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SEGUNDA CÂMARA - Tribunal de Contas da União

1. M RITO 3 Seguem as argumenta es dos reclamantes de forma sint tica e as respectivas an lises 4 Argumento fls 1 2 Ap s mencionar sumariamente as ocorr ncias dos presentes autos e alegar que os fundamentos da delibera o atacada s o gen ricos e improvados os recorrentes defendem que o falecimento do ex Prefeito comprovado pela Certid o de bito juntada fl 201 do v p deveria ter gerado a suspens o do processo sob pena de nulidade cominada por lei processual de todos os atos praticados entre as datas do bito e da habilita o dos herdeiros 4 1 Acrescentam os reclamantes que sem embargos da nulidade supracitada o Ex mo Ministro Relator no despacho de fl 243 do v p resolveu de lege ferenda legitimar o Ac rd o condenat rio tentando convalescer a nulidade que o vicia quando juridicamente tal provid ncia imposs vel 5 An lise Inicialmente vale mencionar que este Tribunal pacificamente entende que compete ao gestor comprovar o bom e regular emprego dos recursos p blicos podendo citar se como exemplo o seguinte excerto do Voto condutor do Ac rd o n 1 925 2004 2 C mara 2 O dever de prestar contas dos recursos p blicos recebidos por meio de conv nio foi examinado de forma minudente nos autos do TC 675 122 1998 8 Decis o n 224 2000 2 C mara Assim se manifestou o eminente Ministro Relator Adylson Motta naquela assentada O dever de prestar contas dos recursos p blicos
2. n o tive nenhum benef cio em rela o aos servi os prestados Informo tamb m que n o estou passando responsabilidades para o outro profissional como foi escrito no item 44 no relat rio do Ac rd o n 364 2002 TCU 2 C mara os projetos e as planilhas de or amentos j vinham prontos para an lise 13 1 Por fim solicita o parcelamento do valor da multa 14 An lise a argumenta o da Sra Sheila muito fr gil para proporcionar qualquer altera o no Ac rd o recorrido pois o IEAP DF foi contratado pelo Indesp justamente para analisar as propostas encaminhadas pelos poss veis convenentes Se assim n o fosse qual seria a fun o da recorrente ao analisar os processos Como ela mesma informa os projetos e planilhas vinham prontos para serem analisados n o cabendo assentir portanto que sua fun o se constitu a em uma an lise meramente formal O pr prio ex Superintendente do rg o Sr Ruthenio nos informa em seu recurso que o IEAP DF tinha a atribui o espec fica de emitir pareceres sobre a viabilidade t cnica das obras propostas pelas Municipalidades inclusive no que diz respeito adequa o de custos fl 02 vol 04 14 1 Dessa forma como j devidamente analisado a Sra Sheila ao expor que as plantas planilhas e cronograma do projeto est o assinadas pelo Engenheiro Respons vel com o devido registro no CREA o que atende s normas vigentes e atesta a adequa o dos custos informados dos
3. 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 017 303 2000 4 com 3 volumes Natureza Recurso de Reconsidera o Unidade Prefeitura de Heli polis BA Interessado Genival Nunes Santos ex prefeito Sum rio Recurso de Reconsidera o Tomada de contas especial Conv nio Irregularidades na aplica o de recursos federais Fundo Nacional de Sa de FNS Prefeitura de Heli polis BA Recursos repassados em duas parcelas cada uma na gest o de um prefeito diferente Regularidade da aplica o da segunda parcela pelo prefeito sucessor Contas regulares com ressalva Quita o Omiss o da presta o de contas da primeira parcela Contas irregulares do prefeito antecessor D bito Multa Recurso Alega o de cerceamento de defesa Dificuldades para obten o de documentos Observ ncia do devido processo legal nus da prova cabe ao prefeito Responsabilidade do gestor Apresenta o de extrato banc rio e rela o de pagamentos A aus ncia de demonstra o do nexo causal entre o objeto do conv nio realizado e os recursos p blicos federais especialmente transferidos para sua realiza o causa de irregularidade das contas Insufici ncia dos elementos para comprovar a boa e regular aplic
4. 9 2 2 na hip tese de as tratativas com a Secretaria de Or amento Federal e a Subsecretaria de Planejamento e Or amento do Minist rio da Educa o a serem iniciadas imediatamente n o possibilitarem a inclus o tempestiva no Or amento da Uni o de 2005 das despesas para realiza o de processos seletivos para ingresso no corpo discente vestibulares poder a entidade excepcionalmente celebrar aven as com a Funda o de Apoio Cefetminas para assegurar a realiza o de vestibulares para ingresso no primeiro semestre de 2006 nos moldes atuais desde que seja observada a veda o ao pagamento de taxa de administra o a teor da determina o contida no subitem 1 2 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara 9 3 determinar 6 Secretaria de Controle Externo que monitore o cumprimento da determina o constante do subitem 1 1 2 adicionado ao Ac rd o n 609 2005 2 C mara por for a do subitem 9 1 retro 9 4 dar ci ncia deste Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentaram ao interessado ao Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais Secretaria de Or amento Federal e Subsecretaria de Planejamento e Or amento do Minist rio da Educa o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIG
5. o bem como a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o nos termos do 3 do art 16 da Lei n 8 443 92 3 No voto que fundamentou o Ac rd o recorrido est expressamente consignado que o respons vel de fato n o conseguiu comprovar a regular aplica o dos recursos p blicos no que se refere ao aluguel do barco e aquisi o de combust vel Al m disso o relator a quo destacou que Do conjunto probat rio constante dos autos considero fundamental para o deslinde deste processo as declara es de fl 105 por meio das quais seis servidores contratados para executar o objeto do conv nio dentre o total de oito afirmaram que n o efetuaram os servi os de combate Mal ria fora da cidade e ainda que n o foram realizadas viagens para o interior do Munic pio de notar que estas declara es se coadunam com as dos moradores das comunidades de Ponta Alegre Araticum e Nova Galil ia todas no sentido de que os servi os de combate mal ria n o foram prestados fora da cidade 4 A Secretaria de Recursos ap s analisar e refutar todos os argumentos trazidos na pe a recursal por consider los insuficientes para alterar a delibera o contestada ante as raz es expostas na instru o de fls 73 82 do vol 2 opina no m rito pelo conhecimento e n o provimento do recurso Por m aponta desconformidade entre o valor constante no of cio de cita o do respons vel e o
6. o do conv nio acompanhados ou n o de dep sitos do mesmo valor al m de configurar se em infra o s normas regulamentares que regem a mat ria e ter ocasionado preju zo ao er rio mostra se potencialmente geradora de embara os transpar ncia da gest o financeira e ao controle dos recursos 7 Ademais a boa e regular aplica o dos dinheiros p blicos s pode ser comprovada mediante o estabelecimento de nexo entre o desembolso das verbas federais recebidas os comprovantes de despesa apresentados e os servi os efetivamente prestados o que n o ocorreu no presente caso em virtude da omiss o da presta o de contas de parte dos valores transferidos 8 Posto isso acolho os pronunciamentos uniformes da Unidade T cnica e do Minist rio P blico junto ao TCU no sentido de julgar irregulares as presentes contas e imputar d bito ao Sr Luciano Carneiro da Cunha no valor total das despesas impugnadas 9 Al m disso em vista do d bito apurado e da gravidade da conduta irregular atribu da ao ex Prefeito julgo adequada sua apena o com a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 que fixo no valor de R 3 000 00 tr s mil reais 10 Finalmente entendo que deva ser encaminhada c pia deste Voto bem como do Relat rio que o precedeu e do Ac rd o que vier a ser prolatado ao Minist rio P blico Federal com vistas propositura das a es judiciais cab veis nos termos do art 16 3 da Lei n 8 443 92 Em vista d
7. 15 4 alega o de desconhecimento da necessidade de presta o de contas ao TCU n o motivo libera o das responsabilidades Todo administrador p blico tem a obriga o de conhecer o art 70 e seguintes da Constitui o Federal Ademais o art 3 da Lei de Introdu o ao C digo Civil prescreve que Ningu m se escusa de cumprir a lei alegando que n o a conhece IV CONCLUS O Diante do exposto submetemos os autos considera o superior propondo que I seja conhecido o recurso de reconsidera o interposto pela Sra Maria Zuleide Martins dos Santos ex prefeita do Munic pio de Pacaj PA para no m rito negar lhe provimento mantendo se os exatos termos do Ac rd o n 1 645 2004 2 C mara Ata n 33 Sess o de 2 9 2004 II seja a recorrente comunicada da decis o que sobrevier 2 O Minist rio P blico TCU por meio de sua Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva assim se pronunciou a 5 Com a devida v nia n o se vislumbra no presente expediente a inequ voca inten o da respons vel de recorrer da decis o que lhe fora desfavor vel n o h o desejo expl cito de aprova o das contas no mbito do TCU e por conseguinte da obten o de um efeito modificativo ou rescis rio do ac rd o condenat rio a que se refere o Of cio n 1074 2004 Em nenhum momento a reforma da decis o requerida em raz o de reais fundamentos f ticos e de direito 6 N o h de se perder de vista
8. AC RD O N 1 544 2005 TCU 22 C MARA 1 Processo TC 004 762 2003 4 com 3 anexos 2 Grupo I Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessado Aldi Borges dos Santos CPF 159 597 403 20 ex prefeito 4 Unidade Prefeitura de Baixa Grande do Ribeiro PI 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Sergio Ricardo Costa Carib 7 Unidades T cnicas Secex PI e Serur 8 Advogado constitu do nos autos Ant nio Tito Pinheiro Castelo Branco OAB PI 178 96 B 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Recurso de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o 486 2004 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 c c o art 285 do Regimento Interno em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o e negar lhe provimento 9 2 dar ci ncia desta delibera o ao interessado 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA
9. o 9 4 excluir da presente rela o processual o Sr Carlos Alberto Barros da Silva 9 5 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o nos termos do art 16 3 3 da Lei n 8 443 92 9 6 dar ci ncia deste Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentaram ao Sr Os rio Barbosa Procurador da Rep blica no Estado do Amazonas ao Sr Vallisney de Souza Oliveira Juiz Federal da 2 Vara no Estado do Amazonas A condena o em d bito e em multa do Sr Raimundo Reis Ferreira decorreu de irregularidades na execu o do Conv nio n E050 96 SE celebrado entre a Uni o por interm dio do Minist rio da Cultura e o Munic pio de Parintins A aven a no valor de R 440 000 00 R 400 000 00 a cargo da Uni o e R 40 000 00 por conta do referido munic pio a t tulo de contrapartida visou a recuperar e ampliar a Casa de Cultura Alzira Saunier Pesaram contra o Sr Raimundo Reis Ferreira as seguintes irregularidades pagamento antecipado de despesas s empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda inexecu o de 30 do objeto do conv nio e desaparecimento de parte do material adquirido para a realiza o das obras de reforma O d bito imputado ao ex prefeito no valor de R 96 918 96 foi calculado da seguinte maneira R 132 000 00 30 do valor do objeto que deixou de ser realizado menos R 48 053 56 valor referente s esquadrias que se encontravam em d
10. o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o referente ao exerc cio de 2001 2 Em seu Relat rio de Auditoria por meio do qual avaliou os atos de gest o praticados no per odo de 01 01 2001 a 31 12 2001 a Secretaria Federal de Controle Interno detectou as seguintes impropriedades 1 aus ncia de pesquisa de mercado com vistas a justificar a contrata o da empresa Poliedro Consulprev Inform tica Ltda por meio de inexibilidade de licita o contrariando o artigo 15 1 c c o artigo 26 nico inciso III da Lei n 8 666 93 e ii falhas no acompanhamento da execu o do Contrato n 06 2001 firmado com a empresa Poliedro Inform tica Consultoria e Servi os Ltda tais como falta de identifica o dos profissionais que prestaram o servi o e diverg ncias entre os pre os cobrados e os pre os cotados fls 71 79 3 Todavia por entender que os atos e fatos da referida gest o n o comprometeram ou causaram preju zo Fazenda Nacional fl 79 a Secretaria Federal de Controle Interno concluiu pela regularidade com ressalva das contas fazendo duas recomenda es ao rg o auditado a saber 1 que a Unidade proceda diretamente pesquisa de pre os praticados no mercado eximindo se de aceitar informa o prestada pela contratada de modo a atender adequadamente o que estabelece o inciso III do nico do artigo 26 da Lei n 8 666 93 e ii que realize melhorias dos c
11. o e apresentadas as alega es de defesa fls 638 40 e 646 7 do volume 4 os autos foram novamente instru dos s fls 649 54 do volume 4 A presta o de contas do conv nio 750 756 2000 objeto do TC 009 431 2003 4 apenso foi considerada regular pelo FNDE porque o respons vel apresentou o Certificado de Registro de Ve culo CRV e dessa forma comprovou a execu o do objeto que era a aquisi o de ve culo para a realiza o de transporte escolar estando regularizada a pend ncia relativa a esse conv nio fls 12 e 93 do TC 009 431 2003 4 O conv nio 95 625 98 tinha por finalidade a amplia o de salas de aula e aquisi o de equipamentos para escolas do ensino fundamental fl 222 do TC 005 539 2003 0 apenso No mbito do Controle Interno o conv nio foi objeto de verifica o in loco Constatou se desvio de finalidade n o houve amplia o de escolas e os equipamentos n o foram localizados s fls 613 30 do volume 4 o Secret rio da Secex PI detalha circunstanciadamente todos os elementos relacionados a esse conv nio conclui pela inexist ncia de nexo causal entre as despesas apresentadas para comprovar a aplica o dos recursos e o objeto do conv nio porque os recursos foram sacados da conta espec fica em esp cie Prop e a rejei o das alega es de defesa o julgamento das contas pela irregularidade imputa o de d bito de R 20 000 00 e aplica o de multa ao respons vel No conv nio 41 047 9
12. 065 875 502 15 Advogado n o h Sum rio Tomada de Contas Especial instaurada em virtude de omiss o no dever de prestar contas de recursos transferidos por for a de conv nio Cita o Alega es de defesa insuficientes para comprovar a regular aplica o dos recursos Contas irregulares d bito e multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas Remessa de c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o RELAT RIO Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados Prefeitura Municipal de Bai o PA por for a do Conv nio n 44 621 98 no valor de R 26 780 00 tendo por objeto garantir supletivamente com recursos financeiros do Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA a manuten o das escolas p blicas municipais e municipalizadas conta do Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE 2 0 Controle Interno atestou a irregularidade das presentes contas e inscreveu o nome do respons vel na conta Diversos Respons veis O Ministro de Estado manifestou se nos termos dos arts 82 do Decreto lei n 200 67 e 52 da Lei n 8 443 92 declarando haver tomado conhecimento das conclus es contidas no Relat rio e no Certificado de Auditoria 3 Devidamente citado por este Tribunal o respons vel apresentou alega es de defesa que tiveram o
13. 2 627 2004 2 C mara que havia determinado ao TRE DF a ado o de provid ncias no sentido de tornar sem efeito as movimenta es extraordin rias de padr es implementadas por meio da Resolu o TRE DF 3 602 de 17 10 2001 em desconformidade com o disposto no artigo 7 da Lei n 9 421 1996 informando a este Tribunal no mesmo prazo acerca das medidas implementadas 2 0 embargante alega inicialmente que o ac rd o seria nulo em raz o da viola o do devido processo legal pois os servidores atingidos pela delibera o do Tribunal n o foram cientificados ou tiveram ci ncia do processo A eles portanto n o teria sido possibilitado o exerc cio do contradit rio e da ampla defesa 3 0 recorrente argumenta tamb m que o ac rd o embargado est eivado de uma contradi o e de diversas omiss es quais sejam 4 Quanto contradi o transcreve alguns trechos da instru o elaborada pela Serur adotada como relat rio condutor do Ac rd o n 871 2005 2 C mara e assevera que aquela Unidade T cnica teria afirmado que os servidores n o poderiam ser prejudicados pela decis o proferida na medida que esta se limita a uma abordagem meramente objetiva que n o goza da prerrogativa de desconstituir situa es irregulares por n o indicar aqueles que seriam atingidos pela dita decis o O Ministro Relator entretanto em seu voto teria se limitado a examinar a viabilidade do cancelamento das movimenta es extrao
14. Ac rd o n 475 2003 Plen rio que considerou conforme informado alhures indevida a concess o dessa vantagem nas condi es tratadas neste processo Nessa mesma ocasi o o ilustre Ministro Relator destaca em arremate a esse entendimento que Da mesma forma que o benefici rio da incorpora o de fun es deve ser necessariamente servidor ocupante de cargo efetivo as fun es exercidas objeto da incorpora o devem integrar quadro de cargos e fun es de rg o ou entidade submetida ao Regime Jur dico nico dos Servidores P blicos Civis da Uni o das Autarquias e das Funda es Federais o que n o era o caso do embargante que teria exercido fun es fora do referido Regime Jur dico nico 13 Quanto alegada contradi o supostamente existente entre o sentido do termo entidade empregado no par grafo 11 do Voto condutor do decisum embargado e o consignado no art 4 inciso II do Decreto Lei n 200 67 que considera como entidade as empresas p blicas e as sociedades de economia mista diferentemente portanto do que consta do Voto deste Relator que teria entendido para efeitos de considerar ilegal a vantagem dos quintos contida nos proventos da aposentadoria do embargante como entidade somente as autarquias e funda es p blicas penso que ela de igual forma inexiste 14 Para melhor compreens o dessa quest o preciso ter presente o que significa o termo contradi o para efeitos de oposi o de Emba
15. C mara 30 ARGUMENTO Aduzem fls 25 32 do v 05 que a entidade atendeu na medida das possibilidades f ticas s recomenda es e determina es aceit veis deste Tribunal contidas no Ac rd o n 389 2003 2 C mara Salientam ainda que desejam recorrer de algumas determina es que reputam inadequadas 31 AN LISE O cumprimento das determina es proferidas pelo TCU no bojo do ac rd o recorrido n o tem o cond o de fulminar as irregularidades anteriormente apuradas Relativamente ao interesse de recorrer dessas determina es cumpre esclarecer que tal interesse s caberia pr pria entidade a quem foram direcionadas as determina es n o aproveitando por m queles que tiveram suas contas julgadas irregulares em raz o de fatos objetivamente apurados no curso dos presentes autos CONCLUS O 32 Ante o acima exposto e considerando que as raz es aduzidas pelos recorrentes n o lograram elidir as irregularidades que lhes s o imputadas submetemos os autos considera o superior propondo a conhecer do presente Recurso de Reconsidera o com suped neo no art 32 c c o art 35 ambos da Lei n 8 4453 92 para no m rito negar lhe provimento mantendo via de consegii ncia o Ac rd o n 389 2003 2 C mara em seus exatos termos b comunicar os recorrentes da delibera o que vier a ser proferida O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 49 do anexo 1 VOTO Conhe o do re
16. Extraordin ria UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 41 2005 Gabinete do Ministro Walton Alencar Rodrigues Processo submetido 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 143 inciso IV al nea b e 8 3 e 286 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues PEDIDO DE REEXAME AC RD O N 1 509 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 017 152 1995 0 com 1 volume 2 Grupo I Classe I Pedido de Reexame em Aposentadoria 3 Interessados Jo o da Silva e Luciano Campos Henriques 4 rg o Escrit rio de Representa o do Minist rio da Sa de na Para ba 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Procurador J lio Marcelo de Oliveira 7 Unidades t cnicas Sefip e Secretaria de Recursos Serur 8 Advogados constitu dos nos autos M rcio Locks Filho OAB SC 11 208 K zia Fernandes Palanowski OAB SC 14 271 Jos Augusto Pedroso Alvarenga OAB RS 53 741 e Lu s Fernando Silva OAB SC 9 582 9 Ac rd o VISTOS e relacionados estes autos de Pedido de Reexame em processo de Aposentadoria de interesse de Jo o da Silva e Luciano Campos Henriques ex servidores do Escrit rio de Representa o do Minist rio da Sa de na Para ba Considerando que o Tribunal por
17. Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora ANEXO II DA ATA N 32 DE 30 DE AGOSTO DE 2005 Sess o Extraordin ria da Segunda C mara PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA Relat rios e votos emitidos pelos respectivos Relatores bem como os Ac rd os aprovados de n s 1 536 a 1 563 e 1 565 a 1 568 acompanhados de pareceres em que se fundamentaram Regimento Interno artigos 17 95 inciso VI c c o artigo 133 inciso VI artigos 140 141 1 a 7 e 84 e Resolu o TCU n 164 2003 GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 011 823 1993 3 com 7 volumes e 1 anexo Apensos TC 625 372 1995 6 TC 028 398 1991 2 com 1 volume TC 025 391 1991 7 TC 021 682 1990 9 com 1 volume TC 016 581 1995 4 com 1 volume TC 013 268 1992 9 TC 009 465 1992 8 com 3 volumes e apensos TC 025 091 1992 1 e 017 076 1993 5 Natureza Embargos de Declara o Entidade Caixa Econ mica Federal CEF Interessado lvaro Figueiredo Maia de Mendon a J nior Sum rio Embargos de Declara o Conhecimento Inexist ncia de contradi o no Ac rd o recorrido Negativa de provimento Comunica o RELAT RIO Trata se de embargos de declara o opostos por lvaro Figueiredo Maia de Mendon a J nior contra o Ac rd o 911 2005 2 C mara fls 31 42 do volume 6 por meio do qual esta Corte conheceu do recurso de reconsidera o interposto pelo interessado e lhe negou provimento mantendo a irregularidade de sua presta o d
18. Implementadas as medidas determinadas pela Decis o 1 443 2002 TCU Plen rio fl 163 do volume principal que al m de converter os autos em Tomada de Contas Especial determinou ao FNDE que remetesse ao TCU todos os elementos referentes aos conv nios 41 047 98 95 625 98 e 750 756 2000 e Secex PI que examinasse as presta es de contas desses conv nios foram formuladas propostas de m rito O Analista prop s a regularidade das contas com ressalvas fl 601 do volume 4 A Diretora acolhe a proposta em rela o aos conv nios 41 047 98 e 750 756 2000 e ante a n o comprova o da aplica o da contrapartida prop e a irregularidade das contas em d bito o respons vel e aplica o de multa em rela o ao conv nio 95 625 98 fls 604 5 do volume 4 O Secret rio de Controle Externo diverge do encaminhamento proposto Em circunstanciado parecer fls 607 32 do volume 4 examina os elementos apresentados pelo FNDE e ao final prop e a cita o do respons vel em rela o ao d bito apurado na execu o do conv nio 41 047 98 ante a aus ncia de nexo de causalidade entre as despesas relacionadas na presta o de contas e os recursos do conv nio a irregularidade das contas em d bito o respons vel e aplica o de multa em rela o ao conv nio 95 625 98 e regulares com ressalvas as contas do conv nio 750 756 2000 O Minist rio P blico manifestou se de acordo com o Secret rio fl 633 do volume 4 Efetivada a cita
19. Marcelo da Silva Baptista CPF n 355 932 101 87 Francisco Ernesto da Silva Primo CPF n 313 682 981 68 Elisabeth Dimatteu Telles Lopes CPF n 308 077 941 04 T cito Ant nio Bastos Brand o CPF n 152 372 141 34 Zenaid Jos Rodrigues CPF n 186 642 531 53 e Val ria Christina Macedo Daruich CPF n 296 042 731 91 SUM RIO Tomada de Contas Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Exerc cio de 2000 Irregularidades ensejadoras de determina es em processo conexos Contas regulares com ressalva quanto aos gestores atingidos por essas determina es Contas regulares quanto aos demais respons veis Quita o Ci ncia Trata se de Tomada de Contas da Coordena o Geral de Recursos Log sticos CGRL do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o referente ao exerc cio de 2000 2 Em seu Relat rio de Auditoria por meio do qual avaliou os atos de gest o praticados no per odo de 01 01 2000 a 31 12 2000 a Secretaria Federal de Controle detectou irregularidade consistente no pagamento de R 12 857 590 95 empresa Propeg Comunica o Social e Mercadol gica a t tulo de servi os de publicidade e propaganda cuja execu o teria ocorrido em regime de administra o contratada violando os ditames da Lei n 8 666 93 Desse modo a equipe de auditoria avaliou a gest o como regular com ressalva fls 57 74 3 Contudo por meio do Of cio n 133 2001 MP o
20. RN 005 87 em seu item 5 7 que ap s o encerramento da bolsa o bolsista obrigado a retornar ao Pa s sob pena de ressarcimento integral dos gastos decorrentes da concess o que eram de seu pleno conhecimento em 29 02 1 988 quando declarou expressamente no formul rio de solicita o da bolsa concedida conhecer e concordar para todos os efeitos e consegii ncias de direito com as condi es gerais para a concess o de colabora es financeiras n o reembols veis fixadas por resolu o executiva do Presidente do CNPq A mesma Notifica o imputou ex bolsista o d bito de R 120 942 15 4 A ex bolsista se manifestou no documento de fl 34 datado de 6 9 2002 dando a entender que n o foi previamente notificada da obriga o de retornar ao pa s que teria obtido diploma de DEA e enviado regularmente os relat rios e documentos comprovantes 5 Em resposta o CNPq expediu o documento de fl 35 informando que os esclarecimentos apresentados n o revelam nenhum fato novo que justifique a revis o e ou retifica o dos termos constantes da NOTIFICA O N 087 02 6 Por fim o controle interno concluiu pela irregularidade das contas conforme Certificado de Auditoria n 132 551 2008 de 22 8 2003 fl 119 7 J no mbito desta Corte o processo foi examinado nesta Secex RS conforme instru o de fls 129 130 que concluiu propondo a cita o da respons vel A cita o realizada por meio do expediente de fl 13
21. Relator AC RD O N 1 550 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 012 362 2003 7 2 Grupo e Classe de Assunto Grupo II Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessada Maria Zuleide Martins dos Santos CPF 073 104 632 34 4 Entidade Munic pio de Pacaj PA 5 Ministro Relator Benjamin Zymler 5 1 Ministro Relator da Decis o Recorrida Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Cristina Machado da Costa e Silva 7 Unidade T cnica SECEX PA SERUR 8 Advogado n o atuou 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de pe a apresentada pela ex prefeita do Munic pio de Pacaj PA Sra Maria Zuleide Martins dos Santos em que tece considera es sobre o Ac rd o n 1 645 2004 2 C mara in Ata n 33 Sess o de 2 9 2004 que julgou irregulares a presta o de contas dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE com finalidade de atender ao Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara em 9 1 com fundamento nos arts 31 32 e 33 da Lei n 8 443 92 n o conhecer como recurso a pe a apresentada pela Sr Maria Zuleide Martins dos Santos 9 2 remeter os presentes autos ao Gabinete do Min Relator a quo para que d pe a apresentada pela respons vel o encaminhamento que considerar adequado 9 3 encaminhar respons vel c pia deste Ac
22. cnica Concordamos e sabemos efetivamente que a licen a sab tica pode ter legitimidade no m nimo coerente com o fundamento estampado no par grafo nico do artigo 48 do Plano nico embora confronte se com a disciplina gen rica contida no art 81 da Lei n 8 112 90 sendo for oso reconhecer a impossibilidade jur dica do instituto que n o se vingou talvez com intuito de for ar a novas discuss es de forma ampla sobre os c nones educacionais 12 Argumento O entendimento acerca da mat ria n o pode ser fundamentado em meros pareceres administrativos como o emitido pela ent o Secretaria de Administra o Federal SAF a qual por meio do Parecer SAF n 257 91 manifestou se no sentido de que ap s a vig ncia da Lei n 8 112 90 n o deferida licen a sab tica a docentes de universidades publicas federais por n o estar expressamente prevista naquele diploma legal Com o fito de corroborar seu posicionamento a recorrente aduz a diferencia o doutrin ria entre parecer administrativo e parecer normativo quanto aos quais segundo Hely Lopes Meirelles parecer administrativo tem car ter meramente opinativo salvo se aprovado por ato subsegiiente quando ent o o que subsiste o ato que o aprovou enquanto parecer normativo em que n o se enquadra o parecer supramencionado tem car ter impositivo e vinculante a todos os rg os hierarquicamente subordinados autoridade que os aprovou Aduz nessa linha
23. conforme fls 21 VP 4 No mbito do Secretaria Federal de Controle Interno fls 35 40 VP e com a chancela do Ministro de Estado da Educa o as contas foram consideradas irregulares e encaminhadas ao TCU para an lise 5 No Tribunal a Secex PA acolhendo despacho do Ministro Relator promoveu a cita o da respons vel por meio do Of cio n 825 2003 via AR MP fls 47 48 VP 6 4p s o retorno do AR MP a Secex PA declarou a respons vel regularmente citada Considerando que a respons vel n o apresentou alega es de defesa no prazo regimental a Secretaria prop s a julgamento das contas pela irregularidade e em d bito pelos valores recebidos nos termos dos arts 1 inciso 1 e 16 inciso II al nea a e 19 caput da Lei 8 445 92 al m da autoriza o para cobran a judicial da d vida fls 51 52 VP 7 0 Minist rio P blico na lavra do procuradora Cristina Machado da Costa e Silva al m de anuir proposta da Secex PA pugnou pela aplica o de multa respons vel conforme art 57 da Lei 8 443 92 8 4 2 C mara acompanhando voto do Ministro Relator Ubiratan Aguiar prolatou o Ac rd o 1 645 2004 considerando a respons vel revel julgando as contas irregulares no valor total de R 131 000 00 com devidas corre es desde o recebimento dos recurso aplicou a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 no valor de R 15 000 00 autorizou a cobran a judicial da d vida e remessa de c pias
24. constitucionais da isonomia da impessoalidade e da moralidade dos quais o administrador p blico n o pode abdicar em hip tese alguma Acrescente se que a participa o da Art Constru es Ltda em neg cios da EAFVSA durante o exerc cio de 2000 ocorreu tamb m por meio de quatro contratos com dispensas de licita o Sobre a utiliza o de inadequada modalidade de licita o alegam tratar se de recursos de diversos conv nios O objeto dos convites era id ntico obras de engenharia fl 357 do volume principal A soma dos valores licitados exigiria a realiza o de tomada de pre os Mas a utiliza o de modalidade inadequada apenas parte das irregularidades verificadas nos Convites 6 e 7 2000 A falta de publicidade associada modalidade inadequada denota vis vel direcionamento da licita o A empresa Art Constru es Ltda pertence a servidor da Entidade sendo esse servidor tamb m o autor do projeto Houve infra o aos artigos 3 9 incisos I e III e 22 da Lei 8 666 93 Os procedimentos de escolha e nomea o do Conselho Diretor e do Diretor Geral apesar das rela es de parentesco registradas nos autos e a sucess o do Diretor Geral pelo seu filho estariam de acordo com o Decreto 2 548 1998 N o obstante essa pondera o a nomea o de servidor n o detentor de cargo efetivo para o exerc cio de cargo em comiss o e que seja parente da autoridade que nomeia e a quem ser subordinada fere frontalmente os p
25. deixa margem para um eventual afastamento da condena o em caso de cumprimento do objeto pactuado O pagamento antecipado vedado pelos arts 62 e 63 da Lei n 4 520 64 Ao agir dessa forma o respons vel assume o risco pelo inadimplemento do objeto Al m da exist ncia do pagamento antecipado que por si s pode ensejar o julgamento pela irregularidade resta demonstrado o inadimplemento parcial da recupera o e amplia o da Casa de Cultura Alzira Saunier no munic pio de Parintins AM conforme Relat rio de Vistoria do Minist rio da Cultura de fls 89 93 v L grifo nosso 25 Essas digress es n o s o em v o antes disso relevantes para demonstrar que a despeito do consignado pela Secex AM e acolhido pelo Relator a quo n o est demonstrado que o recorrente agiu com intuito de causar dano ou preju zo ao er rio ou que antecipadamente ciente desse eventual preju zo n o se importou com as consegii ncias de seu ato O que est sobejamente evidenciado nos autos que agiu de forma culposa culpa em estrito sensu ao cometer uma irregularidade formal de realizar o pagamento antecipado sem as devidas cautelas 26 Independentemente se agiu com dolo ou culpa a responsabilidade do recorrente deve ser apurada Esse o cerne da quest o e ajudar a elucidar as indaga es inicialmente apresentadas 27 Com esse objetivo entende se sim que h nexo entre a conduta do Sr Carlos Alberto Barros da Silva sucessor
26. e 33 da Lei 8 443 92 c c o art 285 do Regimento Interno em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o e dar lhe provimento parcial 9 2 atribuir a seguinte reda o ao item 9 2 do Ac rd o 1025 2004 TCU 2 C mara 9 2 julgar irregulares as contas do Sr Jos Lealdo Lima Costa CPF 072 812 185 91 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea b e 19 par grafo nico da Lei n 8 443 92 aplicando lhe a multa prevista no art 58 inciso I da mesma Lei no valor de R 5 000 00 cinco mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante este Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao do t rmino do prazo ora estabelecido at a data do recolhimento com fulcro no art 23 inciso II al nea a da citada Lei c c o art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno TCU 9 3 dar ci ncia desta delibera o ao interessado 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 004 762 2003 4 com 3 anexos
27. em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento no art 27 da Lei n 8 443 92 c c o art 218 e seu par grafo nico do Regimento Interno aprovado pela Resolu o n 155 2002 em dar quita o aos respons veis ante o recolhimento integral da multa que lhes foram imputadas de acordo com os pareceres emitidos nos autos Minist rio dos Transportes 01 TC 006 016 2003 2 Classe de Assunto I Respons vel CPF Roberto Leonel Vieira 547 060 178 15 Entidade rg o rg os do Governo do Estado de Roraima Departamento de Estradas de Rodagem Valor original do d bito R 3 000 00 Origem Ac rd o 126 2000 Plen rio TCU Valor recolhido R 3 425 21 Data 28 11 2002 Minist rio das Minas e Energia 01 TC 012 870 2004 4 Classe de Assunto I Respons vel CPF Mois s Luiz Salviato Neto 086 400 507 59 Entidade rg o Companhia Vale do Rio Doce CVRD Valor original do d bito R 3 000 00 Origem Ac rd o 445 2002 2 C mara TCU Valor recolhido R 3 543 30 Data 27 7 2004 Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior 01 TC 013 798 2004 4 Classe de Assunto I Respons vel CPF Joseph Brais 831 928 028 68 Entidade rg o Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Valor original do d bito R 3 000 00 Origem Ac rd o 2300 2003 2 C mara TCU Valor recolhido R 3 063 00 Data 26 10 2004 COBRAN A EXECUTIVA AC RD O N 1
28. faltando assim requisito temporal para a inativa o pretendida Em s ntese a apelante alega a exist ncia de omiss es na delibera o embargada alinhando para tanto os seguintes argumentos n o h de se falar em Instrutora Bolsista conforme consta do ac rd o embargado pois a interessada passou a integrar o cargo de docente da Funda o Universidade de Bras lia a teor da Resolu o XXVII e respectiva Tabela I em anexo emitida pelo Conselho Diretor daquela Institui o Federal de Ensino Superior de 8 11 1962 a qual assim disp e o Instrutor percebe da Universidade de Bras lia uma bolsa de estudos no valor de Cr 80 000 00 oitenta mil cruzeiros admitindo se por m que os atuais Instrutores sem preju zo de suas obriga es e regalias como candidatos ao mestrado passem categoria de Auxiliar de Ensino mediante requerimento feito ao seu departamento deve ser aplicada ao caso concreto a S mula 74 do TCU haja vista a incid ncia dos princ pios da seguran a jur dica e da razoabilidade N o obstante o reconhecimento da morosidade no encaminhamento e aprecia o do ato de aposenta o em comento este Tribunal deixa recair sobre o administrado o nus da referida in rcia na medida em que determina o cumprimento de lapso laboral de menos de 2 anos para integraliza o dos seus proventos Tal determina o ignora o transcurso do per odo de 12 anos desde sua inativa o Em face do exposto a recor
29. intranspon vel da capacidade postulat ria no processo do TCU a nomea o de caus dico para a representa o da parte apenas uma faculdade que pode ou n o ser exercida A ltima delas a qual efetivamente interessa no contexto diz respeito inexist ncia de audi ncia de instru o e julgamento no processo do TCU uma vez citado o respons vel e transcorrido o prazo para o oferecimento da defesa encontra se o processo validamente desenvolvido e em condi es portanto de ser julgado 11 Posta assim a quest o parece nos bastante claro que no processo do TCU pode ser aplicada a mesma regra no sentido de dar se prosseguimento ao julgamento do feito obviamente ap s preclu da a fase de alega es de defesa uma vez que no processo civil ainda quando conhecido pelo juiz o falecimento da parte encontrando se o processo na fase de audi ncia e julgamento a senten a ou ac rd o podem ser concretizados pois evidentemente pressup e se que as partes j exerceram o seu exerc cio de defesa ou pelo menos este lhe foi facultado 5 3 Com base nos elementos f ticos e jurisprudenciais apresentados evidencia se a validade do Ac rd o n 260 2002 2 C mara visto que o julgamento proferido n o afrontou aos princ pios da ampla defesa e do contradit rio tampouco s determina es do C digo de Processo Civil CPC aplicado subsidiariamente aos processos desta Corte sendo improcedente por conseguinte a afirma o de que o
30. mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2 C mara TC 019 448 2003 5 c 01 volume Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de S o Geraldo do Araguaia PA Respons vel Raimundo Silveira Lima CPF n 013 051 663 53 Advogados Reginaldo da Motta Corr a de Melo Jr OAB PA n 10 769 e Verena Grace Ferreira Corr a de Melo OAB PA n 10 757 Sum rio Tomada de Contas Especial Conv nio Vistoria in loco pelo rg o repassador Constata o da inexecu o do objeto Cita o Alega es de defesa incapazes de sanar a irregularidade Irregularidade das contas D bito Multa Cobran a judicial das d vidas Remessa de c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o Solicita o de informa o da Procuradora Chefe da Procuradoria Regional da Rep blica da 1 Regi o Comunica o RELAT RIO Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Raimundo Silveira Lima ex prefeito do Munic pio de S o Geraldo do Araguaia PA instaurada pela Funda o Nacional de Sa de Funasa em raz o da inexecu o do objeto do Conv nio n 285 98 firmado com o referido Munic pio e
31. maras desta Corte de Contas v g Ac rd o n 1 151 2003 Sess o Plen ria de 13 08 2003 Boletim TCU 33 2003 Ac rd o n 475 2003 Sess o Plen ria de 07 05 2003 DOU 26 05 2003 4 Demais importante ter presente que ao proferir o referido Ac rd o n 475 2003 o Pleno decidiu tamb m determinar Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN que restitu sse ao Tribunal os processos de aposentadorias ou pens es j registradas que contemplassem o pagamento de parcelas incorporadas de cargos de dire o ou fun es de confian a exercidos em empresas p blicas sociedades de economia mista ou entidade fechada de previd ncia privada para os fins previstos no 2 do art 260 do Regimento Interno TCU 2 O Ac rd o que considerar legal o ato e determinar o seu registro n o faz coisa julgada administrativa e poder ser revisto de of cio pelo Tribunal com a oitiva do Minist rio P blico dentro do prazo de cinco anos do julgamento se verificado que o ato viola a ordem jur dica ou a qualquer tempo no caso de comprovada m f 5 Cabe destacar que o cumprimento dessa determina o est sendo monitorado nos autos do TC 005 092 2004 8 no qual cont m a seguinte informa o inserta na instru o de fls 119 122 do volume principal Quanto ao item 9 4 do supracitado Ac rd o 475 2003 Plen rio que trata do envio dos processos j julgados para nova aprecia o registro que de acordo com informa es pres
32. n o aplicou os recursos do conv nio no objeto pactuado atribuindo a eles aplica o diversa Um outro aspecto observado nos autos que se revela no m nimo intrigante a coincid ncia de datas verificada na nota fiscal n 00001 fl 80 nela a data de emiss o 21 12 1998 a mesma indicada por duas vezes em seu rodap uma referente autoriza o da Prefeitura para a impress o dos blocos de nota fiscal e outra referente impress o propriamente dita Essa data ainda a mesma em que ocorreu o saque na conta espec fica dos recursos do conv nio mediante cheque conforme extrato de fls 81 Isso significa dizer que em um mesmo dia a Prefeitura sob a gest o do respons vel arrolado nos presentes autos autorizou a impress o das notas fiscais a gr fica confeccionou os respectivos blocos a empresa emitiu a nota fiscal a Prefeitura liquidou a despesa processou a ordem banc ria efetuou o pagamento e o prestador dos servi os sacou os recursos da conta banc ria portanto pouco razo vel nessa coincid ncia de datas principalmente se considerarmos ainda os aspectos burocr ticos nsitos execu o da despesa e o fato de que os recursos haviam ingressados na conta banc ria h poucos dias N o obstante essa falta de razoabilidade a dilig ncia promovida acerca desse fato junto Prefeitura obteve como resposta a confirma o da data de autoriza o para a impress o dos talon rios de notas fiscais Poder
33. no m rito negar lhes provimento 9 2 dar ci ncia deste Ac rd o ao embargante encaminhando lhe a respectiva c pia bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 007 861 2003 6 c 03 anexos Apenso TC 018 117 2002 0 c 02 volumes Natureza Embargos de Declara o rg o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal Interessado Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judici rio e do Minist rio P blico da Uni o no Distrito Federal Sindjus DF Advogado Jos Luiz Wagner OAB DF n 17 183 Sum rio Embargos de Declara o Argiii o de nulidade por viola o aos princ pios da ampla defesa e do contradit rio Inexist ncia das citadas viola es conforme pac fica jurisprud ncia desta Corte Aus ncia das alegadas contradi es e omiss es Conhecimento Provimento negado Ci ncia ao embargante RELAT RIO Cuidam os autos de Embargos de Declara o opostos pelo Sindjus DF em face do Ac rd o n 871 2005 2 C mara em que se negou provimento ao Recurso de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o n
34. no prazo de 15 quinze dias a contar da ci ncia deste ac rd o notifique o interessado e suspenda quaisquer pagamentos decorrentes do ato considerado ilegal se porventura existentes sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa nos termos dos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno deste Tribunal 9 3 esclarecer C mara dos Deputados que a concess o considerada ilegal poder prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novo ato concess rio caso o interessado renuncie outra aposentadoria nos termos do art 262 2 do Regimento Interno 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE V 2 C mara TC 007 685 1997 1 Natureza Aposentadoria rg o Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o TRT Campinas Interessados Edgard Oioli CPF n 466 320 778 20 e Rosa Maria Ambrogi Luporini CPF n 584 339 298 87 Advogado n o houve Sum rio Aposentadoria Altera o Parcela op o cumulativamente com os d cimos Aus ncia de implementa o de tempo de servi o para aposentador
35. no setor competente da c pia do processo judicial referente a o ordin ria n 94 01370 1 2 7 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce quanto s a es implementadas no sentido de dotar a Auditoria Interna da infra estrutura necess ria a execu o dos trabalhos concretiza o do treinamento junto ASAF ou a ENAP elabora o de relat rios de auditoria interna e apresenta o do Plano Anual de Atividade de Auditoria na forma preconizada pela IN CGU n 02 2002 2 8 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce no sentido de agilizar a conclus o dos trabalhos de levantamento dos bens m veis seu cadastramento emiss o e assinatura dos novos termos de responsabilidade e corre o do invent rio de forma a refletir a exatid o da realidade patrimonial da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce 2 9 da homologa o do processo n 23000 074137 2004 38 2 10 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce no que pertine absten o de utiliza o de servi os de telefonia fixa referente aos servi os de discagem de longa dist ncia DDD para telefone fixo e celular sem respaldo contratual 2 11 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce no que pertine realiza o o devido p
36. o do Ac rd o em rela o a diversos programas projetos que decorreriam de aus ncia de previs o or ament ria e formula uma s rie de questionamentos de ver contudo que o subitem 1 1 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara refere se exclusivamente contabiliza o de receitas p blicas Portanto de fundamental import ncia que o Cefet MG saiba identificar as receitas geridas pela Funda o de Apoio como p blica ou privada P blica ser a receita que se enquadra no art 11 da Lei n 4 320 1964 e se sua arrecada o feita em nome da Administra o No caso espec fico de taxa de inscri o em concurso vestibular tem se receita de servi o haja vista que o vestibular ainda que realizado por entidade privada feito em nome do Cefet MG Outras receitas arrecadadas pela Funda o Cefetminas dever o ser classificadas como receitas p blicas apenas se decorrerem de atividade de responsabilidade da institui o de ensino Quando as receitas decorrerem de atividades de compet ncia exclusiva da Funda o a ela pertencem por evidente Mas em se tratando de processo seletivo para ingresso no corpo discente de cursos de extens o ou p s gradua o ministrados pelo Cefet MG configura se a exist ncia de receita p blica Menciona o embargante um projeto de assist ncia alimenta o de estudantes carentes Ora tal projeto n o foi objeto de exame por parte da fiscaliza o portanto n o h elementos m nimos que este
37. o estar em harmonia com o disposto na IN STN 1 97 com o Decreto 93 872 86 e com as demais normas de administra o financeira Esse o comando assentado no art 70 par grafo nico da Constitui o Federal e no art 93 do Decreto lei 200 67 o qual disp e que quem quer que utilize dinheiros p blicos ter de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis regulamentos e normas emanadas das autoridades competentes Al m do dever legal e constitucional de prestar contas do bom e regular emprego dos recursos p blicos recebidos devem os gestores faz lo demonstrando o estabelecimento do nexo entre o desembolso dos referidos recursos e os comprovantes de despesas realizadas com vistas consecu o do objeto acordado Assim imperioso que com os documentos apresentados para comprovar o bom emprego dos valores p blicos seja poss vel constatar que eles foram efetivamente utilizados no objeto pactuado de acordo com os normativos legais e regulamentares vigentes O argumento de que n o compete Prefeitura a verifica o da regularidade fiscal da empresa fornecedora bens ou servi os tamb m deve ser rejeitado Pela Decis o 705 1994 Plen rio o Tribunal firmou entendimento de que por for a do disposto no 3 do art 195 da Constitui o Federal que torna sem efeito em parte o permissivo do 1 do art 32 da Lei 8 666 93 a documenta o relativa regularidade com a Seguridade Social previ
38. o pode prosperar mediante emiss o de novo ato em que sejam suprimidas as irregularidades verificadas conforme previsto no art 262 2 do Regimento Interno TCU 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE V 2 C mara TC 006 078 2003 5 Natureza Aposentadoria rg o Tribunal Regional do Trabalho da 6 Regi o TRT PE Interessados Ana Maria Sitonio Lima CPF n 084 544 344 53 e Eduardo Moreira da Cunha Rabelo CPF n 038 841 124 49 Advogado n o houve Sum rio Aposentadoria Parcela op o cumulativamente com os d cimos Aus ncia de implementa o de tempo de servi o para aposentadoria volunt ria at a data da revoga o do art 193 da Lei n 8 112 90 Ilegalidade e negativa de registro S mula n 106 TCU RELAT RIO Cuidam os autos dos atos de aposentadoria de Ana Maria Sitonio Lima fls 1 3 e Eduardo Moreira da Cunha Rabelo fls 4 6 ex servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 6 Regi o TRT PE nos quais constata se o pagamento da parcela op o cumulativamente com os d cimos da Lei n 8 911 90 2 Os autos baixaram em dilig ncia
39. o podendo o Ac rd o n 260 2002 2 C mara penalizar diretamente o ex Prefeito sob pena de nulidade por afronta ao mencionado dispositivo constitucional 9 An lise Sobre a presta o de contas vale mencionar o entendimento pac fico deste Tribunal apontado no item 5 supra segundo o qual compete ao agente incumbido da aplica o dos recursos p blicos a comprova o do bom e regular emprego dos mesmos entendimento esse que demonstra a legitimidade passiva do Sr Ant nio Fernando dos Reis no presente processo e por consegii ncia a fragilidade do argumento ora tratado 9 1 Acrescente se que tal entendimento compartilhado pelo Supremo Tribunal Federal STF que se manifestou nos seguintes termos EMENTA Mandado de seguran a Tribunal de Contas da Uni o 2 Presta o de contas referente aplica o de valores recebidos de entidades da administra o indireta destinados a Programa Assistencial de Servidores de Minist rio em per odo em que o impetrante era Presidente da Associa o dos Servidores do Minist rio 3 O dever de prestar contas no caso n o da entidade mas da pessoa f sica respons vel por bens e valores p blicos seja ele agente p blico ou n o 4 Embora a entidade seja de direito privado sujeita se fiscaliza o do Estado pois recebe recursos de origem estatal e seus dirigentes h o de prestar contas dos valores recebidos quem gere dinheiro p blico ou administra bens ou interess
40. rias para a recupera o e utiliza o das instala es e dos equipamentos existentes no incubado abatedouro de bovinos e su nos da Escola REPRESENTA O AC RD O N 1 534 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fulcro no art 69 VI da Resolu o TCU n 136 2000 c c o art 237 VI do Regimento Interno deste Tribunal conhecer da presente representa o fazendo se as determina es sugeridas conforme pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DO ESPORTE 01 TC 005 434 2005 4 Classe de Assunto VI Interessado Leonirto Rodrigues dos Santos Prefeito Municcipal de Ji Paran RO Entidade Munic pio de Ji Paran RO Determina es 1 Subsecretaria de Planejamento Or amento e Administra o do Minist rio do Esporte SPOA ME que caso tenham sido esgotadas as provid ncias administrativas internas com vistas recomposi o do Tesouro Nacional instaure no prazo de 60 sessenta dias a contar da ci ncia da notifica o a competente tomada de contas especial relativa ao Conv nio n 166 2003 tendo em vista as irregularidades apontadas encaminhando o correspondente processo Secretaria Federal de Controle Interno 2 Secretaria Federal de Controle Interno que no prazo de 60 sessenta dias a contar do recebimento da tomada de contas especial adote as provid ncias a seu
41. vem este Tribunal adotando o prazo de 10 anos para a prescri o das d vidas ativas da Uni o observando se a interrup o do prazo prescricional com o aperfei oamento da rela o processual no mbito deste Tribunal como s o exemplos os seguintes Ac rd os 864 2003 2 C mara 904 2003 2 C mara 1 361 2003 2 C mara 1 516 2003 1 C mara 1 727 2003 1 C mara e 2 457 2003 1 C mara entre outros 12 A prop sito bastante elucidativas as considera es aduzidas pelo Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti no Voto que fundamentou o Ac rd o 1 727 2003 1 C mara de sua relatoria conforme a seguir sd 7 A jurisprud ncia deste Tribunal caminhou ent o para a exist ncia de prescri o vinten ria sobre as d vidas ativas da Uni o Ac rd o 8 97 Segunda C mara Ac rd o 11 98 Segunda C mara Ac rd o 71 2000 Plen rio Ac rd o 248 2000 Plen rio e Ac rd o 5 2003 Segunda C mara com base no art 177 do C digo Civil de 1916 Art 177 As a es pessoais prescrevem ordinariamente em 20 vinte anos as reais em 10 dez entre presentes e entre ausentes em 15 quinze contados da data em que poderiam ter sido propostas 8 Entretanto com a edi o do novo C digo Civil Lei n 10 406 de 10 de janeiro de 2002 e o in cio de sua vig ncia em 01 01 2003 os prazos prescricionais sofreram sens vel altera o A regra geral passou a ser o prazo de 10 dez anos conforme disp e seu
42. violado art 189 do C digo Civil de 2002 A segunda de que o prazo inicia se em 01 01 2003 data em que o novo C digo Civil entrou em vigor 13 Entendo que a segunda tese a que melhor se harmoniza com o ordenamento jur dico Julgo que a regra de transi o estabelecida no art 2 028 do novo C digo Civil veio para evitar ou atenuar efeitos dr sticos nos prazos prescricionais em curso A aplica o da primeira tese de forma contr ria promoveria grandes impactos nas rela es jur dicas j constitu das Em diversos casos resultaria na perda imediata do direito de a o quando pela legisla o anterior ainda restaria mais da metade do prazo prescricional 14 Com a aplica o da segunda tese assegura se aos titulares de direitos j constitu dos ao menos o mesmo prazo prescricional estabelecido para os casos ocorridos ap s a vig ncia da nova legisla o 15 No mbito deste Tribunal em s ntese entendo deva se aplicar o prazo prescricional de 10 dez anos previsto no art 205 do novo C digo Civil quando n o houver em 01 01 2003 o transcurso de mais da metade do prazo de 20 vinte anos estabelecido na lei revogada Sendo caso de aplica o do prazo previsto no novo C digo Civil sua contagem dar se por inteiro a partir de 01 01 2003 data em que a referida norma entrou em vigor Ao contr rio quando em 01 01 2003 houver transcorrido mais da metade do prazo de 20 anos a prescri o continua a correr nos mold
43. 1 e 253 estes da ulterior Lei n 8 112 90 por ser esta em suma lei posterior mais gen rica e que legislou poca por for a de mandamento de nova ordem constitucional segundo a reda o do art 39 da Carta Constitucional anterior Emenda n 19 de 04 06 1998 e que ent o continha expressa disposi o de unificar a mat ria 6 guisa da pr pria invoca o da recorrente quanto validade das leis no tempo da forma como disposta na LICC art 2 o qual parametriza para o tema que n o se destinando vig ncia tempor ria a lei ter vigor at que outra a modifique ou a revogue e que por seu respectivo par grafo 2 estipula que a lei nova que estabele a disposi es gerais ou especiais a par das j existentes n o revoga nem modifica a lei anterior tencionamos adicionar cola o seus inafast veis par grafos 1 e 3 pelos quais respectivamente a lei nova revoga a anterior quando expressamente o declare quando seja com ela incompat vel ou quando regule inteiramente a mat ria de que tratava a lei anterior e salvo disposi o em contr rio a lei revogada n o se restaura por ter a lei revogadora perdido a vig ncia Consegiientemente pedimos v nias em relembrar o bord o de ser pac fico tanto doutrin ria quanto jurisprudencialmente devido ao poder de refer ncia da LICC que acaso entendido que uma lei geral e posterior a uma lei espec fica preexistente disponha de forma prete
44. 1 com fundamento no art 32 I e 33 da Lei n 8 443 1992 conhecer os recursos de reconsidera o interpostos pelo Sr Ruthenio de Aguiar e pela Sra Sheila Cavalcanti Raposo 9 2 negar provimento ao recurso interposto pelo Sr Ruthenio de Aguiar 9 3 conceder provimento ao recurso interposto pela Sr Sheila Cavalcanti Raposo a fim de excluir dos subitens 8 3 e 8 4 do Ac rd o n 364 2002 TCU 2 C mara o nome dessa respons vel afastando se por consequ ncia a multa do art 58 inciso III que lhe havia sido aplicada 9 4 n o conhecer a pe a apresentada pelo Sr Hor cio da Silva Botelho como recurso 9 5 com fulcro no art 27 da Lei n 8 443 92 dar quita o ao Sr Hor cio da Silva Botelho ante o pagamento da multa a ele imposta 9 6 dar ci ncia desta delibera o aos interessados encaminhando lhes c pias do presente Ac rd o assim como do Relat rio e do Voto que o fundamentam 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 012 362 2003 7 Natureza Recurso de Reconsidera o Interessado Maria Zuleide Martins dos Santos CPF 073 104 632 34 Sum rio
45. 1 775 2004 e 1 776 2004 todos da 1 C mara Ante o exposto voto no sentido de que seja aprovado o ac rd o que ora submeto Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator Proc TC 013 007 2004 1 Tomada de Contas Especial Parecer Trata se de Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente SRH MMA contra o Sr Francisco D rio Martins ex Prefeito do Munic pio de Carnaubal CE em decorr ncia da n o aprova o da presta o de contas do Conv nio n 085 97 celebrado entre a referida municipalidade e o MMA cujo objetivo era a constru o de uma barragem em alvenaria de pedra na localidade de Pau D Arco conforme especifica es detalhadas no Plano de Trabalho s fls 156 158 A SRH n o aprovou a presta o de contas em raz o da aus ncia dos seguintes documentos termo de aceita o definitiva da obra rela o de bens e comprovante de devolu o de R 1 698 40 sendo R 1 506 10 relativos a rendimentos auferidos em aplica o financeira e computados como contrapartida e R 192 30 referentes a uma parcela da contrapartida ajustada mas n o utilizada na obra Ao analisar os autos a Secex CE entendeu que no tocante aus ncia do termo de aceita o definitiva da obra e da rela o de bens tais impropriedades deveriam ser consideradas falhas de natureza formal tendo em vista que n o resultaram em dan
46. 15 12 1998 at a data do efetivo recolhimento 9 2 aplicar ao Sr Felipe Ribeiro Duailibe a multa prevista no art 57 da Lei 8 443 92 no valor de R 30 000 00 trinta mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que efetue e comprove perante o Tribunal o seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar a cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o nos termos do art 28 inciso II da Lei 8 443 92 9 4 enviar c pia dos autos ao Minist rio P blico Federal para as provid ncias que entender cab veis 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2 C mara TC 016 537 2000 9 com 4 volumes Apensos TC 005 539 2003 0 com 1 anexo TC 009 431 2003 4 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura de Massap do Piau PI Respons vel Miguel Luiz Teles ex prefeito Sum rio Tomada de Contas Especial decorrente de den ncia Prefeitura de Massap do
47. 2002 o sobrestamento do presente feito nos termos sugeridos pela Unidade T cnica fl 89 8 Em 21 08 2002 o TC n 001 088 2001 2 supracitado foi apreciado por este Tribunal mediante o Ac rd o n 298 2002 Plen rio e a Decis o n 1 067 2002 Plen rio Posteriormente essas delibera es foram revistas pelo Ac rd o n 357 2005 Plen rio que ao julgar Pedido de Reexame afastou as multas aplicadas aos respons veis por meio do Ac rd o n 298 2002 e alterou a reda o de uma das determina es exaradas na Decis o n 1 067 2002 o que se observa verbis VISTOS relatados e discutidos estes autos de Acompanhamento em que se examinam os Pedidos de Reexame interpostos pelos Srs Luiz Antonio de Souza Cordeiro Rubens Portugal Bacellar Takaharu Uchino Maria Pedrinha de Barros Ana Maria Leal Campedelli e da empresa Poliedro Inform tica Consultoria e Servi os Ltda contra o Ac rd o 298 2002 e a Decis o n 1 067 2002 ambos proferidos pelo Plen rio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 n o conhecer dos Pedidos de Reexame apresentados pelas Sras Ana Maria Leal Campedelli e Maria Pedrinha de Barros contra a Decis o n 1 067 2002 Plen rio TCU ante a falta de legitimidade e de interesse de agir 9 2 conhecer dos Pedidos de Reexame interposto pelos Srs Luiz Antonio de Souza Cordeiro Rubens Portugal Bacellar Takaha
48. 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 567 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 006 078 2003 5 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 3 Interessados Ana Maria Sitonio Lima CPF n 084 544 344 53 e Eduardo Moreira da Cunha Rabelo CPF n 038 841 124 49 4 rg o Tribunal Regional do Trabalho da 6 Regi o TRT PE 5 Relator Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin 7 Unidade T cnica SEFIP 8 Advogado constitu do nos autos n o houve 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam de atos de aposentadoria de Ana Maria Sitonio Lima e Eduardo Moreira da Cunha Rabelo ex servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 6 Regi o TRT PE ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fundamento no art 71 inciso II da Constitui o Federal c c os arts 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 em 9 1 considerar ilegais e negar registro aos atos de aposentadoria de Ana Maria Sitonio Lima fls 1 3 e Eduardo Moreira da Cunha Rabelo fls 4 6 9 2 dispensar a reposi o das import ncias indevidamente recebidas de boa f at a data da notifica o deste Ac rd o ao rg o concedente de conformidade com a S mula n 106 TCU 9 3 determinar ao Tribunal Regional do Trabalho da 6 Regi o TRT
49. 2005 2 C mara por eventual ofensa aos princ pios do contradit rio e da ampla defesa porque os servidores atingidos reflexamente pela delibera o n o foram ouvidos anteriormente essa uma quest o j amplamente discutida nesta Corte que de forma un ssona vem recha ando esse argumento uma vez que em situa es semelhantes que ora se discute a rela o processual at o momento da delibera o se estabelece entre o TCU e o rg o n o cabendo o chamamento ao processo daqueles que eventualmente venham a ser atingidos por aquela delibera o A estes facultado o ingresso no processo ap s a prola o da decis o como interessado para o exerc cio das faculdades processuais pertinentes art 146 do Regimento Interno como a oposi o destes embargos por exemplo Ac rd os n s 22 2004 114 2005 194 2005 2 C mara 1 422 2004 1 C mara 228 2003 Plen rio 3 0 embargante cita o julgamento do STF no MS 24268 MG para fundamentar sua pretens o Al m de se tratar de um julgamento relativo a um caso espec fico que s tem efeitos interpartes n o se trata de quest o pacificada no mbito do Supremo Tribunal Federal conforme se verifica no pr prio processo mencionado em que houve votos divergentes Tamb m podem ser citados diversos outros casos em que a decis o do Pret rio Excelso foi em sentido contr rio MS 24 001 DF RE 213 513 SP RE 224 283 SP MS 21 449 SP MS 24 784 PB 4 No que se refere alegada c
50. 302 2001 8 e 001 088 2001 2 afetarem as contas sob an lise Assim sendo prop s o sobrestamento do presente feito at o Julgamento do m rito dos referidos processos fls 82 88 7 Por essa raz o determinei em 08 04 2002 o sobrestamento das contas em exame nos termos sugeridos pela Unidade T cnica fl 89 8 0 TC n 015 370 2001 6 foi apreciado em 29 05 2002 por meio da Decis o n 577 2002 Plen rio ocasi o em que esta Corte expediu determina o CGRL e arquivou o citado processo 9 0 TC n 004 302 2001 8 por sua vez foi julgado em 05 06 2002 por meio da Decis o n 605 2002 Plen rio quando este Tribunal deliberou no sentido de efetuar determina o ao rg o e arquivar o processo 10 Por fim em 21 08 2002 o TC n 001 088 2001 2 foi apreciado mediante o Ac rd o n 298 2002 Plen rio e a Decis o n 1 067 2002 Plen rio Posteriormente essas delibera es foram revistas pelo Ac rd o n 357 2005 Plen rio que ao julgar Pedido de Reexame afastou as multas aplicadas aos respons veis por meio do Ac rd o n 298 2002 e alterou a reda o de uma das determina es exaradas na Decis o n 1 067 2002 l1 Vale destacar que a inspe o na CGRL determinada pela Decis o n 1 067 2002 acima mencionada foi realizada no bojo do TC n 006 350 2005 7 O relat rio da equipe t cnica referente a essa inspe o ressalta se n o apontou bices para o julgamento das contas ora sob exame e prop s que a condi o de
51. 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA EDUCA O 01 TC 006 905 2003 8 Classe de Assunto II Respons veis CPF Benedito Martins de Oliveira 051 070 836 68 Braulio Pereira Lins 048 524 274 53 Edson Dias Pinheiro 539 867 507 97 Gleisson Cardoso Rubon 605 814 921 53 Ivan Carlos Ferreira Lima 339 476 601 97 M nica Antunes Barbosa 116 308 251 15 Raul David do Valle Junior 013 055 298 47 Ruy Leite Berger Filho 154 908 747 91 Selma Fonseca Sa de de Lima 144 520 731 15 rg o Secretaria de Educa o M dia e Tecnol gica SEMTEC Determina es 1 SEMTEC que s autorize o pagamento de di rias para colaboradores eventuais participarem de eventos se verificada a inexist ncia de servidores do quadro permanente que possam exercer a mesma atividade e defina o produto a ser apresentado como resultado da participa o nesse eventos exigindo o do participante quando do seu retorno 2 Controladoria Geral da Uni o que verifique nas pr ximas contas da SEMTEC o efetivo cumprimento das recomenda es do controle interno e das determina es do TCU TOMADAS DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 1 522 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundame
52. 826 15 Aurelino Leite de Oliveira 207 978 691 15 Cl udio de Souza Ferreira 345 340 321 53 Fernando Rodrigues Maciel 065 947 098 52 Jair Cestari 801 331 348 49 Joacir Benedito de Figueiredo 274 329 551 15 Jos Costa Lima 142 320 141 87 Marcos Aur lio Pinho de Oliveira 340 230 381 72 Maria Moreira de Carvalho 442 369 301 10 Natalino de Barros Borges 690 408 931 87 Olegario Baldo 79285325815 Entidade rg o Escola Agrot cnica Federal de C ceres MT Determina es 1 Escola Agrot cnica Federal de C ceres 1 1 Tome provid ncias de forma a sanar as irregularidades impropriedades porventura pendentes de regulariza o apontadas nos itens 4 2 2 1 5 1 1 1 5 1 2 1 6 1 1 3 8 1 2 1 8 3 1 1 8 4 1 1 do Relat rio de Auditoria de Avalia o de Gest o n 140297 CGU MT referente ao exerc cio de 2003 quais sejam 1 1 1 mau gerenciamento dos investimentos realizados em infra estrutura 1 1 2 falhas na defini o e avalia o das metas da entidade 1 1 3 aus ncia de indicadores de gest o 1 1 4 n o utiliza o de equipamentos adquiridos com recursos do PROEP 2002 1 1 5 diverg ncia nos registros dos valores gastos na manuten o de ve culos 1 1 6 inexist ncia de gerenciamento da evolu o dos rebanhos e aus ncia de controle da distribui o e estoque da ra o animal 2 Controladoria Geral da Uni o MT PR 2 1 acompanhar as medidas
53. C MARA TC 015 624 2004 4 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Cruz do Esp rito Santo PB Respons vel Sr Luciano Carneiro da Cunha ex Prefeito CPF 191 200 794 00 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Conv nio Minist rio da Sa de Munic pio de Cruz do Esp rito Santo PB Irregularidades Movimenta o indevida dos recursos depositados na conta espec fica do conv nio Pagamento por servi o n o inclu do no objeto do ajuste Omiss o no dever de prestar contas de parte dos valores recebidos Cita o Revelia Contas irregulares D bito Multa Autoriza o para cobran a judicial da d vida Remessa de c pias ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de tomada de contas especial instaurada pelo Fundo Nacional de Sa de FNS contra o Sr Luciano Carneiro da Cunha ex Prefeito do Munic pio de Cruz do Esp rito Santo PB em decorr ncia de irregularidades na execu o do Conv nio n 79 1998 que teve por objeto o desenvolvimento de a es do Programa de Erradica o do Aedes Aegypti na municipalidade fls 8 18 2 A aludida aven a no valor inicial de R 14 262 60 quatorze mil duzentos e sessenta e dois reais e sessenta centavos estabeleceu a transfer ncia de R 12 966 00 doze mil novecentos e sessenta e seis reais ao Munic pio e a aplica o de R 1 296 60 um mil duzentos e noventa e seis reais e sessenta centavos a t tulo de contraparti
54. CPF 527 002 834 49 Eliana dos Santos L Cavalcante CPF 839 769 494 34 Hugo Henriques da Silva CPF 361 760 285 15 Jos Caetano dos Santos Filho CPF 800 643 537 53 Maria do Socorro Gomes Mendes CPF 343 691 634 04 e Rildo Albuquerque Mousinho de Brito CPF 733 725 104 10 Exerc cio de 2003 2 TC 013 842 2003 6 Classe de Assunto II Tomada de Contas rg o Procuradoria da Rep blica no Estado de Minas Gerais Respons veis Adailton Ramos do Nascimento CPF 541 023 756 00 Ant nio Carlos Guimar es Pinto CPF 495 335 926 72 Eduardo Morato Fonseca CPF 419 010 106 00 Jos Ad rcio Leite Sampaio CPF 210 150 663 72 Patr cia Mour o Cerqueira Figueiredo CPF 680 665 386 34 Raimundo Vieira de Goes CPF 145 394 113 49 e Rog rio Fernandes de Lima CPF 525 967 026 49 Exerc cio de 2002 3 TC 010 210 2004 4 Classe de Assunto II Tomada de Contas rg o Procuradoria da Rep blica no Estado do Mato Grosso do Sul Respons veis Ant nio da Silveira Pires CPF 563 010 811 53 Blal Yassine Dalloul CPF 257 925 121 91 Danilce Vanessa Arte Ortiz CPF 422 032 951 04 Jos Luiz de Souza Correia CPF 212 219 891 68 Silvana de F tima Thurler Bercot Lamas CPF 982 628 667 20 Silvio Pereira Amorim CPF 466 340 531 20 e T nia Akemi Fujisawa Uemura CPF 076 209 198 30 Exerc cio de 2003 4 TC 010 638 2004 7 Classe de Assunto II Tomada de Contas rg o Procuradoria da Rep blica no Estado de Roraima Respons ve
55. Ex mo Ministro Relator tentou convalescer a alegada nulidade 6 Argumento fls 3 4 Ap s transcrever trecho da Nota Interna n 066 03 da Advocacia Geral da Uni o fl 217 v p os reclamantes alegam que a pr pria Advocacia Geral da Uni o fl 217 que afirma e reconhece a nulidade da execu o do d bito a que se refere o v ac rd o n 260 2002 por falta de liquidez certeza e exigibilidade do t tulo nulidade esta que os ora peticion rios argiiem preambularmente para que seja decretada a nulidade da execu o fl 4 7 An lise Primeiramente cabe mencionar que a Nota Interna n 066 03 mencionada pelos recorrentes como tamb m os demais documentos a ela relacionados fls 214 216 v p n o conclui pela nulidade da execu o judicial proposta no Ac rd o condenat rio Nela apenas consta que n o h provid ncias a cargo da Procuradoria Seccional da Uni o em Santos no presente momento tendo em vista que a condena o do TCU n o definitiva e por conseguinte o Ac rd o ainda n o pode ser executado posto que n o preenche os requisitos de liquidez certeza e exigibilidade 7 1 Da mesma maneira este Tribunal n o reconheceu o tr nsito em julgado do Ac rd o questionado tanto que o exame preliminar de admissibilidade da pe a fl 20 ratificado fl 22 pelo Ex mo Ministro Relator prop s em fun o do recurso que ora se analisa a suspens o do julgamento pela irregularidade das contas como tamb m d
56. Extraordin ria UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 42 2005 Gabinete do Ministro Walton Alencar Rodrigues Rela o de processos submetidos Segunda C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 140 e 143 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues ADMISS O AC RD O N 1 510 2005 TCU 2 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 da Lei 8 443 92 c c o art 143 do Regimento Interno em considerar legais para fins de registro os atos de admiss o de pessoal a seguir relacionados de acordo com os pareceres emitidos nos autos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 1 TC 009 861 2005 1 Interessados Alessandra Facco Peccin Ana Maria Fagundes Arjona Celi Maria Deon Pillon Chaiene Fagundes Leal Daniela Degrandi Hinkelmann Debora Luiza dos Santos Edgardo Gustavo Fernandez Eliane Taschetto Ereneti Meyer Hamilton de Godoy Wielewicki Jo o Francisco Magno Ribas Leticia Brand o Macela Zart Arend Marcelo da Rosa Maia Marcio Gazolla Maris Stella dos Santos Schimidt Paulo Ebari Montag Simone Franciscatto Panno Suziani Lima Cargnelutti Tais Cecin Tatiana Bernardon Silva e Tatiana Montagner Dalcin UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBE
57. FUNCEME para iniciar um trabalho an logo abandonando a transfer ncia prometida para a Louvain 17 7 Diante das tentativas frustradas e uma vez expirado o prazo de perman ncia na B lgica tornou se imposs vel a elabora o da tese 17 8 Em contato posterior com o CNPq foi conclu do que em seu caso a escolha da Universidade n o foi a mais acertada uma vez que n o foi explicitada desde o in cio a indisponibilidade dos meios t cnicos para levar a bom t rmino o trabalho proposto o que ficou evidente somente ap s a conclus o dos cr ditos acad micos 17 9 O CNPq possui em seus arquivos os relat rios anuais remetidos sem cuja aprova o n o teria sido poss vel atingir o est gio a que se chegou 18 Assim como j demonstravam as evid ncias constantes nos autos ficou comprovado pelas afirma es do pr prio respons vel que o curso de doutorado objeto da presente TCE n o foi conclu do 19 As alega es apresentadas para a n o conclus o do curso al m de vagas carecem de comprova o 20 O fato de o CNPq ter recebido e aprovado os relat rios parciais enviados uma vez que autorizou sucessivas prorroga es da bolsa conforme referido no item 3 e descrito nos subitens 17 2 e 17 9 n o significam que tinha conhecimento ou que acolhia os motivos alegados para a n o apresenta o da tese de doutorado 22 Outro fato que chama a aten o que o ex bolsista segundo suas pr prias alega es conclu
58. Julio Emiro Sanchez Ordo ez ao pagamento da quantia de R 221 825 64 duzentos e vinte e um mil oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e quatro centavos fixando lhe o prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 20 8 2001 at a data do recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao respons vel a multa referida no art 57 da Lei n 8 443 92 c c o art 267 do Regimento Interno arbitrando lhe o valor de R 14 000 00 quatorze mil reais correspondente a aproximadamente 3 do valor atualizado do d bito fixando o prazo de 15 quinze dias a partir da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 III al nea a do Regimento Interno seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional atualizado monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora fixado at a data do efetivo pagamento 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendidas as notifica es 9 4 determinar Universidade Federal do Rio Grande do Sul que adote provid ncias visando apura o do pagamento de remunera o ao Professor J lio Emiro S
59. MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 e 40 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso VII e 259 a 263 do Regimento Interno em considerar legal ais para fins de registro o s ato s de concess o es a seguir relacionado s de acordo com os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL extinto 01 TC 011 342 2004 8 Interessado DARIO MATTOS PEREIRA MINIST RIO DA PREVID NCIA SOCIAL Superintend ncia Regional do INSS no Rio de Janeiro 02 TC 017 824 2004 4 ALCIONE ESPINOSA GOMES ALZIRA CAMARGO RIBEIRO CECILIA MOREIRA CELDA AUGUSTA SANTANA ALVES DECIO CRESPO DE CASTRO ILZA DA SILVA SICILIANO ILZA TEIXEIRA LIMA LAVINAS JORGETE MARIA ZILLIG GAC DOS SANTOS LADIR DA COSTA VELHO LESIA MARIA DA PENHA VILELA LUCIA RABELLO PEDROSO MARIA DA APPA RECIDA IGNACIO MARION SANTOS WANDERLEY OLIMPIA PASCHOAL SANDORA ROSALBA ESTHER BOCCHINO ATOS DE ADMISS O AC RD O N 1 513 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 e 40 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso VIII e 259 a 263 do Regimento Interno em considerar legal ais para fi
60. Maia de Mendon a J nior faltou com o dever de cautela ao deferir uma opera o de grande magnitude tendo por base uma aprecia o extremamente lac nica da Ger ncia de Opera es da Superintend ncia Regional de Pernambuco o que se extrai do seguinte excerto Com rela o concess o de cr dito rotativo Usina Estreliana Ltda mesmo em face dos enormes riscos de insolv ncia da empresa o Sr lvaro Figueiredo Maia de Mendon a J nior n o observou o dever de cautela ainda que alegue desconhecimento do Parecer DIAPI PE 1254 91 de 29 05 1991 o qual foi veemente em n o recomendar a concretiza o do acordo fls 89 96 do anexo 5 A censura refor ada pela magnitude dos valores poca envolvidos Cr 200 000 000 00 agravada pela avoca o de al ada decis ria bem como pelo fato de o Parecer da Ger ncia de Opera es da Superintend ncia Regional de Pernambuco ser completamente omisso quanto s reais condi es da peticion ria A essa evid ncia era cr vel que um gestor p blico de alta investidura e c nscio das incertezas advindas de diversas opera es as quais j resultaram em inadimpl ncia para a Caixa Econ mica Federal pelo menos demandasse dilig ncias aos rg os competentes a fim de subsidiar a sua decis o com fundamentos t cnicos e objetivos A esse respeito adverte nos o magist rio do saudoso Hely Lopes Meirelles ao definir o conte do e atribui es do poder hier rquico in Direito Administr
61. Natureza Recurso de Reconsidera o Unidade Prefeitura de Baixa Grande do Ribeiro PI Interessados Aldi Borges dos Santos ex prefeito Sum rio Recurso de Reconsidera o Prefeitura de Baixa Grande do Ribeiro PI Tomada de Contas Especial Conv nio Funda o Nacional de Sa de Funasa Desvio de recursos p blicos Aus ncia de nexo casual entre os recursos do conv nio e dos documentos de despesa apresentados para comprovar a aplica o desses recursos Respons vel revel Contas irregulares D bito Multa Recurso Apresenta o de declara es de terceiros e de extratos banc rios da conta espec fica do conv nio e da conta da empresa credora Inconsist ncia das datas dos valores e da natureza das opera es Validade apenas subsidi ria das declara es de terceiros As declara es presumem se verdadeiras em rela o aos signat rios mas n o tendo rela o direta com as disposi es principais ou com a legitimidade das partes as declara es enunciativas n o eximem os interessados em sua veracidade do nus de prov las Os fatos motivadores do julgamento pela irregularidade das contas n o foram el didos Conhecimento Desprovimento Ci ncia ao recorrente RELAT RIO Trata se de recurso de reconsidera o interposto contra o Ac rd o 486 2004 2 C mara mediante o qual o Tribunal julgou irregulares as presentes contas em d bito o respons vel aplicando lhe ainda a multa prevista no art 57 da Lei 8 443 9
62. PE que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes dos atos impugnados contados a partir da ci ncia da presente delibera o sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 4 esclarecer ao TRT PE que as concess es podem prosperar mediante emiss o de novos atos em que sejam suprimidas as irregularidades verificadas conforme previsto no art 262 2 do Regimento Interno TCU 9 5 determinar ao rg o que comunique os Interessados acerca da delibera o do Tribunal alertando os que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE V 2 C mara TC 011 726 2003 8 Natureza Aposentadoria rg o Superior Tribunal Militar Interessada Rosa Maria Melo Arag o CPF n 057 657 901 78 Advogado n o houve Sum rio Aposentadoria Tempo de servi o rural sem recolhimen
63. Piau PI Conv nio FNDE Saque dos recursos da conta espec fica em esp cie A aus ncia de demonstra o do nexo causal entre o objeto do conv nio realizado e os recursos p blicos federais especialmente transferidos para sua realiza o causa de irregularidade das contas Incumbe ao gestor o dever constitucional de prestar contas comprovando a regularidade da realiza o da despesa p blica Expressa viola o da Lei 4 320 64 do Decreto lei 200 67 do Decreto 93 872 96 e da IN STN 1 97 Documentos fiscais inid neos Necessidade de comprova o de regularidade fiscal Responsabilidade do gestor Pela Decis o 705 1994 Plen rio o Tribunal firmou o entendimento de que a documenta o relativa regularidade com a Seguridade Social de exig ncia obrigat ria nas licita es p blicas ainda que na modalidade convite para contrata o de obras servi os ou fornecimento mesmo que se trate de fornecimento para pronta entrega D bito Cita o Rejei o das alega es de defesa Contas irregulares D bito Multa Autoriza o para cobran a judicial Remessa de c pia dos autos ao Minist rio P blico Federal RELAT RIO Trata se de Tomada de Contas Especial derivada por convers o de den ncia de irregularidades verificadas na execu o de conv nios celebrados pela Prefeitura de Massap do Piau PI com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE sendo respons vel o Sr Miguel Luiz Teles ex prefeito
64. Tribunal de Contas do Estado teria emitido parecer favor vel aprova o das suas contas relativas ao exerc cio de 1996 e que estaria aguardando decis o judicial para obrigar a atual administra o ao fornecer os elementos necess rios comprova o da aplica o dos recursos fls 95 8 89 90 e 104 todas do volume principal A c pia do extrato banc rio e da rela o de credores n o suficiente para demonstrar a aplica o dos recursos no objeto do conv nio em raz o da aus ncia de nexo de causalidade entre o saque registrado no extrato banc rio e o valor supostamente pago a Maria Hilda Santana ME Em sede de presta o de contas de recursos p blicos incumbe ao gestor o nus de provar o bom e regular emprego dos recursos federais nos fins previamente colimados pela legisla o A aplica o dos recursos dever ocorrer de acordo com as cl usulas estabelecidas no termo de conv nio que dever o estar em harmonia com o disposto no termo de conv nio com as instru es normativas da Secretaria do Tesouro Nacional no Decreto 93 872 86 na Lei 8 666 93 e com as demais normas de administra o financeira e or ament ria Esse o comando assentado no art 70 par grafo nico da Constitui o Federal e no art 93 do Decreto lei 200 67 o qual disp e que quem quer que utilize dinheiros p blicos ter de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis regulamentos e normas emanadas das autoridades c
65. a bolsa de estudos a respons vel se comprometeu a voltar ao pa s Mas com toda liberdade para se vincular institui o de sua escolha e naturalmente desempenhar suas fun es mediante remunera o assim como qualquer outro profissional da rea 23 O que se almeja com o retorno ao pa s assegurar que os conhecimentos adquiridos no exterior s custas dos cofres p blicos sejam aqui aplicados em benef cio do progresso cient fico e social nacional Entretanto a defesa vem aos autos para defender a tese segundo a qual o CNPq n o poderia fazer nenhum tipo de exig ncia ex bolsista Nem mesmo o simples retorno ao Brasil como se os escassos recursos p blicos se destinassem a formar e exportar graciosamente m o de obra nacional de alto n vel Da N o realiza o do Objetivo Principal da Bolsa de Estudos 24 Ademais fato ainda mais grave e que s agora foi claramente admitido pela defesa que a ex bolsista n o realizou o objetivo principal a que se prop s ao solicitar a bolsa de estudos O CNPq concedeu bolsa de estudos para realiza o de curso de doutorado Contudo segundo o arrazoado da defesa em 1991 a bolsista concluiu o D EA diploma de estudos aprofundados correspondente ao mestrado no Brasil fl 152 Apesar de insistentes solicita es do CNPq para apresenta o de tese e diploma de doutorado a ex bolsista apenas se limitou a apresentar o referido D E A sem oferecer nenhum tipo de esclarecimento acerca
66. a prescri o do direito da Administra o repara o do dano Inicialmente observou se que h diverg ncia entre os doutrinadores vez que uns entendem que a a o de ressarcimento do er rio n o prescreve enquanto que outros sustentam que sim 10 Quanto tese da imprescritibilidade a defesa citou o seguinte dispositivo da Constitui o Federal E ES APR E RR ER RD RE 5 A lei estabelecer os prazos de prescri o para il citos praticados por qualquer agente servidor ou n o que causem preju zos ao er rio ressalvadas as respectivas a es de ressarcimento destaquei 11 No entender da defesa a express o agente grafada no dispositivo acima transcrito deve ser interpretada como agente p blico Em vista disso e considerando que a pessoa identificada como respons vel nestes autos n o se enquadra na categoria de agente p blico a defesa concluiu que a regra constitucional n o se aplica ao caso em exame 12 Certamente esta interpreta o n o merece acolhida nesta Corte pela seguinte raz o no texto constitucional l se apenas o termo agente sem o restritivo p blico como gostaria a defesa Sendo assim a express o tem um sentido amplo abrangendo n o apenas o agente p blico mas tamb m o privado seja este pessoa f sica ou jur dica Uma interpreta o restritiva neste caso reduziria indevidamente o campo de incid ncia da regra constitucional 13 No que se refere te
67. a responsabilidade de administrar os recursos em conformidade com as cl usulas do termo de conv nio e de acordo com as normas estabelecidas na IN STN 1 97 do Decreto 93 872 86 e no que coubesse na Lei 8 666 93 O art 20 da IN STN 1 97 estabelece a forma de movimenta o dos recursos financeiros Os recursos ser o mantidos em conta banc ria espec fica somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho mediante cheque nominativo ao credor ou ordem banc ria ou para aplica o no mercado financeiro O art 28 dessa Instru o Normativa relaciona os elementos necess rios para prestar contas da aplica o dos recursos e entre esses elementos consta a exig ncia do extrato da conta banc ria espec fica A finalidade vincular cada d bito do extrato a um pagamento espec fico A determina o para ser o cheque nominativo ao credor tem por finalidade a comprova o de que os recursos foram utilizados especificamente no pagamento indicado Essa a forma de os rg os de controle verificarem a correla o entre os d bitos constantes do extrato banc rio e a rela o dos pagamentos efetuados Em sede de presta o de contas de recursos p blicos incumbe ao gestor o nus de provar o bom e regular emprego dos recursos federais nos fins previamente colimados pela legisla o A aplica o dos recursos dever ocorrer de acordo com as cl usulas estabelecidas no termo de conv nio que dever
68. art 205 Art 205 A prescri o ocorre em 10 dez anos quando a lei n o lhe haja fixado prazo menor 9 Registre se que o novo C digo n o trouxe previs o de prazo prescricional espec fico para a cobran a de d vidas ativas da Uni o dos Estados ou dos Munic pios o que ante a aus ncia de outra legisla o pertinente nos leva aplica o da regra geral para as d vidas ativas decorrentes de atos praticados ap s 01 01 2003 10 Com refer ncia aos prazos j em andamento quando da entrada em vigor do novo C digo Civil este estabeleceu em seu art 2 028 Art 2 028 Ser o os da lei anterior os prazos quando reduzidos por este C digo e se na data de sua entrada em vigor j houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada 11 Desta feita entendo salvo melhor ju zo que quando ocorrerem simultaneamente as duas condi es estabelecidas no artigo retromencionado quais sejam redu o do prazo prescricional pelo novo C digo Civil e transcurso em 01 01 2003 de mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada continuar o correndo os prazos na forma da legisla o pret rita 12 Deve se enfrentar ainda nos casos em que os fatos ocorreram na vig ncia do C digo Civil de 1916 o tema atinente ao termo inicial para contagem do prazo prescricional previsto na nova legisla o Duas teses se apresentam A primeira de que a contagem do prazo inicia se na data em que o direito foi
69. atualizado do d bito fixando o prazo de 15 quinze dias a partir da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 III al nea a do Regimento Interno seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional atualizado monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora fixado at a data do efetivo pagamento 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendidas as notifica es na forma da legisla o em vigor 9 4 remeter c pia dos autos bem como deste ac rd o e do relat rio e voto que o fundamentam ao Minist rio P blico da Uni o nos termos do 3 do art 16 da Lei n 8 443 92 c c o 6 do art 209 do Regimento Interno para ajuizamento das a es cab veis Oo aNtU EV 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2 C mara TC 018 548 2004 4 c 01 volume Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Respons vel Julio Emiro Sanchez Ordofiez CPF n 294 225 150 68 Advogado n o consta S
70. auditagem assumindo em consegii ncia responsabilidade pela n o execu o parcial do projeto bem como pelo desvio de material Alega ainda em rela o ao conte do do documento elaborado na referida auditoria nem a auditoria e nem a CPI conseguiram produzir um nica prova contra a minha pessoa mas o documento em quest o mais uma prova contra o ex prefeito Carlos Alberto na medida em que mostra que a paralisa o foi mesmo para auditar o conv nio juntando declara es de funcion rios da prefeitura 15 Especificamente quanto ao desaparecimento de parte do material adquirido alega que n o h nos autos um nica prova de que o extravio de material tenha ocorrido no per odo de minha administra o Ao contr rio todas as provas fatos ind cios e circunst ncias indicam que o roubo e o extravio do material ocorreu ap s a obra ter sido paralisada para auditagem do conv nio pelo ent o prefeito Carlos Alberto Sete dias ap s a obra ter sido suspensa e desprotegida o engenheiro Luis Geraldo que ficou em Parintins para acompanhar a conclus o da obra indignado com o que estava acontecendo com os materiais foi pol cia local prova anexa registrar queixa de roubo de materiais da Casa da Cultura imputando este fato ao seu sucessor tendo em vista que n o s paralisou a obra para auditagem mas tamb m mandou afastar todos os oper rios e vigilantes da obra deixando a sem prote o 16 Por fim lamenta
71. cgi bin nph brs exe SECTI START amp SECT 2 THESON amp SECT3 PLURON amp SECTI LINKON amp SECT5S ADJ amp u consultas juris h8http srv inet cgi bin nph brs exe SECTI START amp SECN THESON amp SECTI PLURON amp SECTI LINKON amp SECTS ADJ amp u consultas juris hl0 CNPq acrescida dos encargos legais calculados a partir de 6 9 2002 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor autorizando desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial da d vida 40 2 determinar que o CNPq passe a fazer o monitoramento concomitante dos processos de concess o de bolsas de estudo a fim de detectar prontamente eventuais inadimpl ncia de obriga es assumidas pelos bolsistas e sendo o caso providenciar a imediata instaura o de TCE sob pena de se incorrer em responsabilidade solid ria nos termos do caput do art 8 da Lei 8 443 92 40 3 determinar que o CNPq que providencie o levantamento de todos os processos de concess o de aux lios e bolsas de estudos que porventura se encontrem em situa o irregular e sendo o caso proceda imediata instaura o de tomada de contas especial conforme art 38 da IN STN 1 97 fazendo constar no relat rio de presta o de contas anual da entidade rela o das TCEs abertas em cumprimento a esta determina o 40 4 recomendar ao CNPq que passe a instruir os processos de concess o de bolsas com parecer jur dico pr vio ond
72. com o Coordenador de Finan as uma delas no sentido de que por ordem da nova administra o as obras haviam sido paralisadas 15 Junto Secretaria de Obras a equipe colheu informa es com engenheiro que conhecia alguns detalhes da obra inclusive demoli es realizadas reconstru es e amplia es 16 Na visita ao canteiro de obras os t cnicos constataram que o local estava completamente aberto e que n o havia qualquer vigil ncia e que de fato a obra estava paralisada Para a verifica o de percentuais de execu o dos itens previstos no Plano de Trabalho identificaram n o ser poss vel medi o precisa mas apenas uma avalia o superficial Isso porque os itens e respectivos custos foram apresentados de forma bastante sintetizada no Plano de Trabalho vindo a comprometer o c lculo por eles efetuado Ademais a equipe n o levou em considera o os materiais adquiridos e n o utilizados at o final do mandato do prefeito anterior inclusive aqueles que foram furtados do canteiro de obras em raz o de ato do Sr Carlos Alberto Barros da Silva no sentido de n o manter vigil ncia no local 17 Agregando as quest es de fato que entendi relevantes ressaltar no presente Voto avalia o das quest es de natureza jur dica t o bem colocadas pela SERUR em especial no tocante ao nexo de causalidade entre o preju zo e o ato que a ele deu causa n o vislumbro ilegalidade na gest o do Sr Raimundo Reis Ferreira que justif
73. cominando individualmente multa no valor de R 10 000 00 dez mil reais ao Sr Giovani Car cio Caldas e de R 5 000 00 cinco mil reais aos Srs Giovanni Car cio Caldas J nior e Gilson Caldas de Ara jo ADMISSIBILIDADE 2 O exame preliminar de admissibilidade f1 38 do v 05 ratificado pelo Ex Ministro Relator fl 40 do v 05 conclui pelo conhecimento do recurso eis que preenchidos os requisitos processuais aplic veis esp cie M RITO 3 Apresentaremos os argumentos dos recorrentes de forma sint tica seguidos das respectivas an lises 4 ARGUMENTO Aduzem fls 02 03 do v 05 que ao Diretor Geral e ao Diretor Geral Substituto sucessores do ex diretor geral Sr Giovani Car cio Caldas foram estendidas indevidamente as imputa es de irregularidades que teriam sido praticadas na gest o do ex diretor geral resultado de uma manifesta inten o da Unidade T cnica deste Tribunal contida em sua instru o fls 213 307 do v p em fazer demonstrar que tais irregularidades teriam ocorrido em raz o do parentesco e n o da investidura regular em cargo p blico 5 AN LISE A men o s rela es de parentesco dos respons veis contida na instru o da unidade t cnica feita justamente com o objetivo de estabelecer de forma anal tica o encadeamento dos fatos e circunst ncias com a respectiva confronta o s normas legais e regulamentares atinentes a cada situa o visando delimitar as responsabilidades i
74. conclus es contidas no Relat rio e no Certificado de Auditoria bem como no Parecer da Secretaria Federal de Controle Interno da Corregedoria Geral da Uni o nos termos dos arts 82 do Decreto Lei n 200 67 e 52 da Lei n 8 443 92 fl 116 12 Ingressos estes autos no TCU a Secex PB prop s a cita o do respons vel para que apresentasse alega es de defesa e ou recolhesse os valores a seguir discriminados devidamente atualizados e acrescidos dos juros de mora em raz o das seguintes irregularidades a Irregularidade movimenta o indevida de recursos financeiros do conv nio por meio de retiradas da conta espec fica e posterior devolu o do principal causando dano ao er rio em virtude dos rendimentos financeiros que deixaram de ser auferidos Em 23 6 1998 foi sacado R 10 000 00 devolvidos em parcelas de R 5 000 00 R 1 500 00 e R 3 500 00 em 18 9 1998 20 5 1999 e 11 6 1999 respectivamente Em 11 6 1999 tamb m foi sacado R 2 500 00 devolvidos em parcelas de R 1 000 00 e R 1 500 00 em 14 7 1999 e 10 8 1999 respectivamente Dispositivos violados art 20 da IN STN n 1 97 e Cl usula Segunda item 2 13 do Termo do Conv nio Valor original R 919 46 novecentos e dezenove reais e quarenta e seis centavos Data da ocorr ncia 10 8 1999 b Irregularidade pagamento indevido Ver nica Barros Nascimento por referir se presta o de servi o fora da finalidade do conv nio Dispositivos violados art
75. consultas juris h8 http srv inet1 cgi bin nph brs exe SECTI START amp SECT2 THESON amp SECT3 PLURON amp SECT4 LINKON amp SECT5S ADJ amp u consultas juris h10 CNPq atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 06 09 2002 at a data do recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar respons vel a multa referida no art 57 da Lei n 8 443 92 arbitrando lhe o valor de R 20 000 00 vinte mil reais fixando o prazo de 15 quinze dias a partir da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 III al nea a do Regimento Interno seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional atualizado monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora fixado at a data do efetivo pagamento 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o na forma da legisla o em vigor 9 4 com fundamento no art 250 inciso II do Regimento Interno determinar ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico http srv inet cgi bin nph brs exe SECTI START amp SECT2 THESON amp SECT3 PLURON amp SECT4 LINKON amp SECT5S ADJ amp u consultas juris h8 http srv inet cgi bin nph brs exe SECTI START amp SECT2 THESON amp SECT3 PLURON amp SECT4 LINKON amp SECT5S ADJ amp u consultas juris h10 CNPq que 9 4 1 passe a fazer o monitoramento
76. contestado fls 183 186 do mesmo volume tendo sido refutados evidencia se que n o assiste raz o aos reclamantes CONCLUS O 18 vista do exposto eleva se o assunto considera o superior propondo a conhecer o Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Fernando Ant nio Costa dos Reis e pela Sra Fernanda Costa dos Reis com fundamento nos arts 32 inciso I e 33 da Lei n 8 443 92 para no m rito negar lhe provimento mantendo se inalterados os termos do Ac rd o n 260 2002 2 C mara e b comunicar os recorrentes acerca da delibera o que vier a ser adotada por esta Corte O Minist rio P blico que atua junto a esta Corte manifestou se de acordo com a proposta da Serur fl 34 volume 2 Em raz o da nova composi o das C maras deste Tribunal em 5 5 2005 foram os autos submetidos a minha relatoria fl 35 do volume 2 VOTO Presentes os requisitos de admissibilidade aplic veis esp cie conhe o do recurso de reconsidera o com fundamento nos arts 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 No m rito entendo que assiste raz o aos pareceres contidos nos autos Os argumentos e elementos apresentados pelos herdeiros do ex prefeito n o s o suficientes para esclarecer as irregularidades pelas raz es que passo a expor Verifico em primeiro lugar que os recorrentes suscitam quatro quest es preliminares a saber 1 a necessidade de suspens o do processo em face do bito do ex gestor ii
77. da d vida de que tratam os subitens 9 1 e 9 2 retro caso n o atendida a notifica o 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es cab veis nos termos do art 209 6 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE V 2 C mara TC 018 806 2004 0 Natureza Aposentadoria rg o C mara dos Deputados Interessado Fl vio de Pilla Sum rio Aposentadoria compuls ria Parecer do Controle Interno pela ilegalidade Servidor aposentado novamente ingresso no servi o p blico por concurso p blico de provas e t tulos antes da Constitui o Federal de 1988 Aposentadoria compuls ria em 14 12 2001 nos termos do artigo 40 inciso II da Constitui o Federal com a reda o dada pela Emenda Constitucional 20 98 Impossibilidade de nova aposentadoria pelo mesmo regime de previd ncia art 40 6 CF Ilegalidade Comunica o RELAT RIO Trata se de aposentadoria compuls ria com proventos proporcionais de Fl vio de Pilla no cargo de Analista Legislativo da C mara dos Deputados fls 1 6 com pa
78. datado de 08 05 89 Segundo formul rio preenchido pela respons vel fl 15 o prazo inicial para a bolsa era de 01 10 89 a 30 05 92 Posteriormente em face de pedido de renova o da bolsa o CNPq aprovou em car ter improrrog vel novo prazo de 10 92 a 09 93 4 Cabe registrar que no m s de mar o de 1988 a respons vel solicitou ao CNPq bolsa de estudos no exterior pedido que foi inicialmente negado conforme documento de fl 161 que se fez acompanhar do formul rio exigido fl 04 04 v Neste consta expressamente Declaro expressamente conhecer e concordar para todos os efeitos e consegii ncias de direito com as condi es gerais para a concess o de colabora es financeiras n o reembols veis fixadas por resolu o executiva do Presidente do CNPq comprometendo me ainda a assinar os instrumentos jur dicos julgados necess rios pelo CNPq 5 Na poca vigia a Resolu o Normativa n 005 87 que estabelecia no item espec fico das condi es prioridades e obriga es do bolsista 5 7 Ap s o encerramento da bolsa o bolsista obrigado a retornar ao Pa s sob pena de ressarcimento integral dos gastos decorrentes da concess o 6 Verifica se pois que a norma era clara e ao contr rio do que afirma a respons vel era do seu conhecimento 7 A t tulo de informa o registro que a Resolu o Normativa n 005 87 foi revogada pela Resolu o Normativa n 004 90 editada em 06 03 90 dispondo na mesma
79. de Projetos Especiais do Minist rio da Cultura sob a alega o de que o pedido chegou ao conhecimento daquele rg o ap s o t rmino do prazo constante do conv nio 10 Para a compreens o dos fatos cabe registrar alguns detalhes constantes do relat rio elaborado pelo Secret rio de Obras do Munic pio de Parintins acima mencionado haja vista que contribu ram tamb m para o atraso na execu o das obras de recupera o e amplia o da Casa de Cultura Alzira Saunier bem como subsidiaram o pedido de prorroga o de prazo que n o foi acolhido houve atraso na entrega do projeto de c lculo estrutural com conseqiiente atraso no cronograma de execu o da obra at a entrega do projeto de c lculo estrutural s foi poss vel executar demoli o da cobertura piso cer mico forro de lambri retirada das esquadrias e outros pequenos servi os na etapa seguinte ap s a entrega do projeto de c lculo estrutural passou se execu o dos servi os de loca o escava o confec o de ferragem e concretagem de toda a infra estrutura com conclus o em 18 09 96 as obras tiveram que ser paralisadas no per odo de 19 09 96 a 11 10 96 pois o engenheiro respons vel pela obra n o p de permanecer em Parintins e n o havia outro profissional dispon vel para tal fim al m do que o Secret rio de Obras do Munic pio subscritor do relat rio encontrava se no mesmo per odo assoberbado de servi os na zona rural impedindo o
80. de correr o risco consentir previamente no resultado caso este venha efetivamente a ocorrer grifo nosso 21 Ocorre que compulsando se os autos n o se vislumbra que o recorrente tenha agido com dolo eventual ou pelo menos que sabia ou previa quando da realiza o do pagamento antecipado que este ato causaria dano ou preju zo ao er rio Pelo contr rio as circunst ncias f ticas ent o presentes eram conducentes pelo menos na idealiza o do recorrente que tal medida era a mais apropriada para consecu o do objetivo do conv nio sendo que autos informam que agiu no intuito de evitar qualquer preju zo ou dano ao er rio Entre aquelas estava o receio do recorrente n o entraremos na quest o da objetiva o de ser justo porquanto a solu o do caso n o est a de que seu sucessor n o desse continuidade execu o do conv nio assim o respons vel tomou a decis o de adquirir o material necess rio conclus o das obras e efetuar o pagamento antecipado s empresas executoras 22 Este receio como se constata dos autos n o era um receio infundado tanto que seu sucessor determinou a suspens o da execu o do conv nio sendo que logo depois veio a ter seu mandato cassado por impeachment da C mara de Vereadores de Parintins Ao caso tamb m mostra se perfeitamente aplic vel ao caso a Teoria da Imprevis o pois consoante consignado nos autos por motivos de chuva e de ordem t cnica a obra a
81. de fazer o acompanhamento ap s 14 10 96 a Secretaria de Obras retomou a obra mediante seu acompanhamento direto normalizando o cronograma de execu o em raz o do atraso na assinatura do conv nio houve acelera o do processo de deteriora o do pr dio demandando acr scimo de 50 na demoli o e portanto mais tempo para execu o e incremento de custos 11 Prosseguindo registro que ao t rmino do mandato do Sr Raimundo Reis Ferreira 31 12 96 foi apresentada a presta o de contas constante do volume 2 dos autos contendo todos os elementos requeridos pelas normas aplic veis Dessa presta o destaco o expediente de fls 04 05 onde o Secret rio de Obras do Munic pio relata os servi os executados at aquela data e os que estavam em andamento Verifica se que a obra encontrava se adiantada e que diversos materiais j adquiridos estavam guardados no almoxarifado da pr pria Secretaria e no canteiro de obras Cita se telhas esquadrias de alum nio azulejos decorados material para piso Korodur tijolos seixo ferro cimento t buas de azimbre cumeeiras de brasilit rufos met licos areia e material hidr ulico sanit rio e el trico A aquisi o desses materiais est documentada nos autos 12 Em paralelo aos fatos anteriormente relatados h todo um conjunto de epis dios conforme salientado exaust o pela SERUR que demonstram que o prefeito sucessor Sr Carlos Alberto Barros da Silva decidiu n
82. dist ncia DDD para telefone fixo e celular sem respaldo contratual 1 7 d continuidade as provid ncias no sentido de realizar o devido procedimento licitat rio com vista a contratar servi os de telef nia celular 2 Controladoria Geral da Uni o CGU para que acompanhe e informe nas contas futuras acerca 2 1 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce quanto ao resultado dos trabalhos desenvolvidos pela Comiss o criada por meio da Portaria n 072 de 22 04 2004 para proceder atualiza o cadastral dos servidores ativos e aposentados daquela Escola 2 2 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce no que pertine obten o dos Processos de Concess o de Aposentadoria dos servidores inativos D rio Gledson Rocha e Lu z Pires Maia 2 3 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce quanto continuidade do lan amento do d bito em folha de pagamento do servidor Jos de Sousa Filho a t tulo de reposi o ao Er rio tendo em vista a acumula o irregular do referido servidor de um Cargo de Professor de Ensino de 1 e 2 Graus em regime de dedica o exclusiva com outro cargo de farmac utico na firma individual Francisco Teles Braga Farm cia Gentil 2 4 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola
83. do d bito que lhe foi imputado e a rela o de credores em que consta pagamento no mesmo valor a Maria Hilda Santana ME fls 27 8 do anexo 1 A Secretaria de Recursos Serur informa que a motiva o da irregularidade das contas foi a omiss o no dever de prestar contas n o tendo o recorrente sido responsabilizado por atos praticados pelo seu sucessor Rejeita a alega o de cerceamento do direito ampla defesa e ao contradit rio indicando que o recorrente foi regularmente citado fl 95 do volume principal apresentou alega es de defesa e nessa fase exerce novamente o direito ao contradit rio mediante a interposi o de recurso contra decis o que lhe foi desfavor vel Mesmo assim n o apresentou a presta o de contas dos recursos da primeira parcela do Conv nio Inan 516 96 sendo dele a responsabilidade de prestar contas no prazo e nas condi es estabelecidas no termo de conv nio e nas normas que regulam a mat ria O pedido de suspens o do processo at decis o definitiva nas a es por ele ajuizadas n o seria vi vel ante a independ ncia das inst ncias judicial e administrativa A afirma o de que a C mara Municipal teria aprovado as contas do exerc cio de 1996 desacompanhada de elementos que demonstrem a aplica o dos recursos objeto da presente TCE n o seria suficiente para afastar o d bito Seria do recorrente o nus da prova quanto regular utiliza o dos recursos p blicos Por outro lado a ap
84. do recorrente e o dano causado aos cofres p blicos visto existirem documentos nos autos que demonstram sua responsabilidade no dano causado E mais que deve ser afastada a responsabilidade do ora recorrente Sr Raimundo Reis Ferreira eis que os fatos que ensejaram a condena o do mesmo n o guardam rela o direta com sua conduta sendo esta como j se disse necess ria por m n o suficiente para consuma o do dano ou preju zo ao er rio 28 No que concerne aos documentos ora colacionados s inova o recorrente quanto s declara es constantes s fls 15 a 17 do vol 4 por m merecem aten o os documentos de fls 29 32 e 38 do mencionado volume eis que a eles s m j deve se dar a preval ncia no momento de decidir dada sua import ncia na resolu o da presente quest o 29 Afirma o Relator a quo que sopesando o valor probat rio dessas declara es mesmo tendo sido emitidas em 24 1 2000 e 10 1 2000 quando o termo da vig ncia do ajuste ocorreu em 28 10 1996 entendo que n o s o suficientes para caracterizar a responsabilidade solid ria do Sr Carlos Alberto Barros da Silva no desaparecimento dos materiais supostamente adquiridos por seu antecessor que culminou com a inexecu o de parte do objeto ajustado grifo nosso Com as v nias de dissentir desse posicionamento entende se que essas declara es s o elementos para caracterizar a responsabilidade do Sr Carlos Alberto Barros da Silva sucessor do recorrente
85. e que se proceda oitiva da equipe t cnica do TCU que procedeu fiscaliza o no Cefet MG o relat rio VOTO Os presentes embargos devem ser conhecidos pois o Ac rd o n 609 2005 2 C mara foi omisso quanto ao alcance da determina o contida no subitem 1 1 Ou seja necess rio esclarecer se a determina o possui efic cia imediata ou deve ser aplicada apenas s novas aven as De in cio cumpre esclarecer ao embargante que o recurso interposto n o se presta para resolver todas as d vidas do gestor mas t o somente para suprir a omiss o apontada As solu es para os problemas da entidade devem ser adotadas luz da legisla o e das peculiaridades dos casos concretos e s o de responsabilidade do gestor e n o da Corte de Contas A determina o contida no subitem 1 1 decorre da necessidade legal de contabilizar as receitas p blicas por quem de direito in casu o Cefet MG A par das normas legais a pr pria Constitui o Federal no art 165 3 estipula que as disponibilidades de caixa das entidades da Uni o devam ser mantidas em institui es federais oficiais Assim sendo n o h como permitir que as receitas p blicas continuem a ser gerenciadas da forma como feita no Cefet MG sem a devida contabiliza o Ressalte se que a exist ncia de aven a que delega a compet ncia arrecadadora n o capaz de afastar os deveres decorrentes de lei O recorrente alega dificuldades na implementa
86. e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o ao respons vel de acordo com os pareceres emitidos nos autos Minist rio da Sa de 01 TC 003 494 2005 3 Classe de Assunto II Respons vel CPF Nelson Ferreira 137 944 348 20 Entidade rg o Munic pio de Flora Rica SP Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 85 2005 2 C mara TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler REPRESENTA O AC RD O N 1 520 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 incisos I II e IV 41 a 47 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 e de acordo com os pareceres emitidos nos autos em conhecer da presente representa o para no m rito consider la parcialmente procedente fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos e dar ci ncia MINIST RIO DA AGRICULTURA PECU RIA E ABASTECIMENTO 01 TC 008 409 2005 5 Classe de Assunto VI Interessada
87. e no pagamento de servi os de m o de obra objetivando concluir a parte final da obra Incontinenti prestei contas na forma da lei Uni o Continuando alega que diante das circunst ncias vividas explicitadas no documento adicional de defesa c pia anexa e conhecendo o car ter do meu sucessor eu tinha certeza absoluta de que ele iria desviar os recursos do Ajuste 12 Reconhecendo seu erro quanto ao pagamento antecipado finaliza este ponto argumentando que o pr prio o Relator a quo consignou pela inexist ncia nos autos de documentos que demonstrem o seu locupletamento ou m f do respons vel colacionando doutrina p tria e afirmando que nenhum fato prova documental ou circunst ncia levam ocorr ncia de dolo gen rico ou espec fico no presente 13 Em rela o inexecu o de 30 do ajuste sustenta que quem deu causa inexecu o parcial foi seu sucessor Sr Carlos Alberto Barros Para tanto faz colacionar excerto de instru o da SECEX AM bem assim de declara es das empresas Carboqu mica e Talism em que estas admitem que foram impedidas pelo seu sucessor de dar seguimento nos servi os empreitados ressalvando que n o s em 2000 essas empresas prestaram essa declara o mas tamb m em 15 05 1997 e que esta documenta o constaria dos pr prios autos fls 102 103 vol 1 14 Assim assevera que cristalino est que o ent o Prefeito Carlos Alberto mandou paralisar a obra para fazer
88. e que outras de conte do semelhante j constavam dos autos ambas datadas de 15 5 1997 fls 102 103 vol 1 30 Est clarividente que a paralisa o dos obras servi os deu se por ordem da administra o sucessora do recorrente e que apesar de dispostas a conclu rem o pactuado as empresas foram impedidas por essa nova administra o de realizaram seus trabalhos O pr prio relat rio do Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN fl 12 vol 4 d conta que segundo informa es dos assessores da administra o sucessora a obra foi paralisada desde a mudan a da administra o que assim procedeu para auditar a situa o do conv nio 31 No tocante aos materiais adquiridos tanto as declara es das empresas o relat rio do IPHAN e o relat rio da Comiss o de Obra fl 258 vol principal informam a exist ncia de material na obra O mais contundente no entanto a certid o de ocorr ncia fornecida pela Pol cia Civil do Estado do Amazonas fl 38 vol 4 que informa o roubo de material do canteiro de obras Neste sentido no seguimento destes autos deve se oficiar no sentido de obter eventual inqu rito policial 32 Ora n o h como desvencilhar da conduta do Sr Carlos Alberto tanto comissiva ou omissa o dano ou preju zo causado ao er rio existindo o nexo causal entre sua conduta e o resultado ocorrido Primeiro porque sua administra o determinou a paralisa o da obra sob o pret
89. em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos Minist rio da Educa o 01 TC 007 174 2004 4 Classe de Assunto II Respons veis CPF Ana Lucia Lima Viana de Souza 060 314 518 32 Ana Maria Tiseo 033 942 548 24 Ana Maria dos Anjos 188 715 772 72 Edson Dias Pinheiro 539 867 507 97 Fernando Pereira Rodrigues 101 992 091 20 Italo Mancini 049 873 638 52 Lilia Elvira Ida Anna Anau Smith 940 657 138 20 Luiz Carlos Ign cio 021 476 088 07 Maria Aparecida da Costa Nalio 229 361 228 72 Pedro de Oliveira 009 236 278 80 Roberto Tajiki 513 404 708 10 Roque Liberato de Almeida 040 256 388 35 Valmira Alencar Miranda Moura 152 700 843 68 Entidade rg o Representa o do MEC em S o Paulo Determina es 1 Representa o do MEC em S o Paulo que sejam observadas e cumpridas as recomenda es dirigidas pela CGC constantes nos subitens 7 1 1 1 8 1 1 1 e 8 2 1 1 do Relat rio de Auditoria CGU n 140430 de 19 03 2004 2 Controladoria Geral da Uni o no Estado de S o Paulo que informe no pr ximo exerc cio as provid ncias adotadas pela Representa o do MEC em S o Paulo para saneamento das impropriedades assinaladas nos subitens 7 1 1 1
90. es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 568 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 011 726 2003 8 Grupo II Classe V Aposentadoria Interessada Rosa Maria Melo Arag o CPF n 057 657 901 78 rg o Superior Tribunal Militar Relator Ministro Ubiratan Aguiar Representante do Minist rio P blico Procurador J lio Marcelo de Oliveira Unidade T cnica SEFIP Advogado constitu do nos autos n o houve Oo IAN EU hm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam do ato de aposentadoria da Sra Rosa Maria Melo Arag o ex servidora do Superior Tribunal Militar ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fundamento no art 71 inciso III da Constitui o Federal c c os arts 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 em 9 1 considerar ilegal e negar registro ao ato de aposentadoria da Sra Rosa Maria Melo Arag o fls 1 3 9 2 dispensar a reposi o das import ncias indevidamente recebidas de boa f at a data da notifica o deste Ac rd o ao rg o concedente de conformidade com a S mula n 106 TCU 9 3 determinar ao Superior Tribunal Militar que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m x
91. execu o do objeto A par dessa fragilidade destaco a declara o constante da fl 112 do volume principal utilizada pela comiss o de tomada de contas como ind cio de superfaturamento na loca o da embarca o A assinatura aposta a essa declara o n o a do suposto emitente O fato pode ser verificado na compara o das assinaturas constantes dos documentos de fls 220 1 do volume principal Dessa forma perde qualquer valor probat rio a declara o fl 112 do volume principal e levanta suspeitas sobre as demais declara es utilizadas para firmar o ju zo de irregularidade das contas No caso da declara o fl 106 do volume principal ela apenas serve para informar que aquele grupo de servidores prestou servi os relacionados ao Conv nio 18 95 Funasa na zona urbana do munic pio de Barreirinha AM N o serve contudo como prova da inexecu o do conv nio no que diz respeito rea rural do munic pio a ponto de servir de suped neo para caracteriza o de d bito A imputa o do d bito correspondente aquisi o de combust vel fundamentou se na presun o de que no valor da loca o da embarca o estaria embutido o custo do combust vel fl 178 do volume principal N o h nos autos elementos capazes de confirmar essa presun o Sendo incerto que o combust vel fosse componente do custo da loca o e como n o h registro dessa hip tese na nota fiscal de servi os que comprova a transa o fl 52 do
92. financeiros s empresas encarregadas dos servi os e obras de reforma da Casa de Cultura Alzira Saunier o ex prefeito n o determinou o inadimplemento do conv nio embora tenha criado condi es para que isso ocorresse O dano causado aos cofres p blicos no presente caso foi determinado sim pela conduta do prefeito sucessor do recorrente Sr Carlos Alberto Barros da Silva que de forma temer ria ordenou a paralisa o das obras e servi os sob pretexto de que havia a necessidade de se realizar uma auditoria no Conv nio n E050 96 SE Diga se que na gest o do Sr Carlos Alberto Barros da Silva tal auditoria nunca foi realizada e as obras da Casa de Cultura foram completamente abandonadas o deu ensejo a o de ladr es que subtra ram parte do material adquirido para a realiza o das ora consideradas reformas Diante dessas constata es perfilhamos a proposta formulada pela Serur no sentido de que a instru o desta tomada de contas especial deva prosseguir com responsabiliza o da Construtora Talism Ltda e da Carboqu mica da Amaz nia Ltda solidariamente ao Sr Carlos Alberto Barros da Silva pois inconteste que aquelas empresas receberam do Munic pio de Parintins recursos financeiros que n o foram aplicados nas obras e servi os de reforma da Casa de Cultura Alzira Saunier Parece nos tamb m ser de todo adequado facultar s ditas empresas tal como sugeriu a Serur a imediata execu o dos servi os pagos e
93. linha que 5 9 O bolsista dever ressarcir os valores correspondentes aos benef cios j recebidos atrav s da bolsa acrescidos dos juros e corre o monet ria nos seguintes casos b n o sendo efetivado seu retorno ao Pa s dentro do prazo estipulado 8 Feitos esses registros iniciais passo a examinar a preliminar de prescri o argiiida nas alega es de defesa da respons vel 9 Para tanto cabe mencionar que as datas e valores de pagamento em francos franceses das mensalidades seguro sa de e taxas escolares relativos presente bolsa de estudos constam da mem ria de c lculo apresentada pelo CNPq s fls 37 38 e compreendem o per odo de outubro de 1989 a setembro de 1993 totalizando FrF 343 024 00 10 A prescri o de d bitos tema que j foi objeto de diversas considera es por este Tribunal A tese prevalecente na vig ncia do C digo Civil de 1916 era a da prescri o vinten ria art 177 da Lei n 3 071 1916 conforme profundamente discutido pelo Ministro Adhemar Paladini Ghisi no Voto que fundamentou o Ac rd o n 08 1997 2 C mara TC 224 002 1994 5 11 Com o advento da Lei n 10 406 2002 novo C digo Civil o artigo espec fico passou a vigorar com a seguinte reda o Art 205 A prescri o ocorre em 10 dez anos quando a lei n o lhe haja fixado prazo menor O novo dispositivo que trata dos prazos prescricionais unificou as prescri es pessoais e reais em 10 anos Nessa linha
94. locupletamento ou m f do respons vel verifica se que n o houve o adimplemento do objeto pactuado motivo por que foi citado o respons vel E que o pagamento antecipado vedado pelos arts 62 e 63 da Lei n 4 320 64 Ao agir dessa forma o respons vel assume o risco pelo inadimplemento do objeto Al m da exist ncia do pagamento antecipado que por si s pode ensejar o julgamento pela irregularidade resta demonstrado o inadimplemento parcial da recupera o e amplia o da Casa de Cultura Alzira Saunier no munic pio de Parintins AM conforme Relat rio de Vistoria do Minist rio da Cultura de fls 89 93 v I grifos nossos 5 Mais adiante faz as seguintes considera es Quanto ao desaparecimento de parte do material adquirido entendo pertinente formular algumas considera es preliminares que subsidiar o o deslinde do feito A vig ncia do ajuste era at 28 10 1996 nos termos da cl usula d cima primeira do multicitado Conv nio fl 98 v p englobando se nessa vig ncia o prazo para apresenta o da competente presta o de contas Mencione se que o Sr Raimundo Reis Ferreira somente transmitiu o mandato de Prefeito em 1 de janeiro de 1997 data posterior ao termo do ajuste celebrado com a Uni o Conforme Termo de Transmiss o do Cargo de Prefeito fls 49 51 v II consta expressa men o exist ncia de conv nio em andamento celebrado entre o Munic pio e a Caixa Econ mica Federal para a conse
95. mapa de fl 9 e Rosa Maria Ambrogi Luporini fls 3 4 n o computava tempo de servi o suficiente para a concess o da aposentadoria volunt ria impossibilitando o pagamento cumulativo das parcelas op o e d cimos 4 Assim apesar de ter manifestado posicionamento diverso daquele que acabou prevalecendo no Ac rd o n 589 2005 Plen rio rendo me posi o que foi adotada pela maioria dos membros desta Corte para considerar ilegais os atos de fls 1 2 e 3 4 Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 565 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 007 685 1997 1 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 3 Interessados Edgard Oioli CPF n 466 320 778 20 e Rosa Maria Ambrogi Luporini CPF n 584 339 298 87 4 rg o Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o TRT Campinas 5 Relator Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin 7 Unidade T cnica SEFIP 8 Advogado constitu do nos autos n o houve 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam dos atos de aposentadoria de Edgard Oioli e Rosa Maria Ambrogi Luporini ex servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o TRT Campinas ACORDAM os Ministros do Tri
96. meio do Ac rd o 32 2004 TCU 2 C mara considerou ilegal e negou registro aos atos de aposentadoria dos interessados em raz o da inclus o da parcela PCCS Considerando que a Federa o Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Sa de Trabalho e Previd ncia Social FENAPS por meio de procurador regularmente constitu do interp s expediente denominado Pedido de Reexame Considerando que o exame preliminar da Secretaria de Recursos concluiu ap s minuciosa an lise pelo n o conhecimento do recurso Considerando que a Serur defendeu que n o h possibilidade de substitui o processual no caso em virtude de n o se tratar de sindicato de n o ter sido demonstrada a vincula o dos eventuais substitu dos federa o e de n o haver previs o estatut ria de representa o dos direitos individuais da categoria Considerando que o Minist rio P blico junto a esta Corte ap s mencionar precedentes do Tribunal Superior do Trabalho manifestou anu ncia proposta da unidade t cnica Considerando que n o h previs o legal que possibilite a substitui o processual no caso concreto ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara com fundamento no art 33 c c o art 48 par grafo nico da Lei 8 443 1992 em 9 1 n o conhecer do Pedido de Reexame 9 2 dar ci ncia deste Ac rd o ao recorrente 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005
97. n 44 2001 Plen rio Ac rd o n 95 1999 Plen rio Ac rd o n 112 2000 Plen rio Ac rd o n 178 1999 Plen rio Ac rd o n 198 2001 Segunda C mara Ac rd o n 213 2000 Primeira C mara Ac rd o n 230 2001 Primeira C mara Ac rd o n 401 2001 Segunda C mara Ac rd o n 401 2001 Segunda C mara Ac rd o n 599 2001 Primeira C mara Ac rd o n 694 2003 Segunda C mara dentre outros Vale transcrever trecho do parecer da douta Procuradoria junto a este Tribunal quando da an lise do TC 575 275 94 4 Decis o 265 97 1 C mara N o h no art 81 da Lei n 8 112 90 ressalva que pudesse vislumbrar uma resposta positiva como f lo o legislador no vizinho art 77 estabelecendo 30 dias de f rias para o servidor ressalvadas as hip teses em que haja legisla o espec fica o que resultou na validade e efic cia da norma contida no art 38 do citado Plano nico de Classifica o de Cargos aprovado pelo Decreto n 94 664 87 referente garantia de 45 dias de f rias para os professores das institui es de ensino superior Nesse sentido temos que a referida licen a n o foi contemplada direta ou indiretamente no Regime Jur dico nico dos Servidores Federais n o obstante a possibilidade de ser novamente institu da em novo diploma legal luz dos princ pios informadores do ensino brasileiro N o h de se falar tamb m que tais princ pios teriam a fun o jurisdicionadora por falta
98. n o depreendemos qualquer previs o do ordenamento jur dico vigente pelo seu reconhecimento expresso Trata se essencialmente da constata o da inaplicabilidade atual da previs o legal anterior para a concess o de tal licen a aos docentes de institui es de ensino superior federais mais precisamente desde 11 12 90 data do advento do RJU pois esse afastamento resta desde ent o sem qualquer previs o legal para a categoria N o vemos correla o da autonomia administrativa universit ria nos termos em que outorgada pela Constitui o com a possibilidade de atuar em desconformidade com a lei vigente pois se a uma t m as universidades atribui es amplas em face dos recursos a elas disponibilizados em reas de atua o que de fato requerem a melhor prepara o profissional poss vel tema de que n o se sup e tratar o feito devem a dois faz lo estritamente dentro dos par metros legais ponto exato em que se concentra a aven a Ademais n o prospera a tese da legalidade dos atos expedidos sob o manto das normas interna corporis advindas da alegada autonomia das Universidades prevista no texto constitucional Esse mesmo texto magno prev em seu art 71 inciso II a compet ncia desta Corte de Contas para apreciar para fins de registro a legalidade dos atos concess rios de aposentadorias Para tanto possui legitimidade constitucional para interpretar as leis que versam sobre esses atos inclusive os normativos exped
99. n o realizados N o concordamos todavia com o posicionamento conclusivo da Serur no sentido de que n o obstante n o tenha determinado o preju zo aos cofres p blicos devam as contas do Sr Raimundo Reis Ferreira ser julgadas irregulares com aplica o de multa quele respons vel por remanescer injustificado o pagamento antecipado de despesas em favor das empresas Construtora Talism Ltda e da Carboqu mica da Amaz nia Ltda Com as mais respeitosas v nias pensamos que esse posicionamento revela se excessivamente rigoroso quando se consideram as circunst ncias em que se deu a referida antecipa o de pagamentos O Sr Raimundo Reis Ferreira alega que realizou esses pagamentos visando ao interesse p blico justamente por temer futura paralisa o das obras na gest o que sucederia a sua O ex prefeito alega ainda ter agido de boa f sem abuso ou desvio de poder sem intuito de vingan a e sem o prop sito de favorecer sua pessoa ou terceiros Com efeito havemos de reconhecer que n o h nada nos autos que indique que o Sr Raimundo Reis Ferreira tenha agido com vistas a se locupletar ou a locupletar terceiros custa dos recursos do Conv nio n E050 96 SE Tamb m n o h elementos neste processo que indiquem que aquele ex prefeito n o se tenha guiado pelo interesse p blico A pr pria Serur reconhece folha 59 que n o est demonstrado que o recorrente agiu com intuito de causar dano ou preju zo ao er rio ou qu
100. n s 1 672 2004 da 2 C mara 2 171 2004 da 1 C mara 472 2004 do Plen rio e 1 298 2004 da 2 C mara 6 Ponderando as raz es constantes do Ac rd o Plen rio n 472 2004 e na mesma linha do decidido no Ac rd o 1 C mara n 2 168 2004 entendemos que seria mais prudente aguardar a an lise dos recursos interpostos contra a Decis o Plen ria n 844 2001 7 Assim este representante do Minist rio P blico opina por que seja sobrestado o exame dos atos de fls 01 02 e 03 04 at que sejam examinados os recursos interpostos contra a Decis o Plen ria n 844 2001 8 Caso n o acolhido o sobrestamento manifesta se pela ilegalidade e recusa de registro dos atos de fls 01 02 e 03 04 5 A proposta de sobrestamento foi acolhida mediante a Rela o n 62 2004 Ministro Ubiratan Aguiar Ac rd o n 2 482 2004 6 Os recursos interpostos contra a Decis o Plen ria n 844 2001 foram apreciados pelo Plen rio desta Corte de Contas na sess o de 18 5 2005 mediante o Ac rd o n 589 2005 Plen rio que determinou a exclus o da parcela op o dos atos emitidos sob a orienta o da Decis o n 481 1997 Plen rio 7 A SEFIP fl 16 ratificou sua proposta de ilegalidade do ato de Rosa Maria Ambrogi Luporini fls 3 4 e retificou a proposta de legalidade do ato de Edgard Oioli fls 1 2 uma vez que em 19 1 1995 o Interessado n o contava cinco anos consecutivos ou dez interpolados de exerc cio em cargo em comis
101. nos pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA EDUCA O 01 TC 008 852 2004 0 Classe de Assunto II Respons veis CPF Armindo Restelatto 1772 946 900 06 Celso Coldebella 567 951 149 53 Delides Lorensetti 803 660 319 53 Laerte B rgamo 623 344 339 34 Neri Jorge Golynski 371 958 160 87 Odimar Parisoto 605 197 979 49 Volmar de Cesaro 287 443 220 20 Entidade Escola Agrot cnica Federal de Conc rdia Determina es ao respons vel pela entidade 1 Localize a origem da diferen a atualmente existente entre os saldos de bens im veis do Sistema SIAFI e o do Controle Patrimonial da Unidade promovendo a devida concilia o e a regulariza o 2 Efetue a contagem peri dica de todos os bens m veis da Escola para que ao final de cada exerc cio todos estejam conferidos e contabilizados no Invent rio F sico Financeiro 3 Respeite o limite de dispensa de licita o estabelecido no art 24 inciso II da Lei n 8 666 93 quando da aquisi o fracionada de produtos ao longo do exerc cio 4 Cumpra fielmente o disposto nos artigos 62 e 63 da Lei n 4320 64 e contido no art 38 do Decreto n 93 872 1986 quando da aquisi o de produtos de dif cil armazenagem 5 Observe o disposto no art 37 inciso V da Constitui o da Rep blica Brasileira em caso de nomea es para fun es de confian a FGs inclusive regularizando a situa o da Sra M riam Gottert e do Sr Rudi Mertins 6 Adote provid ncias que entender necess
102. o Sr Vieira disse que s existia aquele trecho O canal de drenagem encontra se com muito lixo no seu interior e segundo os moradores do local ainda sofrem com os mosquitos e as enchentes ee Desta forma conclu mos que a popula o n o foi atendida com os recursos disponibilizados pelo conv nio 5 Do exame da presta o de contas em confronto com o relat rio acima indicado concluiu o rg o concedente pela irregularidade das contas tomando as medidas cab veis no sentido de sanear o processo mediante notifica o do respons vel N o obteve xito todavia 6 0 Controle Interno atestou a irregularidade das contas remetendo as a este Tribunal 7 Regularmente citado o respons vel apresentou alega es de defesa no seguinte sentido em s ntese por ocasi o da Visita T cnica em 25 06 2001 o interlocutor ao demonstrar o trecho do canal da drenagem direcionou a equipe de vistoria para um local o qual n o corresponde ao do C rrego Sorriso pelo simples fato da adversidade pol tica o canal foi constru do na sua integralidade e os recursos do Conv nio n 285 98 foram efetivamente aplicados de acordo com os termos da aven a e dentro de sua vig ncia uma simples verifica o in loco por este Tribunal por ele insistentemente solicitada com a sua presen a ser suficiente para provar que o objeto do Conv nio foi cumprido e que n o houve desvio de recursos tampouco preju zo ao Er rio estando
103. o fato do Termo de Transmiss o de Cargo de Prefeito n o mencionar em seu o conv nio E 050 96 SE tecendo outras considera es sobre o mesmo das quais destaca se aquela que as provas anexadas revelam que no dia 31 12 96 o engenheiro Luis Geraldo em nome da minha administra o entregou as chaves da Secretaria de Obras ao novo secret rio Dr Ernani Mafra em seguida entregou a obra da Casa da Cultura com respectivos materiais fato testemunhado pelo servidor municipal Sr Raimundo Mozair de Castro Brand o cujo depoimento estou anexando nesta oportunidade 17 Posto isso bem de ver que a quest o que ora se debate n o se o recorrente efetuou ou n o pagamento antecipado eis que o pr prio reconhece a irregularidade cometida fato esse fartamente analisado no Ac rd o vergastado e portanto por isso deve ser apenado com a manuten o da multa aplicada A quaestio juris que doravante se presta analisar se o recorrente em raz o do pagamento antecipado pode ser responsabilizado por outras irregularidades inexecu o de trinta por cento do ajuste e desaparecimento de parte do material adquirido que ensejam na condena o devolu o de parte dos recursos transferidos 18 Ent o ab initio lan a se os seguintes questionamentos a inexecu o parcial decorreu de conduta direta do recorrente Pode o recorrente ser responsabilizado por roubo de material adquirido O Sr Carlos Alberto Barros da Silva n o tem participa o a
104. odo de percep o de bolsa de estudo em Institui o Federal de Ensino Superior n o se considera v nculo empregat cio n o sendo o bolsista empregado ou funcion rio nem o subs dio por ele recebido pode ser interpretado como remunera o por trabalho prestado Contagem indevida de tempo de servi o como aluna bolsista N o comprova o de v nculo empregat cio em atividade docente com Institui o Federal de Ensino Superior no per odo em que a recorrente detinha a condi o de aluna bolsista Inaplicabilidade do Enunciado 74 da S mula de Jurisprud ncia do TCU para as aposentadorias com proventos integrais Elementos insuficientes para reforma do ac rd o guerreado Aus ncia do v cio alegado na decis o embargada Negativa de provimento Ci ncia embargante RELAT RIO Cuidam os autos de embargos de declara o opostos por T nia Maria dos Santos Danni contra o Ac rd o 1 079 2005 TCU 2 C mara fls 108 15 do anexo 1 que conheceu do pedido de reexame interposto pela embargante para no m rito negar lhe provimento mantendo a ilegalidade e a negativa de registro de ato de aposentadoria emitido em seu nome no cargo de magist rio superior da Funda o Universidade de Bras lia A raz o pela qual foi mantida a ilegalidade e recusado o registro do ato de aposentadoria da embargante refere se ao fato de ter sido indevidamente computado tempo de exerc cio como aluna bolsista no per odo de julho de 1966 a agosto de 1968
105. pelo apelante revestiu se de car ter eminentemente autorizativo ou seja em nenhum momento usurpou das atribui es administrativo operacionais das unidades de ponta da CEF em Pernambuco no sentido de constituir ou determinar a constitui o de garantia em patamares inferiores queles institu dos nos manuais de opera es da Institui o de Cr dito Tamb m em nenhum momento foi cientificado dessa irregularidade pela Auditoria da CEF subordinada ao Conselho de Administra o e d o julgamento de contas norteado por uma vis o conjuntural dos atos de gest o e n o por um ato isolado com o caso do Ac rd o ora embargado Em face do exposto protesta por que seja eliminada a contradi o e providos os embargos declarat rios atribuindo se lhes efeitos modificativos de maneira a reformar a decis o hostilizada VOTO Preliminarmente registro presentes os requisitos de admissibilidade aplic veis esp cie art 34 da Lei 8 443 92 e art 287 do RI TCU devendo os presentes embargos de declara o serem conhecidos Ao contr rio do que pretende fazer crer o embargante o ac rd o vergastado n o padece de v cio de contradi o Conforme frisei no voto condutor do decisum embargado ainda que se considere o desconhecimento do Parecer DIAPI PE 1 254 91 de 29 05 1991 o qual n o recomendava a concess o de cr dito Usina Estreliana Ltda haja vista os enormes riscos de insolv ncia envolvidos o Sr lvaro Figueiredo
106. prescinde a demonstra o de culpa ou dolo Contudo o par grafo nico do art 70 da Constitui o Federal imp e ao gestor p blico o dever de demonstrar a boa e regular aplica o dos recursos sob sua guarda sendo que a omiss o ou falta de exa o no cumprimento dessa obriga o induz a presun o de culpa N o cabe ao Tribunal de Contas da Uni o provar a culpa do agente p blico mas antes exigir que esse demonstre por meio da competente presta o de contas que administrou o patrim nio p blico de acordo com a lei Caso n o logre produzir tal presta o de contas restar presumida sua culpa Ac rd o n 1905 2004 2 C mara 15 Logo o recurso n o merece ser provido CONCLUS O 16 Em vista do todo exposto submete se os autos considera o superior propondo I conhecer do Recuso de Reconsidera o interposto por Elzemar da Silva Paes fls 1 18 anexo 1 para no m rito negar lhe provimento mantendo se os exatos termos do Ac rd o recorrido II notificar o recorrente da Decis o que vier a ser proferida 2 O Titular da Unidade T cnica manifestou se de acordo com a proposi o do Sr Assessor 3 0 Minist rio P blico TCU por meio de seu Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico ponderou que Por inexistir qualquer documenta o comprobat ria do sinistro que teria impedido a apresenta o da presta o de contas nem demonstra o de dilig ncias no sentido de suprir os documentos
107. quanto ao encaminhamento da presta o de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola e de se obter a manifesta o conclusiva quanto sua aprova o ou rejei o E o Relat rio VOTO Considero em rela o admissibilidade que devem prevalecer os argumentos deduzidos pelo Minist rio P blico TCU A douta Procuradora elencou em seu parecer os motivos que justificam o n o conhecimento da pe a apresentada pela respons vel como recurso Incorporo por isso ao presente Voto as pondera es contidas nos itens 5 a 13 do referido Parecer 2 A despeito disso ressalto os motivos fundamentais que me conduzem referida conclus o I n o se identifica no presente expediente a inequ voca inten o de reforma da decis o acima mencionada II n o foram apresentados fundamentos de fato e de direito minimamente consistentes que amparassem o suposto pedido de reforma da mencionada decis o WI dada a fragilidade da pe a apresentada o conhecimento da pe a como recurso de reconsidera o retiraria da respons vel uma oportunidade processual de se insurgir contra aquela delibera o 3 Imp e se por conseguinte encaminhar os autos ao Min Relator a quo a fim de que examine a pe a apresentada pela respons vel e confira a ela o encaminhamento que considerar adequado Ante o exposto Voto por que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto 2 C mara TCU Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER
108. que por ocasi o da Decis o n 81 95 TCU 1 C mara Ata n 03 95 proferida no mbito do processo TC 575 629 93 2 o Titular da Secex RJ manifestou se favoravelmente concess o da licen a sab tica entendendo que a Lei n 8 112 90 n o revogou as disposi es do Decreto n 94 661 de 23 07 1987 art 48 e seu par grafo nico e que os pareceres trazidos cola o n o se lhe sobrep em como fonte de direito embora sua argumenta o n o tenha sido acatada pelo ent o Relator daqueles autos Ministro Olavo Drummond 13 An lise Conforme at aqui sustentado n o vemos fundamento tamb m neste argumento pois trata se todo o tempo de caso de confronto de leis no tempo Damos inteira raz o recorrente ao corroborar o entendimento de que pareceres administrativos sejam de cunho t cnico ou mais especificamente jur dico s o meramente opinativos e a princ pio n o justificam a vincula o da conduta do gestor Dessa forma se de fato n o podem ter o cunho de por exemplo fundamentar delibera es deste Tribunal mas t o somente subsidiar seu entendimento muito menos poderiam fundamentar atos de respons veis sem a devida fundamenta o legal Tal a jurisprud ncia desta Corte constat vel de diversos julgados a respeito Ac rd os n 374 99 TCU 1 C mara n 451 2000 TCU 1 C mara n 475 2001 TCU 1 C mara Decis es n 289 96 TCU Plen rio n 728 98 TCU Plen rio n 074 97 TCU Plen rio e n 24
109. que a interposi o de recurso faculdade da parte e da residir a necessidade de a inten o de recorrer ser expl cita o que vale observar n o prejudica a observ ncia da Jfungibilidade recursal por meio de que se recebe com vistas ampla defesa um recurso por outro quando a via eleita pelo insurgente foi inadequada ou inoportuna Mas n o o que ocorre na presente situa o 7 A colenda Segunda C mara ao apreciar situa o semelhante posicionou se no sentido de que para a admissibilidade dos recursos n o basta o preenchimento dos requisitos exigidos pelos artigos 32 e 33 da Lei Org nica do TCU fazendo se necess rio que o recorrente apresente fundamentos de fato e de direito e pedido de nova decis o cf Decis o n 109 2001 2 C mara Ata n 17 01 8 No presente caso poder se ia adotar o mesmo direcionamento da decis o paradigma pois o conhecimento da correspond ncia a t tulo de recurso de reconsidera o seria em verdade prejudicial ao exerc cio da defesa em raz o da preclus o desta via recursal a qual em tese poder vir a ser utilizada diante da plausibilidade de exsurgirem fatos novos 9 Demais disso os elementos ora trazidos pela respons vel n o obstante a sua condi o de revel at a prola o do ac rd o condenat rio n o contribuem para a obten o da verdade real porquanto se limitam a indicar que supostamente n o restaria caracterizada a omiss o do dever de prestar contas dos recursos
110. rd o assim como do Relat rio e do Voto que o fundamentam 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 019 344 2003 0 com 1 volume e 1 anexo Natureza Recurso de Reconsidera o Entidade Munic pio de Abaetetuba PA Recorrente Sr Elzemar da Silva Paes ex Prefeito Municipal de Abaetetuba PA Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Cita o Revelia Contas irregulares Condena o em d bito Multa Ac rd o TCU n 1 495 2004 2 C mara Interposi o de recurso de reconsidera o contra essa delibera o Conhecimento N o provimento Transcrevo em seguida instru o do Sr Assessor Danilo Rodrigues Romero Trata se de Recurso de Reconsidera o interposto por Elzemar da Silva Paes fls 1 18 anexo 1 em face do Ac rd o TCU n 1 495 2004 2 C mara fls 280 281 vol 1 que julgou irregulares as contas do respons vel condenando o em d bito relativamente aos autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Elzemar da Silva Paes ex Prefeito Municipal de Abaetetuba PA instaurada em raz o da omiss o
111. rec proca tenha sido efetivada antes da primeira edi o da Medida Provis ria n 1 523 96 D O U de 14 10 96 14 Al m disso cabe averiguar a abrang ncia da manifesta o do Supremo Tribunal Federal na ADI n 1664 0 haja vista que tem sido utilizada como fundamento para a exig ncia da devida comprova o do recolhimento de contribui es previdenci rias relativas atividade rural a qualquer tempo Ac rd o n 995 2005 2 C mara 15 De in cio merece registrar que a referida a o direta de inconstitucionalidade foi arquivada sem Julgamento de m rito por perda de objeto em mar o de 2002 conforme se verifica na p gina do Supremo Tribunal Federal Do despacho da Relatora Ministra Ellen Gracie constou Assiste raz o Advocacia Geral da Uni o e Procuradoria Geral da Uni o N o tendo sido formulado o necess rio pedido de aditamento diante da edi o da MP n 1596 97 e posteriormente em face de sua convers o na Lei n 9528 97 apresenta se invi vel o prosseguimento do feito motivo pelo qual julgo prejudicada esta a o direta por perda de seu objeto 16 Com efeito a manifesta o do STF deu se em sede de medida cautelar julgada pelo Pleno em 1997 DJ de 19 12 97 no seguinte sentido EMENTA PREVID NCIA SOCIAL Relev ncia jur dica da impugna o perante os artigos 194 par grafo nico l 201 caput e 1 e 202 I todos da Constitui o da proibi o de acumular a aposentadoria
112. recebidos est explicitado no par grafo nico do art 70 da Constitui o Federal segundo o qual prestar contas qualquer pessoa f sica ou jur dica p blica ou privada que utilize arrecade guarde gerencie ou administre dinheiros bens e valores p blicos ou pelos quais a Uni o responda ou que em nome desta assuma obriga es de natureza pecuni ria Em conson ncia com o dispositivo constitucional supra o Decreto lei n 200 67 em seu art 93 disp e que quem quer que utilize dinheiros p blicos ter de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes Ali s a jurisprud ncia deste Tribunal consolidou tal entendimento no Enunciado de Decis o n 176 verbis Compete ao gestor comprovar a boa e regular aplica o dos recursos p blicos cabendo lhe o nus da prova O agentes p blicos dessa forma gerenciando bens dinheiros e valores que n o lhes pertencem n o se podem manter margem de apresentar os resultados de sua regular aplica o A omiss o nesse dever autoriza a presun o de irregularidade na aplica o dos recursos recebidos pois considerando que o nus da prova da idoneidade no emprego dos recursos no mbito administrativo recai sobre o gestor aquele respons vel pela efetiva aplica o dos recursos obriga se este a comprovar que os recursos foram regularmente aplicados quando da realiza o
113. referida vincula o em momento algum autoriza a incorpora o de quintos na forma ora discutida nos autos mesmo porque trata se de legisla o completamente estranha mat ria que ora se examina 18 De todo o exposto percebe se claramente que todas as quest es suscitadas pelo embargante t m rela o direta com o m rito da mat ria tratada nos presentes autos ou seja o debate suscitado deve se dar no campo da interpreta o de normas e n o de integra o de decis o proferida por esta Corte Ora se o embargante pretende rediscutir quest o j apreciada at mesmo em grau de recurso o caso n o de omiss o ou contradi o mas de interpreta o de normas quanto ao direito pretendido o que torna inadequada a via dos embargos Nesse sentido tem sido a jurisprud ncia desta Corte Ac rd os n 92 2004 TCU Plen rio e 328 2004 TCU Plen rio bem como a do Supremo Tribunal Federal STF RE 327376 PR DJ 12 6 2002 AI 423108 AgR ED DF DJ 18 2 05 AI 455611 AgR ED RS DJ 18 2 05 AI 488470 AgR EDIRS DJ 18 2 05 19 Nesse contexto concluo que n o restaram configuradas as omiss es e contradi es suscitadas pelo embargante n o havendo por isso situa o prop cia integra o do decisum embargado Na verdade observei consoante acima comentado que o real objetivo permeado nestes embargos suscitar o reexame da mat ria decidida no Ac rd o n 561 2003 2 C mara para modificar o julgado em sua ess
114. registrados pelo TCU 8 5 2 1 cujo prazo decadencial de cinco anos para a revis o de of cio ainda n o tenha expirado a contar da data de publica o do julgamento 8 5 2 2 nos quais seja verificada comprovada m f do interessado ainda que o referido prazo decadencial j tenha expirado 2 Restou definido portanto que somente aqueles servidores que preencheram os requisitos dos arts 180 da Lei n 1 711 52 e 193 da Lei n 8 112 90 exerc cio de fun o de dire o chefia assessoramento assist ncia ou cargo em comiss o por per odo de cinco anos consecutivos ou dez anos interpolados e contavam com tempo de servi o para aposentadoria volunt ria em 19 1 1995 data de revoga o do art 193 da Lei n 8 112 90 poderiam perceber tais parcelas cumulativamente 3 Nos atos ora analisados os Interessados n o computavam em 19 1 1995 tempo de servi o suficiente para a concess o da aposentadoria volunt ria o que nos termos do Ac rd o n 589 2005 Plen rio impossibilita o pagamento da parcela op o da Lei n 8 911 94 Assim apesar de ter manifestado posicionamento diverso daquele que acabou prevalecendo rendo me posi o que foi adotada pela maioria dos membros desta Corte para considerar ilegais os atos de fls 1 3 e 4 6 Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de
115. respons veis 8 ARGUMENTO Alegam fls 05 06 do v 05 que o Diretor Geral Giovanni Car cio Caldas Junior nomeado em 29 09 2000 entrou em exerc cio em 17 10 2000 e que os convites 07 e 06 2000 nessa ordem foram abertos em 26 e 27 10 2000 significando que tais procedimentos licitat rios se encontravam em andamento com sua abertura ocorrendo logo ap s o in cio do exerc cio do novo Diretor Geral Isto posto n o poderia ser responsabilizado pelas irregularidades relativas aos citados convites 9 AN LISE O procedimento licitat rio envolve um encadeamento de atos em que atos posteriores v o validando os anteriores ou seja n o um processo estanque mas se perfaz com uma segii ncia de atos coordenados Importa ressaltar que um dos atos mais relevantes do procedimento licitat rio a homologa o pela qual a Autoridade Superior examina os autos do processo e verificando sua legalidade o interesse p blico e a adequa o s necessidades do rg o expressamente ratifica todo o procedimento Ora os procedimentos licitat rios dos Convites 06 e 07 2000 ainda estavam em curso e por consegii ncia n o haviam sido ainda homologados ou seja cabia ao Diretor Geral sucessor a responsabilidade de examinar a legalidade e adequa o dos procedimentos n o podendo eximir se dessa responsabilidade ou atribui la ao seu antecessor 10 ARGUMENTO Transcrevem fls 06 07 do v 05 trecho da an lise da Unidade T cnica onde est apont
116. rural referente ao per odo de 1 9 1963 a 30 6 1971 ocorreu antes da publica o da Medida Provis ria n 1 523 06 e o INSS em 18 10 2004 em atendimento dilig ncia desse Tribunal e consoante o entendimento firmado na Decis o n 108 2000 Plen rio proferiu pronunciamento formal atestando a legitimidade da averba o desse tempo de servi o fl 40 22 Esse ato no entanto ainda apresenta outro ponto a ser analisado qual seja a percep o da parcela op o cumulativamente com os quintos da Lei n 8 911 94 A controv rsia existente neste Tribunal de Contas acerca do pagamento cumulativo da parcela op o com os quintos d cimos deferidos com fundamento na Decis o n 481 1997 Plen rio objeto dos recursos interpostos contra a Decis o n 844 2001 Plen rio foi solucionada na sess o de 18 5 2005 quando o Plen rio apreciou o TC 014 277 1999 9 e julgou os mencionados pedidos de reexame parcialmente procedentes tendo prolatado o Ac rd o n 589 2005 Plen rio Ata n 17 2005 no qual determinou se ua 9 3 alterar o subitem 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio TCU que passa a ter a seguinte reda o 8 5 determinar aos rg os e entidades da Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional que 8 5 1 promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria o reexame dos atos de aposentadoria emitidos sob orienta o da Decis o 481 97 Plen rio TCU ainda n
117. seguinte exame por parte da Unidade T cnica Alega es de defesa apresentadas o respons vel primeiramente informa que foi prefeito do munic pio de Bai o no per odo de 01 01 1997 a 31 12 2000 e que a sua responsabilidade pela presta o de contas do Conv nio n 44621 1998 SIAFI n 358503 foi at aquela data da em diante a responsabilidade de seu sucessor alega que n o enviou a presta o de contas dos recursos recebidos oriundos do conv nio questionado porque toda a documenta o referente mat ria teria desaparecido Atribui o desaparecimento da documenta o motiva o pol tica A administra o que o sucedeu seria sua advers ria Alega tamb m que antes do final de seu mandato se afastou da prefeitura por motivo de doen a e quando retornou ao munic pio dirigiu se ao setor de contabilidade da prefeitura para buscar os documentos necess rios para concluir suas presta es de contas e encaminh las aos rg os competentes n o mais os encontrou Registrou o desaparecimento dos documentos na Delegacia de Pol cia do munic pio conforme Ocorr ncia Policial n 018 2001 de 21 01 2001 Anexou certid o fl 51 An lise fundamenta o Os esclarecimentos apresentados pelo ex administrador municipal n o foram suficientes para comprovar a boa e regular aplica o dos recursos transferidos ao munic pio por meio do Conv nio n 44621 1998 SIAFI n 358503 firmado com o Fundo Nacional de Desenvolv
118. sistema jur dico como resulta do disposto no artigo 1 060 do C digo Civil a teoria adotada quanto ao nexo de causalidade a teoria do dano direto e imediato tamb m denominada teoria da interrup o do nexo causal N o obstante aquele dispositivo da codifica o civil diga respeito a impropriamente denominada responsabilidade contratual aplica se ele tamb m a responsabilidade extracontratual inclusive a objetiva at por ser aquela que sem quaisquer considera es de ordem subjetiva afasta os inconvenientes das outras duas teorias existentes a da egiiival ncia das condi es e a da causalidade adequada grifo nosso 37 Outra indaga o p e nos tamb m a refletir sobre a quest o caso o recorrente tivesse efetuado o pagamento antecipado com as devidas garantias tamb m poderia ser o mesmo responsabilizado nesse caso Ainda que prevalecesse o racioc nio lan ado no Ac rd o atacado a ila o razo vel de que n o Ou seja independentemente se tivesse realizado o pagamento antecipado com ou sem garantias o recorrente n o seria responsabilizado porque a causa ensejadora do preju zo ou dano ao er rio n o foi o pagamento antecipado mas sim os atos praticados por seu sucessor al m do que as garantias n o seriam exig veis das construtoras porquanto elas estavam dispostas a seguir a obra 38 Ent o de acordo com a teoria do dano direto ou da interrup o do nexo causal n o h como atribuir responsabilidade ao re
119. uma s rie de aspectos como os da eventual viola o aos princ pios da seguran a jur dica da isonomia do direito adquirido e ao comando legal de veda o de interpreta o retroativa H que se verificar se essas quest es tinham sido objeto do recurso de reconsidera o Observando os fundamentos utilizados pelo Presidente do TRE DF ent o recorrente fls 3 10 anexo 1 fica claro que nenhum desses argumentos foi utilizado naquele recurso procurou se demonstrar exclusivamente que as movimenta es extraordin rias realizadas teriam sido legais Sequer se fez men o a qualquer dos princ pios invocados pelo embargante nesta oportunidade Assim n o h que se falar em tais omiss es pelo simples fato de que os aspectos levantados pelo embargante n o foram objeto daquele recurso de reconsidera o 7 Assim n o tendo sido apresentados argumentos que demonstrassem a exist ncia de omiss es contradi es ou obscuridades no ac rd o embargado deve se negar provimento ao recurso mantendo se na ntegra o teor do Ac rd o n 871 2005 2 C mara Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 546 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 007 861 2003 6 c 03 anexos Apenso 018 117 2002 0 c 02 volumes 2 Grupo II Clas
120. valor de R 3 000 00 e tamb m a outra respons vel multa no valor de R 1 000 00 Cuida se ainda de examinar pe a apresentada pelo Sr Hor cio da Silva Botelho a que tamb m foi aplicada multa no valor de R 1 000 00 por meio desse mesmo Ac rd o 2 Em seguida transcrevo Voto do Min Relator Valmir Campelo que conduziu prola o do referido Ac rd o onde est o sintetizados os motivos que justificaram a apena o dos mecionados recorrentes Sr Ruthenio e Sr Sheila 40 0 Indesp por meio do termo de Conv nio n 349 97 celebrou ajuste com a Prefeitura Municipal de Itabuna objetivando a constru o de quatro quadras poliesportivas foram repassados R 420 733 13 para constru o dessas mas avalia o t cnica contida nos autos revela que cerca de R 269 000 00 teriam sido suficientes Nos autos do TC 013 705 1999 7 Representa o posteriormente convertida em Tomada de Contas Especial comprovou se o superfaturamento na constru o das citadas quadras poliesportivas 41 Foram ouvidos em audi ncia Ruthenio de Aguiar Presidente Interino do Indesp poca e Sheila Cavalcanti Raposo em raz o da transfer ncia de valores excessivos quele munic pio 42 4 Sra Sheila Calvalcanti Raposo elaborou o Parecer T cnico n 1469 97 COMOB DIPES manifestando se favoravelmente aprova o do citado conv nio Em suas alega es de defesa ela afirmou serem as suas atividades meramente formais sendo a responsabilidade t cn
121. ver com reservas processos exeg ticos que resultem na completa subvers o do enunciado normativo Pode haver n o simples impropriedade de termos ou obscuridade de linguagem mas tamb m engano lapso na reda o Este n o se presume precisa ser demonstrado claramente Cumpre patentear n o s a inexatid o mas tamb m a causa da mesma a fim de ficar plenamente provado o erro ou simples descuido A prescri o obrigat ria acha se contida na f rmula concreta Se a letra da lei n o contraditada por nenhum elemento exterior n o h motivo para hesita o deve ser observada A linguagem tem por objetivo despertar em terceiros pensamento semelhante ao daquele que fala presume se que o legislador se esmerou em escolher express es claras e precisas com a preocupa o meditada e firme de ser bem compreendido e fielmente obedecido Por isso em n o havendo elementos de convic o em sentido diverso at m se o int rprete letra do texto in Hermen utica e Aplica o do Direito 15 ed Rio de Janeiro Forense 1995 p 110 111 11 Ainda no tocante concess o de licen a sab tica cabe consignar ainda que este entendimento no sentido da suspens o da citada licen a no que tange a docentes a partir do advento da Lei n 8 112 90 por demais consolidado neste Tribunal A se ver por exemplo Ac rd o n 246 1997 Plen rio Ac rd o n 11 1998 Plen rio Ac rd o n 227 1998 Primeira C mara Ac rd o
122. verificar o cumprimento das normas relativas a atividades de extens o descentralizadas cadastradas no Sistema de Extens o bem como para avaliar os controles exercidos nas Unidades a poca da presta o de contas com a previs o de utiliza o de ferramentas de auditoria de TI para avalia o da confiabilidade dos dados existentes no sistema 1 1 2 avalie a inclus o nos pr ximos Planos de Auditoria de uma Auditoria de Natureza Operacional na rea de gest o tecnol gica da Universidade com o objetivo de avaliar sua efic cia e sua efici ncia e identificar eventuais dificuldades que possam impedir a plena utiliza o dos instrumentos dispon veis 1 1 3 avalie a inclus o nos pr ximos Planos de Auditoria de uma Auditoria de Natureza Operacional nos processos de planejamento e aquisi o de bens e servi os da institui o com o objetivo de avaliar a efic cia e a efici ncia dos procedimentos envolvidos incluindo os adotados nas Unidades descentralizadas 1 1 4 avalie a inclus o nos pr ximos Planos de Auditoria a partir do exerc cio de 2007 de uma Auditoria de Conformidade na entidade para avaliar o cumprimento das normas relativas s rela es com as Funda es de Apoio em especial a Decis o CONSUN 080 2005 1 2 autorizar a ADFIS que 1 2 1 em conjunto com a Secretaria respons vel pelo exame das contas do CNPq estude a viabilidade de elaborar um programa de Auditoria de Conformidade visando apura o da regul
123. 0 2001 TCU 1 C mara dentre outros Com base nestas considera es que temos que tamb m este argumento n o aproveita ao m rito pois este TCU neste ou em qualquer outro processo deliberar luz das fontes de direito aplic veis a cada caso seja em tese seja em concreto Constatamos dos autos daquele TC 575 629 93 2 que os posicionamentos invocados ainda que em sede de processo e respons veis diversos do presente processo confirmam n o apenas que a Decis o n 18 95 n o se deu com fulcro em pareceres mas muito pelo contr rio que se deu j poca com base em fundamento similar ao do ora recorrido Ac rd o De fato o Voto proferido pelo ent o Ministro Relator daquele TC n 575 275 94 4 veio confirmar essa posi o no sentido de que a Lei n 8 112 90 veio dar implemento ao preceito constitucional CF art 39 que prev a institui o de um regime jur dico nico para os servidores da Administra o P blica direta das autarquias e das funda es p blicas ainda que incidente tal regime sobre diversos planos de carreira Decis o n 81 95 TCU 1 C mara 14 Argumento N o h ilegalidade na concess o de licen a sab tica pela FUB como prevista pelo Regimento Geral da Universidade de Bras lia tamb m porque a entidade possui autonomia administrativa para tal pela prerrogativa conferida segundo os termos da Constitui o Federal que por seu art 207 al m de conceder autonomia administrativa s
124. 0 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 700 268 1997 9 com 1 volume Natureza Recurso de reconsidera o tomada de contas especial Unidade Prefeitura de S o Vicente SP Recorrente Fernanda Costa dos Reis e Fernando Ant nio Costa dos Reis herdeiros de Ant nio Fernando dos Reis falecido ex Prefeito do Munic pio Sum rio Tomada de Contas Especial Recurso de Reconsidera o Contas irregulares Ac rd o 260 2002 2 C mara com imputa o de d bito ao ex Prefeito de S o Vicente SP em decorr ncia de irregularidades na presta o de contas dos recursos repassados mediante o Conv nio 1 90 firmado entre o referido Munic pio e o extinto Instituto Nacional de Assist ncia M dica da Previd ncia Social com o objeto de viabilizar as obras de constru o do Hospital Regional do INAMPS na Baixada Santista Notifica o dos herdeiros em virtude do falecimento do gestor ap s apresenta o de alega es de defesa em atendimento cita o Admissibilidade do recurso por eles interposto Conhecimento Argumentos desacompanhados de quaisquer documentos de prova capazes de promover altera o no m rito do Julgado Desproviment
125. 001 respectivamente c a aplica o da multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 d a autoriza o para cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o e a remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o O Minist rio P blico junto ao TCU manifestou sua anu ncia proposta uniforme da Unidade T cnica f 98 o Relat rio VOTO Haja vista a omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos por for a do Termo de Responsabilidade n 1477 MPASS SEAS 2000 celebrado entre o munic pio de Jurema PI e a uni o por interm dio do Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social a revelia do Sr Auric lio Ribeiro ex Prefeito do mencionado Munic pio e os documentos constantes nos autos devem as presentes contas ser Julgadas irregulares e em d bito o Respons vel Compulsando os autos verificou se cita o v lida nos termos do art 179 II do Regimento Interno do Tribunal de Contas da Uni o fls 116 120 Uma vez n o atendida a cita o deve ser considerado revel o Sr Auric lio Ribeiro nos termos do 3 do art 12 da Lei n 8 443 92 dando se prosseguimento ao processo Uma vez verificada a omiss o do Sr Raimundo Jos da Rocha no dever de prestar contas do valor do valor total de R 25 000 00 recebido do Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social deve ser lhe imputado o d bito referente a esse valor Devem portanto as presentes contas ser ju
126. 02 211 802 06 4 Entidade Munic pio de Parintins AM 5 Relator Ministro Ubiratan Aguiar 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Geral Lucas Rocha Furtado 7 Unidades T cnicas SERUR e SECEX AM 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que cuidam nesta fase de Recurso de Reconsidera o interposto por Raimundo Reis Ferreira em face do Ac rd o n 2 008 2003 2 C mara que n o acolheu as alega es de defesa apresentadas pelo recorrente julgando suas contas irregulares e em d bito condenando o ao pagamento da quantia de R 96 918 96 relativamente Tomada de Contas Especial instaurada em virtude da inexecu o parcial do objeto do Conv nio n E050 96 SE celebrado entre o mencionado Munic pio e a Uni o por interm dio do Minist rio da Cultura que tinha o objetivo de recuperar e ampliar a Casa de Cultura Alzira Saunier no valor total de R 440 000 00 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 32 inciso I e 33 da Lei n 8 443 92 conhecer do Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Raimundo Reis Ferreira contra o Ac rd o n 2008 2003 2 C mara para no m rito dar lhe provimento tornando insubsistentes os itens 9 1 9 2 e 9 3 da referi
127. 03 Ac rd o n 2 691 2003 Ata n 40 2003 10 Desse modo o valor correto do d bito a ser restitu do aos cofres da Funda o Nacional de Sa de Funasa pelo respons vel dever ser R 14 014 32 que corresponde ao somat rio dos recursos federais impugnados R 12 048 00 1 212 00 R 13 260 00 acrescidos dos rendimentos auferidos de sua aplica o financeira no total de R 754 32 conforme previsto nas subcl usulas terceira e quarta do termo de conv nio fl 10 do vol principal c c o art 16 1 2 e 3 da IN STN n 02 93 11 Ante todo o exposto e considerando a pertinente an lise efetuada pela Serur fls 73 82 este representante do Minist rio P blico acolhendo em parte a sua proposta de encaminhamento opina no sentido do conhecimento e do provimento parcial do presente recurso de reconsidera o para que seja dada nova reda o ao subitem 9 1 do Ac rd o n 911 2003 2 C mara alterando o valor da condena o para R 14 014 32 conforme especificado nos itens 5 6 e 7 do despacho de fls 80 81 VOTO Conhe o do recurso de reconsidera o por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 As presentes contas foram julgadas irregulares e em d bito o respons vel porque no mbito do Controle Interno no exame da presta o de contas do Conv nio 18 95 firmado entre a Prefeitura de Barreirinha AM e a Funda o Nacional de Sa de fl
128. 1 Imp e se portanto em linha de conson ncia com a orienta o revelada por meio dos julgados acima referidos afastar a san o aplicada mencionada recorrente Ante o exposto Voto por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto a esta Segunda C mara TCU Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Ministro Relator AC RD O N 1 549 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC n 004 268 1998 9 2 Grupo II Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessados Srs Hor cio da Silva Botelho Ruthenio de Aguiar e Sra Sheila Cavalcanti Raposo 4 Entidade Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto Indesp 5 Relator Ministro Benjamin Zymler 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Valmir Campelo 6 Representante do Minist rio P blico Lucas Rocha Furtado 7 Unidade T cnica 6 Secex e Serur 8 Advogado constitu do nos autos n o atuou 9 Ac rd o VISTOS discutidos e relatados estes recursos de reconsidera o interpostos pelo Sr Ruthenio de Aguiar ex Presidente Substituto do Indesp e pela t cnica Sra Sheila Cavalcanti Raposo contra o Ac rd o n 364 2002 2 C mara por meio do qual este Tribunal imp s ao primeiro desses respons veis multa no valor de R 3 000 00 e tamb m a outra respons vel multa no valor de R 1 000 00 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara ante as raz es expostas pelo relator 9
129. 2 C mara TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 1 528 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos Minist rio da Educa o 01 TC 008 684 2004 2 Classe de Assunto II Respons veis CPF Angela Maria Vieira da Rocha Alves 449 441 606 15 Celia Aparecida de Almeida 562 039 936 20 Jos Renato de Sousa 285 310 006 53 Marcos Antonio Marcacine Pereira 665 318 376 91 Marlucia da Silva 553 469 016 04 Sergio Dib Sabino de Freitas 452 590 626 04 Entidade rg o Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Uberaba MG Determina es 1 entidade 1 1 evitar a pr tica da intermedia o da Cooperativa Escola nas contrata es de servi os necess rios s atividades da Entidade pois sem respaldo legal observando que somente depois de um eventual insucesso por meio do devido procedimento licitat rio nas normalidades previstas no art 22 o
130. 2 em raz o de irregularidades verificadas na gest o dos recursos repassados Prefeitura de Baixa Grande do Ribeiro PI por conta do conv nio 616 97 celebrado com a Funda o Nacional de Sa de Funasa que tinha por objeto a implanta o de sistemas de abastecimento de gua nas localidades rurais de Escalvado Formosa e Vereda situadas no referido munic pio O recorrente afirma que o objeto do conv nio foi adequadamente realizado Apresenta declara es de vereadores do munic pio que confirmam a informa o Sobre a origem dos recursos referenciada tanto no edital de licita o quanto no contrato como sendo do Fundef afirma tratar se de erro de grafia sendo certo que os recursos seriam oriundos da Funasa at porque no exerc cio de 1998 Para comprovar a origem dos recursos aplicados para a realiza o do objeto do conv nio apresenta extratos banc rios da conta espec fica do conv nio e da conta corrente da empresa credora As datas dos pagamentos coincidiriam com as dos recebimentos lan ados na conta da empresa credora A Secretaria de Recursos examinou o recurso s fls 40 5 do anexo 3 Informa que a condena o est fundada na aus ncia de nexo causal entre os recursos repassados pela Funasa e os pagamentos efetuados empresa Acquater Engenharia Com rcio e Representa es Ltda Da confronta o entre os extratos banc rios da conta espec fica do conv nio e os extratos banc rios da empresa recebedora de pagament
131. 2 nos seguintes termos apresentar alega es de defesa e ou recolher aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq a quantia de R 163 107 09 cento e sessenta e tr s mil cento e sete reais e nove centavos atualizada monetariamente e acrescida de juros de mora calculados a partir de 6 9 2002 at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor O valor de R 163 107 09 correspondente convers o de FrF 343 024 00 para Reais em 6 9 2002 data da ci ncia da Notifica o CNPq n 87 2002 conforme determina a Lei 4 320 1964 art 39 3 decorre do descumprimento das obriga es assumidas nos termos do item 5 7 da Resolu o Normativa CNPq n 5 1987 5 7 Ap s o encerramento da bolsa o bolsista obrigado a retornar ao Pa s sob pena de ressarcimento integral dos gastos decorrentes da concess o relacionadas com a bolsa de estudos concedida para a realiza o de curso de doutorado na universidade de Sorbonne de Paris no per odo de outubro 1989 a setembro 1993 conforme Processo Administrativo CNPq n 200 692 88 7 8 Regularmente notificada a respons vel constituiu representante que juntou aos autos a procura o de fl 135 que nomeia a Sra SUZANA VALLE SALGADO a qual por sua vez se manifestou nos autos s fls 141 156 e juntou os documentos de fls 157 177 EXAME DAS ALEGA ES DE DEFESA ALEGA O PRELIMINAR 9 A defesa alegou preliminarmente
132. 22 da IN STN n 1 97 e Cl usula Segunda item 2 2 do Termo do Conv nio Valor original R 640 00 seiscentos e quarenta reais Data da ocorr ncia 25 9 1999 c Irregularidade falta de recolhimento do saldo devedor da primeira parcela dos recursos recebidos Dispositivos violados art 21 6 da IN STN n 01 97 e Cl usula Quarta par grafo terceiro do Termo do Conv nio Valor original R 133 60 cento e trinta e tr s reais e sessenta centavos Data da ocorr ncia 25 9 1999 d Irregularidade omiss o no dever de prestar contas da 2 parcela dos recursos recebidos transferidos ap s aditamento ao termo de conv nio original Dispositivos violados art 93 do Decreto lei n 200 67 art 66 do Decreto n 93 872 86 art 28 da IN STN n 1 97 e Cl usula Segunda item 2 14 do Termo do Conv nio Valor original R 13 016 00 treze mil e dezesseis reais Data da ocorr ncia 7 6 2000 13 Sopesados os argumentos apresentados autorizei a cita o do respons vel fl 129 efetuada por meio do Of cio n 1049 2004 SECEX PB fls 130 133 14 Todavia apesar de regularmente citado na forma do art 179 inciso II do Regimento Interno do TCU o Sr Luciano Carneiro da Cunha permaneceu silente tornando se revel 15 Por meio das instru es de fls 135 138 a Secex PB em pareceres uniformes manifestou se pela irregularidade das presentes contas com imputa o de d bito ao respons vel nos termos do art 16 i
133. 3 96 implementado o previsto no art 186 inciso III al nea c da Lei n 8 112 90 n o destacado no original 11 Essa decis o da maneira como foi redigida contradit ria pois no item 8 2 1 diz se que para o c mputo do tempo de atividade rural anterior vig ncia da Lei n 8 213 01 sem o pagamento das respectivas contribui es necess rio que o interessado tenha implementado tempo de servi o antes da primeira edi o da Medida Provis ria n 1 523 96 D O U de 14 10 1996 ao passo que o item 8 2 2 admite n o ser requisito para o c mputo do tempo de atividade rural nas condi es indicadas no item 8 2 1 ter o interessado at 14 10 1996 implementado tempo de servi o para aposentadoria volunt ria 12 Percebe se portanto que a publica o da Decis o n 841 97 Plen rio est incorreta pois n o corresponde inten o do Colegiado que em momento algum estabelecia como requisito para o c mputo do tempo de atividade rural contar o Interessado com tempo de servi o para aposentadoria at a publica o da Medida Provis ria n 1 523 96 13 Assim uma vez que a Decis o n 841 97 Plen rio faz clara refer ncia ao entendimento firmado na Decis o n 663 97 Plen rio a conclus o que se chega de que o tempo de atividade rural anterior vig ncia da Lei n 8 213 91 sem a comprova o do pagamento das respectivas contribui es poder ser utilizado desde que a averba o para contagem
134. 4 2001 Ac rd o 589 2005 Plen rio que havia declarada nula a Decis o 481 1997 reiterou seu entendimento firmado por meio dos Ac rd os 1 619 e 1 620 2003 do Plen rio de que somente assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei 8 911 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeitos os pressupostos temporais estabelecidos nos arts 180 da Lei 1 711 52 e 193 da Lei 8 112 90 bem como os demais requisitos para aposenta o inclusive o tempo de servi o para aposentadoria em qualquer modalidade item 8 5 1 da Decis o 844 2001 com a reda o dada pelo Ac rd o 589 2005 Plen rio Essa orienta o coaduna se com o disposto no art 7 da Lei 9 624 98 in verbis Art 7 assegurado o direito vantagem de que trata o art 193 da Lei 8 112 de 1990 aos servidores que at 19 de janeiro de 1995 tenham completado todos os requisitos para obten o de aposentadoria dentro das normas at ent o vigentes O artigo 193 da Lei 8 112 90 assim disp e Art 193 O servidor que tiver exercido fun o de dire o chefia assessoramento assist ncia ou cargo em comiss o por per odo de 5 cinco anos consecutivos ou 10 dez anos interpolados poder aposentar se com a gratifica o da fun o ou remunera o do cargo em comiss o de maior valor desde que exercido por um per odo de 2 dois anos grifos acrescidos A senhora Ros
135. 5 Secretaria de Controle Externo rg o Coordena o Geral de Log stica e Servi os Gerais do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Determina es 1 Coordena o Geral de Tecnologia da Informa o do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Mapa que n o mais indique em seus editais marca de produto a n o ser nos casos expressamente permitidos e com apresenta o de todos os documentos legalmente exigidos em observ ncia ao disposto no 47 inciso I do art 15 da Lei 8 666 93 2 Coordena o Geral de Tecnologia da Informa o em conjunto com a Coordena o Geral de Log stica e Servi os Gerais do Mapa que 2 1 abstenham se de promover licita es casadas de software e de servi os de inform tica como treinamento assist ncia t cnica e suporte t cnico conforme orienta o expressa no Ac rd o TCU 1 521 2003 Plen rio a fim de atender os princ pios insculpidos no art 3 da Lei 8 666 93 2 2 nas licita es referentes a servi os especializados de inform tica utilizem a licita o do tipo t cnica e pre o conforme disp e o 4 do art 45 da Lei n 8 666 1993 3 arquivar os presentes autos TOMADA DE CONTAS AC RD O N 1 521 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8
136. 5 64 3 A Secretaria Federal de Controle Interno certificou a irregularidade das contas fl 197 tendo a autoridade ministerial competente tomado conhecimento do fato fl 202 4 No mbito do Tribunal o respons vel foi regularmente citado e apresentou alega es de defesa A Secex RS promoveu ainda dilig ncia junto Universidade Federal do Rio Grande do Sul a fim de identificar o efetivo per odo de afastamento do professor e o poss vel pagamento de sal rios pela UFRGS nesse per odo 5 Transcrevo a seguir trechos da instru o elaborada na Secex RS fls 265 268 Il As informa es fornecidas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul f1 222 subscritas pelo Diretor do Departamento de Recursos Humanos atestam que o afastamento ocorreu no per odo de 1 de mar o de 1991 a 31 de julho de 1995 fls 223 227 e que a remunera o do referido professor foi paga normalmente neste per odo conforme comprovam as fichas financeiras juntadas s f1s 228 240 12 J as informa es prestadas pela Divis o de An lise funcional do mesmo Departamento f1 242 atestam que o afastamento ocorreu com nus para o CNPq conforme comprovam os registros na ficha funcional do professor juntados s fls 243 e 243v 13 Diante destas informa es a situa o que j era grave em raz o de ter sido autorizado afastamento que n o resultou em nenhum benef cio tanto para a Universidade como para o CNPq ante a n o conclus o do curso to
137. 527 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 com fundamento no inciso I do art 1 e art 93 da Lei n 8 443 92 e ainda em face do que disp em os subitens 8 1 2 e 8 3 da Decis o n 845 96 TCU Plen rio ACORDAM determinar o arquivamento dos processos a seguir relacionados sem cancelamento do d bito a cujo pagamento continuar o obrigados os devedores para que lhes possam ser dada quita o Minist rio do Bem Estar Social Extinto 01 TC 003 692 2001 7 Classe de Assunto I Respons veis CPF Carlos Augusto B rbaro 133 592 741 72 V nia Maria Lobo Favoretto B rbaro 268 997 871 72 Entidade rg o LBA Funda o Legi o Brasileira de Assist ncia Valor original do d bito Cz 97 880 00 Origem Ac rd o 145 2000 2 C mara TCU Minist rio da Educa o 01 TC 017 923 1994 8 Classe de Assunto I Respons vel CPF Maria C lia Carvalho da Silva 183 914 195 68 Entidade rg o Associa o dos Moradores do Bairro da Paz Salvador BA Funda o EDUCAR Valor original do d bito Cz 296 215 20 e Cz 197 476 80 Origem Ac rd o 265 1994 1 C mara TCU Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 88 2005
138. 8 que tinha por objeto a manuten o das escolas p blicas municipais tamb m n o foi poss vel estabelecer nexo de causalidade entre os recursos transferidos e as despesas relacionadas na presta o de contas porque os valores foram sacados da conta espec fica em esp cie fls 649 51 do volume 4 Na rela o de pagamentos efetuados h notas fiscais consideradas inid neas pela Secretaria de Fazenda do Estado do Piau fls 115 16 do volume principal al m de n o constarem da presta o de contas c pia dos despachos adjudicat rios das licita es ou justificativas de suas dispensas ou inexigibilidade com infra o cl usula nona inciso II al nea g do termo de conv nio e ao art 28 inciso X da IN STN 1 97 Em sua defesa fls 646 7 do volume 4 o respons vel alega que o FNDE havia aprovado a presta o de contas e no TCU o analista com aprova o da diretora havia proposto a regularidade das contas A verifica o da regularidade fiscal dos fornecedores n o seria atribui o da Prefeitura que teria agido de boa f As aquisi es de materiais estariam no limite de dispensa de licita o Mesmo a soma dos convites estaria nesse limite O fato de os pagamentos terem sido feitos em esp cie n o seria motivo para imputa o de d bito As datas dos saques da conta espec fica coincidiriam com as das notas fiscais gerando a presun o de que os recursos teriam sido utilizados no pagamento dos bens mencionados na
139. 8 1 1 1 e 8 2 1 1 do Relat rio de Auditoria CGU n 140430 de 19 03 2004 Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 89 2005 2 C mara TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler COBRAN A EXECUTIVA AC RD O N 1 532 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 com fundamento no inciso I do art 1 e no art 43 da Lei n 8 443 92 c c o art 143 do Regimento Interno na linha dos pronunciamentos emitidos nos autos ACORDAM por unanimidade ordenar o arquivamento do processo a seguir relacionado fazendo se as determina es sugeridas MINIST RIO DO ESPORTE 01 TC 010 578 2003 9 Classe de Assunto II Respons vel Jo o Fernandes da Silva CPF 131 466 884 68 Entidade Munic pio de Boqueir o PB Determina es 1 Seja comunicada a insubsist ncia do Ac rd o n 473 2003 TCU da 2 C mara por interm dio do Ac rd o n 195 2005 TCU 2 C mara Sess o de 24 02 2005 com encaminhamento de c pia do competente Ac rd o do relat rio e do voto Procuradoria Geral da Uni o aos c
140. 95 625 98 e 750 756 2000 celebrados entre a Prefeitura de Massap do Piau PI e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE pela Decis o 1 443 2002 Plen rio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso HI al nea c 19 e 23 inciso HI da Lei 8 443 92 em 9 1 julgar irregulares as contas e considerar em d bito o respons vel pelas quantias de R 11 900 00 onze mil e novecentos reais e de R 20 000 00 vinte mil reais fixando lhe nos termos do art 23 inciso III al nea a da Lei 8 443 92 c c o art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal de Contas da Uni o o recolhimento das referidas quantias aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o atualizadas monetariamente e acrescidas de juros de mora calculados a partir de 20 8 1998 e 28 12 1998 respectivamente at a data da efetiva quita o na forma da legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Miguel Luiz Teles a multa prevista no art 57 da Lei 8 443 92 no valor de R 10 000 00 dez mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que efetue e comprove perante o Tribunal o seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do pra
141. A 01 TC 004 787 2005 0 Interessados Alberto Da Silva Neves Alex Otto Springer Alexandre Chiele Alexandre Gomes Ferreira Alisson Dos Santos Basilio Allan Estarnek Coutinho Bianca De Oliveira Corr a Carlos Jos De Freitas Carlos Leonidas Nunes De Carvalho Carlos Magno Corradi Carolina Bello Caroline Pascotto Cassiana Argenta C sar Dias Fraga C sar Felipe Bakaus C sar Foletto Charles Rodrigues Moura Charlles Clayton Kinupp Christiane Tiemi Takano Cintya Cristina Arantes De Moura Ciro De Castro Ciro Guilherme Santos Nunes Claecio Miranda Vilanova Claudimiro Da Silva Santos Cleide De Fatima Marques Veloso Cleston Costa Dos Santos Cley Sandro Rosa Crissia Correa Ferreira Cristiano Pilonetto Cristina Dinis De Almeida Moreira Cristina Sirtoli Recla Cristine Carvalho Machado Dalmo Barboza Abreu Junior Dalton Spadotto Daniel Cargnin Da Silva Daniel Fernando Sinzker Daniela De Almeida Marques Danilo Nunes Nogueira Darlene Muller Deilhir Maria Da Conceicao Denis Aparecido De Carvalho Deyse Proenco Rosa Diogo Antonio Guerra Oseas Diogo Belotto Dirce Lucia Friderichs Vieira Dougles De Oliveira Lopes Edgar Pereira Neto Gilberto Xisto Coelho Filho Glauce Costa Santos Hugo De Freitas Bereta Jo o Evangelista Vieira Barreto Jo o Flavio Casares Teixeira Joedeson Andrade Pimentel Jorge Luiz Reis Pinheiro Jorlane Brandao Berlim Melo Jos Francisco Neto Leandro Pacheco Tavares Leonardo Movilla Ibanez Leonardo So
142. AB PA n 10 757 JAMN BON 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Raimundo Silveira Lima ex prefeito do Munic pio de S o Geraldo do Araguaia PA instaurada pela Funda o Nacional de Sa de Funasa em raz o da inexecu o do objeto do Conv nio n 285 98 firmado com o referido Munic pio em agosto de 1998 tendo por objeto a drenagem do c rrego Sorriso no Munic pio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea d da Lei n 8 443 92 c c os arts 19 caput e 23 inciso III da mesma Lei julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Raimundo Silveira Lima ao pagamento da quantia de R 96 000 00 noventa e seis mil reais em duas parcelas iguais de R 48 000 00 quarenta e oito mil reais fixando lhe o prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres da Funda o Nacional de Sa de atualizada cada parcela monetariamente e acrescidas dos juros de mora calculados a partir de 24 12 98 e 05 01 99 respectivamente at a data do recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao respons vel a multa referida no art 57 da Lei n 8 443 92 arbitrando lhe o v
143. AT RIO Adoto como Relat rio a instru o elaborada no mbito da SECEX RS cujas conclus es foram integralmente acolhidas pelo Diretor de Divis o e pelo Secret rio de Controle Externo INTRODU O O CNPq abriu a presente Tomada de Contas Especial TCE contra a Sra SANDRA VALLE SALGADO CPF 418 968 740 53 fl 28 em virtude do descumprimento do item 5 7 da Resolu o Normativa CNPq n 5 1987 disp e sobre a concess o de bolsas de p s gradua o no exterior De acordo com o documento de fl 4 a respons vel foi contemplada com uma bolsa para realiza o de curso de doutorado na universidade de Sorbonne de Paris E segundo o item 5 7 da Resolu o citada ap s o encerramento da bolsa a ex bolsista estava obrigada a retornar ao Pa s sob pena de ressarcimento integral dos gastos decorrentes da concess o fl 8 2 Relat rio do Tomador de Contas fls 109 111 informa que a bolsa de estudos vigorou entre outubro 1989 e setembro 1993 Nesse per odo a bolsista recebeu FrF 343 024 00 ver demonstrativo de fls 37 38 a t tulo de mensalidades taxas escolares seguro sa de 3 CNPq abriu a presente TCE em 30 3 2000 data da designa o da Comiss o de Tomada de Contas Especial fl 2 E em 19 8 2002 expediu a Notifica o n 87 2 002 fls 29 30 acusando o descumprimento s normas da modalidade de apoio concedido V S com recursos oriundos do er rio p blico que determinava atrav s da Resolu o Normativa
144. Ac rd o anexa Deve ser esclarecido IFE ainda que caso as tratativas com a SOF e com a setorial or ament ria do MEC a serem iniciadas imediatamente n o possibilitem a inclus o tempestiva no Or amento da Uni o de 2005 das despesas para realiza o de processos seletivos para ingresso no corpo discente vestibulares poder a entidade excepcionalmente celebrar aven as para assegurar a realiza o de vestibulares para ingresso no primeiro semestre de 2006 nos moldes atuais N o obstante isso n o autoriza o pagamento de taxa de administra o a teor da determina o contida no subitem 1 2 do Ac rd o embargado vazada nos seguintes termos 1 2 defina os valores a serem repassados Funda o em cada ajuste com base em crit rios claramente definidos e nos custos operacionais abstendo se de efetuar o pagamento em valores fixos tendo em vista que tal pr tica caracteriza taxa de administra o o que contraria as decis es de n 1646 2002 e 321 2000 e decis o da 1 C mara de n 492 2002 item 6 3 1 1 fl 124 do TC n 009 791 2004 7 bem como os dispositivos das Normas Gerais para Atividades de Extens o aprovadas pela Resolu o CD 004 04 de 16 02 2004 em especial o cap tulo II Por fim deve se ressaltar que a determina o contida no subitem 1 1 do ac rd o embargado n o objetiva impedir a celebra o de aven as ou contratos entre a IFE e sua funda o de apoio mas t o somente assegurar a corre
145. Agrot cnica Federal do Crato Ce no que pertine disponibiliza o no setor competente a Reclama o Trabalhista n 681 91 a fim de seja analisada pelos rg os competentes solicita o Procuradoria Federal no Estado do Cear a apresenta o dos c lculos de Precat rio Complementar a fim de fique disposi o dos rg os de controle bem como e ado o provid ncias no sentido de que a implanta o do percentual de 26 05 n o venha a ocorrer 2 5 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce no que pertine regulariza o da situa o quanto a aus ncia de documentos nas pastas funcionais dos servidores da Escola Agrot cnica Federal do Crato CE 2 6 da efic cia das provid ncias adotadas pela Dire o Geral da Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce no que pertine ao acompanhamento do despacho da peti o protocolada no dia 09 12 2003 na qual a Procuradoria Geral Federal da Advocacia Geral da Uni o pleiteia ao Juiz da 2 Vara Federal do Cear o reconhecimento de que nada h de ser implantado ao atendimento das solicita es contidas no Of cio n 84 04 CE da Procuracuradoria Geral Federal quanto ao envio quela Procuradoria de informa es acerca da ocorr ncia ou n o da implanta o do percentual de 26 05 bem como da localiza o do processo administrativo encaminhado ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e disponibiliza o
146. COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 003 943 2000 0 c 02 volumes Natureza Embargos de Declara o Entidade Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN Embargante Robin Torres Carrilho CPF n 000 455 781 68 Advogada Tereza de Jesus Pinheiro Montenegro OAB DF n 9 497 Sum rio Embargos de Declara o opostos contra decis o que conheceu de Pedido de Reexame para no m rito negar lhe provimento Falta de fundamento para suscitar Incidente de Uniformiza o de Jurisprud ncia Aus ncia de omiss o contradi o ou obscuridade no Ac rd o embargado Rediscuss o de m rito Impossibilidade Conhecimento N o provimento Ci ncia ao interessado RELAT RIO Cuidam os autos dos Embargos de Declara o opostos pelo Sr Robin Torres Carrilho ex servidor da Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN contra o Ac rd o n 561 2003 TCU 2 C mara vol 2 fls 1 20 2 Na Sess o de 24 01 2002 esta 2 C mara ao apreciar o ato de aposentadoria do embargante decidiu consider lo ilegal recusando lhe o registro em raz o de constar indevidamente dos proventos da aposentadoria examinada a incorpora o de quintos com aproveitamento do cargo DAS exercido em entidade de previd ncia fechada e em sociedade de economia mista Decis o n 3 2002 2 C mara 3 Inconformado com essa delibera o o embargante interp s Pedido de Reexame o qual foi conhecido por este Colegiado e no m
147. Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos Minist rio da Educa o 01 TC 008 179 2004 5 Classe de Assunto I Entidade rg o Escola T cnica Federal de Palmas TO Respons veis CPF Adail Pereira Carvalho 402 441 211 68 Eliane Regina Schaedler 608 546 699 49 Luiz Alves de Medeiros 081 646 143 00 Rodrigo Soares Gori 762 377 961 34 Romario Antonio Fonseca Aires 323 338 201 44 Valeria Cristina de Lelis Mendes 766 616 521 87 Vilson Ongaratto 163 628 379 91 Wanderlubio Barbosa Gentil 508 698 171 91 Wilson de Pieri 299 393 999 87 Determina es Escola T cnica Federal de Palmas 1 adote rotinas de verifica o tempestiva da escritura o cont bil da Entidade de modo a corrigir as falhas em tempo h bil evitando restri es de conformidade cont bil 2 observe as normas em vigor relativas aplica o de Suprimento de Fundos TOMADAS DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 1 519 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II
148. Conv nio n E050 96 SE no valor total de R 440 000 00 R 400 000 00 de recursos federais e R 40 000 00 de contrapartida que se aglutinadas singularizariam a situa o em exame fazendo com que mere a ser abordada sob um outro ngulo 6 De in cio registro o atraso na assinatura do conv nio o que por si s n o suficiente para afastar qualquer tipo de responsabilidade Contudo no presente caso esse atraso propiciou um efeito cascata nas libera es das parcelas sendo que a ltima no valor de R 170 000 00 somente foi depositada na conta espec fica em 22 10 96 conforme extrato banc rio de fl 39 do volume 4 ali s constante de todos os volumes destes autos Portanto a programa o inicial n o p de ser cumprida haja vista que a terceira e ltima parcela estava prevista para ser liberada em agosto de 1996 Esse detalhe faz diferen a no presente caso dados os in meros problemas que surgiram em decorr ncia das elei es municipais realizadas no ano de 1996 7 Assim parte significativa dos recursos cerca de 40 ficou dispon vel para o Munic pio de Parintins somente a dois meses e oito dias do encerramento do mandato do Sr Raimundo Reis Ferreira em 31 12 96 e a quatro dias do prazo final do conv nio Todavia havia ainda a necessidade da ado o de procedimentos licitat rios para a contrata o das empresas que viriam a prestar os servi os e ou fornecer materiais para a fase final da obra que foi o caso
149. Coordenador Geral de Recursos Log sticos Sr Rubens Portugal Bacellar enviou novos esclarecimentos acerca dos pontos ressalvados pela Secretaria Federal de Controle fls 51 56 4 Ap s examinar as justificativas apresentadas a Secretaria Federal de Controle Interno entendeu que a forma de remunera o prevista no contrato em quest o n o caracteriza o denominado regime de execu o por administra o contratada uma vez que a citada forma de remunera o a que est prevista em lei espec fica e correspondente regulamenta o pr pria que tratam do exerc cio da profiss o de publicit rio e de agenciador de propaganda e da comunica o social do Poder Executivo Federal Lei n 4 680 de 18 06 1996 artigos 3 7 e 11 Decreto n 57 690 de 01 02 1966 artigo 7 artigo 11 e par grafos e artigo 15 Decreto n 2004 de 11 06 1996 artigo 14 Instru o Normativa SECOM PR n 07 de 13 11 1995 DOU de 14 11 1995 as quais prev em a sistem tica adotada pela Administra o contratante fl 75 5 Assim a Secretaria Federal de Controle Interno acatou as justificativas oferecidas pelo gestor e atestou a regularidade das contas fl 76 6 No mbito desta Corte de Contas a 2 Secretaria de Controle Externo entendeu que a princ pio as contas est o aptas a ser consideradas regulares Todavia chamou aten o para a possibilidade de processos conexos em tr mite neste Tribunal TC n s 015 370 2001 6 004
150. DA SILVA ADRIANA SAMBRANA ANNE MARGARETH DE SOUSA GUEDES DARLIHANNY NOBREGA DE LUCENA GUSTAVO SAAD SOARES IGOR PEREIRA MARCIANO DE OLIVEIRA JOE ALVES DE ANDRADE KLEYN DA SILVA GUERREIRO LEANDRO PEDRO DE LIMA LEONARDO ANTONIO DE MENESES LUIZ EDUARDO PARANHOS GOUVEA MARCELO ROCHA DA CUNHA MARCIO HISSASHI KOMENO RAQUEL MACHADO PIVETTA RODOLFO SOARES MADEIRA DE ARAUJO SABRINA MELISSA DE MACEDO E SILVA SEBASTIAO EDUARDO TAVARES SILVIO DE PAULA SOUZA WAGNER SANTOS DE SOUSA WANDJA CECILIA SANTOS BARBOSA WENDER NEIVA BRAULIO WILTON RIBEIRO MONTEIRO SEGUNDO Diretoria Regional da ECT em S o Paulo DR SP 05 TC 007 839 2005 1 ADELSON ARAUJO DE ARRUDA ADEMIR MOREIRA PRATA ADRIA MARIA QUITZAU ADRIANA DE JESUS RODRIGUES ADRIANO APARECIDO DOS SANTOS ALAN OLIVEIRA COSTA ALEX VICENTE DA SILVA ALEXANDRE DONLZETI PAZOTI ALEXANDRE MARETTO NETO AMANDA HARUE YAMASHIRO ANA PAULA SILVEIRA ROCHA ANDERSON ROBERTO DA SILVA ANDRE SANTOS LUIGI ANGELA MARIA RAIMUNDI LOUREN O ANGELICA DE PAULA ANTONIO DONISETE POLO ANTONIO JOSE VIEIRA BOM ANTONIO VALDIR MARQUES JUNIOR APARECIDO SALES CARLOS ALBERTO DOS SANTOS CARLOS HENRIQUE ROCHA CALIGIONI CASSIO RUBENS DAS VIRGENS CLAUDIA HELOISA CARNEIRO CLAUDINEI CARLOS DO AMARAL CLAUSILEIA GALDO MONTEIRO DE ASSIS CLEBER EDUARDO CESTARI CLELIA LEITE NOGUEIRA DE LIMA CRISTIANO JESUS BRECIANO CYRO VIANA PENHA DENER FRANCA DO NASCIMENTO DIMAS COSTA DE OLIVEIRA JUNIOR ED CARLOS FARIA DO CAR
151. De toda a sorte verifica se que n o houve prescri o nem de parte nem da totalidade do d bito n o cabendo o acolhimento da preliminar suscitada nas alega es de defesa 19 Passando ao exame dos fatos entendo pertinente agregar algumas considera es ao exame realizado pela SECEX RS 20 Consoante informa es constantes dos autos ao t rmino da vig ncia da bolsa de estudos de doutorado setembro de 1993 a respons vel havia conclu do somente o Diplome d tudes Approfondies DEA n vel de mestrado constando dos autos informa es de que em novembro de 1994 estava inscrita em doutorado Portanto n o foi atendido o objetivo da bolsa 21 Em novembro de 2001 e janeiro de 2002 o CNPq enviou of cio respons vel reiterando correspond ncia de 22 09 93 solicitando o envio do exemplar da tese e a c pia do diploma alertando de que o n o atendimento da solicita o acarretaria a cobran a de todo o investimento em sua forma o no exterior Ressalta ainda o expediente que os bolsistas do CNPq t m o dever de retornar ao Brasil e aqui permanecer por no m nimo per odo igual ao da dura o da bolsa A respons vel teve ci ncia do referido of cio conforme carta enviada ao CNPq em fevereiro de 2002 fls 25 27 Portanto ainda que alegue desconhecer suas obriga es que diga se foram por ela reconhecidas conforme registrado nos itens 3 e 4 retro o CNPq por interm dio desses of cios relembrou a Sra Sandra de seus de
152. ERDE JULIANA FURLAN PERRONE JULIETA NATSUMI OKUY AMA GUNIJI KATIA SILVEIRA GUIMARAES LIDIA JUZENAS LUCI PEREIRA DE ANDRADE LUCIANA RIBEIRO DE SOUSA LUCILIA BROGNARA CAIRES MARCELO DOMINGUES PINTO JUNIOR MARCELO JOSE DOS SANTOS MARCIA APARECIDA MARQUES MARCIO BISPO DA SILVA MARCIO DE JESUS CARVALHO RAQUEL PERINI REBECA PEDROSA DOS SANTOS REGIANA DE PAULA RENATA HELENA MARCILLI DE SOUZA RENATO DE OLIVEIRA RICARDO SILVA DE MENEZES RITA DE CASSIA CHIMELLO MARINO ROBERTA CAROLINA CORTINA TORRES ROBSON DE OLIVEIRA SILVA ROBSON FRANCISCO AMANCIO COSTA DA SILVA ROMUALDO COSTA DA ROCHA ROSELI ALVES DA SILVA DIGOLIN ROSIMEIRE MANIAS BATISTA SABRINA PEREIRA STEINER SAMUEL DE LIMA SANTANA SAMUEL PEREIRA BARBOSA SANDRA CARVALHO DE MORAES SANDRA MARIA BARBOSA MORAES SEBASTI O FERNANDO PENA SERGIO ALEX RIBEIRO SERGIO MACEDO CORREA SILVANA COELHO DE ALMEIDA SILVANA MOBST SIMONE APARECIDA HERNANDES URBINATI SONIA REGINA OLIVEIRA LUZ DA SILVA SUYEN ESTEVES ENEAS TIAGO DE MIRANDA SILVEIRA VANDA LUCIA GUERRA DA SILVA VANDER ALEXANDRE DE MENEZES VILMA KYOKA FURUSATO VILMAR CALDEIRA DE SOUZA VINICIUS LOPES FELIX DA SILVEIRA VITOR ANSELMO SAKIHARA VITOR DAS NEVES RAZOILO WAGNER LUIS RAVAGNANI FARIA E SILVA WAGNER MORIYAMA WANDERLEIA MARTINS DA SILVA GONCALVES ZILEI REIS RODRIGUES ZULEIKA RODRIGUES MINIST RIO DAS COMUNICA ES Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT 04 TC 005 793 2005 1 ADALBERTO PEREIRA
153. F BIO LUIZ E SILVA F TIMA CRISTINA FIGUEIREDO ARA JO GL UCIA M RCIA PINHO DE ARA JO GUSTAVO CORR A IRON BARRETO LE O JORGE EDUARDO BORRALHO MACHADO JOS EDUARDO VEN NCIO MONTEIRO LILIAN PELLICCIONE GON ALVES LILIAN REGINA BARBOSA DE MACEDO LUIZ CLAUDIO PIMENTEL BAPTISTA LUIZ GUSTAVO FERREIRA E SILVA MAGDA CALIPO MARIANA ESC RCIO CAMINHA MARLI ARBOLEIA LOPES MAUR CIO PRADO FIGUEIROA OLAVO MARINHO MENDES MOURA REGINALDO FONSECA OLIVEIRA RICARDO DE SOUZA SANTOS RICARDO MONTEIRO FRANCO RONALDO DA COSTA GRANGEIRO ROS NGELA DA SILVA TEJO SHIRLEY DE MELO RESENDE VICTOR RENN EVELIN VITOR CASTEL ES ABDALA WANESSA DE SOUSA BASTOS WILLIAM SIM ES GOMES Empresa Brasileira de Comunica o S A 09 TC 011 056 2005 5 ADRIANA MOURA DA SILVA ADRIANA BRENDLER MARIA ADRIELEN DE SOUZA ALVES ALANO CORREIA E SILVA ALESSANDRA APARECIDA DE AZEVEDO SOUZA ANDR LUIZ ALVARENGA CALANDRINE BEATRIZ PEREZ TEIXEIRA BRUNA DE C SSIA ALVES CARMO CAMILA C SSIA FARIA ARA JO D BORA LOPES SOARES DA COSTA EDGAR DE ALBUQUERQUE PARRAS EDINEU JOS BATISTA EDNA PEREIRA ALVES ENEIDA ZANQUETTA DE FREITAS FILIPY BORGES PARENTE FL VIA ALBUQUERQUE SILVA GIOVANA SIM ES FRAGALE GISELE BRAGA DA SILVA IRENE MARIA GUAR L BO IURI XAVIER DE ARA JO COSTA JONATHAN ALEXANDRE DOS SANTOS JOS CELINO DA SILVA JUNIOR KARLA WATHIER OSMALA KELEM SUMYE CLEMENTE YOTOKO LEANDRO GONTIJO PIMENTA LEIKA SAORI YAMAGUCHI LISSANDRA HOLANDA BO
154. Gilson Caldas de Ara jo Sum rio Recurso de Reconsidera o Escola Agrot cnica Federal de Vit ria de Santo Ant o EAFVSA PE Presta o de contas de 2000 Irregularidades em procedimentos licitat rios Modalidade inadequada Fracionamento de despesa Contrata o com servidor da entidade e autor do projeto Nomea o de parente servidor n o detentor de cargo efetivo para cargo em comiss o Infra o aos princ pios da isonomia impessoalidade e moralidade Fatos motivadores do julgamento pela irregularidade das contas n o foram elididos Conhecimento Desprovimento Ci ncia aos recorrentes RELAT RIO Adoto como Relat rio a instru o da Secretaria de Recursos fls 41 8 do anexo 5 Trata se de Recurso de Reconsidera o fls 01 34 do v 05 interposto conjuntamente pelos Srs Giovani Car cio Caldas diretor geral de 01 01 a 26 09 2000 Giovanni Car cio Caldas J nior diretor geral de 27 09 a 22 10 2000 Gilson Caldas de Ara jo diretor geral Substituto de 23 10 a 31 12 2000 por interm dio do mesmo patrono devidamente constitu do procura es juntadas s fls 35 37 do v 05 respectivamente contra o Ac rd o n 389 2003 2 C mara fls 369 371 do v p por meio do qual esta Corte ao apreciar o processo de Presta o de Contas da Escola Agrot cnica Federal de Vit ria de Santo Ant o EAFVSA PE relativa ao exerc cio de 2000 julgou irregulares as contas dos respons veis anteriormente identificados
155. J nior estava obrigado a prestar contas dos recursos recebidos at 28 02 1999 conforme o prescrito na cl usula nona inciso Il do Conv nio n 44621 1998 SIAFI n 358503 fl 13 As alega es de defesa n o cont m justificativas para a n o apresenta o da presta o de contas no prazo acordado Dessa forma o ex prefeito assumiu integralmente os riscos inerentes mora vista dos elementos contidos nos autos n o se pode concluir que o respons vel agiu de boa f de modo a ensejar a aplica o do disposto no 2 art 12 da Lei n 8 445 92 adotando se no presente caso as disposi es do art 2 da Decis o Normativa TCU n 35 2000 n o cabendo novo prazo para recolhimento do d bito devendo as presentes contas serem julgadas irregulares de acordo com o que estabelece o art 3 daquele normativo 3 CONCLUS O Diante do exposto submetemos os autos considera o superior com as seguintes propostas a julgar as presentes contas irregulares com fundamento nos arts 1 inciso 1 16 inciso III al nea a 19 caput c c o art 23 inciso III todos da Lei n 8 443 92 e condenar o respons vel ao pagamento da quantia a seguir discriminada fixando o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante este Tribunal o recolhimento aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE da import ncia devida atualizada monetariamente e acrescida dos juros de
156. LA LEAL MARTINS LARISSA GOMES LEONARDO BONFIM LEONOR MARIA STEPHAN LUCON LETICIA FERREIRA PERUSSO LILIAN JORGE LINEIA JOCH LIZIANE TRENTINI OLIVEIRA LUCAS SOMAVILLA LUCIMAR DE SOUZA COTA VERISSIMO LUCIO MAR AL DA COSTA NETO LUDIMILA VERONICA SILGUERO DECONTO LUIZ GILBERTO DE SOUZA LUIZ GONZAGA TREDEZINI JUNIOR MARCIA REGINA SARAGIOTTO MARCIO EVERALDO FRANK ALBERTI MARCIO FABIANO COSTA BASTOS MARCOS HENRIQUE MEQUELUSSI DA SILVA MARCOS JACINTHO ORCI MARIA FURLAN ORIVALDO APARECIDO QUEIROZ PRISCILA TARASZKIEVICZ PEREIRA RAFAEL ALIONSO DOS REIS MATEUS RODINALDO SANTOS MARTINS RODRIGO ALVES MONTEIRO RODRIGO CESAR PIRES RODRIGO PINTO ALVES ROGERIO BATISTA LORCA GARCIA RONALDO KAUFMANN ANDRADE ROSANE KOTK SANDRA APARECIDA ORTEGA SILVIA MARIA GIACOMEL BALBINOTTI SIMONI CRISTINA DOS PASSOS SUHELEN CRISTINA BIERNASTKI TANIRA WALERIA VASCONCELOS DE SOUZA THIAGO ALESSANDRO MACAGNAN TIAGO PINHEIRO VAGNER PIO DE SOUZA VALDENIR MARTINS VALDINEI DE JESUS ROSA VANESSA DE SOUZA PAIXAO VINICIUS JORGINI DA SILVA WILLIAN ALEXANDRE FERREIRA WILLIAN JACQUES WALTER WILLIAN MORGAN PRESID NCIA DA REP BLICA Empresa Brasileira de Comunica o S A 08 TC 007 996 2005 3 ALISSON RODRIGO GERIN MACHADO ANA CAROLINA MONTEIRO GUIMAR ES BRUNO ZACHARIAS BOCCHINI CAMILA BOMFIM DE ALMEIDA ARA JO CARLO VAZ SAMPAIO CL UDIO ESC RCIO AUGUSTO DA MATTA DANIELLE ALMEIDA PEREIRA DOUGLAS LEITE FURTADO FABIANO NASCIMENTO DA SILVA
157. Lei n 3 998 61 mediante a qual a Universidade de Bras lia empenhar se na medida de sua possibilidade na colabora o s entidades p blicas e particulares que o solicitarem quanto estatut ria pelo art 29 do seu Estatuto baixado com aquele Decreto n 500 62 de teor similar ao citado O reconhecimento da presta o de servi o comunidade refere se ao pr prio reconhecimento do conceito constitucional da destina o universit ria extens o conforme reiterado pelo Supremo Tribunal Federal em sede da A o Direta de Inconstitucionalidade ADIn n 51 RJ quanto ao entendimento exposto em parecer da Consultoria Geral da Rep blica pela tr plice destina o das universidades expressa no art 207 da Constitui o o ensino transmiss o de conhecimentos a pesquisa produ o de novos conhecimentos e a extens o presta o de servi os comunidade c n o cabe a quest o da oportunidade da realiza o da correspondente licita o da forma em que levantada pela Secretaria Federal de Controle Interno SFC CGU pois aquela avalia o refere se discricionariedade do ato e n o compet ncia da avalia o da SFC CGU dos atos administrativos restrita sua legalidade legitimidade e economicidade 17 An lise Consta dos autos s fls 96 97 v p o item 6 1 3 do Relat rio de Auditoria da Avalia o de Gest o n 070255 da SFC CGU o qual por constituir se no registro original da irregularidade im
158. MO EDAILSON APARECIDO LOPES EDER AUGUSTO DE MATTOS EDER DE ANDRADE EDMILSON FRANCISCO EDNEI MAXIMO DA SILVA EDSON GALTER EUCELENA APARECIDA SILVA FABIO HENRIQUE MOREIRA DE SOUZA FLAVIA LOPES GARCIA GEREMIAS DIAS DE SOUZA GILSON MISATO GIOVANA CRISTINA LOCATELI GUILHERME AUGUSTO FERREIRA DE OLIVEIRA HELIO HENRIQUE MACHADO HENRIQUE CAVALCANTI MACIEL HENRIQUE GARCIA DO PRADO HUMBERTO MIKIO HORIKAWA IVALT TEODORO RAMOS IZABELLA APARECIDA BONFIM JAIME FERNANDO SANCHEZ MOREIRA JAQUELINE SANTOS FERRARI JEFERSON ABNER RODRIGUES JEREMIAS GON ALVES DE FREITAS JOAO GABRIEL CORREA DE MELLO JORGE FERNANDO ROMUALDO JOSE GUSTAVO PAURO KERLY JOCE DE SOUSA ROSA LEANDRO ALBERTO NUNES DE OLIVEIRA LELIS EVANGELISTA LIDIANE ALVES DE OLIVEIRA LIDIANE GALLO FILETO LIDIANE SAVALA LOPES QUEIROZ LILIAN MELLO LIVIA MARIA DA SILVA DE TOLEDO LUCIANA RODRIGUES DE MELLO LUCIANE APARECIDA GRIGOLETO EPIFANIO LUCIANO ADOLFO LUCIMARA APARECIDA CEZARIO LUIS ADOLFO BEIJO LUIS DA COSTA RIBEIRO LUIZ CARLOS PAVAO LUIZ GUSTAVO DE FRANCISCO PINTO MAIARA TASSIA THOMAZINE MAIKOL PAOLO VANCINE MARCEL AVENDANO BAUER MARCEL TORRESCILHA FALCAO MARCIA FERREIRA FERNANDES MARQUES PER MARCIA REGINA MIGUEL MARCIO LEANDRO JARDIM DURIGON MARCIO SABINO GON ALVES MAURO CASAGRANDE NETO MAXIMIANO MACEDA NASCIMENTO NELSON ALVES JUNIOR OSMAR DE OLIVEIRA GON ALVES PRISCILA MARIANO RITA DE CASSIA CARVALHO RIBEIRO ROBERTO MURILO DA SILVA RODRIGO MARCIO TOGN
159. Minist rio P blico junto ao TCU por sua vez manifestou se pela regularidade com ressalva das contas sob an lise dando se quita o aos respons veis em face dos elementos constantes nos autos e impropriedades de natureza formal apontadas no relat rio e no certificado de auditoria do rg o de controle interno fl 92 13 o relat rio VOTO Em exame a Tomada de Contas anual da Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o atinente ao exerc cio de 2001 2 A 2 SECEX tendo em vista a aus ncia de irregularidades aptas a macular a gest o sob an lise prop e que as presentes contas sejam julgadas regulares dando se quita o aos respons veis 3 0 Minist rio P blico junto ao TCU em sua interven o regimental discorda do encaminhamento sugerido pela Unidade T cnica e manifesta se no sentido de que as presentes contas sejam julgadas regulares com ressalva devido s impropriedades de natureza formal apuradas no relat rio de auditoria 4 Com v nias Unidade T cnica entendo que a proposta alvitrada pelo Parquet mostra se mais adequada ao feito tendo em vista que o exame efetuado pela Secretaria Federal de Controle Interno nos documentos acostados aos autos pelos respons veis demonstrou a ocorr ncia de falhas de car ter formal Essas falhas a meu ver impedem o julgamento pela regularidade da gest o em quest o 5 Por outro lado restou demonstrado qu
160. N ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 83 2005 2 C mara TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler REPRESENTA O AC RD O N 1 515 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 incisos I II e IV 41 a 47 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 e de acordo com os pareceres emitidos nos autos em conhecer da presente representa o para no m rito consider la parcialmente procedente fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos e dar ci ncia ao interessado Minist rio do Meio Ambiente 01 TC 015 168 2005 0 Classe de Assunto I Entidade rg o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA Interessado Tribunal de Contas do Estado de Rond nia Conselheiro Presidente Jos Gomes de Melo Determina es 1 Ger ncia Executiva I do IBAMA em Porto Velho GEREXs RO 1 1 fiscalizar a vig ncia dos contratos de trabalho por prazo determinado a exemplo da ocorr ncia verificada na Reclama o Trabalhista n 0528 2005 003 14 00 4 ajuizada por Ricardo S
161. N PEREIRA DE OLIVEIRA ZILMAR ANTONIO CASTELLI Diretoria Regional da ECT no Paran DR PR 07 TC 008 060 2005 6 ALESSANDRA PORFIRIO DA SILVA ALEX ERNANE SCHNEIDER ALEXANDRE ALVES MARTINS ALEXANDRO ALVES DE OLIVEIRA ALISSON APARECIDO NOVAES ALTAIR MARCHIORO JUNIOR ALTANIR ANTUNES NETTO JUNIOR ANDREIA BARROS PELISER ANSELMO LUIZ RAMOS DE LACERDA ANTONIO BURSI FILHO BIANCA SIMON COUTINHO BRUNO PEREIRA ALVES CARLOS ALBERTO ELIAS CELI NIEPSUI CLADI EVA COLERAUS CLAUDIO KUERTEN EISELE CLEIA REGINA MARCONATO CLEISON FABIANO LAN A CRISTIANE DALA ROSA CRISTIANO GALHARDO CINTI CRISTINA MARIA RIGLER DANIELE KWIATKOWSKI DIEGO MATHIAS DESANTI DIOGO BENEDITO DONARIA GABRIELA SEVERINO LANDGRAF DOUGLAS FRANCO COSTA EDIVIL ANTONIO DE ALMEIDA EDUARDO ALVES CARDOSO EDUARDO CAVINATO PORTO ELAINE HIRABARA CORDEIRO ELISEU ROSA SILVA ELOISA CRISTINA TAQUES ERIKA VANESSA FREIRE FRASSON ERNESTO FERRARI JUNIOR EVANDRO GON ALVES DE AZEVEDO FABIO RODRIGUES DA SILVA GILSON LUIS BORGES GISELA BRAUNE GRACIELE CRISTINA DIAS IRIO IZIDORO DOS SANTOS IVO SOVINSKI DE MORAES IZABEL CRISTINA CARDOSO JACENY DAS GRA AS OLIVEIRA DE MEDEIROS JACKSON BEARZI JEAN EMERSON CORDEIRO JEANNINE CHRYSTTINE ROCHA DA SILVA JOAO NELSON MACHADO JOAQUIM DOS SANTOS FILHO JOENICE CRISTINA WAZILEWSKI JOSE AUGUSTO MAGRO JOSE LEANDRO PORTO TARGAO JULIANA DA CUNHA BRIZIDA JULIANA MARIA SPISILA JULIANA MICHELE DE RAMOS JULIO CESAR PRINCIPE LARISSA CAR
162. NFIM LUCILLY DANIELLY GOMES ARA JO LUIZ EDUARDO SPECK DE MELLO MARCOS PEREIRA FRADE MARCUS VIN CIUS LIMA TAVARES MARIA DE F TIMA DOS SANTOS SALES MARIA SIMONE PEREIRA CHAVES LIMA MARIANE FERREIRA DE OLIVEIRA PORTELA NAJARA DE SOUZA LEITE PATRICIA DE MEDEIROS FERREIRA PATRICIE ROSE COELHO POLYANNA RODRIGUES SILVA RENATO CALAZANS DUTRA RODRIGO BER OT CHABUDET PEREIRA SHIRLEIDE LEITE BARBOSA VAL RIA DE MELO CAETANO Empresa Brasileira de Comunica o S A 10 TC 013 817 2005 0 ANDRELINA ANGELICA FURTADO COELHO BABE LAVENERE MACHADO DE MENEZES BASTOS GUSTAVO JORGE NOGUEIRA VELOSO HELENA FERREIRA PIMENTA HUGO CARMO MAGALH ES SENNA IARA DO CARMO AQUINO LILIAN MARA AMANCIO PENS O CIVIL AC RD O N 1 514 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 e 40 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso VII e 259 a 263 do Regimento Interno em considerar legal ais para fins de registro o s ato s de concess o es a seguir relacionado s de acordo com os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA FAZENDA Ex Delegacia de Administra o no Mato Grosso do Sul DAMF MS 11 TC 006 969 1993 3 IRACEMA DO AMARAL PEREIRA Apenso TC 400 040 1986 7 Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTO
163. ONI ROSANA ALVES PEREIRA ROSEMEIRE BONAVINA DE OLIVEIRA VERTINO SERGIO SILVEIRA COELHO SIMONE ZANCANER DA SILVA TALITA ANDRADE HOFLINGER TATIANA FERREIRA YAMAGUCHI TATIANE MARINA FROES SALTORI THIAGO ESTEVAO LOPES VALDIR LUIZ DE MELO WELLINGTON ELEUTERIO BARBOSA WILLIAN APARECIDO CALERA Diretoria Regional da ECT em S o Paulo Interior DR SPI 06 TC 007 843 2005 4 ALESSANDRO ANTONIO OLIVEIRA ALEX FERREIRA ALEXANDRE AUGUSTO SILVA KRUDER ALEXANDRE RIBEIRO DE OLIVEIRA ALEXSANDRO DA SILVA FEITOSA ANA CLAUDIA RODRIGUES ANDREA DO VALLE MACEDO ANDREA TOKUMITSU ANTONIO JOSE DA SILVA CAMILA MORATO BELLELI CARLOS EDUARDO DE PAULA CAROLINA FAVARO CASSIA DE PAULA MOREIRA CLAUDIA XAVIER MOREIRA CLAUDIO FUJIFARA CLOTARIO AUGUSTO ARANTES NETO CRISTINA CASSIMIRO CUNHA DANIEL DE CASTRO CORREA DANIEL MARCIO MACIEL DANIELLE CRISTINE GON ALVES MORIMATSU DONIZETE PEREIRA BARBOSA EDER GOMES PINTO EDERSON RODRIGUES SOARES DOS SANTOS EDEVANDRO NUCCI DE OLIVEIRA EDILSON NUNES FOGA A EDSON PIVETTA EDUARDO LINCOLN LOFIEGO EDWILSON BARBOSA DE SOUZA ELAINE EUSEBIO ELCO FRANCISCO VIEIRA ELIANA DE FATIMA DE MORAIS ELIVAINE FATIMA DA SILVA ELIZETE RODRIGUES DOS SANTOS EUNICE DA CRUZ COSTA FABIANO DE PAIVA LIMA FABIANO JOSE FERNANDES RODRIGUES FERNANDA SOTERO DE CASTRO GILBERTO FERREIRA DE PAULA GILBERTO PEREIRA DE SOUZA GIOVANA DOS SANTOS ARAUJO GUILHERME GONCALVES PRADO HEBER AUGUSTO GUERREIRO DE MORAES HEUSENIR DORNELES FE
164. P Determin es ao INEP 1 nos processos de sele o de candidatos para contrata o de consultores no mbito de acordos de coopera o t cnica com organismos internacionais Decreto n 3 751 de 15 12 2001 estabele a previamente crit rios objetivos que devem ser divulgados aos candidatos e seguidos pela Comiss o de Avalia o 2 observe o disposto no 1 do art 4 do Decreto n 3 751 de 15 12 2001 no sentido de que nas contrata es de servi os t cnicos especializados e consultorias conste cl usula vinculando obrigatoriamente o profissional contratado s atividades direta e exclusivamente ligadas ao objeto pactuado no instrumento de coopera o t cnica sendo vedado o desvio para outra atividade 3 observe o art 63 da Lei n 4 320 64 exigindo a apresenta o de comprovantes da presta o efetiva dos servi os de consultoria quando do atesto e da liquida o de despesa por servi os prestados 4 abstenha se de efetuar contrata o de consultores por meio de Acordo de Empr stimo para exercer atividades administrativas t picas de servidores do quadro efetivo conforme o disposto no art 4 do Decreto n 3 751 2001 5 abstenha se de efetuar contrata o de consultores com n vel de escolaridade em desacordo com as exig ncias dispostas no Termo de Refer ncia do Acordo de Coopera o TOMADA DE CONTAS AC RD O N 1 518 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de
165. RD O N 1 541 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 009 197 2001 3 com 5 anexos 2 Grupo I Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessados Giovani Car cio Caldas CPF 007 911 054 15 Giovanni Car cio Caldas J nior CPF 416 204 104 00 e Gilson Caldas de Ara jo CPF 476 743 424 68 4 Entidade Escola Agrot cnica Federal de Vit ria de Santo Ant o EAFVSA PE 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Guilherme Palmeira 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Geral Lucas Rocha Furtado 7 Unidade t cnica Secex PE e Serur 8 Advogado constitu do nos autos Ant nio Carlos Palhares Moreira Reis OAB PE 1 453 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Recursos de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o 389 2003 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 c c o art 285 do Regimento Interno em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o e negar lhe provimento 9 2 dar ci ncia desta delibera o aos interessados 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymle
166. RL NDIA 2 TC 009 835 2005 1 Interessados Andrea Antonia de Castro Rodrigues Antonio Marques da Silva Filho e Giovana Teixeira Damis Vital UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 2 TC 008 044 2005 2 Interessados Adriano Monteiro de Castro Pimenta Amanda Flavio de Oliveira Carla Jorge Machado Carmem Lucia Eiterer Claudia Mirie Peixoto da Silva Cristiane de Oliveira Gonzalez Cristiano Silva de Barros Heloisa Andrade Maestrini Janaina Matos Moreira Josiane Miranda Araujo Magalhaes Juarez Peixoto Costa Jussara Marques de Almeida Keila Moreira de Assis Leonardo Pereira Santiago Marcia Ferreira de Menezes Rodrigues Maria Randharani Santos Rocha Fonseca Maria Zilda Ferreira Cury Nilton Jos Neves Cordeiro Patricia Santos Resende Cardoso e Rodrigo Macedo Rosa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR 2 TC 013 860 2005 0 Interessados Ana Cristina Almeida Moura Ana Cristina Oliveira Ferreira Ana Lucia Brito de Souza Christine Elizabeth Lobato Bemerguy N bia Fernanda Santos da Silva e Rosa Cristina Autran Andrade UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESP RITO SANTO 2 TC 013 858 2005 2 Interessados Aderbal Gomes da Silva Alexandre Severino Pereira Amin Suhet Mussi Ana Paula Ferreira Nunes Antonio Hercules Toscano de Brito Alenilda Costa Santos de Oliveira Bruno Cola Greggio Carla Maria Campos Carlos Jones Barcelos Caroline Sim es Favero Claudia Masrouah Jamal Daniel Santos Viana Edinete Maria Rosa Er
167. RREIRA ITAMAR RODRIGUES DE SENA IVAN LUIS MASSABNI JACIMARA RODRIGUES JAIR LUCIO DE OLIVEIRA JAQUELINE BARBOSA OLIVEIRA SILVA JOAO PAULO FELIPE DOMINGUES JOSE ANTONIO BELTRAME JUNIOR JOSE MARCIO GALVANI JOSE SAAB NETO JULIANA MACACARI MORALES KARINA YAMADA BALDONI LIDIANE MARTINS GIMENES LILIAN AUGUSTA VIEIRA CAMPINA DE CARVALHO LINDINALVA GALV O GONDIN LUCAS SAMUEL GONCALVES DE MOURA LUCI LOPES DE SOUZA LUCIANA MOLON DE SOUSA LUIS CARLOS GONCALVES LUIZ CAVALCANTE XAVIER LUIZ DOS REIS AMBROSIO MARCELO BELCHIOR DA SILVA MARCILENE NUNES SANTOS MARCIO ALEXANDRE DA SILVA ALMEIDA MARCIO EDUARDO BASO MARCOS DE QUEIROZ PIRES MARIA DE LOURDES DIAS DOS SANTOS MARINA CORREA LOURENCO MARINA DE SOUZA GARCIA CHANES INACIO MARISA DA SILVA MAURICIO RODRIGUES MIRIAM YULKO MIZUKAMI MONICA ISHIDA NILDO MATOS DE ARAUJO JUNIOR NORISVALDO FERRAZ JUNIOR PAULO SERGIO PINTO DE ALMEIDA PRISCILA DOS SANTOS PEREIRA RAPHAEL VIANA TELES RENATA CREPALDI BRAND O RENATO VIANA DE MACEDO ROBERSON MATEUS RODRIGUES SILVERIO RODRIGO APARECIDO MARQUES RODRIGO CEZAR POMBAL CARVALHAL ROSANGELA APARECIDA DE OLIVEIRA ROSANGELA PEREIRA CERVANTES ROSEANE TEIXEIRA SILVIO MARCHESAN JUNIOR SIMAEL RIBEIRO DE MATOS SUZANA TIZZzO CABRAL TIAGO RODRIGO RISSATO VALFRANO FELIPE SANTOS DE MACEDO VALQUIRIA ALVES DE MEDEIROS VILELA VANIA ALVES PEREIRA VANILMA CARDOZO CARVALHO VIVIANE ALVES DOS SANTOS VIVIANE CORREA BOSSA WILDINEI GOLCALVES ALVES WILLIA
168. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O SECRETARIA GERAL DAS SESS ES ATA N 32 DE 30 DE AGOSTO DE 2005 SESS O EXTRAORDIN RIA SEGUNDA C MARA APROVADA EM 30 DE AGOSTO DE 2005 PUBLICADA EM 8 DE SETEMBRO DE 2005 AC RD OS DE N s 1 503 a 1 563 e 1 565 a 1 568 ATA N 32 DE 30 DE AGOSTO DE 2005 Sess o Extraordin ria da Segunda C mara Presid ncia do Ministro Walton Alencar Rodrigues Representante do Minist rio P blico Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva Subsecret ria da Sess o ACE Marcia Paula Sartori s 16 horas e 10 minutos do dia 30 de agosto de 2005 com a presen a dos Ministros Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler bem como da Representante do Minist rio P blico Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva o Presidente Ministro Walton Alencar Rodrigues invocou a prote o de Deus declarou aberta a Sess o Extraordin ria da Segunda C mara e registrou a aus ncia com causa justificada do Auditor Lincoln Magalh es da Rocha HOMOLOGA O DE ATA A C mara homologou a Ata n 31 referente Sess o Extraordin ria realizada em 23 de agosto cuja c pia havia sido previamente distribu da aos Ministros e ao Representante do Minist rio P blico Regimento Interno artigos 33 inciso X e 95 inciso 1 PROCESSOS RELACIONADOS A C mara aprovou as rela es de processos apresentadas pelos respectivos Relatores e proferiu os Ac rd os de n s 1 503 a 1 535 inclu dos no Anexo I desta Ata Regimento Inte
169. Tomada de Contas Especial Omiss o na presta o de contas dos recursos repassados pelo FNDE ao munic pio Cita o Revelia Irregularidade das contas da gestora com imputa o de d bito e aplica o de multa do art 57 da Lei n 8 443 1992 Protocoliza o de expediente pela referida gestora N o conhecimento da pe a como recurso Transcrevo em seguida instru o elaborada pelo Sr Analista Elmitho Ferreira dos Santos Filho Cuida se de recurso de reconsidera o interposto pela ex prefeita do Munic pio de Pacaj PA Sra Maria Zuleide Martins dos Santos em face do Ac rd o n 1 645 2004 2 C mara in Ata n 33 Sess o de 2 9 2004 fl 57 58 VP que julgou irregulares a presta o de contas dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE com finalidade de atender ao Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE I HIST RICO 2 Trata se de tomada de contas especial instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE contra a Sra Maria Zuleide Martins dos Santos em raz o da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados ao Munic pio de Pacaj PA no exerc cio de 2000 no valor de R 131 000 00 com a finalidade de atender ao Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE 3 0 FNDE fez uma notifica o de d bito pelos Correios e Tel grafos e AR MP retornou assinado por outra pessoa que n o a respons vel por isso ela foi notificada por edital
170. Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara ante as raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 93 da Lei 8 443 92 art 213 do Regimento Interno do TCU e art 10 da IN TCU 13 96 em arquivar a presente Tomada de Contas Especial sem cancelamento do d bito a cujo pagamento continuar obrigado o Sr Francisco D rio Martins para que lhe possa ser dada quita o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2 C mara TC 015 342 2003 8 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Respons vel Sandra Valle Salgado CPF n 418 968 740 53 Advogada Suzana Valle Salgado OAB RS n 49 079 Sum rio Tomada de Contas Especial Concess o de bolsa de p s gradua o no exterior Perman ncia da benefici ria na Fran a ap s o t rmino da bolsa Obriga o de devolver os recursos conforme norma do CNPq Cita o Alega es de defesa insatisfat rias Considera es acerca da prescri o Contas irregulares D bito Multa Cobran a judicial Determina es Recomenda o REL
171. UES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 004 268 1998 9 Natureza Recursos de Reconsidera o Entidade Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto Indesp Interessados Sr Ruthenio de Aguiar Sra Sheila Cavalcanti Raposo e Sr Hor cio da Silva Botelho Sum rio Presta o de Contas do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto Indesp do exerc cio de 1997 Identifica o de irregularidades em conv nio celebrado entre o Indesp e a Prefeitura de Itabuna BA e em presta o de servi os de an lise de projetos de engenharia a essa entidade Audi ncia dos respons veis Rejei o das alega es de defesa Aplica o a eles de multa do art 58 da Lei n 8 443 1992 Interposi o de recurso por dois desses respons veis Apresenta o de pe a pelo ltimo deles em que demonstra a quita o da multa a ele imposta Conhecimento dos recursos apresentados pelos primeiros respons veis Provimento de um dos recursos N o provimento do outro recurso N o conhecimento como recurso da pe a apresentada pelo terceiro respons vel Trata se de recursos de reconsidera o interpostos pelo Sr Ruthenio de Aguiar ex Presidente Substituto do Indesp e pela t cnica Sra Sheila Cavalcanti Raposo contra o Ac rd o n 364 2002 2 C mara por meio do qual este Tribunal imp s ao primeiro desses respons veis multa no
172. a o de bebidas alc olicas A licen a sab tica possu a suporte no art 48 do Decreto 94 664 1987 que aprovou o Plano nico de Classifica o e Retribui o de Cargos e Empregos ao regulamentar a Lei 7 596 1987 Esse dispositivo assegurava aos professores titulares adjuntos e assistentes entre outros sob determinadas condi es sete anos de exerc cio no magist rio em institui o federal de ensino vinculada ao Minist rio da Educa o sendo que nos ltimos dois anos em regime de quarenta horas ou de dedica o exclusiva a obten o de seis meses de licen a sem preju zo da remunera o Entretanto foi editada a Lei 8 112 1990 que instituiu o Regime Jur dico nico dos Servidores P blicos Federais por for a da reda o original do caput do art 39 da Constitui o Federal de 1988 Esse diploma legislativo n o autorizou tal licen a nem expl cita nem implicitamente Dessa forma a concess o da licen a sab tica para per odos aquisitivos completados ap s o surgimento dessa norma carece de amparo legal A veda o concess o da denominada licen a sab tica para servidores que n o completaram o per odo aquisitivo at o advento da Lei 8 112 1990 tema pacificado na jurisprud ncia desta Corte Como exemplo podem ser citados os seguintes precedentes Decis o 18 1995 1 C mara Decis o 81 1995 1 C mara Decis o 359 1994 1 C mara e Decis o 169 1998 1 C mara al m dos j mencionados pela un
173. a o dos recursos Conhecimento Desprovimento Ci ncia ao recorrente RELAT RIO Trata se de Recurso de Reconsidera o interposto por Genival Nunes Santos contra o Ac rd o 610 2002 TCU 2 C mara que julgou irregulares as contas relativas Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Nacional de Sa de FNS especificamente em rela o ao valor correspondente primeira parcela dos recursos do Conv nio 516 96 celebrado entre o Instituto Nacional de Alimenta o e Nutri o Inan e a Prefeitura de Heli polis BA em raz o da omiss o no dever de prestar contas O objeto do conv nio era dar apoio financeiro implementa o do Programa de Atendimento aos Desnutridos e s Gestantes de Risco Nutricional e o valor da primeira parcela foi de R 17 907 48 repassada em 17 9 1996 fls 22 do volume principal O recorrente afirma que houve cerceamento ao direito ampla defesa e ao contradit rio em raz o de dificuldades na produ o de provas Entende que o processo deve ser suspenso at o pronunciamento definitivo do Poder Judici rio sobre as a es ajuizadas na Comarca de C cero Dantas BA As a es teriam por finalidade a obten o de documentos para comprovar a aplica o dos recursos cuja regularidade teria sido reconhecida pela C mara Municipal ao aprovar a presta o de contas do exerc cio de 1996 Afirma que o ac rd o condenat rio n o teria considerado o extrato banc rio que registra o saque do valor
174. a Araujo De Lima Diego Santos Lima Eden Savio Pereira Da Silva Edson Pereira Da Silva Eliza Gadelha Ferr o De Souza Etiene Belique Covre Eudes Alves De Lima Francy Santos Fernandes Geralda Francisca Da Silva Idalina Vendramini Ines Maria Vidal Tavares Jefferson Villa Assad Jo o Rodrigues Da Silva Filho Luiz Tarciso Coelho Bezerra Marcela Ferraz Noia M rcio Andr Ara jo Souza Patricia Barbiero Patr cia Michelli Alves De Lima Paulo Roberto Andrade De Alc ntara Raimundo Sinelson Ferreira Gama Rutineia Silva Dos Santos Sandro Luiz Barbosa Wagner Andr Carneiro Da Costa Weliton Vander Dos Santos Wendel Fialho De Abreu Wilton De Azevedo Bentes Junior Yukie Watanabe MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL 01 TC 013 769 2005 0 Interessados Alberto Berain Alves Cynara Nogueira Cavalcante Edneuma Goncalves De Souza F bio Henrique Barbosa Da Silva Fernando Rodrigues Leonel Rosa George Roberto Pinheiro Costa Giselia Santos De Melo Heber Dos Santos Medeiros Hernany Silveira Rocha Janaina Moura Evangelista Souza Joamar Mendon a De Carvalho Jos Cleto De Sousa Coelho Liana Cheila Soares Carvalho Marcos Vin cius Teles Gomes Oscalmi Porto Freitas Paulo Roberto Correia Lima Pedro Henrique Vilanova Nunes Rodolfo Carlos Carletto Bernardo Ronaldo Chagas Azevedo Silvio Duran Fernandez Stanley Sampaio De Araujo Tatiane David Luiz Walber Santana Santos PENS O CIVIL AC RD O N 1 524 2005 22 C MARA TCU O
175. a Firmino Costa e o Centro da Cidade Ora esse local onde supostamente deveria existir o canal de drenagem com 90 metros de extens o o que consta das fotos do relat rio elaborado pela Concedente 2 12 Por outro lado n o cabe aos rg os de fiscaliza o e de controle demonstrar a lisura na gest o dos recursos p blicos pois isto dever do gestor Admitir o contr rio seria inverter o nus da prova transferindo se o dever de prestar contas para as entidades que a posteriori apreciam a legalidade dos atos e dos contratos 2 13 Ademais em momento algum o ex gestor apresentou provas ou ind cios que pudessem se contrapor aos fatos e s provas constantes dos autos N o h elementos que evidenciem a exist ncia de canal de dragagem constru dos com recursos do conv nio com a FUNASA 2 14 Ora est demonstrado no processo que existe apenas um canal de dragagem naquele munic pio e essa obra foi realizada com recursos da defesa civil A parte complementar desse canal seria constru da com recursos federais repassados pela FUNASA entretanto inexiste tal complementa o As fotos comprovam a inexecu o do objeto os pareceres atestam que a obra jamais foi realizada fls 229 e 233 234 2 15 Desse modo a defesa revela se insuficiente e desprovida de elementos probat rios aptos a demonstrar a gest o regular dos recursos Ao contr rio as provas dos autos militam contra os argumentos do ex Prefeito evidenciando a m f pois
176. a da do Relat rio do Ac rd o 74 2000 Segunda C mara processo TC n 350 170 1995 9 as san es aplicadas pelo TCU s o de natureza objetiva e decorrem da ilegalidade da despesa e irregularidade de contas independentemente de considera es acerca dos aspectos subjetivos da autoria ou da efetiva exist ncia de dano ao er rio Importa salientar que na hip tese de ocorr ncia de dano ao er rio caberia a imputa o de d bito al m da multa cominada 18 ARGUMENTO Aduzem fls 12 13 do v 05 que nas comunidades rurais e cidades interioranas a presen a dos la os familiares muito forte e assim a antiga fam lia patriarcal ainda hoje prevalece No caso vertente a fam lia sociol gica e culturalmente estruturada reponta na rela o de parentes dentro da estrutura administrativa da entidade 19 AN LISE A explica o dos recorrentes de cunho sociol gico sobre os la os familiares em cidades interioranas pode ser atribu da s rela es sociais de car ter privado mas jamais para justificar a viola o de princ pios basilares de estrutura o da Administra o P blica dentre os quais se destacam os princ pios da impessoalidade e da moralidade 20 ARGUMENTO Questionam fls 13 15 do v 05 a suposta aceita o por parte deste Tribunal de den ncias an nimas feitas contra a entidade Faz refer ncia a veda o do anonimato contida no inciso IV do artigo 5 da CF e de outros dispositivos legais e regulamentares
177. a Lei n 8 666 1993 observe tanto as disposi es do citado diploma legal como a jurisprud ncia deste Tribunal na rea de licita es e contratos alertando os gestores no caso de licita es custeadas com recursos p blicos federais da necessidade de se observ las 9 7 dar ci ncia desta delibera o aos recorrentes e Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o 9 Vale destacar que a inspe o na Coordena o Geral de Recursos Log sticos determinada pela Decis o n 1 067 2002 acima mencionada foi realizada no bojo do TC n 006 350 2005 7 O relat rio da equipe t cnica referente a essa inspe o ressalta se n o apontou bices para o julgamento das contas ora sob exame e prop s que a condi o de sobrestamento fosse retirada 10 Desse modo em novo parecer s fls 90 91 a 2 Secretaria de Controle Externo fez a seguinte proposta de encaminhamento a levantar o sobrestamento das presentes contas b julgar regulares as presentes contas dando se quita o aos respons veis arrolados s fls 2 3 nos termos dos artigos 1 inciso 1 16 inciso l 17 e 23 inciso I da Lei n 8 443 92 considerando que as contas expressam de forma clara e objetiva a exatid o dos demonstrativos cont beis a legalidade a legitimidade e a economicidade dos atos de gest o 11 0s Srs Diretor e Secret rio de Controle Externo corroboraram a proposta acima fl 91 12 0
178. a Maria de Melo Arag o em 19 01 95 tinha 5 cinco anos consecutivos de exerc cio em fun es comissionadas todavia exclu dos os 7 anos 10 meses e 5 dias prestados em atividade rural n o conta com tempo de servi o para aposentar se na referida data e ainda n o havia exercido por per odo m nimo de 2 dois anos nessa data 19 01 95 a fun o comissionada DAS 5 que lhe fora concedida a op o conforme demonstrativo de fl 6 verso Com esses adendos manifesta se o Minist rio P blico pela ilegalidade e recusa de registro do ato sob exame Outrossim sugere as seguintes orienta es ao rg o de origem a possibilite senhora Rosa Maria de Melo Arag o optar entre aposentar se com proventos proporcionais na raz o de 25 30 tendo por fundamento legal o art 186 inciso II al nea c da Lei 8 112 1990 ou retornar atividade para completar o tempo de servi o necess rio para aposentadoria com proventos integrais submetendo neste caso s regras vigentes poca da nova aposenta o b d ci ncia servidora da delibera o deste Tribunal alertando a que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o a exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos o relat rio VOTO Conforme indicado no relat rio no ato de aposentadoria da Sra Rosa Maria Melo Arag o fls 1 3 h a percep o
179. a Silva com as empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda para que promovam o recolhimento do d bito apurado ou apresentem suas alega es de defesa No caso das empresas admite se inclusive que as mesmas facultativamente promovam a conclus o da obra da Casa da Cultura de Parintins CONCLUS O 41 Em vista do todo exposto submete se os autos considera o superior propondo I conhecer do presente Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Raimundo Reis Ferreira fls 1 9 vol 4 para no m rito dar lhe provimento parcial tornando insubsistente o item 9 1 do Ac rd o TCU n 2 008 2003 2 C mara quanto ao d bito apurado mantendo se a irregularidade das contas e os demais itens da decis o recorrida II determinar a SECEX AM que promova a cita o solid ria do Sr Carlos Alberto Barros da Silva com as empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda para que promovam o recolhimento do d bito apurado ou apresentam suas alega es de defesa admitindo se no caso das referidas empresas que facultativamente promovam a imediata realiza o dos servi os pagos e n o executados junto Casa da Cultura de Parintins HI notificar o recorrente da decis o que vier a ser proferida 2 0 Minist rio P blico representado nos autos pelo Procurador Geral Lucas Rocha Furtado manifestou se nos seguintes termos Trata se de recurso de reconsidera o in
180. a aposentadoria em qualquer modalidade dispensando se a restitui o dos valores recebidos de boa f nos termos da S mula 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 8 5 2 promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria a exclus o da parcela op o derivada da vantagem quintos ou d cimos para em seguida submeter os respectivos processos administrativos de revis o a esta Corte de Contas para fins de delibera o acerca da mat ria relativamente aos atos julgados e registrados pelo TCU 8 5 2 1 cujo prazo decadencial de cinco anos para a revis o de of cio ainda n o tenha expirado a contar da data de publica o do julgamento 8 5 2 2 nos quais seja verificada comprovada m f do interessado ainda que o referido prazo decadencial j tenha expirado 2 Restou definido portanto que somente aqueles servidores que preencheram os requisitos dos arts 180 da Lei n 1 711 52 ou 193 da Lei n 8 112 90 exerc cio de fun o de dire o chefia assessoramento assist ncia ou cargo em comiss o por per odo de cinco anos consecutivos ou dez anos interpolados e contavam com tempo de servi o para aposentadoria volunt ria em 19 1 1995 data de revoga o do art 193 da Lei n 8 112 90 poderiam perceber tais parcelas cumulativamente 3 Nos atos ora analisados em 19 1 1995 Edgard Oioli fls 1 2 n o tinha exercido cargo em comiss o ou fun o comissionada por 5 cinco anos consecutivos ou 10 dez intercalados
181. a imputa o do d bito apurado e da cobran a judicial da d vida 7 2 Ressalte se que n o h que se confundir a imediata remessa de c pia dos presentes autos ao Minist rio P blico da Uni o determinada pelo ent o Presidente em exerc cio fl 190 v p nos termos do art 16 3 da Lei Org nica objetivando o ajuizamento das a es civis e penais cab veis com a remessa do processo para cobran a judicial da d vida que segundo expediente de fl 190 supracitado ser oportunamente requerida pelo Minist rio P blico junto ao TCU ap s o tr nsito em julgado 7 3 Diante dos elementos apresentados e considerando que n o existe processo de execu o referente ao Ac rd o n 206 2002 2 C mara resta refutado o argumento sob an lise 8 Argumento fls 4 5 Considerando que o Conv nio sob an lise foi celebrado entre o extinto INAMPS e a Prefeitura de S o Vicente SP pessoa jur dica de direito p blico interno cabendo ao Sr Ant nio Fernando dos Reis apenas represent la e que as movimenta es financeiras foram feitas pela Prefeitura os recorrentes defendem que se houve irregularidades hip tese que admitem apenas para argumentar a responsabilidade perante o INAMPS da Prefeitura de S o Vicente SP em vista da responsabilidade objetiva do Estado prevista no art 37 6 da Constitui o Federal de 1988 CF 88 cabendo contra o ex Prefeito apenas a o regressiva de autoria da Municipalidade n
182. a instaladas no campus mas permanecia n o afastada a desconformidade apontada em rela o ao art 28 do Estatuto da FUB 18 A partir das finalidades institucionais mencionadas n o depreendemos da quest o que a FUB tenha logrado comprovar a devida pertin ncia da aquisi o e da posterior revenda de bebidas alco licas em rela o aos seus objetivos de presta o de servi os comunidade ainda que genericamente considerados pois para tanto entendemos que antes mesmo da an lise de sua legitimidade inicialmente seria necess rio a correla o das despesas efetuadas com sua aplica o inclusive com as indica es das respectivas fontes de despesa empregadas e dos correspondentes dispositivos or ament rios autorizativos A inexist ncia destes dados ind cio objetivo de seu n o cabimento Ademais quanto quest o das revendas efetuadas n o h seja nos autos ou na presente pe a recursal qualquer indica o do dispositivo legal espec fico para tal j que n o depreendemos dentre as atribui es listadas da FUB ou de suas unidades algum autorizativo legal expresso nesse sentido o que se constitui em ind cio outro pela n o legalidade desses atos por desvio de finalidade 19 Por fim entendemos n o poder prosperar a alega o da recorrente acerca da limita o da atua o do rg o de Controle Interno quanto imputa o e avalia o da irregularidade em tela pois vista do insculpido na Constitui o Feder
183. a nulidade da execu o em raz o de n o haver transitado em julgado o ac rd o condenat rio 111 a ilegitimidade de figurar o ex prefeito no p lo passivo do julgamento quando deveria ser responsabilizada a pessoa jur dica de direito p blico isto o Munic pio de S o Vicente SP e iv o excessivo valor cobrado dos herdeiros acima das for as da heran a a eles transferida Contra tais argumentos a Secretaria de Recursos contrap e adequadamente as raz es que transcrevi no relat rio precedente consignadas nos itens 4 a 11 e seus subitens as quais revelam a realiza o de exame abalizado e minucioso apoiado na Lei 8 443 92 que rege os julgamentos realizados por esta Corte de Contas com aplica o subsidi ria do C digo de Processo Civil e do C digo Civil havendo sido cotejados tamb m entendimentos extra dos da jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal Adotando como raz es de decidir os argumentos postos no exame da Serur reputo afastadas as quest es preliminares N o h nos argumentos apresentados qualquer raz o que possa levar suspens o do processo ou nulidade do julgamento realizado por este Tribunal O ex gestor faleceu ap s haver apresentado sua defesa n o havendo qualquer bice ao seguimento do processo S o v lidos os atos processuais praticados e foram obedecidos os princ pios do contradit rio da ampla defesa e do devido processo legal Adentrando o m rito verifico que os recorrentes ap
184. a obra em vista de sua insufici ncia como porque foi destinado mesma finalidade do Conv nio atendimento sa de p blica da qual se incumbe o SESASV 17 An lise N o procede a alega o de insignific ncia dos valores repassados ao SESASV visto que n o obstante os valores desviados e as respectivas datas terem sido detalhadamente indicados na documenta o que instrui a presente TCE mais especificamente no item 8 da fl 65 v p totalizando Cr 113 106 000 00 total repassado pelo INAMPS o ex Prefeito em sede de alega es de defesa e os herdeiros na presente fase recursal nada trouxeram aos autos para comprovar a insignific ncia dos recursos desviados 17 1 Quanto alega o de que a utiliza o de parte dos recursos no SESASV foi destinada mesma finalidade do Conv nio n 01 90 novamente n o assiste raz o aos recorrentes visto que al m da expressa e espec fica determina o do objeto no Termo de Conv nio Cl usula 1 fl 9 v p viabiliza o das obras de constru o do Hospital Regional do INAMPS na Baixada Santista n o consta nos autos provas capazes de demonstrar a aplica o dos mencionados recursos na finalidade alegada 17 2 Portanto caracterizado o desvio de finalidade demonstrada a signific ncia dos valores envolvidos e considerando que o presente argumento tamb m foi objeto de an lise na instru o de fls 173 178 do v p e no Relat rio fundamentador do julgamento
185. a para impedir o repasse de demasiada quantia de recursos ao munic pio de Itabuna BA Bastaria t o somente assegurar que o repasse de recursos para confec o de obra dessa natureza se situasse em torno de um valor m dio esperado para obras do g nero n o h nos autos elementos que demonstrassem a singularidade das referidas quadras poliesportivas IV tendo em vista a relev ncia da atividade de celebrar conv nios e de definir o montante dos valores repassados aos convenentes considero acertada a imputa o de responsabilidade ao referido respons vel visto que era exig vel que tal agente impedisse o repasse de recursos que destoassem do valor m dio estimado para confec o de obras do g nero Recurso da Sra Sheila Cavalcanti Raposo 6 Em rela o ao exame do recurso interposto pela Sr Sheila Raposo divirjo da proposta de encaminhamento fornecida pela Unidade T cnica e endossada pelo MP TCU 7 Ressalto a prop sito que essa respons vel n o era servidora do Indesp nem desempenhava fun o p blica Na verdade sua atua o emiss o de parecer t cnico que subsidiava a decis o do Indesp de celebrar conv nios deu se em raz o de contrato de presta o de servi os na rea de engenharia entre o Indesp e a Instituto de Engenharia de Avalia o e Per cia do DF TEAP DE sociedade civil 8 Observo que o Tribunal em raz o do que prescreve a al nea b do 2 do art 16 da Lei n 8 443 1992 tem
186. a pela 6 Secex fls 447 449 v p no sentido de que cabe a responsabiliza o do ex Superintendente do Indesp pelas raz es que iremos expor O Indesp se constitu a numa autarquia que dentre outras finalidades deveria captar recursos financeiros para o financiamento de programas e projetos na rea do desporto fl 168 v p atividade rotineira do rg o tamanho o n mero de conv nios firmados Como ressaltou o ent o Relator dos autos Exmo Min Valmir Campelo cabia ao ex dirigente possuir um dom nio dos custos para a constru o das citadas quadras a ponto de ir contra um parecer que fosse favor vel mas que evidenciasse um valor superior s necessidades reais Afinal fazia parte das incumb ncias regimentais do Superintendente do Indesp art 66 do Regimento Interno Indesp administrar a Autarquia e movimentar seus recursos autorizando despesas e ordenando os respectivos pagamentos 12 2Ademais disso acreditamos tamb m que os valores repassados superaram muito aqueles necess rios para o cumprimento do objeto algo que foge ao princ pio da razoabilidade pois o valor total necess rio era de R 269 659 80 duzentos e sessenta e nove mil seiscentos e cingiienta e nove reais e oitenta centavos quando foram repassados R 420 733 13 quatrocentos e vinte mil setecentos e trinta e tr s reais e treze centavos Assim n o h a menor necessidade de que o respons vel fosse engenheiro arquiteto ou vinculado a qualquer ou
187. a presta o de contas em situa o de regularidade n o h que se falar em enriquecimento il cito uma vez que o ex gestor primou pelo interesse p blico havendo apenas um desvio supostamente formal que necessita ser sanado para que seja demonstrada a real conclus o do objeto pactuado no Conv nio 285 98 N o havendo desvio de recurso n o havendo utiliza o de qualquer bem ou renda p blica em proveito pr prio ou de terceiro e n o havendo desvio doloso de aplica o de recursos p blicos municipais e ainda tendo sido cumprido integralmente o objeto pactuado no Conv nio mesmo em um momento posterior pugna se pela INSPE O T CNICA IN LOCO a fim de que se conclua a perfeita regularidade na presta o de Contas do referido Conv nio 8 0 exame das alega es de defesa pela SECEX PA foi no seguinte sentido an 2 6 Com efeito o relat rio da visita t cnica realizada est documentado com fotografias do local adjacente quele em que deveria ser constru do o canal de drenagem do c rrego sorriso trata se do per metro compreendido entre as ruas Tiradentes e Firmino Costa onde houve efetiva realiza o de obras com recursos outros que n o aqueles repassados por meio do conv nio n 285 98 firmado entre a FUNASA e a Prefeitura de S o Geraldo do Araguaia fl 230 2 7 De igual modo o referido relat rio indica o lugar onde a obra deveria ser executada comprovando se com fotos a inexist ncia de canal
188. a realizada in loco atestam a inexist ncia do objeto do Conv nio no local previsto no plano de trabalho original aprovado o que leva presun o de que a referida verba pode ter sido desviada para outros fins que n o os do ajuste 4 Desse modo o MP TCU acolhe a proposta de encaminhamento apresentada pela unidade t cnica nos termos da conclus o de fls 318 319 sugerindo em acr scimo que seja aplicada ao respons vel a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 92 na propor o do d bito apurado 10 Cabe registrar por fim que a Procuradoria Regional da Rep blica da 1 Regi o por meio do Of cio n 153 04 DT PRRP de 05 04 2004 com o intuito de prosseguir nas investiga es objeto do Procedimento Administrativo Criminal n 1 23 001 000382 2002 81 em tr mite naquela Procuradoria solicita informa es quanto ao julgamento desta TCE o Relat rio VOTO A irregularidade identificada nos autos consiste na inexecu o do objeto do Conv nio n 285 98 firmado entre o Munic pio de S o Geraldo do Araguaia PA e a Funasa para drenagem do C rrego Sorriso no Munic pio 2 Consta dos autos que o trecho de drenagem amparado por esse Conv nio tinha extens o de 90 metros representando apenas parte do total Segundo registrado no Plano de Trabalho apresentado ao rg o concedente como os recursos financeiros aqui discutidos n o seriam suficientes para todo o projeto a parcela federal seria utiliza
189. a se manifestar o Sr Luciano Carneiro da Cunha esclareceu parte das diverg ncias apontadas e informou ter recolhido o d bito apurado conta espec fica do conv nio fl 50 8 Por meio do Of cio n 1210 de 30 10 2001 a Divis o de Conv nios e Gest o do FNS solicitou ao ent o Prefeito Municipal de Cruz do Esp rito Santo Sr Severino Bento Raimundo a presta o de contas das despesas relativas ao saldo remanescente da primeira parcela dos recursos repassados municipalidade bem como do valor transferido pelo 1 termo aditivo do ajuste fls 50 51 9 Em resposta o Sr Severino Bento Raimundo informou n o ter localizado nos arquivos da Prefeitura qualquer documenta o referente presta o de contas do Conv nio n 79 1998 Esclareceu ainda n o ter sido o respons vel pela aplica o dos referidos valores cobrados do Sr Luciano Carneiro da Cunha por meio de a o judicial espec fica movida pelo Munic pio fls 57 63 10 Em que pese as tentativas do rg o repassador em notificar o respons vel para que enviasse a presta o de contas dos recursos faltantes ou devolvesse os valores repassados n o houve qualquer manifesta o por parte do ex Prefeito fls 67 82 89 93 e 96 11 0 Controle Interno atestou a irregularidade das presentes contas inscrevendo o nome do Sr Luciano Carneiro da Cunha na conta Diversos Respons veis fls 103 e 110 113 O Ministro de Estado da Sa de declarou haver tomado conhecimento das
190. ada a presen a de algumas falhas e impropriedades de menor gravidade ressalvadas no Certificado de Auditoria cujo saneamento seria observado nas contas do exerc cio de 2001 Conclui que os lapsos existentes merecem e devem ser corrigidos sendo este o prop sito da Administra o e desta forma suas contas deveriam ser consideradas regulares com ressalva eximindo os recorrentes da aplica o da multa 11 AN LISE Inicialmente cumpre salientar que a Unidade T cnica ap s analisar minuciosamente as raz es de justificativa relativas s irregularidades ocorridas na gest o da entidade destaca que relativamente s falhas e impropriedades de menor gravidade relatadas pelo Controle Interno o saneamento ser verificado por ocasi o da an lise das contas de 2001 fl 361 v p item 90 Ou seja ao mencionar um trecho da instru o de forma isolada e fora de contexto pretende o recorrente apresentar um silogismo simplista onde tenciona se estender a conclus o parcial da Unidade T cnica acerca de algumas irregularidades s quais feita expressa refer ncia a todo o conjunto das irregularidades praticadas pelos recorrentes A argumenta o dos recorrentes baseada neste silogismo n o pode prosperar 12 ARGUMENTO Afirmam fl 07 do v 05 que o Sr Gilson Caldas de Ara jo Diretor Geral Substituto somente esteve em efetivo exerc cio na Dire o Geral da Escola por 4 quatro dias dois dias no m s de outubro e dois dias em dezembro d
191. ada pelo TCU em 9 12 2003 data em que foi deferido o pedido de prorroga o de prazo de defesa conforme documento de fls 139 e 158 e que nesta data o prazo prescricional j teria se esgotado com a consegiiente perda do direito da Administra o Recorde se por m que de acordo com o art 202 inciso I do novo CC a prescri o interrompida por despacho do juiz e n o pela cita o como alega a defesa No caso em exame o despacho que ordenou a cita o foi exarado em 19 setembro 2003 fl 131 ou seja antes de se esgotar o prazo prescricional Em vista disso entendo que n o ocorreu no presente caso a prescri o 16 Em vista disso concluo que qualquer que seja o entendimento a ser adotado por esta Corte de Contas quanto ao instituto da prescri o em nada aproveitar a respons vel pois ainda que se entenda aplic vel o disposto no art 205 do novo CC como quer a defesa n o h prazo decorrido suficiente que a beneficie 17 Afastada a preliminar argiiida passo s alega es de m rito ALEGA ES DE M RITO Da Obriga o de Retornar ao Brasil 18 A defesa afirmou que a bolsista nunca assinou nenhum documento declarando conhecer ou concordar com o item 5 7 da RN do CNPq n 005 87 fl 151 No entanto a pr pria defesa se desmentiu juntando aos autos a correspond ncia expedida pela Sra Sandra Valle Salgado datada de 29 5 1988 fl 161 para encaminhar ao CNPq o formul rio Solicita o de B
192. ado inclusive que as decis es contr rias a esse entendimento sejam revistas nos termos do art 260 2 do RI TCU Ac rd o n 475 2003 Plen rio subitem 9 4 11 Em rela o ao argumento do embargante de que o decisum teria sido omisso por ter desconsiderado em raz o de interpreta o restritiva dos textos legais que fundamentaram a decis o a condi o de servidor p blico federal estatut rio do embargante consolidada pela Lei n 8 112 1990 fator primordial para que se pudesse discutir o direito vantagem dos quintos inclu da nos proventos da sua aposentadoria entendo que tamb m neste caso a omiss o aduzida n o se confirma uma vez que diversamente do alegado o Voto condutor do Ac rd o levou em conta essa condi o pessoal do servidor conforme pode se observar no seguinte excerto Examina se nesta oportunidade ato de aposentadoria em que foi concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo grifado 12 Na verdade essa vantagem n o deveria ter sido carreada para os proventos da aposentadoria do embargante porque este n o preenchia todos os requisitos para incorpora o dos quintos em comento quais sejam o servidor benefici rio tinha de ser titular de cargo efetivo sob a disciplina estatut ria e o cargo em comiss o tinha de ser cargo definido e criado por lei disciplinado tamb m no marco do regime estatut rio consoante bem lembrado pelo Excelent ssimo Ministro Walton Alencar Rodrigues Relator do
193. adotadas pela entidade em virtude das falhas apontadas no Relat rio de Auditoria de Gest o referente ao exerc cio de 2003 informando nas pr ximas contas o resultado advindo 02 TC 008 452 2004 8 Classe de Assunto I Respons veis CPF Evanildo Alves de Almeida 017 925 982 20 Idarcley Etelvina Lima da Rocha e Silva 137 927 502 44 Jos Fernandes Carvalho Cavalcante 229 861 972 72 Jo o Elcimir da Silva 040 985 012 87 J lio C sar Campos Aneres 229 809 542 68 M rio Gilson Santos Borges 042 724 552 49 Nelson Batista do Nascimento 012 767 942 15 Paulo Roberto Nobre de Ara jo 314 562 512 87 Paulo Rodrigues de Souza 043 528 822 91 Raimundo Vicente Jimenez 060 158 322 15 Entidade rg o Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Amazonas Determina es 1 Entidade 1 1 acumula o irregular de cargo p blico por servidores professores em regime de dedica o exclusiva 1 2 aus ncia de registro de lan amento cont bil e registro no SPIUNET do im vel onde funciona a Unidade de Ensino Descentralizada UNED 03 TC 008 453 2004 5 Classe de Assunto II Respons veis CPF Jane Fernandes Monteiro 233 955 832 87 Marino Silva de Oliveira Filho 142 503 652 04 Osmar Renato Rodrigues Neto 202 453 272 15 Paulo Assis Cavalcante Nascimento 586 629 525 34 Rinaldo Sena Fernandes 273 938 602 87 S vio Melgueiro de Oliveira 337 848 172 20 Rafael Dam sio Lucian
194. ais pareceres n o possuem car ter vinculante ou impositivo ao dirigente Dessa forma n o pode ele se furtar s suas responsabilidades tranferindo as a pessoas situadas em um escal o hier rquico inferior 47 Com rela o ao embasamento de decis o de dirigente por parecer jur dico esta Corte j tratou da mat ria diversas vezes Inicialmente foi defendida a tese proposta pelo insigne Ministro lvan Luz referendada pela Colendo Plen rio na Sess o de 29 05 1984 de que quando o administrador age sob o entendimento de parecer jur dico n o se lhe deve imputar responsabilidade pelas irregularidades Entretanto houve uma evolu o nesse posicionamento no sentido de somente admiti lo a partir da an lise das peculiaridades de cada caso Ou seja deve ser verificado se o parecer estava devidamente fundamentado se defendia tese aceit vel e se estava alicer ado em li o de doutrina ou de jurisprud ncia Ac rd os nos 374 99TCU la C mara 451 2000TCU la C mara 475 2001TCU la C mara Decis es nos 289 96TCU Plen rio 728 98TCU Plen rio 074 97TCU Plen rio e 240 2001TCU la C mara 48 Como bem asseverou a Unidade T cnica o objeto do conv nio n o pode ser considerado obra de grande complexidade pelo contr rio fazia parte da rotina do Instituto a aprova o de tais conv nios Assim cabia ao ex dirigente possuir um dom nio dos custos para a constru o das citadas quadras a ponto de ir contra um parecer que fosse favor
195. ais percebe as mencionadas vantagens fls 48 50 Sendo assim e considerando que a dilig ncia realizada foi capaz de sanear o processo entendo que o ato n 1 000180 8 04 1996 000117 9 fls 1 3 pode ser julgado legal 3 Diante do exposto a Unidade T cnica em pareceres uniformes prop s a legalidade do ato inicial de aposentadoria da Sra Dina Saldanha da Gama n 1 000180 8 04 1996 000117 9 fls 1 3 4 0 Minist rio P blico representado pelo Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin opinou pela ilegalidade e recusa do registro do ato em exame tendo em vista consignar o percentual da URP e Plano Collor em desacordo com pac fica jurisprud ncia do TCU Ac rd os n s 120 2004 183 2004 e 184 2004 1 C mara Ac rd o n 1 857 2003 Plen rio 5 Assinalou ainda o Subprocurador Geral que apesar dessas vantagens n o estarem mais sendo pagas consoante informa o da Unidade T cnica n o cabe considerar legal ato de aposentadoria em virtude de corre o posterior dos seus c lculos demonstrada em comprovante de rendimentos Ac rd o n 1 348 2003 Primeira C mara Ata n 21 2003 Ac rd o n 1 648 2003 2 C mara o relat rio VOTO Como se v do relat rio precedente foram inclu das no ato de aposentadoria inicial da Sra Dina Saldanha da Gama servidora do Minist rio de Minas e Energia parcelas relativas URP no percentual de 26 05 e ao Plano Collor no percentual de 84 32 em raz o de senten as j
196. al art 74 II da Instru o Normativa n 12 deste TCU de 24 04 1996 art 16 inciso III al neas d e e F e da Instru o Normativa SFC MF n 02 20000 temos que a referida atua o inscreve se regularmente dentre as compet ncias assinaladas SFC CGU CONCLUS O 20 Em vista do exposto elevamos o assunto considera o superior propondo a conhecer do Recurso de Reconsidera o de interesse da Funda o Universidade de Bras lia FUB interposto por meio de sua Procuradoria Jur dica contra o teor da delibera o prolatada em Sess o da 2 C mara de 19 09 2002 Rela o n 078 2002 Ata n 035 2002 com fundamento nos arts 32 I par grafo nico e 33 da Lei n 8 443 92 para no m rito negar lhe provimento mantendo se o inteiro teor da delibera o prolatada b comunicar a recorrente da delibera o que vier a ser adotada por esta Corte O Minist rio P blico manifestou anu ncia proposta da unidade t cnica fl 39v Submetido o processo a novo sorteio de Relator em virtude do disposto no art 20 da Resolu o TCU 175 2005 fui contemplado VOTO Conhe o do recurso pois preenche os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 1992 No que concerne ao m rito a regularidade com ressalva deu se em raz o da concess o de licen a sab tica a docentes com fundamento no Plano de Cargos das IFES Decreto 94 664 1987 e na aquisi o e comercializ
197. al m de n o ter logrado comprovar a efetiva execu o das obras busca desvirtuar os fatos constatados e desqualificar as provas e os pareceres 2 16 Ora a alega o de que a obra supostamente estaria em local diverso daquele fotografado deveria estar acompanhada de provas robustas tais como fotos e outros documentos de modo a comprovar o alegado Entretanto nenhum documento comprobat rio foi carreado para os autos nem mesmo para demonstrar boa f por parte do defendente N o h portanto outra conclus o a ser extra da dos autos que n o conduza rejei o da defesa 2 17 Assim em face da gravidade dos fatos e da m f evidente conclui se pela rejei o das alega es de defesa na mesma linha adotada no Relat rio de Auditoria 293 295 Certificado de Auditoria fl 296 Parecer do rg o de Controle Interno fl 297 e pronunciamento ministerial fl 298 3 CONCLUS O 3 1 Examinada a resposta a cita o nos termos do Art 1 da Decis o Normativa n 035 de 22 11 2000 entendemos que n o ficou configurada a boa f do respons vel o que enseja o julgamento pela irregularidade das contas consoante o Art 2 do citado normativo Diante do exposto submetemos os autos considera o superior propondo que a as presentes contas sejam julgadas irregulares e em d bito o respons vel abaixo arrolado nos Termos dos arts 1 inciso 1 e 16 inciso III al nea d e 19 caput da Lei n 8 443 92 consid
198. alor da multa considero grave irregularidade a aplica o de recursos de conv nio em finalidade diversa da estabelecida no respetivo termo Houve infra o s cl usulas do conv nio IN STN 1 97 ao Decreto 93 872 86 Lei 8 666 93 Lei 4 320 64 e Lei Or ament ria Anual Ao admitir que os recursos foram utilizados mesmo que em finalidade distinta da previamente estabelecida foi afastado o d bito A apena o de respons veis prevista nos arts 57 e 58 da Lei 8 443 92 o ltimo regulamentado pelo art 268 do Regimento Interno n o apresenta lacunas ou dificuldades para a sua correta interpreta o e aplica o No mbito da jurisdi o do Tribunal de Contas da Uni o a multa imposta observa como par metros de dosimetria a gravidade e a reprovabilidade da conduta e se houver d bito o valor do d bito podendo alcan ar at cem por cento de seu montante Assim o quantum da multa aplicada n o se vincula capacidade econ mica ou condi o social do respons vel No Direito Penal essa circunst ncia levada em conta porque a lei assim o determina J a Lei Org nica do TCU elege outros par metros a serem observados Entretanto apesar de a ilegalidade dos atos atribu dos ao recorrente estar patente nos autos e de n o terem sido afastadas as raz es que ensejaram a aplica o da multa a a o desse respons vel teve como finalidade implementar o Centro Regional de Controle do C ncer no Hospital Governador Jo o A
199. alor de R 10 000 00 dez mil reais fixando o prazo de 15 quinze dias a partir da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 III al nea a do Regimento Interno seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional atualizado monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora fixado at a data do efetivo pagamento 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o na forma da legisla o em vigor 9 4 nos termos do 3 do art 16 da Lei n 8 443 92 remeter c pia dos autos bem como deste Ac rd o e do Relat rio e Voto que o fundamentam ao Minist rio P blico da Uni o 9 5 encaminhar c pia do presente Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam Procuradora Chefe da Procuradoria Regional da Rep blica da 1 Regi o Denise Vinci Tulio 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2 C mara TC 008 943 2004 6 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Bai o PA Respons vel Ant nio Pereira Lobo J nior CPF n
200. am ao ponto de discutir com o m nimo de profundidade a quest o em foco Portanto n o vejo como suscitar a manifesta o do STF em sede de medida cautelar como precedente absoluto a nortear o exame da mat ria 19 Por outro lado conforme mencionado o Plen rio desta Casa apreciou a mat ria em duas oportunidades uma relacionada aos seus pr prios servidores e outra em raz o de Consulta formulada pelo Presidente do STM Logo n o tendo havido o pronunciamento de m rito do STF e considerando que as delibera es desta Corte de Contas devem garantir a observ ncia do princ pio da seguran a jur dica assegurando aos jurisdicionados que os entendimentos mant m se a princ pio ao longo do tempo n o vejo como acolher a proposta do Minist rio P blico 20 Adicionalmente cabe salientar que se a Interessada tivesse exercido seu direito aposentadoria volunt ria t o logo averbado o tempo de atividade rural ou seja em 1994 certid o de fl 28 estaria totalmente amparada pelo ordenamento jur dico vigente Por conseguinte n o poss vel relegar a plano secund rio o direito adquirido aposentadoria computando se o tempo de atividade rural sem recolhimento de contribui o previdenci ria porque assim lhe assegurava a lei 21 Assim nesse aspecto o ato de aposentadoria da Sra Rosa Maria Melo Arag o fls 1 3 estaria em condi es de ser considerado legal eis que a averba o do tempo de servi o prestado em atividade
201. anches Ordofiez no per odo de 1 3 1991 a 31 7 1995 quando este se encontrava afastado para realizar curso de doutorado na B lgica com nus para o CNPq identifica o dos respons veis quantifica o do dano e ressarcimento dos respectivos valores ao Er rio instaurando a competente tomada de contas especial caso n o seja poss vel o ressarcimento na forma estabelecida no art 46 da Lei n 8 112 90 9 5 determinar Secretaria Federal de Controle Interno que fa a constar nas pr ximas contas da UFGRS informa es sobre a ado o da medida prevista no item 9 4 deste Ac rd o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE II 2 C mara TC n 007 815 2001 7 NATUREZA Tomada de Contas RG O Coordena o Geral de Recursos Log sticos Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o RESPONS VEIS Luiz Ant nio de Souza Cordeiro CPF n 097 834 401 44 Rubens Portugal Bacellar CPF n 186 710 639 68 Takaharu Uchino CPF n 491 995 878 15 Maria Pedrinha de Barros CPF n 098 831 501 72 Ana Maria Leal Cantedelli CPF n 214 196 711 20 nio Cerqueira CPF n 004 606 561 04
202. aplica o na mesma finalidade infra estrutura Alegou que os recursos foram aplicados na perfura o de po os tubulares em localidades da zona rural do Munic pio pois poca do repasse dos recursos do Conv nio n 497 97 havia previs o de recebimento de outros recursos para essa finalidade Essa mesma linha de defesa foi sustentada junto ao Minist rio da Integra o Nacional consoante expediente de fls 117 124 mencionando ali que naquele momento a municipalidade ressentia se mais da necessidade de po os tubulares Ao nosso ver essa tese de defesa que s foi suscitada em data bem posterior utiliza o dos recursos n o merece acolhida em raz o dos aspectos mencionados nas letras b c d e P do tem 2 da instru o da Unidade T cnica merecendo destacar a inexist ncia de refer ncias ao n mero do conv nio nos documentos probat rios e o ex guo espa o de tempo decorrido entre o ingresso dos recursos na conta banc ria 17 12 1998 uma quinta feira e o pagamento pela execu o dos servi os 21 12 1998 uma segunda feira H de se asseverar que se a obrigatoriedade de identifica o do conv nio nos documentos probat rios exig ncia dirigida a todos os conv nios por for a da IN STN n 01 97 e tamb m como forma de inviabilizar a utiliza o dos mesmos documentos em mais de uma presta o de contas com mais raz o deveria observar fielmente essa exig ncia aquele gestor que assumidamente
203. ara alterando se o nome do respons vel de Marco Antonio Oliveira para Marco Ant nio de Oliveira e retificando se o CPF de 029 185 851 97 para 029 185 951 87 mantendo se inalterados os demais termos do referido ac rd o de acordo com os pareceres emitidos nos autos 1 TC 008 551 2003 8 com 15 volumes Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial rg o Subsecretaria de Planejamento Or amento e Administra o do Minist rio do Esporte SPOA ME Respons veis Marco Ant nio de Oliveira ex ordenador de despesas CPF 029 185 951 87 J lio C sar de Oliveira de Albuquerque Pereira ex ordenador de despesas substituto e ex Diretor de Programas do MET CPF 311 739 691 87 Marcos Eduardo Abud de Queiroz Gon alves ex Coordenador Geral de Moderniza o e Inform tica do MET CPF 340 753 211 34 S sthenes Ramos Prado Filho ex Coordenador de Suporte e Rede do MET CPF 262 199 211 00 Lu s Carlos da Fonseca ex Coordenador Geral de Planejamento Or amento e Execu o do MET CPF 238 298 937 87 Caio Luiz Cibella de Carvalho ex Ministro do Esporte e Turismo CPF 577 886 268 72 e Jos J lio de Siqueira Sartori ex Diretor de Programas do MET CPF 763 914 698 49 REPRESENTA O AC RD O N 1 505 2005 TCU 22 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso II e 43 i
204. ares Da Silva Leonardo Vasconcelos Alves M rcio Alexandre Do Nascimento Alves Mauro Coutinho Junior Osvailson Jos Dos Santos J nior Paulo Eduardo Adelino Nuovi Paulo Sergio Simoes Dos Santos Raquel Halfeld Monteiro Ricardo Pina Brandao Sandra Suely Guimaraes Goes Sandro Guimaraes Rodrigues Saulo Tristao Rocha Sebasti o Rodrigo Traldi Selma Stephani Netto S rgio Lu s Campos Dias Silverio Carlos Dias De Oliveira Silvia Andrelina Santos Simone De Matos Swarowsky Suelen Goncalves De Souza Tais Regina Sturmer Tatiana Eleuterio Abras Telma Aparecida Fernandes Hirata Tercio De Matos Braz Thiago Damacena Da Silva Thiago Goncalves De Oliveira Thiago Lourenco De Paula Thiago Mendes Pereira Thiago Paulo Da Silva Muniz Tiago Batista Dos Santos Tiago Donizete Machado De Almeida Valter Aloisio Basso Vanderlei Kleinschmidt Vanessa Gleizy Martins Silva Vanessa Gomes V nia Aparecida Alves Dos Anjos Vin cius Costa Monteiro E Souza Walsivandro Oliveira Alves Wanderson Paulino Santana Washington Lu s De Sena Baia William Fernandes Deiro Costa Wivelson Sebastiao Rodrigues Muniz Yhara Kelly De Oliveira Yuri Lopes Pereira 02 TC 013 753 2005 0 Interessados Adeilson Gusm o Dantas Alaise Maria De Castro Lustosa Alex Rodrigo Freire De Sena Garcia Da Silva Ana Paula Gasparotto Silva Anderson Rog rio Da Silva Freitas Angela Maria Marim Rover Artulino Lucas Neto Cl udio Martins Mendes Daniel Augusto Leal Da Costa Dheymi
205. aridade de processos de concess o e aplica o de bolsas e aux lios de pesquisa do CNPq diretamente para pesquisadores a partir de amostragem dos projetos mais relevantes 1 2 2 estude a viabilidade de aplica o da presente metodologia em pelo menos mais duas IFES de porte pequeno e m dio no intuito de apurar a ocorr ncia de fatores de risco comuns em institui es dessa natureza que poder o apontar para o planejamento de a es de fiscaliza o aplic veis a todo o universo de Institui es de Ensino Federal Superior 1 3 recomendar UFRGS que 1 3 1 priorize dentre os projetos de reformas e amplia es prediais aqueles vinculados assist ncia ao educando e que tome medidas para aproveitamento integral dos recursos previstos na rubrica espec fica 1 3 2 adote mecanismos que aprimorem os procedimentos de tramita o e aprecia o dos processos pelas inst ncias colegiadas no intuito de conferir lhes maior agilidade 1 3 3 estude e implante medidas para acompanhar de forma permanente e sistem tica os projetos de pesquisa individuais desenvolvidos pelos docentes e financiados pelas ag ncias de fomento principalmente no tocante aos recursos recebidos e aplicados e aos equipamentos adquiridos 1 3 4 adote medidas com vistas a diagnosticar e solucionar defici ncias administrativas nas Unidades dotando os processos de trabalho de maior racionaliza o e simplifica o e priorizando o desenvolvimento de programa
206. as considera es julgo de prud ncia estabelecer prazo para o cumprimento da determina o de modo a evitar preju zo s atividade essenciais do Cefet MG eventualmente realizadas por meio da Funda o Cefetminas como no caso do vestibular Ressalte se inclusive a proximidade da sele o para ingresso no ensino m dio e para o ensino superior no 1 semestre de 2006 cujo edital deve ser brevemente publicado De igual forma proponho que n o se deva exigir da IFE o cumprimento da determina o contida no subitem 1 1 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara em rela o s diversas aven as em vigor sob pena de eventualmente comprometer sua execu o Contudo prorroga es s devem ser admitidas se regularizada a contabiliza o or ament ria No que se refere aus ncia de dota o or ament ria entendo que tal problema deve ser resolvido no mbito da Secretaria de Or amento Federal SOF e da setorial or ament ria do Minist rio da Educa o MEC Para tanto a IFE deve procurar demonstrar aos rg os respons veis pelo Or amento da Uni o o correto valor das receitas que busca ver contabilizadas na fonte 250 bem assim das despesas para realiza o dos eventos programados dentre os quais os vestibulares Dessa forma para melhor definir a extens o da determina o contida no subitem 1 1 e evitar que seu cumprimento afetem atividades essenciais proponho sejam inclu dos os subitens 1 1 1 e 1 1 2 constantes da minuta de
207. ativo Brasileiro Malheiros S o Paulo 24 edi o pp 105 6 O poder hier rquico tem por objetivo ordenar coordenar controlar e corrigir atividades administrativas no mbito interno da Administra o Ordena as atividades da Administra o repartindo e escalonando as fun es entre os agentes do Poder de modo que cada um possa exercer eficientemente seu encargo coordena entrosando as fun es no sentido de obter o funcionamento harm nico de todos os servi os a cargo do mesmo rg o controla velando pelo cumprimento da lei e das instru es e acompanhando a conduta e o rendimento de cada servidor corrige os erros administrativos pela a o revisora dos superiores sobre os atos inferiores Do poder hier rquico decorrem faculdades impl citas para o superior tais como a de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento a de delegar e avocar atribui es e a de rever os atos dos inferiores Fiscalizar vigilar permanentemente os atos praticados pelos subordinados com intuito de mant los dentro dos padr es legais regulamentares institu dos para cada atividade administrativa os grifos s o meus Como bem salientou o titular da Secretaria de Recursos patente a discrep ncia entre o Parecer da Ger ncia de Opera es e Superintend ncia Regional de Pernambuco fl 97 do anexo 5 o qual mostrou se no m nimo evasivo e omisso e o Parecer DIAPIPE 1254 91 fls 89 96 do anexo 5 coerente e l gico com
208. autarquia na realiza o de certames licitat rios 24 ARGUMENTO Justificam fls 20 22 do v 05 a abertura de distintos certames licitat rios na modalidade convite pela origem dos recursos provenientes de diferentes conv nios celebrados com a SEMTEC MEC a saber os Conv nios 06 e 07 de 2000 o que descaracterizaria a irregularidade de fuga da modalidade tomada de pre os 25 AN LISE A justificativa dos recorrentes n o plaus vel pois se h realmente a necessidade de delimitar se cada certame a um conv nio espec fico poderia a entidade realizar os certames na modalidade tomada de pre os atendendo a conveni ncia administrativa de delimitar cada obra atividade ao respectivo conv nio e ao 4 do artigo 23 da Lei 8 666 93 in verbis Art 23 As modalidades de licita o a que se referem os incisos I a HI do artigo anterior ser o determinadas em fun o dos seguintes limites tendo em vista o valor estimado da contrata o 4 Nos casos em que couber convite a Administra o poder utilizar a tomada de pre os e em qualquer caso a concorr ncia 25 1 Importa observar que a ado o da modalidade tomada de pre os medida salutar dado que esta forma concorrencial tende a ampliar em rela o modalidade convite o universo de licitantes gerando poss veis ganhos para a Administra o pelo aumento da competi o entre os interessados Fica evidenciado nos autos que os indigitados convites n o ate
209. bunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fundamento no art 71 inciso II da Constitui o Federal c c os arts 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 em 9 1 considerar ilegais e negar registro aos atos de aposentadoria de Edgard Oioli fls 1 2 e Rosa Maria Ambrogi Luporini fls 3 4 9 2 dispensar a reposi o das import ncias indevidamente recebidas de boa f at a data da notifica o deste Ac rd o ao rg o concedente de conformidade com a S mula n 106 TCU 9 3 determinar ao Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o TRT Campinas que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes dos atos impugnados contados a partir da ci ncia da presente delibera o sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 4 esclarecer ao rg o que as concess es podem prosperar mediante emiss o de novos atos em que sejam suprimidas as irregularidades verificadas conforme previsto no art 262 2 do Regimento Interno TCU 9 5 determinar ao rg o que comunique os Interessados acerca da delibera o do Tribunal alertando os que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a
210. cado ao er rio deve ser aplicada san o pecuni ria ao respons vel Condi o indispens vel para a incid ncia do referido dispositivo que este seja agente p blico 7 Apenas pratica ato de gest o para os fins de que menciona o citado comando legal quem exerce atividade administrativa de natureza p blica Particulares ainda que em colabora o com o Estado n o est o sujeitos incid ncia da multa prevista no dispositivo em quest o 8 Imp e se ainda examinar de forma sistem tica as normas sancionadoras da mencionada Lei O art 43 inciso II prescreve que Ao proceder fiscaliza o de que trata este Cap tulo o Relator ou o Tribunal II se verificar a ocorr ncia de irregularidade quanto legitimidade ou economicidade determinar a audi ncia do respons vel para no prazo estabelecido no Regimento Interno apresentar raz es de justificativas O art 58 caput estabelece que o Tribunal aplicar multa aos respons veis que praticarem qualquer das condutas descritas nos seus diversos incisos 9 Consoante j deixei assente ao proferir Voto condutor da Decis o n 135 98 desta 2 C mara A express o respons vel sistematicamente utilizada no artigo em quest o denota a exist ncia de requisito indispens vel para a imposi o das san es previstas no art 58 da Lei n 8 443 92 a exist ncia de um v nculo administrativo entre o agente e a Administra o P blica Ademais essa pena administrativa tem
211. car ter personal ssimo pois reflete a reprova o de conduta de agentes pessoas f sicas que tenham agido com culpa na gest o de recursos p blicos 10 No caso concreto as Srs Magn lia Oliveira Fontes e Agostinha Ferreira dos Santos exerciam fun o diretiva em hospitais particulares n o se enquadrando por conseguinte no conceito de administrador p blico para os fins acima citados 10 Registro tamb m que por meio do Ac rd o n 1138 2004 Plen rio Relator Min Marcos Vila a o TCU examinou audi ncia da mesma respons vel ora arrolada em raz o de suposta irregularidade decorrente de sua atua o como parecerista prestadora de servi o ao IEAP DF entidade essa contratada pelo Indesp Este Tribunal decidiu acatar suas raz es de justificativas com fundamento nas pondera es deduzidas pelo eminente Min Relator que a seguir transcrevo 21 Com efeito de acordo com a informa o do inventariante do extinto Indesp fl 301 a Srta Sheila Cavalcanti Raposo era na poca prestadora de servi os vinculada entidade IEAP DF n o sendo consegiientemente servidora p blica n o resta cr vel ao senso mais comum que tivesse esta profissional de engenharia responsabilidade pelos atos de gest o relativos transfer ncia de recursos da Uni o para os munic pios convenentes raz o pela qual suas raz es de justificativa devam ser acatadas e sua responsabiliza o afastada em sede deste processo administrativo 1
212. cargo e envie o processo ao Tribunal 3 sejam restitu dos os autos Secretaria de Controle Externo em Rond nia SECEX RO para utiliza o como subs dio an lise do processo de Tomada de Contas Especial AC RD O N 1 535 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 incisos I II e IV 41 a 47 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 e de acordo com os pareceres emitidos nos autos em conhecer da presente representa o para no m rito consider la procedente fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos e dar ci ncia ao interessado MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE 01 TC 013 276 2005 8 Classe de Assunto VI Interessado Moreira da Silva Ind stria e Com rcio de Madeiras Ltda Entidade Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e recursos Naturais Renov veis IBAMA Determina es 1 com espeque no art 243 do Regimento Interno do TCU converter o presente processo em Monitoramento 2 informar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis na pessoa do seu Procurador Geral Sr Sebasti o Azevedo de que este Tribunal foi notificado pela Exm Sr Ju za Federal Danielle Perini Artifon da 8 Vara Federal de Curitiba para os fins previstos nos arts 70 e 71 da Constitui o Federal acerca de poss vel descumpriment
213. ceiros para a constru o preserva o e manuten o de espa os desportivos conforme detalhamento constante no Termo de Refer ncia 33 0 Termo de Refer ncia fls 310 314 estatui no seu item 3 1 a especifica o dos servi os mencionados no contrato 3 1 Objeto Obter proposta de consultoria para a elaborar os prot tipos de centros desportivos de pequeno m dio e grande porte b definir a tabela de itens de custos que devem ser considerados nos projetos de constru o de centros desportivos c elaborar manual t cnico para a formula o dos projetos de constru o dos centros esportivos d definir o m todo de an lise e avalia o de projetos e estabelecer a metodologia de monitoramento t cnico dos projetos de constru o de centros desportivos 34 0 Coordenador Geral de Assuntos Financeiros Sr Hor cio da Silva Botelho assinou a Ordem de Servi o n 1 de 22 09 1997 por meio da qual autorizou o IEAP DF a realizar a an lise de projetos t cnicos de engenharia propostos pelas Prefeituras Municipais no Or amento Geral da Uni o para 1997 fl 330 englobando as seguintes a es a Cadastramento dos documentos relacionados com o pleito b An lise e parecer dos documentos cadastrados incluindo of cio lista de pend ncias guias para forma o de processos e digita o de capas c Acompanhamento dos processos cadastrados d Confer ncia e juntada dos documentos relativos aos processos cadast
214. cen a sab tica nos termos da Lei n 7 596 87 por sua vez regulamentada pelo Decreto n 94 664 87 foi institu da no mbito do Plano nico de Classifica o e Retribui o de Cargos e Empregos PUCRCE relativo carreira dos professores e outros servidores t cnicos e administrativos das institui es p blicas superiores de ensino as quais poca passaram a integrar a Administra o Federal Indireta e assim al m de ser clara a diferencia o existente entre Regime Jur dico e Plano de Carreira vista do texto do art 39 da Constitui o Federal em sua forma anterior Emenda n 19 98 n o se pode afirmar que o PUCRCE seja de hierarquia jur dica inferior ao do RJU mas apenas que o Decreto n 94 664 87 que instituiu o PURCRE norma espec fica enquanto que a Lei n 8 112 90 que instituiu o RJU norma de aplica o geral Nesse sentido acrescenta a recorrente que a ressaltando que a licen a sab tica tamb m prevista por meio do art 153 do Regimento Geral da Universidade de Bras lia de 14 12 2000 defende a impetrante que do ponto de vista do Direito Administrativo tratam a Lein 7 596 87 e seu decreto regulamentador de especificidade inerente a uma carreira e tendo se em vista o disposto no art 2 par grafo 2 da Lei de Introdu o ao C digo Civil LICC j que n o h disposi o sobre a mat ria feita por lei posterior que tenha o cond o de revog los permanecem operando seus efeitos na
215. cimento dos valores indevidamente pagos instaurando a competente Tomada de Contas Especial caso n o seja poss vel o ressarcimento na forma estabelecida no art 46 da Lei n 8 112 90 26 4 que seja fixado o prazo de 60 dias para que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul informe a este Tribunal as provid ncias adotadas com rela o determina o acima 26 5 que seja autorizada com fundamento no art 30 da Resolu o TCU n 136 2000 a forma o de processo apartado composto pelas fls 212 e seguintes a ser autuado como Representa o para fins de acompanhamento das medidas sugeridas nos subitens 26 3 e 26 4 anteriores 6 A proposta de encaminhamento acima foi acolhida pelo diretor da 3 DT pelo titular da Secex RS e pela representante do Minist rio P blico junto ao TCU o relat rio VOTO Conforme relatado em 1991 o respons vel iniciou seu doutorado na Universit Catholique de Louvain na B lgica com prazo de 24 meses para a conclus o Posteriormente solicitou e obteve prorroga es que estenderam o prazo para 1995 mas n o concluiu o curso 2 Regularmente citado apresentou alega es de defesa insuficientes para afastar sua responsabilidade 3 A Resolu o Normativa CNPq n 4 90 vigente poca previa que em caso de interrup o dos estudos o bolsista deveria restituir os valores correspondentes aos benef cios recebidos acrescidos de juros e corre o monet ria O pr prio respons vel admi
216. concomitante dos processos de concess o de bolsas de estudos a fim de detectar prontamente eventual inadimpl ncia de obriga es assumidas pelos bolsistas e sendo o caso providenciar a imediata instaura o de TCE sob pena de incorrer em responsabilidade solid ria nos termos do caput do art 8 da Lei 8 443 92 9 4 2 providencie o levantamento de todos os processos de concess o de aux lios e bolsas de estudos que porventura se encontrem em situa o irregular e sendo o caso proceda imediata instaura o de tomada de contas especial fazendo constar no relat rio de presta o de contas anual da Entidade rela o das TCEs abertas em cumprimento a esta determina o 9 5 com fulcro no art 250 inciso III do Regimento interno recomendar ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico http srv inet1 cgi bin nph brs exe SECT1 START amp SECT2 THESON amp SECT3 PLURON amp SECT4 LINKON amp SECT5 ADJ amp u consultas juris h8 http srv inet cgi bin nph brs exe SECTI START amp SECT gt THESON amp SECTI PLURON amp SECT4 LINKON amp SECT5S ADJ amp u consultas juris h10 CNPq que passe a instruir os processos de concess o de bolsas com parecer jur dico pr vio onde seja registrado que o processo foi corretamente instru do entre outras luz das normas expedidas pela entidade objetivando com isso evitar falhas da instru o tais como as que ocorreram no presente caso 10 Ata n 32 2005 2 C
217. considerado poss vel a apena o de terceiros com a multa do art 57 da Lei n 8 443 1992 Considero inadequada entretanto a imputa o de multa do art 58 da Lei n 8 443 1992 a agente que n o integra a Administra o nem exerce atividade de natureza p blica 9 Transcrevo em seguida trecho de Voto que proferi e que norteou a prola o do Ac rd o 964 2003 Segunda C mara em que abordei tal quest o 4 A Unidade T cnica concluiu por rejeitar as justificativas apresentadas pela Sra Marta Oliveira Barreto pelo Sr Ant nio Brito e pela Sra Magn lia Oliveira Fortes e sugeriu a aplica o da multa de que trata inciso II do art 58 da Lei n 8 443 92 Data maxima venia n o vislumbro possibilidade jur dica de aplica o da referida san o administrativa aos respons veis pelos motivos a seguir apresentados 5 De in cio cumpre examinar a situa o da Sra Magn lia Oliveira Fortes Diretora Presidente do Hospital S o Jos Tanto a respons vel acima nominada quanto a Sra Agostinha Ferreira dos Santos Diretora da Maternidade S o Jos e tamb m ouvida em audi ncia pr via n o ocupavam cargo ou emprego p blico n o exerceram fun o p blica n o praticaram ato de gest o administrativa de natureza p blica 6 0 inciso HI do art 58 da Lei n 8 445 92 determina que sempre que houver conduta no m nimo culposa que possa ser configurada como ato de gest o ileg timo ou antiecon mico e que resulte dano injustifi
218. corrente por resultados que n o guardam liame imediato e direto com sua conduta mas apenas mediato e indireto Repita se que embora necess ria a realiza o do pagamento antecipado n o suficiente para a ocorr ncia de dano ou preju zo ao er rio 39 E quanto ao locupletamento do recorrente o pr prio Relator a quo reconhece a inexist ncia nos autos de documentos que demonstrem locupletamento Se o locupletar indevidamente pressup e enriquecer sem justa causa ent o quem incidiu nessa hip tese o recorrente O sucessor do recorrente As empresas que receberam por servi os n o prestados claro que foram as empresas que receberam por servi os n o prestados Carboqu mica da Amaz nia Ltda e Construtora Talism Ltda pois ainda que n o pudessem executar os servi os pelos motivos justificados nos autos ordem do ent o prefeito deveriam ao menos ter devolvido os recursos aos cofres p blicos ou diante da celeuma na administra o municipal depositado os recursos em consigna o at deslinde da quest o 40 Portanto o recurso merece ser provido parcialmente no sentido de manter o valor da multa aplicada item 9 2 com a irregularidade das contas tornado sem efeito o item 9 1 do Ac rd o TCU n 2 008 2003 2 Segunda C mara TCU quanto ao d bito apurado Por via de consegii ncia entendemos deva se restituir os autos ao Relator a quo para que determine a cita o solid ria do Sr Carlos Alberto Barros d
219. corrido Houve portanto observ ncia aos princ pios do contradit rio e da ampla defesa assegurados na Constitui o Federal art 5 LV Desse modo n o vislumbro qualquer v cio nesta cita o capaz de inguin la de nulidade a ponto de ensejar a insubsist ncia de todos os atos processuais posteriores a ela 8 De outra parte verifica se que o Ac rd o n 911 2003 2 C mara imputou ao respons vel o d bito total de R 14 377 86 Este montante inclui os recursos federais objeto da cita o menos o valor de R 988 00 aquisi o de pares de botas e luvas cuja despesa foi considerada regular e os recursos da contrapartida municipal acrescidos dos rendimentos financeiros auferidos 9 A prop sito importante frisar que o Conv nio em quest o foi celebrado em 25 10 1995 fl 7 do vol principal quando estava em vigor a IN STN n 02 93 norma que n o previa a obrigatoriedade de devolu o ao er rio federal de recursos de contrapartida por parte do convenente Tal previs o somente se efetivou a partir da edi o da IN STN n 01 97 Assim entendo que refoge compet ncia do TCU deliberar sobre esta mat ria nos presentes autos cingindo se aprecia o da regularidade do uso dos recursos federais Este entendimento est em conson ncia com a delibera o adotada por esta Corte ao apreciar situa o semelhante por ocasi o do julgamento do TC n 012 756 2002 3 realizado na Sess o Ordin ria da 1 C mara de 04 11 20
220. cu o de 4 quatro po os em povoados daquela Edilidade N o h nesse Termo refer ncia ao Conv nio em an lise tampouco exist ncia do material adquirido para a reforma e amplia o da Casa de Cultura Alzira Saunier Constam nos autos declara es das empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda fls 60 63 atribuindo ao Sr Carlos Alberto Barros da Silva Prefeito sucessor do Sr Raimundo Reis Ferreira a paralisa o da obra e mencionando a disposi o das mesmas em concluir a amplia o e reforma da Casa de Cultura Alzira Saunier Entretanto como verificado em dilig ncia junto ao Munic pio fl 229 as obras n o foram conclu das Sopesando o valor probat rio dessas declara es mesmo tendo sido emitidas em 24 1 2000 e 10 1 2000 quando o termo da vig ncia do ajuste ocorreu em 28 10 1996 entendo que n o s o suficientes para caracterizar a responsabilidade solid ria do Sr Carlos Alberto Barros da Silva no desaparecimento dos materiais supostamente adquiridos por seu antecessor que culminou com a inexecu o de parte do objeto ajustado A uma n o h documentos nos autos que comprovem o recebimento desses materiais pelo Sr Carlos Alberto Barros da Silva A duas todos os recursos foram aplicados pelo Sr Raimundo Reis Ferreira A tr s houve pagamento antecipado realizado por este Respons vel Embora o Sr Carlos Alberto Barros da Silva tenha permanecido silente ante cita o v lida carac
221. curso de reconsidera o interposto contra o Ac rd o 389 2003 2 C mara por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 e no art 285 do Regimento Interno A irregularidade das contas foi motivada pelo a descumprimento de disposi es da Lei 8 666 93 especialmente no tocante realiza o de certames licitat rios sem a observ ncia da modalidade apropriada participa o de servidor da entidade e parentes do respons vel principal em licita es ou na realiza o de obras servi os promovidos pela entidade doa o de bens Cooperativa Escola dos Alunos em descumprimento a delibera o deste Tribunal e favorecimento de pessoa do relacionamento pessoal do ex diretor geral e do diretor geral atual da autarquia na realiza o de certames licitat rios Os interessados afirmam que n o teriam sido observados os per odos de gest o na atribui o das irregularidades sendo desproporcional a apena o imputada a cada um dos gestores e que haveria parcialidade das inst ncias t cnicas do TCU na an lise das justificativas Ao contr rio do que afirmam a instru o t cnica delimitou e atribuiu distintamente cada irregularidade com as respectivas datas de ocorr ncia e per odos de gest o o que pode ser verificado no of cio de audi ncia s fls 193 203 do volume principal Os per odos de gest o s o os informados pela pr pria Entidade no rol de r
222. cutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq de responsabilidade da Sra Sandra Valle Salgado em virtude do descumprimento do item 5 7 da Resolu o Normativa CNPq n 005 1987 n o retorno ao Pa s ap s o encerramento da bolsa sob pena de ressarcimento integral dos gastos decorrentes da concess o que disp e sobre a concess o de bolsas de p s gradua o no exterior poca da concess o em foco ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea b da Lei n 8 443 92 julgar as presentes contas irregulares e condenar a Sra Sandra Valle Salgado ao pagamento da quantia de R 163 107 09 cento e sessenta e tr s mil cento e sete reais e nove centavos correspondentes convers o de FrF 343 024 00 para Reais em 06 09 2002 data da ci ncia da Notifica o CNPq n 87 2002 conforme determina a Lei n 4 320 1964 art 39 3 fixando lhe o prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico http srv inetl cgi bin nph brs exe 2SECTI START amp SECT2 THESON amp SECT3 PLURON amp SECT4 LINKON amp SECT5S ADJ amp u
223. d bito imputado no Ac rd o questionado raz o pela qual sugere a modifica o de of cio do decisum para corrigir o valor da condena o conforme detalhado no item 31 b da conclus o de fl 79 e item 8 HP do despacho de fls 80 81 nos termos do despacho do secret rio substituto exarado fl 82 5 Primeiramente reexaminando os autos observa se que de fato o recorrente n o apresentou documentos h beis com for a probat ria suficiente para demonstrar a correta aplica o dos recursos p blicos objeto da sua condena o pelo Ac rd o recorrido em face das inconsist ncias apontadas na bem elaborada instru o da Serur tornando se dispens veis coment rios adicionais a respeito dos pontos abordados 6 Quanto diverg ncia verificada em rela o ao valor do d bito imputado cabe algumas considera es a fim de esclarecer melhor os fatos 7 De in cio impende destacar que a cita o foi efetivada pelo valor dos recursos federais impugnados pelo rg o concedente no total de R 14 248 00 sendo R 988 00 referentes aquisi o de 28 pares de botas e 36 pares de luvas R 1 212 00 relativos aquisi o leo diesel e R 12 048 00 alusivos ao aluguel de um barco despesa essa n o prevista no plano de trabalho O respons vel tomou ci ncia da cita o e apresentou suas alega es de defesa que foram devidamente analisadas e consideradas pelo Tribunal quando do julgamento que originou o Ac rd o re
224. da 3 Em 18 de mar o de 1999 as partes firmaram o 1 termo de aditamento ao conv nio com o objetivo de suplementar os recursos inicialmente previstos em R 14 317 60 quatorze mil trezentos e dezessete reais e sessenta centavos sendo R 13 016 00 treze mil e dezesseis reais oriundos do Governo Federal e R 1 301 60 um mil trezentos e um reais e sessenta centavos conta do Munic pio 4 0s recursos foram repassados em 8 4 1998 e 77 6 2000 por meio das ordens banc rias n 3370 e 5743 conforme documentos de fls 19 e 26 5 No dia 6 de dezembro de 1999 o respons vel encaminhou ao Minist rio da Sa de a presta o de contas referente primeira parcela dos recursos recebidos consubstanciada nos documentos de fls 44 46 6 No entanto a an lise empreendida pelo rg o concedente demonstrou que parte dos documentos apresentados consignava irregularidades que impediam a aprova o das contas mencionadas fls 47 48 a saber a diverg ncia entre os valores dos itens 8 e 39 da Rela o de Pagamentos Anexo V e aqueles constantes dos comprovantes de despesa b diferen a entre o quantitativo de pessoal informado no Relat rio F sico Financeiro e aquele inserido na folha da pagamento c movimenta o indevida de recursos financeiros do conv nio por meio de retiradas da conta espec fica e posterior devolu o do principal d pagamento realizado pela presta o de servi o n o inclu do no objeto do conv nio 7 Instado
225. da Lei Org nica deste Tribunal bem assim da referida S mula n 03 fazendo remiss o tamb m doutrina p tria bem assim solicitando dilig ncia aos Tribunais de Contas Paraenses e a Delegacia Policial do Munic pio de Abaetetuba 5 Argumenta tamb m pelo suposto enriquecimento il cito estatal com a eventual devolu o dos recursos alegando que vistoria realizada pelo rg o repassador teria constatado que o objeto do conv nio teria sido fielmente cumprido dentro das cl usulas pactuadas conforme constaria da an lise t cnica 6 Pugna ainda pela nulidade processual eis que teria ocorrido cerceamento de defesa com ofensa do contradit rio e ao devido processo legal Aduz que n o teria sido notificado do ato da sess o de julgamento por este Tribunal com ofensa ao art 179 do Regimento Interno do TCU bem assim que n o teria sido notificado de vistoria in loco realizada colacionando doutrina p tria 7 Por fim expendendo suas considera es finais assevera pela impossibilidade da presta o de contas de contas pedindo que as contas sejam consideradas iliquid veis com o arquivamento da presente TCE outrossim seja declarada a sua nulidade processual DA AN LISE 8 N o procedem as alega es do recorrente A simples ocorr ncia de inc ndio ou a aus ncia de culpa nesse evento n o s o capazes por si s de afastar a responsabilidade do recorrente no que tange comprova o da boa e regular aplica o dos recurs
226. da delibera o 9 2 com fulcro no art 18 da Lei n 8 443 92 julgar regulares com ressalva as contas do Sr Raimundo Reis Ferreira dando lhe quita o 9 3 dar ci ncia do presente Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam ao recorrente 9 4 remeter os autos ao Minist rio P blico junto a este Tribunal para que possa avaliar a oportunidade da interposi o de Recurso de Revis o contra o Ac rd o n 2008 2003 2 C mara 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 004 127 2004 0 c 10 anexos Natureza Embargos de Declara o em Auditoria Entidade Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais Interessado Fl vio Ant nio dos Santos CPF 503 025 236 34 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Embargos de declara o em processo de Auditoria Alega o de omiss o Formula o de diversos requerimentos Conhecimento Impossibilidade de atendimento aos requerimentos formulados Acolhimento parcial dos embargos para suprimir a omiss o apontada Trata se de Embargos de Declara o opostos pelo Sr Fl vio Ant nio dos Santos Di
227. da Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda 8 Ressalte se que os fatos desenrolaram se em meio acirrada disputa de interesses pol ticos como indicam v rios elementos constantes dos autos Ademais como agravante sobreveio decis o judicial de 20 11 96 determinando o bloqueio de verbas municipais oriundas do ICMS e FPM depositadas a partir dessa data bloqueio esse liberado no dia seguinte 21 11 96 para o fim nico de suprimento da folha de pagamento dos servidores municipais Esse fato veio a comprometer a aplica o da contrapartida municipal no objeto do conv nio Ou seja at o encerramento do mandato do Sr Raimundo Reis Ferreira como prefeito de Parintins n o foi poss vel fazer uso do valor que deveria ter sido consignado como contrapartida 10 do valor federal repassado em raz o do referido bloqueio 9 Outro fato que merece registro diz respeito ao prazo de execu o do conv nio e de presta o de contas 26 10 96 e 26 11 96 respectivamente Conforme expediente constante das fls 140 142 do volume principal datado de 12 10 96 o ent o prefeito Sr Raimundo Reis Ferreira levou ao conhecimento do Ministro da Cultura relat rio elaborado pelo Secret rio de Obras do Munic pio de Parintins relativo ao andamento das obras em quest o bem como anexou minuta de aditivo ao conv nio buscando prorrogar o seu prazo de vig ncia at 31 12 96 O pleito de prorroga o n o foi acolhido pela Coordenadoria Geral
228. da de Contas Especial Respons vel Felipe Ribeiro Duailibe CPF 038 147 261 20 ex prefeito Unidade Prefeitura de Gilbu s PI Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico Unidade T cnica Secex PI Advogado constitu do nos autos n o houve o IN EO Mm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada para apurar a responsabilidade de Felipe Ribeiro Duailibe ex prefeito de Gilbu s PI em raz o de omiss o no dever de prestar contas da aplica o dos recursos do Conv nio 479 97 celebrado com o Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o em 31 12 1997 tendo por objeto a execu o de obras de infra estrutura urbana naquele munic pio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara ante as raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 1 inciso I 16 inciso II al nea c 19 caput e 23 III da Lei 8 443 92 em 9 1 julgar as contas irregulares e condenar em d bito o Sr Felipe Ribeiro Duailibe fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal nos termos do art 214 II al nea a do Regimento Interno o recolhimento da import ncia de R 50 000 00 cingiienta mil reais aos cofres do Tesouro Nacional com os acr scimos legais calculados a partir de
229. da n o realiza o do curso de doutorado 25 A defesa juntou fl 170 o citado D E A expedido em 4 10 1991 al m do comprovante de matricula para o curso de doutorado efetuada em 10 11 94 Entre a conclus o do D E A e a matr cula no curso de doutorado houve um intervalo de nada menos que tr s anos nos quais a ex bolsista n o comprovou ter desenvolvido nenhuma atividade relacionada com os objetivos da bolsa de estudos Recorde se que a bolsa de estudos vigorou entre outubro 1989 e setembro 1993 Portanto no per odo compreendido entre outubro 1991 obten o do D E A at setembro 1993 encerramento da bolsa de estudos ou seja por quase dois anos a respons vel continuou recebendo a bolsa de estudos mesmo sem estar matriculada no curso de doutorado beneficiando se indevidamente dos recursos p blicos Ademais a matricula no curso de doutorado somente ocorreu depois de encerrada a vig ncia da bolsa de estudos 26 Tamb m n o digna de acolhida a alega o de que uma gravidez de risco teria prejudicado os objetivos da bolsa de estudos De acordo com os documentos juntados pela defesa s fls 174 176 a respons vel deu luz tr s filhos o primeiro em 4 4 1994 e os outros dois em 7 6 1999 Sabendo se que a bolsa de estudos terminou em setembro 1993 deduz se que a gesta o que resultou no nascimento de 4 4 1994 iniciou se o mais cedo em julho 1993 isto a apenas dois meses antes do encerramento da bolsa de estudos Em v
230. da para um trecho de 90 metros dando se continuidade aos 200 metros de drenagem do mesmo C rrego conforme projeto elaborado pela Defesa Civil 3 0 projeto de drenagem para todo o C rrego segundo informado no Plano de Trabalho seria elaborado de modo a permitir a continua o da obra por etapas permitindo se amplia o sem comprometimento das partes j executadas 4 Conforme projeto anexado ao Plano de Trabalho fl 92 os trechos de 90 e 200 metros recursos da Funasa e Defesa Civil respectivamente um adjacente ao outro est o compreendidos entre a Rua Firmino Costa e o centro da cidade Foi exatamente essa a rea visitada pelo engenheiro da Coordena o Regional da Funasa no Par Portanto a alega o de que o t cnico teria sido levado em 2001 a local diverso do demarcado para a obra que deveria ter sido executada em 1999 n o procede 5 Al m disso a afirma o do respons vel de que o canal de drenagem foi efetivamente realizado n o se sustenta uma vez que n o juntou um elemento sequer capaz de confirmar as suas alega es Tampouco n o h a menor possibilidade de estabelecer qualquer nexo de causalidade entre os recursos federais transferidos com objetivo espec fico e a presta o de contas apresentada pelo respons vel 6 A nica certeza poss vel de ser extra da destes autos a manifesta o do engenheiro incumbido de verificar in loco a execu o do objeto do Conv nio E conforme seu relato cerca de um ano
231. da parcela op o cumulativamente com os quintos da Lei n 8 911 94 e a Interessada averbou tempo de servi o rural referente ao per odo de 1 9 1963 a 30 6 1971 2 Realizou se dilig ncia para que houvesse pronunciamento formal do INSS acerca da legitimidade do tempo de servi o rural prestado pela Interessada Em resposta aquele Instituto informou que o mencionado tempo leg timo Of cio APSPP n 200 2004 fl 40 A SEFIP prop s a legalidade e o Minist rio P blico a ilegalidade em virtude da aus ncia de comprova o do recolhimento das contribui es previdenci rias relativas ao per odo averbado remetendo ao Ac rd o n 995 2005 2 C mara 3 Pe o v nia para divergir da proposta do Minist rio P blico por entender que n o obstante o decidido no mencionado ac rd o desta 2 C mara o Plen rio desta Corte de Contas manifestou se de maneira distinta em Representa o formulada pela extinta SECOI acerca da possibilidade da averba o de tempo de servi o rural para fins de aposentadoria ante a edi o da Medida Provis ria n 1 523 96 e reedi es posteriores Decis o n 663 97 Plen rio TC 007 458 1997 5 perquirindo se o tempo de servi o rural sem o devido recolhimento da contribui o averbado na vig ncia do artigo 94 da Lei n 8 213 91 portanto antes das edi es das Medidas Provis rias n 1 523 a 1523 8 continua surtindo efeito para fins de aposentadoria requerida pelos servidores d
232. dades em rela o aplica o da 1 parcela dos recursos transferidos a jmovimenta o indevida de recursos financeiros do conv nio por meio de saques na conta espec fica e posterior devolu o do principal fato que ocasionou preju zo no valor de 919 46 novecentos e dezenove reais e quarenta e seis centavos referentes aos rendimentos financeiros que deixaram de ser auferidos b pagamento por servi os n o inclu dos no objeto do conv nio no valor de R 640 00 seiscentos e quarenta reais cJfalta de recolhimento aos cofres do Fundo Nacional de Sa de do saldo n o utilizado dos recursos recebidos no valor de R 133 60 cento e trinta e tr s reais e sessenta centavos 4 No tocante 2 parcela no valor de R 13 016 00 treze mil e dezesseis reais a Secex PB observou que n o houve comprova o de sua aplica o no prazo previsto no instrumento convenial tampouco nas oportunidades que foram oferecidas ao respons vel pelo rg o repassador 5 Regularmente citado nos termos do art 179 inciso II do Regimento Interno do TCU em virtude das irregularidades supramencionadas o ex Prefeito n o apresentou alega es de defesa nem comprovou o recolhimento do d bito Consequentemente restou configurada sua revelia dando ensejo ao prosseguimento deste processo em conson ncia com o disposto no 3 do art 12 da Lei n 8 443 92 6 De fato a movimenta o de recursos da conta espec fica com objetivos distintos da execu
233. de 1993 por for a da Lei n 8 647 os servidores ocupantes de cargos em comiss o n o efetivos foram vinculados ao Regime Geral de Previd ncia Social Na ocasi o o Sr Fl vio de Pilla n o preenchia os requisitos necess rios inativa o conta do Tesouro de modo que uma nova aposentadoria do servidor apenas seria poss vel no Regime Geral de Previd ncia Por essas raz es coloco me de acordo com a proposta de m rito da instru o precedente O Minist rio P blico em cota singela manifestou se de acordo fl 28v VOTO Nos termos do art 263 do Regimento Interno n o se deve conhecer de requerimento que seja diretamente dirigido por interessado na aprecia o de ato sujeito a registro devendo a solicita o ser arquivada ap s comunica o ao requerente N o obstante prestigiando o princ pio do formalismo moderado que rege os processos nesta Corte de Contas e em defer ncia j avan ada idade do interessado entendo pertinente apreciar de pronto as raz es que foram encaminhadas O interessado busca amparar sua pretens o no 10 do artigo 37 da atual Carta Magna 10 vedada a percep o simult nea de proventos de aposentadoria decorrentes do art 40 ou dos arts 42 e 142 com a remunera o de cargo emprego ou fun o p blica ressalvados os cargos acumul veis na forma desta Constitui o os cargos eletivos e os cargos em comiss o declarados em lei de livre nomea o e exonera o gr
234. de Auditoria Interna nas IFES em termos do quantitativo de pessoal e do n vel de treinamento e a viabilidade em articula o com o Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o de criar mecanismos de incentivos para amplia o e moderniza o dos setores de auditoria interna existentes incluindo a cria o de vagas e cargos espec ficos e a aloca o de recursos 1 6 encaminhar c pia deste Relat rio sem os itens 8 Avalia o da Metodologia 9 Benef cios de Controle Externo e 10 Proposta de Encaminhamento Secretaria de Educa o Superior do Minist rio da Educa o e Universidade Federal do Rio Grande do Sul ACOMPANHAMENTO AC RD O N 1 508 2005 TCU 2 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento no art 43 inciso I da Lei 8 443 92 c c o art 143 e 250 inciso II do Regimento Interno quanto ao processo a seguir relacionado em fazer as seguintes determina es adotar a seguinte medida e ordenar o apensamento s respectivas contas de acordo com os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA DEFESA 1 TC 013 300 2004 7 com 1 volume Classe de Assunto III Relat rio de Acompanhamento Entidade Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero Objeto Indicador de Desempenho Capacidade x Demanda de passageiros existente nos aeroportos administrados pela Infraero 1 1 D
235. de drenagem no local trata se do trecho compreendido entre a rua Firmino Costa e o Centro da cidade de S o Geraldo do Araguaia fl 231 232 2 8 Constata se a defici ncia do Plano de Trabalho ao n o identificar de forma clara e precisa o local onde seria realizada a obra pois embora constem dos autos dois projetos fls 27 e 92 a Ficha de An lise de Projetos para Conv nio fls 95 96 carrega para o processo o parecer t cnico de lavra do Eng ORISVALDO MORAES ALVES f1 95 em que este afirma o pleito apresentado apenas parte do c rrego que tem mais de 600 m de extens o e est previsto apenas 90 m sendo que mais 200 m dever ser executado pela defesa civil Sua execu o dever ocorrer da rua Firmino Costa para o centro da cidade sic 2 9 Desse modo n o resta d vida de que n o existe obra no local indicado onde efetivamente deveria ter sido constru do o canal de drenagem 2 10 Ora o trecho em que as obras de drenagem seriam efetuadas com recursos do conv nio apenas complementar a outro segmento de 200 m financiado pela defesa civil No entanto inexiste tal complemento conforme salienta o parecer de fl 229 2 11 Os fatos narrados deixam claro que o respons vel n o se desincumbiu do nus de comprovar a boa e regular gest o dos recursos do conv nio logo completamente descabido acolher pedido de realiza o de outras visitas ao local previsto para execu o do objeto conveniado situado entre a ru
236. de prestar contas Houve erro de identifica o da import ncia recebida que foi confundida com outra verba de id ntico valor destinada perfura o de po os tubulares na zona rural do munic pio em que foi efetivamente aplicada apesar do desvio de finalidade o Tribunal poder comprovar mediante inspe o in loco a aplica o dos recursos em objeto de interesse p blico e a jurisprud ncia do Tribunal seria no sentido de julgar as contas regulares com ressalva mesmo que verificado desvio de finalidade desde que se comprove a aplica o dos recursos em benef cio da comunidade A Secex PI examinou as alega es de defesa na instru o fls 67 9 Embora o respons vel afirme ter aplicado os recursos mas em objeto distinto n o teria apresentado elementos que pudessem ser recebidos como presta o de contas dos valores transferidos ou seja n o foi apresentado qualquer documento que comprove a perfura o dos po os tubulares A aus ncia desses elementos impossibilitaria qualquer conjectura acerca de poss vel desvio de finalidade Tamb m a verifica o in loco n o se prestaria comprova o da aplica o dos recursos porque sem os comprovantes da realiza o das despesas n o se poderia estabelecer a necess ria vincula o entre os recursos recebidos e as obras executadas Permanecendo a omiss o no dever de prestar contas uma vez que a poss vel aplica o dos recursos em objeto distinto do pactuado deveria s
237. delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 558 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 018 548 2004 4 c 01 volume 2 Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial 3 Respons vel Julio Emiro Sanchez Ordo ez CPF n 294 225 150 68 4 Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq 4 1 Vincula o Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 5 Relator Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira 7 Unidade T cnica Secex RS 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial instaurada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq contra Julio Emiro Sanchez Ordo ez em raz o da n o comprova o da conclus o de curso de doutorado no exterior com nus para o CNPq ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea b da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III da mesma Lei e com os arts 1 inciso I 209 inciso II 210 214 inciso III do Regimento Interno em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o senhor
238. do CNPq 17 2 A bolsa concedida pelo per odo de um ano prorrog vel na medida em que se desenvolvam satisfatoriamente as atividades do bolsista avaliadas ano a ano atrav s de relat rios enviados ao CNPq 17 3 No per odo de 1991 a 1993 cursou as disciplinas definidas conjuntamente com seu orientador cumprindo a primeira etapa do curso conforme certificado que anexa f1 258 17 4 Quando do in cio da segunda etapa correspondente elabora o da tese verificou que a natureza do trabalho exigia o uso de um elevado n mero de imagens dos sat lites NOAA e GOES e que a Universidade somente oferecia a realiza o desta tarefa mediante a compra dessas imagens o que significaria um custo impens vel como bolsista e que acreditou que tampouco o CNPq aprovaria essa nova despesa 17 5 Procurou ent o outras Universidades e Centros de Pesquisas encontrando uma possibilidade de resolver esta quest o no Centro de Pesquisas da MET OFRANCE em Lannion na Bretanha francesa Diante da impossibilidade de ser admitido neste Centro de Pesquisa abriu se a possibilidade de transferir para a Universit Catholique de Louvain o software TRISKEL que se ajustava aos seus prop sitos 17 6 A transfer ncia do Software n o se concretizou em raz o da op o do Programador do centro M ET OFRANCE que teria um temperamento dif cil pela dedica o a um conv nio firmado pela Lannion com a Funda o Cearense de Meteorologia e Recursos H dricos
239. do interesse p blico A omiss o dessa forma implica na sua responsabiliza o pessoal H que se destacar ainda que al m do dever legal e constitucional de prestar contas do bom e regular emprego dos recursos p blicos recebidos devem os gestores faz lo demonstrando o estabelecimento do nexo entre o desembolso dos referidos recursos e os comprovantes de despesas realizadas com vistas consecu o do objeto acordado Assim imperioso que com os documentos apresentados com vistas a comprovar o bom emprego dos valores p blicos seja poss vel constatar que eles mesmos foram efetivamente utilizados no objeto pactuado de acordos com os normativos legais e regulamentares vigentes 5 1 Em vista do exposto considerando que o ex Prefeito como tamb m seus herdeiros que se manifestam nessa fase recursal n o lograram comprovar a boa e regular aplica o dos recursos provenientes do Conv nio em quest o mostra se descabida a alega o de que os fundamentos da delibera o atacada s o gen ricos e improvados 5 2 Sobre a suspens o do processo em caso de falecimento do respons vel cabe esclarecer que tendo o Sr Ant nio Fernando dos Reis apresentado alega es de defesa ap s regular cita o evidencia se que a prola o do Ac rd o condenat rio n o acarretou preju zo defesa sendo descabida a argiii o de nulidade dos atos processuais posteriores ao bito do ex Prefeito Nesse sentido cite se entre outros os Vo
240. do o recorrente Por isso prop e conhecer do recurso dar lhe provimento parcial e reduzir o valor da multa O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 13 VOTO Conhe o do recurso de reconsidera o por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 e no art 285 do Regimento Interno A aplica o da multa de R 12 000 00 a Jos Lealdo Lima Costa foi motivada por desvio de finalidade na aplica o de recursos do Conv nio 2282 97 firmado entre o Fundo Nacional de Sa de FNS e a Secretaria Estadual de Sa de de Sergipe SE com interveni ncia do Instituto Nacional de C ncer Os recursos que foram aplicados em obras civis deveriam fomentar o desenvolvimento de a es relativas a todas as reas de controle do c ncer como educa o comunit ria e profissional informa o preven o prim ria e secund ria diagn stico tratamento e reabilita o A utiliza o dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento ainda que em car ter de emerg ncia est expressamente proibida pelo art 8 inciso IV da Instru o Normativa 1 97 da Secretaria do Tesouro Nacional Excepcionalmente admitida a altera o do plano de trabalho mas apenas para tratar de altera o da programa o de execu o do conv nio Em nenhuma hip tese admitido o aditamento do conv nio com o intuito de alterar o seu objeto art 15 da IN STN 1 97 N o
241. dos autos ao MPU para fins do disposto no 3 do art 16 da mesma lei 9 A Secex PA promoveu a notifica o da respons vel pelo Of cio n 1 074 2004 e respectivo AR MP fls 60 61 VP Dentro do prazo regimental a respons vel apresentou o of cio s n de 05 10 04 declarando ter prestado contas dos recursos em quest o II ADMISSIBILIDADE 10 0 exame preliminar de admissibilidade recursal foi efetuado por esta Secretaria fl 6 anexo 01 conforme disposto no art 33 inciso I da Resolu o TCU n 140 2000 que conheceu o expediente como recurso de reconsidera o com fulcro nos arts 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 O eminente Ministro Relator consoante o despacho de fl 8 anexo 01l determinou a ado o das provid ncias necess rias para a instru o do feito III M RITO 1l Inicialmente insta destacar que a pe a apresentada pela respons vel fl 1 anexo 1 reveste se de um oficio que revela a sua vontade em ver modificado o Ac rd o condenat rio 12 Na pe a conhecida como recurso de reconsidera o a respons vel singelamente informa o seguinte Em atendimento ao Of cio n 1074 2004 Secex Par relativo ao processo n 012 362 2003 7 que trata da presta o de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola da Prefeitura Municipal de Pacaj exerc cio financeiro de 2000 esclarecemos que j fizemos a devida presta o de contas para o FNDE conforme se pode verificar atrav s do Certif
242. e poca sujeitar se todo o funcionalismo p blico civil da Uni o a um mesmo regime jur dico n o obviamente aos mesmos planos de cargos e remunera es por impratic vel mas sim a um mesmo estatuto de direitos e deveres gen ricos entre a Administra o e seus prepostos o que inclui o regramento para concess o de licen as e afastamentos Quisesse o legislador j no momento da promulga o do RJU deixar realmente em aberto a possibilidade de altera es posteriores quela Lei n 8 112 90 t lo ia feito de forma expressa Conclu mos que em decorr ncia do exposto tamb m por tal linha de pensamento se deduz que as carreiras que eventualmente fossem antes regidas por regimes jur dicos pr prios que estipulassem especifica es em rela o ao ordenamento geral anterior em especial em rela o Lei n 1 711 52 n o poderiam prevalecer em rela o s disposi es da Lei n 8 112 90 quando do seu advento 9 Quanto influ ncia do advento da EC n 19 98 concordamos ao menos de forma estrita que a aplica o de tal racioc nio ao tema para casos de eventuais leis espec ficas surgidas posteriormente a tal emenda possa antever outras poss veis interpreta es diversas da aqui entendida mas a despeito do intento da recorrente nesse sentido n o linha relevante ao m rito Como j dito a licen a sab tica aplicada ao caso concreto passou a carecer de previs o legal desde 11 12 1990 data em que foi banida do ordena
243. e antecipadamente ciente desse eventual preju zo n o se importou com as consegii ncias de seu ato Assim de nosso entender que o julgamento que mais se ajusta conduta do Sr Raimundo Reis Ferreira o que tem suas contas por regulares com ressalva Ante o exposto este representante do Minist rio P blico junto ao Tribunal de Contas da Uni o prop e ao TCU que a conhe a deste recurso de reconsidera o para no m rito dar lhe provimento parcial tornando insubsistente o Ac rd o n 2008 2003 TCU 2 C mara b seja dado prosseguimento ao tr mite desta tomada de contas especial com a ado o das medidas alvitradas pela Serur mediante os itens Il e HI da conclus o a que chegou aquela unidade t cnica na instru o deste recurso folha 62 e c sejam oportunamente ao cabo desta tomada de contas especial julgadas regulares com ressalva as contas do Sr Raimundo Reis Ferreira o Relat rio VOTO Preenchidos os requisitos de admissibilidade e com fundamento nos arts 32 inciso I e 33 da Lei n 8 443 92 conhe o do presente Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Raimundo Reis Ferreira contra o Ac rd o n 2008 2003 2 C mara 2 Com rela o ao m rito das quest es postas nos autos registro desde j minha anu ncia s conclus es do Procurador Geral do Minist rio P blico junto a este Tribunal no que se refere avalia o da conduta do recorrente 3 Quanto imputa o de respon
244. e contribui o 3 Os proventos de aposentadoria por ocasi o da sua concess o ser o calculados com base na remunera o do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e na forma da lei corresponder o totalidade da remunera o Assente pois que se trata de aposentadoria compuls ria de servidor titular de cargo efetivo resta patente a impossibilidade de acumula o de proventos na forma pretendida pelo interessado Ademais os documentos juntados apenas comprovam que se tratava de cargo p blico efetivo Primeiro porque se referem ao servidor como ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo atribui o de Assistente T cnico e o nomeiam ou dispensam de fun es comissionadas de Assessor Legislativo do Quadro Permanente da C mara dos Deputados Segundo porque retratam atos poss veis apenas a detentores de cargo efetivo tais como a cess o fl 23 a requisi o fl 22 e a op o pela remunera o do cargo em comiss o fl 21 Ali s s h falar em op o se existe a possibilidade de remunera o pelo vencimento do cargo efetivo Esse inclusive o teor do Ato da Mesa 122 95 mencionado no documento de fl 21 que trata em seu art 2 de op o pela remunera o do cargo em comiss o aos de servidores ocupantes de cargo efetivo designados para as fun es comissionadas de assessor legislativo fl 25 volume 1 Destaque se tamb m o ato de nom
245. e uma vez que uma ou algumas decis es favor veis a uns servidores n o cria direitos em favor de outros ou seja se as delibera es colacionadas pelo embargante consideraram legais atos de aposentadoria que deveriam ter sido considerados ilegais consoante decidido posteriormente pelo Plen rio desta Casa nos termos dos Ac rd os mencionados no par grafo 3 deste Voto esta 2 C mara n o estava obrigada a adotar em rela o ao ato de aposentadoria do embargante o mesmo entendimento sustentado pela 1 C mara o qual a teor da jurisprud ncia do Plen rio deveria ser de fato considerado ilegal nos exatos termos do Ac rd o embargado 9 Nesse sentido j decidiu o Supremo Tribunal Federal no AgRgAI n 197 502 SP cuja ementa a seguinte EMENTA Agravo regimental N o h a alegada ofensa ao princ pio constitucional da isonomia porquanto pelo fato de a Administra o P blica haver concedido alguma vantagem a alguns servidores n o surge para os outros o direito a ela se a ela n o tiverem eles direito e isso em raz o de que erro em rela o a uns n o cria direito em favor de outros n o estando portanto o Poder Judici rio impedido de proclamar que estes n o t m o direito pleiteado Agravo a que nega provimento 10 Importa destacar ainda que consoante informado nos par grafos 4 5 e 7 deste Voto o Plen rio deste Tribunal j decidiu que o direito invocado pelo embargante ileg timo tendo determin
246. e 2000 n o podendo portanto ser responsabilizado por atos praticados fora dos dias em que esteve em efetivo exerc cio 13 AN LISE Os recorrentes n o trazem aos autos elementos que comprovem essa afirma o a qual contraria a informa o constante do Rol de Respons veis s folhas 02 03 do volume principal onde consta expressamente que o Sr Gilson Caldas de Ara jo Diretor Geral Substituto esteve em exerc cio no per odo de 23 10 a 31 12 2000 14 ARGUMENTO Aduzem fl 08 do v 05 que as considera es constantes do Relat rio d o uma dimens o pol tica n o de pol tica partid ria da luta entre os grupos dentro da entidade Enfatiza que nenhuma acusa o houve que caracterizasse a administra o pret rita de ter cometido atos capitul veis no inciso II do artigo 16 da Lei Org nica deste Tribunal 15 AN LISE Os recorrentes alegam mat ria estranha que refoge compet ncia deste Tribunal quanto a eventuais lutas pol ticas internas no seio da entidade O fato de a Administra o precedente da entidade ter ou n o sido condenada por este Tribunal irrelevante quanto ao m rito do julgamento das contas anuais da entidade e tampouco para o exerc cio de seu direito ao contradit rio e a ampla defesa 16 ARGUMENTO Alegam fls 08 12 do v 05 que este Tribunal ao aplicar as multas aos recorrentes n o levou em conta a adequada dosimetria e proporcionalidade entre as imputa es as comprova es e as penalidades impos
247. e contas frente da Caixa Econ mica Federal relativa ao exerc cio de 1991 bem como a aplica o de multa pecuni ria Ac rd o 218 2002 TCU 2 C mara fls 973 83 do principal O motivo da irregularidade das contas e da comina o de multa ao respons vel foi a concess o indevida de empr stimo banc rio sociedade empres ria Usina Estreliana Ltda desprovida de garantias que assegurassem a devolu o de valores agravada pela inobserv ncia de parecer da pr pria entidade contr rio realiza o da opera o de cr dito O embargante alega contradi o entre o Voto condutor da decis o recorrida e os fatos provados nos autos aduzindo em s ntese as seguintes raz es fls 1 3 do anexo 1 a o posicionamento da unidade t cnica de origem que acolheu alguns aspectos da defesa foi desprezado pela instru o da Serur ao argumento de que as decis es desta Corte n o necessariamente h o de se fundar nos pareceres que a precedem merc do princ pio do livre convencimento do julgador Assim indaga o motivo pelo qual a pr pria Secretaria de Recursos fez remiss o ao Parecer DIAPI 1 254 91 que antecedeu aos pareceres da Ger ncia de Opera es e da Superintend ncia Regional da Caixa Econ mica Federal b n o h provas nos autos de que o defendente tivesse conhecimento do Parecer DIAPI 1 254 91 o qual est servindo de base para inquinar de irregularidade a presta o de contas do respons vel c o ato de gest o praticado
248. e fazer acompanhar da presta o de contas na forma estabelecida na IN STN 1 97 a unidade t cnica prop s a irregularidade das contas e em d bito o respons vel O Minist rio P blico manifestou se de acordo fl 71 J pautado o processo para julgamento na Sess o de 15 5 2001 da 1 C mara foram apresentados em 7 5 2001 a t tulo de presta o de contas os elementos de fls 72 85 do volume principal Por essa raz o pelo despacho fl 86 do volume principal restitu os autos unidade t cnica para reinstru o O processo foi submetido ao rg o descentralizador dos recursos que examinou a presta o e n o a aprovou fls 351 8 do volume 1 Citado pelas irregularidades verificadas na presta o de contas fls 371 3 do volume 1 o respons vel n o apresentou alega es de defesa Por isso a unidade t cnica ap s a realiza o de dilig ncia Prefeitura de Gilbu s PI prop s a irregularidade das contas em d bito o respons vel e aplica o da multa prevista no art 57 da Lei 8 443 92 O Minist rio P blico em nova manifesta o pronunciou se nos seguintes termos fls 379 80 do volume 1 Us Embora o respons vel n o tenha se manifestado nessa ltima oportunidade cabe lembrar que anteriormente apresenta o da presta o de contas ele havia apresentado alega es de defesa fls 65 66 em resposta cita o de fls 58 59 ocasi o em que sustentou a ocorr ncia de desvio de objeto mas com
249. e meio ap s a presta o de contas n o havia qualquer vest gio da execu o da obra 7 Nesse sentido cabe o julgamento pela irregularidade desta Tomada de Contas Especial com fundamento na al nea d do inciso III do art 16 da Lei n 8 443 92 conforme proposto pela unidade t cnica e acompanhado pelo Minist rio P blico 8 Ademais acolho a sugest o do Minist rio P blico no sentido de aplicar a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 ante a gravidade da irregularidade constatada 9 Registro por fim que a data de ocorr ncia dos d bitos deve ser aquela em que efetivamente houve o cr dito na conta espec fica do Munic pio ou seja 24 12 98 e 05 01 99 Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 556 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 019 448 2003 5 c 01 volume Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial Respons vel Raimundo Silveira Lima CPF n 013 051 663 53 Entidade Munic pio de S o Geraldo do Araguaia PA Relator Ministro Ubiratan Aguiar Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin Unidade T cnica SECEX PA 8 Advogados constitu dos nos autos Reginaldo da Motta Corr a de Melo Jr OAB PA n 10 769 e Verena Grace Ferreira Corr a de Melo O
250. e o Sr Secret rio manifestaram se de acordo com a proposi o do Sr Analista 6 0 Minist rio P blico TCU por meio de seu Procurador Geral Lucas Rocha Furtado aquiesceu proposi o da Unidade T cnica o Relat rio VOTO ADMISSIBILIDADE Considero em conson ncia com os pronunciamentos contidos nos autos que os recursos de reconsidera o interpostos pelo Sr Ruthenio de Aguiar e pela Sra Sheila Cavalcanti Raposo devem ser conhecidos visto que atenderam aos requisitos previstos para essa esp cie recursal 2 Em rela o pe a apresentada pelo Sr Hor cio da Silva Botelho entendo que n o possui natureza recursal conforme demonstrado pelo Sr Analista na instru o acima transcrita Observo a prop sito que esse respons vel declarou a inten o de recorrer ao Poder Judici rio para buscar a reforma do acima mencionado Ac rd o mas no mbito deste processo administrativo asseverou o seguinte Por fim considero desgastante para minha sa de dar continuidade a esta correspond ncia aceitando o fato de que em princ pio cabe ao mais fraco se resignar 3 Imp e se portanto n o conhecer tal pe a como recurso M RITO Recurso do Sr Ruthenio de Aguiar 4 Em rela o ao m rito tamb m ratifico a proposta uniforme de encaminhamento fornecida pela SERUR e endossada pelo Minist rio P blico TCU em rela o ao recurso do Sr Ruthenio de Aguiar Anoto a prop sito que o Sr Analista enfrentou todo
251. e seja registrado que o processo foi corretamente instru do entre outras luz das normas expedidas pela entidade objetivando com isso evitar falhas da instru o tais como as que ocorreram no presente caso 2 0 Minist rio P blico representado nos autos pelo Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico manifestou se de acordo com a proposta de m rito destas contas especiais bem como com as demais sugest es oferecidas pela unidade t cnica o Relat rio VOTO O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq tem como objetivo apoiar a pesquisa brasileira Dessa forma os recursos que emprega na concess o de bolsas de estudos e de aux lios financeiros representam investimentos na forma o de recursos humanos capazes de contribuir para o aumento da produ o de conhecimento gerando sempre novas oportunidades de crescimento para o Pa s 2 Portanto a bolsa de estudos concedida Sra Sandra Valle Salgado com recursos p blicos oriundos do or amento do CNPq visa ao interesse p blico e deve obrigatoriamente reverter em benef cio do Pa s Por essa raz o inconceb vel que ap s a utiliza o integral dos recursos da bolsa de estudos a benefici ria fixe resid ncia em outro pa s e l empregue os conhecimentos adquiridos com os recursos p blicos garantidos pelo CNPq 3 A bolsa de estudos concedida Sra Sandra Valle Salgado foi na categoria de doutorado conforme expediente de fl 16
252. e tais impropriedades n o possuem gravidade suficiente para ensejar o julgamento pela irregularidade das contas cabendo desse modo t o somente a realiza o de determina es corretivas e preventivas ao rg o 6 Contudo considerando as medidas saneadoras j sugeridas no bojo da Decis o n 1 067 2002 Plen rio e do Ac rd o n 357 2005 Plen rio n o h necessidade deste Tribunal adotar outras provid ncias 7 Ante o exposto acolho o parecer do Parquet e VOTO no sentido de que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto delibera o desta 2 C mara TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Ministro Relator AC RD O N 1 560 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo n 008 339 2002 4 2 Grupo II Classe de Assunto II Tomada de Contas 3 rg o Coordena o Geral de Recursos Log sticos Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o 4 Respons veis Luiz Ant nio de Souza Cordeiro CPF n 097 834 401 44 Marcelo da Silva Baptista CPF n 355 932 101 87 T cito Ant nio Bastos Brand o CPF n 152 372 141 34 Valeria Christina Macedo Daruich CPF n 296 042 731 91 Zenaid Jos Rodrigues CPF n 186 642 531 53 Maria Teresa Furtado Craveiro CPF n 460 979 613 91 Os rio Tarc sio Calixto CPF n 146 372 861 15 e Marta Gebrim Ceresini CPF n 184 056 901 82 5 Relator Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist
253. ea o por acesso do ent o ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo atribui o de Assistente T cnico para exerc cio de fun o comissionada de Assessor Legislativo na forma prevista pelo artigo 9 par grafo nico da Lei 8 112 90 datado de 12 de dezembro de 1994 fl 17 que o referido par grafo nico tinha poca a seguinte reda o A designa o por acesso para Jun o de dire o chefia e assessoramento recair exclusivamente em servidor de carreira satisfeitos os requisitos de que trata o par grafo nico do art 10 A corroborar o exerc cio de cargo efetivo basta ver as vantagens constantes do ato de aposenta o submetido a esta Corte que inclui VPNI decorrente de 10 10 dez d cimos de fun o incorporada FC 07 Somente o servidor ocupante cargo efetivo pode incorporar quintos ou d cimos de fun o ou comiss o exercida pois a incorpora o o acr scimo dessa parcela remunera o do seu cargo efetivo O ocupante de cargo em comiss o sem v nculo efetivo com a Uni o nada pode incorporar porque n o possui outra remunera o que possa ser acrescida da parcela a ser incorporada De modo semelhante os demais valores e parcelas constantes do ato em exame tamb m deixam assente a natureza de cargo efetivo ocupado pelo servidor De fato exercesse apenas cargo em comiss o n o seria razo vel a percep o de vencimento base GAL ou mesmo adic
254. ecimentos adquiridos no exterior contribuindo para o desenvolvimento cient fico do pa s Em vista do exposto concluo que a alega o n o passa de um mero artif cio de defesa destinado a induzir a erro o julgamento desta Corte de Contas Das Contrapartidas Exigidas da Ex bolsista 22 Em seguida a defesa atacou o item 3 do Parecer de Auditoria do CNPq fl 112 onde se afirma em resumo que a ex bolsista n o comprovou a conclus o do curso e n o retornou ao pa s n o proporcionando a contrapartida do investimento p blico realizado uma vez que n o aplicou os novos conhecimentos adquiridos Por conta disso a defesa se estendeu longamente afirmando que o CNPq estaria fazendo uma exig ncia indevida de contrapartida Evidentemente por m n o isso que se depreende da leitura do citado Parecer nem dos presentes autos Em nenhum momento o CNPq exigiu qualquer tipo de contrapartida em servi os da ex bolsista nem para si mesmo nem para qualquer outro ente p blico ou privado O citado Parecer de Auditoria apenas afirma que as contrapartidas exigidas da ex bolsista eram a conclus o do curso e o retorno ao Brasil a fim de que ela aqui aplicasse os conhecimentos adquiridos no exterior como estabelecido no item 5 7 da RN CNPq 5 87 N o se trata portanto de uma exig ncia conflitante com o item 5 11 dessa mesma Resolu o Isto porque o mero retorno ao Brasil n o se caracteriza certamente como presta o de servi os Ao aceitar
255. ecursos de Reconsidera o eis que preenchidos os requisitos processuais aplic veis esp cie 3 Cabe ressaltar que um dos respons veis Sr Hor cio da Silva Botelho em 03 07 2002 adentrou com um expediente autuado em volume pr prio vol 04 no qual atesta que recolheu a import ncia que lhe foi imposta como multa por meio do decisum supracitado acreditamos que o feito n o pode ser conhecido como nenhum dos recursos previstos nos normativos desta Corte pois percebe se que o respons vel n o mostrou nenhum interesse em recorrer do Ac rd o condenat rio 7 Assim deve ser dada quita o ao Sr Hor cio da Silva Botelho uma vez que tendo sido ele notificado em 22 08 2002 fl 465 v p efetuou o pagamento tempestivo da multa em 03 09 2002 Darf fL 03 do vol 5 portanto dentro do prazo de 15 dias estabelecido pelo Ac rd o condenat rio S A seguir apresentaremos os argumentos do Sr Ruthenio de Aguiar devidamente representado pelo seu advogado procura o fl 477 do v p e da Sr Sheila Cavalcanti Raposo de forma sint tica seguidos das respectivas an lises M RITO DO RECURSO DO SR RUTHENIO DE AGUIAR VOL 4 9 Argumentos diz o recorrente que o objeto do conv nio ao contr rio do que afirmou a Unidade T cnica envolvia obra de grande complexidade tamanha a dimens o de fatores e vari veis tanto que foi contratado o IEAP DF entidade que tinha a atribui o espec fica de emitir
256. ega es de defesa Apresenta o de novos elementos a t tulo de presta o de contas Submiss o ao Controle Interno N o aprova o Nova cita o Revelia A aus ncia de demonstra o do nexo causal entre o objeto do conv nio realizado e os recursos p blicos federais especialmente transferidos para sua realiza o causa de irregularidade das contas Contas irregulares D bito Multa Autoriza o para a cobran a judicial da d vida Remessa de c pia dos autos ao Minist rio P blico Federal RELAT RIO Trata se de Tomada de Contas Especial instaurada para apurar a responsabilidade de Felipe Ribeiro Duailibe ex Prefeito de Gilbu s PI em raz o da omiss o no dever de prestar contas da aplica o dos recursos do Conv nio 479 97 celebrado com o Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o no valor de R 50 000 00 cingiienta mil reais repassados em 15 12 1998 tendo por objeto a execu o de obras de infra estrutura urbana naquele munic pio Os pronunciamentos da Secretaria de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica e da autoridade ministerial competente foram uniformes pela irregularidade das contas fls 46 e 51 Citado fls 58 9 o respons vel ap s requerer prorroga o de prazo e solicitar c pia do processo tendo sido deferidas ambas as solicita es fl 59 apresentou alega es de defesa fls 64 6 que consistem em s ntese no seguinte concretamente n o houve omiss o no dever
257. eito de Carnaubal CE em decorr ncia da n o aprova o da presta o de contas do Conv nio 085 97 celebrado entre a referida municipalidade e o Minist rio do Meio Ambiente cujo objetivo era a constru o de uma barragem em alvenaria de pedra na localidade de Pau D Arco A SRH n o aprovou a presta o de contas em raz o da aus ncia do termo de aceita o definitiva da obra da rela o de bens adquiridos e do comprovante de devolu o de R 1 698 40 sendo R 1 506 10 relativos a rendimentos auferidos em aplica o financeira e R 192 30 referentes a parcela da contrapartida n o utilizada na obra Ao analisar os autos a Secex CE entendeu que a aus ncia do termo de aceita o definitiva da obra e da rela o de bens deveriam ser consideradas falhas de natureza formal em especial ante a conclus o da obra devidamente certificada por t cnicos da SRH mediante inspe o in loco Quanto d vida que atualizada at 31 03 2005 alcan ava o montante de R 5 062 30 a Unidade T cnica prop s o arquivamento dos autos sem cancelamento do d bito a cujo pagamento continuaria obrigado o Sr Francisco D rio Martins nos termos do art 93 da Lei 8 443 92 e do art 213 do RI TCU fls 316 22 O Minist rio P blico prop s a regularidade com ressalvas das contas por entender que n o houve locupletamento ou desvio de recursos por parte do ex prefeito e que caberia ao munic pio proceder devolu o da diferen a Ante a insign
258. em causa tampouco constituem fatos juridicamente relevantes que potencialmente viessem a sustentar a insubsist ncia da decis o quer por quest es de m rito quer por quest es de v cios procedimentais 10 N o se nos revela razo vel receber a peti o como recurso de reconsidera o justamente em nome da verdade material e do formalismo moderado quando se verifica que os parcos elementos aduzidos pela interessada com um m nimo de presun o de veracidade n o s o sequer objeto de inquiri o junto ao rg o para o qual supostamente teria sido enviada a correspondente presta o de contas 11 Em rela o aos recursos referentes ao PDDE n o devem ser olvidadas as quest es relacionadas s altera es de procedimentos e de compet ncias dos rg os envolvidos e as conseguintes dificuldades concernentes presta o de contas neste desiderato recomenda se a consulta ao Relat rio que subsidiou o Ac rd o n 158 2003 Plen rio que versa sobre auditoria integrada no mbito do FNDE onde a mat ria foi abordada 12 N o se trata em ltima an lise de subverter o nus da prova cedi o que a mat ria est sob a jurisdi o do TCU malgrado as dificuldades advindas da pr pria legisla o mormente nos exerc cios de 1999 e 2000 bem ainda que compete ao gestor demonstrar a boa e regular aplica o dos recursos que lhe s o confiados o que a respons vel efetivamente n o logrou fazer ao apresentar apenas o docum
259. em comiss o nos termos do 10 do artigo 37 da atual Carta Magna 10 vedada a percep o simult nea de proventos de aposentadoria decorrentes do art 40 ou dos arts 42 e 142 com a remunera o de cargo emprego ou fun o p blica ressalvados os cargos acumul veis na forma desta Constitui o os cargos eletivos e os cargos em comiss o declarados em lei de livre nomea o e exonera o Defende que o cargo em quest o sempre foi cargo em comiss o de livre exonera o a teor da Lei 6 330 76 e busca comprov lo mediante outros atos que o dispensaram ou o nomearam em diversas fun es fls 14 25 O analista respons vel com a anu ncia do Diretor limita se a afirmar fls 26 7 Enfatizamos que o artigo 40 6 da Constitui o veda expressamente a percep o cumulativa de proventos decorrentes de dois cargos na atividade AC 1 741 27 03 1 O entendimento desta Corte de Contas a respeito da mat ria sub examine no sentido de ser juridicamente imposs vel a percep o de proventos de duas aposentadorias decorrentes da acumula o de cargos constitucionalmente tidos como inacumul veis na atividade AC 888 2003 1 1 124 2003 al m de outros Portanto a presente concess o n o merece prosperar por falta de amparo legal visto que o ex servidor incorreu em acumula o indevida de cargos p blicos O Titular da Sefip em Despacho fl 28 assim se manifesta Consoante se depreende dos autos
260. em l l as aven as em execu o cuja prorroga o somente ser permitida contudo se introduzidas cl usulas que assegurem o imediato repasse das receitas p blicas para o Centro Federal de Educa o Tecnol gica de modo a possibilitar a contabiliza o dessas receitas na fonte 250 bem assim a inclus o da respectiva despesa na pe a or ament ria 1 1 2 determinar Secretaria de Or amento Federal e Subsecretaria de Planejamento e Or amento do Minist rio da Educa o que adotem provid ncias com bases em informa es constantes em contratos e conv nios celebrados entre o Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais e a Funda o Cefetminas bem assim nas respectivas presta es de contas para permitir a contabiliza o das receitas pr prias da Institui o Federal de Ensino fonte 250 arrecadadas por meio de sua funda o de apoio e para assegurar as dota es or ament rias necess rias consecu o de despesas inadi veis principalmente aquelas relativas aos processos seletivos vestibular e aos cursos de p s gradua o 9 2 esclarecer ao embargante que 9 2 1 a determina o contida no subitem 1 1 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara n o tem por finalidade impedir a celebra o de aven as ou contratos entre o Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais e a Funda o de Apoio Cefet minas mas t o somente assegurar a correta contabiliza o das receitas e despesas p blicas
261. ena o imputada ao ex Prefeito n o tem forma nem figura de Direito 11 1 Quanto s notifica es encaminhadas aos herdeiros do ex Prefeito cabe esclarecer que ao contr rio do que eles alegam as mesmas n o objetivam constrang los a um pagamento muit ssimo superior ao limite de suas responsabilidades Tanto que elas informam aos destinat rios que por for a do disposto nos arts 5 XLV da Constitui o Federal de 1988 e 1792 do C digo Civil vigente os herdeiros n o respondem por encargos superiores ao patrim nio recebido 11 2 Acrescente se que praxe neste Tribunal nos Ac rd os que imputam d bito ao esp lio ou aos sucessores mencionar o valor total do d bito sempre ressalvando que a responsabilidade pelo pagamento do mesmo somente alcan a o limite do patrim nio transferido Tal procedimento se mostra o mais acertado visto que no processo de execu o os herdeiros ter o oportunidade de comprovar a parte herdada Ademais atuando dessa maneira o TCU afasta de seus julgados a possibilidade de serem obliquamente atingidos por eventual inexatid o material da partilha a qual pode ser alegada mesmo ap s o tr nsito em julgado da senten a art 1 028 do CPC ou mesmo por sua rescis o art 1 030 do mesmo diploma 11 3 Quanto ao questionamento feito sobre o valor cobrado cabe frisar que o valor de R 41 13 quarenta e um reais e treze centavos se refere ao valor original do d bito conforme apontado
262. ente p blico poderia praticar a contrata o direta do fornecedor prestador do servi o por dispensa de licita o com base no art 24 inciso V da Lei 8 663 93 fato que dever ser necessariamente justificado no proceso de dispensa 2 Controladoria Geral da Uni o em Minas Gerais CGU MG que fa a constar nas pr ximas contas da Universidade informa es a respeito do resultado da determina o acima sugerida 02 TC 009 158 2004 0 Classe de Assunto II Respons veis CPF Eder Cardozo Gomes 836 611 317 53 Eufrasio Severino dos Santos 140 467 093 91 Fernanda Maria Rafael de Souza 399 481 533 91 Francisco Jose Zogob 046 485 953 00 Francisco Ney Turbano Izidro 455 301 733 49 Joaquim Rufino Neto 660 509 287 20 Jos Ailton Ara jo Ribeiro 135 854 793 91 Jos Sebasti o de Moura 708 590 603 06 Ozarina Franco Matos 214 890 683 68 Valtina Salu dos Reis 434 148 343 91 Entidade rg o Escola Agrot cnica Federal de Crato CE Determina es 1 Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce 1 1 adote as medidas cab veis no sentido de obter as principais pe as dos processos judiciais n s 1991 0000001500 X e 1991 093002375 6 a fim de que sirvam de prova do direito dos servidores perceberem as vantagens concedidas judicialmente 1 2 encaminhe outro of cio Coordena o Geral de Gest o de Pessoas do MEC solicitando os Processos de Concess o de Aposentadoria dos servidores inativo
263. ento Nesse diapas o citam se os seguintes arestos DC 0339 01 2 C mara DC 0098 02 2 C mara DC 0148 02 2 C mara Por essas raz es voto por que seja adotado o ac rd o que ora submeto a este Colegiado Sala de Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 537 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 018 920 1993 4 com 1 volume e 1 anexo 2 Grupo II Classe I Embargos de Declara o 3 Recorrente T nia Maria dos Santos Danni 4 Entidade Funda o Universidade de Bras lia 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Walton Alencar Rodrigues 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidades T cnicas Sefip e Serur 8 Advogado constitu do nos autos Rodrigo P res Torelly OAB DF 12 557 e Andr a Bueno Magnani OAB DF 18 136 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declara o opostos por T nia Maria dos Santos Danni contra o Ac rd o 1 079 2005 TCU 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara ante as raz es expostas pelo Relator com fundamento nos arts 32 II e 34 da Lei 8 443 92 em 9 1 conhecer dos embargos de declara o para no m rito negar lhes provimento 9 2 dar ci ncia ao recorrente da presente delibera o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 3
264. ento por meio do qual supostamente encaminhou se ao rg o concedente dos recursos a correspondente presta o de contas Mas na medida em que em homenagem ao formalismo moderado e busca da verdade material admite se como recurso uma peti o inominada constituiria medida salutar a realiza o de dilig ncia para indagar acerca da fidedignidade das informa es prestadas pela defendente 13 Destarte tendo em conta a preclus o consumativa consagrada no art 278 3 do Regimento Interno do TCU a admiss o do expediente como recurso de reconsidera o sem a promo o de dilig ncias saneadoras junto ao FNDE resultaria em medida prejudicial ao exerc cio da ampla defesa e busca da verdade material 14 Diante do exposto divergindo do encaminhamento alvitrado pela digna Secretaria de Recursos esta representante do Minist rio P blico prop e alternativamente I que n o seja admitido o presente expediente como recurso de reconsidera o tendo em vista n o estarem evidenciados a inequ voca inten o de recorrer e o pedido de nova decis o II na hip tese de admitir se o expediente como recurso de reconsidera o em homenagem ampla defesa e busca da verdade material seja determinado pelo Relator ad quem excepcionalmente em sede de recurso com fundamento no art 11 da Lei n 8 443 92 a realiza o de dilig ncias junto ao FNDE com o intuito de se apurar a fidedignidade das informa es prestadas pela interessada
265. ep sito da Secretaria de Obras do Munic pio mais R 12 972 52 valor dos servi os de pintura n o realizados Ao fim do exame que procedeu acerca das raz es de recurso apresentadas pelo Sr Raimundo Reis Ferreira a Serur prop s ao Tribunal folha 62 T conhecer do presente Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Raimundo Reis Ferreira fls 1 9 vol 4 para no m rito dar lhe provimento parcial tornando insubsistente o item 9 1 do Ac rd o TCU n 2 008 2003 2 C mara quanto ao d bito apurado mantendo se a irregularidade das contas e os demais itens da decis o recorrida II determinar a SECEX AM que promova a cita o solid ria do Sr Carlos Alberto Barros da Silva com as empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda para que promovam o recolhimento do d bito apurado ou apresentam suas alega es de defesa admitindo se no caso das referidas empresas que facultativamente promovam a imediata realiza o dos servi os pagos e n o executados junto Casa da Cultura de Parintins HI notificar o recorrente da decis o que vier a ser proferida Anu mos em parte proposta da Serur Concordamos com a conclus o a que chegou aquela unidade t cnica no sentido de que o pagamento antecipado de despesas realizado pelo Sr Raimundo Reis Ferreira funcionou como condi o necess ria mas n o suficiente para a configura o do dano ao er rio Ou seja ao adiantar recursos
266. er assinada pelo Presidente MARCIA PAULA SARTORI Subsecret ria da Segunda C mara Aprovada em 30 de agosto de 2005 WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente da Segunda C mara ANEXO IDA ATA N 32 DE 30 DE AGOSTO DE 2005 Sess o Extraordin ria da Segunda C mara PROCESSOS RELACIONADOS Rela es de processos organizadas pelos respectivos Relatores e aprovadas pela Segunda C mara bem como os Ac rd os aprovados de n s 1 503 a 1 535 Regimento Interno artigos 137 138 140 e 143 e Resolu o TCU n 164 2003 RELA O N 40 2005 Gabinete do Ministro Walton Alencar Rodrigues Rela o de processos submetidos Segunda C mara para vota o na forma dos arts 134 135 137 138 140 e 143 do Regimento Interno Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues TOMADA DE CONTAS AC RD O N 1 503 2005 TCU 2 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso I 17 e 23 inciso I da Lei 8 443 92 c c o art 143 do Regimento Interno em julgar regulares as contas a seguir relacionadas e dar quita o plena aos respons veis de acordo com os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO P BLICO FEDERAL 1 TC 005 930 2004 4 Classe de Assunto II Tomada de Contas rg o Procuradoria Regional do Trabalho da 13 Regi o PB Respons veis Ant nio C sar Jord o Chagas
267. erando as ocorr ncias relatadas nos subitens 2 1 a 2 17 desta instru o condenando o ao pagamento da import ncia especificada atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculada a partir da data discriminada at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres da Funda o Nacional de Sa de FUNASA nos termos do Art 23 inciso III al nea a da citada Lei c c o Art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU Respons vel RAIMUNDO SILVEIRA LIMA Valor Original do D bito VALOR HIST RICO DATA DE OCORR NCIA 48 000 00 21 12 1998 48 000 00 30 12 1998 b seja autorizada desde logo a cobran a judicial da d vida nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 caso n o atendida a notifica o c seja remetida c pia dos presentes autos ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es civis e penais cab veis nos termos do Art 16 3 da Lei n 8 443 92 9 0 Minist rio P blico representado nos autos pelo Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin manifesta concord ncia com as conclus es da SECEX PA ressaltando on 3 De fato n o h nos autos elementos capazes de provar de maneira inequ voca a boa e regular aplica o dos recursos p blicos em tela Pelo contr rio os pareceres t cnicos emitidos no mbito da entidade concedente ap s vistori
268. erdeiros n o respondem por encargos superiores ao patrim nio recebido e b constam nos autos fls 227 234 v p documenta o judicial comprovando o valor herdado por ambos R 5 263 16 cinco mil duzentos e sessenta e tr s reais e dezesseis centavos caracterizando a temeridade do pedido e a litig ncia de m f deste Tribunal o qual tinha ci ncia comprovada e documentada de que os herdeiros somente poderiam responder os dois at o valor supracitado isto se o ex Prefeito fosse respons vel pelo d bito imputado o que n o tem forma nem figura de Direito 10 1 Por fim citando trechos do Of cio citat rio fl 106 v p e das Atas de Conclus o da TCE fls 75 e 81 do mesmo volume uma das quais a de fl 81 retifica o valor do d bito para R 41 13 quarenta e um reais e treze centavos os recorrentes argumentam que o pagamento exigido est excessivamente calculado em sua corre o e juros materialmente imposs vel que um d bito calculado originalmente em R 41 13 conforme Ata Retificadora de Tomada de Contas possa ter ascendido teratol gica quantia referida na fl 82 destaque consta no original item 8 fl 11 11 An lise Primeiramente vale frisar que ao longo dos presentes autos mesmo ap s a an lise das raz es recursais apresentadas mant m se evidente a responsabilidade do Sr Ant nio Fernando dos Reis sobre o d bito imputado de modo que n o merece acolhida o argumento de que a cond
269. erida por juiz criminal competente que decide o feito apreciando o m rito do processo analisando a autoria e a exist ncia dos fatos Nesta restrita hip tese a senten a criminal repercute em outras esferas n o mais podendo se discutir a respeito da autoria e materialidade N o o caso presente A a o proposta no ju zo c vel competente n o impede ao Tribunal dentro de sua esfera de atua o exercer sua miss o institucional Eventual dupla condena o judicial e administrativa poder ensejar a exist ncia de dois t tulos executivos de natureza distinta judicial e extrajudicial por m com a mesma origem que dever o ser conjugados no processo de execu o respectivo e n o na esfera administrativa Por conseguinte acompanho a Unidade T cnica e o Minist rio P blico e afasto a preliminar suscitada pelo respons vel em sua defesa Passo ent o a examinar o m rito do presente feito Agora em sede de recurso os recorrentes acostam aos autos como elementos de suporte aos argumentos expendidos c pia de voto e ac rd o proferido na mesma a o fls 13 8 do volume 1 adotando a mesma estrat gia de defesa j rejeitada por este Tribunal Em que pese o Tribunal de Justi a do Estado de S o Paulo haver decidido naquela a o pela extin o do processo por ilegitimidade ativa da apelada no caso a Prefeitura de S o Vicente SP tal decis o em nada afeta a tramita o destes autos no TCU em face do princ pio da inde
270. ermitiriam a adequa o requerida pelo Tribunal Cita como exemplo o fato de ter programado para o or amento de 2005 uma arrecada o de receitas pr prias fonte 250 de R 1 886 000 00 ao passo que o valor aprovado foi de apenas R 180 126 00 posteriormente acrescido de cr dito suplementar de R 310 182 fl 22 do anexo 10 Por fim foram formulados os seguintes requerimentos a que fosse concedido efeito suspensivo aos embargos b que houvesse esclarecimento sobre a possibilidade de determinados projetos espec ficos inclusive o da p s gradua o latu sensu e o da assist ncia alimenta o aos alunos carentes al m de outros desenvolvidos mediante a capta o da pr pria funda o principalmente com a iniciativa privada tenham gest o dos recursos pela Funda o ou administrada somente pela autarquia em conta espec fica para a execu o do projeto com total transpar ncia e mediante presta o de contas tendo os saldos dos recursos destinados conta do tesouro na forma do artigo 18 III c c artigo 20 da IN STN n 01 1997 c caso n o atendido o requerimento da al nea anterior que a determina o contida no subitem 1 1 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara seja implementada apenas em 2007 quando estariam equacionadas as quest es or ament rias d que seja esclarecido se a determina o contida no subitem 1 1 aplica se s aven as em andamento ou se essas podem ser conclu das na forma ajustada
271. es da comunidade deve contas ao rg o competente para a fiscaliza o destaques n o constam no original Mandado de Seguran a n 21 644 1 160 DF D J de 8 11 1996 9 2 Quanto responsabilidade objetiva prevista no art 37 6 da CF 88 e invocada pelos recorrentes em favor do ex Prefeito novamente o argumento mostra se fr gil uma vez que o mencionado dispositivo inserido em cap tulo destinado Administra o P blica objetiva fixar a forma de responsabiliza o das pessoas jur dicas de direito p blico e das de direito privado prestadoras servi o p blico mas n o visa estabelecer como defendem os recorrentes a a o regressiva como a nica provid ncia vi vel contra agentes que pratiquem atos de gest o irregulares mesmo porque a pr pria Carta Magna atribui ao TCU art 71 incisos VI e VIII ao Minist rio P blico art 129 inciso II e aos pr prios cidad os art 5 inciso LXXIII compet ncia para atuar na preserva o do er rio contra tais agentes 10 Argumento fls 5 8 Os recorrentes alegam que as notifica es a eles endere adas fls 260 263 v p ao responsabiliz los por Cr 113 106 000 00 cento e treze milh es cento e seis mil cruzeiros tentam constrang los a um pagamento muit ssimo superior ao limite de suas responsabilidades sendo portanto nulas como tamb m nulo todo o processo uma vez que a a CF 88 e o C digo Civil determinam e o pr prio TCU reconhece que os h
272. es do C digo Civil anterior 13 Posto ent o o entendimento acima cabe mencionar no que interessa ao presente caso a causa que interrompe a prescri o conforme art 202 inciso I do novo C digo Civil Art 202 A interrup o da prescri o que somente poder ocorrer uma vez dar se I por despacho do juiz mesmo incompetente que ordenar a cita o se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual 14 A cita o da respons vel nestes autos foi ordenada em 19 09 2003 pelo despacho do Secret rio de Controle Externo do Estado do Rio Grande do Sul por compet ncia delegada por este Relator nos termos da Portaria n 002 de 08 05 2003 publicada no BTCU Normal n 19 de 19 05 2003 fl 131 e o correspondente of cio datado de 29 09 2003 Of cio n 0768 2003 TCU SECEX RS fls 132 133 foi encaminhado aos Correios em 02 10 2003 para remessa por meio do servi o Expresso EMS conforme registrado em documentado acostado contracapa do processo Observado portanto o disposto no art 219 2 do C digo de Processo Civil aplicado subsidiariamente aos processos desta Corte de Contas 15 Cabe salientar ademais que o of cio de cita o acima mencionado j era do conhecimento da respons vel em 29 10 2003 conforme instrumento de procura o de fl 135 datado de 29 10 2003 em que l FINALIDADE Para o fim especial de obter vista e c pia do processo de n 015 342 2003 8 of cio
273. esfera jur dica b a Lei n 8 691 93 que instituiu o Plano de Carreiras para a rea de Ci ncia e Tecnologia da Administra o Federal Direta das Autarquias e das Funda es Federais disp e expressamente em seu art 23 que os servidores ocupantes dos cargos mencionados no art 4 e nos incisos I dos arts 7 e 12 quando possuidores do t tulo de Doutor ou de habilita o equivalente poder o ap s cada per odo de sete anos de efetivo exerc cio de atividades requerer at seis meses de licen a sab tica para aperfei oamento profissional sem preju zo da licen a pr mio por assiduidade referida no inciso V do art 82 da Lei n 8 112 de 11 de dezembro de 1990 5 An lise Discordamos da argumenta o Para tanto parecem nos decisivos contra argumentos em seu desfavor em primeiro lugar que inexista previs o legal em vigor com efic cia para consubstanciar a requerida licen a sab tica a integrantes da rea do magist rio superior federal e em segundo lugar incide este TCU em inequ voca impossibilidade de interpreta o extensiva da Lei Em ess ncia portanto ao contr rio do que alega a recorrente n o concordamos com a interpreta o de que estejam em vigor as disposi es do art 1 do Decreto n 94 664 87 e do art 48 de seu Anexo caput e par grafo nico que expressamente previam a licen a sab tica mas sim que tenham sido derrogados por expressa incompatibilidade com o disposto no art 81 c c os arts
274. espons veis fls 1 2 do volume principal Alguns fatos foram imputados a todos os respons veis por serem comuns a eles e n o se vislumbra nas instru es da unidade t cnica qualquer ind cio de predisposi o contra esses agentes A imputa o da responsabilidade est fundamentada em dados concretos e em quest es objetivas perfeitamente identific veis nos autos A insinua o de que o TCU teria usado informa es obtidas por den ncias an nimas n o encontra amparo nos elementos contidos nos autos A apura o das den ncias obedece a rito pr prio estabelecido nos artigos 234 a 236 do Regimento Interno mas n o houve formula o de den ncia contra atos dos gestores da Escola Agrot cnica Federal de Vit ria de Santo Ant o no exerc cio de 2000 objeto desta presta o de contas As irregularidades verificadas nos Convites 6 e 7 2000 n o poderiam ser atribu das simultaneamente aos dois diretores gerais substitu do e substituto A responsabilidade caberia ao primeiro por este ter autorizado a realiza o dos convites O in cio dos procedimentos licitat rios relativos aos Convites 6 e 7 2000 na gest o de um dos respons veis e a sua homologa o na gest o do seu sucessor considerando a natureza dessas irregularidades motivo para atribuir as irregularidades neles havidas a ambos Tanto um quanto outro deveria impedir a sua realiza o Quem determinou a abertura dos procedimentos e quem os homologou deveria estar c
275. eterminar 1 1 1 ao Departamento de Avia o Civil que 1 1 1 1 seja dado cumprimento ao disposto na Instru o de Avia o Civil 5001 0899 de 9 8 99 no que se refere consolida o dos planejamentos de investimentos dos diversos componentes do Sistema de Avia o Civil originando um nico instrumento de planejamento especialmente no que diz respeito ao item 3 Planejamento Integrado 1 1 1 2 trabalhe na elabora o de um Plano Nacional de Avia o Civil para orientar o desenvolvimento do Sistema de Avia o Civil conforme o item 1 da Resolu o 011 2003 do Conselho de Avia o Civil 1 1 1 3 atue de forma mais ativa no processo de desenvolvimento da infra estrutura aeroportu ria considerando as compet ncias que lhe cabem legalmente 1 1 1 4 busque solu es alternativas al m de amplia es de aeroportos para a satura o presente em alguns aeroportos buscando a otimiza o da infra estrutura existente 1 1 2 Infraero que 1 1 2 1 nas amplia es de aeroportos sejam observadas as normas pertinentes e os Planos Diretores aprovados pelo Departamento de Avia o Civil 1 1 2 2 busque solu es alternativas al m de amplia es de aeroportos para a satura o presente em alguns aeroportos buscando a otimiza o da infra estrutura existente 1 2 encaminhar c pia desta Decis o Secretaria de Controle Interno do Minist rio da Defesa Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005
276. eu a seguinte an lise Relativamente inclus o das vantagens MC910106391 084 32 nos atos registre se que de acordo com os elementos de fls 30 31 32 38 os autores tiveram ganho de causa Entretanto ao apreciar o Recurso Especial n 149 081 RJ e o Recurso Extraordin rio n 22 765 5 o Superior Tribunal de Justi a e o Supremo Tribunal Federal respectivamente reformaram o aresto proferido na inst ncia ordin ria no sentido da n o incid ncia do IPC de mar o de 90 nos reajustes dos vencimentos tendo o setor jur dico do rg o emitido o Parecer Conjur MME n 093 98 propondo a imediata suspens o do pagamento e provid ncias para obter dos servidores a devida reposi o dos valores recebidos por conta das decis es invalidadas nos termos do 2 do art 47 da Lei n 8 112 90 Quanto RT2238 89 26 05 registre se que pelo Despacho de fls 64 a desativa o das rubricas ocorreu em virtude da A o Rescis ria n ROAR 340747 1997 0 que julgou improcedente a citada reclama o trabalhista absolvendo a reclamada da condena o em diferen as salariais decorrentes da URP de fevereiro de 1989 cujo Ac rd o foi publicado no Di rio da Justi a de 18 09 1998 tendo sido determinado a ado o de medidas pelo setor competente com vistas ao ressarcimento aos cofres p blicos dos valores pagos Em consulta ao Siape verifica se que as provid ncias sugeridas pelo setor jur dico foram adotadas e a inativa n o m
277. exto de realizar auditoria Segundo pelo motivo de que n o zelou pelo devida guarda dos materiais que estavam sob a cust dia de sua administra o O Relat rio do IPHAN fl 13 vol 4 demonstra isso ou seja na administra o do sucessor do recorrente a obra foi encontrada paralisada totalmente aberta sem vigil ncia 33 Decorr ncia l gica relativamente conduta do Sr Raimundo Reis Ferreira resta evidenciada a interrup o do nexo causal entre sua conduta e o preju zo ou dano ao er rio Em consagrada obra Giuglio Battaglini assevera de interrup o do nexo causal s se pode falar quando estando j em desenvolvimento a s rie causal posta pelo culpado sobrev m fato novo que p e termo a tal s rie causal e abre outra que por si existe in A Interrup o do Nexo Causal LZN p 102 No caso vertente a interrup o no desenvolvimento da s rie causal posta pelo culpado pagamento antecipado realizado pelo recorrente decorreu da superveni ncia de fato determina o do sucessor do recorrente em paralisar e n o zelar pelo materiais adquiridos que pondo fim s rie causal iniciada com o ato do recorrente ganhou autonomia e exist ncia pr pria tomando se caminhos desastrosos para o dinheiro p blico 34 Mais adiante falando acerca do aspecto civil stico do nexo causal Battaglini op cit p 107 afirma o artigo 2 056 C digo Civil Italiano assim concebido A indeniza o do p
278. faltantes como evidencia a Sercretaria de Recursos Serur nos itens 9 e 10 da instru o t cnica de fls 25 do Anexo l manifestamo nos pelo conhecimento e n o provimento do Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Elzemar da Silva Paes o Relat rio VOTO Cumpre conhecer o presente recurso de reconsidera o visto que os requisitos de admissibilidade para essa esp cie recursal foram atendidos conforme destacado pela Unidade T cnica 2 Em rela o ao m rito tamb m ratifico a proposta uniforme de encaminhamento fornecida pela SERUR e endossada pelo Minist rio P blico TCU Anoto a prop sito que o Sr Analista enfrentou todos os argumentos deduzidos pelo respons vel e relacionou em sua instru o motivos bastantes para que se negue provimento ao recurso ora sob exame raz o pela qual incorporo ao presente Voto como raz es de decidir as pondera es contidas nos itens 8 a 14 da instru o acima transcrita 3 A despeito disso relaciono os motivos fundamentais que me conduzem solu o acima enunciada I n o houve demonstra o pelo respons vel da impossibilidade de apresenta o das respectivas contas vide itens 9 e 10 da referida instru o II o recorrente n o buscou obter documentos que pudessem contornar o bice por ele alegado como extratos banc rios e arquivos fiscais de fornecedores e prestadores de servi o item 9 da instru o II n o se pode falar em cerceamento de defesa vist
279. fer ncia fls 8 e 13 do anexo os valores R 31 875 00 e a natureza da opera o transfer ncia on line coincidem mas a data da conta credora anterior 8 4 1998 ao registro da transfer ncia na conta devedora 15 4 1998 A incompatibilidade das datas mostra n o se tratar da mesma opera o Na segunda transfer ncia fls 10 e 16 do anexo 3 h duas possibilidades Na conta devedora Prefeitura h o registro de uma transfer ncia realizada em 17 6 1998 no valor de R 31 875 00 Na conta credora h o registro de um dep sito on line de R 31 500 00 em 1 6 1998 e outro dep sito de R 31 855 00 em 17 6 1998 Em nenhum dos casos o valor coincide com o debitado no extrato da Prefeitura o que por si s mostra n o se tratar da mesma opera o Mas ainda a data de 1 6 1998 anterior e muito sa da dos recursos da conta espec fica e embora a data de 17 6 1998 seja igual data da transfer ncia registrada na contra devedora o valor R 31 855 00 e a natureza da opera o dep sito n o coincidem Ao contr rio da pretens o do recorrente os extratos banc rios apresentados confirmam a aus ncia de correla o entre os recursos do Conv nio Funasa 616 97 e os pagamentos apresentados para comprovar a aplica o desses recursos As declara es de terceiros apresentadas para comprovar a execu o do objeto com os recursos do Conv nio Funasa 616 97 constituem provas ba
280. firmados com munic pios baianos pode se verificar que 15 deles est o relacionados com a constru o de quadras ou gin sios esportivos fls 77 79 not vel a discrep ncia de valores destinados partida de conv nios que possu am exatamente o mesmo objeto constru o de quadra poliesportiva variando desde R 45 000 77 Conv nio SIAFI n 336263 firmado com o munic pio de Lagedo do Tabocal fls 438 439 at R 312 000 00 Conv nio SIAFI n 340765 firmado com o munic pio de Sim es Filho fls 440 441 ou seja uma diferen a de quase 700 H ainda caso do Conv nio SIAFI n 329569 fls 442 443 cujo valor repassado para a constru o de um gin sio poliesportivo em Itaberaba menor do que a maioria dos valores repassados para a constru o de quadras esses conv nios destinavam recursos para constru o de uma quadra poliesportiva 3 4 5 Dessa forma o que se pode deduzir que n o havia crit rios t cnicos coerentes para a aprova o dos conv nios no mbito da extinta Autarquia 3 4 6 Pelo significativo n mero de conv nios relacionados constru o de quadras esportivas e pelo pequeno ndice inflacion rio registrado no pa s desde 1994 seria de se esperar que o ex dirigente do INDESP tivesse um dom nio razo vel dos custos envolvidos nos planos de trabalho e assim poder condenar pareceres t cnicos imprecisos HI n o era necess rio o dom nio de conhecimentos t cnicos de engenhari
281. i recrutamento e sele o mediante prova exame de t tulos e gradua o em curso de n vel universit rio Tais exig ncias legais afastam peremptoriamente a hip tese de livre nomea o Igualmente a lei n o mencionou a possibilidade de livre exonera o dos ocupantes dessas comiss es ao contr rio do que veio a ocorrer com a Lei 7 588 87 que ao criar semelhantes cargos estabeleceu a possibilidade de demiss o ad nutum inexistente na Lei 6 330 76 Art 1 Ficam criados 40 quarenta cargos em comiss o de Assessor Legislativo no Quadro Permanente de Pessoal da C mara dos Deputados integrantes do Grupo Dire o e Assessoramento Superiores c digo CD DAS 102 3 Art 2 O Provimento inicial dos cargos de que trata o artigo anterior far se mediante concurso p blico de provas e t tulos entre candidatos portadores de diploma de curso superior 3 A exig ncia de submiss o a concurso n o descaracteriza a demissibilidade ad nutum dos cargos Assim que o cargo em comiss o para o qual foi nomeado o Sr Fl vio de Pilla jamais foi declarado em lei como de livre nomea o e exonera o Da que se admitido que o servidor exercia apenas cargo em comiss o n o poderia ele acumular proventos e a remunera o desse cargo pois restaria n o atendido o requisito contido no 10 do art 37 da Constitui o Federal Aplic vel na esp cie a ressalva do art 11 da Emenda Constitucional 20 98 que regu
282. ia volunt ria at a data da revoga o do art 193 da Lei n 8 112 90 Exerc cio do cargo em comiss o por per odo inferior a cinco anos consecutivos legalidade e negativa de registro S mula n 106 TCU RELAT RIO Cuidam os autos dos atos de aposentadoria de Edgard Oioli fls 1 2 e Rosa Maria Ambrogi Luporini fls 3 4 ex servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o TRT Campinas nos quais constata se o pagamento da parcela op o cumulativamente com os d cimos 2 Os autos baixaram em dilig ncia para juntada dos mapas de fun es comissionadas exercidas pelos Interessados tendo sido juntados os documentos de fls 7 11 3 A SEFIP na instru o de fl 12 referindo se ao decidido nos Ac rd os n 1 619 2003 Plen rio 1 620 2003 Plen rio e 1 433 2003 2 C mara prop s a ilegalidade do ato de fls 3 4 em virtude da inclus o da vantagem op o sem a observ ncia de todos os requisitos do art 193 da Lei n 8 112 90 uma vez que a Interessada em 18 1 1995 n o contava tempo suficiente para aposentadoria volunt ria enquanto o ato de fls 1 2 deveria ser julgado legal 4 0 Minist rio P blico em seu parecer de fl 14 afirmou an 3 Com efeito conforme Ac rd os n s 1 619 2003 e 1 620 2003 do Plen rio a parcela da op o devida somente aos servidores que preencheram todos os requisitos temporais exigidos pelo artigo 193 do RJU at 19 01 95 quais sejam cinco anos consec
283. ica atribu vel ao profissional que elaborou os projetos e planilhas de custos 43 Como bem salientou a Unidade T cnica no seu parecer a Sra Sheila certifica a adequa o dos custos das obras expondo que as plantas planilhas e cronograma do projeto est o assinadas pelo Engenheiro Respons vel com o devido registro no CREA o que atende s normas vigentes e atesta a adequa o dos custos informados dos m todos e padr es construtivos empregados para as obras inclusive no tocante solidez do im vel 44 Observo que n o cabe a justificativa da respons vel de atividade meramente formal nem sua tentativa de repassar a responsabilidade para outro profissional Seu parecer serviu de base para a aprova o do conv nio nos termos propostos pela municipalidade que comprovaram se lesivos ao patrim nio p blico Portanto a proposta de multa da Unidade T cnica merece ser acatada 45 Saliento por oportuno que os atos ileg timos praticados pelo Sr Hor cio da Silva Botelho e pela Sra Sheila Cavalcanti Raposo propiciam a aplica o da multa proposta pelos pareceres anteriores Embora n o figurem como respons veis pelas presentes contas n o sendo diretamente afetados pelo julgamento das mesmas isso n o elide suas responsabilidades pelos atos praticados 46 Quanto ao Sr Ruthenio de Aguiar signat rio do Conv nio n 349 97 inicialmente defendeu a tese de que estava amparado por pareceres t cnico e jur dico Ressalto que t
284. icado de Postagem n 714065907 de 07 11 2001 c pia em anexo e da c pia do of cio de encaminhamento da referida presta o de contas Queremos esclarecer que a nica cobran a que chegou ao nosso conhecimento sobre essa presta o de contas foi oriunda do FNDE e que j foi devidamente respondida e regularizada perante aquele rg o Esclarecemos ainda que se houve tramita o revelia da referida presta o de contas perante a essa Secretaria foi por desconhecimento nosso da necessidade de enviarmos tamb m documenta o para esse rg o Sem mais para o momento colocamo nos a disposi o de V Sa para quaisquer esclarecimentos que se tornem necess rios 13 Observamos que os endere os constantes dos ARMP enviados pela Secex PA fls 47 e 61 s o os mesmos por isso a recorrente n o pode alegar que n o foi citada pelo TCU para apresentar alega es de defesa Somente ap s a condena o a respons vel compareceu aos autos para tentar justificar a omiss o da presta o de contas Por m os documentos apresentados n o s o h beis para comprovar a aplica o dos recursos na finalidade pactuada com o FNDE por trazerem nenhum dado espec fico sobre a aplica o dos recursos 14 A c pia do comprovante de postagem n o traz informa es para se analisar as contas Da mesma forma o of cio de envio Ademais quem garante que essas contas chegaram ao seu destino ou se chegaram se as mesmas foram aprovadas pelo FNDE
285. idade t cnica Quanto aquisi o e comercializa o de bebidas alc olicas consoante demonstrado pela unidade t cnica trata se de opera es incompat veis com os objetivos institucionais seja da Universidade de Bras lia seja da sua editora Dessa forma nego provimento ao Recurso de Reconsidera o e mantenho ntegra a delibera o da Segunda C mara contida na Rela o 78 2002 inserida na Ata 35 2002 julgada na Sess o de 19 9 2002 Ante o exposto acolho as manifesta es uniformes quanto ao m rito da unidade t cnica e do Minist rio P blico e voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o da Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 542 2005 TCU 2 C MARA 1 TC 009 205 2001 7 com 1 volume Apensos TC 004 876 2001 9 com 3 volumes TC 015 045 2001 7 e TC 017 784 2002 0 2 Grupo I Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Respons vel Lauro Morhy CPF 024 287 841 53 4 Entidade Funda o Universidade de Bras lia 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Valmir Campelo 6 Representante do Minist rio P blico Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva 7 Unidade t cnica 6 Secex e Serur 8 Advogado constitu do nos autos Karina Brito Mafra Procuradora Federal SIAPE 1 097 570 9 Ac rd o VISTOS relatados e d
286. idem a irregularidade inquinada de que a contrata o da firma R amp G Com rcio Atacadista Ltda Ponto da Economia de propriedade do seu filho Glauco Gouvea Caldas e de Roberto Martins Pac fico marido ou companheiro de sua sobrinha violou os princ pios da impessoalidade e da moralidade maculando estas contas ressaltando se ainda que irregularidades semelhantes nas Contas Anuais de 1999 constitu ram se em um dos fundamentos que levou ao julgamento daquelas contas pela irregularidade 27 1 Verifica se portanto que o ponto central da quest o n o o cadastramento em si mas seu uso para dar uma apar ncia de credibilidade e regularidade ao certame licitat rio Novamente constatamos as rela es de parentesco influindo na gest o dos recursos p blicos e ferindo frontalmente os princ pios da moralidade da impessoalidade e da publicidade caracterizando a aus ncia de isonomia nos certames promovidos pela entidade 28 ARGUMENTO Afirmam fls 23 25 do v 05 que outra acusa o imputada aos recorrentes seria a contrata o de advogado sem licita o nos termos da Lei n 8 666 93 e que tal acusa o n o verdadeira posto que houve um certame licitat rio na modalidade convite sob o n 5 2001 29 AN LISE Essa alegada imputa o aos recorrentes n o consta dos of cios de audi ncia encaminhados aos mesmos conforme verifica se s folhas 193 a 205 do volume principal tampouco constitui fundamento do Ac rd o n 389 2003 2
287. idos pelas institui es p blicas de ensino superior Assim as normas invocadas pelo recorrente n o sobrepujam o ju zo deste Tribunal m xime quando se verifica estarem em desacordo com as normas legais 16 Argumento A recorrente defende justificar se a aquisi o e comercializa o de bebidas alco licas pela FUB por se constituir em simples procedimento secund rio voltado ao guarnecimento do Emp rio Ambiental para os eventos de promo o e venda das obras e outros produtos de cunho cultural e art stico cab veis FUB com base nas seguintes assertivas a primeiramente cumpre esclarecer que o Emp rio Ambiental institu do pelo Ato da Reitoria n 2326 97 fl 28 deste administrado pela Editora Universidade de Bras lia rg o complementar integrante dessa Funda o e tem por objetivo a comercializa o de obras t cnicas e objetos art sticos culturais cient ficos e artesanais de produ o pr pria ou de terceiros em ambiente de congra amento s cio cultural sem configura o e desvio de seus objetivos institucionais b nesse sentido a FUB funda o p blica institu da pela Uni o com o objetivo de criar e manter a Universidade de Bras lia e criada por meio da Lei n 3 998 61 e do Decreto n 500 62 inequivocamente mantida pelo poder p blico federal art 6 da Lei n 3 998 61 e possui originariamente como fim a presta o de servi os comunidade tanto por previs o legal pelo art 10 da referida
288. iente da transgress o aos princ pios constitucionais da isonomia impessoalidade e da moralidade al m de disposi es da Lei 8 666 93 Nesses convites em que se verificou fuga modalidade adequada de licita o o procedimento irregular foi agravado pela participa o de licitantes sobre os quais reca am suspeitas situa o registrada no voto da delibera o recorrida fl 366 do volume principal nos seguintes termos a a firma Art Constru es Ltda pertence a servidor da EAFVSA professor Artur de Barros Andrade e a sua mulher sendo ele pr prio o respons vel pelo projeto b sico das obras de engenharia licitadas pela EAFVSA em 2000 e 1999 al m de ter exercido a fun o de Presidente da Comiss o de Licita o poca e atuado como membro Presidente da Comiss o de Recebimento da Obras da EAFVSA b a firma Severino F Silva Empreiteira ME com situa o totalmente irregular perante o CREA PE n o consta seu registro junto quele Conselho ficou demonstrado conforme exames efetuados quando da instru o do TC 008 470 2000 3 contas relativas ao exerc cio de 1999 que a referida empresa mantinha um relacionamento muito pessoal com o respons vel pela Escola caracterizando se ainda como sua principal fornecedora Nota se assim da an lise destas contas que as ocorr ncias n o podem ser vistas apenas como mera inobserv ncia de dispositivo da Lei de Licita es Trata se sim de viola o aos princ pios
289. ifado Conquanto alegue o ex servidor a possibilidade de acumular proventos com remunera o de cargo em comiss o a quest o controversa em verdade a cumula o de proventos de duas aposentadorias decorrentes de cargos n o acumul veis na atividade o que n o admitido pela Constitui o de notar tamb m que a ressalva constitucional mencionada pelo interessado n o lhe socorre uma vez que o cargo em comiss o mencionado n o foi declarado em lei de livre nomea o e exonera o conforme se verifica na breve Lei 6 330 76 transcrita a seguir Art 1 S o criados 40 quarenta cargos em comiss o de Assessor Legislativo na Assessoria Legislativa da C mara dos Deputados integrantes do Grupo CD DAS 102 1 Art 2 O recrutamento e sele o para os cargos de Assessor Legislativo obedecer o aos seguintes crit rios I exig ncia de gradua o em curso de n vel universit rio II prova de capacita o constitu da no m nimo de exame de t tulos e de prova escrita espec fica Art 3 As despesas decorrentes da aplica o desta lei correr o conta de dota es or ament rias pr prias consignadas no Or amento da Uni o C mara dos Deputados Art 4 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publica o revogadas as disposi es em contr rio Nota se que embora tenha a lei nominado os referidos cargos em comiss o tais cargos n o eram de livre nomea o Ao contr rio exigiu a le
290. ific ncia desse montante por m a cita o da municipalidade n o se apresentaria como a melhor solu o fl 324 VOTO A Unidade T cnica e o Minist rio P blico divergem a respeito do encaminhamento a ser dado ao processo A Secex CE prop e o arquivamento dos autos sem julgamento do m rito nos termos do art 93 da Lei 8 443 92 O Minist rio Publico a regularidade com ressalvas No m rito acompanho a proposta de arquivamento do presente feito em raz o do princ pio da economicidade De fato comprovada a execu o da obra e o uso regular dos recursos repassados verificou se a exist ncia de saldo a restituir no valor de R 1 698 40 Conquanto patente a responsabilidade do ex prefeito a quem cabia a devolu o desses recursos de ver que a pequena expressividade do d bito n o justifica maiores esfor os para a obten o do ressarcimento Uma vez que sequer houve cita o do respons vel imp e se o arquivamento deste processo a t tulo de racionaliza o administrativa e economia processual bem como para evitar que o custo da cobran a seja superior ao valor do ressarcimento conforme expressamente prev a Lei Org nica do Tribunal de Contas da Uni o em seu artigo 93 Nessa linha de decidir podem ser mencionados o Ac rd o 989 2005 1 C mara e os Ac rd os 371 2005 e 406 2005 2 C mara Nessa ltima delibera o o Relator Ministro Benjamin Zymler menciona como precedentes os Ac rd os 1 107 2003 1 745 2003
291. imento e dar ci ncia ao interessado O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 52 do anexo 3 VOTO Conhe o do recurso de reconsidera o interposto contra o Ac rd o 486 2004 2 C mara por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 e no art 285 do Regimento Interno A irregularidade das presentes contas foi motivada pela aus ncia de nexo causal entre os recursos do Conv nio 616 97 celebrado entre a Prefeitura de Baixa Grande do Ribeiro PI e a Funda o Nacional de Sa de Funasa e os pagamentos apresentados para comprovar a aplica o dos recursos desse conv nio Como os documentos apresentados na presta o de contas para comprovar a realiza o das despesas necess rias consecu o do objeto carta convite e contrato fazem refer ncia ao Fundef o recorrente afirma tratar se de erro de informa o sendo certo que os recursos se originaram do conv nio celebrado com a Funasa Para demonstrar a correla o entre os pagamentos efetuados e os recursos do conv nio apresenta extratos banc rios da conta espec fica do conv nio e extratos banc rios da empresa prestadora dos servi os atinentes ao conv nio Da confronta o n o poss vel deduzir se a correla o pretendida pelo recorrente Os recebimentos registrados nos extratos da empresa credora n o coincidem com as transfer ncias constantes dos extratos da Prefeitura Na primeira trans
292. imento da Educa o FNDE t o pouco conseguiram elidir a irregularidade pela omiss o de prestar contas no momento oportuno preciso esclarecer que o ex prefeito em momento algum apresentou ao rg o repassador a documenta o comprobat ria da aplica o dos recursos referentes ao conv nio questionado embora tenha sido instado a faz lo fl 21 O suposto desaparecimento da documenta o como fato impeditivo do dever legal de prestar contas n o deve prosperar A alegada impossibilidade de prestar contas nesse momento em atendimento cita o n o deve ser aceita como justificativa capaz de livr lo da condena o por omiss o A jurisprud ncia dessa Corte derivada do disposto no art 399 do C digo Civil vigente artigo 957 no c digo anterior O devedor em mora responde pela impossibilidade da presta o embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou for a maior se estes ocorrerem durante o atraso salvo se provar isen o de culpa ou que o dano sobreviria ainda quando a obriga o fosse oportunamente desempenhada firme no sentido de que ocorr ncia de caso fortuito n o exime os respons veis por dinheiros p blicos que tendo tido tempo e condi es de demonstrar na poca pr pria a correta aplica o dos valores recebidos n o o tenham feito Ac rd o n 264 98 2 C mara Ata n 27 Decis o n 191 99 1 C mara Ata n 32 No caso em exame o ex prefeito Ant nio Pereira Lobo
293. imo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes do ato impugnado contados a partir da ci ncia da presente delibera o sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 4 esclarecer ao rg o que a concess o pode prosperar mediante emiss o de novo ato em que sejam suprimidas as irregularidades verificadas conforme previsto no art 262 2 do Regimento Interno TCU 9 5 determinar ao rg o que comunique a Interessada acerca da delibera o do Tribunal alertando a que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o a exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora
294. in 7 Unidade T cnica Secex AM e Serur 8 Advogado constitu do nos autos Osmar Velloso Tognolo OAB DF 14 373 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Recurso de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o 911 2003 TCU 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 c c o art 285 do Regimento Interno em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o e dar lhe provimento tornando insubsistente o Ac rd o 911 2003 TCU 2 C mara 9 2 com fundamento nos artigos 16 inciso II e 18 da Lei 8 443 92 julgar as contas regulares com ressalvas e dar quita o ao respons vel 9 3 dar ci ncia desta delibera o ao interessado 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 009 197 2001 3 com 4 anexos Natureza Recurso de Reconsidera o Entidade Escola Agrot cnica Federal de Vit ria de Santo Ant o EAFVSA PE Interessados Giovani Car cio Caldas Giovanni Car cio Caldas J nior e
295. institucional de capacita o de docentes e t cnicos na execu o de atividades de gest o administrativa 1 3 5 priorize a estrutura o do setor de auditoria interna dotando o de recursos humanos e materiais adequados para que sejam aperfei oados e ampliados os controles internos e o papel preventivo e de assessoramento dessa unidade junto Administra o Central e s diversas Unidades descentralizadas 1 3 6 tendo em vista o atendimento s demandas sociais e a redu o dos ndices de evas o escolar estude a possibilidade de aumentar a oferta de cursos de gradua o noturnos e na medida do poss vel a aglutina o de grades hor rias para um s per odo de aulas 1 4 recomendar Secretaria Executiva do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia que avalie medidas para tornar p blicos os dados sobre os investimentos efetuados em financiamentos de pesquisas repassados diretamente aos pesquisadores com origem em programas de fomento das ag ncias e disponibilizar de forma sistem tica s Institui es de Ensino e Pesquisa s quais os pesquisadores se vinculam informa es sobre os projetos sendo executados em especial no tocante aos valores repassados e aplicados pelos docentes e a eventuais equipamentos adquiridos 1 5 recomendar Secretaria de Educa o Superior do Minist rio da Educa o que estude em conjunto com a Secretaria Federal de Controle a possibilidade de definir par metros sobre estrutura dos rg os
296. ional de tempo de servi o Por fim caso se tratasse efetivamente de servidor ocupante de cargo em comiss o sem v nculo efetivo com a Uni o estaria ele vinculado ao Regime Geral de Previd ncia Social nos termos do art 1 da Lei 8 647 93 Ilegal portanto o ato em exame Ante o exposto voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o da Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 563 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 018 806 2004 0 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 3 Interessado Fl vio de Pilla CPF 150 922 081 04 4 rg o C mara dos Deputados 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 6 Representante do Minist rio P blico Subprocuradora geral Maria Alzira Ferreira 7 Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de altera o de concess o inicial de aposentadoria ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara ante as raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 inciso II da Lei 8 443 92 e art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar ilegal o ato de concess o inicial de aposentadoria ao interessado e recusar lhe registro 9 2 determinar ao rg o de origem que
297. ique a manuten o do julgamento pela irregularidade destas contas especiais No mesmo sentido entendo que o pagamento antecipado Construtora Talism Ltda no valor de R 51 890 08 merece no presente caso ser sopesado com todos os fatos aqui descritos Conseqiientemente entendo que tal ato apesar de contr rio a dispositivo contido na Lei n 4 320 64 deva ser tratado excepcionalmente como falha que n o merece receber a multa aplicada por meio do Ac rd o n 2008 2003 2 C mara 18 Saliento por fim como reconhecido pelo Relator a quo que n o h nos autos documentos que demonstrem locupletamento ou m f do respons vel Pelo contr rio verifica se o esfor o pessoal para dar cumprimento ao objeto pactuado reportando se tempestivamente ao rg o repassador 19 Submetidos estes autos aprecia o deste Colegiado em Sess o de 22 03 2005 o Ministro Benjamin Zymler solicitou vista nos termos do art 112 1 Regimento Interno restituindo o processo ao meu Gabinete sem manifesta o divergente Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 547 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 005 796 1999 7 c 04 volumes 2 Grupo II Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Respons vel Raimundo Reis Ferreira CPF n 0
298. is Aline Carvalho Boechat CPF 008 424 087 38 Carlos Fernando Mazzoco CPF 007 821 397 52 Darlan Airton Dias CPF 572 567 569 68 Joaquim Andr Cavalcante de Matos CPF 236 419 082 72 Lenival Ferreira dos Santos CPF 392 452 415 72 Netanel Silvestre de Amorim CPF 001 288 737 44 e Ricardo Honorato de Souza CPF 382 863 512 15 Exerc cio de 2003 5 TC 008 015 2004 2 Classe de Assunto II Tomada de Contas rg o Procuradoria Regional do Trabalho da 5 Regi o Respons veis Carla Geovanna Cunha Rossi CPF 349 613 725 87 Carlos Alfredo Cruz Guimar es CPF 065 274 935 68 C lia Ferreira Cabral CPF 116 143 905 68 Edmilson Brand o Trindade CPF 367 990 255 72 Fl vio de Moura Maranh o CPF 643 909 855 15 Helen Barbosa Mendes de Oliveira CPF 409 147 206 00 Mateus Teres polis Reis Amaral CPF 366 491 395 72 Maur cio de Morais Costa CPF 889 399 015 68 Sandra Marlicy de Souza Faustino CPF 389 048 535 91 T nia Maria Queiroz do Passo CPF 166 700 274 00 e Tatiana Simas Stanchi CPF 504 999 045 91 Exerc cio de 2003 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 1 504 2005 TCU 2 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento no art 143 do Regimento Interno c c o Enunciado 145 da S mula da Jurisprud ncia no Tribunal de Contas da Uni o em retificar por inexatid o material o Ac rd o 918 2005 TCU 2 C m
299. iscutidos estes autos de Recurso de Reconsidera o interposto contra a delibera o da Segunda C mara contida na Rela o 78 2002 inserida na Ata 35 2002 julgada na Sess o de 19 9 2002 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 c c o art 285 do Regimento Interno em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o e negar lhe provimento e 9 2 dar ci ncia desta delibera o recorrente 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 011 509 2002 8 com 2 volumes e 1 anexo Natureza Recurso de Reconsidera o rg o Secretaria Estadual de Sa de de Sergipe Interessado Jos Lealdo Lima Costa Sum rio Recurso de Reconsidera o Tomada de contas especial Conv nio Fundo Nacional de Sa de FNS Secretaria Estadual de Sa de de Sergipe Desvio de finalidade na aplica o dos recursos Alega es de defesa rejeitadas Contas irregulares Multa Recurso Elementos apresentados n o suprem a ilegalidade Circuns
300. ista disso concluo que esta gesta o poderia no m ximo ter atrasado em poucos meses a conclus o do curso de doutorado Mas n o pode de modo algum ser aceita como justificativa para a grande demora verificada na matr cula para o curso de doutorado feita em novembro 1994 Como j demonstrado acima a ex bolsista passou quase dois anos no per odo imediatamente anterior primeira gesta o sem cumprir os seus compromissos com o CNPq E para este fato a defesa n o apresentou nenhuma justificativa aceit vel mas limitou se a alegar de maneira extremamente vaga que problemas t cnicos teriam atrasado o in cio do curso 27 Em vista do exposto entendo que a defesa n o conseguiu justificar a n o realiza o do objetivo principal da bolsa por parte da respons vel mas ao inv s disso apresentou documentos que provam que a alegada gravidez de risco apresentada como justificativa para a n o realiza o do curso n o s agora mas tamb m ao CNPq antes da instaura o da TCE alcan ou apenas poucos meses do per odo final de vig ncia da bolsa Abstraindo se o fato de que a defesa n o fez prova de que se tratava de fato de uma gravidez de risco resta ainda o fato n o explicado de que durante quase dois anos a ex bolsista deixou de providenciar a sua matr cula no curso de doutorado sem que se apresentasse nenhuma raz o plaus vel para a sua in rcia Em vista disso entendo que a respons vel n o demonstrou boa f frus
301. istra o P blica contidos no artigo 37 da Carta Magna De fato luz dos princ pios constitucionais somente seria admiss vel a presen a de parentes no quadro de servidores da entidade se os mesmos fossem ocupantes de cargos providos por concurso p blico hip tese n o verificada nos presentes autos 23 1 Ademais al m da quest o acima exposta outras irregularidades fundamentam a multa aplicada aos recorrentes o que se deflui a partir da transcri o de trecho do Voto do Ministro Relator fl 365 do v p in verbis Conforme visto no Relat rio precedente diversas foram as irregularidades constadas na gest o da Escola Agrot cnica Federal de Vit ria de Santo Ant o PE A an lise exaustiva feita pela Unidade T cnica n o deixa d vidas sobre a falta de zelo com que v m sendo administrados os recursos pertencentes referida entidade As quest es mais graves a meu ver podem ser assim sintetizadas descumprimento de disposi es da Lei n 8 666 93 especialmente no tocante realiza o de certames licitat rios sem a observ ncia da modalidade apropriada participa o de servidor da entidade e parentes do respons vel principal em licita es ou na realiza o de obras servi os promovidos pela entidade doa o de bens Cooperativa Escola dos Alunos em descumprimento a delibera o deste Tribunal e favorecimento de pessoa do relacionamento pessoal do ex Diretor Geral e do Diretor Geral atual da
302. iu os cr ditos em 1993 tendo supostamente permanecido na B lgica at julho de 1995 aparentemente sem atividade definida j que n o se concretizou o acordo para obten o de informa es necess rias realiza o dos trabalhos subitens 17 3 a 17 7 23 Embora o Centro M T OFRANCE de Lannion que detinha os meios para obten o das informa es desejadas pelo ex bolsista tenha firmado conv nio com a Funda o Cearense de Meteorologia e Recursos H dricos FUNCEME para iniciar um trabalho an logo tamb m segundo informa es do pr prio respons vel subitem 17 6 n o mencionada qualquer iniciativa sua em contatar a FUNCEME a fim de viabilizar o seu projeto 24 Destacamos ainda que a Resolu o Normativa CNPq n 04 90 vigente poca da concess o previa em seus subitens 7 4 e 74 1 f 08 a possibilidade de interrup o da bolsa a partir das informa es prestadas nos Relat rios peri dicos dos bolsistas com quita o junto ao CNPq ap s o cumprimento das obriga es finais 25 N o h portanto como acolher argumentos apresentados quer pela sua fragilidade quer pela aus ncia de comprova o das alega es IV PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 26 Diante do exposto sugerimos que o processo seja encaminhado ao MP TCU para posterior aprecia o pelo Ministro Relator Ubiratan Aguiar com as seguintes proposi es 26 1 que as presentes contas sejam julgadas irregulares com fundamento nos arts 1 i
303. ive dos servidores cedidos como consta expressamente do art 93 6 da Lei n 8 112 90 com a reda o dada pela Lei n 10 470 2002 in verbis art 95 6 As cess es de empregados de empresa p blica ou de sociedade de economia mista que receba recursos do Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pessoal independem das disposi es contidas nos incisos I e II e 1 e 2 deste artigo ficando o exerc cio do empregado cedido condicionado a autoriza o espec fica do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o exceto nos casos de ocupa o de cargo em comiss o ou fun o gratificada 16 Ora se o Tesouro Nacional s assume tais despesas por absoluta impossibilidade de essas empresas arcarem com tais custos n o posso compreender que a Lei n 8 911 94 pretendesse oner lo mais ainda com a possibilidade de incorpora o da referida vantagem A regra na cess o dos servidores por afastamento a empresas estatais de que ora se trata a aus ncia de nus para a Administra o e n o o contr rio 17 Quanto ao argumento apresentado de que tanto a URANUS quanto a NUCLEI estavam vinculadas diretamente CNEN destaco que se trata de caracter stica de toda e qualquer estatal que se encontra necessariamente vinculada a algum ente ou rg o p blico Sequer haveria qualquer discuss o sobre a mat ria caso se tratasse de empresas n o vinculadas aos Poderes da Uni o Compreendo que
304. jamin Zymler nos termos do artigo 112 do Regimento Interno O interessado no processo Sr Raimundo Reis Ferreira devidamente notificado nos termos da Portaria n 239 de 17 10 2000 c c o artigo 141 3 e 4 do Regimento Interno do TCU n o compareceu para apresentar a sustenta o oral requerida PEDIDOS DE VISTA Diante de pedido de vista formulado pelo Ministro Ubiratan Aguiar art 112 do Regimento Interno foi suspensa a discuss o e vota o do processo n 003 875 2005 0 antes de haver o Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues lido seu Relat rio Voto e minuta de Ac rd o Diante de pedido de vista formulado pelo Ministro Benjamin Zymler art 119 do Regimento Interno foi suspensa a vota o do processo n 017 600 2003 3 ap s haver o Relator Ministro Ubiratan Aguiar apresentado sua proposta de Ac rd o N MEROS DE AC RD OS N O UTILIZADOS N o foram utilizados na numera o dos Ac rd os o n s 1 564 e 1 569 referentes aos pedidos de vista dos processos n s 003 875 2005 0 e 017 600 2003 3 Foram proferidas sob a Presid ncia do Ministro Ubiratan Aguiar as delibera es quanto aos processos relatados pelo Presidente Ministro Walton Alencar Rodrigues ENCERRAMENTO O Ministro Ubiratan Aguiar no exerc cio da Presid ncia encerrou a Sess o da C mara s 16 horas e 40 minutos e eu Marcia Paula Sartori Subsecret ria da Segunda C mara lavrei e subscrevi a presente Ata que depois de aprovada s
305. juste salarial Por outro lado verifica se conforme destacado na an lise da Sefip que as referidas decis es foram reformadas tendo o rg o de origem providenciado a suspens o dos pagamentos indevidos 5 No que diz respeito ao encaminhamento da mat ria a Unidade T cnica prop s a legalidade do ato uma vez que foi efetuada a corre o dos proventos nos contracheques da inativa Por outro lado a douta Procuradoria amparada em delibera es da 1 e 2 C mara respectivamente Ac rd o 1348 2003 e Ac rd o n 1 648 2003 opinou pela ilegalidade do ato por entender que n o cabe considerar legal ato de aposentadoria em virtude de corre o posterior dos seus c lculos demonstrada em comprovante de rendimentos 6 Manifesto me de acordo com o Minist rio P blico no sentido de considerar ilegal o ato ora em exame pois compreendo como o eminente Relator do Ac rd o 1348 2003 que a aposentadoria deve ser apreciada nos exatos termos constantes do ato concess rio uma vez que eventual corre o que se fa a em comprovantes de rendimentos do servidor inativo n o tem for a suficiente para transmudar a ilegalidade estampada no ato de aposenta o em legalidade 7 Dessa forma cabe entidade emitir novo t tulo de aposentadoria em substitui o ao contido nestes autos e submet lo aprecia o desta Corte Nesse contexto e entendendo que se deva dispensar o ressarcimento das quantias percebidas indevidamente a teo
306. larizou essa situa o mas vedou expressamente nova aposentadoria Art 11 A veda o prevista no art 37 10 da Constitui o Federal n o se aplica aos membros de poder e aos inativos servidores e militares que at a publica o desta Emenda tenham ingressado novamente no servi o p blico por concurso p blico de provas ou de provas e t tulos e pelas demais formas previstas na Constitui o Federal sendo lhes proibida a percep o de mais de uma aposentadoria pelo regime de previd ncia a que se refere o art 40 da Constitui o Federal aplicando se lhes em qualquer hip tese o limite de que trata o 11 deste mesmo artigo O fundamento legal para a aposentadoria em exame o art 40 II da Constitui o Federal que na poca da aposentadoria 14 12 2001 possu a a seguinte reda o conferida pela Emenda Constitucional 20 98 Art 40 Aos servidores titulares de cargos efetivos da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios inclu das suas autarquias e funda es assegurado regime de previd ncia de car ter contributivo observados crit rios que preservem o equil brio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo 1 Os servidores abrangidos pelo regime de previd ncia de que trata este artigo ser o aposentados calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do 3 Ef II compulsoriamente aos setenta anos de idade com proventos proporcionais ao tempo d
307. lgadas irregulares e em d bito o Respons vel em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos Ademais deve ser aplicada ao Respons vel a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos por for a do multicitado Conv nio Ante o exposto em linha de concord ncia com o Parecer do Minist rio P blico junto ao TCU e a Unidade T cnica VOTO por que o Tribunal de Contas da Uni o adote o Ac rd o que ora submeto aprecia o deste Colegiado TCU Sala das Sess es 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Relator AC RD O N 1 562 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 018 340 2004 5 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Sr Auric lio Ribeiro ex Prefeito CPF 227 979 553 15 Entidade Munic pio de Jurema PI Relator Ministro Benjamin Zymler Representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado Unidade T cnica SECEX PI Advogado Constitu do N o consta o IAN ELOI 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Auric lio Ribeiro ex Prefeito do munic pio de Jurema PI em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos por for a do Termo de Responsabilidade n 1477 MPAS SEAS 2000 celebrado entre o mencionado Munic pio e a Uni o por interm dio do Minist rio da Pre
308. lguma na presente rela o processual Quem se locupletou Todas essas quest es indubitavelmente perpassam pelo exame da conduta do recorrente no realizar do pagamento antecipado que de antem o entende se como condi o necess ria mas n o suficiente para a ocorr ncia de dano ou preju zo ao er rio sen o vejamos 19 Deve se em primeiro lugar perquirir acerca do elemento subjetivo da conduta praticada pelo recorrente de modo a se concluir se o mesmo agiu com dolo ou culpa Assevera o Relator a quo Exmo Ministro Benjamin Zymler que o recorrente realizando o pagamento antecipado vedado pelos arts 62 e 63 da Lei n 4 320 64 ao agir dessa forma o respons vel assume o risco pelo inadimplemento do objeto Afei oa se essa descri o conduta t pica do dolo mas especificamente a do dolo eventual ou de forma mais branda a culpa consciente denominada culpa com previs o 20 Segundo Cezar Roberto Bittencourt haver dolo eventual quando o agente n o quiser diretamente a realiza o do tipo mas a aceitar como poss vel ou at prov vel assumindo o risco da produ o do resultado art 18 I in fine do CP No dolo eventual o agente prev o resultado como prov vel ou ao menos como poss vel mas apesar de prev lo age aceitando o risco de produzi lo in Tratado de Direito Penal Saraiva 8 ed p 215 216 Concluiu com a li o de Nelson Hungria assumir o risco algum coisa mais que ter consci ncia
309. liza o das obras razo vel entendo que a discuss o a respeito despicienda para o deslinde do feito Isso porque o respons vel n o conseguiu demonstrar que os gastos efetuados com a elabora o do projeto b sico foram custeados com os recursos repassados por meio do Conv nio sob comento 8 Consoante bem ressaltou a Sra Analista diversos documentos imprescind veis para a correta presta o de contas n o foram encaminhados pelo respons vel dentre os quais a concilia o de saldo banc rio Ademais a movimenta o da conta corrente registrada nos extratos de fls 25 32 n o se mostra compat vel com os demonstrativos financeiros apresentados 9 Diante das evid ncias acima indicadas entendo que o respons vel n o conseguiu demonstrar a correta utiliza o dos recursos federais repassados por meio da aven a sob comento raz o pela qual deve ser condenado ao recolhimento do d bito em montante igual ao repassado pela Uni o fl 187 v p 15 3 No que concerne ao argumento segundo o qual o INAMPS ao n o garantir o aporte de recursos deu causa inexeq ibilidade do objeto conveniado novamente n o assiste raz o aos reclamantes tendo em vista que em verdade tal inexeq ibilidade decorreu da conduta irregular do ex Prefeito que al m de ter utilizado os recursos repassados para fim diverso do acordado n o logrou comprovar que o Projeto B sico por ele contratado tenha sido pago com as verbas federais sob co
310. lva nas contas do gestor m ximo do rg o poca Sr Luiz Ant nio de Souza Cordeiro 5 Assim sendo essas determina es a meu ver impedem o julgamento pela regularidade dos atos de gest o dos respons veis que tiveram suas esferas de responsabilidade por elas atingidas 6 Ante o exposto acolho o parecer do Parquet e VOTO no sentido de que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto delibera o desta 2 C mara TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Ministro Relator AC RD O N 1 559 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo n 007 815 2001 7 2 Grupo II Classe de Assunto II Tomada de Contas 3 rg o Coordena o Geral de Recursos Log sticos Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o 4 Respons veis Luiz Ant nio de Souza Cordeiro CPF n 097 834 401 44 Rubens Portugal Bacellar CPF n 186 710 639 68 Takaharu Uchino CPF n 491 995 878 15 Maria Pedrinha de Barros CPF n 098 831 501 72 Ana Maria Leal Cantedelli CPF n 214 196 711 20 nio Cerqueira CPF n 004 606 561 04 Marcelo da Silva Baptista CPF n 355 932 101 87 Francisco Ernesto da Silva Primo CPF n 313 682 981 68 Elisabeth Dimatteu Telles Lopes CPF n 308 077 941 04 T cito Ant nio Bastos Brand o CPF n 152 372 141 34 Zenaid Jos Rodrigues CPF n 186 642 531 53 e Val ria Christina Macedo Daruich CPF n 296 042 731 91 5 Relator Minis
311. lves Filho havendo a necessidade da realiza o de obras civis para viabilizar as atividades propostas Sob esse prisma pode se abrandar a apena o pecuni ria imposta ao respons vel Aceito portanto a proposi o da unidade t cnica para reduzir o valor da multa aplicada Ante o exposto acolho as manifesta es uniformes da Secretaria de Recursos e do Minist rio P blico e voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o desta Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 543 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 011 509 2002 8 com 2 volumes e 1 anexo 2 Grupo I Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessado Jos Lealdo Lima Costa CPF 072 812 185 91 4 rg o Secretaria Estadual de Sa de de Sergipe 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico 7 Unidade T cnica Secex SE e Serur 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Recurso de Reconsidera o interpostos contra o Ac rd o 1025 2004 TCU 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 inciso I
312. ly Alexandrino da Silva Neto Evaldo Vitor Pereira Fabiano Sellos Costa Fabricio Castelo Som es Flavia de Paula Flavio Jos da Silva Frederico Augusto de Carvalho Gabriela do Couto Baroni Glaucia da Silva Maia Isabella Vilhena Freire Martins Iury da Silva Pessoa Janaina Campos Lopes Jane Schneider Jhonathan Cavalcante da Costa Jonivane Tavares Jos Viegas Muniz Neto Josely Ferreira da Costa Jurama Barros Gueiros Filha Lorena Batista Nascimento Luciana Silva Ara jo Barcellos da Costa Marcelo Bomfim Chaves Marcelo Rezende Luz Marcia de Mello Fonseca Corvino Marcia dos Santos Pinto Rodrigues Marcia Guezet Brum Mariana Miranda Zanotti Mauro Eloi Nappo Michel Fardin Chaves Ranato Ribeiro Passos Rodrigo de Oliveira Lima Rodrigo Stenio Moll de Souza Ronaldo Nogueira Ara jo Sheila Kobi Sebasti o e Vinicius Brand o de Rezende Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 43 2005 Gabinete do Ministro Walton Alencar Rodrigues Processo submetido Segunda C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 143 inciso IV al nea b e 3 e 288 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues RECURSO DE RECONSIDERA O AC RD O N 1 511 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 006 699 1999 5 com 1 volume e 1 anexo e apens
313. m ainda que a ilegitimidade ativa ad causam foi reconhecida pelo Tribunal de Justi a de S o Paulo conforme comprovam os documentos acostados s fls 13 18 12 1 O argumento ora sintetizado encerra citando que a quantia pleiteada naquele processo a mesma pela qual o TCU sob os constrangimentos legais que invocou citou e condenou ao ressarcimento o ex Prefeito 13 An lise O argumento foi exaustivamente tratado e evidenciada a sua improced ncia na instru o de fls 173 178 do v p e no Relat rio e Voto que a seguem fls 183 187 do mesmo volume os quais demonstraram de forma inafast vel que em vista da independ ncia entre as inst ncias e da consegiiente autonomia dos processos em tramita o neste Tribunal a a o proposta no ju zo c vel competente n o impede este Tribunal dentro de sua esfera de atua o de exercer sua miss o institucional devendo eventual dupla condena o judicial e administrativa ser considerada no processo de execu o respectivo e n o na esfera administrativa 14 Argumento fls 9 11 No intuito de demonstrar que o emprego de parte das verbas na contrata o de projeto n o constituiu desvio de finalidade os recorrentes alegam que se a Cl usula 1 fl 9 v p do Termo de Conv nio n 01 90 indicava existir em anexo Projeto B sico e Plano de Aplica o quando na realidade os mesmos n o existiam conforme comprovado nos autos o INAMPS n o poderia nem deveria ter assinado a a
314. m todos e padr es construtivos empregados para as obras inclusive no tocante solidez do im vel fl 459 v p manifestou se favoravelmente aprova o do conv nio n o chegando sequer a alertar o Indesp sobre o superfaturamento 14 2 Vemos portanto que os respons veis n o conseguem elidir as raz es pelas quais foram condenados repetindo apenas os fr geis argumentos tecidos em suas raz es de justificativa CONCLUS O 15 Em vista do exposto elevamos o assunto considera o superior propondo a conhecer dos Recursos interpostos pelo Sr Ruthenio de Aguiar e pela Sra Sheila Cavalcanti Raposo com fundamento nos arts 32 l e 33 da Lei n 8 443 92 para no m rito negar lhes provimento mantendo em consegii ncia o Ac rd o n 364 2002 2 C mera em seus exatos termos b com fulcro no art 27 da Lei n 8 443 92 dar quita o ao Sr Hor cio da Silva Botelho ante o pagamento da multa que lhe foi aplicada c autorizar na forma do art 26 da Lei n 8 445 92 c c o art 217 do Regimento Interno o parcelamento da multa aplicada Sra Sheila Cavalcanti Raposo em 24 vinte e quatro presta es mensais e sucessivas sobre as quais incidir o os acr scimos legais correspondentes alertando recorrente que o eventual inadimplemento de qualquer parcela implicar no vencimento antecipado do saldo devedor d dar ci ncia da delibera o que vier a ser adotada aos respons veis 5 0 Sr Diretor
315. m 9 2 2002 e que o novo recurso foi protocolizado em 6 10 2004 Considerando que o disposto no par grafo nico do art 32 da Lei 8 443 92 e no 2 do art 285 do Regimento Interno n o autoriza o conhecimento de recurso de reconsidera o intempestivo salvo em raz o de superveni ncia de fatos novos e no per odo de um ano ap s a notifica o da decis o original Considerando que al m de j haver decorrido mais de um ano da notifica o a an lise do recurso demonstrou a inexist ncia de fatos novos Considerando os pareceres uniformes da Secretaria de Recursos e do Minist rio P blico no sentido do n o conhecimento do recurso ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara com fundamento nos arts 32 par grafo nico e 33 da Lei 8 443 92 e no 2 do art 285 do Regimento Interno em 9 1 n o conhecer do Recurso de Reconsidera o 9 2 dar ci ncia ao recorrente do teor deste Ac rd o Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 38 2005 Gabinete do Ministro Ubiratan Aguiar Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 140 e 143 Relator Ministro Ubiratan Aguiar APOSENTADORIA AC RD O N 1 512 2005 2 C
316. m agosto de 1998 tendo por objeto a drenagem do C rrego Sorriso no Munic pio 2 O valor total do Conv nio era de R 96 000 00 tendo sido os recursos repassados em duas parcelas de R 48 000 00 depositados na conta espec fica em 24 12 98 fl 170 e 05 01 99 fl 168 respectivamente 3 Em raz o de atraso na transfer ncia dos recursos ao Munic pio o Conv nio teve seu prazo de vig ncia prorrogado pela Funasa para 30 08 99 tendo sido as contas prestadas tempestivamente pelo respons vel 4 Em janeiro de 2001 engenheiro da Coordena o Regional da Funasa no Par procedeu visita t cnica com vistas a verificar o cumprimento do objeto do Conv nio em foco Consta do respectivo relat rio que se encontra acompanhado de diversas fotos C O interlocutor foi o Sr Secret rio de Obras do munic pio o mesmo afirmou desconhecer que a obra de drenagem do c rrego Sorriso foi realizada com recursos da FUNASA pois a administra o anterior desapareceu com todos os documentos ap s apresentar a planta constante do processo locando o trecho 90 metros financiado o mesmo levou nos at o local previsto rua firmino costa at o centro e comprovamos a inexist ncia de qualquer obra Realizamos uma vistoria no trecho existente do canal de drenagem financiado pela Defesa Civil e n o encontramos nenhuma complementa o do trecho original 200 metros perguntado sobre a exist ncia de outro canal de drenagem na cidade
317. ma legal n o define o prazo de retorno esperava se que a ex bolsista voltasse ao pa s em prazo razo vel Entretanto decorridos mais de treze anos desde a data do encerramento da bolsa a respons vel continua residindo na Fran a E ainda vem aos autos dar not cia de que constituiu fam lia naquele pa s sugerindo que teria fixado resid ncia em car ter definitivo e que n o tem inten o de voltar a morar no Brasil Do Retorno Em Car ter Tempor rio 21 A defesa alegou que a ex bolsista teria retornado ao Brasil em car ter tempor rio conforme demonstra documentos em anexo Docs 03 04 fl 149 e que por isso teria cumprido a exig ncia do CNPq Os documentos por ela referidos encontram se s fls 159 160 e atestam realmente que a respons vel embarcou em Orly Paris Fran a em 29 7 1998 com destino a S o Paulo Brasil chegada em 30 7 1998 Contudo o mesmo documento tamb m nos informa que a respons vel retornou a Orly em 20 8 1998 ou seja apenas vinte dias depois Note se tamb m que o comprovante de requisi o de passagens emitido em 6 5 98 j previa o retorno em 20 8 98 Em vista disso resta a conclus o de que o suposto retorno em car ter tempor rio n o passou em verdade de uma viagem de f rias E certamente essa r pida passagem pelo pa s n o satisfez exig ncia contida no item 5 7 da RN 5 87 vez que em t o curto lapso de tempo n o seria poss vel que a ex bolsista aplicasse aqui os conh
318. mento 15 4 Ademais al m de n o constar nos autos qualquer prova de que o extinto INAMPS n o tenha atendido s reiteradas solicita es feitas pelo ent o Prefeito que objetivava a reativa o do Conv nio em comento n o h que se recriminar tal suposta conduta pois esta em vista das irregularidades cometidas pelo Sr Ant nio Fernando dos Reis se mostra a mais acertada diante da determina o do art 10 6 do Decreto Lei n 200 de 25 2 1967 in verbis Os rg os federais respons veis pelos programas conservar o a autoridade normativa e exercer o controle e fiscaliza o indispens veis sobre a execu o local condicionando se a libera o dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e conv nios destaque n o consta no original 15 5 Em vista dos entendimentos jurisprudenciais e dispositivos legais apresentados e considerando que o presente argumento tamb m foi objeto de an lise na instru o de fls 173 178 do v p evidencia se a improced ncia dos argumentos ora enfrentados n o havendo que se falar em regularidade na contrata o do Projeto B sico e tampouco na responsabiliza o da Autarquia concedente 16 Argumento fl 11 A Prefeitura pelo seu ent o Prefeito prestou contas ao rg o concedente restando dizer que a utiliza o de partes dos recursos no Servi o de Sa de de S o Vicente SESASV n o constituiu desvio n o s porque de uso impratic vel na finalidade construtiva d
319. mento jur dico a referida licen a sendo ademais inaceit vel a admiss o de qualquer car ter repristinat rio que se possa pretender conferir aos antigos dispositivos derrogados pela pr pria norma derrogadora eis que silente nesse sentido Diferente o tratamento s licen as e benef cios concedidos aos docentes at a data de 11 12 1990 pois possu am todos os requisitos necess rios concess o A tamb m invocada Lei n 8 691 93 que instituiu o Plano de Carreiras para a rea de Ci ncia e Tecnologia da Administra o Federal Direta das Autarquias e das Funda es Federais trata incidentalmente de outra categoria n o se aplicando a este caso concreto n o transcorrendo sucumb ncia de seus eventuais interessados nestes autos Ainda assim somos pelo entendimento de que a rigor poder se ia aplicar o entendimento defendido pela recorrente tamb m a partir do LICC a essa Lei n 8 691 93 embora tenhamos como question vel a constitucionalidade da referida norma que repetimos n o cabe aqui analisar luz da reda o original do art 39 da Constitui o Federal at o advento da EC n 19 98 10 Questionar os motivos pelos quais a lei deu tratamento diferenciado a uns e outros servidores n o infirma a exegese clara resultante da leitura conjunta das citadas leis Obviamente n o se deve divinizar a interpreta o gramatical Mas mesmo um cr tico da interpreta o meramente literal como foi Carlos Maximiliano n o deixa de
320. mora calculados a partir da data especificada at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor Respons vel Ant nio Pereira Lobo J nior Valor Original do D bito R 26 780 00 Data da Ocorr ncia 25 09 1998 b aplicar ao Sr Ant nio Pereira Lobo J nior a multa prevista no art 57 da Lei n 8 445 92 fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal o recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional conforme o disciplinado no art 214 inciso II al nea a do RVTCU atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora fixado at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor c autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 4 0 Representante do Minist rio P blico manifesta se em cota singela de acordo com a proposta formulada pela Unidade T cnica o relat rio VOTO De acordo com os documentos constantes dos autos o Munic pio de Bai o PA recebeu do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em 25 09 1998 a quantia de R 26 780 00 por for a do Conv nio n 44 62 1 98 para a manuten o das escolas p blicas municipais e municipalizadas do ensino fundamental conta do Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE 2 O referido conv ni
321. n 0768 2003 TCU SECEX RS que tramita no Tribunal de Contas da Uni o na cidade de Porto Alegre RS Brasil 16 Portanto a aplicar se o prazo do art 205 do novo C digo Civil a prescri o no presente caso seria interrompida em 19 09 2003 nos termos do inciso I do art 202 acima transcrito portanto antes de completados 10 anos do ltimo repasse da bolsa de estudos setembro de 1993 Essa contagem de prazo todavia comporta algumas considera es I7 A bolsa de estudos conferida respons vel abrangeu o per odo de outubro de 1989 a setembro de 1993 Conforme registros constantes dos autos Mem ria de C lculo elaborada pelo CNPq s fls 37 38 os pagamentos foram trimestrais sucessivos iniciando se no trimestre outubro a dezembro de 1989 e finalizando no trimestre julho a setembro de 1993 Dentro do per odo tamb m foram pagas parcelas de seguro sa de e taxas escolares Verifica se pois que considerando que os pagamentos foram feitos trimestralmente ao longo de todo o per odo da bolsa de estudos aplicar se iam prazos distintos de prescri o observadas as regras do antigo e do novo C digo Civil nos termos do art 2 028 da nova Lei Assim para os pagamentos da bolsa de estudos referentes ao per odo compreendido entre outubro de 1989 e dezembro de 1992 deveria ser aplicado o prazo vinten rio de prescri o atendendo ao disposto no referido artigo 2 028 Para o restante at setembro de 1993 o prazo de 10 anos 18
322. ncia o que invi vel via embargos de declara o segundo jurisprud ncia desta Casa e do Supremo Tribunal Federal indicada no par grafo precedente Ante o exposto VOTO por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 545 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 003 943 2000 0 c 02 volumes 2 Grupo II Classe I Embargos de Declara o 3 Embargante Robin Torres Carrilho CPF n 000 455 781 68 4 Entidade Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN 5 Relator Ministro Ubiratan Aguiar 5 1 Relator da delibera o embargada Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica SEFIP 8 Advogada constitu da nos autos Tereza de Jesus Pinheiro Montenegro OAB DF n 9 497 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam de Embargos de Declara o opostos contra o Ac rd o n 561 2003 TCU 2 C mara por meio do qual este Colegiado conheceu do Pedido de Reexame interposto pelo embargante contra a Decis o n 003 2002 2 C mara para no m rito negar lhe provimento ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer dos presentes Embargos de Declara o para
323. ncipal a suspenda se ainda n o o fez a concess o de licen as sab ticas para as quais o prazo de aquisi o tenha se completado ap s 12 12 1990 por ser incompat vel com o art 81 da Lei n 8 112 de 11 12 1990 e b se abstenha de adquirir e comercializar bebidas alc olicas por falta de amparo legal Irresignada com o julgamento a Funda o Universidade de Bras lia interp s o j citado Recurso de Reconsidera o fls 1 13 vol 1 Encaminhados os autos Secretaria de Recursos essa unidade t cnica prop s o conhecimento do recurso fls 30 vol 1 Admitido o expediente recursal por meio de despacho fl 32 vol 1 do Ministro substituto Lincoln Magalh es da Rocha os autos foram remetidos Secretaria de Recursos para instru o A seguir exponho a an lise realizada pela Serur fls 32 9 vol 1 M RITO 3 Em ess ncia a recorrente sem ater se a casos pessoais de eventuais interessados defende a tese de que a licen a sab tica n o apenas possui fundamenta o legal como possui natureza diversa daquelas previstas na Lei n 8 112 90 que instituiu o Regime Jur dico nico RJU em particular em rela o previs o de seu art 81 e assim entende n o caber a determina o exarada por meio do item 2 a da delibera o recorrida mas sim a reforma do ordenado entidade A seguir apresentaremos os argumentos da interessada seguidos de suas respectivas an lises 4 Argumento A li
324. nciso II al neas a b e c da Lei n 8 443 92 al m da comina o da multa prevista no art 57 do mesmo diploma legal Sugeriu ainda a Unidade T cnica que o Tribunal autorizasse desde logo a cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o para pagamento e que c pia dos autos fosse remetida ao Minist rio P blico da Uni o com fundamento no art 16 3 da Lei Org nica do TCU 16 0 Minist rio P blico junto ao TCU em sua interven o regulamentar representado pelo eminente Procurador Sergio Ricardo Costa Carib anuiu proposta de encaminhamento da Secex PB fl 139 o relat rio VOTO Trata se de tomada de contas especial de responsabilidade do Sr Luciano Carneiro da Cunha ex Prefeito do Munic pio de Cruz do Esp rito Santo PB instaurada em decorr ncia de diversas irregularidades constatadas na gest o dos recursos transferidos por meio do Conv nio n 79 1998 dentre as quais a aus ncia de presta o de contas de parte dos valores recebidos 2 0 mencionado conv nio teve por objeto a implementa o de a es do Programa de Erradica o do Aedes Aegypti Para tanto foram repassados municipalidade R 12 966 00 doze mil novecentos e sessenta e seis reais em 8 4 1998 e R 13 016 00 treze mil e dezesseis reais em 7 6 2000 por meio das ordens banc rias n 3370 e 5743 respectivamente 3 Presentes estes autos no TCU a Unidade T cnica destacou a ocorr ncia das seguintes irregulari
325. nciso 1 16 inciso II al neas b 19 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 condenando se o Sr Julio Emiro Sanchez Ordo ez CPF n 294 225 150 68 ao pagamento da quantia de R 221 825 64 duzentos e vinte um mil oitocentos e vinte cinco reais e sessenta e quatro centavos fixando lhe o prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 20 08 2001 data da ci ncia da primeira notifica o expedida pelo CNPq at a data do recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 26 2 que seja autorizada nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 26 3 que seja expedida determina o Universidade Federal do Rio Grande do Sul para que em raz o do pagamento indevido da remunera o ao Professsor Julio Emiro Sanchez Ordo ez no per odo de 1 de mar o de 1991 a 31 de julho de 1995 durante afastamento para realizar curso de doutorado na B lgica com nus para o CNPq instaure processo administrativo com o objetivo de identificar o s respons vel eis pelo pagamento e aplicar as penalidades administrativas cab veis inclusive solidariedade quanto ao d bito e promover o ressar
326. nciso I da Lei 8 443 92 c c os arts 143 237 par grafo nico e 250 do Regimento Interno quanto ao processo a seguir relacionado em conhecer da representa o consider la procedente e determinar o arquivamento dando ci ncia ao representante de acordo com os pareceres emitidos nos autos 1 TC 004 395 2005 0 Classe de Assunto VI Representa o Unidade Prefeitura de Fonte Boa AM Interessada Dra Raquel Soares Chiarelli Exma Ju za Federal Substituta da 2 Vara Federal do Amazonas Objeto poss veis irregularidades na aplica o de recursos transferidos mediante conv nio AC RD O N 1 506 2005 TCU 2 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso II e 43 inciso I da Lei 8 443 92 c c os arts 143 237 par grafo nico e 250 do Regimento Interno quanto ao processo a seguir relacionado em conhecer da representa o consider la parcialmente procedente fazer a seguinte determina o e determinar o arquivamento dando ci ncia ao representante de acordo com os pareceres emitidos nos autos 1 TC 004 601 2004 1 Classe de Assunto VI Representa o Entidade Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero Interessado Carmo e Advogados Associados Objeto alega o de ind cios de ilegalidades em processo licitat rio no mbito do Edital de C
327. nderam aos princ pios constitucionais objetivos aplicados s licita es 26 ARGUMENTO Aduzem fls 22 23 do v 05 que h poucas empresas da comunidade local cadastradas no SICAF e que o cadastramento do licitante vitorioso realizado pela entidade no referido sistema foi feito de maneira regular em conformidade com o artigo 34 do Decreto 3 722 2001 27 AN LISE Para o perfeito entendimento da situa o transcrevemos trecho do relat rio da delibera o recorrida onde identificamos o cerne da quest o o cadastro da empresa do filho do ent o Diretor Geral no SICAF item 18 8 1 como prova de regularidade da empresa no certame licitat rio in verbis 18 7 Conforme al nea c do item 17 retro o Respons vel alega na ess ncia que n o poderia impedir que a empresa R amp G Com rcio Atacadista Ltda Ponto da Economia de Glauco Gouvea Caldas seu filho e Professor Efetivo da EAFB e de Roberto Martins Pac fico companheiro ou marido da sua sobrinha legalmente constitu da e devidamente cadastrada participasse de processo licitat rio 18 8 Ora a afirma o acima trata se de mera ret rica Com efeito tem se os seguintes aspectos 18 8 1 a modalidade de licita o adotada pelo Diretor Geral foi a de Convite e a firma do seu filho foi convidada O argumento retro somente seria v lido se a modalidade de licita o tivesse sido Tomada de Pre os ou Concorr ncia 18 8 2 a firma do seu filho foi cada
328. ndividuais de cada gestor evidente que a rela o de parentesco pode ser averiguada de per si como ofensa aos princ pios da moralidade e da impessoalidade mas as irregularidades enfocadas permaneceriam independentemente das rela es de parentesco dos respons veis 6 ARGUMENTO Afirmam fls 03 04 do v 05 que os per odos em que os dirigentes exerceram suas fun es na institui o devem ser adequadamente considerados de modo a deixar claro as possibilidades de realiza o das irregularidades apontadas Ressaltam que haveria uma predisposi o na rea t cnica deste Tribunal contra todos eles independentemente das atividades realizadas e do modo de designa o para tais fun es Alegam ainda que as datas apresentadas no relat rio n o coincidiam com as efetivas datas de exerc cio dos respons veis 7 AN LISE A instru o t cnica delimita e atribui distintamente cada irregularidade com as respectivas datas e per odos constantes do of cio de audi ncia dos respons veis fls 193 203 do v p havendo ainda algumas irregularidades imputadas conjuntamente pelos fatos e circunst ncias que envolviam a todos os respons veis Sobreleva ressaltar que a instru o t cnica inclusive faz o confronto minucioso das datas e per odos do exaurimento das irregularidades com os per odos de exerc cio de cada respons vel n o procedendo portanto o argumento de eventual predisposi o da rea t cnica deste Tribunal contra os
329. nete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler ATOS DE ADMISS O AC RD O N 1 523 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VIII 140 143 259 inciso I e 260 par grafo 1 do Regimento Interno aprovado pela Resolu o n 155 2002 ACORDAM por unanimidade em julgar legais para fins de registro os atos de admiss o de pessoal a seguir relacionados MINIST RIO DA AGRICULTURA PECU RIA E ABASTECIMENTO 01 TC 011 518 2005 1 Interessados Alexandre Cardoso Tommasi Alexandre Mehl Lunz Andr Castro De Carvalho Augusto Magnavita De Mello Filho Barbara Flaviane Rocha Henriques Carlos Alberto Carvalho Junior Carlos Alberto Sulenta Cristiane Souza Da Silva Dani Leonor Antunes Correa Daniel Marques Aquini Daniel Portella Montardo Darci Dambros Junior Diogo Gonzaga Moreira Edilson Nedir Gastmann Ednelson Gomes Leite Edson Douglas De Oliveira Emanuel Sulpino Moreira Colaco Fabr cio Augusto Hansel Fernando Alvarenga Reis Fernando Campos Mendonca Frederico Oliviere Lisita Gercilene Teixeira Da Costa Giselia De Araujo Azevedo Giselle Ribeiro De Souza Ildefonso Acosta Carvalho In cio Roque De And
330. no dever de prestar contas dos recursos repassados por meio do conv nio n 1005 MPAS SEAS 2000 tendo por objetivo a implementa o do Programa de Combate ao Abuso e Explora o Sexual e Comercial de Crian as e Adolescentes no valor total de R 33 334 00 sendo R 30 000 00 a cargo da Uni o e R 3 334 00 como contrapartida do Munic pio DA ADMISSIBILIDADE 2 O exame preliminar de admissibilidade fls 21 anexo 1 ratificado fl 23 do mesmo volume pelo Exmo Ministro Relator propugnou pelo conhecimento do presente recurso eis que preenchidos os requisitos processuais aplic veis esp cie DAS ALEGA ES 3 No essencial alega o recorrente a impossibilidade de presta o de contas que decorreria de caso fortuito ou for a maior raz o pela qual pugna pelo arquivamento do processo com a consegiiente aplica o ao caso da S mula n 103 deste Tribunal Aduz que o inc ndio ocorrido na sede da Prefeitura resultou no incineramento e perda de toda a documenta o existente motivo pelo qual n o poderia satisfazer a presta o de contas do conv nio eis que ainda ficou apurado que o inc ndio n o seria de sua responsabilidade 4 Tecendo suas considera es sobre o caso fortuito e for a maior informa que o relat rio de inqu rito policial constaria de processo no mbito do Tribunal de Contas do Estado do Par passando ent o a constituir se prova emprestada Entende pela aplica o ao caso da disciplina do arts 20e 21
331. ns de registro o s ato s de admiss o de pessoal a seguir relacionado s de acordo com os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA FAZENDA Caixa Econ mica Federal CEF 03 TC 001 643 2005 6 ADRIANA APARECIDA DA SILVA CHIQUETTO ADRIANA MORAES FREIRE ADRIANA PEREIRA DAVID AILTON DE SOUZA ANA CLAUDIA PLAZA MILHORANZA ANA PAULA FIORELLI ANA ROSA CORREIA DOS SANTOS NUNES ANDERSON MADUREIRA DEGASPERI ANGELA MARIA MOREIRA DE SOUZA ANTONIO ALVES DE LIRA APARECIDA PEREIRA DE ABREU APARECIDO MARTINS DE OLIVEIRA AUDREY DE ANDRADE LEMOS CAMILA REGINA LOS REIS FIDALGO CARLOS ANTONIO DOS SANTOS CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ROCHA CARLOS SOUZA CLAUDIA APARECIDA DAS NEVES CLAUDIA PORCHAT DE ASSIS CLEUSA MARIA ROSSI CRISTIANE MIYUKI MAEHARA NISHINO DEBORA DUARTE PINTO EIZOMAR CRUZ MURADAS ELZA TISSACO OKAJIMA ERICO DE OLIVEIRA ESTELA JIMI KIM FABIANO GAROFO FERNANDES FABIO HENRIQUE DA SILVA FERNANDA GONCALVES DE AGUIAR FERNANDO JOSE CASEIRO FILEMOM AUZIER DE SOUZA FLAVIA CAPATO DO AMARAL DAUD FLAVIO LUIS BARRETO FLAVIO ULIANA GABRIEL FEREZINI HELIO XAVIER HUGO ALVES DE AZEVEDO IARA REGINA DE NADAI INAIA CORREIA DE LIMA ALMEIDA INGRID SCHALK IOLANDA FERNANDES DE OLIVEIRA IRAIDES BERBEL PEREIRA MAESTRO JANETE GOROBETS FURQUIM JENIFER NEUBERN JOANA D ARC DIOGO BORGES JOAO BATISTA FONSECA AGUIAR JOAO LUIZ ROCHA MONTEIRO CORREA JOSE DA SILVA JUSTINO JOSE PEDRO OLIVEIRA RODRIGUES DE AMORIM JULIANA DE ALMEIDA VALV
332. nsamente exaustiva mas divergente desta ltima lei ainda que mais antiga e espec fica seja a primeira prevalecer o mandamento de que a mais recente mesmo mais nova e mais geral ter efetivamente o cond o de revogar ou derrogar a lei velha no que vier essa mais antiga a ser lhe contr ria desde que regule inteiramente a mat ria mantendo se por bvio tudo aquilo outro em que forem compat veis Tal o enquadramento em que vemos ser poss vel o caso em quest o em face dos dispositivos normativos que temos de aplicabilidade incompat vel quando da promulga o da Lei n 8 112 90 e ademais sob nova a ordem constitucional decorrente da Constitui o de 05 10 1988 Em consegii ncia eivam se tamb m de ilegalidade pela derroga o dos dispositivos em comento da Lei n 7 596 87 atos de concess o das referidas licen as sab ticas posteriores data inquinada j que feitos com fundamento nos dispositivos atingidos do Decreto n 94 664 87 ou de quaisquer outros normativos decorrentes inclusive normas de regimento interno de entidades como o invocado art 153 do Regimento Geral da Universidade de Bras lia 6 1 Nessa linha enunciamos abaixo como subs dios discuss o dentre os dispositivos mencionados aqueles existentes antes do advento da Constitui o Federal de 1988 e da Lei n 8 112 90 Lei n 7 596 87 Art 3 As universidades e demais institui es federais de ensino superior estruturadas sob a forma de auta
333. nte e cinco reais e R 5 325 00 cinco mil trezentos e vinte e cinco reais em 3 7 2000 14 11 2000 9 5 2001 1 11 2001 conforme ordens banc rias 20000B002742 fl 18 20000B004631 fl 23 20010B001230 fl 29 20010B003065 fl 33 respectivamente O Relat rio de Auditoria n 154022 2004 da Secretaria Federal de Controle Interno fls 62 64 atestou a irregularidade das presentes contas que obteve o regulamentar pronunciamento do Ministro de Estado do Controle e da Transpar ncia fl 67 em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos em decorr ncia do Termo de Responsabilidade em comento Ingressos estes autos no TCU a Unidade T cnica prop s a cita o do Sr Auric lio Ribeiro fls 76 78 devidamente acolhida por este Relator fl 79 Feita a cita o fls 80 81 85 o Respons vel permaneceu silente embora tenha solicitado e deferido pedido de c pia dos presentes autos fls 91 97 Ap s analisar os documentos constantes dos autos a Unidade T cnica em pareceres uniformes entendeu restar caracterizada a revelia do Respons vel e prop s a o julgamento pela irregularidade das contas com suped neo nos arts 1 I 16 III a 19 caput e 23 III todos da Lei n 8 443 1992 b a condena o em d bito do Sr Auric lio Ribeiro pelos valores de R 5 000 00 R 9 350 00 R 5 325 00 e R 5 325 00 acrescidos dos consect rios legais a partir de 3 7 2000 14 11 2000 9 5 2001 1 11 2
334. ntes tendo prolatado o Ac rd o n 589 2005 Plen rio Ata n 17 2005 no qual determinou se an 9 3 alterar o subitem 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio TCU que passa a ter a seguinte reda o 8 5 determinar aos rg os e entidades da Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional que 8 5 1 promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria o reexame dos atos de aposentadoria emitidos sob orienta o da Decis o 481 97 Plen rio TCU ainda n o registrados pelo TCU para a exclus o da parcela op o derivada da vantagem quintos ou d cimos esclarecendo que assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei 8 91 1 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeitos os pressupostos temporais estabelecidos nos arts 180 da Lei 1 711 52 e 193 da Lei 8 112 90 bem como os demais requisitos para aposenta o inclusive o tempo de servi o para aposentadoria em qualquer modalidade dispensando se a restitui o dos valores recebidos de boa f nos termos da S mula 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 8 5 2 promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria a exclus o da parcela op o derivada da vantagem quintos ou d cimos para em seguida submeter os respectivos processos administrativos de revis o a esta Corte de Contas para fins de delibera o acerca da mat ria relativamente aos atos julgados e
335. nto 9 2 encaminhar c pia deste ac rd o bem como do relat rio e voto que o fundamentam ao embargante 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 005 796 1999 7 c 04 volumes Natureza Recurso de Reconsidera o Entidade Munic pio de Parintins AM Respons vel Raimundo Reis Ferreira CPF n 002 211 802 06 Advogado n o h Sum rio Recurso de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o n 2008 2003 2 C mara Conhecimento Provimento Insubsist ncia dos itens 9 1 9 2 e 9 3 da delibera o recorrida Contas regulares com ressalva e quita o ao respons vel Ci ncia ao interessado Remessa dos autos ao Minist rio P blico junto ao TCU RELAT RIO Adoto como parte do Relat rio a instru o elaborada no mbito da Secretaria de Recursos cujas conclus es foram integralmente acolhidas pelo titular da unidade t cnica Trata se de Recurso de Reconsidera o interposto por Raimundo Reis Ferreira fls 1 9 vol 4 em face do Ac rd o TCU n 2 008 2003 2 C mara fls 279 280 vol principal que n o acolheu as alega es de defesa apresentadas pelo
336. nto no Regimento Interno aprovado pela Resolu o n 155 2002 e no art 18 da Resolu o TCU n 02 93 c c o enunciado 145 da S mula da Jurisprud ncia predominante do TCU e com o inciso I art 463 do C digo de Processo Civil em autorizar a Secretaria de Controle Externo competente a apostilar o Ac rd o proferido no processo a seguir relacionado para fins de corre o de erro material de acordo com os pareceres emitidos nos autos mantendo se os demais termos do instrumento legal ora retificado MINIST RIO DA AGRICULTURA E REFORMA AGR RIA 01 TC 015 660 2003 2 Classe de Assunto II Respons vel Odilon Ferreira Lima Neto CPF n 914 083 694 00 Entidade Associa o do Desenvolvimento Comunit rio de Picu PB Corre es no Ac rd o n 1 167 2005 TCU 2 C mara 1 Que seja inclu do o CNPJ da empresa Gr fica Uni o Ltda n 08 520 173 0001 42 2 Que no item 9 onde se l 1 C mara leia se 2 C mara 3 Que nos itens 9 4 e 9 5 in fine acrescente se a express o atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao do t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 86 2005 2 C mara TCU Gabi
337. nv nio 479 97 celebrado entre o Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e a Prefeitura de Gilbu s PI no valor de R 50 000 00 cingiienta mil reais repassados em 15 12 1998 tendo por objeto a execu o de obras de infra estrutura urbana Citado o respons vel limitou se a afirmar que os recursos teriam sido aplicados em objeto distinto do pactuado em consegii ncia de erro administrativo na identifica o da verba recebida e que essa aplica o teria atendido ao interesse p blico sem contudo comprovar a sua alega o J pautado para julgamento na Sess o de 15 5 2001 da 1 C mara foram apresentados em 7 5 2001 a t tulo de presta o de contas os elementos de fls 72 85 do volume principal Submetida aprecia o do rg o descentralizador dos recursos a presta o de contas n o foi aprovada Novamente citado agora pelas irregularidades que ensejaram a rejei o das contas o respons vel manteve se silente sendo considerado revel Os elementos incialmente apresentados e mais as informa es constantes da presta o de contas me levam convic o de que o objeto do conv nio implanta o de um sistema de drenagem superficial com a execu o de um canal a c u aberto na rua Geraldino Gabriel n o foi executado Em sede de presta o de contas de recursos p blicos incumbe ao gestor o nus de provar o bom e regular emprego dos recursos federais nos fins previamente colimados pela legisla o A a
338. o 346 397 722 20 Entidade rg o Escola Agrot cnica Federal de S o Gabriel da Cachoeira AM Determina es Entidade 1 Observe com rigor aos ditames da Lei 8 663 93 em especial 1 1 ao que disp e o art 38 inciso III que prev a designa o formal da comiss o de licita o 1 2 a necessidade de parecer jur dico nos processos de dispensa 1 3 estabelecer nos contratos prazo de conclus o dos servi os obras e 1 4 especificar nos contratos a dota o or ament ria correspondente 04 TC 011 848 2003 0 Classe de Assunto II Respons veis CPF Andr ia Oliveira da Silva 351 855 111 68 Cesar Roberto Rodrigues Costa 144 883 101 68 Dorivan Ferreira Gomes 120750 431 91 Eunice de Oliveira F Santos 324 838 131 00 Jo o Batista Ferreira Gomes Neto 032 826 433 49 Jairo Afonso Pereira 003 230 801 97 Jose Antonio de Souza 255 187 201 49 Laerte Rodrigues de Sousa 245 727 301 30 Lauro Marques Dourado 022 380 801 63 Marcia Maria Eliass 066 268 401 00 Maria Helena Guimaraes de Castro 059 237 468 83 Maria da Paz Freitas Lima 093 374 311 49 Odiete Deusdara Rodrigues 511 352 997 49 Raimundo Nonato Almeida Pereira 551 928 901 87 Sheyla Carvalho Lira 438 421 437 53 Solange Maria de Fatima Gomes Paiva Castro 119 496 191 68 Tancredo Maia Filho 021 717 322 53 Entidade rg o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INE
339. o Centro Federal de Educa o Tecnol gica de S o Paulo CEFET Respons veis CPF Abram Abe Szajman 001 214 108 97 Arnaldo Augusto Ciquielo Borges 005 994 138 32 Darcy Menezes de Araujo 948 647 488 53 Delma Aparecida dos Reis 033 287 518 07 Diva Valerio Novaes 051 534 208 41 Francisco Gabriel Capuano 842 048 778 34 Garabed Kenchian 022 887 588 99 Henrique de Camargo Kottke 922 348 958 04 Januario Caruso 010 182 838 11 Joao Ronaldo Pimenta 686 661 878 91 Jose Maria de Lima 494 330 598 91 Marcos da Silva Vinhote 130 171 522 00 Marcos Antonio Ciocchi 043 026 388 00 Maria Vilma Lima Monteiro 897 975 668 20 Monica Bravo Rodrigues 040 528 218 40 Paulo S rgio Baptista 084 046 718 42 Paulo Ferrari 072 612 348 00 Rosana Oliveira da Silva 038 451 378 60 Wagner Figueiredo Martins 082 033 638 65 PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 1 517 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara ACORDAM em 30 8 2005 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos Minist rio da Educa o 01 TC 008 344 2004 0 Classe de Assunto II Respons veis CPF Ant nio Vieira Lima 636 855
340. o Ci ncia aos recorrentes RELAT RIO Trata se de Tomada de Contas Especial instaurada em nome do Sr Ant nio Fernando dos Reis ex Prefeito de S o Vicente SP em decorr ncia da verifica o de irregularidades na aplica o de recursos repassados mediante o Conv nio 1 90 firmado entre o referido Munic pio e o extinto Instituto Nacional de Assist ncia M dica da Previd ncia Social com o objeto de viabilizar as obras de constru o do Hospital Regional do INAMPS na Baixada Santista no valor de Cr 113 106 000 00 cento e treze milh es cento e seis mil cruzeiros repassados em quatro parcelas entre abril e junho de 1991 Por meio do Ac rd o 260 2002 esta Segunda C mara em sess o realizada em 6 6 2002 julgou irregulares as contas e em d bito o respons vel pela quantia antes mencionada Em decorr ncia do falecimento do ex Prefeito foram os seus sucessores notificados da delibera o desta Corte de Contas para que respondessem pelo d bito imputado ao ex gestor at o limite da heran a transferida fls 244 63 oportunidade em que interpuseram o recurso de reconsidera o acostado s fls 1 12 do volume 2 acompanhado dos elementos de suporte s fls 13 18 do mesmo volume Admitido o recurso pelo ent o Relator do feito fl 22 do volume 2 foram os autos submetidos Secretaria de Recursos para instru o havendo aquela unidade especializada produzido a manifesta o que a seguir transcrevo fls 23 33 do volume 2
341. o Procurador Geral Lucas Rocha Furtado 7 Unidade t cnica Secex BA e Serur 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Recurso de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o 610 2002 TCU 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 c c o art 285 do Regimento Interno em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o e negar lhe provimento 9 2 dar ci ncia desta delibera o ao interessado 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 017 308 2000 0 com 2 anexos Natureza Recurso de Reconsidera o Unidade Prefeitura de Barreirinha AM Interessado Gilvan Geraldo de Aquino Seixas ex prefeito Sum rio Recurso de Reconsidera o Tomada de contas especial Funda o Nacional de Sa de Conv nio Irregularidades que se fundaram essencialmente em declara es de terceiros as quais t m validade apenas subsidi ria Declara es c
342. o existindo como informa o recorrente relat rio de vistoria in loco nesse sentido conforme se depreende s fl 240 do vol 1 quando o Minist rio da Previd ncia Social afirma Vale ressaltar que n o houve fiscaliza o in loco para averigua o da execu o do conv nio Por conseguinte n o se pode alegar nulidade processual por aus ncia de notifica o de vistoria j que esta n o existiu Ainda que existisse seria despiciendo essa medida dado o car ter investigat rio desse instrumento 13 Em rela o ao cerceamento de defesa com viola o da ampla defesa e contradit rio essa alega o tamb m improcedente dever das partes acompanhar os atos processuais inclusive as sess es de julgamento n o se podendo alegar que n o foi notificado desse momento processual Ali s al m de ter sido revel em que pese devidamente citado fls 270 271 do vol 1 esta Corte d publicidade de suas sess es art 141 83 do RWVTCU mais uma vez sendo determinante a in rcia do recorrente na defesa de seus interesses 14 Por ltimo quanto dimens o jur dica da responsabilidade do recorrente importa ressaltar que a omiss o no dever de prestar contas motivo suficiente a ensejar a sua responsabilidade n o aplicando aqui excludentes como a ignor ncia ou err nea interpreta o da lei erro de proibi o etc Por certo n o se aplica no mbito do processo no TCU a teoria da responsabilidade objetiva que
343. o Decreto Lei n 2 464 1988 sendo inaplic vel neste caso o art 10 da Lei n 8 911 1994 6 Feitos tais apontamentos o embargante requer julgado o incidente suscitado sejam os presentes embargos conhecidos e providos dando lhes efeito modificativo para reformar o Ac rd o n 561 2003 2 C mara ou assim n o entendendo este Tribunal que sejam esclarecidos os pontos destacados o relat rio VOTO N o consta dos autos a data em que o Embargante teria tomado conhecimento do Ac rd o n 561 2003 TCU 2 C mara restando por isso prejudicado o exame da tempestividade dos presentes Embargos de Declara o Em raz o disso entendo que tais embargos devem ser conhecidos eis que presentes os demais requisitos de admissibilidade indicados no art 34 da Lei n 8 443 1992 2 No m rito verifico que n o se mostram presentes na Decis o embargada as alegadas omiss es e contradi es 3 Relativamente preliminar argiida na pe a recursal no sentido de que seja suscitado Incidente de Uniformiza o da Jurisprud ncia nos termos do art 91 do Regimento Interno TCU entendo que n o h raz o para a ado o dessa medida Tenho essa percep o porque o pr prio Plen rio deste Tribunal j decidiu posteriormente s decis es da 1 C mara colacionadas pelo interessado pela ilegalidade da vantagem considerada indevida no Ac rd o embargado uniformizando assim eventuais diverg ncias sobre a mat ria entre a 1 e 2 C
344. o Sr Fl vio de Pilla depois de se aposentar em 1981 no cargo de Juiz de Direito do Distrito Federal reingressou no servi o p blico no cargo de Assessor Legislativo da C mara dos Deputados em outubro de 1982 fl 15 Eat No entanto o cargo de Assessor Legislativo da C mara dos Deputados criado pela Lei n 6 330 76 Tratava se antes de cargo p blico efetivo de car ter permanente ao qual por certo se aplicava o comando do caput do art 99 da CF 67 in verbis Art 99 vedada a acumula o remunerada de cargos e fun es p blicas Note se que a admiss o do Sr Fl vio de Pilla pela C mara dos Deputados deu se por concurso p blico e o cargo para o qual foi nomeado foi expressamente qualificado como cargo p blico pela Lei n 6 330 76 Ali s a despeito de a Lei n 6 330 76 aludir ao cargo de Assessor Legislativo como cargo em comiss o isso jamais lhe retirou a condi o de cargo efetivo como comprovam os documentos apresentados pelo pr prio interessado fls 16 23 completamente distinto daquele tratado na Constitui o de 67 como de livre nomea o e exonera o art 97 2 de clareza meridiana que foi a este ltimo tipo de cargo em comiss o que o Legislador se referiu no 4 do art 99 da Carta anterior Nada obstante ainda que se admitisse que o cargo ocupado pelo interessado na C mara dos Deputados fosse de fato cargo em comiss o isto em nada lhe socorreria Em abril
345. o TC 008 019 03 3 2 Classe de Assunto I Recurso de Reconsidera o 3 Interessado Deraldo Sena Bellas 4 Entidade Associa o Comunit ria dos Produtores do Rio Verde e Lagoa de S o Jo o Ascom 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva 7 Unidade T cnica Secex RJ e Serur 8 Advogado constitu do nos autos Walfredo Thales de Amorim e Souza OAB BA 2 909 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada contra o Sr Deraldo Sena Bellas em raz o de omiss o no dever de prestar contas do Conv nio 108 96 firmado entre a Associa o Comunit ria dos Produtores do Rio Verde e Lagoa de S o Jo o Ascom e o Minist rio da Agricultura no valor original de R 35 000 00 trinta e cinco mil reais Considerando que pelo Ac rd o 708 2001 TCU 2 C mara as contas foram julgadas irregulares e o respons vel condenado em d bito Considerando que o respons vel interp s Recurso de Reconsidera o Considerando que por meio da Decis o 406 2002 TCU 2 C mara o Recurso n o foi conhecido por ser intempestivo e por n o conter elementos novos aptos a superar a intempestividade Considerando que o respons vel interp s novo Recurso de Reconsidera o Considerando que a notifica o da decis o recorrida ocorreu e
346. o Tribunal que n o possu am tempo de servi o suficiente para faz lo antes da vig ncia das referidas Medidas Provis rias 4 0 entendimento do Plen rio foi no sentido de 8 2 firmar orienta o de que o tempo de atividade rural sem o pagamento das contribui es a ele correspondentes cuja averba o para contagem rec proca tenha sido efetivada enquanto na vig ncia da Lei n 8 213 91 comput vel para efeito de aposentadoria futura mesmo que poca da averba o o interessado ainda n o houvesse implementado os pressupostos para se aposentar destacamos 5 0 Plen rio desta Corte de Contas tamb m manifestou se de maneira distinta em Consulta formulada pelo presidente do Superior Tribunal Militar STM Decis o n 841 97 Plen rio TC 009 707 1997 2 questionando em s ntese 7 Os servidores teriam direito adquirido s averba es para efeitos de aposentadoria de tempo de servi o rural reconhecido pelo INSS pelo fato de terem protocolado administrativamente requerimentos em data anterior edi o da MP 1 523 96 2 Seria condi o para essas averba es terem os servidores poca da MP em comento implementado o previsto no art 186 inciso II c da Lei n 8 112 90 6 0 Eminente Ministro Relator em seu voto acompanhou o parecer do Minist rio P blico que prop s a ado o do entendimento firmado quando da aprecia o do TC 007 458 1997 5 Decis o n 663 97 Plen rio O re
347. o ao er rio pois a conclus o da obra foi devidamente constatada por t cnicos do SRH mediante inspe o in loco Quanto ao d bito apurado no valor de R 1 698 40 que atualizado at 31 03 2005 perfazia o montante de R 5 062 30 em pareceres uniformes a Unidade T cnica prop s a t tulo de racionaliza o administrativa e economia processual bem como para evitar que o custo da cobran a seja superior ao valor do ressarcimento o arquivamento deste processo sem cancelamento do d bito a cujo pagamento continuaria o Sr Francisco D rio Martins obrigado de acordo com o art 93 da Lei n 8 443 1992 e o art 213 do RI TCU f1s 316 322 Com as devidas v nias por dissentir da proposta da Secex CE entende se que a n o aplica o da totalidade da contrapartida e a n o devolu o dos rendimentos oriundos da aplica o financeira dos recursos do conv nio ensejariam em princ pio a devolu o de tais import ncias SRH pelo Munic pio de Carnaubal e n o pelo ex prefeito pois como benefici rio dos recursos federais utilizados em prol da municipalidade o mencionado munic pio seria o respons vel por tal recolhimento No entanto com suped neo em precedentes consubstanciados nos Ac rd os n s397 2002 e 466 2004 ambos da Primeira C mara entende se que a cita o do munic pio n o se apresenta como a melhor solu o para o caso em exame haja vista a insignific ncia do valor apurado Por outro lado n o restou configurado locuple
348. o concluir a obra assim como negligenciou os gastos realizados com os materiais adquiridos acima indicados e todas as despesas realizadas por for a do conv nio permitindo inclusive furtos no canteiro de obras como d not cia o registro policial de fl 38 do volume 4 dando causa n o conclus o da obra e consegiientemente ao preju zo apontado 13 Outro elemento absolutamente relevante no presente caso ainda que n o possa ser aceito neste Tribunal como prova consubstancia se nas declara es das empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda ambas de maio de 1997 relatando a proibi o por parte da administra o que assumira em 01 01 97 de dar seguimento aos servi os que vinham sendo executados e pelos quais o Munic pio j havia pago Portanto por ordem do Sr Carlos Alberto Barros da Silva as referidas empresas n o puderam concluir o servi o que pelo que consta dos autos estava a poucos dias de seu fim 14 0 pr prio rg o repassador por interm dio da 1 Coordena o Regional do Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional tomou conhecimento desses fatos em raz o de visita t cnica realizada em maio de 1997 Nesse sentido consta do relat rio ent o elaborado que o prefeito Sr Carlos Alberto Barros da Silva e o Secret rio de Obras apesar de contactados com anteced ncia acerca da visita ausentaram se da cidade A equipe colheu ent o informa es junto prefeitura
349. o de Reexame uma vez que a seu ver a Decis o n 003 2002 2 C mara n o teria observado a igualdade jur dica pretendida em rela o a outras decis es proferidas pela 1 C mara deste Tribunal n o obstante ter restado comprovada a diverg ncia jurisprudencial acerca do direito invocado 5 2 omiss o por ter desconsiderado em raz o de interpreta o restritiva dos textos legais que fundamentaram a decis o a condi o de servidor p blico federal estatut rio do embargante consolidada pela Lei n 8 112 1990 fator primordial para que se pudesse discutir o direito vantagem dos quintos inclu da nos proventos da sua aposentadoria 5 3 contradi o entre o sentido do termo entidade empregado no par grafo 11 do Voto condutor do decisum embargado com o consignado no art 4 inciso II do Decreto Lei n 200 67 que tamb m considera como entidade as empresas p blicas e as sociedades de economia mista diversamente portanto do Relator que entendeu para efeitos de considerar ilegal a vantagem dos quintos contida nos proventos da aposentadoria do embargante aplic vel o termo entidade somente s autarquias e funda es p blicas 5 4 omiss o consistente na falta de considera o pelo Relator no par grafo 13 do Voto condutor do Ac rd o embargado da situa o jur dica a que estava submetida a CNEN e suas subsidi rias cuja folha de pagamento fora assumida integralmente pelo Tesouro Nacional desde 1988 por for a d
350. o de Reexame analisado conforme constou do subitem 9 1 do Ac rd o n 561 2003 2 C mara Ora se o embargante entende diversamente deste Colegiado que o exerc cio de fun es comissionadas nas aludidas institui es d ensejo incorpora o de quintos a despeito de falta de previs o legal nesse sentido entendo que o caso n o de contradi o mas de interpreta o de normas quanto ao pr prio direito pretendido o que torna inadequada a via de Embargos de Declara o para rediscuss o da mat ria Portanto sem raz o o embargante tamb m em rela o a esse ponto 17 Por fim sustenta o embargante que o Ac rd o n 561 2003 seria omisso por n o ter levado em considera o a situa o jur dica a que estava submetida a CNEN e suas subsidi rias cuja folha de pagamento fora assumida integralmente pelo Tesouro Nacional desde 1988 por for a do Decreto Lei n 2 464 1988 sendo inaplic vel neste caso o art 10 da Lei n 8 911 1994 no qual se funda o decisum embargado N o procede esse argumento pois consta do Voto condutor da delibera o em refer ncia expressa men o sobre a situa o jur dica a que se submetia a CNEN situa o essa entretanto que n o era suficiente para fazer emergir o direito invocado pelo embargante Vejamos os trechos do Voto que ratificam essa afirma o 15 N o se alegue que existem empresas estatais em que o Tesouro Nacional assume integral ou parcialmente a folha de pagamento inclus
351. o de ordem judicial por parte desta autarquia em sede do Mandado de Seguran a n 2002 70 00 004860 3 interposto pela empresa Moreira da Silva Ind stria e Com rcio de Madeiras Ltda tendo em vista que nos autos da A o de Execu o de Senten a n 2004 70 00 040986 4 em decorr ncia do referido descumprimento foi cominada multa di ria na ordem de R 50 000 00 em desfavor do IBAMA configurando poss vel preju zo aos cofres p blicos 3 30 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis que mantenha este Tribunal informado acerca de todo o desenrolar dos fatos sub judice mencionados sobretudo em rela o ao prov vel dano ao Er rio decorrente da comina o da referida multa 4 ao Controle Interno do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis que informe nas pr ximas contas a serem encaminhadas a este Tribunal a situa o do desenrolar dos fatos mencionados nas letras b e c supra destacando as medidas adotadas pela autarquia visando afastar a poss vel comina o da multa em quest o 5 4 Secretaria de Controle Externo deste Tribunal que acompanhe as medidas mencionadas nas letras c e d 6 dar ci ncia deste Ac rd o Exm Sr Ju za Federal Danielle Perini Artifon da 8 Vara Federal de Curitiba Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator
352. o e tal como naquela oportunidade deixam de juntar qualquer prova por m nima que seja um extrato banc rio um demonstrativo financeiro um documento qualquer apoiando se unicamente nas mencionadas quest es preliminares e na exist ncia da referida a o judicial Nessas condi es n o h como este Tribunal reexaminar o m rito da delibera o atacada devendo ser mantido inalterado portanto o ac rd o prolatado raz o por que acompanho os pareceres e voto no sentido de que o Tribunal acolha a minuta de ac rd o que submeto aprecia o desta Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 538 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 700 268 1997 9 com 1 volume 2 Grupo I Classe I Recurso de reconsidera o em processo de Tomada de Contas Especial 3 Recorrentes Fernanda Costa dos Reis CPF 282 003 098 00 e Fernando Ant nio Costa dos Reis CPF 214 462 098 90 herdeiros do falecido ex Prefeito do Munic pio de S o Vicente Ant nio Fernando dos Reis 4 Unidade Prefeitura de S o Vicente SP 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico Procurador S rgio Ricardo Costa Carib 7 Unidade T cnica Secretaria de Recursos Serur 8 Advogados constitu dos nos autos Hubert Vernon Lencioni Nowill OAB SP 9 776 Ma
353. o exposto VOTO por que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto aprecia o deste Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Relator AC RD O N 1 561 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 015 624 2004 4 Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial Respons vel Sr Luciano Carneiro da Cunha ex Prefeito CPF 191 200 794 00 Entidade Munic pio de Cruz do Esp rito Santo PB Relator Ministro Benjamin Zymler Representante do Minist rio P blico Procurador S rgio Ricardo Costa Carib Unidade T cnica Secex PB Advogado constitu do nos autos n o h ONDAN EULOIN e 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial de responsabilidade do Sr Luciano Carneiro da Cunha ex Prefeito do Munic pio de Cruz do Esp rito Santo PB ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 julgar irregulares as presentes contas e condenar o Sr Luciano Carneiro da Cunha ao pagamento de d bito nos valores a seguir relacionados fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional de Sa de devidamente corrigida e acrescida dos juros de mora a partir das datas adiante discriminadas com fundamento nos a
354. o foi celebrado em 03 07 1998 com vig ncia at o dia 28 02 99 De acordo com o inciso II da Cl usula Nona do conv nio a presta o de contas deveria ser encaminhada pela Convenente Executora Prefeitura Municipal de Bai o PA ao Concedente FNDE at o ltimo dia da vig ncia contendo os documentos especificados nas al neas a a g da mencionada cl usula 3 Tendo em vista que tal provid ncia n o foi adotada o FNDE expediu notifica es ao respons vel solicitando a remessa da presta o de contas ou a devolu o dos recursos as quais n o foram atendidas pelo ex Prefeito 4 Em aten o cita o promovida por esta Corte o respons vel alegou que se afastou da administra o do Munic pio antes do t rmino do seu mandato 1997 2000 por problemas de sa de e que quando retornou ao Munic pio n o conseguiu reunir junto ao Setor de Contabilidade da Prefeitura os documentos necess rios para comprovar a correta aplica o dos recursos pelo que registrou ocorr ncia policial comunicando o desaparecimento dos documentos 5 Com exce o da Certid o expedida pela Delegacia de Pol cia Civil de Bai o PA em 15 05 2001 n o foram juntados aos autos documentos que amparem as alega es como por exemplo comprovante do per odo de afastamento do respons vel da administra o da Prefeitura e do Munic pio para fazer tratamento m dico 6 Assim n o logrando comprovar a correta aplica o dos recursos tampouco dem
355. o previdenci ria em poca pr pria para fins de contagem rec proca no servi o p blico por for a do art 202 2 da Constitui o Federal em sua reda o original findo De toda a jurisprud ncia arrolada fica evidente que para qualquer hip tese de contagem rec proca de tempo de servi o haver de ser necessariamente tempo de contribui o na administra o p blica e na atividade privada esta ltima urbana ou rural e n o o aproveitamento simples de tempo de servi o A possibilidade a que se refere o 2 do art 55 da Lei 8 213 91 o tempo de servi o rural anterior vig ncia dessa lei ser computado independentemente do recolhimento das contribui es a ele correspondentes tem aplica o apenas no Regime Geral de Previd ncia O caput do art 55 que faz remiss o ao art 11 afasta qualquer d vida sobre a finalidade do regramento constante dos incisos do art 55 Mesmo pela reda o anterior aprovada pela Lei 9 528 97 a Lei 8 213 91 com base nos art 55 2 e 143 o aproveitamento de tempo de servi o rural anterior a novembro de 1991 era autorizado apenas para a obten o do benef cio m nimo sendo vedada a sua utiliza o para efeito de car ncia de contagem rec proca e de averba o de tempo de servi o de que tratam os artigos 94 e 99 dessa lei salvo se o segurado comprovasse recolhimento das contribui es relativas ao respectivo per odo feito em poca pr pria No presente caso nas cer
356. o que n o h obriga o imposta a esta Corte de proceder notifica o pessoal dos respons veis acerca das datas de julgamento dos processos que lhes disserem respeito IV consoante pac fica jurisprud ncia desta Corte da omiss o do dever de prestar decorre a presun o de insatisfat ria aplica o dos recursos geridos com a consegiiente imputa o de d bito e multa do art 57 da Lei n 8 443 1992 ao agente omisso V compete ao gestor de recursos p blico a demonstra o da sua regular aplica o consoante se dessume do comando contido no par grafo nico do art 70 da Constitui o Federal da legisla o infraconstitucional que disciplina essa mat ria e do pr prio termo do conv nio n 1005 MPAS SEAS 2000 Ante o exposto Voto por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto a esta Segunda C mara TCU Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Ministro Relator AC RD O N 1 551 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC n 019 344 2003 0 com 1 volume e 1 anexo 2 Grupo I Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Recorrente Sr Elzemar da Silva Paes ex Prefeito Municipal de Abaetetuba PA 4 Entidade Munic pio de Abaetetuba PA 5 Relator Ministro Benjamin Zymler 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico Marinus Eduardo Vries De Marsico 7 Unidade T cnica Secex PA e Serur 8 Advogado constitu do nos auto
357. o registrados pelo TCU para a exclus o da parcela op o derivada da vantagem quintos ou d cimos esclarecendo que assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei 8 911 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeitos os pressupostos temporais estabelecidos nos arts 180 da Lei 1 711 52 e 193 da Lei 8 112 90 bem como os demais requisitos para aposenta o inclusive o tempo de servi o para aposentadoria em qualquer modalidade dispensando se a restitui o dos valores recebidos de boa f nos termos da S mula 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 8 5 2 promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria a exclus o da parcela op o derivada da vantagem quintos ou d cimos para em seguida submeter os respectivos processos administrativos de revis o a esta Corte de Contas para fins de delibera o acerca da mat ria relativamente aos atos julgados e registrados pelo TCU 8 5 2 1 cujo prazo decadencial de cinco anos para a revis o de of cio ainda n o tenha expirado a contar da data de publica o do julgamento 8 5 2 2 nos quais seja verificada comprovada m f do interessado ainda que o referido prazo decadencial j tenha expirado 23 Restou definido portanto que somente aqueles servidores que preencheram os requisitos dos arts 180 da Lei n 1 711 52 e 193 da Lei n 8 112 90 exerc cio de fun o de dire o chefia assess
358. o risco pelo inadimplemento do conv nio aduzindo pela inexist ncia de tempo h bil para conclus o do conv nio dada a data em que a ltima parcela do conv nio foi liberada 22 10 1996 conforme c pia de extrato fl 39 vol 4 inclusive de condi es t cnicas para execu o do conv nio at o final de seu mandato 31 12 1996 10 Em raz o disso alega que o conv nio de uma forma ou de outra ingressaria como ingressou na administra o sucessora com a passagem de servi os previamente pagos e materiais de constru o adquiridos e que o Minist rio da Cultura ao liberar a terceira parcela no valor de R 170 000 00 no apagar das luzes do conv nio correu risco maior do que eu que efetuei o pagamento antecipado no valor de R 51 890 00 Bem assim prossegue o recorrente que o ex prefeito Carlos Alberto meu sucessor assumiu grave risco ao mandar suspender o prosseguimento da obra e como pr mio recebeu sua exclus o da rela o processual alegando que as empresas executoras do contrato afirmam por escrito que foram obrigadas a deixar o canteiro de obras por ordem do prefeito rec m empossado sob a alega o de auditoria no conv nio 11 Expendendo suas considera es sobre a suspens o da obra e colacionando doutrina de Hely Lopes Meireles assevera que temendo exatamente o que veio a ocorrer por des dia do meu sucessor apliquei os recursos remanescentes do conv nio na compra de materiais de constru o
359. oiam as raz es de seu recurso em argumentos absolutamente id nticos aos apresentados em atendimento cita o em 7 7 1999 fls 111 20 do volume principal Tais argumentos foram devidamente examinados pela Secex SP fls 173 80 vp e refutados pelo Parecer do Minist rio P blico fl 181 vp e pelo Ministro Relator em voto proferido em 6 6 2002 fls 183 7 vp Naquela oportunidade n o foi apresentado nenhum documento que pudesse confirmar os argumentos expendidos pelo ent o defendente tendo sido acostada aos autos unicamente c pia da a o indenizat ria movida pela Prefeitura em face do ex Prefeito fls 123 70 vp Alegou se poca preliminar de litispend ncia rejeitada pelo Relator sob os seguintes argumentos Afasto de imediato a preliminar levantada pelo ex Prefeito de litispend ncia em virtude da exist ncia de processo judicial que teria o mesmo conte do do presente feito Cumpre destacar que o processo do Tribunal tem autonomia e independ ncia observadas as normas da Lei n 8 443 92 e da Constitui o Federal Esta ademais comete a esta Corte a compet ncia para julgar as contas daqueles que acarretam preju zos ao er rio federal Vige ademais no ordenamento positivo nacional o princ pio da independ ncia das inst ncias pelo qual cada autoridade dentro dos limites de sua compet ncia tem plena liberdade para decidir as quest es suscitadas Excepciona se a regra acima nas hip teses de decis o prof
360. olados s fls 31 32 sugeriu o Parquet que fossem Julgadas regulares dando lhes quita o plena e em seqii ncia fosse arquivada a presente tomada de contas 17 o relat rio VOTO Em exame a Tomada de Contas anual da Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o atinente ao exerc cio de 2000 2 A 2 SECEX considerando que as contas expressam a regularidade dos atos de gest o prop e que sejam julgadas regulares dando se quita o aos respons veis 3 0 Minist rio P blico junto ao TCU em sua interven o regimental discorda do encaminhamento sugerido pela Unidade T cnica e manifesta se no sentido de que as presentes contas sejam julgadas regulares com ressalva devido s ressalvas efetuadas ao rg o nos autos dos autos dos TC n s 015 370 2001 6 004 302 2001 8 001 088 2001 2 e 011 604 2001 9 4 Com v nias Unidade T cnica entendo que a proposta alvitrada pelo Parquet mostra se mais adequada ao feito tendo em vista que nos processos acima citados este Tribunal fez uma s rie de determina es CGRL a saber subitem 8 2 da Decis o n 577 2002 Plen rio TC n 015 370 2001 6 detectada falha em item do edital da Concorr ncia n 4 2000 foi determinado CGRL que somente exigisse dos licitantes para fins de habilita o comprova o de inscri o ou registro no Conselho Regional de Administra o nas hip teses previstas na Lei n 6 839 80 Pela gene
361. olsa no Exterior Neste formul rio datado no mesmo dia 29 3 1988 fl 4 a pretendente declara expressamente conhecer e concordar para todos os efeitos e consegii ncias de direito com as condi es gerais para a concess o de colabora es financeiras n o reembols veis fixadas por resolu o executiva do Presidente do CNPq no caso a RN do CNPq n 005 87 Apesar de n o assinado o formul rio foi encaminhado ao CNPq por meio da citada correspond ncia esta devidamente assinada pela ex bolsista Em vista disso entendo que n o procede a alega o de que a respons vel n o tinha pr vio conhecimento das normas que regem a concess o de bolsas de estudo em especial o disposto no item 5 7 da RN do CNPq 5 87 Do Prazo para Retorno ao Brasil 19 Quanto ao item 5 7 da RN 5 87 transcrito acima a defesa alegou que esse dispositivo n o d amparo a pretens o do CNPq em obter ressarcimento dos gastos decorrentes da concess o pois n o determina o prazo para o retorno nem o tempo de perman ncia no Brasil e tampouco a exig ncia de aplica o dos conhecimentos recebidos no exterior Exige apenas o retorno ao Pa s como foi feito em car ter tempor rio conforme demonstra documentos em anexo Docs 03 04 fl 149 20 De fato a RN CNPgq 5 87 n o fixa prazo para retorno nem o tempo de perman ncia no pa s N o obstante a obriga o de retornar ficou claramente estabelecida no item 5 7 da citada norma Uma vez que a nor
362. ompetentes Al m do dever legal e constitucional de prestar contas do bom e regular emprego dos recursos p blicos recebidos devem os gestores faz lo demonstrando o estabelecimento do nexo entre o desembolso dos referidos recursos e os comprovantes de despesas realizadas com vistas consecu o do objeto acordado Assim imperioso que com os documentos apresentados com vistas a comprovar o bom emprego dos valores p blicos seja poss vel verificar que eles foram efetivamente utilizados no objeto pactuado de acordo com os normativos legais e regulamentares vigentes Dessa forma em raz o da inconsist ncia dos elementos apresentados nego provimento ao recurso de reconsidera o e mantenho ntegro o Ac rd o 610 2002 2 C mara Ante o exposto acolho as manifesta es uniformes da Secretaria de Recursos e do Minist rio P blico e voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o desta Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 539 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 017 303 2000 4 com 3 volumes 2 Grupo I Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessado Genival Nunes Santos CPF 342 681 545 15 ex prefeito 4 Unidade Prefeitura de Heli polis BA 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blic
363. oncorr ncia 002 SRGL SBGL 2004 1 1 Determinar Infraero que em seus processos licitat rios fa a constar limites para a pontua o t cnica das empresas licitantes possibilitando privilegiar em seus processos licitat rios os Princ pios da Competitividade Isonomia e Moralidade afim de alcan ar o objetivo m ximo da licita o p blica que garantir a observ ncia do princ pio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administra o de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior n mero poss vel de concorrentes RELAT RIO DE AUDITORIA AC RD O N 1 507 2005 TCU 2 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara de 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos art 43 inciso I da Lei 8 443 92 c c o art 143 e 250 inciso II do Regimento Interno quanto ao processo a seguir relacionado em adotar as seguintes medidas e determinar o arquivamento de acordo com os pareceres emitidos nos autos 1 TC 006 045 2005 0 Classe de Assunto III Relat rio de Acompanhamento Entidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul MEC Objeto Aplicar a metodologia de An lise de Riscos conforme a Portaria 415 2005 Adfis 1 1 autorizar a SECEX RS que 1 1 1 avalie a inclus o nos pr ximos Planos de Auditoria de uma Auditoria de Conformidade para
364. onstantes de documentos assinados presumem se verdadeiras em rela o aos signat rios Declara es enunciativas que n o t m rela o direta com as disposi es principais ou com a legitimidade das partes n o eximem os interessados em sua veracidade do nus de prov las Comprova o da aplica o dos recursos do conv nio de acordo com o plano de trabalho aprovado pela Funasa Conhecimento Provimento Contas regulares com ressalvas Quita o Ci ncia ao recorrente RELAT RIO Adoto como Relat rio o parecer do Minist rio P blico fls 90 1 do anexo 2 Trata se de tomada de contas especial instaurada devido impugna o de parte das despesas custeadas com recursos oriundos do Conv nio n 18 95 firmado entre a Prefeitura Municipal de Barreirinha AM e a Funda o Nacional de Sa de com o objetivo de executar a es conjuntas voltadas para o controle da mal ria no munic pio cujo respons vel o ent o prefeito Gilvan Geraldo de Aquino Seixas 2 Em exame recurso de reconsidera o interposto pelo referido gestor municipal contra o Ac rd o TCU n 911 2003 2 C mara fl 283 do vol principal proferido na Sess o Ordin ria de 05 06 2003 por meio do qual esta Corte julgou as presentes contas irregulares e o condenou ao pagamento da quantia original de R 14 377 86 aos cofres da Funasa na forma da legisla o em vigor autorizando desde logo a cobran a judicial da d vida caso n o seja atendida a notifica
365. onstrar por meio de documentos que n o estava frente da administra o na poca da aplica o dos recursos e da data fixada para a apresenta o da presta o de contas n o h como acolher os argumentos apresentados raz o pela qual as presentes contas devam ser julgadas irregulares com imputa o de d bito e multa fundamentando a irregularidade no art 16 inciso III al neas a e c da Lei n 8 443 92 vez que n o se t m informa es sobre a destina o dada aos recursos recebidos 7 Deve ainda ser remetida c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o para as provid ncias cab veis nos termos do art 16 3 da Lei n 8 443 92 Ante o exposto e de acordo com os pareceres emitidos nos autos VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 557 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 008 943 2004 6 Grupo I Classe Il Tomada de Contas Especial Respons vel Ant nio Pereira Lobo J nior CPF n 065 875 502 15 Entidade Munic pio de Bai o PA Relator Ministro Ubiratan Aguiar Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira Unidade T cnica Secex PA Advogado constitu do nos autos n o h Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Conta
366. ontradi o ela n o existiu Alega o embargante que este Relator n o apresentou fundamenta o em seu voto quanto aos aspectos mencionados no item 7 da instru o da Unidade T cnica reproduzida no relat rio Verifica se que tal item se insere dentro do trecho da instru o em que a Unidade T cnica defende o n o conhecimento do recurso de reconsidera o por falta de interesse em recorrer Em meu voto deixei claro que n o concordava com a posi o da Unidade T cnica de que n o havia interesse em recorrer fundamentando meu entendimento nos itens 3 a 7 do voto Assim o trecho do relat rio a que se refere o embargante que apenas tratava do conhecimento ou n o daquele recurso n o foi utilizado como fundamento para a decis o proferida o que afasta desde logo qualquer possibilidade de que tenha havido contradi o 5 Quanto s omiss es aventadas importante ter em mente o escopo dos presentes embargos Alegam se omiss es e contradi es no Ac rd o n 871 2005 2 C mara que negou provimento a um recurso de reconsidera o Em rela o s omiss es h que se verificar se algum argumento utilizado no recurso de reconsidera o deixou de ser analisado pelo Relator ou seja se o ac rd o embargado foi prolatado sem que o Tribunal avaliasse algum dos fundamentos do recurso apresentado naquela oportunidade 6 As omiss es alegadas pelo embargante s o todas relacionadas pretensa aus ncia de fundamenta o quanto a
367. ontroles relacionados execu o dos servi os e pre os pertinentes ao Contrato n 06 2001 4 Por meio do Of cio n 42 2002 de 19 de abril de 2002 a Coordena o Geral de Recursos Log sticos comunicou a acatamento das recomenda es feitas e informou as medidas adotadas para atend las fls 68 70 5 No mbito desta Corte de Contas a 2 Secretaria de Controle Externo emitiu o seguinte parecer verbis fls 86 87 4 An lise das falhas apontadas pela Secretaria Federal de Controle Interno 4 1 No que concerne falta de pesquisa de pre os no mercado de contrata o por inexigibilidade ressalva apontada pela SFC verifica se que esse rg o de Controle Interno n o relatou uma compara o de pre os com o mercado o que poderia atestar um poss vel preju zo ao Er rio Por m a CGRL MP comunicou fl 70 que recorreu na poca da contrata o a outro rg o da esfera governamental contrato CT n 12 778 FURNAS Desta forma considerando que os pre os do contrato em tela est o em conson ncia com os adotados em outro rg o da administra o que a CGRL MP acatou as recomenda es do SFC e que a falha em comento de natureza formal n o h necessidade deste Tribunal adotar outras provid ncias 5 Em rela o s falhas concernentes execu o do contrato com a empresa Poliedro Inform tica Consultoria e Servi os Ltda est em tr mite no mbito deste Tribunal o processo TC 001 088 2001 2 com pr
368. oposta desta 2 Secex para realiza o de auditoria no rg o com o objetivo de avaliar a execu o desse contrato 60 Ante todo o exposto submetemos os autos considera o superior propondo a d seja inclu do no Plano de Inspe o Auditoria a realiza o de inspe o junto Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio de Planejamento com o objetivo de apurar a execu o do Contrato Administrativo n 006 2001 tendo em vista as irregularidades apontadas na presente instru o e a possibilidade de exist ncia de danos ao er rio em especial no que se refere a d l o andamento dos projetos na rea de inform tica que apresentam relatos conflitantes em diferentes documentos do rg o d 2 os procedimentos adotados pelo rg o no levantamento de suas necessidades na rea de inform tica d 3 a execu o do Contrato n 006 2001 de modo a verificar se os servi os constantes do Projeto B sico que lhe deu origem est o sendo cumpridos bem como verificar o motivo da discrep ncia entre o levantamento das necessidades do rg o e o efetivamente executado pela empresa Poliedro d 4 os pre os efetivamente pela empresa Poliedro Inform tica e Servi os Ltda mediante a an lise das faturas apresentadas uma vez que n o h como se determinar os crit rios utilizados para a apresenta o da proposta de pre os consolidada no certame 6 Logo tendo em vista que os resultados da supracitada audito
369. oramento assist ncia ou cargo em comiss o por per odo de cinco anos consecutivos ou dez anos interpolados e contavam com tempo de servi o para aposentadoria volunt ria em 18 1 1995 poderiam perceber tais parcelas cumulativamente Ressalto que manifestei posicionamento diverso do que prevaleceu no Ac rd o n 589 2005 Plen rio no entanto rendo me posi o adotada pela maioria dos membros desta Corte 24 No ato ora analisado a Interessada em 18 1 1995 contava tempo de servi o suficiente para a concess o da aposentadoria volunt ria e exerc cio de cargo ou fun o comissionada por mais de 5 cinco anos consecutivos Entretanto conforme destacado pelo Minist rio P blico at aquela data ela n o tinha exercido a fun o comissionada DAS 5 pelo per odo m nimo de 2 dois anos contrariando o disposto no art 193 da Lei n 8 112 90 Art 193 O servidor que tiver exercido fun o de dire o chefia assessoramento assist ncia ou cargo em comiss o por per odo de 5 cinco anos consecutivos ou 10 dez anos interpolados poder aposentar se com a gratifica o da fun o ou remunera o do cargo em comiss o de maior valor desde que exercido por um per odo m nimo de 2 dois anos destacamos 25 Assim o ato de aposentadoria da Sra Rosa Maria Melo Arag o fls 1 3 ilegal Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess
370. os da Prefeitura conclui n o existir a correla o pretendida pelo recorrente Os recebimentos registrados nos extratos da empresa credora n o coincidem com as transfer ncias on line Ao contr rio da pretens o do recorrente os extratos banc rios apresentados confirmam a aus ncia de correla o entre os recursos do Conv nio Funasa 616 97 e os pagamentos apresentados para comprovar a aplica o desses recursos Embora o recorrente afirme n o ter celebrado conv nio com o Fundef em 1998 houve transfer ncia desse Fundo para a Prefeitura em 1 9 1998 no valor de R 18 000 00 A import ncia inferior ao valor contratado que foi de R 63 730 00 podendo se admitir que os pagamentos n o tenham sido feitos com recursos do Fundef mas essa informa o n o auxilia no estabelecimento do nexo entre os pagamentos apresentados para comprovar a aplica o dos recursos do Conv nio Funasa 616 97 As declara es de terceiros tamb m n o foram acolhidas pela unidade t cnica como prova da boa e regular aplica o dos recursos Em conson ncia com a jurisprud ncia pac fica do TCU Ac rd o 2 008 2004 Plen rio e do art 368 do CPC as declara es teriam restrito valor probat rio porque essas se presumem verdadeiras em rela o aos signat rios mas n o provam o fato declarado competindo ao interessado em sua veracidade o nus de provar o fato Com base nessas informa es a unidade t cnica prop e conhecer do recurso negar lhe prov
371. os p blicos art 93 do Decreto Lei n 200 67 9 N o obstante possa ocasionar a excepcional exclus o dessa responsabilidade preciso demonstrar de forma induvidosa a impossibilidade de prestar as contas dos recursos transferidos o que o recorrente n o faz Nesse sentido n o lan ou m o o respons vel de outras fontes dispon veis para a obten o da devida documenta o de comprova o da despesa alegada como os arquivos cont beis e fiscais dos pr prios fornecedores dos bens e servi os supostamente contratados Ac rd o n 2689 2004 1 C mara 10 Ainda como decorr ncia do dever de prestar contas h invers o do nus da prova cabendo ao recorrente trazer aos autos todos os elementos probat rios especialmente os relativos s circunst ncias do inc ndio a aus ncia de culpa concorrente etc de modo se afastar a hip tese de que ao tenha tido tempo e condi es de demonstrar na poca pr pria a correta aplica o dos recursos p blicos recebidos conforme a jurisprud ncia deste Tribunal Ac rd o n 264 98 2 C mara Decis o n 191 99 1 C mara 11 Portanto n o h que se falar da aplica o ao caso vertente das disposi es do arts 20 e 21 da Lei n 8 443 92 muito menos da S mula n 103 TCU 12 Quanto alega o de que haveria enriquecimento il cito a mesma n o procede Ao contr rio do alegado n o ficou em momento algum dos autos comprovada a fiel execu o do conv nio n
372. os pressupostos de fato e fundamentos t cnicos que n o aconselhavam o deferimento da opera o de cr dito que infelizmente veio a ser aprovada pelo sr lvaro de Mendon a em 31 05 1991 Em decorr ncia da in rcia do ent o gestor m ximo da CEF em requerer da Ger ncia de Opera es e Superintend ncia Regional de Pernambuco maior aprofundamento da condi es da Usina Estreliana Ltda verificou se posteriormente que o im vel dado como garantia real ao contrato segundo informa o dos autos fl 54 do anexo 5 foi avaliado em Cr 52 500 000 00 em 21 07 1991 representando apenas cerca de 25 do valor da opera o N o se discutiu nos autos o fato de o embargante haver determinado a priori a constitui o de garantia concess o de cr dito em patamar inferior ao exigido pelos manuais de opera es da CEF O conhecimento superveniente de que o valor do im vel dado em garantia real ao contrato de m tuo era significativamente inferior ao da opera o apenas uma decorr ncia l gica da situa o prec ria em que se encontrava a Usina Estreliana Ltda Essa circunst ncia veio apenas a roborar a culpa do Sr lvaro Figueiredo Maia de Mendon a J nior em autorizar a realiza o da concess o de cr dito sem maior aprofundamento da situa o econ mico financeira daquela empresa incab vel em sede de embargos declarat rios a reaprecia o de provas que implique novo Julgamento de m rito da presta o de con
373. os termos da cl usula d cima terceira do conv nio os materiais adquiridos s o de propriedade do convenente Essa cl usula est em harmonia com o disposto no art 55 do Decreto 93 872 96 Considero pois regular a aquisi o das luvas e das botas com recursos do conv nio A impugna o do valor aplicado na loca o de embarca o e de aquisi o de combust vel foi motivada essencialmente por declara es de terceiros As declara es de terceiros constituem provas bastante fr geis n o possuindo o cond o de por si s demonstrar o nexo de causalidade entre os recursos geridos e os servi os eventualmente realizados Essa assertiva tem fundamento no art 219 do C digo Civil aplicado subsidiariamente pelo TCU nos termos da S mula 103 in verbis Art 219 As declara es constantes de documentos assinados presumem se verdadeiras em rela o aos signat rios Par grafo nico N o tendo rela o direta por m com as disposi es principais ou com a legitimidade das partes as declara es enunciativas n o eximem os interessados em sua veracidade do nus de prov las Esta Corte na aplica o desse dispositivo em diversos julgados tem firmado entendimento no sentido de que declara es de moradores t m reduzido valor probat rio se desacompanhadas de documentos capazes de estabelecer o nexo imprescind vel entre o desembolso dos recursos recebidos e os comprovantes de despesas apresentados relativamente
374. ou insufici ncia legal uma vez que existe lei ordin ria embora gen rica dispondo sobre a mat ria abrindo se espa o para a norma especial de lege ferenda A m xima de que a lei geral posterior n o derroga a especial anterior n o serve quando aquela disciplina inteiramente a mat ria pois se a lei geral estabelece novos princ pios incompat veis com aqueles sobre os quais se assentava a norma anterior extingue se esta e pode surgir a necessidade de se ter outras segundo os princ pios vigentes Se duas leis regulam o mesmo assunto e a mais recente n o reproduz dispositivo ou ressalva anterior considera se esta como revogada tacitamente A coloca o de que a lei geral n o revoga a especial deve ser interpretada cum granus salis sob pena de incorrer em absurdo principalmente quando surge nova ordem fundamental Impera se no plano constitucional novos valores agora cristalizados na sociedade que descortinam novos horizontes para a Administra o P blica e por isso dever o ser perseguidos na compatibiliza o com os delineados como fundamentos e objetivos do Estado Brasileiro consagrados nos primeiros artigos da Constitui o Federal e no t tulo que disp e sobre a Ordem Social N o significa entretanto que a ordem legal pertinente estaria equivocada mas sempre deve caber alguma reflex o e certamente novas id ias se tornar o oportunas diante da nova ordem constitucional e do ritmo cada vez mais acelerado da ci ncia e da t
375. ouza Concei o em face do IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis que tramitou na 3 Vara do Trabalho de Porto Velho TRT da 14 Regi o 2 Secex RO 2 1 cientificar o interessado do inteiro teor da Decis o proferida por este Tribunal 2 2 encaminhar c pia da Decis o proferida 4 Secex por se tratar de rg o jurisidicionado integrante da clientela daquela secretaria e 2 3 arquivar os presentes autos Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 84 2005 2 C mara TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 1 516 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis de acordo com os pareceres emitidos nos autos Minist rio da Educa o 01 TC 010 221 2003 0 Classe de Assunto I Entidade rg
376. ovar o recolhimento das quantias ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o nos termos do art 23 inciso III al nea a da Lei 8 443 92 c c o art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno b a aplica o ao respons vel da multa prevista no art 57 da Lei 8 443 92 O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 668 do volume 4 VOTO A presente tomada de contas especial foi instaurada por convers o de den ncia de irregularidades verificadas na execu o de conv nios celebrados pela Prefeitura de Massap do Piau PI com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE Decis o 1 443 2002 TCU Plen rio A ocorr ncia verificada na presta o de contas do conv nio 7750 756 2000 objeto do TC 009 431 2003 4 apenso foi sanada ainda no mbito do Controle Interno A aplica o dos recursos foi considerada regular pelo FNDE porque o respons vel apresentou o Certificado de Registro de Ve culo CRV e dessa forma comprovou a execu o do objeto que era a aquisi o de ve culo para a realiza o de transporte escolar Nos conv nios 95 625 98 e 41 047 98 a irregularidade determinante para a impugna o das despesas foi a inexist ncia de nexo de causalidade entre os saques feitos em esp cie nas respectivas contas espec ficas e a rela o de pagamentos apresentada para demonstrar a aplica o dos recursos dos conv nios Ao celebrar o conv nio o convenente assumiu expressamente
377. para juntada dos mapas de tempo de servi o e da discrimina o dos cargos em comiss o e fun es de confian a exercidos pelos Interessados tendo sido juntados os documentos de fls 11 14v 3 A SEFIP na instru o de fls 17 18 prop s a ilegalidade dos atos de fls 1 3 e 4 6 em virtude do pagamento cumulativo da parcela quintos com a vantagem da op o sem que os Interessados tivessem em 19 1 1995 tempo para aposentadoria volunt ria Ac rd os n 1 619 2003 P 1 620 2003 P e 1 433 2003 2 C mara 4 0 Minist rio P blico em seu parecer de fl 19 prop s o sobrestamento dos atos at a aprecia o dos recursos interpostos contra a Decis o Plen ria n 844 2001 No despacho de fl 20 acolhi essa proposta 5 Os mencionados recursos foram apreciados pelo Plen rio desta Corte de Contas na sess o de 18 5 2005 mediante o Ac rd o n 589 2005 Plen rio que determinou a exclus o da parcela op o dos atos emitidos sob a orienta o da Decis o n 481 1997 Plen rio o relat rio VOTO A controv rsia existente neste Tribunal de Contas acerca do pagamento da parcela op o cumulativamente com os quintos d cimos deferidos com fundamento na Decis o n 481 1997 Plen rio objeto dos recursos interpostos contra a Decis o n 844 2001 Plen rio foi solucionada na sess o de 18 5 2005 quando o Plen rio apreciou o TC 014 277 1999 9 e julgou os pedidos de reexame parcialmente procede
378. pareceres sobre a viabilidade t cnica das obras propostas pelas Municipalidades inclusive no que diz respeito adequa o de custos 10 Em seguida afirma que n o engenheiro ou arquiteto e que o argumento de que o ordenador de despesas deve possuir dom nio dos custos data v nia um equivoco monumental Ora diante de um parecer t cnico atestando a adequa o dos custos da obra documento produzido por um profissional no caso concreto a Sra Sheila Cavalcanti Raposo legalmente habilitado a emitir pareceres t cnicos dessa natureza 11 Argumenta ainda com base em trecho de instru o elaborado pela 6 Secex fl 12 que resta demonstrada a inexist ncia de qualquer responsabilidade por parte do Sr Ruthenio de Aguiar quanto ao superfaturamento verificado pela Unidade T cnica o documento taxativo quando faz men o ao Prefeito e empresa contratada para executar a obra 12 An lise o trecho da instru o de responsabilidade da Unidade T cnica citado pelo recorrente no qual a Secex afirma a responsabilidade do ex prefeito encontra se no item 3 2 fl 408 do vol Principal No entanto logo no par grafo seguinte analisada a responsabilidade do ex gestor do Indesp que de acordo com o parecer deve se cercar de documentos e verifica es necess rias para assegurar a efic cia do objeto pactuado o que inclui a viabilidade econ mica da obra 12 1Corroboramos com a an lise realizad
379. pelo Relat rio de Auditoria de TCE fl 95 do v p in fine Tal valor fict cio mesmo porque na data da transfer ncia dos recursos a moeda vigente era o Cruzeiro e visa apenas facilitar o c lculo da atualiza o monet ria a exemplo do Demonstrativo de D bito de fls 171 172 do v p no qual em lugar de 3 coeficientes um entre 2 1 1992 e 31 7 1993 quando era vigente o Cruzeiro outro entre 1 8 1993 e 30 6 1994 quando era vigente o Cruzeiro Real e outro para 1 7 1994 e 18 1 2000 na vig ncia do Real utilizou se para todo o per odo de 2 1 1992 a 18 1 2000 apenas o coeficiente indicado no item 010 coeficiente esse que embora utilize UFIR s com unidades monet rias distintas Real e Cruzeiro considera as taxas de convers o de Cruzeiro para Cruzeiro Real e desta ltima para Real 11 4 A t tulo de ilustra o e esclarecimento consta fl 32 planilha na qual considerando se o reajuste espec fico para cada moeda e como termo final o mesmo dia do Demonstrativo de C lculo de fis 171 172 do v p 18 1 2000 obt m se os mesmos valores para o d bito atualizado e para os juros de mora calculados pelo Sistema D bito e indicados no mencionado Demonstrativo sendo que em 1 7 1994 quando o Real iniciou sua vig ncia o valor atualizado do d bito sem c lculo de juros morat rios totalizava R 349 892 42 trezentos e quarenta e nove mil oitocentos e noventa e dois reais e quarenta e dois centavos o q
380. pend ncia das inst ncias e do rito determinado pela Constitui o Federal para os julgamentos dos feitos perante a Corte de Contas Tamb m preciso considerar que se espera daquele que interp e recurso perante determinado tribunal que apresente elementos capazes de provocar a rediscuss o da mat ria Assim como ocorre nos recursos manejados perante os tribunais do Poder Judici rio os recursos interpostos nos processos que tramitam no Tribunal de Contas da Uni o s o meios institu dos pela lei para permitir o acesso a um segundo grau de jurisdi o em rela o aos feitos aqui julgados Trata se como de amplo conhecimento no meio jur dico do duplo grau de jurisdi o princ pio de ordem p blica que imp e a toda causa a obrigatoriedade de reexame por uma segunda inst ncia Tal procedimento sobre ser uma obriga o da Justi a representa um direito n o s para a parte mas tamb m creio para a fun o judicante que tem nova oportunidade de reexaminar delibera es proferidas e buscar com m xima responsabilidade a realiza o de justi a objetivo maior do Estado Democr tico de Direito Ocorre por m que esse reexame requer elementos de prova que sejam capazes de propiciar ao Julgador condi es e meios para pretender modificar o julgado anterior No caso presente os recorrentes n o apresentam nenhuma documento ou argumento capaz de tal mister limitam se a repetir os argumentos apresentados por ocasi o da cita
381. plica o dos recursos dever ocorrer de acordo com as cl usulas estabelecidas no termo de conv nio que dever o estar em harmonia com o disposto na IN STN 1 97 com o Decreto 93 872 86 e com as demais normas de administra o financeira Esse o comando assentado no art 70 par grafo nico da Constitui o Federal e no art 93 do Decreto lei 200 67 o qual disp e que quem quer que utilize dinheiros p blicos ter de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis regulamentos e normas emanadas das autoridades competentes Al m do dever legal e constitucional de prestar contas do bom e regular emprego dos recursos p blicos recebidos devem os gestores faz lo demonstrando o estabelecimento do nexo entre o desembolso dos referidos recursos e os comprovantes de despesas realizadas com vistas consecu o do objeto acordado Assim imperioso que com os documentos apresentados com vistas a comprovar o bom emprego dos valores p blicos seja poss vel verificar que eles foram efetivamente utilizados no objeto pactuado de acordo com as normas legais e regulamentares vigentes Assim voto por que o Tribunal de Contas da Uni o aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o desta Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 552 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 016 283 1999 6 com 1 volume Grupo I Classe II Toma
382. por idade do regime geral da previd ncia com a de qualquer outro regime reda o dada ao art 48 da Lei n 8 213 91 pela Medida Provis ria n 1 523 13 1997 Trabalhador rural Plausibilidade da argiii o de inconstitucionalidade da exig ncia de contribui es anteriores ao per odo em que passou ela a ser exig vel justificando se ao primeiro exame essa restri o apenas em rela o contagem rec proca de tempo de servi o p blico artigos 194 par grafo nico I e II e 202 2 da Constitui o e reda o dada aos artigos 55 2 96 IV e 107 da Lei n 8213 91 pela Medida Provis ria n 1523 13 97 Medida cautelar parcialmente deferida 17 0 ju zo provis rio acerca da mat ria no que interessa ao presente caso foi resumido pelo Relator Ministro Oct vio Gallotti na seguinte forma Resumindo o que foi at aqui enunciado entendo ser juridicamente relevante a impugna o da proibi o de acumular imposta pela nova reda o do art 48 da Lei de Benef cios bem como em rela o ao teor imprimido aos artigos 55 2 96 IV e 107 o ataque restri o ao c mputo do tempo de atividade rural anterior exigibilidade das contribui es para fins de regime geral de previd ncia justificando se apenas e ao primeiro exame a limita o contagem rec proca referente ao tempo de servi o p blico grifo nosso 18 Com efeito as discuss es no mbito do Supremo Tribunal Federal n o se completar
383. presentante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica n o atuou 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam de embargos de declara o opostos por lvaro Figueiredo Maia de Mendon a J nior contra o Ac rd o 911 2005 TCU 2 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara ante as raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 34 da Lei 8 443 92 em 9 1 conhecer dos embargos de declara o para no m rito negar lhes provimento 9 2 dar ci ncia desta delibera o ao interessado 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE I 2 C mara TC 018 920 1993 4 com 1 volume e 1 anexo Natureza Embargos de Declara o Entidade Funda o Universidade de Bras lia Recorrente T nia Maria dos Santos Danni Sum rio Embargos de Declara o Decis o que conheceu do pedido de reexame para no m rito negar lhe provimento mantendo a ilegalidade e a negativa de registro do ato de aposentadoria em nome da recorrente Conhecimento O per
384. presentante do Parquet enfatizou em seu manifesta o que os servidores que por for a do art 94 c c o art 96 da Lei n 8 213 91 tiveram averbado para fins de aposentadoria o tempo de servi o em atividade rural sem o pagamento das contribui es a ele correspondentes embora n o tenham adquirido o direito aposenta o em 14 de outubro de 1996 data da primeira edi o da MP n 1 523 96 t m direito adquirido ao c mputo do aludido tempo quando implementados os pressupostos para aposentadoria grifamos 7 A proposta do Minist rio P blico acolhida pelo Eminente Ministro Relator era responder consulta nos seguintes termos comput vel para efeitos de aposentadoria e disponibilidade na forma prevista no art 103 inciso V da Lei n 8 112 90 o tempo de atividade rural anterior vig ncia da Lei n 8 215 de 24 7 91 publicada no D O U de 25 7 91 sem a comprova o do pagamento das contribui es a ele inerentes desde que a averba o para contagem rec proca tenha sido efetivada antes da primeira edi o da Medida Provis ria n 1 523 de 11 10 96 publicada no D O U de 14 10 96 e n o condi o para o c mputo do tempo de atividade rural na forma prevista no item anterior terem os servidores poca da primeira edi o da Medida Provis ria n 1 523 96 implementado o previsto no art 186 inciso III al nea c da Lei n 8 112 90 8 0 Eminente Ministro Revisor apresen
385. presta o de contas A inexist ncia de ag ncia banc ria no munic pio justificaria os saques em esp cie Para a unidade t cnica fl 651 do volume 4 o respons vel busca guarida em posicionamentos superados de fases anteriores havendo manifesta es mais recentes tanto do Secret rio de Controle Externo quanto do Minist rio P blico pela exist ncia de d bito ensejando proposta de cita o do respons vel A n o aplica o do disposto no art 20 da IN STN 1 97 pagamentos mediante cheques nominativos seria a raz o da dificuldade do respons vel em estabelecer correla o entre os pagamentos realizados e as despesas que supostamente motivaram os saques da conta espec fica Sobre o fracionamento das despesas o pr prio respons vel o teria admitido Ao contr rio do que afirma o limite de dispensa de R 8 000 00 e o total da despesa realizada foi de R 11 900 00 Por isso rejeita as alega es de defesa Conclusivamente com fundamento nos artigos 1 inciso I 16 inciso III al nea c da Lei 8 443 92 prop e a a irregularidade das contas e em d bito o respons vel condenando o ao pagamento das quantias de R 11 900 00 onze mil e novecentos reais e de R 20 000 00 vinte mil reais atualizadas monetariamente e acrescidas de juros de mora a partir de 20 8 1998 e 28 12 1998 respectivamente at a data da efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da ci ncia para compr
386. prevalecer o comando legal que ordena a repara o do dano infligido aos cofres p blicos nos termos do art 8 da Lei 8 443 92 Lei Org nica do TCU Passagens A reas 30 A defesa acusou erro no processo haja vista a cobran a indevida de despesas com passagens a reas uma vez que o deslocamento Brasil Fran a teria sido custeado com recursos pr prios da ex bolsista fl 154 31 De fato segundo o demonstrativo de c lculo elaborado pelo CNPq fls 37 38 a ex bolsista n o recebeu nenhum aux lio para compra de passagem De acordo com esse documento os valores recebidos se referem a mensalidades seguro sa de e taxas escolares cujos efetivos recebimentos em momento algum foram contestados pela defesa 32 H realmente nos autos dois documentos que apontam a realiza o de despesa com passagens a reas o primeiro uma correspond ncia emitida pelo CNPq fl 17 e o segundo uma instru o desta Secex RS fl 129 Considerando por m que como j afirmado no item 31 nenhum valor foi indevidamente imputado respons vel na cita o de fls 1532 133 entendo que trata se de uma falha meramente formal que n o implicou a nulidade dos atos processuais at aqui praticados Outros Fatos 33 Como j registrado antes a bolsa de estudos vigorou at setembro 1993 Entretanto a presente TCE s foi instaurada em 30 3 2000 data da emiss o da Portaria de designa o da comiss o de fls 2 3 Portanto entre a data previ
387. prosperar o argumento da recorrente de que a situa o jur dica consolidada convalidaria o ato concessivo ora impugnado merc do lapso temporal de mais de onze anos desde que a Funda o Universidade de Bras lia emitiu o ato de aposentadoria Primeiro porque o pr prio STF em diversos arestos classifica o ato de aposentadoria como ato complexo ato que somente se aperfei oa com o exame constitucionalmente exigido pela Corte de Contas Nesse sentido o Ministro Carlos Velloso ao relatar o MS 24 784 PB sintetizou N o h falar ademais em definitividade do ato da concess o de aposentadoria ainda n o apreciado quanto a sua legalidade pelo Tribunal de Contas Ademais n o h de invocar se a seguran a jur dica para manter direito benef cio ou vantagem que por absoluta falta de amparo legal n o poderia ter sido concedido No caso prestigia se o princ pio da seguran a jur dica por meio da aplica o da S mula 106 da Jurisprud ncia do TCU que permite a dispensa de valores j percebidos de boa f mas sem respaldo legal em vista de sua natureza alimentar N o se pode todavia permitir a perpetuidade de pagamento ilegal Segundo porque a aplica o do Enunciado 74 da S mula de Jurisprud ncia do TCU justamente por importar contagem ficta de tempo de servi o deve ser utilizada com cautela naquelas hip teses excepcionais de aposentadoria com proventos proporcionais nos limites m nimos o que n o o caso em com
388. putada resolvemos transcrever Do exame realizado nas despesas efetuadas pela UG 154078 Editora Universidade de Bras lia verificamos que a entidade adquiriu da Empresa Jotinha Jotabox Ltda CNPJ 03 495 554 001 3 bebidas alc olicas a saber cervejas de v rias marcas licor Ballers vinhos whisky Red Label conhaque Domec etc despesas estas que n o condizem com os objetivos da institui o quais sejam ministrar educa o geral de n vel superior formando cidad os respons veis e empenhados na procura de solu es democr ticas para os problemas nacionais preparar profissionais e especialistas altamente qualificados em todos os ramos do saber capazes de promover o progresso social pela aplica o dos recursos da t cnica e da ci ncia congregar mestres cientistas t cnicos e artistas e lhes assegurar os necess rios meios materiais e as necess rias condi es de autonomia e de liberdade para se devotarem aplica o do conhecimento ao cultivo das artes e sua aplica o ao servi o do homem Conv m ressaltar que essas bebidas s o revendidas pelo Emp rio Ambiental o qual foi criado pelo Ato da Reitoria n 2326 97 A principal causa deste ponto foi o descumprimento dos atos normativos que regem a institui o Segundo complemento ao Relat rio de Auditoria de fls 106 108 v p consta ainda que a entidade tenha alegado que n o seriam comercializadas bebidas alco licas em lojas da Editor
389. que igualmente vedam o anonimato classificando tal aceita o como um procedimento violador de pautas ticas 21 AN LISE A den ncia formulada a este tribunal nos termos dos artigos 234 a 236 do RITCU assemelha se a notitia criminis encaminhada autoridade policial Esta autoridade face ao seu dever de of cio abrir inqu rito proceder dilig ncias e investiga es para colher ind cios mais robustos acerca dos fatos noticiados com o intuito de subsidiar uma futura den ncia a ser encaminhada Justi a pelo Minist rio P blico 21 1 Da mesma forma uma vez encaminhada den ncia este Tribunal promover de of cio dilig ncias na busca de ind cios da veracidade dos fatos noticiados Tamb m ir determinar o resguardo do sigilo da fonte das informa es com o intuito de conferir plena execu o ao 2 do artigo 74 da CF garantindo que os cidad os interessados sem receios de retalia es possam apresentar livremente suas den ncias N o se trata portanto de den ncia an nima porquanto este Tribunal n o aceita den ncias sem a identifica o do autor mas ao aceit las preservar a identidade do denunciante 21 2 Saliente se que o Relator de um processo de den ncia determinar as precau es necess rias para evitar que den ncias descabidas e infundadas possam denegrir a imagem e a honra pessoal de gestores citados nas den ncias formuladas 21 3 Por fim cumpre esclarecer que os presentes autos n o versam
390. r UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE I 2 C mara TC 009 205 2001 7 com 1 volume Apensos TC 004 876 2001 9 com 3 volumes TC 015 045 2001 7 e TC 017 784 2002 0 Natureza Recurso de Reconsidera o Entidade Funda o Universidade de Bras lia Respons vel Lauro Morhy Sum rio Recurso de Reconsidera o Presta o de Contas da Funda o Universidade de Bras lia referente ao exerc cio de 2000 Julgamento pela regularidade com ressalva Determina o para a suspens o de concess o de licen a sab tica cujo prazo de aquisi o tenha sido completado ap s 12 12 1990 e absten o da compra e comercializa o de bebidas alc olicas Conhecimento do recurso Argumenta o insuficiente para eliminar as ressalvas N o provimento Ci ncia recorrente RELAT RIO Trata se de Recurso de Reconsidera o interposto pela Funda o Universidade de Bras lia por meio de sua Procuradoria Jur dica contra a delibera o da Segunda C mara contida na Rela o 78 2002 da Relatoria do Exmo Ministro Valmir Campelo inserida na Ata 35 2002 julgada na Sess o de 19 9 2002 Por meio da mencionada delibera o a 2 C mara desta Corte julgou as contas da Funda o Universidade de Bras lia referentes ao exerc cio de 2000 regulares com ressalva sem preju zo das seguintes determina es fls 130 1 vol pri
391. r Ant nio Fernando dos Reis 15 An lise Inicialmente cabe esclarecer que ao contr rio do que defendem os recorrentes as determina es contidas nas instru es normativas expedidas pela Secretaria do Tesouro Nacional que se destinem a padronizar e uniformizar os procedimentos necess rios execu o de conv nios envolvendo recursos federais devem obrigatoriamente ser respeitadas pelos convenentes sejam eles federais estaduais ou municipais o que se extrai do art 155 c c os arts 145 e 148 todos do Decreto n 93 872 de 23 12 1986 Decreto esse a ser observado juntamente com outros normativos na execu o da aven a conforme determina o Termo de Conv nio em seu par grafo inicial fl 8 do v p 15 1 Acrescente se que conforme pac fico entendimento jurisprudencial citado no item 5 supra compete ao gestor comprovar a boa e regular aplica o dos recursos p blicos que lhe foram confiados o que afasta por completo a alegada responsabiliza o do INAMPS sobre os recursos repassados ao Sr Ant nio Fernando dos Reis e irregularmente por ele empregados 15 2 Quanto necessidade do Projeto B sico para a viabiliza o das obras vale transcrever o entendimento do Ex mo Ministro Relator exposto no Voto condutor da delibera o atacada e considerado expressamente no texto do Ac rd o como fundamento do d bito imputado 7 N o obstante reconhecer que a d vida supra o Projeto B sico est ou n o inserido na viabi
392. r da S mula TCU n 106 VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 566 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 013 218 1999 9 Grupo II Classe V Aposentadoria Interessada Dina Saldanha da Gama CPF n 036 596 747 53 rg o Minist rio de Minas e Energia Relator Ministro Ubiratan Aguiar Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin Unidade T cnica Sefip Advogado constitu do nos autos n o h ASR 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de aposentadoria da servidora Dina Saldanha da Gama do Minist rio de Minas e Energia ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fundamento nos arts 71 inciso III da Constitui o Federal 1 inciso V e 39 II da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VIII e 259 a 263 do Regimento Interno TCU em 9 1 considerar ilegal e negar registro ao ato de aposentadoria de Dina Saldanha da Gama 9 2 dispensar a reposi o das import ncias indevidamente recebidas de boa f pela servidora constante do item 9 1 de conformidade com a S mula n 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 9 3 esclarecer ao rg o que a concess
393. rade Junior Ivani De Oliveira Negrao Lopes Jos Geraldo Da Silva Jos Maria Dos Santos V Junior Juliana Medeiros Weber J lio Vanderlei Bueno De Camargo Kelson Henrique Dos Santos Araujo Leandro Henrique M De Oliveira Leondre De Oliveira Santos Lesciara Moura Siqueira Barros Luciana Cristine Vasques Villela Luciana Guilherme Sacomani Zenerato Luciana Harumi Morimoto Figueiredo Lucy Mary De Oliveira Luiz Fernando Favero De Oliveira Luiz Gonzaga De Araujo Marcial Dos Santos Dornelas Marco Antonio Marques Marilaine Schaun Pelufe Maur cio Moreira Dornelas Osmail Fernandes De Camargo Oziel Lopes Da Costa Paulo Agostinho Paulo Henrique Rezende Leao Paulo Henrique Silva Folsta Poliana Vieira Rodrigues Raimundo Pereira Da Silva Regina Alves Rodrigues Reginaldo Neves Santos Ricardo Serpa Rodrigo Luiz Chaves De Campos Rose Maire Correia De Medeiros Sandra Maria Mansur Scagliusi Sara Pimentel S rgio Garcia Cavalheiro Bairros Soraya Teixeira Silva Susana Lima Portela Thaise Sussane De Souza Lopes Vitor Lucio De Andrade Warley Efrem Campos Wilston Henrique Belem Timoteo Zenon Frota De Macedo 02 TC 013 767 2005 6 Interessada Gisele Ventura Garcia Grilli 03 TC 008 976 2005 5 Interessados Andr Luiz Bispo Oliveira Andr a Padilha De Alencar Karine Bordignon Marco Ant nio De Carvalho Marques Serqueira 04 TC 011 508 2005 5 Interessados Glauco Bertoldo Mirela Janice Eidt Miron Mitterer MINIST RIO DA FAZEND
394. rados e An lise e pareceres t cnico conclusivos dos processos devidamente instru dos os quais dever o ser acompanhados da minuta de conv nio correspondente 35 N o necess rio grande esfor o exeg tico para constatar que as a es discriminadas nessa ordem de servi o acima transcritas n o guardam conson ncia com o objeto contratual 36 0 primeiro termo aditivo de 29 04 1998 incluiu entre as obriga es da contratada a presta o de servi os t cnicos de an lise de projetos de engenharia e constru o sendo negociada a redu o do custo da hora trabalhada Dessa forma foi regularizada a execu o de servi os similares ao da Ordem de Servi o n 01 97 37 Assim foi emitida ordem de servi o sem o devido respaldo contratual Al m disso utilizou se para o pagamento de servi os que inclu am atividades de mero expediente de juntada e confer ncia de documentos o valor por hora de R 80 00 compat vel com o objeto contratual em sua forma original ou seja de servi os de consultoria t cnica 4 Em seguida transcrevo trecho da instru o do Sr Analista que M rcio Am rico Leite Brito lotado na SERUR que examinou os pe as apresentadas pelos respons veis ADMISSIBILIDADE 2 Os exames preliminares de admissibilidade fls 15 deste e 04 do vol 06 ratificados fl 17 pelo Exmo Ministro Relator concluem pelo conhecimento dos recursos do Sr Ruthenio de Aguiar e da Sra Sheila Cavalcanti Raposo como R
395. ralidade da determina o a responsabilidade pela impropriedade que a ensejou recai como ressalva sobre as contas do gestor m ximo do rg o no ano de 2000 Sr Luiz Ant nio de Souza Cordeiro subitens 8 1 e 8 2 da Decis o n 605 2002 Plen rio TC n 004 302 2001 8 apesar de as falhas encontradas terem sido consideradas de certa gravidade contrata es de forma direta por inexigibilidade de licita o de servi os de telefonia m vel celular as determina es efetuadas CGRL foram de natureza corretiva ponderadas as circunst ncias f ticas e espec ficas das empresas poca da contrata o Na ocasi o foi realizada audi ncia do Sr Luiz Ant nio de Souza Cordeiro subitem 8 2 da Decis o n 1 067 2002 Plen rio c c subitens 9 3 e 9 6 do Ac rd o n 357 2005 Plen rio TC n 001 088 2001 2 falhas apuradas no edital da Concorr ncia n 14 2000 as quais ensejaram a realiza o de determina es CGRL atingindo a esfera de responsabilidade dos gestores Srs Luiz Ant nio de Souza Cordeiro Rubens Portugal Bacellar Takaharu Uchino Maria Pedrinha de Barros e Ana Maria Leal Cantedelli subitem 8 2 da Decis o n 195 2002 Plen rio TC n 011 604 2001 9 irregularidades verificadas no edital do Preg o n 19 2000 que resultaram na determina o CGRL para que se abstenha de licitar servi os de engenharia por meio de preg o Diante da generalidade da determina o a responsabilidade recai como ressa
396. ransmuda o dos adicionais em anu nios pura e simplesmente observando se por m que com respeito licen a especial transformada em licen a pr mio por assiduidade h seguir se os ditames previstos na pr pria Lei n 8 112 90 levando nos a crer que o tempo de servi o posterior vig ncia da Lei em comento 12 12 1990 deva ser apurado para fins de concess o da referenciada licen a pr mio luz da ent o nova norma estatut ria conforme ali expressamente estatu do 8 Temos que n o aproveita ao m rito a distin o feita pela recorrente entre regime jur dico e planos de carreira ainda que concordemos quanto suposi o dessa efetiva diferencia o j que identificamos como generalizado o entendimento de que de forma ampla pode se aceitar que o regime jur dico estipula as rela es trabalhistas e o ordenamento de sujei o jur dica vigente entre empregados e empregadores assim como que um plano restrinja se mais estipula o de cargos sal rios e atribui es respectivamente correlacionados entre si via de regra de acordo com o grau de complexidade atributos exigidos e responsabilidades inerentes a cada fun o Dessa feita subentende se que ao menos poca da promulga o da Carta de 1988 ou mais precisamente segundo sua reda o anterior Emenda n 19 Constitui o de 04 06 1998 seriam de fato diferentes os alcances dessas express es e mais que a princ pio pretendia s
397. rdin rias realizadas A contradi o residiria no fato de o relator n o ter abordado no voto a quest o da intangibilidade da situa o dos servidores envolvidos 5 0 embargante tamb m alega que teriam ocorrido omiss es na fundamenta o que levou prola o do ac rd o atacado pois o Relator n o teria discutido qualquer dos seguintes aspectos em seu voto a manuten o dos efeitos f ticos dos atos administrativos atacados e viola o ao princ pio da seguran a jur dica Invoca princ pios como o da seguran a jur dica da boa f da razoabilidade para defender que ainda que as movimenta es realizadas tenham sido irregulares os efeitos f ticos dessas movimenta es deveriam ser levados em considera o Assim seria perfeitamente legal a preserva o dos efeitos dessas movimenta es b viola o do direito adquirido os servidores teriam adquirido o direito movimenta o de padr es em raz o das Resolu es TSE n s 12 031 e 12 032 1984 O princ pio do direito adquirido tem natureza constitucional e n o poderia ser violado por uma delibera o desta Corte c veda o da aplica o retroativa de nova interpreta o da norma administrativa o art 2 inciso XIII da Lei n 9 784 99 veda a aplica o retroativa de nova interpreta o Com efeito se ao vencimento de um servidor acrescida e paga dada quantia em virtude de um ato normativo como a Resolu o TRE DF n 3 602 de 17 10 2001 e ap
398. recer do Controle Interno pela ilegalidade Segundo o parecer do Controle Interno o referido servidor j recebia proventos de aposentadoria no cargo de Juiz de Direito da 1 Vara Criminal da Circunscri o Judici ria de Taguatinga do Tribunal de Justi a do Distrito Federal publicada no DO de 29 07 1981 Por essa raz o esta Casa adotou v rias medidas tendentes a instar o inativo a optar pela aposentadoria que considerasse mais vantajosa n o obstante at a presente data o interessado n o apresentou comprovantes da ren ncia dos proventos do cargo de Juiz de Direito do TJDF Assim em face da proibi o contida no art 40 6 da Constitui o Federal o ato ora em an lise deve ser considerado ilegal e que o pagamento dos proventos est o SUSPENSOS desde 21 12 2001 Juntou se aos autos peti o em nome do interessado dirigida a este Relator em que defende poss vel a acumula o e inexistente a obriga o de optar fls 9 12 Afirma que exercia cargo em comiss o de Assessor Parlamentar enquadrando se pois nas disposi es do 4 do artigo 99 da Emenda Constitucional 01 69 in verbis 4 A proibi o de acumular proventos n o se aplica aos aposentados quanto ao exerc cio de mandato eletivo quanto ao de um cargo em comiss o ou quanto a contrato para presta o de servi os t cnicos ou especializados Sustenta o interessado ser leg tima a cumula o de proventos de aposentadoria com a remunera o de cargo
399. recorrente julgando suas contas irregulares e em d bito condenando o ao pagamento da quantia de R 96 918 96 noventa e seis mil novecentos e dezoito reais noventa e seis centavos relativamente Tomada de Contas Especial instaurada em virtude da inexecu o parcial do objeto do Conv nio n E050 96 SE fls 93 99 celebrado entre o mencionado Munic pio e a Uni o por interm dio do Minist rio da Cultura que tinha o objetivo de recuperar e ampliar a Casa de Cultura Alzira Saunier no valor total de R 440 000 00 quatrocentos e quarenta mil reais DOS FUNDAMENTOS DO AC RD O RECORRIDO 2 Consoante consignado do Voto condutor do Ac rd o atacado as raz es por que os pareceres propuseram o julgamento pela irregularidade das presentes contas s o a pagamento antecipado b inexecu o de trinta por cento do ajuste c desaparecimento de parte do material adquirido 3 Salienta o Relator a quo que o Sr Raimundo Reis Ferreira tanto nas alega es de defesa quanto nos elementos adicionais de defesa reconhece o pagamento antecipado de valores da ordem de R 51 890 08 com os recursos do multicitado conv nio mas registra que o fez de boa f sem abuso ou desvio de poder sem intuito de vingan a e sem o prop sito de favorecer a minha pessoa ou de terceiro Assim procedi t o somente para resguardar o interesse p blico grifo nosso 4 Pondera que sem desconhecer que inexistem nos autos documentos que demonstrem
400. reju zo pelo incumprimento ou pela mora deve compreender tanto os danos emergentes sofridos pelo credor com os lucros cessantes que sejam sua consegii ncia imediata e direta Esta disposi o exige nexo imediato e direto de causa o que de apreciar concretamente isto relativamente ao fato produzido em ju zo A f rmula consegii ncia imediata e direta precisa categ rica N o parece portanto sustent vel uma interpreta o extensiva no sentido de reabranger no artigo 1 223 atrav s do esp rito da lei tamb m a ressarcibilidade dos danos mediatos e indiretos grifos nossos 35 E o que diz o nosso C digo Civil de 1916 aplic vel ao presente caso acerca da responsabilidade civil Estabelece em seu art 1 060 que Ainda que a inexecu o resulte de dolo do devedor as perdas e danos s incluem os preju zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato Aqui o legislador brasileiro mais uma vez emprestando as linhas de Battaglini op cit p 107 108 quis eliminar toda a gama dos preju zos indiretos que al m da dificuldade sen o direta impossibilidade na sua verifica o acabariam por lan ar sobre o autor da infra o desproporcionado encargo praticamente insuport vel e perturbador em vez de restaurador como deveria ser da ordem patrimonial 36 Como j se manifestou o Pret rio Excelso RE 130 764 PR nas palavras do eminente Ministro Moreira Alves Em nosso
401. relator e o colegiado examinem o caso concreto ainda mais na estreita via dos embargos declarat rios Procura o embargante demonstrar a inviabilidade operacional de atender prontamente determina o do Tribunal em raz o da inexist ncia de dota o or ament ria suficiente para a execu o das despesas de vestibular Assim se a receita oriunda das taxas fosse depositada em conta do Tesouro e passasse a constituir receita da fonte 250 n o haveria meios para repass la Funda o Cefetminas para que esta pudesse desincumbir se dos procedimentos necess rios realiza o do vestibular dada a falta de previs o or ament ria Em outras palavras o Cefet MG possuiria recursos financeiros mas n o or ament rios O dirigente da entidade procurou atribuir tal situa o pol tica econ mica restritiva do governo federal Para tanto fez juntar as c pias de fls 8 20 anexo 10 no qual solicitava dota o de R 1 650 000 00 na fonte 250 Esse procedimento atenderia tamb m recomenda o da CGU para conferir maior controle por parte da Administra o Infere se do documento de fls 17 18 anexo 10 que parte significativa dos valores da fonte 250 n o era assim classificada por ser gerida pela Funda o de Apoio Cefetminas N o obstante a comunica o Siafi de fl 22 anexo 10 informou que solicita o de cr dito suplementar foi transformada em excesso de arrecada o mas apenas no valor de R 310 182 00 Feitas ess
402. rente protesta por que sejam acolhidos os presentes embargos declarat rios e saneadas as omiss es apontadas VOTO Presentes os requisitos de admissibilidade aplic veis esp cie art 34 da Lei 8 443 92 e art 287 do RI TCU conhe o dos embargos Ao alegar omiss o no Ac rd o vergastado a embargante intenta na verdade o reexame de provas incab vel em sede de embargos Para que se possa deliberar acerca dos pedidos ora sob exame necess rio se faz que se defina o que vem a ser omiss o A esse prop sito os ensinamentos de Vicente Greco Filho in Direito Processual Civil Brasileiro 11 edi o 2 Volume Editora Saraiva p g 259 60 No caso de omiss o de fato a senten a complementar passando a resolver quest o n o resolvida ganhando subst ncia portanto As quest es que devem ser resolvidas pelo juiz s o todas as relevantes postas pelas partes para a solu o do lit gio bem como as quest es de ordem p blica que o juiz deve resolver de of cio como por exemplo a coisa julgada Nesse caso os embargos podem ter efeito modificativo A Resolu o XXVII do Conselho Diretor da Funda o Universidade de Bras lia n o constitui prova de que o Tribunal tenha se furtado a examin la por ocasi o da aprecia o do ato inicial de concess o de aposentadoria bem como do respectivo pedido de reexame N o resta assim caracterizada a omiss o pois os embargos declarat rios prestam se a examinar v cio
403. resenta o do extrato banc rio e da rela o de credores n o seria suficiente para demonstrar a aplica o dos recursos no objeto do conv nio em raz o da aus ncia de nexo de causalidade entre o saque registrado no extrato banc rio e o valor supostamente pago Maria Hilda Santana ME Com fundamento nessas informa es a unidade t cnica prop e conhecer do recurso e negar lhe provimento fls 37 8 do anexo 1 O Minist rio P blico manifesta se de acordo com o Secret rio de Recursos fl 39 do anexo 1 VOTO Conhe o do recurso de reconsidera o por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 e no art 285 do Regimento Interno O d bito imputado ao respons vel corresponde primeira parcela do Conv nio 516 96 celebrado entre o Instituto Nacional de Alimenta o e Nutri o Inan e a Prefeitura de Heli polis BA e teve por fato gerador a omiss o no dever de prestar contas As a es judiciais intentadas pelo recorrente com a finalidade de obter da Prefeitura comprovantes da aplica o dos recursos n o obstam a atua o do TCU e a dificuldade enfrentada pelo interessado na produ o de provas n o constitui cerceamento do direito ampla defesa e ao contradit rio O rito processual estabelecido na Lei 8 443 92 e no Regimento Interno do TCU foi cumprido O respons vel foi citado obteve prorroga o de prazo e como alega es de defesa apenas informou que o
404. respectiva notifica o 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar Relator e Benjamin Zymler WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente UBIRATAN AGUIAR Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE V 2 C mara TC 013 218 1999 9 Natureza Aposentadoria rg o Minist rio de Minas e Energia Interessada Dina Saldanha da Gama CPF n 036 596 747 53 Advogado n o h Sum rio Aposentadoria Inclus o indevida nos proventos de vantagens relativas a URP e Plano Collor Ilegalidade Negativa de registro Dispensa da reposi o dos valores indevidamente percebidos nos termos da S mula n 106 do TCU Possibilidade de emiss o de novo ato RELAT RIO Cuidam os autos do ato de aposentadoria da servidora do Minist rio de Minas e Energia Dina Saldanha da Gama encaminhado a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 2002 por interm dio do Sistema Sisac 2 Ap s an lise do ato a Unidade T cnica promoveu dilig ncia junto ao rg o de origem solicitando o encaminhamento das senten as judiciais com tr nsito em julgado que autorizaram a inclus o das parcelas denominadas MC910106391 084 32 e RT2238 89 26 05 em seus proventos Recebidos os elementos solicitados a Sefip promov
405. retor do Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais Cefet MG contra o subitem 1 1 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara a seguir transcrito 1 1 abstenha se de estipular cl usula com previs o de gest o de recursos em conta administrada pela Funda o de Apoio entidade privada ou em contas diversas da conta nica do Tesouro observando o princ pio da unicidade de tesouraria o art 164 3 da Constitui o Federal art 56 da Lei n 4 320 1964 e os arts 1 e 2 do Decreto n 93 872 1986 Segundo o embargante existiria obscuridade quanto ao alcance da citada determina o Ou seja n o teria ficado claro se a determina o abrangeria todos os recursos provenientes de ajustes espec ficos hip tese na qual ficaria prejudicada na vis o do interessado a obten o do apoio que se busca da Funda o de Apoio Funda o de Apoio Cefetminas Nessa seara o recorrente indaga se haveria possibilidade de a Funda o de Apoio Cefetminas continuar a gerir os recursos de projetos espec ficos e repassar ao Cefet MG Tesouro Nacional apenas o saldo dos recursos remanescentes Para ilustrar suas d vidas o Diretor da entidade menciona projeto de assist ncia alimenta o de 800 estudantes carentes por dia gerenciado pela Funda o Assevera o embargante que a Institui o Federal de Ensino IFE vem tentando amoldar o seu or amento mas as barreiras econ micas do pr prio Governo federal n o p
406. rgos de Declara o 15 De acordo com a doutrina p tria a contradi o que tamb m enseja a oposi o dos Embargos de Declara o faz se presente quando a decis o cont m afirma es ou conclus es que se mostram entre si inconcili veis ou como diz Antonio Carlos de Ara jo Cintra contradi o consiste na afirma o e nega o simult nea de uma mesma coisa Ser pois contradit ria a senten a que concluir o autor tem direito ao bem pretendido mas a ele n o faz jus Considera se tamb m contradit ria a senten a que contenha asser es inconcili veis ou incompat veis entre si como a decis o que embora declare o autor carecedor da a o decide o m rito da causa Em qualquer dessas hip teses revela se a indecis o do pr prio juiz configurando se t pico error in judicando por viola o das regras l gicas disciplinadoras do pensamento Sobre os embargos de declara o RT 595 15 a 20 16 No caso vertente essa esp cie de contradi o n o se faz presente uma vez que o dispositivo do Ac rd o embargado reflete exatamente as conclus es delineadas no Voto que o precede ou seja este Relator deixou evidenciada em seu Voto a sua convic o de que o embargante n o fazia jus incorpora o de quintos com aproveitamento do cargo em comiss o exercido em entidade fechada de previd ncia privada e em sociedade de economia mista por falta de amparo legal e que por isso deveria ser negado provimento ao Pedid
407. ria In s de Barros Nowill Mariano OAB SP 67 028 S lvia Helena Puglia Muniz OAB SP 89 489 e Maria L dia de Barros Nowill Souza OAB SP 153 314 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que se examina recurso de reconsidera o interposto contra o Ac rd o 260 2002 2 C mara por meio do qual este Tribunal julgou irregulares as contas e em d bito o ex Prefeito de S o Vicente SP Sr Ant nio Fernando dos Reis em raz o de irregularidades na presta o de contas dos recursos repassados mediante o Conv nio 1 90 firmado entre o referido Munic pio e o extinto Instituto Nacional de Assist ncia M dica da Previd ncia Social com o objeto de viabilizar as obras de constru o do Hospital Regional do INAMPS na Baixada Santista com recursos repassados no valor de Cr 113 106 000 00 cento e treze milh es cento e seis mil cruzeiros transferidos em quatro parcelas entre abril e junho de 1991 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da Segunda C mara ante as raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos arts 1 inciso I 32 inciso I e 33 da Lei 8 443 92 em 9 1 conhecer do recurso de reconsidera o para no m rito negar lhe provimento mantendo se inalterado o Ac rd o 260 2002 2 C mara e 9 2 dar ci ncia desta delibera o aos recorrentes 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum
408. ria podem ter reflexos no m rito das presentes contas j que a execu o do contrato com a empresa Poliedro deu se no exerc cio ora analisado oportuno sobrestar o presente processo at que o processo TC 001 088 2001 2 seja julgado e se for o caso at os resultados da supracitada auditoria 7 Ademais necess rio esclarecer as diverg ncias constatadas pela SFC entre os pre os cobrados e os cotados na execu o do contrato al m da falta de identifica o dos profissionais condi o essencial para definir os valores cobrados A referida auditoria pode suprir essa necessidade Desta forma faz se necess rio extrair c pias das folhas pertinentes quest o em tela destes autos para anexar ao processo autuado para realiza o da supramencionada auditoria 8 Ante o acima exposto submeto os autos considera o superior com a proposta de que o Ministro Benjamin Zymler 8 1 sobreste o julgamento do presente processo at o julgamento do processo TC 001 088 2001 2 ou at o julgamento da poss vel auditoria resultante desse julgamento mediante despacho singular com fundamento no art 11 da Lein 8 443 92 8 2 e no caso de realiza o dessa poss vel auditoria autorize a extra o de c pias das fls 71 79 destes autos al m desta instru o para anex las ao respectivo processo 6 Os Srs Diretor e Secret rio de Controle Externo ratificaram a proposta acima transcrita fl 88 7 Desse modo determinei em 11 07
409. rinc pios da moralidade administrativa da isonomia e da impessoalidade estatu dos no caput do art 37 da Constitui o Federal Afirmam os recorrentes que n o se observou proporcionalidade na aplica o das multas Este Tribunal ante a pondera o da gravidade dos fatos tem a prerrogativa legal de aplicar a san o bastando que o ato praticado ou a situa o em exame se enquadre no tipo legal descrito nos artigos 19 caput e 57 da Lei 8 443 92 A grada o dessa multa decidida discricionariamente em raz o da gravidade dos atos ilegais praticados e tamb m segundo o grau de responsabilidade de cada infrator respeitando se os limites estabelecidos no artigo 268 do Regimento Interno deste Tribunal No voto da decis o recorrida consta expressamente que a multa a ser aplicada aos respons veis dever ser dosada de acordo com as ocorr ncias verificadas em cada per odo de gest o O princ pio da proporcionalidade foi observado na grada o do valor das multas Dessa forma em raz o da inconsist ncia dos argumentos apresentados nego provimento ao recurso de reconsidera o e mantenho ntegro o Ac rd o 389 2003 2 C mara Ante o exposto acolho as manifesta es uniformes do Secret rio de Recursos e do Minist rio P blico e voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o dessa Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC
410. rio P blico Dr Paulo Soares Bugarin 7 Unidade T cnica 2 SECEX 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas da Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o referente ao exerc cio de 2001 Considerando que as ocorr ncias apuradas foram consideradas de natureza formal Considerando n o haver ind cios de desvio de recursos desfalque locupletamento ou dano ao er rio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 julgar as presentes contas regulares com ressalva nos termos dos artigos 1 inciso I 16 inciso II e 18 da Lei n 8 443 92 dando se quita o aos respons veis 9 2 dar ci ncia aos respons veis interessados e Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o remetendo lhes c pias da presente delibera o acompanhada do Relat rio e Voto que a fundamentam 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2
411. rito negado provimento Ac rd o n 561 2003 2 C mara 4 Nos Embargos de Declara o opostos contra o citado Ac rd o n 561 2003 o embargante antes de tratar das omiss es e contradi es que entende haver no decisum embargado suscita Incidente de Uniformiza o de Jurisprud ncia nos termos do art 91 do Regimento Interno TCU com o objetivo de obter o pronunciamento pr vio deste Tribunal acerca de diverg ncia na interpreta o do direito invocado constatada em processos de concess o de aposentadoria de servidores da CNEN nos quais mesmo estando estabelecida a coincid ncia entre o acontecimento real e o modelo normativo foram proferidos Ac rd os pela Primeira e Segunda C maras deste Tribunal com solu es opostas relativamente mesma quest o de direito em preju zo do embargante Para tanto indica as seguintes delibera es Ac rd o n 561 2003 2 C mara TC 003 943 2000 0 pela ilegalidade Rela o n 68 2001 1 C mara pela legalidade TC 007 644 1994 9 Rela o n 04 97 1 C mara pela legalidade TC 004 838 1995 5 Rela o n 76 2000 1 C mara pela legalidade TC 003 941 2000 6 Rela o n 19 2002 1 C mara pela legalidade TC 006 846 2001 9 5 Quanto s omiss es e contradi es aduz o embargante existir no Ac rd o recorrido 5 1 omiss o quanto falta de exame com propriedade da quest o relacionada viola o do princ pio da isonomia argiiida em seu Pedid
412. rna se ainda mais grave diante da constata o de que o professor recebeu integralmente sua remunera o na Universidade embora o afastamento tenha sido autorizado com nus para o CNPq 14 Torna se necess ria a instaura o de processo administrativo pela UFRGS a fim de apurar as responsabilidades pelos pagamentos indevidos e buscar o ressarcimento destes valores com a instaura o de Tomadas de Contas Especial para este fim ap s esgotadas as medidas administrativas visando recomposi o do er rio j que o presente processo trata do descumprimento das obriga es assumidas junto ao CNPq pela n o conclus o do curso 15 Mesmo que o afastamento tivesse sido autorizado com nus parcial ou integral para a Universidade entendemos que caberia a instaura o de processo administrativo para levantamento de valores e ressarcimento haja vista que o objetivo que fundamentou o afastamento n o foi cumprido 16 A fim de acompanhar as provid ncias relativas quest o acima tratada entendemos apropriada a forma o de processo apartado conforme previsto no art 30 da Resolu o TCU n 136 2000 possibilitando que a presente tenha TCE prossiga o seu curso normal 17 Em atendimento cita o promovida por interm dio do Of cio SECEX RS n 963 de 09 12 2004 f1 217 218 o respons vel apresentou as alega es de fls 256 257 que podem ser assim resumidas 17 1 O curso de doutorado n o foi conclu do como j era do conhecimento
413. rno artigos 137 138 140 e 143 e Resolu o TCU n 164 2003 PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA A C mara examinou os seguintes processos constantes da Pauta n 28 2005 e proferiu os Ac rd os de n s 1 536 a 1 563 e 1 565 a 1 568 inclu dos no Anexo II desta Ata juntamente com os relat rios votos e pareceres em que se fundamentaram Regimento Interno artigos 17 95 inciso VI 138 e 141 1 a 7 e 10 e Resolu o TCU n 164 2003 Processos n s 017 303 2000 4 009 197 2001 3 009 205 2001 7 011 509 2002 8 004 762 2003 4 700 268 1997 9 016 537 2000 9 016 283 1999 6 018 806 2004 0 017 308 2000 0 011 823 1993 3 018 920 1993 4 e 013 007 2004 1 relatados pelo Ministro Walton Alencar Rodrigues Processos n s 005 796 1999 7 015 342 2003 8 019 448 2003 5 008 943 2004 6 018 548 2004 4 006 078 2003 5 007 685 1997 1 003 943 2000 0 007 861 2003 6 011 726 2003 8 e 013 218 1999 9 relatados pelo Ministro Ubiratan Aguiar e Processos n s 019 344 2003 0 015 624 2004 4 018 340 2004 5 012 362 2003 7 004 127 2004 0 004 268 1998 9 007 815 2001 7 e 008 339 2002 4 relatados pelo Ministro Benjamin Zymler REABERTURA DE DISCUSS O A Segunda C mara aprovou por unanimidade o Ac rd o n 1 547 2005 adotado no TC n 005 796 1999 7 relatado pelo Ministro Ubiratan Aguiar cuja discuss o e vota o foram suspensas na Sess o Extraordin ria de 22 03 2005 Ata n 10 2005 ante pedido de vista formulado pelo Ministro Ben
414. rocedimento licitat rio com vista a contrata o de servi os de telef nia celular 2 12 acerca do pronunciamento por parte da Secretaria de Educa o M dia e Tecnol gica SEMTEC sobre o retorno do servidor Franklin Costa Nascimento Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce e quais as provid ncias adotadas pela Escola a fim de regularizar a situa o do referido servidor 2 13 da realiza o da avalia o do im vel de matr cula 1207 e caso esta avalia o ainda n o tenha sido procedida quais as provid ncias adotadas pela Escola Agrot cnica Federal do Crato Ce a fim de regularizar a situa o do im vel REPRESENTA O AC RD O N 1 529 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade conhecer da presente representa o com fulcro no 1 do art 113 da Lei n 8 666 93 e por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no par grafo nico do art 237 c c o art 235 do Regimento Interno TCU para consider la improcedente fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos Minist rio da Fazenda 01 TC 008 399 2005 7 Classe de Assunto I Interessado Safety View Eletr nica Ltda Entidade rg o Banco do Estado de Santa Catarina SC Determina es 1 Dar ci ncia do inteiro teor do Ac rd o proferido Empresa Safety View Eletr nica Ltda e Banco do Es
415. rquia ou de funda o p blica ter o um Plano nico de Classifica o e Retribui o de Cargos e Empregos para o pessoal docente e para os servidores t cnicos e administrativos aprovado em regulamento pelo Poder Executivo assegurada a observ ncia do princ pio da isonomia salarial e a uniformidade de crit rios tanto para ingresso mediante concurso p blico de provas ou de provas e t tulos quanto para a promo o e ascens o funcional com valoriza o do desempenho e da titula o do servidor Decreto n 94 664 87 Art 1 Fica aprovado o Plano nico de Classifica o e Retribui o de Cargos e Empregos de que trata a Lei n 7596 de 10 de abril de 1987 que com este baixa Decreto n 94 664 87 Anexo Art 48 Os Professores Titulares Adjuntos e Assistentes bem como os integrantes das classes D E e de Professor Titular de 1 e 2 Graus que ap s sete anos de efetivo exerc cio no Magist rio em Institui o Federal de Ensino vinculada ao Minist rio da Educa o tenham permanecido nos dois ltimos anos em regime de quarenta horas ou de dedica o exclusiva far o jus a seis meses de licen a sab tica assegurada a percep o da remunera o do respectivo cargo ou emprego de carreira Par grafo nico A concess o do semestre sab tico tem por fim permitir o afastamento do docente para a realiza o de estudos e aprimoramento t cnico profissional e far se de acordo com normas complementares a e
416. rtigos 1 inciso I 16 inciso III al neas a b e c 19 caput 23 inciso III todos da Lei n 8 443 92 Valor original do d bito R 919 46 10 8 1999 640 00 25 9 1999 133 60 25 9 1999 13 016 00 7 6 2000 9 2 aplicar ao Sr Luciano Carneiro da Cunha multa no valor de R 3 000 00 tr s mil reais com suped neo no art 57 da Lei n 8 443 92 fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante este Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o para pagamento 9 4 encaminhar c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para propositura das a es judiciais cab veis nos termos do art 16 3 da Lei n 8 443 92 e art 209 6 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora G
417. ru Uchino Maria Pedrinha de Barros e Ana Maria Leal Campedelli contra o Ac rd o 298 2002 Plen rio TCU com fundamento no art 48 da Lei n 8 443 1992 para no m rito dar lhes provimento tornando insubsistente o mencionado decisum 9 3 conhecer do Pedido de Reexame dos Srs Luiz Antonio de Souza Cordeiro Rubens Portugal Bacellar e Takaharu Uchino contra a Decis o n 1 067 2002 Plen rio TCU nos termos do art 48 da Lei n 8 445 1992 para no m rito dar lhe provimento parcial no sentido de se adotar a seguinte reda o para o subitem 8 2 al nea g da citada delibera o 2 encaminhe a este Tribunal t o logo esteja pronta a minuta do edital de licita o objeto da determina o supra dividindo o objeto da licita o em pelo menos tr s itens presta o de servi os t cnicos e treinamento digitaliza o de documentos e digita o de dados 9 4 habilitar a empresa Poliedro Inform tica Consultoria e Servi os Ltda admitindo seu ingresso nos autos na condi o de interessada com base no art 144 2 do RVTCU 9 5 conhecer da pe a apresentada pela empresa Poliedro Inform tica Consultoria e Servi os Ltda como Pedido de Reexame com base no art 48 da Lei n 8 445 1992 para no m rito negar lhe provimento 9 6 recomendar Consultoria Jur dica do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o que nos exames de minutas de editais e contratos a que se refere o art 38 par grafo nico d
418. rupo Classe II 2 C mara TC 018 340 2004 5 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Jurema PI Respons vel Sr Auric lio Ribeiro ex Prefeito CPF 227 979 553 15 Advogado Constitu do N o consta Sum rio Tomada de Contas Especial Termo de Responsabilidade Omiss o no dever de prestar contas Cita o Sil ncio do Respons vel Revelia Contas irregulares Condena o em d bito do Respons vel Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os presentes autos de tomada de contas especial TCE instaurada pela Coordena o de Contabilidade do ent o Minist rio da Assist ncia Social contra o Sr Auric lio Ribeiro ent o Prefeito do munic pio Jurema PI em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos por for a do Termo de Responsabilidade n 1477 MPAS SEAS 2000 fl 10 13 celebrado entre a mencionada Municipalidade e a Uni o por interm dio do Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social Esse Termo tem por objeto apoiar por interm dio do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano a es de desenvolvimento social destinadas aos jovens Foram repassados ao Munic pio os valores de R 5 000 00 cinco mil reais R 9 350 00 nove mil trezentos e cingienta reais R 5 325 00 cinco mil trezentos e vi
419. s 7 12 do volume principal cujo objeto era o controle de vetores redu o e tratamento das ocorr ncias vigil ncia epidemiol gica e entomol gica dentro do programa de controle da mal ria foi glosada a import ncia de R 14 248 00 sendo R 988 00 referentes aquisi o de 28 pares de botas e 36 pares de luvas R 1 212 00 relativos aquisi o de leo diesel e R 12 048 00 gastos na loca o de embarca o As luvas e as botas teriam sido adquiridas em quantidade superior necess ria para a execu o dos servi os objeto do conv nio A despesa com loca o de barco foi glosada porque segundo informa es prestadas por pessoas contratadas para executar tarefas atinentes ao objeto do conv nio n o teriam sido executadas a es de preven o e controle da mal ria na regi o rural do munic pio Para a comiss o de tomada de contas especial n o haveria previs o no plano de trabalho aprovado pela Funasa de recursos para loca o de embarca o e haveria ind cio de superfaturamento no valor contratado O combust vel a comiss o de tomada de contas especial presume estar incluso no custo da loca o Por isso foi glosado fls 177 8 do volume principal As luvas e as botas foram adquiridas em quantidade inferior prevista no plano de trabalho aprovado pela Funda o Nacional de Sa de Funasa e o material n o utilizado permaneceu em estoque no almoxarifado da Prefeitura fls 16 e 168 do volume principal N
420. s Mailton Marcelo Ferreira OAB PA n 9206 9 Ac rd o VISTOS discutidos e relatados este Recurso de Reconsidera o interposto por Elzemar da Silva Paes em face do Ac rd o TCU n 1 495 2004 2 C mara que julgou irregulares as contas do respons vel e o condenou ao pagamento de d bito apurado nos autos ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara ante as raz es expostas pelo relator com fundamento com fundamento no art 32 I e 33 da Lei n 8 443 1992 9 1 conhecer o Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Elzemar da Silva Paes 9 2 no m rito negar provimento a esse recurso 9 3 dar ci ncia deste Ac rd o bem como do Relat rio e do Voto que o fundamentam ao recorrente 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO I CLASSE II 2 C mara TC 016 283 1999 6 com 1 volume Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura de Gilbu s PI Respons vel Felipe Ribeiro Duailibe ex Prefeito Sum rio Tomada de Contas Especial Prefeitura de Gilbu s PI Conv nio Omiss o no dever de prestar contas Cita o Rejei o das al
421. s o ou fun o comissionada o relat rio VOTO A controv rsia existente neste Tribunal de Contas acerca do pagamento da parcela op o cumulativamente com os quintos d cimos deferidos com fundamento na Decis o n 481 1997 Plen rio objeto dos recursos interpostos contra a Decis o n 844 2001 Plen rio foi solucionada na sess o de 18 5 2005 quando o Plen rio apreciou o TC 014 277 1999 9 e julgou os mencionados pedidos de reexame parcialmente procedentes tendo prolatado o Ac rd o n 589 2005 Plen rio Ata n 17 2005 no qual determinou se KES 9 3 alterar o subitem 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio TCU que passa a ter a seguinte reda o 8 5 determinar aos rg os e entidades da Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional que 8 5 1 promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria o reexame dos atos de aposentadoria emitidos sob orienta o da Decis o 481 97 Plen rio TCU ainda n o registrados pelo TCU para a exclus o da parcela op o derivada da vantagem quintos ou d cimos esclarecendo que assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei 8 911 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeitos os pressupostos temporais estabelecidos nos arts 180 da Lei 1 711 52 e 193 da Lei 8 112 90 bem como os demais requisitos para aposenta o inclusive o tempo de servi o par
422. s D rio Gledson Rocha e Lu z Pires Maia 1 3 envide esfor os no sentido de disponibilizar no setor competente a Reclama o Trabalhista n 681 91 a fim de seja analisada pelos rg os competentes solicite Procuradoria Federal no Estado do Cear a apresenta o dos c lculos de Precat rio Complementar a fim de fique disposi o dos rg os de controle bem como e adote provid ncias no sentido de que a implanta o do percentual de 26 05 n o venha a ocorrer 1 4 d continuidade s provid ncias no sentido de regularizar a situa o quanto a aus ncia de documentos nas pastas funcionais dos servidores daquela Escola Agrot cnica Federal do Crato CE 1 5 acompanhe o despacho da peti o protocolada no dia 09 12 2003 na qual a Procuradoria Geral Federal da Advocacia Geral da Uni o pleiteia ao Juiz da 2 Vara Federal do Cear o reconhecimento de que nada h de ser implantado o atenda das solicita es contidas no Of cio n 84 04 CE da Procuradoria Geral Federal quanto ao envio quela Procuradoria de informa es acerca da ocorr ncia ou n o da implanta o do percentual de 26 05 bem como da localiza o do processo administrativo encaminhado ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e a disponibilize no setor competente da c pia do processo judicial referente a o ordin ria n 94 01370 1 1 6 abstenha de utilizar servi os de telefonia fixa referente aos servi os de discagem de longa
423. s Especial de responsabilidade do Sr Ant nio Pereira Lobo J nior ex Prefeito Municipal de Bai o PA instaurada em raz o da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados por meio de conv nio n 44 621 98 no valor de R 26 780 00 em 25 09 1998 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al neas a e c e 2 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III da mesma Lei e com os arts 1 inciso I 209 incisos I e Ile 4 210 e 214 inciso III do Regimento Interno em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Ant nio Pereira Lobo J nior ao pagamento da quantia de R 26 780 00 vinte e seis mil e setecentos e oitenta reais fixando lhe o prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 25 09 1998 at a data do recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao respons vel a multa referida no art 57 da Lei n 8 443 92 c c o art 267 do Regimento Interno arbitrando lhe o valor de R 4 500 00 quatro mil e quinhentos reais correspondente a aproximadamente 10 do valor
424. s Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Extraordin ria 2 C mara em 30 8 2005 com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VII 140 143 259 inciso II e 260 par grafo 1 do Regimento Interno aprovado pela Resolu o n 155 2002 ACORDAM por unanimidade em julgar legais para fins de registro os atos de concess es a seguir relacionados MINIST RIO DA FAZENDA 01 TC 014 469 2001 6 Interessada Iza Jandira Orso Bernardi PENS O MILITAR AC RD O N 1 525 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VII 140 143 259 inciso II e 260 par grafo 1 do Regimento Interno aprovado pela Resolu o n 155 2002 ACORDAM por unanimidade em julgar legais para fins de registro os atos de concess es a seguir relacionados MINIST RIO DA DEFESA COMANDO DO EX RCITO 01 TC 009 482 2002 5 Interessados Aldy Freire Castello Aparecida Trindade De Siqueira Jung Aracy Sangineto Azedo Evangelista Bernarda De Rezende Rosa Celeste Cruz Poletti Cleia Siqueira Corina Barbosa Lima Dejanira Santana Do Amaral Dejanira Sartorio Estoducto Dilceia Da Silva Neves Borges Elvira Prudencia Benedito Enedita De Carvalho Silva Eutalia Rosa De Araujo Gon ala Ramos De Oliveira Ilza Dos San
425. s de inteligibilidade na pr pria delibera o atacada e n o em elementos probat rios novos n o submetidos ao ju zo a quo Ainda que se admita esse novo fato a Resolu o n o tem o cond o de transmudar revelia da lei a condi o de aluna bolsista da interessada para a condi o de contratada daquela Funda o As provas constantes dos autos demonstram justamente o contr rio do que pretende a interessada Conforme frisei no voto condutor da decis o embargada o tempo de servi o como aluna bolsista verificado no per odo de 01 08 1966 a 31 10 1968 de acordo com os documentos colacionados pela pr pria Funda o Universidade de Bras lia fls 77 94 do principal n o autoriza a exist ncia de v nculo empregat cio entre a interessada e aquela Institui o Federal de Ensino Superior Ao contr rio tais elementos evidenciam de forma inequ voca a condi o de bolsista da recorrente como se depreende de diversas anota es nos pr prios documentos juntados fls 78 e 94 do anexo 1 O instrutor bolsista n o empregado ou funcion rio daquele que lhe concede a bolsa de estudos nem o subs dio recebido pode ser interpretado como remunera o por um trabalho prestado Essas atividades s o normalmente exercidas com vistas ao aperfei oamento profissional do estudante n o se confundido com a condi o de aluno aprendiz a qual contemplada pelo Enunciado 96 da S mula de Jurisprud ncia do TCU Reafirmo que n o h como
426. s determinado per odo este normativo se torna objeto de suspens o ou anula o aqui est caracterizada nova interpreta o d viola o egiiidade invoca a isonomia de tratamento a ser dada entre os servidores que foram movimentados extraordinariamente antes da edi o da Lei n 9 421 96 e aqueles movimentados em 2001 A diferen a de tratamento entre as pessoas enquadradas nos dois casos constituiria um fator de discrimen n o permitido 6 Em raz o do exposto o embargante requer ao Tribunal que a seja decretada a nulidade do Ac rd o n 871 2005 em virtude de viola o ao contradit rio e ampla defesa ou sucessivamente b caso reiterada a nulidade argiiida acima sejam os embargos acolhidos para sanear as contradi es omiss es apontadas inclusive com efeitos infringentes para integra o do julgado VOTO Os embargos foram interpostos tempestivamente tendo se alegado a exist ncia de contradi o e omiss es Quanto legitimidade para recorrer o ac rd o recorrido afeta o interesse de servidores do Poder Judici rio e como cabe ao sindicato a defesa de interesses individuais da categoria em quest es administrativas nos termos do art 8 inciso III da Constitui o Federal entendo que o Sindjus DF possui tal legitimidade Est o preenchidos portanto os requisitos de admissibilidade deste recurso que deve ser conhecido consequentemente 2 Quanto arg i o de nulidade do Ac rd o n 871
427. s os argumentos deduzidos por esse respons vel e relacionou em sua instru o motivos bastantes para que se negue provimento a seu recurso raz o pela qual incorporo ao presente Voto como raz es de decidir as pondera es contidas nos item 12 da instru o acima transcrita 5 A despeito disso relaciono os motivos fundamentais que me conduzem solu o acima enunciada I o financiamento de programas e projetos na rea do desporto e em particular de quadras esportivas fazia parte da rotina do Indesp II a aus ncia de crivo consistente sobre o montante adequado de recursos necess rios para confec o de objetos desse g nero constru o de quadra poliesportiva pode ser percebida a partir do exame de trecho da instru o inicial da 6 SECEX que considero conveniente transcrever 3 4 38egundo o Relat rio de Gest o durante o exerc cio de 1997 o INDESP firmou 491 conv nios fls 75 132 Examinando se a rela o ali disposta pode se constatar que mais de 45 deles tinham como objeto a constru o e ou equipamento de quadras esportivas o que representa uma m dia de mais de 18 conv nios firmados por m s O relat rio admite que foram aplicados 24 milh es na constru o e adequa o de espa os esportivos fl 39 Isso representa mais de 32 do valor total concedido pelo INDESP a t tulo de partida dos conv nios firmados no exerc cio que foi de R 74 021 008 98 3 4 4 Concentrando a an lise nos conv nios
428. sabilidade ao prefeito sucessor Sr Carlos Alberto Barros da Silva e s empresas Construtora Talism Ltda e Carboqu mica da Amaz nia Ltda verifico que a ado o imediata da proposta da SERUR acolhida pelo Minist rio P blico representa reformatio in pejus No caso do Sr Carlos Alberto apesar de citado solidariamente com o Sr Raimundo e de ter sido revel na fase de julgamento dos autos foi expressamente exclu do da rela o processual nos termos do item 9 4 do Ac rd o recorrido Portanto proceder nova cita o pelos mesmos fatos j apreciados por esta Corte viria em seu preju zo No tocante s empresas sequer constaram da rela o processual Logo sua inclus o como respons veis solid rias mediante cita o ap s a prola o do Ac rd o n 2008 2003 2 C mara tamb m representa situa o desfavor vel Nesse sentido a ado o das provid ncias destacadas que diga se s o absolutamente pertinentes deve ser antecedida da interposi o do competente recurso pelo Minist rio P blico 4 Passando ao exame do Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Raimundo Reis Ferreira cabe salientar que foram sopesadas para fins de julgamento as seguintes irregularidades conforme constou do Voto que embasou o Ac rd o recorrido pagamento antecipado inexecu o de trinta por cento do ajuste e desaparecimento de parte do material adquirido 5 N o foram apreciadas todavia algumas peculiaridades na execu o do
429. se I Embargos de Declara o 3 Interessado Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judici rio e do Minist rio P blico da Uni o no Distrito Federal Sindjus DF 4 rg o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal 5 Relator Ministro Ubiratan Aguiar 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Ubiratan Aguiar 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica n o atuou 8 Advogado constitu do nos autos Jos Luiz Wagner OAB DF n 17 183 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que cuidam dos Embargos de Declara o opostos pelo Sindjus DF em face do Ac rd o n 871 2005 2 C mara em que se negou provimento ao Recurso de Reconsidera o interposto contra o Ac rd o n 2 627 2004 2 C mara que havia determinado ao TRE DF a ado o de provid ncias no sentido de tornar sem efeito as movimenta es extraordin rias de padr es implementadas por meio da Resolu o TRE DF 3 602 de 17 10 2001 em desconformidade com o disposto no artigo 7 da Lei n 9 421 1996 informando a este Tribunal no mesmo prazo acerca das medidas implementadas ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fulcro nos arts 31 32 e 34 da Lei n 8 443 92 c c os arts 277 e 287 do Regimento Interno TCU em 9 1 conhecer os presentes embargos para no m rito negar lhes provime
430. se circunscreve no mbito do poder discricion rio do administrador alterar unilateralmente a destina o de recursos or ament rios descentralizados da rbita federal para a estadual mediante conv nio Ao celebrar conv nio o rg o concedente elegeu as a es que deveriam ser realizadas com recursos federais N o poderia o convenente decidir pela aplica o dos recursos do conv nio federal em obras civis mesmo que tais a es tenham proporcionado ganhos para a coletividade Hely Lopes Meirelles in Direito Administrativo Brasileiro 22 edi o Malheiros Editores S o Paulo 1997 pg 103 ensina que discricionariedade liberdade de a o administrativa dentro dos limites permitidos em lei No mesmo sentido Maria Sylvia Zanella Di Pietro in Direito Administrativo 14 edi o S o Paulo Atlas 2002 pg 86 afirma que A discricionariedade sim tem inserida em seu bojo a id ia de prerrogativa uma vez que a lei ao atribuir determinada compet ncia deixa alguns aspectos do ato para serem apreciados pela Administra o diante do caso concreto ela implica liberdade a ser exercida nos limites fixados na lei O Sr Jos Lealdo Lima Costa n o poderia alterar unilateralmente a finalidade da aplica o dos recursos do Conv nio 2 282 97 Ao faz lo sujeitou se comina o da multa que lhe foi aplicada cujo valor a unidade t cnica em compara o com outros julgados do TCU entendeu desproporcional Sobre o v
431. se da prescritibilidade a defesa citou o novo C digo Civil Lei 10 406 2002 em especial os seguintes dispositivos Art 205 A prescri o ocorre em dez anos quando a lei n o lhe haja fixado prazo menor Art 2 028 Ser o os da lei anterior os prazos quando reduzidos por este C digo e se na data de sua entrada em vigor j houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada 14 O novo CC publicado em 11 1 2002 entrou em vigor um ano depois em 111 2003 como disp e o art 2 044 Por outro lado o Relat rio do Tomador de Contas fls 109 111 informa que a bolsa de estudos vigorou no per odo de outubro 89 a setembro 1993 Ent o na data em que o novo CC entrou em vigor havia transcorrido menos de dez anos desde o t rmino da bolsa de estudos Em vista disso entendo que de fato n o se aplica aqui a regra do art 2 028 do novo CC de sorte que o prazo prescricional aplic vel realmente de dez anos e n o vinte anos como estabelecia o antigo CC 15 A defesa reconheceu em seu arrazoado fl 146 que o termo inicial de prescri o ocorreu em setembro 1993 m s de encerramento da bolsa de estudos E de fato conforme documentos de fls 20 e 89 o ltimo valor recebido pela bolsista corresponde ao m s citado Sendo assim entendo que o termo inicial de prescri o ocorreu mais precisamente no ltimo dia de vig ncia da bolsa isto em 30 setembro 1993 A defesa entendeu que a respons vel foi cit
432. se ia ainda realizar outras medidas com vistas a melhor apurar essa quest o como a realiza o de dilig ncia gr fica para que confirmasse ou n o a data de impress o ou ainda a realiza o de dilig ncia ag ncia banc ria do Banco do Brasil de Gilbu s com vistas a obter o microfilme do cheque e confirmar se este estava nominal ao emitente da nota fiscal bem como quem foi o real sacador desses recursos No entanto no todo desnecess ria a ado o de medidas dessa natureza diante dos demais elementos constantes nos presentes autos que n o se mostraram suficientes para comprovar a boa e regular aplica o dos recursos p blicos aqui tratados Pedimos v nia por m para discordar do entendimento da Unidade T cnica de que tenha havido desvio de finalidade item 2 letra h pois n o restou comprovada a aplica o dos recursos em outra finalidade p blica Se essa hip tese tivesse efetivamente ocorrido n o caberia a imputa o de d bito ao gestor mas apenas o julgamento pela irregularidade de suas contas com a aplica o de multa o d bito seria devido municipalidade observando se claro a instaura o de contradit rio Ante o exposto e com a ressalva que ora se faz manifestamo nos favoravelmente proposta alvitrada pela Secex PI por meio dos pareceres uniformes de fls 376 378 VOTO A tomada de contas especial foi instaurada por omiss o no dever de prestar contas da aplica o dos recursos do Co
433. sobre den ncia e tampouco de car ter an nimo tal ila o provavelmente fruto de mal entendido dos recorrentes 22 ARGUMENTO Apresentam fls 15 20 do v 05 discord ncia das an lises contidas nos itens 66 67 68 70 e 71 da Instru o T cnica parcialmente transcrita no Relat rio fls 355 356 do v p que fundamentou o Ac rd o ora recorrido A referida instru o apresenta ressalvas quanto ao procedimento de escolha e nomea o do Conselho Diretor e do Diretor Geral face s rela es de parentesco identificadas nestes autos e a sucess o do Diretor Geral pelo seu filho Aduzem que tal procedimento decorre do Decreto Federal n 2 548 98 de aplica o uniforme para todas as escolas agrot cnicas federais Desta forma n o estaria sendo infringida nenhuma norma pois o processo de escolha e nomea o dos dirigentes da entidade deu se dentro dos ditames legais e regulamentares 23 AN LISE Os recorrentes procuram minimizar as consegii ncias danosas provocadas pelas rela es de parentesco dentro da entidade alegando que os procedimentos normativos foram cumpridos Por m a ofensa aos princ pios da impessoalidade e da moralidade cristalina sendo evidentemente desnecess rio que em todas as normas regulamentadoras esteja expressamente proibida que existam rela es de parentesco dentro de uma entidade p blica pois tal preceito deflui primariamente da Constitui o Federal a partir dos princ pios estruturadores da Admin
434. sobrestamento fosse retirada 12 Desse modo em novo parecer s fls 116 117 a 2 Secretaria de Controle Externo fez a seguinte proposta de encaminhamento a levantar o sobrestamento das presentes contas b julgar regulares as presentes contas dando se quita o aos respons veis arrolados s fis 31 52 nos termos dos artigos 1 inciso I 16 inciso 1 17 e 23 inciso 1 da Lei n 8 443 92 considerando que as contas expressam de forma clara e objetiva a exatid o dos demonstrativos cont beis a legalidade a legitimidade e a economicidade dos atos de gest o 13 0s Srs Diretor e Secret rio de Controle Externo corroboraram a proposta acima fl 117 14 0 Minist rio P blico junto ao TCU em disson ncia com a Unidade T cnica entendeu que as determina es feitas nos autos 015 370 2001 6 004 302 2001 8 e 001 088 2001 2 constituem ressalvas nas contas dos respectivos respons veis relativamente ao exerc cio de 2000 Al m disso o Parquet ressaltou que o TC n 011 604 2001 9 juntado ao presente processo tamb m resultou em determina o CGRL 15 Assim manifestou se pela regularidade com ressalva das contas dos Srs Luiz Ant nio de Souza Cordeiro Rubens Portugal Bacellar Takaharu Uchino Maria Pedrinha de Barros e Ana Maria Leal Cantedelli gestores respons veis pelas ocorr ncias objeto das determina es exaradas nos autos supracitados dando lhes quita o 16 Quanto s contas dos demais respons veis arr
435. ssor houvesse conclu do normalmente o curso a que se prop s 5 Diante disso alinho me proposta de que seja determinado UFRGS que adote provid ncias com o objetivo de apurar a legalidade dos pagamentos de sal rios ao professor no per odo em que esteve afastado identificar os respons veis pelos pagamentos indevidos e buscar o ressarcimento desses valores podendo constituir processo de tomada de contas especial caso necess rio Contudo n o vislumbro a necessidade de constitui o de apartado para acompanhar o deslinde do caso cabendo determinar Secretaria Federal de Controle Interno que fa a constar das pr ximas contas da UFRGS not cias quanto ado o das medidas aqui estabelecidas 6 No demais endosso a an lise empreendida na Secex RS referendada pela douta representante do Minist rio P blico junto ao TCU Considero tamb m que se deva aplicar ao respons vel a multa prevista pelo art 57 da Lei n 8 443 de 1992 ante a gravidade dos fatos vez que o ex bolsista al m de n o concluir o curso objetivo colimado pelo CNPq ao conceder lhe a bolsa ap s cursar os cr ditos acad micos no per odo de 1991 1993 permaneceu afastado do pa s at julho de 1995 aparentemente sem atividade definida como assinalou a Secex RS percebendo os valores relativos bolsa al m de sua remunera o integral a despeito de se tratar de afastamento com nus para o CNPq Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a
436. st rio do Planejamento Or amento e Gest o remetendo lhes c pias da presente delibera o acompanhada do Relat rio e Voto que a fundamentam 9 4 arquivar o presente processo 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Walton Alencar Rodrigues Presidente Ubiratan Aguiar e Benjamin Zymler Relator WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE II 2 C mara TC n 008 339 2002 4 NATUREZA Tomada de Contas RG O Coordena o Geral de Recursos Log sticos Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o RESPONS VEIS Luiz Ant nio de Souza Cordeiro CPF n 097 834 401 44 Marcelo da Silva Baptista CPF n 355 932 101 87 T cito Ant nio Bastos Brand o CPF n 152 372 141 34 Valeria Christina Macedo Daruich CPF n 296 042 731 91 Zenaid Jos Rodrigues CPF n 186 642 531 53 Maria Teresa Furtado Craveiro CPF n 460 979 613 91 Os rio Tarc sio Calixto CPF n 146 372 861 15 e Marta Gebrim Ceresini CPF n 184 056 901 82 SUM RIO Tomada de Contas Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Exerc cio de 2001 Irregularidades de natureza formal Contas regulares com ressalva Quita o Ci ncia Trata se de Tomada de Contas da Coordena
437. sta no inciso IV do art 29 da Lei 8 666 93 e mais discriminadamente no art 27 da Lei 8 036 90 no art 47 da Lei 8 212 91 no art 2 da IN 93 93 SRF e no item 4 I a da Ordem de Servi o INSS DARF 052 92 de exig ncia obrigat ria nas licita es p blicas ainda que na modalidade convite para contrata o de obras servi os ou fornecimento e mesmo que se trate de fornecimento para pronta entrega Assim acolho os pareceres da unidade t cnica e do Minist rio P blico e voto por que o Tribunal de Contas da Uni o aprove o ac rd o que submeto Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 553 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 016 537 2000 9 com 4 volumes Apensos TC 005 539 2003 0 com 1 anexo e TC 009 431 2003 4 2 Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial Respons vel Miguel Luiz Teles CPF 047 661 053 20 ex prefeito Unidade Prefeitura de Massap do Piau PI Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico Unidade T cnica Secex PI Advogado constitu do nos autos Francisco das Chagas Silveira e Sousa OAB PI 2 919 CO NaN DAAU 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial derivada por convers o de den ncia de irregularidades na aplica o dos recursos dos conv nios 41 047 98
438. sta para conclus o do curso e a instaura o da TCE houve um lapso de 6 anos e 6 meses 34 Em vista disso entendo que necess rio determinar que o CNPq passe a fazer o monitoramento concomitante dos processos de concess o de bolsas de estudo a fim de detectar prontamente eventuais inadimpl ncias de obriga es por parte dos bolsistas e sendo o caso providenciar a imediata instaura o de TCE sob pena de se incorrer em responsabilidade solid ria nos termos do caput do art 8 da Lei 8 443 92 35 Al m disso cabe ainda determinar que o CNPq fa a um levantamento de todos os processos de concess o de aux lios e bolsas de estudos que porventura se encontrem em situa o irregular e sendo o caso providencie a imediata instaura o de tomada de contas especial conforme art 38 da IN STN 1 97 fazendo constar no relat rio de presta o de contas anual rela o das TCEs abertas em cumprimento a esta determina o 36 Como j registrado acima o documento em que a candidata bolsa de estudos declara estar ciente das condi es para concess o do benef cio n o foi por ela assinado fl 4 verso Em vista disso entendo que necess rio recomendar ao CNPq que passe a instruir os processos de concess o de bolsas com parecer jur dico pr vio onde seja registrado que o processo foi corretamente instru do entre outras luz das normas expedidas pela Entidade objetivando com isso evitar falhas da instru o tais como as q
439. stante fr geis n o possuindo o cond o de por si s demonstrar o nexo de causalidade entre os recursos geridos e os servi os eventualmente realizados Essa assertiva tem fundamento no art 219 do C digo Civil aplicado subsidiariamente pelo TCU nos termos da S mula 103 in verbis Art 219 As declara es constantes de documentos assinados presumem se verdadeiras em rela o aos signat rios Par grafo nico N o tendo rela o direta por m com as disposi es principais ou com a legitimidade das partes as declara es enunciativas n o eximem os interessados em sua veracidade do nus de prov las Esta Corte na aplica o desse dispositivo em diversos julgados tem firmado entendimento no sentido de que declara es de terceiros t m reduzido valor probat rio se desacompanhadas de documentos capazes de estabelecer o nexo imprescind vel entre o desembolso dos recursos recebidos e os comprovantes de despesas apresentados relativamente execu o do objeto Dessa forma em raz o da inconsist ncia dos elementos apresentados nego provimento ao recurso de reconsidera o e mantenho ntegro o Ac rd o 486 2004 2 C mara Ante o exposto acolho as manifesta es uniformes da Secretaria de Recursos e do Minist rio P blico e voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o dessa Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator
440. ste Plano 6 2 A seguir os excertos de interesse dos normativos posteriores com as reda es em vigor quando da promulga o da Lei n 8 112 90 Constitui o Federal de 1988 Art 39 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios instituir o no mbito de sua compet ncia regime jur dico nico e planos de carreira para os servidores da Administra o P blica Direta das autarquias e das funda es p blicas Reda o anterior Emenda n 19 de 04 06 1998 Lei n 8 112 90 Art 1 Esta lei institui o Regime Jur dico dos Servidores P blicos Civis da Uni o das autarquias inclusive as em regime especial e das funda es p blicas federais Lein 8 112 90 Art 253 Ficam revogadas a Lein 1 711 de 28 de outubro de 1952 e respectiva legisla o complementar bem como as demais disposi es em contr rio 7 Na tentativa de elucidar o assunto ora estudado merecem destaque os artigos 244 e 245 da Lei n 8 112 90 em raz o das transforma es autorizadas poca nos termos daqueles dispositivos que rezavam Art 244 Os adicionais por tempo de servi o j concedidos aos servidores abrangidos por esta Lei ficam transformados em anu nios Art 245 A licen a especial disciplinada pelo art 116 da Lei n 1 711 de 1952 ou por outro diploma legal fica transformada em licen a pr mio por assiduidade na forma prevista nos arts 87 a 90 25 Pela letra expressa da lei verificamos a t
441. strada no SICAF pela pr pria EAFVSA na sua gest o como Diretor Geral e 18 8 3 n o houve a publicidade necess ria para o Convite pelas raz es j discorridas nos subitens 16 5 16 6 retro 18 9 N o se trata pois de requerer que a EAFVSA exclua do processo licitat rio a empresa R amp G Com rcio Atacadista Ltda Ponto da Economia conforme o Respons vel alega al nea d do item 17 retro Nada obsta a princ pio que a mesma poca e mesmo agora participasse participe das licita es nas modalidades Concorr ncia e Tomada de Pre os da EAFVSA No entanto n o se pode aceitar que a mesma tivesse sido convidada para participar de Convites da EAFVSA para os quais n o foi dada a m nima publicidade exigida pela lei 18 10 Por fim o Respons vel em novo exerc cio de ret rica alega conforme al nea e do item 17 retro que nada impede que outras empresas n o convidadas conhecedoras do instrumento convocat rio possam participar Ora definitivamente este n o o caso Como as empresas teriam conhecimento de uma licita o onde n o houve sequer a publicidade m nima prevista na lei aviso em local apropriado 18 10 1 O fato de o Respons vel ter lan ado os dados do Convite em pauta no Sistema SIASG poca pelas raz es expostas nos subitens 16 1 e 16 2 retro tamb m n o elide a falta de publicidade detectada 18 11 Da se conclui que as Raz es de Justificativas retro n o el
442. t ncias atenuantes Redu o do valor da multa Conhecimento Provimento parcial Ci ncia ao recorrente RELAT RIO Trata se de recurso de reconsidera o interposto contra o Ac rd o 1025 2004 TCU 2 C mara que julgou irregulares as contas e aplicou multa de R 12 000 00 a Jos Lealdo Lima Costa em raz o do desvio de finalidade verificado na aplica o de recursos do Conv nio 2 282 97 firmado entre o Fundo Nacional de Sa de FNS e a Secretaria Estadual de Sa de de Sergipe com interveni ncia do Instituto Nacional do C ncer cujo objeto era a implementa o do Centro Regional de Controle do C ncer de Sergipe e compreendia o desenvolvimento de a es relativas a todas as reas de controle do c ncer a saber educa o comunit ria e profissional informa o preven o prim ria e secund ria diagn stico tratamento e reabilita o O recorrente afirma que a adequa o da estrutura f sica do Hospital Governador Jo o Alves Filho era condi o necess ria implementa o do Centro Regional de Controle do C ncer As obras teriam sido executadas pela Companhia de Obras P blicas do Estado de Sergipe Admitindo a import ncia da adequa o da estrutura do hospital o Minist rio da Sa de teria celebrado conv nio no valor de R 1 790 589 42 para essa finalidade Alega que sua sucessora tamb m teria incorrido na mesma irregularidade mas que ap s exig ncia do TCU teriam sido devolvidos R 406 035 29 ao FNS rela
443. ta contabiliza o das receitas e despesas p blicas Ante o exposto VOTO por que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta C mara TCU Sala das Sess es 30 de agosto de 2005 BENJAMIN ZYMLER Relator AC RD O N 1 548 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo n 004 127 2004 0 c 10 anexos 2 Grupo II Classe I Embargos de Declara o em Auditoria 3 Interessado Fl vio Ant nio dos Santos CPF 503 025 236 34 4 Entidade Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais 5 Relator Ministro Benjamin Zymler 5 1 Relator da Decis o recorrida Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica n o atuou 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declara o em Auditoria opostos pelo Sr Fl vio Ant nio dos Santos contra o Ac rd o n 609 2005 TCU 2 C mara prolatado na Sess o de 26 04 2005 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Segunda C mara com fulcro nos artigos 32 par grafo nico 33 e 48 da Lei n 8 443 1992 e ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer parcialmente dos presentes Embargos de Declara o para no m rito suprimir omiss o do subitem 1 1 do Ac rd o n 609 2005 2 C mara de modo a incluir os seguintes subitens 1 1 1 ressalvar da determina o contida no subit
444. tadas pelo Sr Diretor da 2 Diretoria T cnica da Sefip Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal os processos convencionais dos inativos j se encontram naquela Unidade para nova instru o Considero pois cumprida a determina o Nesse conjunto de atos a serem revisados pela Sefip encontram se os relacionados nestes Embargos de Declara o fl 6 v p do TC 005 092 2004 8 6 Por todo o exposto considero improcedente o pedido do embargante para que preliminarmente seja examinado o Incidente de Uniformiza o de Jurisprud ncia suscitado 7 No que diz respeito alega o do embargante de que o decisum em refer ncia n o teria discutido com propriedade a quest o da viola o ao princ pio da isonomia por ele argiiida em sede do Pedido de Reexame entendo que inexiste a alegada omiss o eis que o pr prio embargante revela que essa mat ria teria sido sim examinada na decis o em refer ncia s que n o com a profundidade por ele almejada consoante pode se extrair do seguinte trecho contido na pe a ora examinada Pretende o embargante ver afastada omiss o do v ac rd o que n o discutiu com propriedade a quest o da viola o ao princ pio da isonomia por ele argiiida fl 09 vol 2 8 Al m disso relevante deixar assente que n o h que se falar na aplica o do princ pio da isonomia no presente caso em face da suposta diverg ncia jurisprudencial entre as C maras deste Tribunal quanto quest o sob exam
445. tado de Santa Catarina S A BESC 2 arquivar o presente processo com fundamento no art 250 inciso I do Regimento Interno REPRESENTA O AC RD O N 1 530 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 incisos I II e IV 41 a 47 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 e de acordo com os pareceres emitidos nos autos em conhecer da presente representa o para no m rito consider la parcialmente procedente fazendo se as determina es sugeridas nos pareceres emitidos nos autos Minist rio da Educa o 01 TC 014 289 2005 0 Classe de Assunto I Entidade rg o Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de Alagoas SEBRAE AL Interessado H rcules Jos Proc pio Diretor Geral pr tempore do CEFET AL Determina es 1 ao Diretor Superintendente do SEBRAF AL no sentido de que nas apura es correspondentes ao Conv nio n 16 2003 em caso de configurada a ocorr ncia de dano ao er rio deve ser instaurado processo de Tomada de Contas Especial nos termos do art 8 da Lei n 8 443 92 e 2 Secex Al juntar este processo s contas do SEBRAEF AL exerc cio 2004 TC 009 503 2005 1 TOMADA DE CONTAS AC RD O N 1 531 2005 22 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara
446. tamento ou desvio de recursos por parte do ex prefeito ante o exame dos documentos pertinentes presta o de contas os quais embora apresentados intempestivamente demonstraram que os recursos foram aplicados no objeto do conv nio Desse modo em raz o do atraso no encaminhamento da presta o de contas e das falhas constatadas este representante do Minist rio P blico manifesta se pela regularidade com ressalvas das contas do Sr Francisco D rio Martins Bras lia em 8 de julho de 2005 Sergio Ricardo Costa Carib Procurador AC RD O N 1 554 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 013 007 2004 1 com 1 anexo Grupo II Classe II Tomada de Contas Especial Respons vel Francisco D rio Martins CPF 005 641 503 63 ex prefeito Unidade Prefeitura de Carnaubal CE Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues Representante do Minist rio P blico Procurador S rgio Ricardo Costa Carib Unidade T cnica Secex CE Advogado constitu do nos autos n o consta ot EYSVNm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente SRH MMA contra o Sr Francisco D rio Martins ex Prefeito de Carnaubal CE em decorr ncia da n o aprova o da presta o de contas do Conv nio 085 97 celebrado entre a referida municipalidade e o Minist rio do Meio Ambiente ACORDAM os Ministros do
447. tas Os recorrentes trazem a cola o pareceres e jurisprud ncia relativos aos princ pios da proporcionalidade e da razoabilidade na aplica o de penalidades no mbito da Administra o P blica Alegam ainda a inexist ncia de dolo ou de dano ao er rio 17 AN LISE O relat rio que fundamentou o Ac rd o ora recorrido minuciosamente identifica os respons veis descreve as irregularidades com os respectivos nexos de causalidade delimita os per odos e prop e dentro de um encadeamento l gico o julgamento pela irregularidade das contas da entidade e a consegiiente aplica o de multa A fixa o do valor das multas a serem aplicadas de compet ncia exclusiva do colegiado prolator do Ac rd o sendo fixada segundo a prudente valora o dos seus julgadores observados os crit rios objetivos fixados nos artigos 267 a 269 do Regimento Interno c c o artigo 58 da Lei 8 443 92 Para aferir a suposta desproporcionalidade e a n o razoabilidade do valor das multas aplicadas os recorrentes deveriam trazer elementos concretos para respaldar seus argumentos e n o a mera afirma o ou ju zo de valor puramente subjetivo A cita o de jurisprud ncia fora de contexto e relativa a fatos e situa es sem semelhan a com os ora examinados s o irrelevantes para respaldar a argumenta o apresentada pelos recorrentes Quanto a alegada aus ncia de dolo e de dano ao er rio n o assiste raz o aos recorrentes pois conforme transcri o extr
448. tas como pretende o embargante Embora a opera o do cr dito em apre o tenha decorrido de ato isolado de gest o caracterizou grave infra o norma legal ou regulamentar de natureza cont bil financeira operacional e patrimonial cuja materialidade resultou em injustificado dano aos cofres da Caixa Econ mica Federal maculando assim as contas do respons vel Para se ter uma id ia conforme expus ap s a sustenta o oral do embargante o valor atualizado do dano desde 31 05 1991 e acrescido de juros de mora at 01 08 2002 perfaz o montante de R 3 170 334 34 vide Demonstrativo de D bito contracapa Ante o exposto voto por que o Tribunal de Contas da Uni o aprove o ac rd o que ora submeto a esta C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 536 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 011 823 1993 3 com 7 volumes e 1 anexo Apensos TC 625 372 1995 6 TC 028 398 1991 2 com 1 volume TC 025 391 1991 7 TC 021 682 1990 9 com 1 volume TC 016 581 1995 4 com 1 volume TC 013 268 1992 9 TC 009 465 1992 8 com 3 volumes e apensos TC 025 091 1992 1 e 017 076 1993 5 2 Grupo II Classe I Embargos de Declara o 3 Interessado lvaro Figueiredo Maia de Mendon a J nior 4 Entidade Caixa Econ mica Federal 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Walton Alencar Rodrigues 6 Re
449. terizando sua revelia nos termos do 3 do art 12 da Lei n 8 443 92 esse fen meno processual n o imp e de per si o julgamento pela irregularidade de suas contas ou sua responsabilidade solid ria no feito Deve haver nexo entre sua conduta e o dano causado aos cofres p blicos a fim de que seja responsabilizado solidariamente com o Sr Raimundo Reis Ferreira pelo d bito verificado Uma vez n o existindo documentos nos autos que demonstrem sua responsabilidade no dano causado aos cofres p blicos federais entendo deva ser exclu do da presente rela o processual grifos nossos 6 Esses s o em s ntese os fundamentos do Ac rd o atacado ADMISSIBILIDADE 7 O exame preliminar de admissibilidade fl 52 vol 4 ratificado pelo Exmo Ministro Relator s fl 54 do mesmo volume prop e pelo conhecimento do presente recurso eis que preenchidos os requisitos processuais aplic veis esp cie M RITO 8 De in cio alega que o presente processo como se pode ver n o cuida de desfalque locupletamento desvio de verba ou valores p blicos O inadimplemento decorreu da inexecu o parcial do objeto e quem deu causa a isso foi meu sucessor na Prefeitura Municipal de Parintins Sr Carlos Alberto Barros da Silva conhecido por Carlinhos da Carbr s 9 Quanto ao pagamento antecipado sustenta que est sendo responsabilizado por ter feito pagamento antecipado de R 51 890 00 e por via de consegii ncia ter assumido
450. terposto pelo Sr Raimundo Reis Ferreira ex prefeito do Munic pio de Parintins AM em face do Ac rd o n 2008 proferido pela 2 C mara do TCU em sess o realizada em 30 10 2003 Mediante o referido ac rd o deliberou se 9 1 julgar as presentes contas irregulares e em d bito o Sr Raimundo Reis Ferreira condenando o ao pagamento da quantia de R 96 918 96 noventa e seis mil novecentos e dezoito reais noventa e seis centavos de acordo com o art 16 III c da Lei n 8 443 92 fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o TCU art 214 III al nea a do RWTCU o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional corrigida monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir de 17 10 1996 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Raimundo Reis Ferreira a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 no valor de R 3 000 00 tr s mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica
451. tid es de tempo de servi o emitidas pelo INSS fls 5 9 e 13 do anexo 2 n o consta informa o de que tenha havido contribui es previdenci rias em rela o aos per odos que os interessados pretendem computar devendo se considerar ilegais as aposentadorias de Agostinho Rocha Ferreira Ant nio Albernaz e Argentino de Paula Valeriano negando se lhes o respectivo registro No caso concreto o per odo prestado pela servidora em atividade rural 01 09 63 a 30 06 71 foi ratificado pelo INSS conforme Of cio APSPP 0200 2004 anexado aos autos fl 40 e acostado contracapa por m n o h comprova o de que foram recolhidas poca da presta o dos servi os as contribui es previdenci rias O tempo de servi o computado at 04 03 96 para a aposenta o foi de 33 anos 06 meses e 17 dias Nota se que com a supress o do tempo impugnado 7 anos 10 meses e 5 dias resta servidora 25 anos e 08 meses e 12 dias tempo suficiente para aposentadoria proporcional m nima Ressalta se que nesse caso a S mula TCU 74 n o pode ser aplicada pois somente admitida para deferimento de aposentadoria nos limites m nimos de 30 35 avos se homem e 25 30 avos se mulher e esse requisito a interessada j preencheu Observa se ainda que a concess o consigna o pagamento cumulativo da op o com os quintos de DAS Recentemente este Tribunal na Sess o Plen ria de 18 05 2005 ao apreciar os recursos interpostos contra a Decis o 84
452. tiu em sua defesa n o haver conclu do o curso de doutorado e n o ter elaborado a devida tese exig ncia constante do item 5 12 da referida Resolu o Normativa A alega o de que a Universidade n o oferecia os meios adequados para a conclus o dos trabalhos n o foi comprovada O ex bolsista afirma haver conclu do os cr ditos em 1993 e n o h nos autos elementos que demonstrem as atividades por ele exercidas no per odo de 1993 a julho de 1995 Consta apenas que o CNPq concedeu lhe seguidas prorroga es sem que este lograsse xito em elaborar sua tese 4 Nos termos estabelecidos pela mencionada RN CNPq n 4 90 ent o vigente os valores da bolsa eram fixados com base no sal rio do professor em regime de dedica o exclusiva descontadas as demais gratifica es com acr scimos proporcionais ao n cleo familiar do bolsista e benef cios complementares ali especificados fls 04 16 A Secex RS obteve comprova o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de que o ex bolsista professor naquela institui o recebeu integralmente sua remunera o no per odo em que esteve afastado com nus para o CNPq Dessa forma h duas irregularidades a primeira objeto deste processo refere se n o conclus o do curso de doutorado a segunda levantada pela Secex RS refere se duplicidade de pagamentos percebidos pelo servidor durante o per odo em que esteve no exterior Essa segunda irregularidade subsistiria mesmo que o profe
453. tivos aos valores de responsabilidade de sua sucessora Ademais nenhum benef cio pessoal nem preju zo ao Er rio nem tampouco viola o a princ pios da Administra o P blica poderiam ser identificados em seus atos de gest o Com apenas oito meses at o t rmino do mandato do governo estadual n o poderia deixar de dar prosseguimento a a es de interesse p blico assim reconhecidas tanto pelo governo estadual quanto pelo governo federal Ressalta ainda que a execu o do projeto teria sido atribu da diretamente Companhia Estadual de Obras sendo que ele interessado respondia pela Secretaria Estadual de Sa de A Secretaria de Recursos Serur examinou os elementos na instru o fls 8 12 do anexo 1 Informa que nenhum fato ou documento novo capaz de afastar a irregularidade das contas foi apresentado Houve desvio de finalidade na aplica o de recursos de conv nio caracterizando infra o ao disposto nos artigos 116 8 3 inciso II da Lei 8 666 93 e 36 inciso I 37 e 38 al nea c da IN STN 1 97 Entretanto a unidade t cnica compara diversos julgados do Tribunal que t m por fundamento desvio de finalidade na aplica o de recursos de conv nio e embora reconhe a que o valor da multa de R 12 000 00 aplicada ao recorrente seja inferior a 50 do valor m ximo da multa a que estaria sujeito art 268 inciso I do Regimento Interno considera o valor muito elevado em rela o irregularidade em que teria incorri
454. to das contribui es previdenci rias Averba o desse tempo antes da publica o da Medida Provis ria n 1 523 96 Percep o da parcela op o cumulativamente com os d cimos Exerc cio da fun o comissionada DAS S at 18 1 1995 por per odo inferior a dois anos Ilegalidade e negativa de registro S mula n 106 TCU RELAT RIO Adoto como relat rio o parecer do Procurador J lio Marcelo de Oliveira fls 42 44 nos seguintes termos Trata se da concess o de aposentadoria em favor de Rosa Maria Melo Arag o no cargo de T cnico Judici rio do quadro de pessoal do Superior Tribunal Militar com parecer de legalidade emitido pelo Controle Interno A unidade t cnica ap s realiza o de dilig ncia e posterior an lise dos elementos constantes dos autos prop s a legalidade e o registro da concess o nos termos da instru o de fl 41 Foi computado para aposentadoria da interessada o per odo de 01 06 63 a 30 06 71 7 anos 10 meses e 5 dias prestado em atividade rural fl 6 verso O c mputo de tempo de servi o em atividade rural para fins de aposentadoria no servi o p blico foi objeto de exame no Voto que fundamentou o recente Ac rd o 995 2005 da Segunda C mara Sess o de 21 06 2005 tendo o relator insigne Ministro Walton Alencar Rodrigues se pronunciado nos seguintes termos Segundo orienta o do Supremo Tribunal Federal na ADI MC 1664 0 n o pode ser dispensada a prova de contribui
455. tos Pimenta Irene Otaviano Borges Cabral Ivone Silveira Da Silva Janette Gil Valente Joana Coeli Fernandes De Souza Laura Da Silva Mauricio Da Fonseca Marcela Maria De Sousa Campos Marcia Maria Baptista Maretti Margarida Maria De Almeida Radich Maria Am lia Toledo Lima De Siqueira Maria Candida Martins De Sousa Maria De Fatima Telles Maria De Lourdes Batista Neves Maria Helena Ribeiro Marinha Garcia Gomes Marlene Ribeiro Da Silva Nair Regina Machado Costa Petrolina Teixeira Prates Rackel De Azevedo Pio Rita De Cassia Cortes De Souza Rita Marcia Cosendey Resende Rosana Jose Maria Escolastico Rosane Baptista Moura Silvia Jose Maria Gamboa Solange Marchesini D aragona Sonilda Alvim Pereira Silva Sueli Jose Maria Lopes Baptista Sylza Alves Portilho Valeria Moreira Neves Yara Da Rocha Torres Zila Maria Salgado Marchesini Ata n 32 2005 2 C mara Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente BENJAMIN ZYMLER Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora RELA O N 87 2005 2 C mara TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Rela o de processos submetidos 2 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Benjamin Zymler COBRAN A EXECUTIVA AC RD O N 1 526 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara
456. tos condutores dos Ac rd os ns 49 2000 Plen rio e 1 910 2004 2 C mara este ltimo parcialmente transcrito abaixo 8 A Lei Org nica do Tribunal bem como os outros normativos de car ter processual emanados desta Corte n o disp e sobre a mat ria Assim parece nos cab vel a aplica o subsidi ria do C digo de Processo Civil 9 Para o deslinde impende observar o que disp e o artigo 265 inciso l e o seu par grafo 1 al neas a e b Art 265 Suspende se o processo I pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes de seu representante legal ou de seu procurador 1 No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes ou de seu representante legal provado o falecimento ou a incapacidade o juiz suspender o processo salvo se j tiver iniciado a audi ncia de instru o e julgamento caso em que a o advogado continuar no processo at o encerramento da audi ncia b o processo s se suspender a partir da publica o da senten a ou ac rd o 10 Desde j cabe ressalvar algumas distin es entre o processo do Tribunal e o processo civil A primeira delas diz respeito s partes no processo da Corte de Contas n o h propriamente partes mas sem d vida constitui o respons vel o p lo passivo da rela o jur dica processual A segunda delas diz respeito assist ncia de advogado enquanto no processo civil esta pressuposto em regra
457. tou voto ressaltando que o objeto da consulta seria a possibilidade de c mputo do tempo de atividade rural sem o pagamento das respectivas contribui es por aqueles servidores que protocolizaram requerimento de averba o desse tempo antes da publica o da Medida Provis ria n 1 523 96 enquanto a proposta de resposta na linha da jurisprud ncia desta Corte de Contas seria a possibilidade de utiliza o do tempo de atividade rural desde que a averba o tenha sido efetivada na vig ncia da Lei n 8 213 91 9 Assim o Ministro Revisor considera que ligeira altera o na Decis o ora revisada iria contribuir para maior clareza acerca do entendimento que este Tribunal est firmando agora a respeito do mat ria 10 A Decis o n 841 97 Plen rio no entanto foi assim proferida a 8 2 1 comput vel para efeitos de aposentadoria e disponibilidade na forma prevista no art 103 inciso V da Lei n 8 112 90 o tempo de atividade rural anterior vig ncia da Lei n 8 213 de 24 7 1991 D O U de 25 7 1991 sem a comprova o do pagamento das contribui es a eles inerentes desde que o interessado tenha implementado o tempo de servi o antes da primeira edi o da Medida Provis ria n 1 523 de 11 10 1996 D 0O U de 14 10 1996 e 8 2 2 n o condi o para o c mputo do tempo de atividade rural na forma prevista no item anterior terem os servidores poca da primeira edi o da Medida Provis ria n 1 52
458. tra rea qual a despesa se vinculava mas apenas que o ent o Superintendente tivesse a circunspe o e a pondera o suficientes para obstaculizar uma despesa n o razo vel 12 3 A Unidade T cnica realizou um bom prospecto sobre o assunto quando ressaltou a grande discrep ncia de valores pactuados com prefeituras de munic pios baianos sendo que todos os conv nios tinham o mesmo objeto constru o de quadras ou gin sios esportivos o que denota a falta de controle que havia na transfer ncia de recursos para os conv nios sen o vejamos fl 448 v p not vel a discrep ncia de valores destinados partida de conv nios que possu am exatamente o mesmo objeto constru o de quadra poliesportiva variando desde R 45 000 77 at R 312 000 00 ou seja uma diferen a de quase 700 Pelo significativo n mero de conv nios relacionados constru o de quadras esportivas e pelo pequeno ndice inflacion rio registrado no pa s desde 1994 seria de se esperar que o ex dirigente do INDESP tivesse um dom nio razo vel dos custos envolvidos nos planos de trabalho e assim poder condenar pareceres t cnicos imprecisos DO RECURSO DA SRA SHEILA CAVALCANTI RAPOSO VOL 6 13 Argumentos Durante o per odo compreendido entre 1 de Outubro de 1997 a 30 de Abril de 1998 no qual prestei servi o ao INDESP DF por interm dio do Instituto de Engenharia de Avalia o de Per cia do Distrito Federal
459. trando os objetivos da bolsa de estudos e beneficiando se indevidamente dos recursos p blicos Dos Recursos N o reembols veis 28 Alegou a defesa que n o pode ser imputado ex bolsista o nus do reembolso de recursos financeiros que sempre se apresentaram como N o reembols veis fl 155 conforme item 47 do documento de fl 4 verso 29 A despesa p blica deve atender a uma finalidade leg tima que venha ao encontro do interesse comum Sob este prisma o fato de os recursos aplicados serem n o reembols veis justifica se pelo interesse de promover o desenvolvimento cient fico nacional Sendo assim a legitimidade da despesa p blica ser confirmada pelo empenho e pelo sucesso do bolsista na realiza o dos objetivos a que se prop s No presente caso contudo a respons vel nem sequer iniciou o objetivo principal da bolsa de estudos no per odo de sua vig ncia E isso ocorreu sem que tivesse sido apresentada nenhuma raz o de for a maior aceit vel Ao contr rio o que transparece dos autos que o insucesso da ex bolsista se deve exclusivamente sua in rcia e falta de empenho pessoal Sendo assim n o se configurou no presente caso o pressuposto da legitimidade da despesa p blica que justificasse o n o reembolso por parte da Administra o Ademais mesmo que o termo de compromisso dispusesse realmente que os recursos repassados ex bolsista n o poderiam ser reembolsados em hip tese alguma ainda assim haveria de
460. trasou e n o seria poss vel conclu la at o final do mandato do recorrente Esse atraso tamb m foi ocasionado fato reconhecido no Ac rd o atacado por atraso no repasse da ltima parcela do conv nio que deu se em 22 10 1996 mas que era previsto para o m s de Agosto de 1996 conforme Plano de Trabalho fl 12 vol principal 23 Ademais com as v nias de estilo assumir o risco diferente de criar o risco De fato o recorrente criou o risco de dano ou preju zo mas ainda sim n o qualquer risco que capaz de gerar um ato danoso Claus Roxin ao formular a sua teoria do princ pio do risco bem coloca que a possibilidade objetiva de originar um processo causal danoso depende de a conduta do agente concreto criar ou n o um risco juridicamente relevante de les o t pica de um bem jur dico in Funcionalismo e Imputa o Objetiva no Direito Penal Renovar Tradu o e Introdu o de Lu s Greco 3 ed p 58 Lu s Greco assim discorre sobre o desmembramento do referido princ pio os casos de riscos juridicamente irrelevantes a es que n o criam um possibilidade objetiva de les o isto a es que n o condi es adequadas do resultado n o s o objetivamente imput veis grifo nosso 24 Ora o realizar o pagamento antecipado ainda que sem garantia n o causa suficiente de que se ir ocasionar preju zo ou dano ao er rio O pr prio Ac rd o atacado ainda que de forma residual
461. tro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico Dra Cristina Machado da Costa e Silva 7 Unidade T cnica 2 SECEX 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas da Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o referente ao exerc cio de 2000 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 julgar regulares com ressalva as contas dos respons veis Srs Luiz Ant nio de Souza Cordeiro Rubens Portugal Bacellar Takaharu Uchino Maria Pedrinha de Barros e Ana Maria Leal Cantedelli dando lhes quita o nos termos dos artigos 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 ante as ocorr ncias objeto de determina es proferidas nos processos TC n s 015 370 2001 6 004 302 2001 8 001 088 2001 2 e 011 604 2001 9 9 2 julgar regulares as contas dos demais gestores Srs nio Cerqueira Marcelo da Silva Baptista Francisco Ernesto da Silva Primo Elisabeth Dimatteu Telles Lopes T cito Ant nio Bastos Brand o Zenaid Jos Rodrigues e Val ria Christina Macedo Daruich dando lhes quita o plena nos termos dos artigos 1 inciso I 16 inciso I 17 e 23 inciso I da Lei n 8 443 92 9 3 dar ci ncia aos respons veis interessados e Coordena o Geral de Recursos Log sticos do Mini
462. udiciais 2 No tocante parcela URP o entendimento que tem sido adotado por este Tribunal est devidamente fundamentado no Ac rd o n 1 857 2003 Plen rio onde restou assente que exclu da a hip tese de a decis o judicial haver expressamente definido que a parcela concedida deva ser paga mesmo ap s o subsegiiente reajuste salarial deve prevalecer a justa S mula n 322 do TST cabendo a este Tribunal de Contas considerar ilegal o ato concess rio determinando a susta o dos pagamentos indevidos e caso a decis o judicial disponha expressamente sobre a perman ncia das parcelas concedidas mesmo ap s o reajuste salarial posterior ainda assim deve esta Corte negar registro ao ato abstendo se por m de determinar a suspens o do pagamento das verbas que considere indevidas 3 Com rela o parcela relativa ao Plano Collor 84 32 saliento a manifesta o do Supremo Tribunal Federal no Mandado de Seguran a 21216 DF declarando no caso a impossibilidade de invoca o de direito adquirido previsto no art 5 inciso XXXVI da Constitui o Federal O direito dos servidores ao reajuste somente se consolidaria ao final do m s trabalhado depois portanto da edi o da Medida Provis ria n 154 90 Na mesma linha s o os julgados deste Tribunal 4 H que se frisar que as decis es judiciais que concederam as vantagens inativa n o consignaram que as parcelas concedidas deveriam ser pagas mesmo ap s o subsequente rea
463. ue n o se mostra desarrazoado como tentam demonstrar os reclamantes 11 5 Acrescente se que tanto os Of cios de Cita o e de Notifica o fls 106 107 e 260 263 respectivamente v p quanto o Ac rd o condenat rio fls 188 189 do mesmo volume trazem o valor hist rico do d bito de forma que os recorrentes poderiam ter procedido se assim desejassem por meio pr prio atualiza o monet ria e ao c lculo dos juros de mora oportunidade pela qual n o optaram restringindo se a alega es de inconformismo desacompanhadas de elementos concretos 11 6 Portanto considerando que as notifica es de fls 260 263 do v p informaram os herdeiros sobre o limite da responsabilidade a eles estendida e que o valor de R 41 13 mencionado pelos recorrentes se refere ao valor original do d bito tendo sido o valor hist rico indicado nos Of cios de Cita o e de Notifica o e no Ac rd o n 260 2002 2 C mara refuta se as alega es de temeridade do pedido ou litig ncia de m f por parte deste Tribunal e de excesso nos c lculos da corre o monet ria e dos juros 12 Argumento fls 8 9 Os recorrentes mencionam que para ser reconhecida como adimplente pelo INAMPS a Prefeitura como se fosse ela a suposta credora e sem delega o daquele rg o concedente ajuizou a o ordin ria diretamente contra o ex Prefeito afrontando o art 6 do CPC segundo o qual defeso pleitear em nome pr prio direito alheio Menciona
464. ue ocorreram no presente caso CONCLUS O 37 Considerando que encerrada a vig ncia da bolsa de estudos em setembro 1993 a respons vel ainda n o retornou ao pa s infringindo o disposto no item 5 7 da Resolu o Normativa CNPq 5 87 38 Considerando que a respons vel n o cumpriu o objetivo principal da bolsa de estudos n o tendo sequer providenciado a sua matr cula no curso de doutorado dentro da vig ncia da bolsa de estudos 39 Considerando a ocorr ncia de outras irregularidades conforme apontado nos itens 19 21 24 27 e 28 29 que configuram a aus ncia de boa f da respons vel 40 Proponho com base no art 202 6 do Regimento Interno TCU seja proferido desde logo o julgamento definitivo de m rito nos seguintes termos 40 1 com fundamento nos artigos 1 inciso I 16 inciso III al nea b 23 inciso III da Lei 8 443 92 julgar irregulares as presentes contas e condenar a Sra SANDRA VALLE SALGADO CPF 418 968 740 53 ao pagamento da quantia de R 163 107 09 correspondente convers o de FrF 343 024 00 para Reais em 6 9 2002 data da ci ncia da Notifica o CNPq n 87 2002 conforme determina a Lei 4 320 1964 art 39 3 com fixa o do prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante este Tribunal art 214 inciso HI al nea a do Regimento Interno TCU o recolhimento da d vida aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico http srv inet
465. uidados do Departamento Judicial Internacional e de Recomposi o do Patrim nio da Uni o 2 Seja informado na mesma comunica o que o Ac rd o n 473 2003 TCU da 2 C mara e demais documentos visando a propositura da a o de execu o judicial foram encaminhados por meio do Of cio n 663 2003 SCBEX ADCON de 12 11 2003 deste Tribunal n o se tendo not cia da autua o da propositura da execu o judicial MINIST RIO DO PLANEJAMENTO E OR AMENTO 01 TC 001 495 2003 5 Classe de Assunto Respons vel Valdecir Parise CPF 347 181 840 53 Entidade Munic pio de Mariano Moro RS Determina es 1 Seja comunicada a insubsist ncia do Ac rd o n 035 2002 TCU da 1 C mara por interm dio do Ac rd o n 1 106 2004 TCU Plen rio com encaminhamento de c pia do competente Ac rd o do relat rio e do voto AGU para que atue visando extin o da a o judicial relativa ao d bito originado no exame do TC 625 378 1996 2 na qual o Sr Veldecir Parise figura como executado PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 1 533 2005 2 C MARA TCU Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Extraordin ria da 2 C mara em 30 8 2005 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 em julgar regulares as contas a seguir relacionadas com ressalvas e dar quita o aos respons veis fazendo se as determina es sugeridas
466. um rio Tomada de Contas Especial Bolsa de estudo para doutorado no exterior com nus para o CNPq Omiss o do bolsista quanto elabora o da tese e devolu o dos recursos recebidos nos termos estabelecidos pelas normas editadas pelo rg o concedente Cita o Dilig ncia Rejei o das alega es de defesa Pagamento indevido de remunera o pela UFRGS cumulativamente com a bolsa de estudos concedida pelo CNPq Contas irregulares D bito Multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas Determina es RELAT RIO Cuidam os autos de tomada de contas especial instaurada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq contra Julio Emiro Sanchez Ordo ez em raz o da n o comprova o da conclus o de curso de doutorado no exterior com nus para o CNPq 2 0 CNPq concedeu ao respons vel professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul bolsa para realiza o de Doutorado em Ci ncias Naturais Aplicadas rea de concentra o Hidrometeorologia na Universit Catholique de Louvain na B lgica pelo per odo de 24 meses a partir de fevereiro de 1991 O prazo final para a conclus o do curso foi prorrogado por tr s vezes findando se em 31 7 1995 mas o respons vel n o apresentou a devida tese de doutorado Os valores desembolsados pelo CNPq correspondem a US 17 281 79 e FrB 3 107 822 00 import ncias que convertidas em reais ao c mbio de 20 8 2001 correspondem a R 221 82
467. universidades n o abre m o da tr plice fun o das institui es universit rias fazendo da pesquisa e da extens o deveres de igual relev ncia e obrigatoriedade aos conferidos ao ensino Tivesse o legislador substitu do a express o licen a sab tica por semestre sab tico claro ficaria que a licen a sab tica diferencia se daquelas previstas no art 81 da Lei n 8 112 90 tamb m ao n o caracterizar qualquer dispensa do cumprimento dos deveres e atribui es inerentes ao cargo p blico de doc ncia ao contr rio das licen as previstas naquele dispositivo porquanto as atribui es de atividade letiva seriam temporariamente substitu das pela obrigatoriedade de reciclagem cient fica ou seja haveria dispensa para o professor apenas de suas atividades de doc ncia em sala de aula mas n o do afastamento do trabalho 15 An lise Entendemos que ilegal a comentada previs o do Regimento Geral da Universidade de Bras lia quanto possibilidade de concess o de licen a sab tica pela FUB N o se trata de avaliar a legitimidade ou n o da previs o da licen a sab tica categoria interessada ainda mais ao se observar o atual texto do art 81 da Lei n 8 112 90 a qual prev a licen a para capacita o profissional e que conforme alega a recorrente tem de fato natureza an loga antes auferida licen a sab tica N o se est aqui a se pretender denegar o suposto recurso de aprimoramento profissional mas t o s
468. utivos ou dez interpolados de exerc cio em cargo em comiss o ou fun o comissionada exerc cio por per odo m nimo de dois anos no cargo ou fun o comissionada em que devida a vantagem da op o e tempo para aposentadoria volunt ria Essa orienta o coaduna se com o disposto no artigo 7 da Lei n 9 624 98 in verbis Art 7 assegurado o direito vantagem de que trata o art 193 da Lei n 8 112 de 1990 aos servidores que at 19 de janeiro de 1995 tenham completado todos os requisitos para obten o de aposentadoria dentro das normas at ent o vigentes grifos acrescidos 4 No caso em exame ao contr rio do que afirma a SEFIP Edgard Oioli fls 01 02 em 19 01 95 n o contava cinco anos consecutivos ou dez interpolados de exerc cio em cargo em comiss o ou fun o comissionada consoante mapa de fl 09 Quanto Rosa Maria Ambrogi Luporini fls 03 04 verifica se que n o reuni o condi es para a aposentadoria nessa data 5 Ao apreciar casos semelhantes em que os inativos poderiam auferir a op o se concedida com base na Decis o Plen ria n 481 97 o TCU tem propugnado ora por sobrestar o julgamento com vistas a aguardar o desfecho dos recursos interpostos contra a Decis o Plen ria n 844 2001 ora por considerar ilegal a concess o ante o n o preenchimento das condi es para aposentadoria ou dos pressupostos temporais estabelecidos no artigo 193 da Lei n 8 112 90 at 19 01 95 Ac rd os
469. vel mas que evidenciasse um valor superior s necessidades reais 49 Suas outras justificativas de que os recursos j estavam consignados no OGU e de que a licita o seria o momento oportuno para que eventuais discrep ncias fossem corrigidas n o procedem pois cabe ao mesmo verificar a adequa o financeira do conv nio A licita o o instrumento adequado para a escolha da proposta mais vantajosa para a administra o j na fase de execu o do objeto O que se questiona nestes autos a adequa o da proposta da municipalidade uma etapa anterior ainda de planejamento e an lise para a posterior libera o dos recursos Assim merece acolhida a proposta de aplica o de multa 3 Em rela o ao Sr Hor cio da Silva Botelho restou consignado no referido Voto que 31 0 Indesp contratou em 12 09 1997 o Instituto de Engenharia de Avalia o e Per cia do Distrito Federal IEAP DF por meio do Contrato n 012 97 fls 303 309 Foram assinados termos aditivos em 11 09 1998 2 Termo Aditivo e 31 12 1998 3 Termo Aditivo prorrogando o contrato at 31 12 1998 e 31 03 1999 respectivamente 32 4 cl usula primeira do citado instrumento contratual estabelece o objeto do ajuste Constitui objeto do presente contrato a presta o de servi os de engenharia com a finalidade de definir as diretrizes t cnicas para o planejamento acompanhamento e avalia o de projetos que envolvem a transfer ncia de recursos finan
470. ven a devendo por isso ser isoladamente responsabilizado pela pr tica de ato il cito do qual n o pode se beneficiar pois a exig ncia de que as obras deveriam respeitar integralmente o Projeto B sico e o Plano de Aplica o anexados ao Termo de Conv nio decorre de Instru o Normativa que ato administrativo e como tal se dirige apenas aos servidores do rg o p blico a que se destina n o alcan ando os administrados que dele n o s o destinat rios 14 1 Para corroborar a defesa os reclamantes acrescentam que tendo o Conv nio como objetivo a viabiliza o das obras de constru o do Hospital Regional e n o existindo Projeto B sico somente seria poss vel viabilizar a obra a partir da contrata o desse Projeto 14 2 Defendem ainda os herdeiros considerando que os recursos repassados pelo INAMPS n o foram suficientes sequer para custear o Projeto B sico que o pr prio INAMPS ao n o garantir o aporte de verbas suficientes ao atingimento do fim colimado deu causa a inexegiiibilidade do objeto do Conv nio nos termos da Cl usula 7 fl 13 v p do Termo de Conv nio 14 3 Os recorrentes finalizam o argumento alegando que n o obstante a atua o do ex Prefeito que postulou junto ao INAMPS concedente a reativa o do Conv nio extinto e obteve do Legislativo Municipal a abertura de cr ditos especiais a serem cobertos com recursos da mencionada Autarquia esta n o atendeu s reiteradas solicita es do S
471. veres 22 Por fim entendo reprov vel a conduta da Sra Sandra Valle Salgado na medida em que fez uso de recursos p blicos obtidos por interm dio de bolsa de estudos concedida pelo CNPq e n o atendeu s suas obriga es Essa conduta traz preju zos ao Pa s haja vista que os investimentos feitos com a concess o da bolsa que deveriam reverter em benef cio da sociedade findaram por reverter em benef cio exclusivo da respons vel Por essa raz o reputo justa a aplica o da multa do art 57 da Lei n 8 443 92 23 Com rela o aos demais aspectos abordados na instru o da SECEX RS manifesto minha concord ncia com as conclus es ali constantes Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 30 de agosto de 2005 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 1 555 2005 TCU 2 C MARA Processo TC 015 342 2003 8 Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial Respons vel Sandra Valle Salgado CPF n 418 968 740 53 Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Relator Ministro Ubiratan Aguiar Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico Unidade T cnica SECEX RS Advogada constitu do nos autos Suzana Valle Salgado OAB RS n 49 079 oOo N o O E O O 9 Ac rd o VISTOS relatados e dis
472. vid ncia e Assist ncia Social ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 2 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento no disposto nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea a 19 e 23 inciso III da Lei n 8 443 92 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Auric lio Ribeiro ex Prefeito do munic pio de Jurema PI ao pagamento das quantias originais de R 5 000 00 R 9 350 00 R 5 325 00 e R 5 325 00 fixando se lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que efetue e comprove perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do RI TCU o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional acrescidos dos consect rios legais a partir de 3 7 2000 14 11 2000 9 5 2001 1 11 2001 respectivamente at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Auric lio Ribeiro a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 no valor de R 5 000 00 cinco mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial
473. volume principal deve se conceder ao recorrente o benef cio da d vida Da mesma forma a loca o da embarca o considerada desvio de finalidade foi regularmente processada O atingimento do objeto conveniado dependia de deslocamentos por via fluvial e a simples afirma o de que a Funasa dispunha de frota de embarca es n o justificativa para imputa o do d bito Al m do mais o plano de trabalho previa a contrata o de servi os de terceiros n o sendo espec fico quanto aplica o da dota o destinada para essa finalidade Dessa forma dou provimento ao recurso de reconsidera o tornando insubsistente o Ac rd o 911 2002 TCU 2 C mara para julgar regulares com ressalvas a presente tomada de contas especial Ante o exposto com v nias da unidade t cnica e do Minist rio P blico voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o dessa Segunda C mara Sala das Sess es em 30 de agosto de 2005 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 1 540 2005 TCU 2 C MARA 1 Processo TC 017 308 2000 0 com 2 anexos 2 Grupo II Classe I Recurso de Reconsidera o 3 Interessado Gilvan Geraldo de Aquino Seixas ex prefeito 4 Unidade Prefeitura de Barreirinha AM 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Benjamin Zymler 6 Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugar
474. zo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o nos termos do art 28 inciso II da Lei 8 443 92 9 4 enviar c pia dos autos ao Minist rio P blico Federal para as provid ncias que entender cab veis 10 Ata n 32 2005 2 C mara 11 Data da Sess o 30 8 2005 Extraordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Ubiratan Aguiar na Presid ncia Walton Alencar Rodrigues Relator e Benjamin Zymler UBIRATAN AGUIAR na Presid ncia WALTON ALENCAR RODRIGUES Relator Fui presente CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Procuradora GRUPO II CLASSE II 2 C mara TC 013 007 2004 1 com 1 anexo Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura de Carmnaubal CE Respons vel Francisco D rio Martins ex prefeito Sum rio Tomada de Contas Especial Recursos transferidos mediante conv nio Comprova o da realiza o do objeto e da utiliza o dos valores repassados Pequeno saldo a restituir Aplica o do princ pio da economicidade dada a baixa materialidade dos recursos envolvidos Arquivamento dos autos sem cancelamento do d bito nos termos do artigo 93 da Lei 8 443 92 RELAT RIO Trata se de Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente SRH MMA contra o Sr Francisco D rio Martins ex pref

SEGUNDA CÂMARA - Tribunal de Contas da União

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