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A Ergonomia como factor moderador de doenças na GNR

1. 19 2 POS TUR A DO adia od ae 20 2 6 EQUIPAMENTOS DO POSTO DE 20 2 7 CUIDADOS TER NO TRABALHO 22 PARTE Il SUSTENTA O 23 CAP TULO 3 METODOLOGIA DO TRABALHO DE 23 3 TINTRODU A O naran 23 Ge HIPOTESE Sinistu RES O 23 3 3 UNIVERSO DE AN LISE 24 3 4 PROCESSO DE AMOSTRAGEM E DEFINI O DA 24 3 5 M TODOS TEGNICAS tias a Le das 24 CAPITULO 4 APRESENTA O E AN LISE DE 5 26 A INTRODU O 26 4 2 AN LISE DOS 26 4 2 1 AN LISE DA QUEST O N 2 3 26 4 2 2 AN LISE DA QUEST O N 3 cccceeecccceecseeeeseeesecceeesueeeueeeuuuceeeusseueuaueuueeeeseeeeeaaeeaness 27 4 2 3 AN LISE DA QUEST O 24 1 7 1 2
2. 30 Gr fico 4 11 Influ ncia das condi es de trabalho na postura corporal 31 Gr fico 4 12 Rela o do equipamento inadequado no local de trabalho 31 Gr fico C 1 Distribui o hier rquica da 55 Gr fico C 2 Rela o dos anos de servi o da amostra 55 Gr fico Rela o et ria 56 Gr fico CA Grau de escolaridade asseio adia an 56 viii NDICE DE QUADROS Quadro 2 1 Compara o entre a corrente americana a corrente NDICE DE TABELAS Tabela 4 1 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o Gosta do trabalho QUE realiza A 32 Tabela 4 2 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o Est satisfeito com as condi es d trabalho nine dese Saca 32 Tabela 4 3 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal 33 Tabela 4 4 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o O que sente encontra se relacionado com o local de trabalho
3. 36 CAP TULO 5 DISCUSS O DE 5 5 0 024 38 CAP TULO 6 CONCLUS ES E 42 INTRODU O saia a te tt beet O a a 42 6 2 VERIFICA O DAS HIP TESES INICIALMENTE 42 6 3 CONCLUS ES passa ar aa eed 43 6 4 LIMITA ES DO ESTUDO E a 44 6 5 PROPOSTAS PARA FUTURAS 5 22 02 44 REFER NCIAS BIBLIOGRAPFICAG c ssssccsessssssessssssssessesssesersesscevarsesecevaesesesevaeesevanseses 45 APENDICES a DD ST 48 AP NDICE A Questiomario ccccscesssssssssssessssssessesesesevsesesesessesesesevsesesesavseeeevavaeseeenanss 49 AP NDICE Entrevista ao Enfermeiro Camisao ssscssscseccssscsecsecssecsseecssecseeseeesaeees 53 AP NDICE Caracteriza o da AMOStra ssssssssssssesesesesesesesesearararsesesesesesteteneneetenanas 55 dictated Losi Chiado Tina 57 ANEXO A Extracto do British Medical Journal 57 ANEXO Posto Esquadra do s c 58 ANEXO Portaria n 989 93 de 6 de 64
4. 9 2 2 2 FISIOLOGIA 12 2 2 9 BIOMECANICA ariano on canteen pn A 12 2 3 CONCEP O DE POSTOS DE TRABALHO c ccesescesessesessscessscessscessssereacensaeeneaseneas 13 223 A ILUMINA O Ake otto st ES Bh th ie ee ES Ot ee De 14 2 3 2 RUIDO Acetate tae RR 15 2 3 3 NAL anda 15 2 4 TRABALHO EM ESCRIT RIOS eternas 16 2 4 1 PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS TRABALHOS EM 16 2 4 2 PROBLEMAS 17 2 4 2 1 REPETI O oo ccccccccsssssseccceeeeeeeaeeesececeeeeeeeaeessaeceeeeessesaaeeaeceeeeesessaaaagseseeeess 17 242 2 POSTURAS EST TICAS 17 2 4 2 3 COMPRESS O DE TECIDOS 41 12 4 4 4 4 4 144 17 PORCA ect ete 18 24 3 FADIGA VISUAL ee 18 PACA STRESS MENTAL asas 19 2 4 5 SINDROME DO EDIF CIO DOENTE es essi nato Edu 19 2 4 6 ESCORREGAMENTO E QUEDAS suis sf ani es cas 19 2 4 7 OUTROS ASPECTOS RESPONS VEIS POR
5. 3 25 60 41 4 gt 0 05 Sente actualmente Sim 9 75 85 58 6 algum desconforto Total 12 100 0 145 100 0 Continuando a estudar o impacto que a actualidade da sensa o de desconforto produz nos inquiridos o que se verifica que quando questionados sobre se estavam ou n o satisfeitos com as condi es de trabalho o que se constata que 57 5 dos inquiridos A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 33 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados que indicaram estar satisfeitos com essas mesmas condi es afirmam sentir actualmente desconforto enquanto que 42 5 referem n o sentir qualquer desconforto Tabela 4 6 Rela o entre a satisfa o com as condi es de trabalho e a sensa o de desconforto Est satisfeito com as condi es de trabalho N o Satisfeito Satisfeito 96 96 xX gl p N o 15 34 1 48 42 5 gt 0 05 Sente actualmente Sim 29 65 9 65 57 5 algum desconforto Total 44 100 0 113 100 0 Finalmente quando comparadas as quest es Sente actualmente algum desconforto com As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal correcta o que se verifica 81 1 dos inquiridos que indicam que essas mesmas condi es n o permitem uma postura corporal correcta afirma sentir desconforto enquanto que 53 3 afirma sentir desconforto mas n o associa esse desconforto s condi
6. 2 Outro A Noite F rias Nao Melhora Trabalho Grafico 4 6 Relacionamento entre o desconforto e o repouso Os inquiridos quando questionados se o que sentiam melhorava com o repouso 72 n 68 responderam afirmativamente enquanto 28 n 26 responderam negativamente Dos inquiridos que responderam afirmativamente 40 n 27 referiram que o que sentiam melhorava principalmente com o repouso noite e 37 n 25 durante o fim de semana 4 2 7 AN LISE DA QUEST O N 11 Est satisfeito com as condi es de trabalho gt o 2 Insatisfeito Pouco Stisfeito Satisfeito Muito Satisfeito Gr fico 4 7 Satisfa o com as condi es de trabalho Relativamente ao n vel de satisfa o face s condi es de trabalho verifica se que 69 n 108 dos inquiridos encontram se satisfeitos com as condi es de trabalho Contudo verifica se 22 n 35 dos inquiridos sentem se pouco satisfeitos e 6 n 9 dos inquiridos sentem se insatisfeitos com as condi es de trabalho A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 29 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados 4 2 8 AN LISE DA QUEST O N 12 Como que classifica o seu ambiente de trabalho relativamente aos seguintes factores 7 N de Militares 2 Exagerada Demasiada Adequada Fraca
7. dah ea he xiv CAP TULO 1 APRESENTA O DO 0 1 TTI TRO DU CAO NO aan A Pa 1 TEAL FINALIDADE ida pdt 1 1 1 2 ESCOLHA E JUSTIFICA O DO ccsseesseccceceeceeaeeesseceeeeseeeeseeeeceeeeseseesasaseeeeeess 1 1 1 3 DELIMITA O DO OBJECTO DE 0200000000000000100 2 1 1 4 OBJECTIVOS SRS DR deeded te 2 1 1 5 PERGUNTAS DE INVESTIGA O 00 0 000100000000 2 METODOLOGIA eee teks a 2 1 3 ESTRUTURA DO TRABALHO eterna 3 PARTE SUSTENTA O TEORICA ccsscsscsssssssssessssssesersessceversesecevaesesesevaesesesevaeseeenenss 4 CAP TULO 2 REVIS O DA 4 2 4 2 1 1 O QUE A ERGONOMIA 4 2 1 2 EVOLU O DA ERGONOMIA 000 02 00 00000006000050000000000000000050004 000 6 2 1 3 IMPORT NCIA DA ERGONOMIA 9 2 2 CI NCIAS UTILIZADAS PELA ERGONOMIA 2 2 5 440 9 2 aha in agia
8. ACADEMIA MILITAR DIREC O DE ENSINO Curso de Infantaria da Guarda Nacional Republicana Trabalho de Investiga o Aplicada A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DE DOEN AS NA GNR AUTOR Aspirante GNR INF Jos Diogo Faria Machado ORIENTADOR Capit o GNR INF Robson Daniel Ribeiro Lima Lisboa Mar o de 2009 ACADEMIA MILITAR DIREC O DE ENSINO Curso de Infantaria da Guarda Nacional Republicana Trabalho de Investiga o Aplicada A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DE DOEN AS NA GNR AUTOR Aspirante GNR INF Jos Diogo Faria Machado ORIENTADOR Capit o GNR INF Robson Daniel Ribeiro Lima Lisboa Mar o de 2009 DEDICAT RIA Aos meus pais aos meus irm os minha namorada AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos aqueles que directa e indirectamente colaboraram para a elabora o deste trabalho Sem a colabora o destes a elabora o deste trabalho teria sido mais dif cil Por esse motivo expresso o meu sincero agradecimento Ao meu orientador Capit o Robson Lima pela disponibilidade demonstrada pela ajuda na orienta o do trabalho e apoio na realiza o do mesmo senhora Patr cia Miranda ergonomista da empresa HUF pela disponibilidade e pela ajuda na recomenda o de bibliografia alusiva ao tema do trabalho amiga Nat lia Andrade pela ajuda na elabora o do question rio pela disponibilidade e pelos conhecimentos transmitidos sobre as principais doen as que podem surgir em
9. CAP TULO 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 1 INTRODU O 1 1 1 FINALIDADE A realiza o do presente trabalho de investiga o aplicada TIA surge no mbito da estrutura curricular dos cursos ministrados na Academia Militar AM com vista aquisi o do grau Mestre em Ci ncias Militares e forma o de Oficiais na especialidade da Guarda Nacional Republicana GNR Ramo Armas Este trabalho representa o culminar da forma o do futuro Oficial da Guarda pretendendo se atrav s da sua realiza o desenvolver a capacidade e a compet ncia para a pr tica da investiga o e estudo cient fico neste contexto que surge presente trabalho subordinado ao tema A Ergonomia como factor moderador de doen as GNR Pretendendo se com a sua realiza o valoriza o pessoal do autor como tamb m a valoriza o da institui o com os resultados que se possam retirar deste estudo 1 1 2 ESCOLHA E JUSTIFICA O DO TEMA O presente trabalho tem como tema A Ergonomia como factor moderador de doen as na GNR A escolha deste tema para a realiza o do trabalho deveu se a in meros factores todos eles com elevada import ncia O interesse pessoal do autor por esta mat ria foi o principal factor que levou escolha do tema como tamb m a inten o de estudar e dar a conhecer as principais dificuldades que os militares da GNR encontram no seu ambiente de trabalho A escolha deste tema deveu se tamb m ao facto
10. Corrente Americana Corrente Europeia Perspectiva de an lise Incid ncia dos estudos Factores Humanos Ergonomia da Actividade Humana Aspectos relativos ao trabalhador Caracter sticas anat micas fisiol gicas e psicol gicas em geral margem do trabalho realizado Actividade de trabalho aspectos do comportamento f sico gestos e posturas e mental estrat gias operat rias m todos de trabalho durante o decorrer do trabalho Aspectos relativos as tarefas a executar M todos de recolha de informa o Envolvimento f sico aspectos temporais ru do caracter sticas f sicas do interface Homem x M quina Laborat rio essencialmente raramente no local de trabalho medidas de car cter quantitativo Os mesmos incluindo estudos de procedimentos objectivos prescritos e nalguns casos das condi es sociais em que se realiza o trabalho An lise do trabalho tarefa actividade de trabalho estudos no terreno simula o laborat rio excepcionalmente observa o e registo de comportamentos e verbaliza es dados de natureza qualitativa Objectivos principais Adequa o da m quina ao Homem melhoria das condi es de trabalho Optimiza o da realiza o do trabalho tarefas e actividades de trabalho Principais meios de ac o Concep o de dispositivos t cnicos Organiza o do trabalho forma o profissional concep o de dispo
11. Problemas de ru do acesso publico a instala es sanit rias disposi o dos m veis 21 1 Aplicando uma matriz multicrit rio com atribui o de score de classifica o permitindo no imediato aferir da viabilidade do terreno 2 Algoritmia para a determina o do centro de massa populacional dos aglomerados urbanos onde se pretende construir nova instala o Introdu o de crit rio adicional determinando a eventual necessidade de refor o de efectivo temporariamente Uniformiza o dos espa os funcionalidades e reas correspondente a diferentes n s de efectivos Melhoria dos indicadores de seguran a passiva no uso da instala o Tipifica o dos compartimentos em fun o dos n veis de risco ao inc ndio Inclus o de recomenda es que visem acolher as novas normas t cnicas sobre acessibilidade Inclus o de recomenda es que visem acolher um modelo de infra estrutura misto Tais como o conforto ac stico visual t rmico entre outros transformando estas constru es em instala es sustent veis 10 Desenvolvimento de uma ferramenta de apoio gest o do funcionamento da instala o policial ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 60 Anexo B Posto Esquadra do s c XXI 2 Sobre o Estado dos edif cios Manchas de humidade Mau isolamento de portas e janelas sistema de aquecimento torneiras sem funcionar fa
12. Tenente coronel Teodora s d Como evitar les es quando sentado secret ria como operador de computador Tripartido P GINAS DA INTERNET http www acessibilidade net trabalho ergonomia htm rsiguard http www apergo pt http www ergonet com br http www ergonomica560 pt http www fmh utl pt http www fvt com br ergonomia htm http www iea cc http www mai gov pt http www youtube com DOCUMENTOS ONLINE Basic workstation checklist Disponivel na Internet em http www flinders edu au ohsw Ergobook EB Workstation_checklist html Consultado em 14 de Janeiro de 2009 Conceitos de Ergonomia Unidade did ctica 1 Dispon vel na Internet em http www univ ab pt formacao sehit curso ergonomia uni5 recomenda2 html Consultado em 15 de Janeiro de 2009 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOENCAS NA GNR 46 Refer ncias Bibliogr ficas Ergonomics Research Society Dispon vel na Internet em http www pubmedcentral nih gov pagerender fcgi artid 2037509 amp pageindex 1 Consultado em 15 de Fevereiro de 2009 Grandjean E 1968 Ergonomia conceitos origens cronologia Dispon vel na Internet em http www ergonomia com br htm conceitos htm Consultado em 28 de Janeiro de 2009 Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Dispon vel na Internet em http www ishst pt DownLoads content Recorte 05 28 pdf Consultado em 14 de Janeiro de 2009 Posto Esqu
13. 0 05 desconforto est Sim 16 55 2 34 52 3 relacionada com o local de trabalho Total 29 100 0 65 100 0 Quanto rela o existente entre o facto de a sensa o de desconforto se encontrar relacionada com o local de trabalho e as condi es do local de trabalho permitirem uma postura corporal correcta o que se constata que 56 7 dos inquiridos que indicam que essas mesmas condi es n o ser o as mais adequadas relacionam o seu desconforto com o local de trabalho j os militares que responderam afirmativamente quest o indicada referem que ainda que as condi es sejam favor veis a uma postura corporal correcta sentem de facto desconforto no local de trabalho 51 6 Tabela 4 9 Rela o entre a postura corporal correcta e sensa o de desconforto associada com o local de trabalho As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal correcta N o Sim N N xX 13 43 3 31 48 4 gt 0 05 desconforto est 17 56 7 33 51 6 relacionada com o local de trabalho Total 30 100 0 64 100 0 Continuando o estudo da quest o A sensa o de desconforto est relacionada com o local de trabalho foi poss vel observar que quando inquiridos sobre se o desconforto que sentem aumenta com o trabalho os militares indicam que o aumento do desconforto se encontra relacionado com o trabalho realizado 63 enqua
14. Apresenta o e An lise de Resultados 4 2 2 AN LISE DA QUEST O N 3 O que sente e que referiu na quest o anterior est relacionado com o local de trabalho actual 39 30 7 2 20 K 11 14 2 i A Frequentemente Raramente Nunca N de Militares Gr fico 4 2 Relacionamento do desconforto com o local de trabalho Quando questionados sobre o relacionamento do desconforto referido na quest o n 2 3 com o local de trabalho dos 94 indiv duos que responderam afirmativamente quanto sensa o de desconforto 42 n 39 dos indiv duos referiram que essa sensa o de desconforto est frequentemente relacionada com o local de trabalho e 12 n 11 dos indiv duos referiram que essa sensa o de desconforto est sempre relacionada com o local de trabalho 4 2 3 AN LISE DA QUEST O N 4 Quais s o os sintomas 58 60 y so A E 40 ad 27 26 gt 30 22 5 20 gt 9 9 B 7 T T T T T T T d gt gt lt gt gt gt gt 2 Se lt 9 oe SS lt gt lt lt lt 2 ax lt xD eS Gr fico 4 3 Sintomatologia associada ao desconforto No que diz respeito sintomatologia associada sensa o de desconforto verificou se que de entre os 94 indiv duos que afirmaram
15. Does the noise level allow concentration Space per person Is there 3 square metres of floor space exclusive of furniture fittings and equipment per person Floor space Fonte http www flinders edu au ohsw Ergobook EB Workstation_checklist htm A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOENCAS NA GNR 69
16. Given this context this study is based on prevention not cure How to prevent injuries and illnesses related to inadequate ergonomic conditions The main objectives are to identify the factors that cause health problems and injuries in the GNR and to find ways to improve and to seek a better return for the work done as well as monitoring the status and conditions of work premises The methodology for this study consisted of investigation of documents books Internet and the law and in the interpretation of results from surveys by questionnaire applied to the Guard School s military After examining the results it is concluded that the discomfort is present from day to day in the GNR s military which is mainly in the spine and neck In most cases the discomfort is associated with the workplace It appears that the discomfort increases with the increases in the work load and decreases with rest This work was carried out between January and March 2009 KEY WORDS ERGONOMIS WORK ENVIRONMENT INJURIES WELFARE GNR xili EP GRAFE Todo o indiv duo tem direito vida liberdade e seguran a pessoal Art 3 da Declara o Universal dos Direitos do Homem O Trabalho mutila provoca enfermidades e em alguns casos mata N o por fatalidade mas por neglig ncia N o por aus ncia de normas mas pela sua viola o N o por pobreza mas por falta de Preven o Organiza o Internacional do Trabalho xiv
17. es do local de trabalho Tabela 4 7 Rela o entre a postura corporal correcta e a sensa o de desconforto As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal correcta N o Sim N N X gl p N o 7 19 8 56 46 7 lt 0 05 Sente actualmente Sim 30 81 1 64 53 3 algum desconforto Total 44 100 0 113 100 0 4 3 3 A SENSA O DE DESCONFORTO EXPERIENCIADA PELOS INQUIRIDOS ENCONTRA SE RELACIONADA COM O LOCAL DE TRABALHO Relativamente ao estudo da rela o in existente entre as quest es A sensa o de desconforto est relacionada com o local de trabalho e Est satisfeito com as condi es de trabalho o que se verifica 52 3 dos inquiridos que indicam estar satisfeitos associam o seu desconforto ao local de trabalho enquanto que 47 7 referem o contr rio A n o satisfa o com as condi es do local de trabalho apresenta uma percentagem de 55 2 de respostas associadas ao desconforto na sua rela o com o local de trabalho A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 34 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados Tabela 4 8 Rela o entre a satisfa o com as condi es de trabalho e a sensa o de desconforto associada com o local de trabalho Est satisfeito com as condi es de trabalho N o Satisfeito Satisfeito N 91 N o 13 44 8 31 47 7 wr Ros gt
18. o identificar os factores que causam doen as e les es nos militares da GNR de forma a contribuir para um melhor bem estar e para uma melhor rentabiliza o do trabalho efectuado assim como a verifica o do estado e das condi es das instala es de trabalho A metodologia para o trabalho consistiu na pesquisa documental de textos livros internet e legisla o e ainda na interpreta o dos resultados obtidos atrav s de inqu ritos por question rio aplicados aos militares da Escola da Guarda Ap s an lise dos resultados obtidos conclui se que o desconforto est presente no dia a dia dos militares da GNR situando se principalmente na zona da coluna e pesco o Na maioria dos casos esse desconforto encontra se associado ao local de trabalho Verifica se que o desconforto referido aumenta com o trabalho e que diminui com o repouso O presente trabalho foi realizado entre Janeiro e Mar o de 2009 PALAVRAS CHAVE ERGONOMIA AMBIENTE DE TRABALHO LES ES BEM ESTAR GNR xii ABSTRACT This work of applied investigation was guided by the theme Ergonomics as a moderator of health in the GNR Ergonomics is the science that studies the adaptation of the work environment to man It is a recent science in Portugal hence the reason why many people do not know of its existence and its contribution Ergonomics may provide an improvement in health welfare and safety for workers thus leading to increased effectiveness at work
19. ANEXO D Cartaz de Exerc cios de Escrit rio 66 ANEXO E Basic workstation 68 vi NDICE DE FIGURAS Figura 2 1 Estrutura de refer ncia na an lise de postos de 6 Figura 2 2 Curva com a distribui o de frequ ncias a estatura de um adulto 10 vii NDICE DE GR FICOS Gr fico 4 1 Distribui o m sculo esquel tica do 26 Gr fico 4 2 Relacionamento do desconforto com o local de 1 27 Gr fico 4 3 Sintomatologia associada ao desconforto 27 Gr fico 4 4 Classifica o da intensidade do 28 Gr fico 4 5 Relacionamento da intensidade do desconforto com o trabalho 28 Gr fico 4 6 Relacionamento entre o desconforto e 29 Gr fico 4 7 Satisfa o com as condi es de 29 Gr fico 4 8 Nivel de ilumina o 30 Gr fico 4 9 N vel de ru do 2 30 Gr fico 4 10 Classifica o das rela es
20. COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 12 Cap tulo 2 Revis o da Literatura alavancas quando na realiza o de movimento Segundo Rebelo 2004 com base em bibliografia referente Ergonomia as estruturas que mais sofrem les es devido a causas mec nicas s o os membros superiores e a coluna A Ergonomia define um conjunto de princ pios que visam reduzir os problemas m sculo esquel ticos nomeadamente e Ao manipular ou transportar uma carga deve se manter a carga junto ao corpo Se a carga for afastada do corpo aumenta o trabalho muscular e as press es intra discais aumentando a probabilidade de ocorr ncia de les es e Ao alcan ar objectos que se encontrem no ch o deve se evitar inclinar o tronco frente O aconselh vel ser flectir os membros inferiores mantendo o tronco direito e Alterar a postura com frequ ncia de forma a evitar posturas est ticas durante longos per odos o que pode provocar consequentemente fadiga e Evitar a tor o da coluna vertebral para alcan ar objectos que n o se encontrem frente do indiv duo de forma a evitar o aumento de press o nos discos intervertebrais que podem gerar o aparecimento de les es Desta forma deve se rodar todo o corpo com a ajuda dos membros inferiores Rebelo 2004 2 3 CONCEP O DE POSTOS DE TRABALHO N o existem pessoas iguais por mais parecidas que sejam poss vel verificar que nem todas t m a mesma altura a mesma for a a mesma capacida
21. Estrutural quando estuda aspectos relacionados com as propor es corporais e Antropometria Funcional quando o seu estudo se limita ao deslocamento dos segmentos corporais no espa o Atendendo diversidade humana tem se a no o que existem pessoas altas baixas gordas magras e outras com dimens es m dias De forma a quantificar tal diversidade os investigadores conclu ram que todas as medidas corporais podem ser representadas por uma curva de distribui o normal figura 2 2 No eixo vertical est representada a frequ ncia de encontrar um indiv duo com uma determinada estatura e no eixo horizontal est representada a estatura em mil metros Desta curva resultam tr s aspectos relevantes A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 9 Cap tulo 2 Revis o da Literatura sua simetria em rela o m dia um ponto esquerda que representa o percentil 5 e outro a direita que representa o percentil 95 Estes dois ltimos aspectos s o os que t m maior import ncia para a Ergonomia Rebelo 2004 de pessoas com determinadas medidas Figura 2 2 Curva com a distribui o de frequ ncias para a estatura de um adulto Fonte Rebelo 2004 p 27 De acordo com Rebelo 2004 da Antropometria surgem quatro princ pios que contribuem directamente para a Ergonomia 1 O Homem m dio n o existe ou seja um indiv duo que tenha altura m dia n o tem os restantes segmentos na m dia 2 Somen
22. Muito Fraca Gr fico 4 8 N vel de ilumina o Relativamente ao n vel de ilumina o do ambiente de trabalho 83 n 131 dos inquiridos consideram no adequado contudo13 n 20 dos inquiridos consideram no fraco 34 22 2 B Excessivo Forte Adequado Fraco Inexistente N de Militares Gr fico 4 9 N vel de ru do Quanto ao nivel de ru do do ambiente de trabalho 51 n 81 dos inquiridos classificam no como adequado contudo 14 n 22 consideram no forte e 6 n 9 consideram no excessivo gt 75 2 Excelentes Boas Adequadas 1 Muito M s Gr fico 4 10 Classifica o das rela es profissionais A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 130 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados No que concerne classifica o das rela es profissionais 52 n 82 dos inquiridos classificam nas como boas no entanto s 2 n 3 dos inquiridos classificam nas como 7 4 2 9 AN LISE DA QUEST O 13 As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal 87 100 80 60 33 31 40 20 V 0 correcta N de Militares Sempre Frequentemente Raramente Nunca Gr fico 4 11 Influ ncia das condi es de trabalho na postura corporal Quando questio
23. condi es ergon micas inadequadas Ao Amigo Jo o pelos conhecimentos transmitidos sobre o SPSS e pela ajuda no tratamento dos dados dos question rios Ao Capit o Vaz Alves pela ajuda pela disponibilidade e pela orienta o dada na escolha da amostra Ao meu irm o Jo o Machado por ter abdicado das suas f rias para me ajudar na elabora o do trabalho Ao Coronel Ribeiro director do Centro Cl nico pela disponibilidade e pela transmiss o de informa es relevantes para a elabora o do trabalho Ao Enfermeiro Camis o pela disponibilidade demonstrada para a entrevista Aos camaradas de curso pelo apoio constante e pelo esclarecimento de d vidas na elabora o do trabalho Ao professor Rod Stuart pela ajuda na correc o do abstract A todos o meu Muito Obrigado NDICE GERAL DEDICATORIA aa Se i AGRADECIMENTOS ainsi nto ad ii INDICE Pn Or iii 6 502 DA ES Odd vii INDICE DE GR FICOS sus a viii INDICE DE QUADROS ix INDICE DE TABELAS ad aaa x LISTA DE ABREVIATURAS E 5 0 02 xi RESUMO GS xii E EE Duda ai xiii EPIGRAFE isto ei pie
24. de relev ncia estat stica p lt 0 05 A intensidade do desconforto melhora com o repouso Os militares cujo desconforto est relacionado com o local de trabalho n o se sentem satisfeitos com as condi es de trabalho Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 6 3 CONCLUS ES Em termos de conclus o o que se pode afirmar que a ergonomia apresenta se de facto como um factor capaz de prevenir o desconforto e potenciais patologias como tamb m surge com uma dimens o mais proactiva capaz de n o s melhorar como rentabilizar o desempenho dos militares da GNR Tendo a amostra sido testada sob v rias perspectivas o que se pode concluir que o desconforto est de facto presente no dia a dia dos militares ainda que n o seja poss vel afirmar taxativamente que esta presen a se deve especificamente s condi es de trabalho ou ao local outros factores podem e devem ser considerados quando se lida com quest es multidisciplinares como o caso da ergonomia No entanto empiricamente poss vel constatar esta diferen a e deste modo igualmente poss vel estud la em termos do seu impacto Por esse motivo foram formuladas v rias A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 43 Cap tulo 6 Conclus es e Recomenda es quest es e definidas v rias hip teses Ao longo do estudo das dif
25. deste estar relacionado com uma realidade muito pr xima isto est relacionado com a sa de e bem estar dos militares que em breve os futuros Oficiais poder o estar a comandar importante para os futuros Oficiais garantir a integridade e bem estar dos seus militares para que seja poss vel assim obter destes um maior rendimento satisfa o e motiva o A Constitui o da Rep blica Portuguesa CRP refere no seu art 59 n 1 al c que todos os cidad os t m direito a presta o do trabalho em condi es de higiene seguran a e sa de Contudo existem locais de trabalho que n o garantem tais direitos em pleno e com a inten o de melhorar tais locais que surge a Ergonomia A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 1 Cap tulo 1 Apresenta o do Trabalho 1 1 3 DELIMITA O DO OBJECTO DE ESTUDO Dada a abrang ncia do tema e as limita es para o abordar crucial formular um problema que o restrinja em pontos essenciais sobre os quais a investiga o deve incidir O problema ao qual se restringe este tema Como prevenir les es e doen as relacionadas com condi es ergon micas inadequadas Uma vez que a Ergonomia se pode aplicar nos mais diversos contextos decidiu se delimitar o objecto de estudo aos militares da GNR que trabalham em escrit rios e fazem uso de computadores uma vez que este tipo de trabalho tem vindo a aumentar Por parecer um trabalho que n o requerer muito
26. encontrados Foram formuladas quatro quest es de investiga o Iniciou se a an lise dos dados procurando verificar se em fun o dos anos de servi o a problem tica da ergonomia seria uma quest o pertinente O que se verificou foi que das quatro hip teses operacionais que foram colocadas apenas em uma se registou de facto diferen as estatisticamente significativas Nessa hip tese estava a eventual diferen a entre a m dia dos anos de servi o dos militares e a satisfa o dos mesmos com as condi es de trabalho O que se verificou foi que o factor anos de servi o determinante pois quanto maior a m dia de idades maior o descontentamento Daqui pode se retirar consequ ncias Uma delas diz respeito ao facto de 19 O teste t Student serve tamb m para testar se as m dias de duas popula es s o ou n o significativamente diferentes Maroco 2003 p 122 20 O teste de Qui Quadrado serve para testar se duas ou mais amostras ou grupos independentes diferem relativamente a uma determinada caracter stica i e se a frequ ncia com que os elementos da amostra se repartem pelas classes de uma vari vel nominal categorizada ou n o id ntica Maroco 2008 p 86 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 38 Cap tulo 5 Discuss o de Resultados essa insatisfa o n o se encontrar relacionada directamente com a problem tica da ergonomia pois outros factores podem ter sido considerados
27. melhor resposta que conseguir ou pe a ajuda Obrigado Jos Diogo Faria Machado Aspirante de GNR Infantaria A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 49 Ap ndice A Question rio Local de trabalho Question rio 1 Dados Pessoais 1 1 Idade 0 G nero Masculino Feminino Peso Altura m 1 2 Grau de escolaridade Ensino 1 Ensino Secund rioL Ensino Superior 1 3 Pratica alguma actividade de lazer O N o Se sim qual 1 3 1 N mero de vezes por semana Dura o de cada sess o 1 4 Pratica alguma actividade de desporto Sim O O Se sim qual 1 4 1 N mero de vezes por semana Dura o de cada sess o 1 5 N de anos a trabalhar nesta institui o anos 1 6 Posto 2 Estado de Sa de 2 1 N mero de horas que dorme por noite H 2 2 Tem dificuldades em dormir N o O Sim Quais 2 3 Sente actualmente algum desconforto Sim Marque com um na figura abaixo o 5 local is N o sente nesse caso v para a quest o 9 Pesco o Ombros Coluna Bra os Cotovelos Antebragos e A M os Gl Ht eff Coxas J Quadril 1 Joelhos Pernas Tornozelos p s Outros n o apresentados na figura 2 3 1 H quanto tempo H menos de 1 m s De 1a3
28. meses De 3 a 6 meses H mais de 6 meses A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 50 Ap ndice A Question rio 3 O que sente e que referiu na quest o anterior est relacionado com o local de trabalho actual Sempre LI Frequentemente Raramente L INunca 4 Quais s o os sintomas Pode marcar mais que um Cansa o Choques Estalos Dorido O Dor Dorm ncia Perda da for a Limita o de movimentos Outros 5 O que sente classifica como O Muito forte Forte Moderado Leve 6 O que sente aumenta com o trabalho Sim durante o per odo normal de trabalho Sim durante as horas extras Sim noite N o aumenta 7 O que sente melhora com o repouso Sim durante a altern ncia com outro tipo de trabalho Sim noite Sim ao fim de semana dias de folga Sim nas f rias N o melhora 8 Tem tomado alguma medica o ou colocado algum tipo de ligadura para puder trabalhar Sempre LI Frequentemente LI Raramente L INunca 9 J fez algum tratamento m dico por causa de algum dist rbio ou les o nos membros superiores coluna ou membros inferiores Sim Para qual disturbio lesao 1 N o 3 Condi es de trabalho 10 Gosta do trabalho que realiza Sempre LI Frequentement
29. podem ser solucionados resultando num aumento de produtividade e efici ncia Rebelo 2004 2 4 1 PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS TRABALHOS EM ESCRIT RIOS Quando as fun es que se exercem requerem esfor os f sicos e cognitivos que se encontram para al m das capacidades do trabalhador ocorrem les es A maioria destas les es ocorre ao n vel do sistema m sculo esquel tico Em compara o com outros tipos de les es as les es a n vel do sistema m sculo esquel tico s o respons veis por afastamentos mais prolongados e por despesas m dicas e de seguran a social mais avultadas Os problemas mais comuns para os trabalhadores de escrit rio situam se ao n vel do pesco o ombros cotovelos zona lombar punhos m os membros inferiores olhos e dores de cabe a Rebelo 2004 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 16 Cap tulo 2 Revis o da Literatura 2 4 2 PROBLEMAS M SCULO ESQUEL TICOS Como j mencionados os problemas m sculo esquel ticos s o os que ocorrem com maior frequ ncia nos trabalhos em escrit rios Os principais factores respons veis pela sua manifesta o s o repeti o posturas est ticas compress o de tecidos moles e for a Rebelo 2004 2 4 2 1 REPETI O Para Rebelo 2004 a execu o de movimentos similares implica que o mesmo grupo de m sculos se encontre em actividade levando ao seu desgaste dores nas articula es ou nos tecidos envolventes Caso n o haja um tem
30. por parte dos militares para responderem quest o Por exemplo sendo mais velhos os inquiridos que responderam encontrar se insatisfeitos essa insatisfa o pode estar relacionada com outros factores de natureza s cio econ mica profissional entre outros No entanto na hip tese em que se considera as condi es de trabalho e a sua adequa o a uma postura corporal correcta verifica se que ser o os militares mais novos que revelam uma maior insatisfa o Ainda que se tenha de ter cuidado com este resultado dado o facto de apenas 37 de 157 inquiridos afirmar esta situa o o facto mant m se A raz o de ser desta situa o poder estar relacionada com o grau de conhecimento dos inquiridos N o ser demais indicar que uma postura adequada ser apenas um dos factores a considerar quanto ao estudo ergon mico pois para al m desse aspecto outros podem ser considerados como por exemplo quest es relacionadas com ilumina o ru do as condi es do material Relativamente ilumina o e ao ru do os resultados obtidos indicam um grau de satisfa o adequado Finalmente relativamente quarta hip tese operacional verifica se que os militares com mais anos de servi o revelam sentir desconforto estando esse desconforto associado ao local de trabalho Mais uma vez conv m mencionar que esse desconforto n o implica necessariamente um desconforto ergon mico Tendo se verificado que em fun o dos anos de servi o n o f
31. precisa de ilumina o para a execu o das suas tarefas ou seja necessitam de ver o que est o a fazer Segundo Bento in Caetano e Vala 2002 p 215 a ilumina o no posto de trabalho complexa devido principalmente a tr s factores de que dependem os seus n veis adequados o tipo de tarefa a realizar os contrastes que se estabelecem e o tipo de superf cies que comp e o posto O n vel de ilumina o definido como o fluxo luminoso recebido por unidade de superf cie e exprime se em lux Ix Rebelo 2004 127 Um dia de Ver o pode apresentar um nivel de ilumina o de 100000 Ix enquanto que uma noite de lua cheia sem nuvens pode apresentar um n vel de ilumina o de 0 25 Para tarefas de escrit rio os n veis de ilumina o devem variar entre os 300 os 400 Rebelo 2004 Com n veis de ilumina o adequados poder o alcan ar se melhores n veis de desempenho dos trabalhadores aumentando desta forma o rendimento a produtividade e a satisfa o no trabalho reduzindo se os riscos de ocorr ncia de acidentes de trabalho e Anexo B 5 Lei n 61 2007 de 10 de Setembro A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 14 Cap tulo 2 Revis o da Literatura problemas para a sa de dos trabalhadores Bento apud Caetano e Vala 2002 Segundo Maire 1966 o trabalho com um n vel de ilumina o desadequado vai gerar um maior disp ndio de energia com o trabalho ocular e com
32. quest o A quest o aberta tem como finalidade detectar quais os aspectos a melhorar no local de trabalho com base na opini o do inquirido A vers o de teste do question rio foi aplicada entre os dias 11 e 12 de Fevereiro de 2009 aos militares do Destacamento Territorial de Amarante Desta forma foi poss vel efectuar algumas correc es no que respeita estrutura e ao conte do com a finalidade de reduzir erros de compreens o por parte dos inquiridos e possibilitar a recolha de dados para que fosse poss vel responder s perguntas de investiga o O question rio foi aplicado aleatoriamente a 200 militares a EG em geral atrav s da respectiva cadeia de comando entre 16 e 28 de Fevereiro de 2009 dos quais apenas 157 foram analisados A an lise estat stica dos dados quantitativos do question rio foi feita com recurso as aplica es inform ticas Statistical Package for Social Science SPSS e Microsoft Excel Foi tamb m realizada no dia 20 de Janeiro de 2009 uma entrevista explorat ria com a finalidade de obter informa es sobre as medidas existentes na GNR para combater os problemas relacionados com condi es ergon micas inadequadas 14 Quando pr prio inquirido que o preenche Quivy e Campenhoudt 1998 p 188 15 Ap ndice A 16 A quinze elementos do destacamento 17 Ap ndice 18 As entrevistas explorat rias n o t m como fun o verificar hip teses nem recolher ou analisar dados esp
33. todas as novas instala es das FS assim como nas reabilita es a levar a cabo futuramente 6 Conclus o Em conclus o o Posto Esquadra s c XXI constitui uma instala o das For as de Seguran a acess vel a todos ambientalmente sustent vel dotada de novas tecnologias que garantam n o s uma maior capacidade de resposta das For as como incrementem o relacionamento destas com os cidad os que se quer cada vez mais participativo com as comunidades locais Fonte http Awww mai gov pt data actualidades_e_destaques docs 7BOBFFCB67 CD40 4C4F 9837 682579A6DE20 7D Posto 20esqu20sec XXI institucional pdf A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 63 ANEXO C Portaria n 989 93 de 6 de Outubro O Decreto Lei n 349 93 de 1 de Outubro que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 90 270 CEE do Conselho de 29 de Maio relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor prev no seu artigo 5 que as normas t cnicas de execu o do presente diploma s o estabelecidas em portaria do Ministro do Emprego e da Seguran a Social Cumpre pois dar execu o quele preceito legal Assim Ao abrigo do disposto no artigo 5 do Decreto Lei n 349 93 de 1 de Outubro Manda o Governo pelo Ministro do Emprego e da Seguran a Social o seguinte Artigo 1 1 Os visores existentes nos postos de
34. vel de modo a evitar movimentos desconfort veis da cabe a e dos olhos 4 A cadeira de trabalho deve ter boa estabilidade ser de altura ajust vel e possuir um espaldar regul vel em altura e inclina o Artigo 3 O posto de trabalho deve a Ter uma dimens o que permita mudan as de posi o e movimentos de trabalho b Ter uma ilumina o correcta com contraste adequado entre o ecr e o ambiente atendendo s caracter sticas do trabalho e s necessidades visuais do utilizador c Estar instalado de forma que as fontes de luz n o provoquem reflexos encandeantes directos nem reflexos no visor d Respeitar os limites fixados para os valores de ru do calor radia es e humidade e As janelas devem estar equipadas com um dispositivo ajust vel que atenue a luz do dia Artigo 4 Na concep o escolha modifica o do software e organiza o das actividades que impliquem a utiliza o dos visores dever atender se ao seguinte a O software deve ser adaptado tarefa a executar b O software deve ser de f cil utiliza o e atender aos conhecimentos do utilizador Os sistemas devem fornecer aos utilizadores indica es sobre o seu funcionamento d Os sistemas devem apresentar a informa o num formato e a um ritmo adaptados aos operadores e Os princ pios de ergonomia devem ser aplicados ao tratamento da informa o pelo trabalhador Minist rio do Emprego e da Seguran a Social Assi
35. 2 33 Tabela 4 5 Rela o entre o gosto pelo trabalho e a sensa o de desconforto 33 Tabela 4 6 Rela o entre a satisfa o com as condi es de trabalho e a sensa o de CESCONIOIMO POUR DER RUDE E RO DDR SERPRO SEDIADA DEDO SR DR RD SEI QN RR 34 Tabela 4 7 Rela o entre a postura corporal correcta e a sensa o de desconforto 34 Tabela 4 8 Rela o entre a satisfa o com as condi es de trabalho e a sensa o de desconforto associada com o local de 35 Tabela 4 9 Rela o entre a postura corporal correcta e sensa o de desconforto associada com odocal de TAINO sess cadens cea aa Shs eters Seb aa Madea as Selo al sediada as 35 Tabela 4 10 Rela o entre o aumento da sensa o de desconforto associado ao local de cipa o tes Ca 35 Tabela 4 11 Rela o entre a sensa o de desconforto associada ao local de trabalho melhorar TEDOUSO san Oi aan sao ea wae ara Custe we 36 Tabela 4 12 Rela o entre a qualidade da sensa o de desconforto e o aumento desta com otrabalhO amasse nes hist 36 Tabela 4 13 Rela o entre a qualidade da sensa o de desconforto e o tipo de repouso 37 Al AM APERGO Apud Art CFFF CFP CRP dB EG FMH UTL GNR IEA In ISCTE LNEC Lx LISTA D
36. 7 4 2 4 AN LISE DA QUEST O 25 1 2 1 1 1 28 4 2 5 AN LISE DA QUEST O 6 28 4 2 6 AN LISE DA QUEST O 7 29 4 2 7 AN LISE DA QUEST O N 11 29 4 2 8 AN LISE DA QUEST O 12 30 4 2 9 AN LISE DA QUEST O 213 1 2 4 666 6 31 4 2 10 AN LISE DA QUEST O 217 1 2 31 4 3 AN LISE ESTATISTICA TESTE DE HIP TESES 32 4 3 1 OS ANOS DE SERVI O CONSTITUEM UM FACTOR DETERMINANTE PARA A SATISFA O DOS MILITARES DA GNR INQUIRIDOS ccccceseecceceeeeeceeeeeeeeceeeeeeeeeeeeseeeeeaeaeeeeteeaeeeeteeseeeeeaeas 32 4 3 2 A EXIST NCIA DA SENSA O DE DESCONFORTO ENCONTRA SE RELACIONADA COM A ACTIVIDADE DESEMPENHADA PELOS MILITARES 92 1 33 4 3 3 A SENSA O DE DESCONFORTO EXPERIENCIADA PELOS INQUIRIDOS ENCONTRA SE RELACIONADA COM O LOCAL DE TRABALHO cccccccceceeeeceeeeeceeuauseeeuseeuaueeeeueeeaaueeueeesaaeeeneaeees 34 4 3 4 A QUALIDADE DA SENSA O DE DESCONFORTO ENCONTRA SE RELACIONADA COM O DESEMPENHO DAS FUN ES DOS INQUIRIDOS
37. E ABREVIATURAS E SIGLAS Al nea Academia Militar Associa o Portuguesa de Ergonomia Citado em Artigo Centro de Forma o da Figueira da Foz Centro de Forma o de Portalegre Constitui o da Rep blica Portuguesa Decib is Escola da Guarda Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa Guarda Nacional Republicana International Ergonomics Association Citado em Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lux Metro s Minist rio da Administra o Interna N mero Recomenda es T cnicas para Instala es das For as de Seguran a S culo Sistema Homem Maquina Statistical Package for Social Science Trabalho de Investiga o Aplicada xi RESUMO Este trabalho de investiga o aplicada foi orientado segundo o tema A Ergonomia como factor moderador de doen as na GNR A Ergonomia a ci ncia que estuda a adapta o do ambiente de trabalho ao Homem uma ci ncia recente em Portugal da a raz o de muitas pessoas desconhecerem a sua exist ncia e os seus contributos A Ergonomia proporciona um melhoramento da sa de bem estar e seguran a aos trabalhadores levando assim a um aumento da efic cia destes no trabalho Atendendo a este contexto desenvolve se um estudo com base na pergunta de partida Como prevenir les es e doen as relacionadas com condi es ergon micas inadequadas Os principais objectivos s
38. L Contudo s em 1992 que foi criada a Associa o Portuguesa de Ergonomia APERGO federada na IEA tendo como objectivos a promo o e defesa dos ergonomistas e da Ergonomia em Portugal Rebelo 2004 2 1 3 A IMPORT NCIA DA ERGONOMIA A Ergonomia tem contribu do para um melhoramento significativo da sa de seguran a e bem estar dos trabalhadores consequentemente para uma aumento da efic cia dos sistemas em que estes se encontram envolvidos Contudo verificam se ainda grandes preju zos devido n o generaliza o da sua pr tica resultando consequentemente em acidentes doen as deficiente execu o das tarefas entre outros que levam acentuada diminui o de efic cia dos sistemas Surge assim a necessidade de implementar princ pios da Ergonomia com o intuito de aproveitar o potencial humano de forma a aumentar a qualidade dos servi os e produtos oferecidos pelas organiza es Rebelo 2004 2 2 CI NCIAS UTILIZADAS PELA ERGONOMIA Atendendo ao objecto de estudo da Ergonomia a an lise da actividade Humana e para que esta possa alcan ar o seu objectivo a optimiza o das interac es entre o Homem e o seu meio envolvente a Ergonomia utiliza conhecimentos provenientes de algumas ci ncias tais como a Antropometria Biomec nica Fisiologia e Psicologia Cognitiva 2 2 1 ANTROPOMETRIA A Antropometria a ci ncia que estuda as medidas f sicas do corpo humano podendo ser dividida Antropometria
39. LHO A estrutura formal do trabalho foi efectuada segundo as orienta es propostas pela Academia Militar Academia Militar 2008 ajustadas realidade concreta do trabalho em quest o O presente trabalho encontra se dividido em duas partes Na primeira parte feito um enquadramento te rico do tema enunciando os principais conceitos teorias relativos Ergonomia como tamb m alguns aspectos a ter em conta na constru o de postos de trabalho e equipamentos Na segunda parte essencialmente pr tica encontra se apresentada a metodologia utilizada na realiza o do trabalho de campo assim como os resultados obtidos ainda apresentada a an lise e discuss o desses resultados No final da segunda parte s o apresentadas as conclus es e algumas propostas com a finalidade de melhorar o bem estar e trabalho dos militares da GNR com base na Ergonomia A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 3 PARTE SUSTENTA O TE RICA CAP TULO 2 REVIS O DA LITERATURA 2 1 ERGONOMIA 2 1 1 O QUE A ERGONOMIA Segundo Rebelo 2004 hoje em dia frequente encontrarmos an ncios de diversos materiais e objectos que s o classificados com o adjectivo ergon mico O objectivo do uso desse adjectivo de definir que tal material ou objecto possui caracter sticas de f cil utiliza o ou que se adequam ao corpo humano De forma geral o termo ergon mico utilizado para dar a ideia de promo o do confor
40. Lus ada Editora Sousa G V 1998 Metodologia da Investiga o Redac o e Apresenta o de Trabalhos Cient ficos Porto Livraria Civiliza o Editora Legisla o Lei n 61 2007 de 10 de Setembro Lei de programa o de instala es e equipamentos das for as de seguran a Decreto Lei n 243 86 de 20 de Agosto Aprova o Regulamento Geral de Higiene e Seguran a do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais de Escrit rio e Servi os Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro Estabelece o regime jur dico do enquadramento da seguran a higiene e sa de no trabalho A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 45 Refer ncias Bibliogr ficas Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro de 2005 Prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho Portaria N 989 93 de 6 de Outubro Equipamentos dotados de visor TESES E OUTROS TRABALHOS Monteiro B Salgueiro C Andrade N amp Ferreira S 2006 Sa de Ocupacional Interven o em alguns postos de trabalho na Escola Superior de Sa de Dr Lopes Dias Castelo Branco Instituto Polit cnico de Castelo Branco Escola Superior de Sa de Dr Lopes Dias Serranheira F 2007 Les es M sculo Esquel ticas Ligadas ao Trabalho que m todos de avalia o do risco Tese de doutoramento em Sa de P blica Lisboa Universidade Nova de Lisboa Escola Nacional de Sa de P blica
41. OMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 52 AP NDICE B Entrevista ao Enfermeiro Camis o Entrevistado Enfermeiro Camis o Apresenta o O mbito deste trabalho cujo tema a Ergonomia como factor moderador de doen as na GNR o de identificar as principais les es que afectam os militares da GNR quais as causas dessas les es e poss veis solu es Os objectivos desta entrevista s o obter informa es sobre as principais doen as les es que afectam os militares da GNR que recorrem aos servi os do Centro Cl nico saber em que situa es se d o essas les es quais os meios utilizados pelo Centro Cl nico para fazer face a tais problemas dos militares da GNR 1 Quais as medidas no que concerne Medicina do Trabalho que est o a ser adoptadas ou a implementar pela GNR Portanto na quest o da Medicina do Trabalho actualmente a GNR ainda n o tem nenhum m dico de Medicina do Trabalho Aguardamos que a curto prazo ou m dio prazo algum dos nossos m dicos frequente essa especialidade para se criar um grupo de Medicina no Trabalho juntamente com um grupo de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho 2 A GNR disp e de algum ergonomista Se n o Acha que seria uma mais valia para a GNR se tivesse Que eu tenha conhecimento actualmente n o temos mas posso estar equivocado mas acho que actualmente a Guarda n o tem nenhum ergonomista Acho que sim acho que era fundamental Medicina do Trabalho um er
42. R 10 Cap tulo 2 Revis o da Literatura O Espa o Livre o Alcance a For a e a Postura s o quatro tipos de dimens es corporais que influenciam as caracter sticas dos espa os e equipamentos utilizados pelo Homem Pheasant apud Rebelo 2004 O Espa o Livre a dimens o m nima necess ria de um espa o ou objecto para dar acesso ou passagem a constri es espaciais uma medida de uma nica via isto de condicionarmos a acomoda o de um indiv duo volumoso da popula o utente a restante popula o mais pequena estar necessariamente acomodada Rebelo 2004 p 29 Como medidas de espa o livre tem se a estatura larguras e profundidades corporais O Alcance resulta do deslocamento dos segmentos corporais no espa o para permitir a manipula o ou transporte de um objecto de forma a cumprir uma determinada tarefa As medidas do alcance v o determinar qual a dimens o m xima razo vel de um dado objecto Esta medida determinada tendo em conta o indiv duo mais pequeno da popula o ou seja referente ao percentil 5 Se o indiv duo com o comprimento do membro superior correspondente ao percentil 5 conseguir alcan ar ou manipular determinado objecto ent o todos os indiv duos que t m comprimentos superiores tamb m o conseguir o O alcance est relacionado com o comprimento dos membros superiores e inferiores definindo assim os alcances manuais e pedais Rebelo 2004 A For a definida como uma
43. TO DE TRABALHO Com base no que j foi referido anteriormente poss vel verificar que a maioria dos problemas que surgem nos trabalhadores est relacionada com a utiliza o prolongada de equipamentos do posto de trabalho escrit rios cujas caracter sticas n o s o adequadas ao trabalhador Com base em tal facto considera se necess rio fazer alus o as caracter sticas que os equipamentos do posto de trabalho cadeiras secret rias computadores e seus componentes devem possuir com o objectivo de minimizar os problemas resultantes de equipamentos desadequados A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 20 Cap tulo 2 Revis o da Literatura De acordo com o 1 do artigo 1 da Portaria n 989 93 de 6 de Outubro os ecr s devem possuir caracteres bem definidos e delineados com clareza ter uma imagem est vel sem fen menos de cintila o possibilitar ao utilizador uma f cil regula o da ilumin ncia e do contraste entre os caracteres e o seu fundo ser de orienta o e inclina o regul vel de modo livre e f cil adaptando se s necessidades do utilizador e se necess rio colocado sobre suporte separado ou mesa regul vel Atendendo ao disposto no n 2 do artigo referido anteriormente os teclados devem ser de inclina o regul vel dissociado do visor e deixar um espa o livre sua frente de modo a permitir ao utilizador apoiar as m o
44. a o de espa os confort veis e humanizados Capacidade de conferir sensa o de bem estar e seguran a aos utentes Concep o de mobili rio e equipamento resistente ao desgaste Dota o de servi os complementares ao cidad o pela utiliza o das novas tecnologias de comunica o Estas novas reas de atendimento ficar o assim dotadas de um Painel Multim dia que incluir n o s identifica o foto e cartogr fica do local como dois equipamentos multim dia denominados Canal Corporativo e Kioske interactivo O primeiro ser um monitor profissional de plasma onde se pretende difundir os conte dos corporativos e informativos v rios com possibilidade de gest o de controlo e diagnostico remoto O segundo pretende dar acesso aos utentes a um sistema polivalente de acesso interactivo permitindo m ltiplos servi os p blicos ou privados 5 Novas Imagens A par deste estudo foi de igual forma desenvolvido o estudo da renova o da imagem das For as de Seguran a assente nos seguintes princ pios orientadores de concep o Universalidade de aplica o Associa o f cil aos Arqu tipos de senso comum Simbologia Solu o standard para as duas institui es Tecnologia de fabrico e manuten o A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 62 Anexo B Posto Esquadra do s c XXI Estes elementos de identifica o exterior ser o utilizados em
45. ade erros de aten o e uma diminui o do rendimento intelectual Se for demasiado baixa vai provocar um desperd cio excessivo do calor corporal do que resulta agita o geral diminui o da sensibilidade t ctil e da habilidade manual reac es lentas e distrac o A temperatura confort vel para trabalhadores de escrit rio situa se entre os 20 a 23 graus cent grados de Ver o e entre os 23 a 26 graus cent grados de Inverno A humidade se for demasiado forte vai impedir a elimina o do calor do corpo atrav s da evapora o na superf cie da pele do que resulta redu o da toler ncia as altas temperaturas Se for demasiado fraca vai provocar catarros irrita o das mucosas das vias respirat rias e dos olhos excita o cr nica da tosse A humidade confort vel situa se entre os 45 e os 50 tanto de Ver o como de Inverno Maire 1966 Rebelo 2004 Segundo Rebelo 2004 alguns conselhos para melhorar o conforto t rmico em espa os de escrit rio passam pela introdu o de plantas o que ajuda a manter a humidade em n veis razo veis um sistema de ar condicionado que distribua o ar de uma forma uniforme entre outros A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 15 Cap tulo 2 Revis o da Literatura 2 4 TRABALHO EM ESCRIT RIOS Segundo Rebelo 2004 a progressiva propaga o da inform tica no trabalho e a forte automatiza o nas empresas veio alterar profundamente as profiss es nos dia
46. adra do s c XXI Dispon vel na Internet em http www mai gov pt data actualidades destaques docs BOBFFCB67 CD40 4C4F 9837 682579A6DE20 7D Posto 20esqu20sec XXI institucional pdf Consultado em 15 de Janeiro de 2009 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 47 APENDICES A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOENCAS NA GNR 48 AP NDICE A Question rio GUARDA NACIONAL REPUBLICANA O presente question rio faz parte do Trabalho de Investiga o Aplicada TIA que me encontro a efectuar sobre a Ergonomia como factor moderador de doen as na GNR Este question rio tem como objectivo recolher informa es sobre as principais les es que afectam os militares da GNR e as condi es de trabalho existentes O sucesso deste trabalho depende da sua coopera o por isso agradece se que responda com sinceridade s perguntas formuladas Desde j muito obrigado pela sua colabora o Informo o que o question rio estritamente confidencial an nimo e que todos os dados obtidos ser o tratados de forma agregada n o sendo poss vel a identifica o de qualquer um dos respondentes Solicito lhe que leia com aten o todas as quest es e respectivas op es e aproveito para lhe lembrar que n o existem respostas certas ou erradas As instru es para responder s quest es ser o dadas ao longo do question rio Se tiver d vidas quanto forma de responder a alguma quest o d por favor a
47. altern ncia com Sim gl 7 N outro tipo de N A sensa o de trabalho N desconforto est N o 18 69 2 3 27 3 23 40 4 7 891 2 lt 0 05 relacionada sim 8 30 8 8 72 7 34 59 6 com o local de trabalho Total 26 100 0 11 100 57 100 0 4 3 4 A QUALIDADE DA SENSA O DE DESCONFORTO ENCONTRA SE RELACIONADA COM O DESEMPENHO DAS FUN ES DOS INQUIRIDOS Relativamente ao estudo da qualidade da sensa o de desconforto o que se verifica que quando relacionada essa percep o 47 2 dos inquiridos caracterizam esse mesmo desconforto como Forte ou Moderado e afirmam que esse desconforto encontra se associado com o trabalho Verifica se igualmente que 76 9 dos inquiridos classifica a dor como moderada ao mesmo tempo que indicam que o desconforto que sentem n o se encontra relacionado com o trabalho Tabela 4 12 Rela o entre a qualidade da sensa o de desconforto e o aumento desta com o trabalho O que sente aumenta com o trabalho N o Sim g 26 d i 2 5 Forte 3 7 7 25 47 2 17 004 2 lt 0 05 30 76 9 25 47 2 04 Leve 6 15 4 3 5 7 Total 39 100 0 53 100 0 Quanto ao estudo da rela o existente entre a qualidade da sensa o do desconforto e o facto de esse mesmo desconforto ser apaziguado atrav s do repouso o que se constata A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 36 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise
48. as adoptadas 3 2 HIP TESES Quanto maior a m dia dos anos de servi o menos os militares gostam do trabalho que realizam H Quanto maior a m dia dos anos de servi o menor a satisfa o com as condi es de trabalho H 3 As condi es de trabalho dos militares com mais anos de servi o garantem lhes uma postura corporal correcta H O desconforto relacionado com o local de trabalho afecta os militares com mais anos de servi o 5 A sensa o de desconforto influencia o gosto pelo trabalho amp O desconforto gera insatisfa o com o local de trabalho H 7 A sensa o de desconforto est relacionada com as condi es de trabalho que n o permitem uma postura corporal correcta Os militares cujo desconforto est relacionado com o local de trabalho n o se sentem satisfeitos com as condi es de trabalho Hs Os militares com sensa o de desconforto n o t m condi es de trabalho que lhes permitam uma postura corporal correcta H 19 sensa o de desconforto aumenta com o trabalho H 1 A sensa o de desconforto melhora com o repouso A intensidade do desconforto aumenta com o trabalho A intensidade do desconforto melhora com o repouso A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 23 Cap tulo 3 Metodologia do Trabalho de Campo 3 3 UNIVERSO DE AN LISE A GNR uma das maiores institui es do pa s com cerca de 25 309 militares Atendend
49. as e motiva o na interac o com o ambiente de trabalho O ENVOLVIMENTO F SICO que est relacionado com as dimens es dos espa os as caracter sticas das m quinas equipamentos ferramentas e mobili rio O ENVOLVIMENTO AMBIENTAL abrangendo factores como a temperatura o ru do a ilumina o as vibra es os gases as poeiras os vapores entre outros que de certa forma est o presentes no momento da interac o A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 5 Cap tulo 2 Revis o da Literatura O ENVOLVIMENTO COMUNICACIONAL E OU INFORMACIONAL alusivo s informa es apresentadas o tipo de comunica es que existem dentro do sistema consequ ncias no decurso do processamento e tomada de decis o O ENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL refere se a aspectos relacionados com os hor rios turnos equipas ritmos autonomia e responsabiliza o dos trabalhadores OS MODOS OPERATORIOS s o representados nas estrat gias utilizadas pelo Homem no decorrer da interac o com os elementos do sistema AS CONSEQU NCIAS PARA O SISTEMA traduzem se na produtividade designadamente a n vel da quantidade e qualidade do produto final ou erros que possam comprometer a seguran a do sistema AS CONSEQU NCIAS PARA O UTILIZADOR OU TRABALHADOR s o relativas a problemas de fadiga problemas f sicos psicol gicos ou sociais consequentes de condi es inadequadas de interac
50. ceitos te ricos e pensamentos que s o importantes apresentar e desenvolver de forma a evidenciar a import ncia da Ergonomia para a GNR A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 12 Cap tulo 1 Apresenta o do Trabalho Devido ao facto de existir muita informa o houve a necessidade de efectuar uma selec o dessa informa o A revis o da literatura foi feita atrav s da consulta de diversas obras bibliogr ficas como tamb m de p ginas da internet com o prop sito de seleccionar os assuntos com maior relev ncia para alcan ar os objectivos do trabalho A pesquisa bibliogr fica incidiu sobre obras respeitantes Ergonomia Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Sa de Ocupacional Gest o de Recursos Humanos bem como em teses e trabalhos elaborados em reas relacionadas A pesquisa bibliogr fica foi feita em v rios locais designadamente na biblioteca da Academia Militar na biblioteca professor Marcelo Rebelo de Sousa em Celorico de Basto na biblioteca da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa FMH UTL biblioteca do Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa ISCTE e na internet Na parte do trabalho de campo elaborou se um inqu rito por question rio procedendo se de seguida sua aplica o e consequentemente an lise estat stica dos dados recolhidos cuja metodologia apresentada em pormenor na respectiva parte do trabalho 1 3 ESTRUTURA DO TRABA
51. de Resultados que os inquiridos que indicaram que n o existe uma diminui o do desconforto atrav s do repouso classificam o seu desconforto como forte 36 e moderado 52 O mesmo se verifica quando o repouso um factor determinante para o alivio do desconforto ou seja identificam o desconforto como sendo moderado ou forte e que atrav s do repouso em altern ncia com outro tipo de trabalho ou apenas o repouso sem qualquer outra actividade forte 54 5 e 23 3 e moderado 45 5 e 66 1 Tabela 4 13 Rela o entre a qualidade da sensa o de desconforto e o tipo de repouso O que sente melhora com o repouso _ Sim durante Nao alternancia com Sim 96 outro tipo de N 8 5 trabalho N 5 Forte 9 36 6 54 5 13 23 2 5 568 4 gt 0 05 5 Moderado 13 52 5 45 5 37 66 1 5 Leve 3 12 0 0 6 10 7 Total 25 100 0 11 100 56 100 0 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 37 CAP TULO 5 DISCUSS O DE RESULTADOS Antes de se iniciar o processo de discuss o dos resultados encontrados entende se ser necess rio efectuar uma breve reflex o sobre o modo como a amostra se encontra distribu da O que se verificou durante a fase de processamento e an lise de dados foi que as respostas obtidas encontravam se fortemente polarizadas ou seja num universo de 157 inquiridos por exemplo 94 indicaram sentir actualmente algum desconforto Ora n
52. de das instala es como reduzem o tempo necess rio sua concretiza o A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 59 Anexo B Posto Esquadra do s c XXI Este modelo de refer ncia opera 10 linhas gerais a saber An lise pr via de localiza o Modelo de geo posicionamento An lise pr via para dimensionamento da instala o factor de sazonalidade Novos programas esp cio funcionais Recomenda es sobre seguran a e higiene no trabalho Recomenda es sobre seguran a contra inc ndio Recomenda es sobre acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada Recomenda es sobre infra estrutura o da rede inform tica 9 Melhoria gen rica das condi es ambientais recorrendo a princ pios de sustentabilidade 10 Manual de Manuten o e Utiliza o 3 Question rio Para um correcto desenvolvimento deste estudo e da proposta final do modelo de refer ncia foi efectuado um question rio de caracteriza o das instala es constru das na ltima d cada aspectos f sicos e avalia o do desempenho funcional Foram inquiridos 96 Postos Territoriais 28 Esquadras da PSP do Tipo A e 13 Esquadras da PSP do Tipo B Destes ressalta se os seguintes resultados 1 Sobre a organiza o do espa o Insufici ncia de rea para as fun es que j se inscrevem num determinado espa o Segmenta o funcional do espa o insuficiente
53. de de suportar cargas f sicas ou tens es ps quicas Estas caracter sticas f sicas antropom tricas e psicol gicas podem ser respons veis por condicionar a presta o das pessoas no trabalho se o espa o de trabalho for desadaptado s caracter sticas individuais Sendo assim a organiza o do espa o de trabalho um factor importante para proporcionar bons n veis de desempenho motiva o seguran a e bem estar Bento apud Caetano e Vala 2002 Segundo Bento in Caetano e Vala 2002 a Ergonomia desempenha um papel importante no dimensionamento e desenho de postos de trabalho pois muitas das causas de les es prejudiciais para o trabalhador e para a organiza o derivam de problemas ao n vel da concep o de postos de trabalho ou da aquisi o de material e equipamento que n o s o sujeitos a qualquer esp cie de selec o sendo adquiridos de uma forma arbitr ria ou ent o em fun o do factor pre o o que mais comum de acontecer Atendendo concep o do envolvimento dos postos de trabalho h que ter em conta que as dimens es do local de trabalho devem ser adequadas ao n mero de trabalhadores intensidade do trabalho f sico s condi es t cnicas bem como a ilumina o o ru do ventila o temperatura entre outras Bento apud Caetano e Vala 2002 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 13 Cap tulo 2 Revis o da Literatura 20064 o Minist rio da Administra o Int
54. de semanas e folgas Surge tamb m uma possibilidade de resposta que implica que o repouso configurado sobre a forma de altern ncia com outro tipo de trabalho que impe a a continua repeti o dos mesmos procedimentos em oito casos revelou ser uma estrat gia pertinente Cabe aqui uma curta reflex o n o sendo poss vel verificar at que ponto os inquiridos podem alterar as suas rotinas di rias em termos de procedimentos de ac o esta possibilidade de A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 40 Cap tulo 5 Discuss o de Resultados resposta poder ser uma solu o eventualmente um indicador do que uma ac o ergon mica pode de facto concretizar no sentido de aliviar e at mesmo irradiar o desconforto Relativamente ltima quest o de investiga o colocada pode se afirmar que quando o aumento do desconforto aumenta com o trabalho a qualifica o desse desconforto varia entre forte e moderado enquanto que quando os inquiridos afirmam que n o sentem um aumento do desconforto durante o trabalho classificam a dor de moderada e leve Esta rela o apresenta relev ncia estat stica e um poderoso indicador de que a ergonomia poder ajudar a ultrapassar estas dificuldades e criar um ambiente de trabalho mais saud vel e mesmo prevenir o aparecimento de doen as causas por movimentos repetitivos Por ltimo tem se a indica o de que a classifica o da dor em fun o de uma melhoria do desconfor
55. determinada ac o sobre um objecto tendo esta uma direc o e uma intensidade que varia em fun o dos grupos musculares envolvidos da posi o em que se encontram os segmentos corporais no espa o e das caracter sticas dos indiv duos como o sexo idade treino entre outras Segundo Rebelo 2004 p 29 a for a traduz os limites aceit veis de aplica o de uma ac o no controle de opera es manuais ou pedais Deve se ponderar o indiv duo cuja capacidade de for a se situa ao n vel do percentil 5 isto o indiv duo com menor for a Assim se o indiv duo com menor for a conseguir superar uma determinada resist ncia ent o todos os outros que se situam nos percentis acima do percentil 5 tamb m conseguiram superar tal resist ncia A Postura a posi o do corpo e dos seus segmentos no espa o A postura influenciada por diversos factores tais como as dimens es do espa o dos equipamentos a direc o do olhar que influencia a posi o da cabe a e por vezes obriga a inclina o do tronco frente No caso da an lise da postura de um trabalhador cujo seu trabalho esteja relacionado com o uso do computador deve se ter em conta tr s aspectos as condi es do envolvimento f sico o envolvimento ambiental e o envolvimento organizacional As condi es do envolvimento f sico referem se s dimens es dos diversos materiais que fazem parte do ambiente de trabalho No caso das dimens es de uma mesa estas v o influe
56. divagar e ser o mais conciso poss vel 6 5 PROPOSTAS PARA FUTURAS INVESTIGA ES Com vista a alcan ar um melhor rendimento do trabalho efectuado pelos militares da GNR proporcionando a estes um melhor bem estar e satisfa o nos seus postos de trabalho o autor prop e para futuras investiga es o seguinte e implementa o de um programa de gin stica laboral e A elabora o de um cartaz exibindo exerc cios de alongamento para os militares executarem nas pausas de trabalho e Um estudo mais abrangente ao n vel do dispositivo da GNR sobre as diversas condi es de trabalho e Sensibilizar os militares para os riscos resultantes de uma m postura atrav s da elabora o de um cartaz onde especifique aos militares como tirar um melhor rendimento dos equipamentos de trabalho e A renova o ou substitui o de material e equipamentos que se encontram degradados ou que as suas caracter sticas ergon micas n o sejam as adequadas s caracter sticas fision micas dos militares da GNR A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 44 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BIBLIOGRAFIA Academia Militar 2008 Orienta es para redac o de trabalhos Academia Militar Lisboa Basmajian J 1987 Terap utica por exerc cios Sao Paulo Editora Manole Caetano A amp Vala J Orgs 2002 Gest o de Recursos Humanos Contextos Processos e T cnicas Lisboa Editora RH Castillo J amp Vill
57. e Raramente L INunca 11 Est satisfeito com as condi es de trabalho O Insatisfeito Pouco satisfeito 0 Satisfeito Muito satisfeito A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 51 Ap ndice A Question rio 12 Como que classifica o seu ambiente de trabalho relativamente aos seguintes factores Ilumina o Ru do Rela es profissionais Exagerada OU Excessivo Excelentes Demasiada O Forte Boas E Adequada Adequado Adequadas Fraca Fraco M s Muito Fraca O Inexistente Muito M s 13 As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal correcta Sempre Frequentemente Raramente L INunca 14 N mero de pausas que faz durante o dia de trabalho 1a3 3a5 Mais de 5 15 Qual a dura o de cada pausa 5 a 10 minutos O 10 15 minutos Mais de 15 minutos 16 Como se sente no final de um dia de trabalho Exausto O Cansado O Pouco cansado O Nada Cansado O 17 Qual o equipamento que mudava no seu local de trabalho Pode marcar mais que um Nenhum Secret ria Cadeira Computador Outro Qual 18 Al m do equipamento quais os aspectos que mudava no seu local de trabalho A ERGONOMIA C
58. e caracterizando a como factor determinante na preven o do desconforto e posteriormente de estados patol gicos associados a uma n o optimiza o das condi es de trabalho Produzindo consequentemente melhores desempenhos laborais com o m nimo de desconforto poss vel A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 41 CAP TULO 6 CONCLUS ES E RECOMENDA ES 6 1 INTRODU O Tendo sido apresentados os principais resultados obtidos no trabalho de campo ser o apresentadas neste cap tulo a verifica o das hip teses inicialmente formuladas as conclus es alusivas a todo o trabalho as limita es do estudo e algumas propostas Propostas essas com a finalidade de melhorar as condi es de trabalho sa de e bem estar dos militares da GNR 6 2 VERIFICA O DAS HIP TESES INICIALMENTE FORMULADAS Cumpre agora efectuar uma apresenta o sint tica das hip teses testadas Um aspecto necess rio relevar nem todas as hip teses formuladas apresentam valores estatisticamente significativos entendendo se por significativo os valores que se encontram a margem do teorema do limite central Com isto quer se apenas indicar que apesar de algumas hip teses n o apresentarem essa caracter stica n o implica de modo algum que n o sejam importantes para o estudo em quest o Passar se apresenta o das hip teses H Quanto maior a m dia dos anos de servi o menos os militares gostam do trabalho qu
59. e realizam Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 Quanto maior a m dia dos anos de servi o menor a satisfa o com as condi es de trabalho Nesta hip tese n o s se verifica empiricamente o enunciado como tamb m se confirma a mesma em termos de relev ncia estat stica p lt 0 05 As condi es de trabalho dos militares com mais anos de servi o garantem lhes uma postura corporal correcta Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 H O desconforto relacionado com o local de trabalho afecta os militares com mais anos de servi o Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 H A sensa o de desconforto influencia o gosto pelo trabalho Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 Hg O desconforto gera insatisfa o o local de trabalho O que se pode constar que n o existe uma rela o de depend ncia estatisticamente significativa entre estas vari veis p gt 0 05 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 42 Cap tulo 6 Co
60. ec ficos mas sim abrir pistas de reflex o alargar e precisar os horizontes de leitura Quivy e Campenhoudt 2008 p 79 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 25 CAP TULO 4 APRESENTA O E AN LISE DE RESULTADOS 4 1 INTRODU O Ap s a fixa o dos objectivos das hip teses da popula o e da amostra tendo como finalidade a obten o de novos conhecimentos neste cap tulo ser o apresentados e analisados os resultados obtidos atrav s do inqu rito por question rio Neste cap tulo n o ser o analisadas todas as quest es presentes no question rio sendo os resultados das quest es n o analisadas apresentados em ap ndice As quest es a analisar ser o restringidas s que o autor acha mais pertinentes para o problema do trabalho 4 2 AN LISE DOS QUESTION RIOS 4 2 1 AN LISE DA QUEST O N 2 3 Sente actualmente algum desconforto gt 5 o Gr fico 4 1 Distribui o m sculo esquel tica do desconforto Relativamente presen a da sensa o de desconforto verificou se que 60 da popula o em estudo n 94 respondeu positivamente Quando questionados acerca da distribui o m sculo esquel tica do desconforto os inquiridos referiram a regi o da coluna como sendo a mais frequentemente atingida n 53 seguida da regi o do pesco o n 29 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 26 Cap tulo 4
61. ecem um dos mais comuns acidentes de trabalho sendo as suas causas diversas por m a maioria das quedas devem se exist ncia de cabos el ctricos dispersos no ch o gavetas semi abertas tapetes e outros objectos soltos no ch o As quedas de trabalhadores das respectivas cadeiras tamb m frequente tal facto deve se principalmente fraca estabilidade destas Rebelo 2004 Por outro lado a organiza o do espa o e o pouco espa o livre associado a muito material espalhado tamb m aumenta o risco de queda e fracturas 2 4 7 OUTROS ASPECTOS RESPONS VEIS POR PROBLEMAS de elevada import ncia referir que os acidentes n o acontecem s no trabalho por isso temos de ter em aten o todos os factores externos ao trabalho que podem levar a les es As caracter sticas do trabalhador e as actividades extra trabalho s o tamb m potenciais origens de acidentes destacam se Rebelo 2004 A fraca condi o f sica do trabalhador Actividades de recrea o que envolvam riscos A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 19 Cap tulo 2 Revis o da Literatura Utiliza o de computadores em casa durante longos per odos ap s um dia de trabalho A exist ncia pr via de les es resultantes da actividade laboral 2 5 POSTURA Ao n vel da postura a maneira mais simples de aperfei oar um posto de trabalho atrav s da adop o de posturas neutras estas podem ser definidas como posturas onde
62. ena J Orgs 2005 Ergonomia conceitos e m todos Lisboa Dinalivro Christensen J 1987 The human factors profession New York John Wiley amp Sons Couto H A 1995 Ergonomia aplicada ao trabalho o manual t cnico da m quina humana Belo Horizonte Ergo Fortin M 2003 O Processo de Investiga o 3 ed Loures Lusoci ncia Hill M amp Hill A 2005 Investiga o por question rio 2 ed Lisboa Edi es S labo Maire F 1966 Ergonomia Lisboa Instituto Nacional de Investiga o Industrial Maroco J 2003 An lise Estat stica com utiliza o do SPSS Lisboa Edi es S labo Miguel A 2007 Manual de Higiene e Seguran a do Trabalho Porto Porto Editora Montmollin M 1990 Lergonomie Paris Editions La D couverte Pereira A amp Poupa C 2003 Como escrever uma tese monografia ou livro cientifico usando o Word 2 ed Lisboa Edi es S labo Quivy R amp Campenhout L 1998 Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 2 ed Lisboa Gradiva Quivy R amp Campenhout L 2008 Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 5 ed Lisboa Gradiva Rebelo F 2004 A Ergonomia no dia a dia Lisboa Edi es S labo Sarmento M 2008 Guia Pr tico sobre a Metodologia Cient fica para a Elabora o Escrita e Apresenta o de Teses de Doutoramento Disserta es de Mestrado e Trabalhos de Investiga o Aplicada Lisboa Universidade
63. erac es existentes entre os humanos e outros elementos de um sistema Para a IEA a Ergonomia tamb m a profiss o que aplica teorias princ pios dados e m todos com o objectivo de aperfei oar o bem estar humano e o desempenho do sistema global 1 International Ergonomics Association A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 4 Cap tulo 2 Revis o da Literatura Com base nas v rias defini es apresentadas e para que seja poss vel compreender melhor o conceito de Ergonomia importante explicar qual o seu objecto de estudo o seu objectivo e o seu campo de interven o Segundo Rebelo 2004 o objecto de estudo da Ergonomia a an lise da actividade Humana procurando desta forma compreender as interac es entre o Homem e o seu envolvimento existencial Quanto maior for a adequa o entre o Homem detentor de diversas necessidades caracter sticas capacidades compet ncias e limita es e as exig ncias das tarefas por este a realizar maior ser a qualidade das interac es que se desenvolvem O objectivo da Ergonomia a optimiza o das interac es referidas procurando promover a seguran a a sa de e o bem estar do utilizador como tamb m a efic cia do sistema em que est envolvido Rebelo 2004 No que diz respeito ao campo de interven o da Ergonomia podemos defini lo como sendo vasto variando a sua classifica o de acordo com o mbito e contexto da interven o Atendend
64. erentes hip teses o que se verifica que a problem tica da ergonomia ainda que de modo impl cito est presente na mente dos militares e que esta um indicador que deve ser considerado no sentido de optimizar a qualidade de vida laboral dos militares da GNR Isto porque o que se verifica que a sensa o de desconforto aumenta com o trabalho e diminui com o repouso Esta rela o clara e permite a introdu o da ergonomia na vida militar da GNR pois os militares indicam que durante os dias de trabalho o desconforto aumenta Claro est e como j foi mencionado n o deve apenas ser considerado este aspecto laboral pois o militar n o resume a sua vida ao servi o mas um ser biopsicossocial e cultural todas as ac es devem ser pensadas em dimens o pluridisciplinar 6 4 LIMITA ES DO ESTUDO Durante a realiza o do trabalho uma das maiores limita es foi o factor tempo o que condicionou de certa forma a investiga o Outra limita o sentida pelo autor deveu se ao facto de este n o estar muito vontade na utiliza o de t cnicas Ex Inqu ritos por question rio e entrevistas e tamb m alguns programas de software no caso do SPSS Al m das limita es j referidas a inexist ncia de estudos ligados rea da Ergonomia na GNR constituiu tamb m uma dificuldade sentida pelo autor logo na fase inicial do trabalho visto que a Ergonomia uma ci ncia muito vasta havia a preocupa o do autor em n o
65. erna MAI realizou um protocolo com o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC para o desenvolvimento das Recomenda es T cnicas para Instala es das For as de Seguran a RTIFS Foram definidos v rios objectivos para a cria o dessas novas instala es os quais permitiram ao MAI elaborar a primeira Lei de Programa o de Instala es e Equipamentos das For as de Seguran a base no novo modelo inerente s c Foi realizado um question rio de caracteriza o das instala es constru das na ltima d cada tendo em conta aspectos f sicos e avalia o de desempenho Para esse estudo foram inquiridos 96 Postos Territoriais obtendo se os seguintes resultados 1 Relativamente organiza o do espa o verifica se e Falta de espa o para as fun es que j se inscrevem num determinado espa o e Divis o funcional do espa o insuficiente e Problemas de ru do acesso p blico a instala es sanit rias disposi o dos m veis 2 Relativamente sobre o Estado dos edif cios verifica se e Manchas de humidade e Mau isolamento de portas e janelas sistema de aquecimento torneiras sem funcionar falta de ar condicionado Assim sendo poss vel verificar que existem Postos Territoriais que n o apresentam condi es adequadas exigidas na concep o de postos de trabalho o que consequentemente poder causar problemas de sa de nos trabalhadores 2 3 1 ILUMINA O A maioria das pessoas
66. esfor o f sico respons vel pelo aparecimento de in meros problemas de sa de e seguran a nos trabalhadores 1 1 4 OBJECTIVOS Tendo como finalidade dar resposta ao problema formulado visando o enquadramento te rico do tema e a investiga o de campo definiram se os seguintes objectivos espec ficos e Identificar os factores que causam doen as e les es nos militares da GNR de forma a contribuir para um melhor bem estar e para uma melhor rentabiliza o do trabalho efectuado pelos militares da GNR e Verifica o do estado e das condi es das diversas instala es de trabalho da GNR 1 1 5 PERGUNTAS DE INVESTIGA O Face aos objectivos definidos surgem algumas quest es cuja resposta fundamental para solucionar a problem tica suscitada e Os anos de servi o constituem um factor determinante para a satisfa o dos militares da GNR e A exist ncia da sensa o de desconforto encontra se relacionada com a actividade desempenhada pelos militares da GNR e A sensa o de desconforto dos militares da GNR encontra se relacionada com o local de trabalho e A intensidade da sensa o de desconforto encontra se relacionada desempenho das fun es dos militares da GNR 1 2 METODOLOGIA A elabora o do presente trabalho come ou com uma fase explorat ria cujo objectivo consistiu na investiga o sobre o estado da quest o Verificou se que associado ao tema do trabalho existe um vasto conjunto de con
67. este caso foi de facto necess rio criar um filtro para que o processamento de dados fosse coerente uma vez que a dada altura do question rio nomeadamente na parte associada ao estado de sa de qualquer processamento de dados s seria vi vel em fun o da selec o dos inquiridos que tivesse respondido afirmativamente a quest o mencionada Quanto escolha dos testes estat sticos estes foram seleccionados tendo em considera o op es n o s metodol gicas condi es associadas aos testes normalidade homogeneidade parametriza o como tamb m pr ticas condi es associadas verifica o comprova o de hip teses Assim sendo relativamente primeira quest o colocada nas quatro hip teses testadas todas elas em fun o dos anos de servi o dos militares inquiridos foi utilizado o teste t uma vez que sendo um teste param trico permite em fun o do tamanho da amostra como do pr prio teste em si mesmo verificar de forma estatisticamente correcta as diferen as entre as m dias encontradas Quanto s restantes quest es de trabalho colocadas optou se pela utiliza o do teste do Qui Quadrado pois este teste permite atrav s de duas ou mais amostras independentes verificar se as respostas dadas pelos inquiridos diferem em fun o de uma dada caracter sticas Posto isto inicia se uma explana o sobre os resultados encontrados indicando um fio condutor que forne a um sentido a todo o conjunto de dados
68. far folhas e Manipula o de pastas espessas livros e resmas de papel e Oteclar respons vel por causar epicondilite assim com o s ndrome do t nel c rpico devido compress o do nervo mediano A repeti o de cada um dos factores previamente descritos contribui para o aumento da probabilidade de surgimento de les es Quando v rios factores de risco se combinam numa mesma tarefa a probabilidade da ocorr ncia de les es aumenta drasticamente Os factores ambientais ilumina o ru do temperatura inadequados assim como uma deficiente organiza o do trabalho hor rios pausas s o factores que podem conduzir debilita o da sa de dos trabalhadores Rebelo 2004 2 4 3 FADIGA VISUAL Trabalhar com ecr s de computador n o provoca les es permanentes nos olhos Contudo o cansa o visual e a irrita o nos olhos s o algumas das queixas mais frequentes dos utilizadores de ecr s O tempo de utiliza o as caracter sticas do software em uso letras contrastes e os reflexos nos ecras s o algumas das causas que podem levar a fadiga visual Rebelo 2004 A orienta o dos olhos em rela o ao objecto tamb m um factor importante ou seja quando o objecto est frente do trabalhador o trabalho muscular realizado pelos m sculos dos olhos menor A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 118 Cap tulo 2 Revis o da Literatura 2 4 4 STRESS MENTAL O stress mental pode ser identif
69. gonomista v rios t cnicos de seguran a higiene e sa de no trabalho etc 3 Quais os problemas mais frequentes verificados nos militares da GNR que aparecem para tratamento Portanto relacionados com a m postura temos h rnias discais temos problemas tamb m nos bra os e nas m os nos t neis c rpicos devido a repetir certos movimentos as pessoas que est o na secretaria os que est o a escrever no computador essas partes dos A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 53 Ap ndice B Entrevista ao Enfermeiro Camis o dedos e da m o s o muito atingidos e com o desenrolar do tempo v o criar les es que depois s as interven es cir rgicas normalmente que resolvem e s vezes n o resolvem 4 Em que unidades da GNR se verificam com mais frequ ncia Pronto eu acho que este problema em todas as Unidades deve estar presente n o s h uma mas pode haver algumas mais espec ficas mas os patrulheiros tamb m t m muito m s posturas tamb m a Brigada de Tr nsito devido ao seu trabalho andarem de mota e carros tamb m capaz Mas na Guarda todas as Unidades t m problemas umas mais outras menos mas n o deve haver assim grandes oscila es 5 Em que tipo de actividades s o mais suscept veis de surgirem problemas servi os administrativos patrulha entre outros Cada servi o tem os seus problemas espec ficos o secretariado tem uns problemas os patrulheiros com certeza que
70. hecimento f cil das autoridades policiais Os objectivos da cria o deste novo modelo s o e A necessidade urgente de modernizar as instala es das For as de Seguran a fazendo com que estas garantam n veis elevados de funcionalidade e operacionalidade tanto no quotidiano como em situa es que exigem uma resposta p blica em caso de cat strofe ou calamidade e A racionaliza o de custos de projecto e constru o atrav s de uma modela o estrutural e modular que permita a adapta o do edif cio s situa es espec ficas do terreno ou do lote e inclus o de novas val ncias funcionais decorrentes dos actuais desafios com que se deparam as For as de Seguran a e prepara o do futuro prevendo a possibilidade de evolu o do edif cio de acordo com a altera o de fun es e A inclus o de mecanismos de trabalho com utiliza o intensiva de tecnologias de informa o e comunica o e A cria o de instala es amigas do ambiente implementando mecanismos de conserva o de energia e recorrendo sempre que poss vel a energias alternativas A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 58 Anexo B Posto Esquadra do s c XXI e A cria o de uma imagem tipo facilmente identific vel perante o cidad o e A humaniza o dos espa os de atendimento p blico trio tornando os convidativos e acolhedores com a introdu o de um design comum no que concerne a materiais mobil
71. i rio e equipamento e A Garantia do acesso a pessoas de mobilidade condicionada Os trabalhos desenvolvidos permitir o ao MAI executar a Primeira Lei de Programa o de Instala es e Equipamentos das For as de Seguran a de acordo com um novo modelo pr prio do s culo 2 Modelo de Refer ncia do Posto Esquadra do s c XXI A concep o dos novos espa os regeu se por dois grandes objectivos 1 Qualidade estrutural e funcional 2 Racionaliza o da actividade de constru o de instala es Relativamente ao primeiro importou aumentar a e Efici ncia econ mica e financeira e Efici ncia ambiental e Efici ncia policial Relativamente ao segundo pretendeu se produzir modelos de refer ncia para solu es tipo com generaliza o das boas pr ticas de projecto constru o utiliza o e manuten o das instala es assentes na melhoria das condi es de atendimento aos cidad os e das condi es de trabalho dos profissionais das for as de seguran a Sistematiza o de tipos de instala es das For as de Seguran a e Esquadra do Tipo A 60 efectivos e Esquadra do Tipo B 80 efectivos e Posto Territorial 60 efectivos Desta forma e ap s aprova o das RTIFS foram elaborados pelos t cnicos da DGIE os projectos tipo que ser o adapt veis generalidade das instala es policiais Define se assim procedimentos e regras de f cil aplica o que cumulativamente melhoram a funcionalida
72. icado tendo em conta v rios sintomas tais como tens o dores de cabe a irritabilidade ansiedade ins nia diminui o da concentra o aumento do n mero de erros e depress o Num ambiente laboral o stress mental deve se principalmente inadequada atribui o de tarefas ou seja quando nos s o atribu das tarefas que n o podem ser executas pelas nossas compet ncias A aus ncia de rela es sociais ou as dificuldades de relacionamento no ambiente de trabalho constituem outra forte causa que pode levar ao stress mental Rebelo 2004 O stress mental diminui o limiar de activa o dos receptores da dor nociceptores ou seja a pessoa est mais sens vel ao surgimento da dor porque os est mulos para a desencadear passam a ser de menor amplitude Isto leva por outro lado a uma resposta menos eficaz dos tecidos o que os torna mais suscept veis s les es 2 4 5 S NDROME DO EDIF CIO DOENTE Este s ndrome est ligado a fraca qualidade do ar e s consequ ncias que deste factor adv m Problemas respirat rios irrita o da pele e dos olhos garganta seca e dores de cabe a s o problemas t m g nese na deficiente manuten o das condutas de ar do edif cio que em vez de transportarem somente ar respir vel transportam tamb m microrganismos respons veis pela propaga o de doen as infecto contagiosas Rebelo 2004 2 4 6 ESCORREGAMENTO E QUEDAS Apesar da constante evolu o dos meios t cnicos as quedas perman
73. is Oficiais Sargentos e Guardas sendo que 11 n 17 pertence categoria profissional de Oficiais 39 n 62 pertence categoria profissional de Sargentos e 50 n 78 pertence categoria profissional de Guardas m 1 10 m 11 20 m 21 16 10 78 50 63 40 Gr fico C 2 Rela o dos anos de servi o da amostra Relativamente aos anos de servi o dos militares que constituem a amostra verifica se que 10 n 16 encontra se no intervalo de 1 a 10 anos de servi o 40 n 63 encontra se no intervalo de 11 a 20 anos de servi o e 50 n 78 tem mais de 21 anos de servi o A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 55 Ap ndice C Caracteriza o da Amostra m 25 30 m 31 35 8 36 40 m 41 45 m 46 50 m 51 5 3 10 6 22 14 21 14 Gr fico C 3 Rela o et ria amostra Constata se que 34 n 53 dos militares encontram se no intervalo et rio entre os 46 e 50 anos e 29 n 46 dos militares encontram se no intervalo et rio entre os 41 e 45 anos A m dia de idades da amostra de 42 anos sendo a idade m nima 25 anos e a idade m xima 56 anos Ensino b sico Ensino secund rio Ensino superior 23 15 26 16 108 69 Gr fico 4 Grau de escolaridade No que concerne ao grau de escolaridade verifica se que 69 n 108 da amostra tem o grau de escolaridade relativo ao ensino secund rio 16 n 26 tem o grau de escolaridade relativo a
74. limitar se de facto a ergonomia A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 139 Cap tulo 5 Discuss o de Resultados um facto que deve ser tido em considera o na preven o de les es nos militares da GNR Se na quest o anterior se estudou o impacto da exist ncia do desconforto nos militares da GNR cabe agora estudar se esse desconforto estando ou n o relacionado com o local de trabalho poder ser um indicador ergon mico Para tal efeito foram definidas quatro hip teses operacionais O que se pode verificar foi que n o existem rela es de depend ncia estatisticamente significativas entre o facto da sensa o de desconforto estar relacionada com o local de trabalho a satisfa o com as condi es de trabalho e com o facto de as condi es de trabalho permitirem que tenha uma postura corporal correcta Em fun o do que foi dito anteriormente estes resultados n o ser o surpreendentes pois desconforto que os inquiridos podem sentir poder estar relacionado a um conjunto de outros factores que n o estando relacionados com o local de trabalho encontrando nesse espa o um local privilegiado de manifesta o privilegiado mas n o nico saliente se Os resultados encontrados nas duas ltimas hip teses equacionadas que revelam aspectos importantes que ir o ser agora apresentados e discutidos Uma das hip teses p e em interac o o facto de a sensa o de desconforto se relacionar com o l
75. lta de ar condicionado Apontaram se as seguintes sugest es de interven o e Quest es de seguran a e Equipamento de conforto e condi es ambientais Reorganizar servi os e decis o interna por sec es e Edif cio constru do para outras fun es falta de parque de viaturas apreendidas ou lugar para pessoas com defici ncias e Materiais de constru o de m qualidade e defeitos na constru o 4 Novas reas de atendimento Findo que se encontrou este processo importou de igual forma efectuar um estudo dos respectivos projectos tipo procurando solu es no mbito do designs de equipamento e imagem que atrav s da identifica o de padr es e da cria o de um manual de imagens permitam uma r pida e clara identifica o pelos cidad os das institui es em causa agilizando n o s a ac o dos seus utilizadores como facilitar os objectivos de proximidade com o cidad o que a ela recorre Foi efectuado assim um estudo aprofundado das novas reas de atendimento desenvolvido nas seguintes vertentes e Arquitectura e concep o dos espa os de atendimento A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 161 Anexo B Posto Esquadra do s c XXI Equipamento multim dia do atendimento Design de equipamento complementar e suporte gr fico Concep o dos elementos de identifica o exterior Solu o formal e construtiva E assente nos seguintes principais objectivos Cri
76. m o aparecimento da primeira sociedade de Ergonomia segundo Montmollin 1990 surgiram duas perspectivas atrav s das quais poss vel analisar a Ergonomia 1 A corrente americana enraizada tamb m na Inglaterra denominada por Human Factors amp Ergonomics centrada no estudo da componente humana dos sistemas Homem M quina SHM utiliza conhecimentos provenientes de v rias disciplinas para que desta forma consiga melhorar as condi es em que se realiza o trabalho humano 2 A corrente europeia enraizada sobretudo nos pa ses franc fonos Fran a B lgica e Canad refere que o principal objectivo da Ergonomia est situado ao n vel do estudo e an lise do trabalho humano com o prop sito de melhor o adaptar s caracter sticas do homem derivado constante evolu o por que passam os processos de trabalho No primeiro caso denota se uma maior liga o da Ergonomia a reas como a engenharia industrial a engenharia de produ o a seguran a e higiene industriais No 2 Ver anexo A A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 7 Cap tulo 2 Revis o da Literatura segundo caso a Ergonomia estaria mais relacionada psicologia do trabalho Estas duas perspectivas n o est o em oposi o embora apresentem algumas ambiguidades mas complementam se poss vel verificar tal facto no Quadro 1 Quadro 2 1 Compara o entre a corrente americana e a corrente europeia Disciplina
77. m posto de trabalho mas como algo que engloba aspectos est ticos morais e racionais derivados da vida das pessoas Rebelo 2004 Em 1915 durante a Guerra Mundial foi fundada a Comiss o de Sa de dos Trabalhadores na Ind stria de Muni es constitu da por fisiologistas e psic logos Em 1929 esta comiss o sofreu algumas altera es passando a ser denominada por Instituto de Pesquisa sobre Sa de no Trabalho sendo a sua rea de trabalho ampliada realizando assim pesquisas sobre posturas no trabalho selec o forma o preocupa es quanto o ambiente de trabalho ilumina o ventila o ru do e outras Couto 1995 Com o rebentamento da Il Guerra Mundial verificou se um elevado desenvolvimento tecnol gico com o surgir de novas gera es de avi es carros de combate radares e sobretudo o aparecimento de submarinos Tais factos exigiam ao Homem muitas habilidades nas condi es adversas da guerra surgindo assim diversos acidentes provocados por problemas de interac o com os sistemas que eram cada vez mais complexos Desta forma surgiu a necessidade de adaptar os instrumentos b licos ao operador com o intuito de reduzir a fadiga e os acidentes Rebelo 2004 Contudo a Ergonomia s nasceu oficialmente passados quase cem anos desde a primeira vez que foi utilizada em 1949 ap s a Il Guerra Mundial com a cria o em Inglaterra da primeira sociedade de Ergonomia a Ergonomics Research Society Rebelo 2004 Co
78. nada em 10 de Setembro de 1993 O Ministro do Emprego e da Seguran a Social Jos Albino da Silva Peneda A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 65 ANEXO D Cartaz de Exerc cios de Escrit rio Fonte Monteiro B Salgueiro C Andrade N amp Ferreira S 2006 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 66 Anexo D Cartaz de Exerc cios de Escrit rio Melhore a sua pausa com 10 exerc cios Alimente se bem e beba l quidos caf ch para nutrir e re hidratar o seu corpo Respire fundo e lentamente espreguice Sente se confortavelmente relaxe e inicie os exerc cios O Empurre os dedos Junte as suas m os e Junte os cotovelos realize movimentos com o frente una os bra os e um a um contra a mesa esticando os punho eleve os Apoie a m o sobre o ombro Junte as m os oposto e com a outra m o auxilie atr s das costas e o movimento estique os bra os Wo Rode os ombros Com as pernas afastadas Eleve as pernas para a frente para tr s leve as m os ao ch o e sacuda os bra os Incline a Em p coloque as m os atr s cabe a de um lado das costas e empurre o rabo para a para outro frente Regresse ao seu trabalho em forma A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 67 ANEXO E Basic workstation checklist Basic workstation checklist If y
79. nados se o local de trabalho lhes proporcionava uma postura corporal correcta 55 n 87 dos inquiridos responderam frequentemente contudo 20 n 31 responderam raramente e 4 n 6 responderam nunca 4 2 10 AN LISE DA QUEST O N 17 Qual o equipamento que mudava no seu local de trabalho 2 5 Nenhum Secret ria Computador Cadeira Gr fico 4 12 Rela o do equipamento inadequado no local de trabalho Relativamente ao equipamento que mudavam no local de trabalho 46 n 72 dos inquiridos referiram o computador como principal equipamento seguido da cadeira com 34 53 dos inquiridos Contudo 33 n 51 dos inquiridos referiram que n o mudavam nenhum equipamento do local de trabalho A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 31 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados 4 3 AN LISE ESTAT STICA TESTE DE HIP TESES 4 3 1 OS ANOS DE SERVI O CONSTITUEM UM FACTOR DETERMINANTE PARA A SATISFA O DOS MILITARES DA GNR INQUIRIDOS Quando questionados sobre se gostam do trabalho que realizam verificou se que os militares da GNR que est o ligados h mais tempo institui o revelam insatisfa o M 22 58 enquanto que os militares com menos anos de servi o afirmam gostar das fun es que desempenham M 19 14 Tabela 4 1 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o Gosta do t
80. nciar o espa o livre dispon vel para a coloca o dos membros inferiores debaixo da superf cie isto vai determinar a postura dos membros inferiores A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 11 Cap tulo 2 Revis o da Literatura O envolvimento ambiental refere se a aspectos como a temperatura o ru do e a ilumina o Nos casos em que a ilumina o n o seja adequada existe a tend ncia para a inclina o do tronco frente para uma melhor visualiza o O envolvimento organizacional refere se delimita o das tarefas que o trabalhador realiza No caso do alcance de documentos que se encontrem numa prateleira alta com alguma frequ ncia vai condicionar a postura e consequentemente a ocorr ncia de fadiga muscular Este processo representa a actividade do trabalhador influenciando determinadamente a performance o seu bem estar e a sua seguran a Rebelo 2004 2 2 2 FISIOLOGIA A Fisiologia a ci ncia que estuda as rela es e fun es das diferentes partes do corpo e o seu funcionamento Segundo Rebelo 2004 p 31 O conhecimento do funcionamento do m sculo enquanto sistema de transforma o de energia um requisito importante para a elabora o de estrat gias que visem optimizar os gastos energ ticos e a fadiga f sica nas tarefas em que a componente muscular importante A interac o do trabalhador com o seu meio envolvente implica a realiza o de movimentos que por sua
81. nclus es e Recomenda es H A sensa o de desconforto est relacionada com as condi es de trabalho que n o permitem uma postura corporal correcta Nesta hip tese n o s se verifica empiricamente o enunciado como tamb m se confirma a mesma em termos de relev ncia estat stica lt 0 05 Hg Os militares cujo desconforto est relacionado o local de trabalho n o se sentem satisfeitos com as condi es de trabalho Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 Os militares com sensa o de desconforto n o t m condi es de trabalho que lhes permitam uma postura corporal correcta Ainda que nesta hip tese se comprove empiricamente esta rela o em termos de resultado estatisticamente significativo o mesmo n o se verifica p gt 0 05 Hio A sensa o de desconforto aumenta com o trabalho Nesta hip tese n o s se verifica empiricamente o enunciado como tamb m se confirma a mesma em termos de relev ncia estat stica p lt 0 05 A sensa o de desconforto melhora o repouso Nesta hip tese n o s se verifica empiricamente o enunciado como tamb m se confirma a mesma em termos de relev ncia estat stica p lt 0 05 A intensidade do desconforto aumenta com o trabalho Nesta hip tese n o s se verifica empiricamente o enunciado como tamb m se confirma a mesma em termos
82. nto 60 dos inquiridos que indicaram que o desconforto aumenta com o trabalho afirma que esse mesmo desconforto n o est relacionado com o local de trabalho Tabela 4 10 Rela o entre o aumento da sensa o de desconforto associado ao local de trabalho O que sente aumenta com o trabalho N o Sim 91 N N A sensa o de N o 24 60 20 37 ss lt 0 05 desconforto est Sim 16 40 34 63 relacionada com o local de trabalho Total 40 100 0 54 100 0 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 35 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados Finalmente quando comparadas as respostas dadas pelos inquiridos relativamente ao facto de o repouso constituir um factor determinante na melhoria dessa sensa o de desconforto o que se observa que quando a resposta afirmativa 59 6 dos inquiridos indica que essa melhoria do desconforto se encontra relacionada com o facto de a sensa o experienciada se encontrar associada com o local de trabalho ou seja que o local de trabalho ser um factor determinante do desconforto J os inquiridos que afirmam que o seu desconforto n o melhora com o repouso indicam que o seu desconforto n o se encontra associado ao local de trabalho 69 2 Tabela 4 11 Rela o entre a sensa o de desconforto associada ao local de trabalho melhorar com o repouso O que sente melhora com o repouso Sim durante N o
83. o A interven o Ergon mica na an lise de postos de trabalho processa se de uma forma crescente tendo como ponto de partida o Homem passando para a m quina espa o de trabalho e ambiente mas tendo sempre como refer ncia no centro de tal estrutura o Homem Miguel 2007 M QUINA ESPA O DE TRABALHO AMBIENTE Figura 2 1 Estrutura de refer ncia na an lise de postos de trabalho Fonte Shackel apud Miguel 2007 p 487 2 1 2 EVOLU O DA ERGONOMIA Em termos hist ricos segundo Christensen 1987 a Ergonomia est presente desde que o Homem procura criar ferramentas e utens lios quer no trabalho quer no lazer adaptados s suas caracter sticas proporcionando lhe desta forma seguran a sa de e bem estar poss vel verificar tal facto no caso do Homem pr hist rico quando este adaptou na ponta de uma vara uma pedra afiada criando assim uma ferramenta que lhe permitia ca ar de uma forma mais confort vel segura e eficaz A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 6 Cap tulo 2 Revis o da Literatura O termo Ergonomia foi utilizado pela primeira fez pelo investigador polaco Wojciceh Jastrzebowski em 1857 num artigo intitulado Ensaio de Ergonomia ou ci ncia do trabalho baseada nas leis da ci ncia da natureza sendo esta definida como a ci ncia do trabalho Interessa referir que o conceito de trabalho utilizado muito amplo entendido n o s como disp ndio energ tico nu
84. o a tal facto e constatando se a exist ncia de algumas limita es referentes realiza o desta investiga o n o foi poss vel abranger com este estudo todo o universo pretendido Desta forma houve a necessidade de definir um universo sendo este relativo Escola da Guarda EG O universo da EG constitu do por 662 militares distribu dos pelas unidades da EG e categorias profissionais Oficiais Sargentos e Guardas Destes 662 militares 447 trabalham em escrit rios Tendo em conta o objecto de estudo deste trabalho dos militares que desempenham fun es na EG apenas os 447 militares que trabalham em escrit rios s o relevantes para a an lise S o estes militares que diariamente utilizam os equipamentos dispon veis nos seus postos de trabalho sendo estes militares os que melhor podem dizer de que forma os equipamentos e as condi es de trabalho influenciam as suas condi es de sa de 3 4 PROCESSO DE AMOSTRAGEM E DEFINI O DA AMOSTRA Com base nas caracter sticas do universo de an lise na finalidade e nos objectivos do trabalho a amostra foi definida segundo o m todo de amostragem aleat ria simples caracterizada pelo facto de cada elemento pertencente ao universo de an lise ter a mesma probabilidade de ser inserido na amostra Fortin 2003 O m todo de amostragem aleat ria simples utilizado quando o investigador tem a inten o de extrapolar os resultados obtidos a partir da amostra para o unive
85. o ao mbito da interven o podemos diferenciar a Ergonomia do Produto ou concep o e a Ergonomia de Produ o ou correc o A Ergonomia do Produto ou concep o est relacionada com o in cio da interven o ergon mica ainda na fase de planeamento e concep o dos locais postos e instrumentos de trabalho a disciplina que tem ao seu dispor metodologias que permitem orientar as escolhas estrat gicas do desenvolvimento de um produto Quando a Ergonomia interv m em sistemas j existentes de forma a corrigir situa es com influ ncia na seguran a e na sa de dos trabalhadores ou em aspectos ligados directamente produ o est se a referir a Ergonomia de Produ o ou correc o A Ergonomia de Produ o est direccionada ao estudo e adapta o das condi es de trabalho s necessidades caracter sticas e limita es dos trabalhadores em termos organizacionais f sicos e ambientais Rebelo 2004 p 16 Independentemente de qual for o mbito a interven o ergon mica desenvolve se numa grande variedade de contextos entre os quais poss vel referir o contexto dom stico industrial escolar e outros Tendo em conta o contexto e o mbito de interven o segundo Rebelo 2004 a Ergonomia disp e de diversos aspectos que utiliza para estruturar a sua interven o sendo eles O com base nas suas caracter sticas f sicas cognitivas sociais e influ ncia do sexo idade compet nci
86. o ensino b sico e 15 n 23 tem grau de escolaridade relativo ao ensino superior A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 56 ANEXOS ANEXO A Extracto do British Medical Journal Ergonomics Research Society SIR In July 1949 a group of people decided to form a new society for which the name The Ergonomics Research Society has now been adopted Ergonomics by definition is to mean the study of the relation between man and his working environment particularly the application of anatomical physiological and psychological knowledge to the problems arising there from This covers the field which has variously been described as fitting the machine to the man human engineering that part of industrial psychology not concerned with vocational guidance etc The society is intended to bring together workers in the fields of applied psychology physiology and anatomy and movement study Two scientific meetings have already been held at the second of which the rules for the society were adopted They lay down that ordinary members shall be research workers in the above fields and that others interested may become associate members Meetings will be held three or four times a year at which papers will be read demonstrations given and business transacted It is hoped to publish papers presented to the society Anyone interested in the activities of the society is invited to write to the secretaries for fu
87. o tempo vai originar fadiga visual 2 3 2 RUIDO Em muitos casos o trabalho realiza se em ambientes cujo n vel de ru do elevado apesar de n o parecer prejudicial devido capacidade de adapta o do organismo humano ao meio que o rodeia vai degradando as estruturas auditivas as do sistema nervoso central e perif rico a pouco e pouco Bento apud Caetano e Vala 2002 O som medido em decib is dB atrav s de um son metro De acordo com as normas internacionais aceita se como normal valores inferiores a 85 dB A Rebelo 2004 p 136 Segundo Bento in Caetano e Vala 2002 algumas das consequ ncias do efeito ru do sobre o Homem s o as perturba es no sono hipertens o ou sensa o de desespero e ansiedade 2 3 3 TEMPERATURA De acordo com Maire 1966 p 8 a sensa o de conforto resultante de um ambiente clim tico adequado uma exig ncia fisiol gica necess ria manuten o da capacidade ptima de trabalho Segundo Maire 1966 a sensa o de conforto clim tico influenciada por tr s vari veis que s o a temperatura a humidade e o movimento do ar contudo segundo Rebelo 2004 o conforto clim tico influenciado por seis vari veis e n o por tr s como referiu Maire s o elas a temperatura do ar a humidade do ar a velocidade do ar o calor radiante a actividade f sica desenvolvida e o vestu rio utilizado A temperatura se for demasiado elevada vai provocar desconforto irritabilid
88. ocal de trabalho e o facto de o trabalho ter como consequ ncia o aumento da dor O que se verificou foi a exist ncia de uma rela o estatisticamente significativa que indica que os inquiridos que afirmaram que a sensa o de desconforto est relacionada com o local de trabalho sentem um aumento dessa dor durante o per odo laboral enquanto aqueles que n o sentem esse mesmo desconforto indicam n o sentir qualquer aumento da dor importante referir que neste processamento estat stico foram apenas considerados os elementos que identificaram sentir desconforto Deste modo em fun o destes dados o que se pode afirmar que a ergonomia enquadra se como um factor a ser levado em considera o n o s no al vio desse mesmo desconforto causado pelas condi es de trabalho mas igualmente como uma estrat gia de optimiza o das condi es de trabalho Finalmente quando questionados sobre se o facto de a sensa o de desconforto estar ou n o relacionada com o local de trabalho encontra se uma rela o de depend ncia com o facto de a sensa o de desconforto melhorar com o repouso O resultado encontrado revela um significado estat stico ou seja os valores diferem de modo significativo O que essa rela o estat stica demonstra que o repouso produz al vio do desconforto causado pelo local de trabalho Conv m mencionar que este repouso categoriza se em m ltiplas op es de resposta que passam quer por per odos de f rias fins
89. oi poss vel evidenciar a ergonomia como factor determinante na preven o de doen as m sculo esquel ticas na GNR ainda que seja um indicador que pode ser relevante apresentou se uma segunda quest o que apresentaria a finalidade de estudar a sensa o de desconforto experienciada pelos militares da GNR Foi poss vel evidenciar nesta quest o que a sensa o de desconforto encontra se associada s condi es do local de trabalho na medida em que estas garantam uma postura corporal correcta Verificou se uma rela o de depend ncia entre estas duas vari veis revelando que uma m postura poder ser um indicador de desconforto no local de trabalho ainda que esse mesmo desconforto possa estar a associado ou n o a alguma patologia j existente nos inquiridos Conv m tamb m mencionar que o facto de os inquiridos considerarem que as condi es do local de trabalho permitem uma postura corporal correcta mas sentirem igualmente desconforto necess rio considerar um conjunto de factores exteriores ao local de trabalho actividade de lazer desporto caracter sticas gen ticas doen as cr nicas que podem evidenciar e justificar conforme se verificou nos resultados obtidos o facto de sentirem dor No total foram formuladas tr s hip teses operacionais das quais apenas a H produziu resultados estatisticamente significativos O que n o quer dizer que os restantes dados n o tenham validade Apresentam de facto um despiste que tende a de
90. ou can tick all of the white boxes below then the work station meets the required Standard Contact Name Extension Location Date checked Furniture yes Desks benches large enough to accommodate all work Sufficient leg room beneath the desk or bench Chairs adequately padded Armrests on chairs not suitable for keyboard work ES Five star base on chair 4 legs are unstable Chair with adjustable height Chair with adjustable seat and backrest angle Chair height such that the angle between upper and lower arms is gt or 90 when arms are hanging naturally with hands at the keyboard see preferred posture Feet on floor or footrest with thighs parallel to floor Footrest surface large enough for both feet if footrest is used Neck twisted or strained in order to see work Suitable copyholder used if necessary Keyboard Thin keyboard 30mm or less Keys stiff to touch Mouse Mouse within easy reach VDU screens Screen at a comfortable reading distance Image clear and stable User looking at top edge of screen when looking straight ahead Lighting Does the lighting level appear to be satisfactory Is there glare on the VDU screen ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS GNR 68 Anexo E Basic workstation checklist Are there reflections from work surfaces Are VDU screens located so that operators don t look directly toward or away from windows Noise
91. po de pausa para se dar uma recupera o esta repeti o pode conduzir a les es Os movimentos mais prop cios a resultarem neste tipo de les es s o e Digita o de dados via teclado utiliza o do rato e Olhar para o monitor e para o suporte de documentos e Escrita em papel com caneta ou l pis 2 4 2 2 POSTURAS EST TICAS Segundo Rebelo 2004 este outro factor que pode levar ocorr ncia de les es no sistema m sculo esquel tico A aus ncia de movimentos faz com que haja uma menor circula o de sangue pelos tecidos musculares provocando tens es musculares que intensificam as dores e que mais tarde propiciam o surgimento de les es Esta situa o pode se agravar caso exista uma for a cont nua aplicada por longos per odos de tempo Segundo Bento in Caetano e Vala 2002 devido a estas posturas podem surgir sintomas como inflama es articulares e tendinosas degenera o cr nica das articula es dores musculares e problemas ao n vel dos discos intervertebrais na coluna vertebral As posi es que mais contribuem para estas les es s o e Manter a cabe a fixa a olhar para o computador e Permanecer sentado por longos per odos de tempo principalmente sem apoio lombar e Fixar o telefone entre a cabe a os ombros para libertar as m os e posi o de sentado sem grande actividade dos membros inferiores tamb m favorece o edema nos membros inferiores porque a bomba muscular n o est a auxiliar o reto
92. rabalho que realiza Grupos N M dia Desvio padr o T GI Sig N mero de Sim 145 19 14 6 142 1 770 155 gt 0 05 anos na Institui o N o 12 22 58 6 504 Quando inquiridos sobre a satisfa o com as condi es de trabalho o que se observa que os militares que trabalham h mais tempo na institui o revelam encontrar se insatisfeitos com essas mesmas condi es M 21 09 ao passo que os inquiridos com menos anos de servi o na GNR indicam estar satisfeitos com as condi es de trabalho M 18 74 Tabela 4 2 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o Est satisfeito com as condi es de trabalho Grupos N M dia Desvio padr o T GI Sig N mero de Satisfeito 113 18 74 6 791 2 046 155 lt 0 05 anos na Institui o N o Satisfeito 44 21 09 5 493 Relativamente quest o As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma postura corporal correcta observou se que os inquiridos com mais anos de servi o respondem de forma afirmativa M 19 90 a esta quest o enquanto os militares com menos anos de servi o indicam que essas mesmas condi es n o permitem uma postura corporal correcta M 17 78 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 132 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados Tabela 4 3 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o As condi es do local de trabalho permitem que tenha uma po
93. rno da circula o sangu nea se n o existir apoio para o antebra o quem suporta toda a carga s o os ombros o que origina les es 2 4 2 3 COMPRESS O DE TECIDOS MOLES Quando tecidos moles pele m sculos tend es nervos e vasos sangu neos se encontram em contacto com superf cies duras pontiagudas ou com arestas pode resultar A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 17 Capitulo 2 Revis o da Literatura em dor e em longos per odos de tempo pode originar les es As situa es que se seguem s o as que mais propiciam a origem de les es devido compress o de tecidos moles Rebelo 2004 e Permanecer com os punhos ou antebra os no rebordo da mesa enquanto se usa o rato ou o teclado e Apoiar os antebra os numa cadeira com apoios demasiado estreitos e duros e Permanecer sentado numa cadeira com o assento ou apoio lombar muito duros e Sentar se numa cadeira em que esta n o permita apoiar os p s no ch o e que a zona atr s do joelho esteja sem press o pois l passam as grandes veias art rias e nervos mais superf cie 2 4 2 4 FOR A Para a realiza o de algumas tarefas necess rio que seja aplicada uma for a moderada este movimento quando efectuado por um grupo muscular pequeno repetidamente e por longos per odos de tempo pode originar les es nos tend es tendinites As principais tarefas que s o executadas em escrit rio e que podem levar a este tipo de les o s o e Agra
94. rso de an lise e mostra se bastante util quando a popula o pequena ou existem listas com os elementos do universo de an lise Hill 2005 Com base nos crit rios apresentados a amostra constitu da por 157 militares que se encontram colocados na EG cujo o ambiente de escrit rio o seu local de trabalho o correspondente a 35 do universo de an lise 3 5 M TODOS E T CNICAS Com o intuito de alcan ar os objectivos definidos foi escolhido o m todo de investiga o quantitativo Este m todo baseou se no tratamento quantitativo dos dados obtidos a partir do inqu rito por question rio A aplica o do inqu rito por question rio foi Escola da Guarda subentende o Centro de Forma o de Portalegre CFP o Centro de Forma o da Figueira da Foz CFFF e Escola da Guarda em Queluz 12 Dados fornecidos pela Sec o de Pessoal da EG e Segundo Fortin 2003 p 22 um processo sistem tico de colheita de dados observ veis e quantific veis A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 24 Capitulo 3 Metodologia do Trabalho de Campo feita atrav s de administra o directa o objectivo de recolher dados atrav s de observa o indirecta Quivy e Campenhouat 1998 O question rio composto por um conjunto de quest es fechadas e por uma quest o aberta A resposta maioria das quest es fechadas efectuada com base numa escala de Likert variando consoante o conte do da
95. rther information We are etc R C BROWNE H D DARCUS Treasurer C G ROBERTS R CONRAD K F H MURRELL O G EDHOLM W E HICK T P RANDLE W F FLOYD MORANT Secretaries The Ergonomics Research Society Members of Council Sussex House 34 Palace Road H MOUND East Molesey Surrey In British Medical Journal April 29 1950 Fonte http www pubmecdcentral nih gov pagerender fcgi artid 2037509 amp pageindex 1 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOENCAS NA GNR 57 ANEXO B Posto Esquadra do s c XXI 1 Recomenda es T cnicas para Instala es de For as de Seguran a Em 2006 tendo como base a experi ncia da DGIE e das For as de Seguran a na execu o de postos e esquadras o MAI solicitou o apoio do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC para a elabora o de normas t cnicas a aplicar nos projectos e na constru o das instala es do novo Modelo de Refer ncia Para o efeito efectuou um protocolo com o LNEC para o desenvolvimento das RTIFS Recomenda es T cnicas para Instala es de For as de Seguran a nas quais participaram tamb m t cnicos da DGIE PSP e GNR constituindo um grupo de trabalho A equipa contou tamb m com o apoio de arquitecto especialista em imagem institucional e preparou decis es sobre o novo rosto das instala es das for as de seguran a num contexto em que a liberdade de circula o e a presen a crescente de estrangeiros exige o recon
96. s de hoje cerca de 75 dos postos de trabalho implicam uma maior frequ ncia do uso dos computadores facto que leva o trabalhador a passar mais tempo em frente a uma secret ria Aparentemente os factos mencionados levam a crer que houve um melhoramento geral nas condi es de trabalho pois n o s o exigidos esfor os excessivos e prolongados no entanto os resultados de v rios estudos indicam exactamente o contr rio registando se um incremento acentuado dos problemas que concernem com a sa de e seguran a no trabalho A maioria dos problemas est relacionada com a utiliza o prolongada de equipamentos de escrit rio cujas caracter sticas s o inadequadas s fun es em causa contribuindo para o surgimento de dores no sistema m sculo esquel tico A execu o de tarefas repetitivas e press es criadas devido a requisitos organizacionais podem tamb m ser causas do surgimento de stress no trabalho assim como de les es no sistema m sculo esquel tico respons veis pela diminui o de desempenho e uma consequente diminui o de produtividade Factores ambientais podem tamb m influenciar o desempenho dos trabalhadores a utiliza o continuada de ilumina o artificial e a presen a de sistemas de climatiza o base de ar condicionado s o os principais causadores de problemas de vis o e respirat rios O progressivo uso de sistemas de an lise e interven o ergon mica tem demonstrado que os problemas previamente enumerados
97. s deve ter uma superf cie de apoio com o m nimo de 38 cent metros de altura e 30 5 cent metros de largura a base da cadeira deve ser constitu da com cinco pernas de maneira a evitar desequil brios e estas devem ter rod zios para facilitar pequenos deslocamentos Anexo 7 inclina o em rela o horizontal deve ser regul vel entre 5 20 8 Inclina o regul vel de 10 3 Segundo a p gina da internet http www univ ab pt formacao sehit curso ergonomia uni5 recomenda2 html Consultado em 15 01 2009 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOENCAS NA GNR 121 Cap tulo 2 Revis o da Literatura 2 7 CUIDADOS A TER NO TRABALHO COM COMPUTADOR Para evitar les es durante o trabalho n o basta ter os melhores equipamentos tamb m necess rio que o trabalhador os saiba utilizar e ajust los s suas necessidades Desta forma deve se efectuar o ajustamento de todos os equipamentos garantindo a m xima adapta o dos equipamentos ao trabalhador Al m do ajustamento de todos os equipamentos deve se efectuar pequenas pausas alguns exerc cios de relaxamento e alongamento de determinados m sculos Tenente coronel Teodora s d Para ajustar a cadeira s medidas do trabalhador este deve e Em p de frente para a cadeira ajustar a altura do assento de modo a que a parte superior fique logo por baixo da r tula e Sentar se de modo a manter uma curta dist ncia entre o bordo anterior do a
98. s e os bra os apresentar uma superf cie ba a para evitar os reflexos ter as teclas com os s mbolos suficientemente contrastados e leg veis a partir da posi o normal de trabalho e dispostos de forma a facilitar a sua utiliza o No que concerne s caracter sticas da mesa ou superf cie de trabalho esta deve segundo o n 1 do artigo 2 da Portaria em quest o ter dimens es adequadas e permitir uma disposi o flex vel do visor do teclado dos documentos do material acess rio Relativamente s dimens es adequadas a mesa deve ter um comprimento entre 1 2 1 6 m a largura deve ser entre 0 8 e 1 m a altura deve ser de 0 72 m sendo aconselh vel que esta possa variar entre os 0 65 e 0 75 m A cadeira de trabalho segundo o n 3 do artigo 2 da Portaria em quest o deve ter boa estabilidade ser de altura ajust vel e possuir um espaldar regul vel em altura e inclina o Segundo Rebelo 2004 a cadeira um elemento fundamental principalmente para quem passa a maior parte do tempo do dia de trabalho sentado A cadeira respons vel por fornecer o apoio para a postura de trabalho A cadeira para ser confort vel deve possibilitar a adop o de posturas neutras dos v rios segmentos corporais Desta forma a cadeira deve respeitar algumas medidas a altura do assento deve variar entre os 35 e 53 cent metros a largura do assento deve ser no m nimo 43 cent metros o apoio das costa
99. se verifica um natural alinhamento dos segmentos corporais e o correcto apoio dos mesmos No ambiente de escrit rio s o v rias as posturas neutras que se podem adquirir em fun o das tarefas a desempenhar Segundo Rebelo 2004 estas podem ser caracterizadas por Ombros relaxados e bra os ao longo do tronco Antebra os com um ngulo de 90 graus em rela o ao bra o Nesta postura verifica se a possibilidade dos antebra os rodarem 20 graus para cima e para baixo Ligeira inclina o do tronco para tr s utilizando o apoio na zona lombar Joelhos ligeiramente ao n vel das ancas P s situados ligeiramente frente dos joelhos e totalmente apoiados no ch o Cabe a no alinhamento do tronco podendo fazer uma flex o frente at um ngulo m ximo de 5 graus Apesar de na postura previamente indicada as press es articulares e a for a muscular serem menores a sua manuten o vivamente desaconselhada devendo o trabalhador fazer ligeiros ajudes de hora em hora pode se fazer uma caminhada de um ou dois minutos a cada hora de trabalho podendo este procedimento ser inclu do na organiza o do trabalho possibilitando uma permuta entre tarefas executadas na postura sentada e tarefas que exijam deslocamentos de elevada relev ncia salientar que as posturas neutras s o influenciadas atrav s do tipo de imobili rio dos factores ambientais e da pr pria organiza o do trabalho 2 6 EQUIPAMENTOS DO POS
100. sentir qualquer sensa o de desconforto 62 n 58 referiram que a principal manifesta o do desconforto era a dor A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 27 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados 4 2 4 AN LISE DA QUEST O N 5 O que sente classifica como N de Militares Muito Forte Moderado Gr fico 4 4 Classifica o da intensidade do desconforto Relativamente classifica o da intensidade do desconforto 58 n 55 dos inquiridos classificaram a intensidade do desconforto como moderado enquanto apenas 10 n 9 dos inquiridos classificaram a intensidade do desconforto como leve 4 2 5 AN LISE DA QUEST O N 6 O que sente aumenta com o trabalho 41 11 6 C Fa N de Militares Per odo Horas Extra Noite N o Aumenta Normal Gr fico 4 5 Relacionamento da intensidade do desconforto com o trabalho Quando questionados se o que sentiam aumentava com o trabalho 58 n 54 dos indiv duos responderam afirmativamente Desses indiv duos 76 n 41 responderam que o que sentiam aumentava durante o per odo normal de trabalho A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 28 Cap tulo 4 Apresenta o e An lise de Resultados 4 2 6 AN LISE DA QUEST O 7 O que sente melhora com o repouso gt 75
101. sitivos t cnicos nfase na an lise de sistemas de informa o e de sistemas informatizados mais do que a n vel das m quinas propriamente ditas Fonte Adaptado de Montmollin 1990 pp 54 55 Atrav s da an lise do quadro poss vel verificar que as principais diferen as entre as duas correntes se situam ao n vel da abordagem metodol gica e dos objectivos da interven o Salientando uma vez mais o facto referido anteriormente de que estas duas correntes n o devem ser entendidas como antag nicas mas como complementares possibilitando a integra o coerente de toda a informa o no que concerne ao trabalho humano e interac o com outros factores do meio envolvente Montmollin 1990 Em 1961 foi fundada a Associa o Internacional de Ergonomia IEA Esta associa o actualmente re ne mais de 40 pa ses e regi es com um total de 15000 especialistas em Ergonomia em todo o mundo Os principais objectivos desta associa o centram se no desenvolvimento da comunica o e colabora o com sociedades federadas no desenvolvimento da ci ncia e pr tica de Ergonomia a um n vel internacional na promo o das contribui es da Ergonomia para a sociedade Rebelo 2004 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 8 Cap tulo 2 Revis o da Literatura Desde 1988 existe em Portugal uma licenciatura em Ergonomia na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa FMH UT
102. ssento e a parte posterior das pernas e Ajustar o encosto da cadeira de maneira que suporte a parte da zona lombar Em rela o secret ria o trabalhador deve e Regular a altura da secret ria para que o tampo fique altura dos cotovelos sem for ar a postura dos ombros e Se necess rio deve utilizar um apoio para os p s Para regular o ecr o trabalhador deve e Colocar ecr sua frente e Posicionar o ecr de modo a evitar quaisquer reflexos e Colocar o ecr a uma dist ncia aproximada de 75 cent metros Como exemplo de exerc cios o trabalhador deve efectuar alongamentos laterais flex o e extens o dos dedos dos p s flex o e extens o das pernas flex o e extens o dos tornozelos entre outros 10 Anexo A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 22 PARTE Il SUSTENTA O PR TICA CAP TULO 3 METODOLOGIA DO TRABALHO DE CAMPO 3 1 INTRODU O Ap s a realiza o do enquadramento te rico do tema e dando continuidade a sequ ncia dos objectivos definidos segue se a sustenta o pr tica referente investiga o de campo tendo como finalidade a aplica o e verifica o dos conceitos te ricos desenvolvidos na parte GNR Nesta parte s o expostas as hip teses de resposta s perguntas de investiga o e a metodologia utilizada com base na caracteriza o da popula o estudada do processo de defini o da amostra e da apresenta o dos m todos e t cnic
103. stura corporal correcta Grupos N M dia Desvio padr o T Sig N mero de Sim 120 19 90 6 127 1 736 155 gt 0 05 anos na Institui o N o 37 17 78 7 536 Finalmente quando comparados os anos de servi o com o facto de a sensa o de desconforto que sentem se encontrar relacionada com o local de trabalho o que se verifica que os inquiridos com mais anos de servi o respondem afirmativamente M 20 58 enquanto que os militares com menos anos de servi o afirmam o contr rio Tabela 4 4 Teste t para a igualdade de m dias em fun o da quest o O que sente encontra se relacionado com o local de trabalho Grupos N M dia Desvio padr o T GI Sig N mero de Sim 50 20 58 6 831 0 873 91 982 gt 0 05 anos na Institui o N o 44 19 43 5 920 4 3 2 A EXIST NCIA DA SENSA O DE DESCONFORTO ENCONTRA SE RELACIONADA COM A ACTIVIDADE DESEMPENHADA PELOS MILITARES INQUIRIDOS Relativamente ao facto de os inquiridos sentirem actualmente algum desconforto quando questionados sobre se gostam ao n o do trabalho que realizam verifica se que 58 6 n 85 dos militares indicam gostar do trabalho que realizam apesar de sentirem desconforto enquanto 41 4 indicam gostar de facto do trabalho que realizam sem no entanto sentir algum desconforto Tabela 4 5 Rela o entre o gosto pelo trabalho e a sensa o de desconforto Gosta do trabalho que realiza N o Sim N N xX
104. te um por cento da popula o tem quatro segmentos corporais na m dia 3 popula o n o possui o mesmo percentil em todos os segmentos corporais um indiv duo gordo isto com uma grande profundidade abdominal n o tem todos os restantes segmentos corporais igualmente grandes ou seja pode ter um valor m dio na estatura 4 N o poss vel estabelecer uma rela o entre a estatura e a restante parte dos segmentos corporais Com base nos princ pios referidos pode se concluir que o Projecto de dimensionamento de um determinado equipamento ou espa o de trabalho n o deve ser concebido para a m dia da popula o Para a Ergonomia qualquer equipamento ou espa o de trabalho deve ser constru do de maneira a possibilitar que os extremos de uma popula o possam utiliz lo de forma confort vel e segura Os extremos situam se entre os percentis 5 e 95 o que faz com que se estes consigam utilizar determinado equipamento ou espa o de trabalho sem qualquer dificuldade os que se encontram nesse intervalo tamb m o conseguir o utilizar ou seja garantida uma adequa o para 90 por cento dos poss veis utilizadores Rebelo 2004 3 Um percentil a medida da posi o relativa de uma unidade observacional em rela o todas as outras O p simo percentil tem no m nimo p dos valores abaixo daquele ponto e no m nimo 100 dos valores acima A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GN
105. to com o repouso n o apresenta relev ncia estat stica Esta situa o poder se dever a quest es relacionadas com doen as cr nicas ou outros factores por exemplo psicol gicos psicossom ticos psicossociais entre outros No entanto ser sempre poss vel encontrar nesta situa o aspectos indicadores de interven o ergon mica Ainda que a rela o n o seja estatisticamente significativa n o quer dizer que n o seja relevante pois se anteriormente se verificou que repouso um factor de melhoria do desconforto causado no local de trabalho ser sempre poss vel em termos interventivos criar um plano que permita garantir aos militares uma melhoria das suas condi es de trabalho principalmente em reas que possam estar mais degradadas Em termos gerais o que podemos verificar ao longo do estudo destas quatro quest es de investiga o propostas que a ergonomia um factor comum e que apesar de n o surgir num regime de plena visibilidade e generalidade remete nos para an lises mais espec ficas onde atrav s de um estudo minucioso se torna poss vel identificar a sua relev ncia O percurso destas quatro quest es mostra isso mesmo Come ando pelos anos de servi o passando pela identifica o do desconforto pela sua associa o ao local de trabalho e por fim atrav s de uma an lise qualificativa classificativa Atrav s da escala definida torna se poss vel sem nunca a mencionar concretamente especific la
106. to dos utilizadores Para o autor referido pensar que a Ergonomia se limita simplesmente a isto ter uma vis o redutora do que ela pode contribuir para a sociedade 2004 p 15 A palavra Ergonomia deriva de duas palavras gregas ergon que significa Trabalho nomos que significa Leis A Ergonomia uma disciplina que visa estudar e transformar o trabalho indo ao encontro das caracter sticas do indiv duo e com o tipo de rela es que se estabelecem ao n vel das adapta es indiv duo x m quina Bento apud Caetano e Vala 2002 Para Grandjean 1968 a Ergonomia uma ci ncia interdisciplinar compreendendo a fisiologia a psicologia do trabalho e a antropometria O objectivo pr tico da Ergonomia a adapta o do posto de trabalho dos instrumentos das m quinas dos hor rios do meio ambiente s caracter sticas do homem A realiza o de tais objectivos ao n vel industrial proporciona uma maior facilidade do trabalho e um maior rendimento do esfor o humano Segundo Wisner in Miguel 2007 a Ergonomia definida como o conjunto dos conhecimentos cient ficos referentes ao Homem e necess rios para criar ferramentas m quinas e dispositivos que possam ser utilizados com o m ximo conforto de seguran a e de efici ncia A Associa o Internacional de Ergonomia IEA define a Ergonomia ou factores humanos como sendo uma disciplina cient fica cujo interesse est relacionado com a compreens o das int
107. trabalho devem a Possuir caracteres bem definidos e delineados com clareza de dimens o apropriada e com espa amento adequado quer entre si quer entre as linhas b Ter uma imagem est vel sem fen menos de cintila o ou outras formas de instabilidade e sem reflexos e reverbera es c Possibilitar ao utilizador uma f cil regula o da ilumin ncia e do contraste entre os caracteres e o seu fundo atendendo nomeadamente s condi es ambientais d Ser de orienta o e inclina o regul vel de modo livre e f cil adaptando se s necessidades do utilizador e se necess rio colocado sobre suporte separado ou mesa regul vel 2 Os teclados devem a Ser de inclina o regul vel dissociado do visor e deixar um espa o livre sua frente de modo a permitir ao utilizador apoiar as m os e os bra os b Apresentar uma superf cie ba a para evitar os reflexos c Ter as teclas com os s mbolos suficientemente contrastados e leg veis a partir da posi o normal de trabalho e dispostas de forma a facilitar a sua utiliza o Artigo 2 1 A mesa ou superf cie de trabalho deve ter dimens es adequadas e permitir uma disposi o flex vel do visor do teclado dos documentos e do material acess rio e reflectir um m nimo de luminosidade A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 64 Anexo Portaria n 989 93 de 6 de Outubro 2 O suporte de documentos deve ser est vel e regul
108. v o ter outros mas dentro das les es m sculo esquel ticas e da ergonomia cada um vai ter as suas doen as pr prias 6 O que pensa de um programa de gin stica laboral Acha que iria fazer diminuir o n mero de les es Eu acho que sim acho era fundamental Se os Comandos tivessem essas op es e essa oportunidade de criar ou atrav s de mesmo de cartazes ou mesmo implementar 10 minutos ou 5 minutos os guardas pararem um pouco para fazerem essa gin stica era fundamental e muito bem vinda 7 Qual a sua opini o quanto elabora o de uma campanha de sensibiliza o para os problemas resultantes de uma m postura fundamental a forma o e a informa o s o fundamentais em qualquer institui o ou em qualquer empresa portanto a Guarda n o excep o N s aqui j fizemos no Centro Cl nico mas isso deve se fazer a n vel do pa s inteiro pelas diversas Unidades nos diversos postos ir a todo o lado fazer informa o e dar forma o aos militares muito importante Realizada no dia 20 de Janeiro de 2009 A ERGONOMIA COMO FACTOR MODERADOR DAS DOEN AS NA GNR 54 AP NDICE C Caracteriza o da Amostra Guardas mSargentos Oficiais 17 11 78 50 Gr fico C 1 Distribui o hier rquica da amostra A amostra constitu da por 157 militares da GNR colocados nas tr s unidades da EG Na amostra encontra se uma distribui o dos militares pelas tr s categorias profissiona
109. vez originam trabalho muscular Existem duas formas de trabalho muscular din mico e est tico No trabalho muscular din mico o sangue retirado dos m sculos na contrac o e renovado no relaxamento No trabalho muscular est tico existe uma compress o dos capilares pelos m sculos dificultando desta forma a circula o sangu nea Ao dificultar a circula o sangu nea vai consequentemente dificultar a chegada de oxig nio e de nutrientes s c lulas o que vai provocar fadiga muscular Tendo em conta tal facto pode se concluir que a perman ncia em posturas est ticas durante um elevado per odo de tempo provoca fadiga muscular sendo assim necess rio a altera o constante da postura para que seja poss vel facultar a circula o sangu nea Basmajian 1987 Guyton 1997 Rebelo 2004 2 2 3 BIOMEC NICA Segundo Rebelo 2004 p 33 a Biomec nica uma ci ncia que estuda for as internas e externas que actuam nos seres vivos e os efeitos produzidos por essas for as Para a Ergonomia a Biomec nica colabora atrav s da quantifica o de vari veis mec nicas ao n vel das articula es dos m sculos e quais os danos provocados nestas estruturas Na execu o de um determinado movimento existem pelo menos dois m sculos que funcionam de forma antag nica ou seja quando um se contrai o outro distende se Os ossos m sculos e articula es t m um funcionamento id ntico a um sistema mec nico de A ERGONOMIA

A Ergonomia como factor moderador de doenças na GNR

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