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O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E O CONTROLE EXTERNO

1. que s o aquelas sob a jurisdi o do Tribunal TCU 2001a p 13 A Tabela 11 a seguir sintetiza os conceitos apresentados Tabela 11 Conceitos de Auditoria Ambiental Aplica o Conceito Setor Privado Processo sistem tico e documentado de verifica o executado para obter e avaliar de forma objetiva evid ncias de auditoria para determinar se as atividades eventos sistemas de gest o e condi es ambientais especificados ou as informa es relacionadas a estes est o em conformidade com os crit rios de auditoria e para comunicar os resultados deste processo ao cliente Administra o P blica realiza o de avalia es e estudos destinados a determinar I os n veis efetivos ou potenciais de degrada o ambiental provocados por atividades de pessoas f sicas ou jur dicas II as condi es de opera o e de manuten o dos equipamentos e sistemas de controle de polui o II as medidas a serem tomadas para restaurar o meio ambiente e proteger a sa de humana IV a capacita o dos respons veis pela opera o e manuten o dos sistemas rotinas instala es e equipamentos de prote o d meio ambiente Controle externo conjunto de procedimentos aplicados ao exame e avalia o dos aspectos ambientais envolvidos em pol ticas programas projetos e atividades desenvolvidas pelos rg os e entidades sujeitos ao seu controle Fonte elab
2. minha orientadora professora Alessandra Magrini pela orienta o serena e segura pela paci ncia compreens o e confian a Aos professores do Programa de Planejamento Energ tico que muito me ensinaram n o apenas nas respectivas disciplinas Aos colegas de doutorado c mplices de minha ousadia especialmente Luiz Lins parceiro dos trabalhos em grupo e companheiro de futebol nas horas vagas A todos os funcion rios do PPE na pessoa querida da Sandrinha Aos entrevistados e aos autores que disponibilizaram suas apresenta es em semin rios e confer ncias na pessoa do Ministro Ubiratan Aguiar Aos colegas do TCU especialmente aos engajados na causa ambiental como Bruno Henrique F bio Geraldo Jackson Luis Wagner M rcio Hudson Marcos Val rio e Quintiere Aos amigos Alexandre Farah Antonio Joaquim Carlos Borges F bio Chevitarese F tima Regina Fernando Arbex Iza as Nascimento Jan Luiz S rgio Marcelo Carpilovsky M rcio Pacheco M rcio Stern Maria Lu za Mauro Virgilius e Z Mauro que sempre me estimularam dando me bons exemplos para seguir e atribuindo me uma boa reputa o para honrar Aos meus pais Porthos e Vilma e minha fam lia por tudo Maria C ndida que al m de tudo ajudou na diagrama o A Maria Vit ria por existir vil Resumo da Tese Apresentada COPPE UFRJ como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias D Sc O TRIBUNAL D
3. A metodologia utilizada envolveu a aplica o das t cnicas mapa de processo SWOT entrevistas question rios visitas de estudo acompanhamento de audi ncias p blicas e an lise documental O trabalho de campo foi desenvolvido em 2007 no Distrito Federal e nos estados do Rio Grande do Sul Santa Catarina e Rio de Janeiro Ao final da fase de execu o como forma de se obter novas informa es e confirmar as j coletadas realizou se um painel de refer ncia com a presen a de representantes de rg os interessados e de empreendedores A auditoria desenvolvida pelo TCU buscou elementos para responder a tr s questionamentos principais Y H fatores externos ao licenciamento ambiental que contribuem para afetar a efetividade do processo Os recursos materiais e humanos do Ibama comprometem o processo de licenciamento ambiental no que se refere a sua celeridade e efic cia v O licenciamento ambiental possui entraves que sendo suprimidos podem racionalizar e aperfei oar o processo 239 E bastante relevante destacar que n o obstante a sua import ncia estrat gica as a es de licenciamento ambiental t m representado fra o m nima da execu o or ament ria do Ibama inferior a 1 conforme demonstra a Tabela 27 Tabela 27 Licenciamento Ambiental Federal dados or ament rios e financeiros valores em mil R Ano Or amento do Or amento executado na a o
4. Y localizados ou desenvolvidos em mais de um Munic pio ou em unidades de conserva o de dom nio estadual ou do Distrito Federal v localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais z 212 formas de vegeta o natural de preserva o permanente e em todas as que assim forem consideradas por normas federais estaduais ou municipais Y cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Munic pios e Y delegados pela Uni o aos estados ou ao Distrito Federal por instrumento legal ou conv nio 211 Resolu o Conama n 237 1997 art 5 21 Lei n 4 771 1965 art 2 227 Finalmente os munic pios ser o os respons veis pelo licenciamento para os empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daqueles sobre os quais houve delega o pelo Estado por instrumento legal ou conv nio Um dos problemas decorrentes de tal reparti o o do auto licenciamento ou seja um rg o de determinada esfera ser respons vel pelo licenciamento de empreendimento do Poder Executivo ao qual est subordinado implicando em aus ncia de neutralidade do licenciador Embora o auto licenciamento n o esteja vedado argumenta se que ele fere os princ pios da impessoalidade e da moralidade da administra o p blica pois o empreendedor a mesma pessoa jur dica do licenciador FINK et al 2004 Todavia tampouco foram apresentadas alternativas jur dicas
5. 198 A gua o recurso que mais tem concentrado a aten o dos especialistas sendo objeto de numerosos estudos da EUROSTAT do Institut Fran ais de l Environnement e de diversos outros organismos nacionais e regionais 19 O estudo foi denominado Informe 1995 El estado de los recursos naturales y del ambiente 200 A NCA constatou que o resultado n o foi alcan ado Ao contr rio em 2000 as emiss es holandesas de CO2 haviam crescido 8 em rela o a 1990 213 Outro trabalho de destaque foi sobre a polui o mar tima de navios tendo como refer ncia a MARPOL Convention auditoria desenvolvida simultaneamente com as EFSs de Malta Turquia Reino Unido Gr cia It lia e Chipre entre 2000 e 2003 Tanz nia Na Tanz nia uma nova lei em 2008 ampliou as compet ncias do National Audit Office of Tanzania NAOT para o exame de aspectos ambientais em suas auditorias O diploma exige que em todas as auditorias o NAOT verifique a conformidade dos atos de gest o com as leis pol ticas e padr es ambientais WGEA 2007d WGEA 2008 Uma das primeiras iniciativas foi a realiza o de auditoria sobre a gest o de res duos s lidos 4 6 Experi ncias estaduais e municipais os Sinaops Em mbito nacional cumpre destacar o importante trabalho t cnico desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras P blicas Ibraop com a realiza o anual de diversos encontros t cnicos e do Simp sio Nacional de Audit
6. Y padr es de emiss o v padr es tecnol gicos Y padr es de desempenho e Y padr es de produto e processo Van Ierland 1993 aponta tamb m como esp cies de controle de padr es os de estocagem e de tratamento Os mecanismos vinculados aos ICC s o Y cadastramento 25 Um exemplo s o os padr es de qualidade da gua fixados na Resolu o Conama n 357 2005 que disp e sobre a classifica o dos corpos de gua e diretrizes para o seu enquadramento bem como estabelece as condi es e padr es de lan amento de efluentes 69 Y licenciamento v fiscaliza o Y an lise de risco Y credenciamento Y autocontrole Y auditorias e v san es Entre as modalidades de san es administrativas releva destacar as seguintes multa Y interdi o de atividade Y fechamento do estabelecimento Y demoli o Y embargo de obra Y destrui o de objetos Y inutiliza o de g neros Y proibi o de fabrica o ou com rcio de produtos e Y veda o de localiza o de ind stria ou com rcio em determinadas reas A utiliza o de ICC Ss criticada por Lopes et al 2002 p xix para quem A implementa o de instrumentos de natureza regulat ria acarreta despesas adicionais e n o gera necessariamente receitas Restri es or ament rias severas podem ser um importante obst culo implementa o das pol ticas ou programas ambientais Para Kelman 2000 p 103 Em pa
7. bem como pelo alcance das determina es exaradas 4 3 Auditorias na execu o de pol ticas e programas ambientais 4 3 1 Sistema Nacional de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais C1 Objeto verificar a operacionaliza o do Programa Sistema Nacional de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais Prevfogo Ibama e a eventual duplicidade e ou superposi o nas a es desenvolvidas em rela o a outros programas projetos dentro do pr prio Ibama e ou em outras Entidades Federais rg o fiscalizado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Quest es de Auditoria Y Como est sendo Operacionalizado o Prevfogo Y Existe duplicidade nas a es desenvolvidas no mbito do Prevfogo em rela o a outros projetos e programas dentro do pr prio Ibama e ou em outras Entidades Federais Achados Y em rela o queima controlada apesar do esfor o da equipe do Prevfogo na realiza o de cursos em parcerias com o Incra e o Corpo de Bombeiros concluiu se que a estrat gia adotada era apenas paliativa v nas Unidades de Conserva o UCs as estrat gias de preven o ou n o existiam ou eram insuficientes salvo raras 170 exce es dada a car ncia generalizada de recursos humanos e materiais associada a uma pol tica de libera o de recursos financeiros inadequada Y no campo da educa o ambiental o Prevfogo vinha atuando basicamente por meio
8. na qual determinado empreendimento se n o obtiver licen a por exemplo em MG ir busc la em GO ou TO A chantagem do emprego foi descrita por Davis 2004 p 5 as comunidades que s o social e economicamente dependentes de uma nica grande firma industrial o chamado fen meno da company town ou da f brica com vila oper ria prevalecente em fases iniciais da industrializa o tendem a suportar e naturalizar a polui o emitida por tais firmas e assumir os riscos colocados pelo empreendimento Um exemplo citado pelo presidente do Ibama foi o fechamento de uma serraria clandestina em Tail ndia PA Voc fecha uma serraria clandestina e acaba com 2 mil empregos em 5 ATENE i 132 minutos mas voc n o cria 2 mil empregos em 5 minutos Outros exemplos podem ser mencionados nas regi es mais desenvolvidas do 7 x E E X z 13 pa s como a constru o de resorts de luxo na regi o litor nea do Rio de Janeiro Em sua edi o de 1 08 2009 o jornal Di rio de Cuiab comemorou o fato de que reduzira se o desmatamento em Mato Grosso Na edi o seguinte e ao longo de uma semana o mesmo ve culo noticiou o amargo avan o ambiental em munic pios como Marcel ndia MT onde o combate ao desflorestamento produziu desemprego E aat foi F f 3 e estagna o econ mica Ou seja mesmo quando a gest o ambiental logra produzir bons resultados o saldo pol tic
9. 13 emiss es al m do limite dos certificados de que disp em possam negociar seu excedente com as empresas que n o atingiram as metas de controle ambiental com o pr prio governo ou com ONGs interessadas em aumentar a qualidade ambiental Associado a esse instrumento est o conceito de bolha segundo o qual estabelece se para certa regi o o n vel total de emiss es de poluentes da atmosfera admitindo se a livre negocia o entre os emissores no interior da bolha que voluntariamente aderirem ao processo Um exemplo da aplica o a iniciativa da EPA com o objetivo de melhorar a qualidade do ar limpo nos Estados Unidos S o exemplos o mercado de licen as negoci veis introduzido pela EPA o mercado de seguros e os mercados de res duos recicl veis Nos ltimos anos tem crescido a import ncia do mercado de cr ditos de carbono a partir de projetos desenvolvidos no mbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL previsto no Protocolo de Quioto Sekiguchi e Pires 1995 criticam essa cria o de mercados apontando os riscos de oligopoliza o e privatiza o do ambiente e da qualidade de vida Para Daly 1997 s o um exemplo de instrumento integrando as preocupa es fundamentais para a Economia Ecol gica de escala distribui o e aloca o Classifica o dos IMs Uma classifica o comum para os IMs divide os em superavit rios e deficit rios O IM superavit rio aumenta o pr
10. Prazo refere se aos prazos de dura o dos processos de licenciamento ambiental A redu o expressiva de tais prazos avaliada positivamente de modo que uma maior redu o associada ao valor 3 tr s A Qualidade e Abrang ncia das Avalia es Ambientais para efeito da aplica o do m todo SCA refere se dissemina o da aplica o da Avalia o Ambiental Estrat gica AAE bem como na supera o das principais falhas observadas nas AIAs mencionadas na se o 2 4 4 A dissemina o da AAE considerada positivamente pois pressup e estudos mais completos e uma avalia o hol stica de um conjunto de empreendimentos propostos para determinada regi o ou inseridos no contexto de determinada pol tica p blica ou programa governamental O Cumprimento da Legisla o envolve a observ ncia pelo Poder Executivo e pelo setor empresarial das normas previstas na legisla o ambiental Conforme anotado na se o 2 2 12 tal observ ncia deixa muito a desejar Uma maior ades o obedi ncia da lei avaliada positivamente A Sustentabilidade Ambiental poder ser objeto de uma dupla an lise Primeiramente analisando indicadores de qualidade ambiental Se melhores a avalia o ser positiva A seguir considerando a necessidade de articula o de sustenta o de diretrizes de pol ticas ambientais e da mobiliza o de recursos para implementar as medidas delas decorrentes ela ser avaliada positivamente na
11. V os rg os dos poderes p blicos federal estaduais do Distrito Federal e municipais cujas compet ncias se relacionem com a gest o de recursos h dricos VI as Ag ncias de gua A Pol tica Nacional de Recursos H dricos baseia se nos seguintes 43 fundamentos I a gua um bem de dom nio p blico II a gua um recurso natural limitado dotado de valor econ mico II em situa es de escassez o uso priorit rio dos recursos h dricos o consumo humano e a dessedenta o de animais IV a gest o dos recursos h dricos deve sempre proporcionar o uso m ltiplo das guas V a bacia hidrogr fica a unidade territorial para implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e atua o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos VI a gest o dos recursos h dricos deve ser descentralizada e contar com a participa o do Poder P blico dos usu rios e das comunidades 42 PNRH art 33 8 PNRH art 1 33 Assinale se que os fundamentos da PNRH evidenciam uma clara evolu o em rela o aos princ pios da PNMA Magrini et al 2005 sublinham que ao definir a bacia hidrogr fica como unidade de gest o e ao atribuir valor econ mico gua a PNRH resgata dois aspectos extremamente relevantes para a gest o ambiental a dimens o territorial e a dimens o econ mica As autoras tamb m destacam o car ter participativo cooperativo e descentralizado d
12. es a serem feitas conforme a seguinte Tabela 16 133 Tabela 16 Distin es entre as ANOps ambientais de desempenho operacional e de programas O que est sendo Verifica o a ser feita na Verifica o a ser feita na Auditoria auditado Auditoria Ambiental de Ambiental de Programa Desempenho Operacional Fiscaliza o N mero de empreendimentos Diminui o da ocorr ncia de infra es ambiental fiscalizados durante um legisla o ambiental determinado per odo Reflorestamento rea reflorestada em um Restaura o do equil brio ecol gico em determinado per odo ou na consequ ncia do reflorestamento feito no conclus o de um projeto mbito do programa auditado Educa o ambiental N mero de pessoas atingidas pela campanha educativa considerada na auditoria Redu o nos impactos ambientais relacionados a aspectos abordados na campanha educativa realizada no mbito do programa auditado Combate da polui o Quantidade de efluentes lan ados em um rio por uma determinada empresa p blica Redu o dos impactos causados ao curso d gua receptor dos efluentes Fonte TCU 200la No campo internacional estudo patrocinado pela Auditoria Geral do Canad indicou os principais questionamentos a serem formulados nas auditorias ambientais Yos relat rios financeiros refletem adequadamente os custos os passivos incluindo passivos contingenciais e os a
13. es dos rg os da pol tica nacional de irriga o n o est o devidamente integradas e Y falta articula o entre o planejamento das a es dos rg os da pol tica nacional de recursos h dricos e as de outros rg os setoriais envolvidos na gest o de recursos h dricos Recomenda es determina es Decis o n 1259 2002 Plen rio Recolheram se dentre as determina es as seguintes 1 Secretaria Executiva do Minist rio do Meio Ambiente que a institua um cronograma para a elabora o do Plano Nacional de Recursos H dricos indicando os prazos para a conclus o de suas respectivas etapas e os recursos financeiros necess rios b adote crit rios para a formula o do planejamento governamental inclusive do Plano Plurianual a serem aplicados todas as vezes em que houver rela o do planejamento com a gest o de recursos h dricos c d encaminhamento delibera o do Plen rio do Conselho Nacional de Recursos H dricos adotada em sua III reuni o extraordin ria ocorrida em 19 de abril de 2001 com vistas a ampliar a composi o do Conselho com a participa o do Ibama d crie um grupo de trabalho para recursos h dricos no mbito do Grupo T cnico de Articula o do MMA com vista a identificar os conjuntos de programas do PPA voltados para a gest o de recursos h dricos promovendo sua articula o e elabore um diagn stico dos problemas da Bacia do Rio S o Francisco com vistas
14. es e processamento de dados Sistema Integrado de Administra o Financeira Siafi Internet e outros Usualmente o processo de acompanhamento aberto no in cio de um exerc cio e encerrado ao seu final Monitoramento 2 Por sua vez Monitoramento o instrumento de fiscaliza o utilizado pelo TCU para verificar o cumprimento de suas delibera es e os resultados delas advindos O gestor deve elaborar um plano de a o para a implementa o das recomenda es do TCU incluindo um cronograma com a defini o de atividades respons veis e prazos Ap s as auditorias de natureza operacional costumam ser realizados at tr s monitoramentos Em geral o monitoramento realizado pelo menos um ano ap s a expedi o do Ac rd o que fixou as determina es cujo cumprimento se pretende verificar Para o objeto do presente estudo as atividades de monitoramento s o de suma import ncia Como ser visto em alguns exemplos no Cap tulo 4 os monitoramentos t m sido teis para refor ar junto aos rg os jurisdicionados a expectativa de controle e a presen a do TCU Tabela 10 Resumo dos instrumentos de fiscaliza o do TCU Instrumento Caracter stica Levantamento Destina se a acumular conhecimento sobre o rg o ou empreendimento Auditoria Procedimento de maior profundidade e dimens o 112 Inspe o Medida adotada no curso de um processo Acompanhamento N o exige a presen a
15. o Texto para Discuss o n 437 Rio de Janeiro IPEA MARGULIS S rgio GUSM O Paulo Pereira de 1997 Problemas da Gest o Ambiental na Vida Real a Experi ncia do Rio de Janeiro Texto para Discuss o n 461 Rio de Janeiro IPEA 334 MASSARDIER Gilles 2006 Redes de pol tica p blica In Saravia Enrique Ferrarezi Elisabete orgs Pol ticas p blicas colet nea Bras lia ENAP pp 167 186 MATUS Carlos 2000 O L der sem Estado Maior S o Paulo FUNDAP MAZZARO SANTOS Luis Wagner 2003 A auditoria de aspectos ambientais nas obras p blicas In Simp sio Nacional de Auditoria de Obras P blicas 8 Gramado RS Anais eletr nicos Dispon vel em CD ROM Acesso em 16 02 2005 MAZZILLI Hugo Nigro 1999 O inqu rito civil S o Paulo Saraiva MCT Minist rio de Ci ncia e Tecnologia Coordena o Geral de Mudan as Globais de Clima 2004 Comunica o Nacional Inicial do Brasil Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima Bras lia Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 2004 MEADOWS Donella H et al 1973 Limites do Crescimento S o Paulo Editora Perspectiva MEDAUAR Odete 1993 Controle da Administra o P blica S o Paulo Editora Revista dos Tribunais org 2008 Colet nea da Legisla o Ambiental Constitui o Federal 7 edi o S o Paulo Editora Revista dos Tribunais MEIRELLES Hely Lopes 1997 Direito Administrativo Brasileiro 22
16. o b adote a es no sentido de garantir maior sinergia entre os setores respons veis pelo licenciamento ambiental fiscaliza o e CTA de forma a obter resultados mais objetivos e concretos otimizando o uso dos recursos humanos e financeiros dispon veis atualmente em especial no que concerne aos seguintes aspectos b1 operacionaliza o de um grupo de comunica o social oficial atrelado a planos de conting ncia de acidentes de modo a possibilitar a correta orienta o das popula es atingidas b2 desenvolvimento de sistem tica de fiscaliza o por amostragem que possibilite a verifica o da fidedignidade das informa es apresentadas ao CTA b3 estabelecimento em conjunto com os demais rg os ambientais estaduais e municipais de instrumento jur dico eficaz para com amparo nos ditames da Lei n 10 650 2003 promover o interc mbio de informa es ambientais concernentes aos processos de licenciamento e fiscaliza o contidas nos respectivos bancos de dados b4 cria o de uma sistem tica de fiscaliza o com desenvolvimento de crit rios t cnicos para hierarquizar os empreendimentos e ou setores econ micos que seriam objeto de controle priorit rio a cada ano c oriente a Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama no sentido de 195 cl identificar os setores econ micos com maior probabilidade de acidentes graves e passar a exigir obrigat ria e complementarme
17. o da gest o ambiental com nfase na preven o dos acidentes e da degrada o ambiental Ao passo que a postura reativa interpretava que a gest o ambiental acarretaria custos crescentes que repassados para os pre os reduziriam a competitividade da empresa na vis o pr ativa houve a percep o que a gest o ambiental poderia incorporando tecnologias limpas reduzir riscos e proporcionar benef cios econ micos redu o de consumo energ tico de multas e penalidades incremento de receitas e estrat gicos oportunidades de mercado e barreiras entrada para a organiza o MAGRINI 2001 Outra classifica o proposta por Delgado et al 2008 Y Reativa a empresa foca sua sobreviv ncia garantindo no m ximo o atendimento dos requisitos ambientais e sociais Y Funcional a empresa foca o seu crescimento e a gera o de lucro para seus acionistas mediante o atendimento dos requisitos ambientais e sociais a custos m nimos e o in cio da integra o das dimens es ambientais e sociais aos processos operacionais Y Integrada a empresa foca sua perpetuidade integrando as dimens es ambientais e sociais estrat gia organizacional e Y Proativa a empresa al m de focar sua perpetuidade assume um papel ativo na transforma o da sociedade visando sustentabilidade alinhando sua vis o valores e cultura s quest es ambientais e sociais Na esfera empresarial ap s o boom da gest o da qu
18. o de petr leo e g s natural destinadas rea ambiental nela seja integralmente aplicada a grande luta contra o absolutismo conservador dos gestores da pol tica econ mica viciados na produ o de super vits ao custo da mutila o de importantes pol ticas p blicas Avan os ainda que parciais nessa dire o potencializar o grandes mudan as na gest o ambiental p blica brasileira Por m n o basta dispor de maiores recursos para aplica o no setor ambiental fundamental que tais recursos sejam aplicados com sabedoria equil brio e parcim nia dentro de uma vis o estrat gica que ainda escassa entre nossos dirigentes S o consideradas op es explorat rias Y estudar altera es nas normas processuais Y realizar concursos p blicos Y adquirir equipamentos e v fomentar a cria o e o aparelhamento de rg os ambientais municipais O fomento cria o e aparelhamento de rg os ambientais municipais j foi anteriormente comentado 237 Basta verificar as constantes den ncias de desperd cios e malversa o dos milion rios recursos oriundos dos royalties do petr leo por parte dos munic pios situados nas reas de produ o especialmente na regi o da Bacia de Campos no Rio de Janeiro 265 Estudar altera es nas normas processuais no Poder Judici rio mat ria de constante preocupa o dos juristas p trios e n o se restringe ao universo das a es relacionadas ao meio amb
19. o de Obras e posteriormente na 4 Secretaria de Controle Externo do TCU respons vel tamb m por reas cr ticas como sa de e previd ncia n o permitiu que a fiscaliza o ambiental tivesse um tratamento de maior destaque como na hip tese de uma Secretaria exclusiva para o tema 204 Y limita o dos cursos e eventos de capacita o na rea ambiental voltados para o corpo t cnico do TCu Ademais pode se salientar que o TCU realizou diversas fiscaliza es relacionadas aos ICC e nenhuma tendo como objeto algum IM Sob outra perspectiva cabe considerar o argumento de que a rea ambiental n o recebe maior prioridade no TCU porque n o prioridade na a o governamental cabendo ao TCU como rg o de controle fiscalizar preferencialmente o que o pr prio governo define como de maior relev ncia em seu planejamento e em termos de aportes de recursos Tal racioc nio no entanto deve ser relativizado sob pena de o TCU focalizar toda sua atua o no passado or amentos executados e negligenciar temas estrat gicos para o futuro mesmo que ainda n o tenham sido reconhecidos como tais pelo governo Por conseguinte nada obstante reconhe a se a relev ncia e a qualidade dos trabalhos j desenvolvidos cumpre assinalar que o TCU pode e deve evoluir na sua atua o no controle da gest o ambiental adotando entre outras as seguintes medidas v cria o de uma unidade t cnica Secretaria de Control
20. or ament ria limitada respectivamente a 28 e 19 No que concerne aos indicadores de programas da fun o Gest o Ambiental 44 n o atingiram os objetivos e apenas 20 atingiram ou ultrapassaram os objetivos enquanto 3 conjunto das fun es atingiram os objetivos 6 revelarem se sem possibilidade de verifica o No 27 atingiram ou ultrapassaram os objetivos e 35 n o A t tulo de exemplo aponta o referido Relat rio do TCU para o Programa 1305 Revitaliza o de Bacias Hidrogr ficas em Situa o de Vulnerabilidade e Degr ada o Ambiental 108 TCU 2008d p 69 10 TCU 2008d p 81 110 TCU 2008d p 46 TCU 2008d p 222 2 Programa o instrumento de organiza o da atua o governamental que articula um conjunto de a es que concorrem para a concretiza o de um objetivo comum preestabelecido mensurado por indicadores institu dos no plano visando solu o de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da 113 TCU 2008d p 223 114 TCU 2008d p 156 5 TCU 2008d p 224 225 sociedade 85 Y Concentra o de s lidos em suspens o os resultados foram negativos pois em vez da esperada diminui o de s lidos suspensos foi constatado aumento no rio S o Francisco e no rio Para ba do Sul Y M dia anual de demanda bioqu mica de oxig nio DBO os resultados foram positivos pois foi reduzida no rio S o Fra
21. Ap ndice B Rela o de entrevistas apresenta es palestras e eventos Entrevistas Cl udio Sarian Altouniam TCU Entrevista realizada em 08 11 2006 Elaine Ferreira Souza TCU Entrevista realizada em 29 10 2008 Henrique Lopes Carvalho TCU Entrevista realizada em 05 11 2008 Marcelo de Miranda Ribeiro Quintiere TCU Entrevista realizada em 06 11 2008 M rcia de Souza Leite Magalh es TCU Entrevista realizada em 21 09 2006 M rcio Hudson de Arruda Figueiredo TCU Entrevista realizada em 21 10 2008 Sebasti o Ednaldo Prazeres de Castro TCU Entrevista realizada em 21 09 2006 Wadih Jo o Scander Neto IBGE Entrevista realizada em 28 10 2008 Apresenta es palestras e eventos 4 Ciclo de Palestras O Tribunal de Contas e o Meio Ambiente TCM RJ agosto de 2007 1 Congresso Acad mico sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro Cadma RJ ADMINISTRA O PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL dezembro de 2004 XII Congresso Brasileiro de Energia Rio de Janeiro novembro de 2008 XXIII Congresso Brasileiro de Tribunais de Contas Gramado RS em outubro de 2005 VIII ENGEMA Encontro Nacional sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente Rio de Janeiro novembro de 2005 323 Ismar Barbosa Cruz TCU 1 Curso de Direito Ambiental para Pa ses Lus fonos S o Paulo outubro de 2006 Palestra de Nicholas Stern no Semin rio Pob
22. COPPE UFRJ O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O E O CONTROLE EXTERNO DA GEST O AMBIENTAL Luiz Henrique Moraes de Lima Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Planejamento Energ tico COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios obten o do t tulo de Doutor em Planejamento Ambiental Orientador Alessandra Magrini Rio de Janeiro Setembro de 2009 O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O E O CONTROLE EXTERNO DA GEST O AMBIENTAL Luiz Henrique Moraes de Lima TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE P S GRADUA O E PESQUISA DE ENGENHARIA COPPE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESS RIOS PARA A OBTEN O DO GRAU DE DOUTOR EM CI NCIAS EM PLANEJAMENTO ENERG TICO Aprovada por Prof Alessandra Magrini D Sc Presidente Prof Em lio L bre La Rovere D Sc Prof Marcos Aur lio Vasconcelos de Freitas D Sc Prof Luiz dos Santos Lins D Sc Prof Ronaldo Ser a da Motta PhD RIO DE JANEIRO RJ BRASIL SETEMBRO DE 2009 Lima Luiz Henrique Moraes de O Tribunal de Contas da Uni o e o controle externo da gest o ambiental Luiz Henrique Moraes de Lima Rio de Janeiro UFRJ COPPE 2009 XXII 342 p 29 7 cm Orientadora Alessandra Magrini Tese doutorado UFRJ COPPE Programa de Planejamento Energ tico 2009 Refer ncias Bibliogr ficas p 324 342 1 Co
23. Temas em destaque na aprecia o das Contas de Governo 141 Tabela 19 Irregularidades graves em obras p blicas federais concernentes ao aspecto ambiental ss o a DD 145 Tabela 20 Auditorias recentes do TCU na rea ambiental 146 Tabela 21 Resumo das principais iniciativas do TCU na rea ambiental 202 Tabela 22 Auditorias ambientais por temas 1999 2005 s 207 Tabela 23 Auditorias ambientais de recursos h dricos aspectos abordados 1993 2000 eriin paras e Ts E AD Fa LOG SN aa r aaa a Rae 208 Tabela 24 Prazos do licenciamento eseeseeeseeeessesesesresseseresresstssrssresseseresrensesseesees 224 Tabela 25 Distribui o por setor das licen as concedidas em 2007 pelo Ibama 231 Tabela 26 Distribui o por tipo das licen as concedidas em 2007 pelo Ibama 232 Tabela 27 Licenciamento Ambiental Federal dados or ament rios e financeiros239 xvi Tabela 28 reas de Decis o asas Us anus sa 248 Tabela 29 Op es identificadas para as reas de Decis o no Foco de An lise 251 Tabela 30 rvore de Decis es cnsteseioiicimaciaieresiessnatiaensiea io dicinstoiices des enatreensica o 252 Tabela 31 reas de Compara o eee 254 Tabela 32 Aplica o das reas de Compara o s solu es vi veis 255 Tabela 33 Resultado da aplica o de pondera es distintas pelos diversos agentes PAEA AE EEE
24. a difus o de tecnologias de manejo do meio ambiente divulga o de dados e informa es ambientais e forma o de uma consci ncia p blica sobre a necessidade de preserva o da qualidade ambiental e do equil brio ecol gico VI a preserva o e restaura o dos recursos ambientais com vistas sua utiliza o racional e disponibilidade permanente concorrendo para a manuten o do equil brio ecol gico prop cio vida VII a imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos causados e ao usu rio de contribui o pela utiliza o de recursos ambientais com fins econ micos TE A PNMA deve observar os seguintes princ pios 6 I a o governamental na manuten o do equil brio ecol gico considerando o meio ambiente como um patrim nio p blico a ser necessariamente assegurado e protegido tendo em vista o uso coletivo II racionaliza o do uso do solo do subsolo da gua e do ar II planejamento e fiscaliza o do uso dos recursos ambientais IV prote o dos ecossistemas com a preserva o de reas representativas 35 PNMA art 4 36 PNMA art 2 29 V controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras VI incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a prote o dos recursos ambientais VII acompanhamento do estado da qualidade ambiental VII recu
25. apenas da Contabilidade Ambiental na esfera governamental 6 2 2 Desenvolvimento da Contabilidade Ambiental A Contabilidade Nacional tem as suas origens nos prim rdios da Economia Pol tica Schumpeter 1964 identifica na Political Arithmetick de William Petty de 1690 uma obra pioneira nos campos da estat stica e do c lculo da renda e da riqueza nacionais Figueiredo 1978 registra que a partir de 1920 intensificaram se os estudos e registros sistem ticos da Renda Nacional tanto na Uni o Sovi tica que necessitava de uma base estat stica para o processo de planifica o econ mica estatal como nos Estados Unidos com a equipe coordenada por Kuznets Ap s 1929 a chamada Grande Depress o das economias capitalistas e posteriormente o esfor o de produ o b lica acentuaram a necessidade de que os governos detivessem informa es precisas acerca do desempenho e da evolu o dos diversos setores produtivos da economia Merece registro pela extraordin ria influ ncia que alcan ou at o presente o trabalho de Leontieff 1941 acerca da estrutura da economia dos Estados Unidos revelando por meio das matrizes insumo produto a complexa teia das rela es intersetoriais da economia Os SCNs desenvolveram se ap s a Segunda Guerra Mundial e compreendem um conjunto de dados e informa es consolidados em contas segundo uma estrutura padr o desenvolvida e disseminada pelas Na es Unidas o que permite compara
26. b em decorr ncia do disposto no art 2 inciso VII da Resolu o Conama 387 2006 atente a necessidade de que a reserva legal esteja perfeitamente delimitada e caracterizada por ocasi o do Plano de Desenvolvimento do Assentamento e que o referido Plano seja elaborado em prazo razo vel c crie programa de regulariza o de todos os projetos de assentamento existentes no que diz respeito ao licenciamento ambiental que contemple as metas a serem cumpridas as a es a serem adotadas o cronograma de implanta o e os recursos necess rios tendente a eliminar o seu passivo ambiental 189 O Ac rd o n 1684 2008 Plen rio alterou a reda o da determina o para abstenha se de implantar a partir desta delibera o novos Projetos de Assentamentos de Reforma Agr ria sem observ ncia s normas que tratam do licenciamento ambiental especialmente o disposto no art 3 8 2 e 3 da Resolu o Conama n 387 2006 que estabelecem a exig ncia da Licen a Pr via LP como documento obrigat rio e que antecede o ato de cria o de qualquer Projeto de Assentamento de Reforma Agr ria bem como a necessidade de ser requerida no prazo de validade da LP 90 dias a Licen a de Instala o e Opera o LIO dos respectivos assentamentos 188 d estabele a crit rios de acompanhamento e controle do cumprimento s normas ambientais por parte das superintend ncias regionais 2 determinar ao Ibama que acompa
27. comunidade A economicidade por sua vez implica em uma avalia o qualitativa que ser feita sopesando se os custos e os resultados para o conjunto da sociedade tendo em vista as alternativas dispon veis no momento da decis o quanto aloca o dos recursos O controle externo da gest o ambiental p blica efetivado pelo TCU essencialmente de natureza patrimonial em que se cuida da preserva o do patrim nio ambiental e operacional relacionado efetividade das pol ticas p blicas ambientais Embora o crit rio da legalidade esteja sempre presente nas fiscaliza es do TCU na rea ambiental ganham relevo os exames da legitimidade e da economicidade A jurisdi o a composi o e as compet ncias do TCU est o previstas na Constitui o da Rep blica de 1988 Entre as principais compet ncias do TCU destacam se Y apreciar as contas anuais do Presidente da Rep blica Y julgar as contas dos administradores e demais 5 A PERA 142 respons veis por dinheiros bens e valores p blicos Y realizar inspe es e auditorias por iniciativa pr pria ou por solicita o do Congresso Nacional 142 Como sublinha Aguiar 2008 p 18 ao estipular no par grafo nico do art 70 que prestar contas qualquer pessoa f sica ou jur dica p blica ou privada que utilize arrecade guarde gerencie ou administre dinheiros bens ou valores p blicos a CR afastou a tentativa de nichos no inte
28. edi o atualizada S o Paulo Malheiros Editores MENKES Monica 2001 Instrumentos econ micos aplicados em programas de efici ncia energ tica Trabalho apresentado no IV Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecol gica em Bel m PA Dispon vel em lt www ecoeco org br gt Acesso em 29 03 2009 MILAR dis 1998 Princ pios Fundamentais do Direito do Ambiente Revista dos Tribunais n 756 outubro pp 53 68 2005 Direito do Ambiente doutrina jurisprud ncia gloss rio 4 ed revista atualizada e ampliada S o Paulo Editora Revista dos Tribunais MILESKI H lio Saul 2003 O controle da gest o p blica S o Paulo Editora Revista dos Tribunais MIRRA lvaro Luiz Valery 2004 A o Civil P blica e a repara o do dano ao meio ambiente 2 ed revista e ampliada S o Paulo Editora Juarez de Oliveira MMA Minist rio do Meio Ambiente 1997 Perfil nacional revis o do progresso realizado desde a CNUMAD Bras lia Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal 1998 Primeiro Relat rio Nacional para a Conven o sobre Biodiversidade Biol gica Brasil Bras lia Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal 2000 Gest o dos Recursos Naturais subs dios elabora o da Agenda 21 brasileira Maria do Carmo de Lima Bezerra e Tania Maria Tonelli Munhoz coordena o geral Bras lia Minist rio do Meio Am
29. es Ac rd o n 1572 2003 Plen rio 1 determinar SIH que somente celebre conv nios para a execu o de obras pass veis de elabora o de estudos ambientais na forma prevista na Resolu o Conama n 01 1986 depois que as medidas ambientais programadas nesses estudos tenham sido considerados no plano de trabalho previsto no art 2 da IN STN 01 1997 162 b com vistas a atender aos princ pios constitucionais da legalidade e da isonomia previstos respectivamente no caput do artigo 37 e no caput do artigo 5 da Constitui o Federal adote crit rios objetivos para a celebra o de conv nios entre os quais b 1 a exig ncia da licen a pr via e de sua outorga antes da celebra o do conv nio requisitos indispens veis para a aprova o do projeto b sico prevista no artigo 4 da IN STN 01 1997 sob risco de incorrer em irregularidade grave conforme o Ac rd o TCU n 516 2003 Plen rio b 2 a exig ncia da licen a de instala o antes da libera o de recursos sob risco de incorrer em irregularidade grave conforme o Ac rd o TCU n 516 2003 Plen rio c acompanhe a implementa o das condicionantes das licen as ambientais dos projetos financiados mediante conv nio tendo em vista que ao rg o descentralizador assegurado o controle e a fiscaliza o sobre a execu o local conforme o Decreto Lei n 200 1967 art 10 par grafo 6 d verifique o cumprimento das co
30. es internacionais de tend ncias e desempenhos Os SCNs prop em se a representar os processos de gera o circula o e apropria o de riqueza atrav s de informa es quantitativas sobre as transa es econ micas efetuadas entre os agentes de uma economia agrupados em categorias relevantes durante determinado per odo e tempo YOUNG SEROA DA MOTTA 1995 S o sete os conceitos b sicos da contabilidade nacional produto renda consumo poupan a investimento absor o e 243 O Manual das Na es Unidas critica o uso da express o bens e servi os ambientais considerando que a natureza n o funciona segundo objetivos e l gicas econ micas propondo a utiliza o do conceito de fun es econ micas do meio ambiente UNITED NATIONS 1993 277 despesa No Brasil a partir de 1986 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica 7 E nai As IBGE tornou se o organismo respons vel pela elabora o das contas nacionais Entre os mais conhecidos indicadores obtidos a partir do SCN situa se o Produto Interno Bruto PIB O Produto Interno Bruto define se como a soma dos seguintes agregados sal rios juros l quidos pagos a indiv duos alugu is pagos a indiv duos lucros distribu dos deprecia es lucros retidos e ainda a renda l quida enviada ao exterior Ou de outra forma o PIB a soma do valor adicionado bruto de todas as unidades produtoras residentes em uma economia acrescido dos
31. foi o que ocorreu Seroa da Motta 1995 relata os trabalhos iniciais no seio do IPEA para avan ar na defini o de uma estrutura de contas ambientais no Brasil e os obst culos que conduziram descontinuidade do projeto Nesse estudo Seroa da Motta estimou a deprecia o do capital natural no Brasil em 1985 em US 5 4 bilh es ou 2 4 do PIB no conceito de sustentabilidade fraca m todo do custo de uso ou US 64 bilh es ou 28 6 do PIB no conceito de sustentabilidade forte m todo do pre o l quido Por sua vez Young 2003 estimou uma redu o de 0 5 do PIB convencional de 1995 se computadas as perdas ambientais 2 Novo estudo com dados relativos a 1990 indicou a mesma propor o de 2 4 do PIB ou aproximadamente US 10 3 bilh es sendo maior a parcela relativa exaust o de solos florestais e agr colas que a derivada de diversas formas de polui o SEROA DA MOTTA 1996 291 Constata se que ultrapassado o per odo de realiza o da CNUMAD no Rio de Janeiro em 1992 e posteriormente o chamado Encontro Rio 10 em 2002 e desviado o foco da opini o p blica para outros problemas a administra o p blica lenta mas inexoravelmente foi abandonando o tema da Contabilidade Ambiental No documento em que o Governo brasileiro relaciona os progressos realizados desde a CNUMAD a parcela relativa ao Cap tulo VIII da Agenda 21 limita se a dezessete linhas gen ricas e constrangedoras destacando
32. forma o de parcerias estrat gicas e defini o de diretrizes em comum por meio do estabelecimento de compromissos e a es conjuntas com o objetivo de viabilizar o apoio a a es de fiscaliza o no mbito de cada part cipe e a coopera o conjunta para estrutura o e funcionamento de rede de relacionamento entre rg os e entidades p blicos voltada para a fiscaliza o e o controle da gest o p blica Foram signat rios do referido Protocolo Advocacia Geral da Uni o v Associa o Brasileira dos Tribunais de Contas dos Munic pios v Associa o dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil Y Banco Central do Brasil v C mara dos Deputados Y Conselho da Justi a Federal Y Conselho Nacional de Justi a v Controladoria Geral da Uni o v Minist rio da Fazenda Y Minist rio da Justi a 263 E 7 abe Para muitos a quest o ambiental ainda perif rica ou coadjuvante 306 Y Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o v Minist rio da Previd ncia Social v Minist rio P blico Federal Y Senado Federal v Tribunal de Contas da Uni o e Y Tribunal Superior Eleitoral 264 2 Protocolos adicionais t m sido celebrados no mbito de diversos estados envolvendo autoridades locais como o Judici rio as pol cias civil e militar o MP estadual e o Tribunal de Contas do Estado Este exemplo inicial de atua o em rede poderia ser reproduzido na rea
33. o Y princ pio do equil brio Y princ pio do limite Y princ pio da responsabilidade e Y princ pio do poluidor pagador No arcabou o jur dico brasileiro o meio ambiente objeto de uma tr plice tutela a administrativa com amparo na Constitui o e na PNMA a civil com estribo na PNMA e na Lei da A o Civil P blica e a penal alicer ada na Constitui o e na Lei dos Crimes Ambientais Tal circunst ncia engendra m ltiplas esferas de responsabilidade v civil contratual ou extracontratual nesse caso incluindo se a responsabilidade advinda de exig ncia legal Y administrativa infra o a normas administrativas Y penal cometimento de crime ou contraven o Por oportuno destaque se que prevalece no Brasil o princ pio da responsabilidade objetiva por dano ambiental Ou seja n o h necessidade de comprovar se a culpa mas t o somente a ocorr ncia do dano e o seu nexo com a fonte causadora A esse respeito oportuna a li o de Leme Machado 1996 para quem a alega o de acidente n o elimina a responsabilidade do autor da polui o Conforme a teoria do risco integral o crime pode ocorrer sem que o dano tenha se concretizado Basta o risco De fato definida como crime ambiental a conduta que expuser a perigo a incolumidade humana animal ou vegetal ou estiver 28 f y E 2 Logo o risco suficiente E a tornando mais grave situa o de perigo existente chamada teoria do
34. o do desflorestamento na Amaz nia Ano Total desmatado km Total acumulado km 1989 17 770 17 770 1990 13 730 31 500 1991 11 030 42 530 1992 13 786 56 316 1993 14 896 71 212 1994 14 896 86 108 1995 29 059 115 167 1996 18 161 133 328 1997 13 227 146 555 1998 17 383 163 938 1999 17 259 181 197 2000 18 226 199 423 2001 18 165 217 588 2002 21 394 238 982 87 2003 25 247 264 229 2004 27 423 291 652 2005 18 864 310 516 2006 14 109 324 625 2007 11 532 336 157 Fonte http www obt inpe br prodes prodes 1988 2007 htm acesso em 26 10 2008 O Gr fico 1 expressa os mesmos dados de forma gr fica Gr fico 1 Evolu o do desflorestamento na Amaz nia Gr fico 1 Evolu o do desflorestamento na Amaz nia 400000 Dm Desflorestamento anual m Desflorestamento acumulado N x eh E le Fonte http www obt inpe br prodes prodes 1988 2007 htm acesso em 26 10 2008 Constata se a partir de tais dados que em 20 anos de vig ncia da Constitui o que proclamou a Amaz nia patrim nio nacional foram desflorestados cerca de 336 157 km ou o equivalente a mais de sete vezes o territ rio do estado do Rio de 120 Janeiro Acresce que de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial INPE nos ltimos sete anos mais de 90 das unidades de conserva o da E 121 Amaz nia sofreram com as queimad
35. rea ambiental seja integralmente aplicada Fonte elabora o pr pria Entre as decis es imediatas constam como a es v aprovar Lei Complementar aprimorando a defini o de compet ncias Y fortalecer a estrutura dos rg os ambientais v realizar levantamentos e estudos de ecossistemas menos conhecidos ainda que sem rela o a um licenciamento espec fico e v assegurar que a parcela de participa es especiais relativas explora o de petr leo e g s natural destinadas rea ambiental seja integralmente aplicada 264 Aprovar Lei Complementar aprimorando a defini o de compet ncias n o tarefa simples como visto desde a se o 2 2 4 pois embora tal recomenda o seja quase un nime os diversos interessados possuem vis es distintas sobre como se faria tal reparti o Assim objetivo que demanda pacientes negocia es especialmente no Poder Legislativo mas que n o podem ser constantemente postergadas Fortalecer a estrutura dos rg os ambientais requer o fortalecimento pol tico da causa ambiental pois exigir recursos que dever o ser alocados em detrimento de outros setores de a o governamental Realizar levantamentos e estudos de ecossistemas menos conhecidos ainda que sem rela o a um licenciamento espec fico decis o estrat gica mas que tamb m demanda recursos Assegurar que a parcela de participa es especiais relativas explora
36. 257 Podem se citar a instabilidade institucional os cortes or ament rios o desaparelhamento dos rg os ambientais a descontinuidade de linhas de pesquisa a evas o de c rebros do setor p blico em virtude de corrida s aposentadorias duplamente motivada por progressivas redu es dos sal rios reais e amea as de perdas de direitos e vantagens etc A escassez de recursos financeiros e humanos e a fraca integra o inter e intragovernamental s o para Seroa da Motta 1996 fatores que comprometem a efic cia da gest o ambiental no Brasil Um exemplo relatado por Mueller 2004 dessa fraca integra o ocorre entre as Diretorias de Geoci ncias e de Pesquisa do IBGE no que concerne Contabilidade Ambiental 296 Contabilidade Ambiental Mesmo na es em est gios de desenvolvimento econ mico institucional e cient fico inferiores ou similares ao de nosso pa s como as Filipinas ou a Nam bia registram progressos significativos No Brasil lamentavelmente o progresso foi m nimo exce o da ret rica em documentos oficiais recomend vel um esfor o tanto da academia como das organiza es da sociedade civil no sentido de esclarecer e pressionar os respons veis pela formula o e execu o das pol ticas p blicas ambientais em nosso pa s para o cumprimento dos compromissos da Agenda 21 no que concerne Contabilidade Ambiental Afinal um desenvolvimento sustent vel s ser efetivamente alcan ado no Bras
37. A quest o de auditoria o elemento central na determina o do direcionamento dos trabalhos das metodologias e t cnicas a serem desenvolvidas e dos resultados que se pretende atingir Ao formular as quest es a equipe de auditoria est ao mesmo tempo estabelecendo com clareza o foco de suas investiga es e os limites e dimens es que dever o ser observados durante a execu o dos trabalhos TCU 20004 p 46 47 ferramenta caracter stica das ANOps Por seu lado os achados correspondem s observa es e conclus es obtidas mediante a compara o de evid ncia suficiente fi vel e pertinente do desempenho com crit rios predeterminados de auditoria consistindo portanto na melhor express o dos resultados dos trabalhos auditoriais ALBUQUERQUE 2006 p 26 4 1 Auditorias em instrumentos de planejamento de pol ticas ambientais 4 1 1 Indicadores de gest o ambiental A1 Objeto definir indicadores de gest o ambiental rg os fiscalizados consultados Minist rio de Minas e Energia Minist rio da Integra o Nacional Minist rio do Meio Ambiente Minist rio dos Transportes Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNIT Companhia de 150 Desenvolvimento dos Vales do S o Francisco e do Parna ba CODEVASF e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Achados A equipe de auditoria constatou que existem obras e empreendimentos em que os aspectos
38. Distrito Federal e os Munic pios tendo em vista o equil brio do desenvolvimento e do bem estar em mbito nacional Nada obstante transcorridos 20 anos de promulga o da Constitui o ainda n o foi editada lei complementar dispondo acerca da 13 coopera o na esfera ambiental Segundo o TCU somente com tal regulamenta o ser esclarecida a distribui o de compet ncias TCU 2007 Silva 1995 registra que imprecisa e vaga a delimita o constitucional das compet ncias das pessoas pol ticas Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios para elaborar leis acerca de mat rias ambientais Tal circunst ncia implica com relativa freq ncia na eclos o de conflitos de compet ncia entre os entes federados Para Antunes 2007 p 123 A defini o das compet ncias fundamental seja do ponto de vista pol tico seja do ponto de vista da vida pr tica para que possamos identificar quais s o os entes federativos encarregados da fiscaliza o das diferentes atividades utilizadoras de recursos ambientais em cada caso concreto O sistema federativo por n s adotado contudo gerador de situa es nas quais as caracter sticas b sicas s o a indefini o jur dica a incerteza e a instabilidade Leme Machado preconiza o estabelecimento de normas de coopera o institucional e acentua 1998 p 55 O perigo da simultaneidade de compet ncias para a implementa o do controle ambienta
39. Fl via Dinelli Pontes 2004 Valora o Econ mica do recurso e do dano ambiental aplicada quantifica o de d bito imputado pelo Tribunal de Contas da Uni o Monografia apresentada como requisito para conclus o do Curso de P s gradua o Lato Sensu em Auditoria e Per cia Ambiental Ecobusiness School Belo Horizonte MG Brasil LEME MACHADO Paulo Afonso 1996 Direito Ambiental Brasileiro 6 edi o revista atualizada e ampliada S o Paulo Malheiros LEONTIEFF Wassily 1941 The structure of the American economy New York Oxford University Press LIMA Andr 2008b Plano de A o para Preven o e Controle dos Desmatamentos na Amaz nia Brasileira PPCDAm A es do governo federal Dispon vel em lt http www mp go gov br portalweb hp 9 docs plano de acao para prevencao e c ontrole dos desmatamentos na amazonia brasileira pdf gt Acesso em 27 11 2008 2008b LIMA Luiz Henrique 2001 Controle do Patrim nio Ambiental Brasileiro Rio de Janeiro Editora da UERJ 2004 A contabilidade ambiental como instrumento do controle externo Revista do Tribunal de Contas da Uni o n 99 jan mar pp 53 62 2005a A utiliza o de m todos quantitativos no exerc cio do controle externo Revista do Tribunal de Contas da Uni o n 106 out dez pp 46 55 2005b As perdas do Rio na reparti o da CIDE Jornal dos Economistas n 189 abril pp 5 6 2008 Controle Externo 2
40. I 1 A I N nm q 1 l sa y N Fonte Friend 1989 p 124 As IA podem ser enfrentadas atrav s de inspe o investiga o progn sticos e estimativas de custos As IV requerem uma resposta mais pol tica que pode ser dada de v rias formas diretrizes pol ticas de uma autoridade superior exerc cio para o entendimento dos objetivos ou programa de consultas para avalia o dos interesses abordados E as IR demandam uma investiga o das rela es estruturais entre a decis o em pauta e outras com as quais ela possa estar conectada O SCA distingue quatro modos complementares de atividades no processo de tomada de decis es FRIEND 1989 Y Modo de Estrutura o Y Modo de Design de Op es Y Modo de Compara o e Y Modo de Escolha O modo de Estrutura o utilizado para formular a defini o e a estrutura do problema a interconex o das decis es e a abrang ncia do foco da an lise 219 No modo de Design de Op es s o discutidas as possibilidades de diferentes op es para as reas de decis o considerando eventuais restri es de natureza t cnica ou pol tica O modo de Compara o aquele que estabelece crit rios de compara o entre as consegii ncias das diversas op es consideradas E nesse modo que afloram mais claramente as incertezas IA IV e IR Finalmente no modo de Escolha os tomadores de decis o enfrentam o tema da celebra o de compromissos de a
41. Percentual Ibama Licenciamento Ambiental 2004 R 570 156 R 3 366 0 70 2005 R 829 730 R 8 471 1 08 2006 R 840 365 R 2 984 0 4 2007 R 1 094 580 R 1 808 0 6 Fonte TCU 2008c Constata es e recomenda es Entre as principais constata es da equipe de auditoria destacam se TCU 2008c Y aus ncia ou conflitos de defini o de compet ncias para realizar o licenciamento ambiental Y aus ncia de articula o entre o Ibama e os outros rg os governamentais participantes do licenciamento v dificuldades na comunica o entre os rg os governamentais participantes do licenciamento ambiental Y car ncia de sistematiza o no compartilhamento de informa es entre Ibama e OEMASs v falta de um sistema de informa o que permita armazenamento e compartilhamento de dados relativos a 224 Conforme visto na nota de rodap 188 na se o 4 3 1 as a es s o opera es das quais resultam produtos bens ou servi os que contribuem para atender ao objetivo de um programa BRASIL 2007 225 Consideradas as despesas liquidadas isto aquelas em que tenha sido verificado o direito adquirido pelo credor 240 estudos ambientais analisados e dos pareceres e notas t cnicas produzidos v defici ncias na base de dados relativas pesquisa ambiental b sica no Brasil v defici ncias nos estudos ambientais realizados para cumprimento das normas de licenciamen
42. acesso em 09 04 2009 232 Tabela 26 Distribui o por tipo das licen as concedidas em 2007 pelo Ibama Tipo Total Licen a pr via 19 5 1 Licen a de instala o 63 17 Licen a de opera o 102 27 6 Autoriza o de supress o de vegeta o 12 19 5 Renova es prorroga es e retifica es 82 222 Outras 32 8 6 Fonte elabora o pr pria a partir de IBAMA 2008 Depreende se desses dados que as licen as v m sendo concedidas mesmo quando os projetos enfrentam severas cr ticas de entidades ambientalistas como no caso do Projeto de integra o do rio S o Francisco com as bacias hidrogr ficas do Nordeste Setentrional Nada obstante os cr ticos ao processo de licenciamento ambiental reclamam que a sua suposta morosidade e as excessivas exig ncias formuladas provocam atrasos no cronograma dos empreendimentos e perdas econ micas para o pa s Por sua vez como aponta Antunes 2008 a falta de legitimidade social do processo de licenciamento faz com que se multipliquem os questionamentos judiciais acrescentando inseguran a jur dica a todos os envolvidos Como exemplos dessa judicializa o do licenciamento cite se a a o civil ajuizada em 2005 pelo estado de Minas Gerais contra o Ibama na Justi a Federal com rela o ao processo de licenciamento ambiental das obras de transposi o do rio S o Francisco e a a o de improbidade administrativa proposta pelo MPF em 200
43. aplic vel ao controle externo A Constitui o de 1988 abriu e sofisticou os horizontes do controle judicial da Administra o para lev los al m da legalidade estrita do ato administrativo e de seus motivos determinantes quando expressos Passa se a questionar a legitimidade a economicidade a razoabilidade a proporcionalidade a efici ncia os resultados A l gica do razo vel uma das chaves para que o controle judicial da Administra o al m de ser t cnico jur dico busque o justo o leg timo o vi vel do ponto de vista da rela o custo benef cio 267 N o se confunda a proposta em exame com os Termos de Compromisso de Gest o celebrados no mbito do Sistema nico de Sa de Portaria n 399 2006 do Minist rio da Sa de ou os Contratos de Gest o previstos na Lei n 9649 1998 309 6 3 2 Novos instrumentos de defini o e implementa o de pol ticas ambientais Finalmente cabe uma breve reflex o acerca da necessidade de novos mecanismos de defini o e novos instrumentos de implementa o das pol ticas ambientais A fragilidade pol tica da causa ambiental traduz se nos or amentos ex guos no descumprimento das normas e na aus ncia de prioridade e de planejamento estrat gico Como visto no cap tulo 2 diversos instrumentos previstos na PNMA ainda n o foram efetivados ap s 28 anos de sua vig ncia Outros como as AIAs e os EIAs padecem de s rias defici ncias Tais circunst nci
44. blica que vier a ser eleito em 2010 da implementa o dos compromissos firmados na Agenda 21 com respeito Contabilidade Ambiental c consegiientemente a inclus o dos projetos e atividades relacionados meta nas subsegiientes Leis de Diretrizes Or ament rias LDOs e Leis Or ament rias Anuais LOAs assegurando se os recursos necess rios sua plena execu o d introdu o do tema na Estrat gia Ambiental do Tribunal de Contas da Uni o no exerc cio da fiscaliza o or ament ria operacional e patrimonial da Uni o Creio que o debate acad mico e a progressiva ado o dessas propostas poder o representar um significativo salto de qualidade na implementa o da Contabilidade Ambiental em nosso pa s e na melhoria da gest o ambiental como um todo 6 2 6 Contabilidade Ambiental como ferramenta no controle externo da gest o ambiental Como visto a utiliza o da Contabilidade Ambiental pelas EFSs j foi objeto de estudo pelo WGEA da INTOSAI INTOSAI 1998b Registre se por oportuno que a atua o das EFSs muito variada em escopo e em pr ticas tendo em vista a diversidade das legisla es nacionais tanto no que concerne ao controle externo como com respeito ao meio ambiente Tendo como premissa a responsabilidade do TCU no controle externo da gest o ambiental deve se considerar que o controle eficaz aquele que atende aos seguintes requisitos Y re ne as informa es necess
45. comando e controle ICC e os instrumentos econ micos ou de mercado IM Al m desses h os instrumentos que podem ser denominados de conscientiza o social Para Magrini 2001 a pol tica ambiental brasileira evoluiu de um enfoque preponderantemente corretivo na d cada de 70 amparado em instrumentos de comando e controle para uma abordagem preventiva na d cada de 80 e para um enfoque integrador a partir da d cada de 90 incorporando o uso de instrumentos econ micos 68 2 41 Instrumentos de comando e controle Os instrumentos de comando e controle consistem na fixa o de normas comando e em atividades de fiscaliza o controle S o portanto regulamenta es estabelecidas pelo poder p blico que fixam par metros t cnicos para as atividades econ micas e que devem ser respeitadas pelos agentes econ micos sob pena de san es Suas principais modalidades s o Y licen as v zoneamento e Y padr es As licen as s o autoriza es necess rias ao in cio de determinadas atividades ou projetos No Brasil exigida a realiza o de EPIAs para aquelas iniciativas de maior potencial de impactos ambientais O zoneamento procura disciplinar o tipo de atividades segundo as caracter sticas do territ rio considerando aspectos econ micos ambientais culturais etc Finalmente os padr es s o o tipo de ICC mais frequentemente utilizado e subdividem se em Y padr es de qualidade ambiental
46. como no cap tulo 4 e na se o 5 3 na qualidade de achados ou recomenda es das fiscaliza es do TCU Na rea Compet ncia a decis o consiste na defini o de compet ncia legal para o licenciamento ambiental entre as esferas federal estadual e municipal Os principais agentes relacionados a esta rea s o o Poder Executivo o Poder Legislativo os rg os ambientais no caso o Conama e o Poder Judici rio que tem sido constantemente chamado a dirimir conflitos de compet ncias entre entes da Federa o Judicializa o diz respeito ao volume de a es judiciais relacionadas ao processo de licenciamento ambiental Nesta rea s o protagonistas o Minist rio P blico o Poder Judici rio os rg os ambientais o Poder Executivo o setor empresarial as consultorias t cnicas e as entidades ambientalistas Observe se que embora a iniciativa das ACP seja do MP diversas outras medidas judiciais podem afetar o processo tais como liminares e embargos relativos a editais envolvendo z E 1228 conflitos de interesses no seio do setor empresarial A rea Estrutura concerne estrutura administrativa dos rg os ambientais seus recursos humanos e materiais e sua capacidade de execu o das pol ticas 228 Um exemplo a disputa entre cons rcios pela usina hidrel trica de Jirau no rio Madeira em Rond nia Fonte http www noticiasdaamazonia com br 41 84 relatorio da odebrecht amplia conflito de jirau
47. constituir tal rede t m expressado que a consideram necess ria Assim Cappelli 2009 reconhece A cada dia que passa a necessidade de trabalhar em conjunto quer nas Promotorias quer nas regi es quer pelo crit rio tem tico pelo crit rio da bacia hidrogr fica ou tantos outros revela se fundamental para os membros do Minist rio P blico Nesse sentido a troca de experi ncias entre o MP Estadual e Federal dentro e entre Estados Membros fundamental para a efetividade do trabalho No mbito do Minist rio P blico do Rio Grande do Sul tal atua o come a a se efetivar segundo noticia a sua p gina na internet Desde o ano passado uma nova forma de prote o ao meio ambiente est sendo implementada no Rio Grande do Sul pelo Minist rio P blico a atua o em redes onde Promotores de uma mesma bacia hidrogr fica discutem a resolu o dos problemas em inqu ritos civis regionais Ao todo 19 redes ambientais foram montadas em todo o Estado com um claro objetivo garantir a prote o dos recursos h dricos MP RS 2009 Em Recife Olinda Paulista e Jaboat o dos Guararapes em virtude da cr tica situa o de eros o costeira com a linha do mar avan ando sobre as avenidas e edifica es litor neas os rg os governamentais celebraram um Conv nio de Coopera o T cnica Institucional e Financeira visando implantar um Monitoramento Ambiental Integrado do fen meno da eros o costeira Projeto MAI Er
48. cumpre verificar se o objetivo proposto foi alcan ado A hip tese formulada a de que a atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental p blica brasileira tem sido efetiva e tem contribu do para um melhor alcance dos objetivos da pol tica ambiental foi examinada e testada As indaga es constantes da Introdu o foram respondidas Assim no cap tulo 2 ap s descrever a evolu o da tem tica ambiental no Brasil e na esfera internacional apresentou se o arcabou o jur dico legal da gest o ambiental p blica brasileira bem como a sua estrutura institucional Foram expostos os principais instrumentos da gest o ambiental e analisados os investimentos p blicos no setor Ao final discutiram se alguns sucessos e insucessos com destaque para o pouca efetividade da gest o ambiental e a fragilidade pol tica das causas ambientais assim como a multiplica o de conflitos e impasses conduzindo judicializa o da pol tica ambiental Constatou se a exist ncia de limita es contradi es e conflitos na implementa o das pol ticas ambientais no Brasil e de graves problemas na efetividade da gest o ambiental p blica brasileira assim como a necessidade de ampliar a governabilidade e a governan a ambientais Na seq ncia o cap tulo 3 tratou da exposi o da atua o do TCU na rea ambiental Foram apresentadas as principais compet ncias constitucionais e legais da Corte de Contas especialmente para o co
49. edi o revista atualizada e ampliada Rio de Janeiro Elsevier 333 LINDHJEN H et al 2007 Environmental economic impact assessment in China Problems and prospects Environmental Impact Assessment Review n 27 pp 1 25 LINS Luiz dos Santos 2007 A integra o entre o planejamento estrat gico e gest o ambiental no segmento de petr leo e g s O caso da Petrobras S A Tese submetida ao corpo docente da Coordena o dos Programas de P s Gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias em Planejamento Ambiental COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil LIOTTO Ari Marcelo 2004 Gerenciamento de Risco a ader ncia da metodologia do TCU metodologia COSO Monografia apresentada como requisito obten o do t tulo de especialista em Controle Externo rea de Auditoria Governamental Bras lia DF Brasil LOPES Ignez Vidigal et al orgs 2002 Gest o Ambiental no Brasil experi ncia e sucesso 5 ed Rio de Janeiro Editora FGV LOPES Jos Sergio Leite coord 2004 A ambientaliza o dos conflitos sociais participa o e controle p blico da polui o industrial Rio de Janeiro Relume Dumar N cleo de Antropologia da Pol tica UFRJ MAGALH ES Juraci Perez 2002 A evolu o do Direito Ambiental no Brasil 2 ed S o Paulo Ed Juarez de Oliveira MAGRINI Alessandra
50. efic cia ou efetividade e de sua validade tica fundamento Para o professor efic cia social a correspond ncia ao querer coletivo 2002 p 115 e A efic cia a regra jur dica enquanto momento da conduta humana A sociedade deve viver o Direito e como tal reconhec lo Reconhecido o Direito ele incorporado maneira de ser e de agir da coletividade A regra de direito deve por conseguinte ser formalmente v lida e socialmente eficaz p 112 56 N o faltam exemplos de leis que embora em vigor n o se convertem em comportamentos concretos permanecendo por assim dizer no limbo da normatividade abstrata p 114 Freitas 2005 dedicou se a estudar a efetividade das normas ambientais presentes na Constitui o concluindo que elas ainda n o lograram alcan ar seu potencial Por sua vez Krell 2004 p 89 90 assinala Um aspecto fundamental do estudo do Direito Ambiental a efic cia das suas normas distinguindo se entre a efic cia jur dica como potencialidade da norma jur dica ser aplicada aos casos concretos e a efic cia social isto a sua adequa o em vista da produ o concreta de feitos reais na sociedade Esta tamb m chamada de efetividade que significa o desempenho concreto da Jun o social do Direito atrav s da materializa o dos preceitos legais no mundo dos fatos Uma boa parte das leis ambientais brasileiras ainda n o expressa um
51. leo a cargo do Minist rio do Meio Ambiente 187 Dados extra dos do Relat rio que acompanha o Ac rd o n 1331 2008 Plen rio 164 rg os fiscalizados Minist rio do Meio Ambiente MMA e Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Quest es de Auditoria O art 50 2 inciso II da Lei n 9 478 1997 estabelece que os recursos da participa o especial destinados ao Minist rio do Meio Ambiente devem ser aplicados no desenvolvimento de estudos e projetos relacionados com a preserva o do meio ambiente e recupera o de danos ambientais causados pela ind stria do petr leo desenvolvidos com o apoio t cnico da ANP Na fiscaliza o B2 apresentada na se o 4 2 2 verificou se que o repasse n o estava ocorrendo motivando a realiza o de auditoria de conformidade espec fica para o tema Achados v n o utiliza o em programas espec ficos relativos ind stria petrol fera dos recursos oriundos da participa o especial referente explora o de petr leo e g s natural e v utiliza o de dota o or ament ria em programas n o exclusivos aos relacionados com a ind stria do petr leo Recomenda es determina es Ac rd o n 1665 2005 Plen rio 1 determinar ao MMA e ao Ibama que a desenvolvam parceria junto Ag ncia Nacional do Petr leo ANP para elabora o de estudos e projetos relacionados com a preserva o do meio ambiente e recupera o de danos ambi
52. no futuro Fonte adaptado de Sterndat 1997 O pacote de compromisso uma ferramenta auxiliar para a decis o Ressalte se que o pacote de compromisso n o encerra o processo de debates de vez que o resultado apresentado pode conduzir a outras rodadas de modos de formato projeto e compara o FRIEND 1989 A Tabela 37 sintetiza um poss vel pacote de compromissos para a situa o em an lise Tabela 37 Pacote de compromissos para o licenciamento ambiental reas de Decis es imediatas Espa o para decis es futuras dr A es Explora es Escolhas Planos de adiadas conting ncia Compet ncia Y Aprovar Lei Y Reorganizar Complementar o Sisnama aprimorando a defini o de compet ncias Judicializa o Criar varas Estudar especializadas altera es nas em a es normas ambientais processuais 263 Estrutura Y Fortalecer a YRealizar estrutura dos concursos rg os p blicos ambientais Y Adquirir Y Realizar equipamentos levantamentos YFomentar a e estudos de cria o e o ecossistemas aparelhamento menos de rg os conhecidos ambientais ainda que sem municipais rela o a um licenciamento espec fico Or amento Assegurar Y Buscar que a parcela outras fontes de de participa es financiamento especiais para a gest o relativas ambiental explora o de p blica petr leo e g s natural destinadas
53. o governamentais com o objetivo de fornecer aos empreendedores p blicos informa es teis elabora o dos pedidos de licen as ambientais e orient los sobre os respectivos processos de licenciamento al m de relacionar os principais conceitos 9 Os demais TMS de 2008 foram Programa de Acelera o do Crescimento PAC Reforma Agr ria Assist ncia Social Benef cios de Presta o Continuada e Bolsa Fam lia Educa o Universaliza o e Qualidade Seguran a Energ tica Setor Portu rio e Obras 140 inseridos nos normativos aplic veis mat ria inclusive com orienta es para a defini o do rg o ambiental a ser destinada a solicita o Merece registro ainda a celebra o em 2007 de Acordo de Coopera o T cnica do TCU com o Minist rio do Meio Ambiente tendo em vista a implanta o de pr ticas ambientalmente sustent veis na gest o do pr prio TCU a exemplo da reciclagem de res duos e de licita es sustent veis 3 4 2 Controle ambiental nas presta es de contas anuais das unidades jurisdicionadas e nas Contas de Governo da Rep blica Aqui examina se como se inseriu o controle ambiental no julgamento das presta es de contas anuais das unidades jurisdicionadas e na aprecia o das Contas de Governo da Rep blica A prop sito das contas de gest o cumpre sublinhar a Instru o Normativa n 47 2004 do TCU que estabelece normas de organiza o e apresenta o de pr
54. o da Biodiversidade ICMBio 2 2 9 Lei de Concess es Florestais A Lei n 11 284 2006 estabeleceu crit rios para a gest o de florestas p blicas para produ o sustent vel inclusive mediante concess es Esta Lei instituiu o Servi o Florestal Brasileiro SFB na estrutura do Minist rio do Meio Ambiente e criou o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal FNDF 65 A partir de dados obtidos em www icmbio gov br em 13 10 2008 66 Idem 48 A Lei tem v rios aspectos interessantes Primeiramente porque intentou introduzir uma utiliza o econ mica sustent vel como alternativa ao desflorestamento A seguir porque criou um rito especial de licenciamento e outro de licita es Finalmente porque estabeleceu a obrigatoriedade de auditorias peri dicas combinando aspectos ambientais e de gest o contratual a a O 67 S o definidos como princ pios dentre outros a prote o dos ecossistemas do solo da gua da biodiversidade e valores culturais associados bem como do patrim nio p blico II o estabelecimento de atividades que promovam o uso eficiente e racional das florestas e que contribuam para o cumprimento das metas do desenvolvimento sustent vel local regional e de todo o Pa s II o respeito ao direito da popula o em especial das comunidades locais de acesso s florestas p blicas e aos benef cios decorrentes de seu uso e conserva o IV a promo o do processamento lo
55. odo enfocado entre 2000 e 2008 Malgrado tenham sido feitos diversos trabalhos desde 1992 entendeu se que foi a partir de 1998 com a defini o da estrat gia de atua o do TCU na rea ambiental que a fiscaliza o ali exercida adquiriu car ter sistem tico A sele o embora extensa n o exaustiva tendo se procurado identificar os trabalhos mais representativos tanto no que concerne ao seu objeto como em rela o s conclus es alcan adas A Tabela 20 sintetiza a sele o realizada em ordem cronol gica No campo Descri o o c digo alfanum rico indica a categoria da auditoria e a ordem de sua apresenta o Tabela 20 Auditorias recentes do TCU na rea ambiental Tema Delibera o Descri o Preven o a Decis o n 801 2000 C1 Auditoria Operacional tendo como inc ndios florestais Plen rio objeto verificar a operacionaliza o do Ac rd o n 61 2004 Plen rio Monitoramento Prevfogo Ibama Programa Sistema Nacional de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais 147 Recursos H dricos Decis o n 566 2002 Plen rio Ac rd o n 1672 2005 Plen rio Monitoramento C2 Auditoria Operacional tendo como objeto a avalia o do governo federal na gest o dos recursos h dricos Gerenciamento de Recursos H dricos Decis o n 1259 2002 Plen rio Ac rd o n 1672 2005 Plen rio Monitoramento B1 Auditor
56. pp 47 58 GOMES Fernando Cl ber de Ara jo 2008 O Tribunal de Contas e a defesa do patrim nio ambiental Belo Horizonte Editora F rum 330 GUERRA Evandro Martins 2005 Os Controles Externo e Interno da Administra o P blica 2 edi o Belo Horizonte Editora F rum GUSM O R P Coord 1990 Diagn stico Brasil a ocupa o do territ rio e o meio ambiente Rio de Janeiro IBGE HABERMAS Jurgen 1989 Consci ncia moral e agir comunicativo S o Paulo Brasiliense HAJER Maarten A 1995 The politics of environmental discourse ecological modernization and the policy process New York Oxford University Press HAMILTON K LUTZ E 1996 Green National Accounts Policy Uses and Empirical Experience Environmental Economic Series Paper n 39 Washington The World Bank HARRIBEY Jean Marie 1998 Le D veloppement soutenable Paris Economica HASS J L 2003 Results from the Norwegian Environmental and Economic Accounts and issues arising from comparisons to other Nordic NAMEA air emission systems In OECD Workshop Accounting Frameworks to Measure Sustainable Development 2003 Paris Dispon vel em lt http www oecd org document 62 0 2340 en 2649 201185 2503806 1 1 1 1 00 h tml gt Acesso em 06 07 2005 HECHT J E 1999 Environmental Accounting Where We Are Now Where We Are Heading Resources 135 Mar May pp 14 17 2000 Lessons Learned from Environmental Accounting Findings fr
57. querer coletivo ou inclina es dominantes no seio da coletividade possuindo desse modo validade formal mas n o efic cia espont nea e conseq entemente s logra ser cumprida de maneira compuls ria Em outras circunst ncias pode ser mais f cil para os opositores de uma lei evitar sua implementa o do que sua promulga o especialmente quando os partid rios do status quo possuem poderes pol ticos e econ micos suficientes para abafar reformas legais no n vel administrativo grifos no original Tem sido recorrente o argumento de setores empresariais de que n o cumprem a legisla o ambiental por n o terem prazo suficiente para se adequarem s suas exig ncias Invariavelmente o governo tem cedido a exemplo da edi o do Decreto 8 n 6 686 2008 que adiou por mais um ano o cumprimento pelos propriet rios rurais 82 Art 152 O disposto no art 55 Art 55 Deixar de averbar reserva legal entrar em vigor em 11 de dezembro de 2009 Art 152 A Os embargos impostos em decorr ncia da ocupa o irregular de reas de reserva legal n o averbadas e cuja vegeta o nativa tenha sido suprimida at a data de publica o deste Decreto ser o suspensos at 11 de dezembro de 2009 mediante o protocolo pelo interessado de pedido de regulariza o da reserva legal junto ao rg o ambiental competente O art 152 A protagonizou um enredo digno de uma farsa teatral Inexistente
58. realizada nos empreendimentos ao cadastramento de atividades potencialmente poluidoras interface com os rg os estaduais e municipais bem como s a es destinadas preven o de novos acidentes ambientais Os achados resumem se em Y verificou se em s ntese que o Sistema Nacional do Meio Ambiente Sisnama al m de n o contar com uma infra estrutura adequada de preven o e controle de desastres age de forma descoordenada quando defrontado com uma situa o de emerg ncia e Yo Cadastro T cnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras CTA que poderia ser poderoso instrumento para evitar se eventos como o de Cataguazes al m de enfrentar s rios problemas de car ncia e de autenticidade de informa es acerca das empresas ora em opera o n o indica em sua forma atual os passivos ambientais decorrentes da atua o de empresas que j n o mais operavam quando da publica o da Lei n 6 938 81 Recomenda es determina es Ac rd o n 1199 2003 Plen rio 1 determinar ao Ibama que a promova com fulcro no inciso V do art 2 da Lei n 6 938 81 a es voltadas imediata identifica o e mapeamento dos passivos ambientais atualmente existentes em sua rea de atua o destacando a sua exata localiza o geogr fica a composi o qu mica de res duos as medidas necess rias neutraliza o ou seu eventual uso econ mico os planos de contingenciamento para casos de acid
59. s atividades em an lise Al m dos problemas de ordem metodol gica ou cient fica como a imprecis o de conhecimentos de efeitos de sinergia ou de fen menos de car ter c clicos ou ainda relativos altera o da din mica dos impactos ambientais existem as dificuldades de natureza pol tica derivadas da subjetividade de diversos grupos de interesse na defini o de crit rios de import ncia hier rquica entre os impactos Entre os problemas constatados na avalia o de impactos ambientais destacam se CAMPBELL 1993 Ya imagem negativa de anti desenvolvimentista ou protecionista dos EIAs Ya circunst ncia de os EIAs serem incorporados tardiamente ao processo de planejamento conduz a que as medidas mitigativas limitem se a um timo local e n o a um timo global Ya reduzida integra o entre os EIAs e os processos de planejamento dos projetos o fato de os EIAs usualmente concentrarem se nos impactos biof sicos desconsiderando os impactos s cio ecol gicos vy o distanciamento entre os ambientalistas e os tomadores de decis es na rea econ mica e Ya limita o dos prazos e dos or amentos para a realiza o dos estudos A elabora o dos EIAs RIMASs converteu se em uma corrida de papel para ganhar a aprova o do projeto em vez de exerc cio expressivo de planejamento e gest o ambiental MALHEIROS 1995 Em outra perspectiva note se que as firmas de
60. ses com limitadas capacidades institucionais como o Brasil deve se sempre que poss vel substituir estrat gias que demandem repress o governamental por estrat gias baseadas na autorregula o dos interessados Essa autorregula o pode ser alcan ada por mecanismos pol ticos por exemplo 70 por negocia es engendradas nos comit s de bacia ou por instrumentos econ micos por exemplo por meio de cobran a por uso de recursos h dricos Outra cr tica recorrente diz respeito inflexibilidade dos padr es estabelecidos a partir da PNMA e regulamentados pelo Conama 2 4 2 Instrumentos econ micos A Agenda 21 preconizou a utiliza o eficaz de instrumentos econ micos e incentivos de mercado destacando que As leis e regulamenta es ambientais s o importantes mas n o podem por si s s pretender resolver todos os problemas relativos a meio ambiente e desenvolvimento Pre os mercados e pol ticas fiscais e econ micas governamentais tamb m desempenham um papel complementar na determina o de atitudes e comportamentos em rela o ao meio ambiente CNUMAD 1996 Os instrumentos econ micos ou de mercado IM afetam os custos de produ o procurando influenciar o comportamento de produtores e consumidores e envolvem tanto transfer ncias fiscais impostos taxas subs dios como a cria o de mercados artificiais a exemplo das permiss es comercializ veis de polui o Apontam se como vantag
61. y L E CE A Gest o Controle PARA Ambiental Interno x E Jurisdicional Fonte elabora o pr pria A gest o ambiental p blica al m do controle interno exercido pelas auditorias internas e pela Controladoria Geral da Uni o experimenta tamb m o controle externo por interm dio do TCU o controle social e o controle jurisdicional O controle social efetivado mediante manifesta es participa es em audi ncias p blicas e conselhos e tamb m por meio de den ncias ao TCU e ao Minist rio P blico Por sua vez o controle jurisdicional caracteriza se pelo princ pio de in rcia dos rg os julgadores ou seja eles s atuam se provocados por iniciativas como a proposi o pelo Minist rio P blico de a es civis p blicas por danos ao meio ambiente Destaque se que h um interc mbio permanente de informa es entre o controle interno e o TCU e que com frequ ncia o TCU comunica ao Minist rio P blico ind cios de irregularidades identificados em seus trabalhos de fiscaliza o para o competente exame e eventual ajuizamento de a es civis e penais Tamb m cabe mencionar que pelo mecanismo dos Termos de Ajuste de Conduta o Minist rio P blico influencia diretamente a gest o ambiental Nesta tese o foco ser o controle externo exercido pelo TCU a partir das compet ncias que lhe foram atribu das pelo art 71 da Constitui o pela sua Lei Org nica e por diversos outros diplomas legais a
62. 1998a How SAIs may co operate on the audit of international environmental accords Vienna INTOSAI 1998b Natural Resource Accounting Vienna INTOSAI 2001 Guidance on Conducting Audits of Activities with an Environmental Perspective Vienna INTOSAI 2004 Auditing Water Issues Experiences of Supreme Audit Institutions Vienna INTOSAI 2007 State of Environmental Auditing in the SAI Community Highlights from the Fifth Survey on Environmental Auditing Vienna INTOSAI IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change 2001 Third Assessment Report Dispon vel em lt www ipcc org gt Acesso em 24 08 2004 2007 Climate Change 2007 Synthesis Report Dispon vel em lt http www ipcc ch ipccreports assessments reports htm gt Acesso em 18 10 2008 ISSAI International Standards of Supreme Audit Institutions 2008a ISSAI 5110 Guidance on Conducting Audits of Activities with an Environmental Perspective Dispon vel em lt http www issai org composite 280 htm gt Acesso em 26 04 2008 2008b ISSAI 5120 Environmental Audit and Regularity Auditing Dispon vel em lt http www issai org composite 280 htm gt Acesso em 26 04 2008 2008c ISSAI 5130 Sustainable Development The Role of Supreme Audit Institutions Dispon vel em lt http www issai org composite 280 htm gt Acesso em 26 04 2008 IUCN International Union for the Conservation of Nature 1998 Environmental Accounting What s it all
63. 2001 Pol tica e Gest o Ambiental Conceitos e Instrumentos In M grini Alessandra Santos Marco Aur lio dos eds Gest o ambiental de bacias hidrogr ficas Rio de Janeiro UFRJ COPPE Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais 2003 Por uma pax ambiental In Jornal do Brasil 11 set MAGRINI Alessandra VEIGA Lilian Bechara Elabras BARBOSA Fernanda Leite 2005 An lise do Processo de Licenciamento Ambiental no Estado do Rio de Janeiro e An lise Comparativa com os Modelos adotados nos Estados de S o Paulo Minas Gerais Bahia e Rio Grande do Sul S ntese Executiva Rio de Janeiro COPPE UFRJ MAIMON D lia 1992 Ensaios sobre Economia do Meio Ambiente Rio de Janeiro APED MALHEIROS Telma M M 1995 An lise da Efetividade das Avalia es de Impacto Ambiental como instrumento da Pol tica Nacional de Meio Ambiente sua aplica o em n vel federal Tese de M Sc COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil MANYARI WV 2007 Impactos ambientais a jusante de hidrel tricas o caso da usina de Tucuru PA Tese submetida ao corpo docente da Coordena o dos Programas de P s gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias em Planejamento Energ tico e Ambiental COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil MARGULIS S rgio 1996 A regulamenta o ambiental instrumentos e implementa
64. 2008 Plen rio 1 Casa Civil da Presid ncia da Rep blica que a considerando a condi o de presidente das C maras institu das pelos Decretos n 4 792 e 4 793 ambos de 2003 al m de coordenadora do Grupo de Trabalho relativo ao desmatamento na Regi o Amaz nica avalie no mbito dos respectivos colegiados a possibilidade de formular pol ticas p blicas e definir diretrizes priorit rias para a Regi o com vistas a dar cumprimento ao disposto no Decreto Lei n 200 1967 no que diz respeito permanente coordena o das atividades da administra o federal especialmente a execu o dos planos e programas de governo b adote medidas para dar continuidade ao Plano Amaz nia Sustent vel PAS estabelecendo a es e metas de m dio e longo prazo considerando as alternativas para o desenvolvimento econ mico da Regi o compat veis com a sustentabilidade ambiental e com os interesses locais c acompanhe a atua o da entidade coordenadora das a es do Governo Federal relativas ao PAS a serem implementadas na Regi o Amaz nica de forma a compatibilizar as diferentes reas de atua o dos rg os federais minorando a superposi o de esfor os e assegurando a otimiza o dos recursos p blicos 2 ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o MPOG que observe o princ pio da equidade quando da elabora o das pol ticas de recursos humanos e financeiros de forma que as unidades na Regi o Amaz ni
65. 938 1981 PNMA prev fun es complementares para os rg os seccionais dos Estados e do Distrito Federal os rg os locais dos Munic pios o rg o executor o Ibama e o rg o central o Minist rio do Meio Ambiente MMA Por sua vez o art 24 da Carta Magna estipula que compete Uni o aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a florestas ca a pesca fauna conserva o da natureza defesa do solo e dos recursos naturais prote o do meio ambiente e controle da polui o inc VD b prote o ao patrim nio hist rico cultural art stico tur stico e paisag stico inc VID e c responsabilidade por dano ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico inc VID Analisando o problema da compet ncia concorrente em Direito Ambiental Coelho 1992 conclui que como regra geral deve prevalecer a legisla o federal ressalvando que as leis estaduais e municipais podem estabelecer restri es n o previstas na esfera federal desde que compat veis com os princ pios constitucionais Assim determinada atividade autorizada por legisla o federal poder ser interditada por lei estadual considerada constitucionalmente v lida Sucede que o par grafo nico do referido art 23 estipula que leis complementares fixar o normas para a coopera o entre a Uni o e os Estados o 26
66. Analise e TESUAdOS ias asi sa pagode E asi E psi 201 4 6 Experi ncia Internacional sas aa lapela adiada dig 205 4 6 1 4 6 2 4 6 xii Experi ncia da INTOSAI e do WGEA 205 Exemplos de pa ses selecionados 211 Experi ncias estaduais e municipais os Sinaops sssssssssesssesessseessee 213 5 Avalia o da atua o do TCU na rea ambiental segundo o M todo da Escolha Estrat gica soossoesscesscesscesseesocesoeesoessoescossocesee 215 5 1 M todos soft de apoio tomada de decis es e resolu o de conflitos 215 5 2 M todo da Escolha Estrat gica cusesanmasassa rasa ieaeiameagasreioiesemaniraarener s ta 216 5 3 Estudo de caso o processo de licenciamento ambiental no Brasil 220 5 3 1 RElEVANCIA a e asia sala A a EEE 220 5 3 2 O marco legalean A A R Cota 221 5 3 3 A complexidade do processo de licenciamento ambiental 225 5 3 4 Pol micas e conflitos ssesseesesesessesesseseresressersresresseesreserssreseeseessresee 230 5 3 5 Atua o anterior do TCU seesseesseesseessesessseesseessresseeeseeessseesseesseesse 236 5 3 6 A fiscaliza o de 2007 no licenciamento ambiental federal 238 5 4 Simula o da aplica o do m todo da Escolha Estrat gica 244 5 4 1 Formula o do problema e das hip teses snsenseesseessensseeeseeeeseee 244 5 4 2 Posicionamento dos agentes s ssssssesesesessseesseessrtsseeese
67. Anual da receita prevista da fonte 142 para o MMA no total de R 1 129 119 826 00 mais de 99 ou R 1 119 074 848 00 est o destinados Reserva de Conting ncia e apenas R 531 508 00 para investimentos e outros R 33 o que Novaes 2002 denomina 9 513 470 00 para Outras Despesas Correntes faz de conta ambiental Em 2007 de acordo com o Relat rio das Contas do Governo a atividade 2B88 Preserva o e recupera o de danos causados pela ind stria do petr leo vinculada ao programa 1346 Qualidade Ambiental teve uma execu o de apenas R 1 051 330 Por conseguinte o cumprimento efetivo do mandamento legal multiplicaria os PAR E 234 recursos dispon veis para a gest o ambiental 21 Fonte www anp gov br acesso em 08 12 2008 2 Lei n 11 487 2008 233 Fonte LOA 2008 Volume l p 217 Dispon vel em http www planejamento gov br secretarias upload Legislacao Leis 080324_Lei_11647_Vol I pdf acesso em 04 08 2009 234 Em diversas manifesta es autoridades da rea ambiental t m proposto transformar o super vit fiscal em super vit ambiental v g http www agenciabrasil gov br noticias 2008 06 13 materia 2008 06 13 5740483232 view acesso em 10 12 2008 261 Fomentar a cria o e o aparelhamento de rg os ambientais municipais seria uma medida coerente com a concep o original do Sisnama e com a vis o do constituinte de fortalecer a Federa o descentralizan
68. Brasil Abar 2005 YOUNG Carlos Eduardo Frickman SEROA DA MOTTA Ronaldo 1995 Sistemas de Contas Nacionais In Seroa da Motta R Coord Contabilidade Ambiental Teoria Metodologia e Estudos de Casos no Brasil cap 1 Rio de Janeiro IPEA ZHOURI Andr a et al orgs 2005 A insustent vel leveza da pol tica ambiental desenvolvimento e conflitos s cio ambientais Belo Horizonte Aut ntica
69. Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria para os empregados respons veis pelo deslocamento de cargas nos aeroportos com objetivo de disseminar os procedimentos corretos de manuseio dos pallets 4 recomendar ao Ibama que a conclua o Guia de Identifica o de Peixes Ornamentais no prazo de cento e oitenta dias b envide os esfor os necess rios para dotar seus quadros com servidores detentores de conhecimento espec fico de esp cies da fauna amaz nica notadamente peixes e outros animais aqu ticos ornamentais seja mediante novos concursos p blicos ou treinamento adequado dos servidores existentes c estabele a parcerias com universidades e institutos de pesquisas com vistas a assegurar a efic cia das vistorias realizadas nas exporta es de esp cimes de peixes ornamentais d avalie a conveni ncia e oportunidade de instalar postos de fiscaliza o nos aeroportos onde h grande fluxo de exporta o de esp cimes da fauna e flora brasileira especialmente na regi o amaz nica 5 recomendar ao Departamento de Pol cia Federal que 184 a estude a viabilidade de implanta o de sistema informatizado que permita a troca de informa es entre suas unidades com objetivo de auxiliar o combate aos crimes ambientais dentre outros b realize programas de capacita o de seus servidores que trabalham no combate aos crimes ambientais 6 recomendar ao Minist rio do Meio Ambiente que institua banco
70. Complementar aprimorando Proceder normatiza o de a defini o de compet ncias procedimentos de licenciamento ambiental Fortalecer a estrutura dos rg os Y Dotar o setor respons vel pelo ambientais licenciamento ambiental com a infra estrutura adequada para a execu o das suas atividades incluindo instala es f sicas e equipamentos tecnol gicos 28 Lei n 7 244 1984 entre outras 266 Realizar levantamentos e estudos de ecossistemas menos conhecidos ainda que sem rela o a um licenciamento espec fico Sistematizar as informa es ambientais constantes do acervo de EIAs RIMAs j apreciados v Incrementar o montante de recursos financeiros para pesquisa b sica na rea ambiental Assegurar que a parcela de royalties e participa es especiais destinadas rea ambiental seja integralmente aplicada v Realizar estudos sobre o custo de oportunidade do contingenciamento de recursos pr prios A2 v Aplicar os recursos decorrentes da participa o especial exclusivamente em programas e projetos referentes preserva o do meio ambiente B4 v Analisar a possibilidade de os programas de saneamento passarem a receber a chancela de priorit rios com fluxo de recursos C2 v Priorizar a aplica o dos recursos da compensa o ambiental nos processos de elabora o dos Planos de Manejo das UCs C4 Estudar processuais altera es nas normas Y Adotar
71. Direitos Difusos composto pelo valor das indeniza es destinado recupera o dos bens lesados A partir de 1990 na edi o do C digo de Defesa do Consumidor foi acrescentado norma o 6 do art 5 que prev a celebra o de Termos de Ajustamento de Conduta TAC com efic cia de t tulo executivo extrajudicial antes da propositura da A o Civil P blica Os TACs s o objeto de intensa controv rsia na doutrina RODRIGUES 2002 o que confirma sua import ncia Para Rodrigues 2002 o TAC um mecanismo extraprocessual que intenta com a celeridade inata das formas de autocomposi o fazer cessar evitar que opere ou mesmo reparar a situa o que poderia levar interposi o de a o civil p blica Segundo a autora o TAC n o deve ser tratado como transa o e as suas cl usulas devem conter expressa determina o das obriga es assumidas prazos acertados e metas a serem atingidas possibilitando que se houver descumprimento possa o t tulo ser efetivamente exigido Como assinala Freire 2007 o TAC n o necessariamente litigioso pois h situa es em que o dano ocorre independentemente da vontade da empresa p blica ou privada que atua de boa f Na opini o de Abelha 2003 p 82 o compromisso de ajustamento constitui importante e eficaz mecanismo de efetiva o do acesso justi a Evita a demanda coletiva servindo como instrumento de efetiva o dos direitos coleti
72. EEE E E EE E ETE AAA EE 257 Tabela 34 Incertezas relacionadas s solu es n nssessseesseesseesseeessseesseessersseesseee 258 Tabela 35 A es poss veis para minimizar as incertezas 259 Tabela 36 Componentes do pacote de compromissos sssssssesssesesssetsseessersseeseee 262 Tabela 37 Pacote de compromissos para o licenciamento ambiental 262 Tabela 38 Pacote de compromissos e recomenda es determina es do TCU 265 Tabela 39 Fatores cr ticos de sucesso e pontos a aperfei oar na atua o ambiental das Cortes de CONS amena sadia ii ass ad O as aaa 269 Tabela A 1 Participa o de Estados na Arrecada o e na Distribui o de recursos da xvii Lista de Gr ficos Gr fico 1 Evolu o do desflorestamento na Amaz nia eeeseeeseeressreereereess 87 Gr ficos 2 e 3 Evolu o do desflorestamento e do cr dito rural em Mato CITOSSO aqssa dolar iai adsl T at raia a oa aros dada caca ta 88 Gr ficos 4 e 5 Percentuais de distribui o do cr dito rural e do desmatamento no Biomia Amaz nia sussa ess a so va duas qua sas do a ab slnc LET SUL aoa atua EEES 88 xviii Lista de abreviaturas e siglas utilizadas AA Auditoria Ambiental AAE Avalia o Ambiental Estrat gica AAI Avalia o Ambiental Integrada ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas ACP A o Civil P blica ADCT Ato das Disposi es Constituc
73. Ea afiada SS 2 141 esfera de sua compet ncia revestem se de definitividade quanto ao m rito LIMA 2008 Da defini o de controle externo constante no caput do art 70 da Carta Magna sobressaem quatro express es de especial interesse para esta pesquisa fiscaliza o patrimonial fiscaliza o operacional controle de legitimidade e controle de economicidade Por fiscaliza o patrimonial compreende se n o apenas a verifica o quanto guarda e administra o dos bens m veis e im veis da Uni o mas tamb m em rela o gest o do patrim nio cultural hist rico art stico paisag stico e ambiental 140 GR arts 70 e 71 141 Tais decis es no entanto podem ser anuladas pelo STF caso constatada a viola o de algum preceito constitucional como a ampla defesa o contradit rio e o devido processo legal 102 A fiscaliza o operacional incorpora ao controle externo brasileiro o estado da arte das mais sofisticadas t cnicas de controle externo que ser o apresentadas na se o 3 2 4 Realizar o controle quanto legitimidade significa ir al m do exame da legalidade da conformidade ao ordenamento jur dico positivo envolvendo a formula o de um ju zo de valor uma avalia o das circunst ncias em que o ato foi praticado sua adequa o aos princ pios da moralidade e da razoabilidade e uma pondera o da prioridade relativa entre a despesa efetuada e as outras necessidades da
74. Exige licen a ambiental b Possui licen a ambiental c Est sujeita ao EIA d As medidas mitigadoras estabelecidas pelo EIA est o sendo implementadas adequada e tempestivamente Conforme delibera es do TCU s o considerados ind cios de irregularidades graves suscet veis de provocar a paralisa o da obra ou servi o com suspens o de repasses de recursos federais a ju zo do Congresso Nacional a a falta de documenta o obrigat ria exigida por rg os do governo inclusive a falta de licenciamento ambiental conduzindo ao embargo de obra pelo poder p blico b a contrata o de obras com base em projeto b sico elaborado sem a AE EE 4 181 exist ncia de licen a ambiental pr via c o in cio de obras sem a devida licen a de instala o bem como o in cio das opera es do empreendimento sem a licen a de opera o com base nas Resolu es Conama n 237 97 e 006 8782 Tais determina es revestem se de grande import ncia O comando para a rea t cnica do TCU estabelece uma padroniza o de procedimentos e eleva a quest o do licenciamento ao mesmo patamar de gravidade que por exemplo fraudes em licita es ou superfaturamento Desta forma no Manual Fiscobras encontra se a Lista Padronizada de Ind cios de Irregularidades Graves e Exemplos O item 19 contempla as Irregularidades graves concernentes ao aspecto ambiental sendo exemplos a Inexist ncia de l
75. Nordeste e Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social que em seus regulamentos prevejam a exig ncia quando da an lise para concess o de cr dito da pr via inscri o das empresas pleiteantes no CTA do Ibama 196 Monitoramento Ac rd os n 1383 2005 Plen rio e n 1152 2007 Plen rio No primeiro monitoramento realizado em 2004 a implementa o das determina es encontrava se ainda incipiente No segundo monitoramento ocorrido em 2006 constatou se que a maioria das determina es do Tribunal fora atendida com destaque para a institui o em 2004 do Plano de Preven o Prepara o e Resposta R pida a Emerg ncias Ambientais com Produtos Qu micos Perigosos P2R2 com o objetivo de prevenir a ocorr ncia de acidentes com produtos qu micos perigosos bem como aprimorar o sistema de prepara o e resposta a emerg ncias dessa natureza Coment rios De certo modo tradi o na vida p blica brasileira mobilizar provid ncias de vulto ap s a ocorr ncia de eventos com grande repercuss o na opini o p blica comportamento que gerou a popular express o colocar o cadeado ap s ter a porta arrombada Assim na rea ambiental ap s o grave acidente de derramamento de leo na Ba a de Guanabara em 2000 a Petrobras desenvolveu um amplo programa de 5 190 investimentos para aprimorar sua gest o ambiental Todavia essa fiscaliza o merece destaque pelo minucioso diagn
76. PISF com outras pol ticas p blicas mantendo a nfase na necessidade do cumprimento da legisla o ambiental Observe se ainda que relativamente a esse Projeto o TCU atuou em diversos outros processos que n o foram mencionados por n o estarem relacionados ao tema desta tese 4 5 An lise e resultados Nas diversas auditorias selecionadas s o recorrentes as constata es de v desarticula o entre os rg os governamentais 91 A t tulo de exemplo o Ac rd o n 2018 2006 Plen rio concluiu pela ocorr ncia de sobrepre o da ordem de R 400 milh es nas Concorr ncias n 01 e 02 2005 determinando medidas corretivas 202 v desrespeito legisla o ambiental tanto por particulares como pelo poder p blico v defici ncia na fiscaliza o especialmente no acompanhamento do cumprimento das medidas condicionantes ou mitigadoras estabelecidas por ocasi o do licenciamento ambiental e v insufici ncia de recursos humanos materiais e financeiros para a boa execu o das pol ticas p blicas Os exemplos descritos da atua o ambiental do TCU nos ltimos anos revelam uma orienta o de buscar um controle preventivo pedag gico e orientador da gest o p blica substituindo o tradicional modelo de controle formalista e a posteriori Verifica se uma atua o abrangente que diagnostica problemas estruturais e define determina es inclusive para a rea de decis o econ mica do governo fe
77. a pontua o de op es a partir do m todo SCA sens vel a considera es de natureza qualitativa que ser o distintas para os diversos agentes e grupos sociais Na simula o objeto deste estudo sup e se uma pondera o uniforme que atribui peso 1 a todas as reas de compara o selecionadas refletindo uma poss vel m dia entre as pondera es de todos os agentes considerados Em tais condi es 258 identificam se como solu es mais vi veis ou seja com maior pontua o total as solu es C A e I Modo de Escolha Na etapa final de aplica o do m todo avulta a import ncia das incertezas relacionadas a cada uma das solu es mais vi veis Incerteza pode ser definida como qualquer d vida verificada a qualquer momento do processo capaz de interferir na decis o final STERNDAT 1997 De acordo com o descrito na se o 5 2 as incertezas consideradas pelo SCA s o as de natureza ambiental IA de valores IV e de rela es IR A classifica o de uma incerteza n o absoluta porque pode envolver elementos de mais de uma categoria FRIEND 1989 A Tabela 34 registra as incertezas identificadas que impactam as solu es Tabela 34 Incertezas relacionadas s solu es Incerteza R tulo Tipo A urg ncia na solu o de defici ncias na infra estrutura energ tica I 1 IV e de transportes justifica a queima de etapas no processo de licenciamento
78. acidentes de meio ambiente 11 informa o e forma o de pessoal em quest es ambientais 12 informa es externas sobre quest es ambientais O mesmo documento define auditoria ambiental como instrumento de gest o que inclui a avalia o sistem tica documentada peri dica e objetiva do funcionamento da organiza o do sistema de gest o e dos processos de prote o do meio ambiente apud LEME MACHADO 1996 p 208 No setor privado a defini o mais aceita para a auditoria ambiental a constante da Norma NBR ISO 14010 que estabelece os princ pios gerais de auditoria ambiental aplic veis a todos os tipos de auditorias ambientais processo sistem tico e documentado de verifica o executado para obter e avaliar de forma objetiva evid ncias de auditoria para determinar se as atividades eventos sistemas de gest o e condi es ambientais especificados ou as informa es relacionadas a estes est o em conformidade com os crit rios de auditoria e para comunicar os resultados deste processo ao cliente ABNT 2004 p 3 Finalmente La Rovere et al 2000 p 13 definem a auditoria ambiental como um instrumento usado por empresas para auxili las a controlar o atendimento a pol ticas pr ticas procedimentos e ou requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degrada o ambiental Aqueles autores identificam as seguintes modalidades de auditorias a auditoria de conformidade legal b au
79. al O Novo Tribunal de Contas rg os protetor dos direitos fundamentais 2 ed ampliada Belo Horizonte Editora F rum MORCK EIDEM B 2004 Auditoria da Gest o de Res duos Revista do Tribunal de Contas da Uni o Bras lia n 100 abr jun pp 71 76 MORRISON SAUNDERS A et al 2007 EIA Follow Up International Best Practice Principles IAIA Special Publication Series n 6 Dispon vel em lt http www iaia org publicdocuments pdf SP6 pdf gt Acesso em 04 07 2008 MOTA J A 2000 Valora o de Ativos ambientais como subs dio a decis o p blica Tese de doutorado CDS UnB Bras lia DF Brasil MOTTA Cezar Augusto Pinto 2004 Atua o em rede como forma de aumento na efici ncia das a es de fiscaliza o e prote o ambiental In Simp sio Nacional de Auditoria de Obras P blicas 9 Rio de Janeiro Anais eletr nicos Dispon vel em CD ROM Acesso em 16 02 2005 MOTTA Cezar Augusto Pinto RUPPENTHAL Janis Elisa 2006 Redes de fiscaliza o e prote o ambiental como forma de aumento na efici ncia das a es p blicas In Anais do XXVI ENEGEP Encontro Nacional de Engenharia de Produ o Fortaleza CE Brasil 9 a 11 de Outubro MOTTA Sylvio BARCHET Gustavo 2007 Curso de Direito Constitucional Rio de Janeiro Elsevier MP RS Minist rio P blico do Estado do Rio Grande do Sul 2009 Atua o em rede ressaltada Dispon vel em lt http www jusbrasil com br
80. ambiental Quais as fontes de recursos financeiros para aplica o na gest o I 2 IR ambiental vi vel atribuir maiores compet ncias no licenciamento ambiental I 3 IR para os Munic pios O aprimoramento da gest o ambiental deve priorizar instrumentos I 4 IV de comando e controle ou instrumentos econ micos poss vel aprimorar a qualidade dos estudos ambientais sem I 5 IA aumentar significativamente os prazos Fonte elabora o pr pria As incertezas de valores IV residem essencialmente na contraposi o entre a pressa na obten o do licenciamento ambiental dos que buscam acelerar o crescimento econ mico mensurado pelo PIB e a cautela dos que reclamam maior prud ncia no exame de alternativas maior abrang ncia nos estudos de impactos e A primeira incerteza explicita o confronto de vis es j referido em diversas 39230 passagens entre desenvolvimentistas e ambientalistas 20 Repita se aqui por oportuno a qualifica o constante da nota de rodap 11 na se o 2 1 259 O aprimoramento da gest o ambiental deve priorizar instrumentos de comando e controle ou instrumentos econ micos Tal incerteza constitui mais uma IV a ser considerada no processo A necessidade de assegurar recursos financeiros para aplica o na gest o ambiental outra fonte de incertezas uma vez que foi anotada na se o 2 5 a reduzida relev ncia da rea ambiental no conjunto das despesas go
81. atos t cnicos ou administrativos t picos do rg o ambiental BANCO MUNDIAL 2008 p 9 Magrini et al 2005 identificaram como principais problemas no processo de licenciamento ambiental Y regulamenta o de dif cil compreens o e interpreta o Y pr ticas diferenciadas de estado para estado sendo que alguns apresentam maior ader ncia com o modelo federal e outros n o Y pouca clareza em rela o real reparti o de compet ncias entre estados Uni o e munic pios e ao envolvimento de outros agentes p blicos Y demora na execu o de procedimentos v falta de recursos humanos e financeiros dos rg os ambientais e Y conflitos de interpreta o do efetivo objetivo deste instrumento de gest o por parte dos diferentes atores ou seja dos rg os ambientais estaduais federais e municipais das empresas do Minist rio P blico da sociedade civil etc Por seu turno Fearnside 2005 constata que a avalia o do impacto sobre o meio ambiente e os procedimentos de licenciamento s o sujeitos forte press o dos interessados em uma constru o veloz e livre de obst culos Com fregii ncia parte se do princ pio da irreversibilidade do projeto proposto admitindo se apenas sugest es para mitigar ou minimizar seus impactos negativos Em tal cen rio muitas das audi ncias p blicas e outras discuss es s o expl citas quanto a isso ao permitir apenas coment rios positivos do projeto
82. blica foi empreendida por Albuquerque 2006 que no entanto n o incluiu em sua abordagem a rea ambiental A tese de Pereira 1999 examinou a utiliza o do m todo da an lise custo efetividade na avalia o da gest o ambiental p blica pelo controle externo Na esfera acad mica Lima 2001 enfatizou o papel do TCU no controle do patrim nio ambiental brasileiro propondo uma metodologia para a valora o econ mica de danos ambientais considerados como preju zos ao patrim nio p blico Carvalho 2007 tamb m focalizou princ pios de quantifica o de danos ambientais An lise de decis es do TCU envolvendo o custo de passivos ambientais consta da monografia de Leite 2004 O abrangente trabalho de Quintiere 2006 sobre auditoria ambiental incluiu um estudo de caso de auditoria realizada pelo TCU no acidente de Cataguazes MG em 2003 Em outra abordagem Gomes 2008 centrou a sua an lise nos aspectos jur dicos e normativos da atua o ambiental do TCU apontando como temas relevantes a educa o ambiental o controle de licita es e as auditorias ambientais Ribeiro e Oliveira 2003 examinaram o hist rico da inser o da quest o ambiental no mbito do controle extemo no Brasil Por sua vez Andrioli 2005 discutiu as compet ncias constitucionais do TCU na rea ambiental Finalmente Abreu 2008 focalizou seu estudo na aplicabilidade do princ pio da precau o pelo TCU quando do exerc cio do controle exter
83. causados e ao usu rio de contribui o pela utiliza o de recursos ambientais com fins econ micos Posteriormente foi incorporado Agenda 21 documento s ntese da Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Utiliza o eficaz de instrumentos econ micos e incentivos de mercado e de outros tipos 8 28 Durante os ltimos anos muitos Governos sobretudo nos pa ses industrializados mas tamb m nas Europas Central e do Leste e nos pa ses em desenvolvimento v m fazendo um uso cada vez mais intenso de abordagens econ micas inclusive as voltadas para o mercado Entre os exemplos est o princ pio do poluiu pagou e o conceito mais recente do utilizou recursos naturais pagou CNUMAD 1996 p 124 A Declara o do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento tamb m o PERE estabelece como princ pio 6 Princ pio 16 Tendo em vista que o poluidor deve em princ pio arcar com o custo decorrente da polui o as autoridades nacionais devem procurar promover a internacionaliza o dos custos ambientais e o uso de instrumentos Dispon vel em http www scielo br pdf ea v6n15 v6n15a13 pdf acesso em 04 01 2009 12 econ micos levando na devida conta o interesse p blico sem distorcer o com rcio e os investimentos internacionais O princ pio poluidor pagador significa que os custos de recupera o do meio ambiente afetado devem ser atribu dos ao poluidor Ass
84. consultoria que realizam os EIA RIMAs consideram como seu principal cliente n o o rg o ambiental ou a 81 sociedade mas o empreendedor que em ltima inst ncia quem lhes contrata e lhes paga Note se que a independ ncia da equipe t cnica respons vel pelo AIA prevista no art 7 da Resolu o Conama n 001 1986 foi expressamente revogada pelo art 21 da Resolu o Conama n 237 1997 Trabalho t cnico desenvolvido pela 4 CCR do MP identificou como defici ncias mais comuns nos Termos de Refer ncia e nos EIA RIMAS as seguintes MPU 2004 Y metodologia equivocada Y concep o parcial do empreendimento Y desconsidera o dos impactos s cio culturais v desconsidera o dos impacto sin rgicos e cumulativos v medidas mitigadoras ou preventivas sem efic cia comprovada Y medidas compensat rias insuficientes Bursztyn 1994 p 161 destacou que A AIA deve ser integrada no in cio do processo de planejamento e n o ser considerada como uma exig ncia adicional para obten o de autoriza es governamentais que se d j no final da etapa de prepara o de um projeto Se a avalia o ambiental interv m quando a concep o do projeto j est praticamente elaborada ela suscet vel de se reduzir a uma pesquisa de medidas de minimiza o de impactos mesmo quando mudan as na concep o do projeto poderiam produzir efeitos iguais ou melhores e com economia de recursos e de
85. da Administra o P blica federal direta ou indireta ou financiada por recursos p blicos federais Controle externo por sua vez pode ter v rias compreens es Nas palavras de Meirelles 1997 p 607 controle externo o que se realiza por rg o estranho Administra o respons vel pelo ato controlado e visa a comprovar a probidade da Administra o e a regularidade da guarda e do emprego dos bens valores e dinheiros p blicos bem como a fiel execu o do or amento Pardini 1997 p 40 a seu turno preleciona Controle externo sobre as atividades da Administra o em sentido org nico e t cnico em resumo todo controle exercido por um Poder ou rg o sobre a administra o de outros Nesse sentido controle externo o que o Judici rio efetua sobre os atos dos demais Poderes E controle externo o que a administra o direta realiza sobre as entidades da administra o indireta controle externo o que o Legislativo exerce sobre a administra o direta e indireta dos demais Poderes Na terminologia adotada pela Constitui o apenas este ltimo que recebe a denomina o jur dico constitucional de controle externo CF arts 31 e 70 a 74 denomina o esta repetida especificamente em outros textos infraconstitucionais como por exemplo a Lei 8 443 92 As v rias dimens es do controle na administra o p blica brasileira podem ser visualizadas a parti
86. da fiscaliza o AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 p 351 Ademais para 76 8 do universo pesquisado os poluidores devem responder criminalmente mesmo ap s repara o dano e firmar o acordo AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 p 349 Lei dos Crimes Ambientais Posteriormente Lei da ACP foi editada a Lei n 9 605 1998 a chamada Lei dos Crimes Ambientais LCA de conte do fortemente punitivo A LCA consolidou a legisla o esparsa definiu infra es e estabeleceu uniformiza o e grada o coerentes para as penas Uma das importantes inova es da Lei n 9 605 98 foi o estabelecimento da responsabilidade penal da pessoa jur dica nos casos em que a infra o seja cometida por decis o de seu representante legal ou contratual ou de seu rg o colegiado no ii 6 interesse ou benef cio da sua entidade O valor m ximo das multas foi aumentado em mil vezes de R 5 mil para R 50 milh es A multa m xima foi aplicada pela primeira vez Petrobr s pelo vazamento de leo na Ba a de Guanabara em 2000 Por outro lado a morte de animal silvestre que era considerada um crime inafian vel passou a ser admitida quando para saciar a fome do agente ou de sua fam lia As penas podem ser privativas de liberdade ou restritivas de direito e incluem Y presta o de servi os comunidade Y interdi o tempor ria de direitos Y suspens o parcial ou total de atividades Y presta o pecuni ria
87. da promo o de campanhas educativas principalmente mediante a confec o e distribui o da cartilha Queima Controlada e de folhetos de orienta o dirigidos popula o rural al m das apresenta es do personagem s mbolo do Prevfogo denominado Labareda no entanto no ano em que foi realizada a auditoria as dificuldades de recursos impediram a realiza o de campanhas educativas v em rela o ao combate a inc ndios observou se a exist ncia de problemas relativos a equipamentos muitas vezes insuficientes ou fora de uso bem como falta de uniformes pr prios para o combate em algumas brigadas Yboas pr ticas tamb m foram encontradas em determinadas UCs como o sistema integrado de combate ao inc ndio envolvendo entidades civis e militares e a produ o de cantis utilizando materiais recicl veis no Parque Nacional de Ilha Grande PR Y outro bom exemplo encontrado referiu se ao Parque Nacional de Bras lia que mantinha acordo com o CBMDEF com objetivo de destacar na poca cr tica da seca um pequeno efetivo de bombeiros militares de suas corpora es para auxiliar no combate aos inc ndios florestais Y foi verificado que o Ibama quando negociou junto ao Banco Mundial empr stimo destinado ao Proarco confiou a ger ncia e a execu o das a es a profissionais estranhos ao seu quadro de pessoal ao inv s de aproveitar a estrutura j existente nos departamentos e setores encarrega
88. de gest o ambiental p blicos e a ado o de mecanismos cooperativos de gest o privada no 310 quadro de uma gest o ambiental cooperativa Se o contexto dos problemas ambientais conflitivo o contexto das solu es dever ser cooperativo LEIS 1997 Entre outras medidas cumpre estimular acordos volunt rios a exemplo de programas p blicos volunt rios Energy Star EMAS acordos negociados e comprometimentos unilaterais Responsible Care BARBIERI 2004 a exemplo de acordos de co gest o entre comunidades e governos ou compromissos assumidos a partir de coaliz es de stakeholders Outra possibilidade a cria o de Espa os de Negocia o Ambiental para tratar de temas espec ficos e de forma ad hoc LEIS 1997 Na express o de Leis 1997 p 240 N o existe governabilidade ambiental sem negocia o e n o existe negocia o sem espa os aptos para uma participa o baseada numa a o comunicative eficiente Um dos principais insumos para a efetividade do controle a democratiza o da informa o Assim sugere se a obrigatoriedade da publiciza o do conte do das licen as ambientais e dos TACs por exemplo com divulga o na internet de modo a viabilizar um mais amplo acompanhamento do cumprimento pelos empreendedores das medidas condicionantes mitigadoras e compensat rias 268 A partir do conceito formulado por Habermas 1989 311 7 Conclus es Ao final desse estudo
89. destinados ao respectivo desenvolvimento sustent vel regional rg os fiscalizados Minist rio do Meio Ambiente MMA e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Quest es de Auditoria A metodologia desenvolvida para avaliar a gest o das UCs do Arco do Desflorestamento abordou quest es relativas forma de controle e de monitoramento das atividades que pressionam as unidades situa o fundi ria e estrutura operacional destas e s a es que est o sendo implementadas para induzir a um desenvolvimento sustent vel Achados Y preciso que haja formas de indu o ao uso sustent vel do meio ambiente que permitam a explora o racional de todas as potencialidades econ micas da regi o pois somente a es de fiscaliza o controle das institui es ambientais n o est o sendo suficientes para reverter o ritmo de desmatamento e de explora o irracional dos recursos da regi o Ya inexist ncia de conv nios entre o Ibama rg o respons vel pela gest o das UCs no mosaico e os demais rg os entidades das tr s esferas de governo evidencia a deficiente articula o entre os poss veis envolvidos na fiscaliza o e Y constatou se que as UCs n o desempenham suas fun es em conson ncia com a Lei n 9 985 2000 em seus aspectos conservacionistas nem de promo o do desenvolvimento sustent vel sendo not ria a fragilidade da atua o do Ibama no sentido de
90. discutiu se a forma o de uma rede de controle da gest o ambiental a exemplo da que vem sendo implantada para o combate corrup o Em tal rede poderia o TCU desempenhar um papel de mediador e articulador envolvendo organiza es p blicas o controle interno e o controle social Uma das perspectivas que tal rede poderia proporcionar a celebra o de Termos de Compromisso de Gest o para os quais em compara o com os TACs vislumbraram se vantagens operacionais Tais medidas t m o sentido de converter o vigente processo de judicializa o em um processo de harmoniza o da gest o ambiental e trazer o foco do controle para al m da legalidade estrita a busca da efetividade de resultados 313 Neste contexto releva assinalar a necessidade de novos instrumentos de implementa o das pol ticas ambientais bem como a utiliza o mais eficiente dos j existentes De todo o exposto depreende se que a atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental p blica brasileira sistem tica n o epis dica ou circunstancial ampla e com resultados efetivos em termos de implementa o Nada obstante recomend vel que tal atua o seja fortalecida com a corre o e o ajuste de pontos apontados como deficientes a exemplo de v aprofundar a reflex o interna acerca do papel do TCU no controle externo da gest o ambiental Y reformular e atualizar a Estrat gia Ambiental do TCU Y sistematizar o p
91. do pa s com objetivo de assessorar e propor diretrizes relativas ao meio ambiente com compet ncia para o estabelecimento de normas e crit rios para o licenciamento ambiental bem como padr es de uso e controle ambiental Ao Conama incumbe a regulamenta o de quest es estrat gicas preenchendo lacunas ou insufici ncias da legisla o como por exemplo a defini o de quais atividades s o sujeitas avalia o pr via de impactos ambientais di ea As FO 89 As principais compet ncias do Conama s o Y estabelecer mediante proposta do Ibama dos demais rg os integrantes do Sisnama e de Conselheiros do Conama normas e crit rios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras a ser concedido pela Uni o pelos Estados pelo Distrito Federal e Munic pios e supervisionado pelo referido Instituto v determinar quando julgar necess rio a realiza o de estudos das alternativas e das poss veis consegii ncias ambientais de projetos p blicos ou privados requisitando aos rg os federais estaduais e municipais bem como s entidades privadas informa es notadamente as indispens veis aprecia o de Estudos Pr vios de Impacto Ambiental e respectivos Relat rios no caso de obras ou atividades de significativa degrada o ambiental em especial nas reas consideradas patrim nio nacional v decidir ap s o parecer do Comit de Integra o de Pol ticas Ambientais em lti
92. edi o de S mula Vinculante sobre o nepotismo na administra o p blica etc 101 3 Atua o do Tribunal de Contas da Uni o na rea ambiental 3 1 Principais compet ncias constitucionais e legais do TCU O Tribunal de Contas da Uni o TCU o rg o a quem a Constitui o brasileira incumbiu de auxiliar o Congresso Nacional no controle externo da administra o p blica federal ou seja na fiscaliza o cont bil or ament ria financeira patrimonial e operacional da Uni o e de suas entidades da administra o direta e indireta quanto legalidade legitimidade economicidade aplica o das subven es e ren ncia de receitas Como anotou Moreira Neto 2004 a defesa da coisa p blica nada mais que a defesa do cidad o Inspirado na Cour des Comptes francesa de origem medieval e reorganizada por Napole o Bonaparte em 1807 o TCU foi criado em 1891 por proposi o de Ruy Barbosa Ministro da Fazenda do primeiro gabinete republicano Originalmente voltado para o estrito controle da legalidade das despesas e da conformidade cont bil e or ament ria o TCU evoluiu acompanhando a crescente complexidade das fun es da administra o p blica tendo suas atribui es significativamente ampliadas pela Constitui o democr tica de 1988 Releva destacar que a Lei Maior atribuiu elevado grau de autonomia ao TCU que n o se encontra subordinado a qualquer outro rg o ou Poder e cujas decis es na e OR
93. efeito estufa GEE respons veis pelos fen menos das mudan as clim ticas e do aquecimento global Com a entrada em vigor em 2005 do Protocolo de Quioto trata se de uma pol tica a ser amplamente estimulada e at inclu da em futuras negocia es para utiliza o pelo Brasil de cr ditos de carbono nos termos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 2 No entanto o que saud vel do ponto de vista ambiental tornou se pelos crit rios da Lei economicamente negativo para o Estado do Rio de Janeiro Se a matriz energ tica fluminense fosse semelhante de Minas Gerais respons vel por menos de 1 do consumo nacional de g s natural implicando em maior consumo dos combust veis tradicionais o Rio de Janeiro faria jus a uma parcela maior na distribui o dos recursos da Cide Desse modo de acordo com os dados enviados para o TCU com 8 4 da popula o o Rio de Janeiro det m 6 4 do consumo nacional o que reduz sua participa o final enquanto Minas Gerais com 10 5 da popula o tem 11 8 do consumo e S o Paulo 21 9 e 26 7 respectivamente ANP 2005 Quem polui mais ganha mais E o princ pio poluidor vencedor Suponha se que o maior consumidor S o Paulo implantasse uma pol tica de redu o do consumo mediante incentivo ao transporte de massa transporte solid rio etc conseguindo uma expressiva redu o de 10 no seu consumo total de combust veis O resultado em termos de distribui o da
94. eficientes e Y Estados Unidos b nus de US 75 na compra e instala o de ar condicionado com a certifica o Energy Star Por sua vez Lanna 2001 investigou o uso de IMs na gest o de recursos h dricos destacando a import ncia da cobran a pelo uso da gua baseada nos princ pios poluidor pagador e usu rio pagador bem como da taxa o pela disposi o de efluentes Em ambos os casos busca se a sustentabilidade ambiental e econ mica Entre as principais experi ncias internacionais pesquisadas o autor destacou v Austr lia redu o de impostos para conserva o de recursos h dricos v Jap o deprecia o acelerada de investimentos v Portugal redu o de al quotas para m quinas e equipamentos destinados ao monitoramento e controle de polui o e Y Dinamarca subs dios para a recupera o de leo residual Em s ntese observa se que h uma grande diversidade de possibilidades de utiliza o de instrumentos econ micos na gest o ambiental 76 O pa s j adota instrumentos como royalties compensa es fiscais cobran as ao usu rio de gua e tributa o florestal em distintos contextos econ micos SEROA DA MOTTA YOUNG 1997 Al m desses devem mencionar se a compensa o prevista na Lei do SNUC e os projetos associados ao MDL do Protocolo de Quioto Um exemplo de IM citado por Young 2005 a isen o do Imposto Territorial Rural ITR para as Reservas Particul
95. especial de licenciamento mais expedito com apenas duas etapas diferenciando se da regra geral prevista na Resolu o Conama n 237 1997 51 Os recursos financeiros oriundos dos pre os da concess o florestal de unidades localizadas em reas de dom nio da Uni o ser o distribu dos entre o rg o gestor o Ibama os Estados os Munic pios e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal A Lei criou o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal FNDF destinado a fomentar o desenvolvimento de atividades sustent veis de base florestal E a Dat TIa no Brasil e a promover a inova o tecnol gica do setor cujos recursos devem ser aplicados prioritariamente em projetos nas seguintes reas I pesquisa e desenvolvimento tecnol gico em manejo florestal Il assist ncia t cnica e extens o florestal II recupera o de reas degradadas com esp cies nativas IV aproveitamento econ mico racional e sustent vel dos recursos florestais V controle e monitoramento das atividades florestais e desmatamentos VI capacita o em manejo florestal e forma o de agentes multiplicadores em atividades florestais VII educa o ambiental VIII prote o ao meio ambiente e conserva o dos recursos naturais Sem preju zo das a es de fiscaliza o ordin rias as concess es ser o submetidas a auditorias florestais de car ter independente em prazos n o superiores a 3 tr s anos cujos custos s
96. essa modalidade de crime Data de 1605 o Regimento sobre o Pao Brazil que estabelecia que o corte de pau brasil sem expressa licen a real ou do provedor mor da fazenda da capitania era proibido e sua ocorr ncia era punida com a morte Como se sabe desde os prim rdios de nossa hist ria as normas legais protetoras do meio ambiente s o desrespeitadas Assim iniciou se a devasta o da Mata Atl ntica no extrativismo do pau brasil e na monocultura da cana de a car Tais aspectos s o registrados com indigna o h s culos E o que relata o primeiro de nossos historiadores Frei Vicente do Salvador sobre as pr ticas predat rias dos colonizadores querendo servir se da terra s para a 8 2 2 cer ATA ra desfrutarem e a deixarem destru da 3 Jos Bonif cio o Patriarca da Independ ncia assim protestou em 1823 Nossas terras est o ermas e as poucas que temos roteado s o mal cultivadas porque o s o por bra os indolentes e for ados nossas numerosas minas por falta de trabalhadores ativos e instru dos est o desconhecidas ou mal aproveitadas nossas preciosas matas v o desaparecendo v timas do fogo e do machado da ignor ncia e do ego smo nossos montes e encostas v o se escalvando diariamente e com o andar do tempo faltar o as guas fecundantes que favorecem a vegeta o e alimentam nossas fontes e rios sem o que nosso belo Brasil em menos de dois s culos ficar reduzido aos p r
97. estudo pr vio de impacto ambiental a que se dar publicidade 205 Resolu o Conama n 237 1997 art 1 I 206 Resolu o Conama n 237 1997 art 1 II 222 A avalia o de impactos ambientais regulada pela Resolu o Conama n 001 198 Por seu turno a Resolu o Conama n 237 1997 detalha os procedimentos do licenciamento ambiental Em s ntese o processo de licenciamento ambiental no Brasil compreende tr s etapas v fase deflagrat ria nesta etapa o interessado requer a licen a Y fase instrut ria em que s o levantados os elementos que ir o subsidiar a decis o administrativa Y fase decis ria em que deferida ou n o a licen a Por sua vez cada atividade ou empreendimento dever em seu ciclo de vida obter tr s licen as Licen a Pr via Licen a de Instala o e Licen a de Opera o A Licen a Pr via LP concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localiza o e concep o atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos b sicos e condicionantes a serem atendidos nas pr ximas fases de sua implementa o A LP funciona como chancela do rg o ambiental ao in cio do planejamento do empreendimento A licen a pr via deve ser requerida ainda na fase de avalia o da viabilidade do empreendimento a LP que aprova a localiza o e a concep o e atesta a viabilidade ambiental do emp
98. exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal Nada obstante para compreens o da complexa realidade da gest o ambiental p blica brasileira ser o feitas refer ncias s demais modalidades de controle 1 3 Revis o da Literatura S o poucas as obras que focalizam aspectos relacionados com a pesquisa proposta Os trabalhos doutrin rios de refer ncia sobre a Corte de Contas e o controle da administra o p blica brasileira como os de Jacoby Fernandes 2005 Guerra 2005 Medauar 1993 Speck 2000 e Mileski 2003 quando n o omitem apenas tangenciam a tem tica ambiental Mesmo Moreira Neto 2004 que diagnosticou um processo de muta o das Cortes de Contas de rg os tradicionais de controle cont bil para rg os de vanguarda de controle econ mico financeiro nos Estados democr ticos e de rg os do Estado para rg os da sociedade no Estado n o se deteve na tem tica ambiental No extenso levantamento da bibliografia brasileira de controle externo TCU 2000 entre centenas de refer ncias menos de uma dezena apresenta meio ambiente como palavra chave De outro lado os mais conhecidos autores no campo do Direito Ambiental como Leme Machado 1996 Milar 2005 e Fiorillo e Rodrigues 1997 ou da Gest o Ambiental como Lopes et al 2002 Barbieri 2004 e Almeida et al 2004 Lei n 8 443 1992 Lei Complementar n 101 2000 n o mencionaram o TCU em seus livros Entre os juristas bras
99. feito pela mesma autoridade alguns anos antes na sede do TCU O TCU incorporou a dimens o ambiental como elemento constitutivo do seu trabalho de acompanhamento de obras e de fiscaliza o do investimento p blico exemplar a conduta do TCU na avalia o do gerenciamento de nossos recursos h dricos na an lise dos processos de licenciamento ambiental em obras h dricas e rodovi rias bem como no gerenciamento de nossos projetos florestais Uni o 03 06 2004 DS a PA EN A 192 Como principais cr ticas e limita es apontadas nas entrevistas realizadas destacam se Y aus ncia de um planejamento espec fico para a realiza o de fiscaliza es na rea ambiental que s o decididas em fun o de demandas diversas do Congresso Nacional e do MP dos compromissos internacionais assumidos pelo TCU de solicita o dos Ministros relatores ou em virtude de acidentes ambientais ou quest es de grande repercuss o na opini o p blica v inexist ncia de uma unidade t cnica espec fica para a 3 193 rea ambiental Y limita o do n mero de auditores lotado na unidade especializada v n o aproveitamento na unidade especializada de auditores com forma o espec fica na rea ambiental inclusive com t tulos de mestrado e doutorado e 192 A rela o dos entrevistados consta do Ap ndice B 193 O fato de ter sido criada uma diretoria para o meio ambiente na sobrecarregada Secretaria de Fiscaliza
100. fiscal do meio ambiente Auditoria de cumprimento dos tratados ambientais internacionais An lise da adequada execu o de tratados firmados pelo Brasil Auditoria do licenciamento ambiental An lise da conformidade dos licenciamentos concedidos para atividades potencialmente geradoras de significativos impactos ambientais bem como da qualidade dos EIAs e RIMAS Auditoria dos impactos ambientais das pol ticas de incentivos fiscais subs dios e financiamentos por organismos oficiais de cr dito An lise dos impactos causados ao meio ambiente em raz o das pol ticas de incentivos fiscais subs dios e financiamentos por organismos oficiais de cr dito Fonte Lima 2001 A classifica o constante do Manual de Auditoria Ambiental do TCU distinta auditoria ambiental de conformidade auditoria ambiental de natureza 132 operacional e auditoria ambiental de desempenho operacional al m da avalia o ambiental de programa A Tabela 15 a seguir apresenta a defini o de cada uma dessas modalidades TCU 2001a Tabela 15 Modalidades de Auditoria Ambiental no TCU Modalidade Defini o Auditoria Ambiental de Conformidade O foco a an lise do cumprimento de pol ticas diretrizes regras procedimentos etc estabelecidos por normas institu das ou n o pelo rg o ou entidade respons vel pela a o investigada Assim deve se avaliar se o que foi estabelecido
101. impostos indiretos l quidos de subs dios O PIB propicia o conhecimento do valor da riqueza produzida por determinado pa s em determinado per odo possibilitando compara es e aprecia es com os resultados de outros pa ses e ou de outros per odos A divis o de seu valor pela popula o do pa s fornece o PIB per capita considerado como um seguro grau de medida de riqueza de uma sociedade ou de sua evolu o durante certo intervalo temporal Esses indicadores s o amplamente utilizados por pesquisadores e formuladores de pol ticas p blicas e norteiam ou subsidiam muitas decis es de organiza es de coopera o internacional e de organismos multilaterais de cr dito Tamb m frequentemente s o objeto de pol micas pol ticas e debates nos meios de comunica o O senso comum usualmente interpreta o ritmo de crescimento de tais indicadores e de seus correspondentes ndices per capita como evid ncias do desenvolvimento econ mico e do progresso das na es Refletindo a vis o predominante poca de sua cria o em que a consci ncia ecol gica ainda n o surgira como um tema pol tico maior os SCNs s o instrumentos voltados para a mensura o do crescimento econ mico sem considerar os aspectos ambientais a ele relacionados Essa perspectiva tem sido alvo de numerosas cr ticas que apontam principalmente ademais de relevantes restri es metodologia utilizada o car ter puramente quantitativo dos indic
102. in loco da equipe de fiscaliza o Monitoramento consegii ncia de uma delibera o do Tribunal Fonte elabora o pr pria Fases e procedimentos das fiscaliza es As fiscaliza es do Tribunal s o compostas das fases de Y Planejamento Y Execu o e Y Relat rio O Planejamento visa consecu o dos objetivos propostos mediante execu o econ mica eficiente e oportuna dos trabalhos Consiste em um conjunto de estudos preparat rios em que a equipe de auditoria deve buscar atrav s de fontes internas e externas elementos que permitam o pleno conhecimento da organiza o que se vai fiscalizar A Execu o a etapa dos trabalhos de campo quando a equipe permanece nos locais e depend ncias objeto da fiscaliza o O Relat rio a exposi o circunstanciada dos trabalhos realizados e das conclus es deles decorrentes Conforme a IN TCU n 49 2005 a natureza dos fatos apurados ensejar uma ou mais das seguintes provid ncias I arquivamento do processo II determina o ao respons vel ou a quem lhe haja sucedido de ado o de medidas corretivas II recomenda o ao respons vel ou a quem lhe haja sucedido de ado o de provid ncias quando verificadas oportunidades de melhoria de desempenho sem preju zo do monitoramento do cumprimento das recomenda es IV audi ncia do respons vel para apresentar raz es de justificativa quando verificada o
103. industriais provocou o lan amento de milh es de litros de produtos t xicos no Rio Cataguazes afluente do Rio Pomba que por sua vez contribui para a forma o do Rio Para ba do Sul o mais importante do Estado do Rio de Janeiro Demais dos aspectos ambientais houve relevantes impactos econ micos e sociais a inclu da a suspens o do abastecimento de gua aos moradores das cidades de Miracema Santo Ant nio de Paula S o Jo o da Barra S o Fid lis Aperib Portela Cambuci e Campos atingindo quase seiscentas mil pessoas Achados O Relat rio da equipe aborda duas quest es distintas Primeiro busca analisar o acidente ocorrido em Cataguazes MG o hist rico do empreendimento com a sucess o de empresas controladoras a forma o do passivo ambiental as condi es das barragens erguidas para deposi o dos res duos as poss veis causas do acidente os reflexos econ micos sociais e ambientais decorrentes e a atua o dos diversos rg os governamentais na ado o de medidas saneadoras emergenciais Nesse ponto s o abordadas tamb m a responsabilidade da empresa Cataguazes Florestal detentora do passivo ambiental da FEAM rg o estadual de meio ambiente do Estado de Minas Gerais e o do Ibama na qualidade de rg o federal de meio ambiente 192 Outra parte dedicada a uma avalia o das entidades federais no que concerne ao processo de licenciamento de empresas com potencial poluidor fiscaliza o
104. medida do grau de apoio pol tico gest o ambiental p blica Tal vari vel bastante relevante de vez que pol ticas p blicas que logrem ultrapassar fronteiras partid rias e obter amplo consenso em formadores de opini o possuem maior probabilidade de na E gt 99 continuidade e aprimoramento ao longo de sucessivas gest es governamentais 22 S o exemplos de pol ticas p blicas com tais caracter sticas e com resultados amplamente positivos a imuniza o da popula o infantil contra a poliomielite a preven o dissemina o do v rus HIV e a 254 A Tabela 31 apresenta esquematicamente tais reas de compara o Tabela 31 reas de Compara o rea de compara o R tulo Efeito Valor Prazo PR Baixa l M dia 2 Alta 3 Abrang ncia das Avalia es AA Baixa 1 Ambientais M dia 2 Alta 3 Cumprimento da Legisla o CL Baixa l M dia 2 Alta 3 Sustentabilidade Ambiental IQ Baixa 1 Indicadores de qualidade M dia 2 ambiental Alta 3 Sustentabilidade Ambiental AP Baixa 1 Apoio Pol tico Gest o M dia 2 Ambiental Alta 3 Fonte elabora o pr pria A pr xima etapa consiste em proceder compara o das solu es vi veis de acordo com as reas de compara o definidas aplicando o que Carvalho 2005 p 186 denominou Ju zo de Vantagens Relativas que o ju zo de valor ou prefer ncia emitida pelo s decisor es a partir da compara o de dua
105. n o formal Em 2007 o Brasil era o terceiro pa s com maior n mero de projetos MDL registrados no Conselho Executivo do MDL Fonte http invertia terra com br carbono interna 0 011549209 EI8941 00 html acesso em 13 08 2009 8 Apesar da Portaria n 310 2004 ter criado um Comit Gestor entrevista realizada em 28 10 2008 CR art 225 1 VI 717 Os instrumentos de conscientiza o social encontram se associados atua o das organiza es n o governamentais ONGs e s diversas formas de participa o popular Existem ONGs de todos os tipos mas muitas se dedicam efetivamente defesa de causas ambientais contribuindo de forma independente e cr tica para a melhoria da gest o ambiental p blica e privada e possibilitando a participa o de expressivos segmentos sociais Cumpre observar que a participa o popular prevista sempre que houver interesse geral em todos os processo administrativo no mbito da Administra o P blica Federal consoante preceituam os arts 31 a 34 da Lei n 9 874 1999 que disp em sobre a realiza o de consultas p blicas para manifesta o de interessados ou audi ncias p blicas para debates sobre a mat ria do processo ou ainda outros meios de participa o de administrados diretamente ou por meio de organiza es e associa es legalmente reconhecidas Em trabalho desenvolvido para o Minist rio P blico observaram se diversas defici ncias nos
106. nica bem como o cumprimento da legisla o ambiental aplic vel a esses projetos rg o fiscalizado Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra Quest es de Auditoria v Os limites da reserva legal est o sendo devidamente demarcados e preservados nos projetos de assentamento rural O Incra est promovendo a aplica o de t cnicas vi veis para a explora o sustent vel da Reserva Legal Achados 187 Y cria o de assentamentos sem a elabora o dos estudos de viabilidade ambiental comprometendo a sustentabilidade e a manuten o do assentamento v as Reservas legais dos Projetos de Assentamento n o est o sendo demarcadas e nem averbadas Y assentamentos criados sem o pedido concess o de Licen a Ambiental e Yo Incra n o promove o uso sustent vel das reservas legais de forma sistem tica Recomenda es determina es Ac rd o n 2633 2007 Plen rio 1 ao Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra que a abstenha se de criar projetos de assentamento sem a observ ncia ao disposto no art 2 inciso III c c 3 2 da Resolu o Conama 387 2006 que condiciona a cria o de projetos de assentamentos de reforma agr ria exist ncia da licen a pr via e ao disposto no art 2 inciso IV da mesma Resolu o que exige a licen a de instala o e opera o como condi o para a implanta o e opera o destes projetos
107. no Decreto n 6 514 de 22 07 2008 e introduzido pelo Decreto n 6 686 de 10 12 2008 foi substancialmente alterado pelo Decreto n 6 695 de 15 12 2008 quando passou a ter a seguinte reda o Art 152 A Os embargos impostos em decorr ncia da ocupa o irregular de reas de reserva legal n o averbadas e cuja vegeta o nativa tenha sido suprimida at 21 de dezembro de 2007 ser o suspensos at 11 de dezembro de 2009 mediante o protocolo pelo interessado de pedido de regulariza o da reserva legal junto ao rg o ambiental competente Par grafo nico O disposto no caput n o se aplica a desmatamentos irregulares ocorridos no Bioma Amaz nia De acordo com o Ministro do Meio 57 da averba o da reserva legal Ora os percentuais de reserva legal e a obrigatoriedade de sua averba o foram estabelecidos em 19898 acrescentando dispositivos ao C digo Florestal de 1965 Nada obstante o Minist rio da Agricultura foi porta voz do setor mais conservador entre os ruralistas proclamando que de 4 3 milh es de pequenas e m dias propriedades agr colas do pa s cerca de 3 milh es estariam irregulares se consideradas todas as leis ambientais e que era preciso ter coragem p34 para alterar o C digo Florestal Tal posi o prevaleceu Como sublinham Lopes et al 2002 p xvii Existe na legisla o ambiental federal uma excessiva regulamenta o que se traduz em minuciosa normatiza o do uso dos re
108. o incrementais ao longo de um horizonte temporal O SCA n o preconiza uma segii ncia linear entre os quatro modos admitindo que se alterne livremente do trabalho em um para o trabalho em qualquer outro A Figura 7 a seguir representa tais modos Figura 7 SCA Modos de Tomada de Decis o Entrada Problemas Sa da Decis es Modo de Escolha Modo de Compara o Fonte Friend 1989 p 127 As t cnicas de estrutura o s o detalhadamente apresentadas em Friend 1989 e ser o desenvolvidas na simula o 220 5 3 Estudo de caso o processo de licenciamento ambiental no Brasil 5 3 1 Relev ncia Na maior parte dos pa ses a legisla o exige a realiza o de Estudos de Impacto Ambiental EIA para o licenciamento de atividades e empreendimentos suscet veis de causar significativos impactos sobre o meio ambiente N o obstante ser reconhecida a import ncia de tal disciplina para o alcance do objetivo do desenvolvimento sustent vel a efic cia dos procedimentos na vida real tem sido frequentemente questionada CAMPBELL 1993 DOELLE SINCLAIR 2006 EUROPEAN COMISSION 2001 JAY et al 2007 KIRCHHOFF et al 2007 LIMA 2001 MANYARI 2007 PALIWAL 2006 PARDO 1997 ROSA SCHECHTMAN 1996 SILVA 1996 TEIXEIRA et al 1994 WORLD BANK 1998 Entre as principais cr ticas sobressaem se Ya tardia incorpora o do EIA ao processo de planejamento Ya limita o dos prazos e dos
109. o e produ o de petr leo e g s natural d ao Ministro de Minas e Energia na qualidade de presidente do Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE que fomente a utiliza o da Avalia o Ambiental Estrat gica como instrumento balizador da formula o da pol tica energ tica nacional e do planejamento da expans o da ind stria do petr leo e e ao CNPE e ao Conama ao MME e MMA e ANP e ao Ibama a ado o de mecanismos de coopera o robustos e sistem ticos a fim de integrar a formula o da pol tica energ tica e ambiental Coment rios Verificou se nessa auditoria a necessidade de maior coopera o e sinergia entre os diversos rg os governamentais Cuidou se tamb m pela primeira vez da Avalia o Ambiental Estrat gica objeto de trabalho espec fico anteriormente comentado Com respeito aplica o dos recursos oriundos da participa o especial na explora o do petr leo o tema foi objeto de auditoria espec fica comentada adiante Lamentavelmente no que concerne ao Ibama a recomenda o n o foi adequadamente atendida como ser visto nas conclus es do trabalho realizado em 2007 e descrito na se o 5 3 6 4 2 3 Conv nios para obras de infra estrutura h drica B3 Objeto verificar o cumprimento de normas relacionadas a impactos ambientais de projetos financiados pela Secretaria de Infra Estrutura H drica SIH no per odo de 1995 a 2002 rg o fiscalizado Secretaria de Inf
110. of Activities with an Environmental Perspective ISSAI 2008a vV ISSAI 5120 Environmental Audit and Regularity Auditing ISSAI 2008b ISSAI 5130 Sustainable Development The Role of Supreme Audit Institutions ISSAI 2008c Outros importantes documentos do WGEA s o Y Auditing Biodiversity Guidance for Supreme Audit Institutions WGEA 2007a Y Evolution and Trends in Environmental Auditing WGEA 2007b The World Summit on Sustainable Development An Audit Guide for Supreme Audit Institutions WGEA 2007c Sublinhe se que o trabalho relativo biodiversidade foi elaborado em conjunto por t cnicos do TCU e da EFS do Canad Tem sido cada vez mais intensa e diversificada a atua o das EFSs na rea ambiental como testemunham os recentes documentos do Reino Unido UK 19 Fonte http www anao gov au acesso em 04 01 2009 210 greenhouse gas emissions measurement and reporting UNITED KINGDOM 2008 da Austr lia The Conservation and Protection of National Threatened Species and Ecological Communities AUSTRALIA 2005 dos Estados Unidos Highways and Environment Transportation Agencies Are Acting to Involve Others in Planning and Environmental Decisions UNITED STATES 2008 e da frica do Sul Performance Audit of the Provision of Sanitation Services SOUTH AFRICA 2008 A atua o ambiental das EFSs tem sido reconhecida como positiva TOEPFER 2004 E
111. opera es A responsabilidade para gerenciar um programa de auditoria cabe a um ou mais indiv duos que tenham um entendimento geral de princ pios de auditoria da compet ncia de auditores e da aplica o de t cnicas de auditoria A Norma tamb m discorre sobre alguns t picos importantes do programa de auditoria a implementa o os registros o monitoramento e an lise cr tica Quanto s atividades de auditoria aborda in cio realiza o de an lise cr tica de documentos preparo das atividades no local condu o da auditoria preparo aprova o e distribui o do relat rio produzido conclus o e condu o das a es de acompanhamento da auditoria 3 3 2 Auditoria ambiental por exig ncia legal Observa se que em alguns pa ses a auditoria ambiental utilizada como instrumento de pol ticas p blicas volunt rio e estimulado e em outros compuls rio No M xico a autoridade legal para conduzir e supervisionar as AAs exercida pela Procuradoria Federal de Protecci n al Ambiente que conta com uma Subprocuradoria de Auditor a Ambiental SALES 2001 No Brasil a exig ncia de Auditoria Ambiental compuls ria encontra se incorporada legisla o de estados e munic pios como por exemplo os estados do Esp rito Santo de Minas Gerais do Mato Grosso e os munic pios de Santos e de Vit ria 128 A legisla o de alguns estados e munic pios pertinente obrigatoriedade de rea
112. para a insuficiente apoio pol tico externo e pouca influ ncia interna junto aos n cleos de decis es pol ticas econ micas e or ament rias 253 No Ap ndice 1 da obra 254 Em 2004 as despesas p blicas com prote o ao meio ambiente foram maiores na esfera municipal representando 1 1 do total depois na estadual com 0 8 e menores na federal em que atingem somente 0 4 No conjunto os gastos p blicos com prote o ambiental representaram 0 6 do total das despesas p blicas brasileiras IBGE 2008a 293 b equipes desmotivadas e mal remuneradas c infra estrutura operacional deficiente e aus ncia de um bom sistema de informa es ambientais e d press es de outras reas governamentais no sentido da aprova o de projetos do pr prio setor p blico ou de empresas privadas vinculadas a programas de desenvolvimento econ mico com aporte de investimentos produtivos para o Estado Em nosso pa s tem sido reduzido o esfor o de consolida o e sistematiza o dos Indicadores Ambientais na sua maior parte coletados por rg os municipais e estaduais Somente em 2002 o IBGE publicou o primeiro levantamento de Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel IDS mas que al m de lacunas significativas nos dados sobre recursos h dricos e uso e qualidade da gua entre outras nada avan a em termos de contabilidade ambiental IBGE 2002 Sua segunda vers o em 2004 embora registre um progresso so
113. para providenciar a retomada dos lotes quando constatada a degrada o ao meio ambiente 5 ao Incra ao ICMBio e Funai que promovam a o conjunta para solucionar os problemas de sobreposi o das reas de unidade de conserva o com projetos de assentamento da reforma agr ria e ou com terras ind genas 6 ao ICMBio que a elabore a pol tica de recursos humanos do Instituto considerando as especificidades regionais bem como as press es externas e a localiza o das unidades de conserva o especialmente aquelas situadas em locais ermos com vistas a definir a lota o de servidores e os benef cios legais de forma a estimular a perman ncia dos servidores em locais in spitos b envide esfor os com vistas a dotar todas as Unidades de Conserva o de planos de manejo com vistas a que as unidades atinjam efetivamente os objetivos para as quais foram criadas 7 ao Ibama que 169 a desenvolva plano de a o com vistas a aperfei oar os mecanismos de arrecada o de multas e destina o dos produtos subprodutos e bens apreendidos b implemente estudos visando cria o de servi o de intelig ncia para otimizar as a es fiscalizat rias atuando preventivamente e identificando com maior precis o os infratores ambientais Coment rios Embora o TCU tenha desenvolvido diversos trabalhos relativos Regi o Amaz nica este destacou se pela abrang ncia do universo de rg os fiscalizados
114. para um melhor desempenho da gest o ambiental p blica brasileira Foram tamb m formuladas cr ticas a aspectos da atua o do TCU bem como elencadas sugest es de medidas para o seu aprimoramento No cap tulo 5 foi testada a assertiva de que a atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental tem contribu do positivamente para um melhor alcance dos objetivos da pol tica nacional de meio ambiente mediante uma simula o da aplica o do M todo da Escolha Estrat gica e o confronto dos resultados nela obtidos com os de uma auditoria operacional realizada pelo TCU em 2007 sobre o processo de licenciamento ambiental na esfera do governo federal a uma auditoria operacional realizada pelo TCU em 2007 no processo de licenciamento ambiental federal Concluiu se que expressiva parte dos itens constantes do pacote de compromissos resultante da aplica o do SCA se n o coincide ao menos converge com determina es e recomenda es exaradas pelo TCU em processos de controle externo da gest o ambiental p blica No cap tulo 6 foram delineadas sugest es e recomenda es para a atua o futura do TCU na rea ambiental Destacou se a import ncia do tema das mudan as clim ticas globais e a necessidade de utiliza o da Contabilidade Ambiental como instrumento de controle para o aprimoramento da gest o ambiental Foi sugerida a normatiza o da apresenta o pelos jurisdicionados de Presta es de Contas Ambientais Ademais
115. pelo rg o respons vel por sua administra o e constitu do por representantes de rg os p blicos de organiza es da sociedade civil por propriet rios de terras localizadas em Ref gio de Vida Silvestre ou Monumento Natural e ou das popula es tradicionais residentes quando for o caso As UCs podem ser geridas por organiza es da sociedade civil de interesse p blico Oscips com objetivos afins aos da unidade mediante instrumento a ser firmado com o rg o respons vel por sua gest o Ademais as UCs devem dispor de um Plano de Manejo que deve abranger al m da rea da unidade de conserva o sua zona de amortecimento e os corredores ecol gicos incluindo medidas com o fim de promover sua integra o vida econ mica e social das comunidades vizinhas Um relevante dispositivo da Lei do SNUC prev que nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental assim considerado pelo rg o ambiental competente com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relat rio EIA RIMA o empreendedor obrigado a apoiar a implanta o e manuten o de unidade de conserva o do Grupo de Prote o Integral Tal mecanismo de compensa o considerado inconstitucional por Antunes 2005a p 157 O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade n o pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implanta o do e
116. que os de usinas t rmicas em regi es urbanizadas SCHAEFFER 2008 Por isso apontam a import ncia do trabalho da EPE na realiza o de invent rios e avalia es ambientais integradas AAI em bacias hidrogr ficas De fato de acordo com dados fornecidos pelo Ibama verifica se que 370 licen as foram concedidas em 2007 distribu das por setores conforme a Tabela 25 IBAMA 2008 Tabela 25 Distribui o por setor das licen as concedidas em 2007 pelo Ibama Setor Total Rodovias e pontes 104 28 1 Petr leo 53 14 3 Ferrovias 44 11 9 Hidrel tricas 43 11 6 Dutos 32 8 6 Linhas de Transmiss o 23 6 2 Nuclear 20 5 4 Minera o 19 5 1 Portos 7 1 9 Dragagem 7 1 9 Outras Atividades 18 4 9 Fonte elabora o pr pria a partir de IBAMA 2008 As esp cies de licen as foram distribu das conforme a Tabela 26 22 A Avalia o Ambiental Integrada AAI o processo interdisciplinar e social ligando conhecimento e a o no contexto de decis o p blica para a identifica o an lise e avalia o de todos os relevantes processos naturais e humanos e suas intera es com atual e futuro estado da qualidade do meio ambiente e recursos nas apropriadas escalas de tempo e espa o assim facilitando a defini o e implementa o de pol ticas e estrat gias Fonte http glossary pt eea europa eu terminology concept html term avalia C3 A7 C3 A30 20ambie ntal 20integrada
117. que se constitui no crit rio de auditoria est sendo adotado Auditoria Ambiental de Natureza Operacional Tem o objetivo de avaliar os resultados alcan ados pela gest o ambiental Assim consiste na avalia o sistem tica da economicidade efici ncia efic cia e efetividade de provid ncias relativas preserva o do meio ambiente por meio da preven o da degrada o ambiental ou da repara o da mesma Auditoria Ambiental de Operacional Desempenho Tem por finalidade examinar a a o governamental quanto economicidade efici ncia e efic cia A an lise deve levar em conta n o s o uso dos recursos ambientais como tamb m a gest o dos recursos humanos materiais financeiros etc utilizados na realiza o da gest o ambiental Avalia o Ambiental de Programa O objetivo examinar o impacto efetividade das fun es programas atividades e projetos governamentais Deve se incluir na an lise elementos que permitam concluir se os resultados da atua o do Governo s o coerentes com o objetivo de proteger o meio ambiente e zelar para que n o sejam comprometidas a qualidade ambiental e a capacidade de as gera es presentes e futuras usufru rem dos bens ambientais Fonte elabora o pr pria a partir de TCU 200la O mesmo documento exemplifica as distin es entre as duas modalidades de ANOps ambientais destacando os distintos enfoques e verifica
118. rea ambiental O cap tulo 4 exp e os principais trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal entre 2000 e 2008 com destaque para os temas do desflorestamento gest o de recursos h dricos gest o de unidades de conserva o licenciamento ambiental articula o institucional e biodiversidade Examinam se as conclus es e recomenda es dos diversos relat rios de auditoria bem como os resultados posteriores relativos ao acompanhamento da implementa o das medidas preconizadas pelo rg o de controle Bem entendido n o se cuidam dos aspectos de conformidade cont bil ou documental antes a nfase recai nos aspectos operacionais inclusive or ament rios e financeiros para o bom desempenho dos programas de trabalho relativos a relevantes t picos das pol ticas ambientais T pico espec fico busca situar a atua o do TCU no contexto da experi ncia de outras Entidades de Fiscaliza o Superior EFSs na Europa e nas Am ricas do Norte e do Sul No cap tulo 5 ap s a apresenta o de um estudo de caso relativo atua o do TCU em rela o ao processo de licenciamento ambiental feita uma simula o da aplica o do M todo da Escolha Estrat gica de modo a testar a principal hip tese da tese No cap tulo 6 s o discutidas algumas perspectivas e rumos para o futuro iniciando pelo tema das mudan as clim ticas globais A seguir apresenta se uma proposta da utiliza o pelo TCU de conceitos e ferramentas da Contabili
119. rias avalia o das atividades que constituem o seu objeto de modo a verificar se foram alcan ados os resultados desejados e a subsidiar a sua revis o Y capaz de identificar falhas potenciais antes de sua efetiva ocorr ncia 298 Y quando identificada a ocorr ncia de falhas essas devem ser precisamente localizadas e documentadas propiciando a formula o de propostas corretivas a serem implantadas em tempo h bil assegurando a minimiza o das consegii ncias negativas e v n o obstante seu foco estar concentrado em medidas preventivas e secundariamente corretivas deve ser capaz quando necess rio de propor a ado o de medidas punitivas exemplares de modo a inibir o efeito demonstra o de irregularidades impunes Em Tese de Mestrado desenvolvida na COPPE UFRJ foi proposto que o TCU estudasse o emprego da Contabilidade Ambiental e disponibilizasse para o governo os conhecimentos que acumular sobre o tema al m de conduzir um programa de Contabilidade Ambiental baseado em presta es de contas de suas entidades jurisdicionadas LIMA 2001 Naquele estudo foi sugerido que se disciplinasse a exig ncia de que as entidades e pessoas f sicas e jur dicas legalmente obrigadas a prestarem contas ao TCU apresentassem tamb m uma Presta o de Contas Ambiental PCA dando conta da evolu o do patrim nio ambiental sob sua responsabilidade bem como dos impactos ambientais de suas atividades Afinal
120. risco integral basta a prova da a o ou omiss o e da rela o de causalidade 7 Imp e ao infrator a obriga o de ressarcir o dano sendo o ressarcimento feito tanto ao er rio quanto a particulares conforme o caso 28 PNMA art 15 com a reda o dada pela Lei n 7 804 1989 23 Em fun o de tais caracter sticas um mesmo fato pode produzir conseq ncias jur dicas nas v rias esferas de forma independente guisa de exemplo um acidente com derramamento de leo em um rio pode implicar em certas circunst ncias na aplica o de multa e penalidades pelo rg o ambiental no pagamento de indeniza es na esfera civil e na responsabiliza o criminal nos termos da Lei dos Crimes Ambientais 2 2 3 Constitui o de 1988 A Constitui o de 1988 deu ao meio ambiente o car ter de um direito fundamental da pessoa humana dedicando lhe todo um cap tulo no T tulo reservado Ordem Social e impregnando todo o conjunto da Carta de numerosos conceitos e refer ncias atinentes s quest es ambientais Trata se de um direito fundamental de terceira gera o que consagra o princ pio da solidariedade e materializa poderes de titularidade coletiva MORAES 2006 Na longa e conturbada hist ria constitucional brasileira a Carta de 1988 foi a primeira a tratar deliberadamente da quest o ambiental SILVA 1995 A Lei Maior proclama em seu art 225 que o meio ambiente ecologicamente equilibrado um bem de
121. s ntese o trabalho apresenta um quadro do que na avalia o do Minist rio P blico se faz de mais errado quando do licenciamento de grandes empreendimentos Entre as principais defici ncias apontadas pelo estudo destacam se Y desconsidera o dos Termos de Refer ncia Y aus ncia de proposi o de alternativas v delimita o das reas de influ ncia sem alicerce nas caracter sticas e vulnerabilidades dos ambientes naturais e nas realidades sociais regionais Y prazos insuficientes para a realiza o de pesquisas de campo e caracteriza o da rea com base principalmente em dados secund rios v utiliza o de mapas em escala inadequada desatualizados e ou com aus ncia de informa es v n o identifica o de determinados impactos ou indica o de impactos gen ricos Y tend ncia minimiza o ou subestima o dos impactos negativos e supervaloriza o dos impactos positivos Y proposi o de medidas que n o s o a solu o para a mitiga o do impacto e aus ncia de avalia o da efici ncia das medidas mitigadoras Y aus ncia de proposi o de programa de monitoramento de impactos espec ficos 234 Y licen as ambientais condicionadas com posterga o de atividades pr vias e defici ncia no acompanhamento do cumprimento das medidas condicionantes e emprego no RIMA de linguagem inadequada compreens o do p blico z Comentando essa publica o S nche
122. s tipos v Incertezas de natureza ambiental IA que est o associadas a quest es do tipo esta decis o dif cil porque n o sabemos o suficiente a respeito das circunst ncias e n o podemos prever as consegii ncias Y Incertezas em rela o aos valores IV e a defini es de car ter pol tico estrat gicas e que est o associadas a quest es do tipo esta decis o dif cil porque existem muitos objetivos conflitantes interesses prioridades porque n o temos uma clara vis o para onde estamos indo Y Incertezas em rela o a campos de decis o relacionados IR que est o associadas a rela es estruturais entre decis es que est o sendo tomadas com outras que est o a ela relacionadas Est o associadas a quest es do tipo esta decis o dif cil porque n s estamos tratando esta quest o de maneira isolada A Figura 6 a seguir baseada em Friend 1989 representa a interconex o das tr s esp cies de incertezas 204 A partir da express o inglesa Strategic Choice Approach 218 Ds tt x S Baa a o pE e d Incertezas 7 1 1 1 Relativas ao Mais Incertezas Objetivos i esquisa Relativas a 1 Ambiente de PR mais claros l Trabalho Valores I IV IA N Ed ni p w 4 ie s ni n aia SS LED a en aii Vis o mais y ampla X N i N Incerteza Relativas aos S Campos de Decis o x d Relacionados 1 IR I a EEA T RA 1 I d g 5x x
123. significativo acervo de informa es oriundas de den ncias representa es e a es civis p blicas No MPU os trabalhos s o coordenados pela 4 C mara de Coordena o e Revis o CCR dedicada aos temas do meio ambiente e patrim nio cultural A 4 CCR disp e de uma equipe constitu da de analistas periciais e assessores com forma o multidisciplinar nas reas de Antropologia Arqueologia Arquitetura Biblioteconomia Biologia Direito Engenharia Florestal Engenharia Sanit ria e Geologia que atuam no assessoramento dos Subprocuradores Gerais da Rep blica e dos Procuradores da Rep blica nos Estados em tarefas especializadas na realiza o de per cias e exames necess rios s atividades institucionais A 4 CCR atua por grandes temas para os quais disp e de grupos de trabalho especializados como os de Licenciamento de Grandes Empreendimentos Transg nicos Zonas Costeiras Aguas entre outros Ademais de impetrar as ACPs o MP negocia a celebra o de TACs e expede recomenda es aos rg os governamentais Nesse sentido estabelece o art 6 XX da Lei Complementar Federal n 75 19932 que Art 6 Compete ao Minist rio P blico da Uni o XX expedir recomenda es visando melhoria dos servi os p blicos e de relev ncia p blica bem como ao respeito aos interesses direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover fixando prazo razo vel para a ado o das provid ncias
124. soe DA E Manuelinas e as Ordena es Filipinas Nas Ordena es Afonsinas proibia se o corte deliberado de rvores frut feras 1393 crime cuja gravidade era de tal ordem que o mesmo foi tipificado como de inj ria ao rei Posteriormente nas Ordena es Manuelinas cuja primeira impress o ocorreu em 1521 registrou se a primeira defini o de valores para a repara o de dano ambiental eram atribu dos s rvores ilegalmente abatidas valores entre mil reaes e cruzados A pena era graduada conforme o valor da rvore frut fera para Em 1921 pelo Decreto n 4 421 1921 foi criado o Servi o Florestal Brasileiro precursor dos rg os ambientais p blicos 5 Decreto n 73 030 1973 Decreto n 23 793 1934 substitu do pela Lei n 4 771 1965 e posteriormente pela Lei n 7 803 1989 1 Decreto n 24 643 1934 18 Decreto Lei n 794 1939 2 Por exemplo a Lei n 6 803 1963 o Decreto Lei n 303 1967 e o Decreto Lei n 1 413 1975 Do Rei D Afonso V 2 Do Rei D Manuel I o Venturoso 2 Do Rei Filipe I de Espanha e Portugal no per odo da Uni o Ib rica 19 um valor superior a quatro mil reaes a puni o era o a oite e o degredo por um per odo de quatro anos se o valor fosse igual ou superior a trinta cruzados a pena era o degredo permanente para a ilha de S o Tom Nas Ordena es Filipinas em 1603 o Brasil foi inclu do como local de degredo para
125. stico das m ltiplas defici ncias de funcionamento do Sisnama diante de uma situa o de emerg ncia Outro aspecto relevante presente no Relat rio da equipe e no Voto do Relator o expl cito reconhecimento do dano ambiental como um dano ao patrim nio p blico ensejador da a o corretiva do TCU tese que foi sustentada de forma pioneira no trabalho de Lima 2001 4 4 2 Impactos ambientais das obras no rio S o Francisco D2 Objeto Falhas na rea ambiental verificadas no Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional rg os fiscalizados Minist rio da Integra o Nacional e Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renov veis Contextualiza o 10 Programa de Excel ncia em Gest o Ambiental e Seguran a Operacional Pegaso 197 A primeira fiscaliza o originou se de representa es formuladas por servidores do TCU e pelo Minist rio P blico Federal indicando a ocorr ncia de falhas na rea ambiental no Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional PISF Recomenda es determina es Ac rd o n 1147 2005 Plen rio Determinou se ao rg o que se abstenha de dar continuidade aos atos conducentes celebra o do contrato com a empresa vencedora da concorr ncia at o total esclarecimento dos fatos em apura o e a realiza o de dilig ncia para colher manifesta o quanto apro
126. testado no M xico e na Papua Nova Guin Recentemente ocorreram diversas iniciativas com apoio do Pnuma na Indon sia Gana Hungria e frica do Sul A UNSD iniciou programas na Cor ia do Sul Filipinas e Costa do Marfim Segundo a INTOSAI os seguintes pa ses contam com programas em curso de Contabilidade Ambiental Alemanha Austr lia Canad Cor ia do Sul Costa Rica Dinamarca Estados Unidos Est nia Filipinas Finl ndia Fran a Gana Holanda Hungria ndia Indon sia Jap o M xico Noruega Papua Nova Guin Reino Unido Tanz nia Tail ndia e Zimb bue INTOSAI 1998b A essa rela o Hamilton e Lutz 1996 acrescentam a Su cia Claude 1997 a ustria e a Col mbia Hecht 1999 a Nam bia e o Chile e Lange 2003 a frica do Sul Botsuana It lia e Mold via Deve se mencionar tamb m a exist ncia de estudos na Rep blica Checa KOLAR O CONNOR 2000 e na Nova Zel ndia O BRIEN COLVILLE 2003 O exame das experi ncias de aplica o da Contabilidade Ambiental por governos nacionais revela uma grande diversidade de objetivos m todos e prioridades A maioria dos pa ses que iniciou a contabiliza o de seu patrim nio 246 Promulgado pelo Decreto n 5 204 2004 286 ambiental buscou concentrar se naqueles recursos naturais mais relevantes para a sua realidade ainda assim h pa ses que se propuseram a desenvolver sistemas bastante abrangentes S o exemplos as contas de recursos h dricos n
127. utiliza o de tais m todos em suas atividades embora Lima 2005a tenha discutido a utiliza o de m todos quantitativos no exerc cio do controle externo e Liotto 2004 tenha examinado a 216 possibilidade de utiliza o pelo TCU da metodologia coso para gerenciamento do risco em auditorias 5 2 M todo da Escolha Estrat gica O m todo da Escolha Estrat gica SCA foi desenvolvida inicialmente no Tavistock Institute of Human Relation de Londres Para Friend 1989 o que distingue o SCA de outros m todos de estrutura o de problemas o modo como ele auxilia seus usu rios a tomarem decis es em ambientes de incerteza O SCA trata o planejamento como um processo cont nuo de escolha estrat gica no tempo FRIEND HICKLING 1988 apud STERNDAT 1997 Como se preocupa com a ger ncia da complexidade e da incerteza o SCA tem sido descrito como uma abordagem de planejamento sob press o J Bredariol 2001 p 104 assevera A Escolha Estrat gica n o uma metodologia para a resolu o de conflitos mas pode ser de grande utilidade para isso na medida em que trabalha as rela es entre as diferentes decis es necess rias resolu o de problemas A palavra estrat gica que aparece no nome do m todo se refere conectividade das decis es entre si e n o ao n vel hier rquico das decis es que se pretende tomar primeira vista a SCA d a impress o de se tratar de um conjunto de heresias do planejam
128. volume da Revista do TCMRJ inteiramente dedicado ao tema da AA em agosto de 2004 bem como a elabora o de uma p gina espec fica dedicada AA na Internet com atualiza o di ria de not cias Entre outras iniciativas do TCMRJ destacam se a Resolu o n 204 2003 que cria o Grupo de Trabalho para implementa o da Auditoria Ambiental no mbito do TCMRJ bem como a realiza o em 2004 de Curso de Extens o em Auditoria Ambiental para 50 T cnicos de Controle Externo e de auditorias com foco em quest es ambientais como no Programa Municipal de Educa o Ambiental e no Programa de Esgotamento Sanit rio do Recreio dos Bandeirantes entre outros conforme relatam Villela 2004 e Ribeiro 2004 ou ainda nas Unidades de Conserva o municipais Em 2007 a revis o da Lei Org nica do TCMRJ introduziu Ri Ep expressamente a auditoria ambiental como uma de suas compet ncias Outra iniciativa digna de registro foi a elabora o pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul de uma primeira vers o do Manual de Auditoria de Gest o Ambiental MOTTA 2004 201 hrtp www tem rj gov br 202 ei Municipal n 289 1981 art 3 IV com a reda o dada pela Lei Complementar n 82 2007 215 5 Avalia o da atua o do TCU na rea ambiental segundo o M todo da Escolha Estrat gica Neste cap tulo ser testada a assertiva de que a atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental tem contri
129. 0 bilh es de reais concernentes arrecada o da Cide sobraram no caixa do Tesouro Nacional sem aproveitamento nas finalidades apropriadas entre elas precisamente a infra estrutura de transportes TCU 2005 p 461 A arrecada o da Cide compete Secretaria da Receita Federal nos termos do art 13 daquela norma Como previsto constitucionalmente CR art 159 HD 29 dos recursos 271 arrecadados com a Cide devem ser repassados aos Estados e ao Distrito Federal que do montante que receberem repassar o 25 aos Munic pios CF art 159 4 A Lei n 10 866 2004 que acrescentou o art 1 A Lei n 10 336 2001 atribuiu ao TCU a responsabilidade de calcular a partir do exerc cio de 2005 os percentuais individuais de participa o dos Estados e do Distrito Federal com base nas estat sticas referentes ao ano imediatamente anterior 71 Percentual alterado de 25 para 29 pela Emenda Constitucional n 44 2004 72 Percentual inclu do pela Emenda Constitucional n 42 2003 318 Em fevereiro de 2005 o Tribunal de Contas da Uni o editou a Decis o Normativa n 65 2005 definindo os percentuais de participa o de cada Estado e do Distrito Federal na distribui o dos recursos da Cide para 2005 O Rio de Janeiro ficou com 5 15 do total atr s do Rio Grande do Sul com 6 50 da Bahia com 6 52 do Paran com 7 62 de Minas Gerais com 11 48 e de S o Paulo com 17 18 O paradoxa
130. 004 LOPES et al 2002 MAGRINI 2001 A referida fiscaliza o ser examinada com enfoque distinto no cap tulo 4 desta tese 5 Z Hexaclorociclohexano ou p de broca Portanto considerando a lacuna de trabalhos te ricos abordando de forma mais ampla o papel do TCU no controle externo da gest o ambiental brasileira a pesquisa proposta sob muitos aspectos singular e inovadora 1 4 Relev ncia do tema Preleciona Jess Torres Pereira J nior 2006 p 95 O tema do controle da Administra o P blica integra a pauta das quest es que importam estrutura o organiza o e gest o de todo e qualquer Estado pela sociedade que o criou e o mant m Sua universalidade acentua se entre as institui es democr ticas e republicanas que s o as que mais se preocupam com a participa o da cidadania e a preserva o do interesse p blico De igual modo a efetividade da gest o ambiental tema da superior relev ncia em termos mundiais como se constatou com a repercuss o do 4 Relat rio do Intergovernmental Panel on Climate Change IPCC IPCC 2007 Especificamente no Brasil as controv rsias acerca da gest o ambiental e alguns de seus conflitos como o desmatamento da Amaz nia a transposi o do rio S o Francisco e o licenciamento ambiental de novos empreendimentos hidrel tricos t m com frequ ncia alcan ado as manchetes dos principais ve culos de imprensa expondo contradi
131. 004 Benjamin Zymler Infra estrutura 172 Proposta nesse sentido foi formulada por Lima 2001 P Lei n 9 795 1999 art 2 174 CR art 212 caput 175 CR ADCT art 60 com a reda o da Emenda Constitucional n 53 2006 176 Enquanto as contas dos administradores s o julgadas pelo TCU CR art 71 II as contas do Presidente da Rep blica tamb m chamadas de Contas do Governo s o apreciadas pela Corte de Contas mediante parecer pr vio CR art 71 I eis que o seu julgamento de compet ncia do Congresso Nacional 177 Citado apenas um destaque de cada Relat rio 142 2005 Valmir Campelo Combate corrup o 2006 Ubiratan Aguiar Transfer ncias volunt rias da Uni o 2007 Benjamin Zymler Infra estrutura 2008 Augusto Nardes Educa o Fonte elabora o pr pria a partir dos Relat rios sobre as Contas de Governo Como se observa na ltima d cada o meio ambiente n o mereceu destaque na macro avalia o governamental Apenas no Relat rio relativo a 2004 aspectos ambientais foram citados no t pico intitulado Principais desafios para impulsionar os investimentos em infra estrutura a exemplo da necessidade de fortalecimento institucional dos rg os ambientais e da import ncia da realiza o de Avalia es Ambientais Estrat gicas Tamb m na aprecia o das Contas de Governo de 2008 a Declara o de Voto do Ministro Substituto Marcos Bemquerer Costa destacou a i
132. 300 2006 55 estruturas formais como a legisla o e os planos de governo e as estruturas reais que dizem respeito concretiza o de pol ticas p blicas aloca o e gest o de recursos O pr prio governo federal reconhece a exist ncia de dificuldades administrativas e institucionais para a implementa o da legisla o ambiental MMA 2004 A prec ria implementa o da legisla o ambiental brasileira prende se segundo Benjamin 1995 apud MILAR 2005 p 149 a fatores como a a falta de consci ncia e educa o dos cidad os b a pouca credibilidade e car ncia de estrutura dos rg os ambientais c a lentid o do Poder Judici rio d o fato de o meio ambiente n o constituir uma prioridade pol tica efetiva o que demonstrado pela sua pouca relev ncia na reparti o de verbas or ament rias e a inadequa o do sistema de fiscaliza o e controle das agress es ao meio ambiente f a superposi o de fun es dos rg os governamentais em virtude de conflitos na reparti o de compet ncias entre esferas de governo g a concentra o exagerada da implementa o da gest o ambiental nas m os do Estado que por vezes tamb m respons vel direto pela degrada o e h o obsoletismo do sistema jur dico como um todo e defici ncias na legisla o ambiental Reale 2002 distingue a validade formal ou t cnico jur dica de uma norma vig ncia de sua validade social
133. 8 contra o presidente do Ibama relativa ao licenciamento da usina de J irau No diagn stico de Antunes 2007b A crise do licenciamento ambiental uma crise de credibilidade das ag ncias de controle ambiental cumulada com uma crise geral de credibilidade da institui o p blica no Brasil e que encontra um elemento catalisador no 20 As in meras manifesta es de segmentos da comunidade cient fica e do Comit da Bacia Hidrogr fica do rio S o Francisco contra o projeto governamental ganharam dram tica visibilidade pol tica com as prolongadas greves de fome do bispo da Igreja Cat lica Dom Luiz Cappio em 2005 e 2007 221 A o 2005 38 00 002238 0 avocada pelo STF 222 Fonte http www portalpch com br index php option com content amp task view amp id 1851 amp Itemid 98 acesso em 09 04 2009 233 Minist rio P blico e no Poder Judici rio tendo em vista as suas atribui es constitucionais e n o poucas vezes uma concep o espetacular desses mesmos cometimentos A Escola Superior do MP da Uni o editou um trabalho que consiste na compila o das defici ncias encontradas com mais fregii ncia no Licenciamento de Grandes Empreendimentos MPU 2004 S o experi ncias adquiridas na avalia o de EIA RIMA para subsidiar a atua o de Procuradores em in meros procedimentos administrativos e judiciais referentes a empreendimentos dos mais diversos g neros Em
134. 8 proposta pela Confedera o Nacional da Ind stria o STF declarou a inconstitucionalidade da express o n o pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implanta o do empreendimento no 1 do art 36 da Lei n 9 985 2000 considerando que o valor da compensa o de ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental ap s estudo em que se assegurem o contradit rio e a ampla defesa havendo prescindibilidade da fixa o de percentual sobre os custos do empreendimento As Tabelas a seguir apresentam o total de UCs por categoria e por grupo em 2008 47 Tabela 2 Unidades de Conserva o no Brasil total por categoria em 2008 Categoria Total Reserva Particular do Patrim nio Natural 462 Floresta Nacional 65 Parque Nacional 63 Reserva Extrativista 56 Esta o Ecol gica 32 rea de Prote o Ambiental 30 Reserva Biol gica 29 rea de Relevante Interesse Ecol gico 17 Ref gio de Vida Silvestre 5 Monumento Natural 1 Reserva de Desenvolvimento Sustent vel 1 Fonte elabora o pr pria Tabela 3 Unidades de Conserva o no Brasil total por grupo em 2008 Tipo Total Prote o Integral 130 17 1 Uso Sustent vel 631 82 9 Fonte elabora o pr pria Em 2007 com a edi o da Lei n 11 516 a administra o das UCs federais passou a ser atribui o do Instituto Chico Mendes de Conserva
135. A Secretaria de Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA e ao Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria INCRA que providenciem o macro zoneamento da Amaz nia legal com objetivo de evidenciar as regi es com aptid o explora o florestal bem como as reas de terra p blica protegidas devolutas ou sem titularidade e reas privadas para nortear as pol ticas florestais na regi o 3 Secretaria de Log stica e Tecnologia da Informa o do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e ao Ibama que estudem formas de normatizar a obrigatoriedade da verifica o da origem da mat ria prima em especial quanto legalidade na extra o sempre que os rg os e entes p blicos federais forem adquirir produtos que tenham madeira em sua composi o Coment rios A auditoria identificou a import ncia do manejo sustent vel constatando por m a necessidade de incentiv lo mediante medidas de simplifica o administrativa e mecanismos econ micos Apontou tamb m a quest o fundi ria como cr tica para a preserva o ambiental o que tamb m ser visto na fiscaliza o CT 180 4 3 4 Pol tica florestal C4 Objeto avaliar a gest o das UCs existentes na regi o do Arco do Desflorestamento da Amaz nia por meio da an lise de a es da Pol tica Florestal Brasileira relativas ao controle do desmatamento e ao maior est mulo a subs dio e cr dito
136. A principal hip tese a ser estudada a de que tal a o tem sido efetiva e que tem colaborado positivamente para um melhor alcance dos objetivos da pol tica nacional de meio ambiente O trabalho est organizado em sete cap tulos incluindo esta introdu o O cap tulo 2 apresenta a moldura e o territ rio da an lise feito um estudo da evolu o recente das pol ticas ambientais p blicas com foco na esfera federal descrevendo se o arcabou o jur dico legal e a organiza o administrativa da gest o ambiental p blica brasileira S o tamb m examinados criticamente os principais instrumentos administrativos e econ micos de pol tica ambiental e uma interpreta o Ruy Barbosa Ministro da Fazenda do Governo Provis rio Republicano prop s a cria o do Tribunal de Contas efetivada pelo Decreto n 966 A de 1890 e confirmada por sua influ ncia na primeira Constitui o republicana de 1891 de sucessos e insucessos da gest o ambiental p blica brasileira e de alguns impasses pol ticos administrativos e institucionais existentes No cap tulo 3 focaliza se a institui o objeto da an lise o Tribunal de Contas da Uni o Ap s breve exposi o das principais compet ncias constitucionais e legais do TCU e dos fundamentos constitucionais e normativos de sua atua o no controle externo da gest o ambiental segue a descri o dos instrumentos de fiscaliza o e da estrat gia de atua o da Corte na
137. Cide em valores estimados para 2004 seria uma redu o de R 13 2 milh es no seu repasse Assim quem deixa de poluir perde verbas Trata se de um incentivo s avessas E o que est ocorrendo 321 com o Rio de Janeiro que implantou diversos incentivos para a utiliza o do GNV como redu o do ICMS e do IPVA Diante desse contra senso ambiental e do consegiente desequil brio federativo aguarda se uma a o corretiva por parte do Governo federal ou pelo menos alguma provid ncia tardia da representa o fluminense no Congresso Nacional Registre se que a Emenda Constitucional n 33 2001 que previu a institui o da Cide refere se apenas a atividades de importa o ou comercializa o de petr leo e seus derivados g s natural e seus derivados e lcool combust vel Desse modo as provid ncias para sanar o problema apontado podem ser efetivadas mediante lei ordin ria Por fim cumpre assinalar que a destina o inadequada dos recursos da Cide combust veis fez com que o TCU por meio dos Ac rd os n 1857 2005 Plen rio e 686 2006 Plen rio conclu sse pela conveni ncia do estabelecimento em lei de crit rios e percentuais m nimos para utiliza o exclusiva dos recursos da Cide combust veis em a es que apresentem rela o direta com os programas final sticos de transportes e meio ambiente conforme prescreve o inciso II do 4 do art 177 da Constitui o Federal TCU 2008d p 367 322
138. Como ser visto no cap tulo 4 diversas fiscaliza es do TCU constataram que duas d cadas depois ainda que em outras escalas persistem tais dificuldades inclusive na esfera federal Outro aspecto a n o implanta o plena do Sisnama Em 2001 apenas 22 3 dos 5 560 munic pios brasileiros possu am Conselhos Municipais de Meio Ambiente 12 Fonte http www saopaulo sp gov br sis lenoticia php id 97955 amp c 141 acesso em 14 11 2008 90 IBGE 2008a 2 A t tulo de compara o na rea social 99 2 dos munic pios disp em de pelo menos um conselho municipal ativo Na express o de Krell 2004 p 109 em cr tica compartilhada por Antunes 2007a o Sisnama era e continua sendo viciado por uma estrutura claramente tecnocr tica ao ignorar as dificuldades pr ticas na execu o das normas ambientais e centralizadora por n o respeitar as compet ncias dos munic pios oriundas da sua autonomia constitucional A Taxa de Controle e Fiscaliza o Ambiental prevista na PNMA de 1981 em 2008 s era cobrada em dois estados brasileiros GO e MG 2 Ademais da fragilidade da fiscaliza o ambiental sua efetividade reduzida pela incapacidade dos governos em aplicar as san es impostas aos infratores O impressionante percentual de 93 4 dos membros do MP entrevistados em pesquisa avaliou como insuficiente a atua o dos rg os ambientais AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 p 350 Mai
139. E CONTAS DA UNI O E O CONTROLE EXTERNO DA GEST O AMBIENTAL Luiz Henrique Moraes de Lima Setembro 2009 Orientadora Alessandra Magrini Programa Planejamento Energ tico Tendo como tema a atua o do Tribunal de Contas da Uni o TCU no controle externo da gest o ambiental p blica brasileira a tese examina como esta atua o se justifica se efetiva e tem influenciado os processos de execu o e formula o das pol ticas ambientais O estudo objetiva contribuir para o conhecimento a compreens o a avalia o e o exame cr tico do desempenho da Corte de Contas na rea ambiental A principal hip tese a ser estudada a de que tal a o tem sido efetiva e que tem colaborado para um melhor alcance dos objetivos da pol tica nacional de meio ambiente Ap s a introdu o o cap tulo 2 apresenta um estudo da evolu o das pol ticas ambientais p blicas descrevendo se o arcabou o jur dico legal e a organiza o administrativa da gest o ambiental No cap tulo 3 focaliza se o TCU com a exposi o dos fundamentos constitucionais e normativos de sua atua o no controle externo da gest o ambiental O cap tulo 4 descreve trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal entre 2000 e 2008 T pico espec fico situa a atua o do TCU no contexto da experi ncia de outras Entidades de Fiscaliza o Superior na Europa e nas Am ricas do Norte e do Sul No cap tulo 5 ap s a apresenta o de um estudo de caso relativo atua o do TCU e
140. Globo em 23 03 2008 que informa que em dez anos os rg os ambientais fluminenses receberam menos de 1 do valor cobrado relativo s multas ambientais Na esfera federal o mesmo ve culo informou em 13 06 2004 que o Ibama s recebeu 2 77 das multas aplicadas 91 Em sua obra acerca da capacidade para governar dos l deres Matus 2000 prop e um esquema triangular formado pelo projeto pol tico de governo capacidade de governo e governabilidade Analogamente poder se ia analisar a reduzida efetividade da gest o ambiental brasileira a partir de um diagrama em que os v rtices seriam as normas ambientais a capacidade de gest o na rea ambiental e a governabilidade A Figura 5 representa a id ia Figura 5 Efetividade da gest o ambiental Normas Ambientais Governan a Governabilidade Potencial de Execu o Condicionantes das Pol ticas P blicas econ micas pol ticas Ambientais sociais e culturais Fonte adaptado de Matus 2000 p 17 Em tal contexto define se governabilidade como o conjunto de condi es necess rias ao exerc cio do poder Compreende a forma de governo as rela es entre os poderes o sistema partid rio e o equil brio entre as for as pol ticas de oposi o e situa o Diz respeito capacidade pol tica de decidir A governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar pol ticas p blicas um atributo da sociedade Governan a por se
141. H MCO AES AJU AOR sim I MOR n o J RJU AOR n o K MOR n o L MES AJU AOR n o M MOR sim N RJU AOR n o O MOR n o P Fonte elabora o pr pria As op es AES e MOR s o incompat veis de vez que a amplia o da estrutura administrativa do processo de licenciamento implicar necessariamente em maiores gastos or ament rios com a gest o ambiental Logo s o invi veis as op es B D Je L Tamb m se identifica incompatibilidade entre as op es AOR e MES uma vez que a amplia o dos gastos or ament rios acarreta a amplia o da estrutura Caso contr rio haveria desperd cio ou malversa o de recursos Em decorr ncia s o consideradas invi veis as op es E G M e O Por sua vez as op es MCO e MES s o incompat veis com RJU pois as a es judiciais s o motivadas em grande medida pelos conflitos de compet ncia entre as esferas e pelas defici ncias t cnicas do processo de licenciamento derivadas da aus ncia de estrutura adequada Conclui se portanto pela inviabilidade das op es G H K L O eP 253 Restam como op es vi veis A C F Ie N Modo de Compara o As reas de compara o selecionadas foram Prazo Qualidade e Abrang ncia das Avalia es Ambientais Cumprimento da Legisla o e Sustentabilidade Ambiental Em todas foram consideradas 3 tr s dimens es de feitos s quais foram atribu dos valores numa escala de 1 um a 3 tr s
142. I favorecer condi es e promover a educa o e interpreta o ambiental a recrea o em contato com a natureza e o turismo ecol gico XII proteger os recursos naturais necess rios subsist ncia de popula es tradicionais respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo as social e economicamente As unidades de conserva o s o divididas em dois grupos Y Unidades de Prote o Integral e Y Unidades de Uso Sustent vel O objetivo b sico das Unidades de Prote o Integral preservar a natureza sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais com exce o dos casos previstos na pr pria Lei Por sua vez no que concerne s Unidades de Uso Sustent vel seu objetivo b sico compatibilizar a conserva o da natureza com o uso sustent vel de parcela dos seus recursos naturais S o categorias de Unidades de Prote o Integral Y Esta o Ecol gica Y Reserva Biol gica Y Parque Nacional Monumento Natural Y Ref gio de Vida Silvestre De outro lado as Unidades de Uso Sustent vel podem ser Y rea de Prote o Ambiental Y rea de Relevante Interesse Ecol gico v Floresta Nacional 2 Lei n 9 985 2000 art 7 45 Reserva Extrativista Y Reserva de Fauna Y Reserva de Desenvolvimento Sustent vel e Y Reserva Particular do Patrim nio Natural Cada UC do grupo de Prote o Integral dispor de um Conselho Consultivo presidido
143. ISO 10 011 3 ISO 14 010 ISO 14 011 e ISO 14 012 No Brasil essa norma foi traduzida pela ABNT sendo a NBR ISO 19 011 2002 Diretrizes para auditorias de sistema de gest o da qualidade e ou ambiental De acordo com a publica o desta norma as s ries de Normas NBR ISO 9000 e NBR ISO 14000 enfatizam a import ncia de auditorias como uma ferramenta de gest o para monitorar e verificar a efic cia da implementa o da pol tica da qualidade e ou ambiental de uma organiza o Auditorias tamb m s o uma parte essencial das atividades de avalia o da conformidade tais como certifica o registro externo e avalia o e acompanhamento da cadeia de fornecedores ABNT 2002 p 1 Ainda conforme a publica o da ABNT a prop sito da NBR ISO 19011 2002 Esta Norma fornece orienta o sobre a gest o de programas de auditoria sobre a realiza o de auditorias internas ou externas de sistemas de gest o da qualidade e ou ambiental assim como sobre a compet ncia ea avalia o de auditores inten o que esta norma se aplique a um grande n mero de usu rios potenciais incluindo auditores organiza es que implementam sistemas de gest o da qualidade e ou ambiental organiza es que precisam realizar auditorias de sistemas de gest o da qualidade e ou ambiental por raz es contratuais e organiza es envolvidas em certifica o ou treinamento de auditor em certifica o registro de sistemas de gest o em crede
144. L DE PETR LEO Dados estat sticos Dispon vel em lt www anp gov br gt Acesso em 04 072005 ANTUNES Paulo de Bessa 2005a Direito Ambiental 8 edi o revista ampliada e aumentada Rio de Janeiro L men Juris 2005b Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNMA Coment rios Lei 6 938 de 31 de agosto de 1981 Rio de Janeiro L men Juris 2007a Federalismo e compet ncia ambiental no Brasil Rio de Janeiro L men Juris 2007b Interesse nacional e licenciamento ambiental Dispon vel em lt http www oeco com br paulo bessa 43 paulo bessa 16930 0eco 21640 gt Acesso em 03 11 2008 2008 N o velocidade legitimidade Dispon vel em lt http arruda rits org br oeco servlet newstorm ns presentation NavigationServlet pu blicationCode 6 amp pageCode 94 amp textCode 28020 amp date currentDate amp contentT ype htm gt l Acesso em 18 06 2008 ARA JO Marcos Val rio 1977 Auditoria Ambiental Emergente Forma de Controle do Patrim nio P blico In Tribunal de Contas da Uni o org Pr mio Serzedello Corr a 1996 Monografias Vencedoras 1 lugar Bras lia Instituto Serzedello Corr a 1997 ARA JO Ubiracy 2005 A reparti o constitucional de compet ncias em mat ria ambiental In Rios Aur lio Virg lio Veiga Irigay Carlos TH orgs O Direito e o Desenvolvimento Sustent vel Curso de Direito Ambiental S o Paulo Peir polis pp 125 148 ARNSTEIN S P 1969 A ladder of
145. O Manual do Sicea detalha o conte do t cnico da metodologia com a descri o das modifica es introduzidas no SCN em termos de defini o de setores e agregados a descri o de cada uma das contas sat lites e as instru es para os respectivos lan amentos a d bito e a cr dito pelo m todo das partidas dobradas Como apontam Hamilton e Lutz 1996 o Sicea cont m uma classifica o dos ativos bem mais detalhada que o SCN As principais caracter sticas do Sicea s o resumidas por Bartelmus 1994 a segrega o e elabora o de todos os fluxos e estoques relativos ao meio ambiente das contas tradicionais b liga o da contabilidade f sica dos recursos com a contabilidade monet ria e os balan os e demonstrativos c avalia o dos custos e benef cios ambientais d contabilidade para a manuten o da riqueza tang vel e e elabora o e mensura o de indicadores dos produtos e rendas ambientalmente ajustados Tais indicadores ir o permitir a avalia o da sustentabilidade do crescimento econ mico e dos correspondentes padr es de produ o e de consumo 284 O Sicea prop e a constru o das contas em v rias etapas principiando com a elabora o das contas em valores f sicos e a desagrega o de dados j constantes do SCN em dire o a um crescente refinamento com c lculos mais complexos como os da exaust o e dos custos de manuten o O Sicea apresentado em uma forma matricial cont
146. O mesmo autor examinando a proposta de pavimenta o de uma rodovia no centro da Floresta Amaz nica anota a tend ncia do EIA e do RIMA para enfatizar os benef cios da rodovia e minimizar os seus impactos negativos ao ignorar importantes impactos do projeto como o est mulo ao desmatamento e explora o madeireira em larga rea influenciada pela melhoria de transporte a migra o de novos contingentes populacionais e outros Tantas falhas 236 conduzem o processo de avalia o ambiental a ser uma mera formalidade simb lica FEARNSIDE 1995 Finalmente estudo publicado pelo pr prio MMA em 2000 reconhece grande parcela desses diagn sticos MMA 2000 p 95 O processo de licenciamento n o termina com a concess o da licen a a um empreendimento A necessidade do acompanhamento dos projetos licenciados para verifica o da ado o das medidas especificadas durante o processo de licenciamento e verifica o da veracidade das informa es prestadas nos estudos de impacto ambiental indispens vel Em um contexto em que h escassez de recursos e de pessoal torna se uma tarefa imposs vel realizar um acompanhamento de atividades com o m nimo de qualidade poss vel A pr tica nos diversos rg os licenciadores indica que as principais defici ncias observadas para sua execu o s o a falta de regulamenta o em mbito estadual da legisla o b sica e das diretrizes nacionais b desprep
147. a es para usinas t rmicas a leo combust vel com maiores impactos ambientais 217 v nota de rodap 6 na se o 1 4 e 136 na se o 2 6 3 8 Ministra n o cede em licen as ambientais Marina se nega a mudar legisla o para favorecer investidores Jornal do Brasil 20 04 2004 Se o processo de licenciamento ambiental das usinas hidrel tricas n o for acelerado o pa s corre o risco de voltar a enfrentar problemas de falta de energia el trica declarou a Ministra Dilma Roussef Ag ncia Brasil 30 09 2004 Guerra surda no licenciamento ambiental das hidrel tricas do Madeira Instituto Socioambiental 04 05 2007 Cresce press o por licen as para usinas do Madeira O Globo 26 10 2008 Licenciamento ambiental para pavimenta o da BR 319 uma guerra diz Minc O Globo 10 07 2009 Minc diz que licen as ambientais n o ser o concedidas no grito O Globo 29 07 2009 231 o que foi verificado nos recentes leil es de energia nova promovidos pela Ag ncia Nacional de Energia El trica Aneel TOLMASQUIM 2008 Segundo ele necess ria uma vis o hol stica nos licenciamentos do setor energ tico De outro lado argumentam especialistas que principalmente em rela o Amaz nia h d ficit de estudos e de conhecimento de ecossistemas de sorte que natural que as avalia es de impactos ambientais de projetos hidrel tricos na regi o sejam mais demoradas
148. a o Y as atividades sociais e econ micas v a biota Y as condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente Y a qualidade dos recursos ambientais Tal Resolu o assim como a de n 237 1997 ser objeto de diversas men es ao longo do presente estudo Por vezes tamb m as Resolu es Conama encontram dificuldades de implementa o Foi o que sucedeu com a Resolu o n 315 2002 que previa a redu o do teor de enxofre SO2 no leo diesel de 500 ppm para 50 ppm a partir de 2009 Como nem as entidades governamentais Ag ncia Nacional de Petr leo ANP e Petrobras nem a ind stria automobil stica adotaram as medidas necess rias em tempo h bil foi celebrado um TAC postergando a entrada em vigor da norma Posteriormente diante do fait accompli o Conama editou a Resolu o n 403 2008 que fixa um limite de 10 ppm a partir de 2012 O preju zo deste adiamento em danos 2 E E PA 78 sa de e economia significativo 7 Valores para as regi es metropolitanas 7 O TAC estabelece que o diesel S50 ser obrigat rio a partir de 01 01 2009 apenas para as frotas de nibus urbanos dos munic pios de S o Paulo e do Rio de Janeiro 78 De acordo com o di rio Estado de S o Paulo O enxofre um composto cancer geno e gatilho de uma s rie de doen as cardiovasculares e respirat rias Uma pesquisa conclu da no ano passado pela Faculdade de Medicina da Universidade de S o Paulo USP ind
149. a o de a es preventivas em unidades de conserva o que apresentem maior risco de ocorr ncia de inc ndios florestais c confie quando da negocia o de novos projetos junto aos agentes financeiros internacionais a ger ncia e execu o dos mesmos a t cnicos de seu pr prio quadro profissional aproveitando sempre que poss vel a estrutura j existente nos departamentos e setores encarregados da mat ria a que o projeto se refira 3 recomendar ao Ibama e ao Minist rio do Meio Ambiente que d em prioridade negocia o do Projeto de Monitoramento e Controle de Desmatamentos e Queimadas na Amaz nia Prodesque junto ao Banco Mundial de modo a viabilizar o projeto com a m xima urg ncia sem comprometer a participa o de todos os agentes que ser o envolvidos na sua execu o Monitoramento Ac rd o n 61 2004 Plen rio 173 Por ocasi o do monitoramento em fun o de altera es no planejamento e classifica o or ament ria o Prevfogo passou a constituir uma a o 88 denominada Preven o de Inc ndios Florestais em Unidades de Conserva o c digo 2986 que integra o Programa de Preven o e Combate a Desmatamentos Queimadas e Inc ndios Florestais c digo 0503 Entre as a es recomendadas e j implementadas pelo gestor encontram se as que disp em sobre amplia o da capilaridade e presen a do Programa junto s comunidades rurais promo o de cursos de queimada controlada
150. a o em 1986 do Relat rio da Comiss o Brundtland Nosso Futuro Comum que consagrou a 19 Fonte http www ambiente gov br index php ido conteudo monta amp idEstrutura 20 amp idMenu 464 amp idConteu do 944 acesso em 11 11 2008 15 express o e o conceito de desenvolvimento sustent vel como sendo aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gera es futuras atenderem a suas pr prias necessidades CMMAD 1988 O Relat rio Brundtland assinalou um compromisso entre as posi es desenvolvimentista e conservacionista que se opuseram em Estocolmo reconhecendo a import ncia do desenvolvimento e do crescimento econ mico mas apontando a necessidade de que tais processos n o ocorram s custas da exaust o dos recursos naturais Monosowski 1993 p 3 apud S NCHEZ 2008 p 53 acentua que Em 1972 na poca da Confer ncia de Estocolmo existiam apenas onze rg os ambientais nacionais a maioria em pa ses industrializados Em 1981 a situa o havia mudado de forma dram tica contavam se 106 pa ses na maioria em desenvolvimento O terceiro momento marcante foi a realiza o no Rio de Janeiro em 1992 da C pula da Terra ou Rio 92 ou oficialmente a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD O evento reuniu mais de uma centena de chefes de Estado e de Governo e tamb m milhares de cientistas ativistas am
151. a o no Brasil total por categoria em 2008 47 Tabela 3 Unidades de Conserva o no Brasil total por grupo em 2008 47 Tabela 4 Gastos dos governos estaduais com prote o ao meio ambiente 1999 2002 A NE EE E E a E E 83 Tabela 5 Gastos dos governos municipais com prote o ao meio ambiente 1999 2002 a n ae lc a E e O OA T E a 83 Tabela 6 An ncios de redu o do desflorestamento ssssesesesesseeesseesseesseeseeeessee 86 Tabela 7 Evolu o do desflorestamento na Amaz nia i 86 Tabela 8 A es civis p blicas ambientais por assunto iiis 98 Tabela 9 A es civis p blicas ambientais por estado cis 99 Tabela 10 Resumo dos instrumentos de fiscaliza o do TCU 111 Tabela 11 Conceitos de Auditoria Ambiental 122 Tabela 12 Principais normas da s rie NBR ISO 14 000 124 Tabela 13 Legisla o brasileira sobre Auditoria Ambiental 128 Tabela 14 Tipologia das auditorias ambientais no mbito do controle externo 131 Tabela 15 Modalidades de Auditoria Ambiental no TCU 132 Tabela 16 Distin es entre as ANOps ambientais de desempenho operacional e de programas s Goigs ra oe a a e eU gu Een E raO o EINS 133 Tabela 17 Classifica o das Auditorias Ambientais segundo a INTOSAT 134 Tabela 18
152. a 2005 o corte de rvores na Amaz nia desperdi a 50 da madeira retirada de cada rvore e dos restantes 50 metade desperdi ada na serragem Naturalmente h casos de sucesso na implementa o de pol ticas ambientais Um exemplo a polui o atmosf rica industrial em Cubat o SP em que a emiss o de poluentes teve queda de 98 8 nos ltimos 25 anos segundo dados da CETESB rg o ambiental paulista Os xidos de enxofre e a am nia que provocavam a chuva cida que matava a vegeta o da Serra do Mar foram reduzidos em 72 17 e 99 43 respectivamente O xito da pol tica tem sido atribu do a dois fatores investimentos em tecnologia e melhor fiscaliza o Outro programa com razo vel sucesso o Procel Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica criado em 1985 e respons vel pela economia de muitos milh es de kWh ano reduzindo a demanda na ponta Bressan Jr 1992 relata pesquisa realizada em 1987 pela Associa o Brasileira de Entidades do Meio Ambiente que apontou como principais dificuldades operacionais dos rg os estaduais de meio ambiente v insufici ncia de recursos financeiros v insufici ncia de recursos humanos e de treinamento adequado para atua o na rea ambiental v instala es f sicas e equipamentos inadequados e insuficientes Y multiplicidade de problemas ambientais e Yem alguns casos falta de autonomia financeira e administrativa
153. a em 1984 que causou cerca de vinte mil mortes Nessa poca as empresas transnacionais intensificaram as auditorias em suas plantas instaladas nas diversas partes do mundo Em 1984 no Canad a ind stria qu mica desenvolveu o Programa de Atua o Respons vel Responsible Care um instrumento de preven o de acidentes e gerenciamento ambiental O Responsible Care tornou se compuls rio para os membros brit nicos da Chemical Industries Association e no Brasil foi publicado pela Associa o Brasileira da Ind stria Qu mica ABIQUIM a A import ncia crescente das quest es ambientais junto opini o p blica durante a d cada de 80 do s culo XX resultou na cria o de normas sobre sistemas de gest o ambiental Assim a partir daquela d cada um novo quadro de exig ncias do mercado imp s aos setores produtivos a necessidade de fornecer produtos e atendimento de melhor qualidade O controle de qualidade se ampliou e surgiu o conceito de qualidade total O sistema de qualidade e certifica o ISO 9000 passou a ser utilizado por v rias empresas que buscavam atrav s da certifica o de seus processos produtivos melhor aceita o para seus servi os e produtos Atualmente obter a certifica o de gest o da qualidade tornou se indispens vel entrada ou manuten o 124 de mercados em muitos setores industriais como acentuam La Rovere et al 2000 p 15 A s rie ISO 14 000 grupo de normas de g
154. a Espanha e na Fran a as de recursos florestais no Jap o as de energia na Noruega e as de leo cru e g s natural em Alberta no Canad OECD 1995 A Noruega foi um dos pa ses pioneiros na utiliza o de contas ambientais ainda no in cio da d cada de 80 HECHT 1999 LANGE 2003 Sua preocupa o prim ria residia na montagem de uma base de dados voltada para evitar a escassez de recursos Posteriormente o sistema passou a incluir informa es relativas s emiss es poluentes sendo hoje utilizado em modelos macroecon micos para a formula o de pol ticas p blicas As contas norueguesas s o mensuradas primeiramente em unidades f sicas e subdivididas para cada recurso em contas de reservas contas de extra o convers o e com rcio e contas de uso final CLAUDE 1997 Recentes avalia es conclu ram que a utiliza o de contas h bridas econ micas e ambientais propiciou dados consistentes e indicadores confi veis teis para an lises HASS 2003 A op o dos holandeses foi pelo desenvolvimento de uma Matriz de Contabilidade Nacionais incluindo Contas Ambientais a NAMEA Essa metodologia inclui apenas dados f sicos subdividindo as contas nacionais em forma matricial para identificar as emiss es de poluentes atmosf ricos por setor As informa es proporcionadas pelo sistema contribuem na avalia o de impactos ambientais de diferentes estrat gias de crescimento econ mico Ademais a Holanda
155. a Universidade de Bras lia como requisito parcial para a obten o do T tulo de Doutor em Economia Bras lia DF Brasil BARTELMUS P A 1994 Contabilidade Verde para o Desenvolvimento Sustent vel In May P H Seroa da Motta R Orgs Valorando a Natureza An lise Econ mica para o Desenvolvimento Sustent vel cap 9 Rio de Janeiro Campus BENJAMIN Antonio Herman V 1993 Fun o ambiental In Benjamin A H V coord Dano ambiental preven o repara o e repress o S o Paulo Revista dos Tribunais 1995 A prote o do meio ambiente nos pa ses menos desenvolvidos o caso da Am rica Latina Revista de Direito Ambiental S o Paulo Revista dos Tribunais n 0 pp 102 103 1998 Responsabilidade Civil por Dano Ambiental Revista Direito Ambiental n 9 janeiro mar o pp 5 52 BOULDING Kenneth E 1997 The Economics of the Coming Spaceship Earth In Costanza Robert Perrings Charles Cleveland Cutler J eds The Development of Ecological Economics cap 1 Cheltenham UK Edward Elgar Publishing BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o 2007 Manual t cnico de or amento MTO Vers o 2008 Bras lia Secretaria de Or amento Federal BREDARIOL Celso Sim es 2001 Conflito Ambiental e Negocia o para uma pol tica local de meio ambiente Tese submetida ao corpo docente da Coordena o dos Programas de P s Gradua o de Engenharia da Unive
156. a ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais ABNT 2004 p 2 O TCU no documento que fixou sua estrat gia de atua o na rea ambiental considerou gest o ambiental como o conjunto das a es que visem adequada utiliza o do meio ambiente considerando o ambiente natural e o transformado pela a o humana as a es destinadas ao controle e prote o do meio ambiente e as relacionadas a atividades que potencial ou efetivamente produzam impactos ambientais negativos TCU 1998 Outras abordagens da gest o ambiental s o apresentadas pelos seguintes autores a condu o a dire o e o controle pelo governo do uso dos recursos naturais atrav s de determinados instrumentos o que inclui medidas econ micas regulamentos e normaliza o investimentos p blicos e financiamento requisitos interinstitucionais e judiciais SELDEN 1973 apud FEEMA 1990 p 107 as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais tais como planejamento dire o controle aloca o de recursos e ouras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas causados pelas a es humanas quer evitando que eles surjam BARBIERI 2004 p 19 20 No mbito da presente pesquisa a an lise ser circunscrita gest o ambiental p blica federal compreendida como a executada diretamente ou sob a coordena o
157. a carga tribut ria incidente sobre materiais e equipamentos utilizados pelas Companhias de gua e Esgotos Monitoramento Resultados Ac rd o n 1672 2005 Plen rio A principal conclus o do monitoramento da Auditoria de guas que as principais a es dos rg os auditados est o alinhadas com as diretrizes das determina es da equipe de auditoria As determina es cujo cumprimento foi analisado Ag ncia Nacional de guas ANA Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente SRH ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renov veis e s Secretarias de Gest o e de Planejamento e Investimentos Estrat gicos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o est o sendo implementadas A t tulo de exemplo verificou se que a ANA empenhou se em atender s determina es do TCU apresentando como principais resultados desse esfor o a elabora o do Atlas de Obras Priorit rias para Regi o Semi rida e a implementa o do Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos Coment rios Observa se a amplitude das diretrizes emanadas pelo TCU atingindo n o apenas os rg os respons veis pelas pol ticas de recursos h dricos e de saneamento mas tamb m a rea econ mica do governo federal Destaque se que foi necess ria uma determina o para elaborar um Plano previsto por Lei 4 3 3 Manejo florestal sustent vel na Amaz nia C3 Objeto Na ANOp com
158. a gest o de recursos h dricos com a institui o das ag ncias e comit s de bacia S 44 S o previstos como instrumentos da PNRH I os Planos de Recursos H dricos II o enquadramento dos corpos de gua em classes segundo os usos preponderantes da gua II a outorga dos direitos de uso de recursos h dricos IV a cobran a pelo uso de recursos h dricos V a compensa o a munic pios VI o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos O regime de outorga de direitos de uso de recursos h dricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da gua e o efetivo exerc cio dos direitos de acesso gua Toda outorga estar condicionada s prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos H dricos e dever respeitar a classe em que o corpo de gua estiver enquadrado e a manuten o de condi es adequadas ao transporte aquavi rio quando for o caso Pe n45 A cobran a pelo uso de recursos h dricos objetiva I reconhecer a gua como bem econ mico e dar ao usu rio uma indica o de seu real valor II incentivar a racionaliza o do uso da gua HI obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e interven es contemplados nos planos de recursos h dricos 4 PNRH art 5 45 PNRH art 19 34 Os valores arrecadados com a cobran a pelo uso de recursos h dricos ser o aplicados prioritariamente na bacia hidrogr fica em
159. a no ent o Territ rio do Acre Como muitas de suas p steras tal reserva ficou no papel MAGALH ES 2002 As principais normas ambientais vigentes ser o apresentadas nas se es 2 2 3 e seguintes A Figura 2 representa a evolu o das leis ambientais brasileiras Figura 2 Evolu o das Leis Ambientais Brasileiras Lei do Lei Crime SNU Pol tica Ambiental Nacional Recursos H dricos Constitui o l l Pol tica Lei de l l Nacional A o Civil egine 43 ambito ago I l Aguas EA l Primeira C digo polui o l l l Lei de Reserva Florestal industrial i Terras Florestal l i l l l 1850 1911 1934 1975 1981 1985 1988 1993 1998 Fonte elabora o pr pria 4 Lei n 601 1850 25 Decreto n 8 843 1911 21 2 2 2 Caracter sticas e princ pios do Direito Ambiental De acordo com Milar 1998 s o tr s as esferas de atua o do Direito Ambiental a preventiva a reparat ria e a repressiva Para Derani 1997 a ess ncia do direito ambiental que a sua tutela antes preventiva do que reparat ria Com efeito no pensamento ambientalista toda a prioridade concedida preven o eis que a degrada o ambiental interpretada com rigor cient fico e t cnico muitas vezes irrepar vel Como disciplina jur dica o Direito Ambiental estrutura se em torno dos seguintes princ pios MILAR 1998 Y princ pio do ambiente ecologicamente equilibrado co
160. a nortear as a es de conserva o e revitaliza o daquela Bacia f implemente medidas com vistas a melhorar o n vel de circula o de informa es no mbito do Projeto de Revitaliza o do Rio S o 158 Francisco por exemplo com a cria o de um site na Internet e ou pela realiza o de eventos com o objetivo de melhorar a integra o entre os funcion rios das entidades envolvidas no Projeto 2 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estrat gicos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o que a assegure os recursos necess rios elabora o do Plano Nacional de Recursos H dricos analisando a oportunidade e a conveni ncia de atribuir se a responsabilidade por sua realiza o a um gerente de projeto b cientifique o Conselho Nacional de Recursos H dricos das propostas relativas ao planejamento federal sob sua responsabilidade que estejam relacionadas com os recursos h dricos para que o Conselho opine a respeito dessas propostas visando ao cumprimento do disposto no art 35 inciso I da Lei n 9 433 97 3 Ag ncia Nacional de guas que a intensifique o fornecimento de subs dios t cnicos Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente para a elabora o do Plano Nacional de Recursos H dricos b adote como requisito obrigat rio para as a es de seus programas a exig ncia de que as reas beneficiadas estejam em fase de discuss o implemen
161. about Washington IUCN JACOBY FERNANDES Jorge Ulisses 2005 Tribunais de Contas do Brasil Jurisdi o e Compet ncia 2 edi o revista atualizada e ampliada Belo Horizonte Editora F rum JAMSTSHO C 2005 Environmental auditing and sustainable development from the perspective of a government auditing Dissertation presented in part fulfillment of the degree of Master of Science in Environmental Impact Assessment Environment Management Systems and Auditing in accordance with the regulations of the University of East Anglia UK JAY S et al 2007 Environmental impact assessment Retrospect and prospect Environmental Impact Assessment Review n 27 pp 287 300 KELMAN Jerson 2000 Outorga e cobran a de recursos h dricos In Thame Antonio Carlos de Mendes org A cobran a pelo uso da gua S o Paulo IQUAL Instituto de Qualifica o e Editora o Ltda KIRCHHOFF D et al 2007 Limitations and drawbacks of using Preliminary Environmental Reports PERs as an input to Environmental Licensing in S o Paulo State A case study on natural gas pipeline routing Environmental Impact Assessment Review n 27 pp 301 318 KOLAR Jan O CONNOR Martin 2000 Natural Resources and Environmental Accounting in the Czech Republic Paper prepared for the EVE Green Accounting workshop Milan 6 7 March KRELL Andreas J 2004 Discricionariedade administrativa e prote o ambiental o con
162. acesso em 09 12 2008 249 p blicas ambientais Nesta rea os principais atores al m dos rg os ambientais s o o Poder Executivo e o Poder Legislativo No que tange rea Monitoramento ela diz respeito ao acompanhamento pelos rg os ambientais e de controle do cumprimento das condicionantes das licen as Envolve assim al m do monitoramento propriamente dito fiscaliza es e auditorias peri dicas O setor empresarial os rg os policiais as entidades ambientalistas e o Minist rio P blico tamb m s o atores de relevo assim como o TCU Por fim quanto rea Or amento cuida se de assegurar os recursos or ament rios os autorizados nas leis or ament rias e os financeiros os efetivamente liberados para execu o da despesa de modo a viabilizar a execu o dos programas a es projetos e atividades da gest o ambiental Nesta rea os principais atores s o o Poder Executivo e o Poder Legislativo cabendo tamb m ao setor empresarial e s entidades ambientalistas o exerc cio de press es pol ticas sobre aqueles Estas reas foram identificadas como as mais relevantes associadas aos conflitos relacionados ao licenciamento ambiental no Brasil conforme exposto nas se es 2 2 4 2 5 2 6 e 5 3 A Figura 8 apresenta o gr fico de decis es no qual as linhas cont nuas apresentam as decis es interconectadas As decis es s o consideradas interconectadas quando a decis o a
163. adores medidos pelo SCN Os impactos sobre o meio ambiente da estrutura dos Sistemas de Contas Nacionais passaram a ser questionados 4 De 1947 at essa data a responsabilidade era da Funda o Get lio Vargas 278 a partir da d cada de 1970 especialmente com os trabalhos de Daly 1973 1977 um dos fundadores da Economia Ecol gica Brown 1990 critica a mensura o do progresso econ mico e do PIB advogando a necessidade de aplicar se um deflator ecol gico Daly e Cobb 1989 ap s sublinharem a enorme import ncia pol tica desse conceito e considerando que diversos indicadores sociais e ambientais parecem ser negativamente afetados pelo crescimento do PNB indagam se o crescimento econ mico medido pelo PNB de fato contribui para a melhoria do bem estar das pessoas Entre as numerosas cr ticas formuladas conceitua o tradicional encontra se aquela relativa aos gastos do governo serem considerados como consumo n o se distinguindo entre pagamento de juros da d vida p blica e investimentos em centros de pesquisa HEILBRONER 1994 Para esse autor o fato de apenas as atividades lucrativas serem consideradas como promotoras do crescimento desconsiderando por exemplo a educa o p blica gera um c lculo profundamente distorcido do desempenho nacional Como assinala Patterson 1998 As estruturas cont beis s o mais do que conjuntos de regras de escritura o cont bil Elas representam u
164. agement Chapter 3 focuses on the TCU itself explaining the constitutional and normative underpinnings of its actions for external control of environmental management Chapter 4 describes the processes in which the Tribunal was involved between 2000 and 2008 with a specific topic situating the TCU within the context of the experience of counterpart audit bodies in Europe and the Americas Chapter 5 after presenting a case study on the TCU s action regarding environmental licensing applies a simulation of the strategic choice method to test the main hypothesis proposed here Chapter 6 then discusses some perspectives and future courses of action Finally the conclusion summarizes the main points analyzed and the proposals formulated IX Sum rio 1 Introdu o saiem sis iam esti ea alado nie radaa tra dou naten ni aten adiados snineaishecadedas ii 1 1 Objetivo e organiza o do estudo sentadas ss pagnss SAD ISS Lana asD o meadd LUA 1 1 2 Delimita o do objeto de pesquisa eee 3 1 3 Revis o da Literaturas cin n a api E a E i 6 t4 Relev ncia do lema aspas ERA EE EEE E 9 1 5 Met dologia de PesQUISA nen peresi ontis ie a Ta qn E EES 10 2 A gest o ambiental p blica brasileira o sssssoessoesscoesscesseesceescee 12 2 1 Evolu o hist rica da tem tica ambiental no Brasil e na esfera internacional 12 2 2 Arcabou o jur dico legal da gest o ambiental p blica brasileira 17 2 2 1 Origens do D
165. ais durante a an lise e concess o de licen as visando maior efici ncia e celeridade nesse processo v dote o setor respons vel pelo licenciamento ambiental com a infra estrutura adequada para a execu o das suas atividades incluindo instala es f sicas e equipamentos tecnol gicos Y crie programas permanentes de treinamento capacita o e aperfei oamento para os seus servidores respons veis pelo licenciamento ambiental v desenvolva adquira um sistema de informa o capaz de armazenar os dados relativos aos estudos ambientais apresentados al m das an lises pareceres e notas t cnicas elaboradas pelos seus servidores visando ao reaproveitamento e compartilhamento dessas informa es Y sistematize as informa es ambientais constantes do acervo de EIAs RIMAs j apreciados inclusive com a utiliza o de ferramentas de geoprocessamento e modelagem de informa es geodatabase Y considere o conjunto de medidas compensat rias numa dimens o regional evitando a repeti o de condicionantes como educa o ambiental ou comunica o social numa mesma rea geogr fica A equipe prop s orientar o Minist rio do Meio Ambiente a que providencie a sistematiza o aprimoramento e uniformiza o dos m todos de compartilhamento de dados t cnicos relativos ao licenciamento ambiental entre Ibama e OEMAS A recomenda o formulada ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o foi para que ap
166. al Rio de Janeiro Relume Dumar N cleo de Antropologia da Pol tica UFRJ pp 5 7 DE BOER B et al eds 1997 Monetarisering van Milieuverliezen Eindrapport van het Informele Discussieplatform Monetarisering van Milieuverliezen Voorburg Holanda Statistics Netherlands DE CARLO S 2004 O Sistema Integrado de Contas Econ mico Ambientais s ntese e reflex es sobre a sua aplica o no Brasil In Romeiro A M Avalia o e contabiliza o de impactos ambientais cap 18 Campinas Editora da UNICAMP S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo DELGADO Jorge Juan Soto MAGRINI Alessandra VALLE Rog rio 2008 Ind stria Qu mica Brasileira e o Desenvolvimento Sustent vel In Szklo Alexandre Salem Magrini Alessandra orgs Textos de discuss o em geopol tica e gest o ambiental do petr leo cap 19 Rio de Janeiro Interci ncia UFRJ FAPERJ DERANI Cristiane 2001 Direito Ambiental Econ mico 2 ed rev S o Paulo Max Limonad DIAS S nia Maria Barbosa 2009 Algumas defini es de redes Dispon vel em lt http www educacaoeparticipacao org br comunidade files Algumas 20definicoes 20de 20rede pdf gt Acesso em 07 08 2009 DOELLE M SINCLAIR AJ 2006 Time for a new approach to public participation in EA Promoting cooperation and consensus for sustainability Environmental Impact Assessment Review n 26 pp 185 205 DRUMMOND Jos Augusto 1997 Devasta o e
167. al a diversidade de escalas tempos e t cnicas 2 2 Arcabou o jur dico legal da gest o ambiental p blica brasileira 2 2 1 Origens do Direito Ambiental brasileiro O Direito Ambiental para Coelho 1975 apud FREITAS 2005 p 21 o sistema de normas jur dicas que estabelecendo limita es ao direito de propriedade e ao direito de explora o econ mica dos recursos da natureza objetivam a preserva o do meio ambiente com vistas melhor qualidade de vida Embora desde o Brasil Col nia haja registro de normas legais e medidas governamentais visando prote o de bens ambientais a come ar pela rvore que designou nosso pa s o pau brasil LIMA 2001 WAINER 1991 somente a partir da edi o da Pol tica Nacional de Meio Ambiente em 1981 se pode de fato considerar a exist ncia de uma gest o ambiental p blica em nosso pa s Com efeito nem mesmo a presen a de rg os como o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF e a Superintend ncia de Desenvolvimento da Pesca Sudepe criados em 1967 e 1962 respectivamente e posteriormente extintos com a cria o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama caracterizou a efetiva o de uma pol tica p blica especializada 12 O derramamento de leo na Ba a de Guanabara em janeiro e o vazamento de leo da refinaria do Paran no rio Igua u em julho 5 Pelo Decreto Lei n 289 1967 e pela Lei Dele
168. alidade com as normas ISO 9000 elaboraram se as normas de certifica o ISO 14000 de car ter volunt rio e com o objetivo de estabelecer normas t cnicas internacionais visando uniformizar par metros de compara o entre empresas no que concerne gest o ambiental e no intuito de reduzir os impactos negativos de suas atividades sobre o meio ambiente Embora volunt ria na pr tica a certifica o tornou se impositiva para organiza es desejosas de atuar na esfera internacional devido a crescentes exig ncias 17 mercadol gicas e exist ncia de barreiras n o alfandeg rias t cnicas e de certifica o Conforme acentuou Lins 2007 em seu estudo de caso a gest o ambiental da Petrobras pode ser dividida entre antes e depois dos acidentes ambientais ocorridos em 200022 evoluindo de uma posi o reativa para uma atitude proativa Em pesquisa realizada com 767 grandes empresas brasileiras constatou se que 68 publicam suas informa es sobre gest o ambiental e 48 s utilizam fornecedores que empregam procedimentos de gest o ambiental AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 Como sintetiza Hajer 1995 os anos 60 s o marcados pela percep o da fragilidade do planeta nos anos 70 identificam se problemas ambientais globais a d cada de 80 v surgir o conceito de desenvolvimento sustent vel e uma chamada para a a o e as quest es debatidas nos anos 90 s o de menor percep o sensorial ou compreens o t
169. ama com a finalidade de assessorar estudar e propor ao Conselho de Governo diretrizes de pol ticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar no mbito de sua compet ncia sobre normas e padr es compat veis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial sadia qualidade de vida II rg o central a Secretaria do Meio Ambiente da Presid ncia da Rep blica com a finalidade de planejar coordenar supervisionar e controlar como rg o federal a pol tica nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente IV rg o executor o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis com a finalidade de executar e fazer executar como rg o federal a pol tica e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente 35 PNMA art 6 8 Atualmente o Minist rio do Meio Ambiente MMA 59 V Org os Seccionais os rg os ou entidades estaduais respons veis pela execu o de programas projetos e pelo controle e fiscaliza o de atividades capazes de provocar a degrada o ambiental VI Org os Locais os rg os ou entidades municipais respons veis pelo controle e fiscaliza o dessas atividades nas suas respectivas jurisdi es 2 3 2 Minist rio do Meio Ambiente O Minist rio do Meio Ambiente MMA rg o central do Sisnama o mais importante rg o da gest o ambiental p blica brasileira respons v
170. ambientais ainda n o s o devidamente considerados muitas vezes pelo fato de os gestores acreditarem que as exig ncias ambientais s o apenas burocracias que t m o simples efeito de atrasar os cronogramas de execu o dos empreendimentos Constatou se a necessidade de que medidas urgentes sejam implementadas para reverter esse quadro e garantir a sustenta o do desenvolvimento econ mico sem que haja graves desequil brios ambientais Esses impactos ambientais precisam ser devidamente tratados e monitorados pelo poder p blico com vistas a evitar um duplo preju zo sociedade isto perda do patrim nio ambiental e preju zos ao er rio A degrada o ambiental tem uma influ ncia direta na qualidade de vida das pessoas haja vista que a contamina o do solo e da gua por exemplo interfere diretamente na vida das pessoas Por sua vez o preju zo ao er rio ocorre entre outras coisas devido necessidade de mitiga o dos problemas ambientais que se acumularam a paralisa es dos empreendimentos redu o da vida til das obras e dos projetos e s multas ambientais Em sua maioria esses problemas podem ser evitados se os aspectos ambientais forem avaliados em todas as etapas das atividades e empreendimentos Recomenda es determina es Ac rd o n 516 2003 Plen rio 1 determinar ao Ibama que fa a constar na presta o de contas anual da entidade os seguintes indicadores a n mero de licen as ambie
171. ambiental Assim como no combate corrup o e na busca pelo aprimoramento da gest o p blica poderia o TCU desempenhar um papel de articulador e animador estimulando a busca do consenso e da Pax ambiental preconizada por Magrini 2003 Com tal medida espera se alcan ar os seguintes resultados v fornecimento mais gil de informa es Y identifica o c lere e precisa de reas de risco Y otimiza o de recursos humanos e materiais e v maior efetividade na execu o da gest o ambiental Um cuidado a ser adotado possibilitar que a atua o conjunta ou coordenada propicie a agiliza o dos procedimentos e n o o contr rio devendo buscar se a supera o de barreiras comuns ao servi o p blico que poderiam emperrar a es coletivas tais como a reserva do campo de atua o do que deveria ser compartilh vel MOTTA RUPPPENTHAL 2006 p 6 De outro lado a presen a de uma rede pode ensejar nas palavras de Aguiar 2008 p 68 a exist ncia de um processo de retroalimenta o entre ambientes sociais minimamente organizados e com alguma capacidade em acompanhar as 264 e g RN maio 09 ES junho 09 RS julho 09 307 a es governamentais e o crescente ativismo das institui es de accountability horizonta e por seu turno a intensifica o da atua o das ag ncias de controle poderiam enviar sinais sociedade acerca da disponibilidade dos mecanismos institucionais de co
172. amin 1993 apud MIRRA 2004 p 15 37 PNMA art 3 30 A quest o da individualiza o do meio ambiente como um bem jur dico per se tem grandes implica es na formula o do Direito Ambiental particularmente no que tange disciplina do dano ambiental Sendo poss vel vislumbrar se tal tipo de bem como macro realidade abstrata e distinta dos elementos que a comp em dando se lhe relev ncia jur dica fact vel ent o que em caso de ataque busque se uma indeniza o espec fica para aquele bem e n o apenas para os preju zos causados em sua realidade corp rea proteiforme isto nos rios nas represas num determinado edif cio hist rico numa propriedade privada afetada numa mata etc S o previstos como instrumentos da PNMA I o estabelecimento de padr es de qualidade ambiental II o zoneamento ambiental II a avalia o de impactos ambientais IV o licenciamento e a revis o de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras V os incentivos produ o e instala o de equipamentos e a cria o ou absor o de tecnologia voltados para a melhoria da qualidade ambiental VI a cria o de espa os territoriais especialmente protegidos pelo Poder P blico federal estadual e municipal tais como reas de prote o ambiental de relevante interesse ecol gico e reservas extrativistas VII o sistema nacional de informa es sobre o meio ambiente VIII o Cadast
173. amos e desertos da L bia Vir ent o esse dia dia terr vel e fatal em que a ultrajada natureza se ache vingada de tantos erros e crimes cometidos apud MAGALH ES 2002 p 16 Como observa Drummond 1997 p 67 acerca do nome que se imp s nossa terra superando as denomina es oficiais de Ilha de Vera Cruz e Terra de Santa Cruz 66 A A De fato excessivamente ing nuo pensar que a preval ncia do nome Brasil significou qualquer tipo de preocupa o ambiental ou ecologista dos colonizadores Ao contr rio ela indica precisamente a vis o mercantilista o 2 apud Buarque de Holanda 1995 p 52 20 desejo intenso de que as terras novas fossem um armaz m de produtos naturais de alto valor comercial e livres para explora o imediata grifado no original Ou na s ntese de P dua 1991 p 145 O estigma do desastre ecol gico est gravado no pr prio nome do Brasil No Imp rio merece destaque apenas a Lei de Terras cujo art 2 preconizava que os que se apossarem de terras devolutas ou de alheias e nelas derrubarem matos ou lhe puserem fogo ser o obrigados a despejo com perda de benfeitorias e demais sofrer o as penas de dois a seis meses de pris o e multa de cem mil r is al m da satisfa o do dano causado apud MAGALH ES 2002 p 35 Nos prim rdios da Rep blica registrou se em 1911 a cria o da primeira reserva florestal brasileir
174. anejamentos anuais que contemplem a fiscaliza o o treinamento e outras a es relacionadas ao controle da gest o ambiental respeitadas as normas estabelecidas para o planejamento do E 152 conjunto das a es a serem executadas pelo Tribunal 2 Assim a nfase da estrat gia reside numa atua o de car ter preventivo N o obstante responsabilidade do Tribunal responder a solicita es que vierem a lhe ser formuladas pelo Senado Federal C mara dos Deputados e Comiss o t cnica ou de inqu rito do Congresso e ainda receber den ncias que lhe sejam enviadas por qualquer cidad o partido pol tico associa o ou sindicato Foi o caso de den ncia envolvendo a constru o de uma nova garagem n utica sobre o espelho d gua da 51 Portaria n 383 1998 art 5 52 Portaria n 383 1998 art 6 153 CR art 71 IV e art 74 82 108 Marina da Gl ria comprometendo o patrim nio paisag stico do Parque do Flamengo z 154 no Rio de Janeiro que um bem tombado Em s ntese O controle sobre os atos praticados no mbito da gest o ambiental e sobre seus resultados deve ser implementado com o objetivo ltimo de promover a coer ncia entre a a o governamental e as exig ncias de um modelo de desenvolvimento sustent vel Isso porque a Constitui o Federal e outras normas legais fornecem base de sustenta o para tal modelo e cabe ao Tribunal assegurar que todos os que lhe estiverem ju
175. anto classifica o program tica essa responde indaga o para que os recursos s o alocados 138 y e 167 ines Ee a passou a dispor de uma diretoria especializada cujas compet ncias s o as atividades inerentes ao controle da gest o ambiental em especial I planejar coordenar acompanhar e avaliar as a es relacionadas ao controle da gest o ambiental consoante a estrat gia do Tribunal para atua o na rea II realizar fiscaliza es ambientais e apoiar aquelas realizadas por outras Secretarias do Tribunal HI coordenar no mbito da Segecex a participa o do Tribunal em f runs e eventos nacionais e internacionais relacionados rea do meio ambiente IV participar do processo de inser o de quest es ambientais nas fiscaliza es realizadas pelas unidades da Segecex V pesquisar propor e divulgar m todos t cnicas procedimentos e padr es para trabalhos referentes s atividades da diretoria e capacitar multiplicadores para forma o de rede interna de produ o de conhecimento e informa es em sua rea de especializa o A abrang ncia de tal controle assim sintetizada Gest o ambiental a tarefa de administrar o uso produtivo dos recursos ambientais de maneira que n o sejam reduzidas a qualidade ambiental e a produtividade de recursos renov veis Essa tarefa pode advir da obriga o de prevenir mitigar ou compensar a degrada o d
176. apresenta uma escala de graus de participa o Figura 3 Escala de graus de participa o p blica em decis es Controle Delega o Parceria Concilia o Consulta Informa o Terapia NIIAJ AIAN o Manipula o Fonte Arnstein 1969 apud S nchez 2008 p 409 Uma vis o distinta proposta por Eldsvik 1978 conforme a Figura 4 Figura 4 Tipologia de graus de participa o do p blico no processo decis rio Poder decis rio da organiza o A decis o A decis o O problema Os limites s o A decis o tomada e o tomada e h apresentado as previamente tomada pelo p blico uma tentativa opini es s o definidos as p blico que comunicado a de coletadas e a informa es assume a respeito convencimento decis o s o partilhadas responsabilidade do p blico tomada e a decis o p blica conjunta Participa o do p blico nas decis es SD Fonte Eldsvik 1978 apud S nchez 2008 p 411 Com base nesta tipologia observa se que t o ou mais importante que as audi ncias p blicas que constituem apenas um entre muitos procedimentos na discuss o de pol ticas e projetos ambientais a participa o efetiva qualificada e permanente em conselhos e colegiados deliberativos a exemplo dos conselhos de meio ambiente e dos de recursos h dricos 2 4 4 Avalia o de Impactos Amb
177. aqueles mencionados no art 3 da Lei n 10 336 a saber gasolina leo diesel querosene de avia o leos combust veis GLP inclusive o derivado de g s natural e de nafta e lcool et lico combust vel Dessa defini o n o consta o GNV G s Natural Veicular produzindo enorme preju zo econ mico ao Estado do Rio de Janeiro e constituindo uma contradi o em termos ambientais De fato em 2003 o Rio de Janeiro foi respons vel por 52 do consumo de g s natural no pa s e por 39 de sua utiliza o como combust vel veicular Na matriz energ tica do Estado o g s natural foi respons vel por 19 6 do consumo final em 2002 enquanto no Brasil esse ndice alcan ou apenas 5 6 MME 2005 320 A 3 O princ pio poluidor vencedor O comportamento observado no mercado brasileiro permite caracterizar o GNV como um bem substituto aos combust veis tradicionais Economicamente bens substitutos perfeitos s o aqueles em que o decr scimo de consumo de uma unidade pode ser compensado pelo uso de outro recurso por uma magnitude constante Como amplamente divulgado o GNV se comparado com os combust veis tradicionais diminui as emiss es de mon xido de carbono CO em 76 de xido de nitrog nio NOx em 84 e de hidrocarbonetos pesados CnHm em 88 praticamente eliminando as emiss es de benzeno e formalde dos cancer genos Assim uma maior utiliza o de GNV acarreta a redu o das emiss es de gases do
178. ar da quest o ambiental Lamentavelmente a mat ria de 2004 citada no in cio desta se o n o foi um PERE 136 epis dio isolado Assim atribu ram se aos bagres dos rios amaz nicos a responsabilidade pelo atraso no cronograma de implanta o das grandes hidrel tricas na regi o E aos gestores p blicos com sinceros compromissos ambientalistas tem restado a indigesta rotina de engolir sapos 2 6 4 Judicializa o da pol tica ambiental Os sintomas da judicializa o da gest o ambiental s o confirmados com a exist ncia de nada menos de 581 a es civis p blicas ambientais ajuizadas pelo Minist rio P blico Federal entre 1990 e julho de 2008 A Tabela 8 indica os principais assuntos objeto de tais a es Por sua vez a Tabela 9 apresenta os estados com maior incid ncia de a es judiciais Tabela 8 A es civis p blicas ambientais por assunto Assunto N mero de a es civis p blicas reas de Prote o Permanente 106 18 3 Zona Costeira 66 11 4 Desmatamento 59 10 1 Unidades de Conserva o 58 10 Recursos Minerais 56 9 6 Outros 236 40 6 136 O Globo 29 04 2009 Lula critica demora no licenciamento ambiental Lula criticou as exig ncias ambientais e a lentid o do Tribunal de Contas da Uni o na an lise de processos que questionam os m todos e pre os de algumas obras Compare se tal posicionamento com o do deputado Fernando Gabeira em ent
179. ara determinado territ rio incluindo solo subsolo atmosfera guas continentais e marinhas fauna e flora as contas de ecozonas que desdobram um territ rio nos seus v rios ecossistemas uns imbricados nos outros ssim em um ecossistema maior como uma floresta 248 http www emawebsite org acesso em 15 10 2008 288 coexistem numerosos ecossistemas menores como o de uma colm ia ou de um po o natural Para cada ecozona s o elaboradas suas contas de elementos e Y as contas dos agentes relativas a o humana sobre o patrim nio natural envolvendo gest o opera es e acumula o HARRIBEY 1998 Ademais contas de liga o e articula o promovem o relacionamento entre as contas centrais O conceito de patrim nio natural adotado bastante amplo incluindo conjuntos de componentes isolados de ecossistemas e de territ rios Segundo Theys 1990 o objetivo principal do sistema franc s n o a demonstra o de lucro l quido ou perda na explora o de um recurso natural mas a compreens o e explicita o dos trade offs entre as fun es econ micas ecol gicas e sociais dos recursos naturais De fato busca se a estimativa simult nea dos valores econ mico social e ecol gico do patrim nio natural para que esses tr s aspectos sejam considerados na busca de maximiza o do bem estar O est gio de aplica o da Contabilidade Ambiental na Am rica Latina e uma descri o da
180. ara a atua o do TCU na rea ambiental Analisando a atua o ambiental das Cortes de Contas especialmente em sua interface com as auditorias de obras Mazzaro Santos 2003 identificou alguns fatores cr ticos de sucesso e os pontos a aperfei oar conforme a Tabela 39 a seguir Tabela 39 Fatores cr ticos de sucesso e pontos a aperfei oar na atua o ambiental das Cortes de Contas Fatores cr ticos de sucesso Pontos a aperfei oar A abrang ncia das auditorias e fiscaliza es diversas que permite a verifica o de quesitos ambientais em uma enorme gama de entidades a es projetos e programas Esfor os para aumentar o foco das a es de fiscaliza o ambiental para al m da verifica o de documenta o de licenciamento exigida Os esfor os de capacita o de pessoal t cnico na rea ambiental A defini o de crit rios para a Contabilidade Ambiental O esfor o anual das a es de avalia o e acompanhamento de obras p blicas em apoio aos Parlamentos nacionais Parcerias das EFSs com rg os da rea ambiental para estudos t cnicos espec ficos A vertente did tico pedag gica preventiva dos rg os de Controle Externo Conscientiza o interna e externa para enfoque da Meio Ambiente como patrim nio p blico O potencial das auditorias operacionais de desempenho e de programas Inclus o de quesitos ambientais em fiscaliza es de licita es contratos pr
181. arante a manuten o da estrutura florestal ao longo prazo com a redu o do ciclo de corte aumento da produtividade e redu o dos custos Assim pode se inferir que o manejo florestal sustent vel realmente sustent vel ou seja ambientalmente correto socialmente Justo e economicamente vi vel Ya explora o madeireira na Amaz nia n o est sendo sustent vel por problemas na implementa o e na fiscaliza o dos planos de manejo Planos de manejo n o est o sendo aplicados adequadamente na Amaz nia de forma a garantir a sustentabilidade da explora o florestal O desmatamento e a explora o ilegal de madeira ainda predominam ao mesmo tempo em que o controle exercido pelo governo n o tem 179 garantido que os planos de manejo aprovados s o realmente sustent veis e v pol ticas fundi rias na regi o da Amaz nia Legal prejudicam a implanta o do manejo florestal Recomenda es determina es Ac rd o n 424 2004 Plen rio Nas conclus es o TCU recomendou 1 ao Ibama que a adote medidas para desburocratizar o processo de aprova o dos planos de manejo florestal a fim de incentivar o setor madeireiro a adotar as pr ticas sustent veis e b estude a viabilidade de aplica o de mecanismos econ micos visando a equiparar a competi o entre a madeira explorada com base em planos de manejo e a proveniente de desmatamento legal 2 Secretaria de Biodiversidade e Floresta MM
182. ares do Patrim nio Natural RPPNs Anteriormente tais reas protegidas eram consideradas improdutivas estando sujeitas a impostos maiores que o das reas utilizadas na agropecu ria No Ap ndice A ser apresentado estudo acerca dos efeitos ambientalmente negativos dos crit rios estabelecidos para a distribui o dos recursos da Cide combust veis 2 4 3 Instrumentos de conscientiza o social Os instrumentos de conscientiza o social no campo da gest o ambiental incluem a educa o ambiental a propaganda mediante campanhas de divulga o a disponibiliza o de acesso p blico s informa es e os programas de certifica o entre outros O Sistema Nacional de Informa es sobre o Meio Ambiente previsto na PNMA jamais foi efetivamente implantado conforme depoimento do respons vel pelos indicadores de desenvolvimento sustent vel do IBGE A Lei n 9 795 1999 instituiu a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental com previs o no texto constitucional que determina ao Poder P blico promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para a preserva o do meio ambiente Segundo a lei a educa o ambiental n o uma disciplina estanque mas integrada ao conte do geral como um componente essencial e permanente da educa o nacional devendo estar presente de forma articulada em todos os n veis e modalidades do processo educativo em car ter formal e
183. ariamente fatos negativos pois expressam reais contradi es de interesses e diverg ncias entre propostas alternativas para o desenvolvimento do pa s Afinal nem sempre a coopera o ser poss vel Todavia os conflitos n o podem conduzir a uma l gica de perde perde na qual E x f A 127 nem o meio ambiente protegido nem os interesses econ micos s o contemplados No ano de 2005 registraram se pelo menos tr s casos de grande repercuss o a indicar que a cr tica acad mica e dos movimentos ambientalistas e as recomenda es do TCU no exerc cio do controle externo ainda n o lograram corrigir as prioridades do governo federal A primeira ocorreu na Regi o Sul Trata se da determina o do Minist rio das Minas e Energia para que fosse iniciado o processo de enchimento dos reservat rios da Usina Hidroel trica de Barra Grande em Santa Catarina Sucede que foi 126 O Minist rio P blico Estadual um poder independente do judici rio estadual protagonizou nesta sexta feira um epis dio que acaba com a possibilidade das comarcas de Cuiab e Chapada se unirem contra os erros relacionados obra Jaime Romaquelli promotor de justi a de Chapada optou por propor o segundo termo de ajustamento de conduta TAC Furnas pois ele cr em resultados Domingos S vio Arruda e Jos de Medeiros promotores da Curadoria de Meio Ambiente de Cuiab n o assinaram o documento Consideram que a estatal se bene
184. aro t cnico da administra o superior e dos quadros t cnicos em geral para o desenvolvimento de sistemas de gest o ambiental em que se inclui o licenciamento ambiental c necessidade de descentraliza o das atividades de fiscaliza o e acompanhamento das atividades d restri o das atividades em raz o da limita o de recursos para planejamento e execu o de fiscaliza o e monitoramento e falta de um sistema de monitoramento e vigil ncia dos impactos ambientais e f aus ncia de um sistema de informa es ambientais para esclarecer aos empreendedores e ao p blico interessado as caracter sticas de cada tipo de licenciamento e da situa o de qualidade ambiental das reas de influ ncia dos empreendimentos pleiteados Em tal quadro indaga se se o TCU pode oferecer um diagn stico imparcial e contribuir para a constru o de solu es de compromisso 5 3 5 Atua o anterior do TCU Como exposto na se o 4 1 2 em 2004 foi realizada uma primeira auditoria no Ibama com o objetivo de avalia o do instrumento EIA RIMA Ac rd o n 424 2004 Plen rio As principais constata es foram 237 a a insufici ncia de recursos do Ibama a aus ncia da expectativa de controle por parte dos empreendedores e o baixo custo da irregularidade comparado ao custo da legalidade s o fatores que contribuem para a baixa ader ncia do empreendedor p blico ao licenciamento ambiental b o I
185. arte envolvidas Neste estudo ser feita uma simula o da aplica o do SCA aos conflitos inerentes ao processo de licenciamento ambiental Assim pretende se verificar se a conclus o formulada no estudo de caso sobre o licenciamento ambiental a de que tem sido positiva a atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental confirmada pelo emprego de uma ferramenta de an lise de fen menos complexos no apoio tomada de decis es e na resolu o de conflitos Tal confirma o ocorrer se 245 for observado significativo grau de converg ncia entre as recomenda es da auditoria operacional sobre o processo de licenciamento ambiental e as itens do pacote de compromissos resultante do SCA 5 4 2 Posicionamento dos agentes Os principais agentes a serem considerados conforme visto no estudo de caso Y rg os ambientais v rg os policiais Y Poder Executivo Y Setor empresarial Y Entidades ambientalistas Consultorias t cnicas acad micas Y Minist rio P blico Y Poder Judici rio Y Poder Legislativo e v Tribunal de Contas da Uni o A lista meramente exemplificativa destacando se que alguns desses atores s o protagonistas necess rios outros coadjuvantes eventuais Na simula o a ser empreendida as hip teses formuladas acerca do comportamento dos atores baseiam se nas entrevistas realizadas na coleta de depoimentos e participa es em eventos t cnicos na an lise de d
186. articipa o social por meio da estrutura o dos comit s da Bacia de Integra o independente dos rios serem de dom nio dos estados c antes da concess o da Licen a de Opera o LO analise se os estados beneficiados pelo Projeto possuem garantias formalizadas de como se dar o ressarcimento dos custos de opera o e manuten o para a Operadora Federal do Sistema Chesf gua Coment rios Conforme mencionado na se o 2 6 2 o PISF tem sido objeto de grande controv rsia com destaque para os aspectos ambientais O TCU enfrentou o tema no limite de suas compet ncias tanto por iniciativa pr pria como provocado por representa es do Minist rio P blico Federal e de diversos parlamentares Agiu como mediador imparcial buscando assegurar a observ ncia das normas ambientais embora ciente de que decis es discricion rias de pol ticas p blicas como a realiza o ou n o de determinado empreendimento pertencem aos representantes eleitos no Executivo e no Legislativo No primeiro ac rd o o TCU aplicou o princ pio da precau o determinando a suspens o de procedimentos at o esclarecimento ou a corre o de importantes aspectos ambientais relacionados ao projeto Em sua manifesta o seguinte o TCU detalhou ainda mais as exig ncias referentes ao licenciamento ambiental Finalmente a auditoria operacional teve um car ter mais abrangente e produziu recomenda es vinculadas articula o do
187. as 120 O estado do Rio de Janeiro possui um territ rio de 43 696 km 2 Fonte http noticias ambientebrasil com br noticia id 42137 acesso em 24 11 2008 88 Uma das raz es explicativas da din mica do desflorestamento a expans o da pecu ria e da fronteira agr cola conforme sugerem os gr ficos apresentados por Lima 2008b Gr ficos 2 e 3 Evolu o do desflorestamento e do cr dito rural em Mato Grosso Desmatamento floresta MT 99 06 Cr dito rural Mato Grosso 1999 06 3 500 0 12000 3 250 0 11000 3 000 0 10000 27500 9000 2 500 0 a 8000 2 250 0 E f ame F q E 000 E 45000 voga 8 5000 12500 C Tota 1 000 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Anos Anos Fonte http www mp go gov br portalweb hp 9 docs plano de acao para prevencao e controle dos desmatamentos na amazonia brasileira pdf acesso em 27 11 2008 Gr ficos 4 e 5 Percentuais de distribui o do cr dito rural e do desmatamento no Bioma Amaz nia Cr dito rural no Bioma Amaz nia 2006 Desmatamento no Bioma Amaz nia 2006 2007 Eur PAeRO Demais estados Fonte http www mp go gov br portalweb hp 9 docs plano de acao para prevencao e controle dos desmatamentos na amazonia brasileira pdf acesso em 27 11 2008 89 A irracionalidade ambiental soma se a inefici ncia econ mica De acordo com P du
188. as 4 1 2 Elabora o e avalia o do instrumento Estudo de Impacto Ambiental Relat rio de Impacto Ambiental EIA RIMA A2 Objeto a avalia o do instrumento EIA RIMA inclusive a identifica o de elementos causadores da baixa ader ncia do empreendedor p blico ao licenciamento ambiental e as poss veis a es para ampliar essa ader ncia rg o fiscalizado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Quest es de Auditoria v Quais os principais mecanismos causadores de resist ncia do empreendedor p blico ao processo de avalia o dos impactos ambientais 185 Conforme comentado na se o 3 4 3 relativa fiscaliza o de obras pelo TCU 152 Y Como est o sendo formuladas as orienta es aos empreendedores p blicos referentes ao processo de avalia o dos impactos ambientais Y Como est sendo efetuado o monitoramento da implementa o das medidas mitigadoras e compensat rias identificadas como necess rias no estudo de impacto ambiental Achados Ao finalizar a execu o da auditoria a equipe concluiu que Ya insufici ncia de recursos do Ibama a aus ncia da expectativa de controle por parte dos empreendedores e o baixo custo da irregularidade comparado ao custo da legalidade s o fatores que contribuem para a baixa ader ncia do empreendedor p blico ao licenciamento ambiental v o Ibama n o vem atuando com efetividade na detec o das si
189. as de certo modo conduzem a que se concentre no processo de licenciamento ambiental que apenas um dos instrumentos da PNMA todo um conjunto de questionamentos e conflitos que poderiam ser melhor administrados em momentos anteriores ou mediante instrumentos mais adequados As abordagens que privilegiam os instrumentos de comando e controle revelaram se insuficientes e esgotaram seu potencial Os instrumentos econ micos t m sido implantados de forma limitada a exemplo da cobran a pelo uso da gua prevista na PNRH e por vezes equivocada como no caso que ser examinado no Ap ndice A Por seu turno o alcance limitado das consultas e audi ncias p blicas indica a necessidade de renovar as formas de participa o popular nos processos decis rios No que concerne gest o observa se a precariedade do funcionamento do Sisnama essencialmente em virtude da imprecisa defini o de compet ncias e da car ncia de recursos or ament rios Muitos rg os executivos nada ou pouco executam privados que s o de m nimas condi es de opera o sintom tico que o Texto base da 3 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente MMA 2008 realizada em 2008 n o tenha nenhum t pico avaliando os resultados obtidos ap s a 2 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente de 2003 cujo mote foi Fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente MMA 2003 Magrini 2001 preconiza a racionaliza o dos instrumentos
190. as fregiientes e os pontos fortes nos quais n o se registram problemas na maioria das an lises Em trabalhos de fiscaliza o realizados pelo autor surgiu a oportunidade de se recorrer a relat rios de auditoria tanto as de certifica o da s rie ISO quanto as de auditoria legal compuls ria Em ambos os casos o exame dessa documenta o revelou se bastante til para a an lise dos processos de licenciamento ambiental fornecendo informa es complementares que enriqueceram o trabalho Em s ntese verifica se que h significativas diferen as de conte do entre as abordagens do setor privado da exig ncia legal e do controle externo v A Norma ISO 19011 recomenda que a auditoria s seja realizada se houver coopera o por parte do auditado A reside uma clara diferen a entre auditoria e fiscaliza o v A fregii ncia de realiza o da AA n o especificada na ISO 19011 Na DZ 056 determinada que seja anual ou em alguns casos mediante autoriza o especial podem ser realizadas por unidades de produ o ou m dulos desde que n o excedam o prazo m ximo de 3 anos Naturalmente para o controle externo essa din mica ser determinada pelos seus rg os diretivos v Quanto publicidade do Relat rio de Auditoria Ambiental RAA na auditoria volunt ria em geral n o p blico A divulga o do RAA deve ser determinada pelo cliente Na auditoria compuls ria a entrega do RAA ao rg
191. as p blicas custeadas com recursos federais 14 apresentavam irregularidades referentes aus ncia de licenciamento ambiental que podem ensejar paralisa o por decis o do Congresso Nacional Considerando se al m dessas outras infra es s normas ambientais podem se relacionar 76 empreendimentos com irregularidades entre os 197 que potencial ou efetivamente causam impactos ambientais Ou seja quase 40 apresentaram algum tipo de irregularidade 223 V se o 4 4 2 238 Por sua vez em 2007 foram realizadas 231 fiscaliza es envolvendo recursos da ordem de R 23 9 bilh es Dessas 77 obras ou 33 da amostra apresentaram ind cios de irregularidades graves Em 13 dessas obras as irregularidades graves eram concernentes ao aspecto ambiental TCU 2008b A preocupa o com a quest o do licenciamento expressou se na publica o pelo TCU de uma Cartilha de Licenciamento Ambiental j em sua 2 edi o destinada a orientar os empreendedores de modo a minimizar irregularidades ocorridas por falta de informa o adequada TCU 2007 5 3 6 A fiscaliza o de 2007 no licenciamento ambiental federal Objetivo e metodologia Ao determinar a realiza o da auditoria sobre o licenciamento ambiental federal no Brasil o Plen rio do TCU fixou lhe como objetivo contribuir para o aperfei oamento dos mecanismos de an lise e aprova o de licen as ambientais imprescind veis economia nacional TCU 2008c
192. ativas previs o do comportamento de ecossistemas complexos A atribui o aos impactos de par metros de import ncia ou signific ncia que envolvem uma valora o subjetiva ou normativa tornam a fase da avalia o propriamente dita a mais cr tica do processo A AIA tal como praticada no Brasil tem sido alvo de severas cr ticas La Rovere 1992 n o hesita em afirmar que muitos RIMAs n o se constituem propriamente em elementos para a tomada de decis es mas em enciclop dias com os dados coletados sublinhando que a maioria desses relat rios n o apresenta alternativas para serem consideradas O autor cita como exemplos projetos cujos benef cios sejam de car ter nacional mas que tenham impactos concentrados no n vel local ou cujos resultados ben ficos sejam apropriados por grupos sociais distintos daqueles que lhes sofrem os impactos adversos 101 Ee Com o seguinte enunciado A avalia o do impacto ambiental como instrumento nacional deve ser empreendida para atividades planejadas que possam vir a ter impacto negativo consider vel sobre o meio ambiente e que dependam de uma decis o de autoridade nacional competente 80 H dificuldades na avalia o dos impactos que residem primeiramente na adequada identifica o das fronteiras do impacto especialmente no tempo e no espa o e tamb m nas limita es metodol gicas e instrumentais para a previs o das respostas dos ecossistemas
193. atividades diretamente relacionados ao meio ambiente At a aprecia o das Contas do Presidente da Rep blica deve sob tal enfoque ser avaliada considerando no 150 5 se o desempenho governamental na consecu o de suas metas ambientais 5 De igual 149 Portaria n 383 1998 art 3 150 Adiante na se o 4 6 2 ser visto que para o Canad esse aspecto deve ser verificado em todas as a es do Governo 107 modo o grupo permanente de trabalho em auditoria ambiental da INTOSAI preconiza que as quest es ambientais devem ser consideradas em todas as auditorias S o definidas como priorit rias as seguintes a es e atividades relacionadas gest o ambiental Y a es que visem a induzir comportamentos compat veis com o modelo de desenvolvimento sustent vel Y fiscaliza o ambiental v elabora o e aplica o de pol ticas setoriais relacionadas prote o ou utiliza o do meio ambiente Y a es que visem coleta e ao fornecimento de informa es sobre o meio ambiente Y educa o ambiental Y coordena o das a es relacionadas prote o ambiental Y a es implementadas com recursos externos Destaque se que na enumera o constante do art 5 da Portaria as a es indutoras de comportamentos compat veis com o modelo de desenvolvimento sustent vel tiveram preced ncia sobre a fiscaliza o ambiental Para a execu o de tais a es s o previstos pl
194. audi ncias p blicas formulando den ncias etc As consultorias t cnicas e ou acad micas subsidiam tanto a elabora o de EIAs RIMAs como a fundamenta o de iniciativas judiciais que contestam tais fundamentos O Minist rio P blico segundo o descrito na se o 2 3 7 engloba o MP da Uni o e os MPs estaduais Sua atua o foi anteriormente apresentada Nesta an lise o Poder Judici rio ser representado tanto por Ju zes de primeira entr ncia como pelos Tribunais superiores Anote se que medidas cautelares ou senten as decididas em primeira inst ncia podem ser completamente alteradas em virtude de recursos s inst ncias superiores 226 Em setembro de 2006 a Pol cia Federal prendeu preventivamente 28 pessoas na sua maioria servidores do Ibama no RJ acusados de frause em libera o de licen as ambientais Opera o Euterpe As pris es foram solicitadas pelo MPF e deferidas pela Justi a Federal Opera es semelhantes ocorreram no Cear 2008 e em Santa Catarina 2009 Fonte http noticias pgr mpf gov br noticias do site criminal mpf rj denuncia 49 envolvidos na operacao euterpe acesso em 12 12 2008 247 O Congresso Nacional composto pela C mara dos Deputados e pelo Senado Federal constitui o Poder Legislativo Seu papel relevante pois a ele cumpre regulamentar mediante lei complementar a distribui o de compet ncias relativa gest o ambiental prevista no art 23 da Constit
195. bama n o vem atuando com efetividade na detec o das situa es de irregularidade objetivando a puni o dos empreendedores inadimplentes e c o Ibama n o vem executando o monitoramento sistem tico da implementa o das condicionantes das licen as ambientais por ele expedidas Quando do exame do pol mico projeto de integra o do rio S o Francisco o TCU constatou a emiss o de Licen a Pr via para o empreendimento por parte do Ibama a despeito da exist ncia de omiss es e defici ncias no EIA que n o possibilitam uma adequada identifica o dos impactos e a elabora o dos programas de acompanhamento e monitoramento que se mostrarem necess rios Ac rd o n 1147 2005 Plen rio Em outra importante decis o o TCU determinou ao Ibama que quando da an lise de EIAs e da expedi o de licen as pr vias emita Parecer T cnico Conclusivo que exprima de forma clara suas conclus es e propostas de encaminhamento bem como sua opini o sobre a viabilidade ambiental do empreendimento e n o admita a posterga o de estudos de diagn stico pr prios da fase pr via para fases posteriores sob a forma de condicionantes do licenciamento Ac rd o n 1869 2006 Plen rio Um balan o da situa o encontrada pelo TCU com respeito ao Licenciamento Ambiental encontra se no Relat rio Anual de Atividades encaminhado ao Congresso Nacional TCU 2005 p 35 Nas auditorias realizadas pelo TCU em 2004 em obr
196. beleceu os objetivos princ pios diretrizes e instrumentos da PNMA bem como instituiu o Sisnama composto pelos rg os e entidades da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios al m das funda es institu das pelo Poder P blico respons veis pela prote o e melhoria da qualidade ambiental O diploma foi integralmente recepcionado pela Carta Constitucional de 1988 interessante assinalar que enquanto a Constitui o em 20 anos sofreu 63 emendas t a PNMA s foi alterada quatro vezes em 27 anos Por outro lado destaque se que somente ap s a promulga o da Carta de 1988 a PNMA foi regulamentada por interm dio do Decreto n 99 274 1990 34 3 A 5 3 j A Foram 57 Emendas Constitucionais e 6 Emendas Constitucionais de Revis o 28 S o definidos como objetivos da PNMA I a compatibiliza o do desenvolvimento econ mico social com a preserva o da qualidade do meio ambiente e do equil brio ecol gico II a defini o de reas priorit rias de a o governamental relativa qualidade e ao equil brio ecol gico atendendo aos interesses da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios HI o estabelecimento de crit rios e padr es da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais IV o desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais V
197. bientais e jornalistas numa mobiliza o in dita em escala planet ria para debater os grandes problemas ambientais globais Entre os resultados da Rio 92 encontram se as Conven es das Na es Unidas sobre as Mudan as Clim ticas a Conven o sobre a Biodiversidade e o documento Agenda 21 al m da Declara o do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel CNUMAD 1996 Duarte 2003 destaca a evolu o do papel desempenhado pelo Brasil de uma postura defensiva e apontado como vil o ambiental em Estocolmo a uma atitude proativa como anfitri o e protagonista no Rio de Janeiro De modo similar tamb m se pode identificar a evolu o da postura empresarial em rela o ao meio ambiente em tr s est gios interligados e sucessivos representando a evolu o de uma postura reativa para uma fase adaptativa e dessa para uma fase pr ativa MAGRINI 2001 O primeiro momento caracterizou se pelo cumprimento das novas exig ncias legais e normativas A seguir observou se a integra o de uma fun o gerencial de controle da polui o Por fim a ltima etapa 2 1 O termo desenvolvimentista utilizado no sentido que o mainstream do pensamento econ mico atribui ao conceito de desenvolvimento econ mico associando o ao crescimento do Produto Interno Bruto PIB Na se o 6 2 tal compreens o ser criticada a partir do referencial te rico da Contabilidade Ambiental 16 compreendeu a implementa
198. biental definido como o procedimento administrativo pelo qual o rg o ambiental competente licencia a localiza o instala o amplia o e a opera o de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental considerando as disposi es legais e regulamentares e as normas t cnicas aplic veis ao caso O licenciamento ambiental faz parte da tutela administrativa preventiva visando preserva o do meio ambiente Por sua vez licen a ambiental o ato administrativo pelo qual o rg o ambiental competente estabelece as condi es restri es e medidas de controle ambiental que dever o ser obedecidas pelo empreendedor pessoa f sica ou jur dica para localizar instalar ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental Como visto na se o 2 2 3 a exemplo de outros pa ses no Brasil os fundamentos do licenciamento ambiental est o previstos na Constitui o brasileira de 1988 que estipula que para assegurar a defesa e a preserva o do meio ambiente ecologicamente equilibrado incumbe ao Poder P blico exigir para instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente
199. biental E neste contexto que o uso de IMs tem que ser desenvolvido SEROA DA MOTTA YOUNG 1997 Menkes 2001 realizou pesquisa acerca da utiliza o de IMs na gest o energ tica identificando 3 categorias principais Y incentivos financeiros quantias em dinheiro oferecidas aos usu rios de energia para a utiliza o de equipamentos instala es produtos eficientes entre outros Y incentivos fiscais a isen o de taxas e impostos para consumidores de produtos eficientes ou o aumento dessas para produtos ineficientes e v financiamentos para projetos e ou programas de efici ncia energ tica contratos de performance Entre os exemplos citados em seu estudo contam se Y Reino Unido imposto sobre as mudan as clim ticas 2001 Y Reino Unido taxa sobre combust veis v Reino Unido incentivo de 200 para os consumidores utilizarem aquecedores eficientes 75 v Canad incentivos financeiros para propriet rios de pr dios comerciais contratarem projetos eficientes v Fran a taxa sobre a polui o sonora causada por avi es Y Fran a taxa sobre o descarte de leos Y Fran a redu o no imposto de renda para investimentos em efici ncia energ tica dom stica Y Fran a financiamento de diagn sticos energ ticos v Fran a b nus correspondente a 5000 francos para a retirada de carros com mais de 10 anos de idade Y Estados Unidos incentivo para a compra de ve culos mais
200. biente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Cons rcio TC BR FUNATURA 2000 2002 Avalia o ambiental estrat gica Bras lia MMA SQA 2003 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente Tese Fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente Bras lia Minist rio do Meio Ambiente 335 2004 Agenda 21 brasileira a es priorit rias 2 ed Bras lia Minist rio do Meio Ambiente 2006 Sum rio Executivo do Terceiro Relat rio Nacional para a Conven o sobre Biodiversidade Biol gica Brasil Bras lia Minist rio do Meio Ambiente 2008 Texto base consolidado para a 3 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente Bras lia Minist rio do Meio Ambiente MME Minist rio das Minas e Energia 2005 Balan o Energ tico Nacional Dispon vel em lt www mme gov br gt Acesso em 04 07 2005 MONOSOWSKI E 1993 Avalia o de impacto ambiental na perspectiva do desenvolvimento sustent vel In S nchez L E org Avalia o de impacto ambiental situa o atual e perspectivas S o Paulo EPUSP pp 3 10 MORAES Alexandre de 2006 Direito Constitucional 19 ed S o Paulo Editora Atlas MOREIRA Luciana Ribeiro Lepri 2004 Direito Ambiental legitima o e atua o do Minist rio P blico Curitiba Juru Editora MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo 2004 O Novo Tribunal de Contas rg o protetor dos direitos fundamentais In Souza Alfredo Jos de et
201. blica e privada bem como da evolu o institucional da quest o ambiental na administra o p blica federal Foi desenvolvida uma pesquisa bibliogr fica identificando o estado da arte em rela o atua o ambiental das Entidades de Fiscaliza o Superior Foram consultados livros peri dicos disserta es teses e documentos dispon veis na rede mundial de computadores Foram pesquisados relat rios decis es e ac rd os relativos a fiscaliza es realizadas pelo TCU entre 2000 e 2008 acerca de temas como licenciamento ambiental desflorestamento recursos h dricos biodiversidade acidentes ambientais e mudan as clim ticas globais Deste estudo fez se uma sele o extraindo os casos considerados mais representativos que s o apresentados Na an lise de conte do foram consideradas as normas e conceitos constantes dos manuais e documentos do TCU da INTOSAI e da OLACEFS A simula o do m todo da Escolha Estrat gica envolveu a realiza o de entrevistas abertas e semi estruturadas assim como a coleta pelo autor de depoimentos e materiais diversos em congressos semin rios pain is e audi ncias p blicas Ademais em virtude da atua o profissional do autor em auditorias do TCU houve a oportunidade de acesso contatos e di logos com in meros agentes p blicos de institui es como o Minist rio P blico Federal o Minist rio do Meio Ambiente o Ibama a Funda o Oswaldo Cruz a Petrobras rg os ambientais
202. bre as quais uma organiza o pode agir para melhorar seu desempenho Os princ pios est o relacionados a auditores conduta tica apresenta o justa devido cuidado profissional independ ncia e abordagem baseada em evid ncia Recomenda que sejam estabelecidos os objetivos para um programa de auditoria de modo a direcionar o planejamento e a realiza o dessa Os objetivos s o baseados nas seguintes considera es prioridades da dire o inten es comerciais requisitos de sistemas de gest o requisitos estatut rios regulamentares e contratuais 127 necessidade de avalia o de fornecedor requisitos de cliente necessidades de outras partes interessadas e riscos para a organiza o A abrang ncia de um programa de auditoria vari vel e influenciada pelo tamanho natureza e complexidade da organiza o a ser auditada e tamb m pelo escopo objetivo e dura o de cada auditoria a ser realizada frequ ncia n mero import ncia complexidade semelhan a e localiza es das atividades a serem auditadas requisitos normativos estatut rios regulamentares e contratuais e outros crit rios necessidade para credenciamento ou registro certifica o conclus es de auditorias anteriores ou resultados de an lise cr tica de um programa de auditoria anterior qualquer quest o relativa a idioma cultural e social preocupa es das partes interessadas e mudan as significativas para uma organiza o ou suas
203. bu do positivamente para um melhor alcance dos objetivos da pol tica nacional de meio ambiente A avalia o ser feita mediante uma simula o da aplica o do M todo da Escolha Estrat gica e o confronto dos resultados obtidos com os de uma auditoria operacional realizada pelo TCU em 2007 sobre o processo de licenciamento ambiental na esfera do governo federal 5 1 M todos soft de apoio tomada de decis es e resolu o de conflitos Um dos marcos iniciais do debate sobre a solu o de conflitos e media es foi o trabalho desenvolvido por Roger Fisher e William Ury denominado Projeto de Negocia o de Harvard tornado p blico atrav s do livro Getting to Yes de 1981 WATKINS 2000 Os autores abordam que uma das principais causas de dificuldades na realiza o de acordos a sensa o de ganho perda entre participantes de uma negocia o ocasionando em alguns casos insatisfa es e at inviabiliza o dos acordos Rosenhead 1987 apresentou diversos m todos soft de apoio tomada de decis es assim denominados em contraposi o aos m todos hard excessivamente matematizados derivados da Pesquisa Operacional Entre tais m todos destacam se Y Strategic options development and analysis SODA Y Mapeamento Cognitivo v An lise de Robustez Metagame Hypergame e Y M todo da Escolha Estrat gica ou Strategic Choice Approach SCA Com respeito ao TCU n o h registro de
204. bunal o resultado dos trabalhos 186 2 ao criar unidades de conserva o realizem oitivas dos setores afetados fornecendo informa es adequadas e intelig veis inclusive com as implica es do ato a fim de que a proposta de cria o represente ao m ximo um consenso entre os envolvidos tornando mais fact vel a implanta o e a gest o da unidade 3 ao criar uma unidade de conserva o elaborem projeto para implanta o da unidade indicando entre outros finalidade objetivos e metas a serem atingidos prazos recursos financeiros humanos e materiais existentes e necess rios bem como fontes de custeio reais e potenciais para garantir a implanta o da unidade fazendo com esta cumpra sua fun o de conserva o da biodiversidade nacional Coment rios Essa fiscaliza o foi solicitada pela Comiss o de Agricultura Abastecimento e Desenvolvimento Rural da C mara dos Deputados As determina es do TCU desnudam problemas recorrentes na gest o ambiental brasileira conflito de interesses entre a preserva o de ecossistemas amea ados e atividades econ micas com forte representa o pol tica fragilidade nos estudos t cnicos e nas a es visando participa o popular e aus ncia de recursos para concretizar as decis es adotadas 4 3 7 Assentamentos rurais na Amaz nia C7 Objeto avaliar o impacto nas reas de reserva legal dos projetos de assentamento implementados pelo Incra na Floresta Amaz
205. ca do Incra Funai ICMBio Ibama Embrapa e Funasa a exemplo desta auditoria disponham de estrutura semelhante oferecida s demais unidades situadas nas outras regi es do Pa s 3 ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o MPOG e ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT que desenvolvam de forma conjunta um plano de a o com vistas a suprir as car ncias j identificadas pelos institutos de pesquisa da Regi o Amaz nica especialmente no que se refere ao quadro de pesquisadores 168 4 ao Incra que a busque priorizar as reas foco de desmatamento e de conflito de terras na Amaz nia para desenvolver a es de discrimina o arrecada o georreferenciamento e regulariza o fundi ria de terras p blicas b envide esfor os no sentido de consolidar acordos de coopera o com os governos estaduais e respectivos rg os ambientais competentes a fim de viabilizar a isen o de taxas e ou diminui o de custos gerais bem como agilizar o processo de licenciamento ambiental dos assentamentos com vistas a dar cumprimento ao art 13 da Resolu o Conama n 387 2006 c avalie a possibilidade de celebrar conv nio com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Inpe visando a incluir o monitoramento dos assentamentos de Reforma Agr ria no programa governamental de monitoramento da Amaz nia a fim de acompanhar a aplica o das leis ambientais dentro das reas destinadas a assentamentos
206. ca erigir o valor por ele abrangido em elemento b sico e essencial do modelo democr tico que se pretende seja instaurado no pa s Dessa forma o meio ambiente ecologicamente equilibrado caracteriza se como um patrim nio cuja defesa e preserva o estrat gicas para as atuais e futuras gera es s o de responsabilidade do Poder P blico Esclarece Milar 2005 p 114 tratando se de bem comum de interesses difusos como o caso do meio ambiente o Poder P blico assume as fun es de gestor qualificado legisla executa julga vigia defende imp e san es enfim pratica todos os atos que s o necess rios para atingir os objetivos sociais no escopo e nos limites de um Estado de Direito Na dic o de Derani 2001 p 262 263 O fato de se revelar o meio ambiente ecologicamente equilibrado um patrim nio coletivo conduz conclus o de que sua manuten o n o s imprescind vel ao desenvolvimento da personalidade de cada indiv duo mas tamb m realiza o da sociedade como comunidade isto como mbito onde se travam rela es entre sujeitos voltadas em ltima an lise consecu o de um objetivo de bem estar comum 2 2 4 Reparti o de compet ncias na rea ambiental Um dos pontos centrais na organiza o de um Estado Federativo diz respeito reparti o de compet ncias entre os entes da Federa o Para Motta e Barchet 2007 p 461 A dist
207. cab veis Sublinhou se A respeito da recomenda o expedida pelo MP aduz Mazzilli 1999 p 337 A Lei n 7 347 1985 2 Lei n 9 605 1998 Disp e sobre a organiza o as atribui es e o estatuto do Minist rio P blico da Uni o 66 Embora as recomenda es em sentido estrito n o tenham car ter vinculante isto a autoridade destinat ria n o esteja juridicamente obrigada a seguir as propostas a ela encaminhadas na verdade t m grande for a moral e at mesmo implica es pr ticas Com efeito embora as recomenda es n o vinculem a autoridade destinat ria passa esta a ter o dever de a dar divulga o s recomenda es b dar resposta escrita ao membro do Minist rio P blico devendo fundamentar sua decis o 2 4 Instrumentos de gest o ambiental No que concerne aos instrumentos de gest o ambiental verificam se significativas distin es entre as reas p blica e privada Os principais instrumentos de gest o ambiental na rea privada s o Y Sistemas de informa es e dados ambientais Y Sistema de informa es forma o e participa o de pessoal Y Sistema de informa o e participa o do p blico Y Sistema de preven o e redu o de acidentes v Avalia o controle e preven o dos efeitos sobre os componentes do meio ambiente v Auditoria ambiental e Y Contabilidade Ambiental No setor p blico Bredariol 2001 sistematiza os instrumentos de g
208. cal e o incentivo ao incremento da agrega o de valor aos produtos e servi os da floresta bem como diversifica o industrial ao desenvolvimento tecnol gico utiliza o e capacita o de empreendedores locais e da m o de obra regional VIII a garantia de condi es est veis e seguras que estimulem investimentos de longo prazo no manejo na conserva o e na recupera o das florestas E x E 6 A norma estabeleceu diversos conceitos entre os quais os seguintes 8 Y concess o florestal delega o onerosa feita pelo poder concedente do direito de praticar manejo florestal sustent vel para explora o de produtos e servi os numa unidade de manejo mediante licita o pessoa jur dica em cons rcio ou n o que atenda s exig ncias do respectivo edital de licita o e demonstre capacidade para seu desempenho por sua conta e risco e por prazo determinado 6T Lei n 11 284 2006 art 2 68 Lei n 11 284 2006 art 3 49 Y comunidades locais popula es tradicionais e outros grupos humanos organizados por gera es sucessivas com estilo de vida relevante conserva o e utiliza o sustent vel da diversidade biol gica v auditoria florestal ato de avalia o independente e qualificada de atividades florestais e obriga es econ micas sociais e ambientais assumidas de acordo com o PMFS e o contrato de concess o florestal executada por entidade reconhecida pel
209. cil s Committee on National Statistics que examinou criticamente o trabalho pr vio do BEA e a estrutura proposta para o Integrated Economic and Environmental Satellite Accounts IEESA concluindo pela import ncia do desenvolvimento da Contabilidade Ambiental e da aloca o de maiores verbas para os respectivos programas no BEA NORDHAUS 1999 Atualmente a Environmental Protection Agency mant m um programa voltado a estimular a Contabilidade Ambiental Gerencial Na Fran a o Minist rio do Meio Ambiente instituiu em 1998 a Commision des comptes et de l conomie de Venvironnement Ressalte se contudo que esse pa s j contava desde a d cada de 80 com um Sistema de Contas do Patrim nio Natural que desenvolveu uma metodologia pr pria e original independente do SCN mas a ele conectado de diversas formas Anualmente publicado pelo Institut Fran ais de l Environnement rg o de estat sticas ambientais do governo franc s um volume que inclui estimativas das contas ambientais destacando tamb m a import ncia da gera o de empregos nas eco atividades No sistema franc s as contas s o mensuradas em unidades f sicas para os fen menos de auto regula o e auto reprodu o dos recursos naturais e em unidades monet rias para os fluxos financeiros oriundos da explora o e gest o dos recursos naturais Existem tr s tipos de contas centrais Yas contas de elementos em unidades f sicas p
210. cionais e internacionais e pol ticas institu das pela entidade auditada para promover economia efici ncia e efetividade INTOSAI 2001 p 6 J a Organizaci n Latino Americana y del Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores OLACEFS no seu Guia Metodol gico apresentou a seguinte defini o Auditoria Ambiental o exame met dico e completo das estruturas relacionadas com os impactos ambientais que possam ser causados por pessoa ou por organiza es p blicas ou privadas incluindo os objetivos planos pol ticas estrat gias determina o de fun es e responsabilidades sistemas e procedimentos controles e aloca o de recursos a fim de avali los apreciar sua efetividade geral e detectar defici ncias ou irregularidades para solucion las OLACEFS 2002 p 37 Por sua vez o Manual de Auditoria Ambiental do TCU assim conceitua a auditoria ambiental conjunto de procedimentos aplicados ao exame e avalia o dos aspectos ambientais envolvidos em pol ticas programas projetos e atividades 16 A lei foi regulamentada pela Delibera o CECA CN 3 427 de 14 de novembro de 1995 122 desenvolvidas pelos rg os e entidades sujeitos ao seu controle A auditoria ambiental de responsabilidade do TCU difere daquela realizada ou determinada por outros rg os do Poder P blico por seu objetivo que o exerc cio do controle externo de sua responsabilidade e pelas pessoas que dever auditar
211. citizen participation Journal of the American Institute of Planners v 35 n 4 pp 216 224 AUSTRALIA Australian National Audit Office 2005 Sustainability Reporting The Role of Auditors Dispon vel em lt http www anao gov au uploads documents Sustainability Reporting The Role of Auditors pdf gt Acesso em 29 11 2007 Australian National Audit Office 2007 The Conservation and Protection of National Threatened Species and Ecological Communities ANAO Report 2007 Dispon vel em lt http www anao gov au search cfm cat id 7 amp arg gt Acesso em 10 05 2008 AWASTHI A K 1999 Environment Issues in Audit Asian Journal of Government Audit lt http www asosai org journal archives htm gt Acesso em 10 05 2008 BANCO MUNDIAL 2008 Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Hidrel tricos no Brasil Uma Contribui o para o Debate Em Tr s Volumes Volume I Relat rio S ntese Bras lia Banco Mundial BANDEIRA DE MELLO Celso Ant nio 2006 Curso de Direito Administrativo 20 edi o S o Paulo Malheiros 326 BARBIERI Jos Carlos 2004 Gest o Ambiental Empresarial conceitos modelos e instrumentos S o Paulo Saraiva BARROS F bio Henrique Granja e 2007 Tr s ensaios sobre a influ ncia das institui es na governan a ambiental revisitando aspectos relativos a comportamento dos agentes crescimento econ mico e pol ticas p blicas Tese apresentada ao Departamento de Economia d
212. como acentua Meirelles 1997 p 93 a presta o de contas n o se refere apenas aos dinheiros p blicos gest o financeira mas a todos os atos de governo e de administra o como consequ ncia dos encargos de gest o de bens e interesses Tal proposta ora renovada e atualizada encontra respaldo na Estrat gia Ambiental do TCU que preconiza a inser o do aspecto ambiental nos processos de 2 e 258 tomadas e presta es de contas de rg os e entidades E PCA poderia ter o formato de uma auto declara o a exemplo das declara es de Imposto sobre a Renda prestadas pelos contribuintes Receita Federal e do mesmo modo que aquelas sujeitas a verifica o a partir de crit rios de materialidade relev ncia e criticidade que constituiriam a moldura de uma malha fina 258 Portaria TCU n 383 1998 art 3 II 299 Registre se que as PCAs possuem pelo menos uma significativa vantagem com rela o s auditorias ambientais em suas v rias modalidades essas por suas pr prias caracter sticas exigindo dedica o exclusiva dos auditores que ir o implement las durante certo per odo s o limitadas em cada exerc cio a apenas parcela das entidades que se encontram sob a jurisdi o do Tribunal de Contas da Uni o enquanto que as PCAs poderiam progressivamente atingir a todas promovendo a universaliza o dos conceitos de gest o ambiental para toda a administra o p blica envolvendo m
213. competente V realiza o de audi ncia p blica quando couber VI solicita o de esclarecimentos pelo rg o ambiental competente em decorr ncia da audi ncia p blica quando couber VII emiss o do parecer t cnico conclusivo e quando couber jur dico 225 VIII deferimento ou n o do pedido de licen a com a devida publicidade Para determinadas atividades h Resolu es do Conama fixando modalidades expeditas de licenciamento como v postos de combust veis e servi os Resolu o Conama n 273 2000 v licenciamento ambiental simplificado de empreendimentos el tricos com pequeno potencial de impacto ambiental Resolu o Conama n 279 2001 Y Projetos de Assentamentos de Reforma Agr ria Resolu o Conama n 289 2001 e Y empreendimentos de carcinicultura na zona costeira Resolu o Conama n 312 2002 Em alguns estados a exemplo da Bahia existe legisla o espec fica estabelecendo ritos diferenciados e procedimentos simplificados para o licenciamento ambiental A lei baiana n 10 431 2006 prev 5 cinco tipos de licen as a Licen a de Localiza o a Licen a de Implanta o a Licen a de Opera o a Licen a de Altera o e a Licen a Simplificada Ademais o licenciamento ambiental poder ocorrer mediante a expedi o de Autoriza o Ambiental ou a celebra o de Termo de Compromisso de Responsabilidade Ambiental Magrini et al 2005 desenvolv
214. condicionando a libera o de recursos pelo governo federal exist ncia da licen a ambiental pr via relativa s obras instala es ou servi os quando exig vel Coment rios A altera o da Instru o Normativa da STN sobre conv nios de extrema import ncia Basta mencionar que apenas no que diz respeito a conv nios contratos de repasse ou termos de parceria da Uni o com cerca de 7 700 ONGS foram celebrados entre janeiro de 2003 e maio de 2007 mais de 20 000 aven as que totalizam aproximadamente R 12 6 bilh es em valores firmados O benef cio esperado de tal medida era diminuir as necessidades de altera es nos planos de trabalho art 15 da IN STN 01 97 advindas da obten o da licen a ap s a celebra o do conv nio aumentar a tempestividade das medidas mitigadoras e compensat rias devido a implementa o das mesmas passar a ser custeada com recursos do conv nio aumentar a import ncia do planejamento devido considera o dos impactos ambientais quando da decis o sobre a implementa o dos empreendimentos p blicos e reduzir os riscos de paralisa o de obras p blicas devido ao n o cumprimento da legisla o ambiental 4 2 4 Recursos origin rios de Participa o Especial na explora o do petr leo a cargo do Minist rio do Meio Ambiente B4 Objeto Verificar a gest o or ament ria e financeira dos recursos origin rios de participa o especial na explora o do petr
215. constatou que o Ibama vem enfrentando grandes dificuldades para cumprir seu papel entre as quais conv m citar car ncia de pessoal baixa qualidade dos documentos t cnicos apresentados pelos postulantes a licen as e a inexist ncia de bases de informa es ambientais amplas e confi veis no mbito da Administra o P blica Federal Verificou se tamb m que os recursos da participa o especial na explora o do petr leo destinados ao Minist rio do Meio Ambiente n o estavam sendo devidamente aplicados o que foi objeto de trabalho espec fico mais adiante descrito B4 na se o 4 2 4 Recomenda es determina es Ac rd o n 787 2003 Plen rio Entre as principais recomenda es cabe destacar a ao Ibama que proceda aferi o do cumprimento dos condicionantes do licenciamento ambiental e que garanta estrutura adequada de pessoal e material para a fiscaliza o das atividades da ind stria de petr leo em todo territ rio nacional b ANP que adote sistemas integrados de fiscaliza o com os rg os ambientais a fim de que sejam compartilhadas informa es e a es relativas fiscaliza o da seguran a operacional e da qualidade ambiental 160 c ANP que promova audi ncias p blicas de car ter regional e com uma linguagem que alcance p blicos distintos a fim de facilitar e estimular a ampla participa o social no processo de sele o e divulga o das reas ofertadas para explora
216. corr ncia de irregularidades decorrentes de ato ilegal 113 ileg timo ou antiecon mico bem como infra o a norma legal ou regulamentar de natureza cont bil financeira or ament ria ou patrimonial V transforma o do processo em tomada de contas especial para fins de cita o quando configurada ocorr ncia de desfalque desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao er rio VI oitiva de terceiro envolvido que como contratante ou parte interessada na pr tica do mesmo ato haja contribu do para ocorr ncia de ilegalidades ou fraudes a licita es e contratos objetivando a aplica o da san o prevista no art 46 da LOTCU e VII determina o de prazo para que o respons vel adote as provid ncias necess rias ao exato cumprimento da lei com indica o expressa dos dispositivos a serem observados O Tribunal comunicar s autoridades competentes o resultado das fiscaliza es que realizar para as medidas saneadoras das impropriedades e faltas identificadas 3 2 4 Auditoria de natureza operacional A Auditoria de Natureza Operacional consiste na vers o brasileira das Performance Audits da INTOSAI e das value for money audits desenvolvidas pelo National Audit Office NAO brit nico Trata se de um processo de coleta e de an lise sistem ticas de informa es sobre caracter sticas processos e resultados de um programa atividade ou organiza o com base em crit rios
217. cos e perigosos e unidades de gera o de energia el trica a partir de fontes t rmicas e radioativas f ind strias petroqu micas e sider rgicas g ind strias qu micas e metal rgicas h instala es de tratamento e os sistemas de disposi o final de esgotos dom sticos 1 instala es de processamento recupera o e destina o final de lixo urbano e j atividades de extra o mineral Quanto metodologia a referida norma estabelece que dever o ser informados todos os m todos e procedimentos adotados durante a auditoria bem como os crit rios utilizados para sele o das unidades auditadas os formul rios aplicados e os demais mecanismos utilizados Tamb m devem ser descritas sucintamente as a es desenvolvidas na unidade auditada bem como informar se a atividade possui um Sistema de Gest o Ambiental discriminando aspectos relevantes de sua Pol tica Ambiental No Rio Grande do Sul as auditorias ambientais servem de base para a renova o das licen as ambientais 3 3 3 Auditoria ambiental no mbito do controle externo As auditorias ambientais no mbito do controle externo caracterizam se de um lado pela independ ncia em rela o ao rg o auditado e de outro pela submiss o ao regime de direito p blico Evidencia se dessa forma a substantiva diferencia o entre as auditorias ambientais no mbito dos Tribunais de Contas daquelas exercidas em atividades da iniciat
218. ct Assessment Review n 26 pp 492 510 PARDINI Frederico 1997 Tribunal de Contas da Uni o rg o de destaque constitucional Tese apresentada no Curso de Doutorado da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Direito da UFMG Belo Horizonte MG Brasil PARDO M 1997 Environmental Impact Assessment Myth or reality Lessons from Spain Environmental Impact Assessment Review n 17 pp 123 142 PATTERSON M 1998 Commensuration and theories of value in ecological economics Ecological Economics n 25 Apr pp 105 125 337 PEREIRA Romilson Rodrigues 1999 A an lise custo efetividade na gest o econ mica do meio ambiente Disserta o aprovada como requisito para a obten o do t tulo de Mestre em Gest o Econ mica do Meio Ambiente do Programa de P s Gradua o em Economia Departamento de Economia da Universidade de Bras lia Bras lia DF Brasil PEREIRA J NIOR Jess Torres 2006 Controle Judicial da Administra o P blica da legalidade estrita l gica do razo vel 2 edi o Belo Horizonte Editora F rum PGR Procuradoria Geral da Rep blica 2008 Controle de a o civil p blica cadastradas sic na 4 CCR Dispon vel em lt http 4ccr pgr mpf gov br gt Acesso em 10 09 2008 PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento 1999 Relat rio do Desenvolvimento Humano 1999 Lisboa Trinova Editora POPPLEWELL M 2004 R
219. cumento t cnico mediante o qual com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conserva o se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea e o manejo dos recursos naturais inclusive a implanta o das estruturas f sicas necess rias gest o da unidade S o declarados os seguintes objetivos principais para o SNUC I contribuir para a manuten o da diversidade biol gica e dos recursos gen ticos no territ rio nacional e nas guas jurisdicionais II proteger as esp cies amea adas de extin o no mbito regional e nacional II contribuir para a preserva o e a restaura o da diversidade de ecossistemas naturais IV promover o desenvolvimento sustent vel a partir dos recursos naturais V promover a utiliza o dos princ pios e pr ticas de conserva o da natureza no processo de desenvolvimento VI proteger paisagens naturais e pouco alteradas de not vel beleza c nica VII proteger as caracter sticas relevantes de natureza geol gica geomorfol gica espeleol gica arqueol gica paleontol gica e cultural VIII proteger e recuperar recursos h dricos e ed ficos IX recuperar ou restaurar ecossistemas degradados l Lei n 9 985 2000 art 4 44 X proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa cient fica estudos e monitoramento ambiental XI valorizar econ mica e socialmente a diversidade biol gica XI
220. cursos naturais pelos agentes econ micos Essa regulamenta o apesar de ser parte integrante da pol tica ambiental tem encontrado dificuldade para ser implementada devido fragilidade dos recursos humanos e financeiros dispon veis nas institui es respons veis por sua fiscaliza o Surge ent o um c rculo vicioso que come a com a falsa premissa de que o Estado possui responsabilidade exclusiva na prote o dos recursos naturais da na o Assim criam se leis incompat veis com a capacidade de implementa o dos organismos reguladores O fracasso dessas leis gera outras ainda mais restritivas na tentativa de deter a degrada o ambiental que avan a com o tempo De outro lado pesquisa realizada com membros do MP identificou os seguintes aspectos da legisla o ambiental que na sua opini o deveriam ser melhorados Y maior enfoque econ mico e social para atender ao conceito de sustentabilidade 15 3 Y aumentar as penas para os crimes ambientais 12 6 AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 p 348 Definitivamente com a devida v nia aquelas vozes entende se que n o s o necess rias novas leis nem penas mais duras mas simplesmente fazer cumprir as normas existentes o que como demonstrado na retrospectiva hist rica na se o 2 2 1 constituiria uma importante ruptura e transforma o cultural e de gest o Ambiente os ruralistas se aproveitaram de sua viagem Pol nia para acrescentar n
221. dade Ambiental Finalmente formulam se considera es no sentido de uma maior articula o do TCU com o Minist rio P blico com a sociedade civil e com outras institui es p blicas Na conclus o resumem se os principais pontos analisados e as propostas formuladas Em s ntese o cap tulo 2 apresenta o objeto do controle os cap tulos 3 e 4 examinam a a o do controle o cap tulo 5 avalia esta a o e o cap tulo 6 discute as perspectivas para o controle externo da gest o ambiental brasileira Por derradeiro o Ap ndice A cont m um artigo acerca dos incentivos ambientalmente negativos resultantes dos crit rios de distribui o da Contribui o de Interven o no Dom nio Econ mico Cide combust veis e o Ap ndice B relaciona as entrevistas apresenta es palestras e eventos que subsidiaram a elabora o da tese 1 2 Delimita o do objeto de pesquisa A gest o ambiental conceituada na administra o p blica federal brasileira como o conjunto de princ pios estrat gias e diretrizes de a es e procedimentos para proteger a integridade dos meios f sico e bi tico bem como a dos grupos sociais que deles dependem MMA 2000 p 42 Em outra perspectiva a defini o constante da Norma NBR ISO 14001 aplic vel principalmente gest o ambiental privada a parte do sistema de um sistema de gest o de uma organiza o utilizada para desenvolver e implementar sua pol tic
222. dades vinculadas ao MMA s o a autarquias 1 Ag ncia Nacional de guas ANA 2 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama 3 Instituto Chico Mendes de Conserva o da Biodiversidade Instituto Chico Mendes e 4 Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro JBRJ b empresa p blica Companhia de Desenvolvimento de Barcarena Codebar 2 3 3 Ibama O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama tem como atribui es exercer o poder de pol cia ambiental executar a es das pol ticas nacionais de meio ambiente referentes s atribui es federais relativas ao licenciamento ambiental ao controle da qualidade ambiental autoriza o de uso dos recursos naturais e fiscaliza o monitoramento e controle ambiental e executar as a es supletivas de compet ncia da Uni o O Ibama tem como principais unidades de sua estrutura as Diretorias de Planejamento Administra o e Log stica de Qualidade Ambiental de Licenciamento Ambiental de Prote o Ambiental e de Uso Sustent vel da Biodiversidade e 88 Criado pela Lei n 7 735 1989 61 Florestas al m de Superintend ncias Ger ncias Executivas Escrit rios Regionais e Centros Especializados 2 3 4 Conama A partir da PNMA o Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama passou a atuar como centralizador das opini es sobre a pol tica ambiental
223. de algo semelhante ocorreu logo ap s o acidente com derramamento de leo na Ba a de Guanabara em janeiro de 2000 De todo modo alerta aquele autor para que a AA n o seja interpretada como uma panac ia mas t o somente como um instrumento dentro de um conjunto para a aplica o de uma estrat gia ambiental 164 Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente a ag ncia ambiental do governo fluminense sucedida em 2009 pelo Instituto Estadual do Ambiente 137 3 4 Atua o do TCU na rea ambiental 3 4 1 Organiza o do TCU para o controle da gest o ambiental O TCU composto por seus nove Ministros mas os trabalhos de fiscaliza o s o desenvolvidos por seu corpo t cnico composto exclusivamente de servidores recrutados mediante concursos p blicos A rea t cnica que atua nas atividades final sticas de controle externo organizada na Secretaria Geral de Controle Externo Segecex A Segecex conta com unidades denominadas Secretarias de Controle Externo Secex em todos os estados brasileiros e com um conjunto de unidades sediadas em Bras lia Tais unidades est o organizadas conforme determinadas especialidades como a fiscaliza o de atos de pessoal de desestatiza o e ag ncias regulat rias de tecnologia da informa o etc ou segundo uma distribui o de unidades jurisdicionadas a partir das fun es de governo nos m 2 166 2 x HA termos da legisla o or ament ria a
224. de dados e sistema de indicadores para fins de controle do acesso e remessa de componentes do patrim nio gen tico e conhecimento tradicional associado com objetivo de conferir maior efic cia na implementa o das pol ticas p blicas no setor Recomenda es determina es Ac rd o n 5134 2008 2 C mara O primeiro monitoramento realizado em 2007 revelou que a maior parte das recomenda es n o foi implementada Coment rios O tema reveste se de grande import ncia econ mica e pol tica e foi uma das prioridades do WGEA no per odo 2006 2008 Ademais o Brasil considerado um dos pa ses detentores de maior biodiversidade 4 3 6 Cria o de Unidades de Conserva o C6 Objeto fiscalizar os procedimentos e as a es do Minist rio do Meio Ambiente destinados cria o de parques nacionais nos estados do Paran e de Santa Catarina rg o fiscalizado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente de dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Contextualiza o As iniciativas do MMA e do Ibama para a cria o de UCs destinadas preserva o de reas da Mata Atl ntica e da Floresta Ombr fila Mista Arauc ria provocaram rea es adversas de setores do poder p blico local e dos setores agropecu rio e madeireiro Quest es de Auditoria Achados 185 A cria o das UCs foi precedida da realiza o de estudos t cnicos A cria o das UCs foi precedida da realiza o de con
225. de Recursos H dricos para aprecia o do respectivo Comit de Bacia Hidrogr fica Como se pode observar a PNRH editada 16 anos ap s a PNMA tem um car ter mais descentralizado e participativo e uma nfase maior na utiliza o de instrumentos econ micos PNRH art 44 36 Uma das cr ticas PNRH a sua reduzida integra o com a Lei n 7 661 1988 que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro Ademais 12 anos ap s sua vig ncia contam se nos dedos as bacias em que foi efetivamente implantado um sistema de cobran a pelo uso dos recursos h dricos 2 2 7 Lei da A o Civil P blica e Lei dos Crimes Ambientais Lei da A o Civil P blica Um dos principais diplomas legais relacionados ao meio ambiente a Lei n 7 347 1985 que disciplina a a o civil p blica ACP de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico e d outras provid ncias Essa lei prev que tais a es poder o ser propostas pelo Minist rio P blico pela Uni o pelos Estados e Munic pios por autarquia empresa p blica funda o sociedade de economia mista ou por associa o que esteja constitu da h pelo menos um ano nos termos da lei civil e que inclua entre suas finalidades institucionais a prote o ao meio ambiente ao consumidor ao patrim nio art stico est tico hist rico tur stico e pai
226. de mais de 180 pa ses Foi fundada em 1953 por 34 pa ses inclusive o Brasil As EFSs s o institui es estatais nacionais geralmente de extra o constitucional e com elevado grau de independ ncia Sua miss o o controle externo ou seja a fiscaliza o da administra o p blica envolvendo aspectos or ament rios cont beis financeiros patrimoniais e de pol ticas p blicas Organizam se conforme dois sistemas principais o das Auditorias ou Controladorias Gerais e o dos Tribunais de Contas Em ambos os casos possuem estreita liga o com o Parlamento As atividades da INTOSAI envolvem o interc mbio a dissemina o e o aprimoramento de t cnicas de fiscaliza o objetivando a indu o de melhorias na gest o p blica Suas principais diretrizes est o expressas na Declara o de Lima sobre Preceitos de Auditoria INTOSAI 1977 Entre as EFSs filiadas INTOSAI 50 adotam o sistema Tribunal de Contas e 132 o de Controladoria ou Auditoria Geral Por sua vez a Organiza o Latino americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores OLACEFS a institui o regional que tem como principal finalidade facilitar a coopera o entre as Entidades Fiscalizadoras Superiores do subcontinente A organiza o que conta com membros de 23 pa ses incentiva a pesquisa cient fica especializada e desenvolve atividades de estudo capacita o especializa o assessoria e assist ncia t cnica informa o e coord
227. deral onde frequentemente situam se os gargalos ou garrotes da administra o p blica Exsurge uma clara preocupa o n o apenas com os aspectos da legalidade mas tamb m com a efetividade dos instrumentos da pol tica ambiental A Tabela 21 resume as principais iniciativas do TCU na rea ambiental Tabela 21 Resumo das principais iniciativas do TCU na rea ambiental Ano Iniciativa 1998 Estrat gia de Controle da Gest o Ambiental A partir de 1998 Realiza o de fiscaliza es com foco na gest o ambiental 2001 Manual de Auditoria Ambiental 2001 Cria o de unidade especializada na SECOB 2004 Realiza o da Confer ncia Internacional de Auditoria Ambiental em Bras lia 2004 Cartilha de Licenciamento Ambiental 2005 Reformula o da unidade especializada 2006 Realiza o do curso Introdu o ao Controle da Gest o Ambiental 2007 Realiza o de Semin rio em Bel m sobre o Controle da Gest o Ambiental 2008 Participa o na Auditoria Global sobre Mudan as Clim ticas Fonte elabora o pr pria Cr ticas e limita es 203 A atua o do TCU na rea ambiental tem despertado cr ticas a exemplo da noticiada em O Globo de 24 12 2008 p 2 Lula comentou na coordena o de governo Se no tempo de Juscelino existisse TCU Ibama Funai e Minist rio P blico n o tinha constru do Bras lia Contraste se tais declara es com o discurso
228. des totais produzidas ou consumidas mas a natureza extens o qualidade e complexidade do estoque total de capital Boulding critica o PIB como medida adequada e suficiente do sucesso econ mico antecipando alguns dos argumentos dos defensores da Contabilidade Ambiental Entretanto a vis o hegem nica era e em grande medida continua sendo a vis o dos cowboys dos apologistas do industrialismo e do crescimento econ mico Do mesmo per odo tamb m Silent Spring cl ssico e muito influente trabalho de Carson sobre a contamina o da fauna especialmente p ssaros por pesticidas como o DDT CARSON 1968 Em 1969 os Estados Unidos aprovaram a National Environment Policy Act NEPA unanimemente considerada como um marco pela influ ncia que exerceu na legisla o de outros pa ses e no ano seguinte criaram a Environmental Protection Agency EPA ag ncia respons vel pela prote o ambiental e sa de humana naquele pa s A NEPA fixou pela primeira vez a obrigatoriedade da realiza o de Avalia es de Impacto Ambiental AIA que hoje constam da legisla o de dezenas de pa ses Em 1972 a Organiza o das Na es Unidas promoveu em Estocolmo na Su cia a Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente Humano No encontro foi aprovada a Declara o sobre o Meio Ambiente Humano ou Declara o de Estocolmo e dele originou se a cria o do Programa das Na es Unidas para o Me
229. ditoria de desempenho ambiental c auditoria de Sistema de Gest o Ambiental d auditoria de certifica o e auditoria de descomissionamento f auditoria de responsabilidade g auditoria de s tios e h auditoria pontual 121 O primeiro instrumento legal a instituir as auditorias ambientais em nosso pa s foi a Lei Estadual n 1 898 de 26 de novembro de 1991 do Estado do Rio de Janeiro x 160 i x Aquele diploma em seu art 1 define auditoria ambiental como sendo a realiza o de avalia es e estudos destinados a determinar I os n veis efetivos ou potenciais de polui o ou de degrada o ambiental provocados por atividades de pessoas f sicas ou jur dicas II as condi es de opera o e de manuten o dos equipamentos de controle de polui o HI as medidas a serem tomadas para restaurar o meio ambiente e proteger a sa de humana e IV a capacita o dos respons veis pela opera o e manuten o dos sistemas rotinas instala es e equipamentos de prote o do meio ambiente e da sa de dos trabalhadores No documento guia da INTOSAI consta que A Auditoria Ambiental em princ pio n o difere das demais auditorias realizadas pelas EFSs e pode compreender todas as modalidades de auditoria Nesse contexto o foco da auditoria dever fixar se na preserva o degrada o do patrim nio ambiental conformidade com a legisla o e as conven es na
230. do modelo implantado pela Lei n 6 938 1981 luz da atual din mica da sociedade Magrini 2003 sustenta que os instrumentos gestados nas d cadas de 1970 80 j n o s o teis Para a professora os conflitos devem ser reconhecidos e estimulada a negocia o 2 6 3 Bagres e sapos a fragilidade pol tica da causa ambiental In meros elementos sustentam a constata o da fragilidade pol tica da causa ambiental O di rio Jornal do Brasil de 19 03 2004 pregou o fim da burocracia ambiental noticiando reuni o convocada pelo Presidente da Rep blica para acelerar o processo de libera o de licen as ambientais para obras nos setores de energia el trica minera o e transporte Segundo a mat ria a intransig ncia do Ibama e a burocracia ambiental s o apontadas como gargalos do crescimento econ mico In meras outras manifesta es na imprensa d o conta que para importantes 96 autoridades federais a legisla o de prote o ambiental um entrave para os projetos de investimentos capazes de assegurar um desenvolvimento mensurado pelo crescimento econ mico Pior as iniciativas de preserva o ambiental s o acusadas de potencialmente provocar a perda de oportunidade de investimentos e da consegiiente gera o de empregos Em depoimento na COPPE o presidente do Ibama diagnosticou a exist ncia de uma guerra fiscal ao contr rio entre estados e munic pios ou uma guerra anti ambiental
231. do poderes exist ncia de pol ticas e gest es ambientais locais enfrentando seus problemas espec ficos distintos nas metr poles em rela o aos pequenos munic pios e na Amaz nia em rela o ao litoral supriria a impossibilidade pr tica de centraliza o eficiente num pa s de dimens es continentais Avaliar a efici ncia efic cia e efetividade dos diversos instrumentos pode conduzir a uma otimiza o no seu uso como padr es menos r gidos e IMs mais adequados Realizar levantamentos e estudos de ecossistemas menos conhecidos ainda que sem rela o a um licenciamento espec fico medida que de certa forma vem sendo adotada pela EPE com a realiza o das chamadas Avalia es Ambientais Integradas AAP Com tal medida objetiva se que o territ rio se torne melhor conhecido e se construa uma base de informa es consistente e fidedigna capaz de suprir futuras AIAs e AAEs reduzindo os prazos de coleta de dados prim rios Em virtude do mapeamento destas a es os agentes elaboram um pacote de compromissos que um conjunto de propostas adotadas como base de um progresso incremental no cont nuo processo de planejamento STERNDAT 1997 Os componentes do pacote de compromissos est o sintetizados na Tabela 36 235 i i b i x Tal intuito especialmente na rea fiscal foi bastante comprometido por sucessivas Emendas Constitucionais que fortaleceram a Uni o em detrimento de estados e munic pio
232. dos da mat ria e 171 Yno que tange articula o com outros rg os da Administra o Federal constatou se que o Ibama desenvolvia um trabalho importante no mapeamento de reas desmatadas mas as imagens eram fornecidas pelo Inpe decorrido o prazo de mais de um ano da passagem do sat lite prejudicando o trabalho dos fiscais Recomenda es determina es Decis o n 801 2000 Plen rio 1 recomendar Coordena o Nacional do Sistema Nacional de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais Prevfogo que a atue no sentido de ampliar a sua capilaridade e presen a junto s comunidades rurais por meio de parcerias com rg os p blicos locais em especial os respons veis pela extens o rural presentes na grande maioria dos munic pios brasileiros e com grande penetra o junto s comunidades rurais b promova cursos de queima controlada para multiplicadores em especial os extensionistas nas regi es com maior ocorr ncia de inc ndios c adapte a cartilha Queimada Controlada e outros materiais de divulga o contextualizando e adequando o seu conte do s peculiaridades regionais e se poss vel locais d promova o interc mbio de experi ncias entre as Unidades de Conserva o UCs com ecossistemas similares como forma de disseminar as boas pr ticas de preven o e combate a inc ndios florestais e viabilize a implanta o de um sistema de banco de dados com informa o at
233. dotada em uma deve levar em considera o a decis o adotada em outra expressando rela o de depend ncia entre ambas Figura 8 Conex es entre as Areas de Decis o 250 Fonte elabora o pr pria A rea de Monitoramento relaciona se diretamente com as de Estrutura e Or amento Na realidade decis es nestas reas s o condicionantes para a possibilidade de um efetivo follow up do licenciamento ambiental S o necess rios recursos or ament rios e estrutura administrativa A liga o entre CO e JU estabelecida uma vez que in meras a es judiciais s o estabelecidas em virtude de conflitos de compet ncia Diversas outras iniciativas judiciais decorrem da identifica o de falhas ou de omiss o do Poder P blico na gest o ambiental provocadas pela aus ncia de recursos de estrutura administrativa ou de ambos Observa se assim as liga es entre JU e ES entre JU e OR e entre OR e ES As liga es entre CO e ES e entre CO e OR justificam se pelo fato de que uma inst ncia governamental cuja compet ncia questionada n o ter seguran a para ampliar sua estrutura administrativa e suas despesas or ament rias N o foram observadas liga es diretas entre JU e MO e entre CO e MO Todavia poss vel que decis es judiciais tragam exig ncias relativas ao monitoramento dos processos de licenciamento O foco da an lise representado pela rea interna linha tracejada A rea de Monitorament
234. dotaram a express o Sistema de Contabilidade Econ mica e Ambiental Sicea A Contabilidade Ambiental pode ter aplica es tanto ao n vel macroecon mico por exemplo ajustando as distor es dos ndices tradicionais como ao n vel microecon mico a exemplo de an lises de projetos restritos a uma determinada reserva ecol gica Para Bartelmus 1994 a Contabilidade Ambiental deve ser vista fundamentalmente como uma valiosa base de informa es para o planejamento integrando objetivos de desenvolvimento econ mico e sustentabilidade ambiental A OECD identificou quinze usos potenciais da Contabilidade Ambiental destacando se medida da escassez f sica de recursos naturais an lise da produtividade setorial considerando a exaust o de recursos naturais estimativa do n vel timo de taxas por emiss o de poluentes e liga o da polui o aos modelos macroecon micos OECD 1995 As duas dimens es da intera o meio ambiente economia que a Contabilidade Ambiental procura evidenciar s o a utiliza o dos recursos ambientais como insumos no processo produtivo os servi os ambientais e as perdas ambientais produzidas pelas atividades econ micas SEROA DA MOTTA MAY 1994 276 Em ambos os casos a Contabilidade Ambiental n o se confunde com a e i g 24 N valora o de bens e servi os ambientais 3 embora essa valora o seja um de seus componentes necess rios Nos limites deste trabalho cuidar se
235. e Externo exclusiva para o controle da gest o ambiental v lota o nesta unidade dos auditores com forma o espec fica na rea ambiental Y maior fregii ncia de cursos e eventos de capacita o na rea ambiental voltados para o corpo t cnico Y sistematiza o do planejamento de fiscaliza es na rea ambiental v maior inser o de quest es de auditoria focalizando aspectos ambientais no planejamento de Auditorias F 196 Operacionais em programas e projetos e 19 Em 2006 foi realizado um curso de Introdu o ao Controle da Gest o Ambiental com auditores lotados em unidades do TCU em 12 estados e representantes de EFS de 4 pa ses africanos de l ngua oficial portuguesa Todavia a maioria dos participantes n o chegou a participar de fiscaliza es na rea ambiental 19 Um exemplo s o as mudan as clim ticas globais objeto da se o 6 1 1 A exemplo das propostas constantes do processo TC 011 102 2003 3 No planejamento da a o governamental auditada s o previstos e analisados os impactos ambientais potenciais resultantes das 205 Y melhor divulga o dos resultados dos monitoramentos efetuados apontando as recomenda es n o adotadas 4 6 Experi ncia internacional 4 6 1 Experi ncia da INTOSAI e do WGEA A International Organization of Supreme Audit Institutions INTOSAI uma organiza o n o governamental independente aut noma e apol tica que congrega as EFSs
236. e mercado e outros e 4 Estabelecimento de Sistemas de Contabilidade Ambiental e Econ mica Integrada Na primeira rea de programa o objetivo principal perseguido o de integrar ao processo de tomada de decis es a considera o das quest es s cio econ micas e ambientais destacando se a import ncia da ado o de estrat gias nacionais de desenvolvimento sustent vel e da pesquisa das intera es entre meio ambiente e desenvolvimento Com respeito aos aspectos de legisla o ambiental releva sublinhar a busca do aumento da efic cia de leis e regulamenta es 245 Somente em 2004 foi divulgado o primeiro Invent rio Nacional de Emiss es de Gases do Efeito Estufa bastante afetado pelas emiss es oriundas de inc ndios de florestas o que pode representar um significativo aumento nessas estimativas que n o consideram a deple o de florestas MCT 2004 281 Quanto utiliza o eficaz de instrumentos econ micos e de incentivos de mercado s o apresentados os seguintes objetivos fundamentais v incorporar os custos ambientais s decis es de produtores e consumidores e com isso inverter a tend ncia a tratar o meio ambiente como um bem gratuito repassando esses custos a outros setores da sociedade outros pa ses ou s gera es futuras v avan ar mais para a integra o dos custos sociais e ambientais s atividades econ micas de modo que os pre os reflitam adequadamente a relativa e
237. e o de um bem ou servi o princ pio do poluidor usu rio pagador e portanto n o exige um aumento na carga fiscal dos outros bens e servi os fora do escopo da pol tica A seu turno o IM deficit rio atua como um subs dio que financia a redu o do pre o de um bem ou servi o mas requer em contrapartida um aumento na carga fiscal dos outros bens e servi os fora do escopo da pol tica princ pio do contribuinte pagador Outra forma de classifica o para os IMs considera duas categorias v os que atuam na forma de pr mios cr ditos subsidiados e incentivos fiscais e 74 v os que impactam a forma o dos pre os orientando os agentes econ micos a valorizarem os bens e servi os ambientais de acordo com a sua escassez e seu custo de oportunidade social Os IMs podem ser considerados como alternativas economicamente eficientes e ambientalmente eficazes para complementar as estritas abordagens dos ICCs Teoricamente ao fornecer incentivos ao controle da polui o ou de outros danos ambientais os IMs permitem que o custo social de controle ambiental seja menor Podem ainda fornecer aos cofres do governo local receitas fiscais de que tanto necessitam SEROA DA MOTTA YOUNG 1997 O uso de IMs na gest o ambiental requer esfor os em tr s reas coer ncia macroecon mica adequa o legal e capacidade t cnica Estas tr s reas dependem contudo da capacidade institucional do setor de gest o am
238. e Pesquisa Energ tica Feema Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente GEE Gases do Efeito Estufa GNV G s Natural Veicular IA Incerteza ambiental IAIA International Association for Impact Assessment Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Ibraop Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras P blicas ICC instrumento de comando e controle ICMBio Instituto Chico Mendes de Conserva o da Biodiversidade IDH ndice de Desenvolvimento Humano inc inciso IM instrumento econ mico ou de mercado IN Instru o Normativa INTOSAI International Organization of Supreme Audit Institutions IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change IPEA Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IR Incertezas em rela o a campos de decis o relacionados ISO International Standards Organization ISSAI International Standards for Supreme Audit Institutions XX IV Incerteza de valores IVIG Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais LCA Lei dos Crimes Ambientais LI Licen a de Instala o LDO Lei de Diretrizes Or ament rias LO Licen a de Opera o LOA Lei Or ament ria Anual LP Licen a Pr via LRF Lei de Responsabilidade Fiscal MCG Mudan as Clim ticas Globais MCT Mi
239. e contabilizados os investimentos em capital humano as deprecia es de ativos produzidos a exaust o do meio ambiente e as emiss es de CO Segundo as estimativas apresentadas o Brasil que teve em 2003 uma poupan a equivalente a 19 1 do PIB apresentou uma Poupan a Genu na de cerca de 7 do PIB WORLD BANK 2005 Isso significa 280 que o impacto da degrada o ambiental pode ser estimado em 11 7 do PIB brasileiro 6 2 3 Contabilidade Ambiental na Agenda 21 e o Sicea A crescente relev ncia das quest es atinentes Contabilidade Ambiental foi reconhecida na CNUMAD em 1992 cujo documento conclusivo a Agenda 21 incluiu um significativo texto sobre o tema CNUMAD 1996 Para bom entendimento do conte do desses compromissos cumpre salientar que a Agenda 21 prop e se a refletir um consenso mundial e um compromisso pol tico no n vel mais alto no que diz respeito a desenvolvimento e coopera o ambiental CNUMAD 1996 p 9 O Cap tulo VIII da Agenda 21 ltimo Cap tulo da Se o Dimens es sociais e pol ticas intitulado Integra o entre Meio Ambiente e Desenvolvimento na Tomada de Decis es e composto por quatro reas de programas 1 Integra o entre meio ambiente e desenvolvimento nos planos pol tico de planejamento e de manejo 2 Cria o de uma estrutura legal e regulamentadora eficaz 3 Utiliza o eficaz de instrumentos econ micos e de incentivos d
240. e controle utilizados pelo Governo Federal s o fr geis A inexist ncia de expectativa de controle tanto na sa da de esp cies para exporta o como no fluxo de pessoas e bagagens favorece a sa da ilegal de esp cies e material gen tico e ainda a entrada de pragas no pa s Recomenda es determina es Ac rd o n 1583 2006 Plen rio 1 determinar Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria que observe as diretrizes para a certifica o fitossanit ria de embalagens constantes da Norma Internacional de Medida Fitossanit ria n 15 c c IN Mapa n 4 2004 de modo a corrigir falhas nos procedimentos de manuseio dos pallets de madeira nos aeroportos e minimizar os riscos de contamina o da biodiversidade brasileira 183 2 recomendar Secretaria de Defesa Agropecu ria do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento que avalie a conveni ncia e oportunidade de a instalar posto de fiscaliza o em Tabatinga AM que seja dotado das condi es de seguran a necess rias para assegurar a atua o eficiente dos fiscais ali alocados b equipar os postos de vigil ncia agropecu ria com os equipamentos apropriados para a elimina o de materiais apreendidos que possam abrigar pragas e agentes etiol gicos de doen as que constituam riscos a sa de humana e agropecu ria 3 recomendar ao Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento que realize workshops em parceria com a Empresa
241. e da LO dever considerar os planos de controle ambiental e ser de no m nimo quatro anos e no m ximo dez anos A Tabela 24 sintetiza os prazos m nimo e m ximo de cada esp cie de licen a Tabela 24 Prazos do licenciamento M nimo M ximo LP o estabelecido pelo cronograma de elabora o 5 anos dos planos programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade LI o estabelecido pelo cronograma de instala o do 6 anos empreendimento ou atividade LO 4 anos 10 anos Fonte elabora o pr pria Ressalte se que durante o processo de an lise para a concess o da Licen a Pr via poder o ser realizadas as audi ncias p blicas em que a comunidade chamada a manifestar se sobre os impactos ambientais e sociais do empreendimento e as medidas mitigadoras de cada um deles O processo de licenciamento pode ser resumido nos seguintes passos FINK et al 2004 I defini o pelo rg o ambiental competente dos documentos projetos e estudos ambientais necess rios ao in cio do processo de licenciamento Il requerimento da licen a ambiental pelo empreendedor acompanhado dos documentos projetos e estudos ambientais exigidos dando se a devida publicidade HI an lise pelo rg o ambiental competente dos documentos projetos e estudos apresentados realizando se a vistoria t cnica quando necess rio IV solicita o de esclarecimentos pelo rg o ambiental
242. e em centenas de Munic pios existem Secretarias Funda es Ag ncias e Institutos dedicados quest o ambiental Contudo observa se grande diversidade nas estruturas e formas de atua o desses rg os como reflexo de caracter sticas regionais Assim um tema de grande import ncia no Pantanal como a piracema n o tem a mesma relev ncia em estados como o Rio de Janeiro 2 3 7 Minist rio P blico Cumpre esclarecer que nos termos do art 128 da Carta Maior o Minist rio P blico MP institui o essencial Justi a na organiza o do estado brasileiro composto pelo Minist rio P blico da Uni o MPU e pelos Minist rios P blicos dos Estados Por sua vez o MPU composto pelo Minist rio P blico Federal MPF pelo Minist rio P blico do Trabalho pelo Minist rio P blico Militar e pelo Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios Assim o MPU compreende o MPF mas com ele n o se confunde 65 Segundo o art 129 da Constitui o entre as fun es institucionais do Minist rio P blico est HI promover o inqu rito civil e a a o civil p blica para a prote o do patrim nio p blico e social do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos A atua o do MP encontra amparo na Lei da A o Civil P blica e na Lei dos Crimes Ambientais Para tanto o Minist rio P blico da Uni o e os dos Estados disp em de rg os especializados na rea ambiental com
243. e tempo Na auditoria de desempenho operacional s o formuladas indaga es quanto aos seguintes temas como os rg os e entidades p blicas adquirem protegem e utilizam seus recursos as causas de pr ticas antiecon micas e ineficientes o cumprimento das metas previstas a obedi ncia aos dispositivos legais aplic veis aos aspectos da economicidade efici ncia e efic cia da gest o Por sua vez a avalia o de programa mais ambiciosa em rela o an lise dos objetivos e dos resultados da interven o governamental Com efeito ao passo que a auditoria de desempenho operacional examina ademais da efici ncia operativa o grau de cumprimento das metas comparando metas previstas com metas realizadas a avalia o de programa tenciona apurar em que medida as a es implementadas lograram produzir os efeitos pretendidos pela administra o TCU 2000a A t tulo de exemplo uma auditoria de desempenho operacional em um programa de erradica o do analfabetismo procurar verificar o alcance das metas propostas sugerindo eventualmente o aumento da efici ncia do programa mediante uma sele o mais adequada dos benefici rios e uma melhoria dos sistemas de 158 Observa se que para efeito das ANOPs tais conceitos s o distintos dos apresentados na se o 2 6 1 115 aquisi o distribui o e oferta de material did tico Por outro lado a avalia o de programa procurar estabelecer em que medida o programa co
244. ear etc Por exemplo um aspecto enfatizado por Gomes 2008 no que concerne educa o ambiental o fato de que a mesma um componente essencial e permanente da educa o nacional devendo estar presente de forma articulada em todos os n veis e modalidades do processo educativo em car ter formal e n o formal Assim ao verificar se a Uni o aplicou o m nimo constitucional previsto na manuten o e desenvolvimento do ensino bem como a regularidade das aplica es no FUNDEB cumpre ao TCU examinar a exist ncia e a efetividade de programas e projetos de educa o ambiental Todavia no que concerne macro avalia o da pol tica ambiental por ocasi o do exame anual das Contas do Governo da Rep blica verifica se que o TCU n o a tem considerado relevante Com efeito ao examinar os volumosos Relat rios que subsidiam a emiss o dos Pareceres Pr vios m nimas s o as refer ncias tem tica ambiental Em regra h diversos temas que s o examinados com destaque nos Relat rios A Tabela 18 a seguir indica alguns temas tratados com destaque nos Relat rios sobre as Contas do Governo Tabela 18 Temas em destaque na aprecia o das Contas de Governo Exerc cio Relator Tema em destaque 1999 Valmir Campelo CPMF 2000 Adylson Motta Previd ncia 2001 Walton Alencar Rodrigues Crise energ tica 2002 Ubiratan Aguiar D vida P blica 2003 Guilherme Palmeira Seguran a p blica 2
245. earmente as reas de compara o a solu o C ter um valor de 14 a solu o A um valor de 13 a solu o I um valor de 10 a solu o F um valor de 6 e a solu o N um valor de 5 Observa se que um agente que por exemplo atribua maior peso ao Prazo que Sustentabilidade Ambiental obter resultados significativamente diferentes que um agente com prioridades distintas A t tulo de exemplo examinem se as Solu es A e I Suponha se que o setor empresarial atribua peso 3 rea de compara o PR peso 1 para IQ e AP peso zero para CL e peso negativo 1 para AA por supor que estudos mais completos demandam prazos maiores Suponha se tamb m que as entidades ambientalistas atribuam peso 3 rea IP peso 2 s reas AA CL e AP e peso 1 rea PR A Tabela 33 apresenta a resultante de tais pondera es Tabela 33 Resultado da aplica o de pondera es distintas pelos diversos agentes Solu o A PR AA CL IP AP Total Pondera o setor empresarial 6 3 0 3 2 8 Pondera o entidades 2 6 6 9 4 27 ambientalistas Solu o I PR AA CL IP AP Total Pondera o setor empresarial 6 2 0 2 2 8 Pondera o entidades 2 4 4 6 4 20 ambientalistas Fonte elabora o pr pria Em tal hip tese para o setor empresarial as solu es A e I seriam indiferentes mas para as entidades ambientalistas a solu o A seria prefer vel solu o I O resultado indica que
246. eclara es publicadas na imprensa e em portais na rede mundial de computadores e em observa es emp ricas extra das da experi ncia profissional do autor Por rg os ambientais compreende se na esfera federal o MMA o Ibama o ICM Bio e o Conama 246 Os rg os policiais considerados s o os setores especializados da Pol cia Federal e das pol cias civis e militares estaduais Cumprem um papel de investiga o 22 e repress o aos crimes ambientais 6 Na denomina o Poder Executivo incluem se os demais componentes desse Poder exce o dos rg os ambientais e policiais notadamente os setores respons veis pelas pol ticas econ mica de desenvolvimento de energia e de infra estrutura Como visto nos cap tulos 2 e 4 o Poder P blico al m de formulador e executor de pol ticas ambientais freq entemente tamb m o agente respons vel pela degrada o ambiental O setor empresarial envolve tanto as empreiteiras de obras p blicas como as concession rias de servi os p blicos as ind strias e o agroneg cio Sua atua o direta como empreendedores que solicitam o licenciamento ou indireta como contratados de rg os p blicos ou concession rios de obras e servi os p blicos As entidades ambientalistas compreendem desde as grandes ONGs internacionais e coaliz es nacionais at pequenas redes e movimentos locais Atuam em diversos n veis promovendo manifesta es participando de
247. eclara o de inexigibilidade E vedada a outorga de qualquer dos seguintes direitos no mbito da concess o florestal I titularidade imobili ria ou prefer ncia em sua aquisi o II acesso ao patrim nio gen tico para fins de pesquisa e desenvolvimento bioprospec o ou constitui o de cole es HI uso dos recursos h dricos acima do especificado como insignificante IV explora o dos recursos minerais V explora o de recursos pesqueiros ou da fauna silvestre VI comercializa o de cr ditos decorrentes da emiss o evitada de carbono em florestas naturais O processo de licenciamento ambiental para uso sustent vel da unidade de manejo compreende a licen a pr via e a licen a de opera o n o se lhe aplicando a tado et k ONA exig ncia de licen a de instala o O prazo dos contratos de concess o florestal ser estabelecido de acordo com o ciclo de colheita ou explora o considerando o produto ou grupo de produtos com ciclo mais longo inclu do no objeto da concess o podendo ser fixado prazo equivalente a no m nimo um ciclo e no m ximo 40 quarenta anos O prazo dos contratos de concess o exclusivos para explora o de servi os florestais ser de no m nimo 5 cinco e no m ximo 20 vinte anos 7 Nas licita es em geral a inexigibilidade ocorre quando h inviabilidade de competi o Lei n 8 666 1993 art 25 7l Ou seja a lei criou um rito
248. ecorrente de a o implementada Assim a es necess rias preserva o e restaura o ambiental comp em a gest o ambiental de responsabilidade do Governo Federal que como nas outras esferas compartilhada por v rios rg os e entidades que o integram Naturalmente cada um desses exerce fun es diferenciadas na execu o dessa gest o S o portanto essas a es o objeto de controle da gest o ambiental TCU 2001a p 6 A defini o do Plano de Fiscaliza es obedece a periodicidade anual e deve ser compat vel com os Planos Estrat gico e de Diretrizes do TCU e com as diretrizes aprovadas para subsidiar o exame das Contas do Governo da Rep blica O Plano conter exclusivamente as diretrizes que orientar o as atividades de fiscaliza o a 167 Portaria 4 Secex n 1 2007 168 Resolu o TCU n 185 2005 139 defini o dos temas de maior signific ncia que nortear o as fiscaliza es a serem realizadas e os respectivos recursos a serem alocados Anualmente o TCU elege como prioridades de sua atua o fiscalizat ria os denominados Temas de Maior Signific ncia TMS assim considerados aqueles identificados em fun o de fatores de risco materialidade relev ncia e oportunidade e que estejam em conson ncia com o Plano de Diretrizes do Tribunal Quando um assunto considerado TMS as fiscaliza es que lhe s o relacionadas assumem car ter priorit rio Desde que tal sistem tica foi im
249. eesseeesseesseesse 245 5 4 3 Aplica o do m todo da Escolha Estrat gica 247 5 4 4 Resultados e limita es da aplica o do m todo 265 6 Novas Perspectivas para a atua o do TCU na rea ambiental269 6 1 TCU e Mudan as Clim ticas Globais a 270 6 2 Contabilidade Ambiental passeia ms acaso nie Riga das Saia nTE assa dE dO Sa 274 6 2 1 Conceito de Contabilidade Ambiental sseeeeseeeeeeeeeseeeresressrserssresse 274 6 2 2 Desenvolvimento da Contabilidade Ambiental 276 6 2 3 Contabilidade Ambiental na Agenda 21 e o Sicea 280 6 2 4 Utiliza o da Contabilidade Ambiental pelas EFSs 285 6 2 5 Atraso brasileiro e propostas para o futuro 290 6 2 6 Contabilidade Ambiental como ferramenta no controle externo da gest o ambiental RR ANPR RAR RR RR DRE A AR RR 297 6 3 Rede de controle articula o com o Minist rio P blico a sociedade civil e Outros asente S mi cds dei aa a gana a A A a ETS 301 xiii 6 3 1 Da judicializa o da pol tica ambiental harmoniza o ou do controle punitivo ao controle indutivo s ssesseessessseeesseeessttsstessesseessseessseesseesseesseeeseee 307 6 3 2 Novos instrumentos de defini o e implementa o de pol ticas ambiental Seenaa ene a a T a 309 da CONCHISDES ossessi esssscessssissoroosesssostsse
250. eitos a sua jurisdi o quanto ao aspecto cont bil financeiro or ament rio e patrimonial e II avaliar ao longo de um per odo predeterminado o desempenho dos rg os e entidades jurisdicionadas assim como dos sistemas programas projetos e atividades governamentais quanto aos aspectos de economicidade efici ncia e efic cia dos atos praticados As atividades dos rg os e entidades jurisdicionadas ao Tribunal ser o acompanhadas de forma seletiva e concomitante mediante informa es obtidas I pela publica o no Di rio Oficial da Uni o e mediante consulta a sistemas informatizados adotados pela administra o p blica federal a da lei relativa ao plano plurianual da lei de diretrizes or ament rias da lei or ament ria anual e da abertura de cr ditos adicionais 111 b dos editais de licita o dos extratos de contratos e de conv nios acordos ajustes termos de parceria ou outros instrumentos cong neres bem como dos atos sujeitos a registro II por meio de expedientes e documentos solicitados pelo Tribunal ou colocados sua disposi o II por meio de visitas t cnicas ou participa es em eventos promovidos por rg os e entidades da administra o p blica O acompanhamento poder ser realizado sem a presen a f sica da equipe respons vel no rg o ou entidade ou local do empreendimento auditado mediante a utiliza o de sistemas eletr nicos de informa
251. el pelas seguintes 2 AN 4087 reas de compet ncia I pol tica nacional do meio ambiente e dos recursos h dricos II pol tica de preserva o conserva o e utiliza o sustent vel de ecossistemas e biodiversidade e florestas II proposi o de estrat gias mecanismos e instrumentos econ micos e sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustent vel dos recursos naturais IV pol ticas para a integra o do meio ambiente e produ o V pol ticas e programas ambientais para a Amaz nia Legal e VI zoneamento ecol gico econ mico Suas principais unidades s o a Secretaria de Mudan as Clim ticas e Qualidade Ambiental b Secretaria de Biodiversidade e Florestas c Secretaria de Recursos H dricos e Ambiente Urbano d Secretaria de Pol ticas para o Desenvolvimento Sustent vel d Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustent vel e Secretaria de Articula o Institucional e Cidadania Ambiental e f Servi o Florestal Brasileiro SFB S o os seguintes os rg os colegiados do MMA 87 Decreto n 6 101 2007 60 a Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama b Conselho Nacional da Amaz nia Legal Conama c Conselho Nacional de Recursos H dricos d Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente e Conselho de Gest o do Patrim nio Gen tico f Comiss o de Gest o de Florestas P blicas g Comiss o Nacional de Florestas Conaflor As enti
252. elatado pelo presidente do Ibama foi a ordem judicial recebida pelo rg o de proceder ao licenciamento de quiosques na orla da cidade de Salvador Em pesquisa realizada com membros do Minist rio P blico os seguintes pontos foram identificados como os principais entraves na tramita o de a es ambientais v morosidade da justi a 15 6 v baixa efici ncia dos rg os ambientais para fazer o licenciamento e a fiscaliza o 15 2 Y falta de meios e recursos para a realiza o de per cias t cnicas 14 Y falta de qualifica o da Magistratura na rea ambiental 13 7 e y EIA RIMAs incompletos ou mal elaborados pelos empreendedores 11 1 AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 p 348 Como assinalou a Desembargadora Federal Tessler 2004 p 4 o Judici rio demora demais para oferecer uma solu o nas quest es ambientais 138 Palestra no IVIG em 26 09 2008 100 Em conseqii ncia Soares e Vi gas 2006 p 16 observaram que N o obstante diante da morosidade na produ o de senten as por parte do Poder Judici rio os Promotores e Procuradores do Minist rio P blico t m dado prioridade ao uso de meios extrajudiciais em especial ao Termo de Ajustamento de Conduta TAC para a media o de solu es para os problemas ambientais o que tem resultado em esvaziamento do uso da A o Civil P blica Os membros do Minist rio P blico justificam essa prefer ncia principa
253. emas sat lites de contabilidade para os recursos naturais em todos os Estados membros CNUMAD 1996 p 129 grifei Os Sistemas de Contabilidade Econ mica e 282 Ambiental Siceas devem ser estabelecidos o quanto antes poss vel e considerados complementares aos SCNSs integrando os processos nacionais de tomada de decis es para o desenvolvimento CNUMAD 1996 p 129 grifei Observa se que a defini o de economicamente ativo pode ser ampliada passando a incluir pessoas dedicadas a tarefas produtivas mas n o remuneradas em todos os pa ses de maneira a que sua contribui o fosse adequadamente mensurada e considerada na tomada de decis es CNUMAD 1996 p 129 As atividades propostas s o Yo fortalecimento da coopera o t cnica internacional v o fortalecimento dos sistemas de contabilidade nacional v o estabelecimento de um processo de avalia o no plano internacional e Yo fortalecimento da coleta de dados e informa es Tamb m est o previstos o treinamento de pessoal a coopera o das ag ncias que se ocupam das contas nacionais com os departamentos encarregados das estat sticas ambientais e dos recursos naturais o interc mbio de experi ncias sobre a implanta o de Siceas especialmente com respeito avalia o de recursos naturais n o comercializados e padroniza o dos procedimentos de coleta de dados e o apoio utiliza o de indicadores de desenvolvimento sust
254. ena o tudo isso com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e o aperfei oamento das EFSs membros As EFSs podem desempenhar um importante papel na gest o ambiental auxiliando os Parlamentos a fiscalizarem seus governos no cumprimento das normas ambientais tanto as oriundas da legisla o nacional quanto as prescritas por acordos a es a serem implementadas no mbito do programa e O rg o entidade observa os normativos referentes ao licenciamento ambiental das obras e ou empreendimentos sob sua responsabilidade 206 internacionais Efetivamente prestar contas da sustentabilidade da a o governamental faz parte da estrat gia para alcan ar o desenvolvimento sustent vel Desde 1992 crescente a atua o das EFSs no controle externo da gest o ambiental Naquele ano na esteira da Rio 92 a INTOSAI estabeleceu o Working Group on Environmental Auditing WGEA inicialmente presidido pela Netherlands Court of Audit NCA cujos principais objetivos s o Yapoiar as EFSs na aquisi o de uma melhor compreens o das quest es espec ficas relacionadas auditoria ambiental v propiciar o interc mbio de informa es e de experi ncias nesse campo e Y publicar diretrizes e outros materiais informativos para uso das EFSs incluindo sugest es de m todos para a execu o de auditorias ambientais Um dos produtos preliminares do WGEA foi a elabora o de um documento sobre a coopera o e
255. endo a descri o das contas de fluxos e estoques O Sicea procura tamb m atender s principais finalidades de um sistema cont bil que segundo Horngren 1985 s o Y proporcionar informa es para ajudar os administradores nas atividades de planejamento estrat gico e na ado o de decis es especiais Y proporcionar informa es para ajudar as decis es dos administradores nas atividades de planejamento e controle das opera es de rotina e Y proporcionar informa es para interessados externos como investidores agentes fiscais rg os reguladores e outros Posteriormente em 2000 foi lan ado o Manual Operacional do Sicea UNITED NATIONS 2000 incluindo um guia passo a passo para a implanta o dos v rios m dulos do Sicea A import ncia do tema levou coopera o entre as Na es Unidas a Comiss o Europ ia o Fundo Monet rio Internacional o Banco Mundial e a OCDE Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Econ mico que editaram em 2003 uma revis o conjunta do Manual do Sicea de 1993 UNITED NATIONS et al 2003 Nesse trabalho busca se a partir de uma estrutura comum para informa es econ micas e ambientais permitir a an lise das intera es entre economia e meio ambiente de modo a proporcionar indicadores e estat sticas descritivas que sirvam como instrumento para a formula o de pol ticas Dele consta uma extensiva descri o das contas e dos procedimentos para contab
256. ens dos IM em rela o aos ICC BURSZTYN 1994 Y melhor efic cia com rela o aos custos Y incentivo permanente redu o da polui o Y menor rigidez administrativa e Y fonte de recursos Observe se que os instrumentos econ micos podem desempenhar um papel negativo estimulando a degrada o ambiental como apontou Quintiere 2000 com respeito aos incentivos fiscais na Amaz nia Legal Margulis 1996 e Barbieri 2004 apresentam os principais tipos de IMs Y taxas ambientais tributos sobre a polui o e sobre o uso de recursos naturais Y cria o de mercados Y sistemas de dep sito e reembolso 71 v incentivos fiscais e subs dios e Y poder de compra do Estado licita es sustent veis Princ pio Poluidor Pagador 2 O princ pio poluidor pagador considerado simultaneamente um dos princ pios do Direito Ambiental MILAR 1998 BENJAMIN 1998 e um dos fundamentos para a utiliza o de instrumentos econ micos de gest o ambiental MOTA 2000 O princ pio foi inicialmente introduzido pela Organiza o de Coopera o e de Desenvolvimento Econ micos OCDE em 1972 e preconiza que o poluidor deve suportar a totalidade dos custos de preven o e de luta contra a polui o O conceito foi inclu do na PNMA Art 4 A Pol tica Nacional do Meio Ambiente visar VII imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos
257. ent vel nas atividades nacionais de planejamento econ mico e social de modo a incorporar a Contabilidade Ambiental aos processos de planejamento do desenvolvimento econ mico Logo ap s a CNUMAD em 1993 as Na es Unidas adotaram formalmente o Sicea Tal decis o foi resultante de um longo e ainda n o conclu do processo de debates O documento que formalizou as Diretrizes das Na es Unidas para a Contabilidade Ambiental o Integrated Environmental and Economic Accounting elaborado pela United Nations Statistical Division UNSD UNITED NATIONS 1993 O Sicea procura centrar seu foco nas inter rela es entre o meio ambiente e a economia Segundo esse Manual naquele momento ainda n o existia suficiente consenso a respeito de todos os m todos t cnicas procedimentos e suposi es envolvendo a aplica o da Contabilidade Ambiental s contas nacionais O Manual propunha se a 283 realizar uma s ntese das diversas abordagens e um compromisso entre as perspectivas ecoc ntrica e antropoc ntrica UNITED NATIONS 1993 A decis o das Na es Unidas optou por definir o Sicea como complementar e n o como substituto ao SCN e adotou contas sat lites para registro da deple o dos recursos naturais e da degrada o ambiental As contas do meio ambiente podem ser de v rias esp cies Y de estoque v de fluxo Y combinando fluxos e estoques de emiss es Y de res duos e Y de despesas ambientais
258. entais causados pela atividade da ind stria de petr leo conforme disposto nos 2 inciso II e 3 do art 50 da Lei n 9 478 1997 b apliquem os recursos decorrentes da participa o especial prevista no art 50 2 inciso II da Lei n 9 478 1997 exclusivamente em programas e projetos referentes preserva o do meio ambiente e recupera o de danos ambientais causados pela atividade da ind stria do petr leo 2 determinar SOF que no exerc cio de suas atribui es previstas no Decreto n 5 433 2005 exer a o controle da legalidade e legitimidade das propostas or ament rias programa es de trabalho 165 apresentadas anualmente pelos rg os setoriais de forma a evitar que recursos com destina o vinculada sejam alocados a programas e projetos divergentes daqueles determinados legalmente a exemplo do ocorrido no exerc cio de 2003 no mbito do MMA relativamente aos recursos vinculados fonte 142 que se o refere participa o especial prevista no art 50 2 inciso II da Lei n 9 478 1997 Coment rios Tais determina es n o tem sido cumpridas pois como ser visto na se o 5 4 3 os recursos em pauta t m sido utilizados para assegurar o super vit fiscal do governo federal 4 2 5 Atua o governamental na Amaz nia B5 Objeto Avaliar a gest o governamental da Amaz nia Brasileira por meio das principais a es desenvolvidas pelos rg os entidades federa
259. ental Estrat gica Ac rd o n 464 2004 Plen rio Ac rd o n 2010 2005 Plen rio Monitoramento A3 Auditoria Operacional tendo como objeto o instrumento Avalia o Ambiental Estrat gica Pol tica florestal Ac rd o n 1547 2004 Plen rio C4 Auditoria Operacional tendo como objeto avaliar a gest o das UCs existentes na regi o do Arco do Desflorestamento da Amaz nia 148 Royalties do petr leo Ac rd o n 1665 2005 Plen rio B4 Auditoria tendo como objeto os recursos origin rios de Participa o Especial na explora o do petr leo a cargo do MMA Biopirataria Ac rd o n 1583 2006 C5 Auditoria Operacional tendo como Plen rio objeto analisar as a es do Governo Ac rd o n 5134 2008 Federal nas a es combate biopirataria 25 C mara Monitoramento Cria o de UCs Ac rd o n 1770 2006 C6 Auditoria tendo como objeto fiscalizar Plen rio os procedimentos e as a es do Minist rio do Meio Ambiente destinados cria o de parques nacionais nos estados do Paran e de Santa Catarina Rio S o Francisco Ac rd o n 1147 2005 Plen rio Ac rd o n 1869 2006 Plen rio Ac rd o n 2017 2006 Plen rio D2 Representa o tendo como objeto apurar falhas na rea ambiental verificadas no Projeto de Integra o do rio S o Francisco com Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentri
260. entes e ainda a responsabilidade pela sua administra o b adote provid ncias no prazo de 30 trinta dias considerando o car ter supletivo de sua atua o amparado pelos ditames da Lei n 6 938 81 e altera es no sentido de fiscalizar as medidas adotadas pelos respons veis para reduzir a press o sobre a barragem ainda intacta da empresa Florestal 193 Cataguazes Ltda verificando a adequa o t cnica das medidas adotadas haja vista o consider vel risco de rompimento daquela estrutura c providencie ainda para que sejam fiscalizadas as a es definitivas da empresa Florestal Cataguazes Ltda com o intuito de realizar tratamento e posterior destina o definitiva dos res duos contidos em seus reservat rios quer seja pela sua neutraliza o ou pela sua utiliza o econ mica 2 recomendar ao Ibama que a elabore com base no inciso I do art 8 da Lei n 6 938 81 e encaminhe aprecia o do Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama propostas no sentido de al criar um grupo de trabalho com o objetivo de identificar os setores econ micos com maior probabilidade de acidentes e maior intensidade de seus impactos ambientais de forma a subsidiar a es voltadas ao aprimoramento dos processos de licenciamento ambiental e fiscaliza o a2 incluir quando do processo de licenciamento ou sua renova o a obrigatoriedade da realiza o de estudos de an lise de risco nos projetos daque
261. ento tradicional Se esse busca a linearidade trabalhar uma coisa de cada vez a objetividade para evitar erros de aprecia es pessoais a certeza de trabalhar com fatos e a compreensividade n o deixar de fora do plano nada que seja importante a Abordagem da Escolha Estrat gica se define como um processo de aprendizado atrav s de uma abordagem c clica dos problemas n o linear da valoriza o da subjetividade do gerenciamento da incerteza e da seletividade deixar de lado o que n o seja realmente importante e para depois o que n o seja urgente Segundo Friend 1989 o processo teve origem na experi ncia de dois projetos de pesquisa que estudavam os dilemas vividos no dia a dia por pessoas respons veis pela tomada de decis o Um dos projetos se baseava na comunica o na ind stria de constru o e o outro na pol tica do governo de uma cidade Os projetos mostraram que as for as de decis o s o difusas e dependem de um processo coletivo de negocia o e debates 203 A metodologia COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission tem foco no fortalecimento dos controles internos das organiza es 217 De acordo com Carvalho 2005 p 167 168 o SCA um m todo de estruturar problemas complexos com o objetivo de apoio tomadas de decis o Para este autor o SCA baseia se fundamentalmente na id ia de que dificuldades em tomadas de decis o est o associadas a incertezas de tr
262. er o de responsabilidade do concession rio As auditorias apresentar o suas conclus es em um dos seguintes termos I constata o de regular cumprimento do contrato de concess o a ser devidamente validada pelo rg o gestor II constata o de defici ncias san veis que condiciona a manuten o contratual ao saneamento de todos os v cios e irregularidades verificados no prazo m ximo de 6 seis meses 72 Lei n 11 284 2006 art 39 T Lei n 11 284 2006 art 41 52 IMI constata o de descumprimento que devidamente validada implica a aplica o de san es segundo sua gravidade incluindo a rescis o contratual conforme esta Lei A Lei tamb m criou na estrutura b sica do Minist rio do Meio Ambiente o Servi o Florestal Brasileiro SFB para atuar exclusivamente na gest o das florestas p blicas 2 2 10 Resolu es do Conama O Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama tem atuado como 5 verdadeiro legislador supletivo Suas principais Resolu es alcan am grande impacto na gest o ambiental Destacam se x 001 1986 Disp e sobre crit rios b sicos e diretrizes gerais para a avalia o de impacto ambiental Y 018 1986 Disp e sobre a cria o do Programa de Controle de Polui o do Ar por Ve culos Automotores Proconve 006 1987 Disp e sobre o licenciamento ambiental de obras do setor de gera o de energia el trica v 009 1987 Dis
263. era es das quais resultam produtos bens ou servi os que contribuem para atender ao objetivo de um programa As a es conforme suas caracter sticas podem ser classificadas como atividades projetos ou opera es especiais 174 4 3 2 Avalia o da atua o do governo federal na gest o dos recursos h dricos C2 Objeto A auditoria realizada na rea de recursos h dricos atuou no Ibama na ANA e no Minist rio do Meio Ambiente e examinou as consegii ncias s cio econ micas da redu o da disponibilidade h drica no Brasil com identifica o dos estados que correm risco de desabastecimento bem como as boas pr ticas relativas gest o dos recursos h dricos capazes de contribuir para o equacionamento da crise de abastecimento e as pr ticas adotadas pelas empresas de abastecimento com vistas a evitar o desperd cio do sistema de gua Org os fiscalizados Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Ag ncia Nacional de Aguas e Minist rio do Meio Ambiente Quest es de Auditoria Y Quais as principais consegii ncias econ micas e sociais da crise de recursos h dricos v Quais cidades brasileiras correm risco de desabastecimento e quais as causas dessa crise v Quais as boas pr ticas relativas gest o dos recursos h dricos capazes de contribuir para o equacionamento da crise de abastecimento Y As empresas de abastecimento t m sido adequadamente incenti
264. eram estudo comparativo dos processos de licenciamento em cinco estados brasileiros apontando significativas diferen as nos procedimentos 5 3 3 A complexidade do processo de licenciamento ambiental A Resolu o Conama n 237 1997 procurou especificar a defini o de responsabilidades pelo processo de licenciamento ambiental suprindo a aus ncia da Lei Complementar prevista pelo par grafo nico do art 23 da Constitui o Segundo a norma o licenciamento ser feito pelo Ibama para os seguintes 210 empreendimentos v localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em pa s lim trofe no mar territorial na plataforma continental 210 Resolu o Conama n 237 1997 art 4 226 na zona econ mica exclusiva em terras ind genas ou em unidades de conserva o do dom nio da Uni o v localizados ou desenvolvidos em dois ou mais Estados Y cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do Pa s ou de um ou mais Estados v destinados a pesquisar lavrar produzir beneficiar transportar ou armazenar material radioativo ou dele dispor em qualquer est gio ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplica es mediante parecer da Comiss o Nacional de Energia Nuclear e Y bases ou empreendimentos militares quando couber observada a legisla o espec fica A compet ncia ser dos rg os estaduais quanto s atividades e 1 empreendimentos
265. ernamentais destinadas s zonas costeiras frente aos impactos das mudan as clim ticas rea de adapta o 4 A es governamentais destinadas agropecu ria frente aos cen rios de mudan as clim ticas rea de adapta o Para desenvolver tal trabalho al m de sua diretoria especializada em controle da gest o ambiental o TCU mobilizou auditores de diversas unidades regionais como Amazonas Bahia Cear Mato Grosso Par Piau Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rond nia Roraima e S o Paulo A t tulo de exemplo o trabalho sobre as zonas costeiras definiu como objetivo realizar um diagn stico do estado atual das a es do governo federal visando adaptar as zonas costeiras brasileiras aos impactos que possivelmente advir o das mudan as Es da 241 clim ticas globais 240 TC 019 391 2007 3 2 Entrevista com integrantes da equipe em outubro de 2008 273 Com foco nas a es destinadas reas de zonas costeiras o trabalho pretendeu abordar quest es relacionadas com a identifica o de vulnerabilidades e riscos nas zonas costeiras brasileiras com a formula o de respostas governamentais aos cen rios projetados e com a estrutura o do Governo Federal para implementa o das pol ticas p blicas destinadas rea A abrang ncia do levantamento pode ser estimada considerando se que foram entrevistados especialistas da COPPE UFRJ USP INPE Minist rios do Meio Ambiente das Cidades e da I
266. ernan a ambientais 2 6 2 Conflitos e impasses A medida que progride o processo de conscientiza o ambiental e de busca do respeito legisla o ambiental intensificam se as press es contr rias oriundas de setores interessados em maximizar lucros em detrimento da preserva o do meio ambiente S nchez 2008 p 435 436 destaca como particularidades dos conflitos ambientais Y envolvem m ltiplas partes Y envolvem organiza es n o indiv duos Y envolvem quest es m ltiplas a solu o de uma das quest es isoladamente pode dificultar a solu o das demais v as quest es em jogo requerem conhecimentos cient ficos e t cnicos v muitas vezes n o h consenso entre t cnicos e cientistas sobre a interpreta o das quest es em jogo 93 v as partes t m acesso desigual informa o t cnica e cient fica S o in meras as possibilidades de conflitos sejam eles reais provocados por diverg ncia de interesses ou de entendimento quanto a quest es de fundo ou artificiais quando utilizados como mero pretexto para disputas de poder inter ou intra institucionais Entre os maiores potenciais de conflitos no seio da gest o ambiental pode se vislumbrar Y entre os rg os ambientais locais e o Ibama Y entre o MP e os rg os ambientais Y entre o Poder Legislativo e rg os do Poder Executivo e Y entre membros do MP Assinale se que os conflitos n o s o necess
267. es de desempenho vinculando a libera o de novos recursos ao cumprimento das metas e efetiva redu o dos ndices de perdas do prestador de servi os b analise a possibilidade de os programas de saneamento passarem a receber a chancela de priorit rios com fluxo de recursos pois esse mecanismo garantir o desenvolvimento da programa o financeira sem interrup es or ament rias e 2 determinar Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente e Ag ncia Nacional de guas que sinalizem ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e Presid ncia da Rep blica o grau de prioridade com que a crise de abastecimento de gua deve ser tratada 176 3 determinar Ag ncia Nacional de guas que a priorize a formula o de um Plano Nacional de Recursos H dricos previsto na Lei n 9 433 97 que estabele a crit rios claros para a atua o do Governo Federal na gest o dos recursos h dricos e identifique reas priorit rias de atua o inclusive no que diz respeito a obras h dricas b priorize a implementa o do Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos SNIR a fim de prover o mais r pido poss vel as institui es integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos das informa es necess rias ao desempenho de suas fun es e c promova a es e estudos para garantir por meio da realiza o da cobran a pelo uso da gua
268. es entre integrantes do governo e outras altas autoridades da Rep blica Assim al m de original a pesquisa que examina a conex o entre esses temas relevante e oportuna A dimens o do levantamento realizado e os poss veis desdobramentos das conclus es formuladas s o fatores que robustecem a relev ncia da tese As quest es que ser o discutidas na pesquisa est o a seguir elencadas v H limita es contradi es e conflitos na implementa o das pol ticas ambientais no Brasil Y H problemas na efetividade da gest o ambiental p blica brasileira 9 Lula cobra fim de impasse ambiental Em reuni o com ministros presidente exige solu es para o problema das obras de infra estrutura inacabadas Jornal do Brasil 20 03 2004 Ministros discutem licen as ambientais Objetivo eliminar entrave para o crescimento econ mico Jornal do Brasil 19 04 2004 Curto circuito entre minist rios O Globo 11 08 2004 Protagonista do impasse entre Lula e Marina o bagre pode desaparecer O Globo 05 05 2007 10 v Quais as compet ncias do TCU para o exerc cio do controle externo da gest o ambiental brasileira Y Como o TCU tem exercido essas compet ncias O exerc cio pelo TCU do controle externo da gest o ambiental brasileira tem contribu do ou pode contribuir para aumentar a efetividade desta gest o v Que resultados indica para o TCU uma simula o da aplica o do M
269. esseeessseessessersseessseessseessees 66 2 4 1 Instrumentos de comando e controle sssnssssensesseeeesseeeessereesssseesssseee 68 2 4 2 Instrumentos SCON MICOS pista paes paes a E RA 70 2 4 3 Instrumentos de conscientiza o social ssessseseseeeesseessesseesseeeseee 76 2 4 4 Avalia o de Impactos Ambientais e Avalia o Ambiental Estrat gica 78 2 5 Investimentos p blicos na gest o ambiental seeeeeeeseeeeeesseseseeresseseresresse 82 2 6 Sucessos e insucessos da gest o ambiental p blica brasileira 85 2 6 1 Po caetetiyid de nicsen anais R a pn saci tuna 85 2 6 2 Conflitos IMpasses sans uaanasita a dapesara E a Tea E nE A E andrea nada 92 2 6 3 Bagres e sapos a fragilidade pol tica da causa ambiental 95 2 6 4 Judicializa o da pol tica ambiental 98 3 Atua o do Tribunal de Contas da Uni o na rea ambiental 101 3 1 Principais compet ncias constitucionais e legais do TCU 101 3 2 Controle externo da gest o ambiental fundamentos constitucionais e N TM VOS ees RS PRI APS ESTRADA DR NOR PR SR ARO RR 103 3 2 1 Meio ambiente como patrim nio dos brasileiros 103 3 2 2 Estrat gia de atua o ambiental do TCU 104 3 2 3 Instrumentos de fiscaliza o ssssepsaa a issesaeantesiaaasppact as riaa doa sogarasisados 108 3 2 4 Auditoria de natureza operacional sessssseesseesseessese
270. est o ambiental em instrumentos de planejamento e instrumentos de controle Para aquele autor os instrumentos de planejamento contemplam cinco categorias v produ o de informa es monitoramento e diagn stico Y zoneamento industrial econ mico ecol gico reas de prote o Nos moldes do Global Reporting Initiative que uma rede de a o global que colabora no desenvolvimento de normas globais de elabora o de relat rios de sustentabilidade www globalreporting org 67 Y normatiza o padr es usos m todos t cnicas e procedimentos Y programa o recupera o ambiental e Y pesquisa invent rios modelos experimenta o De outro lado os instrumentos de controle podem ser classificados em tr s categorias v econ micos taxas subs dios incentivos certificados negoci veis v de comando e controle cadastramento licenciamento fiscaliza o an lise de risco e credenciamento e v de auto controle Procon normas privadas auditoria certifica o O mesmo autor tamb m identifica a exist ncia de instrumentos de a o social como Y comunica o dissemina o de informa es campanhas e eventos Y participa o audi ncias colegiados e parcerias e Y educa o treinamento e educa o ambiental Contudo a classifica o mais comum na doutrina BARBIERI 2004 MAIMON 1992 SEROA DA MOTTA 2006 a que distingue os instrumentos de
271. est o ambiental j acompanha a tend ncia da S rie ISO 9 000 passando a se tornar exig ncia de mercado principalmente para a exporta o de produtos de elevado potencial poluidor destinados aos pa ses desenvolvidos A British Standard Institution emitiu em 1992 a norma BS 7750 que se referia ado o de sistema de gest o ambiental SGA pelas empresas O estabelecimento de um plano de auditoria um dentre os v rios componentes da norma V rios pa ses produziram normas semelhantes Em 1993 a ent o Comunidade Europ ia publicou o Eco Management and Audit Scheme EMAS um sistema de ecogest o e auditoria A EMAS surgiu com as modifica es realizadas no primeiro programa de a o ambiental da Comunidade Europ ia que previa auditoria obrigat ria para diversos setores industriais mas atualmente um programa volunt rio Nos Estados Unidos a ag ncia ambiental federal Environment Protection Agency EPA instituiu em 1995 a Declara o Volunt ria de Pol tica Provis ria de Autopoliciamento e Auto revela o onde as organiza es que voluntariamente identificarem apresentarem e corrigirem n o conformidades ambientais encontradas durante o processo de auditoria estar o isentas de penalidades baseadas em escalas de gravidade desde que estejam de acordo com as condi es apontadas no relat rio No final dos anos 90 objetivando harmonizar mundialmente os par metros de qualidade a
272. esta es e tomadas de contas e auditorias e inspe es de acompanhamento Fonte Mazzaro Santos 2003 Sem d vida como exposto na se o 4 5 h diversos aspectos que ensejam oportunidades de melhorias na atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental p blica brasileira Neste cap tulo examinar se o novas perspectivas para a atua o do TCU na rea ambiental Os tr s temas a serem analisados s o uma atua o em face das mudan as clim ticas globais a utiliza o pelo TCU de conceitos e ferramentas da Contabilidade Ambiental e uma proposta de atua o do controle em rede tendo o TCU um papel de articulador e animador 270 6 1 TCU e Mudan as Clim ticas Globais De acordo com o artigo 1 da Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima CQNUMC Mudan a do clima significa uma mudan a de clima que possa ser direta ou indiretamente atribu da atividade humana que altere a composi o da atmosfera mundial e que se some quela provocada pela variabilidade clim tica natural observada ao longo de per odos compar veis H crescente consenso na comunidade cient fica internacional representada pelo IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change que o fen meno do aquecimento global e conseq entes mudan as clim ticas atribu vel ao aumento da concentra o na atmosfera de gases cujas emiss es resultam de atividades humanas As medi es disp
273. estaduais e municipais e Tribunais de Contas estaduais e municipais As limita es da aplica o do m todo s o apresentadas no cap tulo 5 e envolvem o fato de que as suposi es acerca das prefer ncias dos agentes e da valora o das op es vi veis poderiam estar melhor amparadas em universo mais amplo de entrevistas e question rios Finalmente deve ser notado que como faculta a legisla o optou se pelas normas ortogr ficas anteriores ao Acordo Ortogr fico Ademais as cita es de originais consultados em outros idiomas s o de minha responsabilidade 12 2 A gest o ambiental p blica brasileira 2 1 Evolu o hist rica da tem tica ambiental no Brasil e na esfera internacional Entre os principais problemas ambientais globais oriundos da rela o homem meio ambiente e desenvolvimento podem citar se a perda de qualidade dos solos o desmatamento a redu o da disponibilidade h drica a redu o da biodiversidade e as mudan as clim ticas Associados a estes encontram se temas como a explos o demogr fica a pobreza e a urbaniza o Sintomas de tais problemas s o percept veis desde a Revolu o Industrial e foram descritos em obras cl ssicas de Dickens Zola E a de Queiroz e Euclides da Cunha No Brasil P dua 2004 identificou a exist ncia de um pensamento pol tico ambientalista associado luta abolicionista no s culo XIX que foi expresso entre outros por Jos Bonif cio e Joaqu
274. estimular o adequado uso e aproveitamento das UCs bem como de ordenar lhes a ocupa o e de fiscalizar e 181 reprimir as potenciais infra es s leis ambientais vigentes no Brasil Recomenda es determina es Ac rd o n 1547 2004 Plen rio O TCU determinou ao Ibama que a providencie a portaria de constitui o do conselho consultivo da Floresta Nacional de Caraj s bem como proceda constitui o dos demais conselhos conforme prev o 5 do art 15 da Lei n 9 985 2000 b priorize a aplica o dos recursos da compensa o ambiental a serem pagos pela Companhia Vale do Rio Doce CVRD quando da obten o ou renova o das licen as ambientais pela utiliza o dos min rios da Floresta de Caraj s nos processos de elabora o dos Planos de Manejo das UCs presentes no mosaico bem como nos de desocupa o desapropria o das mesmas UCs ou de iniciar esses mesmos processos ainda no exerc cio de 2004 com cr ditos recursos or ament rio financeiros da Entidade Coment rios Um aspecto interessante do trabalho foi o destaque que o Relat rio de Auditoria conferiu ao tema da valora o econ mica dos recursos ambientais Conforme pesquisa realizada pela equipe com apoio na literatura t cnica o desmatamento na Amaz nia tem um custo anual estimado em US 108 ha ano 4 3 5 Biopirataria C5 Objeto Analisar as a es do Governo Federal nas a es combate biopirataria prote o das fr
275. estor de meio ambiente ter Y autorizado o empreendedor a iniciar as obras Y concordado com as especifica es constantes dos planos programas e projetos ambientais seus detalhamentos e respectivos cronogramas de implementa o v estabelecido medidas de controle ambiental com vistas a garantir que a fase de implanta o do empreendimento obedecer aos padr es de qualidade ambiental estabelecidos em lei ou regulamentos v fixado as condicionantes da licen a medidas mitigadoras v determinado que se as condicionantes n o forem cumpridas na forma estabelecida a licen a poder ser suspensa ou cancelada A Licen a de Opera o LO autoriza a opera o da atividade ou empreendimento ap s a verifica o do efetivo cumprimento do que consta das licen as anteriores com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a opera o Tem por finalidade aprovar a forma proposta de conv vio do empreendimento com o meio ambiente durante um tempo finito equivalente aos seus primeiros anos de opera o A LO cont m as medidas de controle ambiental padr es ambientais que servir o de limite para o funcionamento do empreendimento ou atividade e especifica as condicionantes determinadas para a opera o do empreendimento cujo cumprimento obrigat rio sob pena de suspens o ou cancelamento da opera o 20 Resolu o Conama n 06 1987 art 8 inciso II 224 O prazo de validad
276. evisando o Desenvolvimento Sustent vel A Abordagem do National Audit Office NAO no Reino Unido Revista do Tribunal de Contas da Uni o Bras lia n 100 abr jun pp 55 61 PROCHNOW M 2005 Barra Grande a hidrel trica que n o viu a floresta Dispon vel em lt http www tcm rj gov br hp saibamais a asp Noticia 1929 gt Acesso em 25 07 2005 QUINTIERE Marcelo de Miranda Ribeiro 2000 Os incentivos fiscais na Amaz nia Legal e seus impactos na degrada o ambiental o papel do FINAM Disserta o aprovada como requisito para a obten o do t tulo de Mestre em Gest o Econ mica do Meio Ambiente do programa de P s Gradua o em Economia Departamento de Economia da Universidade de Bras lia Bras lia DF Brasil 2006 Auditoria ambiental Rio de Janeiro Publit Solu es Editoriais REALE Miguel 2002 Li es Preliminares de Direito 27 edi o S o Paulo Saraiva REED J 2007 Auditing Global Threats Climate Change and the Canadian Experience Presented to the EUROSAI WGEA Meeting Bratislava Slovak Republic October 3 5 Dispon vel em lt http eurosai nik gov pl en site px Canada climate change pdf gt Acesso em 10 05 2008 RIBEIRO A M 2004 O TCMRJ e a abordagem da quest o ambiental nas obras p blicas Revista do Tribunal de Contas do Munic pio do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Ano XXI N mero 27 Ago pp 13 15 RIBEIRO R J B OLIVEIRA J A P 2003 A In
277. exemplo de sa de educa o previd ncia defesa nacional etc Inicialmente a atua o ambiental do TCU foi concentrada em uma diretoria da Secretaria de Fiscaliza o de Obras e Patrim nio da Uni o especializada na fiscaliza o de obras como as de infra estrutura rodovi ria portu ria e energ tica entre outras O arranjo justificava se pela preocupa o com os impactos ambientais daqueles empreendimentos custeados diretamente pelo Tesouro federal e al m da realiza o de trabalhos espec ficos possibilitou como ser visto adiante a inser o da avalia o de quesitos ambientais em centenas de fiscaliza es anuais Posteriormente identificou se a necessidade de unificar as a es especializadas com a avalia o sist mica da gest o dos rg os respons veis pela execu o das pol ticas ambientais Dessa forma a 4 Secex respons vel pela fun o de governo Gest o Ambiental e pela avalia o das presta es de contas e dos relat rios de gest o do MMA e de todas as entidades e fundos a ele vinculados 165 CR art 73 166 As leis or ament rias brasileiras o Plano Plurianual PPA a Lei de Diretrizes Or ament rias LDO e a Lei Or ament ria Anual LOA observam uma classifica o de despesas denominada funcional program tica Como visto na se o 2 5 em s ntese a classifica o funcional responde indaga o em que rea de a o governamental a despesa ser realizada Qu
278. f cil nem muito til A id ia de atua o em rede como forma de aumento na efici ncia das a es de fiscaliza o e prote o ambiental foi desenvolvida por Motta 2004 em trabalho apresentado no IX Sinaop concluindo por ser recomend vel no caso do Rio Grande do Sul a integra o dos esfor os do Tribunal de Contas do Estado do Minist rio P blico Estadual e da Funda o Estadual de Prote o Ambiental O autor considerou as interfaces de atua o e a complementaridade das a es deduzindo a possibilidade de ganhos de efic cia e efici ncia Segundo Motta e Ruppenthal 2006 p 1 as redes fartamente utilizadas nos processos de integra o regional europeus comporiam um novo arranjo organizacional que ao incorporar em si dimens es tais como independ ncia e integra o responderiam complexidade dos problemas de gest o e de coordena o das organiza es do in cio deste s culo Para a rede de controle de gest o ambiental preconizada vale mencionar algumas caracter sticas propostas por Dias 2008 303 vY os participantes s o como m ltiplos fios que se entrecruzam formando n s que se espalham em todas as dire es sem que nenhum deles seja central e detentor de poder decis rio v as pessoas e as institui es envolvidas se organizem de forma igualit ria e democr tica em torno de um objetivo comum Y formado um sistema aberto ao ambiente e que pode ser ampliado de aco
279. ficiou em vez de ser punida pelo descumprimento de v rias das 21 medidas que constam do Plano B sico Ambiental PBA Fonte www diariodecuiaba com br acesso em 09 11 2008 127 Um exemplo o paliteiro de estacas na Marina da Gl ria no Rio de Janeiro resultante do embargo da obra de constru o de uma garagem n utica que afetaria o patrim nio ambiental paisag stico da Ba a de Guanabara A obra que tinha como pretexto a realiza o dos Jogos Pan americanos em 2007 n o foi realizada mas anos depois a paisagem continua afetada pela presen a dos destro os que n o s o removidos pois a quest o se arrasta no Judici rio 94 demonstrado em a o judicial que o EIA apresentado ao Ibama pelos interessados em 1998 para obten o das licen as continha erros grosseiros como omitir a exist ncia de 5 6 mil hectares de Mata Atl ntica com florestas de arauc rias nativas incluindo um dos mais bem preservados e biologicamente ricos fragmentos de Floresta Ombr fila Mista de Santa Catarina em cujas popula es de arauc ria foram identificados os mais altos ndices de variabilidade gen tica j verificados em todo o ecossistema PROCHNOW 2005 O segundo est em curso na Regi o Nordeste o pol mico projeto de transposi o das guas do rio S o Francisco oficialmente denominado de Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional As decis es sobre o proje
280. firmados nos conclaves internacionais se limitaram a exerc cios de ret rica de vez que ainda muito fr gil a percep o das lideran as pol ticas e econ micas do pa s quanto necessidade da prote o ambiental n o ser apenas um direito fundamental como expresso na Carta Magna mas um elemento essencial para que as atividades econ micas e o desenvolvimento ocorram com respeito qualidade de vida das gera es presentes e futuras Diversas raz es de natureza cultural e pol tica podem explicar esse atraso Conforme anteriormente exposto a legisla o ambiental brasileira frequentemente descumprida at mesmo por rg os p blicos que n o submetem suas obras ao necess rio licenciamento ambiental Estudos relativos execu o or ament ria da Uni o t m demonstrado a reduzida import ncia atribu da s quest es ambientais pela administra o p blica federal LIMA 2001 Assim a participa o relativa das despesas p blicas com a prote o ao meio ambiente no total das despesas p blicas das tr s esferas de governo tem sido inferior a 1 IBGE 2008a Tal postura n o restrita administra o federal Margulis e Gusm o 1997 descrevem a partir de experi ncias na gest o ambiental no Estado do Rio de Janeiro numerosas dificuldades observadas no mundo real caracterizado pela limitada informa o dispon vel e onde as a es s o muito mais complexas do que prev a teoria com destaque
281. foco em a es governamentais eficazes no sentido de proteger o meio ambiente na Regi o Amaz nica permitindo seu desenvolvimento o objetivo foi estudar experi ncias de emprego de t cnicas de manejo florestal sustent vel na Amaz nia identificando as a es que obtiveram xito em promover o desenvolvimento sustent vel da regi o e que poderiam ser apoiadas e adotadas pelo Governo Federal bem como apresentar recomenda es para melhoria do desempenho da atua o governamental na prote o ambiental O termo sustent vel foi compreendido 178 como ambientalmente correto socialmente justo e economicamente vi vel rg o fiscalizado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Quest es de Auditoria Achados Y poss vel garantir que o manejo florestal sustent vel sustent vel ambientalmente correto socialmente justo e economicamente vi vel v A aplica o dos planos de manejo florestal sustent vel est o sendo suficientes para garantir a sustentabilidade da explora o florestal na regi o Amaz nica O que necess rio para que sejam aplicados os conhecimentos adquiridos com os projetos de manejo florestal pelo Governo Federal Y os resultados obtidos com ado o do manejo sustent vel na explora o florestal contribu ram para a melhoria das condi es socioecon micas e ambientais da regi o A explora o de impacto reduzido g
282. fundamentados com o objetivo de aferir o desempenho da gest o governamental com a finalidade de subsidiar os mecanismos de responsabiliza o por desempenho e contribuir para aperfei oar a gest o p blica Suas duas modalidades s o v a auditoria de desempenho operacional e v a avalia o de programa governamental Na auditoria de desempenho examinam se a economicidade efici ncia e efic cia da a o governamental a partir da an lise da estrat gia organizacional da gest o e dos procedimentos operacionais 157 Declara o de inidoneidade do licitante fraudador para participar por at cinco anos de licita o na Administra o P blica Federal 114 Na auditoria de programas examina se a efetividade dos programas pol ticas e projetos governamentais avaliando se a medida na qual produziram os efeitos desejados Tais conceitos s o assim definidos LIMA 2008a 158 Y Economicidade minimiza o dos custos dos recursos utilizados na consecu o de uma atividade sem comprometimento dos padr es de qualidade Y Efetividade rela o entre os resultados impactos observados e os objetivos impactos esperados Y Efic cia grau de alcance das metas programadas em um determinado per odo de tempo independentemente dos custos implicados Y Efici ncia rela o entre os produtos bens e servi os gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados em um determinado per odo d
283. g os e entidades do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos B1 155 4 2 2 Relacionamento entre a ANP e o Ibama B2 159 4 2 3 Conv nios para obras de infra estrutura h drica B3 160 4 2 4 Recursos origin rios de Participa o Especial na explora o do petr leo a cargo do Minist rio do Meio Ambiente B4 163 4 2 5 Atua o governamental na Amaz nia B5 165 4 3 Auditorias na execu o de pol ticas e programas ambientais 169 4 3 1 Sistema Nacional de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais C1 169 4 3 2 Avalia o da atua o do governo federal na gest o dos recursos h dricos C2 stassitomteaisnha Faqua ed ines iaa EAS ES eaei Es Sa SL bad Dana SE NEES 174 4 3 3 Manejo florestal sustent vel na Amaz nia C3 ssesseeesseeessresseess 177 4 3 4 Pol tica florestal C4 scnissinnnannsisi niaes 180 4 3 5 Biopirataria 05 aea a T O e E 181 4 3 6 Cria o de Unidades de Conserva o C6 sessseeesseessessseeessseseee 184 4 3 7 Assentamentos rurais na Amaz nia CT 186 4 3 8 Res duos s lidos C8 siiret isni a e AE aS S 188 4 4 Auditorias sobre temas extraordin rios 191 4 4 1 Acidente ambiental no rio Cataguazes D1 i 191 4 4 2 Impactos ambientais das obras no rio S o Francisco D2 196 4 5
284. gada n 10 1962 18 para as quest es ambientais De igual modo a cria o da Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA no mbito do Minist rio do Interior em 1973 representou uma t mida resposta s cr ticas recebidas ante as posi es adotadas pelo Brasil na Confer ncia de Estocolmo A hist ria do direito ambiental brasileiro pode ser dividida em tr s fases como prop e Sales 2001 a primeira at a d cada de 60 do s culo XX na qual a prote o ambiental era tratada em leis isoladas como o C digo Florestal o C digo das guas e o C digo da Pesca a segunda de transi o nas d cadas de 60 e 70 em que foi sendo estruturado um sistema com a promulga o de leis e regulamentos destinados a controlar as atividades industriais e a estabelecer pol ticas e padr es ambientais e a atual a partir da edi o da Lei n 6 938 1981 que instituiu a Pol tica Nacional de Meio Ambiente PNMA e da Constitui o de 1988 que consagrou o meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito fundamental da sociedade brasileira com a institui o de novos instrumentos e ferramentas nas esferas administrativa e judicial Recorde se que como col nia portuguesa o Brasil estava sujeito legisla o emanada de Portugal A hist ria do Direito Portugu s registra momentos marcantes z z 20 X Gina sn como as Ordena es Afonsinas o primeiro C digo Legal europeu as Ordena es
285. ge portal TCU comunidades contas contas governo acesso em 03 07 2009 17 No momento em que a tese foi escrita a mais recente era a Lei n 11 768 2008 Os dispositivos pertinentes s o entre outros os artigos 9 96 e 97 143 materialmente relevantes enquadrem se em alguma das seguintes situa es entre outras I tenham potencialidade de ocasionar preju zos significativos ao er rio ou a terceiros II possam ensejar nulidade do procedimento licitat rio ou de contrato Para tal finalidade os processos em tramita o no TCU que tenham por objeto o exame das referidas obras ou servi os ser o instru dos e apreciados prioritariamente adaptando se os prazos e procedimentos internos de forma a garantir essa urg ncia Tamb m fica o TCU comprometido a enviar CMO e Secretaria de Or amento Federal do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o at 15 de agosto de cada exerc cio a rela o das obras e servi os com ind cios de irregularidades graves bem como at 30 trinta dias ap s o encaminhamento da proposta or ament ria pelo Poder Executivo informa es recentes sobre a execu o f sico financeira das obras constantes dos or amentos fiscal da seguridade social e de investimento inclusive na forma de banco de dados Dever o TCU indicar a classifica o dos eventuais ind cios de irregularidades identificados de acordo com sua gravidade bem como o pronunciamento expresso acerca da paral
286. gos de lei abstrata e gen rica predispostos pelo legislador princ pio da legalidade estrita O reflexo dessa virada conceitual para o mbito do exerc cio da atividade de controle tem a ver com a necessidade de aproxima o cada vez mais premente entre fatos condi es de atua o e normas prima facie no mbito do Direito e entre procedimentos e demandas sociais no mbito da administra o p blica 265 Segundo o autor a accountability horizontal se manifesta mediante ag ncias estatais relativamente aut nomas com mandato legal e instrumentos operacionais adequados para exercer controles rotineiros sobre as atividades pol tico administrativo financeiras de outros agentes estatais que podem vir a ser qualificadas como il citas com a possibilidade de aplica o de san es legais Distingue se por conseguinte do controle t pico oriundo do v nculo eleitoral presente entre representante e representado nas democracias representativas O TCU seria um exemplo de institui o com fun es de accountability horizontal AGUIAR 2008 p 3 308 que na l gica do controle san o n o h meio termo ou a conduta do controlado conforme as regras e procedimentos ou n o Neste ltimo caso deve se penalizar o sujeito independentemente das circunst ncias pr ticas por ele vivenciadas na ocasi o e das consegii ncias futuras s vezes negativas para o pr prio funcionamento da m quina administ
287. h den ncias de que as licen as s o concedidas em fun o de press es econ micas e pol ticas e em detrimento de aspectos ambientais relevantes Nas palavras de Antunes 2005a p 163 Aqui sem d vida residem as principais dificuldades de relacionamento entre o desenvolvimento industrial e a prote o ao meio ambiente O licenciamento ambiental sem nenhum favor o mais importante elemento de preserva o de danos ambientais e ao mesmo tempo o maior obst culo para o desenvolvimento de atividades utilizadoras de recursos ambientais Muitas altas autoridades brasileiras tendem a responder positivamente indaga o se o cumprimento da legisla o ambiental representa um entrave para o desenvolvimento econ mico Observa se que por diversas vezes nos ltimos anos o tema do licenciamento ambiental alcan ou as primeiras p ginas da imprensa nacional sob a forma de declara es contradit rias de autoridades governamentais revelando compreens es distintas do papel desse instrumento Os maiores conflitos t m sido observados na rea energ tica licenciamento de novas usinas hidrel tricas bem como na de infra estrutura rodovias e portos dois setores que representaram cerca de 40 das licen as concedidas pelo Ibama em 2007 O presidente da EPE identifica um paradoxo ambiental em virtude das dificuldades de licenciamento de usinas hidrel tricas h mais necessidade de licit
288. ho das pol ticas p blicas segundo o crit rio dos quatro Es que no idioma ingl s s o economy efficiency effectiveness e environment Por influ ncia do CESD cada um dos departamentos administrativos deve apresentar um Green Report informando acerca da performance ambiental de suas atividades RUBENSTEIN 2001 Uma das reas que tem merecido especial aten o s o as mudan as clim ticas globais REED 2007 O principal Relat rio anual do CESD em 2006 teve como tema as mudan as clim ticas e concluiu pela necessidade de mudan as nas estrat gias de desenvolvimento sustent vel at ent o adotadas Em 2008 o Relat rio do CESD incluiu os temas de produtos qu micos esp cies amea adas restaura o de reas polu das na regi o dos Grandes Lagos e instrumentos de gest o ambiental CANADA 2008 No Canad al m da j comentada atua o do Comissariado do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustent vel foi efetuado um estudo de caso sobre 212 manejo sustent vel de recursos florestais Ademais o rg o respons vel pelas estat sticas nacionais Statistics Canada desenvolveu uma metodologia para a contabilidade da utiliza o da gua INTOSAI 1998b Col mbia Na Col mbia a EFS deve apresentar anualmente ao Congresso um Relat rio sobre os Recursos Naturais e o Meio Ambiente COLOMBIA 2007 A experi ncia colombiana intentou avaliar os recursos naturais do pa s a partir de um proje
289. hways and Environment Transportation Agencies Are Acting to Involve Others in Planning and Environmental Decisions Dispon vel em lt http www gao gov gt Acesso em 11 05 2008 VAN IERLAND Ekko C 1993 Macroeconomic Analysis of Environmental Policy Amsterdam Elsevier Science Publishers VERGARA Sylvia C 2005 Projetos e relat rios de pesquisa em Administra o 6 edi o Rio de Janeiro Atlas VIEIRA Paulo Freire BERKES Fikret SEIXAS Cristiana S 2005 Gest o integrada e participativa de recursos naturais conceitos m todos e experi ncias Florian polis SECCO APED VILLELA M B 2004 Auditoria Ambiental no TCMRJ Revista do Tribunal de Contas do Munic pio do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Ano XXI N mero 27 ago pp 06 08 WAINER Ann Helen 1991 Legisla o Ambiental do Brasil subs dios para a Hist ria do Direito Ambiental Rio de Janeiro Forense WALLERSTEIN Immanuel 2004 O Decl nio do Poder Americano Rio de Janeiro Contraponto WATKINS Michael 2000 Negotiation Analysis A Synthesis Harvard Business School teaching note WGEA Working Group on Environmental Audit 2007a Auditing Biodiversity Guidance for Supreme Audit Institutions Dispon vel em lt http www environmental auditing org gt Acesso em 10 05 2008 2007b Evolution and Trends in Environmental Auditing Dispon vel em lt http www environmental auditing org gt Acesso em 10 05 2008 2007c The World Summit on S
290. ia Operacional tendo como objeto a articula o entre os rg os e entidades do sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Indicadores de gest o ambiental Ac rd o n 516 2003 Plen rio Al Auditoria tendo como objeto a defini o de indicadores de gest o ambiental Relacionamento entre a ANP e o Ibama Ac rd o n 787 2003 Plen rio B2 Auditoria Operacional tendo como objeto o relacionamento entre a ANP e o Ibama Acidente Ambiental no rio Cataguazes Ac rd o n 1199 2003 Plen rio Ac rd o n 1383 2005 Plen rio Monitoramento Ac rd o n 1152 2007 Plen rio Monitoramento D1 Auditoria tendo como objeto verificar o desenvolvimento de planos e ou a es de controle e fiscaliza o sobre atividades com significativo potencial poluidor bem como as estrat gias e planos de conting ncia para os casos de acidentes de graves propor es Obras de infra estrutura h drica Ac rd o n 1572 2003 Plen rio B3 Auditoria Operacional tendo como objeto os conv nios para obras de infra estrutura h drica Manejo florestal Ac rd o n 424 2004 C3 Auditoria Operacional tendo como sustent vel Plen rio objeto o manejo florestal sustent vel na Amaz nia EIA RIMA Ac rd o n 462 2004 A2 Auditoria Operacional tendo como Plen rio objeto a do instrumento EIA RIMA avalia o Avalia o Ambi
291. ia do Tribunal de Contas da Uni o Disserta o apresentada ao Curso de Mestrado profissional em Administra o do N cleo de P s Gradua o em Administra o Escola de Administra o Universidade Federal da Bahia como requisito parcial para obten o do grau de Mestre em Administra o Salvador BA Brasil ALDANA B G 2004 Avalia o Ambiental Base para o Enfoque do Controle Fiscal Revista do Tribunal de Contas da Uni o Bras lia n 100 abr jun pp 77 82 ALMEIDA Josimar Ribeiro et al 2004 Gest o ambiental planejamento avalia o implanta o opera o e verifica o 2 ed ver e atualizada Rio de Janeiro Thex Editora ALONSO JR Hamilton 2004 Da compet ncia para o licenciamento ambiental In Fink David Roberto Alonso Jr Hamilton Dawalibi Marcelo Aspectos Jur dicos do Licenciamento Ambiental 3 ed revista e atualizada Rio de Janeiro Forense Universit ria AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 Anu rio an lise gest o ambiental S o Paulo An lise Editorial 325 ANDRIOLI Luiz Gustavo Gomes 2005 O Direito Ambiental luz das compet ncias constitucionais do Tribunal de Contas da Uni o Trabalho apresentado como requisito parcial obten o do t tulo de especialista em Direito S cioambiental no Curso de P s Gradua o do Centro de Ci ncias Jur dicas e Sociais da Pontif cia Universidade Cat lica do Paran Curitiba PR Brasil ANP AG NCIA NACIONA
292. ias nacionais em mudan as clim ticas e Y aprender e compartilhar experi ncias No que concerne ao tema de adapta o as matrizes de auditoria devem considerar pelo menos os seguintes itens Y mapeamento de riscos Y resposta do Governo e Y resultados alcan ados Com respeito mitiga o os t picos requeridos s o Y compromissos e resultados planejados 212 Y implementa o e resultados obtidos e Y coordena o governan a e accountability Demais dos compromissos assumidos com o WGEA o TCU recebeu solicita o da Comiss o de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel da C mara dos Deputados requerendo a realiza o de auditoria operacional tendo como um dos objetivos apurar em que grau os cen rios de mudan as clim ticas detectados e as medidas propostas pelos relat rios publicados pelo IPCC e pelas institui es de pesquisa nacionais foram levadas em considera o e serviram de par metro para o ajustamento de metas e de instrumento para alcan las no mbito dos projetos e obras do Programa de Acelera o do Crescimento PAC Ro Nesse contexto o TCU selecionou quatro auditorias a serem realizadas no mbito do aludido trabalho 1 Pol ticas p blicas destinadas Amaz nia e voltadas a mudan as clim ticas rea de mitiga o 2 A es governamentais destinadas a garantir a seguran a h drica na regi o do semi rido brasileiro rea de adapta o 3 A es gov
293. ic ncia UC Unidade de Conserva o UFIR Unidade Fiscal de Refer ncia v vide vs versus WGEA Working Group on Environmental Auditing 1 Introdu o 1 1 Objetivo e organiza o do estudo Nos albores da Rep blica ao pugnar pela cria o do Tribunal de Contas da Uni o TCU Ruy Barbosa jamais cogitaria que no limiar do s culo XXI a institui o estivesse profundamente envolvida com temas como as mudan as clim ticas globais o desflorestamento o licenciamento ambiental de empreendimentos de infra estrutura a gest o de recursos h dricos e a biodiversidade Ao examinar o objeto desta tese n o apenas Ruy Barbosa ficaria surpreso como expressiva parcela da sociedade brasileira inclusive no meio acad mico poderia indagar se acerca dos liames que conduzem uma centen ria entidade de controle externo a atuar na rea ambiental Este o ponto de partida de nossa pesquisa Ao propor como tema a atua o do TCU no controle externo da gest o ambiental p blica brasileira a tese intenta examinar como esta atua o se justifica como se efetiva e como tem influenciado os processos de execu o e formula o das pol ticas ambientais na esfera federal destacando as dificuldades e impasses do processo O objetivo principal desse estudo contribuir para o conhecimento a compreens o a avalia o e o exame cr tico do desempenho da Corte Superior de Contas em seu mister na rea ambiental
294. ica que a polui o na regi o 54 2 2 11 Ainda N o pol ticas de res duos s lidos e de mudan as clim ticas globais N i F E 79 3 Malgrado a profus o de normas legais relativas ao meio ambiente de se registrar duas importantes lacunas o Brasil ainda n o disp e de pol ticas efetivas para 7 21 Bi Agi 0 os res duos s lidos e para as mudan as clim ticas globais MCG Quanto aos res duos s lidos tramita no Congresso o Projeto de Lei n 1991 2007 que institui a Pol tica Nacional de Res duos S lidos e disp e sobre diretrizes gerais aplic veis aos res duos s lidos no Pa s A import ncia do tema requer um tratamento priorit rio eis que das cerca de 170 000 toneladas di rias de res duos s lidos urbanos geradas no pa s pouco mais de 140 000 toneladas s o coletadas das quais 60 n o t m destino final adequado ABRELPE 2007 Com respeito s MCG embora objeto de importante conven o internacional celebrada durante a CNUMAD ap s 16 anos ainda nenhuma norma legal espec fica foi positivada no direito p trio Em junho de 2008 o Poder Executivo enviou ao Congresso o Projeto de Lei n 3 535 2008 que instituiu a Pol tica Nacional sobre Mudan a do Clima Decorrido mais de um ano a proposi o n o recebeu nenhum parecer de comiss o permanente da C mara dos Deputados 2 2 12 Al m das leis Milar 2005 detecta um malogro legislativo apesar da infla o legal o
295. icen a ambiental 180 Decis o n 97 2002 Plen rio 181 Ac rd o n 516 2003 TCU Plen rio 182 Ac rd o n 516 2003 TCU Plen rio 145 b Falta de EIA RIMA e c Em obras de infra estrutura h drica falta de outorga exigida pela Lei n 9493 1997 e ou do Certificado de Avalia o de Sustentabilidade da Obra emitido pela ANA Ao longo desses anos o TCU observou que s o recorrentes as falhas ambientais em obras federais principalmente no que se refere formula o de projetos b sicos sem as devidas identifica es dos problemas ambientais em confronto direto com a Lei de Licita es Conseq entemente algumas obras passam a necessitar de medidas de recupera o e mitiga o de reas degradadas n o previstas no projeto original e que acarretam custos adicionais Os dados da Tabela 19 a seguir indicam uma significativa parcela de irregularidades graves concernentes ao aspecto ambiental no conjunto de obras com irregularidades graves que foram objeto de fiscaliza o Tabela 19 Irregularidades graves em obras p blicas federais concernentes ao aspecto ambiental Ano 2005 2006 2007 Obras com irregularidades graves 168 190 17 Irregularidades graves concernentes 20 11 13 ao aspecto ambiental Fonte Relat rios Anuais de Atividades do TCU www tcu gov br Como decorr ncia das verifica es preconizadas no Manual Fiscobras as principais defici ncias constatada
296. ientais e Avalia o Ambiental Estrat gica Avalia o de Impactos Ambientais 79 As avalia es de impactos ambientais AIAs s o estudos realizados para identificar prever e interpretar assim como prevenir as conseq ncias ou efeitos ambientais que determinadas a es planos programas ou projetos podem causar sa de ao bem estar humano e ao entorno Estes estudos incluem alternativas a o ou projeto e pressup em a participa o do p blico representando n o um instrumento de decis o em si mas um instrumento de conhecimento a servi o da decis o assim um importante instrumento de pol tica ambiental que busca fazer com que os impactos ambientais de projetos programas planos ou pol ticas sejam considerados fornecendo informa es ao p blico fazendo o participar e adotando medidas que eliminem ou reduzam esses impactos a n veis toler veis A AIA prevista no princ pio 17 da Declara o do Rio de Janeiro compreende tr s etapas identifica o dos impactos predi o e avalia o A identifica o dos impactos ambientais apresenta dificuldades inerentes delimita o espa o temporal dos impactos exigindo ampla an lise de toda uma poss vel gama de intera es Outro problema reside na natureza diferenciada destes efeitos que dificulta o estabelecimento de um padr o de mensura o comum A fase de predi o dos impactos ambientais tamb m envolve limita es instrumentais rel
297. iental Estrat gica AAE nas a es de planejamento de pol ticas planos e programas bem como o licenciamento ambiental de projetos e obras realizadas com recursos federais Houve a identifica o do potencial papel positivo do instrumento como indutor de boas pr ticas em particular para superar as defici ncias identificadas no EIA bem como de falhas no cumprimento de normas ambientais em obras realizadas com recursos federais Entre os achados destacam se Yincipi ncia na ado o da Avalia o Ambiental Ee z 186 Estrat gica nas a es governamentais e Y normas relativas ao licenciamento ambiental est o sendo descumpridas em consider vel parte das obras realizadas com recursos federais aproximadamente 66 das obras fiscalizadas no Fiscobras Recomenda es determina es Ac rd o n 464 2004 Plen rio 1 Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do Minist rio do Meio Ambiente que amplie a divulga o do instrumento Avalia o Ambiental Estrat gica bem como a oferta de capacita o sobre o tema para os demais rg os e entidades governamentais 2 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estrat gicos do Minist rio do Planejamento e Or amento que analise a conveni ncia e oportunidade de passar a adotar a Avalia o Ambiental Estrat gica no processo de elabora o do Plano Plurianual 3 Secretaria Executiva da Casa Civil que analise a conveni ncia e oport
298. iente Todavia malgrado in meras iniciativas como a cria o dos Juizados Especiais de Pequenas Causas o tema da agiliza o dos procedimentos judiciais continua a desafiar os processualistas e a atormentar os que Justi a recorrem Realizar concursos p blicos e adquirir equipamentos s o medidas que igualmente demandam planejamento e recursos Identifica se como escolha adiada buscar outras fontes de financiamento para a gest o ambiental p blica uma vez que como demonstrado os recursos da participa o especial s o muito significativos e j h defini o legal de sua destina o para a rea ambiental Finalmente os planos de conting ncia incluem a reorganiza o do Sisnama o que envolveria altera es na PNMA e institui o de mecanismos de financiamento das atividades nas esferas federal estadual e municipal 5 4 4 Resultados e limita es da aplica o do m todo SCA A Tabela 38 associa as medidas constantes do pacote de compromissos com o produto de fiscaliza es recentes do TCU Note se que a refer ncia alfanum rica corresponde s fiscaliza es apresentadas no cap tulo 4 e que sua aus ncia indica que a recomenda o constou das propostas formuladas por ocasi o da auditoria no licenciamento ambiental apresentada na se o 5 3 6 Tabela 38 Pacote de compromissos e recomenda es determina es do TCU Pacote de compromissos Recomenda es determina es do TCU Aprovar Lei
299. il se a medida desse desenvolvimento for ambientalmente coerente isto se houver uma revis o do SCN de modo a que a evolu o da economia possa ser avaliada em conjunto com os impactos ambientais dos processos econ micos Mueller 2004 vislumbra duas alternativas uma postura experimental com iniciativas limitadas em etapas outra de constru o de uma estrutura conceitual s lida e um esfor o bem articulado de montagem do sistema envolvendo a cria o de uma rede de informa es e estat sticas ambientais com a participa o n o apenas do IBGE mas do MMA do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama da Ag ncia Nacional de guas ANA de rg os ambientais estaduais etc De Carlo 2004 apresenta as seguintes etapas como necess rias para a implementa o das contas ambientais no Brasil 1 mapeamento das prioridades e principais lacunas 2 fortalecimento institucional 3 capacita o dos recursos humanos 4 apoio legislativo e financeiro para a implementa o do Sicea e 5 dissemina o e aplica o do Sicea no planejamento de pol ticas p blicas Neste sentido cumpre trazer ao debate algumas propostas a a introdu o entre as prioridades institucionais do IBGE do desenvolvimento de uma vers o brasileira do Sicea 297 b a defini o entre os programas do Plano Plurianual PPA 2012 2015 a ser proposto em 2011 pelo Presidente da Rep
300. ileiros Freitas 2006 foi uma voz pioneira quando assinalou a import ncia dos Tribunais de Contas para o controle da gest o ambiental De igual modo Antunes 2005a menciona determina es do TCU aos rg os ambientais A compet ncia das Entidades de Fiscaliza o Superior EFSs para atuarem na rea ambiental j foi objeto de diversos estudos ARA JO 1997 AWASTHI 1999 JAMTSHO 2005 LEEUWEN 2004 LIMA 2001 MAZZARO SANTOS 2003 destacando se a realiza o em 2004 em Bras lia sob o patroc nio do TCU da Confer ncia Internacional de Auditoria Ambiental que reuniu representantes de dezenas de EFSs de todo o mundo O enfoque principal de tais trabalhos foi a descri o e discuss o de t cnicas de auditoria ambiental O mesmo se pode dizer de documentos da International Organization of Supreme Audit Institutions INTOSAI 2007 da Organizaci n Latino Americana y del Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores OLACEFS 2002 e do Working Group on Environmental Auditing WGEA 2007a 2007b 2007c De igual modo Santos 2003 em seu estudo sobre o controle estatal e o controle social abordou apenas as auditorias ambientais Uma rela o entre as auditorias financeiras e as auditorias ambientais foi identificada por Sales 2001 mas restrita ao mbito privado Uma pesquisa acerca do cumprimento do papel das auditorias operacionais realizadas pelo TCU no que concerne a contribuir para o aprimoramento da gest o p
301. ilhares de gestores e t cnicos a cada ano guisa de exemplo por analogia no exerc cio de 2007 a Corte de Contas realizou 665 auditorias e deliberou sobre 2 864 processos de tomadas e presta es de contas e tomadas de contas especiais Naturalmente as auditorias ambientais apresentam tamb m vantagens espec ficas com rela o s PCAs destacando se o fato de que essas somente ocorrem ap s o final do exerc cio enquanto aquelas permitem o controle concomitante proporcionando maior efic cia aos aspectos preventivos do controle Ambas as modalidades de procedimentos de controle na rea ambiental n o devem ser vistas como meras exig ncias burocr ticas mas como importantes ferramentas de aux lio aos gestores A proposta rigorosamente constitucional e inscreve se dentro das REE PP An n260 compet ncias atribu das ao TCU pela sua Lei Org nica 60 nos seus arts 2 e 3 De fato encontra se dentro do poder regulamentar da Corte de Contas a atribui o de estabelecer novos m todos de apresenta o dos processos de tomada ou presta o de contas ou fixar exig ncias de novos relat rios e documentos a serem inclu dos nesses processos A apresenta o de Tomadas e Presta es de Contas disciplinada atualmente pela Instru o Normativa n 57 2008 e pela Decis o Normativa n 94 2008 Seu exame revela que a composi o dos relat rios de gest o e das tomadas e presta es de contas embora estruturada seg
302. iliza o e valora o assim como informa es para utiliza o na an lise e formula o de pol ticas p blicas Em 2005 foi criado o UN Committee of Experts on Environmental Economic Accounting com o objetivo de impulsionar a implanta o do Sicea em diversos pa ses 285 De igual modo a INTOSAI reconhece na Contabilidade Ambiental um importante elemento para atingir se o desenvolvimento sustent vel INTOSAI 1998b O Acordo Quadro sobre Meio Ambiente do Mercosul de 2001 tamb m relaciona a Contabilidade Ambiental como um dos instrumentos de pol tica ambiental constante da agenda de trabalho comum e a ser utilizado em escala regional 6 2 4 Utiliza o da Contabilidade Ambiental pelas EFSs O desenvolvimento da Contabilidade Ambiental prossegue com um significativo n mero de aplica es emp ricas em dezenas de pa ses al m do trabalho de pesquisa de diversas equipes multidisciplinares Uma das principais refer ncias nesse campo o chamado Grupo de Londres um f rum informal de consultas acerca da Contabilidade Ambiental que re ne organismos de 14 pa ses respons veis por estat sticas e ou contas ambientais al m de cinco organiza es internacionais com destaque para a EUROSTAT a UNSD a OCDE e o Banco Mundial Entre as publica es recentes dedicadas ao tema destacam se Simon e Proops 2000 Hecht 2000 Lange 2003 e Hecht 2005 Antes de sua oficializa o pelas Na es Unidas o Sicea foi
303. im os pre os devem compreender os custos com a preven o dos danos ambientais Cumpre esclarecer se que n o se trata de admitir a atividade poluidora mediante pagamento mas de cobrar se das atividades que poluem de alguma forma o meio ambiente inclusive quando nos limites e padr es da legisla o ambiental De um modo geral o Princ pio Poluidor Pagador pode ser aplicado atrav s de taxas ou tarifas pela emiss o de efluentes de taxas sobre os produtos poluentes de sistemas de consigna o da cria o de mercados de direito de polui o etc Entretanto na maioria dos pa ses ele aplicado por meio de regulamenta es diretas na medida em que as mesmas transferem para o poluidor os custos ligados ao respeito s normas Taxas ambientais As taxas conceituadas como pre os a serem pagos pela polui o s o classificadas em Y taxas por emiss o v taxas ao usu rio Y taxas por produto vY taxas administrativas e Y taxas diferenciadas Como exemplo de taxa ao usu rio Margulis 1996 cita o pagamento direto por servi os de tratamento p blico de efluentes As taxas diferenciadas s o as aplicadas a produtos similares com efeitos ambientais diversos Cria o de mercados A cria o de mercados para a compra e venda de direitos de poluir um instrumento um tanto sofisticado S o emitidos certificados correspondentes a determinados n veis de emiss es admitindo se que as empresas que controlem suas
304. im Nabuco Barbieri 2004 destaca a realiza o em 1923 em Paris do I Congresso Internacional para a Prote o da Natureza Todavia o meio ambiente somente emergiu como tema de destaque na arena p blica internacional em meados da d cada de 60 do s culo XX Na esfera acad mica um dos trabalhos seminais foi The Economics of the Coming Spaceship Earth do economista Kenneth Boulding em 1966 que representa a Terra como uma espa onave ou seja sem reservas ilimitadas de nada seja para extra o ou polui o O autor descreve duas perspectivas do homem diante do planeta a a dos cowboys estadunidenses do s culo XIX para quem montados em seu cavalos o planeta um espa o infinito a ser conquistado com fant sticas riquezas esperando por serem descobertas e eventuais selvagens a serem domesticados escravizados ou dizimados e b a do cosmonauta que a exemplo do extasiado Yuri Gargarin descobre que a Terra azul ou melhor como assinalou Carl Sagan 1996 um p lido ponto azul em um pequeno peda o do Universo BOULDING 1997 7 Em 12 de abril de 1961 a bordo do Vostok 1 o cosmonauta sovi tico Yuri Gargarin tornou se o primeiro homem no espa o a percorrer a rbita da Terra Tornou se c lebre a sua declara o de que a Terra azul 13 Na organiza o econ mica de tal espa onave a medida do sucesso n o mais como na economia dos cowboys as quantida
305. imento sustent vel econ micas sociais ambientais e institucionais Os Indicadores de Desempenho Ambiental preocupam se em refletir os efeitos sobre o meio ambiente dos processos e t cnicas adotados para realizar as atividades de uma organiza o LIMA 2001 294 256 ampliadas R Tolmasquim 1996 coordenou a formula o de uma estrutura conceitual para a elabora o de indicadores de sustentabilidade ambiental no Brasil A import ncia estrat gica dessa quest o na consecu o de pol ticas ambientais bem sucedidas n o deve ser subestimada a primeira das recomenda es do GEO 2000 no sentido de aprimorarem se as informa es sobre o meio ambiente UNEP 1999 Embora considere o panorama bastante promissor Mueller 2004 reconhece a pequena express o das estat sticas ambientais no seio do IBGE Um fato positivo foi a inser o de Indicadores de Sustentabilidade na Matriz Energ tica Brasileira EPE 2006 Em sua an lise relativa aplica o da Contabilidade Ambiental na Am rica Latina Claude 1997 sublinhou a contradi o entre a ret rica governamental acerca da sustentabilidade e as pol ticas voltadas quase que exclusivamente para o crescimento do PIB concluindo que nesse contexto n o surpreende que seja t o insignificante a aten o dada implementa o das contas ambientais O governo federal n o ignora contudo o potencial de seu imenso patrim nio Em documento oficial do gove
306. imprecisa defini o de compet ncias tem sido elemento deflagrador de conflitos entre os entes da Federa o Alonso Jr relata que em S o Paulo Estado e Munic pio digladiam se pelo licenciamento de determinadas atividades 2004 p 53 Freitas 2005 elenca algumas decis es judiciais dirimindo tais conflitos E Ara jo 2005 p 145 descreve o que j se tornou corriqueiro for oso admitir que em muitos casos s mesmo a interven o do Poder Judici rio que vai definir a quest o quando posta em termos pr ticos em face da constata o da sua real complexidade um s ambiente e variados atores disciplinando fiscalizando e legislando O Ibama buscou mediante parecer jur dico dirimir conflito com o rg o ambiental catarinense acerca da compet ncia para o licenciamento de um estaleiro No Parecer n 312 CONJUR MMA 2004 concluiu se que o fundamento para reparti o da compet ncia para licenciamento entre os entes da federa o a predomin ncia do interesse com base no alcance dos impactos ambientais diretos da atividade n o sendo relevante a titularidade de dom nio do bem se da Uni o dos estados ou dos munic pios Posi o semelhante sustentada por Alonso Jr 2004 2 2 5 Pol tica Nacional do Meio Ambiente A edi o da Lei n 6 938 1981 que instituiu a Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNMA foi o marco inicial de uma pol tica ambiental p blica efetiva e org nica no pa s Tal lei esta
307. io Ambiental brasileiro Esses documentos ao longo dos anos seriam crescentemente aprimorados de forma a constituir um Sistema Brasileiro de Contabilidade Ambiental Por conseguinte sugere se que a Corte de Contas nos limites de suas atribui es institucionais fixe diretrizes para a Contabilidade Ambiental nos rg os e entidades sob sua jurisdi o com vistas n o apenas a estimar valores para os danos ambientais constatados em suas a es de fiscaliza o mas tamb m a poder comprovar a ocorr ncia de um dano e avaliar a sua extens o Esse mesmo sistema poder ser til para utiliza o pela Justi a como padr o de refer ncia quando da fixa o de multas indeniza es originadas da aplica o da Lei dos Crimes Ambientais da Lei da A o Civil P blica ou de outra norma voltada para a prote o ambiental 6 3 Rede de controle articula o com o Minist rio P blico a sociedade civil e outros agentes Ribeiro e Oliveira 2003 ao analisarem o hist rico da inser o da quest o ambiental no mbito do controle externo no Brasil identificam a necessidade de implementa o entre outras das seguintes a es a integra o com os v rios rg os de Controle Tribunais de Contas dos Estados da Uni o e dos Munic pios Controladorias Minist rio P blico etc b implementa o de redes de trabalho com universidades institutos de pesquisa ONGs etc que possibilitem o fluxo de conhecimento e infor
308. io Ambiente Pnuma em 1973 O evento foi marcado pelo confronto entre os que alertavam para os riscos da degrada o ambiental e propugnavam iniciativas de combate polui o e aqueles representantes de pa ses menos industrializados como o Brasil que sustentavam que a pior polui o a pobreza e que a industrializa o suja melhor do que a pobreza limpa Naqueles sombrios anos de ditadura militar o governo brasileiro chegou a publicar an ncios nos principais di rios europeus convidando ind strias a se instalarem no Brasil sob o mote Venham nos poluir A delega o brasileira na Confer ncia de Estocolmo declarou que o pa s est aberto a 8 v item 6 2 Dicloro Difenil Tricloroetano 14 polui o porque o que se precisa d lares desenvolvimento e empregos Ainda assim a Declara o de Estocolmo foi um importante marco pois reconheceu a prote o ao meio ambiente como um direito humano fundamental SILVA 1995 estabelecendo um conjunto de 26 princ pios entre os quais o de que os recursos naturais da terra inclu dos o ar a gua a terra a flora e a fauna e especialmente amostras representativas dos ecossistemas naturais devem ser preservados em benef cio das gera es presentes e futuras mediante uma cuidadosa planifica o ou ordenamento Ainda em 1972 foi publicada uma obra de grande repercuss o o Relat rio do Clube de Roma ou Relat rio Meadows intitulado Li
309. ionais Transit rias AIA Avalia o de Impactos Ambientais ANA Ag ncia Nacional de guas Aneel Ag ncia Nacional de Energia El trica ANOp Auditoria de Natureza Operacional ANP Ag ncia Nacional de Petr leo art artigo BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social CBMDF Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal CCR C mara de Coordena o e Revis o CESD Comissioner of Environment and Sustainable Development CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CR Constitui o da Rep blica Cide Contribui o de Interven o no Dom nio Econ mico CNPE Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNUMAD Comiss o das Na es Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Conama Conselho Nacional de Meio Ambiente COPPE UFRJ Coordena o dos Programas de P s Gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro COSO Comitee of Sponsoring Organizations CPI Comiss o Parlamentar de Inqu rito CPMF Contribui o Provis ria sobre Movimenta o ou Transmiss o de Valores e de Cr ditos e Direitos de Natureza Financeira XiX CTA Cadastro T cnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras DPF Departamento da Pol cia Federal DZ Diretriz EFS Entidade de Fiscaliza o Superior EIA Estudo de Impacto Ambiental EMAS Eco Management and Audit Scheme EPA Environment Protection Agency EPE Empresa d
310. ior probabilidade de aprimoramento das AIAs e AAEs valor 3 v na op o I apesar de AES e AOR MCO compromete o resultado valor 2 e 256 Ynas op es F e N est o presentes MES e MOR implicando em menor probabilidade de aprimoramento das ATAs e AAEs valor 1 Na estimativa dos valores de CL considerou se Y na op o A ACO AES AHU e AOR s o fatores que contribuem positivamente para o cumprimento da legisla o valor 3 Y nas op es C F e I est o presentes 2 ou 3 daqueles fatores valor 2 e Y na op o N o nico fator presente AJU valor 1 Para a valora o de IQ admite se que as op es ACO AES e AOR possam influenciar positivamente os indicadores de qualidade ambiental Desta forma Ynas op es A e C encontram se presentes os tr s elementos valor 3 v na op o I registra se a ocorr ncia de AES e AOR valor 2 Y na op o F h apenas ACO como fator positivo valor 1 e Y na op o N n o h nenhum elemento positivo valor 1 Com respeito a AP sup e se que ele ser influenciado negativamente por MCO e AJU e positivamente por AES e AOR Assim v na op o C est o presentes quatro fatores positivos ACO RJU AES e AOR valor 3 v nas op es A e I verificam se fatores positivos e negativos valor 2 e v nas op es F e N registram se apenas fatores que influenciam negativamente valor 1 257 Assim se somadas lin
311. ireito Ambiental brasileiro seeseeeeeseeeeeseeersereeserereereese 17 2 2 2 Caracter sticas e princ pios do Direito Ambiental 21 223 Constitui o de 1088 aspas asas sanada a ig a E 23 2 2 4 Reparti o de compet ncias na rea ambiental 24 22 Pol tica Nacional do Meio Ambiente 27 2 2 6 Pol tica Nacional de Recursos H dricos 31 Ze dial Lei da A o Civil P blica e Lei dos Crimes Ambientais 36 2 2 8 Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o 41 2 2 9 Lei de Concess es Florestais usas sabia E ad 47 2 2 10 Resolu es do Conama siga qtas cnssssagosiquastom Hpea oro dlasa aaa desenigass asda 52 2 2 11 Ainda N o pol ticas de res duos s lidos e de mudan as clim ticas globais 54 22 2 3 2 3 1 2 3 2 2 3 2 2 3 4 2 3 5 2 3 6 2 Al m das JEIS aenncnnssssnnnninne norunas s 54 Estrutura institucional da gest o ambiental p blica brasileira 58 CASADA Rs E a fadado 58 Minist rio do Meio Ambiente e erre 59 Ibama i a a e a e ae A a R 60 CONAMA pscsipaasaaaipa ian ne td ata SAATES EEA ASEE EE AEE ai Eii 61 OQ tros Org s TEMSLAIS esesupesa sos arrasa ensita ge qua nad 63 rg os estaduais e municipais 64 2 3 7 Minist rio P bliCOnssssnanissnisunoneninneinunnii uss 64 2 4 Instrumentos de gest o ambiental nssessenss
312. is assim como dos rg os e entidades jurisdicionadas ao Tribunal Suas duas modalidades s o auditoria de desempenho e SET 156 auditoria de programa Inspe o 156 Na se o 3 2 4 o tema ser aprofundado 110 Inspe o o instrumento de fiscaliza o utilizado pelo TCU para suprir omiss es e lacunas de informa es esclarecer d vidas ou apurar den ncias ou representa es quanto legalidade legitimidade e economicidade de fatos da administra o e de atos administrativos praticados por qualquer respons vel sujeito sua jurisdi o Usualmente a necessidade da inspe o constatada no momento da instru o de um processo quando o auditor se depara com a aus ncia de informa es ou elementos importantes para a forma o de opini o sobre o assunto em exame e quando a inspe o viabiliza a obten o de tais elementos ou informa es de modo mais completo mais c lere ou mais confi vel do que uma dilig ncia Assim a inspe o distingue se dos demais instrumentos de fiscaliza o pois n o constitui um processo aut nomo Via de regra a inspe o realizada por equipes menores e por per odos menores que os das auditorias levantamentos e monitoramentos Acompanhamento O TCU conceitua Acompanhamento como o instrumento de fiscaliza o utilizado para I examinar ao longo de um per odo predeterminado a legalidade e a legitimidade dos atos de gest o dos respons veis suj
313. is relacionadas ocupa o territorial prote o do meio ambiente e ao fomento a atividades produtivas sustent veis dessa regi o a fim de propiciar vis o sist mica das condi es de atua o na Regi o Amaz nica e de seus reflexos nos resultados alcan ados rg os fiscalizados Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra Funda o Nacional do ndio Funai Funda o Nacional da Sa de Funasa Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis Ibama Instituto Chico Mendes de Biodiversidade ICMBio Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz nia Inpa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa Superintend ncia da Zona Franca de Manaus Suframa e Museu Paraense Em lio Goeldi Quest es de Auditoria O escopo do trabalho foi assim delimitado verificar se h isonomia entre a distribui o de recursos humanos e financeiros para a Amaz nia em compara o com outras regi es do Brasil e em que medida a atua o conjunta dos rg os selecionados contribui para o alcance de seus objetivos comuns Formularam se as seguintes quest es de auditoria v Os recursos humanos lotados nos rg os e entidades federais na Regi o est o compat veis com a m dia nacional Achados 166 Os recursos or ament rios e financeiros executados pelos rg os entidades no per odo de 2004 2006 foram compat veis com a m dia nacional C
314. is Cortes de Contas como rg os protetores dos 9526 po direitos fundamentais ja devem atuar nessa dire o 269 ef Moreira Neto 2004 316 Ap ndice A A distribui o dos recursos da Cide e o princ pio poluidor vencedor Resumo A partir dos dados presentes na Decis o Normativa n 65 2005 do Tribunal de Contas da Uni o definindo os percentuais de participa o de cada Estado e do Distrito Federal na distribui o dos recursos da Cide para 2005 o texto discute os efeitos dos crit rios adotados e suas consegii ncias ambientais Apresenta se um hist rico da evolu o legislativa do tema e c lculos a partir dos percentuais estabelecidos pelo TCU Destaca se o fato de o crit rio relativo ao consumo de combust veis excluir o G s Natural Veicular prejudicando especialmente o Estado do Rio de Janeiro que em 2003 foi respons vel por 52 do consumo de g s natural no pa s e por 39 de sua utiliza o como combust vel veicular inclusive com a ado o de incentivos tribut rios como a redu o do IPVA Imposto sobre a Propriedade de Ve culos Automotores Conclui se criticando o texto legal por ser incoerente com o princ pio poluidor pagador antes representando um ins lito princ pio poluidor vencedor a merecer urgente corre o legislativa A 1 Introdu o O princ pio poluidor pagador foi apresentado no cap tulo 2 e encontra se incorporado PNMA e Agenda 21 Nada
315. isa o cautelar da obra Como se observa grande a responsabilidade atribu da ao TCU De fato ao indicar que uma obra apresenta ind cios de irregularidades graves opinando pela paralisa o cautelar da mesma o TCU orienta o Congresso Nacional a determinar a suspens o da execu o or ament ria f sica e financeira dos contratos conv nios parcelas ou subtrechos questionados at que o pr prio TCU manifeste se acerca da ado o de medidas saneadoras Para atender solicita o do Congresso Nacional o TCU organizou um grande programa anual de fiscaliza o de obras denominado Fiscobras O Fiscobras compreende auditorias de diversas modalidades em centenas de empreendimentos ou Programas de Trabalho destacando se as obras de infra estrutura de transportes rodovi rias portu rias ferrovi rias e aeroportu rias de saneamento e irriga o no setor energ tico gera o e transmiss o de energia el trica produ o transporte e refino de petr leo e g s etc As equipes que executam o Fiscobras utilizam aplicativos pr prios que permitem a elabora o de relat rios on line via internet manual e treinamento espec ficos entre outros recursos 144 Os Manuais do TCU orientam as equipes de fiscaliza o a proceder para todas as obras fiscalizadas a verifica es de natureza ambiental Sua nfase encontra se nos aspectos relativos ao licenciamento ambiental com as seguintes indaga es TCU 2008a a
316. iss sie o aaa data sanar fas aa 311 Ap ndice A A distribui o dos recursos da Cide e o princ pio poluidor vencedor sseoesssssscecssooecssssooccessscceessooeseesscocessssosessssossesssssso 316 AT Antroduc s soenan eanna E a R NES 316 A 2 O marco constitucional e legal e eeereeeereraceeaa 317 A 3 O princ pio poluidor vencedor ssssessseeeseeeeseeesseesseesseeesseeesseesseesseeesees 320 Ap ndice B Rela o de entrevistas apresenta es palestras e PALA i IO EE E EAER AEE E A E AEEA E 322 Refer ncias bibliogr ficas sseescessoescoesccesocesccesocesccsscesscesocesocesseescee 324 xiv Lista de Figuras Figura 1 Controles Incidentes sobre a Gest o Ambiental 5 Figura 2 Evolu o das Leis Ambientais Brasileiras 20 Figura 3 Escala de graus de participa o p blica em decis es 78 Figura 4 Tipologia de graus de participa o do p blico no processo decis rio 78 Figura 5 Efetividade da gest o ambiental 91 Figura 6 Incertezas que afetam o processo decis rio ii 218 Figura 7 SCA Modos de Tomada de Decis o 219 Figura 8 Conex es entre as reas de Decis o 249 XV Lista de Tabelas Tabela 1 Dimens es do controle na administra o p blica brasileira 4 Tabela 2 Unidades de Conserv
317. iva privada ou das que relevam exclusivamente da a o dos rg os respons veis pela pol tica ambiental 16 C digo Estadual do Meio Ambiente Lei n 11 520 2000 art 89 131 A exemplo do que foi assinalado quanto aos conceitos tamb m com respeito s modalidades da auditoria ambiental observam se expressivas distin es entre as Normas ISO e as desenvolvidas pelo controle externo Em seu estudo sobre as Auditorias Ambientais no mbito do TCU Lima 2001 ampliando o pioneiro trabalho de Ara jo 1997 classificou as v rias esp cies de auditorias ambientais cujas principais caracter sticas encontram se resumidas na Tabela 14 Tabela 14 Tipologia das auditorias ambientais no mbito do controle externo Tipo Objeto Auditoria de or amento ambiental An lise da aplica o dos recursos alocados para programas ambientais oriundos de dota es or ament rias de empr stimos ou doa es internacionais ou da receita pr pria dos rg os ambientais Auditoria de impactos ambientais An lise dos impactos causados ao meio ambiente pelas atividades do pr prio Estado diretamente ou mediante concess es permiss es e autoriza es Auditoria dos resultados das ambientais pol ticas An lise da efici ncia e da efic cia das pol ticas p blicas afetas ao meio ambiente Auditoria da fiscaliza o ambiental p blica An lise da efici ncia da atua o do poder p blico como
318. l que dos R 7 8 bilh es arrecadados com a Cide em 2004 nada menos que 85 ou R 6 6 bilh es foram arrecadados no Rio de Janeiro conforme informa a Secretaria da Receita Federal 2005 A Tabela A 1 a seguir indica os Estados com maior arrecada o da Cide e seu percentual de participa o Tabela A 1 Participa o de Estados na Arrecada o e na Distribui o de recursos da Cide Estado na Arrecada o na Distribui o RJ 84 2 5 15 RS 9 72 6 50 SP 2 40 17 18 BA 0 08 6 52 MG 0 01 11 48 Fonte elabora o pr pria O que explica tamanha discrep ncia Os crit rios de reparti o estipulados na Medida Provis ria n 161 2004 proposta pelo Presidente da Rep blica integralmente aprovada pelo Congresso Nacional e convertida na Lei n 10 866 2004 Os crit rios adotados para a distribui o entre os Estados e o Distrito Federal foram I 40 quarenta por cento proporcionalmente extens o da malha vi ria federal e estadual pavimentada existente em cada Estado e no Distrito 73 Elaborado a partir dos dados constantes do arquivo ArrecadacaoUFJanDez04 xIs Fonte http www receita fazenda gov br Historico Arrecadacao PorEstado 2004 default htm acesso em 04 07 2005 774 Calculado a partir de STN 2005 75 A parcela dos Munic pios ser distribu da da seguinte forma 50 de acordo com os mesmos coeficientes do FPM e 50 de acordo com a pop
319. l que todos os entes federados ficaram competentes mas nenhum deles tem assumido especificamente a melhoria da qualidade das guas do ar e do solo e nenhuma inst ncia governamental se responsabiliza pela conserva o das florestas e da fauna Documento do TCU reconhece o problema TCU 2007 p 23 A distribui o de compet ncias realizada pelos normativos mat ria que por vezes gera d vidas e discuss es acerca de qual esfera respons vel pelo licenciamento frente a situa es concretas Em pesquisa realizada com 148 membros do Minist rio P blico a elimina o dos conflitos de compet ncia para o licenciamento e a fiscaliza o foi apontada como H diversas propostas nesse sentido em tramita o no Congresso Nacional entre elas o Projeto de Lei Complementar n 388 2007 de autoria do Poder Executivo que fixa normas para a coopera o entre a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios nas a es administrativas decorrentes do exerc cio da compet ncia comum relativas prote o das paisagens naturais not veis prote o do meio ambiente ao combate polui o em qualquer de suas formas e preserva o das florestas da fauna e da flora previstas no art 23 incisos III VI e VII da Constitui o 27 o aspecto de maior relev ncia da legisla o ambiental brasileira merecedor de aprimoramento AN LISE GEST O AMBIENTAL 2008 p 348 De fato a
320. lanejamento de fiscaliza es na rea ambiental e definir melhor as prioridades dessa atua o Y robustecer os instrumentos dessa atua o inclusive com melhor aloca o de pessoal e realiza o mais fregiiente de capacita es Y ampliar a efetividade do controle na an lise ambiental das obras p blicas ultrapassando a vis o formalista de limitar os exames conformidade das licen as ambientais e v inserir quest es de auditoria focalizando aspectos ambientais no planejamento de auditorias operacionais em programas e projetos de diversas reas Pode se compreender a atua o da EFS do Canad como um benchmarking para o controle externo da rea ambiental especialmente pela exist ncia de uma importante unidade especializada e pela emiss o de um Relat rio Anual espec fico para o Poder Legislativo e a sociedade Finalmente observa se no caso brasileiro o potencial da atua o do TCU como mediador respeitado e imparcial de conflitos entre diversas inst ncias governamentais notadamente em rela o ao processo de licenciamento ambiental como se verificou na auditoria operacional realizada em 2007 314 Certamente os que s o avessos ao controle n o aprovar o a atua o ambiental do TCU argumentando que a Corte de Contas n o realiza satisfatoriamente seu trabalho prec puo de julgamento de contas e que novas reas de atua o constituem diversionismos ou modismos e n o contribuir o para incremen
321. les setores econ micos que vierem a ser identificados pelo grupo de trabalho sugerido anteriormente como tendo maior probabilidade de risco e maior intensidade de seus impactos ambientais a3 exigir para efeito de licenciamento de barragens 1 a apresenta o de mecanismos espec ficos que garantam a seguran a da opera o manuten o e sua posterior desativa o 11 a designa o de respons vel t cnico pela seguran a e manuten o das barragens e seus reservat rios 111 a elabora o de planos de emerg ncia em caso de acidentes iv a realiza o de an lises qu micas anuais da composi o do res duo promovendo a ampla divulga o dos resultados junto aos rg os municipais e estaduais bem como a comunica o destes ao Cadastro T cnico Federal de Atividades CTA 194 a4 obrigar as empresas detentoras de barragens de res duos que efetuem uma an lise qu mica anual da composi o promovendo a ampla divulga o dos resultados junto aos rg os municipais e estaduais bem como a comunica o destes ao CTA a5 tomar obrigat ria aos rg os ambientais a identifica o dos passivos ambientais em suas respectivas reas de atua o destacando a sua exata localiza o geogr fica a composi o qu mica dos seus res duos as medidas necess rias neutraliza o ou uso econ mico dos res duos os planos de contingenciamento para casos de acidentes e ainda a responsabilidade pela sua administra
322. liza o de auditoria ambiental listada a seguir na Tabela 13 Tabela 13 Legisla o brasileira sobre Auditoria Ambiental Jurisdi o Diploma Legal Distrito Federal Lei n 118 de 02 08 1990 Rio de Janeiro Lei n 1 898 1991 Esp rito Santo Lei n 4 802 1993 Mato Grosso Lei Complementar n 38 1995 Mato Grosso do Sul Lei n 1 600 1995 Minas Gerais Lei n 10 627 1992 S o Paulo Lei n 9 509 1997 Rio Grande do Sul Lei n 11 520 2000 Santos SP Lei n 790 1991 S o Sebasti o SP Lei n 848 1992 Vit ria ES Lei n 3 968 1993 Fonte elabora o pr pria No plano federal encontram se arquivados o Projeto de Lei n 3 160 1992 e o Projeto de Lei n 3 539 1997 que propunham a institui o da Auditoria Ambiental na 161 esfera federal No Estado da Bahia a Lei n 7 799 2001 que institui a Pol tica Estadual de Administra o dos Recursos Ambientais e d outras provid ncias n o menciona a palavra auditoria embora introduza o conceito de autocontrole ambiental consistindo em pr ticas e mecanismos que minimizem controlem e monitorem os impactos das atividades e adotem pr ticas que visem a melhoria cont nua do desempenho ambiental 16l Registre se que o art 9 da Lei n 9 966 2000 que disp e sobre a preven o o controle e a fiscaliza o da polui o causada por lan amento de leo e outras subst ncias nocivas ou perigosas em g
323. lmente pelo fato do TAC evitar uma rela o problem tica com o Judici rio os processos tramitam durante anos per odo em que o dano ambiental pode tornar se irremedi vel e ainda h o risco de a senten a ser favor vel ao agente poluidor Todavia essa estrat gia problem tica pois a assinatura do TAC n o significa necessariamente o seu cumprimento e para a fiscaliza o o Minist rio P blico conta com a estrutura material e humana insuficiente das ag ncias p blicas ambientais A bem da verdade frise se que a cr tica lentid o do Poder Judici rio n o se restringe rea ambiental Nada obstante a judicializa o um reflexo e um term metro do fracasso da pol tica e da gest o ambientais medida que as normas legais n o s o suficientemente claras e de f cil aplicabilidade nem refletem um consenso social e que os instrumentos administrativos ICC ou IM n o s o eficientes e tampouco logram aceita o entre os diversos agentes transfere se para o Poder Judici rio o palco de importantes decis es e defini es de pol tica ambiental 139 O fen meno n o exclusivo da rea ambiental Em diversos epis dios recentes o STF atuou como verdadeiro legislador invadindo compet ncias que por omiss o ou incapacidade n o foram exercidas pelo Congresso Nacional e pelo Poder Executivo v g demarca o da Reserva Ind gena Raposa Serra do Sol autoriza o para pesquisas com c lulas tronco
324. m todos S o Paulo Oficina de Textos SANTOS Jair Lima 2003 O Tribunal de Contas da Uni o e os controles estatal e social da administra o p blica Curitiba Juru Editora SANTOS Thereza Cristina Carvalho C MARA Jo o Batista Drummond orgs 2002 GEO Brasil 2002 Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil Bras lia Edi es Ibama SCHAEFFER Roberto 2008 Rediscutindo a Matriz Energ tica brasileira XII Congresso Brasileiro de Energia Rio de Janeiro novembro SCHUMPETER Joseph Alois 1964 Hist ria da An lise Econ mica 1 edi o brasileira em 3 volumes Rio de Janeiro Editora Fundo de Cultura SEKIGUCHI Celso PIRES Elson Luciano Silva 1995 Agenda para uma economia pol tica da sustentabilidade potencialidades e limites para o seu desenvolvimento no Brasil In Cavalcanti Cl vis org Desenvolvimento e Natureza estudos para uma sociedade sustent vel cap 12 S o Paulo Cortez Recife Funda o Joaquim Nabuco SELDEN M et al 1973 Studies on environment Washington D C Environmental Protection Agency apud FEEMA Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Conceitos B sicos de Meio Ambiente Rio de Janeiro FEEMA PETROBR S 1990 SEROA DA MOTTA R 1995 Estimativas de Deprecia o de Capital Natural no Brasil In May Peter Herman Org Economia Ecol gica aplica es no Brasil cap 2 Rio de Janeiro Campus 1996 Indicadores Ambientais no Brasil as
325. m 2007 a INTOSAI divulgou o documento State of Environmental Auditing in the SAI Community Highlights from the Fifth Survey on Environmental Auditing INTOSAI 2007 indicando um expressivo crescimento na realiza o de auditorias ambientais pelas EFSs Entre outros obst culos para as auditorias ambientais a pesquisa da INTOSAI apontou v insufici ncia de dados sobre o estado do meio ambiente v insufici ncia dos sistemas de notifica o e monitoramento e Y insufici ncia na formula o de pol ticas ambientais governamentais tais como aus ncia de metas quantific veis aus ncia de estrat gias ou insufici ncia do marco regulat rio No Reino Unido o National Audit Office efetua o acompanhamento e a avalia o da Estrat gia de Desenvolvimento Sustent vel assumida pelo governo nacional em 1999 Na apresenta o desse trabalho acentuou Poplewell Em termos de planos futuros identificamos diversas reas de interesse potencial para o Parlamento do Reino Unido e o contribuinte Achamos que essas reas podem incluir produ o e consumo sustent veis separar crescimento econ mico de degrada o ambiental energia aumentar a utiliza o de fontes de energia renov veis e acesso a energia com pre os razo veis oceanos pesca sustent vel biodiversidade reduzir significativamente a atual taxa de perda de biodiversidade subst ncias qu micas processos internacionais para a gest o de s
326. m rela o ao licenciamento ambiental feita uma simula o da aplica o do M todo da Escolha Estrat gica de modo a testar a principal hip tese da tese No cap tulo 6 s o discutidas algumas perspectivas e rumos para o futuro Na conclus o resumem se os principais pontos analisados e as propostas formuladas viii Abstract of Thesis presented to COPPE UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Science D Sc THE FEDERAL AUDIT TRIBUNAL AND CONTROL OF ENVIRONMENTAL MANAGEMENT Luiz Henrique Moraes de Lima September 2009 Faculty Advisor Alessandra Magrini Program Energy Planning The Federal Audit Tribunal Tribunal de Contas da Uni o TCU among other duties exercises external control of public environmental management in Brazil This thesis examines the justifications for this oversight and whether it has been effective in influencing the processes of formulation and execution of environmental policies The aim is through a critical examination to increase knowledge and understanding of the TCU s performance in the environmental area The main hypothesis studied is that this action has been effective and has contributed toward reaching some of the national environmental policy objectives After the introduction the second chapter recounts the evolution of public environmental policies in Brazil describing the legal framework and the administrative organization of environmental man
327. ma o de ponta para subsidiar as an lises c constru o e ou acesso a bancos de dados sobre s ries hist ricas de an lise de informa es sobre Pol ticas Ambientais e impacto ambiental de Pol ticas P blicas no Brasil d cadastramento de um banco amplo de especialistas que possam servir de consultores ad hoc para projetos em que o Tribunal n o possua m o de obra qualificada 302 e incentivo ao desenvolvimento de pesquisas na rea de contabilidade ambiental e avalia o econ mica do meio ambiente f desenvolvimento de t cnicas e m todos que permitam a verifica o dos dados informados pelos gestores permitindo a integra o de v rias bases de dados e g desenvolvimento de canais de comunica o mais geis para a participa o da sociedade Diversos desses elementos j foram abordados no presente estudo Sublinhe se no entanto que tais pontos tomados isolada e desordenadamente n o produzir o os efeitos esperados impondo se a necessidade de reformular e atualizar a Estrat gia Ambiental do TCU com um Roteiro de A o passo a passo de modo que se vislumbre uma sequ ncia l gica de etapas H m ltiplas defini es do conceito de rede conforme se cuide de rede social de rede de computadores etc Segundo Massardier 2006 p 168 As abordagens das redes de a o p blica s o de uma rara diversidade e suas defini es s o numerosas Tentar explic las exaustivamente n o
328. ma inst ncia administrativa em 9 Decreto n 3 942 2001 art 1 62 grau de recurso mediante dep sito pr vio sobre as multas e outras penalidades impostas pelo Ibama Y determinar mediante representa o do Ibama a perda ou restri o de benef cios fiscais concedidos pelo Poder P blico em car ter geral ou condicional e a perda ou suspens o de participa o em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de cr dito Y estabelecer privativamente normas e padr es nacionais de controle da polui o causada por ve culos automotores aeronaves e embarca es mediante audi ncia dos Minist rios competentes Y estabelecer normas crit rios e padr es relativos ao controle e manuten o da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais principalmente os h dricos Y acompanhar a implementa o do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC conforme disposto no inciso I do art 6 da Lei n 9 985 2000 Y estabelecer sistem tica de monitoramento avalia o e cumprimento das normas ambientais v avaliar regularmente a implementa o e a execu o da pol tica e normas ambientais do Pa s estabelecendo sistemas de indicadores e v deliberar sob a forma de resolu es proposi es recomenda es e mo es visando o cumprimento dos objetivos da Pol tica Nacional de Meio Ambiente Atualmente o Conama constit
329. ma vis o de mundo ou conceitua o espec fica de como os sistemas econ mico e ecol gico funcionam Se a estrutura cont bil que aplicada a um sistema econ mico ou ecol gico est fundamentada em conceitos question veis ou inadequados disso se segue que os pre os ou valores derivados dessa estrutura tamb m t m uma validade question vel Do ponto de vista estritamente ambiental as principais defici ncias apontadas nos SCNs s o LIMA 2004 Ya exaust o ou a degrada o dos recursos naturais s o ignoradas assim como os bens e servi os ambientais pois apenas os ativos produzidos s o contabilizados v a utiliza o dos recursos naturais para a produ o de bens comercializ veis como o desmatamento promovido por serrarias considerada positivamente e os custos de mitiga o das consegii ncias ambientais adversas das atividades econ micas como as despesas para a despolui o ou descontamina o de uma rea tamb m s o contabilizados positivamente 279 Nada obstante as Contas Nacionais s o apresentadas e vistas por amplos segmentos sociais como objetivas confi veis imunes a vieses e politicamente neutras COOPER THOMSON 2000 Desse modo a busca de legitima o pol tica associada a ndices positivos de crescimento do PIB pode conduzir os tomadores de decis o na rea p blica a adotarem medidas desenvolvimentistas ou de acelera o do crescime
330. mbiental de modo a evitar privil gios para determinados setores ou pa ses a International Standard Organization ISO estabeleceu normas sobre sistema de gest o e avalia o ambiental a s rie ISO 14 000 cuja vers o brasileira compreende as seguintes normas constantes da Tabela 12 Tabela 12 Principais normas da s rie NBR ISO 14 000 Norma Conte do NBR ISO 14 001 Sistemas de Gest o Ambiental SGA Especifica o e Diretrizes para uso NBR ISO 14 004 Sistemas de Gest o Ambiental Diretrizes gerais sobre princ pios sistemas e t cnicas de apoio 125 NBR ISO 14 010 Diretrizes para Auditoria Ambiental Princ pios Gerais NBR ISO 14 011 Diretrizes para Auditoria Ambiental Procedimentos de Auditoria Auditoria de Sistemas de Gest o Ambiental NBR ISO 14 012 Diretrizes para Auditoria Ambiental Crit rios de Qualifica o para Auditores Ambientais NBR ISO 14 020 Rotulagem Ambiental princ pios B sicos NBR ISO 14 031 Avalia o de Desempenho Ambiental Diretrizes NBR ISO 14 040 Avalia o do Ciclo de Vida Princ pios e Estrutura NBR ISO 14 050 Gest o ambiental vocabul rio NBR ISO 14 062 Integra o dos aspectos ambientais no desenvolvimento de produtos Fonte elabora o pr pria Em 2002 foi publicada a vers o preliminar da Norma ISO 19 001 que substituiu as Normas ISO 10 011 1 ISO 10 011 2
331. medidas para desburocratizar o processo de aprova o dos planos de manejo florestal C3 Realizar concursos p blicos v Criar programas permanentes de treinamento capacita o e aperfei oamento para os servidores respons veis pelo licenciamento ambiental Y Envidar os esfor os necess rios para dotar seus quadros com servidores detentores de conhecimento espec fico de esp cies da fauna amaz nica seja mediante novos concursos p blicos ou treinamento adequado dos servidores existentes C5 Adquirir equipamentos Equipar os postos de vigil ncia agropecu ria com os equipamentos apropriados C5 Fomentar a cria o e o aparelhamento de rg os ambientais municipais Y Promover o credenciamento de rg os locais para exercerem por delega o de compet ncia as atividades de autoriza o e controle de queimadas C1 v Quando da assinatura de conv nios ou instrumentos cong neres para a constru o de obras complementares ao 267 PISF nos estados beneficiados condicionar a libera o dos recursos exig ncia de estrutura o administrativa dos rg os respons veis pela gest o de recursos h dricos D2 Buscar outras fontes de financiamento V Assegurar os recursos necess rios para a gest o ambiental p blica elabora o do Plano Nacional de Recursos H dricos B1 Reorganizar o Sisnama v Adotar a es no sentido de garantir maior sinergia entre o
332. mente apresenta dados para 6 Estados IBGE 2004 E na terceira vers o editada em 2008 os dados s o relativos a apenas sete Estados Ademais dos 60 IDS calculados pelo IBGE em 2008 apenas 23 comp em a dimens o ambiental que diz respeito ao uso dos recursos naturais e degrada o ambiental IBGE 2008a Seroa da Motta 1996 sublinha a complexidade da gera o de indicadores ambientais no Brasil tendo em vista a falta de sistematiza o e integra o das estat sticas ambientais dispon veis De igual modo Young 2003 critica a inexist ncia de um sistema de estat sticas ambientais Observe se que no Brasil j existem numerosas bases de dados tais como o Sum rio Executivo do Terceiro Relat rio Nacional para a Conven o sobre Biodiversidade Biol gica Brasil MMA 2006 o Diagn stico Brasil a ocupa o do territ rio e o meio ambiente GUSM O 1990 e Recursos Naturais e Meio Ambiente uma vis o do Brasil CALDEIRON 1993 a serem compiladas integradas avaliadas aprimoradas e 255 Uma confus o conceitual a ser evitada diz respeito distin o entre Indicadores Ambientais Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel e Indicadores de Desempenho Ambiental Indicadores Ambientais traduzem dados relativos a determinado componente ou conjunto de componentes de um ou v rios ecossistemas Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel compreendem informa es relativas s v rias dimens es do desenvolv
333. mites do Crescimento que sustentou que mantidas as tend ncias de crescimento da popula o mundial industrializa o polui o produ o de comida e uso de recursos naturais os limites para o crescimento no planeta seriam atingidos em algum ponto nos seguintes 100 anos implicando como resultado mais prov vel um r pido e descontrolado decl nio tanto em termos de popula o como de capacidade industrial MEADOWS et al 1973 A percep o de fragilidade dos ecossistemas e dos riscos para a humanidade foi acentuada pela ocorr ncia de sucessivos e dram ticos eventos com milhares de v timas como a contamina o por merc rio na ba a de Minamata no Jap o na d cada de 1960 os vazamentos qu micos de Sevezo na It lia em 1976 e de Bhopal na ndia em 1984 e os acidentes radioativos em Three Mile Island nos Estados Unidos em 1979 e em Chernobyl no territ rio que hoje pertence Ucr nia em 1985 Ainda na d cada de 1960 os escandinavos constataram a progressiva morte de seus lagos em virtude do fen meno da chuva cida repleta de poluentes lan ados na atmosfera em outros pa ses a centenas de quil metros da pen nsula escandinava fen meno que depois foi observado em outros continentes Anteriormente em 1952 a combina o de polui o atmosf rica com um fen meno de invers o t rmica o smog havia produzido cerca de 4 mil mortes em Londres O segundo e importante ponto de inflex o foi a divulg
334. mo direito fundamental da pessoa humana Y princ pio da natureza p blica da prote o ambiental Y princ pio do controle do poluidor pelo Poder P blico Y princ pio da considera o da vari vel ambiental no processo decis rio de pol ticas de desenvolvimento Y princ pio da participa o comunit ria Y princ pio do poluidor pagador PPP Y princ pio da preven o Y princ pio da fun o s cio ambiental da propriedade Y princ pio do direito ao desenvolvimento sustent vel e Y princ pio da coopera o entre os povos De seu lado Antunes 2005a identifica como princ pios Y princ pio do direito humano fundamental Y princ pio do direito ao desenvolvimento 26 A import ncia dos princ pios na Ci ncia Jur dica pode ser avaliada a partir da c lebre passagem de Celso Ant nio Bandeira de Mello 2006 p 903 Violar um princ pio muito mais grave que transgredir uma norma qualquer A desaten o ao princ pio implica ofensa n o apenas a um espec fico mandamento obrigat rio mas a todo o sistema de comando a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade conforme o escal o do princ pio atingido porque representa insurg ncia contra todo o sistema subvers o de seus valores fundamentais contum lia irremiss vel a seu arcabou o l gico e corros o de sua estrutura mestra 22 Y princ pio democr tico Y princ pio da precau o prud ncia ou cautela Y princ pio da preven
335. mplo o Programa de Suprimento de gua para Popula es Rurais e Urbanas e o Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustent vel do Semi rido Conviver d elabore com estados e munic pios o levantamento das obras complementares na rea de influ ncia indireta antes do in cio da implanta o f sica do empreendimento bem como as respectivas formas de financiamento estimativas de custo e cronograma de execu o e quando da assinatura de conv nios ou instrumentos cong neres para a constru o de obras complementares ao PISF nos estados beneficiados condicione a libera o dos recursos exig ncia de estrutura o administrativa dos rg os respons veis pela gest o de recursos h dricos f estude a possibilidade em articula o com o Minist rio das Cidades de fl expandir o programa de compensa o ambiental que versa sobre o saneamento com vistas a aperfei oar a coleta e o tratamento de esgoto de todas as localidades que estejam lan ando seus esgotos in natura nos corpos h dricos que servir o de canal natural para as guas transpostas pelo PISF f2 apoiar os estados a elaborarem programas de recupera o do sistema de distribui o de gua com vistas redu o das perdas f sicas do sistema 2 recomendar Ag ncia Nacional de guas ANA que a estruturar as institui es que fazem parte do sistema que utilizar as guas transpostas pelo PISF 201 b fortalecer a p
336. mport ncia de se aprimorar a gest o ambiental particularmente na Amaz nia 3 4 3 Dimens o ambiental nas atividades de fiscaliza o de obras pelo TCU Desde 1995 com a conclus o da CPI das Obras Inacabadas o Congresso Nacional no processo de elabora o das leis or ament rias tem solicitado a manifesta o do controle externo com respeito regularidade das obras p blicas financiadas com recursos da Uni o tanto aquelas em andamento quanto as previstas ou em processo de contrata o Tal solicita o formaliza se em dispositivos das Leis de Diretrizes Or ament rias cuja reda o aperfei oada a cada exerc cio desde 1997 Tem sido previsto a cada edi o da LDO que a LOA conter anexo espec fico com a rela o dos subt tulos relativos a obras e servi os com ind cios de irregularidades graves com base nas informa es encaminhadas pelo Tribunal de Contas da Uni o permanecendo a execu o or ament ria f sica e financeira dos contratos conv nios parcelas ou subtrechos em que foram identificados os ind cios condicionada ado o de medidas saneadoras pelo rg o ou entidade respons vel sujeitas pr via delibera o da Comiss o Mista de Planos Or amento e Fiscaliza o CMO S o considerados ind cios de irregularidades graves aqueles que tornem recomend vel CMO a paralisa o cautelar da obra ou servi o que sendo 178 ad Dispon veis em http portal2 tcu gov br portal pa
337. mpreendimento sendo o percentual fixado pelo rg o ambiental licenciador de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento Ao rg o ambiental licenciador compete definir as UCs a serem beneficiadas considerando as propostas apresentadas no EIA RIMA e ouvido o empreendedor podendo inclusive ser contemplada a cria o de novas unidades de conserva o Lei n 9 985 2000 art 42 2 Lei n 9 985 2000 art 7 46 Quando o empreendimento afetar UC espec fica ou sua zona de amortecimento o licenciamento s poder ser concedido mediante autoriza o do rg o respons vel por sua administra o e a unidade afetada mesmo que n o pertencente ao Grupo de Prote o Integral dever ser uma das benefici rias da compensa o Young 2005 estima em US 60 milh es os valores arrecadados com a compensa o entre 2002 e 2004 mas aponta s rios problemas com respeito institucionaliza o do instrumento tais como fazer as unidades de conserva o dependerem de recursos oriundos da degrada o ambiental Outro aspecto pol mico diz respeito metodologia a ser empregada para fixar o valor da compensa o que deve referir se valora o dos danos ambientais e n o a um percentual dos custos do empreendimento A compensa o ambiental foi regulamentada pelo Decreto n 4 340 2002 alterado pelo Decreto n 5 566 2005 Em 2008 ao julgar a A o Direta de Inconstitucionalidade n 3 37
338. nal de Recursos H dricos Minist rio do Meio Ambiente e Minist rio da Integra o Nacional Quest es de Auditoria Os mecanismos de articula o s o utilizados adequadamente pelos entes respons veis pela gest o de recursos h dricos na busca de objetivos semelhantes Y Est o sendo utilizados adequadamente mecanismos para promo o de converg ncia entre a pol tica de recursos h dricos e a pol tica de irriga o Achados A aus ncia de integra o entre as a es relacionadas a recursos h dricos torna propicia a duplicidade de esfor os e a superposi o e fragmenta o de a es Entre os achados releva destacar Y o Conselho Nacional de Recursos H dricos n o participa da formula o do Plano Plurianual bem como da confec o dos outros planos o Plano Nacional de Recursos H dricos nos moldes previstos na Lei n 9 433 1997 um dos instrumentos mais importantes da Pol tica Nacional de Recursos H dricos n o est conclu do Yo Ibama apesar de sua import ncia nas a es de conserva o de recursos h dricos n o participa do Conselho Nacional de Recursos H dricos Y h poucas iniciativas no sentido de articular as a es relacionadas a recursos h dricos Y inexiste um diagn stico dos problemas relacionados a recursos h dricos 157 Y faltam canais de comunica o no mbito do Projeto de Conserva o e Revitaliza o da Bacia do Rio S o Francisco Y as a
339. nciamento ou em padroniza o na rea de avalia o da conformidade ABNT 2002 p 1 126 A Norma tem como objetivo orientar sobre os princ pios de auditoria gest o de programas de auditoria realiza o de auditorias de sistemas de gest o da qualidade e auditorias de sistemas de gest o ambiental assim como tamb m orientar sobre a compet ncia de auditores N o inclui auditorias de sistemas de gest o de seguran a e sa de ocupacional Segundo a Norma as auditorias podem ser v Auditorias internas auditorias de primeira parte conduzidas pela pr pria organiza o ou em seu nome para an lise cr tica pela dire o e outros prop sitos internos e podem formar a base para uma auto declara o de conformidade da organiza o Y Auditorias externas a Auditorias de segunda parte partes interessadas na organiza o b Auditorias de terceira parte por exemplo organiza es que prov em certificados ou registros de conformidade com os requisitos da NBR ISO 9001 ou NBR ISO 14001 Y Auditoria combinada sistemas de gest o da qualidade e ambiental s o auditados juntos v Auditoria conjunta duas ou mais organiza es de auditoria cooperam para auditar um nico auditado De acordo com a NBR ISO 19011 2002 a auditoria caracterizada pela confian a em alguns princ pios que a tornam uma ferramenta eficaz e confi vel em apoio a pol ticas de gest o e controles fornecendo informa es so
340. ncisco e permaneceu est vel no rio Para ba do Sul Ademais a receita das autarquias ligadas ao MMA caiu 13 em 2007 em rela o a 2006 Tais n meros indicam que n o apenas as leis or ament rias dedicam poucos recursos rea ambiental mas tamb m que sequer os valores previstos s o efetivamente autorizados e aplicados 2 6 Sucessos e insucessos da gest o ambiental p blica brasileira 2 6 1 Pouca efetividade Efic cia a capacidade de realizar objetivos Efici ncia utiliza o produtiva dos recursos Efetividade a capacidade de transformar a situa o existente na situa o desejada TCU 2008d p 98 Observando se por exemplo as s ries hist ricas de desflorestamento x 24 119 inclusive dentro de UCs e o aumento da contamina o de recursos h dricos pode se concluir que h pouca efetividade na gest o ambiental p blica brasileira nas ltimas d cadas Um dos sintomas de que reduzida a efetividade no combate ao desflorestamento a const ncia com que sucessivos governos anunciam xitos no setor conforme revela a Tabela 6 16 Tbama ANA e Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 117 TCU 2008d p 321 118 A press o pela libera o das verbas or ament rios fator de permanente desgaste dos gestores ambientais como testemunham as manchetes Meio ambiente uma verba em risco Jornal do Brasil 14 09 2003 e Marina aposta que recur
341. ndicionantes das licen as ambientais em seus pareceres sobre as presta es de contas parciais e finais dos projetos financiados mediante conv nio conforme o art 23 da IN STN 01 1997 e o art 10 do Decreto Lei n 200 1967 e e quando da celebra o de conv nio para obras h dricas cujo valor exceda R 10 000 000 00 dez milh es de reais exija o Certificado de Avalia o da Sustentabilidade da Obra emitido pela Ag ncia Nacional de guas ANA conforme art 2 do Decreto n 40 224 2001 2 recomendar STN que com base no artigo 86 da LDO e tendo em considera o o Ac rd o TCU n 516 2003 Plen rio providencie a adequa o do normativo que regulamenta os repasses de recursos estabelecendo a obrigatoriedade de a a licen a ambiental pr via preceder a celebra o do conv nio e a licen a de instala o anteceder a libera o de recursos conforme os artigos 10 e 12 da Lei n 6 938 1981 163 b os planos de trabalho dos conv nios contemplarem a implementa o das medidas ambientais estabelecidas nos estudos ambientais conforme o 1 do artigo 2 da IN STN 01 1997 combinado com o par grafo nico do artigo 12 da Lei n 6 938 1981 e com o inciso IX do artigo 6 da Lei n 8 666 1993 Monitoramento Resultados A STN editou em outubro de 2004 a IN STN 05 2004 que alterou a norma anterior IN STN 01 1997 acatando a determina o do TCU No nova reda o foi acrescido um 3 ao art 18
342. nef cios almejados impacto da a o governamental Um indicador de desempenho um n mero percentagem ou raz o que mede um aspecto do desempenho com o objetivo de comparar esta medida com metas preestabelecidas TCU 2000b Os indicadores s o utilizados quando os aspectos do desempenho n o podem ser mensurados diretamente e quantificados com facilidade Em regra os indicadores s o compostos por vari veis provenientes de um dos seguintes grupos custo tempo quantidade Mapa de produtos uma t cnica utilizada para a obten o de indicadores de desempenho TCU 2000b Produto nesse contexto um bem um servi o ou uma condi o resultante de atividades de uma organiza o ou de um indiv duo S o exemplos de produtos benef cios de um programa escolas conservadas pacientes atendidos etc Um mapa de produtos possui tr s componentes b sicos insumos produtos intermedi rios e produtos finais A elabora o do mapa de produtos visa Y obter um quadro claro sobre os objetivos do rg o ou da atividade auditada Y mostrar as rela es de depend ncia entre os diversos produtos v identificar as reas ou setores do rg o respons veis pelos produtos cr ticos aqueles cuja obten o fator determinante do custo da qualidade e do prazo de obten o do produto final v estabelecer as bases para o trabalho subsegiente de elaborar indicadores de desempenho A An lise RECI uma ferramenta
343. nforma o Legislativa n 114 328 COLOMBIA Contralor a General de la Rep blica 2002 Auditoria fiscal para evaluar la gesti n ambiental Dispon vel em lt http www contraloriagen gov co html comtema pdf Colombia Audiambiental pdf gt Acesso em 10 05 2008 2007 Estado de los Recursos Naturales y del Ambiente 2006 2007 Bogot Contralor a General de la Rep blica COOPER C THOMSON I 2000 The Social and Political Role of National Accounts In Simon S Proops J Eds Greening the Accounts cap 2 Cheltenham UK Edward Elgar COSTANZA R et al 1997 The value of the world s ecosystem services and natural capital Nature 387 May pp 253 260 DALY H E 1973 Toward a Steady State Economy San Francisco W H Freeman 1977 Steady State Economics San Francisco W H Freeman 1997 Allocation distribution and scale towards an economics that is efficient just and sustainable In Costanza Robert Perrings Charles Cleveland Cutler J eds The Development of Ecological Economics cap 11 Cheltenham Reino Unido Edward Elgar Publishing DALY H E COBB J B 1989 For the Common Good redirecting the economy toward community the environment and a sustainable future Boston Beacon Press DAVIS Shelter 2004 Pref cio In Lopes Jos Sergio Leite coord A ambientaliza o dos conflitos sociais participa o e controle p blico da polui o industri
344. nhe os procedimentos de licenciamento ambiental dos projetos de assentamento do Incra atuando supletivamente sempre que constatada a in pcia in rcia ou omiss o no rg o estadual componente do Sistema Nacional de Meio Ambiente Sisnama nos termos do art 10 da Lei n 6 938 81 Coment rios Nessa delibera o o TCU manifestou se no sentido de que uma pol tica social por mais louv vel que seja n o pode ser implementada em desobedi ncia legisla o ambiental 4 3 8 Res duos s lidos C8 Objeto Programa Res duos S lidos Urbanos com foco na A o 11KO Implanta o amplia o ou melhoria do sistema p blico de coleta tratamento e destina o final de res duos s lidos para a preven o e controle de agravos em munic pios de at 30 mil habitantes ou com risco de transmiss o de dengue que est sob a responsabilidade da Funda o Nacional de Sa de Funasa rg o vinculado ao Minist rio da Sa de MS rg o fiscalizado Funda o Nacional de Sa de Funasa Quest es de Auditoria YA sistem tica de implementa o da a o tem contribu do para a sustentabilidade dos sistemas para tratamento e destino final de res duos s lidos v Quais os benef cios da correta implementa o do programa e os riscos que a m administra o gera para as reas de sa de e de meio ambiente dos munic pios atendidos pela A o 11KO Achados Yidentificaram se problemas quanto baixa su
345. nist rio de Ci ncia e Tecnologia Min Ministro MMA Minist rio do Meio Ambiente MME Minist rio de Minas e Energia MP Minist rio P blico MPF Minist rio P blico Federal MPU Minist rio P blico da Uni o NAOT National Audit Office of Tanzania NCA Netherlands Court of Audit NEPA National Environment Policy Act OAG Office of the Auditor General of Canada OECD Organization for Economic Co operation and Development OEMA rg o Estadual de Meio Ambiente OLACEFS Organizaci n Latino Americana y del Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores ONU Organiza o das Na es Unidas Oscip Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico PAS Plano Amaz nia Sustent vel Petrobras Petr leo Brasileiro S A xxi PCA Presta o de Contas Ambiental PGR Procuradoria Geral da Rep blica PIB Produto Interno Bruto PISF Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com as Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional PNMA Pol tica Nacional de Meio Ambiente PNRH Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Pnuma Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PPA Plano Plurianual ppm partes por milh o PPP Princ pio do Poluidor Pagador Prevfogo Sistema Nacional de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais Proarco Programa de Preven o e Controle de Queimada
346. no mesmo dispositivo s o Y recurso ambiental a atmosfera as guas interiores superficiais e subterr neas os estu rios o mar territorial o solo o subsolo os elementos da biosfera a fauna e a flora Y prote o integral manuten o dos ecossistemas livres de altera es causadas por interfer ncia humana admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais v uso indireto aquele que n o envolve consumo coleta dano ou destrui o dos recursos naturais v uso direto aquele que envolve coleta e uso comercial ou n o dos recursos naturais uso sustent vel explora o do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renov veis e dos processos ecol gicos mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecol gicos de forma socialmente justa e economicamente vi vel Y extrativismo sistema de explora o baseado na coleta e extra o de modo sustent vel de recursos naturais renov veis Y restaura o restitui o de um ecossistema ou de uma popula o silvestre degradada o mais pr ximo poss vel da sua condi o original 90 CR art 225 1 M 43 Y zoneamento defini o de setores ou zonas em uma unidade de conserva o com objetivos de manejo e normas espec ficos com o prop sito de proporcionar os meios e as condi es para que todos os objetivos da unidade possam ser alcan ados de forma harm nica e eficaz v plano de manejo do
347. no na rea ambiental principalmente em auditorias ambientais O papel do ambiente institucional na governan a ambiental foi investigado por Barros 2007 por meio da an lise da influ ncia das institui es e das organiza es na intera o social no crescimento econ mico com restri es ambientais e nas pol ticas p blicas de recursos h dricos Seu enfoque foi essencialmente econ mico e entre as institui es estudadas n o incluiu o TCU Quanto ao M todo da Escolha Estrat gica ou Strategic Choice Approach SCA este foi originalmente exposto por Friend 1989 Entre as aplica es do SCA no Brasil assinalam se Bredariol 2001 e Carvalho 2005 Silva 2007 elaborou uma simula o da aplica o do SCA para o conflito ambiental derivado da contamina o por pesticidas organoclorados HCH da Cidade dos Meninos em Duque de Caxias RJ N o foi encontrado registro da aplica o do m todo a atividades do TCU embora Lima 2005a tenha discutido a utiliza o de m todos quantitativos no exerc cio do controle externo A atua o do TCU n o analisada nas obras que estudam conflitos socioambientais no Brasil ACSELRAD MELLO 2002 LOPES 2004 ZHOURI et al 2005 nem tampouco na abordagem do tema do licenciamento ambiental por Antunes 2005a Banco Mundial 2008 Fink et al 2004 Magrini et al 2005 e MPU 2004 ou nos estudos que analisam a gest o ambiental brasileira BARBIERI 2004 CAMARGO et al 2
348. noticias 973636 atuacao em rede e ressaltada gt Acesso em 08 08 2009 MPU Minist rio P blico da Uni o 2004 Defici ncias em Estudos de Impacto Ambiental S ntese de uma Experi ncia Bras lia ESMPU MUEHE D amp NEVES C F 2005 Impactos das mudan as clim ticas nas zonas costeiras In Mudan a do Clima Vol 1 Cadernos NAE n 3 pp 187 194 336 MUELLER Charles C 1991 A Dimens o Ambiental no Sistema de Contas Nacionais Textos para Discuss o n 47 Rio de Janeiro IBGE 2004 Contas nacionais e o meio ambiente reflex es em torno de uma abordagem para o Brasil In Romeiro A M Avalia o e contabiliza o de impactos ambientais cap 17 Campinas Editora da UNICAMP S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo MUNHOZ D rcio Garcia 1989 Economia aplicada t cnicas de pesquisa e an lise econ mica Bras lia Editora Universidade de Bras lia NORDHAUS W D 1999 The Future of Environmental and Augmented National Accounts Survey of Current Business Nov pp 45 49 NOVAES Washington 2002 A d cada do impasse da Rio 92 Rio 10 S o Paulo Esta o Liberdade Instituto Socioambiental O BRIEN Chase COLVILLE Zane 2003 The New Zealand experience with environmental accounting frameworks in measuring inter relationships between the economy society and the environment In OECD Workshop Accounting Frameworks to Measure Sustainable Development Pari
349. nsegue alcan ar a popula o alvo se houve progressos e a magnitude das mesmos As duas abordagens da ANOp s o consideradas complementares TCU 2000a As principais t cnicas utilizadas nas ANOps s o Y Modelo do Marco L gico Y Indicadores de desempenho Y Mapa de produtos v An lise RECI Y Benchmarking Y Mapa de processo Y An lise Stakeholder v An lise SWOT e Y Matriz de Verifica o de Risco O Modelo do Marco L gico foi criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento BID para orientar a formula o execu o acompanhamento e avalia o de programas ou projetos governamentais submetidos a sua aprecia o TCU 20004 Seu objetivo retratar como est o logicamente estruturadas as atividades desenvolvidas por programas ou projetos governamentais Para tanto definida a sua hierarquia de responsabilidades discriminando se os objetivos de cada n vel hier rquico e sua rela o com os objetivos do n vel imediatamente superior O Modelo de Marco L gico trata os programas ou projetos como conjuntos estruturados de processos organizacionais que devem atingir tanto objetivos finais quanto objetivos intermedi rios Esses objetivos s o classificados em Y atividades tarefas que devem ser executadas para a gera o de bens e servi os Y produtos bens e servi os ofertados metas fixadas Y objetivos resultados diretos associados gera o de bens e servi os 116 Y finalidades be
350. ntabilidade Ambiental em nosso pa s N o se deve contudo ignorar os consider veis entraves culturais e dificuldades pol ticas e administrativas que se contrap em implementa o de tais propostas Merecedoras de um estudo parte tais circunst ncias podem ser grosso modo resumidas a Yo predom nio entre os economistas do governo e os principais formuladores de pol ticas p blicas de uma vis o de desenvolvimento calcada no crescimento econ mico para a qual o conceito de sustentabilidade ambiental mera concess o ret rica Ya ignor ncia ampla e geral de significativa maioria dos congressistas e das lideran as pol ticas nacionais acerca da tem tica ambiental t pico absolutamente marginal e igualmente ret rico no debate pol tico e nas plataformas de governo Vas limita es de ordem administrativa para a implementa o de tais programas caso fosse determinada considerando a progressiva deteriora o que as pol ticas neoliberais impuseram administra o p blica na d cada de 19907 e Ya inexist ncia de vigorosos movimentos sociais de press o em defesa do meio ambiente capazes de fazer frente aos grupos de press o empresariais Transcorridos 17 anos da RIO 92 foram significativos os avan os observados na esfera internacional Governos nacionais e organiza es multilaterais t m realizado um esfor o consistente para o desenvolvimento te rico e em aplica es emp ricas da
351. ntais concedidas ap s o prazo m ximo destinado sua an lise em desacordo com a determina o legal b n mero de empreendimentos licenciados pelo Ibama anualmente e c empreendimentos vinculados a rg os e entidades federais que foram sujeitos a multas autos de infra o embargos e outras puni es aplicadas pelo Ibama decorrentes do descumprimento das normas de 151 licenciamento ambiental discriminando se o tipo da penalidade bem como o valor total relativo s multas 2 determinar rea t cnica do TCU que em futuras auditorias de obras seja considerado como ind cio de irregularidade grave as seguintes ocorr ncias a a contrata o de obras com base em projeto b sico elaborado sem a exist ncia da licen a pr via e b o in cio de obras sem a devida licen a de instala o bem como o in cio das opera es do empreendimento sem a licen a de opera o com base nas Resolu es Conama n 237 97 e 06 87 Coment rios Tais determina es revestem se de grande import ncia De um lado buscam se crit rios objetivos para aferir a efic cia e a tempestividade da gest o ambiental De outro a conceitua o de irregularidade grave quando do inadequado licenciamento ambiental de obras realizadas com recursos p blicos federais pode conduzir a san es previstas nas Leis de Diretrizes Or ament rias LDOs tais como o bloqueio de repasses or ament rios e a paralisa o das obr
352. nte o Estudo de An lise de Risco e Planos de Emerg ncia para os empreendimentos e atividades nessas reas c2 considerar como obrigat rio nos processos de licenciamento sob sua responsabilidade a ado o de exig ncias de seguran a para barragens de res duos tais como c21 a apresenta o de mecanismos espec ficos que garantam a seguran a da opera o manuten o e sua posterior desativa o c211 a designa o de respons vel t cnico pela seguran a e manuten o das barragens e seus reservat rios c211 a elabora o de planos de emerg ncia em caso de acidentes c21v a realiza o de an lises qu micas anuais da composi o do res duo promovendo a ampla divulga o dos resultados junto aos rg os municipais e estaduais bem como a comunica o destes ao CTA c3 promova a es para buscar com aux lio da Coordena o de Articula o Institucional do Instituto uma maior integra o com os rg os ambientais integrantes do Sisnama no monitoramento dos licenciamentos por meio de conv nios acordos termos de coopera o ou similares d recomendar aos bancos e ag ncias de fomento oficiais a saber Banco da Amaz nia Banco do Estado do Maranh o Banco do Brasil Banco do Estado do Piau Banco do Estado de Santa Catarina Banco do Nordeste do Brasil Banco do Estado do Cear Caixa Econ mica Federal Ag ncia de Desenvolvimento da Amaz nia Ag ncia de Desenvolvimento do
353. ntegra o Nacional Comando da Marinha FIOCRUZ IBGE al m de question rios enviados a 17 estados e 40 munic pios Destaque se que 16 das 28 regi es metropolitanas brasileiras encontram se beira mar representando mais de 35 milh es de habitantes cerca de 19 da popula o do pa s em menos de 1 do territ rio nacional Muehe e Neves 1995 Entre os achados da equipe de auditoria incluem se v n o existe um estudo da vulnerabilidade da costa brasileira frente aos impactos decorrentes das mudan as clim ticas em escala nacional Y os dados dispon veis no pa s s o insuficientes para a constru o de cen rios de impactos nas zonas costeiras decorrentes das mudan as clim ticas Yo Governo Federal n o avaliou os impactos e riscos das mudan as clim ticas nas zonas costeiras nos diferentes cen rios Yo Plano Nacional de Mudan as Clim ticas n o estabelece a es e metas para a implementa o de pol ticas p blicas voltadas adapta o de zonas costeiras e Y as a es nos diversos setores que podem ser afetados pelos impactos das mudan as clim ticas nas zonas costeiras s o incipientes 274 No momento da elabora o desta tese tais fiscaliza es encontravam se em curso ou com seus relat rios conclusivos sendo objeto de an lise pelo Relator ainda R i T ari pus 23 n o tendo sido submetidos aprecia o do Plen rio Todavia pode se afirmar que esse conjunto de trabalh
354. ntias decorrentes do regime e dos princ pios adotados pela Constitui o federal objeto de refer ncia no 2 de seu art 5 E o mesmo autor assinala o controle levado a efeito pelo Tribunal de Contas quando tiver por objeto evitar ou remover a es ou omiss es lesivas ao patrim nio ambiental assume n tido contorno de instrumento de salvaguarda de um direito fundamental GOMES 2008 p 125 Entre os mais importantes impactos ambientais causados por a es e atividades financiadas com recursos federais podem citar se os acarretados por obras nas suas diferentes fases principalmente as de infra estrutura vi ria ou portu ria bem como por outras atividades desenvolvidas por empresas p blicas e sociedades de economia mista ou ainda concession rias de servi os p blicos a exemplo da gera o energ tica explora o de petr leo e g s entre outras de vez que tais empreendimentos s o potencial ou efetivamente causadores de danos ao meio ambiente 3 2 2 Estrat gia de atua o ambiental do TCU A dimens o ambiental da atua o dos Tribunais de Contas envolve m ltiplos aspectos a exemplo de v exame da legalidade economicidade e efic cia da gest o dos rg os do Sisnama 105 Y fiscaliza o de entes p blicos com atividades de impacto ambiental Y controle da conformidade na aplica o de recursos repassados e de financiamentos a particulares e ren ncia de receitas C
355. nto que impliquem em danos ambientais significativos Assim Daly e Cobb 1990 prop em a ado o de um Indicador de Bem estar Econ mico Sustent vel Index of Sustainable Economic Welfare ISEW Por sua vez Mueller 1991 descreve o conceito de PIB Sustent vel calculado a partir da subtra o do PIB convencional dos valores do consumo intermedi rio ajustado e dos custos ambientais A constata o da proced ncia das cr ticas aos indicadores tradicionais conduziu organiza es como o Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD e o Banco Mundial a buscarem ndices alternativos A partir de 1990 o PNUD desenvolveu o ndice de Desenvolvimento Humano IDH que pretende ser uma medida geral do desenvolvimento humano Al m de computar o PIB per capita depois de corrigi lo pelo poder de compra da moeda de cada pa s o IDH tamb m leva em conta dois outros componentes a longevidade e a educa o A inten o a de obter um indicador n o apenas de aspectos econ micos mas tamb m de outros valores humanos PNUD 1999 No Brasil o Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA tem desenvolvido o c lculo do IDH para Estados e Munic pios com crescente repercuss o na opini o p blica O Banco Mundial prop s indicadores que buscam elidir as principais cr ticas formuladas aos ndices convencionais Entre esses est o Genuine Savings que procura avaliar a real taxa de poupan a de um pa s depois d
356. ntre EFSs de diferentes pa ses em auditorias de tratados ambientais internacionais INTOSAI 1998a Destaque se que diversas organiza es regionais de EFSs tamb m possuem grupos dedicados tem tica ambiental como a African Organization of Supreme Audit Institutions AFROSAL a Arab Organization of Supreme Audit Institutions ARABOSAL a Asian Organization of Supreme Audit Institutions ASOSAL a European Organization of Supreme Audit Institutions EUROSAI a South Pacific Association of Supreme Audit Institutions SPASAI e a Organizaci n Latino Americana y del Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores OLACEFS Em 1995 o XV Congresso da INTOSAI realizado no Cairo teve como um de seus principais temas as Auditorias Ambientais Para a INTOSAI a auditoria ambiental pode relacionar se com todas as modalidades de auditoria financeira de conformidade e operacional Conforme a Declara o de Lima sobre diretrizes para auditorias adotada no IX Congresso da INTOSAI realizado em Lima Peru em 1977 a auditoria n o representa um fim em si mesma mas um componente indispens vel de um sistema 207 regulador cujo objetivo o de revelar desvios dos padr es aceit veis e viola es dos princ pios de legalidade efici ncia efetividade e economia da administra o p blica suficientemente cedo para tornar poss vel a ado o de a es corretivas em casos isolados atribuir responsabilidades obter compensa es e ad
357. ntrole al m da mencionada import ncia da dissemina o da informa o 6 3 1 Da judicializa o da pol tica ambiental harmoniza o ou do controle punitivo ao controle indutivo Em outra perspectiva a atua o em rede pode vir a subverter a tradicional concep o da institui o de controle como rg o primordialmente sancionador para a de um rg o que impulsione negocia es e consenso conforme preconizou Ferraz ao sustentar em contexto espec fico a ado o de Termos de Compromisso de Gest o 2007 A id ia fundamental subjacente ao modelo proposto foi a altera o da l gica dos mecanismos de controle que deixam de ser visualizados numa vertente estritamente sancionat ria vis o t pica do Direito concebido como ordem de coer o para se afirmar como meio de pacifica o negociada das controv rsias na ordem interna na conformidade do que preceitua o Pre mbulo da Constitui o da Rep blica de 1988 CR Com efeito a concep o da atividade de controle exclusivamente como controle san o pertence ao tempo em que tanto a atividade de administra o p blica quanto o ordenamento jur dico buscavam sua ess ncia no Positivismo a administra o seria eficiente e otimizada se cumprisse fidedignamente os procedimentos tra ados pelos regulamentos organizacionais Escola da Administra o Cient fica e o Direito restaria respeitado medida que o administrador cumprisse risca os arti
358. ntrole Externo Tribunal de Contas da Uni o 2 Gest o Ambiental 3 Strategic Choice Approach I Magrini Alessandra II Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Planejamento Energ tico III T tulo iii iv Para Maria C ndida e Maria Vit ria e para os que estudam trabalham e lutam em defesa do meio ambiente sem estrelismos ou vaidades mas com coragem compet ncia paci ncia e determina o Todos estamos envolvidos numa tarefa tripla a tarefa intelectual de analisar criticamente e sobriamente a realidade a tarefa moral de decidir a quais valores queremos dar prioridade e a tarefa pol tica de decidir como podemos contribuir imediatamente para a probabilidade de que o mundo se erga da presente crise estrutural ca tica do sistema capitalista na dire o de um sistema diferente que seja consideravelmente melhor que o atual Wallerstein 2004 It always seems impossible until its done vi AGRADECIMENTOS Muitos s o os que de algum modo direto ou indireto conscientemente ou n o colaboraram para a realiza o desta pesquisa prov vel que eu venha a ser injusto deixando de mencionar algu m de quem s recordarei ap s ter entregue a ltima vers o do texto Todavia tal falha poder ser parcialmente perdoada se consideradas as circunst ncias particulares que marcaram a conclus o do trabalho Ainda assim cumpro o dever de expressar minha gratid o
359. ntrole externo da gest o ambiental bem como a estrat gia de atua o ambiental adotada pelo TCU As auditorias ambientais foram analisadas distinguindo se as suas especificidades no mbito do controle externo em rela o s praticadas no setor privado ou por exig ncia legal Tamb m foi descrito o modo como o TCU se organizou para atuar nesse campo e como a dimens o ambiental tem sido abordada nas presta es de contas anuais dos rg os e entidades jurisdicionados no exame das Contas de Governo da Rep blica e nas atividades de fiscaliza o de obras financiadas por recursos p blicos federais O cap tulo 4 apresentou a s ntese de 18 trabalhos de fiscaliza o do TCU na rea ambiental bem como situou a a o da Corte de Contas brasileira no contexto internacional Concluiu se pela exist ncia de uma orienta o no sentido de buscar um controle preventivo pedag gico e orientador da gest o p blica substituindo o tradicional modelo de controle formalista e a posteriori e tamb m de uma atua o 312 abrangente que diagnostica problemas estruturais e define relevantes determina es aos jurisdicionados inclusive para a rea de decis o econ mica do governo federal revelando uma clara preocupa o n o apenas com os aspectos da legalidade mas tamb m com a efetividade dos instrumentos da pol tica ambiental Verificou se que em diversos casos a implementa o das determina es e recomenda es do TCU contribuiu
360. o 136 ambiental deve ser publicada em jornal de grande circula o bem como deve haver uma c pia dispon vel para consulta na Biblioteca da Feema O controle externo se sujeita ao princ pio constitucional da publicidade da administra o p blica sendo suas decis es e delibera es publicadas na imprensa oficial v A ISO 19011 n o se prop e a estabelecer um Plano de A o Entretanto a DZ 056 disp e sobre a obrigatoriedade de sua apresenta o e este deve conter a es corretivas e preventivas cronograma f sico de execu o das medidas defini o de responsabilidades internas altera es nos Planos Programas e SGA avaliados cumprimento das medidas sugeridas em Auditorias anteriores Quanto ao controle externo o RAA poder conter propostas de determina es ao rg o auditado e A Norma internacional foca a auditoria como uma ferramenta capaz de verificar n o conformidades de forma a proporcionar tomadas de decis o que evitem a ocorr ncia de acidentes car ter preventivo Segundo a DZ 056 a Feema poder determinar a realiza o de auditorias ocasionais se ocorrer acidentes a nfase corretiva No controle externo co existem as duas vertentes corretiva e preventiva A diversidade de enfoques pode conduzir hip tese suscitada por Pereira 1999 de que uma empresa como a Petrobras poderia sofrer tr s AAs simult neas cada qual com a sua metodologia e objetivos Na verda
361. o negativo em grande medida porque n o se articula 131 Palestra realizada no IVIG em 26 09 2008 132 Idem 133 Minist rio P blico do Rio pede embargo das obras do SuperClubs Breezes B zios Fonte http www jusbrasil com br noticias 160519 ministerio publico do rio pede embargo das obras do superclubs breezes buzios acesso em 10 08 2009 134 Fonte http www diariodecuiaba com br acesso em 10 08 2009 97 o combate a pr ticas predat rias com a oferta de alternativas econ micas ambientalmente sustent veis a 13 y o Nas palavras da ex Ministra Marina Silva 7 h uma dissocia o entre os objetivos das pol ticas ambientais e as estrat gias de desenvolvimento adotadas Boa parte do Estado ainda v na pol tica ambiental um mal necess rio Fala se em compatibilizar desenvolvimento e meio ambiente como se fossem advers rios a serem conciliados O Brasil n o tem que compatibilizar tem que buscar um crescimento econ mico cuja concep o j contenha a conserva o ambiental Que n o veja as reas preservadas como partes retiradas da produ o e sim como imprescind veis produ o equilibrada e com alguma no o de bem p blico Isso poss vel Se n o for para um pa s que ainda tem 60 do seu territ rio com florestas ent o mesmo hora de aumentamos em leg tima defesa nosso estado de alerta P dua 2005 p 173 tamb m aponta a falsa dicotomia entre quest es
362. o rg o gestor mediante procedimento administrativo espec fico Y rg o gestor rg o ou entidade do poder concedente com a compet ncia de disciplinar e conduzir o processo de outorga da concess o florestal e Y poder concedente Uni o Estado Distrito Federal ou Munic pio A gest o de florestas p blicas para produ o sustent vel compreende I a cria o de florestas nacionais estaduais e municipais e sua gest o direta II a destina o de florestas p blicas s comunidades locais e II a concess o florestal A concess o florestal ter como objeto a explora o de produtos e servi os florestais contratualmente especificados em unidade de manejo de floresta p blica com per metro georreferenciado registrada no respectivo cadastro de florestas p blicas e inclu da no lote de concess o florestal O poder concedente publicar previamente ao edital de licita o ato justificando a conveni ncia da concess o florestal caracterizando seu objeto e a unidade de manejo Lei n 11 284 2006 art 4 50 A publica o do edital de licita o de cada lote de concess o florestal dever ser precedida de audi ncia p blica por regi o realizada pelo rg o gestor nos termos do regulamento sem preju zo de outras formas de consulta p blica As licita es para concess o florestal ser o realizadas na modalidade concorr ncia e outorgadas a t tulo oneroso sendo vedada a d
363. o Aprova a Estrat gia de Atua o para o Controle da Gest o Ambiental resultante da implementa o do Projeto de Desenvolvimento da Fiscaliza o Ambiental PDFA 2000a Manual de Auditoria de Natureza Operacional Bras lia TCU Coordenadoria de Fiscaliza o e Controle 2000b T cnicas de Auditoria Indicadores de Desempenho e Mapa de Produtos Bras lia TCU Coordenadoria de Fiscaliza o e Controle 2000c T cnicas de Auditoria Benchmarking Bras lia TCU Coordenadoria de Fiscaliza o e Controle 2000d T cnicas de Auditoria Mapa de Processos Bras lia TCU Coordenadoria de Fiscaliza o e Controle 20006 Bibliografia brasileira de controle externo Bras lia TCU 340 2001a Boletim do TCU n 52 de 16 de junho de 2001 Edi o Especial Manual de Auditoria Ambiental do Tribunal de Contas da Uni o Bras lia Tribunal de Contas da Uni o 2001b T cnicas de Auditoria An lise Stakeholder Bras lia TCU Secretaria de Fiscaliza o e Avalia o de Programas de Governo 2001c T cnicas de Auditoria an lise SWOT e matriz de verifica o de risco Bras lia TCU Secretaria de Fiscaliza o e Avalia o de Programas de Governo 2005 Relat rio de Atividades do TCU Exerc cio de 2004 Bras lia TCU Secretaria de Planejamento e Gest o 2007 Cartilha de Licenciamento Ambiental 2 edi o Bras lia TCU 20084 Manual Fiscobras 2008 Bras lia TCU Secreta
364. o sobre a gest o ambiental luz dos crit rios da legalidade legitimidade e economicidade a Corte de Contas por meio de determina es e recomenda es aponta caminhos muito pr ximos aos que foram indicados na simula o do SCA 268 Assim o TCU revela condi es de assumir uma fun o de media o bastante relevante para a melhoria da efetividade da gest o ambiental Registre se contudo que h limita es na presente aplica o do m todo SCA Em primeiro lugar todo modelo te rico ao procurar traduzir a realidade social para categorias de an lise inevitavelmente implica em algum grau de simplifica o ou generaliza o Na complexidade do mundo real existe um maior n mero de agentes de reas de decis o e de compara o e sem d vida de incertezas do que as consideradas neste estudo Outra limita o deriva do fato de que as suposi es acerca das prefer ncias dos agentes e da valora o das op es vi veis poderiam estar melhor amparadas em universo mais amplo de entrevistas e question rios Por fim a aplica o do SCA reflete as circunst ncias de um determinado momento hist rico como um registro fotogr fico Se o m todo for aplicado em um momento distinto certamente os resultados n o ser o exatamente os mesmos pois o transcurso do tempo n o afeta de modo linear os diversos agentes e promove altera es nas rela es de poder entre eles 269 6 Novas Perspectivas p
365. o Sustent vel Universidade de Bras lia Bras lia DF Brasil SIMON S PROOPS J Eds 2000 Greening the Accounts Cheltenham UK Edward Elgar SOARES Jos Luiz de Oliveira VI GAS Rodrigo Nu ez 2006 Para uma sociologia do crime ambiental passos na constru o de uma agenda de pesquisa In Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis v 3 n 2 jul dez SOUTH AFRICA South Africa Auditor General 2008 Performance Audit of the Provision of Sanitation Services AGSA Report 2008 Dispon vel em lt http www agsa co za Default aspx grm2catid 1 3 amp tabid 60 gt Acesso em 10 05 2008 SPECK Bruno Wilhelm 2000 Inova o e rotina no Tribunal de Contas da Uni o S o Paulo Funda o Konrad Adenauer STERN Nicholas 2007 The Economics of Climate Change The Stern Review Cambridge UK Cambridge University Press STERNDAT Joseane de Menezes 1997 A utiliza o da abordagem Strategic Choice para o aperfei oamento de um centro de presta o de servi os Disserta o submetida ao Programa de P s gradua o em Engenharia de Produ o da Universidade Federal de Santa Catarina para obten o do grau Mestre em Engenharia Florian polis SC Brasil STN Secretaria do Tesouro Nacional 2005 Estados e Munic pios Transfer ncias Constitucionais Dispon vel em lt www stn fazenda gov br gt Acesso em 04 07 2005 TCU Tribunal de Contas da Uni o 1998 Portaria n 383 de 05 de agost
366. o de indicadores de sustentabilidade ambiental para o Brasil Bras lia Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal 2008 Rediscutindo a Matriz Energ tica brasileira XII Congresso Brasileiro de Energia Rio de Janeiro novembro TOTTI Maria Fug nia Ferreira 2008 Gest o das guas na Bacia Hidrogr fica do rio Para ba do Sul governan a institui o atores Tese apresentada ao Programa de Ecologia e Recursos Naturais da Universidade Estadual do Norte Fluminense como parte das exig ncias para a obten o do t tulo de Doutora em Ecologia e Recursos Naturais Campos dos Goytacazes RJ Brasil UNITED KINGDOM National Audit Office 2008 UK greenhouse gas emissions measurement and reporting NAO Report 2008 Dispon vel em lt http www nao org uk publications 0708 greenhouse gas emissions pdf gt Acesso em 09 05 2008 341 UNITED NATIONS 1993 Integrated Environmental and Economic Accounting New York United Nations 2000 Integrated Environmental and Economic Accounting An Operational Manual Studies of Methods Handbook of National Accounting Series F 78 New York United Nations UNITED NATIONS et al 2003 Integrated Environmental and Economic Accounting 2003 Final Draft New York United Nations UNEP United Nations Environment Program 1999 Global Environment Outlook 2000 GEO 2000 Nairobi UNEP UNITED STATES Government Accountability Office 2008 Hig
367. o devido incentivo racionaliza o do seu uso reconhecendo a gua como bem econ mico 4 determinar Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presid ncia da Rep blica que a estude formas de promover a reabertura de linhas de cr dito para o setor de saneamento b priorize a es voltadas melhoria da gest o institucional operacional e comercial de todas as companhias de saneamento estaduais com nfase naquelas mais deficit rias sob o aspecto operacional e comercial c estabele a sempre que adequado como crit rio para que os projetos de saneamento novos sistemas de gua e esgoto e amplia o de sistemas antigos implementados ou financiados pelo Governo Federal a obriga o de tratar o esgoto coletado consoante diretrizes estabelecidas no Decreto n 4 024 01 que estabelece crit rios de sustentabilidade para a implanta o ou o financiamento de obras h dricas com recursos financeiros da Uni o e d priorize a es que tenham como objetivo promover a aprova o de um Projeto de Lei visando o estabelecimento de diretrizes para a 177 regula o e fiscaliza o dos servi os de saneamento e de uma Pol tica Nacional de Saneamento 5 determinar Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presid ncia da Rep blica e Secretaria da Receita Federal do Minist rio da Fazenda que estudem a viabilidade de criar Incentivos Fiscais para o setor por interm dio da redu o d
368. o econ mica dos recursos naturais eram atribui es da Secretaria de Pol ticas 250 Lei n 10 933 2004 251 Lei n 11 653 2008 252 Disso testemunha a organiza o do Anu rio Estat stico do IBGE em que as informa es relativas rea ambiental que aparecem na Se o Recursos Naturais e Meio Ambiente s o bastante limitadas reservas minerais clima precipita o temperatura flora fauna unidades de conserva o IBGE 1998 Mueller 2004 assinala a aus ncia no Anu rio de um cap tulo robusto e espec fico dedicado ao meio ambiente bem como na p gina do IBGE na Internet de estat sticas ambientais A publica o dos Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel IDS n o soluciona satisfatoriamente a lacuna como ser adiante comentado Outra cr tica diz respeito ao fato de o IBGE cobrar pela disponibiliza o de dados que deveriam ser publicizados para a cidadania institui es de pesquisa etc 292 para o Desenvolvimento Sustent vel do Minist rio do Meio Ambiente A partir do Decreto n 6 101 2007 a compet ncia foi transferida para o Departamento de Economia e Meio Ambiente Contudo examinando se a atua o dos rg os n o foi poss vel identificar nenhuma a o relevante com vistas quele objetivo Tampouco foi encontrado algum registro de experi ncias promovidas por governos estaduais ou municipais na rea da Contabilidade Ambiental Os fatos indicam que os compromissos solenemente a
369. o n o se situa no foco de an lise pois dependente de decis es que vierem a ser adotadas nas reas de Estrutura e Or amento Modo de Design de Op es As op es identificadas para as reas de decis o inclu das no foco de an lise foram CO Aprimorar a defini o de compet ncia para o licenciamento ambiental entre as esferas federal estadual e municipal ACO ou manter o status quo SCO ES Ampliar substancialmente a estrutura dos rg os ambientais com recursos humanos e materiais para aprimorar o processo de licenciamento ambiental AES ou manter o quadro existente com melhorias incrementais MES JU Aumentar AJU ou reduzir estabilizar RJU o n mero de a es judiciais ligadas ao processo de licenciamento ambiental 251 OR Ampliar substancialmente os gastos p blicos com a gest o ambiental AOR ou manter o quadro existente com melhorias incrementais MOR O que caracteriza o processo de licenciamento ambiental que tais decis es podem vir a ser adotadas de forma independente por diferentes atores A Tabela 29 sintetiza as op es identificadas Tabela 29 Op es identificadas para as reas de Decis o no Foco de An lise rea Op es R tulos Compet ncia Aprimorar a defini o de compet ncia para o licenciamento ACO ambiental entre as esferas federal estadual e municipal Manter o status quo MCO Estrutura Ampliar substancialmente a estrutura do
370. o no Reino Unido na Su cia no Canad e no Jap o a ag ncia ambiental ou o rg o do governo nacional encarregado das estat sticas desenvolve programas espec ficos de desenvolvimento da Contabilidade Ambiental Em 2006 a Comiss o Europ ia aprovou uma ambiciosa Estrat gia de Desenvolvimento Sustent vel que incluiu recomenda es para que os SCNs incorporassem contas sat lites que refletissem custos ambientais e fluxos e estoques de recursos naturais Em s ntese a contabilidade ambiental tem sido crescentemente utilizada como insumo para a formula o de pol ticas bem como para a constru o de indicadores LANGE 2003 Entre as dificuldades apontadas est o o limitado potencial de compara o entre pa ses e a subutiliza o das contas existentes em particular nos pa ses em desenvolvimento Seu desenvolvimento te rico crescente e bastante associado economia ecol gica SIMON PROOBPS 2000 Sua utilidade como instrumento de pol ticas p blicas em particular na gest o ambiental est amplamente documentada em Simon e Proops 2000 Em 1998 o WGEA da INTOSAI publicou documento intitulado Natural Resource Accounting descrevendo o potencial de atua o das EFSs com respeito Contabilidade Ambiental assim como algumas experi ncias de membros da entidade e de outras organiza es internacionais Entre as possibilidades de atua o o documento destacou a as EFSs podem estudar o emprego da Con
371. o pr prio agente respons vel ou pelas unidades de controle interno das entidades da administra o indireta referentes aos atos de gest o ambiental praticados pelos respectivos dirigentes Tais documentos incluiriam necessariamente um Relat rio de Gest o Ambiental destacando entre outros os seguintes aspectos declara o quanto aos objetivos e metas ambientais da institui o a execu o dos programas de trabalho com impactos ambientais significativos observ ncia da legisla o ambiental pertinente em especial quanto preserva o do patrim nio ambiental sob sua tutela e informa es quanto a investimentos na rea ambiental oferta de produtos ambientalmente mais saud veis e sele o de fornecedores que utilizem processos produtivos ambientalmente limpos Dito de outro modo as PCAs constituem se pela inser o de indicadores espec ficos nos relat rios de gest o bem como de demonstrativos pr prios nas tomadas e presta es de contas Por oportuno cumpre ressaltar que a exig ncia pelo Tribunal de Contas da Uni o das PCAs coerente com a filosofia de a o de priorizar a atua o preventiva 301 Da mesma forma pode o Congresso exigir quando da aprova o anual das Leis de Diretrizes Or ament rias que seja desenvolvido pelo Executivo e apresentado juntamente com o Projeto de Lei Or ament ria Anual todo um conjunto de relat rios e demonstrativos evidenciando a evolu o das contas do Patrim n
372. o texto itens n o acordados O Globo 18 12 2008 Nada obstante permaneceu o adiamento da vig ncia da san o pela n o averba o da reserva legal em todos os biomas brasileiros 83 Lei n 4 771 1965 art 16 2 acrescentado pela Lei n 7 803 1989 Fonte http www portaldoagronegocio com br conteudo php id 26552 acesso em 13 12 2008 58 2 3 Estrutura institucional da gest o ambiental p blica brasileira 2 3 1 Sisnama O primeiro rg o p blico ambiental na esfera federal foi a Secretaria de Meio Ambiente SEMA criada em 1973 Posteriormente suas atribui es passaram para o Ibama Em 1985 o tema adquiriu status ministerial quando foi criado o Minist rio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente Em 1999 ap s numerosas transforma es o Minist rio passou a denominar se Minist rio do Meio Ambiente MMA Conforme disp e a PNMA o Sisnama composto pelos rg os e entidades da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios bem como as funda es institu das pelo Poder P blico respons veis pela prote o e melhoria da qualidade ambiental assim estruturados I rg o superior o Conselho de Governo com a fun o de assessorar o Presidente da Rep blica na formula o da pol tica nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais II rg o consultivo e deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente Con
373. o volume dire o e temperatura nas correntes marinhas e no defl vio dos rios impactos na produtividade agr cola impactos epidemiol gicos etc 271 No Plano Trienal de atua o do WGEA da INTOSAI as Mudan as Clim ticas Globais foram definidas como rea priorit ria de atua o tendo sido proposta a realiza o em 2008 2009 de uma Auditoria Global Coordenada em Mudan as Clim ticas da qual participam EFSs de 14 pa ses frica do Sul Austr lia ustria Brasil Eslov nia Estados Unidos Est nia Finl ndia Gr cia Indon sia Noruega Pol nia Reino Unido e Canad coordenador A partir de uma estrutura comum de planejamento e de acordo com as necessidades e prefer ncias nacionais cada EFS participante da Auditoria Global Coordenada em Mudan as Clim ticas pode avaliar nos v rios setores a atua o do governo de seu pa s nas reas de mitiga o e adapta o de impactos bem como de ci ncia e tecnologia voltadas s mudan as clim ticas temas esses amplamente abordados no 4 Relat rio do Painel Intergovernamental de Mudan as Clim ticas IPCC da ONU IPCC 2007 S o objetivos do projeto Y elaborar um relat rio internacional conjunto indicando as boas pr ticas e as li es aprendidas Y alcan ar uma audi ncia mais ampla e um maior impacto para as conclus es e recomenda es Y impulsionar mudan as nas pol ticas de governo Y encorajar e dar suporte para a execu o de auditor
374. obstante a Lei n 10 866 2004 que regulamentou a distribui o da parcela dos recursos da Contribui o de Interven o no Dom nio Econ mico Cide entre Estados e Munic pios produziu uma distor o perversa em termos ambientais penalizando os Estados que estimularam a ado o de combust veis menos poluentes como o G s Natural Veicular e privilegiando aqueles de matriz energ tica mais agressiva ao meio ambiente Tal distor o foi denominada por Lima 2005b de princ pio poluidor vencedor 2770 Atualiza o do trabalho apresentado no VIII ENGEMA Encontro Nacional sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente realizado no Rio de Janeiro em novembro de 2005 317 A 2 O marco constitucional e legal A Cide foi institu da pela Lei n 10 336 2001 em conseqii ncia da Emenda Constitucional n 33 2001 Incidente sobre a importa o e a comercializa o de petr leo e seus derivados g s natural e seus derivados e lcool et lico combust vel seu valor destinado a Y pagamento de subs dios a pre os ou transporte de lcool combust vel de g s natural e seus derivados e de derivados de petr leo Y financiamento de projetos ambientais relacionados com a ind stria do petr leo e do g s e Y financiamento de programas de infra estrutura de transportes No entanto como declarou o Ministro Marcos Vila a na aprecia o das Contas do Governo de 2004 no ano de 2004 perto de 1
375. ocessos de tomada e presta o de contas Referido normativo inovou ao exigir que a z 171 aus x Presta o de Contas anual do Ibama contenha no Relat rio de Gest o Anual os seguintes indicadores de gest o a n mero de licen as ambientais concedidas ap s o prazo m ximo destinado a sua an lise em desacordo com a determina o legal b n mero de empreendimentos licenciados pelo Ibama anualmente c empreendimentos vinculados a rg os e entidades federais que foram sujeitos a multas autos de infra o embargos e outras puni es aplicadas pelo Ibama decorrentes de descumprimento das normas de licenciamento ambiental discriminando o tipo da penalidade bem como o valor total relativo s multas Tal inova o ainda que por enquanto restrita ao Ibama reveste se de singular import ncia eis que pela primeira vez introduz a quest o ambiental no cerne da principal atividade processual das Cortes de Contas o julgamento das tomadas e 170 A norma foi substitu da pela IN n 58 2008 que manteve as exig ncias mencionadas 11 ef Anexo II 2 10 Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis da IN TCU n 47 2004 141 presta es de contas anuais dos administradores p blicos N o temer rio afirmar que se trata de uma tend ncia e que brevemente outros tipos de indicadores de desempenho ambientais poder o ser exigidos da Petrobras Eletronucl
376. om Nine Case Studies Washington IUCN 2005 National Environmental Accounting Bridging the Gap between Ecology and Economy Washington Resources for the Future HEILBRONER Robert L 1994 O capitalismo do s culo XXI Rio de Janeiro Jorge Zahar HORNGREN Charles T 1985 Introdu o Contabilidade Gerencial 5 edi o Rio de Janeiro Prentice Hall do Brasil IAIA International Association for Impact Assessment 1999 Principles of Environmental Impact Assessment Best Practice Fargo IAIA Special Publications v 1 IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Relat rio de licen as emitidas por ano Dispon vel em lt http www Ibama gov br licenciamento gt Acesso em 11 05 2008 IBGE E FUNDA O INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 1998 Anu rio Estat stico do IBGE Rio de Janeiro IBGE 2002 Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel Brasil 2002 Rio de Janeiro IBGE 2004 Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel Brasil 2004 Rio de Janeiro IBGE 2006 Despesas P blicas por Fun es 1999 2002 Rio de Janeiro IBGE 2008a Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel Brasil 2008 Rio de Janeiro IBGE 2008b Perfil dos Munic pios Brasileiros 2008 Rio de Janeiro IBGE INTOSAI International Organization of Supreme Audit Institutions 1977 The Lima Declaration of Guidelines on Auditing Precepts Vienna INTOSAI 331
377. omo se d a atua o conjunta das institui es governamentais de modo a alcan ar os objetivos comuns v Quais s o os resultados produzidos pela atua o dos rg os nas reas de regulariza o fundi ria assentamento de reforma agr ria demarca o das terras ind genas gerenciamento de unidades de conserva o fiscaliza o ambiental pesquisa cient fica e sa de ind gena Y aus ncia de coordena o institucional das a es do Governo Federal para a Amaz nia Y falta de controle e de conhecimento por parte do Incra acerca da ocupa o das terras rurais da Amaz nia Ybaixa efetividade da atua o do Incra para criar assentamentos sustent veis que se tornem auto suficientes na Amaz nia Y baixa efetividade da atua o da Funai para demarcar as terras ind genas v baixa efetividade na atua o do MMA Ibama ICMBio na cria o e na gest o de UCs sustent veis na Amaz nia v insufici ncia de atua o do Estado brasileiro para promover a efetividade do processo de fiscaliza o do desmatamento da Amaz nia v insufici ncia da estrutura dos institutos de pesquisa da Amaz nia para atender demanda da Regi o v dificuldade de prote o dos conhecimentos e produtos gerados por parte dos institutos de pesquisa e 167 Y falta de melhoria qualitativa na sa de dos ndios da Amaz nia na mesma propor o que a m dia nacional Recomenda es determina es Ac rd o n 1097
378. omo ser visto adiante a estrat gia ambiental do TCU contempla essas v rias dimens es Em 1998 o TCU definiu formalmente uma estrat gia de atua o na rea ambiental O documento que define tal estrat gia a Portaria n 383 1998 que aprova a Estrat gia de Atua o para o Controle da Gest o Ambiental resultante da implementa o do Projeto de Desenvolvimento da Fiscaliza o Ambiental PDFA Referida estrat gia foi elaborada com o objetivo de suprir a car ncia de um adequado controle externo da gest o ambiental a n vel de governo TCU 1998 No documento principal anexo Portaria a miss o institucional do TCU com respeito ao meio ambiente foi assim definida Exercer em aux lio ao Congresso Nacional o controle externo da gest o ambiental de responsabilidade do Governo Federal e dos recursos p blicos federais aplicados em atividades relacionadas prote o do meio ambiente No exerc cio de suas atribui es o Tribunal deve zelar pela legalidade e legitimidade dos atos praticados pelo Governo bem como pela efici ncia efic cia e economicidade no uso desses recursos e de recursos ambientais TCU 1998 Esse documento prop e se a definir Ya forma de atua o adequada para o TCU na rea ambiental v as reas da gest o governamental que devem receber tratamento priorit rio Ya sistem tica e as diretrizes a serem observadas para o planejamento t tico Ya estrutura o
379. on veis indicam que desde 1750 cresceu em 31 a concentra o de CO di xido de carbono 17 de N20 xido nitroso e 151 de CH metano As Mudan as Clim ticas Globais MCG constituem um problema com caracter sticas nicas possui dimens o global e efeitos de longo prazo envolvendo complexas intera es entre processos ambientais clim ticos econ micos pol ticos institucionais sociais e tecnol gicos IPCC 2001 O Relat rio Stem indicou que os custos de a es urgentes e substantivas para evitar impactos das MCG s o substancialmente menores que os danos evitados STERN 2007 Se nada for feito os custos das mudan as clim ticas equivaler o a uma perda de 5 do PIB mundial anualmente Numa estimativa pessimista poderiam atingir 20 O custo de reduzir as emiss es estimado em 1 do PIB mundial anualmente Por tais dados verifica se a import ncia do tema para uma institui o de controle A omiss o ou o atraso na ado o de pol ticas de mitiga o e adapta o pode multiplicar os preju zos futuros tanto em rela o qualidade de vida seguran a e sa de dos cidad os como em danos infra estrutura econ mica e produ o impactando a demanda por e a oferta de servi os p blicos 2 Entre as mudan as clim ticas constatadas e previstas encontram se redu o das calotas polares e degelo das geleiras eleva o do n vel dos mares altera es no regime pluviom trico n
380. onal Assentamentos rurais na Amaz nia Ac rd o n 2633 2007 Plen rio C7 Auditoria de Conformidade tendo como objeto de avaliar o impacto nas reas de reserva legal dos projetos de assentamento implementados pelo Incra bem como o cumprimento da legisla o ambiental aplic vel a esses projetos Amaz nia Ac rd o n 1097 2008 Plen rio B5 Auditoria Operacional tendo como objeto a atua o governamental na Amaz nia Res duos S lidos Ac rd o n 2067 2008 Plen rio C8 Auditoria Operacional tendo como objeto o Programa Res duos S lidos Urbanos Fonte elabora o pr pria A apresenta o e an lise de tais fiscaliza es obedece seguinte estrutura b sica Y Objeto descreve se o objeto do trabalho de auditoria 149 v Org os fiscalizados relacionados informam se os rg os fiscalizados ou relacionados fiscaliza o v Quest es de Auditoria noticiam se as quest es de auditoria pesquisadas pela equipe Y Achados apresentam se os principais achados de auditoria Y Recomenda es determina es informam se apenas as principais determina es ou recomenda es expedidas pelo TCU com interesse para o presente estudo Y Monitoramento Resultados quando dispon veis mencionam se os resultados advindos em consegii ncia da auditoria ou observa es de processos de monitoramento e Y Coment rios
381. onteiras frente ao fluxo ilegal de esp cies e material gen tico e no incentivo bioprospec o nacional Org os fiscalizados Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renov veis Ibama Departamento de Pol cia Federal e Secretaria da Receita Federal Quest es de Auditoria Os instrumentos de controle utilizados pelo Governo Federal s o capazes de minimizar a ocorr ncia de fluxo n o autorizado de esp cies e de material gen tico 182 v Como o Governo Federal incentiva o uso sustent vel da Biodiversidade brasileira Achados v n o existe fiscaliza o agropecu ria na fronteira tripartite Brasil Col mbia Peru em Tabatinga AM ponto estrat gico do com rcio internacional de pescados e outros produtos agropecu rios Y h falhas no manuseio de cargas acondicionadas em pallets de madeira no Terminal de cargas do Aeroporto de Manaus Y h emiss o pelo Ibama da Guia para Tr nsito de Animais Aqu ticos Vivos sem a adequada vistoria Ya atua o da Pol cia Federal na rea ambiental enfrenta dificuldades devido ao reduzido quadro de pessoal falta de equipamentos b sicos defici ncia no fluxo de informa es entre as unidades e s limita es or ament rias v o Brasil tem sido alvo do uso n o autorizado do seu patrim nio gen tico e v as evid ncias apresentadas levam conclus o de que os instrumentos d
382. or amentos para a realiza o dos estudos Ya reduzida ou inexpressiva participa o das comunidades interessadas Yo desrespeito legisla o v a aus ncia de alternativas a serem consideradas Ya pouca nfase dada aos impactos cumulativos com outros empreendimentos no mesmo local e v a relativa fragilidade t cnica de muitos EIAs No Brasil o licenciamento ambiental tem sido objeto de acesa pol mica envolvendo at as mais altas autoridades da Rep blica De um lado h os que acusam a morosidade e as excessivas exig ncias do processo de licenciamento como respons veis pelo atraso na realiza o de importantes obras de infra estrutura notadamente no setor energ tico De outro h den ncias de que as licen as s o 221 concedidas em fun o de press es econ micas e pol ticas e em detrimento de aspectos ambientais relevantes O estudo de caso descreve o papel exercido pelo TCU no controle externo da gest o ambiental no Brasil destacando as conclus es de auditoria operacional realizada em 2007 sobre o processo de licenciamento ambiental federal e tra ando um paralelo entre os achados e recomenda es feitos no Brasil com os de estudos acad micos e auditorias realizadas em outros pa ses 5 3 2 O marco legal A principal norma disciplinadora do licenciamento ambiental no Brasil a Resolu o Conama n 237 1997 somente foi editada 16 dezesseis anos ap s a PNMA Nos seus termos licenciamento am
383. ora o pr pria A diversidade de conceitos de auditoria ambiental deriva de suas v rias finalidades entre as quais destacam se as legais pol ticas e econ micas Y legais verificar o cumprimento da legisla o e ser instrumento de fiscaliza o interna e externa Y pol ticas fazer frente a press es externas informar consumidores funcion rios e o p blico e subsidiar campanhas institucionais e publicit rias 123 Y econ micas ser elemento para a certifica o ambiental de produtos e servi os negociar pr mios de seguros e taxas de financiamento e detectar potenciais de redu o reciclagem de mat rias e insumos 3 3 1 Auditoria Ambiental no setor privado A origem das normas ambientais da S rie ISO 14 000 e das preocupa es empresariais com o meio ambiente pode ser situada na d cada de 70 do s culo passado como consegii ncia n o s do crescente rigor da legisla o como tamb m da ocorr ncia de acidentes ambientais de grandes propor es Em 1977 um acidente ocorrido numa ind stria qu mica da Virg nia nos Estados Unidos gerou press es governamentais culminando com a realiza o de AA nas v rias unidades da atividade industrial O processo de auditoria resultou no fechamento de uma das unidades Esta ferramenta come ou a ser mais difundida ap s a ocorr ncia de uma s rie de eventos negativos cujo maior destaque foi o acidente com vazamento de metil isocianato em Bhopal na ndi
384. organiza o ou de organiza es diferentes como meio de disseminar boas pr ticas A An lise Stakeholder consiste na identifica o dos principais atores envolvidos dos seus interesses e do modo como esses interesses ir o afetar os riscos e a viabilidade de programas ou projetos TCU 2001b Conceitualmente stakeholders s o pessoas grupos ou institui es com interesse em algum programa ou projeto o que inclui tanto aqueles envolvidos quanto os exclu dos do processo de tomada de decis o E recomendada a utiliza o desta t cnica para 118 Y identificar pessoas ou grupos de pessoas interessados na melhoria do desempenho de suas institui es e obter seu apoio para introduzir mudan as v identificar conflito de interesses entre as partes envolvidas possibilitando dessa forma diminuir os riscos envolvidos no desenvolvimento de um programa projeto Y obter grande quantidade de informa es sobre um determinado programa projeto Y desenvolver estrat gias que permitam implementar efetivamente a melhoria do desempenho Por seu turno a An lise SWOT consiste em formular uma estrat gia que busque atingir uma adequa o entre as capacidades internas for as e fraquezas e as possibilidades externas oportunidades e amea as TCU 2001c A t cnica til para identificar a es que podem ser implementadas para corrigir os problemas diagnosticados Finalmente a Matriz de Verifica o de Risco a
385. oria de Obras P blicas Sinaop em que nos ltimos anos numerosos trabalhos t cnicos t m abordado a tem tica das auditorias ambientais no mbito do controle externo Foi em Belo Horizonte em 1998 no III Sinaop que se apresentou o primeiro trabalho t cnico focando nos aspectos ambientais intitulado Meio Ambiente e obras p blicas de autoria de M rcia Magalh es e Andr Luiz Mendes ambos auditores do TCU A partir do V Sinaop realizado em Salvador BA em 2000 a tem tica ambiental passou a contar com pain is espec ficos No IX Sinaop em 2004 no Rio de Janeiro dentre numerosas inscri es foram selecionados 6 trabalhos em uma oficina e um painel reveladores do crescente interesse que o tema desperta bem como da diversidade de abordagens realizadas pelas Cortes de Contas O TCE BA j tem realizado atividades com uma perspectiva ambiental a exemplo da execu o de auditoria piloto no Programa de Saneamento Ambiental da Bahia de Todos os Santos Bahia Azul dentro do Projeto Aperfei oamento do Controle Externo com Foco na Redu o da Desigualdade Social CERDS no mbito do Acordo de Coopera o T cnica TCU Reino Unido e do treinamento de servidores em Especializa o e Per cia Ambiental 214 Das experi ncias examinadas merece relevo a do Tribunal de Contas do Munic pio do Rio de Janeiro TCMRJ onde a auditoria ambiental ganhou import ncia estrat gica como demonstra a publica o de um
386. orias de sistema de gest o da qualidade e ou ambiental Rio de Janeiro ABNT 2004 NBR ISO 14010 Diretrizes para a Auditoria Ambiental Princ pio Gerais 2 ed revisada Rio de Janeiro ABNT ABRELPE Associa o Brasileira de Empresas de Limpeza P blica e Res duos Especiais 2007 Panorama dos Res duos S lidos no Brasil 2007 S o Paulo ABRELPE ABREU Geraldo M rcio Rocha de 2008 O princ pio da precau o e o controle externo pelo Tribunal de Contas da Uni o em mat ria ambiental Monografia apresentada como requisito para a obten o do grau de Especialista pelo Programa de P s gradua o em Direito Ambiental da Faculdade de Direito da Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil ACSELRAD Henri MELLO Cec lia C do A 2002 Conflito social e risco ambiental o caso de um vazamento de leo na Ba a de Guanabara In Alimonda H ctor org Ecolog a Pol tica Naturaleza sociedad y utop a Rio de Janeiro Clacso FAPERJ AGUIAR Thiago Maciel de 2008 An lise Institucional do Tribunal de Contas da Uni o e sua contribui o para o processo de consolida o da democracia no Brasil Monografia apresentada ao Instituto de Ci ncia Pol tica da Universidade de Bras lia como requisito final para conclus o do curso Bras lia DF Brasil ALBUQUERQUE Frederico de Freitas Ten rio de 2006 A auditoria operacional e seus desafios um estudo a partir da experi nc
387. os o Costeira com o acompanhamento sistem tico do Minist rio P blico Federal k Ds x262 escolhido como rg o de media o Por seu turno o Grupo de Trabalho de Licenciamento Ambiental da 4 CCR do MPF prop s promover a atua o conjunta com o TCU para Ya partir da identifica o pelos t cnicos da 4 CCR e do TCU das principais defici ncias dos EIA RIMA recomendar ao IBAMA a rejei o daqueles que as apresentem e Y fomentar a intera o dos rg os federais empreendedores e financiadores com o IBAMA de forma 262 O hist rico do projeto consta de http www prpe mpf gov br internet Casos Erosao Costeira Avanco do mar acesso em 08 08 2009 305 adequada aos dispositivos legais e constitucionais atinentes ao licenciamento ambiental atrav s de Recomenda es com a participa o da 5 C mara CCR 2008 bem verdade que desde 2002 h um Conv nio de Coopera o T cnica e Assist ncia M tua entre o TCE e o MPF por m ainda sem a es espec ficas na rea ambiental Uma quest o considerada mais centraP na gest o p blica brasileira a corrup o e a malversa o de recursos p blicos somente em 2009 ensejou a celebra o de um Protocolo de Inten es para a articula o de apoio a a es de fiscaliza o e para a forma o de rede de controle da gest o p blica Tal pacto firmado em Bras lia em mar o de 2009 tem por objeto a articula o de esfor os
388. os cuja realiza o depende de ato autorizativo do Poder P blico art 67 e Yobstar ou dificultar a a o fiscalizadora do Poder P blico no trato de quest es ambientais art 69 A LCA introduziu o mecanismo do Termo de Compromisso Ambiental TCA destinado a promover as necess rias corre es das atividades do empreendedor 41 de modo a atender as exig ncias impostas pelo rg o ambiental respons vel Os TCAs devem contemplar o objetivo do controle o valor dos investimentos previstos e o cronograma de execu o implanta o Da data da protocoliza o do requerimento solicitando o TCA e enquanto perdurar a vig ncia do correspondente termo de compromisso ficar o suspensas em rela o aos fatos que deram causa celebra o do instrumento a aplica o de san es administrativas contra a pessoa f sica ou jur dica que o houver firmado com o fito de adequar as atividades s exig ncias da legisla o ambiental As principais semelhan as e diferen as entre o TAC e o TCA s o Y ambos possuem for a de t tulo executivo extrajudicial Yo TAC celebrado pelo MP e por ele fiscalizado o TCA pelo rg o ambiental v o TCA tem um prazo m ximo o TAC n o A rigor o TCA n o representou uma novidade como testemunha o compromisso celebrado entre a Funda o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Feema e a Refinaria Duque de Caxias Reduc em 1987 com 27 itens de controle ambiental ma
389. os de amostragem n o tenham sido realizados fundamentando as raz es de tal fato 198 b se os novos estudos realizados para formula o dos Programas B sicos Ambientais permitiram a an lise do comportamento sazonal das vari veis limnol gicas dos rios Terra Nova Mandantes Paje Moxot Para ba Riacho Mulungu Jardim e dos a udes Castanh o Engenheiro vidos S o Gon alo Angicos Chap u Entremontes e Atalho de forma a fornecer subs dios conclusivos para avaliar corretamente a magnitude dos impactos nas comunidades biol gicas aqu ticas nativas das bacias receptoras explicitar os casos em que os estudos n o tenham sido realizados fundamentando as raz es de tal fato c qual a garantia de que as medidas programadas nos Projetos B sicos Ambientais relativos aos impactos decorrentes do lan amento de esgotos e do carreamento de subst ncias oriundas das reas irrigadas s o suficientes tendo em vista a imprevisibilidade das altera es na qualidade da gua ap s o in cio da opera o do projeto d se os estudos realizados permitem identificar a magnitude dos impactos do projeto sobre a biota aqu tica e sobre o abastecimento humano em caso negativo quais as consequ ncias dessa lacuna luz do princ pio da precau o e preven o 2 quando da an lise de estudos de impacto ambiental e da expedi o de licen as pr vias a emita Parecer T cnico Conclusivo que exprima de forma clara
390. os envolvendo os impactos locais de empreendimentos individuais Compara o com resultados de outros estudos e auditorias realizadas pelas EFSs A import ncia do tema do licenciamento ambiental tem sido reconhecida por outras EFSs Nada menos que 45 auditorias realizadas entre 2003 e 2005 tiveram como tema a avalia o de impactos ambientais INTOSAL 2007 Assim a Contralor a General de la Rep blica da Col mbia estabeleceu como uma de suas diretrizes para o controle da gest o ambiental a realiza o de auditorias nos processos de licenciamento ambiental COL MBIA 2002 Ao realizar auditoria sobre a disposi o de res duos o National Audit Office do Reino Unido tamb m enfocou os processos de licenciamento AARHUS MARTINOVTITS 2004 interessante observar que alguns dos problemas observados pelo TCU em 2007 foram constatados dez anos antes no Canad CANADA 1998 como por exemplo 243 v incerteza quanto jurisdi o do licenciamento ser provincial ou federal Y aus ncia de controle de qualidade nos processos de licenciamento Y defici ncias na forma o de pessoal Y necessidade de aprimorar procedimentos de follow up e de monitoramento das medidas mitigat rias Y necessidade de coopera o entre os diversos rg os envolvidos Y inadequa o das informa es disponibilizadas para o p blico e Y necessidade da integra o da avalia o ambiental no in cio do planejamento do
391. os produzir importantes consegii ncias n o apenas por estar inserido no contexto de uma auditoria global que merecer significativa repercuss o internacional mas tamb m porque assinala o in cio da atua o do TCU com respeito a um tema que tende a ocupar crescente espa o na agenda pol tica econ mica e ambiental das na es 6 2 Contabilidade Ambiental 6 2 1 Conceito de Contabilidade Ambiental Contabilidade Ambiental o conjunto de procedimentos visando evidenciar a situa o e as modifica es do patrim nio ambiental cumprindo as fun es de registro orienta o e controle dos atos e fatos relevantes coletando registrando acumulando resumindo e interpretando os fen menos que afetam essas situa es patrimoniais LIMA 2001 O registro dos fatos elemento indispens vel para as atividades de planejamento e de controle na gest o desse patrim nio Entre outras diversas conceitua es encontradas na literatura destacam se A Contabilidade dos Recursos Naturais a compila o dentro de uma estrutura cont bil de dados relativos aos recursos naturais organizados em termos de estoques e fluxos O conceito tamb m inclui a interpreta o dos dados e a elabora o de relat rios A Contabilidade dos Recursos Naturais pode envolver tanto valores f sicos como monet rios INTOSAI 1998b A Contabilidade Ambiental refere se a modifica es no Sistema de Contas Nacionais para incorporar o
392. otar medidas para prevenir ou no m nimo dificultar a ocorr ncia dessas falhas INTOSAL 1977 Entre os instrumentos utilizados pelas EFSs destacam se as auditorias de natureza operacional ANOps que consistem nos processos de coleta e de an lise sistem ticas de informa es sobre caracter sticas processos e resultados de um programa atividade ou organiza o com base em crit rios fundamentados com o objetivo de aferir o desempenho da gest o governamental com a finalidade de subsidiar os mecanismos de responsabiliza o por desempenho e contribuir para aperfei oar a gest o p blica O WGEA periodicamente realiza pesquisas acerca do desenvolvimento da atua o ambiental das EFSs tendo registrado entre 1989 e 2006 a realiza o de mais de 2 000 auditorias ambientais com foco em numerosos temas ambientais como acidifica o pesticidas polui o atmosf rica polui o sonora polui o industrial mudan as clim ticas biodiversidade pesca guas doces radioatividade res duos s lidos salinidade recursos h dricos e unidades de conserva o INTOSAI 2007 A Tabela 22 apresenta os principais temas das auditorias ambientais realizadas entre 2003 e 2005 segundo a pesquisa realizada pelo WGEA em 2006 Tabela 22 Auditorias ambientais por temas 1999 2005 Tema Auditorias Ambientais Unidades de conserva o 64 Polui o de Recursos H dricos 59 Biodiversidade e ges
393. p e sobre a realiza o de Audi ncias P blicas no processo de licenciamento ambiental Y 003 1990 Disp e sobre padr es de qualidade do ar Y 237 1997 Disp e sobre a revis o e complementa o dos procedimentos e crit rios utilizados no licenciamento ambiental Y 306 2002 Estabelece os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para realiza o de auditorias ambientais e Y 371 2006 Estabelece diretrizes aos rg os ambientais para o c lculo cobran a aplica o aprova o e controle de Lein 11 284 2006 art 54 T Antunes 2005a p 89 identifica uma hipertrofia na atua o do Conama diante da in rcia legislativa do Congresso Nacional e da incapacidade da Administra o P blica em estabelecer as necess rias prioridades para a mat ria ambiental 53 gastos de recursos advindos de compensa o ambiental conforme a Lei n 9 985 2000 A Resolu o n 001 1986 estabelece as defini es as responsabilidades os crit rios b sicos e as diretrizes gerais para uso e implementa o da Avalia o de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente Segundo a norma considera se impacto ambiental qualquer altera o das propriedades f sicas qu micas e biol gicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mat rias ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam v a sa de a seguran a e o bem estar da popul
394. para multiplicadores em regi es com maior ocorr ncia de inc ndios florestais produ o da cartilha Queima Controlada levando se em conta as peculiaridades regionais e locais promo o de interc mbio de experi ncias entre as unidades de conserva o de ecossistemas similares como forma de dissemina o de boas pr ticas de preven o e combate a inc ndios e gest es para viabilizar a libera o de recursos financeiros de modo a garantir a realiza o de a es preventivas em UCs que apresentem maior risco de ocorr ncia de inc ndios O principal impacto apontado foi a cria o dos Comit s Estaduais de Preven o e Combate aos Inc ndios Florestais Na opini o do Coordenador do Programa ser um importante avan o do Prevfogo a efetiva implementa o desses Comit s que passar o a atuar de forma organizada e articulada nas a es de preven o aos inc ndios florestais Encontram se ainda pendentes de implementa o provid ncias mais diretamente relacionadas com a obten o de resultados pelo programa como a ado o de planos estaduais ou locais de preven o e combate a inc ndios florestais e o credenciamento de rg os locais para autorizar e controlar queimadas Coment rios De modo geral a implementa o das determina es e recomenda es do TCU produziu avan os ainda que parciais merc da car ncia de recursos humanos e financeiros do Ibama 188 Na tica or ament ria as a es s o op
395. pectos ecol gicos de efici ncia e distributivos Texto para Discuss o n 403 Rio de Janeiro IPEA 2006 Economia ambiental Rio de Janeiro Editora FGV SEROA DA MOTTA R MAY P H 1994 Contabilizando o consumo de capital natural In May P H Seroa da Motta R Orgs Valorando a Natureza An lise Econ mica para o Desenvolvimento Sustent vel cap 10 Rio de Janeiro Campus SEROA DA MOTTA Ronaldo YOUNG Carlos Eduardo Frickman 1997 Instrumentos Econ micos para a Gest o Ambiental no Brasil Bras lia MMA SILVA HVO 1996 Auditoria de Estudo de Impacto Ambiental Tese de M Sc COPPE UFRIJ Rio de Janeiro RJ Brasil 339 SILVA Jos Afonso 1989 Curso de Direito Constitucional positivo 5 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1995 Direito Ambiental Constitucional 2 edi o S o Paulo Malheiros Editores SILVA Renan Finamore Gomes da 2007 Gest o de reas contaminadas e conflitos ambientais o caso da Cidade dos Meninos Disserta o submetida ao corpo docente da Coordena o dos Programas de P s Gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Mestre em Ci ncias em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil SILVA S lvio de Macedo 2008 Avalia o Ambiental Estrat gica na Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNRH Tese de Doutorado Centro de Desenvolviment
396. pera o de reas degradadas IX prote o de reas amea adas de degrada o X educa o ambiental a todos os n veis do ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente A PNMA tamb m estabelece os seguintes conceitos a meio ambiente o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas b degrada o da qualidade ambiental a altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente c polui o a degrada o da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o criem condi es adversas s atividades sociais e econ micas afetem desfavoravelmente a biota afetem as condi es est ticas ou sanit rias do meio ambiente e ou lancem mat rias ou energia em desacordo com os padr es ambientais estabelecidos e d recursos ambientais a atmosfera as guas interiores superficiais e subterr neas os estu rios o mar territorial o solo o subsolo os elementos da biosfera a fauna e a flora Mirra 2004 acentua que na PNMA o meio ambiente um bem incorp reo distinto dos seus componentes constitu do por um conjunto de rela es e intera es que condiciona a vida em todas as suas formas A esse prop sito manifestou se Benj
397. peracional adequada e 1488 Portaria n 383 1998 art 1 106 Ya sistem tica a ser adotada para a obten o e o desenvolvimento de recursos Por sua vez o controle da gest o ambiental pelo TCU ser efetuado I por meio da fiscaliza o ambiental de a a es executadas por rg os e entidades do Sisnama b pol ticas e programas de desenvolvimento que potencial ou efetivamente causem degrada o ambiental II por meio da inser o do aspecto ambiental na fiscaliza o de a pol ticas e programas de desenvolvimento que potencial ou efetivamente causem degrada o ambiental b projetos e atividades que potencial ou efetivamente causem impactos negativos diretos ao meio ambiente II por meio da inser o do aspecto ambiental nos processos de tomadas e presta es de contas de rg os e entidades a integrantes do Sisnama b respons veis pelas pol ticas programas projetos e atividades a que se refere o inciso anterior Ressalte se que o conceito de fiscaliza o ambiental abrange as diversas modalidades de fiscaliza o que ser o detalhadas na se o 3 2 3 quando tenham por objeto a an lise da gest o ambiental Bastante relevante a inclus o prevista no art 3 e enfatizada no anexo da norma da avalia o do aspecto ambiental mesmo em atividades de fiscaliza o de escopo mais abrangente isto que n o digam respeito somente a rg os programas projetos e
398. perda de qualidade uma iniciativa poss vel simplificando tr mites burocr ticos e aparelhando melhor a estrutura administrativa dos rg os ambientais 260 Assegurar que a parcela de royalties e participa es especiais destinadas rea ambiental seja integralmente aplicada na rea ambiental medida que pode imediatamente ser adotada desde que a racionalidade ambiental prevale a sobre a ortodoxia dos condutores da pol tica fiscal De fato de acordo com o 2 do art 50 da Lei n 9 478 1997 10 das participa es especiais relativas explora o de petr leo e g s natural no pa s devem ser destinadas ao Minist rio do Meio Ambiente para o desenvolvimento de estudos e projetos relacionados com a preserva o do meio ambiente e recupera o de danos ambientais causados pelas atividades da ind stria do petr leo O Poder Executivo tem observado a norma por m de modo a lhe retirar completamente a efetividade Entre 2000 e 2007 foram transferidos ao MMA nada menos que R 3 852 526 874 00 Todavia foi m nimo o valor efetivamente aplicado na gest o ambiental Isto porque o governo registra no or amento do MMA os recursos da fonte de recursos 142 Compensa es Financeiras pela Explora o de Petr leo ou G s Natural mas aloca tais recursos como Reserva de Conting ncia cuja execu o fica contingenciada com vistas a alcan ar o super vit fiscal Assim em 2008 de acordo com a Lei Or ament ria
399. plementada sempre pelo menos um TMS envolveu a rea ambiental Assim em 2007 foi a Amaz nia e em 2008 9 novamente a Amaz nia e as Mudan as Clim ticas Globais Na sua gest o interna o TCU desenvolveu um projeto de Estrat gia de Desenvolvimento Sustent vel para suas a es denominado TCU Ecologicamente Correto e que envolve iniciativas relacionadas a consumo de energia de papel reciclagem de materiais entre outras A realiza o pelo TCU de diversas auditorias operacionais em institui es e programas governamentais tem resultado em minuciosos diagn sticos e relevantes recomenda es no sentido de aumentar a efetividade das pol ticas p blicas ambientais Tais trabalhos s o examinados no cap tulo 4 O TCU tamb m tem uma ativa participa o no WGEA da INTOSAI e ocupa atualmente a presid ncia da COMTEMA que a comiss o t cnica da OLACEFS que tem por objetivo desenvolver estudos relacionados realiza o de auditorias de meio ambiente por parte de seus membros Nessa condi o o TCU tem organizado e ministrado cursos de capacita o para t cnicos de EFSs latino americanas e de pa ses lus fonos Adicionalmente tendo mais de uma vez constatado os problemas relativos ao processo de licenciamento ambiental o TCU publicou documento denominado Cartilha de Licenciamento Ambiental TCU 2007 destinado informa o e orienta o de gestores empreendedores legisladores e ativistas de organiza es n
400. po quest es ambientais Assim auditorias de obras de infra estrutura podem contemplar o exame da ado o de medidas de mitiga o prescritas nos processos de licenciamento ambiental Entre 2003 e 2005 cerca de 54 das EFSs introduziram quest es ambientais em auditorias n o ambientais Outra importante atividade do WGEA foi a elabora o em 2001 de documento guia com o intuito de orientar a realiza o de auditorias operacionais com uma perspectiva ambientalista incluindo a capacidade dos governos de monitorar o cumprimento da legisla o ambiental a performance dos programas ambientais os 209 impactos ambientais dos programas governamentais os sistemas de gerenciamento ambiental e a avalia o sob uma tica ambiental das propostas de pol ticas e programas governamentais INTOSAI 2001 Naturalmente as especificidades de cada pa s e a extens o do mandato de sua EFS refletem se nas prioridades tem ticas e mesmo nas t cnicas de auditoria empregadas O Australian National Audit Office ANAO utiliza os guidelines do Global Reporting Initiative GRI al m de ter desenvolvido seu pr prio General Guidelines on the Verification Validation and Assurance of Environmental and Sustainability Reports Entre outros documentos relevantes produzidos pelo WGEA destacam se as Auditing Guidelines que comp em o International Standards for Supreme Audit Institutions ISSAI vV ISSAI 5110 Guidance on Conducting Audits
401. por emendas parlamentares ou segundo par metro populacional em preju zo dos crit rios epidemiol gicos Em consequ ncia observa se o descompasso entre a aplica o de recursos e o objetivo da a o de controlar endemias e epidemias e Yo principal efeito gerado por esse conjunto de fragilidades o desperd cio do dinheiro p blico em 190 decorr ncia do abandono e perda dos objetos implementados com recursos p blicos federais repassados pela Funasa por meio de conv nios firmados com recursos da A o 11KO Al m disso h de se ressaltar o preju zo social considerando que os benef cios sociedade esperados com a efetiva presta o do servi o de tratamento do lixo n o foram alcan ados N o obstante o investimento realizado h que se considerar tamb m os efeitos negativos decorrentes da manuten o da situa o encontrada como por exemplo os preju zos ao meio ambiente e sa de da popula o Recomenda es determina es Ac rd o n 2067 2008 Plen rio 1 determinar Funda o Nacional de Sa de Funasa com fulcro no art 250 inciso II do RI TCU que abstenha se de empenhar recursos conta de conv nios que n o tenham os devidos projetos t cnicos e licen as ambientais pr vias aprovados sob pena de aplica o de multa por descumprimento de determina o do Tribunal 2 recomendar Secretaria de Mudan as Clim ticas e Qualidade Ambiental do MMA e Funasa que orien
402. preserva o ambiental no Rio de Janeiro Niter i EDUFF 329 DUARTE Lilian Cristina Burlamaqui 2003 Pol tica externa e meio ambiente Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed ELDSVIK H K 1978 Involving the public in park planning Canada Parks v 3 n l pp 3 5 EPE Empresa de Pesquisa Energ tica 2006 A quest o socioambiental no planejamento da expans o da oferta da energia el trica Rio de Janeiro EPE EUROPEAN COMISSION 2001 Guidance on EIA EIS Review Luxembourg EC FEARNSIDE P M 1995 Os impactos ecol gicos das grandes barragens In Rosa LP Rosa Sigaud L La Rovere EL eds Estado Energia El trica e Meio Ambiente O Caso das Grandes Barragens pp 100 115 Coordena o dos Programas de P s Gradua o em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE UFRJ Rio de Janeiro Brasil 2005 Carga pesada O custo ambiental de asfaltar um corredor de soja na Amaz nia In M Torres ed Amaz nia revelada Os descaminhos ao longo da BR 163 pp 397 423 Bras lia DF Brasil Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Dispon vel em lt http philip inpa gov br publ livres 2005 BR 163 20Torres 20book carga 20pesada pdf gt Acesso em 22 05 2009 FERRAZ Luciano 2007 Controle consensual da administra o p blica e Suspens o do Processo Administrativo Disciplinar SUSPAD a experi ncia do Munic pio de Belo Horizonte Re
403. procedimentos de audi ncias p blicas em processos de licenciamento ambiental envolvendo limita es de prazo local forma hor rio acessibilidade etc MPU 2004 Acerca da participa o popular em processos decis rios anote se que participa o partilha de poder O que s i acontecer com fregii ncia s o simulacros de participa o Como assinala Leis 1998 pp 2377 238 N o existe negocia o quando a participa o da sociedade civil fica reduzida a um recurso corretivo e ou defensivo sem condi es reais de produzir qualquer trade off e gerar outras alternativas Os maiores recursos t cnicos das consultoras contratadas pelos respons veis do empreendimento para fazer os EIAs assim como os maiores recursos pol ticos destes ltimos acabam impondo se na ampla maioria dos casos frente f cil manipula o das popula es atingidas e ao desaparelhamento e despreparo dos rg os ambientais do governo como das ONGs e outros representantes da sociedade civil 100 S o frequentes as den ncias de ONGs de fachada criadas apenas para usufruir de verbas p blicas ou para acobertar interesses pol tico eleitorais Como fazer o bem a si mesmo Acusadas de desviar recursos do governo algumas ONGs se tornam alvo da aten o da Justi a Revista poca Fonte http revistaepoca globo com Revista Epoca 0 ERT10041 15245 10041 3934 00 html acesso em 04 05 2009 78 A Figura 3
404. processo STERNDAT 1997 Na presente simula o identificaram se 5 cinco reas de decis o sintetizadas na Tabela 28 De fato foi visto na se o 3 1 que o TCU julga as contas de gest o do Executivo do Legislativo do Judici rio e do Minist rio P blico O setor empresarial quando celebra contratos de obras concess es ou parcerias p blico privadas com o Poder P blico tamb m se sujeita fiscaliza o do TCU De igual modo grande parte das entidades do terceiro setor celebra conv nios ou termos de parceria com a administra o p blica recebendo recursos p blicos e sujeitando se ao controle externo do TCU 248 Tabela 28 reas de Decis o rea Descri o R tulo Compet ncia Defini o de compet ncia para o licenciamento ambiental CO entre as esferas federal estadual e municipal Judicializa o N mero de a es judiciais ligadas ao processo de JU licenciamento ambiental Estrutura Aparelhamento dos rg os ambientais com recursos ES humanos e materiais para aprimorar o processo de licenciamento ambiental Monitoramento Monitoramento das condicionantes das licen as ambientais MO Or amento Gastos p blicos com a gest o ambiental OR Fonte elabora o pr pria As cinco reas de Decis o selecionadas correspondem a temas anteriormente abordados tanto no cap tulo 2 como caracter sticas problem ticas da gest o ambiental p blica brasileira
405. prol da sociedade e da defesa dos interesses coletivos e n o como rota de fuga de exig ncias normativas ou flexibiliza o indevida destas Por sua vez Sampaio observa 2006 p 2 Com a celebra o do TAC o Minist rio P blico tende a dar por encerrado o problema mas a assinatura do documento n o significa necessariamente o cumprimento das exig ncias Como as ag ncias ambientais com sua estrutura insuficiente t m dificuldade em exercer seu poder de fiscaliza o os danos infligidos s popula es tendem a perdurar caso do Zinco no Porto de Sepetiba Itagua 2002 Pesquisa realizada com membros do Minist rio P blico acerca da assinatura do TAC por uma empresa constatou que para Y 54 1 dos entrevistados o fato pode ter significado pr tico mas depende da fiscaliza o do rg o ambiental 47 dos entrevistados o fato n o garante a repara o do dano mas um comportamento assumido pela empresa 20 4 dos entrevistados o fato n o garante a repara o do dano mas um assun o de culpa pela empresa 12 2 dos entrevistados o fato garante a repara o do dano ambiental causado e 5 Adiante ser comentado o muito criticado TAC de outubro de 2008 que adiou a vig ncia da Resolu o Conama que reduzia o teor de enxofre no leo diesel comercializado no pa s 39 9 9 dos entrevistados o fato n o ter necessariamente significado pr tico pois depende
406. que foram gerados e ser o utilizados I no financiamento de estudos programas projetos e obras inclu dos nos Planos de Recursos H dricos II no pagamento de despesas de implanta o e custeio administrativo dos rg os e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos limitada a sete e meio por cento do total arrecadado Os Comit s de Bacia Hidrogr fica t m como compet ncia no mbito de sua RAT rea de atua o I promover o debate das quest es relacionadas a recursos h dricos e articular a atua o das entidades intervenientes II arbitrar em primeira inst ncia administrativa os conflitos relacionados aos recursos h dricos II aprovar o Plano de Recursos H dricos da bacia IV acompanhar a execu o do Plano de Recursos H dricos da bacia e sugerir as provid ncias necess rias ao cumprimento de suas metas V propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos H dricos as acumula es deriva es capta es e lan amentos de pouca express o para efeito de isen o da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos h dricos de acordo com os dom nios destes VI estabelecer os mecanismos de cobran a pelo uso de recursos h dricos e sugerir os valores a serem cobrados IX estabelecer crit rios e promover o rateio de custo das obras de uso m ltiplo de interesse comum ou coletivo 4 A 2e p 4 O
407. que se destina a identificar no mbito de um rg o ou programa v quem o Respons vel v quem Executa v quem Consultado e Y quem Informado 117 Seu objetivo Y estabelecer responsabilidade pela decis o e pela execu o das atividades v identificar o tipo ou grau de participa o de cada agente em cada decis o Y tornar mais clara a rela o entre as partes envolvidas e Y conhecer a distribui o de poder O benchmarking pode ser definido como uma t cnica voltada para a identifica o e implementa o de boas pr ticas de gest o TCU 2000c Seu prop sito determinar mediante compara es de desempenho e de boas pr ticas se poss vel aperfei oar o trabalho desenvolvido em uma organiza o O benchmarking pode ajudar na identifica o de oportunidades de melhorar a efici ncia e proporcionar economia O benchmarking pode ser Y organizacional Y de desempenho e Y de processo Considerando processo a maneira pela qual se realiza uma opera o mapa de processo a representa o de um processo de trabalho por meio de um diagrama contendo a segii ncia dos passos necess rios consecu o de determinada atividade TCU 2000d A t cnica propicia a identifica o de oportunidades para a racionaliza o e aperfei oamento dos processos de trabalho em uma organiza o assim como pontos fortes do processo que podem ser reproduzidos ou adaptados a outros processos de uma mesma
408. r da Tabela 1 Tabela 1 Dimens es do controle na administra o p blica brasileira Executivo Legislativo Judici rio Controle sobre atos da pr pria administra o Controle sobre atos e agentes do Executivo Controle sobre atos ilegais de qualquer dos Poderes Controles internos da administra o Controle externo da administra o Controle jurisdicional Controle interno gerencial Controle interno administrativo Controle pol tico Controle t cnico Habeas corpus Controles sobre os Controles sobre os Controle sobre Controle sobre atos Habeas data atos da entidade atos da entidade decis es pol ticas de gest o dos Mandado de pela pr pria por outra entidade do Poder recursos p blicos injun o entidade Executivo Mandado de seguran a A o Popular Outros Fun es Controladorias Legislativo Cortes de Contas e Tribunais e Ju zes administrativas Auditorias Gerais Comiss es cl ssicas sistemas de Or ament rias e de controle interno Fiscaliza o Fonte adaptada de Bugarin et al 2003 p 29 Por sua vez a Figura 1 apresenta os controles incidentes sobre a gest o ambiental Figura 1 Controles Incidentes sobre a Gest o Ambiental E Sociedade a Minist rio 7 Sociedade Th A es Civis Sa P blicas P blico fa sa a TCU N Controle A Social L Controle y L Externoy 4 L N
409. ra Estrutura H drica do Minist rio da Integra o Nacional SIH Quest es de Auditoria v A Secretaria de Infra Estrutura H drica tem analisado os estudos ambientais EIA RIMA de projetos de obras h dricas que financia verificando se est o compat veis com a Achados 161 legisla o ambiental quanto ao diagn stico da bacia meio f sico meio biol gico e ecossistemas naturais meio s cio econ mico an lise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas defini o das condicionantes dos impactos negativos e elabora o do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos v Nos conv nios para a constru o de obras h dricas a SIH tem exigido a devida licen a ambiental e a outorga A SIH tem monitorado as condicionantes exaradas nas licen as das obras h dricas e adotado a es tempestivas visando ao atendimento dessas condicionantes v omiss o na an lise da viabilidade ambiental de projetos pela SIH as exist ncias das devidas licen as ambientais e da outorga n o s o utilizadas como crit rio para a celebra o do conv nio e as libera es de recursos obras custeadas com recursos federais transferidos mediante conv nios com aus ncia ou irregularidade no licenciamento Y inexist ncia de acompanhamento das condicionantes ambientais medidas mitigadoras e compensat rias e v falhas em estudos ambientais Recomenda es determina
410. rasileira Entre outras sugest es e recomenda es suscitadas ao longo do estudo inclusive aquelas constantes do mapa de compromissos resultante da aplica o do SCA cumpre ressaltar as propostas de Y simplesmente exigir o cumprimento da legisla o ambiental existente o que representaria uma importante e hist rica ruptura e uma transforma o cultural e de gest o 315 Y estabelecer a obrigatoriedade da publiciza o do conte do das licen as ambientais e dos TACs por exemplo com divulga o na internet de modo a viabilizar um mais amplo acompanhamento do cumprimento pelos empreendedores das medidas condicionantes mitigadoras e compensat rias requeridas e Y fazer com que o combate a pr ticas predat rias seja acompanhado da oferta de alternativas econ micas ambientalmente sustent veis Por derradeiro saliente se que o arcaico e ultrapassado dilema desenvolvimentismo vs preservacionismo ainda t o presente no debate p blico brasileiro como que numa repeti o infinda dos argumentos pr Confer ncia de Estocolmo n o deve prosperar neste s culo XXI que apresenta humanidade os gigantescos desafios de superar a mis ria de bilh es de seres humanos e de preservar as condi es ambientais para a sobreviv ncia de todos Nenhum desses desafios ser bem resolvido se o outro tamb m n o o for Cada pa s e cada cidad o t m uma contribui o a dar De igual modo o TCU e as dema
411. rativa E nesse cen rio que restou concebida a id ia de produ o de instrumentos consensuais de controle com o objetivo deliberado de substituir parcialmente o controle san o pelo controle consenso o controle repress o pelo controle impulso Sob tal tica a busca da efici ncia e da efetividade da gest o ganha maior relev ncia que a verifica o da legalidade estrita Os Termos de Compromisso de Gest o TCG podem vir a representar na esfera dos rg os de controle papel s mile aos TACs da Lei de A o Civil P blica provocando mudan as comportamentais na conduta dos gestores p blicos em busca da melhoria cont nua a partir de um caderno de encargos O TCG busca a solu o dos problemas pela via do consenso com resultados mais r pidos e menos dispendiosos para as partes envolvidas sobretudo os cidad os FERRAZ 2007 Assinale se por oportuno duas poss veis vantagens dos TCGs em rela o aos TACs os rg os de controle externo em regra disp em de melhores condi es que o MP para a avalia o peri dica do cumprimento das obriga es assumidas e Y em caso de descumprimento os pr prios Tribunais de Contas podem sancionar os infratores Assim preconiza se o emprego pelo TCU no controle externo da gest o ambiental de instrumentos como os TCGs 266 Na li o de Pereira J nior 2006 pp 48 e 99 referindo se ao controle judicial mas com conte do
412. rdo com a a o dos participantes Yo foco est em uma proposta democr tica de realiza o do trabalho coletivo e de circula o do fluxo de informa es elementos essenciais para o processo cotidiano de transforma o social Vas a es est o baseadas na co responsabilidade e coopera o e v a organiza o n o obedece a um comando central sem hierarquia ou exclus o Desta forma prop e se que as institui es envolvidas no controle da gest o ambiental articulem se formando uma rede de controle din mica sem v nculos hier rquicos formais e gil no fluxo de informa es entre seus componentes Um de seus desafios superar a tend ncia ao insulamento das institui es que ciosas de suas prerrogativas e temerosas de ver sua influ ncia ou compet ncia reduzidas recusam se a compartilhar conhecimento Em palestra no V Congresso Brasileiro do Minist rio P blico do Meio Ambiente houve o reconhecimento da necessidade de comunica o dessa institui o com outros rg os Cremos que a incompreens o da nossa forma de atua o decorrente da falta de di logo entre os rg os envolvidos e o Minist rio P blico As quest es nos chegam normalmente por provoca o da sociedade organizada quando sequer t nhamos conhecimento da exist ncia do empreendimento OMOTO 2005 251 y Figura 1 na Introdu o 304 Em diversas manifesta es integrantes das institui es suscet veis de
413. reendimento ou atividade Somente ap s a emiss o da LP que deve ser elaborado o projeto b sico do empreendimento assegurando o adequado tratamento dos impactos ambientais em conformidade com as exig ncias e requisitos constantes da LP A Licen a de Instala o LI autoriza a instala o do empreendimento ou atividade de acordo com as especifica es constantes dos planos programas e 27 H numerosas normas dispondo acerca de licenciamentos para atividades espec ficas ou acrescentando detalhes Resolu o Conama n 237 1997 A mais recente a Portaria Conjunta MMA Ibama de agosto de 2009 que obriga o empreendedor a incluir cap tulo espec fico no EIA RIMA sobre cap tulo espec fico sobre as alternativas de tecnologias mais limpas para reduzir os impactos na sa de do trabalhador e no meio ambiente incluindo polui o t rmica sonora e emiss es nocivas ao sistema respirat rio 208 Resolu o Conama n 06 1987 arts 4 a 6 223 projetos aprovados incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual constituem motivo determinante A LI autoriza a instala o do empreendimento ou atividade com a concomitante aprova o dos detalhamentos e cronogramas de implementa o dos planos e programas de controle ambiental vale dizer d validade estrat gia proposta para o trato das quest es ambientais durante a fase de constru o Ao conceder a LI o rg o g
414. reservas ambientais 105 a s Dados mais recentes ser o apresentados na se o 6 2 5 106 ia pi x E a w r A classifica o funcional segrega as dota es or ament rias em fun es e subfun es buscando responder indaga o em que rea de a o governamental a despesa ser realizada Portanto a fun o um agregador dos gastos p blicos por rea de a o governamental 10 Dados oficiais informados ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso Pesquisa realizada com a ferramenta Portal do Cidad o dispon vel em www tce mt gov br acesso em 01 08 2009 84 Yo MMA foi respons vel pela execu o de 0 12 da despesa total do governo federal o MMA foi respons vel pela execu o de 0 13 das despesas com investimentos da Uni o registrando uma redu o de 49 em rela o ao exerc cio de 2006 Ya restri o de movimenta o e empenho de recursos or ament rios contingenciamento de despesas atingiu 17 no MMA para uma m dia de 4 64 no conjunto do Poder 110 Executivo Ya execu o or ament ria nas subfun es Preserva o e conserva o ambiental e Controle ambiental alcan ou respectivamente 53 e 77 em rela o aos recursos a 111 utilizados e 112 x lt v entre os programas associados fun o Gest o Ambiental os programas Amaz nia Sustent vel e Zoneamento Ecol gico Econ mico tiveram a sua execu o
415. revista ao jornal eletr nico O ECO Mas tamb m preciso lembrar que o Ibama n o tem dinheiro n o tem t cnicos suficientes Se voc quer um sistema de licenciamento ambiental que seja eficaz e r pido tem que botar dinheiro Tem que ter um esquema adequado para isso e o governo n o tem N o investe num aspecto que considerado o gargalo do desenvolvimento econ mico Em vez de investir o que eles querem Querem tirar o gargalo N o pode porque a voc volta a um processo que anterior ao gargalo Volta n o fiscaliza o destrui o Fonte http arruda rits org br notitia servlet newstorm ns presentation NavigationServlet publicationCode 6 amp pageCode 71 amp textCode 11247 amp date currentDate amp contentType html acesso em 31 01 2005 137 Observe se que tais dados n o consideram a interposi o de a es civis p blicas ambientais pelos 26 Minist rios P blicos estaduais e pelo Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios 99 Total 581 100 Fonte elabora o pr pria a partir de dados constantes em PGR 2008 Tabela 9 A es civis p blicas ambientais por estado Estados N mero de a es civis p blicas Santa Catarina 156 26 9 Rio de Janeiro 73 12 6 Rio Grande do Sul 54 9 3 Bahia 40 6 9 Outros 258 44 3 Total 581 100 Fonte elabora o pr pria a partir de dados constantes em PGR 2008 Um caso aned tico r
416. reza Mudan as Clim ticas e Desenvolvimento promovido pelo IPEA em Bras lia 5 de novembro de 2008 Palestra do presidente da EPE TOLMASQUIM Maur cio Tiommo Tolmasquim Rediscutindo a Matriz Energ tica Brasileira no XII Congresso Brasileiro de Energia Rio de Janeiro 18 de novembro de 2008 Palestra do presidente do Ibama Roberto Messias Franco no IVIG Instituto Virtual Internacional de Mudan as Globais Rio de Janeiro 26 09 2008 Semin rio Controle da Gest o Ambiental desafios e perspectivas Bel m junho de 2007 I Semin rio ECOBRASIL da Revista Portos e Navios agosto de 2004 Semin rio de Media o e Valora o de Danos Ambientais promovido pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justi a de Defesa do Meio Ambiente Patrim nio Cultural Urbanismo e Habita o CAO MA e o Sindicato dos Promotores e Procuradores de Justi a do Estado de Minas Gerais SINDI MP em 10 de dezembro de 2004 I Simp sio Nacional sobre Eros o Costeira Recife agosto de 2008 324 Refer ncias bibliogr ficas AARHUS Knut MARTINOVIIS Alfred 2004 Office of the Auditor General of Norway 2004 Audits of Waste Management International Journal of Government Auditing Apr pp 21 22 ABELHA Marcelo 2003 A o Civil P blica e meio ambiente Rio de Janeiro Forense Universit ria ABNT ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS 2002 NBR ISO 19 011 2002 Diretrizes para audit
417. ria ambiental Auditoria ambiental um instrumento para determinar a natureza e a extens o de todas as reas de impacto ambiental de uma atividade existente A auditoria identifica e justifica as medidas apropriadas para reduzir as reas de impacto estima o custo dessas medidas e recomenda um calend rio para a sua implementa o Para determinados projetos o Relat rio de Avalia o Ambiental consistir apenas da auditoria ambiental em outros casos a auditoria ser um dos componentes do Relat rio WORLD BANK 1999 p 1 A Resolu o n 1 836 03 da ent o Comunidade Econ mica Europ ia apresenta 12 poss veis temas para as auditorias ambientais 1 avalia o controle e redu o dos impactos da atividade em quest o sobre os diferentes setores do ambiente 2 gest o economia e sele o de energia 3 gest o economia sele o e transporte de mat rias primas 4 redu o reciclagem reutiliza o transporte e elimina o de res duos 5 avalia o controle e redu o de ru dos dentro e fora das instala es 6 sele o dos novos m todos de produ o e altera o dos m todos existentes 7 planejamento dos produtos concep o embalagem transporte utiliza o e elimina o 8 comportamento ambiental e pr ticas dos contratantes subcontratantes e fornecedores 9 preven o e limita o dos acidentes de meio ambiente 120 10 processos de emerg ncia em casos de
418. ria de Fiscaliza o de Obras e Patrim nio da Uni o 2008b Relat rio de Atividades do TCU Exerc cio de 2007 Bras lia TCU Secretaria de Planejamento e Gest o 2008c Relat rio de Auditoria de Natureza Operacional sobre o licenciamento ambiental federal TC 022 564 2007 9 2008d Relat rio e Parecer Pr vio sobre as Contas do Governo da Rep blica Bras lia TCU TEIXEIRA MG et al 1994 An lise dos Relat rios de Impactos Ambientais de Grandes Hidroel tricas no Brasil In Miiller Plantenberg C Ab Saber NA orgs Previs o de Impactos cap 7 S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo TESSLER Marga Inge Barth 2004 A implementa o da legisla o ambiental uma vis o cr tica Palestra proferida no II Congresso Nacional da Magistratura e Minist rio P blico 01 a 03 de setembro Arax MG Dispon vel em lt http www trf4 jus br trf4 upload arquivos curriculo juizes implementacao legislac ao ambiental visao critica pdf gt Acesso em 12 09 2008 THEYS J 1990 Environmental Accounting in Development Policy The French Experience In Ahmad Y J El Serafy S Lutz E Environmental Accounting for Sustainable Development cap 7 Washington The World Bank TOEPFER K 2004 Environmental Auditing and Sustainable Development SAIs Matter International Journal of Government Auditing April pp 1 4 TOLMASQUIM Maur cio Tiommo 1996 Estrutura conceitual da elabora
419. ribui o de compet ncias a defini o das atribui es de cada ente federado constitui assim o fundamento maior da pr pria Federa o assegurando um espa o de atua o para cada esfera de poder pol tico e no todo uma atua o harm nica dos diferentes entes que integram a Federa o z De acordo com Silva 1989 compet ncia a faculdade juridicamente atribu da a uma entidade ou a um rg o ou agente do Poder P blico para emitir decis es e para Moraes 2006 p 270 um dos pontos caracterizadores e asseguradores do conv vio no Estado Federal No que concerne rea ambiental no seu art 23 a Lei Maior fixa como compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios 25 a proteger os documentos as obras e outros bens de valor hist rico art stico e cultural os monumentos as paisagens naturais not veis e os s tios arqueol gicos inc IM b proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas inc VD e c preservar as florestas a fauna e a flora inc VII A compet ncia comum intenta a coopera o e n o superposi o ou concorr ncia entre os entes da Federa o Implica em atua es paralelas embora se preveja que o adequado funcionamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente Sisnama previna a duplicidade de esfor os Como ser adiante descrito o Sisnama constitu do a partir do art 6 da Lei n 6
420. rificar a viabilidade desses projetos quanto aos aspectos ambientais conforme art 2 1 inciso II do normativo citado A Secretaria de Qualidade Ambiental promoveu e coordenou semin rios e discuss es visando dissemina o do instrumento entre entidades governamentais e n o governamentais Os demais rg os monitorados tamb m buscaram atender s recomenda es exaradas tendo o TCU determinado o arquivamento dos autos Coment rios Nessa fiscaliza o o TCU mostrou sintonia com um instrumento de gest o ambiental relativamente recente e pouco conhecido al m de n o regulamentado legalmente Ao examinar a aplicabilidade da AAE e recomendar sua divulga o e utiliza o o TCU assumiu uma posi o de vanguarda na gest o ambiental p blica em nosso pa s 4 2 Auditorias sobre a articula o entre rg os governamentais respons veis por pol ticas ambientais 4 2 1 Articula o entre os rg os e entidades do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos B1 Objeto verificar o n vel de integra o entre as a es governamentais relacionadas rea de recursos h dricos e a articula o entre os rg os e entidades do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos 156 rg os fiscalizados Conselho Nacional de Recursos H dricos CNRH Ag ncia Nacional de guas ANA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Secretaria Nacio
421. rimore o processo de planejamento estrat gico transformando o componente ambiental bem como o atendimento s normas de licenciamento 242 ambiental em partes essenciais dos programas de governo visando ao desenvolvimento sustent vel e tamb m que incremente o montante de recursos financeiros para o investimento em pesquisa b sica na rea ambiental incluindo se o mapeamento da biodiversidade fauna flora hidrologia an lise clim tica entre outras criando formas de incentivo a entidades como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE universidades p blicas e privadas centros de pesquisa e entidades n o governamentais para realiza o desse trabalho Finalmente o relat rio indicou ao Conama que proceda normatiza o de procedimentos do licenciamento ambiental para atividades tipologias que demandam tratamento diferenciado tais como portos aeroportos e dutos bem como do transporte interestadual de cargas perigosas e que discipline os casos nos quais poss vel a reutiliza o parcial ou total de estudos e diagn sticos ambientais nos pedidos de licenciamento para o mesmo tipo de atividade localizado em uma mesma regi o simplificando as exig ncias quando j existirem outros EIAs cujos elementos possam ser utilizados total ou parcialmente para empreendimentos subsegiientes com impactos sobre o mesmo ecossistema ou ainda a elabora o de EIAs regionais e a considera o de estudos simplificad
422. rior da m quina estatal de isentar se dos olhos do accontability democr tico 103 v fiscalizar a aplica o de recursos da Uni o repassados a Estados ao Distrito Federal a Munic pios ou a organiza es a r o 14 do terceiro setor como ONGs Organiza es Sociais e Organiza es da Sociedade Civil de Interesse P blico Y aplicar san es e determinar a corre o de ilegalidades e irregularidades em atos e contratos e Y apurar den ncias apresentadas por qualquer cidad o partido pol tico associa o ou sindicato sobre irregularidades ou ilegalidades Posteriormente a Lei de Licita es fortaleceu a compet ncia do TCU na fiscaliza o de licita es e contratos e a Lei de Responsabilidade Fiscal enfatizou a import ncia do acompanhamento pelo TCU dos resultados dos programas 146 governamentais No que concerne a recursos p blicos estaduais e municipais a jurisdi o do controle externo cabe s Assembl ias Legislativas e s C maras Municipais com o aux lio das Cortes de Contas previstas na Constitui o de cada estado 3 2 Controle externo da gest o ambiental fundamentos constitucionais e normativos 3 2 1 Meio ambiente como patrim nio dos brasileiros Como exposto na se o 2 2 3 o art 225 da Constitui o definiu o meio ambiente como bem de uso comum do povo e a Floresta Amaz nica brasileira a Mata Atl ntica a Serra do Mar o Pantanal Mato Grossense e a Zona Co
423. risdicionados atuem conforme o que dita a legisla o TCU 2001a p 4 3 2 3 Instrumentos de fiscaliza o Na rea ambiental o TCU utiliza as mesmas t cnicas habitualmente empregadas nas atividades de controle externo realizadas pelos auditores do Tribunal O Manual de Auditoria do TCU TCU 1996 apresenta as caracter sticas das diversas modalidades de auditorias bem como das inspe es levantamentos monitoramentos 66 e acompanhamentos A diferen a entre as auditorias convencionais e a auditoria ambiental prende se nessa vis o apenas ao objeto de an lise Ademais foi editado em 2001 o Manual de Auditoria Ambiental do Tribunal de Contas da Uni o TCU 2001a O Regimento Interno do TCU define cinco instrumentos de fiscaliza o v Levantamento v Auditoria Y Inspe o Y Acompanhamento e Y Monitoramento Levantamento Levantamento o instrumento de fiscaliza o utilizado pelo TCU para I conhecer a organiza o e o funcionamento dos rg os e entidades da administra o direta indireta e fundacional dos Poderes da Uni o incluindo 154 Processo TC 029 362 2006 7 155 Regimento Interno do TCU arts 238 a 243 109 fundos e demais institui es que lhe sejam jurisdicionadas assim como dos sistemas programas projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos cont beis financeiros or ament rios operacionais e patrimoniais II identificar objetos e inst
424. rno MMA 1998 p 12 afirma se que o Brasil o detentor da maior biodiversidade do planeta citando o artigo de Costanza et al 1997 que estimou o valor anual dos servi os ecol gicos proporcionados por 16 ecossistemas Se se levar em conta que o Brasil det m entre 10 e 20 da diversidade biol gica planet ria 5 190 km ano de defl vios de suas redes hidrogr ficas ou seja 12 7 dos defl vios dos rios do mundo e vasta extens o territorial al m dos 3 5 milh es de km de guas costeiras e mar timas sob sua jurisdi o n o seria arriscado afirmar que o valor estimado da diversidade biol gica brasileira e dos servi os dos ecossistemas nacionais se situa na casa dos trilh es de d lares anuais algumas vezes o valor do PIB nacional Malgrado essa constata o praticamente nada investido para a pesquisa e a quantifica o indispens veis para a adequada gest o desses v rios PIBs Conforme assinala Ormerod 1996 p 44 uma redefini o das contabilidades nacionais resultaria numa mudan a de nfase das pol ticas 256 Tamente se todavia o fato de que o IBGE n o disp e de publica es regulares sobre o meio ambiente embora mantenha cadastros de institui es envolvidas com a quest o ambiental da legisla o ambiental e das unidades de conserva o 295 overnamentais Tal observa o pode explicar porque n o s o pequenas as 8 resist ncias ao efetivo desenvolvimento da Co
425. ro T cnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental IX as penalidades disciplinares ou compensat rias ao n o cumprimento das medidas necess rias preserva o ou corre o da degrada o ambiental X a institui o do Relat rio de Qualidade do Meio Ambiente a ser divulgado anualmente pelo Ibama XI a garantia da presta o de informa es relativas ao Meio Ambiente obrigando se o Poder P blico a produzi las quando inexistentes 38 PNMA art 9 Embora previsto pela PNMA em 27 anos de vig ncia at 2008 tal Relat rio nunca foi publicado Um ensaio foi a publica o em 2002 do documento GEO BRASIL SANTOS CAMARA 2002 31 XII o Cadastro T cnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e ou utilizadoras dos recursos ambientais XIII instrumentos econ micos como concess o florestal servid o 40 ambiental seguro ambiental e outros Anote se desde logo que hoje a gest o ambiental conta com diversos outros instrumentos desenvolvidos ap s a edi o da PNMA a exemplo de v Auditoria Ambiental v Gerenciamento Costeiro v Gerenciamento de Recursos H dricos v Avalia o Ambiental Estrat gica Tais instrumentos ser o examinados com mais detalhe na se o 2 4 Entre os instrumentos econ micos acrescentados PNMA merece registro a cobran a pela outorga e uso da gua disciplinada pela Lei n 9 433 1997 adiante apresentada Uma impor
426. rograma de acompanhamento e monitoramento deve abranger os impactos positivos e negativos indicando os padr es de qualidade a serem adotados como par metros Ademais Fiorillo e Rodrigues 1997 destacam que o EIA RIMA n o vinculante Em outras palavras poss vel que ainda que o EIA RIMA seja desfavor vel ao empreendimento proposto a licen a venha a ser concedida pela Administra o bastando que apresente a devida motiva o Registre se que a complexidade do processo de licenciamento ambiental federal no Brasil evidenciada pela presen a al m do empreendedor e do rg o licenciador de m ltiplos agentes que interv m no processo tais como os relacionados a seguir com indica o resumida de suas atribui es TCU 2007 Y Minist rio do Meio Ambiente subsidiar a formula o da Pol tica Nacional de Licenciamento Ambiental realizar a vida humana na face da terra O seu objetivo central proteger patrim nio pertencente s presentes e futuras gera es 216 Resolu o Conama n 001 1986 art 6 229 articula o institucional com outros agentes envolvidos e articular a pol tica de capacita o dos rg os licenciadores Y Prefeituras municipais conferir atestado de conformidade de uso e ocupa o do solo Y Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN avaliar o componente do patrim nio hist rico e natural bem como aprovar a es de salvamento e re
427. ronmental Economics Series Paper n 6 Nairobi UNEP CANADA Office of the Auditor General of Canada 1998 May Report of the Commissioner of the Environment and Sustainable Development Dispon vel em lt http www oag bvg gc ca internet English aud ch cesd 199805 6 e 9346 html gt Acesso em 10 05 2008 2008 The March 2008 Status Report of the Commissioner of the Environment and Sustainable Development Dispon vel em lt http www oag bvg gc ca internet English parl cesd 200803 e 30125 html gt Acesso em 22 10 2008 CAPPELLI S lvia 2009 O Minist rio P blico e os Instrumentos de Prote o ao Meio Ambiente Dispon vel em lt http www mp rs gov br ambiente doutrina idl4 htm gt Acesso em 08 08 2009 CARISSE N et al 2004 Auditores Ambientais Podem Ajudar a Proteger as Florestas Tropicais Melhorando a Governan a e a Responsabiliza o da Prote o Ambiental Revista do Tribunal de Contas da Uni o Bras lia n 100 abr jun pp 41 47 CARSON Rachel 1968 Primavera Silenciosa S o Paulo Editora Melhoramentos CARVALHO Henrique Lopes 2007 Natural resource damage assessment principles for quantification Disserta o de Mestrado University of Florida Levin College of Law Florida USA CARVALHO Rocine Castelo de 2005 Gest o dos recursos h dricos conflito e negocia o na quest o das guas transpostas da bacia do rio Para ba do Sul Tese submetida ao corpo docente da Coordena o dos Programa
428. rsidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil BRESSAN J NIOR Almir 1992 Principais resultados da pol tica ambiental brasileira Revista de Administra o P blica Rio de Janeiro v 26 n 1 jan mar pp 96 122 BROWN L R 1990 A Ilus o do Progresso In Brown L R Org Salve o Planeta qualidade de vida cap 1 S o Paulo Editora Globo BUARQUE DE HOLANDA S rgio 1995 Ra zes do Brasil 26 edi o S o Paulo Companhia das Letras BUGARIN Maur cio Soares VIEIRA La rcio Mendes GARCIA Leice Maria 2003 Controle dos gastos p blicos no Brasil institui es oficiais controle social e um mecanismo para ampliar o envolvimento da sociedade Rio de Janeiro Konrad Adenauer Stiftung BURSZTYN Maria Augusta Almeida 1994 Gest o ambiental instrumentos e pr ticas Bras lia IBAMA CALDEIRON S S Coord 1993 Recursos Naturais e Meio Ambiente uma vis o do Brasil Rio de Janeiro IBGE CAMARGO Asp sia CAPOBIANCO Jo o Paulo Ribeiro PUPPIM DE OLIVEIRA Jos Antonio orgs 2004 Meio ambiente Brasil avan os e 327 oportunidades p s Rio 92 2 ed rev S o Paulo Esta o Liberdade Instituto Socioambiental Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas CAMPBELL I 1993 Environmental Impact Assessment Where to from here UNEP Envi
429. rumentos de fiscaliza o e HI avaliar a viabilidade da realiza o de fiscaliza es Trata se de um instrumento empregado para uma primeira aproxima o com o rg o entidade ou com o programa ou tema da fiscaliza o Possibilita o ac mulo de conhecimento pelo Tribunal a ser utilizado quando do planejamento ou da execu o de trabalhos de maior f lego Auditoria O TCU utiliza o instrumento de fiscaliza o Auditoria para I examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gest o dos respons veis sujeitos a sua jurisdi o quanto ao aspecto cont bil financeiro or ament rio e patrimonial II avaliar o desempenho dos rg os e entidades jurisdicionados assim como dos sistemas programas projetos e atividades governamentais quanto aos aspectos de economicidade efici ncia e efic cia dos atos praticados IMI subsidiar a aprecia o dos atos sujeitos a registro Usualmente as auditorias s o classificadas em duas grandes categorias as Auditoria de Natureza Operacional ANOps e as Auditorias de Conformidade Nas ltimas o TCU examina a legalidade e a legitimidade dos atos de gest o dos respons veis sujeitos a sua jurisdi o quanto aos aspectos cont bil financeiro or ament rio e patrimonial Representam o trabalho mais conhecido e tradicional das institui es de controle Nas ANOps busca se a avalia o sistem tica dos programas projetos atividades e sistemas governamenta
430. s RIO DE JANEIRO 1989 A Lei estadual fluminense n 1 898 1991 deu segij ncia ao preceito constitucional e entrou em vigor pouco antes da realiza o da CNUMAD poca em que a quest o ambiental tornou se objeto de destaque na m dia Naquela ocasi o n o s a maioria das atividades potencialmente poluidoras sequer possu a sistema de gest o ambiental como tamb m adotava uma postura bastante reativa quanto a essa quest o Segundo a norma s o obrigadas a realizar anualmente Auditoria Ambiental as atividades de elevado potencial poluidor tais como a refinarias oleodutos e terminais de petr leo b instala es portu rias c instala es destinadas estocagem de subst ncias t xicas e perigosas 162 A Lei n 1 898 1991 somente foi regulamentada em 1995 por meio do Decreto n 21 471 A Ainda em 1995 a Delibera o CECA CN n 3 247 aprovou e mandou publicar a DZ 056 R 2 Diretriz para a Realiza o de Auditoria Ambiental com o objetivo de estabelecer a abrang ncia as responsabilidades os procedimentos e os crit rios t cnicos para a realiza o de auditorias ambientais Tal Delibera o foi complementada cerca de um ano depois pela Delibera o CECA CN n 3 563 Posteriormente a Lei n 3 341 1999 estabeleceu as penalidades de notifica o e multa entre 1 000 e 100 000 Unidades Fiscais de Refer ncia UFIRs 130 d instala es de processamento e disposi o final de res duos t xi
431. s 236 A Avalia o Ambiental Integrada AAI de aproveitamentos hidrel tricos situados em bacias hidrogr ficas tem como objetivo avaliar a situa o ambiental da bacia com os empreendimentos hidrel tricos implantados e os potenciais barramentos considerando seus efeitos cumulativos e sin rgicos sobre os recursos naturais e as popula es humanas e os usos atuais e potenciais dos recursos h dricos no horizonte atual e futuro de planejamento A AAI leva em conta a necessidade de compatibilizar a gera o de energia com a conserva o da biodiversidade e manuten o dos fluxos g nicos e sociodiversidade e a tend ncia de desenvolvimento socioecon mico da bacia a luz da legisla o e dos compromissos internacionais assumidos pelo governo federal http www epe gov br Lists Meio Ambiente DispForm aspx ID 1 acesso em 09 12 2008 262 Tabela 36 Componentes do pacote de compromissos A es Explora es Escolhas adiadas Planos de conting ncia Aceitar a incerteza Reduzir a incerteza Decis es que n o Referem se a fatos podem ser tomadas e decis es fora do Y fazer Y prioridades Rena ON dos x Neo tomadores de Y n o fazer Y segii ncia decis o v desfazer v custo x benef cio Tend smia adap tars P l se s pocas n o estuda aos fatos Expressos em Y fazer menos termos mais gerais e a longo prazo Y robustas Y adapt veis Y evento Y problema Espera se alta Y resposta probabilidade de resultado positivo
432. s rg os ambientais AES com recursos humanos e materiais para aprimorar o processo de licenciamento ambiental Manter o quadro existente com melhorias incrementais MES Jurisdi o Ampliar o n mero de a es judiciais ligadas ao processo de AJU licenciamento ambiental Reduzir estabilizar o n mero de a es judiciais ligadas ao RJU processo de licenciamento ambiental Or amento Ampliar substancialmente os gastos p blicos com a gest o AOR ambiental Manter o quadro existente com melhorias incrementais MOR Fonte elabora o pr pria A seguir desenhada a rvore de decis es e s o analisadas as incompatibilidades Na rvore de decis es a cada rea de decis o corresponde uma coluna Colunas adicionais informam o c digo de cada solu o e se ela vi vel Em cada coluna relacionada a uma rea de decis o informam se as respectivas op es de modo a formar todas as combina es poss veis entre as op es das reas de decis o Cada combina o denominada solu o S o consideradas vi veis as solu es em que as op es revelem se compat veis entre si A Tabela 30 apresenta a rvore de decis es 252 Tabela 30 rvore de Decis es CO ES JU OR Solu es C digo da solu o vi veis ACO AES AJU AOR sim A MOR n o B RJU AOR sim C MOR n o D MES AJU AOR n o E MOR sim F RJU AOR n o G MOR n o
433. s 14 16 May OECD Organization for Economic Co operation and Development 1995 Environmental Accounting for Decision Making Environment Monographs n 113 Paris OECD OLACEFS Organizaci n Latino Americana y del Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores 2002 Gu a Metodol gica para la Auditoria Ambiental realizada por las Entidades Fiscalizadoras Superiores Bogot OLACEFS OMOTO Jo o Akira 2005 Palestra no V Congresso Brasileiro do Minist rio P blico do Meio Ambiente abril Rio de Janeiro RJ Dispon vel em lt http 4ccr pgr mpf gov br institucional grupos de trabalho gt licenciamento palestras docs palestras palestra congresso abrampa pdf gt Acesso em 25 10 2008 ORMEROD Paul 1996 A Morte da Economia S o Paulo Companhia das Letras P DUA Jos Augusto 1991 O nascimento da pol tica verde no Brasil fatores ex genos e end genos In Leis H ctor R org Ecologia e pol tica mundial Rio de Janeiro Editora Vozes 2004 Um Sopro de Destrui o pensamento pol tico e cr tica ambiental no Brasil escravista 1786 1988 Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2005 Produ o consumo e sustentabilidade o Brasil e o contexto planet rio In Parreira Cl lia Alimonda H ctor orgs Pol ticas p blicas ambientais latino americanas Bras lia Flacso Brasil Editorial Abal PALIWAL R 2006 EIA practice in India and its evaluation using SWOT analysis Environmental Impa
434. s Comit s de Bacia Hidrogr fica s o compostos por representantes I da Uni o 46 PNRH art 22 41 PNRH art 38 48 PNRH art 39 35 II dos Estados e do Distrito Federal cujos territ rios se situem ainda que parcialmente em suas respectivas reas de atua o HI dos Munic pios situados no todo ou em parte em sua rea de atua o IV dos usu rios das guas de sua rea de atua o V das entidades civis de recursos h dricos com atua o comprovada na bacia As Ag ncias de Agua exercer o a fun o de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica Compete s Ag ncias de Agua entre FONE outras atribui es v manter balan o atualizado da disponibilidade de recursos h dricos em sua rea de atua o v manter o cadastro de usu rios de recursos h dricos Y efetuar mediante delega o do outorgante a cobran a pelo uso de recursos h dricos v analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobran a pelo uso de Recursos H dricos e encaminh los institui o financeira respons vel pela administra o desses recursos Y acompanhar a administra o financeira dos recursos arrecadados com a cobran a pelo uso de recursos h dricos em sua rea de atua o Y gerir o Sistema de Informa es sobre Recursos H dricos em sua rea de atua o v elaborar o Plano
435. s com vistas a evitar que os processos de regulariza o promovidos a posteriori sejam mais atrativos que o processo normal de licenciamento promovido previamente Coment rios Evidencia se a relev ncia das constata es e determina es Importante acrescentar que com a consolida o dos dados de fiscaliza es de obras em 2003 verificou se que das 214 obras fiscalizadas que exigiam licen a ambiental 33 6 das obras n o as possu am Em rela o implementa o das medidas mitigadoras definidas nas licen as de 163 obras fiscalizadas 42 3 destas n o as implementaram Sendo assim conclui se que do total de 214 obras que exigiam licen a ambiental 141 obras ou 66 daquele total n o cumpriam a legisla o ambiental a contento TCU 2005 4 1 3 Avalia o Ambiental Estrat gica A3 Objeto Avalia o Ambiental Estrat gica rg o fiscalizado Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos SQA MMA Quest es de Auditoria v O Governo Federal est adotando a Avalia o Ambiental Estrat gica como instrumento de planejamento das a es governamentais v O Governo est cumprindo a legisla o ambiental referente ao licenciamento das obras realizadas com recursos federais 154 Achados A Auditoria de Natureza Operacional na Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos SQA MMA visou analisar a aplicabilidade pelo Governo Federal do instrumento Avalia o Amb
436. s de P s Gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias em Planejamento Energ tico COPPE UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil CAZETTA Ubiratan 2005 Instrumentos judiciais e extrajudiciais de tutela coletiva In Rios Aur lio Virg lio Veiga Irigay Carlos TH orgs O Direito e o Desenvolvimento Sustent vel Curso de Direito Ambiental S o Paulo Peir polis CCR C mara de Coordena o e Revis o do Minist rio P blico Federal 2008 GT Licenciamento de grandes empreendimentos Dispon vel em lt http 4ccr pgr mpf gov br institucional grupos de trabalho gt licenciamento palestras docs 8 gt licenciamento pdf gt Acesso em 25 10 2008 CLAUDE M 1997 Cuentas Pendientes Estado y Evoluci n de las Cuentas del Medio Ambiente en Am rica Latina Quito Fundaci n Futuro Latinoamericano CMMAD Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1988 Nosso Futuro Comum Rio de Janeiro Editora da FGV CNUMAD Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1996 Agenda 21 Bras lia Senado Federal Subsecretaria de Edi es T cnicas COELHO Luiz Fernando 1975 Aspectos Jur dicos da Prote o Ambiental Curitiba Associa o dos Diplomados da Escola Superior de Guerra Delegacia do Estado do Paran 1992 A Compet ncia Concorrente em Direito Ambiental Revista de I
437. s dizem respeito aos processos de licenciamento ambiental Contudo o foco priorit rio nos processos de licenciamento pode conduzir as equipes a negligenciar outros aspectos importantes deixando de lan ar m o de outras fontes de dados a exemplo do interc mbio de informa es com o Minist rio P blico os Conselhos de controle social as C maras Municipais e diversas organiza es do movimento social necess rio ampliar a efetividade do controle na an lise ambiental das obras p blicas ultrapassando a vis o formalista de limitar os exames conformidade das licen as ambientais 183 Para as obras de custo superior a R 10 0 milh es Decreto n 4 027 2001 184 Lei n 8 666 1993 art 6 inc IX 146 4 Experi ncia recente nacional e internacional an lise e resultados A seguir s o descritas auditorias realizadas especificamente sobre pol ticas e programas ambientais ou com foco especial sobre temas ambientais e s o discutidos os seus resultados No escopo deste estudo as auditorias foram classificadas em quatro categorias segundo o seu objeto Yas que abordaram instrumentos de planejamento de pol ticas ambientais A Yas que trataram da articula o entre rg os governamentais B Y as que avaliaram a execu o de pol ticas e programas ambientais C e as que cuidaram de temas extraordin rios como acidentes ambientais ou impactos ambientais de grandes empreendimentos D O per
438. s e Inc ndios Florestais na Amaz nia Legal Procel Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica Proconve Programa de Controle de Polui o do Ar por Ve culos Automotores Reduc Refinaria Duque de Caxias Rel Relator RIMA Relat rio de Impacto Ambiental RPPN Reserva Particular do Patrim nio Natural SCA Strategic Choice Approach SCN Sistema de Contas Nacionais Secex Secretaria de Controle Externo Segecex Secretaria Geral de Controle Externo SFB Servi o Florestal Brasileiro Siafi Sistema Integrado de Administra o Financeira Sicea Sistema Integrado de Contabilidade Econ mica e Ambiental SIH Secretaria de Infra Estrutura H drica do Minist rio da Integra o Nacional Sinaop Simp sio Nacional de Auditoria de Obras P blicas xxii Sisnama Sistema Nacional de Meio Ambiente SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SOF Secretaria de Or amento Federal STF Supremo Tribunal Federal STJ Superior Tribunal de Justi a STN Secretaria do Tesouro Nacional Sudepe Superintend ncia de Desenvolvimento da Pesca SWOT Strenghts Weaknesses Opportunities Threats TAC Termo de Ajustamento de Conduta TCA Termo de Compromisso Ambiental TCG Termo de Compromisso de Gest o TdR Termo de Refer ncia TCE Tribunal de Contas do Estado TCM Tribunal de Contas do Munic pio TCU Tribunal de Contas da Uni o TMS Tema de Maior Signif
439. s grave ainda quando o poder p blico al m de n o conseguir fazer com que as normas ambientais sejam observadas torna se ele pr prio o infrator Em 46 ingu ritos civis relativos a agress es ambientais aos recursos h dricos na Bacia do Para ba do Sul em 37 das vezes o poder p blico estadual ou municipal figurava como r u TOTTI 2008 Nos cap tulos 3 e 4 ser visto que fiscaliza es do TCU em obras p blicas federais constataram in meras infring ncias legisla o ambiental Elemento adicional a descoordena o entre as esferas de governo Nas palavras de Antunes 2005a p 78 A pr tica tem demonstrado que os tr s n veis da administra o p blica Z n o agem coordenadamente Muito pelo contr rio rotineira a tomada de medidas contradit rias e at mesmo antag nicas entre eles Ao final da elabora o desta tese nova publica o do IBGE atualizou esses n meros para 47 6 revelando um expressivo crescimento nos ltimos anos IBGE 2008b O documento do IBGE destaca a exist ncia de motiva o econ mica para a cria o dos Conselhos como a possibilidade de instituirem taxas relativas ao licenciamento nos termos do art 20 da Resolu o Conama n 237 1997 124 Segundo o presidente do Ibama em palestra no IVIG em 26 09 2008 Como testemunha a mat ria A fantasia das multas ambientais da s rie de reportagens A impunidade verde publicada pelo di rio O
440. s principais experi ncias encontram se sintetizados no estudo de Claude 1997 que aponta a falta de interesse dos governos como o principal empecilho ao desenvolvimento de contas ambientais na regi o Nesse trabalho conclui se que a iniciativa mais completa na Am rica Latina a do M xico que conta com o Sistema de Cuentas Econ micas y Ecol gicas de M xico SCEEM de responsabilidade do rg o estat stico nacional do qual constitui uma das prioridades institucionais O SCEEM foi uma das experi ncias que conduziu ao amadurecimento do Sicea e foi inovador ao distinguir tr s classes de Ativos os Ativos Econ micos Produzidos os Ativos Econ micos n o Produzidos como solos e florestas e os Ativos Ambientais Um dos resultados do SCEEM o Produto Interno L quido Ecol gico obtido pela dedu o do PIL convencional dos custos de exaust o e de degrada o dos recursos naturais Na Col mbia criou se em 1992 o Comit Interistitucional de Cuentas Ambientales CICA com a fun o de definir a metodologia para estruturar a Contabilidade Ambiental no pa s e promover a sua incorpora o ao SCN tendo sido 289 iniciado um Projeto Piloto de Contabilidade Econ mico Ambiental para a Col mbia CLAUDE 1997 Destaque se ainda a cria o em 1994 de um Sistema Nacional de Informaci n Ambiental explicitamente vinculado ao objetivo de fornecer dados para as contas ambientais Em muitos pa ses com
441. s projetos Por sua vez a preocupa o com a supervis o do cumprimento de condicionantes e medidas mitigat rias vai ao encontro das diretrizes da International Association for Impact Assessment IAIA para evitar que o EIA seja apenas um exerc cio pr forma IAIA 1999 MORRISON SAUNDERS et al 2007 O monitoramento da aplica o das medidas mitigat rias tamb m foi recomendado em estudo preparado para a Environmental Protection Agency EPA dos Estados Unidos WILSON 1998 O estudo de Pardo 1997 indicou que na Espanha as medidas mitigat rias tornaram se na pr tica apenas corretivas e n o preventivas e compensat rias Um estudo de caso na Regi o Sudeste do Brasil indicou a import ncia de uma supervis o ambiental para que os impactos reais n o ultrapassem os impactos previstos no EIA GALLARDO S NCHEZ 2004 Na an lise feita acerca da implementa o de EIAs na China Lindhjem et al 2007 observam que uma das principais raz es para as defici ncias constatadas nos EIAs a vis o de que os mesmos representam mais uma barreira burocr tica ao desenvolvimento que uma importante ferramenta para o processo decis rio Conclus o 244 De todo o exposto verifica se que o TCU vem atuando de forma constante e progressiva no controle do licenciamento ambiental conferindo especial aten o a este tema no contexto da gest o ambiental brasileira Anota se igualmente a exist ncia de problemas semelhantes em diver
442. s que n o foi adequadamente acompanhado como demonstrou o grave acidente de vazamento de leo em 2000 2 2 8 Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o Embora o primeiro Parque Nacional brasileiro o de Itatiaia tenha sido criado em 1937 somente em 2000 foi editada a Lei n 9 985 que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC regulamentando parte do art 225 da Constitui o da Rep blica As unidades de conserva o UCs s o criadas por ato do Poder P blico A cria o de uma UC deve ser precedida de estudos t cnicos e de consulta p blica que permitam identificar a localiza o a dimens o e os limites mais adequados para a unidade Impende sublinhar que nos termos da Lei LCA art 79 A LCA art 79 A 83 5 O prazo m ximo do TCA de 3 anos prorrog vel por igual per odo LCA art 79 A 81 II 42 Maior as UCs podem ser constitu das por lei decreto ou resolu o mas somente podem ser alteradas ou extintas pela via legal O art 2 da Lei do SNUC conceitua unidade de conserva o como espa o territorial e seus recursos ambientais incluindo as guas jurisdicionais com caracter sticas naturais relevantes legalmente institu do pelo Poder P blico com objetivos de conserva o e limites definidos sob regime especial de administra o ao qual se aplicam garantias adequadas de prote o Outros conceitos relevantes presentes
443. s setores respons veis pelo licenciamento ambiental fiscaliza o e CTA de forma a obter resultados mais objetivos e concretos otimizando o uso dos recursos humanos e financeiros dispon veis atualmente D1 v Promover a es para buscar uma maior integra o com os rg os ambientais integrantes do Sisnama no monitoramento dos licenciamentos por meio de conv nios acordos termos de coopera o ou similares D1 Fonte elabora o pr pria Confrontando se o resultado obtido com a simula o da aplica o do SCA ao processo de licenciamento ambiental brasileiro com o produto das fiscaliza es efetuadas pelo TCU objeto do cap tulo 4 e da se o 5 3 6 verifica se que expressiva parte dos itens constantes do pacote de compromissos se n o coincide ao menos converge com determina es e recomenda es exaradas pelo TCU em processos de controle externo da gest o ambiental p blica Note se que os itens de car ter mais geral aprovar Lei Complementar aprimorando a defini o de compet ncias e estudar altera es nas normas processuais do Judici rio n o s o explicitados diretamente nas conclus es do TCU pois de certa forma ultrapassam sua compet ncia por m t m sido mencionados em diversos relat rios e diagn sticos da Corte de Contas O resultado sugere que o papel desempenhado pelo TCU na rea ambiental positivo pois al m de exercer sua compet ncia constitucional de controle extern
444. s solu es vi veis por meio de um crit rio previamente escolhido Assim para cada solu o aplica se o valor a ela associado em cada rea de compara o obtendo se um valor total com a soma resultante dos valores parciais A Tabela 32 resume o procedimento distribui o de coquet is de medicamentos aos pacientes portadores do v rus e a preven o contra o tabagismo 255 Tabela 32 Aplica o das reas de Compara o s solu es vi veis Solu es PR AA CL IQ AP Total A 2 3 3 3 2 13 C 3 3 2 3 3 14 F 1 1 2 1 1 6 I 2 2 2 2 2 10 N 1 1 1 1 1 5 Fonte elabora o pr pria Os valores atribu dos a PR explicam se Yna op o C a redu o do n mero de a es judiciais RJU combinada com a melhor defini o de compet ncias ACO e o aumento na estrutura administrativa AES e nos gastos or ament rios AOR conduz redu o do prazo do licenciamento valor 3 Y na op o A AJU implica em aumento de prazos mas ACO AES e AOR implicam na dire o contr ria valor 2 v na op o I AJU e MCO pressionam por aumento de prazos e AES e AOR pela redu o valor 2 Y na op o F MES ACT e MOR s o fatores que induzem a prazos maiores valor 1 e Y na op o N todos os elementos tendem a elastecer os prazos valor 1 No que concerne valora o de AA Y nas op es A e C est o presentes ACO AES e AOR o que acarreta ma
445. sag stico No entanto como registra Milar 2005 pesquisa realizada em SP indicou que 96 das a es propostas para a defesa ambiental foram de iniciativa do MP o que pode ser um indicador de acomoda o das entidades ambientalistas que optam por encaminhar den ncias ao MP deixando por conta deste todas as iniciativas processuais Na a o que tenha por objeto o cumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer o juiz determinar o cumprimento da presta o da atividade devida ou a cessa o da atividade nociva sob pena de execu o espec fica ou de comina o de multa di ria se esta for suficiente ou compat vel independentemente de requerimento 1 x k Z ns do autor A lei portanto permite o exerc cio tanto da preven o como da repara o A ACP poder ter por objeto a condena o em dinheiro ou o cumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer A Lei n 7 347 1985 foi inovadora porque ainda antes da nova Constitui o v explicitou a defesa de interesses coletivos e difusos 5 Com efeito segundo a p gina da ANA na internet apenas as bacias dos rios Para ba do Sul e Piracicaba Capivari e Jundia implantaram a cobran a Fonte http www ana gov br GestaoRecHidricos CobrancaUso default2 asp acesso em 13 08 2009 Tein 7 347 1985 art 11 37 Y admitiu a legitimidade de associa es civis Y ampliou as compet ncias do Minist rio P blico e Y criou o Fundo de Defesa dos
446. scassez e o valor total dos recursos e contribuam para evitar a degrada o ambiental e Y incluir quando apropriado o uso de princ pios do mercado configura o de pol ticas e instrumentos econ micos que busquem o desenvolvimento sustent vel Para tanto aponta se entre outras medidas a necessidade de melhoramento ou reordena o das pol ticas governamentais Nesse contexto a Agenda 21 introduz a discuss o sobre o estabelecimento de sistemas de contabilidade ambiental e econ mica integrada registrando a import ncia de determinar mais exatamente o papel fundamental do meio ambiente enquanto fonte de capital natural e enquanto escoadouro dos subprodutos gerados durante a produ o de capital pelo homem e por outras atividades humanas CNUMAD 1996 p 128 Assinala que os procedimentos nacionais de contabilidade n o devem restringir se quantifica o da produ o dos bens e servi os remunerados convencionalmente mas incluir em contas sat lites as contribui es de todos os setores e atividades da sociedade n o inclu das nas contas nacionais convencionais E conclui propondo a ado o em todos os pa ses de um programa para o desenvolvimento de sistemas nacionais de contabilidade ambiental e econ mica integrada CNUMAD 1996 p 128 grifei E fixado como objetivo principal a amplia o dos atuais SCNs que passem a compreender as dimens es ambiental e social incluindo pelo menos sist
447. se a afirma o de que n o est o em pauta at o presente medidas relacionadas com a implanta o de licen as ou com a inser o de crit rios ambientais no c lculo das contas nacionais MMA 1997 A Contabilidade Ambiental sequer mencionada na Tese Final proposta pelo Minist rio do Meio Ambiente MMA para a 2 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente MMA 2003 bem assim no Texto base consolidado pelo MMA para a 3 Confer ncia Nacional do Meio Ambiente MMA 2008 Tampouco a Contabilidade Ambiental consta na descri o dos programas vinculados ao MMA nos Planos Plurianuais PPA 2004 2007 e 2008 2011 De igual modo ao definir as a es priorit rias da Agenda 21 brasileira foi descartado o tema da Contabilidade Ambiental MMA 2004 No Brasil o rg o vocacionado para esse trabalho o IBGE por ser o respons vel pelas contas nacionais e pelos levantamentos estat sticos de natureza s cio econ mica geogr fica demogr fica e ambiental n o deu continuidade ao trabalho de Mueller 1991 n o existindo hoje nenhum trabalho mesmo em car ter experimental ligado implanta o de contas ambientais no Brasil De igual modo naquele instituto o tratamento das quest es ambientais n o tem recebido prioridade q E a E EDER estando essas vinculadas s quest es geogr ficas e n o s econ micas Institucionalmente na vig ncia do Decreto n 2 972 1999 a contabilidade e a valora
448. ser o da Quest o Ambiental no Ambito da Atua o do Controle Externo Federal Revista do Tribunal de Contas da Uni o Bras lia n 96 abr jun pp 26 37 RODRIGUES Ge sa de Assis 2002 A o civil p blica e termo de ajustamento de conduta Rio de Janeiro Editora Forense ROSA LP SCHECHTMAN R 1996 Avalia o de Custos Ambientais da Gera o Termoel trica inser o de vari veis ambientais no planejamento da expans o do setor el trico In Cechi J C ed Diagn stico ambiental e projeto energ tico das hidroel tricas na Amaz nia v II cap 1 Rio de Janeiro ENERGE Cadernos de Energia n 9 338 ROSENHEAD Jonathan 1989 Introduction old and new paradigms of analysis In Rosenhead Jonathan ed Rational Analysis for a Problematic World Chichester UK John Wiley amp Sons RUBENSTEIN D B 2001 Audit as an Agent of Constructive Consequence and Social Change Corporate Environmental Strategy Vol 8 3 pp 234 241 SAGAN Carl 1996 P lido Ponto Azul S o Paulo Companhia das Letras SALES Rodrigo 2001 Auditoria ambiental aspectos jur dicos S o Paulo Editora LTr SAMPAIO Delfina 2006 Conflitos Ambientais no Rio de Janeiro In Educa o Ambiental em A o Dispon vel em lt http www revistaea org artigo php idartigo 475 amp class 20 gt Acesso em 14 08 2009 S NCHEZ Luis Enrique 2008 Avalia o de Impacto Ambiental conceitos e
449. seresseerssresseesse 113 3 3 Auditoria ambiental s sesesssesssssssssesssssssssesssessssstessessrssnrssessessresssssessesaees 119 3 3 1 Auditoria Ambiental no setor privado ssesssessessseseseeessseessresseesse 123 3 3 2 Auditoria ambiental por exig ncia legal ssseseeneseeeseeesseeesseessees 127 3 3 3 Auditoria ambiental no mbito do controle externo 130 3 4 Atua o do TCU na rea ambiental ii 137 3 4 1 Organiza o do TCU para o controle da gest o ambiental 137 3 4 2 Controle ambiental nas presta es de contas anuais das unidades jurisdicionadas e nas Contas de Governo da Rep blica 140 3 4 3 Dimens o ambiental nas atividades de fiscaliza o de obras pelo TCU 142 xi 4 Experi ncia recente nacional e internacional an lise e resultados 146 4 1 Auditorias em instrumentos de planejamento de pol ticas ambientais 149 4 11 Indicadores de gest o ambiental AL 149 4 1 2 Elabora o e avalia o do instrumento Estudo de Impacto Ambiental Relat rio de Impacto Ambiental EIA RIMA AZ 151 4 1 3 Avalia o Ambiental Estrat gica A3 153 4 2 Auditorias sobre a articula o entre rg os governamentais respons veis por pol ticas ambientais sas usasistisssma nesse lado sastademprsl ao tssgstasiaaideiadosspealitqas ida dasantad as 155 4 2 1 Articula o entre os r
450. sgate arqueol gico Y Funda o Nacional do ndio Funai avaliar o componente ind gena quando existente v rg os estaduais e municipais de Meio Ambiente OEMAS apresentar manifesta o em situa es espec ficas v Instituto Chico Mendes de Conserva o da Biodiversidade manifestar anu ncia quando o empreendimento se localiza em zona de amortecimento ou em rea de entorno de unidades de conserva o v Minist rio P blico acompanhar e fiscalizar os procedimentos relativos ao licenciamento ambiental zelando pela legalidade moralidade e aplica o dos princ pios norteadores do desenvolvimento sustent vel v Funda o Cultural Palmares avaliar o componente quilombola quando existente e v Ag ncia Nacional de guas ANA outorgar o direito de uso de recursos h dricos em corpos de gua de dom nio da Uni o Para empreendimentos de grande porte no setor energ tico exige se o envolvimento de rg os setoriais como a Ag ncia Nacional do Petr leo ANP e a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE 230 5 3 4 Pol micas e conflitos O licenciamento ambiental tem sido objeto de acesa pol mica no Brasil envolvendo as mais altas autoridades da Rep blica De um lado h os que acusam a morosidade e as excessivas exig ncias do processo de licenciamento como respons veis pelo atraso na realiza o de importantes obras de infra estrutura notadamente no setor energ tico De outro
451. sociais e ecol gicas As desigualdades sociais s o sempre desigualdades ecol gicas definindo os modos e escalas de acesso aos recursos naturais Uma vis o segmentada no processo de planejamento de pol ticas p blicas tamb m compromete a inser o do componente ambiental de modo consistente E o que diagnosticam Vieira et al 2005 p 19 Do ponto de vista tico transcorridas quase tr s d cadas desde a realiza o da Confer ncia de Estocolmo n o seria um exagero afirmar que continuamos a lidar com a crise do meio ambiente como se ela representasse num certo sentido apenas uma perturba o intempestiva e tempor ria a ser tratada de forma t pica e segmentada sem implicar o questionamento da l gica profunda que organiza a din mica dos sistemas sociais contempor neos No cap tulo 4 ser visto como de modo fregiiente a desarticula o entre os rg os ambientais ou desses com outras reas governamentais a econ mica a energ tica as de pol tica industrial e agr cola etc provoca inefici ncia ou insucesso na gest o de programas e pol ticas ambientais Assim observam se s rias limita es ao bom desempenho da gest o ambiental p blica brasileira destacando se 133 Artigo na Folha de S Paulo 09 06 2008 98 Ya dissocia o na pr tica entre a estrat gia de desenvolvimento e a pol tica ambiental e Ya inadequa o institucional do aparelho estatal para trat
452. sos pa ses conduzindo as EFSs a conclus es e recomenda es an logas respeitadas as especificidades locais Destaca se de igual modo como positiva a atua o das EFSs no controle da gest o ambiental agindo proativamente para o aperfei oamento da gest o p blica no que concerne ao desenvolvimento sustent vel e para assegurar a efetividade das normas e pol ticas ambientais 5 4 Simula o da aplica o do m todo da Escolha Estrat gica 5 41 Formula o do problema e das hip teses Bredariol 2001 elaborou um ensaio da aplica o da Abordagem da Escolha Estrat gica na resolu o do conflito envolvendo obras e canaliza o e dragagem na bacia do rio Cabu u Piraqu no munic pio do Rio de Janeiro Carvalho 2005 desenvolveu um estudo de caso aplicando o SCA aos conflitos decorrentes da transposi o das guas do rio Para ba do Sul para a bacia do rio Guandu no Rio de Janeiro A simula o da aplica o da metodologia do SCA foi realizada por Silva 2007 no caso da contamina o da Cidade dos Meninos em Duque de Caxias RJ com o objetivo principal de avaliar a sua efetividade como ferramenta de apoio ao processo de tomada de decis o em situa es de conflito de maneira a estimular formas estruturadas de gest o participativa para a resolu o de problemas ambientais concluindo que a ado o do SCA pode conduzir a solu es mais econ micas em menor tempo e com uma maior aceita o entre as p
453. sos de uso de gua n o ser o bloqueados Tribuna da Imprensa 27 03 2004 119 Segundo o relat rio Estado real das guas no Brasil 2003 2004 elaborado pela Defensoria da Agua a contamina o das guas de rios lagoas e lagos quintuplicou nos ltimos 10 anos Fonte http www fsma2009 org langs info01 visualizacao php inf id 129 acesso em 10 12 2008 86 Tabela 6 An ncios de redu o do desflorestamento Ministro Manchete Ve culo Jos Goldenberg Goldenberg anuncia redu o do Gazeta Mercantil desflorestamento na Amaz nia 07 03 1991 Gustavo Krause Os resultados s o bons e mostram que o Folha de S Paulo Governo est agindo para reduzir o 27 01 1998 desmatamento afirmou o ministro Gustavo Krause Meio Ambiente Jos Sarney Filho Os ministros Jos Sarney Filho Meio Folha Online Ambiente e Ronaldo Sardenberg Ci ncia e 11 04 2000 Tecnologia anunciaram nesta ter a feira 11 que houve uma redu o na taxa m dia de desflorestamento da Amaz nia em 1999 Marina Silva Marina atribui redu o do desmatamento na Revista poca Amaz nia a a o conjunta de 13 minist rios 06 12 2005 Carlos Minc Desmatamento na Amaz nia cai pelo 2 m s Globo Online diz Minc 15 08 2008 Fonte elabora o pr pria A Tabela 7 por seu tumo apresenta a evolu o do desflorestamento na Amaz nia Tabela 7 Evolu
454. steira como patrim nio nacional Tais comandos inspiraram a pioneira manifesta o do Ministro 147 Fernando Gon alves do TCU que assim se expressou Na verdade o controle da gest o dos programas p blicos de preserva o ambiental n o pode deixar de considerar o Meio Ambiente e os Ecossistemas como partes do Patrim nio P blico e pass veis portanto at mesmo de constarem como bens n o monet rios na Contabilidade Nacional 18 Previstas pela Lei n 9 637 1998 14 Previstas pela Lei n 9 790 1999 145 Lei n 8 666 1993 art 113 146 LRF art 59 81 V 14 Relat rio e Voto que fundamentaram a Decis o n 327 1992 Plen rio 104 Sendo um patrim nio a ser protegido pela Uni o o meio ambiente passa a integrar o universo de bens nacionais cuja utiliza o guarda administra o e conserva o est o sujeitas ao controle externo E uma vez que tamb m se define como responsabilidade institucional do Tribunal de Contas da Uni o a realiza o de inspe es e auditorias operacionais nas suas unidades jurisdicionadas a gest o ambiental como um todo que ser objeto de avalia o quanto sua legalidade legitimidade e economicidade LIMA 2001 Por sua vez Gomes 2008 p 117 afirma que o controle da gest o do meio ambiente pelo Tribunal de Contas exsurge revestido do atributo da fundamentalidade material pelo fato de subsumir se com justeza na categoria dos direitos e gara
455. stentabilidade dos sistemas de gerenciamento e destina o 189 final de res duos s lidos financiados com recursos federais da A o 11KO em raz o sobretudo da baixa capacidade t cnico operacional e financeira dos munic pios para manter os objetos conveniados A falta de fiscaliza o pela Funda o agrava o problema na medida em que n o favorece a identifica o de casos de insucesso nem tampouco permite que se tenha um panorama da situa o dos aterros sanit rios em munic pios que receberam os recursos Y observou se a ocorr ncia de casos de abandono de objetos implantados com recursos federais repassados para munic pios por meio de conv nios firmados com a Funasa Identificou se que 74 das 92 obras referentes aos conv nios firmados nos anos de 2000 e 2001 foram finalizadas Dessas obtiveram se informa es de situa o de 52 das quais 44 est o funcionando e 56 foram abandonadas ou voltaram condi o de lix es v identificou se tamb m que a Funasa tem celebrado conv nios antes da apresenta o dos projetos t cnicos e sem a apresenta o das devidas licen as ambientais pr vias pelos munic pios em desrespeito ao previsto na Portaria do Minist rio da Sa de n 447 2004 bem como na legisla o ambiental Y quanto aos crit rios de sele o de munic pios que ser o beneficiados com recursos da A o 11KO observou se que em m dia 47 dos munic pios s o nominalmente identificados
456. stos dos governos municipais com prote o ao meio ambiente 1999 2002 1999 2000 2001 2002 Total R 1 000 38 723 456 41 252 191 44 401 090 53 272 833 Prote o ao meio ambiente R 1 000 182 771 227 284 208 416 552 523 Prote o ao meio ambiente do total 0 47 0 55 0 47 1 04 Fonte IBGE 2006 e elabora o pr pria Verifica se que os gastos p blicos ambientais s o muito pouco significativos no contexto da despesa p blica embora o ano de 2002 registre um pequeno aumento de sua participa o no total Em levantamento realizado nas presta es de contas relativas ao exerc cio de 2008 de 138 munic pios mato grossenses em sua maioria situados nos biomas Amaz nia Cerrado e Pantanal constatou se que 83 deles ou 60 n o aplicaram nenhum centavo na fun o gest o ambiental 9S 107 Quanto esfera federal no Relat rio e Parecer Pr vio sobre as Contas do Governo da Rep blica relativas ao exerc cio de 2007 TCU 2008d o TCU constatou que 103 Na se o 5 4 3 ser apresentado um exemplo concreto pesquisado pelo autor desta tese 104 Na metodologia do IBGE Prote o ao meio ambiente corresponde administra o opera o e ao suporte dos rg os encarregados do controle da polui o do ar e do som pol ticas e programas de reflorestamento monitoramento de reas degradadas obras de preven o a secas levantamento das reas de prote o e
457. suas conclus es e propostas de encaminhamento bem como sua opini o sobre a viabilidade ambiental do empreendimento conforme prescreve o art 10 da Resolu o Conama n 237 97 b n o admita a posterga o de estudos de diagn stico pr prios da fase pr via para fases posteriores sob a forma de condicionantes do licenciamento conforme prescreve o art 6 da Resolu o Conama n 01 86 Auditoria Operacional Ac rd o n 2017 2006 Plen rio Objeto avaliar se os objetivos do Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com as Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional ser o alcan ados identificando os pontos que podem ser considerados riscos as amea as as oportunidades e as medidas que devem ser tomadas para garantir os benef cios do Projeto 199 rg o fiscalizado Minist rio da Integra o Nacional Quest es de Auditoria Achados Y Em que medida o Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com bacias hidrogr ficas do Nordeste Setentrional permitir reduzir os impactos sociais e os gastos p blicos decorrentes do flagelo da seca v A gest o da gua ou seja as medidas estruturais e n o estruturais para controlar os sistemas h dricos nos estados beneficiados permitir o atingimento dos objetivos propostos no Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional Ya popula o diretamente atendida pelo Projeto com o or amento atualmen
458. sulta p blica Y As unidades criadas j contam com recursos financeiros humanos e materiais para sua implanta o v houve falhas na elabora o dos estudos t cnicos Yas consultas p blicas falharam por n o fornecer informa es adequadas e intelig veis popula o afetada sobre a cria o de Unidades de Conserva o e v houve aus ncia de indica o de recursos financeiros humanos e materiais para implanta o das UCs Recomenda es determina es Ac rd o n 1770 2006 Plen rio Determinou se ao Minist rio do Meio Ambiente e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis que 1 constituam grupo de trabalho para em 180 cento e oitenta dias elaborar procedimentos a serem observados quando da realiza o de estudos t cnicos para a cria o de unidades de conserva o que incluam entre outros a composi o m nima do grupo de estudos de forma a conter representantes de todos os setores diretamente afetados garantindo assim participa o ampla nas discuss es antecedentes cria o da unidade de conserva o b levantamento preliminar de usos e ocupa es existentes na rea antes da cria o da unidade para defini o coerente de seus limites e coibi o de poss veis irregularidades quando do pagamento de indeniza o por desapropria o e c estimativas de custo para implanta o da unidade informando a este Tri
459. t cnica utilizada para identificar os riscos que poder o afetar o desempenho do programa relacionando sua probabilidade de ocorr ncia com o seu impacto potencial para o atingimento de objetivos TCU 2001c Albuquerque 2006 empreendeu uma an lise indagando se as auditorias operacionais realizadas pelo TCU t m cumprido o seu papel de contribuir para o aprimoramento da gest o p blica e garantir informa es acerca do desempenho dos programas e organiza es governamentais concluindo que embora contribuam para a implanta o da cultura gerencial e dessa forma para o processo de constru o e desenvolvimento da accountability de desempenho p 135 ainda n o t m atingido plenamente o objetivo de garantir informa es sociedade e ao Parlamento sobre o desempenho dos programas e organiza es governamentais com vistas accountability de resultados 19 De Strengths Weaknesses Opportunities e Threats For as Fraquezas Oportunidades e Amea as 119 E importante salientar que ap s a realiza o das ANOps s o realizados monitoramentos sistem ticos para verificar a implementa o das recomenda es do TCU 3 3 Auditoria ambiental Ao estudar se o tema auditorias ambientais AA mister preliminarmente distinguir o seu significado nas reas da administra o p blica e do setor privado e de modo especial para o controle externo O Banco Mundial em suas normas operacionais assim define a audito
460. t o de ecossistemas 56 Fundos or ament rios e subs dios 56 Sistemas de gest o ambiental 51 Tratamento de esgotos 48 Avalia o de impacto ambiental 45 Agricultura 42 Gest o de ecossistemas 41 208 Fonte INTOSAI 2007 Como se observa os temas de unidades de conserva o e de polui o de recursos h dricos e de gest o de res duos s o os de maior fregii ncia De acordo com o Auditor Geral da Noruega em pesquisa desenvolvida pela INTOSAI 65 das EFSs identificaram como os principais problemas ambientais a gua fresca e a gest o de res duos MORCK EIDEM 2004 Em outro estudo o WGEA especifica os aspectos abordados nas auditorias operacionais relacionadas a recursos h dricos conforme apresentado na Tabela 23 INTOSAI 2004 Tabela 23 Auditorias ambientais de recursos h dricos aspectos abordados 1993 2000 Aspecto Auditorias Ambientais Conformidade da a o governamental com a legisla o 173 ambiental Implementa o de programas ambientais 160 Impactos de programas ambientais existentes 84 Impactos ambientais de programas n o ambientais 80 Sistemas governamentais de gest o ambiental 13 Conformidade da a o governamental com compromissos 45 internacionais Pol ticas ambientais 43 Impactos de programas ambientais propostos 28 Fonte INTOSAI 2004 Por outro lado auditorias sem car ter estritamente ambiental podem incluir em seu esco
461. ta o ou operacionaliza o de seus comit s de bacias Monitoramento Resultados Ac rd o n 1672 2005 Plen rio Identificaram se importantes progressos alcan ados na gest o dos recursos h dricos desde a realiza o da auditoria O Plano Nacional de Recursos H dricos foi aprovado em janeiro de 2006 Coment rios O tema dos recursos h dricos um dos mais relevantes na rea ambiental tem sido objeto de in meras fiscaliza es do TCU Neste caso o monitoramento indicou que a gest o ambiental principalmente no que concerne ANA evoluiu positivamente no sentido da implanta o dos mecanismos previstos na PNRH 159 4 2 2 Relacionamento entre a ANP e o Ibama B2 Objeto examinar o relacionamento entre a ANP e o Ibama rg os respons veis pela ind stria do petr leo e do meio ambiente rg os fiscalizados Ag ncia Nacional de Petr leo ANP e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Quest es de Auditoria v Como vem se dando o relacionamento entre os rg os relacionados ind stria do petr leo e aqueles relacionados ao meio ambiente seja no n vel de formula o de pol ticas p blicas e planejamento seja no n vel regulat rio e executivo Achados Constatou se a falta de integra o entre os setores energ tico e ambiental na formula o das pol ticas p blicas e planejamento no mbito regulat rio e executivo A equipe de fiscaliza o
462. tabilidade Ambiental e disponibilizar para os governos de seus pa ses os conhecimentos que acumularem sobre o tema b as EFSs podem estabelecer interc mbio de informa es com outras organiza es interessadas no assunto 290 c nos pa ses cujos governos estiverem desenvolvendo programas de utiliza o da Contabilidade Ambiental as EFSs podem monitorar o progresso dessas iniciativas d nos pa ses cujos governos estiverem utilizando programas de contabiliza o de seu patrim nio ambiental as EFSs podem realizar auditorias quanto sua confiabilidade e nos pa ses cujos governos dispuserem de bases de dados de Contabilidade Ambiental as EFSs podem investigar se elas de fato est o sendo consideradas nos processos decis rios e f as EFSs podem elas pr prias conduzir os programas de Contabilidade Ambiental em seus pa ses INTOSAI 1998b 6 2 5 Atraso brasileiro e propostas para o futuro Apesar do esfor o de alguns acad micos vinculados a institui es do governo federal m nimo tem sido o interesse oficial com respeito Contabilidade Ambiental em nosso pa s HECHT 2000 A implementa o da Contabilidade Ambiental no Brasil foi objeto do estudo pioneiro de Mueller 1991 Nesse trabalho A Dimens o Ambiental no Sistema de Contas Nacionais o autor preconizava que n o se retardasse muito a cria o tanto de um sistema de contas ambientais quanto das contas patrimoniais Lamentavelmente
463. tante inova o da PNMA foi a previs o de que o Minist rio P blico da Uni o e os dos Estados passariam a ter legitimidade para propor a o de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente Como ser visto tal atribui o foi bastante ampliada a partir da Lei da A o Civil P blica de 1985 2 2 6 Pol tica Nacional de Recursos H dricos Outra lei de especial relev ncia a Lei n 9 433 1997 a Lei das guas que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos PNRH com mecanismos considerados bastante inovadores no cen rio da gest o ambiental brasileira como os Comit s de Bacias Hidrogr ficas com participa o das v rias esferas de governo dos usu rios e da sociedade civil a institui o do princ pio da cobran a pelo uso de recursos h dricos e a previs o de cria o de Ag ncias de guas para atuarem em rios de dom nio da Uni o como secretarias executivas dos respectivos Comit s de Bacia Hidrogr fica Inciso acrescentado pela Lei n 11 284 2006 PNMA art 14 1 32 Anteriormente a mat ria era disciplinada pelo vetusto C digo de guas de 1934 A Lei n 9 433 1997 criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos que composto por I o Conselho Nacional de Recursos H dricos II a Ag ncia Nacional de guas HI os Conselhos de Recursos H dricos dos Estados e do Distrito Federal IV os Comit s de Bacia Hidrogr fica
464. tar a produtividade do controle externo Trata se de um racioc nio fr gil que desconsidera o papel central que a quest o ambiental crescentemente representa na gest o governamental do s culo XXI bem como as expressivas consequ ncias econ micas e sociais advindas de omiss es ou falhas na execu o das pol ticas ambientais e os seus impactos sobre a administra o p blica Assim ao contr rio do enunciado conservador o controle externo da gest o ambiental situa se no n cleo duro da miss o das Cortes de Contas de assegurar a efetiva e regular gest o dos recursos p blicos em benef cio da sociedade e contribuir para o aperfei oamento da administra o p blica Demais das limita es apontadas por ocasi o da aplica o do M todo da Escolha Estrat gica o estudo tamb m ressentiu se da insufici ncia de outros estudos te ricos e emp ricos abordando a atua o ambiental das EFSs O tema seguramente merecedor de pesquisas futuras que possam explorar de modo mais aprofundado entre outros Ya percep o e a compreens o do papel do TCU na rea ambiental por parte dos diversos agentes Yo acompanhamento sistem tico e a mensura o dos resultados advindos da implementa o das determina es e recomenda es exaradas pelo TCU e Yo levantamento quantitativo e a an lise qualitativa dos resultados da execu o or ament ria com a fun o gest o ambiental nas v rias esferas da federa o b
465. te previsto ser menor do que aquela divulgada pelo Governo Federal e devido dispers o da popula o no semi rido os custos de a es emergenciais de combate seca perdurar o ap s a conclus o do Projeto v a infra estrutura dos estados e munic pios n o suficiente para atender aos usos m ltiplos da gua previstos no Projeto e o planejamento estadual n o prev os investimentos que seriam necess rios para que o Projeto alcance seus objetivos no prazo previsto e v falhas e indefini es institucionais administrativas na distribui o da gua e coleta de esgoto e nas garantias que ser o dadas operadora do sistema caso n o sejam equacionadas colocam os benef cios do Projeto em risco Recomenda es determina es 1 recomendar ao Minist rio da Integra o Nacional que a providencie uma avalia o juntamente com estados e munic pios sobre o real alcance populacional do Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com as Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional PISF 200 bem como sobre a previs o de tempo necess rio para que se alcance a popula o inicialmente projetada b realize estudos demonstrando a correla o entre os gastos de programas de a es emergenciais de combate seca e sua diminui o decorrente da implementa o do PISF c elabore um Plano de Atividades que integre as a es do PISF com outros Programas do Governo Federal como por exe
466. tem os rg os estaduais de meio ambiente a implementar trabalho integrado com as coordena es regionais da Funasa com o objetivo de instituir canais de comunica o com o fim de viabilizar a troca de informa es sobre fiscaliza es de aterros sanit rios implementados com recursos da A o 11KO em especial no que tange avalia o e monitoramento da qualidade da gua dos len is fre ticos bem como outros existentes que se julgue adequados Coment rios Mais uma vez constatou se o desrespeito s normas legais atinentes ao licenciamento ambiental agravado pelo desperd cio de recursos p blicos em obras inacabadas ou abandonadas 191 4 4 Auditorias sobre temas extraordin rios 4 4 1 Acidente ambiental no rio Cataguazes D1 Objeto verificar o desenvolvimento de planos e ou a es de controle e fiscaliza o sobre atividades com significativo potencial poluidor bem como as estrat gias e planos de conting ncia para os casos de acidentes de graves propor es rg os fiscalizados Minist rio do Meio Ambiente Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama e Ag ncia Nacional de guas ANA Contextualiza o A fiscaliza o foi provocada por representa o feita por servidor do TCU acerca do desastre ambiental de responsabilidade da empresa Florestal Cataguazes Ltda sediada em Cataguazes MG ocorrido em 28 03 2003 em que a ruptura de barragem contendo res duos
467. tem pesquisado formas de mensurar a Renda Nacional Sustent vel conceito que intenta corrigir a Renda Nacional L quida outro agregado cl ssico da Contabilidade Nacional segundo princ pios de sustentabilidade HECHT 1999 Quanto valora o monet ria de impactos ambientais estudos conduzidos pelas institui es de pesquisa daquele pa s ap s avaliarem os m todos de valora o contingente dos custos de viagem dos pre os hed nicos dos fatores de produ o de elimina o de custos dos pre os sombra dos pre os l quidos dos custos do usu rio e de oferta e de demanda considerando em especial a quest o da escala conclu ram que para a Contabilidade Ambiental os m todos de valora o contingente dos custos de viagem dos pre os hed nicos dos fatores de produ o e dos pre os sombra s o menos apropriados DE BOER et al 1997 241 Posteriormente adotada pela Uni o Europ ia HECHT 2000 287 Nos Estados Unidos em 1994 a influ ncia dos grupos de press o contrariados com os resultados apresentados pela Contabilidade Ambiental particularmente os do setor mineral levou o Congresso daquele pa s ao conceder dota es or ament rias para o Bureau of Economic Analysis BEA a interditar explicitamente a realiza o de trabalhos e pesquisas na rea da Contabilidade Ambiental HECHT 1999 Em novembro de 1999 contudo foram publicadas as conclus es de um painel t cnico do National Research Coun
468. tempo Avalia o Ambiental Estrat gica A Avalia o Ambiental Estrat gica AAE um instrumento de planejamento p blico e privado que permite incorporar a vari vel ambiental de modo formal e sistem tico no planejamento setorial e ou regional 102 Um triste exemplo ocorreu no licenciamento da UHE Barra Grande que ser descrito na se o 2 6 2 82 Compreende o suporte aos tomadores de decis o no processo de identifica o e avalia o dos impactos e efeitos que uma dada decis o estrat gica no mbito de pol ticas planos e programas poderia desencadear no meio ambiente e na sustentabilidade do uso dos recursos ambientais qualquer que seja a inst ncia do planejamento MMA 2002 Difere do licenciamento e da AIA pois esses instrumentos limitam se a subsidiar as decis es de aprova o de projetos de empreendimentos individuais e n o os processos de planejamento e as decis es pol ticas e estrat gicas que os originam A AAE desenvolve uma an lise qualitativa E tem condi es de considerar os impactos cumulativos e sin rgicos de diferentes projetos Como assinalou o Ministro Relator de Auditoria realizada pelo TCU sobre o tema A AAE apresenta portanto basicamente duas vantagens sobre a atual forma de gest o ambiental Primeiro possibilita enfoque predominantemente pr ativo e que se considere os impactos cumulativos dos diversos empreendimentos objetivos dificilmente alcan veis a partir do
469. tividades e obras que ter o import ncia ao mesmo tempo para a Na o e para os Estados e nesse caso pode at haver duplicidade de licenciamento 2 O confronto entre o direito ao desenvolvimento e os princ pios do direito ambiental deve receber solu o em prol do ltimo haja vista a finalidade que este tem de preservar a qualidade da 228 Por sua vez o EIA requerido no processo de licenciamento deve ser 216 composto por quatro se es 1 diagn stico ambiental da rea de influ ncia do empreendimento deve descrever e analisar as potencialidades dos meios f sico biol gico e socioecon mico da rea de influ ncia do empreendimento inferindo sobre a situa o desses elementos antes e depois da implanta o do projeto 2 an lise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas contempla a previs o da magnitude e a interpreta o da import ncia dos prov veis impactos relevantes do empreendimento discriminando os impactos positivos e negativos ben ficos e adversos diretos e indiretos imediatos e a m dio e longo prazos tempor rios e permanentes o grau de reversibilidade desses impactos suas propriedades cumulativas e sin rgicas a distribui o dos nus e benef cios sociais 3 medidas mitigadoras dos impactos negativos devem ter a sua efici ncia avaliada a partir da implementa o dos programas ambientais previstos para serem implementados durante a vig ncia da LI e 4 p
470. tivos ambientais Y a organiza o est gastando o dinheiro de acordo com as regras financeiras e a legisla o pertinente Yo governo est cumprindo as obriga es assumidas em tratados ambientais internacionais leis e regulamenta es ambientais dom sticas e com as pol ticas e os programas do governo Yo governo est atingindo as metas de desempenho ambiental que ele pr prio estabeleceu para si mesmo e quais s o os resultados alcan ados Yo governo est controlando os riscos ambientais de suas pr prias opera es o governo 134 implementou uma matriz de responsabiliza o accountability eficaz para seus programas e pol ticas ambientais CARISSE et al 2004 p 43 Para o Grupo Permanente de Trabalho sobre Auditoria Ambiental da INTOSAI as auditorias ambientais classificam se em tr s modalidades conforme exposto na Tabela 17 INTOSAI 2004 Tabela 17 Classifica o das Auditorias Ambientais segundo a INTOSAI Modalidade Caracter sticas Auditoria de Relat rios Financeiros As quest es ambientais podem incluir o seguinte e iniciativas para prevenir diminuir ou remediar os danos ao ambiente e a conserva o de recursos renov veis e n o renov veis e as conseq ncias da viola o de leis e regulamentos ambientais e e as conseq ncias da responsabilidade substitutiva imposta pelo estado Auditoria de Conformidade Pode envol
471. to ambiental v aus ncia de normatiza o espec fica para certas tipologias de atividades licenciadas Y exist ncia de sobreposi o de fases do licenciamento sem defini o clara dos limites para esse tipo de interpreta o por parte do rg o licenciador Y quantitativo de pessoal aqu m do necess rio associado car ncia de servidores especializados em determinadas reas do conhecimento v estrutura f sica considerada deficiente com falta de espa o para os servidores que est o trabalhando al m da falta de local apropriado para guarda dos processos de licenciamento ambiental Y aus ncia de treinamento e capacita o apropriados para os servidores v defici ncia na supervis o do cumprimento de condicionantes e medidas mitigat rias e Y superposi o de medidas compensat rias de id ntico teor nas mesmas comunidades Em sua proposta de delibera o a equipe de auditoria concluiu que cumpre ao TCU expedir recomenda es ao Ibama rg o licenciador federal ao Minist rio do Meio Ambiente ao Minist rio do Planejamento e ao Conselho Nacional do Meio Ambiente TCU 2008c Ao Ibama as recomenda es s o no sentido de que 241 Y crie canais formais de comunica o com outros rg os governamentais que devem apresentar manifesta o durante o processo de licenciamento ambiental procedendo a padroniza o de procedimentos relativos participa o dessas entidades governament
472. to desconsideraram a manifesta o contr ria do Comit da Bacia Hidrogr fica do S o Francisco organismo leg timo criado no mbito da Pol tica Nacional de Recursos H dricos Como ser visto no cap tulo 4 o projeto do rio S o Francisco tem sido objeto de atento acompanhamento pelo TCU que inclusive suspendeu por medidas Rar PAE ERDRE p 128 cautelares procedimentos licitat rios com ind cios de irregularidades Um terceiro caso o da implanta o do Projeto Juruti no Par que prev a produ o anual de 6 seis milh es de toneladas de bauxita no cora o da Amaz nia cujo licenciamento ambiental considerado viciado pelo Minist rio P blico motivou a interposi o de uma A o Civil P blica conjunta do MPF e do MP PA Os conflitos entre os grupos sociais impactados e os empreendedores que contam com 3 del z z 21130 financiamento do BNDES j envolveram ocupa es e repress o policial A Tais exemplos da vida real indicam que se deve buscar o adequado cumprimento das normas de licenciamento ambiental e que elas freq entemente s o insuficientes para uma adequada avalia o ambiental das obras 128 Todavia n o compete ao TCU manifestar se sobre a decis o de realizar ou n o a obra o que cumpre aos poderes Executivo e Legislativo Quanto ao desrespeito de princ pios constitucionais no processo de execu o o STF dever pronunciar se ainda em 2009 Fonte http lexuniversal com pt ne
473. to piloto envolvendo a bacia do rio Blanco A Contralor a General de la Rep blica de Colombia publicou em 1996 um amplo estudo acerca da situa o dos recursos naturais e do meio ambiente resultado de uma auditoria dos programas ambientais do governo colombiano Nesse estudo a EFS colombiana discutiu quest es envolvendo a valora o dos recursos naturais e alguns estudos de caso em que a pr pria Contralor a procedeu quantifica o monet ria de custos ambientais Entre esses casos encontrava se a valora o dos solos na bacia do rio Blanco Muitas dificuldades decorreram da aus ncia de dados relativos polui o e redu o da eros o INTOSAI 1998b Nas palavras de Aldana 2004 para a EFS colombiana a avalia o ambiental constitui uma base para o controle fiscal Holanda A Netherlands Court of Audit NCA um rg o de extra o constitucional independente do governo e do Parlamento composto por tr s membros vital cios A NCA desempenhou um importante papel na presid ncia do WGEA at 2001 e na formula o de seus primeiros documentos Em 2002 a NCA concluiu uma auditoria sobre a pol tica holandesa de redu o de emiss es de gases do efeito estufa no per odo 1989 2001 Sublinhe se que antes mesmo das negocia es do Protocolo de Kyoto em 1997 a Holanda desde 1990 assumira como objetivo de sua pol tica ambiental o compromisso de redu o de 3 de suas emiss es de CO at o ano de 2000
474. todo da Escolha Estrat gica para temas da gest o ambiental A Contabilidade Ambiental tem potencial para ser um instrumento recomendado pelo TCU para o aprimoramento da gest o ambiental V vi vel e recomend vel uma articula o mais pr xima do TCU com o Minist rio P blico para o controle da gest o ambiental Y Pode o TCU ser o articulador de uma rede de controle da gest o ambiental envolvendo o controle interno e o controle social 1 5 Metodologia de pesquisa A pesquisa quanto aos fins pode ser caracterizada como explorat ria por ter sido empreendida em rea na qual h pouco conhecimento sistematizado mas tamb m como descritiva e explicativa pois expor as caracter sticas da atua o do TCU na rea ambiental e objetivar esclarecer seus fundamentos VERGARA 2005 No que concerne aos meios pode ser classificada como bibliogr fica documental e ex post facto VERGARA 2005 Sob outro enfoque a amplitude da pesquisa explorat ria com respeito aos 2 z m todos anal tica indutiva e objetiva e quanto ao conte do aplicada MUNHOZ 1989 Os trabalhos envolveram as seguintes t cnicas Y Revis o bibliogr fica 11 Y Pesquisa documental Y Pesquisa de campo incluindo entrevistas e participa o em eventos cient ficos e t cnicos e y Estudo de caso A pesquisa compreendeu o levantamento da legisla o ambiental e das normas mais relevantes nas esferas p
475. trole dos conceitos jur dicos indeterminados e a compet ncia dos 332 rg os ambientais um estudo comparativo Porto Alegre Livraria do Advogado Editora LANGE G M 2003 Policy Applications of Environmental Accounting Environmental Economics Series Paper n 88 Washington The World Bank LANNA Antonio Eduardo Le o 2001 Instrumentos Econ micos de Gest o das guas Aplica es no Brasil Relat rio para o Minist rio do Meio Ambiente Instituto de Pesquisas Hidr ulicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul Dispon vel em lt www mma gov br gt Acesso em 25 03 2007 LA ROVERE Emilio L 1992 A Sociedade tecnol gica a democracia e o planejamento In La Rovere Emilio L Ecologia Ci ncia e Pol tica Participa o Social Interesses em Jogo e Luta de Id ias no Movimento Ecol gico cap 3 Rio de Janeiro Editora Revan LA ROVERE Emilio L et al 2000 Manual de Auditoria Ambiental Rio de Janeiro Qualitymark Ed Ltda LEEUWEN S 2004 Developments in Environmental Auditing by Supreme Audit Institutions Environmental Management Vol 33 2 pp 163 172 LEIS H ctor Ricardo 1997 Um modelo pol tico comunicativo para superar o impasse do atual modelo pol tico t cnico de negocia o ambiental no Brasil In Cavalcanti Cl vis org Meio Ambiente desenvolvimento sustent vel e pol ticas p blicas cap 14 S o Paulo Cortez Recife Funda o Joaquim Nabuco LEITE
476. tua es de irregularidade objetivando a puni o dos empreendedores inadimplentes e Yo Ibama n o vem executando o monitoramento sistem tico da implementa o das condicionantes das licen as ambientais por ele expedidas O relat rio de auditoria constatou que Em termos gerais pode se resumir a situa o da seguinte forma o empreendedor est em situa o irregular mas n o tem a expectativa de que o poder coercitivo do Estado ir atingi lo por outro lado o Ibama det m o poder de coer o mas n o o exerce por absoluta falta de recursos materiais e humanos Recomenda es determina es Ac rd o n 462 2004 Plen rio Destacaram se as seguintes determina es do TCU ao Ibama l que realize estudos sobre o custo da oportunidade do contingenciamento dos recursos pr prios para subsidiar junto Secretaria de Or amento Federal SOF e Secretaria do Tesouro Nacional STN 153 solicita o de descontingenciamento desses recursos solicita o essa que dever ainda ser acompanhada de levantamento consistente das necessidades daquele Instituto que seriam atendidas com o incremento pretendido 2 que reveja os crit rios de fixa o dos valores das taxas do licenciamento em rela o do custo total do empreendimento com vista a estabelecer equil brio entre os valores sem preju zo da obriga o de ressarcimento do dano ambiental decorrente do empreendimento e 3 que adote medida
477. u polui o regulamentar para o qual aponta como causas o perfil assistem tico da legisla o ambiental a desatualiza o de grande parte das normas anteriores Constitui o de 1988 e a exist ncia de clareiras normativas verdadeiros buracos negros ambientais Ademais o autor identifica um acentuado desajuste entre metropolitana de S o Paulo promove a morte precoce de 2 mil pessoas por ano e o enxofre um dos compostos mais impactantes O custo dos danos sa de pode chegar a US 1 bilh o ao ano quando o resultado extrapolado para as maiores capitais brasileiras Fonte http www nossasaopaulo org br portal files 1205911 pdf acesso em 13 12 2008 Uma colet nea da legisla o ambiental federal atingiu 1 120 p ginas MEDAUAR 2008 80 Com respeito biodiversidade foi editado o Decreto n 4 339 2002 que institui princ pios e diretrizes para implementa o da Pol tica Nacional da Biodiversidade Os juristas p trios no entanto s o praticamente un nimes ao proclamar que uma pol tica nacional somente pode ser estabelecida por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e jamais mediante um decreto regulamentar do Poder Executivo ANTUNES 2005b MILAR 2005 N o se cuida aqui de preciosismo jur dico antes se procura situar o tema com a relev ncia institucional a que faz jus 81 Alguns estados como S o Paulo disp em de uma pol tica estadual de res duos s lidos Lei n 12
478. u do de representantes de 5 cinco segmentos diretamente interessados na tem tica ambiental o Governo Federal os governos estaduais e municipais o setor empresarial e a sociedade civil Esta ltima conta com representantes de organiza es ambientalistas da comunidade cient fica de 20 Compet ncia revogada pela Lei n 11 941 2009 63 popula es ind genas e tradicionais de rg os de classe e do movimento sindical Al m desses segmentos integram tamb m o Conselho sem direito a voto representantes do Minist rio P blico Estadual e Federal bem como do Congresso Nacional O Conama presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e a sua secretaria executiva exercida pelo Secret rio Executivo do MMA As inst ncias do Conselho s o o Plen rio o Comit de Integra o de Pol ticas Ambientais CIPAM as C maras T cnicas os Grupos de Trabalho e Grupos Assessores As C maras T cnicas em atividade s o v CT Assuntos Internacionais Y CT Assuntos Jur dicos Y CT Atividades Miner rias Energ ticas e de Infra Estrutura Y CT Biodiversidade Fauna e Recursos Pesqueiros Y CT Controle e Qualidade Ambiental v CT Economia e Meio Ambiente Y CT Educa o Ambiental Y CT Florestas e Atividades Agrossilvopastoris v CT Gest o Territorial e Biomas v CT Sa de Saneamento Ambiental e Gest o de Res duos e Y CT Unidades de Conserva o e demais reas Protegidas 2 3 5 Outros rg os federais C
479. u turno a compet ncia do governo de praticar as decis es tomadas ou em outras palavras a capacidade de governo do Estado Envolve a disposi o institucional pela qual a autoridade exercida de modo a propiciar as condi es financeiras e administrativas indispens veis execu o dos arranjos que o governo adota um atributo do Estado Assim a governan a em rela o gest o ambiental pressup e tanto a capacidade de gerar as pol ticas adequadas como a capacidade de coloc las em 92 pr tica TOTTI 2008 Ou como assinala Barros 2007 p 23 a governan a ambiental refere se aos mecanismos institucionais criados para que se resolvam os problemas inerentes aos sistemas sociais de forma a facilitar a coopera o e evitar o conflito Na express o de Cappelli apud MILAR 2005 p 543 544 Os rg os ambientais do Brasil t m enormes dificuldades para implementar suas pol ticas H uma grande defasagem entre a demanda e a 4 capacidade de atendimento nas pol ticas ambientais do pa s N o razo vel portanto que haja disputa de compet ncias e sombreamento institucionais necess ria uma complementaridade de atribui es e compartilhamento de responsabilidades Um dos desafios portanto da sociedade brasileira para aumentar a efetividade 2 da gest o ambiental n o a multiplica o de novas normas mas o de simultaneamente ampliar a governabilidade e a gov
480. ualizada sobre a ocorr ncia de inc ndios florestais nas UCs os danos causados aos diversos ecossistemas e demais informa es necess rias ao planejamento adequado das a es de preven o e combate f selecione com base em dados hist ricos as UCs mais afetadas pela a o do fogo em cada ecossistema de forma a priorizar as a es a serem implementadas pelo Prevfogo g firme acordos com as unidades do Corpo de Bombeiros dos estados onde est o localizadas as UCs consideradas de maior risco para que seja destacado na poca cr tica da esta o seca um efetivo pequeno de 172 bombeiros para permanecerem de prontid o e atuarem no patrulhamento e caso necess rio no ataque inicial ao inc ndio h adote no que tange s a es de preven o executadas no mbito do Prevfogo os seguintes indicadores de desempenho o n mero de ocorr ncias de inc ndios por ano por UCs como Indicador de Impacto outcome e o n mero de planos de manejo implantados em rela o ao programado o n mero de cursos de queima controlada em rela o ao programado e o n mero de eventos de educa o ambiental em rela o ao programado como Indicadores de Produto output 2 recomendar ao Ibama que a promova o credenciamento de rg os locais para exercerem por delega o de compet ncia as atividades de autoriza o e controle de queimadas b viabilize a libera o de recursos financeiros de modo a garantir a realiz
481. uas sob jurisdi o nacional e d outras provid ncias prev que As entidades exploradoras de portos organizados e instala es portu rias e os propriet rios ou operadores de plataformas e suas instala es de apoio dever o realizar auditorias ambientais bienais independentes com o objetivo de avaliar os sistemas de gest o e controle ambiental em suas unidades 129 Deve ser sublinhado que o setor de petr leo tamb m est sujeito realiza o de auditorias ambientais compuls rias de acordo com as seguintes normas a Resolu o Conama n 265 2000 Determina a realiza o de AA independentes nas instala es industriais mar timas e terrestres da Petrobr s e das demais empresas com atividades na rea de petr leo e derivados e b Resolu o n 007 2001 Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado do Paran CEMA PR Pode se apontar a Constitui o Estadual do Rio de Janeiro de 1989 como a primeira norma a mencionar a realiza o de auditoria ambiental no pa s De fato em seu art 258 8 1 item XI determina a realiza o peri dica preferencialmente por institui es cient ficas sem fins lucrativos de auditorias nos sistemas de controle de polui o e preven o de riscos de acidentes das instala es e atividades de significativo potencial poluidor incluindo a avalia o detalhada dos efeitos de sua opera o sobre a qualidade f sica qu mica e biol gica dos recursos ambientai
482. ubst ncias qu micas potencialmente perigosas ou responsabiliza o corporativa promover ativamente a responsabiliza o corporativa e estimular melhorias no desempenho social e ambiental da ind stria POPLEWELL 2004 p 61 211 Diversas EFSs t m realizado tamb m acompanhamento dos processos de implanta o de Sistemas de Contabilidade Ambiental em seus respectivos pa ses As principais experi ncias registradas de utiliza o da Contabilidade Ambiental por EFSs s o as do Canad e da Col mbia e ser o examinadas na se o 6 2 4 Em suma o tema da Contabilidade Ambiental tende a adquirir crescente import ncia na atua o ambiental das EFSs nos pr ximos anos 4 6 2 Exemplos de pa ses selecionados Canad O Canad conta com uma das EFS l deres no controle da gest o ambiental o Office of the Auditor General of Canada OAG Em 1995 o OAG instituiu um Commissioner of Environment and Sustainable Development CESD com a miss o de examinar sob a tica do desenvolvimento sustent vel as mudan as dos programas e pol ticas governamentais bem como prover interc mbio monitoramento e est mulo para que o governo os parlamentares e o p blico d em apoio a tais mudan as A relev ncia da quest o ambiental para o controle externo naquele pa s pode ser avaliada pelo fato de que por decis o parlamentar todas as auditorias conduzidas pelo Office of the Auditor General devem verificar o desempen
483. ui o da Rep blica Finalmente o Tribunal de Contas da Uni o objeto principal do presente estudo a Entidade de Fiscaliza o Superior da administra o p blica federal Para a simula o a ser empreendida vale frisar que o TCU fiscaliza diagnostica recomenda monitora e sanciona Todavia o TCU n o rg o executor ou gestor e tampouco legislador Igualmente n o o TCU inst ncia judici ria competente para solucionar causas ambientais De outro lado importante frisar que o TCU n o em princ pio parte do conflito mas sua atua o pode contribuir para a constru o de um consenso ou uma solu o pactuada Como institui o de controle pautada pela independ ncia e imparcialidade o TCU respeitado pelos diversos agentes inclusive porque est o todos sujeitos sua jurisdi o 5 4 3 Aplica o do m todo da Escolha Estrat gica A aplica o do m todo da Escolha Estrat gica est baseada no modelo desenvolvido por Carvalho 2005 em sua Tese de Doutorado no Programa de Planejamento Energ tico da COPPE UFRJ reas de decis o rea de decis o qualquer oportunidade de escolha com no m nimo duas alternativas mutuamente excludentes a selecionar A cada rea de decis o atribu do um r tulo para facilitar refer ncias futuras O r tulo seguido de um ponto de interroga o usado a fim de lembrar que cada rea representa uma oportunidade de escolha e n o somente uma decis o no
484. ula o Lei n 10 866 2004 art 1 B 319 Federal conforme estat sticas elaboradas pelo Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNIT II 30 trinta por cento proporcionalmente ao consumo em cada Estado e no Distrito Federal dos combust veis a que a Cide se aplica conforme estat sticas elaboradas pela Ag ncia Nacional do Petr leo ANP NI 20 vinte por cento proporcionalmente popula o conforme apurada pela Funda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE IV 10 dez por cento distribu dos em parcelas iguais entre os Estados e o Distrito Federal A respeito cabem os seguintes coment rios Como seu territ rio proporcionalmente menor que o de outros Estados o Rio de Janeiro s representa 1 2 da malha rodovi ria sendo portanto prejudicado no crit rio de maior peso Como os recursos da Cide repassados aos Estados destinam se infra estrutura de transportes em geral e n o apenas da malha rodovi ria h evidente distor o que privilegia S o Paulo e Minas Gerais que det m respectivamente 11 e 13 6 das rodovias brasileiras Estados como os da Regi o Norte onde mais significativa a import ncia do transporte fluvial tamb m sofrem efeitos negativos No entanto o mais curioso acontece na apura o do 2 crit rio o consumo de combust veis Segundo a Lei n 10 866 o c lculo do consumo dos combust veis envolve apenas
485. umpre tamb m destacar que diversos minist rios e rg os executam pol ticas e programas com impactos diretos no meio ambiente o que recomenda a chamada transversalidade da gest o ambiental p blica Ag ncias como a Ag ncia Nacional de Petr leo ANP e empresas como a Empresa de Pesquisa Energ tica EPE possuem unidades especializadas em gest o ambiental 64 Ag ncia Nacional de guas ANA entidade federal de implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos incumbe entre outros Y supervisionar controlar e avaliar as a es e atividades decorrentes do cumprimento da legisla o federal pertinente ao recursos h dricos Y disciplinar em car ter normativo a implementa o a operacionaliza o o controle e a avalia o dos instrumentos da PNRH Y outorgar por interm dio de autoriza o o direito de uso do recursos h dricos em corpos de gua de dom nio da Uni o Em 2004 foi criada no Departamento da Pol cia Federal DPF do Minist rio da Justi a a Divis o de Repress o a Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrim nio Hist rico criando se Delegacias especializadas em cada uma das 27 Superintend ncias Regionais do DPF 2 3 6 rg os estaduais e municipais Os primeiros rg os estaduais de meio ambiente OEMA foram criados na d cada de 70 no Rio de Janeiro e em S o Paulo Hoje em todos os Estados
486. undo um nico modelo significativamente diferenciada de acordo com a natureza a complexidade e as especificidades de cada unidade 2 Dados do Relat rio de Atividades do TCU no ano de 2007 enviado ao Congresso Nacional TCU 2008b 20 Lei n 8443 92 300 2 O instrumento adequado para fixar tal exig ncia uma nova Decis o Normativa do TCU que estabeleceria crit rios para dispensa de PCAs para as unidades cuja atua o n o apresente impacto ambiental significativo e de conte do diferenciado para as PCAs conforme a dimens o e o impacto ambiental das atividades de cada rg o ou entidade para apresenta o de PCAs simplificadas para as unidades cujas atividades impliquem em reduzidos impactos ambientais Ressalte se que em qualquer hip tese deve ser exigida a inclus o nas TCs e PCs de indicadores de desempenho ambiental segundo o conceito de desenvolvimento sustent vel Observe se que a IN TCU n 47 2004 j incorporou diversos indicadores s presta es de contas do Ibama conforme preconizado por Lima 2001 S o qualidades desej veis para os indicadores de desempenho TCU 2000b representatividade homogeneidade praticidade validade independ ncia confiabilidade seletividade simplicidade cobertura economicidade acessibilidade e estabilidade Em s ntese as Presta es de Contas Ambientais consistiriam em documentos formalizados em processo ao final de um exerc cio financeiro pel
487. unidade de passar a orientar os rg os e entidades do Governo Federal que causam impactos ambientais significativos para que apliquem a Avalia o 186 No Canad em 2008 o Status Report of the Commisioner of the Environment and Sustainable Development identificou uma baixa performance dos rg os e ag ncias governamentais na aplica o da AAE quando requerida atribuindo tal fato entre outros falta de compromisso dos escal es superiores CANADA 2008 155 Ambiental Estrat gica no planejamento de pol ticas planos e programas setoriais Monitoramento Resultados Ac rd o n 2010 2005 Plen rio No ano seguinte em 2005 o TCU promoveu monitoramento espec fico destinado a examinar o cumprimento das recomenda es expendidas mediante o Ac rd o n 464 2004 Plen rio A equipe verificou que o Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o MP editou a Portaria Interministerial n 10 2005 dispondo sobre a obrigatoriedade de se realizar a an lise da viabilidade t cnica e socioecon mica dos projetos de grande vulto Destaque se que entre as exig ncias a serem observadas est a realiza o da AAE tendo como refer ncia para o estudo o territ rio em que est prevista a implanta o do projeto Para isso a mesma portaria instituiu a Comiss o de Monitoramento e Avalia o do Plano Plurianual CMA com participa o de um representante do Minist rio do Meio Ambiente que ter a compet ncia de ve
488. uso comum do povo a ser defendido e preservado para as presentes e futuras gera es Define no art 170 VI que a defesa do meio ambiente inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e servi os e de seus processos de elabora o e presta o um dos princ pios fundamentais da ordem econ mica ao lado da soberania nacional da propriedade privada da fun o social da propriedade da livre concorr ncia e da defesa do consumidor Ademais afirma tamb m que a Floresta Amaz nica brasileira a Mata Atl ntica a Serra do Mar o Pantanal Mato Grossense e a Zona Costeira s o patrim nio nacional Prev ainda a exig ncia legal para instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente de estudo pr vio de impacto ambiental EPIA a que se dar publicidade O fato n o exclusivo da rea ambiental Um acidente de tr nsito com v tima pode acarretar uma indeniza o civil um processo criminal e san es de natureza administrativa como a aplica o de multas ou de pontos negativos na carteira de habilita o 30 Os direitos de primeira gera o s o os direitos civis e pol ticos os direitos de segunda gera o s o os direitos econ micos sociais e culturais MORAES 2006 3I CR art 225 84 32 CR art 225 IV 24 Como acentua Mirra 2004 p 57 proclamar um direito fundamental qualquer que seja impli
489. uso ou a deple o dos recursos naturais TUCN 1998 H significativas diferen as entre as aplica es da Contabilidade Ambiental nos setores p blico e privado A Contabilidade Ambiental na rea privada tem o seu foco na identifica o de efeitos econ micos dos impactos ambientais relacionados s atividades das empresas e tem sido objeto de numerosos estudos destacando se aqueles coordenados pela 242 qyz ig a aids ERR zi H previs o da realiza o pelo TCU em novembro de 2009 de um Semin rio sobre Pol ticas P blicas e Mudan as Clim ticas no qual ser o apresentados os resultados dessas auditorias e anunciadas as pr ximas iniciativas relacionadas ao tema 275 United Nations Conference on Trade and Developmen UNCTAD e pelo Grupo de Trabalho Intergovernamental das Na es Unidas de Especialistas em Padr es Internacionais de Contabilidade e Relat rios Mais recentemente suas aplica es na rea empresarial passaram ser denominadas Contabilidade Ambiental Gerencial Na rea p blica o principal interesse a modifica o dos Sistemas de Contas Nacionais SCNs internalizando os ativos e passivos ambientais nos seus balan os e demais demonstrativos bem como a utiliza o dos dados assim disponibilizados para efeito do planejamento e execu o da gest o ambiental p blica bem como do controle externo ou do controle jurisdicional As Na es Unidas e as ag ncias internacionais a ela vinculadas a
490. uso unicamente do EIA RIMA Segundo porque pode desempenhar papel significativamente positivo na sustentabilidade do desenvolvimento j que procura integrar na fase de planejamento as dimens es ambiental econ mica e social Ac rd o n 464 2004 Plen rio Rel Min Humberto Souto Silva 2008 destacou que a aplica o da AAE na PNRH especialmente pelos comit s de bacias hidrogr ficas pode contribuir significativamente para a melhoria do desempenho dessa pol tica Na se o 4 1 3 ser o expostas as conclus es de uma auditoria do TCU acerca do instrumento AAE 2 5 Investimentos p blicos na gest o ambiental A insufici ncia or ament ria para a gest o ambiental analisada por Young 2005 que aponta como causas as op es macroecon micas pela necessidade de zoa 2 _ 103 a K gera o de super vit prim rio e pela manuten o de elevadas taxas de juros As Tabelas 4 e 5 apresentam a evolu o dos gastos dos governos estaduais e municipais com prote o ao meio ambiente entre 1999 e 2002 83 Tabela 4 Gastos dos governos estaduais com prote o ao meio ambiente 1999 2002 1999 2000 2001 2002 Total R 1 000 140 513 055 155 533 670 167 134 236 190 234 600 Prote o ao meio ambiente R 1 000 864 727 1 041 830 1 072 441 1 492 096 Prote o ao meio ambiente do total 0 62 0 64 0 67 0 78 Fonte IBGE 2006 e elabora o pr pria Tabela 5 Ga
491. ustainable Development An Audit Guide for Supreme Audit Institutions Dispon vel em lt http www environmental auditing org gt Acesso em 10 05 2008 o 2007d Greenlines vol 10 n 2 Dispon vel em lt http www environmental auditing org gt Acesso em 10 05 2008 o 2008 Greenlines vol 11 n 1 Dispon vel em lt http www environmental auditing org gt Acesso em 20 09 2008 WILSON L A 1998 Practical Method for Environmental Impact Assessment Audits Environmental Impact Assessment Review n 18 pp 59 71 WORLD BANK 1998 Economic Analysis and Environmental Assessment In Environmental Assessment Sourcebook Update April 1998 n 23 Washington The World Bank 342 1999 OP 4 01 Annex A Washington World Bank Operational Procedures 2005 World Development Indicators Dispon vel em lt http www worldbank org data wdi2005 wditext Section3 htm gt Acesso em 06 07 2005 YOUNG Carlos Eduardo Frickman 2003 Contabilidade Ambiental Nacional Fundamentos Te ricos e Aplica o Emp rica no Brasil In May P H Lustosa M C Vinha V Orgs Economia do Meio Ambiente teoria e pr tica cap 4 Rio de Janeiro Elsevier 2005 Instrumentos Econ micos para o desenvolvimento sustent vel o caso brasileiro In Parreira Cl lia Alimonda H ctor orgs As institui es financeiras e o meio ambiente no Brasil e na Am rica Latina Bras lia Flacso
492. v recolhimento domiciliar 56 LCA art 3 caput As penalidades aplic veis s pessoas jur dicas podem ser isolada cumulativa ou alternadamente liquida o for ada art 24 multas art 18 penas restritivas de direitos art 22 e presta o de servi os comunidade art 23 40 Entre as condutas tipificadas como crime ambiental est o Y crimes contra a fauna arts 29 a 37 Y crimes contra a flora arts 38 a 53 Y crimes de polui o e desobedi ncia ao licenciamento arts 58 a 61 Y crimes contra o ordenamento urbano e o patrim nio cultural arts 62 a 65 e Y crimes contra a administra o ambiental arts 66 a 69 A t tulo de exemplo s o crimes Y pescar em per odo no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por rg o competente art 34 v causar dano direto ou indireto s Unidades de Conserva o art 40 Y provocar inc ndio em mata ou floresta art 41 y comercializar motosserra ou utiliz la em florestas e nas demais formas de vegeta o sem licen a ou registro da autoridade competente art 51 Y fazer o funcion rio p blico afirma o falsa ou enganosa omitir a verdade sonegar informa es ou dados t cnico cient ficos em procedimentos de autoriza o ou de licenciamento ambiental art 66 Y conceder o funcion rio p blico licen a autoriza o ou permiss o em desacordo com as normas ambientais para as atividades obras ou servi
493. va o do Certificado de Avalia o da Sustentabilidade H drica da Obra e da Outorga de Direito de Uso de Recursos H dricos necess rios para assegurar a viabilidade t cnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento quanto ao saneamento das falhas e omiss es do Estudo de Impacto Ambiental e quanto a eventual altera o do projeto b sico resultante das conclus es de eventuais exig ncias realizadas decorrentes das complementa es e corre es dos estudos ambientais realizados com vistas obten o da Outorga de Direito de Uso de Recursos H dricos Monitoramento Ac rd o n 1869 2006 Plen rio Posteriormente nova representa o ensejou as seguintes determina es ao Ibama 1 por ocasi o da expedi o da Licen a de Instala o para o do Projeto de Integra o do Rio S o Francisco com as Bacias Hidrogr ficas do Nordeste Setentrional encaminhe a este Tribunal parecer da Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental daquela Autarquia assim como os respectivos estudos e documentos analisados constando an lise conclusiva acerca dos seguintes pontos a se os novos pontos de amostragem e os novos estudos de caracteriza o limnol gica e de qualidade da gua realizados para formula o dos Programas B sicos Ambientais atingiram o objetivo de complementar os estudos anteriores de forma a tornar o esfor o amostral satisfat rio explicitar os casos em que os estudos e os novos pont
494. vadas a investir em manuten o da rede para evitar o alto desperd cio dos sistemas Achados As principais constata es foram Yas consegi ncias das crises de abastecimento s o significativas com destaque para o aumento dos gastos p blicos e a diminui o de sua receita para os impactos sobre 175 a sa de da popula o e para os preju zos causados aos setores produtivos e Y quanto influ ncia sobre a disponibilidade dos recursos h dricos destaca se a cultura vigente no Pa s relativa cren a na abund ncia de gua com o consegiiente est mulo ao desperd cio e ao mau uso Com rela o aos fatores f sicos que causam a crise destacam se v degrada o dos mananciais principalmente por esgotos n o tratados e Y redu o dos recursos h dricos devido a desmatamento e eros o do solo que causam assoreamento dos leitos fluviais Recomenda es determina es Decis o n 566 2002 Plen rio Ao decidir o TCU fez determina es aos diversos rg os entidades visando melhorar o desempenho relacionado gest o de recursos h dricos Entre essas se destacam as seguintes 1 determinar Secretaria de Gest o do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o que a estude a inclus o nos instrumentos contratuais referentes s linhas de cr dito que vierem a ser estabelecidas para as companhias de abastecimento de instrumentos de controle e acompanhamento por meio de indicador
495. ver a garantia de que as atividades governamentais sejam conduzidas de acordo com as leis normas e pol ticas ambientais relevantes tanto no n vel nacional quanto internacional Auditoria de Desempenho de Atividades Ambientais e garantir que os indicadores de desempenho relacionado ao meio ambiente quando contidos em relat rios de presta o de contas reflitam razoavelmente o desempenho da entidade examinada e e garantir que os programas ambientais sejam conduzidos de modo econ mico eficiente e eficaz Fonte INTOSAI 2004 Como se v a diversidade de classifica es e conceitos grande e indica a conveni ncia de cada Corte de Contas normatizar e padronizar as suas auditorias ambientais de acordo com as caracter sticas espec ficas de sua atua o e a realidade 135 de seu universo jurisdicionado Os desafios ambientais na Regi o Amaz nica s o distintos daqueles observados no Semi rido As AAs devem ser utilizadas n o como respostas eventuais e isoladas das Cortes de Contas a demandas do Parlamento e da sociedade mas como instrumentos privilegiados no contexto de uma pol tica articulada de atua o ambiental do controle externo De fato a AA uma ferramenta essencial para o efetivo funcionamento dos procedimentos relacionados com o meio ambiente pois possibilita um retrato instant neo do processo produtivo identificando os pontos fracos aqueles pass veis de falh
496. vernamentais Trata se de uma IR Outra IR diz respeito viabilidade ou n o de se atribuir maiores compet ncias no licenciamento ambiental para os Munic pios tendo presente as car ncias or ament rias e administrativas desses entes Recorde se que em 2001 apenas 22 3 dos Munic pios possuem Conselhos Municipais de Meio Ambiente IBGE 2008a poss vel aprimorar a qualidade dos estudos ambientais sem aumentar significativamente os prazos Trata se de uma incerteza ambiental IA resultante principalmente das limita es identificadas na metodologia de AIA conforme visto na se o 2 4 4 Uma vez identificadas as incertezas o m todo SCA prescreve o mapeamento de a es poss veis para minimiz las A Tabela 35 assinala referidas a es Tabela 35 A es poss veis para minimizar as incertezas Incerteza A o I 1 Buscar reduzir os prazos do processo de licenciamento sem perda de qualidade I 2 Assegurar que a parcela de royalties e participa es especiais destinadas rea ambiental seja integralmente aplicada I 3 Fomentar a cria o e o aparelhamento de rg os ambientais municipais 14 Avaliar a efici ncia efic cia e efetividade dos diversos instrumentos I 5 Realizar levantamentos e estudos de ecossistemas menos conhecidos ainda que sem rela o a um licenciamento espec fico Fonte elabora o pr pria Buscar reduzir os prazos do processo de licenciamento sem
497. vi veis que evitem o fen meno Estudou se na se o 2 2 4 o problema gerado pela defini o de compet ncias estabelecida no art 23 da Constitui o que n o foi completada pela Lei Complementar prevista no par grafo nico daquele dispositivo no licenciamento ambiental que tal lacuna acarreta maiores problemas como assinala Krell 2004 p 13 Assim o licenciamento ambiental o mais importante instrumento preventivo de prote o ecol gica at hoje pode ser concedido de forma desarticulada por todos os entes federativos sendo mais comum ainda a omiss o generalizada A Resolu o n 237 97 do Conama n o possui for a jur dica para mudar o quadro de aus ncia de um verdadeiro federalismo cooperativo no Brasil grifos no original Como agravante Leme Machado 1996 Milar 2005 e Antunes 2005a admitem a possibilidade do m ltiplo licenciamento do mesmo empreendimento pelas v rias esferas Antunes 2005b registra que o STJ est progressivamente construindo uma doutrina que considera a prote o ao meio ambiente um interesse nacional baita a x 215 admitindo em certos casos uma duplicidade de licenciamentos 213 Resolu o Conama n 237 1997 art 6 24 CR art 37 caput 215 Resp 588022 SC Rel Min Jos Delgado ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL A O CIVIL P BLICA DESASSOREAMENTO DO RIO ITAJA A U LICENCIAMENTO COMPET NCIA DO IBAMA INTERESSE NACIONAL 1 Existem a
498. vista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Ano XXV n 4 FIGUEIREDO Fernando de Oliveira 1978 Introdu o Contabilidade Nacional 7 edi o Rio de Janeiro Forense Universit ria FINK David Roberto ALONSO JR Hamilton DAWALIBI Marcelo 2004 Aspectos Jur dicos do Licenciamento Ambiental 3 ed revista e atualizada Rio de Janeiro Forense Universit ria FIORILLO Celso Ant nio Pacheco RODRIGUES Marcelo Abelha 1997 Manual de Direito Ambiental e legisla o aplic vel S o Paulo Editora Max Limonad FREIRE William 2007 Gest o de Crise e Negocia es Ambientais Belo Horizonte Editora Mineira Livros Jur dicos FREITAS Juarez 2006 O princ pio constitucional da precau o e o controle da gest o ambiental Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Ano XXIV edi o n 4 FREITAS Vladimir Passos de 2005 Direito Administrativo e Meio Ambiente A Constitui o Federal e a efetividade das normas ambientais 3 ed rev atual e ampl S o Paulo Editora Revista dos Tribunais FRIEND John 1989 The Strategic Choice Approach In Rosenhead Jonathan ed Rational Analysis for a Problematic World Chichester UK John Wiley amp Sons FRIEND John HICKLING Allen 1988 Planning Under Pressure Pergamon Press Oxford GALLARDO ALCF S NCHEZ LE 2004 Follow up of a road building scheme in a fragile environment Environmental Impact Assessment Review n 24
499. vos supra individuais Entre as cr ticas formuladas forma como os TACs t m sido utilizados avulta a que registra a reduzida efetividade de alguns como assinalou um auditor do TEUS destacando que em muitas comarcas do interior especialmente na Amaz nia o infrator tem interesse na celebra o do TAC para escapar de eventuais a es judiciais sabedor da insufici ncia de condi es do MP para acompanhamento dos 5 Lima 2001 demonstrou a pouca efetividade na utiliza o do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos 5 Lei n 8 078 1990 Entrevista realizada em 21 10 2008 38 compromissos acordados tendo em vista que os promotores em tais comarcas 5 acumulam as a es de tutela coletiva com numerosas a es criminais e outras Soares e Vi gas 2006 p 17 tamb m registram H casos em que agentes incriminados por algum tipo de degrada o do meio ambiente utilizam a assinatura do TAC como uma estrat gia vantajosa afastam as puni es judiciais ao passo que ou descumprem parcial ou totalmente o que estava especificado no acordo ou s o assinam mediante cl usulas que n o s o muito onerosas o que significa por exemplo que n o ser o inclu das disposi es para ressarcir s popula es atingidas Afirma Cazetta 2005 p 359 O TAC n o poder servir como instrumento para obter facilidades ou como forma de descumprir regra essencial O instrumento foi criado em
500. ws 8550 acesso em 17 08 2009 12 Entre outros motivos segundo o promotor Raimundo Moraes do MP PA pela minimiza o da destrui o da estrutura do ecossistema e perda da biodiversidade defini o incorreta das reas de impacto direto e indireto aus ncia de estudos da rodovia ferrovia porto e usina termel trica aus ncia da an lise da sinergia e da cumula o de impactos medidas mitigadoras deficientes ou inexistentes e n o previs o de compensa es 130 Fonte http www plataformabndes org br index php pt noticias 38 materias 1 46 brasil mineracao em juruti pressao de camponeses forca negociacao acesso em 10 08 2009 95 Magrini et al 2005 p 6 assim sintetizam os principais problemas que a gest o ambiental vem enfrentando hoje no Brasil Y conflitos no quadro regulat rio e legal Y conflitos de compet ncias no mbito da gest o ambiental p blica v car ncia de recursos por parte do sistema nacional de meio ambiente v vi s jur dico se sobrepondo gest o e pol tica ambiental Y internaliza o da gest o ambiental na estrat gia das empresas ainda incipiente luz da potencialidade dos setores produtivos brasileiros v dificuldade de negocia o e de atua o em parceria por parte dos agentes p blicos e privados v desarticula o entre pol tica ambiental local regional e global e desta com as pol ticas setoriais Ye finalmente certo esgotamento
501. z 2008 sublinhou que na etapa de prepara o dos termos de refer ncia que devem ser buscadas as causas das falhas mais comuns no diagn stico ambiental e que h desconex o entre o diagn stico ambiental a an lise dos impactos e as propostas de mitiga o Estudo do Banco Mundial 2008 aponta que a maioria dos problemas associados ao licenciamento ambiental no Brasil ocorre na primeira fase Licen a Pr via LP de um processo que compreende tr s etapas Esses problemas incluem Ya falta de planejamento adequado do governo Ya falta de clareza sobre qual esfera governamental federal ou estadual tem autoridade legal para emitir licen as ambientais v os atrasos na emiss o dos termos de refer ncia TdRs para o estudo de impacto ambiental EIA exigido pela legisla o Ya m qualidade dos EIAs preparados pelos proponentes do projeto Y a avalia o inconsistente dos EIAs Ya falta de um sistema adequado para resolu o de conflitos Ya falta de regras claras para a compensa o social e Ya falta de profissionais da rea social no rg o ambiental federal O mencionado estudo critica a autonomia ilimitada conferida a integrantes do Minist rio P blico que n o encontra paralelo em outros pa ses examinados como importante fator para a falta de previsibilidade e cumprimento com os 235 cronogramas do processo de licenciamento ambiental pois permite que seus membros participem de

O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E O CONTROLE EXTERNO

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