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RELATÓRIO INTERMÉDIO

1. 102 62 revestimento cer mico 0 020 35 00 3 00 105 00 0 22 7 70 0 18 OB 164 99 R 0 12 Re 0 04 ndice de isolamentos a sons a reos Dar 50 Rsit Rj Rse 1 95 124
2. 107 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 108 LACASSE M Materials and technology for sustainable construction Building Research amp Information 1999 Vol 27 p 405 408 KERNAN P Old to New Design Guide Salvaged Building Materials in New Construction 3 ed Victoria Architectural Institute of British Columbia 2002 115 p Gerflor Compromisso para um Desenvolvimento Sustentavel Online lt http www gerflor pt pt construcao m2 telecharger documentation d1767 meio ambiente html gt Acedido em 17 Novembro 2010 HAMMOND G JONES C Inventory of Carbon and Energy Bath Sustainable Energy Research Team SERT University of Bath UK 2008 Online lt http www bath ac uk mech eng sert embodied gt Acedido em 18 Agosto 2010 JALALI S TORGAL F Tend ncias para a sustentabilidade dos materiais de constru o Engenharia e Vida Janeiro 2008 Vol 42 p 2 5 Decreto Lei n 46 2008 Gest o dos Res duos de Constru o e Demoli o Di rio da Republica I SERIE 51 08 03 12 1567 1574 MELIM J SOUSA H Res duos de Constru o e Demoli o em Obras de Reabilita o In Congresso de Inova o na Constru o Sustent vel CINCOS 10 Curia centroHabitat plataforma para a constru o sustent vel
3. 19 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios POLUI O ILUMINO T RMICA CUSTOS NO CICLO DE VIDA INOVA O CUSTOS NO CICLO DE VIDA ALIMENTARES PAISAGEM E PATRIM NIO RU DO EXTERIOR RES DUOS EFLUENTES PARTICIPA O E CONTROLO AMENIDADES E INTERAC O SOCIAL DIVERSIDADE ECON MICA LOCAL ACESSO PARA TODOS ILUMINA O E AC STICA CONFORTO T RMICO QUALIDADE DO AR MATERIAIS ECOSSISTEMAS NATU RAIS GEST O AMBIENTAL SOLO AGUA ENERGIA IL O 002 0 04 0 06 0 08 0 1 012 0 14 0 16 0 18 Figura 4 Pondera o considerada para as 22 reas do sistema LiderA v2 01 25 2 3 5 1 Metodologia de Avalia o Relativa da Sustentabilidade MARS SC Da necessidade em adaptar os sistemas referidos s solu es construtivas nos edif cios em Portugal surge atrav s dos trabalhos desenvolvidos pelo Dr Lu s Bragan a e o Eng Ricardo Mateus 3 a MARS SC Metodologia Relativa da Sustentabilidade de Solu es Construtivas desenvolvida e validada atrav s da sua aplica o a solu es convencionais e n o convencionais da ind stria de constru o em Portugal A sustentabilidade ent o avaliada comparando o desempenho da solu o em an lise com o desempenho de outras solu es de potencial utiliza o num determinado elemento construtivo Os resultados obtidos podem ser utilizados na aplica o dos sistemas de avalia o da sustentabilidade global dos edif cios e ou
4. Evolu o das Solu es de Paredes face a Novas Exig ncias Regulamentares In Semin rio sobre Paredes de Alvenaria Lisboa Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 2007 Online lt http www civil uminho pt alvenaria docs 041_064 pdf gt Acedido em 30 Agosto 2010 PEIXOTO DE FREITAS V Isolamento T rmico de Fachadas pelo Exterior Porto maxit Tecnologias de Constru o e Renova o Lda 2002 Online lt http www maxit pt media 12 tecdocs revestimentos HT_191A_02 pdf1 pdf gt Acedido em 11 Agosto 2010 Neoturf Espa os verdes Online lt http www neoturfonline com main php id 66 gt Acedido em 16 Julho 2010 CAUDREY G Green Roof Systems acknowledging the potencial Disserta o de Bacharelato Aberdeen Scotland Robert Gordon University Faculty of Design 2005 CARDOSO C Desenvolvimento da janela eco eficiente Disserta o de Mestrado Braga Departamento de Eng Civil Universidade do Minho 2008 Online lt http repositorium sdum uminho pt handle 1822 8860 gt Acedido em 27 Outubro 2010 Bizwin Poupan a e efici ncia energ tica Janelas Estores e Telas Online lt http www bizwin pt pag asp c 0 amp sc 0 amp p 59 gt Acedido em 3 Novembro 2010 VIEIRA J C Sustentabilidade Porto Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto FEUP 2004 VELUX Portugal T nel de Luz Online lt http www velux pt Particulares Produtos Tunel Luz defaul
5. o que visa definir a localiza o a est tica os materiais e os m todos a aplicar no processo de constru o do edif cio e infra estruturas e onde devem constar 5 28 especifica es detalhadas das condi es t cnicas processos de constru o equipamentos e trabalhadores descri o dos trabalhos preparat rios e adicionais N listagem dos trabalhos necess rios execu o do projecto mapa de quantidades e or amenta o sempre que necess rio devem ser inclu dos no documento estudos ambientais com respectiva declara o de impacte ambiental assim como estudos de impacte social e econ mico ou cultural e do plano de preven o e gest o dos RCD 15 Artigo 40 DL n 18 2008 24 Efici ncia Energ tica e H drica HI EFICI NCIA ENERG TICA E H DRICA 3 1 Introdu o Os edif cios t m um significativo impacto no uso de energia e consequentemente no ambiente Edif cios comerciais e residenciais consomem cerca de 40 de energias prim rias e estes consumos no sector da constru o tendem a crescer sobretudo porque a introdu o constru o de novos edif cios efectuada mais rapidamente que a elimina o demoli o degrada o dos edif cios velhos sobre o ambiente constru do 30 Tal perspectiva no aumento dos consumos de energia especialmente nos edif cios comerciais continuar a ser uma realidade at que os edif cios sejam projectados para equilibrar
6. 6 2 Conclus es Finais Foram atingidos os objectivos propostos com a elabora o desta disserta o j que a mesma abrange v rias etapas e especifica es construtivas real ando a import ncia de uma fase de planeamento preliminar constru o reabilita o Desta forma o estudo e especifica o de materiais que conduzem defini o de solu es construtivas constituem ao n vel das diferentes vertentes da sustentabilidade da constru o um suporte de decis o para os diversos intervenientes na regenera o do ambiente constru do t m neste tipo de estudos uma base cient fica sustentada em metodologias que traduzem a performance ambiental funcional e econ mica pontos fulcrais de qualquer decis o Durante o ano em que esta disserta o foi desenvolvida foram surgindo novos materiais e solu es inovadoras as quais se enquadram na constante revis o dos diplomas legais nacionais e ou internacionais de que resultam novas exig ncias funcionais e de conforto Assim se conclui que a vertente da sustentabilidade das constru es est cada vez mais implementado na sociedade e que pela imensidade de empresas associa es clusters e institui es governamentais e n o governamentais se cr num r pido e cont nuo crescimento da consciencializa o global para a problem tica da insustentabilidade ambiental e econ mica Relativamente ao que se verifica no resto da Europa e do Mundo constata se que em Portuga
7. Apesar de ter sido considerada interessante por diversas raz es em interven es de reabilita o verificou se contemporaneamente a crescente utiliza o em constru o nova O custo e a rapidez de execu o destas solu es permitiu ultrapassar a reac o desfavor vel dos aspectos negativos relativamente falta de solidez deformabilidade e degrada o sob ac o de choques sonoridade ao toque e dificuldades de fixa o de objectos mais pesados Garantem se ainda a obten o dos n veis de isolamento t rmico e da correc o das pontes t rmicas planas regulamentados Contudo fica evidente a desvantagem da contribui o da massa de alvenaria exterior para a in rcia t rmica interior impedindo a redu o da influ ncia das pontes t rmicas lineares 81 Similarmente ao referido nas solu es de isolamento pelo exterior e sob o risco de comprometer o desempenho global da envolvente exterior n o devem ser ignorados os aspectos de pormenoriza o dos pontos singulares e a necessidade de execu o por m o de obra experiente e qualificada 81 76 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas 4 4 2 SOLU ES DE ENVOLVENTE INTERIOR PAREDES DIVIS RIAS As paredes divis ria interiores podem dividir se em dois grupos as tradicionais parti es fabricadas in situ em panos de alvenaria de tijolo ou de outros blocos blocos de bet o leve com argila expandida ou fibras naturais blocos de AAC etc e o
8. Introdu o objectivos e organiza o 1 3 Organiza o da disserta o Esta disserta o encontra se dividida em 6 cap tulos e 2 anexos Neste Cap tulo I s o apresentados os tra os gerais do trabalho desenvolvido dos quais se incluem o enquadramento do tema e seus objectivos No Capitulo II efectuada uma introdu o tem tica da sustentabilidade dos edif cios e seus conceitos fundamentais O Cap tulo III aborda os conceitos de efici ncia energ tica e h drica com uma forte refer ncia legisla o vigente Tamb m no Cap tulo III efectuada uma descri o das tecnologias de energia renov vel pass veis de aplica o nos edif cios e como solu o importante na caminhada para os edif cios de emiss o quase zero Ao longo do Cap tulo IV s o especificados materiais que pelas suas caracter sticas f sico qu micas possam contribuir para a minimiza o dos problemas ambientais mantendo o n vel de conforto dos seus ocupantes Neste cap tulo seguida uma ordem similar aos processos de constru o desde as funda es aos revestimentos No Cap tulo V introduzido o caso de estudo que culmina com a utiliza o de uma ferramenta de avalia o da sustentabilidade de solu es construtivas O cap tulo VI traduz considera es finais e propostas de desenvolvimento futuro Estado da Arte Enquadramento Geral II ESTADO DA ARTE ENQUADRAMENTO GERAL 2 1 Desenvolvimento Sustent ve
9. convencionais telhados que protegem espa os habit veis 58 4 5 1 COBERTURAS AJARDINADAS Solu es de coberturas verdes ajardinadas t m sido uma aposta cada vez maior por parte de empreiteiros e projectistas An lises do CCV revelam que o custo destas solu es se aproxima das solu es de cobertura tradicionais proporcionando e impulsionando significativas melhorias sociais ambientais e econ micas numa perspectiva de natureza p blica e privada dos consumidores utilizadores 46 N o se trata contudo de uma solu o recente uma vez que fizeram parte da identidade construtiva de diversos pa ses durante centenas de anos ou at mesmo milhares muito devido s excelentes propriedades isolantes da combina o das camadas solo vegeta o que nos climas polares e g Isl ndia e Escandin via tendem a manter quentes o interior da habita o ao passo que nos climas quentes e g Tanz nia mant m as condi es de conforto de Ver o 46 At metade do s c XX as coberturas ajardinadas eram vistas unicamente como pr ticas de constru o vernaculares at que na d cada de 60 com as crescentes preocupa es da qualidade do 1I F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios ambiente urbano e o r pido decl nio dos espa os verdes renovou se o interesse por este tipo de solu es verdes encetadas na Alemanha e Su a 46 S o solu es que beneficiam a
10. es j que s o desenvolvidas pelos fabricantes importadores ou distribuidores com a finalidade de focar os aspectos ambientais dos seus produtos ou servi os onde n o est contemplada uma auditoria externa e independente 61 Alguns produtos comercializados no mercado portugu s tintas e vernizes t m indica es dos pr prios fabricantes que garantem o cumprimento da legisla o vigente no que respeita emiss o de COV vd 2 3 3 S o tamb m conhecidos produtos ciment cios que declaram uma reduzida emiss o de p at 90 de redu o durante as fases de mistura trabalho e aplica o Apesar de n o ter em considera o a totalidade da ACV dos produtos estas declara es s o ainda assim importantes na exposi o da informa o sobre aspectos ambientais dos produtos 60 61 Green Initiative for energy efficient eco products 52 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas 4 2 1 3 Declara es Ambientais do Tipo III EPDs As Declara es Ambientais de Produto do ingl s Environmental Product Declaration disponibilizam informa o normalizada de ACV sobre um produto ou servi o atrav s de diagramas que apresentam um conjunto de indicadores ambientais relevantes 60 Podem ser desenvolvidas voluntariamente no mbito de um programa de EPD com uma organiza o que administra o processo de certifica o A estas certifica es est o associadas as Regras para Categorias de Produtos do ingl
11. o acabam por comprometer o processo de constru o conduzindo a maiores custos do projecto por introdu o de altera es d vidas erros repara es ou mesmo ac es judiciais 1 27 5 Surgiram outros tipos de contrata o de forma a minimizar as incompatibilidades erros e omiss es dos elementos produzidos naquelas diferentes fases sendo pela adjudica o a uma entidade dos trabalhos de projecto e de constru o do ingl s Design amp Build ou quando num trabalho conjunto a equipa de projecto e o director de obra produzem os cadernos de encargos que v o de encontro aos requisitos do dono de obra or amento e planeamento para numa fase posterior e por concurso p blico o director de obra adjudicar subempreitadas do ing s Negotiated Work Tais adjudica es ter o como requisitos de selec o dos concorrentes as suas capacidades e qualifica es espec ficas e n o necessariamente a menor oferta em termos de custos 1 27 5 O emergente sistema de concep o do edif cio verde uma variante deste ltimo exemplo mas com responsabilidades adicionais para a equipa de projecto cujos membros dever o assumir grande capacidade de comunica o e coordena o assim como assimilar os objectivos do projecto e as suas especifica es exclusivas Estes requisitos funcionais s o exigidos e alargados equipa de constru o que deve ser qualificada adicionalmente no que se refere aos compromissos de implementa o dos
12. o de modernos materiais substratos de planta o etc e t cnicas sistemas de rega etc 83 As novas t cnicas reconhecem dois tipos principais de classifica o As coberturas ajardinadas intensivas s o semelhantes aos antigos jardins de cobertura onde se espera que as pessoas utilizem essa rea ajardinada como um jardim convencional e como tal seja intensiva a sua manuten o com necessidade de um sistema de irriga o artificial A profundidade do perfil de solo ou da camada de substrato de pelo menos 15cm mas utilizam se actualmente substratos mais leves de modo a minimizar a carga sobre a estrutura do edif cio 83 84 As coberturas ajardinadas extensivas s o uma solu o usada para reduzir as opera es de manuten o ao m nimo Figura 38 cujo tratamento usualmente irriga o natural efectuado em toda a rea Assentes em diminutas espessuras de solo ou substrato entre 2 a 15cm representam solu es leves e com implica es estruturais m nimas para o edif cio 83 84 78 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Figura 38 Exemplo cobertura ajardinada extensiva Abbey Esc cia 84 Na Tabela 17 est o descritas as vantagens e desvantagens de cada um dos tipos de coberturas ajardinadas Tabela 17 Principais vantagens e desvantagens associadas aos dois tipos de coberturas ajardinadas Intensivas grande diversidade de plantas e habitats boas propriedades de isolam
13. o de recursos Quanto ao PEC apesar da menor massa de um edif cio neste sistema equivaler em termos de energia incorporada a um edif cio em sistema convencional esse consumo energ tico extrac o e fabrico facilmente amortizado pela maior longevidade do material a o e da possibilidade de reutiliza o e reciclagem Uma vez mais a menor massa dos elementos construtivos permite a diminui o do consumo energ tico nas opera es de transporte eleva o e montagem do sistema Uma vez que os elementos s o produzidos com as dimens es estritamente necess rias num processo produtivo industrializado controlada a produ o de res duos 3 4 3 2 4 Blocos de Bet o Celular Autoclavado Os blocos de bet o celular autoclavado do ingl s autoclaved aereted concrete AAC apresentam todas as propriedades e caracter sticas para a constru o de alvenarias de alta qualidade nomeadamente isolamento t rmico excelente elevada resist ncia compress o Tabela 16 incombustibilidade e resist ncia ao fogo bom isolamento ac stico e facilidade de manuseamento o que facilita a sua aplica o e economia de m o de obra 80 26 do ingl s Light Gauge Steel Framing LGSF obtidas a partir de moldagem a frio de chapa de a o galvanizado de baixa espessura resultando num peso total dos elementos estruturais bastante baixo 69 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Apesar de ser redu
14. o em terra encontra se entre as mais antigas t cnicas de constru o n o se limitando a edifica o de pequenas constru es mas abrangendo a constru o de edif cios de grande escala Muito embora o material esteja presente na maior parte dos edif cios do mundo grande parte das suas propriedades e potencial continuam pouco desenvolvidos e investigados 3 Tratando se a terra de uma mat ria prima abundante os processos de constru o que a aproveitam s o antigos e universalmente conhecidos Apesar desta tradi o muitos equ vocos e de car cter econ mico e arquitect nico levaram a que nos ltimos 200 anos a taipa e o adobe fossem considerados materiais pobres e sem interesse No entanto a partir dos anos 50 em pleno p s guerra as condi es conjunturais como as dificuldades econ micas e a falta de materiais industrializados dispon veis fizeram renascer este processo sobretudo em pa ses Europeus Ainda 64 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas nos dias de hoje em Fran a se procura valorizar o material por adi o de aditivos aglomerantes melhorando o seu desempenho por aumento da resist ncia 59 A prolifera o deste tipo de constru o surge da necessidade de provocar o menor impacte ambiental poss vel com recurso a um material que pudesse ser disponibilizado pela natureza para posterior devolu o ap s utiliza o sem agress es ao ambiente 3 caracterizado pela baixa e
15. 4 juntas de assentamento argamassa cimento 5 isolante t rmico aglomerado corti a 4cm NT AEE GA RE EG BT ODS TUT Ee ANANSI remy SAGA Serle PINA EIA ETAN TAA AE PAA CON ey AA EA 6 tijolo cer mico de fura o horizontal 11cm Figura 45 Solu o de parede dupla adoptada considerando aspectos de sustentabilidade ambiental A1 93 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Na solu o A2 Figura 46 apesar de se manter a estrutura do pano interior da solu o tijolo de fura o horizontal de 7cm de espessura com revestimento de 1 5cm em argamassa de cal sobre o paramento interior adoptou se um pano exterior em tijolo maci o com 7cm de espessura que cerra uma caixa de ar de 8cm parcialmente preenchida por pain is de c nhamo vd 4 2 4 3 As caracter sticas funcionais da referida solu o traduzidas em valores encontram se descritas na Tabela B 3 do ANEXO B AZ 1 2 3 1 tijolo cer mico maci o 7cm i 2 caixa de ar 3cm z 3 isolamento t rmico pain is c nhamo 5cm 5 4 tijolo cer mico de fura o horizontal 11cm 5 reboco de argamassa de cal 2cm Figura 46 Solu o de parede dupla adoptada considerando aspectos de sustentabilidade ambiental A2 Como uma quarta solu o Figura 47 adoptou se uma parede dupla com pano exterior em alvenaria de tijolo maci o com uma espessura de 7cm semelhan a da solu o anterior este pano
16. 47 FIGURA 22 EU ECOLABEL LOG TIPO DO R TULO ECOL GICO EUROPEU 63 sssssssssssessessesessscsssssesssssesseisaesesiscsseeseeseess 51 FIGURA 23 R TULO R QUE QUANTIFICA OS RECURSOS UTILIZADOS NO FABRICO DO PRODUTO 64 ssssssssssssessesecsesssseseees 51 FIGURA 24 ROTULO AMBIENTAL DA FSC 06 custa air Guesa tind eae i al eee 53 PIGURAZS ROTULOAMBIENTALDAPERO 67 a a a aneecicndeteaness 53 FIGURA 26 QUANTIFICA O PARCELAR E PERCENTUAL DOS GASTOS DE ENERGIA POR COMPONENTE DE BET O 68 54 PIGURAZ CICLO DAC AL O iraina a ERRO da aa 56 FIGURA 28 ENCHIMENTO COM GR NULOS DE CORTI A EM BLOCOS CER MICOS DE FURA O VERTICAL 691 61 FIGURA 29 V RIAS FORMAS E ASPECTOS DAS FIBRAS DE CANHAMO NA PREPARA O DE V RIAS SOLU ES PARA A CONSTRU O 75 eanu a a a ce ad 62 FIGURA 30 PE A BASE E COMPLEMENTARES DO SISTEMA CBLOCO 7 7 s ssssssssssssssesessesecsesscsesecsesecsesecsesssestsesassseatsesenseescseeaees 66 FIGURA 31 GEOMETRIA DA FURA O DO TIJOLO RESPONS VEL PELA OPTIMIZA O DAS CARACTER STICAS ISOLANTES 67 FIGURA 32 PORMENOR DA POROSIDADE ALIGEIRANTE DO CBLOCO 777 sssssssssssssesessessssesscsesessesessesscsesecsesecsesecsssersesasseeecseesees 67 FIGURA 33 POUPAN AS DE ARGAMASSA DEVIDO GEOMETRIA DO CBLOCO 77 sssssssssssssssessesscsesessesessesecsesessesessesesescsessees 68 FIGURA 34 EVOLU O DAS SOLU ES DE
17. 90 Para acentuar essa diferen a estabeleceu se que 90 v o fabricante das tintas naturais declara toda a composi o em cada um dos seus produtos concedendo ao consumidor o direito de saber o que est a utilizar evitando indirectamente problemas de alergias ou outros v o fabrico destes produtos respeita totalmente o meio ambiente tanto no processo de produ o como na reciclagem de mat rias primas e embalagens v as tintas naturais n o cont m qualquer tipo de subst ncias nocivas nem libertam gases t xicos quer seja na sua produ o aplica o ou na posterior reciclagem v as tintas naturais seguem os princ pios da constru o sustent vel s o transpir veis e perme veis ao vapor de gua s o bons reguladores da humidade e as superf cies tratadas n o s o carregadas electrostaticamente 84 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Uma vez que na composi o que radica a principal diferen a entre as tintas convencionais e as naturais importa descrever comparativamente as subst ncias aplic veis Na Tabela 20 est o apresentados os ligantes pass veis de fazerem parte da composi o nas tintas Tabela 20 Ligantes constituintes de tintas convencionais e de tintas naturais 90 Convencionais Naturais estireno latex natural resinas alqu dicas azeite vegetal resinas ep xi cera natural resinas de melamina case na 1derivado do benzeno e declarado como can
18. IST kg m3 kg eq CO2 kg kWh m2 km h LEED LNEC LNEG LiderA LISA mm MARS SC MJ kg MPa MW NABERS NP NZEB PAG PEC PEFC PNAEE External Thermal Insulation Composite System Forest Stewardship Council Green Building Council Green Building Tool Gases com Efeito de Estufa Haute Qualit Environnementale Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inova o International Organization for Standardization Instituto Superior T cnico Quilograma por metro c bico Quilograma equivalente de CO por quilograma QuiloWatt por hora por metro quadrado Quil metros por hora Leadership in Energy and Environmental Design Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Laborat rio Nacional de Energia e Geologia Liderar pelo Ambiente Life Cycle Assessment in Sustainable Architecture Mil metros Metodologia de Avalia o Relativa da Sustentabilidade de Solu es Construtivas Mega Joule por quilograma Mega Pascal L Mineral National Australian Built Environment Rating System Norma Portuguesa Near Zero Energy Building Potencial de Aquecimento Global Primary Energy Consumption Programme for Endorsement of Forest Certification Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica QAI RCCTE RRAE RCD RESP SBtool UE UNEP UNCEH UNFCCC vd W m C WCED WSSD XPS ZEB Siglas Abreviaturas e Unidades Qualidade do Ar Interior Regulamento das Caracteristicas de Comportamento T rmico dos Edificios Regulamen
19. cogera o existe ainda a possibilidade de utilizar a energia t rmica recuperada vapor a baixa press o gua quente at 95 C para a produ o de frio industrial ou para 41 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios climatiza o por recurso a sistemas de absor o aproveitando os excedentes energ ticos sob a forma de vapor gua quente ou aproveitando directamente os gases de escape O termo normalmente utilizado para definir esta aplica o trigera o produ o combinada de energia el ctrica calor e frio Estes sistemas de trigera o t m vindo a ser utilizados sobretudo no sector terci rio servi os em processos de climatiza o 48 3 4 6 1 Microgera o em Portugal A microgera o consiste na produ o descentralizada de energia em pequenas pot ncias A produ o energ tica incorpora as componentes de calor e electricidade com emiss es de carbono neutras ou baixas em pequena escala numa l gica de satisfa o do auto consumo A necessidade de redu o das emiss es no campo da produ o de electricidade os recentes desenvolvimentos no dom nio da micro gera o e smartgrids e a reestrutura o do neg cio da electricidade s o os principais factores respons veis pelo crescente interesse do uso da micro gera o 49 A designada micro gera o ou micro produ o pode traduzir se numa significativa limita o nas emiss es de CO2 n o s atrav
20. melhor valor tornando os adimensionais e permitindo uma leitura facilitada da apresenta o dos gr ficos tipo radar D Pi Pi Pmp T 2 Desta equa o resulta a normaliza o do par metro P pela rela o entre o valor do par metro P da solu o e dos melhor e pior resultados do par metro de sustentabilidade P e P respectivamente A componente econ mica foi determinada por um nico par metro definido pela composi o de pre os por metro quadrado dos componentes constituintes das solu es Os custos apresentados reflectem a realidade do mercado actual da constru o no distrito de Aveiro 91 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 5 3 1 APRESENTA O DE SOLU ES DE PAREDE EXTERIOR Como exig ncias expl citas de qualidade t rmica o novo RCCTE mant m a imposi o de valores m ximos admiss veis para os coeficientes de transmiss o t rmica superficiais U de elementos opacos da envolvente ao mesmo tempo que especifica valores de refer ncia dos mesmos coeficientes de acordo com a zona clim tica em que o edif cio se insere Os valores indicados na Tabela 24 s o relativamente aos valores m ximos admiss veis id nticos aos hom logos constantes do anterior regulamentos j que houve uma redu o para metade na especifica o dos valores de refer ncia s o valores considerados com o objectivo de minimizar o risco de ocorr ncia de condensa es supe
21. metros neles englobados consoante o tipo de an lise requerida tipo de projecto etc Para este estudo e no sentido de homogeneizar a import ncia dos indicadores a percentagem atribu da pareceu a mais sensata 101 Considera es Finais e Perspectivas Futuras VI CONSIDERA ES FINAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS 6 1 Dificuldades Sentidas No que elabora o do caso de estudo diz respeito e especificamente da aplica o da MARS SC a grande adversidade surgiu com o c lculo do isolamento a sons a reos das solu es apresentadas A complexidade de software adequado e a complexidade das pr prias solu es aliados limita o temporal na realiza o do estudo foram factores que levaram adop o dos valores do ndice de isolamento a sons a reos das solu es construtivas apresentadas em 3 para solu es com tipologia similar e sobretudo solu es cuja massa se aproximasse da solu o em estudo Do contacto com empresas via telefone e ou via e mail com a finalidade de obter caracter sticas fulcrais dos materiais a aplicar como sejam a densidade o custo ou mesmo a energia incorporada nos mesmos sabendo de antem o a complexidade e investimento necess rio na determina o deste par metro poucas foram as respostas obtidas com objectividade Com isso as solu es construtivas apresentadas ficaram limitadas a materiais cuja totalidade dos par metros de c lculo eram conhecidas com maior ou menor rigor
22. o das pontes t rmicas poder se verificar um acr scimo de 20 a 30 de perdas t rmicas quando comparadas com a situa o de pontes t rmicas corrigidas Adicionalmente e como j referido uma ponte t rmica aumenta consideravelmente o risco de ocorr ncia de condensa es superficiais com a consequente forma o de patologias 81 4 4 1 1 Parede Dupla Ao longo de v rias d cadas tornou se corrente a utiliza o de solu es de parede exterior simples pano de alvenaria de tijolo cer mico furado de blocos de bet o leve ou bet o normal com espessura m nima recomendada entre 20 a 22cm excluindo revestimentos Contudo era permitida a execu o de paredes com espessuras inferiores que viriam a originar graves problemas estruturais ao n vel da fendilha o infiltra es de guas pluviais condensa es superficiais e problemas ao n vel do conforto t rmico dos ocupantes Com a entrada em vigor no in cio da d cada de 90 da anterior regulamenta o t rmica dos edif cios ficaram vulgarizadas as solu es de paredes duplas com panos de alvenaria de espessura entre 7 a 15cm que mesmo n o exigido no referido regulamento se foi progressivamente adaptando com a introdu o de um isolante t rmico na caixa de ar preenchendo a parcial anexa ao paramento interior ou totalmente Os isolamentos utilizados eram sobretudo as placas de poliestireno expandido moldado EPS ou extrudido XPS e como solu o mais recente a
23. reas das cidades atingiram podem ser explicadas 12 11 v pelo predom nio do modelo de crescimento urbano v pela inexist ncia de um enquadramento normativo procedimental fiscal e financeiro que estimule e premeie o investimento pelas caracter sticas s cio econ micas de propriet rios e inquilinos pelas restri es arquitect nicas v pela adaptabilidade a novas exig ncias e compatibilidade de solu es Esta realidade coabita com espa os de com rcio e servi os que ocupam frequentemente os pisos inferiores dos edif cios originando aut nticas ilhas de actividade nos centros urbanos Porque o n mero de n cleos urbanos degradados ainda significativo importa criar e desenvolver modelos e metodologias sustentados no registo e diagn stico dos edif cios que permitam apoiar os intervenientes no processo de reabilita o urbana Desta forma alimentar se a actual tend ncia para este tipo de interven o evitando a falta de qualidade de interven es do passado que ignoravam uma estrat gia base adequada 11 Na decis o a tomar sobre um elemento ou conjunto de elementos construtivos relativamente aos quais as opera es de manuten o e conserva o se revelam ineficazes ou sem efeito podem adoptar se tr s alternativas 13 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios atitude pass vel degrada o abandonando reparar o s elemento s por danos vis veis ou por
24. recicl vel por se tratar de dar origem a outros um termopl stico pass vel material totalmente Reciclagem i nes productos base de de ser moldado e fundido recicl vel madeira diversas vezes Rela o da Energia f E 1 6 126 Incorporada Na Figura 40 est esquematizada a energia dissipada por elemento de fachada onde vis vel que o sistema envidra ado caixilharia e caixas de estores s o as zonas de maior dissipa o A qualidade da caixilharia juntamente com o pr prio vidro importante na monitoriza o dessa energia que se torna ainda mais importante quando se opta por vidros cada vez mais isolantes 85 81 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios DISSIPA O DE ENERGIA Nula Minima Media i Elevada Mito Elevada TERMOGRAFIA Figura 40 Termografia de fachada convencional 86 Quando elementos construtivos possuem um n vel de isolamento bastante reduzido como o caso dos envidra ados e respectivas caixilharias al m das diferentes solu es que cada material apresenta que lhe conferem diferentes valores de U Tabela 19 tamb m a cor pode ter uma influ ncia significativa para os ganhos de calor do exterior Assim as caixilharias devem ser de cores claras ao inv s de cores escuras j que estas conduzem a maiores cargas t rmicas 85 Tabela 19 Valores do coeficiente de transmiss o t rmica para os diferentes t
25. strias e g blocos de argila expandida ou RCD possam ser equacionados sabendo de antem o que as torna solu es de menor energia incorporada apesar de tornar mais dif cil a sua quantifica o Ainda no mbito dos materiais cer micos incorporados nas solu es descritas e tendo como refer ncia a base de dados da Universidade de Bath sejam os tijolos convencionais de fura o horizontal utilizados nas solu es Aref A1 e A2 os tijolos maci os solu es A2 e A3 os tijolos t rmicos de fura o vertical considerados em B1 e B3 ou o revestimento exterior patente na solu o B3 foram igualmente considerados como simple baked products que corresponde a um PEC e PAG diferenciado do que se verifica na realidade pela composi o e morfologia espec ficas que influi directamente nos processos de fabrico e respectivamente nos valores dos par metros referidos A espessura do material isolante quer em pain is ou rolos que confere o isolamento t rmico solu o al m de limitado aos diversos modelos dos fabricantes toma uma varia o que respeita a satisfa o dos requisitos t rmicos exigidos no RCCTE Relativamente ao par metro custo de constru o dado por m de solu o de salientar o facto de terem sido considerados apenas os custos directos imput veis a cada uma das solu es construtivas resultado do somat rio dos c lculos por elemento constituinte da respectiva solu o ver tabela
26. 5 SA DA DE GUA QUENTE sta nua dades ra q a et ia nn GU E und 36 FIGURA 13 FUNCIONAMENTO ELEMENTAR DAS MICRO TURBINAS E LICAS EIXO HORIZONTAL 46 37 FIGURA 14 PROT TIPOS DAS MICRO TURBINAS DESENVOLVIDAS NO MBITO DO PROJECTO T URBAN A T URBAN H DE EIXO HORIZONTAL B T URBAN V DE EIXO VERTICAL C MICRO TURBINA HELICOIDAL 47 sssrin 38 FIGURA 15 DIFERENTES TIPOS DE TUBAGEM ENTERRADA PARA GERA O DE ENERGIA GEOT RMICA 46 38 FIGURA 16 PELLETS UTILIZADOS COMO COMBUST VEL EM RECUPERADORES DE CALOR 46 40 FIGURA 17 ESQUEMATIZA O DE UMA SMARTGRID 49 cessssssssssssessesssssssessesseeeseseeseesesseseesesseseenesseaeenessesseaesneaeeaeeneaneaseneaseneeasans 41 FIGURA 18 ESQUEMA DE UMA UNIDADE DE PRODU O DE ENERGIA NUM SISTEMA FOTOVOLTAICO A PAINEL FOTOVOLTAICO B INVERSOR DE CORRENTE AC DC C CONTADOR DE PRODU O D CONTADOR DE CONSUMOS E REDE EL CTRICA DE SERVI O P BLICO RESP scazscssscusastcscssdet cases det cnaeesrxsenates aaa a Sia aaa 43 FIGURA 19 CONJUNTO DE SOLU ES A ADOPTAR NO SENTIDO DE SE ATINGIREM OS ZEB 541 meme 45 FIGURA 20 R TULOS DE CERTIFICA O DA EFICI NCIA H DRICA DE PRODUTOS DO SISTEMA VOLUNT RIO DA ANQIP 46 FIGURA 21 PRECIPITA ES ANUAIS EXPRESSO EM MM NA EUROPA 32 cssessssessssessssesseseessseeneseeneaeeesseneaseneaeeeateeaneneaeeneas
27. B1 e B3 destacam se por apresentarem sec es mais delgadas da envolvente exterior e uma menor sobrecarga na estrutura pelo seu menor peso garantindo a funcionalidade em termos t rmicos e de ru do exigidas Pela maior leveza das solu es poder o estar associadas maiores poupan as ao n vel das funda es Na compara o dos custos de constru o das duas tipologias construtivas de paredes da envolvente exterior destaca se como havia sido afirmado vd 4 4 1 2 um maior encargo financeiro associado s paredes com isolamento t rmico pelo exterior paredes B numa propor o quase duplicada face as solu es de parede dupla paredes A conforme descrito na Tabela 25 e detalhado no ANEXO A A qualidade superior exigida aos acabamentos e a necessidade de m o de obra especializada na sua concep o sobretudo em fachadas ventiladas est o na origem desta infla o financeira Contudo t m sido adoptadas em edif cios de mais baixo custo ou em interven es de reabilita o solu es menos nobres que os revestimentos usuais em pedra natural ou em cer mica tais como chapas de fibrocimentos a o galvanizado materiais pl sticos comp sitos etc tamb m o revestimento descont nuo e a pr pria tecnologia das fachadas ventiladas protege os elementos isolantes e a estrutura de suporte do contacto directo com as intemp ries favorecendo a durabilidade dos materiais e permite menores custo de manuten o e ainda a reutiliza
28. ESQUEMATIZA O DAS DIFERENTES FASES QUE PERMITEM EFECTUAR A AN LISE CICLO DE VIDA 16 12 FIGURA 3 EXEMPLO DE CONSTRU O ANCESTRAL DA CIVILIZA O MAIA 23 imersa arena 16 FIGURA 4 PONDERA O CONSIDERADA PARA AS 22 REAS DO SISTEMA LIDERA V2 01 25 sssr 20 FIGURA 5 INTEGRA O DA COORDENA O DE PROJECTO DESDE CEDO NO PROCESSO DE CONSTRU O VERDE 1 23 FIGURA 6 RADIA O SOLAR INCIDENTE NO CONTINENTE EUROPEU EXPRESSA EM KWH M2 ANO 32 25 FIGURA 7 INCID NCIA DO VENTO NA EUROPA EXPRESSO EM KM H 32 cssssssssssssessssssessssssessesscsssssesssssessessarssesscsseesacssess 26 FIGURA 8 REPARTI O DOS CONSUMOS ENERG TICOS NO SECTOR RESIDENCIAL 331 n emma 26 FIGURA 9 DIFERENTES TIPOS DE C LULAS FOTOVOLTAICAS A MONOCRISTALINO B POLICRISTALINO C PEL CULA ESPESSA D PEL CULA FINA 46 34 FIGURA 10 OPTIMIZA O DO RENDIMENTO DE UM PAINEL FOTOVOLTAICO MEDIANTE A SUA ORIENTA O E INCLINA O FE GG DEM Re a na RR RM SRD RO ace crcl negate DRE NR CAI DRA RR E tenes 34 FIGURA 11 FACHADA SUL DO EDIF CIO CONCEBIDO NO MBITO DO PROJECTO SOLAR XXI A E PORMENORIZA O DO PAINEL FOTOVOLTAICO INTEGRADO NA FAGHADA B imriss ria aud aw aie ancien 35 FIGURA 12 ESQUEMA DE UMA UNIDADE DE PRODU O DE AQS POR SISTEMA DE PAIN IS SOLARES 1 COLECTORES SOLARES 2 DEP SITO ACUMULADOR 3 CALDEIRA 4 VASO DE EXPANS O
29. GTS AS RA dh 1 BOON TES sh TWP AMC It dit oat e d ei TR Ad E STITT ENS EN PPT x os Pb ai US R Ny P S UN bras gr a F Figura A 2 S ntese das zonas clim ticas de Portugal 45 114 ANEXO A Informa o Adicional Tabela A 1 Normaliza o dos par metros obtidos na Tabela 25 see Massa PEC PAG Dar EP U Cc Parede Aref 0 80 0 44 0 70 0 13 0 00 0 30 0 94 Parede Al 0 79 0 53 0 72 0 13 0 00 0 00 0 96 ParedeA2 0 87 0 53 0 74 0 00 1 00 0 79 0 97 ParedeA3 0 87 0 26 0 44 0 25 0 48 0 66 1 00 Parede Bref 0 00 0 00 0 00 1 00 0 76 0 08 0 11 ParedeB1 1 00 0 55 0 84 0 25 0 71 1 00 0 47 Parede B2 0 26 1 00 1 00 0 63 0 18 0 20 0 04 Parede B3 0 99 0 45 0 74 0 38 0 47 0 75 0 00 DaT 1 l roo EP Z Da a iara UE ie PEC 1 FEC l a na PAG CC PAG CC PAG sy Jont Ut mT Us i _ nT l m l m o EP L PEC PAG DmT et 7 snc i nn N F l PAG CC PAG DT U DuT M E lt ee t L ee T PEC Figura A 3 Compara o parcelar das solu es de parede 115 ANEXO B C lculos Auxiliares da MARS SC ANEXO B C LCULOS AUXILIARES DA MARS SC 9 um EEO n S8T sy YKHSA HUM x lq Tabela B 1 C lculos parciais relativos solu o de Parede Aref SO TJL SUOS E SOJUJWE JOSI 400 O zao T80 ZE00 00 OSZ ZE90T 0988 OZT Or 000 SdX 02u ojuawrejos _O amp TE 400 0080 989 WTO ZEZS 60T oo 0091 0 00 oyUa
30. World Conference for Sustainable Construction 7 United Nations Framework Convention on Climate Change UNFCCC World Summit for Sustainable Development WSSD F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 1972 Confer ncia de Estocolmo 1987 1997 UNCEH Relat rio de Brundtland Confer ncia de Quioto 2009 WCED 4992 Confer ncia de Copenhaga 1974 x Cimeira do Rio Whee an UNFCCC Declara o de Cocoyoc UNCED Cimeira de Joanesburgo UNEP y A A A ge OU SEA 1970 00 V R INPC PETA 2010 Wee A UNEP E Sse Si Figura 1 Barra cronol gica e sintetizadora das confer ncias e principais documentos impulsionadores do desenvolvimento sustent vel mundial 2 1 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL EM PORTUGAL Com o objectivo de preparar a interven o e o Relat rio de Portugal na Cimeira de Estocolmo de 1972 foi criada no ano anterior a Comiss o Nacional do Ambiente pertencente j extinta Junta Nacional de Investiga o Cient fica e Tecnol gica 2 Em 1986 com a ades o de Portugal ent o designada Comunidade Econ mica Europeia CEE ficaram estabelecidas as exig ncias ambientais para as v rias actividades n o s pela legisla o nacional existente como pela transposi o de legisla o comunit ria 2 A Lei de Bases do Ambiente Lei n 11 87 de 7 de Abril definia ent o as linhas de interven o de Pol tica de Ambiente apelan
31. acerca da falta de fiabilidade ao redor destas informa es desde indicar como valor oficial da condutividade t rmica de um produto o resultado de ensaios realizados sob condi es n o favor veis a omiss o de dados importantes como da in rcia t rmica do material por n o ser considerado um resultado adequado etc 69 Com isto ser imprescind vel ter em conta no momento de escolher um isolante aspectos como a sua composi o natural aus ncia de subst ncia nocivas ou balan o energ tico favor vel focando caracter sticas que dificilmente est o patentes em isolamentos sint ticos e que est o intr nsecos aos ecol gicos 69 4 2 4 2 Argila Expandida Geologicamente a argila uma rocha sedimentar imperme vel de estrutura pulvurenta e a sua extrac o efectuada em explora es a c u aberto A resist ncia que lhe conferem os processos de secagem e cozedura posterior mistura com gua tornaram a argila numa poderosa mat ria prima no fabrico de materiais de constru o tais como em telhas e revestimentos 69 Entre os diferentes tipos de argila existentes associados as diferentes localiza es e formas de sedimenta o salienta se uma do tipo inerte e arenoso que contrariamente utilizada em cer mica se expande quando sujeita a elevadas temperaturas a argila expandida Deste processo de introdu o de argila pura em fornos rotativos a temperaturas superiores a 800 C resulta a sua expans o con
32. adaptado a constru o de alvenarias de pano nico 77 L Pe a de Lintel Pe a Base L Pe a para Confinamento A2 Forra T rmica Pe a de Ajuste Horizontal de Topo F mea fe Figura 30 Pe a base e complementares do sistema cBloco 77 Pe a para Confinamento B2 66 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas O tijolo tradicional de fura o horizontal com a sua geometria de septos lineares de alv olos alinhados de face a face favorece a passagem de energia do interior para o exterior da alvenaria em situa o de esta o fria Tal situa o e pelo recurso ao M todo dos Elementos Finitos foi adoptada uma peculiar geometria que conduziu optimiza o da capacidade de isolamento t rmico Dessa geometria salienta se o desalinhamento dos septos e alv olos tornando mais longo o caminho que o calor tem que percorrer Os alv olos em forma de bago de arroz Figura 31 permitem reduzir a transmiss o de calor por convec o atrav s de restri es a circula o do ar 77 h l Ai ih VT mh KETTI i nh Figura 31 Geometria da fura o do tijolo respons vel pela optimiza o das caracter sticas isolantes 77 O material constituinte destes tijolos uma argila aligeirada obtida mediante a adi o na pasta cer mica de aditivos de mat ria org nica p ou granulado de corti a serrim de madeira fibras de celulose etc que desaparecem durante o p
33. alvo de estudos de aprecia o t cnica e de execu o cuidada j que partida se levantam quest es 28 Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios DL n 40 90 de 6 de Fevereiro 73 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios relacionadas com a ader ncia do revestimento aos isolantes e com a pr pria ader ncia destes fixa o ao suporte com os riscos de fendilha o dos revestimentos devido as diferentes caracter sticas t rmicas h dricas e f sicas dos suportes alvenaria isolantes 81 Sejam estas correc es por aplica o do isolamento t rmico nas superf cies exterior ou interior criar se uma falta de continuidade do isolamento que potenciar uma zona de transfer ncia t rmica linear que em condi es adversas pode tamb m ela originar condensa es superficiais localizadas Este problema poder ser amortizado quando na sua concep o a parede dupla seja erguida com pelo menos um dos panos em conjunto com o isolante t rmico Figura 35 81 Figura 35 Solu es esquem ticas de paredes duplas visando a correc o das pontes t rmicas planas 81 4 4 1 2 Isolamento t rmico pelo exterior Os sistemas de isolamento t rmico pelo exterior de aplica o corrente em Portugal dividem se de forma simplificada em ETICS e sistemas de fachada ventilada Ao mesmo tempo que se reconhecem grandes vantagens deste tipo de solu es reabil
34. aspectos valor arquitect nico e g elementos de interesse da fachada S morfologia do lote S localiza o privilegiada S eventual integra o de recursos materiais locais no sentido de promover a sustentabilidade social e econ mica da regi o tendo por base a tipologia de actividades industriais existentes na mesma n vel de requalifica o tendo sempre em conta o sistema construtivo vigente incorpora o de novas tecnologias Do estudo destes edif cios alvo pretende se especificar um vasto leque de novos modelos construtivos atrav s de especifica es tipo no sentido de auxiliar a CMA no seu percurso para um Centro Urbano do Futuro que permita tamb m o est mulo da sua popula o no sentido de uma reestrutura o progressiva e sustent vel do seu centro urbano Com isto a selec o recaiu sobre os edif cios identificados como Q09_12 Q09_20 e Q04_13 mantendo a nomenclatura dos mapas cedidos pela CMA conforme se esquematiza na Figura 43 Na sequ ncia das visitas efectuadas aos edif cios seleccionados verificaram se n veis de degrada o estrutural e n o estrutural diferenciados de acordo com o tipo de sistemas construtivos existentes e com o estado de abandono dos edif cios 89 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios guedaNPortugalf SA AR i z O Aguedar LE es Ae ICTS TON UD roms WOE Haha Che Minde Figura 43 Localiz
35. bioclim ticas design passivo e a integra o de tecnologias de energias renov veis Estes novos conceitos permitem caminhar no sentido dos edif cios auto suficientes que t m intr nsecas preocupa es de preserva o dos recursos naturais da diminui o do consumo dos combust veis f sseis da menor liberta o de gases com efeito de estufa e da diminui o da factura energ tica associada ao patrim nio edificado Sabendo que o Homem passa grande parte do seu tempo no interior dos edif cios as quest es referidas n o poder o ser concebidas descurando as condi es de conforto para os ocupantes temperatura e qualidade do ar ilumina o natural No sentido de estudar a viabilidade de solu es de parede exterior em edif cios na tem tica da reabilita o sustent vel recorreu se metodologia MARS SC como ferramenta de an lise da sustentabilidade ambiental e econ mica assim como de par metros funcionais exigidos a essas solu es keywords abstract rehabilitation construction solutions sustainability The present thesis introduces the sustainability on construction industry with aim on technical specifications of materials and construction solutions under the environmental concerns worldwide and based on the rehabilitation needs of buildings Seeking to combine ecomaterials on rehabilitation techniques with bioclimatic design strategies and with the integration of renewable energy technologies on b
36. cios que introduziu um conjunto de medidas ao nivel dos Estados Membros de import ncia fundamental para os Edif cios nomeadamente um conjunto de requisitos m nimos de qualidade que se traduziu em todos os EM e em particular em Portugal em novos regulamentos energ ticos 16 do ingl s Energy Performance Building Directive EPBD ZA F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios para edif cios que imp em exig ncias no sentido de melhorar o seu conforto t rmico e de qualidade do ar interior Em suma esta Directiva imp e aos EM da EU a Emiss o de Certificados Energ ticos para edif cios assentando em quatro pilares 36 34 38 M todo de c lculo comum do desempenho energ tico integrado dos edif cios Defini o de padr es m nimos de desempenho energ tico em edif cios novos e existentes que sejam objecto de renova es profundas Certifica o energ tica de edif cios novos e existentes v Inspec o regular de equipamentos de aquecimento e arrefecimento A Directiva n 2002 91 CE foi transposta em 2006 para a ordem jur dica nacional atrav s de um pacote legislativo composto por tr s Decretos Lei O Decreto lei n 78 2006 de 4 de Abril que aprova o Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE e transp e parcialmente para a ordem jur dica nacional a Directiva n 2002 91 CE do Parlamento Europeu de 16 de Deze
37. complementares de fachadas As fachadas dos edif cios foram idealizadas pelo Homem no sentido da sua protec o e seguran a pessoal ou relativamente s intemp ries Da conjuga o com aberturas para o exterior atrav s das janelas e portas para al m da acessibilidade que lhes est associada garantiram se as fun es b sicas de ilumina o natural de vistas e de ventila o dos espa os Apesar da import ncia da primeira vers o do RCCTE de 199029 alterando significativamente quest es da qualidade t rmica das constru es e da necessidade de redu o dos consumos energ ticos resultaram fachadas mais estanques com reduzidas garantias de ventila o natural e da qualidade do ar interior 85 A preocupa o em aliar o uso racional de energia e o conforto ambiental dos ocupantes num edif cio tornou se mais evidente com a entrada em vigor do novo RCCTE j que imp e requisitos m nimos e de refer ncia para a qualidade t rmica da envolvente vd 3 2 e 4 4 e exige um n mero m nimo de renova es de ar garantindo a higiene e conforto Com isto as fachadas passaram a ser vistas como um meio de trocas t rmicas entre o interior e o exterior do edif cio Figura 39 com potencial impacto no conforto dos ocupantes e para a efici ncia energ tica do mesmo 85 Com o surgimento da estrutura porticada em bet o armado nos anos 50 o preenchimento dos v os da estrutura passou a ser constitu do por materiais mais leves
38. conjuga tamb m a funcionalidade de revestimento e pano interior em blocos de bet o celular autoclavado espessados em 20cm vd 4 3 2 4 e revestidos no paramento interior por placas de gesso laminado A caixa de ar com 4cm de espessura totalmente preenchida por isolante t rmico ac stico de argila expandida vd 4 2 4 2 Encontra se na Tabela B 4 do ANEXO B a rela o dos par metros equacionados na MARS SC relativamente solu o A3 A3 PE as gt t PRA AI ADAIA TS de we Le CPC TEST is pa A A A DOSS L AE A A LE A Y 12188 888 i AA rel ud EA P 100 Y p AA AA e L vo 1 tijolo cer mico maci o 7cm UJ O TER TOR 3 Cpa d we e CY y o AS Ss 4 rr DO a O a O a Pl Si poe n J q A o 2 argila expandida 8 16mm 4cm AT re gt met y E eey SA y q ve ee hak Pa dh 3 bloco de betao celular autoclavado 20cm a a e oe Haba 4 placa de gesso laminado 1cm tet 4 I BS Figura 47 Solu o de parede dupla adoptada considerando aspectos de sustentabilidade ambiental A3 94 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda 5 3 1 2 Solu es de Parede Simples com Isolamento pelo Exterior ETICS A solu o tida como refer ncia da constru o de paredes simples com isolamento pelo exterior Figura 48 assenta no bet o armado como estrutura de suporte com 20c
39. consequente transposi o para o Direito interno dos Estados Membros ajudaram na promo o da Estrat gia Nacional para as Compras P blicas Ecol gicas 2008 20101 Da implementa o desta estrat gia releva se a publica o do C digo dos Contratos P blicos CCP publicado atrav s do Decreto lei n 18 2008 de 29 de Janeiro 1 5 1 2 Objecto e objectivos do estudo Da degrada o que se regista nos centros urbanos do nosso pais principalmente a n vel do patrim nio edificado urge uma interven o que satisfa a as condicionantes actuais abrangendo a sociedade evitando o xodo e respeitando a sustentabilidade na utiliza o de materiais e t cnicas construtivas Com base numa rea j delimitada pela C mara Municipal de Agueda CMA pretende se potenciar o conhecimento e a investiga o no mbito da constru o sustent vel desenvolvendo um conjunto de especifica es inovadoras Na cria o deste documento tem se em vista a sua potencial aplica o na reabilita o de im veis do centro urbano O objectivo deste trabalho elaborar um conjunto de especifica es sustent veis que suportem cadernos de encargos sustent veis de apoio reabilita o do edificado e a constru o de edif cios novos Na sua elabora o tem se como objectivo espec fico apresentar solu es construtivas que incorporem materiais sustent veis 1 Aprovada na Resolu o de Conselho de Ministros n 65 2007 de 7 de Maio 2
40. distingue o papel do ambiente constru do na contribui o para uma vis o global de sustentabilidade 1 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 2 1 1 HIST RIA E CRONOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL Apesar de ainda no Mundo Cl ssico ter nascido o ideal de construir em harmonia com a Natureza e mais recentemente 1897 Ruskin afirma que os edif cios devem ser complacentes com o ambiente que os rodeia utilizando materiais locais as preocupa es ambientais remontam segunda metade do s c XX Nas d cadas de 50 e 60 com a introdu o dos Clean Air Acts 1956 amp 1968 com o fasc nio dos ambientalistas da poca pelos hippies e das suas publica es em massa pelas causas ambientais 7 Contudo s a partir da d cada de 70 tais preocupa es ocorreram ao nivel governamental com o ent o Relat rio de Crescimento do ingl s Growth Report e a Confer ncia de Estocolmo datados de 1972 contempor neos da funda o do Greenpeace 1971 e do alarmismo p blico mundial relativamente aos problemas ambientais 7 A primeira Confer ncia das Na es Unidas para o Meio Ambiente Humano vulgarmente designada de Confer ncia de Estocolmo foi o ponto de partida para os esfor os internacionais que se desenvolveram na procura dos ideiais ambientais sustent veis da ind stria que se seguiram at aos dias de hoje resultantes das crescentes preocupa es pelas quest es am
41. engenheiros projectistas ou m o de obra qualificada no fabrico e manuseio dos materiais Muito do que foi feito pelas culturas ancestrais surgiu da observa o teste e pr tica e s o ainda hoje reconhecidas pelo uso eficiente dos materiais pela beleza e longevidade das solu es Podemos encontrar centenas de solu es construtivas ao mesmo tempo sustent veis e inovadoras desde a arquitectura vernacular das civiliza es orientais usufruindo com excel ncia do barro palha bamboo e papel at s constru es tradicionais maias com telhados de colmo e finas paredes de calc rio Figura 3 que se mostraram confort veis e resistentes a grandes intemp ries 22 Dos limitados conhecimentos de engenharia e propriedades dos materiais Tabela 3 resultaram constru es tradicionais imperfeitas pelo que comum por exemplo o desconforto de constru es 15 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios em terra e mau desempenho das mesmas aos efeitos s smicos Desta forma muitos materiais tradicionais foram abandonados por substitui o de materiais modernos que foram surgindo 22 Figura 3 Exemplo de constru o ancestral da civiliza o Maia 23 Tomando uma atitude interventiva as estruturas tradicionais de pedra e ou terra que se revelem fracas na resist ncia das ac es s smicas poderiam facilmente ser refor adas com adi o de malha de arame ou placas de gesso reab
42. es boletin n14 afcel html gt Acedido em 16 Agosto 2010 GON ALVES H GRA A J Conceitos Bioclim ticos para os Edif cios em Portugal Lisboa Direc o Geral de Geologia e Energia IP 3E 2004 Online http www adene pt NR rdonlyres 00000090 krpwqvoncsjpenbxgwlzydvgcsskwwqh Co nceitosBioclim C3 A1ticos pdf gt Acedido em 16 Agosto 2010 ISBN 972 8268 34 3 109 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 110 GreenSpec Green building design products specification and construction Online lt http www greenspec co uk gt Acedido em 16 Julho 2010 SIM ES T ESTANQUEIRO A Projecto T Urban micro turbinas e licas de alta efici ncia e baixo custo para ambientes urbanos e constru dos Minist rio da Economia e Inova o Laborat rio Nacional de Energia e Geologia 2008 Online lt www lneg pt gt Acedido em 21 Outubro 2010 ALMEIDA A PATR O C FONSECA P MOURA P Manual de Boas Pr ticas de Efici ncia Energ tica Novembro 2005 Online lt http www bcsdportugal org content index php action articlesDetailFo amp rec 272 gt Acedido em 14 Outubro 2010 GARRIDO J Sistemas Energ ticos para o Sector Edif cios em Portugal Sustentabilidade e Potencial de Inova o Disserta o de Mestrado Lisboa Universidade Nova de Lisboa F
43. es pr ticas decorridas em paralelo com as demais reflex es realizadas numa l gica de conserva o ambiental e desenvolvimento sustent vel 44 A Arquitectura Bioclim tica ou Arquitectura Solar Passiva pode ser definida como uma arquitectura que na sua concep o aborda o clima como uma vari vel importante no processo de projectar Assim mais importante que a denomina o s o os princ pios e conceitos fundamentais que visam compreender quais as vari veis clim ticas existentes no local sol vento gua e como essas vari veis podem interagir com o edif cio de forma positiva e propiciar as condi es de conforto t rmico adequadas a cada espa o 45 Se com a sua ascens o os primeiros projectos estavam associados exclusivamente s poupan as de energia actualmente o conceito evoluiu para a compreens o de um processo activo onde as quest es de poupan a energ tica s o mais um factor a ter em conta A adequa o ambiental dever assim ser tomada como um sistema mais amplo inter agente com o meio ambiente n o s focado na factura energ tica mas abordando tamb m factores est ticos e funcionais 44 Do ambiente constru do projectado e avaliado existem actualmente exemplos suficientes capazes de traduzir a qualidade ambiental de edif cios constru dos com base nos princ pios b sicos de constru o com o clima demonstrando de igual modo a sua viabilidade econ mica Diferentes estudos a
44. espuma r gida de poliuretano PUR projectado com espessuras que variavam entre os 2 e 3cm 81 Apesar da solu o de isolamento t rmico nos paramentos exteriores dos edif cios os elementos estruturais pilares vigas e lajes continuaram a ser apenas cobertos pelo revestimento da superf cie exterior da parede Esta falta de correc o t rmica e de outros factores adversos conduziram ocorr ncia de condensa es superficiais interiores localizadas nesses elementos o que levou mediante a legisla o referida em vigor ao uso de solu es de correc o t rmica simples e duplas realizadas pela aplica o de forras t rmicas elementos cer micos de espessura reduzida com fura o concep o inadequada ou mesmo inexistente destas solu es tornou as origin rias com alguma frequ ncia da ocorr ncia de situa es de patologia mais ou menos graves 81 A partir de 2006 tais solu es deixariam de ser satisfat rias em termos regulamentares continuando contudo a justificar se a adop o de solu es adequadas independentemente da implementa o de outras medidas visando o cumprimento das exig ncias do novo RCCTE que entraria em vigor a 4 de Abril Foi assim incrementado o recurso a solu es de isolamento t rmico pelo exterior das pontes t rmicas planas com base na aplica o de produtos isolantes t rmicos e produtos de condutibilidade t rmica baixa Estas solu es devem ser encaradas com reservas e ser
45. excessivo de energia Sejam minimizadas as situa es patol gicas nos elementos de constru o provocadas pela ocorr ncia de condensa es superficiais ou internas com potencial impacte negativo na durabilidade dos elementos de constru o e na qualidade do ar interior A Directiva 2006 32 CE de 5 de Abril relativa Efici ncia na Utiliza o Final de Energia e Servi os Energ ticos tem por objectivo aumentar a efici ncia do uso final da energia e aplica se aos distribuidores de energia operadores de sistemas de distribui o e empresas de venda de energia bem como aos utilizadores finais Para al m disto esta Directiva incita a promo o dos alvos dos mecanismos dos incentivos e quadros institucionais financeiros e legais necess rios para derrubar as actuais barreiras e imperfei es do mercado que impedem o uso eficiente da energia Pretende igualmente criar as condi es necess rias ao desenvolvimento e promo o de um mercado que forne a aos utilizadores finais servi os de energia e m todos de uso mais eficientes de energia 42 37 Assim nesta Directiva ficou estabelecida a necessidade dos EM publicarem o Plano de Ac o para a Efici ncia Energ tica estabelecendo metas de redu o de pelo menos 1 de poupan a de energia por ano at 2016 Os EM devem assim assegurar a disponibilidade de esquemas de autoria de energia eficazes e de alta qualidade concebidos para identificar medidas de aumento da efici
46. levou a que actualmente estejam repercutidas restri es de gua na Europa e no Mundo o que induz novas ideologias de consumo mais racional mais inteligente e solid rio 56 A composi o da gua da chuva torna a perfeitamente utiliz vel para uso dom stico e industrial contudo cai gratuitamente do c u e sistematicamente conduzida as caleiras e esgotos desperdi ando se 56 Portugal a semelhan a do que acontece com o potencial energ tico vd 3 1 tem relativamente aos restantes pa ses da Europa um satisfat rio n vel de precipita o anual Figura 21 se pensarmos na quest o da recolha da gua k EA Figura 21 Precipita es anuais expresso em mm na Europa 32 H pa ses pioneiros em sistemas de recolha de gua da chuva como a Alemanha O mesmo pa s onde se verifica que a popula o da capital Berlim consome cerca de 400 milh es de metros c bicos de gua 1 5 vezes a quantidade de gua que cai por precipita o naquela regi o Assim not rio que n o basta um reaproveitamento de guas mas tamb m mudan as de mentalidade e de optimiza o dos equipamentos 56 Se pensarmos ao n vel da urbaniza o edif cios f bricas ruas etc ap s cada tempestade grandes quantidades de gua inundariam as esta es de tratamento o que implicaria numa tentativa de optimizar e rentabilizar o aproveitamento de toda a gua num grande investimento nas redes de esgotos e em po os de
47. ncia energ tica que sejam levadas a cabo de forma independente para todos os consumidores finais incluindo clientes particulares comerciais e PME s 43 34 Neste mbito assume igualmente especial relev ncia o Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica PNAEE Portugal Ffici ncia 2015 aprovado pela Resolu o do Conselho de Ministros n 80 2008 de 20 de Maio que contempla um conjunto de medidas com o objectivo de alcan ar at 2015 uma melhoria da efici ncia energ tica equivalente a 10 do consumo final de energia antecipando o prazo e ultrapassando a meta previstos na Directiva n 2006 32 CE 37 43 O PNAEE orientado para a gest o da procura energ tica est em articula o com o Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC aprovado pela Resolu o do Conselho de Ministros 29 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios n 119 2004 de 31 de Julho revisto pela Resolu o do Conselho de Ministros n 104 2006 de 23 de Agosto e com o Plano Nacional de Atribui o de Licen as de Emiss o PNALE aprovado pela Resolu o do Conselho de Ministros n 1 2008 de 4 de Janeiro O PNAEE contempla quatro reas espec ficas de actua o transportes residencial e servi os ind stria e Estado e estabelece tr s reas transversais de actua o comportamentos fiscalidade incentivos e financiamentos Dentro destas reas a rea do Estad
48. ncia instalada em pouco mais de dois anos de aplica o do sistema 53 Foram recentemente introduzidas algumas altera es ao diploma ao abrigo do Decreto Lei n 118 A 2010 de 25 de Outubro criando condi es para produzir mais electricidade em baixa tens o de forma mais simples mais transparente e em condi es mais favor veis 53 S o praticados o regime geral e o regime bonificado O primeiro aplica se generalidade das instala es ao passo que o segundo se aplica apenas s fontes renov veis de energia cujo acesso condicionado exist ncia no local de consumo de colectores solares t rmicos para aquecimento de AQS com um m nimo de 2m de rea de colectores no caso de produtores individuais e da realiza o de auditoria energ tica e respectivas medidas no caso de condom nios Este regime 42 Efici ncia Energ tica e H drica permite que os particulares possam instalar sistemas de produ o de electricidade a partir de fontes de energia renov vel usando a electricidade produzida para seu auto consumo e vendendo o excedente para a Rede El ctrica de Servi o P blico RESP 51 52 34 Podem ser instala es solares fotovoltaicas Figura 18 e licas h dricas caldeiras a biomassa com co gera o ou seja produ o simult nea de calor e electricidade pilhas de combust vel com base em hidrog nio desde que este seja produzido atrav s de fontes renov veis ou combina es das mesmas
49. necessidade real dos consumidores por balan os efectivos e permanentes da ocupa o do edif cio ou da ilumina o natural existente 58 Existem no mercado com o conhecimento da grande maioria dos consumidores l mpadas de baixo consumo que permitem ganhos energ ticos at 80 e que garantem uma vida til at dez vezes superior s l mpadas convencionais Atendendo a que o consumo de energia dos edif cios representa 21 do consumo final total dos quais cerca de 25 relativo a ilumina o e electrodom sticos dever se a continuar a incentivo n o s do aumento da efici ncia das l mpadas e lumin rias como o aproveitamento da ilumina o natural como medida de poupan a energ tica Pelo referido vd 3 3 compreende se que o potencial de redu o de energia el ctrica pela integra o de luz natural no sector da habita o n o seja t o significativo quando comparado com edif cios de servi os comerciais No entanto o aproveitamento da ilumina o natural contribui de forma bastante positiva para o aumento da qualidade do ambiente e globalmente na redu o do consumo de energia el ctrica Apesar de ser ainda diminuta a investiga o no mbito da ilumina o natural em edif cios residenciais o que leva a crer que possam ser reduzidos os benef cios dessa ilumina o j que muitos dos edif cios residenciais se encontram desocupados durante o dia exposi o solar o maior argumento para os edif cios r
50. no processo de execu o de uma constru o no sentido de reduzir custos energ ticos e ambientais 58 Seria assim recomend vel estandardizar e industrializar elementos e processos construtivos na procura de uma melhoria da qualidade dos produtos optimiza o dos custos de execu o e possibilitar a reutiliza o dos materiais aplicados no final da vida til da habita o 58 Os custos ambientais ser o ainda menores se forem contemplados elementos construtivos de f cil manuseio e transporte e cuja manuten o n o exija opera es de grande envergadura seja pela sua qualidade durabilidade impl cita ou seja pela sua acessibilidade permitindo revis es peri dicas de controlo de qualidade prevenindo deteriora es consider veis e repara es dispendiosas 58 Consequentemente poss vel reduzir os RCD determinantes em qualquer fase da obra com a obriga o adicional de gest o adequada dos res duos gerados A flexibilidade no uso dos espa os de forma a poderem albergar diferentes ocupa es ao longo da vida til dever ser contemplada atrav s das t cnicas e sistemas construtivos utilizados sem que se coloque em causa a estabilidade estrutural original aquando dessas modifica es Quando principalmente na constru o nova s o tidas em considera o estas quest es no projecto de um edif cio est a contribuir se para a racionaliza o optimiza o do edif cio em simult neo com a mini
51. o pessoal mas que n o seria poss vel sem colabora o directa ou indirecta de v rias pessoas a quem o dedico com um profundo agradecimento Aos professores Victor Ferreira e Fernanda Rodrigues principais mentores e orientadores deste trabalho pelos conhecimentos partilhados disponibilidade e incentivo ao restante corpo docente e n o docente do Departamento de Engenharia Civil pelo acolhimento e boas condi es de trabalho Aos amigos e colegas que tornaram o percurso acad mico uma partilha de saberes e de experi ncias inesquec veis A Karina pelo amor e carinho pela paci ncia e apoio incondicional D Rosa e ao Sr Pereira pelo acolhimento e generosidade Sofia e Leonor por me fazerem acreditar num futuro risonho Aos meus pais e minha madrinha por tudo palavras chave resumo reabilita o solu es construtivas sustentabilidade O presente trabalho insere se no mbito da sustentabilidade no sector da constru o com foco em especifica es t cnicas de materiais e solu es construtivas ao abrigo das preocupa es ambientais com que o Mundo se debate e tendo por base as necessidades de reabilita o do patrim nio constru do Com o objectivo de alcan ar edif cios de emiss o zero cimentado pelos cada vez mais exigentes requisitos regulamentares resultado dos compromissos nacionais e internacionais pretende se conjugar t cnicas de reabilita o com os eco materiais as estrat gias
52. o da produ o com o consumo Neste contexto as tecnologias de energias renov veis assumem um papel preponderante Apesar de existirem diversas defini es rede inteligente poder ser definida como uma rede de transmiss o e distribui o de electricidade que usa um sentido bidireccional comunica es de banda larga sensores e computa o no sentido de melhorar a efici ncia fiabilidade e a seguran a do abastecimento Figura 17 49 Sistema de Transmiss o Mercado Energ tico Sistema de Distribui o i Agente de Comunicacao A N P y Consumidores CHPs iy do di q e Parques E licos Ind stria e Com rcio Figura 17 Esquematiza o de uma SmartGrid 49 Os processos de produ o de energia el ctrica a partir de combust veis f sseis criam uma grande quantidade de energia t rmica residual Em m dia cerca de 2 3 da energia contida no combust vel libertada sob a forma de energia t rmica Se o processo de gera o se realizar no local de consumo ou pr ximo deste a energia t rmica que normalmente desperdi ada pode ser aproveitada para produ o de vapor aquecimento de gua ou de ar ou para satisfa o de outras necessidades de indole t rmica A cogera o uma tecnologia que aumenta significativamente a efici ncia de convers o dos recursos energ ticos ao mesmo tempo que reduz as emiss es globais e os custos de opera o em mais de 40 48 N De forma complementar
53. o de corti a efectuada na Uni o Europeia acima dos 80 com maior destaque para os cerca de 50 do volume de produ o em Portugal Trata se de um material cujas aplica es s o conhecidas desde a Antiguidade algumas delas desde logo relacionadas com a constru o mas sobretudo como artefacto flutuante e como vedante cujo mercado a partir do in cio do s culo XX teve uma enorme expans o nomeadamente face ao desenvolvimento de aglomerados diversos base de corti a 73 Proveniente do c rtex exterior do sobreiro Quercus Suber cuja extrac o feita a partir dos seus 20 at aos 150 anos com intervalos de 8 anos sempre na poca de Ver o constitui um recurso renov vel Desta forma poss vel extrair se uma m dia de 8 a 10kg de corti a por sobreiro Na sua transforma o incluem se os processos de tritura o formando gr nulos e posterior prensagem e cozedura que estimulam a resina natural e o tecido do c rtex 69 Macroscopicamente um material leve que se caracteriza pela sua elasticidade pode aguentar fortes compress es verticais sem que se expanda horizontal ou lateralmente e impermeabilidade a gases e l quidos Al m de quimicamente inerte um excelente isolante t rmico baixa condutividade t rmica el ctrico e tamb m conhecido por ser um material absorvedor ac stico e de vibra es sendo tamb m in cuo e praticamente imputresc vel Estas caracter sticas sintetizadas na Tabe
54. o leve em geral quanto menor a massa de um edif cio menor a energia incorporada 3 importante reter contudo e de acordo com a durabilidade de cada material que a selec o de um material com maior quantidade de energia incorporada poder ser contudo mais vantajosa assim que o seu ciclo de vida seja mais alargado um maior custo ambiental em termos energ ticos ser amortizado num maior n mero de anos de utiliza o e rendimento Tamb m nesta ptica importa perceber o comportamento passivo dos edif cios j que a selec o de um material com baixa energia incorporada mas com mau comportamento t rmico poderia comprometer a sustentabilidade do projecto ao exigir maiores consumos energ ticos para aquecimento e arrefecimento do edif cio 3 12 Estado da Arte Enquadramento Geral Como referido o C02 tido como um dos gases com maior responsabilidade nas altera es clim ticas A sua produ o liberta o est associada deflagra o de combust veis f sseis correntes em alguns processos a que se submetem os materiais de constru o Assim o impacto ecol gico incorporado nos materiais geral e somente associado s emiss es de di xido de carbono apesar de nesse impacto estarem impl citos outros factores como a contamina o dos cursos de gua delapida o dos recursos naturais e os custos energ ticos no seu transporte A quantifica o dessas emiss es medidas em gramas equivalentes de CO
55. ol eee 3 II Estado da Arte Enquadramento Geral ssnssnssnnnnnunnunnunnnnnnnnnnunnunnunnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnn 5 2 1 Desenvolvimento SuStentavel sorar tnd cinerea aan 5 2 1 1 Historia e Cronologia do Desenvolvimento Sustent vel serenas 6 2 1 2 Desenvolvimento Sustent vel em POrtugal cccsessesecessessesseseessessesseeseeseenseseeneeaseneaeaes 8 2 2 Reabilita o do Pdiicado Urban Onsiris a AO ee Aaa 9 23 Materiaise Fechnologias CONStRUCIVAS sieer E eae aetil eaerl eee 11 2 3 1 Energia e Impacto Ecol gico Incorporado no Material 12 2 2 Potencial de Reutiliza o e Reciclagem santana carta spa asa a 13 2 3 3 Toxicidade dos Materiais e a Qualidade do ar interior ccscssesessssssseseseeressessssessatenensees 14 2 3 4 Evolicad das Solucoes ConstruLivAS sussa ne ie a 15 2 3 5 Sistemas de Certifica o Ambiental do Edificado Sustent vel 17 2 3 5 1 Metodologia de Avalia o Relativa da Sustentabilidade MARS SC 20 2 4 Concep o e Concurso de Projectos VETACS vrsssssssssssssssssssssssvssessvsnssnssnssnssnssssvssssnssnssassnssnssssvssssssssssass 21 II Efici ncia Energ tica e H drica sscssssssssssssssssnsssssssserssssssssessesessesnsseessessesossssssenennessesseseesessoesseass 25 do INEO RUCA O aqui asma ir aa ai Pia des a PR nn E eo a Decos era E tree 25 Siz Enquadramento Legal aa Rana 27 33 Conceitos Bioclim ticos e de
56. os consumos de energia produzir tanta quanto necess ria ao seu funcionamento utiliza o 30 Dados da Direc o Geral de Energia e Geologia DGEG datados de 2005 revelam que a energia importada no nosso pa s ronda os 87 dos quais cerca de 59 energia derivada do petr leo Contudo e tendo em conta a localiza o geogr fica de Portugal existe um potencial energ tico end geno a explorar isto a energia que o nosso territ rio recebe diariamente proveniente do sol Figura 6 do vento Figura 7 das ondas do mar e da biomassa 31 2 Figura 6 Radia o solar incidente no continente Europeu expressa em kKWh m2 ano 32 29 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 12 6 16 2 Figura 7 Incid ncia do vento na Europa expresso em km h 32 Na constru o de um edif cio deve ter se a preocupa o de o tornar energeticamente eficiente seja pelo simples recurso e aplica o da legisla o actual pela contribui o de conceitos bioclim ticos ou pela integra o de tecnologias de energias renov veis quando integrados de forma isolado ou conjugados garantem se ganhos n o s econ micos como ambientais Em termos de utiliza es finais e de uma forma grosseira os consumos de energia nos edif cios residenciais distribuem se aproximadamente da seguinte forma Figura 8 cozinhas e guas quentes sanit rias AQS 50 ilumina o e equipamentos ele
57. os energ ticos aproximadamente nulos como sendo a energia solar fotovoltaica a energia solar t rmica e a energia e lica Y componente activa complementar tecnologias como sendo a energia geot rmica e a energia de biomassa que contribuem para o objectivo final de menor consumo de energia global dos edif cios sendo garantidas a partir de formas de calor e electricidade renov veis ou recuperadas 33 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 3 4 1 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 7 Um painel fotovoltaico um dispositivo capaz de converter a energia solar directamente em electricidade A unidade b sica de um m dulo fotovoltaico a c lula fotovoltaica A vers o mais utilizada formada por uma placa de material semicondutor em sil co monocristalino cujo tamanho pode ir de 10 a 15 cent metros 34 46 Os diferentes tipos de unidades que formam os distintos pain is fotovoltaicos est o caracterizados na Figura 9 d Figura 9 Diferentes tipos de c lulas fotovoltaicas a monocristalino b policristalino c pel cula espessa d pel cula fina 46 O desempenho energ tico dos pain is fotovoltaicos varia consoante a luz solar dispon vel e a inclina o dos m dulos Figura 10 sendo a efici ncia de convers o da ordem dos 15 O nosso pa s devido s suas caracter sticas clim ticas possui excelentes condi es para a convers o fotovoltaica com ndices de
58. prima at ao final do seu per odo de utiliza o conhecido como ciclo do ber o ao t mulo do ingl s Cradle to Grave 17 Estima se que cerca de 80 do valor de energia incorporada corresponde energia prim ria incorporada do ingl s Primary Energy Consumption PEC que inclui toda a energia consumida durante a produ o dos materiais incluindo os consumos de energia relativos extrac o das mat rias primas o seu transporte processamento e transforma o Tem se tornado uma pr tica comum esta forma de especificar a energia incorporada dos materiais tamb m designado por ciclo do berco a porta do ingl s Cradle to Gate Os restantes 20 estimados corresponder o energia consumida at que o material esteja pronto a ser usado mantido e ou at a sua demoli o inclui o transporte dos materiais para o estaleiro a fase de constru o e eventuais fases de manuten o reabilita o ou mesmo demoli o que designam o ciclo do ber o obra do ingl s Cradle to Site 3 17 Tendo em conta esta quest o dos consumos energ ticos associados aos materiais de constru o e para uma selec o adequada dos materiais com vista sustentabilidade ambiental releva se a prefer ncia por produtos locais que propiciem menores custos e energia incorporada devido ao transporte a utiliza o de materiais de grande durabilidade e a utiliza o de materiais sistemas construtivos de massa baixa valorizando a constru
59. produ o entre 1 e 1 7 kWh por ano por cada Watt pico Wp instalado 34 46 N WE West South East 90 75 60 45 30 15 0 15 30 45 60 75 90 Tt f 1 T ne e o 7 inciination Figura 10 Optimiza o do rendimento de um painel fotovoltaico mediante a sua orienta o e inclina o 46 Apesar do elevado custo de investimento entre os equipamentos de energia renov vel dos que maior durabilidade apresenta para al m da maior facilidade de integra o instala o controlo e manuten o em edif cios designados por BIPV do ingl s Building Integrated Photovoltaic 35 34 Efici ncia Energ tica e H drica Como prova da divulga o e desenvolvimento desta tecnologia foram j estudados e contemplados a integra o de pain is fotovoltaicos em fachadas nomeadamente no projecto Solar XXI desenvolvido pelo Laborat rio Nacional de Energia e Geologia LNEG e coordenado pelo Eng H lder Gon alves Entre a integra o de demais tecnologias renov veis e g energia solar t rmica e de sistemas passivos de climatiza o neste projecto est contemplado um sistema fotovoltaico integrado na fachada a sul do edif cio Figura 11 para aproveitamento el ctrico 100m e 12kWp substituindo os elementos construtivos de revestimento b Figura 11 Fachada sul do edif cio concebido no mbito do projecto Solar XXI a e pormenorizacao do painel fotovoltaico integra
60. produtos e processos do resultado da actividade da ind stria da constru o passa pela tecnologia de pesquisa e desenvolvimento de materiais inovadores recicl veis e pela incorpora o de res duos de outras ind strias em materiais de constru o 6 Cresce a necessidade duma mudan a das t cnicas de constru o para que sejam satisfeitos os requisitos duma constru o sustent vel Na resolu o da complexidade do problema exige se uma evolu o sistem tica que tenha em conta as restri es regulamentares o atraso na inova o e na m o de obra qualificada e na pr pria integra o dos sistemas construtivos 14 As actuais apostas em edif cios eco eficientes conjugam as melhores solu es dos m todos de constru o convencionais com a emergente abordagem eficiente atrav s de t cnicas de constru o sustent vel que salvaguardam uma resposta eficaz quanto quest o do impacto ambiental e do consumo de recursos Para tal tem em conta o ciclo de vida do edif cio e das suas componentes invocando tamb m os recursos renov veis para sistemas de energia reutiliza o e reciclagem de gua e materiais assim como sistemas passivos de aquecimento arrefecimento e ventila o 1 Os processos de reutiliza o e reciclagem dos materiais existentes ao inv s da aplica o de novos conduzem a uma efectiva conserva o dos recursos naturais na redu o da energia incorporada assim como acarreta benef cios econ mico
61. reten o Assim percept vel que as cisternas particulares associadas exclusivamente aos edif cios sejam eles unifamiliares ou multifamiliares minimizariam este 47 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios problema e optimizariam o consumo particular j que a generalidade das actividades di rias caseiras n o necessitam de gua pot vel de qualidade e g descargas da sanita onde s o gastos cerca de 40 litros de gua diariamente 56 Uma recolha eficaz de guas pluviais deve respeitar algumas regras b sicas tais como privilegiar a simplicidade e menorizar os custos de manuten o evitando sobretudo as sujidades a luz e o calor excessivo Com isto al m de uma selec o cuidadosa dos diferentes elementos construtivos necess rio um bom planeamento de implementa o dos sistemas j que coberturas com tela asf ltica e de fibrocimento tingem e arrastam subst ncias t xicas e g fibras de amianto 56 Com isto e no sentido de caminhar tamb m para a auto sufici ncia h drica do ambiente constru do necess rio a optimiza o dos sistemas de aproveitamento de gua minimizando os consumos da gua da rede p blica e consequentemente optimizando a utiliza o de gua pot vel para consumo e das guas residuais Existem dois tipos de guas residuais gerados numa habita o as guas negras que resultam da gua que foi misturada com dejectos da
62. s Product Category Rules PCR de que resulta uma harmonia entre a informa o obtida e a metodologia de ACV utilizada que facilita a compara o de resultados entre produtos com aplica es semelhantes 61 As EPD podem ser referentes a materiais componentes ou at das solu es construtivas de um edif cio atrav s das EPD individuais dos materiais de constru o que a comp e desta forma tornar se poss vel a avalia o ambiental de um edif cio atrav s do conjunto de EPD dos elementos que o constituem 61 Relativamente s declara es do tipo I descritas t m como principal diferen a o facto de a qualquer produto se poder atribuir uma EPD j o r tulo ecol gico atribu do apenas a produtos que satisfa am requisitos m nimos predefinidos 61 4 2 1 4 Gest o Sustent vel Florestal O mercado internacional do com rcio das madeiras tem vindo a valorizar pr ticas de gest o florestal respons vel em detrimento das pr ticas n o sustent veis j que actualmente por parte dos consumidores exigida uma garantia de que o produto que est o a adquirir no mercado foi produzido de acordo com pr ticas de gest o sustent vel Os princ pios da Gest o Florestal Respons vel devem ser cumpridos utilizando crit rios objectivos e mensur veis atrav s de Normas desenvolvidas de acordo com a realidade nacional adaptadas s condi es locais acess veis e com rela o custo benef cio eficiente para todos o
63. s de uma maior utiliza o das energias renov veis mas tamb m pelo aproveitamento dos excessos de calor provenientes da gera o de electricidade ou combust vel renov vel e pela diminui o das perdas na transmiss o de energia el ctrica e sistema de distribui o No sentido de potencializar o sistema de electricidade em Portugal e no Mundo as unidades devem ser instaladas responsabilidade dos consumidores tal exigir uma nova abordagem altamente descentralizada nas estrat gias pol ticas sobre a efici ncia energ tica Al m disso dever ser desenvolvida uma nova compreens o da interac o entre a tecnologia da micro gera o e uma infinidade de potenciais utilizadores finais p blico em geral 50 Em Portugal a aprova o do Decreto Lei n 363 2007 publicado a 2 de Novembro que institui o regime das Renov veis na Hora facilita o acesso dos consumidores tecnologia supracitada Assim sob as regras definidas no diploma um consumidor dom stico de electricidade poder tornar se ele pr prio produtor de electricidade 51 52 34 No cumprimento dos objectivos tra ados pela ENE2020 vd 3 2 revelara se importante o incentivo produ o descentralizada de electricidade em baixa tens o por particulares assim o programa de microprodu o iniciado em 2007 traduziu um sucesso significativo foram instaladas mais de 5400 unidades de microprodu o correspondentes a cerca de 19MW Mega Watts de pot
64. servir de base aos decisores intervenientes nas fases preliminares constru o com vista selec o de solu es ambientalmente mais favor veis 3 A aplica o da metodologia assenta na an lise do desempenho das solu es ao n vel de tr s indicadores ambiental funcional e econ mico desenvolvendo se em distintas etapas Figura A 1 do ANEXO A a defini o dos par metros Tabela 6 e a sua quantifica o normaliza o dos par metros agrega o dos par metros e determina o da nota sustent vel da solu o com apresenta o do perfil sustent vel 3 12 Doutorado em Engenharia Civil na FEUP docente na Universidade do Minho titulado Especialista em Engenharia Ac stica pela Ordem dos Engenheiros 13 Mestrado em Engenharia Civil na Universidade do Minho onde exerce doc ncia 20 Estado da Arte Enquadramento Geral Tabela 6 Descri o dos par metros e indicadores considerados na MARS SC Par metros Ambiental Funcional Econ mico avalia o dos efeitos avalia o da potenciais das tecnologias sustentabilidade ao n vel das construtivas sobre o meio exig ncias fundacionais de ambiente apoiada em bases cada elemento construtivo de dados da ACV dos parede interior ou exterior materiais pavimento cobertura etc potencial de aquecimento isolamento sonoro a sons de global PAG condu o a rea energia prim ria isolamento sonoro a sons de incorporada PEC percuss o an lise do CCV de
65. teve recentemente um grande incentivo por parte da CE ao sugerir que na revis o da Directiva do Desempenho Energ tico dos Edif cios vd 3 2 os novos edif cios a construir em 2018 both carbon dioxide emissions and primary energy consumption are low or equal to zero Tamb m ao n vel de outros aspectos da constru o como 43 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios por exemplo a Constru o Sustent vel verifica se por parte dos agentes do mercado significativos avan os e medidas 36 30 Segundo o acordo pol tico informal entre negociadores do Parlamento Europeu e do Conselho concretizado no final de Novembro 2009 todos os edif cios novos dever o cumprir em 2020 elevados padr es de efici ncia energ tica assegurando que uma fatia significativa da produ o de energia feita atrav s de fontes renov veis designadamente a n vel local n o tendo sido definidos objectivos concretos para os edif cios existentes 34 31 30 A revis o da directiva que foi um dos grandes objectivos da presid ncia sueca da Uni o Europeia acabou contudo por recuar em algumas das propostas anteriormente avan adas pela Comiss o O conceito de edif cio zero energia acabou por dar lugar express o quase zero energia cuja defini o legal foi deixada em aberto ficando a cargo de cada EM concretizar os seus pr prios standards a n vel local 34 31 30 O c
66. um edif cio pela quantifica o dos diversos custos associados nas diferentes fases da constru o Defini o conte do reciclado isolamento t rmico custo de constru o potencial de reciclagem durabilidade custo de manuten o potencial de reutiliza o comportamento ao fogo custo de reabilita o Indicadores quantidade de recursos estabilidade flexibilidade e custo de desmantelamento naturais utilizados impermeabilidade demoli o quantidade de gua custo de tratamento para comportamento s smico 5 l incorporada devolu o ambiental toxicidade e acidifica o inova o e desenho valor residual 2 4 Concep o e Concurso de Projectos Verdes As boas pr ticas contratuais s o de crucial import ncia na redu o do custo global dos projectos na melhoria da efici ncia econ mica da ind stria da constru o e para assegurar que a concep o do projecto cumpre os requisitos para os quais foi concebido assegurando a qualidade da constru o durante a vida til 26 As pr ticas de constru o sustent veis realizadas at aos nossos dias t m sido desenvolvidas de forma volunt ria mas pelo referido nos cap tulos anteriores e pela legisla o vigente a n vel mundial europeu e nacional as mesmas tornar se o relevantes e reflectir se o cada vez mais na celebra o de contratos e na concep o de projectos 1 27 A concep o de edif cios auto suficientes est a transformar a naturez
67. uma an lise a diversos elementos construtivos como tal adequar se iam an lises relativas de solu es de pavimentos e de coberturas com a adop o dos materiais referidos ou outros que melhor se adequem a finalidade desses elementos construtivos mas que mantenham a aposta na sustentabilidade ambiental funcional e econ mica das solu es A r pida e constante evolu o da pesquisa e desenvolvimento de novos materiais sejam residuais da constru o ou de outras ind strias ou da simples introdu o recente neste sector actualmente com mais e maiores preocupa es de ordem ambiental permitem a formula o das mais variadas solu es construtivas Exemplo desta evolu o s o os recentes desenvolvimentos tecnol gicos da era nano com potencialidades de lideran a nas quest es ambientais e de desenvolvimento 104 Considera es Finais e Perspectivas Futuras sustent vel A nanotecnologia tem ganho espa o em diversas sub reas do sector da constru o e em diferentes categorias de materiais como sendo cimentos e argamassas revestimentos e tintas materiais para isolamento t rmico e energias renov veis solares fotovoltaicas Com tudo isto e focando a aposta da CMA na perspectiva de um centro urbano do futuro a elabora o de cadernos de encargos tipo da reabilita o dos edif cios referidos tornaria mais palp veis estudos como o apresentado nesta disserta o Esses cadernos de encargo fruto de estudos m
68. v reduzir a abras o da superf cie Em Portugal as t cnicas de constru o que aproveitam como material principal a terra s o vulgarmente conhecidas por taipa e adobe A primeira tem na sua designa o o m todo usado pelo recurso a taipais para a moldagem da terra J o adobe caracterizado por tijolos crus simplesmente secos ao sol e ar cuja aplica o em obra se faz de forma id ntica da alvenaria de tijolo convencional 59 4 3 2 2 Tijolo Estrutural de Fura o Vertical Os tijolos tradicionais de fura o horizontal foram desenvolvidos a par do aparecimento das estruturas de bet o armado em Portugal nas d cadas de 40 e 50 medida que ca am em desuso estruturas de alvenaria resistente constru das com pedra ou tijolo maci o A evolu o recente das t cnicas de constru o o conhecimento mais profundo dos materiais a preocupa o do conforto e higiene da habita o e um mercado cada vez mais esclarecido e concorrencial trouxeram uma nova perspectiva sobre a utiliza o das alvenarias em cer mica Era at ent o considerado unicamente 65 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios como material de enchimento com exig ncias limitadas e sem causar problemas de maior s constru es 77 Hoje exige se destes materiais a possibilidade de se comportarem como elementos resistentes da estrutura da constru o para al m de um comportamento adequado quanto
69. 2 6 24 O S e eee ata a Lr we se isolamentos a sons a reos Dar 49 Rsi Rj Rse 1 93 U 0 52 m m c RR o e Ta F Tabela B 4 C lculos parciais relativos solu o de Parede A3 120 ANEXO B C lculos Auxiliares da MARS SC o san n OST asythy lt isy e zq S0a 19e SUOS E SOJUSUIE OSI ap IPUI 400 A zio y are 3 700 008 0 3 PEL PTO FOTO 60T a 0091 3 S 0 0 haem ania OST 000 OL OST 6946 0988 80T 8T 0900 Sd couros 9956 ONO 0007 zee vzo ozet Izz ovozs ooz ozo _ opemme opaq amodns zU 3 M Do q Jo W M w 2 0964 64 70304 w IN Oy w by w by ow osn MH Y vd Vdd esseul eInssodso Tabela B 5 C lculos parciais relativos solu o de Parede Bref 121 Iculos parciais relativos solu o de Parede B1 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Tabela B 6 Ca MI kg MJ m kgCO2 kg__kgCO 2 m W m C_m C suporte tijolo t rmico arg de assentamento estuque de gesso isolamento vidro celular I revest reboco armado ndice de isolamentos a sons a reos 0 22 0 14 0 12 0 00 0 14 45 41 2 29 1 42 0 00 4 48 Rsi Rj Rse 122 ANEXO B C lculos Auxiliares da MARS SC csT asy hyX
70. 2010 MARTINS A Influ ncia de materiais de revestimento Disserta o de Mestrado Porto Faculdade de Ci ncias da Universidade do Porto 2003 Online lt http repositorio aberto up pt handle 10216 9583 gt Acedido em 30 Agosto 2010 KENNEDY J Building Without Borders Sustainable Construction for the Global Village Canada New Society Publishers 2004 ISBN 0865714819 Constru o Maia Online lt http farm4 static flickr com 3075 3196338537 ec6ab32120 jpg gt Acedido em 9 Fevereiro 2010 LUCAS S Crit rios Ambientais na Utiliza o de Materiais de Constru o Disserta o de Mestrado Aveiro Departamento de Engenharia Cer mica e do Vidro Universidade de Aveiro 2008 Online lt http biblioteca sinbad ua pt Teses 2008000999 gt LiderA Sistema de Avalia o da Sustentabilidade Online lt http www lidera info resources LiderA V2 00b pdf gt Acedido em 3 Fevereiro 2010 DAVIES M JORDAN W HODGE M PEARSON I FLINT C WOOLAS P VADERA S Strategy for Sustainable Construction Londres HM Government amp Strategic Forum for Construction 2008 Online lt http www berr gov uk files file46535 pdf gt Acedido em 11 Fevereiro 2010 BOSWELL P WALKER L Procurement and Process Design FIDIC amp Lorna Walker Consulting Ltd 2004 Online lt http www sb05 com academic 15_IssuePaper pdf gt Decreto Lei n 18 2008 Codigo dos Contratos P blico CCP Di rio da Rep bl
71. 3 GON ALVES H Efici ncia Energ tica edif cios e reas urbanas In Energia 2020 Lisboa FCUL Faculdade Ci ncias da Universidade de Lisboa 2010 Instituto das Tecnologias de Informa o na Justi a Bases Jur dico Documentais 2010 Online lt http www dgsi pt gdep nsf 7dd0d329b478bb198025690b0047cb6c fdb95e2fcc372f58 802576c40036e043 0penDocument gt Acedido em 7 Junho 2010 Directiva Europeia 2002 91 CE Desempenho Energ tico de Edif cios Jornal Oficial das Comunidades Europeias 02 12 16 65 71 Decreto Lei n 78 2006 Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios Di rio da Rep blica I SERIE A 61 06 04 04 2411 2415 Decreto Lei n 79 2006 Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE Diario da Rep blica I SERIE A 67 06 04 04 2416 2468 Decreto Lei n 80 2006 Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE Di rio da Rep blica I SERIE A 67 06 04 04 2468 2513 Directiva Europeia 2006 32 CE Efici ncia na Utiliza o Final de Energia Jornal Oficial das Comunidades Europeias 06 04 05 64 85 ADENE Ag ncia para a Energia Online lt http www adene pt ADENE Portal gt Acedido em 7 Junho 2010 D AMICO F Arquitectura bioclim tica conceptos b sicos y panorama actual Bolet n CF S Novembro 2000 Online lt http habitat aq upm
72. 4 3 1 INFRA ESTRUTURA O material mais aplicado mundialmente como funda o de um edif cio o bet o Da escava o das valas em estratos resistentes cred vel que se fa am estudos no sentido de estudar a resist ncia dos solos e seus constituintes criado o molde que receber o bet o pronto Deste contacto m tuo pela interac o qu mica dos terrenos e da composi o do cimento pode estar em causa a durabilidade do bet o a isto se junta o facto de os pr prios aditivos introduzidos no sentido de evitar estas situa es tenham na sua composi o compostos lixivi veis e g metais pesados contaminadores dos solos adjacentes e especialmente dos len is de gua do subsolo Se o bet o se apresentar excessivamente poroso e mantiver na sua composi o esc rias cinzas volantes e fumos de s lica haver ent o uma maior repercuss o se ocorrerem betonagens submersas em linhas de agua Neste sentido fundamental o controle e dosagem para a qualidade da mistura 58 Segundo estudos efectuados em Barcelona Espanha de ACV sobre um conjunto de sapatas apresentam pior comportamento aquelas que foram dimensionadas com maior quantidade de a o como elemento resistente Como j referido consider vel a contribui o do a o nos custos ambientais tanto pelo PEC como pelo PAG incidindo decisivamente pela negativa a sua valoriza o 58 4 3 2 SUPER ESTRUTURA 4 3 2 1 Sistemas Construtivos em Terra A constru
73. 5 Ver o Esta o de Arrefecimento Sistemas Passivos restringir e sombreamento de envidra ados ou utiliza o de vidros ganhos reflectantes associados a sistemas de sombreamento solares interior e ventila o natural do interior por diferen as de press o e temperatura interior exterior ou por ac o directa do vento e arrefecimento por contacto directo atrav s do pavimento paredes ou mesmo cobertura ou indirecto com o solo sistemas que dependem da dimens o das condutas e da profundidade a que se encontram temperatura a que se encontra o solo promover solu es de arrefecimento natural e arrefecimento evaporativo mudan a de fase da gua e g presente em fontes ou espelhos de gua e radiativo atrav s dos elementos da envolvente exterior Estrat gias Bioclim ticas e paredes pesadas com isolamento pelo exterior estrat gia de maior import ncia nas zonas do interior continental devido s elevadas amplitudes t rmicas promover in rcia forte restringir perdas por e isolamento adequado da envolvente condu o 3 4 Tecnologias de Energia Renov vel As tecnologias que se seguem podem ser divididas em 35 componente activa renov vel constitu da por todos os elementos que funcionam em sistema de produ o de energia el ctrica t rmica ou ambas como complemento das necessidades energ ticas n o satisfeitas pela componente passiva permitindo o alcance de balan
74. 7 v As condi es de projecto de novos sistemas de climatiza o nomeadamente os requisitos em termos de conforto t rmico renova o tratamento e qualidade do ar interior que devem ser assegurados atrav s da selec o adequada de equipamentos e a sua organiza o em sistemas v Os limites m ximos de consumo de energia nos grandes edif cios de servi os existentes e para todo o edif cio bem como os limites de pot ncia aplic veis aos sistemas de climatiza o a instalar nos mesmos 28 Efici ncia Energ tica e H drica v Os termos de concep o da instala o e do estabelecimento das condi es de manuten o a que devem obedecer os sistemas de climatiza o para garantia de qualidade e seguran a durante o seu funcionamento normal v As condi es de monitoriza o e de auditoria de funcionamento dos edif cios em termos dos consumos de energia e da qualidade do ar interior O Decreto Lei n 80 2006 de 4 Abril Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE indica as regras a observar no projecto de todos os edif cios de habita o e dos edif cios de servi os sem sistemas de climatiza o centralizados de modo a que 41 37 v As exig ncias de conforto t rmico seja ele de aquecimento ou de arrefecimento e de ventila o para garantia de qualidade do ar no interior dos edif cios bem como as necessidades de AQS possam vir a ser satisfeitas sem disp ndio
75. 93 135 86 55 0 30 0 55 155 41 Parede B1 269 80 781 46 53 59 49 0 30 0 50 122 80 Parede B2 496 00 348 60 37 49 52 0 35 0 55 161 50 Parede B3 274 00 878 98 62 98 50 0 32 0 51 164 99 Da normaliza o dos par metros Tabela A 1 do ANEXO A dispostos na Tabela 25 e atrav s da equa o obt m se os diferentes gr ficos aquando duma compara o entre as paredes de refer ncia e as solu es de parede adoptadas Figura 52 Figura 53 e Figura A 3 dispon vel no ANEXO A m Parede Aref Parede Al Parede AZ Parede A3 Parede Bref Parede B1 Parede B2 Parede B3 Figura 53 Compara o gr fica tipo radar das solu es adoptadas referentes a paredes com isolamento pelo exterior 97 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Tabela 26 Discrimina o dos valores obtidos para cada indicador e da respectiva nota sustent vel Solu o INDICADOR INDICADOR INDICADOR NOTA Construtiva AMBIENTAL FUNCIONAL ECON MICO SUSTENT VEL Parede Aref 0 52 0 14 l 0 94 0 49 Parede A1 0 59 io 004 i 0 96 0 48 ParedeA2 0 0 1060 0 97 0 71 ParedeA3 0 31 046 1 00 7 0 58 Parede Bref 0 00 0 62 0 11 0 28 Parede B1 i 0 63 o 065 i 0 47 0 59 Parede B2 1 00 033 0 0 04 0 44 Parede B3 0 53 7 0 53 7 0 00 7 0 37 1 00 oso 7 E E E E 7 0 80 E E E 0 10 O E E 0 60 naim BE Mad INDICA
76. A ENE 2020 assenta sobre cinco eixos principais 43 v competitividade crescimento e independ ncia energ tica e financeira aposta nas energias renov veis promo o da efici ncia energ tica garantia da seguran a de abastecimento NS SUS promo o da Sustentabilidade Econ mica e Ambiental A implementa o desta estrat gia permitir a Portugal cumprir os compromissos assumidos no contexto das pol ticas europeias de combate s altera es clim ticas onde se incluiu a redu o do consumo de energia final e de emiss es em 20 Estima se ainda que em 2020 60 da electricidade produzida tenha origem em fontes renov veis A promo o do desenvolvimento sustent vel criar condi es para reduzir adicionalmente no horizonte de 2020 20 milh es de toneladas de emiss es de COZ 43 Existem ainda outros diplomas em vigor na rea da efici ncia energ tica que incluem j disposi es relevantes no mbito de aplica o da Directiva n 2006 32 CE nomeadamente o Decreto Lei n 71 2008 de 15 de Abril que criou o Sistema de Gest o dos Consumos Intensivos de Energia SGCIE que tem como objectivo promover a efici ncia energ tica e monitorizar os consumos energ ticos de instala es consumidoras intensivas de energia e que prev mecanismos de reconhecimento de t cnicos e de entidades como auditores energ ticos e autores de planos de racionaliza o dos consumos O SGCIE contempla ainda a realiza o de aud
77. ABELA 23 PESO DOS PAR METROS E INDICADORES NA AVALIA O DA SUSTENTABILIDADE DE SOLU ES CONSTRUTIVAS cd pera srdao E a cd da as aaa e ds cao 91 TABELA 24 VALORES M XIMOS E DE REFER NCIA DOS COEFICIENTES DE TRANSMISS O T RMICA SUPERFICIAIS DE ELEMENTOS OPAGOS VERTICAIS 401 ocscseesssasccss suveacadchszecascsseccadcsseaessekesacscht acoeess Masecastsnseaes abetncadseammen el anacthimiacdel maesamesdareast 92 TABELA 25 RESULTADOS PARCIAIS DO C LCULO DE CADA PAR METRO POR SOLU O DE PAREDE ememseemseemeseemess 97 TABELA 26 DISCRIMINA O DOS VALORES OBTIDOS PARA CADA INDICADOR E DA RESPECTIVA NOTA SUSTENTAVEL 98 NDICE DE TABELAS EM ANEXO TABELA A 1 NORMALIZA O DOS PAR METROS OBTIDOS NA TABELA 25 115 TABELA B 1 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE AREF icessesssssssesssssssssesseesseesssessesssssesenerscesseessessessseeneeen 117 TABELA B 2 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE AL 118 TABELA B 3 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE AZ 119 TABELA B 4 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE AB 120 TABELA B 5 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE BREF mma 121 TABELA B 6 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE Bi 122 TABELA B 7 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE B2 ussssssessssssssssssssseesseesseesseesseesssessetesseesseesseesssesseeesev
78. ATERIAIS ECOL GICOS POR ELEMENTO DE CONSTRU O 69 c ssssssssssessssesseees 58 TABELA 10 PROPRIEDADES DA GAMA DE PRODUTOS EM ARGILA EXPANDIDA DA ARGEX 72 59 TABELA 11 PROPRIEDADES DO GRANULADO E AGLOMERADO DE CORTI A ENQUANTO ISOLANTES TERMICO ACUSTICOS VG De q PRN RE e RM DRE a 60 TABELA 12 PROPRIEDADES DE UM ISOLANTE EM FORMA DE PAIN IS A BASE DE CELULOSE 17 69 csssssssssssssesesssesseees 61 TABELA 13 PROPRIEDADES DOS ROLOS E PAIN IS DE ISOLAMENTO DE CANHAMO DA THERMO HEMP 74 62 TABELA 14 PROPRIEDADES DO PAINEL FOAMGLAS WALL BOARD CONSTITU DO POR VIDRO CELULAR 17 76 63 TABELA 15 PRINCIPAIS CARACTER STICAS T CNICAS DO ELEMENTO PRINCIPAL DO TIJOLO CBLOCO 77 68 TABELA 16 PROPRIEDADES DOS BLOCOS DE AAC oasis cai a doada e 70 TABELA 17 PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS ASSOCIADAS AOS DOIS TIPOS DE COBERTURAS AJARDINADAS 79 TABELA 18 COMPARA O DAS PROPRIEDADES DE MATERIAIS CONVENCIONAIS PARA CAIXILHARIA 87 81 TABELA 19 VALORES DO COEFICIENTE DE TRANSMISS O T RMICA PARA OS DIFERENTES TIPOS DE CAIXILHARIA 85 82 TABELA 20 LIGANTES CONSTITUINTES DE TINTAS CONVENCIONAIS E DE TINTAS NATURAIS 90 85 TABELA 21 SOLVENTES CONSTITUINTES DE TINTAS CONVENCIONAIS E DE TINTAS NATURAIS 90 ssssssssssessessssssessesesseees 85 TABELA 22 CONSERVANTES CONSTITUINTES DE TINTAS CONVENCIONAIS E DE TINTAS NATURAIS 90 85 T
79. Apesar do custo superior o per odo de retorno de 5 a 10 anos para um per odo de vida til de 50 anos para os componentes no solo e 25 anos para os restantes 35 3 4 5 ENERGIA DA BIOMASSA Por biomassa entende se a frac o biodegrad vel de produtos e res duos da agricultura da floresta e das ind strias conexas bem como dos res duos industriais e urbanos suscept veis de aproveitamento energ tico Do seu uso mais comum o melhor implementado o aproveitamento das lenhas em vivendas unifamiliares representando cerca de 36 do consumo de energia final para aquecimento ambiente e produ o de AQS A utiliza o da biomassa para aquecimento ambiente motivou o aparecimento de equipamentos modernos eficientes e vers teis fog es e caldeiras 34 Os pellets ou gr nulos de combust vel Figura 16 por exemplo s o formados por res duos de serra es e do processamento de madeiras aparas de madeira e serradura reduzidos a pequenos gr nulos comprimidos originaram uma vulgariza o dos recuperadores de calor e demais equipamento de aquecimento a biomassa em todas as tipologias de edif cios Estes equipamentos apresentam elevados rendimentos na produ o de calor dispondo de funcionalidades como o controle de temperatura alimenta o autom tica compacta o autom tica das cinzas aus ncia de produ o de fumos etc Para al m disso um combust vel mais barato e ecol gico que os convencionais sendo por iss
80. DOR AMBIENTAL 0 50 E i F E o q m INDICADOR FUNCIONAL l 0 28 INDICADOR ECONOMICO 030 Ri NM aa didi E 0 20 f II EI E E BEI EIE I m NOTA SUSTENT VEL E Er E a NO E AM Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Aref Al A2 A3 Bref B1 B2 B3 Figura 54 Representa o gr fica dos valores discriminados na Tabela 26 98 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda 5 4 S ntese A defini o das solu es apresentadas ficou limitada s fichas t cnicas disponibilizadas pelas empresas ou pelo contacto estabelecido com as mesmas relativamente a produtos espec ficos conforme descrito nas sec es 4 2 4 e 4 3 2 Se aspectos como o PEC e o PAG dos materiais foram baseados no Invent rio de Energia e Carbono da Universidade de Bath 17 as caracter sticas f sicas e funcionais como a massa vol mica e a condutibilidade t rmica tiveram como fonte al m das referidas fichas t cnicas valores tabelados no ITE 50 79 e respectivos anexos Com o objectivo de privilegiar os recursos da regi o que numa perspectiva da sustentabilidade econ mica estimula a empregabilidade diminuindo as importa es e transportes efectuou se uma forte aposta em produtos cer micos seja para paredes de alvenaria ou elementos de revestimento Contudo outros elementos de suporte como a alvenaria de pedra numa perspectiva mais vanguardista ou demais blocos de bet o que incorporem como agregados materiais de outras ind
81. Design Passivo ssssssssssssss111rsssssnnnnsrrrnnnnsennnnnnnrnnnnnnnennnnnnnnnnnnnnennnnnnnnnns 31 3 4 Tecnologias de Energia Renovaveluioneioidioieiiiiiieieiiidieeiiiiiiieie i 33 S JENCr ld Solar POLOVOIAICA serenas annie aie Rien a 34 SA 2 Encroia Solar FORO A nasais E ii iai id 35 Seda EDE PAE ON re er ne tT Cee PS 36 Std CnernaGeotermica saia aceon iene hades 38 do Ener rora da BIOMASSA faso india dogsisra asda raspadas da red AE 39 3486 Utilizacao Racional de Ener ol avs isa elas iara Ti Lia 40 SPO dl Microgera o em POr dA eissis seis notado disindnialig rsss NSOE RA ATANA VAPOARE 42 3 0 Edic osde E MISS O A cr Orria a E A evtnre nro AE 43 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 3 6 Uso Sustenta vel da quis a att ceca 46 3 6 1 Recolha e Armazenamento de guas Pluviais e Residuais cscs 47 IV Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas s sssssssssneusunnnnununnnnununnnnununnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnn 49 4 1 EVGA Ra MEN LO ceil hades occ de rc eee cease cet cated awoteleove 49 4 2 Materia eaa a a a E ah kee 50 4 2 1 Enquadramento legal e Rotulagem ambiental rare 50 4 2 1 1 Declara es ambientais do Tipo I R tulos Ambientais cesses 50 4 2 1 2 Declara es Ambientais do Tipo II Auto Declara es cesses 52 4 2 1 3 Declara es Ambientais do Tipo II EPDS
82. FACHADA NA CONSTRU O EM PORTUGAL 82 remessas 72 FIGURA 35 SOLU ES ESQUEMATICAS DE PAREDES DUPLAS VISANDO A CORREC O DAS PONTES T RMICAS PLANAS 74 FIGURA 36 REPRESENTA O ESQUEMATICA DE UM SISTEMA ETICS 82 ccccsssssesssssesssssessssssessessessessacssessecsseisessessecasess 75 FIGURA 37 REPRESENTA O ESQUEMATICA DE UMA FACHADA VENTILADA DISSET ES ccsssessessssesessesecsesessesesseseeseesssesecseseces 76 FIGURA 38 EXEMPLO COBERTURA AJARDINADA EXTENSIVA ABBEY ESC CIA 84 c ssssssssssssssssssscssssssessssesessessssesssseseeseseees 79 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios FIGURA 39 PERDAS ENERG TICAS ATRAV S DAS TROCAS T RMICAS COM O EXTERIOR PELOS DIFERENTES ELEMENTOS DE FACHADAS OO os eer cement oia ee Noreen man mre ort SE er ape oar ea S 80 FIGURA 40 TERMOGRAFIA DE FACHADA CONVENCIONAL 86 scsscssssssscssssssscsssssssesesssssssssssesssscseesesnescesssnesusaceneeseasenseneaeenseneass 82 FIGURA 41 TUBO SOLAR DE CAPTA O DA LUZ SOLAR E REDIRECCIONAMENTO PARA O INTERIOR DO EDIF CIO 89 83 FIGURA 42 ZONAS DA BAIXA DE GUEDA CUJOS EDIF CIOS FORAM ALVO DE ESTUDO cvssssssssssssssssssssssssssssesssssssssssssssensssssssssssees 88 FIGURA 43 LOCALIZA O DOS EDIF CIOS ALVO NA BAIXA DE GUEDA E RESPECTIVA FACHADA sssssssssssssssssssssssssssensssssssseseee 90 FIGURA 44 SOLU O DE PAREDE DUPLA C
83. ONVENCIONAL E DE REFER NCIA AREF ssssessssessessssesessssesseesesseseeassesaseassnsseenseneass 93 FIGURA 45 SOLU O PAREDE DUPLA ADOPTADA CONSIDERANDO ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A1 93 FIGURA 46 SOLU O PAREDE DUPLA ADOPTADA CONSIDERANDO ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A2 94 FIGURA 47 SOLU O PAREDE DUPLA ADOPTADA CONSIDERANDO ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A3 94 FIGURA 48 SOLU O DE ETICS CONVENCIONAL E DE REFER NCIA BREF ss ssssssssssrrssrrsssnensnensressnnssnnennnensnnennnennnnnnnensnnnsnennns 95 FIGURA 49 SOLU O DE ETICS ADOPTADA CONSIDERANDO ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL B1 95 FIGURA 50 SOLU O DE ETICS ADOPTADA CONSIDERANDO ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL B2 96 FIGURA 51 SOLU O DE ETICS ADOPTADA CONSIDERANDO ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL B3 96 FIGURA 52 COMPARA O GR FICA TIPO RADAR DAS SOLU ES ADOPTADAS REFERENTES A PAREDE DUPLA 97 FIGURA 53 COMPARA O GR FICA TIPO RADAR DAS SOLU ES ADOPTADAS REFERENTES A PAREDES COM ISOLAMENTO PELO EXTERIOR ara asian ipa oo alada tias ala ms e 97 FIGURA 54 REPRESENTA O GR FICA DOS VALORES DISCRIMINADOS NA TABELA 26 sssssssssssssssessssessesesesessesesstsesatsesscsesacess 98 NDICE DE FIGURAS EM ANEXO FIGURA A 1 REPRESENTA O ESQUEMATICA DA MARS SC 3 cssesscsessssessesssessss
84. ORGES J BORRALHO R MOTA CAPIT O C MIRA L Gest o Florestal Sustent vel e Certifica o uma perspectiva operacional Lisboa Naturlink Instituto Superior de Agronomia e INOVISA 2008 Online lt http www pluridoc com Site FrontOffice default aspx Module Files FileDescription amp l D 2716 amp lang pt gt Acedido em 16 Julho 2010 FSC Portugal Online lt http www fscportugal org gt Acedido em 16 Novembro 2010 Programme for the Endorsement of Forest Certification PEFC Online lt http www pefc portugal cffp pt gt Acedido em 16 Novembro 2010 TORGAL F P JALALI S Contributos do bet o para a sustentabilidade da ind stria da constru o Bet o 2008 Vol 21 p 37 42 VALERO P EcoHabitar Materiales Aislamientos Online lt http www ecohabitar org gt Acedido em 16 Agosto 2010 COUTINHO J Cal a rea e cal hidr ulica Porto FEUP 2002 Online lt http civil fe up pt pub apoio ano1 CienciaDosMateriais apontamentos teorica 200220 03 JSC_031a043 pdf gt Acedido em 3 Novembro 2010 Ecological Building Systems Natural Insulation Online lt http www ecologicalbuildingsystems com products natural insulation gt Acedido em 13 Outubro 2010 Argex Fichas T cnicas Online lt http www argex pt fichas tecnicas php gt Acedido em 12 Outubro 2010 GIL L 4 Corti a como Material de Constru o Manual T cnico Santa Maria d
85. SCi tn AAEE EN E OAE navcistas 91 5 3 1 Apresenta o de Solu es de Parede Exterior ss sssesssssrssresrrssrssneorenrrssnssnrnnrnsnssnnonnennnsnnns 92 Dahls Solucoesqe Parede D pl Aasma aaa aaa aae 93 5 3 1 2 Solu es de Parede Simples com Isolamento pelo Exterior ETICS 95 dos RESU dOS ai Ri RR A OR E q a Petter 97 5 4 MEDO aii a a ceeatd sae Dade aead aa tatateccueing 99 VI Considera es Finais e Perspectivas FuturaS s ssussnsunnnnnunnunnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 103 6 1 Dinicuiaddes SOW OS ani o a Di in eee 103 6 2 CoOnciuSOeS TINS si dia a ei ai onetime tens anaes age tie 103 6 3 Trabalhos Perspectivas FU CURAS pininana aAA OOE eeaestt rap 104 Referencias Bibliogr ficas iscsiciscecciat cascscacacs coict cas cscazecsceiacecicceasscacesteccasncsonncceacsacesacecesucscuscescesoacancsacscnsas 107 ANEXO A Informa o Adicional sssssunnunnunnnnnnnnnnnnnnnnunnunnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nanna 113 ANEXO B C lculos Auxiliares da MARS SC sssssussssununnnnunnnnnnunununnnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnunnnnnnunnnnnnnnnnnn 117 iii ndice de Figuras NDICE DE FIGURAS FIGURA 1 BARRA CRONOL GICA E SINTETIZADORA DAS CONFER NCIAS E PRINCIPAIS DOCUMENTOS IMPULSIONADORES DO DESENVOLVIMENTO SUSTEN PAV EL MUNDIAL sousa aonidcc nsara pegos na eanan AN Ear na aaea aana aa ent 8 FIGURA 2
86. TE introduz exig ncias e metodologias de quantifica o com eventuais implica es nas actuais pr ticas construtivas de paredes quer exteriores quer da envolvente interior Da an lise quantitativa e gr fica da metodologia aplicada relativa s solu es apresentadas destaca se a solu o A2 cuja elevada nota sustent vel traduz o melhor desempenho ambiental funcional e econ mico face maioria das restantes solu es apresentadas A solu o B1 apresenta um maior equil brio entre os tr s indicadores em estudo e tamb m por isso a segunda melhor solu o com uma nota sustent vel de 0 59 A tecnologia desta solu o permite n o s a correc o generalizada das pontes t rmicas pelo isolamento exterior cont nuo mas tamb m a disponibiliza o da totalidade da massa da parede para a in rcia t rmica interior que influi numa contribui o dos ganhos energ ticos imposs veis de traduzir na quantifica o dos indicadores ambiental funcional e econ mico A homogeneidade verificada nos par metros funcionais do ndice de isolamento aos sons a reos Dar e o coeficiente de transmiss o t rmica U da generalidade das solu es apresentadas visam unicamente satisfazer os requisitos patentes no RRAE e RCCTE respectivamente mas que t m influ ncia directa na espessura da parede e na massa da mesma que podem ser aspectos importantes na concep o ou reabilita o de um edif cio Com isto as solu es A2 A3
87. UINSaAal p Z1e e i ie WTO 9469 60T 00 0097 Quowrjuasse ap Ste gro o gt _ i 000 Je ap EXILI Be zo Giz zzo 06887 00 096 otto LT Opu ojofn 6 0 s6 ZZO OSZ9 00 LOS ar ogT0 ST O9tupoo ojofn q W 3 M Do q Do W M w 20964 64 70304 W IN Bi fn w by u b w 0 sno Pal Y f Wd i Jd f esset eInssodsa WDC 1e ap exreo e oquowpep red opuoyusold sd WO0 WoTT ST openy ojofy ap ejdnp erreuoaTe Jory AGAUVd 117 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios v Tose wmc lt U ES DU fas ia am m espessura massa PEC PAG A R custo as i i m Kg m Kg m Mi kg_ MJ m k9CO2 kg kgCOz m W m C m C W m a tijolo cer mico 15 0 150 122 50 300 367 50 0 22 26 95 0 39 i E tijolo cer mico 11 0 110 96 30 3 00 288 90 0 22 21 19 0 27 caixa dear 0 040 1 Pe 0 18 arg de assentamento 1600 64 00 1 09 69 76 0 14 915 i i 1 1 1 1 A arg de revestimento 0 030 1600 48 00 i 1 09 52 32 0 14 6 86 0 800 0 04 31 30 i i i i i x D isolamento agl corti a 0 030 140 4 20 4 00 16 80 0 19 0 80 gt 0 040 0 75 9 51 a YN I R 0 12 R 0 04 7 isolamentos a sons a reos Darz 48 Rsi Rj Rse 1 79 N m
88. Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil 2010 4 F bio Luis da Cunha Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Ribas Fernandes Edif cios 4 F bio Lu s da Cunha Ribas Fernandes Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil 2010 Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Disserta o apresentada a Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necess rios a obten o do grau de Mestre em Engenharia Civil realizada sob a orienta o cient fica do Doutor Victor Miguel Carneiro de Sousa Ferreira Professor Associado do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro e da Doutora Maria Fernanda da Silva Rodrigues Professora Auxiliar do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro o juri presidente arguente vogais Prof Doutor An bal Guimar es da Costa professor catedr tico do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro Prof Doutor Ricardo Mesquita Silva Mateus professor auxiliar do Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho Prof Doutor Victor Miguel Carneiro de Sousa Ferreira professor associado do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro Prof Doutora Maria Fernanda da Silva Rodrigues professora auxiliar do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro agradecimentos L O presente trabalho o culminar de um percurso acad mico de esfor
89. a ia E iar EY 118 ANEXO B C lculos Auxiliares da MARS SC X lt U To DU a Ny Do 7 U M oS ae zig sOa lae SUOS e SOJUSUIE OSI 3 5 EI ns MITT E S 6 SET 00 O 670 106 E ora Ch Osoa ouequ o omouejos ia E ZOST z00 0080 WTO 9T9Z 60T 00bz 0091 STOO oyu wps a ap Bre ant e 989 PTO ZEZS 60T 4 008 0091 oquaurequasse ap Bue ait pd ANRI do imo BS como aropems ui O TEITI qa BrI ZZO 06887 00 096 OTTO TIO Up ofofn Pii on 7 800 080g ZZO 0002h 00 400047 0400 Lospeuojofn mam E 7 3 M qu Do W M w 2 0764 64 70364 wW IN by fw w by u by ow Namna asn y Y Dyd i dd esseul eunssodso m mm fa T Q fav 119 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios espessura massa l PEC l PAG R custo Como Kg m Kg m MJ kg MJ m k9COz kg kgCOa m W m C m C W m tijolo maci o 7 0 070 ONU 3 00 420 00 0 22 30 80 0 08 blocos AAC 0 200 650 no 3 50 455 00 0 38 48 75 0 160 1 25 55 46 argamassa de aman 1600 16 00 E 1 09 17 44 0 14 Zyl placas gesso laminado 0 010 11 80 6 75 i 79 65 0 38 4 48 0 250 0 04 15 31 argilaexpandida 8 16mm 0 040 300 12 00 7 20 86 40 0 5
90. a o dos edif cios alvo na baixa de gueda e respectiva fachada Inserido no desenvolvimento deste projecto pesquisaram se solu es sustent veis quer ao n vel dos materiais quer ao n vel dos sistemas a aplicar em edif cios para servirem de guia de utiliza o para projectistas Munic pio e Municipes conforme desenvolvido nos cap tulos anteriores Com o objectivo de continuar a pesquisa de solu es construtivas sustent veis procedeu se an lise de oito tipos de paredes exteriores de fachada nas quais se combinaram diferentes tipos de materiais tendo se procedido avalia o atrav s da Metodologia de Avalia o Relativa da Sustentabilidade de Solu es Construtivas cujo procedimento e resultados se apresentam no ponto seguinte Com esta avalia o pretende se demonstrar entre as v rias solu es apresentadas quais as que s o mais vantajosas sob o ponto de vista da sustentabilidade funcionalidade e economia constituindo assim uma base de suporte decis o quando se pretende escolher solu es construtivas quer em projectos de reabilita o quer de constru o nova 90 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda 5 3 Aplica o da MARS SC Atrav s da aplica o da MARS SC pretende se avaliar solu es de paredes exteriores e encontrar comparativamente a solu o que resulte do melhor compromisso entre dois par metros ambientais tr s funcionais e um econ mico Tabela 23 Tabela 23 Peso dos pa
91. a da cal obtida por extin o e n o por moagem Contudo a sua cor e textura s o em tudo semelhantes o que pode prestar se a falsifica es com consequ ncias desastrosas uma vez que a cal hidr ulica confere menor resist ncia mec nica s solu es Assim um produto com campo de aplica o em argamassas pobres argamassas de revestimento argamassas de reboco de paredes argamassas para alvenaria etc 70 Do ponto de vista da sustentabilidade e agressividade para com o meio ambiente as principais vantagens da cal sobre o cimento s o 46 v menores temperaturas necess rias associadas produ o resultando numa redu o de 20 das emiss es de di xido de carbono a pasta de cal absorve CO2 no processo de cura A cal n o hidr ulica absorve aproximadamente o seu peso pr prio em CO e a cal hidr ulica nunca mais de 75 do seu peso v ao contr rio da argamassa de cimento a constitu da por cal recicl vel Tamb m a alvenaria adjacente argamassa de cal poder ser reutilizada contrariamente quela revestida por argamassa de cimento que servir apenas para elementos britados v apresenta maior flexibilidade sendo igualmente forte nas liga es movimentando se com a estrutura imposs vel na argamassa de cimento dada a sua rigidez prevenindo o fendilha o evita tamb m a expans o das juntas v semelhan a da argamassa de cimento imperme vel gua mas permite a absor o
92. a do ambiente constru do assim como os sistemas implementados para o projecto e constru o do produto de acordo com os requisitos do cliente um sistema distinto do convencional na medida em que h uma selec o da equipa de projecto de acordo com a sua especialidade em constru o sustent vel aumentando a colabora o e coopera o e dando maior nfase performance da constru o Paralelamente evidencia se a protec o ambiental em todas as fases de constru o primando pela sa de dos trabalhadores nessas mesmas fases numa primeira inst ncia e dos ocupantes durante a fase de servi o do edificado 1 27 21 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios A Coordena o de Projecto CP devido intensidade das colabora es e trabalho de equipa que diferencia esta nova forma de projectar e construir ter uma fun o essencial ao interligar e coordenar desde a fase inicial de projecto as m ltiplas e diferenciadas val ncias que participam no processo de projecto e de constru o com o objectivo de se atingir a m xima efici ncia e menores custos Pretende englobar diferentes especialidades de projecto como a arquitectura sistemas el ctricos e de ventila o natural e ou artificial arquitectura de interiores e ou paisag stica que numa participa o conjunta trabalham no sentido de conceber solu es altamente atractivas eficientes e sustent veis 1 Os processo
93. aculdade de Ci ncias e Tecnologia 2008 Potencial for Microgeneration study and analisys U K Energy Saving Trust 2005 Online lt http www berr gov uk files file27558 pdf gt Acedido em 15 Fevereiro 2010 Guia para a certifica o de uma unidade de microprodu o Renov veis na Hora 2010 Online http www renovaveisnahora pt c document library get file folderld 15654 amp name DLF E 4403 pdf gt Acedido em 14 Outubro 2010 Decreto Lei n 363 2007 Sistema El ctrico Nacional SEN Di rio da Rep blica I S RIE 211 07 11 02 7978 7984 Decreto Lei n 118 A 2010 Regime da Microgera o Di rio da Rep blica I SERIE 207 10 10 25 1 16 General Electrics GE Net Zero Energy Home Online lt http www genewscenter com Resource Library GE s Net Zero Energy Home 941 aspx gt Acedido em 19 Outubro 2010 SILVA AFONSO A RODRIGUES C A implementa o da certifica o de efici ncia h drica de produtos em Portugal uma iniciativa para a sustentabilidade In CINCOS 08 Congresso de Inova o na Constru o Sustent vel Curia centroHabitat plataforma para a constru o sustent vel 2008 MESANZA A Aprovechamiento del agua de lluvia EcoHabitar 2008 Online lt http www ecohabitar org gt Acedido em 17 Julho 2010 Quercus Associa o Nacional de Conserva o da Natureza 2010 Online lt http construcaosustentavel quercus pt scid subquercus d
94. ada economia nos custos do ciclo de vida dos equipamentos utilizadores de energia custo inicial mais custo de funcionamento ao longo da vida til Embora geralmente sejam mais dispendiosos em termos de custo inicial os equipamentos mais eficientes consomem menos energia conduzindo a custos de funcionamento mais reduzidos e apresentando outras vantagens adicionais 48 O actual modelo de produ o e transporte de energia baseia se numa l gica de centraliza o Em Portugal a produ o el ctrica a partir de centrais t rmicas e como resultado da queima de combust veis f sseis fuel carv o g s natural tem um peso dominante representando para o pais uma pesada factura econ mica e ambiental Esta descentraliza o da produ o de electricidade caracteriza se e acarreta grandes problemas tais como 49 v Sistema de distribui o de alta voltagem v Pot ncia reactiva v Maior vulnerabilidade do sistema 40 Efici ncia Energ tica e H drica Elevadas perdas na rede e grande desperd cio de energia que resulta em polui o ambiental muito devido produ o bastante afastada do local de consumo v Dificuldades na adapta o da rela o produ o consumo O desenvolvimento de redes inteligentes do ingl s SmartGrid conceito que ascende em toda a Europa pretende se aumentar a fiabilidade das redes de distribui o as designadas Redes El ctricas de Servi o P blico RESP por aproxima o optimiza
95. ais profundos e minuciosos conjugariam os materiais e solu es verdes com a integra o de tecnologias de energia renov vel 105 Refer ncias Bibliogr ficas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 KIBERT C Sustainable Construction Green Building Design and Delivery 2 ed Florida E U A Wiley 2005 ISBN 0471661139 PINHEIRO M Ambiente e Constru o Sustent vel Amadora Instituto do Ambiente 2006 Online lt http www lidera info resources ACS Manuel Pinheiro pdf gt Acedido em 21 Novembro 2010 ISBN 972 8577 32 X MATEUS R BRAGAN A L Tecnologias construtivas para a sustentabilidade da constru o Edi es Ecopy 2006 296 p Online lt http repositorium sdum uminho pt handle 1822 6887 gt Acedido em 21 Janeiro 2010 DU PLESSIS C Thinking about the day after tomorrow new perspective on Sustainable Building In Rethinking Sustainable Construction Conference Florida E U A CSIR Built Environment 2006 Online lt http researchspace csir co za dspace bitstream 10204 956 1 Du 20plessis_2006_D p df gt Acedido em 16 Agosto 2010 PIRES B Environmental criteria in public procurement of construction work in Portugal Disserta o de Mestrado Braga Universidade do Minho 2008 Online lt http repositorium sdum uminho pt handle 1822 9309 gt Acedido em 19 Fevereiro 2010 MIYATAKE Y Tech
96. ambiental B1 SOLIS TITS SCENES 1 reboco de argamassa de cal 1 1cm 2 malha de fibra de vidro 3 isolamento pain is vidro celular 2cm 4 tijolo t rmico fura o vertical 24cm 5 estuque de cal 1cm 95 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Na perspectiva de adoptar a estrutura de adobe que caracteriza a envolvente opaca vertical dos edif cios em estudo a solu o B2 esquematizada na Figura 50 conjuga os blocos de adobe vd 4 3 2 1 com 20cm de espessura com revestimento de argamassa de cal no paramento interior e pain is de l mineral 6cm fixados mecanicamente no paramento exterior da parede simples Como revestimento desta solu o de fachada ventilada foram adoptados elementos de pedra natural com 4cm de espessura que se fixam pontualmente parede de suporte com ancoragens de a o inoxid vel e cal os especiais A s ntese da quantifica o dos par metros pode ser consultada na Tabela B 7 do ANEXO B 1 2 3 1 revestimento em pedra natural 4cm i 2 espa o ventilado estrutura de fixa o 3cm 4 3 isolamento t rmico pain is l mineral 6cm 4 estrutura existente blocos de adobe 20cm 5 reboco de argamassa de cal 1 5cm Figura 50 Solu o de ETICS adoptada considerando aspectos de sustentabilidade ambiental B2 Uma segunda solu o de fachada ventilada Figura 51 caracterizada por um pano simples de a
97. ao isolamento t rmico e ac stico e quanto ao equil brio de humidade da habita o Torna se assim um elemento determinante na concep o de edif cios verdes e inteligentes devido ao seu potencial de reutiliza o 77 Com ganhos not veis de produtividade custo e melhoria da constru o constru o r pida e de elevado conforto tem se assistido sobretudo em pa ses da EU a um progressivo aumento da introdu o dos tijolos de fura o vertical Em pa ses como a Fran a It lia e Alemanha h j uma forte aposta no tijolo de fura o vertical ao passo que na Pen nsula Ib rica o tijolo tradicional ainda o mais utilizado facto que tende a inverter se com a maior divulga o das suas vantagens e economia de custos Pode afirmar se que a fura o no sentido vertical permitiu triplicar a resist ncia mec nica tornando o mais resistente estruturalmente 77 Em Portugal foi constitu do um cons rcio para desenvolvimento e produ o de um novo sistema de alvenarias designado cBloco para aplica o em alvenaria estrutural ou de enchimento com caracter sticas optimizadas de isolamento t rmico mec nico e ac stico um sistema caracterizado por uma pe a base e um conjunto de acess rios Figura 30 que se complementam e adaptam aos diferentes pontos singulares da constru o de alvenaria remates colunas vigas lint is elementos de parti o etc cumprindo com as exig ncias regulamentares O sistema est
98. ara isolamento em edif cios estas podem ser apresentadas em forma de pain is flex veis ou em rolo para isolar tectos paredes ou pavimentos considerado um excelente material de constru o pois aliado ao excelente comportamento ambiental de f cil aplica o e pass vel de ser utilizado em obras de reabilita o ou constru es novas 74 O material c nhamo como material de constru o apresenta versatilidade e diferentes formas descritas na Figura 29 As suas principais caracter sticas como material isolante s o apresentadas na Tabela 13 L de C nhamo as s J a Bo 4 y s G h r k f da o filas ga de iii no Jas o d Fibras de C nhamo para composi o de Pain is e rolos de Canhamo bet es e argamassas como material isolante on Figura 29 V rias formas e aspectos das fibras de c nhamo na prepara o de varias solu es para a constru o 75 Tabela 13 Propriedades dos rolos e pain is de isolamento de c nhamo da Thermo Hemp 74 C nhamo densidade 30 a 42 kg m comportamento ao fogo Euroclasse E condutibilidade t rmica 0 040 W m 2C PEC 4 32 MJ kg PAG n d 4 2 4 4 Vidro Celular O vidro um material duro e geralmente transl cido ou transparente que resulta da solidifica o da mistura fundida de areias sil cias cal e carbonato de s dio ou de pot ssio estes com fun o 62 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas vitrificante E um material mau co
99. as fases do ciclo de vida de um edif cio com o objectivo de minimizar os impactos negativos da constru o prevenindo a sua transposi o para fases do ciclo de vida posteriores pelo que no planeamento e projecto e na aquisi o de bens e servi os essa consciencializa o se revele priorit ria A optimiza o do conceito constru o sustent vel real a os aspectos energ ticos e os aspectos relativos aos elementos da constru o ganhando cada vez maior destaque as ACV e CCV de materiais e solu es construtivas que est o na base da sua rotulagem ambiental As compras p blicas sustent veis no sector da constru o revelam se assim decisivamente contribuidoras na pragmatiza o dos compromissos nacionais e internacionais face emiss o de GEE e efici ncia energ tica dos edif cios 6 3 Trabalhos e Perspectivas Futuras A complexidade e especificidade das solu es estudadas exigem rigor no estudo pr vio das suas caracter sticas funcionais Um desenvolvimento que complementaria o estudo efectuado nesta disserta o assentaria em ensaios laboratoriais de determina o por exemplo do ndice de absor o ac stica e dos coeficientes de transmiss o t rmica reais das solu es propostas ou outras idealizadas no mesmo mbito e que complementariam o estudo te rico da ac stica em que esta metodologia assenta e da determina o de U proposta pelo RCCTE vd 5 3 Esta metodologia pela sua versatilidade permite
100. assifica o escalonada em fun o do consumo de gua Figura 20 apresentado por autoclismos chuveiros ou sistemas de duche e torneiras A iniciativa come ou em finais de 2008 com a certifica o dos autoclismos por representarem o principal consumo nas redes prediais No momento de certificar os produtos aquela associa o avalia a efici ncia h drica o desempenho do produto e a comodidade de utiliza o 55 Ao contr rio da certifica o energ tica dos edif cios a h drica volunt ria Mas o PNUEA considera que o sistema deve evoluir para a obrigatoriedade Este plano aprovado ainda em 2005 prev medidas de apoio fiscal aos cidad os que comprem equipamentos eficientes do ponto de vista h drico s empresas que os fabriquem e tamb m ao sector da constru o no caso de interven es de reabilita o onde equipamentos pouco eficientes sejam substitu dos 55 EFICI NCIA H DRICA gt EFICI NCIA H DRICA gt CERTIFICA O ANGE CERTIFICA O ANGE a a a a A A o D EFICI NCIA H DRICA gt EFICI NCIA H DRICA Me CERTIFICA O ANQU CERTIFICA O ANGE a O a a a A A o D Figura 20 R tulos de certifica o da efici ncia h drica de produtos do sistema volunt rio da ANQIP 55 46 Efici ncia Energ tica e H drica 3 6 1 RECOLHA E ARMAZENAMENTO DE GUAS PLUVIAIS E RESIDUAIS Acreditava se que um bem t o essencial como a gua nunca se esgotaria O seu consumo excessivo
101. ateriais com homologa o oficial rotulagem ambiental que se traduz num indicador suplementar de qualidade 69 No passado era limitada a aplica o de isolantes naturais e a sua entrada no mercado foi muitas vezes questionada muito pela incorrecta percep o de que n o eram capazes de competir em termos de funcionalidade e custos com os isolantes convencionais 71 Para al m deste cepticismo a aplica o dos isolantes naturais mediria tamb m for as com o lobby da ind stria qu mica que por muitos anos ajudou a manter classifica es de comportamento ao fogo melhores para isolamentos sint ticos resultados contrariados por ensaio realizado na Alemanha e publicado na revista Oko Haus 2 69 Nos subcapitulos seguintes pretende se demonstrar o rol de possibilidades que o mercado actual apresenta como alternativa aos isolamentos sint ticos Cada um destes materiais uma combina o de caracter sticas chave que permite aos intervenientes na constru o a selec o de isolantes org nicos que ajudar o a criar constru es mais eficientes energeticamente mais saud veis e dur veis mantendo as condi es de conforto dos ocupantes Na Tabela 9 sintetizam se os campos de aplica o por elemento construtivo mais adequados a cada um desses isolamentos Tabela 9 S ntese de aplica o dos materiais ecol gicos por elemento de constru o 69 Elemento ete Materiais isolantes construtivo pela sua
102. bal cerca de 7 a 10 das emiss es de mon xido de carbono logo atr s dos transportes e energia Estima se que por cada tonelada de cimento produzido a mesma quantidade em mon xido de carbono emitida para o meio ambiente resultado da reac o qu mica e da queima do combust vel f ssil que lhe faculta o processo A produ o deste agregado aumenta mundialmente cerca de 5 por ano 46 Assim a produ o mundial de cimento contribui significativamente para o aquecimento global Contudo para al m de se optimizar a efici ncia energ tica das ind strias produtoras do cimento Portland a quantidade de cimento usada em misturas de bet o poder ser reduzida por utiliza o de substitutos de cimento 46 De entre esses materiais alternativos supracitados descrevem se alguns que foram j alvos de estudo e aplicados alguns materiais 4 2 3 1 Ground Granulated Blastfurnace Slag GGBS Da ind stria do ferro e especificamente da sua produ o fornos a altas temperaturas resulta uma esc ria que quando fundida e arrefecida e posteriormente granulada se transforma num fino p de cimento que d origem ao Ground Granulated Blastfurnace Slag O processo de recupera o e processamento de uma tonelada desta esc ria produz aproximadamente 0 1 toneladas de mon xido de carbono e pode substituir o cimento Portland em taxas a rondar os 70 com m ximos acima de 90 Salienta se que a qualidade como material de cimento do granulado
103. bem como a posterior aprova o do novo Quadro Comunit rio de Apoio UE Resultado do avolumar dos recursos financeiros disponibilizados foi promovida a utiliza o eficiente dos recursos e o Meio Ambiente tornou se um factor essencial na formula o de todas as pol ticas sectoriais nomeadamente o Plano de Gest o de Res duos 10 2 2 Reabilita o do Edificado Urbano Por reabilita o urbana entende se um conjunto de ac es tendentes recupera o e beneficia o de reas urbanas degradadas dirigidas aos edif cios ao espa o p blico s infra estruturas e ou condi o s cio econ mica e cultural das popula es 11 Sobretudo em centros hist ricos interessa adoptar esta atitude sobre o edificado apontando evidentes melhorias de habitabilidade e ou acessibilidade sem comprometer contudo a historicidade do conjunto Como tal cresce a import ncia de uma reabilita o sustent vel e equilibrada que aliada est tica centre as suas preocupa es na seguran a estrutural 11 Em Portugal as interven es nos centros hist ricos do Porto Guimar es Lisboa e vora representam casos de sucesso em interven es de reabilita o urbana no entanto a aposta na reabilita o representa segundo dados de 2008 10 da produ o total da constru o no nosso pa s contrastando com os 40 que se registam em m dia na UE A diminuta aposta na reabilita o e a consequente degrada o que muitas
104. bientais e do aumento das exig ncias legais no mbito da protec o ambiental 7 A complexidade que se previa para o conceito desenvolvimento sustent vel ficou prevista e patente num documento que remonta a 1974 pela m o do Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente conhecido como Declara o de Cocoyoc e que descreveu as ideias fundamentais em que se enraizou a sustentabilidade 4 concilia o das necessidades b sicas com os limites do ambiente S limita o dos consumos e impactos ambientais v atribui o de responsabilidades respeitando a natureza v solidariedade para com as gera es futuras No final dos anos 80 com a crescente consciencializa o dos problemas globais como a degrada o da camada do ozono e das chuvas cidas as quest es ambientais passaram a ser vistas n o s a n vel da sua repercuss o como ao n vel do processo Compreendeu se ent o que os impactes ambientais resultantes de uma determinada actividade eram provocados por todo o processo produtivo assumindo se a necessidade de compatibilizar tais processos com o conceito de desenvolvimento sustent vel 2 7 Tal conceito definido como desenvolvimento que satisfaz as necessidades actuais sem comprometer a capacidade das gera es futuras satisfazerem as suas pr prias necessidades evidenciado pela publica o do Relat rio Brundtland Nosso Futuro Comum do ingl s Brundtland United Nations Conference
105. cente por parte da comunidade cient fica pois podem encontrar se in meros poluentes nomeadamente compostos org nicos e tamb m muitos compostos inorg nicos 21 Importa ent o analisar individualmente a toxicidade de cada um destes elementos a par duma an lise da capacidade dos sistemas de ventila o e filtragem dilui o ou remo o de poluentes para que seja assegurada a qualidade do ar interior De entre os mais vulgares e perigosos utilizados presentes na constru o constam 3 v Hidro Clorofluorcaboneto CFC HCFC flu do incombustivel e incolor temperatura ambiente frequentes em isolamentos e sistemas de ar condicionado 14 Estado da Arte Enquadramento Geral v Compostos Org nicos Vol teis COV presentes em pinturas revestimentos isolamentos e comp sitos de madeira p e formalde do Subst ncias persistentes bioacumulativas e t xicas PBT merc rio chumbo c dmio que se encontram em tintas e acess rios de redes hidr ulicas de edif cios antigos assim como o CCA Cr mio Cobre Ars nio uma subst ncia utilizada para tratamento de madeiras conferindo maior durabilidade v Amianto Asbesto subst ncia utilizada no fabrico de materiais e tecidos incombustiveis bastante comum em fibrocimentos isolantes e colas Em particular dada grande import ncia ao estudo da influ ncia dos compostos org nicos vol teis COVs por existirem no ambiente interior em concentra es super
106. cer geno 2as resinas podem provocar problemas respirat rios e de pele Os componentes das tintas convencionais na sua grande maioria est o declarados como nocivos sendo que alguns pa ses excluem j do mercado produtos com tolueno Na Tabela 21 resumem se os solventes vulgarmente utilizados no fabrico de tintas convencionais e naturais Tabela 21 Solventes constituintes de tintas convencionais e de tintas naturais 90 Convencionais Naturais gua hidrocarbonetos arom ticos hidrocarbonetos alif ticos gua hidrocarbonetos clorados azeite c trico glic is alco is 3tolueno xileno estireno etc prensagem e destila o da casca de citrinos para elimina o da gua e poss veis impurezas Na Tabela 22 s o apresentados os conservantes comummente utilizados em tintas e vernizes convencionais bem como os pass veis de serem constituintes de tintas e vernizes naturais Tabela 22 Conservantes constituintes de tintas convencionais e de tintas naturais 90 Conservantes Convencionais Naturais formalde do sais b ricos pentaclorofenol azeites et ricos policlorados silicato de pot ssio piretro qu mico 85 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Quanto pigmenta o as tintas naturais t m origem vegetal ou mineral xidos de metal espinela argila etc que passam por processos de limpeza f sicos A pintura conven
107. cesso de produ o comparativamente a um equipamento convencional Dispositivo de Filtragem da Agua filtra condiciona e monitoriza a gua para uso dom stico Figura 19 Conjunto de solu es a adoptar no sentido de se atingirem os ZEB 54 V rias tecnologias de fornecimento de energia renov vel podem estar associadas aos ZEB desde a fotovoltaica e lica hidroel ctrica biocombust veis etc todas elas favoravelmente melhores que as fontes convencionais de energia como o carv o e o g s natural Ainda assim poss vel desenvolver um ranking da aplicabilidade das fontes de energia renov vel no contexto dos ZEB tendo em conta as tecnologias que 34 30 v Tendem a minorar o impacto ambiental privilegiando a efici ncia energ tica por interm dio de estrat gias de design e redu o de transporte v Poder o ser t o dur veis quanto o per odo de vida do edif cio Sejam de larga aplicabilidade e tenham potencial de repercuss o para futuros ZEB Uma boa defini o de Edif cio Emiss o Zero dever encorajar em primeira inst ncia a efici ncia energ tica e posteriormente fazer uso das tecnologias existentes in situ Estas medidas de efici ncia energ tica acompanham geralmente o ciclo de vida do edif cio entre as medidas mais eficientes constam o aquecimento solar passivo e a ilumina o natural sendo no entanto necess rio verificar a durabilidade e persist ncia das mesmas para assegurar a salvaguarda de ener
108. cional continua a empregar componentes nocivos principalmente metais pesados c dmio chumbo compostos de n quel etc 90 As tintas e vernizes naturais oferecem actualmente uma gama de produtos abrangente quanto ao tratamento de superf cies fungicidas e insecticidas naturais conservadores de madeira paredes interiores e exteriores etc com qualidades t cnicas igual veis ou mesmo superiores relativamente s tintas e vernizes convencionais 90 Tendo em conta o rendimento qualitativo e quantitativo dos efeitos de produtos naturais sobre a sa de humana e a transpar ncia exigida actualmente pelos consumidores a utiliza o de tintas e vernizes naturais em geral ser algo banal no futuro 90 4 7 2 REVESTIMENTOS As argamassas de revestimento vulgarmente designadas por reboco podem ser divididas em revestimentos de interior ou exterior e de aplica o manual ou mec nica 46 Os rebocos de paramentos exteriores t m que ser resistentes a intemp ries resistir a varia es de humidade e temperatura fornecendo simultaneamente protec o adequada contra a chuva forte requisitos particularmente satisfeitos por argamassas base de cal e ou de cimento ou argamassas que incorporem resinas sint ticas 46 As argamassas para aplica o em paramentos interiores devem acima de tudo ser respir veis resistentes abras o e adequadas aplica o de elementos revestimentos decorativos Estes rebocos s o
109. com reas que v o desde a energia qualidade do ar interior e onde por reconhecimento da constru o sustent vel se engloba a sustentabilidade de solu es construtivas Contudo a aplica o destes sistemas sobretudo LEED BREEAM e SBTool pressup e a utiliza o de solu es construtivas que constam nas suas bases de dados de acordo com a realidade do pa s que lhe deu origem 3 Tabela 5 Par metros consideradas no sistema LiderA v2 01 25 Vertente Valorizar a din mica local e promover Solo paisagem e patrim nio Integra o Local 14 uma adequada integra o ecossistemas naturais Fomentar a efici ncia no uso dos Energia gua materiais Recursos l 32 recursos recursos alimentares Efluentes emiss es Cargas Reduzir o impacte das cargas quer em atmosf ricas res duos ru do 12 Ambientais Valor quer em toxicidade exterior polui o ilumino t rmica Conforto Assegurar a qualidade do ambiente Qualidade do ar conforto 15 Ambiental focada no conforto ambiental t rmico ilumina o e ac stica Acesso para todos custos E ND a DAS A dna ciclo de vida diversidade Viv ncia S cio Fomentar as viv ncias s cio oe l oe oa en economica amenidades e 19 Economica econ micas sustent veis i E q interac o social participa o e controlo Gest o Ambiental Assegurar a melhor utiliza o a 3 Gest o ambiental inova o 8 e Inova o sustent vel dos ambientes constru dos
110. conceitos de constru o sustent vel sobretudo aquando duma eventual certifica o pelos sistemas 22 Estado da Arte Enquadramento Geral de avalia o e certifica o LEED LiderA etc onde exigida uma forte liga o com as respectivas normas e requisitos A equipa de projecto deve ainda estar aberta participa o de diversos agentes dependendo do tipo de projecto mesmo que os referidos agentes n o estejam habitualmente inclu dos nos projectos de constru o 1 Das diferen as existentes entre a concep o convencional de edif cios e aquela que se pretende como constru o sustent vel devem ser inclu das por ou em associa o com o dono de obra ap s o planeamento e or amenta o as seguintes fases de execu o 1 v defini o das prioridades do projecto verde v selec o da equipa de projecto v implementa o da CP com orienta o da equipa de projecto para o conceito e defini o de estrat gias para a sua implementa o durante as fases de projecto e de constru o v integra o de v rias entidades clientes comunidade em geral e outros agentes al m do dono de obra e equipa de projecto v execu o do definido na CP desenvolvimento do projecto planeamento avan ado e elabora o do caderno de encargos v implementa o de medidas eco eficientes no mbito do solo e controlo de eros es protec o de fauna e flora reciclagem dos RCD v adjudica o e cons
111. ctrodom sticos 25 aquecimento e arrefecimento 25 33 Climatiza o 25 AOS 50 25 Ilumina o e Electrodom sticos Figura 8 Reparti o dos consumos energ ticos no sector residencial 33 26 Efici ncia Energ tica e H drica Os consumos associados a estes sectores prov m de comodidades que foram sendo postas gradualmente disposi o dos utilizadores de edif cios de habita o e que se traduzem num acr scimo tamb m ele gradual de investimento e em geral num maior consumo de energia e consequente aumento dos GEE Como resultado desta situa o o crescimento m dio anual dos consumos de energia em Portugal tem vindo a aumentar nos ltimos anos sendo que o sector da habita o representou em 2005 cerca de 17 do consumo energ tico total 33 34 Com tudo isto necess rio ter a percep o dos edif cios actuais como centrais consumidoras e produtoras de energia cujo balan o tende a ser nulo ou mesmo positivo quando contemplada a alimenta o da rede p blica de distribui o de electricidade como resultado da produ o excedent ria dessa energia Estes edif cios t m presentemente a designa o de Edif cios de Energia Quase Zero do ingl s Near Zero Energy Buildings NZEB 35 Espera se que num futuro cada vez mais pr ximo e atrav s do conceito NZEB para al m dos requisitos legais que minimizam as necessidades energ ticas sejam aumentadas de forma eficiente a p
112. da constru o sustent vel ATHENA Canad Selec o de materiais e adop o de estrat gia na redu o dos impactes ambientais A ow Z E ECO QUANTUM RERS Contribui o para o desenvolvimento atrav s de pesquisa e desenvolvimento de ACV E BEES E U A Suporte selec o de materiais com base em consensos LISA Austr lia Optimiza o dos sistemas construtivos pela ACV inter materiais SimaPro Holanda ACV de produtos e processos Como principais limita es da ind stria da constru o na contribui o da avalia o da sustentabilidade dos produtos destacam se 3 v heterogeneidade do produto final conta com diversos intervenientes nas diversas fases do ciclo de vida a durabilidade muito vari vel e o desempenho dos seus produtos muito dependente dos seus utilizadores 1 7 7 7 Cons rcio constitu do por mais de 25 paises 17 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios v variabilidade do peso da quantifica o e qualifica o de indicadores e par metros o peso varia com o contexto pol tico tecnol gico cultural social e econ mico vigente no mbito nacional a disparidade de indicadores e par metros e a assimetria do respectivo peso na avalia o torna dif cil a compara o dos resultados e da pr pria interpreta o dos mesmos A avalia o uma vez que pretende respeitar as exig ncias legais e satisfazer requisitos m nimos dos respect
113. de humidade e posterior evapora o mantendo assim seca a alvenaria adjacente 4 2 4 ISOLAMENTOS T RMICOS E AC STICOS 4 2 4 1 Isolantes Naturais vs Isolantes Sint ticos Com a r pida expans o do mercado dos isolantes org nicos verifica se uma proporcional aposta desde os agentes respons veis pela constru o donos de obra projectistas etc at aos utilizadores finais Estes materiais comp em uma vasta matriz de caracter sticas e propriedades que quando correctamente aplicados melhoram consideravelmente a performance do edif cio 71 Relativamente aos isolantes sint ticos convencionais a performance dos isolantes naturais n o desiludem e s o geralmente melhores materiais em termos de funcionalidade e durabilidade para al m das inerentes quest es de reutiliza o e reciclagem que v o de encontro s quest es de sustentabilidade n o s reduzem as perdas de energia e diminuem a liberta o de carbono como sobretudo durante a fase da extrac o absorvem esse g s com potencial de aquecimento global 71 97 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Uma das grandes vantagens dos isolamentos org nicos que permitem na maior parte dos casos solu es construtivas sem barreiras de vapor j que s o capazes de difundir a humidade absorvida implicar uma melhoria ambiental da habita o e num aforro monet rio ainda assim recomend vel a utiliza o de m
114. de C02 relativa as emiss es associados aos gastos de energia s quais se acresce os processos de descarboniza o do calc rio CaCO respons vel por mais de 50 dessas emiss es 68 Consumo de energia Bet o Pronto C16 20 275 KWH M Figura 26 Quantifica o parcelar e percentual dos gastos de energia por componente de bet o 68 Com a mentalidade de caminhar para maiores efici ncias de sustentabilidade tamb m para o material de constru o bet o a incorpora o de res duos sobretudo de caracter sticas pozolanicas23 de outras ind strias tem vindo a ser investigada e estudada como sendo as cinzas volantes esc rias de alto forno s lica de fumo cinzas de res duos vegetais e de res duos s lidos urbanos res duos de vidro Os res duos da ind stria autom vel res duos de pl stico t xteis os RCS eg res duos cer micos est o tamb m contemplados como componentes do bet o como agregados ou filler2 Os resultados obtidos s o t o satisfat rios e animadores que para al m das 22 Material sintetizado e peletizado resultado da calcina o 1450 C da mistura do calc rio 75 a 80 da argila 20 a 25 e de outros componentes qu micos que d origem ao cimento Portland por moagem 23 Designa o que deriva do italiano Pozzuoli localidade nas imedia es do Ves vio onde s o facilmente encontradas cinzas vulc nicas e alargada a materiais produzidos industrialmente derivados de cinzas vo
115. de esc ria est proporcionalmente relacionada com a qualidade do ferro em fabrico at porque o controlo de qualidade no fabrico do ferro efectuado de acordo com a composi o qu mica apresentada pela esc ria 46 55 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 4 2 3 2 Fly Ash As cinzas de combust vel pulverizado do ingl s Fuel Pulvurized Ash que resultam da combust o do carv o em centrais el ctricas e que s o recolhidas atrav s de precipitadores electrost ticos constituem geralmente 10 a 30 do cimento Portland utilizado havendo j casos em que essa por o atingiu os 50 46 4 2 3 3 Cal At revolu o industrial e ao desenvolvimento do cimento em 1824 em Portland Inglaterra que posteriormente daria o nome ao cimento Portland a cal era o principal ligante utilizado na ind stria da constru o na aplica o de argamassas e revestimentos incluindo pinturas Foi respons vel pela solidez dos edif cios antigos participando em obras t o prestigiosas como os frescos e os estuques que os decoram Devido s limita es de transporte era comum a aplica o do material local pelo que comummente se ignoravam efeitos correctores consoante a finalidade para a qual a cal era extra da tais como o controlo da rapidez de endurecimento a sua dureza ou grau de impermeabiliza o 69 Cerca de 20 da superf cie terrestre constitu da por calc rio CaCO3 e o
116. do participa o p blica na formula o e implementa o das pol ticas ambientais e do planeamento de territ rio Desta forma e sob a Lei das Organiza es N o Governacionais de Defesa do Ambiente Lei n 10 87 de 4 de Abril definiu se que tais associa es t m o direito de participar e intervir na defini o da pol tica do ambiente e nas grandes linhas de orienta o legislativa Pretendia se ent o maior operacionalidade nas licen as e na preven o de riscos industriais assim como maior acesso informa o da Rede Nacional de reas Protegidas 2 10 Ap s a Cimeria do Rio em 1992 Portugal sofreu um processo de reestrutura o institucional e organizacional assim como uma revis o dos quadros legais por forma a implementar a Agenda 21 Com a an lise do documento foram identificadas as reas de ac o mais significativas tendo em conta a situa o nacional 10 Contemporaneamente Portugal implementava o 5 Programa de Ac o em Mat ria de Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel 1993 2000 atingindo 5 sectores alvo ind stria energia transportes agricultura e turismo 2 10 Estado da Arte Enquadramento Geral Ainda no final do s culo passado Portugal passou por um per odo de defini o das orienta es estrat gicas e actividades de planeamento intenso simultaneamente prepara o e execu o do Plano de Desenvolvimento Regional PDR para 1994 99 o Plano Nacional do Meio Ambiente
117. do na fachada b N Desenvolvimentos recentes originaram pain is fotovoltaicos que semelhan a do girassol acompanham a traject ria do sol permitindo optimizar e maximizar os rendimentos di rios dos pain is No que diz respeito s quest es est ticas e numa tentativa de minimizar a agressividade visual que os pain is fotovoltaicos possam embutir num edif cio foi j pensado por uma empresa portuguesa a harmoniza o destes com telhas cer micas utilizadas em coberturas inclinadas atrav s de um encaixe espec fico e inovador 3 4 2 ENERGIA SOLAR T RMICA Imposta a obrigatoriedade dos sistemas solares t rmicos no mbito do novo RCCTE e da correspondente certifica o energ tica dos edif cios vd 3 2 aliada a programas de incentivo e promo o a tecnologia de AQS com recurso a fontes renov veis energia solar atingiu n veis de fiabilidade e desenvolvimento que permitem a sua utiliza o de forma eficiente apesar do ainda escasso aproveitamento da energia solar em Portugal 34 35 17 Iniciativa P blica gua Quente Solar para Portugal resultante do Programa E4 Efici ncia Energ tica e Energias End genas aprovado em Resolu o de Conselho de Ministros n 154 2001 de 19 de Outubro 35 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Um painel solar ou colector solar um dispositivo que converte a energia solar em energia t rmica Em termos gerais o
118. e Lamas APCOR Associa o Portuguesa de Corti a 2006 Online lt http www apcor pt index pt php gt Acedido em 11 Agosto 2010 Thermo Hemp isolar e sentir se bem Hock GmbH amp Co KG 2009 Online lt http www biohabitat pt sites biohabitat pt files bht thermo hemp pdf gt Acedido em 21 Janeiro 2010 theFreshScent United Kingdom Online lt http thefreshscent com tag united kingdom gt Acedido em 16 Novembro 2010 FOAMGLAS Online lt http www foamglas es espanol construccion index htm gt Acedido em 16 Novembro 2010 111 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 112 Manual de Alvenaria de Tijolo 2 ed s l CTCV Centro Tecnol gico da Cer mica e do Vidro APICER Associa o Portuguesa da Ind stria da Cer mica 2009 ISBN 978 972 99478 5 8 Decreto Lei n 96 2008 Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios Di rio da Rep blica I S RIE A 110 08 06 09 3359 3372 PINA DOS SANTOS C MATIAS L ITE 50 Coeficientes de transmiss o t rmica de elementos da envolvente dos edif cios Lisboa Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 2006 Informa es Cient ficas e T cnicas Ecocasa Online lt http www ecocasa pt construcao php gt Acedido em 16 Novembro 2010 PINA SANTOS C
119. e ambientais poder ser identificado por um selo designado por r tulo ambiental onde est o impl citos objectivos na promo o de produtos com um reduzido impacte ambiental comparativamente a outros produtos do mesmo grupo 60 Este r tulo pode ser licenciado por um programa volunt rio desenvolvido por uma organiza o p blica ou privada que tem como base o ciclo de vida do produto em quest o podendo ou n o incluir estudos de ACV 61 18 do ingl s Environmental Product Declaration EPD 19 ISO International Standards Organization 50 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Os sistemas mais conhecidos a n vel europeu s o o Anjo Azul do alem o Blaue Angel sediado na Alemanha e o Cisne Branco dos Pa ses N rdicos Swan Nordic Ecolabel embora ainda limitados em termos da ACV de produtos Destaca se tamb m o R tulo Ecol gico Europeu2 Trata se de um esquema volunt rio estabelecido em 1992 concebido para encorajar o mercado na oferta e procura de produtos mais eco eficientes marcados com o log tipo da flor da UE Figura 22 sendo assim facilmente identific veis pelos consumidores O R tulo Ecol gico Europeu faz parte duma estrat gia mais ampla da Uni o Europeia que pretende promover a produ o e o consumo sustent veis e apesar da simplicidade do s mbolo s o exigentes os crit rios ambientais na credita o de produtos com este r tulo 60 63 Fk Figura 22 EU ecolabel log ti
120. e cores e acabamentos mas est bastante limitado quanto a isolamento t rmico e ac stico v PVC apresenta boas caracter sticas isolantes t rmicas e ac sticas e de resist ncia ao n vel est tico permite acabamentos em diversas cores e imita es de outros materiais e g madeira Tabela 18 Compara o das propriedades de materiais convencionais para caixilharia 87 Madeira PVC Alum nio entre 50 a 100 anos tempo til n o conhecido Durabilidade tempo indefinido sempre dependente da totalmente pela constante utiliza o evolu o 7 material muito penalizador para o ambiente diversas fases e transporte desde a extrac o da bauxita at transforma o final material derivado do petr leo cuja extrac o pode ser bastante gravosa para o ambiente ae 7 actividade penosa se 7 n o feita de forma 7 racional e programada Extrac o Enicciddasicas sem emiss o de gases potenciais emissores de 5 t xicos formaldeidos vulner vel a resistente decomposi o resistente decomposi o agentes biol gicos decomposi o biol gica biol gica biol gica n o biodegrad vel mais n o biodegrad vel mais Resist ncia a de 100 anos at sua de 500 anos at sua Degrada o material biodegrad vel ate e i decomposi o no decomposi o no i ambiente ambiente material recicl vel para
121. e g tijolo vazado que aliado evolu o da ind stria do vidro facilitou a execu o de fachadas com reas envidra adas cada vez maiores De facto dentro das componentes da fachada as janelas s o aquelas cuja influ ncia no desempenho ambiental do edif cio e no conforto dos ocupantes pode ser mais significativo pelo que se imp em cuidados especiais no seu projecto aprox 10 15 aprox 30 aprox 15 20 Bo F Y aprox 9 8 Figura 39 Perdas energ ticas atrav s das trocas t rmicas com o exterior pelos diferentes elementos de fachadas 86 29 Decreto Lei n 40 90 de 6 de Fevereiro 80 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas 4 6 1 CAIXILHARIAS E ENVIDRACADOS Entre os materiais mais utilizados no fabrico de caixilharias Tabela 18 dos v os envidra ados temos 85 87 v Madeira tem vindo a ser substitu do pelo alum nio e o PVC n o s pelo seu custo elevado em rela o aos mesmos mas tamb m pelo mau desempenho muitas vezes registado devido sensibilidade climat rica s o comuns contrac es dilata es e empenos que leva a elevados custos de manuten o ou pr pria substitui o contudo um bom isolante t rmico e ac stico v Aluminio material que enquanto aplica o como caixilharia dispensa manuten o regular pela sua resist ncia por exemplo corros o e durabilidade adapta se com facilidade a diversos estilos arquitect nicos pela vasta gama d
122. e materiais e respectiva agress o ao meio ambiente atrav s de PEC s e PAG s s o relevantes na considera o da envolvente dos edif cios onde seriam recomend veis elementos considerados inertes fundamentalmente p treos e cer micos 58 A primeira considera o a ser tomada deve incidir na necessidade de isolar de maneira eficiente a envolvente j que esta representa a divis o f sica entre o exterior e o interior dos edif cios e atrav s da qual v o existir transfer ncias energ ticas Assim um isolamento correcto traduzir se de forma consider vel nos consumos energ ticos tanto em aquecimento como em refrigera o do edif cio na fase de utiliza o 58 Recordando a grande variedade de produtos nesta rea ser importante recorrer queles que representam menores custos ambientais e que mant m as exig ncias das paredes nas suas diferentes camadas incorporando simultaneamente as estrat gias passivas 58 Se a an lise efectuada contempla a elevada in rcia t rmica no interior da habita o de modo a que a energia solar se incorpore na parede guardando o calor devolvendo o posteriormente a mesma deve ser dimensionada e preparada para que isto seja poss vel Ali s se o edif cio tem uma tipologia eminentemente residencial torna se fulcral a estabilidade t rmica do ambiente interior 58 Ao observar se a constru o convencional parede dupla com caixa de ar e isolamento pelo interior o isolamento
123. efaultarticleViewOne asp cat egorySiteID 142 amp articleSiteID 218 gt Acedido em 13 Junho 2010 NIEVA A DEL POZO A Gu a de construcci n sostenible Instituto Sindical de Trabajo Ambiente y Salud ISTAS 2005 TEIXEIRA G BEL M M Di logos de Edifica o Estudo de T cnicas Tradicionais de Constru o CRAT Centro Regional de Artes Tradicionais Porto 1998 TRINDADE P Rotulagem Ambiental In Manual Pr tico para a Gest o Ambiental 2009 Online lt http repositorio lneg pt handle 10400 9 581 gt Acedido em 17 Julho 2010 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 Refer ncias Bibliogr ficas SILVESTRE J D DE BRITO J PINHEIRO M D Certifica o Ambiental de Materiais e Solu es Construtivas aplica o a realidade portuguesa In Congresso de Inova o na Constru o Sustent vel CINCOS 10 Curia centroHabitat plataforma para a constru o sustent vel 2010 CEN Comit Europeu para a Normaliza o Online lt http www cen eu CEN Sectors TechnicalCommitteesWorkshops CENTechnicalCommit tees Pages WP aspx param 481830 amp title CENYW 2FTC 350 gt Acedido em 4 Dezembro 2010 EU Ecolabel Online lt http ec europa eu environment ecolabel gt Acedido em 16 Julho 2010 R Symbolik Ressourcen Online lt http positivlisten info gt Acedido em 4 Dezembro 2010 B
124. el ctrica p blica micro gera o aumenta a necessidade de sistemas de armazenamento de energia produzida diminuindo a rentabilidade global do sistema 35 Est actualmente em desenvolvimento com coordena o do LNEG o projecto T Urban que pretende dar o seu contributo no contexto da micro gera o para a exist ncia de edif cios e reas urbanas energeticamente sustent veis um projecto que aposta na simplicidade de instala o estrutural e el ctrica por parte do pr prio consumidor e no sucesso da integra o nas reas urbanas modernas 47 Actualmente j com prot tipos desenvolvidos das micro turbinas T Urban H e T Urban V Figura 14 respectivamente de eixo horizontal com p s de 2 3m de di metro e pot ncia nominal de 2 5kW e vertical 2 0m e 2 0kW caracterizam se por sistemas de controlo especificamente concebidos para opera o em paralelo com a rede Na mesma figura est tamb m representado o prot tipo em desenvolvimento pelo mesmo projecto de uma micro turbina mas de rota o helicoidal 47 37 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Figura 14 Prot tipos das micro turbinas desenvolvidas no mbito do projecto T Urban a T Urban H de eixo horizontal b T Urban V de eixo vertical c micro turbina helicoidal 47 3 4 4 ENERGIA GEOT RMICA A terra possui uma elevada in rcia t rmica constituindo um enorme acumulador de energia solar sob a fo
125. en 123 TABELA B 8 C LCULOS PARCIAIS RELATIVOS SOLU O DE PAREDE B3 essssssssssssssesssssssseesseesseessesseessseesetesseesseesseesseesseeeseen 124 Vil Siglas Abreviaturas e Unidades SIGLAS ABREVIATURAS E UNIDADES AAC ACV ANQIP AQS BEES BRE BREEAM CASBEE CC CCP CCV CEE CFC CMA CO COV CP dB DL DGEG e g etc EM EP EPD EPS ENE 2020 EPBD Aereted Autoclaved Concrete An lise do Ciclo de Vida Associa o Nacional para a Qualidade nas Instala es Prediais guas Quentes Sanit rias Building for Environmental and Economic Sustainability Building Research Establishment BRE Environmental Assessment Method Comprehensive Assessment System for Building Environmental Efficiency Custo de constru o C digo dos Contratos P blicos Custo do Ciclo de Vida Comunidade Econ mica Europeia Clorofluorcarboneto C mara Municipal de gueda Di xido de Carbono Compostos Org nicos Vol teis Coordena o de Projecto Decibel Decreto Lei Direc o Geral de Energia e Geologia por exemplo do latim exempli gratia e outros do latim et cetera Estado Membro Espessura da Parede Environmental Product Declaration Poliestireno Expandido Moldado Estrat gia Nacional para a Energia com horizonte em 2020 Energy Performance of Buildings Directive F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios ETICS FSC GBC GBTool GEE HQE INETI ISO
126. entabilidade est garantida a redu o da necessidade de consumo de combust veis f sseis durante o processo de cozedura j que acentuado o conte do energ tico dos res duos org nicos adicionados pasta cer mica Facilita a reciclagem dos materiais e o seu potencial de reutiliza o pela aus ncia de isolantes sint ticos e simplicidade construtiva reduzindo tamb m os res duos da constru o pelo facto de existirem pe as espec ficas adaptadas aos pontos singulares 77 As propriedades deste tijolo estrutural est o sintetizadas na Tabela 15 Uma vez que fabricado quase na sua totalidade por mat rias primas naturais um material de constru o que n o provoca toxicidade ou alergias e n o emite radia es Por esta mesma raz o os seus res duos e desperd cios s o facilmente geridos sem agress o ao Meio Ambiente 69 Tabela 15 Principais caracter sticas t cnicas do elemento principal do tijolo cBloco 77 Tijolo de Fura o Vertical resist ncia mec nica 13 Mpa massa 14 Kg densidade 1850 kg m condutibilidade t rmica 0 50 W m 2C coeficiente transmissao t rmica 0 60 W m22C indice isolamento sonoro 44 dB PEC 3 00 MJ kg PAG 0 22 kgCO2 kg 68 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas 4 3 2 3 Estruturas Met licas Leves As estruturas leves procuram responder procura de tecnologias de constru o mais avan adas atrav s da diminui o do consumo de mat rias primas na constr
127. ento s o usualmente acess veis o que confere versatilidade utiliza o do telhado recreio cultivos espa o open air maior efici ncia energ tica e maior capacidade de reten o de guas pluviais Vantagens maior tempo de vida til dos compenentes membrana camada drenante isolamentos maiores custos de investimento e manuten o maior complexidade dos sistemas e maior peso estrutural das solu es necessidades do consumo de gua equipamentos e energia para os sistemas de irriga o e drenagem Desvantagens Extensivas maior leveza do peso estrutural aplic vel a grande reas de cobertura desnecess rios sistemas de irriga o e drenagem especiais aplic vel a coberturas inclinadas solu o relativamente barata reduzida manuten o vegeta o cresce espont neamente e longo tempo de vida til geralmente inacess vel para qualquer utiliza o limita o na escolha de vegeta o menor efici ncia energ tica e menor capacidade de reten o de guas pluviais Um outro conceito mais recente tem vindo a ser desenvolvido coberturas ajardinadas semi extensivas A filosofia do m nimo input ecol gico respeitada sendo utilizados perfis de substrato leves entre 10 a 20cm que permitem uma mais vasta escolha de flora a utilizar e potenciar a relativa acessibilidade destas solu es 79 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 4 6 Elementos
128. esidenciais iluminados naturalmente vem da prefer ncia dos ocupantes Um espa o bem iluminado naturalmente tido como mais saud vel din mico e sobretudo com uma qualidade de ilumina o dificilmente quantificada pelos consumidores Estudos confirmam uma melhoria da produtividade e bem estar dos ocupantes quando em espa os iluminados naturalmente 85 Quando por raz es arquitect nicas estiverem limitadas as exposi es solares a espa os que se querem iluminados naturalmente s o j comercializados tubos solares sistemas ecol gicos onde a luz natural captada e orientada atrav s de condutas herm ticas para os espa os interiores do edif cio Figura 41 88 Meio Dia e Final do Dia Figura 41 Tubo solar de capta o da luz solar e redireccionamento para o interior do edif cio 89 83 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Existem no mercado solu es de tubo r gido ou flex vel que melhor se adequam a diferentes dist ncias e tipos de cobertura planas ou inclinadas 89 s o no seu interior revestidos por material extremamente reflector que minimiza a dispers o dos raios e permite um fornecimento de luz a dist ncias consider veis minimizando as transmiss es de calor ou frio A c pula montada no telhado recebe a luz solar e ao longo do dia o espelho parab lico e o padr o de prismas na base da c pula redireccionam a luz natural optimizando a cap
129. fontes Como principais barreiras e entre as principais preocupa es dos consumidores na aposta da micro gera o est o a legisla o o alto investimento inicial e respectivamente o n vel de responsabilidade do consumidor 34 Figura 18 Esquema de uma unidade de produ o de energia num sistema fotovoltaico A painel fotovoltaico B inversor de corrente AC DC C contador de produ o D contador de consumos E Rede El ctrica de Servi o P blico RESP 3 5 Edif cios de Emiss o Zero Com os novos regulamentos energ ticos emergiu um conjunto de medidas exig nciais para os novos edif cios entre os quais se deve salientar a obrigatoriedade da utiliza o de colectores solares para aquecimento de guas quentes que constituiu um marco de refer ncia hist rico Desde 2006 que obrigat rio que todos os novos edif cios a licenciar tenham um sistema solar de aquecimento de guas quentes excepto em casos em que tal imposs vel 31 30 36 N o sendo uma situa o obrigat ria a utiliza o de pain is fotovoltaicos come a a ser uma pr tica cada vez mais vis vel em Portugal Verifica se pois a par das medidas de efici ncia energ tica uma gradual integra o de energias renov veis para a produ o de energia t rmica e el ctrica nos edif cios Este caminho levar num futuro pr ximo a conceber edif cios de balan o energ tico quase nulo Este conceito j aceite na comunidade cient fica
130. gal 82 Com base nos aspectos regulamentares referidos no cap tulo anterior limita es de conforto t rmico satisfa o das exig ncias ao n vel das pontes t rmicas planas e import ncia relativa das pontes t rmicas lineares pode verificar se uma progressiva altera o das solu es adoptadas na concep o das paredes exteriores dos edif cios entre os quais 81 v adapta es tradicional solu o construtiva de parede dupla de alvenaria v maior dissemina o de solu es construtivas com base nos ETICS2 actualmente com utiliza o predominante em interven es de reabilita o e fechadas ventiladas v maior recurso a solu es de isolamento t rmico pelo interior com base em pain is gesso cartonado ou derivados de madeira associados a um isolante t rmico v incremento do uso desenvolvimento de solu es de paredes simples com isolamento distribu do blocos cer micos com espessura e fura o elevada vd 4 3 2 2 bet o leve e ainda um poss vel retorno ao uso expressivo de blocos de bet o celular autoclavado vd 4 3 2 4 27 do ingl s External Thermal Insulation Composite Systems sistemas comp sitos de isolamento t rmico pelo exterior 72 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Num edif cio de habita o com estrutura constitu da por pilares vigas e lajes em bet o armado e isolamento t rmico aplicado na caixa de ar de paredes duplas e n o considerando a correc
131. geralmente compostos base de cimento de gesso ou de cal ou mesmo de uma combina o entre os mesmos e g gesso de cal e recentemente com impacto modesto no mercado actual t m sido utilizados rebocos base de argila devido s suas excelentes credenciais ambientais 46 Na composi o do reboco os materiais referidos cimento cal gesso e argila funcionam como ligantes que por jun o gua e ao agregado geralmente areia se tornam numa mistura male vel coesa e de f cil aplica o nas superf cies a revestir No processo de cura da solu o evapora o da gua os ligantes e o agregado formam um acabamento r gido de protec o Como complemento a estas solu es de revestimento s o comuns as adi es de fibras palha fibras de c nhamo malhas de fibra de vidro de pl stico ou a o etc que melhoram a tens o e a elasticidade da solu o e aditivos empregues para melhorar significativamente a plasticidade trabalhabilidade e durabilidade para reduzir o tempo de cura ou para revestir a argamassa de alguma cor 46 86 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda V CASO DE ESTUDO CENTRO URBANO DE GUEDA 5 1 Introdu o Numa parceria entre a C mara Municipal de gueda CMA e a centroHabitat Plataforma para a Constru o Sustent vel pretende se desenvolver um projecto com o objectivo de promover a inova o e adequa o dos espa os da cidade a novas necessidades das popula es locai
132. gia pois sempre mais f cil poupar energia do que produzi la 34 30 45 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios A energia e lica aplic vel aos edif cios ser sempre de aplicabilidade limitada estruturalmente devido ao ru do e sobretudo devido aos padr es do fluxo de ar Como tal energia proveniente do vento ter na sua generalidade fonte externa ao edif cio Outras fontes de energia renov vel tais como wood pellets etanol ou biodiesel teriam que ser importadas para processamento local no edif cio 34 31 30 A operacionaliza o do conceito de SmartGrid supracitado permitir ainda aos edif cios desempenhar um papel relevante no balan o de energia entre o per odo de ponta e o per odo de vazio 35 3 6 Uso Sustent vel da gua O uso sustent vel da gua nos edif cios passa pela efici ncia h drica dos produtos atestada atrav s de sistemas de rotulagem As inefici ncias no uso da gua nos diversos sectores est o estimadas em 3100 milh es de m por ano em Portugal segundo dados do Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua PNUEA o que representa 0 64 do PIB Metade deste valor prov m dos sistemas p blicos e prediais 55 A Associa o Nacional para a Qualidade nas Instala es Prediais ANQIP entidade sem fins lucrativos lan ou um sistema de ades o volunt ria para a certifica o e rotulagem de efici ncia h drica de produtos Consiste numa cl
133. heiro e desenvolvido no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior T cnico IST com o suporte do IPA Inova o e Projectos em Ambiente Lda ja uma marca registada portuguesa que como tal reconhece e certifica projectos com diferentes finalidades no mbito da sustentabilidade nos ambientes constru dos O sistema assenta em Pprinc pios fundamentais implementados nas respectivas vertentes que por sua vez t m diferentes pesos no sistema de avalia o Tabela 5 Com base na sustentabilidade os crit rios definidos pelo sistema nas diferentes reas Figura 4 pressup e o cumprimento das exig ncias legais e a satisfa o de requisitos essenciais m nimos 25 7 A sustentabilidade de solu es construtivas um dos par metros considerados na avalia o da sustentabilidade global dos edif cios pressupondo a sua utiliza o em bases de dados ou o conhecimento pr vio das caracter sticas de cada solu o Devido especificidade das solu es Doutorado em Engenharia do Ambiente docente do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST e director do IPA 18 Estado da Arte Enquadramento Geral construtivas a aplica o destes sistemas de avalia o nem sempre poss vel noutros pa ses que n o o de origem 3 Os sistemas de avalia o referidos encontram se sobretudo orientados para a avalia o do desempenho ambiental dos edif cios numa perspectiva global
134. ica 12 S rie 20 08 01 29 753 852 BASE contratos publicos online Online lt http www base gov pt Paginas Default aspx gt Acedido em 20 Fevereiro 2010 30 31 32 35 36 37 38 39 40 41 43 44 45 Refer ncias Bibliograficas TORCELLINI P PLESS S DERU M CRAWLEY D Zero Energy Buildings A Critical Look at the Definition In Innovation for Our Energy Future California NREL National Renewable Energy Laboratory 2006 FONSECA D Casa de emiss es nulas estudo conceptual Disserta o de Mestrado Aveiro Departamento de Engenharia Mec nica Universidade de Aveiro 2007 TIRONE L Constru o sustent vel solu es eficientes hoje a nossa riqueza de amanh Lisboa Congresso LiderA 10 Centro de Congressos IST 2010 Online http www lidera info resources 11CongressoLiderA2010 ConstrucaoSustentavel LiviaTi rone pdf gt Acedido em 16 Novembro 2010 Efici ncia Energ tica nos Edif cios Direc o Geral de Energia Minist rio da Economia Lisboa Ogilvy amp Mather Portugal 2002 ISBN 972 8268 25 4 COMINI R CLEMENT F PUENTE F ORLANDI A OLIVEIRA I LIMA P BEIR O D Efici ncia Energ tica nos Edif cios Residenciais Lisboa EnerBuilding 2008 MENDES J F SALGUEIRO A CARDOSO J COELHO R A integra o de energias renov veis em edif cios Constru o Magazine Agosto 2010 Vol 38 p 17 2
135. igna o da obra Coordena o de Projecto Processo Tradicional Programa fees ee Estudode Pp Fase de Adjudica o In cio da Preliminar nie aes Alternativas Ulett tes Concurso da Obra Construc o Agentes Projecto gt ug Elabora o Documentos Constru o Figura 5 Integra o da Coordena o de Projecto desde cedo no processo de constru o verde 1 As directivas europeias 4 de contrata o p blica impulsionaram e clarificaram a forma como as entidades adjudicat rias podem maximizar a constru o sustent vel ao mesmo tempo que consideram as propostas economicamente mais vantajosas Assim e a n vel nacional o recente C digo dos Contratos P blicos CCP real a e valoriza crit rios ambientais a considerar na fase de prepara o dos contratos atrav s do caderno de encargos 5 28 29 Os procedimentos estipulados e reavaliados pelo CCP quanto forma o dos contratos adoptada pelas entidades adjudicat rias ajuste directo concurso p blico concurso limitado por pr via qualifica o procedimento de negocia o e di logo concorrencial apresentam o caderno de 14 Directivas n 2004 17 CE e n 2004 18 CE do Parlamento Europeu datadas de 31 de Mar o 23 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios encargos como pe a comum exigida nos procedimentos de forma o dos contratos E um documento constitu do pelo programa e projecto de execu
136. ilitando as sustentavelmente ao inv s de as abandonar 22 Tabela 3 Compara o das propriedades das mat rias primas de constru o 22 Resist ncia Resist ncia Material i a Durabilidade Trac o Compress o Pedra baixa mod alta alto longa Barro baixa mod alta alto mod longa Palha alta baixa baixo curta mod Bambu alta mod alta moderado moderada Madeiras alta mod alta moderado mod longa Text is mod alta baixa baixo curta mod Couro mod alta baixa moderado curta mod Resinas vari vel vari vel moderado vari vel Cimento baixa alta alto longa Cal baixa moderada alto mod longa Metais alta moderada mod alto curta mod Pl sticos mod alta baixa mod baixo mod curta mod Nota mod moderado linho seda 14 etc b aluminio aco etc Solu es construtivas de sucesso combinam actualmente materiais comp sitos com diferentes propriedades como o bet o armado numa associa o do cimento resistente compress o com o a o resistente trac o De uma forma an loga a lama resistente compress o quando associada a palha resistente trac o um exemplo de eco comp sitos de materiais naturais que d o garantias de bom desempenho estrutural 22 16 Estado da Arte Enquadramento Geral 2 3 5 SISTEMAS DE CERTIFICA O AMBIENTAL DO EDIFICADO SUSTENT VEL M todos sistemas e protocolos de avalia o e certifica o ambiental t m surgido em m ltiplos pa ses Tabela 4 contribu
137. inadequa o s novas exig ncias procurando restabelecer ou melhorar as propriedades a que se destina m v substitui o desse s elemento s caso seja invi vel a repara o No Guia T cnico de Reabilita o Habitacional s o classificadas interven es de reabilita o de forma gradual em quatro n veis de reabilita o apresentadas na Tabela 1 Tabela 1 N veis de reabilita o adaptado de 13 N vel Descri o Execu o de pequenas repara es e beneficia es das instala es e equipamentos existentes Nivel I i melhoria das condi es interiores de ventila o e exaust o a limpeza e manuten o da cobertura e do sistema de drenagem de aguas pluviais repara o pontual de rebocos e pinturas interiores e exteriores do edif cio beneficia o da instala o el ctrica e de ilumina o Al m dos trabalhos compreendidos no N vel I engloba ainda repara o ou substitui o parcial de carpintarias Nivel II i repara o e eventual refor o de elementos estruturais geralmente de pavimentos e da Reabilita o cobertura M dia repara o generalizada de revestimentos nos paramentos interior e exterior i melhoria das condi es funcionais e ambientais dos espa os reorganiza o e l i equipamentos Al m dos trabalhos referidos nos n veis anteriores compreende i introdu o de profundas altera es na distribui
138. indo qualitativa e quantitativamente na parametriza o do impacto ambiental de produtos processos construtivos e ou do edificado como um todo 24 14 As metodologias existentes baseiam a sua avalia o numa s rie de indicadores e par metros considerados mais representativos dos objectivos da mesma Um indicador permite avaliar o comportamento de uma solu o face a um ou mais objectivos do desenvolvimento sustent vel e um par metro uma propriedade mensur vel ou observ vel que fornece informa o sobre um fen meno ambiente ou rea 3 Tabela 4 Associa es e ferramentas de apoio constru o sustent vel em diversos campos de aplica o 24 Sistema Objectivos Avalia o do desempenho ambiental atrav s de software com dn ce Pt base de dados adaptados a realidade de cada pais BREEAM Reino Unido Avalia o volunt ria e consensual focada no mercado LEED EUA Certifica o e avalia o durante as fases de projecto concep o e opera o Ac o coerente e din mica dos intervenientes na avalia o do E HQE Franca l i impacte ambiental is ee see ic GBC Canad Investiga o e contributo para a avalia o do desempenho do edif cio durante a fase de projecto NABERS Austr lia Sistema de avalia o de edif cios existentes a Pretende satisfazer requisitos pol ticos e as necessidades do eee Japao mercado atrav s do ciclo de vida do edif cio LiderA Portugal Sistema de apoio e avalia o
139. indo a sua deposi o final estabelecendo um fluxo de materiais sustent veis dentro do sector da constru o visando a utiliza o de materiais reciclados Dados do Instituto superior T cnico IST estimam que durante o ano de 2004 95 dos RCD produzidos foram depositados em aterro muitos de certo com grande 13 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios potencial de reaproveitamento A t tulo de exemplo a taxa m dia de reciclagem de RCD na Europa de 50 j na Dinamarca a taxa de reciclagem de res duos de cerca de 89 2 18 Conv m sublinhar que os RCD representam uma significativa parte dos res duos gerados no espa o europeu numa produ o estimada em 100 milh es de toneladas Al m da quantidade alarmante o fluxo de res duos apresenta outras particularidades que dificultam a sua gest o tais como a sua constitui o heterog nea com frac es variadas e de diferentes n veis de perigosidade Da conjuga o deste com outros factores resultam situa es ambientalmente indesej veis e g deposi o n o controlada de RCD que em pouco ajudam no sentido do cumprimento dos compromissos internacionais e comunit rios 19 Neste sentido assume particular import ncia o Decreto Lei n 46 2008 de 12 de Mar o que estabelece o regime das opera es de gest o de res duos resultantes de obras ou demoli es de edif cios ou de derrocadas abreviadamente designados
140. inho l e algod o que com a forma de pain is ou rolos se aplicam de forma similar s fibras minerais 69 Outros exemplos foram j descobertos e aplicados desde a antiguidade e pelos requisitos exigidos pela constru o actual que ainda cumprem colocam se como boas alternativas aos isolantes sint ticos Desde logo a palha que tem sido um material de constru o milenar vd 2 3 4 que se destaca pela baixa condutibilidade t rmica permitindo temperaturas est veis no interior de edif cios a principal preocupa o do seu uso surge com as proteinas que possa conter que se torna atraente a agentes biol gicos exigindo um processo de mineraliza o que passa por submergir o material numa solu o de gua e 5 de cal Outros estudos sugerem as fibras de coco algas c rtex de pinheiro cascas de avel s am ndoas nozes e arroz espigas de milho secas como mat rias integrantes de pain is rolos ou mesmo granulados para enchimento que garantem boa capacidade de isolamento 69 63 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 4 3 Estrutura Adoptando uma descri o sucinta da estrutura de um edif cio seguir se uma ordem similar sequ ncia construtiva pratic vel iniciando se nas funda es infra estrutura e seguindo para estrutura super estrutura A sua concep o definir as considera es relativas aplica o dos diversos materiais e t cnicas de execu o
141. iores as do exterior Por outro lado o desconforto experimentado pelos utilizadores tamb m causado pela sensibilidade a certos odores existentes mesmo a n veis de concentra o muito baixos Estudos cient ficos mostram que v rios materiais usados na constru o como materiais estruturais ou de revestimento s o as principais fontes de polui o do ar interior devido as suas grandes superf cies e permanente exposi o 21 Ainda no campo dos efeitos da qualidade do ar interior na sa de h a real ar o problema do Sindroma dos Edif cios Doentes SED que atribu do ao edif cio como um todo porque as causas n o s o pass veis de uma identifica o diferenciada em rela o aos sintomas Um factor importante que contribui para o SED a presen a de subst ncias qu micas em ambientes interiores tais como os COVs e formalde do sobretudo em edif cios novos ou renovados que muitas das vezes t m materiais de constru o e mobili rio com elevadas taxas de emiss o de COVs Tamb m as Doen as Relacionadas com o Edif cio do ingl s Building Related Illness BRI que s o um conjunto de sintomas que podem ser directamente atribu dos a fontes identificadas podendo ser diagnosticados e clinicamente identificados e ao contr rio de muitos casos do SED persistem ap s o abandono do edif cio 21 2 3 4 EVOLU O DAS SOLU ES CONSTRUTIVAS Durante s culos da exist ncia do homem na terra viveu se sem arquitectos
142. ipos de caixilharia 85 Material do caixilho pro ms espessura m dia gt 80mm 1 6 Madeira espessura m dia 50 80mm 2 0 espessura m dia lt 50mm 2 8 sem refor o de metal 2 8 PVC i Com refor o de metal 3 6 com rotura t rmica de comprimento lt 10mm 3 6 Alum nio com rotura t rmica de comprimento gt 10mm 5 0 sem rotura t rmica 7 0 O aumento da estanquidade que se tem vindo a evidenciar nos elementos de caixilharia revela se uma vantagem na diminui o das perdas energ ticas por infiltra o no entanto conduz falta de ventila o natural Desta limita o pass vel de originar problemas de condensa es e ao aparecimento de fungos e bolores surgiram no mercado caixilharias ventiladas que permitem sem interven o dos ocupantes ventilar adequadamente os espa os ao mesmo tempo que protegem os edif cios do ru do exterior e minimizam as trocas de calor com o exterior 4 6 2 ILUMINA O NATURAL Da energia el ctrica utilizada para ilumina o artificial apenas cerca de 18 se transformam em luz Com isto importa melhorar a efici ncia das l mpadas e lumin rias com o objectivo de incentivar aos ganhos energ ticos de uma forma substancial releva se contudo a import ncia de 82 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas equipamentos de regula o programadores electr nicos temporizadores que permitem adequar o funcionamento da ilumina o artificial
143. isy sia SOS 19P SUOS E SOJUIWIE OSI Vp 99pUl voo crio o z W TG 610 0084 SZO 00 0T 0092 OF0 0 Ieimeuripad s04 9 T 495 Z8Z OPETTI 0 95 00 O00 ovsexy eimnnso ZOST Z00 0080 eve PTO 9T9Z _ GOT OOFZ 009T STOO oyeUIpseaed ap Bue _ PEL cht Z2h00 0 9 SOT 08001 O89T 009 001 0900 e1oUTU g Ouamreos 870 OT 887Z 100 zoe 800 00098 0081 0070 qope w sa odns ousa Mo Do W M uu 20004 6y 0904 cui Dylon pub puy A osn gt AH wo Vd Id essew binssadsa Tabela B 7 C lculos parciais relativos solu o de Parede B2 123 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Tabela B 8 C lculos parciais relativos solu o de Parede B3 od LS US LS E espessura massa PEC R custo Como Kg m Kg m MJ kg MJ m kgCO2 kg k9CO2 m W m C m ec w m suporte tijolo AURA O ER 0 240 860 eo 3 00 619 20 0 22 45 41 1 07 3755 argamassa de Assentamento 1600 16 00 j 1 09 17 44 0 14 2 25 estuque de gesso 0 010 nada 1 08 12 74 0 12 1 42 0 250 0 04 15 31 isolamento corti a 0 020 140 2 80 4 00 11 20 0 19 0 53 0 040 0 50 9 51 estrutura fixa o caixa da 0 030 2 00 i 56 70 113 40 2 82 5 64
144. ita o t rmica pelo aumento do nivel de isolamento t rmico e minimiza o do risco de ocorr ncia de condensa es superficiais interiores tamb m reconhecido o seu custo elevado 81 Nestes sistemas n o tradicionais essencial o tratamento habitualmente descurado de pontos singulares ngulos remates liga es etc e deve ser contemplada uma aprecia o t cnica id nea como uma homologa o ou aprova o t cnica europeia Neste sentido e como factores indispens veis para uma qualidade de execu o do sistema e bons resultados finais nunca ser demais insistir na necess ria experi ncia e conhecimento de t cnicos e aplicadores envolvidos 81 Nos sistemas do tipo ETICS nem todas as aplica es t m obtido resultados satisfat rios seja pelo incumprimento das raz es atr s invocadas ou pelo registo de casos particularmente na regi o norte do pa s de desenvolvimentos biol gicos no paramento exterior destes sistemas conferindo um aspecto desagrad vel de envelhecimento prematuro 81 74 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Os sistemas convencionais realizados apresentam pequenas varia es relativamente a uma solu o geralmente constitu da por placas de poliestireno expandido moldado EPS fixadas atrav s de um produto pr preparado para fixa o por ader ncia ao suporte e g paredes de bet o em alvenaria de tijolo ou em blocos de bet o leve ou celular e revestidas po
145. itorias de energia com 30 Efici ncia Energ tica e H drica car cter obrigat rio incidindo sobre as condi es de utiliza o de energia concep o e estado da instala o tal como previsto no artigo 12 da Directiva n 2006 32 CE 37 Recentemente em Maio de 2010 foi adoptada a revis o da Directiva de 2002 no sentido de fortalecer e clarificar os requisitos de desempenho energ tico nos edif cios Na verifica o de que muitos dos EM implementaram objectivos pouco ambiciosos e que outros n o completaram essa mesma implementa o da Directiva em Novembro de 2008 a Comiss o repensou a EPBD cuja proposta foi alvo de processos de aprova o durante o ano de 2009 Com isto a Directiva 2010 31 EU de 19 de Maio confirma a import ncia da implementa o efectiva a n vel dos EM e da coopera o da EU no alcance dos compromissos a longo prazo Como grandes objectivos deste novo diploma salientam se metas e planos ambiciosos para recupera o do parque edificado mais amplo e abrangente e a meta de Edif cios de Emiss o Quase Zero para todos os constru dos a partir de 2020 3 3 Conceitos Bioclim ticos e de Design Passivo A constru o de edif cios sector chave para o desenvolvimento industrial foi um dos primeiros objectos de estudo no campo da adequa o ambiental Para esse facto contribuiram sobretudo a partir da crise energ tica evidenciada nos anos 70 muitos anos de trabalhos de investiga o e aplica
146. ivos e diferentes crit rios adoptados poder ser efectuada a uma escala local regional nacional ou mesmo global Contudo atendendo s limita es descritas n o h uma metodologia que seja internacionalmente aceite pelo que a maioria tem car cter nacional ou regional 1 3 25 H uma maior incid ncia pela sua elevada import ncia na investiga o e desenvolvimento da avalia o da sustentabilidade no sector do edificado respeitando uma orienta o em diferentes escalas de an lise materiais produtos e elementos de constru o zona independente edif cio e local de implanta o Distinguem se assim tr s tipos de metodologias 3 v ferramentas de suporte concep o v sistemas de ACV v sistemas de avalia o e reconhecimento V Os sistemas de avalia o e certifica o ambiental do edificado foram essencialmente criados com o prop sito de promover edif cios eco eficientes e alguns como o LEED estimulam as exig ncias do mercado para a constru o sustent vel Um edif cio com bons resultados na sua avalia o potenciar o seu valor no mercado pelo seu menor custo de opera o e manuten o e qualidade do ar interior 1 A n vel nacional e desde o ano 2000 tem sido desenvolvido o projecto de um sistema de apoio e avalia o da constru o sustent vel designado por LiderA acr nimo de Liderar pelo ambiente na procura da sustentabilidade na constru o Este projecto encabe ado por Manuel Pin
147. l quase inexistente o processo de certifica o ambiental de materiais e solu es construtivas Verifica se que os produtos nacionais com maior potencial de exporta o possuem um desempenho ambiental certificado cr se que por quest es bvias de competitividade interna e de marketing mas 103 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios tamb m por salvaguarda da aceita o dos pa ses importadores Este poder ser um impulso na constru o de bases de dados nacionais e internacionais que forne am aos projectistas e consumidores em geral uma consist ncia e validade cient fica fornecedoras de informa o rigorosa e fi vel para a avalia o ambiental dos edif cios Apesar de ter sido dada maior nfase a solu es construtivas de paredes exteriores identificando os principais recursos e produtos directa e indirectamente associados sabido que estas representam uma pequena frac o do edificado pelo que o sector da constru o n o dever nunca descuidar a compatibiliza o da concep o do edif cio com as condi es climat ricas arquitectura bioclim tica e a integra o das energias renov veis na diminui o dos impactos ambientais Todos esses factores incluindo os planos de gest o de RCD dever o ser considerados pelos diversos intervenientes durante a Fase de Projecto Cr se importante a defini o e inclus o de crit rios ambientais e sociais em todas
148. l A Revolu o Industrial que se iniciou em Inglaterra em meados do s c XVIII expandindo se por todo o mundo no in cio do s culo seguinte implicou uma significativa mudan a na forma como as sociedades consumiam a energia diferenciando pocas bem distintas At ent o as energias predominantes eram a e lica e a h drica perfeitamente renov veis que satisfaziam as necessidades b sicas at que o carv o mineral come ou a ser utilizado intensivamente seguindo se lhe o petr leo e as suas energias secund rias combust veis f sseis A situa o actual de produ o e consumo de energia originar a exaust o de recursos e graves consequ ncias ambientais 3 For as como as mudan as clim ticas aliadas ao r pido esgotamento das reservas mundiais de petr leo amea am as economias e a qualidade de vida nos pa ses desenvolvidos Ambos est o relacionados com a depend ncia dos combust veis f sseis O aumento da temperatura e a subida do n vel m dio do mar ser o a consequ ncia natural de uma excessiva liberta o para a atmosfera de grandes concentra es de di xido de carbono COz metano CH4 entre outros gases com efeito de estufa GEE afectando profundamente os padr es clim ticos do futuro 1 Tem havido uma forte aposta no sentido de reformular a ind stria de constru o obrigando todos os profissionais envolvidos nas diversas fases a repensar o seu papel no processo de constru o O principal impu
149. la 11 resultam da sua peculiar microestrutura em v rias camadas de c lulas com aspecto alveolar 73 69 Tabela 11 Propriedades do granulado e aglomerado de corti a enquanto isolantes t rmico ac sticos 69 73 Isolantes em Corti a densidade 60 80 kg m 100 140 kg m granulometria 3 15mm absor o ac stica 15 a 50 dependendo da frequ ncia comportamento ao fogo Euroclasse E A condutibilidade t rmica 0 048 W m 2C 0 040 W m 2C PEC 4 00 MJ kg PAG 0 19 kgCO2 kg 60 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Com refer ncia ind stria de constru o em Portugal os produtos corticeiros mais correntes s o os isolantes t rmicos ac sticos e os anti vibr teis com aplica es comuns em tectos falsos revestimento de paredes pisos e tectos granulados para enchimento de espa os Figura 28 e misturas para argamassas juntas isolantes e de dilata o ou compress o Em 2000 dados revelam que relativamente ao total dos produtos corticeiros foram aplicados na constru o 17 10 milh es de m como aglomerados para revestimento e 6 150 mil m3 como aglomerado expandido de corti a 73 Figura 28 Enchimento com gr nulos de corti a em blocos cer micos de fura o vertical 69 4 2 4 2 Celulose Celulose a componente fundamental da estrutura dos vegetais presente na madeira em cerca de 50 dependendo do tipo e tratamento e g pinho eucalipto e abeto e em fibras naturais como o alg
150. lantes 24 Designa o atribu da ao agregado mais fino geralmente areia que d enchimento s misturas de bet o 54 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas evidentes vantagens ambientais existe adicionalmente uma melhoria do desempenho mec nico e da durabilidade dos bet es nos quais foram incorporados os res duos referidos 68 Os agregados incluindo a areia cascalho brita que fazem parte da composi o do bet o representam aproximadamente 80 da mistura Com a inten o de salvaguardar os agregados provenientes de recursos naturais a ind stria e os seus intervenientes come am a incluir nas suas pol ticas a re introducao do bet o fabricado para nova constru o para al m da incorpora o dos res duos anteriormente referidos Algumas empresas apresentam j r cios de 70 a 90 de retorno de bet o como agregado o que fez com que nos ltimos anos tenha havido um decr scimo em cerca de 45 na produ o de agregados prim rios No in cio desta d cada estima se que 30 destes componentes tenha origem n o prim ria o equivalente a 70 milh es de toneladas Aquando do refor o dos elementos betonados o esfor o de algumas empresas tem at impulsionado a utiliza o de a o 100 reciclado com origem por exemplo em sucatas 46 4 2 3 SUBSTITUTOS DO CIMENTO A ind stria da produ o de cimento a terceira respons vel m xima das emiss es de mon xido de carbono que agravam o aquecimento glo
151. levados n veis de emiss es de GEE resultado duma actividade industrial de mais de 150 anos foi institu do internacionalmente em 1997 pela m o da Conven o Quadro das Na es Unidas para as Altera es Clim ticas o Protocolo de Quioto Discutido e negociado em Quioto Jap o o protocolo tinha como principal objectivo uma redu o em pelo menos 5 dos GEE durante o per odo de 2008 2012 relativamente aos valores registados em 1990 O protocolo foi finalmente ratificado em 2005 com o acordo entre as 184 partes da Conven o 9 Em 2002 a UNEP organiza a Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Sustentavel em Joanesburgo frica do Sul Numa reafirma o do empenho no cumprimento dos objectivos da Agenda 21 foi sublinhada nesta Cimeira a import ncia da procura do desenvolvimento sustent vel 2 Mais recentemente em Dezembro de 2009 decorreu a Cimeira de Copenhaga na Dinamarca naquela que viria a ser a 152 e a maior confer ncia realizada pela UNFCCC com a representa o de 192 na es Surge da necessidade de dar continuidade preven o das mudan as clim ticas uma vez que em 2012 estar conclu do o Protocolo de Quioto Revelou se no entanto uma Cimeira pol mica onde as prioridades e preocupa es particulares dos diferentes pa ses vetaram o acordo nas negocia es 9 World Commission on Environment and Development WCED United Nations Conference on Environment and Development UNCED First
152. logia de uso crescente juntamente com as bombas de calor que simplesmente aproveitam o ar exterior para captar ou libertar energia tem na sua composi o um compressor el ctrico que comprime o flu do frigog nico que muda de fase para transportar a energia t rmica Encontram se actualmente no mercado equipamentos com efici ncias nominais entre os 300 e 600 rendimento que n o depende do clima com os quais se pode poupar cerca de 44 de electricidade face s alternativas convencionais 35 As bombas de calor geot rmicas podem revelar se uma tecnologia altamente eficiente de aquecimento do ar interior quando projectadas em conjunto com sistemas de piso radiante de baixa energia Alguns fabricantes desta tecnologia reclamam que por cada kW de electricidade utilizada no funcionamento da bomba de calor s o produzidos entre 3 a 4 kW de calor 46 Quanto maior for o gradiente entre a temperatura do fluido e a do meio exterior maior ser a efici ncia do sistema Tal efici ncia medida pelo coeficiente de desempenho designado por COP do ingl s Coefficient of Performance que expressa a quantidade de energia que cedida ao consumo por cada unidade de energia el ctrica consumida pela bomba de calor 34 Estes sistemas encontram se muito pouco difundidos no nosso pa s sendo penalizados pelos elevados custos de instala o Por esta raz o o investimento s rent vel em circunst ncias favor veis muito espec ficas 34
153. lso prov m do movimento desenvolvimento sustent vel que tem alterado n o s estruturas mas tamb m trabalhadores das empresas e organiza es que materializam o ambiente constru do assim como as entidades que dele beneficiam 1 No sentido de implementar os conceitos da constru o sustent vel esta ind stria dever mudar os processos de cria o do ambiente constru do isto passar do processo de constru o linear convencional para um processo c clico A esta mudan a associar se o significativos aumentos de recursos reciclados renovados e reutilizados contrastando com um significativo decr scimo do consumo de energia e de recursos Dever ser reconhecido que os recursos naturais s o uma d diva da natureza e os processos lineares convencionais t m usado e consumido esses recursos sem considerar a capacidade de reabastecimento 6 Emergem ent o conceitos que pretendem eliminar as causas que originam esses impactos ambientais contribuindo para uma constru o sustent vel tais como a eco efici ncia a avalia o do custo de vida ACV e do custo do ciclo de vida CCV dos materiais projecto eficiente entre outros Estes conceitos articulam t cnicas espec ficas de avalia o e aplica o dos princ pios de sustentabilidade ao ambiente constru do 1 Os conceitos de desenvolvimento sustent vel t m se discutido mundialmente nas ltimas d cadas e o subconceito constru o sustent vel
154. lvenaria em tijolo t rmico de fura o vertical de 24cm de espessura revestido no paramento interior com estuque de gesso Por ser resistente s intemp ries e por isso adequada a solu es de fachada ventilada foram suficientes 2cm de isolamento em placas de aglomerado de corti a vd 4 2 4 1 A estrutura protegida por um revestimento cer mico extrudido de grande formato suportado por um sistema de perfis de alum nio grampos e parafusos de a o inoxid vel Os c lculos auxiliares correspondentes apresentam se na Tabela B 8 do ANEXO B B3 ED Se eee ee ee esse ee a a 2 E Wn a 3 1 revestimento placas cer mica 2cm T p o esti e i D O 2 espa o ventilado estrutura de fixa o 3cm x 3 isolamento aglomerado corti a 2cm 9 o E 4 tijolo t rmico fura o vertical 24cm D 5 estuque de gesso 1cm Figura 51 Solu o de ETICS adoptada considerando aspectos de sustentabilidade ambiental B3 96 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda 5 3 2 RESULTADOS Tabela 25 Resultados parciais do c lculo de cada par metro por solu o de parede Solu o Massa PEC PAG Dat EP U CC Construtiva kg m MJ m2 kgCO2 m2 dB m W m2 C m3 Parede Aref 332 00 884 80 67 15 48 0 36 0 54 80 31 Parede Al 335 00 795 28 64 95 48 0 36 0 56 78 68 Parede A2 310 40 796 45 62 68 47 0 28 0 51 77 40 Parede A3 309 80 1058 49 92 56 49 0 32 0 52 74 67 Parede Bref 577 08 1305
155. m de espessura utilizando argamassa para a fixa o e regulariza o dos pain is de EPS 6cm de espessura que por sua vez s o revestidos por uma camada de protec o em argamassa intercalada com uma malha de fibra de vidro para seu refor o Os valores dos par metros em estudo relativamente a esta solu o podem ser consultados na Tabela B 5 do ANEXO B Bref i 3 F E 4 1 reboco de argamassa de cal 1 1cm l 2 malha de fibra de vidro 9 rere 3 isolamento t rmico EPS 6cm 4 bet o armado 20cm 5 reboco de argamassa de cal 1 5cm Figura 48 Solu o de ETICS convencional e de refer ncia Bref As caracter sticas t rmicas inerentes ao tijolo de fura o vertical vd 4 3 2 2 elemento de suporte da solu o B1 Figura 49 permitem a utiliza o de menores espessuras de isolante t rmico no cumprimento dos valores do coeficiente de transmiss o t rmica para a zona equacionada pelo que nesta situa o se provam suficientes Tabela B 6 do ANEXO B 2cm de espessura em pain is de vidro celular vd 4 2 4 4 complementados com uma camada de protec o semelhante adoptada na solu o Bref pete SS sii aa aa ek X ss ss ss a2 ss RO nator o one nnn ene aa TS a e ss ss ss s ss ss i ss q s e ss ss 2 ss a2 se x f ss ssa ss su aa ss gt E ee aE Figura 49 Solu o de ETICS adoptada considerando aspectos de sustentabilidade
156. m exist ncia de um espa o de ar ventilado entre ambos contribuindo para a remo o da humidade existente nesse local permitindo a utiliza o de isolantes org nicos e g corti a e fibra de coco que por serem mais sens veis a tais adversidades n o s o utilizados correntemente nas solu es de isolamento da envolvente exterior O revestimento descont nuo actua como uma barreira que protege o isolamento contra as intemp ries vento radia o solar gua etc salvaguardando a durabilidade do isolante e da pr pria solu o 3 81 75 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios estrutura de suporte sa da de ar quente isolante t rmico entrada de ar frio E e o e o e o a 0 o a o a e su se Oe a a sistema de fixa o Figura 37 Representa o esquem tica de uma fachada ventilada disset es 4 4 1 3 Isolamento t rmico pelo interior Estas solu es t m por base a utiliza o de um isolante t rmico localizado entre a superf cie interior do elemento de suporte alvenaria bet o etc e a solu o de revestimento geralmente constitu da por pain is de gesso cartonado placas de madeira ou derivados ou eventualmente por ligantes hidr ulicos ou mistos Por se resguardarem no paramento interior da envolvente vertical al m dos mais comuns isolantes EPS XPS e PUR podem contemplar solu es de isolamento org nicas como o caso da l mineral MW 81
157. mbro relativa ao desempenho energ tico dos edif cios O SCE um dos tr s pilares sobre os quais assenta a nova legisla o relativa qualidade t rmica dos edif cios em Portugal e que se pretende venha a proporcionar economias significativas de energia para o pa s em geral e para os utilizadores dos edif cios em particular Em conjunto com os regulamentos t cnicos aplic veis aos edif cios de habita o RCCTE DL 80 2006 de 4 de Abril e aos edif cios de servi os RSECE DL 79 2006 de 4 de Abril o SCE define regras e m todos para a verifica o da aplica o efectiva destes regulamentos s novas edifica es bem como aos im veis j constru dos 38 O Decreto Lei n 78 2006 de 4 de Abril Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE tem por objectivos 39 37 v Assegurar a aplica o regulamentar nomeadamente no que respeita s condi es de efici ncia energ tica utiliza o de sistemas de energias renov veis e ainda s condi es de garantia da qualidade ar interior de acordo com o RCCTE e o RSECE Certificar o desempenho energ tico e a qualidade do ar interior nos edif cios Identificar as medidas correctivas ou de melhoria de desempenho aplic veis aos edif cios e respectivos sistemas energ ticos O Decreto Lei n 79 2006 de 4 Abril Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE que estabelece 40 3
158. mento o gerador no qual os campos magn ticos convertem a energia rotacional em electricidade 34 46 Existem turbinas de v rios tamanhos e de v rias pot ncias sendo que aquelas pass veis de integra o em edif cios variam comercialmente entre os 1 kW e os 50 kW pot ncia suficiente para satisfazer as necessidades energ ticas do edif cio desde que existam condi es favor veis aplica o do equipamento 35 36 Efici ncia Energ tica e H drica A aplica o urbana desta tecnologia enfrenta desafios como os padr es irregulares do vento caracter sticos e mais acentuados em ambiente urbano e os elevados custos de manuten o Assim o sucesso da sua aplica o depender da correcta avalia o do recurso dispon vel da escolha do tipo de turbina e da sua instala o 35 A rota o estimula o eixo principal C e o aparelho de transmiss o D que Rota o das p s da activam o gerador G turbina B sobre o E resultando na produ o eixo horizontal A de electricidade Incid ncia do vento Figura 13 Funcionamento elementar das micro turbinas e licas eixo horizontal 46 Ao contr rio do que se verifica por raz es bvias nas tecnologias de produ o energia solar fotovoltaica a energia e lica produzida predominantemente no per odo nocturno teoricamente nas horas de vazio das necessidades energ ticas Desta forma e de um ponto de vista de interac o com a rede
159. miza o dos custos energ ticos e ambientais 58 Na ptica de interven es mais profundas em edif cios existentes deve ter se em conta todos os conceitos e requisitos at agora referidos para constru o de edif cios de raiz O principal problema prende se com o ponto de partida um volume pr existente com condi es construtivas pertencentes a outra poca que n o responde as exig ncias funcionais actuais Assim as interven es esbarram em limita es formais e funcionais mas confluem na generalidade no sentido da melhoria do comportamento energ tico com a redu o das perdas t rmicas 58 49 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 4 2 Materiais Entende se por material todo o produto obtido na natureza ou mediante um processo industrial ou artesanal destinado a ser incorporado na constru o de forma isolada ou conjugado com outro Podem dividir se os materiais tradicionalmente utilizados na constru o em pedras naturais pedras artificiais tijolos de argila crua e cozida telhas azulejos adobe e taipa aviamentos cais e gessos revestimentos roboco estuque tintas e madeiras 59 4 2 1 ENQUADRAMENTO LEGAL E ROTULAGEM AMBIENTAL O reconhecimento por parte do sector empresarial de que as preocupa es ambientais podem ser traduzidas em vantagens de mercado para certos produtos ou servi os levou cria o de v rias declara es t tulos e r tul
160. ndutor do calor e de electricidade resistente aos agentes qu micos ordin rios atacado pelo cido fluor drico 69 Com o p de vidro pode ser fabricado um isolamento aplic vel em constru o conhecido por vidro celular E obtido atrav s da fus o do p v treo a qual atrav s de processos termo quimicos origina c lulas parcialmente ocas e fechadas entre si impossibilitando a comunica o 69 Existem dois tipos de vidro celular um de cor escura aplicado como isolante t rmico contra humidade ou contra fogo e outro de cores mais claras branco azul beige salm o verde utilizado como tecto falso de f cil montagem e desmontagem e com arma o adequada 69 Tabela 14 Propriedades do painel FOAMGLAS Wall Board constitu do por vidro celular 17 76 Vidro Celular densidade 100 120 kg m resist ncia compress o 5 Kg cm resist ncia flex o 0 40 N mm comportamento ao fogo Euroclasse Al condutibilidade t rmica 0 042 W m 2C PEC 27 00 MJ kg PAG n d 4 2 4 5 Outros materiais Existem muitos outros materiais que cumprem as exig ncias tecnologicas de funcionalidade sem prejudicar a sa de humana e do Planeta Os isolamentos naturais encontram se em constante desenvolvimento e cada vez mais s o os centros tecnol gicos e empresas que desenvolvem e comercializam diferentes mat rias primas com potencialidade de aplica o na constru o A ind stria t xtil engloba se no mercado com produtos de l
161. nergia incorporada pelo que o consumo energ tico prim rio sobretudo solar tornando a uma tecnologia com capacidade de resposta racionaliza o do consumo energ tico Bons exemplos mostram nos que edif cios constru dos em terra apresentam bom comportamento t rmico e ac stico devido grande in rcia das suas paredes e um bom comportamento ao fogo uma vez que a terra um material incombust vel Contudo a resist ncia mec nica compress o da ordem dos 1 a 3 MPa e a resist ncia trac o desprez vel 3 A estrutura da terra depende da forma como as part culas se agregam e de como o ar e a gua circulam A terra tem na sua composi o mineral elementos est veis que lhe conferem resist ncia mec nica siltes e saibros e elementos inst veis e g argilas respons veis pela plasticidade e coes o do conjunto 3 O estudo da granulometria do material permite definir a composi o e definir a t cnica construtiva a utilizar mediante correc es curva granulom trica e mediante a recorr ncia estabiliza o correc o da composi o por adi o de elementos Os m todos de estabiliza o passam pela densifica o da terra por compress o e da adi o de armaduras de fibras cimento cal ou betume com o objectivo de 3 v obter melhor comportamento mec nico e coes o v reduzir a porosidade e as varia es de volume v impermeabilizar e melhorar a resist ncia eros o do vento e da chuva
162. nnnrnnnnsnesnnonrnsnnnnonnesnnsnnns 69 4 4 Paredes Exteriores e OIVISONIOS sina ii nina aaa desaba 71 4 4 1 Evolu o das solu es de envolvente exterioT ss sresssssrssreerrssresneorresnssnronrnnnnsnesnnenrnsnesns 72 AA Parcae DUDA si ia esa eee ii dace 73 4 4 1 2 Isolamento t rmico pelo exterioT s s ss onreounroreonrronnrorunnrronnronnronnrrnronnronnnrnronnronnrerenns 74 4 4 1 3 Isolamento t rmico pelo interior csssessessssscssssessesssssssessacsessesesacsnssesearscsessetarseses 76 4 4 2 Solu es de envolvente interior paredes divis rias 77 4 5 LAOSE TODETUT S SEA aca Dace cae a a ada 77 A Sel Coberturas AjJirdmadaS aza A ni 77 4 6 Elementos complementares defachadas omane Bini eet ip lia 80 46 Cammlharas 6 Enviarac ados rasa aa sda Dada dida 81 46 2 Mamino Naura sata Geni aa a a aa GG 82 4 7 Acabamentos segane a a aA 84 A Pde ALAS e WETIIZOS natira Sarsi 84 ndice Geral Alas PREVESENT OS anita ad iq iq ali ni qn qa aliando qu a 86 V Caso de Estudo Centro Urbano de gueda sssssuuuruuurrurernssssuuuuunnnnnnnnnensnnnnnnnnnnnnnnnennrnnnnns 87 51 INTOdUC OO nininini Ru ad ind Ra E be habs nea aharea 87 5 2 Ambiente constru do e rea de interven o urssssssesssssssssssnssssssssssssssnssscsscssessssussnssassassassnssscsncssssnesneens 88 JA ECINCIOS CNV CS UIC O ass Rd Sp 89 5 3 Aplica o GO MARS
163. nology Development and Sustainable Construction Journal of Management in Engineering 1996 p 23 27 History amp Chronology of Sustainability Online lt http scom hud ac uk scomjm4 mmport susmod Page2 htm gt Acedido em 21 Janeiro 2010 History of Sustainability Online lt http yosemite epa gov r10 oi nsf 8bb15fe43a5fb81788256b58005ff079 398761d6c3c 7184988256fc40078499b OpenDocument gt Acedido em 9 Fevereiro 2010 United Nations Framework Convention on Climate Change UNFCCC Online lt http unfccc int 2860 php gt Acedido em 9 Fevereiro 2010 Agenda 21 Portugal Online lt http www un org esa agenda21 natlinfo countr portugal inst htm gt Acedido em 9 Fevereiro 2010 VICENTE R S Estrat gias e metodologias para interven es de reabilita o urbana Disserta o de Douturamento Aveiro Departamento de Eng Civil Universidade de Aveiro 2008 Online lt http biblioteca sinbad ua pt teses 2009000352 gt Acedido em 12 Outubro 2010 TOM S N M Reabilita o marca passo INGENIUM Outubro 2009 Vol 113 p 14 17 RODRIGUES M F S Estado de conserva o de edif cios de habita o a custos controlados ndice de avalia o e metodologia para a sua obten o Disserta o de Douturamento Aveiro Departamento de Eng Civil Universidade de Aveiro 2008 Online lt http biblioteca sinbad ua pt Teses 2009000829 gt Acedido em 12 Outubro 2010
164. nov veis uma vez que n o h possibilidade de contrabalan ar os consumos com a produ o 34 30 Apesar de todos estes cen rios assumido que o excesso de energia gerado poder sempre ser integrado na rede p blica contudo e em alguns mercados mais desenvolvidos poder ser a rede a n o necessitar da energia produzida in situ Desta forma sistemas de armazenamento tornar se iam necess rios 34 30 44 Efici ncia Energ tica e H drica Gest o de Energia sistema centralizado para controlo e optimiza o dos consumos energ ticos do edif cio Energia Solar Fotovoltaica pain is geradores de 3 a 4kW de pot ncia suficientes para os requisitos do consumidor Micro turbina gerador de energia renov vel suplementar Z Dispositivo Inteligente interface de comunica o entre a rede inteligente e o edif cio Ilumina o Eco Eficiente dispositivos de alta efici ncia em termos econ micos e energ ticos Bomba de Calor Geot equipamento que permite redu es de 30 de energia necess ria para AQS e sistemas de ventila o artificial Equipamentos Eficientes electrodom sticos de classe energ tica superior que contribuam para a optimiza o do desempenho energ tico ambiental da habita o Bomba de Aquecimento de gua Energia Armazenada reduz em cerca de metade a bateria de armazenamento de energia energia necess ria para AQS resultante do ex
165. o em particular compreende um conjunto de medidas que inclui a certifica o energ tica dos edif cios do Estado a introdu o de crit rios de efici ncia energ tica na aquisi o de equipamentos a limita o a edif cios de classe eficiente nas aquisi es de novos edif cios para o Estado o cumprimento de requisitos m nimos de efici ncia energ tica para novas instala es Estas medidas constam da lista de medidas eleg veis previstas no anexo VI da Directiva n 2006 32 CE O PNAEE contempla por fim a cria o de um fundo denominado Fundo de Efici ncia Energ tica conforme previsto no artigo 11 desta Directiva 37 43 A estrat gia de Portugal para o compromisso assumido pelos EM face s Directivas Europeias e pr pria legisla o nacional em vigor revela pretens es em assegurar a posi o de Portugal entre os cinco l deres europeus ao nivel dos objectivos em mat ria de energias renov veis em 2020 na concretiza o de tal des gnio foi aprovada a Resolu o do Conselho de Ministros n 29 2010 de 15 de Abril que aprova a Estrat gia Nacional para a Energia 2020 ENE 2020 Esta Estrat gia define uma agenda para a competitividade para o crescimento e para a independ ncia energ tica e financeira do Pa s e estabelece como principais metas a redu o da depend ncia energ tica face ao exterior para 74 em 2020 e a produ o nesta data de 31 da energia final a partir de recursos end genos
166. o e organiza o de espa os interiores N vel II dos edif cios Reabilita o i repara o de elementos construtivos deteriorados que possam colocar em risco a Profunda seguran a dos utilizadores escadas paredes divis rias cobertura introdu o ou adapta o de espa os para criar instala es e equipamentos em falta nos alojamentos Opera es de natureza excepcional com grau de desenvolvimento profundo cujo custo N vel Ill 1 pode se aproximar ou superar o custo de uma nova edifica o se caracter sticas RE A 1 Reabilita o See alte ssa o obrigar Excepcional reabilita o e ou refor o de elementos estruturais l i reabilita o para padr es muito superiores aos preexistentes Edi o do Instituto Nacional da Habita o reestruturado e redenominado Instituto da Habita o e da Reabilita o Urbana publicada em 2006 coordenada por Jos Vasconcelos Paiva Jos Aguiar Ana Pinho 10 Estado da Arte Enquadramento Geral 2 3 Materiais e Tecnologias Construtivas A explora o de novas tecnologias com o intuito de harmonizar a ind stria da constru o com os des gnios do desenvolvimento sustent vel contribuir para colmatar a car ncia tecnol gica de que padece o sector que nos dias de hoje apresenta uma significativa responsabilidade quanto degrada o do meio ambiente 3 Uma das formas de optimizar a sustentabilidade e o progresso da qualidade dos
167. o projecto GREEN IT2 com os seguintes objectivos 61 v Desenvolver testar e dinamizar um esquema volunt rio de rotulagem no sector Europeu dos produtos de constru o complementar dos existentes concebido para informar designers e donos de obra sobre as propriedades e caracter sticas energ ticas e ambientais desses produtos v Incentivar o Mercado a recorrer a iniciativas volunt rias que conduzam produ o e utiliza o de componentes e produtos de constru o com desempenho energ tico mais eficiente v Facilitar a implementa o de sistemas de Desempenho Energ tico de Edif cios e com especifica es de design para a sustentabilidade envolvendo em particular os grupos de interesse que determinam a constru o de edif cios v Motivar a ind stria e os industriais no sector da constru o para um maior envolvimento na aplica o das Directivas Europeias Como objectivos a longo prazo este projecto visa promover a transforma o do mercado de forma que os eco produtos e os produtos eficientes em termos energ ticos para os edif cios fa am parte integrante do mercado desde as fases de concep o dos edif cios at sua constru o utiliza o manuten o e demoli o 4 2 1 2 Declara es Ambientais do Tipo II Auto Declara es As classifica es do tipo II estabelecidas na NP EN ISO 14020 1998 com menor peso face s outras declara es ambientais s o designadas de auto declara
168. o quer do revestimento exterior quer da estrutura de fixa o no final da sua vida til sempre dependente do estado de conserva o O reaproveitamento dos materiais com horizonte no final do tempo de vida til enquanto elementos das solu es de fachada de edif cios um aspecto importante e que foi tido em considera o sempre que poss vel na idealiza o das solu es como sendo a fixa o mec nica dos elementos de 100 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda isolamento ou de revestimento ao inv s da colagem De referir no entanto que ao n vel da m o de obra s o insignificantes as diferen as econ micas relativamente s duas diferentes t cnicas de fixa o Tamb m intr nseco a este aspecto est o caracter sticas ao n vel da sustentabilidade ambiental das diferentes solu es mas que s o dificilmente quantific veis e associadas ao respectivo indicador Da mesma forma importa referir que as solu es que integram o tijolo vazado sobretudo as paredes de panos duplos de alvenaria de tijolo s o respons veis pela grande produ o de RCD aos quais se associa desperd cio de recursos e respectivamente menor sucesso na optimiza o da sustentabilidade ambiental econ mica Importa salientar que o peso que cada um dos indicadores induzem nas notas sustent veis das diferentes solu es estudadas poder ser facilmente invert vel face a diferentes percentagens atribu das quer aos indicadores quer aos par
169. o uma solu o muito vantajosa do ponto de vista econ mico na sua utiliza o em rela o a outras formas de energia colocando os como uma solu o muito atractiva de aquecimento Em Portugal existe tamb m um sector industrial em expans o dedicado produ o 39 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios prepara o e distribui o destes combust veis nas condi es mais adequadas para a sua utiliza o 34 Figura 16 Pellets utilizados como combust vel em recuperadores de calor 46 Uma instala o de aquecimento a biomassa apresenta como vantagens comparativamente com os combust veis convencionais a maior seguran a de utiliza o apresentando como desvantagens a necessidade de remo o peri dica das cinzas produzidas e de um local de armazenamento para a biomassa Deve ser levada em considera o a instala o de fog es de sala com queima de pellets na reabilita o de edif cios de forma a torn los mais eficientes em termos energ ticos 34 3 4 6 UTILIZA O RACIONAL DE ENERGIA A utiliza o racional de energia URE visa proporcionar o mesmo n vel de produ o de bens servi os e de conforto atrav s de tecnologias que reduzem os consumos face a solu es convencionais A URE pode conduzir a redu es substanciais do consumo de energia e das emiss es de poluentes associadas sua convers o Em muitas situa es a URE pode tamb m conduzir a uma elev
170. od o em cerca de 99 A celulose pura branca e entre outras propriedades Tabela 12 apresenta grande resist ncia mec nica as fibras de algod o chegam a suportar tens es na ordem dos 80kg mm 69 Tabela 12 Propriedades de um isolante em forma de pain is base de celulose 17 69 Celulose densidade 70 kg m comportamento ao fogo Euroclasse E condutibilidade t rmica 0 039 W m 2C PEC 0 9 a 3 3 MJ kg PAG n d E uma mat ria prima obtida a partir de palha ou madeira mediante processos industriais de desintegra o e desfibra o entre outros Contudo a celulose empregue na ind stria da constru o na forma de isolamento tem a sua origem em papel de jornal reciclado 69 61 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 4 2 4 3 Canhamo A ind stria de c nhamo e seus derivados tem vindo a desenvolver se um pouco por todo o mundo j que o seu campo de aplica o passa pela alimenta o cosm tica text is combust veis e materiais de constru o Esta planta atinge at os 4 metros de altura entre 100 a 120 dias ap s a sua planta o e t m a capacidade de cobrir rapidamente o solo impedindo o aparecimento de ervas daninhas evitando completamente o uso de pesticidas no seu cultivo O c nhamo purifica o ar na sua fase de crescimento absorvendo CO 74 Dependendo das v rias marcas comerciais que j apostam nas fibras de c nhamo no fabrico de solu es p
171. on the Human Environment UNCEH United Nations Environment Program UNEP 6 Estado da Arte Enquadramento Geral Report Our Common Future dos trabalhos desenvolvidos e conclu dos em 1987 pela Comiss o Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento 3 O conceito despertou a aten o internacional que face cont nua problem tica econ mica e ambiental compreendeu a necessidade de uma diferente abordagem Desta forma foi not ria a revis o dos programas e ideais governamentais na promo o do desenvolvimento sustent vel 8 Em 1992 realizou se a Confer ncia das Na es Unidas para o Ambiente e Desenvolvimentos vulgarmente designada por Cimeira da Terra que teve lugar no Rio de Janeiro Brasil e onde o termo desenvolvimento sustent vel foi incorporado nos documentos oficiais Agenda 21 como um objectivo comum a ser atingido pela popula o mundial Dois anos mais tarde em Novembro de 1994 realizou se em Tampa Fl rida EUA a I Confer ncia Mundial para a Constru o Sustent vels onde foi discutido o futuro da constru o no contexto da sustentabilidade 6 Em termos do projecto internacional de sustentabilidade as iniciativas realizadas at viragem do s culo falhavam quanto a uma mudan a significativa e cr se que tinham origem nas vers es de sustentabilidade que eram promovidas 4 Com o reconhecimento que sobretudo os pa ses mais desenvolvidos foram os principais respons veis pelos e
172. onceito de edif cio de emiss o zero do ingl s zero emission building ZEB traduz se numa constru o com reduzidas necessidades de energia atrav s de ganhos eficientes pela sua arquitectura pelo que o balan o dessas necessidades poder ser suportado pelas tecnologias renov veis Figura 19 Uma vez que os objectivos na concep o destes edif cios s o cruciais na forma de se atingir a sustentabilidade do ambiente constru do a defini o dos ZEB crucial para se perceber a interac o entre uma arquitectura eficiente e a utiliza o de energias renov veis 30 Estes edif cios utilizam as fontes de energia tradicionais como a rede el ctrica e a rede de g s natural quando a produ o in situ n o satisfaz os consumos Este balan o negativo de consumos de energia da rede compensado quando a produ o maior que o consumo destas energias onde o excesso de energia exportado para a rede til Sem este constante contacto recurso rede p blica tornar se ia bastante dif cil a concep o dos ZEB uma vez que as tecnologias correntes de armazenamento de energia s o ainda limitadas 34 30 Apesar da poss vel independ ncia dos ZEB relativamente rede p blica estes acabam por recorrer a outras fontes de energia como o propano ou outros combust veis para equipamentos de cozinha aquecimentos de ar e gua etc A n o liga o rede p blica exige uma sobre produ o de energia proveniente dos recursos re
173. os ambientais Sem padr es de refer ncia e sem uma certifica o por entidades independentes n o existe na Optica do consumidor uma garantia de que esse produto ou servi o seja a alternativa ambientalmente prefer vel 60 A certifica o ambiental de materiais est ainda numa fase embrion ria e limitada ainda a um regime volunt rio No entanto espera se que para 2013 e com a conclus o dos trabalhos de normaliza o da Comiss o T cnica da Comiss o Europeia para a Normaliza o TC 350 CEN no ambito da sustentabilidade da constru o se tornem uma realidade as Declara es Ambientais de Produtos baseadas na respectiva ACV e que constituam uma fonte de informa o completa cientificamente validade dos impactes ambientais de materiais e solu es construtivas 61 62 Segundo a Organiza o Internacional para a Normaliza o o objectivo dum r tulo ecol gico passa por encorajar a procura e a oferta de produtos que causam menores press es no ambiente ao longo do seu ciclo de vida atrav s da comunica o de informa o verific vel e fi vel n o enganosa acerca dos aspectos ambientais de produtos e servi os NP EN ISO 14020 1998 Desta forma foram definidas certifica es ambientais de diferentes tipologias que se especificam nas sec es seguintes 60 61 4 2 1 1 Declara es ambientais do Tipo I R tulos Ambientais Um produto que respeite um determinado conjunto de requisitos sociais
174. po do R tulo Ecol gico Europeu 63 Em Portugal a atribui o do R tulo Ecol gico da responsabilidade de uma Comiss o de Selec o presidida pela Direc o Geral do Ambiente com representantes da Direc o Geral de Ind stria da Direc o Geral de Sa de da Direc o Geral do Com rcio e do Instituto do Consumidor De entre os r tulos j referidos sobressai um sistema alem o que al m da certifica o ecol gica de materiais de constru o inclusive um produto fabricado e alguns outros importados para Portugal na rea dos isolamentos exp e atrav s do seu S mbolo R a composi o proporcional do produto atrav s da percentagem da cor Figura 23 vermelho corresponde aos recursos f sseis amarelo diz respeito aos recursos minerais e a percentagem verde corresponde aos recursos renov veis associados ao produto 64 61 Assim este sistema alia a transpar ncia dos recursos utilizados no fabrico com uma imagem de marketing RESSOURCEN Figura 23 R tulo R que quantifica os recursos utilizados no fabrico do produto 64 20 Regulamento CEE 880 92 de 23 de Mar o revisto pelo Regulamento CE 1980 2000 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Julho de 2000 51 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Com a dura o de 2 anos e meio e a participa o do Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inova o INETI decorreu entre 2006 e meados de 2008
175. por quilograma de material traduzida num indicador denominado potencial de aquecimento global PAG 3 Estes dois factores de agressividade ambiental que os materiais incorporam t m sido alvo de estudo an lises do ciclo de vida dos materiais e de numerosas publica es em forma de artigos livros confer ncias etc Da reuni o desta informa o resultam bases de dados que sumarizam esse impacte ambiental Tabela 2 como o caso do Invent rio da Energia e do Carbono desenvolvido e publicado pela Universidade de Bath em 2007 17 Tabela 2 Energia e carbono incorporados em alguns materiais correntes na constru o 17 ey PEC PAG ial MJ kg kgeqCO2 kg Agua A o 1 77 Tijolo 0 22 Madeira vigas 0 46 Madeira laminada 0 65 Madeira contraplacado 0 81 Bet o 0 24 Pedra Natural 0 06 Alum nio 8 24 PVC 2 41 Corti a 0 19 La mineral 1 20 Poliestireno Expandido 2 50 Gesso cartonado 0 38 Vidro 0 85 2 3 2 POTENCIAL DE REUTILIZA O E RECICLAGEM Pelo referido nas sec es anteriores importa criar uma pol tica coordenada ao longo das v rias fases do ciclo de vida dos edif cios aplicando de forma integrada os requisitos dos instrumentos regulamentares e n o regulamentares potenciando a efici ncia energ tica dos edif cios sem esquecer a salvaguarda das quest es ambientais Um aspecto fundamental nessa contribui o consiste na minimiza o de Res duos de Constru o e Demoli o RCD reduz
176. qualidade dos edif cios devido a v melhorarem a efici ncia na reten o da gua v contribuirem para a optimiza o ambiental atrav s da cria o de monoclima beneficiador da qualidade e temperatura do ar da absor o dos GEE e demais gases poluidores da redu o do efeito ilha de calor principal causador da produ o de ozono constitu rem habitats para animais e plantas apresentarem excelente comportamento mec nico protege a cobertura de danos e das radia es ultra violeta aumentando assim o ciclo de vida da solu o aumenta a capacidade de isolamento t rmico de redu o dos sons por via a rea A funcionalidade da solu o de cobertura ser inerente ao projecto e finalidade da mesma As quest es de est tica est o inerentes diferen as na espessura da vegeta o o programa de manuten o e o custo total das solu es adoptadas 46 Tamb m a localiza o destas coberturas num edif cio t m um papel importante a altura acima do solo a sua exposi o s intemp ries a orienta o solar e o sombreamento da cobertura nas v rias fases do dia juntamente com o clima da regi o e o poss vel microclima instalado na cobertura e at as vistas do e para o telhado s o determinantes na maximiza o da efici ncia destas solu es 46 O actual uso de plantas em coberturas e fachadas de edif cios distingue se pela integra o das zonas de planta o no pr prio edif cio bem como a utiliza
177. r metros e indicadores na avalia o da sustentabilidade de solu es construtivas 3 Indicador Parametro Peso 7 Peso Amintas SPO ns MO qa potencial de aquecimento global PAG 30 0 isolamento a sons a reos Daw 33 3 Funcionalidade espessura da parede e SS 333 04 i isolamento t rmico U 3330 Economia custo de constru o m2 100 0 0 3 Ao n vel do desempenho ambiental pretende se que a solu o incorpore a menor quantidade de energia PEC poss vel e contribuir o menos poss vel com liberta o de carbono para o exterior que resulta no aquecimento global PAG 3 Neste sentido os valores adoptados na quantifica o destes par metros concentram se numa base de dados desenvolvida pelo departamento de Engenharia Mec nica da Universidade de Bath na Inglaterra que traduz a energia e carbono incorporados em materiais de constru o vd 2 3 1 17 Na quantifica o do desempenho funcional das solu es foram analisados e contemplados a espessura da parede o coeficiente global de transmiss o t rmica U com base no RCCTE 41 e no ITE 50 79 Equacao 1 e o indice de isolamento sonoro a sons de condu o a rea Dnr suportado pelos requisitos descritos no RRAE 78 1 U _ 1 Dy Rj Rart Com o objectivo de evitar os efeitos de escala na agrega o dos par metros recorreu se a normaliza o dos dados Equa o 2 limitando os mesmos entre O pior valor e 1
178. r um reboco delgado com rede de fibra de vidro e cujo acabamento poder ser constitu do por um revestimento pl stico espesso Figura 36 82 Suporte alvenaria ou bet o Isolamento t rmico poliestireno expandido EPS Camada de base Armadura fibra de vidro Camada de prim rio Revestimento final revestimento pl stico espesso RPE v a J x r J o a t H Figura 36 Representa o esquem tica de um sistema ETICS 82 Em Portugal semelhan a de outros pa ses europeus os sistemas do tipo ETICS t m tido uma prefer ncia significativa em interven es de reabilita o da envolvente opaca exterior vertical empenas e fachadas Similarmente tamb m as solu es de fachada ventilada se t m associado a uma imagem de qualidade e prest gio pelas suas aplica es em interven es de reabilita o sobretudo em fachadas ou empenas com graves problemas de degrada o Estes sistemas de parede ventilada resultam da procura de solu es de envolventes verticais cada vez menos espessas por conseguinte mais leves compostas por uma s rie de camadas com fun es cada vez mais espec ficas 3 81 uma solu o Figura 37 caracterizada por revestimento exterior descont nuo fixado mecanicamente a uma estrutura independente pontual ou linear de suporte qual se fixa por colagem ou fixa o mec nica um isolante t rmico co
179. rea ererrereraernaa 53 4 2 1 4 Gest o Sustent vel Florestal eemenenereemenerereemmontersareseentareeserenterensrentanea 53 Aos BeldO ai nn lina eee nese ae ee eae nein nee earn 54 A 2d SUDSHtutos do CIMENTO a a a Epa 55 4 2 3 1 Ground Granulated Blastfurnace Slag GGBS serranas 55 T22 PVAS WM ite ican steers E DR Ne eae neat ae te 56 Ao Cala iii ii e Si 56 4 2 4 Isolamentos T rmicos e Ac sticos sis sara iursrsessorsiaaniarao ria daasteaadeacaasrantnasdie avenidas eva ndnn seua 57 4 2 4 1 Isolantes Naturais vs Isolantes Sint ticos ccsssscssessssscsssssssesssssssesessssseseeecseess 57 ADAD Arona Expandida nana aaa aa 59 AZ CORCaA asas nas nd Adi Sd nona da 60 AZ COMOSC nasais a De nd a a it aa 61 Azi Canha siste nse nln a ea rn 62 A VIO COUN AU astra ad aaa neta iara a teet ect as Ss Rai 62 AD O OUTOS MAG IIAIS a a 63 4 3 LS SPIE I Crs soda id ia Ua di xs hve dane a PD a Rd ta NoeeniinsTt 64 do MNA CSA nisi ni GSI O Ran aun Ane E 64 AAs SUPE res UU eh rss ainda a Dei na Ria Sa dna 64 4 3 2 1 Sistemas Construtivos em Terra rreneneeeererararenerenaeserarerenen a sesera na renanaada 64 4 3 2 2 Tijolo Estrutural de Fura o Vertical ccescsseesscsessessesssssesessesesssessssenenseseesensneaeaeens 65 A323 Estruturas Metalicas Leves Eanes ari aa A 69 4 3 2 4 Blocos de Bet o Celular Autoclavado ss ssssssrssresrrssnssneorrnsnss
180. res duos de constru o e demoli o ou RCD compreendendo a sua preven o e reutiliza o e as suas opera es de recolha transporte armazenagem triagem tratamento valoriza o e elimina o Esta gest o dos RCD feita com base nos pr ncipios da auto sufici ncia previstos no Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro 19 Pelo citado a gest o de RCD designadamente em obras de reabilita o de edif cios carece de especial aten o Constata se apesar da legisla o vigente a exist ncia de insuficientes estudos visando a realidade portuguesa que abordem a caracteriza o e quantifica o deste tipo de res duos em obras de reabilita o 20 2 3 3 TOXICIDADE DOS MATERIAIS E A QUALIDADE DO AR INTERIOR Apesar da maioria dos poluentes ter origem em actividades humanas e de equipamentos exteriores ou at mesmo interiores a qualidade do ar interior QAI dos edif cios pode ser preocupante e significativamente fraca pela emiss o gasosa e de part culas s lidas por parte de materiais produtos e componentes Em consequ ncia da elevada perman ncia das pessoas em espa os interiores actualmente estimado em mais de 80 do seu tempo expostas a estes poluentes e de deficientes n veis de ventila o dos espa os surgem diversos e s rios riscos para a sa de dos ocupantes mesmo que a longo prazo 3 21 A QAI em ambientes residenciais e de trabalho n o industrial tem vindo a ser objecto de aten o cres
181. resist ncia ao choque ao vento e humidade coberturas pain is de fibras brandas de madeira pain is de aglomerado de corti a entre vigas recomenda se a instala o de materiais flex veis de instala o vigas simples sob press o i produtos a base de celulose linho l c nhamo ou algod o pain is de aglomerado de corti a pain is de fibras brandas de madeira como segunda fachada qual se fachadas podem conjugar produtos de celulose isolantes minerais l de vidro la de rocha vidro celular ES E O pain is de fibras brandas de madeira divis rias k NIONE TEF R I celulose c nhamo e l ou materiais similares com certas limita es l 7 7 materiais a granel tamb m aplic veis no aligeiramento de bet o tectos e solos granulado de corti a i argila expandida 25 Artigo publicado na edi o n 16 da revista realizado num Instituto Alem o com o intuito de estudar o comportamento ao fogo de tr s materiais de isolamento fibras minerais poliestireno expandido e a celulose 58 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas Relativamente aos ensaios realizados nos materiais descritos necess rio ter em conta que as condi es de humidade temperatura ou press o atmosf rica podem interferir na sua estrutura molecular concedendo valores ben ficos na ptica do fabricante Aspectos como estes podem elucidar
182. rficiais nos elementos da envolvente Tabela 24 Valores m ximos e de refer ncia dos coeficientes de transmiss o t rmica superficiais de elementos opacos verticais 41 Coeficientes de ee da nona a Zona Clim tica Transmiss o T rmica W m2 C 1 2 j B m ximos admiss veis 1 80 160 1 5 valores de refer ncia 0 70 0 60 0 50 Importa salientar que no ambito do estudo realizado foi somente considerada a envolvente opaca vertical em zona corrente tendo sido ignorada a influ ncia das perdas pela exist ncia de pontes t rmicas Tendo em conta a importancia do comportamento t rmico relativamente as restantes exig ncias funcionais dos elementos da envolvente vertical as solu es construtivas analisadas foram definidas de modo que os seus coeficientes de transmiss o t rmica fossem no m nimo semelhantes Como a defini o das propriedades f sicas e da espessura dos diversos materiais que comp em as solu es construtivas condicionada pela sua disponibilidade no mercado as solu es apresentadas podem n o apresentar exactamente o mesmo coeficiente global de transmiss o t rmica No entanto dentro de cada tipo de tecnologia escolheu se a solu o cujo comportamento mais se assemelha ao da solu o de refer ncia 30 Decreto Lei n 40 90 de 6 de Fevereiro 92 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda 5 3 1 1 Solu es de Parede Dupla A solu o de parede dupla tida como refer ncia da con
183. rma t rmica profundidade de 5 m a temperatura de aproximadamente 15 C sendo est vel todo o ano Existe assim uma quantidade enorme de energia dispon vel que pode ser aproveitada para a satisfa o das necessidades t rmicas 34 As bombas de calor com aproveitamento da energia geot rmica do ingl s Ground Source Heat Pump GSHP s o sistemas que extraem o calor do solo e o potenciam a temperaturas mais elevadas para produ o de AQS e ou climatiza o de espa o A capta o dessa energia conseguida atrav s de circuitos de tubagens enterradas onde circula um fluido de transfer ncia Figura 15 geralmente gua pode ser proveniente de cursos de gua naturais ou guas residuais e um aditivo anti congelante 46 A funcionalidade destes GSHPs pode contudo ser revers vel caso se considerem efeitos de arrefecimento do espa o Assim na esta o fria a energia libertada para o espa o a aquecer atrav s de uma bomba de calor Na esta o quente d se o processo inverso sendo o excesso de calor do espa o a arrefecer transferido para o solo 34 46 Circuito Vertical Circuito em Lago Figura 15 Diferentes tipos de tubagem enterrada para gera o de energia geot rmica 46 38 Efici ncia Energ tica e H drica Trata se de uma tecnologia altamente padronizada e comprovada de f cil manuten o cujo principal problema reside no facto do consumo ocorrer nas horas de ponta da rede el ctrica Esta tecno
184. rocesso de cozedura produzindo uma porosidade adicional Figura 32 o que lhe confere melhores caracter sticas de isolamento t rmico 69 77 FM Roe AS 5 E E 3 a oS oo oe Gig gt a FF ol s O rei OF 500 um 2H 71 SE seal IDE Figura 32 Pormenor da porosidade aligeirante do cBloco 77 O sistema cBloco privilegia tamb m poupan as na aplica o de argamassa A geometria das pe as apresenta um remate articulado facilitando a coloca o e possibilitando a dispensa de argamassas nas juntas verticais Nas juntas horizontais s o geralmente dispostas duas bandas cont nuas de espessura nunca superior a 15mm e separadas entre si com dist ncia nunca inferior a 120mm 69 77 67 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Junta vertical com preenchimento Junta de assentamento Junta vertical sem preenchimento Orif cios de manuseamento Encaixe macho f mea Figura 33 Poupancas de argamassa devido geometria do cBloco 77 E assim um sistema que permite uma elevada in rcia t rmica das constru es dando cumprimento ao RCCTE e ao Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RRAE j que acusticamente a aus ncia de caixa de ar evita resson ncias E contudo como sistema de paredes resistentes adaptado essencialmente constru o de pequeno porte edif cios de 2 a 3 pisos 41 78 79 J do ponto de vista da sust
185. rodu o descentralizada de energia do qual resultem edif cios energeticamente aut nomos que satisfa am as pr prias necessidades com recurso maiorit rio a tecnologias de energia renov vel 35 3 2 Enquadramento Legal A Uni o Europeia tem procurado respostas com a produ o de medidas e planos estrat gicos acompanhadas por Directivas Europeias que pretendem ter um impacto grande ao n vel da melhoria da Efici ncia Energ tica dos Edif cios do desenvolvimento das Energias Renov veis e da diminui o da emiss o de gases com efeito de estufa 36 J em 1995 data de entrada em vigor da Directiva 93 76 CEE SAVE da ent o designada Comunidade Econ mica Europeia CEE actual Comunidade Europeia CE ou simplesmente Uni o Europeia UE houve a preocupa o e o objectivo de reduzir as emiss es de CO2 para a atmosfera como consequ ncia do consumo de energia no sector da edifica o Surgia j impl cita uma metodologia de Certifica o Energ tica contudo ainda sem especifica es O efeito desta directiva foi bastante reduzido em boa medida devido demasiada flexibilidade deixada na sua aplica o pelos Estados Membros EM respons veis pelo desenvolvimento e implementa o dos programas apesar da obrigatoriedade de apresenta o dos resultados das medidas adoptadas comiss o europeia de dois em dois anos 37 Surgiu quase uma d cada depois a Directiva 2002 91 CE Desempenho Energ tico dos Edif
186. s com o desenvolvimento de novos modelos construtivos que estimulem a reabilita o sustent vel do centro urbano tornando o mais atractivo a potenciais habitantes O plano de trabalhos compreende diversas fases como sendo o levantamento arquitect nico e patol gico atrav s de documenta o fornecida pela CMA e levantamento de inqu ritos no local para selec o de edif cios alvo com a perspectiva de desenvolver cadernos de encargo tipo para os edif cios seleccionados Com isto identificam se os principais problemas e respectivas solu es construtivas tipo de modo a que os cadernos de encargos constituam um referencial para qualquer interven o de reabilita o luz da sustentabilidade e que satisfa am alguns crit rios funcionais tais como v Mobilidade e acessibilidade conjunto de solu es t cnicas que permita a grupos com mobilidade condicionada ultrapassar as barreiras arquitect nicas de acessibilidade no edif cio v Conforto t rmico e ac stico interven es inovadoras que dotem os edif cios de isolamento t rmico e ac stico para elevar as condi es de conforto sem desprimor para com os consumos energ ticos v Seguran a solu es construtivas e de materiais que promovam a seguran a do utilizador e do pr prio edif cio nomeadamente em termos de seguran a contra inc ndios de capital import ncia nos centros urbanos tamb m pelo seu valor patrimonial e hist rico v Valoriza o arquitec
187. s pass veis de serem implementadas em edif cios das diferentes regi es de Portugal cuja aplica o pr tica depender sempre da severidade clim tica Figura A 2 no ANEXO A Tabela 7 S ntese das estrat gias passivas relativas s necessidades de aquecimento adaptado de 45 Inverno Esta o de Aquecimento Sistemas Passivos GANHO DIRECTO J e promove o aquecimento r pido do espa o v os envidra ados preferencialmente expostos ao quadrante Sul GANHO INDIRECTO e absor o de energia solar durante o dia atrav s da promover y ATN A fi parede estrutural com efeito no per odo nocturno e g ganhos p Paredes de Trombe solares GANHO ISOLADO e ganhos desfasados atrav s de estufas comportamento similar ao das Paredes de Trombe embora com a necessidade de desactiva o na esta o quente e ganhos separados atrav s de colectores de ar e introdu o de ar quente pr aquecimento do ar exterior em espa os com necessidade de renova o do ar Estrat gias Bioclim ticas e paredes pesadas com isolamento pelo exterior estrat gia de maior import ncia nas zonas do interior continental devido s elevadas amplitudes t rmicas promover in rcia forte restringir perdas por e isolamento adequado da envolvente condu o 32 Efici ncia Energ tica e H drica Tabela 8 S ntese das estrat gias passivas relativas s necessidades de arrefecimento adaptado de 4
188. s construtores da poca aplicavam a cal dispon vel em pedreiras e fornos de cal mais pr ximas 69 A qualidade da mesma associar se ia pureza do calc rio extra do j que a este est o geralmente associados quantidades vari veis de argila e outras impurezas Assim consoante a maior ou menor quantidade de argila obt m se margas calc rias ou calc rios margosos respectivamente 70 A cozedura do calc rio puro origina xido de c lcio vulgarmente designada de cal viva quicklime e tecnicamente designada de cal a rea que por reac o com gua extin o origina cal apagada hidrated lime Da imers o em gua excesso de H20 na reac o dos blocos de cal viva forma se a pasta de cal conforme esquematizado na Figura 27 70 calcium carbonate limestone chalk etc CO CO H 0 M K coarse stuff quick lime gare Car Ferg CH o K H20 exact calcium hydroxide 2 eo H 0 in excess lime putty or H20 exact hydrated lime Figura 27 Ciclo da cal 46 56 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas A cozedura do calc rio margoso d origem a cais mais ou menos hidr ulicas consoante o teor de argila e a cimentos naturais A cal retirada do forno deve igualmente ser extinta com a finalidade de eliminar a cal viva mas sobretudo para provocar a pulveriza o de toda a cal hidr ulica Este fen meno permite distinguir a cal hidr ulica do cimento Portland a finur
189. s de concep o de projectos verdes s o actualmente baseados nos processos convencionais mas primam pela inclus o de elementos chave que os impulsionar o para o futuro do planeamento e implementa o de projectos na constru o As significantes melhorias nas reas de colabora o e comunica o entre as equipas de projecto muito devido estrutura o de uma CP resultam numa maior qualidade do produto final n o apenas pelos seus atributos ambientais mas tamb m pela qualidade de projecto e constru o fomentada pelo conceito de constru o sustent vel 1 A forma mais tradicional de celebra o de contrata o aquela em que h uma maior separa o f sica e independ ncia entre as fases de um projecto de constru o pelo que todo o processo separado em tr s do ing s Design Bid Build 1 concep o do projecto 2 contrata o adjudica o 3 constru o Numa primeira fase a equipa de projecto seleccionada pelo dono de obra ficar respons vel pela elabora o dos projectos e de documenta o detalhada que servir de base fase de concurso e posterior adjudica o Apesar de teoricamente este procedimento estar associado a um menor custo do projecto de constru o para o dono de obra pela contrata o de empreitadas direc o de obra e sub empreitadas trabalhos de qualifica o espec fica s o frequentes os conflitos entre as v rias partes referidas que aliados falta de comunica
190. s do ANEXO A Para o referido c lculo utilizou se o software CYPE3 e recorreu se pontualmente a publica o Informa es Sobre Custos32 do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Desta forma foram ignorados os custos indirectos custos n o imput veis directamente actividade mas associados estrutura das empresas os custos do estaleiro e o lucro das empresas por se tratar de Valores com uma componente subjectiva e vari vel de empresa para empresa 31 vers o n o profissional After Hours com a funcionalidade Gerador de Pre os uma base de dados param trica e interactiva que contempla a grande maioria das op es tipol gicas geogr ficas e econ micas que influenciam o custo final da obra ao mesmo tempo que integra produtos de fabricantes com todas as suas caracter sticas 32 s rie publicada desde 1968 pelo LNEC constitu da por fichas de rendimentos de opera es de constru o actualizadas com pre os dos recursos sempre que se considere haver aumentos significativos 99 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Tendo em conta que a maioria das solu es apresentadas criam descontinuidade de materiais na envolvente opaca vertical sobretudo as solu es de parede dupla j que a sua estrutura n o comporta elementos de suporte estando assim associadas a estruturas porticadas em bet o armado necess rio ter em aten o o tratamento das pontes t rmicas O novo RCC
191. s e desperd cios bem como a altera o dos ecossistemas naturais Desta forma o sector da constru o n o acarreta apenas importantes efeitos econ micos e sociais como tamb m ambientais 2 O ambiente constru do artificial um sistema integrado no meio ambiente natural e que se traduz nas infra estruturas edif cios e outros produtos resultantes da actividade construtiva A subsist ncia do ambiente artificial s garantida atrav s da integra o de v rios recursos provenientes do meio ambiente e posterior devolu o Estas interac es entre o ambientes natural e o constru do designam se por impacto ambiental 2 3 Com o objectivo de alcan ar a sustentabilidade ambiental na constru o visa se diminuir tais interac es contudo as altera es tecnol gicas a que se tem assistido nem sempre t m evolu do no sentido da redu o dos impactos ambientais j que os consumos energ ticos t m vindo sucessivamente a aumentar 2 3 A constru o de edif cios eficientes tem aumentado a n vel mundial sensibilizando os profissionais intervenientes para o sentido de emerg ncia ecol gica para a possibilidade de novos designs para a revolu o de materiais e tecnologias e para uma perspicaz e minuciosa percep o do custo total dos edif cios tanto para propriet rios como para utilizadores sociedade 1 O processo de constru o verde obriga a um debru ar sobre os processos convencionais de cons
192. s pain is pr fabricados que pela versatilidade e simplicidade de constru o elevam a capacidade de transforma o do interior do edif cio s o geralmente pain is de aglomerados e ou contraplacados de madeira aparafusados a uma estrutura de a o ou de madeira 58 4 5 Lajes e coberturas As coberturas s o consideradas como a quinta fachada j que abrangem igualmente uma amplitude de op es similares quanto correspond ncia entre as estrat gias passivas de capta o energ tica e as diversas disposi es construtivas admitidas na pr tica convencional 58 Um telhado convencional formado pelo suporte estrutural laje e uma s rie de camadas cont guas em contacto que pretende expelir a gua da chuva e minimizar as transfer ncias energ ticas no seu seio Reconhecida a efic cia quanto primeira fun o sempre que correcta a execu o existem ainda s rias d vidas quanto segunda sobretudo se for tido em conta que as coberturas s o a fachada na qual incide maior radia o solar na esta o quente Algumas solu es adaptadas s o agravadas pelo revestimento de pavimentos cer micos e p treos de cor escura ou pela distribui o de cascalho quando a cobertura n o acess vel a acumula o de calor em materiais que potenciam a sua absor o intensifica as transfer ncias de calor incrementando os custos energ ticos necess rios para arrefecimento O mesmo sucede nas coberturas inclinadas
193. s sanitas e as guas cinzentas provenientes das canaliza es de outros locais que n o as sanitas banhos m quinas de lavar roupa e lou a lavat rios etc Estas guas residuais ainda que com diferentes n veis de tratamentos biol gicos ou qu micos de desinfec o s o consideradas em sistemas que permitem a sua reutiliza o por exemplo em descargas de autoclismos ou regas exteriores 57 48 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas IV ESPECIFICA ES T CNICAS E SOLU ES CONSTRUTIVAS 4 1 Enquadramento Ap s uma an lise dos aspectos mais gerais aplic veis da arquitectura bioclim tica necess rio materializar as ideias passivas implementando especifica es construtivas que confiram estanquidade conforto e durabilidade s constru es Esta nova adequa o aos novos par metros e exig ncias est por seu turno limitado grande in rcia do sector da constru o na elabora o de novas directrizes 58 Foram j referidos alguns materiais pelo que tarefa primordial impor a presen a dos que representam melhor comportamento ambiental seja pela menor emiss o de GEE pelo seu melhor comportamento como res duo e ou pelo seu menor consumo energ tico 58 Pode concluir se de antem o que materiais e sistemas construtivos interagem decidida e solidariamente no conforto e qualidade ambiental das habita es pelo que o objectivo passa por enumerar alguns aspectos a ter em conta
194. s tang veis Contudo estes processos est o associado a inevit veis quest es t cnicas relacionadas com a especifica o localiza o e aquisi o dos materiais Neste contexto a an lise do ciclo de vida ACV de materiais e processos s o particularmente relevantes e reveladores 15 14 O ciclo de vida de um produto Figura 2 engloba a sua extrac o aplica o utiliza o e manuten o repara o e renova o assim como a demoli o reciclagem e ou aliena o Assim cabe equipa de projecto a adop o de uma linha estrat gica na selec o de materiais avaliando as implica es de todas estas fases 3 14 energia incorporada no material risco de impacto ambiental toxicidade para seres humanos e ecossistemas risco de esgotamento de recursos potencial de reciclagem reutiliza o e ou reintegra o ecol gica Se S MN RS custos econ micos associados 11 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios ISe do ciclo d c Instala o Figura 2 Esquematiza o das diferentes fases que permitem efectuar a an lise ciclo de vida 16 2 3 1 ENERGIA E IMPACTO ECOL GICO INCORPORADO NO MATERIAL A energia incorporada de um dado material de constru o pode ser tomada como o consumo total de energia durante o seu ciclo de vida Idealmente esse ciclo caracterizado pelos consumos intr nsecos desde o processo de extrac o da mat ria
195. s tipos de floresta 65 Surgem ent o dois r tulos de aplica o mundial Figura 24 e Figura 25 que se inserem nos sistemas de certifica o ambiental do Tipo I atr s descrito a saber o Forest Stewardship Council FSC e o Programme for the Endorsement of Forest Certification PEFC 4 FSC PEFC Figura 24 R tulo ambiental da FSC 66 Figura 25 R tulo ambiental da PEFC 67 53 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios O PEFC foi o primeiro esquema de certifica o florestal com desenvolvimento em Portugal atrav s da norma portuguesa para a certifica o de sistemas de gest o florestal sustent vel visando o cumprimento dos requisitos expressos na norma portuguesa NP4406 2005 Actualmente a este sistema de certifica o est o associados 32 pa ses dos quais 22 t m o seu esquema reconhecido totalizando no seu conjunto cerca de 186 milh es de hectares de rea florestal certificada 65 67 4 2 2 BET O O bet o ainda hoje o material mais utilizado na ind stria da constru o nacional e internacionalmente No seu fabrico o consumo de energia exigido deve se quase na totalidade energia necess ria para o fabrico do cimento Portland Figura 26 ligante que confere integridade estrutural aos diversos componentes do bet o Estudos revelam que durante a produ o de uma tonelada de clinquer22 de cimento Portland se produz aproximadamente a mesma quantidade
196. sistema completo constitu do por um painel que recebe a luz do sol composto por um permutador em que o fluido de aquecimento circula e um dep sito em que a gua quente armazenada Figura 12 46 Figura 12 Esquema de uma unidade de produ o de AQS por sistema de pain is solares 1 colectores solares 2 dep sito acumulador 3 caldeira 4 vaso de expans o 5 sa da de gua quente Para optimizar o retorno do investimento os pain is solares dever o ter uma dimens o adequada para preencher as necessidades de gua quente do lar com a energia solar dispon vel no Ver o Isto significa que s s o preenchidas cerca de 70 das necessidades uma vez que seriam necess rios pain is solares maiores para obter a mesma energia no Inverno No entanto a escolha do tamanho dos pain is solares em fun o das necessidades de energia durante os meses de Inverno resulta num excedente de energia durante o Ver o constituindo um desperd cio Assim os sistemas solares necessitam de apoio de sistemas convencionais para a produ o de gua quente caldeira a g s caldeira de gas leo etc 34 46 3 4 3 ENERGIA E LICA A energia e lica pass vel de ser utilizada para produ o de energia el ctrica dom stica traduz se conforme esquematizado na Figura 13 pela ac o e energia do vento energia cin tica fazendo girar as p s da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo energia mec nica o eixo p e em funciona
197. soal e social no contexto local do munic pio de Agueda Destacam se os sistemas construtivos em adobe sobretudo nas fachadas exteriores e casos pontuais de edif cios em pedra emparelhada irregular e com cantaria em pedra As janelas s o ainda e na grande maioria constitu das por caixilharia de madeira com vidro simples Por norma as fachadas t m revestimento de reboco pintado mas h uma aplica o maiorit ria do revestimento cer mico recurso natural da regi o sobretudo nas fachadas de pisos inferiores tendo em conta a cota de cheia que se assinala no centro urbano periodicamente na esta o chuvosa No interior dos edif cios visitados verificaram se estruturas em madeira normalmente em estado avan ado de degrada o e a exist ncia de logradouros Relevam se neste ambiente constru do elementos cer micos e o trabalho a n vel de cantaria mas tamb m a necessidade de reabilita es profundas em muitos dos edif cios muitos deles implantados na zona de cota de cheias 88 Caso de Estudo Centro Urbano de gueda 5 2 1 EDIF CIOS EM ESTUDO A diversifica o f sica que se regista nos 51 edif cios implantados nas referidas ruas permitiu efectuar uma separa o por grupos que al m de uma selec o mais apurada fosse evitado o risco da escolha de edif cios com caracter sticas semelhantes Assim e com a parceria da pr pria CMA foi efectuado o processo de selec o dos edif cios tendo em conta os seguintes
198. ssesssssesssissessesscssessscaseisacsseosaeasensatasensecaeess 113 FIGURA A 2 S NTESE DAS ZONAS CLIM TICAS DE PORTUGAL 45 tssssssssssesssessesssesesssessessessesssisscsseisaesseisaesssnsasseensecaeees 114 FIGURA A 3 COMPARA O PARCELAR DAS SOLU ES DE PAREDE sssssssssessssssesessssesesssacseeessesesssacseeseacsseseacasesearseeseacaeessanasesacaess 115 vi ndice de Tabelas INDICE DE TABELAS TABELA 1 N VEIS DE REABILITA O ADAPTADO DE 13 erre erareerare ceara ceara reara rara rara rara rara rnara nana 10 TABELA 2 ENERGIA E CARBONO INCORPORADOS EM ALGUNS MATERIAIS CORRENTES NA CONSTRU O 17 13 TABELA 3 COMPARA O DAS PROPRIEDADES DAS MATERIAS PRIMAS DE CONSTRU O 22 16 TABELA 4 ASSOCIA ES E FERRAMENTAS DE APOIO CONSTRU O SUSTENT VEL EM DIVERSOS CAMPOS DE APLICA O A rea ae E RR e ASR RAP REPETE RT O RR ROO A OT RE O 17 TABELA 5 PAR METROS CONSIDERADAS NO SISTEMA LIDERA V2 01 25 rrenan 19 TABELA 6 DESCRI O DOS PAR METROS E INDICADORES CONSIDERADOS NA MARS SC ccssssssessesessesesscssssssessesesscsesstsesecees 21 TABELA 7 S NTESE DAS ESTRAT GIAS PASSIVAS RELATIVAS AS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO w ssssssssssessesessesesstserscsesscees 32 TABELA 8 S NTESE DAS ESTRAT GIAS PASSIVAS RELATIVAS S NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO sssssssssrrrssrrresrrresrrresnnee 33 TABELA 9 S NTESE DE APLICA O DOS M
199. stru o da envolvente exterior dos edif cios Figura 44 assenta num pano exterior em alvenaria de tijolo de fura o horizontal com 15cm de espessura e num pano interior com o mesmo material mas com espessura inferior 11cm Entre os panos est o instaladas placas de isolamento t rmico em XPS com espessuras de 3cm que preenchem parcialmente uma caixa de ar de 7cm Os paramentos exterior e interior revestem se com 1 5cm de reboco de argamassa de cal vd 4 2 3 3 Os c lculos que serviram de base ao presente estudo de caso relativamente solu o Aref est o descritos na Tabela B 1 do ANEXO B Aref 1 o 3 1 reboco de argamassa de cal 1 5cm i 2 tijolo cer mico de fura o horizontal 15cm _ 3 caixa de ar 4cm gt 4 juntas de assentamento argamassa cimento 6 5 isolante t rmico XPS 3cm 6 tijolo cer mico de fura o horizontal 11cm Figura 44 Solu o de parede dupla convencional e de refer ncia Aref Adoptando a morfologia da solu o anterior idealizou se como segunda op o no presente caso de estudo uma solu o Figura 45 com maiores preocupa es ambientais por aboli o do tradicional isolante XPS e incorpora o de um aglomerado de corti a vd 4 2 4 1 Os c lculos auxiliares correspondentes apresentam se na Tabela B 2 do ANEXO B Al 1 reboco de argamassa de cal 1 5cm 2 tiiolo ceramico de furacao horizontal 15cm 3 caixa de ar 4cm
200. t nica incentivar propostas contributivas para a valoriza o arquitect nica do edificado Sustentabilidade da constru o garantir crit rios da sustentabilidade do ambiente constru do quest es de efici ncia energ tica e h drica e aproveitamento dos recursos da regi o 87 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 5 2 Ambiente construido e rea de interven o Numa tentativa de diminuir a amostra e de se focar o ambiente constru do da baixa da cidade de gueda os edif cios estudados concentram se na Rua 5 de Outubro e na Rua Lu s de Cam es conforme ilustrado na Figura 42 gueda Portugal gueda Q guedar Cd 19 Abr 2010 12 OS pm o0 1948199244 yo G W a Cry gt gt Manaha S aaa guiar i A E ds Ade ES CI ONT Ubro ms mage ar De ira pa r Racari meinoideiMaio Figura 42 Zonas da baixa de gueda cujos edif cios foram alvo de estudo A partir da avalia o preliminar dos inqu ritos e dos levantamentos fotogr ficos e patol gicos realizados constata se que 65 dos edif cios no centro urbano de gueda se encontram desocupados nos pisos superiores sendo as actividades comerciais a ocupa o maiorit ria do r s do ch o A faixa et ria dos utilizadores situa se acima dos 50 anos Com base no valor arquitect nico do ambiente constru do encontram se alguns casos de perman ncia secular com uma hist ria pes
201. t rmico divide virtualmente a parede em duas partes uma adjacente ao exterior do edif cio com maior massa e como tal com maior capacidade de armazenamento de energia e a outra interior com escassa capacidade de armazenar energia Assim com esta solu o est o mal aproveitados os benef cios t rmico energ ticos embora tenha sido um impulso na melhoria da in rcia t rmica dos edif cios e vigente durante largos anos 58 71 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios 4 4 1 EVOLU O DAS SOLU ES DE ENVOLVENTE EXTERIOR Para uma optimiza o no armazenamento de energia foi fulcral uma transfigura o evolu o Figura 34 desta disposi o construtiva incutindo maior massa ao pano interior contacto directo com o ambiente a condicionar e com o isolamento t rmico pelo exterior deste pano impedindo a transmiss o energ tica Os sistemas de isolamento t rmico pelo exterior de aplica o corrente em Portugal podem dividir se de forma simplificada em dois tipos sistemas comp sitos de revestimento sobre isolamento t rmico ETICS e sistemas de fachada ventilada 58 81 Anos 70 Anos 90 num num YY YY YY YY YELLS Seen en n enuon Sean Baan Sean Seaegiaagaa Seaaiaaan BSaaa Sean numa num es N Sean num Sean riers POV YY YEEEL LLL nN Figura 34 Evolu o das solu es de fachada na constru o em Portu
202. t aspx gt Acedido em 4 Dezembro 2010 Inhabitat Green Design Will Save the World Solar Tube Skylights Online lt http inhabitat com solar tube gt Acedido em 4 Dezembro 2010 GUIN N El porqu de las pinturas naturales EcoHabitar 2008 Online lt http www ecohabitar org gt Acedido em 17 Julho 2010 ANEXO A Informa o Adicional ANEXO A INFORMA O ADICIONAL DEFINI O DOS PAR METROS EM AN LISE E E ee QUANTIFICA O DOS PAR METROS Solu o de Outra s solu refer ncia o es Desempenho econ mico l I I l t Representac o gr fica dos indicadores A IPERFIL SUSTENTAVEL eee PF KO KF FeO OO OF CFF CCT ECC OO FP PO OO we ew ee ee ee ee we eh em ee eer Figura A 1 Representa o esquem tica da MARS SC 3 113 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios ba aan ESET APS CS eh E AL 1 ROO REC a AVESSO VE VANA IRA nS Ae Eloi as ALA aN ado ag PER PA On SEEN ain Qe s SANs e KOS UE L oR UTE EM Ee A ido bars ik Sect owed Sur alll rian 5 i ty E e 4 om E ad PON os ES y E ee ds dai a eh AT oe 3 Made q Ps a no AS ay gt ae EEE IAT CANA Er a 5 I AA i US IREE S A ER STS PS Me et S Mrd y Ria CA b ae Vx ea K 4 SR a a Ro SAL amp o Te Ses ae LING at Rae eae e ar May wit sree VON y KA ER
203. ta o de acordo com a posi o do sol 88 4 7 Acabamentos A ind stria qu mica abra ou um conceito que dominara e ainda domina o per odo do p s guerra nas sociedades actuais os produtos fabricados devem ser pr ticos baratos de f cil aplica o limpos e sobretudo r pidos tanto no seu fabrico como na sua aplica o Esse objectivo foi de facto atingido sem contudo se ter em conta as consequ ncias para a sa de humana e contamina o ambiental assim como os potenciais de reciclagem O resultado dram tico intermin vel o n mero de doen as associadas a subst ncias qu micas nocivas conhecem se j mais de 50 000 subst ncias t xicas usadas na constru o e decora o dos edif cios na sua maioria presentes em tintas vernizes fungicidas e insecticidas produtos utilizados ao longo das ltimas d cadas e que todavia continuam a ser comercializados apesar do conhecimento dos efeitos nocivos dos seus componentes 4 7 1 TINTAS E VERNIZES NATURAIS Na d cada de 70 principalmente quando ficaram conhecidos os problemas causados pelo uso de tintas com componentes nocivos e g desastre de Seveso It lia foram formadas as primeiras empresas especializadas no fabrico de pinturas naturais com o principal objectivo de oferecer uma alternativa aos produtos convencionais substituindo a qu mica nociva pela denominada qu mica suave cuja base s o as mat rias primas naturais de origem vegetal e mineral
204. tivos extrac o da mat ria prima e consumos quer energ ticos quer de gua Contudo o uso da cal durante o processo de fabrico uma mais valia j que permite absorver mais COz do que a quantidade que emitida Os blocos podem ser reciclados ou valorizados como um agregado secund rio por incorpora o em processos produtivos 80 70 Especifica es T cnicas e Solu es Construtivas 4 4 Paredes exteriores e divis rias Juntamente com as coberturas e pavimentos exteriores a principal fun o das paredes exteriores consiste em estabelecer uma barreira entre os ambientes exterior e interior reunindo uma s rie de requisitos que se prendem com a sua estabilidade durabilidade e estanquidade s intemp ries vento chuva radia o solar calor ru do fogo e agentes biol gicos 3 Em geral dependendo dos objectivos de cada projecto e porque as paredes exteriores representam a maior rea da envolvente exterior fachadas e empenas dos edif cios correntes dada maior relev ncia envolvente vertical exterior dos edif cios j que atrav s desta que se processa maior parte das trocas t rmicas Com isto as solu es construtivas desta parte estrutural devem requerer um estudo cuidado do comportamento t rmico fundamental nas redu es dos consumos energ ticos relativas s opera es de manuten o do conforto dos ocupantes com todos os benef cios ambientais que dele resultam 3 O referido sobr
205. to dos Requisitos Acusticos dos Edificios Residuos de Construcao e Demolicao Rede El ctrica de Servi o P blico Sustainable Building Tool Uni o Europeia United Nations Environmental Program United Nations Conference on the Human Environment United Nations Framework Convention on Climate Change veja do latim vide Watt por metro por graus Celsius World Comission on Environment and Development World Summit for Sustainable Development Poliestireno Expandido Extrudido Zero Energy Building xi Introdu o objectivos e organiza o I INTRODU O OBJECTIVOS E ORGANIZA O 1 1 Enquadramento O principal desafio do s c XXI consiste na mudan a de ideais dentro dos limites da Natureza repensando pol ticas econ micas governamentais ticas e de seguran a assegurando alimenta o energia gua recursos e abrigos humanidade Mas a transi o para algo melhor em perspectiva n o tanto um problema tecnol gico antes uma quest o de pol ticas e de lideran a David Orr em 1 O aumento populacional que se tem verificado desde a segunda metade do s c XX conduz a maiores consumos de recursos naturais sobretudo em actividades humanas como a industria da construcao que acompanham tal crescimento originando impactos ambientais numa raz o proporcional Paralelamente ao consumo de recursos a ind stria da constru o potencia a ocupa o e uso do solo a produ o em larga escala de res duo
206. trolada e a forma o de gr nulos no seu interior milhares de micro poros fechados que por conterem apenas ar conferem leveza e propriedades isolantes 72 69 Na Tabela 10 est o descritas as propriedades de gamas distintas de argila expandida comercializada pela Argex 8 Tabela 10 Propriedades da gama de produtos em argila expandida da Argex 72 Argila Expandida densidade 358 15 kg m 303 15 kg m 397 15 kg m resist ncia esmagamento 4 8 MPa 1 9 MPa 1 4 MPa comportamento ao fogo Incombustivel Euroclasse A1 condutibilidade t rmica 0 11 W m 2C 0 10 W m 2C PEC 7 20 MJ kg PAG 0 52 kgCO2 kg 1 pass vel de aplica o em bet es estruturais leves para obras especiais e de reabilita o 2 de aplica o em regulariza o e isolamento de pavimentos enchimento de caixas de ar 99 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios Estas propriedades conjugadas com a sua natureza mineral fazem da argila expandida um isolante t rmico dur vel com elevada resist ncia t rmica e que em fun o das caracter sticas da mat ria prima e da tecnologia de queima poss vel que esta apresente diversas caracter sticas para diferentes aplica es Tabela 10 Al m de tudo isso um material quimicamente neutro que n o liberta gases nem odores para al m de n o deteriorar nem se modificar ao longo do seu tempo de vida til 72 69 4 2 4 1 Corti a A grande parte da produ
207. tru o sobre o ambiente que os rodeia e a pr pria comunidade n o como partes distintas mas sim como integradas num s sistema que co habite com a ecologia e as culturas locais 1 Os esfor os efectuados ao longo das ltimas d cadas no sentido da auto sufici ncia face ao ambiente perigoso e hostil para com a esp cie humana impulsionaram o regresso da constru o com materiais naturais de tecnologias apropriadas a melhoria da qualidade do ar e a integra o do ambiente constru do com o ambiente natural assim como o uso eficiente de recursos Estas especifica es e requisitos aliados aos debates e confer ncias p blicas mundiais tornaram se os pilares no F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios desenvolvimento de sistemas de avalia o e certifica o do ambiente constru do relativamente sustentabilidade tais como o LEED o BREEAM e o LiderA 4 A constru o sustent vel um conceito recente neste sector de actividade pelo que se torna necess ria a orienta o de todos os intervenientes no projecto para quest es relacionadas com a efici ncia de recursos a certifica o a sa de do edif cio entre outras Os processos de contrata o verde tornaram se um impulso na implementa o de um mercado com tecnologias mais amigas do ambiente relativamente aos padr es de produ o convencionais A publica o de Directivas Europeias aprovadas no Parlamento Europeu e a
208. u o da sustentabilidade das mesmas e da superior industrializa o do processo construtivo mesmo quando se fala de um material com elevada energia incorporada como o a o 3 Os sistemas construtivos em estruturas met licas leves2 s o uma das solu es que surgiram em resposta aos des gnios da constru o sustent vel podendo ser aplicada em diversos sistemas construtivos e em diversas tipologias construtivas de edif cios at 2 a 3 pisos 3 O a o como material de constru o e de um ponto de vista funcional por ser um material mais resistente que o bet o armado permite a execu o de elementos estruturais de menor sec o logo menor massa s propriedades resistentes garante estruturas mais leves e com menores consumos de mat ria prima pode aliar se ao processo de fabrico que reduz o tempo necess rio constru o e por conseguinte uma redu o da m o de obra e de equipamento pesado aumentando as condi es de seguran a e higiene e diminuindo a quantidade de desperd cios Por outro lado ao contr rio do bet o armado o a o pode ser facilmente reutilizado ou reciclado no final do tempo de vida til da constru o 3 No mbito da sustentabilidade ambiental estudos revelam que um edif cio em sistema LGSF pode representar at cerca de 40 da massa de um edif cio convencional com a mesma geometria o que confere a este sistema construtivo maior sustentabilidade sob o ponto de vista da preserva
209. uildings we intend to accomplish a Near Zero Energy Buildings sustained on tight legal regulation imposed by national and international commitments These new concepts aim to achieve self sufficient buildings that are conceived considering the preservation of natural resources the decrease of fossil fuels consumption the less emition of greenhouse gas released and the decrease of the energy bill associated to building heritage Is a fact that human occupancy inside buildings is enlarging and those issues couldn t be implemented by neglecting the occupants comfort conditions temperature and air quality natural lightning Concerning sustainable rehabilitation the main purpose of this essay is to study the feasibility of the external facade solutions of buildings supported on the MARS SC methodology as a tool to analyse the environmental and economical sustainability such as functional requirements of those solutions ndice Geral INDICE GERAL Indice Ger iss atos orar PO O DD A dd i Indicede Fi p ra S cna v Indice de Tabelas essas gas bcccss a pad vii Siplas Abreviaturas e Unidades nascissi dad do aria adaga adiadas gado a ix I Introdu o objectivos e OF GANIZACAO essccecsesseeesnesseseeseeeseeseesseeseesseeseeseeeseseeesaeseessneseeseneneesenenaeeas 1 RR Enguad ranen O raid dae ii ii ni a 1 AZ Objecto e OD JCCEIVOS OCS CLIC asian dida SAE 2 153 Organiza o da disserta GO assassina iai ee teed cated aa po e Ca AE Seana eran
210. valiam uma capacidade de economia da factura energ tica na ordem dos 70 aquando de solu es arquitect nicas pensadas numa l gica de adapta o e adequa o ao clima quando comparadas com os procedimentos convencionais da constru o tradicional 44 31 F bio Ribas Especifica es para a Reabilita o Sustent vel de Edif cios No Inverno havendo tr s zonas clim ticas definidas para Portugal Continental 11 I2 I3 interessa como estrat gias principais isolar a envolvente dos edif cios salvaguardar excessos de infiltra es de ar frio exterior e promover os ganhos solares Estas estrat gias ter o maior preponder ncia em zonas clim ticas 3 45 No Ver o as tr s zonas clim ticas V1 V2 V3 tamb m apresentam caracter sticas comuns ainda que com severidades distintas onde as estrat gias a implementar passam principalmente pela restri o dos ganhos solares e a promo o da ventila o natural 45 Uma estrat gia comum as esta es de aquecimento e arrefecimento a adop o de solu es construtivas de in rcia elevada no sentido de se estabilizar a temperatura interior e portanto de se minimizarem situa es de sobreaquecimento no Ver o e atingir um correcto aproveitamento dos ganhos solares no Inverno 45 Al m das referidas s o sugeridas e sintetizadas na Tabela 7 e Tabela 8 estrat gias espec ficas e complementares contributivas para a melhoria do desempenho global dos edif cio
211. zida a utiliza o deste material em Portugal e de estar praticamente limitada realiza o de alvenarias n o estruturais pode ser utilizado na realiza o de elementos construtivos pr fabricados tais como lajes paredes e coberturas devido s grandes vantagens a n vel estrutural e de comportamento t rmico 3 Tabela 16 Propriedades dos blocos de AAC Blocos de Bet o Celular Autoclavado densidade 600 a 720 kg m resist ncia compress o 4 0 Mpa resist ncia trac o 0 8 a 1 6 MPa condutibilidade t rmica 0 16 W m 2C PEC 3 50 MJ kg PAG 0 375 kgCO2 kg Os blocos s o constitu dos por uma mistura de cimento cal gorda areia siliciosa gua e p de alum nio que ter a finalidade de prover porosidade mistura Assim caracterizam se como blocos leves de f cil manuseio e corte com bom isolamento t rmico incombust veis de grande durabilidade e de com resist ncia mec nica Como grandes desvantagens os blocos AAC apresentam um elevado pre o relativamente s solu es tradicionais de alvenaria de tijolo pese embora permitam poupan as significativas de argamassa de assentamento e o facto de particularmente no nosso pa s estarem associados a sucessivos erros de aplica o que se traduziram no insucesso das suas solu es No entanto quando devidamente aplicados s o um material competitivo e de alta qualidade 80 Os impactos inerentes ao fabrico dos materiais constituintes destes blocos s o rela

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