeto de sinaliza o voltado orienta o normas esclarecendo a conduta necess ria do visitante e as atividades proibidas bem como o mapa da rea protegida e os meios de contato com a administra o para d vidas ou den ncias 8 garantir servi os de seguran a patrimonial da ESEC Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 30 Plano de Manejo ESEC Carij s 9 retirar rancho nas margem
24. escassa 25 a 49 e rara lt 25 Das esp cies registradas em Carij s 16 15 2 s o consideradas escassas na Ilha e 12 11 2 raras dentre elas Rostrhamus sociabilis gavi o caramujeiro Rallus longirostris saracura matraca Charadrius semipalmatus batu ra de bando Actitis macularia ma arico pintado Calidris fuscicollis magarico de sobre branco Columba picazuro asa branca Chaetura cinereiventris andorinh o de sobre cinzento Chlorostilbon aureoventris besourinho bico vermelho e Turdus rufiventris sabi laranjeira Dentre as esp cies escassas vale registrar a ocorr ncia de Ajaia ajaja colhereiro registrada na Ilha somente na regi o de Carij s mais especificamente no Manguezal de Ratones e arredores As esp cies registradas s o de ambientes variados como floresta floresta de plan cie quatern ria presentes na ESEC e adjac ncias banhados e manguezal tamb m presentes na UC e arredores De acordo com NAKA amp RODRIGUES 2000 o manguezal embora n o seja muito rico em n mero de esp cies de aves desempenha importante papel como local de nidifica o e dormit rio de col nias de aves como o bigu Phalacrocorax brasilianus a gar a branca grande Ardea alba e a gar a branca pequena Egretta thula Ainda segundo estes autores importante tamb m para v rias esp cies de aves migrat rias as quais utilizam os manguezais como reas de reabastecimento durante as jor
25. o Amigos de Carij s que atuam como consultores em projetos espec ficos Estes pertencem faixa et ria de 24 a 33 anos e t m forma o acad mica em biologia ou geografia Tabela 5 12 Tabela 5 12 Pessoal integrante da equipe da ESEC Carij s Nome Temp Servi o Idade Escolaridade Cargo TOTAL IBAMA Antonio Jos Mendes dos 29 anos 23 anos 44 anos Advogado T cnico Administrativo Reis Claudio Henschel de 5 anos 27anos T cnico Guarda Consultor Matos Parque Graduando em Geografia D bora Rosana Lehmann 1 ano 24anos Bi loga Consultora Luiz Henrique Fragoas 5 anos 28anos Ge grafo Consultor Pimenta Mestrando em Eng Ambiental Maria Cristina Ribeiro 22 anos 7 anos 39anos T cnico Assistente T cnica Paiva Martha Tresinari Bernardes 27 anos 20 anos 47 anos Administradora Analista Administrativo Wallauer Mestre em Eng Ambiental Paulo Beninc de Salles 21 anos 18 anos 49anos Engenheiro Analista Ambiental Florestal Ricardo Brochado Alves de 5 anos 29anos Bi logo Consultor Silva Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 56 Plano de Manejo ESEC Carij s A seguran a patrimonial da UC terceirizada e conta com quatro vigias que se revezam em turnos de 12 horas Os servi os de limpeza s o recrutados esporadicamente na medida em que o or amento permite suprindo parcialmente a demanda de servi os dessa natureza 5 5 2 Infra es
26. o Ecol gica 28 Parque Nacional Reserva Biol gica E Reserva Ecol gica E rea de Prote o Ambiental El rea de Relev Inte Ecol gico IiReserva Extrativista Figura 1a Unidades de Conserva o Federais UCs no Brasil por Bioma Situa o em 18 02 2002 Classifica o por tipo de uso Abrang ncia mapeamento dos Biomas rea expressa em hectares C lculos efetuados atrav s do software ARCVIEW proje o sinusoidal Dados sujeitos a altera es em fun o do aprimoramento dos mapas digitais utilizados BIOMA rea do Bioma do total uso sustent vel do Bioma prote o integral do Bioma Amaz nia 368 896 022 37 43 17 19 846 195 37 5 38 13 568 629 85 3 68 Caatinga 73 683 115 53 8 62 1 597 553 44 gir 504 938 65 0 69 Campos Sulinos 17 137 704 54 2 01 317 015 82 1 85 50 992 75 0 30 Cerrado 196 776 092 28 23 03 1 467 786 66 0 75 2 638 266 86 1 34 Costeiro 5 056 768 47 0 59 316 060 62 6 25 322 675 01 6 38 Ec tonos Caatinga Amaz nia 14 458 259 63 1 69 1 064 640 06 7 36 6 659 04 0 05 Ec tonos Cerrado Amaz nia 41 400 717 92 4 84 36 127 02 0 09 5 678 78 0 01 Ec tonos Cerrado Caatinga 11 510 813 00 1 35 15 527 72 0 13 383 732 97 3 33 Mata Atl ntica 110 626 617 41 12 95 1 823 262 27 1 65 790 857 21 0 71 Pantanal 13 684 530 26 1 60 75 494 59 0 55 otais 853 230 641 42 99 85 26 484 168 98 18 347 925 72 Area n o mapeada 1 310 194 36 segundo mapeamento elaborado pelo IBAMA
27. o com a comunidade Ameju 14 Descaso da ESEC com comunidade Amoju 15 N o atendimento das den ncias Ass Pesc Ratones Figura 4 50 Term metro da Percep o As cr ticas mais espec ficas ESEC Carij s incluem al m de quest es relacionadas fiscaliza o a falta de informa es e conhecimento das atividades desenvolvidas dist ncia e falta de intera o com as comunidades do entorno e falta de continuidade de iniciativas anteriores A frase dita por um representante da Associa o Jurer Internacional a ESEC Carij s um ilustre vizinho desconhecido sintetiza de uma Encarte 4 Contexto Regional 4 65 Plano de Manejo ESEC Carij s forma bastante precisa o grau de visibilidade da UC para o entorno pelo menos at o in cio deste diagn stico No ano de 2001 em particular a melhor estrutura o da equipe aumentou o ritmo das atividades externas da ESEC Carij s estreitando os la os com comunidades em que o programa de Educa o Ambiental atua Isto pode ser percebido na an lise dos roteiros caso em que organiza es do bairro de Ratones e Barra de Sambaqui adicionam tons de verde ao term metro da percep o Apesar de todas as cr ticas o ponto positivo que a maioria das organiza es que atingiram grau satisfat rio de participa o no DRPEUC mostraram se dispostas a colaborar e estabelecer parcerias para estender os trabalhos da ESEC Carij s para os seus bairros Face aos pr
28. se concentram respectivamente nas RH s do planalto e do oeste catarinense ambas regi es na Vertente do Interior Figura 3 8 Encarte 3 Contexto Estadual 3 6 Plano de Manejo ESEC Carij s Q D Extra o e beneficiamento de carv o Cultivo intensivo de arroz irrigado Produ o de papel e celulose Produ o intensiva de su nos aves e concentra o agroindustrial Concentra o urbano industrial Figura 3 8 reas de influ ncia das principais atividades consumidoras e poluidoras de gua Fonte SDM 1997 A grosso modo podemos dizer que a Vertente Atl ntica concentra as atividades econ micas urbano industriais e a Vertente do Interior as atividades agropecu rias A Tabela 3 1 demonstra claramente a concentra o dos estabelecimentos industriais nesta regi o com uma forte lideran a da RH 7 Vale do Itaja A Tabela 3 2 demonstra a total lideran a das RH s 7 e 8 no setor da ind stria da constru o civil seguidas de longe pela RH 6 o que est certamente relacionado com a forte urbaniza o destas regi es com destaque para a RH 8 onde Florian polis est inserida O forte desenvolvimento do turismo nesta regi o deve contribuir consideravelmente para isto dada a estreita rela o entre o turismo de praia e a constru o civil Encarte 3 Contexto Estadual 3 7 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 3 1 N mero de estabelecimentos industriais por regi o hidrogr fica e por
29. u dins da Franc s Legenda pee BI ecu ii nari BIB sic cc ao La a Ce BIB iem doa ao n Aoa BEI Sia cg io bind de ur recie E Sie cp aid oe Ve Ld ER Si o a ma o MIB sie co eo ci pa ghe do O fas peak Figura 4 6 Conforme o Cat logo de Mapas Digitais da Ilha de Santa Catarina 2000 Encarte 4 Contexto Regional 4 15 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 1 3 Caracter sticas Geol gicas e Geomorfol gicas da rea de Interesse para a Implanta o da Zona de Amortecimento O relevo da Ilha de Santa Catarina apresenta duas unidades marcadamente diferenciadas por suas formas e processos de origem e evolu o A mais antiga formada pelas serras destacadas pelas maiores altitudes chegando at 532 m com nascentes de guas limpas e remanescentes florestais da Mata Atl ntica Provavelmente a origem desta forma o geol gica est associada com uma fase de instabilidade tect nica que originou grandes falhas e profundas bacias de sedimenta o que influenciaram h milh es de anos grande parte da margem continental brasileira Ap s esses epis dios a rea esteve sob regime de lenta epirog nese e sob a atua o dos processos erosivos que vieram ao longo desse tempo geol gico moldando as serras litor neas BIGARELLA 1994 CARUSO 1993 A segunda mais recente a plan cie costeira com um relevo variando de plano a ondulado e caracterizado por uma diversidade de ecossistemas de tr
30. 100 00 100 00 Fonte Santur ger ncia de planejamento 100 00 a DATRATIVOS NATURAIS Snooi ATRATIVOS HIST CULTURAIS 60 0096 WMANIFESTAC ES POPULARES BEVENTOS 4000 BVISITA A AMIGOSIPARENTES 20 0096 4 OTRATAMENTO DE SA DE 000561 E f E Aa BOUTROS 1999 2000 2001 Figura 4 33 Principais atrativos tur sticos Tabela 4 18 Meios de transporte utilizados MEIOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS MEIOS DE 1999 2000 2001 TRANSPORTE AVI O 26 13 23 71 20 40 ONIBUS 21 62 20 40 16 67 AUTOMOVEL 52 18 55 82 62 86 OUTROS 0 07 0 07 0 07 TOTAL 100 00 100 00 100 00 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO DAvI O D NIBUS 80 0096 BAUTOM VEL BOUTROS 60 00 40 00 4 20 00 0 00 Figura 4 34 Meios de transporte utilizados Encarte 4 Contexto Regional 4 45 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 4 19 Meios de hospedagem utilizados MEIOS DE HOSPEDAGEM UTILIZADOS MEIOS DE 1999 2000 2001 HOSPEDAGEM HOTEL 21 46 21 07 17 68 POUSADA 6 04 6 91 7 36 HOSPEDARIA 1 79 0 65 0 33 PENS O DORMIT RIO CASA PR PRIA 6 71 5 14 6 76 CASA DE AMIGOS OU 23 32 26 86 21 75 PARENTES CASA OU APTO DE 36 06 34 83 42 91 ALUGUEL CAMPING 3 20 2 89 2 61 ALBERGUES ALOJAM 1 42 1 65 0 60 ENTOS TOTAL 100 00 100 00 100 00
31. E proibida a visita o p blica exceto com objetivo educacional e a pesquisa cient fica depende de autoriza o pr via do rg o respons vel Il Reserva Biol gica Tem como objetivo a preserva o integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites sem interfer ncia humana direta ou modifica es ambientais excetuando se as medidas de recupera o de seus ecossistemas alterados e as a es de manejo necess rias para recuperar e preservar o equil brio natural a diversidade biol gica e os processos ecol gicos Ill Parque Nacional Tem como objetivo b sico a preserva o de ecossistemas naturais de grande relev ncia ecol gica e beleza c nica possibilitando a realiza o de pesquisas cient ficas e o desenvolvimento de atividades de educa o e interpreta o ambiental de recrea o em contato com a natureza e de turismo ecol gico IV Monumento Natural Tem como objetivo b sico preservar s tios naturais raros singulares ou de grande beleza c nica V Ref gio de Vida Silvestre Tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condi es para a exist ncia ou reprodu o de esp cies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migrat ria As Unidades de Uso Sustent vel tem como objetivo b sico compatibilizar a conserva o da natureza com o uso direto de parcela dos seus recursos naturais O Grupo das Unidades de Uso Sustent vel divide se
32. G s 3 exist ncia de empreendimentos de risco no entorno G s 4 turismo desordenado G s Dentre as for as mais atuantes destaca se a es de gest o nos ltimos quatro anos que revelam se como as principais respons veis pelo movimento de efetiva implementa o dos objetivos da Unidade S o certamente a es que devem continuar pautando a gest o Uma das for as em destaque refere se aos relevantes servi os ambientais dos ecossistema protegido pela UC que confere forte apelo pela sua preserva o em raz o da import ncia por exemplo para a manuten o da atividade pesqueira As fraquezas mais debilitantes s o caracterizadas principalmente pela insufici ncia ou inefici ncia de pol ticas governamentais incisivas de apoio gest o da ESEC notadamente no caso da fiscaliza o aliada escassez de recursos A precariedade Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 21 Plano de Manejo ESEC Carij s do saneamento que gera a polui o dos rios da UC fruto da inefici ncia do planejamento e das pol ticas de gest o urbana dos governos municipal e estadual aliada s pr ticas criminosas de liga es clandestinas de esgotos praticadas por parcela da sociedade As ocupa es humanas no interior da ESEC s o fruto da inefici ncia da gest o da UC frente a este problema ao longo dos v rios anos transcorridos desde o ato de cria o de Carij s aliado insipi ncia da pol tica de pla
33. Neanthes bruaca Neantes succinea Esp cie 19 Esp cie 20 Sthenolepsis grubeP Esp cie 22 Maldanidae Esp cie 23 Sigambra grubi Esp cie 25 Trichobranchidae Esp cie 26 Heterospionidae Esp cie 27 Pectinanidae Esp cie 29 Spionidade Esp cie 31 Esp cie 32 Oweniidae Esp cie 33 Esp cie 34 Lysaretidade Esp cie 35 Lumbrineridae Esp cie 377 Esp cie 38 Hesionidae Esp cie 39 Esp cie 40 Sabellidae Esp cie 41 Syllidae Esp cie 427 Esp cie 43 Tiposyllis hyalina Filo Nematoda Fam lia Esp cie AEGIALOALAIMIDAE Southernia sp f ANOPLASTOMATIDAE Anoplostoma sp 1 Axonolaimus sp 1 AXONOAIMIDAE Cyartonema sp 1 Odontophora sp 1 Parodontophora sp 1 CHROMADORIDAE Actinonema sp 1 Atrochomadora sp 1 Chromadora sp 1 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 28 Plano de Manejo ESEC Carij s Fam lia Esp cie Chromadorella sp 1 G nero A Chromadorina sp 1 Chromadorita sp 1 Dichromadora sp 1 Hypodontolaimus sp 1 Prochromadora sp 1 Prochromadorella sp 1 Ptycholaimellus sp 1 Spilophorella sp 1 COMESOMATIDAE Comesa sp 1 Sabatieria sp 1 CYATHOLAIMIDAE Nanolaimoides sp 1 Par
34. a segunda reuni o se caracterizou como um espa o em que a ESEC presta contas momento em as que organiza es comunit rias fizeram o seu diagn stico da UC A terceira e quarta reuni es foram aquelas em que as organiza es apresentaram de forma mais sistem tica a sua vis o sobre os problemas e sua percep o sobre a ESEC Carij s O n mero de associa es e pessoas participantes em cada uma das reuni es e o n mero das que retornaram o roteiro est ilustrado na Figura 4 47 Tomando como refer ncia o n mero total de 35 organiza es envolvidas em todo o processo na primeira reuni o estiveram representadas 54 delas Este n mero caiu para 46 na segunda reuni o e 29 na terceira subindo para 31 na quarta reuni o Portanto houve uma queda gradual de participa o das organiza es nas reuni es em que elas deviam tomar a palavra para expor as suas quest es e n o apenas interrogar a ESEC Carij s Observando se o n mero de participantes as reuni es mais concorridas foram a de consulta primeira e aquela em que a ESEC Carij s abriu se para esclarecimentos segunda BOrganiza es MPessoas Total ta Reuni o 2a Reuni o 3a Reuni o 4a Reuni o Organiza es Figura 4 47 N mero de organiza es e pessoas participantes nas reuni es comunit rias do DRPEUC Como cada reuni o tratou de um aspecto e cada organiza o um caso al m da an lise mais geral importante verificar qual foi o g
35. asse 5 Banhados asse 6 Manguezal asse 7 Vegetac o arb rea alterada e ou ex ticas asse 8 Capoeirinha Capoeira asse 9 Apicum asse 10 Vegeta o herb cea ou pasto C C C C C C C C C C asse 11 Vegeta o de transi o Tabela 4 3 Matriz de definic o das Classes de potencial erosivo Classes de suscetibilidade R gt Classes de uso do solo eros o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Muito Fraca Fraca ES Ae HE gg gr LR LI rr tl Fraca Moderada I J q ju ji ji j Moderada a Forte o j qm j jp ju jt qu j Forte a Muito Forte 1 imj j 1 mji qui Classe Baixo Classe Il M dio Classe III Alto Classes de potencial erosivo mapa de potencial erosivo e reas sujeitas inunda o a Classe I Baixo potencial setores com baixo potencial erosivo compat veis com a suscetibilidade eros o Sobre as serras s o reas florestadas em diferentes est gios arb reos de regenera o que promovem boa prote o ao solo devido estrutura das forma es vegetais Na plan cie s o reas em processo de acumula o que n o apresentam problemas aparentes de eros o destacando se v rios tipos de uso desde urbanos a rurais Corresponde a 51 58 da rea total das bacias Encarte 4 Contexto Regional 4 30 Plano de Manejo ESEC Carij s b Classe Il M dio potencial setores com m dio potencial
36. bios de Universidade Federal de Santa Catarina realizado pelo Herpet logo Paulo C A Garcia 4 GARCIA 1996 Pelo o que se pode observar em an lise Tabela 5 7 das 20 esp cies registradas na Ilha de Santa Catarina 10 esp cies apresentam possibilidade de ocorrer na rea da ESEC Carij s em raz o de ocorrerem na restinga H que se considerar por m que a restinga apresenta grande variedade de ambientes e que algumas das esp cies podem ser espec ficas de um ambiente n o ocorrente dentro dos limites da ESEC Por outro lado algumas esp cies tidas como de mata podem encontrar ambiente prop cio para se desenvolver na restinga arb rea ambiente ocorrente na ESEC A falta de informa es sobre a fauna de anf bios da Ilha de Santa Catarina e da ESEC n o permite maiores considera es demonstrando a necessidade de levantamentos mais sistem ticos e intensivos As reas de banhado e Florestas de Plan cie Quatern ria da Unidade e seu entorno muito provavelmente abrigam um n mero bem mais expressivo do que o foi poss vel inferir atrav s dos dados dispon veis c R pteis Os estudos sobre a fauna de r pteis na Ilha de Santa Catarina s o raros limitando se praticamente coleta identifica o e dep sito de exemplares na Cole o Herpetol gica da Universidade Federal de Santa Catarina N o h trabalhos publicados sobre estudos espec ficos ou levantamentos de esp cies de r pteis na ESEC Carij s tampouco na Ilha d
37. c Pesquisa Objetivos aumentar o conhecimento acerca dos recursos naturais protegidos pela ESEC bem como acerca da din mica socioecon mica e ambiental da rea de entorno Lista de demanda de pesquisa em anexo Resultados esperados otimizar os esfor os direcionados para o apoio s atividades de pesquisa Indicadores crescimento no n mero de pesquisas em andamento mais pesquisas sendo realizadas em reas de interesse para a gest o na busca dos objetivos da UC maior n mero de publica es dos resultados dessas pesquisas dispon veis no acervo da ESEC Diretrizes fomentar a realiza o de pesquisas na ESEC atrav s da divulga o das demandas existentes Atividades Sub atividades 1 manter divulga o atualizada das linhas de pesquisas priorit rias para o atendimento das demandas da gest o da UC Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 31 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 1 manter na internet lista das demandas para pesquisa atualizando a permanentemente 2 atualizar e disponibilizar permanentemente o banco de dados das diferentes pesquisas realizadas identificando a localiza o das reas de estudo dentro do Sistema de Informa es Geogr ficas SIG 3 estabelecer conv nios e ou termos de coopera o t cnico cient ficos promovendo a articula o com outras institui es de forma a evitar a sobreposi o de iniciativas otimizando recursos e esfor os 4 disponibiliz
38. constituindo unidades de conserva o propriamente ditas CECCA 1997 A Esta o Ecol gica de Carij s ESEC Carij s criada pelo Decreto Federal n 94 656 de 20 07 1987 localiza se no noroeste da Ilha de Santa Catarina no munic pio de Florian polis margem da Ba a Norte Com uma dimens o total de cerca 7 15 km2 engloba duas glebas separadas geograficamente os manguezais de Saco Grande e de Ratones distantes entre si aproximadamente 5 km A rea do Manguezal de Saco Grande possui cerca de 0 93 km2 13 da rea total e est inserida na bacia hidrogr fica do Rio Pau do Barco no bairro de Saco Grande A rea do Manguezal de Ratones possui cerca de 6 25 km2 87 da rea total e se insere na Bacia hidrogr fica do Rio Ratones a maior da Ilha de SC Al m do ecossistema de manguezal a ESEC Carij s abriga ainda algumas reas de restinga com sua vegeta o t pica em alguns locais da gleba de Ratones Apesar de ter sido criada h 15 anos a ESEC Carij s ainda n o possu a seu Plano de Manejo documento baseado em informa es sobre a situa o da Unidade de Conserva o que permite identificar seus problemas e tamb m seus potenciais de desenvolvimento possibilitando sua gest o baseada em um planejamento de a es a curto m dio e longo prazos caracterizando se como instrumento t cnico normativo de planejamento e gest o Sem Plano de Manejo normalmente as Unidades de Conserva o t m imensas dificuldades de
39. etc geogr ficas rea divis o de bacia e municipal etc s cioecon micas popula o atividades econ micas etc a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambienta SDM aglutinou para efeito de planejamento as 23 bacias hidrogr ficas do estado em 10 Regi es Hidrogr ficas as RH s SDM 1997 localizadas conforme a Figura 3 5 Encarte 3 Contexto Estadual 3 4 Plano de Manejo ESEC Carij s Regi es Hidrogr ficas RHI Extremo Oeste RH2 Meio Oeste RH3 Vale do Rio do Peixe RH4 Planalto de Lages RHS Planalto de Canoinhas RH6 Baixada Norte RH7 Vale do Itaja RH8 Litoral Centro RH9 Sul Catarinense RHIO Extremo Sul Catarinense m Regi o Hidrogr fica Figura 3 5 Regi es Hidrogr fica do Estado de Santa Catarina Fonte SDM 1997 A maior RH a de n mero 4 Planalto de Lages com 22 808 km2 e abrangendo 31 munic pios e a menor a RH 10 com 4 480 km2 e 24 munic pios As RH s que apresentam a maior densidade demogr fica segundo dados do IBGE 1991 s o a RH 8 do Litoral Centro onde se encontra a capital Florian polis e a Esta o Ecol gica de Carij s e a RH 6 no nordeste do estado onde se encontra o munic pio de Joinville o mais populoso de Santa Catarina Ambas apresentam densidade demogr fica em torno de 100 a 110 habitantes km Em seguida vem a RH 10 no extremo sul catarinense com uma densidade de 80 a 90 habitantes km
40. fica do Rio Ratones onde alunos professores e moradores executam an lises da qualidade da gua em diferentes pontos da bacia atrav s de um Ecokit que analisa par metros f sico qu micos Esta iniciativa se originou do projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio Ratones e seu Manguezal executado pelo NEMAR UFSC e financiado pelo FNMA no ano 2000 Com o t rmino do projeto a ESEC Carij s em parceria com a Associa o Amigos de Carij s deu continuidade ao trabalho c Com as organiza es comunit rias do entorno da UC atrav s do Diagn stico R pido Participativo do Entorno da ESEC Carij s DRPEUC Carij s Este diagn stico identificou cerca de 30 organiza es no entorno representando 14 bairros O trabalho se deu atrav s de reuni es comunit rias na sede da UC e na sede das pr prias organiza es At o momento seis meses de trabalho cerca de 30 das organiza es participaram efetivamente identificando os problemas ambientais de seus bairros relacionando os com os problemas da UC e planejando a es concretas para as suas solu es Neste sentido o trabalho j obteve desdobramentos muito positivos inclusive com a participa o de parte da comunidade no projeto aprovado pelo FNMA Edital n 03 em 2001 Desenvolvimento Sustent vel do Entorno da Esta o Ecol gica de Carij s Cabe salientar que estas tr s atividades de educa o ambiental foram executadas em parceria
41. gico saneamento analfabetismo ensino fundamental e escolaridade Com base na an lise das vari veis do IDS foi estabelecido um ranking para os 293 munic pios do estado Figura 3 1 Por m apesar do relativo bom desempenho socioecon mico o estado carece de a es de preserva o e recupera o dos recursos naturais como as de preserva o da gua do solo do ar da fauna e da flora que s o ainda muito t midas e insuficientes frente intensidade e velocidade da degrada o Os recursos h dricos s o os que apresentam maiores defici ncias SDM 1997 Encarte 3 Contexto Estadual 31 Plano de Manejo ESEC Carij s op oprenxg muo 0007 op our o ead SAT eroos ojueum oAuesaq ap aotpuy opun os OtSvoriisst o opeisg op vonod ogsaa vanarg NNO ANNd OG SVINHON W3n93S Y agy OI3W 3 ONVAEN OS NAS 31 oQv1s3 30 Visiv13393S 31NO04 OLNIWIAOANISIA OQ 6z 0 00 0 oxiva 6v 0 0 0 v9 0 0s 0 6820 590 001 08 0 31AN SIQUAVE IN3WIATOAN3S3Q 3G 3910AN oxiva oiaaw OIaaW oriv OIdIN oriv lION3IOIJ3 TIAN 0002 1VI2OS O 0002 TVIDOS OLN3WIAT1OAN3S3Q 3G IDIANI IONSIOIJ3 13AIN SOIONI SSONOVG S e Encarte 3 Contexto Estadual Plano de Manejo ESEC Carij s A rede hidrogr fica de Santa Catarina composta por dois grandes sistemas de drenagem independentes a o sistema da vertente Atl ntica formado por um conjunto de baci
42. i Coopera o Institucional Objetivos estabelecer as parcerias necess rias ao alcance dos objetivos da ESEC Resultados esperados mecanismos de coopera o institucional estabelecidos Indicadores n mero de conv nios e termos de coopera o assinados n mero de institui es parceiras Diretrizes promover maior intera o entre e administra o da ESEC e outras institui es Atividades Sub atividades 1 estabelecer contato com a comunidade cient fica ONGs entidades governamentais e ag ncias de financiamento buscando obter parcerias e recursos manter parceria com Amigos de Carij s e apoiar as iniciativas de interesse da UC buscar o m ximo poss vel de parcerias e conv nios para realizar as atividades previstas no Plano de Manejo e na gest o da ESEC em geral interagir com eventuais programas de desenvolvimento regional que possam afetar direta ou indiretamente a UC manter coopera o t cnica com o IPUF Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis estabelecer parceria com o SEBRAE SC para alcan ar os objetivos de integra o com o entorno e fomento s alternativas econ micas adequadas aos objetivos da ESEC promover a es conjuntas com as UC s localizadas no entorno da ESEC Carij s integrar e apoiar o grupo de UC s do projeto Gest o Integrada das UC s Marinho Costeiras de Santa Catarina IBAMA MMA e identificar as parcerias que dever o atuar na implementa o do Plano
43. o ao potencial erosivo as reas citadas acima apresentam alto potencial O resto da unidade por estar num terreno plano apresenta baixo potencial erosivo sendo boa parte de sua rea sujeita inunda o Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 10 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 5 17 Geologia Geomorfologia Saco Grande Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 11 Plano de Manejo ESEC Carij s Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 12 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 1 4 Solos Os diferentes solos s o resultantes da complexa evolu o e rela o de trocas de energia e mat ria entre o clima relevo tempo biosfera e a o antr pica SILVA 1996 Para a caracteriza o da pedologia foram descritas preliminarmente as classes mais expressivas de solos com base nos Estudos Ambientais da Grande Florian polis IPUF IBGE 1991 e no Mapeamento Tem tico da Grande Florian polis IPUF IBGE 1997 Nas Bacias Hidrogr ficas aparecem v rios tipos de solos representados pelos podz licos lit licos e cambissolos que aparecem sobre as Serras do Leste Catarinense e areias quartzosas areias quartzosas hidrom rficas solos org nicos e gley presentes na plan cie Costeira 5 1 4 1 Unidade de Conserva o A seguir s o descritos os principais tipos de solo que aparecem na ESEC Carij s Figura 5 19 e Figura 5 20 Podz licos vermelho amarelo
44. o da vegeta o por corte aterro proveniente dos bota fora das obras de retifica o de canais altera o de drenagem promovida por retifica es retirada de areia press o de pastoreio de gado e edifica es resid ncias ou ranchos de pesca As reas desta zona encontram se envolvidas predominantemente pela Zona Primitiva Normas de manejo a Zona de Recupera o deve ser prioritariamente monitorada para permitir a obten o de informa es que contribuam para a pesquisa a respeito da necessidade ou n o de promover a es de recupera o induzida e esta zona s poder receber visitas do p blico em atividades de educa o ambiental monitoradas com o objetivo de observar o processo de regenera o desde que estas visitas n o causem interfer ncia neste processo 6 5 4 Zona de Uso Especial Conceito Consiste nas reas necess rias administra o manuten o e servi os da UC abrangendo habita es oficinas e outros Estas reas devem ser controladas de forma a n o conflitarem com o car ter natural da Unidade Objetivo do Manejo minimizar o impacto de uso conflitante e da implanta o das estruturas ou os efeitos das obras no ambiente natural da ESEC tr nsito de pescadores edifica es acessos instala o e manuten o de cercas dando apoio s atividades de administra o fiscaliza o pesquisa e educa o ambiental Descri o composta por distintas reas estabelec
45. o de tratamento de esgoto p blica de Canasvieiras e a do condom nio privado Jurer Internacional O restante das comunidades da bacia utilizam se de solu es individuais fossas e sumidouros e liga o clandestina de esgoto na rede de drenagem pluvial e ou fluvial Os dados de an lise de gua apresentados no encarte 4 atestam a situa o cr tica do saneamento das duas bacias Rodovias SC 401 e SC 402 indu o de expans o urbana e polui o as rodovias representam forte indutor de ocupa o irregulares ou n o dos ambientes a sua volta Al m disso s o dispersoras de lixo jogado pelos ocupantes de ve culos que nelas transitam por pedestres e ainda do lixo que cai de caminh es Outro problema menos evidente a drenagem de leos graxas e borracha largados por ve culos automotores Risco de acidentes com cargas t xicas tamb m deve ser considerado tal como j ocorreu derramamento de gasolina Uma extens o consider vel dos limites da ESEC 4 8km extrema com rodovias e boa parte do seu entorno possui ampla rea de drenagem e cursos d gua que drenam para a UC e est o em contato com rodovias ampliando consideravelmente o problema Figuras 6 39 e 6 40 Rodovias SC 401 e SC 402 fragmenta o de habitats as rodovias s o ainda barreiras para o livre deslocamento da fauna terrestre entre os ambientes da regi o A fauna que consegue atravessar estas barreiras torna se vulner vel a atropelamentos como fo
46. o desta zona ser discutida de forma participativa para instruir o seu processo de implanta o legal Entretanto dever o obrigatoriamente ser considerados neste processo fundamentados em estudos de caracteriza o dos ambientes ocorrentes no entorno da UC e na legisla o ambiental existente as normas e atividades descritas no sub item g do item 6 6 2 no ENCARTE 6 Encarte 4 Contexto Regional 44 Plano de Manejo ESEC Carij s Encarte 4 Contexto Regional 4 5 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 1 Descri o da rea de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento de Carij s ZAC A rea de Interesse para Implanta o da ZAC composta pelas bacias hidrogr ficas do rio Ratones e do Saco Grande e trechos marinhos adjacentes formando uma zona cont gua Apresenta grandes trechos de plan cie alagada coincidentes com as reas sujeitas inunda o conectadas s encostas atrav s das reas de preserva o marginais aos cursos d gua estas funcionando como corredores ecol gicos permitindo a manuten o dos fluxos f sicos e biol gicos entre a encosta e a plan cie e desta para os ambientes marinhos 4 2 1 1 Ecossistemas da rea de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento A cobertura vegetal das bacias hidrogr ficas do Rio Ratones e do Saco Grande Figura 4 3 apresenta as mesmas forma es da Ilha de Santa Catarina a qual assim como a de todo o estado de Santa
47. os volunt rios de colaboradores abrindo um canal legalmente estabelecido para viabilizar apoios institucionais financeiros e pol ticos atrav s de Termo de Coopera o T cnica com o IBAMA SC Al m disso um instrumento a mais de interlocu o e participa o da sociedade civil organizada na gest o da UC Figura 6 35 Parcerias com ONG s a disposi o de ONG s e associa es comunit rias em colaborar e estabelecer parcerias para desenvolvimento de a es conjuntas com a ESEC Carij s atualmente com certeza uma demonstra o de reconhecimento e receptividade da sociedade desej vel pela gest o de qualquer UC Figura 6 36 Parcerias com institui es p blicas dentro da estrat gia da coopera o interinstitucional este tipo de parceria seja por exemplo com a Universidade Federal de Santa Catarina na rea de pesquisa ou com a Companhia de Pol cia de Prote o Ambiental na rea de fiscaliza o s o extremamente importantes para viabilizar a gest o da UC sobretudo aquelas a es de intera o com o entorno A tend ncia atual da gest o da ESEC tem sido aumentar o leque de parcerias onde se destaca por exemplo o termo de coopera o t cnica com o Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis Parcerias com a iniciativa privada realizadas por interm dio da Associa o Amigos de Carij s as parcerias com a iniciativa privada s o importantes tanto para buscar o alinhamento de empreen
48. resolvida a quest o fundi ria com ou sem indeniza o dependendo da situa o da titularidade da rea de pastoreio promover a contrata o de projeto e execu o das atividades de recupera o ambiental da rea 4 dependendo da situa o da titularidade da rea de pastoreio promover a interdi o do acesso ou mant lo caso seja identificada sua funcionalidade para o uso da fiscaliza o e 5 averiguar os aspectos legais pertinentes Normas 1 proibida a manuten o da atividade de pastoreio na rea em quest o at que se comprove a propriedade leg tima da mesma e 2 em caso de comprova o da legitimidade de t tulos de propriedade da rea e at que a Uni o proceda a indeniza o ao propriet rio dever o ser negociadas e estabelecidas normas pela administra o da ESEC em car ter provis rio e transit rio para normatizar o uso da rea 8 AF Rios Ratones e Ver ssimo Descri o contempla o rio Ver ssimo no seu trecho junto foz o rio Ratones e o canal denominado rio das comportas que s o usados pelos pescadores atrav s da ESEC como nico acesso natural ao mar Esta rea consiste em zona de uso especial a qual foi estabelecida nesta gleba em raz o da natureza do problema que tamb m originou a cria o desta rea funcional ou seja o uso do rio e do canal pelos pescadores como nico acesso natural ao mar o qual n o pode ser simplesmente proibido Objetivos gerir e nor
49. rios fundos e ag ncias multilaterais de financiamento que t m priorizado apoiar projetos em unidades de conserva o e seus entornos Isto significa dizer que atualmente as fontes de recursos para o desenvolvimento de projetos est o abertas necessitando de projetos bem estruturados que demonstrem sua capacidade de execu o para receberem apoio financeiro Neste sentido destaca se a recente aprova o do Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 15 Plano de Manejo ESEC Carij s projeto Plano Participativo de Desenvolvimento Sustent vel do Entorno da ESEC Carij s a ser financiado pelo FNMA PROBIO O entorno legalmente preservado existem grandes reas com remanescentes de restinga manguezal e banhado legalmente protegidas no entorno da UC que podem ser integradas zona de amortecimento da ESEC Carij s Essas reas cumprem importante papel de amortecimento dos impactos causados pela urbaniza o biota da UC Projeto de gest o integrada o Projeto de Gest o Integrada das UC s Marinho costeiras de Santa Catarina concebido pela ESEC Carij s oficialmente uma realidade Idealizado visando a coopera o t cnica e operacional para potencializar os esfor os de gest o de UC s que compartilham o mesmo bioma o projeto destaca se por integrar UC s de diferentes categorias de manejo e diferentes n veis de governo A gest o integrada al m de ser um dos pontos focais da Coordena o Ger
50. s pa ses representaram 11 99 do mercado emissor estrangeiro Tabela 4 14 e Figura 4 30 As receitas provenientes das atividades ligadas ao turismo na temporada de 2000 2001 totalizaram um montante de mais de 163 milh es de d lares Tabela 4 15 e Figura 4 31 Embora a popula o tur stica de origem nacional seja maior que a de origem estrangeira esta ltima que tem contribu do com a maior parte da receita gerada nas ltimas temporadas de ver o No per odo referente a 2001 o gasto m dio di rio dos turistas estrangeiros foi maior do que o dos brasileiros Neste ano os turistas estrangeiros gastaram em m dia US 36 09 por dia ao passo que os turistas brasileiros tiveram um gasto di rio de US 21 60 Tabela 4 16 e Figura 4 32 Numa pesquisa realizada pelo Governo do estado de Santa Catarina constatou se que considerando o per odo de 1999 a 2001 a principal raz o dos turistas terem escolhido a cidade de Florian polis para passar suas f rias foram os seus atrativos naturais e hist rico culturais Tabela 4 17 e Figura 4 33 Neste mesmo per odo a pesquisa verificou que a maioria dos turistas utiliza o autom vel como meio de transporte para se deslocar at o munic pio de Florian polis O segundo meio de transporte mais utilizado pelos turistas o avi o Na temporada de 2000 2001 62 86 dos turistas chegaram a Florian polis via autom vel e 20 40 via avi o O restante dos turistas 16 67 veio para Florian polis de n
51. tinha por objetivo preservar ambientes naturais representativos de diferentes ecossistemas A Lei n 6 902 81 definiu as Esta es Ecol gicas como sendo reas representativas dos ecossistemas brasileiros destinadas prote o do ambiente natural ao desenvolvimento de pesquisas b sicas de ecologia produ o de estudos comparativos entre a situa o encontrada na rea protegida e nas circunvizinhas e ao desenvolvimento da educa o conservacionista A id ia de criar a Esta o Ecol gica de Carij s surgiu em 1977 tendo em vista salvaguardar importantes manguezais da Ilha de Santa Catarina das altera es que seriam ocasionadas por a es antr picas atrav s da expans o urbana e pela especula o imobili ria que certamente iriam ocorrer nos anos seguintes Em 1981 atrav s de conv nio firmado entre a SEMA a Funda o de Tecnologia e Meio Ambiente FATMA e Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis IPUF deu se in cio s a es com o cadastramento das propriedades e o levantamento topogr fico para delimita o da rea Desses trabalhos resultaram a delimita o e demarca o das reas dos Manguezais do Rio Ratones e Saco Grande que deram origem Certid o n 55 86 do Servi o de Patrim nio da Uni o SPU o qual em 1983 efetuou a cess o das reas dos manguezais nela descritos para a SEMA a fim de que se criasse a Esta o Ecol gica de Carij s Finalmente em 20 de julho de
52. uaauo 99 esnbis s uoy eqo seuopund seaiy viuva sofeo ep e3i60j023 oe ejs3 s uoyeM ap ei 6 46 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s 6 7 1 reas Funcionais AF da Gleba Saco Grande Na Gleba Saco Grande foram definidas tr s reas funcionais em raz o da necessidade de abordagem de problemas pontuais S o elas 1 AF dos Rios Pau do Barco e Vadik Descri o contempla os dois principais rios do manguezal de Saco Grande nos seus trechos retificados Insere se na zona de uso especial a qual foi estabelecida nesta gleba em raz o da natureza do problema que tamb m originou a cria o desta rea funcional ou seja o uso dos rios pelos pescadores como nico acesso natural ao mar o qual n o pode ser simplesmente proibido Objetivos gerir e normatizar a utiliza o legalmente conflitante dos rios caracterizada pelo tr fego sem controle de embarca es Este tr fego se d pelo uso dos pescadores das comunidades de Saco Grande II Parque da Figueira e Monte Verde Resultados Esperados tr fego nos rios somente como acesso ao mar restrito aos pescadores cadastrados e autorizados para este fim al m das atividades da unidade Indicadores raz o entre usu rios autorizados e n o autorizados e entre os usu rios autorizados apenas em tr nsito e aqueles em atividade de pesca Essas informa es dever o ser obtidas pela
53. 1 UNIDADES DE CONSERVA O ESTADUAIS DE SANTA CATARINA 3 2 3 UNIDADES DE CONSERVA O MUNICIPAIS DE SANTA CATARINA 3 2 4 RPPNS DE SANTA CATARINA ENCARTE 4 Contexto Regional rea de Influ ncia e Zona de Amortecimento 4 1 DESCRI O DA REA DE INFLU NCIA DA ESEC CARIJ S ee 4 1 4 2 ESTABELECIMENTO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA ESEC CARIJ S CONCEITUA O E CONSIDERA ES INICIAIS ssssse 4 3 4 2 1 1 ECOSSISTEMAS DA REA DE INTERESSE PARA IMPLANTA O DA ZONA DE AMORTECIMENTO ds nisi ene poscere it enn o Ind ua alado Sais at Ata ea 4 6 4 2 1 2 RECURSOS H DRICOS DA REA DE INTERESSE PARA IMPLANTA O DA ZONA DE AMORTECIMENTO ERR UPN RD AR 4 10 4 2 1 2 2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA DA REA DE INTERESSE PARA IMPLANTA O DA ZONA DE AMORTECIMENTO sse RH 4 13 4 2 1 2 3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA DA REA DE INTERESSE PARA 4 13 4 16 4 16 4 23 IMPLANTA O DA ZONA DE AMORTECIMENTO 1 3 CARACTER STICAS GEOL GICAS E GEOMORFOL GICAS 1 8 1 DOM NIO MORFOESTRUTURAL DE ACUMULA ES RECENTES 1 4 OCEANOGRAFIA 1 1 1 5 POTENCIAL EROSIVO E REAS SUJEITAS INUNDA O 4 29 5 1 PRECIPITA ES E EROSIVIDADE 4 29 5 2 CARACTERIZA O DA REA FRENTE AO POTENCIAL DE EROS O E REAS 4 30 BRRBRRGA SERVE SE SEV SUJEITAS A INUNDA O 4 2 1 6 PRINCIPAIS ATIVIDADES 4 32 4 2 1 6 1 SETOR PRIM RIO 4 34 4 2 1 6 2 SETOR SECUND
54. 12 Aspecto geral da foz dos rios Pau do Barco e Vadik que des guam na enseada de Saco Grande na Ba a Norte Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 5 13 Hidrografia Saco Grande Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 7 Plano de Manejo ESEC Carij s i gt Be P E 56 55 Egg e 11 iih 8 z o Sg 5 So2 o 8 5 3 8 5 28s E E g 9 x 5 2 s 589 q E 54 Ss 3 pk 5 B 28W 35 scliz k Bs 38 i sS inus w 8 2 8 89 382 35g5 a te g 88 9 gj 2of2 52832 ig E io 8 u 8 Eres s 8 234 E 62 8 E E 31 2 sr 8 8 2282 r Pid Y Wa MW WID Figura 5 14 Hidrografia Ratones Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 8 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 1 3 Caracter sticas Geol gicas e Geomorfol gicas 5 1 3 1 Unidade de Conserva o Os ecossistemas que aparecem no interior da ESEC Carij s est o inseridos na unidade geomorfol gica plan cie costeira Estes s o resultados de epis dios ligados s flutua es clim ticas e do n vel m dio do mar a partir de processos de acumula o marinha fluvial e lagunar ao longo do Quatern rio A topografia dominante do relevo das duas glebas plana com as cotas altim tricas variando de 1 a 5 m onde se encontram os terra os mais elevados S o encontradas na UC as seguintes unidades
55. 130 100 21 Fonte Sefaz Sefin www pmf sc gov br 2001 indicia I Com rcio In Servos B00000000 Touros 700000000 To 6000000004 5000000004 400000000 300000000 200000000 100000000 S F S E E E S S P S S E t E E s Atividade FIGURA 4 27 Empresas por Setor de Atividade em Florian polis 1999 4 2 1 6 1 Setor Prim rio No que diz respeito agricultura as culturas mais importantes para a economia do munic pio de Florian polis registradas pelo IBGE durante a d cada de 1990 foram banana laranja abacaxi cana de a car feij o mandioca e milho PMF 2001 Tabela 4 7 Segundo informa es do IBGE em 1996 haviam no munic pio de Florian polis 160 estabelecimentos rurais que utilizavam uma rea de 3 036 hectares F rum Agenda 21 2000 De acordo com a AGENDA 21 do munic pio de Florian polis existem 118 estabelecimentos rurais dedicados pecu ria e 20 lavoura tempor ria A receita total obtida pelas duas atividades em 1996 foi de R 508 mil A lavoura e a pecu ria geram emprego para 390 pessoas Em 1996 constatou se que apenas 7 da rea do munic pio era utilizada para atividades ligadas agricultura F rum Agenda 21 2000 Apesar da maioria dos estabelecimentos rurais desenvolver atividades ligadas pecu ria do ponto de vista econ mico pode se dizer com absoluta seguran a que esta atividade tem pouca relev ncia para a eco
56. 14 Tabela 5 14 Equipamentos dispon veis gest o da ESEC Carij s Principais Equipamentos Estado de Localiza o Observa es Conserva o Fiat Uno Mille1993 gasolina Bom Sede Revisado recentemente Fiat Ducatto 2001 diesel Novo Sede Fiat Elba 1996 gasolina Bom Sede Revisado recentemente Motocicleta Duty 125 cc 1987 Regular Sede Barco de alum nio de 4 5 m Bom Sede Barco de alum nio de 4 5 m Regular Sede Motor 9 9 hp 4 tempos gasolina Bom Sede Revisado recentemente Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 57 Plano de Manejo ESEC Carij s Principais Equipamentos Estado de Localiza o Observa es Conserva o Televisor 29 Bom Sede Aparelho de som Bom Sede Revisado recentemente V deo cassete Bom Sede Projetor multim dia Bom Sede Revisado recentemente Projetor de slides Bom Sede Revisado recentemente Retroprojetor Bom Sede Aparelho Tel Fax Secret ria Bom Sede eletr nica Copiadora Computador Impressora Bom Sede Computador Bom Sede Revisado recentemente Computador Bom Sede Maquina fotogr fica digital Bom Sede Revisado recentemente GPS Port til Bom Sede Scanner Bom Sede ZipDrive Bom Sede Gravador de CD Bom Sede Bin culo 10x50 Bom Sede Fog o com forno auto limpante Bom Sede Geladeira 240 Bom Sede Cafeteira autom tic
57. 1987 a Esta o Ecol gica de Carij s foi criada pelo Decreto Presidencial de n 94 656 87 Por for a de conv nio celebrado com a SEMA para gerenciamento da rea a FATMA administrou a unidade at 1989 ano da cria o do IBAMA o qual desde ent o assumiu a administra o poca da sua cria o a SEMA estruturou a ESEC Carij s dotando a Unidade com 04 quatro ve culos 01 Volkswagen Parati 01 Gurgel Jipe Toc 01 Gurgel Lona Plus todos fabricados em 1988 01 Volkswagen Passat ano 1981 03 motocicletas e 02 motores de popa Todos esses equipamentos foram distribu dos posteriormente pela Superintend ncia Estadual do IBAMA em Santa Catarina para outras Unidades do interior do estado No ano de 1988 foi constru da uma casa no manguezal de Saco Grande que deveria servir para a Fiscaliza o mas como nunca foi utilizada a SUPES SC determinou que fossem retirados as aberturas e telhado para evitar depredac o em seguida veio a sua demoli o completa Ainda em 1988 foram constru das mais duas casas na Gleba Ratones Em uma delas seria instalada a sede administrativa da ESEC e na outra um alojamento Em setembro de 1995 foi reformada a sede da ESEC Carij s Em maio do mesmo ano o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem DER de acordo com o EIA RIMA analisado pelo IBAMA recebeu licen a de Instala o para duplica o da rodovia SC 401 avan ando sobre o manguezal de Ratones ao longo de aproximadamente
58. 2 1 6 3 Setor Terci rio Este setor o mais expressivo da economia florianopolitana e de acordo com a AGENDA 21 conta com 3 263 estabelecimentos comerciais gerando emprego para 16 841 trabalhadores H tamb m 5 051 empresas de presta o de servi os ocupando uma m o de obra de 128 385 pessoas O setor da constru o civil o que gera menos postos de trabalho as 370 empresas empregam apenas 4 112 trabalhadores F rum Agenda 21 2000 Dos tr s setores da economia do munic pio o terci rio que registra os maiores ndices percentuais relativos Popula o Economicamente Ativa PEA 87 56 e tamb m arrecada o de ICMS 93 52 como demonstrado na Tabela 4 4 Uma atividade econ mica que tem contribu do para o crescimento do setor terci rio o turismo Na temporada de ver o 2000 2001 a cidade de Florian polis foi visitada por 552 888 turistas a maior parte deles brasileiros 319 901 Tabela 4 12 e Figura 4 28 Levando em considera o o mesmo per odo os principais mercados emissores nacionais foram por ordem de import ncia Rio Grande do Sul 35 37 S o Paulo 20 05 Paran 18 78 Santa Catarina 12 56 e Rio de Janeiro 3 46 Tabela 4 13 e Figura 4 29 Em rela o aos turistas estrangeiros estes v m principalmente da Argentina na ltima temporada de 2001 foram 87 38 Outros mercados emissores estrangeiros importantes s o Uruguai Paraguai e Chile Em 2001 os turistas oriundos desses tr
59. 200 metros junto ao trevo de Jurer Como medida compensat ria o DER comprometeu se em realizar a redemarca o e o cercamento da Unidade Pelo cronograma estabelecido o in cio dessas atividades foi previsto para mar o de 1996 o que n o ocorreu por uma s rie de motivos operacionais Em mar o de 1998 com apoio da Prefeitura Municipal de Florian polis foi realizado o servi o topogr fico na rea do manguezal de Saco Grande Contudo apesar de toda a gest o realizada pelo IBAMA com apoio do Minist rio P blico Federal n o houve mais avan o no cumprimento das medidas compensat rias Atualmente al m do lit gio entre o Governo do Estado DER e a Empresa Linha Azul que paralisou as obras de duplica o da rodovia sem as ter conclu do persiste a luta Encarte 1 Informa es Gerais da Unidade de Conserva o 1 4 Plano de Manejo ESEC Carij s pela compensa o ambiental inclusive dos danos causados ao manguezal em v rios outros pontos decorrentes do abandono das obras e da responsabilidade sobre os passivos ambientais Esta luta veio a tomar car ter jur dico atrav s da A o Civil P blica em vias de ser formalizada a ser movida pelo Minist rio P blico Federal e IBAMA contra as empresas Engepasa e Linha Azul e o DER 1 4 Origem do Nome O programa Esta es Ecol gicas desenvolvido pela Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA criou diversas Unidade de Conserva o desta categoria de ma
60. 492 de 11 05 72 86 173 de 02 07 81 86 596 de 17 11 81 sin de 27 09 01 P N das Emas PM 1006 Go 133 063 00 Cerrado P N de Bras lia PM 1012 DF 241 de 29 11 61 30 000 00 Cerrado P N do Pantanal Matogrossense 1024 MT 86 392 de 24 09 81 135 000 00 Cerrado Pantanal P N da Chapada dos Guimar es 1030 MT 97 656 de 12 04 89 33 000 00 Cerrado P N da Serra da Bodoquena 1044 MS s n de 22 09 00 76 481 00 Mata Atl ntica RESERVAS BIOL GICAS NORTE R B do Jar PM 2003 RO 83 716 de 11 07 79 268 150 00 Amaz nia R B do Rio Trombetas 2004 PA 84 018 de 21 09 79 385 000 00 Amaz nia R B do Lago Piratuba 2005 AP 84 914 de 16 07 80 357 000 00 Amaz nia R B do Abufari 2011 AM 87 585 de 20 09 82 288 000 00 Amaz nia R B do Guapor PM 2012 RO 87 587 de 20 09 82 600 000 00 Amaz nia R B do Tapirap PM 2018 PA 97 719 de 05 05 89 103 000 00 Amaz nia R B do Uatum PM 2023 AM 99 277 de 06 06 90 560 000 00 Amaz nia NORDESTE R B de Una PM 2006 BA 85 463 de 10 12 80 11 400 00 Mata Atl ntica R B de Serra Negra 2007 PE 87 591 de 20 09 82 1 100 00 Caatinga R B de Saltinho 2013 PE 88 744 de 21 09 83 548 00 Mata Atl ntica R B do Gurupi PM 2015 MA 95 614 de 12 01 88 341 650 00 Amaz nia R B de Santa Isabel 2016 SE 96 999 de 20 10 88 2 766 00 Costeiro R B de Pedr
61. 844 de 24 06 80 557 714 00 Cerrado 47 570 de 31 12 59 P N da Serra da Cutia 1046 RO s n 01 08 01 283 611 70 Amaz nia NORDESTE P N de Ubajara PM 1004 CE 563 00 Caatinga Ec tonos Caatinga Amaz nia P N de Sete Cidades PM 1008 PI 50 744 de 03 06 61 7 700 00 Ec tonos Caatinga Amaz nia P N do Monte Pascoal PM 1011 BA 242 de 29 11 61 22 500 00 Mata Atl ntica P N da Serra da Capivara PM 1018 PI 83 548 de 05 06 79 100 000 00 Caatinga P N dos Len ois Maranhenses 1023 MA 86 060 de 02 06 81 155 000 00 Costeiro P N Marinho dos Abrolhos PAE PM BA 88 249 00 Marinho 1025 P N da Chapada Diamantina 1027 BA 152 000 00 Caatinga Mata Atl ntica P N Mar de Fernando de Noronha PM PE 96 693 de 14 09 88 11 270 00 Marinho 1029 P N Serra das Confus es 1040 PI s n 02 10 98 502 411 00 Caatinga Ec tonos Cerrado Caatinga P N Pau Brasil 1042 BA sin 20 04 99 11 538 00 Mata Atl ntica P N Descobrimento 1041 BA s n 20 04 99 21 129 00 Mata Atl ntica P N de Jericoacoara 1047 CE s n 04 02 02 8 416 08 Costeiro SUDESTE P N do Itatiaia PM 1001 RJeMG 87 586 de 20 09 82 30 000 00 Mata Atl nti 1 713 de 14 06 37 ala Atlantica P N da Serra dos Org os PM 1003 RJ 90 023 de 02 08 84 10 527 00 Mata Atl ntica 1 822 de 30 11 39 P N de Capara PM 1007 MG e ES 50 646 de 24 05 61 31 853 00 Mata Atl ntica si
62. 8796 Apicum 1 5496 Mangue alto predom nio de A schaueriana 69 13 Mangue baixo predom nio de L racemosa 16 15 Restinga arbustiva e ou arb rea 1 00 Spartina sp 0 68 Urbaniza o 0 58 Vegeta o de transi o de manguezal 3 79 Restinga herb cea e ou pastagem 2 25 Porcentagem das principais classes de cobertura do solo da Gleba Saco Grande a 5 4 E Manguezal E Restinga E gua El Outros 889 Figura 5 24 Porcentagem das principais classes de cobertura do solo da Gleba Saco Grande Esp cies Vegetais Ex ticas Encontram se na gleba de Ratones alguns indiv duos isolados de Pinnus spp e Eucaliptus spp localizados principalmente pr ximos sede da UC bem como Casuarina equisetifolia e Brachiaria spp localizados no Pontal da Daniela Segundo estudos executados por Carpeggiani amp Matos entre agosto e novembro de 2001 n o publicado existe na rea do Pontal da Daniela cerca de 200m de Brachiaria spp esp cie favorecida pela descaracteriza o da vegeta o de restinga causada pelo corte e pisotemaento de transeuntes campistas entre outros Altera es Antr picas As duas glebas sofreram significativas altera es de suas forma es originais As ocorridas na gleba de Ratones tiveram sua origem principalmente na cria o de dois canais artificiais sendo o primeiro para escoar as guas do rio Ratones ocorrido na d cada de 40 e o segundo na d cada de
63. As atividades de educa o ambiental assim como as de pesquisa dever o ser monitoradas para evitar que causem danos ao patrim nio natural da Esta o e garantir o cumprimento de seus objetivos N o ser permitido em hip tese alguma a introdu o de esp cies ex ticas no interior da UC N o permitida a presen a mesmo que tempor ria e em cativeiro de animais dom sticos no interior da UC Atividades de captura e apanha da fauna e flora da UC s ser o permitidas mediante autoriza o espec fica do IBAMA e da administra o da UC N o ser o permitidos animais silvestres nativos em cativeiro As atividades de fiscaliza o dever o ser permanentes abrangendo a totalidade da rea da UC e seu entorno A instala o de obras e equipamentos no interior da UC dever utilizar t cnicas arquitet nicas que mantenham uma harmonia com a paisagem bem como materiais de baixo impacto visual As nicas altera es poss veis dos ecossistemas da ESEC Carij s de acordo com a interpreta o do par grafo 4 do artigo 9 da Lei n 9 985 2000 SNUC s o a medidas que visem a restaura o de ecossistemas modificados b manejo de esp cies com o fim de preservar a diversidade biol gica c coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades cient ficas desde que devidamente autorizada e O inciso IV do par grafo 4 do artigo 9 da Lei n 9 985 2000 n o se aplica a essas normas uma vez que devido a n
64. CASAN existindo apenas uma ETE em Canasvieiras p blica Outra ETE existente est localizada em Jurer Internacional e de responsabilidade da Habitasul Empreendimentos Imobili rios Lida Os Bairros do entorno possuem Sistema de coleta de lixo realizado pela Cia de Melhoramentos da Capital COMCAP Para servi os banc rios os postos mais pr ximos s o Banco do Brasil Posto em Jurer Internacional e Ag ncia em Canasvieiras e Banco do Estado de Santa Catarina Ag ncia BESC Canasvieiras No centro da cidade distante apenas 25 km pode se encontrar a maioria das outras institui es financeiras existentes Encarte 4 Contexto Regional 4 75 Plano de Manejo ESEC Carij s Quanto a servi os de abastecimento de combust vel os postos mais pr ximos distam aproximadamente 2km localizados na Rod SC 401 e em Jurer Internacional Servi os de postagem mais pr ximos est o dispon veis no bairro de Canasvieiras ou nos bairros do distrito sede Existem estabelecimentos de ensino fundamental p blicos e privados num raio de 10km nos bairros de Jurer Canasvieiras Ratones e Santo Ant nio de Lisboa e de n vel m dio e superior p blicos e privados num raio 25 km que inclui o centro da cidade de Florian polis conforme Tabelas 4 37 e 4 38 Tabelas 4 37 N de estabelecimentos de ensino REDE N DE ESTABELECIMENTOS MATR CULAS Pr escolar Ensino Ensino Pr escolar Ensino Ens
65. Catarina de acordo com a denomina o utilizada pelo Decreto n 750 de 10 de fevereiro de 1993 caracterizada como de Mata Atl ntica por estar inserida no Dom nio Mata Atl ntica segundo delimita es estabelecidas pelo Mapa de Vegeta o do Brasil do IBGE de 1988 No caso espec fico da Ilha de Santa Catarina e destas duas bacias hidrogr ficas a cobertura vegetal est representada por dois grandes grupos distribu dos de acordo com as suas duas principais unidades geomorfol gicas respectivamente as orma es clim ticas ocupando as serras litor neas e as forma es ed ficas ocupando as plan cies costeiras Forma es clim ticas As forma es clim ticas t m o clima como elemento determinante de seus processos de desenvolvimento sendo representada na rea de estudo pela Floresta Ombr fila Densa ou como tamb m denominada Floresta Pluvial de Encosta Atl ntica Esta floresta como seus nomes muito bem indicam ocorre nas encostas situadas ao longo do Oceano Atl ntico tendo como caracter sticas importantes a grande densidade de ocupa o e rela o direta com altos ndices pluviom tricos caracterizando se pela forma o de um dossel muito uniforme quanto ao seu colorido ormas das copas e altura Apresenta uma fitofisionomia t pica com poucas varia es sazonais decorrentes da presen a de grandes rvores que apesar da grande variedade de esp cies dificilmente se destacam individualmente
66. Encarte 4 Contexto Regional 4 55 Plano de Manejo ESEC Carij s Faixa Et ria Situa o Urbana 26 Rural Yo 60 64 6 516 2 59 406 1 96 65 69 5 366 2 14 320 1 54 70 74 3 655 1 45 247 1 19 75 79 2 322 0 92 149 0 72 80 anos ou mais 2 407 0 96 134 0 64 Idade ignorada 318 0 12 63 0 30 Total 250 657 100 00 20 654 100 00 Fonte Funda o II BGE PNAD 1996 IPUF 1998 300 000 Situa o Urbana 250 000 17 B Situa o E 200 000 E Situa o Rural Situa o 100 000 150 000 D Situa o 50 000 0 Moe gt 9 9205 Por eth uu uo tutu uon gh mom E Es FAS SS Ef pikasi o Figura 4 45 Popula o por Faixa Et ria Florian polis 1996 TABELA 4 29 Popula o residente por grupos de idade segundo os munic pios Santa Catarina Munic pios Popula o residente Total Grupos de idade 0a4 5a 9 10 a 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 anos anos anos 19 anos anos anos anos ou mais anos Florian polis 342 315 25 430 26 838 64 322 65 472 56 660 46 615 28 162 28 816 Censo Demogr fico 2000 TABELA 4 30 Popul reside alfabe Resultados do universo a o residente por sexo e situa o do domic lio popula o nte de 10 anos ou mais de idade total alfabetizada e taxa de tiza o segundo os Munic pios Santa Catarina
67. Eugenia catharinae guamirim Ocotea pulchella canelinha da praia Campomanesia littoralis guabirobinha da praia Schinus terebinthifolius aroeira vermelha Gomidesia palustris guamirim Guapira opposita maria mole Dodonaea viscosa vassoura vermelha Vitex megapotamica tarum Ilex sp ca na Tibouchina sp quaresmeira e Cordia curassavica baleeira entre outras 3 Arb rea com fisionomia predominantemente arb rea pode apresentar tamb m os estratos herb ceo e arbustivo bem desenvolvidos A altura das rvores varia entre 5 e 15 metros podendo haver rvores emergentes com at 20 metros Tamb m conhecida como Floresta das Plan cies Quatern rias ou Floresta das Terras Baixas esta forma o vegetal uma transi o entre forma es de menor porte que ocupam solos pobres ou seja as restingas herb ceas subarbustivas e arbustivas e a Floresta Ombr fila Densa Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 18 Plano de Manejo ESEC Carij s apresentando v rias esp cies j caracter sticas desta ltima principalmente as de maior capacidade de adapta o s prec rias condi es do solo A altura m dia das rvores mais altas situa se em torno dos 15 metros predominando Calophyllum brasiliense olandi frequentemente representando de 30 a 50 do estrato superior acompanhada por Ocotea pulchella canelinha da praia Clusia parviflora mangue de formiga Tapirira guianensis cupi va Fic
68. GICA DE CARIJ S 1 i d b d 1 ILHA DE SANTA CATARINA 00 750000 755000 D 100 quil metros i f bon 6950000 50 quil metros o 755000 750000 2000 4000 metros A HIDROGRAFIA ESTA O ECOL GICA DE CARIJ S BACIAS HIDROGR FICAS 1 2 Encarte 1 Informa es Gerais da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s As glebas s o compostas pelas seguintes reas a Manguezal de Saco Grande possui uma rea de 0 93 km2 a qual tem como limite leste a rodovia SC 401 com quatro pistas de rodagem O principal rio do manguezal o Pau do Barco cujas guas bem como as de outros rios de menor porte desembocam na Ba a Norte b Manguezal do Rio Ratones ocupa uma rea de aproximadamente 6 25 km2 tendo como principal rio o Ratones seguido pelos rios Ver ssimo e Papaquara seus principais afluentes O rio Ratones des gua em um pequeno estu rio de enseada de mesmo nome tamb m na Ba a Norte da Ilha de Santa Catarina 1 2 Acesso Unidade A sede administrativa da ESEC Carij s situa se na Gleba Ratones a cerca de 25 km do centro da cidade e a cerca de 40km do Aeroporto Internacional de Florian polis O acesso sede administrativa a partir do centro de Florian polis feito pela rodovia SC 401 tomando se a dire o de Jurer Daniela atrav s do viaduto de acesso a SC 402 no lado direito da pista da rodovia SC 401
69. Gavi o x Caramujeiro Gavi o Carij X Carrapateiro X Chimango amp X Caracar amp Aracu x Saracura San Saracuara Bibl Ratones Matraca Tr s Potes x San Carij X Pinto d gua X Comum Quero Quero X Batu ra de X Bando c cr gt cD mcm R A Re e R A Re LF Cc Re A U M R l A A Re b U A A Re M b A Cc Re QC R E Re F A Re F b R A B E Re M R Re B M A Re B C Re B C Re R A Re M B M R VN Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 42 Plano de Manejo ESEC Carij s Charadrius collaris SCOLOPACIDAE Tringa solit ria Tringa flavipes Tringa melanoleuca Actitis macularia Calidris fuscicollis Gallinago paraguaiae RECURVIROSTRIDAE Himantopus himantopus ARIIDAE Larus dominicanus Sterna hirundinacea COLUMBIDAE Columba picazuro Columba cayennensis Calumbina talpacoti Leptotila verreauxi Leptotila rufaxilla PSITTACIDAE Amazona aestiva CUCULIDAE Piaya cayana Crotophaga ani Batu ra de Coleira Ma arico Solit rio Ma arico de P Perna Amarela Ma arico Grande Perna Amarela Ma arico Pintado Ma arico de Sobre Branco Narceja Pernilongo Gaivot o Trinta R is de Bico Vermelho Asa branca Pomba Galega Rolinha Roxa Juriti Pupu Juriti Gemedeira Papagaio Verdadeiro Alma De Gato Anu Preto Bibl Ratones x Bib Fpolis
70. Habitat Abund Status Esp cie Popular Registro Relativa Area Area 1 2 TINAMIDAE Crypturellus obsoletus Inhanbugua u X F A Re PHALACROCORACIDAE Phalacrocorax Bigu X X CB A Fe brasilianus LM FREGATIDAE Fregata magnificens Tesour o X X C A Re ARDEIDAE Ardea cocoi Soc grande X X M L E Re Ardea Alba Gar a branca X X CM C Re Grande amp L B AU Egretta thula Gar a branca x X CM A Re Pequena amp L B AU Egretta caerulea Gar a morena X X MC C Re Bubulcus bis Gar a vaqueira X X AB C Re Buteorides striatus Socozinho X X BL C Re M A Syrigma sibilatrix Maria faceira x X AB Re LR Nycticorax nycticorax Savacu ft X X CM A Re B A L Nyctanassa viol cea Savacu de X X B M C Re Coroa THRESKIORNITHIDAE Ajaia ajaja Colheireiro X M L E RV Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 41 Plano de Manejo ESEC Carij s CATHARTIDAE Coragyps atratus Cathartes aura ANATIDAE Amazonetta brasiliensis ACCIPITRIDAE Elanoides forficatus Rostrhamus sociabilis Rupornis magnirostris FALCONIDAE Milvago chimachima Milvago chimango Caracar plancus CRACIDAE Ortalis squamata RALLIDAE Pardirallus nigricans Rallus longirostris Aramides cajanea Porzana albicollis Laterallus melanophaius CHARADRIIDAE Vanellus chilensis Charadrius semipalmatus Urubu de x Cabeca Preta Urubu de Cabeca Vermelha Marreca de P X Vermelho Gavi o Tesoura N
71. Manguezal N cleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundo Nacional de Meio Ambiente RODRIGUES A M T PEREIRA M T WEGNER P Z BRANCO J O CLEZARL HOSTIM SILVA M SORIANO SIERRA E J 1994 Manguezal do Rio Cambori Preservac o e controle de qualidade Ambiental Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis ltaja SC 63p RUHLAND J amp SAAFELD K 1987 Ocorr ncia e distribuic o de algumas esp cies de moluscos marinhos da llha de Santa Catarina SC Brasil Gastropoda Bivalvia Iheringia s r zool 66 83 94 SAALFELD K amp HAUFF S N 1985 Zona o da malacofauna do mesolitoral do Pontal da Luz Praia da Daniela Ilha de Santa Catarina Florian polis Santa Catarina estudos preliminares Anais do 1 Semin rio sobre Ci ncias do Mar Florian polis SANTOS M F L 2001 Estrutura e Din mica da macrofauna b ntica da enseada de Ratones In NEMAR UFSC FNMA 2001 Relat rio Final do Projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio Ratones e seu Manguezal N cleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundo Nacional de Meio Ambiente SANTOS S C 1971 A zona rural da Ilha de Santa Catarina In PEREIRA N V et alii 1971 Ensaios s bre sociologia e desenvolvimento em Santa Catarina Florian polis Edeme 123 p SANTOS S C 1977 Nova hist ria de Santa Catarina S o Paulo Edi
72. N mero Total de Unidades e Classifica o das Unidades de Conserva o UC por Categorias de Manejo sintetiza a contribui o das diferentes categorias de manejo frente ao total das reas protegidas Pode se observar como as reas de Prote o Ambiental A P A reas de Relevante Interesse ecol gico A R LE Florestas Nacionais F N e Reservas Extrativistas R Ex somam 55 90 do total de Unidades um pouco mais da metade do n mero de reas naturais protegidas no Brasil constituindo unidades de uso sustent vel Correspondendo a 44 10 do total as unidades de conserva o de prote o integral dividem se entre as categorias parque nacional P N reserva biol gica R B e esta o ecol gica E E Seu objetivo maior a conserva o integral dos recursos naturais A Figura 1 mostra a participa o das categorias de Unidades de Conserva o em fun o de sua extens o geogr fica no continente e a Figura 1a a participa o dessas categorias na regi o oce nica brasileira Deve se ressaltar ainda a exist ncia de 312 Reservas Particulares do Patrim nio Natural R P P N pertencentes ao grupo de unidades de uso sustent vel Prote o Integral P N 101 44 10 R B REc E E 229 Uso Sustent vel A R LE 128 55 90 A P A REx F N Tabela 1 N mero total de Unidades A Figura 2 Classifica o das UC por Categorias de Manejo Segundo o Bioma Onde Ocorrem representa a distribu
73. O Fiscaliza o deve ser imediata e n o precisa esperar Plano de Manejo Buscar pronto atendimento s den ncias Fiscaliza o mais atuante e que fa a cumprir a legisla o ambiental Fazer mapeamento das irregularidades nos bairros de entorno junto com representantes das organiza es comunit rias Fiscalizar constru es nas encostas Fiscalizar terras e resid ncias nas margens dos rios Fiscalizar habilita o para pesca e redes de pesca Fiscalizar as nascentes mais efetivamente Fazer parcerias com moradores para a fiscaliza o Organizar curso de fiscais colaboradores Instalar um posto m vel ou fixo no Pontal do Jurer 4 7 Infra estrutura dispon vel para o apoio UC A sede administrativa servida pelas rodovias SC 401 e SC 402 que ligam ao centro da capital e aos bairros vizinhos com melhor infra estrutura que s o Jurer Jurer Internacional Canasvieiras e Santo Ant nio de Lisboa respectivamente distantes 5 5 10 e 5 km Os Centros de Sa de Municipal mais pr ximos localizam se nos bairros de Canasvieiras Jurer e Santo Ant nio de Lisboa Para atendimentos mais especializados os hospitais mais pr ximos encontram se no distrito sede do munic pio de Florian polis conforme Tabelas 4 35 e 4 36 Encarte 4 Contexto Regional 4 74 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 4 35 Hospitais p blicos HOSPITAIS PUBLICOS Nome Leitos Uti Total Hospi
74. Originalmente destacava se a Ocotea catharinensis canela preta considerada devido a sua grande abund ncia e regularidade de distribui o em suas forma es originais como uma das principais esp cies desta forma o sendo atualmente muito pouco frequente na Ilha de Santa Catarina Klein 1979 Amaral amp Reis 1998 Atualmente as reas de encosta das duas bacias hidrogr ficas assim como de toda a ilha s o ocupadas principalmente por forma es secund rias em diferentes est gios de sucess o Segundo Caruso 1990 originalmente estas reas em conjunto com as reas de restinga arb rea constitu am cerca de 74 da cobertura vegetal da Ilha de Santa Catarina cobrindo cerca de 313km j em 1978 cerca de 87 desta vegeta o original havia sido desmatada restando cerca de 40km Atualmente sem d vida nenhuma esta cobertura vegetal original bem menos expressiva restringindo se s partes mais altas e inclinadas das encostas Acredita se que n o haja mais forma es vegetais que n o tenham sofrido algum tipo de manejo direto ou indireto de modo que j n o seja mais poss vel encontrar reas de floresta tipicamente prim ria que n o tenham sofrido ao menos corte seletivo de madeira e ou extra o de palmito CECCA 1997 Esta situa o uma consequ ncia do processo de uso e ocupa o do solo desde a Encarte 4 Contexto Regional 4 6 Plano de Manejo ESEC Carij s chegada dos primeir
75. P A Anhatomirim 5018 sc 528 de 20 05 92 3 000 00 Mata Atl ntica A P A de Guaraque aba 5009 PResP 90 883 de 31 01 85 283 014 00 Mata Atl ntica Costeiro A P A Ilhas e V rzeas do Rio Paran PR SP e s n 30 09 97 1 003 059 00 M Atl ntic ara n ata Atl ntica A P A da Baleia Franca 5026 sc sin 14 09 00 156 100 00 Marinho Mata Atl ntica CENTRO OESTE A P A da Bacia do Rio Descoberto 5003 DFeGO 88 940 de 07 11 83 35 588 00 Cerrado A P A da Bacia do Rio S o Bartolomeu DF 88 940 de 07 11 83 82 967 00 Cerrado 5004 9 262 12 01 1996 A P A Meandros do Araguaia 5025 GO TOe sin 02 10 98 357 126 00 Cerrado MT A P A das Nascentes do rio Vermelho Go sin 27 09 01 176 159 00 Cerrado 5027 A P A do PLanalto Central 5028 GO e DF sin 11 01 02 504 608 00 Cerrado NORDESTE A P A Barra do Rio Mamanguape 5019 PB 924 de 10 09 93 14 640 00 Mata Atl ntica sin 0 8 H Costeiro A P A Chapada do Araripe 5022 CE Pl e s n 04 08 97 1 063 000 00 Caatinga PE A P A Costa dos Corais 5024 ALPE s n 23 10 97 413 563 00 Mata Atl ntica A P A Delta do Parna ba 5020 PI CE e 313 800 00 Costeiro MA A P A de Fernando de Noronha 5011 PE 93 000 00 Marinho A P A Jericoacoara 5006 CE 90 379 de 20 10 84 207 00 Costeiro sin 2 A P A de Piacabucu 5002 AL 88 421 de 21 06 83 9 143 00 Caatinga A P A Serra da Ibiapaba 5021 CE ePI sin 26 11 96 1 592 550 00 Ec tonos Caatinga Amz nia Caatinga A P A Serra de Tabatinga 5016 MA TO
76. RH 7 Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Atividade pecu ria Coliformes fecais por dejetos su nos IRH amp Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos Atividade de lavoura Agrot xicos RH 9 Minera o Res duos de extra o de carv o Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos Engenhos de mandioca Efluentes t xicos Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Atividade pecu ria Coliformes fecais de dejetos su nos RH 10 Minera o Res duos de extra o de carv o Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos Engenhos de mandioca Efluentes t xicos Fonte SDM 1997 No que tange ao impacto do desenvolvimento s cio econ mico sobre a cobertura vegetal os estudos elaborados pela FATMA 1995 revelam que a vegeta o prim ria e a secund ria de porte arb reo e arbustivo ocupam 25 do territ rio catarinense sendo a RH 1 Extremo Oeste a que possui menor percentual 12 de cobertura e a RH 8 Litoral Centro o maior 62 Tabela 3 6 Encarte 3 Contexto Estadual 3 11 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 3 6 Participa o percentual das classes de cobertura vegetal por regi o hidrogr fica LEGENDA Vegeta o prim ria e secund ria Florestas prim rias e vegeta o em est gio m dio capoeiras e capoeir es e avan ado de rege
77. Ratones destacando se reas de banhado e baixadas bem como reas de encosta cobertas pela Floresta Ombr fila Densa em diferentes est gios de sucess o pastagens e reas cultivadas contempladas pelas APP s e APL s definidas pelo Plano Diretor do Munic pio Em ambas as reas os trechos de plan cie abrangem fundamentalmente o sistema fl vio marinho do qual a ESEC faz parte Na gleba de Ratones as reas de plan cie sofreram profundas modifica es em sua drenagem natural pelo per odo de cerca de quatro d cadas onde entre outros fatores a atua o de comportas autom tica impedia que a mar atingisse as reas de manguezal a montante das rodovias SC 401 e SC 402 causando a descaracteriza o da vegeta o de manguezal destas regi es Segundo Fid lis 1998 o manguezal de Ratones sofreu uma redu o de cerca de 47 entre 1938 e 1978 vale salientar que no per odo em que a rea do manguezal estava em decl nio pela a o das comportas Encarte 4 Contexto Regional 4 7 Plano de Manejo ESEC Carij s segundo informa es de pescadores da regi o alguns propriet rios e moradores da regi o colocavam fogo nos bosques de Avicennia schaueriana com intuito de formar pastagens Atualmente pode se observar uma importante regenera o destes bosques de mangue em virtude da parcial destrui o das comportas pela comunidade de pescadores de Ratones permitindo que as mar s novamente exer am sua influ ncia sobre
78. Sr Jairo Brincas declara se propriet rio apesar de n o contestar a inclus o da rea nos limites da UC e nem requerer indeniza o Figura 6 27 O acesso sobre rea de manguezal aberto antes da cria o da ESEC atualmente transit vel apenas a p ou a cavalo pelo o caseiro do propriet rio lim trofe Sr Brincas que o utiliza para buscar o gado e tamb m para alcan ar a pastagem existente na rea de restinga no interior da ESEC 2 Acesso resid ncia do Sr Pedro Rita Figura 6 28 sobre o rio Ver ssimo Este acesso serve tamb m outras tr s resid ncias de filhos e parentes do propriet rio A passagem sobre o Rio Ver ssimo feita sobre galeria de concreto Existe um caminho alternativo de pedestre por dentro da propriedade a oeste que liga estrada geral da Barra do Sambaqui A abertura de uma estrada alternativa atrav s do mesmo eliminaria a necessidade do acesso irregular Segundo o propriet rio a Prefeitura Municipal prop s abrir uma estrada no caminho alternativo de sua propriedade que reativaria uma antiga estrada municipal tamb m atravessando o manguezal do Rio Ver ssimo mais a montante por m a proposta foi rejeitada 3 acesso pastagem de gado do Sr Carlos Roberto de Paiva Estrella Figuras 6 29 e 6 30 Este acesso foi feito em 1993 portanto ap s a cria o da ESEC sobre rea de manguezal na localidade de Barra do Sambaqui para abrir passagem de gado bovino entre duas reas disjuntas d
79. Unidade de Conserva o 6 54 Plano de Manejo ESEC Carij s Normas 1 em raz o da categoria de manejo da ESEC n o permitida a pesca dentro do per metro da unidade nem o desembarque 2 n o permitido o tr fego de embarca es nos rios Ver ssimo e Ratones e no canal das comportas mesmo dos pescadores cadastrados fora dos trechos indispens veis ao uso dos mesmos como acesso ao mar 3 s ser o aceitos no cadastramento aqueles usu rios que possuam suas embarca es nas comunidades que t m os rios da ESEC como o nico acesso natural ao mar 4 o cadastramento dever admitir apenas aqueles pescadores artesanais profissionais ou que t m a pesca como importante complemento alimentar ou fonte de renda N o ser o admitidos no cadastramento aqueles que praticam pesca amadora e ou esportiva Estes dever o buscar outros acessos ao mar fora do per metro da ESEC e 5 pescadores envolvidos em ocorr ncias de infra o ambiental ter o suas licen as ca adas 9 AF Praia da Daniela Descri o compreende o trecho da Praia da Daniela inserido nos limites da ESEC no Pontal da Daniela que consiste em zona de uso especial estabelecida nos limites da Unidade Nesta regi o comum a invas o por ve culos motorizados que trafegam livremente pela faixa de areia A partir da praia tamb m comum o ingresso n o autorizado de pessoas no interior do pontal Objetivos impedir o tr fego e o acesso de ve culos
80. WWEF na escala 1 5 000 000 sendo considerado apenas a rea continental as sobreposi es entre as Ucs foram processadas incluindo as na categoria de maior restri o Participa o dos tipos de uso no total M prote o integral az nia Caatinga Campos Sulinos Ami Eluso sustent vel Cerrado Amaz nia Ec tonos Cerrado Caatinga Ec tonos Caatinga Amaz nia Ec tonos Cerrado Pantanal Figura 2 Col mbia sm Ur Pai chos Cabar x cad fonte Roraima Suriname Guiana ibvi banas Pas R sa a Amaz nia Jtaituba IT N Guiana Mulata Saraca Taquera K Projeto Din mica Biol gica e Fragmentos Sau m Castanheira Tapajds Arapiuns Tapaj s Altamira Francesa Cabo Orange j Ri Cai Caxivan Xingu k Ubajard BE ram Ibiapaba XY Za m promos jsia Floresta Unidades de Conserva o Federais Atol das Rocas Femando de Noronha Serra po Divisor Alto Tarauac Sta Rosa do Purus a aS Francisco Mari inan Purus Aiba Z dj E pada Ap e ind era Negha Sem das dtp mra de Tabatinga Cocorob f GeraldoTocantins Mess do poi B eel s Veadeiros pe doSincor Vascentes do Rio Vermelho A Avsmus do Perua u f MIS 1 PriBnai E e Monte BIA Corumb Decohrinene y alFoz Ca F
81. a Coroa Portuguesa obter vantagens com ela Foi durante o per odo de coloniza o a oriana que a ca a baleia se desenvolveu e atingiu tamb m o seu apogeu atrav s do estabelecimento das arma es de baleia na costa litor nea da Ilha Antes da chegada dos colonizadores a orianos a cobertura vegetal da Ilha estava bem preservada Com a ocupa o realizada pelos a orianos intensifica se a partir de 1748 o uso dos recursos naturais especialmente atrav s do desmatamento para as atividades Encarte 4 Contexto Regional 4 58 Plano de Manejo ESEC Carij s agr colas e de exporta o de madeira para outros pa ses A utiliza o da madeira para outras finalidades tamb m contribuiu embora em menor grau para o desmatamento na Ilha de Santa Catarina sobretudo atrav s da extra o da madeira para o emprego na constru o de engenhos e habita es e tamb m pela sua utiliza o como fonte energ tica para engenhos olarias e curtumes A urbaniza o incipiente na Vila de Desterro e nas rec m criadas freguesias tamb m foi respons vel pela perda da cobertura vegetal Apesar de terem sido criadas em meados do s culo dezoito as primeiras freguesias da Ilha come aram a se desenvolver de modo mais intenso somente ao longo do s culo XX Nessa poca os moradores das freguesias dedicavam se basicamente pequena lavoura especialmente de mandioca e cana de a car e pesca Suas moradias eram constru das de pau a p
82. a amplia o das j existentes 2 o uso dos ranchos s permitido aos pescadores identificados pela associa o e pelos seus respectivos propriet rios 3 informar aos pescadores que a permiss o de uso transit ria acordada entre as partes e n o autoriza em hip tese alguma a pesca no local e 4 os pescadores envolvidos em ocorr ncias ambientais ter o suas autoriza es de uso temporariamente cassadas 5 AF Acesso Estrella Descri o consiste em uma passagem de gado do Sr Carlos Roberto de Paiva Estrella aberta sobre rea de manguezal na localidade de Barra do Sambaqui para permitir a circula o do gado entre duas reas disjuntas de pastagens ambas do mesmo propriet rio ver processo IBAMA SUPES SC n 02026 001570 93 72 A rea situa se em zona de recupera o estabelecida em raz o das altera es promovidas pelo aterramento do manguezal canaliza o e estrangulamento do fluxo da mar Objetivos promover a regulariza o fundi ria e a recupera o ambiental da rea Resultados Esperados recupera o ambiental da rea s custas do respons vel legalmente identificado Indicadores relat rio t cnico com indica o dos processos para recupera o da rea e instala o das atividades de recupera o Atividades Sub atividades 1 rever o processo instaurado no IBAMA SC 2 conhecer o status legal averiguar os autos do processo instaurado no IBAMA e obter parecer sobre process
83. a gerar a diminui o da qualidade de vida das popula es humanas em fun o de v rios fatores como a gera o de clima urbano tr nsito ca tico etc E importante lembrar que os conceitos de impacto ambiental e polui o s o intimamente relacionados ao de concentra o Neste sentido as Unidades de Conserva o servem como grandes reas verdes naturais diminuindo os efeitos negativos das concentra es urbanas for ando as a disporem se espacialmente de forma polinucleada em mosaicos mais sadios O Plano de Manejo da ESEC Carij s foi elaborado a partir de um amplo diagn stico baseado na compila o e an lise de dados secund rios e dados prim rios coletados especialmente para esta finalidade Inicialmente seguiu a metodologia prevista no Roteiro Metodol gico para o Planejamento de Unidades de Conserva o de Uso Indireto editado em 1996 por IBAMA e GTZ A elabora o do planejamento baseou se tamb m na experi ncia da equipe frente gest o da Unidade e em elementos da nova metodologia de elabora o de Planos de Manejo em constru o naquele momento que viria a ser consolidada no Roteiro Metodol gico de Planejamento Parque Nacional Reserva Biol gica Esta o Ecol gica editado pela DIREC IBAMA em 2002 A Esta o Ecol gica de Carij s j vem h algum tempo implementando uma s rie de diretrizes e a es de gest o previstas no presente plano envolvendo processos de participa o comuni
84. b falos e de cabras De acordo com dados do IBGE PMF 2001 considerando o per odo 1990 1999 a produ o leiteira teve uma queda expressiva Em 1990 por exemplo a produ o de leite era de 1 660 mil litros e o n mero de vacas ordenhadas era de 1 300 Em 1999 a produ o baixou para apenas 484 mil litros Tabela 4 9 e o n mero de vacas ordenhadas foi somente de 440 PMF 2001 Tabela 4 10 Tabela 4 8 Efetivo dos rebanhos Cabe as Florian polis 1990 a 1999 Tipo de ANO Rebanho 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Bovino 5 000 5 146 3 968 4 010 3 960 3 900 2 666 2 700 2 790 2 810 Su no 420 1 120 1 060 1 130 1 060 1 100 337 720 755 784 Eq ino 450 490 500 500 500 480 274 450 400 428 Asinino to 10 10 10 10 10 1 8 10 12 M ar 10 10 10 10 10 10 4 9 8 10 E 250 100 100 130 100 100 29 170 165 172 Bubalino 459 150 140 110 150 150 100 493 503 462 Coelhos 40 40 40 58 40 40 113 180 190 128 Ovino 2400 2 500 2 300 2 500 2 400 2 500 960 10 000 6 100 7 050 Galinhas Galos Frangas Frangos ePintos 3 500 5 000 4 600 4 800 5 000 5 300 2 040 6 000 11 000 12 000 Codomas 82 17000 16 000 15 000 Caprino 400 300 280 235 200 300 149 1200 1311 1 200 Fonte IBGE Pesquisa Pecu ria Municipal www pmf sc gov br 2001 Encarte 4 Contexto Regional 4 36 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 4 9 Produtos de origem animal Florian polis 1990 a 1999 Tipo de Ano P
85. com solu o o mais amig vel poss vel Indicadores n mero de ranchos retirados e rea de vegeta o nativa em processo de regenera o Atividades Sub atividades 1 retirar os ranchos de dentro da ESEC e auxiliar a reloca o dos mesmos em local adequado 1 1 fazer levantamento topogr fico para definir exatamente quais os ranchos que est o dentro da ESEC 1 2 identificar os propriet rios dos ranchos e embarca es junto s associa es de pescadores e ou moradores 1 3 esclarecer os pescadores do impeditivo legal da perman ncia dos ranchos no local 1 4 demolir os ranchos e retirar totalmente os entulhos do local 1 5 cercar a rea e colocar sinaliza o e 1 6 auxiliar a re loca o dos ranchos para rea adequada Normas 1 buscar o aux lio re loca o somente para aqueles ranchos em posse de pescadores artesanais profissionais e 2 proceder vistoria peri dica para evitar novas invas es 3 AF Invas o do Limite em Cacup Descri o caracteriza se pelo avan o de cerca e corte da vegeta o nos fundos de propriedade lim trofe no extremo norte da Gleba Saco Grande na localidade de Cacup em rea de vegeta o de manguezal e transi o para restinga A rea est inserida em zona de recupera o localmente estabelecida em raz o da altera o da vegeta o promovida pelo propriet rio respons vel pela coloca o da cerca Objetivos restabelecer a integridade dos limites da ESEC
86. da Unidade A rea da Gleba Ratones localiza se nos fundos e ao lado a oeste e ao sul da Sede Administrativa da ESEC em ambiente predominantemente de solo arenoso e de restinga herb cea e arbustiva Cont m ainda reas de apicum restinga arb rea em est gio m dio de regenera o e em suas bordas sul norte e oeste apresenta uma estreita faixa de manguezal com bosques de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa Ao norte sul e oeste faz divisa com a Zona Primitiva e a leste com a Zona de Uso Especial O mosaico de condi es ambientais e a proximidade da Sede d o condi es ideais para o desenvolvimento de atividades de educa o ambiental monitorada A rea da Gleba Saco Grande situa se na sua por o noroeste caracterizada por vegeta o de transi o de terra firme para manguezal reas de apicum vegeta o t pica de manguezal e um pequeno cord o de restinga j praticamente junto ao mar A noroeste a zona limitada por um estreito canal de drenagem que tamb m marca o limite norte do condom nio e o in cio da Zona Primitiva que tamb m a limita a sudoeste Na por o nordeste extrema com a Zona de Uso Especial estabelecida nos limites da Unidade e a sudoeste com a Ba a Norte As caracter sticas da rea diversidade e gradiente de ambientes a torna bastante interessante para o desenvolvimento de atividades de educa o ambiental O fato de estar situada aos fundos de um condom nio residencial o Village C
87. da comunidade e grau de consci ncia dos moradores e viii Estruturais problemas sociais econ micos etc com implica es ambientais Estas categorias t m interfaces e v rios dos problemas mencionados poderiam ser agrupados em mais de uma delas Portanto a decis o em que categoria agrupar teve como crit rio a melhor representa o do problema no contexto em que foi apresentado Nas quatro reuni es foram mencionados 24 problemas e 33 est o dentro da categoria uso e ocupa o como constru es ilegais loteamentos irregulares ocupa o de reas de manguezal etc Figura 4 51 Esta categoria de problemas est bastante relacionada com o tema da fiscaliza o uma vez que muitas das irregularidades mencionadas devem se a uma aus ncia dos rg os de fiscaliza o ou lentid o no processo decis rio para conten o das mesmas Quando se considera a frequ ncia que os problemas foram mencionados dentro de cada categoria verifica se que o Saneamento uma grande quest o A falta de servi os de tratamento de esgotos e lan amento nos rios foi mencionada repetidas vezes em todas as reuni es Encarte 4 Contexto Regional 4 67 Plano de Manejo ESEC Carij s SN No problemas a Frequ ncia ONA a o Total Plano de Manejo ocupa o Uso e Estruturais Cob Vegetal Rec H dricos Saneamento Fiscaliza o Org Comunit ria L 1No Problemas Frequ ncia
88. das encostas e onde inclusive h um ponto de invas o dos limites da ESEC e Encostas de Saco Grande no Distrito Sede a rea mais preocupante em rela o a este tipo de ocupa o Muitos dos focos de ocupa o se desenvolveram a partir de estradas abertas pelas pedreiras pica pau No local j houveram deslizamentos de terra e desmoronamentos de matac es inclusive com destrui o de casas Objetivos apurar responsabilidades e dimens es do problema e buscar parceiros para fomentar a es de remo o de pessoal de reas de risco ou ambientalmente mais importantes e proceder recupera o ambiental Resultados Esperados dimens o do problema conhecida situa o legal inventariada e processo de recupera o de reas priorit rias iniciado Indicadores reas priorit rias identificadas n mero de projetos de recupera o iniciados e em andamento n mero e rea de desocupa es Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 59 Plano de Manejo ESEC Carij s Atividades Sub 1 executar diagn stico legal e ambiental das reas atrav s de parcerias com o poder p blico municipal e minist rios p blicos para o dimensionamento do problema e eleger reas priorit rias para a es de remo o de pessoal e recupera o ambiental solo e vegeta o dades 2 Participar e ou promover esfor os para execu o e fiscaliza o integrada e elabora o de alternativas em conjun
89. de Manejo ESEC Carij s Tabela 4 13 Principais mercados emissores nacionais PRINCIPAIS MERCADOS EMISSORES NACIONAIS ESTADO 1999 2000 2001 RIO G DO SUL 43 34 37 08 35 37 S O PAULO 20 27 21 03 20 05 PARANA 11 98 17 83 18 78 SANTA CATARINA 7 05 9 27 12 56 RIO DE JANEIRO 4 70 4 63 3 46 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO 50 00 45 00 40 00 35 00 30 00 25 00 20 00 15 00 10 00 5 00 0 00 1999 2000 TED RANDE DO SUL TSAO PAULO BPARIM SANTA CATARINA gisio DE JANEIRO 2001 Figura 4 29 Tabela 4 14 Principais mercados emissores estrangeiros Principais mercados emissores nacionais PRINCIPAIS MERCADOS EMISSORES ESTRANGEIROS PA S 1999 2000 2001 ARGENTINA 83 04 86 34 87 38 URUGUAI 4 78 7 01 6 78 PARAGUAI 4 78 0 88 4 26 CHILE 2 17 2 80 0 95 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO 100 00 ARGENTINA 60 009 gurus H EPARAGUA 60 009 acme anoo 20009 1 009 mm m m 1908 2m0 omi Figura 4 30 Principais mercados emissores estrangeiros Encarte 4 Contexto Regional 4 43 Plano de Manejo ESEC Carij s TABELA 4 15 Receita estimada em d lar RECEITA ESTIMADA EM DOLAR RECEITA 1999 2000 2001 NACIONAIS 61 946 957 87 75 256 126 37 63 877 298 52 ESTRANGE
90. de Santa Catarina Figuras 4 13 4 14 e 4 15 a Figura 4 13 Figura 4 14 Figura 4 15 Figuras 4 13 a 4 15 Avan o da urbaniza o sobre as encostas dos morros na Bacia Hidrogr fica do Saco Grande ao fundo remanescentes florestais da Mata Atl ntica Esse processo desordenado de ocupa o uma das causas de polui o e fragmenta o das reas naturais 4 2 1 4 Oceanografia A ESEC Carij s como j descrito encontra se numa situa o de intera o entre a terra e o mar recebendo os efeitos em escala regional das correntes do Atl ntico Sul e em escala local as correntes da Ba a Norte Essa Ba a tem sua prov vel origem geol gica geomorfol gica relacionada a antigos falhamentos associados aos esfor os tect nicos p s cret ceo e s oscila es eust ticas quatern rias do n vel m dio do mar Com 19 km de comprimento e variando entre 0 5 e 12 km de largura a ba a possui uma rea de 146 17 km Apresenta oito ilhas e entre os principais cursos de gua que nela des guam destacam se os Rios Ratones Pau do Barco Itacorubi que nascem na Ilha e o rio Bigua u proveniente do continente Esta condi o faz com que os efeitos da urbaniza o e uso do solo com atividades rurais urbanas e industriais nas correspondentes bacias hidrogr ficas influenciem esse corpo aqu tico Sua profundidade m dia de 3 5 m alcan ando sua m xima de 28m no estreito pr ximo s pontes Herc lio Luz e Colombo Sall
91. de drenagem efetuadas em ambas as bacias que abrangem a ESEC com destaque para a bacia de Ratones ver encarte 4 historicamente foram feitas sem nenhuma preocupa o ambiental levando a profundas altera es hidrodin micas nos rios da Unidade tendo como efeito a eros o pontual nos taludes e o assoreamento dos leitos As altera es provocaram inclusive a diminui o das reas de manguezal Figura 6 44 Empreendimentos de risco h muitos empreendimentos de risco no entorno onde se destacam os postos de gasolina marmorarias oficinas mec nicas lavanderias etc com alto potencial de gera o de poluentes que s o facilmente transport veis pelas guas sejam dos rios ou da chuva Destaca se ainda a concentra o deste tipo de empreendimento em alguns pontos como as margens das rodovias o que aumenta o risco em raz o de efeitos cumulativos Figuras 6 45 e 6 46 Falta de incentivo a alternativas econ micas no entorno as iniciativas econ micas no entorno que apresentam caracter sticas ambientalmente amig veis aos objetivos da ESEC agricultura org nica produ o de mudas de rvores nativas ecoturismo etc recebem pouco ou nenhum apoio de organismos oficiais Pouca articula o das a es governamentais articula o pol tica incipiente entre os rg os governamentais respons veis por planejamento e fiscaliza o ambiental Empreendimentos licenciados sem a anu ncia do IBAMA empreendimentos s o licen
92. de torre de 10 metros de atura com plataforma e parapeitos que comportem at 6 pessoas ao mesmo tempo munida de escada em zig zag com corrim os e detalhamento do tra ado definitivo da trilha que dever ser junto ao canal existente e no bosque de floresta de plan cie quatern ria em est gio m dio de regenera o situados nos fundos da sede 3 instala o de estruturas de apoio passarelas pontilh es corrim os bancos e pain is nos pontos mais necess rios 4 desenvolvimento de atividades de educa o ambiental monitorada e 5 permanente manuten o da infra estrutura instalada Normas Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 57 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 a visita o da trilha dever ser acompanhada de monitor tendo sempre car ter educativo 2 o n mero de visitantes por monitor n o dever ser superior a 10 sendo permitido a entrada de no m ximo duas turmas por vez devidamente distanciadas Este n mero dever ser reavaliado pelo monitoramento da trilha segundo os princ pios da capacidade de suporte tendo que ser defina sua altera o ou manuten o ao final de no m ximo 10 visitas trilha O n mero de visitantes por turma poder ser diferenciado de acordo com a faixa et ria dos mesmos e 3 a instala o das estruturas de apoio n o poder comprometer a paisagem e o funcionamento de sistemas ecol gicos 6 8 reas Estrat gicas As reas Estrat gicas s o
93. di E EIbGUES aseg 104 sofura op eo69 003 or50153 B o o0 55150 aoue d Eoi goo sejuaos y sa gde nwnoy imn os ob 00 09 ooe oot EE 90v ooe MEN SSUSUNPIPO 34537 OP seres LOO HOLOWOIO spepiun soxadwog sojjs3 Wa soyus ue sequa eimniyssop OW Ouwo g Piin onu q epueJc oses seuojey ep seougJ6oJpiH sepeg sep jeuoisueuipu oJepol Figura 4 11 modelo tridimensional com hipsometria 4 21 Encarte 4 Contexto Regional Plano de Manejo ESEC Carij s Unidade Geomorfol gica Serras do Leste Catarinense Essa unidade constitu da por uma sequ ncia de colinas outeiros morros e montanhas dispostas de forma paralela e subparalela linha de costa As cristas e vales s o orientados segundo antigas zonas de fraqueza do embasamento cristalino e falhas relacionadas aos processos de rifteamento do Atl ntico Sul mapa da Unidades Geoambientais A caracter stica geral do relevo dada pela intensa eros o diferencial condicionada pela disposi o estrutural dos terrenos pr cambrianos e fen menos de falhamentos que afetaram o embasamento Geologicamente estas reas est o representadas pela Su te Intrusiva Pedras Grandes e pela Forma o Serra Geral Su te Intrusiva Pedras Grandes Esta unidade corresponde a corpos gran ticos homog neos n o deformados com varia es na textura cor e granula o Faz parte o granito Florian polis Regionalmente estes granit ides est o caracterizad
94. domin ncia em abund ncia e diversidade dos poliquetas sobre os outros filos Em estudo realizado por Netto amp Gallucci 2001 sobre a meiofauna e macrofauna do manguezal de Ratones foram identificados 9 grupos taxon micos da meiofauna e 17 grupos da macrofauna bent nica Para a meiofauna os Nem todas representaram mais de 91 do total coletado seguidos pelos Copepodas Halocaridas e Oligoquetas com cerca de 2 cada e pelos Poliquetas Ostracodas Turbel rios Kinorhynchas e larvas de inseto com frequ ncias ainda menores Foram identificadas 94 esp cies de nem todas pertencentes a 86 g neros e 28 fam lias As esp cies Haliplectus sp 1 Anosplostoma sp 1 e Terschillingia sp 3 foram as numericamente dominantes representando mais de 60 do total de indiv duos coletados Para a macrofauna os Oligoquetas Tubificida e Enchytraidae e os Poliquetas Capitela sp constitu ram cerca de 82 das coletas Com rela o ao Filo Mollusca segundo Fink 1987 e Santos 2001 que realizaram um estudo sobre a macrofauna b ntica o primeiro no Rio Ratones e na Baia Norte e o segundo na enseada de Ratones e Mendes 1999 que realizou um estudo sobre micromoluscos no mesolitoral do Pontal da Daniela foram identificados no total cerca de 68 esp cies entre gastr podes e bivalves entre elas Caecum ryssotitum Finella dubia Turbonilla sp Anachis catenata Ervilia concentrica Anomalocardia brasiliana e Crassostrea rhizophorae A esp c
95. dos eventos meteorol gicos Tabela 5 1 Resumo dos Par metros Climatol gicos CLIMERH EPAGRI Meses Temperatura C Precipita o Dias Umidade Evapo mm Pa Relativa Transpi uva M dia Max Min M dia M dia Total Max racao Abs Abs M x M n 24 hs mm Jan 244 382 10 28 1 21 6 192 1 55 4 16 7 81 2 102 4 Fev 24 6 38 8 14 8 284 21 7 187 6 59 8 16 3 82 91 9 Mar 24 36 9 10 2 278 21 1 169 3 529 15 6 82 95 3 Abr 21 8 33 3 7 7 25 6 16 8 128 2 40 3 12 7 81 9 87 5 Mai 19 4 133 5 3 3 23 16 4 1063 469 10 1 82 4 77 Jun 17 1 32 17 214 143 85 1 30 9 6 83 3 67 6 Jul 163 327 1 4 120 4 133 81 6 30 3 10 2 83 5 70 Ago 168 32 5 1 3 207 139 935 32 10 4 83 1 76 8 Set 17 8 329 49 21 2 151 115 1 37 6 13 1 83 1 79 2 Out 19 3 325 7 8 22 6 16 7 131 2 37 7 14 5 83 8 93 2 Nov 21 2 348 9 124 5 16 3 131 5 473 14 3 80 1 101 6 Dez 23 382 12 5 26 5 20 1 139 1 46 14 9 80 1 11 9 Anos 84 68 67 84 85 85 65 57 81 79 Fonte CLIMERH EPAGRI Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 54 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 1 2 Recursos H dricos 5 1 2 1 Unidade de Conserva o A hidrografia da ESEC Carij s est inserida nas Bacias Hidrogr ficas de Ratones e Saco Grande Imagem de Sat lite A maior a Bacia Hidrogr fica de Ratones com rea total de
96. dos por 11 organiza es comunit rias que participaram do DRPEUC Tabela 4 33 S ntese dos principais problemas em cada bairro segundo informa es dos roteiros Encarte 4 Contexto Regional 4 68 Plano de Manejo ESEC Carij s Bairro Principais problemas JURERE Saneamento b sico Constru o do trapiche na praia de Jurer JURERE Polui o da praia pelo Rio das Ostras que recebe esgoto INTERNACIONAL das resid ncias de Jurer DANIELA Esgoto ligado tubula o pluvial Lixo e entulho nas reas verdes Aterro de manguezal reflorestamento com ex ticas em rea de manguezal Degrada o da vegeta o da orla Pesca predat ria RATONES Lan amento de esgoto no Rio Ratones Desmatamento pr ximo s margens dos rios Obra da empresa Transol na nascente do Rio Ratones VARGEM GRANDE Crescimento desordenado Falta de um zoneamento ecol gico Falta de mata ciliar Enchentes Falta de rede de saneamento BARRA DO SAMBAQUI Falta de demarca o da ESEC Falta de conscientiza o da comunidade Encarte 4 Contexto Regional 4 69 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 4 53 Frequ ncia relativa das categorias de problemas identificados na primeira etapa do DRPEUC Uma an lise conjunta da frequ ncia relativa de cada categoria integrando Estruturais os resultados das reuni es e dos roteiros Org Comunit ria confirma q
97. e permitir a regenera o da vegeta o Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 48 Plano de Manejo ESEC Carij s Resultados Esperados limite restabelecido e rea livre para processar se a regenera o da vegeta o Indicadores cerca retirada e evolu o da vegeta o Atividades Sub atividades 1 levantar e fazer contato com o propriet rio da rea 2 promover a reintegra o de posse ao patrim nio p blico 2 1 fazer levantamento topogr fico para definir o limite exato da ESEC no local e 2 2 analisar a titularidade da rea para fins de regulariza o fundi ria 3 acionar o Minist rio P blico Federal e a Procuradoria do IBAMA 4 retirar a cerca proceder cercamento no limite exato da ESEC e sinalizar e 5 proceder vistoria peri dica das cercas Normas as normas neste caso dever o ser estabelecidas pela administra o da UC de acordo com o processo de regulariza o fundi ria de forma que se oriente poss veis situa es transit rias at sua solu o 6 7 2 reas Funcionais AF da Gleba Ratones Na Gleba Ratones foram definidas 13 reas funcionais sendo 10 em raz o da necessidade de abordagem de problemas pontuais e 4 em raz o da necessidade de prever a es espec ficas de pesquisa educa o ambiental e instala o de infra estrutura S o elas 1 AF Ocupa es da Daniela Descri o caracteriza se pela ocupa o de rea da ESEC por v rias resid
98. e rodovias o lixo acumulado agrava se o problema de saneamento e a ESEC Carij s sofre enorme press o de visita o Al m disto o turismo forte indutor do processo de urbaniza o que tem se acelerado nos ltimos anos afetando diretamente os ecossistemas do entorno da Unidade Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 17 Plano de Manejo ESEC Carij s Expans o urbana desordenada al m da expans o urbana que ocorre legalmente embora muitas vezes ambientalmente de forma inadequada existe ainda a ocupa o ilegal e de risco em reas de encosta de morros sobre manguezal banhado margens dos rios e beira de praia realizada por popula o de diferentes n veis sociais Resid ncias isoladas e loteamentos clandestinos ainda hoje se instalam em reas inadequadas sem qualquer sistema de tratamento sanit rio Insufici ncia de saneamento b sico este um grande problema em virtude do baix ssimo ndice de instala o de sistemas coletores e de tratamento de esgoto relacionado n o s aos loteamentos clandestinos mas maioria das reas de ocupa o humana Na bacia de Saco Grande apenas um condom nio de baixa renda constru do pela Prefeitura e um loteamento privado de alto padr o possuem esta o de tratamento de esgoto No bairro n o existe nenhum sistema de tratamento sanit rio p blico e o esgoto lan ado in natura nos rios que drenam para a ESEC Na bacia de Ratones existe a esta
99. endy p AN ex E S oO 5 o ex 5 EE PRA e PPP Florian polis enchente o na mart Figura 4 18 Campo de corrente gerado pela mar na Ba hora de simulac Encarte 4 Contexto Regional Plano de Manejo ESEC Carij s Esbo o das texturas sedimentares da Ba a Norte E ESEC Carij s Texturas Sedimentares 2000 0 2000 4000 metros O Areia siltica e Argila s ltica Silte 7 Sitte argiloso Figura 4 19 Mapa Esbo o das texturas sedimentares Ba a Norte da Ilha de Santa Catarina apud Leal et al 1999 Encarte 4 Contexto Regional 4 28 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 1 5 Potencial Erosivo e reas Sujeitas Inunda o 4 2 1 5 1 Precipita es e Erosividade A base do conhecimento para o planejamento de preven o e controle da eros o de reas subtropicais midas o ciclo hidrol gico Para a an lise da suscetibilidade eros o necess rio destacar os processos ligados as a es pluvial e fluvial Assim foram utilizados para avalia o das tend ncias hidrol gicas da rea onde se insere a ESEC Carij s os dados do munic pio de Florian polis A tabela mostra as m dias de precipita o anual e os ndices de erosividade mensal e anual estabelecidos pelo Projeto de Recupera o Manejo e Conserva o dos Recursos Naturais em Micro Bacias Hidrogr ficas EPAGRI 1
100. entre outras al m das atividades de pesca E claro que h conflitos entre os pr prios grupos de acordo com a sua composi o Aqueles que defendem penalidades para as ocupa es irregulares op em se claramente s reivindica es do Grupo de Moradores do Trevo Os pescadores defendem se das acusa es de pesca e ranchos em rea ilegal alegando que os grandes como Transol e Habitasul n o s o penalizados Os moradores da Daniela reclamam dos pescadores que constroem ranchos queimam vegeta o e descuidam da rea de manguezal Portanto se a educa o ambiental uma unanimidade entre os vizinhos a fiscaliza o um ponto melindroso e que deve ser tratado com muito cuidado Tabela 4 34 S ntese das propostas apresentadas nas reuni es e roteiros durante o DRPEUC Categoria Propostas GESTAO Aproximar se das comunidades atrav s de reuni es nos Bairros CONSECA deve ter car ter deliberativo Melhorar a comunica o entre ESEC e organiza es comunit rias Divulgar a UC e suas atividades atrav s de boletins cartazes nas comunidades r dio TV imprensa etc Buscar rapidez na solu o dos problemas Agir de forma coordenada com outros rg os p blicos Trazer outros colaboradores para refor ar a capacidade de trabalho atual por exemplo estudantes universit rios Encarte 4 Contexto Regional 4 73 Plano de Manejo ESEC Carij s Categoria Propostas Re
101. erosivo s o incompat veis com suscetibilidade eros o O usos s o reas urbanizadas pastagens e forma es vegetais em est gio inicial de regenera o em setores com m dia e alta declividade que aparecem sobre as serras Corresponde a 17 18 da rea total das bacias hidrogr ficas c Classe Ill Alto potencial Setores com alta vulnerabilidade e alto potencial erosivo incompat veis com a suscetibilidade eros o S o locais mais expostos aos agentes erosivos seja pela condi o natural ou por usos urbanos e rurais que modificam e alteram a cobertura do solo em reas cr ticas com alta declividade e sujeitas a a o das chuvas rios e gravidade Nessa classe encontramos reas urbanas forma es vegetais em est gio inicial de regenera o e reas degradadas por efeito da minera o Estas ltimas apresentam os maiores problemas de eros o A rea total corresponde a 2 39 das bacias Estas s o fontes significativas de aporte de sedimento aos rios promovendo o assoreamento dos cursos de gua necessitando de um cadastro e monitoramento para avaliar com maior detalhe os impactos biof sicos Dentro da UC estas reas s o representadas pontualmente pelos taludes expostos dos canais artificiais retilinizados Figuras 4 20 a 4 23 Figura 4 20 Figura 4 21 Figura 4 20 21 Taludes expostos nas margens do canal retificado de Ratones que servem de fonte de sedimento ao processo de assoreamento dos rios Este canal orig
102. h Fonte CLIMERH EPAGRI Figura 5 4 Estes valores correspondem a uma m dia de 73 anos apresentando as maiores velocidades nos meses de outubro e novembro na primavera Evapotranspira o Total jan fev mar abr mal jun ju ago set ou nov dez 8 Evapotranspira o mm e8888 e Evapor Total Piche Fonte CLIMERH EPAGRI Figura 5 5 Estes dados correspondem a uma m dia de 79 anos com os maiores valores no ver o relacionados s altas temperaturas absolutas do ver o Precipita o M xima 24 hs mm do so 30 2 jan fe mar abr mal Jun jul ago se ou nor dez E Prec M x 24 ns Fonte CLIMERH EPAGRI Figura 5 6 Estes dados correspondem a uma m dia de 65 anos com maiores valores no ver o nos meses de janeiro e fevereiro geralmente os que marcaram as grandes enchentes em Santa Catarina Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 3 Plano de Manejo ESEC Carij s importante salientar que estes valores m dios servem para caracterizar o clima n o representando as intensidades reais destes fen menos ao longo do tempo e do espa o geogr fico que ultrapassam estas m dias ao longo
103. latirostris Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 5 Plano de Manejo ESEC Carij s jacar do papo amarelo O fato de abrigar estas esp cies refor a a import ncia ambiental da ESEC na tica da preserva o da biodiversidade e tamb m contribui para a obten o de apoio para sua manuten o incluindo recursos para pesquisa e manejo dessas esp cies Capacidade de regenera o do ambiente em raz o de sua alta produtividade e marcante din mica e apesar de sua fragilidade o manguezal ecossistema predominante na ESEC possui grande capacidade de regenera o o que representa um ponto de resist ncia aos processos de press o antr pica Isto significa economia de esfor os com a es de recupera o desde que se mantenham as condi es originais para o restabelecimento natural e espont neo da vegeta o Figuras 6 10 e 6 11 Ambientes preservados apesar dos diversos impactos sofridos pela ESEC um percentual significativo de seus ambientes cerca de 78 encontra se ainda em bom estado de conserva o Isto tamb m significa economia de esfor os com a es de recupera o Figuras 6 12 e 6 13 Relevantes servi os ambientais aproximadamente 78 da ESEC constitu da por manguezal ambiente reconhecidamente prestador de importantes servi os ambientais criadouro de esp cies de import ncia comercial exportador de nutrientes etc o que fortalece o apelo para sua preserva o e
104. licenciamento de obras e poder pol tico econ mico prevalecendo sobre a legisla o Figura 4 50 Reuni es com Organiza es Comunit rias 1 Falta conhecimento dos limites ESEC 2 Pouco conhecimento sobre ESEC 3 Alei s funciona para os pobres 4 Falta agilidade na a o dos rg os 5 Falta coordena o entre rg os 6 Neglig ncia do poder p blico 7 Press o pol tica impede fiscaliza o 8 Falta de a o ESEC sobre den ncias 9 Falta exemplo da pr pria ESEC 10 Faltam a es concretas 11 Fica tudo na conversa 12 N o atende anseios da comunidade 13 Reuni es s o muito gua morna 14 Falta de continuidade nas a es ESEC 15 Comunidade frustrada Roteiros Individuais das Associa es 1 Forte aliado na resolu o de problemas Ameju 2 Contribui na preserva o do Manguezal Ajim Vargem Grande 3 Equipe tem vontade e perseveran a CCBS 4 Equipe renovada CCBS 5 Espera melhorias da a o da ESEC CCBS 6 A maioria conhecia Vargem Grande 7 Faltam recursos e estrutura log stica CCBS 8 Conhece apenas de nome Ameju 9 Desconhecimento do Trabalho da ESEC Amoju Ajim 10 Desconhecimento dos objetivos da ESEC Amoju 11 Descaso da Prefeitura c autoriza o para constru es Daniela 12 Falta coordena o entre rg os Ass Pesc Ratones 13 Demora na intera
105. litoral e d pesca industrial F rum Agenda 21 2000 Corvina Lula Espada e Tainha s o as esp cies mais pescadas Com rela o produtividade pesqueira segundo um levantamento realizado no ano de 1997 os estoques capturados foram da ordem de 1 260 953 kg IPUF 1998 Tabela 4 11 De acordo com um levantamento realizado pela Prefeitura Municipal de Florian polis os distritos que apresentaram uma maior produtividade em rela o pesca artesanal foram os seguintes Arma o do P ntano do Sul Barra da Lagoa Praia dos Ingleses e Reserva Marinha de Pirajuba PMF 2001 Encarte 4 Contexto Regional 4 37 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 4 11 Produ o pesqueira 1997 Esp cies Quantidade Kg Abrotea 67 584 Agulha 166 Agulh o Azul 28 Badejo 930 Badejo Quadrado 58 Bagre 466 Bagre Urutu 40 Berbig o 31 876 Bezuco 01 Ca o Anequim 120 Ca o Mangona 960 Ca es 24 745 Camar o Rosa 2 105 Caranha 88 Carapeba 250 Cocoroca 2 240 Cocoroca Boca Larga 107 Cocoroca Sargo 300 Corvina 231 807 Enchada 2 081 Anchova 7 857 Espada 220 904 Galo 4 662 Garoupa 13 885 Gordinho 2 260 Guaivira 1 427 Lambari 1 438 Linguado 1 747 Lula 310 691 Marimba 4 927 Mistura 51 310 Olhete 55 Palombeta 34 223 Pampo 2 157 Pampo Galhudo 12 Parati 3 070 Peix
106. mencionados o Programa de Fiscaliza o acaba sendo o que tem maior visibilidade principalmente pelo que deixa de ser feito ainda que a solu o n o dependa apenas da ESEC Carij s Portanto uma lentid o no atendimento de den ncias e parcialidade nas decis es pode resultar em baixa credibilidade para iniciativas do programa de Educa o Ambiental Este por sua vez tem a voca o de dar seguimento s demandas positivas identificadas no DRPEUC e manter um contato mais sistem tico com as comunidades No mbito das parcerias a rea de educa o ambiental foi a mais citada pelas organiza es comunit rias durante esta etapa do DRPEUC Isto d a este programa a possibilidade de maior contato com as comunidades e portanto monitorar o term metro da percep o e trazer elementos para o planejamento da UC O programa de monitoramento foi o que apresentou menor visibilidade ou o que as pessoas demonstraram maior dificuldade para compreender o seu papel Na an lise dos 7 roteiros que retornaram representando 11 organiza es comunit rias a pergunta que pedia sugest es para o programa obteve propostas espec ficas em apenas 2 casos uma delas sugerindo a circula o de informa es dos resultados do monitoramento CCBS e outra sugerindo a extens o do monitoramento da gua nos canais e rios que desembocam no mar AMEJU Este um indicador claro do esfor o que ainda necessita ser feito para divulgar o que exatam
107. motorizados no trecho da praia pertencente ESEC e o acesso de usu rios da praia ao interior do pontal Resultados Esperados fim da circula o de ve culos motorizados na praia e da entrada de pessoas n o autorizadas no pontal Indicadores n mero de autua es feitas pela fiscaliza o Atividades Sub atividades 1 instala o de barreiras lateralmente aos acessos transversais praia que permitam a passagem de pedestres e obstruam a passagem de carros e motos 2 coloca o de sinaliza o proibitiva e interpretativa nos pontos de acesso praia da Daniela e pontos estrat gicos ao longo da praia 3 realiza o de campanha educativa para conduta consciente junto aos usu rios da praia e s associa es de moradores locais 4 realiza o de visitas interpretativas monitoradas ao longo da praia e 5 intensifica o das atividades de fiscaliza o e educa o ambiental durante a temporada de veraneio Normas 1 proibido o acesso e a circula o de qualquer ve culo motorizado na praia da Daniela no trecho pertencente ESEC a menos que seja estritamente necess rio para fins de pesquisa previamente autorizada ou fiscaliza o e 2 proibido o uso da praia como acesso ao interior do pontal Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 55 Plano de Manejo ESEC Carij s 10 AF S tios Arqueol gicos Descri o compreende tr s s tios arqueol gicos tipo sambaqui situado
108. o Ecol gica de Carij s a Amigos de Carij s formada por cidad os moradores ou n o da regi o que se engajaram desenvolvendo trabalhos volunt rios em prol da ESEC Carij s A Amigos de Carij s foi criada com a finalidade de auxiliar a gest o e o manejo da unidade viabilizando recursos humanos e financeiros para o desenvolvimento de seus objetivos Em 2001 foi oficializado seu Conselho Consultivo de Carij s CONSECA com a participa o de vinte e tr s entidades de diversos setores da sociedade A elabora o e implementa o de um Plano de Manejo da ESEC Carij s considerando a complexidade s cio ambiental de seu entorno fundamental para a preserva o dos ecossistemas de sua abrang ncia ambientes do entorno e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais No contexto de munic pios em acelerado crescimento e processo de expans o urbana as Unidades de Conserva o t m um importante papel de manuten o da qualidade de vida de seus moradores Pois al m da import ncia para a conserva o da biodiversidade para a conserva o dos ecossistemas para a defesa civil conten o de encostas e preven o de enchentes e mesmo para a prote o de recursos naturais importantes como a gua e o pescado por exemplo servem como uma esp cie de restri o espacial ao crescimento cont nuo de reas urbanas cont guas E sabido que a expans o indiscriminada de grandes reas urbanas invariavelmente tende
109. o disponibilidade de dados este plano de manejo n o definiu uma zona de uso experimental Atividades de reintrodu o de fauna somente poder o ocorrer ap s a realiza o de pesquisas pareceres t cnicos favor veis e a anu ncia da DIREC A interpreta o ambiental somente permitida com fins educativos 6 4 Fundamentos do Planejamento O planejamento da ESEC Carij s foi fundamentado em v rias fontes de informa o e discuss es e avalia es estrat gicas diagn stico da ESEC e de seu entorno desenvolvido com o objetivo de elabora o do presente plano entre agosto de 2000 e novembro de 2001 realizado pela equipe da Associa o Amigos de Carij s com a colabora o de consultores eventuais Os dados secund rios foram obtidos em consulta bibliografia t cnica e aos rg os p blicos Os dados prim rios dos aspectos f sico bi tico e dos problemas ambientais em geral foram obtidos atrav s de cerca de 30 trinta campanhas de campo Os dados prim rios dos aspectos relacionados percep o das comunidades a respeito da ESEC e seu entorno foram gerados atrav s da execu o do DRPEUC Diagn stico R pido Participativo no Entorno de Unidade de Conserva o que contou com 4 reuni es de lideran as al m da aplica o de um question rio nas comunidades experi ncia da equipe de gest o da unidade que vem desenvolvendo seus trabalhos desde 1998 Dentre esta equipe encontram se tr s dos quatro Encar
110. o maior espa o da coluna quase dois ter os ocupado por APA Finalmente no per odo vigente 2000 a 2002 o n mero de unidades estabelecidas j foi significativo apresentando at agora porcentagem equilibrada entre as tr s categorias Figura 6 Cria o de Reserva Particular do Patrim nio Natural RPPN As primeiras RPPN surgiram em 1990 com base no Decreto Federal N 98 914 de 31de janeiro de 1990 que instituiu esta categoria de manejo Em 1996 o Decreto N 1 922 de 5 de junho de 1996 reconheceu a categoria de manejo e complementou sua regulamenta o A Lei do SNUC veio consolidar o arcabou o normativo de todas as categorias de manejo usadas no Brasil inclusive das RPPN Define a como rea privada gravada com perpetuidade com o objetivo de conservar a diversidade biol gica A efetiva o da RPPN estar condicionada a um Termo de Compromisso assinado perante o rg o ambiental Termo este que ser averbado margem da inscri o da propriedade no Registro P blico de Im veis No Brasil a cria o das RPPN tem sido solicitada por propriet rios particulares empresas e Organiza es N o Governamentais ONG Parte da manifesta o expressa da vontade dos propriet rios em proteger no todo ou em parte reas que ainda conservam caracter sticas naturais primitivas representativas da regi o que ocorrem As RPPN terras gravadas com perpetuidade para a conserva o s o isentas de imposto territori
111. o poluentes Tendo Florian polis mais de 40 do seu territ rio caracterizado como rea de preserva o permanente APPs o estabelecimento de empreendimentos tais como os de vestu rio e de inform tica s o praticamente inofensivos para o meio ambiente ou pelo menos tem um impacto ambiental muito menor do que outros tipos de ind strias que dependem de um uso intensivo de recursos naturais e provocam um grande impacto ambiental CECCA 1996 Um estudo publicado pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis IPUF realizou em 1998 um cadastramento das empresas que atuam no munic pio O levantamento realizado por aquele rg o identificou 71 empresas que exercem suas atividades dentro dos limites territoriais de Florian polis A maior parte das empresas atua no ramo da constru o civil s o 21 atuando neste setor As empresas de alimenta o e do setor editorial e gr fico tamb m se destacam dentro do setor secund rio e juntas elas totalizam 15 As ind strias restantes desenvolvem atividades ligadas aos mais variados ramos tais como os de minera o metalurgia materiais el tricos e de comunica es madeireiro mobili rio farmac utico vestu rio cal adista etc Dentre esses empreendimentos os que podem causar impactos significativos para o meio ambiente s o os setores da constru o civil minera o metalurgia e madeireiro Encarte 4 Contexto Regional 4 39 Plano de Manejo ESEC Carij s 4
112. ou da participa o de sua gest o nos processos de licenciamento ambiental legitimada pela Resolu o n 13 1990 do CONAMA Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 61 y hist rico do planejamento y Objetivos geral e espec ficos y normas gerais de manejo v fundamentos do planejamento y zoneamento y a esgerenciaisgerais y reasfuncionais y reasestrat gicas Plano de Manejo ESEC Carij s ENCARTE 6 PLANEJAMENTO DA ESEC CARIJ S E SUA ZONA DE AMORTECIMENTO 6 1 Hist rico do planejamento Em fevereiro de 1998 iniciou se a atual gest o e com ela uma s rie de provid ncias visando a montagem de uma equipe e a implementa o de atividades para a efetiva implanta o da ESEC Carij s Foi adquirida parte do mobili rio necess rio para o funcionamento do escrit rio sede e alojamento al m da instala o de uma linha telef nica Um motor de 15 HP e um aparelho de fax foram cedidos pela International Wildlife Coalition IWC atrav s de Termo de Coopera o T cnica Outros equipamentos como computador fog o e geladeira foram cedidos por volunt rios da comunidade envolvidos no trabalho da Unidade O IBAMA DF destinou um autom vel Uno Mile ano 1993 e alocou recursos para a contrata o de profissionais capacitados para o atendimento da demanda t cnica da UC e a elabora o de projetos Contudo por contingenciamento de recursos da parte do Minist rio do Planejamento no mesmo ano os t cnico
113. outro s tio dentro do limite da Gleba Ratones margem do rio Papaquara pr ximo conflu ncia com o rio Ratones DUARTE 1971 identificou os s tios registrados como sendo do tipo sambaqui nominando os Jurer I II Ill e IV Segundo esta mesma autora sambaquis s o s tios arqueol gicos pr hist ricos que apresentam material humano cultural e f sico associados principalmente a uma grande quantidade de valvas de moluscos De acordo com ROHR 1975 os sambaquis atestam a presen a humana na Ilha de Santa Catarina h pelo menos 4 500 anos de acordo com a data o efetuada pelo autor num sambaqui na localidade de P ntano do Sul no sul da Ilha de Santa Catarina Os povos construtores dos sambaquis constitu ram grupo cultural pr cer mico que antecederam os Itarar s de cultura cer mica assim como os Carij s Guaranis na Ilha de Santa Catarina Estes ltimos foram contempor neos do processo de coloniza o de origem europ ia Figura 5 28 Localiza o dos S tios Arqueol gicos da UC e entorno 5 4 Atividades da ESEC e seus Impactos Evidentes De acordo com seus objetivos de cria o as Esta es Ecol gicas devem preservar a natureza nelas contida bem como permitir a realiza o de pesquisas cient ficas Diante disto todas as atividades que nela aconte am devem ser coerentes com estas premissas Para tanto deve se identificar e avaliar o grau de impacto das diferentes atividades de forma qu
114. polis taxa de crescimento 12 3 24376 Entorno taxa de 20589 730 de maio de 2001 crescimento 18 4 m31 de maio de 1999 0 50000 100000 150000 200000 N mero de liga es Fig 4 38 Evolu o do n mero de liga es el tricas Encarte 4 Contexto Regional 4 47 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 3 Uso e Ocupa o do Solo e Unidades de Conserva o A vegeta o da Ilha de Santa Catarina totalmente inserida nos Dom nios da Mata Atl ntica divide se em duas grandes regi es fitogeogr ficas a Vegeta o Litor nea e a Floresta Pluvial de Encosta Atl ntica tamb m denominada Floresta Ombr fila Densa Figura 4 39 A primeira ocorre nas plan cies costeiras sobre solos jovens formados no quatern rio Sobre estes solos se desenvolve a vegeta o dos manguezais das praias das dunas e das restingas A segunda consiste em forma es clim tica essencialmente florestais que se desenvolvem sobre as morros em terrenos antigos do pr cambriano A vegeta o litor nea nas ultimas d cadas foi drasticamente reduzida Os manguezais desde a d cada de 1940 v m sofrendo altera es profundas provenientes principalmente de obras de drenagem constru es de rodovias aterros e polui o urbana CECCA 1997 Segundo CARUSO 1990 as restingas originalmente cobriam 7 da Ilha Em 1978 elas j tinham sofrido uma perda de 22 4 da sua cobertura original dando
115. que houvesse Redu o do comprimento dos canais Impermeabiliza o do solo Rios passassem a ter se o estrangulada Exposi o do solo s intemp ries Canaliza o e drenagem artificiais Acelera o da eros o Assoreamento dos rios Modifica o na descarga e na carga s lida Retardamento da circula o das guas Aumento do tempo de perman ncia das guas a montante das rodovias Abaixamento do n vel de base local e Diminui o da biota associada aos rios 4 2 1 2 1 An lises de gua da rea de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento Durante o m s de outubro na Bacia do Rio Ratones em um intervalo de dez dias foram realizadas duas s ries de coletas de amostras de gua em sete pontos estrat gicos nos principais rios e canais da bacia O mesmo ocorreu na Bacia do Saco Grande mas somente com uma s rie de coleta durante o m s de novembro e em tr s pontos distintos Com as amostras foram realizadas an lises bacteriol gicas que se destinam verifica o da quantidade de coliformes totais e fecais por 100ml de amostra par metro este que utilizado como indicador de contamina o das guas por esgoto dom stico Segundo o padr o de compara o da FATMA para coliformes fecais valores acima de 800 NMP 100ml s o considerados impr prios As amostras coletadas seguindo procedimentos espec ficos foram analisadas pelo Laborat rio da Esta o de Tratame
116. quent o pinh o batata doce etc O ciclo das manifesta es culturais religiosas se encerra nos meses de outubro e novembro Durante esse per odo os moradores de comunidades predominantemente a orianas escrevem pequenas cartas onde pedem atrav s de versos uma prenda ou presente Essas manifesta es s o conhecidas como Cora es e P o por Deus 4 6 Vis o das Comunidades sobre a ESEC e os Problemas Ambientais do Entorno Para obter a vis o das comunidades do entorno sobre a ESEC foi realizado um Diagn stico R pido Participativo DRP batizado nesta ocasi o de DRPEUC Diagn stico R pido Participativo do Entorno de Unidade de Conserva o O produto do DRPEUC encontra se documentado na ntegra em relat rio espec fico depositado no acervo da ESEC Carij s e considerado etapa 1 visto que se pretende aprofundar o trabalho numa pr xima etapa com din micas participativas nas comunidades Neste item apresenta se um resumo dos principais resultados do DRPEUC etapa 1 realizado pela consultora Angela Cordeiro e colaboradores que foi dividido em basicamente duas fases reuni es com representantes de associa es comunit rias e an lise das respostas do roteiro entregue e discutido em reuni es destes representantes com seus associados 4 6 1 Grau de Participa o das Organiza es Comunit rias no DRPEUC Nesta etapa do DRPEUC foram contatadas pela ESEC 35 organiza es cada uma delas com n veis de participa o dif
117. readequa o dos limites da ESEC com as devidas corre es dos pontos falhos demarcar fisicamente os limites da UC e 9 implantar cercas em pontos cr ticos com mour es de concreto e tela de arame galvanizado com 2 metros de altura s margens de rodovias e em algumas outras reas de risco a serem definidas e cerca com 4 fios de arame farpado nas outras reas indicadas 9 Administra o e Manuten o Objetivos garantir o funcionamento interno e a articula o externa da ESEC Carij s Resultados esperados Atividades promovidas pela UC em andamento cont nuo e planejamento de atividades atualizado Indicadores n mero de assembl ias do CONSECA realizadas n mero de conv nios assinados n mero de funcion rios Diretrizes promover a comunica o interna e externa para assegurar a continuidade das atividades Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 34 Plano de Manejo ESEC Carij s Atividades Sub atividades 1 executar as a es previstas neste Plano de Manejo elaborando estrat gias para sua implanta o 2 buscar parcerias visando obter recursos financeiros ou outras formas de coopera o para desenvolver as atividades do Plano de Manejo 3 gerenciar as atividades rotineiras fiscaliza o e vigil ncia limpeza e manuten o 4 fazer adequada manuten o das infra estruturas e equipamentos 5 contratar e capacitar pessoal necess rio ao desenvolvimento das ati
118. ria e secund ria e rea reflorestada por regi o hidrogr fica Fonte FATMA apud SDM 1997 t T TA DISTRIBUI O REGIONAI DA VEGETA tEenDa Lp E Arens ce Tensso Ecal ges ne Campos Figura 3 11 Cobertura vegetal original de Santa Catarina Fonte GAPLAN 1986 Encarte 3 Contexto Estadual 3 13 Plano de Manejo ESEC Carij s 3 2 Contexto da Conserva o no Estado de Santa Catarina Objetiva se neste item contextualizar a UC no mbito da conserva o biol gica do estado de Santa Catarina Para tanto buscou se listar bem como localizar em mapa as principais Unidades de Conserva o e outras ares protegidas criadas nesta por o do territ rio brasileiro para servir de termo de compara o ao menos quantitativo n mero e rea das UCs e para se visualizar a inser o geogr fica da UC no contexto estadual Segundo BRUCK et al 1995 Silva L L 1996 Cimardi A 2002 e IBAMA 2002 somando se as reas federais estaduais municipais e particulares encontram se no estado 94 unidades de conserva o divididas em 15 categorias de manejo sendo que destas categorias 7 n o est o previstas pelo SNUC em sua maioria sob administra o dos munic pios As UCs federais s o respons veis pela maior parte da rea protegida no estado como se pode observar na Figura 3 12 a seguir Rela o de rea das UCs e reas Tombadas de Santa Catarina
119. rio Secund rio Terci rio Total Setores FIGURA 4 25 Popula o Economicamente Ativa em Florian polis 1996 TABELA 4 5 Evolu o da Popula o Economicamente Ativa ANO POPULA O PEA 1991 255 390 194 096 1996 271 281 205 358 1999 281 928 214 265 Popula o Economicamente Ativa PEA a popula o com 10 anos ou mais Fonte IBGE CECCA 2001 Evolu o da PEA 300 000 250 000 200 000 150 0004 100 000 50 000 POPULA O PEA FIGURA 4 26 Evolu o da Popula o Economicamente Ativa TABELA 4 6 Empresas por Setor de Atividade Econ mica em Florian polis 1999 N de Arrecada o N de Arreca Atividade contri do ICMS contri 96 dac o 96 buin R buin ISQN tes tes R Encarte 4 Contexto Regional 4 33 Plano de Manejo ESEC Carij s N de Arrecada o N de Arreca Atividade contri do ICMS contri da o buin R buin ISQN tes tes R Ind stria 179 6 58 3 503 990 00 6 43 39 0 57 121 395 81 0 39 Com rcio 1 681 61 8 256 270 286 00 27 8 806 11 8 4 581 913 5 14 7 1 6 5 0 2 Servi os 600 22 0 472 175 028 00 65 6 5 949 87 5 26 314 876 84 5 6 6 1 oo 4 Outros 259 9 52 2 992 591 00 0 04 4 0 07 108 944 90 0 35 7 Total 2 719 100 743 734 380 00 100 6 798 100 31 127
120. s 6 6 A es Gerenciais Gerais S o as a es que pela sua abrang ncia s o aplicadas ao conjunto de todas as reas funcionais e estrat gicas assim como a todos os temas da gest o de uma UC conhecimento uso p blico integra o com a rea de influ ncia manejo e operacionaliza o Dividimos as A es Gerenciais Gerais em Internas que s o as inerentes rea da UC e diretamente subordinadas sua administra o e Externas aquelas voltadas ao entorno onde a gest o de atividades e do espa o deve ser influenciada pela UC de forma compartilhada e cooperativa com outros agentes respons veis estatais ou n o no sentido de contribuir com o estabelecimento de uma rela o compat vel aos objetivos de cria o e de manejo da ESEC 6 6 1 A es Gerenciais Gerais Internas A seguir s o relacionadas s A es Gerenciais Gerais Funcionais da ESEC segundo os temas de gest o de uma Unidade de Conserva o a Prote o Objetivos garantir a integridade dos ambientes e dos recursos naturais da UC Resultados esperados Programa de Fiscaliza o implantado parceria com CPPA SC formalizada Indicadores rotina de fiscaliza o nas reas de manguezal e restinga da UC implantada utiliza o do SIG implantada e seguran a patrimonial em funcionamento Diretrizes promover a intera o entre os rg os ambientais nas diversas esferas e outras institui es respons veis pelo cumprimento das regulamenta
121. s O Sistema de abastecimento de Ratones suprido atrav s do Costa Norte O Sistema Integrado o maior de todos com capta o atrav s de grandes rios do continente como os Rios Vargem do Bra o e Cubat o que t m seus tratamentos de gua em Santo do Amaro do Imperatriz O sistema integrado abastece parte da ilha com limite norte em Santo Ant nio de Lisboa pegando parte da Bacia Hidrogr fica de Saco Grande O Sistema Individual faz parte da coleta de gua atrav s de ponteiras e mananciais nas encostas dos morros das Bacias Hidrogr ficas Tamb m na Bacia Hidrogr fica de Ratones encontra se os Sistema Isolado de Abastecimento de Jurer Internacional que tem sua pr pria E T A a qual n o de responsabilidade da Companhia Catarinense de Aguas e Saneamento CASAN 4 2 1 2 3 Sistema de Esgotamento Sanit rio da rea de Interesse para a Implanta o da Zona de Amortecimento O Sistema de Esgotamento Sanit rio das Bacias Hidrogr ficas comp e se de v rios sistemas independentes Na Bacia Hidrogr fica de Ratones encontramos os Sistema de Esgoto Sanit rio de Canasvieiras o Sistema Isolado de Jurer Internacional e sistemas individuais de tratamento de esgotos dom sticos Na Bacia Hidrogr fica de Saco Grande encontra se os Sistema de Esgoto Sanit rio Isolado de Monte Verde e os sistemas individuais de tratamento de esgotos dom sticos Figura 4 6 O Sistema de Canasvieiras tem seu tratamento atrav s de valas de
122. tamanho Santa Catarina 1993 RH 1 Extremo Oeste 412 85 3 0 500 RH2 Meio Oeste 707 178 9 2 896 RH 3 Vale do Rio do Peixe 823 217 26 10 1 076 RH 4 Planalto de Lages 638 206 26 3 873 RH 5 Planalto de Canoinhas 702 282 65 z 1 066 RH amp Baixada Norte 1 273 431 76 28 1 808 RH7 Vale do Itaja 3 028 959 154 33 4 174 RH8 Litoral Centro 1 490 386 38 1 1 915 RH 9 Sul Catarinense 714 163 22 a 901 RH 10 Extremo Sul Catarinense 1 080 349 54 9 1 492 Fonte SDM 1997 Tabela 3 2 N mero de estabelecimentos industriais por regi o e por g nero Santa Catarina 1993 RH 1 Extremo Oeste 299 553 589741 101263 151232 51549272 RH 2 Meio Oeste 375538 877 382 102694 113735 87 421 929 RH 3 Vale do Rio do Peixe 391 519 1 282836 94815 1334 212781561 RH 4 Planalto de Lages 702652 172524 71493 56512 1 083 820 RH 5 Planalto de Canoinhas 2128 173333 30 100 35018 4326 948 RH 6 Baixada Norte Catarinense 72252 78116 29708 34123 20 270 328 RH 7 Vale do Rio Itaja 418 985 342658 124168 151 531 4721987 RH 8 Litoral Centro 130266 43 898 32101 42443 11 538 767 RH 8 Sul Catarinense 224294 351737 47454 56478 7 000 000 RH 10 Extremo Sul Catarinense 132270 175716 24635 28710 26 330 680 1 Estimativa do Instituto Cepa SC Fonte SDM 1997 A lideran a das RH s da Vertente do Interior nos setores agropecu rios claramente evidenciada nas Tabelas 3 3 e 3 4 Na primeira destas com rela o agricultura destaca se a RH 2 Meio
123. thayeri 7 Uca Celuca uruguayensis Uca Uca maracoani Ucides cordatus Macrobrachium acanthurus Macrobrachium alfersif Palaemonetes argentinus Palaemon pandaliformis ORDEM AMPHIPODA Ampelisca paria Amphilocus neapolitanus Photis brevipes Cerapus tubularis Encthonius brasiliensis Ericthonius sp Bathyporeiapus bisetosus Monoculodes nye Phoxocephalopsis zimmer Tiburonella viscana Corophium acherusicum Corophium sp Chevalia sp Caprella scaura ORDEM TANAIDACEA Kalliapseudes schubarti Leptochelia dubia ORDEM CUMACEA Esp cie 1 Campylaspis sp1 Cyclaspis dentifrons ORDEM ISOPODA Sphaeromopsis moure Munna cananeia ORDEM PODOCOPA Cyprideis sp1 SUB ORDEM BALANOMORPHA Tetraclitas squamosa CLYPEASTEROIDA Melita mangrove GALATHEOIDEA Petrolisthes armatus Panopeus americanu Psidia brasiliensis FILO HIDROZOA Ectopleura warren Rhizorgium sp Bouganvillidade sp Eudendridade sp Obelia sp Campanuraliidae sp Filo Echinodermata Classe Ophiuroidea Amphiodia atra Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Amphipholis subtilis Filo Hemichordata Classe Enteropneusta Schizocardi
124. universo de organiza es comunit rias e bairros do entorno que se pretendia alcan ar nesta primeira etapa Indica tamb m a necessidade de pensar em estrat gias diferenciadas por seguimento com cada um destes grupos Tabela 4 32 As possibilidades de seguimento s o i realizar a primeira etapa com as organiza es das classes sem participa o e insatisfat ria priorizando aquelas cujos bairros ficaram nestas categorias ii descer no funil para se aproximar dos estratos seguintes em geral no caso das organiza es que es para a organiza o do trabalho da ESEC Carij s mas antes de analis las preciso ter uma vis o das quest es chave deste diagn stico percep o sobre a ESEC sobre problemas ambientais e propostas de a o Tabela 4 32 Rela o das organiza es comunit rias em cada uma das classes de participa o na 1 etapa do DRPEUC Classe Organiza o comunit ria Bairro Bacia Sem Ass Moradores Cachoeira do Bom Jesus Cachoeira do Bom Jesus Ratones Participa o Ass Moradores de Cacup Cacup Saco Grande Ass Moradores de Vila Uni o Vargem do Bom Jesus Ratones Ass Moradores do Sol Nascente Jo o Paulo Saco Encarte 4 Contexto Regional 4 63 Plano de Manejo ESEC Carij s Classe Organiza o comunit ria Ba
125. uso indireto o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal IBDF e a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA ocorrendo assim a homogeneiza o da pol tica de cria o de unidades de conserva o de prote o integral De 1990 a 1994 foram criadas cinco 05 UC sendo que para a realidade amaz nica quatro eram pequenas e a uma com tamanho m dio Destaca se neste per odo a cria o da Reserva Biol gica de Uatum para compensar a extensa rea a ser alagada pelo reservat rio da Usina Hidrel trica de Balbina no Amazonas No per odo de 1995 a 1999 foram criadas 09 nove unidades de conserva o sendo 08 oito parques nacionais e 01 uma reserva biol gica refletindo a pol tica de abertura de UC visita o p blica e consequente aumento da categoria que privilegia o uso p blico os parques nacionais Neste quinqu nio se destaca a cria o do PN de Ilha Grande em raz o de compensa o ambiental de UHE de Ourinhos SP No per odo atual de 2000 a mar o de 2002 j foram criadas 10 unidades de conserva o sendo quatro 04 parques nacionais e seis 06 esta es ecol gicas A indica o das reas a serem prioritariamente transformadas em unidades de prote o integral neste per odo foi obtida em semin rios que recomendaram a cria o de UC por biomas atrav s do Programa da Biodiversidade do Minist rio do Meio Ambiente MMA Tamb m por influ ncia da compensa o por danos ambientais ocas
126. vaz o do Rio Ratones tem pouca influ ncia sobre o estu rio pois se observa que mesmo para a mar baixa a m dia de todas as amostragens n o inferior a 20 Isto mostra que predominou no estu rio durante a maior parte das amostragens a gua salgada oriunda da Ba a Norte ibidem Devemos considerar tamb m a pequena extens o do Estu rio do Rio Ratones onde as diferentes reas de amostragem s o consideradas como homog neas com rela o salinidade e temperatura da gua Esta caracter stica permite que as mar s mais altas levem a gua salgada at as reas mais montante do rio e que as mar s mais baixas recuem totalmente sobre o estu rio permitindo que a gua doce atinja as reas mais jusante Assim sendo s o encontradas em todas as reas de amostragem desde gua marinha t pica at gua doce ibidem Em rela o s reas estuarinas catarinenses RODRIGUES et al 1994 registraram a ocorr ncia de 55 esp cies pertencentes a 23 fam lias de peixes no Manguezal do Rio Cambori sendo que a maior riqueza espec fica foi encontrada para Gerreidae com 6 esp cies seguida por Carangidae Sciaenidae e Gobiidae com 5 Em um trabalho realizado no Manguezal de Itacorub Florian polis CLEZAR et al 1998 registraram a presen a de 49 esp cies pertencentes a 23 fam lias de peixes Destaca se neste trabalho a fam lia Gerreidae com 6 esp cies registradas A riqueza encontrada para a fam lia Gerreidae nos
127. x x x P Daniela CM LB L M C L R A R A F b mo Rep VN VN VN VN VN Re Re Re vs Re Re Re Re Re Re Re Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Guira guira Anu Branco Tapera naevia Saci STRIGIDAE Speotyto cunicularia Coruja do Campo CAPRIMULGIDAE Hydropsalis torquata Bacurau Tesoura APODIDAE Streptoprogne zonaris Andorinh o Coleira Chaetura cinereiventris Andorinh o de Sobre Cinzenta Chaetura meridionalis Andorinh o do Temporal TROCHILIDAE Chlorostilbon Besourinho aureoventris Bico Vermelho Thalurania glaucopis Beija Flor de Fronte Violeta Amazilia fimbriata Beija Flor Grande Ventre Branco ALCEDINIDAE Ceryle torquata Martin Pescador Grande Chloroceryle amazona Martin Pescador Verde Chloroceryle americana Martin Pescador Pequeno PICIDAE Picumnus temminki Pica Pau An o de Coleira Colaptes campestris Pica Pau do Campo Celeus flavescens Jo o Velho Bib SC 402 R A R A R A F b Ae Ae mmm c Sm EJ gt Re Re Re Re RV Re Re Re Rep Re Re Re Re Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 44 Plano de Manejo ESEC Carij s RHINOCRYPTIDAE Scytalopus indigoticus FORMICARIIDAE Dysithamnus mentalis Myrmeciza squamosa Formicarius colm
128. 1 12 00 Reserva de Treze T lias Treze T lias 1 2 00 Reserva da Praia do Rosa Imbituba 1 5 00 Reserva lrine polis Irine polis 1 133 00 Total 152 00 Parque Natural Municipal Vale do Rio do Peixe Joa aba L 2 800 11 04 02 285 68 S o Francisco de Assis Blumenau L 99 25 10 95 23 00 Nascentes do Garcia Blumenau L 4 990 05 06 98 5 300 00 Bromberg Blumenau L 5 868 24 04 02 6 78 Franz Damm Timb 1 22 00 Rio Fortuna Timb 1 30 00 Araponguinhas Timb 1 40 00 Gruta S o Jos S o Bonif cio 1 4 84 Total 5712 3 Parques Municipais Parque das Quedas Brusque 1 6 00 Parque ndio Cond Chapec 1 15 00 Parque das Palmeiras Chapec 1 5 00 Parque da Canhanduba taja 1 100 00 Parque Macaco Branco Itapiranga 1 3 00 Parque Castelo do Palmitos 1 2 00 M Passarinhos Parque Ecol gico Munic Piratuba 1 2 00 Piratuba Parque 23 de Setembro S Bento do Sul 1 4 00 Parque Municipal de Timb Timb 1 60 00 Parque da Uva Videira 1 1 00 Lagoa do Peri Florian polis L 1 828 de 2 030 00 04 12 81 Dunas da Lagoa da Florian polis D 231 DE 16 09 88 579 00 Concei o Da Lagoinha do Leste Florian polis L 153 de 05 06 87 453 00 Da Praia da Galheta Florian polis L 3 455 de 149 00 16 08 90 Do Maci o da Costeira Florian polis L 4 605 de 1565 00 11 01 95 Ecol gico do C rrego Grande Florian polis P 3214 93 39 21 48 Galheta Bombinhas L 097 94 17 02 94 113 00 Rio Novo Alto Corup 1 2 Parque Maracaj Maraca
129. 12 Os vales em V s o profundos e apresentam grande quantidade de blocos rolados em diferentes formas e graus de altera o As encostas apresentam se sulcadas com nichos erosivos provocados por movimentos de massa localizados As atividades agr colas nos terrenos declivosos n o s o adequadas pelo predom nio da baixa profundidade do solo e elevada pedregosidade em grande parte do relevo A ocupa o urbana vem causando s rios preju zos nos solos das encostas acelerando o processo natural de eros o e muitas vezes contaminando as guas dos ros e len is fre ticos em v rios pontos das bacias Como exemplo desta problem tica ressalta se a grande quantidade de coliformes fecais presentes nas an lises indicando a forte contamina o por esgotos dom sticos nas guas superficiais das duas Bacias Hidrogr ficas Encarte 4 Contexto Regional 4 22 Plano de Manejo ESEC Carij s Como exemplo dos problemas de eros o a disserta o de DIAS 2000 sobre as reas de risco de deslizamentos na Bacia Hidrogr fica de Saco Grande mostra a ocupa o desordenada subindo as encostas sobre pontos suscet veis a movimentos de massa tornando estas reas mais vulner veis aos processos erosivos A interven o de forma inadequada de uso e ocupa o do solo nas encostas dos morros sobre estas reas de risco podem acarretar s rios preju zos s cio ambientais e econ micos em eventos pluviom tricos intensos comuns no estado
130. 2000 o or amento p blico foi retomado e complementado com recursos provenientes dos projetos viabilizados pelos Amigos de Carij s Como reflexos da implementa o de novas frentes de atividades para cumprir com os objetivos da ESEC os recursos provenientes do or amento do IBAMA tiveram tamb m um razo vel incremento no montante considerando o investimento feito nos anos anteriores Por m parte do recurso empenhado no final do ano foi devolvida por falta de tempo h bil para o levantamento dos or amentos necess rios presta o de contas Tabela 5 15 Tabela 5 15 Execu o or ament ria da ESEC Carij s Rubrica 2000 2001 Material de Consumo 5 920 00 16 312 50 Material Permanente 30 200 00 49 970 00 Pessoa Jur dica 5 120 00 8 050 00 Pessoa F sica 9 340 00 16 090 00 Obras 14 250 00 Di rias e Passagens 3 207 28 7 250 00 Total 68 037 28 97 672 50 5 5 4 Parcerias A gest o de uma Unidade de Conserva o de prote o integral inserida em uma rea predominantemente urbana como a ESEC Carij s possui maior facilidade para a articula o de parcerias principalmente por estar localizada na capital do estado de Santa Catarina onde est o sediados os principais rg os p blicos e algumas das empresas estaduais de maior import ncia econ mica Todavia a iniciativa para efetiva o dessas parcerias deve vir da pr pria chefia de Unidade Na ESEC Cari
131. 29 89 1 020 000 00 as peces Amaz nia Urucu AM Dec 99 106 90 66 496 38 FS Amaz nia Xi AM Dec 99 107 90 407 935 81 P ar Amaz nia Xingu PA Dec 2 484 98 252 790 00 Aut Amaz nia Mulata PA Dec 212 751 18 m Amaz nia Pau Rosa AM Dec 07 08 01 827 877 00 FR Amaz nia Santa Rosa do Purus AC Dec 07 08 01 230 257 34 fint Amaz nia S o Francisco AC Dec 07 08 01 21 600 00 Amaz nia Regi o Centro Oeste Bras lia DF Dec s n de 10 06 1999 3 353 18 Cerrado Silv nia GO Port 247 18 07 01 466 55 Cerrado v aspectos s cio econ micos gerais e uso e ocupa o do solo v contexto da conserva o no estado de Santa Catarina Plano de Manejo ESEC Carij s ENCARTE 3 CONTEXTO ESTADUAL 3 1 Aspectos S cio econ micos Gerais e Uso e Ocupa o do Solo O estado de Santa Catarina em raz o da diversidade e riqueza de seu patrim nio natural pela sua estrutura fundi ria onde predomina a pequena propriedade familiar rural pela forma de ocupa o territorial e em particular pelo rico am lgama de sua forma o tnica foi ao longo dos anos forjando um modelo pr prio e sui generis de explora o socioecon mica de seu territ rio Estes aspectos contribu ram para que o estado desfrute de invej vel posi o em mbito nacional no que se refere produ o agropecu ria e industrial apresentando uma participa o crescente no setor de servi os particularmente na explora o
132. 3900 00 3 00 0 00 AREA TOMBADA DA ILHA DO CAMPECHE 43900 00 RPPN HOSPITAL DE CARIDADE 43900 00 17 00 0 04 RPPN COSTAO DO SANTINHO 43900 00 441 60 1 01 ESTA O ECOLOGICA DE CARIJOS 43900 00 712 00 1 62 RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DO PIRAJUBAE 43900 00 1444 00 3 28 Como pode se observar na tabela 4 22 uma rea bastante expressiva do munic pio esta inserida em unidades de conserva o ou reas tombadas as quais somam cerca de 18 de sua rea total Tal ndice em rela o s porcentagens sugeridas por conservacionistas em escala global representa uma situa o positiva para a conserva o da natureza no munic pio mas em rela o aos espec ficos graus de implanta o e funcionalidade destas reas a situa o n o se mostra t o positiva valendo destacar que a maioria n o esta realmente implantada com diversos problemas relacionados com a falta de instrumentos de planejamento infra estrutura e pessoal entre outros frente ao acelerado processo de ocupa o do munic pio Encarte 4 Contexto Regional 4 49 Plano de Manejo ESEC Carij s Esta o Ecol gica de Carij s IBAMA Mapa de Cobertura Vegetal da Ilha de Santa Catarina Hdrografia Glasses de Cobertura do Solo a E Manguezal Floresta Ombr fila Densa Terras Baixas erara Ro Mom Forma es herb ceas e arbustivas Praias e Dunas m veis semfixas e fixas Usbariza o EE Pellares
133. 4 2 1 3 1 Dom nio Morfoestrutural de Acumula es Recentes S o dep sitos de idades variadas desenvolvendo se de forma descont nua e de ocorr ncia generalizada em toda plan cie costeira e nos vales encaixados da vertente Atl ntica A topografia plana e suave ondulada constitui a forma dominante do relevo deste dom nio sendo modeladas em sedimentos de granula o variada depositados durante epis dios associados s flutua es clim ticas e ao n vel m dio do mar ao longo do quatern rio A diversidade de ambientes dep sitos e formas do relevo est representada na Unidade Geomorfol gica Plan cie Costeira Encarte 4 Contexto Regional 4 16 Plano de Manejo ESEC Carij s Unidade Geomorfol gica Plan cie Costeira Compreende todo o conjunto de formas de relevo associadas aos sedimentos transportados e depositados sob a a o das chuvas ondas correntes mar s ventos e rios Estas formas inseridas na plan cie apresentam descontinuidades espaciais interrompidas por relevos mais elevados representados pelas colinas morros e montanhas integrantes da Unidade Geomorfol gica Serras do Leste Catarinense Na linha de costa a plan cie ocorre junto com pen nsulas pontais ba as e enseadas de forma descont nua As principais plan cies encontradas nas Bacias Hidrogr ficas de Ratones e Saco Grande segundo IPUF IBGE 1991 s o as que seguem Plan cie marinha rea variando de plana a suave ondulada resulta
134. 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 49 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 Floresta Atl ntica 4 Mata Ciliar 2 Banhado borda Manguezal 5 Meio Urbano 3 Restinga Tabela 5 11 Esp cies de pequenos mam feros menos de 1 kg excetuando se os morcegos registradas na Ilha de Santa Catarina por GRAIPEL et a 2001 Ordem Familia Nome Cient fico Nome Popular Registro Ambiente Chironectes minutus Gamb d gua BC 4 MARSUPIALIA Didelphidae 1 1 1 Lutreolina Cu ca ABCR 1 2 3 crassicaudata Micoureus demerarae Gamb Mirim CB 1 4 RODENTIA Muridae Akodon montensis gt ABC 1 2 3 4 Nectomys squamipes BC 1 4 Oecomys sp C 4 Oligoryzomys flavescens se BC 3 Oligoryzomys nigripes BC 3 Oryzomys russatus em BC 3 Oryzomys ratticeps BC 3 Oxymycterus aff judex BC 3 4 Echimyidae Nelomys dasythrix d ABC 1 Dentre as esp cies ainda existentes na Ilha poss vel que al m daquelas j registradas na ESEC outras tamb m ocorram principalmente nos ambientes de restinga arb rea e arbustiva Entretanto a maioria dos registros de mam feros foi efetuada em reas da Floresta Ombr fila Densa das encostas da Ilha de Santa Catarina ambiente n o presente na ESEC Carij s Destaque pode ser feito a Myocastor coypus rat o do banhado esp cie comum em banhados e registrada por GRAIPEL et al 2001 em Jurer localidade adjacente ESEC Carij s na Gleba Ratones Como este ambiente tamb m ocorre na UC prov ve
135. 5 e Figura 4 42 A cidade vem registrando um decl nio nas taxas de crescimento populacional No per odo de praticamente tr s d cadas a taxa de crescimento da popula o da cidade de Florian polis baixou de 3 11 em 1970 1980 para 1 21 em 1991 1996 IPUF 1998 Tabela 4 26 e Figura 4 43 Em rela o evolu o da popula o por faixa et ria constata se que no que se refere ao per odo de 1991 a 1996 houve uma redu o da popula o nas faixas et rias de O a 4 anos e 5 a 14 anos e um aumento nas de 15 a 39 anos 40 a 69 anos e nas de 70 anos ou mais IPUF 1998 Tabela 4 27 a 4 31 e Figuras 4 44 a 4 46 TABELA 4 23 Popula o total urbana e rural e densidade demogr fica para o munic pio de Florian polis 2000 Munic pio Popula o Popula o Popula o Densidade total 2000 urbana 2000 rural 2000 demogr fica km Florian polis 341 781 331 671 10 110 783 00 96 100 00 97 04 2 95 Fonte IBGE 2000 To e dl ZE e 5560 In Forian pots 300 000 250 000 200 000 150 000 Munic pio 100 000 Popula o total 2000 Popula o urbana 2000 Popula o rural 2000 Figura 4 41 Populac o Total Urbana e Rural e Densidade Demogr fica para o Munic pio de Florian polis 2000 Encarte 4 Contexto Regional 4 52 Plano de Manejo ESEC Carij s TABELA 4 24
136. 60 dias secos por ano Floresta Ombr fila Mista Floresta das Arauc rias ou pinheiral tipo de vegeta o predominante do planalto meridional Floresta Ombr fila Densa Floresta Pluvial Tropical Est relacionada a fatores clim ticos tropicais de elevadas temperaturas e de alta precipita o bem distribu das durante o ano o que determina uma situa o bioecol gica praticamente sem per odo seco Ref gios ecol gicos Rel quias toda e qualquer vegeta o flor sticamente e fision mico ecol gica diferente do contexto geral da flora dominante em determinada regi o ecol gica Campinarana Termo regionalista brasileiro empregado para a rea do alto rio Negro como sin nimo de campina que tamb m significa na linguagem dos ind genas falso campo Foi adotado por ser mpar na fitogeografia mundial Este tipo de vegeta o pr prio da Hylaea amaz nica ocorre em reas fronteiri as da Col mbia e Venezuela sem similar fora do territ rio flor stico end mico adaptado ao solo Podzol Hidrom rfico Savana Cerrado e Campos Termo criado para designar os Lhanos arbolados da Venezuela foi introduzido na frica como Savannah Veio universalizar as defini es regionais para cerrado e campo sujo E conceituada como uma vegeta o xeromorfa sobre solos lixiviados aluminizados de clima estacional mais o menos seis meses secos podendo n o obstante ser encontrada tamb m em clima ombr filo Savana Est pica
137. 8 SP 278 Marinho E E de Tamoios 3021 RJ 8 450 00 Marinho E E de Pirapitinga 3020 MG 1 090 00 Cerrado E E Tupiniquins 3016 SP 43 25 Marinho SUL E E de Carij s 3019 SC 618 70 Costeiro E E do Taim 3017 RS 10 764 63 Campos Sulinos E E de Aracuri Esmeralda RS 272 63 Mata Atl ntica 3001 E E de Guaraque aba 3011 PR 4 835 00 Costeiro CENTRO OESTE E E de Taiam 3002 MT 11 200 00 Pantanal E E da Serra das Araras 3012 MT 28 700 00 Cerrado E E de Iqu 3007 MT 200 000 00 Cerrado USO SUSTENTAVEL REA DE PROTE O AMBIENTAL SUDESTE A P A de Petr polis 5001 RJ 527 de 20 05 92 59 049 00 Mata Atl ntica A P A de Cairucu 5008 RJ 89 242 de 27 12 83 32 688 00 Mata Atl ntica A P A Morro da Pedreira 5015 MG 98 891 de 26 01 90 66 200 00 Cerrado A P A da Serra da Mantiqueira 5010 MG RJ e 91 304 de 03 06 85 422 873 00 Mata Atl ntica SP A P A de Canan ia Iguap Peru be 5007 SP 90 347 de 23 10 84 234 000 00 Mata Atl ntica 91892 de 06 11 85 A P A Carste da Lagoa Santa 5014 MG 35 600 00 Cerrado A P A Cavernas do Peruacu 5013 MG 98 182 de 26 09 89 143 866 00 Cerrado A P A de Guapi Mirim 5005 RJ 90 225 de 25 09 84 13 961 00 Mata Atl ntica Costeiro SUL A P A Ibirapuit 5017 RS 529 de 20 05 92 318 000 00 Campos Sulinos A
138. 80 para drenar guas do antigo Rio do Meio e outras reas alagadas da localidade de Jurer cortando trechos originalmente cobertos por bosques de mangue e forma es de restinga al m da retiniliza o de um trecho do rio Papaquara o que assim como nos dois casos anteriores teve como consequ ncia a cria o de diques originados do despejo do material retirado alterando o fluxo natural das mar s e consequentemente as condi es ambientais para a distribui o das forma es de manguezal No caso do manguezal do Saco Grande as altera es tiveram origem tamb m em altera es da drenagem atrav s da retiniliza o dos rios Vadick Pau do Barco e Mel de Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 23 Plano de Manejo ESEC Carij s pequenas valas de drenagem tendo consequ ncias semelhantes s da gleba de Ratones bem como da supress o de vegeta o para implanta o da SC 401 sendo a primeira e mais importante representada por uma faixa que corta o manguezal em sua por o central no sentido sudeste noroeste Como tal tra ado foi redefinido restando apenas valas de drenagem paralelas faixa de corte atualmente a cobertura vegetal encontra se em regenera o 5 2 2 Fauna 5 2 2 1 Invertebrados Obviamente os invertebrados apresentam uma grande superioridade no n mero de esp cies em rela o aos vertebrados atrav s de uma grande diversidade de moluscos poliquetos briozo rios crust ceos
139. 9 287 h e com seu curso principal denominado Rio Ratones que segundo FIDELIS em 1938 apresentava aproximadamente 16 34 Km de extens o tendo em m dia 15 metros de largura e com po os de at 8 metros de profundidade junto s curvas me ndricas Os dados em 1978 posteriores aos impactos ambientais descritos acima mostram a diminui o do comprimento total do rio ficando este com 12 46 Km de extens o com largura m dia superior a 20 metros e com profundidade m dia de 1 metro fato causado pela sua retifica o e assoreamento A outra a Bacia Hidrogr fica de Saco Grande com uma rea total menor que a anterior 1 714 ha destacando os rios Vadik e Pau do Barco como seus principais Conforme CUNHA 1998 e FIDELIS 1998 de uma forma geral estes problemas listados acima romperam a sequ ncia natural dos rios mudando o n vel de base local alterando a forma dos canais e os processos erosivos Os impactos ambientais n o ocorreram somente no local e sim ao longo da calha fluvial e seus afluentes alterando a biota associada aos rios Depois de terem passado por processos erosivos acelerados atualmente os rios dentro da ESEC encontram se relativamente est veis mas ainda em processo de assoreamento Dentro da gleba Ratones os principais rios s o Rio Ratones Figura 5 9 Retifica o do Rio Ratones denominado Canal das Comportas Figuras 5 7 e 5 8 Rio Papaquara e Rio Ver ssimo Figura 5 10 Figura 5 14 Mapa de Hidrografia R
140. 96 188 88 280 000 00 m Amaz nia Caraj s PA Dec 2 486 98 411 948 87 Pm ius Amaz nia Caxiuan PA Dec 239 61 200 000 00 FR Amaz nia Cubat AM Dec 99 105 90 416 532 17 m Amaz nia Cuiari AN Dec 99 109 90 109 518 55 AGE Amaz nia Humait AM Dec 2 485 98 468 790 00 m Amaz nia lana AM Dec 99 110 90 200 561 47 m Amaz nia Igana Aiari AM Dec 99 108 90 491 400 27 ET Amaz nia Itacaiunas PA Dec 2 480 98 141 400 00 ms Amaz nia Itaituba PA Dec 2 481 98 220 034 20 Amaz nia Itaituba Il PA Dec 2 482 98 440 500 00 m Amaz nia Jamari RO Dec 90 224 84 215 000 00 m Amaz nia Macau AC Dec 96 189 88 173 475 00 AY Amaz nia Mapi Inauin AM Dec 98 051 89 311 000 00 m Amaz nia Pari Cachoeira AM Dec 98 440 89 18 000 00 Amaz nia Pari Cachoeira Il AM Dec 98 440 89 654 000 00 Kei Amaz nia Piraiauara AM Dec 99 111 90 631 436 66 P Bec 39 110190 Amaz nia Purus AM Dec 96 190 88 256 000 00 fiet Amaz nia Roraima RR Dec 97 545 89 2 664 685 00 FIRE Er Em Amaz nia Sara Taquera PA Dec 98 704 89 429 600 00 Fu cer Amaz nia Tapaj s PA Dec 73 684 74 600 000 00 fiet apaj Amaz nia Tapirap Aquiri PA Dec 97 720 89 190 000 00 Xx BUM SES Amaz nia Taracu AM Dec 99 112 90 647 744 00 Kei Amaz nia Taracu Il AM Dec 99 113 90 559 504 09 PW ns cric Amaz nia Tef AM Dec 97 6
141. 97 3 00 Ilha do Campeche Florian polis P 270 18 07 00 45 00 Total 2886 00 Area de Preservac o Permanente Mangue do Itacorubi Florian polis L 2 193 95 150 00 Mangue da Tapera Florian polis L 2 193 95 40 00 Municipal Joinville Joinville L 1 410 12 12 75 7 00 Total 197 00 Total Geral 143287 19 Fontes Cimardi A 2002 IBAMA 2002 CECCA 1997 Silva L L 1996 BRUCK et al 1995 1 n o consta instrumento legal de cria o segundo CIMARDI A 2002 2 n o teve a rea quantificada 3 2 3 Reservas Particulares do Patrim nio Natural de Santa Catarina As Unidades de Conserva o Particulares atualmente institu das em lei como RPPN s Reservas Particulares do Patrim nio Natural s o um instrumento complementar de conservac o muito interessante principalmente se fomentadas no entorno ou pr ximo de Unidades de Conserva o governamentais Em Santa Catarina a rea coberta por UC s particulares corresponde a 3 117 1 hectares distribu dos em 17 reas Tabela 3 9 um n mero ligeiramente superior ao existente no Rio Grande do Sul Chama a atenc o que apenas uma delas a RPPN de Caraguat em Ant nio Carlos atinge o total de 1 854 hectares Tabela 3 9 Unidades de Conserva o Particulares em SC Nome Munic pio Instrumento Legal ue Propriet rio RPPN Fazenda A Natanoel Palmital Itapo 070 92 N de 25 06 92 590 6 Machado RPPN Fazenda Wigold Bertoldo Pousada Serr
142. 994 Os valores totais expressos em mil metros mm correspondem apenas a uma m dia Devemos levar em considera o que valores m ximos e m nimos de erosividade ultrapassam essas m dias ao longo dos eventos meteorol gicos Tabela 4 2 Dados de precipita o m dia anual e erosividade mensal e anual em mil metros do munic pio de Florian polis un Erosivi Precipita dade o m dia Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez total anua mm anual FL 1 560 21 3 19 4 19 6 10 3 9 2 4 9 4 68 7 8 10 2 9 5 10 4 133 3 Os maiores valores correspondem aos meses de janeiro fevereiro e margo Pode se observar nos dados da tabela que a esta o com maiores ndices de erosividade o ver o onde geralmente o forte calor associado aos altos ndices de umidade favorece a forma o da convec o tropical com a presen a de nuvens cumulus nimbus que resultam em pancadas de chuvas tarde Com a entrada de frentes frias a convec o pode intensificar resultando em tempestades intensas em curto espa o de tempo acompanhadas de rajadas de ventos descargas el tricas e granizo MONTEIRO 2000 Os meses de abril junho e julho caracterizam se pela transi o entre o outono e inverno mostrando os menores valores dos ndices de erosividade A transi o est relacionada aos bloqueios atmosf ricos frequentes onde as massas polares s o desvia
143. A em discuss es conjuntas com os rg os licenciadores 1 2 elaborar e manter atualizado cadastro detalhado dos empreendimentos que apresentam risco potencial a biota da ESEC 1 3 elaborar em conjunto com rg os respons veis roteiro informativo para licenciamento de empreendimentos de risco no entorno da ESEC estabelecendo alguns par metros para propiciar o aumento do controle ambiental no entorno e 1 4 Promover campanha de informa o e conscientiza o ambiental junto aos propriet rios e empregados dos empreendimentos da regi o enfatizando a responsabilidade ambiental e social de suas atividades num contexto de localiza o no entorno de uma Esta o Ecol gica 3 realizar a es conjuntas de fiscaliza o no entorno buscando a integra o com rg os ambientais 4 levantar junto rea de fiscaliza o do IBAMA FATMA FLORAM DNPM e Pol cia de Prote o Ambiental cadastro de autos de infra es por agress es ambientais emitidos no entorno da ESEC 5 manter interc mbio permanente de informa es sobre ocorr ncias atendidas pelos outros rg os de fiscaliza o ambiental FLORAM FATMA CPPA visando a es conjuntas e a identifica o de reas priorit rias para a fiscaliza o monitoramento e conscientiza o ambiental 6 estabelecer rede de informa o ambiental interinstitucional com banco de dados compat vel a partir da padroniza o dos formatos de registro entre os rg os d
144. ARETIDAE Ampharetidae sp EUNICIDADE Marphysa sanguinea Marphysa sp Eunicidae sp GLYCERIDAE Glycera americana Hemipodus olivier GONIADIDAE Glycinde multidens Glycinde sp1 LUMBRINERIDAE Lumbrineris hebes Lumbrineris sp Lumbrineridae sp Lumbrinereis sp1 MAGELONIDAE Magelona papillicornis Magelona papillicomis Magelona sp1 MEPHTIDAE Mephtidae sp NEREIDAE Leonereis acuta ONUPHIDAE Diopatra viridis OPHELIDAE Armandia agilis ORBINIDADE Orbinia sp Scoloplos Leodamas rubra Orbinidae sp PARAONIDAE Aricidea Allia albatrossae Aricidea Aricidea sp PILARGIDAE Parandalia tricuspis SPIONIDAE Spionidae sp TRICOBRANCHIDAE Terebellides anguicomus OPHELIDAE Armandia sp 1 CHAETOPTERIDAE Spiochaetopterus sp 1 CAPITELLIDAE Notomastus lobatus SERPULIDAE Serpulidae sp Exogone sp1 Esp cie 3 Spionidae Esp cie 4 Opheliidae Esp cie 6 Orbiniidae Esp cie 7 Esp cie 8 Orbinidae Esp cie 10 Anaitides sp1 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 27 Plano de Manejo ESEC Carij s Classe Polychaeta Fam lia Esp cie Esp cie 12 Syllidae Esp cie 13 Syllidae Esp cie 14 Syllidae Esp cie 15 Esp cie 16 Amphinomidae Esp cie 17 Onuphidae
145. Ambiental Fiscaliza o e Gest o que aparecem com maior frequ ncia Nas propostas para os problemas do entorno fora da influ ncia imediata da UC a categoria Saneamento mais uma vez o tema chave 35 81 ES N o ONA Frequ ncia U Ed Ambiental c No de propostas a Gest o Plano de Manejo Uso Saneamento A Fiscaliza o Total Propostas E 5 E S 9 p o L 1No Propostas Frequ ncia Figura 4 54 N mero de propostas por categoria e freq ncia com que foram mencionadas nas reuni es comunit rias do DRPEUC Como no caso dos problemas os roteiros ofereceram um maior detalhamento das propostas A an lise dos registros permitiu identificar 51 propostas com cerca de 64 endere adas diretamente ESEC Carij s Figura 4 55 A categoria Fiscaliza o apresentou maior n mero de propostas e maior frequ ncia fato esperado em raz o do grande n mero de problemas apresentado na categoria uso e ocupa o O programa de Educa o Ambiental tamb m foi tratado com bastante destaque e foco das aten es quando o assunto parceria entre a UC e as organiza es comunit rias de Encarte 4 Contexto Regional 4 71 Plano de Manejo ESEC Carij s entorno Isto refor a a tese sobre o importante papel que ambos os programas t m para o fortalecimento da rela o entre a ESEC Carij s e os parceiros
146. Ap s percorrer cerca de 1 km chega se entrada da sede que est sinalizada pelo portal de entrada da Unidade no lado esquerdo da SC 402 A localidade da sede servida por duas linhas de transporte coletivo da empresa Canasvieiras Transportes Ltda linha 609 Jurer e linha 601 Daniela ambas saindo do Terminal Urbano da Rua Francisco Tolentino no centro de Florian polis pr ximo ao Terminal Rodovi rio Rita Maria Tabela 1 1 Dist ncia do munic pio de Florian polis s principais cidades brasileiras e capitais dos pa ses do Mercosu Cidade Dist ncia em km Bras lia 1 673 Curitiba 300 Porto Alegre 476 S o Paulo 705 Rio de Janeiro 1 144 Assun o 1 300 Buenos Aires 1 800 Montevid u 1 600 As duas glebas t m f cil acesso por via mar tima para embarca es de pequeno porte por m para embarca es de maior porte a exist ncia de baixios nas desembocaduras dos rios exige uma maior aten o por parte do condutor para que se trafegue no leito do canal principal formado pelo fluxo dos rios Para embarca es com calado maior que 1 50m o tr fego n o recomendado Encarte 1 Informa es Gerais da Unidade de Conserva o 1 3 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 3 Hist rico e Antecedentes Legais Em 1974 a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA vinculada na poca ao Minist rio do Interior passou a desenvolver o programa Esta es Ecol gicas que
147. Argissolos S o solos minerais n o hidrom rficos com horizonte B textural e diferencia o entre horizontes apresentando sequ ncia de horizontes A Bt e C O horizonte A do tipo proeminente e moderado com classes em textura arenosa e siltosa com pouca estrutura Nas variedades de textura argilosa a estrutura um pouco mais desenvolvida variando de granular moderada m dia No horizonte B ocorre estrutura em blocos subangulares e angulares moderadamente desenvolvidas A cerosidade presente em grau geralmente moderado Dentro destas classes ocorrem solos em relevo suave ondulado a montanhoso Quando erodidos se tornam solos inaptos utiliza o agr cola Aparecem somente com pouca express o na gleba Ratones no Morro do Sambaqui inserido nas Serras do Leste Catarinense Areias quartzosas marinhas Neossolos S o solos minerais n o hidrom rficos profundos a muito profundos muito arenosos bem drenados derivados de sedimentos arenoquartzosos do quatern rio de origem marinha Sem estrutura definida possuem textura arenosa com colora o variando de cinza claro a bruno amarelado claro Ocorrem em relevo plano a suavemente ondulado Areias quartzosas marinhas hidrom rficas licas se diferenciam da anterior por apresentarem o len ol fre tico muito pr ximo superf cie na maior parte do ano Aparecem ao longo da plan cie costeira associadas aos dep sitos marinhos como por exemplo as praias Na UC as encontram
148. C voltado s comunidades do entorno e p blico transeunte contendo informa es educativas tais como normas leis mapas da rea protegida formas de contato com a administra o para registrar den ncias sugest es ou reclama es 5 produzir v deos tem ticos sobre o entorno em conjunto com as comunidades e 6 acompanhar e subsidiar as discuss es promovidas pelas comunidades sobre quest es ambientais e planejamento urbano Normas 1 as atividades dever o envolver o maior n mero de organiza es sociais do entorno 2 dever o ser priorizadas as especificidades das reas estrat gicas definidas neste plano de manejo e 3 as atividades dever o estar voltadas para o desenvolvimento de uma percep o positiva das comunidades locais sobre a UC incorporando a clara no o de Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 41 Plano de Manejo ESEC Carij s objetivos comuns entre a efetiva implanta o da ESEC e a melhoria da qualidade de vida das comunidades f Coopera o Institucional Objetivos promover a coopera o entre as diferentes institui es que possuem atividades e ou objetivos comuns e confluentes com a ESEC viabilizando a execu o das atividades previstas neste Plano de Manejo Resultados esperados uma maior rela o interinstitucional promovendo a otimiza o de recursos financeiros e humanos no exerc cio das diferentes atividades que a UC exerce para o alcance de se
149. Caatinga para Esta o Ecol gica SUL R Ec Ilha dos Lobos 4002 RS 88 463 de 04 07 83 1 70 Marinho ESTA ES ECOL GICAS N O DECRETADAS E E C co Java s 3023 TO E E Itabaiana 3024 SE ESTA ES ECOL GICAS NORTE E E Rio Acre 3004 AC 77 500 00 Amaz nia E E de Anavilhanas PM 3008 AM 350 018 00 Amaz nia E E de Marac Jipioca 3003 AP 72 000 00 Amaz nia E E do Jari 3009 AP e 227 126 00 Amaz nia PA 13 03 84 E E Juami Japur 3015 AM 91 307 de 870 300 00 Amaz nia E E de Caracara 3013 RR 80 560 00 Amaz nia E E Niqui 3014 RR 91 306 de 286 600 00 Amaz ni 03 06 85 lia E E de Marac 3005 RR 86 061 de 101 312 00 Amaz nia 0 81 E E Serra Geral do Tocantins TO s n de 27 09 01 716 306 00 Cerrado 3029 E E de Juta Solim es 3030 AM 288 187 37 Amaz nia 11 10 01 E E de Cuni 3022 RO sin de 27 09 01 58 221 23 Cerrado NORDESTE E E de Urucu Una 3006 PI 135 000 00 Cerrado E E do Serid 3010 RN 1 163 00 Caatinga E E de Aiuaba 3025 CE s n de 06 02 01 11 525 00 Caatinga E E de Murici 3026 AL s n de 28 05 01 6 116 43 Mata Atl ntica E E Raso da Catarina 3028 BA 99 772 00 Caatinga 11 10 01 E E do Castanh o 3027 CE s n de 27 09 01 12 579 20 Caatinga SUDESTE E E dos Tupinamb s 301
150. Carij s A tabela 5 3 e a figura 5 23 apresentam a rela o entre as classes de vegeta o da Gleba Ratones onde podemos identificar a domin ncia de 4 Schaueriana que ocupa cerca de 47 da rea desta gleba Tabela 5 3 rea relativa das classes de cobertura vegetal da Gleba Ratones Classes Porcentagem do total da gleba Agua 8 1696 Apicum 1 42 Areia 0 33 Spartina sp 2 2596 Mangue predom nio de A schaueriana 49 6276 Mangue predom nio de L racemosa 12 2896 Vegeta o de transi o 9 79 Restinga herb cea e ou pastagem 3 77 Restinga arbustiva 3 26 Restinga arb rea 8 1196 Capoeira 0 28 Urbaniza o 0 7396 Porcentagem das principais classes de cobertura do solo da Gleba Ratones 8 1 m Manguezal E Restinga E gua Outros Figura 5 23 Porcentagem das principais classes de cobertura do solo da Gleba Ratones A tabela 5 4 e a figura 5 24 apresentam a distribui o das classes de vegeta o da Gleba Saco Grande onde tamb m identificamos a predomin ncia de A Schaueriana s que em uma taxa maior do que a anterior em decr scimo das forma es de restinga Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 22 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 5 4 rea relativa das classes de cobertura vegetal da Gleba Saco Grande Classes Porcentagem do total da gleba Agua 4
151. EA18s8J eolBoJorg eaas y JeuoroeN enbJeg 2I69J023 o amp 3581s3 09I9J023 essa1eju ejueAe os ap easy Jejuetquiy oe5ejoJd ap ealy Jeney oluguiged op Je jnonjeg eAjeses gi 8909 ep seonneu seuftii 002 Isnioxg eotuugu o3 euoz il T panog COOC CU 60 wo opruogrig 4 eanbig Impr Epp Ei 0007000 C 1 PPSI VIVE ojos Ojueureuosues ep ouap ejuo4 sunuedo op epeg gig00 ep seogneu seu 002 lenun op epeg M oospue 4 oes op ejeg gueied op epeg 9169023 enasoy eoiBoJorg eaieses JeuoroeN enbJeg 160003 0 amp 5e1s3 09I9J023 essa1eju ajuens 2y ap easy Jejuetquiy oe5ajoJd ap ealy jsIAne3X3 enasoy JEUOIOEN EjS910 J JeJnjeN otugui jeg op Je noneg enosoy eojugzeuiy ejeg sesugioy sepeq op uauednuby sepeg seolypiBoJpIH seneg SieJopo 4 oe5eAjesuo ep Sepepiun Lista das Unidades de Conserva o Federais n o inclui as RPPNs Observa es A Unidade da Federa o indicada em primeiro lugar corresponde ao Estado sob o qual a Unidade de Conserva o est vinculada administrativamente O bioma ou biomas principais de cada UC foram obtidos do mapeamento de ecorregi es do Brasil elaborado por Eric Dimestein e complementado pelo IBAMA WWF e outros pesquisadores Foram citados para cada UC os biomas que compreendem 20 ou mais da sua superf cie Junto ao nome da Unidade podem cons
152. ECURSOS NATURAI 2 AS 1 2 3 ooooog OO OOOOOOOgOoOgogoooooowvyvoal c 2 OCUPA ES DENTRO DA REA DA UC SPECTOS INSTITUCIONAIS PESSOAL INFRA ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS EXECU O OR AMENT RIA 4 PARCERIAS ciiiiioo SIGNIFIC NCIA IMPORT NCIA BIOL GICA E S CIO AMBIENTAL DA UC DANA OOcUOUOUOU0RRRRRRRRRRRONLo SLLL2L2L2222 SCDONDOAARRAVONNASONAEINWOOOMA A DATADA ENCARTE 6 Planejamento da ESEC Carij s e sua Zona de Amortecimento HIST RICO DO PLANEJAMENTO OBJETIVOS GERAL E ESPEC FICOS DE MANEJO DA UNIDADE NORMAS GERAIS DE MANEJO FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO 1 AN LISE DOS AMBIENTES INTERNO E EXTERNO DA ESEC CARIJ S 1 2 AN LISE DO AMBIENTE INTERNO 1 2 AN LISE DO AMBIENTE EXTERNO 2 AVALIA O ESTRAT GICA DOS PROBLEMAS E POTENCIAIS DA ESEC ZONEAMENTO oooooo 1 ZONA PRIMITIVA 2 ZONA DE Uso EXTENSIVO 3 ZONA DE RECUPERA O 4 ZONA DE USO ESPECIAL A ES GERENCIAIS GERAIS 1 2 A A ES GERENCIAIS GERAIS INTERNAS 2 A ES GERENCIAIS GERAIS EXTERNAS REAS FUNCIONAIS 00000000000000000 1 2 3 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 6 7 POCOCOONRORARONIA 00000000000 amp OOONNMVNMMIY lt Plano de Manejo ESEC Carij s REAS FUNCIONAIS AF DA GLEBA SACO GRANDE 2 REAS FUNCIONAIS AF DA GLEBA RATONES REAS ESTRAT GICAS Bibliografia Anexos AN
153. ESEC n o possuindo nenhum dispositivo legal espec fico de preserva o A Tabela 5 8 como visto apresenta uma s rie de esp cies do entorno da ESEC Carij s que muito provavelmente tamb m ocorrem na Unidade d Aves Com base nos estudos de levantamento das aves da Ilha de Santa Catarina feito por NAKA amp RODRIGUES 2000 pudemos inferir as esp cies ocorrentes na ESEC uma vez que dois dos sete pontos de registro destes autores situam se em reas adjacentes e cont guas aos ambientes de Carij s Figura 5 26 Nestes dois pontos foram registradas 107 esp cies de aves que consideramos como sendo o universo conhecido para a ESEC Tabela 5 10 Segundo os estudos mencionados observa se que das 107 esp cies 81 75 7 s o residentes na Ilha e portanto muito provavelmente tamb m na UC Outras 8 esp cies 7 5 s o residentes de ver o 9 8 4 possuem status indeterminado 6 5 6 s o visitantes do norte ma aricos uma visitante do sul Sterna hirundinacea trinta r is de bico vermelho e 2 s o prov veis residentes Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 39 Plano de Manejo ESEC Carij s Legenda Pontos de Coleta Fig 5 26 Pontos de avistagem em campo NAKA amp RODRIGUES 2000 Em termos de abund ncia os autores estabeleceram uma rela o com a frequ ncia de observa o ou registro Consideraram abundante aquelas esp cies com frequ ncia entre 75 e 100 comum 50 a 74
154. ESEC em rea de manguezal e foi aberta antes da cria o da esta o Atualmente transit vel apenas a p ou a cavalo usada para buscar o gado que pasta na rea de restinga O pastoreio e o pisoteio do gado retardam a regenera o da vegeta o e alteram o sub bosque da restinga arb rea A solu o deste problema est condicionada defini o da situa o fundi ria da rea de restinga onde o gado pasta A estrada est inserida em zona de recupera o juntamente com a rea de pastoreio em raz o das altera es ambientais promovidas por estas duas interfer ncias Objetivos resolver a quest o fundi ria e promover a recupera o ambiental da rea Resultados Esperados situa o fundi ria resolvida fechamento do acesso ou manuten o para uso da fiscaliza o e estabelecimento de processo de recupera o ambiental da rea s custas do respons vel legalmente identificado Indicadores relat rio com indica o dos procedimentos legais e das a es de recupera o ambiental rea recuperada e acesso pelo manguezal controlado Atividades Sub atividades 1 estabelecer processo de di logo com o Sr Brinkas no sentido de averiguar e definir o status da situa o fundi ria da rea Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 53 Plano de Manejo ESEC Carij s 2 solicitar os documentos de titularidade da rea para analisar sua legalidade e proceder a regulariza o fundi ria 3
155. EXO METODOLOGIAS UTILIZADAS ANEXO Il DEMANDA DE PESQUISA ANEXO III PESQUISAS EM ANDAMENTO Projetos Espec ficos I CONSERVA O DO JACAR DO PAPO AMARELO ll LABORAT RIO DE AN LISES DAS GUAS DAS BACIAS HIDROGR FICAS DE RATONES E SACO GRANDE HI PERCEP O AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO ENTORNO DA ESTA O ECOL GICA DE CARIJ S ESCOLA DESDOBRADA MUNICIPAL MARCOLINO JOS DE LIMA COMUNIDADE DE BARRA DO SAMBAQUI FLORIAN POLIS SC IV IMPLEMENTA O DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL DO ENTORNO DA ESTA O ECOL GICA DE CARIJ S FLORIAN POLIS SC V PROGRAMA DE EDUCA O AMBIENTAL DA ESTA O ECOL GICA DE CARIJ S IBAMA SC 2003 VI Lista de Siglas AE rea Estrat gica AF rea Funcional AJIN Associa o dos Moradores de Jurer Internacional AMOJU Associa o dos Moradores de Jurer APA rea de Prote o Ambiental APL rea de Preserva o com Uso Limitado APP rea de Preserva o Permanente ARIE rea de Relevante Interesse Ecol gico APRENDER A es para Preserva o dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Econ mico e Racional BESC Banco do Estado de Santa Catarina CASAN Companhia de guas e Saneamento CCBS Conselho Comunit rio da Barra do Sambaqui CELESC Centrais El tricas de Santa Catarina S A CECCA Centro de Estudos de Cultura e Cidadania CGEUC Coordena o Geral de Unidades de Conserva o CNPq Conselho Nacional de Pesqu
156. Esta o Ecol gica de Canj s SC MMA IBAMA Plano de Manejo ESEC Carij s APRESENTA O O presente Plano de Manejo fruto de uma experi ncia singular que foi desenvolvida por uma equipe que ousou fazer a gest o de uma Unidade de Conserva o Federal localizada na Ilha de Santa Catarina Florian polis capital do estado O lugar palco de muitos interesses especulativos que representam uma press o e uma amea a constantes ao patrim nio natural protegido pela Esta o Ecol gica de Carij s O maior desafio do trabalho para iniciar a implanta o efetiva da Esta o Ecol gica de Carij s onze anos ap s sua cria o foi aprender fazendo E assim a delicada teia de comunica o e de coopera o entre aqueles que tinham alguma liga o direta ou indireta com a Unidade de Conserva o foi sendo tecida lentamente A nica certeza que norteava a equipe era o sonho de ver Carij s funcionando plenamente preservando os ambientes de sua abrang ncia e contribuindo com a melhoria da qualidade de vida da popula o de seu entorno funcionando como uma esp cie de catalisador do desenvolvimento sustent vel da regi o Depois de muitas realiza es o sonho e o trabalho continuam O Plano de Manejo da Esta o Ecol gica de Carij s resultado de um aprendizado que n o p ra o primeiro Plano de Manejo de Unidade de Conserva o de Prote o Integral no Estado de Santa Catarina Ele foi elaborado com base
157. Estudo de impacto ambiental EIA relat rio de impacto ambiental RIMA e estudos e projetos para integra o da rodovia com o meio ambiente SC 401 trecho Itacorubi Canasvieiras Florian polis Ambiental Consultoria e Planejamento Ltda AMMAR D Nazari E M amp M LLER Y M R 1994 Registro das condi es ambientais e de ocorr ncia de Palemonideos Crustacea na bacia hidrogr fica do Rio Ratones Florian polis SC Anais do 2 Congresso de Ecologia do Brasil Londrina ARA JO J 1992 Ocorr ncia e ciclo reprodutivo de esp cies da familia Palaemonidae coletadas no canal do Rio Ratones Florian polis SC Trabalho de especializac o em Biologia do Desenvolvimento UFSC Florian polis 62p ARA JO J amp M LLER Y M R 1990 Estudo das fases de desenvolvimento dos ovos de Palaemonetes argentinus Nobili 1901 coletados no canal de Ratones Florian polis SC Encontro de Estudos Biol gicos Florian polis AVEI NE L C 1980 Fauna dos manguezais brasileiros Rev Bras Geografia Rio de aneiro 42 4 786 821 RAME I T 1995 Dados de fecundidade de Macrobrachium potiuna Crustacea ecapoda Palaemonidae da Bacia Hidrogr fica do Rio Ratones Florian polis C Anais do 5 Semin rio Catarinense de Inicia o Cient fica da UFSC orian polis RAME T AMMAR D amp M LLER Y M R 1994 Aspectos Biol gicos de Macrobrachium potiuna Decapoda Palaemonidae n
158. Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO 50 00 40 0096 30 0096 20 0096 10 00 0 00 1 999 2000 2001 DHOTEL DHOSPEDAI EICAMPING EJCASA DE AMIGOS OU PARENTES POUSADA RIA PENS O DORMIT RIO EJCASA PR PRIA DCASA OU APTO DE ALUG BALBERGUES ALOJAMENTOS Figura 4 35 Meios de hospedagem utilizados Tabela 4 20 Motivo da viagem MOTIVO DA VIAGEM MOTIVO 1999 2000 2001 TURISMO 95 47 94 24 97 87 NEG CIOS 4 53 5 76 2 13 TOTAL 100 00 100 00 100 00 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO 100 00 J TuRiswo 80 00 BNEG CIOS 60 00 40 00 20 00 0 00 1993 2000 Figura 4 36 Motivo da viagem 2001 Encarte 4 Contexto Regional 4 46 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 4 21 Perman ncia m dia em todos os meios de hospedagem PERMANENCIA MEDIA EM TODOS OS MEIOS DE HOSPEDAGEM ORIGEM 1999 2000 2001 NACIONAIS 11 11 DIAS 9 72 DIAS 9 24 DIAS ESTRANGEIROS 12 48 DIAS 11 60 DIAS 11 81 DIAS MEDIA 11 57 DIAS 10 35 DIAS 10 32 DIAS Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO D NACIONAIS E ESTRANGEIROS DIA DIAS 45 Dan 10 5 0 1999 2000 2001 Figura 4 37 Perman ncia m dia em todos os meios de hospedagem Evolu o do n mero de li 159171 Florian
159. Garantir e acompanhar a recupera o espont nea de reas degradadas no interior da UC atrav s de medidas de prote o e atividades de monitoramento e pesquisa 6 2 6 Subsidiar estudos de m todos de recupera o ativa de reas degradadas de manguezal e restinga 6 2 7 Promover o desenvolvimento de metodologias de gest o participativa principalmente atrav s da atua o do Conselho Consultivo da ESEC 6 2 8 Contribuir com o planejamento da ocupa o e uso do solo no entorno da Unidade no mbito das bacias hidrogr ficas que a abrangem incentivando posturas e pr ticas econ micas ou n o que visem contribuir para o desenvolvimento das comunidades em bases ambientalmente sustent veis bem como atrav s do fomento cria o de Reservas Particulares do Patrim nio Natural RPPN s 6 2 9 Preservar os s tios arqueol gicos situados nos limites da unidade incentivando pesquisas arqueol gicas sem preju zo biota e 6 2 10 Contribuir com a forma o de profissionais em planejamento e gest o de Unidades de Conserva o 6 3 Normas Gerais de Manejo Em oficina conjunta das equipes de planejamento e de gest o da ESEC tendo se como refer ncia o artigo 9 da Lei n 9 985 2000 SNUC definiu se as normas gerais de manejo da unidade Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 2 Plano de Manejo ESEC Carij s 6 3 1 6 3 2 6 3 3 6 3 4 6 3 5 6 3 6 6 3 7 6 3 8 6 3 9 6 3 11
160. IROS 67 573 568 15 69 661 673 60 99 272 292 46 TOTAL 129 520 526 02 144 917 799 97 163 149 590 98 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO 209 900 000 00 380000 000 22 100000 000 00 so 000 000 00 009 aem 2000 DAERA TESTRANCEIRD 5 FIGURA 4 31 Receita estimada em d lar Tabela 4 16 Gasto m dio di rio estimado por turista em d lar GASTO MEDIO DI RIO ESTIMADO POR TURISTA EM DOLAR ORIGEM 1999 2000 2001 NACIONAIS US 19 37 US 23 11 US 21 60 ESTRANGEIROS US 36 67 US 35 10 US 36 09 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO use 4200 E 20 00 1 Er Figura 4 32 Gasto m dio di rio estimado por turista em d lar Tabela 4 17 Principais atrativos tur sticos PRINCIPAIS ATRATIVOS TURISTICOS ATRATIVOS 1999 2000 2001 ATRATIVOS NATURAIS 78 56 81 91 85 12 ATRATIVOS HIST 3 61 3 62 3 25 CULTURAIS MANIFESTA ES 0 49 0 23 0 13 POPULARES Encarte 4 Contexto Regional 4 44 Plano de Manejo ESEC Carij s PRINCIPAIS ATRATIVOS TUR STICOS ATRATIVOS 1999 2000 2001 EVENTOS 1 32 1 13 0 38 VISITA A AMIGOS 15 81 12 38 10 43 PARENTES TRATAMENTO DE SAUDE 0 21 0 73 0 69 OUTROS det TOTAL 100 00
161. IVIDAE Olivella orejasmirandai Olivella puelcha TURRIDAE Splendrillia lissotropis NASSRIIDAE Nassarius vibex Olivancillaria sp Anachis catenata Filo Mollusca Classe Blvalve Fam lia Esp cie NUCULOIDAE Nucula semiornata Nucula puelcha Nucula sp LUCINOIDEA Lucina rehderi CRASSATELLIDAE Crassinella marplatensis SEMELIDAE Ervilia concentrica SOLENIDAE Donax hanleyanus Donax gemmula Abra lioica Tellina sp CARDIIDAE Trachycardium muricatum ORDEM MYTILOIDA Anomalocardia brasiliana ORDEM ARCOIDA Anadara ovalis Noetia bisulcata TRIDACNIDAE Mactra isabelleana Mactra petiti Mactra sp VENERIDAE Chione pubera Callista maculata LUCINIDAE Divaricella quadrisulcata PECTINIDAE Leptopecten bavayi ORDEM MYOIDA Corbula caribaea Corbula patagonica OSTREIIDAE Crassostrea rhizophorae Ostrea equestri SOLECURTIDAE Tagelus plebeius SCAPHOPODA Dentalium americanum Thracia similis Sphena antilensis Entodesma alvarezi Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 26 Plano de Manejo ESEC Carij s Pitar c rcinatus Cyclinella tenuis Diplodonta danieli Periploma margaritaceum Pitar palmeri Periploma ovata Filo Annelida Classe Polychaeta Fam lia Esp cie ANPH
162. Monografia de Conclus o do Curso em Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis 47p IBGE Manual t cnico de geomorfologia Instituto Brasileiro de geografia e Estat stica Rio de Janeiro 1995 IBGE Manual t cnico de pedologia Instituto Brasileiro de geografia e 7 Bibliografia 7 3 Pl jo ESEC Carij Estat stica Rio de Janeiro 1995 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA amp IPUF INSTITUTO DE PLANEJAMENTO URBANO DE FLORIANOPOLIS 1991 Mapeamento tem tico do munic pio de Florian polis vegeta o Florian plis IBGE IPUF INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS IBAMA Diagn stico Preliminar Documento S ntese extra do dos estudos do Plano de Manejo em Elabora o Florian polis outubro de 2001 IPUF IBGE Estudos Ambientais da Grande Florian polis Geologia Geomorfologia e Solos S ntese Tem tica 1997 IPUF IBGE Mapeamento tem tico do Munic pio de Florian polis Geologia Geomorfologia Solos e Vegeta o S ntese Tem tica 1991 IPUF INSTITUTO DE PLANEJAMENTO URBANO DE FLORIAN POLIS 1978 Plano diretor dos balne rios do munic pio de Florian polis Florian polis IPUF Prefeitura Municipal de Florian polis KLEIN R M 1978 Mapa fitogeogr fico do Estado de Santa Catarina Itaja SUDESUL FATMA HBR 24 p 1 mapa KLEIN R M 1979 Ecologia da Flora e Vegeta o do Vale do Itaja SELLOWIA Anais Bot nicos do He
163. Norte Pinus sp eucalipto e casuarina em menor escala no pontal da Daniela Soltura de exemplares de esp cies nativas sem estudos pr vios este fato ao que se tem informa o tem ocorrido somente com o jacar do papo amarelo Caimam latirostris Esta esp cie encontra extensas reas com ambientes prop cios a sua sobreviv ncia no entorno da ESEC Carij s principalmente na gleba Ratones representadas por grandes banhados situados inclusive em reas de transi o entre manguezal e terra firme Estas reas v m sendo ocupadas gerando conflitos com popula es humanas e levando necessidade de re aloca o de animais eventualmente capturados Somente entre 1999 e 2000 foram soltos 12 exemplares de jacar do papo amarelo num mesmo ponto dentro da ESEC sem nenhum acompanhamento posterior H preocupa o quanto soltura de exemplares na rea da UC sem estudos pr vios que venham a comprovar a capacidade de suporte da rea para popula es desta esp cie Figura 6 34 Sinaliza o incipiente apesar de existente a sinaliza o da ESEC n o abrange todos os pontos necess rios seja de orienta o ou de informa o educativa Falta de precis o do Decreto de cria o da ESEC o Decreto de cria o n o apresenta coordenadas geogr ficas o que dificulta muito a identifica o dos limites visto que os marcos f sicos originais nica refer ncia dos limites descritos no Decreto n o s o mais encontrados em camp
164. Oeste seguida pela RH 1 Extremo Oeste J na pecu ria a lideran a passa para a RH 3 Vale do Rio do Peixe com a RH 4 Planalto de Lages assumindo a segunda coloca o E interessante ressaltar a situa o da RH 7 Vale do Itaja que apesar da franca lideran a no setor industrial assume a terceira coloca o na agropecu ria o que confere certa versatilidade economia desta regi o Encarte 3 Contexto Estadual 3 8 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 3 3 Participa o da produ o agr cola por produto e por regi o hidrogr fica 1995 v REG OHDROGR FCA MILHO SOJA FEU O FUMO MAC BATATA ALHO ARROZ CEBOLA TOMATE BANANA RH 1 Extremo Oeste 916 427 58 397 55647 16 403 RH 2 Meio Oeste 1 090 269 222819 114086 5681 RH 3 Vale do Rio r 2 Peixe TC0450 21 578 33152 3184 140279 RH 4 Planalto de Lages 225715 59478 130537 42017 10243 RH 5 Planalto de Canoinhas 341 680 80562 17465 24075 80308 RH 6 Baixada Norte Catarinen 14812 130639 378288 RH 7 Vale do Rio Itaja 194 198 9093 38191 371312 127360 201 559 RH 8 Litoral Centro 25224 2414 4933 16408 13509 50837 RH 9 Litoral Sul 46718 733 17200 26469 87632 11534 RH10 Extremo Sul Catarinense 87 557 13598 23722 67 301 859 1 Dados sujeitos a retrifica o Fonte SDM 1997 Tabela 3 4 Rebanho bovino su no e vacas ordenhadas em 1994 produ o de leite em 1994 e de aves
165. PECONI mas nenhuma delas retornou o roteiro Na verdade n o poss vel identificar uma rela o entre a entrega do roteiro e a frequ ncia nas reuni es Das 11 organiza es que retornaram o roteiro quatro participaram em apenas uma reuni o De qualquer maneira se considerarmos que o conte do da segunda reuni o ESEC presta contas foi bastante importante para motivar a entrega dos roteiros das 11 que retornaram apenas 2 n o estiveram presentes nesta reuni o 40 30 20 10 z T 0 1 m Total Nenhuma 1 Reuni o 2 Reuni es 3 Reuni es 4 Reuni es Roteiro reuni o Figura 4 48 N mero de organiza es comunit rias presentes em diferentes classes de frequ ncia nas atividades do DRPEUC A discuss o sobre a abrang ncia do DRPEUC n o importante apenas para avaliar a consist ncia das informa es obtidas em rela o ao universo estabelecido inicialmente Este tipo de an lise permite pensar na estrat gia futura de aproxima o da ESEC Carij s junto s organiza es comunit rias Ap s esta primeira etapa do DRPEUC o n vel de aproxima o e compromisso entre a UC e organiza es comunit rias passa a ser bastante heterog neo bem como o grau de entrada em cada bairro do entorno Ou seja necess rio individualizar o funil pelo menos por bairro para pensar em como fazer as tais aproxima es sucessivas Para fa
166. Plan cie de Mar Esta unidade a mais significativa aparecendo em uma situa o geomorfol gica espec fica junto foz dos rios que passam pela UC como os Rios Ratones Papaquara Pau do Barco e Ma onaria Apresenta solos com alta salinidade e ricos em mat ria org nica compostos pela vegeta o t pica de manguezal adaptada a interfer ncia direta das mar s Estes solos hidrom rficos apresentam s rias restri es de uso e ocupa o ultrapassando os limites da UC Apresenta o maior valor porcentual em rea com 80 15 na gleba Ratones e 95 31 na gleba Saco Grande Figuras 5 15 5 16 5 17 e 5 18 Figura 5 15 Aspecto Geral da Figura 5 16 Aspecto geral do Rio Plan cie de mar no Saco Grande Ratones sobre a plan cie de mar Quase a totalidade dessa gleba est dentro da ESEC Carij s Em inserida nesta unidade primeiro plano sua geomorfol gica desembocadura chegando na enseada de Ratones Plan cie de Restinga A evolu o desta unidade resultado das diversas fases de transgress o e regress o marinha favorecendo a sedimenta o extensiva no desenvolvimento dos feixes de restinga e terra os marinhos Neste complexo podemos observar cord es arenosos retrabalhados pela a o e lica que t m a mesma forma da enseada atual da praia de Jurer Este cord es ultrapassam a rea da UC formando as cristas praiais ou cord es de restinga Sobre os solos arenosos desta unidade no interior da UC desenvolve
167. RIO 4 39 4 2 1 6 3 SETOR TERCI RIO 4 40 4 3 USO E OCUPA O DO SOLO E UNIDADES DE CONSERVA O 4 48 4 4 CARACTERIZA O DA POPULA O 4 52 4 5 ASPECTOS HIST RICOS E CARACTER STICAS CULTURAIS 4 57 4 6 VIS O DAS COMUNIDADES AMBIENTAIS DO ENTORNO 4 60 4 6 1 GRAU DE PARTICIPA O DAS ORGANIZA ES COM No DRPEUC 4 60 4 6 2 A PERCEP O SOBRE A ESEC CARIJ S E ENTORNO 4 64 IV Plano de Manejo ESEC Carij s 4 6 3 PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS ABORDADOS PELAS COMUNIDADES 4 67 4 6 4 PROPOSTAS DE A O SUGERIDAS PELAS COMUNIDADES 4 70 4 7 INFRA ESTRUTURA DISPON VEL PARA O APOIO UC 4 74 4 8 AS ATIVIDADES ECON MICAS E SEU IMPACTO PARA A ESEC CARIJ S 4 76 4 9 A ES AMBIENTAIS EXERCIDAS POR OUTRAS INSTITUI ES 4 77 4 10 APOIO INSTITUCIONAL 4 78 ENCARTE 5 An lise da Unidade de Conservac o CARACTERIZA O E DIAGN STICO DO MEIO F SICO sssss 1 CLIMA 2 RECURSOS H DRICOS 2 1 UNIDADE DE CONSERVA O 8 CARACTER STICAS GEOL GICAS E GEOMORFOL GICAS 3 1 UNIDADE DE CONSERVA O E SOLOS e 4 1 UNIDADE DE CONSERVA O MEIO Bi TICO 1 DESCRI O DA COBERTURA 2 FAUNA oaaae 2 1 INVERTEBRADOS 2 2 VERTEBRADOS ASPECTOS CULTURAIS E ATIVIDADES DA ESEC E SEUS IMPACTOS EVIDENTES 1 ATIVIDADES APROPRIADAS 1 1 FISCALIZA O 1 2 PESQUISA 1 3 MANUTEN O 1 4 EDUCA O AMBIENTAL 1 5 MONITORAMENTO 1 6 CONTROLE AMBIENTAL 2 ATIVIDADES CONFLITANTES 2 1 EXPLORA O DE R
168. ROJETO PER ODO Ass Comunit ria Patriarca S o Viveiro de Produ o de Mudas 1999 2000 Jos Nativas Projeto do PD A Encarte 4 Contexto Regional 4 77 Plano de Manejo ESEC Carij s Floram Funda o Munic Meio Ed Amb nas escolas municipais do 1999 Ambiente entorno Pref Mun Florian polis e Instituto Censo dos Pescadores de 2001 CEPA SC Florian polis Instituto Ambiental Ratones Projeto Praia do Forte 2002 Instituto Ambiental Ratones Projeto Marlimpo 2001 Habitasul Instituto Ambiental Reserva Natural do Olandi Jurer 2001 Ratones Posto Avan ado das Saracuras Assoc dos Moradores da Quadra 6 1998 do Baln Daniela 4 10 Apoio Institucional A Associa o de Amigos Pr Conserva o da Esta o Ecol gica de Carij s vem realizando desde sua funda o em 1999 diversas a es em conjunto com o IBAMA visando implanta o da Unidade Essa parceria possui um enorme potencial para o desenvolvimento de a es que cumpram com os objetivos da ESEC Carij s A Representa o Executiva do IBAMA em Santa Catarina vem apoiando incondicionalmente as iniciativas da chefia da UC o que indica um cen rio positivo para a realidade da ESEC Carij s nos pr ximos anos demonstrando o comprometimento institucional do rg o gestor da UC Outras UC s pr ximas tamb m se somam para fortificar o quadro institucional tais como APA de Anhatomirim REBIOMAR do Arvor
169. S Port 561 68 517 73 Mata Atl ntica Chapec SC Port 560 68 1 606 63 Mata Atl ntica Ibirama SC Dec 95 818 88 570 58 Mata Atl ntica Irati PA Patssaiea 249500 Mata Atl ntica Passo Fundo RS Port 561 68 1 328 00 Mata Atl ntica S o Francisco de Paula RS Port 561 68 1 606 70 Mata Atl ntica Tre Barras SC Pon 560 68 445850 Mata Atl ntica Regi o Sudeste Cap o Bonito SP Port 558 68 4 344 33 Cerrado e Mata Atl ntica Ipanema SP Dec 530 92 Suas Mata Atl ntica M rio Xavier RJ Dec 93 369 86 493 00 Mata Atl ntica Passa Quatro MG Port 562 68 335 00 Mata Atl ntica Rio Preto ES Dec 98 845 90 2 830 63 Mata Atl ntica Rit polis MG Dec s n 21 09 99 89 50 Cerrado Lorena SP Port 246 18 07 01 249 31 Mata Atl ntica Paraopeba MG Port 248 18 07 01 200 00 Cerrado Regi o Nordeste Araripe Apodi CE Dec 9 226 46 38 626 32 H Caatinga Contendas do Sincor BA Dec s n 21 09 99 11 034 30 Caatinga Crist polis BA Dec s n 18 05 01 11 952 70 Caatinga A u RN Port 245 18 07 01 215 25 Mata Atl ntica N sia Floresta RN Dec s n 27 09 01 174 95 Mata Atl ntica Sobral CE Port 358 27 09 01 598 00 Caatinga Regi o Norte Altamira PA Dec 2 483 98 689 012 00 m Amaz nia Amap AP Dec 97 630 89 412 000 00 ALT Amaz nia Amazonas AM Dec 97 546 89 1 573 100 00 E Amaz nia Bom Futuro RO Dec
170. V b 1 4 Dasypus septemcinctus Tatu Galinha M E Cabassous tatouay Tatu Mirim M E 1 Tatu Rabo Mole PRIMATES Cebidae Cebus apella Macaco Prego A M E 1 4 CARN VORA Canidae Cerdocyon thous Cachorro do C A R E 1 3 Procyonidae Nasua nasua Mato A M E 1 Procyion cancrivorus Coat R E 1 4 Mustelidae Eira barbara c M o Pelada E 1 Lontra longicaudis d lrara C A R E B 1 2 3 4 Lontra RODENTIA Dasyproctidae Dasyprocta azarae Cutia A M E 1 Cuniculidae Cuniculus paca Paca A R N E 1 Myocastoridae Myocastor coypus Rat o do R M E 1 2 4 Banhado Observa es a classifica o de ambientes conforme GRAIPEL et al 2001 b OLIMPIO 1995 s havia obtido registro desta esp cie atrav s de entrevistas GRAIPEL et a 2001 confirmaram a ocorr ncia da esp cie atrav s das outras formas de registro c esta esp cie n o est inclu da na lista de GRAIPEL et al 2001 em fun o deste autor s ter obtido registro da esp cie atrav s de entrevistas com populares Manteve se a esp cie na presente lista em raz o da consist ncia dos relatos dos informantes de OLIMPIO 1995 d esp cie inclu da na Lista Oficial das Esp cies da Fauna Brasileira Amea ada de Extin o Portaria do IBAMA n 1 522 1989 Legenda da forma de registro C Material em cole o M material em posse de populares A Avistagem em campo E Entrevistas com informantes R Rastros em campo B Bibliografia Legenda de ambientes Encarte
171. Vegeta o de Roraima Chaquenha e parte da Campanha Ga cha Esta fisionomia foi extrapolada como sin nimo universalizado do termo ind gena Tupi Guarani caatinga e Estepe Termo de proced ncia russa empregado originalmente na Zona Hol rtica foi extrapolado por apresentar homologia ecol gica para outras reas mundiais inclusive a Neotropical brasileira Est sendo utilizada para denominar os campos gerais paranaenses a campanha ga cha e por es da caatinga Figura 8 Bacias Hidrogr ficas S o apresentadas as seis principais bacias hidrogr ficas brasileiras e ainda o agrupamento das bacias que vertem diretamente para o mar em tr s segmentos e 1 do Amap at a foz do rio Amazonas e 2 Meio Norte e Nordeste at a foz do rio S o Francisco e 3 Sudeste Sul do rio S o Francisco at o riacho Chu Como caracter sticas gerais a hidrografia brasileira representada pela presen a de muitos rios e poucos lagos com predomin ncia de rios de planalto Apresentam regime tropical austral e direta ou indiretamente s o todos tribut rios do oceano Atl ntico CO0C C0 60 wo oprsoqria Ioprosmas opiofoaq 0007000 c 1 PPSI 000 000 S ejeoso eu 664 w 3941 ojad opeoiqnd jrseug op og5ejeDen ep edew ejuo sdoisa eoidgis3 eueneg 093 oesuo ep sealy e sejouod s g ewo sep seomy og ejoBon op sessejo oe5ejoDaA SieJopo 4 oe5eAjesuo ep Sepepiun 2I69J023
172. a FURNARIDAE Furnarius rufus Synallaxis spixi TYRANNIDAE Comptostoma obsoletum Elaenia flavogaster Elaenia obscura Serpophaga nigricans Serpophaga subcristata Cnemotriccus fuscatus Attila rufus Myiarchus ferox Pitangus sulphuratus Tyrannus savana Tyrannus melancholichus PIPRIDAE Manacus manacus HYRUNDINIDAE Tachycineta leucorrhoa Progne chalybea Macuquinho Choquinha Lisa Papa Formiga de Grota Galinha do Mato Jo o de Barro Jo o Tenen m Risadinha Guaracava de Barriga Amarela Tuc o Jo o Pobre Alegrinho Guaracavu u Capit o de Saira Maria Cavaleira Bem Te Vi Tesourinha Suiriri Rendeira Andorinha de Testa Branca Andorinha Pirajuba X ER ER R A n DE CcC R A R A R A R A Re Re Re Re Re Re Re Re Re Re Re Re RV RV Re RV RV Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 45 Plano de Manejo ESEC Carij s Dom stica Grande Notiochelidon Andorinha cyanoleuca Pequena de Casa Stelgidopteryx ruficollis Andorinha Serradora CORVIDAE Cyanocorax caeruleus Gralha Azul TROGLODYTIDAE Troglodytes aedon Curru ra MUSCICAPIDAE Turdus rufiventris Sabi Larangeira Turdus amaurochalinus Sabiapoca EMBERIZIDAE Parula pitiayumi Mariquita Geothlypis Pia Cobra aequinoctialis Basileuterus culicivorus Pula Pula Coereba flaveola Cam
173. a o de sedimentos fluviais marinhos e lagunares onde se desenvolvem os aqu feros relacionados s reas de manguezal com influ ncia direta das mar s Rio Vermelho Ingleses e Canasvieiras Os solos sedimentares desta unidade est o representados principalmente pelos gley e areias quartzosas em alguns pontos hidrom rficas Por aparecerem em forma es geol gicas com graus diferentes de suscetibilidade a contamina o o uso e ocupa o devem levar em considera o os conhecimentos b sicos de hidrologia destes reservat rios para evitar os problemas provenientes da urbaniza o como os que vem ocorrendo nas bacias Na UC separam se principalmente os aqu feros relacionados s reas de mangue e pequena parte do Aq fero Ingleses que aparece somente na gleba Ratones Naturalmente as plan cies de Ratones e Saco Grande apresentavam um padr o de drenagem em meandros nos quais banhavam os respectivos manguezais da ESEC Carij s Os terrenos planos e suavemente ondulados formavam uma hidrografia peculiar com a rede de drenagem associada diretamente s mar s e precipita es possibilitando o desenvolvimento de manguezais e banhados que em conjunto comp em grande beleza c nica Antes da cria o da Unidade de Conserva o as duas Bacias Hidrogr ficas sofreram interven es significativas em seus cursos naturais com a mudan a da drenagem natural atrav s de aberturas de novos canais retifica o de meandros canaliza o
174. a o e Implementa o do De 21 07 1999 Amigos Pr T cnico financeiro Plano de Manejo da ESEC Carij s Conserva o da Esta o At 21 07 2002 Ecol gica de Carij s Associa o de Conv nio Implanta o do Programa de De 01 2001 Amigos Pr Educa o Ambiental da Esta o Conserva o da Ecol gica de Carij s At 12 2001 Esta o Ecol gica de Carij s MMA Conv nio Realiza o do Projeto de De 01 2002 Educa o Ambiental da ESEC Carij s para o Ver o 2002 At 06 2002 MMA Conv nio Realiza o do Projeto De 01 2002 Desenvolvimento Sustent vel do entorno da ESEC Carij s At 06 2002 Universidade do Conv nio de Pesquisas e servi os em prol da De 05 2001 Sul de Santa Coopera o T cnico ESEC Carij s A Catarina cient fica At 05 2003 UNISUL 5 6 Signific ncia Import ncia Biol gica e Socioambiental da UC A import ncia de Carij s pode ser descrita resumidamente atrav s dos seguintes t picos a Representa uma rea verde de propor es extremamente significativas no contexto de acelerado processo de urbaniza o da cidade Isto evita que a expans o urbana ocorra de forma cont gua sem espa os livres de ocupa o o que fatalmente traz preju zos qualidade de vida da cidade atrav s de efeitos de clima urbano congestionamentos impermeabiliza o do solo e preju zos paisagem entre outros Encarte 5 An lise da Unidade de Con
175. a deste grupo composta pelas organiza es que participaram apenas na primeira reuni o A classe satisfat ria inclui todas com IP gt 3 ou seja participa o em pelo menos 3 reuni es comunit rias ou participa o em menor n mero de reuni es mas com entrega do roteiro Encarte 4 Contexto Regional 4 62 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 4 49 Propor o de organiza es participa o na primeira eta inicial estimado ORGANIZA ES X Sem participa o Insatisfat ria Satisfat ria membros da Associa o e ou comunidade icaram na classe satisfat ria Qualquer uma destas op es traz implica comunit rias e bairros por classe de pa do DRPEUC em rela o ao universo Aceitando estas classes verifica se que das organiza es comunit rias 22 encontram se na classe sem participa o e 34 na classe insatisfat ria Figura 4 49 Em rela o aos 17 bairros do entorno 3 ficaram fora do processo e 7 n o foram representados satisfatoriamente Portanto nesta primeira etapa do DRPEUC conseguiu se um n vel de participa o satisfat ria para 44 das organiza es comunit rias existentes no entorno segundo conhecimento da ESEC Carij s e a representa o de 41 ou 7 dos bairros sendo apenas um deles da Bacia de Saco Grande Isto significa que os resultados discutidos nas se es seguintes representam menos da metade do
176. a em raz o de ser praticamente todo circundado por praia bastante frequentada Neste local comum a pr tica de piqueniques que deixa como resultado lixo restos de fogueira e altera o da vegeta o de restinga Figura 6 17 Tamb m sem controle o acesso feito atrav s dos rios e canais que atravessam a Unidade por pescadores artesanais e amadores al m de moradores e turistas Pesca artesanal e esportiva estas pr ticas se d o dentro dos limites da UC em ambas as glebas Apesar de n o se ter informa es quanto ao real impacto desta atividade ela caracteriza se como totalmente ilegal para a categoria ESEC A fiscaliza o dificultada n o somente pela insufici ncia de fiscais como pelo fato de n o ser poss vel impedir o tr nsito dos pescadores pelos canais em raz o destes serem o nico meio de acesso das comunidades de pescadores ao mar Figura 6 18 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 8 Plano de Manejo ESEC Carij s Coleta de caranguejo ocorre nas duas glebas com objetivos comerciais Praticada principalmente por catadores da cidade de Joinville e arredores em raz o do forte mercado gastron mico para este recurso naquela cidade e da forte press o e concorr ncia pelo mesmo naquela regi o Numa ocasi o a fiscaliza o da ESEC apreendeu 4 destes catadores no manguezal de Ratones Figura 6 19 todos de Joinville Tamb m h catadores locais que destinam o produto de sua ati
177. a revelou que os locais de hospedagem mais procurados por esses turistas s o por ordem 1 Ingleses e Centro empatados em primeiro lugar 2 Canasvieiras e 3 Campeche Em rela o aos turistas estrangeiros a mesma pesquisa constatou que os locais que eles escolheram para se hospedar foram 1 Ingleses 2 Canasvieiras e 3 Jurer Barra da Lagoa e Arma o empatados em terceiro lugar O total de turistas que vem para Florian polis hospeda se em 1 Ingleses 2 Canasvieiras e 3 Centro SANTUR 2001 N o resta d vida de que os investimentos nas atividades ligadas ao turismo representam para o munic pio de Florian polis uma oportunidade de gera o de emprego e renda e tamb m de fortalecimento de sua economia As atividades econ micas ligadas ao setor de presta o de servi os t m crescido no mundo todo e Florian polis apresenta in meras vantagens para quem pretende investir neste setor No entanto do ponto de vista s cio ambiental existem alguns requisitos que precisam ser atendidos para que os investimentos realizados nesse setor sejam compat veis com a preserva o do meio ambiente e da qualidade de vida da popula o local Nesse item procuramos mostrar atrav s de tabelas e figuras alguns dados sobre o setor tur stico N o muito recomend vel que esses dados sejam interpretados apenas de um ngulo estritamente econ mico Eles tamb m devem servir para que as autoridades ambientalistas governamentais e n o gove
178. a Bacia do Rio Ratones Anais do 20 Congresso de Zoologia BELTRAME T amp M LLER Y M R 1994 Dados Biol gicos de Macrobrachium otiuna Crustacea Decapoda Palaemonidae coletados no Manguezal de atones Anais do 4 Semin rio Catarinense de Inicia o Cient fica da UFSC orian polis BERNARDES A T MACHADO A B M amp RYLANDS A B 1990 Fauna brasileira amea ada de extin o Belo Horizonte Funda o Biodiversiats 62 p BIGARELLA J J Origem das paisagens tropicais e subtropicais Ed UFSC orian polis 1994 BEL nogogzd m m m q D ng n BLACHER C 1987 Ocorr ncia e preserva o de Lutra longicaudis Mammalia Mustelidae no litoral de Santa Catarina Boletim da FBCN 22 105 117 BRANCO J O 1998a Crust ceos dec podas do Manguezal do Itacorubi na Ilha de Santa Catarina Brasil Ecologia e Gerenciamento do manguezal do ltacorubi Florian polis NEMAR CCB UFSC 139 142 396p BRANCO J O 1998b Aspectos ecol gicos dos Brachyura Crustacea Decapoda no Manguezal do Itacorubi SC Brasil Ecologia e Gerenciamento do manguezal do tacorubi Florian polis NEMAR CCB UFSC 145 162 396p BRESOLIN A 1979 Flora da restinga da Ilha de Santa Catarina Florian polis Insula 10 1 54 7 Bibliografia 7 1 Pl jo ESEC Carij CARUSO M M L 1981 Mapa de la cobertura vegetal de la Isla de Santa Catarina 1978 M xico Universidad Nacional Auton
179. a Bom Sede Aparelho condicionador de ar 1 Bom Sede Revisado recentemente Aparelho condicionador de ar 2 Bom Sede Revisado recentemente Portal e guarita Regular Entrada Sede Instalados em 2001 ETE Zona de ra zes Bom Sede Instalado em 2001 Linha telef nica Bom Sede Instalada em 1998 Rede de gua Bom Sede Ligada em 2001 Marcos topogr ficos Ruins Per metro Acessos Regulares Entrada Sede Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 58 Plano de Manejo ESEC Carij s Principais Equipamentos Estado de Localiza o Observa es Conserva o Acervo bibliogr fico Regular Sede Rede el trica Ruim Sede Precisa reforma 5 5 3 Execu o or ament ria Durante os ltimos tr s anos 1999 2000 e 2001 o total de recursos financeiros gastos pelo IBAMA com as atividades desenvolvidas pela ESEC Carij s chegou a aproximadamente R 165 709 78 Nesse per odo ocorreram alguns entraves para a execu o financeira desse montante No ano de 1999 a falta de previs o para libera o or ament ria prejudicou o planejamento e execu o das atividades necess rias ao funcionamento da Unidade e tal situa o mobilizou t cnicos pesquisadores funcion rios do IBAMA e moradores do entorno da Unidade a fundarem a Associa o de Amigos Pr Conserva o da Esta o Ecol gica de Carij s para complementar e auxiliar tais atividades com recursos humanos e financeiros Em
180. a Pitoco Atalanta 040 97 N de 30 04 97 30 Schaeffer Lauro Eduardo e RPFN Reserva Blumenau 148 92 N de 30 12 92 82 7 dela T Wener Bugercopf B acca RPPN do Caraguat antonio 645 90 1 854 Russel Wid Carlos Coffin RPPN Barra do Rio Santa Rosa Armi Maria do Meio de Lima 23 99 N da 23 02 99 10 9 Cardoso Santinho RPPN Morro daslklorian polis P 043 99 N 44 16 EMPreendiment Aranhas os Tur sticos S A Irmandade PP RPPN Hospital de Florian polis 1868 96 15 17 0 Senhor J Caridade Passos Hospital Encarte 3 Contexto Estadual 3 18 Plano de Manejo ESEC Carij s de Caridade RPPN do Morro dajBalne rio Aguada Cambori 4423 97 88 38 2 Grupo Tedesco y Enir Sebasti o RPPN Gralha Azul Agua Doce 0285 98 85 30 0 Mendes RPPN Fazenda Jo o Rodrigues Arauc ria S o Joaquim 02026 000876 97 81 50 0 de Mattos Em E z 1054 98 06 p RPPN do Guaxinim S o Jos Portaria n 66 2001 26 0 Pedro Boehme 2649 98 71 Valentin Camilo RPPN Prima Luna Nova Trento Portaria n 100 2001 100 0 Casset Anete n E VeL ne Hoffmann L dia RPPN Ch cara Edith Brusque Portaria n 158 2001 415 7 Hoffmann 8 Wilson Morelli Tacolindner RPPN dos Caetezal Joinville Portaria n 168 2001 4 613 8 Participa es Ltda Tacolindner RPPN Ano Bom B Bento do Portaria n 167 2001 88 0 Participac es Ltda m Modo Battistella REFN Parque Emili
181. a Talhada 2020 ALe 98 524 de 13 12 89 4 469 00 Mata Atl ntica PE i Caatinga R B do Atol das Rocas 2002 RN 83 549 de 05 06 79 36 249 00 Marinho R B Guaribas 2021 PB 98 884 de 25 01 90 4 321 60 Mata Atl ntica Caatinga SUDESTE R B de Po o das Antas PM RJ 73 791 de 11 03 74 5 000 00 M Atl nti 2001 76 534 de 03 11 75 ata Atl ntica R B do C rrego do Veado PM ES 87 590 de 20 09 82 2 392 00 Mata Atl ntica 2008 R B Augusto Ruschi PM Es 92 753 de 05 06 86 4 000 00 Mata Atl ntica 2009 R B de Sooretama PM 2010 ES 87 588 de 20 09 82 24 000 00 Mata Atl ntica R B de Comboios PM 2014 ES 90 222 de 25 09 84 833 23 Mata Atl ntica R B do C rrego Grande PM Es 97 657 de 12 04 89 1 504 80 Mata Atl ntica 2017 R B Uni o 2024 RJ sin 22 04 98 3 126 00 Mata Atl ntica R B do Tingu 2019 RJ 97 780 de 23 05 89 26 000 00 Mata Atl ntica SUL R B Marinha do Arvoredo sc 99 142 de 12 03 90 17 600 00 Mata Atl ntica 2022 RESERVA ECOL GICA NORTE R Ec de Sauim Castanheira AM 87 455 de 12 08 82 109 00 Amaz nia 4001 R Ec de Jutai Solim es AM 88 541 de 21 07 83 288 187 37 Amaz nia mudou para Esta o Ecol gica R Ec Juami Japur englobada AM 88 542 de 21 07 83 297 650 00 Amaz nia pela Esta o Ecol gica NORDESTE R Ec Raso da Catarina mudou BA 89 268 de 03 01 84 99 772 00
182. a cobertura original De 1978 para c mesmo na aus ncia de publica es que permitam executar compara es cartograficamente confi veis podemos afirmar que o processo de diminui o das forma es originais continua e neste per odo de uma forma bem mais danosa visto que a ocupa o urbana da ilha avan a principalmente sobre as plan cies costeiras como podemos observar nas localidades de Ingleses Canasvieiras Jurer e Campeche entre outras Vale salientar que de uma forma geral o uso do solo para fins urbanos caracteriza um impacto ambiental muito maior do que o agr cola visto que a regenera o da vegeta o n o ocorre sobre reas urbanizadas As reas de manguezal originalmente ocupavam cerca de 38km ou aproximadamente 9 da Ilha de Santa Catarina At 1978 haviam sofrido uma redu o de cerca de 26 decorrente de interven es tipicamente urbanas como altera es da drenagem natural atrav s da constru o de canais artificiais retiniliza o de cursos d gua aterros e constru o de estradas entre outros Caruso 1990 Contextualiza o Como descrito acima a rea proposta engloba reas de plan cie ocupadas originalmente por forma es vegetais ed ficas principalmente por esp cies arb reas de manguezal vegeta o de transi o deste para restinga e forma es de restinga arb rea arbustiva e herb cea muitas das quais em bom estado de conserva o principalmente no entorno da Gleba
183. a desconsidera o destas limita es naturais promoveu o assentamento urbano na plan cie em reas sujeitas inunda o a qual atinge quase todos os anos os moradores localizados nestes setores H muito tempo obras de drenagem visam diminuir os efeitos destes fen menos fato que poderia ser evitado no processo anterior de planejamento Associados a esta problem tica muitos outros fatores de eros o e polui o agravam ainda mais a qualidade ambiental das bacias A baixa declividade da plan cie da Bacia Hidrogr fica de Ratones favorece a entrada das mar s a longas dist ncias promovendo enchentes atrav s da reten o de gua das chuvas e rios em parte da rea As mar s avan am sobre esta plan cie at pr ximo s encostas dos morros fazendo com que boa parte dos solos apresentem uma drenagem variando de muito mal imperfeitamente drenados tornando os hidrom rficos Figura 4 8 Estas limita es causadas pelos efeitos oceanogr ficos e clim ticos conjugados promovem a inunda o em reas adjacentes aos manguezais onde atualmente dominam usos rurais associados vegeta o nativa dos manguezais restingas e banhados Encarte 4 Contexto Regional 4 17 Plano de Manejo ESEC Carij s Por outro lado as potencialidades destas bacias est o principalmente ligadas aos aspectos paisag sticos hist ricos e naturais que possibilitam a valoriza o dos ecossistemas e atividades econ micas amig veis ao
184. achantonchus sp 1 Parachantonchus sp 2 DESMODORIDAE Chromaspirinia sp 1 Desmodora sp 1 Metachromadora sp 1 Molgolaimus sp 1 Monoposthia sp 1 Sigmophoranema sp 1 Spirinia sp 1 DESMOSCOLECIDAE Desmocolex sp 1 G nero A Quadricoma sp Tricoma sp1 DIPLOPELTIDAE Morlaixia sp1 DORYLAIMIDAE Dolycholaimus sp 1 G nero A DRACONEMATIDAE Draconema sp 1 ENCHELIDIDAE Eurystomina sp1 Polygastrophora sp 1 Symplocostoma sp 1 ENOPLIDAE Enoplus sp 1 ETHMOLAIMIDAE Gomphioncus sp 1 Gomphionema sp 1 Neothoncus sp 1 Paraethmolaimus sp 1 HALIPLECTIDAE Haliplectus sp 1 Seto lectus sp 1 IRONIDAE Trissonchulus sp 1 LEPTOLAIMIDAE Antom cron sp 1 Comacolaimus sp 1 Stephonoiaimus sp 1 Crenopharynx sp 1 LEPTOSOMATIDAE Crenopharynx sp 2 Leptosomatum sp 1 Antycyathus sp 1 Oesmolaimus sp 1 LINHOMOIDAE Linhomoeus sp Linhomoeus sp 2 Metalinhomoeus sp Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 29 Plano de Manejo ESEC Carij s Fam lia Esp cie Parahnhomoeus sp 1 Paralinhomoeus sp 2 Paralinhomoeus sp 3 Terschellingia sp 1 Terschellingia sp 2 Terschellingia sp 3 MICROLAIMIDAE Aponema sp 1 Microlaimus sp 1 MONHYSTERIDAE Dipl
185. ada de extin o justamente pela degrada o de seu ambiente natural Prevista desde a promulga o do Novo C digo Florestal Lei N 4 771 de 15 de setembro de 1965 e ratificada pela Lei de Prote o Fauna Lei N 5 197 de 03 de janeiro de 1967 esta categoria de manejo destina se preserva o total do meio ambiente ressalvadas as atividades cient ficas devidamente autorizadas pelo rg o competente Trata se de uma categoria de manejo ent o inovadora voltada unicamente conserva o da biota pesquisa e educa o ambiental exclu da a visita o para lazer einbia esBeju o amp 5ejoud w epepriuenb esbeju oe5ejoid uie eejy EH oiuenbuinb 20 0002 66 S66L v6 066L 68 986 v8 086L 6 S 6L 0261 69 896 v9 096L 6S SS6L vS 0S6L 6t Sv6l VvV Ov6l 6E SE6L 00070001 00070002 000 000 eH uie eae 0007000 3 E 3 9 9 i a o c 3 a D o L 000 000 5 000 000 9 00070007 oiuenbuinb 40d sepen je16e1ui oe2ejo4d ep oe5en1esuo op Sepepiun op VIOL G einbia JB ABjuS snS osn uie SPepjuenD je ejuejsns OSN LS LOY E oiuenbuinb 20 0002 66 S66L v6 066L 68 S86l v8 086L 64 8 6L v4 046L 69 596L v9 096L 6S SS6Ll vS 0S6L 6h SP6L Ph 0P6L 6E SE6L 000 000 L 00070002 000000 0007000 000 000 5 eH w eae 000 000 9 3 3 3 2 S o a o E z a 9 o 00070007 000 000 8
186. ades ou t cnicas de produ o com impactos negativos sobre os objetivos da UC orientando a elabora o e execu o de planos e projetos de desenvolvimento sustent vel no entorno em conjunto com as comunidades 4 apoiar a organiza o de propriet rios do entorno que apresentem interesse em uma associa o de produtores e fornecedores integrados Esta o que ofere am produtos e servi os compat veis e amig veis ambientalmente 5 apoiar a capacita o e treinamento para atividades e t cnicas de produ o compat veis e amig veis ambientalmente 6 identificar e gestionar linhas de cr dito programas de incentivos e subs dios recursos a fundo perdido e outros investimentos para aplicar em projetos de desenvolvimento sustent vel no entorno 7 identificar e atrair parceiros para transfer ncia de tecnologia orienta o e assist ncia t cnica econ mica e administrativa com o objetivo de compatibilizar ambientalmente as atividades elevar padr o de qualidade e apresenta o dos produtos e servi os agregar valor aumentar produtividade estabelecer mercado e organizar distribui o 8 estabelecer uma marca padr o para os produtos e servi os Amigos da Esta o com avalia o e certifica o de qualidade e compatibilidade ambiental 9 elaborar estrat gias de divulga o dos produtos e servi os integrados aos objetivos da Unidade de Conserva o explorando seu diferencial ambiental e social e diri
187. aema lefroyi Sparidae Archosargus rhomboidalis Sciaenidae Pogonias cromis Menticirrhus americanus Micropogonias furnieri Stellifer rastrifer Cynoscion leiarchus Cynoscion microlepidotus Cynoscion jamiacensis Cichlidae Geophagus brasiliensis Tilapia rendalli Blenniidae Parablennius pilicornis Chaetodipterus faber Parati Olho de Fogo Peixe Rei Cabrinha Robalo Robalo Michole de Areia Guaivira Carapeva Carapicura Escriv o Carapicu Gordinho Carapicu Gordinho Carapicu Sargo de Dente Miraguaia Burriquete Papa Terra Betera Corvina Cascote Cango Pescada Branca Pescada Dent o Goete Car Til pia Paru Peixe Enchada Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Trichiuridae Trichiurus lepturus Peixe Espada Gobiidae Bathygobius soporator Embor Gobionellus oceanicus Maria da Toca Embor Paralichthyidae Etropus intermedius Linguado Achiridae Achirus lineatus Solha Linguado Lixa Cynoglossidae Symphurus tessellatus Lingua de Vaca Tetraodontidae Sphoeroides testudineus Baiacu Diodontidae Chilomycterus sp Baiacu de Espinho A varia o mensal da salinidade nas amostragens n o apresenta padr o sazonal Entretanto a amplitude de salinidade registrada de zero a 35 indica uma rea onde este fator tem grande varia o o qual deve refletir de alguma forma na composi o da comunidade de peixes De um modo geral a
188. al Uma d cada ap s a cria o da Capitania de Santa Catarina come am a chegar Ilha os imigrantes provenientes das ilhas de A ores e Madeira Os imigrantes que chegaram nos anos de 1748 e 1749 decidiram se estabelecer na Vila de Desterro As fam lias que chegaram mais tarde por volta de 1750 fundaram novas freguesias como as de Nossa Senhora da Concei o da Lagoa e Nossa Senhora das Necessidades e Santo Ant nio Ap s se estabelecerem na Vila de Desterro e nas freguesias vizinhas os novos habitantes a orianos come aram a empreender diversas atividades No que diz respeito agricultura a cultura que foi mais desenvolvida pelos a orianos foi a da mandioca que se tornou tamb m o alimento principal da base alimentar dos a orianos Al m das atividades agr colas os a orianos se dedicaram constru o naval constru o de engenhos cer mica confec o de rendas e tecidos A Vila de Desterro e as novas freguesias rec m fundadas pelos a orianos serviram de palco para suas festas religiosas e profanas a literatura oral tamb m fazia parte das tradi es locais a orianas A pesca representou tamb m uma fonte importante da base alimentar Essa atividade n o se desenvolveu economicamente por dois motivos 1 pela aus ncia de demanda e 2 por n o se ter como estocar a produ o No entanto esses fatores n o impediram que a ca a de baleias se tornasse uma atividade rent vel na Ilha de Santa Catarina apesar de somente
189. al de Unidades de Conserva o da DIREC IBAMA uma prioridade do MMA Diretoria de Areas Protegidas como estrat gia de implementa o do SNUC Para a ESEC Carij s extremamente importante participar desse processo de integra o com as demais UC s e os rg os ambientais Proximidade com outras UC s esta proximidade potencializa a es cooperativas principalmente nas reas de gest o educa o ambiental controle ambiental e pesquisa al m de permitir atrav s do estabelecimento da zona de amortecimento a implanta o da estrat gia de corredores ecol gicos No entorno da ESEC Carij s destaca se a exist ncia da Unidade de Conserva o Ambiental Desterro administrada pela Universidade Federal de Santa Catarina localizada nas encostas das bacias de Ratones e Saco Grande protegendo varias nascentes de rios que des guam na UC Apesar desta unidade n o estar situada na plan cie como a ESEC Carij s ela constitui uma rea de floresta cont gua s reas de floresta da plan cie de Ratones Outra unidade em processo de cria o no entorno imediato da ESEC a Reserva Natural do Olandi Jurer a ser instalada em frente sede de Carij s em ambiente de manguezal e restinga com Floresta de Plan cie Quatern ria em avan ado estado de regenera o A rea ser utilizada como um parque natural com nfase em atividades educativas e culturais aberto para visita o do p blico em geral constituindo uma alternativa dem
190. al rural At o momento a maior RPPN existente a do SESC Pantanal no munic pio de Bar o de Melga o MT com 87 871 44 ha considerada unidade modelo A menor est localizada em Cubat o SP pertencente a CARBOCLORO com 750m As RPPN permitem conforme se dispuser em regulamento o desenvolvimento de atividades de cunho cient fico cultural educacional recreativo e de lazer Pode se observar na Figura 5 que as primeiras 10 RRPN foram criadas em 1990 At 1993 o aumento dos hectares protegidos associados ao n mero de unidades criadas foi pouco significativo totalizando 41 unidades No tri nio 1994 a 1996 houve um aporte consider vel principalmente com rela o quantidade de hectares protegidos acrescentando mais 53 RPPN Embora o aporte de unidades tenha sido relativamente alto em rela o ao quadri nio anterior o n mero de hectares foi muito pequeno No quadri nio 1997 a 2000 com o aumento da divulga o em semin rios encontros e atrav s de material impresso houve um substancial acr scimo tanto no n mero de unidades quanto em hectares destas reas chegando a 204 RRPN criadas totalizando mais de 450 000 00 ha de reas protegidas acumuladas No ano de 2001 foram criadas mais 14 unidades por m que n o influenciaram muito a quantidade acumulada de hectares protegidos 2 4 Enquadramento Ecol gico das Unidades de Conserva o Federais Objetivando orientar o conhecimento sobre os ambientes naturais protegidos pel
191. anda de visita o ESEC Carij s A rea onde ser instalada a Reserva Natural do Olandi Jurer de propriedade do Grupo Habitasul e est em estudo por parte da empresa a possibilidade de cria o de uma RPPN no local onde est sendo implantado o parque Potencial de indu o ao desenvolvimento sustent vel do entorno a localiza o da ESEC Carij s na foz de rios que drenam bacias fortemente antropizadas refor a a necessidade de adequa o de processos antr picos a princ pios conservacionistas O forte apelo ecol gico e est tico de seus ambientes constituem um grande potencial para gerar consenso a respeito da sua preserva o A interdepend ncia da UC com os ambientes do seu entorno torna clara a necessidade de que o desenvolvimento da regi o aconte a em bases sustent veis o que deve traduzir se na melhoria da qualidade de vida das comunidades atrav s do saneamento b sico manuten o da paisagem e ordena o da ocupa o entre outros Este um aspecto que deve ser explorado para buscar o apoio da sociedade a propostas de planejamento do entorno compat veis com os objetivos da ESEC Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 16 Plano de Manejo ESEC Carij s Fig 6 35 Campanha promovida Fig 6 36 Parcerias com pelos Amigos de ONG s Carij s Fig 6 37 Disposi o de t cnicos de Fig 6 38 Atividades de E A outras institui es em desenvolvidas por trabalhar de for
192. anel deos n o poliquetas nemertinos equinodermos insetos e celenterados entre outros Na rea da ESEC Carij s foram realizados alguns estudos que demonstram esta diversidade Foram realizados tamb m alguns estudos sobre invertebrados em outras reas de manguezal na Ilha de Santa Catarina que podem ser extrapolados para a rea da Unidade como o caso dos estudos sobre Crust ceos Fink 1987 realizou um estudo sobre a macrofauna b ntica encontrada em coletores utilizados para fixa o de larvas de ostras no Rio Ratones e na Baia Norte e Santos 2001 um estudo sobre a estrutura e din mica da macrofauna b ntica na Enseada de Ratones No estudo realizado por Fink 1987 foram identificadas 20 esp cies de diversos grupos de invertebrados entre elas Arthropoda Crustacea Mollusca Gastropoda e Bivalvia Annelida Polychaeta e Briozo rios No estudo realizado por Santos 2001 foram identificadas em 7 esta es de amostragem 92 esp cies reunidas em 9 filos Coelenterata Nematoda Annelida Sipuncula Arthropoda Mollusca Echinodermata Hemichordata e Chordata e 9 classes Anthozoa Polychaeta Phascolosomida Malacostraca Gastropoda Bivalvia Ophiuroidea Enteropneusta e Leptocardii Coelho 1992 em estudo espec fico realizado na praia interna do Pontal da Daniela identificou 23 esp cies de anel deos poliquetas distribu das em 15 fam lias Um ponto comum entre os trabalhos de Santos 2001 e Coelho 1992 foi a grande
193. anf bios e 0 14 de aves SOLDATELI 1994 tamb m registrou peixes e crust ceos como principais itens alimentares das lontras tanto na Lagoa do Peri como na Lagoa da Concei o Segundo levantamentos BLACHER 1987 na Ilha de Santa Catarina e arredores esta esp cie encontrada bem como em praticamente todas as regi es do litoral nas lagoas e mesmo em ilhas pr ximas Segundo OLIMPIO 1990 os manguezais da Ilha s o reas importantes para abrigo e alimenta o da esp cie Em 1999 um macho adulto de lontra foi atropelado ao tentar atravessar a rodovia SC 402 demonstrando o efeito perturbador da proximidade de rodovias nos limites da ESEC A pele e o cr nio do animal encontram se depositados na Cole o de Mam feros da Universidade Federal de Santa Catarina Outra esp cie ocorrente na ESEC registrada atrav s de identifica o de pegadas Procyon cancrivorus m o pelada que consiste em visitante frequente do ambiente de manguezal E prov vel que habite no interior da ESEC onde a mar alta n o alcan a em reas com vegeta o de transi o entre manguezal e terra firme ou nos ambientes de restinga arb rea e arbustiva presentes em menor escala dentro dos limites da UC OLIMPIO 1995 em estudos de levantamento e conserva o da fauna de mam feros silvestres de m dio e grande portes da Ilha de Santa Catarina registrou 15 esp cies entre gamb s 2 esp cies tatus 3 esp cies tamandu mirim macaco prego cach
194. ani Sambaqui significa monte de conchas A base alimentar desses habitantes era constitu da por frutos do mar incluindo moluscos como ostras e berbig o Dessa forma com o tempo foram se formando grandes montes de conchas e restos de outros alimentos que foram denominados de Sambaquis CECCA 1996 Depois dos habitantes dos Sambaquis o segundo grupamento humano a ocupar a Ilha foram os Itarar s Os arque logos afirmam que a ocupa o da Ilha por esse grupo ocorreu por volta do s culo X Vest gios da presen a dos Itarar s foram encontrados na praia da Tapera ao sul da Ilha de Santa Catarina Os arque logos constataram ainda que esse grupamento foi se deslocando pela costa litor nea da Ilha at atingir a praia de Ponta das Canas Encarte 4 Contexto Regional 4 57 Plano de Manejo ESEC Carij s Ap s ter sido habitada pelos Itarar s o terceiro grupamento humano que migrou para a Ilha de Santa Catarina foram os Carij s denomina o dada aos tupi guaranis no litoral sul do Brasil Sua chegada Ilha ocorreu por volta do s culo XIV cerca de dois s culos antes da vinda dos primeiros europeus De acordo com os historiadores os Carij s foram os primeiros a produzir um maior adensamento populacional na Ilha Suas aldeias tinham entre trinta e oitenta habita es e se localizavam nas regi es hoje conhecidas como praia dos Ingleses Lagoa da Concei o Rio Tavares e P ntano do Sul CECCA 1996 A base alimentar dos Car
195. ano de Manejo ESEC Carij s ENCARTE 4 CONTEXTO REGIONAL REA DE INFLU NCIA E ZONA DE AMORTECIMENTO 4 1 Descri o da rea de Influ ncia da ESEC Carij s A rea de Influ ncia de uma Unidade de Conserva o aquela que possui rela o direta com os seus processos f sicos e biol gicos exercendo desta forma influ ncia sobre a conserva o da biota por ela abrangida A rea de Influ ncia da ESEC Carij s compreende o Munic pio de Florian polis e a Ba a Norte da Ilha de Santa Catarina Figura 4 1 Florian polis se encontra na 6 posi o no ranking do Indice de Desenvolvimento Social IDS elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente para todos os munic pios do estado num total de 293 baseado numa s rie de indicadores sociais e econ micos A Ilha de Santa Catarina abriga mais de 90 do Munic pio de Florian polis que abrange ainda pequena rea continental na pen nsula junto ao estreito Com cerca de 425 km2 e uma popula o de 341 781 habitantes IBGE 2001 Florian polis a capital do estado de Santa Catarina e tem como setor mais forte de sua economia o terci rio impulsionado por atividades do servi o p blico do com rcio e do turismo Dentro do princ pio da rea de influ ncia considerando as interfer ncias dos processos f sicos bi ticos e antr picos as bacias hidrogr ficas de Ratones e Saco Grande e a Ba a Norte da Ilha de Santa Catarina s o as reas
196. ansi o onde se destacam as restingas banhados e manguezais que regulam uma s rie de processos ecol gicos aqu ticos e terrestres A evolu o desta paisagem est intimamente ligada s diversas flutua es clim ticas e oscila es do n vel m dio do mar ao longo do per odo terci rio e quatern rio com implica es diretas na geomorfologia nas sucess es e migra es vegetais da regi o Sul do Brasil KLEIN 1984 Ao longo destes eventos os processos erosivos associados s oscila es ambientais originaram as plan cies costeiras com diferentes dep sitos sedimentares que em alguns casos apresentam se justapostos LABORIAU 1994 CARUSO 1993 DUARTE 1981 Os diferentes ecossistemas atuais encontrados na rea de estudo s o resultantes dessa complexa evolu o ligada hist ria geol gica clim tica do n vel m dio do mar e a o humana Na rea de estudo os Dom nios Morfoestruturais s o Acumula es Recentes representadas pela Unidade Geomorfol gica Plan cie Costeira e os Dom nios Morfoestruturais s o Embasamentos em Estilos Complexos representados pelas Serras do Leste Catarinense Tabela 4 1 e Figura 4 7 Mapa das Unidades Geoambientais Tabela 4 1 Dom nios Morfoestruturais e Unidades Geomorfol gicas da rea de estudo Dom nio Morfoestrutural Unidade Geomorfol gica Acumula es recentes Plan cie Costeira Embasamentos em Estilos Complexos Serras do Leste Catarinense
197. aquelas situadas no entorno da ESEC neste caso dentro das bacias hidrogr ficas de influ ncia direta sobre a Unidade ou seja as bacias de Ratones e Saco Grande Em raz o de caracter sticas espec ficas e da import ncia estrat gica para a gest o pois apresentam prioridades nos mais diversos temas sejam eles positivos ou negativos estas reas devem ter um tratamento especial por parte da gest o Para cada rea buscou se abordar os seguintes itens descri o das reas e ou problem tica objetivos resultados esperados indicadores atividades e diretrizes necess rias para o alcance dos objetivos A localiza o das Areas Estrat gicas est indicada na Figura 6 53 1 AE de Controle e Recupera o de reas de Explora o Mineral Descri o s o reas de explora o de granito pedreiras e ou argila barreiras que se encontram em atividade ou n o sendo que as abandonadas n o apresentam a es de recupera o ambiental Estas reas s o grandes focos de eros o e contribuem com o aporte de sedimento aos rios da ESEC S o elas pedreiras pica pau pulverizadas por v rios pontos nas encostas de Saco Grande s o locais de explora o artesanal de granito na forma de cabe as de pedra Encontram se v rias delas abandonadas e outras em plena atividade na regi o barreira pr xima da empresa Casetex e do trevo de Cacup em atividade pedreira da SC 401 no Morro do Cacup s margens da rodovia
198. ar os meios b sicos de infra estrutura para atividades de pesquisa prioritariamente para aquelas de interesse para a gest o da ESEC instala es transporte equipamentos etc sem preju zo ao andamento de atividades essenciais gest o 5 avaliar a necessidade de dispor de infra estrutura espec fica para pesquisa e 6 criar termo de compromisso para repasse dos resultados das pesquisas realizadas na ESEC para viabilizar o acervamento e aproveitamento de informa es pela gest o da Unidade Normas e compromissos dever o estar expl citos e acordados em termo de compromisso estabelecido entre a ger ncia e o pesquisador Normas 1 observar rigorosamente o respeito Instru o Normativa n 109 97 do IBAMA que disp e sobre o estabelecimento e uniformiza o dos procedimentos de expedi o de licen a de pesquisa para a realiza o de atividades cient ficas em Unidades de Conserva o Federais de Uso Indireto d Monitoramento Objetivos garantir o acompanhamento de aspectos da qualidade ambiental da ESEC da rea de influ ncia e das atividade permitidas na UC Resultados esperados registro sistem tico de todas atividades em andamento na UC e de indicadores f sicos qu mico e biol gicos em funcionamento Indicadores Programa de Monitoramento em suas diversas reas em opera o Diretrizes Subsidiar as decis es da gest o com informa es coletas em campo dar oportunidade ao trabalho volunt
199. ara o consequente alcance de seus objetivos no mbito da Unidade e sua rea de influ ncia A seguir apresenta se a an lise dos ambientes interno e externo da UC em rela o aos aspectos positivos e negativos para sua gest o 6 4 1 1 An lise do Ambiente Interno a Pontos Fortes da ESEC Carij s For as Processo participativo di logo com comunidades entidades p blicas e privadas culminando com a cria o do Conselho Consultivo da Esta o Ecol gica de Carij s CONSECA Figura 6 1 regimento interno em anexo Estabelecimento de parcerias com o objetivo de viabilizar atividades essenciais gest o da UC h uma forte disposi o e esfor o no sentido de manter as parcerias j existentes e buscar novas Isto demonstra a grande disposi o para a coopera o interinstitucional E fundamental a abertura deste canal de contribui o gest o da UC principalmente na medida em que o gestor consegue sensibilizar outras institui es e direcionar os esfor os para aqueles aspectos mais relevantes visando o alcance dos objetivos de conserva o da unidade com destaque queles relacionados solu o de conflitos com o entorno Mesmo as parcerias de apoio financeiro podem e devem ir al m do simples aporte de recursos para o desenvolvimento de determinado projeto Assim as parcerias publicamente estabelecidas refor am o compromisso das partes envolvidas com a coer ncia de suas a es em rela o aos objetivo
200. arij s e emitir pareceres Encarte 4 Contexto Regional 4 79 y meio f sico y meio bi tico y aspectos culturais e hist ricos y atividades da UC e seusimpactos evidentes y aspectos institucionais v signific ncia Plano de Manejo ESEC Carij s ENCARTE 5 AN LISE DA UNIDADE DE CONSERVA O 5 1 Caracteriza o e Diagn stico do Meio F sico 5 1 1 Clima Por falta de dados da ESEC Carij s e Bacias Hidrogr ficas utilizou se os dados da Esta o meteorol gica do munic pio vizinho S o Jos para caracteriza o clim tica da UC e seu entorno O clima da Ilha de Santa Catarina conforme KOEPPEN classificado como Cfa clima tropical sempre mido com ver es quentes A din mica atmosf rica na Ilha de Santa Catarina ocorre por influ ncia de duas massas de alta press o o anticiclone polar centro de a o das massas polares m veis mPa fria e mida e o anticiclone semi fixo do Atl ntico Sul centro de a o da massa Tropical Atl ntica mTa quente e mida A atividade da mPa facilmente identificada pela entrada de frentes frias com ventos intensos do quadrante sul acompanhada de c u claro ap s sua passagem A segunda mTa poss vel de perceber pela presen a dos ventos do quadrante norte predominantes o ano inteiro MONTEIRO e FURTADO 1995 NIMER 1989 Os dados coletados no CLIMERH s o referentes s m dias mensais m ximas e m nimas das condi es meteorol gicas para I
201. arques nacionais de Paca s Novos e Pico da Neblina Menores embora ainda significativas foram as Reservas Biol gicas do Jaru e do Rio Trombetas No quinqu nio 75 a 79 foram ainda criadas duas unidades importantes O Parque Nacional da Serra da Capivara por seu valor arqueol gico e a Reserva Biol gica do Atol das Rocas primeira unidade de conserva o marinha criada no Brasil O in cio da d cada de 80 representa um marco hist rico da cria o das unidades de conserva o 33 unidades criadas entre 80 e 84 At ent o todas as unidades de conserva o eram criadas pelo Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal IBDF Com a institui o da Secretaria Especial de Meio Ambiente SEMA do Minist rio do Interior uma nova categoria de manejo de uso restritivo veio somar se s outras as Esta es Ecol gicas Lei N 6 902 de 27 de abril de 1981 Das 33 unidades de conserva o criadas nessa poca 6 foram parques nacionais 9 reservas biol gicas 2 reservas ecol gicas e 15 esta es ecol gicas Neste quinq nio atingiu se o m ximo quanto ao total de hectares protegidos somando aproximadamente 6 800 000 00 ha sendo que somente o Parque Nacional do Ja conta com 2 272 000 00 hectares o que representa um ter o do valor total desta rea cerca de um ter o da respectiva coluna No quinq nio 1985 a 1989 iniciou se os procedimentos para a compensa o ambiental por danos aos recursos ambientais causados por empr
202. as isoladas dispostas transversalmente em rela o a esta vertente b e o sistema integrado da vertente do interior que drena para a bacia Paran Uruguai Figura 3 2 A vertente do interior formada pelas bacias do rio Uruguai e do Rio Igua u na divisa com o estado do Paran cujas guas t m como destino o complexo hidrol gico da Bacia do Prata Figura 3 3 O grande divisor de guas dos dois grandes sistemas formado pelas serras Geral e do Mar esta ltima na por o nordeste do estado SDM 1997 tal como evidencia o mapa hipsom trico de Santa Catarina Figura 3 4 Twv Principais rios LL Bacias do igua u Bacias do Sudeste E Bacias do Uruguai Figura 3 3 Bacias hidrogr ficas do Uruguai do Igua u e do Sudeste Fonte SDM 1997 Encarte 3 Contexto Estadual 3 3 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 3 4 Mapa hipsom trico de Santa Catarina Fonte GAPLAN 1986 A vertente do interior abrange uma rea equivalente a 63 cerca de 60 123 km2 da rea do estado enquanto a vertente atl ntica com uma rea de 35 298 km2 ocupa o equivalente a 37 E nesta vertente que se encontra a maior bacia hidrogr fica exclusivamente catarinense a bacia do rio Itaja com cerca de 15 000 km2 que conta com tr s grandes tribut rios os rios Itaja do Norte Itaja do Oeste e Itaja do Sul A partir da conjun o de caracter sticas f sicas geomorfologia hidrologia
203. as unidades de conserva o apresenta se a seguir o seu enquadramento ecol gico Figura 7 Vegeta o do Brasil O documento denominado Classifica o da Vegeta o Brasileira Adaptada a Um Sistema Universal 123p produzida pelo IBGE em 1991 tratou a classifica o dos Biomas Brasileiros de uma forma universal Conforme pode ser observado na Figura 7 a vegeta o do Brasil foi agrupada em 12 grandes forma es descritas abaixo reas das Forma es Pioneiras Sistema Ed fico de Primeira Ocupa o Subdivididas em Influ ncia Marinha restingas Influ ncia fluviomarinha manguezal e campos salinos e Influ ncia fluvial comunidades aluviais reas de Tens o Ecol gica Sistemas de Transi o representado pelo contato entre biomas Floresta Estacional Decidual Floresta Tropical Caducif lia caracterizada por duas esta es clim ticas chuvosa e seca Apresenta o estrato dominante com mais de 50 dos indiv duos despidos de folhagem no per odo seco Floresta Estacional Semidecidual Floresta Tropical Subcaducif lia est tamb m condicionada dupla estacionalidade clim tica A porcentagem das esp cies caducif lias no conjunto florestal situa se entre 20 e 50 Floresta Ombr fila Aberta Apresenta quatro facia es flor sticas que alteram a fisionomia ecol gica da Floresta Ombr fila Densa imprimindo lhe clareiras advindo da o nome adotado al m dos gradientes clim ticos com mais de
204. atarina SC Monografia de Conclus o do Curso de Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis SC 45 p SOUZA SOBRINHO R J BRESOLIN A amp KLEIN R M 1969 Os manguezais da Ilha de Santa Catarina Insula 2 1 21 SOUZA SOBRINHO R J BRESOLIN A KLEIN R M 1969 Os Manguezais da Ilha de Santa Catarina Centro de Pesquisas e Estudos Bot nicos Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC 21p SUGUIO K amp MARTIN L 1990 Geomorfologia das restingas Il Semin rio de Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira Estrutura Fun o e Manejo S o Paulo ACIESP 3 185 205 UBERTI A A A BACIC L Z PNICHI J de A V NETO J A L MOSER J M PUNDEK M CARRIAO S L 1991 Metodologia para a classifica o da aptid o de uso das terras do Estado de Santa Catarina Florian polis EMPASC ACRESC 7 Bibliografia 7 7
205. atones Os nicos cursos n o retificados e que se mant m em estado natural dentro da UC s o o Rio Ver ssimo e parte do Rio Ratones que vai da coroa do bicudo a sua foz Figura 5 9 e Mapa de Hidrografia Ratones Na Gleba Saco Grande os rios s o o Vadik e o Pau do Barco Figuras 5 11 e 5 12 e 5 13 Mapa de Hidrografia Saco Grande Na Unidade de Conserva o as altera es promovidas por estas obras resultaram em v rios canais retilinizados que atualmente sofrem com processos pontuais de eros o nos taludes Tabela 5 2 Principais rios da ESEC Carij s Nome do Rio Comprimento do curso de gua dentro da UC m Rio Ratones 3 06 Canal das Comportas 1 62 Rio Papaquara 443 9 Rio Ver ssimo 4 06 Rio Pau do Bra o 568 3 Rio Vadik 1 006 7 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 5 Plano de Manejo ESEC Carij s Gleba Ratones Figura 5 7 Canal das Comportas por onde corre as guas do Rio Ratones visto de jusante para montante Figura 5 9 Vista a rea da Coroa do Bicudo no Rio Ratones atualmente assoreado pelas modifica es causadas na bacia ao fundo a Ba a Norte Gleba Saco Grande Figura 5 11 Canal Retilinizado do Rio Vadik por obras do DNOS Figura 5 8 Vista a rea do canal retificado de Ratones na ESEC Carij s Figura 5 10 Meandros naturais do Rio Ver ssimo sobre a Plan cie de Mar no interior da ESEC Figura 5
206. atones e Seu Manguezal NEMAR UFSC em parceria com o FNMA foi desenvolvido o nico levantamento de fauna de vertebrados da ESEC Carij s O trabalho intitulado Comunidade lct ca do Estu rio do Rio Ratones MARCON amp RIBEIRO 2001 efetuou 21 coletas entre 09 1997 e 05 1999 em 5 cinco pontos localizados no Manguezal de Ratones no interior da ESEC Portanto dada a originalidade atualidade e mesmo exclusividade dos dados do mencionado trabalho apresentamos neste item um extrato dessas informa es Por m para os interessados em se aprofundar no conhecimento da ictiofauna da ESEC Carij s este resumo n o dispensa de forma alguma a leitura do trabalho de MARCON amp RIBEIRO 2001 O citado trabalho objetivou conhecer a composi o da comunidade de peixes do Estu rio do Rio Ratones bem como sua abund ncia de acordo com varia es espaciais temporais e de mar O Estu rio do Rio Ratones representa uma importante rea de estudos por ser um dos estu rios menos impactados pela a o antr pica na Ilha de Santa Catarina e por abrigar um dos poucos manguezais existentes na regi o Apesar de se situar no limite sul de distribui o de manguezais o Manguezal de Ratones apresenta grau de desenvolvimento e rea consider veis ibidem um ambiente que vem sendo cada vez mais amea ado pelo aumento da rea urbana e pelo interesse tur stico Assim sendo o conhecimento da fauna da regi o torna se de vital import ncia como
207. bacica Tachyphonus Ti Preto coronatus Thraupis sayaca Sanha u Cinzento Euphonia violacea Gaturamo Verdadeiro Tangara peruviana Sa ra Sapucaia Dacnis cayana Sa Azul U R M Ae A U R M Ae R B A nn S gt EJ gt U mS pm c Sz cm gt zu mg Re RV Re Re Re Re Re Re Re Re Re Re Re Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 46 Plano de Manejo ESEC Carij s Zonotrichia capensis Tico Tico amp X X Ra A Re U Sicalis flaveola Can rio da X X AU A Re Terra R Verdadeiro Volatinia jacarina Tiziu X X R A C Re Sturnella superciliaris Pol cia Inglesa X X BA E Re R Pseudoleistes Drag o X X B A E Re virescens Amblyramphus Cardeal do X B E I holosericeus Banhado Molothrus bonariensis Vira Bosta X UA Cc Re R PASSERIDAE Passer domesticus Pardal X AU A Re ESTRILDIDAE Estrilda astrild Bico de Lacre X X RU A Re AB Legenda da tabela reas de registro 1 Reserva Natural Olandi Jurer 2 Floresta junto ao limite norte da Gleba Ratones Habit t F Floresta B Banhado Fb Borda de Floresta L Lagoas e Espelhos d gua R Restinga A reas Antr picas bordas de estradas e pastagens M Manguezal C guas Costeiras e Praia P guas Pel gicas Abund ncia Relativa A Abundantes C Comuns E Escassas Status Re Residentes Rep Prov vel Residente V Vi
208. bientais marcadas por um relevo plano com alguns terra os isolados promovem o alagamento na plan cie de inunda o que apresenta o len ol fre tico superficial Estas reas sujeitas inunda o correspondem a 28 85 do total das bacias O uso e ocupa o devem necessariamente levar em considera o a vulnerabilidade de contamina o das guas superficiais e subterr neas a din mica dos processos de eros o e sedimenta o e a conserva o da biodiversidade destas reas midas A partir desta base de informa es a segunda etapa deve ser o mapeamento detalhado para fins de uso e ocupa o do solo Existe a necessidade de que o plano diretor d nfase ao zoneamento das reas de inunda o das bacias hidrogr ficas da Ilha de Santa Catarina com o intuito de minimizar os impactos socioambientais decorrentes dos assentamentos humanos visados para estas reas 4 2 2 6 Principais Atividades Econ micas da rea de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento A principal atividade econ mica do munic pio de Florian polis est concentrada no setor terci rio Para se ter uma id ia da import ncia deste setor na economia do munic pio basta dizer que em 1996 ele contribu a com 93 52 da arrecada o do ICMS De acordo com os dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Florian polis o setor terci rio empregava 103 691 trabalhadores o que representava 87 56 da Popula o Economicamente Ativa PEA do mu
209. caliza o e servi os e de informa es t cnico cient ficas e culturais 2 as visitas dever o ser estabelecidas dentro de programas espec ficos onde estejam previstos o perfil do p blico alvo faixa et ria n vel de escolaridade n mero de pessoas conte dos e atividades a serem desenvolvidas e o roteiro a ser percorrido Toda e qualquer visita dever ser pr agendada e formalizada atrav s de rg os p blicos institui es de ensino ou organiza es associativas associa es comunit rias ONG s etc especificando se a finalidade e ou o contexto em que a atividade de visita o se insere e 3 propiciar ao visitante atrav s de linguagem acess vel e adequada para distintas faixas et rias e de n vel de escolaridade o entendimento sobre o funcionamento dos ecossistemas da ESEC e a import ncia dos mesmos no contexto s cio econ mico cultural e pol tico local Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 33 Plano de Manejo ESEC Carij s f Regulariza o Fundi ria Objetivos Garantir a integridade dos limites da UC Resultados esperados Solu o da situa o fundi ria em reas invadidas Indicadores n mero de propriedades indenizadas percentual do limite monumentalizado sinalizado e cercado Diretrizes resolver as quest es fundi rias decorrentes de ocupa es usos irregulares e lit gios existentes no interior da ESEC Carij s atrav s da busca de entendimento acordo
210. carte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 18 Plano de Manejo ESEC Carij s prejudica ainda a fun o de corredor biol gico que esta vegeta o pode desempenhar em rela o ESEC Carij s uma vez que atrav s das margens dos rios que adentram UC que se torna poss vel estabelecer alguma conectividade entre a vegeta o da Esta o e as reas de vegeta o preservadas no entorno seja na plan cie ou nas encostas Figura 6 41 Processos erosivos al m dos processos erosivos gerados pela retirada das matas ciliares h v rios e s rios processos erosivos em diversos pontos das duas bacias que abrangem as glebas da ESEC No Saco Grande destacam se as chamadas pedreiras pica paus que s o pequenas pedreiras de extra o de cabe as de pedra instaladas sem nenhum cuidado ambiental e abandonadas tamb m sem nenhum processo de recupera o Na bacia do Ratones destacam se v rias barreiras de extra o de argila e saibro Uma delas localizada na Vargem Pequena foi utilizada pela empresa respons vel pela duplica o da SC 401 e continua sendo explorada em pequena escala pelo seu propriet rio sem qualquer vest gio de recupera o Todos estes pontos de alt ssima vulnerabilidade aos processos erosivos contribuem como fonte de sedimentos para o assoreamento dos rios da UC provocando o aumento da press o popular pela dragagem dos rios Figuras 6 42 e 6 43 Altera o da drenagem as altera es
211. categorias As propostas no campo da Gest o referem se principalmente a aspectos de conduta da UC no seu relacionamento com as comunidades de entorno Elas revelam que apesar das cr ticas e da percep o negativa h uma demanda para a ESEC mostrar a cara nas comunidades e criar as condi es para que a gest o participativa se efetive Um requisito b sico a maior divulga o da exist ncia da UC sua miss o e atividades desenvolvidas proposta que surgiu diversas vezes Encarte 4 Contexto Regional 4 72 Plano de Manejo ESEC Carij s As propostas agrupadas no item Plano de Manejo sugerem que a demarca o da rea e a pronta solu o da irregularidade fundi ria s o as quest es mais urgentes em rela o rea da ESEC O processo do DRPEUC oportunizou a retomada do di logo com os moradores do Trevo de Jurer que manifestaram sua apreens o frente s indefini es que pairam sobre a decis o deste conflito Uma das reivindica es a incorpora o da rea ocupada pelos moradores como um hall de entrada com uma correspondente maior participa o dos mesmos nas atividades da UC Este um dos temas pol micos da ESEC Carij s e n o h como adiar o seu enfrentamento E importante que o IBAMA ofere a as condi es necess rias para abreviar ao m ximo a solu o desta quest o Caso contr rio prolonga se uma situa o de incerteza dos moradores e diminuem as oportunidades de solu o amig vel da
212. ceiros e outras formas de coopera o 9 Estabelecimento da Zona de Amortecimento ZAC Objetivos implantar uma zona de amortecimento para a unidade de forma a minimizar os impactos negativos oriundos de atividades ocorrentes em seu entorno Resultados esperados a zona de amortecimento implementada legalmente e influenciando positivamente nos processos de uso e ocupa o de seu entorno Indicadores zona de amortecimento regulamentada e implementada e atuante como balizadora dos processos de planejamento e ocupa o do solo do entorno da unidade Atividades Sub atividades 1 mapear as restri es legais de uso e ocupa o do solo relacionadas com a legisla o ambiental vigente tais como Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 42 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 1 reas de manguezal do entorno bem como as reas de regenera o deste ecossistema j resguardas pelo artigo 2 do C digo Florestal que define os manguezais como reas de preserva o permanente APP s 1 2 Vegeta o de transi o de manguezal segundo o disposto na Resolu o n 261 1999 do CONAMA as reas de transi o entre a restinga e o manguezal bem como entre este e a floresta ombr fila densa ser o consideradas como manguezal para fins de licenciamento de atividades localizadas no Dom nio da Mata Atl ntica 1 3 Vegeta o de restinga em estado original m dio e avan ado de regenera o Segu
213. ceituais da legisla o municipal para uso e ocupa o do solo previstas no Plano Diretor dos Balne rios e do Distrito Sede do Munic pio de Florian polis devendo obrigatoriamente ser considerados neste processo os principais par metros legais de inclus o de reas na ZAC de forma a englobar os principais remanescentes de ambientes naturais No caso de discord ncia entre as sub zonas previstas para a ZAC e o zoneamento municipal a gest o da UC dever buscar as altera es necess rias no zoneamento do Plano Diretor 3 Dever o ser realizados estudos detalhados da cobertura vegetal e uso e ocupa o do solo na rea definida por este Plano de Manejo como Area de Interesse para Implanta o da ZAC Os resultados deste estudo dever o ser apresentados em mapa na escala m nima de 1 10 000 definindo se os est gios sucessionais das tipologias vegetais para subsidiar a identifica o da legisla o ambiental incidente nas distintas reas e o grau de import ncia e ou vulnerabilidade dos ambientes Conseq entemente estes estudos dar o elementos para o processo de normatiza o exceto para aquelas reas j definidas como APP s 4 Os ambientes ou reas sobre os quais j incidir legisla o de prote o ambiental das esferas municipal estadual ou federal dever o integrar a zona n cleo da ZAC sub zona de restri o m xima equivalente s APP s 5 A linha de contorno da ZAC dever apresentar conforma o geogr f
214. ciados no entorno da ESEC Carij s sem a anu ncia de sua administra o em flagrante desrespeito Resolu o 13 90 do CONAMA Este problema vem sendo atenuado desde 1998 em raz o da a o da gest o da UC no sentido de buscar maior entendimento com os rg os respons veis pelo licenciamento ambiental Entretanto o desrespeito norma persiste em situa es de renova o de licen as de opera o mesmo em casos onde o empreendedor n o obedeceu as condicionantes ambientais da licen a O caso mais problem tico deste tipo ocorreu em rela o ao licenciamento da duplica o da Rodovia SC 401 Pesca predat ria a pesca industrial de arrasto praticada por embarca es de m dio porte na Ba a Norte junto foz do Rio Ratones Esta atividade denunciada pelos pescadores artesanais e n o se tem informa o sobre sua frequ ncia apesar de j ter sido diagnosticada tamb m pela fiscaliza o da ESEC Outra atividade de pesca predat ria a coloca o de redes de espera e feiticeira Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 19 Plano de Manejo ESEC Carij s atravessadas nos canais do manguezal dentro da UC Esta t cnica empregada por alguns pescadores artesanais sendo que algumas redes j foram recolhidas pela Pol cia Ambiental Fig 6 39 e 6 40 Rod SC 401 402 induc o da expans o urbana Fig 6 41 Elimina o da Fig 6 42 e 6 43 Processos Erosivos mata ciliar Fi
215. cilitar esta avalia o foi definido um ndice de participa o IP para cada organiza o Este ndice foi estabelecido atribuindo se 1 ponto para cada reuni o em que a organiza o esteve representada e 6 pontos para a entrega do roteiro Portanto quem participou de todas as etapas tem IP 10 e quem n o participou em nenhuma atividade IP 0 Segundo este crit rio a Associa o de Moradores de Jurer Grupo de Moradores do Trevo de Jurer Sociedade Balne rio Daniela e Associa o de Pescadores de Ratones foram as organiza es que atingiram o maior ndice de participa o alcan ado IP 9 ou seja participaram em tr s reuni es e realizaram reuni es na sua organiza o para discutir o roteiro Em seguida com IP 8 vem a Associa o M es e Amigas da Daniela Associa o Jurer Internacional Ass Moradores Empres rios e Profissionais Liberais de Jurer Estes dois resultados d o ao Bairro de Jurer o melhor ndice de participa o seguido dos bairros Daniela e Jurer Internacional Com base neste ndice poss vel fazer uma an lise geral agrupando as organiza es e bairros em tr s classes de participa o A classe sem participa o inclui todas as organiza es ou bairros que tiveram um IP 0 ou seja n o participaram em nenhuma atividade do DRPEUC A classe insatisfat ria inclui aquelas com IP entre 1 e 2 ou seja participaram em at duas reuni es mas sem retorno do roteiro A grande maiori
216. cimento e uniformiza o dos procedimentos de expedi o de licen a de pesquisa c Integra o Externa Descri o al m de todas as iniciativas de aproxima o das comunidades do entorno no sentido de solucionar problemas ou desenvolver potenciais espec ficos importante aproveitar espa os p blicos para a promo o da imagem da Unidade para Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 38 Plano de Manejo ESEC Carij s obter apoios diversos Estes espa os podem ser por exemplo outras UC s REBIOMAR do Arvoredo APA do Anhatomirin PE Serra do Tabuleiro FATMA e UCAD UFSC ou locais de grande visita o motivada por atrativos hist rico culturais e naturais Neste perfil se enquadram localmente as Fortalezas de Santa Cruz na Ilha de Anhatomirim Santo Ant nio na Ilha de Ratones Grande e S o Jos da Ponta Grossa na Praia do Forte em Jurer A fortaleza de Santa Cruz j conta inclusive com um Centro de Interpreta o Ambiental com espa o para exposi es e outras atividades educativas Objetivos promover a integra o com as comunidades e institui es do entorno Resultados esperados demanda de atendimento ao p blico suprida comunidades do entorno envolvidas com a UC e conhecedoras de seus objetivos comuns Indicadores rotina de atendimento ao p blico estabelecida aumento do n mero de associa es comunit rias participantes das atividades da UC peri dico informativo sendo pro
217. cipa o IPUF Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis GAPLAN Gabinete de Planejamento GTZ Gesellschaft f r Technischen Zusammennarbeit MMA Minist rio do Meio Ambiente MPE Minist rio P blico Federal MPF Minist rio P blico Federal NEMAR N cleo de Estudos do Mar OAB SC Organiza o dos Advogados do Brasil em Santa Catarina ONG Organiza o N o Governamental PMF Prefeitura Municipal de Florian polis PDID Plano de Desenvolvimento Integrado dos Distritos PE Parque Estadual PNUD ONU Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Organiza o das Na es Unidas PROBIO Projeto de Conserva o e Utiliza o Sustent vel da Diversidade Brasileira REBIOMAR Reserva Biol gica Marinha RESEX Reserva Extrativista RH Regi o Hidrogr fica RPPN Reserva Particular do Patrim nio Natural SANTUR Secretaria de Estado do Turismo SDM Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SEBRAE Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SEMA Secretaria Especial do Meio Ambiente SIAFI Sistema Integrado de Administra o Financeira SIG Sistema de Informa es Geogr ficas SNUC Sistema de Nacional de Unidades de Conserva o SPU Secretaria do Patrim nio da Uni o SUPES IBAMA SC Superintend ncia Estadual do IBAMA de Santa Catarina TCT Termo de Coopera o T cnica UGE Unidade Gestora UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNISUL
218. co Grande e a efetiva o da proposta de gest o participativa da UC Nestes casos necess rio explorar a possibilidade de ser um aliado potencial para solu o dos problemas como foi mencionado por algumas organiza es comunit rias quando perguntadas sobre o impacto da cria o ESEC para o entorno Uso e ocupa o Fiscaliza o Plano de Manejo Os problemas ambientais do entorno nas categorias de uso e Recursos H dricos e Cobertura Vegetal podem ser objeto de trabalho direto dos programas da UC ou pelo menos uma parte significativa deles As quest es a apresentadas fornecem insumos para a rea de Fiscaliza o Educa o Ambiental e Monitoramento E necess rio portanto definir uma estrat gia para integrar a resposta a estes problemas dentro do plano de trabalho de cada programa A an lise das propostas levantadas d algumas pistas de onde come ar 4 6 4 Propostas de A o Sugeridas pelas Comunidades A an lise das propostas apresentadas pelas organiza es comunit rias nesta primeira etapa do DRPEUC foi feita da mesma forma que a an lise dos problemas ou seja Encarte 4 Contexto Regional 4 70 Plano de Manejo ESEC Carij s revis o dos registros das reuni es e roteiros para defini o das categorias de agrupamento Em primeiro lugar foram identificadas as propostas explicitamente endere adas ESEC ou que poderiam
219. consequentemente da UC como um todo Maior parte da rea da ESEC terreno de Marinha este um aspecto particularmente vantajoso no processo de regulariza o fundi ria uma vez que qualquer titularidade declarada sobre rea de manguezal que terreno de Marinha legalmente question vel Reconhecimento do IBAMA na medida em que a administra o da ESEC come ou efetivamente a implantar a Unidade com apoio de trabalho volunt rio e inclusive apoio financeiro da iniciativa privada o IBAMA refor ou sua contrapartida com aporte de recursos financeiros identificando a Unidade no ano de 2001 como refer ncia entre as ESEC s federais em raz o da gest o que vem se consolidando Fig 6 1 Gest o Participativa Fig 6 2 Estabelecimento de Parcerias Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 6 Plano de Manejo ESEC Carij s Fig 6 3 Engajamento de Fig 6 4 e 6 5 Desenvolvimento de Atividades Volunt rios de Educa o Ambiental Fia 6 6 e 6 7 Ambiente Prop cio para EA Fig 6 8 e 6 9 Processo de Implantac o do SIG Fig 6 10 e 6 11 Capacidade de regenera o do ambiente margens de canais retificados Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 7 Plano de Manejo ESEC Carij s Fig 6 12 e 6 13 Ambientes Preservados b Pontos Fracos da ESEC Carij s Fraquezas Unidade constitu da em duas glebas este um aspecto intr
220. culados imagem da Unidade Nesta mesma ocasi o foi implantado o Conselho Gestor da ESEC Carij s composto por t cnicos do IBAMA pesquisadores da UFSC comunit rios e t cnicos de rg os ambientais locais Neste per odo de 1998 a 2000 foram realizadas tr s Sess es T cnicas para discuss o de projetos relacionados UC e tr s Oficinas de Planejamento visando elabora o de um Plano de Consolida o da ESEC Carij s Foram tamb m realizadas reuni es comunit rias nos bairros vizinhos Unidade buscando integrar a ESEC Carij s com a sua rea de entorno e apresentando a proposta dos Amigos de Carij s para elaborar o Plano de Manejo da Unidade de Conserva o O processo de envolvimento desses diversos setores consolidou se no apoio da iniciativa privada patrocinando o projeto durante um ano com in cio em agosto de 2000 Ainda no mesmo ano o IBAMA investiu em equipamentos e obras para dotar a Unidade da infra estrutura necess ria ao desenvolvimento das atividades programadas para aquele exerc cio Neste sentido o Plano de Consolida o da ESEC Carij s alcan ou um xito consider vel Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 1 Plano de Manejo ESEC Carij s Com a aprova o do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC uma adequa o no Conselho Gestor da ESEC reestruturou sua composi o agregando novas representa es Em 2001 foi publicada no D O U a Portaria que insti
221. cupera o ambiental da rea Resultados Esperados situa o fundi ria resolvida e estabelecimento de processo de recupera o ambiental da rea s custas dos respons veis legalmente identificados Indicadores processo de regulariza o fundi ria e andamento das atividades de recupera o ambiental Atividades Sub atividades 1 levantar e fazer contato com os propriet rios da rea 2 promover a reintegra o de posse ao patrim nio p blico 2 1 fazer levantamento topogr fico para definir o limite exato da ESEC no local e 2 2 analisar a titularidade da rea para fins de regulariza o fundi ria 3 acionar o Minist rio P blico Federal e a Procuradoria do IBAMA 4 retirar a cerca proceder cercamento no limite exato da ESEC e sinalizar e 5 proceder vistoria peri dica das cercas Normas 1 os ocupantes da rea n o poder o fazer novas edifica es nem ampliar as j existentes at que a situa o legal se defina e 2 outras normas ser o estabelecidas pela administra o da ESEC de acordo com o processo de regulariza o fundi ria para orientar a situa o transit ria at a solu o definitiva do problema 4 AF Ranchos do Ratones Descri o consiste numa pequena rea com um conjunto de ranchos edificados com madeira para abrigar canoas de pescadores Est localizado em bota fora margem direita do canal artificial das comportas em zona primitiva E uma situa o de ilega
222. da rea da UC Com base em an lise de fotos a reas e levantamentos topogr ficos da Funda o Estadual de Meio Ambiente documentou se a redu o das reas de manguezal da Ilha de 1938 a 1981 Segundo este estudo o Manguezal de Ratones passou de uma rea de 16 57 km2 1938 para 6 25 km2 1981 Saco Grande passou de 1 38 km2 1938 para 0 94 km2 restando respectivamente 37 7 e 68 1 em rela o s reas originais Os motivos desta redu o assim como em outros manguezais da Ilha foram a abertura de canais pelo DNOS Departamento Nacional de Obras e Saneamento para fins diversos tais como recupera o de reas para agricultura o caso de Ratones e obras de saneamento melhoria de drenagem constru o de rodovias e expans o urbana No Manguezal de Saco Grande o aspecto sanit rio atualmente mais preocupante do que em Ratones em raz o da rea urbana do entorno ser mais adensada desordenada e n o Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 54 Plano de Manejo ESEC Carij s possuir nenhum sistema de tratamento de esgoto que lan ado in natura nas guas do Rio Pau do Barco o principal rio deste manguezal As Unidades de Conserva o que se encontram inseridas em regi es com grande adensamento humano como a ESEC Carij s s o extremamente suscet veis s interfer ncias do seu entorno No caso da rea legalmente protegida n o abranger toda uma bacia hidrogr fica ou a por o da
223. dade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Zonas da ESEC Carij s 79 E Primitiva E Recupera o E Uso Especial 296 596 E Uso Extensivo Figura 6 48 Distribui o percentual da zonas da ESEC Carij s 6 5 1 Zona Primitiva Conceito aquela onde tenha ocorrido pequena ou m nima interven o humana contendo esp cies da flora e da fauna ou fen menos naturais de grande valor cient fico Objetivo do manejo preservar o ambiente natural e facilitar as atividades de prote o pesquisa cient fica e educa o ambiental sem alterar as caracter sticas naturais originais dos ambientes Descri o apesar do elevado grau das altera es sofridas pelos manguezais de Saco Grande e Ratones a por o restante destes e especificamente as que se encontram dentro do per metro da ESEC est o relativamente preservadas ao menos sob o aspecto f sico e da estrutura da cobertura vegetal original As altera es de estrutura do solo e da vegeta o disp em se de forma pontual Em raz o disto a maior parte da rea da UC foi enquadrada como Zona Primitiva representando 79 da rea da ESEC 75 da Gleba Saco Grande e 80 da Gleba Ratones Disp e se nas duas glebas envolvendo as demais zonas sendo envolvida pela zona de uso especial estabelecida nos limites secos da Unidade locais onde o mar n o define o limite da UC Abrange predominantemente reas de manguezal e em menor escala rios e r
224. dade marinha do que a anterior apresenta um maior desenvolvimento dos indiv duos destacando se Cordia monosperma baleeira Plantago catharinae tansagem Andropogn spp capim Dodonea viscosa vassoura vermelha Schizachyrium leucostachyus Vitex megapotamica tarum Tibouchina urvilleana orelha de on a Schinus terebenthifolius aroeira vermelha Eupatoriun cassaretoi vassourinha e Bacharis spp carqueja entre outras c Vegeta o de lagunas banhados e baixadas ocorrendo em depress es com gua corrente ou n o tendo sua ocupa o por diferentes esp cies principalmente definidas pela influ ncia da salinidade e per odo de inunda o destacando se Spartina alterniflora capim pratur S densiflora capim pratur Juncus acutus junco Paspalum vaginatum capim arame Scirpus maritimus tiririca S giganteus tiririca Cladium mariscus tiririca Typha dominguensis taboa Rhynchospora gigantea e Cyperus spp entre outras 2 Arbustiva apresentando predominantemente indiv duos de 1 a 5 metros de altura com maior diversidade de esp cies do que a primeira encontrada tanto em reas bem drenadas como paludosas com vegeta o densa formando agrupamentos cont nuos ou moitas intercaladas com locais menos densos Ocorre principalmente em dunas fixas ou semi fixas depress es cord es arenosos plan cies e terra os arenosos destacando se Eugenia uniflora pitangueira Eugenia umbelliflora guamirim
225. das protegem aproximadamente 25 da superf cie da Ilha abrangendo manguezais restingas florestas de encostas e lagoas Por m por mais que isto tenha sido uma conquista importante para a preserva o dos ecossistemas da Ilha de Santa Catarina estas reas ainda carecem de instrumentos efetivos de planejamento e gest o que garantam a preserva o dos ambientes sendo que a quase totalidade delas n o possuem plano de manejo A problem tica atual consiste em impedir a fragmenta o dos ambientes que vem sendo promovida pela expans o urbana Associadas ou n o com as APP s h 10 reas Tombadas que preservam diferentes ecossistemas de Norte a Sul da Ilha Somando com estas reas encontramos 5 Parques Municipais sendo o maior o Parque Municipal da Lagoa do Peri com aproximadamente 2 030 ha CECCA 1997b preservando importantes remanescentes florestais e recursos h dricos que abastecem parte do Sul e Leste da Ilha de Santa Catarina Encarte 4 Contexto Regional 4 48 Plano de Manejo ESEC Carij s As UC s Estaduais est o representadas por duas reas sendo elas a parte insular do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro no extremo sul da Ilha e o Parque Florestal do Rio Vermelho As UC s Federais est o representadas por quatro reas duas de dom nio particular e duas de dom nio p blico As privadas s o a RPPN do Cost o do Santinho e a RPPN do Hospital de caridade P blicas s o a Reserva Extrativista Marinha
226. das para o oceano Nesse per odo ocorre a diminui o da convec o tropical propiciando bom tempo A partir da sa da do outono e entrada do inverno iniciam se condi es atmosf ricas mais din micas associadas aos sucessivos ingressos de massas polares que ocasionam um volume pluviom trico muito pouco superior a do outono ibidem Assim o ver o geralmente a esta o com pluviosidade mais elevada e intensa com maiores valores de erosividade indicando cuidados especiais no manejo de solos neste per odo Para dimensionar de forma adequada as estruturas de visita o e a recupera o de ecossistemas nas bacias e na UC deve se levar em considera o as vari veis meteorol gicas para a Ilha de Santa Catarina Encarte 4 Contexto Regional 4 29 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 1 5 2 Caracteriza o da rea de estudo referente ao potencial de eros o e reas sujeitas inunda o A cobertura vegetal um dos principais fatores controladores da eros o dos solos A forma de uso dos recursos naturais pode aumentar ou diminuir a cobertura vegetal protetora do solo Com base na suscetibilidade eros o e uso do solo definiu se a matriz de potencial erosivo das Bacias Hidrogr ficas e UC Classes de Cobertura Vegetal e Uso do Solo das Bacias Hidrogr ficas mapa de vegeta o das bacias hidrogr ficas e Classe 1 Capoeir o lasse 2 Restinga arbustiva asse 3 Restinga arb rea asse 4 reas urbanizadas
227. de Coopera o T cnica com a Universidade do Vale do Itaja especificamente com o Laborat rio de Ecoturismo do Campus de S o Jos Outra atividade de pesquisa que vem sendo realizada em parceria com a Associa o Brasileira para Conserva o das Aves PROAVES o projeto Aves de Carij s que visa identifica o das esp cies encontradas nos ambientes preservados pela Unidade A UC tamb m ap ia a realiza o de pesquisas propiciando suporte log stico s atividades de campo realizadas na rea As pesquisas realizadas na ESEC Carij s devem ser autorizadas oficialmente pela chefia da Unidade atrav s de solicita o de licen a para pesquisas em UC s Instru o Normativa do IBAMA n 109 97 de 12 de setembro de 1997 apresentada por uma institui o respons vel Em caso de pesquisas que necessitem de coleta de material biol gico e ou arqueol gico as licen as ser o emitidas pela Diretoria de Ecossistemas DIREC atrav s da sua Coordena o Geral de Unidades de Conserva o CGEUC Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 52 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 4 1 3 Manuten o Como a UC se localiza dentro do munic pio de Florian polis capital do estado n o existem grandes dificuldades de se encontrar servi os e material para se executar a manuten o das instala es e equipamentos Esta ocorre na medida de sua necessidade e da disponibilidade de recursos Vale salientar que
228. de de polui o principalmente por esgoto dom stico e hospitalar lixo agrot xicos efluentes industriais e sedimentos de solo SDM 1997 Certamente o Munic pio de Florian polis onde se insere a totalidade da ESEC Carij s preenche perfeitamente o perfil de Area de Influ ncia desta UC tendo a Ilha de Santa Catarina as bacias de Ratones e Saco Grande e a Ba a Norte como unidades f sicas de refer ncia para a an lise dos processos naturais e antr picos intervenientes no funcionamento do sistema ecol gico e na gest o da Esta o Ecol gica de Carij s Encarte 4 Contexto Regional 4 1 Plano de Manejo ESEC Carij s rea de Influ ncia da ESEC Carij s Figura 4 1 a i p an Conven es Cartogr ficas Eug ESEC Carij s rea de Influ ncia E Ba a Norte L Florian polis 1 0 1 2 quil metros Proje o Universal Transversa de Mercator UTM Meridiano Certral 51 W GR Fonte SIUC IBAMA Mapas Digitais do Br asil Encarte 4 Contexto Regional 4 2 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 Estabelecimento da Zona de Amortecimento de Carij s ZAC conceitua o e considera es iniciais A Lei 9 9985 de 18 de julho de 2000 que instituiu o SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza no seu artigo 2 inciso XVIII estabelece o conceito de Zona de Amortecimento como o entorno de uma unidade de conserva o onde as a
229. de durante o decorrer do ano Algumas das esp cies registradas apresentam varia o sazonal na sua abund ncia como verificado para C edentulus e N barba outras ocorrem em apenas um m s ou uma esta o do ano como T lepturus e A januaria modificando o n mero de esp cies em certos meses Mas quando consideramos a comunidade de peixes como um todo as varia es espec ficas se equilibram sendo que algumas s o abundantes no ver o e outras no inverno outras ocorrem somente no ver o ou no inverno Desta forma a comunidade de peixes mant m um equil brio entre os fatores analisados durante os meses do ano podendo ent o ser tratada como homog nea durante todo o per odo ibidem b Anf bios Os estudos de compila o de dados sobre levantamentos faun sticos em manguezais tal como o desenvolvido por AVELINE 1980 t m demonstrado a inexist ncia de registros de esp cies de anf bios nestes levantamentos Isto provavelmente se d certamente pelo fato deste ecossistema ser saturado de salinidade condi o ambiental intoler vel aos anf bios Como cerca de 78 da ESEC Carij s formada por manguezais de se esperar que a ocorr ncia de anf bios seja restrita quelas reas de banhados e restingas existentes na Unidade Como n o foram realizados esfor os no sentido de efetuar levantamento de esp cies de anf bios buscou se informa o sobre as ocorrentes na Ilha de Santa Catarina e de prov vel ocorr ncia nos ambie
230. des e redemarca o da rea para restabelecer seus limites Encarte 1 Informa es Gerais da Unidade de Conserva o 1 5 y sistema nacional de unidades de conservac o SNUC y Classifica o e localiza o dasunidadesde conservac o federais v hist rico da cria o dasunidadesde conserva o federais y enquadramentosecol gico das unidades de conserva o federais 2 CONTEXTO FEDERAL O territ rio brasileiro encontra se recoberto pelos mais variados ecossistemas colocando se entre os pa ses com maior diversidade de vida no planeta abrigando cerca de 2 do total das esp cies existentes A cada ano milhares de plantas e animais desaparecem da terra e com eles a possibilidade de serem reconhecidas pela ci ncia Desaparecem tamb m as oportunidades de fornecerem benef cios para a humanidade e de ajudarem a manuten o da vida no planeta Por isso preservar a diversidade biol gica de um pa s antes de tudo um investimento necess rio para manter v lidas as op es futuras contribuindo para a evolu o do conhecimento cient fico econ mico e social As unidades de conserva o representam uma das melhores estrat gias de prote o aos atributos e patrim nio naturais Nestas reas a fauna e a flora s o conservadas assim como os processos ecol gicos que regem os ecossistemas garantindo a manuten o do estoque da biodiversidade 2 1 SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVA O DA NATUREZA SNUC
231. desde 2000 os equipamentos est o recebendo a manuten o necess ria e de forma geral est o em boas condi es de funcionamento O lixo gerado depositado na frente da sede e de l levado pelo servi o de coleta da COMCAP A maior car ncia da unidade est na deficiente sinaliza o de seus limites e na aus ncia de cercamento das reas cr ticas 5 4 1 4 Educa o Ambiental At o presente momento atrav s de conv nios existentes com a UC vem sendo desenvolvido a Educa o Ambiental nas seguintes formas a na sede da Unidade atrav s de palestras para alunos do Ensino Fundamental M dio e Superior onde de acordo com o p blico t m sua linguagem adequada para contextualizar a UC em rela o ao SNUC al m de descrever hist rico de cria o alguns dos processos ecol gicos as altera es causadas pela expans o urbana bem como formas de recupera o e minimiza o dos impactos gerados pela ocupa o em seu entorno A forma de gest o participativa que a Unidade adota tamb m conte do para as palestras pois as parcerias entre o IBAMA universidades rg os p blicos municipais estaduais e federais e organiza es n o governamentais que viabilizam o desenvolvimento de projetos na rea da Unidade e seu entorno demonstram os resultados positivos da pr tica da cidadania b com escolas e organiza es comunit rias do entorno atrav s do Projeto de Monitoramento Ambiental Volunt rio da Bacia Hidrogr
232. dimensionadas de acordo com as necessidades e mantidas em boas condi es de uso Indicadores funcionalidade das estruturas e estado de conserva o das mesmas dades Sub 1 implantar pequeno trapiche rampa de acesso pau de carga e talha para suspender barco e motor no Rio Papaquara vidades 2 cercar e sinalizar as estruturas e 3 fazer a manuten o constante das estruturas instaladas Normas 1 o uso das estruturas instaladas s ser permitido em companhia de pessoa pr tica autorizada pela chefia da Unidade 12 AF Sede Descri o consiste na rea onde hoje est situada a sede da ESEC a garagem o galp o a casa funcional e os arredores Est situada em zona de uso especial Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 56 Plano de Manejo ESEC Carij s Objetivos prever rea necess ria ao atendimento das atividades administrativas da unidade bem como a manuten o e a expans o futura da infra estrutura para dar suporte para estas atividades Resultados Esperados infra estrutura suficiente e adequadamente conservada para dar suporte gest o da Unidade Indicadores estado de conserva o e adequa o da infra estrutura frente ao aumento das demandas administrativas Atividades 1 estudos de adequa o da log sticas e proje o de novas estruturas necess rias 2 melhoria do acesso e sinaliza o de tr nsito 3 permanente manuten o da infra estrutura exist
233. dimentos aos objetivos da UC quanto para a obten o de apoio financeiro Neste aspecto destacam se os apoios do Grupo Habitasul que financiou junto com o IBAMA este plano e do Banco do Brasil que assinalam o potencial de expans o deste tipo de parceria Apoio do Minist rio P blico tanto o Minist rio P blico Federal quanto o Estadual t m demonstrado apoio s iniciativas em prol da conserva o no estado colocando se ambos disposi o para eventuais a es conjuntas Isto representa um importante refor o principalmente em rela o s a es de controle ambiental no entorno da UC Comunidades participantes al m da exist ncia de diversos processos comunit rios associativos no entorno da ESEC associa es de moradores produtores idosos etc o que por si s eleva o n vel de interlocu o com atores sociais existe grande participa o de lideran as locais nas atividades promovidas pela ESEC Carij s Destaca se o significativo envolvimento destas nas atividades Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 14 Plano de Manejo ESEC Carij s do Diagn stico R pido Participativo DRPEUC que subsidiou o diagn stico do presente plano e serviu tamb m para estreitar la os de coopera o Contribui para isto a converg ncia de interesses destes atores sociais com os da ESEC tais como a melhoria da qualidade de vida das comunidades no que se refere principalmente implanta o de sanea
234. do Pirajuba e a Esta o Ecol gica de Carij s Destas Unidades de Conserva o s a Reserva Extrativista e o Parque Florestal do Rio vermelho s o consideradas de uso sustent vel aceitando o uso direto As outras entram na categoria de prote o integral possibilitando apenas usos indiretos que variam conforme os objetivos de cada UC Tabela 4 22 Unidades de Conserva o e rea Naturais Protegidas da Ilha de Santa Catarina N Area do rea da UC rea da Uc REAS Munic pio ha ha PARQUE MUNICIPAL DA LAGOA DO PERI 43900 00 2030 00 4 62 PARQUE MUNICIPAL DAS DUNAS DA LAGOA DA CONCEI O 43900 00 579 00 1 32 PARQUE MUNICIPAL DA LAGOINHA DO LESTE 43900 00 453 00 1 03 PARQUE MUNICIPAL DA PRAIA DA GALHETA 43900 00 149 00 0 34 PARQUE MUNICIPAL DO MACI O DA COSTEIRA 43900 00 1565 00 3 56 UNIDADE DE CONSERVA O AMBIENTAL DESTERRO 43900 00 410 00 0 93 UCAD UFSC REA DE PRESERVA O PERMANENTE DO MANGUE DA 43900 00 52 00 0 12 TAPERA REA DE PRESERVA O PERMANENTE DO MANGUE 43900 00 150 00 0 34 ITACORUBI REA TOMBADA DAS DUNAS DE INGLESES SANTINHO 43900 00 443 00 1 01 CAMPECHE ARMA O E PANTANO DO SUL REA TOMBADA DAS RESTINGAS DE PONTA DAS CANAS E 43900 00 22 80 0 05 PONTA DO SAMBAQUI REA TOMBADA LAGOINHA DA CHICA E LAGOA PEQUENA 43900 00 32 00 0 07 REA TOMBADA DA COSTA DA LAGOA 43900 00 967 50 0 02 REA TOMBADA DO PARQUE DA LUZ 4
235. do Rio Ratones Florian polis SC em um per odo de quarenta anos e suas consequ ncias Disserta o de Mestrado da Engenharia Ambiental Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC p 255 DO 7 Bibliografia 7 2 Pl jo ESEC Carij FERREIRA E C amp ARA JO J 1992 Estudo Preliminar de Palaemon pandaliformis Crustacea Natantia coletados no manguezal de Ratones Florian polis SC Anais do 2 Semin rio Catarinense de Inicia o Cient fica Florian polis FERREIRA E C amp M LLER Y M R 1992 Dados Preliminares de Palemon deas Coletadas no Manguezal de Ratones Florian polis SC Anais do 44 Reuni o Anual da SBPC FERREIRA E C amp M LLER Y M R 1992 Dados Preliminares de Macrobrachium potiuna coletados na Bacia do Rio Ratones Florian polis SC Anais do 19 Col quio de Incentivo Pesquisa FINK C 1987 Macrofauna b ntica do fouling em coletores utilizados para fixa o de arvas de ostras Ba a Norte e Rio Ratones Ilha de Santa Catarina SC Monografia de Conclus o do Curso em Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis 46 p F RUM AGENDA 21 LOCAL DO MUNIC PIO DE FLORIAN POLIS Agenda 21 Local do Munic pio de Florian polis Meio Ambiente Quem Faz a Gente F rum Agenda 21 Local Munic pio de Florian polis Florian polis Prefeitura Municipal de Florian polis 2000 244p FUNDA O DE MEI AMBIENTE FATMA 1995 Cobertura v
236. do turismo e no desenvolvimento tecnol gico SDM 1997 Outro aspecto importante a forma descentralizada de ocupa o territorial que vem ocorrendo de forma at certo ponto bem distribu da Isto atenua os graves problemas que surgem da concentra o da popula o tal como ocorre nas grandes metr poles Apesar destes problemas j se fazerem sentir s o ainda de pequena intensidade e perfeitamente contorn veis no estado de Santa Catarina onde os indicadores sociais relacionados renda sa de educa o e mortalidade infantil entre outros mesmo estando longe do ideal situam se entre os melhores do pa s SDM 1997 Tem sido frequente o uso de indicadores sociais para avaliar as condi es de vida de popula es humanas em detrimento dos indicadores econ micos tais como PIB Produto Interno Bruto e renda per capta A partir da d cada de 1990 buscou se construir ndices com vari veis sociais al m das econ micas Muitas destas iniciativas se referenciaram no IDH ndice de Desenvolvimento Humano elaborado pelas na es Unidas PNUD ONU baseado em par metros tais como esperan a de vida educa o e renda No estado de Santa Catarina a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SDM elaborou o IDS ndice de Desenvolvimento Social utilizando 17 vari veis baseadas em fontes secund rias oficiais atualizadas relacionadas a produto interno bruto energia el trica demografia perfil epidemiol
237. duzido e distribu do para as comunidades e institui es relacionadas Atividades Sub atividades 1 definir e implantar pol tica de rela es p blicas promover a imagem da ESEC e divulgar as atividades nela desenvolvidas buscando boa rela o com as comunidades vizinhas 2 estabelecer rotina de atendimento do p blico integrar lideran as comunit rias e outros formadores de opini o aos objetivos da ESEC 4 elaborar material de divulga o impresso para a comunidade informa es sobre import ncia potenciais da UC formas de adequa o de algumas atividades da comunidade e outros 5 prover sistematicamente os meios de comunica o com informa es sobre as atividades desenvolvidas pela ESEC Carij s 6 identificar o perfil dos diferentes p blicos a serem abordados elaborando estrat gias de estabelecimento de contatos positivos 7 manter em seu quadro pessoal com habilidade para comunica o e intermedia o de conflitos e 8 organizar e manter em arquivo dispon vel ao p blico todo o acervo referente mem ria da ESEC Carij s Normas 1 estabelecer bom relacionamento com os diversos propriet rios confrontantes com os limites da UC convidando os participarem de reuni es para discuss o de propostas de planejamento 2 em todas os eventos abertos ao p blico em geral dever o ser enviados convites todas as associa es comunit rias do entorno e 3 aproveitar locais de grand
238. dv amp eJmjos esed Soupo opeb emey Se noxe senedse emey Veado wo 1 5 1 Je29jeqe1s3 a e oupueJ emey jeiuoujujed e5ueunec Sieosy JeyDede og5ezyeuis e ojueue2Je seu eede og5ezye sy ep eunoy ogSezipeuoroeod o oorqud osn a Tejuemqury ogseonpg ojuoure1ojmnio JA esmbsoq ofour IN ogSayo1q 6 64 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s VINVEI op Bopeng Jeuonv o60jeip je2ejeqeis3 og5ezyeuss e ojueue 1e epepuepni Jesijeuy 02yg16odo ojueuejueAe eyju ep og5uejnuej og5ezyeuss jejejsu semnase jeje1su S SS ossiuoJduo2 9p oway Jeoejeqeis3 OlueuJe Jeo Je0jeoj sepepueinyi Jesijeuy 03yg160do ojuewejue Ae uewe SOupuei so ajowag 02ggu6odoj ojueuejue e ogSezyeurs ep og5ejeisu epesoyuou og5eystA opeen nujeq Se1opeosed soe ojueuineJepsa W 0g5e op e1 ep epepiiiqissod e sougjeudo Jd je yquep ME eAgeuoju euueduie Seiopeosed ep onsepeo XIpeA 9 oojeg op ned SONY Sop 4 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 65 Plano de Manejo ESEC Carij s 055628 0 JeypJeju o60jeip 1838 996153 og enys jenGueAv 055628 0 Jeypjeyu amp npuo ep ojueuejsn y o60jeip 1626 68153 og enys jen usAv OSSe2e O 1eypie1u Soupue jpeg SOUpueJ Je20p ex VINVBI osse oud Jez by VINVBI OP euopenoo g Jeuony 60 pp 1626jeqets3 og5ezjeuss oueue Je epepuejnn Jesijeuy 02yg160do ojueuueyu
239. e Santa Catarina Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 37 Plano de Manejo ESEC Carij s Os dados sobre a ocorr ncia de esp cies de r pteis dispon veis s o apenas aqueles existentes nos registros da cole o mencionada e dados de campo do herpet logo Eduardo Sali s Tabela 5 8 Tabela 5 8 Esp cies de r pteis da Ilha de Santa Catarina segundo levantamento nos registros da Cole o Herpetol gica da Universidade Federal de Santa Catarina e dados de campo do herpet logo Eduardo Sali s Ordem Fam lia Nome Cient fico Nome Popular Local Do Registro SQUAMATA Serpentes Viperidae Bothrops jararacussu Jararacussu JR AS SB Bothrops jararaca Jararaca CBJ RT Elapidae Micrurus corallinus Coral RV SA RT VG CBJ Colubridae Liophis miliaris Cobra D gua CN G Sibynomorphus neuwiedii Dormideira RT RV CBJ Clelia cl lia Mussurana Rateira CBJ RT Tropdrodryas pseudoserra Phylodryas aestivus Cip Chironius exoletus Cip Spilotes pulatus Caninana SQUAMATA SAURIA Scincidae Mabuya dorsovittata Lagartixa CN CBJ Teiidae Cnemidophorus sp CBJ Tupinambis teguxin Lagarto de papo amarelo Tei Anguidae Ophyodis striatus Quebra quebra CROCODILIA Crocodylidae Caiman latirostris Jacar do papo RT amarelo TESTUDINATA Chelidae Hydromedusa tectifera C gado Registrado na Cole o Herpetol gica da UFSC Legenda Local de registros das esp cies RT Rio Tavares RV Rio Vermelho CN
240. e licenciamento e fiscaliza o ambiental 7 implantar programa de Agentes Ambientais Volunt rios para apoiar as atividades de fiscaliza o e controle ambiental e 8 implantar projeto de sinaliza o identificando ambientes comunit rios nos limites da UC voltado s comunidades do entorno e p blico transeunte Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 37 Plano de Manejo ESEC Carij s Normas 1 todos os processos de licenciamento das atividades de risco dever o ter a anu ncia da ESEC e seu encaminhamento para o rg o licenciador e a efetiva implanta o das poss veis condicionantes dever o ser acompanhadas e 2 a renova o das licen as de opera o desses empreendimentos tamb m dever ser condicionadas anu ncia da ESEC para que tais licen as sejam reavaliadas e os empreendimentos sejam gradativamente adequados legisla o ambiental atrav s do estabelecimento de condicionantes que garantam os objetivos da UC b Conhecimento Objetivos promover o conhecimento sobre as diferentes quest es relacionadas com os processos s cioambientais do entorno e compartilh lo com as comunidades relacionadas Lista de demanda de pesquisa em anexo Resultados esperados suprir a UC em rela o s demandas de pesquisa priorit rias e implantar processo de participa o comunit ria no desenvolvimento do conhecimento Indicadores pesquisas priorit rias conclu das ou em proces
241. e 99 278 de 06 06 90 61 000 00 Cerrado BA NORTE A P A do Igarap Gelado 5012 PA 97 718 de 05 05 89 21 600 00 Amaz nia REAS DE RELEVANTE INTERESSE ECOL GICO SUDESTE 7019 A R 1 E Mat o de Cosm polis sp 90 791 de 09 01 85 173 05 Cerrado 7007 A R LE Floresta da Cicuta 7006 RJ 90 792 de 09 01 85 131 28 Mata Atl ntica A R L E Mata de Santa Genebra SP 91 885 de 05 11 85 251 78 Cerrado 7012 A R LE Ilhas Queimada Grande e SP 91 887 de 05 11 85 33 00 Marinho Queimada Pequena 7013 A R LE Ilha Ameixal 7014 SP 91 889 de 05 11 85 400 00 Costeiro A R LE P de Gigante 7016 sp 99 275 de 09 06 90 10 60 Cerrado A R LE Vassununga 7017 sp 99 276 de 06 06 90 149 87 Mata Atl ntica A R LE das Ilhas Cagarras 7015 RJ Res 011 de 200 00 Mata Atl ntica SUL A R LE Ilhas do Pinheiro e PR 91 888 de 05 11 85 109 00 5 Pinheirinho englobada pelo P N do Superagui A R LE Pontal dos Latinos e RS Res 005 de 1 245 00 Marinho Pontal dos Santiagos 7003 1 750 00 A R LE Serra das Abelhas e Rio SC 4 604 00 Mata Atl nti da Prata 7018 ta Alantica CENTRO OESTE A R LE Capetinga Taquara 7004 DF Res 014 de 2 100 00 Cerrado NORDESTE A R LE Manguezais da Foz do PB 91 890 de 05 11 85 5 721 07 Costeiro Rio Mamanguape 7010 A R LE Murici 7001 englobada
242. e Florian polis Estado que abrange Inserida no Estado de Santa Catarina Coordenadas Geogr ficas da Gleba Saco Grande 48 52 long W 27 54 lat S 48 50 long W 27 56 lat S Coordenadas Geogr ficas da Gleba Ratones 48 55 long W 27 44 lat S 48 48 long W 27 50 lat S Data de cria o e n mero do decreto Decreto Presidencial n 94 656 87 de 20 de julho de 1987 Marcos Importantes para a Gleba Saco Grande Leste Rodovia SC 401 Oeste Ba a Norte Sul Bairro Jo o Paulo Norte Bairro Cacup Marcos Importantes para a Gleba Ratones Leste Rodovia SC 402 Oeste Ba a Norte Sul Bairros Sambaqui e Santo Ant nio Norte Bairros Jurer e Daniela Bioma e ecossistemas Dom nio da Mata Atl ntica Vegeta o de Manguezal e de Restinga Atividades Desenvolvidas Pesquisa Monitoramento Educa o Ambienta Fiscaliza o Atividades e Usos Conflitantes Pesca Artesanal Pesca Esportiva Coleta de caranguejos Turismo Edifica es Residenciais e Comerciais Estradas Pastoreio Atividades de Educa o Ambiental Visita o na sede da UC para palestras e consultas ao acervo bibliogr fico atendimento ao p blico em geral Encarte 1 Informa es Gerais da Unidade de Conserva o 1 1 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 1 1 Mapa de localiza o da ESEC Carij s LOCALIZA O GEOGR FICA DA ESTA O ECOL
243. e Porco 1 305 Pescada Amarela 120 Pescadinha Real 4 422 Pirajica 3 198 Arraia 35 Arraia Viola 4 051 Robalo 253 Siri 1 301 Sororoca 3 374 Tainha 125 528 Tainhota 9 237 Xerelete 81 552 TOTAL 1 260 953 Fonte IPUF 1997 Encarte 4 Contexto Regional 4 38 Plano de Manejo ESEC Carij s Nos ltimos anos uma nova atividade econ mica vem ganhando destaque dentro do setor prim rio a aquicultura O munic pio de Florian polis apresenta condi es privilegiadas para o desenvolvimento da aquicultura Al m de ser uma atividade atraente do ponto de vista econ mico ela se mostra extremamente adequada se analisada levando se em considera o os aspectos de ordem cultural ambiental e social Os produtos desenvolvidos pela aquicultura s o o cultivo de mexilh o de ostra e a extra o do berbig o De acordo com um estudo realizado pela organiza o n o governamental Centro de Estudos Cultura e Cidadania CECCA o cultivo de ostras e mexilh es desenvolvido em 121 reas empregando um n mero aproximado de 600 pessoas O estudo revela que em 1998 a produ o de mariscos foi de 150 500 kg e a de ostras de 140 197 kg CECCA 2001 4 2 1 6 2 Setor Secund rio Da mesma forma que o setor prim rio o setor secund rio embora em crescimento apresenta um desempenho pouco significativo para a economia local Segundo um estudo realizado pelo CECCA 1996 o setor industrial do munic pio considerado modesto Ainda conforme e
244. e circula o de pessoas para distribuir de material de divulga o principalmente naqueles que o p blico visita em raz o de atrativos hist rico culturais e naturais d Alternativas de Desenvolvimento Objetivos apoiar atividades econ micas amig veis aos objetivos e interesses da UC Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 39 Plano de Manejo ESEC Carij s Resultados esperados identifica o e incremento de alternativas amig veis em detrimento das n o amig veis desenvolvimento de programa de certifica o identificando as iniciativas amig veis e n o amig veis iniciativas amig veis economicamente sustent veis Indicadores alternativas amig veis implantadas programa de certifica o implantado comunit rios capacitados para a implanta o de alternativas de renda amig veis estabelecimento de parcerias institucionais que promovam o desenvolvimento das alternativas amig veis rg os de fomento e capacita o Atividades Sub atividades 1 diagnosticar potenciais e limita es ao desenvolvimento de alternativas econ micas amig veis aos objetivos da ESEC em seu entorno nas mais diversas reas agricultura atividades agroflorestais pesca extrativismo pecu ria artesanato ecoturismo turismo rural etc 2 levar s popula es vizinhas conhecimentos sobre a possibilidade de utiliza o sust vel dos recursos naturais 3 promover e sugerir a substitui o de ativid
245. e da fam lia Palaemonidae Crustacea Decapoda na bacia hidrogr fica de Ratones Florian polis SC Anais VI Semin rio Catarinense de Inicia o Cient fica Florian polis PADOVANI C R 1986 Contribui o ao conhecimento de roedores Mammalia Rodentia da Ilha de Santa Catarina Estado de Santa Catarina Monografia de Conclus o do Curso de Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis SC 68 p PANITZ C M N 1986 Produ o e Decomposi o de Serrapilheira no mangue do Rio Itacorubi Ilha de Santa Catarina Florian polis Brasil 27 35 S 48 31 W Tese de Doutorado Departamento de Ci ncias Biol gicas UFSCar S o Carlos MM 1993 Manguezais de Santa Catarina Limite Austral Estrutura Fun o e Manejo Trabalho apresentado ao Departamento de Biologia da Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 158p 7 Bibliografia 7 5 Pl jo ESEC Carij PMF Prefeitura Municipal de Florian polis 1995 Consulta nacional sobre a gest o do saneamento e do meio ambiente urbano consulta local Florian polis SC Prefeitura Municipal de Florian polis e IBAM 112 p REITZ R 1961 Vegeta o da Zona Mar tima de Santa Catarina Itaja SELLOWIA Anais Bot nicos do Herb rio Barbosa Rodrigues 13 17 115 RIBEIRO G C 2001 Cole o ictiol gica de refer ncia In NEMAR UFSC FNMA 2001 Relat rio Final do Projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio Ratones e seu
246. e dar in cio ao processo de formaliza o das parcerias 6 6 2 A es Gerenciais Gerais Externas Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 36 Plano de Manejo ESEC Carij s A seguir s o relacionadas as A es Gerenciais Gerais Estrat gicas da ESEC segundo os temas de gest o de uma Unidade de Conserva o direcionadas ao necess rio relacionamento com seu entorno e rea de influ ncia a Controle e Prote o Ambiental Objetivos garantir o respeito legisla o ambiental na rea de entorno da UC Resultados esperados implementar um programa de adequa o das medidas de seguran a ambiental dos empreendimentos de risco instalados e dos que venham a ser instalados nas reas de entorno e ter as comunidades como parceiras no acompanhamento do cumprimento da legisla o ambiental Indicadores programa de adequa o dos empreendimentos de risco em funcionamento programa de Agentes de Fiscaliza o Colaboradores e banco de dados de ocorr ncias implantados Atividades Sub atividades 2 acompanhar o andamento assim como o licenciamento de empreendimentos de risco e atividades potencialmente impactantes no entorno no m nimo na rea abrangida pelas bacias de Ratones e Saco Grande 1 1 estabelecer crit rios b sicos para a defini o de atividades que potencialmente podem causar impacto biota da UC a fim de permitir uma aplica o consequente da Resolu o n 13 1990 do CONAM
247. e e T Sogu sojuod ojueuue2 Je VINVBI OP euopeunoojg JEUOIDY ojusuequasse 84 eyed soJie jed je sng oboyeip Je2ejeqetsa og5 eznueiosuo ep euuedue Se1opesed je eeps3 Og5ejedn e j6 0U043 og5eJednoe JSAQUIO LS og5euednoei JeAou013 VINVBI 055801 e o dv Ossooy dv oupad Sseoy sexuug oner x bi m ir sz o b 4 o dv Sougieudoxd eaynuep seuojey oyuey op eueg inbeques og5ednoo sy 6 66 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s eurgnjjse e jur ep opduejnuew seuesseoeu se ninujse Jejelou d eorisibo ep og enbepy Ms og5uejnue Jenjeuis e 122167 eu ide n jeuejdui og5enzjeus red e sieAQuio ne ep osseoe 1eduioueju epa ep ogseyuejdui Jeneay sesinbsed sep sopeynses je inAc SepeJoyuou SeS eyuensuo enpuoo ep euuedue ejuepsuo EINpuoS ep euuedue SeJopeosed ep ojueuje sepe A sesinbsed jeAque u soobojoenbuy enbiequi sougJv ep Jv epesjv Plug ep eed sy ge OU og5ezwe sy 1e5yisue u P Og5ezyeosy je yisueiut og5exednoei Janowo 6 67 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s siejeique souep jesedess sejuniuoo SELOSA 5 H qe1eujui ogsesojdxa op owewenueoi ep sossexoud sesenbey SOJOpe Jog jo gt ogSezipost ep sejusby og5eJednoe Seugiunuuo ep seAnemoiui Je
248. e expediente etc e 5 adequar e dar continuidade ao Programa de voluntariado promovendo a constante qualifica o dos volunt rios h Infra estrutura e equipamentos Objetivos viabilizar as atividades previstas nas outras a es gerenciais e reas funcionais ou estrat gicas que dependam de infra estrutura ou equipamentos espec ficos Resultados esperados melhoria das instala es para administra o opera o e atendimento ao p blico da ESEC Carij s Indicadores n meros de estruturas instaladas n mero de equipamento adquiridos Atividades Sub atividades Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 35 Plano de Manejo ESEC Carij s promover a instala o de infra estruturas e equipamentos necess rios implementa o das atividades previstas 2 instalar as estruturas de sinaliza o e interpreta o ambiental conforme especificado nos programas e projetos de prote o e educa o ambiental 3 adquirir equipamentos para fiscaliza o noturna sealed beam lanternas roupas imperme veis etc e 4 instalar equipamentos SIAFI para UGE Normas 1 as infra estruturas instaladas dever o seguir padr o arquitet nico adequado sem agredir a paisagem e preferencialmente utilizar mat rias primas produzidas de maneira ambiental e socialmente justa e 2 adquirir equipamentos de baixo potencial poluidor e preferencialmente produzidos de maneira ambiental e socialmente justa
249. e pastagens ambas do mesmo propriet rio A abertura do acesso foi objeto de processo no IBAMA SC sob o n 02026 001570 93 72 Vulnerabilidade do Pontal da Daniela a totalidade da por o do Pontal da Daniela que est dentro dos limites da ESEC circundada por praia tradicionalmente frequentada por veranistas do Balne rio Daniela e visitantes O livre acesso p blico praia permite igualmente livre acesso ao interior da Unidade A solu o deste problema esbarra em algumas dificuldades como a repercuss o pol tica negativa junto sociedade na hip tese de cercamento ou mesmo a dificuldade log stica de implanta o de uma cerca em raz o das caracter sticas geogr ficas locais Pastoreio de gado rea de restinga no interior da ESEC da qual o Sr Jairo Brincas declara se propriet rio onde mant m gado em regime extensivo O Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 10 Plano de Manejo ESEC Carij s pastoreio e o pisoteio do gado retardam a regenera o da vegeta o e alteram o sub bosque da restinga arb rea Escassez de recursos humanos e materiais atualmente a equipe permanente da unidade insuficiente para atender a demanda da sua gest o entretanto atrav s de termo de coopera o t cnica financeira com o IBAMA a Associa o Amigos de Carij s est executando atividades que auxiliam continuidade dos trabalhos Altera o da drenagem natural em raz o da retifica o dos ri
250. e pode impedir o livre tr nsito de barcos pelos rios e canais da UC por estes constitu rem o nico meio de acesso ao mar para as comunidades de pescadores tradicionais principalmente na bacia do rio Ratones A cata de caranguejo ocorre com maior import ncia nos meses de ver o quando j se flagrou e notificou alguns grupos de catadores em sua maioria provenientes de Joinville norte do Estado um importante mercado consumidor deste recurso alimentar Dentro desta categoria inclui se ainda a atividade de pastoreio de gado bovino numa das reas de restinga dentro da UC cujo respons vel declara propriedade 5 4 2 2 Ocupa es Dentro da rea da UC Esta atividade conflitante pode ser subdividida em 1 resid ncias para moradia geralmente de baixa renda 2 resid ncias de veraneio geralmente de m dia renda e 3 ranchos de pesca e vias de acesso As ocupa es residenciais ocorrem em tr s reas distintas e as vias de acesso que atravessam a UC tamb m ocorrem em tr s pontos Um desses acessos consiste no nico existente para alcan ar um conjunto de 4 resid ncias Os ranchos de pesca na gleba Ratones n o configuram invas o uma vez que foram transferidos para a atual rea pelo Governo do Estado antes da cria o da ESEC em raz o do preju zo para a navega o dos barcos devido coloca o de comportas no rio Ratones Na gleba Saco Grande os ranchos avan aram ao longo do bota fora originado por obra de draga
251. e pr xima ao motel Milenium Encontra se abandonada e sem nenhuma medida de recupera o barreira da Vargem Pequena que apesar de possuir licen a para atividades de recupera o ambiental encontra se em processo de explora o barreira de Ratones pr xima ao n cleo da Comunidade de Ratones que igualmente anterior possui licen a de recupera o mas aparentemente n o iniciou atividades neste sentido pedreira atr s da Empresa Cimpor na estrada geral de Ratones Est inativa e sem nenhuma medida de recupera o barreira do Canto do Lamin abandonada h muitos anos e sem nenhum sinal de recupera o e barreira da Vargem Grande que tamb m est sem atividades de explora o e recupera o Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 58 Plano de Manejo ESEC Carij s Objetivos controlar a explora o ilegal adequar as licenciadas e recuperar as reas degradadas Resultados Esperados situa o legal dos empreendimentos conhecida e instaura o de processos de responsabiliza o para dar in cio s atividades de recupera o Indicadores n mero de processos encaminhados e respons veis em efetiva atividade de recupera o Atividades Sub atividades 1 requerer aos rg os respons veis com base na Resolu o 13 1990 do CONAMA os processos de licenciamento dos diversos empreendimentos e respectivos relat rios de acompanhamento das condicionantes ambientai
252. e se executem apenas as altera es que sejam essenciais dentro de par metros aceit veis de interfer ncia ou mesmo que se co ba as atividades que n o se coadunem com a categoria de manejo da UC 5 4 1 Atividades Apropriadas As atividades apropriadas a ESEC est o sempre relacionadas preserva o de seu patrim nio natural sejam elas especificamente de prote o ou recupera o ou mesmo atividades de pesquisa e educa o Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 51 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 4 1 1 Fiscaliza o As atividades de fiscaliza o possuem uma import ncia crucial no alcance dos objetivos da UC garantindo que na rea ocorram somente atividades condizentes e devidamente autorizadas Devido falta de pessoal qualificado para a fun o visto que existe apenas um agente fiscal lotado na UC ainda invi vel a implanta o de um programa de fiscaliza o ostensiva principalmente pela periculosidade de algumas situa es encontradas em campo como a atua o de grupos de catadores de caranguejo durante a noite Atualmente as nicas rondas de fiscaliza o nas reas internas da UC ocorrem em conjunto com a Companhia de Pol cia Ambiental de Santa Catarina CPPA SC que entretanto ainda n o possuem um car ter sistem tico Devido ao acelerado crescimento urbano na rea de entorno o agente de fiscaliza o dedica a maioria de seu tempo de servi o ao acompanhamento de proc
253. e todos os rios da UC nascerem nestas bacias fora dos limites da Unidade estando assim vulner veis a v rios impactos ambientais gerados pelos processos antr picos do entorno o ideal que a ZAC abrangesse a totalidade da rea das duas bacias Em situa o semelhante se enquadraria a Ba a Norte mas somente os estudos para sua defini o poder o indicar as poss veis diferen as entre o ideal e o fact vel A rea foi definida de forma a permitir um maior conhecimento sobre sua complexidade a qual se d em raz o dos v rios aspectos s cio econ micos t cnicos e legais envolvidos tais como a sobreposi o de compet ncias no planejamento de ocupa o e uso do solo em reas n o pertencentes UC A Lei n 9 985 que instituiu o SNUC estabelece no artigo 49 par grafo nico que a zona de amortecimento das unidades de conserva o uma vez definida formalmente n o pode ser transformada em zona urbana Este item potencialmente o mais problem tico de ser implementado neste caso haja vista a ocorr ncia de vastas reas urbanizadas institu das e outras de interesse para a expans o urbana Desta forma sua defini o e sub zoneamento tornam se cada vez mais necess rios quanto maior a press o de urbaniza o de suas reas de forma a permitir usos ambientalmente mais amig veis em locais mais adequados e definirem se as restri es de uso naqueles que se mostrarem essenciais a um amortecimento d
254. ea da UC na experi ncia acumulada pelo pessoal envolvido em sua gest o e nas considera es a respeito da categoria de manejo Esta o Ecol gica descrevemos a seguir as distintas zonas da Esta o Ecol gica de Carij s com suas respectivas caracter sticas normas e objetivos de manejo A figura 6 48 apresenta graficamente o percentual de cada zona definida em rela o rea total da Unidade O zoneamento das duas glebas apresentado em separado nas FIGURAS 6 49 e 6 50 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 24 Plano de Manejo ESEC Carij s spengeiBp 6451 Nal 6p eana um boroa se opi eye SD4Eg sep mut HO A al G EUSI OUEIpISN WAN oeoa Sp ESIGASUEI Jesion opbalcud O Ted sonw Q0 0 000 s SL 1e02ds3 osn MN ogdeisdnoay zamud BEN seuoz Y eau Y pre seoyesBoueo segSusauog 6 9 emb epueis oves eqe 5 0jueureeuoZ vial solueo ep 231691033 op eisa 6 25 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s p epenjetBp 6451 Nal oP Eandue boise otf ung sex o boven ateg dep swg iei2eds 3 osn E oWsueX3osn o65eiodnoey eamuud seuoz Y euje un N BRIA apay ps eussbopia seayesboueo seg uaauo 08 8 enBr3 sauoJey eqs 0juaureauoz vival sofuz ep e2189J023 og5es3 ssucjey ap epes jus 9uoN eredi 6 26 Encarte 6 Planejamento da Uni
255. ecupera o estabelecidas em pelo menos duas reas identificadas como priorit rias ou mais prop cias segundo as condi es estabelecidas propriet rio interessado facilidades de acesso etc em cada um dos rios identificados como mais importantes para a reposi o da mata ciliar logo nos dois primeiros anos de implementa o do Plano de Manejo Indicadores n mero de projetos implementados e rea reflorestada Atividades Sub atividades 1 fazer levantamento para identificar as reas priorit rias para reflorestamento 2 apurar responsabilidades por desmatamentos e autuar de acordo com a legisla o ambiental 3 contatar associa es comunit rias empres rios e rg os p blicos para elaborar projetos de recupera o de mata ciliar 4 buscar recursos a fundo perdido para financiamento de projetos de recupera o 5 priorizar a contrata o de servi os e compra de mudas de viveiros comunit rios da regi o e 6 incentivar o engajamento de propriet rios de reas de margens de rios nos projetos de recupera o incentivando os atrav s de apoio institucional e reconhecimento p blico de sua iniciativa 5 AE de Encostas Descri o consiste nas encostas das Bacias de Ratones e Saco Grande onde nascem os rios que drenam para o interior da ESEC A maior parte desta rea composta por APP s Areas de Preserva o Permanente estabelecidas com base em altitude e declividade respaldadas legalmente no C dig
256. edo RESEX de Pirajuba APA da Baleia Franca e o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro Tal proximidade sobrep e suas reas de entorno indicando a necessidade de uma gest o integrada que otimize a es necess rias ao alcance dos objetivos de conserva o dessas Unidades As vizinhas Reserva Natural do Olandi de propriedade privada e a Unidade de Conserva o Ambiental do Desterro UCAD administrada pela UFSC preservam trechos importantes como corredores ecol gicos tanto para Ilha de Santa Catarina como entre as duas glebas da ESEC Carij s As diversas universidades localizadas na rea de influ ncia integram o quadro de pesquisadores que vem desenvolvendo diversos estudos na Unidade entre eles destacando se o N cleo de Estudos do Mar NEMAR do Centro de Ci ncias Biol gicas da UFSC que possui o mais completo documento acerca da ecologia do manguezal de Ratones e vem realizando profundas pesquisas sobre esse ecossistema Outra institui o de ensino com potencial para o apoio atrav s da participa o e envolvimento de professores e alunos nas atividades da Unidade a Escola T cnica Federal de Santa Catarina ETFESC Atrav s da participa o de seus representantes e t cnicos a Funda o Estadual do Meio Ambiente FATMA tamb m vem apoiando as a es para a implanta o da Unidade O Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis IPUF rg o respons vel pelo ordenamento urbano da capital um
257. eendimentos de m dio e grande porte A Resoluc o CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente N 10 de 1987 criou estes procedimentos que foram efetivamente homologados pela Resolu o CONAMA 02 96 Finalmente a Lei N 9 985 de 18 de julho de 2000 que estabeleceu o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC em seu Artigo 36 disp e sobre os casos de licenciamento ambiental de empreendimentos que causem significativo impacto ao meio ambiente orientando o montante e a aplica o de recursos para a cria o a implanta o e a manuten o de unidades de conserva o de prote o integral Embora alcan ando n veis menores no tocante ao n mero de unidades criadas e do n mero de hectares protegidos foi tamb m significativo o quinq nio 85 89 quando 22 unidades foram criadas abrangendo mais de 2 500 000 00 ha No tocante s categorias de manejo o quing nio apresentou se como um per odo equilibrado com 8 parques nacionais 7 reservas biol gicas e 7 esta es ecol gicas Quanto ao tamanho das unidades este foi um per odo bastante diversificado contando com UC pequenas a menor Esta o Ecol gica de Tupinamb s 27 0 ha e UC grandes o maior Parque Nacional da Serra do Divisor 846 633 00 ha Em 1989 foi criado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA englobando os dois rg os ambientais que institu am UC de Prote o Integral poca unidades de
258. egetal do estado de Santa Catarina Brasil Florian polis 43p GABINETE DE PLANEJAMENTO E COORDENA O GERAL 1986 Sub Chefia de Estat stica Geografia e Inform tica Atlas de Santa Catarina Rio de Janeiro Aerofoto Cruzeiro 173p GAPLAN 1986 Atlas do estado de Santa Catarina Florian polis Gabinete do Planejamento do Governo do Estado de Santa Catarina GARCIA P C A amp G VINCIPROVA 1997 Range Extensions of Some Anuran Species for Santa Catarina and Rio Grande do Sul States Brazil Herpetological Review 29 2 117 118 GARCIA P C A 1996 Nova esp cie de Eleutherodactylus Dum ril amp Bibron 1841 Amphibia Anura Leptodactylidae do Estado de Santa Catarina Brasil Bioci ncias 4 2 57 68 GRAIPEL M E CHEREM J J amp XIMENEZ A 2001 Mam feros terrestres n o voadores da Ilha de Santa Catarina sul do Brasil Biotemas 14 2 109 14 GUEDES JUNIOR A Mapeamento hidrogeol gico da Ilha de Santa Catarina utilizando geoprocessamento Disserta o de Mestrado rea Cadastro t cnico multifinalit rio CPGEC CTC UFSC Florian polis 1999 114p GUERRA Ant nio Teixeira CUNHA Sandra Batista Eros o e Conserva o do solo no Brasil Bertrand Brasil 1999 GUERRA Ant nio Teixeira CUNHA Sandra Batista Geomorfologia Uma atualiza o de bases e conceitos Bertarnd Brasil 1995 HAUFF S N 1985 Zona o da malacofauna no mesolitoral do Pontal da Luz Ilha de Santa Catarina
259. egundo os dados de mar da carta n utica n 1903 DHN a amplitude m dia das mar s de 0 93 m siz gia e de 0 54 m quadratura sendo que a frequ ncia de inunda o do solo dos manguezais pelas mar s de 512 vezes por ano Encarte 4 Contexto Regional 4 24 Plano de Manejo ESEC Carij s M Lu 15000 sao lano Figura 4 16 Relevo de Fundo das Ba as Norte e Sul As cores mais escuras da figura s o as maiores profundidades chegando a 28 m no estreito que liga as duas Ba as Encarte 4 Contexto Regional 4 25 Plano de Manejo ESEC Carij s ex QR gt i Ei S 5 E o D g Ei 2 3 u 1 a E3 3 8 i e S fa T i S25 2 i B ii gt XA i E A s 3g S Se E w 2 a a mc ial 33 33 sonau en8sp 9MN azante 4 26 derer erre rre mere RN Ivcetewererecero coreana macae E an Florian polis ao na mare v Figura 4 17 Campo de corrente gerado pela mar nas Ba as Norte e Sul ao final da 5 hora de simulac Encarte 4 Contexto Regional Plano de Manejo ESEC Carij s Cont Sul Condi es de Contorno Cont Norte a 4 2 6 7 s 10u Tempo horas 5 3 2 as Norte e Sul ao final da 5 4 27 Escala de velocidades Im s 7 lcm Vavo 33 55 sonau
260. eitando se o grau de integridade dos ambientes que as comp em A Lei n 9 985 de 18 07 00 que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza conceituou zoneamento como defini o de setores ou zonas em uma unidade de conserva o com objetivos de manejo e normas espec ficos com o prop sito de proporcionar os meios e as condi es para que todos os objetivos da unidade possam ser alcan ados de forma harm nica e eficaz artigo 2 inciso XVI Apesar de a ESEC Carij s estar criada h 14 quatorze anos est primeira vers o de Plano de Manejo da Unidade O roteiro do IBAMA 1996 sugere que na fase 1 do Plano o zoneamento seja bastante restritivo pois nesta fase se deve ter como principal objetivo a maior prote o poss vel da rea dado ao conhecimento ainda inicial que se tem da mesma e a necessidade de observar como o zoneamento proposto nesta fase atender aos objetivos da UC Mas devido a exist ncia consider vel de informa es dispon veis acerca da UC e seu entorno e a experi ncia de gest o efetiva dos ltimos 4 quatro anos incorporada pelo planejamento o presente plano caracteriza se como fase 2 Ou seja as informa es dispon veis e a experi ncia de gest o da Unidade desde 1998 permitem um n vel de conhecimento sobre a realidade maior do que o de uma UC rec m criada Para a fase 2 de um Plano de Manejo o Roteiro do IBAMA 1996 sugere considerar as 7 sete zonas constantes n
261. ejamento e gest o da UC Figuras 6 8 e 6 9 Grande potencial para o desenvolvimento de pesquisas por ser uma importante rea natural ainda preservada num espa o cada vez mais urbano a ESEC Carij s torna se foco de aten o para pesquisas inclusive dos aspectos s cio econ micos relacionados aos conflitos entre a conserva o e a urbaniza o Sua proximidade a centros de pesquisa universidades favorece e amplia este potencial Localiza o na Capital Apesar da localiza o em regi o urbana representar amea as significativas tamb m representa facilidades de log stica como f cil acesso a diversos servi os e infra estrutura possibilitando com menor esfor o o desenvolvimento de atividades de pesquisa e gest o E tamb m nas capitais que se costuma ter maior mobiliza o da sociedade civil organizada traduzindo se em esfor os conservacionistas Entretanto a press o sofrida atrav s da forte atra o de investimento em empreendimentos via de regra impactantes ao meio tamb m uma caracter stica da Capital O equil brio entre estes dois aspectos antag nicos determinado pela capacidade da gest o da UC em estabelecer interlocu o com todas as for as e interesses interagentes estabelecendo acordos a fim de obter apoio aos objetivos da Unidade Abriga esp cies amea adas de extin o as esp cies amea adas de extin o que ocorrem na ESEC Carij s s o a Lontra longicaudis lontra e o Caimam
262. em 1995 por regi o hidrogr fica e no estado RH1 Extremo Oeste 299 553 589741 101 283 151232 51549272 RH 2 Meio Oeste 375539 877 382 102694 113735 87 421 929 RH 3 Vale do Rio do Peixe 391519 1282836 s4515 113341 212791 561 RH 4 Planalto de Lages 702652 172524 71493 58 512 1 063 620 RH 5 Planalto de Canoinhas 21281 173333 30 100 36018 4306848 RH 6 Baixada Norte Catarinense 72252 78116 29706 34123 20270328 RH 7 Vale do Rio Itaja 4185965 342658 124168 151 531 4721997 RH 8 Litoral Centro 130266 43 998 32101 4243 11 938 767 RH 8 8ul Catarinense 224294 351737 47154 56 479 7 000 000 RH 10 Extremo Sul Catarinense 132270 175716 24635 23710 26 330 680 1 Estimativa do Instituto Cepa SC Fonte SDM 1997 Como mencionado anteriormente o dinamismo da economia catarinense n o se traduz em a es de preserva o e recupera o dos recursos naturais sendo os recursos h dricos uns dos mais prejudicados A avalia o dos recursos h dricos de Santa Catarina apresenta uma situa o de qualidade de gua comprometida por diversas raz es em praticamente todas as regi es do estado A regi o do planalto Lages e Canoinhas a que apresenta ainda melhor situa o relativa Figura 3 9 SDM 1997 A Tabela 3 5 informa quais as fontes poluidoras mais comuns por cada RH Observa se nesta Tabela que frigor ficos e abatedouros s o fontes comuns de polui o nas RH s 1 2 e 3 o que se deve a import ncia da agroind stria nestas regi e
263. em v rios elementos da nova metodologia desenvolvida pela DIREC IBAMA para elabora o de planos de manejo Traduz o esfor o de gest o participativa que caracterizou a atua o do IBAMA frente da Unidade de Conserva o em parceria com a Associa o Amigos de Carij s a iniciativa privada e in meros volunt rios lara Vasco Ferreira Chefe da ESEC Carij s 1988 a 2002 Plano de Manejo ESEC Carij s INTRODU O A Ilha de Santa Catarina com uma rea aproximada de 423 km est situada entre as latitudes 27 22 e 27 50 Sul e os meridianos 48 25 e 48 35 Localiza se portanto pr ximo ao limite sul de ocorr ncia dos manguezais na costa atl ntica da Am rica do Sul 28 30 Sul munic pio de Laguna sul de SC A Ilha possui 23 reas legalmente protegidas entre Unidades de Conserva o propriamente ditas de jurisdi o das tr s esferas do Poder P blico e outras reas tombadas A quase totalidade destas reas n o possui Plano de Manejo Na Ilha inserida totalmente nos Dom nios da Mata Atl ntica ocorrem em ordem decrescente de tamanho os manguezais de Rio Tavares Ratones Itacorubi Saco Grande e Tapera O Manguezal de Rio Tavares est inserido na Reserva Extrativista do Pirajuba os manguezais de Saco Grande e Ratones possuem a grande maioria de suas reas inseridas na Esta o Ecol gica de Carij s sendo que os outros dois manguezais s o apenas declarados como rea de preserva o permanente n o
264. emes gerando impactos com reflexos negativos na UC Encarte 4 Contexto Regional 4 8 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 4 3 Cobertura vegetal das bacias hidrogr ficas do Rio Ratones e do Saco Grande Encarte 4 Contexto Regional 4 9 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 1 2 Recursos H dricos da rea de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento A Esta o Ecol gica de Carij s na escala estadual est inserida na regi o Hidrogr fica RH 8 Litoral Centro segundo o Diagn stico Geral das Bacias Hidrogr ficas de Santa Catarina realizado pela SDM 1987 As nascentes com influ ncia direta na UC fazem parte das Bacias Hidrogr ficas de Ratones e Saco Grande surgindo sobre as encostas florestadas dos morros a uma altitude m xima de 496m mapa hipsom trico Estas nascentes de guas limpas correm encaixadas nos vales estruturais do maci o cristalino onde predominam os processos de eros o influenciados pelos falhamentos e pelas altas declividades A hidrogeologia desses maci os conforme GUEDES 1999 classificada como Aq fero Ilha Figura 4 4 Neste reservat rio predominam solos podz licos e lit licos com forte suscetibilidade eros o A densidade de drenagem elevada apresentando um padr o dendr tico e paralelo Na plan cie costeira a din mica hidrogeol gica das Bacias Hidrogr ficas diferenciada das encostas e influenciada pelos processos de eros o lateral e acumul
265. ente 4 implantar pequeno trapiche rampa de acesso pau de carga e talha para suspender barco e motor no canal da sede 5 reformar as instala es el tricas da sede e 6 instalar rede de computadores na sede Normas as normas de uso dever o ser detalhadas em regimento interno a ser elaborado pela Administra o da ESEC de acordo com normas e par metros j estabelecidos em documentos pertinentes do IBAMA tal como o Guia do Chefe 13 AF Torre Trilha Ratones e Centro de Viv ncia Descri o consiste em rea destinada instala o do Centro de Viv ncia torre de fiscaliza o monitoramento e interpreta o ambiental bem como de trilha interpretativa em zona de uso extensivo situada nos fundos da sede Objetivos promover a interpreta o e educa o ambiental e propiciar instrumento de apoio fiscaliza o e ao monitoramento Resultados Esperados estabelecimento de infra estrutura que contribua para as atividades de educa o ambiental fiscaliza o e monitoramento Indicadores resultados de atividades base de apoio fiscaliza o e monitoramento realizadas tamb m na torre n mero de visitas monitoradas torre e trilha interpretativa para atividades de interpreta o ambiental bem como avalia o do potencial did tico da visita s estruturas instaladas com base em question rio aplicado aos visitantes Atividades Sub atividades 1 instala o de Centro de Viv ncia 2 instala o
266. ente a ESEC Carij s faz em cada um dos seus programas O programa de Educa o ambiental tem praticamente os dois p s na vizinhan a uma vez que a maior parte das suas atividades est relacionada com as organiza es e a popula o de entorno Isto confere ao programa o papel de interlocutor da UC junto aos seus vizinhos O programa de Fiscaliza o pelo menos por enquanto parece ser o cart o de visitas da ESEC Carij s devido a import ncia atribu da s Encarte 4 Contexto Regional 4 66 Plano de Manejo ESEC Carij s irregularidades de ocupa o e uso no entorno da UC Esta nfase parece ser tamb m resultado da elevada frequ ncia com que estes problemas ocorrem atualmente em Florian polis resultado da ocupa o desordenada e acelerada a que o munic pio est submetido O programa de Monitoramento tem um papel de suporte aos programas de Educa o Ambiental e Fiscaliza o os quais subsidia com informa es obtidas nas atividades de monitoramento Ainda que grande parte das atividades esteja concentrada dentro da UC prov vel que existam muitas possibilidades de intera o com as organiza es comunit rias de entorno Uma delas consiste no apoio ao desenvolvimento de propostas concretas de manejo para os problemas ambientais identificados no diagn stico e que afetam diretamente a UC e a qualidade de vida da popula o No fluxo inverso este programa pode valer se do conhecimento tradicional p
267. entre a UC e a Associa o Amigos de Carij s atrav s de um conv nio firmado com o IBAMA em 2001 para desenvolvimento do Projeto Orienta o e Educa o Ambiental da ESEC Carij s Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 53 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 4 1 5 Monitoramento As atividades de monitoramento s o realizadas em parceria com a Amigos de Carij s atrav s da participa o de estudantes e comunit rios volunt rios que acompanham as sa das de campo para registro dos indicadores Apesar da dificuldade do estabelecimento de uma rotina sistem tica de registros esse acompanhamento em campo tem aumentado o envolvimento de volunt rios nos trabalhos de planejamento das atividades de monitoramento adaptando e melhorando as metodologias de registro e dando resultados positivos como a elabora o de relat rios acerca de esp cies ex ticas invasoras e a elabora o de projetos de conserva o das esp cies em extin o que encontram abrigo nas reas da ESEC Carij s Atualmente o monitoramento de duas dessas esp cies em perigo de extin o Caiman latirostris e Lutra longicaudis vem ocorrendo de forma sistem tica na Unidade Esse trabalho que visa o reconhecimento dos s tios de ocorr ncia e uma estimativa da abund ncia relativa para a lontra e o jacar de papo amarelo respectivamente de suma import ncia para garantir a conserva o dessas esp cies na Ilha de Santa Catarina
268. envolvidas a fim de alcan ar de forma mais eficiente as comunidades e escolas da Bacia do Saco Grande e Ratones promovendo o estabelecimento de a es que fomentem a mobiliza o social e a cidadania e buscando um maior envolvimento da popula o do entorno com a quest o ambiental Resultados Esperados divulgar os objetivos de cria o da ESEC de forma a aumentar a participa o comunit ria nas atividades da UC promovendo o desenvolvimento da cidadania em prol de um uso mais equilibrado dos recursos naturais do entorno Indicadores aumento no n mero de escolas e comunidades contempladas com atividades de educa o ambiental bem como no n mero de instrumentos de coopera o com outras institui es objetivando atividades de educa o ambiental Atividades Sub atividades 1 levantar informa es sobre as atividades de educa o ambiental desenvolvidas nas bacias de Saco Grande e Ratones por outros rg os governamentais e ou ONGs 2 estabelecer interc mbio de informa es e estrat gias com outras institui es governamentais e ou ONGs que desenvolvam a es de educa o ambiental 3 apoiar programas de capacita o de guias de condu o de visitantes em trilhas no entorno conjuntamente com associa es de moradores e ONG s 4 elaborar e organizar exposi es itinerantes sobre temas relativos conserva o em escolas e associa es comunit rias 9 elaborar projeto de sinaliza o nos limites da U
269. erenciados nas distintas atividades realizadas Deste conjunto 3 organiza es n o se enquadram na categoria organiza o comunit ria definida neste diagn stico Associa o Amigos de Carij s ONG FOPECONI F rum de Organiza es Comunit rias dos Bairros do Norte da Ilha e Conselho Comunit rio do Bairro de Ingleses esta ltima situada em bairro fora das Bacias de Saco Grande e Ratones A Amigos de Carij s participou no car ter de observadora contribuindo na organiza o e log stica das reuni es comunit rias O FOPECONI teve uma participa o bastante ativa nas reuni es e suas contribui es foram incorporadas na an lise dos resultados No caso da organiza o de Ingleses esta participou apenas na ltima reuni o a convite do FOPECONI e contribuiu compartilhando sua pr tica e estimulando a continuidade do processo desencadeado pelo DRPEUC Portanto estas 3 organiza es entram na contabilidade geral de participa o das reuni es comunit rias mas n o est o inclu das na an lise de resultados dos roteiros Encarte 4 Contexto Regional 4 60 Plano de Manejo ESEC Carij s Antes de avaliar quantitativamente a participa o nas reuni es importante caracteriz las pois cada uma teve um objetivo A primeira delas pode ser chamada de reuni o de consulta pois foi o momento em que a proposta do DRPEUC foi apresentada s organiza es dos bairros de entorno Fruto dos desdobramentos desta consulta
270. ero de escolas e comunidade visitadas maior n mero de campanhas de divulga o realizadas Diretrizes dar oportunidade a estudantes e professores para observa o e estudos pr ticos de disciplinas curriculares biologia geografia geologia etc Atividades Sub atividades 1 cadastrar previamente as organiza es e institui es que tiverem interesse nos programas de visitas educativas da ESEC e inform las por escrito da natureza das atividades desenvolvidas na Unidade e das normas existentes 2 elaborar material educativo informativo folders posters placas e v deos tem ticos e outros recursos que potencializem o processo interativo e interpretativo do visitante com a UC trilhas pain is interpretativos jogos etc 3 elaborar acervo de roteiros de palestras com temas distintos slides transpar ncias e v deos pertinentes versando sobre temas relativos ESEC para apresenta es a p blicos diferenciados promover capacita o e treinamento de monitores em educa o ambiental 5 subsidiar a elabora o de projeto f sico e conceitual do Centro de Viv ncia a ser constru do na zona de uso extensivo da gleba Ratones da ESEC Carij s e 6 organizar exposi es permanentes e itinerantes sobre temas relativos conserva o da natureza na sede e ou no Centro de Viv ncia citado Normas 1 as principais linhas de abordagem ao visitante dever o ser de orienta o normas de conduta seguran a lo
271. es Figura 4 16 De acordo com CRUZ 1998 as correntes de enchente nessa Ba a afunilam se em dois sentidos a partir da boca norte Uma formando o canal principal que atravessa o meio da ba a e outra correndo entre as ilhas de Ratones Grande e Ratones Pequena pr ximo a Sambaqui Figuras 4 17 e 4 18 No Pontal estas correntes s o fortes provocando a eros o de sua face mais exposta J na parte mais abrigada dentro da enseada de Ratones a energia das ondas e correntes perde for a possibilitando a deposi o de sedimentos Essa enseada apresenta o fundo raso com menos de tm de profundidade formando um grande banco com texturas predominantemente silte argilosas LEAL et al 1998 Encarte 4 Contexto Regional 4 23 Plano de Manejo ESEC Carij s No Saco Grande a situa o de energia das correntes tamb m diminui pelo efeito da costa e profundidade a qual tamb m chega em m dia abaixo de 1m nas proximidades do banco de marismas Conforme os dados de simula o das Ba as a refra o bem evidente no modelo com influ ncia do relevo de fundo e reentr ncias da costa Segundo Leal et al 1999 as texturas sedimentares de fundo da Ba a Norte mostram um ligeiro dom nio de um substrato siltico argiloso aparecendo areia s ltica na entrada norte onde a energia das correntes mais forte Figura 4 19 O constituinte cascalho restringe se parte central imediatamente ao sul das Ilhas de Ratones Grande e Pequeno S
272. esmo lan ado in natura no rio Pau do Barco e b a expans o da rea urbana com um maior adensamento populacional de liga es el tricas veranistas por bairro 68 52 4412 x 3664 cessa A digi 8 H CM E dm a 2 9 z 2 5 q zu o o e E 8p d 3 9 Bi EB go Bg T w gE z fo 8 2 EE D lt s uo Go Ee 3 E E 2g s5 bg E amp 59 2 5 Li sg 55 c o SE SE E E E B 5 E 5 Figura 4 57 Percentual de liga es el tricas para veranistas por bairro de liga es rurais por bairro 85 2 95 0 34 0 16 000 000 000 003 0 10 000 0 00 I JURER TRADICIONAL JURER INTERNACIONAL PRAIA DO FORTE DANIELA CANASVIEIRAS SAMBAQUI RATONES VARGEM PEQUENA VARGEM GRANDE CACHOEIRA B JESUS PONTA DAS CANAS Figura 4 58 Percentual de liga es el tricas rurais por bairro 4 9 A es ambientais exercidas por outras institui es Na tabela abaixo s o apresentados alguns projetos e a es desenvolvidas por outras institui es na rea de influ ncia da Unidade e que v m contribuir com o alcance dos objetivos de preserva o da ESEC Carij s atrav s do envolvimento comunit rio e na melhoria da qualidade de vida da cidade de Florian polis conforme Tabela 4 39 Tabela 4 39 Projetos ambientais desenvolvidos no entorno INSTITUI O P
273. esquerda do Canal do Loteamento Village pr ximo ao mar utilizado por visitantes n o autorizados e 10 estabelecer termo de coopera o t cnica com a CPPA Companhia de Pol cia de Prote o Ambiental para estabelecer estrat gias e rotinas de fiscaliza o integradas b Manejo Objetivos garantir a integridade das esp cies aut ctones Resultados esperados esp cies ex ticas erradicadas e crit rios para introdu o de indiv duos das esp cies nativas definidos Indicadores plano de retirada de ex ticas em andamento e controle sobre introdu o de indiv duos em funcionamento Diretrizes promover o aumento do conhecimento sobre as esp cies aut ctones e fomentar a participa o de especialistas na defini o de estrat gias de conserva o Atividades Sub atividades 1 retirar as esp cies vegetais ex ticas que se encontram no interior da ESEC Pinus sp Eucaliptus sp Casuarina sp e Brachiaria sp 1 1 promover plano de retirada e 1 2 monitorar a atividade para evitar impactos 2 implantar programa de conserva o de esp cies amea adas de extin o 2 1 preceder de cuidados as eventuais iniciativas de soltura de exemplares de esp cies nativas na rea da ESEC mesmo daquelas sabidamente ocorrentes na rea e 2 2 estabelecer crit rios com base em pareceres de especialistas Normas 1 Todas as solturas realizadas na rea e em seu entorno dever o ser registradas no banco de dados da ESEC
274. essos de licenciamento ocorr ncia de crimes ambientais e den ncias de moradores entre outros Tais atividades t m recebido o acompanhamento de um t cnico do IBAMA lotado na UC desde abril de 2001 As informa es originadas das atuais atividades de fiscaliza o est o sendo organizadas em um banco de dados a ser analisado atrav s de um sistema de informa es geogr ficas que dever dar mais subs dios para sua melhor avalia o e planejamento 5 4 1 2 Pesquisa A pesquisa uma atividade de grande import ncia para a UC de forma a dar subs dios para a gest o e manejo da unidade Atrav s de levantamento bibliogr fico nas principais bibliotecas de Florian polis e com pesquisadores de reconhecida atua o na rea foram encontradas uma s rie de publica es relacionadas com a ESEC que foram cadastradas por rea de estudo e encontram se a disposi o na sede da unidade Atualmente se encontra em andamento o estudo Impacto Ambiental do Crescimento Urbano em reas Costeiras Subs dios ao Manejo Integrado de Areas Costeiras em Santa Catarina atividade de pesquisa licenciada sob o n mero 068 2002 no Setor de Pesquisa e Monitoramento da CGEUC realizada pelos pesquisadores do N cleo de Estudos do Mar da UFSC Tamb m existe um conv nio com a Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina UNISUL especificamente com o Departamento de Engenharia Ambiental e encontra se em processo de regulamenta o um Termo
275. estas reas fator essencial ocorr ncia do manguezal Atrav s dos estudos levantados e executados n o foi poss vel definir com precis o qual foi a rea de manguezal regenerada at o presente mas sim identificar que a gua salgada novamente atinge estas reas e a grande import ncia da rea original de manguezal como integrante da zona de amortecimento devendo se detalhar os estudos de forma a subsidiar a sua regenera o Vale salientar que Silva 1990 classificou algumas destas reas antes ocupadas por bosques de mangue t picos como manguezal com esp cies invasoras de acordo com o processo de coloniza o por outras esp cies observadas por esta autora Na presente caracteriza o optou se por classific las como reas com vegeta o de transi o de manguezal de acordo com as esp cies predominantes onde n o podemos deixar de ressaltar sua caracter stica de forma o de manguezal em recupera o A Gleba Saco Grande encontra se extremamente confinada pela atua o da expans o urbana restando poucas reas cont guas a UC com vegeta o As reas de plan cie a serem contempladas est o quase que totalmente limitadas pelas rodovias SC 401 Virg lio V rzea e Haroldo Soares Glavan Nas reas de encosta encontram se desde reas com floresta secund ria at reas em processo de faveliza o inclusive em trechos ambientalmente muito delicados tais como margens de rios nascentes e encostas muito ngr
276. este voltada para a enseada de Ratones com desenvolvimento do manguezal e vegeta o de transi o Figura 4 9 e Figura 4 10 Encarte 4 Contexto Regional 4 18 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 4 9 rea com alta vulnerabilidade aos agentes erosivos forma o recente em forma de flecha ligada s oscila es do n vel m dio do mar no quatern rio Encarte 4 Contexto Regional 4 19 Plano de Manejo ESEC Carij s EVOLU O DA PAISAGEM PONTAL 1938 1998 783000 714000 Es 783000 E GEOLOGIA QUATERN RIO E licos Lagunar Matinho Lagunar EE Marinhos Paludiais Praiais 400 0 400 800 metros c Figura 4 10 Aspectos geoevolutivos morfodin micos e ambientais do Pontal da Daniela da Ilha de SC 1997 DIEHL L F 4 2 1 3 2 Dom nio Morfoestrutural Embasamentos em Estilos Complexos Correspondem aos n cleos de rochas proteroz icas e eo paleoz icas do embasamento cristalino relacionados ao controle geotect nico que condicionou a evolu o de um relevo fortemente dissecado representado por uma diversidade de vales estruturais profundos com uma drenagem densa orientados no sentido preferencial NE SW A unidade correspondente a este dom nio a das Serras do Leste Catarinense Figura 4 11 modelo tridimensional com hipsometria IPUF IBGE 1991 IPUF 1997 Encarte 4 Contexto Regional 4 20 Plano de Manejo ESEC Carij s 000 01 1 ElEOsa 6261 AN
277. estinga Normas de manejo as atividades de pesquisa dever o obedecer rigorosamente s normas estabelecidas pelo Plano de Manejo observando a Instru o Normativa n 109 97 do IBAMA a fiscaliza o ser feita preferencialmente a p ou de barco as atividades de educa o ambiental poder o ocorrer de formas mais extensivas e espor dicas que na Zona de Uso Extensivo de acordo com demandas espec ficas e anu ncia da chefia da UC a instala o de infra estrutura deve ser evitada limitando se m nima necess ria de baixo impacto paisag stico e especificamente para dar suporte s atividades de fiscaliza o e pesquisa as trilhas de suporte s atividades de fiscaliza o educa o ambiental e pesquisa devem privilegiar os tra ados j existentes causando o menor impacto poss vel e Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 27 Plano de Manejo ESEC Carij s 6 5 2 as atividades desenvolvidas nesta zona devem ser especialmente monitoradas para evitar poss veis impactos Zona de Uso Extensivo Conceito constitu da em sua maior parte por reas naturais podendo apresentar algumas altera es humanas Objetivo de manejo manuten o do ambiente natural com m nimo impacto humano oferecendo acesso e facilidades ao p blico para fins de educa o ambiental monitorada e fiscaliza o Descri o esta zona composta por duas reas disjuntas uma em cada gleba
278. etor prim rio n o representa uma amea a para os ecossistemas da ESEC Carij s Considerando o tamanho da rea antropizada pelas atividades agropecu rias que de 7 verifica se que tais atividades n o oferecem praticamente nenhum risco para aquela Unidade de Conserva o De acordo com o Diagn stico Preliminar da ESEC Carij s elaborado pelo IBAMA os manguezais de Ratones e de Saco Grande tiveram sua rea reduzida entre os anos de 1938 e 1981 A rea de mangue mais afetada foi a da Gleba de Ratones que no per odo mencionado teve sua rea reduzida em 47 Ainda Encarte 4 Contexto Regional 4 76 Plano de Manejo ESEC Carij s considerando o mesmo per odo o manguezal da Gleba Saco Grande tamb m sofreu uma redu o importante em sua rea em 1981 a sua rea era de 0 94 Km o que representava 68 1 da rea original O principal fator apontado como respons vel pela perda das rea de mangue das duas glebas de Ratones e Saco Grande foram as obras de drenagem efetuadas pelo Departamento Nacional de Obras de Rodagem DNOS O objetivo da drenagem era recuperar reas para agricultura saneamento constru o de rodovias e expans o urbana IBAMA 2001 p 6 Na atualidade a rea de manguezal de Saco Grande a que se encontra numa situa o de maior risco em rela o integridade de seus recursos naturais e os fatores que mais a amea am s o a a falta de um sistema de tratamento de esgoto uma vez que o m
279. exce o dos anos de 1991 e 1996 bastante regular especialmente no per odo 1992 1995 PMF 2001 No que concerne aos valores obtidos com a produ o de milho eles se mostram regulares pelo menos no per odo relativo aos anos de 1994 1997 1998 e 1999 PMF 2001 TABELA 4 7 Produ o Agr cola de Florian polis 1990 a 1999 Lavoura permanente Produto rea rea Valor da produ o plantada colhida plantada colhida 1999 m dia 1990 95 1999 em mil reais Banana 60 8 ha 10 ha 10 Laranja 40 3 ha 5ha 28 Abacaxi 2 8ha 2 ha Cana de a car 61 6 ha 50 ha 105 Feij o 49 5 ha 15 ha 10 Mandioca 136 6 ha 50 ha 54 Milho 110 8 ha 100 ha 62 MEDIA 66 0 ha 33 1 ha 39 4 TOTAL 462 4 ha 232 ha 276 Encarte 4 Contexto Regional 4 35 Plano de Manejo ESEC Carij s Fonte IBGE Pesquisa Agr cola Municipal www pmf sc gov br 2001 Segundo uma pesquisa realizada pela organiza o n o governamental Centro de Estudos Cultura e Cidadania CECCA no ano de 2001 e intitulada de Qualidade de Vida e Cidadania os rebanhos mais importantes dentro da pecu ria s o os de aves 2 628 cabe as bovinos 2 666 cabe as e su nos 337 cabe as CECCA 2001 Tabela 4 8 Dentro da pecu ria tem destaque a produ o leiteira A maior parte do leite produzido de vaca Em 1996 foram produzidos 521 mil litros H uma pequena produ o de leite oriunda de outras esp cies como a de
280. ferente s RPPN o intervalo considerado anual Nas figuras 3 e 4 s o registrados o n mero total de unidades criadas e o total das reas em hectares Observa se que o n mero de hectares assinalado refere se somente a rea atual das UC Com rela o Figura 5 os dados est o analisados correlacionando rea acumulada em hectares e os anos em que foram criadas Figura 4 Unidades de Conserva o de Prote o Integral A cria o dos tr s primeiros Parques Nacionais no Brasil no quingu nio 1935 a 1939 refletiu o in cio da sensibiliza o mundial para a necessidade da exist ncia de espa os naturais institucionalmente protegidos iniciada nos Estados Unidos com a cria o do Yellowstone National Park 1872 A rede de reas naturais legalmente protegidas no Brasil foi iniciada com a cria o dos Parques Nacionais do Itatiaia da Serra dos Org os e do Igua u Estes primeiros parques nacionais eram administrados pelo Servi o Florestal do Minist rio da Agricultura De 1940 a 1958 18 anos se passaram sem a cria o de novas unidades de conserva o Em 1959 foram criados mais tr s Parques Nacionais Araguaia Ubajara e Aparados da Serra destinados a proteger belezas c nicas excepcionais A funda o de Bras lia localizada em rea de Cerrado e destinada a ser a capital federal colocou em foco a necessidade de cria o de reas protegidas neste bioma Foram ent o criados no quinq nio seguinte entre 1960 e 1964 o
281. g 6 44 Altera o Fig 6 45 e 6 46 Empreendimentos de drenagem de Risco 6 4 2 Avalia o Estrat gica dos Problemas e Potenciais da ESEC Com base na avalia o dos ambientes internos e externos da Unidade obteve se uma maior visibilidade dos principais problemas e potenciais para a gest o seus pontos fortes e fracos Com base na an lise da matriz de avalia o estrat gica tornou se mais evidente quais os principais aspectos propiciam ou podem propiciar o alcance dos objetivos de cria o da UC bem como aqueles que s o os principais entraves sejam os internos for as e fraquezas ou os externos oportunidades e amea as Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 20 Plano de Manejo ESEC Carij s Confrontando se todos os aspectos considerados relevantes para a ESEC Carij s atrav s dos cruzamentos propiciados pelo preenchimento da mencionada matriz foi poss vel identificar quais s o os pontos fortes mais atuantes para o desenvolvimento das oportunidades e para a ameniza o das amea as Procedendo os cruzamentos entre todos os aspectos elencados como relevantes chegou se identifica o daqueles mais importantes Desta forma obteve se a visibilidade das for as mais atuantes das fraquezas mais debilitantes das oportunidades mais acess veis e das amea as mais impactantes Num esfor o de categorizar a origem dos principais aspectos intervenientes na gest o da ESEC respons veis tanto pelos a
282. gem de rios daquele manguezal Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 55 Plano de Manejo ESEC Carij s Todas estas atividades que configuram situa o de extrema ilegalidade dever o ser resolvidas por meio judicial com ou sem acordo Estes acordos poder o se dar na forma de Termos de Ajustamento de Condutas ou Termos de Compromisso para estabelecimento de procedimentos transit rios e ou definitivos depois de avaliada a situa o fundi ria 5 5 Aspectos Institucionais Nesse item abordada a disponibilidade de recursos a infra estrutura dispon vel s atividades desenvolvidas al m de outros aspectos importantes para o bom funcionamento da Unidade tais como entraves no fluxo de informa es e na execu o financeira este ltimo levantado a partir da an lise das planilhas or ament rias dos tr s anos anteriores elabora o deste plano 5 5 1 Pessoal A ESEC conta atualmente com quatro funcion rios do quadro do IBAMA dois deles com grande experi ncia como tomadores de decis o por terem ocupado cargos de chefia em n vel estadual e federal que integram a equipe desde abril de 2001 O fiscal est lotado como n vel m dio por m formado em direito e recentemente habilitado como Agente Fiscal Ambiental No quadro de funcion rios pertencentes a outros rg os temos um cedido pelo CNPq que atua na rea administrativa e secretariado al m de seis profissionais contratados pela Associa
283. gindo a estrat gia para diferentes segmentos de consumidores 10 discutir e divulgar os princ pios crit rios e caracter sticas das atividades produtos e servi os ambientalmente amig veis como pr requisitos para participa o na integra o marca Amigos da Esta o turismo ecol gico criterioso agro ecoturismo agricultura org nica permacultura atividades agroflorestais recrea o educativa equipamentos de apoio camping pousadas etc atividades tradicionais adaptadas aos objetivos da conserva o tamb m dever o ser valorizadas e 11 capacitar recursos humanos locais para as atividades econ micas compat veis com a ESEC Normas Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 40 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 todas as atividades apoiadas dever o ter todo o seu ciclo de vida conhecido e compat vel com os princ pios da conserva o da natureza 2 as atividades identificadas como n o amig veis dever o ter tratamento espec fico visando sua adequa o o mais r pido poss vel restri o de funcionamento ou at mesmo embargo e 3 a administra o da ESEC e ou os respons veis diretos pela certifica o dever o buscar a incorpora o de novas tecnologias que apresentem solu es ambiental e economicamente mais amig veis de forma a promover a sua melhor implementa o e Conscientiza o Ambiental Objetivos ampliar as a es da educa o ambiental des
284. gr ficos realizados em 1981 para estabelecer seus limites j foram identificados t tulos registrados em cart rio de terrenos que englobam reas do manguezal da ESEC nas duas glebas fato este que persiste sem solu o No processo de delimita o da unidade na poca de sua cria o houve orienta o para que fossem inclu das somente reas com vegeta o t pica de manguezal entretanto reas de restinga e uma pequena por o de encosta tamb m foram inclu das Na ocasi o j ocorriam usos incompat veis aos objetivos de uma ESEC como acessos p blicos e particulares cortando reas de manguezal ranchos de canoa de pescadores tradicionais s margens dos rios e reas tituladas por particulares Ap s sua cria o a falta de acompanhamento monitoramento e fiscaliza o durante mais de dez anos agravou consideravelmente a situa o fundi ria da unidade com novas invas es e diversas constru es irregulares O levantamento mapeamento e cadastro dos principais casos de invas o rea ou de usos incompat veis tais como acessos privados uso comunit rio tradicional exigem medidas espec ficas descritas no encarte referente s reas funcionais e suas respectivas a es de gerenciamento A situa o fundi ria atual da ESEC Carij s s ser conhecida em detalhes que permitam a es eficazes para sua solu o ap s levantamento topogr fico e cartor rio identifica o de lit gios de titularidade de proprieda
285. i o das UC conforme o bioma onde est o localizadas registrando se tamb m o total da rea ocupada e a porcentagem protegida em rela o ao mesmo Considerando o territ rio brasileiro na sua totalidade observa se que no bioma Amaz nia encontra se a maior quantidade de hectares protegidos tanto na forma de UC de prote o integral como de uso sustent vel O Ec tono Caatinga Amaz nia tem a maior porcentagem relativa do bioma protegido 7 36 na forma de UC de uso sustent vel seguido do bioma costeiro 6 25 sendo que este ainda tem a maior porcentagem em termos de UC de prote o integral 6 38 Em contrapartida os Ec tonos Cerrado Amaz nia possuem a menor porcentagem do bioma em rea protegida tanto em UC de uso sustent vel 0 09 quanto de prote o integral 0 01 seguido dos Campos Sulinos que apresentam 0 3 em unidades de prote o integral A Figura 3 Localiza o das Unidades de Conserva o Federais indica o posicionamento das unidades de conserva o no territ rio federal segundo as categorias de manejo Sua identifica o auxiliada pela coloca o no mapa das unidades da federa o e bacias hidrogr ficas Esta Figura complementada por uma tabela organizada por categorias de manejo indicando a Unidade de Conserva o e a unidade da federa o qual pertence S o ainda indicados para cada Unidade de Conserva o seu instrumento legal de cria o a rea que ocupa e o bioma ao qual pe
286. i Decapoda Palaemonidae na Bacia Hidrogr fica do Rio Ratones Florian polis SC Anais do 30 Semin rio Catarinense de Inicia o Cient fica Florian polis NASCIMENTO M V 1989 Os manguezais da Ilha de Santa Catrina Anais do Il Encontro Nacional de Estudos Sobre Meio Ambiente Vol 1 p 288 NETTO S A amp GALLUCCI F 2001 Meiofauna e macrofauna do manguezal de Ratones In NEMAR UFSC FNMA 2001 Relat rio Final do Projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio Ratones e seu Manguezal N cleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundo Nacional de Meio Ambiente NIMER E Climatologia do Brasil IBGE DERNA Rio de Janeiro RJ 1989 OLIMPIO J 1990 Estrat gias de preserva o de lontras Lutra longicaudis Olfers 1818 Mammalia Mustelideae na Ilha de Santa Catarina Volume de Resumos do Encontro de Estudos Biol gicos da UFSC 6 OLIMPIO J 1992 Considera es preliminares de h bito alimentar de Lutra longicaudis Olfers Mammalia Mustelidae na Lagoa do Peri Ilha de Santa Catarina Anales Ill Reun Trab Esp Mamif Acuat Am rica del Sur 36 42 OLIMPIO J 1995 Conserva o da fauna de mam feros silvestres da Ilha de Santa Catarina aspectos biogeogr ficos hist ricos e s cio ambientais Disserta o de Mestrado em Geografia Universidade Federal de Santa Catarina 121 p 1 mapa PACHECO C et alli 1996 Ocorr ncia e port
287. i e Ucides cordatus entre outros A seguir na Tabela 5 5 s o listadas as esp cies de invertebrados identificadas na rea da Unidade e entorno Tabela 5 5 Grupo de Invertebrados Filo Mollusca Classe Gastropoda Fam lia Esp cie CAECIDAE Caecum strigosum Caecum pulchellum Caecum antillarum Caecum aff Condylum Caecum ryssotitum Caecum brasilicum VITRINELLIDAE Solariorbis shimeri Teinostoma megastoma Teinostoma incertum Solariorbis moorena EULIMIDAE Melanella arcuata Melanella breviuscula Melanella sarissa Melanella hebes PYRAMIDELLIDAE Turbonilla abrupta Turbonilla interrupta Turbonilla sp Odostomia seminuda Odostomia canaliculata Odostomia mueller Fargoa bushiana RISSOIDEA Rissoina catesbyana Benthonella tenella Ceratia rustica Rissoina indiscreta RISSOIDEA Halistylus columma Calliostoma sapidum Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 25 Plano de Manejo ESEC Carij s Solariella carvalhoi CYLICHNIDA Acteocina inconpicua Cylichna aff crispula Cylichna vemlli EPITONIIDAE Epitonium candeanum DIASTOMATIDAE Finella dubia CERITHIOPSIDAE Cerithiopsis emersoni RETUSIDAE Volvulela persimilis ACLIDIDAE Aclis underwoodae OL
288. i o caso de uma lontra atropelada na SC 402 junto ao imite da ESEC A SC 401 representa barreira ainda maior que a SC 402 pois al m de ser mais larga 4 pistas possui muro de prote o no meio aumentando a probabilidade de atropelamento da fauna que tenta atravess la Cursos de gua percorrendo reas fora dos limites da UC o fato de todas as nascentes dos cursos d gua que drenam para o interior da ESEC Carij s estarem ora dos limites da mesma aumenta muito a vulnerabilidade do elemento h drico a todos os processos antr picos do entorno Um agravante desta situa o a dificuldade de controle ambiental pela administra o da Unidade Redu o de mata ciliar dos rios das bacias h uma grande extens o de rios fora dos limites da UC e uma cultura de desrespeito vegeta o ciliar Isto leva a uma maior vulnerabilidade das margens dos rios aos processos erosivos e consequente assoreamento dos cursos d gua O assoreamento dos rios al m de causar preju zos diretos ao ambiente da ESEC causa preju zos tamb m popula o atrav s de enchentes Desinformada ou ignorando as verdadeiras causas das enchentes as pr prias comunidades geram press o para a dragagem dos rios Sabe se que obras de dragagem causam danos biota durante a sua realiza o podendo estender os preju zos a m dio e longo prazos hidrodin mica local e consequentemente aos ecossistemas da regi o A elimina o da mata ciliar En
289. ibus Tabela 4 18 e Figura 4 34 Os meios de hospedagem mais utilizados pelos turistas segundo os dados da citada temporada de ver o s o por ordem de import ncia a casa ou apartamento de aluguel 42 91 b casa de amigos ou parentes 21 75 e c hotel 17 68 Tabela 4 19 e Figura 4 35 A maioria dos turistas vem a Florian polis motivada a fazer turismo por m existe uma minoria deles que vem para o munic pio realizar neg cios Tabela 4 20 e Figura 4 36 Com rela o hospedagem o setor hoteleiro vem apresentando taxas significativas de ocupa o nas ltimas temporadas A pesquisa governamental identificou no per odo de 1999 a 2001 uma taxa de ocupa o acima de 70 sendo a perman ncia m dia nos hot is de 7 dias Levando em considera o a m dia de todos os meios de hospedagem os resultados obtidos com a pesquisa mostram que a perman ncia dos turistas na cidade de Florian polis durante o citado per odo n o ultrapassou uma quinzena Analisando os dados relativos aos anos de 1999 2000 e 2001 a m dia de Encarte 4 Contexto Regional 4 40 Plano de Manejo ESEC Carij s perman ncia dos turistas no munic pio de respectivamente 11 57 10 35 e 10 32 dias Tabela 4 21 e Figura 4 37 Em rela o aos locais escolhidos pelos turistas nacionais e estrangeiros para se hospedar uma outra pesquisa conduzida pelo governo de Santa Catarina constatou o seguinte Em rela o aos turistas nacionais a pesquis
290. ica espeleol gica paleontol gica e cultural proteger e recuperar recursos h dricos e ed ficos e recuperar ou restaurar ecossistemas degradados e proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa cient fica estudos e monitoramento ambiental e valorizar econ mica e socialmente a diversidade biol gica e favorecer condi es e promover a educa o e interpreta o ambiental a recrea o em contato com a natureza e o turismo ecol gico ecc c e proteger os recursos naturais necess rios subsist ncia de popula es tradicionais respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo as social e economicamente A consolida o do Sistema busca a conserva o in situ da diversidade biol gica a longo prazo centrando a em um eixo fundamental do processo conservacionista Estabelece ainda a necess ria rela o de complementariedade entre as diferentes categorias de unidades de conserva o organizando as de acordo com seus objetivos de manejo e tipos de uso Prote o Integral e Uso Sustentado As Unidades de Prote o Integral tem como objetivo b sico a preserva o da natureza sendo admitido o uso indireto dos seus recursos naturais com exce o dos casos previstos na Lei do SNUC Este grupo composto pelas seguintes categorias de unidades de conserva o Esta o Ecol gica Tem como objetivo a preserva o da natureza e a realiza o de pesquisas cient ficas
291. ica adequada manuten o da contig idade das reas estabelecidas pelos par metros legais de inclus o de reas Ou seja dever o ser definidas faixas de interliga o entre os diferentes fragmentos de ambientes de interesse para a ZAC podendo se inclusive definir reas que devam ter a es de restaura o ambiental para possibilitar a conforma o de corredores ecol gicos 6 Para as reas marinhas inclu das na ZAC dever o ser definidas normas espec ficas para o controle da pesca proibindo artes de pesca predat ria como arrasto de fundo rede de feiticeira etc e estabelecendo se tamanho m nimo de malhas de redes e tarrafas defesos e locais permitidos pesca o mesmo ocorrendo com as atividades de maricultura Nestas reas a pesca industrial e os esportes n uticos motorizados dever o ser proibidos A implanta o dessas normas dever envolver pescadores e rg os competentes 6 7 reas Funcionais As reas Funcionais s o reas situadas no interior da Unidade que em raz o de caracter sticas espec ficas e de import ncia para a gest o problemas e ou potenciais devem ter um tratamento especial no planejamento contemplando os seguintes itens descri o da rea especificando sua inser o no zoneamento objetivos resultados esperados indicadores atividades necess rias para o alcance dos objetivos e normas As normas e atividades s o estabelecidas segundo os seguintes temas do planejamento prote
292. idas nesta categoria de zona por diferentes motivos Na Gleba Ratones h 3 tr s reas a incorporando todas as atuais edifica es da Unidade sede administrativa garagem galp o operacional casa funcional e rea de estacionamento al m de reas livres destinadas a futuras instala es b englobando o Rio das Comportas e parte do rio Ratones e tendo como objetivo disciplinar o tr nsito de pescadores devidamente cadastrados que utilizam estes rios como acesso ao mar e c faixa de 5 cinco metros de largura ao longo de todo o per metro seco da Unidade Na Gleba Saco Grande h duas reas a rios Pau do Barco e Vadik nos seus trechos retificados igualmente para disciplinar o tr nsito de pescadores que usam os rios como acesso ao mar e b faixa de 5 cinco metros de largura ao longo de todo o per metro seco da Unidade Esta zona corresponde a 5 40 ha do total da ESEC e 5 35 ha e 5 5 ha respectivamente das Glebas Ratones e Saco Grande Normas de manejo instala o de infra estrutura edifica es e equipamentos de apoio deve se harmonizar o m ximo poss vel com a paisagem natural as instala es sanit rias devem seguir os tr mites normais de licenciamento obedecendo a um bom padr o t cnico e nesta zona o livre acesso do p blico se restringir s instala es destinadas para recep o e viv ncia Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 29 Plano de Manejo ESEC Carij
293. ie Mytella sp foi identificada em sa das de campo da equipe t cnica do Plano de Manejo da Unidade Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 24 Plano de Manejo ESEC Carij s V rios trabalhos realizados nos manguezais da Unidade sobre crust ceos trataram da biologia e ecologia da fam lia Palaemonidae tais como Pacheco 1996 Beltrame 1995 Ammar Nazari amp Muller 1994 Ara jo 1992 e Muller amp Ara jo 1990 entre outros Segundo estes trabalhos encontram se na rea Palaemon pandaliformis P argentinus Macrobrachium alfersii e M acanthurus al m de M potiuna para as regi es mais a montante devido a seu h bito dulceaq icola Al m destes trabalhos realizados na regi o da gleba de Ratones vale citar levantamentos realizados no manguezal do Itacorubi por Branco 1998 2 os quais devido a grande proximidade geogr fica e a melhor sanidade dos manguezais em rela o a este principalmente o de Ratones podem ser extrapolados para c Tais levantamentos identificaram 20 esp cies entre camar es siris e caranguejos e s o elas Penaeus Litopenaeus schimitti P Melicertus paulensis P Melicertus brasiliensis Macrobrachium sp Callinectes sapidus C danae C ornatus C exasperatus C bocourti Menippe sp Goniopsis cruentata Aratus pisonii Chasmagnathus granulata Metasesarma rubripes Sesarma rectum Cardisoma guanhumi Uca Boboruca thayeri U Celuca uruguayensis U Uca maracoan
294. ifejo1d wigfe ousojua sjonBBjue uods play 5021u28 ep otody p T epepio ep omeisa lolsj jo lsl si els l lel l l l f l l l 1048110 oue d ogsezijeniy esinbsad jsu essoJoju onejunioA oujeqeiL OPORTUNIDADE euediajued epepiunuoo o iqnd SIUI op ojody Epe ld jei u euiesied OPORTUNIDADES MAIS ACESSIVEIS E sesxignd jsup eli8248d sls 5 ONO enasied sofueo ep sobjuy loaded laol elsfeslo lolol l l lelolo als efe 3 g z Ss ea el a8 aE o El eis SESS WERT s ERESERB z 3 meas sss sesasi s x ES sle ER lealea Elele easa M E E e ue aea Baasa E S E e e mss pisse Basses s ui E FERE MEME EEE AEE PEER RPE RE RE o FERE DE salele sielle sleale sls sellal ls e SI eeg sasele elsia Ase sE E i EB ERES RREO alee a e eE SRI EELER s je pe e e JO 9 2 6 eo LS e o quod SY HOA seat soud SYZANO Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 23 Plano de Manejo ESEC Carij s 6 5 Zoneamento As zonas de uma Unidade de Conserva o visam organizar espacialmente sua rea em distintas parcelas com diferentes graus de prote o e interven o Para contribuir no cumprimento dos objetivos de manejo as zonas indicam a destina o de suas reas resp
295. ij s era mais diversificada que a dos outros grupos humanos que habitaram a Ilha no passado Ela era constitu da basicamente de farinha de mandioca milho inhame amendoim e pimenta al m da ca a e da pesca N o se sabe muito a respeito do modo de vida dos Carij s pois os primeiros europeus que entraram em contato com esse grupo n o deixaram muitos relatos sobre seu comportamento Sabe se entretanto que quando a expedi o espanhola comandada por Alvar Nufiez Cabeza de Vaca aportou por essas regi es os Carij s foram muito teis ensinando lhes o caminho para chegar at o Paraguai A P voa de Nossa Senhora do Desterro foi fundada em 1673 pelo vicentista Francisco Dias Velho Durante o per odo que permaneceu nesta P voa Dias Velho construiu as primeiras edifica es compostas principalmente por feitorias uma capela e algumas habita es dom sticas Nesta localidade ele tamb m introduziu uma pequena lavoura e criou algumas cabe as de gado Por volta dessa poca havia na P voa de Nossa Senhora do Desterro um pouco mais de cem habitantes Santa Catarina elevada condi o de Capitania no ano de 1738 tendo como Capital Desterro e como governador o Brigadeiro Jos da Silva Paes Durante o seu governo foram realizadas obras importantes Nesse per odo foram constru das as fortalezas de Anhatomirim e de Ponta Grossa e tamb m a Igreja Matriz Silva Paes ainda estimulou a agricultura o com rcio e o crescimento populacion
296. implementar seus objetivos transformando se em reas institu das legalmente mas que sem planejamento t m profundas dificuldades de atingir seus objetivos limitando se a gerir insatisfatoriamente problemas e conflitos muitas vezes originados exatamente pela falta deste instrumento de gest o Ap s passar muitos anos sob administra es parciais sem uma equipe espec fica em 1998 foi formada uma equipe para efetuar a gest o da ESEC Carij s e iniciar processo de sua efetiva implementa o Neste sentido dentro da concep o de planejamento participativo j em 1988 foram realizadas oficinas de planejamento e sess es t cnicas com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina t cnicos de rg os municipais e estaduais ONG s e interessados em geral Estas reuni es tiveram o objetivo de iniciar um processo amplo de somat ria de experi ncias e esfor os no sentido de iniciar a consolida o da gest o da Unidade Na primeira oficina determinou se al m de alguns objetivos espec ficos a miss o de Carij s como sendo a de conservar as reas de sua abrang ncia contribuindo para a qualidade de vida da cidade e a conserva o da biodiversidade Naquele mesmo ano foi ativada a sede da ESEC Carij s que encontrava se abandonada e foram firmados os primeiros termos de coopera o t cnica II Plano de Manejo ESEC Carij s Em maio de 1999 foi fundada a Associa o de Amigos Pr Conserva o da Esta
297. importante parceiro na gest o das reas do entorno e um apoio imprescind vel para o alcance dos objetivos de conserva o da ESEC Carij s Entre as organiza es n o governamentais que apresentam grande potencial de apoio s atividades desenvolvidas pela UC al m das associa es sediadas dos diversos bairros do entorno destacam se o Instituto Ambiental Ratones AR o Centro de Estudos Cultura e Cidadania CECCA e a A es para Preserva o dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Econ mico e Racional APRENDER Encarte 4 Contexto Regional 4 78 Plano de Manejo ESEC Carij s O Minist rio P blico Federal e Estadual al m da Ordem dos Advogados do Brasil OAB SC possui potencial de apoio decisivo na efetiva o das a es jur dicas relativas ao controle ambiental da rea de influ ncia da ESEC Carij s Com 23 entidades integrando suas representa es o Conselho Consultivo da Esta o Ecol gica de Carij s CONSECA institucionalizado em 29 de maio de 2001 o mais forte mecanismo de apoio gest o da UC tendo por finalidade a efetiva implanta o e cumprimento dos objetivos de cria o da ESEC Carij s cabendo lhe as seguintes atribui es formular propostas relativas gest o da ESEC Carij s discutir e propor programas e a es priorit rias para a ESEC participar das a es de planejamento de ESEC Carij s opinar sobre a aplica o de recursos financeiros destinados ESEC C
298. inalmente n o existia e foi feito atrav s de obras de drenagem na plan cie costeira Figura 4 22 Figura 4 23 Figura 4 22 23 Detalhe do efeito biol gico nos processos de eros o As cavidades observadas nas fotos devem se ao trabalho das lontras que cavam os taludes para usa los como abrigo Este processo colabora com a eros o das margens acelerando o seu solapamento Encarte 4 Contexto Regional 4 31 Plano de Manejo ESEC Carij s reas sujeitas inunda o A plan cie costeira apresenta caracter sticas geomorfol gicas diferenciadas da Serras do Leste Catarinense Os processos de acumula o marinha fluvial e lagunar fazem parte desta evolu o Para an lise desta unidade geomorfol gica leva se em considera o sua vulnerabilidade frente aos processos hidrodin micos influenciados principalmente pelo crescimento urbano que acarreta diversas a es prejudiciais as Bacias Hidrogr ficas Figura 4 24 Mapa do potencial erosivo das bacias hidrogr ficas De acordo com FID LIS 1998 a problem tica das reas sujeitas inunda o come a principalmente quando as reas rurais passam a adquirir caracter sticas urbanas com o processo de retirada da cobertura vegetal impermeabiliza o do solo com constru es elimina o das drenagens naturais substitu das por canaliza o bueiros e tubula es subdimensionadas e mal posicionadas As caracter sticas clim ticas associadas com as condi es am
299. ino fundam m dio fundam m dio Estadual 37 50 27 2842 29635 11187 Federal 01 01 02 278 619 3075 Municipal 42 34 3458 12324 Particular 59 43 11 6498 16482 7729 Total 139 128 40 13076 59060 21991 Fonte Secretaria de Estado da Educa o e do Desporto Diretoria de Planejamento e Coordena o DIRP Ger ncia de Estat stica e Inform tica GEINF CENSO ESCOLAR 1997 Tabela 4 38 S ntese do atendimento no ensino municipal Ensino N vel Caracter sticas Atendimento Total Total Total Unidades Alunos Turmas Rede Educa o Creches 0a6anos 23 2166 120 municipal infantil Rede Educa o NEI S 3a6 anos 34 2652 141 municipal infantil Rede Ens Escolas b sicas 1 a 8 s rie 20 10641 425 municipal Fundam Rede Ens Es Desdobradas 1 a 4 s rie 14 1642 85 municipal Fundam Supletivo Adultos le Il fase 1 a 4 s rie 10 464 24 Supletivo Adultos lll e IV fase 5 a 8 s rie 2 211 4 Conv nios Educa o Creches 0a6anos 42 4719 223 infantil Total E 145 22497 1022 Fonte Secretaria Municipal de Educa o Boletim Informativo Censo Escolar jun 97 No centro da Capital pode se dispor de todos os outros servi os necess rios manuten o da sede da Unidade 4 8 As atividades econ micas e seu impacto para a Esta o Ecol gica Carij s ESEC Como j foi frisado anteriormente do ponto de vista ambiental o s
300. ionados pela constru o da Represa do Castanh o foi criada a E E Castanh o no Cear em 2001 O SNUC prev tamb m a cria o de monumento natural e ref gio de vida silvestre como unidades de conserva o de prote o integral At agora n o foi criada nenhuma unidade nestas duas categorias Figura 5 Cria o de Unidades de Conserva o de Uso Sustent vel Nesta Figura est o contempladas as seguintes categorias de unidades de conserva o Area de Prote o Integral APA rea de Relevante Interesse Ecol gico ARIE Reserva Extrativista RESEX e Floresta Nacional FLONA Segundo o SNUC nesta categoria de manejo est o tamb m inclu das as Reservas Particulares do Patrim nio Natural RPPN tratadas na Figura 5 Acompanha a figura uma listagem das unidades de conserva o existentes A primeira unidade de conserva o de uso sustent vel criada no Brasil foi a Floresta Nacional de Araripe Apodi no Cear em 1946 pelo Servi o Florestal do Minist rio da Agricultura A categoria de manejo fora institu da pelo C digo Florestal aprovada pelo Decreto 23 793 1934 No quinq nio seguinte nenhuma unidade de uso sustent vel foi criada Entre 60 e 64 surgiu apenas a Floresta Nacional de Cuxian de grande porte como a maioria das unidades criadas na Amaz nia Seguiu se novo quinq nio sem que fosse criada qualquer unidade de conserva o de uso sustent vel Entre 1965 e 1969 foram criadas 10 peque
301. ique Os a orianos tamb m produziam a farinha de mandioca atrav s de seus engenhos Eles trabalhavam tamb m nas moendas de cana onde produziam o a car o melado e a cacha a Durante o s culo dezenove imigraram para Desterro v rias fam lias de alem es italianos s rios libaneses e gregos Al m desses imigrantes vieram para Desterro brasileiros oriundos de outras prov ncias A atividade principal desenvolvida por esses imigrantes era o com rcio que vinha se expandindo devido a import ncia da atividade portu ria A popula o de Desterro nessa poca era formada basicamente por comerciantes funcion rios p blicos militares e artes os Ainda durante esse per odo Desterro se destacava como uma cidade voltada para as atividades ligadas constru o naval e ind stria t xtil Analisando a cidade no s culo XIX do ponto de vista ambiental verifica se que al m do desmatamento era comum a popula o jogar lixo e entulhos nas praias e mangues Essas reas acabaram sendo aterradas e posteriormente urbanizadas A partir de 1894 Desterro passou a se chamar Florian polis Nas primeiras d cadas do s culo XX a cidade passou por transforma es importantes As mudan as que causaram mais impacto foram a substitui o da ilumina o a g s e querosene pela el trica e a utiliza o cada vez maior de ve culos aos inv s dos bondes movidos for a animal Se por um lado nesse per odo a cidade experimentava um avan o em
302. iros comunit rios da regi o e 6 incentivar o engajamento de propriet rios de terras em projetos de recupera o mediante apoio institucional e reconhecimento p blico de sua iniciativa 6 AE de Fomento Cria o de RPPN s e ARIE s Descri o Existe uma serie de extensas reas de ambientes naturais na plan cie da bacia de Ratones que merecem especial aten o de esfor os conservacionistas em raz o de sua import ncia biol gica Florestas de Plan cie Quatern ria e banhados juntamente com manguezais s o as reas mais preservadas que formam o sistema geomorfol gico h drico e ecol gico da rea de interesse para o estabelecimento da Zona de Amortecimento da ESEC As Florestas Quatern rias s o um dos ecossistemas mais amea ados do Dom nio da Mata Atl ntica Na Ilha de Santa Catarina s h uma pequena rea deste ambiente protegida por uma unidade de conserva o exatamente na por o norte da Gleba Ratones da ESEC Carij s Os banhados da plan cie da bacia de Ratones s o as mais extensas reas deste tipo de ambiente na Ilha de Santa Catarina e um dos mais importantes redutos do Jacar de papo amarelo Caiman latirostris esp cie amea ada de extin o Dentro deste contexto as principais reas de interesse para cria o de RPPN s e ARIE s s o Reserva Natural Olandi Jurer situada em frente da sede da ESEC de propriedade do Grupo Habitasul Encontra se em processo de implanta o e licenciament
303. irro Bacia Grande Conselho Comunit rio do Bairro de Sambaqui Ratones Sambaqui Grupo de Ecologia da 3a Idade Ratones Ratones O TRIUNFO Futebol Clube Sambaqui Ratones Insatisfat ria Ass Carij s de Defesa do Meio Ambiente Santo Antonio de Lisboa Ratones Ass Comunit ria Patriarca S o Jos Vargem Grande Ratones Ass de Moradores de Canasvieiras Canasvieiras Ratones Ass Moradores da Praia do Forte Praia do Forte Ratones Ass Moradores da Vargem do Bom Jesus Vargem do Bom Jesus Ratones Ass Moradores do Bairro de Sambaqui Sambaqui Ratones Ass Moradores de Santo Ant nio de Lisboa Santo Antonio de Lisboa Ratones Ass Moradores Vargem Pequena Vargem Pequena Ratones Conselho Comunit rio do Saco Grande II Saco Grande II Saco Grande Ass Comunit ria Jo o Gonzaga da Costa Monte Verde Saco Grande Ass Pr Comunidade Caminho da Cruz Saco Grande II Saco Grande Satisfat ria Ass de M es e Amigas da Daniela Daniela Ratones Ass de Moradores de Jurer Jurer Ratones Ass Moradores da Vargem Grande Vargem Grande Ratones Ass Moradores de Jurer Internacional Jurer Internacional Ratones Ass Beneficente dos Moradores de Ratones Ratones Ratones Ass Moradores Empres rios e Profiss Jurer Ratones Liberais Ass Pescadores do Rio Ratones Ratones Ratones Ass Pr Comunidade do Monte Verde Monte Verde Saco Grande Ass Produtores Org nicos de Florian polis Ratones Ratones Conselho Administrativo E P Daniela Daniela Ratones Conselho Comun
304. is de Ucides cordatus Linnaeus 1763 CRUSTACEA DECAPODA In NEMAR UFSC FNMA 2001 Relat rio Final do Projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio Ratones e seu Manguezal N cleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundo Nacional de Meio Ambiente SINOPSE PRELIMINAR DO CENSO DEMOGR FICO 2000 Santa Catarina SOLDATELI M 1994 Considera es preliminares sobre o n mero de distribui o de sinais de Lutra longicaudis Olfers 1818 Carnivora Mustelidae nas lagoas da Concei o e do Peri Ilha de Santa Catarina SC Brasil Monografia de Conclus o do Curso de Biologia da Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 47p SOUZA L M D R FALKENBERG B B AMARAL L G FRONZA M ARAUJO A C SA M R 1991 1992 Vegeta o do Pontal da Daniela Florian polis SC Brasil Levantamento Flor stico e Mapa Fitogeogr fico INSULA Revista do Horto Bot nico N 21 Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC 87 117 pp SOUZA L M D R FALKENBERG B B AMARAL L G FRONZA M ARAUJO A C SA M R 1993 Vegeta o do Pontal da Daniela Florian polis SC Brasil II Fitossociologia do Manguezal INSULA Revista do Horto Bot nico N 22 Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC 107 141 pp SOUZA A 1991 Aspectos da din mica populacional de Styella plicata Ascidiacea Stylieade no Pontal da Daniela Ilha de Santa C
305. isa COMCAP Companhia de Melhoramentos da Capital CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente CONSECA Conselho Consultivo da Esta o Ecol gica de Carij s CPPA SC Companhia de Pol cia de Protec o Ambiental de Santa Catarina DER Departamento de Estradas de Rodagem DEUC Departamento de Unidades de Conserva o DHN Departamento de Hidrografia e Navega o Marinha do Brasil DIREC Diretoria de Ecossistemas e Vida Silvestre DNPM Departamento Nacional de Produ o Mineral DNOS Departamento Nacional de Obras e Saneamento DOU Di rio Oficial da Uni o DRPEUC Diagn stico R pido Participativo do Entorno de Unidades de Conserva o EIA RIMA Estudo de Impacto Ambiental Relat rio de Impacto Ambiental EPAGRI Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina ESEC Estac o Ecol gica ETE Esta o de Tratamento de Esgotos ETFESC Escola T cnica Federal de Santa Catarina FATMA Funda o do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina FLORAM Funda o Municipal do Meio Ambiente FN Floresta Nacional FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica ICMS Imposto sobre Com rcio de Mercadorias e Servi os IDH ndice de Desenvolvimento Humano IDS ndice de Desenvolvimento Social IP ndice de Parti
306. it rio da Barra de Barra do Sambaqui Ratones Sambaqui Conselho Comunit rio da Daniela Daniela Ratones Sociedade Balne rio Daniela Daniela Ratones Grupo de Moradores do Trevo do Jurer Jurer Ratones 4 6 2 A percep o sobre a ESEC Carij s e Entorno De um modo geral as organiza es manifestaram uma percep o bastante negativa em rela o aos rg os p blicos em particular os que se dedicam fiscaliza o ambiental Todavia esta nfase pode ser resultado da compreens o de que a ESEC Carij s parte do IBAMA rg o cuja visibilidade p blica est bastante relacionada com as atividades de fiscaliza o Na verdade a primeira reuni o deixou bastante claro que as organiza es comunit rias t m pouco conhecimento sobre as diferentes atribui es dos rg os de fiscaliza o municipal estadual e federal bem como as responsabilidades da ESEC Carij s nesta rea Importante salientar que esta confus o n o um problema apenas dos cidad os mas os pr prios rg os mostraram se contradit rios no momento de descrever suas atribui es nas tomadas para o v deo Manguezal o Seu Vizinho produzido para atender as demandas de informa o identificadas na primeira reuni o As reclama es na rea da fiscaliza o incluem o n o atendimento s den ncias falta de coordena o e agilidade dos Encarte 4 Contexto Regional 4 64 Plano de Manejo ESEC Carij s rg os neglig ncia no
307. j D 010 23 04 90 e 112 00 020 20 07 99 L 224 08 05 90 Grutas de Botuver Botuver 1 32 51 Morro do Macaco Bombinhas L 113 94 17 02 94 408 00 Encarte 3 Contexto Estadual 3 16 Plano de Manejo ESEC Carij s Instrumento Legal UC Munic pios de Cria o Area h Parque Rio Cambori Balne rio D 2 351 29 04 93 17 21 Cambori Foz do Ribeir o Garcia Blumenau L 155 96 24 06 96 1 80 Prefeito Rolf Colin Joinville D 6 959 92 1 630 00 Municipal de Palho a Palho a 1 20 80 Total 7330 8 ARIE Roberto Miguel Klein Blumenau L 4 157 21 12 92 0 35 Costeira de Zimbros Bombinhas D 418 20 06 01 1 000 00 Total 1000 35 rea de Prote o Ambiental Morro do Albino e Morro do Timb 1 800 00 Esteves Cedro Margem Direita Timb D 2 317 de 400 00 06 07 87 Cedro Margem Esquerda Timb D 2 222 de 800 00 02 10 86 Alto Rio Turvo Campo Alegre L 2347 18 08 98 7000 00 Campos do Quiriri Campo Alegre L 2 348 18 08 98 1400 00 Rio Vermelho Humbold S o Bento do Sul L 246 14 08 98 23000 00 Represa do Alto Rio Preto Rio Negrinho L 1 095 17 08 98 16000 00 Bacia Hidr do Rio dos Bugres Rio Negrinho L 1 093 16 08 98 8000 00 Serra Dona Francisca Joinville D 8 055 97 40 675 00 do Bateias Gaspar D 168 2000 15 09 0 200 00 0 Padre Raulino Reitz Blumenau D 6 797 19 02 01 10 000 00 S o Franci
308. j s a estrat gia de desenvolvimento de parcerias para efetivar uma gest o mais participativa teve in cio em 1998 e em 1999 foi criada a Associa o de Amigos Pr Conserva o da Esta o Ecol gica de Carij s A partir dela foi viabilizada uma s rie de Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 59 Plano de Manejo ESEC Carij s a es conjuntas envolvendo associa es comunit rias de classe al m de empresas e outros setores organizados da sociedade que t m sede no entorno da Unidade Esta estrat gia de desenvolvimento de parcerias vem auxiliando o IBAMA no cumprimento de sua obriga o como rg o gestor da ESEC Carij s garantindo a continuidade do planejamento e a realiza o das atividades necess rias ao alcance dos objetivos de cria o da Unidade A ESEC Carij s desenvolve parte de suas atividades atrav s de parceria institucionais conforme a Tabela 5 16 Al m das parcerias institucionalizadas a ESEC conta com a participa o de diversas associa es de bairro e de classe bem como rg os p blicos e ONG s sediadas no entorno da Unidade Tabela 5 16 Parceiros institucionais Parceiro Instrumento Legal Objeto Vig ncia UFSC NEMAR Termo de Coopera o Execu o do Projeto De 05 2001 FNMA T cnica Conhecimento e Gerenciamento e da Bacia do Rio Ratones e seu At 12 2001 Manguezal Associa o de Termo de Coopera o Elabor
309. jueuioj p e uo5e e EINI Sieuonyisuue ur M RH Seossnosip yueduosy soles REA rod al seoeuunpi ep epes i ouJojue ou og5e npe S050 SOSPIA JIZnpOJd ep Sobiuy sojnpoud Oae Jeziiqiuodsi Sepeseeuue Seiouguio20 inbSed Jio Seyu sou og5ezyeuiS SieAg iuue se qeuieye SONJUOS ep Jopeipej sepodsa m reze 2 o cia tima sejoose esed soupen jeuonsec osand op ied e ynuepi sia E ga 8 Nado RA epepiunwos seu w 3 ne Sopeibeu sexinpoi oeke mwpep EUGEN op cuo esed erodo poen BM Ma pec jadoo ne kepapaan Seueyunuo SeSUBJeIl oaie e Boyu esed ouaou jejoqera ed 0950306009 aigos eansod og deoied ONSUIADAUSSSP aouioid a oolKnd oe ONSUIPUSIV cones anoo opisoAue apnea Paaa senos Siegbiue seouuouooe se iqnd se epas pr P j UM pag n Rd SepSeziuefuo JeNOAU3 SeAneueye Jexynuep Mee s E d Jeuuedujooy og ezieuopeuedo Ieuoiquiy eyueujoaueseq o mm 9p eapewagiy eui 9euopJv Hee dual epeJoliuou opdensia eyju jenas3 6101 je pisuj VIRA NO ODUOBA IUD 6 68 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o oewenueuy Jeosng seueyuoud SieAgsuodsei ope ep souguunmos seese sesyquep geindy SOMA sougjeudo Jd sop ouauseledus OpSeJednaey ep JeAQUJO1c sown uo sojefoxg eii ogdejaBon ep og5eednoe 9 Ojueu03 TV Plano de Manejo ESEC Carij s og5eoDoA ep og5eA1oseud eed ope ep ofoueiy 3 y og ezqueinsuo Sepioiqieu ep ep euueduie osn je
310. l sua exist ncia na rea Para um maior conhecimento da mastofauna da Unidade levantamentos espec ficos s o necess rios nas reas remanescentes de restinga arbustiva e arb rea Florestas de Plan cie Quatern ria dentro dos limites da ESEC que consiste em ambiente mais prop cio ocorr ncia de mam feros Entretanto a rea deste ambiente bastante reduzida no interior da UC estando os maiores remanescentes no entorno da Gleba Ratones Isto leva a crer que o n mero de esp cies de mam feros ocorrentes na ESEC Carij s pode n o ser muito expressivo 5 3 Aspectos Culturais e Hist ricos Do ponto de vista hist rico cultural um aspecto relevante a ocorr ncia de s tios arqueol gicos no interior da ESEC na Gleba Ratones Segundo o mapeamento dos s tios arqueol gicos da Ilha de Santa Catarina realizado por DUARTE 1971 h 4 s tios arqueol gicos na plan cie de Jurer pr ximos antiga estrada de acesso ao Balne rio Daniela Devido a escala de apresenta o do mapa disponibilizado pela autora ser muito pequena a defini o exata da localiza o de um dos s tios em rela o ao limite da ESEC impossibilitada N o h d vidas entretanto em rela o a localiza o de dois destes s tios no interior da Gleba Ratones Fig 5 28 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 50 Plano de Manejo ESEC Carij s O mapa geol gico do munic pio de Florian polis IPUF IBGE 1991 assinala ainda um
311. lha de Santa Catarina Os valores das precipita es s o de 192 1 mm no ver o e 81 6 mm no inverno Figura 5 1 e Tabela 5 1 com m dia anual de 1 560 5 mm temperaturas m dias de 24 6 C no ver o e 16 3 C no inverno Figura 5 2 e Tabela 5 1 Os valores m dios para a umidade relativa s o de 83 8 na primavera e 80 1 no ver o Figura 5 3 e Tabela 5 1 os de velocidade m dia mensal do vento gira em trono de 11km h Figura 5 4 e os de evapotranspira o s o de 102 4 mm no ver o e 67 6 mm no inverno Figura 5 5 e Tabela 5 1 Os tipos de precipita o mais frequentes na rea de estudo s o as chuvas frontais formadas pelo choque de frentes quentes e principalmente frentes frias chuvas orogr ficas associadas s formas mais salientes do relevo e chuvas convectivas relacionadas com as altas temperaturas do ver o comuns nos finais de tarde Estas condi es clim ticas com elevadas precipita es e temperaturas no ver o associadas aos altos ndices de umidade o ano inteiro possibilitam na Ilha de Santa Catarina o desenvolvimento de v rios ecossistemas associados aos Dom nios da Mata Atl ntica destacando a presen a de manguezais e restingas que aparecem no interior da UC Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 51 Plano de Manejo ESEC Carij s Precipita o Mensal e Dias de Chuva NN Nono 0050090 Precipita o Total Mensal
312. lidade na qual os pescadores foram colocados em raz o da transfer ncia de seus ranchos para o local promovida pelo poder p blico antes da cria o da ESEC Objetivos recuperar as reas invadidas pelos ranchos de pesca nas margens dos rios Resultados Esperados rea livre da presen a de ranchos de pesca de acordo com a o negociada de forma amig vel e recupera o espont nea da vegeta o nativa Indicadores rea livre dos ranchos e rela o amistosa com os pescadores locais e vegeta o nativa em processo de regenera o Atividades Sub atividades 1 Agilizar processo em andamento no IBAMA SC 2 identificar os propriet rios dos ranchos junto Associa o de Pescadores de Ratones 3 promover a retirada dos ranchos de dentro dos limites da ESEC atrav s de acordo estabelecido com os pescadores e sua associa o 4 esclarecer os pescadores do impeditivo legal da perman ncia dos ranchos no local 5 buscar rea adequada para a re aloca o dos mesmos em conjunto com os pescadores e poss veis parceiros 6 demolir os ranchos e retirar os entulhos do local e Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 51 Plano de Manejo ESEC Carij s 7 fazer gest o de educa o ambiental junto aos pescadores no sentido deles manterem o local limpo enquanto a permanecerem at a completa transfer ncia Normas 1 n o permitida a instala o de novas edifica es no local nem
313. loresta Nacional Reserva Extrativista Saltinho E Costa dos Corais SN DA Mui Pedra Talhag Lagoa do Jegui Area de Prote o Ambiental Area de Relevante Interesse Ecol gico Esta o Ecol gica Parque Nacional Reserva Biol gica Reserva Ecol gica Amaz nia Legal Brasileira Dist ncia de 200 milhas n uticas da costa brasileira e Serada Bodoquena Argentina S o Frantifco de iim Ts Sio J squim pilha Grando Passo Fundo e Rara ti C rrego Gand Paraopeba S A o Rio Preto Carste da lago Santa Sooretama Comboios I usto Roi Ilha e V rzeas do Rio Paran Escala 1 25 000 000 Proje o sinusoidal Elaborado em 05 02 2002 Tupiniquins Sume Guaraque aba Superagui 3 Saint hiaied ngg Anbatomifim gt Pirajuba Ibirama 4 Cap o Bonito Sms Ta B faim 7 Pontal dos Latinos e P ntal do Santiago perdo Pei 7 Niha do Ameixal Q Canancia Iguape Periibe Ritipolis pa AN gt wirraial do Cabo VN Nem Ilha das Cagarras Floresta da Cicuta X AC a Ihas Queimada Grande e Queimada pequena N 2 3 Hist rico da Cria o das Unidades de Conserva o Federais O hist rico de cria o das unidades de conserva o est apresentado nas figuras 4 5 e 6 Para as unidades de prote o integral Figura 4 e de uso sustent vel Figura 5 os anos est o organizados por quinqu nios Quanto Figura 6 re
314. ltera es da din mica deposicional da plan cie de inunda o na rea potencial para ZAC que foi fortemente modificada pela retifica o dos principais cursos e pela constru o de canais artificiais e aberturas de valas de drenagem Em alguns casos obras de engenharia com objetivos de urbaniza o constru o de rodovias e obras de drenagem possibilitam a redu o das reas midas mas com a es e efeitos prejudiciais ao equil brio biol gico hidrol gico e geomorfol gico das bacias que acarretam impactos muitas vezes incalcul veis HIDROGEOLOGIA DAS BACIAS HIDROGR FICAS e UC 6355000 755000 6000 metros Sistema Aqu fero sedimentos inconsolidados ERTIES A Diques de Diab sio 24 Falhamentos AN Cordes de restinga EE reas de mangue e dep sitos argilosos com altos teores de mat ria org nica Limite da ESEC Carij s mo Praias m i Sistema Aqu fero cristalino fraturado E Limite das Bacias Hidrogr ficas 199 Aqu fero liha Figura 4 4 Hidrogeologia GUEDES 1999 Encarte 4 Contexto Regional 4 11 Plano de Manejo ESEC Carij s A es como retirada da cobertura vegetal para usos rurais e urbanos elimina o de drenagens naturais substitu das por canaliza o bueiros e tubula es subdimensionados ou mal posicionados abertura de novos canais valas de drenagem e retifica o de canais e instala o de comportas atualmente desativadas causaram efeitos prejudiciais fazendo com
315. ltimo censo realizado pelo IBGE no ano 2000 a popula o de Florian polis contava com 341 781 habitantes E na rea urbana que se concentra a sua maior parte representando 97 04 do total Segundo informa es levantadas pelo IBGE em 2000 a popula o urbana de Florian polis era de 331 671 habitantes A popula o da rea rural se comparada urbana insignificante Naquela regi o vivem apenas 10 110 habitantes representando apenas 2 95 da popula o total do munic pio PMF 2001 Tabela 4 23 e Figura 4 41 A cidade formada por 12 distritos O maior deles o distrito sede com uma popula o de 228 869 habitantes 66 92 da popula o total do munic pio A capital catarinense possui ainda 32 bairros distribu dos entre a ilha e o continente A parte da cidade que se localiza na Ilha tem 17 bairros sendo o do centro o mais populoso com 24 312 habitantes A outra parte que se localiza no continente tem 15 bairros Naquela regi o da cidade o bairro que tem a maior popula o o de Capoeiras com 11 139 habitantes De acordo com os dados estat sticos do censo Florian polis tem uma densidade demogr fica de 783 hab km2 PMF 2001 Tabela 4 24 Nos dados demogr ficos referentes distribui o da popula o por sexo o ltimo censo 2000 registrou uma popula o masculina ligeiramente inferior feminina Nesta data haviam na cidade 165 513 homens 48 42 e 176 268 mulheres 51 57 Sinopse 2000 Tabela 4 2
316. lub permite acesso r pido e de f cil controle atrav s de estabelecimento de parceria e de termo de compromisso firmados com os propriet rios do mesmo Esta zona corresponde a 2 12 ha do total da ESEC e 1 5 9 6 ha e 2 2 3 ha respectivamente das Glebas Ratones e Saco Grande Normas de manejo as atividades desenvolvidas nesta zona n o devem interferir na recupera o natural das reas que se encontram em regenera o Os equipamentos a serem instalados devem ser r sticos simples e estritamente destinados fiscaliza o e educa o ambiental 6 5 3 Zona de Recupera o Defini o a que cont m reas consideravelmente alteradas pelo homem uma zona provis ria pois uma vez restaurada ser incorporada a uma das zonas permanentes Objetivo do manejo deter a degrada o dos recursos e promover pesquisas sobre regenera o natural e ou induzida nos ecossistemas de manguezal e restinga e secundariamente desenvolver atividades de educa o ambiental Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 28 Plano de Manejo ESEC Carij s Descri o a rea total desta zona corresponde a 14 do total da UC 13 da Gleba Ratones e 18 da Gleba Saco Grande Apresenta se distribu da de forma disjunta em 6 seis distintas reas na Gleba Ratones e em outras 3 na Gleba Saco Grande que est o estabelecidas sobre reas alteradas por diferentes a es de degrada o dos ambientes altera
317. lugar agricultura e s pastagens situa o agravada posteriormente pelas ocupa es ilegais ou n o de loteamentos e balne rios Segundo esta mesma autora aproximadamente 74 da cobertura vegetal da Ilha era composta pela Floresta Ombr fila Densa Ao longo do tempo parte desta forma o foi desmatada queimada e ocupada dando lugar a planta es pastagens e por ltimo a um processo acelerado de urbaniza o Este reduziu significativamente as reas restando em 1978 apenas 12 75 de sua cobertura original De 1978 aos dias atuais houve processo de regenera o em v rios pontos abandonados pelos usos tradicionais Mas em compensa o nas ltimas d cadas o impacto destrutivo da urbaniza o trouxe tona a necessidade de cria o de Unidades de Conserva o para o fortalecimento dos dispositivos legais de prote o das reas naturais da Ilha de Santa Catarina No munic pio de Florian polis existem ao todo 23 reas naturais protegidas sem contar as reas de preserva o permanente das encostas e topos de morros definidas pelo C digo Florestal e pelo Plano Diretor do Munic pio Este ndice satisfat rio para uma cidade em pleno adensamento e crescimento urbano Das reas tr s s o de preserva o permanente espec ficas sendo duas de responsabilidade da UFSC o manguezal do Itacorubi e a Unidade de Conserva o Ambiental Desterro Figura 4 40 e Tabela 4 22 Estas UC s juntamente com as reas tomba
318. ma outras institui es integrada b Aspectos Negativos Exteriores ESEC Carij s Amea as Plano Diretor inadequado aos objetivos de conserva o o Plano Diretor do munic pio de Florian polis 1985 tem sido modificado ao longo dos anos atrav s de leis espec ficas aprovadas pela C mara dos Vereadores e mais recentemente atrav s dos Planos de Urbaniza o Espec fica que abordam cada Distrito ou parte destes para detalhamento do zoneamento e das normas de ocupa o e uso do solo Em 1995 o Distrito Sede que abrange os bairros centrais incluindo a gleba do Saco Grande da ESEC Carij s teve as reas lim trofes UC convertidas de APL Area de Preserva o de Uso Limitado para Area Mista de Servi os muito menos restritiva Desta forma as reas de vegeta o de transi o de manguezal caracter sticas de zona de amortecimento foram transformadas numa zona de ocupa o e uso intensivos Al m disto as altera es pontuais que v m sendo feitas no Plano Diretor dos Balne rios 1985 motivadas por interesses particulares descaracterizam o Plano promovendo a perda da sua vis o de conjunto para legalizar ocupa es Turismo desordenado a forte atra o tur stica exercida pelas belezas naturais da Ilha de Santa Catarina n o acompanhada da infra estrutura necess ria cidade de Florian polis para atender a demanda gerada pelos turistas No per odo do ver o crescem os congestionamentos nas vias
319. matizar o uso legalmente conflitante dos rios e do canal caracterizado pelo tr fego sem controle de embarca es Este tr fego se d pelo uso dos pescadores das comunidades de Ratones e da Barra do Sambaqui rio Ver ssimo Resultados Esperados uso dos rios somente como acesso ao mar restrito aos pescadores autorizados para este fim Indicadores diferen a entre usu rios autorizados e n o autorizados e entre os usu rios autorizados apenas em tr nsito e aqueles em atividade de pesca Estas informa es dever o ser obtidas pelas rotinas de fiscaliza o e monitoramento Atividades Sub atividades 1 cadastramento e identifica o dos usu rios Este cadastramento dever ser feito de forma amig vel e em conjunto com a associa o de pescadores e ou moradores das comunidades relacionadas 2 a es de educa o ambiental junto s associa es e usu rios para esclarecer as normas de uso e a import ncia do cumprimento das mesmas estimular o apoio fiscaliza o comunica o de infra es e mostrar a import ncia de n o depositar lixo durante o tr fego pelos rios 3 instala o de sinaliza o normativa e educativa e 4 fiscaliza o dos rios num primeiro momento para complementar o cadastramento feito junto s associa es e num segundo momento para coibir o tr nsito de usu rios n o autorizados que dever o ser orientados dos procedimentos para o cadastramento Encarte 6 Planejamento da
320. maz nia BAIXO JURU AM s n 01 08 01 187 982 31 Amaz nia RIO CAUT RIO RO s n 07 08 01 73 817 90 Amaz nia AUAT PARAN AM s n 07 08 01 146 950 82 Amaz nia BARREIRO DAS RO sin 07 08 01 107 234 25 Amaz nia ANTAS SOURE PA s n 22 11 01 15 343 00 E SUL PIRAJUBA sc 533 20 05 92 1 444 00 600 BERBIG O E PEIXES E CRUST CEOS NORDESTE CIRI CO MA 534 20 05 92 7 050 00 1 150 BABA U E rri AGRICULTURA DE Cerrado SUBSIST NCIA MATA MA 532 20 05 92 10 450 00 500 BABA U PESCADO Cerrado GRANDE E AGRICULTURA DE SUBSIST NCIA QUILOMBO DO MA 536 20 05 92 9 542 00 900 BABA U PESCADO ni FREXAL E AGRICULTURA DE Amaz nia SUBSIST NCIA BA A DE BA sin 11 08 00 8 117 58 3 612 PESCA ESTUARINA i IGUAPE sn Costeiro MARINHA DO BA sin 21 09 00 89 500 00 828 CAMAR O PESCA Costeiro CORUMBAU OCE NICA E FORMA O DE CORAIS MARINHA DO MA sin 16 11 00 27 071 30 ir DELTA DO Costeiro PARNA BA MARINHA DA AL sin 27 09 01 10 203 90 Costeiro LAGOA DO JEQUI SUDESTE ARRAIAL DO RJ sin 03 01 97 56 769 00 600 PESCA Mata Atl ntica CABO Em transforma o p Assentamento Agroextrativista Em processo de cancelamento pelo Congresso Nac FLORESTAS NACIONAIS Regi o Sul Agungui PR Port 559 68 728 28 Mata Atl ntica Ca ador SC Port 560 68 710 44 Mata Atl ntica Canela R
321. mento b sico e conten o da ocupa o desordenada dos ambientes do entorno da UC aspectos muito ressaltados no DRPEUC realizado junto com as associa es nas comunidades do entorno Trabalho volunt rio a exist ncia de trabalho volunt rio seja de estagi rios n o remunerados ou de colaboradores eventuais representa um refor o significativo na equipe da UC Atualmente existe uma tend ncia de engajamento da sociedade neste tipo de trabalho organizado pela Associa o Amigos de Carij s com o apoio do IBAMA Interesse de institui es de pesquisas crescente o interesse de institui es de pesquisa em desenvolver estudos na ESEC Carij s Este interesse pode ser capitulado pela gest o da UC no sentido de dirigir esfor os principalmente para pesquisas de interesse para planejamento e gest o da Esta o Atualiza o do Plano Diretor a atualiza o do Plano Diretor dos Balne rios de Florian polis 1985 atrav s dos Planos de Urbaniza o Espec fica que objetivam detalhar o planejamento dos v rios Distritos do Munic pio abre a possibilidade de influenciar o planejamento de ocupa o e uso do solo de forma a adequ los aos objetivos da UC Estatuto da Cidade este instrumento legal pressup e maior participa o dos setores organizados da sociedade no processo de elabora o de Planos Diretores dos munic pios Isto abre maior espa o ao apoio das comunidades na busca de adequa o destes planos aos objetiv
322. n 20 11 97 P N da Tijuca PM 1009 RJ 70 186 de 23 02 72 3 200 00 M Atl ntic 60 183 de 08 02 67 ata Atl ntica 50 923 de 06 07 61 P N da Serra da Bocaina PM 1013 RJeSP 68 172 de 04 02 71 100 000 00 Mata Atl ntica 70 694 de 08 06 72 P N da Serra da Canastra PM 1014 MG 70 355 de 03 04 72 200 000 00 Cerrado P N da Serra da Cip 1026 MG 90 223 de 25 33 800 00 Cerrado P N Grande Sert o Veredas 1031 MG 97 658 de 12 04 89 84 000 00 Cerrado P N Restinga de Jurubatiba 1037 RJ sin 29 04 98 14 860 00 Mata Atl ntica P N Cavernas do Peruacu 1043 MG sin 21 09 99 56 800 00 Fr tonne Cerrado Caatinga SUL P N do Igua u PM 1002 PR 86 676 de 01 12 81 185 262 50 Mata Atl ntica P N de Aparados da Serra PM 1005 RS 47 446 de 17 12 59 10 250 00 Mata Atl ntica 70 296 de 17 03 72 P N Ilha Grande 1036 PReMS s n 30 09 97 78 875 00 Mata Atl ntica P N de S o Joaquim 1010 sc 50 922 de 06 07 61 49 300 00 Mata Atl ntica P N da Lagoa do Peixe PM 1028 RS 93 546 de 06 11 86 34 400 00 Campos Sulinos P N do Superagui 1032 PR 97 688 de 25 04 89 33 928 00 Costeiro 9 513 de 20 7 Mata Atl ntica P N da Serra Geral 1035 RS 531 de 20 05 92 1 7 300 00 Mata Atl ntica P N de Saint Hilaire Lange 1045 PR Lei 10 227 de 25 000 00 Mata Atl ntica CENTRO OESTE P N da Chapada dos Veadeiros PM Go 236 570 00 Cerrado 1015 70
323. nadas de migra o destacando se o magarico de sobre branco Calidris fuscicollis o magarico de perna amarela Tringa flavipes e o magarico grande de perna amarela Tringa melanoleuca Esp cies residentes como o soc grande Ardea cocoi e a gar a morena Egretta caerulea entre outras n o necessariamente residentes tais como o colhereiro Ajaia ajaja o pernilongo Himantopus himantopus e a tr s potes Aramides cajanea podem ser vistas forrageando no substrato lodoso NAKA amp RODRIGUES 2000 Como esp cies t picas deste ambiente os autores citam os martins pescadores Ceryle torquata Chloroceryle amazona e C americana que sobrevoam com frequ ncia os Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 40 Plano de Manejo ESEC Carij s diversos rios e canais Finalmente dentre os passeriformes que ocorrem no manguezal mencionam os abundantes pi cobra Geotlypis aequinoctialis e sabiapoca Turdus amaurochalinus Al m das esp cies registradas pelos autores citados foram feitas v rias avistagens da guia pescadora Pandion haliaetus em sobrev o regi o da Coroa do Bicudo no interior da ESEC Carij s na Gleba Ratones Tabela 5 9 Lista das esp cies de aves registradas por NAKA amp RODRIGUES 2000 em reas adjacentes de ambientes cont guos com a ESEC Carij s adotada at o momento como o universo conhecido das esp cies da Unidade Fam lia Nome rea Do
324. nas florestas nacionais variando o tamanho de 500 00 a 4 500 00 ha nas Regi es Sul e Sudeste No per odo seguinte 1970 a 1975 foi institu da apenas uma unidade a Floresta Nacional de Tapaj s no Par de grande porte 600 000 00 ha De 1975 a 79 nenhuma unidade foi estabelecida As primeiras reas de Prote o Ambiental APA e reas de Relevante Interesse Ecol gico ARIE surgiram no quingu nio 1980 a 84 criadas pela SEMA institu da j em 1973 Foram sete 07 APA e quatro 04 ARIE e uma 01 floresta nacional As categorias APA e ARIE foram estabelecidas pelas Leis N 6902 81 e a N 6 938 81 respectivamente O per odo seguinte 1985 a 1989 foi o mais marcante em rela o ao n mero de hectares protegidos mais de nove milh es As respons veis pelo significativo soerguimento da coluna foram mais uma vez as grandes FN criadas na Amaz nia ocupando mais de 80 da coluna Foram tamb m criadas algumas APA e ARIE Em contraponto o per odo de 1990 a 1994 assistiu ao maior n mero de unidades de conserva o de uso sustent vel sendo criadas 30 embora com diminui o de hectares protegidos Mais uma vez as FN s o respons veis por grande parte do tamanho da coluna seguidas pelas reservas extrativistas RESEX categoria institu da pelo Decreto N 98 897 90 Algumas poucas APA e ARIE completam a coluna Entre 1995 a 99 volta a crescer o n mero de unidades de conserva o de usos sustent vel criadas sendo que
325. nas seguintes categorias rea de Prote o Ambiental E uma rea em geral extensa com um certo grau de ocupa o humana dotada de atributos abi ticos bi ticos est ticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das popula es humanas e tem como objetivos b sicos proteger a diversidade biol gica disciplinar o processo de ocupa o e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais gt rea de Relevante Interesse Ecol gico E uma rea em geral de pequena extens o com pouca ou nenhuma ocupa o humana com caracter sticas naturais extraordin rias ou que abriga exemplares raros da biota regional e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de import ncia regional ou local e regular o uso admiss vel dessas reas de modo a compatibiliz lo com os objetivos de conserva o da natureza Ill Floresta Nacional E uma rea com cobertura florestal de esp cies predominantemente nativas e tem como objetivo b sico o uso m ltiplo sustent vel dos recursos florestais e a pesquisa cient fica com nfase em m todos para explora o sustent vel de florestas nativas IV Reserva Extrativista E uma rea utilizada por popula es locais cuja subsist ncia baseia se no extrativismo e complementarmente na agricultura de subsist ncia e na cria o de animais de pequeno porte e tem como objetivos b sicos proteger os meios de vida e a cultura dessas popula
326. ncias de padr o aparentemente de classe m dia em regi o situada nas por es sul e centro oeste do Pontal da Daniela A dimens o das ocupa es rea n mero de casas n vel s cio econ mico das fam lias etc carece de levantamento atualizado inclusive de seu aspecto jur dico A rea da por o sul objeto de processo movido pelo Minist rio P blico contra a Prefeitura de Florian polis em raz o de o loteamento ter sido licenciado pela mesma sobre rea de manguezal A rea est inserida em zona de recupera o localmente estabelecida em raz o da completa altera o da vegeta o e do solo promovida pelo aterramento e constru o das resid ncias Objetivos promover a reintegra o de posse e permitir a recupera o ambiental das reas Resultados Esperados re integra o da posse ao patrim nio p blico e cercamento realocado Indicadores processo de regulariza o fundi ria e atividades de recupera o ambiental em andamento Atividades Sub atividades 1 levantar e fazer contato com o propriet rio da rea 2 promover a reintegra o de posse ao patrim nio p blico 2 1 fazer levantamento topogr fico para definir o limite exato da ESEC no local e 2 2 analisar a titularidade da rea para fins de regulariza o fundi ria acionar o Minist rio P blico Federal e a Procuradoria do IBAMA retirar a cerca proceder cercamento no limite exato da ESEC e sinalizar e Encarte 6 Planejame
327. nde a corpos gran ticos representado pelo granito Florian polis que aparecem com pouca express o somente na Gleba de Ratones sobre o morro do Sambaqui representando apenas 0 29 dessa rea Esta unidade geomorfol gica est inserida nas Serras do Leste Catarinense que formam as partes mais elevadas das bacias hidrogr ficas Impactos no meio f sico na UC Aterros S o sedimentos inconsolidados com texturas areno siliticas argilosas provenientes das obras de drenagem que retiraram material do fundo da calha fluvial ou da retifica o artificial abrindo novos cursos de gua sobre a plan cie que passa pela UC Atualmente estas reas est o colonizadas por vegeta o t pica de transi o e de restinga em v rios est gios de regenera o Na gleba Ratones correspondem a 1 34 da rea e no Saco Grande a 2 22 reas com processos erosivos S o os setores relacionados com a interfer ncia antr pica sobre a rede de drenagem criando novos cursos e retilinizando os cursos naturais Estas modifica es promoveram a exposi o pontual de taludes que funcionam como fontes de sedimentos uma vez que est o sendo erodidos pela a a o das chuvas rios e gravidade Ao longo das Rodovias o problema tamb m aparece principalmente nas pontes que n o apresentam nenhuma forma de conten o de sedimento e em trechos onde as obras de duplica o n o contemplaram estruturas de conten o de aterro nas margens do manguezal Em rela
328. ndo a Resolu o n 261 1999 do CONAMA de acordo com o que prev o artigo 1 do Decreto Lei n 750 de 10 02 93 ficam proibidos o corte a supress o de vegeta o prim ria ou nos est gios avan ado e m dio de regenera o da Mata Atl ntica 1 4 Matas Ciliares segundo defini o do C digo Florestal Lei n 4 771 de 15 09 1965 e suas altera es subsequentes 1 5 reas de banhados no entorno cuja drenagem tenha seu fluxo direcionado para o interior da ESEC e ou que sejam importantes para a preserva o de recursos h dricos e ref gio de fauna associada ESEC Resolu o n 261 do CONAMA de 30 07 1999 inciso do artigo 5 do Decreto n 750 assim como o artigo 7 que resguarda ambientes que abrigam esp cies amea adas de extin o baseando se tamb m no artigo 3 da Lei n 4 771 65 e no artigo 4 do SNUC o caso do jacar do papo amarelo Caimam latirostris que abriga este tipo de ambiente 1 6 reas de Marinha no entorno da UC de acordo com o Decreto Lei n 9 760 de 05 09 1946 que inclui os manguezais bem como outros terrenos de marinha entre os bens im veis da Uni o privilegiando se as reas cont guas aos manguezais e englobando ainda uma faixa de terra situada mais para o interior destes at uma dist ncia de 33 metros 1 7 reas definidas como de Preserva o Permanente APP e reas de Preserva o com Uso Limitado APL segundo Plano Diretor do Munic pio de Florian poli
329. nejamento de ocupa o e uso do solo municipal Men o pode ser feita ainda altera o da drenagem natural 5 colocada na classifica o da matriz legado da a o desastrosa do Governo Federal na figura do extinto DNOS Departamento Nacional de Obras de Saneamento que alterou a drenagem da bacia de Ratones nas d cadas de 1940 e 1950 gerando impactos observados at o presente Comunidade participante e apoio da Amigos de Carij s s o duas caracter sticas extremamente relacionadas ligadas ao desenvolvimento da cidadania local fator crucial para o alcance dos objetivos da ESEC que podem ser consideradas as principais oportunidades para a continuidade do processo de implementa o da ESEC As parcerias com institui es p blicas como o caso da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina e do IPUF Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis tamb m s o a es com vi s integrador de esfor os que t m sido indispens veis para efetiva o da gest o da UC Cabe ressaltar tamb m a exist ncia de recursos financeiros do governo e de ag ncias multilaterais que exigem a formula o de projetos que possam concorrer a estes recursos As principais amea as evidenciadas na matriz de avalia o estrat gica s o todas elas relacionadas din mica do acelerado crescimento urbano do munic pio S o portanto amea as que t m sua origem em complexos processos s cio econ micos e na precariedade do planejamento e das
330. nejo v rias delas tiveram seus nomes definidos em alus o s etnias ind genas que habitaram ou habitam reas pr ximas s Unidades Nessa linha temos por exemplo a ESEC Tupiniquins em Peru be e Canan ia SP e a ESEC Tupinamb s em Ubatuba SP entre outras Na mesma poca foi criada a ESEC Carij s com seu nome alusivo aos ndios Tupi guaranis e relacionado maneira com que os exploradores europeus referiam se a esta etnia no litoral sul do Brasil N o se tem vest gios da presen a fixa desses povos ind genas nas reas que atualmente pertencem a ESEC Carij s nem tampouco existem ndios ou tribos na Unidade Entretanto os Carij s sempre utilizaram os recursos marinhos dispon veis em reas estuarinas o que leva a crer que tamb m tenham utilizado os manguezais de Saco Grande e de Ratones como reas de coleta e pesca em tempos anteriores ao processo de coloniza o Sabe se que j em 1600 estes ndios teriam abandonado a Ilha de Santa Catarina em fun o dos maus tratos sofridos no contato com os bandeirantes apesar de no in cio terem apresentado atitude hospitaleira e servil sendo muito importantes no fornecimento de alimentos 1 5 Situa o Fundi ria Teoricamente a ESEC CARIJ S n o deveria ter problemas de regulariza o fundi ria ao menos n o nas reas de manguezal considerando que estas segundo a Lei 4 771 65 constituem reas de dom nio p blico Por m desde os primeiros levantamentos topo
331. nera o Reflorestamento Grandes reas de plantio de pinus e eucalipto Outras reas com manguezal dunas campos naturais e cultivados reas urbanizadas e reas de minera o a c u aberto Fonte FATMA apud SDM 1997 Dados ajustados para as regi es hidrogr ficas Apesar de ser a regi o de maior densidade demogr fica a Vertente Atl ntica como um todo cont m os principais remanescentes florestais e os maiores percentuais de cobertura Figura 3 10 Certamente contribui para isto a exist ncia do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro com cerca de 90 mil ha Por toda esta regi o distribu a se a Floresta Ombr fila Densa A topografia extremamente acidentada com a presen a de v rias serras contribuiu para a manuten o dos significativos remanescentes desta floresta haja vista que exatamente nestas reas onde est o concentrados estes remanescentes e em menor escala alguns remanescentes de Floresta Ombr fila Mista Esta dominava o Planalto e o meio oeste catarinense juntamente com os campos A Floresta Estacional Decidual cobria vastas reas do vale do rio Uruguai Figura 3 11 e certamente assim como a Florestas de Arauc rias um dos ecossistemas da Mata Atl ntica mais amea ados Encarte 3 Contexto Estadual 3 12 Plano de Manejo ESEC Carij s LEGENDA 0 2050 x ari EB Vegeta o prim ria e secund ria A 1 rea reflorestada Figura 3 10 Vegeta o prim
332. nic pio PMF 2001 O restante da for a de trabalho est alocada nos dois outros setores da economia Considerando os dados da Tabela 4 4 o setor prim rio empregava 2 546 trabalhadores o que correspondia a 2 15 da PEA 1996 com uma contribui o irris ria na arrecada o de ICMS apenas 0 05 J no setor secund rio trabalhavam 12 185 pessoas contribuindo com 10 29 da PEA e 6 43 da arrecada o de ICMS Tabela 4 4 e Figura 4 25 A evolu o da PEA do munic pio de Florian polis mostra que em 1999 esta atingiu o total de 214 265 trabalhadores Tabela 4 5 e Figura 4 26 A Tabela 4 6 e a Figura 4 27 mostram que a arrecada o do ICMS no munic pio de Florian polis representa 35 do total arrecadado no Estado de Santa Catarina sendo o munic pio que possui a maior arrecada o totalizando no ano de 2000 R 743 734 380 00 Encarte 4 Contexto Regional 4 32 Plano de Manejo ESEC Carij s TABELA 4 4 Popula o Economicamente Ativa em Florian polis 1996 Setores N absoluto Yo ICMS Prim rio 2 546 2 15 0 05 Secund rio 12 185 10 29 6 43 Terci rio 103 691 87 56 93 52 Total 118 422 100 100 Fonte IBGE PNAD 96 Proje o Gaplan www pmf sc gov br 2001 N absoluto 100 120 000 87 56 f T 100 000 m 80 000 O N absoluto 60 000 40 000 20 000 2 15 29 H o E p Prim
333. nomia do munic pio A produ o de banana de 1990 at 1995 basicamente n o aumentou o tamanho da sua rea Encarte 4 Contexto Regional 4 34 Plano de Manejo ESEC Carij s plantada e tamb m a sua produ o n o se modificou muito De 1996 at 1999 a produ o de banana registrou uma queda acentuada tanto na sua rea plantada quanto em sua produtividade Com rela o ao cultivo de laranja os dados fornecidos pelo IBGE mostram um crescimento progressivo da rea plantada e da produ o no per odo de 1990 a 1997 No entanto nos anos de 1998 e 1999 houve uma redu o dr stica tanto da rea plantada como da produ o Ocupando uma rea de 52 hectares em 1997 com uma produ o de 4 032 mil frutos a produ o de laranja passa a utilizar nos anos seguintes de 1998 e 1999 uma rea de apenas 5 hectares para produzir 480 mil frutos Os rendimentos obtidos com a produ o de laranja tamb m foram seriamente afetados em 1995 eles atingiram a marca dos R 339 mil mas em 1999 esses valores baixaram bastante atingindo apenas R 28 mil com a produ o de laranja PMF 2001 Em rela o lavoura de abacaxi pode se deduzir atrav s dos dados do IBGE que ela sofre muitas oscila es ora dobrando a produ o e a rea plantada ora reduzindo esses valores pela metade A produtividade e os rendimentos dessa cultura se apresentam tamb m em todo o per odo de 1990 a 1999 de forma bastante irregular PMF 2001 O cul
334. nseco cria o da ESEC que representa maior dificuldade para sua gest o devido ao aumento da suscetibilidade a efeitos de borda em raz o da rela o entre rea total da Unidade e seu per metro Inexist ncia de regulariza o fundi ria a falta de regulariza o al m dos evidentes problemas para a conserva o da unidade ver item 1 5 gera um descr dito na efici ncia do rg o gestor da UC de uma forma geral por parte das comunidades do entorno Figura 6 14 Inexist ncia de demarca o f sica marcos originais n o s o mais encontrados dificultando a identifica o dos limites f sicos e consequentemente o cercamento e a sinaliza o em pontos cr ticos Inexist ncia de cercamento de reas cr ticas a aus ncia de cerca em alguns pontos mais vulner veis por n o evidenciar os limites da UC facilita e n o intimida a entrada n o autorizada de pessoas gerando outros problemas decorrentes da visita o inadequada Os pontos mais vulner veis s o os trechos onde os limites da ESEC margeiam as rodovias num total 4 8km os fundos de empreendimentos que ocupam as adjac ncias e os locais onde j houveram invas es Figuras 6 15 e 6 16 Acesso sem controle a proximidade da ESEC a reas povoadas e a aus ncia de cercamento e sinaliza o em alguns pontos possibilita a entrada por terra e sem autoriza o de visitantes com condutas inadequadas Destaca se a forte vulnerabilidade do Pontal da Daniel
335. nsou eiq uxgg sou osn aqua ossu op sojueuipuea1duie ep ejoguos o ueuieJojiuour a og ezieosty jeuequue Jeoyisue ul sejun uoo epepigesuodses soomi A Sejueuoipuo ep eyuedweg Jr se5ueoi JedIeA ow wpusesdwe Jensepeo 9 ojueureuueduiooy 3v ouojue op ogSezquensuo a og euuoju jeyeique sienpsuodses seueyoud oglednae sogbuo 183900 seeie s6og oe5eindod ep og3ouseu ep seg y sepeuepiosep seg ednao ep 9j2u05 TY 6 69 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s ojuewenueuy Je sng seg5eun e sienuewd Huen OjueulM oAuesep o usu 3 V QiueuDeuepse ep euuedue See jeje Av ep sodn sesejse av e ojueuio 4 Og5eysi epues p sie2o uie seg isodxe Lesu sougieudoud sop ow weleue JeAQUIOld A sepepiunuios seu euuedure gt sejusuiyed segbinyisu uoo og5eje1 sejuew oyuawenueuy s sng sienpsuodsei ndy ejuntuos og5ezije si4 X seojqnd seg ejos 9ogSeBinaia 3 v Sejusoseu ep op eJodnoo ogSeAJoSeld 3 V 6 70 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Pl jo ESEC Carij 7 Bibliografia Consultada e ou Citada AMARAL L G REIS A 1998 Curso de Bot nica Projeto Forma o Continuada para Professores de 2 Grau na rea de Biologia Apostila n o publicada Florian polis SC 54p AMBIENTAL CONSULTORIA E PLANEJAMENTO 1994
336. nte de processos de acumula o marinha varia es do n vel m dio do mar pela a o das mar s ocasiona afloramentos localizados e espor dicos do len ol fre tico Plan cie de restinga Formada pela sucess o de Cord es arenosos alongados e estreitos intercalados por reas deprimidas de aspecto brejoso Plan cie fluvial rea plana sujeita a inunda es peri dicas resultante dos processos de acumula o dos rios Plan cie fl vio lacustre Superf cie variando de plana a suave ondulado resultante da combina o de processos fluviais e lagunares U an cie de mar reas planas ou levemente inclinadas em dire o ao mar e localizadas junto foz dos rios Periodicamente inundadas pelo ingresso das guas marinhas da Ba a Norte em decorr ncia das mar s Rampas col vio eluviais Superf cie em forma de rampa constitu da por sedimentos areno argiloso depositados em fluxos de regime torrencial e Rampas de dissipa o Superf cie em rampas formadas pela dissipa o de dunas de capta o justapostas com material de altera o dos maci os cristalinos As limita es f sicas naturais das plan cies costeiras est o associadas principalmente s baixas declividades Figura 4 7 que possibilitam o grande alcance das mar s e os altos n veis do len ol fre tico tornando se vulner veis a contamina o de res duos rurais urbanos e industriais Na Bacia Hidrogr fica de Saco Grande
337. ntes existentes na UC Entretanto os estudos sobre anf bios na Ilha s o escassos n o existindo um levantamento abrangente das esp cies Na Tabela 5 7 apresentada a rela o das esp cies de anf bios registradas na Ilha de Santa Catarina e os respectivos ambientes mais prov veis de ocorr ncia destas Tabela 5 7 Esp cies de anf bios registradas na Ilha de Santa Catarina segundo diferentes autores e os dados da Cole o de Anf bios da Universidade Federal de Santa Catarina Fam lia Nome Cient fico Registro Ambiente Hylidae Scinax altera 3 Restinga Scinax perereca 3 Restinga Scinax rizibilis 1 Borda de mata talvez restinga arb rea Scinax catharinae 4 Mata Hyla faber 3 Restinga Hyla minuta 3 Restinga Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 36 Plano de Manejo ESEC Carij s Hyla microps 3 Restinga Hyla hylax 1 Mata Leptodactylidae Leptodactylus gracilis 2 3 Restinga Leptodactylus ocellatus 3 Restinga Physalaemus cuvieri 3 Restinga Eleutherodactylus 3 Mata manezinho Eleutherodactylus binotatus 3 Mata Eleutherodactylus guentheri 3 Mata Proceratophrys boiei 4 Mata Physalaemus nanus 4 Mata Adenomera sp 4 Mata Hylodes sp 4 Mata Microhylidae Elachistocleis ovalis 3 3 Restinga Centrolenidae Hyalinobatrachium sp 4 Mata 1 GARCIA amp VINCIPROVA 1997 2 KWET et al 2001 3 Esp cies que podem ser encontradas na restinga segundo levantamento dos registros da Cole o de Anf
338. nto da Unidade de Conserva o 6 49 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 proceder vistoria peri dica das cercas Normas 1 os ocupantes das reas n o poder o fazer novas edifica es nem ampliar as j existentes at que a situa o legal se defina sob pena de aplica o da Lei de Crimes Ambientais e 2 outras normas ser o estabelecidas pela administra o da ESEC de acordo com o processo de regulariza o fundi ria para orientar situa o transit ria at a solu o definitiva do problema 2 AF Ocupa o do Trevo Descri o caracteriza se pela ocupa o de rea da ESEC por cerca de 13 resid ncias de padr o aparente de classe baixa em regi o situada pr ximo ao trevo de acesso a Jurer Internacional e Balne rio Daniela na rodovia SC 402 A rea est inserida em zona de recupera o localmente estabelecida em raz o da completa altera o da vegeta o e do solo promovida pelo aterramento e constru o das resid ncias em rea original de restinga Objetivos promover a regulariza o fundi ria e a recupera o ambiental da rea Resultados Esperados situa o fundi ria resolvida e estabelecimento de processo de recupera o ambiental da rea s custas dos respons veis legalmente identificados Indicadores atualiza o do cadastramento j realizado processo de regulariza o fundi ria e andamento das atividades de recupera o ambiental Atividades Sub atividades 1 levanta
339. nto de Agua de Jurer Internacional Os resultados determinaram que todos os pontos analisados apresentaram valores muito superiores do valor padr o considerado pr prio pela FATMA e em quase que na totalidade dos pontos o valor de coliformes fecais superior a 16 000 NMP 100 ml Tais resultados representam n veis alarmantes de contamina o por esgotos dom sticos das guas dos principais rios e canais das respectivas Bacias Hidrogr ficas caracterizando com isso a enorme car ncia de uma infra estrutura na rea de coleta e tratamento dos esgotos dom sticos adequada ao atual n vel de urbaniza o das regi es de entorno das bacias Portanto atualmente as duas glebas sofrem com problemas de contamina o e necessitam de um monitoramento e um avalia o mais profunda para an lise dos impactos locais gerados biota da ESEC Encarte 4 Contexto Regional 4 12 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 2 1 2 2 Sistema de Abastecimento de gua da rea de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento O Abastecimento de gua nas bacias hidrogr ficas dividido em Sistema Costa Norte Sistema de abastecimento de Ratones Sistema Integrado e Sistema Individual Figura 4 5 O sistema Costa Norte segundo o Projeto Integrado funciona com capta o de gua bruta a partir de po os profundos atendendo aproximadamente 16 787 economias com um total de 11 po os profundidade m dia de 40 m e vaz o m dia total de 220l
340. o Al m disso n o apresenta correla o ideal com o mapa de cess o de rea do SPU Servi o de Patrim nio da Uni o Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 11 Plano de Manejo ESEC Carij s Fig 6 14 Aus ncia de Regulariza o Fundi ria limite da UC em vermelho Fig 6 15 e 6 16 Aus ncia de cercamento em reas cr ticas Fig 6 17 Acesso sem Fig 6 18 Pesca artesana Fig 6 19 Coleta de controle e esportiva Caranguejo Fig 6 20 Fiscaliza o Insuficiente Fig 6 22 e 6 23 Presen a de Lixo S lido Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 12 Plano de Manejo ESEC Carij s Fig 6 24 Polui o dos Cursos d aua Fig 6 27 Acesso privado Sr Fig 6 28 Acesso privado Sr Pedro Brinkas Fig 6 29 Acesso privado Sr Estrella Fig 6 30 Acesso Sr Estrella em 2001 na ocasi o do embargo em 1993 H reas Drenagem vegeta o no Pontal da Natural alterada Daniela Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 13 Plano de Manejo ESEC Carij s Fig 6 34 Soltura de esp cie sem estudos pr vios 6 4 1 2 An lise do Ambiente Externo a Aspectos Positivos Exteriores ESEC Carij s Oportunidades Associa o de Amigos Pr Conserva o da Esta o Ecol gica de Carij s Amigos de Carij s ONG criada com objetivo espec fico de auxiliar a gest o da UC permitiu canalizar esfor
341. o com uso previsto equivalente ao da categoria de parque Florestas de Plan cie Quatern ria da propriedade do Sr Jairo Brinkas e de vizinhos ao sul da Gleba Ratones da ESEC O propriet rio j se manifestou interessado na cria o de uma RPPN Floresta de Plan cie Quatern ria em terras do Grupo Habitasul ao norte da Gleba Ratones da ESEC Floresta de Plan cie Quatern ria de Ratones Floresta de Plan cie Quatern ria s margens do Rio Palha Floresta de Plan cie Quatern ria da Vargem do Bom Jesus e da Cachoeira do Bom Jesus e Banhados do Rio Papaquara Objetivos aumentar o grau de prote o legal do sistema ecol gico do entorno da ESEC Resultados Esperados RPPN s ou ARIE s criadas em todas as reas mencionadas ao final de 5 anos Indicadores n mero de RPPN s ou ARIE s criadas ao final do per odo estipulado rea contemplada pela cria o de Ucs Atividades Sub atividades Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 62 Plano de Manejo ESEC Carij s 1 efetuar estudo para avaliar as reas mais interessantes e vi veis para transforma o em RPPN ou ARIE 2 promover campanha de divulga o e esclarecimento junto aos propriet rios das reas mostrando se os passos necess rios e os benef cios de se criar uma RPPN s atentando para a possibilidade de averbar apenas parte da propriedade e 3 prover apoio t cnico e institucional aos propriet rios interessados
342. o manejo pesquisa monitoramento educa o ambiental e operacionaliza o A localiza o das reas funcionais est indicada nas Figuras 6 51 e 6 52 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 44 Plano de Manejo ESEC Carij s 2630 8 boo cusueissonscos ae icd DPeZIEI O 6261 Nal op eana ue Boys se og Sepe tj oye eg dep UCs 49 siene DUM pu MAN mex sp eu anue eu BAUM op siog DT tonse Qoi o 001 je02ds3 osn EE ogdeadnoay T eanuud BE seuoz adnoe 9 ur apur op ogseauj ooieg op ned org soyoury Z MIPE M o21eg Op ned Soy e seuopuny seaiy Mee euga spay y eyeiboipi IN 15 9 eang epueis oves eqe o9 sjeuopuny sea1y val sofueo ep e21B9j023 oe5e31s3 auon Eleg 6 45 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Sana mtoro cus uessaondoro aey o spemeiBp 6261 Nal op eas at boo se compram 4e e boven saseg tmp pub sonsu Q0 O 000 jeioedsa osn MINE owsuex3osh og5eiadnaoy VDUGAIA 3p aulas 9seuojey euiu auol EL apas i anbiequasag anbiequi3 LL soabojoanbay Sonis O ejalue q ep eleja OUASS 8A a SeuOje M soy Se UNO outer oleioised ERY Opad ossaoy 134s 3 0 90y G 9u0je y Op S0u2U M p inbeq es op eueg ep oe5ednao 0401 op 0850dn20 Z araue d ep sagdednao 1 e sieuopun 4 searg Y emoumy egia apay ege5oapiH sesygioyez sag
343. o Corup P 053 18 04 02 100 0 Reflorestadora Battistella ida RPPN Reserva Rio Alfredo das Furnas Wagner 1 10 0 Renato Rizzaro Bio Esta o guas io Esta o Cristalin Guabiruba P 19 20002 05 02 02 102 96 guas praga Cristalinas S o Celso Morro Palha Francisco do EPIS iii 16 00 Westphalen Sul Sobrinho S nome S o Bonif cio 1 189 00JElias Buss Parque Florestal P 02026 003277 98 1 157 4 i Contestado Ca ador 63 8 Epagri Volmir Jo o Dalmora e Pequeno Vale Ipumirim k 02026 000879 01 6 20 Rosmari Salete Baldissseri Dalmora Tacolinder Barracas S o Bento do P 02001 002189 01 800 00 Participa es Sul 91 Ltda Tacolinder Rio do J lio Joinville P 02026 001820 01 1 200 0 Participa es 10 0 Ltda Condom nio Governador P 02026 000977 98 Recanto das Mar s Celso ramos 79 6 73 e das lar s Incopisa Ind E Pinheirinho Rio Negrinho de 9 00 Com Pinheirinho S A Encarte 3 Contexto Estadual Plano de Manejo ESEC Carij s guas Martinho guas Mornas Mornas P 440 97 45 60 00 Campos Neto i F Balne rio P 02026 003518 98 Maria Luiza Praia do Estaleiro Cambori 38 0 73 Rizzon f Lucia Margarida Morro dos Zimbros Bombinhas 02026 004021 99 36 28 70 e Currlin Jap Do Morro Redondo Crici ma 02026 002084 98 02 17 00 Dourival Geassi S o Usina Da Vega Francisco do Sul 02026 003406 01 81 80 00 Sider rgica Veja do Sul
344. o Florestal e no Plano Diretor do Munic pio Entretanto v rios pontos apresentam se com vegeta o degradada ou em est gio inicial de regenera o vegeta o herb cea devido a processos de desmatamento para manuten o de pasto ou queimadas recorrentes Outras reas s o degradadas por explora o mineral ou ainda por ocupa o urbana Algumas reas de nascentes encontram se sob amea a dos processos antr picos mencionados Objetivos promover o controle das amea as s reas de nascentes Resultados Esperados maior presen a dos rg os respons veis na fiscaliza o e incentivo recupera o das reas em quest o Indicadores n mero de autua es vistorias visitas de sensibiliza o e projetos de recupera o apoiados Atividades Sub atividades 1 promover a es integradas de fiscaliza o na regi o com a participa o de outros rg os ambientais Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 61 Plano de Manejo ESEC Carij s 2 promover campanha de conscientiza o das associa es comunit rias ressaltando a import ncia da manuten o das reas de nascentes e o engajamento nos esfor os de fiscaliza o e recupera o das reas 3 apurar responsabilidades por desmatamentos e autuar de acordo com a legisla o ambiental 4 buscar recursos a fundo perdido para apoiar projetos de recupera o priorizar a contrata o de servi os e compra de mudas de vive
345. o Tabuleiro Aguas Mornas D 1 260 de 01 11 75 90 000 00 Florian polis Garopaba Imaru Palho a Paulo Lopes S Amaro da Imperatriz S Bonif cio e S Martinho Total 91 929 00 S categoria Barra dos Conc rdia A ser criada 735 11 Queimados Fita Amarela Campos Novos e Abdon A ser criada 1 580 00 Batista Quebra Queixo S o Domingos A ser criada 620 00 Babitonga S o Francisco do Sul A ser criada 7 800 00 Total 10735 11 APA Fazenda Amola S o Jos do Cerrito 1 280 00 Faca Total 280 00 Total Geral 116251 11 Fontes Silva L L 1996 Cimardi H 2002 IBAMA 2002 BRUCK et al 1995 3 2 2 Unidades de Conserva o Municipais de Santa Catarina Normalmente as UC s Municipais possuem tamanho bastante menor que as estaduais e federais O estado possui 54 unidades abrangendo 45 248 7 hectares de UC s municipais Destaca se entre as UC s de Prote o Integral o Parque Municipal da Lagoa do Peri em Florian polis com 2 030 hectares sendo todas as outras UC s com reas inferiores a mil hectares Tabela 3 8 Encarte 3 Contexto Estadual Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 3 8 Unidades de Conserva o Municipais em SC Instrumento Legal Uc Munic pios de Criac o Area h Reservas Biol gicas Municipais Reserva Dion sio Cerqueira Dion sio Cerqueira
346. o regulamento de Parques Nacionais quais sejam zona primitiva de recupera o de uso extensivo de uso especial de uso intensivo intang vel e hist rico cultural Estas zonas devem ser implementadas de acordo com o grau de informa o dispon vel e os objetivos de cada categoria de manejo N o foram adotadas no zoneamento de Carij s as 3 tr s ltimas zonas mencionadas por falta de informa o para instituir as zonas intang vel e hist rico cultural e no caso da zona de uso intensivo por esta n o ser adequada para a categoria de manejo Esta o Ecol gica Tamb m n o foi adotada no zoneamento da ESEC Carij s a zona de interfer ncia experimental prevista para as ESEC s pela Lei n 6 902 81 que criou esta categoria de manejo em raz o da falta de conhecimentos e informa es suficientes que permitam a realiza o de interfer ncias no meio tal como o recomendado pelo roteiro do IBAMA 1996 que sugere o estabelecimento desta zona somente na fase 3 do Plano de Manejo O estabelecimento das zonas baseou se principalmente no grau de interfer ncia e conserva o dos ambientes e tamb m no potencial das reas para atender diferentes objetivos de manejo da Unidade Os conceitos das respectivas zonas estabelecidas no zoneamento de Carij s foram baseados no Regulamento de Parques Nacionais Brasileiros Decreto n 84 017 de 21 09 1979 artigo 7 adotadas pelo roteiro do IBAMA 1996 Com base no diagn stico da r
347. o vegetacional ed fico e pioneiro que depende mais da natureza do solo que do clima encontrando se em praias cord es arenosos dunas e depress es associadas plan cies e terra os compreendendo forma es originalmente herb ceas subarbustivas arbust vas ou arb reas que podem ocorrer em mosaicos e tamb m possuir reas ainda naturalmente desprovidas de vegeta o Apresenta se a seguir uma caracteriza o das tr s principais forma es onde a primeira se subdivide em tr s S o elas 1 Herb cea e ou subarbustiva apresentando uma relativa baixa diversidade de esp cies subdivide se de acordo com o ambiente que ocupa em a Vegeta o de praias e dunas frontais correspondendo vegeta o situada mais pr xima do mar representada por esp cies herb ceas providas de estol es ou rizomas que se fixam na areia formando agrupamentos esparsos e touceiras podendo ocorrer at subarbustos destacando se pomea pescaprae batateira da praia Canavalia rosea feij o de porco Blutaparum portucaloides capotiragua Spartina ciliata capim da praia Paspalum vaginatum capim arame Hidrocotyle bonariensis erva capit o Panicum racemosum capim das dunas Epidendrum fulgens orqu dea Remirea maritima pinheirinho da praia e Senecio crassiflorus margarida da praia entre outras b Vegeta o de dunas internas e plan cies situada ap s a faixa de praia e duna frontal com menor influ ncia da salini
348. oblemas de falta de continuidade j ocorridos no passado muito importante que a UC tenha as condi es m nimas necess rias para avan ar nestas parcerias com seriedade Uma frustra o desta abertura pode comprometer todo o futuro da gest o participativa que se busca implantar E claro que a ESEC sozinha n o pode responder a todas as quest es pois v rios problemas que arranham a sua imagem n o dependem apenas da boa inten o da equipe para que se chegue a uma solu o O caso dos moradores do Trevo um exemplo em que a falta de pessoal no departamento jur dico do IBAMA acaba resultando na lentid o de solu o para uma quest o que vital para a melhoria da visibilidade da ESEC com seus vizinhos No campo da fiscaliza o h quest es que envolvem al m do pr prio IBAMA rg os de outros n veis de governo como FLORAM e FATMA Todavia como j foi demonstrado durante o DRPEUC certas opini es podem ser melhoradas facilmente atrav s da difus o de informa es sobre quais s o as atribui es da ESEC e sobre as atividades que ela vem desenvolvendo na regi o de entorno Uma outra forma de minimizar os problemas ou evitar que eles se agravem considerar os indicadores de percep o no momento de pensar a forma que deve se dar intera o de cada uma das linhas de trabalho com a popula o de entorno Como o tema das irregularidades e desrespeito legisla o ambiental na regi o de entorno foram bastante
349. olaimella sp 1 Diplolamelloides sp 1 Thalassomonhystera sp 1 ONCHALAIMIDAE Oncholaimus sp 1 Metancholaimus sp 1 Viscosia sp 1 OXYSTOMINIDAE Halalaimus sp 1 Oxystomina sp 1 Thalassoalaimus sp 1 PHANODERMATIDAE Phanoderma sp 1 SELACHINEMATIDAE Gamanema sp 1 Halichoanalaimus sp 1 SIPHONOLAIMIDAE Astomonema sp 1 Parastomonema sp 1 Siphonolaimus sp 1 Siphonotaimus sp SPHAEROLAIMIDAE Sphaerolaimus sp T TREFUSIDAE Trefusia sp 1 TYLENCHIDA G nero A5 Daptonema sp 1 Gnomoxyala sp 1 XYALIDAE Paramonohystera sp 1 Stylotheristus sp 1 Theristus sp 1 Juvenil inde Filo Arthropoda Familia Esp cie ORDEM DECAPODA Cyrtograpus c f affinis Pinnixa sp1 Penaeus Litopenaeus schimitti Penaeus Melicertus paulensis Penaeus Melicertus brasiliensis Macrobrachium sp Callinectes sapidus Callinectes danae 7 Callinectes ornatus Callinectes exasperatus Callinectes bocourti Menippe sp Eurytium limosum Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Familia Esp cie Goniopsis cruentata Aratus pisonif Chasmagnathus granulata Metasesarma rubripes Sesarma rectum Cardisoma guanhumi Uca Boboruca
350. oma de M xico In tese de mestrado CARUSO M M L 1990 O desmatamento da Ilha de Santa Catarina de 1500 aos dias atuais 2 ed Florian polis Editora da UFSC 160p CARUSO F J Mapa Geol gico da Ilha de Santa Catarina Texto Explicativo e mapa Ed Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS 1993 CARVALHO C T 1979 Dicion rio dos mam feros do Brasil 2 ed S o Paulo Nobel 135 p CECCA Centro de Estudos Cultura e Cidadania 1997 Uma cidade numa ilha relat rio sobre os problemas s cio ambientais da ilha de Santa Catarina 2 ed Florian polis Insular 247p CECCA Centro de Estudos Cultura e Cidadania 1997 Unidades de Conservac o e Areas Protegidas da Ilha de Santa Catarina caracteriza o e legisla o Florian polis Insular 160p CECCA Centro de Estudos Cultura e Cidadania 2001 Qualidade de vida e cidadania a constru o de indicadores s cio ambientais da qualidade de vida em Florian polis CECCA FNMA Florian polis Cidade Futura 216p CERUTTI R L amp BARBOSA T C P Avalia o bacteriana de ostras Crassostrea rhizophorae na Baia Norte da Ilha de Santa Catarina Anais do 3 Encontro acional de Microbiologia Ambiental Florian polis z CIMARDI A Dados Cadastrais das Unidades de Conserva o de Santa Catarina FATMA Florian polis N o Publicado CLEZAR L HOSTIM SILVA M amp RIBEIRO G C 1998 Comunidade de peixes do Manguezal do Itac
351. onhecer o status legal da situa o e estabelecer acordo e parceria no sentido de definir um acesso alternativo fora dos limites da ESEC Resultados Esperados fechamento do acesso e estabelecimento de processo de recupera o ambiental da rea s custas do respons vel legalmente identificado Indicadores relat rio com indica o dos procedimentos legais e das a es de recupera o ambiental rea recuperada Atividades Sub atividades 1 averiguar os aspectos legais pertinentes 2 estabelecer processo de di logo com o propriet rio no sentido de buscar uma sa da negociada considerando a alternativa de tra ado da estrada proposto pela Prefeitura Municipal esclarecendo o da situa o ilegal do acesso atual 3 celebrar termo de ajustamento de conduta com a participa o do Minist rio interditar o acesso e demandar ao respons vel a elabora o e execu o de projeto de recupera o ambiental da rea Normas outras normas dever o ser estabelecidas pela administra o da ESEC em car ter provis rio e transit rio atrav s de di logo entre as partes at que o propriet rio encontre uma alternativa de acesso 7 AF Pastoreio de Gado Jairo Brinkas Descri o consiste numa estrada particular de acesso uma rea de restinga no interior da ESEC onde h atividade de pastoreio por gado bovino em regime extensivo da qual declara se propriet rio o Sr Jairo Brinkas A estrada localiza se no interior da
352. opula o 96 Encarte 4 Contexto Regional 4 54 Plano de Manejo ESEC Carij s Censo de 1970 80 Censo de 1980 91 Censo de 1991 96 3 11 2 83 1 21 Fonte IBGE Censos de 1970 a 1996 4 3 4 A 2 A Censo de 1970 80Censo de 1980 91 Censo de 1991 96 93 Figura 4 43 Taxa de Crescimento da Popula o 96 TABELA 4 27 Distribui o da popula o por grandes grupos et rios Faixa Et ria 0a4anos 5at4anos 15a39 anos 40 a 69 anos 70 anos e mais 1991 24 086 51 363 116 905 55 604 7 432 1996 20 941 49 893 123 600 67 552 9 295 Fonte IPUF 1998 125 000 100 000 75 000 50 000 25 000 o 0a4anos5a14anos 15a 39 anos anos Faixa et ria 40269 70anose mais FIGURA 4 44 Distribui o da Popula o por Grandes Grupos Et rios TABELA 4 28 Popula o por Faixa Et ria Florian polis 1996 Faixa Et ria Situa o Urbana 26 Rural Yo 00 04 18 715 7 46 2 226 10 77 05 09 21 206 8 46 2 084 10 09 10 14 24 558 9 79 2 045 9 90 15 19 25 674 10 24 1 853 8 97 20 24 24 554 9 79 1 937 9 37 25 29 21 412 8 54 1 935 9 36 30 34 22 222 8 86 2 171 10 51 35 39 20 100 8 01 1 742 8 43 40 44 17 955 7 16 1 295 6 26 45 49 14 840 5 92 870 4 21 50 54 10 747 4 28 673 3 25 55 59 8 090 3 22 474 2 29
353. or exemplo dos pescadores para levantar informa es que subsidiem a formula o de propostas de manejo para a rea interna da UC Portanto em graus diversos todos os programas t m que ter pelo menos um p fora da UC para melhorar a visibilidade da ESEC Carij s e para que a proposta de gest o participava se consolide na pr tica 4 6 3 Os Principais Problemas Ambientais Abordados Pelas Comunidades Ap s a revis o dos registros obtidos nas reuni es e roteiros foram identificados os grandes temas que permitiam sintetizar a longa lista de problemas em um n mero menor de categorias Ao todo foram definidas sete assim denominadas i Plano de Manejo os problemas aqui agrupados referem se a quest es que dizem respeito diretamente a ESEC Carij s e a execu o do seu plano de manejo ii Fiscaliza o nesta categoria est o inclu dos os problemas relacionados ao servi o de fiscaliza o tanto em rela o a o da ESEC Carij s como a de outros rg os iii Uso e ocupa o aqui se incluem todos os problemas de entorno relacionados ao uso dos recursos e ocupa o do solo iv Cobertura vegetal refere se aos problemas relacionados ao desmatamento v Recursos H dricos problemas que se referem situa o dos rios e cursos d gua vi Saneamento problemas relacionados aos servi os de saneamento vii Organiza o comunit ria problemas que est o relacionados com o n vel de organiza o
354. ores de sais marinhos e decompostos de enxofre e possuem profundidade vari vel De modo geral n o apresentam diferencia es entre horizontes a n o ser nas reas marginais onde se percebe o desenvolvimento do horizonte A S o invi veis para qualquer utiliza o agr cola e urbana e s o setores de acumula o de sedimento e de encontro de guas doces e marinhas com constante alagamento S o os mais expressivos da UC associados diretamente s plan cies de mar Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 14 Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 5 19 Solos Saco Grande Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 15 Plano de Manejo ESEC Carij s Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 16 Plano de Manejo ESEC Carij s 5 2 Meio Bi tico 5 2 1 Descri o da Cobertura Vegetal A cobertura vegetal da UC em sua maioria formada por reas de manguezal com alguns trechos cobertos por vegeta o de restinga banhado e vegeta o de transi o de manguezal para restinga como podemos observar atrav s das Figuras 5 21 e 5 22 Manguezal Os manguezais s o ecossistemas situados entre a terra e o mar caracter sticos de solos lodosos salgados e de baixa declividade que sofrem influ ncia das mar s e s o comumente encontrados em ba as reentr ncias do mar e desembocaduras dos rios predominantemente nas zonas tropicais e com menor import ncia nas zonas subtropicai
355. orro do mato coati m o pelada irara lontra paca cutia e rat o do banhado tabela 5 11 Diagnosticou Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 48 Plano de Manejo ESEC Carij s ainda a extin o local na Ilha de Santa Catarina de outras 17 esp cies sendo estas o tamandu bandeira o bugio as on as pintada e parda a jaguatirica 3 esp cies de pequenos felinos a anta os porcos do mato 2 esp cies os cerv deos 5 esp cies e a capivara O trabalho de GRAIPEL et al 2000 confirmou a ocorr ncia das esp cies registradas por OLIMPIO op cit corrigindo um engano de identifica o feita sobre exemplar de um indiv duo jovem de Didelphis aurita identificado como D albiventris que teria levado err nea inclus o da esp cie na lista entretanto ainda n o registrada na Ilha de Santa Catarina GRAIPEL op cit efetuou tamb m a coleta e identifica o de pequenos mam feros registrando a ocorr ncia de 12 doze esp cies na Ilha de Santa Catarina Tabela 5 10 Tabela 5 10 Esp cies de mam feros de m dio porte de 1 a 20 kg registradas na Ilha de Santa Catarina por OLIMPIO 1995 e confirmadas por GRAIPEL et al 2001 1 Foma De Ambiente Ordem Fam lia Nome Cient fico Nome Popular Regi egistro A MARSUPIALIA Didelphidae gamb C A M E B 1 2 3 4 5 Didelphis aurita XENARTHRA Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamandu C A R M E 1 3 Dasypodida Dasypus novemcintus Mirim E B C
356. orubi Ilha de Santa Catarina SC Brasil In Ecologia e Gerenciamento do Manguezal de Itacorubi Florian polis NEMAR CCB UFSC COELHO C A 1992 Levantamento preliminar e distribui o de anel deos poliquetos no mesolitoral do Pontal da Daniela Ilha de Santa Catarina SC Monografia de Conclus o do Curso em Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis 38 p CRUZ O A Ilha de Santa Catarina e o continente pr ximo um estudo de geomorfologia costeira Ed UFSC Florian polis SC 1998 RIO OFICIAL da Uni o N 146 1999 Resolu o 261 do CONAMA Se o 1 29 31 AS F P An lise da susceptibilidade a deslizamentos no bairro Saco Grande Florian polis rea de concentra o utiliza o e conserva o dos recursos naturais CPGCN CFH UFSC 2000 DIEHL L F Aspectos geovolutivos morfodin micos e ambientais do Pontal da Daniela da Ilha de SC Area de concentra o utiliza o e conserva o dos recursos naturais CPGCN CFH UFSC 1997 EPAGRI Manual de uso manejo e conserva o do solo e da gua Projeto de recupera o conserva o e manejo dos recursos naturais em microbacias hidrogr ficas 2 ed Epagri Florian polis 1994 FALKENBERG D B 1999 Aspectos da Flora e Vegeta o Secund ria da Restinga de Santa Catarina Sul do Brasil Florian polis INSULA 28 1 30 FID LIS Filho N L 1998 Uma abordagem sobre as profundas modifica es na morfometria fluvial da bacia hidrogr fica
357. os impactos provenientes do exterior da UC Um aspecto importante que deve ser considerado a necessidade de discuss o com os v rios atores sociais envolvidos sobre a defini o institui o legal e a normatiza o da ZAC Neste sentido vale ressaltar o Acordo de Coopera o T cnica celebrado entre o IBAMA SC e o Instituto de Planejamento Urbano de Florian polis IPUF publicado na Se o Ill do Di rio Oficial da Uni o n 42 de 04 03 2002 que j se encontra em execu o atrav s de trabalhos de atualiza o do Plano Diretor do Munic pio dentro do Plano de Desenvolvimento Integrado do Distrito de Santo Ant nio Encarte 4 Contexto Regional 4 3 Plano de Manejo ESEC Carij s de Lisboa PDID Da mesma forma deve ser estabelecido processo de discuss o e coopera o com outras institui es p blicas e setores organizados da sociedade Faz se necess rio tamb m o aprofundamento de conhecimentos a respeito da vulnerabilidade ambiental dos ambientes do entorno da ESEC bem como da legisla o que j incide sobre estas reas Tais quest es s o fundamentais para o estabelecimento de uma base concreta para pautar as discuss es entre os diversos atores sociais detentores de distintos interesses pontos de vista e responsabilidades Em raz o da defini o exata da ZAC estar condicionada ao aprofundamento de estudos e discuss es com os principais atores sociais envolvidos governamentais ou n o a normatiza
358. os libera o das reas priorit rias da press o de pastoreio e sensibiliza o dos propriet rio para eliminar ou controlar o uso de herbicidas Indicadores n mero de contatos positivos com os propriet rios traduzidos no respeito ao afastamento m nimo das reas de manguezal Atividades Sub atividades 1 promover campanha de conscientiza o ambiental junto aos propriet rios das reas de interesse fazer levantamento sobre o uso de agrot xicos e avaliar a necessidade de tomar medidas de coer o em situa es mais cr ticas dentro das Terras de Marinha 4 AE de Vegeta o Ciliar Descri o v rios trechos dos rios das Bacias de Ratones e Saco Grande encontram se sem vegeta o ciliar destacando se margens do Rio Palha principalmente na localidade de Vargem Grande que vem sofrendo acelerado processo de urbaniza o Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 60 Plano de Manejo ESEC Carij s margem direita do Rio Ratones pr ximo Reserva Natural Olandi Jurer e margens do rio Papaquara compostas naturalmente por banhados e na bacia de Saco Grande a maioria fora dos limites da ESEC encontra se em rea densamente urbanizada sem respeito aos afastamentos previstos pelo C digo Florestal Objetivos fomentar a es da recupera o de mata ciliar buscando envolvimento de rg os p blicos iniciativa privada e comunidades Resultados Esperados atividades de r
359. os ao norte da gleba Ratones onde se desenvolve a forma o de restinga arb rea Gley Gleyssolos S o solos hidrom rficos mal drenados medianamente profundos e caracterizados pela presen a de um horizonte gley dentro dos 60 cm a partir da superf cie desenvolvidos em sedimentos depositados no quatern rio ocupando reas planas sujeitas inunda o Possuem m drenagem e apresentam elevada satura o de s dio pr ximo ao horizonte C com textura predominantemente argilosa S o encontrados na plan cie costeira Na UC aparecem nas reas de transi o de manguezal para restinga sendo muito frequentes em boa parte da plan cie das bacias Areias quartzosas hidrom rficas Neossolos S o solos essencialmente quartzosos de textura arenosa imperfeitamente drenados e com len ol fre tico pr ximo superf cie Possuem cores acinzentadas bruno amareladas ou Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 13 Plano de Manejo ESEC Carij s mosqueadas no horizonte subsuperficial S o encontrados em relevos planos e suavemente ondulados na plan cie costeira Na UC aparecem associados aos solos gley Solos indiscriminados de mangues S o solos halom rficos constantemente alagados que ocorrem nas plan cies costeiras localizadas nas proximidades das desembocaduras de rios nas reentr ncias da costa e margens de lagunas influenciadas pelas mar s Apresentam alguns horizontes gleizados com elevados te
360. os da ESEC Carij s Disposi o de T cnicos de outras institui es em trabalhar de forma integrada a efetiva integra o dos rg os ambientais uma meta da gest o da ESEC Carij s No processo de articula o institucional j h interesse e envolvimento de pessoal t cnico de alguns desses rg os no desenvolvimento de a es conjuntas com a UC Figura 6 37 Exist ncia de alternativas de desenvolvimento econ mico amig veis a exist ncia de atividades econ micas no entorno da ESEC Carij s compat veis com os objetivos da unidade mesmo que em pequena escala representa a manifesta o de potencial latente que deve ser fomentado para servir de exemplo e est mulo a novas iniciativas A agricultura org nica a produ o e a comercializa o de mudas de esp cies florestais nativas o turismo ecol gico e a maricultura s o alguns exemplos de atividades compat veis com os princ pios do desenvolvimento sustent vel e os objetivos da ESEC Carij s Atividades de educa o ambiental desenvolvidas por outras institui es a exist ncia de atividades de educa o no entorno de Carij s de iniciativa de outras institui es com a FLORAM o CECCA associa es comunit rias ONG s ambientalistas e escolas contribui bastante com a gest o da UC principalmente aquelas voltadas para a promo o da cidadania e ao controle ambiental do entorno Figura 6 38 Exist ncia de financiamentos para UC s existem v
361. os da ESEC e da abertura de novos canais em sua rea ocorreram altera es na hidrodin mica que t m causado problemas de eros o de margens de canais em alguns pontos e assoreamento noutros Os diques formados pelo bota fora dos canais abertos ou retificados alteram a circula o natural das guas da mar promovendo altera es na vegeta o Figura 6 31 reas com vegeta o alterada Figura 6 32 as reas com vegeta o alterada s o basicamente a rea com vegeta o de restinga onde ocorre pastoreio gleba Ratones parte da rea do Pontal da Daniela incluindo as dunas frontais as margens dos canais artificiais ou retificados e em duas reas na gleba Saco Grande em uma delas houve corte de vegeta o para a abertura da SC 401 que acabou sendo feita noutro tra ado Na outra rea houve corte da vegeta o provavelmente para promover a retifica o do canal obra que foi posteriormente abandonada PORN Invas o de esp cies vegetais ex ticas Figura 6 33 n o representa grande risco na medida em que 95 da rea da ESEC constitu da por manguezal ambiente que exige fortes adapta es fisiol gicas e estruturais das plantas motivo que restringe bastante a diversidade de esp cies vegetais que a ocorrem Da mesma forma diminui os riscos de estabelecimento de esp cies ex ticas que se limita s reas de vegeta o de restinga onde se encontram esparsos exemplares de pinheiro da Am rica do
362. os imigrantes europeus destacando se a agricultura como a principal respons vel pelo corte raso da vegeta o Com o decr scimo desta atividade muitas reas se encontram em processo natural de regenera o o que podemos observar atrav s das grandes reas de florestas secund rias que cobrem as encostas da Ilha de Santa Catarina Forma es ed ficas As forma es ed ficas que ocupam as plan cies costeiras t m no solo seu elemento determinante condicionando a ocorr ncia dos diferentes agrupamentos s varia es de salinidade drenagem e concentra o de mat ria org nica entre outros S o representadas neste caso por duas forma es principais as restingas e os manguezais Como as duas glebas da UC est o inseridas nestas reas de plan cie os estudos neste caso tiveram uma abordagem muito mais criteriosa em rela o vegeta o de encosta o que foi favorecido pela ocorr ncia de importantes trabalhos publicados tais como Reitz 1961 Souza Sobrinho et alli 1969 Bresolin 1979 Silva 1990 Souza et alli 1991 1992 e 1993 e Falkenberg 1999 Desta forma privilegiou se a descri o detalhada destas forma es vegetais no Encarte 5 a seguir Segundo Caruso 1990 originalmente as reas de restinga desconsiderando as forma es tipicamente arb reas ocupavam cerca de 30km o equivalente a 7 da Ilha de Santa Catarina em 1978 restavam cerca de 23km contabilizando uma perda de cerca de 22 de su
363. os por granitos e granodioritos de cores r seas a cinza claros com granula o variando de fina a grosseira textura equigranular a porfir tica geralmente is tropos Eventualmente encontram se microgranitos na forma de corpos tabulares ou pequenos stocks cortando as rochas regionais Destacam se tamb m veios e diques apl ticos com espessura vari vel que cortam os granitos Forma o Serra Geral Grupo S o Bento Esta forma o est presente na forma de diques preenchendo as falhas dos maci os com espessuras e comprimentos variados com dire o preferencial N 30 60 E As cotas altim tricas desse relevo nas Bacias Hidrogr ficas variam do n vel do mar a 496 m de altitude representado pelo pico mais alto no Morro da Lagoa a sudeste da Bacia Hidrogr fica do Saco Grande Figura 4 11 modelo tridimensional com hipsometria As serras de uma forma geral apresentam se gradativamente mais baixas em dire o a Ba a Norte O intenso fraturamento e os grandes falhamentos estruturais possibilitam a intensa disseca o dos terrenos apresentando interfl vios convexos e estreitos ressaltados na forma alongada As vertentes apresentam frequentemente muitos blocos de rochas residuais em superf cie promovendo riscos de queda devido s condi es prec rias de equil brio nos setores com alta declividade e suscept veis aos movimentos de massa e a o do escoamento superficial em eventos pluviom tricos intensos Figura 4
364. os que fazem parte do entorno da Unidade de Conserva o da Esta o Ecol gica Carij s era de 48 670 habitantes Na figura 4 38 podemos observar um outro dado importante que a evolu o do n mero de liga es el tricas Os dados mostram que a taxa de crescimento do n mero dessas liga es maior no entorno da Unidade de Conserva o da ESEC do que em Florian polis Os dados tamb m revelam um aumento do n mero de liga es el tricas nos distritos que se localizam no entorno da Unidade de Conserva o da ESEC Na pesquisa elaborada pela Santur um outro dado nos chama a aten o E o referente a Tabela 4 18 e a Figura 4 34 que mostra os meios de transporte utilizados pelos turistas para se deslocarem at o munic pio de Florian polis Os dados revelam que a maioria dos turistas utilizam o autom vel para viajar em f rias Essa op o tem implica es para a Encarte 4 Contexto Regional 4 41 Plano de Manejo ESEC Carij s sustentabilidade s cio ambiental dos distritos localizados no entorno da UC ESEC e tamb m para ela pr pria Um maior n mero de carros trafegando no entorno da UC ESEC significa um impacto ambiental maior A polui o causada se manifesta atrav s de uma maior concentrac o de CO2 e tamb m de mais ru do para a rea As obras de duplicac o tamb m produzem impacto ambiental Este se d sob a forma de impermeabiliza o dos solos provocados pela pavimenta o das rodovias e tamb m atra
365. os t cnicos de recupera o ambiental da rea 3 estabelecimento de processo de recupera o ambiental da rea s custas do respons vel legalmente identificado 4 fazer contato e comunicar a proibi o de uso do acesso ao propriet rio e definir conjuntamente uma alternativa de acesso remover pequena ponte existente e interditar o acesso e fazer com que o respons vel contrate projeto e execu o das atividades de recupera o ambiental da rea Normas 1 proibido o uso do acesso existente sob pena de aplica o da Lei de Crimes Ambientais e 2 outras normas dever o ser estabelecidas pela administra o da ESEC em car ter provis rio e transit rio at que o propriet rio encontre uma alternativa de acesso caso seja poss vel o estabelecimento de acordo entre as partes 6 AF Acesso Pedro Rita Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 52 Plano de Manejo ESEC Carij s Descri o consiste numa estrada particular de acesso resid ncia do Sr Pedro Rita e outras tr s resid ncias de sua fam lia situadas na mesma propriedade A estrada atravessa o rio Ver ssimo em rea de manguezal dentro da ESEC e foi aberta antes da cria o da Unidade Atualmente o nico acesso de ve culos motorizados s resid ncias A rea situa se em zona de recupera o estabelecida em raz o das altera es promovidas pela abertura da estrada e das perturba es dela oriundas Objetivos c
366. oxida o operando com uma vaz o de 68 33l s O Sistema isolado de Jurer Internacional tamb m feito atrav s de valas de oxida o com efici ncia em torno de 90 Sistema individuais de tratamento de esgoto dom sticos geralmente apresentam uma baixa efici ncia devido falta de manuten o peri dica Este tratamento feito atrav s de fossa s ptica e sumidouro Atrav s dos dados de colimetria descritos anteriormente a polui o das bacias deve provir dos sistemas individuais de tratamento de esgotos que sem a manuten o peri dica tem seu funcionamento comprometido e acabam contaminando o len ol fre tico e os rios Encarte 4 Contexto Regional 4 13 Plano de Manejo ESEC Carij s SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA DA ILHA DE SANTA CATARINA RO m T m m CAE ANE E Jina do Franc s ita Mato fone Legenda T BIB Sce sos de Acero do o vero A seo coos rore E Sms pod semeo de gua IIl Sea ioo deste de Pria o tre oco d Marco da rt erac E Sea os Lo su Base Gron orga do Ludo de Fansite tono e Focar pon Levertameno ser otryamitrcn Desoeoreqsit penc ta de I em nr rar ne cs fa nae vos rg em Figura 4 5 Conforme o Cat logo de Mapas Digitais da Ilha de Santa Catarina 2000 Encarte 4 Contexto Regional 4 14 Plano de Manejo ESEC Carij s SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANIT RIO DA ILHA DE SANTA CATARIN se sii O a E ON EE MR a eO
367. p blico dificulta processo futuro de reintegra o de posse aumentando a demanda para processo de re aloca o de popula o Presen a de lixo s lido existe ac mulo de lixo em v rias reas no interior da UC representado principalmente por embalagens pl sticas trazidas pela mar e pelos canais dos manguezais que recebem lixo das comunidades do entorno Figuras 6 22 e 6 23 Encontra se desde lixo leve basicamente embalagens at lixo pesado pneus restos de m veis e eletrodom sticos etc provavelmente depositados ilegalmente em terrenos baldios e carreados por ocasi o de fortes enxurradas Polui o dos cursos d gua em racha da extrema precariedade e mesmo inexist ncia de sistema de coleta e tratamento adequado de esgotos sanit rios dos bairros do entorno da ESEC Figura 6 24 as guas dos rios que drenam as bacias de Saco Grande e Ratones em dire o UC est o polu das por expressiva carga org nica ver diagn stico dos recursos h dricos no encarte 4 Polui o sonora a grande extens o de per metro da ESEC em contato com rea urbana rodovias e empreendimentos diversos cerca de 4 700 m Ratones e 825 m Saco Grande representa uma vulnerabilidade polui o sonora ainda n o dimensionada em rela o a seus efeitos sobre a fauna Pontualmente h um problema espec fico que a exist ncia da Boate X em frente sede da UC que promove grandes eventos ao ar livre e utiliza grande
368. pol ticas de gest o urbana Como principais ant dotos a estas amea as t m se que aprofundar e aprimorar as for as mais atuantes identificadas ou seja a gest o participativa o aumento da efici ncia da gest o atrav s do estabelecimento de parcerias e aprimoramento do SIG num processo de integra o de informa es e a es buscando tamb m superar as principais fraquezas identificadas evidente frete presente an lise que a solu o dos principais problemas identificados dependem de a es que extrapolam os limites institucionais da ESEC o que exige um esfor o ainda maior na busca de coopera o institucional Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 22 Plano de Manejo ESEC Carij s FOR AS MAIS ATUANTES FRAQUEZAS MAIS DEBILITANTES SOMAT RIA RaBBBRARERSRESRES ojseue euojepeid essed erugnue s usuejouest1 f fel lolll ll el el sjejusweulsao sap e ogsejinonie eanod jue2ui s uouo2e UJS y 18 06 osu sojusuipues1dua weBeuejp ep og5ejejy Dr AMEA AS MAIS IMPACTANTES SONISOJS SOSSEI0LA ego ejew ap op Bujuia sss AMEA AS sewi BIJXO sejueoseN og5odnoo znpui Binopou op ejuo bes ejaopoy Ojueueeues ejuei2unsu epeuapiosap eueqn ogsuedxa opeuepiosep ousunL openbepeu 104311q ouela s on seiino epepiuixoJd son d soueueroueurd op
369. pot ncia de som Portanto a polui o sonora uma vari vel importante a ser considerada em estudos de efeito Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 9 Plano de Manejo ESEC Carij s de borda principalmente devido exist ncia de um ninhal adjacente aos limites da UC situado relativamente pr ximo referida rea Presen a de ranchos de pesca Figuras 6 25 e 6 26 uma situa o de ilegalidade que apresenta casos distintos para as duas glebas da ESEC No manguezal do Saco Grande os ranchos invadiram a rea ap s a cria o da UC usando o dique formado pelo bota fora criado por ocasi o da retifica o do rio Pau do Barco Na gleba Ratones h um conjunto de ranchos edificados com madeira para abrigar canoas de pescadores localizado em bota fora da margem direita do canal artificial das Comportas Estes ranchos foram transferidos para este local pelo governo do estado na d cada de 1950 uma vez que em raz o da coloca o de uma comporta no rio Ratones os pescadores ficaram sem acesso ao mar Mais tarde em 1987 com a cria o da ESEC os ranchos passaram situa o de ilegalidade por estarem situados dentro da rea decretada Portanto a natureza distinta das duas situa es exige solu es tamb m distintas para que se restaure o aspecto legal Acessos privados 1 acesso rea de restinga no interior da ESEC onde h atividade de pastoreio por gado bovino da qual o
370. que mais diretamente se relacionam com a Unidade Em ambos os casos o principal fator de inclus o na Area de Influ ncia da ESEC Carij s a rela o hidrol gica visto que a UC situa se na desembocadura dos principais rios destas bacias hidrogr ficas sofrendo as influ ncias dos fen menos ocorridos a montante e que as oscila es da mar promovem a mistura constante das guas vindas dos rios com as da Ba a Norte exatamente dentro dos manguezais abrangidos pela UC A bacia hidrogr fica de Saco Grande faz parte do Distrito Sede do Munic pio abrangendo os bairros de Monte Verde Parque da Figueira Saco Grande e parte de Cacup e Jo o Paulo todos predominantemente urbanos A bacia de Ratones abrange parcial ou integralmente os Distritos de Santo Ant nio de Lisboa Ratones Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus incluindo v rios bairros e localidades predominantemente urbanas ou em acelerado processo de urbaniza o Os processos pol ticos e s cio econ micos na escala do munic pio como um todo influenciam direta ou indiretamente os processos antr picos no mbito das bacias J a Ba a Norte amplia o leque de influ ncia a praticamente todos os 22 munic pios que se encontram na regi o da RH 8 Regi o Hidrogr fica N mero 8 do litoral central de Santa Catarina ver contexto estadual Esta regi o drena suas guas para as ba as Norte e Sul da Ilha de Santa Catarina Seus principais rios apresentam alguma intensida
371. quest o Al m destas demandas h espa o para o Plano de Manejo contribuir na formula o de propostas para os problemas ambientais de entorno trabalho que pode ser articulado pelos programas de Educa o Ambiental e Monitoramento V rias organiza es reconhecem que o grau de consci ncia dos moradores para os problemas ambientais ainda bastante baixo havendo uma demanda clara para que o Programa de Educa o Ambiental possa ser estendido s escolas de todos os bairros e s comunidades em geral Considerando a pouca capacidade da equipe atual para atender esta enorme demanda necess rio pensar cuidadosamente a estrat gia de trabalho a ser adotada de forma a potencializar os poucos recursos dispon veis A oferta de parceria nesta rea apresentada por todas as organiza es comunit rias um ponto positivo Portanto a prioriza o da forma o de multiplicadores ou agentes ambientais parece ser o caminho mais indicado para que o programa de Educa o Ambiental possa cumprir a miss o de interlocutor entre a UC e os seus vizinhos Al m das sugest es e reivindica es de aprimoramento da qualidade dos servi os as propostas para o Programa de Fiscaliza o incluem um mapeamento conjunto ESEC amp organiza es comunit rias das irregularidades existentes nos bairros de entorno H indica es de reas priorit rias para fiscaliza o tais como a nascente de rios obras de empresas como Transol e Habitasul
372. r e fazer contato com os propriet rios da rea 2 promover a reintegra o de posse ao patrim nio p blico 2 1 executar levantamento topogr fico para definir o limite exato da ESEC no local e 2 2 analisar a titularidade da rea para fins de regulariza o fundi ria 3 acionar o Minist rio P blico Federal e a Procuradoria do IBAMA 4 retirar a cerca proceder cercamento no limite exato da ESEC e sinalizar e 5 proceder vistoria peri dica das cercas Normas 1 os ocupantes da rea n o poder o fazer novas edifica es nem ampliar as j existentes at que a situa o legal se defina e 2 outras normas ser o estabelecidas pela administra o da ESEC de acordo com o processo de regulariza o fundi ria para orientar a situa o transit ria at a solu o definitiva do problema 3 AF Ocupa o da Barra do Sambaqui Descri o caracteriza se pela ocupa o de pequena rea da ESEC por cerca de 5 resid ncias de padr o aparente de classe baixa na localidade de Barra do Sambaqui na nica rea da Unidade que abrange encosta de morro Esta se encontra inserida em zona de recupera o localmente estabelecida em raz o da altera o da vegeta o promovida pelo constru o das resid ncias em rea original de floresta ombr fila densa secund ria Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 50 Plano de Manejo ESEC Carij s Objetivos promover a regulariza o fundi ria e a re
373. ra a educa o ambiental apesar da relativa dificuldade de locomo o no manguezal este ambiente prop cio para o desenvolvimento da educa o ambiental uma vez que apresenta did ticos gradientes de ambientes principalmente em suas reas de transi o para terra firme as quais formam um ec tono entre mar e terra Por ter grande import ncia como criadouro e propiciar relativa facilidade de avistagem de fauna possui forte apelo ao p blico principalmente em reas urbanas devido suas caracter sticas ex ticas que ao impressionar o visitante atraem sua aten o e possibilita sua sensibiliza o Figuras 6 6 e 6 7 Processo de implanta o do SIG Carij s a implanta o do SIG Sistema de Informa es Geogr ficas que vem sendo estruturado para atender as demandas da gest o da UC paralelamente elabora o do Plano de Manejo permite que as informa es sejam processadas de forma a serem aferidas e atualizadas constantemente o que muito importante para o processo din mico da gest o permitindo a revis o constante das informa es que subsidiaram a elabora o do Plano e oferecendo elementos para sua revis o O SIG Carij s pode contribuir muito tamb m no cruzamento e an lise de informa es da fiscaliza o nos licenciamentos e no monitoramento sendo um importante instrumento de apoio e agiliza o para a tomada de decis o Tem se assim uma importante ferramenta para evitar um car ter estanque do plan
374. rau de participa o de cada uma delas no conjunto das atividades desenvolvidas Analisando os dados da figura 4 48 observa se que 20 das organiza es contatadas n o compareceram a nenhuma das atividades realizadas ainda que tenham sido enviados convites e materiais de todas as reuni es Neste grupo est o inclu das organiza es do Bairro de Sambaqui 2 Ratones 1 Cachoeira do Bom Jesus 1 Cacup 1 e Vargem de Bom Jesus 1 Importante salientar que com estas aus ncias 3 bairros Cachoeira do Bom Jesus Cacup e Jo o Paulo ficaram fora da primeira etapa Isto significa que do universo inicial de 17 bairros apenas 14 estiveram representados em pelo menos uma das atividades do DRPEUC Quinze organiza es compareceram a apenas 1 reuni o sendo que 4 delas retornaram o roteiro com as quest es apesar da baixa frequ ncia nos eventos comunit rios Destaque deve ser dado para 8 organiza es que interromperam sua participa o ap s a primeira reuni o n o dando qualquer seguimento Este grupo representa 25 do total das organiza es contatadas e inclui os bairros de Canasvieiras 1 Praia do Forte 1 Sambaqui 1 Santo Antonio de Lisboa 2 Vargem do Bom Jesus 1 Vargem Grande 1 Vargem Pequena e Saco Grande Il 1 Encarte 4 Contexto Regional 4 61 Plano de Manejo ESEC Carij s Apenas 14 das organiza es contatadas participaram em todas as reuni es grupo que inclui Amigos de Carij s e FO
375. rb rio Barbosa Rodrigues Itaja 31 e 32 389p KWET A DI BERNARDO M amp P C A GARCIA 2001 The taxonomic status of Leptodactylus geminus Barrio 1973 Anura Leptodactylidae Journal Herpetology 35 1 56 62 LEAL P C NUNES M G OLIVEIRA M S C OLIVEIRA JJ S GR J C R e BONETTI FILHO J Aspectos texturais da Ba a Norte costa noroeste da Ilha de Santa Catarina SC Brasil In Anais VII Congresso da Associa o Brasileira de Estudos do Qautern rio ABEQUA Porto Seguro BA 1999 MAGALH ES A R M et alli 1990 Macrofauna do fouling em coletores utilizados para a fixa o de larvas de ostras Ba a Norte e Rio ratones Ilha de Santa Catarina Anais do 6 Simp sio Latino Americano de Aquicultura e 7 Simp sio Braileiro de Aquicultura Florian polis MARCON E H 1999 Levantamento dos recursos cticos e sua varia o espacial e temporal no manguezal de Ratones Ilha de Santa Catarina Anais do IX Semin rio de Inicia o Cient fica da UFSC Florian polis MARCON E H 2000 Comunidade ctica do estu rio do rio Ratones Florian polis SC Brasil Monografia de Conclus o do Curso em Ci ncias Biol gicas UFSC Florian polis 74p MARCON E H amp RIBEIRO G C 2001 Comunidade ctica do estu rio do rio Ratones Florian polis SC Brasil In NEMAR UFSC FNMA 2001 Relat rio Final do Projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio Ratones e seu Manguezal
376. rio na coleta e registro de dados para o Programa de Monitoramento Atividades Sub atividades 1 monitorar em campo as atividades de pesquisa fiscaliza o e interpreta o ambiental no sentido de corrigir eventuais a es potencialmente impactantes 2 desenvolver e Implantar metodologias de monitoramento das atividades admitidas na UC 3 fornecer elementos para eventuais redefini es de reas cr ticas a serem cercadas e sinalizadas 4 implantar um programa de monitoramento da qualidade da gua estabelecendo pontos de amostragem no interior da UC 5 monitorar reas das zonas de recupera o 6 monitorar as reas funcionais da ESEC para acompanhar os problemas abordados quando da cria o da mesmas 7 monitorar as esp cies da fauna amea adas de extin o e Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 32 Plano de Manejo ESEC Carij s 8 acompanhar a evolu o da cobertura do solo da UC atrav s de produtos de sensoriamento remoto Normas 1 averiguar permanentemente a adequa o de indicadores selecionados para o monitoramento de distintos aspectos e Educa o e Interpreta o Ambiental Objetivos garantir a informa o e a conscientiza o ambiental para os usu rios da ESEC e para os moradores do entorno da UC Resultados esperados Comunidade de entorno informada acerca da import ncia da Unidade Indicadores maior n mero de visitantes atendidos maior n m
377. rnamentais examinem com cuidado as poss veis implica es das atividades ligadas ao turismo para a sustentabilidade s cio ambiental da regi o de Florian polis em especial das reas pr ximas Esta o Ecol gica Carij s e comunidades do seu entorno De acordo com os dados da pesquisa da SANTUR na temporada de 2000 2001 a cidade de Florian polis recebeu um pouco mais de meio milh o de turistas Considerando se que a popula o atual de Florian polis de 341 781 habitantes e que na ltima temporada de ver o a cidade acolheu 552 880 turistas verifica se que durante o per odo de veraneio a cidade chega a ter uma popula o de 894 660 habitantes um incremento populacional de 161 7 O diagn stico preliminar elaborado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA para subsidiar o plano de manejo da Esta o Ecol gica Carij s ESEC mostra atrav s de algumas figuras que o entorno da Unidade de Conserva o da ESEC tem sofrido um incremento populacional e urban stico No per odo de 1991 a 2000 este crescimento foi muito maior que o do distrito sede do munic pio de Florian polis que teve um crescimento populacional de 33 80 enquanto que os distritos em torno da Unidade de Conserva o da ESEC tiveram um incremento em sua popula o da ordem de 164 30 De acordo com os ltimos dados do Censo Demogr fico realizado pelo IBGE no ano de 2000 a popula o total dos distrit
378. roduto 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Leite mil 1 660 1 960 1 800 1 885 1 800 1 761 521 530 473 484 litros Casulos E em dedo Quee E do Bicho da seda L 40 45 45 50 37 35 68 39 45 51 Quilogra ma Ovos de 36 40 36 36 38 40 40 40 62 65 galinha mil d zias Ovos de Ea ses ego zu Eu MS Sii 1 32 36 codorna mil d zias Mel de 7 100 6 500 5 000 4 500 6 000 6 500 1 000 2 000 2 000 3 000 abelha Quilogra ma Fonte IBGE Pesquisa Pecu ria Municipal www pmf sc gov br 2001 Tabela 4 10 Vacas ordenhadas Cabe as Florian polis 1990 a 1999 Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 1 300 1 548 1 432 1 500 1 430 1 400 363 370 430 440 Fonte IBGE Pesquisa Pecu ria Municipal www pmf sc gov br 2001 Outra atividade econ mica relevante para o setor prim rio a pesca Al m de ser importante para esse setor a pesca uma atividade t pica do munic pio remontando ao per odo das freguesias De acordo com dados publicados pelo IBGE no per odo de duas d cadas de 1975 a 1995 a atividade pesqueira registrou um decl nio substancial em termos de sua produtividade No per odo considerado a produ o baixou de 19 925 para 7 263 toneladas Os fatores que contribu ram para a baixa produtividade da pesca artesanal segundo a Agenda 21 foram a pesca predat ria b destrui o de mangues c ocupa o imobili ria desordenada do
379. rtence Pode se identificar ainda os n meros totais de reas protegidas segundo cada categoria de manejo assim como a rea total protegida por categoria de manejo Unidades de Conserva o UC Federais no Brasil Situa o em 18 02 2002 Classifica o por categoria de uso Abrang ncia continente n o inclui as ilhas oce nicas rea expressa em hectares C lculos efetuados atrav s do software ARCVIEW proje o sinusoidal Dados sujeitos a altera es em fun o do aprimoramento dos mapas digitais utilizados as sobreposi es entre as Ucs foram processadas incluindo as na categoria de maior restri o baseia se na malha municipal digital do Brasil de 1996 fornecida pelo IBGE n o inclui as ilhas oce nicas Participa o das categorias no total DEsta o Ecol gica Parque Nacional DReserva Biol gica WE rea de Prote o Ambiental Bl rea de Relev Inte Ecol gico BlFloresta Nacional BlReserva Extrativista Figura 1 C lculos efetuados atrav s do software ARCVIEW proje o sinusoidal Dados sujeitos a altera es em fun o do aprimoramento dos mapas digitais utilizados as sobreposi es entre as Ucs foram processadas incluindo as na categoria de maior restri o alinha costeira e ilhas baseiam se na malha municipal digital do Brasil de 1996 fornecida pelo IBGE mais as 200 milhas 0 Participa o das categorias no total 13 0 Esta
380. s Souza Sobrinho et alli 1969 Estes ecossistemas possuem uma grande import ncia ecol gica devido as suas altas taxas de produ o de biomassa a qual incorporada na cadeia tr fica atrav s dos processos de decomposi o da mat ria org nica Os nutrientes disponibilizados por este processo s o muitas vezes exportados para os ecossistemas marinhos fertilizando as guas costeiras Panitz 1993 Schaeffer Novelli 1995 O manguezal encontra no Estado de Santa Catarina seu limite sul de ocorr ncia na costa atl ntica sendo a regi o de Laguna a que apresenta as ltimas forma es com indiv duos de Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana Schaeffer Novelli 1995 A cobertura vegetal dos manguezais existentes na Ilha de Santa Catarina muito homog nea apresentando uma baixa diversidade de esp cies arb reas predominando tr s delas Rizophora mangle mangue vermelho esta em seu limite sul de ocorr ncia Laguncularia racemosa mangue branco e Avicennia schaueriana sir uba em ordem crescente de abund ncia onde a ltima destacando se no dossel imprime a aparente homogeneidade destes bosques Reitz 1961 Souza Sobrinho et alli 1969 Al m destas esp cies arb reas t picas ocorre entremeando as rvores a Spartina alterniflora pratur constituindo a esp cie mais expressiva do extrato herb ceo Nas reas de transi o do manguezal para terra firme encontram se outras esp cies como Acrostichum a
381. s bem como os processos de renova o de licen a 2 acompanhar todos os processos de licenciamento e participar com a responsabilidade de emitir parecer incluindo as renova es de licen a 3 realizar diagn stico da situa o legal e ambiental das diferentes reas de explora o mineral 4 monitorar e fiscalizar a aplica o das condicionantes contidas nas licen as emitidas 5 realizar vistorias em conjunto com outros rg os ambientais nas reas licenciadas e n o licenciadas e 6 mover processo para apura o de responsabilidades puni o e repara o dos danos ambientais identificados 2 AE de Controle de Ocupa es Desordenadas e Irregulares Descri o s o reas priorit rias para o monitoramento e o controle ambiental no sentido de coibir o avan o de ocupa es humanas irregulares sobre os ambientes do entorno da ESEC Estas reas s o geralmente em encostas e margens de rio e apresentam inclusive perigo em rela o seguran a dos moradores em raz o de enchentes ou deslizamentos por ocasi o de fortes enxurradas S o elas Canto do Lamin no Distrito de Canasvieiras que tem apresentado acelerado processo de surgimento de loteamentos clandestinos na plan cie de inunda o do rio Papaquara e em suas margens APP na bacia do Rio Ratones Barra do Sambaqui no Distrito de Santo Ant nio de Lisboa aonde vem se observando processo acelerado e desordenado de ocupa o principalmente
382. s com destaque produ o de su nos e aves Encarte 3 Contexto Estadual 3 9 Plano de Manejo ESEC Carij s Situa o dos rios Sem polui o aparente Pouco polu dos Polu dos Intensamente polu dos Fig 3 9 Mapa topol gico da qualidade dos recursos h dricos Fonte SDM 1997 Encarte 3 Contexto Estadual 3 10 Plano de Manejo ESEC Carij s Tabela 3 5 Fontes poluidoras mais comuns e tipos de polui o por regi o hidrogr fica IRH 1 Atividade pecu ria Coliformes fecais por dejetos su nos Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Frigor ficos abatedouros Efluentes org nicos IRH2 Atividade pecu ria Coliformes fecais por dejetos su nos Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Frigor ficos abatedouros Efluentes org nicos Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos IRH 3 Atividade pecu ria Coliformes fecais por dejetos su nos Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Frigor ficos abatedouros Efluentes org nicos Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos RH 4 Ind strias papeleiras Efluentes t xicos Lavoura e fruticultura Agrot xicos Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos IRH 5 Ind strias papeleiras Efluentes t xicos Atividade de lavoura Agrot xicos e assoreamento de rios Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos RH E Urbano industrial Efluentes org nicos e t xicos Atividade de lavoura Agrot xicos
383. s e 1 8 Lei Estadual n 5 793 1980 e Decreto Estadual n 14 250 1981 que estabelecem uma faixa de 500 metros no entorno de parques reservas biol gicas e esta es ecol gicas como reas de prote o especial definindo restri es espec ficas ao uso e explora o dos recursos naturais 2 Elaborar proposta de defini o e sub zoneamnento da ZAC com base no mapeamento realizado 3 Realizar semin rios com os principais atores sociais envolvidos de forma a nivelar o conhecimento sobre uma zona de amortecimento de unidades de conserva o e o papel desta no contexto da ESEC Carij s bem como apresentar discutir e adequar a proposta elaborada 4 Organizar e encaminhar a documenta o necess ria para a cria o legal da ZAC Normas 1 Em raz o da complexidade das reas que comp em a ZAC dadas sua heterogeneidade ambiental e a diversidade dos processos de uso e ocupa o do solo envolvidos o seu estabelecimento dever pressupor que distintas reas da zona tenham graus pr prios de restri o de acordo com as caracter sticas legais vulnerabilidade ambiental e potencial de uso Em outras palavras dever ser definido um sub zoneamento da zona de amortecimento Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 43 Plano de Manejo ESEC Carij s 2 De forma a minimizar poss veis dificuldades institucionais este sub zoneamento dever privilegiar a compatibiliza o com as defini es con
384. s Parques de Bras lia da Chapada dos Veadeiros e das Emas todos em 1961 No mesmo quingu nio outras reas de excepcionais atributos naturais tornaram se parques nacionais Capara maci o montanhoso onde se localiza o Pico da Bandeira considerado poca como sendo o ponto culminante do Brasil Monte Pascoal de extrema import ncia hist rica pois abriga o Monte Pascoal primeira terra avistada pela expedi o de Pedro Alvares Cabral Tijuca rea de florestas sobranceira cidade do Rio de Janeiro Sete Cidades visando proteger monumentos geol gico geomorfol gicos excepcionais e S o Joaquim j poca uma das ltimas reas remanescentes de arauc ria A seguir mais um quinq nio se passou 65 a 69 sem que fosse estabelecida qualquer unidade de conserva o Neste per odo foi criado o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal IBDF Decreto Lei n 289 de 1967 que passou a ser respons vel pela administra o das Unidades j criadas incluindo se s suas atribui es a de criar novos parques nacionais reservas biol gicas florestas nacionais e os parques de ca a O per odo entre 1970 a 1974 foi importante para o surgimento das unidades de conserva o pois data da a cria o da primeira reserva biol gica no Brasil Po o das Antas Sua import ncia decorre do fato de constituir o ltimo remanescente do habitat original do mico le o dourado Leontopithecus r rosalia esp cie amea
385. s de conserva o Figura 6 2 Engajamento de volunt rios ressalta se a pr pria origem da atual gest o que se fundamentou no trabalho volunt rio assim como os atuais estagi rios n o remunerados e s cios da Associa o Amigos de Carij s que desempenham atividades eventuais e mesmo cont nuas como a composi o de cargos da Associa o e o engajamento em atividades de educa o ambiental e monitoramento Figura 6 3 Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 4 Plano de Manejo ESEC Carij s Equipe interdisciplinar al m da equipe contratada para o Plano de Manejo que n o permanente a pr pria equipe do IBAMA interdisciplinar sendo composta de soci loga administradora engenheiro florestal e advogado al m da t cnica administrativa Desenvolvimento de atividades de educa o ambiental apesar de momentaneamente as visitas de educa o ambiental UC estarem suspensas atendimento de escolas com palestras e visitas a ambientes naturais a ESEC vem realizando atividades de diagn stico da realidade s cio econ mica das comunidade do entorno para orientar a es consequentes de educa o ambiental al m de estar atendendo demandas externas atrav s de exposi es e palestras nos pr prios locais de origem da solicita o O desenvolvimento de atividades de educa o ambiental um ponto forte pois um dos objetivos b sicos de uma ESEC Figuras 6 4 e 6 5 Ambiente prop cio pa
386. s e atos jur dicos Atividades Sub atividades 1 levantar junto aos rg os p blicos estaduais e municipais cadastros e mapas para auxiliar no processo de identifica o de propriet rios de reas lim trofes ESEC e de seu interior 2 atualizar cadastro de propriet rios lim trofes com a ESEC existente no mapa base de sua cria o 3 entregar pessoalmente aos propriet rios de reas lim trofes ESEC documento convocat rio de envio ao IBAMA para efeito de an lise e cadastro dos t tulos de suas propriedades estabelecendo processo de di logo com os mesmos 4 realizar pesquisa nos cart rios de registro de im veis a partir das documenta es entregues pelos propriet rios lim trofes 5 promover a o da Sub procuradoria do IBAMA junto aos Minist rios P blicos Federal e Estadual Pol cia Federal e Procuradoria do Munic pio para conhecimento participa o influ ncia e encaminhamento dos Inqu ritos e A es Civis P blicas existentes transitadas e julgadas nas tr s esferas do Poder Judici rio local relacionados com a quest o fundi ria da ESEC 6 providenciar laudos avalia o das propriedades e recursos financeiros necess rios para a consecu o das a es de regulariza o fundi ria incluindo recursos para indeniza es de terras e benfeitorias 7 providenciar esclarecidos os problemas de interpreta o da defini o dos limites e solucionados os problemas fundi rios Decreto de
387. s em zona primitiva Objetivos promover a preserva o e a pesquisa dos s tios arqueol gicos e avaliar a possibilidade do desenvolvimento de atividade de educa o ambiental Resultados Esperados s tios arqueol gicos preservados e pesquisados sem preju zo ao ambiente e com ganhos educa o ambiental Indicadores estado de preserva o dos s tios e da vegeta o e resultado das pesquisas arqueol gicas Atividades Sub atividades 1 incentivar a pesquisa nos s tios que n o pressuponham a retirada da cobertura vegetal dimensionamento identifica o prospec o por furos em pontos esparsos e prospec o de superf cie e 2 divulgar os resultados de pesquisa em linguagem acess vel para fins de educa o ambiental Normas 1 s s o permitidas pesquisas que resguardem a integridade da vegeta o dos s tios e 2 toda pesquisa nos s tios dever ser previamente autorizada pela chefia da ESEC mediante projeto detalhado dos procedimentos e permiss o do IPHAN Instituto do Patrim nio Hist rico e Arquitet nico Nacional 11 AF de Embarque e Desembarque Descri o consiste em rea junto ponte sobre o Rio Papaquara na Rodovia SC 402 em zona de uso especial estabelecida nos limites da Unidade Objetivos implantar e manter estrutura de apoio para colocar e retirar do rio barcos e motores de pequeno porte utilizados pela gest o da ESEC Resultados Esperados estruturas de apoio instaladas e
388. s nascentes esta suscetibilidade ainda maior pois a rea diretamente afetada por todos os processos f sicos biol gicos e humanos que ocorrem na bacia hidrogr fica na por o montante Isto ainda mais importante quando a Unidade de Conserva o abrange manguezais ecossistemas intimamente relacionados com o elemento h drico e que s o verdadeiros filtros naturais dos processos que ocorrem montante dos rios O n vel de urbaniza o estabelecido no entorno de Unidade de Conserva o de prote o integral e principalmente na sua Zona de Amortecimento tem rela o direta com o grau de esfor o necess rio ao controle de uso e acesso da rea protegida As atividades conflitantes descritas abaixo s o reflexos do descompasso entre as a es de controle do uso e do acesso promovidas pela ESEC Carij s e o crescimento urbano em seu entorno desde a sua cria o 5 4 2 1 Explora o de Recursos Naturais As principais atividades s o a pesca e a cata de caranguejo das quais n o se tem informa o suficiente para uma real avalia o dos tipos e graus de influ ncia e impacto No caso da pesca frequentemente encontram se pescadores esportivos nos limites da unidade junto s pontes e ao longo da praia do Pontal da Daniela mesmo nas reas onde existem placas de sinaliza o tamb m frequente a presen a de pescadores artesanais nos rios e canais da UC Esta atividade de dif cil fiscaliza o uma vez que n o s
389. s objetivos de conserva o da ESEC Carij s como por exemplo o turismo rural e o ecoturismo entre outras formas de uso e ocupa o com baixa densidade populacional Destacando algumas das considera es acima a paleogeografia da Ilha evidenciada no complexo formado pelas cristas praiais paralelas praia de Jurer e parte do pontal atualmente alterado pela urbaniza o considerados monumentos geol gicos da plan cie costeira do litoral catarinense e principalmente da Ilha por apresentar as evid ncias claras da constru o marinha durante os epis dios de oscila o marinha do quatern rio na costa brasileira Este complexo de cord es arenosos retrabalhados pela a o e lica com a forma da enseada atual da praia apresenta depress es intercaladas entre os cord es formando brejos Figura 4 8 Imagem LANDSAT 6 10 2000 O padr o de resposta mais escura da imagem delimitada em amarelo tem rela o direta com os altos n veis do len ol fre tico e das entradas de mar s sobre a plan cie costeira Os manguezais e banhados presentes ao longo dessa rea s o excelentes bioindicadores dessa din mica costeira Sobre o pontal DIEHL 1997 avalia a evolu o desta fei o geomorfol gica concluindo atrav s de monitoramento de perfis de praia que h uma tend ncia de recuo da linha de costa na face noroeste no setor mais exposto s mar s e correntes litor neas e uma amplia o dos dep sitos paludiais na face sudo
390. s rotinas de fiscaliza o e monitoramento Atividades Sub atividades 1 cadastrar e identificar os usu rios e suas respectivas embarca es 2 desenvolver a es de educa o ambiental junto s associa es e usu rios 2 1 esclarecer as normas de uso e a import ncia do cumprimento das mesmas 2 2 estimular o apoio fiscaliza o comunica o de infra es e a manuten o de uma conduta consciente e correta durante a passagem pelo manguezal e 2 3 instalar sinaliza o nas entradas e desembocaduras dos rios salientando as restri es de uso da rea 3 fiscalizar os rios num primeiro momento para complementar o cadastramento feito junto s associa es e num segundo momento para coibir o tr nsito de usu rios n o autorizados Normas 1 em raz o da categoria de manejo ESEC n o permitida a pesca dentro do per metro da unidade nem o desembarque 2 proibido o tr fego de embarca es nos trechos de rios fora da zona de uso especial mesmo dos pescadores cadastrados uma vez que descaracterizaria o uso exclusivamente para acesso ao mar 3 s ser o aceitos no cadastramento aqueles usu rios que possuam suas embarca es nas comunidades que t m os rios da ESEC como o nico acesso natural ao mar 4 o cadastramento dever admitir apenas aqueles pescadores artesanais profissionais ou que t m a pesca como importante complemento alimentar ou fonte de renda N o ser o admitidos no cadastramen
391. s tiveram que ser dispensados comprometendo seriamente o trabalho que acabava de se iniciar Ainda em 1998 foram assinados dois Termos de Coopera o T cnica um com o N cleo de Estudos do Mar NEMAR da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina para desenvolvimento do projeto Conhecimento e Gerenciamento da Bacia do Rio Ratones e seu Manguezal e outro com o Centro de Estudos Cultura e Cidadania CECCA ONG bastante atuante no entorno do manguezal do Saco Grande objetivando o desenvolvimento de atividades de educa o ambiental Face s dificuldades institucionais para consolidar a ESEC Carij s foi adotada uma estrat gia de gest o participativa envolvendo cada vez mais as comunidades do entorno da Unidade a UFSC e os rg os ambientais locais A mobiliza o do trabalho volunt rio em prol da ESEC Carij s deu origem em junho de 1999 cria o da Associa o de Amigos Pr Conserva o da Esta o Ecol gica de Carij s Nesse esfor o conjunto foi celebrado o primeiro Termo de Coopera o T cnico Financeira do IBAMA SC com esta Associa o visando a capta o e aplica o de recursos para implementa o do Plano de Manejo da Unidade Em julho de 1999 foi lan ada uma campanha para consolida o da ESEC Carij s em que IBAMA e Amigos de Carij s contaram com o apoio da iniciativa privada para a realiza o de uma exposi o fotogr fica produ o de um v deo e comercializa o de produtos vin
392. sco de Assis Blumenau L 98 25 10 95 53 00 Ilhas Fluviais Blumenau D 6 435 27 27 08 9 39 00 9 Fonte Modelo Caxambu Caxambu do Sul 1 0 25 Mananciais dos rios Sang o Sider polis 1 1 664 17 Sant ana e Albino Mananciais dos rios Kuntz e Sider polis 1 926 35 Fiorita Mananciais dos rios da Serra Sider polis 1 13 036 27 S o bento Serrinha e Cost o da Serra Costa Brava Balne rio L 01985 12 07 00 2 Cambori Serra do Brilhante Itaja L 2 832 22 09 93 2 014 70 Total 126008 74 rea Tombada Regi o do Alto Silva Nova Trento 1 375 00 Serra de S Miguel Bigua 1 2 Dunas da Arma o Florian polis D 112 de 31 05 85 5 9 Dunas do Pant no do Sul Florian polis D 112 de 31 05 85 24 2 Dunas de Ingleses Santinho Florian polis D 112 de 31 05 85 443 00 Dunas do Campeche Florian polis D 112 de 31 05 85 0 12 Lagoas da Chica e Pequena Florian polis D 135 de 05 06 88 31 25 Ponta do Sambaqui Florian polis D 216 de 13 09 85 1 30 Encarte 3 Contexto Estadual Plano de Manejo ESEC Carij s ROIR Instrumento Legal A UC Munic pios de Cria o Area h R da C L da Concei o Florian polis D 247 de 06 11 86 967 50 Restingas de Ponta das Florian polis D 216 de 13 09 85 22 8 Canas e Ponta do Sambaqui Costa da Lagoa da Concei o Florian polis D 247 de 06 11 86 967 5 Parque da Luz Florian polis P 78 de 15 05
393. se uma forma o de restinga arb rea que esconde os cord es representa 8 04 e aparece somente na gleba Ratones Plan cie Lacustre S o sedimentos representados por areias s ltico argilosas inconsolidados mal selecionados com lamina o plano paralela incipiente de cores em tons de cinza a creme frequentemente ricos em mat ria org nica de car ter fl vio lagunar S o oriundos de assoreamento de lagunas costeiras ou est o associados ao antigo fundo da ba a Estes dep sitos aparecem muito bem caracterizados na Esta o Ecol gica no setor SW da Gleba Ratones onde se desenvolve a vegeta o de transi o de manguezal para restinga S o reas sujeitas s Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 9 Plano de Manejo ESEC Carij s inunda es pela proximidade dos cursos de gua onde se encontram solos hidrom rficos e representam 10 18 da rea da gleba Ratones Plan cie Fl vio marinha S o sedimentos argilo s ltico arenosos ricos em mat ria org nica resultantes de processos fluviais associados din mica marinha est sujeita a inunda es peri dicas e apresenta solos hidrom rficos com vegeta o t pica de manguezais e transi o Formam reas com alta vulnerabilidade sujeitas a inunda es devido a sua baixa declividade Aparecendo apenas no extremo norte e sul da gleba Saco Grande correspondem a 2 47 da rea desta Su te Intrusiva Pedras Grandes Esta unidade correspo
394. ser consideradas pelos programas de trabalho da UC Educa o Ambiental Fiscaliza o e Monitoramento Propostas em rela o ao uso e ocupa o do entorno saneamento e aquelas endere adas s pr prias organiza es comunit rias foram agrupadas nestas categorias Seguindo esta l gica chegou se aos seguintes grupos de propostas Gest o propostas feitas ao sistema de gest o da UC Plano de Manejo propostas que fazem refer ncia ao manejo da UC Educa o Ambiental propostas endere adas ao programa de Educa o Ambiental Monitoramento propostas endere adas ao programa de Monitoramento Fiscaliza o propostas endere adas ao programa de Fiscaliza o Uso e ocupa o propostas para os problemas de uso e ocupa o identificados no entorno da UC Saneamento propostas para solucionar os problemas de saneamento existentes nos bairros Organiza o comunit ria propostas para solucionar os problemas que dizem respeito organiza o comunit ria e Estruturais propostas para enfretamento dos problemas estruturais que indiretamente afetam a qualidade ambiental do entorno da UC Analisando os registros das reuni es comunit rias verifica se que foram apresentadas cerca de 31 propostas de a o Figura 4 54 Somando os problemas das quatro primeiras categorias verifica se que 64 das propostas s o endere adas diretamente ESEC com destaque para as categorias Educa o
395. serva o 5 60 Plano de Manejo ESEC Carij s c f protege importante rea do ecossistema de manguezais da Ilha de Santa Catarina uma vez que quase a metade j foi destru da Portanto no contexto local a rea de Carij s representa importante esfor o de preserva o deste tipo de ambiente preserva manguezais no limite sul de sua distribui o na costa brasileira pois da Ilha de Santa Catarina para o sul estes n o mais ocorrem ao menos na conforma o fito fision mica e fito sociol gica caracter sticas Este aspecto confere import ncia cient fica adicional al m da relev ncia do ponto de vista da biodiversidade pois se sabe da import ncia da preserva o e do estudo de popula es e comunidades biol gicas que se encontram em bordas ou limites de distribui o abriga esp cies amea adas de extin o tais como a lontra e o jacar de papo amarelo al m de esp cies j bastante raras na Ilha de Santa Catarina tais como o colhereiro e a guia pescadora rea de pouso descanso e alimenta o de esp cies de aves migrat rias assim como de esp cies que desenvolvem deslocamentos regionais motivados por per odos reprodutivos e ou oferta de alimentos protege tamb m importante rea de restinga arb rea Florestas de Plan cies Quatern rias que o ecossistema associado da Mata Atl ntica mais amea ado de Santa Catarina A situa o deste ecossistema agravada na Ilha de Santa Catarina uma
396. sitante VS Visitante do Sul U Urbano Ae Espa o A reo R Raras O Ocasionais VN Visitante do Norte VI Visitante Invernal RV Residente de Ver o Indeterminado Frequ ncia de avistagem em atividades do Monitoramento da ESEC Carij s Esp cie comumente avistada Esp cie eventualmente avistada Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 47 Plano de Manejo ESEC Carij s e Mam feros N o existem levantamentos espec ficos da fauna de mam feros na ESEC Carij s Sabe se entretanto atrav s de v rios registros em campo e tamb m cita es bibliogr ficas da ocorr ncia de Lontra longicaudis lontra esp cie inclu da na Lista Oficial das Esp cies da Fauna Brasileira Amea ada de Extin o Portaria do IBAMA n 1 522 1989 E comum encontrar vest gios de sua ocorr ncia na ESEC nas barrancas dos rios em solo arenoso onde faz suas tocas sob ra zes da vegeta o deposita seus excrementos e imprime suas pegadas Tamb m poss vel avistar exemplares da esp cie nos rios da UC Figura 5 27 Figura 5 27 Lontra avistada no rio Ratones no interior da ESEC Carij s em plena atividade de pesca dezembro de 2001 Fotografia Luiz H F Pimenta Alimenta se principalmente de peixes e crust ceos sendo que OLIMPIO 1992 registrou na Lagoa do Peri sul da Ilha de Santa Catarina uma dieta de 52 9 de crust ceos 45 de peixes e apenas 1 56 de mam feros 0 28
397. so de execu o bem como a execu o de pesquisas com participa o de moradores do entorno Indicadores o n mero de pesquisas realizadas ou em andamento n mero de parcerias em andamento projeto de monitoramento da expans o urbana implantado e itens da lista de demanda de pesquisa contemplados Atividades Sub atividades 1 fomentar atividades de pesquisa que envolvam as comunidades do entorno atrav s de metodologias que permitam a participa o popular no desenvolvimento das atividades e nas discuss es dos resultados alcan ados 2 identificar as demandas e os poss veis parceiros para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas com problemas na rea proposta para o estabelecimento da Zona de Amortecimento 3 monitorar a din mica da expans o urbana na rea proposta para o estabelecimento da Zona de Amortecimento da Unidade de Conserva o estabelecendo rela o com o munic pio com o estado e com o pa s e 4 Implantar estrat gia de divulga o de demanda de pesquisa Normas 1 as pesquisas viabilizadas por recursos da UC ou oriundas de coopera o interinstitucional dever o priorizar as demandas priorit rias 2 em segunda ordem de prioriza o dever o vir as pesquisas que preverem a incorpora o da participa o comunit ria e 3 todas as pesquisas que possuam rela o institucional com a ESEC dever o seguir as premissas definidas na Instru o Normativa n 109 97 que trata do estabele
398. spectos positivos quanto pelos negativos foi estabelecida a conven o abaixo que busca exatamente identificar em cada caso o principais agentes respons veis pelas for as mais atuantes fraquezas mais debilitantes oportunidades mais acess veis e amea as mais impactantes conven o n atributo natural g gestor da UC IBAMA s sociedade G governo Os quatro aspectos mais importantes identificados para cada uma das quatro categorias estabelecidas na matriz de avalia o estrat gica for as fraquezas oportunidades e amea as est o apresentados a seguir seguidas da identifica o dos principais agentes respons veis seguindo a conven o acima For as mais atuantes 1 gest o participativa g 2 relevantes servi os ambientais n 3 implanta o do SIG g 4 estabelecimento de parcerias g Fraquezas mais debilitantes 1 fiscaliza o insuficiente G g 2 polui o dos cursos d gua G s 9 escassez de recursos humanos e materiais G 4 ocupa es humanas no interior da ESEC G g s Oportunidades mais acess veis 4 1 comunidade participante s 2 apoio da Associa o Amigos de Carij s s g 9 parcerias com institui es p blicas g G 2 exist ncia de financiamentos para UC s G Amea as mais impactantes 1 press o da expans o urbana s G 2 rodovias como indutoras de ocupa o humana
399. speito aos moradores do Trevo de Jurer PLANO DE MANEJO Delimitar a rea dos moradores do Trevo de Jurer como hall de entrada da UC buscando alternativas para lixo e esgoto Demarca o e sinaliza o dos limites da ESEC Carij s para que todos possam conhecer Estudo para aumentar a rea da ESEC A es espec ficas nos bairros Recupera o de mata ciliar Vargem Grande e Ratones A o conjunta para impedir obras de impacto ex Trapiche no Jurer Legisla o espec fica para rea de Mata Atl ntica na V Grande EDUCA O AMBIENTAL Intensificar o trabalho de educa o ambiental para refor ar consci ncia dos moradores Estender o trabalho para todas as escolas do entorno Estender o trabalho de educa o ambiental das escolas para a comunidade Fazer palestras nas escolas e associa es comunit rias Trabalhar em parceria com as organiza es comunit rias Formar grupo de volunt rios na comunidade para desenvolver trabalho nas escolas Disponibilizar mapas com os limites da ESEC para todas as associa es MONITORAMENTO Circular informa es sobre os resultados do monitoramento em meios locais boletins das Associa es cartazes etc Estabelecer parceria com pescadores para o monitoramento Estender o monitoramento para os canais e rios do entorno e n o apenas na rea interna da ESEC Realizar visitas ao manguezal com participa o das organiza es comunit rias FISCALIZA
400. sse estudo a maior parte das empresas localizadas em Florian polis de pequeno porte e gera poucos postos de trabalho Segundo a AGENDA 21 no per odo de 1986 a 1995 a economia do setor secund rio apresentou uma taxa de crescimento anual de 2 98 De acordo com o mesmo documento as ind strias que mais contribu ram para a gera o de renda foram as de alimenta o transforma o industrial vestu rio cal ados e artefatos de tecidos t xtil e mec nico F rum Agenda 21 2000 Conforme dados da Prefeitura Municipal de Florian polis PMF www pmf sc gov br 2001 a Popula o Economicamente Ativa 1996 relativa ao setor secund rio de apenas 10 29 Este setor da economia emprega 12 185 trabalhadores e em termos de participa o na arrecada o do ICMS contribui com somente 6 43 da arrecada o total como mostrado na Tabela 4 4 O munic pio conta ainda dentro do setor secund rio com um P lo Tecnol gico na rea de inform tica constitu do por 120 empresas O P lo Tecnol gico da Grande Florian polis TECNOPOLIS gera 1 800 empregos diretos e tem um faturamento anual de 50 milh es de d lares Outro p lo representativo do setor secund rio o do vestu rio as empresas empregam aproximadamente 18 mil pessoas e t m um faturamento anual de cerca de 48 milh es de reais produzindo anualmente 220 mil pe as PMF 2001 Essas ind strias do vestu rio e de inform tica t m a vantagem de serem limpas isto n
401. subs dio para a es que levem a preserva o e manuten o n o somente da rea em quest o mas tamb m das reas estuarinas e de manguezais como um todo ibidem Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 32 Plano de Manejo ESEC Carij s Nas campanhas de campo promovidas por MARCON amp RIBEIRO op cit foram capturados com tarrafas e pu s 2 286 indiv duos de 24 fam lias e 42 esp cies Tabela 5 6 As fam lias que apresentaram maior n mero de indiv duos de distintas esp cies foram em ordem decrescente Engraulidae manjubas e manjub o Ariidae bagres Mugilidae tainha e parati Gerreidae carapeva e carapicus e Sciaenidae miraguaia papa terra corvina pescada etc A esp cie mais abundante foi Cetengraulis edentulus manjuba com 879 indiv duos capturados 38 45 do total que entretanto teve uma frequ ncia de ocorr ncia de apenas 57 As fam lias que ocorreram com maior frequ ncia foram ariidae mugilidae atherinidae Atherinella brasiliensis peixe rei centropomidae Centropomus parallelus e C undecimalis robalos gerreidae e sciaenidae e paralichthyidae Etropus intermedius linguado As esp cies mais frequentes foram Mugil platanus tainha mugilidae Diapterus rhombeus carapeva e Eucinostomus melanopterus carapicu ou escriv o ambas da fam lia gerreidae As fam lias com maior n mero de esp cies foram sciaenidae 7 esp cies gerreidae 5 e engraulidae 4
402. t ria atrav s de uma s rie de projetos de educa o ambiental e diagn stico e planejamento de seu entorno Neste Sentido destaca se a elabora o em 2002 do Plano de Desenvolvimento Sustent vel do Entorno da Esta o Ecol gica de Carij s projeto desenvolvido com recursos do FNMA PROBIO tendo a Associa o Amigos de Carij s como proponente executora O conte do do referido Plano complementa o Plano de Manejo da ESEC Carij s nos aspectos relativos a seu entorno representando importante instrumento de apoio gest o da Unidade HI Plano de Manejo ESEC Carij s Sum rio APRE SENTA OION EN AAA EAEN N A AE RR RR d I INTRODU O m or ert cus coatora aan ea Ee CE ia Lin LL TEE ACE aa AR T H ENCARTE 1 Informa es Gerais da Unidade de Conserva o FICHA T CNICA DA UNIDADE DE CONSERVA O 1 1 1 2 ACESSO UNIDADE eeeeee 1 3 HIST RICO E ANTECEDENTES LEGAIS 1 4 1 5 ORIGEM DO NOME SITUA O FUNDI RIA ENCARTE 2 Contexto Federal P OONTEXTO FEDERAL 2 ftdt ires aca calotas ans bovine A Saee 2 1 SISTEMA NACIONAL DE UNIDAES DE CONSERVA O SNUC 2 2 CLASSIFICA O E LOCALIZA O DAS UCS FEDERAIS 2 3 HIST RICO E CRIA O DAS UCS FEDERAIS 2 4 ENQUADRAMENTO ECOL GICO DAS UCS FEDERAIS ENCARTE 3 Contexto Estadual ASPECTOS S CIO ECON MICOS GERAIS E USO E OCUPA O DO SOLO CONTEXTO DA CONSERVA O NO ESTADO DE SANTA CATARINA 1 3 4 3 1 3 2 3 2
403. tal Governador 102 12 114 Celso Ramos Maternidade 88 6 94 Carmela Dutra Hospital Infantil 129 14 143 Joana de Gusm o Hospital Nereu 84 5 84 Ramos Hospital 91 5 96 Florian polis Hospital Universit rio 229 15 244 Hospital do Ex rcito 33 2 33 Hospital da Pol cia 40 40 Militar TOTAL 796 52 848 Fonte Secretaria Estadual de Sa de Diretoria de Inspe o e Assist ncia Rede de Sa de DIR nov 97 Tabela 4 36 Hospitais privados HOSPITAIS PRIVADOS Nome Leitos Uti Total Hospital de Caridade 302 12 314 Maternidade Dr 41 41 Carlos Corr a Casa de Sa de S o 19 19 Sebasti o TOTAL 362 12 374 Fonte Secretaria Estadual de Sa de Diretoria de Inspe o e Assist ncia Rede de Sa de DIR Nov 97 N de postos de sa de 48 Quanto prote o e seguran a p blica existem postos da Pol cia Rodovi ria Estadual Pol cia Militar e Pol cia Civil pr ximos sede da Unidade Para a seguran a p blica o munic pio conta com 11 delegacias e um efetivo policial de 727 homens O Corpo de Bombeiros sediado no bairro Trindade conta com um efetivo de 546 homens IPUF 1998 A sede da Unidade servida pela rede de energia el trica da CELESC e pela rede de gua municipal al m de uma ponteira n o apresentando problemas no fornecimento Quanto ao abastecimento de gua e rede de esgotos nos bairros pr ximos a sede de responsabilidade da CIA de Aguas e Saneamento
404. tamento Escala 1 200 000 3000 o 3000 6000 metros M M Projec o Universal Transeversa de Mercator UTM Meridiano Central 51 W Gr RR E Figura 10 E E ps Figura 39 Uso do Solo da Ilha de Santa Catarina Encarte 4 Contexto Regional 4 50 Plano de Manejo ESEC Carij s reas de Preserva o Permanente EEB rea de Preserva o Permane Unidade de Conserva o Anti rea de Preserva o Permane EF rea de Preserva o Permane 4 Reserva Natural Olandi Jurer reas Tombadas rea Tombada da Costa da Lac rea Tombada da lha do Camp rea Tombada da Lagoa Peque rea Tombada da Lagoinha da rea Tombada da Ponta do Sar rea Tombada das Dunas cb S rea Tombada das Dunas cos rea Tombada de Ponta das Ce Unidades de Conserva o Muricipai arque Municipal da Galheta Parque Municipal da Lagoa do Parque Municipal da Lagoinha c Parque Munic cas Emas de Parque Municipal do Maci o da Unidades de Conserva o Estaduais Parque Estadual da Serra do Te Parque Florestal do Rio Vermel Unidades de Conserva o Federais Reserva Particular do Patrim n Reserva Extrativista Marinha dc Esta o Ecd gica de Carij s 5000 0 5 Figura 40 Unidades de Conserva o e outras reas protegidas da Ilha de Santa Catarina Encarte 4 Contexto Regional 4 51 Plano de Manejo ESEC Carij s 4 4 Caracteriza o da Popula o De acordo com o
405. tar as seguintes siglas PM existe Plano de Manejo 0000 c digo da UC Outras siglas utilizadas P N Parque Nacional R B Reserva Biol gica R Ec Reserva Ecol gica E E Esta o Ecol gica A P A rea de Prote o Ambiental A R L E rea de Relevante Interesse Ecol gico F N Floresta Nacional R Ex Reserva Extrativista Os valores referentes a rea de cada unidade foram obtidos dos decretos de cria o ou revis o de limites Nos casos em que a rea n o consta nesses documentos foi feito o c lculo atrav s de t cnicas de geoprocessamento Esses casos est o indicados com um ap s o valor da rea Lista atualizada em 14 01 2002 PROTE O INTEGRAL PARQUES NACIONAIS NORTE P N da Amaz nia PM 1017 AMePA 90 823 de 18 01 85 864 047 00 Amaz nia 73 683 de 19 02 74 P N do Pico da Neblina 1019 AM 83 550 de 05 06 79 2 200 000 00 Amaz nia P N de Paca s Novos PM 1020 RO 84 019 de 21 09 79 764 801 00 Amaz nia P N do Cabo Orange 1021 AP 84 913 de 15 07 80 619 000 00 Amaz nia P N do Ja PM 1022 AM 85 200 de 24 09 80 2 272 000 00 Amaz nia P N da Serra do Divisor PM 1033 AC 97 839 de 16 06 89 846 633 00 Amaz nia P N do Monte Roraima 1034 RR 97 887 de 28 06 89 116 000 00 Amaz nia P N Viru 1039 RR sin 29 04 98 227 011 00 Amaz nia P N Serra da Mocidade 1038 RR sin 29 04 98 350 960 45 Amaz nia P N do Araguaia PM 1016 TO 84
406. te 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 3 Plano de Manejo ESEC Carij s integrantes da equipe de planejamento contratada em agosto de 2000 pela Amigos de Carij s especificamente para a elabora o do presente plano reuni es t cnicas com especialistas pesquisadores e as equipes de planejamento e de gest o da ESEC e de Planos de Manejo do CGEUC reuni es estrat gicas da equipe de planejamento contratada pela Associa o Amigos de Carij s em conjunto com a equipe de gest o da ESEC Carij s e exerc cios de reflex o sobre a situa o da ESEC e seu entorno desenvolvidos por ocasi o da Oficina de Planejamento Participativo de Carij s realizada de 08 a 10 de outubro de 2001 com participa o das equipes de gest o e de planejamento da ESEC e da equipe de planejamento CGEUC IBAMA DF Para esta oficina foram convidados ainda os conselheiros das 21 entidades que comp em o Conselho Consultivo da ESEC e mais 9 pessoas entre t cnicos e integrante de outras entidades comunit rias ou n o produto da Oficina em anexo 6 4 1 An lise dos Ambientes Interno e Externo da ESEC Carij s Com base nos recursos de conhecimento e an lise da realidade da UC e de seu contexto envolvente experi ncia do pessoal envolvido com a gest o da Unidade oficina de planejamento reuni es t cnicas e estudos dos consultores contratados foram identificados e analisados aspectos positivos e negativos para a gest o da ESEC e p
407. termos tecnol gicos por outro ela enfrentava uma crise na atividade portu ria e uma estagna o na agricultura Por mais que possa parecer ir nico pelo menos em rela o atividade portu ria o que produziu a crise foi justamente um fator de ordem tecnol gica O porto de Florian polis passou a ser pequeno e com pouca profundidade para abrigar os cargueiros de grande porte e as novas embarca es movidas a derivados de petr leo A partir de 1950 Florian polis torna se uma cidade essencialmente voltada para o servi o p blico e o com rcio Entre 1960 e 1970 o setor burocr tico cresce e Florian polis come a a abrigar novos profissionais de outros estados que v m para c atra dos pelas estatais governamentais que se instalam E durante esse per odo tamb m que Florian polis come a a se desenvolver em termos urban sticos Novas rodovias s o constru das ligando o centro da capital s praias Essas s o urbanizadas e tornam se em pouco tempo locais atraentes para o turismo Como consequ ncia n o tardam a aparecer nessas localidades os primeiros efeitos destrutivos dos avan os provocados por um processo de urbaniza o mal orientado Esgotos sendo lan ados ao mar destrui o de restingas e mangues polui o desmatamento falta de saneamento etc e toda sorte de destrui o do patrim nio natural e cultural foram ocorrendo nessas localidades A coloniza o a oriana realizada no s culo dezoito influenciou o modo de
408. tividades humanas est o sujeitas a normas e restri es espec ficas com o prop sito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade Em seu art 25 par grafo 1 define que o rg o respons vel pela administra o da unidade estabelecer normas espec ficas regulamentando a ocupa o e o uso dos recursos da zona de amortecimento A dif cil tarefa de estabelecer uma Zona de Amortecimento ZA tal como prev o SNUC no contexto complexo em que a ESEC Carij s se insere levou as equipes de gest o e de planejamento a decidirem por estabelecer conceituar e definir a Area de Interesse para Implanta o da Zona de Amortecimento de Carij s que consiste na regi o onde ocorrem as reas de maior interesse para a manuten o dos processos de desenvolvimento e evolu o da biota da ESEC Esta estrat gia definida para que se possa garantir um instrumento o mais aplic vel poss vel foi discutida pelo conselho da unidade CONSECA que segundo seu parecer corrobora a preocupa o com a necessidade de aprofundar o conhecimento e a discuss o com os atores envolvidos entre outros conforme se apresenta em anexo atrav s das tr s Atas das reuni es ocorridas e do Parecer emitido As unidades f sico ambientais de an lise consideradas para defini o desta rea foram as bacias hidrogr ficas de Ratones e do Saco Grande bem como a Ba a Norte da Ilha em especial as enseadas de Saco Grande e Ratones Figura 4 2 Em raz o d
409. tivo de cana de a car na regi o de Florian polis ao contr rio do cultivo de abacaxi se apresenta de uma maneira um pouco mais regular Sua rea plantada e sua produtividade t m se mantido est veis no per odo 1990 1999 Dentro do mesmo per odo h em alguns anos um ligeiro aumento da rea plantada e da produtividade e em outros uma ligeira queda nesses mesmos valores No entanto em ambas as situa es os valores n o representam uma modifica o significativa para o cultivo de cana de a car embora se verifique um aumento progressivo da rentabilidade desse produto a partir de 1994 PMF 2001 Outro produto que se destaca dentro da pequena produ o agr cola do munic pio de Florian polis o feij o com uma cultura tamb m bastante irregular No per odo de 1990 1999 a rea plantada e a quantidade produzida variaram bastante um ano ap s o outro bem como os valores monet rios auferidos com a produ o PMF 2001 Outra lavoura tempor ria cultivada na regi o de Florian polis a mandioca Na maior parte do per odo 1990 1999 essa cultura permaneceu est vel A rea plantada bem como a quantidade produzida se mantiveram a mesma em seis dos dez anos registrados pelo IBGE 140 hectares e uma quantidade produzida de 1 440 toneladas PMF 2001 Por ltimo mas n o menos importante a lavoura de milho tamb m tem import ncia dentro do setor prim rio da economia florianopolitana A produ o no per odo 1990 1999 com
410. to aqueles que praticam pesca amadora e ou esportiva Estes dever o buscar outros acessos ao mar fora do per metro da ESEC 5 este cadastramento dever ser feito de forma amig vel e em conjunto com a associa o de pescadores e ou moradores das comunidades relacionadas Encarte 6 Planejamento da Unidade de Conserva o 6 47 Plano de Manejo ESEC Carij s 6 usu rios dever o ser orientados dos procedimentos para o cadastramento e das normas exigidas para o tr nsito pela rea permitida e 7 pescadores envolvidos em ocorr ncias de infra o ambiental ter o suas licen as ca adas 2 AF Ranchos do Rio Pau do Barco Descri o o dique na margem esquerda do rio formado com o bota fora da retifica o do mesmo propiciou um f cil acesso a partir da margem da rodovia SC 401 facilitando a instala o de v rios ranchos de canoa ao longo do dique improvisados e mal constru dos com madeira Os ltimos 3 ou 4 ranchos encontram se dentro da ESEC Esta rea est inserida em zona de recupera o estabelecida em local com vegeta o e solo alterados pela retifica o Somente a ocorr ncia dos ranchos j motivaria o estabelecimento de zona de recupera o em raz o da necessidade de recuperar a vegeta o alterada pelas edifica es Objetivos recuperar as reas invadidas pelos ranchos de pesca nas margens dos rios Resultados Esperados rea sem ranchos de pesca e em condi es de regenera o
411. to com outros rg os respons veis e 3 Fomentar e colaborar com a es de conscientiza o ambiental junto a moradores associa es de bairro e igrejas no sentido de alertar sobre a ilegalidade os riscos seguran a e preju zos ambientais da ocupa o humana de reas ambientalmente inadequadas para este fim 3 AE de Manejo do Gado Descri o Consiste em reas de pastoreio de gado em regi es de vegeta o de transi o de manguezal para terra firme O pisoteio e o forrageio excessivo do gado nestas reas acaba por dificultar o processo de sucess o vegetal e o estabelecimento da vegeta o nativa Ocorre ainda nestas reas corte de vegeta o em regenera o promovida pelos propriet rios Al m disso segundo informa es de pessoal da EPAGRI de Florian polis ao menos na regi o de Ratones sabe se do uso de herbicidas Tordon e Rondap para controlar as plantas indesej veis ao estabelecimento da pastagem mas n o h dados dispon veis para mensurar o problema As reas priorit rias para implementar as atividades s o rea de pastagem ao sul da Gleba Saco Grande da ESEC Pastagens pr ximas aos Rios Papaquara e Palha Plan cie de Ratones e Pastagens pr ximas ao Rio Ver ssimo Objetivos manter uma faixa de vegeta o de transi o nas bordas dos manguezais de Ratones e Saco Grande protegidas do pastoreio no m nimo nas Terras de Marinha faixa de 33 metros de largura Resultados Esperad
412. trabalhos realizados no estado superada no Estu rio do Rio Ratones pelo grande n mero de esp cies registradas para a fam lia Sciaenidae ibidem Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 35 Plano de Manejo ESEC Carij s Em rela o a outras reas de manguezais da regi o RODRIGUES et al 1994 destacam tamb m as fam lias Engraulidae Mugilidae e Clupeidae como as mais abundantes no Manguezal do Rio Cambori e CLEZAR et al 1998 as fam lias Engraulidae e Mugilidae Tal como no Estu rio do Rio Ratones observou se nos trabalhos de RODRIGUES et al 1994 e CLEZAR et al 1998 uma grande abund ncia de indiv duos da fam lia Engraulidae que domina totalmente as amostragens ibidem Segundo os dados de salinidade o Estu rio do Rio Ratones pode ser identificado como uma rea sob grande influ ncia da gua salgada proveniente da Ba a Norte obtendo uma m dia de salinidade superior a 20 mesmo em mar baixa Isto se reflete tamb m na composi o ictiofaun stica de regi o onde mais de 95 das esp cies s o caracter sticas de ambientes marinho marinho estuarinos e estuarinos adaptadas salinidades mais elevadas ibidem Quando analisada sobre seus par metros gerais a comunidade de peixes do Estu rio do Rio Ratones n o apresenta varia o sazonal ou seja n o ocorrem modifica es significativas entre o n mero de indiv duos o n mero de esp cies e os ndices de riqueza e de diversida
413. trutura e equipamentos A sede da Unidade funciona em edifica es situadas s margens da Rodovia SC 402 em terreno arenoso de restinga no manguezal do Rio Ratones e possui uma rea administrativa e outra operacional contando com uma casa funcional e um galp o destinado a guardar os equipamentos n uticos e de campo necess rios s atividades de fiscaliza o pesquisa e monitoramento Tabela 5 13 Tabela 5 13 Im veis da ESEC Carij s Uso Atual Localiza o rea m Observa es Sede administrativa Rod SC 402 km 2 Jurer 150 Com cobertura para tr s carros Casa do agente de Junto sede administrativa 75 fiscaliza o Galp o Operacional Junto sede administrativa 38 Constru do em 2001 Na gleba Saco Grande as instala es de infra estruturas necess rias ao apoio s atividades de campo n o foram anteriormente implantadas pela alta suscetibilidade ao vandalismo e depreda o devido insufici ncia de recursos humanos e financeiros que possibilitassem uma continuidade na manuten o e na seguran a patrimonial Todavia com a melhoria de recursos dispon veis conquistada nos ltimos anos pode se reverter este quadro o que viabiliza o planejamento e a implanta o destas infra estruturas de apoio A ESEC conta atualmente com equipamentos necess rios para atender o desempenho de atividades administrativas de fiscaliza o e monitoramento educa o ambiental e pesquisa Tabela 5
414. tuiu o Conselho suas atribui es e as 21 institui es participantes 6 2 Objetivos Geral e Espec ficos de Manejo da Unidade Em oficina conjunta das equipes de planejamento e de gest o da ESEC tendo se como refer ncia o artigo 9 da Lei n 9 985 2000 SNUC definiu se o objetivo superior de Carij s assim como seus principais objetivos espec ficos de manejo preservar remanescente dos ecossistemas de manguezal e restinga da Ilha de Santa Catarina mantendo seus servi os ambientais contribuindo com a qualidade de vida da cidade a preserva o da biodiversidade e com a valoriza o dos ecossistemas de sua abrang ncia junto opini o p blica A seguir lista se os principais objetivos espec ficos de manejo de Carij s definidos na referida oficina 6 2 1 Preservar remanescentes dos ecossistemas de manguezal e restinga da Ilha de Santa Catarina nas bacias hidrogr ficas de Ratones e de Saco Grande 6 2 2 Promover e facilitar o desenvolvimento de pesquisas principalmente aquelas que subsidiem a gest o e o planejamento da Unidade 6 2 3 Preservar as esp cies amea adas de extin o que encontram abrigo na ESEC Caimam latirostris jacar do papo amarelo e Lontra longicaudis lontra 6 2 4 Promover a educa o ambiental no interior da ESEC e em seu entorno fomentando a reflex o cr tica sobre quest es ambientais do Munic pio e regi o em especial aquelas relacionadas a estrat gias de conserva o da ESEC 6 2 5
415. ue Saneamento e uso e ocupa o o qual Saneamento est bastante relacionado com as atividades de Rec H dricos fiscaliza o s o reas chave Figura 4 53 Cob Vegetal Isto n o quer dizer que as demais sejam menos importantes mas indica onde h maior sensibilidade e de certa forma reas potenciais para iniciar as parcerias Para definir as parcerias 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 nacess rio delimitar quais frequ ncia relativa categorias de problemas podem ser objeto de a o direta dos programas de trabalho da ESEC Carij s e quais n o podem Os problemas estruturais e de saneamento n o podem ser resolvidos pela UC pois a sua solu o depende de decis es pol ticas nas diferentes esferas de Governo e tamb m da capacidade organizativa da sociedade civil para que estas quest es sejam priorizadas dentro das pol ticas p blicas Os problemas relacionados com a organiza o comunit ria tamb m n o s o de compet ncia da UC mas dizem respeito diretamente s pr prias organiza es comunit rias N o papel da ESEC Carij s organizar as comunidades para que elas reivindiquem saneamento ou melhor atua o dos rg os p blicos Todavia em ambos os casos saneamento e organiza o comunit ria a ESEC pode contribuir indiretamente uma vez que os problemas de saneamento e a pequena organiza o comunit ria afetam diretamente a conserva o da biodiversidade dos Manguezais de Ratones e Sa
416. um brasiliensis Filo Chordata Classe Leptocardii Branchiostoma platae Filo Loelenterata Classe Anthozoa Edwardsia sp1 Filo Sipuncula Classe Phascolosomida Thysanocardia cathannae Turbellaria sp Filo Platyelmintes Polycladia sp Filo Tunicata Polycarpa obtecta Legenda 1 Mendes D 1999 2 Fink C 1997 3 Santos M F L 2001 4 Coelho C A 1992 5 Neto S A amp Gallucci F 2001 6 Branco J O 1998a 7 Branco J O 1998b 8 Ara jo J 1992 5 2 2 2 Vertebrados Em estudo de compila o bibliogr fica sobre composi o da fauna de manguezais brasileiros AVELINE 1980 obteve os seguintes dados registrados 33 esp cies de moluscos de 16 fam lias 59 de crust ceos 16 fam lias 185 de peixes 60 fam lias e 86 esp cies de aves de 35 fam lias Estes dados ressaltam a import ncia destes grupos na composi o da fauna de manguezais em detrimento dos anf bios r pteis e mam feros Considerando que a maioria da rea de Carij s composta por manguezais 78 de se esperar quadro semelhante na sua composi o faun stica O nico grupo de vertebrados que possui invent rio de esp cies em Carij s a ictiofauna Entretanto este invent rio de aves realizado em reas adjacentes permite inferir com boa dose de acerto um n mero significativo de esp cies para a ESEC a Peixes Como parte dos estudos do projeto Conhecimento e Gerenciamento da Microbacia do Rio R
417. ureum samambaia do mangue ou avenc o Juncus acutus junco Hibiscus tiliaceus algodoeiro e Annona glabra corticeira al m de outras menos frequentes Souza Sobrinho et alli 1969 Souza Mozimann et alli 1991 1992 Estas esp cies de uma forma geral apresentam um padr o de distribui o ao longo das reas de manguezal Diferen as no per odo e na frequ ncia da inunda o pela mar no aporte de gua doce no tipo de substrato e no grau de energia ambiental a que o local est exposto definem fatores limitantes a suas ocorr ncias Schaeffer Novelli 1995 Restinga A vegeta o de restinga ocorre em superf cies baixas ou levemente onduladas com suaves declives rumo ao mar caracterizadas por solos arenosos pobres em mat ria org nica Utiliza se na presente descri o a classifica o adotada pela Resolu o do CONAMA n 261 99 discutida por Falkenberg 1999 por esta incidir diretamente sobre estas forma es vegetais no estado de Santa Catarina ao definir vegeta o de restinga como Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 17 Plano de Manejo ESEC Carij s um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais flor sticas e fisionomicamente distintas situadas em terrenos predominantemente arenosos de origens marinha fluvial lagunar e lica ou combina es destas de idade quatern ria em geral com solos pouco desenvolvidos Estas comunidades vegetais formam um complex
418. us objetivos de cria o os quais s o comuns a diversas outras institui es Indicadores a manuten o e incremento das parcerias institucionais existentes e o estabelecimento de novas dentro das diferentes linhas de atua o da UC Diretrizes Atividades Sub atividades 1 participar e promover programas de gest o integrada de UCs 2 estabelecer parcerias prioritariamente nas reas de controle ambiental educa o ambiental pesquisa e desenvolvimento econ mico 3 estabelecer contato com a comunidade cient fica ONGs entidades governamentais e ag ncias de financiamento buscando obter parcerias e recursos e 4 identificar as potencialidades de parcerias e indicar aquelas que poder o contribuir com a implementa o do Plano de Manejo no entorno Normas 1 a UC dever procurar disponibilizar o apoio a projetos educacionais e de pesquisa cient fica de outras institui es voltadas para o conhecimento e a conserva o de seus ecossistemas assim como de seu entorno 2 dever ser priorizada a intera o institucional com eventuais programas de desenvolvimento regional no entorno que possam afetar direta ou indiretamente a UC bem como a busca pelas condi es log sticas 3 dever o se articular parcerias conv nios e contratos com as institui es organiza es e empresas com atua o ou potencial atua o no entorno da ESEC possibilitando o envolvimento comunit rio e a obten o de recursos finan
419. us organensis figueira de folha mi da Coussapoa schottii figueira do brejo Tabebu a umbellata ip da v rzea Alchornea tniplinervia tanheiro Myrcia dichrophylla guaramirim de facho e M multiflora cambuf Guarea lessoniana baga de morcego Pera glabrata seca ligeiro Erytroxylum plifolium coc o e Arecastrum romanzoffianum geriv e as palmeiras Geonoma schottiana guaricana e Bactris lindmaniana tucum ocupando o estrato arbustivo entre outras A presenca de muitas brom lias no ch o caracteriza tamb m esse tipo de vegeta o destacando se esp cies como Nidulanium innocentii N procerum e Canistrum lindeni al m de ocorrer um importante epifitismo representado por v rias esp cies de Ar ceas Bromeli ceas Orquid ceas e Piper ceas Reitz 1961 Bresolin 1979 Di rio Oficial da Uni o n 146 1999 Falkenberg 1999 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 19 Plano de Manejo ESEC Carij s ojos op osp a oe5vjaliaA ap sasse m sudiv Y mim spry 1 seoyeiboye sooSuanuo p M 7 5 nBi3 pueg oves eqeio ojos op osn og5elBaa ep edew VAV8I so j5 ap e3 89J023 oe5e53 lI Uso do Solo Saco Grande 21 Vegeta o e Figura 5 5 20 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o Plano de Manejo ESEC Carij s Figura 5 22 Encarte 5 An lise da Unidade de Conserva o 5 21 Plano de Manejo ESEC
420. v s das obras de drenagem J afirmamos antes que as obras de drenagem realizadas pelo DNOS provocaram um impacto ambiental ao fazer a canaliza o de cursos de gua e ao construir comportas para evitar o alagamento das reas adjacentes UC ESEC Estas obras tinham como objetivo recuperar 6 000ha de terras para a agricultura CECCA 1997 P 59 Os impactos ambientais na regi o da bacia do rio Ratones n o se limitaram s obras de drenagem realizadas pelo DNOS O manguezal de Ratones j havia sofrido um processo intenso de desmatamento no passado Atualmente as maiores amea as para a integridade dos ecossistemas da bacia do Rio Ratones em especial para as glebas de Ratones e Saco Grande s o os aterros ilegais nas margens da rodovia SC 401 e no pontal do balne rio Daniela a pesca predat ria as obras de duplica o da rodovia SC 401 e a expans o urbana e populacional dos distritos localizados no entorno da UC ESEC CECCA 1997 Tabela 4 12 Movimento estimado de turistas MOVIMENTO ESTIMADO DE TURISTAS Origem 1999 2000 2001 NACIONAIS 287 859 335 132 319 901 ESTRANGEIROS 147 631 171 109 232 987 TOTAL 435 490 506 241 552 888 Fonte SANTUR GER NCIA DE PLANEJAMENTO 600 000 ONACIONAIS MESTRANGEIROS 500 000 HBTOTAL 400 000 300 000 200 000 100 000 1999 2000 2001 Figura 4 28 Movimento estimado de turistas Encarte 4 Contexto Regional 4 42 Plano
421. vez que a n o existe nenhuma outra UC que o proteja Al m disto h forte tend ncia de transforma o das zonas rurais da Ilha em zonas urbanas o que enfraquece o mecanismo legal de preserva o deste importante ecossistema representado pelo Decreto Presidencial n 750 que regulamenta o uso da Mata Atl ntica e seus ecossistemas associados contribui na manuten o do estoque de peixes de valor comercial atrav s da prote o dos estu rios do Rio Ratones e do Rio Pau do Barco no Manguezal de Saco Grande Desta forma contribui para o povoamento das guas marinho costeiras e consequentemente para a manuten o da tradicional pesca artesanal da regi o exporta nutrientes para as guas das Ba as Norte e Sul da Ilha de Santa Catarina contribuindo para a produtividade do sistema estuarino formado por estas ba as e desta forma para o desenvolvimento das atividades de maricultura cria o de ostras e mariscos que a s o desenvolvidas representa importante banco gen tico de esp cies de interesse econ mico e palco para pesquisas com as mesmas visando atividades de produ o maricultura possui s tios arqueol gicos e testemunho do ambiente de seus habitantes e por fim pode se assinalar a import ncia da Esta o como motivadora de desenvolvimento de atitudes e processos ambientalmente corretos em seu entorno no mbito das bacias hidrogr ficas seja atrav s das atividades de educa o ambiental fiscaliza o
422. vida ilh u em v rios sentidos Ainda hoje poss vel conhecer um pouco do legado cultural deixado por nossos antepassados As festas tradicionais por exemplo remontam ao per odo das primeiras freguesias As principais manifesta es festivas cultuadas pelos Encarte 4 Contexto Regional 4 59 Plano de Manejo ESEC Carij s a orianos est o relacionadas s datas religiosas Advento Natal Epifania de Reis Quaresma P scoa e Pentecostes s o algumas delas Durante o per odo de um ano s o comemoradas v rias festas Entre dezembro e janeiro ocorrem manifesta es culturais como as brincadeiras de Boi de Mam o as Folias e os Ternos de Reis Em fevereiro antes do carnaval comemorado o dia de Nossa Senhora dos Navegantes Os devotos dessa Santa que protege os pescadores enfeitam suas embarca es e atravessam as ba as carregando a sua imagem Neste m s tamb m comemorado o carnaval E a maior festa e tamb m a mais popular festejada pelos florianopolitanos Nos meses de fevereiro mar o e abril acontecem a Prociss o de Nossa Senhora dos Passos e a pol mica Farra do Boi Em maio e junho s o comemoradas as festas do Divino Corpus Christi e a Festa da Tainha Junho o m s das festas de S o Jo o S o Pedro e Santo Ant nio Elas s o comemoradas com dan as t picas como as quadrilhas e as Dan as do Pau de Fita Al m das dan as nas festas realizadas nesses meses s o servidas comidas e bebidas t picas tais como
423. vidade para comercializa o oferecendo os beira das rodovias aos turistas na temporada de ver o Fiscaliza o insuficiente h forte demanda de fiscaliza o em raz o do acelerado processo de urbaniza o do entorno e da necessidade do acompanhamento da ESEC nos processos de licenciamento ambiental por for a da Resolu o 13 90 do CONAMA A inexist ncia de fiscaliza o fora do hor rio comercial de expediente normal e nos finais de semana facilita a ocorr ncia de diversas infra es Figura 6 20 Ocupa o humana Figura 6 21 existem tr s regi es ocupadas por moradias e pequeno com rcio no interior da UC e junto ao trevo de Jurer ocupa um terreno s margens da Rod SC 402 possuindo uma igreja uma floricultura um bar um restaurante uma loja de produtos para praia e uma veterin ria al m de outras 16 edifica es e em encosta na localidade de Barra do Sambaqui possuindo aproximadamente tr s resid ncias e e no Pontal da Daniela em tr s reas disjuntas ocupadas por resid ncias de moradores fixos mas principalmente resid ncias para veraneio Adensamento das reas invadidas apesar de n o haver dados precisos de todas as reas com ocupa o humana dentro da ESEC vis vel com base em visitas expeditas e an lise de fotos a reas de diferentes datas que vem ocorrendo adensamento das reas j ocupadas Isto al m de aprofundar a irregularidade e promover o descr dito institucional frente ao
424. vidades previstas neste Plano de Manejo e gest o da ESEC em geral 5 1 contratar pessoal e 5 2 contatar Coordenadoria de Capacita o de Pessoal do IBAMA DF para promover a capacita o constante do pessoal a servi o da Unidade atrav s do incentivo e apoio participa o em cursos semin rios congressos etc 6 avaliar semestralmente a adequa o deste Plano de Manejo para subsidiar sua atualiza o 7 viabilizar o pleno funcionamento do CONSECA Conselho Consultivo da ESEC Carij s regimento interno em anexo 8 apoiar a cria o de comit s de bacias hidrogr ficas nas bacias de Ratones e Saco Grande 9 participar do processo de elabora o dos Planos de Urbaniza o Espec fica 1 1 1 1 1 1 desenvolvidos pelo IPUF para atualizar setorialmente o Plano Diretor do Munic pio nos Distritos do entorno da ESEC 0 gestionar junto ao IPUF e sociedade a urgente atualiza o do Plano Diretor nos distritos situados no entorno da ESEC 1 participar do processo de constru o de solu es para a adequa o do saneamento b sico no entorno da ESEC 2 gestionar junto Prefeitura Municipal e CASAN a implantac o de sistema sanit rio de coleta e tratamento de esgotos nas comunidades do entorno da ESEC 3 apoiar iniciativas de implanta o de coleta seletiva e reciclagem de lixo no entorno 4 tra ar normas administrativas a serem adotadas na UC regimento interno rotinas d

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