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A h história a da m na a madeir arquite ra com ectura mo mat

1. serrana 22 2 2 9 NESOPOLAMA srta ends aan ia AD adea isa ts a Apaes dia 24 2 ed CN E e e eric E E A E A 25 22 0 IMP RIO ROM ANO ieee E E 27 2 2 0 0 0 50 516 e irisan AT 30 2 ZAMENA dO NONO asas ci sa oR aid ISS essi de aii a ais ad 31 2 2 8 A arquitetura de madeira ao longo do s c XX 41 9o PONUJA PERROCAS ar a E ENA 45 Selo Periodo ameno a LoS a Ed BS 46 3 2 O terramoto e a reconstru o de Lisboa i eee 48 de 1 CHeAN CIO POMBaIO sesiis pias EO ad aaa do E Ca dE 49 die e CAN ANdO das sacado sado Onda rita a a a A a 58 So retos em Caixot o em madela netcad ias nadas ob a aa O 58 34 De lros ale aataid e sata ia dg SE Sa ad 61 4 Extra o Produ o de Madeira errar erre ee mea re nr anna 70 A NOt INT OQUIOR A cias nio dias A GA ne gd 71 4 2 A madeira como eco material arrn ee rena 74 A 2 EXPDIORA O FOROS LAI 2 6 cniiataonaio asia mio Dan ar andam ou nad 74 qo o Certifica es FSC PERO rriena Ea pus RUGAS BOSSA as Ena radna das 80 4 2 3 Caracter sticas da madeira errar crer re rea renna 83 4 3 polival ncia da madeira na arquitetura derivados 97 4 3 1 Pain is de part culas a Eaa 97 4 3 2 Pain is de Fibras de Madeira 101 4 3 3 Contraplacados e madeira comp sita erre 104 4 3 4 Madeira estrutural composta SCL Structural composit lumber 107 4 6 SA CORNIC En
2. Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Mar 2011 Dispon vel em WWW lt URL http run unl pt handle 10362 6043 gt Disserta o de Mestrado APPLE INC Maps Approved Document B Fire safety Volume 1 Dwellinghouses 2006 edition incorporating 2010 and 2013 amendments 2013 ARCH TIMBER PROTECTION What is Pressure Treated Timber Arch Timber Protection i 2011 Consult 15 ago 2013 Dispon vel em Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 157 A hist ria da madeira como material na arquitectura WWW lt URL http Avww youtube com watch v Ed582Y2 pjk amp list PL8D55084EFOD1O 210 gt ARCHITECTURE OF LIFE Ah ap Yap lar Unuttu umuz Mimari K lt r m z Architecture Of Life Em linha atual 2013 Consult 15 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www architectureoflife net ahsap yapilar unuttugumuz mimari kulturumuz gt Areas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental Em linha Lisboa Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas 2013 Relat rio n 1 1 Consult 2 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww icnf pt portal florestas ifn ifn6 gt ASSOCIA O DAS IND STRIAS DA MADEIRA E MOBILI RIO DE PORTUGAL AIMMP Serra oSerra o 2013 Consult 1 mar 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww aimmp pt index php option com content amp view article amp id 25 7 amp ltemid 177 gt AURAN SERVI OS HOLISTIC
3. Ilustra o 110 Planta de implanta o Castanheira 2011 p 110 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 139 A hist ria da madeira como material na arquitectura As paredes de tapamento s o compostas por pain is de aglomerado de part culas de madeira revestidos a corti a pelo interior e pelo exterior sendo que o acabamento interior feito com madeira ou gesso cartonado e pelo exterior feito em cobre ilustra o 111 Castanheira 2013 A madeira utilizada no projeto foi casquinha vermelha para o interior e cumaru para as zonas exteriores Louren o et al 2013 p 150 gt os ar DT CC om Ena wa enne e gt a i amp mma o oo Ilustra o 111 esquerda vista da entrada Norte dire ita vista do corredor da hab ita o ao centro vista exterior Castanheira 2011 p 118 120 121 O terreno a area o parquet desde que se iniciou a constru o da casa est melhor n o s pela casa mas pela necess ria viv ncia que esta implicou implica e implicar Est mais limpo o monte foram criadas reservas de gua plantadas rvores melhorados caminhos humanizada a natureza a arquitectura deu uma ajuda Castanheira 2010 p 100 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 140 A hist ria da madeira como material na arquitectura 5 3 EDIF CIO STADTHAUS 5 3 1 NOTA INTRODUT RIA O presente estudo foi iniciado antes da conclus o do edif cio Fort
4. COUTINHO Joana De Sousa Materiais de Constru o 1 Madeiras 1999 CRUZ Helena Entrevista Eng Helena Cruz 3 Jan 2013 Consult 1 mar 2013 CURRAN Leo C Pompeii House of the Tragic Poet Cave Canem mosaic 1997 Consult 18 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Awvings buffalo edu AandS Maecenas italy except rome and sicily p ompeii ac881 24 html gt DAMIANI HOLZ amp KO PAVIMENTO PARA EXTERIORES EM WPC BY DAMIANI HOLZ amp KO Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww archiproducis com pt produtos 92991 pavimento para exteriores em wpc pavimento para exteriores em wpc damiani holz ko html gt DARLINGTON VENNER CO Darlington Veneer Co Hardwood Plywood Manufacturer How its madeDarlington Veneer Co 2010 Consult 20 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube com watch v WKNK2me0Yx8 amp list PL8H O ZASu pBjDaVMJV oQyZP3GRIy6PP gt DATAHOLZ dataholz com Spanstreifenholz Em linha atual 2013 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Ayww dataholz com cgi binANV ebObjects dataholz woa wa baustoff baustoff Spanstreifenholz amp language it gt DIAS Rui palheiros da costa nova a photo from Aveiro North TrekEarth Em linha atual 2006 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww trekearth com gallery Europe Portugal North Aveiro Costa No va photo640699 him gt DIEFFENBACHER Oriented Strand Boa
5. Cardoso 2013 No entanto a Fileira de Madeira est inserida num universo mais abrangente que de acordo com o ICNF denominado de Fileira Florestal divida em 7 categorias ilustra o 55 Neste trabalho ser o abordadas somente algumas categorias das fileiras de Silvicultura e Explora o Florestal de Madeira e de Corti a Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas s d Cestaria e Espartaria Fileira Florestal Biomossa N d para Energia N A Pasta Papel Resinosos eCart o Ilustra o 55 Organiza o da Fileira Florestal em Portugal de acordo com o ICNF Ilustra o nossa 2013 17 Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas o resultado da fus o ocorrida em 2012 entre a Autoridade Florestal Nacional ANF e o Instituto da Conserva o da Natureza e da Biodiversidade ICNB Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 71 A hist ria da madeira como material na arquitectura Na Fileira de Silvicultura e Explora o Florestal ser abordada a categoria da Explora o Florestal e nesta ser o abordados os m todos utilizados na extra o da madeira p s 4 D finca Servi os relacionados com a Silvicultura e Explora o Florestal N 4 N N N y P Fileira da Silvicultura e Explora o Florestal lt S y N N N Corti a Resina e outros J y d A q y Ilustra o 56
6. da guerra da independ ncia marca o arranque da expans o pelo territ rio Americano Durante o s culo XIX o mundo assistiu ascens o dos Estados Unidos da Am rica como uma grande pot ncia A primeira fase deste processo que consolidou o papel dos EUA no panorama mundial foi marcada pela conquista do Oeste iniciada em 1787 com a ocupa o de reas no ent o Noroeste que actualmente pertencem aos estados do Ohio de Indiana de Illinois e do Michigan regi es onde se fixaram os colonos provenientes da Nova Inglaterra e de Nova lorque Os novos colonos eram agricultores e criadores de gado que para exercerem as suas actividades produtivas abateram florestas e arrotearam terrenos de modo a afastar os animais selvagens e a proteger os terrenos de pastor cia Estes colonos viviam em comunidades autosuficientes apenas dependentes do exterior para comprar armas de fogo e arados para trabalhar a terra Estes emigrantes no Sul invadiram o Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 31 A hist ria da madeira como material na arquitectura conseguida com a ajuda de colonos europeus que tinham ai uma nova oportunidade de recome ar a sua vida A abund ncia de madeira no continente Americano torna esta no material primordial para todos os tipos de constru o enquanto na Europa s o utilizados sistemas mistos de madeira e alvenaria sendo somente as fortifica es constru das em pedra Este tipo de constru o agora denominada
7. m m miN E i EX t V VA 14 Ilustra o 112 Edif cio Stadthaus Techniker Tall Timber Buildings 2009 p 1 A Stadthaus conforme j referido est implantada num lote da rua Murray Grove em Londres que fica sensivelmente a 3km para Norte do centro da capital Brit nica Esta uma zona residencial com um skyline circundante m dio de 5 pisos de altura tendo apenas a 200m uma torre de 20 andares Este lote tem aproximadamente 900m com um formato quase retangular com 33m de comprimento e 30m de largura O lote tem duas frentes de rua e situa se no cruzamento de Murray Grove com a Provost Street Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 143 A hist ria da madeira como material na arquitectura O local n o apresenta dificuldades significativas pois quer o lote quer a sua envolvente s o planos e sem qualquer tipo de desn vel ou inclina o significativa Tre m r e p a A 4 3 z E va n P ma pm m a a A ss e e mta A o gt E ay Ilustra o 113 Imagem a rea de Londres a vermelho a e MA a Stadthaus Apple Inc 2013 Como resposta aos problemas e objetivos enunciados anteriormente o Arq Andrew Waught e a sua equipa optaram pela utiliza o de uma solu o inovadora a n vel mundial na constru o em altura a madeira lamelada colada cruzada MLCC Waugh Weiss e Wells 2009 p 11 18 Este material proveniente de florestas certificadas
8. Classe 1 O teor de gua da madeira excede ocasionalmente 20 quer na totalidade quer em parte do elemento de Classe 2 madeira o que permite o ataque por fungos lenh voros Madeiras com fun es decorativas podem ser atacadas por bolores e fungos de azulamento Risco de ataque por insectos semelhante ao da classe de servi o 1 O teor de gua da madeira excede frequentemente os 20 o que permite muitas vezes o ataque por fungos Classe 3 lenh voros Madeiras com fun es decorativas podem ser atacadas por bolores e fungos de azulamentro Risco de ataque por insectos semelhante ao da classe de servi o 1 O teor de gua da madeira excede permanentemente 20 o que permite o ataque por fungos lenh voros As Classe 4 t rmitas podem ser um risco adicional nalgumas regi es Al m disso zonas das pe as fora do contacto directo com o solo ou com a gua podem ser atacadas por carunchos O teor de gua da madeira excede permanentemente 20 O ataque por organismos marinhos invertebrados o principal problema Em gua salgada xil fagos marinhos como o Teredo ou Limnoria podem causar destrui es importantes As zonas de certos elementos situados fora de gua como pilares de estruturas portu rias est o expostos ao ataque por insectos xil fagos incluindo t rmitas Fonte Cachim 2007 p 154 De modo a compreender a durabilidade necess ria de acordo com a classe de risco Classe 5 podemos recorrer tabela 9 esta dada
9. Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 58 A hist ria da madeira como material na arquitectura SS Braga On 2012 Ilustra o 43 Teto em ab bada de ber o abatida da igreja do Antigo Convento do Salvador Braga pa o Ilustra o 44 Teto em ab bada de ber o da Igreja de Marzag o Carrazeda de Anci es Go n alves 2011 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 59 A hist ria da madeira como material na arquitectura 4 A E pe ss o Ti Ilustra o 46 Teto plano do coro alto do Convento Corpus Christi Gaia Amen 201 3 A estrutura que suporta os caixot es tem uma rela o direta com o formato do espa o em que se insere e com a cobertura podendo ou n o estar interligada com a estrutura da cobertura Os tetos eram constru dos ap s a constru o da cobertura s assim se podia garantir que ficavam protegidos das humidades exteriores Na maior parte dos Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 60 A hist ria da madeira como material na arquitectura tetos a sua estrutura independente da estrutura da cobertura assim em caso de altera o da estrutura da cobertura esta n o iria afetar o teto Existem no entanto casos em que a estrutura do teto est dependente da estrutura da cobertura podendo este tipo de solu o dar origem a problemas de deforma o do teto esta solu o era por norma utilizada quando o teto n o fazia parte do projeto i
10. Pendural ASNA DE 143 METROS Conjunto pa Escora Escora Tirante E pipes a GE SR 1 GS O E a S CEDO fora sn a ST a E A GS SS ST zu E e a a aiaa Ilustra o 53 Asna Composta Brites 2011 p 21 As constru es em madeira acabam por se irem gradualmente perdendo devido ao grande desenvolvimento na rea dos materiais de constru o do final do s c XIX in cio do s c XX Com a industrializa o as popula es migram para os grandes centros urbanos em busca de melhores condi es de vida e sal rios Por isso as constru es deixadas por estas comunidades come aram gradualmente a desaparecer n o s devido falta de manuten o como pelo desaparecimento dos artes os que passavam de gera o em gera o os conhecimentos desta forma de construir com madeira Com a necessidade de habita o para a crescente popula o dos grandes centros urbanos promoveu se a constru o de habita o social com recurso a sistemas pr fabricados de madeira estes sistemas ofereciam baixos custos de constru o e rapidez de execu o face aos restantes Este facto fez com que a madeira ficasse associada a uma constru o de fraca qualidade Entre 1880 e 1930 assiste se a uma deturpa o do sistema de gaiola pombalino Passados mais de 100 anos ap s o terramoto os receios deixam de se fazer sentir e a procura por habita o nos grandes centros urbanos acelera a constru o e a
11. Perlin 2005 p 94 98 Co MESA ta ET tomo A DA a a O RDI e bo Ave SODE da nam vem so me em e mim em ar me E Om O O O naa V mo mam ma ento mem Hs indi A ras us pls fi a om ai ou a an 2 2 72 7 vet a e O Serem em amm ama amr oa aS a a ve Sina as aee a ai 1 P N sa BL aroa Da E sa E O O RR E AA A n IL TN F ENIO N y a y MS ENE UN D uia 4 Ilustra o 14 esquerda o Andron direita representa o de um edif cio da cidade de Priene com a cobertura de asnas de madeira University of Washington s d Lecture 17 Greece 3 Classical Hellenistic Period s d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 26 A hist ria da madeira como material na arquitectura 2 2 5 IMP RIO ROMANO Alguns dos achados mais interessantes referentes s antigas vilas do Imp rio Romano foram encontrados em Pompeia Devido grande erup o do vulc o Ves vio em 79 D C toda a cidade ficou soterrada e a maioria da popula o n o conseguiu fugir a tempo acabando por morrer praticamente nos locais onde estavam Durante o Imp rio Romano as vilas e habita es mais abastadas eram normalmente de piso t rreo estas seguiam a planta ideal descrita por Vitr vio no seu tratado de arquitetura A dimens o das vilas dependia da capacidade e necessidades de cada fam lia As casas podiam ter desde algumas dezenas de metros de comprimento at a um quarteir o inteiro Kleiner
12. UNIVERSIDADE LUS ADA DE LISBOA Faculdade de Arquitectura e Artes Mestrado Integrado em Arquitectura A hist ria da madeira como material na arquitectura Realizado por Paulo J orge Correia Trindade da Rosa Fernandes Orientado por Prof Doutor Arat Rodrigo Reis Ollero das Neves Constitui o do J ri Presidente Prof Doutor Arat J oaquim J os Ferr o de Oliveira Braizinha Orientadora Prof Doutor Arat Rodrigo Reis Ollero das Neves Arguente Prof Doutor Argt Rui Manuel Reis Alves Disserta o aprovada em 19 de Mar o de 2014 Lisboa 2013 UNIVERSIDADE LUS ADA DE LISBOA Faculdade de Arquitectura e Artes Mestrado Integrado em Arquitectura A hist ria da madeira como material na arquitectura Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes Lisboa Novembro 2013 UNIVERSIDADE LUS ADA DE LISBOA Faculdade de Arquitectura e Artes Mestrado Integrado em Arquitectura A hist ria da madeira como material na arquitectura Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes Lisboa Novembro 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes A hist ria da madeira como material na arquitectura Disserta o apresentada Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lus ada de Lisboa para a obten o do grau de Mestre em Arquitectura Orientador Prof Doutor Argt Rodrigo Reis Ollero das Neves Lisboa Novembro 2013 Ficha T cnica Autor Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Ferna
13. a resposta ideal para o problema da sustentabilidade demonstrando que a madeira e todos os aditivos utilizados na fabrica o dos pain is n o prejudicam o meio ambiente e garantem a continuidade da floresta Este material j dispon vel alguns anos no mercado nunca tinha sido utilizado numa constru o desta altura Representava tamb m a resposta necess ria a todas as preocupa es de sustentabilidade solicitadas pelo cliente sendo ao mesmo tempo um timo ensaio futura legisla o Brit nica que pretende grau zero de emiss es para as constru es habitacionais a partir de 2016 Waugh Weiss e Wells 2009 p 19 21 acording to figures supplied by Wood For Good the amount of energy required to produce a tonne of brick is four times the amount for swan softwood concrete is five times glass six times steel twenty four times and aluminium 126 times Using wood Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes AA A hist ria da madeira como material na arquitectura instead of other building materials saves on average 0 9 tonnes of carbon dioxide per cubic meter Waugh Weiss e Wells 2009 p 24 O tempo estimado de constru o para um edif cio deste tipo era de 72 semanas no caso de ser constru do em bet o armado com a MLCC foi poss vel reduzir este tempo para 49 semanas Waugh Weiss e Wells 2009 p 9 Para termos uma ideia clara da poupan a de tempo introduzida por este material toda a estrutura de
14. atual 2013 Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http jb utad pt especie persea indica gt UNIVERSITAT DUISBURG ESSEN Indian housing Daniel amp MarcelUniversitat Duisburg Essen 2009 Consult 15 fev 2013 Dispon vel em Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 168 A hist ria da madeira como material na arquitectura WWW lt URL http Aviki uni due de frida levy index php Indian housing Daniel 26 Marcel gt UNIVERSITY OF COLORADO House Images Materials Used in the House Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http solar colorado edu 2002 house materials1 html gt UNIVERSITY OF WASHINGTON Lecture 19 Greece 5 Classical Hellenistic PeriodUniversity of Washington s d Consult 18 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL http depts washington edu arch350 Assets Slides Lecture19 gallery sour ce priene rowhouse unit axo htm gt UPM THE BIOFORE COMPANY WISA Plywood production process 2012 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube com waich v Yt2rmuZOmrs amp list PLSH O ZA3upB DaVMJV oQyZP3GRIy6PP gt VAZ St phane Mendes Avalia o T cnica e Econ mica de Casas Pr Fabricadas em Madeira Maci a Em linha S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Jul 2008 Dispon vel em WWNW lt URL hitp repositorio aberto up pt handle 10216 60301 gt Disserta o de Mestrado VIDEO MAKER SRL Artuso XLAM CLT 2012 Dispon vel em WWW l
15. o ber o da Humanidade por isso pensa se que ter sido ai que tiveram origem os primeiros abrigos de madeira constru dos pelo Homem Estas constru es vieram a espalhar se por toda a Europa e sia medida que o Homem se deslocava para estes territ rios Brites 2011 p 5 7 Acredita se que os primeiros tipos de abrigo permanente constru do pelo Homem ter o sido as habita es escavadas na terra que lhe serviria de parede sendo a cobertura constru da com troncos usados como pilares ao centro que sustentavam outros que faziam a liga o com as paredes do fosso Vaz 2008 p 3 Esta cobertura seria posteriormente tapada com ramos e folhas de modo a oferecer uma prote o mais homog nea Em alguns casos acredita se que existia uma abertura deixada ao centro que serviria de entrada para a habita o atrav s de uma escada vertical Vaz 2008 p 3 3 Chuva vento sol Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 20 A hist ria da madeira como material na arquitectura e E N av Ko Ilustra o 7 EE Cesc EE Vaz 2008 p 3 Noutros casos podia ser tamb m aproveitada a topografia do terreno ou escavada uma entrada numa das paredes A abertura ao centro da cobertura servia tamb m para a sa da de fumos provocados pelas fogueiras A planta era normalmente circular havendo no entanto tamb m plantas retangulares Os abrigos circulares variavam entre 7 50 a 12 metros de di metro enquanto o foss
16. 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 11 1 Vestibulum Entrada 2 Taberna Loja 3 Atrium 4 Impluvium 7 8 9 10 5 Cubiculum Quarto 6 Ala 7 Triclinium Zona de Comer 8 Tablinum Zona de Passagem 6 6 9 Latrina Casa de Banho 10 Culina Cozinha 11 Jardim 5 4 5 5 3 5 2 2 Ilustra o 15 Planta t pica de Pompeia Ilustra o nossa 2013 A planta acima indicada representa uma habita o t pica de Pompeia O vestibulum 1 era a entrada principal da habita o podendo existir outras sendo ladeados pelas lojas 2 que eram espa os utilizados pelo dono da casa para o seu pr prio neg cio Vitr vio descreve no seu tratado de arquitetura 5 tipos de habita o cada uma para um ambiente geogr fico diferente Estes eram o Toscano o Cor ntio o Tetrastilo o Displuviado e o Testudinado No caso de Pompeia o indicado era o tipo Toscano que descrito da seguinte forma Os Toscanos s o aqueles nos quais as traves dispostas no sentido da largura do trio t m pranchas e telhas que correm das esquinas das paredes at aos ngulos dos vigamentos sendo assim lan adas as guas das chuvas sobre o ripado na dire o central do compl vio Rua 1998 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 27 A hist ria da madeira como material na arquitectura mas poderiam ser alugadas a outros O atrium 3 era um dos espa os mais importantes da casa onde muitos dos neg cios da fam
17. 2009 p 14 16 72 84 Para a constru o deste edif cio n o foi necess ria a instala o de uma grua fixa visto que uma grua m vel que s ia para a obra quando era necess rio descarregar os pain is de MLCC O espa o ocupado pelo estaleiro tamb m foi consideravelmente reduzido pois os pain is de madeira lamelada colada cruzada eram colocados diretamente do transporte para a sua posi o final O estaleiro era tamb m ele bastante mais limpo e silencioso quando comparado com um de bet o e alvenaria de tijolo Waugh Weiss e Wells 2009 p 23 84 Tratando se de uma obra seca a fase de instala es t cnicas pode decorrer ao mesmo tempo da constru o da estrutura sendo que tamb m esta tarefa foi facilitada ao contr rio de uma estrutura de bet o em que necess rio recorrer a pesados martelos el tricos para abrir fura es neste caso uma simples aparafusadora bastava para efetuar o trabalho Waugh Weiss e Wells 2009 p 81 Acrescente se ainda o facto de esta obra dispensar equipamentos pesados no seu dia a dia o que significa que a popula o ficou a ganhar pela diminui o da polui o b s ed ed v A lt a i p e 4 LM at RTR DP f P 314 f gt e p e F k f o gt i o a 2 IE Ilustra o 115 esquerda Imagem da constru o do edif cio Stadthaus a vermelho a zona designada para o estaleiro da obra A direita Os res duos produzidos p
18. Capela Real da Ajuda Torre sineira da Capela Real da AjudaSIPA Sistema de Informa o para o Patrim nio Arquitect nico 2007 Consult 12 mai 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avnww monumentos pt Site APP PagesUser SIPA aspx 1id 6106 gt FINELINEASIA GROUP COMPANY INC FGCI VENEER SHEETS Em linha atual 2010 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http finelineasia com veneer__sheets gt FORDAQ Medium Density Fibreboard MDF 9 30 mm Em linha Consult nov 2013 Dispon vel WWW lt URL http www fordaq com fordaq srvAuction View html AucTlid 439688 gt FOREST STEWARDSHIP COUNCIL FSC Forest Stewardship Council O Facts amp Figures Em linha atual 2013 Consult 25 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL https ic fsc org facts figures 19 htm gt FOREST STEWARDSHIP COUNCIL FSC Forest Stewardship Council Our History Em linha Consult 21 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL https ic fsc org our history 17 htm gt Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 161 A hist ria da madeira como material na arquitectura FOREST STEWARDSHIP COUNCIL Vis o e Miss o Em linha Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww pt fsc org visao e missao html gt FURNIERWERK BUHLER SPANKORBFABRIK GMBH Furnierwerk B hler Spankorbfabrik 2010 Dispon vel em WWW lt URL http Avnww youtube com watch v hBTrOxqGcas gt GASPAR Florindo et al Fabrico de
19. Em baixo Imagens do exterior da casa Luzi Linz 2009 Kent 2009 Esta tecnologia n o necessita de parafusos ou pregos nas suas interce es sendo que o cruzamento das paredes assegurado por entalhes nas pe as de madeira que s o travados pelo seu pr prio peso O cliente um casal com 6 filhos requeria uma habita o com muito espa o para a sua numerosa fam lia e v os generosos de modo a aproveitar a paisagem bem como a receber o m ximo de luz poss vel e potenciar o calor solar no interior da habita o Linz 2009 3 PORTUGAL Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 45 A hist ria da madeira como material na arquitectura Neste cap tulo pretende se mostrar a evolu o das constru es de madeira em Portugal No nosso pa s a madeira ganhou uma grande import ncia ao ser utilizada como material estrutural na p s cat strofe do terramoto de 1755 sendo utilizada durante muitos anos como material primordial na constru o 3 1 PER ODO ANTERIOR A 1755 Atrav s dos povos mais ethnicamente differenciados e nas regi es da terra mais distantes frequente ainda a habita o em que o material constructivo procede exclusivamente das florestas regionaes Dos tempos neol thicos da edade do bronze como em breve lambraremos deparam se nos vestigios de analogas construc es nas aldeias lacustres de epochas historicas j remotas sabe se que em cabanas de madeira se iniciaram povoa es mais tarde investidas
20. IMOWOOD Madeira Lamelada Colada Woodlacol Em linha atual 2013 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww imowood pt madeira lamelada colada gt INSTITUTO DA CONSERVA O DA NATUREZA E DAS FLORESTAS Produ o Florestal ICNF Em linha atual 2013 Consult 8 jan 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www icnf pt portal florestas gf prdflo efrc gt INSTITUTO DA CONSERVA O DA NATUREZA E DAS FLORESTAS Fileira Florestal S d Dispon vel em WWW lt URL http Avww icnf pt portal florestas fileiras ff gt INSTITUTO POLITECNICO DE SANTAREM Cultura Avieira 2013 Dispon vel em WWW lt URL http avieiros ipsantarem pt gt ISOCOR AGLOMERADOS DE CORTI A ACE Aglomerado de Corti a Expandida Em linha Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http isocor pai pt ms ms isocor aglomerados de cortica ace produtos 1050 012 lisboa ms 90047830 p 3 gt JOHNSON Rachel The Advantages of Balloon Frema 2007 JOHNSTONE John Building Defects Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Ayww johnjohnstone co uk building defects html gt JONES James How it s made an joist at James Jones factory 2011 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube com waich v MY0Y ZB1LzA amp list PL8H O ZA3upBd EQdS xy2RHf qN3214X gt JPSCORK GROUP Blocos de aglomerado JPS Cork Group Em linha Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Ayww jpsco
21. O Pal cio Nacional da Ajuda ocupa neste momento o mesmo local onde antes se erguia a Real Barraca no entanto a rea de implanta o do atual Pal cio menor que a da Real Barraca 3 3 TETOS EM CAIXOT O EM MADEIRA Os tetos em caixot o foram desde sempre muito utilizados em edif cios de ordem religiosa sendo que por vezes estes n o constavam no projeto inicial e eram depois constru dos e adaptados O formato do teto em caixot o depende sobretudo da arquitetura do edif cio e do formato do teto do mesmo Por norma estes tetos s o comuns em edif cio de duas guas e est o diretamente relacionados com a forma da cobertura Os tipos de tetos em caixot o mais comuns s o os tetos em ab bada de ber o abatida os tetos em ab bada de ber o os tetos em tr s ter os e os tetos planos Dentro destas tipologias existem naturalmente variantes estas eram por norma introduzidas pelos carpinteiros que constru fam os tetos de acordo com a sua mestria Existem tamb m tetos com formas e perfis singulares que n o obedecem de forma alguma aos acima descritos estes eram casos de encomendas particulares quase sempre posteriores obra de constru o do edif cio Rodrigues 2009 p 1 2 ATT Es K a ES 41 F ITED EK C d Ilustra o 42 Esquemas de tetos em caixot o de madeira a Teto em ab bada de ber o abatida b Teto em ab bada de ber o c Teto em tr s ter os d Teto plano Rodrigues 2009 2010 p 2
22. O tratamento da madeira um processo que pode ocorrer de v rias formas com a finalidade de proteger a madeira de patologias como as t rmitas fungos e humidade podendo tamb m ser nestes tratamentos adicionados corantes repelentes de gua e de prote o ao fogo A forma mais comum de tratamento da madeira com o recurso a um autoclave este consiste num cilindro herm tico que pode variar em comprimento e di metro de acordo com as necessidades A madeira introduzida no interior do autoclave e ai iniciada a primeira fase de tratamento que consiste na cria o de v cuo no interior do autoclave processo este que serve para expandir as fibras da madeira de modo a permitir uma penetra o mais profunda do produto preservante Ap s o v cuo estar criado introduzido no cilindro o produto preservante que por norma est dilu do em gua sendo em seguida aplicada press o ao interior do cilindro de modo a for ar o Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 78 A hist ria da madeira como material na arquitectura preservante a penetrar na madeira Por fim o preservante retirado com a ajuda de v cuo que ajuda tamb m a libertar a gua retida no interior da madeira durante o processo Finalmente a press o normalizada e a madeira pode ser retirada do interior do autoclave devendo por norma repousar alguns dias de modo a libertar o resto dos produtos preservantes que ficaram retidos no seu interior com autoclaves m
23. W L N Ni 4 bi JS oA D 1 N RO 2 v F 7 a l E 7a tE PAA i vi A EN y AA b i V as 1164 0 RARE ES WS A e l Sr ZG l e 5 a J A e ph ed Ilustra o 39 esquerda Aspeto da gaiola acabada e constru o do enchimento de alvenaria das paredes mestras direita Poss vel comportamento do edif cio perante em sismo Mascarenhas 2009 p 312 Mascarenhas 2009 p 318 3 2 2 REAL BARRACA Com o terramoto e o desmoronamento do Pal cio Real em Lisboa mandado erguer pelo Rei D Jos o mais priorit rio de todos os projetos o Pa o do S tio de Nossa Senhora da Ajuda ou Real Barraca que passou a ser designada pelo povo como o Pa o de Madeira Fernandez et al 2011 p 9 82 Abecasis 2009 p 24 O Rei ap s o terramoto ficou com pavor de habitar edif cios constru dos de alvenaria e at conclus o da Real Barraca o Rei e toda a sua corte passaram a habitar em tendas na zona da Ajuda D Jos nunca mais residiu numa constru o de alvenaria passando a viver no novo Pa o de Madeira onde viria a falecer em 1777 Em Salvaterra onde a corte se deslocava com alguma frequ ncia existiam tamb m tendas onde a corte ficava alojada durante as suas estadias Fernandez et al 2011 p 79 82 A Real Barraca foi constru da quase na sua totalidade em madeira houve no entanto espa o que foram constru dos em alvenaria as cozin
24. WWW lt URL hitps Avww youtube comAvaich v 6A9VECUGXOQ gt TORRES Jo o Tiago Caridade Sistemas construtivos modernos em madeira Em linha S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Jul 2010 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberto up pt handle 10216 60090 gt Disserta o de Mestrado TRADA Timber Frame 2000 Em linha atual 2013 Consult 3 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www trada co uk techinfo library view 44DEFBCA 5137 4A65 8A3B B0O7EBD2E56A4 Timber frame 2000 index html gt TRADA Stadthaus 24 Murray Grove London 2009 TURAKHIA OVERSEAS PVT LTD Natural Veneers Factory Tour Video 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Avww youtube com watch v quabhg ZKGg gt TURAN Mete Reconstructing the Balloon Frema A study in the history of architectonics 2009 ULRICH Karl T Engineered Lumber Em linha atual 2010 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http baubilt com p 804 gt ULTRALAM TALEON TERRA Ultralam Laminated Venner Lumber LVL 2010 Dispon vel em WWW lt URL https Avww youtube com watch v PSQPy4ntdig gt UNITED NATIONS EDUCATIONAL SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION WORLD HERITAGE CONVENTION Skogskyrkog rden Em linha atual 2018 Consult 25 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avhc unesco org en list 558 documents gt UNIVERSIDADE DE TRAS OS MONTES E ALTO DOURO Jardim Bot nico UTAD Persea indica Em linha
25. a abrigos tempor rios nas zonas de ca a que serviam para abrigar a tribo enquanto faziam emboscadas s manadas que pastavam naquele territ rio Brites 2011 p 5 7 Cachim 2007 p 21 22 Os primeiros abrigos foram constru dos com ramos de rvores e troncos que eram enterrados no ch o e amarrados no topo sendo posteriormente cobertos com terra e 2 Trabalhabilidade ENGENHARIA propriedade de um material poder ser facilmente preparado e aplicado em obra Porto Editora 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 19 A hist ria da madeira como material na arquitectura folhas de forma a criar uma c pula que servisse para abrigar os homens dos elementos Foi com a descoberta dos metais cobre bronze e ferro que se abre um novo leque de usos para a madeira pois esta podia agora ser cortada e trabalhada com mais rigor Alguns destes abrigos foram encontrados em Terra Amata em Nice Fran a sendo constru dos com ramos de rvores rodeados de pedras A planta era oval e as suas dimens es variavam de 8 a 15 metros de comprimento e 4 a 6 metros de altura com capacidade para albergar cerca de 15 pessoas Brites 2011 p 5 7 Ilustra o 6 esquerda a constru o do abrigo tempor rio direita o abrigo terminado Carr 2013 Carr 2013 Posteriormente com a agricultura o Homem deixa de ser n mada e passa a ter necessidade de criar abrigos mais duradouros Acredita se que frica
26. como Londres n um destino proeminente na Roma antiga na dos primeiros tempos as casas eram de madeira e cobertas de ripas ou de colmo distribuindo se sem ordem pelas encostas das collinas da cidade Peixoto Severo e Cardoso 1903 p 84 Desde o in cio da ocupa o do territ rio hoje ocupado por Portugal que se construiu em madeira Com a consolida o das fronteiras e a pacifica o da Europa as constru es evolu ram de simples abrigos para obras mais elaboradas Em Portugal e dada a pouca import ncia da constru o corrente leia se arquitetura popular muito poucas chegaram at n s no entanto restam nos algumas como o cais palaf tico da Carrasqueira as constru es de influ ncia Avieira e os palheiros do Mira e da Costa Nova Com a necessidade de travar o avan o das dunas da regi o de Leiria e assim proteger os campos agr colas D Afonso Ill manda plantar um pinhal Mais tarde o seu sucessor D Diniz com a sua vis o da futura necessidade de madeira de qualidade para a constru o naval da rec m criada marinha portuguesa ordena o aumento substancial daquele pinhal que hoje conhecido como o Pinhal de Leiria onde a esp cie dominante o pinheiro bravo visto na poca como uma esp cie de qualidade para a constru o naval Gon alves 2010 p 3 5 Este pinhal sustentou economicamente a regi o durante muito tempo atrav s da sua mat ria prima que era utilizada quer para a constru o naval quer
27. lia eram efetuados O impluvium 4 constitu a um pequeno lago que servia para recolher gua da chuva que depois seria utilizada na rega e noutras lides dom sticas Os cubiculum 5 eram os quartos da casa estes eram bastante pequenos e muitas vezes n o tinham qualquer janela por ser simplesmente um espa o de dormir sem qualquer outra fun o adicional As alas 6 eram orat rios onde eram guardadas as recorda es dos antepassados como bustos e telas O espa o de comer era aberto para o atrium e mais tarde passou tamb m a ser aberto para o jardim O tablinum 8 come ou por ser o quarto principal da casa mas mais tarde converteu se em zona de passagem que fazia a liga o entre o atrium e o jardim O jardim era provavelmente o espa o mais importante da casa e com a evolu o da casa romana vem a ganhar grande import ncia atrav s de uma colunata que o rodeia sendo que as fam lias mais abastadas chegavam a ter mais que um jardim Neste tipo de habita o o principal material utilizado na sua constru o o tijolo sendo todavia a madeira usada nas coberturas e nos revestimentos As paredes destes edif cios eram por norma estucadas e pintadas com frescos e os pavimentos eram cobertos com mosaicos Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Ilustra o 16 Habita o Romana Western Michigan University s d De modo geral as divis es referidas anteriormente permanecem variando o seu n mero e a
28. ncia romana as casas de madeira eram as mais utilizadas devido abund ncia deste material naquela regi o e as boas propriedades t rmicas do mesmo tornavam no ideal para uma constru o r pida e pr tica Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 O m todo construtivo mais utilizado a constru o com troncos de madeira e embora tenha havido algumas experi ncias com os troncos na vertical rapidamente se percebeu que o melhor m todo seria us los na horizontal Este processo proporcionava uma melhor estanquicidade e n o necessitava de liga es complexas ao contr rio do que acontecia com os troncos dispostos na vertical Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 2 2 6 IDADE M DIA Como j foi mencionado o fim do dom nio Romano os grandes centros urbanos desaparecem e a popula o europeia regressa gradualmente vida rural Nos edif cios religiosos a madeira era utilzada nas estruturas dos edif cios e nas coberturas e na maioria dos revestimentos Al m disso a madeira era tamb m utilizada tal como na era Romana nos andaimes e moldes que eram usados na constru o como podemos ver na ilustra o 19 e ES ir g midis e Da Po a ilustra o 19 Representa o da utiliza o de moldes de madeira Cachim 2007 p 24 Nesta poca a pedra estava reservada aos edif cios de maior import ncia como era o caso dos edif cios religiosos e da nobreza Os restantes edif cio
29. o 17 Corte de uma habita o de Pompeia Louise C 2011 29 Ilustra o 18 Imagem de um mosaico Cave Canem em Pompeia Curran 1997 29 Ilustra o 19 Representa o da utiliza o de moldes de madeira Cachim 2007 p 2A Re RIR EDER DR ORNE RE ER SR RES POR DE RR DE 30 Ilustra o 20 Esquerda Estrutura em A Direita Estrutura em Caixa Cachim 2007 D20 a an asda asa DS sd pe RD Ending ie e 31 Ilustra o 21 Cabana de troncos tempor ria Whalen 2013 32 Ilustra o 22 Cabana de troncos mais elaborada com 2 pisos Grass 2008 33 Ilustra o 23 Imagens do Forte de Nashborough em Nashville Tennessee Estados Unidos da Am rica Nashville Vacation Fun 2009 ea 34 Ilustra o 24 Maquete do sistema construtivo Balloon Frame Catanzaro e Curtis ZON cipa EE SEE E E dd T 36 lustra o 25 MLTW no Condominium 1 da esquerda para a direita Richard Whitaker Donlyn Lyndon Charles Moore e William Turnbull Borson 2012 38 Ilustra o 26 Imagem do Sea Ranch bobbudi 2011 39 Ilustra o 27 Condominium 1 Corner e Young 2013 e i io 40 Ilustra o 28 Plantas do piso t rreo do Condominium 1 Whitaker et al 1963 40 Ilustra o 29 Planta do primeiro piso do Condiminium 1 Whitaker et al 1963 41 ilustra o 30 Planta do Cemit rio de Woodland Unite
30. FOREST CERTIFICATION PEFC Global Certification Forest Management amp Chain of Custody Presentations amp Webinars Em linha atual 2013 Consult 25 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww pefc org resources webinar 47 pefc global certification forest management chain of custody gt PROJECTO DE CANDIDATURA DA CULTURA AVIEIRA A PATRIMONIO NACIONAL Os pescadores da Praia de Mira e os pescadores da Praia da Vieira Ra zes e Rela es Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Patrim nio Nacional Em linhaJ30 2009 2009 Dispon vel em WWW lt URL http avieiros ipsantarem pt gt PROJECTO DE CANDIDATURA DA CULTURA AVIEIRA A PATRIMONIO NACIONAL s ra zes dos avieiros e varinos das rias do Tejo e do Sado nas g ndaras de Mira de Lavos e de Leiria Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Patrim nio Nacional Em linha 11 2010 2010 Dispon vel em WWW lt URLhitp avieiros ipsantarem pt gt Projecto TF2000 s d PROKOPOWICZ Hannah Classic 4Studyblue 2011 Consult 18 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL hitp Avww studyblue com notes note n classics 4 deck 1392097 gt PROPERTY REPAIR SYSTEMS How to prevent Dry Rot from damaging timber install Fugenex Dry Rot Sensors Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww joist repair co uk fugenex htm gt RASBAK File Hylotrupes bajulus huisboktor 1 jpg Wikimedia Commons Em linha atual 2009 Consult
31. GO RR RAD RR RR DRE DR CR RR PR RR RR E RE 89 lustra o 67 Em cima o fungo de podrid o castanha Gloeophyllum trabeum Murril Em baixo esquerda um exemplo de podrid o branca Coniophora puteana Karst Em baixo direita um exemplo de podrid o mole Sperpula lacrymans Lindsey 2007 Huckfeldt 2008 Johnstone s d Property Repair Systems s d 91 Ilustra o 68 A esquerda T rmitas Reticulitermes lucifugus Rossi A direita O resultado de um ataque de t rmitas CoffeeNews 2010 Perry s Termite Service amp Repair 201 5 saias on iadi ae iaa Das es a tas ra at pia ao Cara ad a Ea a Da 92 ilustra o 69 Caruncho grande Hylotrupes bajulus Rasbak 2009 Holopainen 2 OO e aaa la an a ada ia ro 93 Ilustra o 70 Caruncho Anobium panctatum Mendon a 2009 Entomart Insects POOS a ara a a A E E 93 lustra o 71 Caruncho Lyctus brunneus Fidelity Exterminating Company Sap Sareo 2007 Jec E E a N 94 Ilustra o 72 esquerda ataque xil fago a um tronco direita ataque xil fago ao casco de um barco Silva 2008 p 22 eee Ea rrenan 94 Ilustra o 73 Pain is de aglomerado de part culas de madeira AK 2013 99 Ilustra o 74 Aspeto da face de pain is madeira cimento do tipo Viroc VIROC EF o N RD RR og RR AD RO AR OGRO E ORE E DA E T 100 Ilustra o 75 Pain is de Oriented Strand Board OSB Macoe Portas e Janelas ro N E RSRS EE RR AN RR O SRS NR R
32. Habita es subterr neas Vaz 2008 p 3 21 Ilustra o 8 Habita o subterr nea com entrada escavada Universit t Duisburg ESSO 2000 urnas ostra E a DS a E E 21 Ilustra o 9 esquerda uma representa o de uma habita o palaf tica direita uma representa o de uma habita o Ambas as imagens referem habita es do per odo Neol tico Moni 2011 Ferreira 2011 22 Ilustra o 10 Poss veis representa es do edif cio de Woodhenge Stonehenge Administration Office s d Soskin e Bott 2010 23 ilustra o 11 Poss veis representa es da estrutura encontrada em Stanton Drew SOSIN BONO TO ts a A NA 24 Ilustra o 12 Representa o de uma casa em Ur com a sua estrutura em madeira Fern 2009 Di res a EE E E T 25 Ilustra o 13 esquerda uma reconstitui o da cidade de Priene direita uma reconstitui o de um quarteir o da cidade de Priene Hecker e Decker 2008 tr FOROPOWICZ 201I iape a E a a EA 26 Ilustra o 14 A esquerda o Andron A direita representa o de um edif cio da cidade de Priene com a cobertura de asnas de madeira University of Washington s d Lecture 17 Greece 3 Classical Hellenistic Period S d 26 Ilustra o 15 Planta t pica de Pompeia Ilustra o nossa 2013 27 Ilustra o 16 Habita o Romana Western Michigan University s d 28 Ilustra
33. Ilustra o 84 esquerda exemplo da configura o de um painel de MLCC direita painel de MLCC acabado Taylor 2003 Brute force collaborative 2010 Este tipo de painel tem um grande n mero de aplica es e uma grande versatilidade de utiliza o o edif cio Standhaus analisado mais adiante como caso de estudo foi constru do com recurso a estes pain is ilustra o 85 Louren o et al 2013 p 49 61 Waugh Weiss e Wells 2009 Ilustra o 85 Imagem do edif cio Stadthaus durante a sua constru o Mazsky Enovera Group 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 111 A hist ria da madeira como material na arquitectura 4 3 4 3 LSL LAMINATED STRAND LUMBER O LSL tal como o MLCC um material recente este foi desenvolvida para substituir pe as de madeira maci a e potenciar a utiliza o de esp cies folhosas de crescimento r pido pouco utilizadas como o choupo por exemplo Cachim 2007 p 127 128 Timbercreek 2009 LP Building Products 2010 Canadian Wood Council 2013 O processo de fabrico consiste no processamento de toros em estilha com uma espessura compreendida entre os 0 9 e os 1 3mm uma largura de 13 a 25mm e um comprimento at 300mm A estilha seca e posteriormente misturada com cera e resina que servir o de cola ent o formado um colch o com 2 4m de largura e 15m de comprimento O colch o prensado a quente e a pe a adquire a sua forma final esta pode ser
34. Madeira 2004 MASCARENHAS Jorge Sistemas de Constru o V O Edificio de Rendimento da Baixa Pombalina de Lisboa Processo evolutivo dos ed ficios inova es t cnicas sistema construtivo Materiais B sicos 3 Parte o vidro 3 Edi o ed Lisboa Livros Horizonte 2009 ISBN 9789722414227 MASISA Usos do MDF 2007 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube com waich v XAV MY TNags amp list PL8H O ZA3JupBAOKkC6zCduBGY7 Lig 49RXu gt MASISA Produ o Masisa OSB 2008 Dispon vel em WWW lt URL htips www youtube comAwatch v H3D 8zkuu4Y amp list PL8H O ZA3upBnmHgt Ovdz aQhiv lPSY gt MATTA L ESPIGUEIROS Em linha atual 2006 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http emlinharecta blogspot pt 2006 09 espigueiros html gt MATTHIAS Finger joint experiments Em linha Consult 18 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Awoodgears ca box joint fingerjoint himl gt Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 164 A hist ria da madeira como material na arquitectura MAZSKY ENOVERA GROUP Cross Laminated Timber CLT Em linha atual 20183 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL htip enoveragroup com aproduct php id 14 gt MENDON A En sima Coleo Anobium punctatum Larva C jpg 1019x1319 Em linha atual 2009 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww azoresbioportal angra uac pt imagens Imagenes 2009 10Feve reiro Coleo Anobi
35. Organiza o da Fileira de Silvicultura e Explora o Florestal de acordo com o ICNF Ilustra o nossa 2013 Na Fileira de Madeira ser o abordadas as seguintes categorias Serra o Pain is de Part culas Pain is de Fibras Folheados Contraplacados Lamelados e outros Pain is Carpintaria para Constru o Na categoria da Serra o ser o abordados os m todos de corte e prepara o da madeira para os diferentes usos e os m todos de preserva o da madeira Na categoria Pain is de Part culas ser o abordados os Aglomerados de Part culas Longas Orientadas OSB Oriented Stand Board os Aglomerados de Part culas Aglomerados de Part culas de M dia Densidade MDP Medium Density Particleboard o Aglomerado de Madeira Gesso Gypsum fiberboard 18 No diagrama da ilustra o 56 n o ser abordado o tema Corti a Resina e outros sendo que este refere se exclusivamente extra o de corti a resina e apanha de outros produtos florestais A corti a como derivado da madeira ser abordada mais frente no presente cap tulo Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 72 A hist ria da madeira como material na arquitectura Na categoria Pain is de Fibras ser o abordados os Aglomerados de Fibra de Madeira de M dia Densidade MDF Medium Density Fiberboard Aglomerados de Fibras de Madeira Aglomerados de Fibras de Madeira Leves Aglomerados de Fibras de Madeira de Duros HDF High Dens
36. Sala da F sica a Biblioteca descrita na planta como Livraria e as cozinhas todos eles constru dos em alvenaria de pedra O inc ndio cr se ter tido in cio no quarto de um dos criados destruindo grande parte do esp lio do Rei e de Portugal Abecasis 2009 p 149 Com o desaparecimento do Pal cio Real era necess rio construir um novo Pal cio e D Jo o o Pr ncipe Regente ordena a constru o de um novo pal cio no mesmo local cujo projeto ficaria a cargo de Manuel Caetano de Sousa Este novo pal cio foi inspirado no Pal cio Nacional de Mafra tendo Caetano de Sousa elaborado um projeto de caracter sticas inigual veis em toda a Europa Este Pal cio que continua ainda hoje por terminar foi interrompido devido aos elevados custos da constru o e as invas es francesas de Napole o Bonaparte e ao consequente ref gio da Fam lia Real no Brasil Fernandez et al 2011 p 87 89 12 Sarau em que cantavam pessoas reais serenata feita por altas personagens da corte Manuel Caetano de Sousa 1747 1802 Arquiteto e Engenheiro portugu s como cargos mais importantes destacam se arquiteto da fam lia real das obras p blicas da Casa do Infantado da Patriarcal e Sargento mor Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 54 A hist ria da madeira como material na arquitectura Dos edif cios que sobreviveram ao inc ndio da Real Barraca em 1794 as cozinhas foram demolidas para dar lugar ao novo Pal cio da Ajuda que iria
37. Trindade da Rosa Fernandes 122 A hist ria da madeira como material na arquitectura em Portugal a Casa Adpropeixe do Argt Carlos Castanheira em Adopropeixe Ger s que foi vencedora do 1 Pr mio Nacional de Arquitetura em Madeira atribu do pela primeira vez em 2011 o edif cio Stadhaus em Londres Inglaterra do Arqgt Andrew Waugh localizada no cruzamento entre a Murray Grove e Cropley Street tendo sido escolhida devida sua import ncia a n vel mundial como refer ncia da constru o em altura tendo sido at 2012 o edif cio mais alto do mundo com estrutura de madeira e das potencialidades de novos materiais derivados da madeira Os casos de estudo ser o apresentados por ordem cronol gica do t rmino da obra As obras aqui apresentadas foram estudadas tendo em conta o programa apresentado pelo cliente as condicionantes do local e legislativas e a resposta dado pelo arquiteto e o seu grau de inova o 5 1 PAVILH O ATL NTICO 5 1 1 NOTA INTRODUT RIA O presente estudo foi desenvolvido antes da venda do Pavilh o Atl ntico ao cons rcio Arena Atl ntico ap s a venda do edif cio este sofreu altera o de designa o passando a chamar se Meo Arena tal como o edif cio tamb m as suas diferentes salas sofreram altera es e receberam novas designa es 5 1 2 O PAVILH O O Pavilh o Atl ntico um edif cio que praticamente dispensa apresenta es foi constru do para a Exposi o In
38. WWW lt URL http Avww panoramio com photo 4 542018 gt BOEKE Al Sea Ranch Escape Vacation Rental Homes Em linha atual 2012 Consult 18 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww searanchescape com searanchhistory html gt BORSON Bob Sea Ranch Condominium one with architects MLTW Em linha atual 2012 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww lifeofanarchitect com sea ranch sea ranch condominium one with architect mltw gt BRAGA ON Igreja do Salvador Lar Conde Agrolongo Em linha atual 2012 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http bragaon blogspot pt 2012 07 igreja do salvador lar conde agrolongo himl gt BRITES Ricardo Jos Delgado Sousa Avalia o de Seguran a das Estruturas de Madeira Em linha S l Universidade do Minho Escola de Engenharia Mar 2011 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 158 A hist ria da madeira como material na arquitectura Consult 7 nov 2012 Dispon vel em WWW lt URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 14069 gt Tese de Doutoramento BRUTE FORCE COLLABORATIVE cross laminated timber brute force collaborative Em linha atual 2010 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http bruteforcecollaborative com wordpress 2010 02 11 kreuzlagenholz cross laminated timber gt BUILDINGS Great Woodland Chapel Floor Plan Em linha atual 2012 Consult 25 nov 2013 Dispon vel em
39. abate t m em m dia capacidade para abater rvores at 750mm de di metro sem limite de comprimentos da rvore este processo demora menos de 1 minuto Este processo aplica se normalmente a rvore de tronco direito e homog neo As rvores com um di metro superior a 750mm s o abatidas pelo m todo mais tradicional sendo que normalmente a serra o nunca est muito longe do local de abate devido ao grande porte destas rvores Ve culo de rodas ou lagartas com bra o hidr ulico articulado com capacidade para suportar a cabe a de corte e o peso da rvore Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 76 A hist ria da madeira como material na arquitectura Na explora o florestal pode ainda ser feita a toragem de acordo com as suas dimens es e forma do tronco abatido Atualmente existe tamb m a possibilidade de instala o de serra es port teis nas explora es florestais de modo a rentabilizar os recursos e a diminuir os custos Ponsse Austria 2013 Ilustra o 61 esquerda Equipamento pesado com cabe a de abate direita Cabe a de abate Ponsse Harvesterhead X50 Volvogroup 2008 Ponsse Austria s d 4 2 1 2 SERRA O Na serra o o primeiro passo a ser efetuado a classifica o e toragem dos toros no caso desta n o ter j sido efetuada na explora o florestal O passo seguinte o descasque dos toros e serragem dos mesmos seguindo se a toragem efetuado pelo classificado
40. atinge a maturidade num per odo inferior a 16 anos Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas 2013 a Utiliza o sem restri es legais Portugal Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas Autoridade Florestal Nacional s d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 75 A hist ria da madeira como material na arquitectura Pinheiro bravo 23 Pinheiro manso 6 Outras resinosas Castanheiro E 2 1 Sobreiro 23 Carvalhos 2 Ilustra o 60 Divis o da rea florestal por grupos de esp cies reas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 2013 p 11 4 2 1 1 EXPLORA O FLORESTAL Atualmente os processos de extra o de madeira s o relativamente simples e automatizados no entanto em algumas zonas do pa s e devido topografia acidentada ainda existe necessidade de recurso a processos mais artesanais Os processos artesanais recorrem a moto serras port teis que s o transportados pelos madeireiros at ao local de abate ap s abatidas processa se em seguida a desrama das rvores que s o em seguida transportadas at ao local de carregamento com recurso a cabos de a o onde cortada em toros do tamanho desejado No processo mec nico a rvore abatida com o recurso a uma cabe a de corte que manuseada atrav s de um ve culo pesado a cabe a de corte efetua a desrama e corta a rvore em toros As cabe as de
41. com uma parede de madeira com sistema de viga pilar temos uma resist ncia muito superior ao fogo Neste edif cio foram utilizados pain is para o n cleo e para os pisos pain is com 5 camadas e enquanto que para as restantes paredes foram usados pain is com 3 camadas Waugh Weiss e Wells 2009 p 11 12 De acordo com a lei Brit nica o edif cio Stadthaus teria de obter uma classifica o de CF90 para o seu n cleo sendo que os pain is de 5 camadas utilizados obterem uma classifica o de CF60 No entanto a lei considera a parede completa e n o apenas o painel pelo que com a aplica o do isolamento e dos dois pain is de gesso cartonado foi poss vel obter a certifica o necess ria de CF90 ilustra o 119 A lei Brit nica Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 150 A hist ria da madeira como material na arquitectura tamb m prev para paredes interiores uma resist ncia ao fogo de CF30 e entre habita o CF60 Os pain is de 3 camadas utilizados nas paredes interiores obtiveram por si s uma classifica o de CF30 o que quando aplicado o isolamentos e revestimento de gesso cartonado eleva a classifica o para uma resist ncia de CF60 cumprindo assim os requisitos da lei Waugh Weiss e Wells 2009 p 11 12 Projecto TF2000 s d Approved Document B Fire safety Volume 1 Dwellinghouses 2006 edition incorporating 2010 and 2013 amendments 2013 p 124 VAVAVAVAVAVAVAVAVAVAVAVAVAVAVAVA
42. cons rcio inspirou se num habitante dos oceanos um f ssil vivo com 200 milh es de anos de exist ncia O Caranguejo Ferradura Reus 2000 p 13 O resultado deste projeto foi o Pavilh o Atl ntico um projeto que se prende com a tem tica da exposi o e assim ficar eternamente vincada quer na estrutura quer na apar ncia do edif cio J durante uma fase avan ada do projeto imposto um novo requisito o Pavilh o dever conter duas salas para espet culos e eventos em vez de uma como pedido inicialmente Barcelos 2013 3 Desenvolvemos o conceito inicial sob o t tulo O mote e o mito O mote relativo aos oceanos conciliava se com o mito inerente aos descobrimentos quinhentistas Reus 2000 p 13 A ideia de uma forma zoom rfica como um ser marinho numa escultura a ideia de uma estrutura como se de uma barca do Tejo se tratasse a ideia de uma mat ria prima a madeira como material de destaque na hist ria de Portugal Regino Cruz Arquitectos 2009 p 1 Como se se olhasse o interior de uma nave gigante de quilha virada para o c u aparece o espa o soberto do Pavilh o Atl ntico Regino Cruz Arquitectos 2009 p 1 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 125 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ap s a exposi o foi tamb m adicionada uma nova zona ao edif cio denominada Centro de Neg cios que serviria para a realiza o de eventos corporativos com a possib
43. continuarem a ser tamb m fornecidos pelo norte de frica Perlin 2005 p 119 120 Pliny the great Roman natural historian concurred with Lucretuis that wood was indispensable for carrying on life The famous statesman Cicero explained the importance of wood to Roman civilization We cut up trees to cook our food for building to keep out the heat and cold and also to build ships which sail in all directions to bring us all the needs of life Perlin 2005 p 29 2 1 8 IDADE M DIA Com o fim do Imp rio Romano as grandes cidades come am gradualmente a ser abandonadas devendo se isso ao facto de cessarem as grandes trocas comerciais por toda a Europa Com este facto as popula es voltam se para a vida rural e abandonam as grandes cidades que eram agora alvos de pilhagens por partes dos chamados povos b rbaros origin rios do norte da Europa na tentativa de conquistar e dominar novos territ rios Perlin 2005 p 125 129 Durante cerca de 500 anos a Europa dominada por estes povos e assim come a a processar se a separa o da Europa em pequenos reinos Durante este per odo os conhecimentos e desenvolvimentos obtidos pelo Imp rio Romano v o se gradualmente perdendo e os povos que agora dominam a Europa regridem na arte de construir Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 11 A hist ria da madeira como material na arquitectura Por volta do S c VIII as invas es rabes vindas do no
44. cortada de acordo com as dimens es pretendidas Por norma estas pe as podem ter at 140mm de espessura 1200mm de largura e um comprimento m ximo de 14 6m Pode se observar as partes do processo de fabrico e o produto final na ilustra o 86 Cachim 2007 p 127 128 Canadian Wood Council 2013 Timbercreek 2009 LP Building Products 2010 Ilustra o 86 esquerda ilustra o das fases de fabrico do LSL direita imagem de uma ripa de LSL acabada Taylor 2002 p 10 Dataholz 2013 4 3 4 4 LVL LAMINATED VENNER LUMBER O LVL um produto em forma de painel e muito semelhante ao contraplacado inclusive no processo de fabrico este tal como o contraplacado composto por folhas de madeira desenroladas a partir de toros A grande diferen a do LVL que ao contr rio do contraplacado as folhas de madeira s o colocadas quase todas na mesma dire o sendo ocasionalmente colocadas folhas na perpendicular de modo a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 112 A hist ria da madeira como material na arquitectura aumentar a resist ncia do painel Cachim 2007 p 124 126 Ultralam Taleon Terra 2010 Canadian Wood Council 2013 No processo de fabrico as folhas s o colocadas desfasadas nos topos produzindo assim pain is com at 20m de comprimento e 2m de largura conforme se pode observar na ilustra o 87 O painel ent o prensado a quente de modo a ativar a cola e a estabilizar o painel
45. da Rosa Fernandes 159 A hist ria da madeira como material na arquitectura WWW lt URL https www youtube comAvatch v QOIS Tem tKI amp list PL8H O ZA3JupD 1xhJk1Pdmfy31ezR65jq5 gt CINCINNATI MILACRON Wood Plastic Composite High Output Production on TC86 Twin Screw ExtruderCincinnati Milacron 2012 Consult 23 jul 2013 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube comAvatch v 0zyGBISdk5Q amp list PL8H O ZA3upD 1xhJk1Pdmfy31ezR65jq5 gt COFFEENEWS termiti rossi 1 jpg 600x540 Em linha atual 2010 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww coffeenews it wp content uploads 2010 09 termiti rossi 1 jpg gt COMISS O ORGANIZADORA DO PNAM Pr mio Nacional de Arquitectura em Madeira 2011 Em linha S l Autoridade Florestal Nacional 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Avww florestas2011 org pt images catalogopnam pdf gt ISBN 978 9 2 8097 78 3 CORK Amorim Mat ria Prima e Processo Produtivo Em linha atual 2012 Consult 24 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL hitp Anww amorimcork com natural cork raw material and production process gt CORNER Donald YOUNG Jenny Great Buildings Image Sea Ranch Condominium Em linha atual 2013 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww greatbuildings com cgi bin gbi cgi Sea Ranch Condominium html cid 3150571 html gt Corti a IPAM l 2011 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube com watch v SeVImAyldfs gt
46. de gua Secagem em estufa com base nestes c lculos podemos obter o teor de gua presente na madeira sendo que estes valores podem ser superiores a 100 podendo mesmo chegar aos 200 Cachim 2007 p 60 63 A madeira come a a secar logo ap s o abate e a primeira gua a sair chama se gua livre acontecendo de forma relativamente r pida e sem recurso a estufas Ap s a expuls o da gua livre a madeira ficar com um teor de gua na ordem dos 25 a 35 este valor que vari vel e consoante cada esp cie A este teor de gua d se o nome de Ponto de Satura o das Fibras PSF A partir do PSF a madeira come a a sofrer altera o de geometria resist ncia e rigidez ou seja abaixo deste valor a madeira pode sofrer empenos e fissuras Cachim 2007 p 60 63 Tabela 3 Classifica o da madeira de acordo com o seu teor de gua Teor de Classe A Coment rios gua Madeira saturada gt 70 Madeira verde psf 70 Madeira semi seca frequentemente expostas chuva 18 23 Madeira seca fora de risco de altera o Madeira seca crom tica Constru es n o cobertas ou Inverno 16 18 cobertas mas muito expostas Madeira seca ao ar 13 18 Primavera Outono 14 16 hangares por exemplo Ver o 12 14 Madeira dessecada 0 13 Estabilizada em peso a 103 C N o poss vel de manter em condi es Madeira completamente seca ambientais pois a madeira absorver gua do ar Fonte Cachim 2007 p 62 8
47. de cabana americana foi introduzido pelos colonos europeus e uma mistura de v rias t cnicas europeias que se combinam para formar as famosas cabanas de troncos t picas da Am rica do Norte Durante o per odo de expans o as ferramentas que os colonos podiam transportar eram limitadas e as cabanas tinham de ser constru das de forma r pida e segura Al m disso todos os materiais necess rios constru o das habita es tinham de ser encontrados na natureza Baham n e Soler 2008 p 11 13 Ilustra o 21 Cabana de troncos tempor ria Whalen 2013 o As primeiras habita es eram prec rias e serviam para breves temporadas para os colonos poderem progredir no terreno por isso estas tinham de ser facilmente e rapidamente produzidas Eram habita es de piso t rreo com uma nica divis o sendo as paredes constitu das por troncos redondos dispostos na horizontal com encaixes simples As chamin s eram de argila e madeira e as coberturas eram de ramos terra e t buas Caso os colonos permanecessem muito tempo no mesmo local ent o podiam construir uma habita o mais sofisticada e com mais divis es e melhores acabamentos Quando existia um piso superior este tinha um p direito relativamente pequeno e n o era mais que um aproveitamento do espa o inclinado da cobertura Baham n e Soler 2008 p 21 22 Tennessee e ocuparam a Louisiana e a Florida territ rio espanhol at 1818 A conquista de Louisiana permitiu lhes
48. de grandes civiliza es que influenciaram e orientaram a forma como vivemos hoje Assim evidencia se o modo de utiliza o da madeira quer na sua forma mais b sica como combust vel quer na mais complexa como resultado de um derivado da tecnologia da madeira e o modo como influenciou e continua a influenciar a forma como o Homem habitou e habita o nosso planeta Neste contexto pretende se dar a conhecer a madeira como material natural bem como alguns dos seus derivados desde os mais tradicionais at aos mais inovadores que nos permitir o edificar as nossas cidades porventura de uma forma mais eficiente assegurando a continuidade das nossas florestas e nunca descorando a sua sustentabilidade como fator essencial da vida no planeta Palavras Chave Madeira Derivados da madeira Hist ria da madeira Arquitetura de madeira Sustentabilidade ABSTRACT Wood always has been a material of great importance in architecture history today we are seeying an increase in its use with the apearence of new derivatives from technological advances in wood engeenering Therefore it has became necessary to gain a more global awareness of what this evolution means and what impact could this disproportional consumption of wood have in the human life With this research we intend to publicize the role of wood in the history of architecture and in the human being the way it as acompanied Man allong millennia allowing the appearance of g
49. decad ncia da qualidade da mesma O sistema de gaiola passa a ser conhecido como gaioleiro este novo sistema baseia se na gaiola pombalina mas simplifica o ao n vel estrutural e construtivo S o eliminados alguns elementos horizontais em madeira que compunham a gaiola o que aliado m o de obra n o qualificada e fraca qualidade dos materiais usados altera a estabilidade estrutural do edif cio Existe tamb m um Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 68 A hist ria da madeira como material na arquitectura aumento do n mero de pisos que passa dos 5 do pombalino para 6 ou 7 com o gaioleiro Os edif cios da Baixa Pombalina sofrem tamb m com a procura de habita o na capital acrescendo mais 1 ou 2 pisos alterando assim o plano original e pondo em causa as premissas lan adas por Marques de Pombal aquando da sua constru o As fachadas dos edif cios eram constitu das por paredes mestras em alvenaria de pedra enquanto as laterais eram constitu das por paredes resistentes de alvenaria de tijolo maci o As paredes do piso t rreo bem como algumas dos pisos superiores eram tamb m paredes resistentes de alvenaria de tijolo maci o No entanto a maioria das paredes divis rias interiores das habita es eram paredes de tabique Os pavimentos eram constitu dos com barrotes de madeira assentes nas paredes resistentes e dispostos no menor v o sendo o travamento dos barrotes de madeira feitos com ferrolhos met licos To
50. dois pisos como a apresentada na ilustra o 12 No piso t rreo localizava se o p tio que era utilizado para a rece o de convidados al m da cozinha e das instala es sanit rias No piso superior estavam instalados os quartos que constitu am as zonas privadas Quer a estrutura quer os pisos destas habita es eram de madeira sendo as paredes de adobe enquanto a cobertura era tamb m de madeira balan ada em rela o parede de modo a protege la das chuvas Brites 2011 p 8 9 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 24 A hist ria da madeira como material na arquitectura sa E o vv L 1 M P i fa 1 A 4 4 AF t A j f P I Aii E fi pe 4 TEREI ty Ui a llustra o 12 Representa o de uma casa em Ur com a sua estrutura em madeira Perlin 2005 p 41 2 2 4 GR CIA Na Gr cia por volta de 421 A C os n cleos urbanos come avam a ser pensados tendo em conta tamb m as necessidades energ ticas Na cidade de Priene as ruas foram dispostas segundo uma quadr cula enquanto as ruas principais se estendiam de Este para Oeste de modo a que todas as casas independentemente do tamanho ficassem expostas a Sul as casas eram encostadas tanto quanto poss vel s colinas de modo a protegerem se dos ventos de inverno sendo as paredes constru das com adobe ou alvenaria de pedra e os pisos e a cobertura normalmente de duas guas eram feitos de m
51. dominava a regi o levando os gregos a come arem a construir uma enorme frota naval de modo a obterem a supremacia mar tima uma vez que por terra quer Atenas quer as outras cidades estado estavam protegidas gra as s suas densas florestas Cachim 2007 p 23 Ap s a vit ria sobre os Persas a Gr cia constr i o P rtenon de Atenas que apesar de ter colunas de pedra tinha as vigas de suporte do telhado em madeira Devido sua Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 7 A hist ria da madeira como material na arquitectura escala monumental a madeira embora de n o tenha sido utilizada nas colunas principais foi a utilizada em grande escala Este material ainda seria usado para andaimes gruas e ferramentas Perlin 2005 p 85 Em tempos de guerra a madeira era um dos bens mais valiosos tanto para o atacante como para o defensor por isso privar o inimigo de acesso madeira significava priv lo de armas combust vel e abrigo Ap s a guerra e com a falta de madeira e carv o vegetal novas formas de construir tiveram de ser encontradas de modo a ultrapassar o problema da escassez da madeira Toda esta situa o leva a perceber n o s a import ncia da madeira na Gr cia antiga mas tamb m a necessidade de criar legisla o para o seu uso Muitas cidades gregas adotaram ent o normas que regulassem o abate de rvores na floresta tendo sido nomeados magistrados para fazerem cumprir a lei Algumas das l
52. e desenvolverem se em madeira h mida Cachim 2007 p 140 142 As esp cies mais comuns presentes em Portugal s o o Hylotrupes bajulus L mais conhecido como caruncho grande o Anobium punctatum De Geer e o Lyctus baunneus Steph Cachim 2007 p 140 141 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 92 A hist ria da madeira como material na arquitectura O caruncho grande provavelmente a esp cie mais difundida em Portugal e apenas ataca madeira de esp cies resinosas As larvas desta esp cie s o de cor branca e podem chegar aos 36mm de comprimento Os ataques deste inseto afetam em geral o borne sendo que na maioria dos casos o cerne demasiado duro para as suas mand bulas Este inseto pode ser detetado pelo orif cio de sa da da madeira pelo serrim e pelo ru do das larvas a comer a madeira O caruncho grande ap s eclodir em inseto abre um orif cio na madeira e abandona a deixando para tr s ovos que ir o dar origem a novas larvas Em inseto este caruncho pode medir entre 1 a 3cm de comprimento Cachim 2007 p 140 Pan Ilustra o 69 Caruncho grande Hylotrupes bajulus Rasbak 2009 Holopainen 2001 O caruncho Anobium punctatum De Geer ataca o borne de madeiras resinosas e folhosas em larva pode chegar aos 5mm de comprimento A dete o deste caruncho pode ser efetuada atrav s da observa o do orif cio de sa da e do serrim que ai se deposita Em adulto o inseto mede entre os 2 e 5mm Cac
53. estabilidade ao pavimento evitando tamb m deforma es pontuais da parede Al m disso eram colocados tarugos entre as vigas de pavimento para evitar o efeito de bambeamento Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 66 A hist ria da madeira como material na arquitectura a W 2 K AEE Ilustra o 51 Em cima Ferrolhos Met licos Esquerda Tarugos de pavimento para evitar o bambeamento das vigas Direita Cadeia do Pavimento Cardoso 2010 p 14 Cardoso 2010 p 16 llustra es nossas 2013 Nas zonas onde o pavimento tinha de ser interrompido por escadas ou chamin s eram colocadas cadeias que serviam para auxiliar na transmiss o de cargas de modo a n o enfraquecer a estrutura nestas zonas Mascarenhas 2009 p 111 Cardoso 2010 p 13 15 As asnas mais utilizadas em Portugal s o as asnas simples e as compostas As asnas simples eram indicadas para v os at 8 metros enquanto que as compostas podiam suportar v os at 13 metros Brites 2011 p 20 Filesra Escora a Frecha e Es i JA s a sua iaa O pa O A ST Ta a TA IE na se give vodr ada nisi esse E llustra o 52 Asna Simples Brites 2011 p 21 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 67 A hist ria da madeira como material na arquitectura da Asna A ESCALA mm o s 1 do Conjunto ARE ARE E n
54. estruturas lameladas coladas com madeira de pinho bravo tratada em autoclave s d GEORGIA PACIFIC WOOD PRODUCTS Journey Quality The making of GP OSB Plant Tour 2011 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube comAwatch v vwLz6M N3HM amp list PL8H O ZA3up BnmHot Ovdz aQhiv IPSY gt GIBBS Nick The wood handbook an illustrated guide to 100 decorative real woods and their uses London Apple 2012 ISBN 9781845434632 1845434638 GIL Lu s Corti a 2012 GIL Lu s A corti a como material de constru o Manual T cnico s d GON ALVES An bal A Descoberta de Marzag o Mar o 2011 Em linha atual 2011 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http descobrirmarzagao blogspot pt 2011 03 01 archive himl gt GON ALVES C sar Nuno Pires Contributos para uma maior e melhor utiliza o da madeira de Pinho bravo em Portugal Em linha S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto 2010 Consult 23 mar 2013 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberto up pt handle 10216 59418 gt Disserta o de Mestrado GRASS Daniel The Great House of Beer Archive Daniel and Jane Smithers Grass Em linha atual 2008 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http blog greathouse net index php 2008 01 10 daniel and jane smithers grass himl gt GREAT BRITAIN DEPARTMENT FOR COMMUNITIES AND LOCAL GOVERNMENT The Building Regulations 2010 approved document B Newcastle
55. geral o movimento da madeira na dire o tangencial aproximadamente o dobro em rela o dire o radial e cerca de vinte vezes superior na dire o longitudinal No entanto existem madeiras com mais ou menos tend ncia para empenar pois quanto menor for a anisotropia da madeira menor ser a sua tend ncia para empenar Conforme a esp cie de rvore e a localiza o do corte assim ser o tipo de empeno a que a madeira estar sujeita Cachim 2007 p 63 67 Teor de gua de servi o teor de gua do local onde a madeira ir ser instalada e onde ir trabalhar Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 88 A hist ria da madeira como material na arquitectura f E SENA Ai 8 dam VTN N KUL J TREEREN EZ AA TAN 7 H a ro Ts Ilustra o 66 Em cima Empenos devido a retrac o de pe as de madeira conforme a localiza o do seu corte Em baixo Alguns tipos de empenos que a madeira pode sofrer B Arco de face S Arco de canto T H lice C Meia cana Cachim 2007 p 68 Regra geral a madeira n o sofre grandes altera es de dimens o com as altera es de temperatura se o teor de gua for de 0 ent o n o sofre qualquer altera o entre os 50 C e os 50 C A madeira com um qualquer teor de gua que n o seja 0 tem tend ncia a aumentar de dimens o com o aumento de temperatura no entanto o aumento de temperatura faz di
56. gua livre a gua presente no interior do tronco e que n o tem qualquer liga o f sica com as c lulas esta circula livremente pelo interior do tronco Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 87 A hist ria da madeira como material na arquitectura A madeira deve ser sempre que poss vel ser trabalhada com um teor de gua o mais pr ximo poss vel do teor de gua de servi o assim poss vel minimizar altera es que possam ocorrer madeira durante ou depois da sua instala o sempre aconselh vel colocar a madeira no local em que vai ser aplicada por um per odo nunca inferior a 48h antes da sua aplica o isto permite que a madeira aproxime o seu teor de gua ao teor de gua de servi o de modo a que as pe as se movam livremente permitindo assim serem ajustadas antes da sua montagem definitiva A retra o ou dilata o da madeira s se verifica abaixo do seu PSF esta deve ser vista com especial aten o durante a prepara o e execu o do projeto No caso de dilata o da madeira pode se por exemplo originar problemas de correspond ncia das pe as enquanto que na retra o pode originar folgas que podem comprometer as liga es estruturais do projeto Cachim 2007 p 63 67 As distor es ou empenos da madeira ocorrem devido diferente rea o da madeira humidade ou secagem ou seja a absor o de humidade d se de maneira diferente nas diferentes dire es da madeira De forma
57. light e aglomerado de fibras de alta Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 102 A hist ria da madeira como material na arquitectura densidade HDF high density fiberboard Cachim 2007 p 134 135 Casey Industrial 2011 Masisa 2007 MisterRolls 2010 Ilustra o 77 esquerda Painel de MDF medium density fiberboard direita painel de HDF high density fiberboard Fordag s d Kronospan s d 4 3 2 2 PAINEIS DE FIBRAS DE MADEIRA GESSO GYPSUM WOOD BOARD Os aglomerados de fibras de madeira gesso ou pain is de gesso cartonado como s o vulgarmente conhecidos podem conter fibras de madeira reciclada no seu interior estas ajudam a dar consist ncia e rigidez aos pain is Discovery Channel 2013 Xella Dry Lining Systems 2010 p 5 Para a fabrica o destes pain is s o preparadas fibras de madeira e misturadas com o gesso formando uma pasta que segue depois para a forma o de um painel cont nuo que introduzida entre duas folhas de papel grosso dobrado nas pontas de modo a n o permitir que a pasta sala Seguidamente o painel passa por uma prensa que endurece a pasta e d a espessura final ao painel O processo seguinte o corte em pain is de medida normalizada e a secagem que estabiliza o painel e d lhe a sua rigidez e consist ncia final Discovery Channel 2013 Xella Dry Lining Systems 2010 p 5 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 103 A hist ria d
58. madeira lamelada colada cruzada demorou 27 dias a ser erguida tendo esta sido erguida por uma equipa de 4 homens que trabalhavam nesta tarefa apenas 3 dias por semana A instala o de cada painel demorou em m dia cerca de 20 minutos sendo que cada painel tinha no m ximo 16 5m de comprimento por 2 95m de altura e 146mm de espessura Na ilustra o 108 podemos ver a evolu o da constru o do edif cio Waugh Weiss e Wells 2009 p 14 84 e N r ilustra o 114 Constru o do edif cio da Stadthaus Thompson A process revealed 2009 p 38 p 39 p 41 p 53 Devido ao peso pr prio da madeira foi tamb m poss vel reduzir a quantidade de bet o armado utilizado nas funda es e R C do pr prio edif cio redu o esta que teve tamb m grande impacto nas emiss es de carbono no estaleiro pois foram dispensados grande parte dos equipamentos pesados normalmente utilizados numa Grua fixa para transporte de cargas cofragens ferro equipamentos relacionados com produ o e aplica o de bet o e argamassas Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 145 A hist ria da madeira como material na arquitectura obra desta envergadura caso fosse usado o bet o armado Al m disso reduziam se tamb m custos ao dispensar dispendiosos cortes e ocupa es de via p blica para a movimenta o de equipamentos pesados e nas cargas e nas descargas continuas de materiais Waugh Weiss e Wells
59. o durante a constru o A direita Aspecto do interior de uma habita o ap s a conclus o da obra Sustainable Buildings Canada 2010 6 CONSIDERA ES FINAIS A madeira foi desde sempre o material primordial para a constru o apesar do seu desaparecimento em grande escala na contemporaneidade como material estrutural ter ficado comprometido devido ao aparecimento do bet o e novas t cnicas construtivas Contudo a madeira come ou recentemente a recuperar o seu protagonismo na arquitetura no final da d cada de 90 devendo se isso em grande parte ao Pavilh o Atl ntico que nos aponta novas capacidades da madeira enquanto material estrutural Como tivemos ocasi o de verificar a madeira foi indispens vel n o s ao desenvolvimento e evolu o do Homem como teve um papel significante e em alguns casos quase decisivo no aparecimento e queda de antigas civiliza es podendo porventura mesmo a sua import ncia nos tempos antigos ser comparada import ncia do petr leo na atualidade Tamb m a consci ncia da import ncia da floresta e os perigos da desfloresta o que se procuram evitar desde a Gr cia Cl ssica s o ainda hoje dignos de nota deste modo com a possibilidade do aumento do consumo de madeira importante que os arquitetos tenham consci ncia da import ncia do consumo de madeira certificada e que passem esta exig ncia para os clientes pois uma habita o de madeira pode ser tudo menos sustent vel se a madei
60. onde pode encontrar se um texto intitulado A Viagem da Floresta Ai relatado como a cidade de Uruk se expande e se torna na mais poderosa urbe gra as a grande quantidade de madeira que existia nas suas imedia es Esta madeira seria usada para a constru o de casas pal cios barcos armas e combust vel Perlin 2005 p 35 Por volta de 2100 A C o bronze utilizado em praticamente todas as ferramentas por ser um metal f cil de encontrar e de trabalhar Com o aumento da utiliza o de metais passam a ser utilizados grandes quantidades de madeira como combust vel para os fornos das fundi es Perlin 2005 p 40 As carpintarias tamb m necessitam de grandes quantidades de madeira pois as mesas cadeiras e at os pratos da poca eram feitos de madeira A floresta era ent o explorada ao m ximo por parecer infind vel As esp cies dispon veis na regi o eram o lamo do Eufrates o Salgueiro al m de outras esp cies de madeiras consideradas duras Destas rvores faziam se telhados Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 4 A hist ria da madeira como material na arquitectura escadas vigas alavancas postes pranchas etc sendo os ramos e os galhos utilizados ainda para fabricar carv o vegetal As outras esp cies de madeira tinham de ser importadas pois no auge da Mesopot mia este material era de tal modo importante em todos os aspetos desta civiliza o que o seu pre o aproximou se do d
61. potencialidades Em 1983 a Corticeira Amorim descrevia assim a sua rea de neg cios Os aglomerados de corti a s o cada vez mais utilizados na produ o de componentes para sofisticados equipamentos como autom veis naves espaciais e centrais Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 118 A hist ria da madeira como material na arquitectura nucleares Os revestimentos e parquets vivem uma poca de permanente evolu o t cnica Amorim 2013 Embora tenham estado durante alguns anos longe das luzes da ribalta a corti a e os seus derivados est o a voltar ao mercado da arquitetura e constru o seja atrav s de isolamentos aglomerados ou revestimentos este produto aplicado direta ou indiretamente quando combinado com outros produtos tem aplica es e finalidades quase intermin veis Portugal atrav s da Corticeira Amorim l der mundial na transforma o e produ o de produtos de corti a representando 25 da produ o mundial de rolhas de corti a 65 da produ o de revestimentos 55 da produ o de aglomerados comp sitos e 80 da produ o de isolamentos Amorim 2013 A corti a do primeiro e segundo descorti amento sem qualidade para a fabrica o de rolhas assim como a que extra da da base da rvore ser triturada e dar origem a outros produtos para reas t o diversas como a constru o a aeron utica a moda e o design Cork 2012 Como se pode perceber pela cita o da
62. projeto em que aplicado podendo este conter no seu interior isolamento t rmico e ac stico suplementar Ap s a sobreposi o das lamelas o painel colocado numa prensa a quente que ativa e cura a cola Em alternativa prensa a quente pode ser utilizado o m todo de v cuo que consiste na coloca o do painel no interior de um saco de pl stico onde seguidamente retirado o ar do seu interior atrav s de v cuo pressionando assim as lamelas umas contra as outras Neste processo a pe a demora mais tempo a secar devido aus ncia de calor Ap s a pe a estar colada segue se o processo de fresagem onde s o abertos os v os de janelas e portas sendo que os ro os e fura es para instala es t cnicas s o abertos no local da montagem Ap s a fresagem que por norma acontece numa m quina de CNC a pe a est pronto para ser aplicada em obra Na ilustra o 84 pode se ver a pe a acabada Este material produzido a partir de esp cies resinosas com classifica o de qualidade estrutural sendo as esp cies mais utilizadas o pinho o abeto e o 38 Comit Europ en de Normalisation Comit Europeu de Normatiza o Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 110 A hist ria da madeira como material na arquitectura espruce Louren o et al 2013 p 49 61 Silva Branco e Louren o 2012 p 5 6 Naturally Wood 2011 Video Maker Srl 2012 Xlam Dolomiti 2012 Nep Slovenija 2013 Waugh Weiss e Wells 2009
63. ria Caracter sticas Em linha atual 2013 Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww historiadobrasil net resumos colonizacao brasil him gt FERNANDEZ Santiago Huerta et al A Hist ria da Constru o em Portugal S 1 Edi es Almedina SA 2011 Consult 20 jan 2013 ISBN 978 972 40 4452 1 FERREIRA FH Templo de ApoloMitologia 2013 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww mitologia templodeapolo net conteudo ver asp Cod conteud 0 1 amp value As 20Cinco 20Eras 20da 20Humanidade amp mit Mitologiay 20Grega amp t opico Antropog C3 AAneseftopo gt FERREIRA Odsson Pr Hist ria Neol tico Em linha atual 2011 Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww prehistoria templodeapolo net ver periodo asp Cod periodo 56 amp value Neol C3 ADtico amp periodo Neol C3YADtico amp 1 gt FERREIRA Pedro Mendes Citizen Grave Eduardo Anahory O Arquiteto sem curso Em linha atual 2012 Consult 26 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http citizengrave blogspot pt 2012 12 eduardo anahory o arquiteto sem curso himl gt FIBROMADE Fibromade Em linha atual 2010 Consult 23 jan 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www fibromade com production himl gt FIDELITY EXTERMINATING COMPANY ppb3 jpg 497x398 Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http unexco com gallery ppb3 jpg gt FIGUEIREDO Paula GOMES Carlos VALE Teresa
64. sicas No universo da bot nica a madeira ou material lenhoso provem de duas divis es do reino vegetal a gimnosp rmicas e as angiosp rmicas Estima se que existam cerca de 16000 esp cies de madeira diferentes em todo o mundo sendo que destas apenas 2000 s o de uso comercial das quais 500 s o gimnosp rmicas e as restantes s o angiosp rmicas As esp cies gimnosp rmicas s o mais conhecidas como con feras ou resinosas e as angiosp rmicas por dicotiled neas ou folhosas As diferen as entre as resinosas e as folhosas s o grandes desde a sua apar ncia at sua constitui o celular Ao n vel da apar ncia as resinosas s o rvores de folha persistente normalmente estreita e d o flores sem p talas e os seus frutos s o geralmente de forma c nica com escamas lenhosas As esp cies desta fam lia aguentam terrenos e i Gimnosp rma planta com os vulos n o encerrados em ov rio fechado Portoeditora Angiosp rmica planta que possui vulos encerrados em ov rio Portoeditora 8 As descri es apresentadas s o gen ricas e em ambas as fam lias existem exce es Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 83 A hist ria da madeira como material na arquitectura condi es climat ricas hostis sendo exemplo desta fam lia o Pinheiro o Cipreste o Espruce e o Abeto Cachim 2007 p 46 47 A fam lia das folhosas t m por norma folhas planas com finas nervuras podendo ser persistentes ou caduca
65. uma empresa Su a e que ser aqui abordado pela sua semelhan a com um tijolo tradicional e ao mesmo tempo pela sua inova o em termos de produtos que aplicam ao formato tradicional de um tijolo um material n o convencional neste formato a madeira Machis 2010 Steko 2012 Louren o et al 2013 p 87 92 Kuster 2013 Embora j tenha havido v rias tentativas de desenvolver um tijolo fabricado a partir de madeira a Steko foi a nica empresa at hoje a apresentar e a comercializar um produto em formato de tijolo fabricado a partir de madeira Machis 2010 Steko 2012 Louren o et al 2013 p 87 92 Kuster 2013 Em Portugal a Universidade do Minho atrav s do seu Departamento de Engenharia Civil e em parceria com a Alcomate Carpintaria e materiais de constru o Lda desenvolveram um projeto conjunto para a cria o de uma alvenaria estrutural de madeira Esta era constitu da por pequenos blocos de madeira em forma de paralelep pedo assentes da mesma forma que a alvenaria de tijolo e ligados entre si atrav s de parafusos No entanto os resultados dos testes revelaram n o haver viabilidade para um sistema construtivo deste tipo devido aos problemas de estabilidade s smica que apresentavam ao tempo despendido na constru o e ao custo elevado do pr prio material quando comparado com materiais concorrentes Louren o et al 2013 p 75 86 A Steko desenvolveu um tijolo de madeira este vendido em 4 dimens es padr
66. 09 p 312 Mascarenhas 2009 p 318 53 Ilustra o 40 Planta da Real Barraca Bibiena 1755 ii iisireeans 56 lustra o 41 Sobreposi o das implanta es da Real Barraca e do Pal cio Nacional da Ajuda Ilustra o nossa 2013 errar 57 Ilustra o 42 Esquemas de tetos em caixot o de madeira a Teto em ab bada de ber o abatida b Teto em ab bada de ber o c Teto em tr s ter os d Teto plano ROGTQUES 2009 2010 D 2 sussa aitoogaL is n0600o dns SEC a dba db ADS Sa ad 58 Ilustra o 43 Teto em ab bada de ber o abatida da igreja do Antigo Convento do Salvador Braga Braga On 2012 aan dssuaaianico Ursos ain nias ss Ducado abesias ires ds ae tas tas lada 59 Ilustra o 44 Teto em ab bada de ber o da Igreja de Marzag o Carrazeda de Ancides Goncalves 2011 ars assento sd a ES at 59 Ilustra o 45 Teto em tr s ter os da Igreja de Santo Andr Mirandela Sistmir O a E T A E 60 Ilustra o 46 Teto plano do coro alto do Convento Corpus Christi Gaia Amen POTo ea 60 Ilustra o 47 esquerda Espigueiro de madeira direita Espigueiro de paredes verticais Moutinho 2006 p 16 Matta 2006 rea 63 Ilustra o 48 Palheiro Peixoto Severo e Cardoso 1908 p 94 64 Ilustra o 49 Palheiros da Costa Nova Dias 2006 s iii 65 Ilustra o 50 Embarca es Avie
67. 13 p 9 EEA T EE E a 75 Ilustra o 60 Divis o da rea florestal por grupos de esp cies reas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 2013 p 11 76 Ilustra o 61 esquerda Equipamento pesado com cabe a de abate direita Cabe a de abate Ponsse Harvesterhead X50 Volvogroup 2008 Ponsse Austria SOS Ds a ua a 71 Ilustra o 62 Alguns m todos de toragem 1 corte radial 2 corte de anel deitado 3 corte de anel em esquadria 4 corte longitudinal desfiar 5 barrote redondo 6 corte para pranchas e para madeira de constru o 7 corte para maximizar faces radiais GIDDS 2012p 2T arena oa a a an aa 78 Ilustra o 63 esquerda Processo de desenrolamento direita O produto final do processo de desenrolamento Kandell 2011 Finelineasia Group Company Inc ZOTO JR RRRANRRARE RR RED RO PRA RE RD GR RAR RR RS 80 Ilustra o 64 M todos de lamina o para a obten o de folheado de madeira A Esquerda figurada Ao Centro listada A Direita ritf Wood 2013 80 Ilustra o 65 Principais eixos do tronco de uma rvore Coutinho 1999 p 8 85 Ilustra o 66 Em cima Empenos devido a retrac o de pe as de madeira conforme a localiza o do seu corte Em baixo Alguns tipos de empenos que a madeira pode sofrer B Arco de face S Arco de canto T H lice C Meia cana Cachim 2007 p
68. 2009 17 28 Acredita se que tenham perecido de 10 a 15 mil habitantes Os sucessivos abalos e o inc ndio destru ram 17 a 20 mil edif cios incluindo dois ter os das habita es Ficaram tamb m destru dos 33 Pal cios cerca de 30 Igrejas e v rios Conventos O Pal cio Real no Terreiro do Pa o tamb m ficou completamente destru do com o seu valioso recheio de livros m veis e pinturas Mascarenhas 2009 p 28 Sete meses ap s o terramoto dada a autoriza o para o in cio dos trabalhos de reconstru o sendo que a proposta aprovada visava a destrui o completa da antiga cidade e a constru o de uma nova sobre os escombros A nova cidade estaria organizada segundo uma malha ortogonal orientada na sua maioria no sentido Norte Sul enquanto a restante cerca de estava orientada no sentido Este oeste Esta malha era dividida por quarteir es constitu dos por aproximadamente por cerca de 10 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 48 A hist ria da madeira como material na arquitectura edif cios Al m disso os quarteir es possu am logradouros o que permitia que estes edif cios tivessem duas frentes Mascarenhas 2009 p 31 44 A reconstru o de Lisboa foi de grande qualidade e sujeita a grandes restri es quer a n vel de planeamento urbano quer a n vel construtivo Estas restri es que foram pensadas tamb m de modo a prevenir futuros desastres do mesmo tipo tendo em conta a resist n
69. 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http commons wikimedia org wiki File Hylotrupes bajulus huisboktor 1 jpg gt REGINO CRUZ ARQUITECTOS Regino Cruz Arquitectos 2009 REGINO CRUZ ARQUITECTOS Plantas Cortes e Al ados do Pavilh o Atl ntico Em linha Lisboa Atl ntico Pavilh o Multiusos de Lisboa S A 2013 Dispon vel em WWW lt URL www pavilhaoatlantico pt gt REUS Patr cia Regino Cruz Skidmore Owings amp Merrill Pavilh o Atl ntico Em linha Dispon vel em WWW lt URL http cvc instituto camoes pt conhecer biblioteca digital camoes cat view 33 arquitectura html start 30 gt ISBN 972 8106 14 9 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 166 A hist ria da madeira como material na arquitectura RISLEY Robert Joist Roof Framing Contractor TalkContractortalk 2010 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww contractortalk com f1 4 i joist roof 82520 gt RODRIGUES Ana Rita Estruturas de Fixa o dos Tectos em Caixot es Em linha S l Escola das Artes da Universidade Cat lica do Porto 2010 2009 Dispon vel em WWW lt URL http artes ucp pt citar mtpnp estudos pintura caixotoes 04 estrutura fix acao pdl gt RUA H Os dez livros de arquitectura de Vitr vio corrigidos e traduzidos recentemente em Portugu s 1 Edi o ed Lisboa Instituto Superior T cnico Departamento de Engenharia Civil 1998 Consult 12 jun 2013 SANTIAGO Emerson C
70. 3 p 11 14 3 500 000 3 000 000 2 500 000 2 000 000 1500 000 Em regenera o E Ardida 1 000 000 E Cortada m Arborizada 500 000 0 n z f 1995 2005 2010 E Em regenera o 458 559 179718 145 635 E Ardida 27 031 52 813 41 010 B Cortada 33 133 80 644 25 356 E Arborizada 2 786 688 2 898 664 2 942 800 Ilustra o 59 rea Florestal de Portugal continental subdividida em categorias reas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 2013 p 9 No gr fico da ilustra o 56 podemos verificar as esp cies grupo dominantes em Portugal continental Destaca se claramente o Eucalipto como esp cie dominante no territ rio nacional isto deve se ao facto de ser uma esp cie de crescimento r pido e em a grande maioria da produ o absorvida pela Fileira da Pasta Papel e Cart o Seguidamente aparecem o Sobreiro e o Pinho Bravo De real ar que em 1995 o Pinho Bravo era a esp cie dominante no nosso pa s tendo esta cultura vindo a diminuir devido ao nem todo e a ser substitu da pelo Eucalipto pelos factos acima mencionados De real ar que o Eucalipto n o uma esp cie ind gena do nosso pa s mas encontra se naturalizada reas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 2013 p 11 14 Portugal Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas Autoridade Florestal Nacional S d p 1 9 O Esp cie que
71. 350 2 1994 Cachim 2007 p 153 Tabela 6 Classes de trabalhabilidade de acordo com a EN 350 2 1994 Cace de Designa o Explica o durabilidade Ro Ae F cil 1 perme vel A madeira serrada pode ser tratada completamente por press o sem dificuldade a A penetra o completa n o normalmente poss vel mas ap s 2 a 3 horas de Moderadamente f cil tratamento por press o mais de 6mm de penetra o lateral podem ser alcan ados moderadamente resistente a gt nas resinosas e nas folhosas uma grande por o de vasos ser penetrada Dif cil A penetra o completa n o poss vel atingindo se ap s 3 a 4 horas de tratamento 3 resistente por press o 3 a 6mm de penetra o lateral podem ser alcan ados Extremamente dif cil Pequenas quantidades de produto preservador absorvido mesmo ap s 3 a 4 horas de 4 extremamente resistente tratamento por press o que lateral quer longitudinalmente Fonte Cachim 2007 p 153 Para a utiliza o de madeira num projeto de arquitetura e de modo a garantir que este material tenha o melhor desempenho e durabilidade poss vel dever ser tida em conta a tabela 7 que apresenta as classes de risco da madeira conforme a norma portuguesa NP EN 335 1 1994 Cachim 2007 p 153 Tabela 7 Classes de risco da norma NP EN 335 1 1994 Classes de risco Defini o ci Situa o na qual a madeira ou os derivados est o sob coberto ii totalmente abrigados
72. 40 html gt LNEC DE N cleo de Engenharia S smica e Din mica de Estruturas NESDE Anos 40 a 60 Em linha atual 2005 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www ext Inec pt LNEC DE NESDE divulgacao Edif 1940 1960 html gt LOUISE C Was Pre Roman Britain Superior to later Roman rule Historium 2011 Dispon vel em WWW lt URL http historum com ancient history 2 089 pre roman britain superior later roman rule 2 html gt LOUREN O Paulo B et al EDS Casas de Madeira Semin rio Paulo B Louren o Jorge M Branco Helena Cruz Lina Nunes ed Guimar es Universidade do Minho 2013 ISBN 978 972 8692 82 7 LP BUILDING PRODUCTS How is it made LP SolidStrat LSL 2010 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube com waich v NDczB5W fwWY gt MACHTS Sara Sara machts Hausbau 2010 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube com waich v wgmZPfHobde4 gt MACOE PORTAS E JANELAS Chapa OSB Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http macoeportasejanelas com br produtos chapa osb gt MAIR Walter Swiss Sound Box Swiss Pavilion Expo 2000 by Peter Zumthor Buildings by Pritzker Prize winning Architect Peter Zumthor Em linha atual 2000 Consult 26 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http architecture about com od greatbuildings ig Peter Zumthor Swiss Sound Box htm gt MARTINS Jo o Guerra VIEIRA Ant nio Materiais de Constru o Derivados de
73. 7 A hist ria da madeira como material na arquitectura est o dispon veis para aplica es interiores e exteriores Cachim 2007 p 129 131 Martins e Vieira 2004 Tafisa Canada 2009 Este produto produzido a partir da estilha da madeira que obtida a partir dos toros lascas aparas e res duos agr colas resultantes do abate florestal A estilha triturada para obter part culas de tamanho id ntico e homog neo seguidamente segue se um processo de secagem para retirar o excesso de humidade e homogeneizar a mesma Ap s o processo de secagem segue se a separa o e classifica o da estilha esta ent o dividida em tr s categorias peda os pequenos peda os m dios e peda os grandes Os peda os grandes s o rejeitados e enviados para o in cio da linha de produ o para serem novamente processados A estilha que passa para o processo seguinte misturada com uma cola especial mistura esta que sai sob a forma de um tapete cont nuo sendo que as faces deste tapete s o compostas pela estilha classificada como pequena e o interior pela estilha classificada como m dia A este tapete aplicada uma pr press o para retirar o ar existente no seu interior seguindo se uma prensa quente que exerce press o sobre o tapete activando a cola e dando a espessura final ao produto A fase seguinte o corte do tapete em pain is que ap s o corte s o colocados em repouso durante cerca de 30 minutos para diminuir a
74. A Tafisa Canada 2009 Dispon vel em WWW lt URL hitps Awww youtube comAvaich v Gn Gh1VuPl gt TAYLOR Adam M Cross laminated timber Em linha atual 2003 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Aveb utk edu mtaylo29 pages Cross 20laminated 20timber html gt TECHNIKER Tall Timber Buildings The Stadthaus Hoxton London s d TECHOS DE PLADUR Techos de pladur Tipos placas de pladur Em linha atual 2012 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http techospladur blogspot pt 2012 02 tipos de pladur html gt THE GREEN GARAGE Using technology for materials sourcing Em linha atual 2009 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http greengarage typepad com the green garage page 6 gt THE HOME DEPOT Hardwood Plywood How its made 2012 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube comAwatch v LrCtb5kJwcyw amp list PL8H O ZA3upB DaVMJV oQyZP3GRIy6PP gt THE HYATT FOUNDATION The pritzker architecture prize 2009 2013 THE SEA RANCH ASSOCIATION History and description on The Sea Ranch Association Em linha Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww tsra org news php viewStory 139 gt THE SEA RANCH ASSOCIATION The Sea Ranch Restrictions Article 3 on The Sea Ranch Association Em linha Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww tsra org news php viewStory 88 gt TIMBERCREEK LP SolidStart LSL 2009 Dispon vel em
75. A ltima fase o corte dimens o pretendida e o painel segue para a distribui o Cachim 2007 p 124 126 Canadian Wood Council 2013 Ultralam Taleon Terra 2010 N W i uA Ilustra o 87 Em cima ilustra o das fases de fabrico do LVL Em baixo duas imagens do produto acabado Taylor 2002 p 4 The Green Garage 2009 Supplierlist s d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 113 A hist ria da madeira como material na arquitectura 4 3 4 5 PSL PARALLEL STRAND LUMBER O PSL pode ser descrito como um produto concorrente do LSL este fabricado atrav s de um processo semelhante ao do LVL sendo que este produto foi criado para a substitui o de pe as de madeira maci a de grandes dimens es aproveitando madeira que n o pode ser utilizada no fabrico de LVL Este aproveitamento feito da parte exterior dos troncos que por norma n o homog neo e n o produz folhas de madeira de dimens o suficiente para o LVL 2x2 4m Cachim 2007 p 126 127 Canadian Wood Council 2013 Estas folhas irregulares ou tiras de madeira s o processadas em lamelas de 3mm de espessura e seguidamente envoltas em cola Estas s o depois coladas utilizando o mesmo m todo do LVL produzindo uma pe a com 20m de comprimento e uma sec o de 30x50cm na ilustra o 66 est esquematizado o processo de fabrico bem como o produto acabado Ap s a aplica o da cola e forma o da pe a esta prensada a quente e c
76. ARO TER RU RE 101 Ilustra o 76 esquerda Painel de aglomerado de fibras brando Softboard direita Painel de aglomerado de fibras duro Hardboard do tipo Platex Plaza Board Conter 2013 BBMC Banivas 2015 quais aa egos sd ads ani ne 102 Ilustra o 77 A esquerda Painel de MDF medium density fiberboard A direita painel de HDF high density fiberboard Fordaq s d Kronospan s d 103 Ilustra o 78 Plain is de madeira gesso do tipo Pladur Techos de pladur 2012 PAE E s Estab de Gas Dr Sd IEEE SE aa is O E SN DA BRAD E E Da 104 Ilustra o 79 Contraplacado folheado Portal da Madeira 2010 105 Ilustra o 80 Contraplacado fasquiado BBMC Baniyas 2013 106 Ilustra o 81 WPC Wood polymer composit DAMIANI HOLZ amp KO s d 107 Ilustra o 82 Exemplo de uma jun o dentada finger joint Matthias s d 108 Ilustra o 83 Madeira lamelada colada Imowood 20183 s ssssrrreees 109 Ilustra o 84 esquerda exemplo da configura o de um painel de MLCC direita painel de MLCC acabado Taylor 2003 Brute force collaborative 2010 111 Ilustra o 85 Imagem do edif cio Stadthaus durante a sua constru o Mazsky ENOVErA GOUD 20O RR o e Ra Re 111 Ilustra o 86 esquerda ilustra o das fases de fabrico do LSL direita imagem de uma ripa
77. Corticeira Amorim o principal produto fabricado a partir de corti a s o as rolhas para garrafas sendo que a corti a que n o tem qualidade para este produto utilizada para a fabrica o de aglomerados de corti a com um grande universo distinto de aplica es 4 3 5 1 GRANULADOS DE CORTI A Os granulados de corti a s o fabricados a partir da corti a ainda em placa proveniente do descasque de sobreiros que s o trituradas de modo a obter um granulado podendo ter v rios calibres conforme a sua finalidade Ap s a tritura o este produto seco at ser obtida a humidade desejada e pode ser utilizado diretamente em forma de granulado ou para o fabrico de outros produtos como aglomerados Os granulados podem ser utilizados como isolantes t rmicos em paredes duplas atrav s do preenchimento do espa o vazio deixado entre os panos de alvenaria ou na prepara o de bet o com a finalidade de aligeirar o seu peso Gil s d p 10 Gil 2012 p 665 667 Small Planet Workshop 2012 Sofalca 2013 Corti a IPAM 2011 Amorim 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 119 A hist ria da madeira como material na arquitectura e b i llustra o 91 Granulado de corti a rupo Amorim 201 2 4 3 5 2 AGLOMERADOS COMPOSTOS Os aglomerados compostos s o fabricados a partir de granulados de corti a selecionados de acordo com o seu calibre e posteriormente misturados com cola A mistura dai resultan
78. Esta mistura comprimida e aquecida em misturadores e passada depois para uma calandra para homogeneizar a pasta A pasta depois cortada e colocada em moldes que ir o ser prensados sendo o restante processo de fabrico id ntico ao do aglomerado composto Este um produto de grande resist ncia mec nica sendo que as suas principais aplica es s o em juntas e pavimentos Gil s d p 14 Small Planet Workshop 2012 Corti a IPAM 2011 Amorim 2013 Ilustra o 93 esquerda Pavimento de corti a para uso intensivo direita Junta de dilata o rodovi ria Amo rim Cork Composites 2012 Amorim Cork Composites 2012 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 121 A hist ria da madeira como material na arquitectura 4 3 5 4 AGLOMERADO EXPANDIDO O aglomerado expandido fabrico a partir de falca esta um tipo de corti a que n o utilizada pela restante ind stria dos aglomerados a falca retirada de ramos e galhos provenientes da poda de sobreiros Esta transformada em granulado de v rios calibres o calibre do granulado ir resultar no tipo de aglomerado produzido sendo que para um aglomerado ac stico utilizado granulado de 3 a 10mm e para um aglomerado t rmico utilizado grau de 5 a 22mm Este tipo de aglomerado fabricado atrav s de autoclave servindo o mesmo de molde ou seja o autoclave cheio com granulado de corti a ligeiramente comprimida e selado depois efetuada uma co
79. Expo Xangai em 2010 obra do Arq Carlos Couto que foi totalmente revestida a aglomerado expandido de corti a Isocor Aglomerados de Corti a ACE Ex NIE ao dia q 2d O O ENREDO SS RR AR 122 Ilustra o 95 Vista exterior do Pavilh o Atl ntico Ilustra o nossa 2013 124 Ilustra o 96 Planta das diferentes zonas do Pavilh o Atl ntico Regino Cruz ATQUILECIOS 2015 casar ias os scan ia a DADE O aa aa a 126 Ilustra o 97 Vista do interior da Sala Atl ntico Ilustra o nossa 2013 127 Ilustra o 98 Vistas interiores da Sala Tejo Ilustra o nossa 2013 128 Ilustra o 99 Vista interior da Sala Atl ntico Ilustra o nossa 2013 129 Ilustra o 100 Vista a rea da constru o do Pavilh o Atl ntico Architecture Of EO COS ada N 129 Ilustra o 101 Vista de uma das espinhas do Pavilh o Atl ntico Ilustra o nossa PO S JRR AR RARA SORA a RD ORA RREO SD AURA 130 Ilustra o 102 Campo de T nis existente no terreno Castanheira 2013 p 146 132 Ilustra o 103 Zona inferior Guerra Castanheira 2011 p 113 133 Ilustra o 104 Em cima Al ado Norte em baixo Al ado Sul Castanheira 2011 p E SEE E E A RO O E 133 Ilustra o 105 Em cima planta do piso 1 em baixo Al ado Nascente Castanheira eU topo O Lourenco er al 2019 P LO rasa fica rg ad 134 lustra o 106 A e
80. M veis premiados Expresso Economia 1 jun 2013 28 CARR Karen Terra Amata ShelterSmithsoniam National Museum of Natural History 2018 Consult 5 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL http numanorigins si edu evidence behavior terra amata shelter gt CARR Karen Early Hominids Image Em linha atual 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww karencarr com tmpll php CID 503 gt CASEY INDUSTRIAL Casey Industrial Uniboard MDF PlantCasey Industrial 2011 Consult 13 jun 2013 Dispon vel em WWW lt URL hitps Awww youtube com waich v caZ5t DxbM amp list PL8H O ZA3upB AOkC6zCduBGY7 Lig 49Xu amp index 11 gt CASTANHEIRA Carlos Carlos Castanheira Casa Adpropeixe Terras de Bouro Ger s Arg a 78 79 2010 100 105 Consult 10 out 2012 ISSN 1647 077X CASTANHEIRA Carlos Carlos Castanheira Arquiteto Architect Caleidosc pio ed Casal de Cambra Portugal Caleidosc pio Edi o e Artes Gr ficas SA 2011 ISBN 9 8 989 658 153 4 CASTANHEIRA Carlos Semin rio de Casas de MadeiraLisboa 17 Abr 2018 Consult 17 abr 2013 CATANZARO Laura CURTIS Liane Natalia Defining a DER Em linha atual 2011 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http deepenergyretrofit wordpress com blog gt CINCINNATI MILACRON Wood Plastic Composite Production with Plug amp Play wood drying processCincinnati Milacron 2009 Consult 23 jul 2013 Dispon vel em Paulo Jorge Correia Trindade
81. OS LTDA ME VINHATICO Florestas Nativas Em linha Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www florestasnativas com br vinhatico gt BAHAMON Alejandro SOLER Anna Vicens EDS Cabana da Arquitectura Vern cula Contempor nea Primeira Edi o ed S I Argumentum Edi es Estudos e Realiza es 2008 Consult 20 nov 2012 ISBN 978 972 8479 58 9 BARCELOS Lara Entrevista Pavilh o Atl ntico LB 5 Abr 2013 BBMC BANIYAS hardboard Ig5 jpg 400x400 Em linha atual 2013 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www bbmcgroup com images photos Hardboard hardboard_lg5 jpg gt BBMC BANIYAS bb Ig5 jpg 500x375 Em linha atual 2013 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www bbmcgroup com images photos Block board bb Ig5 jpg gt BETON WOOD Cement Bonded Particle Board BetonWoodBeton Wood 2012 Consult 10 set 2013 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube comAvatch v A4 MU7GI4AA amp list PL8H O ZA3Jup Cgalrh3v2kzifZaS nAQhH gt BIBIENA Giovanni Carlo Galli Planta da Real Barraca 1755 BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL Biblioteca Nacional da AjudaApresenta o 2013 Consult 2 mar 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww bnportugal pt index php option com content amp view article amp id 301 amp ltemid 329 gt BOBBUDI Panoramio Photo of Sea Ranch Lodge CA Em linha atual 2011 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em
82. PAIN IS DE MADEIRA CIMENTO CEMENT BONDED PARTICLEBOARD Os pain is de madeira cimento s o pain is para aplica es exteriores e interiores que combinam as propriedades de flexibilidade da madeira com a durabilidade do cimento Al m destas caracter sticas estes pain is apresentam se ainda como isolantes acusticamente e resistentes ao fogo humidade impacto frio fungos insectos e microrganismos Cachim 2007 p 133 Beton Wood 2012 Viroc s d Discovery Channel 2012 Os pain is de madeira cimento s o compostos por aproximadamente 75 a 80 de cimento e 25 a 20 de madeira O processo de fabrico em tudo id ntico ao fabrico do aglomerado de part culas de madeira sendo que neste caso a cola especial substitu da por cimento Todo o processo come a com a transforma o de toros em estilha esta ent o mistura com o cimento e feita a forma o dos pain is da seguinte forma a estilha de tamanho pequeno aplicada s faces do painel e a estilha de tamanho m dio aplicada ao interior do painel que s o depois empilhados e comprimidos numa prensa Ap s a prensagem os pain is s o colocados em repouso por alguns dias e posteriormente introduzidos num t nel de endurecimento de modo a dar resist ncia ao cimento passando seguidamente para a secagem onde Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 99 A hist ria da madeira como material na arquitectura regularizada a humidade final dos pain is Tod
83. Perlin 2005 p 249 2 1 9 REVOLU O INDUSTRIAL Com a revolu o industrial grandes mudan as afetam o ser humano e v m revolucionar o modo como o homem se desloca A inven o do caminho de ferro e do motor a vapor revolucionam o modo como o homem se desloca A produ o em s rie torna acess vel a toda a popula o bens at ent o reservados aos mais abastados A inven o do cimento Poriland vem revolucionar o modo como se constr i na Europa e a madeira come a a ficar para segundo plano na constru o e nos combust veis Tamb m h altera es na utiliza o do carv o vegetal que completamente substitu do pelo carv o mineral que era agora mais acess vel f cil de obter e transportar do que o carv o vegetal e o seu m todo de transforma o obsoleto Um pouco por toda a Europa os efeitos da revolu o industrial e da era do ferro fazem se sentir O ferro agora produzido em grande escala torna se num material primordial Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 18 A hist ria da madeira como material na arquitectura para a constru o de edif cios gra as sua trabalhabilidade e resist ncia As pontes e grandes estruturas passam a ser projetadas e constru das em ferro sendo que a abund ncia e a facilidade de trabalhar este material era agora poss vel numa escala industrial No continente americano devido sua crescente popula o e tamb m devido abund ncia de madeira as constru es c
84. Sala Atl ntico constitu da por 16 costelas de madeira que suportam toda a cobertura a maior das quais vence um v o de 114m data o maior v o de madeira da Europa Estas costelas transversais s o travadas por duas espinhas longitudinais paralelas com um comprimento de 150m Esta estrutura de madeira est assente numa de bet o de modo a uma melhor distribui o de cargas ao solo A estrutura de bet o assegura tamb m que a estrutura de madeira est elevada e a salvo de contacto com o solo Regino Cruz Arquitectos 2013 N L a u E ta S Fa ve Neg Ca pa llustra o 100 Vista a rea da constru o do Pavilh o Atl ntico Architecture Of Life 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 129 A hist ria da madeira como material na arquitectura No Pavilh o Atl ntico todas as paredes fixas s o constru das em bet o ou alvenaria de tijolo sendo que a madeira lamelada colada s est presente nas asnas das coberturas da Sala Atl ntico e da Sala Tejo que dada a sua impon ncia despertam a aten o do visitante As espinhas e as costelas da Sala Atl ntico suportam como j foi referido a cobertura que revestida por um painel sandwich assemblado no local Este painel composto do interior para o exterior por um ripado de madeira uma folha de alum nio uma camada de isolamento de l de rocha novamente uma folhas de alum nio e um ripado de madeira onde assenta por sua vez as telhas de
85. The Poetics of construction in Nineteenth and Twentieth Century Architecture 1996 HEINTZ Chris Madeira Aluminio A o e Materiais Compostos s d HELENA CRUZ LINA NUNES A Madeira como Material de Constru o s d KHORASANI Yalda Feasibility Study of Hybrid Wood Steel Structures Em linha S 1 University of Britich Columbia Abril de 2011 Dispon vel em WWW lt URL https circle ubc ca bitstream handle 2429 33561 ubc 2011 spring khor asani yalda pdf sequence 1 gt Disserta o de Mestrado LAN A Pedro Materiais de Constru o Glulam 2008 LNEC Documento de Homologa o Rusticasa 2012 LOPES D FARIA J A Caracteriza o experimental de contraplacados de acordo com a norma EN 789 Em ISBN 972 8692 10 2 MACHADO Jos Saporiti et al Avalia o conserva o e refor o de estruturas de Madeira Lisboa Verlag Dashofer Edi es Profissionais Sociedade Unipessoal Lda 2009 ISBN 978 989 642 065 9 MACHADO Nuno Cl udio De Carvalho Mendes Varia o dimensional da madeira devida ao seu comportamento hiogrosc pica Em linha S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Jun 2006 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberio up pt handle 10216 1237 2 gt Disserta o de Mestrado Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 171 A hist ria da madeira como material na arquitectura MENDON A Paulo Jorge Figueiredo De Almeida Urbano De Habitar sob uma seg
86. VIVA VAVAVAVAV LAVA VIVA VAVAVAVAVAVAVAVAVAVA No N N 128 mm KLH 7 NNN NS y 40 mm insulation Wi a 2 117 mm KLH lifishaft ooo o ay IES 2 layers of plasterboard E so mm insulation S 5 e IE 15 mm timber o SE MSCE ES Bd a 4 25 mm insulation SANA ATAYA TATATA PATATA PAPAVA VA VAPAATA PATT TA TAYTATA 146 mm KLH 75 mm void 50 mm insulation 1 layer of plasterboard i A ANNATA AAA AAA AMAVA AMAVA Ilustra o 119 Pormenor do corte do n cleo Waugh Weiss e Wells 2009 p 33 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 151 A hist ria da madeira como material na arquitectura AAAA AAAA AYOTV a 4 g P lt a MAPANANAPANANANANAPANAAPANARANARAMAAVANINAPANAPARANA PARANA AS LOL VATANA PAMAPAARAMA PAVAN TATATATA NANANA Ti Eternit cladding 50o mm air gap 70 mm high perfromance insulation 128 mm KLH 15 mm timber 55 mm screed 25 mm insulation 146 mm KLH 75 mm void so mm insulation 1 layer of plasterboard llustra o 120 Pormenor da fachada Waugh Weiss e Wells 2009 p 33 Outro problema que se p s com a utiliza o de madeira lamelada colada cruzada era a de que esta n o estava na altura acreditada no Reino Unido e deste modo s ap s passar nos testes esta poderia ser utilizada Waugh Weiss e Wells 2009 p 64 65 As
87. WWNW lt URL http www greatbuildings com cgi bin gbc drawing cgiW oodland Chapel himlWoodland Floor Plan jpg gt CACHIM Paulo Barreto Constru es em Madeira A Madeira como Material de Constru o Porto Publind stria Edi es T cnicas 2007 Consult 3 nov 2012 ISBN 978 972 8953 14 0 CALOR In s Alhandra TECNICAS CONSTRUTIVAS AVIEIRAS Tradi o e inova o no sistema palaf tico 2013 CAMOES Lu s Vaz De Lus adas Em linha Consult 18 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww citi pt ciberforma ana paulos ficheiros lusiadas pdf gt CANADIAN HARDWOOD PLYWOOD AND VENEER ASSOCIATION Veneer Informational VideoCanadian Hardwood Plywood and Veneer Association 2011 Consult 10 mai 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www youtube com watch v EgCZoYX7W To gt CANADIAN WOOD COUNCIL Canadian Wood Council Em linha atual 2013 Consult 15 dez 2012 Dispon vel em WWW lt URL www cwc ca gt CANAS Ant nio Costa Navega es Portuguesas Em linha atual 2002 Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http cvc instituto camoes pt navegaport dO4 hitml gt CARDOSO Lu s Manuel Ribeiro Recupera o de pavimentos antigos em madeira com lajes mistas madeira bet o Em linha S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Jun 2010 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberto up pt handle 10216 61285 gt Disserta o de Mestrado CARDOSO Margarida
88. a o 4 Sistemas de cobertura da Idade M dia Cachim 2007 p 28 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 16 A hist ria da madeira como material na arquitectura Em 1666 a cidade de Londres devorada por um enorme inc ndio que a reduz a cinzas Para a sua r pida reconstru o necess ria uma enorme quantidade de madeira que era simultaneamente precisa pelos construtores navais Inicia se ent o uma escalada impar vel de pre os que obriga o Rei a aliviar a legisla o restritiva no abate e na importa o de madeira No decorrer deste processo e ap s a reconstru o de Londres a Inglaterra fica com um grave d fice de madeira que a ir obrigar a importar toda a madeira utilizada para a constru o naval No entanto ainda havia no pa s bastante madeira dispon vel mas esta encontrava se longe dos rios e da costa por onde era usual fazer o transportar at ao seu destino Todavia quando esta se acabou houve tentativas de cortar a madeira no interior da ilha todavia o problema do transporte leva a Inglaterra a recorrer importa o de madeira para satisfazer as suas necessidades Perlin 2005 p 218 220 Com a escassez deste material as ind strias que ainda o usavam como combust vel assim como o carv o vegetal foram for adas a alterar o seu m todo de produ o para passar a utilizar o carv o mineral Entretanto o carv o mineral tamb m come a a escassear perto de zonas naveg veis obrigando a procura
89. a o nossa 2013 A Sala Tejo por sua vez uma sala mais pequena com uma capacidade de 3000 espectadores Destes 500 s o sentados nas bancadas e os restantes 2500 na arena A arena tem uma rea de 2235m Barcelos 2013 Regino Cruz Arquitectos 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 127 A hist ria da madeira como material na arquitectura E sSANANERNEEIE mo FOR TORA NAN i Ilustra o 98 Vistas interiores da Sala Tejo Ilustra o nossa 2013 O Centro de Neg cios fica localizado a Norte da Sala Tejo e composto por um open space de 600m com a possibilidade de ser compartimentado em 11 salas individuais Existe ai ainda um Audit rio e v rias zonas de apoio que incluem uma zona para servi o de catering uma zona multiusos e as respetivas instala es sanit rias Barcelos 2013 Regino Cruz Arquitectos 2013 A Sul da Sala Tejo fica a Zona Administrativa que cont m os gabinetes administrativos da Atl ntico S A entidade gestora do Pavilh o Atl ntico Barcelos 2013 Regino Cruz Arquitectos 2013 A arena principal do Pavilh o est enterrada de modo a diminuir a dimens o do edif cio e a aligeirar a sua presen a tornando o skyline mais homog neo Reus 2000 p 26 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 128 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 99 Vista interior da Sala Atl ntico Ilustra o nossa 2013 No seu interior a grande
90. a fric o interna da sua estrutura porosa Para a produ o de pain is ac sticos utilizada uma folha de madeira na parte exterior vis vel do painel para absorver e dissipar o som nessa face e uma placa de material isolante ac stico no interior para isolar e impedir a passagem do som para outros espa os Cachim 2007 p 72 73 4 2 3 2 PATOLOGIAS A madeira como qualquer material proveniente de um ser vivo est sujeito a ataques biol gicos que podem colocar uma estrutura em perigo de rutura se n o forem tratados atempadamente Como material de constru o a madeira tamb m suscet vel de ataques atmosf ricos que dever o ser equacionados nas fases de projeto Todas estas patologias colocam em causa a durabilidade da madeira e por sua vez a de todo o projeto Cachim 2007 p 137 As patologias por a o de agentes biol gicos podem se manifestar de diferentes formas entre elas o aparecimento de fungos t rmitas caruncho e xil fagos marinhos A condutividade t rmica de um material a sua capacidade de transmitir calor e calculada atrav s da formula W m K Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 90 A hist ria da madeira como material na arquitectura Os fungos de podrid o manifestam se em madeira com um teor de gua superior a 20 no entanto n o atacam madeira submersa pois necessitam de oxig nio para se desenvolverem Estes fungos causam a perda de massa e perda de resist ncia da mad
91. a Caparica ainda em 1823 ou 24 o monarcha se hospedou na nica casa de cantaria que se destacava em toda a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 65 A hist ria da madeira como material na arquitectura povoa o de cabanas de pescadores Peixoto Severo e Cardoso 1903 p 85 Moutinho 2006 p 16 Eat A 1 r E gt gt 4 e x Re A a E red so T oa D ns Po a te S a am G Ay atra o 50 ENDArCa es AUETA Mo UHo 2006 Se o Nas restantes zonas do pa s a madeira era utilizada essencialmente para a constru o de pavimentos e asnas para as coberturas As vigas de pavimento constitu das por troncos de madeira ou barrotes serrados para o efeito eram colocadas na horizontal paralelamente entre si As extremidades eram apoiadas ou encastradas nas paredes portantes constru das em alvenaria Moutinho 2006 p 27 29 De modo a conferir seguran a e robustez ao pavimento podiam ser utilizados ferrolhos met licos cujas extremidades do ferrolho eram aparafusadas ou pregadas viga de madeira e a outra fixa parede de alvenaria As extremidades das vigas bem como das asnas encastradas eram tratadas com preservantes Estes consistiam numa pintura que assegurava a durabilidade da estrutura Em algumas estruturas e devido a incerteza da resist ncia as vigas do pavimento eram apoiadas num frechal que era constitu do por uma viga cont nua parede onde assentavam as do pavimento Este sistema conferia
92. a Fernandes 105 A hist ria da madeira como material na arquitectura pelo m todo da madeira lamelada colada que veremos descrito no subcap tulo 4 3 4 1 este painel de fasquiado ir ter as dimens es aproximadas do painel final de contraplacado sendo deixado uma margem de seguran a para corte e acerto de dimens es no final do processo Cachim 2007 p 123 124 Ilustra o 80 Contraplacado fasquiado BBMC Baniyas 2013 4 3 3 2 MADEIRA COMP SITA WPC WOOD POLYMER COMPOSIT L Este tipo de derivado da madeira relativamente recente no entanto as suas aplica es parecem n o ter limites e est o ainda a ser exploradas novas aplica es para este produto A aplica o mais comum em exteriores desde pavimentos a mobili rios O processo de fabrico deste tipo de composto come a com pl stico para extrus o e madeira para a produ o de fibras Tanto a madeira como o pl stico t m origem em produtos reciclados e no caso da madeira poder ser utilizada qualquer esp cie As fibras de madeira ser o depois misturadas ao pl stico e a outros componentes que ser o depois extrudidos para um molde podendo este ser fechado ou aberto Everdade WPC Decking Co Ltd s d WPC Asia 2012 Cincinnati Milacron 2012 Cincinnati Milacron 2009 No caso de um molde fechado ap s a extrus o a abertura do molde revela o produto final Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 106 A hist ria da madeira c
93. a Fernandes 35 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 24 Maquete do sistema construtivo Balloon Frame Catanzaro e Curtis 2011 O Balloon Frame era constitu do por uma estrutura de madeira de pilares e vigas A estrutura assentava sobre uma funda o de pedra ou tijolo sobre a qual eram assentes barrotes de soleira que tinham um encaixe macho f mea entre si e que eram fixados nas interce es e nos cantos Estes barrotes de soleira percorriam toda a extremidade do edif cio Eram depois colocados pilares apoiados nos barrotes de soleira por encaixe macho f mea e eram espa ados entre si cerca de 40cm Johnson 2007 p 2 4 O pavimento era constitu do por t buas pregadas perpendicularmente s vigas conferindo firmeza a toda a estrutura Nas paredes de tapamento eram pregadas t buas na horizontal perpendiculares aos pilares da estrutura Sempre que era necess rio deixar uma abertura para uma janela ou porta os pilares eram cortados e eram colocados barrotes que serviriam de aro e ao mesmo tempo refor avam a estrutura nessa zona Os pilares de cantos eram tamb m refor ados utilizando dois pilares juntos aumentando assim a sua sec o Johnson 2007 p 2 4 A cobertura tinha normalmente uma empena e era constitu da por vigas inclinadas de modo a dar o ngulo desejado sendo pregadas numa das extremidades faixa que circundava o edif cio e na outra viga de fileira Eram ent o pregadas
94. a madeira como material na arquitectura Ilustra o 78 Plain is de madeira gesso do tipo Pladur Techos de pladur 2012 4 3 3 CONTRAPLACADOS E MADEIRA COMP SITA Neste subcap tulo ser o abordados os contraplacados e a madeira comp sita Os folheados e lamelados j foram abordados no subcap tulo 4 2 1 2 Serra o e como tal j n o ser o abordados deste subcap tulo 4 3 3 1 CONTRAPLACADOS Os contraplacados como o pr prio nome indica s o pain is compostos por v rias placas de madeira folheada pelo processo de desenrolamento do toro ou por lamina o que s o sobrepostos perpendicularmente entre si de modo a obter uma rigidez estrutural em ambas as dire es Existem no entanto varia es destes pain is sendo uma das mais utilizadas a que inclui utiliza o de fasquias de madeira no seu interior que designado de contraplacado fasquiado blockboard Cachim 2007 p 123 124 4 3 3 1 1 CONTRAPLACADO FOLHEADO O processo de fabrico destes pain is come a com a obten o das folhas ou l minas de madeira conforme explicado no subcap tulo 4 2 1 2 Ap s a secagem estas s o depois sobrepostas perpendicularmente entre elas com cola de modo a formar o painel por norma estas folhas t m entre 2 a 4mm de espessura Nas faces do painel a 8 Tira comprida e estreita de madeira RIPA SARRAFO Priberam Inform tica S A 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 104 A hist ria da ma
95. aceder a um territ rio muito apetec vel o Texas Porto Editora 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 32 A hist ria da madeira como material na arquitectura llustra o 22 Cabana de troncos mais elaborada com 2 pisos Grass 2008 A cabana de madeira entrela ada exigia menos material para a sua constru o pois eram utilizados ramos e troncos sendo estes ltimos utilizados para construir uma estrutura com os ramos entrela ados entre si de modo a formar as paredes A grande desvantagem deste sistema era n o s necessitar de mais tempo de constru o como tamb m a menor prote o oferecia ao frio e ambiente selvagem Baham n e Soler 2008 p 9 10 Os primeiros colonos viajavam sozinhos com a sua fam lia e a constru o da casa era um ato familiar medida que se juntavam outros colonos ao grupo a constru o da cabana passava a ser um ato social e assim foram nascendo e crescendo as cidades no interior da Am rica do Norte A cabana de troncos acaba por ser a preferida em detrimento dos outros tipos de constru o pois esta oferecia paredes grossas que resistiam a balas e setas dos nativos americanos e de outros assaltantes Baham n e Soler 2008 p 12 13 Nas zonas da expans o fronteiri a havia habita es que eram aut nticos fortes com as coberturas endurecidas com argila de modo a repelir as setas incluindo tamb m esconderijos subterr neos para a prote o da fam lia As paredes gr
96. adeira Para as coberturas eram utilizadas asnas simples que poderiam vencer v os de at 13m apoiadas nas paredes ou em colunatas de pedra A madeira era tamb m utilizada nos pavimentos dos pisos superiores Perlin 2005 p 94 98 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 25 A hist ria da madeira como material na arquitectura fee o omos Cia ge SS ETURIP sa ESA pro RP d dias F gt JA al BED DEN RA EAR A 2 S TR annerri TIR Pos iso 1 04 Ilustra o 13 A esquerda uma reconstitui o da cidade de Priene A direita uma reconstitui o de um quarteir o da cidade de Priene Hecker e Decker 2008 Prokopowicz 2011 As habita es de Priene tinham por norma uma planta retangular que era dividida por um p tio a Sul do qual estava localizada a loja onde o artes o trabalhava e comercializava os seus trabalhos A Norte do p tio ficava a habita o que era constitu da por dois pisos sendo no inferior que se localizava o p rtico de entrada Este local era entendido como uma zona social ficando direita o andron uma pequena sala que servia de zona de reflex o Havia tamb m uma sala de estar e uma instala o sanit ria No piso superior ficavam localizados os quartos que eram divididos de acordo com as necessidades da fam lia existindo ainda neste piso um pequeno quarto reservado mulher Estas tipologias estavam inseridas num lote com cerca de 9 metros da largura por 23 5 metros de comprimento
97. adequados e os princ pios das opera es florestais respons veis pode ser mitigada alocando esfor os para comercializar o conjunto de todos os produtos e servi os da floresta ao seu melhor valor Forest Stewardship Council s d Em 1999 criado o Programme for the Endorsement of Forest Certification PEFC Esta organiza o tem os mesmo objetivos e atua na mesma rea que a FSC sendo tamb m ela uma organiza o n o governamental e independente A PEFC criada a pensar nas pequenas produ es florestais de cariz familiar que at altura n o conseguiam obter certifica es atrav s de outras entidades A grande diferen a est no continente de atua o enquanto a FSC tem o seu primeiro palco de atua o na Am rica do Norte a PEFC foi fundada na Europa onde teve o seu principal palco de atua o Presentemente ambas as organiza es atuam a n vel mundial tendo ambas delega es em Portugal Programme for the Endorsement of Forest Certificacion 2013 24 Entenda se como planta es florestas plantadas com o prop sito de abater as rvores ai criadas Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 81 A hist ria da madeira como material na arquitectura Atualmente estas organiza es oferecem dois tipos de certifica o a Certifica o de Gest o Florestal e a Certifica o de Cadeia de Cust dia amp Madeira FSC ou Cadeia de Responsabilidade PEFC de referir que uma entidade ou produto po
98. alidade fica ao fim de cerca de 240 anos de explora o totalmente dizimada e desprovida de madeira Perlin 2005 p 258 259 the Ceder tree once a denizen of the Island is no longer found and only the ceiling of the cathedral and of old houses which are constructed of this costly material show the magnitude which this noble tree formerly attained in the Island Of the Dragon tree Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 13 A hist ria da madeira como material na arquitectura which was once the ornament of Madeira there are at present in the whole island only Six Or seven specimens in existence which are shown as curiosities to strangers Perlin 2005 p 258 Tal como na Ilha da Madeira tamb m as ilhas das Cara bas viriam a sofrer o mesmo destino com as planta es de cana de a car e a explora o agr cola que dizimaria por completo as suas florestas Ao fim de alguns anos a pr pria produ o agr cola estava em risco pois os outrora solos f rteis estavam a perder a sua capacidade produtiva O enriquecimento dos solos era conseguido at ent o com as folhagens ca das das rvores que assim os alimentavam de preciosos nutrientes Sem rvores para proporcionar tais folhagens os solos rapidamente perdem a sua fertilidade devido ao cultivo intensivo Perlin 2005 p 258 259 2 1 8 2 EUROPA Durante a idade m dia na Europa a constru o corrente era toda de madeira apesar das grandes estruturas pertenc
99. apresenta se uma tabela com as diferentes classes de durabilidade de acordo com as normas europeias EN 350 1 1994 e EN 350 2 1994 Cachim 2007 p 152 Tabela 5 Classes de durabilidade natural da madeira EN 350 1 1994 e EN 350 2 1994 Agente de A 8 p Classes de durabilidade degrada o 1 2 3 4 5 i Moderadamente z Fungos Muito dur vel Dur vel i Pouco dur vel N o dur vel dur vel Caruncho E E Dur vel Suscept vel D M S T rmitas Moderadamente Dur vel Suscept vel dur vel e LA e D M Xil fagos marinhos E ss Moderadamente Dur vel Suscept vel dur vel Notas v lido para o cerne o borne sempre de classe 5 salvo se houver informa o em contr rio a madeira do cerne dur vel salvo indica o em contr rio no qual ser de classe SH durabilidade do cerne o borne susceot vel para todas as esp cies Fonte Cachim 2007 p 152 Sempre que uma madeira n o possua uma durabilidade natural para o servi o a que se destina esta ter de ser preservada atrav s de tratamento pr prio No entanto nem todas as madeiras absorvem os tratamentos da mesma forma esta capacidade de absor o denomina se trabalhabilidade da madeira na tabela 6 apresenta se a tabela Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 95 A hist ria da madeira como material na arquitectura de classes de trabalhabilidade Esta tabela est de acordo com a norma europeia EN
100. arario para o vexame d um imposto exorbitante Peixoto Severo e Cardoso 19083 p 87 Como geralmente em todas as povoa es costeiras ter casa propria na Cova de Lavos uma aspira o suprema e quasi sempre realisada ou ella seja modesta e custe vinte libras ou vasta e folgada e v at s cem Depois ha os reparos e a substitui o frequente das estacas e se a prosperidade ajuda tingem se de cal interiormente Peixoto Severo e Cardoso 1903 p 94 A Ti Jum Ep er e o RE z E jeie RR d ms r Eita iii ame Ilustra o 49 Palheiros da Costa Nova Dias 2006 Nos estu rios do rio Tejo e Sado encontramos tamb m comunidades piscat rias denominadas Avieiras que descendem dos pescadores do litoral centro de Portugal dai emigrados no Inverno devido Polit cnico de Santar m 2013 Moutinho 2006 p 27 29 Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Patrim nio Nacional 2010 p 3 5 Projecto de Candidatura da impossibilidade de pescar no mar Instituto Cultura Avieira a Patrim nio Nacional 2009 p 1 9 Os abrigos destas comunidades eram normalmente as pr prias embarca es que serviam para a pesca estas tinham uma cobertura de madeira ou era colocada uma para o efeito Com o tempo estas comunidades foram se fixando nestes locais e as suas habita es foram evoluindo passando a habita es permanentes do mesmo tipo do litoral portugu s Sabe se que no lugar da Costa n
101. as liga es foram executadas com a utiliza o de bra adeira de a o e o pr prio peso da madeira como podemos verificar na ilustra o 34 The Hyatt Foundation 2018 p 4 A E Udo RS m i fj f f A IZ A e A J PF r Mr ap aa aas m iji HH thi H f y ER HA TY DI OL OO RA TERETA E RARA AREA UL IARA rti l as He E WI AA TR a mi EN p Ilustra o 34 esquerda vista superior da Swiss Sound Box direita vista interior do pavilh o The Hyatt Foundation 2013 4 Este facto permitiu que no final da exposi o a estrutura fosse desmontada e toda a madeira vendida Sem a utiliza o de colas pregos ou parafusos estava garantido que Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 44 A hist ria da madeira como material na arquitectura a madeira no final da exposi o teria o m nimo de defeitos causados pela montagem e desmontagem desta estrutura Podemos ainda destacar a casa Luzi em Jenaz Su a tamb m do Argt Peter Zumthor este projeto todo constru do em madeira e com recurso a uma t cnica su a variante da cabana de troncos de madeira a Strickbau como podemos ver na ilustra o 35 Linz 2009 p 279 281 o o TTT Mun TETE TS qe Er q e pj ed A dese E llustra o 35 Em cima Imagens do interior da casa Luzi onde s o evidentes as interliga es das paredes com o sistema Strickbau
102. aterial na arquitectura 4 3 4 2 MLCC MADEIRA LAMELADA COLADA CRUZADA CLT CROSS LAMINATED TIMBER A MLCC ou madeira lamelada colada cruzada um dos mais recentes materiais derivados da engenharia das madeiras tendo sido a sua introdu o em Portugal aprovada s em 2007 e estando ainda em estudo por parte do CEN uma norma europeia para este tipo de produto Silva Branco e Louren o 2012 p 6 7 Xlam Dolomiti 2012 Nep Slovenija 2013 Louren o et al 2013 p 49 61 Video Maker Srl 2012 W augh Weiss e Wells 2009 Naturally Wood 2011 Este produto aparece pela necessidade de obter um material que seja tanto estrutural como de tapamento ou seja este material para al m de servir de estrutura do edif cio serve tamb m de parede pavimento ou cobertura O processo de fabrico deste produto come a com t buas de madeira classificada para uso estrutural que s o depois justapostas e coladas com o processo de junta dentada Estas ap s coladas s o designadas de lamelas e t m aproximadamente 3m ou 18m de comprimento sehuindo se o aplainamento e colagem em pain is As lamelas de 18m s o dispostas lado a lado e aplicada a cola sobre a qual s o dispostos as lamelas de 3m perpendicularmente s anteriores e novamente aplicada cola e uma 3 camada de lamelas de 18m conforme se pode verificar na ilustra o 85 Este processo pode continuar at s 8 camadas ou 250mm de espessura A espessura do painel varia sempre do
103. b what i see in woods html gt WHITAKER Richard et al Sea Ranch Condominium amp 1 Sea Ranch CA 1963 1967 Em linha atual 1963 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http content cdlib org ark 28 22 bk0003d9c0q order 6 amp brand calisph ere gt WPC ASIA Wood plastic composite profile WPC direct extrusion line from China 2012 Dispon vel em WWW lt URL https Avww youtube comAvaich v 8ILOmvblbsk amp list PLSH O ZA3upD1 xhJk1 Pdmfy31ezR65jqo amp feature mh lolz gt XELLA DRY LINING SYSTEMS Catalogo fermacell 2010 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 169 A hist ria da madeira como material na arquitectura XLAM DOLOMITI Xlam Dolomiti realizzare pannelli in legno Xlam in Italia 2012 Dispon vel em WWW lt URL https Avww youtube com watch v yrMXrJdo Hs gt Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 170 A hist ria da madeira como material na arquitectura BIBLIOGRAFIA ARAUJO Jo o P BRANCO Jorge Comportamento s smico de um sistema log house Em Coimbra S n BRANCO Jorge CRUZ Paulo PIAZZA Maurizio Asnas de madeira a import ncia da rigidez das liga es Em Em linha LNEC s n Dispon vel em WWW lt URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 6560 gt BRANCO Jorge M et al Comportamento Semi R gido de Liga es Tradicionais de Madeira s d BRANCO Jorge M BRAZ Ricardo SILVA Catarina V Avalia o experimental de li
104. ca 2013 Consult 24 jul 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww sofalca pt SOFALCA port index1 him gt SOSKIN Rupert BOTT Michael Standing with StonesMicheal Bott amp Rupert Soskin 2010 Consult 18 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL http vimeo com 21436545 gt STEKO STEKO Costruzione in legno 2012 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube com watch v b7wEJ415 60 gt STEKO Archiv Artikel Aargauerzeitung Steko Holz Bausysteme AG Em linha atual 2012 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww steko ch infothek archiv artikel aargauerzeitung himl gt steko ideen bausteine deutsch paf s d STONEHENGE ADMINISTRATION OFFICE Woodhenge An overviewVisitstonehenge s d Consult 18 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avnww stonehenge stone circle co uk woodhenge wessex him gt SUPPLIERLIST timber scaffold plank timber scaffold borads China Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww supplierlist com myproductview 526027 172550 O timber scaffold plank htm gt SUSTAINABLE BUILDINGS CANADA Stadthaus murray grove case study presentation Em linha atual 2010 Consult 18 dez 2013 Dispon vel em Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 167 A hist ria da madeira como material na arquitectura WWW lt URL http Avww slideshare net jeffranson stadthaus murray grove case study presentation gt TAFISA CANAD
105. cia s smica Mascarenhas 2009 p 31 44 No plano para a reconstru o ficou estabelecido que as ruas principais teriam 60 palmos de largura e seriam reservados 10 palmos de cada lado para a circula o de pe es e as ruas secund rias tinham 40 palmos de largura Assim estava garantida a seguran a dos pe es e a largura das ruas facilitavam a fuga em caso de cat strofe Os edif cios foram projetados tendo em conta a estabilidade para isso contribuiu a rela o entre a altura e a profundidade dos mesmos Mascarenhas 2009 p 43 44 A planta dos quarteir es obedecia a regras que garantiam a propor o e a simetria ao mesmo tempo que as fachadas obedeciam a propor es rigorosas e sim tricas Esta simetria permitiu a pr fabrica o e standardtiza o dos elementos que compunham a gaiola permitindo assim uma poupan a em tempo na constru o e na racionaliza o dos recursos Mascarenhas 2009 p 34 40 A altura dos edif cios ficou limitada pela largura das ruas e todos os edif cios teriam a mesma altura Foram introduzidas paredes corta fogo entre os edif cios que se elevavam acima do telhado de modo a impedir a propaga o do fogo ao edif cio vizinho N o foram colocadas lareiras nas salas e as nicas existentes serviam as cozinhas e estavam localizadas do lado do logradouro garantindo assim que em caso de sismo as chamin s destas nunca cairiam sobre a rua Os beirados tinham pouca inclina o para evitar o esc
106. co introduzido no interior dos blocos granulado de modo a poder ser introduzido no final da constru o de toda a parede As esp cies utilizadas na constru o dos m dulos s o Espruce e Abeto Este produto propriedade da Steko e o processo de fabrico bem como os tratamentos efetuados aos m dulos fazem parte do segredo empresarial e n o s o divulgados A Steko como fabricante deste material oferece todos os c lculos necess rios ao desenvolvimento dos projetos bem como todo o planeamento e esquematiza o da constru o do edif cio um projeto descrito pela empresa como sendo uma constru o de lego para adultos Machis 2010 Steko 2012 Louren o et al 2013 p 8 92 Kuster 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 117 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 90 Em cima imagem do tijolo de madeira da Steko Em baixo constru o de uma habita o com recurso a tijolos Steko Steko 2010 p 1 Steko 2012 p 4 Steko 2012 4 3 5 CORTI A A corti a por defini o de acordo com o dicion rio de l ngua portuguesa Casca do sobreiro do sobro e da azinheira Priberam Inform tica S A 2013 Este subproduto de facto muitas aplica es industriais muitas delas est o ainda em estudo e desenvolvimento A corti a e foi conhecida inicialmente como um vedante de garrafas no entanto as investiga es levaram nos a compreender melhor este material e as suas
107. constru do em Melbourne Austr lia que atualmente o edif cio mais alto do mundo com estrutura de madeira 10 pisos e que ficou conclu do no in cio de 2013 Dado o facto de este n o estar conclu do aquando do in cio do estudo e a escassa informa o disponivel sobre o mesmo optou se pelo estudo do edif cio Stadthaus do Argt Andrew Waught que era e continua a ser a refer ncia da constru o em altura com estrutura de madeira 5 3 2 STADTHAUS O Stadthaus um projeto inovador e pioneiro em todo o mundo com a assinatura do Arq Andrew Waught do atelier Waught Thisleton Architects situando se em Londres no n mero 24 da rua Murray Grove A inova o deste projeto reside na utiliza o de uma estrutura de madeira na constru o do edif cio substituindo esta a tradicional estrutura de bet o armado Este edif cio habitacional constitu do por 9 pisos em que a partir do 1 piso a estrutura inteiramente de madeira Este projeto foi encomendado em Dezembro de 2006 pela Event Investments e tinha como objetivo al m de responder s necessidades habitacionais de Londres marcar a diferen a e ser uma refer ncia na constru o sustent vel Al m disso o edif cio tinha de ser acess vel a diferentes classes sociais e como tal teria de conter habita es de custos controlados sendo que poderia ser utilizado o R C para com rcio e servi os tendo obrigatoriamente de existir um espa o para uma lavandaria comunit
108. d Nations Educational Scientific and Cultural Organization World Heritage Convention 2013 42 Ilustra o 31 Planta da Skogskapellet Capela de Woodland Buildings 2012 43 Ilustra o 32 A direita Imagem da entrada da Skogskapellet A esquerda Imagem do interior da capela Nadal 2009 Hanke 2008 c na 43 Ilustra o 33 Swiss Sound Box pavilh o su o da Exposi o Mundial de Han ver realizada em 2000 Mai 2000 orcii Spade sagas S an Sao aa USA Gaia LS aN 44 Ilustra o 34 esquerda vista superior da Swiss Sound Box direita vista interior do pavilh o The Hyatt Foundation 2013 saias ses etsaueias des bes le asias bes Lata tac bas ie bes muas 44 Ilustra o 35 Em cima Imagens do interior da casa Luzi onde s o evidentes as interliga es das paredes com o sistema Strickbau Em baixo Imagens do exterior da casa Luzi Linz 2009 Kent 2009 eee remar nene nana 45 Ilustra o 36 Pormenor das funda es Mascarenhas 2009 p 79 50 Ilustra o 37 Aspeto da ab bada do piso t rreo Mascarenhas 2009 p 80 51 Ilustra o 38 Gaiola Pombalina ap s a remo o da alvenaria Lopes 2010 p 2 52 Ilustra o 39 A esquerda Aspeto da gaiola acabada e constru o do enchimento de alvenaria das paredes mestras A direita Poss vel comportamento do edif cio perante em sismo Mascarenhas 20
109. da entrada para a instala o sanit ria social direita vista da zona de banhos Guerra Castanheira 2011 p 117 118 No exterior e a percorrer toda a fachada Sul da habita o existe uma enorme varanda que se abre para a albufeira De modo a preservar a vista e a n o criar uma barreira visual muito intensa o per metro de toda a varanda esta a uma cota inferior ao da pr pria varanda permitindo assim que a guarda n o se sobreponha paisagem ilustra o 108 Castanheira 2011 p 115 Desta varanda ent o poss vel apreciar toda a paisagem no seu esplendor sem interferir com a vegeta o existente no pr prio lote Al m dos enormes v os de vidro que se abrem a Sul existem ainda 2 pequenas janelas redondas que fazem uma alus o s janelas dos grandes transatl nticos numa clara alus o s mem rias mar timas expressa pelo cliente A casa de Adpropeixe um mirante habit vel elevado do solo mas ligado ao local e neste inserido Castanheira 2010 p 100 Castanheira 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 137 A hist ria da madeira como material na arquitectura ad i S sa Ti E llustra o 108 Vista exterior da varanda Castanheira 2011 p 115 o 7 Desde in cio que foi sentida alguma dificuldade em comunicar as ideias da arquitectura a equipa de constru o Isto obrigou constru o de uma maquete escala vis vel na ilustra o 109 de modo a
110. da na horizontal e vertical deixando os espa os que eram depois preenchidos com alvenaria de pedra e tijolo As paredes exteriores e interiores dos edif cios foram constru das com este sistema no entanto podiam ser adicionadas divis rias constitu das por pranchas de madeira colocadas na vertical com um travamento na diagonal As paredes da gaiola eram revestidas com um fasquiado de madeira onde assentava o reboco Para os pavimentos eram usadas vigas perpendiculares fachada dos edif cios que assentavam nas paredes de alvenaria sobre uma viga inserida na Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 51 A hist ria da madeira como material na arquitectura parede Face ao v o que tinha de ser vencido as vigas de pavimento podiam ser constitu das por v ria sec es e estas apoiavam sobre as paredes interiores tendo entalhes com liga es met licas de modo a fazer a continuidade da viga Mascarenhas 2009 p 9 125 O pavimento assentava diretamente sobre as vigas e em alguns casos eram pregadas pequenas ripas de madeira na viga de modo a elevar ligeiramente o pavimente para prevenir a transmiss o de ru do sendo em alguns casos colocada areia fina tamb m para reduzir este efeito O pavimento servia tamb m para ajudar a travar e dar estabilidade estrutura Os tetos eram tamb m em madeira podendo ou n o ser estucados Mascarenhas 2009 p 79 125 s e mm E A llustra o 38 Ga
111. das intemp ries e n o expostos a humidifica o Madeira ou derivados sob coberto ao abrigo de intemp ries mas onde Classe 2 uma humidade ambiente elevada pode conduzir a humidifica o ocasional mas n o persistente Madeira ou derivados n o est o sob coberto nem em contacto com o Classe 3 solo mas expostos s intemp ries ou em condi es de humidifica o frequente Classe 4 Madeira ou derivados em contacto com o solo ou a gua doce portanto permanentemente expostos humidifica o Classe 5 Madeira ou derivados em contacto permanente com a gua salgada Fonte Cachim 2007 p 153 De acordo com a norma portuguesa NP EN 335 2 1994 existe um m todo simples para a determina o das classes de risco Na tabela 8 apresenta se o diagrama de decis o para escolher a classe de risco Cachim 2007 p 154 Tabela 8 Diagrama de decis o para classes de risco de acordo com a NP EN 335 2 1994 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 96 A hist ria da madeira como material na arquitectura Classes de risco Defini o O teor de gua da madeira tal que o risco de ataque por bolores superficiais fungos de azulamento ou fungos lenh voros insignificante Hm x lt 20 qualquer que seja o lado do elemento de madeira e durante toda a vida til da pe a poss vel o ataque por insectos xil fagos incluindo as t rmitas mas a frequ ncia e import ncia deste risco depende da regi o geogr fica
112. data da sua constru o o maior v o de madeira lamelada colada da Europa com 114 metros O interesse neste material deve se tamb m ao crescente n mero de estudo realizados pelas universidades portuguesas em parcerias com empresas do sector das madeiras ou com a colabora o do LNEC atrav s do N cleo de Estruturas de Madeira 4 EXTRA O PRODU O DE MADEIRA Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 70 A hist ria da madeira como material na arquitectura Neste cap tulo pretende se dar a conhecer o modo de extra o e produ o de madeira desde a floresta at ao produto acabado para utilizar na constru o quer se trate de madeira maci a quer dos seus derivados 4 1 NOTA INTRODUT RIA Em Portugal a ind stria da transforma o e com rcio de madeira denominada por Fileira de Madeira sendo respons vel por todo o processo de transforma o da madeira at ao produto final seja para a constru o ou para o mobili rio Esta ind stria respons vel por 2 5 do PIB e por 3 do emprego nacional representada por cerca de 5000 empresas que empregam aproximadamente 55000 pessoas Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas s d Cardoso 2013 No que respeita produ o ind strial 57 exportada pertencendo 42 ind stria do mobili rio sendo que mais de 10 desta quota garantida pela empresa Swedwood do grupo IKEA Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas s d
113. de LSL acabada Taylor 2002 p 10 Dataholz 2013 112 Ilustra o 87 Em cima ilustra o das fases de fabrico do LVL Em baixo duas imagens do produto acabado Taylor 2002 p 4 The Green Garage 2009 S pplierlist S 0 casaria sr gsago nossa nie pagas sds NES ca 113 Ilustra o 88 esquerda ilustra o das fases de fabrico do PSL direita imagem do produto acabado Taylor 2002 p 7 University of Colorado S d 114 Ilustra o 89 A esquerda imagem de uma estrutura de pavimento com vigas Joist A direita imagem de uma cobertura com vigas Joist Ulrich 2010 Risley 2010 116 Ilustra o 90 Em cima imagem do tijolo de madeira da Steko Em baixo constru o de uma habita o com recurso a tijolos Steko Steko 2010 p 1 Steko 2012 p HIS CRO 20 I2 unas deb ians aii a bi QD 118 Ilustra o 91 Granulado de corti a Grupo Amorim 2012 sssee 120 Ilustra o 92 esquerda Blocos de aglomerado de corti a direita Rolo de aglomerado de corti a JPSCork Group s d VP Embalagens 2009 121 Ilustra o 93 esquerda Pavimento de corti a para uso intensivo direita Junta de dilata o rodovi ria Amorim Cork Composites 2012 Amorim Cork Composites O a a a O O AEE E A 121 Ilustra o 94 A esquerda Aglomerado de corti a expandida A direita Pavilh o de Portugal na
114. de madeira que depois processada em pasta de fibras de madeira que forma um colch o h mido teor de gua superior a 20 Neste processo o entrela ar das fibras assegura a coes o e forma do painel sendo depois seco ou prensado a quente conforme o tipo de painel que se pretenda obter Se o colch o for seco obtido um painel de aglomerado de fibras brando SB softboard se o colch o for prensado a quente e dependendo da press o aplicado pode obter se um painel de aglomerado de fibras de madeira semiduro de baixa densidade MBL medium board low density um painel aglomerado de fibras semiduro de alta densidade MBH medium board high density ou um painel de aglomerado de fibras duro HB hardboard Cachim 2007 p 134 135 Ilustra o 76 esquerda Painel de aglomerado de fibras brando Softboard direita Painel de aglomerado de fibras duro Hardboard do tipo Platex Plaza Board Center 2013 BBMC Baniyas 2013 4 3 2 1 2 PROCESSO SECO O processo em tudo id ntico ao anterior mas neste caso a pasta de fibras tem um teor de humidade inferior a 20 neste processo necess rio adicionar cola para a forma o do colch o que depois de prensado a quente obt m se pain is consuante a press o aplicada aglomerado de fibras de m dia densidade MDF medium density fibreboard aglomerado de fibras de m dia densidade leve MDF light aglomerado de fibras de m dia densidade ultraleve MDF ultra
115. de min rio no interior da ilha o que vem colocar novamente o problema do transporte de grandes quantidades deste de forma econ mica e atempada Perlin 2005 229 234 ent o que aparece o precursor do caminho de ferro o caminho de carro as que eram constru dos inteiramente de madeira tanto as travessas como os carris e as carruagens Com este m todo um cavalo poderia puxar 3 carruagens em vez de 1 Assim inicia se tamb m a constru o de canais naveg veis pelo interior da ilha que serviriam tamb m para transportar bens tais como o carv o mineral e a madeira num destes canais que criado o primeiro barco a valor que se viria a revelar um importante avan o no modo de transporte permitindo ainda encurtar o tempo de viagem das mercadorias Perlin 2005 p 229 234 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 17 A hist ria da madeira como material na arquitectura amaha P a E A m a des pp ob bJ iat Ilustra o 5 Caminho de carro as precursor do caminho de ferro Perlin 2005 p 232 Europeans had come to believe according to Thomas Pownall an eighteenih century write on American natural history that the globe in its natural state was universally covered with wood This pristine ideal differed sharply with the deforested state of eighteenth century Europe In contrast a country whose forest seemed untouched was considered yet a new world to the people of Europe Pownall concluded
116. de ser detentora de certificados de v rias entidades diferentes 4 2 2 1 CERTIFICA O DE GEST O FLORESTAL A Certifica o de Gest o Florestal consiste na certifica o da floresta que tenha por base uma gest o respons vel e sustent vel de modo a respeitar e obedecer a v rias premissas Estas pretendem salvaguardar atrav s de uma gest o respons vel as fun es econ micas ambientais e sociais da floresta ou seja garantir que a L biodiversidade mantida ou aumentada mantendo ou aumentando a gama de servi os prestados pela floresta ao mesmo tempo que se garantem os direitos dos povos ind genas e realizam todas as atividades dentro dos quadros legais aplic veis adequando sempre as melhores pr ticas dispon veis Na tabela 1 apresentam se os n meros de certifica o em Portugal e no mundo e 1 N meros de Certificados Florestais emitidos em Portugal e no mundo Percentagem r cobertura em Percentagem de cobertura N Certificados rela o rea florestal existente N Certificados rea h em rela o rea florestal na regi o existente na regido Portugal 335 476 n d nid 234 674 im s me am quim q m icadoNore ao nme o nisi i Ce RR TR E O RR CO RR r E RR E TR n d n d n o dispon vel os dados n o est o disponiveis ou n o foram divulgados pelas respetivas institui es Fonte FSC e PEFC Forest Stewardship Council 2013 p 2 6 Programme for the End
117. deira como material na arquitectura folha geralmente completa podendo as camadas interior serem constitu das pela jun o de v rias folhas de dimens es mais pequenas A espessura do painel ir depender do n mero de camadas de folha de madeira Ap s esta sobreposi o de camadas o painel segue para uma prensa a frio para retirar bolhas de ar entre as camadas e uniformizar a cola ao longo de todo o painel segue se a prensa quente que ativa a cola e finaliza a uni o das placas de madeira O ltimo passo o corte dimens o padr o e a calibra o lixagem dos pain is que ficam prontos para serem distribu dos Este tipo de contraplacado est dispon vel em 3 5 7 ou 9 camadas Cachim 2007 p 123 124 American Plywood Association 2013 Furnierwerk Buhler Spankorbfabrik GmbH 2010 The Home Depot 2012 Darlington Venner Co 2010 UPM The Biofore Company 2012 Ilustra o 79 Contraplacado folheado Portal da Madeira 2010 4 3 3 1 2 CONTRAPLACADO FASQUIADO A diferen a deste tipo de contraplacado em rela o ao anterior est nas camadas internas do painel ou seja em vez de estas serem compostas por folhas de madeira s o constitu das por fasquias de madeira no seu interior No entanto o processo de fabrico exatamente o mesmo sendo que as folhas de madeira que ir o constituir as faces do painel ser o coladas aos pain is de fasquiado de madeira este preparado Paulo Jorge Correia Trindade da Ros
118. e gua 118 Tabela 4 Condutibilidade t rmica de v rios materiais iiiiises ei 121 Tabela 5 Classes de durabilidade natural da madeira EN 335 1 1994 e EN 335 DEDO tan a EE AE EE E 128 Tabela 6 Classes de trabalhabilidade de acordo com a EN 350 2 1994 129 Tabela 7 Classes de risco da norma NP EN 335 1 1994 ccicieese een 129 Tabela 8 Diagrama de decis o para classes de risco de acordo com a NP EN 335 2 OD estais Data AR MD Sd A 130 Tabela 9 Exig ncias de durabilidade em fun o da classe de risco de acordo com a NPE ENACO TOOD nO a SS o a 130 Sum rio te glico o 0 0756 sanana RARE ORAR SEE a a DSR EA ORE 1 2s Contexualiza o FISIONCA aore Bos Da acs o nie sinos u sanada ds ousado nasc ona lo aaa iiilas 1 2 1 A madeira como material primordial rrenan 1 2a PP Are FISON RODO RR DDR PREREI E UR RPI ER ER CARR ND PR A 2 2 t2 AUNICSODOLAM A cias ss ss asda a SE Sa sa ES saE 3 El E CLA E E EE E E TE S E AEE A E EEE 5 aE e ES EE E AEA E A E N EEE DR 6 2r eo CCIE MIC NICA sata DD a 6 Zk Grecia ASSIC a pisar Danca tania E Ni ai e ind 7 2 Leds MEn ROMANO sacas sai E asa Sega 8 E E e Idade CC TE E EAE T E L TE A E E E A TE 11 271 9 REVOT aO NAUS MaA eean aa 18 2 2 A madeira no edificado eee err errar eae renan re nado 19 PLA a BA do copa S O 5 ERRADO ER RS RO ERR 19 2 2 2 s primeiras grandes comunidades
119. e como tal cada elemento ser diferente dos que o rodeiam O grande n mero de esp cies a heterogeneidade e anositropia do lenho e as condi es clim ticas e ambientais em que determinada rvore se desenvolve s o igualmente factores decisivos nas propriedades da madeira Cachim 2007 p 59 Em termos de propriedades genericamente a madeira est suscet vel sua higrospicidade e anisotropia ou seja OS principais fatores que afetam a madeira s o a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 86 A hist ria da madeira como material na arquitectura gua e a sua estrutura celular interna as quais afetam o seu comportamento longitudinal e transversal por esta raz o que a madeira poder trabalhar estavelmente num ambiente com a humidade reduzida e constante Cachim 2007 p 60 67 A madeira afetada pela gua e pela humidade isto faz com que esta esteja constantemente a absorver e a expulsar gua do exterior para o seu interior Existe um ponto de equil brio denominado por teor de gua de equil brio e quando este estado atingido n o existe nem absor o nem expuls o de gua por parte da madeira No entanto este ponto dif cil de alcan ar pois as condi es atmosf ricas est o em constante altera o O teor de gua calculado de acordo com a norma portuguesa NP614 1973 Madeiras Determina o do teor de gua e pela norma europeia EN13183 Diversos m todos para determina o de teor
120. e de cal de modo a obter uma pe a nica Perlin 2005 p 117 Com a diminui o da madeira e o desenvolvimento de novas t cnicas de constru o os Romanos exploram tamb m a energia solar orientando as salas para o Sul assim como os banhos p blicos Esta orienta o permitia o aquecimento dos banhos p blicos durante a tarde proporcionando que ao final do dia altura em que eram mais utilizados estes ainda se encontrassem quentes Esta orienta o foi recomendada por Vitr vio no seu tratado de arquitetura norma esta que veio a ser usada pelos mais Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 10 A hist ria da madeira como material na arquitectura abastados nas vilas O vidro utilizado nas janelas servia para deixar o calor solar entrar e mant lo no interior De facto estas novas t cnicas iam no sentido permitir poupar madeira Perlin 2005 p 118 Em Roma e na Pen nsula It lica com o esgotamento das florestas circundantes os oleiros e os vidreiros tiveram de procurar este material nas prov ncias como a G lia onde podia ser encontrado em abund ncia e a pre o acess vel Perlin 2005 p 121 123 Como os campos agr colas nos arredores de Roma tamb m ficaram est reis era cada vez mais dif cil arranjar alimento para toda a cidade isto conduziu a que esta ficasse totalmente dependente das suas prov ncias quer para se alimentar quer para se aquecer Isto apesar de grande parte dos alimentos e da madeira
121. e ocupadas pela Divis o de Documenta o Fotogr fica do Instituto dos Museus e da Conserva o A Sala da Tape aria onde se encontra hoje o Lar de Santa Isabel da Casa Pia de Lisboa foi em tempos a resid ncia de Alexandre Herculano enquanto bibliotec rio da Biblioteca da Ajuda Abecasis 2009 p 149 14 Ministro da Justi a e Neg cios Eclesi sticos Torre Sineira da Capela Real da Ajuda Patrim nio do Estado Portugu s e est classificada como Im vel de Interesse P blico de grau 2 e um projeto da autoria do Arquiteto Manuel Caetano de Sousa Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 55 A hist ria da madeira como material na arquitectura Endi AI sn RS qd EE ER CUI 56 Ilustra o 40 Planta da Real Barraca Bibiena 1755 RR FAESA eg Re Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes Projeto inicial I Reai Barraca Existente entre 1767 e 1773 Y AY Pal cio Nacional da Ajuda Projeto Existente atualmente R Real Barraca Existente atualmente SS NS S T TT NR PELLLLL LL LL AY ZZ Pal cio Nacional da Ajuda A hist ria da madeira como material na arquitectura da Real Barraca e do Pal cio Nacional da Ajuda Ilustra o nossa 2013 es Ilustra o 41 Sobreposi o das implanta 57 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes A hist ria da madeira como material na arquitectura
122. ebook com photo php fbid 453512801399 27 amp set pb 10 7342736016737 2207520000 1371058710 amp type 3 amp theater gt AMERICAN PLYWOOD ASSOCIATION American Plywood and European Standards Em linha atual 2013 Consult 4 mar 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww apawood org gt AMORIM A Escolha Natural Xangai rende se corti a Em linha atual 2010 Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http corticeira amorim blogspot pt 2010 11 xangai rende se cortica hitml gt AMORIM Amorim Em linha atual 2013 Consult 12 set 2013 Dispon vel em WWW lt URL www amorim com gt AMORIM CORK COMPOSITES Rubber Flooring Em linha atual 2012 Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww amorimcorkcomposites com construction php product 152 gt AMORIM CORK COMPOSITES EXPANDACORK TYPE II Em linha atual 2012 Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww amorimcorkcomposites com construction php product 154 gt AMORIM Grupo GRUPO AMORIM Hist ria Marcos e Cronologia Em linha atual 2018 Consult 24 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www amorim pt gru_historia php gt AMORIM Grupo GRUPO AMORIM Actividade Em linha atual 2013 Consult 24 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww amorim pt cor glob actividade php gt ANDRADE Hugo Miguel Castro Caracteriza o de Edif cios Antigos Edif cios Gaioleiros Em linha S 1
123. eira no entanto estas perdas n o s o diretamente proporcionais podendo haver perda significativa de resist ncia da madeira sem que aja perda significativa de massa e vice versa o que torna esta patologia dif cil de avaliar Os problemas de fungos s o resolvidos baixando a humidade da madeira e mantendo a abaixo dos 20 no entanto quando tal n o poss vel deve ser aplicado um produto preservante da madeira Cachim 2007 p 138 139 Por norma as resinosas atacadas por fungos apresentam uma podrid o de cor castanha as folhosas apresentam uma podrid o de cor branca sendo que ambas podem sofrer um tipo de podrid o denominado podrid o mole As podrid es mais comuns no nosso pa s s o a Coniophora puteana Karst Gloeophyllum trabeum Murrill e a Serpula lacrymans Na ilustra o 67 temos algumas imagens de exemplares de cada esp cie de apodrecimento Cachim 2007 p 138 139 llustra o 67 Em cima o fungo de podrid o castanha Gloeophyllum trabeum Murril Em baixo esquerda um exemplo de podrid o branca Coniophora puteana Karst Em baixo direita um exemplo de podrid o mole Sperpula lacrymans Lindsey 2007 Huckfelat 2008 Johnstone s d Property Repair Systems s d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 91 A hist ria da madeira como material na arquitectura Os ataques por t rmitas ocorrem geralmente a partir do solo onde estas habitam em Portugal a esp cie mais comum a Reticulit
124. eis aprovadas por exemplo proibiam os pastores de levarem os seus rebanhos para pastos onde as rvores ainda n o tivessem o tamanho suficiente para escapar aos animais enquanto outras determinavam que a popula o n o podia abater rvores ainda em fase de crescimento e simultaneamente defeniam a quantidade de madeira que podia ser abatida Alguns governos legislaram tamb m o pre o da madeira e do carv o vegetal de modo a que n o houvesse especula o e que estes produtos estivessem acess veis a toda a popula o a um pre o justo Perlin 2005 p 96 97 Neste per odo entre 400 e 200 A C desenvolveu se bastante a constru o em madeira e muitos carpinteiros gregos eram contratados para trabalhar no desenvolvimento de Alexandria de modo a satisfazer as crescentes necessidades de m o de obra de um dos mais importantes portos mar timos da poca Cachim 2007 p 23 2 1 7 IMP RIO ROMANO A ascens o de Roma e a prolifera o do seu imp rio durante s culos est igualmente ligada madeira e floresta Poupada das guerras entra a Gr cia e Esparta a sua floresta manteve se intacta durante v rios s culos Com a falta de madeira no m dio oriente e na Gr cia Roma era ent o detentora de recursos que a viriam a transforma la numa superpot ncia durante s culos Perlin 2005 p 104 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 8 A hist ria da madeira como material na arquitectura Segundo o poeta Ov dio
125. ela constru o Waugh Weiss e Wells 2009 p 37 Sustainable Buildings Canada 2010 Em termos de forma o edif cio uma simples extrus o da rea de implanta o com 17x17m fixando o como o edif cio mais alto dos circundantes Apesar de ser mais alto do que os demais dada a densidade desta zona este edif cio n o entra em conflito com a envolvente nem com o seu skyline A sua apar ncia exterior embora n o sendo a mesma dos edif cios circundantes que datam dos anos 50 e utilizam tijolo vermelho 8 Tijolos ferro argamassas Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 146 A hist ria da madeira como material na arquitectura a vista nas suas fachadas n o entra em confronto com o envelhecimento recorrendo a uma fachada de pain is retangulares de Eternit Natura onde foi pixilzada uma interpreta o de uma tela abstrata do artista alem o Gerhard Richter s Waugh Weiss e Wells 2009 p 7 29 36 A fachada constitu da por 5000 pain is de 3 cores distintas preto branco e cinza que comp em a tela No piso t rreo foram utilizados tijolos de Lignacite sendo que este material base de cimento muito mais resistente e dur vel que os pain is de Eternit Waugh Weiss e Wells 2009 p 36 AP nim LPL S au om as DODo oo e AA DO O DDI asas Saza gunna a SBE Loca Ilustra o 116 Imagem da fachada da Stadthaus Waugh Weiss e Wells 2009 p 35 Eternit Na
126. em alvenaria de pedra Os seus tetos eram em ab bada e arcos de tijolo esta era uma forma de prevenir a propaga o do fogo em caso de inc ndio no piso t rreo Mascarenhas 2009 p 47 64 Or RR samai de o DO LAS MS SR Atos 207 morg AS Saa ii f VS ir FAN a RRI T RN RPA NGE WIA 1 b ja al S T GS FUM DACAO DE PAREDES MESIRAS 8 3 P Tar T ESTACA gt llustra o 36 Pormenor das funda es Mascarenhas 2009 p 79 11 Arrumos de Com rcio e Armaz ns Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 50 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 37 Aspeto da ab bada do piso t rreo Mascarenhas 2009 p 80 A gaiola pombalina como ficou a ser conhecida esta t cnica construtiva n o era uma novidade pois j era utilizada na cidade de Lisboa e um pouco por toda a Europa No entanto foi com base neste m todo construtivo e na sua melhoria que se construiu a nova cidade Com a utiliza o deste m todo era poss vel construir mais alto e retirar peso s paredes exteriores dos edif cios dando lhes flexibilidade visto que as cargas eram tamb m suportadas pela madeira que constitu a a gaiola A gaiola assentava sobre a alvenaria de pedra do piso t rreo e era constitu da por elementos horizontais e verticais que formavam uma quadr cula que era depois travada no seu interior na diagonal formando uma cruz de Santo Andr Esta poderia tamb m ser trava
127. endo que uma alma constitu da por v rios pain is dependendo do comprimento da viga a fabricar com as dimens es anteriormente descritas Os topos das almas s o chanfrados de modo a serem encaixados nos banzos Cachim 2007 p 128 129 Jones 2011 ICO l joist S d p 2 Os banzos s o colados s almas e prensados para uma jun o forte e duradoura A ltima fase de fabrico o corte das vigas s dimens es padr o ou s dimens es pedidas pelo cliente As vigas joist variam entre os 200 e os 400mm de altura os 38 e os 89mm de espessura e podem ir at aos 13 5m de comprimento Cachim 2007 p 128 129 Jones 2011 ICO lI joist s d p 2 Estas vigas podem ser utilizadas tanto para pavimento como para cobertura conforme a ilustra o 67 sendo poss vel a passagem de instala es t cnicas e tubagem atrav s das almas das vigas no entanto esta ter de ser dimensionada de modo a n o haver perda de resist ncia da mesma Cachim 2007 p 128 129 Jones 2011 ICO l joist S d p 2 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 115 A hist ria da madeira como material na arquitectura NTE TS Emo RG IS o De UN aat ST E A ST w Oo a is ops 1 A AE AE SN llustra o 89 A esquerda imagem de um nto com vigas Joist direita imagem de uma cobertura com vigas l Joist Ulrich 2010 Risley 2010 4 3 4 7 TIJOLO DE MADEIRA O tijolo de madeira um produto propriet rio da Steko
128. entes aos reis nobres e clero serem constru das em alvenaria sendo as coberturas e os pavimentos constru dos de madeira As constru es em alvenaria aparecem ent o tamb m para fazer face s in meras guerras e pilhagens uma vez que este material aguentava o fogo melhor que a madeira Desenvolve se assim a constru o em alvenaria sendo criadas t cnicas de extra o e de transforma o da pedra para a constru o de edif cios No entanto como foi referido anteriormente s os grandes edif cios s o constru dos em pedra pois os custos de extra o transforma o e transporte desta s o grandes quando comparados com os custos da madeira Brites 2011 p 13 16 Por volta de 1530 a Inglaterra estava completamente dependente do estrangeiro dado que todas as armas vidro metais e at roupa eram dai provenientes A Espanha trazia grandes riquezas da rec m descoberta Am rica Central e Portugal dominava o com rcio das especiarias vindas da ndia atrav s da sua rota mar tima No entanto a Inglaterra era rica em recursos simplesmente n o os utilizava Perlin 2005 p 163 165 Quando se d um grande embargo por parte da Espanha e da Fran a no fornecimento de armas e de outros bens a soberania Inglesa sente se amea ada e a Inglaterra come a a explorar os seus recursos naturais ordenada a cria o de uma ind stria do ferro para o fabrico de armas e as vastas florestas de carvalho e faia do sul s o Paulo Jorge Co
129. era Cam es 1572 p 87 Com o dom nio Portugu s sobre o com rcio com a ndia Espanha tentava a todo o custo encontrar uma rota mais eficiente que lhe permitisse dominar este mercado Nesta altura j se acreditava que a terra era redonda e pensava se que era assim poss vel alcan ar a ndia indo diretamente atrav s do Oceano Atl ntico tendo sido esta convic o que lhe permitiu alcan ar as primeiras ilhas do outro lado do Atl ntico agora conhecidas como as Cara bas descobertas em 1492 por Cristov o Colombo A ficaram surpreendidos com as vastas florestas virgens que encontraram Perlin 2005 p 254 Canas 2002 Ap s o an ncio da descoberta das Am ricas outras se seguiram e o continente Americano foi sendo conhecido aos poucos Em 1500 Portugal descobre e coloniza o Brasil e fica surpreendido com a abund ncia de floresta que era de tal que os exploradores caminhavam durante dias sem se lhes encontrar o fim As copas das rvores eram de tal maneira densas que quase n o deixavam passar a luz do sol levando a que os exploradores tivessem muitas vezes que trepar s rvores mais altas para se conseguirem orientar e regressar ao local de onde tinham partido Perlin 2005 p 255 257 Fafe 2013 Com tanta abund ncia facilmente se esquecem os tempos em que a madeira escasseava e em que a regulamenta es eram apertadas A Ilha da Madeira que outrora fora o s mbolo do novo mundo cheio de abund ncia de madeira de qu
130. erado de madeira sendo que a diferen a reside na dimens o da estilha que o comp e tem entre 50 a 70mm de comprimento e de 0 5 a 20mm de largura A Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 100 A hist ria da madeira como material na arquitectura L estilha orientada nas faces do painel seguindo o comprimento e no interior disposta de forma aleat ria isto faz com que este tenha uma enorme resist ncia em ambos os sentidos Cachim 2007 p 131 133 Dieffenbacher 2012 Norbord 2011 Georgia Pacific Wood Products 2011 Masisa 2008 Os pain is OSB podem ser comercializados em bruto ou calibrados lixados podem tamb m ter acabamentos laminados ou ser pintados 4 3 2 PAIN IS DE FIBRAS DE MADEIRA 4 3 2 1 AGLOMERADO DE FIBRAS O aglomerado de fibras divide se me sete tipos de pain is estes tipos de painel distinguem se atrav s do seu processo de fabrico que pode ser h mido ou seco O processo de fabrico dos aglomerados de fibras de madeira id ntico em quase todas as fases a grande diferen a reside na utiliza o ou n o de cola para a jun o das fibras Cachim 2007 p 134 135 gt Para a obten o de fibras de madeira utilizada estilha que lavada cozida e depois desfibrada Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 101 A hist ria da madeira como material na arquitectura 4 3 2 1 1 PROCESSO H MIDO Os aglomerados de fibras s o feitos a partir de estilha de toros
131. erca de 50 metros de di metro sendo a sua finalidade desconhecida pois os nicos vest gios encontrados foram as suas funda es Brites 2011 p 7 Soskin e Bott 2010 Ilustra o 10 Poss veis representa es do edif cio de Woodhenge Stonehenge Administration Office s d Soskin e Bott 2010 A mais espetacular estrutura desta poca est localizada em Stanton Drew na Inglaterra revelando os vest gios a encontrados por arque logos uma enorme estrutura para a poca Muito se tem especulado sobre a sua finalidade era constitu da por 9 c rculos conc ntricos espa ados entre si cerca de 3 a 4 metros sendo os troncos com 1 metro de di metro afastados 1 metro A estrutura tinha um di metro de cerca de 100 metros desconhecendo se a altura que teriam os troncos Soskin e Bott 2010 Alguns investigadores defendem de que se tratava de uma arena e que os troncos seriam o suporte de um estrado enquanto outros sustentam que era a representa o de uma floresta onde os ca adores competiam contra feras Soskin e Bott 2010 Arque logos do Ancient Monuments Laboratory of English Heritage Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 23 A hist ria da madeira como material na arquitectura llustra o 11 Poss veis representa es da estrutura encontrada em Stanton Drew Soskin e Bott 2010 2 2 3 MESOPOT MIA Na cidade de Ur perto de Uruk o tipo mais comum das habita es populares era de
132. erem mais facilmente madeira para o combust vel dos seus fornos Perlin 2005 p 58 Com a desfloresta o para criar reas agr colas de cultivo e de pastoreio os Mic nicos permitiram a eros o das suas terras Estas ao longo dos anos de desfloresta o tornam se demasiado soltas e acabam por sofrer as a es corrosivas dos ventos e da chuva expondo os mantos de pedra calc ria caracter stica daquela regi o Com a eros o os solos foram perdendo a sua fertilidade e isso fez com que as culturas fossem cada vez menos produtivas Pelo mesmo motivo a exporta o de cer mica e metais que esteve na base do progresso e que conduziu ascens o econ mica desta civiliza o devido h falta de combust vel para os seus fornos foi regredindo Ao mesmo tempo e face falta de mat ria prima para produzir armas a fome instala se na popula o e a Gr cia Mic nica empobrecida saqueada n o s pelos seus vizinhos mas tamb m pelo seu pr prio povo Perlin 2005 p 61 63 2 1 6 GR CIA CL SSICA A Gr cia ascende novamente como civiliza o dominante s culos mais tarde e desta vez como ber o da sociedade moderna Esta nova ascens o deve se ao seu com rcio externo como fornecedor de bens e mat ria prima para os pa ses vizinhos As florestas da Gr cia outrora dizimadas voltaram a crescer desde o final da idade do bronze tornando a Gr cia autossuficiente Neste per odo d se uma enorme guerra com a P rsia que
133. eriormente na sua jun o atrav s de colagem a quente Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 108 A hist ria da madeira como material na arquitectura O processo seguinte o aplainamento para remover os excessos de cola e o corte e fura o da pe a de MLC de acordo com o projeto A fase final a calibragem lixagem das pe as o tratamento preservante e pintura As pe as de MLC n o podem ser fabricadas com madeira pr tratada pois as colas com as quais s o fabricadas n o s o compat veis com os produtos de pr tratamento de madeiras Cachim 2007 p 120 123 Lan a 2008 p 5 8 Gaspar et al s d p 1 Henriques 2002 p 2 6 Discovery Channel 2012 A MLC tamb m utilizada atualmente para o fabrico de pranchas de madeira de grandes dimens es este processo utiliza fasquias de madeira justapostas e coladas nos topos atrav s do processo da junta dentada e depois coladas lateralmente de modo a produzir uma t bua de grandes dimens es Este tipo de produto tem um grande n mero de aplica es como por exemplo o fabrico de tampos de mesas e balc es Cachim 2007 p 120 123 Lan a 2008 p 5 8 Gaspar et al s d p 1 Henriques 2002 p 2 6 Discovery Channel 2012 AU j X ai 11 H i DI A trad OM E yii UM DE o WA a VE i D Ilustra o 83 Madeira lamelada colada Imowood 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 109 A hist ria da madeira como m
134. ermes lucifugus Rossi Esta apresenta uma cor branca e mede entre 1 a 4mm de comprimento na ilustra o 68 podemos ver o resultado de um ataque de t rmitas As t rmitas s o bastante sens veis luz solar o que as torna num atacante dif cil de detetar caso o ponto de entrada n o seja identificado Cachim 2007 p 142 143 7 i a e Ilustra o 68 esquerda T rmitas Reticulitermes lucifugus Rossi direita O resultado de um ataque de t rmitas CoffeeNews 2010 Perry s Termite Service amp Repair 2013 As t rmitas atacam a madeira com um teor de gua superior a 20 estas alimentam se da madeira especialmente dos an is de Primavera Um ataque por t rmitas pode colapsar por completo uma estrutura de madeira e em caso de ataque as sec es danificadas ter o de ser substitu das Tal como acontece com os fungos a madeira pode ser tratada com um preservante de modo a que possa resistir a um ataque de t rmitas Cachim 2007 p 142 143 Os carunchos s o insectos que durante parte do seu ciclo de vida se alimentam e desenvolvem no interior da madeira No in cio do seu ciclo de vida as larvas eclodem dos ovos deixados pelo insecto adulto estas larvas ir o escavar t neis e alimentar se da madeira at fase adulta altura em que passam de larva a insecto e abandonam a madeira deixando para tr s os seus ovos para novas infesta es Os carunchos geralmente atacam a madeira seca podendo tamb m suportar
135. es abrigados al m das a es referidas anteriormente que neste ambiente ser o mais intensas de considerar tamb m as a es dos raios ultravioleta Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 94 A hist ria da madeira como material na arquitectura Estes provocam uma degrada o superficial na madeira que afeta sobretudo a sua cor e provoca uma fendilha o superficial Cachim 2007 p 143 144 Em ambientes externos n o abrigados as a es anteriores s o mais intensas adicionadas da a o direta da chuva que provoca um efeito de lixivamento que deteriora a camada superficial da madeira e remove a expondo uma nova camada esta a o pode ser acelerada pela eros o do vento Em m dia esta a o remove 6mm a cada 100 anos variando entre esp cies Cachim 2007 p 143 144 O ataque por agentes atmosf ricos n o representa um grande perigo por si s mas este tipo de ataque pode potenciar ataques biol gicos como fungos de podrid o Cachim 2007 p 143 144 A durabilidade natural da madeira a capacidade da mesma resistir a ataques biol gicos sem qualquer tipo de tratamento preservante por isso um fator a ter em conta no desenvolvimento de um projeto A durabilidade da madeira varia de esp cie para esp cie sendo que a madeira do cerne tem uma durabilidade superior do borne Para esta determina o existem ensaios que podem ser conduzidos de modo a determinar a durabilidade de uma madeira Na tabela 5
136. es dimens es com qualidade estrutural A MLC tem uma grande variedade de aplica es e pode substituir em todas as aplica es a madeira maci a Para estruturas a MLC composta por pranchas de madeira classificada e selecionada para fins estruturais estas s o justapostas pelos topos e coladas atrav s do processo da junta dentada finger joint As pranchas que constituem a MLC t m uma espessura m xima de 50mm uma largura compreendida entre os 80 e os 120mm e um comprimento que poder ir dos 1500mm aos 5000mm ET Dad SA rea Ne q l A j mn E gt o S e o Rs a 4 e r i A ao 4 a sa o a E O al x LS Tu a E ra Ilustra o 82 Exemplo de uma jun o dentada finger joint Matthias s d mens o Ap s a colagem as pranchas passam a ser designadas por lamelas de madeira Ap s este processo segue se a forma o das vigas ou pilares de MLC as lamelas s o empilhadas com cola e colocadas numa prensa que ir dar a forma final pe a de MLC a pe a fica no m nimo 6 horas na prensa dependendo do tamanho A pe a pode ser linear ou curva esta forma dada na prensa Cachim 2007 p 120 123 Lan a 2008 p 5 8 Gaspar et al s d p 1 Henriques 2002 p 2 6 Discovery Channel 2012 Este processo de uni o da madeira consiste na abertura de ranhuras em forma de pente nos topos das pranchas e post
137. f Eng Jo o Negr o do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra pela disponibiliza o de documenta o Eng2 Helena Cruz do N cleo de Estruturas de Madeira do LNEC pela entrevista concedida Atl ntico S A pela permiss o de visita ao Pavilh o Atl ntico e Dr Lara Barcelos pela visita guiada Ao Argt Daniel Moutinho pela c pia sedida do seu trabalho de final de curso Ao Projeto de Investiga o Os Materiais da Arquitetura e a todos os seus colaboradores em especial Mestre Arqt Alexandra Miranda Lu s Por ltimo um agradecimento muito especial ao Prof Dr Argt Rodrigo Ollero que aceitou a orienta o desta disserta o sem conhecer previamente o seu autor e que sempre acreditou e o incentivou a ir mais longe na busca por respostas RESUMO A madeira tem sido desde sempre um material de grande import ncia na hist ria da arquitetura assistindo se atualmente a um crescente aumento da sua utiliza o com o aparecimento de novos derivados vindos da tecnologia e engenharia da madeira Assim torna se necess rio ter uma consci ncia mais global do que essa evolu o significa e poder sortir para o homem nomeadamente tendo em aten o o desmesurado consumo deste material Com esta investiga o pretende se dar a conhecer o papel que a madeira desempenhou na hist ria da arquitetura e do ser humano a forma como nos tem acompanhado ao longo de mil nios permitindo o aparecimento
138. fam lia e em muitos casos eram acrescentadas divis es cabana principal Baham n e Soler 2008 p 18 19 Com a consolida o do territ rio e a estabiliza o das disputas territoriais entre nativos e colonos as ind strias da madeira come am a instalar se em abund ncia Com a prolifera o das ind strias da madeira s o desenvolvidas novas t cnicas construtivas de modo a tornar a constru o mais barata e eficiente Aparecem ent o OS primeiros sistemas de arma o de madeira que viriam a culminar no Balloon Frame O sistema construtivo denominado por Balloon Frame foi inventado por volta de 1832 e ajudou ao crescimento dos Estados Unidos da Am rica Este m todo utilizava Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 34 A hist ria da madeira como material na arquitectura madeira serrada em pranchas de tamanhos standard estas eram preparadas em serra es que nem sempre estavam perto dos grandes centros urbanos e gra as ao caminho de ferro foi poss vel transportar com grande rapidez a madeira para estes locais Esta t cnica construtiva permitia que pessoal n o qualificado pudesse erguer rapidamente edif cios usando para as liga es pregos que eram agora fabricados industrialmente ficando por isso ao alcance de qualquer construtor ou carpinteiro a um pre o acess vel A grande maioria dos edif cios na Am rica do Norte foi erguida utilizando esta t cnica e as t cnicas atuais derivam diretamente da prime
139. fiteatros e arenas eram ainda constru dos de madeira Os mais abastados constru ram as famosas vilas grandes habita es com um p tio central algumas delas com aquecimento produzido por uma fornalha que depois libertava o calor atrav s das paredes que circulava atrav s dos buracos dos tijolos Perlin 2005 p 114 Em 64 D C um grande inc ndio devastou a cidade de Roma e para a sua reconstru o foi utilizado tijolo em vez de madeira Os arquitetos e os construtores ficaram ent o maravilhados com este material pois n o ardia e era mais f cil de transportar e trabalhar em obra Em Roma devido grande necessidade que exigia a constru o da cidade o tijolo ficou cada vez mais acess vel a todos mas apesar disso o uso de madeira n o abrandou pois para cozer o tijolo eram necess rias grandes quantidades de madeira Perlin 2005 p 116 Com as florestas a diminu rem os Romanos come aram a poupar na utiliza o do material da proveniente Deram ent o in cio reciclagem do vidro pois fundir o vidro usado consome menos combust vel do que fabric lo a partir do zero Por m na constru o a escassez de madeira continuou a fazer sentir se visto que at aqui as vigas de suporte eram constitu das por uma nica pe a de madeira o que dada a sua falta os troncos eram cada vez mais pequenos foi necess rio desenvolver novas t cnicas nomeadamente a jun o de v rias sec es de madeira com argamassas bas
140. forma da planta Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 28 A hist ria da madeira como material na arquitectura Na arquitetura religiosa e do estado a madeira tinha um papel fundamental por ser utilizada como molde para a constru o de arcos e abobadas Com a descoberta e desenvolvimento de argamassas em especial do Opus Caementicium que era uma esp cie cimento romano a madeira utilizada como cofragem para construir moldes para as paredes que posteriormente eram cheios com esta argamassa Esta argamassa era constitu da por materiais naturais que quando misturados com gua formavam uma substancia l quida que ap s a secagem era extremamente forte Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Ilustra o 17 Corta de uia habita o de Pompeia Louise C 2011 Como curiosidade alguns mosaicos encontrados na entrada de algumas habita es em Pompeia tinham a imagem de um c o com a inscri o Cave Canem que significa cuidado com o c o Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Kleiner 2009 Pao oO ao 47 at TT 1 TO iq SP PS a i Ilustra o 18 Imagem de um mosaico Cave Canem em Pompeia Curran 1997 Cascalho cal areia e pozolana subst ncia vulc nica Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 29 A hist ria da madeira como material na arquitectura No norte da Europa e fora da influ
141. ga es aparafusadas em Pinho bravo e C mbala Em Coimbra s n BRANCO Jorge SANTOS Ana CRUZ Paulo Asnas Tradicionais de Madeira Evolu o Comportamento e Refor o com Materiais Comp sitos Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas s d 12 BRITES Ricardo D MACHADO Jos Saporiti LOUREN O Paulo B Avalia o das Propriedades Mec nicas da Madeira IN SITU por Ensaios de Mesoprovetes Em Guimar es s n ISBN http www ext Inec pt APAE T pdf Rev 20 A4 pdf CRUZ Helena Conserva o e reabilita o de estruturas de madeira s d DEPARTAMENTO DE EDIFICIOS NUCLEO DE ARQUITECTURA E URBANISMO Caracteriza o da oferta de casas de madeira em Portugal Inqu rito s empresas de projecto fabrico constru o e comercializa o Em linha Lisboa LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 2011 Relat rio n 118 2011 0806 11 17779 Dispon vel em WWW lt URL http www ext lnec pt LNEC DED NA pessoal jpedro Research Pdf Relatorio 20Casas 20de 2 Omadeira 20em 20Portugal pdf gt FERREIRA Rosa Alexandra Pinto Comportamento Ac stico de Componentes da Constru o Base de Aglomerado de Fibras de Madeira e Cimento Em linha S I Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Jul 2010 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberio up pt handle 10216 59941 gt Disserta o de Mestrado GRAHAM FOUNDATION FOR ADVANCED STUDIES IN THE FINE ARTS Studies in Tectonic Culture
142. gociar os seus bens Perlin 2005 p 44 Creta lan a se assim no consumo de grandes quantidades de madeira tanto para a constru o como para combust vel Existem tamb m ind cios de que Creta exportaria armamento e utens lios de bronze A desfloresta o na ilha de Creta atingiu uma intensidade tal que o Cipreste substituiu o Carvalho e o Pinho como esp cie dominante Numa tentativa de minimizar a desfloresta o da ilha s o adotadas pr ticas para baixar o consumo de madeira tendo os metal rgicos come ado a reciclar o bronze a partir de restos e de utens lios deteriorados Com a escassez da madeira diminuem as exporta es deste material bem como de armas de ferramentas agr colas e de Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 5 A hist ria da madeira como material na arquitectura cer mica levando ao fim do dom nio de Creta sobre o Mediterr neo Oriental Perlin 2005 p 51 52 2 1 4 SIA No Oriente a madeira foi tamb m a principal mat ria prima utilizada na constru o Os chineses desenvolvem o encaixe por entalhe por volta de 1600 a 1100 A C e apresentavam j liga es ao n vel das coberturas com alguma complexidade Com o aparecimento do ferro as t cnicas de constru o evoluem pois o ferro permite liga es mais simples fortes e duradouras A China acaba por influenciar muitos pa ses orientais como o Jap o a Coreia e o Vietname com as suas constru es em madeira e s o estas inf
143. has a Capela Real a Sala da Tape aria a Livraria a Sala do Tesouro a Casa da Cera a Sala do Conselho de Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 53 A hist ria da madeira como material na arquitectura Estado a Sala dos Serenins a Sala da F sica e alguns quartos de criados Abecasis 2009 p 149 Da Real Barraca pouco se conhece devido aos escassos registo que chegaram at aos dias de hoje Todavia o que se conhece em termos arquitet nicos provem de uma planta que dever ter sido elaborada entre 1767 e 1773 As poucas gravuras que existem s o de grandes paisagens onde a Real Barraca aparece sempre ao fundo das imagens sem grande detalhe ou express o Abecasis 2009 p 26 Desconhece se ao certo quantos pisos teria e qual o seu p direito sabe se que existem zonas em que h acesso a um andar superior no entanto estas zonas est o todas localizadas nas reas reservadas aos criados e presume se que sejam quartos que l se encontravam De real ar que a Real Barraca teve altera es e amplia es ao longo da sua exist ncia na planta aqui apresentada n o est o presentes a Sala dos Serenins a Sala da F sica e a Torre da Capela Real que s foi constru da por volta de 1790 e da autoria de Manuel Caetano de Sousa Abecasis 2009 p 149 Fernandez et al 2011 p 79 89 Em 1794 um inc ndio devorou quase por completo a Real Barraca salvando a Sala da Tape aria a Capela Real a Sala dos Serenins a
144. him 2007 p 141 J ruir f pe S r i 4 A Ilustra o 70 Caruncho Anobium panctatum Mendon a 2009 Entomart Insects 2009 O caruncho Lyctus brunneus Steph ataca o borne e a zona entre o borne e o cerne das madeiras folhosas Em larva pode atingir os 6mm de comprimento e os seus Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 93 A hist ria da madeira como material na arquitectura ataques podem ser detetados atrav s dos orif cios de sa da Em adulto este inseto mede entre 3 a mm de comprimento Cachim 2007 p 141 142 Ilustra o 71 Caruncho Lyctus brunneus Fidelity Exterminating Company s d Sarefo 2007 Os xil fagos marinhos atacam a madeira submersa em gua salgada a zona mais afetada a zona que sofre os movimentos das mar s Os moluscos entram na madeira em forma de larva e crescem e atacam em profundidade Os crust ceos por sua vez atacam a madeira superf cie Cachim 2007 p 143 Os agentes atmosf ricos dividem se consoante o ambiente em que se encontre a madeira assim como as consequ ncias destes ataques Em ambientes interiores estas a es s o sobretudo de humidifica o ou secagem da madeira que podem provocar fendas e empenos nas pe as de madeira sendo que a grande preocupa o deste tipo de a es ser perto das liga es estruturais pois estas a es se significativas poder o afetar a estrutura Cachim 2007 p 143 144 Em ambientes exterior
145. ia o risco de cheias sazonais as casas eram constru das sobre estacas de modo a elevar toda a habita o do solo Esta t cnica em Portugal ainda hoje existe e pode ser encontrada nas constru es Avieiras das margens do Tejo nos palheiros do Mira e no porto Palaf tico da Carrasqueira Brites 2011 p 7 t o Ci om Algo ne o E S Tama E FE E Ilustra o 9 A esquerda uma representa o de uma habita o palaf tica A direita uma representa o de uma habita o Ambas as imagens referem habita es do per odo Neol tico Moni 2011 Ferreira 2011 Inicialmente as liga es entre os troncos deveriam ser realizadas simplesmente entrela ando os diversos troncos de modo a ficarem seguros e posteriormente atrav s da utiliza o de fibras e cordas 2 2 2 S PRIMEIRAS GRANDES COMUNIDADES Com a evolu o humana e com a transforma o de pequenas tribos em grandes comunidades os edif cios tiveram que se adaptar a esta mudan a Como exemplo Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 22 A hist ria da madeira como material na arquitectura disso temos os achados arqueol gicos perto da cidade de Sittart na Holanda onde foram encontradas funda es de edif cios que tinham cerca de 80 metros de comprimento Um outro exemplo o de Woodhenge situada a cerca de 3 km de Stonehenge na Inglaterra onde existem vest gios do que se acredita ser um edif cio de madeira de planta circular com c
146. iada com o apoio de empres rios e organiza es ambientais com o intuito de promover uma gest o ambiental socialmente ben fica e economicamente Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 80 A hist ria da madeira como material na arquitectura vi vel para as florestas sejam elas p blicas ou privadas naturais ou planta es Forest Stewardship Council s d A FSC inicia a sua miss o de promover uma consci ncia ambiental ao n vel da fileira florestal mundial Com isto pretende se que toda a madeira e derivados da floresta provenham de meios sustent veis ao n vel ambiental social e industrial Apresenta a vis o da FSC Uma gest o florestal ambientalmente adequada garante que a explora o florestal de madeira e de produtos n o lenhosos mant m a biodiversidade da floresta a produtividade e os processos ecol gicos Uma gest o florestal socialmente ben fica ajuda tanto as popula es locais como a sociedade em geral a aproveitar os benef cios de longo prazo constituindo ainda um forte incentivo para a popula o local manter os recursos florestais e aderir aos planos de gest o de longo prazo Uma gest o florestal economicamente vi vel significa que as opera es florestais s o estruturadas e geridas de forma a serem rent veis mas sem gerar um lucro financeiro a custa dos recursos florestais dos ecossistemas ou das comunidades afectadas A tens o entre a necessidade de gerar retornos financeiros
147. idades e do contacto com a gua como vis vel na ilustra o 107 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 135 A hist ria da madeira como material na arquitectura 1 PLATEAU 1 PLATFORM 2 ENTRADA PEDONAL 2 PEDESTRIAN ENTRY 3 PONTE 3 BRIDGE 4 COURT TENNIS 4 TENNIS COURT 5 ESCADA 5 STAIRS ENTRADA AUTOM VEL 6 CAR ENTRY 7 CAMINHO 7 PATH 8 CAMINHO EXISTENTE 8 EXISTENT PATH 9 RIO CALDO 9 CALDO RIVER 10 ESCADAS ACESSO INFERIOR 10 STAIRS LOWER ACCESS 11 CIRCULA O 1 CIRCULATION 12 ARRUMO T CNICO 12 TECHNICAL STORAGE 13 PONTE 13 BRIDGE 14 ESCADAS ACESSO SUPERIOR 15 ENTRADA 16 SALA DE JANTAR 17 SALA DE ESTAR 14 STAIRS UPPER ACCESS 15 ENTRANCE 16 DINING ROOM 17 LIVING ROOM 18 COZINHA 18 KITCHEN 19 BANHO 19 WC 20 QUARTO CRIAN AS 20 CHILDREN BEDROOM 21 QUARTO 21 BEDROOM 22 BANHO PRIVADO 23 DECK QUARTOS 24 DECK 25 DECK CIRCULA O 22 PRIVATE WC 23 BEDROOMS DECK 24 MAIN DECK 25 CIRCULATION DECK n isto e E GS e De q om e EE Em mn e many VS O A a amn A ao venam on pms n ams my Ilustra o 106 esquerda planta do piso 2 direita cortes construtivos Castanheira 2011 p 110 114 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 136 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 107 esquerda Vista da sala para a cozinha ao centro vista
148. iental e subsequente procura de materiais e t cnicas de constru o mais eficazes e limpas a madeira tem sido alvo de in meros estudos principalmente a n vel Europeu onde a sua utiliza o como material na constru o tem pouca express o quando comparado com a alvenaria de tijolo ou com o bet o 4 2 1 EXPLORA O FLORESTAL Em Portugal continental 35 do solo ocupado por floresta o que faz desta o uso dominante do solo em Portugal continental sendo que o restante territ rio ocupado em 32 por matos e pastagens 24 pela agricultura 5 por espa o urbano 2 por guas interiores e 2 por solo improdutivo Os 35 de ocupa o florestal colocam Portugal a par com a m dia dos 27 pa ses da Uni o Europeia que ronda os 37 reas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 2013 p 7 10 Terreno coberto ou saturado de gua durante a totalidade ou uma parte significativa do ano Areas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 2013 p 29 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 74 A hist ria da madeira como material na arquitectura Nos ltimos 15 anos Portugal perdeu cerca de 5 da sua florestal o que representa uma perda de 150000ha esta perda deve se sobretudo aos inc ndios e doen a do nem todo da Madeira do Pinheiro esta com grande incid ncia no pinheiro bravo reas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 201
149. ignada para o estaleiro da obra A direita Os res duos produzidos pela constru o Waugh Weiss e Wells 2009 p 37 Sustainable Buildings Canada 2010 E a RR E A AA A E E AA AT 146 Ilustra o 116 Imagem da fachada da Stadthaus Waugh Weiss e Wells 2009 p NO E E A EEA ET PEREA EEEE A A PE A E E E E E O ET E TE E 147 Ilustra o 117 Planta do piso 3 Waugh Weiss e Wells 2009 p 66 149 Ilustra o 118 Planta do piso 5 Waugh Weiss e Wells 2009 p 67 150 Ilustra o 119 Pormenor do corte do n cleo Waugh Weiss e Wells 2009 p 33 td 151 Ilustra o 120 Pormenor da fachada Waugh Weiss e Wells 2009 p 33 152 Ilustra o 121 Oper rios a colocarem um painel de MLCC TRADA 2009 p 5 153 Ilustra o 122 Coloca o dos parafusos de uni o dos pain is de MLCC TRADA Stadthaus 2009 o o DR RM o ms OR 153 Ilustra o 123 A esquerda Aspecto do interior de uma habita o durante a constru o A direita Aspecto do interior de uma habita o ap s a conclus o da obra Sustainable Buildings Canada 2010 a a 154 LISTA DE TABELAS Tabela 1 N mero de Certificados Florestais emitidos em Portugal e no Mundo 111 Tabela 2 N mero de Certificados de Cadeia de Cust dia Responsabilidade emitidos em Ponugal eno MUNGO sao a ass oe a oa iu IE OR 112 Tabela 3 Classifica o da madeira de acordo com o seu teor d
150. ilidade de subdividir o espa o consoante as necessidades Barcelos 2013 Assim o edif cio atual divide se nas seguintes zonas Sala Atl ntico Sala Tejo Centro de Neg cios e Zona Administrativa Regino Cruz Arquitectos 2013 EL EUR ppoe E ER Aa Lisa CASE Tns os pa k n E gr E A ay PRA Do gn Tt MI sata Atl ntico ES Zona Administrativa Sala Tejo Centro de Neg cios llustra o 96 Planta das diferentes zonas do Pavilh o Atl ntico Regino Cruz Arquitectos 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 126 A hist ria da madeira como material na arquitectura Inicialmente o edif cio tinha uma orienta o norte sul estando a entrada principal virada para o Ocean rio Mais tarde a equipa de arquitetos optou por rodar o edif cio 90 ficando com a entrada virada para a Gare do Oriente e recebendo quem chega por esta entrada Reus 2000 p 19 A Sala Atl ntico a principal rea do Pavilh o e tem uma capacidade m xima para 20000 espectadores com a ocupa o da arena As bancadas fixas t m lugar para 8000 espectadores sentados e ao n vel da arena as bancadas telesc picas cont m mais 3000 lugares sentados Existem ainda 30 camarotes com uma capacidade de 300 lugares sentados A arena tem uma rea de 6206m e um p direito de 36m Barcelos 2013 Regino Cruz Arquitectos 2013 CEEE ate i llustra o 97 Vista do interior da Sala Atl ntico Ilustr
151. iola Pombalina ap s a remo o da alvenaria Lopes 2010 p 2 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 52 A hist ria da madeira como material na arquitectura a SN O T TI II ESSA SIMA DRI ND Poa Aa A rg Mit PRESA PAO ONO B7 S GRAU RORI RAR 3 2 SVA AS AR VA VA X 2 A y VaN R VAS VA ENA YAN SY SV gt ig Ag A SS By A ELA A KY CX PRA 44 A 72 8 V LAES LERES A RA lt m Dm e de 2 SS KI s EA SAR a AM Es GASES 2 NS ESS A IA E UZ ANTE VA LR E ON E MAS A A lt K f BN Sil AA BY Sa SA SOIS gt gt f DKA 4 A RO ERANA ES A MAS E VAPAA HENS AG AA 4 A AMA SMA M RWA PIOA Me A IP A f A JA dp EDMAN AV te yg VA 22 gt MgA SNe N Pe E ey a 4 Sis gt e STO W A pe 4 f g S Pis z A Ne ANIS VA A OVAS fre N a SA 7 Ja m NR WIEN Niner VA AN A r E rol sis al AZ A d b A NGANAN A Ae A CEE ATINE VA ISSA VIR NE A ES VN AS SILAS S A sa IZAN 240 42 AI I2 S RCIA 4 R 5 zf E Ay 15 as x gt q Ai GA RA Ss NNE SM Vea EA q AA AVL SAD E DES SS WAJ LAIAR e 1 ERAN AAAS YEE GS VALA Ig GR 7 n Y da A SIGA P o esp NE A aa A VAR x GA t o Y EF y
152. ira Johnson 2007 p 2 4 Para melhor entendermos este fen meno de crescimento e procura da madeira para a constru o temos o caso da cidade de Chicago que em 1831 tinha apenas 60 habitantes em 1833 tinha uma popula o estimada entre os 300 e 350 habitantes em 1840 os habitantes da cidade eram j 4479 em 1850 tinham chegado aos 28960 e em 1890 j tinha ultrapassado o milh o de habitantes Na primeira metade dos anos 30 do s c XIX o consumo de madeira era de tal forma que as poucas serra es e os madeireiros n o conseguiam satisfazer todos os pedidos assim algumas serra es transformavam todo o tipo de madeira para a constru o por exemplo o carvalho olmo lamo freixo branco entre outras na grande maioria dos casos este material era entregue e utilizada ainda verde Turan 2009 p 182 184 Na segunda metade deste per odo do S c XIX instalam se na pen nsula do Michigan as primeiras serra es esta pen nsula tinha vastas florestas de Pinho Branco a esp cie mais utilizada na constru o civil e naval A procura era tal que a primeira serra o abriu em 1837 em 1840 existiam nesta pen nsula cerca de 500 serra es em 1860 j eram perto de 1000 a extra o de enormes quantidades de pinho levaram ao desaparecimento de vastas florestas desta madeira levando a que em 1910 se encerrasse a ltima serra o Turan 2009 p 182 184 Timber frame light steel frame Paulo Jorge Correia Trindade da Ros
153. iras Moutinho 2006 p 18 s 66 Ilustra o 51 Em cima Ferrolhos Met licos A Esquerda Tarugos de pavimento para evitar o bambeamento das vigas A Direita Cadeia do Pavimento Cardoso 2010 p 14 Cardoso 2010 p 16 llustra es nossas 2013 si en 67 Ilustra o 52 Asna Simples Brites 2011 p 21 eres 67 Ilustra o 53 Asna Composta Brites 2011 p 21 sssssssssssssnnnrrnnnnnnsnnnsssssssennni 68 Ilustra o 54 esugerca vista mar da casa Aiola direita vista interior do sistema de pain is que se abrem para formar a cobertura da varanda Ordem dos Arquitectos 2007F arera 2012 cipa a das E a aa das a 70 Ilustra o 55 Organiza o da Fileira Florestal em Portugal de acordo com o ICNF Hustraco MOSS a 2015 renie n A e N a T N a 11 lustra o 56 Organiza o da Fileira de Silvicultura e Explora o Florestal de acordo com o ICNF Ilustra o nossa 2013 erre 72 Ilustra o 57 Organiza o da Fileira de Madeira de acordo com o ICNF Ilustra o NOSSA ZOTI Jania e Re ERREI ES RR RR 73 Ilustra o 58 Organiza o da Fileira de Corti a de acordo com o ICNF Ilustra o NOSSA ZOO asaatas obras Disc aanio end Deda a A ud a a ante und alan ads 14 Ilustra o 59 rea Florestal de Portugal continental subdividida em categorias Areas dos usos do solo e das esp cies florestais de Portugal continental 20
154. ity Fiberboard Aglomerado Madeira Cimento Aglomerado de Aparas chipboard Na categoria Folheados Contraplacados Lamelados e outros Pain is ser o abordadas a Madeira Lamelada Colada Cruzados MLCC a Madeira Micro Lamelada Colada LVL Laminated Veneer Lumber a Parallel Strad Lumber PSL a Laminated Strad Lumber LSL Pain is de Madeira Lamelada Colada Cruzada X Lam CLT Cross Laminated Timber o Comp sito de Madeira Pl stico WPC Wood Polymer Composite Na categoria Carpintaria para Constru o ser o abordadas as vigas Joist e os tijolos de madeira em se Madeira J Outros Produtos de Madeira q D ta E Mobili rio de Madeira Ilustra o 57 Organiza o da Fileira de Madeira de acordo com o ICNF Ilustra o nossa 2013 Na Fileira da Corti a ser abordada a categoria Produtos de Corti a para a Constru o nesta ser o abordados alguns produtos para a constru o com base de Corti a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 73 A hist ria da madeira como material na arquitectura Transforma o de Corti a i Outros Produtos de Corti a Rolhas de Corti a Natural Fileira da Corti a Rolhas de Corti a para Champanhe Rolhas T cnicas de Corti a Ilustra o 58 Organiza o da Fileira de Corti a de acordo com o ICNF Ilustra o nossa 2013 4 2 A MADEIRA COMO ECO MATERIAL Com a crescente consci ncia amb
155. ja do antigo convento do Salvador Em linha S l Escola das Artes da Universidade Cat lica do Porto 2010 2009 Dispon vel em WWW lt URL http artes ucp pt citar mtpnp estudos pintura caixotoes 01 contexto hi storico pdf gt RODRIGUES Ana Rita Estudo t cnico e material de duas pinturas do tecto em caixot es da igreja do antigo convento do Salvador em Braga Em linha S 1 Escola das Artes da Universidade Cat lica do Porto 2010 2009 Dispon vel em WWW lt URL http artes ucp pt citar mtpnp estudos pintura caixotoes 03 estudo tecn ico e material pdf gt RODRIGUES Ana Rita Levantamento do estado de conserva o das pinturas do tecto em caixot es da Igreja do antigo convento do Salvador Em linha Dispon vel em WWW lt URL http artes ucp pt citar mtpnp estudos pintura caixotoes 02 estado de conservacao pdf gt ROSA Andr Filipe Bairr o Da Caracterizsa o do comportamento das liga es coladas em estruturas de madeira Em linha S l Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Setembro de 2008 Dispon vel em WWW lt URL https fenix ist utl pt publico showDegreeTheses do jsessionid A5C8237 D4DA4D6F512FOC3B4FAAD44D4 as27 method show ThesisDetails amp degreelD null amp th esislD 123218 amp contentContextPath PATH cursos mec dissertacoes amp request chec ksum ac19 c632a d4b5e09f5 32cdcb4e4d42647673b gt Disserta o de Mestrado SANTOS Jos A et al Bem utilizar as madeiras
156. jeto chega ao atelier do Arat Carlos Castanheira porque o cliente convida o para o concurso da elabora o de uma habita o de f rias nas margens da albufeira do rio C vado inserida no Parque Nacional da Penada Ger s esclarecendo que para o concurso foram selecionados 3 arquitetos Castanheira 2013 O cliente um apaixonado por barcos entrega um briefing com as suas pretens es para a habita o e um conceito gen rico uma imagem de um barco ancorado junto a uma casa de madeira em que a garagem para o barco e n o para o carro e a habita o teria de ser de madeira Outra imposi o foi da empresa respons vel pelo fabrico e constru o da habita o O arquiteto nunca tinha trabalhado com esta empresa e esta tamb m nunca tinha executado nenhum projeto desta natureza o que levou a que houve se algumas preocupa es de ambas as partes em termos de interpreta o e execu o das pe as desenhadas O facto de este projeto estar inserido no Parque Nacional Peneda Ger s acarreta consigo uma s rie de restri es nomeadamente o facto do lote de terreno com cerca de 14 500m estar junto albufeira do C vado Castanheira 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 131 A hist ria da madeira como material na arquitectura Estas condicionantes fixam a rea til m xima de uma habita o no Parque Nacional Peneda Ger s em 200m ficando a proximidade com a albufeira limitada pelo seu leito de cheia 50
157. l ntico do Arqt Regino Cruz a casa de Adpropeixe do Argt Carlos Castanheira e o edif cio Stadthaus do Argt Andrew Waugh A t tulo conclusivo prop e se o uso da madeira como um bom material base para arquitetura apesar de atravessar mil nios de utiliza o continua na primeira linha como material indispens vel constru o do edificado podendo dar resposta s mais variadas formas e exig ncias program ticas agora e num futuro pr ximo 2 CONTEXTUALIZA O HIST RICA Neste cap tulo pretende se demonstrar a import ncia que a madeira teve no desenvolvimento do ser Humano e na sua evolu o at aos dias de hoje Sem esta o Homem n o teria progredido e alcan ado o estado de desenvolvimento que veio a atingir 2 1 A MADEIRA COMO MATERIAL PRIMORDIAL At revolu o industrial a evolu o do ser Humano estava ainda muito dependente da madeira sendo a partir da que se liberta em parte dessa depend ncia No entanto em muitas partes do mundo atual ainda h povos que continuam subordinados ao uso Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 1 A hist ria da madeira como material na arquitectura da madeira seja pelas florestas que a produzem seja pela madeira que delas se extrai Ancient writers observed that the forest always recede as civilizations develop and grow The great Roman poet Ovid wrote for instance that during the Golden Age before civilization began even the pine tree st
158. leis Europeias exigem para os materiais de constru o uma dura o m dia de vida de pelo menos 50 anos no entanto a lei do Reino Unido exige um m nimo de 60 anos embora o fabricante garantir atrav s de testes pr prios que o seu produto tem uma esperan a m dia de vida de 80 anos Neste sentido foi necess rio certificar o produto sendo que esta certifica o ficou a cargo da BRE este processo demorou aproximadamente cerca de 6 meses e garantiu a vida til do material como n o sendo inferior a 60 anos Waugh Weiss e Wells 2009 p 64 65 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 152 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 121 Oper rios a colocarem um painel de MLCC TRADA 2009 p 5 Numa obra desta envergadura e quando se trabalha com um material novo dever o ser acautelados os poss veis erros em obra e a garantir uma execu o r pida Assim foram apenas utilizados dois tipo de conectores met licos para unir os pain is e dois tipos de parafusos op o esta que minimizou a necessidades de fiscaliza o e supervis o Waugh Weiss e Wells 2009 p 80 81 e PA P gt Ilustra o 122 Coloca o dos parafusos de uni o dos pain is de MLCC TRADA Stadthaus 2009 p 5 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 153 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 123 esquerda Aspecto do interior de uma habita
159. lt URL https Awww youtube com watch v U41 21RIMHdM gt NORBORD How It s made OSB 2011 Dispon vel em WWW lt URL https Avww youtube com waich v awxhgAMnyTs amp list PL8H O ZA3up BnmHot Ovdz aQhtv IPSY amp index 6 gt ORDEM DOS ARQUITECTOS Projecto Casa na Arr bida Set bal Jornal Arquitectos 226 2007 90 91 PEIXOTO Ant nio Augusto Da Rocha SEVERO Ricardo CARDOSO Artur Da Fonseca Portugalia Materiaes para o estudo do povo Portuguez Em linha Porto Imprensa Portugueza 1903 Dispon vel em WWW lt URL http purl pt index geral P T index html gt PERLIN Jonh A forest journey the story of wood and civilization Vermont The countryman Press 2005 Consult 1 nov 2012 ISBN 0 88150 676 1 PERRY S TERMITE SERVICE amp REPAIR 100 0090 JPG 2048x1536 Em linha atual 2018 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww perrystermite com images 100 0090 JPGo gt PLAZA BOARD CENTER Softboard Em linha atual 2013 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww plazaboard co za softboard gt PONSSE AUSTRIA Ponsse Austria 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www ponsse austria com gt PONSSE AUSTRIA Ponsse Harvesterhead X 50 Em linha Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www ponsse austria com 10 harvester heads harvesterhead x50 html gt Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 165 A hist ria da madeira como material na ar
160. lu ncias que permitem o desenvolvimento destas tecnologias Os japoneses por exemplo desenvolvem um modo de construir mais simples e sem tantos adornos a partir de sistemas de liga o complexos sem recurso a elementos met licos Cachim 2007 p 24 Ilustra o 3 Sistema de constru o tradicional chin s Cachim 2007 p 25 2 1 5 GR CIA MIC NICA Por volta de 1500 A C uma nova civiliza o come a a florescer gra as s suas florestas de Pinho A Gr cia Mic nica inicia a sua ascens o econ mica e pol tica como civiliza o pr spera no final da Idade do Bronze Nesta civiliza o a madeira era t o importante como o barro e a pedra para a constru o de habita es Tal como nas civiliza es anteriores a Gr cia Mic nica enriquece com a exporta o dos seus Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 6 A hist ria da madeira como material na arquitectura produtos tais como a madeira a cer mica e o bronze Com o desenvolvimento econ mico veio o crescimento da popula o nesta regi o Era agora urgente arranjar espa o para construir mais habita es para a crescente popula o sendo necess rio derrubar grandes extens es de floresta Foi preciso arranjar campos para a agricultura e por isso tamb m grandes extens es de floresta foram derrubadas Al m disso enormes campos agr colas e de pastoreio foram criados for ando os ferreiros e oleiros a instalarem se em zonas interiores de modo a obt
161. m a utiliza o de madeira lamelada colada cruzada Com isto pode se considerar que o papel da madeira na arquitetura s ir aumentar nos pr ximos anos retirando a materiais como o a o e o bet o todo o protagonismo e fun o If the 19th century was the century of steel amp the 20th century the century of concrete then the 21st century is about engineered timber Alex de Rijke Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 156 A hist ria da madeira como material na arquitectura 7 REFER NCIAS 9WOOD 9WWood Species Em linha atual 2013 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http 9wood com technical articles species gt ABECASIS Maria Isabel Braga A real Barraca a resid ncia na Ajuda dos Reis de Portugal ap s o terramoto 1 56 1794 Hist ria e actualidade Lisboa Tribuna 2009 ISBN 9789898219114 ABOUT COM Swiss Sound Box Swiss Pavilion Expo 2000 by Peter Zumthor Buildings by Pritzker Prize winning Architect Peter Zumthor Em linha atual 2000 Consult 26 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http architecture about com od greatbuildings ig Peter Zumthor Swiss Sound Box htm gt AKI AKI Painel Aglomerado Em linha atual 2013 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww aki pt produto aspx categoryid 1965 amp productid 12681 amp sid 0 do AMEN Ant nio Fotos de Turismo de GaiaFacebook 2013 Dispon vel em WWW lt URL htips www fac
162. m acima da linha de gua A juntar a todas estas condicionantes a utiliza o de um lote de terreno bastante ingreme inserido numa zona agroflorestal de interesse c nico e paisag stico com dif ceis acessos terrestres n o facilitaram o trabalho da equipe do atelier Castanheira Bastai Arquitectos No entanto existia no lote um antigo campo de T nis com cerca de 800m de impermeabiliza o do solo ver na ilustra o 102 o que facilitou de alguma forma a localiza o da habita o Este local praticamente o nico local plano presente no lote n o tem no entanto qualquer vista por estar completamente cercado de rvores devido aos longos anos de abandono do campo Mais f cil de chegar por barco do que por terra ou monte o local nico e nica teria que ser a resposta encomenda espec fica uma casa de madeira Castanheira 2010 p 100 Castanheira 2013 Castanheira 2011 A p a k a a F A r r es d ro Ilustra o 102 Campo de T nis existente no terreno Castanheira 2013 p 146 O atelier Castanheira Bastai Arquitetos o vencedor deste concurso privado com uma proposta que poderia ser considerada por alguns de invulgar devido estrutura assente sobre estacas pela qual o arquiteto optou Esta op o ocorre devido s condicionantes de interesse c nico e paisag stico em que o lote se insere A habita o como j foi referido foi implantada no local do antigo campo de T ni
163. mas tamb m comercialmente rent vel e cativador do p blico Lisbon International Exposition Commission Parque Expo 98 e Expo 98 1998 p 21 Barcelos 2013 Inicialmente estava previsto que o edif cio s devia estar acabado internamente ap s o final da exposi o servindo durante a mesma como suporte para adere os dos espet culos que decorriam durante o evento Por m dada a singularidade e inova o do projeto foi decidido que este teria de ser terminado a tempo para a exposi o Lisbon International Exposition Commission Parque Expo 98 e Expo 98 1998 p 21 PESA DR o 4 RO S d ia Se 2a llustra o 95 Vista exterior do Pavilh o Atl ntico Ilustra o nossa 2013 Este projeto tinha uma s rie de requisitos a cumprir de entre eles a propriedade de permitir que a montagem e desmontagem dos eventos fosse efetuada num reduzido espa o de tempo A estrutura da cobertura teria de ser capaz de suportar pesos adicionais resultantes da instala o tempor ria de equipamentos e acess rios aos espet culos assegurando sempre a seguran a e conforto do p blico A originalidade do projeto de arquitetura e dos materiais empregues eram dados program ticos incluindo uma boa efici ncia energ tica os consumos energ ticos teriam de ser 50 inferiores aos de edif cios tradicionais id nticos com o mesmo fim Lisbon International Exposition Commission Parque Expo 98 e Expo 98 1998 p 21 Regino Cruz Arquitec
164. minuir o teor de gua da madeira o que por outro lado conduz diminui o da sua dimens o Por norma a diminui o por perda de gua superior ao aumento por temperatura o que faz com que o efeito t rmico seja anulado Cachim 2007 p 72 Por outro lado a madeira devido sua composi o um mau condutor t rmico o que faz deste material um bom isolante t rmico e corta fogo A condutibilidade t rmica proporcional densidade da madeira e sua taxa de higrospicidade Cachim 2007 p 73 Cachim 2007 p 3 Isto significa que quanto maior for a densidade da madeira maior ser a sua condutibilidade t rmica e vice versa Na tabela 4 temos alguns exemplos de diferentes Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 89 A hist ria da madeira como material na arquitectura esp cies de madeira e a sua condutibilidade comparadas com outros materiais de constru o Cachim 2007 p 72 73 Tabela 4 Condutibilidade t rmica de v rios materiais A W m K 2 Materiais A W mK Carvalho 0 21 Faia 0 17 Balsa 0 05 Madeira Abete Logitudinal 0 24 Transversal 0 15 Contraplacado 0 11 a 0 15 Aglomerado 0 11a 0 18 A o 60 Bet o 1 8 L de vidro l de rocha 0 04 Cer mica de barro vermelho 1 15 Alum nio 200 Fonte Cachim 2007 p 73 A madeira devido sua constitui o um excelente absorvente ac stico conseguindo absorver o som n o o propagando Esta absor o e dissipa o d se atrav s d
165. n a fosse quase nula na paisagem misturando se bem com a envolvente Esta intens o percet vel nas restri es abaixo mencionadas no c digo de restri es do Sea Ranch 4 No reflective finishes other than glass shall be used on exterior surfaces other than surfaces of hardware fixtures including but without limitation the exterior surfaces of any of the following roofs all projections above roofs retaining walls doors trim fences pipes equipment mailboxes and newspaper tubes The Sea Ranch Association S d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 38 A hist ria da madeira como material na arquitectura 7 Except for nails bolts other approved connecting devices and hardware fixtures used in connection therewith all fences screens and similar exterior structures shall be constructed solely of wood provided however that subject to the provisions of subparagraph 4 above retaining walls fences used to enclose animals and fowl as contemplated by paragraph f of section 3 02 and tennis court fencing may be constructed of other material The Sea Ranch Association s d E TEN ROTA Me j llustra o 26 Imagem do Sea Ranch bobbudi 2011 Um dos edif cios mais emblem ticos do condom nio o Condominium 1 um edif cio constitu do por v rios apartamentos individuais para aluguer Terminado em 1965 tem uma estrutura integral em madeira e revestimento interior e exte
166. n of a building model and archetype Architecton which in Classical Greece came to mean chief builder and from which we derive the word architect literally means leading wood worker Perlin 2005 p 31 2 1 2 A MESOPOT MIA A civiliza o ocidental emerge no Crescente F rtil rea atualmente compreendida por Israel Jord nia L bano Egipto Chipre Kuwait parte da Ar bia Saudita S ria Iraque Turquia e Ir o cerca de 4700 A C Perlin 2005 p 35 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 3 A hist ria da madeira como material na arquitectura P rsico Crescente Lari 400 600 k tos llustra o 2 Mapa da zona denominada Crescente F rtil Santiago 2013 O desenvolvimento desta civiliza o deu se gra as s grandes florestas existentes na zona que potenciaram o crescimento das primeiras grandes civiliza es A maioria dos vest gios existentes nas antigas civiliza es bem como na pr hist ria desapareceram devido s propriedades da madeira que n o sobrevive ao passar dos tempos sendo que os nicos ind cios existentes em muitos casos s o as funda es feitas em pedra Com o in cio das civiliza es modernas e com a inven o da escrita tornou poss vel passar para as gera es futuras os feitos da altura Na Mesopot mia existem registos que relatam a ascens o e queda da cidade de Uruk conhecidos como A epopeia de Gilgamesh
167. nch Association s d A ideia de Al Boeke era a constru o de um condom nio amigo do ambiente building clusters of unpainted wooden houses in large open meadow areas and not allowing fences or lawns Boeke 2012 este conceito atraiu um conjunto de arquitetos dispostos a colaborar no projeto o arquiteto paisagista Lawrence Halprin o arquiteto Joseph Esherick e o grupo MLTW formado pelos arquitetos Charles Moore William Turnbull Donlyn Lyndon e Richard Whitaker The Sea Ranch Association s d Lawrence Halprin coordenou os estudos ecol gicos e clim ticos do local com base nos quais as zonas desflorestadas foram replantadas e limpas de detritos tendo sido semeadas flores silvestres e gram neas nativas de modo a inverter o processo de eros o e a garantir refugio vida selvagem O grupo MLTW desenvolveu um pequeno centro recreativo diversas habita es do condom nio e o edif cio Condominium 1 Joseph Esherick projectou o hotel Sea Ranch Lodge e habita es modelo The Sea Ranch Association s d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 37 A hist ria da madeira como material na arquitectura o o E i i Ti Ilustra o 25 MLTW no Condominium 1 da esquerda para a direita Richard Whitaker Donlyn Lyndon Charles Moore e William Turnbull Borson 2012 A ideia original era o de uma comunidade junta da natureza que a vivesse com um impacto m nimo tal como as constru es cuja prese
168. ndes Orientador Prof Doutor Arat Rodrigo Reis Ollero das Neves T tulo A hist ria da madeira como material na arquitectura Local Lisboa Ano 2013 Mediateca da Universidade Lus ada de Lisboa Cataloga o na Publica o FERNANDES Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa 1981 A hist ria da madeira como material na arquitectura Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes orientado por Rodrigo Reis Ollero das Neves Lisboa s n 2013 Disserta o de Mestrado Integrado em Arquitectura Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lus ada de Lisboa NEVES Rodrigo Reis Ollero das 1940 LCSH Madeira Constru o em madeira Hist ria Constru o em madeira Portugal Hist ria Materiais de constru o Universidade Lus ada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Teses Teses Portugal Lisboa Wood Building Wooden History Building Wooden Portugal History Building Materials Universidade Lus ada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Dissertations Dissertations Academic Portugal Lisbon LCC 1 TH1101 F47 2013 Ao meu Pai AGRADECIMENTOS Esta disserta o n o teria sido poss vel sem a ajuda de diversas pessoas a quem pretendo deixar os meus sinceros agradecimentos Gostaria de agradecer ao Prof Robert L Youngs da Virginia Polytechnic Institute and State University que me auxiliou na escolha de bibliografia hist rica Ao Pro
169. nha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww kronospan co uk kronobuild products view maf hdf gt KUSTER Hanspeter Semin rio de Casas de MadeiraLisboa 2013 Consult 17 abr 2013 LAN A Pedro Materiais de Constru o Glulam 2008 Lecture 17 Greece 3 Classical Hellenistic Period University of Washington s d Consult 18 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL http depts washington edu arch350 Assets Slides Lecture1 7 gallery sour ce priene bouleuterion view him gt Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 163 A hist ria da madeira como material na arquitectura LINDSEY J K Gloeophyllum trabeum Em linha atual 2007 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww commanster eu commanster Mushrooms Basidio SpBasidio G loeophyllum trabeum html gt LINZ Barbara Wood Madera Madeira K nigswinter H F Ullmann 2009 ISBN 9783833152214 3833152214 LISBON INTERNATIONAL EXPOSITION COMMISSION PARQUE EXPO 98 EXPO 98 Pavilh o da Utopia Exposi o Mundial de Lisboa de 1998 cat logo oficial Portugal Lisboa Comissariado da Exposi o Mundial de Lisboa de 1998 Parque Expo 98 S A 1998 ISBN 9728396716 9789728396718 LNEC DE N cleo de Engenharia S smica e Din mica de Estruturas NESDE Anos 30 a 40 Em linha atual 2005 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www ext lnec pt LNEC DE NESDE divulgacao Edif 1930 19
170. nicial Rodrigues 2009 p 3 7 A estrutura dos tetos varia de acordo com o tipo de teto a construir e com a mestria do carpinteiro podendo variar de regi o para regi o em fun o da sua forma o Por norma os tetos em caixot o est o assentes em apoios internos e externos sendo definidos como apoios internos os que est o entre o teto e a cobertura ou parede e como apoios externos os que est o vista Os apoios internos definem a configura o do teto e podem ser de madeira ou ferro por norma existia um vigamento em madeira que servia de apoio a tirantes de ferro que faziam a liga o entre o vigamento e as molduras do teto podendo atravessar o teto e ficar vista passando a apoios externos Os apoios externos s o dispostos em rela o ao menor v o da nave para al m da sua fun o estrutural podem tamb m ter uma fun o decorativa e s o normalmente constitu dos por uma esp cie de asna met lica formada simplesmente pela linha e alguns tirantes dependendo da largura do teto Estes tirantes estavam diretamente ligados s molduras do teto ou ao vigamento de apoio interno podendo as molduras fazer parte da estrutura dos tetos em caixot o sempre que os apoios internos n o eram suficientes para suportar todo o teto No caso dos tetos planos n o existiam apoios externos para al m das molduras Rodrigues 2009 p 3 7 3 4 DE 1755 AT ATUALIDADE Em Portugal a madeira foi utilizada com frequ ncia na con
171. nstru o em altura que at ao presente se encontrava limitada na maioria dos pa ses devido a problemas de estabilidade e a por leis do fogo No entanto o aumento de estudos com base neste material demonstraram que quando ultrapassadas as quest es legais poderemos facilmente construir edif cios de 42 andares de altura como o apresentado no estudo do atelier S O M Al m de ser poss vel agora construir em altura a madeira tem outras vantagens quando utilizada como material estrutural permitindo quer a redu o de prazos de constru o quer uma maior efici ncia das diversas equipas presentes em obra tornando a mais limpa e reduzindo a ocupa o do estaleiro de obra O crescente aumento da utiliza o da madeira tamb m se fez sentir no nosso pa s com o aparecimento de in meros ateliers especializados em projetos de casas modulares utilizando estrutura de madeira Outro sinal deste aumento foi a cria o do Pr mio Nacional de Arquitetura de Madeira que atribu do a cada dois anos em que s s o aceites a concurso projetos conclu dos Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 155 A hist ria da madeira como material na arquitectura Al m disso a madeira revelou se ainda ser um material muito utilizado em situa es p s cat strofe principalmente em situa es p s sismo como exemplo em It lia onde ap s os sismos de 2009 e 2012 se assistiu a um grande aumento nas constru es em madeira em particular co
172. nta do piso 1 em baixo Al ado Nascente Castanheira 2011 p 110 Louren o et al 2013 p 151 Toda a habita o est virada a Sul e existe apenas uma janela virada a Norte Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 134 A hist ria da madeira como material na arquitectura Nesta habita o de f rias a rea social mistura se com a rea privada sendo por isso a rela o com as visitas mais informal do que noutro tipo de habita o A entrada na habita o feita por um corredor que faz a distribui o pelos espa os e n o existindo um hall muito pronunciado por este fazer parte do pr prio corredor A cozinha e sala s o praticamente pegadas sendo que a distin o de espa os feita atrav s da lareira colocada ao meio da divis o e pela configura o do pavimento que sendo a mesma madeira aplicada em dire es opostas na zona da lareira foi deixada uma zona de seguran a ao fogo em pedra natural Ainda como parte das reas sociais da casa existe uma casa de banho social que apesar disso j se encontra na zona delimitada como privada A rea privada diferenciada no corredor por uma eleva o de cerca de 50cm do piso ilustra o 106 sendo que esta est demarcada no corredor atrav s de degraus A rea privada da casa composta por 2 quartos e 1 suite planta do piso 2 ilustra o 100 Tal como na lareira tamb m a zona dos banhos est revestida a pedra natural de modo a proteger das hum
173. o de 640x320 240x160mm 480x320 240x160mm 320x320 240x160mm e 160x320 240x160mm O m dulo b sico de 640x320x160mm pesa aproximadamente Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 116 A hist ria da madeira como material na arquitectura 6 5kg e o interior dos m dulos oco podendo ser adicionado isolamento ao seu interior esta espa o interno permite tamb m o acondicionamento de tubagens e instala es t cnicas Os m dulos t m tamb m acess rios para rematar as paredes na base topo e lateralmente estes garantem uma selagem da parede e asseguram que esta seja forte e segura Este produto pode ser utilizado tanto em paredes interiores como exteriores sem necessidade de qualquer tipo de argamassa ou cola Os m dulos s o colocados utilizando o mesmo m todo de uma parede de alvenaria de tijolo estes t m encaixes do tipo macho f mea que impedem o movimento dos blocos uma vez posicionados Existem m dulos especiais para as esquinas do edif cio assim como s o fabricados m dulos para ngulos diferentes de 90 A parede travada pelo interior com a aplica o de prumos verticais no interior dos blocos No final a parede travada no topo a parede ainda travada pelo interior atrav s das paredes interiores e atrav s do revestimento interior normalmente pain is de gesso cartonado Pelo exterior as paredes s o tamb m travadas atrav s de perfis met licos dispostos na vertical e por pain is exteriores O isolamento t rmi
174. o este processo demora no m nimo 7 dias Cachim 2007 p 133 Beton Wood 2012 Viroc s d Discovery Channel 2012 Os pain is de madeira cimento podem ser comercializados em bruto ou calibrados lixados sendo que o painel em bruto tem uma apar ncia mais homog nea enquanto que o painel calibrado lixado apresenta um padr o n o regular de part culas de madeira que sobressaem devido sua cor Os pain is de madeira cimento existem em v rias cores sendo que para a obten o das mesmas s o adicionados pigmentos de cor ao cimento durante o processo de fabrico Como acabamento os pain is poder o ser ainda ser pintados Cachim 2007 p 133 Beton Wood 2012 Viroc s d Discovery Channel 2012 EE o na Ss no o Es A e A a Y Ilustra o 74 Aspeto da face de pain is madeira cimento do tipo Viroc VIROC s d 4 3 1 3 OSB ORIENTED STRAND BOARD O OSB um aglomerado de part culas de madeira longas e orientadas este tipo de painel semelhante ao aglomerado de part culas de madeira sendo que a grande diferen a est no tamanho das part culas que o constituem e a sua orienta o Este tipo de painel ideal para todo o tipo de aplica es exteriores interiores e estruturais Cachim 2007 p 131 133 Dieffenbacher 2012 Norbord 2011 Georgia Pacific Wood Producis 2011 Masisa 2008 O processo de fabrico do painel OSB em tudo igual ao processo de fabrico do painel de aglom
175. o raio de 1 milha da cidade de Londres exceto se esta fosse constru da com pedra ou tijolo presumia se que o tijolo fosse cozido com carv o mineral caso contrario a medida seria ineficaz Perlin 2005 p 193 Apesar de se considerar na poca que os fornos de tijolo eram respons veis por grande parte da madeira gasta na ilha os construtores que n o acatassem a nova ordem do rei seriam punidos com a demoli o da casa Uma d cada mais tarde uma nova proibi o emitida pelo rei sendo desta vez a proibi o dirigida aos fabricantes de vidro que ficavam assim sem carv o vegetal para alimentar os seus fornos Perlin 2005 p 193 195 O rei achava um mal menor deixar de utilizar vidros nas janelas e regressar aos tempos antigos em que as janelas n o tinham vidros se fosse esse o pre o a pagar para proteger a floresta Felizmente foi encontrada uma maneira de alimentar os fornos com carv o mineral No entanto a ind stria em geral bem como as fundi es mudaram se para outras regi es da ilha e para a Irlanda em busca de novas florestas Perlin 2005 p 193 195 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 15 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ap s algumas d cadas de desentendimentos entre o Parlamento e o Rei o pa s entra em guerra civil em 1643 O Rei refugia se em Newcastle ficando o Parlamento em Londres Na poca Newcastle era o principal fornecedor de carv o para a cidade de Londres e e
176. o tinha por norma 1 metro de profundidade ficando a cobertura sensivelmente 2 metros acima da cota do solo Torres 2010 p 3 a A Ilustra o 8 Habita o E rr nea om EE EScaada Universit t Duisburg Essen 2009 Posteriormente o Homem percebeu que as habita es subterr neas tinham alguns defeitos e problemas de durabilidade por isso come a a mudar a forma de construir as suas habita es e deixa de escavar na terra Estas passam ent o a ser Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 21 A hist ria da madeira como material na arquitectura constru das ao n vel do solo sendo a madeira usada como material estrutural com os pilares enterrados no ch o e as paredes constitu das por ramos e folhas que eram revestidos com barro para se conseguir melhor isolamento e prote o Posteriormente e de modo a obter mais prote o e conforto desenvolvida a t cnica de constru o com troncos sobrepostos com entalhes nos cantos Trata se de um processo simples que requer apenas um encaixe nos topos dos troncos de modo a fazer a sua liga o Os troncos eram dispostos na horizontal e os entalhes faziam o travamento da estrutura Neste per odo surge tamb m a necessidade de mobili rio Interior Mais tarde tenta se evitar o contacto da estrutura com o solo e s o feitas bases de pedra onde assente a estrutura de madeira conseguindo se assim evitar o apodrecimento desta Nas zonas costeiras e onde exist
177. o venha do facto de inicialmente estas constru es terem uma cobertura de palha que com o tempo foi sendo substitu da por telha Moutinho 2006 p 16 Estas constru es eram por norma de um s piso e de planta retangular apesar de existirem habita es deste tipo com dois pisos Por serem constru dos no areal junto praia estes edif cios eram assentes sobre estacas e poderiam ter entre 6 a 12 metros de frente 4 a 9 metros de profundidade e entre 3 a 5 metros de p direito A estacaria onde assentavam estas habita es tinha normalmente entre 1 a 2 metros de altura no entanto em alguns casos podia ultrapassar os 3 metros com o passar do tempo alguns pescadores acabavam por fechar este espa o t rreo acrescentando assim mais um piso habita o ou se o p direito n o fosse suficiente criavam uma simples divis o para servir de arrumos Moutinho 2006 p 37 39 O espa o libertado pelas estacas servia inicialmente para a circula o do areal da praia sendo o acesso s habita es feito por escada que se ligava a uma varanda corrida em toda a frente da habita o com uma ou duas portas de entrada O interior da habita o era constitu do por uma cozinha e por quartos Moutinho 2006 p 37 39 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 63 A hist ria da madeira como material na arquitectura As coberturas podiam ser de palha ou colmo mas foram sendo gradualmente substitu das por telha e eram sempre de d
178. odernos poss vel ap s o processo de tratamento estar terminado expedir a madeira diretamente para o cliente Arch Timber Protection 2011 Modern Marvels Wood T14 Ep39 2013 Associa o das Ind strias da Madeira e Mobili rio de Portugal 2013 No entanto existem toros que n o seguem para a serra o a fim de serem serrados de forma tradicional estes ir o ser laminados ou desenrolados para a produ o de lamelas de madeira para diversas aplica es Para este processo necess rio efetuar um pr tratamento aos toros que consiste na imers o destes em gua para amolecer as fibras da madeira de modo a proporcionar um corte preciso e cont nuo Este processo pode ser efetuado a frio ou a quente entre os 80 e os 100 C dependendo da esp cie de madeira e do tipo de corte a aplicar esta imers o poder durar at 72 horas Ap s este pr tratamento a madeira dever ser trabalhada de imediato Arch Timber Protection 2011 Modern Marvels Wood T14 Ep39 2013 Associa o das Ind strias da Madeira e Mobili rio de Portugal 2013 No processo de desenrolamento do toro este colocado num torno onde desenrolado com o aux lio de uma l mina o resultado deste processo uma folha cont nua de madeira Ilustra o 63 Este produto utilizado para o fabrico de contraplacados folheados etc Furmierwerk B hler Spankorbfabrik GmbH 2010 Canadian Hardwood Plywood and Veneer Association 2011 Turakhia Overseas P
179. om este material s o mais usuais Desta forma s o desenvolvidas t cnicas de pr fabrica o para as casas de madeira t cnicas essas que ser o mais tarde adaptadas ao a o e a outros materiais que proliferaram com a revolu o industrial No entanto e apesar de a produ o em massa ter uma grande express o s no final do s c XIX e in cio do s c XX que surge a necessidade de construir em altura ent o que a madeira ent o substitu da pelo a o e pelo bet o No entanto quer nos sub rbios das grandes cidades quer nas cidades de menor dimens o a madeira tem continuado a ser utilizada at aos dias de hoje Cachim 2007 p 28 29 2 2 A MADEIRA NO EDIFICADO Neste subcap tulo pretende se mostrar de um modo mais detalhado a evolu o cronol gica das constru es desde os primeiros abrigos pr hist ricos at aos dias atuais Como foi mostrado no cap tulo anterior a madeira sempre foi utilizada nas constru es do homem Isto de uma maneira ou de outra a madeira esteve sempre presente como material construtivo ou decorativo nas edifica es De facto s com a revolu o industrial se conseguem produzir outros materiais em quantidade suficiente de modo a substituir a madeira no edificado 2 2 1 PR HIST RIA Com o fim da era glaciar o Homem abandona gradualmente as cavernas deixando o seu abrigo mais permanente e parte durante longos per odos em busca de alimento Para estas jornadas o Homem constru
180. omo material na arquitectura No caso do molde aberto o composto sai sob a forma de uma t bua de madeira cont nua esta depois serrada de acordo com as medidas padr o O produto final tenta de alguma forma imitar o desenho e cor da madeira podendo no entanto ser pigmentado de v rias cores Este tipo de material tem como vantagem a resist ncia e durabilidade de materiais pl sticos aliado s caracter sticas da madeira tais como as capacidades de insonoriza o e isolantes As misturas do composto podem variar de acordo com o fabricante no entanto de forma geral este produto composto por cerca de 35 de pl stico 55 de madeira e 10 de pigmentos endurecedores e produtos anti UV Everdade WPC Decking Co Ltd s d D WPC Asia 2012 Cincinnati Milacron 2012 Cincinnati Milacron 2009 Ilustra o 81 WPC Wood polymer composit DAMIANI HOLZ amp KO s d 4 3 4 CARPINTARIA PARA CONSTRU O MADEIRA ESTRUTURAL COMPOSTA SCL STRUCTURAL COMPOSIT LUMBER 4 3 4 1 MLC MADEIRA LAMELADA COLADA GLULAM GLUED LAMINATED TIMBER A madeira lamelada colada ou MLC provavelmente a madeira mais falada e utilizada nos ltimos anos em Portugal em grande parte gra as ao Pavilh o Atl ntico que a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 107 A hist ria da madeira como material na arquitectura incorpora na sua estrutura A MLC um material que aparece devido falta de pe as de madeira maci a de grand
181. onteiri a entre o lenho e a casca designada por c mbio vascular Cachim 2007 p 48 51 A medula situa se no centro do tronco e um tecido macio sendo em torno deste que se desenvolvem inicialmente os novos ramos O cerne a zona que rodeia a medula e constitu do pelas c lulas mais antigas da rvore que devido sua idade e densidade tem uma maior resist ncia a ataques de agentes biol gicos O cerne tem como fun o principal sustentar o tronco da rvore tendo tamb m uma cor mais escura face ao borne O cerne come a se a formar entre os 5 e os 30 anos de idade de uma rvore no entanto existem esp cies em que o cerne s se forma a partir dos 100 anos de idade Cachim 2007 p 48 51 Insectos e fungos Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 85 A hist ria da madeira como material na arquitectura O borne constitu do pela zona compreendida entre o cerne e o c mbio vascular este constitu do por c lulas ativas que conduzem a seiva O borne apresenta uma cor mais clara em rela o ao cerne e est mais suscet vel a ataques biol gicos Cachim 2007 p 48 51 Coutinho 1999 p 5 9 O c mbio vascular a zona de transi o entre o lenho e a casca mas tamb m nesta zona que se d o crescimento do lenho e da casca sendo aqui que t m origem os an is de crescimento Cachim 2007 p 48 51 Coutinho 1999 p 5 9 A casca conforme foi referido anteriormente constitu da pelo ent
182. ood on its own hills but when Iron Age succeded it the mountain oak the pine were felled This occurred for a simple reason trees have been the principal fuel and building material of almost every society for over five thousand years from the Bronze Age until the middle of the nineteenth century To this day trees still fulfill these roles for the majority of people who inhabit our planet Without vast supplies of wood felled from forests the great civilizations of Sumer Assyria Egypt China Knossos Mycenae Classical Greece and Rome Western Europe and North America would never have emerged Wood in fact is the unsung hero of the technological revolution that has brought us from a stone and bone culture to our present age Perlin 2005 p 25 2 1 1 A PR HIST RIA A madeira utilizada desde o in cio pela humanidade e por isso a rvore e o material de que esta feita teve um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano Desde o Paleol tico que o Homem come ou a desenvolver e a aperfei oar a utiliza o da madeira uma vez que rapidamente percebeu que poderia utiliz la para as suas necessidades mais b sicas como por exemplo nas armas para a ca a na constru o de abrigos tempor rios e mais tarde para produzir ferramentas que o auxiliassem na agricultura O Homem come ou a utilizar a madeira pois esta era n o s uma mat ria prima abundante mas tamb m n o requeria grandes ferramentas para a
183. orregamento de telhas para a rua Mascarenhas 2009 p 34 40 3 2 1 O EDIF CIO POMBALINO O edif cio Pombalino tinha 5 pisos sendo o piso t rreo reservado ao com rcio e os pisos superiores a habita o Os edif cios ap s o terramoto foram projetados e constru dos com um sistema antiss smico tendo ainda em aten o as caracter sticas do terreno onde iria assentar a nova baixa da cidade Os escombros da antiga cidade 10 4 Palmo 22 5cm Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 49 A hist ria da madeira como material na arquitectura foram nivelados e serviram de base tendo por isso de serem assentes em estacas de madeira de modo a conferir lhes a estabilidade necess ria As estacas foram dispostas em duas filas afastadas cerca de 1 metro e orientadas segundo as paredes mestras dos edif cios podendo no entanto ocupar toda a base do edif cio consoante as condi es do terreno Mascarenhas 2009 p 47 64 Sobre as estacas eram colocadas travessas de madeira onde iria assentar a alvenaria de pedra que constituiria as funda es das paredes mestras dos edif cios A madeira era de pinho verde As funda es de alvenaria de pedra tinham cerca de 80 cent metros de largura e eram travadas entre si atrav s de arcos de tijolo maci o Mascarenhas 2009 p 47 64 O piso t rreo dos edif cios tinha sido reservado para com rcio e apoio sendo normalmente pisos livres que tinham apenas pilares e paredes mestras
184. orsement of Forest Certification 2013 p 2 11 2 Gera o de alimento biomassa madeira e corti a Manter fun es de regula o do ciclo da gua sequestro e armazenamento de carbono e preven o da eros o do solo Manter habitats de pessoas e animais selvagens Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 82 A hist ria da madeira como material na arquitectura 4 2 2 2 CADEIA DE CUST DIA CADEIA DE RESPONSABILIDADE A Certifica o de Cust dia FSC ou a de Responsabilidade PEFC s o dois tipos de certifica o id nticos simplesmente prestados por entidades diferentes que de uma forma geral pretendem certificar um produto acabado ou derivado Esta certifica o garante a rastreabilidade da mat ria prima at sua origem e que esta de origem certificada seja ela florestal ou outra Ou seja em qualquer produto detentor deste certificado est garantida que a origem da mat ria prima prov m de uma fonte certificada ou sustent vel Apresentam se na tabela 2 os n meros de certifica es em Portugal e no mundo Tabela 2 N mero de certificados de Cadeia de Cust dia Responsabilidade emitidos em Portugal e no mundo FSC PEFC N Certificados Europa 13 927 8 533 123 Am rica do Norte 51 Am rica do Sul 12 766 25 10 194 Fonte FSC e PEFC Forest Stewardship Council 2013 Programme for the Endorsement of Forest Certification 2013 Portugal 4 2 3 CARACTER STICAS DA MADEIRA 4 2 3 1 F
185. ortada em dimens es padr o por ltimo a pe a calibrada lixada e est pronta para ser aplicada em obra Cachim 2007 p 126 127 Canadian Wood Council 2013 Ilustra o 88 esquerda ilustra o das fases de fabrico do PSL direita imagem do produto acabado Taylor 2002 p 7 University of Colorado s d 4 3 4 6 VIGAS l JOIST As vigas l Joist s o vigas em I constitu das por banzos em madeira maci a LVL LSL ou MLC e almas em OSB ou contraplacado Estas foram desenvolvidas para substituir a madeira maci a pois apresentam vantagens em termos de peso resist ncia estabilidade dimensional e menos altera es das propriedades mec nicas quando Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes NA A hist ria da madeira como material na arquitectura comparadas com as vigas em madeira maci a O processo de fabrico divide se em duas partes o fabrico dos banzos e o fabrico das almas Cachim 2007 p 128 129 Jones 2011 ICO I joist s d Os banzos s o fabricados a partir de pe as de madeira LVL LSL ou MLC cortadas ao comprimento da viga e com uma sec o de 39x38mm que pode ir at 39x89mm sendo depois aberto um rasgo na pe a em todo o seu comprimento onde ir ser introduzida a alma da viga Cachim 2007 p 128 129 Jones 2011 ICO l joist s d p 2 As almas s o fabricadas a partir de OSB ou contraplacado com uma espessura de 10mm e uma altura aproximada que varia de 146 a 346mm s
186. os metais preciosos As guerras e pilhagens tinham como alvo os metais preciosos e a madeira H registos de que na cidade de Lagash o valor da madeira era de tal forma alto que era guardada com o tesouro real Perlin 2005 p 40 Ao fim de mil nios de devasta o florestal a Mesopot mia come ou a sentir o efeito da mesma Vastas regi es foram deixadas eros o provocada pelo vento e com o aumento dos n veis de sal na gua e nos solos estes tornaram se est reis Sem a possibilidade do recurso floresta e com a agricultura em decl nio inicia se o fim da Mesopot mia As cidades passam a vilas os ex rcitos sem alimento desertam e assim cai uma das primeiras civiliza es depois da pr hist ria Perlin 2005 p 43 2 1 3 CRETA Com a escassez de madeira na Mesopot mia e o fim do seu imp rio emerge na ilha de Creta uma nova civiliza o que prospera pol tica e economicamente Por esta raz o no atual m dio oriente os povos que a habitavam viram a sua aten o para a ilha de Creta que tinha grandes quantidades de madeira Esta foi a mais poderosa civiliza o do mediterr neo oriental do seu tempo As esp cies dominantes eram o Carvalho e o Pinho Com o in cio do com rcio com Creta esta passa de uma ilha do Mar Egeu a uma pot ncia do Mediterr neo Oriental As riquezas trocadas pela madeira permitem a Creta iniciar o seu tempo de prosperidade e come ar a construir grandes pal cios e frotas mar timas para ne
187. os primeiros dias da civiliza o romana foram alimentados pelas florestas de carvalho que forneciam al m da madeira animais selvagens e abrigo Perlin 2005 p 105 At 300 A C as casas eram cobertas com telhas e mob lia constru da de madeira local A madeira deveria na altura ser o bem mais precioso dos Romanos pois era usada para trocas comerciais entre povos vizinhos Com o crescimento da popula o s o necess rios mais campos de cultivo e de pastoreio o que levou destrui o da floresta nos arredores de Roma fazendo com que bens como o carv o vegetal aumentassem de pre o Perlin 2005 p 105 Com a escassez de madeira nos arredores de Roma d se in cio expans o Romana e cria o do seu vasto Imp rio Sem madeira para combust vel e armas era necess rio anexar ao territ rio Romano vastas extens es de floresta A expans o come a pela Pen nsula de It lia na zona atual da Toscana onde as florestas ofereciam boa madeira para a constru o naval Perlin 2005 p 107 108 Estas vastas florestas de pinheiros forneciam ainda resina que tinha uma das principais aplica es no revestimento de cascos de navios de modo a torn los estanques Al m disso a resina come a entretanto a ser utilizada com sucesso pelos m dicos como rem dio para v rios males Com o seu poder cada vez mais forte os Romanos continuam a sua expans o pela Europa Ocidental e para o Norte de frica onde as florestas eram descri
188. ossas eram ideais pois com a calafetagem correta garantia que o interior ficasse mais quente no inverno e mais fresco no ver o Com a passagem das pequenas col nias a vilas e cidades surge a necessidade de criar edif cios para apoio agricultura e para servi os sendo tamb m estes constru dos de madeira e utilizando o mesmo m todo Baham n e Soler 2008 p 13 15 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 33 A hist ria da madeira como material na arquitectura Hy EILEAN Fy E o o EF o D e Ilustra o 23 Imagens do Forte de Nashborough em Nashville Tennessee Estados Unidos da Am rica Nashville Vacation Fun Para a constru o de uma cabana de troncos estes deveriam ter entre 30 a 40cm de di metro e entre 7 5 e 9m de comprimento As esp cies mais utilizadas eram o castanheiro o carvalho a nogueira o lamo e o abeto Existem relatos de que uma cabana de troncos demoraria cerca de dois dias a construir e seriam precisos tr s homens caso fosse uma pessoa sozinha esta demoraria entre uma a duas semanas Para assentar os primeiros troncos o terreno era limpo e eram colocadas pedras planas ou constru dos pilares de alvenaria de pedra de modo a elevar os troncos e evitar o contacto direto com o solo no entanto em muitos casos e devido ao caracter tempor rio das habita es esta prepara o n o era feita A planta da cabana de troncos podia evoluir de acordo com as necessidades da
189. ou com uma lupa de aumento at 10 vezes estudo este n vel que permite compreender as varia es da resist ncia mec nica devido a alguns defeitos como os n s Cachim 2007 p 47 Ao n vel microsc pico com aumentos at 500 vezes possibilita entender a diferen a de rigidez transversal e longitudinal A outra escala a sub microsc pica permite entender o comportamento da retra o e dilata o da madeira sendo para esta necess rios aumentos na ordem das 3000 vezes Cachim 2007 p 47 O crescimento de uma rvore ocorre em tr s dire es a dire o axial ou longitudinal ocasionando o transporte da seiva desde a base at ao topo da rvore a dire o Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 84 A hist ria da madeira como material na arquitectura radial onde crescem os traqu idos radiais que permitem a comunica o entre as v rias camadas de c lulas a dire o tangencial onde ocorre o crescimento diametral Cachim 2007 p 47 48 Direc o axial Ilustra o 65 Principais eixos do tronco de uma rvore Coutinho 1999 p 8 O tronco de uma rvore constitu do na sua maior parte pelo lenho onde se localizam as c lulas que se reproduzem em maior n mero sendo o restante tronco constitu do pela casca que age como camada protetora ao lenho Cachim 2007 p 48 51 O lenho formado pela medula o cerne e o borne sendo a casca constitu da pelo entrecasco e a ritidoma A zona fr
190. para a civil Ainda hoje o pinhal fornece ind stria da madeira presente naquela regi o subprodutos como a resina que fizeram parte do sustento da popula o local Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 46 A hist ria da madeira como material na arquitectura A ind stria vidreira da regi o tamb m foi abastecida com madeira para combust vel dos seus fornos O pinhal ainda hoje uma fonte de madeira de qualidade e dimens o uma vez que as rvores s o abatidas aos oitentas anos apesar de muitas terem sido abatidas com mais de cem Atualmente a resina s retirada nos ltimos 3 anos antes do corte Gon alves 2010 p 3 5 Antes da poca dos Descobrimentos e com a reconquista do territ rio aos Mouros Portugal consolida as suas fronteiras e inicia uma fase de constru o de cidades castelos e outros edif cios tais como portos far is moinhos etc Toda esta constru o tem como base a madeira a pedra e o barro que eram transportados ao longo da costa As esp cies de madeira mais utilizadas nesta poca eram o castanho o sobro o pinho e o vinh tico Com a expans o de Portugal e a conquista de Ceuta aos Mouros em 1415 Portugal passa a exportar esta mat ria prima juntamente com m o de obra para os territ rios rec m conquistados Estas exporta es acompanharam Portugal durante toda a sua expans o mar tima e est o presentes ainda hoje nas antigas col nias portuguesas Com a descoberta do B
191. pela norma portuguesa NP EN 460 1995 Cachim 2007 p 155 Tabela 9 Exig ncias de durabilidade em fun o da classe de risco de acordo com a NP EN 460 1995 Classe de durabilidade Classe de risco Notas O durabilidade natural suficiente 0 durabilidade natural normalmente suficiente mas para certas utiliza es pode ser recomendado um tratamento preservador 0 X a durabilidade natural pode ser suficiente mas em fun o da esp dies de madeira da sua permeabilidade e do seu emprego final pode justificar se a necessidade de um tratamento preservador X 0 tratamento preservador normalmente recomendado mas para certas utiliza es a durabilidade natural pode ser suficiente X o tratamento preservador necess rio Fonte Cachim 2007 p 155 4 3 A POLIVAL NCIA DA MADEIRA NA ARQUITETURA DERIVADOS Neste subcap tulo ser o abordados alguns derivados da madeira e as suas poss veis aplica es ser tamb m efetuada uma descri o do seu processo de fabrico 4 3 1 PAIN IS DE PART CULAS 4 3 1 1 AGLOMERADOS DE PART CULAS DE MADEIRA O aglomerado de part culas ou aglomerado de madeira como vulgarmente conhecido provavelmente um dos pain is derivados da madeira mais utilizados em todo o mundo este produto tem uma enorme possibilidade de aplica es e acabamentos que fazem dele um produto para enumeras situa es Estes pain is Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 9
192. portuguesas Em Coimbra s n SANTOS Jos Ant nio et al Bem utilizar madeira portuguesas na constru o reabilita oCoimbra 2011 SANTOS Jos Ant nio Sustentabilidade nos Materiais e na Constru o O Cluster da Madeira Porto Outubro de 2011 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio lneg pt handle 10400 9 15 9 mode full gt SANTOS Jos Ant nio Mat rias primas florestais para a ind stria transformadora S d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 172 A hist ria da madeira como material na arquitectura SANTOS Jos PINHA Marques Avalia o do m dulo de elasticidade flex o como ferramenta do controlo da qualidade em vigas lameladas coladas em madeira 2004 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio Ineg pt handle 10400 9 1332 gt SANTOS Vitor Daniel Ramisote Avalia o do comportamento de asnas de madeira de grande v o Em linha S l Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil 2009 Dispon vel em WWW lt URL http ria ua pt handle 10773 2386 gt Disserta o de Mestrado SILVA Catarina V BRANCO Jorge M RODRIGUES Virg lio Alvenaria estrutural com elementos de madeira Em Coimbra s n SILVA M nica MENDON A Paulo BRANCO Jorge Reabilita o de casas tradicionais em madeira do litoral norte e centro de Portugal Em Coimbra s n SILVA S fora C Paletes de pellets www revistainvest pt 2008 2 SIMOES Lu s M C e
193. quitectura PORTAL DA MADEIRA Contraplacado Tipos e Aplica o Em linha atual 2010 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http portaldamadeira blogspot pt 2010 01 contraplacado tipos e aplicacao himl gt PORTO EDITORA Pesquisa global Infop dia Em linha atual 2013 Consult 17 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww infopedia pt pesquisa jsp qsFiltro 0 amp qsExpr trabalhabilidade gt PORTO EDITORA Faroeste Infop dia Em linha atual 2013 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww infopedia pt faroeste gt PORTUGAL MINISTERIO DA AGRICULTURA DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL Esp cies arb reas florestais utiliz veis em Portugal s d PRIBERAM INFORMATICA S A Significado e defini o de fasquia no Dicion rio Priberam da L ngua Portuguesa Em linha atual 2013 Consult 15 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Awww priberam pt dlpo fasquia gt PRIBERAM INFORMATICA S A Significado e defini o de corti a no Dicion rio Priberam da L ngua Portuguesa Em linha atual 2013 Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww priberam pt dlpo corti c3 a a gt PROGRAMME FOR THE ENDORSEMENT OF FOREST CERTIFICACION History History Em linha atual 2013 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww pefc org about pefc who we are history gt PROGRAMME FOR THE ENDORSEMENT OF
194. r A toragem efetuada de acordo com a qualidade da madeira e com a finalidade da mesma na ilustra o 59 apresentam se alguns m todos de toragem que possibilitam diferentes utiliza es e diferentes padr es da madeira Modern Marvels Wood T14 Ep39 2013 Associa o das Ind strias da Madeira e Mobili rio de Portugal 2013 2 Ato de tra ar os troncos abatidos Este ato serve para tra ar no toro a forma como ir ser cortado na serra o Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 77 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 62 Alguns m todos de toragem 1 corte radial 2 corte de anel deitado 3 corte de anel em esquadria 4 corte longitudinal desfiar 5 barrote redondo 6 corte para pranchas e para madeira de constru o 7 corte para maximizar faces radiais Gibbs 2012 p 27 A madeira serrada segue agora para as diferentes ind strias de transforma o interm dia ou de produ o final Para a constru o pode seguir madeira da serra o ou de produ o final ou seja a madeira serrada utilizada para cofragem ou em forma de t bua ou barrote ou ainda na forma de pain is ou produtos de carpintaria Poder ainda existir um processo interm dio que poder ser ou n o executado na serra o que se designa por tratamento da madeira Gibbs 2012 26 27 Modern Marvels Wood T14 Ep39 2013 Associa o das Ind strias da Madeira e Mobili rio de Portugal 2013
195. ra tamb m da que vinha a maior parte do rendimento do Rei Sabendo disso o Parlamento pro be a compra de carv o proveniente de Newcastle acusando quem o tentasse comprar de trai o e financiamento do seu inimigo o Rei Perlin 2005 p 221 223 Com o inverno a aproximar se e sem carv o para se aquecer os cidad os de Londres come am desesperadamente a procura de combust vel sendo a importa o de carv o considerada trai o estes arriscam o abate de rvores nas imedia es da cidade Em face desta atua o da popula o o Parlamento deu ordem para que se criasse uma zona com um raio de 6 milhas da cidade para o seu aquecimento Foram escolhidas para o efeito zonas florestais pertencentes a apoiantes do Rei Perlin 2005 p 221 223 Nesse inverno devido escassez deste combust vel os construtores tiveram imensos problemas em arranjar tijolos para as obras e apesar destes normalmente j serem mal cozidos nesta poca a cozedura era de tal forma pobre que os pr prios tijolos n o aguentavam com as fiadas superiores e desfaziam se Perlin 2005 p 221 223 No entanto apesar de todos os esfor os por parte do Rei e do Parlamento a desfloresta o continuou e um estudo feito na altura demonstrou que no espa o de 60 anos a floresta da ilha Brit nica e da ilha Irlandesa diminuiu consideravelmente The destruction was on such a scale that it required the redrawing of Irish maps Perlin 2005 p 213 Ilustr
196. ra usada n o for proveniente de uma fonte certificada A madeira como material de constru o sofreu um grande aumento de consumo com a revolu o industrial e a expans o americana dando lugar simultaneamente a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 154 A hist ria da madeira como material na arquitectura grandes quantidades de desperd cios Esta situa o levou emerg ncia de uma nova industria isto dos derivados Neste sentido os derivados mais importantes aparecem entre as d cadas de 40 e 60 do s c XX tendo a sua popularidade crescido de tal forma que atualmente os res duos como aparas ou serradura j n o s o suficientes para alimentar a ind stria dos derivados dado as grandes quantidades desperd cio de madeira como mat ria prima No entanto a procura de inova o neste dom nio n o parou e ao fim de mil nios de utiliza o da madeira como material de constru o continuamos a assistir a pesquisas e desenvolvimentos na rea de derivados da madeira A procura de elementos construtivos de madeira capazes de vencer v os cada vez maiores e com uma resist ncia homog nea levou ao desenvolvimento nas ltimas d cadas de materiais como o LVL o LSL o PSL e a madeira lamelada colada cruzada estes materiais s o fruto da apelidada engenharia da madeira ou structural composit lumber Estes derivados devidos s novas tecnologias que lhe est o associadas possibilitam atualmente a co
197. rasil Portugal introduz na Europa um grande n mero de esp cies de madeira ex ticas Fernandez et al 2011 p 18 19 Em muitas zonas do interior Norte do pa s a exist ncia de outros materiais utilizados na constru o como o barro que permitia o fabrico de tijolo e a pedra tiveram influ ncia no modo como se constru a Nesta zonas as habita es eram por norma de piso t rreo e n o necessitavam de grande engenho estrutural por serem habita es simples Fernandez et al 2011 p 18 19 Na zona Sul a influ ncia rabe fez se sentir na arquitetura atrav s da utiliza o do adobe e da taipa na constru o Cabanas no onomastico locativo portuguez ainda denomina o de algumas freguesias e aldeias que na tradi o popular e erudita tiveram a sua origem em barracas de taboado O exemplo de Cabanas de Torres na Estremadura confirma talvez a interferencia do elemento tradicional na explica o denominativa No seculo XIII uma peste assolou Torres Novas e Villa Verde dos Francos levando as popula es Vinh tico Nome cient fico Persea indica com o nome comum de loureiro real ou vinh tico das ilhas pode ser encontrada atualmente na floresta laurissilva da ilha da Madeira Esta esp cie diferente do vinh tico do brasil com o nome cient fico platymenia foliolosa Universidade de Tr s os montes e Alto Douro 2013 Auran Servi os Holisticos ltda me s d Paulo Jorge Correia Trindade da Ro
198. rdDieffenbacher 2012 Consult 26 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube com watch v qZom X3NWdaNQ amp ist PL8H O ZASu pBnmHot Ovdz aQhiv IPSY gt DISCOVERY CHANNEL How its made Fiber Cement Siding T18 E229How it s madeDiscovery Channel 2012 Consult 23 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL https www youtube comAvatch v LuxGDH9KVLM amp list PL8H O ZA3Jup BAOkC6zCduBG Lig 49tXu gt Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 160 A hist ria da madeira como material na arquitectura DISCOVERY CHANNEL How to make Laminated Wood Beams T17 E220How it s madeDiscovery Channel 2012 Consult 12 ago 2013 Dispon vel em WWW lt URL hitps Awww youtube comAwvaich v TK vOIngW Tc amp list PL8H O ZA3up DVLQEUSWpcmrCOBASCIQyO gt DISCOVERY CHANNEL How ifs made Gypsum Boards T3 E39How it s madeDiscovery Channel 2013 Consult 12 ago 2013 Dispon vel em WWW lt URL http www youtube com watch v dH3kQO6F O30 gt ENTOMART INSECTS Coleo Anobium punctatum2 j 1391x1012 Em linha atual 2009 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww azoresbioportal angra uac pt imagens Imagenes 2009 11Maro Coleo Anobium punctatum2 jpg gt EVERJADE WPC DECKING CO LTD WPC wood polymer composite madeira composita S d Dispon vel em WWW lt URL http Avww decking wpc com gclid CO20sLCrubgCFYPHtAoduVMAfg gt FAFE Jos Fernande Coloniza o Do Brasil Resumo Hist
199. reat civilizations that influenced our way of life Thus it becomes clear that the use of wood in its most basic form as fuel or in its more complex form as a result of a derivative of wood technology and how it as influenced and continues to influence the way as man dwelt and dwells our planet In this context we intend to show wood as a natural material as well as some of their derivatives from the more tradicional to the more inovative that will allow us to edify our cities perhaps in a more eficiente manner ensuring the continuity of our forests and never neglecting their sustainability as essencial to life on our planet Key Words Wood Wood derivatives History of wood Wooden architecture Sustainability LISTA DE ILUSTRA ES Ilustra o 1 Abrigo de madeira pr hist rico Cachim 2007 p 21 3 Ilustra o 2 Mapa da zona denominada Crescente F rtil Santiago 2013 4 Ilustra o 3 Sistema de constru o tradicional chin s Cachim 2007 p 25 6 Ilustra o 4 Sistemas de cobertura da Idade M dia Cachim 2007 p 28 16 Ilustra o 5 Caminho de carro as precursor do caminho de ferro Perlin 2005 p DO PE TE SO e A EEE E TE EAT AATA TE 18 lustra o 6 esquerda a constru o do abrigo tempor rio direita o abrigo terminado Carr 2013 1C al 2015 assa ses gurasoss Ena dses Lan Eai Gaara UEL ana EEEE 20 Ilustra o 7
200. recasco e pela ritidoma variando a sua espessura consoante a idade e esp cie em quest o A parte interna da casca designada por entrecasco constitu da por c lulas vivas que t m como principal fun o o transporte e a distribui o da seiva preparada nas folhas por todo o tronco A parte externa da casca designa se por ritidoma e constitu da por c lulas mortas esta age como camada protetora ao entrecasco Cachim 2007 p 48 51 Coutinho 1999 p 5 9 Os an is de crescimento s o originados pelo crescimento da rvore dividindo se entre os an is de Primavera e os an is de Outono Os an is de Primavera s o formados durante a Primavera e o Ver o altura em que a rvore cresce com bastante rapidez face ao Outono e Inverno Estes an is s o por norma menos densos de maior dimens o e de cor mais clara do que os an is de Outono Os an is de Outono por sua vez formam se durante o Outono e Inverno sendo mais pequenos e densos devido sua lenta forma o e apresentam uma cor mais escura Estes an is de crescimento podem indicar a idade de uma rvore no entanto em regi es tropicais ou com um clima constante e sem grandes amplitudes t rmicas ao longo do ano os an is n o s o percept veis e podem n o corresponder a um ano Cachim 2007 p 49 51 Coutinho 1999 p 5 9 A variabilidade das propriedades da madeira proveniente de uma grande variedade de factores come ando pelo facto das rvores serem organismos vivos
201. rescente FertilinfoEscola 2013 Consult 24 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww infoescola com geografia crescente fertil gt SAREFO File Lyctus brunneus jpg Wikipedia the free encyclopedia Em linha atual 2007 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http en wikipedia org wiki File Lyctus brunneus jpg gt SCHONBACK Hedvig Skogskyrkogarden 1995 SILVA Catarina BRANCO Jorge M LOUREN O Paulo B MLCC NA CONSTRU O EM ALTURA Em Em linha Dispon vel em WWW lt URL http repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 22216 1 MLCC 20N AG 20CONSTRUG C3 B 7 C3 830 20EMG20ALTURA pdf gt SILVA Jo o Paulo Alves Gon alves Especifica o de tratamentos de preserva o para elementos de madeira Em linha Porto Faculdade de Engenharia Universidade do Porto 2008 Consult 24 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL http paginas fe up pt jmfaria TesesOrientadas MIEC EspecificTrataPre serMadeira pdf gt Disserta o de Mestrado SISTMIR Projecto Igreja de Santo Andr Sistmir Sistema de gest o para o patrim nio do Concelho de Mirandela 2011 Consult 12 abr 2013 Dispon vel em WWW lt URL http mirandela sistmir blogspot pt 2010 10 igreja de santo andre situa se no html gt SMALL PLANET WORKSHOP Cork Insulation In the factories of Portugal 2012 Dispon vel em WWW lt URL https Aww youtube comAvatch v DZTMCoCG jQ amp noredirect 1 gt SOFALCA Corti a de FalcaSofal
202. ria legisla o Brit nica dado que em Inglaterra as seguradoras t m um papel importante na aquisi o de habita o pr pria qualquer novo propriet rio que adquira uma habita o pode receber uma garantia adicional por parte da seguradora Neste projeto foi utilizada a seguradora NHBC que tem normas de constru o que d o acesso a uma garantia de 10 anos ao edif cio dando assim aos propriet rios uma seguran a adicional no que respeita a esta normativa estas normas n o entram em conflito com as normas de constru o Europeias e Brit nicas Waugh Weiss e Wells 2009 p 61 62 Como nota refere se que a viabilidade do projeto foi conseguido por uma altera o lei do fogo Brit nica que limitava a altura de edif cios com estruturas de materiais combust veis desde que o material utilizado na sua constru o tenha uma classifica o de CF90 para um edif cio residencial at 30m de altura TRADA 2013 Great Britain e Department for Communities and Local Government 2013 p 124 Esta altera o foi introduzida em Abril de 2007 e teve como base um teste levado a cabo pela BRE em parceria com outras empresas do sector da constru o e de madeiras que ficou conhecido como o TF2000 Este teste revelou que independentemente do material utilizado na constru o desde que o mesmo tivesse Energia solar e lica etc Utiliza o de isolamentos com capacidades superiores dos normais de modo a dimin
203. ria que servisse o edif cio Durante o ano de 2007 o empreendimento mudou de dono ainda durante a fase dos desenhos iniciais embora a Telford Homes tivesse dado continuidade s escolhas feitas at ent o pela arquitetura Waugh Weiss e Wells 2009 p 28 29 A preocupa o com a sustentabilidade deste projeto nasce com um relat rio governamental de 2005 que indica o sector dom stico como respons vel por 30 do consumo de toda a energia no Reino Unido sendo que Londres a principal fonte de Inclui se neste sector todos os gastos energ ticos efetuados por cidad os em fun es dom sticas e com equipamentos privados Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes AM A hist ria da madeira como material na arquitectura emiss es Com base neste relat rio o Governo Brit nico estabeleceu que todas as habita es constru das a partir de 2016 dever o ter zero emiss es de carbono Atualmente as redu es das emiss es de carbono s o obtidas atrav s da utiliza o de energias renov veis ou atrav s da aplica o de super isolamentos de modo a reduzir os consumos de energia No entanto e n o ignorando ambas as t cnicas de redu o de emiss es 1 3 de toda a energia gasta durante a vida de um edif cio utilizada na sua constru o e nunca equacionada a produ o de energia renov vel durante a fase de constru o Waugh Weiss e Wells 2009 p 22 23 Outro dos desafios deste projeto foi a pr p
204. rior tamb m em madeira Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 39 A hist ria da madeira como material na arquitectura www GreatBuildings com Ilustra o 27 Condominium 1 Corner e Young 2013 sa AN GROUND FLOOR PLAN BEI llustra o 28 Plantas do piso t rreo do Condominium 1 Whitaker et al 1 963 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 40 A hist ria da madeira como material na arquitectura pe qm l CJ i CT maa e TE CE E P Ilustra o 29 Planta do primeiro piso do Condiminium 1 Whitaker et al 1963 2 2 8 A ARQUITETURA DE MADEIRA AO LONGO DO SEC XX Ao longo do s culo XX a Am rica do Norte continua com a sua arquitetura corrente em madeira e nas t cnicas desenvolvidas com base no Balloon Frame no entanto as grandes cidades rendem se por completo ao a o e ao bet o em parte por necessidade de crescer em altura passando a competir entre si pelo arranha c us mais alto Na Europa a arquitetura tamb m se rende ao a o e ao bet o e em grande parte abandona se quase por completo a utiliza o da madeira como material estrutural na arquitetura Existem no entanto exce es como nos pa ses do norte da Europa onde a arquitetura corrente continua a ser em grande parte feita com base em madeira este facto que se deve s grandes florestas ai existentes e que s o fontes de mat ria prima Destaca se a obra do a
205. rkgroup com produtos blocos aglomerados gt KANDELL Kate Wood Veneerlnterior Design Department 2011 Dispon vel em WWW lt URL http Avww interiordesigndeparitment com uploads 5 3 4 5 5345492 88155 30 gif 450 gt KENT Ralph Flickriver Searching for photos matching Jenaz switzerland gt Em linha atual 2009 Consult 26 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww flickriver com search Jenaz switzerland gt KLEINER Diana HSAR 252 Roman Architecture Lecture 5 Lifestyles of the Rich and Famous Houses and Villas at PompeiiUniversidade de Yale 27 Jan 2009 Dispon vel em WWW lt URLhttp oyc yale edu history art hsar 252 lecture 5 gt KLEINER Diana HSAR 252 Roman Architecture Lecture 6 Habitats at Herculaneum and Early Roman Interior DecorationUniversidade de Yale 29 Jan 2009 Dispon vel em WWW lt URL hitp oyc yale edu history art hsar 252 lecture 6 gt KLEINER Diana HSAR 252 Roman Architecture Lecture 7 Gilding the Lily Painting Palaces and Villas in the First Century A D Universidade de Yale 2 Mar 2009 Dispon vel em WWW lt URL http oyc yale edu history art hsar 252 lecture gt KLEINER Diana HSAR 252 Roman Architecture Lecture 15 Rome and a Villa Hadrian s Pantheon and Tivoli RetreatUniversidade de Yale 24 Mar 2009 Dispon vel em WWW lt URL http oyc yale edu history art hsar 252 lecture 15 gt KRONOSPAN Unsanded HDF Kronobuild products Kronospan Em li
206. rocurado na altura a cana de a car que encontrou nas terras da Ilha da Madeira um timo clima para o seu cultivo Al m disso os seus solos estavam virgens ao contr rio dos solos Europeus exaustos de s culos de explora o agr cola Perlin 2005 p 250 252 Rapidamente se deu in cio ao abate de rvores na ilha de modo a providenciar n o s as habita es necess rias aos novos habitantes mas tamb m as f bricas e fornos das explora es de cana de a car Com o desejo de dominar por completo os mares e o com rcio com a ndia Portugal depressa compreendeu as limita es das suas embarca es concluindo que para as grandes viagens at ndia eram necess rias construir outras novas e mais seguras A madeira proveniente da ilha proporcionava a mat ria prima ideal para tais embarca es com elas que Portugal consegue construir as suas naus e finalmente Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 12 A hist ria da madeira como material na arquitectura descobrir o caminho mar timo para a ndia tornando se a partir da o principal fornecedor de especiarias para toda a Europa Perlin 2005 p 252 253 Passamos a grande Ilha da Madeira Que do muito arvoredo assim se chama Das que n s povoamos a primeira Mais c lebre por nome do que por fama Mas nem por ser do mundo a derradeira Se lhe avantajam quantas v nus ama Antes sendo esta sua se esquecera De Cypro Guido Paphos e Cyth
207. rquiteto Erik Gunnar Asplund e Sigurd Lewerentz com o projeto Skogskyrkog rden Cemit rio Woodland este foi o resultado de um concurso organizado para a constru o de um cemit rio nos arredores de Estocolmo Su cia Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 41 A hist ria da madeira como material na arquitectura SE 558rev Skogskyrkog rden ra y Ri 16 Lol fej ASI AUS Ye Y ds 0 0 5 5 2Km Ilustra o 30 Planta do Cemit rio de Woodland United Nations Educational Scientific and Cultural Organization World Heritage Convention 2013 O projeto que ocupa uma rea de 96 hectares inclu a no seu desenho original uma capela da autoria de Asplund a primeira a ser erguida no cemit rio ao longo dos anos foram constru das outras devido crescente necessidade do cemit rio A capela de Skogskapellet retrata a tradi o n rdica na constru o em madeira e reflete a influ ncia cl ssica do autor Erik Asplund De planta retangular como se pode ver na ilustra o 31 as paredes s o estucadas e pintadas de branco no seu interior ergue se uma c pula com uma claraboia que projeta a nica luz natural dispon vel no interior da sala principal Schonback 1995 p 15 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 42 A hist ria da madeira como material na arquitectura sem F ki hd sa a s ESA Joki s ilustra o 31 Planta da Skogskapellet Capela de Woodland Building
208. rreia Trindade da Rosa Fernandes 14 A hist ria da madeira como material na arquitectura utilizadas como combust vel e mat ria prima para a sua frota naval Outras ind strias s o tamb m criadas de modo a obter a autossufici ncia e a independ ncia dos pa ses do continente S o dados apoios a quem quiser construir ind strias no pa s e os bens transacionados com o continente s podem ser feitos com navios que ostentem a bandeira Inglesa Perlin 2005 p 165 167 The dire consequences of deforestation foreseen by Harrison and Norden began to materialize in the early part of James I s reign In south Wales for want of wood builders had to revert to lime and stone when constructing houses They also encountered difficulties in finding timber for floors and roofs Worse yet when the Great Frost of January 1608 hit people in the country feared they would die of cold for want of wood Perlin 2005 p 191 No in cio do s c XVII come a tamb m o uso de carv o mineral diminuindo assim o uso de carv o vegetal e madeira nos fornos metal rgicos e de vidro Um dos inconvenientes do uso de carv o mineral a polui o gerada pela queima do mesmo que deixa o ar pesado e dif cil de respirar Perlin 2005 p 224 Com a falta de madeira no reino e com a passividade do Parlamento Ingl s o rei James usa o seu poder e pro be o mau uso da madeira tendo legislado no sentido de n o se poder construir nenhuma casa nova n
209. rres 2010 p 6 Andrade 2011 p 16 18 Na d cada de 30 do s c XX o bet o armado come a a ser utilizado com mais frequ ncia na constru o habitacional Gradualmente os pavimentos de madeira s o substitu dos por lajes de bet o armado e o p direito reduzido para 3 metros Este tipo de constru o aparece inicialmente associado com a habita o social como o caso das moradias sociais do Arco do Cego e dos edif cios dos quarteir es interiores de Alvalade LNEC 2005 A estrutura integral em bet o armado s come a a ser utilizada em larga escala nos anos 50 Os edif cios de Lisboa construidos em bet o armado nesta poca t m uma m dia de 6 a 8 pisos sendo Alvalade Pontinha Benfica Olivais Norte e Restelo apresentandos como exemplos de boa qualidade de constru o No entanto os bairros sociais como os da Ajuda Serafina e das Furnas eram pelo contr rio apresentados como exemplos de fraca qualidade de constru o LNEC 2005 A partir dos anos 60 a altura dos edif cios varia bastante bem como os sistemas de constru o D se o aparecimento de bairros clandestinos na zona da grande Lisboa e s o destinados a habita o permanente e podem ter at 3 pisos constru o em bet o e alvenaria de tijolo Em paralelo surgem ainda os bairros degradados bairros de lata constru dos em madeira e elementos pr fabricados leves No entanto e apesar de a madeira quase ter desaparecido como componentes es
210. rte de frica influenciam a cultura e o modo de construir na pen nsula ib rica e em algumas partes do mediterr neo Durante todo este per odo a grande impulsionadora da constru o e da arquitetura foi a Igreja Cat lica com a constru o de Mosteiros e Igrejas um pouco por toda a Europa Por volta do S c X com o fim das invas es rabes e a consolida o da Europa em pequenos reinos e condados alguns dos conhecimentos antigos come am a ser recuperados atrav s da cria o nos centros urbanos de Universidades Perlin 2005 p 134 138 2 1 8 1 PORTUGAL DESCOBRIMENTOS Por volta de 1419 oficialmente descoberta por Jo o Gon alves Zarco Trist o Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo a Ilha da Madeira Era aqui que se considerava ent o que come ava o novo mundo a ilha completamente coberta de rvores foi ent o chamada de Ilha da Madeira Cinco anos mais tarde inicia se a coloniza o e povoamento da ilha poca a Ilha era descrita como uma infind vel floresta t o densa como n o havia mem ria pois na Europa a procura por madeira era tal que as florestas j n o cresciam assim tanto nem se tornavam t o densas Perlin 2005 p 250 Com o povoamento da ilha veio o abate da sua vasta floresta que era agora a grande fornecedora de madeira de primeira qualidade para o reino Portugu s Para al m da madeira dispon vel na ilha Portugal viu tamb m uma tima oportunidade para cultivar um produto tamb m bastante p
211. s tendo no entanto o bet o que constitu a a rea imperme vel do campo sido removido Esta parte elevada deixa um vazio na parte inferior da habita o ilustra es 103 e Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 132 A hist ria da madeira como material na arquitectura 104 que serve de ponto de chegada s viaturas e tamb m d acesso habita o a quem chega de carro ou de barco estando virada a Sul O acesso completa se atrav s de um passadi o que percorre o comprimento de toda a habita o e que permite um piso t cnico que forma o piso 1 da habita o ilustra o 105 No final do passadi o existem umas escadas que d o acesso ao piso 2 da habita o que o piso habit vel Existe ainda uma entrada virada a Norte que recebe as visitas a partir de uma ponte que se liga a um pequeno deck no piso 3 e a uma escadaria que d acesso ao piso 2 Ambas as escadarias se encontram na entrada principal da habita o Castanheira 2010 Castanheira 2011 Castanheira 2013 Ilustra o 104 Em cima Al ado Norte em baixo Al ado Sul Castanheira 2011 p 112 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 133 A hist ria da madeira como material na arquitectura s n ram Ea a LLE n t u E qem I vt w AE ANAR COST EITADA a n u had PLANTA DO PISO IST FLOOR PLAN Al ado Nascente Ilustra o 105 Em cima pla
212. s 2012 A colunata que suporta a c pula de m rmore branco dando a ilus o de madeira pintada de branco No exterior a colunata de madeira que suporta parte da cobertura de madeira de pinho A sua cobertura com as tradicionais telhas de madeira negras e a sua ingreme inclina o fazem lembrar uma pir mide que emerge do arvoredo de pinhos e espruces Sch nb ck 1995 p 16 Ilustra o 32 direita Imagem da entrada da Skogskapellet esquerda Imagem do interior da capela Nadal 2009 Hanke 2008 Na arquitetura de madeira europeia podemos ainda destacar a obra do arquiteto Peter Zumthor que ao longo da sua carreira tem desenvolvido in meras obras com recurso a este material Pode destacar se o Pavilh o Sui o na Exposi o Mundial de 2000 que decorreu em Han ver Alemanha O seu pavilh o chamado de Swiss Sound Box como podemos ver na ilustra o 33 tinha como intens o oferecer ao visitante um local de repouso onde se pode se disfrutar de m sica ao vivo About com 2000 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 43 A hist ria da madeira como material na arquitectura o gt 5 f sr S Ilustra o 33 Swiss Sound Box pavilh o su o da Exposi o Mundial de Han ver realizada em 2000 Mair 2000 Este espa o foi constru do com madeira de lari o e pinho das florestas su as e n o houve necessidade de utilizar colas pregos ou parafusos em toda a estrutura pois todas
213. s dando geralmente flores com p talas e os seus frutos s o de grande diversidade na forma textura e cor As esp cies desta fam lia n o aguentam terrenos t o hostis quanto as resinosas Como exemplo de folhosas temos o Carvalho o Sobreiro o Castanheiro o Eucalipto e o Choupo Cachim 2007 p 46 47 Ao n vel celular a madeira proveniente das resinosas possui c lulas mais homog neas que a das folhosas sendo que aproximadamente 90 do seu lenho constitu do por c lulas que transportam seiva para a copa da rvore e as restantes c lulas servem para armazenar subst ncias de reserva As folhosas pelo contr rio t m uma grande diversidade de c lulas pois enquanto nas resinosas as fun es de suporte e de transporte s o asseguradas pelo mesmo tipo de c lula nas folhosas cada uma destas fun es assegurada por um tipo de c lula diferente Cachim 2007 p 46 47 madeira das resinosas designada por madeira branda softwood sendo que a madeira das folhosas designada por madeira dura hardwood Cachim 2007 p 46 47 Devido predomin ncia de resinosas na Europa e na Am rica do Norte e por terem um valor comercial inferior ao das folhosas tornam se ideais para utiliza o em estruturas ficando as folhosas para elementos decorativos e n o estruturais Cachim 2007 p 46 47 O estudo da madeira neste dom nio pode ser efetuado a tr s n veis diferentes ao n vel macrosc pico que vis vel a olho nu
214. s ERR PERES DOER PRA PR RR RR DE 118 Di Cas OSE ESAO paras cara ia Rd cera ra AA ERN 122 Sel Pavilh o AUANHCO morsenu a LD Das NDA AD Edo pala RO did 123 STe NOTINO dUO N en A 123 DL OPNI spa 123 eia dAd ODEIXE siari ER 131 5 39 Edificio StadthatS ssa ucraniano ie aaae A EAA EE EOE OE IEEE a dada 141 DSi Na NOGUN A earne E 141 se AU aa 141 6 Considera es Mads aame a aa 154 7 Relerene as BIDIOQIANA aspnsaessasa ssa E 157 O BIDIOO AN desee s E ORA 171 A hist ria da madeira como material na arquitectura 1 INTRODU O Esta disserta o de mestrado assenta na vontade estudar aprofundadamente a utiliza o da madeira na arquitetura Para o conseguir entende se estudar em primeiro lugar a import ncia e influ ncia da madeira como material no desenvolvimento do ser Humano desde o princ pio dos tempos at atualidade Neste sentido procura se identificar pontos na hist ria em que a madeira foi decisiva para o progresso do ser humano Posteriormente iremos desenvolver um cap tulo sobre a madeira como material as suas caracter sticas f sicas propriedades e os processos de transforma o em material de constru o Com base na mat ria pesquisada nos cap tulos anteriores ser feita uma an lise de obras contempor neas constru das em madeira ou em que a madeira tenha desempenhado um papel fundamental para a cria o do objeto arquitet nico Assim ser o abordadas como caso de estudo as obras do Pavilh o At
215. s eram constru dos em madeira e alvenaria recorrendo para isso a dois sistemas construtivos a estrutura em A cruck frame ou a estrutura de caixa half timbered A estrutura em A alusiva forma de uma estrutura de madeira que era constitu da por v rios p rticos igualmente afastados entre si cada um deles com a forma de A Cachim 2007 p 26 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 30 A hist ria da madeira como material na arquitectura llustra o 20 Esquerda Estrutura em A Direita Estrutura em Caixa Cachim 2007 p 26 A estrutura em caixa era constitu da por vigas e pilares de madeira com algumas liga es diagonais de modo a conferir resist ncia s a es horizontais Em ambas as estruturas as paredes eram cheias com alvenaria o que acabava por lhe conferir mais estabilidade no caso da estrutura em A esta j inclu a a estrutura da cobertura enquanto que na estrutura em caixa eram utilizadas asnas simples de madeira para efetuar a cobertura A grande vantagem da estrutura em caixa era a facilidade de suportar um piso superior com as mesmas dimens es Esta estrutura a precursora do que mais tarde vir a ser conhecido em Portugal como a estrutura Pombalina Estas estruturas eram utilizadas sobretudo nos grandes centros e dentro das muralhas Cachim 2007 p 27 28 Cruz 2013 2 2 1 AM RICA DO NORTE Ap s a coloniza o da Am rica do Norte todas as constru es s o em madeira o fim
216. sa Fernandes 47 A hist ria da madeira como material na arquitectura a emigrarem para Montejunto onde um bispo mandou construir cabanas para abrigo do povo Ahi ficou o nucleo da povoa o futura cuja denomina o herdou das iniciaes constru es de asylo Peixoto Severo e Cardoso 1908 p 84 Em Lisboa e devido ao sismo de 1755 a maioria dos edif cios desapareceu com o terramoto ou ficaram gravemente danificados no entanto de modo geral as edifica es da cidade tinham entre 2 a 3 pisos suportados por grossas paredes O facto de estes edif cios n o terem estrutura fazia com que as aberturas para o exterior fossem poucas e de pequena dimens o Os exemplos desta tipologia construtiva que chegaram at n s s o alguns edif cios presentes nos bairros hist ricos de Alfama Bairro Alto Mouraria e Castelo Fernandez et al 2011 p 121 125 Mascarenhas 2009 p 17 28 3 2 O TERRAMOTO E A RECONSTRU O DE LISBOA Em 1755 Lisboa assolada por um enorme sismo seguido de um tsunami e de um grande inc ndio que a deixa reduzida a escombros D Jos ordena entretanto a reconstru o da cidade tendo em conta a preven o de futuros sismos Sebasti o Jos Carvalho e Melo o Marqu s de Pombal fica encarregue de encontrar uma solu o para a reconstru o da cidade e ao fim de um m s ap s o terramoto s o apresentadas as primeiras propostas para a reconstru o de Lisboa Fernandez et al 2011 p 121 125 Mascarenhas
217. ser implantado sobre os escombros da Real Barraca A Biblioteca continuou a funcionar at s invas es Napole nicas altura em que todo o seu esp lio foi transferido para o Brasil onde se veio a fundar a Biblioteca Nacional Brasileira no Rio de Janeiro ap s o regresso da Fam lia Real a Portugal a Biblioteca voltou a ocupar as mesmas instala es que tinha na Real Barraca at 1880 altura em que transferida para o Pal cio da Ajuda tendo o edif cio da Biblioteca sido demolido em 1917 De referir que grande parte do esp lio da ent o Biblioteca Real nunca regressou do Brasil e encontra se ainda hoje na posse da Biblioteca Nacional Brasileira e est depositado nas instala es do Rio de Janeiro Abecasis 2009 p 149 Biblioteca Nacional de Portugal 2013 A Capela Real serviu de 1792 a 1833 de sede Patriarcal altura em que foi transferida para a S de Lisboa onde ainda se encontra atualmente Em 1835 a Capela Real deixa de funcionar e fica abandonada at que em 1843 ap s uma s rie de roubos e devido ao seu mau estado de conserva o a Capela mandada demolir pelo ent o ministro Costa Cabral restando somente a Torre Sineira que ainda hoje se encontra no local e conhecida como a Torre do Galo em alus o ao cata vento em forma de Galo que tem no topo Abecasis 2009 p 149 Figueiredo Gomes e Vale 2007 Nos dias de hoje restam do complexo da Real Barraca a Sala dos Serenins e a Sala da F sica que est o atualment
218. squerda planta do piso 2 direita cortes construtivos Castanheira 201r Pe BIO TIA asa a a da 136 Ilustra o 107 A esquerda Vista da sala para a cozinha ao centro vista da entrada para a instala o sanit ria social direita vista da zona de banhos Guerra castannera 2011D T17 AO same Ea tuna 137 Ilustra o 108 Vista exterior da varanda Castanheira 2011 p 115 138 Ilustra o 109 Em cima Maquete da estrutura esquerda pormenor construtivo direita pormenoriza o das liga es met licas da estrutura Guerra Castanheira 2010 p 102 Louren o el al 2013 D 152 ausmasianas pala soil nada diana io reg uabsa aa 139 Ilustra o 110 Planta de implanta o Castanheira 2011 p 110 139 Ilustra o 111 esquerda vista da entrada Norte direita vista do corredor da habita o ao centro vista exterior Castanheira 2011 p 118 120 121 140 Ilustra o 112 Edif cio Stadthaus Techniker Tall Timber Buildings 2009 p 1 143 Ilustra o 113 Imagem a rea de Londres a vermelho a Stadthaus Fernandes POTS MESA RD SRS a RR RO RS RAS 144 Ilustra o 114 Constru o do edif cio da Stadthaus Thompson A process revealed 24 6 UIS PN 6 MES 25 A O MEG SEO PR 6 Pio Ri PRADA RE E EN SR RR ERR 145 Ilustra o 115 esquerda Imagem da constru o do edif cio Stadthaus a vermelho a zona des
219. stru o tradicional sob a forma de tronco ou toro de madeira sendo usado com frequ ncia o pinho bravo o carvalho a casquinha o castanho o choupo a nogueira o pinho manso e o pitespaine Brites 2011 p 22 16 Madeira de resinosa creme com veios acastanhados desenho venado dura pesada f cil de trabalhar e muito dur vel Aplica o constru o naval e constru o civil Esp cie t pica comercial Pinus palustris Mill Proveni ncia E U A Engimad 2010 p 12 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 61 A hist ria da madeira como material na arquitectura Nesta poca a floresta tamb m uma fonte de rendimento para a popula o rural e esta era visto como um bem precioso sendo o mato que a cresce utilizado para o gado oferecendo simultaneamente combust vel para aquecimento e para cozinhar Na zona Norte de Portugal existiam os espigueiros como exemplos da arquitetura popular de madeira que eram apoios agricultura e servem n o s para secar o milho mas tamb m para proteger este cereal dos roedores Moutinho 1995 p 41 42 De planta retangular e elevados do ch o atrav s de pilares de pedra que tinham no topo uma pedra chamada de mesa que servia para impedir as pragas de roedores e com a eleva o para evitar a humidade do ch o Dos v rios tipos de espigueiros existentes destacam se dois os de paredes verticais e os de paredes inclinadas Os de paredes verticais podiam ser cons
220. sua utiliza o ou transforma o No in cio a qualidade final do produto dependia sobretudo da qualidade da madeira e da habilidade de quem a trabalhava A utiliza o deste material teve ainda um papel fundamental no transporte de pessoas e bens desde 7000 A C que com o desenvolvimento dos primeiros tren s com o aux lio dos animais se tornou poss vel transportar pessoas e bens Mais tarde a 1 Golden Age ou Era Dourada uma das 5 eras da humanidade criadas pela mitologia grega esta representava um tempo de harmonia paz e estabilidade nesta poca o Homem n o tinha de trabalhar pois a terra dava tudo o que ele necessitava Ferreira 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 2 A hist ria da madeira como material na arquitectura inven o da roda catapulta ainda mais longe o uso deste material com o aparecimento dos primeiros carros de transporte tamb m pela mesma altura que aparecem as primeiras canoas escavadas em troncos de madeira fj Mil f Z PEDIA RG y A l 4 ns Mee D o y w D Ilustra o 1 Abrigo de madeira pr hist rico Cachim 2007 p 21 Language also shows the importance wood played in the lives of our ancestors The Sumerians who established the first urban society over four thousand years ago in the Fertile Crescent used the cuneiform sign gi the determinator for kinds of woods and 3J lk objects made of wood in words that signified pla
221. t buas de revestimento e depois as ripas do telhado Nas paredes exteriores eram pregadas ripas de madeira para assentar o revestimento Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 36 A hist ria da madeira como material na arquitectura A estrutura do Balloon Frame era quase toda ela unida com recurso a prego no entanto os cantos dos barrotes de soleira e nas vigas do piso t rreo eram fixados com pinos de madeira A t cnica do Balloon Frame foi utilizada pela primeira vez na baixa de Chicago para construir um grande n mero de edif cios para uso comercial e residencial Com a necessidade de construir em altura a madeira abandonada como material estrutural e passa se a utilizar o ferro e mais tarde o a o materiais estes que ofereciam mais seguran a e robustez s estruturas e n o eram combust veis como a madeira No entanto a madeira continuou a ser o material de elei o para a constru o de pequenos edif cios e habita es unifamiliares 2 2 1 1 SEA RANCH O Sea Ranch um condom nio privado situado a cerca de 140km a Noroeste de S o Francisco da Calif rnia Estados Unidos da Am rica Este condom nio teve como principal impulsionador o arquiteto Al Boeke que recomendou a uma empresa de investimentos chamada Oceanic California Inc que adquirisse as terras e apoia se o seu projeto Esta propriedade estende se por 16 km ao longo da costa do Pacifico e tem uma rea aproximada de 52 hectares The Sea Ra
222. t URL https Awww youtube com watch v 3acschPAMeA gt VIROC Viroc Dossier T cnico s d VIROC Viroc Investwood Conceito Em linha Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http viroc pt content aspx menuid 9 amp eid 147 gt VOLVOGROUP Solu es customizadas baseadas em plataforma de escavadora Solu es customizadas baseadas em plataforma de escavadora ASCENDUM M quinas Em linha atual 2008 Consult 27 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww volvoce com dealers pt pt Autosueco products special app solutions exc based solutions Pages exc based solutions aspx gt VP EMBALAGENS Embalagens Constru o Rolo de corti a VP Cork Em linha atual 2009 Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww vpembalagens com Rolos de Cortica VP Cork rolos cortica VP Cork rolos cortica VP Cork html gt WAUGH Andrew WEISS Karl Heinz WELLS Matthew EDS A process revealed Auf dem Holzweg London Murray amp Sorrell 2009 ISBN 9780955862069 095586206X WESTERN MICHIGAN UNIVERSITY ANCIENT ROME POMPEIAN HOUSE OF THE VETTIART HISTORY s d Consult 18 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww wmich edu art arthistory protected gallery2200 rome Pom Hou sePlan htm gt WHALEN Cara Cara Whalen Day 1 Part B What See in the Woods Em linha atual 2018 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http carawhalen blogspot pt 2013 11 day 1 part
223. t al Avalia o do ajustamento de distribui es de probabilidade ao comportamento flex o de Pinho bravo Em Coimbra s n SOUSA Pedro Castro De Soalhos comp sitos industrializados em madeira Revis o tecnol gica Em linha S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Jul 2011 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberto up pt handle 10216 62111 gt Disserta o de Mestrado TERIBELE Alessandra Arquitetura com madeira roli a Progresso generativo de superf cies e articula es Em linha S l Universidade Federal do Rio Grande do Sul Nov 2011 Dispon vel em WWW lt URL http JANWW lume ufrgs br handle 10183 35343 gt Disserta o de Mestrado Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 173
224. tas como infind veis e virgens Estas florestas eram simultaneamente o maior abrigo dos inimigos de Roma pois davam guarida s popula es locais que lhes lan avam ferozes ataques Perlin 2005 p 107 108 O ex rcito Romano era nesta altura uma for a militar organizada com t ticas de combate em campo aberto mas nas densas florestas as t ticas utilizadas eram de guerrilha e aqui os Romanos n o tinham qualquer hip tese de vit ria Perlin 2005 p 108 109 Com o dom nio da Europa o Imp rio Romano come a a desenvolver e a impor o seu estilo de vida Os banhos p blicos fazem parte desses h bitos onde a popula o se podia tamb m servir de piscinas aquecidas e de saunas Para esse aquecimento eram necess rias grandes quantidades de madeira sendo para isso preciso reservar florestas de modo a abastecer os banhos p blicos Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 9 A hist ria da madeira como material na arquitectura Com o desenvolvimento de t cnicas de trabalhar o vidro como a t cnica do sopro este material tornou se acess vel popula o Deste modo o vidro come a a invadir o mercado dom stico outrora dominado pelos metais As habita es podem agora receber luz todo o dia e estar protegidas pela aplica o de vidro nas janelas Perlin 2005 p 113 Na arquitetura os Romanos tornam se extravagantes e consumiram grandes quantidades de madeira pois nesta poca a grande maioria das habita es an
225. te colocada em moldes paralelepip dicos de modo a produzir blocos podendo tamb m serem produzidos rolos de aglomerado para os quais s o utilizados moldes cil ndricos O processo seguinte a prensagem e secagem ap s a qual os aglomerados s o retirados dos moldes Os blocos s o ent o laminados de modo a produzir pequenas folhas de aglomerado de corti a Os cilindros s o desenrolados utilizando um processo semelhante ao dos toros de madeira de modo a produzir um rolo de aglomerado Segue se a calibra o lixagem e o corte a dimens es padr o da ind stria Uma das utiliza es deste tipo de produto o fabrico de superf cies decorativas de corti a obtidas atrav s da sobreposi o de uma ou mais folhas de aglomerado que ap s a sua prensagem resulta numa superf cie que pode ser utilizada como decorativa em pavimentos flutuantes Gil s d p 10 13 Gil 2012 p 667 673 Small Planet Workshop 2012 Corti a IPAM 2011 Amorim 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 120 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 92 esquerda Blocos de aglomerado de corti a direita Rolo de aglomerado de corti a JPSCork Group s d VP Embalagens 2009 4 3 5 3 AGLOMERADO COM BORRACHA O aglomerado com borracha consiste numa mistura de granulado de corti a e borracha em p ou em pequenas part culas misturadas com agentes de vulcaniza o antioxidantes corantes entre outros
226. temperatura e seguidamente s o lixados para dar um acabamento suave a ambas as faces ltima fase o corte nos tamanhos padr es utilizados pela ind stria Cachim 2007 p 129 131 Martins e Vieira 2004 Tafisa Canada 2009 Os aglomerados de part culas podem ser comercializados em cru ou seja sem qualquer tipo de acabamento ou podem ser comercializados com uma grande variedade de acabamentos Cachim 2007 p 129 131 Tafisa Canada 2009 Para a elabora o de projetos em que sejam utilizados aglomerados devem ser observadas as Normas Europeias em vigor para este tipo de material conforme as classes de uso e as caracter sticas das mesmas As Normas Europeias em Vigor s o a EN 12369 1 2011 Wood based panels Characteristic values for structural design Part 1 OSB particleboard and fiberboard EN 312 2010 Particleboard 33 Estilha Lasca de madeira farpa Esta cola por norma composta por gua resinas e endurecedores A esta mistura podem ainda ser adicionados aditivos para aumentar e melhorar o desempenho dos pain is como por exemplo agente hidr fugos ou agente igni fugos Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 98 A hist ria da madeira como material na arquitectura Specifications e EN 309 2005 Particleboard Definition and classification Cachim 2007 p 129 131 llustra o 73 Pain is de aglomerado de part culas de madeira AK 2013 4 3 1 2
227. ternacional de Lisboa em 1998 apelidada de Expo 98 que tinha como tema Os Oceanos um Patrim nio para o Futuro Este imagin rio constitu a um dos pontos de partida para a inspira o de muitos autores que participaram neste projeto O Pavilh o Atl ntico como viria a ser conhecido nasce de uma necessidade da cidade de Lisboa de ter uma sala multiusos com grande capacidade pois at data Lisboa n o possu a nenhuma sala de espet culos com capacidade superior a 4000 lugares At ent o os grandes espet culos musicais eram efetuados em est dios de futebol como exemplo o antigo est dio Jos Alvalade o que durante a poca das chuvas tornava a sua realiza o quase inposs vel e dada a natureza do recinto tornava dif cil Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 123 A hist ria da madeira como material na arquitectura a organiza o deixando mazelas no recinto constru do para outros usos A Expo 98 vem oferecer uma tima oportunidade para colmatar esta falha na cidade pois vinha viabilizar a constru o de um edif cio de raiz pensado e projetado para albergar grandes eventos desportivos indoor e espet culos No entanto e estando inserido na Expo 98 o Pavilh o tinha certas restri es a cumprir isto teria de ser sustent vel e tecnologicamente avan ado de modo a albergar os mais modernos sistemas de espet culos com transmiss es televisivas e simultaneamente teria de ser energeticamente eficiente
228. tos 2009 p 1 3 Reus 2000 p 15 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 124 A hist ria da madeira como material na arquitectura O local n o oferecia grandes dificuldades visto que o edif cio seria implantado numa zona mais ou menos plana e constru da de raiz n o existindo por isso grandes condicionantes Ap s a atribui o a Portugal da organiza o da Exposi o Internacional a realizar em 1998 o atelier do Arquiteto Regino Cruz inicia uma pesquisa por parceiros internacionais para realizar alguns concursos para projetos que fariam parte da Expo 98 O atelier Regino Cruz Arquitetos forma ent o uma parceria com o atelier Skidmore Owings amp Merrill SOM e em Outubro de 1994 s o informados que tinham ganho o concurso para o ent o denominado Pavilh o da Utopia Reus 2000 p 10 Como ponto de partida para um conceito s lido o cons rcio Regino Cruz SOM utilizou o tema da exposi o Os oceanos um patrim nio para o futuro A partir deste ponto e com a comemora o dos descobrimentos portugueses como tema principal da exposi o este torna se a principal fonte de inspira o Com o mote das caravelas portuguesas que deram novos mundos ao mundo nasce a espinha dorsal deste projeto um esqueleto de madeira representativo de uma quilha de uma caravela portuguesa este ir ficar invertido e ser a estrutura principal do edif cio e suportar toda a cobertura Para a forma exterior do Pavilh o o
229. transmitir a ideia e o modo como a estrutura principal se iria articular Castanheira 2013 Louren o et al 2013 Ap s esta fase optou se por fabricar prot tipos escala real das liga es met licas de modo a perceber como a estrutura se amarrava entre si A estrutura foi montada num armaz m disponibilizado pelo cliente e ai foi montada Castanheira 2013 Louren o et al 2013 Gra as a esta estrutura apenas 2 pe as foram constru das com erros e tiveram de ser substitu das Uma estrutura simples complexa de pensar porque preciso n o cometer erros Castanheira 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 138 A hist ria da madeira como material na arquitectura DE Te rindo pior ES a x mu E Ma R ka mo A boa gt FR ine e lt a N q ts 7 4 TA i ro so et A sp y DATA 7 id Ay tafar r ni NS EZ 4 n m gt y ilustra o 109 Em cima Maquete da estrutura esquerda pormenor construtivo direita pormenoriza o das liga es met licas da estrutura Guerra Castanheira 2010 p 102 Louren o et al 2013 p 152 Outra das dificuldades encontradas foi o transporte de todas as pe as para a obra estas n o poderiam ser demasiado grandes devido aos dif ceis acessos de terra batida at ao local de implanta o como podemos constatar na planta de implanta o ilustra o 110 Castanheira 2013
230. tru dos inteiramente de pedra de pedra e madeira ou s de madeira os de paredes inclinadas eram constru dos s de madeira Moutinho 1995 p 43 Nos espigueiros de paredes verticais com pedra e madeira esta era utilizada para a constru o das paredes sendo toda a estrutura constru da em pedra As paredes eram constitu das por ripas de madeira colocadas na vertical e travadas na horizontal por tr s ou quatro barrotes Formavam frestas entre si para possibilitar a circula o de ar para a secagem do milho Nos espigueiros constru dos inteiramente de madeira eram utilizados barrotes dispostos na horizontal e na vertical de modo a constituir a estrutura principal do espigueiro sendo depois colocado um ripado vertical semelhante aos dos espigueiros de pedra e madeira que servia de parede Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 62 A hist ria da madeira como material na arquitectura Va lt M A y gt 16 Matta 2006 2 f e Ilustra o 47 esquerda Espigueiro de madeira direita Espig iero de paredes Jerica Mouinho 2006 P Tamb m nas zonas pesqueiras se recorria a constru es rudimentares de madeira para guardar as suas redes as alfaias as salgas e o gado utilizado no reboque das embarca es e redes Moutinho 1995 p 89 91 Tamb m as habita es dos pescadores eram constru das em madeira como por exemplo em Mira nos denominados Pensa se que o nome de palheir
231. trutural na arquitetura existem pelo pa s v rios exemplos de que durante o s c XX a madeira foi utilizada como material estrutural na arquitetura Durante este s culo a Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 69 A hist ria da madeira como material na arquitectura madeira deixa de aparecer como parte integrante de um sistema estrutural como tinha acontecido at ent o H no entanto excep es como a obra de Eduardo Anahory na serra da Arr bida a casa Aiola vis vel na ilustra o 54 Uma habita o clandestina constru da na d cada de 60 e que acabou por ser demolida na d cada de 80 Ordem dos Arquitectos 2007 p 90 e dg A a f TR lt do BN do e EPA N L as i ogi es a E io n a Ff Fi UBA Ilustra o 54 A esquerca vista mar da casa Aiola A direita vista interior do sistema de pain is que se abrem para formar a cobertura da varanda Ordem dos Arquitectos 2007 Ferreira 2012 Neste projeto Anahory utilizou madeira de pinho na estrutura e de casquinha nas caixilharias As paredes eram constitu das por pain is de aglomerado corti a forrados a contraplacado pelo interior e pintados pelo exterior Ordem dos Arquitectos 2007 p 90 Nas duas ltimas d cadas assistiu se em Portugal a um crescente interesse na madeira como material estrutural na constru o interesse este que se deve em grande parte cobertura do Pavilh o Atl ntico cuja estrutura tinha
232. tura Para o isolamento do n cleo onde trabalham os elevadores foi feito um isolamento ac stico comprimido entre dois pain is de madeira lamelada colada cruzada No interior das habita es o isolamento foi colocado em paredes e tetos sem qualquer compress o sendo este assegurado atrav s de revestimento em gesso cartonado A distribui o de espa os ao longo dos v rios pisos ficou assegurada atrav s da utiliza o de uma malha retangular que permitiu criar um n cleo para a distribui o de cargas equilibrado n cleo este que foi prolongado ao longo de todo o edif cio permitindo ao mesmo tempo liberdade suficiente para criar espa os diferentes em cada piso Waugh Weiss e Wells 2009 p 34 4 Ao contr rio de uma estrutura de bet o armado uma estrutura de madeira lamelada colada cruzada n o funciona da mesma forma porque al m da pr pria laje incorpora tamb m paredes portantes que substituem os tradicionais pilares isto todas as paredes internas e externas fazem parte da estrutura Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 149 A hist ria da madeira como material na arquitectura Ilustra o 118 Planta do piso 5 Waugh Weiss e Wells 2009 p 67 Este exemplo permite perceber que uma constru o com pain is de MLCC n o tem a mesma rea o ao fogo que uma constru o de madeira com viga e pilar Ao termos um painel de MLCC com uma grande densidade de madeira quando comparado
233. tura um painel de madeira cimento fabricado pela Marley Eternit gt Lignacite um fabricante de blocos de cimento decorativos Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 147 A hist ria da madeira como material na arquitectura Interiormente o edif cio alberga 29 habita es e 2 lavandarias 1 espa o comercial e 2 entradas independentes A zona habitacional de custos controlados ocupa o 1 2 e 3 s pisos tem uma entrada virada para o interior do lote um elevador e uma caixa de escadas independentes Os restantes pisos do 4 ao 8 s o ocupados com habita es para venda tendo tamb m estas uma entrada virada para a Provost Street com um elevador e uma caixa de escadas independentes Waugh Weiss e Wells 2009 p 29 32 O piso O foi constru do com um n cleo e uma laje superior de bet o armado assim como as funda es do edif cio tendo sido as respetivas paredes exteriores sido erguidas com tijolo Lignacite No piso O optou se pela utiliza o de bet o armado dado que o n cleo dos pisos superiores n o eram coincidentes com o piso 0 de modo a garantir uma distribui o uniforme das cargas superiores sobre este piso Outra das raz es que levou utiliza o de bet o armado foi a minimiza o de riscos das patologias que decorrem quando a madeira est em contacto com o solo evitando qualquer altera o significativa relativamente humidade Este espa o por sua vez divide se em 2 zonas distintas uma
234. uas guas A madeira era usada na constru o de toda a habita o sendo os pilares eram feitos com toros de madeira A estrutura da cobertura por norma era constitu da por uma asna simples existindo varia es As paredes eram constru das com tabuas de madeira serrada que podia ser colocadas na vertical ou na horizontal Moutinho 2006 p 37 39 Moutinho 1995 p 89 91 Cortega a Furadouro Torreira S dJacintho Tocha e outras praias do littoral extremenho e algarvio s o povoa es em que o labor quasi exclusivo dos habitantes a pesca N estas predomina o palheiro de taboado excluindo se quasi toda a habita o erguida com qualquer outra naturesa de materiaes Peixoto Severo e Cardoso 1908 p 85 rir AP ND AEE Zrii Hnos apa A un Pr Ilustra o 48 Palheiro Peixoto Severo e Cardoso 1903 p 94 Na zona de Aveiro as habita es da Costa Nova que eram tradicionalmente habita es de pescadores com o tempo estas come aram a ser solicitadas pelo turistas como habita o de f rias durante a poca balnear Com o passar do tempo muitas foram convertidas em habita es de veraneio Moutinho 2006 p 21 23 O vermelh o vela exteriormente a c r do pinho e quando ladeando postigos e janellas uma guarni o de madeira as emmoldura destaca se pelas c res azul e Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 64 A hist ria da madeira como material na arquitectura branca Ao alto o numero cam
235. uir a perda calor e pontes t rmicas NHBC National House Building Council CF90 Corta fogo resistente 90 minutos de exposi o ao fogo e ao calor http Awww steelconstruction info Structural fire resistance requirements BRE Empresa de investiga o de materiais e t cnicas de constru o esta empresa era conhecida como Building Research Establishment at 1997 altura em que deixou de ser um organismo p blico e foi privatizada Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 142 A hist ria da madeira como material na arquitectura uma resist ncia suficiente a vida humana n o estaria em perigo Great Britain e Department for Communities and Local Government 2013 p 124 TRADA 2013 Timber Frame 2000 has proved the ideal platform to demonstrate to the construction industry the benefits of timber frame whilst showing that perceived drawbacks were in fact myths The tests carried out showed not only the strength and durability acoustical and fire performance of timber frame but also provided an opportunity for engineers to devise improvements to the structure TRADA 2013 Outro aspeto que mereceu grande preocupa o relacionava se com a ac stica do edif cio pois a madeira n o um bom isolante ac stico podendo por isso provocar graves problema ao edif cio e condicionar a sua acredita o relativamente aos testes ac sticos exigidos pela lei Brit nica Waugh Weiss e Wells 2009 p 10 14
236. um punctatum Larva C jpg gt MISTERROLLS MDF and HDF 2010 Dispon vel em WWW lt URL https Awww youtube comAwaich v gitenYvpSx4 amp list PL8H O ZASupBA OkC6zCduBGY7Lig 49Xu amp index 16 gt Modern Marvels Wood T14 Ep39 Modern Marvels WoodCanal Hist ria 26 Out 2018 MONI Faxineiros da Hist ria Per odo Neol tico Em linha atual 2011 Consult 8 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http blogfaxineirosdahistoria blogspot pt 2011 01 periodo neolitico html gt MOUTINHO Daniel Fernando Oliveira Edif cios de Constru o Tradicional em Madeira O Exemplo dos Palheiros do Litoral Central Portugu s 2006 MOUTINHO M rio A Arquitectura Popular Portuguesa 3 Edi o ed S l Editorial Estampa 1995 ISBN 972 33 1054 6 NADAL J Photo of woodland chapel gunnar asplund 1920 Em linha atual 2009 Consult 25 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww panoramio com photo 24009033 gt NASHVILLE VACATION FUN Fort Nashborough in Nashville on the banks of the Cumberland River Em linha atual 2009 Consult 23 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww nashville vacation fun com fort nashborough html gt NATURALLY WOOD Introducing Cross laminated Timber CLT to North America 2011 Dispon vel em WWW lt URL https Avww youtube com waich v rLgiwBL28v4 amp list PLSH O ZA3upD VLQEUSWpcemrCOBASC QyO gt NEP SLOVENIJA Cross laminated timber house 2013 Dispon vel em WWW
237. unda pele Em linha S l Universidade do Minho 2005 Dispon vel em WWW lt URL http repositorium sdum uminho pt handle 1822 4250 gt Disserta o de Doutoramento NORA Alfredo Cruz Trabalho Final de Mestrado Relat rio de Est gio Empreitada de Constru o de 95 Moradias no Empreendimento Tr ia Resort Em linha S 1 ISEL Fevereiro de 2011 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio ipl pt handle 10400 21 247 gt PINA Carlos Euroc digos Estruturais Ponto da situa o em Portugal LNEC Maio de 2010 Dispon vel em WWW lt URL www lnec pt gt PINTO V tor Hugo Dos Santos De Jesus Solu es de Paredes Leves Incorporando Placas de Aglomerado Madeira Cimento para Edif cios de Pequeno Porte Em linhal S l Faculdade de Engenharia Universidade do Porto Setembro de 2010 Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberto up pt handle 10216 60149 gt Disserta o de Mestrado f PROJECTO DE CANDIDATURA DA CULTURA AVIEIRA A PATRIMONIO NACIONAL Construir Habitar Pensar Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Patrim nio Nacional Em linha 25 2010 2010 Dispon vel em WWW lt URL http avieiros ipsantarem pt gt RIBEIRO Jorge Martins Actas Ill Col quio Internacional de Hist ria da Madeira Em Em linha Dispon vel em WWW lt URL http repositorio aberto up pt bitstream 10216 54902 2 jorgeribeiroalguns000123232 pdf gt RODRIGUES Ana Rita Pinturas do tecto em caixot es da igre
238. upon Tyne NBS 2013 ISBN 9781859464885 1859464882 GRUPO AMORIM Corksorb distinguido com o pr mio Inova o Cotec Unicer Not cias Iniciativas Programa Escolha Natural Sustent vel por natureza Grupo Amorim Corticeira Amorim Sustentabilidade Em linha atual 2012 Consult 2 dez 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww sustentabilidade amorim com iniciativas noticias Corksorb distinguido com o premio lnovacao Cotec Unicer 1 14 offset b5 gt HANKE Skogskape lei Flickr Compartilhamento de fotos Em linha atual 2008 Consult nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Pem flickr com photos 15523384 N00 3088647818 gt HECKER Amy DECKER Howard Priene ReconstructedA Town Square 2008 Consult 18 fev 2013 Dispon vel em WWW lt URL http heckeranddecker wordpress com 2008 03 14 priene reconstructed gt HENRIQUES Maria Dulce Franco Sistemas estruturais em madeira lamelada colada 2002 HOLOPAINEN Jarmo Hylotrupes bajulus jpog photo Jarmo Holopainen photos at pbase com Em linha atual 2001 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww pbase com image 86963003 gt HUCKFELDT T Braunf uletypen Em linha atual 2008 Consult 28 nov 2013 Dispon vel em WWW lt URL http Avww bfafh de inst4 44 braunfaul typ him gt ICO l joist s d Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 162 A hist ria da madeira como material na arquitectura
239. vt Ltd 2011 Fibromade 2010 Darlington Venner Co 2010 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 79 A hist ria da madeira como material na arquitectura INV Ilustra o 63 esquerda Processo de desenrolamento direita O produto final do processo de desenrolamento Kandell 2011 Finelineasia Group Company Inc 2010 No processo de lamina o os toros s o cortados em lamelas que podem ser efetuados por v rios m todos alguns dos quais s o apresentados na Ilustra o 64 O produto final deste processo pode ser utilizado para o fabrico de contraplacados folheados pisos de madeira etc Furnierwerk B hler Spankorbfabrik GmbH 2010 Canadian Hardwood Plywood and Veneer Association 2011 Turakhia Overseas Pvt Ltd 2011 Fibromade 2010 Darlington Venner Co 2010 po Ilustra o 64 M todos de lamina o para a obten o de folheado de madeira Esquerda figurada Ao Centro listada Direita ritf 9Wood 2013 4 2 2 CERTIFICA ES FSC PEFC Com as crescentes preocupa es ambientais e os problemas da desfloresta o de certas reas do planeta como a floresta amaz nica a confer ncia da ONU sobre desenvolvimento sustent vel realizada em 1992 Confer ncia do Rio lan a uma ideia inovadora a gest o e certifica o sustent vel da floresta Com esta premissa criada a Forest Stewardship Council FSC como uma organiza o n o governamental e independente cr
240. zedura atrav s da introdu o de vapor de gua sobreaquecido no autoclave Este processo faz com que os granulados aumentem de volume no interior do autoclave que est selado fazendo com que o granulado seja comprimido e aglutinado no seu interior Ap s este processo os blocos s o cortados em placas de acordos com as dimens es padr o da ind stria sendo que adicionalmente as faces das placas podem ser calibradas lixadas Gil s d p 14 15 Gil 2012 p 667 673 Small Planet Workshop 2012 Sofalca 2013 Corti a IPAM 2011 Amorim 2013 b f m o Ilustra o 94 esquerda Aglomerado de corti a expandida direita Pavilh o de Po rtugal na Expo Xangai em 2010 obra do Arq Carlos Couto que foi totalmente revestida a aglomerado expandido de corti a Isocor Aglomerados de Corti a ACE s d Amorim 5 CASOS DE ESTUDO As obras identificadas como casos de estudo s o o Pavilh o Atl ntico em Lisboa no Parque das Na es do Argt Regino Cruz em parceria com o atelier S O M Skidmore Owings amp Merrill constru do para a Expo 98 A sua sele o para o efeito como caso de estudo justifica se devido sua import ncia como obra inovadora com estrutura em madeira em Portugal e na Europa sendo data da sua constru o o maior v o em madeira da Europa mas tamb m por ser referenciada por v rios especialistas portugueses como o ponto de viragem do uso de madeira na arquitetura Paulo Jorge Correia
241. zinco que constituem todo o telhado do Pavilh o Regino Cruz Arquitectos 2013 llustra o 101 Vista de uma das espinhas do Pavilh o Atl ntico Ilustra o nossa 2013 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 130 A hist ria da madeira como material na arquitectura 5 2 CASA ADPROPEIXE A casa em Adpropeixe foi o projeto vencedor da primeira edi o do Pr mio Nacional de Arquitetura de Madeira que teve a sua primeira edi o em 2011 e foi uma iniciativa do Comit Portugu s para o Ano Internacional das Florestas 2011 organizado pela AFN Autoridade Florestal Nacional pela OA Ordem dos Arquitetos e pelo Centro PINUS Este pr mio teve a concurso 32 obras das quais 20 foram selecionadas para a final tendo a casa em Adpropeixe do Argt Carlos Castanheira sido eleita como a vencedora a integre o da madeira de modo criativo e inovador exprimindo simultaneamente uma qualidade est tica e funcional plena de conforto Comiss o Organizadora do PNAM 2011 p 14 Comiss o Organizadora do PNAM 2011 p 5 O j ri era composto por 5 membros sendo eles Argt Pedro Bandeira em representa o da comiss o organizadora Argt Rui Gomes Alexandre em representa o da OA Regi o Sul Argt Jos Fernando Gon alves OA Regi o Norte Eng Helena Cruz em representa o do LNEC e Eng Ricardo S em representa o da Sonae Ind stria Comiss o Organizadora do PNAM 2011 p 15 Este pro
242. zona comercial virada para a rua Murray Grove e um espelhamento das entradas uma entrada para as habita es de custos controlados com uma lavandaria comunit ria virada para o interior do lote e outra entrada virada para a Provost Street para as restantes habita es tamb m estas com uma lavandaria comunit ria Sabe se que existem no total 11 habita es de tipologia T1 10 T2 5 T3 e 3 T4 Na planta do piso 3 com habita es de custos controlados ilustra o 111 que contem 1 habita o T1 1 T2 e 1 T4 poss vel observar tamb m as caixas de elevadores e caixas de escadas independentes Na planta do piso 5 ilustra o 112 com 4 habita es 3 de tipologia T2 e 1 T1 Na conce o do projeto ficou garantido que todas as habita es iriam possuir uma varanda Waugh Weiss e Wells 2009 p 29 32 72 No interior do edif cio e apesar de ser poss vel ter a madeira lamelada colada cruzada a vista o dono de obra a Telford Homes optou por um interior consistente com o seu habitual portfolio preferindo a utiliza o de gessos cartonado acabado com pintura a branco Waugh Weiss e Wells 2009 p 30 31 Para a resolu o do problema ac stico foi utilizado nos pisos isolamento comprimido sobre o qual foi executada uma betonilha onde seria posteriormente instalado o aquecimento de pavimento Waugh Weiss e Wells 2009 p 34 Paulo Jorge Correia Trindade da Rosa Fernandes 148 A hist ria da madeira como material na arquitec

A h história a da m na a madeir arquite ra com ectura mo mat

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