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produção mais limpa aplicada à indústria gráfica: lições

1. Recupera o da prata contida nos fixadores do aparelho de RX borra de tinta Reciclagem de 31 res duos ap s descontamina o Coleta seletiva para a redu o da gera o de res duos Coleta seletiva com vistas a redu o do consumo Fonte Concebido pela autora com base nos documentos cedidos para pesquisa pela GRFC Obs 1 Benef cio anual econ mico redu o custo R do processo antes da aplica o da P L custo R do processo ap s a aplica o da P L Obs 2 Taxa Interna de Retorno TIR Representa o percentual de lucratividade do projeto 166 ANEXO C BENEF CIOS ALCAN ADOS CONSTRU O DA MATRIZ DE RELACIONAMENTO TABELA 07 Benef cios P L A de Projetos GRFC N vel bordagens abordagens em 10 11 12 13 por PJ pe a cada Redu o do consumo de MP para produ o 53 85 de plat s alimentadores de tinta 2 Aproveitamento da gua de chuva da gua de chuva E MN 23 08 08 ieee BD DC gt a CC TE ee Minimiza o da gera o da limalha de a o na 61 54 etapa usinagem O DO me RO CC TED nm na a ee 9 Redu o dos produtos fora de Redu o dos produtos fora de especifica o E SN IN 4615 15 lene E di DE o RES recircula o dos efluentes de pr e p s 46 15 aha i onmino da ETE EE E E ERES e Otimiza o na compra de produtos qu micos E 53 85 Maior efici ncia na ilumina o dos galp es 38 46 do almoxarifado i EE
2. Com a aplica o da metodologia P L tem se redu o total estimada em 30 01 ou seja cerca de 490 toneladas de res duos que anualmente deixam de ser enviados para tratamento As borra e os lodos da Ind stria GRFC na poca em que o caso foi estudado n o eram apenas dispostos em Aterro Industrial mas tamb m tratados atrav s do processo de inertizacgao que confere ao res duo tratado o encapsulamento de suas propriedades t xicas atrav s de pr tratamento que visa estabiliza o por solidifica o do res duo industrial a fim de atenuar a capacidade contaminante do mesmo antes de ser disposto no aterro evitando assim a contamina o ao meio ambiente Estimando o custo m dio de mercado por tonelada para a destina o dos res duos atrav s da disposi o em Aterro Industrial Classe I ap s tratamento por imertiza o tem se a seguinte redu o de custos representada na Tabela 15 para os volumes estimados 141 Tabela 15 Comparativo entre os custos para tratamento antes e ap s a aplica o do P L Custo por tonelada para Disp ndio anual Disp ndio anual tratamento do para tratamento para tratamento res duo em antes do P L ap s o P L aterro Classe I D T J E I K Economia ap s o P L pela n o gera o do res duo H I J Res duos W Borra de tinta R 350 00 R 420 000 00 R 312 480 00 R 107 520 00 Lodo galv nico R 350 00 R 126 000 00 R 75 600 00 R 50 400 00
3. Facilitar a realiza o de benchmarking ambiental Fornecer dados para publica es referentes a relat rios ambientais Promover a motiva o do p blico interno Proporcionar uma base para implanta o de sistemas de gest o ambiental A metodologia P L indica que indicadores de processos e ambientais devem ser criados para atender e auxiliar na implanta o do sistema de gest o da empresa sendo oito os est gios necess rios para a cria o satisfat ria Quadro 05 EST GIO QUEST ES B SICAS Identifica o de medidas potenciais Sele o de indicadores a partir das medi es Implementa o de indicadores Monitoramento dos resultados A o nos resultados Revis es Quais s o as reas priorit rias a serem medidas Que medidas podem ser utilizadas Quem ira usar as medi es Quem ira informar os dados das medi es As medi es s o apropriadas para os indicadores As medi es tem custo benef cio aceit veis Os indicadores selecionados podem ser comparados Os indicadores selecionados permitem o benchmarking Selecione metas para os indicadores Qual a posi o atual Como est o os nossos concorrentes Qual a real capacidade das metas serem atingidas Como s o coletadas e registradas as informa es Os indicadores s o entendidos pelos empregados Existe uma sistem tica para acompanhar os indicadores Existem tend ncias na s rie dos dados Os re
4. rea de produ o Falta de quantifica o dos res duos gerados Efetuar pesagens dos res duos por categoria Cultural econ mico Aus ncia de medi o e caracteriza o dos Caracteriza o e instala o de medidores de vaz o nas reas de produ o efluentes gerados nas reas de produ o para controle dos efluentes gerados Listar todos os res duos da pr impress o discriminando os atrav s dos dados de quantidade pre o de disposi o embalagem para disposi o pre o de venda etc i Pr impressao Efetuar pesagens de mat rias primas insumos e auxiliares Cultural econ mico 22 Pr impress o Cultural econ mico Inconsist ncia de dados do invent rio de res duos e 3 Cultural da Pr impress o 23 Pr impress o Muitos produtos l quidos n o apresentam a massa 24 Pr impress o espec fica densidade absoluta especificada no cadastro do sistema Muitas embalagens pl sticas e de vidro de produtos qu micos s o descartadas com restos dos mesmos acarretando custos para a disposi o Redu o das embalagens de lcool et lico comum Substitui o da garrafa de 1 litro para gal o de 20 litros Cultural Reprocessamento interno para reciclagem Vulcaniza o do PVC para reciclagem Cultural 28 Gr fical Consumo excessivo de papel papel o pl stico Verifica o da real necessidade de todas as embalagens Falta de m o de obra e E er Alterar o sistema para que todos os l quido
5. 2007 orientam que o passo principal para o desenvolvimento de um sistema de mensura o da sustentabilidade a defini o do conceito vis o de desenvolvimento sustent vel e seu sistema de desdobramento de metas para todos os n veis da organiza o Essa fase crucial uma vez que define os limites de mensura o do sistema facilitando a identifica o das a es necess rias para o alcance das metas e para o entendimento pelo p blico envolvido do impacto positivo ou negativo dessas a es em todos OS n veis organizacionais 19 Neste contexto Hardi e Zdan 1997 defendem que avalia es direcionadas a sustentabilidade devem ser baseadas nas orienta es conceituais prescritas pelos dez Princ pios de Bellagio 2009 que visam melhorar a escolha utiliza o interpreta o e comunica o de indicadores Neste contexto os indicadores devem ser estruturados a fim de nortear organiza es para resultados claros e pr ticos sendo a avalia o do progresso rumo sustentabilidade deve Ser guia por vis es e metas Ter perspectiva hol stica Conter elementos essenciais Ter escopo adequado Ter foco pr tico Ter abertura e transpar ncia Ter comunica o efetiva Ter ampla participa o ee do SORO at Jipe RE da Ser avaliada constantemente e 10 Ter capacidade institucional Para Furtado 2001 a cria o de eco indicadores deve ser incentivada ratificando que o indicador ambiental uma unidade
6. Segundo a NBR ISO 14004 2005 o PDCA um processo cont nuo iterativo que possibilita a uma organiza o estabelecer implementar e manter sua pol tica ambiental com base na lideran a e comprometimento da alta administra o em rela o ao sistema de gest o ambiental A NBR define as etapas de melhoria continua propondo que a organiza o desenvolva estes princ pios atrav s de a es continuas e concretas de planejamento execu o verifica o e a o Planejar P estabelecer um processo cont nuo de planejamento que possibilite a uma organiza o v Identificar os aspectos ambientais e os impactos ambientais associados v Identificar e monitorar os requisitos legais aplic veis e outros requisitos subscritos pela organiza o e estabelecer crit rios Internos de desempenho onde apropriado v Estabelecer objetivos e metas ambientais e formular programa s para atingi los v Desenvolver e utilizar indicadores de desempenho Executar D implementar e operar o sistema de gest o ambiental v Criar estruturas de gest o atribuir fun es e responsabilidades com suficiente autoridade S Prover recursos adequados v Treinar o pessoal que trabalha para a organiza o ou em seu nome e assegurar sua conscientiza o e compet ncia v Estabelecer processos para comunica o interna e externa Estabelecer e manter a documenta o 64 vV Estabelecer e implementar controle s de documento s
7. avalia o do desempenho ambiental avalia o do ciclo de vida e terminologia Dando nfase s preocupa es mundiais em setembro de 2000 durante a C pula do Mil nio realizada em Nova York na sede da Organiza o das Na es Unidas ONU 191 pa ses reunidos incluindo o Brasil participaram como signat rios da Declara o do Mil nio Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio ODM ONU 2010 onde foram considerados oito objetivos fundamentais para as rela es Internacionais no s culo XXI Dentre os desafios declarados est o que se refere ao Respeito pela natureza onde foi estabelecido que necess rio atuar com prud ncia na gest o de todas as esp cies e recursos naturais de acordo com os princ pios do desenvolvimento sustent vel S assim poderemos conservar e transmitir aos nossos descendentes as imensur veis riquezas que a natureza nos oferece preciso alterar os atuais padr es insustentaveis de produ o e consumo no Interesse do nosso bem estar futuro e no das futuras gera es Relata ainda o documento que N o mais permiss vel a utiliza o dos recursos naturais de forma indiscriminada dada as respostas obtidas pela natureza diante da degrada o do planeta Como sugere Leff 2004 o crescimento da popula o acompanhado de novos padr es de produ o e consumo resulta na emiss o de quantidades enormes de subst ncias t xicas e res duos poluentes com efeitos desastrosos para a h
8. e sa das gera es de res duos efluentes e emiss es atmosf ricas aliando os ao atendimento a legisla o ambiental e a maximiza o dos lucros 90 A inter rela o entre cada uma das treze diretrizes CEBDS USEPA e os treze benef cios b sicos P L considerados nesta pesquisa como relevantes e b sicos para a consolida o de um projeto P L podem ser visualizados atrav s da Tabela 01 Tabela 01 A inter rela o entre cada uma das treze diretrizes CEBDS USEPA e os treze benef cios b sicos P L Benef cios Ganhos P L Diretrizes CEBDS USEPA 01 Redu o do consumo de materiais com bens e servi os 02 Redu o do consumo de energia com bens e servi os 03 Redu o da dispers o de subst ncias t xicas 04 Intensifica o da reciclagem de materiais 05 Maximiza o do uso sustent vel de recursos renov veis 06 Prolongamento da durabilidade dos produtos 07 Agregar valor aos bens e servi os 08 Minimizar todos os tipos de res duos 09 Reduzir o risco de responsabilidade penal e civil 10 Reduzir os custos operacionais 11 Melhorar a motiva o e participa o 12 Refor ar a imagem da empresa na comunidade 13 Proteger a sa de p blica e o ambiente Atendimento legisla o Redu o do consumo de MP e RN Redu o do consumo de gua Redu o do consumo de energia Redu o da gera o de res duos Redu o
9. implementa o de vinte passos estruturados prescritos pelo m todo e que servem para a autoavalia o dos processos A reavalia o destes processos deve ser peri dica atrav s da atualiza o de dados e monitorada atrav s dos indicadores estabelecidos pela P L para a verifica o permanente de poss veis desvios operacionais e a busca constante de novas oportunidades de melhoria T1 CINCO FASES DA P L D D D D D D D D D D D D D D elle ae os Estudo de Pr avalia o Aval gt TT CHD D D CEE qq mi mes Implementa o Figura 19 Fases para a implanta o da metodologia P L Fonte Concebido pela autora com base em CNTL 2003 As cinco fases do m todo relacionadas a seguir podem ser comparadas as fases do ciclo PDCA o que indicam possibilidades no alcance da melhoria continua para a organiza o sendo estas desdobradas em vinte passos tarefas a es que depois de implementadas conduzem a consolida o de um Programa para a P L FASE P ou FASE 1 Planejamento e Organiza o foca no planejamento e estrutura o das responsabilidades para posterior execu o do m todo v Primeiro passo Obter o comprometimento da ger ncia vV Segundo passo Organizar o ECOTIME v Terceiro passo Estabelecer metas e v Quarto Passo Verificar as possibilidades de barreiras e solu es FASE D ou FASE 2 Pr Avalia o e Diagn stico foca na
10. m os direcionamentos n o unificavam os pensamentos sendo por vezes generalistas e deixando a cargo dos Estados o estabelecimento de normas e a condu o de a es que melhor lhes conviesse Como os tempos ainda eram de polariza o e os povos se comportavam de maneira extremamente variada embora tenha sido um ponto de partida para o Interesse pelas quest es ambientais houve pouca mobilidade das partes o que acarretou o alcance de poucos resultados pr ticos 23 Um dos resultados provenientes da Confer ncia de Estocolmo foi cria o em 1972 do Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA hoje considerado a principal autoridade global em meio ambiente que teve e preserva como principais objetivos a coordena o de a es internacionais de prote o ao meio ambiente e de promo o do desenvolvimento sustent vel A miss o delegada ao PNUMA pela ONU foi a de manter o estado do meio ambiente global sob cont nuo monitoramento alertar povos e na es sobre problemas e amea as ao meio ambiente e recomendar medidas para aumentar a qualidade de vida da popula o sem comprometer os recursos e servi os ambientais das futuras gera es O ano 1972 deixou tamb m como marca a publica o do pol mico relat rio Limites do Crescimento concebido pelo Clube de Roma composto por grupo de especialistas de diversas reas que com base em cinco tend ncias globais e de suas Intera es industrializa o ace
11. micas tecnol gicas e governamentais podem atuar como barreiras dificultando a efetiva implementa o de um Programa de P L nas ind strias Por este motivo as organiza es devem identificar principalmente as barreiras internas e implementar solu es pr ticas a fim de garantir a perpetua o de utiliza o do m todo atrav s de a es de continuidade Segundo o CNTL 2003 a P L n o deve ser um acontecimento estanque devendo a primeira Avalia o de Produ o mais Limpa oferecer experi ncia de aprendizagem necess ria para que a equipe do projeto seja mais eficiente e eficaz ao identificar planejar e desenvolver projetos de P L Sendo o melhor modo para sustentar as atividades o desenvolvimento de um programa que inclua todas as atividades necess rias para obten o de entusiasmo e comprometimento das reas quanto a repeti o de avalia es de P L 82 A metodologia recomenda que ao final de uma avalia o de P L que todos os materiais relevantes sejam reunidos e arquivados adequadamente de modo que possam ser recuperados com facilidade ao inicio de nova avalia o sendo estes Declara o de P L da empresa Planilhas usadas ou preenchidas durante a avalia o de P L Avalia o de causas dos res duos e emiss es Lista de op es de P L geradas durante a sess o de explos o de ideias Lista de op es t cnica econ mica e ambientalmente vi veis Plano de implementa o Compara o do ante
12. o deve ser sistem tica e continua devendo compreender a quantifica o de entradas mat rias primas Insumos energia e recursos e de sa das produtos subprodutos emiss es etc Assim a autoavalia o permite organiza o identificar claramente os seus pontos fortes e as oportunidades para melhoria Gera a es planejadas para melhorar as oportunidades identificadas e quando procedente incrementar seus pontos fortes monitorando a implementa o das a es e dos incrementos FNQ 2008 Segundo Furtado op cit a avalia o da ecoefici ncia implica na cria o de capacita o Interna de natureza multi e transetorial com habilidade para eleger indicadores de uso gen rico pr prio do setor ou al m desse e espec fico do neg cio em quest o estabelecendo marcos de refer ncia benchmarkings a partir do exame de produtos ambientalmente melhores da pr pria empresa ou de concorrentes criando procedimentos internos para avaliar e propor mecanismos para concep o de processos e produtos ecodesign ou design para o ambiente a partir da tecnologia de gest o eleita estabelecer sistema de pontua o para classificar ranking as op es e tomar decis es Para Rossi 2008 existem v rias formas modernas de engajamento que visam ao controle ambiental e o melhor aproveitamento econ mico dos recursos naturais tais como a ado o de sistemas de gest o ambiental a introdu o da metodologia da P L a pa
13. o do car ter de seguran a das atividades e tomando como base quest es de ordem t cnica econ mica ambiental e de capacita o dos empregados que seriam envolvidos onde as aten es deveriam se voltar s seguintes observa es O n vel tecnol gico dos processos O conhecimento dos processos O n vel t cnico dos funcion rios A gera o de res duos efluentes e emiss es So SS SN SN NA As a es na rea da qualidade e do meio ambiente Os registros e seus controles na rea t cnica ambiental e econ mica 110 Ap s a pr avalia o a implanta o do Programa P L foi dividida em quatro fases para facilitar a implementa o das a es e a avalia o dos dados sendo estas Realiza o de sensibiliza es e treinamentos Implanta o do Programa P L e o do de Realiza o de diagn stico ambiental e de processo Avalia o do Programa P L e indica o de planos de continuidade Na Figura 23 destacasse a visita de pr avalia o como a 1 Etapa para a implanta o do 2 Programa esta a fase de planejamento As fases de implementa o praticas iniciais realizadas que deram corpo implanta o ou seja ao estabelecimento do Programa P L na Ind stria GRFC podem ser consideradas fases subsequentes para a consolida o do Programa Visita de Realiza o pr de Sensibiliza o i diagnostico e Treinamentos 8 ambiental e de processo avali
14. 1 2 Desenvolvimento da pesquisa A metodologia do presente trabalho foi desenvolvida atrav s de pesquisas bibliogr ficas sobre assuntos relacionados a ecoefici ncia preven o da polui o melhoria cont nua no planejamento de produ o sustentabilidade organizacional e a metodologia mundialmente reconhecida Produ o mais Limpa Ser o correlacionadas a estas abordagens o Programa de P L desenvolvido dentro da Ind stria GRFC relatados atrav s de documenta o pesquisada e atrav s da experi ncia da autora que atuou participativamente na implementa o de a es para a implanta o do Programa Figura 20 Como resultado desta pesquisa optou se por tratar os dados atrav s da inter rela o focal entre os aspectos abordados na revis o bibliogr fica e os ganhos reais alcan ados por cada um dos Projetos P L implantados na organiza o estudada Durante o processo de avalia o documental pretendeu se demonstrar atrav s da an lise ao setor gr fico em especial os ganhos econ micos ambientais e para a seguran a e sa de da for a de trabalho obtidos pela Ind stria GRFC evidenciados mediante a coleta de dados grau de import ncia e aplicabilidade da metodologia P L 88 Objetivo Espec 1 An lise dos Objetivo Pesquisa Pesquisa de Aplica o do resultados quanto Geral bibliogr fica campo m todo aos benef cios percebidos Objetivo Espec 2 Figura 20 Estrutura o da pesquisa
15. 100 102 103 103 104 104 Figura 01 Figura 02 Figura 03 Figura 04 Figura 05 Figura 06 Figura 07 Figura 08 Figura 09 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 LISTA DE FIGURAS Ruptura do ciclo regenerativo em um sistema natural Mudan as nos Padr es de Consumo e Fortalecimento do Papel do Com rcio e da Industria ceeecsseecceeeceeeeseeeseeeeees Cadeias c clicas de PRODU O CONSUMO Balan o energ tico nacional 2009 Padr es de produ o e consumo 1095 2000 uenia di SE ia Medidas gerenciais associadas gest o ambiental 2005 e Evolu o da Gest o Ambiental nas Ind strias Integra o entre situa o problema os objetivos as quest es abordadas e os referenciais te ricoS eeeiii siim Cadeias movidas pelos processos PRODU O CONSUMO Gera o de produtos e rejeitos em uma Ind stria Comparativo entre o enfoque corretivo e o enfoque PEGN CINTO sia pa a eee Condi o ideal ind stria e ao meio ambiente Geradores de receitas e inibidores de perdas Viabilidade t cnica para o planejamento sustent vel Diagrama de Gest o segundo o ciclo PDCA Re
16. Confer ncia de ONU no Ambiente Humano Estocolmo 5 16 de junho de 1972 Tradu o livre Dispon vel em lt www mma gov br estruturas agenda2 1 arquivos estocolmo doc gt Acesso em 15 jan 2010 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA Brasil Declara o do Rio 1992 Dispon vel em lt http www mma gov br sitio index php ido conteudo monta amp idEstrutura 1 8 amp idConteudo 576 gt Acesso em 21 dez 2009 MORAIS J M F O Antropoceno os Desafios da Mudan a Global Revista Lus fona de Humanidades e Tecnologias Estudos e ensaios publica es online n 11 Lisboa 2008 lt http revistas ulusofona pt index php rhumanidades article view 1375 1124 gt Acesso em 30 jan 2010 MORIN E E KERN A B 1993 Terra Patria Instituto Piaget Lisboa MOURA L A A Qualidade e Gest o Ambiental Sustentabilidade e Implanta o da ISO 14 001 5 ed revista e atualizada S o Paulo Editora Juarez de Oliveira 2008 154 MOUSINHO P Gloss rio In TRIGUEIRO A Coordena o Meio Ambiente no S culo 21 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento 5 ed Campinas SP Armaz m do Ip Autores Associados 2008 p 334 367 NASCIMENTO L F LEMOS A D C MELLO M C A Gest o Socioambiental Estrat gica Porto Alegre Artmed Editora 2008 NETO J V Uma Proposta de Modelo de Gest o para as Pequenas e M dias Empresas PMEs Um estudo de caso m ltiplo do setor qu mic
17. Dando nfase para modifica es que devem ser tamb m adotadas pelas ind strias o terceiro cap tulo do plano de implementa o coloca como premissa indispens vel ao desenvolvimento sustent vel mudan as nos padr es insustentaveis de produ o e consumo conclamando as sociedades altera es nas formas de produzir e de consumir Dias 2001 cita que a Comiss o de Desenvolvimento Sustent vel da ONU reconheceu que pol ticas p blicas voltadas para tais mudan as devem estar relacionadas com aspectos sociais econ micos e ecol gicos do desenvolvimento sustent vel ou seja que se utilize um enfoque Integrado economia meio ambiente tanto pelo lado da oferta produ o quanto pelo lado da demanda consumo Alguns anos mais tarde em 2007 na Confer ncia de L deres do Pacto Global realizada na Su a a Declara o de Genebra UNGP 2007 estabeleceu o comprometimento dos participantes signat rios pelo zelo vinte diretrizes que induzem a cren a de que por meio de pr ticas empresariais respons veis uma economia mais sustent vel e abrangente poder ser alcan ada Ainda em sua segunda diretriz a declara o enfatiza que As empresas que adotam e implementam de forma proativa pr ticas de cidadania empresarial por meio dos princ pios do Pacto Global da ONU ou outras iniciativas de responsabilidade corporativa semelhantes est o em melhor posi o para garantir a sustentabilidade de suas opera es e dos m
18. Demandas de mercado Controle na recep o de materiais Acuracidade de estoque Controle visual dos processos Treinamento de funcion rios Adequa o dos projetos Otimiza o de processos Controle no acabamento Medi es de controle monitoramento Implanta o de Sistema da Qualidade Se NM SNS SN SS Ss Manuten o preventiva para equipamentos Neste contexto o desej vel para a ind stria que atrav s da inter rela o entre vari veis e controles se chegue condi o 1deal de produtividade sendo esta diretamente relacionada diminui o no consumo que pode ser alcan ado tamb m atrav s da redu o dos desperd cios NIELSEN 2007 conforme demonstrado na Figura 11 53 maior consumo maior consumo menor maior desperd cio desperd cio enor consumo maior desperd cio Desperd cio Figura 11 Condi o ideal ind stria e ao meio ambiente Fonte Concebido pela autora com base em Nielsen 2007 Consumir menos quando relacionado preven o da polui o significa produzir o necess rio com menos recursos minimizando desperd cios Outros fatores que devem ser avaliados quanto preven o da polui o s o as reais necessidades quanto utiliza o de materiais t xicos de recursos naturais n o renov veis da gua e da energia Assim no processo produtivo o que n o contabilizado como produto final deve ser considerado como inefici ncia do processo produti
19. Departamentos Departamentos Figura 21 Organograma global da Ind stria GRFC Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna organiza o conta com uma for a de trabalho que se subdivide entre o efetivo pr ximo aos 2500 trabalhadores e a popula o flutuante composta por terceirizados estagi rios e jovens aprendizes aproximadamente 700 colaboradores Perante o mercado dependendo da solicita o do cliente a Ind stria GRFC tem capacidade para desenvolver produtos atrav s dos diversos sistemas de impress o que domina atuando como uma gr fica completa sendo seus produtos desenvolvidos desde a concep o do projeto passando da arte inicial ao acabamento final conforme etapas apresentadas no Quadro 07 102 Ti Fates Etipas ne Offset Rotogravura Flexografia Tipografia Serigrafia Dist sistema convencional Confec o da forma TESE Prova i ee sta Acerto para impress o e pe ss js pes ps Pr impress o Rits Elsa Impress o xX a ae a ee ae RX P s impress o DE Ee E si a Produto final E TE E aE aE Ss aS Quadro 07 Tipos de impress o dominados pela Ind stria GRFC e suas etapas Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna a ra PS 4 Quanto maior o n mero de etapas de impress o administradas pela ind stria maior sera o n mero de res duos gerados A Ind stria GRFC possui em seu Programa
20. Lodo dos l R 350 00 R 21 000 00 R 8 736 00 R 12 264 00 efluentes gerais Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 n Estas redu es trouxeram organiza o um ganho econ mico anual estimado em R 170 184 00 correspondentes as 486 24 toneladas de teor de umidade misturadas com a massa bruta e que eram destinados para tratamento em aterro Classe I antes da aplica o da metodologia P L Desta forma a empresa alcan ou o pretendido atrav s da n o gera o do res duo ganho ambiental tendo atacado uma das causas de origem do problema O Projeto em quest o foi pautado pela an lise econ mica relacionada a seguir Investimentos 2 ccceccccccccccccccssecceccccccccuacsececcceccccsuacsceeeccececcauaesccescesecs R 475 000 00 v _ Per odo de recupera o do capital em anos esssesesssssreseressreeseressrrssreesereserees 8 42 v _ Taxa Interna de Retorno TIR rrenan 3 3 Como a o de melhoria continua ao processo estudado foi proposto pelo ECOTIME para que houvesse uma diminui o consider vel quanto ao custo do processo de secagem que a energia t rmica utilizada fosse residual utilizando se os gases de queima da caldeira do restaurante e das turbinas a g s processos j existentes na GRFC Outro processo estudado em paralelo gerando formas de minimiza o do res duo e a melhoria cont nua foi o aproveitamento da borra de tinta atrav s
21. O Encorajamento a integra o de estrat gias preventivas PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Cria o solu es inovadoras TRANSPAR NCIA Compartilhamento de experi ncias IMPLEMENTA O A es para a ado o da Produ o mais Limpa a ae a ae A Declara o ainda prioriza a utiliza o da Produ o mais Limpa e de outras estrat gias preventivas tais como a Ecoefici ncia Produtividade Ambiental e Preven o da Polui o como sendo op es prefer veis que requerem o desenvolvimento apoio e implementa o de pol ticas e pr ticas adequadas UNEP 2009 Neste contexto ao longo da ltima d cada o conceito de P L foi ampliado devido as press es de organiza es n o governamentais dos consumidores e tamb m devido pr pria din mica do mercado que tornou o desempenho ambiental das empresas um fator de 69 competitividade passando a incorporar novas vari veis crit rios e princ pios incluindo as quest es sociais que estavam relegadas em rela o s ambientais PPCS 2010 2 3 3 Produ o mais Limpa como instrumento de autoavalia o Para que ocorra a avalia o de aspectos e impactos ambientais em uma produ o necess rio que as atividades correlatas as etapas dos processos sejam diagnosticados Desta forma uma ferramenta de gest o voltada a autoavalia o deve quantificar todas as entradas e sa das dos processos Para garantir a consist ncia e a credibilidade dos resultados a avalia
22. a Sociedade de Consumo fundamentada na teoria Keynesiana que se alicer ou ap s a 2 Grande Guerra Mundial incitaram governos e sociedades a intensificar o consumo como chave para o desenvolvimento da produ o O problema que o incentivo ao consumo surgiu de forma excessiva acarretando a queda na qualidade dos produtos que embora tenham 47 menor custo s o cada vez mais descart veis O resultado uma excessiva produ o com bens de baixa durabilidade gerando cada vez mais res duos Dias op cit alerta para o fato de que o bin mio produ o consumo termina gerando uma maior press o sobre os recursos naturais consumo de mat ria prima gua energia el trica combust veis f sseis desflorestamento etc causando mais degrada o ambiental Esses padr es de consumo s o ditados pelos modelos de desenvolvimento vigentes impostos pelos pa ses ricos Tais modelos operam influ ncias nos sistemas pol ticos de educa o e informa o em quase todo o mundo resultando em uma situa o insustent vel conforme conclu do na Rio 92 Desta forma as cadeias movidas pelos processos produ o consumo a cada dia t m a sua velocidade aumentada com produtos sendo vendidos tirados de linha modificados ou aprimorados e de forma muitas vezes Inconsciente e por outras inconsequentes sendo consumidos na maioria das vezes devido ao fator desejo de consumo incitados pela m dia Figura 08 O que consome
23. a de opera o Sendo assim o planejamento ambiental na Ind stria GRFC hoje coordenado pelo Departamento de Meio Ambiente em responsabilidade conjunta com as Diretorias sendo seu desenvolvimento e revis es peri dicas realizados com o apoio de todos os Chefes de Departamentos Nesse processo s o analisadas as possibilidades de novos cen rios ambientes interno e externo Ind stria GRFC os pontos fortes e as oportunidades de melhorias Estas an lises t m o intuito de gerar subs dios para que sejam definidas as diretrizes necess rias ao bom desempenho ambiental da organiza o e desenvolvidos os objetivos estrat gicos ambientais sempre alinhados Miss o e Vis o da Ind stria GRFC O principal compromisso da organiza o assegurar o fornecimento de produtos com qualidade e custo compat vel de acordo com as caracter sticas de seguran a desej veis pelo mercado buscando continuamente a excel ncia do desempenho econ mico ambiental e social atrav s do aprimoramento dos seus processos Neste contexto a preserva o do meio ambiente considerada pelas Diretorias como elevada significa o estrat gica A empresa caminha para a Integra o de seus sistemas de gest o buscando para o futuro a integra o dos sistemas da qualidade do meio ambiente seguran a e sa de ocupacional e responsabilidade social possuindo por enquanto pol ticas distintas por m correlatas Na Pol tica Ambien
24. aqueles gerados em equipamentos e instala es de controle de polui o bem como determinados l quidos cujas particularidades tornem invi vel o seu lan amento na rede p blica de esgotos ou corpos de gua ou exijam para isso solu es t cnicas e economicamente invi veis face melhor tecnologia dispon vel Segundo NBR 10 004 op cit os res duos e lodos originados no sistema de tratamento de efluentes l quidos da pintura industrial s o t xicos por apresentarem metais pesados caracterizando os como res duos perigosos Classe I A norma classifica os res duos s lidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e sa de p blica para que possam ser gerenciados adequadamente conceituando os como perigosos por apresentarem uma ou mais caracter sticas perigosas voltadas inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade O Projeto P L desenvolvido pela Ind stria GRFC esquematizado na Figura 32 prop s a secagem t rmica da borra e dos lodos provenientes das esta es de tratamento de efluentes a fim de diminuir a quantidade de res duos gerados e consequentemente o custo com o tratamento A viabilidade do estudo foi monitorada atrav s do indicador referente quantidade de borra e lodo gerados associados ao custo da disposi o final 138 ENTRADA PROCESSO SA DA Borra e lodo com alto rs 2 ae Aterro Industrial Classe I Figura 32 Esquema para a se
25. armazenados possibilitando o acesso de outros Investigadores Os registros podem ser atrav s notas documentos tabula es e narrativas interpreta es e descri es dos eventos observados registrados v Forma o de cadeia de evid ncias a constru o de uma cadeia de evid ncias consiste em configurar o estudo de caso de tal modo que se consiga levar o leitor a perceber a apresenta o das evid ncias que legitimam o estudo desde as quest es de pesquisa at as 87 conclus es finais O relato do Estudo de Caso deve assegurar que cada evid ncia apresentada foi coletada in loco Para a an lise dos crit rios abordados efetivamente praticados pela organiza o quest es Importantes tais com onde estamos e onde queremos chegar devem ser plenamente respondidas e caso as respostas sejam negativas deve ser estabelecida a elabora o de um diagn stico situacional que induza defini o de objetivos e ao desdobramento das metas correspondentes Isto est descrito no m todo da Produ o mais Limpa CNTL op cit A metodologia proposta neste estudo recomenda que o Sistema de Gest o da organiza o esteja Integrado unindo as reas da Qualidade Meio Ambiente e Seguran a e Sa de Ocupacional sendo alicer ados na ado o de pr ticas de gest o preconizadas pela Declara o Internacional de P L que servem de referencial para a implanta o do Programa P L e foram apresentadas na se o 2 3
26. as frequ ncias com que as dimens es para a sustentabilidade das organiza es aparecem como abordagens no conjunto de benef cios extra dos dos Projetos P L e isoladamente quando pontuadas de forma unit ria em cada um dos estudos verifica se que no caso dos benef cios houve distribui o homog nea entre as 134 dimens es sociais e ambientais ficando em um segundo plano a dimens o econ mica Este fato se explica devido aos trabalhos de P L terem sido iniciados naquele momento o que acomete car ter de ineditismo empresa sendo muitas as oportunidades de melhorias ambientais e sociais encontradas A tend ncia que com a continuidade do Programa ocorra a estabilidade entre as dimens es o que pode ser verificado atrav s do equil brio encontrado entre os tr s dimensionamentos quando verificadas suas abordagens nos Projetos P L Tabela 11 Tabela 11 Correla o entre as avalia es abordagens por benef cios e abordagens por Projeto P L quando aplicadas aos dimensinamentos para a sustentabilidade DEcon mica Abordagem Benef cio PJs 82 Econ mica Ambiental 110 Social DSocial i DAmbiental Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 5 2 2 Avalia o sobre a correla o entre as etapas aplicada metodologia Produ o mais Limpa e o conceito enfatizado pelo Ciclo PDCA L Na Tabela 12 apresentasse a vis o da auto
27. capital anual 164 Benef cio 5 Redu o Redu o no i z Taxa Redu o Redu o na Redu o na P anual no consumo de P x PR Recupera o Interna no na gera o gera o gera o de Benef cio consumo gua de de energia concess o econ mico Jo redu o 100 00 de capital anual Projetos do res duo de emiss es SSO t efluentes atmosf ricas Retorno consumo de MP t Substituicao de bombonas plasticas por unidades retornaveis Reducao do percentual do teor de umidade dos residuos borra e lodos Aproveitamento de papel ocioso 19 64 Reducao e 22 aproveitamento de o ao ph 2 23 00 aparas de PVC Adequa o da MP 2 19 70 blanqueta Reducao e 24 aproveitamento de 2 84 45 aparas de papel Recupera o da prata gerada pelo 73 39 177 00 nN m efluente do revelador Aproveitamento 26 das aparas e limalhas de cobre Descontamina o 27 das aparas e do p s de n quel Gerenciamento dos 28 res duos dos laborat rios 165 s a Reducao Beneficio E Redu o Redu o no m S Taxa Redu o Redu o na Redu o na z anual no consumo de E x A Pa Recupera o i P A Interna no i na geracao geracao geracao de Beneficio Projetos econ mico consumo gua de y Kar i de capital Retorno consumo 7 do residuo de emiss es Jo de energia concess o i anual E de MP t 3 efluentes atmosf ricas redu o 3
28. como detentor dos tr s dimensionamentos devido ao entendimento de que a organiza o quando se enquadra legalmente ela deixa de ser vulner vel preju zos econ micos ambientais e sociais ou seja ela passa a ter ganhos nestas tr s esferas Tabela 02 Enquadramento dos benef cios P L em rela o aos dimensionamentos para a sustentabilidade Dimens o Benef cio Isen o de custos para modifica o e Obten o de lucros com a modifica o Econ mica DE i Retorno imediato do investimento Atribui o de mudan as tecnol gicas Redu o do consumo de gua Redu o do consumo de MP e RN 6 Redu o do consumo de energia 7 Ambiental DA z 2 Ei Redu o da gera o de efluentes l quidos Ey Redu o da gera o de res duos 9 Redu o da gera o de emiss es atmosf ricas 92 o Dimens o Y OO Benef cio Redu o da toxicidade nos processos Social Melhorias das condi es relativas SSO 12 Econ mica Ambiental e Social DEAS Atendimento legisla o Fonte Concebido pela autora Dando continuidade a tratativa posteriormente na se o 5 para a avalia o dos resultados obtidos pela Ind stria GRFC atrav s do modelo apresentado na Tabela 03 dever o ser relacionados em planilha os projetos P L que ser o qualificados atrav s de suas abordagens em rela o aos n veis de aplica o e aos benef cios P L obtidos Tabela 03 Modelo de planilha para
29. como m o de obra mat ria prima estiletes e destina o de seus res duos Com a implementa o deste estudo a empresa estar deixando de gerar anualmente 9 411 03 kg de aparas de papel e deixando de consumir 2 737 585 kWh de energia el trica O presente estudo tem como finalidade propor formas de reaproveitamento para os res duos de prata gerados na rea de pr impress o Existem muitas raz es para o Interesse de recuperar a prata dos efluentes da ind stria A prata met lica apresenta um valor relativamente alto de mercado quando comparada a muitos outros metais o que abre uma possibilidade de comercializa o desse material Al m do fato que sua retirada do efluente produzido proporcionar uma redu o no consumo de reagentes destinados ao tratamento na ETE Contudo a rea de pr impress o deve voltar seus esfor os n o s para o reaproveitamento da prata residual mas tamb m para a minimiza o de sua produ o em sua fonte geradora atrav s de modifica es em seu processo produtivo Na rea de pr impress o s o gerados nas opera es de confec o dos leitos de cobre e de amostras impressas na grava o de chapas e de cilindros de rotogravura res duos de cobre na forma de limalha ou com leo corte As limalhas de cobre puras est o sendo respectivamente segregadas em tambores distintos sendo que as limalhas contaminadas com leo sofrem processos de beneficiamento Assim o reaproveitamento proposto para este t
30. conferido Acionamento desnecess rio do equipamento Carregamento inadequado Operacional e Falta de manuten o preventiva manuten o Manuten o n o muito favor vel das condi es do processo Vazamento em torneiras valvulas roscas Derramamentos na transfer ncia de correias e canos Transbordamento de tanques TECNOLOGIA Capacidade do equipamento mal dimensionada Processo Desig Sele o de material n o muito favor vel n do Design propenso manuten o equipamento Ado o de passos evit veis no processo Falta de informa es capacidade de design Expans o n o planejada n o arranjada Layout Plano prec rio de utiliza o do espa o Plano ruim de movimenta o do material Continuidade da tecnologia ap s mudan a do produto MP Teciologis Alto custo de melhor tecnologia Pequeno tamanho da planta Falta de informa es Falta de disponibilidade de recursos humanos qualificados Opera o ritual stica Falta de um sistema de treinamento formal Falta de instala es para treinamento Pessoal Inseguran a no trabalho EE E a OPER TE TONAT Depend ncia crescente de trabalho casual por contrato Falta de reconhecimento Aus ncia de um sistema de recompensa puni o Desmotiva o dos empregados Enfase somente na produ o n o nas pessoas Falta de comprometimento e aten o da alta dire o Propor o ineficiente entre produtos e subprodutos Especifica es de qualidade excessivament
31. da gera o de efluentes l quidos Redu o da toxicidade nos processos Melhorar condi es relativas SSO Isen o de custos para modifica o Obten o de lucros com a modifica o Retorno imediato do investimento Atribuir otimiza es tecnol gicas Redu o da gera o de emiss es atmosf ricas Fonte Concebido pela autora com base CEBDS 2009 e USEPA 1992 91 Depois de descritos foi escolhido para cada benef cio P L o dimensionamento que melhor lhe cabia econ mico ambiental ou social a fim de que seja verificada na tomada de decis o a ader ncia do projeto ao conceito relativo sustentabilidade 32 kl Esquema para a avalia o dos ganhos alcan ados atrav s consolida o de projetos P L Tomou se como base para o dimensionamento dos benef cios P L dentro das vertentes para a sustentabilidade que gt Benef cios econ micos seriam os que estivessem diretamente ligados com a lucratividade da empresa gt Benef cios ambientais seriam os que estivessem diretamente ligados com a minimiza o de consumos entradas e gera es sa das gt Benef cios sociais seriam os que estivessem ligados diretamente com a melhoraria das condi es de trabalho O enquadramento dos treze benef cios P L em rela o aos dimensionamentos para a sustentabilidade pode ser verificado na Tabela 02 O beneficio Atendimento legisla o foi caracterizado
32. das usinas nucleares Al m disso esse projeto prev a substitui o do atual g s refrigerante R12 que cont m CFC extremamente danoso camada de oz nio da atmosfera pelo 134A que apresenta boa efici ncia e livre de CFC Os equipamentos mais eficientes a serem instalados realizam o mesmo trabalho com um consumo menor de energia A redu o do consumo de energia el trica nas opera es de gera o de frio reduz a despesa com este insumo A tecnologia empregada nos equipamentos a serem adquiridos permite melhor controle dos par metros de opera o assim como diagn sticos mais precisos e interven es mais acertadas Com a redu o no consumo de energia el trica 1 929 946 kWh ano devido ao uso de equipamentos mais eficientes na ilumina o empresa diminui tamb m os gastos R 278 684 20 uma vez que a energia fornecida por concession ria Com a adequa o do n vel de ilumin ncia nos galp es de produ o os funcion rios ter o um maior conforto visual e poder o desenvolver suas atividades de forma adequada A empresa tamb m n o estar sujeita a a es PJ n p pd Descri o Minimiza o da gera o da limalha de a o na etapa usinagem Otimiza o do sistema de osmose inversa Minimiza o dos res duos cabos cat dicos Redu o dos produtos fora de especifica o Otimiza o do uso da gua por meio da recircula o dos efluentes de pr e p s galvanizacao Elimina
33. de Gerenciamento de Res duos um cadastro superior a 100 tipos de rejeitos E muito grande volume de produ o da empresa sendo consequentemente grande o consumo de materiais e a gera o de res duos Para atender demanda gr fica dentro da organiza o coexistem tr s f bricas independentes sendo a primeira voltada exclusivamente aos servi os de pr impress o e as outras duas voltadas exclusivamente aos servi os de gr fica geral Os insumos gr ficos gerados pela f brica 1 servi os de pr impressao s o produzidos exclusivamente para alimentar as f bricas 2 e 3 conforme esquematizado o fluxo de produ o na Figura 22 IND STRIA GRFC DT F BRICA 1 PRE IMPRESSAO EE aim CER 1 Vv j i v y FABRICA 2 FABRICA 3 FONTES DE INSUMOS if GERAL GERAL FONTES DE PRODUTOS FONTES DE PRODUTOS EMISS O GR FICOS EMISS O GR FICOS Figura 22 Esquematiza o do fluxo de produ o Ind stria GRFC Fonte concebido pela autora com base em pesquisa documental interna 103 No Quadro 08 est o relacionados os principais produtos destas f bricas FABRICAS PRODUTOS FABRICADOS Matriz gravada de offset mido processo convencional Matriz gravada de offset mido processo CTP Matriz fotopolim rica gravada offset seco lcool Matriz fotopolim rica gravada offset seco gua Matriz de n quel em baixo relevo cromada
34. de reciclagem interna consolidado durante o Programa como Projeto P L 30 142 6 CONCLUS O E RECOMENDA O PARA TRABALHOS FUTUROS A metodologia P L proposta como modelo padronizado para o controle de entradas consumos e consequentemente de sa das gera es demonstrou ser um modelo capaz de habilitar diversos segmentos para a melhoria de seus processos pois na empresa estudada foi utilizada n o s na rea de produ o mas tamb m nas reas de apoio controle de qualidade utilidades e armazenamento e administrativas restaurante e ambulat rio Atrav s dos casos relacionados e do Projeto P L apresentado verifica se que os benef cios oriundos de sua aplica o nos diversos setores atingiram reas como as de recursos humanos planejamento projetos financeira compras gest o de fornecedores log stica manuten o qualidade meio ambiente seguran a e sa de ocupacional e responsabilidade social A metodologia apresentada composta por um conjunto integrado de fases que tecnicamente obedece l gica da constru o do ciclo de melhoria continua inteirando planejamento execu o controle avalia o e aprendizado ou seja o PDCA L Pode se dizer ainda que a metodologia atende ao que se prop e sendo uma ferramenta de agrega o de valor aos fundamentos dos modelos de sistemas de gest o da qualidade ISO 9001 ambiental ISO 14001 seguran a do trabalho OSHAS 18001 e responsabilidad
35. e para a E TREINAMENTO Departamentos treinados for a de trabalhc Treinamentos espec ficos para os Escolha do ECOTIME indicados pelos Departamentos Figura 24 Estrutura o da segunda etapa Sensibiliza o e treinamentos Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna Paralelamente aos semin rios foram realizadas diversas reuni es registradas em atas entre o n cleo gestor em Meio Ambiente os consultores t cnicos e os Chefes dos Departamentos escolhidos para a implanta o da P L a fim de delinear os processos e as atividades a serem avaliadas ocorrendo tamb m neste momento a indica o formal das reas quanto aos trabalhadores que deveriam ser treinados para posterior participa o como consultores Internos em P L e composi o do ECOTIME 112 O curso para a forma o de consultores internos em P L teve carga hor ria de 180 horas sendo dividido em sete m dulos a fim de facilitar a internaliza o dos conte dos que abrangeram os seguintes temas Quest es ambientais gerenciamento dos res duos e legisla o ambiental aplic vel SGA e PL Levantamento de dados e diagn sticos Metodologia de implanta o de programas de P L Avalia o econ mica Qualidade e seguran a aplicadas P L e So Ss Se SE AS ON SI Efici ncia energ tica O contato de participantes de reas distintas foi muito importante para abrir discuss es sobre potenciais barreiras a s
36. em fase mais avan ada o dom nio da tecnologia gera maior capacidade de melhoria apresentando uma violenta acelera o na curva esta a fase de crescimento No final os investimentos continuam mas a avan os no desempenho s o menores chegando se fase da maturidade onde come am a ocorrer limita es quanto aplica o de tecnologias geralmente devido aos altos custos Conforme registros foram vislumbradas nas oito reas estudadas 136 oportunidades de melhorias muitas das quais foram resolvidas de forma imediata por n o demandarem grandes recursos quanto a modifica es nas atividades processos Atrav s de relat rio parcial entregue pela equipe t cnica consultora durante o fechamento da etapa referente ao Diagnostico Ambiental e de Processos foram avaliados desperd cios com res duos efluentes e emiss es associados mat ria prima e log stica dos res duos sendo estimado que a organiza o economizaria com a implanta o de todas as oportunidades de melhorias o equivalente aproximado a R 8 000 000 00 Finda a segunda etapa foi iniciada a fase de implanta o do Programa de P L A primeira atividade registrada nesta fase foi a elabora o do plano de monitoramento para medi es de balan o de massa com a avalia o e prioriza o das oportunidades de melhorias Ap s prioriza es t cnicas as oportunidades de melhorias foram encaminhadas aos Chefes de Departamentos atrav s de relat rios t cnic
37. fim de aumentar a efici ncia no uso de mat rias primas gua e energia atrav s da n o gera o minimiza o ou reciclagem de res duos gerados em todos os setores produtivos tendo como preocupa es v Considerar a vari vel ambiental em todos os n veis da organiza o como por exemplo na compra de mat rias primas na engenharia de produto no design na p s venda e relaciona as quest es ambientais com os ganhos econ micos para a empresa v Caracterizar por a es que s o implementadas dentro da empresa o objetivo de tornar o processo mais eficiente no emprego de seus insumos gerando mais produtos e menos res duo e v A implanta o de um programa de P L que identifique atrav s das atividades as tecnologias limpas mais adequadas para o processo produtivo 2 3 4 A abordagem te rica da Produ o mais Limpa Destarte o grande interesse da P L a prote o ambiental integrada produ o tendo como foco principal a redu o de res duos efluentes e emiss es Assim o diferencial essencial desta metodologia esta no fato de n o tratar simplesmente o sintoma mas tentar atingir as ra zes do problema As diferentes abordagens focadas pela P L Figura 16 passam da vis o fim tubo reativa ao problema da gera o de res duos para a vis o de preven o proativa quanto aos consumos de mat rias primas recursos naturais gua e energia e quanto a elimina o de gera es de res duos efluentes l quid
38. gest o e implanta o da estrat gia nacional de Produ o mais Limpa O Comit Gestor envolveu governo empres rios e organiza es n o governamentais tendo sido estabelecidos nove F runs Estaduais de Produ o Mais Limpa Amazonas Bahia Mato Grosso Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina S o Paulo e Pernambuco Embora algumas a es tenham sido estabelecidas por diversos rg os e legisla es voltados ao meio ambiente visando conten o de um caos socioambiental ainda s o t midos seus efeitos quanto efetiva minimiza o do uso dos recursos naturais Dados coletados relacionados a Intensidade energ tica pela Diretoria de Pesquisas Coordena o de Popula o e Indicadores Sociais sobre o balan o energ tico nacional indicaram que a efici ncia no uso da energia na economia brasileira se manteve est vel no per odo entre1995 e 2009 Figura 04 devido ao crescimento quase em paralelo do consumo de energia e do PIB do Pa s IBGE 2009 Consumo final de energia e PIB Brasil 1995 2009 240 000 1 100 000 220 000 1 000 000 2 E a Z E 200 000 900 000 E E T T 180 000 800 000 160 000 700 000 140 000 600 000 199 199 199 199 199 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 slelzlsglololilzlsl4alsisigzigio m energia 147 155 1164 168 170 171 172 177 182 191 195 202 215 226 220 4PIB 707 720 745 745 747 779 789 820 820 866 894 929 9
39. gt Execu o da execu o E Defini o de pr ticas e padr es Verifica o Figura 14 Diagrama de Gest o segundo o ciclo PDCA Fonte Concebido pela autora com base em FNQ 2010 O PNQ op cit recomenda ainda a utiliza o do ciclo PDCL O Ciclo PDCL Plan Do Check Learn a vers o avan ada do ciclo de melhoria cont nua o ciclo PDCA Plan Do Check Act desenvolvido por Shewart na d cada de 1930 e popularizado por Deming BARBIERI op cit onde etapas a es como o planejamento execu o controle avalia o dos processos organizacionais s o primordiais para a melhoria das atividades produtivas e a excel ncia da gest o 66 No novo sistema de gest o preconizado pela FNQ a etapa avalia o A foi substitu da pela etapa aprendizado L devido ao entendimento de que ap s a etapa de verifica o C os resultados devem ser expressos em forma de informa es e conhecimento retornando de forma disseminada a toda organiza o para que esta possa executar as a es e buscar o aprendizado organizacional Essas informa es representam a intelig ncia da organiza o viabilizando a an lise do desempenho e a execu o das a es necess rias em todos os n veis e que devem ser sustentados pelas lideran as Seguindo padr es ambientais o conceito de melhoria continua preconizado pela norma ISO 14001 op cit dever focar no melhoramento do desempenho evidenciando que o pr
40. inter rela o entre etapas PL e PODCAST RR Esquema para a secagem t rmica dos res duos borra de tinta e lodos salvam COS ssa aaa a a URU a eee 113 114 116 120 121 132 136 138 Tabela 01 Tabela 02 Tabela 03 Tabela 04 Tabela 05 Tabela 06 Tabela 07 Tabela 08 Tabela 09 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 LISTA DE TABELAS A inter rela o entre cada uma das treze diretrizes CEBDS USEPA e os treze benef cios b sicos P L Enquadramento dos benef cios P L em rela o aos dimensionamentos para a sustentabilidade ccccccccesseeeeees Modelo de planilha para a qualifica o dos Projetos Indice de ades o as palestras de Sensibiliza o Resultados referentes a elabora o dos Projetos P L Matriz de Relacionamento para a avalia o dos ganhos alcan ados atrav s da implanta o dos Projetos GRFC elaborados para o Programa P L iria Abordagens aplicadas aos Projetos PAL N veis aplicados aos Projetos P L consolidados Frequ ncia de aplica o dos beneficios aos Projetos P L ANOS CONSOUdA O cofins ri ase T T Correla o entre as avalia es abordagens por benef cios e abordagens por Projeto P L quando aplicadas aos dimensinamentos para a sustentabilidade c
41. manter as embalagens bem fechadas evitando perdas 99 Descri o das boas pr ticas E e Reduzir a contamina o na rea de estoque restringir a circula o de pessoas e Cuidado na carga descarga e manuseio dos produtos estabelecer procedimentos formais Evitar perdas que controlem esses processos por derrame de mat rias primas e Manter tambores latas met licas isoladas do solo usar tablados ou pallets de madeira para evitar que o fundo dos tambores fique exposto corros o e Ordenar os materiais de modo a permitir a detec o visual de derrames Reduzir o e Testar materiais deteriorados verificar se estes n o podem realmente ser usados descarte de e Reciclar tintas vencidas usar por exemplo tintas vencidas para produzir tintas pretas de mat rias menor qualidade primas f e Recuperar prata de filmes e pap is fotogr ficos vencidos buscar no mercado empresas que deterioradas realizam esse servi o gerando receita a partir do que teria de ser descartado como res duo Usar as solu es at o final da vida til evitar o descarte prematuro das solu es quando estas perderem parte de sua for a pela diminui o da concentra o e Aumentar a vida til do fixador Adicionar Aumentar a utiliza o dos Tiosulfato de Am nia aumenta a concentra o admiss vel de prata de dois para seis g l banhos diminuindo o consumo de reagentes e consequentemente a gera o de res duos Acid
42. o restante da organiza o v Explorar a metodologia proposta como guia para o monitoramento da implanta o dos sistemas de gest o da qualidade meio ambiente e da seguran a e sa de ocupacional v M todo para avaliar o sistema integrado de gest o segundo a metodologia aqui proposta adotando o enfoque do valor agregado v Pesquisar aspectos s cio institucionais agregados ao modelo proposto pela Produ o mais Limpa Desta forma espera se que os conhecimentos aqui desenvolvidos representem a possibilidade de produ o de novas pesquisas no tema em estudo como novas aplica es pr ticas 148 REFER NCIAS ABREU M C S FIGUEIREDO JUNIOR H S VARVAKIS G Modelo de Avalia o da Estrat gia Ambiental Os perfis de Conduta Estrat gica REAd Revista Eletr nica de Administra o Edi o Especial 30 Vol 8 N 6 nov dez 2002 Dispon vel em http seer ufrgs br read article view 15613 9297 Acesso em 20 jan 2010 AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE APA Manual de Implementa o do EMAS no Sector da Ind stria Gr fica Amadora Ag ncia Portuguesa do Ambiente e Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Nova Lisboa FCT UNL 2009 ALLEDI C QUELHAS O L G A Sustentabilidade das Organiza es e a Gest o da Etica Transpar ncia e Responsabilidade Social Corporativa Mestrado Profissional em Sistemas de Gest o LATEC UFF Niter i RJ 2002 ALMEIDA F O Bom Neg cio da Sustentabilidade R
43. o do restaurador da MP blanqueta 158 Objetivos trabalhistas A minimiza o da gera o de limalhas de a o na etapa de usinagem proporcionar o uso mais racional dos recursos naturais necess rios para O processamento diminuindo assim a quantidade de res duos gerados E relevante a qualidade da gua podendo conseguir a partir de uma gua de melhor qualidade uma efici ncia maior do que a obtida atualmente nos processos empregados nesse setor Desta forma todos os procedimentos no que necessitam de gua de qualidade dever o ser abastecidos com gua proveniente do tratamento de osmose inversa Os res duos de cabos cat dicos contaminados com cianeto ap s o programa de Produ o mais Limpa foram submetidos a um tratamento simples para a retirada do contaminante que conferia ao res duo a classifica o perigosa Desta forma este um estudo que precisa ser implantado para todos os res duos classificados como perigosos para GRFC salvo as particularidades de cada tipo de res duo perigoso e suas respectivas origens do processo As pe as eletrorevestidas que estavam fora de especifica o eram considerados como sucatas Contudo a partir do estudo de Produ o mais Limpa algumas pe as conseguem ser desplacadas e passar por nova camada de eletrorevestimento fazendo com que uma parte da sucata passe a ser reutilizada reuso interno gerando mais produto acabado Tendo em vista que todo procedimento testado para o desplacamen
44. o tecnol gica novas inven es ar Est mulos Be See Know how tradicional e estado da arte novas teorias Dispersos muitos pequenos projetos Concentrados todos os ovos em uma P Pea Pro Riscos cesta simultaneamente Se um der errado n o compromete o todo Requer grande investimento mas Requer pequeno investimento mas pequeno esfor o para mant lo grande esfor o para mant lo Requisitos pr ticos Orienta o de Tecnologia Pessoas esfor os Crit rios de Processo e esfor os por melhores que Resultados por lucros avalia o resultados Quadro 01 Caracter sticas do melhoramento revolucion rio e do melhoramento cont nuo Fonte Slack et al 1999 Nesse contexto uma metodologia que retrate de forma balanceada a situa o do cen rio produtivo deve fazer parte das atividades de gest o de uma organiza o muito embora avaliar de maneira global e sistem tica seja uma tarefa complexa VALLE 2002 No entanto a avalia o pode garantir o controle das atividades quer seja no n vel estrat gico gerencial ou operacional de uma organiza o Uma avalia o tem tamb m como fun o assegurar a tomada de decis o fundamentada em informa es e fatos provenientes de observa es Devido a esta necessidade detectaram se as seguintes quest es de pesquisa 1 Como demonstrar que mudan as nos padr es de controle dos consumos inseridos nas atividades industriais podem fortalecer o processo prod
45. os Indicadores utilizados para monitoramento do AATE LOCO PETE EEE A A E E E NA Sustenta o das Desenvolvimento da PpeSqQuisa cccccccccrssssssssscsscccccccccsssscsees TRATAMENTO DOS DADOS seborinisannon e Constru o da avalia o e tratamento dos dados Esquema para a avalia o dos ganhos alcan ados atrav s consolida o de projetos PHL erre Esquema para a avalia o dos passos para a implanta o da metodologia Produ o mais Limpa em rela o ao modelo VALIDA O DA PESQUISA APLICA O DA METODOLOGIA PRODU O MAIS LIMPA NO SETOR GR FICO eceereeeeereeeeeeenseseeenseses DADOS SOBRE O SETOR GRAFICO ccccceeeeeesetteeees Problemas gerados no setor Grafico cccccccccccssssssssssscees Algumas solu es encontradas para o setor cccccceeeeee ESTUDO DE CASO A IND STRIA GRFC Descri o da IND STRIA GREC cccssssssssssssssssssesssesseeees O planejamento ambiental na OrganiZacCad cccccssees A APLICA O DA METODOLOGIA PRODU O MAIS Motiva es que levaram Produ o mais Limpa A IMPLANTA O DA PRODU O MAIS LIMPA NA INDUSTRIA GRECO unos ans ali ias re s roi Implanta o das fases do Programa Produ o mais 73 76 78 81 83 83 85 87 88 89 91 92 93 95 95 96 98 100 100 105 106
46. pelo que muitos j se interrogam se de fato todos esses res duos s o fatais ou se pelo contr rio atrav s da melhoria da efici ncia dos processos alguns deles s o evit veis INETI 2000 Ap s a euforia inicial de que reciclar seria a solu o as ind strias come aram a repensar seus procedimentos pois viram que incentivo reciclagem poderia elevar os custos da produ o n o minimizando desperd cios Desta forma come aram a atentar para o fato de que para que a ado o de estrat gias de preven o de res duos nas empresas conduz a uma redu o da quantidade e ou da toxicidade dos res duos gerados associada a benef cios econ micos resultantes da diminui o do consumo de mat rias primas produtos auxiliares gua e energia bem como redu o dos custos de tratamentos finais de efluentes emiss es e res duos s lidos Jegatheesan et al op cit cita que os recursos naturais est o sendo esgotados em taxas mais r pidas do que nunca o que sublinha a necessidade de auditorias globais por parte dos governantes e aplica o de a es rigorosas a fim de que a situa o seja revertida Sendo assim esfor os coordenados por parte dos diversos segmentos organizacionais s o necess rios a fim de permitir o desenvolvimento e implementa o de estrat gias para a recupera o sustent vel uso e reciclagem dos recursos naturais O termo ecoefici ncia est em crescente uso em v rios segmentos do sistem
47. produ o Matriz usinada processo com molde de gesso Cilindros gravados de rotogravura Cilindros cromados retrabalhados cromagem e descromagem Chapas calcogr ficas cromadas Clich de zinco Filmes gravados fotolitos processo convencional Filmes gravados fotolitos processo CTP M dias eletr nicas gravadas CDs e discos magn ticos Matriz reproduzida em alto relevo de n quel Matriz reproduzida em baixo relevo de cobre Matriz calcogr fica de cobre e lat o gravada quimicamente Leitos de cobre Moldes de gesso Pr Impress o Gr fica Geral 1 Impressos diversos Gr fica Geral 2 Quadro 08 Produtos fabricados pela Ind stria GRFC Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna No ano de 2004 a Ind stria GRFC produziu atrav s das F bricas 2 e 3 o equivalente a 87 094 702 928 unidades de impressos diversos Para efeito comparativo ao volume produzidos no Quadro 09 s o apresentados os consumos das principais mat rias primas utilizadas pela organiza o tendo como refer ncias o ano de 2004 PRODUTO CONSUMO ANUAL 79 000 toneladas de papel Impressos diversos 530 toneladas de tinta Quadro 09 Consumo anual das principais mat rias primas Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna Vista a quantidade de produtos que s o fabricados pela organiza o e o grande quantitativo de mat rias primas e insumos consumidos pelos processos pro
48. q O que gera Processo PRODU O Res duos s lidos e liquidos D E PRODUTO E O que consome O que gera BECO O CONSUMO Res duos s lidos e l quidos S NESSES DEMANDA Figura 08 Cadeias movidas pelos processos PRODU O CONSUMO Fonte Concebido pela autora com base em Lazzarini e Gunn 2004 48 Neste contexto como medidas preventivas a polui o cabe ao ser humano refrear seus impulsos e passar ao consumo conciente O que cabe s ind strias repensar seus processos de produ o tendo a premissa de que o cuidado com o meio ambiente gera rentabilidade aos neg cios Sebrosa 2008 ao analisar um modelo de aplica o para uma produ o magra em uma ind stria gr fica lista oito fontes de desperd cios que s o inerentes aos processos produtivos e que devem ser observadas visando minimiza o de rejeitos Excesso de produ o Excesso de estoque Transportes Movimenta o desnecess ria Tempos de espera Defeitos qualidade Processos inadequados e oe ee Oe eh ee ae ee IS Design inadequado As fontes de desperd cio citadas trazem para a produ o custos que oneram o produto e que podem passar despercebidos pelos gestores podendo tamb m ser caracterizados como uma produ o suja 2 1 2 A produ o suja Ant tese produ o limpa a produ o suja pode tanto ser oriunda da falta de organiza o f sica como da falta de planeja
49. que diversas reas da organiza o interajam Possui foco pr tico abordando um n mero limitado de quest es chave para an lise Contribui para a comunica o efetiva de forma que os indicadores e as ferramentas estimulem e engajem os tomadores de decis o Possibilita ampla participa o garantindo que os tomadores de decis o assegurarem uma forte liga o entre a ado o de pol ticas e os resultados da a o Possibilita a avalia o constante desenvolvendo a capacidade de repetidas medidas para determinar tend ncias 147 v Promove o desenvolvimento do aprendizado coletivo e a realimenta o necess ria tomada de decis o v Possibilita a capacidade institucional definindo claramente responsabilidades e apoiando a constantemente o processo de tomada de decis o v Assegurar capacidade institucional para a coleta de dados sua manuten o e documenta o v Apoia o desenvolvimento da capacita o local de avalia o Atrav s das considera es propostas s o expandidos horizontes para trabalhos futuros podendo ser indicados como sugest es para desenvolvimento de estudos os seguintes temas v Mecanismos computacionais que auxiliem na aplica o da metodologia baseado em programas atrelados ao sistema integrado de gest o da organiza o Sistemas de apoio decis o baseados nas an lises da aplica o do m todo v Estudos sobre como cada sistema de gest o se relaciona com a metodologia e com
50. res duos Dentro desta vis o a metodologia P L SENAI RS op cit preconiza que atrav s da ascend ncia s etapas ou seja atrav s do ataque s causas obt m melhores resultados quanto preven o da polui o e consequentemente maiores benef cios ambientais e econ micos sendo esses Elimina o redu o dos res duos Produ o sem polui o Efici ncia energ tica Sa de e seguran a no trabalho Produtos ambientalmente adequados Embalagens ambientalmente adequadas Elimina o dos desperd cios Su Ne SN SS So No S Minimiza o ou elimina o de mat rias primas e outros insumos impactantes para o meio ambiente Redu o dos custos de gerenciamento dos res duos Minimiza o dos passivos ambientais Incremento na sa de e seguran a no trabalho Melhor imagem da empresa Aumento da produtividade Su SE Se SN S Conscientiza o ambiental dos funcion rios 15 v Redu o de gastos com multas e outras penalidades Sendo assim a implementa o de um Programa de P L possibilita empresa o melhor conhecimento do seu processo industrial atrav s do monitoramento constante para manuten o e desenvolvimento de um sistema ecoeficiente de produ o com a gera o de indicadores ambientais e de processo Este monitoramento permitir empresa identificar necessidades de pesquisa aplicada informa o tecnol gica e programas de capacita o Al m disso o Programa de P L ira i
51. res duos oriundos de atividades laboratoriais objetivo de determinar qual a melhor maneira de destin los Fonte Concebido pela autora com base nos documentos cedidos para pesquisa pela GRFC
52. ser descartado Reutilizar os produtos usados dando a eles outras fun es e Reciclar retornar o utilizado ao ciclo de produ o MOUSINHO 2008 Segundo a NBR ISO 9001 2008 para uma organiza o funcionar de maneira eficaz ela tem que determinar e gerenciar diversas atividades interligadas Uma atividade ou conjunto de atividades que usa recursos e que gerenciada de forma a possibilitar a transforma o de entradas em sa das pode ser considerado um processo Frequentemente a sa da de um processo a entrada para o processo seguinte O Centro Nacional de Tecnologias Limpas CNTL 2003 lista cinco caracter sticas que devem ser avaliadas no planejamento do processo produtivo visando elimina o de perdas e custos adicionais sendo estas as mat rias primas a tecnologia as pr ticas operacionais os produtos e os res duos e emiss es Quadro 03 Tais caracter sticas devem ser verificadas de 60 forma ampla pelos gestores desde o inicio da concep o do produto e durante todo processo produtivo visando a que n o sejam deixadas de lado vari veis ambientais importantes avalia o final dos resultados requeridos para a produ o CARACTERISTICAS RELA O DE CAUSAS Uso de mat rias primas baratas abaixo do padr o Falta de especifica es de qualidade MAT RIAS PRIMAS Defici ncia no suprimento Sistema inadequado de ger ncia de compras Armazenagem inadequada Consumo de gua e de ar n o
53. seus processos tendo atrav s do aprendizado organizacional proporcionado pelo uso da metodologia a possibilidade de realizar mudan as organizacionais definitivas de forma sustent vel 2 3 1 A ferramenta Produ o mais Limpa Em conson ncia com os acordos multilaterais estabelecidos por ocasi o da Rio 92 o conceito de Produ o Mais Limpa foi definido conjuntamente pela Organiza o pelo Desenvolvimento Industrial das Na es Unidas UNIDO e pelo Programa de Meio Ambiente das Na es Unidas PNUMA no inicio da d cada de 1990 como a aplica o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva integrada aos processos produtos e servi os com o intuito de aumentar a ecoefici ncia e reduzir os riscos sa de e ao meio ambiente aplicando se a v Processos produtivos inclui conserva o de recursos naturais e energia elimina o de mat rias primas t xicas e redu o da quantidade e da toxicidade dos res duos e emiss es v Produtos envolve a redu o dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto desde a extra o de mat rias primas at a sua disposi o final e v Servi os estrat gia para incorpora o de considera es ambientais no planejamento e entrega dos servi os Desta forma a ferramenta P L vem sendo impulsionada pelo PNUMA dentro do esfor o de instrumentalizar os conceitos e os objetivos do consumo e da produ o sustent vel Por m nas suas origens encontram se propost
54. stria gr fica bastante diversificada pois atende a todos os setores da economia incluindo servi os p blicos servi os financeiros publicit rios editoriais prestadores de servi os e a Ind stria de manufatura como um todo SINDIGRAF 2006 Para atender a demandas t o diferenciadas a ind stria possui diferentes processos de produ o e presta servi os para campos espec ficos Conforme dados da RAIS o setor gr fico formado por 20 295 empresas gr ficas formalmente constitu das proporcionando quase 277 mil empregos diretos ou 315 mil quando considerado o total de pessoal ocupado diretos e indiretos Seu faturamento gira em torno de R 23 bilh es e o setor participa com 1 do PIB nacional e quase 6 do total na ind stria de transforma o Barbosa 2009 Por m segundo dados do IBGE 2010 houve queda de produ o f sica em 2009 devido crise Internacional Em 2008 a opera o dessas empresas absorveu cerca de 6 5 milh es de toneladas de papel nas opera es de fabrica o de artefatos e servi os de impress o proporcionando s suas empresas uma receita bruta com vendas da ordem de R 23 1 bilh es ABIGRAF 2009 Segundo a Classifica o Nacional de Atividades Econ micas CNAE s o treze as atividades consideradas na composi o do Setor Gr fico Brasileiro ABIGRAF op cit sendo estas distribu das nas seguintes propor es Impress o de materiais para outros usos 26 Edi
55. t cnicas de P L essencial para as empresas que queiram manter um sistema de gerenciamento ambiental vivo atrav s da ecoefici ncia pois a etapa inicial do processo dever ser a reorienta o do sistema de produ o por meio da preven o dos res duos na fonte economia de gua e energia e qualifica o t cnico gerencial dos funcion rios da empresa Desta forma o SGA mostra como envolver a empresa inteira e como alcan ar a melhoria cont nua considerando que a P L prov o m todo de analisar impactos ambientais e busca poss veis medidas para o estabelecimento da ecoefici ncia nos processos produtivos Barata 2006 refor a que a P L n o est vinculada certifica o atrav s da ISO 14001 e a despeito de serem programas distintos ambos t m como objetivo o melhor desempenho ambiental das empresas podendo ser implantados conjuntamente Enquanto a P L visa maior efici ncia na aloca o dos recursos na empresa e a redu o da polui o gerada por suas atividades a ISO 14001 orienta empresas para que estas desenvolvam um sistema de gest o que contribua para a melhoria de seu desempenho ambiental e que possa ser conhecido por partes interessadas mas nada impede que ambos os programas sejam complementares e implantados por uma mesma empresa 71 A defini o de P L CNTL op cit refere se aplica o continua de uma estrat gia econ mica ambiental e tecnol gica integrada aos processos e produtos a
56. v o de 0 a 1 325 7 o que significa que houve a revers o de alguns projetos que passaram a dar lucro com a descontamina o dos res duos 5 2 1 4 Quanto frequ ncia com que os benef cios alcan ados traduzem abordagens direcionadas s dimens es econ mica ambiental e social Para fins deste estudo aplicaram se as dimens es econ mica ambiental e social ao benef cio 13 Atendimento legisla o por ser entendimento da pesquisadora que o atendimento legisla o ambiental v al m das quest es inerentes ao tema ambiental tendo neste caso abrang ncia voltada responsabilidade social da organiza o que culmina no atendimento de uma dimens o de maior cunho definida pela literatura como socioambiental Analisando a Matriz de Relacionamento Tabela 07 quanto inter rela o entre as dimens es propostas pelo modelo econ mico de Tr s Pilares pode se evidenciar como resultado que a implanta o do Programa P L na Ind stria GRFC teve seu objetivo alcan ado onde ocorreu o suporte t cnico trazido pela metodologia P L s dimens es propostas pelo supracitado modelo Por indu o conclui se que a aplica o da metodologia P L refor a o equil brio organizacional como dimens o t cnica colocando a Ind stria GRFC em patamar de estabilidade frente ao princ pio econ mico que dimensiona o Modelo de Sustentabilidade de Tr s Pilares Pontuadas atrav s da Matriz de Relacionamentos
57. vV Estabelecer e manter controle s operacional is v Assegurar prontid o e atendimento a emerg ncias Verificar C avaliar os processos do sistema de gest o ambiental Conduzir monitoramento e medi o de forma cont nua Avaliar a situa o de atendimento dos requisitos legais e outros Identificar n o conformidades e tomar a es corretivas e preventivas Gerenciar os registros Ss Sy Ny FN AS Conduzir auditorias internas peri dicas Agir A analisar e empreender a es para melhorar o sistema de gest o ambiental v Conduzir an lises do sistema de gest o ambiental pela administra o em intervalos apropriados v Identificar reas para melhoria Este processo cont nuo possibilita organiza o melhorar continuamente seu sistema de gest o ambiental e seu desempenho ambiental global Neste contexto muitas organiza es t m efetuado an lises ou auditorias ambientais para avaliar seu desempenho ambiental Por si s entretanto tais an lises ou auditorias podem n o ser suficientes para proporcionar a uma organiza o a garantia de que seu desempenho n o apenas atenda mas que continuar a atender aos requisitos legais e aos de sua pol tica Para que sejam eficazes necess rio que esses procedimentos sejam realizados dentro de um sistema da gest o estruturado que esteja Integrado na organiza o NBR ISO 14001 2004 Ometto e Guelere Filho 2008 afirmam que implem
58. 002 CNTL 2003 Furtado et al 1998 Valle 2009 Menezes 2000 Mousinho 2008 ISO 9001 2008 Gianetti e Almeida 2006 Cardoso 2006 Medeiros et al 2007 Gasi e Ferreira 2006 SEBRAE 2004 Epelbaum 2004 Barbieri 2007 Y 03 00 0 000m no lt 0 oO DAN DCO ooOgge TH9 3 0 H 1 r gt parama O lt AMemo ISO 9004 2010 ISO 14004 2005 ISO 14001 2004 Ometto e Guelere Filho 2008 Selig 2008 PNQ 2010 Barbieri 2007 Cezarino et al 2008 Philippi e Bruna 2004 bsmr uoy OFO PCA N ovnanaoanrOaoag p gt HO0 O 0TH O 9es 24 3500 Barbieri 2007 PNUMA 2005 UNEP 2009 PPCS 2010 FNQ 2008 Rossi 2008 Rede de P L 2009 Henriques e Quelhas 2002 Barata 2006 CNTL 2003 SENAI RS 2003 Nascimento et al 2008 Delai e Takahashi 2007 Hardi e Zdan 1997 omnecagaar T Furtada 2001 Figura 07 Integra o entre situa o problema os objetivos as quest es abordadas e os referenciais te ricos Fonte Adaptado de Neto 2008 2 1 BUSCA PELA ECOEFICI NCIA A crescente gera o de res duos nos setores de atividade industrial representa um desafio ambiental social e econ mico para as empresas Em alguns pa ses europeus a gest o e reciclagem de res duos j uma oportunidade econ mica gerando neg cios e emprego a uma 43 elevada taxa de crescimento Por outro lado os produtores de res duos s o confrontados com custos de gest o cada vez mais elevados
59. 106 107 109 109 4 4 1 2 4 4 1 3 4 4 1 4 4 4 1 5 32 5 2 1 E a J22 PAES 5 2 1 4 5 2 2 3 5 3 1 Segunda etapa Sensibiliza o e treinamentos Terceira etapa Diagn stico ambiental e de processo Quarta etapa Implanta o do Programa Produ o mais Limpa Quinta etapa Avalia o do Programa Produ o mais Limpa e indica o de planos de continuidade ee cccccccceceeeeeeeeeeeeees AN LISE E DISCUSS O DOS RESULTADOS RESULTADOS ALCAN ADOS An lise dos resultados Planejamento e organiza o Capacita o dos profissionais da empresa ccccccssssso An lise dos resultados Pr avalia o e diagnostico An lise dos resultados Avalia o do Programa Produ o mais Limpa e indica o de planos de continuidade AN LISE GERENCIA Liv eccccccscccsescesscsscesessecsesececesscesscsscessceeseees Desempenho da metodologia Produ o mais Limpa em termos de CCOETICIENCIA sccccccccccorrscccsessssseseseseeessessooosoossscooseses Quanto a abordagem aplicada a cada Projeto P L Quanto aos n veis de aplica o alcan ados ap s a consolida o dos Projetos PHL c erre Quanto aos benef cios alcan ados com a implanta o dos RO LOS PE eae a cnce needa ta saaeDectnd saa ace amen Quanto a frequ ncia com que os benef cios alcan ado
60. 166 168 19 1 INTRODU O 1 1 CONTEXTUALIZA O DO TEMA No inicio dos anos 70 publica o francesa sob o t tulo traduzido Antes que a Natureza Morra alertava sobre os detritos da civiliza o industrial que invadiam o planeta clamando por uma mudan a de atitude onde a economia de explora o dos recursos naturais existente deveria ser substitu da por uma economia voltada reciclagem O ensaio comparava um processo industrial com um sistema natural destacando que na natureza os elementos evoluem de forma c clica uma vez formados os materiais s o utilizados e em seguida degradados antes de serem recuperados no ciclo seguinte Essas duas fases se desenvolviam com a mesma velocidade Contrariamente ao sistema natural um sistema artificial como a fabrica o de um produto qualquer era definido como um sistema aberto E o homem s se interessava pela primeira fase deste sistema que lhe dava lucro desprezando a segunda que lhe custava energia sem lhe trazer nenhum benef cio Como costume a reciclagem dos elementos n o preocupava ao homem que confiava na capacidade natural de regenera o da natureza DORST 1973 Este sentimento de credulidade quanto capacidade natural de regenera o da natureza justificou durante s culos a falta conserva o e preserva o dos recursos naturais renov veis e n o renov veis Por m nas ltimas d cadas fatores como a evolu o tecnol gica o crescimento econ mico
61. 86 11 03 11 03 Figura 04 Balan o energ tico nacional 2009 Padr es de produ o e consumo 1995 2009 Fonte IBGE 2008 33 Ainda segundo o Instituto IBGE op cit no Brasil os mecanismos pol ticas de melhoria na efici ncia de uso da energia ainda s o incipientes e para que haja um aumento consistente na efici ncia energ tica faz se necess rio a implementa o de programas de economia e de utiliza o mais eficiente da energia onde a mudan a no perfil industrial brasileiro com o Incentivo a ind strias menos intensivas no uso de energia tamb m aumentaria a gera o de riquezas PIB por energia consumida Trazendo as quest es ambientais para o mbito da gest o industrial a Confedera o Nacional da Ind stria CNI pesquisou em 2007 quais as principais raz es que levaram as ind strias a adotar medidas associadas gest o ambiental Figura 05 Em todo o territ rio nacional foram entrevistadas 1 435 empresas das quais 55 eram de pequeno porte 29 de m dio porte e 16 grande porte CNI 2007 Raz es para a ado o de medidas gerenciais associadas gest o ambiental 2005 e 2007 Atender regulamentos ambientais ssa 603 Estar em conformidade com a politica social da empresa S600 C Atender o consumidor com preocupa es ambientais 514 Loo s6 Atender exig ncias para licenciamento 244 m Melhorar a imagem perante a sociedade 20 4 EZORIA Reduzir custos dos processos indus
62. DU O CONSUMO Fonte Luskin e del Mattos 2007 Nos termos do Processo de Marrakesh elaborado em 2002 sob o formato de Plano de Johanesburgo e aprovado pela C pula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentavel Rio 10 produ o sustent vel pode ser entendida como sendo a incorpora o ao longo de todo o ciclo de vida de bens e servi os das melhores alternativas poss veis para minimizar impactos ambientais e sociais PPCS 2010 Sendo assim a produ o sustent vel deve procurar alongar a vida til dos produtos e reaproveitar ao m ximo poss vel os insumos da reciclagem em novas cadeias produtivas No Brasil algumas a es foram tomadas em prol da produ o sustent vel tendo o Governo Federal aderido Declara o Internacional sobre Produ o Mais Limpa P L da ONU na tentativa de impulsionar o empresariado brasileiro a Incorporar de forma irrevers vel um novo conceito de produ o e consumo A decis o do governo em aderir ao documento foi formalizada pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva durante o Primeiro Encontro oe Nacional de Produ o Mais Limpa realizado em Bras lia no dia 27 de novembro de 2003 tendo institu do no dia seguinte a Portaria do Minist rio do Meio Ambiente n 454 de 28 11 2003 MMA 2003 como forma de viabilizar o processo de transforma o do desenvolvimento econ mico tradicional para o modelo sustent vel sendo criado um Comit Gestor que deveria passar a coordenar a
63. E oe EE 3540 Aquisi o de balan a rodovi ria para 16 38 46 monitoramento dos res duos Economia na sa da de gua das torneiras dos 46 15 banheiros C Se gt Se O RE o Substitui o de bombonas pl sticas por ood 38 46 unidades retornaveis 167 Benef cios P L de Projetos GRFC 7 Abordagens abordagens em 10 11 12 13 por PJ RR a cada Redu o do percentual do teor de umidade 46 15 dos res duos borra e lodos o SAG ANCI O de papel ocioso 4615 15 ee een E 05 o e Adequa o da MP blanqueta 5385 3 85 me emamna ee DD DDD mo papel 25 Recupera o da prata gerada pelo efluente 2 5 38 46 do revelador CC UMA MINHO E EME cobre o ED DE man n quel Gerenciamento dos res duos dos laborat rios 4615 15 Recupera o da prata contida nos E 46 15 eur aero gt de RX SS da borra de tinta 5385 3 85 31 Reciclagem E res duos ap s 46 15 mn res duos me consumo MTs Fonte Concebido pela autora com base nos documentos cedidos para pesquisa pela GRFC ceu eo ua 168 ANEXO D PROPOSTAS DE OPORTUNIDADES DE MELHORIA PARA CONTINUIDADE DO PROGRAMA PRODU O MAIS LIMPA Oportunidade e ou problema Plano de a o Barreiras necessidades Temperatura alta no armaz m Ventila o e lica Or amento pol tica Melhorar a sinaliza o dos produtos t xicos Placas refletivas de sinaliza o Incluir chaves em pontos estrat gicos de utiliza o pintu
64. EDEIROS 2003 Devido aos disp ndios iniciais e falta de divulga o muitas s o s vezes em que passam despercebidos pelos gestores os resultados positivos que podem advir da preocupa o com o meio ambiente como oportunidades na redu o de custos renova o da imagem pr atividade frente ao rg o ambiental aumento de vantagem competitiva e visibilidade mercadol gica 1 1 6 Tempos atuais tempos de escassez Neste novo contexto a utiliza o inteligente dos recursos naturais solo gua energia e outros al m de ajudar na sobreviv ncia do planeta auxiliam as organiza es a serem sustent veis tornando as mais produtivas e reduzindo disp ndios adicionais ALMEIDA 2008 Apesar disto as grandes ind strias mesmo pressionadas por legisla es e regulamenta es mais rigorosas se equiparam muitas vezes com tecnologias superadas permanecendo no comportamento ambiental reativo focando suas a es exclusivamente no atendimento aos requisitos legais Os fatos relacionados ao longo das d cadas nos indicam que historicamente o mundo vem evoluindo gradativamente quanto s quest es ambientais saindo do desconhecimento total e passando por transi es por vezes conturbadas mas que evoluem Estes per odos transit rios podem ser denominados como ERAS que foram alavancadas por relat rios confer ncias acordos declara es tratados decretos legisla es e por cat strofes induzidas por atividades 30 an
65. Fonte Concebido pela autora Conforme esquematizado o foco central deste trabalho est na an lise da aplica o da metodologia para a P L em uma ind stria gr fica objeto deste estudo Focar na gera o de emiss es por ser este quesito um dos fatores mais alarmantes do setor gr fico devido aos v rios problemas ambientais e de riscos sa de humana causados pela toxidade destes rejeitos quando descartados de forma incorreta 3 2 TRATAMENTO DOS DADOS Segundo Hradesky 1989 quando estiver estabelecendo um sistema de medi o o pesquisador deve considerar quem ira coletar os dados qual a frequ ncia com que eles ser o coletados em que formatos devem aparecer e o que lhes acontecer depois que tiverem sido coletados A escolha de quem coleta as informa es depende do tipo de dados e dos sistemas usado Nesse aspecto os fatores mais importantes s o 1 atribui o de responsabilidade e 2 acuraria das Informa es A Ind stria GRFC utilizou para avalia o de seus processos a metodologia Produ o mais Limpa 89 Para efetivar a avalia o deste estudo de caso que foi pautado na implanta o do Programa Produ o mais Limpa na Ind stria GRFC optou se pela an lise intracasos Nesta analise ser o avaliadas as caracter sticas particulares de cada projeto elaborado pela organiza o estudada mediante a coleta de dados grau de import ncia e utiliza o durante o processo de pesquisa N
66. Funda o Oswaldo Cruz Ao meu filho com amor AGRADECIMENTOS A Deus pelas oportunidades de aprendizado pessoal e profissional que me proporciona todos os dias Ao meu filho luz da minha exist ncia pela toler ncia com as minhas aus ncias durante o per odo do curso e da elabora o deste trabalho Aos meu pai falecido em 2008 e a minha m e que sempre foram o meu espelho e em muito contribuem com a base de conhecimentos que me permite chegar at aqui Aos meus familiares e aos meus amigos que por muitas vezes reclamaram a minha falta Ao meu orientador e amigo Prof Julio Cesar de Faria Alvim Wasserman D Sc pela dedica o e valiosa contribui o dada a este estudo Ao amigo Prof Osvaldo Luiz Gon alves Quelhas D Sc pela aten o esclarecimentos e Incentivo Ao amigo e mestre de longa data Prof Fernando Benedicto Mainier D Sc pelo incentivo constante ao meu desenvolvimento profissional Ao profissional da rea de estudo que atuou como consultor na organiza o estudada e como parecerista deste trabalho foi meu colega de turma e se tornou um amigo Wagner Silva Medeiros M Sc pela dedica o eapoio A todos os professores que contribu ram para o meu engrandecimento acad mico Ao corpo administrativo do Latec UFF pelo apoio Aos amigos que fiz turma de Mestrado em Sistemas de Gest o da UFF Niter i da qual com orgulho fiz parte Aos meus chefes e colegas de trabalho pe
67. Meio Ambiente Bras lia DF 01 dez 2003 Se o I p g 93 CANADIAN CENTRE FOR POLLUTION PREVENTION C2P2 Canad Dispon vel em lt http www c2p2online com gt Acesso em 15 jun 2009 CARDOSO A P G An lise da Produ o mais Limpa na Regi o Sul do Brasil a partir do Pr mio Express o de Ecologia Disserta o Mestrado em Engenharia Ambiental Programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2006 CARSON R Primavera Silenciosa Edi o em Portugu s de 2010 ed Gaia 1962 CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA LIMPAS SENAI RS CNTL S rie de Manuais de Produ o Mais Limpa Cinco Fases da Implanta o de T cnicas de Produ o mais Limpa Porto Alegre UNIDO UNEP CNTL 2003a CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA LIMPAS SENAI RS CNTL S rie de Manuais de Produ o Mais Limpa Indicadores Ambientais e de Processo Porto Alegre UNIDO UNEP CNTL 2003b CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA LIMPAS SENAI RS CNTL S rie de Manuais de Produ o Mais Limpa Quest es Ambientais e Produ o mais Limpa Porto Alegre UNIDO UNEP CNTL 2003c CESDI Committee on Environment and Sustainable Development Implementation of Agenda 21 and Programme for the Further Implementation of Agenda 21 2002 resolution 150 submitted by the Vice Chairman of the Committee Mr Jan K ra Czech Republic on the basis of informal consultations held on draft resoluti
68. N 4 427 FINAN AS 4 1 ad an roar 1 de mm mm dy Seguran a e a E E Saude lt ___ Ocupacional S U S T E N 1l A B I L I D A D E Sistemas Integrados de Gest o Figura 12 Geradores de receitas e inibidores de perdas Fonte Concebida pela autora com base em Alledi e Quelhas 2002 e Souza 2002 57 Neste contexto Amaral 2003 defende que a sustentabilidade pressup e interdisciplinaridade na medida em que sua evolu o nos leva a trabalhar com tr s macros temas que comp e o chamado triple bottom line ou seja os aspectos ambientais sociais e econ micos A sinergia entre esses aspectos permeia a aplica o do conceito de sustentabilidade onde quer que ele seja aplicado tanto em n vel governamental como da sociedade civil ou na seara empresarial A ISO 9004 2010 enfatiza que o sucesso sustentado de uma organiza o deva ser alcan ado atrav s da sua habilidade em atender s necessidades e expectativas dos seus clientes e demais partes interessadas em longo prazo e de forma equilibrada devendo ser alcan ado pela gest o eficaz da organiza o atrav s da consci ncia do ambiente organizacional pelo aprendizado e pela introdu o de melhorias ou inova es ou ambas Almeida 2002 traduz o triple bottom line como a express o utilizada para refletir todo um conjunto de valores objetivos e processos que uma organiza o deveria focar com o objetivo de criar v
69. ND STRIA GRFC ANEXO A e entrega dos respectivos relat rios descrevendo os estudos a cada um dos oito Departamentos que deveriam posteriormente implant los A entrega dos relat rios ocorreu atrav s de reuni o com a Alta Dire o da organiza o onde estavam presentes o ECOTIME o gestor operacional da GRFC e todos os Chefes de Departamentos sendo feita apresenta o em multim dia dos resultados obtidos pela aplica o da metodologia na organiza o Foi entregue tamb m a Alta Dire o visando internaliza o da metodologia pela organiza o relat rio conclusivo onde foram enfatizadas as recomenda es reproduzidas pelos estudos quanto aos benef cios alcan ados pela Ind stria GRFC atrav s da implanta o dos Projetos P L e ainda indicadas 40 oportunidades de melhoria que potencialmente seriam candidatas a um novo foco da avalia o da P L conforme descri o de oportunidades para o plano de continuidade do Programa Produ o mais Limpa ANEXO D Ainda atrav s do relat rio conclusivo foram recomendados Ind stria GRFC focos de avalia o a serem observados visando ao aperfei oamento dos objetivos que foram definidos anteriormente durante a fase de planejamento e organiza o a fim de que fosse dada continuidade e dissemina o implanta o da metodologia de P L na organiza o Os focos 124 recomendados deveriam servir como crit rios para a evidencia o de novas
70. Pages 489 606 2007 Dispon vel em lt http www sciencedirect com science issue 6022 2007 999849993 638876 gt Acesso em 20 jun 2010 MEADOWS D RANDERS J MEADOWS DENNIS Limites do Crescimento a atualiza o de 30 anos Tradu o Celso Roberto Paschoa Rio de Janeiro Qualitymark 2007 MEDEIROS D D SILVA G C S CAL BRIA F A SILVA FILHO J C G Aplica o da Produ o mais Limpa em uma Empresa como Ferramenta de Melhoria Cont nua Prod vol 17 n 1 S o Paulo Jan Apr 2007 MEDEIROS L C Meio Ambiente e a Empresa O Mapeamento dos Stakeholders Relevantes na Gest o Ambiental das Ind strias Fluminense Disserta o Mestrado em Administra o Publica Funda o Get lio Vargas Rio de Janeiro 2003 MENEZES L A D Internalizando as Externalidades a Perspectiva Neo Cl ssica In HERCULANO S C Ed Meio Ambiente Quest es Conceituais Niter i Riocor Gr fica e Editora 2000 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA Brasil Plano de A o para Produ o e Consumo Sustent veis PPCS Disponivel em lt http www mma gov br sitio index php ido conteudo montad amp idEstrutura 234 gt Acesso em 01 dez 2010 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA Brasil Agenda 21 Global Dispon vel em lt http www mma gov br sitio index php ido conteudo monta amp idEstrutura 1 8 amp idConteudo 575 gt Acesso em 15 jan 2010 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE MMA Brasil Declara o da
71. Programa Produ o mais Limpa e indica o de planos de continuidade Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna 117 5 AN LISE E DISCUSS O DOS RESULTADOS No estudo de caso ora apresentado foi realizada uma an lise dos resultados obtidos pela Ind stria GRFC ap s a utiliza o da metodologia P L em seus processos sendo correlacionados os resultados pr ticos aos conceitos te ricos discutidos anteriormente na revis o da literatura N o obstante o foco principal foi exemplificar na pr tica como o setor gr fico pode gerenciar de forma sist mica o ciclo de vida de seus res duos com o uso da metodologia desde a sua gera o at a disposi o final do ber o ao t mulo apresentado como exemplo um Projeto P L objeto de estudo da poca que representa uma solu o encontrada pela organiza o para a gest o de alguns tipos de res duos gerados por suas esta es de tratamentos Pretende se demonstrar ao setor gr fico e aos administradores de diversos segmentos como a ferramenta da P L pode ser empregada para a condu o do giro do ciclo PDCA L elevando a organiza o a patamares voltados ecoefici ncia e sustentabilidade de seus neg cios 54 RESULTADOS ALCAN ADOS 5 1 1 An lise dos resultados Planejamento e organiza o Capacita o dos profissionais da empresa Durante o per odo de trinta meses em que os trabalhos foram executados constou se atrav s d
72. SS SN NS Resumo dos benef cios t cnicos econ micos e ambientais envolvidos Para a consolida o dos projetos P L a viabilidade econ mica de cada um deles calcou se em avalia es quanto deprecia o de equipamentos an lise da lucratividade per odo de recupera o do capital pay back valor presente l quido VPL taxa interna de retorno TIR as vantagens e desvantagem quanto implanta o do novo processo sendo os benef cios dimensionados aos n veis econ mico ambiental e social 4 4 1 5 Quinta etapa Avalia o do Programa Produ o mais Limpa e indica o de planos de continuidade Registros evidenciam que findos os trabalhos para a consolida o dos Projetos P L a equipe de consultores t cnicos realizou apresenta o dos trabalhos consolidados pelo ECOTIME Alta Administra o e aos Chefes de Departamentos contendo esta a avalia o do Programa de P L implantado na GRFC onde foram demonstrados os benef cios oriundos da efetiva integra o metodologia empresa Esta etapa tamb m contemplou a elabora o de um Plano para a Continuidade do Programa de P L Figura 27 buscando garantir a internaliza o do m todo como forma de autoavalia o dos processos 116 Jad Os obtic OS atraves CONTINUIDADE dos Diagn sticos e pela DO PROGRAMA Entrega do Plano de consolida o dos Continuidade Projetos DE P L Figura 27 Estrutura o da quinta etapa Avalia o do
73. Se o 1 apresenta a contextualiza o do tema atrav s do cen rio de evolu o da conscientiza o ambiental nos setores produtivos descreve a abordagem definindo objetivos e meios para atingir o objeto de estudo Se o 2 apresenta o referencial te rico e descreve a problem tica e suas interfaces Se o 3 trata das bases metodol gicas que d o suporte elabora o do m todo sendo avaliado quanto aplica o dos conceitos da Produ o mais Limpa e melhoria continua Se o 4 apresenta a Ind stria que originou o Estudo de Caso abordado Se o 5 discute a an lise do caso com a metodologia empregada e discute os resultados da pesquisa de campo na unidade organizacional estudada Se o 6 apresenta conclus es e sugest es para trabalhos futuros 41 2 REVIS O DA LITERATURA Pesquisa realizada atrav s do Portal CAPES indica vasta gama de literatura correlata ao tema central deste trabalho Produ o mais Limpa onde foram encontrados 1 675 765 registros sobre cleaner production nas diversas reas de estudo A relev ncia do assunto pode ainda ser verificada ao se filtrar o tema atrav s de publica es especializadas tendo como exemplo o Journal of Cleaner Production onde se encontra quantitativo expressivo de registros correspondentes aos termos chaves deste trabalho Ecoefficiency ecoeficiencia 27 Sustainability sustentabilidade 1 235 Continuous improvement melhoria con
74. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO TECNOL GICO MESTRADO PROFISSIONAL EM SISTEMAS DE GEST O GISELA PIRES TERRA PRODU O MAIS LIMPA APLICADA IND STRIA GR FICA LI ES APRENDIDAS PARA A SUSTENTABILIDADE NO SETOR Niter i 2010 GISELA PIRES TERRA PRODU O MAIS LIMPA APLICADA IND STRIA GR FICA LI ES APRENDIDAS PARA A SUSTENTABILIDADE NO SETOR Disserta o apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Gest o da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obten o do Grau de Mestre em Sistemas de Gest o rea de concentra o Sistema de Gest o do Meio Ambiente Orientador Julio Cesar de Faria Alvim Wasserman D Sc Niter i 2010 GISELA PIRES TERRA PRODU O MAIS LIMPA APLICADA IND STRIA GR FICA LI ES APRENDIDAS PARA A SUSTENTABILIDADE NO SETOR Disserta o apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Gest o da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obten o do Grau de Mestre em Sistemas de Gest o rea de concentra o Sistema de Gest o do Meio Ambiente Aprovada em 20 de dezembro de 2010 BANCA EXAMINADORA Prof Julio Cesar de Faria Alvim Wasserman D Sc Orientador Universidade Federal Fluminense Prof Osvaldo Luiz Goncalves Quelhas D Sc Universidade Federal Fluminense Prof S rgio Ricardo Barros D Sc Universidade Federal Fluminense Prof Paulo Rubens Guimaraes Barrocas Ph D
75. VALIDA O DA PESQUISA De acordo com Yin op cit s o quatro os testes l gicos que podem ser utilizados para julgar a qualidade de uma pesquisa gt Validade de constructo visa estabelecer defini es conceituais e operacionais dos principais termos e vari veis do estudo para que se saiba exatamente o que se quer estudar medir ou descrever O teste realizado atrav s a busca de m ltiplas fontes de evid ncia para uma mesma vari vel gt Validade interna estabelecer o relacionamento causal que explique que em determinadas condi es causas levam a outras situa es efeitos Deve se testar a coer ncia interna entre as proposi es Iniciais desenvolvimento e resultados encontrados 94 gt Validade externa estabelecer o dom nio sobre o qual as descobertas podem ser generalizadas Deve se testar a coer ncia entre os achados do estudo e resultados de outras Investiga es assemelhadas gt Confiabilidade mostrar que o estudo pode ser repetido obtendo se resultados assemelhados O protocolo do Estudo de Caso e a base de dados do estudo s o fundamentais para os testes que indicam confiabilidade Neste contexto buscar se no estudo de caso a an lise da valida o interna como diretriz a ser alcan ada e que ser comentada nos aspectos conclusivos expostos posteriormente na se o 6 95 4 APLICA O DA METODOLOGIA PRODU O MAIS LIMPA NO SETOR GR FICO 4 DADOS SOBRE O SETOR GRAFICO A ind
76. a o Figura 23 Estrutura o da primeira etapa Planejamento e organiza o Implanta o do Programa de P L Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna Avalia o do Programa P L e indica o de Planos de Continuidade 111 4 4 1 2 Segunda etapa Sensibiliza o e treinamentos A segunda etapa do trabalho Sensibiliza o e Treinamentos Figura 24 registrada atrav s de listagens de presen a visou ader ncia da empresa aos conceitos empregados pela metodologia sendo ministrados dois tipos de semin rios expositivos sobre o m todo O primeiro semin rio que teve maior abrang ncia de conte do e maior tempo de dura o foi direcionado ao grupo focal lideran a sendo elaborado para a Alta Administra o e Chefes de Departamentos visando sensibiliza o ades o e comprometimento do grupo como facilitadores execu o dos trabalhos O segundo semin rio com menor tempo de dura o foi elaborado para o grupo focal for a de trabalho de forma a alinhar entendimentos sobre a metodologia demonstrando a import ncia da efetiva participa o de todos sendo destacados nestes eventos os benef cios econ micos ambientais e sociais trazidos pela aplica o da P L Reuni es entre o Gestor do Programa e E Ger ncia e corpo os Chefes de Faiths funcional sensibilizados Departamentos Semin rios de Sensibiliza o para SENSIBILIZACAO Indicados pelos as Ger ncias
77. a o de res duos Consumo de gua Consumo de energia Energia Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 Em avalia o qualitativa dos PJs verificou se redu o consider vel nas entradas referentes aos consumos de papel de tinta de insumos auxiliares no tratamento de efluentes de gua e de energia Tamb m foram verificados que as sa das foram reduzidas minimizando a gera o de borras de tintas lodos galv nicos res duos provenientes de sobras de processos efluentes t xicos e materiais particulados no ambiente 130 5 2 1 2 Quanto aos n veis de aplica o alcan ados ap s a consolida o dos Projetos P L Para a verifica o deste item foi avaliado a ader ncia de cada um dos PJs aos tr s n veis de abordagens propostos pela metodologia Produ o mais Limpa sendo estes v 1 N vel O PJ evitou entrada consumo e evitou sa da gera o ocasionando a redu o na fonte v 2 N vel O PJ n o evitou entrada consumo mas evitou sa da gera o ocasionando o reaproveitamento interno e v 3 N vel O PJ n o evitou entrada consumo e n o evitou sa da gera o ocasionando a reciclagem externa A an lise individual dos Projetos P L demonstrou que a maioria 90 91 dos projetos teve como solu es os n veis 1 redu o na fonte e 2 reaproveitamento interno Tabela 09 A evid n
78. a Abordagem da Gest o da Qualidade Rio de Janeiro 2010 ABNT NBR 10 004 Res duos S lidos Classifica o Rio de Janeiro 2004 149 ABNT NBR ISO 14001 Sistemas de Gest o Ambiental Requisitos com orienta es para uso Rio de Janeiro 2004 ABNT NBR ISO 14004 Sistemas de Gest o Ambiental Diretrizes gerais sobre princ pios sistemas e t cnicas de apoio Rio de Janeiro 2005 BARATA M M L KLIGERMAN D C MINAYOGOMES C A Gest o Ambiental no Setor P blico Uma Quest o de Relev ncia Dispon vel em lt http bases bireme br cgibin wxislind exe iah online IsisScript iah 1ah xis amp src google amp ba se LILACS amp lang p amp nextAction Ink amp exprSearch 440822 amp indexSearch ID gt Acesso em 29 dez 2009 BARBIERI J C Gestao Ambiental Empresarial Conceitos Modelos e Instrumentos 2 ed revista e atualizada Sao Paulo Editora Saraiva 2007 BRASIL Lei n 12 305 de 2 de agosto de 2010 Institui a Politica Nacional de Res duos S lidos PNRS altera a Lei no 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 e d outras provid ncias Diario Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Brasilia DF 03 ago 2010 Se o 1 pag 3 BRASIL Portaria MMA n 454 de 28 de novembro de 2003 Visa a promover a Rede Brasileira de Produ o mais Limpa e Ecoefici ncia como instrumento de gest o ambiental e moderniza o do setor produtivo Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Minist rio do
79. a estes setores Alguns aspectos n o ser o abordados pela pesquisa v An lises longitudinais quanto evolu o das medidas ao longo do tempo sendo refer ncia temporal o momento da realiza o da pesquisa v Crit rios utilizados pela organiza o para a avalia o quanto ao sucesso dos resultados obtidos ap s a implanta o do Programa Produ o mais Limpa 1 6 ESTRUTURA DA PESQUISA A estrutura do estudo composta de partes que traduzem o desenvolvimento sequencial do pensamento da autora Uma parte trata da revis o bibliogr fica que busca respaldar os conhecimentos das normas relativas s reas de estudo metodologia para a Produ o mais Limpa e ao modelo de melhoria cont nua do ciclo PDCA se es 1 2 e 3 A pesquisa para a revis o bibliogr fica foi realizada atrav s do Portal CAPES internet e em literatura especializada utilizando palavras chave como ecoefici ncia ecoeficiency sustentabilidade sustentability melhoria cont nua continuou improvement autoavalia o self evaluation e produ o mais limpa cleaner production quando abordadas s quest es comuns ao estudo Outra parte consiste em realizar uma pesquisa de campo onde ser o coletados os dados atrav s de observa es in loco das atividades dos sistemas de gest o da organiza o Ind stria GRFC se es 4 5 e 6 Assim o presente trabalho encontra se dividido em seis se es conforme descritas a seguir 40
80. a p blico e privado que se envolvem com as quest es ambientais Para aferi lo a organiza o ter que estabelecer as correla es entre princ pios miss o e pol tica ambiental tecnologia de gest o do processo de manufatura caracter sticas das mat rias primas produtos e embalagens articula o com os demais agentes da cadeia fornecedores prestadores de servi os distribuidores consumidores e demais agentes interessados os stakeholders pr ticas comerciais com responsabilidade socioambiental ecomarketing esquemas de comunica o ambiental relat rios e pol tica de manejo ambiental inclusive das embalagens e dos restos de produto na fase p s uso FURTADO 2001 Por todas as vari veis que envolvem a gest o de uma organiza o o desafio das ind strias se torna quest o sobreviv ncia o que faz com que tenham a obrigatoriedade de integrar nos tempos atuais seus aspectos ambientais econ micos e sociais 44 Devido globaliza o a competitividade e as press es exercidas pelas partes interessadas para manter o equil brio necess rio que as organiza es se renovem constantemente e ampliem seus horizontes agregando novos segmentos aos seus neg cios Isto acontece porque no contexto global ocorreram grandes avan os nessas ltimas d cadas relacionados produ o e ao consumo de bens e servi os Embora os avan os tenham sido positivos a rela o desproporcional entre as extra es de recurso
81. a qualifica o dos Projetos P L Benef cios Ganhos P L Abordagem Substitui o de mat rias primas Modifica o de tecnologia o mm ro ess Modifica o do um Par Reciclagem interna externa Fonte Concebido pela autora 3 2 1 2 Esquema para a avalia o dos passos para a implanta o da metodologia Produ o mais Limpa em rela o ao modelo PDCA Seguindo a proposta do trabalho avaliada atrav s da revis o da literatura como resultados intr nsecos implanta o do Programa Produ o mais Limpa obtidos pela Ind stria GRFC buscar se demonstrar atrav s do enquadramento e qualifica o da metodologia Produ o mais Limpa como a organiza o ap s a ader ncia ao m todo fica embasada para a melhoria continua e o aprendizado operacional 93 Neste quesito ser o avaliados atrav s de cruzamentos a classifica o de cada um dos vinte passos para a implanta o da metodologia Produ o mais Limpa em rela o as etapas desenvolvidas para a melhoria continua organizacional prescritas pelo ciclo PDCA Na Tabela 04 demonstra o esquema para a avalia o da correla o entre os 20 passos para a Produ o mais Limpa e as etapas do ciclo PDCA Tabela 04 Correla o entre os 20 passos do P L e as etapas do ciclo PDCA 20 passos para a implanta o da P L arPaso o EE Fonte Concebido pela autora Mie ooo mm X OL A 3 3
82. a realiza o de balan os de massa e energia dos processos selecionados e medi es em pontos estrat gicos para a correta determina o das oportunidades de produ o mais limpa Esta parte do trabalho foi mais complexa pois envolveu uma grande quantidade de informa es de processos e pr ticas operacionais atrav s de entrevistas requerendo assim aten o especial para identifica o das reais oportunidades de melhoria O n mero de repeti es das medi es foi determinado pela confiabilidade dos dados obtidos As oportunidades selecionadas nesta primeira avalia o foram detalhadas como Projetos P L sendo num segundo momento realizadas novas medi es e avalia es focadas agora em aspectos econ micos t cnicos e ambientais Os crit rios para avalia o econ mica foram 115 definidos por consenso durante o treinamento de viabilidade econ mica sendo aplicados de forma criteriosa aos estudos de caso selecionados A consolida o de cada Projeto P L foi pautado em avalia es e medi es sendo simulados cen rios antes e ap s a aplica o da P L sendo conte do do projeto as seguintes Informa es Alternativas estudadas e opera es unit rias envolvidas Balan o de massa antes da P L Balan o de massa depois da P L Plano de monitoramento para o Projeto P L Indicadores aplicados ao Projeto P L Avalia o econ mica simulada em planilha excel e S o Se Sa SN
83. a subjetiva inerente ao processo educacional visto que atrav s da internaliza o dos conceitos metodol gicos a organiza o teve a oportunidade de entender a import ncia da melhoria dos processos para a redu o dos impactos ambientais sociais e econ micos como um caminho para a sustentabilidade em longo prazo Neste sentido a ado o de um programa de preven o polui o padronizado integrado ao sistema de gest o ambiental poderia estimular os funcion rios a apresentar sugest es e a prestar aten o s suas rotinas de trabalho buscando alternativas para melhorar as pr ticas operacionais e reduzir o desperd cio de material Embora em um primeiro momento a organiza o tenha despendido maiores recursos para a implanta o da P L ap s a ado o da metodologia estes custos tendem a diminuir pois atrav s do controle e elimina o das causas despesas passam a ser minimizadas ou a n o mais existir sendo que se espera que a metodologia venha a proporcionar melhorias com menos recursos utilizados e de melhor forma Desta maneira a Ind stria GRFC passou a ter benef cios percept veis por parte das partes interessadas e que podem ser constatadas atrav s dos Projetos P L consolidados quanto a Melhores condi es de trabalho Melhores condi es de atendimento ao mercado Melhor imagem interna e externa Melhores rela es com os rg os controladores Melhoria sa de financeira Maior rendime
84. a tratativa ser o apresentados os pontos mais relevantes das an lises por item investigado e por final as conclus es do estudo Pretende se com a constru o desta avalia o demonstrar as converg ncias entre os conceitos revisados atrav s da literatura e a metodologia Produ o mais Limpa Sendo enfatizados par metros que estariam relacionados aos temas e seriam importantes na avalia o gerencial voltada tomada de decis o de se optar ou n o pela ader ncia permanente ao Programa Produ o mais Limpa 3 2 1 Constru o da avalia o e tratamento dos dados Dentro do conceito de ecoefici ncia melhoria cont nua e sustentabilidade organizacional buscarse a avaliar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria inerentes a cada um dos estudos elaborados pela Ind stria GRFC Na constru o do m todo para avalia o inicialmente foram verificados quais os benef cios b sicos que traduzidos como ganhos poderiam ser encontrados em um projeto P L Para a estratifica o dos benef cios tomou se como base o conjunto de treze diretrizes sete indicadas pelo CEBDS e seis pela USEPA conforme verificadas atrav s da revis o da literatura no se o 2 como agregadoras de valor ecoefici ncia dos processos organizacionais Tamb m foram pontuados conceitos relacionados metodologia Produ o mais Limpa que visa minimizar entradas consumos de mat rias primas Insumos recursos naturais gua e energia
85. adas as possibilidades de redu o na fonte em um segundo n vel recomenda a verifica o quanto reciclagem interna das sobras de processos e findas as possibilidades de altera o no processo industrial caso poss vel indicam a reciclagem externa como solu o Figura 17 1 NIVEL 3 NIVEL Figura 17 N veis de aplica es da P L Fonte Concebido pela autora com base em CNTL 2003 2 3 6 Beneficios e custos originados pela implanta o de um Programa Produ o mais Limpa V rios s o os benef cios oriundos pela aplica o da metodologia P L por m tr s deles se destacam como ganhos para a ind stria sendo estes 74 v Ganhos econ micos v Ganhos para a seguran a e sa de ocupacional e v Ganhos ambientais Segundo o SENAI RS 2003 nos ltimos 50 anos a partir do melhor entendimento da cadeia de gera o de res duos as pol ticas de controle da polui o evolu ram dos m todos conhecidos como de fim de tubo nos quais os res duos eram dispostos ap s a sua gera o para as tend ncias mais recentes onde tecnologias visando a n o gera o s o contempladas Assim baseado no princ pio de preven o a abordagem convencional foi modificada e a o inicial de O f duos deu ti t preocupa o inicial de O que fazer com os res duos deu lugar a um novo questionamento que deve nortear as organiza es que tenham como foco a P L O que fazer para n o gerar
86. ade de cada res duo Os par metros analisados para caracteriza o dos res duos foram 139 teor de metais densidade densidade aparente teor de mat ria org nica teor de s lica teor de s lidos totais teor de s lidos vol teis e teor de umidade Das propostas recebidas pelo mercado a mais interessante teve seu valor cotado em R 475 000 00 e considerava que A secagem t rmica seria realizada atrav s da evapora o da gua contida no res duo destruindo microrganismos patog nicos v O secador t rmico proposto era composto por cilindros conc ntricos e operado de maneira combinada direta e indireta obtendo uma maior rea de contato entre o substrato a ser tratado com as paredes aquecidas o que garantiria maior tempo de resid ncia e secagem mais homog nea v O equipamento possu a outra caracter stica importante secagem t rmica em fluxo paralelo que assegura a homogeneidade em ambiente ligeiramente saturado resultando em teores de umidade residual final de 15 a 20 o que elimina o risco de igni o do sistema v O equipamento proposto era automatizado onde a gua evaporada do lodo era condensada e retornava ao tratamento de efluentes evitando a contamina o do meio ambiente e o ar utilizado no processo passava por lavadores de gases antes de ser liberado Segundo dados do fabricante o secador proposto conseguia reduzir o teor de umidade do res duo em at 80 Desta forma foram comparados para
87. ais a empresa tem como foco pr ticas respons veis que visem prote o do meio ambiente e reduzam os impactos gerados por suas atividades 4 3 A APLICA O DA METODOLOGIA PRODU O MAIS LIMPA 4 3 1 Motiva es que levaram Produ o mais Limpa Atrav s de an lise documental evidencia se que em 2004 teve inicio a aplica o da metodologia P L na Ind stria GRFC tendo sido fundamentado como fatores que levaram tomada de decis o quanto sua ado o na poca os fatores abaixo relacionados 107 v Ajuste de conduta visando obten o da licen a de opera o a empresa em conson ncia com o rg o ambiental optou pela implementa o de a es nas unidades fabris e de apoio v A caracter stica do m todo que tem como proposta a busca de solu es proativas de preven o da gera o e da redu o dos res duos v Oportunidade de controlar sistemicamente entradas consumos e sa das gera es Com a implanta o do Programa a organiza o al m de ganhos econ micos sociais e ambientais tamb m atingiria o prop sito legal estabelecido pela Lei Estadual n 2 011 de 10 de julho de 1992 que disp e sobre a obrigatoriedade da implementa o de Programa de Redu o de Impactos solicitando s empresas do Estado do Rio de Janeiro a implementa o das seguintes a es Ado o de tecnologia de produ o limpa ou menos poluente Substitui o de mat ria prima Altera o das caract
88. almente respons veis a fim de garantir a sua sustentabilidade O novo cen rio competitivo de busca de sustentabilidade para os neg cios das novas tecnologias do aumento da consci ncia pela preserva o dos recursos naturais e da conserva o do meio ambiente exerce uma press o constante sobre as organiza es exigindo n veis estrat gicos gerenciais e operacionais mais adequados ao ritmo imposto pela concorr ncia Esta nova realidade traz em seu conte do preocupa es com o controle e a redu o das emiss es ao meio ambiente com os desperd cios com a sa de e com a seguran a avaliando o desempenho global da organiza o JABBOUR ET AL 2008 Neste contexto uma produ o suja tornasse descabida n o havendo mais toler ncia por parte da legisla o ou permissividade para consumos indiscriminados dos recursos naturais e disposi o de rejeitos de forma inadequada no meio ambiente atitudes predominante dos anos 70 e relatadas por Dorst op cit Sendo assim novos conceitos e compromissos devem ser internalizados s a es e pol ticas adotadas pelas organiza es que desejam manter se no mercado Dentre outros conceitos como a sustentabilidade a reciclagem a redu o do consumo de recursos e de emiss es de res duos o reaproveitamento e a reutiliza o contribuem para uma nova postura da organiza o frente sociedade e sua miss o CHIU ET AL 2009 At os idos dos anos 90 a grande
89. alor econ mico social e ambiental e mediante esse conjunto minimizar qualquer dano resultante de sua atua o O modelo triple bottom line foi concebido por Elkington 1999 para ajudar as empresas de petr leo e g s entrela arem os tr s componentes do desenvolvimento sustent vel prosperidade econ mica justi a social e prote o ao meio ambiente dentro de suas opera es principais e essencialmente fazendo o salto entre a sustentabilidade te rica para a pr tica Abreu et al 2002 ratifica ao enfatizar que esta nova forma de comportamento denominado de triple bottom line tem emergido no planejamento estrat gico das empresas em virtude da converg ncia das dimens es econ mica ambiental e social Seguindo esta linha de pensamento verifica se que o objetivo das ind strias deva evoluir para al m dos resultados financeiros sendo fator de converg ncia para a robustez da organiza o a obten o de resultados lucrativos Nesta tend ncia pode se antever que resultados lucrativos que visem a sustentabilidade da organiza o devam estar alinhados entre a gest o e a t cnica onde cab vel o entendimento de que modelos de gest o como os da qualidade do meio ambiente e da sa de e seguran a ocupacional ao pautar se na viabilidade t cnica que ser a base para a viabilidade econ mica do projeto conforme preconiza a metodologia para a 58 Produ o mais Limpa CNTL 2003 de forma sustenta
90. anca pdf gt Acesso em 15 ago 2010 PHILIPPI JR A BRUNA G C Pol tica e Gest o Ambiental In Arlindo Philippi Jr Bruna G C Rom ro M d A Eds Curso de Gest o Ambiental S o Paulo Manole USP 2004 PMAISL Rede Brasileira de Produ o mais Limpa Guia para a Produ o mais Limpa Fa a Voc Mesmo Dispon vel em lt http www pmaisl com br publicacoes guia da pmaisl pdf gt Acesso em 04 abr 2010 PNUMA CETESB Produ o mais Limpa e o Consumo Sustent vel na America Latina e no Caribe S o Paulo PNUMA SMA CETESB 2005 REID W Ecosystem and Human Well Being Synthesis Island Press New York 2005 155 ROSSL M T B Barreiras Implementa o de Produ o Mais Limpa como Pr tica de Ecoefici ncia em Pequenas e M dias Empresas no Estado do Rio de Janeiro Disserta o Mestrado em Sistemas de Gest o Universidade Federal Fluminense Niter i 2008 SANTOS C Preven o Polui o Industrial Identifica o de Oportunidades An lise dos Benef cios e Barreiras Tese Doutorado em Ci ncias da Engenharia Ambiental Escola de Engenharia de S o Carlos Universidade de S o Paulo S o Carlos 2005 SEBRAE Metodologia para Implementa o de Gest o Ambiental em Micros e Pequenas Empresas Bras lia SEBRAE 2004 SEBROSA R Modelo de Avalia o das Condi es de Aplica o da Produ o Magra O Caso da Ind stria Gr fica 2008 142 f Disserta o Mestrado em Eng
91. and Human Resource Practices is there a link between them in four Brazilian companies Journal of Cleaner Production 16 2008 p 1922 1925 JEGATHEESAN V LIOW J L SHU L KIM S H VISVANATHAN C The need for Global Coordination in Sustainable Development Journal of Cleaner Production 17 2009 p 637 643 KAMARI J FORSIUS M KORTELAINEN P MANNIO J VERTA M Finnish lake survey Present status of acidity Ambio 20 1991 p 23 27 KORTELAINEN P MANNIO J FOSIUS M VERTA M Finnish lake survey The role of organic matter and anthropogenic acidity Water Air Soil Pollut 1989 46 15 LAH Z A Como Seremos Lembrados EXAME CEO publica o especial S o Paulo Editora Abril Ed 4 p 12 15 out 2009 LAZZARINI M GUNN L Produ o e Consumo Sustent veis In CAMARGO A CAPOBIANCO J P OLIVEIRA J A P D EDS Meio Ambiente Brasil Avan os e obst culos p s R10 92 Rio de Janeiro FGV Editora Esta o Liberdade 2004 LEFF E Racionalidade Ambiental a reapropria o social da natureza Rio de Janeiro Editora Civiliza o Brasileira 2004 LEMOS H M As Ind strias e o Desenvolvimento Sustent vel In ANDRADE P E et al Org Organiza es Sustent veis contribui es excel ncia da gest o Niter i ABEPRO 2005 p 11 26 153 LUSKIN J MATTO T Del Sustainable Production amp Consumption Making the Connection Journal of Cleaner Production Volume 15 Issue 6
92. ar solvente necessidade de e Limpas o reservat rio de tinta somente quando necess rio programar a limpeza do limpeza reservat rio apenas na troca de tintas em paradas de processo ou quando haja risco de secagem da tinta e Reduzir a quantidade de material de limpeza utilizado por opera o Usar panos estopas separadas para cada cor reutilizando os ao m ximo em sucessivas limpezas Por exemplo usar pano usado em limpeza leve na limpeza mais pesada Lavar e reutilizar os panos em empresas especializadas que recicle ou trate os solventes extra dos eUsar solventes apenas para o necess rio restringir o uso do solvente para a remo o e dissolu o de tintas e leos usando detergentes e sab es para outros tipos de limpeza Reduzir a Aplicar apenas o necess rio de solvente no pano estopa otimizar o uso do solvente quantidade de facilitando as segrega es e o gerenciamento posterior deste res duo res duo eUsar limpadores autom ticos de blanquetas utilizar dispositivos que fixados s m quinas permite a limpeza das blanquetas sem necessidade de desmontagem aumentando a produtividade eliminando ou reduzindo a gera o de panos estopas contaminadas e coletando o solvente usado Quadro 06 Medidas de Produ o mais Limpa para o setor gr fico Fonte ABIGRAF SC 2009 gerado O manual cita ainda que no processo de ado o de normas t cnicas de gest o ambiental o comprometimento da alta d
93. artir desta fase da pesquisa iniciou se avalia o cr tica quanto aos objetivos alcan ados e com enquadramento dos Projetos P L ANEXO C em rela o aos n veis de abordagem 125 aplica o e dimensionamento sendo estes destacados atrav s da elabora o de uma Matriz de Relacionamentos Tabela 07 onde foram analisados Atrav s da metodologia desenvolvida para este trabalho a Matriz de Relacionamentos teve como fun o dar destaque e inter relacionar os Projetos P L ap s a leitura anal tica ao n vel de abordagem utilizado para estudo e aos benef cios percebidos como fatores ecoeficientes atrelados a cada PJ Ap s para verificar a agrega o de valor quanto a sustentabilidade do projeto os benef cios foram focados e dimensionados pelo modelo triple bottom line Assim levantamento quanto aos benef cios possibilitou pesquisa mapear de forma abrangente os resultados percebidos em cada projeto elaborado pela GRFC graduando os de maneira pontual como b nus adquiridos pela abordagem aos aspectos ambientais sociais ou econ micos das quest es Os n veis de abordagens utilizados para avalia o na Matriz de Relacionamentos foram os propagados pela metodologia P L sendo estes v 1 Nivel Redu o na fonte v 2 N vel Reaproveitamento interno e v 3 N vel Reciclagem externa Quanto aos benef cios foram definidos na metodologia do presente trabalho que 13 ga
94. as correlatas estimuladas pela Confer ncia de Estocolmo de 1972 como o conceito de tecnologia limpa que dever alcan ar tr s prop sitos distintos por m complementares lan ar menos polui o no meio ambiente gerar menos res duo e consumir menos recursos naturais principalmente os n o renov veis Proposto pela 68 Comiss o da Comunidade Econ mica Europeia em meados da d cada de 70 esse conceito referia se a qualquer tecnologia que pudesse reduzir a polui o e economizar recursos BARBIERI op cit 2 3 2 Declara o Internacional sobre Produ o mais Limpa Visando propaga o abrangente do conceito e ader ncia metodologia na d cada de 90 foi lan ada pela UNIDO UNEP a Declara o Internacional sobre Produ o mais Limpa protocolo p blico de ades o volunt ria que tem como objetivo assegurar o compromisso dos pa ses em adotar estrat gias de P L PNUMA 2005 A Declara o composta por seis Princ pios totalmente compat veis com as diretrizes prescritas pela ABNT NBR ISO 14004 2005 para a gest o ambiental que reconhecem que atingir o Desenvolvimento Sustent vel uma responsabilidade coletiva onde a es para melhorar o ambiente global devem incluir a ado o de pr ticas de produ o e consumo mais sustent veis sendo estes 1 LIDERAN A Uso da influ ncia 2 CONSCIENTIZA O EDUCA O E TREINAMENTO Constru o de capacidades capacita es para Meio Ambiente INTEGRA
95. as paro Id REVIS O DA LITERATURA ss ssssssssscsossssccessscceosssseceossssses BUSCA PELA ECOEFICI NCIA i it Preven o da poluic o assistia adidas leasing A DrOdU O SUJA sasiiisisa reiron n Earn anti Tesla Custos Ambientais iasaiads qua aaa asia nai iiasa sedan MELHORIAS DE DESEMPENHO COM VISTAS A SUSTENTABILIDADE sineira a Planejamento da produ o sssssscsscecccccccccccsssssssssescecececessssso Abordagens visando prevenir polui o ssssssssssscccecccessssso O ciclo de melhoria CONMNUA ccccssssssssssrcccssssssssssssssssees O CONCEITO PRODU O MAIS LIMPA P4L A ferramenta Produ o mais Limpa cccccccceerrrrreesssssssss os Declara o Internacional sobre Produ o mais Limpa Produ o mais Limpa como instrumento de autoavalia o A Abordagem te rica da Produ o mais Limpa A import ncia dos n veis de aplica o na Produ o mais 19 19 21 22 23 24 27 29 34 37 37 38 39 41 42 44 48 51 55 58 6l 63 67 67 68 69 71 72 2 3 6 2 3 7 2 3 8 2 3 9 3 1 3 1 1 3 1 2 32 3 2 1 ILe ARS 3 3 4 1 4 1 1 4 1 2 4 2 4 2 1 4 2 2 4 3 4 3 1 4 4 4 4 1 4 4 1 1 Benef cios e custos originados pela implanta o de um Programa Produ o mais LiMPa ccccccrrrsrsssssssssssscsssscees Fases para a implanta o do m todo cccceeeeeeeereeereceres
96. biente e dos Recursos Naturais Renovaveis e UMA Universidade Livre da Mata Atlantica Disponivel em lt http www unep org GEO geo3 gt Acesso em 22 nov 2009 UNITED NATIONS ENVIRONMENTAL PROGRAM UNEP Kenya International Declaration on Cleaner Production Vers o em portugu s dispon vel em lt http www unep fr scp cp network pdf portuguese pdf gt Acesso em 15 nov 2009 VALLE C E Qualidade Ambiental ISO 14000 4 ed revista e ampliada S o Paulo Editora SENAC 2002 VERGARA S C Projetos e Relat rios de Pesquisa em Administra o 3 ed S o Paulo Atlas 2000 VIOLA E As Complexas Negocia es Internacionais para atenuar as Mudan as Clim ticas In Trigueiro A Ed Meio Ambiente do S culo 21 Rio de Janeiro Sextante 2003 WOZNIAK R H Introduction to Memory Hermann Ebbinghaus 1885 1913 Classics in the History of Psychology Thoemmes Press Bristol UK 1999 YIN R K Estudo de Caso Planejamento e M todos Tradu o de Daniel Grassi 2 ed Porto Alegre Bookman 2001 157 ANEXOS ANEXO A DESCRI O DOS PROJETOS P L ELABORADOS PELA IND STRIA GRFC a J Redu o do consumo de MP para produ o de plat s alimentadores de tinta Aproveitamento da gua de chuva Mudan a de combust vel da caldeira Substitui o dos chillers Substitui o de l mpadas Com a implementa o deste estudo a GRFC deixar de gerar anualmente 335 04 kg
97. ca 55 401 401 1963 FURTADO J S Administra o da Ecoefici ncia em Empresas no Brasil perspectivas e necessidades VI ENGEMA Encontro Nacional sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente FIA FEA USP e EAESP FGV 26 a 28 de nov de 2001 FURTADO J S SILVA E R F MARGARIDO A C Estrat gias de gest o ambiental e os neg cios da empresa V Encontro Nacional Sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente FGV USP S o Paulo 1998 pp 281 291 GASI T M T FERREIRA E Produ o mais Limpa In JUNIOR A V DEMAJOROVIC A V Org Modelos e Ferramentas de Gest o Ambiental desafios e perspectivas para as organiza es S o Paulo Editora Senac 2006 p 41 84 GIANETTI B F ALMEIDA C M V B Ecologia Industrial Conceito Ferramentas e Aplica es S o Paulo Edgard Blucher 2006 GREENPEACE Dispon vel em lt http www greenpeace org brasil pt quemsomos Greenpeace no mundo gt Acesso em 16 jan 2010 HARDI P ZDAN T Assessing Sustainable Development Principles in Practice International Institute for Sustainable Development Canada ISD 1997 HARDIN G The Tragedy of the Commons Science S I v 162 p 1243 1248 1968 HENRIQUES L P QUELHAS O L G Producao Mais Limpa Um exemplo para Sustentabilidade nas Organizacoes 2007 Disponivel em lt http www 1 sp senac br hotsites sigas docs 20071016_CAS_ProducaoMaisLimpa pdf gt Acesso em 10 nov 2009 HICKS C DIETMAR R Improvin
98. cagem t rmica dos residuos borra de tinta e lodos galvanicos Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 A Industria GRFC possui tr s esta es de tratamento distribu das da seguinte forma v 2 esta es de tratamentos para efluentes industriais dividindo se entre efluentes gerais calcogr ficos e galv nicos v 01 esta o de tratamento para efluentes sanit rios Os processamentos das esta es de tratamento para efluentes industriais s o feitos por batelada A pouca umidade no lodo significa uma menor massa o que representa um menor custo com a sua destina o Os m todos comumente utilizados para secagem e desidrata o destes res duos s o a filtra o natural ou mec nica e a centrifuga o Para fins de cota o foram verificadas as vantagens e as desvantagens referentes aos equipamentos oferecidos pelo mercado considerando se fatores como Quantidade e teor de s lidos presentes no lodo Custos operacionais e de implanta o do sistema Atendimento s exig ncias legais Disponibilidade de fontes de energia SA Ss S Disposi o final ou posterior utiliza o do lodo Visando a obten o de melhor custo beneficio na aquisi o do equipamento para o desenvolvimento do estudo foram realizadas novas an lises para a ratifica o quanto s caracter sticas dos lodos e da borra gerados pela Ind stria GRFC e quantifica o do teor de umid
99. cal restrito j que no campo nao seria poss vel faz la 3 Pesquisa documental realizada em documentos conservados nos rg os p blicos e privados 4 Pesquisa bibliogr fica o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado 5 Pesquisa experimental a investiga o emp rica na qual o pesquisador manipula e controla vari veis independentes e observa o que essas varia es acarretam nas vari veis dependentes 6 Pesquisa ex post facto refere se a um fato j ocorrido ou quando o pesquisador n o pode Controlar e nem manipular as vari veis 7 Pesquisa participante conta com a participa o das pessoas implicadas no problema sob Investiga o 8 Pesquisa a o um tipo particular de pesquisa participante que sup e a interven o participativa na realidade social 9 Estudo de caso restrita a uma ou poucas unidades entidades O presente estudo se enquadra na forma aplicada por estar fundamentado em uma metodologia reconhecida mundialmente e que tem por finalidade resolver problemas 85 concretos Quanto aos meios de Investiga o o estudo se caracteriza atrav s da utiliza o das pesquisas de campo documentais e da pesquisa a o Thiollent 2009 define que toda pesquisa a o possui um car ter participativo pelo fato de promover ampla intera o entre os pesquisadores e membros representativos da situa o investigada Nela existe vontade de a o planejada sobr
100. ccccceeseeeeeeee Correla o entre os passos do P L e as etapas do ciclo PDCA Teor de Umidade no res duo referentes massa Volume de res duo a ser tratado antes e ap s aplica o da P L COCO ee Nees ee a o eee eee Noe te ne Comparativo entre os custos para tratamento antes e apos a aplica o do PA sensata sas nano ashes shined ET Ga data ada 90 91 92 93 118 123 126 129 130 131 134 135 139 140 141 ABIGRAF AEM CAPES CEBDS CETESB CNI CNTL CNUMAD CNUMAH FNQ IBGE IDS IPCC ISO MMA MP NBR ODM ONU ONUDI P L PDCA PDCL PIB PNQ PNUMA RAIS RN SSO TC TEP UNEP LISTA DE SIGLAS Associa o Brasileira das Ind strias Gr ficas Avalia o Ecossist mica do Mil nio Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent vel Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Confedera o Nacional da Ind stria Centro Nacional de Tecnologias Limpas Confer ncia das Na es Unidas para Meio Ambiente e Desenvolvimento Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente Humano Funda o Nacional da Qualidade Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel Intergovernmental Panel on Climate Change International Organization for Standardization Minist rio do Meio Ambiente Mat ria prima Norma brasileira Objetivos de Desenvolvimento do Mi
101. cia indica resultados satisfat rios tendo a Ind stria GRFC alcan ando o objetivo maior quanto a redu o de entradas consumos ou sa das gera es sendo atingido desta forma a solu o dos problemas atrav s da elimina o das causas Tabela 09 N veis aplicados aos Projetos P L consolidados Nivel 1 N veis de Aplica o Projetos P L 1 Redu o na fonte 2 Reaproveitamento interno 3 Reciclagem externa Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 131 5 2 1 3 Quanto aos benef cios alcan ados com a implanta o dos Projetos P L Ap s a an lise sobre a aplica o dos 33 Projetos P L na organiza o verificou se ganhos traduzidos por benef cios propiciados atrav s do balanceamento entre entradas consumos e sa das redu es dos processos importante destacar que dos trinta e tr s estudos dois n o foram monitorados atrav s dos indicadores sendo desta forma inviabilizados quanto a sua implanta o por m para fins de pesquisa foram avaliados quanto prospec o de benef cios que deixaram de alcan ados pela organiza o A Tabela 10 representa todos os benef cios e compila as frequ ncias com que os ganhos foram apontados nos Projetos P L evidenciando as propor es que cada benef cio representa em rela o ao quantitativo geral de casos estudados registrados pela autora ap s an lise representada na Ma
102. cionados s preocupa es aos desafios e aos esfor os comuns a todos e que 24 deveriam ser envidados a fim de um futuro melhor Surge tamb m neste documento o conceito de desenvolvimento sustent vel que estabelece que o desenvolvimento deva suprir as necessidades da gera o presente sem afetar a habilidade das gera es futuras de suprir as suas necessidades CMMAD op cit Segundo Feldmann 2008 o Relat rio Brundtland adquiriu tamanha import ncia porque em meados da d cada de 80 foram divulgadas imagens de sat lite revelando o buraco da camada de oz nio sobre a Ant rtida Tamb m nesta poca as quest es ligadas ao meio ambiente passaram a ter maior visibilidade impulsionadas pelo pr prio relat rio e por crescentes movimentos ambientalistas que alardearam pelo mundo quest es priorit rias ao desenvolvimento sustent vel A partir de ent o devido ao aumento de press es Internacionais governamentais e da sociedade passaram se tamb m a exigir das ind strias medidas de controle sobre o processo produtivo visando abrandar os impactos ambientais ja causados ao planeta 1 1 4 D cada de 90 Mudan as de paradigmas Em 1992 tendo como subs dio as conclus es expostas pelo relat rio Nosso Futuro Comum CMMAD 1991 e embalados pelo advento da globaliza o foi promovida pela ONU a realiza o no Brasil da Confer ncia das Na es Unidas para Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD tamb m co
103. ct consolidated through the implementation of a Cleaner Production Program in a large printing industry focused on the size and excellence of its processes products and services So with this actual case study it is intended through the increase of the self assessment tool to spread the printing industry standards such as the use of pre established control by UNIDO UNEP that provides the manager a proactive vision of the processes contributing to the organization as a relevant tool for the learning and sustainability Keywords ecoeficiency sustainability continuous improvement self evaluation e cleaner production Quadro 01 Quadro 02 Quadro 03 Quadro 04 Quadro 05 Quadro 06 Quadro 07 Quadro 08 Quadro 09 Quadro 10 Quadro 11 LISTA DE QUADROS Caracter sticas do melhoramento revolucion rio e do melhoramento CONTINUO ccc ecececececcccccccccscecececcucecccecccsceceues Despesas custos ambientals ieii ia Rela o de causas para a perda de produ o Tecnologias ambientais distin es entre os conceitos Est gios para a implanta o de indicadores ambientais Medidas de Produ o mais Limpa para o setor gr fico Tipos de impress o dominados pela Ind stria GRFC e suas Sistemas de Impress o e tipos de res duos gerados Quantitativos de res duos perigosos gerados 2004 36 54 60 62 80
104. damental para a robustez do setor Desta forma a implementa o de metodologias que contribuam para a diminui o dos gastos com a produ o e a gera o dos res duos hoje um fator decisivo para a competitividade e excel ncia da gest o dos neg cios no novo cen rio de sobreviv ncia empresarial Contudo tais dificuldades merecem ser registradas de maneira sistematizada e cient fica constituindo se no desafio do presente trabalho de pesquisa 38 Desta forma visando a implanta o no setor gr fico de um m todo que traga em si uma vis o hol stica do neg cio o presente trabalho vem propor a aplica o da metodologia Produ o mais Limpa UNIDO UNEP como ferramenta agregadora de valor implementa o de sistemas de gest o Integrados demonstrando beneficiamentos gerados para processos aos n veis estrat gico gerencial e operacional Assim as contribui es deste trabalho podem ser destacadas como v Poder contribuir como refer ncia para a melhoria da aplica o da P L em outras ind strias do mesmo ramo de atividade v Contribuir com uma ferramenta que busca focalizar aspectos relevantes na avalia o da empresa a n vel gerencial v Contribuir com uma ferramenta que busca mostrar ao n vel operacional as vantagens ambientais e para a sa de do trabalhador quando da utiliza o do m todo De mesmo modo a relev ncia deste estudo encontra se em dois pontos importantes v Elabora o de um conjunto
105. de crit rios de avalia o integrada das reas qualidade e ambiental que contemple os t picos abordados nas bases te ricas utilizadas e Sistematiza o de um m todo de avalia o baseado nos conceitos de Produ o mais Limpa 1 5 DELIMITA O DA PESQUISA A metodologia Produ o mais Limpa abrangente tendo como foco principal o mapeamento de possibilidades em entradas e sa das de processos visando prioritariamente a redu o nos consumos de materiais t xicos mat rias primas insumos gua e energia e nas gera es de res duos efluentes l quidos emiss es atmosf ricas dentre outros O escopo da pesquisa foi delimitado em fun o de aspectos de confidencialidade que envolve os processos produtivos da organiza o O presente trabalho analisar de forma especifica as 39 oportunidades de melhorias obtidas pela Ind stria GRFC quando na implanta o do Programa Produ o mais Limpa em seu site A pesquisa teve in cio em 2009 sendo pretendido como resultado a confronta o entre a teoria obtida atrav s da pesquisa bibliogr fica e a pr tica realizada em pesquisa de campo A documenta o cedida pela organiza o se refere a primeira fase de implanta o do Programa ocorrida entre os anos de 2004 a 2006 A organiza o estudada esta situada no munic pio do Rio de Janeiro n o tendo filiais Atua em dois segmentos gr fico e metal rgico sendo modelo de excel ncia em produtividade par
106. de medida um elemento informativo de natureza f sica qu mica biol gica que associado a outros indicadores de natureza econ mica social e institucional serve para caracterizar ou expressar os efeitos e tend ncias e avaliar as inter rela es entre os recursos naturais sa de humana e a qualidade ambiental dos ecossistemas O eco indicador tima ferramenta para a integra o dos custos ambientais nos disp ndios totais da organiza o e divulga o do desempenho ambiental junto as partes interessadas Para o CNTL 2003 a implanta o de sistemas de gest o ambiental e de t cnicas que visem a produ o mais limpa nas empresas est principalmente relacionada efici ncia no processo produtivo sendo medidas em termos de recursos financeiros economizados em rela o ao Investimento realizado Os dados coletados ao longo de per odos servem para apoiar decis es da dire o e para a defini o de metas possibilitando a quantifica o e a mensura o dos benef cios alcan ados com a implementa o de programas de produ o mais limpa Segundo o CNTL op cit os objetivos do monitoramento atrav s de indicadores visam NS Ss NY SN SNS 80 Ilustrar melhorias ambientais ao longo do tempo em determinadas avalia es Detectar potenciais para melhorias no processo produtivo Definir objetivos e metas de performance ambiental Monitorar a performance ambiental Identificar oportunidades para produ o mais limpa
107. de res duos de PVC e deixar de consumir 112 kWh de energia el trica por ano que corresponde a benef cio econ mico de R 1 481 62 por ano Al m disto outro benef cio o de seguran a operacional pois o trabalho dos operadores facilitado elimina se o tempo com recortes poss veis casos de LER DORT e a exposi o a elevadas temperaturas pois em uma nica fornada os plat s s o preparados Com a redu o no consumo da gua oriunda da concession ria percebido o uso racional de recursos naturais uma vez que desde a capta o at o pr prio tratamento s o gerados impactos ambientais por exemplo quando a gua est sendo retirada do rio o mesmo ficar com um volume menor al m disso a capta o da gua de chuva uma forma r pida e barata de complementar o abastecimento de gua nas cidades mitigando tamb m as enchentes Com a implanta o do sistema a empresa ter um benef cio econ mico anual de R 79 658 88 tendo em vista que deixar de fazer uso de gua distribu da pela concession ria para nas torres de resfriamento Al m disto a empresa evita o recebimento de multas relativas ao atendimento do Decreto Municipal n 23 940 2004 de 30 01 2004 e a Lei Estadual n 4 248 de 16 12 2003 O uso de g s natural em caldeiras reduz a emiss o de metais presentes nos materiais particulados e poluentes como os xidos de enxofre SOX e nitrog nio NOX para a atmosfera evitando a emiss o daquela fuma a
108. deixou 120 000 toneladas de leo espalhados no mar ANONYMOUS 1967 e tamb m cientistas dos pa ses n rdicos ao afirmarem que a morte de peixes e outros organismos em milhares de lagos da Su cia eram resultados do longo alcance de polui o atmosf rica vinda da Europa Ocidental KORTELAINEN ET AL 1989 TOLENEN E JAAKKOLA 1983 KAMARI ET AL 1990 Embora os estudos relacionados s causas da degrada o ambiental come assem a chamar a aten o do mundo dando pistas sobre consequ ncias que hoje s o evidenciadas cientificamente nesta poca o planeta se dividia em tr s partes n o havendo a unifica o dos pensamentos Segundo a UNEP no final da d cada de 60 as quest es ambientais eram uma preocupa o quase que exclusiva do mundo ocidental Nos pa ses socialistas a destrui o implac vel do meio ambiente em nome da industrializa o continuava de forma incessante e em pa ses em desenvolvimento a preocupa o com o meio ambiente era vista como um luxo do Ocidente GEO 3 2002 22 1 1 2 D cada de 70 Inicio da conscientiza o Mudan a de d cada in cio dos anos 70 as preocupa es ambientais ainda se concentravam no meio ambiente biof sico PADUA 2010 em quest es como as relacionadas ao manejo da fauna e da flora silvestres a conserva o do solo polui o da gua degrada o da terra e desertifica o sendo o homem considerado a causa principal desses problemas Nessa poca grupos vol
109. diante do fato consumado ou do dano irrevers vel VALLE op cit As preocupa es relativas ao meio ambiente para a maioria das ind strias se restringem aos processos produtivos e s obriga es legais tendo como principal fator as entrada da mat ria prima e a sa da do produto final MENEZES 2000 As destina es dos rejeitos dos processos muitas vezes s o vistas apenas como uma obriga o pelo gestor e desta forma encaminhadas sem qualquer tipo de avalia o ou rigor uma disposi o final Esta disposi o final nem sempre a mais adequada natureza mas a mais barata para a ind stria tendo como refer ncias os tratamentos fim de tubo os de enfoque corretivo reativo onde a atua o sobre o efeito acarretando custos adicionais Destarte o Planejamento da Produ o deve ser pautado na redu o tanto da mat ria prima como a da gera o de res duos E sendo imprescind vel a gera o de polui o esta deve ser cuidada pelo gestor que dever buscar em seu planejamento oportunidades de melhorias visando utiliza o do Princ pio dos Tr s Erres 3 Rs reduzir reutilizar e reciclar O Princ pio Tr s Erres 3 Rs orienta para uma mudan a de padr es n o sustent veis de produ o e consumo Est diretamente ligado ao gerenciamento de res duos s lidos se baseando em uma hierarquia de procedimentos que visam Reduzir o uso de mat rias primas e energia a quantidade de material a
110. dutivos cabe a Ind stria GRFC a grande preocupa o de dispor os res duos gerados a processos de destina o e tratamentos ambientalmente adequados alinhando a legisla o s melhores tecnologias e a custos exequ veis 104 O volume de res duos enviados pela organiza o para tratamento supera o volume de res duos recicl veis e a empresa est consciente de que esta situa o deve ser mudada Na medida do poss vel a empresa tem envidado esfor os para diminuir o consumo de mat rias primas e insumos optando sempre que exequ vel por produtos menos t xicos pesquisando novas tecnologias que possam reprocessar os res duos inevit veis e buscando a conscientiza o da for a de trabalho quanto a seletividade dos res duos a fim de que haja o aumento dos quantitativos a serem enviados reciclagem No Quadro 10 est o relacionados os principais res duos s lidos perigosos gerados pela organiza o anualmente SISTEMAS DE IMPRESS O TIPO DE RES DUOS GERADOS o Borra de tinta o Estopa pap is de filtro e algod o impregnados com produtos qu micos Sobras de tintas e vernizes para a impress o Panos passantes sacos e pap is de filtro contaminados Elementos filtrantes Sobras de embalagens de produtos qu micos Sobras de produtos qu micos fora da validade Lodo galv nico de cromo Lodo galv nico de n quel Lodo galv nico de estanho e chumbo Lodo galv nico de efluentes gerais Pap is panos e estopa
111. e a globaliza o agravaram a situa o devido magnitude e a velocidade com que os recursos naturais s o usados passando a n o haver tempo h bil para per odo de reabilita o da natureza o que acarreta a interrup o dos ciclos de vida Consequentemente os recursos naturais passam a habitar em um cen rio onde os sistemas se tornam finitos ou escassos n o havendo tempo necess rio para a sua renova o ou recupera o Figura 01 20 RECUPERA O FORMA O UTILIZA O DEGRADA O UTILIZA O Figura 01 Ruptura do ciclo regenerativo em um sistema natural Fonte Concebido pela autora com base em Dorst 1973 Historicamente o crescimento industrial tem estado estreitamente relacionado ao crescimento do consumo de recursos da natureza renov veis ou n o Desde meados do s culo XVIII com o advento da Revolu o Industrial o desenvolvimento econ mico vem evolutivamente sendo constru do atrav s da destrui o de florestas queima de madeira consumos de carv o de petr leo e de g s DEAN 1996 Contudo embora a destrui o dos recursos naturais tenha sido intensificada pelo aumento extraordin rio na produ o de bens que deixou de ser artesanal a preocupa o com o equil brio entre a vida humana e o meio ambiente s come ou a ser pauta na agenda internacional ap s per odo superior a duzentos anos de degrada o Nas ltimas d cadas podem se somar uma variedade de estudos relatos eve
112. e altas PRODUTOS Design do produto impratic vel Embalagem Produto composto de materiais perigosos N o h separa o de res duos RES DUOS Desconsidera o pelo potencial de reuso de determinados res duos N o h recupera o de energia em produtos res duos ou emiss es Manuseio inadequado Quadro 03 Rela o de causas para as perdas de produ o Fonte CNTL 2003 61 2 2 2 Abordagens visando a prevenir a polui o At meados dos anos 1950 concebia se o sistema produtivo separado do meio ambiente portanto os problemas ambientais situavam se fora das fronteiras do sistema industrial Sob esse ponto de vista os estudos focalizavam nas consequ ncias da polui o na natureza e n o nas causas que levavam polui o Atualmente esta forma de encarar o problema chamada de tratamento de fim de tubo GIANETTI E ALMEIDA 2006 Para Cardoso 2006 Inicialmente a rela o ind stria meio ambiente era desigual injusta dominadora exploradora e depredat ria Com a escassez dos recursos naturais e a press o exercida pela legisla o ambiental consumidores ONGs e pela pr pria concorr ncia o setor econ mico produtivo passou a considerar o meio ambiente em suas tomadas de decis o As primeiras medidas consistiam no tratamento final dos res duos apenas para atender legisla o o chamado tratamento fim de tubo Depois adotou se ferramenta como a Produ o mais Limpa que visa preve
113. e inter rela o entre etapas P L e PDCA L Fonte Concebido pela autora com base no CNTL 2003 NBR 14001 2004 e PNQ 2010 A seguir como exemplo ser apresentado um dos Projetos P L desenvolvido pela Ind stria GRFC para demonstra o do custo benef cio alcan ado 5 3 PJ 20 REDU O DO PERCENTUAL DE GUA EM BORRAS E EM LODOS GERADOS PELAS ESTA ES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES Para melhor ilustrar este estudo optou se por apresentar o Projeto P L desenvolvido pela GRFC que descreve como organiza es do setor gr fico podem reduzir o envio para tratamento dos res duos borras e lodos galv nicos gerados por seus processos Est uma solu o Intermedi ria pois ainda n o foca na n o gera o dos res duos Mas aceit vel pois 137 atrav s de melhorias que podem ser embutidas ao processo de secagem e a contabiliza o de custos adicionais que deixaram de ser computados como encargos minimizam os impactos ambientais natureza e os Impactos econ micos ind stria 5 3 1 Descri o do Projeto P L das alternativas estudadas e das opera es unit rias envolvidas A NBR 10 004 2004 define res duos s lidos como Res duos nos estados s lido e semi s lido que resultam de atividades de origem industrial dom stica hospitalar comercial agr cola de servi os e de varri o Ficam inclu dos nesta defini o os lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua
114. e os problemas detectados na fase investigativa Alerta ainda que a pesquisa a o torna se poss vel e eticamente sustent vel quando est o reunidas condi es tais como v v A iniciativa de pesquisa parte de uma demanda de pessoas ou grupos que nao ocupam as posi es de topo do poder Os objetivos sao definidos com autonomia dos atores e com minima interfer ncia de membros da estrutura formal Todos os grupos sociais implicados no problema escolhido como assunto da pesquisa sao chamados para participar do projeto e de sua execu o Todos os grupos t m liberdade de express o Medidas s o tomadas para evitar censura e repres lias Todos os grupos s o mantidos informados no desenrolar da pesquisa As poss veis a es decorrentes da pesquisa s o negociadas entre os proponentes e os membros da estrutura formal Em geral as equipes Internas que promovem a pesquisa s o auxiliadas por consultores ou pesquisadores externos 3 1 1 Instrumentos de medida Segundo Yin op cit em uma pesquisa as seis principais fontes de evid ncias que em uma vis o geral apresentam pontos fortes e fracos de forma comparativa s o v v v v A documenta o Os registros Os arquivos As entrevistas 86 v A observa o direta v A observa o participante e Y Os artefatos f sicos Nenhuma das fontes possui uma vantagem indiscut vel sobre as outras Na verdade as v rias fontes s o altamente complementar
115. e registros a efetiva mobiliza o das Diretorias da rea gestora do contrato e dos Departamentos envolvidos para a implanta o do Programa P L em seus processos Como estrat gia a Ind stria GRFC optou por implantar a P L em oito reas cr ticas quanto ao desempenho ambiental abrangendo as f bricas as gr ficas e as esta es de tratamento reas de apoio a pr impress o os laborat rios a manuten o e o almoxarifado e de servi os o restaurante o ambulat rio e a creche 118 Ao inicio dos trabalhos de implanta o do Programa P L a equipe t cnica de consultores e a area gestora do contrato levantaram e avaliaram os perfis da organiza o e do p blico alvo visitaram a planta industrial e discutiram atrav s de v rias reuni es registradas em atas com os Departamentos envolvidos a abrang ncia necess ria ao escopo dos trabalhos a serem executados Como dissemina o do Programa implantado registros indicam que a ades o da for a de trabalho aos semin rios de sensibiliza o atingiu 51 66 do p blico alvo Tabela 05 Devido ao porte da ind stria e as caracter sticas da produ o este n vel de ader ncia pode ser considerado satisfat rio pois no somat rio do p blico alvo foram considerados trabalhadores afastados por motivos diversos prestadores de servi o internos estagi rios e menores aprendizes Tabela 05 Indice de ades o as palestras de Sensibiliza o Palestra para a Se
116. e social NBR 16001 onde se tem a vis o sist mica das partes e do todo As conclus es s o apresentadas sob a perspectiva dos objetivos gerais e espec ficos que foram fundamentados atrav s da pesquisa bibliogr fica do trabalho de campo aplica o e da avalia o dos resultados O objetivo geral do trabalho demonstrou que o m todo uma ferramenta que permite a autoavalia o por parte da organiza o quanto ader ncia s suas diretrizes que se pautaram na utiliza o da metodologia P L Neste contexto a viabilidade de melhoria cont nua dos processos produtivos trazida nas normas de gest o e nos conceitos do Ciclo PDCA L beneficiando os diversos setores da organiza o 143 Quanto ao conceito de ecoefici ncia a organiza o foi capaz atrav s da utiliza o da ferramenta P L de v Criar valores e reduzir de forma cont nua o consumo de recursos e a polui o gerada v Reverter as antigas dificuldades se fundamentado em fatores como cadeia de valor flexibiliza o dos trabalhos melhoria cont nua dos processos e produtos preocupa o com a satisfa o dos clientes consci ncia ecol gica surgimento da organiza o virtual redu o do ciclo de vida do produto Em rela o aos objetivos espec ficos pode se concluir que o modelo apresentado como metodologia de autoavalia o parte de uma revis o conceitual e pr tica onde se verifica a busca de evid ncias e das percep es dos
117. e um contexto de legisla o cada vez mais exigente do desenvolvimento de pol ticas econ micas e outras medidas visando 56 adotar a prote o ao meio ambiente e de uma crescente preocupa o expressa pelas partes interessadas em rela o s quest es ambientais e ao desenvolvimento sustent vel Para Alledi e Quelhas 2002 a grande preocupa o das melhores organiza es do mundo com a sustentabilidade dos seus neg cios um movimento que teve origem nas quest es ambientais mas que atualmente visto de uma forma mais ampliada passando a incorporar os temas dos movimentos empresariais anteriores pela qualidade pela sa de e seguran a do trabalho pela pr pria preserva o ambiental e mais recentemente pela responsabilidade social corporativa Souza 2002 enfatiza a integra o dos sistemas de gest o atrav s da atua o ecologicamente correta do gerenciamento de riscos da qualidade de vida da minimiza o dos riscos de imagem da organiza o do atendimento das especifica es de a es proativas em rela o legisla o da redu o da variabilidade da melhoria cont nua e da sustenta o das vantagens competitivas como sendo Inibidores de perdas e preju zos devendo estar presente gest o de neg cios sustent veis Figura 12 Responsabilidade Social Ambiente Externo Ambiente da Industria T Ambiente on Td GEST ODE gt GEST O DE RISCOS X RECURSOSE U
118. eas produ o projeto manuten o controle da qualidade meio ambiente suprimentos recursos humanos financeiro t cnica e de seguran a do trabalho v O ECOTIME deveria ser composto por duas pessoas de cada rea sendo um titular e um suplente v O grau de instru o do coordenador respons vel por cada um dos grupos que formaria o ECOTIME deveria ser superior v O ECOTIME seria treinado na metodologia de P L em avalia o ambiental econ mica energ tica e aspectos de seguran a do trabalho vV Seriam imprescind veis o comprometimento e a disponibilidade dos membros do ECOTIME para a realiza o das tarefas v As tarefas do ECOTIME seriam coleta de dados de produ o contas de gua energia registro do consumo de mat rias primas e auxiliares verificar e medir os res duos e efluentes e detalhar todos os processos etapa a etapa 4 4 1 Implanta o das fases do Programa Produ o mais Limpa 4 4 1 1 Primeira etapa Planejamento e organiza o primeira etapa do trabalho envolveu o planejamento organiza o das tarefas e verifica o quanto capacita o dos profissionais da empresa que seriam envolvidos na execu o dos trabalhos Ao inicio da execu o da presta o de servi os a equipe de consultores t cnicos realizou pr avalia o da empresa para posteriormente determinar junto ao n cleo gestor da rea ambiental e a Alta Administra o a abrang ncia do escopo a ser desenvolvido em fun
119. efluentes Investimento cidos e de base cian drica Respingos de produtos qu micos na rea de Modifica o da geometria das capelas para minimizar entre a parte interna r 34 ETE Pe P q S i 8 P P r Investimento trabalho e o meio exterior 170 Oportunidade e ou problema Plano de acao Barreiras necessidades PORIN Ear pos Estudar a aplica o de outro cido no polimento e ou prever sistema de ee ee Utiliza o de cido c trico no polimento See P P Viabilidade t cnica e investimento recircula o Estudar a aplica o de outro tipo de abrilhantador avalia o das reais Rr ds 36 ETE Alto consumo de abrilhantador P se a P S Viabilidade t cnica e investimento necessidades de utiliza o Aus ncia de procedimento de segrega o e E ae Estabelecer o programa de gerenciamento de res duos controle de 37 Gr fica 2 controle de pilhas e l mpadas fluorescentes 5 z Cultural e treinamento E res duos atrav s do sistema ERP produto qu mico res duos atrav s do sistema ERP Aus ncia de controle das quantidades de res duos Estabelecer O programa de gerenciamento de res duos controle de res duos gerados nas reas atrav s do sistema ERP Reavaliar a gest o dos contratos de res duos Modifica o dos procedimentos de manuseio e destina o de res duos mudan a da cultura organizacional Implementa o de plano de gerenciamento de Qualifica o e quantifica o dos res duos gerados nos laborat rios com o RR
120. en o de maiores informa es quanto aos riscos destas fontes geradoras e de dados mais detalhados sobre o controle nas atividades Tamb m atrav s do levantamento de dados para o do diagn stico foram inventariados os diversos tipos de res duos s lidos e l quidos Figura 28 que na pr tica j vinham sendo enviados para tratamento externo pela GRFC Para a otimiza o desta pr tica foi proposto ap s an lise detalhada pela metodologia P L um plano detalhado de gerenciamento para cada tipo de res duo gerado que consistiu na elabora o de um memorial descritivo abrangente ao ciclo de vida do rejeito Para tanto foram estratificados dados que levaram ao conhecimento da composi o t pica do res duo fonte geradora tipo de contaminante classifica o quantitativo anual gerado forma de acondicionamento forma de estocagem tipos de transportes internos e externos utilizados frequ ncia de retirada tipo de tratamento destina o final alternativas para aproveitamento alternativas para elimina o e 121 minimiza o Este levantamento propiciou a an lise cr tica por parte das reas envolvidas quanto ao controle e identifica o de seus res duos A consolida o do relat rio Diagn stico Ambiental e de Processo trouxe como resultado maior o amadurecimento do ECOTIME que ap s a realiza o das diversas tarefas propostas pela metodologia e tendo conhecimento claro sobre os processos esteve ap
121. endido aos trabalhos houve a preocupa o por parte do gestor operacional do contrato junto a organiza o em firmar termos de compromisso entre a Alta Dire o e os Departamentos envolvidos quanto ao comprometimento essencial com o projeto a ser despendido pelas partes interessadas a fim de se obter o desenvolvimento satisfat rio quanto realiza o das tarefas executadas e sucesso no alcance dos resultados sendo estes 1 Comprometimento da Alta Administra o As ger ncias deveriam estar comprometidas com o Programa de P L As ger ncias deveriam indicar em suas respectivas reas dois membros para a forma o do ECOTIME por m somente um deles seria o respons vel pela rea As ger ncias deveriam disponibilizar periodicamente os participantes do ECOTIME para a execu o dos trabalhos As ger ncias deveriam valorizar os benef cios ambientais assim como as melhorias de qualidade nos processo e os ganhos econ micos As ger ncias deveriam se comprometer em catalisar os esfor os de todos os trabalhadores da empresa para realiza o do Programa de P L com sucesso Comprometimento quanto a escolha do ECOTIME A indica o dos membros do ECOTIME deveria ser realizada ap s a sensibiliza o da alta administra o 109 Os membros do ECOTIME deveriam ser escolhidos de forma a se obter efetiva representatividade da organiza o v Deveriam participar do ECOTIME representantes das seguintes r
122. enharia Industrial Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Portugal Disponivel em lt http run unl pt handle 10362 1334 gt Acesso em 26 dez 2009 SELIG P M CAMPOS L M S LERIPIO A A Gestao Ambiental In BATALHA M O Org Introdu o engenharia de produ o Rio de Janeiro Elsevier 2008 p 250 272 SENAI RS Implementa o de Programas de Produ o mais Limpa Porto Alegre Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI RS UNIDO INEP 2003 SILVA FILHO J C G SICS A B Producao mais Limpa uma Ferramenta da Gest o Ambiental aplicada as empresas nacionais XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produ o Ouro Preto MG Brasil 21 a 24 de out de 2003 SINDIGRAF ABIGRAF Manual T cnico Ambiental da Ind stria Gr fica Curitiba PR 2006 SLACK N et al Administra o da Produ o Tradu o Ailton Bonfim Brand o et al S o Paulo Editora Atlas S A 1999 SOUZA S R M Apostila Conceitos de Neg cios Sustent veis MBA Gest o de Neg cios Sustent veis Gradua o Latu Sensu Especializa o Universidade Federal Fluminense Niter i 2002 SOUZA I P SILVA M C Um Manual de Gest o Ambiental para as Ind strias Gr ficas Conhecimento Socialmente Produzido Revista Gest o Industrial Paran Universidade Tecnol gica Federal do Paran UTFPR v 04 n 01 p 116 130 2008 THE MARRAKESH PROCESS Dispon vel em lt http esa un org ma
123. enta es corretas de a es fornecem s empresas solu es pr ticas e efetivas de melhorias ambientais e redu es de custos n o se limitando apenas adequa o s legisla es ambientais Ressaltam ainda a import ncia da ado o de posturas proativas frente aos aspectos ambientais associados aos processos produtivos sendo uma das possibilidades para o sistema de gest o ambiental o desenvolvimento de programas de gest o baseados no conceito e nas t cnicas de P L 65 Para Selig 2008 a necess ria mudan a de valores e da orienta o dos sistemas produtivos ser decorr ncia de uma mudan a de percep o das pessoas que comp em uma organiza o o que pode ser executado atrav s de dois elementos b sicos por consci ncia sentido de necessidade ou por esp rito empreendedor sentido de oportunidade O Pr mio Nacional da Qualidade 2010 define sistema como um conjunto de elementos com finalidade comum que se relacionam entre si formando um todo din mico Desta forma prescreve que uma organiza o deve ser um sistema org nico e adapt vel que Interaja com o ambiente externo O diagrama de gest o Figura 14 do PNQ remete ao ciclo PDCA indicando como o sistema deve ser planejado m ltiplas vezes prevendo que para a melhoria do sistema devem ser realizadas avalia es peri dicas e preestabelecidas pr ticas e padr es em que sejam balizados os processos produtivos VALLE 2002 Planejamento
124. entado em fatores diversos tais como cadeia de valor flexibiliza o dos trabalhos melhoria cont nua dos processos e produtos preocupa o com a satisfa o dos clientes consci ncia ecol gica surgimento da organiza o virtual redu o do ciclo de vida de fabrica o SILVA FILHO E SICS 2003 45 Segundo Elias 2003 a globaliza o competitividade e produtividade s o palavras primordiais na reestrutura o de na es na cria o de blocos regionais na organiza o de mercados e para que esse movimento de in cio de mil nio se cumpra de forma duradoura ele deve ser ecoeficiente O conceito elaborado pelo World Business Council for Sustainable Development WBCSD em 1992 preconiza que mediante o fornecimento de bens e servi os a pre os competitivos que satisfa am as necessidades humanas e tragam qualidade de vida ao mesmo tempo em que reduzam progressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos ao longo do ciclo de vida a um n vel no m nimo equivalente capacidade de sustenta o estimada da Terra a ecoefici ncia empresarial poder ser alcan ada CEBDS 2009 Nesta linha de pensamento visando sustentabilidade dos neg cios o CEBDS op cit prescreve como diretrizes para o alcance da ecoefici ncia a implementa o dos seguintes elementos v Redu o do consumo de materiais com bens e servi os v Redu o do consumo de energia com bens e servi os v Redu o da di
125. er sticas do produto final e sua embalagem Reciclagem de materiais nas etapas de produ o Reaproveitamento de res duos na pr pria ind stria ou em outras So e So Se NS SS Melhoria de qualidade ou a substitui o dos combust veis e o aumento da efici ncia energ tica e x Implanta o de sistemas de circuito fechado 4 4 A IMPLANTA O DA PRODU O MAIS LIMPA NA IND STRIA GRFC Pesquisa de documental pautada em registros cedidos pela organiza o confirmam ao Inicio de 2004 a contrata o do N cleo de Produ o Mais Limpa do Centro de Tecnologia Ambiental CTA do Sistema FIRJAN para a implanta o de um Programa de P L na Ind stria GRFC A implanta o da metodologia abarcou toda a ind stria e devido sua extens o abrang ncia do escopo e complexidade dos processos houve acordo contratual de 30 trinta meses para a implemeta o total de a es que propiciariam a implanta o efetiva da metodologia no site 108 S o evidenciadas como atores atuantes nos processos de decis o e execu o dos trabalhos Internos as seguintes partes interessadas Ss S SS SS SN A alta administra o da Ind stria GRFC Os consultores t cnicos do CTA FIRJAN Assessoria t cnica para a gest o ambiental rea gestora do contrato O ECOTIME Os Departamentos de produ o Os Departamentos de apoio A for a de trabalho Ao inicio da atua o da consultoria devido ao prazo est
126. ercados e comunidades em que fazem neg cios e dos quais dependem Corroborando como fatos alarmantes a grande preocupa o que tem assolado o mundo na atualidade prov m de cat strofes naturais cada vez mais frequentes e oriundas das mudan as clim ticas Neste contexto o IV Relat rio de Avalia o apresentado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudan as Clim ticas IPCC veio confirmar e eliminar d vidas acerca da extens o e dos perigos relacionados s altera es clim ticas afirmando ainda a probabilidade de que 95 das atividades humanas tenham exercido alguma Influ ncia sobre o 29 clima As concentra es atmosf ricas globais de di xido de carbono metano e xido nitroso aumentaram bastante em consequ ncia das atividades humanas desde 1750 sendo que atualmente ultrapassam em muito os valores pr industriais que foram determinados como base O relat rio inclui nestas atividades principalmente os processos industriais os de gera o de energia os de transporte e de produ o agr cola que se intensificaram com o desenvolvimento do mercado global para bens e servi os elevando assim os componentes t xicos emitidos atmosfera a ponto de causar a atual degenera o clim tica IPCC 2007 Por m a despeito dos avan os e press es sociais a preocupa o com o meio ambiente nos dias de hoje ainda por vezes vista pelo empreendedor apenas como apenas obriga o legal e custo adicional empresa M
127. erem vencidas durante o desdobramento dos trabalhos Ap s os treinamentos atrav s de observa es dos consultores t cnicos de considera es do n cleo gestor do projeto e em conson ncia com os Chefes de Departamentos houve a confirma o dos trabalhadores que treinados estavam aptos a executar os trabalhos como consultores internos sendo este grupo denominado como ECOTIME cuja fun o teve o cunho de subsidiar atrav s da forma o de um banco de dados robusto a interlocu o entre consultores t cnicos n cleo gestor do Programa Chefes de Departamentos e Alta Administra o da GRFC na tomada de decis es quanto a implementa o de a es para a implanta o do Programa do P L Posteriormente o ECOTIME foi subdividido em grupos direcionados especificamente ao tratamento dos diversos Departamentos envolvidos Cada grupo nomeou um coordenador o que facilitou a centraliza o dos trabalhos e a comunica o entre a equipe de consultores internos 4 4 1 3 Terceira etapa Diagn stico ambiental e de processo Nesta etapa j com os grupos formados passou se fase de avalia o da situa o ambiental e de processo da empresa que teve como finalidade a elabora o do diagn stico ambiental da GRFC Figura 25 As tarefas do ECOTIME foram focadas no levantamento de dados onde foram avaliou se plantas e fluxogramas de processo das reas procedimentos operacionais 113 planilhas de controle dos processos
128. es e um bom estudo de caso utilizar o maior n mero poss vel de fontes Seguindo o proposto por Yin op cit as ferramentas propostas para a an lise da implementa o e efic cia das a es praticadas em uma ind stria gr fica relativas utiliza o da metodologia para a implanta o do Programa P L foram centradas na an lise documental nas observa es in loco em entrevistas com algumas das partes interessadas e na pr tica di ria da pesquisadora Estas pr ticas poder o oferecer dados necess rios para subsidiar com aceit vel grau de precis o o estabelecimento de um diagn stico situacional da empresa estudada Existem tr s princ pios fundamentais para coleta de dados v Uso de m ltiplas fontes de evid ncia permite o desenvolvimento da investiga o em v rias frentes investigar v rios aspectos em rela o ao mesmo fen meno As conclus es e descobertas ficam mais convincentes e apuradas j que adv m de um conjunto de corrobora es Al m disso os potenciais problemas de validade de constructo s o atendidos pois os achados nestas condi es s o validados atrav s de v rias fontes de evid ncia v Constru o de base de dados ao longo do estudo embora em um Estudo de Caso a separa o entre a base de dados e o relato n o sejam comumente encontradas sugere se que essa separa o aconte a para se garantir a confiabilidade do estudo uma vez que os dados encontrados ao longo do estudo s o
129. esenvolvimento Sustent vel realizada em Johanesburgo na frica do Sul o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA emitiu o terceiro Relat rio sobre as Perspectivas do Meio Ambiente Mundial Passado Presente e Futuro UNEP GEO Team 2002 onde a quest o ambiental foi revisada nos ltimos trinta anos O GEO 3 ratificou alertas j expressos desde a CNUMAH trinta anos antes sobre os not rios efeitos devastadores causados pela industrializa o e pela mudan a nos padr es de consumo FELDMANN op cit Apresentou ainda um balan o sobre a sa de ambiental do planeta na tentativa de estimular debates e principalmente a es sobre os rumos que deveriam ser adotados nos pr ximos anos pelas na es quando da consolida o de suas pol ticas visando a bloquear potenciais desastres ambientais e seus severos impactos sobre as popula es indefesas 28 Como resultados das discuss es em Johanesburgo houve o comprometimento das na es atrav s de um plano de implementa o quanto acelera o do cumprimento dos objetivos tra ados nas principais confer ncias das Na es Unidas e nos acordos internacionais assinados desde 1992 CESDI 2002 A implementa o teve como objetivo promover a Integra o dos tr s componentes b sicos do desenvolvimento sustent vel como pilares interdependentes que se refor am mutuamente sendo estes o crescimento econ mico o desenvolvimento social e a prote o do meio ambiente
130. execu o de levantamento de dados dos processos que levar o a avalia o de oportunidades para a P L v Quinto passo Desenvolver fluxogramas de processos v Sexto passo Avaliar entradas consumos e sa das gera es e Y S timo passo Determinar os focos de avalia o para a P L FASE D ou FASE 3 Avalia o foca na pondera o sobre as oportunidade de produ o mais limpa v Oitavo passo Originar um balan o de material 78 v Nono passo Avaliar as causas v D cimo passo Gerar oportunidades de produ o mais limpa e v D cimo primeiro passo Separar oportunidades FASE C ou FASE 4 Estudos de Viabilidade foca em avaliar estimativas de resultados e os reais benef cios alcan ados com as oportunidades D cimo segundo passo Avaliar preliminarmente D cimo terceiro passo Avaliar vari veis t cnicas D cimo quarto passo Avaliar vari veis econ micas D cimo quinto passo Avaliar vari veis ambientais So SS SS SN NS D cimo sexto passo Selecionar oportunidades FASE A ou FASE 5 Implementa o foca na implementa o de a es que consolidem um Programa P L v D cimo s timo passo Preparar um plano de P L v D cimo oitavo passo Implementar oportunidades de a P L v D cimo nono passo Monitorar e avaliar e v Vig simo passo Sustentar atividades de a P L 2 3 8 Indicadores utilizados para monitoramento do m todo Delai e Takahashi
131. fins de viabilidade econ mica os percentuais obtidos pelas an lises laboratoriais e os estimados quanto ao teor de umidade dos res duos que representam a massa bruta do volume antes e ap s a inser o do equipamento proposto pela P L Supondo 100 de efici ncia no equipamento ap s passagem pelo secador tem se a redu o de massa bruta dos res duos a serem tratados nas propor es apresentadas na Tabela 13 Tabela 13 Teor de Umidade no res duo referentes massa bruta Teor de umidade Teor de umidade Pa ae E Res duo antes da P L depois da P L pos passagem p A B equipamento A B C 25 6 Lodo galvanico 10 0 40 0 9 gerais Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 140 O res duo que tem maior gera o a borra de tinta proveniente da solu o de limpeza da impress o calcogr fica Na Tabela 14 foram simulados quantitativos de res duos a serem enviados para tratamento anualmente antes e ap s a aplica o da metodologia P L Tabela 14 Volume de res duo a ser tratado antes e ap s aplica o da P L t ano Res duo enviado Res duo sem teor Teor de umidade 80 de teor de j umidade para tratamento de umidade no res duo Eae Res duos eliminado t ano t ano t ano ian 1200 892 8 307 2 Lodo galv nico efluentes gerais Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006
132. g Cleaner Production through the Application of Environmental Management Tools in China Journal of Cleaner Production 15 2007 p 395 408 HOGAN D J A Relacao entre a Populacao e Ambiente Desafios para a Demografia In TORRES H e COSTA H E Popula o e Meio Ambiente Debates e Desafios Sao Paulo Editora SENAC 2000 152 HRASDESKY J L Aperfei oamento da Qualidade e da Produtividade Guia Pr tico para Implementa o do controle Estat stico de Processo CEP McGraw Hill Ltda SP 1989 INETI Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial Guia T cnico Sector das Ind strias Gr ficas e Transformadoras de Papel Lisboa 2000 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Brasil Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel Brasil 2008 Dispon vel em lt http www ibge gov br home geociencias recursosnaturais ids default_2008 shtm gt Acesso em 27 nov 2009 INTERGOVERNAMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE IPCC Su a Fourth Assessment Report Climate Change 2007 AR4 Dispon vel em lt http www 1pcc ch publications and data publications and data reports htm gt Acesso em 19 nov 2009 JABBOUR C J C SANTOS F C A The Central Role of Human Resource Management in the search for Sustainable Organizations International Journal of Human Resource Management 19 2008 p 2133 2154 JABBOUR C J C SANTOS F C A NAGANO M S Environmental Management System
133. genera o do ciclo de um sistema natural planejado pelo DOCA sp A errors one neers Abordagem te rica da P L c eee eeeeereeererereranas Niveis de aplica o da PL asian A he a TS a Benef cios e custos gerados pela implementa o do P L Fases para a implanta o da metodologia P L Estrutura o dapesquisa ssa aeaiss sinais caasaia apra Rad andado Organograma global da Ind stria GRFC eee Esquematiza o do fluxo de produ o Ind stria GRFC Estrutura o da primeira etapa Planejamento para implanta o do Programa P L eeessssssssseeeressssssecreessssssseeeeees Estrutura o da segunda etapa Sensibiliza o e Treinamento 20 25 31 32 33 35 42 47 49 50 53 56 58 65 66 72 73 76 11 88 101 102 110 111 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Estrutura o da terceira etapa Diagn stico ambiental e de PROCESSO ies ecrvevestesiotusvecsianssiesaxanas toda ares a O a ga ata Estrutura o da quarta etapa Implanta o do Programa de Resultados referentes ao mapeamento dos processos PE OGULLY OS io sis onta os oR asi ssca na iains caio ns wine wicsanetee teteanuan insane Toda Curva de esfor o melhoria cce err ieeeeeerrrereeeeans Distribui o de ganhos propiciados pela implanta o dos PJs Diagrama de
134. gias e medidas de preven o aplicadas internacionalmente com xito INETI 2000 O segmento da ind stria gr fica encontra se atualmente entre os principais setores da ind stria transformadora nos pa ses industrializados com uma enorme import ncia ao n vel econ mico e social Os Estados Unidos da Am rica s o o maior produtor mundial no mercado da impress o Na Uni o Europeia este setor tamb m muito importante sendo dominado por empresas de pequeno e m dio porte que produzem para um mercado de base local ou regional a maior parte das quais empregando menos de 20 trabalhadores MARCOS 2009 De acordo com o Departamento de Estudos Econ micos da Associa o Brasileira das Ind strias Gr ficas DECON ABIGRAF 2009 dados do Minist rio do Trabalho MTE RAIS indicam que o setor gr fico fluminense composto por 1 467 empresas que empregam 18 738 pessoas O Rio de Janeiro o segundo Estado que mais gera empregos no setor gr fico 9 do total perdendo apenas para S o Paulo 45 Quanto ao n mero de empresas no setor o Estado ocupa o terceiro lugar no ranking nacional 8 atr s de S o Paulo 34 e Minas Gerais 11 Ainda segundo o DECON ABIGRAF o valor da produ o industrial gr fica do Rio de Janeiro em 2008 foi de R 2 8 bilh es IBGE 2008 Dentre os principais produtos oferecidos ao mercado nacional e internacional pela ind stria gr fica brasileira est o jornais revistas e demais peri dico
135. gua de chuva Mudan a de 03 combust vel da DA DA DA DA DS DS DEAS caldeira Substitui o dos chillers Substitui o de l mpadas oc gt gt gt usinagem Minimiza o dos res duos cabos cat dicos s gt Minimiza o da gera o da limalha de a o na etapa Redu o dos produtos fora de especifica o gt gt Otimiza o do uso da gua por meio da recircula o dos efluentes de pr e p s galvanizacao gt gt gt gt Otimiza o do sistema de osmose 1 DE DA DA inversa pm 27 Benef cios Ganhos P L T tulo ES p Elimina o do restaurador da MP DEAS Otimiza o na compra de produtos qu micos J 72 J Nn Maior efici ncia na ilumina o dos galp es do almoxarifado DS DEAS Redu o da temperatura interna dos galp es DS DEAS Aquisi o de balan a rodovi ria para monitoramento dos res duos DS DEAS Economia na sa da de gua das torneiras dos banheiros E E E E p a Melhor 18 aproveitamento da Redu o do percentual do teor de 3 an umidade dos res duos E ida borra e lodos D E D DS DEAS Substitui o de bombonas pl sticas DEAS por unidades retorn veis e Aproveitamento de D Da E DEAS papel ocioso reaproveitamento de 2 DE DE DE aparas de PVC Adequa o da MP 2 DE DE DE blanqueta Redu o e reaproveitamento de aparas de pape
136. idade regenerativa dos sistemas biogeof sicos e na sua sustentabilidade em longo prazo O termo Antropoceno utilizado por alguns cientistas para descrever o per odo em que as atividades humanas come aram a ter um impacto global significativo sobre o clima e sobre o funcionamento de seus ecossistemas Atividades produtivas relacionadas fabrica o extra o de recursos e agricultura t m um grande impacto sobre o ambiente global JEGATHEESAN ET AL 2009 V rias tecnologias foram inovadas principalmente nos pa ses desenvolvidos visando redu o do consumo de energia industrial e das emiss es de poluentes espec ficos como xidos de enxofre e metais pesados DOVI ET AL 2009 No entanto os ganhos obtidos atrav s destas melhorias est o sendo descompensados pelas tend ncias de crescimento da popula o e pelo aumento do consumo HOGAN 2000 Ironicamente os esfor os para melhorar a compatibilidade 31 ambiental dos produtos e servi os e para aprimorar o desempenho econ mico abriram oportunidades para o maior consumo e portanto para negar o benef cio originado pelas melhorias FELDMANN op cit Assim as cadeias c clicas de produ o e consumo Figura 03 se tornam cada vez mais complexas e maiores interligadas e cont nuas o que consequentemente impossibilita a regenera o do meio ambiente LUSKIN E DEL MATTO 2007 Produc o E Consumo Consumo Figura 03 Cadeias c clicas de PRO
137. iente pois constante a press o recebida pelos rg os ambientais para a redu o dos impactos e melhoria de suas condi es ambientais sendo a metodologia da P L uma boa solu o para a busca de melhoria de desempenho dos processos A iniciativa da Industria GRFC quanto implanta o da metodologia P L positiva e proativa sendo recomendado que a organiza o adote como padroniza o o modelo para verifica o peri dica de seus processos produtivos com a forma o de um banco de dados para a guarda dos registros para acompanhamento e averigua es do desempenho de seus processos Como delineado atrav s do mapeamento dos Projetos P L ficou evidente que a metodologia P L permitiu Ind stria GRFC um processo averigua o mais cuidadoso 145 quanto aos impactos oriundos de seus processos e consequentemente um melhor enquadramento nas legisla es ambientais embora seja prov vel que por ter sido o In cio do processo a quantidade de casos executados em rela o aos casos a serem executados ainda seja pequena Destacasse tamb m como relevante que a implanta o do Programa P L s se dar se mantida de forma cont nua atrav s da padroniza o de planilhas eletr nicas como um meio de averiguar continuamente poss veis desvios nas entradas consumos e sa das gera es O acompanhamento dos indicadores important ssimo para a valida o do m todo Cabe ressaltar a import nci
138. ilidade que n o a disposi o final ambientalmente adequada A disposi o final ambientalmente adequada de rejeitos representa alto custo para as ind strias que devem contabilizar como gastos ambientais fases distintas onde houve disp ndios com o material ora descartado sendo estas l Na aquisi o da mat ria prima que deixou de ser vendida como produto 2 Nos insumos atribu dos fabrica o do produto descartado e 3 Na sua disposi o final Sendo assim a organiza o que deseje avaliar de forma respons vel as vari veis ambientais ocorridas em suas atividades tendo como busca a melhoria continua deve determinar m tricas padronizadas e consistentes para o controle dos processos devendo EMAS op cit v Identificar as entradas consumos e sa das gera es mais importantes de cada atividade e de cada processo chave v Identificar as dimens es cr ticas de desempenho das atividades e dos processos S Determinar m tricas relevantes para cada dimens o cr tica e v Padronizar e determinar metas para cada m trica 2 2 MELHORIAS DE DESEMPENHO COM VISTAS SUSTENTABILIDADE Segundo a NBR ISO 14001 2004 organiza es de todos os tipos est o cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar desempenho ambiental correto por meio do controle dos impactos de suas atividades produtos e servi os sobre o meio ambiente coerente com sua pol tica e seus objetivos ambientais Agem assim dentro d
139. indiv duos frente a uma realidade Os crit rios gen ricos adotados pela metodologia que podem ser utilizados em diversos processos relativos a produtos e servi os com seus itens e quesitos de avalia o permitem coletar evid ncias capazes de subsidiar o processo decis rio de gest o da organiza o e servem como base para v Desenvolvimento de novos produtos ou melhoramento significativo de produtos ja existentes atendendo melhor s necessidades do mercado Desenvolvimento de novas formas de fabrica o de distribui o de bens e de novos meios para a presta o de servi os v Aperfei oamento da operacionaliza o onde podem ser acrescentados ou substitu dos materiais desenhos ou embalagens a fim de minimizar impactos econ micos ambientais e sociais em produtos e processos j existentes Pode ser verificado atrav s da aplica o da metodologia no Projeto P L ora apresentado que o processo cont nuo de autoavalia o recomendado tendo como respaldo as seguintes bases v Orienta o ao atendimento de requisitos legais e t cnicos junto aos rg os ambientais de seguran a e sa de ocupacional de vigil ncia e inspe o sanit rias normativos e regulamentos t cnicos quando parte integrante da a o de melhoria ou desenvolvimento de um processo ou produto 144 v Orienta o adequa o de processos produtivos visando obten o de certifica o de produtos e sistematiza o qua
140. io de Janeiro Nova Fronteira 2002 ALMEIDA F O Mundo dos Neg cios e o Meio Ambiente no S culo 21 In TRIGUEIRO A Coordena o Meio Ambiente do S culo 21 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento Campinas SP Armaz m do Ip Autores Associados Rio de Janeiro Sextante 2008 p 123 141 ALMEIDA F Os Desafios da Sustentabilidade uma Ruptura Urgente Rio de Janeiro Elsevier Editora Ltda 2007 AMARAL S P Estabelecimento de Indicadores e Modelo de Relat rio de Sustentabilidade Ambiental Social e Econ mica Uma Proposta para a Ind stria de Petr leo Brasileira Tese Doutor em Ci ncias Planejamento Energ tico e Ambiental Programa de P s Gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ COPPE UFRJ 2003 ANONYMOUS Ministry of Technology Work on Torrey Canyon Transactions of the Institute of Chemical Engineers and the Chemical Engineer 45 1967 ASSOCIA O BRASILEIRA DA IND STRIA GR FICA Estudo Setorial da Ind stria Gr fica no Brasil S o Paulo SP ABIGRAF 2009 ASSOCIA O BRASILEIRA DA IND STRIA GR FICA Regional Santa Catarina Guia Ambiental da Ind stria Gr fica Catarinense 1 Edi o Santa Catarina SC ABIGRAF SENAI SC Sindicatos Gr ficos 2009 ABNT NBR ISO 9001 Sistemas de Gest o da Qualidade Requisitos Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR ISO 9004 Gest o para o Sucesso Sustentado de uma Organiza o Um
141. iorit rio tanto para o processo produtivo quanto para a preserva o dos recursos naturais o planejamento produtivo sist mico CEZARINO ET AL 2008 Neste contexto o gestor deve internalizar junto s suas equipes a es de planejamento execu o verifica o e a o PDCA que visem melhoria cont nua dos processos produtivos na tentativa de minimizar impactos natureza implantando mais e menores modifica es que levar o ao melhoramento equilibrado PHILIPPI E BRUNA 2004 Esse melhoramento equilibrado dos processos industriais traduzido pela aprendizagem L adquirida pela organiza o ajudar na estabilidade da natureza provocando o fechamento de seu ciclo natural Figura 15 necess rio a recupera o dos recursos naturais e consequentemente parte da limpeza da produ o Es qm Figura 15 Regenera o do ciclo de um sistema natural planejado pelo PDCA L Fonte Concebido pela autora com base em Dorst 1973 e PNQ 2010 67 2 3 O CONCEITO PRODU O MAIS LIMPA P L Diversos conceitos normas e pr mios enfatizam pr ticas de melhorias voltadas gest o empresarial por m poucos possuem m todo estruturado e sistem tico que proporcione a autoavalia o da organiza o Desta forma a metodologia P L pode ser vista como um modelo robusto e prescritivo onde a organiza o de forma alicer ada e clara pode planejar executar verificar e agir em fun o da avalia o de desempenho de
142. ipo de res duo se d atrav s da venda desses materiais atribuindo lhes um melhor retorno devido a maior valoriza o desses res duos para a venda Contudo de grande import ncia para a GRFC promover modifica es no seu processo produtivo de modo a utilizar mais racionalmente os recursos naturais aliando ao a J N N o od ho N QO eo i Descri o Descontamina o das aparas e do p s de n quel Gerenciamento dos res duos dos laborat rios Recupera o de prata contida nos fixadores do aparelho de raio X Aproveitamento da borra de tinta Coleta seletiva para a redu o da gera o de res duos Coleta seletiva com vistas para a redu o do consumo 161 Objetivos reaproveitamento dos res duos a minimiza o de sua produ o na sua fonte geradora Os res duos de n quel na forma de aparas e p com leo sol vel s o gerados nas opera es de reprodu o cromagem e usinagem em alto e baixo relevo As aparas de n quel cobre e lat o est sendo respectivamente segregado em tambores distinto Assim o reaproveitamento proposto para este tipo de res duo se d diretamente atrav s da venda desses materiais atribuindo lhes um melhor retorno devido a maior valoriza o desses res duos para a venda A proposta para as aparas de chapas e matrizes de n quel seria a sua reciclagem interna devido elevada pureza ap s a fundi o e moldagem retornando ao processo produti
143. ire o da empresa imprescind vel nas a es de conscientiza o e motiva o dos colaboradores e no estabelecimento de valores ambientais Somente com a participa o de todos poss vel aplicar medidas de Produ o Mais Limpa ABIGRAF SC op cit 4 2 ESTUDO DE CASO A IND STRIA GRFC 4 2 1 Descri o da IND STRIA GRFC A Ind stria GRFC objeto deste estudo tem como contribuir bastante para o setor gr fico tanto por se tratar de uma empresa voltada para a excel ncia de seus produtos como pelo fato de ter enraizado as quest es ambientais ao seu cotidiano tendo integrado como sistema de 101 gest o para a organiza o os preceitos da ISO 9001 da ISO 14001 e da metodologia de Produ o mais Limpa A estrutura organizacional da Ind stria GRFC tem como eixo central a Presid ncia desdobrando se em Diretorias que organizam seus processos de gest o atrav s de Departamentos Na poca em que foram desenvolvidas as primeiras a es para a implanta o do Programa Produ o mais Limpa na organiza o a rea respons vel pelo planejamento projeto e controle das a es ambientais estava diretamente ligada Presid ncia da empresa conforme disposto no organograma Figura 21 PRESID NCIA A mi MEIO AMBIENTE JURIDICO y y y DIRETORIA A DITETORIA B DIRETORIA C Departamentos
144. ja definido enunciado e contextualizado detalhadamente anteriormente ao confronto e avalia o da fundamenta o te rica e dos resultados obtidos ao longo do trabalho de campo Isto ser apresentado nas se es posteriores 3 1 TIPOLOGIA DA PESQUISA Segundo Vergara 2000 na elabora o de um estudo de caso podem ser tomados como base os tipos de pesquisas metodol gicas e as aplicadas que podem ser caracterizadas quanto ao aspecto finalidade e quanto ao aspecto meios de investiga o empregados conforme relacionados a seguir Primeiro aspecto Quanto finalidade 1 Exploratoria realizada em rea na qual h pouco conhecimento acumulado e sistematizado 84 2 Descritiva exp e caracter sticas de determinada popula o ou de determinado fen meno 3 Explicativa tem como principal objetivo esclarecer quais fatores contribuem para ocorr ncia de determinado fen meno 4 Metodol gica refere se constru o de instrumentos de capta o ou de manipula o da realidade 5 Aplicada tem a finalidade pr tica e est fundamentada na necessidade de resolver problemas concretos 6 Intervencionista tem como objetivo interpor e interferir na realidade estudada para modific la Segundo aspecto Quanto aos meios de investiga o 1 Pesquisa de campo a Investiga o feita no local onde ocorre ou ocorreu um fen meno a ser explicado 2 Pesquisa de laborat rio a experi ncia realizada em lo
145. l DS DEAS DEAS E DEAS DS DEAS DS DEAS DS DEAS DS DEAS DEAS Recupera o da prata gerada pelo efluente do revelador Aproveitamento das aparas e limalhas de cobre Descontamina o das aparas e do p s de n quel Gerenciamento dos res duos dos laborat rios Recupera o da prata contida nos fixadores do aparelho de RX J 92 DN DEAS 128 Reciclagem de res duos ap s descontamina o Coleta seletiva para a redu o da gera o de res duos Coleta seletiva com vistas a redu o do DEAS consumo Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 Ap s o delineamento da Matriz de Relacionamento visando a agu ar a percep o sobre fatores inerentes ecoefici ncia de processos melhoria cont nua e a sustentabilidade industrial fizeram se necess rias a fragmenta o dos projetos que foram correlacionados atrav s de conceitos oriundos da revis o bibliogr fica respaldados pela viv ncia da pesquisadora quanto ao uso da ferramenta Neste ponto do trabalho de pesquisa tamb m observou se que a compila o de poucos ou muitos projetos relativa ao grau de complexibilidade e ou de relev ncia do estudo O importante que haja o compromisso por parte do gestor operacional da rea quanto efetiva implanta o do Projeto P L e monitoramento cont nuo atrav s dos indicadores pr tica esta que levar a organiza o ao apre
146. l nio Organiza o das Na es Unidas Organiza o das Na es Unidas para o Desenvolvimento Industrial Produ o mais Limpa Plan Do Check and Act Plan Do Check and Learn Produto Interno Bruto Pr mio Nacional da Qualidade Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente Rela o Anual de Informa es Sociais Recursos Naturais Seguran a do trabalho e sa de ocupacional Technical Committee Tonelada equivalente de petr leo United Nations Environmental Program UNIDO United Nations Industrial Development Organization USEPA United States Enviromental Protection Agency 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 3 1 1 4 1 1 5 1 1 6 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 A 2 1 1 2 1 2 2 1 3 p 2 2 1 2 2 2 2 2 3 29 2 3 1 2 3 2 2 3 3 2 3 4 2 3 5 SUM RIO INTRODUCA Onnin oa E CONTEXTUALIZA O DO TEMA D cada de 60 Mundo Cifuso cccsssssscccssssssssssscccsssssssees D cada de 70 In cio da CONSCIENIZACAD cessessssssssssssceees D cada de 80 Comando controlle sssssssssssssssssssscssssssees D cada de 70 Mudan as de paradigma ccccssssees Virada de s culo Busca pela sustentabilidade 0 0 Tempos atuais tempos de CSCASSECZ ccccccsssssssssccccccccssssssees SITUA O PROBLEMAS ssa dsio iai pda A OBILIIVOS DA PESQUISA sicune e a JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA DELIMITA O DA PESQUISA ESTRUTURADA PESQUISA at
147. la o dos princ pios da precau o preven o integra o e controle democr tico atingindo a ado o de menores padr es de consumo Ecoefici ncia e Produ o A Ecoefici ncia est baseada em assuntos de efici ncia econ mica que ir o mais Limpa produzir benef cios ambientais enquanto a Produ o mais Limpa inicia nos assuntos de efici ncia ambiental que ir o produzir benef cios econ micos Quadro 04 Tecnologias Ambientais distin es entre os conceitos Fonte Epelbaum 2004 Barbieri 2007 lembra a advert ncia do PNUMA sobre a exist ncia de express es similares P L como tecnologia limpa redu o de desperd cios ecoefici ncia preven o da polui o para as quais n o h consenso universal por m ressalta que o Programa indica a ecoefici ncia e a preven o da polui o como propostas similares a P L sendo conceitos aceitos pela Declara o Internacional sobre Produ o mais Limpa 63 2 2 3 O ciclo de melhoria cont nua Para a ISO 9004 2010 atividades de melhoria podem variar de pequenas melhorias cont nuas no local de trabalho a melhorias significativas de toda a organiza o sendo conveniente a defini o de objetivos para a melhoria dos seus produtos processos estruturas organizacionais e seu sistema de gest o atrav s da an lise dos dados Recomenda ainda que a melhoria dos processos siga uma abordagem estruturada como a da metodologia Plan Do Check Act PDCA
148. la oportunidade de conviv ncia e aprendizado Em rela o a todos de iniciativa e de cria o existe uma verdade elementar no momento em que nos compromissamos a Provid ncia Divina tamb m se p e em movimento Todo um fluir de acontecimentos surge a nosso favor Como resultados da decis o seguem todas as formas imprevistas de coincid ncia encontros e ajudas que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar Qualquer coisa que voc possa fazer ou sonhar voc pode come ar coragem cont m em si mesma o poder o g nio e a magia Goethe 1749 1832 RESUMO A Produ o mais Limpa se baseia no controle da produ o que quando usada de forma sistem tica atua nos processos inicialmente como uma ferramenta preventiva polui o ambiental e ap s como instrumento de melhoria continua Neste segundo momento atrav s de sua ampla utiliza o passa ao patamar de instrumento de gest o que possibilita aos administradores avaliar consequ ncias quanto tomada de decis es Sendo assim o objetivo desta disserta o demonstrar a efic cia da ferramenta gerencial de autoavalia o proposta pela metodologia Produ o mais Limpa e a sua intera o com os conceitos difundidos mundialmente sobre a ecoefici ncia e a melhoria cont nua PDCA de processos Para este fim buscou se atrav s da revis o da literatura e das pesquisas de campo e metodol gica a avalia o de resultados reais tendo como base um p
149. lerada r pido crescimento demogr fico subnutri o generalizada eros o de recursos n o renov veis e destrui o do meio ambiente concluiu que se mudan as radicais n o fossem introduzidas nos modelos de produ o e consumo os limites do crescimento seriam alcan ados em algum momento dos pr ximos 50 anos O estudo reportava que limita es ecol gicas da Terra relativas utiliza o de recursos e emiss es teriam Influ ncia significativa no desenvolvimento global do s culo XXI MEADOWS 2007 1 1 3 D cada de 80 Comando controle Anos se passaram sem que os governos dessem a devida import ncia ao tema e apenas a es isoladas foram realizadas at que em outubro de 1984 a Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD criada por solicita o da Assembl ia Geral das Na es Unidas se reuniu a fim levantar dados para a cria o de Uma agenda global para a mudan a levando 900 dias para elaborar o Relat rio Brundtland ou Relat rio Nosso Futuro Comum CMMAD 1991 como ficou conhecido publicado em abril de 1987 O parecer da Comiss o foi que os homens poderiam construir um futuro mais pr spero mais justo e mais seguro devido possibilidade de uma nova era de crescimento econ mico que deveria se apolar em pr ticas que conservassem e expandissem a base dos recursos ambientais O relat rio foi divido em tr s dimens es onde no contexto da sustentabilidade foram abordados temas rela
150. melhor poss vel v O que acontece mesmo antes do desperd cio ocorrer Y Que altera es na fabrica o poder o conduzir redu o do consumo de recursos Dentre as ferramentas ambientais que visam preven o polui o Epelbaum 2004 tra a um comparativo entre os conceitos relatando algumas distin es Quadro 04 CONCEITOS COMPARATIVOS Produ o mais Limpa e Os conceitos s o similares ressaltando se que a preven o da polui o aceita as Preven o da Polui o tecnologias de fim de tubo como ltima alternativa ap s a considera o de todas as outras ISO 14001 e Preven o A defini o dada pela ISO 14001 bastante similar dada para a preven o da da Polui o polui o pela legisla o americana No entanto n o deixa clara a prioridade de redu o na fonte aceitando tamb m tecnologias de fim de tubo como preven o da polui o Produ o Limpa e Produ o Limpa e Produ o mais Limpa utilizam em parte crit rios comuns Produ o Mais Limpa especificamente a vis o hol stica do sistema de produ o do ber o ao t mulo auto sustentabilidade dos recursos naturais redu o do uso de mat rias primas de gua e de energia preven o de res duos na fonte e uso da avalia o do ciclo de vida do produto Entretanto os crit rios da Produ o Limpa v o al m pois incorporam os componentes jur dicos pol ticos e sociais representados pela inter re
151. mento 12 Melhorias das condi es relativasa SSO 11 Redu o da toxicidade nos processos 4 Atribui o demudan as tecnol gicas 5 Redu o do consumo de agua 10 Redu o da gera o de emiss es atmostericas 9 Redu o da gera o de 6 Redu o do consumo de residuos MP e RN 8 Redu o da gera o det F Redu o do consumo de efluentes liquidos energia Figura 30 Distribui o de ganhos propiciados pela implanta o dos PJs Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 Dando nfase uma produ o mais limpa e s quest es ambientais com a Implanta o dos Projetos P L estima se que ocorra redu o relevante nas entradas consumos e sa das gera es sendo descrito atrav s do memorial de c lculo ANEXO C que a Ind stria GRFC se beneficiar com v A redu o no consumo de 159 99 toneladas de mat ria prima v A redu o no consumo de 11 636 200 quilowatts hora de energia 133 A redu o no consumo de 10 376 metros c bicos de gua A redu o na gera o de 727 15 toneladas de res duos s lidos A redu o na gera o de 39 960 metros c bicos de efluentes l quidos A redu o na gera o de emiss es atmosf ricas e Sy NS NS A redu o na toxidade dos processos fabris Em termos financeiros atrav s do ANEXO B tamb m se verifica que os ganhos econ micos margeiam redu es que
152. mento do servi o a ser executado ou mesmo pela falta de Infraestrutura Mas neste contexto a gera o de poluentes n o consequ ncia inevit vel na produ o de bens e servi os sendo enfatizado por Gasi e Ferreira op cit que o enfoque preventivo deve ser aplicado de forma eficaz a fim de minimizar os riscos quanto gera o de 49 v Mat rias primas n o convertidas em produto por falta de efici ncia na produ o ou em sua convers o ou por produtos mal projetados v Perda de mat ria prima e ou produto por especifica o de produto mal feita gerenciamento de estoque inadequado v Derramamentos e desperd cios ao longo dos processos produtivos por falta de gerenciamento adequado falta de treinamento de pessoal manuten o preventiva insuficiente ou inadequada layout inadequado v Acidentes por falta de plano de preven o e atendimento a acidentes adequado v Perdas de energia por falta de efici ncia no planejamento projeto ou uso de energia Assim quando relacionados ao processo produtivo o equil brio entre a produ o e o meio ambiente deve ser atrav s da maximiza o do uso de todos os recursos necess rios atividade produtiva o que inclui a m o de obra mat rias primas insumos e recursos naturais Ainda segundo Gasi e Ferreira op cit esta rela o tr s como aceit vel o decaimento relativo propor o de rejeitos gerados em um processo produtivo passando dos 20 para 5 considera
153. mica Cultural 3 Instalar linha de tronco a rea para a separa o das eee F 1 Manuten o E o P pee Estudo visando viabilidade econ mica Projeto guas pot vel e reutilizada Instala o de instrumento de medi o 14 Manuten o hidr metro visando criar controle de consumo Estudo visando viabilidade econ mica Projeto dos diversos pontos das f bricas Atualmente se gasta muita gua com os mict rios Instala o de sensores de presen a para acionar e desligar o mict rio ae 15 Manuten o 8 8 se P eR S Conscientiza o custo da empresa automaticamente 16 Desperd cio de a o na fabrica o de ferramental Padronizar di metros de a o diferentes para cada tipo de ferramental Cultural e treinamento Perda de calor na c mara de congelamento T 17 Administra o 18 C conserto pois o consumo de energia Reforma na c mara de resfriamento Econ mico ambiental aumentado com a perda 169 Oportunidade e ou problema Plano de a o Barreiras necessidades eas p A Instala o de um hidr metro para controle do consumo de gua e torneiras a ee Administra o Consumo de gua sem controle an pasa P S Conscientiza o ambiental e custos Instala o de timer no boiler do vestu rio coloca o de porta autom tica E Administra o Consumo de energia el trica no restaurante O Econ mico ambiental Mat rias primas insumos e auxiliares n o s o pesados antes de entrar na
154. n o da polui o com medidas de minimiza o da gera o na fonte A Produ o mais Limpa diferencia se da abordagem convencional pela forma como enxerga o sistema produtivo pelo campo ambiental se apoiando tanto nas mudan as tecnol gicas quanto nas formas de gerenciamento Enquanto a abordagem convencional n o focaliza os processos nem interpreta suas a es e consequ ncias a abordagem da PML visualiza as atividades diagnosticando as efetuando an lises e indagando sempre as causas e os efeitos das a es MEDEIROS ET AL 2007 Gasi e Ferreira op cit citam que diversos conceitos foram desenvolvidos para explicar o enfoque preventivo cada um refletindo a compreens o e os interesses dos respectivos grupos e institui es que os propuseram Por m os conceitos minimiza o de res duos 1988 preven o polui o P2 1990 produ o mais limpa P L 1990 produ o limpa d cada de 80 ecoefici ncia 2000 desconsideram as tecnologias fim de tubo Segundo o SEBRAE 2004 a vis o na an lise do enfoque preventivo nas tecnologias ambientais deve estar sempre centrada no conceito de zero zero de emiss es zero de perda de energia zero de res duos zero de descargas Devem se levantar quest es como 62 Por que que o recurso necess rio Qual foi a causa de desperdicio Y Porque n o eliminar uma mat ria prima sujeita a regulamenta o em vez de tent la gerir o
155. ndizado e a busca por melhores meios de operacionaliza o 5 2 1 Desempenho da metodologia Produ o mais Limpa em termos de ecoefici ncia Nesta fase da pesquisa buscou se atrav s da avalia o estratificada demonstrar o desempenho organizacional produzido pela implanta o da metodologia P L na Ind stria GRFC verificando se para este fim a influ ncia dos benef cios conquistados no desenvolvimento do fator ecoefici ncia dentro da organiza o 129 5 2 1 1 Quanto a abordagem aplicada a cada Projeto P L Para a verifica o deste item foram avaliadas tr s abordagens principais para a gest o das ind strias gr ficas sendo estes a redu o da gera o de res duos a redu o do consumo de energia e a redu o do consumo de gua Entende se como consequ ncia da redu o da gera o de res duos a minimiza o de vari veis como o consumo de materiais e de recursos naturais Atrav s desta avalia o quantitativa apresentada na Tabela 08 confirma se a afirmativa de que a gera o de res duos um problema grave no setor gr fico tanto pelo n mero de fontes geradoras evidenciadas anteriormente nos processos gr ficos da Ind stria GRFC como pelos Projetos P L elaborados que priorizaram o foco na gera o de res duos 75 76 do total verificados atrav s do ANEXO B Tabela 08 Abordagens aplicadas aos Projetos P L Residuos Area de estudo Projetos P L 25 Ger
156. ndo como fator cr tico de sucesso a elabora o de um programa de redu o de res duos com o compromisso de cumprir os objetivos e de organizar equipes para acompanhar constantemente o andamento do planejamento A ABIGRAF SC 2009 relaciona treze medidas de Produ o mais Limpa que devem ser adotadas como boas pr ticas pelo setor gr fico conforme transcritas no Quadro 06 a fim de que sejam reduzidos os consumos entradas e gera es sa das Descri o das boas pr ticas e Realizar inspe es na recep o dos materiais verificar a conformidade com o pedido prazo de validade Estoque e e Manter um invent rio atualizado do estoque realizar inspe es peri dicas manuseio de e Usar os produtos por ordem de chegada utilizar o sistema FIFO First In First Out ou mat rias seja primeiro a chegar primeiro a sair Para isso coloque sempre os produtos rec m primas chegados no fundo da prateleira para que os mais antigos sejam utilizados antes e Manter em estoque apenas o necess rio evita que produtos fiquem estocados por muito tempo e Manter condi es adequadas de armazenamento observar as especifica es de Impedir a ye p armazenagem dos produtos principalmente quando a luz temperatura e umidade deteriora o l o das mat rias Evitar manter em estoque produtos abertos solicitar ao fornecedor que forne a embalagens primas adequadas ao consumo da empresa Caso seja inevit vel
157. ndo ter passado o processo por metodologia que vise preven o da polui o Figura 09 GERA O DE PRODUTOS E REJEITOS MAT RIAS mem PRODUTOS P PRIMAS E EEE INSUMOS M a dy ei REJEITOS R com Preven o p 95 100 NM 4 4 5 R MAT RIA PRIMA E INSUMOS M PRODUTOS P REJEITOS R Figura 09 Gera o de produtos e rejeitos em uma ind stria Fonte Concebido pela autora com base em Gasi e Ferreira 2006 50 Acompanhando as tend ncias onde as evolu es de conhecimentos e os avan os tecnol gicos s o grandes n o mais compreens vel que as empresas continuem se posicionando de forma corretiva utilizando se de tratativas fim de tubo frente aos custos gerados por seus processos produtivos atuando no efeito e postergando a um segundo plano o tratamento da causa VALLE op cit A empresa atual deve manter o enfoque na preven o no n o consumo na n o gera o visando redu o de seus custos Figura 10 IND STRIA FIM DE TUBO IND STRIA PRODU O MAIS LIMPA REATIVA eis ATUA NA EFEITO ADICIONA CAUSA CUSTOS AOS PROCESSOS Figura 10 Comparativo entre o enfoque corretivo e o enfoque preventivo Fonte Concebido pela autora com base em Viola 2003 De acordo com o Canadian Centre for Pollution Prevention C2P2 2009 existem seis momentos em que t cnicas comuns e eficazes podem ser empregadas visando preven o da
158. nhecida como C pula da Terra ou Rio 92 O evento teve quase a ades o de todos os Chefes de Estado do mundo apenas dois compareceram Confer ncia de Estocolmo No evento foram reafirmadas as quest es que haviam sido formuladas na Su cia vinte anos antes quando colocados os seres humanos no centro das preocupa es relacionadas ao desenvolvimento sustent vel Dentre os principais documentos resultantes do Rio 92 destacaram se a Declara o do Rio e a Agenda 21 MMA 2010 Sendo um documento com diretrizes completas a Agenda 21 procurou estabelecer atrav s de suas recomenda es uma base s lida para a promo o do desenvolvimento em termos de progresso social econ mico e ambiental Embora o documento n o tenha tido car ter legal foi aceito com louvor pelos pa ses participantes que assumiram o compromisso e o desafio de 25 internalizar em suas pol ticas p blicas as no es de sustentabilidade e de desenvolvimento sustent vel Sendo assim ficou estabelecido que a Agenda 21 fosse difundida pelos Estados nos n veis global nacional e local A Agenda 21 composta por quatro se es que se subdividiram em quarenta cap tulos teve como objetivo principal preparar o mundo para os desafios do desenvolvimento sustent vel deste novo s culo que vivemos NOVAES 2008 Dentre os cap tulos que a comp e o quarto e trig simo s o especificamente voltados para o contexto da cadeia produtiva destacando de forma incisiva medida
159. nhos poderiam ser alcan ados pelos Projetos P L sendo estes Ganho 1 Isen o de custos para modifica o Ganho 2 Obten o de lucros com a modifica o Ganho 3 Retorno imediato do investimento Ganho 4 Atribui o de otimiza es tecnol gicas Ganho 5 Redu o do consumo de gua Ganho 6 Redu o do consumo de MP e RN Ganho 7 Redu o do consumo de energia Ganho 8 Redu o da gera o de efluentes l quidos Se AS SN NS SNS SS Ganho 9 Redu o da gera o de res duos 126 v Ganho 10 Redu o da gera o de emiss es atmosf ricas v Ganho 11 Redu o da toxicidade nos processos v Ganho 12 Melhorias em condi es relativas SSO e v Ganho 13 Atendimento legisla o Quanto ao foco sustentabilidade utilizou se para o relacionamento entre os Projetos P L e os benef cios P L as siglas j determinadas pela metodologia se o 3 sendo estas gt DE dimens o econ mica gt DA dimens o ambiental gt DS dimens o social e gt DEAS dimens o econ mica ambiental e social Tabela 07 Matriz de Relacionamento para a avalia o dos ganhos alcan ados atrav s da implanta o dos Projetos GRFC elaborados para o Programa P L Benef cios Ganhos P L PJ T tulo F 1 2 3 5 7 10 11 12 13 Redu o do consumo de MP para produ o de plat s DA DA DS DEAS alimentadores de tinta Aproveitamento da DE DA DE pras
160. nsibiliza o P blico alvo Ades es Programa P L 3200 1653 Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 Para a realiza o dos eventos e a n o interrup o do processo produtivo contou se com o apoio da equipe do RH na distribui o dos participantes pelas diversas turmas formadas e da Comunica o social para a divulga o Embora tal evento tenha sido importante para a ader ncia da for a de trabalho ao Programa P L a participa o nas palestras n o teve car ter obrigat rio e as participa es dependiam da libera o das chefias sendo muitas faltas justificadas pela impossibilidade da aus ncia do operador no setor de produ o Quanto aos treinamentos e forma o do ECOTIME foram indicados pelos Departamentos vinte e oito trabalhadores para a participa o do Programa por m apenas vinte e quatro foram escolhidos como participantes devido ao n mero de vagas No decorrer dos trabalhos uma das barreiras evidenciadas foi a substitui o de membros das equipes Com o tempo contratual estabelecido para trinta meses ao longo do processo alguns participantes desistiram por motivos diversos e outros se desligaram da empresa Com isto houveram trocas de pessoas o que em parte prejudicou o desenvolvimento dos trabalhos 119 devido a falta de treinamento destes novos voluntarios Ao final dos trabalhos trinta e seis colaboradores tinham sido envolvidos efetivamen
161. ntegrar se aos Sistemas de Qualidade Gest o Ambiental e de Seguran a e Sa de Ocupacional proporcionando o completo entendimento do sistema de gerenciamento da empresa Neste contexto Nascimento et al 2008 alertam para que haja a produ o mais limpa o maior investimento a ser feito na mudan a de comportamento e para isso necess rio realizar treinamentos buscando sensibilizar as pessoas em todos os n veis da organiza o O autor enfatiza que existe uma grande relut ncia para a pr tica de P L sendo que os maiores obst culos ocorrem em fun o da resist ncia mudan a da concep o err nea falta de informa o sobre a t cnica e a import ncia dada ao ambiente natural a n o exist ncia de pol ticas nacionais que d em suporte s atividades de produ o mais limpa barreiras econ micas aloca o incorreta dos custos ambientais e investimentos e barreiras t cnicas novas tecnologias Como qualquer investimento a decis o de investir em Produ o Mais Limpa depende da rela o custo benef cio Figura 18 O que acontece muitas vezes nas ind strias que frente as restri es de capital para investimentos optam se pela ado o de estrat gias corretivas os chamados tratamentos fim de tubo ao inv s de ser buscada a preven o ou a proatividade atrav s de a es que minimizem os impactos ambientais provenientes dos processos produtivos Ao decidir pela P L a organiza o deve avaliar com cau
162. nto rastreabilidade v Orienta o melhoria continua atualiza o e moderniza o tecnol gica de m quinas e equipamentos com vistas ao aumento da produtividade e da efici ncia na produ o e qualidade do produto ou servi o v Dar suporte supera o de barreiras t cnicas visando ao atendimento s normas t cnicas nacionais e adapta o dos produtos ao mercado internacional v Orienta o ao planejamento e controle da produ o com a administra o de materiais de layout de formula o e padroniza o de produtos armazenagem aproveitamento de res duos e outros problemas de natureza semelhante quando parte integrante da a o de melhoria ou desenvolvimento de um processo ou produto v Adequa o de instrumentos equipamentos produtos e insumos s normas e regulamentos t cnicos v Verifica o da log stica transporte armazenagem e distribui o como parte integrante da a o de melhoria ou desenvolvimento de um processo ou produto v Orienta o adequa o de sistemas informatizados vinculados gest o da produ o visando a melhorias no controle e na rastreabilidade do processo ou produto e v Orienta o gest o para a otimiza o da qualidade ambiental visando redu o de entradas consumos e de sa das gera es A organiza o estudada desenvolve atividades com alto potencial poluidor o que requer sua aten o constante aos aspectos que regulamentam o meio amb
163. nto em seus processos S Se SN WN SS SN S Maior controle quanto aos retrabalhos S o S No Ne OM NS 146 Maior controle de estoque Maior rendimento em suas pr ticas operacionais Maior controle de perdas nos processos Menor margem de erros Menor consumo de mat rias primas e insumos Menor consumo de gua e energia e Menor desgaste de equipamentos Entre as conclus es pode se tamb m adicionar que v v A ferramenta de autoavalia o organizacional serve para tra ar planos de a o no desenvolvimento de melhorias dos processos e dos sistemas de gest o aos n veis estrat gicos t ticos e operacionais A an lise causa e efeito avaliada segundo o olhar espec fico da integra o das reas estudadas busca a transdisciplinariedade Isto feito de maneira a considerar que o estudo aborda a integra o dos sistemas de gest o da qualidade ambiental e da seguran a e sa de ocupacional por meio da avalia o estabelecida pelo conceito Produ o mais Limpa Quanto a metodologia proposta pela Produ o mais Limpa seguindo os Princ pios de Bellaggio revistos na literatura concluiu se que v Tem escopo adequado construindo um hist rico das condi es presentes e passadas para antecipar futuras condi es Possui abertura e transpar ncia tornando o m todo e os dados acess veis a todos Tem perspectiva hol stica incluindo a vis o do sistema todo e de suas partes pois faz com
164. ntos e trag dias que marcaram e confirmaram ao longo dos anos as previs es os Indicadores e as estat sticas que ressaltam que a es para a minimiza o dos impactos natureza devem ser imediatas e que por quest o de sobreviv ncia ferramentas eficazes devem ser desenvolvidas a fim de que as esp cies sejam preservadas e para que haja a extens o dos ciclos de vida dos produtos 21 1 1 1 D cada de 60 Mundo difuso Na d cada de 60 publica es inovadoras iniciaram a sensibiliza o das sociedades nos pa ses industrializados e da comunidade internacional ao quebrarem paradigmas em prol de a es que visavam o controle ambiental Em 1962 Rachel Carson 1962 publicou o livro Primavera Silenciosa um best seller alarmante que trouxe luz do dia problemas originado pelo uso indiscriminado do pesticida DDT Anos mais tarde 1968 em ensaio publicado pela revista cient fica Science Trag dia dos Comuns Garrett Hardin 1968 fez an lise profunda sobre a rela o entre as pessoas comuns o meio ambiente e demanda irrestrita pelos recursos finitos Nessa mesma d cada corroborando com as preocupa es internacionais sucessivas cat strofes ocorreram tendo como exemplos a descoberta e posterior proibi o em 1962 da droga talidomida que causou m forma o cong nita em milhares de rec m nascidos FRAMCESC E MUSSA 1963 o vazamento do Petroleiro Torrey Canyon ao longo da pitoresca costa norte da Fran a que
165. o solo e o ar distintamente Para a execu o das etapas fato que al m do substrato papel v rios insumos s o consumidos e uma grande gama de res duos s lidos efluentes l quidos emiss es atmosf ricas vibra es e ru dos s o gerados Estas evid ncias v m ao encontro dos dados publicados pelo IEMI 2009 que revelaram que 83 das ind strias gr ficas brasileiras n o possuem e n o t m previs o para obter certifica o pelo sistema ISO ABIGRAF op cit Embora a certifica o n o seja compuls ria este fato preocupante pois a marca ISO faz lembrar a padroniza o o controle e o monitoramento dos processos produtivos na ind stria Assim visando melhoria continua de seu desempenho econ mico ambiental e social Segundo Silva 2001 a grande diversidade de processos tecnologias e produtos finais da ind stria gr fica dificultam a identifica o dos problemas ambientais que lhes possam ser associados 97 A ado o de estrat gias de preven o de res duos nas empresas conduz a uma redu o da quantidade e ou periculosidade dos res duos gerados associada a benef cios econ micos resultantes da diminui o do consumo de mat rias primas produtos auxiliares e energia bem como redu o dos custos de tratamentos finais de efluentes e res duos Existem atualmente v rios estudos de preven o da polui o no setor das ind strias gr ficas atrav s dos quais poss vel identificar tecnolo
166. o Ac tico mant m baixo o pH em torno de quatro evitando a precipita o dos sulfatos eRealimentar os banhos quando necess rio monitorar a concentra o do principio ativo do banho e repor os produtos usados quando necess rios e Reduzir a contamina o dos banhos usar rodos e escorredores para diminuir o arraste entre os banhos e Segregar as solu es concentradas das dilu das separar as solu es com alta concentra o de ingrediente ativo daquelas de baixa concentra o o que facilita a recupera o do banho e aumenta a possibilidade de reuso reduzindo tamb m a complexidade do tratamento e o custo total do gerenciamento deste res duo Recuperar e reutilizar banhos e Reciclar solu es de revelador e fixador buscar empresas especializadas que realizam a recupera o e reuso destas solu es e Usar a gua da lavagem at quando poss vel descartar a gua da lavagem apenas quando realmente n o for mais aproveit vel Reduzir a quantidade de efluentes gerados e Reduzir o consumo de gua na lavagem usar fluxos intermitentes n o deixando registros abertos continuamente sem necessidade Al m de reduzir o consumo de gua diminui a quantidade de res duo gerado e Manter frascos fechados deixar os frascos hermeticamente fechados evitando a oxida o dos produtos o que aumenta a sua vida til Buscar mat rias e Usar reveladores sem prata primas menos Usar filmes isentos de p
167. o bem estar social e sa de financeira da empresa O Quadro 02 relaciona categorias e vari veis ambientais que devem ser avaliadas pelas ind strias a fim de que disp ndios e receitas sejam contabilizados e se obtenha um cen rio real da organiza o quanto a seus resultados ambientais EMAS op cit CATEGORIAS VARIAVEIS AMBIENTAIS Deprecia o do equipamento Materiais auxiliares e de manuten o e servi os Pessoal Tratamento de emiss es e Res duos Taxas impostos e encargos Multas e penalidades Seguro e responsabilidades ambientais Provis es para custos de descontamina o e remedia o Servi os externos de gest o ambiental Pessoal para atividades gerais de gest o ambiental Preven o e gest o ambiental Investiga o e desenvolvimento Despesas extra em tecnologias de produ o mais limpa Outros custos de gest o ambiental Mat rias primas Embalagens Valor de compra do materiais do Mat rias secund rias output n o produto Mat rias auxiliares Energia gua Subs dios e pr mios Outros ganhos Receitas ambientais Quadro 02 Despesas custos ambientais Fonte EMAS 2001 55 Seguindo a mesma linha de pensamento a Pol tica Nacional de Res duos S lidos PNRS 2010 define o termo rejeitos como sendo os res duos s lidos que depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recupera o por processos tecnol gicos dispon veis e economicamente vi veis n o apresentem outra possib
168. o detalhamento do funcionamento das esta es de tratamento assim como dos processos que enviam efluentes para as referidas esta es dever o ser detalhadas para minimizar a quantidade de lodo gerada A empresa estar deixando de adquirir 2 799 76 kg de papel novo em formato A4 Se considerarmos o ciclo de vida do papel a GRFC estar contribuindo para evitar o corte de aproximadamente 110 rvores diminuir em aproximadamente 1 600 000L de gua que seriam utilizadas na produ o do papel e cerca de 10 000 kWh de redu o no consumo de energia el trica A principal economia gerada pela medida proposta est na redu o do custo proveniente da utiliza o do papel apergaminhado j existente na empresa ao inv s de comprar papel novo no formato A4 uma vez que este representar em custo adicional para a empresa A empresa estar deixando de gerar 2 723 kg de aparas de PVC 2 288 61 kg de tubetes de papel o e de consumir 196 72 kWh de energia el trica por ano A modifica o representar para a empresa uma redu o de R 112 025 67 por ano em seus custos operacionais para a fabrica o do passaporte al m de proporcionar uma maior produtividade Ao implantar a modifica o no sistema de compras das blanquetas utilizadas no processo de impress o Offset a empresa deixar de gerar 96 18Kg de refiles de blanquetas Com a modifica o a rea ter um benef cio econ mico de R 6 850 59 devido redu o dos seus custos operacionais
169. o equilibrada de seus processos Figura 13 Viabilidade t cnica para o planejamento sustent vel Dimens o Econ mica base para a viabilidade _ econ mica Dimens o Social Dimens o Ambiental Figura 13 Viabilidade t cnica para o planejamento sustent vel Fonte Concebido pela autora com base em Feldmann 2008 e CNTL 2003 As dimens es propostas pelo triple bottom line quando identificadas dentro da rea industrial como as formas de gest o podem elevar a organiza o a um patamar de equil brio devendo ser alinhadas aos sistemas de gest o da qualidade dimens o econ mica gest o do meio ambiente dimens o ambiental e gest o da seguran a do trabalho dimens o social A jun o destas tr s vertentes subsidiadas pela viabilidade t cnica proposta pela metodologia P L ser a base para a avalia o econ mica que levar a consolida o ou n o de projetos Esta inter rela o entre os sistemas de gest o leva a organiza o pr tica da responsabilidade socioambiental sendo este o modelo ideal para a empresa FURTADO ET AL 1998 2 2 1 Planejamento da produ o Um dos princ pios que norteiam as aplica es da legisla o sobre as quest es ambientais se refere preven o Para o princ pio da preven o deve ser dada prioridade a limitar ao 59 m ximo a nocividade de um res duo evitando sua gera o ou reduzindo sua quantidade de forma que n o se fique
170. o integrada impress o de cadastros listas e outros produtos 18 V V Servi os de pr impress o 13 vV Servi os de acabamento gr fico 12 v Fabrica o de produtos de papel papel cart o e papel o ondulado para uso comercial e de escrit rio 7 96 Edi o integrada impress o de jornais 6 Fabrica o de embalagens de papel 4 Impress o de jornais livros revistas e outras publica es peri dicas 4 Fabrica o de chapas e de embalagens de papel o ondulado 3 Edi o Integrada impress o de livros 3 Edi o integrada impress o de revistas 2 Fabrica o de embalagens de cartolina e papel cart o 1 Se A Na Se Ne Ne NS Impress o de material de seguran a 1 4 1 1 Problemas gerados no setor gr fico Jornais r tulos etiquetas periddicos revistas formul rios livros envelopes mapas embalagens de pap is cart o cart es postais embalagens flex veis calend rios transfers Impressos de seguran a materiais publicit rios dentre outros s o os principais produtos gerados pela ind stria gr fica Para a concep o dos produtos os tipos de impress o podem variar entre a produ o atrav s de impress o em folhas planas ou em bobinas Por m tr s etapas s o comuns aos diversos tipos de impress es gr ficas sendo estas divididas em pr Impress o impress o e p s impress o Estas etapas dos processos gr ficos poluem a gua
171. o no estado do Rio de Janeiro Disserta o Mestrado em Sistemas de Gest o Universidade Federal Fluminense Niter i 2008 NIELSEN S N What has Modern Ecosystem Theory to offer to Cleaner Production Industrial Ecology and Society The views of an ecologist Journal of Cleaner Production 15 2007 p 1639 1653 NOVAES W Agenda 21 um Novo Modelo de Civiliza o In TRIGUEIRO A Coordena o Meio Ambiente no S culo 21 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento 5 ed Campinas SP Armaz m do Ip Autores Associados 2008 p 323 331 OMETTO A GUELERE FILHO A Discuss o do Sistema da Gest o Ambiental ISO 14001 como Instrumento de Viabilidade Ambiental XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produ o Rio de Janeiro 2008 Dispon vel em lt http www abepro org br biblioteca enegep2008 TN STO 077 542 11587 pdf gt Acesso em 29 mar 2010 PACTO GLOBAL REDE BRASILEIRA Brasil Declara o de Genebra Global Compact Leaders Summit 2007 Dispon vel em lt http www pactoglobal org br publicacoes aspx gt Acesso em 27 out 2009 PADUA J A Dossi Teorias Socioambientais As Bases Te ricas da Hist ria Ambiental Vol 24 n 68 S o Paulo Estudos Avan ados 2010 p 81 101 PETROBRAS 2010 15 Diretrizes de SMS da Petrobras Dispon vel em lt http www petrobras com br pt meio ambiente e sociedade preservando meio ambiente downloads pdf diretrizes segur
172. o tamb m modifica es nos equipamentos processos ou procedimentos reformula o ou replanejamento de produtos substitui o de mat rias primas elimina o de subst ncias t xicas melhorias nos gerenciamentos administrativos e t cnicos da empresa e otimiza o do uso das mat rias primas energia gua e outros recursos naturais Segundo Gasi e Ferreira 2006 os primeiros conceitos sobre minimiza o de res duos e preven o a polui o foram formulados ao final da d cada de 80 pela USEPA sendo reavaliados ap s a verifica o de que apesar dos esfor os desenvolvidos nas atividades de controle de polui o a preserva o do meio ambiente ainda exigia cuidados especiais Embora v rias frentes se formem ao longo dos anos na tentativa de minimizar os Impactos causados pela polui o o que ve se s o os desproporcionais avan os das cadeias de produ o consumo em rela o capacidade de absor o dos impactos e restabelecimento f sico do nosso planeta aos efeitos produzidos por esses processos JABBOUR E SANTOS 2008 Nas ltimas d cadas os avan os tecnol gicos a abertura de fronteiras a facilidade de acesso s informa es e a facilidade de cr dito nos pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento trouxeram como impacto aos mercados e aos consumidores a obsolesc ncia dos produtos LAZZARINI E GUNN 2004 Os est mulos gerados por conceitos macroecon micos sobre crescimento tendo como exemplo
173. on UNO Johanesburg CEZARINO L O LIBONI L B e SILVA J M Aplica o do Enfoque Sist mico em uma Alian a Estrat gica para Desenvolvimento de Novos Produtos IV Congresso Brasileiro de Sistemas UNI FACEF Franca SP 2008 CHIU S F WARD J V MASSARD G Introduction to the special issue on Advances in Life Cycle Approaches to Business and Resource Management in the Asia Pacific Region Journal of Cleaner Production 177 2009 p 1237 1240 CMMAD Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Nosso Futuro Comum 2 ed Rio de Janeiro Editora da Funda o Getulio Vargas 1991 COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL CETESB Manual para Implementa o de um Programa de Preven o Polui o 4 ed S o Paulo CETESB 2002 CONFEDERA O NACIONAL DA IND STRIA CNI Sondagem Especial da CNI Ano 5 N 2 Bras lia 2007 DEAN W A Ferro e Fogo a Hist ria e a Devasta o da Mata Atl ntica Brasileira Tradu o de KNIPEL MOREIRA C DRUMOND J A S o Paulo Companhia das Letras 1996 DELAI IL TAKAHASHI S Uma Proposta de Modelo de Refer ncia para Mensura o da Sustentabilidade Corporativa IX ENGEMA Encontro Nacional sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente Curitiba PR Brasil 19 a 21 nov 2007 DIAS G F Pegada Ecol gica e Sustentabilidade Humana S o Paulo Editora Gaia Ltda 2001 DOVI V G FRIEDLER F HUISINGH D KLEMES J J Cleaner Energy for Su
174. on mica este estudo apresenta uma redu o de 100 119 kWh ano R 14 457 18 ele tamb m leva em considera o os aspectos ocupacionais pois os colaboradores ter o um maior conforto visual e poder o desenvolver suas atividades de forma adequada Recomenda se que seja realizado o acompanhamento da temperatura interna externa umidade e tempo de exposi o a fim de que se defina a necessidade ou n o de um sistema para a redu o da temperatura interna do galp o do almoxarifado O principal benef cio ambiental resultante da implanta o deste estudo de caso al m da adequa o legisla o vigente ser assegurar a quantifica o exata dos res duos gerados o que leva a um melhor gerenciamento destes e a prote o do meio ambiente quanto a sua poss vel exposi o Os principais benef cios ambientais resultantes da implanta o deste estudo de caso prov m da enorme economia de gua cerca de 83 m3 de gua por ano Com a efetiva implanta o deste estudo garantimos uma total responsabilidade sob o uso dos recursos h dricos que a cada dia est o menores e degradados pelo homem Com a implementa o deste estudo a GRFC estar deixando de gerar anualmente 28 430 kg de aparas de papel que corresponde a uma economia anual de R 89 554 50 Com a implanta o deste estudo a GRFC deixar de receber um valor de R 66 50 por ano com a venda de bombonas pl sticas de 50 litros pois passar a receber os produtos qu mic
175. ont nuo da ferramenta P L Desta forma avaliando a inter rela o entre a ferramenta P L e o c rculo de melhoria cont nua PDCA verifica se que a metodologia P L traz robustez gest o e ao controle dos processos industriais devido ao aprendizado organizacional L onde simultaneamente s o necess rias para as cinco fases propostas pela metodologia P L a utiliza o das etapas planejamento P execu o D checagem C e avalia o A Figura 31 136 DIAGRAMA DE INTER RELA O ENTRE ETAPAS P L E O CICLO PDCA L ge oa ae a ii a E qui EE Em Ea a q ed iii M Fa i ol ic a ae Es O a a w Fa Fa a et ee Eur he q Fi 4 r nN i f Pal A w F j is M Fi S F jf f Ed iN 4 H F d k ki A H f f k ki i i dezoito passos RA JA Pp dez passos f i i i H 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ee 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5 7 8 RR i a i f m tne Bat 10 17 e 20 l 17 19 e 20 ae ONZE passos 1 i F x oito passos 5 6 8 9 11 12 SS i i Es j E x 13 14 15 17 e 18 A 1 j f i 4 E H N 6 9 l F F E A k i 16 17 19 e i i M 2 i 1 q L F k in f Fi ns o Fi Fa k o 2 Fy a p F Ra a ia e nad Pa A a sas Ea A a pe a a Ed om L p os J n poe a r T a wen fi Po Figura 31 Diagrama d
176. oportunidades de melhoria sendo estes os par metros a serem avaliados N vel de periculosidade para o meio ambiente Custos das mat rias primas Submiss o regulamentos e taxa es presentes e futuros Custos do gerenciamento de res duos e emiss es tratamento e disposi o Potencial de responsabilidade ambiental Quantidade de res duos e emiss es Consumo de energia Consumo de gua So SS Ss Se NS NS S S Propriedades perigosas dos res duos e emiss es incluindo toxicidade inflamabilidade corrosividade e reatividade S Perigos seguran a dos empregados e s reas vizinhas v Potencial para a remo o das condi es que retardam o progresso da produ o ou decorrentes da gera o de res duos e emiss es v Potencial para recupera o de subprodutos valiosos S Potencial de subs dios ou garantias para investimento em tecnologias mais limpas vV Expectativas com rela o competitividade futura 5 2 AVALIA O GERENCIAL Os resultados apresentados no item 5 1 foram extra dos de documentos cedidos para consulta pela Ind stria GRFC para fins de composi o deste trabalho de disserta o Para a consolida o resultados pesquisados e inser o destes dentro do campo de an lise gerencial foram elaboradas planilhas para avalia o econ mica e dos benef cios alcan ados ANEXOS B e C relativos aos disp ndios antes e ap s a aplica o da metodologia P L A p
177. os a fim de que escolhessem os casos a serem estudados sendo recomendado pela rea ambiental da empresa que utilizassem como par metros para a sele o a rela o de custo benef cio N o foi fator obrigat rio escolha de um n mero m nimo de casos por rea mas sim o grau de relev ncia propiciada por cada oportunidade de melhoria Ind stria GRFC Na tabela 06 podem ser visualizados resultados referentes a elabora o dos Projetos P L que totalizam 33 casos que foram estudados pela GRFC sendo estes divididos para melhor entendimento como projetos pertencentes aos Departamentos que dominam os processos gr ficos e os demais como outros processos 123 Tabela 06 Resultados referentes a elabora o dos Projetos P L 2 33 Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 Ap s os grupos passaram fase de pesquisa monitoramento e reda o momento este onde se avaliou a viabilidade econ mica de cada um dos estudos Para tanto foram necess rias elabora es de mem rias de c lculos que evidenciaram possibilidades de modifica es nos custos operacionais atrav s das compara es entre situa es antes e ap s a implanta o da P L A primeira fase dos trabalhos para a implanta o do Programa terminou para o ECOTIME com a consolida o de 33 Projetos P L conforme descri o dos Projetos P L elaborados pela I
178. os e emiss es atmosf ricas A vis o proativa para a Produ o mais Limpa se refere a preven o da polui o ou seja o ataque das causas fazendo com que consumos e gera es sejam minimizados 72 ABORDAGEM TE RICA DA P L MINIMIZAR REAPROVEITAR Figura 16 Abordagem te rica da P L Fonte Concebido pela autora com base em CNTL 2003 Verifica se que organiza es que decidem tomar como base para controle de seus processos a Produ o mais Limpa em um primeiro momento tendem a aumentar o grau de complexibilidade dos trabalhos atrav s do desenvolvimento de tecnologias melhores tendem a ter seus custos aumentados devido a esta complexibilidade mas v o de encontro ao ataque das causas que determinando minimiza es em entradas consumos e sa das gera es sendo este o principal n vel de aplica o orientado pela metodologia P L 2 3 5 A import ncia dos n veis de aplica o na Produ o mais Limpa A metodologia P L CNTL 2003 recomenda tr s n veis de avalia o para os processos visando hierarquicamente minimiza o ou reutiliza o dos res duos e emiss es geradas Prioriza a avalia o quanto possibilidade de redu o na fonte de consumos de subst ncias 73 t xicas mat rias primas insumos gua energia gera es de res duos s lidos l quidos efluentes e emiss es atmosf ricas sendo este o primeiro n vel a ser estudado para a implanta o do P L Descart
179. os em contenedores retorn veis Este estudo de caso tem grande import ncia pois reduz em 100 a gera o de res duos al m de caracterizar se por mais uma a o do programa de Produ o mais Limpa que s o implementadas dentro da empresa com o objetivo de tornar o processo mais eficiente no emprego de seus insumos gerando mais produtos e menos res duos Al m do ben fico ambiental t m se outros benef cios que refor am a implanta o deste estudo de caso que s o maior disponibilidade da rea do p tio de res duos maior disponibilidade de rea interna de armazenamento dos PJ IO N nN N nN D io nN remy nN m IO N 160 Reducao do percentual do teor de umidade dos residuos borra e lodos Aproveitamento de papel ocioso Reducao e aproveitamento de aparas de PVC Adequa o da MP blanqueta Reducao e aproveitamento de aparas de papel Recuperacao da prata gerada pelo efluente do revelador Aproveitamento das aparas e limalhas de cobre produtos qu micos menor custo de transa o de documentos menor risco ocupacional pela manipula o dos produtos menor manuseio interno de produtos O presente estudo de caso busca avaliar alternativas para promover a redu o do percentual de gua no lodo oriundo das esta es de tratamento da GRFC Um menor percentual de umidade no lodo significa uma menor massa e consequentemente menor custo com a sua destina o Contudo de grande import ncia que
180. os quimicos Maior efici ncia na ilumina o nos galp es do almoxarifado Redu o da temperatura interna dos galp es Aquisi o de balan a rodovi ria para monitoramento dos res duos Economia na sa da de gua nas torneiras dos banheiros Melhor aproveitamento da MP papel Substitui o das bombonas pl sticas por unidades retorn veis 159 Embora este estudo n o apresente redu o do consumo de produtos qu micos utilizados no processo de tratamento de efluentes industriais ele importante porque ao retornar com a batelada cujos par metros n o se enquadraram no permitido pela legisla o o efluente bruto rec m chegado do processo produtivo dilu do dificultando ainda mais o atendimento aos padr es de lan amento de efluentes O estudo de caso realizado na rea visa a adequa o da capacidade das embalagens de alguns produtos como lcool et lico hidratado benzina e terebintina visando a gera o de menor quantidade de res duo e proporcionando uma economia dupla uma vez que essas novas embalagens tamb m reduzem os pre os dos insumos al m de gerar uma menor quantidade de recipientes para controle do almoxarifado bem como no gerenciamento de res duos Tendo em vista todas as vantagens obtidas atrav s da implanta o das sugest es propostas nesse estudo de caso h necessidade de estendermos esse estudo para todos os departamentos que utilizem produtos qu micos Al m da quest o ec
181. planilhas de controle de movimenta o de materiais contas de consumo de gua e de energia dados das an lises laboratoriais de efluentes e de res duos fichas de seguran a de produtos qu micos FISPQ manifestos de transporte de res duos MTR question rios e listas de verifica o manuais de equipamentos relat rios sobre a operacionaliza o das reas dentre outros sendo a situa o da empresa junto aos rg os ambientais avaliada para a verifica o de poss veis pend ncias Coleta de dados de processo Levantamento de res duos efluentes e DI AGN STICO Relat rio Final do D AMBIENTAL E Diagn stico Ambiental DE PROCESSO e de Processo Avalia o da situa o ambiental legal da GRFC Figura 25 Estrutura o da terceira etapa Diagn stico ambiental e de processo Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna Durante o desenvolvimento dos trabalhos foram realizados workshops com o ECOTIME momento em que foram relatados atrav s de atas de reuni o os pontos fortes e as oportunidades de melhoria em rela o ao andamento dos trabalhos Estes registros e relat rios mensais de acompanhamento dos trabalhos serviram para subsidiar o gestor operacional do contrato junto a Ind stria GRFC nas a es corretivas que deveriam ser aplicadas para o bom andamento da presta o dos servi os Com a consolida o do diagn stico Inicial partiu se para a defini o do limi
182. polui o o que acarretar na redu o dos custos ambientais inerentes aos processos e atividades industriais sendo estes Na concep o dos produtos ou na sua reformula o Em modifica es e altera es de equipamentos ou de processos Em substitui o de materiais para estoque Atrav s de forma o operacional Adquirindo t cnicas de gest o e de invent rio e LA NNN Atrav s da reutiliza o e reciclagem interna 51 2 1 3 Custos Ambientais Para o CNTL 2003 res duos efluentes e emiss es s o mat rias primas normalmente adquiridas com altos custos que n o foram transformadas em produtos comercializ veis ou em mat rias primas a serem usadas como insumos em outro processo de produ o Eles incluem todos os materiais s lidos l quidos e gasosos que s o emitidos no ar na gua ou no solo bem como o ru do e a emiss o de calor A empresa respons vel deve conhecer todos os aspectos ambientais provenientes de seu neg cio visando ao controle de seus impactos mais significativos Os Impactos mais significativos de um neg cio geralmente s o originados pelos consumos e gera es Esses consumos e gera es se n o forem bem controlados podem levar a empresa ao fracasso Para Valle op cit as ind strias devem atentar para o principio do usu rio pagador onde os pre os dos produtos e servi os devem internalizar os custos ambientais e refletir todos os custos sociais do uso e esgo
183. preocupa o das ind strias estava relacionada quantidade de produtos gerados LEMOS 1992 O pensamento era de que a produ o geraria riquezas e 35 consumos exacerbados Conforme abordado na Figura 06 a preocupa o ambiental s passa a figurar para o empresariado entre as d cadas de 70 e 80 e ainda assim apenas de forma reativa Mas a postura antes reativa imputada por dispositivos de comando e controle vem passando por mudan as e a partir dos anos 90 as organiza es evidenciam que para sobreviver necess rio mudar culturalmente A mudan a cultural exige a inser o de novos padr es conceitos e atitudes que s o incorporados s a es e s pol ticas adotadas pelas organiza es que desejam se manter no mercado Estes comportamentos proativos podem ser observados em empresas como a Petrobras Odebrecht Coca Cola etc atrav s de suas pol ticas de meio ambiente seguran a e sa de ocupacional e g PETROBRAS 2010 Anos 50 60 Desenvolvimento de padr es de qualidade ambiental e de emiss o de poluentes Dilui o nas guas e no ar chamin s Meio Ambiente livre ou quase livre nfase no aumento da produ o Inexist ncia de responsabilidade ambiental corporativa Anos 70 80 Sistemas de licenciamento de ind strias com avalia o de impacto ambiental Legisla o comando e controle Controle no final do processo end of the pipe Atitude reativa apenas cumprimento da
184. preta poluente resultante da queima do leo BPF O impacto produzido sobre o meio ambiente gerado pela utiliza o do g s natural apontado pelas ind strias como um fator de competitividade no mercado externo Tem se tamb m redu o no custo do combust vel leo BPF e leo diesel de R 52 494 30 por ano com a substitui o por g s natural redu o do custo com energia el trica para aquecimento e bombeamento do leo combust vel BPF redu o do custo com o tratamento adequado da borra de leo BPF fuligem e descarte de fundo Al m disto temos a elimina o da etapa de transporte a elimina o da estocagem necessita se de aquecimento durante a estocagem para manter o produto em condi o de uso Ocupa espa o f sico a elimina o do bombeamento a elimina o dos compressores para otimiza o a elimina o da produ o de cido sulf rico corros o da chamin de estrutura met lica al m de causar danos ao meio ambiente Temos tamb m que considerar que o transporte por dutos considerado muito mais seguro e mais f cil de ser monitorado que o transporte via rodovi rio A redu o no consumo de energia el trica confere benef cio ao meio ambiente na medida em que permite que o sistema de gera o de energia reduza suas iniciativas de alagamento no caso da gera o hidroel trica de queima de combust veis no caso de gera o termoel trica ou ainda de gera o de lixo radioativos no caso da gera o por meio
185. ra de paredes na 3 Log stica Desperd cio de energia el trica cor branca e rebaixamento de teto em PVC com o objetivo de reduzir o Custo treinamento n mero de lumin rias ra Manuten o Area de armazenagem de leo lubrificante Transfer ncia para rea apropriada Identificar rea para armazenamento D ORPA a Conscientiza o da import ncia de se destinar corretamente as l mpadas 2 Substitui o de l mpadas Laa P Adotar medidas de orienta o 2 Desperd cio de gua de refrigera o dos n A X 6 Manuten o P 8 Serag Recircula o da gua de refrigera o Estudo e projeto compressores Manuten o Res duos de usinagem Aperfei oar segrega o de res duos met licos e pl sticos Conscientizar m o de obra E Desperd cio de gua devido a constantes trocas o TENE s Manuten o a a 8 Instalar sistema de filtragem e esteriliza o por UV Estudo projeto e fabrica o Z i Instalar pr filtros visando redu o tempo de limpeza das serpentinas em Implementa o e avalia o Manuten o Lavagem de serpentinas eee o P P P P s s raz o de menor acumulo de sujeiras resultados Reduzir conta de esgoto devido ao tratamento e E TER 10 Manuten o o 58 Medi es para comprova o da efici ncia do tratamento Cultural adequado na GRFC Instala o de acumuladores com energia solar Estudo visando viabilidade econ mica Cultural 12 Instala o de coletor da gua para reutiliz la Estudo visando viabilidade econ
186. ra quanto correla o graduada como forte ou m dia entre os 20 passos para a implementa o da metodologia P L e as 4 etapas do ciclo PDCA que levaram os segmentos que se propuserem a adotar o m todo aprendizagem organizacional L A percep o considerada para os direcionamentos apresentados foram baseadas nas diretrizes que regem a metodologia P L CNTL 2003 e nas defini es de melhoria continua descritas pela NBR ISO 14001 2004 e pelo PNQ 2010 135 Tabela 12 Correla o entre os passos do P L e as etapas do ciclo PDCA A 7 Selecionar o foco da avalia o da P L 8 Originar um balan o de material 5 Desenvolver o fluxograma do processo 6 A valiar as entradas consumos e sa das gera es 18 Implementar oportunidades de P L 19 Monitorar e avaliar 20 Sustentar atividades de P L X Fonte Concebido pela autora com base no CNTL 2003 NBR 14001 2004 e PNQ 2010 X X X 4 Levantar os n veis de barreiras e solu es e er Erie EAE era t reer EL Bret EL re Breer ere ere Le X CORRELACAO FORTE O CORRELACAO MEDIA Pontuadas pelas etapas do c rculo de melhoria continua poss vel dizer que 85 dos passos dados para a efetiva implanta o da P L em uma ind stria est o diretamente ligados avalia o que s eficaz se subsidiada pela aprendizagem organizacional devendo ser esta aprendizagem intensificada atrav s do conhecimento dos processos proporcionados pelo uso c
187. rata por exemplo filmes diazo vesiculares fotopol meros t xicas eletrost ticos etc Usar e Adotar m quinas de tecnologia gr fica moderna que permitam acertos mais precisos equipamentos redu o de perdas de papel tinta solventes etc mais eficientes e Reciclar pap is passar de um res duo a ser descartado para um subproduto a ser vendido pois o papel facilmente reciclado por empresas deste setor Procurar segregar o papel usado por tipo seja branco ou maculado acondicionar adequadamente para reciclagem Reciclar e Reciclar estopas utilizar os servi os oferecidos por empresas de lava o industrial res duos e Reciclar chapas usadas procurar reciclar as chapas principalmente as de alum nio de alto valor no mercado de materiais reciclados e Reciclar embalagens vazias trabalhar com embalagens retorn veis buscar empresas que as recuperem para o uso Gerenciar a eUsar tintas isentas de metais pesados periculosidade Usar tintas sem solvente 100 Medida Descri o das boas pr ticas dos res duos o e Manter os equipamentos em bom funcionamento estabelecendo sistemas de manuten o peri dica e Imprimir cores na seq ncia padr o utilizar a seq ncia padr o de impress o a cores amarelomageta ciano preto evitando a necessidade de limpeza do equipamento ap s o uso de cada cor e Eliminar manualmente o excesso de tinta raspar ou espremer a superf cie a ser limpa antes Reduzir de us
188. rojeto P L consolidado atrav s da implanta o do Programa Produ o mais Limpa em uma industria gr fica de grande porte e voltada excel ncia de seus processos produtos e servi os Assim com esta exposi o real pretende se atrav s do incremento desta ferramenta de autoavalia o difundir no setor gr fico a utiliza o dos padr es de controle preestabelecidos pela UNIDO UNEP o qual proporciona ao gestor vis o proativa sobre os processos e contribui organiza o como Instrumento relevante ao aprendizado e sustentabilidade empresarial Palavras Chaves ecoefici ncia melhoria cont nua autoavalia o sustentabilidade e produ o mais limpa ABSTRACT The Cleaner Production is based on the control of the production and as used systematically in the process acts initially as a preventative tool for environmental pollution and after as a tool for the continuous improvement In this later statement the wide use of the tool enables administrators to evaluate the consequences for decision making Therefore the objective of this dissertation 1s to demonstrate the effectiveness of the management self assessment tool proposed by the Cleaner Production methodology and its interaction with the concepts world widely spread on the eco efficiency and continuous improvement PDCA process To this point we sought through literature review and field research methodology and the evaluation of actual results based on a C P proje
189. roveitamento da 1 9 8213 0 15 gua de chuva Mudan a de combust vel da SAT 42 240 21 30 2 83 caldeira eee I 9 538 387 1 45 chillers l mpadas Minimiza o da gera o da limalha de a o na etapa usinagem Otimiza o do l 69 37 86 80 inversa Minimiza o dos cat dicos To Redu o dos produtos fora de 1 0 91 172 10 Aly el AN 2A especificacao Projetos Otimiza o do uso da gua por meio da recircula o dos efluentes de pr e p s galvanizacao Eliminacao do restaurador da MP jo 11 blanqueta Otimiza o da ETE Otimiza o na 13 compra de produtos qu micos Maior efici ncia na ilumina o dos galp es do almoxarifado Redu o da 15 temperatura interna dos galp es Aquisi o de balan a rodovi ria para monitoramento dos res duos Economia na sa da de gua das torneiras dos banheiros n 7 Melhor aproveitamento da MP papel pd QO l Benef cio anual econ mico Jo redu o 60 00 23 41 17 07 36 93 72 82 50 02 3 65 Taxa Interna Retorno TIR 77 10 NA 32 90 Redu o no consumo de MP t Redu o no consumo de energia Redu o no consumo de gua de concess o Redu o na gera o do res duo Redu o na gera o de efluentes Redu o na gera o de emiss es atmosf ricas Benef cio 163 Recupera o de
190. rrakechprocess gt Acesso em 10 set 2010 THIOLLENT M Pesquisa A o nas Organiza es 2 ed S o Paulo Editora Atlas 2009 TOLONEN K JAAKKOLA T History of Lake Acidification and Air Pollution Studied on Sediments in South Finland Annales Batanici Fennici S I v 20 n 1 p 57 78 1983 156 UNEP GEO Team 2002 Global Environmental Outlook 3 Synthesis Report United Nations Environmental Program UNEP Nairobi Kenia 20 p UNGP The Global Compact Leaders Summit 2007 Dispon vel em lt http www unglobalcompact org docs news events 8 1 6C Summit Report 07 pdf gt Acesso em 27 set 2009 UNITED NATIONS ONU Environmental Management Accounting EMA Procedures and Principles 2001 Vers o em portugu s tradu o PENEDA C MAR AL M Contabilidade da Gest o Ambiental Procedimentos e Princ pios Dispon vel em lt http www un org esa dsd resources res_publsdt_tec shtml gt Acesso em 30 nov 2009 UNITED NATIONS ONU Resolutions adopted by the General Assembly without reference to a Main Committee A 55 L 2 55 2 United Nations Millennium Declaration Nova York 8 September 2000 Disponivel em lt http www un documents net a55r2 htm gt Acesso em 27 ago 2010 UNITED NATIONS ENVIRONMENTAL PROGRAM UNEP Kenya GEO 3 Global Environment Outlook Traducao Sofia Shellard e Neila Barbosa Corr a Publicado pela primeira vez no Brasil em 2004 pelo IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Am
191. rticipa o em acordos volunt rios ou enquadramento em normas internacionais dentre outras Mesmo que para muitos a P L seja uma entre muitas abordagens com o objetivo similar o de produzir mais com menos e tornar o mundo empresarial e a economia mais sustent veis deve se ressaltar 70 que a P L tem um numero de caracter sticas nicas que a diferenciam e acrescentam valor quando comparada a outras estrat gias O princ pio b sico da metodologia de Produ o mais Limpa P L eliminar a polui o durante o processo de produ o n o no final A raz o todos os res duos que a empresa gera custaram lhe dinheiro pois foram comprados a pre o de mat ria prima e consumiram insumos como gua e energia Uma vez gerados continuam a consumir dinheiro seja sob a forma de gastos de tratamento e armazenamento seja sob a forma de multas pela falta desses cuidados ou ainda pelos danos imagem e reputa o da empresa REDE DE P L 2009 Neste contexto com a utiliza o da metodologia P L desenvolve se um novo comportamento produtivo proativo aproveitando ao m ximo mat rias primas e insumos utilizados nos processos evitando a gera o dos res duos durante a produ o sendo a nfase focada na observa o Desta forma h o mapeamento das atividades produtivas e o olhar r gido sobre a sua operacionalidade visando detec o de oportunidades de melhorias Henriques e Quelhas 2002 enfatizam que o emprego das
192. s livros r tulos etiquetas formul rios envelopes embalagens em papel cart o e flex veis cart es Impressos de seguran a material promocional e material de papelaria como cadernos Fagundes 2009 cita que em entrevista Revista Tecnologia Gr fica Silvio Isola presidente do Conselho Diretivo da ABTG afirmou que em geral uma ind stria gr fica gera em res duo algo em torno de 6 a 7 da sua produ o consumindo cerca de 70 000 toneladas de papel por 98 m s o que em m dia equivaleria ao desperd cio anual referente a 54 600 toneladas s de papel A gama de res duos gerados pelo setor gr fico enorme pois dentro de uma f brica os diversos sistemas de impress o existentes podem variar suas etapas indo desde o projeto art stico at o acabamento final Os sistemas de impress o s o diferenciados tamb m pelo m todo da transfer ncia da imagem e pelo tipo de matriz utilizada Segundo o SINDGRAF 2006 o setor gr fico pode alcan ar grandes oportunidades de melhoria atrav s de redu es dos impactos ambientais trabalhando para a minimiza o de consumos de subst ncias t xicas mat rias primas gua e energia e redu es nas gera es de res duos s lidos efluentes l quidos emiss es atmosf ricas ru dos e vibra es 4 1 2 Algumas solu es encontradas para o setor Souza e Silva 2008 orientam que cuidados devem ser tomados para a gest o de res duos na ind stria gr fica aponta
193. s traduzem abordagens direcionadas s dimens es econ mica ampek SOC als saias ars i as E so ia Rad Avalia o sobre a correla o entre as etapas aplicada metodologia Produ o mais Limpa e o conceito enfatizado pelo Ciclo PDC AQ sas niinen en r a is delas anais PJ 20 REDU O DO PERCENTUAL DE GUA EM BORRAS E EM LODOS GERADOS PELAS ESTA ES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ans da ara Descri o do Projeto P L das alternativas estudadas e das opera es unit rias ENVOI VIAAS sscccccccccccssssssssssssseees CONCLUS O E RECOMENDA O PARA TRABALHOS FUTUROG cssscscsssssssssssssssssssssssssssssssseseeees REFERENCIAG ccccccsccsocsccsesceccsccsccsccssscessecsscsscssccsecsecsecsesees ANEXOS ee ci eR een ee ANEXO A DESCRICAO DOS PROJETOS P L ELABORADOS PELA IND STRIA GRFC cscssssssssseseee 111 112 114 115 117 117 117 119 121 124 128 129 130 131 133 134 136 137 142 148 157 157 ANEXO B AVALIA O ECON MICA DOS BENEF CIOS ALCAN ADOS MEMORIA QUANTITATIVA DOS PROJETOS P L sccscssssssoseeees ANEXO C BENEF CIOS ALCAN ADOS CONSTRU O DA MATRIZ DE RELACIONAMENTO TABELA O civcssosscsctecdcsssdeeoussrenesss sssessisseateuesessscassusesnsenasseeiies ANEXO D PROPOSTAS DE OPORTUNIDADES DE MELHORIA PARA CONTINUIDADE DO PROGRAMA PRODU O MAIS LIMPA ccccccccccccccccssscssscseees 162
194. s a serem tomadas para a melhoria dos padr es de consumo e de produ o Figura 02 AGENDA 21 4 Mudan a dos Padr es de 30 Fortalecimento do Papel do Consumo Com rcio e da Ind stria Programas Programas sr Desenvolvimento gt de pol ticas e Promo o Exame dos estrat gias de uma padr es nacionais para Promo o da insustent veis de estimular produ o responsabilidade produ o e mudan as nos Midis empresarial consumo padr es insustent veis de limpa consumo efici ncia na utiliza o dos recursos reutiliza o reciclagem redu o de res duos por unidade de produto Figura 02 Mudan as nos Padr es de Consumo e Fortalecimento do Papel do Com rcio e da Ind stria Fonte Agenda 21 Global 1992 No contexto voltado para a melhoria da produ o o cap tulo 30 da Agenda 21 instituiu com destaque a promo o da produ o mais limpa reconhecendo que cada vez mais a produ o a tecnologia e o manejo que utilizam recursos de maneira ineficiente criam res duos que n o s o reutilizados despejam dejetos que causam impactos adversos sa de humana e ao meio ambiente e fabricam produtos que quando usados provocam mais impactos e s o dif ceis de reciclar Sendo assim recomenda a substitui o destas tecnologias por sistemas de engenharia boas pr ticas de manejo e por conhecimentos t cnico cient ficos que red
195. s com res duos de tinta solventes leos e Offset Rotogravura Flexografia Tipogr fia Serigrafia Impress o digital Sobras de solventes Quadro 10 Sistemas de impress o e tipos de res duos gerados Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna No Quadro 11 est o relacionados os principais res duos e quantitativos gerados pela Ind stria GRFC RES DUO VOLUME t ano Borra de Tinta 480 Lodo Galv nico Es Res duos Gerais 82 Quadro 11 Quantitativos de res duos perigosos gerados 2004 Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna 105 4 2 2 O planejamento ambiental na organiza o As tratativas por parte da organiza o aos assuntos ligados ao meio ambiente v m de longa data tendo sido ratificada a sua import ncia em 2000 atrav s do deslocamento de equipe que reunia compet ncias especificas para tratar das quest es ambientais da Ind stria GRFC poca em que os alguns trabalhadores foram alocados a um setor criado exclusivamente para este fim sendo este diretamente ligado a Presid ncia A partir desta iniciativa foram realizados v rios projetos voltados para a otimiza o dos processos industriais gest o ambiental da empresa e produ o mais limpa tendo sido concedida Ind stria GRFC pelo rg o ambiental do estado antiga Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente FEEMA em 2006 sua licen
196. s consumidos apresentem as Cultural respectivas densidades absolutas todas as embalagens pl sticas e de vidro de produtos qu micos dever o ser lavadas nas reas de produ o e segregadas em local espec fico a fim de serem aproveitadas e ou vendidas gerando verbas para a GRFC 25 Pr impress o Cultural 29 Gr fical Redu o do n vel de ru do Redu o do n vel de ru do n vel de ru do Substitui o do moinho existente por outro com n vel de ru do admiss vel Investimento Alcool et lico absoluto utilizado de maior valor 30 Gr fical Agoo etico absoluto utilizado de maior valor Substitui o de lcool et lico absoluto por lcool comercial Cultural Perda de mat ria prima por evapora o do banho Otimiza o do processo Instala o de um sistema que minimize o 31 ETE Ac mulo excessivo de sais na tubula o de carreamento dos sais Implanta o de um programa peri dico de Viabilidade t cnica e investimento exaust o manuten es preventivas e de limpeza dos dutos Eliminar o processo de sangramento do banho Segregar e ou tratar em 32 ETE Consumo elevado de hipoclorito de s dio separado o efluente oriundo do polimento o cido c trico principal Viabilidade t cnica e investimento composi o deste efluente um grande consumidor de hipoclorito Reservat rio nico para descarga de efluentes w 33 ETE E a 8 Prever sistema de capta o diferenciado de ambos os tipos de
197. s e depois e avalia o das op es Relat rios de avalia o Sy ON ON SS No SS NS Plano de a o de P L em longo prazo A revis o da literatura permite vislumbrar que a P L se apresenta como um m todo hol stico retratando de forma balanceada a situa o do cen rio produtivo indicando que mudan as nos padr es de controle fazem com que as atividades de gest o da organiza o sejam avaliadas de maneira global e sistem tica o que fornece ampla visibilidade e subs dios aos gestores quanto tomada de decis es 83 3 M TODO DE PESQUISA Para que um estudo seja considerado cient fico deve obedecer aos crit rios de coer ncia consist ncia originalidade e objetividade YIN 2001 Assim desej vel que uma pesquisa cient fica preencha os seguintes requisitos v A exist ncia de uma pergunta que se deseja responder v A elabora o de um conjunto de passos que permitam chegar resposta v A indica o do grau de confiabilidade na resposta obtida Inicialmente buscar se estruturar o trabalho de revis o bibliogr fica a partir da leitura de diversos autores correlacionando os de forma sist mica definindo e relacionando diversos temas correlatos ao problema a fim de possibilitar um embasamento te rico Inicial de forma a inferir sobre as hip teses levantadas quanto ao caso em estudo Este embasamento te rico foi apresentado na se o 2 Em um segundo momento buscar se submeter o problema como
198. s futuras Com a reciclagem o res duo ser transformado em produto de consumo evitando que mais recursos naturais sejam retirados do meio ambiente O projeto de coleta seletiva apesar de ser apenas uma forma de tratamento dos res duos j gerados ou seja segundo a metodologia de produ o mais limpa considerado um projeto fim de tubo possui um objetivo final de conscientizar os trabalhadores para a busca cont nua de uma redu o na fonte O projeto de coleta seletiva apesar de ser apenas uma forma de tratamento dos res duos j gerados ou seja segundo a metodologia de produ o mais limpa considerado um projeto fim de tubo possui um objetivo final de conscientizar os trabalhadores para a busca cont nua de uma redu o na fonte Fonte Concebido pela autora com base nos documentos cedidos para pesquisa pela GRFC 162 ANEXO B AVALIA O ECON MICA DOS BENEF CIOS ALCAN CADOS MEMORIA QUANTITATIVA DOS PROJETOS P L pd Fs z Redu o Benef cio m Redu o Redu o no S E Taxa Redu o Redu o na Redu o na anual no consumo de 7 5 Ji Recupera o ae Interna no p na gera o gera o gera o de Benef cio Projetos econ mico consumo gua de de capital i z do residuo de emiss es de energia concess o ar anual m efluentes atmosf ricas Retorno consumo Se de MP t reducao Reducao do consumo de MP para producao de plat s alimentadores de tinta Ap
199. s naturais e a capacidade de reabilita o do planeta est causando danos desastrosos humanidade e os impactos relativos aos padr es de produ o e de consumo atuais destroem os recursos naturais gerando polui es que excedem a capacidade de absor o e regenera o do planeta MORIN E KERN 1993 Se por um lado a globaliza o e o aumento de poder econ mico trouxeram conquistas para as ind strias por outro cabe a estas facilidades uma grande parcela de responsabilidade sobre a degrada o do planeta 2 1 1 Preven o da polui o Segundo Santos 2005 uma empresa ecoeficiente capaz de criar mais valores e reduzir de forma cont nua o consumo de recursos e a polui o gerada A Ag ncia Portuguesa do Ambiente 2009 indica que preven o da polui o a ado o de processos pr ticas materiais ou produtos que impe am reduzam ou controlem a polui o e que podem incluir a reciclagem o tratamento a mudan a de processos mecanismos de controle a utiliza o eficaz dos recursos e materiais de substitui o Com a globaliza o as empresas tiveram que buscar alternativas para se tornarem competitivas em n vel internacional E para tal tiveram de ajustar seus ambientes organizacionais afastando os do velho paradigma empresarial baseado na economia de escala na hierarquia de rigidez vertical e nos princ pios do fordismo O novo paradigma empresarial procura reverter s antigas dificuldades se fundam
200. s normas quando obrigado Responsabilidade ambiental corporativa isolada Anos 90 at hoje C digos volunt rios de conduta Instrumentos econ micos tipo poluidor pagador Produ o Mais Limpa e Avalia o do Ciclo de Vida de produtos Atitude pr ativa al m ativa al m do cumprimento das normas Integra o total da responsabilidade ambiental na estrutura empresarial Figura 06 Evolu o da gest o ambiental nas ind strias Fonte Concebido pela autora com base em Lemos 2005 Segundo Slack et al 1999 existem dois tipos de melhorias que podem ser atribu das aos processos sendo estes o melhoramento revolucion rio e o melhoramento cont nuo O melhoramento revolucion rio se baseia na Inova o presumindo que o principal ve culo a mudan a completa dram tica J o melhoramento cont nuo que adota a abordagem de melhoramento de desempenho trabalha mais e menores modifica es visando ao melhoramento equilibrado O conceito de melhoramento cont nuo quando aplicado ao local 36 de trabalho envolve a participa o de gestores e empregados em igual parcela No Quadro 01 podemos visualizar as caracter sticas entre os dois tipos de melhoramento o revolucion rio e o cont nuo O Melhoramento Revolucion rio Melhoramento Cont nuo Dorm Pasosgrandes Porque O Individualismo ideias e esfor os Coletivismo esfor os de grupo e Abordagem Ee o individuais abordagem de sistemas p Inova
201. spers o de subst ncias t xicas v Intensifica o da reciclagem de materiais v Maximizacao do uso sustent vel de recursos renov veis v Prolongamento da durabilidade dos produtos e v Agregar valor aos bens e servi os Segundo a Ag ncia Ambiental Americana USEPA 1992 preven o da polui o a utiliza o de materiais processos ou pr ticas que reduzem ou eliminam a cria o de poluentes ou res duos na fonte Inclui pr ticas que reduzem o uso subst ncias t xicas de res duos perigosos de materiais energia gua ou outros recursos bem como aqueles que protegem os recursos naturais atrav s de conserva o ou de utiliza o mais eficiente A USEPA op cit prediz que a preven o da polui o deve ser pautada por um programa cont nuo e abrangente examinando as opera es e processos da empresa de forma pormenorizada tendo como objetivos 46 Minimizar todos os tipos de res duos Reduzir o risco de responsabilidade penal e civil Reduzir os custos operacionais Melhorar de motiva o e participa o Refor ar a imagem da empresa na comunidade e SS Se Se NM NS Proteger a sa de p blica e o ambiente Neste contexto a CETESB 2002 em metodologia divulgada pelo rg o definiu a preven o polui o como qualquer pr tica processo t cnica e tecnologia que visem redu o ou elimina o em volume em concentra o ou em toxicidade dos poluentes da fonte geradora incluind
202. stainable Future Journal of Cleaner Production 17 2009 p 889 895 DORST J Antes que a Natureza Morra por uma Ecologia Pol tica Tradu o Rita Buongermino S o Paulo Editora Edgard Bl cher Ltda 1973 ELIAS S J B MAGALH ES L C Contribui o da Produ o Enxuta para Obten o da Produ o mais Limpa XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produ o Ouro Preto MG Brasil 21 a 24 de out de 2003 ELKINGTON Jonh Petroleum in the 21st Century The Triple Bottom Line Implications for the Oil Industry Oil amp Gas v 97 n 50 dez 1999 EPELBAUM M A Influ ncia da Gestao Ambiental na Competitividade e no Sucesso Empresarial Disserta o Mestre em Engenharia de Produ o Escola Polit cnica da Universidade de Sao Paulo Sao Paulo 2004 151 FELDMANN F Consumismo In TRIGUEIRO A Coordena o Meio Ambiente no S culo 21 21 especialistas falam da quest o ambiental nas suas reas de conhecimento 5 ed Campinas SP Armaz m do Ip Autores Associados 2008 p 143 157 FNQ Funda o Nacional da Qualidade Cadernos de Excel ncia Guia de Auto Avalia o S o Paulo Funda o Nacional da Qualidade 2008 FNQ Funda o Nacional da Qualidade Crit rios Compromisso com a Excel ncia e Rumo Excel ncia S o Paulo Funda o Nacional da Qualidade 2010 FRAMCESC M MUSSA A Action Inhibitrice de la Talidomide sur la Croissance in vitro des Tibas Embryonnaires Acta Anatomi
203. sultados s o satisfat rios Que modifica es s o necess rias para melhorar os indicadores O sistema de indicadores de desempenho est trabalhando corretamente Existem novas reas a serem inclu das Quadro 05 Est gios para a implanta o de indicadores ambientais Fonte CNTL 2003 A metodologia P L indica como b sicos a qualquer tipo de ind stria os seguintes indicadores v Consumo de mat ria prima por produto kg kg 81 Consumo de gua por produto m3 t Consumo de insumos por produto kg t Consumo de auxiliares por produto kg t Consumo de energia por produto kWh t Gera o de res duos s lidos por produto kg t Gera o de efluentes por produto m3 t Custos associados a res duos s lidos R t Se SS S OS Ne Ne NS Custos associados a efluentes R m3 Em breve avalia o do conjunto de indicadores apresentados pelo m todo verifica se que o referencial foca sempre a fonte ou seja consumos e gera es relacionados ao produto Isto indica o grau de preocupa o com que a metodologia trata do assunto onde a rela o s causas que originam os desperd cios est diretamente ligada ao sucesso do Programa a relev ncia dos indicadores e a sua sistematiza o 2 3 9 Sustenta o das atividades de Produ o mais Limpa Nascimento et al 2008 citam que influ ncias dos ambientes interno e externo categorizadas como organizacionais sist micas comportamentais econ
204. tados s quest es ambientais come aram a se organizar e em 1971 surgiu em Vancouver Canad a ONG Greenpeace que teve como ato inicial o protesto contra testes nucleares dos Estados Unidos O Greenpeace tem at hoje como marca registrada a a o direta de seus militantes na defesa de causas ambientais atrav s de atos p blicos provocat rios que visam chamar a aten o da opini o p blica GREENPEACE 2010 Pressionada tamb m por manifesta es civis e pelas preocupa es que come avam a despertar o mundo a ONU em 1972 promoveu em Estocolmo Su cia confer ncia Internacional que debateu especificamente o tema meio ambiente a Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente Humano CNUMAH que reuniu 113 na es e algumas centenas de institui es governamentais e n o governamentais a fim de que fossem discutidas quest es ambientais de preocupa o comum O evento foi um marco e transformou o meio ambiente em uma quest o de relev ncia internacional tendo como inten o agregar representantes de pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento para conciliar pontos de vista divergentes VIOLA 2003 Como resultado houve a concep o da Declara o de Estocolmo MMA 2010 composta por 26 Princ pios e um plano de a o com 109 recomenda es traduzidos como inten es que deveriam nortear as comunidades internacionais quanto a a es a serem tomadas a fim de minimizar os impactos impostos ao meio ambiente Por
205. tal proposta pela Ind stria GRFC segue os preceitos estabelecidos pela NBR ISO 14001 sendo destacados os seguintes pontos 106 v O respeito legisla o ambiental vigente v A dissemina o de informa es e estimulo conscientiza o ambiental das partes interessadas visando ao uso sustent vel dos recursos naturais v A busca d a melhoria continua atrav s do desempenho ambiental v A incorpora o da componente ambiental s etapas de planejamento e projeto de novos empreendimentos v O aperfei oamento dos processos produtos e servi os visando preven o da polui o e a redu o dos consumos e dos desperd cios Nesta linha a organiza o tem como vis o o desejo de ter reconhecido pelos rg os ambientais e pela sociedade o seu comprometimento com a preserva o do meio ambiente e com o uso sustent vel dos recursos naturais Para tanto compromete se a garantir o respeito ao meio ambiente na utiliza o dos seus processos e na defini o de produtos e servi os atrav s de a es pr ticas e de resultados efetivos buscando a conscientiza o de todos os trabalhadores da Ind stria GRFC prestadores de servi os fornecedores clientes e agentes circunvizinhos quanto a sua parcela de responsabilidade nos cuidados com a preserva o do meio ambiente e com o uso sustent vel dos recursos naturais Assim sempre voltada para a es que lhe tragam benef cios econ micos sociais e ambient
206. tamento do recurso utilizado em sua produ o Segundo Moura 2008 os impactos ambientais podem ser relacionados com as seguintes palavras chaves Altera o Contamina o Dano Esgotamento Exposi o Gera o Inc modo Se Sa Se SR Se SN SS FN Redu o Ainda segundo Moura op cit pode se dizer que os custos ambientais s o provenientes dos materiais consum veis Teoricamente quanto maior o consumo destes materiais maior ser a gera o de rejeitos mas essa rela o deve ser pesquisada quanto a sua origem pois podem ser listados como motivos para as perdas de mat rias primas na fase de produ o 52 Falta de treinamento profissional Vencimento de produtos j preparados falta de gest o do estoque Erro de preparo e manuseio de materiais Falta de controle de produ o e de produtividade Erro de projeto Baixa qualidade da mat ria prima Mat ria prima inadequada e Ww A Sa Se Ne No NS Transporte e embalagem inadequados Consequentemente as perdas de materiais podem gerar o retrabalho o que demandar ind stria custos adicionais com m o de obra mat ria prima insumos energia e gua disposi o de res duos dentre outros Por este motivo medidas preventivas em rela o a estes custos devem ser tomadas e o planejamento produtivo calcado pelo controle operacional sendo indicados os monitoramentos e adequa es quando necess rias para as seguintes vari veis
207. te na execu o dos trabalhos 5 1 2 An lise dos resultados Pr avalia o e diagn stico Pelo volume de informa es necess rias execu o desta etapa evidenciou se que a elabora o do Diagn stico Ambiental e de Processos pode ser considerada a mais importante para a implanta o de um Programa P L pois nesta fase consolidam se os conhecimentos do ECOTIME repassados pelos treinamentos e postos em pr tica onde as fontes de informa es que subsidiam relat rios devem ser relevantes e fidedignas Principalmente para as reas gr ficas a realiza o de diagn sticos envolvendo as duas f bricas beneficiou muito a empresa proporcionando ao ECOTIME discuss o sobre a operacionaliza o dos processos benchmarking interno avalia o de melhores pr ticas organiza o e oportunidade de avalia o comparativa de resultados obtidos em sistemas de impress o similares Os mapeamentos dos processos escolhidos para a avalia o da P L referentes produ o de produtos e servi os proporcionaram a organiza o a real vis o das atividades que foram detalhadas em fluxos e avaliadas atrav s do balanceamento cont bil sobre informa es referentes s entradas consumos e sa das gera es das atividades execu o desta etapa do trabalho propiciou para a ind stria GRFC como resultados al m de informa es atualizadas sobre os quantitativos referentes ao consumo de mat rias primas e insumos cons
208. te do Programa e identifica o das reas priorit rias a serem estudadas sendo vislumbradas nesta etapa as primeiras oportunidades de melhoria para a produ o mais limpa 114 4 4 1 4 Quarta etapa Implanta o do programa Produ o mais Limpa Ap s a consolida o do diagn stico foi iniciada a etapa de implanta o do Programa de P L Figura 26 dentro dos limites fixados no diagn stico A primeira atividade da etapa de implanta o foi a de concep o do plano de trabalho elaborado pela equipe t cnica de consultores respons vel em conjunto com a rea ambiental da GRFC e com os Departamentos envolvidos Neste momento foram determinados o cronograma de implanta o e as atribui es dos respons veis pelo andamento dos trabalhos Elabora o dos Planos de Trabalho e de Monitoramento Relat rio de o a a Implanta o de P L Realiza o das medi es IMPLANTA O e dos balan os de massa DO PROGRAMA DE Avalia o dos dados e P L Estudos de Casos sele o dos estudos de consolidados casos Estudo da viabilidade t cnica e econ mica dos casos Figura 26 Estrutura o da quarta etapa Implanta o do Programa de P L Fonte Concebido pela autora com base em pesquisa documental interna As etapas subsequentes deram embasamento implanta o do Programa P L atrav s da determina o dos principais indicadores e fixa o do plano de monitoramento As medi es envolveram
209. tela as a es que realmente elevar o os processos ao patamar de produ o mais limpa distinguindo de forma clara as a es de P L e as a es de investimento Estas modifica es podem ser avaliadas atrav s das mudan as que s o geradas na estrutura dos custos totais comparando se ao longo do tempo as tend ncias se os custos diminuem significativamente devido aos benef cios gerados a partir do aumento da 16 efici ncia dos processos e dos ganhos oscila es no consumo de mat rias primas e energia e a diminui o de res duos e emiss es contaminantes SEM P L COM P L N Orzo uq Figura 18 Benef cios e custos gerados pela E do P L Fonte Concebido pela autora com base em Nascimento et al 2008 A pr tica cont nua da P L direciona as organiza es a produzirem mais com melhor desempenho e menores custos desta forma as organiza es devem balancear se os projetos dever o ser pautados por simples a es de redu o r pida implementa o e baixos investimentos ou por a es de implementa o de m dio e longo prazo que envolvem investimentos maiores troca de equipamentos de processos varia es operacionais e financeira representam melhores op es NASCIMENTO ET AL op cit 2 3 7 Fases para a implanta o do m todo Verificada a necessidade de implanta o da P L a metodologia aplicada CNTL 2003 se divide em cinco fases Figura 19 concretizadas atrav s do desenvolvimento e
210. tinua 542 Self evaluation autoavalia o 377 SA Se So N Cleaner production produ o mais limpa 3 484 A revis o liter ria dos termos referenciados por este trabalho contemplam informa es e dados extra dos de diversas fontes como livros peri dicos trabalhos t cnicos estudos setoriais manuais e guias t cnicos apostilas publica es relacionadas a confer ncias e congressos da legisla o brasileira de normas t cnicas nacionais de tratados declara es e relat rios internacionais disserta es acad micas revistas especializadas sites especializados de entidades nacionais e Internacionais que ao longo de d cadas demonstraram credibilidade quanto ao tratamento do assunto principal do estudo Assim como destacados por Neto 2008 em seus estudos a Figura 07 foca os relacionamentos entre a situa o problema os objetivos as quest es abordadas e os referenciais te ricos que embasaram o estudo de caso ora apresentado 42 INETI 2000 Jegatheesan 2009 Furtado 2001 Morin e Kern 1993 Santos 2004 APA 2009 Silva Filho e Sics 2003 Elias 2003 CEBDS 2009 USEPA 1992 CETESB 2002 Gasi e Ferreira 2006 Jabour e Santos 2008 Lazzarini e Gunn 2004 Dias 2001 Sebrosa 2008 Valle 2009 CCP 2009 CNTL 2003 Moura 2008 Nielsen 2007 EMAS 2001 PNRS 2010 Alledi e Quelhas 2002 Souza 2002 Amaral 2003 ISO 9004 2010 Almeida 2002 Elkington 1999 Abreu et al 2
211. to a elencar oportunidades de melhorias para as reas Isto proporcionou a indica o preliminar de v rias possibilidades de melhorias registradas nos relat rios como um resumo de avalia o de dados Figura 28 onde foram relacionadas causas que acarretavam a produ o suja as a es a serem adotadas e os recursos necess rios para a implanta o das solu es 5 1 3 An lise dos resultados Avalia o do Programa Produ o mais Limpa e indica o de planos de continuidade Para a sele o de Projetos P L recomend vel que a utiliza o do princ pio da curva de esfor o melhoria Figura 29 que mostra que os investimentos em processos que est o muito desestruturados podem render melhorias mais significativas ao passo que investimentos em processos muito bem estruturados geram melhorias muito pequenas A curva esfor o melhoria um princ pio baseado na curva de aprendizado estabelecida por Ebbinghaus Wozniak 1999 Curva esfor o melhoria Cont gio Integra o ds Limita o Obst culo tecnol gica melhoria tempo investimento E SE SS ESSES SS EEE gt Figura 29 Curva de esfor o melhoria Fonte Concebida pela autora com base em Ebbinghaus Wozniak 1999 122 A curva esfor o melhoria pode ser dividida em est gios de desempenho Observa se que na fase da introdu o a resposta aos investimentos lenta ou seja para pequenas melhorias o esfor o grande Posteriormente
212. to e a deposi o da nova camada nas pe as tenha sido aprovado por in meros testes realizados pela GRFC deve ser considerada para os planos de continuidade do processo de eletrorevestimentos A otimiza o do uso da gua por meio de reuso deve ser uma pr tica estabelecida para todos os departamentos e n o apenas para um processo espec fico como trata o estudo de caso Para isso necess rio detalhar outros processos que utilizem esse recurso natural em grande quantidade para que se possa verificar todas as poss veis tecnologias de reuso comparando as com seus respectivos custos A empresa deixou de consumir 480L de restaurador de blanqueta o qual era utilizado para inchar restaurar e recuperar a blanqueta Com a elimina o do restaurador de blanquetas embora as blanquetas passem a ter uma durabilidade 15 quinze dias menor ou seja antes a durabilidade era de 60 sessenta dias e depois da elimina o passou a ser de 45 quarenta e cinco dias Assim o custo operacional diminuiu o que implicou em uma economia anual de R 10 550 19 Com a elimina o do restaurador de blanqueta embora tenha um consumo maior de blanquetas a empresa elimina todo e qualquer tipo de exposi o de seus colaboradores aos componentes que se encontram na formula o de tal produto minimizando o n mero de afastamentos por problemas m dicos PJ pd N j j ua J n CO 19 Otimiza o da ETE Otimiza o da compra de produt
213. tr picas As cat strofes induzidas s o acidentes contr rios aos naturais que infelizmente por vezes foram provocados por atividades humanas Lah z 2009 lembra que nos ltimos 200 anos a ci ncia nos libertou a civiliza o moderna floresceu e que a popula o se multiplicou Mas alerta que para manter todas estas conquistas devemos refrear os consumos pois inauguramos agora uma nova ERA a da escassez em nome da nossa opul ncia A ERA atual roga por sustentabilidade estando sustentabilidade humana diretamente relacionada melhoria dos padr es de consumo e de produ o Os padr es de consumo atuais representam um problema devido a dois tra os aparentemente contradit rios consumo excessivo e falta de consumo O consumo mundial tem aumentado drasticamente nos ltimos 40 anos e ao mesmo tempo milh es de pessoas n o est o consumindo suficiente para atender as suas necessidades b sicas Ambas as tend ncias podem gerar enorme desequil brio sobre o ambiente global Segundo Morais 2008 territ rio alimento ar e gua s o necessidades humanas essenciais Componentes do subsistema ambiental de bens e servi os de que a humanidade depende mas igualmente determina numa era de avan ada tecnologia A utiliza o dos recursos naturais tem assim sobretudo com o exponencial grau de explora o que caracteriza o Antropoceno largos impactos nos processos ambientais com consequ ncias significativas na capac
214. triais 193 GEN Aumentar a qualidade dos produtos 17 7 pom Atender reinvindica o da comunidade TO ZH 0 1 Atender a exig ncia de institui es financeiras MOM 4 9 Aumentar a competitividade das exporta es MOME 6 2 0 60 120 Figura 05 Medidas gerenciais associadas gest o ambiental 2005 e 2007 Fonte CNI 2007 Ap s a realiza o da pesquisa os resultados referentes ao ano de 2007 foram comparados com resultados obtidos pela mesma pesquisa realizada em 2005 Verificasse que nas duas pesquisas os motivos principais para a ado o de medidas gerenciais associadas gest o ambiental permaneceram como sendo o atendimento legisla o tendo ocorrido em 2007 pequeno acr scimo de 2 2 pontos percentuais em rela o ao ano de 2005 Verificasse tamb m 34 pelas respostas que alguns pontos importantes relacionados gest o sustent vel aparentaram retra o tendo por exemplo apenas 16 7 das empresas enxergado a gest o ambiental como uma oportunidade para a redu o de custos em seus processos Industriais CNI op cit Este estado de incompreens o por parte do empresariado corroborado por Medeiros op cit que estudou o n vel de conscientiza o ambiental dos empres rios do Estado do Rio de Janeiro 1 2 SITUA O PROBLEMA Tal como estabelece Novaes 2003 necess rio que as organiza es se fortale am criando estruturas robustas que sejam economicamente vi veis ambientalmente saud veis e soci
215. triz de Relacionamentos Tabela 07 A compila o dos ganhos se baseia em dados registrados medi es e indicadores documentados pela equipe t cnica de consultores e pelo ECOTIME pertencentes Ind stria GRFC e descritos em cada um dos projetos realizados Tabela 10 Frequ ncia de aplica o dos beneficios aos Projetos P L ap s consolida o O Resomoimedimodoimesimeno 6 Bise 12 12 Regio doconsumodeigua 6 is O 1 Redu iodoconumodecmena 9 mma Redu o da gera o de efluentes l quidos 18 18 Redu o da gera o de res duos 10 Redu o da toxicidade nos processos 21 63 64 Atendimento legisla o Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 1 e OTENE 2 RRE 3 5 Zs pom N jo o 132 A distribui o homog nea Figura 30 evidencia expressivos benef cios originados pela aplica o da metodologia P L dando nfase aos cinco fatores mais cr ticos sa de da organiza o sendo estes 1 Atendimento legisla o 2 Obten o de lucros com a modifica o 3 Melhorias em condi es relativas seguran a e sa de ocupacional 4 Redu o do consumo de mat rias primas e recursos naturais 5 Redu o da gera o de res duos 1 Isen o de custos para modifica o 2 Obten o delucros com a 13 Atendimento a legisla o i Sat modifica o 3 Eetorno imediato do investi
216. umanidade 27 Ainda em 2000 o Secret rio Geral das Na es Unidas Kofi Annan solicitou avalia o dos principais Problemas Globais que afligiam a humanidade sob a afirma o de ser imposs vel planejar uma pol tica de meio ambiente efetiva sem o devido embasamento em dados cient ficos fundamentados A a o levou prepara o da Avalia o Ecossist mica do Mil nio AEM que teve o envolvimento de governos setores privados organiza es nao governamentais e cientistas para fornecer uma avalia o integrada entre as consequ ncias das mudan as e as op es dispon veis para melhorar a conserva o dos ecossistemas tendo como ponto chave o atendimento s necessidades humanas REID 2005 A ess ncia resultante da avalia o constituiu em um aviso simples mas primordial onde foi reafirmado que as atividades humanas est o exaurindo as fun es naturais da Terra de tal modo que a capacidade dos ecossistemas do planeta de sustentar as gera es futuras j n o mais uma certeza Segundo Almeida 2007 a AEM concluiu que nos ltimos 50 anos o homem modificou os ecossistemas mais r pida e extensivamente que em qualquer outro Intervalo de tempo equivalente na hist ria da humanidade na maioria das vezes para suprir rapidamente a crescente demanda por alimentos gua doce madeira fibras e combust vel 1 1 5 Virada de s culo Busca pela sustentabilidade Em 2002 diante da proximidade da C pula Mundial sobre D
217. umos de gua e de energia qualifica o dos produtos qualifica o de equipamentos dentre outros tr s mapeamentos que envolveram os 126 processos avaliados relevantes para a identifica o da gera o de res duos nas reas gr ficas e que devem ser explorados de forma mais detalhada pelas ind strias do setor sendo estes relativos s fontes de gera o tipos de res duos e oportunidades de melhorias observadas Figura 28 120 Mapeamento de Processos para P L u 1200 B 1000 800 l 600 d 400 a 200 d o o e Fontes de Tipos de Oportunidades Processos f h gera o residuos de melhorias Epr impress o 22 134 15 16 E gr fica 23 124 57 26 E gr fica 2 62 630 30 13 outros processos 19 194 88 l 2 126 1082 190 136 Figura 28 Resultados referentes ao mapeamento dos processos produtivos Fonte Concebido pela autora com base em registros gerados pelo Programa de P L 2006 Atrav s da qualifica o e quantifica o das sa das gera es dos processos foram evidenciadas 1082 fontes de gera o Figura 28 que se referem aos pontos da atividade que produzem res duos emiss es atmosf ricas ou efluentes l quidos sendo evidenciado atrav s do relat rio que 82 07 deste quantitativo referem se aos subprodutos gerados nas atividades gr ficas Nestes casos recomend vel a realiza o de visitas planta industrial e entrevistas com os trabalhadores para aux lio na obt
218. utivo 2 Como implementar estas mudan as de maneira sustent vel em uma empresa of 3 Como demonstrar que a autoavalia o proposta pelo modelo propicia a melhoria continua percept vel atrav s da visibilidade atribu da pelos ganhos econ micos ambientais e sociais 1 3 OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo geral do presente trabalho apresentar uma avalia o dos princ pios de ecoefici ncia na gest o dos processos industriais do setor gr fico utilizando como estudo a aplica o da metodologia Produ o mais Limpa em uma ind stria pertencente a este segmento Com o intuito de preservar a identidade da empresa esta ser reconhecida como Ind stria GRFC Os objetivos espec ficos definidos para este trabalho s o v Descrever a metodologia P L comparando a com refer ncias bibliogr ficas que direcionem a aplica o de pr ticas ambientalmente favor veis nas ind strias gr ficas de forma a permitir o gerenciamento de desperd cios nas rotinas e o atendimento aos problemas socioambientais sem sacrif cio exagerado da quest o econ mica v Apresentar um estudo de caso onde a abordagem P L foi aplicada com sucesso descrevendo suas peculiaridades 1 4 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA Muitos s o as abordagens apresentadas por diversos autores para a avalia o e monitoramento dos custos ambientais embutidos nos processos produtivos e g HICKS E DIETMAR 2007 O controle de perdas e retrabalhos fun
219. uzam ao m nimo os res duos ao longo do ciclo de vida do produto prevendo que como resultado haver uma melhora da competitividade geral da empresa Em resposta aos apelos 26 promovidos pela Declara o do Rio e pela Agenda 21 comunidade Internacional para apoiar os pa ses em desenvolvimento e economias em transi o com capacita o e implementa o de abordagens de preven o ambiental o PNUMA juntamente com a Organiza o das Na es Unidas para o Desenvolvimento Industrial ONUDI lan aram Projeto Internacional para a cria o de Centros Nacionais de Produ o Mais Limpa sendo estabelecidos em mais de 40 pa ses em estado de desenvolvimento e em economias em transi o Ainda durante a CNUMAD a fim de refor ar o estabelecimento de padr es de conduta e melhorar o monitoramento das vari veis ambientais o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustent vel presidido pelo empres rio su o Stephan Schmidheiny apoiou a cria o de um comit espec fico na ISO para tratar das quest es de gest o ambiental sendo criado em mar o de 1993 o Comit T cnico de Gest o Ambiental ISO TC207 para desenvolver uma s rie de normas internacionais de gest o ambiental a exemplo do que ja vinha sendo feito pelo ISO TC 196 com a s rie ISO 9000 de Gest o de Qualidade A s rie recebeu o nome de ISO 14000 referindo se a v rios aspectos como sistemas de gest o ambiental auditorias ambientais rotulagem ambiental
220. vo Contudo de grande import ncia para a GRFC promover modifica es no seu processo produtivo de modo a utilizar mais racionalmente os recursos naturais aliando ao reaproveitamento dos res duos a minimiza o de sua produ o na sua fonte geradora Com a implanta o deste estudo a GRFC apresentar em seus laborat rios a cultura de uma postura correta por parte de seus profissionais quanto seguran a no manuseamento de produtos insumos e rejeitos qu micos Al m do aspecto de motiva o cultural por parte dos colaboradores de estarem contribuindo de alguma forma com a redu o dos danos causados ao meio ambiente Outro importante aspecto a ser levado em considera o a redu o de custos vinculados a terceiriza o do tratamento e produ o desnecess ria de res duos al m da compra excessiva de reagentes representando assim um ganho tanto financeiro quanto ambiental Todos os laborat rios da GRFC necessitam como plano de continuidade verificar o passivo ambiental encontrado nos laborat rios devido a produtos qu micos fora de validade Com a implementa o da medida sugerida neste estudo de caso tem se o cumprimento de uma exig ncia legal Resolu o RDC 306 2004 bem como o n o descarte de um efluente na rede de esgoto da GRFC Com a implementa o deste estudo a empresa deixar de destinar para os aterros industriais onde os res duos s o apenas depositados e representam um passivo para as gera e
221. vo Para que ocorra a mitiga o de custos ambientais imperativa a exist ncia de controle e autoavalia o peri dica por parte da organiza o principalmente dos fluxos de materiais visando dom nio sobre entradas consumos e sa das gera es antes durante e ap s os processos de transforma o Seguindo estes par metros o relat rio Environmental Management Accounting EMAS 2001 publicado pela ONU alertou sobre o fato de que custos ambientais referem se a todos os custos relacionados com a prote o e com a degrada o ambiental e devem ser contabilizados pelas ind strias incluindo se os de v Preven o v Disposi o v Planejamento Y Controle 54 v Altera es v Repara o s degrada es ambientais e v Repara o sa de humana Assim por serem in meras as vari veis que podem produzir custos ambientais todos os fatores devem ser monitorados n o devendo a ind stria focar apenas no consumo das mat rias primas e dos insumos que entram em seus processos produtivos Mas aconselh vel que avaliem os processos atrav s de metodologia proativa e eficaz que possua ferramentas estruturadas capazes de avaliar de maneira sist mica todas as etapas do processo Estas informa es devem conter dados suficientes e relevantes a fim de que a organiza o possa ter seus impactos significativos controlados e possa subsidiar a concep o de novos produtos menos agressivos ao meio ambiente a

produção mais limpa aplicada à indústria gráfica: lições

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