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ISLA_MGPRL_ 201 o-Estimacao_ Prob_Grav

1. Tipos de danos consequencias do risco Figura 6 Processo de estima o de risco Fonte Adaptado dos conceitos de decomposi o do tema Nestes casos qual dos danos se estima que possa vir a ocorrer O diploma que regulamenta as atividades de SST sustenta a caracteriza o das atividades de risco elevado na tipologia de riscos mas fundamentalmente nas potenciais consequ ncias resultantes da exposi o aos riscos em caso de acidente art 79 da Lei n 102 2009 de 10 de setembro As metodologias qualitativas de avalia o de risco procuram atrav s dos valores de refer ncia escalas de estima o atribuir um peso de pondera o superior s consequ ncias mais graves gravidade relativamente ao fator probabilidade com efeitos claros nos resultados da avalia o n vel de risco Em geral as metodologias mais utilizadas preconizam em conformidade com os princ pios gerais da preven o processos de avalia o dirigidos para a avalia o riscos para os trabalhadores pessoas independente dos riscos para o patrim nio instala es e ambientais A an lise da natureza das consequ ncias que resultem em danos pessoais e ou perdas patrimoniais e Impactes ambientais s o estimadas em avalia es separadas 25 O registo dos acidentes de trabalho consequ ncias da exposi o ao risco ocupacional efetuado de acordo com os par metros de registo estat stico estabelecidos pela OIT
2. ndice de absor o de energia tens o de rotura compress o e tra o heterogeneidade e estrutura do maci o rochoso Al m destes h a considerar certos fatores externos como por exemplo a natureza e toxicidade dos gases libertados e a resist ncia do explosivo humidade existente no interior dos furos que podem ditar a escolha de tipos de explosivos em contradi o com as regras gerais O plano de fogo dever ser simples mas completo devido ao risco de erro O sucesso e seguran a da sua execu o dependem do conhecimento e entendimento profundo dos requisitos de uma pega de fogo plano diagrama de tiro Figura 14 Os operadores da equipa de explosivos devem possuir forma o adequada os explosivos devem utilizados sob as condi es para os quais foram destinados temperatura sensibilidade inicia o resist ncia press o e press o hidrost tica os procedimentos e as verifica es antes durante ap s o carregamento e depois de se verificar a detona o devem ser cumpridos Malha do Plano de Fogo 6 osu 6 Lia 10 i 12 aes Mig 16 sa iT E a o Es a a Ea i a w Sa S s Ea a Ea a En he E a 1 a a a a En e M 1 a 3 T te 7 E n EA N w ki ol an W ai eo dfo 18 3 w 3 a ho wa toy E a w M Ss L a sy a e Na tm DD gi ql 08 3 o4 1 Figura 14 Malha do plano de fogo Fonte www pedreirao com br desmonte em rocha 3 1 5 2 Re
3. No final de cada entrevista na quest o 6 foi ainda perguntado ao entrevistado se pretendia acrescentar algo que pudesse complementar o referido durante a entrevista relativamente a estimacao das variaveis probabilidade P e gravidade G quer considerando a forma de estimar quer considerando o tipo de risco a ser estimado Nesta questao nao foi apresentada qualquer informa o que mere a ser saliente para al m de confirmar o que cada respondente mencionou durante a sua entrevista Constru o da grelha horizontal do mapa cognitivo individual Nesta etapa ap s o registo da resposta solicitado na 1 fase aos analistas foi constru da uma rvore de conceitos com as quatro melhores respostas ordenadas por quest o segundo a avalia o de cada analista de acordo com a agrega o das quest es por reas do question rio e temas da entrevista Figura 24 Seguidamente foi devolvida a cada analista a rvore constru da para enquadrarem as respostas na perspetiva em an lise temas da entrevista e que as devolvessem com a rean lise efetuada reordenando agregando desagregando ou mudando de rea as respostas conforme a interpreta o individual 76 ANALISE INTERATIVA DOS DADOS DAS ENTERVISTAS Avaliacao de Risco An lise de Risco Valora o do Risco Controlo de Riscos Estima o Qualitativa de Risco E A forma de estima o de risco pode influnciar o n vel de risco obtido Q1 Probabilidade E Informa o
4. Prote o Coletiva Informa o dos Manuais e Fichas GRAVIDADE Q2c Q5b VALORA AO ari veis Descritores e Escalas N VEL DE DO RISCO de Refer ncia RISCO POTENCIAL DANO ndice de Gravidade Absentismo DE RISCO PROPOSTAS Figura 26 Estrutura de conceitos congregada final marcadores de estima o da Pe G Em s ntese Neste cap tulo foram apresentados os resultados da an lise de conte do de entrevistas sobre a estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade na an lise de risco em geral e em contexto real de trabalho risco elevado No pr ximo cap tulo e antes de se apresentar as conclus es deste estudo efetuada a an lise e discuss o de resultados obtidos ap s os seguintes desenvolvimentos aplica o das t cnicas de an lise ao corpus das entrevistas organiza o interativa dos temas constru o da estrutura agregada a partir das estruturas individuais e elabora o estrutura congregada final 79 Capitulo 5 An lise e Discuss o de Resultados 5 1 An lise de Resultados 5 1 1 Crit rios de an lise Antes de apresentar os crit rios importa recordar a pergunta central de investiga o PCI as quest es derivadas QD1 e QD2 e as hip teses de investiga o formuladas no mbito deste trabalho de investiga o qualitativo PCI Quais s o os marcadores de informa o essenciais estima o qualitativa dos fatores probabilidade e grav
5. o tipo de risco a informa o existente medidas de prote o e ndices de gravidade e o tipo de risco avaliado mbito da higiene ambito da seguran a e atividades caracterizadas como de risco elevado 5 1 4 Contrariedades durante o estudo Ao longo deste estudo foram surgindo dificuldades que ser o enunciadas seguidamente dificuldade de interpreta o e articula o dos conceitos presentes na bibliografia com todos os intervenientes no estudo entrevistados e analistas independentes em particular os enquadrantes da estima o de risco e da an lise de risco que constitui a primeira etapa do processo de AR tema em estudo s restri es do estudo prenderam se essencialmente com o tempo dispon vel para execu o e transcri o das entrevistas e a relativa experi ncia do investigador na intera o com os analistas independentes durante a aplica o das t cnicas de an lise de conte do escolhidas uma vez que a tem tica em estudo muito espec fica t cnica 5 2 M todos de avalia o de risco versus marcadores de informa o Num estudo realizado por Carvalho 2007 no mbito da sua disserta o de mestrado em ergonomia na seguran a no trabalho para descobrir informa o mais precisa sobre o resultado da avalia o de risco que dez MARSat proporcionam avalia o de risco estudo comparativo 84 entre diferentes m todos de avalia o de risco em situa o real de trabalho
6. o do risco em SHS no trabalho 1 ed Lisboa Monitor Oliveira A L 2011 Disserta o e Tese em ci ncia e tecnologia Segundo Bolonha guia de boas pr ticas Lisboa LIDEL Seaver M amp O Mahony L 2003 Gest o de sistemas de SHS ISA 2000 Lisboa Edi o Monitor Refer ncias on line Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2012 Manuten o Segura Setor da Extra o da Pedra Acesso em 10 12 2012 https osha europa eu en publications factsheets 49 view European Agency for Safety and Health at Work 2003 Learning about occupational safety and health Summary of a seminar organized in Bilbao 4 to 5 march 2002 Acesso em 2 09 2012 em https osha europa eu en publications forum 8 view Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2013 Consulta do Boletim Estatistico referente a Acidentes de Trabalho 2000 2010 ltima edi o dispon vel Acesso em 10 de fevereiro de 2013 em http www gep msss gov pt estatistica acidentes index php Laborat rio Nacional de Energia e Geologia 1999 Guia de Acesso Atividade Mineira Lisboa Instituto de Geologia e Mineiro Acesso em 10 01 2013 em http Ineg pt cienciaPara Todos edi es online diversos guia acesso Laborat rio Nacional de Energia e Geologia 2000 Portugal Ind stria Extrativa Lisboa Divis o de Minas e Pedreiras do Instituto de Geologia e Mineiro Acesso em 10 01 2013 em http neg pt cienciaParaTodos edi e
7. 102 S rie I de 10 de setembro de 2009 Diretiva 89 391 CEE do Conselho de 12 de junho Aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores no trabalho Publicado no Jornal Oficial n L 183 de 29 de junho de 1989 Resolu o do Conselho de Ministros n 59 2008 de 1 de abril Aprova a Estrat gia Nacional para a Seguran a e Sa de no Trabalho para o per odo 2008 2012 Publicado em Di rio da Rep blica n 64 S rie I de 1 de abril de 2008 Resolu o do Parlamento Europeu 2011 2147 ini de 15 de dezembro Avalia o intercalar da estrat gia europeia para a sa de e a seguran a no trabalho 2007 2012 Acedido em 24 12 2012 em http www europarl europa eu sides getDoc do pubRef EP TEX T TA P7 TA201 1 0589 0 DOC XML V0 PT Legisla o sobre prospe o pesquisa e explora o de recursos geol gicos Decreto Lei n 376 84 de 30 de novembro Regulamento sobre o licenciamento dos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos explosivos Publicado em Di rio da Rep blica n 278 S rie I de 30 de novembro de 1984 Decreto Lei n 324 95 de 29 de novembro Prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais e postos de trabalho das ind strias extrativas a c u aberto ou subterr neas Publicado em Di rio da Rep blica n 276 S rie I de 29 de novembro de 1995 Decreto Lei n 270 2001 de 06 de outubro Aprova o regime jur dico de pesquisa
8. fd ISLA Instituto Superior de Linguas e Administracao Avaliacao de Riscos Estimacao Qualitativa da Probabilidade e da Gravidade em Contexto de Risco Elevado Ant nio Augusto Ribeiro Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de Mestrado em Gest o da Preven o de Riscos Laborais Orientador Professor Doutor Jo o Pedro da Cruz Fernandes Thomaz Coorientador Mestre Rui Antonio Veiga Leiria 2013 Disserta o de Mestrado realizada sob a orienta o do Prof Doutor Jo o Pedro da Cruz Fernandes Thomaz e coorienta o do Mestre Rui Ant nio Veiga apresentada ao Instituto Superior de L nguas e Administra o de Leiria para obten o do grau de Mestre na especialidade de Gest o da Preven o de Riscos Laborais conforme o Despacho n 1960 10 da D G E S publicado na 2 s rie do Di rio da Rep blica n 217 a 9 de novembro de 2010 O HOMEM vive preocupado em viver muito e ndo em viver bem quando afinal ndo depende dele viver muito mas viver bem S neca Agradecimentos A realiza o de um processo de Investiga o o resultado de um percurso de partilha de diferentes pessoas que em cada momento e circunst ncia contribu ram com o seu conhecimento experi ncia e disponibilidade para um trabalho desta natureza Como tal gostaria de enaltecer e expressar os meus agradecimentos pela forma como contribu ram para os resultados que agora vou apresentar Ao
9. Defini o da amostra Docentes formadores de T cnicas de recolha de dados AR gestores de Risco de m dias Grandes Ly Observa o participada do PT caso Estudo empresas Entrevistas individuais presenciais Fase Conceptual Revis o da bibliogr fica e elabora o do quadro de refer ncia Fase Metodol gica An lise qualitativa do conte do da entrevistas Identificar os marcadores de informa o e sua T cnica de triangula o analistas Independentes influencia na estima o qualitativa da T cnica de tratamento de mapas cognitivos probabilidade e da gravidade Colheitas de dados atrav s da observa o da utiliza o de explosivos para desmonte da rocha naindustria extrativa a c u aberto caso de estudo Entrevista aos elementos constituintes da amostra Interpreta o e comunica o dos resultados Figura 8 Fases do processo de investiga o Fonte Adaptado de Fortin 1996 p 38 i W Apresenta o aos entrevistados Fase Emp rica 3 1 3 Caracteriza o da atividade de risco elevado No desenvolvimento das respetivas atividades profissionais os trabalhadores encontram se expostos a fatores de risco que podem ter influ ncia quer na sa de quer na sua integridade f sica Tratando se da execu o de determinadas tarefas a exposi o aos respetivos riscos profissionais poder ter consequ ncias mais gravosas pelo que nestes casos haver que abordar a prote o dos trabalhad
10. Detonador dispositivo respons vel pela detona o de cargas de explosivo el tricos e pirot cnicos atualmente s o mais utilizados os detonadores el tricos pela maior confiabilidade seguran a e economia que os mesmos trazem No caso de ser el trico a corrente el trica fornecida por um explosor atrav s de condutores el tricos Fonte Verlag Dash fer 2011 Doen a Profissional doen a inclu da na lista das doen as profissionais publicada em di rio da rep blica de que esteja afetado um trabalhador que tenha estado exposto ao respetivo risco pela natureza da atividade ou condi es ambiente e t cnicas do trabalho habitual E ainda para efeitos de repara o a les o corporal perturba o funcional ou doen a n o inclu da na 105 lista desde que se prove ser consequ ncia necess ria e direta da atividade exercida e n o represente normal desgaste do organismo Fonte Instituto da Seguran a Social Dumper um ve culo automotorizado com uma caixa basculante de movimenta o de cargas utilizado no movimento de terras Fonte IDICT Equipamento de Prote o Individual EPI todo o equipamento bem como qualquer complemento ou acess rio destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos a que est exposto para a sua seguran a e para a sa de Seguran a no trabalho Devem ser c modos robustos leves e adapt veis Fonte Dec Lei n 128 93 de 22 de abril Esti
11. Perigos Controlado N o Controlo do Risco Figura 3 Avalia o e controlo de risco Fonte Instituto Nacional de SHT de Espanha 2004 p 20 J a norma AS NZS 4360 2004 relativamente an lise de risco descreve que esta pode ser realizada com v rios n veis de detalhe dependendo do risco a finalidade da an lise e as 17 informa es dados e recursos dispon veis Esta pode ser qualitativa semi quantitativa ou quantitativa por ordem de complexidade os custos ou uma combina o destas dependendo das circunst ncias Na pr tica a an lise qualitativa frequentemente utilizado em primeiro lugar para obter uma indica o geral do n vel de risco e para revelar as quest es de risco importantes Posteriormente pode ser necess rio proceder a uma an lise mais espec fica ou quantitativa das quest es mais importantes de risco sendo que a forma de an lise deve ser consistente com o risco e crit rios de avalia o desenvolvidos durante o estabelecimento do contexto Para obter o n vel de risco de acidente de uma situa o ocupacional tarefa equipamento produto s o apreciados v rios tipos de metodologias e processos de avalia o de risco que podem ser utilizados m todos reativos visam a corre o de situa es declaradas ou verificadas m todos pr ativos visam a preven o por antecipa o do risco e as abordagens sociot cnicas m todos de questionam a interdepend ncia de fatores t c
12. do processo de avalia o e controlo de risco Fortin 2003 pp 201 213 Relativamente ao tamanho da amostra ou seja o n mero de entrevistados a considerar para formar amostra Figura 22 foram concretizados os seguintes crit rios e finalidade O objetivo de recolha de informa o destinada a descrever o fen meno da estima o de risco na an lise de risco durante o estudo explorat rio de natureza qualitativa nomeadamente o car ter t cnico cient fico dos dados e evitar o fen meno de satura o da Informa o 65 Serem docentes ou formadores de unidades curriculares ou m dulos de avalia o controlo de riscos Ou desempenharem fun es como respons veis pela gest o de risco no mbito do sistema de gest o de SHT em m dias ou grandes empresas institui es Elimina o da amostra de todos os participantes que em qualquer fase do estudo n o cumpram com os crit rios anteriormente descritos Quanto dimens o ou tipo de empresa a legisla o aplic vel considera m dias empresas aquelas que empreguem de 50 a menos de 250 trabalhadores e grandes empresas as que empreguem 250 ou mais trabalhadores estes efetivos correspondem m dia do n mero de trabalhadores do ano civil anterior ou do dia de inicio da atividade quando aplic vel art 100 da Lei n 07 2009 de 12 de Fevereiro que aprova o C digo de Trabalho Investiga o Qualitativa Amostra n o Probabilistica co
13. estarem dispon veis na bibliografia nacional s o p blicos Seguidamente s o apresentados resumidamente os MARS gt escolhidos e cujas vari veis ser o apostas aos marcadores de informa o de estima o identificados no cap tulo anterior ap s a apresenta o de resultados da an lise das entrevistas M todo de matriz composta NTP 330 Freitas 2008 p 275 O ponto de partida na aplica o deste m todo a dete o de n o conformidades na situa o que est a ser avaliada local de trabalho m quina ou equipamento para seguidamente se proceder estima o da vari vel probabilidade de se verificar uma ocorr ncia indesej vel e face s potenciais consequ ncias associadas encontrar o nivel de risco Para estimar o n vel de probabilidade NP neste m todo simplificado de avalia o de risco necess rio reunir informa o que permita obter o n vel de defici ncia ND e o n vel de exposi o dos trabalhadores NE O n vel de probabilidade NP deriva do produto do ND pelo NE NP ND NE O nivel de defici ncia obt m se da correla o entre o estado de conformidade da situa o analisada face aos riscos existentes e poss veis causas de ocorr ncias A informa o suporte da an lise desta vari vel resulta de observa es planeadas da situa o de trabalho normalmente com aplica o de listas de verifica o de conformidade e entrevistas aos trabalhadores envolvidos 86 O nive
14. gico e Mineiro 1999 Manual de Regras de Boa Pr tica no Desmonte a C u aberto em linha Dispon vel em http Ineg pt cienciaPara Todos edi es online diversos guia acesso Acesso em 10 01 2013 Eden C amp Ackermann F 1998 Making strategy The journey of strategic management London SAGE Publications Foddy W 1996 Como perguntar teoria e pr tica da constru o de perguntas em entrevistas e question rios Oeiras Edi o Celta Editora Fortin M F 1996 O processo de investiga o Da conce o realiza o 3 ed Loures Lusoci ncia Edi es T cnicas e Cientificas Lda Freitas L C 2004 Gest o da seguran a e sa de no trabalho vol 1 Lisboa Edi es Universit rias Lus fonas 99 Freitas L C 2008 Manual de seguran a e sa de no trabalho Lisboa Edi es S labo Freitas L C 2011 Seguran a e Sa de do Trabalho 2 ed Lisboa Edi es S labo Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2010 Boletim Estat stico referente a Acidentes de Trabalho 2000 2010 em linha Lisboa Edi o Gabinete GEP Dispon vel em htto www gep msss gov pt estatistica acidentes index php Acesso em 10 02 2013 lida I 2005 Ergonomia projeto e produ o 2 ed S o Paulo Editora Edgard Blucher Lluna G B 2003 Sistema de gesti n de riesgos laborales e industriales 1 ed Majadahonda Edi es Fundacion Mapfre Louren o C 1999 Guia de Acesso Ativi
15. o relativa ao desmonte da rocha com recurso a explosivos caso de estudo foi efetuada atrav s da observa o planeada e participada de uma explora o a c u aberto para posteriormente ser utilizada nas entrevistas efetuadas a docentes ou formadores de avalia o de risco e a respons veis pela gest o de risco em medias ou grandes empresas O universo da amostra n o probabil stica de casos t picos contemplou em igual n mero docentes formadores e gestores de risco duas entrevistas teste e catorze entrevistas a elementos da amostra em que duas foram anuladas No que concerne an lise qualitativa do conte do das entrevistas esta foi efetuada por tr s analistas independentes com as mesmas caracter sticas da amostra atrav s da aplica o de duas t cnicas complementares a triangula o como forma de evitar a an lise individual em fun o da opini o pessoal sobre o tema do entrevistador investigador e a t cnica de tratamento de mapas cognitivos para agrega o de conceitos e sua clarifica o Sem preju zo dos resultados apresentados regista se as duas principais fragilidades sentidas designadamente a dificuldade de interpreta o e articula o dos conceitos SHT enquadrantes da investiga o com os v rios os intervenientes no estudo entrevistados e analistas independentes bem como o tempo dispon vel e a experi ncia na aplica o das t cnicas de an lise de conte do escolhidas devido especificid
16. o sexto s o apresentadas as conclus es onde dada import ncia aos aspetos retirados do estudo considerados mais relevantes e s o ainda sugeridas algumas perspetivas de prolongamento do estudo realizado No final do corpo da disserta o descrita a bibliografia utilizada e consultada o gloss rio de termos t cnicos bem como os anexos que suportam as a es desenvolvidas ao longo deste estudo Em s ntese Neste cap tulo foi apresentado o tema e a estrutura do relat rio de disserta o no sentido de facilitar a sua leitura e a Interpreta o dos resultados do estudo Na revis o da literatura prop em se conhecer o estado da arte atrav s da pesquisa inicial da informa o existente ou seja o conhecimento produzido at ao momento pelos v rios autores neste mbito A pesquisa bibliogr fica sobre a estima o de rico na an lise risco destina se a fazer a delimita o dos conceitos SST utilizados ao longo do trabalho Como se pode testemunhar ao longo do pr ximo cap tulo ser efetuado o enquadramento te rico da preven o e gest o de risco a descri o do processo de avalia o de risco e principalmente a clarifica o dos conceitos de estima o qualitativa da probabilidade e estima o qualitativa da gravidade Cap tulo 2 Enquadramento Te rico e Revis o da Literatura 2 1 Tema 1 Preven o e gest o de risco Na l gica da preven o h a considerar dois tipos de abord
17. particularmente sobre a utiliza o de explosivos para desmonte da rocha caso de estudo para posterior apresenta o e an lise de risco Considerando o contexto real de trabalho escolhido previamente observa o foram definidos indicadores que permitiram a recolha dos dados nomeadamente Organiza o processos e procedimentos de trabalho hor rios tarefas e pr ticas SST Meios t cnicos e tecnol gicos utilizados m quinas equipamentos ferramentas e materiais Meios humanos idade g nero estado de sa de forma o e experi ncia Ambiente f sico e envolvente de trabalho 5 Estrutura da entrevista A entrevista constitu da por duas partes com quest es abertas do conhecimento exclusivo do entrevistador conforme se pode observar da leitura da Tabela 13 e 14 abaixo apresentadas 125 Tabela 13 Guia da entrevista I Parte Guia da Entrevista Quais s o os marcadores de informa o essenciais estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade na avalia o de risco I Parte 1 Compreender Considera que a forma como se faz a estima o da probabilidade e da gravidade numa determinada situa o de trabalho pode influenciar o n vel de risco obtido quando s o utilizados os MARS qt 2 Na an lise de risco de uma determinada situa o ou local de trabalho 2 a Identificar Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores para se poder
18. rias e posteriormente sujeitas a an lise de conte do derivou dos seguintes quatro fatores fundamentais 1 a natureza t cnica do tema da estima o qualitativa do risco 11 a similitude do conte do das respostas 111 0 n mero entrevistados dispon veis com as caracter sticas da amostra e 1v o tempo dispon vel para a realiza o do estudo A an lise do conte do das respostas das entrevistas individuais realizadas aos elementos constituintes da amostra foi efetuada atrav s da interpreta o dos conceitos expressos numa an lise essencialmente qualitativa e cognitiva seguindo duas t cnicas complementares em termos de an lise A t cnica de triangula o como forma de evitar a an lise individual em fun o da opini o pessoal sobre o tema do entrevistador investigador com recurso a tr s analistas independentes Northcutt amp McCoy 2004 pp 237 239 t cnica de tratamento de mapas cognitivos para agrega o de conceitos e sua clarifica o segundo a abordagem da An lise e Desenvolvimento de Op es Estrat gicas Eden amp Ackermann 1998 pp 284 302 A an lise das entrevistas semi estruturadas desenvolveu se nas seguintes quatro fases 1 Fase Agrupar as respostas por cada quest o Nesta etapa foi solicitado a cada elemento da equipa de analistas independentes triangula o que ordenassem as respostas em cada quest o da entrevista apreciando a Import ncia que consideram que
19. 1 4 4 M todo de lavra e m todo de desmonte A lavra pode definir se como o conjunto de processos utilizados e de solu es adotadas para a remo o da subst ncia til contida numa fra o de jazigo um conceito mais geral que o m todo de desmonte Decreto Lei n 270 2001 de 06 de outubro Considerando os elementos que o comp em pode dizer se que o m todo de lavra engloba opera es de desmonte dom nio de terrenos tra agem prepara o remo o etc Quanto ao m todo de desmonte este definido como o conjunto de processos utilizados para proceder ao arranque do min rio do maci o ACT gloss rio Trata se de um conceito mais restrito que o de m todo de lavra pois engloba apenas o conjunto de opera es necess rias extra o da subst ncia til da frente de trabalho que no caso deste trabalho tomou a designa o de explora o de desmonte da rocha a c u aberto com recurso a explosivos 3 1 4 5 Princ pios fundamentais da explora o mineira Na sequ ncia das defini es apresentadas dos conceitos de m todo de explora o e m todo de desmonte fundamental compreender os princ pios e regras fundamentais que devem orientar a explora o mineira Os princ pios fundamentais da explora o mineira s o 1 seguran a 11 economia 111 bom aproveitamento do jazigo e a iv prote o ambiental IGM 1999 Vers o online A seguran a o primeiro o mais importante princ pio a respe
20. 46 3 21 27 Apresenta o da enpre SO nasal eita LC e E ik es cla ea acid Bad aa ued ose ana nc db as teats 48 3 2 1 3 Caracteriza o da explora o a c u aberto de F tima observa o caso de estudo 49 3 2 1 4 Legisla o aplic vel s atividades de explora o a c u ADEStO cssseccesesecccseseseceescseseseceessesenenses 59 3 2 2 Entrevista semi estruturada individual presencial csscccccccseececcccceeeccecsueceessccueeecsecsuceecsseueeessesuees 61 32 24 Etapas GG CREO VISE sninn anei nana TSE aaa Era CSI Rana Oia Saara nies 62 5 59 PARTICIPANTES NO ESTUDO ss ssaisoss Disse da Eita ati dic ces nsU aa aaa aaa casas Liso lo Tails desses OS 3 3 1 Colaboradores da explora o a c u aberto cccccecccccseseccceesesecsecscsusececeesesesesecscsusesesusesssusecsssusesenegnss 64 3 3 2 Amostra de entrevistados ua sccactseaece dd aaa dE a Dea ES q ae L Did gd Las 65 3 4 PROCEDIMENTO E DESENVOLVIMENTO ccccccscscsccccccsccccccccccsccccccscsccccccscscsccccccscscccsccccscsoes 67 3 4 1 Protocolo experimental etapas do CSTUCO sssscccccccenneesseeecctcnseeeseecesesscuuesseecesssssueneeeesseseaauneeeess 67 3 4 2 Caracteriza o e tratamento de dados entrevistas ssecccccceececcccseceeccecsueeeccecsueeecsecsueeecssseueesssseees 68 CAP TULO 4 APRESENTA O DE RESULTADOS csssssssssssssscsssssscessesssssssssesseceses 71 A INTRODU O wascisactansstccsusateccucsatacouseteansaveata
21. 7 Central de Britagem 8 Carga e pesagem Pomeri diminici LA Decapagem do terreno ok gadona SA rimeira diminui o ve Carga das arbustos e solos de cobertura dos blocos viaturas T Segunda e Terceira Acesso a 1B Perfura o do solo ee 4B central de Britagem pesagem 60 t Descarga na 2C instala o de Britagem 3B diminui o dos blocos balan a e 1C Coloca o de explosivos Crivagem das 3D Descarga dos agregados silos e tapete rolante Remo o e sele o da rocha 1E desmontada Fonte Adaptado do manual de produ o da empresa 1D Rebentamento da pega de fogo 113 3 Apresenta o dos Locais de Trabalho Processo de Trabalho 1 Prepara o do terreno e desmonte da rocha a Figura 27 Fura o do Figura 28 Figura 29 Carga Figura 30 Sele o e remo o terreno Prepara o dos dos furos com da rocha explosivos caixas explosivos 25Kg 2 Carga e transporte para a central de britagem Figura 31 Carga dos Figura 32 Transporte pelos Figura 33 Descarga na dumpers itiner rios definidos tremonha da britadeira 3 Central de britagem diminui o granulometria Figura 34 Primeira diminui o Figura 35 Segunda terceira Figura 36 Crivagem e descarda dos blocos diminui o dos blocos dos agregados 114 4 Carga e pesagem do produto final Figura 37 Descarga e Figura 38 Stock de Figura 39 Carga das transporte interno dos inertes agregados viaturas agregados Figura 4
22. A identifica o dos fatores que possam afetar as consequ ncias e a probabilidade 16 A combina o entre as consequ ncias e a sua probabilidade tomando em considera o os controlos existentes processos dispositivos ou pr ticas existentes controlos resultantes de tratamentos de risco anteriores possibilidade de se realizar uma an lise preliminar de modo a relacionar os mesmos riscos ou excluir do estudo detalhado os riscos de baixo impacto que devem sempre que poss vel ser listados para demonstrar a integralidade da an lise de risco A an lise de risco um processo destinado a identificar o perigo e a estimar o risco Em definitivo a an lise de risco faculta a ordem de magnitude do risco e proporciona a resposta quest o segura a situa o de trabalho analisada para isso deve decidir se se magnitude de risco ou n o toler vel decis o tomada com base na valora o do risco comparando o valor do risco obtido com o valor de risco toler vel definido Posteriormente avalia o de risco se o risco n o toler vel ent o ser necess rio controlar o risco O processo conjunto de avalia o e controlo do risco designa se por gest o de risco de acordo com as etapas da Figura 3 Romero 2006 pp 20 21 Identifica o de Perigos An lise de Risco Estima o do Risco Avalia o Avalia o e Valora o de Risco Controlo de do Risco Risco Elimina o de Sim Risco
23. Na rea de explora o a atividade desenvolve se em quatro locais distintos onde se efetuam as a es destinadas ao desmonte do maci o rochoso transporte da rocha para a 49 britadeira itiner rios de transporte britagem central de britagem e carga e pesagem dos cami es O hor rio de trabalho decorre de segunda a sexta feira diariamente entre as 7 00h e as 20 00h 12 horas com uma pausa entre as 12 00 13 00 horas para o almo o Este hor rio pode ser alargado em face das necessidades de produ o normalmente no caso de realiza o de grandes obras A equipa de trabalho constitu da por 10 trabalhadores com forma o diversificada que permite a rota o de fun es entre os v rios postos de trabalho conforme se pode ver atrav s da leitura da Tabelal1 do Anexo A 1 onde s o apresentadas as tarefas realizadas os recursos humanos e materiais utilizados e o ambiente f sico percecionado A utiliza o de explosivos para desmonte da rocha decorre normalmente tr s vezes por m s podendo este n mero aumentar para quatro diante das necessidades de mat ria prima de acordo com o processo e procedimentos de trabalho estabelecidos Os planos de fogo elaborados para cada sess o preveem uma utiliza o m dia de carga de explosivo que varia entre 1500 2000 Kg com a dura o de execu o de aproximadamente de quatro horas A empresa disp e de um manual do centro de produ o com o processo de trabalho e os
24. Qualidade OHSAS 18001 2007 Occupational health and safety management systems Requirements London British Standard Institution BSI 103 Glossario Acidente de Trabalho ocorr ncia que se verifique no local e tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente les o corporal perturba o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte Fonte Lei n 100 97 de 10 de setembro Avalia o de risco processo de identificar estimar quantitativa ou qualitativamente e valorar os riscos para a sa de e seguran a dos trabalhadores que visa obter a informa o necess ria tomada de decis o relativa a es preventivas a adotar Fonte ACT Dano provocado pelo trabalho les o corporal perturba o funcional ou doen a que determine redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte do trabalhador resultante direta ou indiretamente de acidente de trabalho Fonte ACT Desmonte da rocha consiste no destaque de uma parte mais ou menos representativa da mesma e conseguido atrav s de uma s rie de opera es que para terem sucesso torna se necess rio e til conhecer as caracter sticas do maci o a desmontar dureza diaclasamento xistosidade e a sua atitude abrasividade e altera o Fonte IGM 1999 Detona o combust o violenta com velocidade de propaga o superior do som e acompanhada por uma onda de choque e calor Fonte IDICT
25. aproximado relativamente a um valor um calculo uma quantia um peso uma medida etc A estimativa utilizada desde ha muitos s culos pelo menos desde que se come ou a tentar medir a area de terrenos e o tempo Muitas outras importantes aplica es da estimativa t m ocorrido ao longo dos tempos o caso do valor de t estimado por Arquimedes ha mais de 2 000 anos 228 71 x 22 7 ou da estat stica surgida em tempos mais recentes que procura fazer estimativas por exemplo relativamente a popula es tendo por base amostras Como foi referido anteriormente estimar significa formar uma opini o com base num Julgamento de valor aproximado Para isso necess rio ter valores de refer ncia como por exemplo as medidas do SI caso contr rio ser muito dif cil fazer estimativas dessa natureza por falta de valores de refer ncia Por outro lado estimar n o implica uma resposta nica pois pode situar se num intervalo que no entanto deve ser plaus vel face aos valores de refer ncia Enciclop dia Porto Editora 2003 2013 Uma vez que algumas das estimativas feitas em an lise de risco s o imprecisas deve ser realizada uma an lise sensibilidade para testar o efeito de incerteza de suposi es e dados A an lise de sensibilidade tamb m uma forma de testar a adequa o e efic cia dos potenciais controlos e op es de tratamento de riscos identifica o das diversas op es de tratamento de risco a an lise e avali
26. da amostra de entrevistados para descobrir as perspetivas e pontos de vista de docentes ou formadores dos conte dos de avalia o de riscos e dos t cnicos respons veis pela gest o de risco em m dias ou grandes empresas relativamente estima o de risco Execu o de entrevistas individuais aos elementos da amostra entrevista semi estruturada com apresenta o da atividade de risco elevado observada em concord ncia com os objetivos do estudo e recolha de dados necess rios verifica o e teste das hip teses levantadas nas quest es formuladas identificar os marcadores de informa o compreender a influ ncia dos marcadores na estima o da magnitude do risco e a preponder ncia do tipo de risco na escolha dos mesmos Transcri o das entrevistas e an lise do texto com recurso s t cnicas complementares de an lise qualitativa de triangula o e de tratamento de mapas cognitivos Interpreta o dos resultados e an lise dos marcadores de informa o considerados relevantes na estima o em contraponto com descritivo vari veis dos m todos generalistas de avalia o de risco qualitativos validados e dos mais utilizados 30 Fases e Etapas do Processo de Investigacao Estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade na AR Pergunta de Partida Estado da Arte XZ Quest es e Hip teses Defini o do objetivo e formula o das quest es derivadas e hip teses
27. de colheita de dados escolhido uma vez que possibilita uma intera o direta entre entrevistador e o entrevistado levando a um ambiente de partilha volunt ria de informa o e n o de aquisi o coerciva da mesma Carmo amp Ferreira 1998 p 126 pretende se assim garantir a fiabilidade do instrumento de forma a que os registos resultantes das entrevistas estejam de acordo e permitam atingir os objetivos do estudo Segundo Carmo amp Ferreira 1998 devemos ter aten o sobreposi o de canais de comunica o dando import ncia n o s forma como se colocam as quest es em termos verbais como n o verbais pretendeu se assim conhecer as experi ncias dos profissionais docentes ou formadores de avalia o e controlo de riscos e gestores de risco de m dias ou grandes empresas A estrutura da entrevista apresentada no Anexo A 2 Tabela 13 e 14 composta por duas partes Uma primeira destinada a perceber se a forma como se desenvolve a estima o influi nos resultados da avalia o e identificar os marcadores de informa o necess rios estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade do risco em geral Na segunda parte procurou se identificar os marcadores de informa o necess rios estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade na perspetiva do tipo de risco mediante a an lise da observa o realizada em contexto real de trabalho atividade de risco elevado pelos resp
28. devem ser prioritariamente prevenidos e controlados 3 2 Instrumentos de investiga o recolha de dados investiga o recolha de dados e a an lise qualitativa dos resultados ser efetuada com recurso aos seguintes Instrumentos Observa o planeada e participada de desmonte da rocha com recurso a explosivos de uma explora o de extra o a c u aberto em contexto real de trabalho explora o de F tima 2 Etapa do processo de investiga o Entrevista semi estruturada individual a realizar aos docentes ou formadores de avalia o de risco e gestores de risco em m dias ou grandes empresas que constituem amostra n o probabil stica com recurso a amostragem de casos t picos 4 Etapa do processo de Investiga o Recurso a m todos de avalia o semi quantitativa generalistas validados e dos mais utilizados para analisar e compreender a estima o de risco a partir dos resultados das entrevistas relativamente aos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade identificados 6 Etapa do processo de investiga o 3 2 1 Observa o direta e sistematizada da explora o caso de estudo 3 2 1 1 Gui o da observa o Utiliza o de explosivos para desmonte da rocha A observa o contemplou um conjunto de a es que decorreram antes durante e ap s a recolha de dados na pedreira com algumas destas a decorrer em simult neo Seguidamente s o apresentadas as v rias eta
29. devidamente cobertas por medidas de controlo de seguran a e prote o Cabral 2010 p 98 Para al m da norma NP 4397 2008 que tem como referencial as OHSAS da s rie 18000 importa perceber no mbito deste estudo como a norma internacional AS NZS 4360 2004 descreve a implementa o pr tica das primeiras tr s etapas do processo de gest o de risco contextos da gest o identifica o de riscos e an lise de riscos O Conhecimento dos contextos 1 Etapa visa atrav s de uma vis o global estabelecer e definir os par metros b sicos dentro quais os riscos devem ser geridos e define o mbito para o resto do processo de gest o de riscos inclui o ambiente externo e interno da organiza o considera a interface entre estes dois elementos e a finalidade da atividade de gest o de risco Isto importante para assegurar que os objetivos definidos para o processo de gest o de risco t m em conta a estrutura organizacional e o meio ambiente externo 15 A identifica o de riscos 2 Etapa destina se a identificar atrav s de um processo sistem tico e bem estruturado os riscos que devem ser geridos e possibilitar o reconhecimento de todos os riscos existentes com medidas de controlo ou n o por parte da 2 organiza o Esta fase considerada cr tica porque os riscos que n o forem identificados nesta fase ser o exclu dos das an lises posteriores Procura responder s seguintes quest es O que
30. e explora o de massas minerais pedreiras 102 Publicado em Diario da Republica n 232 S rie I de 06 de outubro de 2001 Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro Altera o Decreto Lei n 270 2001 de 6 de outubro alterado pelo Decreto Lei n 112 2003 de 4 de junho e pelo Decreto Lei n 317 2003 de 20 de dezembro Introduz altera es e adequa o regime jur dico de pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras realidade do setor Publicado em Di rio da Rep blica n 197 S rie I de 12 de outubro de 2007 Portaria n 198 96 de 04 de junho Regulamenta as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais e postos de trabalho das ind strias extrativas a c u aberto ou subterr neas Publicado em Di rio da Rep blica n 130 S rie I de 04 de junho de 1996 Lista de normas aplic veis AS NZS 4360 2004 Risk Management generic framework for establishing the context identifying analysing evaluating treating monitoring and communicating risk 3rd ed Sydney e Wellington Joint Australian New Zealand Standard ISO 31000 2009 Risk management Principles and guidelines 1st ed Geneva ISO ISO IEC 31010 2009 Risk Management Risk Assessment Techniques 1st ed Geneva ISO ISO Guide 73 2009 Risk Management Vocabulary 1st ed Geneva ISO NP 4397 2008 Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de especifica es 2 ed Caparica Instituto Portugu s da
31. e de todas as pessoas que trabalham sob controlo da organiza o Os elementos com fun es de dire o ou chefia dever o monitorizar permanentemente as a es de forma a identificar pr ticas ou condi es de seguran a deficientes e instituir rapidamente as medidas de seguran a adequadas Responsabiliza o de cada colaborador no local de trabalho pelos aspetos de sa de e seguran a sob os quais tem controlo Assim o Conselho Estrat gico do Grupo Lena Lena Constru es atrav s da pol tica de seguran a aprovado centraliza a a o na preven o dos acidentes como fator cr tico de sucesso em mat ria de seguran a canalizando todos os esfor os na preven o de les es e afeta es da sa de necess rias para o sucesso das reas de neg cio que o constituem Engenharia Ind stria Imobili ria e Concess es 3 2 1 3 Caracteriza o da explora o a c u aberto de F tima observa o caso de estudo A explora o situa se no lugar da Casa Velha freguesia de F tima no concelho de Our m Tem uma rea total de 25 1 ha dos quais 15 7 ha est o destinados explora o e produ o de inertes e agregados de calc rio com base em diversas granulometrias consoante a sua finalidade e fichas t cnicas de produto brita gabions material drenante p de calc rio e tout venant de calc rio Tem um plano de lavra que prev degraus direitos com patamares desnivelados 10m e 10 de inclina o
32. essencial para a estima o qualtativa Marcadores Q2a Q5a A informa o disponivel existente e sua influencia nos resultados da AR Q2b Q5c E Influ ncia da estima o nos resultados Q1 Q2b Q3 Q5c Do Influ ncia do tipo de risco na informa o necess ria Q3 Informa o essencial para a estima o qualitativa Marcadores Q2c Q5b A informa o disponivel existente e sua influencia no resultado da AR Q2d Q5c Influ ncia da estima o nos resultados Q1 Q2d Q4 Q5c Influ ncia do tipo de risco na informa o necess ria Q4 Figura 24 Ordena o das respostas por temas da entrevista 4 2 3 3 Fase Estrutura agregada de conceitos Ap s o desenvolvimento das etapas anteriores foram obtidas as estruturas individuais com as respostas ordenadas por rea precedeu se compara o dessas estruturas essencialmente no grau concord ncia com os conceitos envolvidos particularmente nas agrega es e mudan as de rea verificadas Seguidamente foi constru da a estrutura agrega de conceitos concordantemente com as estruturas ordenadas de conceitos individuais dos analistas para ser discutida pelos tr s analistas na fase seguinte da an lise de conte do Figura 25 77 AVALIACAO DE RISCO Engenharia e Reconstru o Medidas Organizacionais Forma o e Controlo de Risco E K Informa o An lise de Risco Valora o do Risco Considera a Informa o Escalas de Refer nci
33. explosivo mais potente introduzido em cada furo de 12 metros colocado sempre na extremidade da carga Carregamento do furo com cartuchos de explosivo at chegar a 2mts da superf cie Instala o de ligadores e estabelecimento da rede de conex es entre furos Quando a inicia o el trica detonadores el tricos verificar todas as poss veis interfer ncias no circuito de modo a n o poderem entrar em contacto com as linhas de energia ou ilumina o tubos met licos ou outro material condutor de energia 120 Liga o das linhas de tiro as c psulas detonadoras o operador de explosivos s o dever fazer quando tiver em seu poder o rg o de manobra do disparador Verifica o do circuito e do isolamento condutores utilizados nas liga es das linhas de tiro e dos fios de c psulas detonadora Liga o do detonador el trico no ponto estabelecido e evitar a sobrecarga carga nominal Liga o da extens o el trica desenrolador Liga o ao disparador depois de verificada a resist ncia do circuito com um ohmimetro o disparador el trico deve ter pot ncia suficiente para garantir o acendimento de todos os detonadores e devem ser mantidos em perfeitas condi es de funcionamento Antes da explos o o operador de explosivos verifica que todos os trabalhadores est o convenientemente protegidos que os acessos zona perigosa est o devidamente vigiados e que n o h riscos de terceiros serem atingi
34. extra o de rocha industrial realiza o desmonte do min rio com arranque com recurso a explosivos no caso de massa mineral consistente ou por arranque direto ou hidr ulico em massas incoerentes Podemos ter dois tipos de desmonte de massas minerais coerentes e de massas minerais incoerentes Brodkom 2000 vers o online 3 1 5 1 Desmonte das massas minerais coerentes Na explora o caso de estudo na frente de desmonte a explora o realizada com recurso a pegas de fogo com o intuito de proceder ao arranque do min rio A realiza o destas pegas de 39 fogo obedece a determinados crit rios e fatores que determinam a conce o e efici ncia da mesma Lena Agregados 2011 p 11 Assim de acordo com as necessidades no planeamento do desmonte com recurso a explosivos s o ponderados pela produ o aspetos como a compartimenta o geol gica as dimens es as etapas de execu o do diagrama de fogo necessidades ou quantidades de explosivo A publica o do IGM com as regras de boa pr tica no desmonte a c u aberto 1999 descreve que a etapa de estabelecimento do diagrama de fogo deve ter se em aten o os seguintes fatores produ o por pega de fogo di metro do furo comprimento do furo subfura o Inclina o do furo dist ncia afastamento face livre n mero de furos espa amento entre furos atacamento carga espec fica consumo espec fico Figura 10 d dlacamento C C Carga de colu
35. forma o Os estudos desta natureza s o cada vez mais importantes para compreender os elementos que podem influenciar a estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade de forma a tornar a sua aplica o o menos qualitativa poss vel sob pena de n o se alcan arem os verdadeiros objetivos para que foi criado cada um dos m todos de avalia o de riscos nomeadamente a Identifica o dos riscos que ultrapassam os n veis aceit veis ou toleraveis NValora o e hierarquiza o dos riscos encontrados de acordo com as prioridades de Interven o Elabora o do plano de a es de controlo em concord ncia com o n vel de risco e as prioridades de interven o op o por este estudo deveu se ao fato da avalia o de risco se enquadrar nos princ pios da preven o como elo central dos sistemas de gest o da preven o das organiza es e contribuir com informa o significativa para processo de decis o das administra es 1 4 Defini o do problema A defini o dos objetivos geral e espec ficos apresentados nos pr ximos par grafos procura face a desvios observados encontrar respostas para a problem tica de estima o de risco na avalia o de risco de acordo com a Figura 1 1 4 1 Objetivo geral Conhecer os marcadores de informa o necess ria estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade na an lise de riscos laborais 1 4 2 Objetivos espec ficos Compreen
36. o de risco consent neas com as caracter sticas e especificidade da institui o este deve permitir fazer a descrimina o entre os diferentes n veis de risco relativos a cada situa o imputando s vari veis probabilidade e gravidade o respetivo peso no alcance desse objetivo Com este trabalho procurou se compreender qual a informa o considerada essencial na a o de estimar qualitativamente os fatores probabilidade e gravidade por parte do avaliador t cnico quando se utilizam os MARSqt tornando a fase da an lise de risco o menos subjetiva poss vel e que em face da tipologia de risco e informa o dispon vel facilite a compreens o e ajustamento destes dois fatores a cada situa o Para atingir este desiderato foi definido como objetivo geral de investiga o conhecer a Informa o necess ria estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade na an lise de riscos laborais e como objetivos espec ficos Compreender de que forma a magnitude do risco obtida na an lise influenciada pelos marcadores de estima o dos fatores probabilidade e gravidade Identificar se o tipo de risco influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade Analisar os marcadores de estima o identificados em contraponto com as vari veis dos m todos generalistas de avalia o qualitativa de risco selecionados validados e mais utilizados 93 Neste estudo a recolha de informa
37. o dos dados estat sticos Esperado acontecer opini o e experi ncia MARSQt les es esperadas partes do corpo natureza do dano Tipo de incapacidade Les es pessoais danos ao meio ambiente e patrim nio Prote es implementadas coletivas e individuais Figura 4 Fatores que podem influenciar a estima o da P e da G Fonte Adaptado dos textos Segundo Roxo 2006 do processo de estimativa que resulta o quadro a partir do qual se processa a valora o pelo que o processo de decis o a estabelecer estar naturalmente condicionado se este n o for associado Ainda segundo Roxo 2006 A subjetividade intr nseca a grande parte dos processos de estimativa e sempre presente nos processos de valora o constitui pois um problema de monta para os processos de decis o implicados que necessariamente carecem de suporte t cnico e tico que garanta a consci ncia e a transpar ncia na assun o de riscos por parte da organiza o e dos potencialmente atingidos O conceito de risco em larga medida uma constru o social por muito que tal caracter stica encontre resist ncia ao seu reconhecimento por parte de cientistas naturais ou de esp ritos marcados por vis es tecnocratas A medi o entre os peritos e o p blico precisamente um dos problemas mais atuais da comunica o e da gest o de riscos p 188 Ponderando que hoje norma na avalia o de riscos ocupacionais decorrentes de uma determi
38. ou requisitos do EUROSTAT por cada empresa entidade permite a caracteriza o da natureza do dano ocorr ncia tipo de les o rea do corpo afetada Segundo os par metros preconizados pela OIT a an lise da estat stica dos acidentes de trabalho deve facilitar a clarifica o da magnitude da sinistralidade durante um per odo de tempo determinado Um dos par metros de an lise o ndice de gravidade que permite percecionar o n vel de severidade do dano indicativo que traduz o impacto efetivo da sinistralidade na produtividade da empresa raz o entre o n de dias perdidos devido a les es profissionais e o total de horas de trabalho realizadas pelo grupo de trabalhadores no per odo de refer ncia Assim perante um determinado risco que ap s ocorrer a exposi o pode gerar consequ ncias diferentes devem estimar se prioritariamente 1 os danos percecionados como mais gravosos para o trabalhador es pessoa s com probabilidade de exposi o individual grupo 11 quando estejam envolvidas os trabalhadores considerados como mais vulner veis ao risco gr vidas e lactentes deficientes com doen as cr nicas sem forma o ou inexperientes e idosos e 111 quando se considerar que para o risco em quest o o resultado da avalia o de n vel de risco elevado resultante da conjuga o com vari vel probabilidade Em s ntese A defini o de conceitos em mat ria de seguran a e sa de no trabalho n o uma ta
39. pequenas ou grandes massas Neste tipo de explora es a dimens o dos degraus deve garantir a execu o das manobras com seguran a IGM 1999 Vers o online Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro obedecendo s seguintes condi es altura dos degraus n o deve ultrapassar 15 m mas na configura o final antes de se Iniciarem os trabalhos de recupera o paisag stica esta n o deve ultrapassar os 10 m Na base de cada degrau deve existir um patamar com pelo menos 2 m de largura para permitir com seguran a a execu o dos trabalhos e a circula o dos trabalhadores n o podendo na configura o final esta largura ser inferior a 3 m tendo em vista os trabalhos de recupera o Os trabalhos de arranque num degrau s devem ser retomados depois de retirados os escombros provenientes do arranque anterior de forma a deixar limpos os pisos que os servem Rela o entre o porte da m quina de carregamento e a altura da frente n o inferior a 1 Sendo a explora o a c u aberto feita na sua grande maioria por degraus necess rio a exist ncia de acordo com a lei em vigor Decreto lei n 340 2007 de 12 de outubro de um plano de trabalhos contendo os seguintes elementos Altura das frentes de desmonte degraus e largura das bases dos degraus Diagramas de fogo caso existam Situa o das m quinas de desmonte em rela o frente e as condi es da sua desloca o Condi es de
40. pode acontecer onde e quando O objetivo criar uma lista abrangente de fontes de riscos e eventos que possam ter impacto sobre a realiza o dos objetivos identificados no contexto Estes eventos podem prevenir degradar atrasar ou melhorar a realiza o dos objetivos Estes s o ent o tratados com mais pormenor para perceber o que pode acontecer Por que e como 1sso pode acontecer Tendo identificado o que pode acontecer necess rio considerar as poss veis causas e cen rios H muitas maneiras de um evento poder ocorrer E importante que nenhuma das causas consideradas significativas seja omitida Que ferramentas e t cnicas As abordagens utilizadas incluem listas de verifica o julgamentos com base na experi ncia e registos fluxogramas brainstorming an lise de sistemas an lise de cen rios e sistemas t cnicos de engenharia A abordagem usada depender da natureza das atividades em an lise os tipos de risco o contexto organizacional e do prop sito da gest o de risco A an lise de riscos 3 Etapa consiste na an lise do desenvolvimento e compreens o do risco fornece informa o para a decis o sobre se os riscos precisam de ser tratados e as melhores estrat gias de tratamento considerando a rela o custo efeito A an lise de risco envolve A considera o das fontes de risco suas consequ ncias positivas e negativas e a probabilidade de que essas consequ ncias possam ocorrer
41. probabilidade e gravidade escolhidos HO Existem diferen as significativas do nivel de risco obtido quando utilizamos marcadores de informa o da probabilidade e gravidade distintos H1 N o existem diferen as significativas do nivel de risco obtido quando utilizamos marcadores de informa o da probabilidade e gravidade distintos Q2 Ser que o tipo de risco influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade no MARSqt HO O tipo de risco avaliado influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade H1 O tipo de risco avaliado n o influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade 1 5 Estrutura e organiza o da disserta o 1 5 1 Estrutura Cap tulo 1 Introdu o Cap tulo 2 Enquadramento te rico e revis o da literatura Cap tulo 3 Metodologia de investiga o e desenvolvimento Cap tulo 4 Apresenta o de resultados das entrevistas Cap tulo 5 An lise e discuss o dos resultados Cap tulo 6 Conclus es 1 5 2 Organiza o Esta disserta o est organizada em cap tulos e subcap tulos onde se descreve de forma sistematizada as a es desenvolvidas no mbito deste estudo de investiga o assim No primeiro cap tulo efetuada a apresenta o do trabalho atrav s do enquadramento geral e do contexto do tema bem assim como a motiva o deste estudo com a explana
42. qualitativas sem qualquer registo num rico associado Estes m todos s o simples e n o requerem c lculos nem a identifica o exata das consequ ncias o que possibilita o envolvimento dos diferentes elementos da organiza o mas s o subjetivos por natureza dependem da experi ncia dos avaliadores e n o permitem an lises custo benef cio M todos de avalia o de risco semi quantitativos MARS gt S o m todos qualitativos simplificados utilizados para obter o valor num rico da magnitude do risco R a partir do produto entre a probabilidade de risco P e a gravidade do dano 6 19 A hierarquiza o dos par metros estimados probabilidade gravidade e risco feita de acordo com as tabelas de valores de refer ncia preestabelecidas escalas Estes m todos s o utilizados quando o risco obtido com os m todos qualitativos se revela insuficiente para uma adequada valora o de risco e a complexidade e custo dos m todos quantitativos n o o justifica S o relativamente simples muito utilizados identificam as prioridades de interven o identificam os principais riscos e sensibilizam os diferentes elementos da organiza o mas apresentam subjetividade associados estima o da probabilidade e gravidade marcadores e as v ria escalas utilizadas e s o fortemente dependentes da experi ncia dos avaliadores Resumindo pode se caracterizar os m todos utilizados para a obten o do n vel de risco
43. respetivos procedimentos que contem os seguintes conte dos plano de extra o plano de forma o plano de seguran a e sa de sistema de controlo de produ o e as a es a desenvolver em caso de emerg ncia No plano de SST exposto na rea de apoio social para consulta a empresa compromete se a dar cumprimento a todos os requisitos legais e outros requisitos aplic veis atrav s da implementa o de programas espec ficos que permitam promover e melhorar de forma cont nua e observ vel da sa de e seguran a de todos os colaboradores trabalhadores prestadores de servi os subcontratados visitantes vizinhan a em estrita colabora o com todas as pessoas que trabalham sob controlo da organiza o Este contempla os seguintes conte dos Organiza o dos servi os Internos de SHST Identifica o de perigos e avalia o de riscos matriz de identifica o de perigos e avalia o de riscos MIPAR 50 Planos de prote o coletiva e individual Planos de sinaliza o e circula o conforme o tipo de carga transportada Plano de monitoriza o peri dica do ru do poeiras e vibra es O procedimento de emerg ncia parte integrante do manual do centro de produ o de F tima e neste estabelece um sistema de coordena o dos recursos humanos e materiais tanto do centro como externos definindo o modo de atua o em caso de emerg ncia e cont m estrutura organizacional com a hier
44. rio Secund rio Terciario Avalia o de Ris Fatores gt Risco Atividades de An lise Valora o Controlo do Risco do Risco de Risco Risco Elevado AN Considera a Informa o Escalas de Refer ncia EnvolveMedidas oe Engenharia e Probabilidade Gravidade ya eh Road Reconstru o Marcadores de Informa o Medidas Organizacionais Qual a informa o Qual a informa o Forma o e Informa o considerada essencial para considerada essencial para a estima o qualitativa a estima o qualitativa Sinaliza o de Seguran a Figura 7 Quadro de refer ncia bibliogr fico mapa de conceitos e decomposi o do tema 27 Capitulo 3 Metodologia de investigacao 3 1 Introducao 3 1 1 Tipo de investiga o Neste estudo utilizado o m todo de investiga o qualitativo com a principal preocupa o de compreender o fen meno da avalia o de risco mais especificamente a estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade na an lise de risco Para concretizar este desiderato foi observado o local de trabalho onde se decorre o desmonte da rocha com recurso a explosivos no mbito da ind stria extrativa a c u aberto atividade caracterizado como de risco elevado e foram realizadas entrevistas Individuais presenciais seguida da an lise de conte do dos dados recolhidos Este m todo foi selecionado porque mais do que avaliar o fen meno permite descrever e Interpr
45. segundo as seguintes vantagens e desvantagens Tabela 2 Tabela 2 Vantagens e desvantagens dos tr s tipos de m todos de AR Desvantagens Observa es Tipo de m todo Vantagens MARQt MARQIt MARSOt Resultados objetivos Assumem uma linguagem objetiva Possibilitam a analise das medidas de controlo implementadas Permitem a analise custo benef cio S o simples e n o requerem calculos N o requerem a identifica o exata das consequ ncias Possibilitam o envolvimento dos diferentes elementos da organiza o Relativamente simples Identificam as prioridades de interven o Sensibilizam os diferentes elementos da organiza o Mais complexos e morosos Utilizam metodologias estruturadas Precisam de elevada quantidade e bases de dados Pouco informa o especifica Utilizados 7 A Revelam dificuldade na quantifica o da falha humana S o bastante onerosos S o subjetivos por natureza Dependem da experi ncia dos Itilizados co avaliadores Utilizados com Frequencia N o permitem analises custo benef cio Apresentam subjetividade associada as Fortemente dependentes da experi ncia 20 escalas de estima o da probabilidade e Muito Utilizados da gravidade dos avaliadores 2 3 Tema 3 Estimacao da probabilidade exposicao e da gravidade severidade Estimar consiste em formar um juizo
46. stico sobre acidentes de trabalho AT do Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP e da ACT relativamente a ocorr ncias nesta atividade foram observados os seguintes dados O subgrupo de profissionais operadores art fices e trabalhadores similares das ind strias extrativas e da constru o civil representa 18 1 do total de acidentes 2000 2009 Durante este per odo no setor econ mico da ind stria extrativa ocorreram 1407 acidentes de trabalho 0 7 do total de AT por atividade econ mica Destes 1399 foram acidentes n o mortais em 266 n o se verificou aus ncia em 1133 houve aus ncia com um total 52 221 dias de trabalho perdidos o n mero m dio de dias de aus ncia do trabalho por AT foi de 46 1 dias Em 2009 este setor teve a maior incid ncia da sinistralidade mortal com uma incid ncia mortal de 44 8 acidentes por cada 100 000 trabalhadores quase 9 vezes superior taxa de incid ncia mortal global com 8 acidentes mortais Segundo dados da ACT esta autoridade levantou nesta atividade econ mica ind stria extrativa quatro inqu ritos por acidentes mortais em 2010 e 2011 3 1 4 2 Exposi o do tipo de riscos existentes no setor Entre os riscos e os perigos a que os trabalhadores das pedreiras est o mais comummente expostos contam se os seguintes E Facts 49 2012 pp 1 6 Brodkom 2000 Vers o online Nos trabalhos nas frentes e opera es de descongestionamento os riscos est o r
47. todo escolhido A avalia o de riscos ocupacionais decorrentes de uma determinada atividade resulta da probabilidade de ocorr ncia de exposi o e da gravidade da consequ ncia da ocorr ncia resultante da exposi o a um fator de risco R P x G Importa assim compreender estes dois fatores para ilustrar as medidas preventivas que t m como principal objetivo reduzir a probabilidade de ocorrer a exposi o a o antes de se iniciar a exposi o ao fator de risco e as medidas de prote o coletiva ou individual que procuram reduzir as consequ ncias decorrente da exposi o a o requerida ap s a exposi o de modo a reduzir o seu impacto Na maior parte dos casos a legisla o n o determina que tipo de m todo de avalia o de risco deve ser utilizado O m todo escolhido pelas diversas entidades dever ser adequado ao n vel de complexidade do sistema em an lise cabendo institui o definir os marcadores de estima o e elaborar as suas pr prias grelhas de valora o do risco 123 3 Perspetiva Neste trabalho recorreu se a t cnica de entrevista aplicada aos elementos que constituem a amostra docentes ou formadores e gestores de risco de m dias ou grandes empresas amostra n o probabil stica com recurso a amostragem por sele o racional ou de casos t picos Procura se perceber os v rios pontos de vista sobre a an lise de risco e a signific ncia atribu da pelo entrevistado aos marcado
48. todo de Matriz Simples M todo de Matriz Composta XVI NC ND NE NR NTP OIT OHSAS OSH PDCA PT SI SST WTF N vel de Consequ ncia N vel de Defici ncia N vel de Exposi o N vel de Risco Notas T cnicas de Preven o Organiza o Internacional do Trabalho Occupational Health and Safety Assessment Services Occupational Safety and Health Probabilidade Plan Do Check Act Planear Fxecutar Verificar Atuar Posto de Trabalho Sistema Internacional Seguran a e Sa de no Trabalho William T Fine XVII Capitulo 1 Introdu o 1 1 Enquadramento geral do tema Uma das caracter sticas humanas a sua capacidade de sobreviv ncia individual e coletiva Quando o homem recebe um est mulo do ambiente que o rodeia para agir h imediatamente uma prepara o psicofisioldgica do seu organismo resposta mobilizando a energia necess ria do corpo e ajustando o n vel das fun es fisiol gicas A inje o de grande quantidade de adrenalina na circula o sangu nea inibe a digest o acelera a atividade card aca e provoca um despertar dos rg os dos sentidos Esta a o conjunta visa a prepara o do organismo para enfrentar um desafio ou evitar situa es de perigo lida 2005 p 380 Conhecer os perigos e encontrar formas de controlar os riscos a ele associados levou ao desenvolvimento do conhecimento emp rico e posteriormente cient fico consubstanciado na utiliza o de t cn
49. todos de avalia o de risco e ramos de atividade onde estes s o aplicados escolheu se uma metodologia de trabalho que permitisse no per odo de tempo dispon vel desenvolver as pesquisas analisar e concluir sobre resultados do estudo nomeadamente Sele o dos entrevistados de acordo com os crit rios preestabelecidos de disponibilidade e tipo de entrevista a realizar Sele o observa o e recolha de dados de informa o de uma atividade cujas tarefas envolvem a exposi o dos trabalhadores a fatores de risco profissional que podem ter consequ ncias mais gravosas para a integridade f sica e sa de atividades consideradas de risco elevado Aposi o dos resultados das entrevistas com o descritivo de tr s m todos de avalia o de risco semi quantitativos selecionados MARS gt 1 3 Pertin ncia e atualidade do tema Atrav s da avalia o de risco procura se obter a informa o necess ria que apoie o empregador ou entidade onde se decorre a atividade no processo de tomada de decis o sobre o tipo de medidas preventivas e de prote o que deve adotar De facto s a partir do conhecimento dos riscos poss vel decidir sobre as a es mais adequadas a desenvolver designadamente ao n vel da hierarquiza o das situa es de risco a abordar da diminui o dos trabalhadores expostos da identifica o das medidas de controlo de risco mais adequadas e da configura o das a es de informa o e de
50. utilizados numa situa o de trabalho com operadores de manuten o de uma empresa na rea da sa de e bem estar conclui se que Para os m todos utilizados o m todo que se seleciona n o indiferente ao processo de gest o dos riscos profissionais subjetividade associada aplica o deste g nero de m todos pode ser minimizada pelo cuidado que se tem na defini o dos descritores usados nas escalas de avalia o confirmando as convic es de Gadd et al 2003 Independentemente da validade intr nseca de cada m todo a sua escolha n o dever ser feita de forma aleat ria e independentemente do tipo de risco a avaliar Carvalho SHO2013 pp 80 81 no prosseguimento da investiga o no mbito da fiabilidade dos MARSqt tese de doutoramento desenvolveu um estudo que envolveu uma an lise comparativa inter e intra analistas aquando da aplica o de quatro MARSqt dois m todos de matriz simples MMS 3x3 e MMS BS8800 de duas vari veis e dois m todos de matriz composta que recorrem ao uso de tr s ou mais vari veis William T Fine e MMCP utilizados para estimar e avaliar seis riscos identificados em duas tarefas levadas a cabo numa empresa de setor t xtil ao n vel da confian a de airbags em que procurou avaliar a fiabilidade inter analista reproducibilidade e intra analista estabilidade aquando da aplica o do mesmo MARSqt concluiu se o seguinte A utiliza o dos MARSgt para cumpr
51. 0 Acesso e pesagem das viaturas Fonte As imagens sao da responsabilidade do autor foram efetuadas em 15 e 24 de outubro de 2012 4 Descri o dos indicadores de informa o da atividade industria extrativa Tabela 11 Caracteriza o do processo da explora o de F tima PT tarefas e meios utilizados MEIOS EQUIPAMENTOS AMBIENTE TAREFAS Q HUMANOS MATERIAIS FISICO Corte e remo o de arbustos 2 Operadores Motosserra de m quinas Buld zer Dumper Remo o de solos de cobertura 1 Trabalhador Escavadora Girat ria Coloca o da m quina Coloca o das varas de perfura o M quina de Perfura o 1 Operador Perfura o do solo brocas varas perfura o 4m Remo o da m quina de fura o pice Vibra es Isolamento do local Detonadores de desmonte E Poeiras Explosivos de desmonte Rece o transporte descarga de explosivos 4 Respons vel ST dence me Prepara o das quantidades de explosivos pelos ta o in T rmico explosivos Coloca o de explosivos rede de fura o 2 Carregadores Disparador Extremo 2 Cunhas de madeira e 2 p s Ilumina o de fogo Excessiva Sinaliza o do local da pega de fogo 2 Aprendizes Veda o prote o Coletiva Ocupa o das posi es protegidas abrigo de carregador Sirene el trica sinal sonoro Detona o da pega de fogo de fogo Bandeiras sinaliza o visual Comunica o do Final da pega de fogo Abrigo d
52. 1 3 Estima o qualitativa da Gravidade marcadores de informa o Relativamente estima o das poss veis consequ ncias provocadas pela ocorr ncia da exposi o ao risco o potencial da severidade do dano foram colocadas v rias quest es destinadas identificar os marcadores de informa o Q2c Q5b compreender a sua influ ncia na magnitude do risco obtido Q2d Q5c e perceber se o tipo de risco tem influ ncia nos marcadores de informa o necess rios estima o qualitativa da gravidade Q4 83 Ap s a an lise de conte do das entrevistas identificou se os seguintes marcadores de informa o considerados essenciais na estima o qualitativa do fator gravidade A prote o coletiva e individual o conceito apontado como determinante da estima o O registo e caracteriza o das ocorr ncias registadas ndice de gravidade e absentismo Indica es de potencial consequ ncia devido utiliza o inadequada dos meios utilizados informa o dos manuais dos equipamentos e fichas de seguran a dos produtos Planeamento e treino dos procedimentos de emerg ncia em caso de acidente Quanto poss vel influ ncia da estima o nos resultados da avalia o de risco obtido Q1 Q2b Q4 Q5c as respostas foram tal como para o fator probabilidade afirmativas contribuindo para esta opini o dos respondentes os seguintes pontos a forma de estima o por setor posto de trabalho fun o instala
53. 21Jan13 3 2GR 110 trabalhadores 300 trabalhadores Legenda DF Docente ou formador de AR e GR Gestor de risco de m dia ou grande empresa 129 A 4 Desenvolvimento da an lise de conte do das entrevistas quatro fases A an lise global das respostas das entrevistas individuais realizadas aos elementos constituintes da amostra foi efetuada atrav s da interpreta o dos conceitos expressos numa an lise cognitiva essencialmente qualitativa e cognitiva seguindo duas t cnicas complementares em termos de an lise Ap s a apresenta o da metodologia de an lise de dados a cada um dos analistas foram realizadas as tr s primeiras fases individualmente numa intera o constante entre o Investigador analista prepara o rece o dos resultados e devolu o para o inicio da fase seguinte Na quarta e ltima fase foi efetuada a reuni o da equipa de analistas para a discuss o ajuste e busca de consenso relativamente estrutura congregada de conceitos final Figura 61 FASES PARTICIPA O DESCRI O OBJETIVO DESENVOLVIMENTO Constitui o do corpus Ordenar as Respostas por cada Quest o Agrega o das respostas por quest o a ivi Rae 1 Fase nei Grau de import ncia considerado pelos analistas Composi o da equipa de analistas Apresenta o da t cnica de an lise interativa de dados qualitativos Investigador Organiza o ordenada das respostas Constru o do Mapa Cogn
54. 26 que caracteriza os conceitos transmitidos nas respostas dos v rios entrevistados e a sua Import ncia para a finalidade da entrevista e procurou se responder pergunta de partida quais s o os marcadores de informa o essenciais estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade na avalia o de risco 78 Processo de Tarefas Hor rios Frequ nciaou Aval de Risco Trabalho e Pausas Tempo Exposi o Anteriores Medidas Estado de Resultados Implementadas Conformidade das Inspe es Mobilidade dos Rotatividade dos ndice de Trabalhadores Trabalhadores Frequ ncia AT PROBABILIDADE Condi es das M quinas Condi es das Materiais Planos de MEIOS Q2a Q5a e Equipamentos Ferramentas Utilizados Manuten o UTILIZADOS 5 at Ambiente F sico Envolvente F sica Higiene Seguran a Caracter sticas Forma o e Experi ncia Comportamentos FATORES do Trabalhador Informa o HUMANOS AN LISE DO RISCO Tempo para Acesso aos Locais Experi ncia iMetodologia de pa I l I Q1 Q2b Q2d Avalia o 1 deTrabalho do Avaliador Aval de Risco m i ko emaema mmm m m am m m m memes Q2d Q3 Q4 r r 1 de Q5c Q6 Forma de i Momento da 7 FATORES I Estimacao Avalia o CONTRIBUINTES Ml 1 AVALIA O E CONTROLO DE RISCO Prote o Individual Atua o e Evacuacao de Emerg ncia
55. 81 nos resultados da avalia o de risco quando s o utilizados os m todos de avalia o de risco semi quantitativos MARS gt Nas quest es relativas influ ncia do tipo de risco Q3 e Q4 os entrevistados responderam maioritariamente que sim o tipo de risco influencia a informa o necess ria para estimar as vari veis probabilidade e gravidade fundamentalmente nos riscos relativos seguran a nos riscos relativos higiene do trabalho e no caso das atividades de risco elevado Dois respondentes referiram que a informa o necess ria independente do tipo de risco analisado porque esta deve ser sempre angariada de acordo com cada situa o nas seguintes reas 1 organiza o processos e procedimentos de trabalho 11 meios t cnicos tecnol gicos e materiais 111 ambiente e envolvente f sica do local de trabalho e 1v informa o relativa aos fatores humanos Na quest o relativa influ ncia da informa o existente na observa o em contexto real de trabalho apresentada Q5c todos os elementos da amostra entrevistados responderam afirmativamente ou seja que a informa o dispon vel sobre este local de trabalho fundamental para se proceder estima o e tem influ ncia na estima o e nos resultados da avalia o de risco Os inquiridos apontaram por exemplo a falta de marcadores de Informa o para estimar as vari veis probabilidade e da gravidade como um fator que levar a que o t cni
56. AETA NENA ee ee ee 43 Figura 14 Malha de plano de fogo Fonte www pedreirao com br desmonte em rocha 44 Figura 15 Indicadores da observa o planeada e participada caso de estudo 48 Figura 16 Vista de sat lite da explora o a c u aberto Fonte Autor fotos e http www geoportal lneg pt acedido em 31 01 2013 rrerereeerererarerere serena rear re rare rerenenis 52 Figura 17 Fases do processo fun es e equipamentos utilizados Fonte Adaptado do gui o de prevencao do DICT pp 29 555 a Da aaa nade Naat 53 Figura 18 Fluxograma de utiliza o de explosivos de desmonte da rocha Fonte Adaptado do texto co trian al de produ o dam presa ata f 55 Figura 19 O paradigma TAP para construir perguntas Fonte Adaptado de Foddy 1996 p 214 E SNC RS PRPO RES AGO RE RE PARE PR BR E ONE o PRP ecu cases ete ve a cae GRE OS ERRAR END CER E A A E T RSS RR 62 Figura 20 Fluxograma com a estrutura organizacional do Centro de Produ o Fonte Adaptado do manual d procedimentos da Empresa sapeca ais Dal tnd a ARN 64 Figura 21 Equipa de explosivos Fonte Adaptado do manual de procedimentos da empresa 65 xili Figura 22 Defini o da amostra nao probabil stica sele o racional ou de casos t pICOS 66 Figura 23 Desenvolvimento da an lise da entrevista Fonte Adaptado de Bardin 2011 p 128 70 Figura 24 Ordena o das respostas por temas da entrevista ee
57. Fonte ACT Girat ria m quina essencialmente de escava o com uma p montada num bra o articulado movimenta se sobre lagartas ou pneus As de pneus est o equipadas com dispositivos hidr ulicos para estabilizar a m quina durante a opera o Fonte Pinto 2008 Incidente acontecimento ocasional e imprevisto que pode provocar danos propriedade equipamentos produtos meio ambiente bem como perdas produ o sem contudo determinar les es para a sa de Fonte ACT Industrias extratavas a c u aberto ou subterr neas aquelas que pratiquem as atividades de prospe o e de extra o no sentido estrito do termo de mat rias minerais a c u aberto ou subterr neas bem como a prepara o das mat rias extra das para venda com exclus o das atividades de transforma o das mesmas Fonte Decreto Lei n 324 95 de 29 de novembro Inertes s o pequenas part culas de rochas cujas caracter sticas relativamente forma tamanho e natureza dependem da rocha a partir da qual s o produzidos Na produ o de inertes podem utilizar se muitas rochas diferentes incluindo granitos basaltos p rfiros calc rios arenitos areias e gravilhas etc Fonte IGM 2000 Local de trabalho o lugar em que o trabalhador se encontra ou de onde ou para onde deva dirigir se em virtude do seu trabalho no qual esteja direta ou indiretamente sujeito ao controlo do empregador Fonte Lei n 102 2009 de 10 de Setembro A
58. L 2011 An lise de conte do 5 ed Coimbra Edi es 70 Brodkom F 2000 As Boas Pr ticas Ambientais na Ind stria Extrativa Um guia de Refer ncia Divis o de Minas e Pedreiras do Instituto Geol gico e Mineiro Vers o Online Cabral F 2011 Seguran a sa de do trabalho Manual de preven o de riscos profissionais e preven o de acidentes de trabalho Lisboa Verlag Dash fer Cabral F amp Veiga R 2010 Higiene seguran a sa de e preven o de acidentes de trabalho vol 1 20 ed Lisboa Verlag Dashofer Carmo H amp Ferreira M 1998 Metodologia da investiga o Guia para a auto aprendizagem Lisboa Universidade Aberta Carvalho F 2007 Avalia o de Risco Estudo Comparativo entre Diferentes M todos de Avalia o de Risco em Situa o Real de Trabalho Disserta o de Mestrado em Ergonomia na Seguran a no Trabalho Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal Carvalho F amp Melo R 2013 Avaliar a fiabilidade inter analista reproducibilidade e intra analista estabilidade aquando da aplica o do mesmo MARSgt Col quio Internacional SHO Guimar es Sociedade Portuguesa de Seguran a e Higiene Ocupacionais SPOSHO Comunidade Europeia 1997 Guia para a Avalia o de Riscos no local de trabalho Luxemburgo Servi o de Publica es Oficiais das Comunidades Europeias Divis o de Minas e Pedreiras do Instituto de Geol
59. S AEA EEE AE E AE AE A ean AE be ees 24 CAP TULO 3 METODOLOGIA DE INVESTIGA O seesssesssosecssscsecosscosscsecosecsecesee 29 SD Lv INTRODUCA O iwisesccaisscasseuseesdccustiateesdues coauaseetscutuesdocustcodoadduceccnuaseesiestueedeedstoodeasducoccnusseenseueuss O BT TIPO CC INVESTIGA O ssa aaa AT O A ens esa ee wae 29 312 ELODAS GO INVESTIGA O acdsee sani nana AANG PRENDE AS aha tase erste eu O CURTO tana eden Ra aeiRan ee 29 3 1 3 Caracteriza o da atividade de risco ClOVAO ccccseccceseccesecceeeccceececeseccesecsauscecscssesessesestenesseeeeeses 31 3 1 4 Apresenta o geral da ind stria extrativa a c u aberto ccccseeccccsseecccsececcesececeesesesenscsssusecssssesenenss 32 3 1 4 1 Hist rico de ocorr ncias nesta atividade scccccseseccnseeccccesecscsusececuesescsusececsesesesssesssusecsssuseseseeses 32 3 1 4 2 Exposi o do tipo de riscos existentes No Setof paris cwssvvedsebisuts sudsv daa tedieviscosssvagsebleees sodas voneediewiwoiareos 33 3 1 4 3 Conceitos enquadrantes e princ pios fundamentais da explora o mineira cccccseessceceeeesseeeeees 35 3 2 INSTRUMENTOS DE INVESTIGA O RECOLHA DE DADOS cccccccsssscccssscccssccccscccccssscceees F 3 2 1 Observa o direta e sistematizada da explora o caso de CStUCO cssecccsseseccnneseccanseccsasecssanees 46 3 2 1 1 Gui o da observa o Utiliza o de explosivos para desmonte da rocha metes
60. UATRO FASES 131 A 5 MODELO DE CREDENCIAL ENVIADO PARA A EMPRESA E PARA OS ENTREVISTADOS 133 xil ILUSTRACOES Indice de Figuras Figura 1 O problema de investiga o Fonte Adaptado de Fortin 1996 p 48 nena 7 Figura 2 Ciclo de Deming Fonte www ciclo deming dashofer pt acedido em 05 01 2013 12 Figura So Avalia o e controlo d FISCO sda AA E AA 17 Figura 4 Fatores que podem influenciar a estima o da P e da G Fonte Adaptado dos textos 22 Figura 5 Curvas de risco constante Fonte Nunes 2010 p 638 weenie 23 Figura 6 Processo de estima o de risco Fonte Adaptado dos conceitos de decomposi o do tema 25 Figura 7 Quadro de refer ncia bibliogr fico mapa de conceitos e decomposi o do tema 27 Figura 8 Fases do processo de investiga o Fonte Adaptado de Fortin 1996 p 38 31 Figura 9 Explora o de rocha industrial a c u aberto Fonte IGM 1999 vers o online LNEG 39 Figura 10 Fatores importantes na pega de fogo a c u aberto Fonte IGM 1999 vers o online LNEG Figura 11 Nomenclatura de um furo Fonte Adaptado do IGM 1999 vers o online LNEG 41 Figura 12 Plano de fogo de produ o com pr corte Fonte Adaptado do IGM 1999 vers o online ENEC nad eer rere ee Pr ere ee eee eer Car ee ere SRA aa da a 42 Figura 13 Esquema de carregamento do furo Fonte Adaptado do IGM 1999 vers o online LNEG EN EPE E AAAA ee AEN
61. a face livre de modo a n o originar blocos de grandes dimens es provenientes da parte superior da bancada n o devendo ser muito inferior pois nesse caso existe a possibilidade dos gases da explos o se escaparem e provocarem proje es al m da perda do efeito da expans o gasosa sobre a rocha Deve ser realizado com material de granulometria fina ou com material destinado para o efeito tal como argila areia n o siliciosa p da fura o gua em manga de pl stico Figura 13 ATACAMZAN TO o Temas CARGA DO COLUNA 30 Kg de AMEOS Cassa DO FUNDO a A Cl ky ce gotemonte Figura 13 Esquema de carregamento do furo Fonte Adaptado do IGM 1999 vers o online LNEG Para cada situa o concreta dependendo da sua complexidade e variabilidade podem ser considerados um elevado n mero de par metros distintos que influenciam os resultados de um desmonte destes merecem destaque os seguintes Par metros relativos ao explosivo a densidade velocidade de detona o press o de detona o imped ncia de detona o volume de gases libertados e energia dispon vel Par metros respeitantes ao carregamento dos explosivos nos furos apresentados na Figura 13 di metro e comprimento dos furos natureza do atacamento espa o livre entre o explosivo e paredes do furo tipo de escorvamento e ponto de inicia o 43 Par metros relativos rocha densidade velocidade s smica imped ncia caracter stica
62. a o das mesmas e prepara o e implementa o de planos de tratamento com resultados positivos norma AS NZS 4360 2004 p 19 2 3 1 Estima o qualitativa Estimar o risco uma etapa do processo de avalia o de risco significa medir o mais objetivamente poss vel a sua magnitude que resulta do produto do fator probabilidade de ocorr ncia do dano estimativa da probabilidade pelo fator gravidade estimativa dos danos Na estimativa de risco qualitativa quantitativa ou semi quantitativa dever o ser considerados os sistemas e medidas de controlo j implementados bem como a informa o relativa que possa influenciar os resultados da estima o da probabilidade preven o e da gravidade prote o de acordo com a Figura 4 Guia da CE 1997 p 28 Roxo 2003 p 197 Lluna 2003 pp 252 264 Romero 2004 p 40 Cabral 2012 p 95 21 M todo de Estima o Exposi o ao Fator de Risco Fatores que Podem Influenciar a Qualitativa ou Quantitativa Condi es de Utiliza o Probabilidade Gravidade Hierarquiza o Probabilidade de concretiza o do dano Frequ ncia deum evento MARQIt Tempo de exposi o individualou social Caracteristicas pessoais especial vulnerabilidade Falhas ao nivel do comportamento M todos de Medidas de Qualifica o e adapta o fun o N vel Avalia o Exposi o Controlo Potencial severidade do dano de de Risco Adotadas Risco Compara
63. a Envolve Medidas Medidas de Protecao Marcadores de Informacao y o do de oe Seguran a Probabilidade Gravidade Q2a Q3a Q2c QSb Processo de Trabalho Ambiente F sico Caracteristicas Prote o Coletiva Higiene do Trabalhador Tarefas Hor rios Envolvente F sica Forma o e o ransas Seguran a Informa o Tempo para Frequ ncia ou 3 Avalia o Fatores Atua o e Evacua o Tempo Exposi o uaa Imprevisiveis de Emergencia Avalia es Risco Planos de Caracteriza o dos Anteriores Manuten o Acidentes Medidas Implementadas Acesso Locais i de Trabalho Carga de Informa o dos 1 Trabalho Di ria Manuais e Fichas Experi ncia do i Avaliador Estado de ae ool Indice de Gravidade Conformidade Absentismo Resultados das Inspe es Forma de Estima o Mobilidade dos Trabalhadores Indice de Frequ ncia FATORES CONTRIBUINTES Figura 25 Estrutura agregada de conceitos constru da na 3 fase 4 2 4 4 Etapa Estrutura congregada final Na ltima fase da an lise qualitativa foi efetuada a reuni o do grupo de analistas sob modera o do autor sem participa o e colocado considera o a estrutura agregada obtida na fase anterior para discuss o ajuste e descoberta do consenso sobre a estrutura apresentada Constru o da estrutura final congregada rvore de conceitos marcadores de informa o Figura
64. a ocorr ncia e a gravidade mede o potencial dano humano nos dom nios da seguran a e sa de no trabalho 5 2 2 1 Aplica o dos MARSqt selecionados O m todo de matriz composta NTP 330 imp e ao avaliador t cnico respons vel a necessidade de informa o que possibilite estimar o n vel de exposi o NE frequ ncia que executa a tarefa e ou tempo de exposi o Para estimar o n vel de defici ncia ND a Informa o relativa legisla o e normas aplic veis atividade em an lise a fim de detetar conformidades n o conformidades atrav s da aplica o das t cnicas de observa o e verifica o conformidade dos processos forma o do trabalhador condi es dos meios utilizados e condi es f sicas do PT O n vel de probabilidade NP s ser encontrado depois de reunidos os marcadores que permitam estimar o nivel de exposi o NE e o nivel de defici ncia ND NP NE ND Quanto ao n vel de consequ ncia NC que corresponde ao poss vel dano ou les o este m todo atribui maior import ncia a esta vari vel na escala de refer ncia para estimar o NC que vari vel n vel de probabilidade deixando ao avaliador o nus de reunir os marcadores de informa o julgados necess rios para estimar o potencial dano e diminuir a subjetividade de estima o erro de estima o No m todo de William T Fine centrou se a an lise dos resultados no grau de perigo Gp que deriva do produ
65. a que souberam ter para comigo durante o per odo de elabora o desta disserta o A todos aqueles que contribu ram direta ou indiretamente para a concretiza o deste estudo expresso o meu sincero muito obrigado Resumo O processo de gestao de risco consiste no estudo estruturado de todos os aspetos inerentes ao trabalho e composto pela an lise de risco avalia o de risco e controlo de risco Na an lise de risco efetuada a identifica o de todos os perigos presentes e a estima o da probabilidade e da gravidade de acordo com o m todo de avalia o de risco escolhido Este estudo centra se na primeira etapa do processo de avalia o de risco mais especificamente na an lise de risco e nos marcadores de informa o necess rios para se efetuar a estima o de risco na industria extrativa a c u aberto atividade de risco elevado Considerando que o n vel de risco obtido depende fundamentalmente da estima o da probabilidade e da gravidade ajustada a cada situa o de risco procurou se identificar os marcadores e compreender a sua influ ncia nos resultados da avalia o de risco magnitude O plano de trabalhos de investiga o foi sustentado por uma metodologia qualitativa de recolha registo e an lise dos dados Neste estudo a recolha de informa o foi feita com recurso s seguintes t cnicas de investiga o Observa o estruturada e planeada do desmonte da rocha com recurso a explosivo
66. adas para o efeito pela equipa de analistas t cnica de triangula o O registo dos dados colhidos durante as entrevistas n o ser aqui apresentado em virtude da f cil associa o dos autores com as respetivas institui es e grande extens o de todo o corpus ficando este na posse do autor do estudo enquanto tal se justificar sendo posteriormente anulado Na tabela 15 s o descritas as entrevistas realizadas na fase de prepara o do gui o da entrevista entrevistas teste durante a recolha de dados assim como toda a informa o que permite a identifica o e a localiza o de cada entrevista em caso de necessidade Tabela 15 Entrevistas realizadas durante o estudo C digo das Entrevistas Realizadas N DE C digo Pi U O ou Setor N mia C digo case at on Setor de Autor de Atividade Autor Atividade 5 Industria de Papel 1 06Novi2 eS fa a 13Dez12 7 3GR j GR Servi os SHT 620 trabalhadores Teste 12Nov12 DF Defesa e Seguran a 19Dez12 7 4DF FMH UTL 3 16Nov12 1 1DF ISLA e V rios Eoee A ose Civil V rias empresas Industria Autom vel 24Nov12 2 1GR 12 03Jan13 9 5DF IPT Tomar 3200 trabalhadores 5 24Novl2 Defesa e Seguran a 04Janl3 11 6DF Universidade Lus fona 06Dezl2 4 2DF FCT UNL 10 Janl3 Industria Metalomec nica Industria Transf Corti a 7 06Dezl2 5 3DF FCT UNL 15 17Jan13 12 6GR 400 trabalhadores i j Industria Autom vel 10Dez12 62GR dustmabxtrativa 46
67. ade do tema 6 1 Resultado das hip teses de investiga o levantadas 6 1 1 Primeira quest o derivada QD1 Relativamente primeira quest o derivada QD1 a hip tese de investiga o formulada Ho foi confirmada unanimemente por todos os elementos entrevistados que constituem a amostra Existem diferen as significativas do n vel de risco obtido quando utilizamos marcadores de informa o da probabilidade e gravidade distintos pois a falta de informa o ou a informa o desajustada leva o avaliador em termos t cnicos a atribuir valores superiores aos fatores vari veis probabilidade e gravidade de acordo com as categorias de escalas previamente definidas 94 6 1 2 Segunda questao derivada QD2 Quanto segunda quest o derivada QD2 a hip tese de investiga o formulada Ho foi confirmada pela generalidade pelos entrevistados O tipo de risco avaliado influi na escolha dos marcadores informa o de estima o dos Jfatores vari veis probabilidade e da gravidade principalmente quando a estima o envolve riscos no mbito da higiene ou da seguran a no trabalho ou risco elevado 6 2 Contributos 6 2 1 Objetivo geral Atrav s da quest o central deste estudo procurou se identificar a informa o considerada essencial para se proceder an lise de risco e nesta estima o qualitativa dos fatores vari veis probabilidade e gravidade Esta foi abordada considerando a atividade o loca
68. ado da detona o distancia entre furos 5m e profundidade 12m 119 Figura 60 Resultado do desmonte observado do abrigo volume de pedra separada 119 Figura 61 Desenvolvimento das etapas de an lise das entrevistas serenas 131 ndice de Tabelas Tabela LP rincipios gerais da Prevend o asas iss rias aaa deitada DRDS SiS fadada ecoa 3 Tabela 2 Vantagens e desvantagens dos tr s tipos de m todos de AR uressssssssssssscssessecessssssssecssssssssssessnsasineess 20 Tabela 3 Identifica o dos locais de trabalho da explora o a c u aberto meneame 54 Tabela 4 Procedimento experimental com as etapas do estudo ease serasa serasa sera rereranananas 67 Tabela 5 Ordena o das respostas por grau de import ncia segundo os analistas quest o 2 73 Tabela 6 Ordena o das respostas por grau de import ncia segundo os analistas quest es 3 e 4 74 Tabela 7 Ordena o das respostas por grau de import ncia segundo os analistas quest o 5 75 Tabela 8 Vari veis de estima o dos m todos selecionados rerere serasa serasa serasa serena rare renas 89 Tabela O Tis talacOes anexas d pedreira iria delagii A AAA 113 Tabela 1O Identijicacao dos locais de trabalho aiii a a 113 Tabela 11 Caracteriza o do processo da explora o de F tima PT tarefas e meios utilizados 115 Tabela 12 Caracteriza o do processo da explora o de F tima Continua o 116 Tabeli Guiada entre
69. ador ou introduzidos no contexto da entrevista e analise de eventuais problemas na formula o e sequ ncia das quest es bem como na forma de registar as respostas meios t cnicos Estabelecimento do primeiro contacto com cada um dos poss veis respondentes para apresenta o do estudo e pedido de colabora o na entrevista individual em conformidade com a credencial da institui o superior de ensino Anexo A 5 docentes ou formadores de avalia o de risco e gestores de risco de m dias ou grandes empresas 62 Ap s aceita o de colabora o no segundo contacto pr preparat rio foi comunicado a cada elemento constituinte da amostra os objetivos contexto e funcionamento da entrevista enviados os dados sobre a observa o caso de estudo Anexo A 2 Na informa o que foi enviada a cada um dos entrevistados no terceiro contacto foram facultados os dados necess rios para posterior realiza o da entrevista nomeadamente o t pico ou tema do trabalho a aplicabilidade do estudo a finalidade da entrevista os conceitos facilitadoras do entendimento das quest es os indicadores de recolha de dados utilizados durante a observa o da Ind stria extrativa a c u aberto mas sobretudo a observa o de desmonte da rocha com recurso a explosivos na explora o de F tima caso de estudo Na observa o do local de trabalho foi permanentemente considerado o fato de que n o sendo poss vel levar os entrevi
70. agem Num primeiro plano ser de considerar as duas ticas que existem da preven o 1 a preven o corretiva que consiste em agir sobre os riscos declarados atrav s de dispositivos equipamentos ou medidas colocadas no seu ponto de manifesta o e 11 a preven o Integrada que consiste em agir a montante na fase de conce o tendo em vista a observa o e otimiza o das solu es preventivas neste caso com elevada efic cia preventiva e produtiva Na tica da empresa a abordagem da preven o desenvolve se por uma sequ ncia metodol gica constitu da pelos seguintes passos dete o do perigo avalia o do risco e controlo do risco Cabral 2011 pp 10 12 A atual legisla o define o conceito preven o de uma forma mais abrangente englobando as pol ticas p blicas a vertente das pol ticas da empresa considerando que a preven o um conjunto de pol ticas e programas p blicos bem como disposi es ou medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases da atividade da empresa do estabelecimento ou de servi os que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que est o potencialmente expostos os trabalhadores Lei n 102 2009 de 10 de setembro O sistema de gest o da SST entendido como um subsistema do sistema global de gest o da organiza o devendo interagir e ser compat vel com os demais subsistemas e que possibilita a gest o dos riscos para a SST relacionadas co
71. ajuste e procura de consenso sobre a estrutura mais ajustada resultando assim a estrutura final congregada que caracteriza os conceitos transmitidos nas respostas dos v rios entrevistados e a sua Import ncia para a finalidade das entrevistas sem a participa o do investigador Em s ntese Neste cap tulo foi apresentada a metodologia com as v rias fases que comp em a Investiga o e o procedimento experimental seguido Foram expostas as t cnicas de Investiga o utilizadas para recolha de dados a observa o planeada e participada da utiliza o de explosivos de desmonte da rocha de uma explora o a c u aberto no concelho de F tima ind stria extrativa a c u aberto e a entrevista semi estruturada realizada aos elementos que constituem amostra em conformidade com a Figura 23 Participaram no estudo os elementos da equipa de explosivos da empresa nas entrevistas docentes ou formadores de avalia o de risco e respons veis pela gest o de risco em m dias ou grandes empresas e na an lise do conte do das entrevistas tr s analistas independentes 69 com as mesmas caracter sticas da amostra de entrevistados triangula o e an lise cognitiva de dados I PRE ANALISE M todo de An lise de Dados Qualitativos EEB Leitura Exaustiva do Sentido Global do Texto E no 12Fase An lise Qualitativa e OT i NA Ordena o das respostas a cada Constitui o do Corpus Interativa T cnicas j Pergun
72. ano Ambiental de Recupera o Paisagista PARP Fonte Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro Posto de trabalho sistema constitu do por um conjunto de recursos humanos f sicos tecnol gicos e organizacionais que no seio de uma organiza o de trabalho visa a realiza o de uma tarefa ou atividade Fonte IDICT Preven o o conjunto de pol ticas e programas p blicos bem como disposi es ou medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa do estabelecimento ou do servi o que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que est o potencialmente expostos os trabalhadores Fonte Lei n 102 2009 de 10 de setembro Risco probabilidade de concretiza o do dano em fun o das condi es de utiliza o exposi o ou intera o do componente material do trabalho que apresente perigo Fonte Lei n 102 2009 de 10 de setembro Sinaliza o de seguran a e de sa de aquela que est relacionada com um objeto uma atividade ou uma situa o determinada que fornece uma indica o ou uma prescri o relativa a seguran a ou a sa de no trabalho ou a ambas por interm dio de uma placa uma cor um 108 sinal luminoso ou ac stico uma comunica o verbal ou um sinal gestual Fonte Decreto Lei n 141 95 de 14 de junho Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho composto pelo conjunto de elementos inter relacionados ou inte
73. aria e j i SE Condutor de Terci ria eee na Cami o Operador da Balan a Operador da Girat ria Figura 20 Fluxograma com a estrutura organizacional do Centro de Produ o Fonte Adaptado do manual de procedimentos da empresa 64 A equipa de trabalhadores participantes no desmonte da rocha com recurso a explosivos caso de estudo tem uma composi o de acordo com a Figura 21 Coordenador do Centro de Produ o Responsavel pelos Explosivos Chefe da Equipa de Explosivos Carregador de Carregador de Fogo Fogo Aprendiz de Aprendiz de Carregador de Carregador de Fogo Fogo Figura 21 Equipa de explosivos Fonte Adaptado do manual de procedimentos da empresa 3 3 2 Amostra de entrevistados O procedimento de sele o dos entrevistados foi efetuado numa amostra n o probabil stica de amostragem por casos t picos amostragem por sele o racional Esta op o deveu se a dois fatores fundamentais especificidade do tema de estudo estima o do risco e dificuldade em definir e ter acesso a toda a popula o docentes ou formadores de avalia o de risco e gestores de risco de m dias ou grandes empresas amostragem por casos t picos amostragem por sele o racional foi efetuada com o intuito de constituir a amostra de entrevistados em fun o do seu car ter t pico que permitisse descrever e compreender o fen meno da estima o de risco na an lise de risco primeira etapa
74. arquia de gest o de situa es de emerg ncia organiza o da emerg ncia com a equipa da dire o de emerg ncia nomes e fun es e responsabilidades Mapa de classifica o de potenciais perigos e riscos Modo de atua o e sistema de comunica o da emerg ncia e de a o Protocolo de atua o sequ ncia de a es 51 A empresa possui nesta area diversas instala es onde se desenvolvem atividades aut nomas mas interdependentes em termos econ micos designadamente a instala o de britagem para explora o direta da pedreira a central de mistura de betuminosas e asfalto as reas de apoio o laborat rio da empresa de agregados e os edif cios sociais e administrativos Figura 16 E dif cio Social reas de Apoio S Stock de Agregados Figura 16 Vista de sat lite da explora o a c u aberto Fonte Autor fotos e http www geoportal lneg pt acedido em 31 01 2013 Nesta explora o a c u aberto s o desenvolvidas os trabalhos preliminares e os trabalhos de extra o propriamente dito que compreendem de acordo com o tipo de produ o e tarefas v rios postos de trabalho Esta empresa encontra se em laborar neste local em plenos trabalhos de extra o h mais de 20 anos de acordo com o fluxograma de explora o apresentado na Figura 17 52 Extra o a c u aberto Abertura dos canais Motosserra Buld zer P carregadora Serrador de motosserra Ope
75. bilidade e da gravidade numa determinada situa o de trabalho pode influenciar o n vel de risco obtido quando s o utilizados os MARSqt A esta quest o os entrevistados responderam unanimemente que sim Na Tabela 5 foi registado o parecer de cada um dos analistas de acordo com o grau de import ncia atribu do s respostas das quest es da entrevista 2 a Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores para se poder efetuar uma adequada estima o qualitativa da probabilidade 72 2 b O resultado da avalia o nivel de risco pode ser influenciado pelo fato de dispor de mais ou menos informa o auxiliar para estimar qualitativamente a probabilidade 2 c Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores para se poder efetuar uma adequada estima o qualitativa da gravidade 2 d O resultado da avalia o n vel de risco pode ser influenciado pelo fato de dispor de mais ou menos informa o auxiliar para estimar qualitativamente a gravidade Tabela 5 Ordena o das respostas por grau de import ncia segundo os analistas quest o 2 An lise de Conte do das Entrevista DF GR GR DF DF GR GR DF GR DF EN EA 11 5 r 2 EEE o oo Diana Etapa efe fnpofsTs epafoToTta fam prjif2lnptafi 7 9 e 4a 6 5 1 2 pee s me 7 6 fio o e ur 2 reaps s a u m 2 ojo s pafafe so op es s ET gt un 2 eens s e fo rop veep oju o o sf pafafo
76. ceeeo 84 52 LA presenta o DOS TIC LOG OS vegas choca E N A Sd 86 5 2 2 Marcadores de informa o versus descritores dos MARSQC cccsseseccceeeccccesececcesececeecsesesecseeseseneeess 89 52 21 Aplica o Gos MARSgt Selecionados usas santana as acan pasa wetordcnesvndarcvencas scteevacs debevisaevcndecdvawsnesecsinerts 90 CAP TULO 6 CONCLUS ES sus canssidaudasa aos dali 93 6 1 RESULTADO DAS HIP TESES DE INVESTIGA O LEVANTADAG ccccccsscccccccsssssssssscccccccees 94 61 1 Primeira questao derivada QDI seinien asa ra E AC CS A a 94 6 1 2 Segunda questao derivada QU assina NET ias tala ado E E 95 6 2 CONTRIBUTOS cansa Taba dida DO TAS Td uau adia dadas 95 62 1 OD CUO Gel GI rca in O a A AES 95 OZ ZHODICTIVOS SCCUNO NOS cada A S a ss 96 6 3 SUGEST ES DE INVESTIGA ES FUTURAS cccssscccssscccsscccccscscccsccccccccccccscccccccccescccceeccccess 97 BIBLIOGRAFIA nus A cassia Saad io DORA TIS a Seca iss aie cee E aE 99 CROSSARIO a n RR RR S 105 ANEA OS poscas hinos seios cecesuvestsedetecacastcaneestdseccendecvesnscueveesswstysdacedsvscencecvastecdeddcuswitosnacedsvecsteacasvects 111 A 1 GUIAO DA OBSERVA O PARTICIPADA DO LOCAL DE TRABALHO CASO DE ESTUDO 111 A 2 GUIAO DA ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA cccsssccscssssccccsccccccccsscccccscsccccccscccccccsccccesees 123 A 3 LISTA DE CODIFICA O DOS ENTREVISTADOS PARTICIPANTES NO ESTUDO cccecccoe 129 A 4 DESENVOLVIMENTO DA AN LISE DE CONTE DO DAS ENTREVISTAS Q
77. cem refer ncia as seguintes Vantagens Permitiu aos entrevistados participantes expressarem se atrav s das suas pr prias palavras Possibilitou que os inquiridos respondessem s mesmas quest es e o tratamento de dados pela via da an lise independente do conte do das entrevistas O gui o foi elaborado e testado por forma a n o sugerir respostas mas que estas permitissem indicar o n vel de informa o que os entrevistados disp em o que mais relevante no seu esp rito em termos do conhecimento e viv ncia experimental Permitiu evitar os efeitos de formato fixo devido ao modelo semi estruturado da entrevista dete o de erros de interpreta o e o esclarecimento oportuno quer das quest es quer do quadro conceptual e emp rico enquadrador da an lise de risco Facilitou a recolha de informa o sempre que se verificaram respostas desviantes ou pouco claras atrav s de perguntas derivadas A elabora o do question rio da entrevista seguiu os princ pios chave que William Foddy sintetiza no acr nimo TAP da Figura 19 Atendendo que a recolha de informa o v lida e fi vel o principal objetivo do processo de inquiri o este acr nimo relembra as tr s preocupa es que foram consideradas na constru o do gui o e durante a realiza o da entrevista defini o do t pico sua aplicabilidade ao entrevistado e perspetiva de resposta 61 TOPICO ANALISE DE RISO Adequadamente definido E
78. cias mais gravosas pelo que nestes casos haver que abordar a prote o dos trabalhadores relativamente aos fatores de risco de forma ainda mais aprofundada Lei n 102 2009 de 10 de setembro 124 M todos de avalia o de risco semi quantitativos MARSqt s o m todos qualitativos simplificados utilizados para obter o valor num rico da magnitude do risco R a partir do produto entre a probabilidade de risco P e a Gravidade do dano G A hierarquiza o dos par metros estimados probabilidade gravidade e risco feita de acordo com as tabelas de valores de refer ncia preestabelecidos Pedreira o conjunto formado por qualquer massa mineral objeto do licenciamento pelas Instala es necess rias sua lavra rea de extra o e zonas de defesa pelos dep sitos de massas minerais extra das est reis e terras removidas e bem assim pelos seus anexos O desmonte de rocha consiste no destaque de uma parte mais ou menos representativa da mesma e realizado aquando da detona o dos explosivos que provoca a expans o das paredes dos furos onde foi colocado fraturando a rocha envolvente atrav s da a o da onda de choque compressiva e da press o dos gases libertados na detona o Durante o m s de outubro realizou se a observa o da atividade de risco elevado ind stria extrativa numa explora o a c u aberto pedreira com a finalidade de perceber o processo de trabalho e recolher informa o
79. cias para possibilitar a simula o do campo de a o de um dado agente agressivo e c lculo da capacidade agressiva em cada ponto desse campo de a o por forma a estimar os dados esperados Estes m todos possibilitem resultados objetivos a an lise do efeito das medidas de controlo utilizam linguagem objetiva e permitem a an lise custo benef cio no entanto s o mais complexos e morosos utilizam metodologias estruturadas necessitam de bases de dados experimentais ou hist rico de fiabilidade e representatividade precisam de elevada quantidade e informa o espec fica revelam dificuldade na quantifica o da falha humana erro de decis o comunica o e s o bastante onerosos recursos humanos com forma o e experi ncia M todos de avalia o de risco qualitativos MARQIt Permitem a valora o do risco a partir de uma an lise qualitativa Consiste num estudo sistem tico das condi es com vista a estimar a magnitude da gravidade potencial de severidade do dano e a probabilidade de ocorr ncia que pode ser efetuado numa base qualitativa que tem por elementos de compara o o hist rico de dados estat sticos sinistralidade ou dados econ micos ou ainda o que esperado acontecer de acordo com a opini o de pessoas experientes e dos trabalhadores Nestes m todos recorre se a uma avalia o de cen rios individuais com as respostas do tipo o que aconteceria se as avalia es s o meramente
80. circula o das m quinas de carregamento perfura o e transporte Condi es de circula o dos trabalhadores Configura o da escava o durante os trabalhos e no final dos mesmos devendo ter se em conta a estabilidade das frentes e taludes 38 Defini o do local de deposi o de eventuais escombros e terras de cobertura area e forma a ocupar por estes O m todo de desmonte est essencialmente dependente das caracter sticas da explora o pelo que o m todo usado para explora es de rocha ornamental diferente do usado em explora es de rochas industriais Os m todos de desmonte a c u aberto podem ser de flanco de encosta e de desmonte a corta abaixo da superf cie Na Figura 9 apresentado um desmonte de corta com a configura o de uma t pica explora o a c u aberto en RE es ta Yin EA ng a supertele original Talude em aterro o ES Largura da oe bancada o e Aterro Superficie original wear On oe OO oer angulo do talude da bancada Figura 9 Explora o de rocha industrial a c u aberto Fonte IGM 1999 vers o online LNEG Assim dado o facto de as opera es inerentes ao m todo de desmonte dos dois tipos de explora o serem diferentes associado ao tema deste estudo ser abordado exclusivamente a explora o das rochas industriais e a t cnica de desmonte a c u aberto 3 1 5 Rocha Industrial A ind stria de
81. co atribuir valores superiores na estima o destas duas vari veis influindo no n vel de risco obtido e consequentemente nas medidas de controlo de risco propostas 5 1 2 Estima o qualitativa da Probabilidade marcadores de informa o Neste mbito foram colocadas v rias quest es destinadas identificar os marcadores de informa o Q2a Q5a compreender a sua influ ncia na magnitude do risco obtido Q2b Q5c e perceber se o tipo de risco tem influ ncia nos marcadores de informa o necess rios estima o qualitativa da probabilidade Q3 Ap s aplica o das t cnicas utilizadas para an lise de conte do s entrevistas identificou se relativamente organiza o e processos de trabalho meios t cnico e tecnol gicos usados ambiente f sico e envolvente do local de trabalho e fator humano os seguintes marcadores de informa o considerados essenciais na estima o qualitativa da probabilidade 82 Na informa o relativa organiza o e processos de trabalho a an lise permitiu identificar os conceitos processo de trabalho tipo e sequencias das tarefas e produtos utilizados carga de trabalho dura o das fun es tarefas hor rios e pausas frequ ncia de execu o da tarefa ou tempo de exposi o ao risco avalia o de risco e controlo implementados resultados de inspe es estado de conformidade organiza o e condi es do local de trabalho e informa o sobre ocorr ncias nd
82. correias roletes terete Crivos met lico e Silos de correntes tambores polis e carretos Bet o Informa o das necessidades P Carregadora E 1 Operador Opera o de Equipamento de carga o aw Posicionamento do cami o na balan a 1 Operador Cami des Galeras Balan a Balan a a P Cami o Transportador esagem das cargas E 5 Caracteriza o do Posto de Trabalho Caso de Estudo No seguimento dos indicadores de informa o referidos para a atividade de extra o s o agora apresentadas na Figura 41 as a es e condi es de trabalho dos operadores durante a utiliza o de explosivos destinados ao desmonte da rocha utiliza o de explosivos em pedreira 116 Procedimento Interno de Tiro Equipa de explosivos definida Fura o transporte carga da pega defogo inspe o dos detonadores detona o verifica o de resultados A es em caso de disparos acidentais e falhas de tiro A es de coordena o controlo Comunica o das a es Adequa o do material Tempo de execu o Tiro Vigil ncia dos procedimentos Seguran a e Prote o Perimetro de Seguran a Utiliza o de EPI Sinaliza o visual e Sonoro Procedimentos de Emerg ncia Em cada Sess o de Tiro Analisam situa es incomuns Executam a malha de fura o Vigiam o risco de proje o de rochas precau es a tomar Reduzem ao minimo o risco de falhas de tiro controle das c
83. cosensccscscisadonsucsaccavsalacausaes ADS dada dos casa as a calca 71 4 1 1 Organiza o da entrevista por TOMAS nrerin a a a seavedenverssdeetescstavscccasessaededecieavedscavescdeavoosse e 71 HZ temas SAGE LOI SLO nerea SD Ud 71 2 RESULTADOS siria es tacecs OLEO ALSO O USO a O aa GRSA LAGO US apa 72 4 2 1 1 Fase Respostas ordenadas por quest o scccccseecccnseseccsseccsaseccsausecssuseessasecssausessauseessausesssaages 72 4 2 2 24 Fase Mapa cognitivo individual estruturado de CONCEItOS ccccsseecccseseccnseseccsesccsaseccsaussssaaaees 72 4 2 3 3 Fase Estrutura agregada de conceitos cscccccseseccsenseccsanscccsuseccsanseccsusececsusecssanseccsusecensuseessanses 77 4 2 4 4 Etapa Estrutura congregada final cccccsesseccccsenseecccscnseecccscusessccscusessecscusessccscuseesecscuseesceseussesense 78 CAPITULO 5 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOG csscssssssssssessscseceseaees 81 Sds ANALISE DE RESULTADOS arietes oana E O E a 81 Del CEOS CEON E one ae eo ee Rn Te nee ese en ee oe See OE A 81 5 1 2 Estima o qualitativa da Probabilidade marcadores de informa o ssscccccseesecccccesecscseseessseeees 82 5 1 3 Estima o qualitativa da Gravidade marcadores de informa o ccccccseeseccecceseecesseeseesseeeeeeseees 83 51 4 Contrariedades qurante o CSCUGO ja amas dasmaaiani rasa SE T T ae 84 5 2 M TODOS DE AVALIA O DE RISCO VERSUS MARCADORES DE INFORMA O cceccc
84. da SST implementado Considerando o exemplo nacional na maior parte dos casos a legisla o n o determina que tipo de m todo de avalia o de risco deve ser utilizado No entanto diversos sao os m todos dispon veis pelo que a sele o deve ser adequada ao n vel de complexidade do sistema em an lise Os m todos de avalia o de risco qualitativos e nestes os m todos de avalia o de risco semi quantitativos MARSgt s o utilizados na maior parte dos casos por serem m todos generalistas de f cil aplica o e uma ferramenta dispon vel para levar a cabo as obriga es impostas pela legisla o por oposi o aos m todos quantitativos de maior complexidade e que envolvem maiores custos Apesar da liberdade a sele o e aplica o do m todo de avalia o deve permitir fazer a descrimina o entre os diferentes n veis de risco relativos a cada situa o atribuindo aos par metros da probabilidade e gravidade o respetivo peso no alcance desse objetivo No decurso da revis o bibliogr fica n o foram encontrados estudos relativos informa o considerada essencial na a o de estimar os fatores probabilidade e gravidade por parte do avaliador marcadores de informa o tornando a o mais objetiva poss vel e que em face informa o dispon vel e tipologia de risco facilite a compreens o e ajustamento destes dois fatores a cada situa o probabilidade e gravidade lacuna que vem refor ar a perti
85. da quantidade de explosivos solicitados empresa Verifica o da forma o dos elementos da equipa de explosivos c dula de operador de substancias explosivas v lida Verifica o do n mero e estado de utiliza o dos equipamentos e ferramentas individuais ohm metro disparador cunhas ma os de madeira e p s Acabamento da malha de fura o e verifica o do di metro dos furos para carregamento da pega de fogo plano de desmonte Verifica o da previs o das condi es meteorol gicas n o permitido permanecer junto de explosivos durante a aproxima o ou decurso de uma trovoada Durante a pega de fogo Rece o controlo e registo da quantidade e qualidade do explosivo recebido de acordo com o plano de fogo n o est gelado estado de conserva o e validade Sinaliza o e controlo do acesso de pessoas estranhas ao local onde s o utilizados os explosivos Controlo dos itiner rios e isolamento do local da pega de fogo prote o coletiva Carga e transporte dos explosivos para o local da pega de fogo Verifica o do estado de limpeza dos furos da malha de fura o detritos de pedra e gua Distribui o dos explosivos de desmonte pelos furos caixas de 25 Kg dos dois tipos de explosivos dos detonadores n o el tricos e ligadores na mesma pega os detonadores devem ser do mesmo fabricante e com carater sticas id nticas Coloca o da c psula do detonador no primeiro cartucho escorva de
86. dade Mineira Lisboa Instituto de Geol gico e Mineiro Northcutt N amp McCoy D 2004 Interactive qualitative analysis a systems method for qualitative research Thousand Oaks CA SAGE Publications Nunes F D 2010 Seguran a e higiene do trabalho manual t cnico 3 ed Amadora Edi es Gustave Eiffel Oliveira J B 2009 Desmonte de Rocha a C u Aberto com Recurso a Explosivos Disserta o de Mestrado em Engenharia Geol gica Universidade de Aveiro Aveiro Portugal Pereira S Guerreiro H amp Leit o A 1998 Setor das pedras naturais manual de preven o 1 ed Lisboa Edi o IDICT Pinto P 2005 Sistemas de gest o da seguran a e sa de no trabalho guia para a sua implementa o 1 ed Lisboa Edi es S labo Pinto P 2008 Manual de seguran a constru o conserva o e restauro de edif cios 3 ed Lisboa Edi es S labo Romero J C R 2004 M todos de Evaluaci n de Risgos Laborales Madrid Ediciones Diaz de Santos Roxo M M 2006 Seguran a e sa de do trabalho avalia o e controlo de riscos 2 ed Lisboa Edi o Almedina Bibliografia Consultada American Psychological Association 2012 Regras essenciais de estilo APA 6 ed Porto Alegre RS Penso Carmo H amp Ferreira M M 1998 Metodologia da investiga o guia para a autoaprendizagem Lisboa Edi o Universidade Aberta 100 Christine M 2007 Avalia
87. das vari veis consequ ncias do acidente Fc grau de exposi o ao risco Fe e da probabilidade do acidente ocorrer Fp O grau de perigo Gp deriva do produto dos tr s fatores enunciados Gp Fc Fe Fp Para fundamentar o investimento nas medidas de preven o em termos econ micos Fine introduziu o conceito de c lculo de justifica o J que resulta da rela o do grau de perigo Gp com o produto do fator custo Fct com o grau de corre o Gc Para efeitos deste estudo o foco ser centrado na vari vel grau de perigo Consequ ncia Fc x Exposi o Fe x Probabilidade Fp E Fator de Custo Fct x Grau de Corre o Gc 87 Resumindo Este m todo recorre a tr s vari veis denominadas fator consequ ncia Fc fator exposi o Fe e fator probabilidade Fp cada uma das vari veis considerada numa escala com crit rio de seis valores cada O produto das vari veis d a magnitude do risco ou GP grau de perigosidade resultado da avalia o de risco e tem cinco graus de perigosidade M todo de matriz simples MMS Pinto 2007 p 194 O n vel de risco calculado em fun o das vari veis grau de probabilidade P e grau de gravidade G resulta do produto dos fatores da probabilidade e da gravidade NR P G A probabilidade P mede a maior ou menor possibilidade de que o acidente ocorra tendo em considera o as condi es observadas os fatores que podem causar dano as causas q
88. der de que forma a magnitude do risco obtida na an lise influenciada pelos marcadores de estima o dos fatores probabilidade e gravidade Identificar se o tipo de risco influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade Analisar os marcadores de informa o da estima o considerados em contraponto com o descritivo vari veis dos m todos generalistas de avalia o qualitativa de risco validados e mais utilizados ESTIMA O QUALITATIVA DA lt _ lt me PROBABILIDADE E GRAVIDADE An lise de Risco AN LISE DE RISCO Estima o do Risco AVALIA O DE RISCO Processo IDENTIFICA O DOS INFORMA O INSUFICIENTE N MARCADORES DE INFORMACAO Estima o Qualitativa do Risco de Ee rare f Investiga o Estima o Qualitativa do Risco Figura 1 O problema de investiga o Fonte Adaptado de Fortin 1996 p 48 1 4 3 Conceptualiza o e problem tica Neste contexto e para alcan ar os objetivos definidos assume se a seguinte pergunta central de investiga o QCI Quais s o os marcadores de informa o essenciais estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade na avalia o de risco Para alcan ar os objetivos deste estudo s o formuladas as seguintes quest es derivadas e respetivas hip teses Q1 Ser que a magnitude do risco obtida com o MARSqt influenciada significativamente pelos marcadores de estima o dos fatores
89. deste estudo ser utilizado o voc bulo probabilidade que pode no mbito de disciplina da SST aparecer com a designa o frequ ncia de exposi o ou tempo de exposi o A quest o da estima o tratada de forma abrangente pela generalidade dos autores sendo que o termo utilizado em associa o com os conceitos de probabilidade e gravidade e risco 23 ou seja comummente utilizam se os termos estimar a probabilidade estimar a gravidade e estimar O risco Como referido estimar significa formar uma opini o com base num julgamento de valor aproximado Para isso necess rio ter par metros de refer ncia predefinidos para a probabilidade concordantemente com o m todo de avalia o de risco utilizado em cada situa o sendo que o estimado qualitativo e por isso subjetivo quest o que se coloca estimar o qu A probabilidade apreciada segundo diferentes abordagens sendo que neste estudo esta fun o da possibilidade de concretiza o do dano perda ou impacte devido s condi es de utiliza o exposi o ou Intera o com o componente material do trabalho que apresente perigo As condi es de trabalho organizacionais processos meios tecnol gicos e fatores humanos que possam determinar o tipo de exposi o do trabalhador pessoa humana ponderando o n mero de vezes e ou tempo de exposi o ao fator de risco 2 3 1 2 Estima o da Gravidade Ao longo d
90. dor sofrer um dano como consequ ncia de exposi o ao fator de risco de um perigo pelo que um perigo isolado deixar de constituir 13 risco O risco existente o resultado da rela o entre o perigo e as medidas de preven o e seguran a de adotadas para o controlar A avalia o de riscos constitui uma obriga o legal no sentido de assegurar aos trabalhadores as condi es de SHST em todos os aspetos relacionados com o trabalho Este desejo pressup e uma atividade de avalia o de risco assente num processo din mico que deve abranger o conjunto de atividades da empresa envolver todos os setores e todos os dom nios da atividade produtiva e acompanhar os momentos determinantes Roxo 2006 p 109 A aprecia o de risco o processo de gest o de risco s resultante s de perigo s identificado s tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes cujo resultado a decis o da aceitabilidade ou n o risco NP 4397 2008 p 10 A avalia o de riscos consiste no exame sistem tico de uma instala o em projeto ou em labora o de modo a identificarem se os riscos presentes no sistema e concluir sobre ocorr ncias potencialmente perigosas e as suas consequ ncias O principal objetivo o de promover m todos capazes de fornecer elementos concretos que fundamentem um processo de decis o sobre a redu o de riscos e perdas de uma determinada instala o seja esta de car ter Interno ou externo e
91. dos o operador de explosivos dever ser o ltimo a abandonar o local da pega Antes do rebentamento de fogo e com a anteced ncia requerida utilizar sinais ac sticos e visuais para mais eficazmente se impedir o acesso s imedia es do local dos trabalhos e avisar terceiros Ap s a detona o dos explosivos Verifica o dos resultados e do funcionamento das conex es entre furos Quando se verificar que um ou mais tiros n o explodiram interditar a frente no m nimo 5 minutos Havendo tiros falhados sinalizar e interditar a frente at localiza o e inutiliza o dos explosivos n o rebentados Manter sob o devido controlo os tiros falhados mantidos sob vigil ncia e remover o material em conformidade com os procedimentos estabelecidos Antes de ser retomado o trabalho o encarregado certificar se de que n o existe qualquer causa de perigo e acionado o sinal ac stico a assinalar o fim da opera o Devolver de imediato ao fornecedor os produtos explosivos n o utilizados ou impr prios visto n o existir paiol 121 7 Legisla o Aplic vel Utiliza o de Explosivos A legisla o aplic vel s atividades extrativas quanto ao emprego de explosivos DL n 340 07 de 29 outubro refere que a autoriza o para o emprego de p lvora e explosivos na lavra de pedreiras deve ser obtida nos termos da legisla o mediante parecer da Dire o Regional de Economia DRE aspetos relevantes pa
92. e acordo com as necessidades de mat ria prima em concord ncia com o processo e 112 procedimentos de trabalho estabelecidos Os planos de fogo elaborados para cada sessao preveem uma utiliza o m dia de carga de explosivo que varia entre 1500 2000 Kg e tem uma dura o aproximada de 4h A empresa disp e de um manual do centro de produ o com o processo de trabalho e os respetivos procedimentos que contem os seguintes conte dos plano de extra o plano de forma o plano de seguran a e sa de e as a es a desenvolver em caso de emerg ncia No plano de SST encontra se exposto na rea de apoio social para consulta e contempla os seguintes conte dos Organiza o dos servi os Internos de SHST Identifica o de perigos e avalia o de riscos Planos de prote o coletiva e individual Planos de sinaliza o e circula o Plano de monitoriza o Tabela 9 Instala es anexas pedreira Instala o de Britagem Explora o Direta da Pedreira N o condicionada pela exist ncia da pedreira tira partido econ mico da sua localiza o Atividades aut nomas mas interdependentes em termos econ micos Central de misturas betuminosas Edif cios sociais administrativos e laborat rio do Grupo Constru es reas de apoio Fonte Adaptado do manual do centro de produ o da empresa Tabela 10 Identifica o dos locais de trabalho 5 Desmonte da rocha 6 Transporte da Pedra
93. e prote o Prepara o do terreno e posicionamento da girat ria 1 Operador 1 Escavadora girat ria Posicionamento do Posicionamento do equipamento de carga de carga 115 Tabela 12 Caracteriza o do processo da explora o de F tima Continua o MEIOS EQUIPAMENTOS AMBIENTE PT TAREFAS 7 HUMANOS MATERIAIS FISICO Opera o de Equipamento de carga 2A Posicionamento do Dumper de transporte Opera o do Dumper diurna m 2 Condutores 2 Dumpers 25 Ton Opera o do Dumper Noturna je Manobra e posicionamento do Dumper Descarga na britadeira tremonha britadeira Ordem de descarga na tremonha Limpeza e desencravamento vibra o Sistema de comando controle Afina o dos componentes do sistema Seven l aon jee Ru do i i Fragmentador Prim rio SEN a 3A Substitui o do material de desgaste gas l Vibra es Prim ria Crivos e telas transportadoras POSAS Observa o dos tapetes de transporte Psnaniasde l SRE Ambiente Substitui o de partes correias roletes desencravamento 3B 3C 3D T rmico correntes tambores polis e carretos Extremo X Monitoriza o do funcionamento Temes Ilumina o Afina o dos componentes do sistema Servente Sistema Comando Controle Excessiva T nel de Bet o Armado Controlo da Crivagem granulometria britadeira 7 E ve Telas de Transporte Descarga nos silos e tapetes ecund ria e Moinhosinpalores2 63 Substitui o de partes
94. ecentessesuaseamecoeteauesuese 1 3 PERTIN NCIA E ATUALIDADE DO TEMA cccsccssssssssssscccscccccccccccccccccccccccccssscccsccccccccccccccsssses D 6 1 4 DEFINI O DO PROBLEMA C0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 TATO VOJETA ssa O net eile 6 TA Objetivos espec ICOS susana io ias nn O O O OG CASUAIS ARA 6 1 4 3 Conceptualiza o e PFODICMATICA cccccsseecccccnneseececnassecescauseecsssaunsecsssaussecsssauusecsseauaseeessaaasecsssenseeeeas 7 1 5 ESTRUTURA E ORGANIZA O DA DISSERTA O ccsscsccccssssccccccssccccscsccccccssccccccsccccceccsscceees O LoL ESU CIO atone vice aiibeactnah e a a e SRD CRE PERNA R 8 BDZ ONO QNIZA O if SS a 8 CAPITULO 2 ENQUADRAMENTO TE RICO E REVIS O DA LITERATURA 11 2 1 TEMA 1 PREVEN O E GEST O DE RISCO cccsssscccccssccccccccscccccccsccccccsccccccccccccccccccccecces LI 2 2 TEMA 2 AVALIA O DE RISCO cscsttcscucesasecesescesecaceeaccocsscencuceussescsescenesaesuacocssedcacsnsessceeseues LO 22 1 Conceitos enquaarantes air una nani a RUAS LETEN EIA DIA AS UE aU de DIRIA 13 2 2 2 Metodologias de avalia o de FISCO siorr i a eia aain 18 2 3 TEMA 3 ESTIMA O DA PROBABILIDADE EXPOSI O E DA GRAVIDADE SEVERIDADE 21 23 1 EStIMA O QUONTATIVO oi e EEO T ET ETTE aa ON 21 23 411 Estima o OG Propabindade sins eidonedecasedis ted nni e a a aea ea e a ieee 23 2312 EAO EEEE KE 9 TESLE ida ice EE E E
95. eereserererererererere rare rererererereraranas 77 Figura 25 Estrutura agregada de conceitos constru da na 3 faSC cesses 78 Figura 26 Estrutura de conceitos congregada final marcadores de estima o da Pe G nsss 79 Prouni Rura o d0 er CnO asian a dudonaasaaics aan ada gi ada ada 114 Figura 28 Prepara o dos explosivos caixas 25K 2 ar erererarararere rara errar rararererananaa 114 Figura 29 Carga dos Turos COM EXDIOSIVOS sai AR 114 Figura dO Selecao e remo o d rocha paia dA EL GUGA 114 Figura ST Ca ddos GUimpers pias esa dn aid 114 Figura 32 Transporte pelos itiner rios definidos rear erererarare rena ra rea nene rare rare rerananaa 114 Figura 33 Descarga na tremonha da britadeira aaa aa edagidas dra nabaos duda aaa da dada 114 Figura 34 Primeira diminui o dos blOCOS anamaria aaa nannan nnna 114 Figura 35 Segunda terceira diminui o dos blocos s sssssssssssrsssnssnsnnnnnnsnnsnnnnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnna 114 Figura 36 Crivagem e descarda dos agregados sisisikcacninsanivinin nun aaa ada aaa 114 Figura 37 Descarga e transporte interno dos agregados ererrarerererera rar enerererarare serao 115 Figura 36 Stock Ge inertes ag regado Sarnen n anenianineENaaD 115 Figura SD oC ALS AAAS VIATA Seia o da 115 Ficura A0 ACESSO e PESA PEIN das Viatura sci i 115 Figura 41 Caracteriza o da utiliza o de explosivos de desmonte da rocha PTI 117 Figura 42 Rece o contro
96. efetuar uma adequada estima o qualitativa da probabilidade 2 b Compreender O resultado da avalia o n vel de risco pode ser influenciado pelo fato de dispor de mais ou menos informa o auxiliar para estimar qualitativamente a probabilidade 2 c Identificar Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores para se fener poder efetuar uma adequada estima o qualitativa da gravidade 2 d Compreender O resultado da avalia o n vel de risco pode ser influenciado pelo fato de dispor de mais ou menos informa o auxiliar para estimar qualitativamente a gravidade Antes de prosseguirmos com a segunda parte da entrevista passo a apresentar a observa o efetuada na explora o de F tima da atividade de desmonte da rocha com recurso a explosivos Anexo A 1 que foi enviada previamente por meio eletr nico conjuntamente com os objetivos da entrevista para excluir alguma d vida que possa perturbar na an lise da situa o em contexto real de trabalho Ap s a an lise da informa o necess ria para se poder estimar o risco em geral vamos seguidamente na segunda parte da entrevista identificar a informa o julgada essencial para se proceder estima o de risco na utiliza o de explosivos para desmonte da rocha caso de estudo observa o apresentada 126 Tabela 14 Guia da entrevista II Parte aa hal nail 5 Identificar 5 b Identificar Compree
97. eitos fundamentais da explora o essencial definir o que se entende por explora o e quais os tipos existentes atrav s da introdu o dos conceitos de m todo de explora o e de m todo de desmonte Explora o a atividade posterior prospe o e pesquisa abrangendo o reconhecimento a prepara o e a extra o do min rio bruto do solo ou subsolo bem como o seu tratamento e transforma o quando processados em anexos mineiros Esta pode ser de quatro tipos subterr nea a partir de perfura es hidr ulica e a c u aberto IGM 1999 Vers o online Estas apresentam as seguintes caracter sticas explora o diz se subterr nea quando as escava es realizadas para a explora o do min rio n o est o em contacto com o ar livre encontrando se rodeadas pelos terrenos do subsolo 35 explora o por perfura o acontece quando o jazigo embora subterr neo explorado sem necessidade de se abandonar a superf cie por exemplo a partir de sondagens caso de algumas explora es de sal gema petr leo etc explora o hidr ulica que pode ser tanto subterr nea como a c u aberto consiste em utilizar a for a hidr ulica essencialmente gua nas frentes de trabalho para o desmonte do min rio explora o diz se a c u aberto quando as escava es realizadas para a explora o do min rio est o em contacto com o ar livre o caso das pedreiras e minas a c u aberto 3
98. elacionados com a instabilidade desses locais com os materiais soltos que delas caem e com a condu o de ve culos nas suas bermas devido inexist ncia de prote o das frentes e a erro do condutor ou a problemas t cnicos dos ve culos Entre os riscos decorrentes das opera es com ve culos de transporte temos o capotamento a colis o entre ve culos o esmagamento ou atropelamento de trabalhadores por ve culos em marcha atr s e as quedas entrada ou sa da das cabinas muito altas de muitos dos 33 ve culos utilizados na explora o de pedreiras Tamb m podem ocorrer acidentes em consequ ncia de falhas t cnicas avaria nos trav es ou na dire o ou de erro de c lculo dos condutores maior parte dos acidentes com m quinas resulta de os trabalhadores ficarem presos no mecanismo ou ca rem das m quinas no decurso pausas de labora o e trabalhos de manuten o Os escorregamentos os trope es e as quedas acontecem em quase todos os locais de trabalho e as pedreiras n o s o exce o Os trabalhadores das pedreiras correm ainda o risco de serem atingidos pela queda de objetos nomeadamente blocos de pedra Os trabalhadores das pedreiras est o expostos a vibra es transmitidas ao conjunto da m o e do bra o ou a todo o corpo As primeiras s o provocadas por ferramentas como os martelos pneum ticos as rebarbadoras ou as motosserras As vibra es transmitidas a todo o corpo t m origem nos ve culos u
99. ente Figura 11 Nomenclatura de um furo Fonte Adaptado do IGM 1999 vers o online LNEG A Furo Vertical B Furo Inclinado L Altura da bancada J Subfura o l H Comprimento do furo B Dist ncia face livre PC Comprimento da carga P Detonador T Atacamento A subfura o que varia consoante a dist ncia face livre e inclina o dos furos facilita a execu o da pega de fogo No caso de n o ser feita a subfura o a base da bancada n o ser arrancada segundo um ngulo de 90 originando por isso um rep Figura 11 O uso de furos inclinados uma pr tica bastante comum nas pegas de fogo uma vez que apresenta algumas vantagens tais como bancadas mais seguras melhor fragmenta o maior produ o diminui o do consumo de explosivo e menores vibra es 41 A partir do conhecimento do di metro dos furos determina se o afastamento das cargas e este ltimo permite calcular os restantes par metros geom tricos do diagrama de fogo O ajustamento da dist ncia face livre e o espa amento entre furos permite melhorar os resultados de fragmenta o e arranque da rocha que se traduzem numa diminui o do consumo espec fico de explosivo Nos diagramas de fogo a c u aberto a energia do explosivo necess ria para que se produza a rotura da rocha n o constante em toda a altura da bancada Com efeito as tens es libertadas pela detona o devem ser superiore
100. equipa de trabalho s o de imediato implementados os passos estabelecidos no procedimento para cada sess o de desmonte com recurso a explosivos em caso de falha de tiro 56 Cada sess o de desmonte da rocha com recurso a explosivos sao desencadeados um conjunto de procedimentos visando a utiliza o segura deste tipo de produto seguidamente apresentados de forma faseada Durante o planeamento e prepara o pr via da pega de fogo Informa o das entidades competentes sobre a execu o da pega de fogo Confirma o do fornecimento da quantidade de explosivos solicitados empresa Verifica o da forma o dos elementos da equipa de explosivos c dula de operador de substancias explosivas v lida Verifica o do n mero e estado de utiliza o dos equipamentos e ferramentas individuais ohm metro disparador cunhas ma os de madeira e p s Acabamento da malha de fura o e verifica o do di metro dos furos para carregamento da pega de fogo plano de desmonte Verifica o da previs o das condi es meteorol gicas n o permitido permanecer junto de explosivos durante a aproxima o ou decurso de uma trovoada Durante a execu o da pega de fogo Rece o controlo e registo da quantidade e qualidade do explosivo recebido de acordo com o plano de fogo e guias de fornecimento n o est gelado estado de conserva o e validade Controlo dos itiner rios e isolamento do local da pega de fo
101. esta atividade Segundo a Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho a extra o de pedra uma das ind strias em que o trabalho mais perigoso a probabilidade de os trabalhadores das pedreiras sofrerem um acidente de trabalho mortal duas vezes superior dos trabalhadores da constru o e treze vezes superior dos trabalhadores das ind strias transformadoras A utiliza o de ve culos e m quinas de movimenta o de terras de grande porte o manuseamento de explosivos a movimenta o de cargas pesadas a perman ncia de poeiras em suspens o e o simples facto de o trabalho ser realizado em locais perigosos s o caracter sticas do trabalho de explora o de pedreiras que aumentam o risco de acidentes de trabalho e de doen as profissionais Grande parte dos acidentes mortais no setor da extra o de pedra est associada a trabalhos de manuten o utiliza o de ve culos e de m quinas fixas e a quedas em altura E Facts 49 p 1 32 As estat sticas sobre acidentes de trabalho da Autoridade para as Condi es no Trabalho ACT referem se apenas aos acidentes mortais objeto de a o inspetiva no mbito da atua o desta autoridade A contagem do n mero de acidentes mortais e do n mero de acidentes com aus ncia ao trabalho e respetivos dias faz se at ao limite de um ano ap s a ocorr ncia do acidente Segundo informa o retirada dos suportes informativos designadamente do relat rio estat
102. estas tem para a quest o formulada atribui o de n meros de 1 12 em que o 1 a resposta mais importante para o analista 2 Fase Mapa cognitivo estruturado de conceitos rvore de conceitos 68 Foi construida uma arvore de conceitos com as respostas ordenadas em cada questao por cada um dos analistas como ponto de partida do pensamento criativo agrupando as respostas ordenadas em cada uma das areas do questionario Seguidamente foi devolvida a arvore construida a cada um dos analistas para enquadrarem as respostas na perspetiva em an lise tema da entrevista e que interativamente as reordenassem agregando as desagregando as ou mudando as de rea conforme a sua interpreta o das respostas 3 Fase Constru o da estrutura agregada de conceitos Depois das intera es desenvolvidas nas etapas anteriores foram obtidas as estruturas individuais com as respostas ordenadas por rea relativas a cada um dos analistas Ap s o que se precedeu compara o dessas estruturas essencialmente no grau de semelhan a e de concord ncia com os conceitos envolvidos particularmente nas agrega es e mudan as de rea 4 Fase Estrutura final congregada Nesta ltima fase da an lise qualitativa foi colocado considera o do grupo de analistas a estrutura agregada obtida na etapa anterior a partir das estruturas individuais Posteriormente foi feita uma reuni o com os tr s analistas para discuss o
103. este estudo ser utilizado o termo gravidade no mbito de disciplina da SST que os autores por vezes d o a denomina o de severidade do dano ou consequ ncia do dano quest o que se coloca estimar o qu Estimar a gravidade analogamente ao que acontece com a probabilidade tamb m significa formar uma opini o com base num julgamento de valor aproximado baseado em par metros de refer ncia predefinidos concordantes com o m todo de avalia o de risco utilizado A gravidade segundo a abordagem seguida ser interpretada como as consequ ncias provocadas pela ocorr ncia da exposi o ao risco o potencial da severidade do dano 24 A um determinado perigo podem estar associados v rios riscos assim como a materializa o de um risco pode gerar consequ ncias diferentes cada uma delas com uma probabilidade correspondente como se pode observar na figura 6 Freitas 2008 p 271 Fonte ou Situa o Exposi o ao Fator de Risco Estimativa da Probabilidade Gravidade Processo Fator Causal Condi es de Utiliza ao Valora o do Risco de Decis o e Probabilidade de concretiza o do dano Al Riscol f Tipos de danos consequ ncias do risco Al Medidas de Probabilidade de concretiza o do dano A2 Nivel Perigo A Risco 2 Exposi o Controlo de Adotadas Tipos de danos consequ ncias dorisco A2 Risco Probabilidade de concretiza o do dano Risco
104. etar o fen meno da estima o qualitativa de risco abordagem desejada sem qualquer controlo ou interfer ncia sobre as condi es existentes e Instrumentos de recolha de dados conforme pretendido observa o direta do local de trabalho e entrevistas semi estruturadas 3 1 2 Etapas da investiga o O estudo decorreu de acordo com um modelo de trabalho estruturado nas fases e etapas descritas no fluxograma da Figura 8 1 Etapa Defini o dos indicadores caracterizadores da situa o de trabalho caso de estudo atrav s da an lise da organiza o de trabalho processo tarefas hor rios e medidas de seguran a dos meios t cnicos e tecnol gicos m quinas equipamentos ferramentas e materiais do ambiente f sico do local de trabalho riscos f sicos e dos fatores humanos forma o e caracter sticas dos operadores 29 2 Etapa 3 Etapa a 5 Etapa 6 Etapa 4 Etapa Observa o direta sistem tica e dirigida recolha de dados durante a utiliza o de explosivos para desmonte da rocha na ind stria extrativa a c u aberto local de trabalho caso de estudo numa atividade considerada de risco elevado de acordo com o previsto na lei que regulamenta o regime jur dico da promo o e preven o da SST art 79 da Lei n 102 2009 de 10 de setembro Defini o dos crit rios de sele o dos elementos que constituir o amostra n o probabil stica de casos t picos Sele o
105. fo ffs a pio 2 rapa als jufifefufilopafo fa aja Na quest o 5 foi apresentado a observa o efetuada da atividade de desmonte da rocha com recurso a explosivos explora o da industria extrativa a c u aberto de F tima nomeadamente os indicadores da situa o encontrada atendendo ao tema do trabalho acompanhado de informa o relativa aos conceitos enquadrantes e da finalidade da entrevista Para todos respondentes adotou se o seguinte procedimento foi previamente enviada para cada participante a observa o em contexto real de trabalho caso de estudo para ler e observar e durante a entrevista ap s a primeira parte foi novamente apresentada presente na procura que esta chegasse a todos da mesma forma Nesta pretendeu se que cada entrevistado efetuasse a identifica o dos marcadores de Informa o que considera essenciais para poder realizar a estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade em contexto real de trabalho de uma atividade caracterizada pela legisla o como de risco elevado Na Tabela 7 registou se o parecer de cada um dos analistas de acordo com o grau de import ncia atribu do s respostas s quest es 5 a 5 b e 5c da entrevista 74 5 a Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores de informa o para proceder estima o da probabilidade na utiliza o de explosivos para desmonte 5 b Qual a informa o auxiliar que considera e
106. gem do 2A Carga dos dumpers 3A Primeira diminui o 4A Carga das viaturas terreno arbustos e dos blocos solos de cobertura 1B Perfura o do solo 2B Transporte para a 3B Segunda e Terceira Acesso balan a e central de britagem diminui o dos blocos pesagem 60 t 1C Coloca o de 2C Descarga na Instala o 3C Crivagem das explosivos de britagem granulometrias 1D Rebentamento da 3D Descarga dos pega de fogo agregados silos e tapete rolante 1E Remo o e sele o da rocha desmontada Fonte Adaptado pelo autor do texto do manual de produ o da empresa A descri o dos indicadores de observa o foi efetuada a partir da fun o principal de cada local de trabalho e ap s acompanhamento do processo de trabalho em visitas sucessivas para visionamento dos processos de trabalho e contacto com os trabalhadores Foram identificadas a registadas as tarefas correspondentes fun o principal daquele local de trabalho as m quinas equipamentos e materiais utilizados recursos humanos envolvidos bem como percecionadas as condi es f sicas dos v rios locais de trabalho conforme de pode atestar com maior exatid o atrav s da leitura da observa o planeada descrita no Anexo A 1 apresentada aos entrevistados Tabela 11 do Anexo A 1 Na caracteriza o do desmonte da rocha com recurso a explosivos local de trabalho alvo deste estudo procurou se mediante o racional anteriormente apresen
107. go prote o coletiva Sinaliza o e controlo do acesso de pessoas estranhas ao local onde s o utilizados os explosivos Carga e transporte dos explosivos para o local da pega de fogo Verifica o do estado de limpeza dos furos da malha de fura o detritos de pedra e gua Distribui o dos explosivos de desmonte pelos furos caixas de 25 Kg dos dois tipos de explosivos dos detonadores n o el tricos e ligadores na mesma pega os detonadores devem ser do mesmo fabricante e com caracter sticas id nticas Coloca o da c psula do detonador no primeiro cartucho escorva de explosivo mais potente introduzido em cada furo de 12 metros colocado sempre na extremidade da carga Carregamento do furo com cartuchos de explosivo at chegar a 2mts da superf cie Instala o de ligadores e estabelecimento da rede de conex es entre furos 57 Quando a inicia o el trica detonadores el tricos verificar todas as poss veis interfer ncias no circuito de modo a n o poderem entrar em contacto com as linhas de energia ou ilumina o tubos met licos ou outro material condutor de energia Liga o das linhas de tiro s c psulas detonadoras o operador de explosivos s o dever fazer quando tiver em seu poder o rg o de manobra do disparador explosor Verifica o do circuito e do isolamento dos condutores utilizados nas liga es das linhas de tiro e dos fios das c psulas detonadoras Liga o do deto
108. gras de Seguran a e Sinaliza o A seguran a em explora es mineiras a c u aberto est diretamente relacionada com a configura o e organiza o das mesmas com a utiliza o dos equipamentos e m quinas empregues e com produtos como os explosivos As regras de seguran a t m como principal objetivo o controle e minimiza o dos riscos e doen as profissionais caracter sticos das explora es a c u aberto 44 Para atingir este desiderato objetivo principal as regras de seguran a devem ter em considera o e respeitar um conjunto de premissas Decreto lei n 324 95 de 29 de novembro Preservar a integridade dos trabalhadores e de outras pessoas envolvidas Organizar o trabalho de modo a que o risco seja m nimo Colocar a preven o frente da corre o Possuir os equipamentos de prote o coletiva e individual necess rios Possuir Instala es de higiene e instala es sociais para os trabalhadores Informar e dar forma o aos trabalhadores sobre os riscos que correm no seu PT Possuir primeiros socorros Usar sinaliza o adequada Conhecer e cumprir a legisla o vigente O conjunto de procedimentos deve observar regras gerais de seguran a com vista preven o de acidentes nas seguintes reas Preven o da queda de equipamentos ou de cargas Movimento de m quinas e viaturas para evitar atropelamentos Prevenir o desabamento de terras e queda de blocos dos tal
109. icas de organiza o do trabalho desenvolvimento de formas de prote o procura de materiais mais seguros consubstanciado na aplica o pr tica de conhecimentos adquiridos visando a preserva o de recursos humanos e materiais etapas Importantes que caracterizam a evolu o humana ao longo da sua exist ncia A Conven o n 155 da OIT no seu art 4 imp e aos estados membros da OTT a integra o de uma pol tica nacional que seja coerente em mat ria de seguran a e sa de dos trabalhadores e do ambiente de trabalho e que tenha por objetivo a preven o de acidentes de trabalho bem como dos perigos para a sua dos trabalhadores atrav s da maior redu o poss vel das causas dos riscos Os imperativos de produtividade qualidade e competitividade das organiza es impulsionaram a presta o de trabalho cada vez mais organizado especializado e diversificado O aparecimento de acidentes permitiu na generalidade dos casos estabelecer um nexo de causalidade uma rela o causa e efeito que levou no o de risco e ao entendimento da necessidade da sua gest o O presente relat rio de disserta o de mestrado adota a ortografia unificada da l ngua portuguesa decorrente do Acordo Ortogr fico de 1990 Academia de Ci ncias de Lisboa outubro de 1990 em vigor desde 2010 Segundo a an lise do relat rio anual da Dire o de Estudos Estat sticos e Planeamento DEEP 2008 relativa a acidentes de trabalho
110. ice de frequ ncia Quanto aos meios t cnicos tecnol gicos e materiais utilizados as condi es de utiliza o das m quinas equipamentos e ferramentas exist ncia e estado de cumprimento do plano de manuten o e tipo de produtos utilizados fichas de seguran a de produto Na informa o relativa ao ambiente e envolvente f sica do local de trabalho destacam se os marcadores relativos a higiene do trabalho ambiente f sico riscos quimicos sobre a seguran a do trabalho condi es f sicas do local de trabalho e as poss veis modifica es das condi es riscos ao longo da jornada Quanto ao fator humano evidenciam se os conceitos forma o informa o experi ncia e as caracter sticas de cada trabalhador com especial relev ncia nos comportamentos referentes seguran a cultura de seguran a Quanto poss vel influ ncia da estima o na magnitude do risco obtido e nos resultados da avalia o de risco Q1 Q2b Q3 Q5c as respostas foram sempre afirmativas contribuindo para esta convic o dos respondentes os seguintes pontos a forma escolhida para estimar por setor posto de trabalho fun o instala o tipo de risco a informa o reunida antes de se iniciar a aplica o do m todo de AR tend ncia para incrementar a estima o quando a informa o reduzida e o tipo de risco mbito da higiene mbito da seguran a e atividades caracterizadas como de risco elevado 5
111. idade na avalia o de risco Para alcan ar os objetivos deste estudo s o formuladas as seguintes quest es derivadas e hip teses QD1 Ser que a magnitude do risco obtida com o MARSQt influenciada significativamente pelos marcadores de estima o dos fatores probabilidade e gravidade escolhidos HO Existem diferen as significativas do n vel de risco obtido quando utilizamos marcadores de informa o da probabilidade e gravidade distintos H1 N o existem diferen as significativas do n vel de risco obtido quando utilizamos marcadores de informa o da probabilidade e gravidade distintos QD2 Ser que o tipo de risco influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade no MARSQt HO O tipo de risco avaliado influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade H1 O tipo de risco avaliado n o influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade Na pergunta inicial da entrevista Q1 relativa forma adotada para efetuar a estima o dos fatores probabilidade e da gravidade numa determinada situa o de trabalho e sua poss vel influ ncia no n vel de risco obtido todos os entrevistados responderam afirmativamente referindo que a forma que o t cnico escolhe para proceder estima o das fatores vari veis probabilidade e gravidade na an lise de risco tem influ ncia direta no n vel de risco obtido e
112. idas neste mbito bem como nos diplomas que respeitam a riscos espec ficos referentes seguran a e relativos higiene do trabalho Tabela 1 Princ pios gerais da preven o PRINC PIOS GERAIS DA PREVEN O MATRIZ METODOL GICA I Identificar os riscos Avalia o de I Avaliar os riscos nao evitaveis Riscos HI Combater os riscos na origem IV Adaptar os equipamentos m todos e processos de funcionamento circunstancia operacional V Atender ao estado de evolu o da t cnica Bi i Controlo Gest o E aa E dle de Riscos VI Substituir o que e perigoso pelo que e isento de Riscos perigo ou menos perigoso Vil Planear a preven o como um sistema coerente organiza o tecnica condi es de seguran a ambiente fisico de opera o e rela es sociais VII Dar prioridade prote o coletiva em rela o prote o individual IX Formar informar e sensibilizar para a preven o Comunica o de Riscos Fonte Adaptado da Diretiva 89 391 CEE e da Lei n 102 2009 de 10 de setembro Salvaguardando as situa es previstas na lei relativamente a riscos espec ficos e risco elevado a maioria das abordagens apresentam um carecer emp rico sendo da responsabilidade de cada empresa ou institui o definir os marcadores de estima o e elaborar as suas pr prias grelhas com as escalas de valora o do risco conforme as suas caracteristicas e especificidades concordantemente com o sistema de gestao
113. idos contactos diretos com os trabalhadores operadores e recolhidas imagens destinadas a obter Informa o que caracteriza as condi es de trabalho no desmonte da pedra com recurso a explosivos 2 Desenvolvimento da atividade de extra o na explora o de F tima A pedreira tem uma rea total de 25 1 ha dos quais 15 7 ha est o destinados explora o e produ o de inertes de calc rio Tem um plano de lavra que prev degraus direitos com patamares desnivelados 10m e 10 de inclina o Nesta rea a atividade desenvolve se em quatro locais distintos onde se efetuam as a es destinadas ao desmonte do maci o rochoso transporte da rocha para a britadeira itiner rios de transporte britagem central de britagem e carga e pesagem dos cami es Tabela 10 O hor rio de trabalho decorre de segunda a sexta feira diariamente entre as 7 00h 20 00h 12 horas com uma pausa entre as 12 00 13 00 horas para o almo o podendo ser ajustado s necessidades A equipa de trabalho constitu da por 10 trabalhadores com forma o diversificada que permite a rota o de fun es entre os locais e postos de trabalho como se observa da leitura das Tabelas 11 e 12 Nestas s o apresentadas as tarefas executadas os recursos humanos envolvidos os materiais utilizados e ainda as caracter sticas do ambiente f sico existente A utiliza o de explosivos para desmonte da rocha decorre normalmente tr s vezes por m s d
114. ir as imposi es da legisla o deve ser efetuado com prud ncia j que a generalidade das avalia es inter e intra analistas evidenciaram n veis de fraca concord ncia Descreve como aspetos positivos a aus ncia de diferen as encontradas para os diversos grupos amostrais analistas com diferentes n veis de forma o experi ncia e especializa o colocando em p de igualdade as avalia es levadas a cabo por indiv duos com diferentes n veis de experiencia e especializa o tais evid ncias contrariam a desvantagem apontada na literatura aquando da utiliza o deste tipo de abordagem Considerando a homogeneidade dos resultados encontrados ao n vel das vari veis interm dias conclui que h algum consenso na maior facilidade dificuldade em estimar algumas var veis utilizadas pelos MARSat o que pode justificar alguns dos resultados encontrados 85 5 2 1 Apresenta o dos m todos Os m todos da avalia o de risco foram selecionados considerando os seguintes crit rios Serem m todos de avalia o de risco considerados semi quantitativos MARS qd Recorrem a uma matriz simples utilizam somente duas vari veis para obter a magnitude de risco ou matriz composta que recorrem a mais de duas vari veis para obter a magnitude de risco Serem aceites como dos mais utilizados porque s o de utiliza o livre por docentes formadores e gestores de risco de empresas que n o disp em de m todos pr prios e
115. itar na explora o devido sua relev ncia e implica o no processo primeiro a seguran a estando por isso fortemente relacionado com o princ pio da economia 36 Para que uma explora o possa decorrer com normalidade e efici ncia os trabalhadores dever o sentir se seguros e com condi es tecnol gicas e t cnicas que lhes permitam desempenhar os trabalhos adequadamente Caso tal n o aconte a resultar numa menor otimiza o do trabalho com o consequente aumento dos custos de explora o o que vai contra o segundo princ pio enunciado o da economia Um jazigo s ser explor vel se a sua explora o for rent vel O principio da economia de explora o dedica particular aten o a todos os fatores suscet veis de se traduzirem em redu o de pre os de custo do min rio extra do particularmente nos aspetos de boa organiza o e otimiza o do trabalho e a procura de melhores solu es t cnicas Aspetos que ser o abordados no pr ximo par grafo relativo s regras fundamentais da explora o A industria mineira caracteriza se pelo esgotamento progressivo do seu objeto a riqueza mineral que salvo raras exce es n o se regenera sendo por conseguinte esgot vel da a relev ncia do bom aproveitamento do jazigo Em qualquer projeto de explora o a prote o ambiental cada vez mais uma preocupa o na medida em que necess rio preservar o meio que nos rodeia consequentemente
116. itivo e Estruturado de Constru o da rvore mapa de conceitos 22 Fase Individual Conceitos Agrupar astespostas pelas reas do estudo Entrega da rvore mapa a cada analista Rece o do mapa de conceitos reordenado Investigador l Intera o com cada analista Constru o de uma das Estrutura Agregada de Obten o das estruturas individuais por reas 3 Fase Individual Conceito por reas do Estudo Compara o das estruturas individuais Grau de semelhan a e de concord ncia Investigador y Reuni o da equipa de analistas E E Estrutura Final Congregada E 48 Fase ERRO Que caraterize os conceitos transmitidos e a sua Apresenta o da estrutura agregada import ncia para a finalidade das entrevistas Discuss o ajuste e obten o de consenso sobre aestrutura sem participa o do autor Figura 61 Desenvolvimento das etapas de an lise das entrevistas 131 A 5 Modelo de credencial enviado para a empresa e para os entrevistados CREDENCIAL O aluno Ant nio Augusto Ribeiro do Mestrado em Gest o da Preven o de Riscos Laborais encontra se em fase de elabora o do projeto de disserta o sobre o tema Avalia o de Risco Estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade em contexto de trabalho de risco elevado Trata se de um trabalho de natureza cient fica sendo a sua finalidade exclusivamente pedag gica Para a concretiza o dos objetivos do referido estudo ser necess ri
117. l de exposi o deriva da frequ ncia com que ocorre a exposi o ao risco este pode ser estimado considerando o n mero de vezes ou tempo que se est num determinado local de trabalho exposto ao risco em causa Para se obter o n vel de exposi o recorre se descri o das tarefas e riscos subjacentes a par do registo do n mero de vezes ou tempo que se executa cada tarefa J o n vel de consequ ncias NC corresponde ao poss vel dano ou les o nas pessoas ou materiais analisados de forma independente Neste m todo atribu da uma maior Import ncia a esta vari vel materializada atrav s dos valores da escala de refer ncia para estimar o NC que s o muito superiores aos indicados para o caso do NP assim os acidentes que resultem em dias de baixa s o sempre considerados como consequ ncia grave Resumindo Este m todo que requer quatro vari veis com uma escala com crit rio de quatro valores cada e que s o denominadas por n vel de exposi o NE n vel de defici ncia ND n vel de probabilidade NP e n vel de consequ ncia NC S o utilizadas duas matrizes para obter o n vel de riscos que associam as vari veis duas a duas NE ND e NP NC M todo de William T Fine Cabral et al 2006 p 6 5 2 Neste m todo o controlo de perigos a efetuada atrav s do processo de decis o sustentado na fundamenta o dos investimentos em mat ria de preven o O n vel de risco calculado em fun o
118. l e a situa o de trabalho nos seguintes pontos organiza o processos e procedimentos de trabalho meios t cnicos tecnol gicos e materiais utilizados envolvente f sica e fatores humanos A an lise discuss o e apresenta o dos resultados do estudo visou o conhecimento dos marcadores de informa o considerados essenciais para a estima o do risco em geral n o sendo por isso apresentados por qualquer ordem ou hierarquia de import ncia Assim ap s a an lise das entrevistas efetuadas a formadores e gestores de risco de empresas identificou se os seguintes marcadores de informa o Para estimar o fator probabilidade P Na organiza o e processos de trabalho os hor rios tarefas e pausas durante a jornada frequ ncia e ou tempo de exposi o resultados de avalia es de riscos e Inspe es anteriores as medidas de preven o e prote o efetivamente implementadas conformidades n o conformidades detetadas legisla o e normas mobilidade e rotatividade dos colaboradores os ndices de frequ ncias das ocorr ncias carateriza o dos AT e o pr prio processo de trabalho 95 Quanto aos meios tecnol gicos t cnicos e materiais as condi es das m quinas equipamentos e ferramentas utilizadas a manuten o dos meios e o tipo de materiais produtos utilizados no processo Relativamente ao ambiente envolvente o ambiente f sico fatores de risco no mbito da higiene e envo
119. l o trabalho de analisar valorar e controlar o risco Lluna 2003 pp 169 172 Freitas 2004 pp 196 204 Segundo a norma internacional Joint Australian New Zealand Standard AS NZS 4360 2004 pp 11 23 o processo de gest o de riscos contempla as seguintes etapas 1 comunica o e consulta das partes envolvidas internas e externas 11 estabelecimento dos contextos 111 identifica o de riscos onde quando porque efeitos sobre os objetivos 1v an lise de riscos v avalia o de riscos comparar os n veis de risco estimados com os crit rios previamente estabelecidos e considerar o balan o entre potencias benef cios e resultados adversos vi tratamento de riscos planos para aumentar os potenciais benef cios e reduzir os potenciais custos e vil monitoriza o efic cia das etapas do processo de gest o de riscos para a melhoria cont nua Verifica se assim que as estrat gias de preven o de acordo com os princ pios gerais de preven o Tabela 1 estabelecem a sua a o numa gest o eficaz de risco com um processo 12 implementa o que assenta numa matriz composta por tr s fases fundamentais avalia o de risco controlo de risco e comunica o de risco 2 2 Tema 2 Avalia o de risco 2 2 1 Conceitos enquadrantes Antes a abordar o tema da avalia o de risco importa clarificar previamente os conceitos de perigo e de risco bem como a rela o entre ambos que pode
120. lo e registo dos explosivos utilizados vee 118 Figura43 Tipos de CXplosivos UHIZAdOS sans ia ad dd 118 Found 44 Coxacom detonadores 6 e adores canine acai CR a etic 118 Figura 45 Malha de furos plano de desmonte ans eia eia dad 118 Figura 46 Detonadores n o el tricos e ligadores rea erenererararerere rara anne ra rara rarananaa 118 Figura 47 Distribui o dos explosivos plano de fura o rrenan eaenererarererareraana 118 PU CUPGAG Faros de NDC OS sia o a a a 118 Figura 49 Coloca o do detonador no explosivo de fundo rrenan 118 XIV Figura 50 Carga de coluna do furo folga do di metro s ssssssssssresrenrenrenreenesnesnnsnesnesnsnnsnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnenennnns 118 Figura 51 Atacam nto do faro com terra ate 2 Mieaniisisi a a ad 119 Figura 52 Instala o dos ligadores entre furos erererererererara rara ennenararare serena aan enerananaas 119 Figura 33 Liga o entre furos estabelecida ss saizasnizaiiadesiina nadando dada qua Dada cad dd 119 Figura 54 Instala o do detonador el trico para inicia o el trica s sesssssrssresresrssresrssrssnssnnsnnnnnnrnnennrnneenens 119 Proud A dcacao da extensio ClewiC aici airs damuntinninanam ard degli as a a 119 Figura 56 Verificador de circuito ONMIMEtTO Jessea sean raio ela Eira aaa dra aaa 119 Figura D7 Wisparagor OU ex DlOSIMEILO a einen ea uee AE 119 Figura do oirene cletica sinal SONORA sans said a io aaa 119 Figura 59 Result
121. lvente f sica fatores de risco no mbito da seguran a Quanto ao fator humano as caracter sticas do colaborador intr nsecas a forma o Informa o e experi ncia e os comportamentos circunstanciais Para estimar o fator gravidade G prote o coletiva e ou individual a informa o fornecida pelos manuais e fichas de dados de seguran a a atua o e evacua o em caso de emerg ncia e os ndices de gravidade das ocorr ncias caracteriza o dos AT Apreciou se ainda um conjunto de conceitos que n o se enquadram na caracteriza o de marcador de informa o da estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade estabelecida mas que se considerou serem fatores influenciadores da an lise de risco e da magnitude de risco obtido designadamente Tempo dispon vel para proceder avalia o possibilidade de acesso aos locais e processos avaliados e experi ncia do avaliador Momento da avalia o projeto do PT implementa o e altera o corre o metodologia de AR utilizada e forma adotada para estimar por postos de trabalho tipo de riscos instalacoes Intera o com os trabalhadores durante a an lise de risco e observa o da carga de trabalho durante a jornada evitado a an lise de cada tarefa per si fadiga e os fatores imprevis veis altera o das condi es esperadas Corre o da subjetividade da estima o nas sucessivas avalia es de risco em conc
122. m Recurso a Amostragem de Casos Tipicos Medias Empresas Docentes ou Habilita o i Es de e de 50 a 249 Trabalha dores T cnico cientifica Fo rmadore sde Medias ou Grandes Grandes Empresas Avalia o de Riscos Empresas Mais de 250 Trabalha dores Entrevista Semiestrutura da Individual Presencial N Docente Formador Institu o N Gestor Setor de Atividade Trabalhadores TE EEE EE a 2 Docente e Autora Industria Transf da Corti a 3 Docente e Autora Industria Extrativa C u Aberto 110 4 Docente e Investigadora 10 Industia de Papel E Docent eee ee IPT Tomar 11 IndustriadaConstm o Civil 6 Docente Formador e Autor E Univ Lus fona 12 Industria Autom vel Figura 22 Defini o da amostra n o probabil stica sele o racional ou de casos t picos 66 3 4 Procedimento e desenvolvimento 3 4 1 Protocolo experimental etapas do estudo A recolha de informa o efetuou se atrav s da aplica o das duas t cnicas apresentadas nos par grafos anteriores observa o planeada de uma explora o a c u aberto caso de estudo Entrevistas individuais aos elementos da amostra Na Tabela 4 apresentado o procedimento experimental onde s o enumeradas as t cnicas de Investiga o e recolha de dados as v rias etapas com as principais a es desenvolvidas e o calend rio de execu o das mesmas Tabela 4 Procediment
123. m apreciados os seguintes indicadores previamente definidos Figura 15 Organiza o processos e procedimentos de trabalho hor rios tarefas e pr ticas SST Meios t cnicos e tecnol gicos utilizados m quinas equipamentos ferramentas e materiais Meios humanos idade g nero estado de sa de forma o e experi ncia Ambiente f sico e envolvente de trabalho riscos f sicos 47 Organiza o Processos e Procedimentos Ambiente F sico Industria Extrativa Resins Tecnol gicos de Trabalho Utiliza o de Explosivos e T cnicos Meios Humanos Figura 15 Indicadores da observa o planeada e participada caso de estudo 4 Etapa Nesta etapa foram efetuadas as visitas de observa o e acompanhamento estabelecidos contactos diretos com os trabalhadores operadores e recolhidas imagens com m quina Cannon Power Shot A2200 HD destinados a obter informa o que caracteriza as condi es de trabalho no desmonte da pedra com recurso a explosivos na explora o 5 Etapa Na ltima etapa foi efetuado o registo escrito da informa o reunida nas visitas de acompanhamento em concord ncia com os indicadores predefinidos para posterior apresenta o aos entrevistados 3 2 1 2 Apresenta o da empresa Em 1974 criou o primeiro Centro de Produ o no Pedrome freguesia de Santa Catarina da Serra Leiria Com o crescimento da atividade do ramo da constru o seu core business
124. m as atividades da organiza o que inclu a estrutura operacional as atividades de planeamento as responsabilidades as pr ticas os procedimentos os processos e os recursos para desenvolver executar prosseguir rever e manter a pol tica de SST da organiza o Pinto 2005 p 22 Para tal as organiza es adotam nos seus processos de gest o o ciclo de Deming da Figura 2 usualmente denominado de ciclo de melhoria cont nua que consiste em planear implementar avaliar e atuar corretivamente PDCA plan do check act de modo que sistematicamente a organiza o possa obter resultados cada vez melhores relacionados com os seus indicadores de SST Pinto 2005 pp 21 23 NP 4397 2008 p 5 11 Zero acidentes Progress o Tempo Figura 2 Ciclo de Deming Fonte www ciclo deming dashofer pt acedido em 05 01 2013 Por gest o de risco entende se a an lise de risco identifica o de perigos e estima o do risco a avalia o de risco valora o do risco e decis o sobre se as medidas existentes s o adequadas e o controlo de risco medidas de preven o e prote o A avalia o de risco deve assentar num modelo participativo com canais de comunica o bem estruturados e transversais a todos os n veis hierarquico funcionais bem como um sistema de tomada de decis o que possibilite integrar as diferentes perce es e interpreta es da realidade ocupacional e social como meio de tornar operaciona
125. m as regras de manuseio e transporte estabelecidos no procedimento interno para o local onde ser o aplicados s o preparados e distribu dos de acordo com o plano de fura o e carregamento e necessidade de explosivo por furo Figura 45 46 e 47 do Anexo A 1 E efetuado o escorvamento e carregamento de cada furo pelos carregadores de fogo secundados pelos aprendizes seguido do atacamenho com uma altura de aproximadamente dois metros Figura 48 49 50 e 51 do Anexo A 1 Durante a implementa o do sistema de fogo s o executadas as liga es circuito de fogo atrav s da utiliza o de ligadores entre furos testado o circuito com recurso a um ohmimetro e estabelecido o sistema de inicia o el trica atrav s da aplica o de um detonador el trico Figura 52 53 54 55 e 56 do Anexo A 1 A detona o realizada pelo respons vel pela sess o de tiro com um explos metro mas somente ap s toda a equipa ter abandonado o local ter verificado as reas adjacentes e ter acionado sirene de sinaliza o sonora de aviso de detona o Figura 57 e 58 do Anexo A 1 Ap s a detona o s o verificados os resultados atrav s da observa o da malha de fura o implementada na rea de desmonte para averiguar eventuais falhas de tiro e necessidade de tomada de medidas subsequentes Figura 59 e 60 do Anexo A 1 Caso se verifique uma falha de tiro situa o cr tica e que ainda n o se verificou nesta explora o com esta
126. m facilmente levar a confus es O Perigo entendido como a fonte ou situa o com potencial para causar dano em termos de les es ou ferimentos para o corpo humano ou de danos para a sa de para o patrim nio para o ambiente do local de trabalho OHSAS 18001 2007 No diploma que regulamenta o regime jur dico da promo o e preven o da SST refere se o conceito de perigo como a propriedade ou capacidade intr nseca de um componente material de trabalho potencialmente causador de danos trata se do elemento ou conjunto de elementos que estando presentes nas condi es de trabalho podem desencadear les es profissionais Lei n 102 2009 de 10 de setembro O risco em contexto de trabalho pode ser interpretado como a combina o da probabilidade de ocorr ncia de um acontecimento perigoso ou a exposi o a um fator de risco com a severidade da les o ou doen a que possam ser causadas pelo acontecimento ou exposi o NP 4397 2008 p 10 No normativo que regulamenta as atividades de SST risco a probabilidade de concretiza o do dano em fun o das condi es de utiliza o exposi o ou intera o do componente material do trabalho que apresente perigo Lei n 102 2009 de 10 de setembro Conceptualmente em termos pr ticos parece adequado considerar o perigo como a propriedade ou capacidade de uma situa o de trabalho causar dano J quanto ao risco considera se que a probabilidade de um trabalha
127. ma o de Risco processo de an lise e aprecia o o mais objetivamente poss vel da sua magnitude e resulta da conjuga o dos fatores da probabilidade e da gravidade a partir de pressupostos de refer ncia predefinidos Na estimativa de risco dever o ser tidos em conta os sistemas de controlo j existentes uma vez que eles v o interferir na pr pria magnitude de risco Fonte Cabral 2011 Explos o atmosferas explosivas uma oxida o abrupta ou rea o de decomposi o que produz uma subida da temperatura press o ou ambas simultaneamente Fonte Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Explosivos subst ncias qu micas subst ncias perigosas inst veis capazes no processo de explos o de libertar grandes quantidades de gases e energia num curto espa o de tempo e de produzir uma fragmenta o O seu manuseamento e armazenagem requerem cuidados especiais pelo que s devem ser feitos por pessoal especializado Os mais utilizados s o p lvora nitroglicerina gelamonite e lamas explosivas Fonte IDICT Explosor ou Disparador equipamento que fornece a energia necess ria para dar In cio a explos es em cadeia atrav s de corrente el trica Fonte Dicion rio online de L ngua Portuguesa 106 Gest o de risco consiste na aplica o sistem tica de estrat gias procedimentos e pr ticas tendo em vista a identifica o dos perigos a an lise a valora o e o controle dos riscos
128. meu Professor Doutor Jo o Pedro da Cruz Fernandes Thomaz pela orienta o partilha de conhecimentos cient ficos e precioso apoio prestado ao longo do trabalho Ao Mestre Rui Ant nio Veiga pela disponibilidade conhecimento e experi ncia demonstrada durante a elabora o deste trabalho muito teis para alcan ar os objetivos pretendidos empresa Lena Agregados S A na pessoa da Engenheira Sandra Santos pela oportunidade que me foi concedida de efetuar a observa o em contexto de trabalho de todo o processo de trabalho de desmonte da rocha a c u aberto Ao Engenheiro Lu s Morgado respons vel de produ o da empresa Lena Agregados S A e a toda a sua equipa de explosivos por me facultarem todos os esclarecimentos solicitados durante as sucessivas visitas de recolha de dados sobre a organiza o os processos e procedimentos e os meios trabalho envolvidos essenciais a esta disserta o A todos os entrevistados que participaram na prepara o e execu o das entrevistas e que contribu ram com a sua disponibilidade saber e experi ncia para os objetivos deste estudo Um agradecimento muito especial para os tr s analistas pelo apoio t cnico e muito tempo generosamente disponibilizado na an lise de conte do das entrevistas durante o desenvolvimento das v rias fases Por ltimo agrade o minha fam lia por todo o apoio e compreens o das minhas aus ncias especialmente pela aten o e paci nci
129. mpresa Nunes 2010 p 641 Para Abel Pinto 2008 p 189 o processo que permite identificar os perigos situa es potenciais causadoras de danos SST atrav s da avalia o da probabilidade de ocorr ncia de um acidente devido a esse perigo e estimativa das suas poss veis consequ ncias e com base nos n veis de risco conjuga o da probabilidade de ocorr ncia do acidente e a estimativa das consequ ncias expect veis propor medidas que permitam minimizar e ou controlar os riscos avaliados como n o aceit veis ou graves usando a terminologia da legisla o O processo de avalia o e gest o de risco consiste no estudo estruturado de todos aspetos inerentes ao trabalho e composto pela an lise de risco a avalia o de risco e o controlo de risco Na an lise de risco efetuada a identifica o de todos os perigos presentes nas atividades da organiza o e a estima o da probabilidade e da gravidade de acordo com o m todo escolhido R P x G A valora o de risco corresponde fase final da avalia o de risco e visa confrontar a magnitude de risco obtido na an lise de risco com os valores de refer ncia preestabelecidos e estabelecer o grau de aceitabilidade do mesmo Para o risco ser 14 considerado como n o aceit vel ou seja nao controlado s o propostas melhorias nas medidas de preven o e prote o existentes ou a implementa o de medidas complementares com as respetivas a es de cont
130. n ncia deste estudo reunindo assim potencial para a aquisi o de novos conhecimentos 1 2 Ambiente e contexto do estudo Embora sejam utilizados diversos m todos como anteriormente foi referido n o est o definidos crit rios que permitam tornar o MARSqt tamb m eles m todos qualitativos o menos subjetivo poss vel com a estima o da magnitude de risco ajustada a cada situa o considerando a atividade e tarefas a realizadas a organiza o do trabalho os meios t cnicos e tecnol gicos as condi es do local de trabalho e a tipologia de riscos Pretende se assim com este estudo recorrendo a metodologias de avalia o de risco qualitativas Compreender as vari veis marcadores de informa o essenciais estima o dos fatores probabilidade e gravidade e a sua influ ncia na an lise do risco valora o de magnitude do risco Conhecer os crit rios de informa o auxiliares da estima o qualitativa dos fatores probabilidade e gravidade do risco em geral e no caso concreto de estudo em contexto de trabalho de risco elevado observado art 79 da Lei n 102 2009 de 10 de setembro Analisar por compara o os resultados das entrevistas efetuadas aos elementos da amostra os marcadores de estima o identificados com o descritivo de tr s m todos generalistas de avalia o qualitativa validados e escolhidos entre os mais utilizados Considerando a exist ncia de elevado n mero de m
131. na C F Carga de fundo E espa amento H altura da bancada Hi comprimento do furo Sf aUbTura ao w afti tamento i Inclina o Figura 10 Fatores importantes na pega de fogo a c u aberto Fonte IGM 1999 vers o online LNEG O consumo espec fico pode definir se como a rela o entre o peso de explosivo utilizado na pega de fogo e o volume total de rocha desmontada Ap s a sele o do di metro do furo dimensiona se o comprimento mais adequado para o di metro escolhido e para as condi es existentes tendo em considera o a inclina o do furo a altura da bancada e a subfura o 40 O di metro do furo depende das propriedades da rocha a ser desmontada do grau de fragmenta o pretendido da altura da bancada e est normalmente condicionado ao tipo de equipamento dispon vel Outro aspeto importante a evitar a folga desacoplamento que se define pela rela o entre os di metros dos furos e o di metro das cargas explosivas a qual deve ser o mais pr ximo poss vel da unidade para a qual contribuir uma boa compacta o do explosivo do furo O di metro das cargas explosivas deve ser t o pr ximo quanto poss vel do di metro dos furos no caso de explosivos encartuchados n o deve ser nem t o pequeno que impe a o desenvolvimento completo da detona o nem t o grande que possa originar vibra es sopros exagerados ou mesmo o fen meno da sobrefratura o da rocha remanesc
132. nada atividade considerar a probabilidade de ocorr ncia de exposi o a um determinado fator de risco e a gravidade como a consequ ncia da ocorr ncia resultante da exposi o O n vel de risco varia na propor o direta da probabilidade de ocorr ncia e da gravidade das suas consequ ncias R P x G Como se pode observar na Figura 5 mantendo o n vel de risco NR constante a probabilidade e a gravidade t m curvas de desenvolvimento 22 inversas ou seja para manter o nivel de risco quando um dos fatores aumenta o outro diminui Nunes 2010 p 637 Preven o P N veis de Risco constante I Pr ote o G Figura 5 Curvas de risco constante Fonte Nunes 2010 p 638 Lluna 2003 p 259 relativamente estima o de risco destaca a avalia o da sensibilidade dos resultados em fun o das medidas preventivas que se pode adotar como um aspeto relevante na hora de decidir sobre as medidas que devem ser implementadas extremamente til compreender a estima o destes dois fatores para ilustrar as medidas preventivas que t m como principal objetivo reduzir a probabilidade de ocorrer a exposi o a o antes de se Iniciar a exposi o ao fator de risco e as medidas de prote o coletiva ou individual que procuram reduzir as consequ ncias decorrente da exposi o a o requerida ap s a exposi o de modo a reduzir o seu impacto 2 3 1 1 Estima o da Probabilidade Ao longo
133. nador el trico no ponto estabelecido e evitar a sobrecarga carga nominal Liga o da extens o el trica desenrolador Liga o ao disparador depois de verificada a resist ncia do circuito com um ohmimetro o disparador el trico deve ter pot ncia suficiente para garantir o acendimento de todos os detonadores e devem ser mantidos em perfeitas condi es de funcionamento Antes da explos o o operador de explosivos verifica que todos os trabalhadores est o convenientemente protegidos que os acessos zona perigosa est o devidamente vigiados e que n o h riscos de terceiros serem atingidos o operador de explosivos dever ser o ltimo a abandonar o local da pega Antes do rebentamento de fogo e com a anteced ncia requerida utilizar sinais ac sticos e visuais para mais eficazmente se impedir o acesso s imedia es do local dos trabalhos e avisar terceiros Depois de se efetuar a detona o dos explosivos Verifica o dos resultados e do funcionamento das conex es entre furos Quando se verificar que um ou mais tiros n o explodiram interditar a frente no m nimo 5 minutos Havendo tiros falhados sinalizar e interditar a frente at localiza o e inutiliza o dos explosivos n o rebentados Manter sob o devido controlo os tiros falhados mantidos sob vigil ncia e remover o material em conformidade com os procedimentos estabelecidos Antes de ser retomado o trabalho o encarregado cer
134. nder Gui o de Entrevista II Parte Ser que o tipo de risco influi na informa o necess ria para se proceder estima o qualitativa da probabilidade nos MARSQt Ser que o tipo de risco influi na informa o necess ria para se proceder estima o qualitativa da gravidade nos MARSQt Ponderando os indicadores pr definidos para caracterizar a atividade de risco elevado selecionada ind stria extrativa a c u aberto e os dados da observa o efetuada aos trabalhos com recurso a explosivos de desmonte da rocha apresentada para proceder estima o qualitativa Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores de informa o para proceder estima o da probabilidade na utiliza o de explosivos para desmonte Qual a informa o auxiliar que considera essencial marcadores de informa o para proceder estima o da gravidade na utiliza o de explosivos para desmonte Tratando se de uma atividade de risco elevado pensa que a exist ncia ou inexist ncia desses mesmos marcadores de informa o pode influir de forma significativa nos resultados obtidos 127 A 3 Lista de codifica o dos entrevistados participantes no estudo As entrevistas foram registadas em udio mediante autoriza o de cada respondente ap s garantia de anonimato gravador do tipo Philips Voice Tracer LFH0882 foram transcritas codificadas e posteriormente aplicadas as t cnicas de an lise de conte do selecion
135. necess rios Quantidade e qualidade dos materiais Regras de manuseio Condi es de transporte Defini o do local de desmonte J E E PE den Rim mm uantidade de explosivos Utiliza o de S Distribui o por furos E T a Carregamento dos explosivos Execu o liga es entre furos Verifica o do circuito Explosivos de Desmonte Coloca o dos explosivos Plano de carregamento Acionamento do sistema de fogo Seguran a e prote o coletiva e individual Verifica o dos resultados Ocupa o de posi es seguras Aviso sonoro Acionamento do sistema de fogo Elimina o dos explosivos deteriorados Falhas de tiro Observa o da rea de desmonte Elabora o do relat rio Sele o e transporte dos blocos Britadeira prim ria Figura 18 Fluxograma de utiliza o de explosivos de desmonte da rocha Fonte Adaptado do texto do manual de produ o da empresa 55 L Os materiais e acess rios de tiro utilizados dependem do plano de fogo que elaborado ajustado s necessidades de produ o de agregados sem comprometer as premissas t cnicas e a seguran a da equipa de explosivos No in cio da sess o s o rececionados e verificados todos os materiais entregues pelo fornecedor por forma a confirmar o tipo quantidade e qualidade dos mesmos Figura 42 43 e 44 do Anexo A 1 Estes s o transportados de acordo co
136. nicos organizacionais e sociais presentes na sinistralidade Os m todos podem ainda ser considerados de indutivos quando se parte de causas prov veis de um acontecimento para chegar ao conhecimento dos seus efeitos ou dedutivos quando se analisa um acidente procurando as suas raz es ou seja quando se parte do efeito para as causas Freitas 2008 pp 275 328 Cabral 2010 pp 99 113 Roxo 2006 pp 192 200 Assim de acordo com a situa o em an lise para efetuar a avalia o de risco existem v rios m todos que podem ser empregues isoladamente ou de forma conjugada e complementar A an lise de risco significa medir o n vel de risco o mais objetivamente poss vel atrav s da estimativa da probabilidade e da gravidade Para este efeito segundo Freitas 2004 p 206 Cabral 2010 p 101 Roxo 2006 p 187 e Lluna 2003 p 176 pode recorrer se a uma variedade de m todos e processos de acordo com os seguintes tipos 2 2 2 Metodologias de avalia o de risco M todos de avalia o de risco quantitativos MARQt Visam obter uma resposta num rica estimativa da magnitude do risco pelo que o c lculo da probabilidade faz apelo a t cnicas sofisticadas de c lculo ao recurso a bases de dados sobre o 18 comportamento dos componentes de an lise que suportem a defini o de um padr o de regularidade na frequ ncia de determinados eventos A quantifica o de gravidade requer modelos matem ticos de consequ n
137. ntais da explora o mineira Os princ pios e o funcionamento da ind stria extrativa a c u aberto com especial incid ncia para o desmonte da rocha com recurso a explosivos alvo deste estudo s o apresentados segundo as seguintes publica es Publica o com as regras de boa pr tica no desmonte a c u aberto do Instituto Geol gico e Mineiro 1999 Guia de acesso atividade mineira do Instituto Geol gico e Mineiro 2000 Guia de para a prepara o de uma avalia o dos riscos relativos ao uso de explosivos emitido pela ACT 2011 retirado do relat rio e proposta aos governos dos estados membros adotado pelo rg o permanente para a seguran a e salubridade nas minas de carv o e nas outras ind strias extrativas que traduz um exemplo de boas pr ticas que os inspetores do trabalho observam na sua atividade de controlo inspetivo e de cumprimento da lei indica es que n o s o obrigat rias e os seus destinat rios podem tomar outras medidas para cumprir as prescri es legais Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro que introduz altera es e adequa o regime jur dico de pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras realidade do setor Para melhor compreender o processo de trabalho e as regras de boa pr tica no desmonte a c u aberto torna se necess rio Introduzir alguns conceitos assim como apresentar os princ pios e regras fundamentais da explora o mineira No que respeita aos conc
138. o da pertin ncia e atualidade do tema concretizado na defini o do problema No segundo cap tulo destinado pesquisa bibliogr fica constru do o mapa inicial de conceitos resultante da decomposi o dos temas preven o e gest o de risco avalia o de risco e estima o da probabilidade e da gravidade Na revis o da literatura efetuado o enquadramento te rico e apresentada a tem tica da estima o qualitativa de risco No terceiro cap tulo de acordo com o tipo de investiga o utilizada apresentada a metodologia de estudo s o definidos os crit rios de constitui o da amostra n o 8 probabil stica selecionados os Instrumentos de investiga o utilizados para recolha de dados observa o planeada e entrevistas semi estruturadas exposto o protocolo experimental com as respetivas etapas e caracterizado o tratamento de dados efetuado No quarto cap tulo apresentado o desenvolvimento das t cnicas de an lise do conte do das entrevistas e efetuada a apresenta o de resultados No quinto cap tulo feita a an lise e discuss o dos resultados do estudo nomeadamente a resposta s quest es formuladas atrav s da verifica o das hip teses sendo ainda efetuada a an lise da influ ncia dos resultados obtidos marcadores de estima o da probabilidade e gravidade sobre os descritores dos m todos de avalia o de risco semi quatitativos selecionados No ltimo cap tulo
139. o experimental com as etapas do estudo Procedimento Experimental Investiga o Execu o Sele o da atividade Defini o dos objetivos Reuni o inicial com a gest o 17 30Set Observa o Derr cos mdlondoms Reuni o c o chefe de produ o planeada da Visitas de acompanhamento explora o Elabora o do relat rio Reuni o final com a gest o 1 Contacto pr preparat rio Duas entrevistas de teste Peseta 2 contano pre preparatorio Semi estruturada Realiza o da entrevista Constitui o do corpus Agrega o das respostas por quest o Tr s analistas condi es da amostra An lise de Ordena o das respostas conte do Mapa estruturado cognitivo Estrutura agregada de conceitos Estrutura final congregada Apresenta o o Progresso da an lise de conte do P S Fases de an lise de conte do 5 a 28Jan 08Mar de resultados Desenvolvimento das t cnicas E Teste das hip teses An lise e one ae Crit rios de an lise Marcadores versus MARSat 08 17Mar Discuss o f es Confirma o dos objetivos 67 3 4 2 Caracteriza o e tratamento de dados entrevistas No desenvolvimento deste estudo durante dois meses foram realizadas um total de dezasseis entrevistas duas entrevistas de teste e catorze entrevistas de estudo sendo que duas destas foram exclu das em virtude dos respondentes n o satisfazerem os requisitos preestabelecidos para a amostra O n mero de entrevistas realizadas consideradas necess
140. o recolher um conjunto de instrumentos de pesquisa de informa es e de dados pelo que solicitamos a colabora o de V Exas nomeadamente no que diz respeito resposta aos pedidos que ser o formulados O trabalho ser acompanhado e orientado pelo docente Prof Doutor Jo o Pedro da Cruz Fernandes Thomaz que se compromete a garantir que este trabalho servir apenas para objetivos estritamente pedag gicos assegurando deste modo a confidencialidade de todos os dados que V Exas venham a facultar ao aluno Certos do V contributo agradecemos desde j a disponibilidade manifestada Leiria 10 de setembro de 2012 Mestre Carlos Ant nio Silva DIRETOR 133 CREDENCIAL O aluno Ant nio Augusto Ribeiro do Mestrado em Gest o da Preven o de Riscos Laborais encontra se em fase de elabora o do projeto de disserta o sobre o tema Avalia o de Risco Estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade em contexto de trabalho de risco elevado Trata se de um trabalho de natureza cient fica sendo a sua finalidade exclusivamente pedag gica Para a concretiza o dos objetivos do referido estudo ser necess rio efetuar entrevistas destinadas a recolha de informa o e de dados no mbito da pesquisa pelo que solicitamos a colabora o de V Exa nomeadamente no que diz respeito resposta ao pedido de entrevista que ser formulado O trabalho ser acompanhado e orientado pelo docente Prof D
141. olo monitoriza o e comunica o de riscos A publica o HB 436 com as diretrizes para a implementa o da norma AS NZS 4360 2004 fornece orienta es espec ficas para a implementa o da norma a inten o que ambos os documentos sejam utilizados em conjunto preven o integra todo o conjunto de abordagens necess rias ao desenvolvimento da SST e assim pode ser definida como a a o de evitar ou diminuir os riscos profissionais atrav s de um conjunto de disposi es e medidas a adotar em todas as fases e dom nios das atividades da empresa Freitas 2004 anexo IX No atual contexto legal dada especial nfase s responsabilidades e deveres dos v rios intervenientes para a avalia o de risco como elemento crucial de todo o processo de preven o na medida em que ao permitir conhecer a exist ncia dos riscos natureza e 2 dimens o contribui com informa o para o controlo dos riscos existentes e para o planeamento das interven es preventivas Estado e institui es por ele tuteladas empregadores representantes dos trabalhadores e trabalhadores preocupa o com a gest o de risco manifesta nos princ pios gerais da preven o descritos na Tabela 1 e na legisla o aplic vel que atribui avalia o de risco o lugar central nas diversas abordagens da preven o Esta import ncia evidente em todos os diplomas legais relativos SST e na Implementa o das atividades desenvolv
142. ondentes 4 1 2 Temas da entrevista A an lise Interativa dos resultados com a equipa de analistas teve por base as seguintes reas tem ticas Influ ncia da forma de estima o do risco nos restados da AR obtidos 71 Influ ncia do tipo de risco na informa o necess ria para a estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade marcadores de informa o Import ncia da informa o dispon vel existente no momento da estima o de risco e a sua influ ncia nos resultados da AR Identifica o da informa o essencial para a estima o da probabilidade e da gravidade do risco em geral e em contexto de risco elevado 4 2 Resultados 4 2 1 1 Fase Respostas ordenadas por quest o Nesta fase foram apresentadas as t cnicas de an lise de conte do t cnica de triangula o e de mapeamento cognitivo e foi entregue um dossi com as respostas agregadas por cada quest o da entrevista de todas as entrevistas realizadas a cada um dos elementos que comp e a equipa de analistas Foi ainda definido a forma de ordena o das respostas por grau de import ncia atribu do a cada resposta por analista ordena o das respostas por grau de import ncia de 1 a 12 e acordadas as datas para conclus o e apresenta o dos resultados desta fase 4 2 2 2 Fase Mapa cognitivo individual estruturado de conceitos Relativamente quest o 1 Considera que a forma como se faz a estima o da proba
143. onex es ap s o tiro Verificam as poss veis falhas Garantem a seguran a das frentes ap s a explos o Legisla o Aplic vel DL n 376 84 de 30 novembro Aprovaregulamento sobre explosivos DL n 324 95 de 29 novembro Prescricdes minimas SST nas industrias extrativ as DL n 340 07 de 29 outubro Aprova o regime jur dico de pesquisa e explora o de pedreiras Servi os Internos SST Lei n 102 2009 de 10 setembro Sele o e transporte dos Blocos de Pedra Ap s Perfura o do Solo Antes Furos para coloca o dos explosivos Rece o dos Explosivos Ficha de Seguran a do Produto Empresa fornecedora registos de controle Respons vel pela rececao controle deroubo eperda Tipo de explosivos Quantidades necessarias Transporte e Descarga Procedimentos Pessoal Autorizado Regras de manuseio Condi es de transporte Defini o local de desmonte Prepara o dos Explosivos Plano de Carregamento Quantidade de explosivos Sequ ncia de carga e de fogo Coloca o dos Explosivos Plano de Carregamento Carga dos explosivos Execu o liga es entre furos Verifica o do circuito Acionamento Sistema Fogo Seguran a e Prote o Individual Coletiva Aviso Sonoro Ocupa o de posi es seguras Acionamento sistema de fogo Elimina o dos explosivos deteriorados caixas Verifica o dos Resultados Britadeira Prim ria Mei
144. ord ncia com os indicadores de desempenho e gest o da SST 6 2 2 Objetivos secund rios A an lise qualitativa do resultado das entrevistas e a confirma o das hip teses permitiu compreender neste estudo que a forma como se faz a estima o o tipo de risco avaliado e a 96 Informa o existente marcadores de informa o necess rios s o elementos cruciais a ter em conta antes de se realizar a estima o qualitativa das vari veis probabilidade e gravidade de cada situa o estima o mais apoiada e realista objetivo principal da avalia o de risco 6 3 Sugest es de investiga es futuras Prosseguimento dos estudos no mbito da an lise de risco quando se utilizam os m todos de AR qualitativos para procurar desenvolver um modelo emp rico de sele o e aplica o da Informa o necess ria por setores de atividade tipo de risco informa o necess ria e rea de trabalho como meio facilitador da a o de estimar o risco em cada situa o Uma vez que os resultados apresentam diferen as parece pertinente desenvolver pesquisas futuras para procurar compreender as diferentes abordagens de docentes formadores e gestores de risco de empresas e Institui es relativamente informa o necess ria para se proceder a estima o qualitativa com o intuito de perceber e mitigar os eventuais desvios com influ ncia na avalia o de risco magnitude de risco 97 Bibliografia Bardin
145. ores relativamente aos fatores de risco de forma ainda mais aprofundada Segundo a lei que regulamenta o regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho Lei n 102 2009 de 10 de setembro s o consideradas de risco elevado as seguintes atividades Atividades de ind strias extrativas Fabrico transporte e utiliza o de explosivos e pirotecnia 31 Trabalhos em obras de constru o escava o movimenta o de terras t neis com riscos de quedas de altura ou de soterramento demoli es e interven o em ferrovias e rodovias sem interrup o de tr fego Trabalho hiperb rico Atividade que envolvam a utiliza o ou armazenagem de produtos qu micos perigosos suscet veis de provocar acidentes graves Atividades de ind stria sider rgica e constru o naval Atividades que envolvam o contacto com correntes el tricas de m dia e alta tens o Produ o e transporte de gases comprimidos liquefeitos ou dissolvidos ou a utiliza o significativa dos mesmos Atividades que impliquem a exposi o a radia es ionizantes Atividades que impliquem a exposi o a agentes cancer genos mutag nicos ou t xicos para a reprodu o Atividades que impliquem a exposi o a agentes biol gicos do grupo 3 ou 4 Trabalhos que envolvam exposi o a s lica 3 1 4 Apresenta o geral da ind stria extrativa a c u aberto 3 1 4 1 Hist rico de ocorr ncias n
146. os Humanos Operadores tem entre 40 e 45 anos g nero masculino saud veis e com mais de 5 anos de experi ncia 1 Respons vel dos explosivos 2 Carregadores de fogo 2 Aprendizes de Carregador de Fogo com a c dula de operador de substancias explosivas valida carta de fogo Meios Materiais Explosiva de desmonte Senatel Powerpac 80X550 Explosiva de desmonte Senatel Ultrex 80X500 Detonador el trico Inst 2mts Detonadores n o el tricos exel 475ms 1 Smts Ligador Exel 25ms 6mts Ferramentas xizatos e pas Verificador de Circuito Explosor Disparador Ambiente Fisico Exposicao Condi es ambientais extremas Ilumina o excessiva Ruido vibra es e poeiras Estat stica de Ocorr ncias N o se verificaram ocorr ncias neste local de trabalho nos ltimos cinco anos registo existentes Figura 41 Caracteriza o da utiliza o de explosivos de desmonte da rocha PT1 empresa disp e das fichas resumidas de dados de seguran a de produto MSDS material safety data sheet com Informa o essencial sobre cada uma das subst ncias utilizadas no desmonte da rocha Estas fornecem informa o de seguran a aos operadores e ao pessoal interveniente sobre a manipula o segura e os procedimentos em caso de emerg ncia v rios tipos de explosivos detonadores e ligadores utilizados no sistema da pega de fogo 117 A presenta o das a es e materiais utilizados no de
147. os setores da ind stria extrativa e da constru o surgem no topo das estat sticas com acidentes de trabalho sendo a realidade ainda mais marcante quando falamos de acidentes mortais apesar destes representarem uma pequena parcela do total de acidentes Apesar de a seguran a e sa de do trabalho SST ser um direito que assiste a todos Lei n 102 2009 de 10 de Setembro obrigando a empresa entidade p blica ou privada a estabelecer os seus servi os de acordo com as suas caracter sticas com atribui o de responsabilidade aos v rios n veis estado entidade empregadora e trabalhadores estes ndices de sinistralidade revelam falhas do sistema e a precariedade ao n vel das condi es de trabalho organiza o e processos de trabalho m quinas e meios tecnol gicos materiais utilizados ambiente de trabalho e fatores humanos No panorama atual v rios pa ses possuem normas nacionais Portugal tem a norma NP 4397 2008 sendo o referencial a OHSAS 18001 2007 2 vers o o nico referencial reconhecido internacionalmente Outro documento muito utilizado a norma AS NZS 4360 2004 elaborada pelo comit OB 007 de gest o de risco das entidades de normaliza o da Austr lia e da Nova Zel ndia que atrav s da revis o da mesma norma do ano de 1999 incorpora as li es aprendidas e a vis o atual sobre a gest o de riscos Esta fornece uma estrutura gen rica dos contextos para identifica o an lise avalia o contr
148. outor Jo o Pedro da Cruz Fernandes Thomaz que se compromete a garantir que este trabalho servir apenas para objetivos estritamente pedag gicos assegurando deste modo a confidencialidade de todos os dados que V Exa venha a facultar ao aluno Certos do seu contributo agradecemos desde j a disponibilidade manifestada Leiria 10 de setembro de 2012 Mestre Carlos Ant nio Silva DIRETOR 134
149. pas que comp em o gui o de trabalhos 46 1 Etapa Foram definidos os objetivos e selecionada a atividade de risco elevado onde foi efetuada a observa o planeada instrumento de investiga o para obter informa o que permitisse a cada entrevistado interpretar a atividade e efetuar na an lise de risco a identifica o da Informa o necess ria para estimar os fatores probabilidade e gravidade em contexto real de trabalho Esta observa o visou a ind stria extrativa atividade considerada de risco elevado pelo regime jur dico de promo o e preven o da SST com especial incid ncia para a caracteriza o dos aspetos relacionados com a utiliza o de explosivos de desmonte do maci o rochoso de uma pedreira no conselho de F tima situa o de estudo 2 Etapa Foi efetuada a identifica o dos indicadores de caracteriza o do local de trabalho com v rios postos de trabalho e a reuni o da informa o necess ria para que cada entrevistado constituinte da amostra pode se ter uma imagem aproximada da situa o real de trabalho efetuar a an lise de risco e alvitrar sobre a problem tica da estima o do risco 3 Etapa Nesta etapa foi elaborado o plano da observa o com o m todo de recolha de dados e calendariza o das visitas de trabalho visando a recolha de informa o em concord ncia com os elementos constituintes do posto de trabalho caso de estudo No planeamento da observa o fora
150. plorador deve efetuar o preenchimento dos modelos de registo de fornecimento rece o e aplica o de explosivos a fim de se poder proceder avalia o dos efeitos provocados O emprego de explosivos deve observar o disposto na legisla o e normas t cnicas em vigor nomeadamente a forma o dos utilizadores e as condi es de manuseamento transporte e armazenamento Independentemente do parecer favor vel para utiliza o de explosivos a DRE por motivos fundamentados de ordem t cnica ou de seguran a pode condicionar ou suspender temporariamente o uso dos explosivos e mediante justifica o impor a ado o de procedimentos alternativos O regulamento sobre o licenciamento dos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos explosivos Decreto Lei n 376 84 de 30 de novembro quanto s suas disposi es e mbito de aplica o refere se aos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem dos produtos explosivos e aos estabelecimentos de armazenagem das mat rias perigosas suscet veis de reagir ou de se decompor com car ter explosivo Este diploma no seu art 30 descreve os requisitos para obten o da c dula de operador de explosivos 59 O emprego de produtos explosivos na explora o de minas ou de pedreiras em trabalhos de engenharia ou em quaisquer outros de natureza similar s poder realizar se por pessoal habilitado com a c dula de operador As c dulas de operador conferem aos seus
151. plosivos transcreve ainda em anexo o regulamento sobre a fiscaliza o de produtos explosivos com as entidades fiscalizadoras e respetivas compet ncias de inspe o livros de registos e outra documenta o de verifica o e controlo da atividade aplic vel As diretivas europeias relativas s prescri es m nimas de SST a aplicar nas ind strias extrativas a c u aberto e subterr neas s o transpostas para a ordem jur dica interna atrav s do Decreto Lei n 324 1995 de 29 de novembro de acordo com o mbito de aplica o estabelecido no Decreto Lei n 441 91 de 14 de novembro art 2 no que respeita s ind strias extrativas designadamente a elabora o do plano de seguran a e sa de da explora o informa o e forma o dos trabalhadores para os riscos existentes e as obriga es dos empregadores 60 3 2 2 Entrevista semi estruturada individual presencial O argumento que levou a escolha de perguntas abertas neste estudo qualitativo deve se ao facto deste formato permitir aos inquiridos expressarem exatamente a sua opini o o que pensam e o que sabem n vel de conhecimento que os inquiridos tem sobre o assunto sem sofrer influ ncias de sugest es avan adas pelo investigador n o ficando assim fechados num conjunto de limitado de alternativas Relativamente aplica o desta t cnica de investiga o aos elementos da amostra para recolha de dados sobre a estima o qualitativa do risco mere
152. progressivamente a Lena Constru es criou mais sete centros de produ o distribu dos estrategicamente pelo pa s de maneira a fornecer a mat ria prima de uma forma eficaz Atualmente a Lena Agregados possui treze centros de produ o distribu dos estrategicamente pelo territ rio nacional e internacional onde s o explorados v rios inertes entre as quais se destacam os de origem gran tica bas ltica m rmore calc rio e areias empresa obteve e mant m as certifica es dos sistemas de gest o em conformidade com os referenciais NP EN ISO 9001 NP EN ISO 14001 OHSAS 18001 NP EN 206 1 e Marca o CE produtos de constru o 48 A politica de seguran a do Grupo Lena Lena Constru es aprovada pelo Presidente do Conselho de Administra o em 8 de abril de 2009 atribui especial nfase s seguintes a es O planeamento e aplica o eficaz de metodologias de identifica o de perigos avalia o e controlo dos riscos que estabelecem os padr es de seguran a a adotar Forma o e informa o privilegiando o cumprimento das normas m todos e procedimentos de seguran a como forma de evitar as situa es de risco Comprometimento do cumprimento a todos os requisitos legais e outros requisitos aplic veis e promo o de melhorar de forma cont nua da SST Ado o de medidas apropriadas para assegurar a prote o dos colaboradores prestadores de servi os subcontratados visitantes vizinhan a
153. qualquer plano de lavra dever adotar medidas de prote o do ambiente bem como um plano de recupera o ambiental e paisag stica 3 1 4 6 Regras fundamentais da explora o No que concerne s principais regras da explora o importa relevar o equil brio entre os princ pios fundamentais a aplica o do m todo de explora o a economia global a redu o ao m nimo de custo de opera es diferentes o aproveitamento racional das condi es naturais e o aperfei oamento permanente das opera es IGM 1999 Uma primeira an lise dos quatro princ pios fundamentais da explora o enunciados poder levar sensa o de que atuam em sentidos opostos j que uma explora o muito segura pode ser cara e de mau aproveitamento ou que uma lavra muito econ mica pode ser perigosa e ambientalmente opressiva 37 Assim pode referir se que uma das caracter sticas que melhor define a perfei o de uma explora o mineira o grau de equil brio conseguido na aplica o dos quatro princ pios fundamentais seguran a economia aproveitamento do jazigo e a prote o ambiental A boa aplica o do m todo de explora o fundamental considerando se um bom m todo todo aquele que seguro que permita um bom rendimento econ mico utilize bem o jazigo e proteja o ambiente circundante 3 1 4 7 Os m todos de desmonte a c u aberto A explora o a c u aberto pode ser feita por degraus direitos ou arranque de
154. ra a manuten o das licen as concedidas Nos casos em que haja lugar utiliza o de explosivos o explorador deve efetuar o preenchimento dos modelos de registo de fornecimento rece o e aplica o de explosivos a fim de se poder proceder avalia o dos efeitos provocados O emprego de explosivos deve observar o disposto na legisla o e normas t cnicas em vigor nomeadamente a forma o dos utilizadores condi es de manuseamento transporte e armazenamento Independentemente do parecer favor vel para utiliza o de explosivos a DRE por motivos fundamentados de ordem t cnica ou de seguran a pode condicionar ou suspender temporariamente o uso dos explosivos e mediante justifica o e impor a ado o de procedimentos alternativos 122 A 2 Gui o da entrevista semi estruturada 1 T pico Avalia o de Risco identifica o dos marcadores de informa o considerados essenciais na estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade nas v rias atividades e em contexto de trabalho de risco elevado caso de estudo 2 Aplicabilidade O processo de avalia o e gest o de risco consiste no estudo estruturado de todos aspetos inerentes ao trabalho e composto pela an lise de risco a valora o de risco e o controlo de risco Na an lise de risco efetuada a identifica o de todos os perigos presentes nas atividades da organiza o e a estima o da probabilidade e da gravidade de acordo com o m
155. rabalho Esta observa o visou a ind stria extrativa atividade caracterizada como de risco elevado pelo regime jur dico de promo o e preven o da SST com especial incid ncia para a observa o dos aspetos relacionados com a utiliza o de explosivos de desmonte do maci o rochoso em pedreiras situa o de estudo 2 Etapa Identifica o dos indicadores de caracteriza o do posto de trabalho e reuni o da informa o necess ria para facultar a cada entrevistado constituinte da amostra uma Imagem aproximada da situa o real de trabalho que permita efetuar a an lise de risco e alvitrar sobre a problem tica da estima o do risco 3 Etapa Elabora o do gui o da observa o com o m todo de recolha de dados indicadores de informa o e calendariza o das visitas de trabalho visando a recolha de dados em concord ncia com os elementos constituintes do posto de trabalho caso de estudo 111 Na estrutura o do gui o e planeamento da observa o foram considerados os seguintes indicadores previamente definidos Organiza o processos e procedimentos de trabalho tarefa e carga de trabalho M quinas equipamento ferramentas e materiais utilizados posto de trabalho Meios humanos idade g nero estado de sa de forma o sensibiliza o e experi ncia Ambiente f sico de trabalho 4 Etapa Nesta etapa foram efetuadas as visitas de observa o e acompanhamento estabelec
156. radores de m quinas Carregador de fogo Aprendiz de carregador Operador de girat ria Rocker de fura o Escavadora girat ria Acess rios de tiro _ Operador de girat ria Escavadora girat ria Operadores de dumper Dumper a Operadores de central Cema debran de britagem Operador p carregadora P carregadora Operador de dumper Dumper do E Figura 17 Fases do processo fun es e equipamentos utilizados Fonte Adaptado do gui o de preven o do IDICT pp 29 34 e 35 Desmonte da rocha Trabalhos de extra o Escombreira Remo o e Transforma o Parque de agregados Descri o dos locais de trabalho e tarefas desenvolvidas Tabela 3 LT Prepara o do terreno e desmonte da rocha Prepara o do terreno e perfura o do solo Coloca o carga de explosivos pega de fogo e sele o remo o da rocha LT2 Transporte para a central de britagem Carga dos dumpers e transporte para a central de britagem Descarga na central de britagem LT3 Central britagem diminui o granulometria 1 Diminui o dos blocos e 2 e 3 diminui o blocos Crivagem da granulometria e descarga dos agregados LT4 Carga e pesagem do produto final Carregamento das viaturas acesso balan a e pesagem das viaturas 53 Tabela 3 Identifica o dos locais de trabalho da explora o a c u aberto 1 Desmonte da rocha 2 Transporte da Pedra 3 Central de Britagem 4 Carga e pesagem A Decapa
157. rativos que t m por objeto estabelecer uma pol tica e objetivos de seguran a e sa de no trabalho SST e alcan ar tais objetivos Fonte ACT Parte de um sistema global de gest o que possibilita a gest o dos riscos para a SST relacionados com as atividades da organiza o Est o compreendidos a estrutura operacional as atividades de planeamento aprecia o global de risco e defini o de objetivos as responsabilidades as pr ticas os procedimentos os processos e os recursos para desenvolver implementar tornar efetiva rever e manter a pol tica da SST da organiza o Fonte NP 4397 2008 109 Anexos A 1 Gui o da observa o participada do local de trabalho caso de estudo Utiliza o de explosivos de desmonte ind stria extrativa a c u aberto Esta observa o foi enviada antes da entrevista para todos os participantes e no dia da realiza o da mesma foi novamente apresentada com a finalidade de uniformizar a Informa o recebida por todos os entrevistados e contextualizar o tema alvo deste estudo 1 Etapas da observa o 1 Etapa Defini o dos objetivos e sele o da atividade de risco elevado onde foi efetuada a observa o planeada instrumento de investiga o para obter informa o que permita a cada entrevistado interpretar a atividade an lise de risco e efetuar a identifica o da informa o necess ria para estimar os fatores probabilidade e gravidade em contexto real de t
158. refa facil uma vez que s o v rias as abordagens volta desta tem tica e n o s o raros os exemplos encontrados entre autores que usando a mesma terminologia pretendem referir se a realidades distintas entre si ou at reportando se a uma mesma realidade mas usam diferentes nomenclaturas Mas porque n o poss vel nem desej vel evitar este caminho importa delimitar os conceitos chave no mbito da seguran a e sa de no trabalho que apesar de tudo se procurou caracterizar ao longo deste capitulo quer pela via de reunirem alguma unanimidade de entendimento conceptual porque se encontram definidos na lei quer pela via da revis o bibliogr fica e elabora o do quadro de refer ncia no mbito deste estudo 26 Importou desde logo como se pode observar na Figura 7 considerar os seguintes aspetos associados 1 preven o e gest o de risco 11 avalia o de risco com especial refer ncia para os v rios m todos pass veis de serem utilizados 111 fases fundamentais da avalia o e finalmente o 1v fen meno da estima o qualitativa da probabilidade e da gravidade que importa conhecer e compreender por se tratar do tema central deste estudo alvo de desenvolvimento nos pr ximos cap tulos Gest o da Preven o Compfeende Atividade de Legisla o Trabalho Gest o de Aplicavel Tarefas e Locais Conformidade Politica Interna de SHT Geral Especifica Setor Setor Setor le Prim
159. res de informa o necess rios estima o exs procedimentos de seguran a estabelecidos forma o do experi ncia do trabalhador com o objetivo de Identificar a informa o considerada essencial para se conseguir efetuar a estima o qualitativa dos fatores probabilidade e da gravidade na an lise de risco marcadores de Informa o Compreender de que forma a magnitude do risco obtida na an lise influenciada pelos marcadores de estima o Perceber se o tipo de risco influi na escolha dos marcadores de estima o da probabilidade e da gravidade 4 Conceitos Palavras chave A avalia o de risco consiste no processo de identificar estimar quantitativa ou qualitativamente e valorar os riscos para a sa de e seguran a dos trabalhadores visando obter a Informa o necess ria tomada de decis o relativa a es preventivas a adotar Estima o de risco apreciar uma situa o de trabalho e valorar os fatores probabilidade de ocorr ncia de um acontecimento perigoso ou a exposi o a um fator de risco frequ ncia prov vel e gravidade severidade da les o ou doen a que possam ser causadas pelo acontecimento ou exposi o de acordo com os par metros predefinidos e informa o existente depende do avaliador e da informa o dispon vel Atividade de risco elevado trata se da execu o de determinadas tarefas cuja exposi o aos respetivos riscos profissionais poder ter consequ n
160. resenta o de resultados o que pensam o que sabem e o que experimentaram 63 Ap s as entrevistas Foi efetuada a transcri o integral de cada entrevista e de outras anota es tiradas no decorrer da mesma que se revelaram importantes registar para posterior an lise Constituiu se uma equipa composta por tr s analistas que re nem os mesmos requisitos t cnico cient ficos da amostra e que n o participaram em nenhuma das fases do estudo para assim evitar a an lise dos dados das entrevistas pelo entrevistador e garantir o estudo independente triangula o de dados Efetuou se a explora o das entrevistas atrav s da administra o das t cnicas complementares de an lise qualitativa no corpus com recurso t cnica de triangula o e t cnica de tratamento de dados cognitiva Posteriormente desenvolveu se a apresenta o an lise e discuss o de resultados e o tratamento de dados apresentado nos Cap tulos 4 e 5 deste estudo 3 3 Participantes no estudo 3 3 1 Colaboradores da explora o a c u aberto A estrutura organizacional do Centro de Produ o de F tima est definida de acordo com o fluxograma da Figura 20 Coordenador do Centro de Produ o Encarregado Chefe de Equipa i Operador da Operador do Servente da Operador da Pa Maquina de Dumper 1 Britadeira Carregadora Perfuracao Primaria Operador do Operador Equipa de Dumper 2 Servente da de Dumper Explosivos Britadeira Secund
161. rolo da sua efic cia Nunes 2010 p 639 Freitas 2008 p 267 Sempre que tecnicamente poss vel deve primeiramente eliminar se os perigos e evitar os riscos evitar e combater o risco na origem para se atingir este objetivo deve se proceder a avalia o de riscos que permita hierarquizar as prioridades de interven o nunca na perspetiva de legitima o do NR ou racionalidade econ mica As metodologias utilizadas na avalia o de risco como Instrumento de apoio gest o devem possibilitar a antecipa o do risco em momentos cruciais 1 momento da conce o dos locais de trabalho layout m quinas e equipamentos 11 organiza o e processos de trabalho 111 introdu o de novas tecnologias e mat rias primas 1v durante a labora o an lises peri dicas e v quando se verificam modifica es significativas das condi es de trabalho Guia CE 1997 p 12 Roxo 2003 p 115 Romero 2004 p 40 Freitas 2008 p 270 Cabral 2012 pp 97 98 Na realidade a avalia o de risco impulsionadora do processo de decis o do qual dever resultar a compreens o entre o n vel de risco magnitude da situa o avaliada e a implementa o de medidas propostas de controlo e redu o de risco Esta dever ser realizada periodicamente para que qualquer altera o ao n vel da tarefa organiza o do trabalho condi es ambientais de trabalho locais e equipamentos fatores ergon micos e psicossociais estejam
162. s Entrevista individual de formadores e gestores de risco amostragem de casos t picos Na an lise e discuss o qualitativa dos dados das entrevistas recorreu se s seguintes t cnicas Triangula o de analistas e tratamento de dados cognitiva t cnicas complementares Aposi o dos marcadores de informa o versus tr s m todos de avalia o de risco validados Os resultados obtidos apontam no sentido das hip teses de investiga o formuladas ou seja o tipo de risco influi da sele o da informa o e existem diferen as significativas no n vel de risco obtido quando na estima o da probabilidade e da gravidade s o utilizados marcadores de informa o distintos Palavras chave Avalia o de risco estima o de risco atividade de risco elevado desmonte da rocha com explosivos Abstract The process of risk management is a structured study of all aspects inherent to the work and is composed of risk analysis risk assessment and risk control The risk analysis 1s performed to identify all hazards present in activities and estimate the probability and severity according to the risk assessment method chosen This study focuses on the first stage of the risk assessment process specifically in the analysis of risk and markers of information needed in order to perform the estimation of risk in the quarrying industry high risk activity Considering that the level of risk crucially depends on estimation of
163. s resist ncia da rocha ao longo da bancada especialmente na sua base Por tal raz o a carga de fundo possui geralmente maior energia que a carga de coluna embora a dimens o desta ltima dependa da altura da bancada ver Figura 12 e 13 Linha de defesa de q 15 T 10m Linha de Produ o T 75m Figura 12 Plano de fogo de produ o com pr corte Fonte Adaptado do IGM 1999 vers o online LNEG De salientar que o processo de sele o do tipo de explosivo a utilizar em determinado desmonte deve ser coerente com o seu mecanismo de atua o ap s a detona o e com a rea o da rocha aos correspondentes efeitos mec nicos Em rela o ao di metro das cargas explosivas a sua escolha deve atender a diversos fatores entre os quais a salientar Ser t o pr ximo quanto poss vel do di metro dos furos no caso de explosivos com forma geom trica fixa 42 Ter um di metro ajustado que possibilite o desenvolvimento completo da detona o e nao origine vibra es sopros exagerados ou mesmo o fen meno de sobrefractura o da rocha remanescente O atacamento embora seja muitas vezes esquecido uma opera o muito importante Se esta opera o n o for corretamente executada pode acontecer que se originem no Interior do furo vazios O que origina uma grande quebra no rendimento do explosivo devido perda de efici ncia por parte deste Deve ter um comprimento semelhante ao valor da dist nci
164. s online diversos ind extrativa indice htm Laboratorio Nacional de Energia e Geologia 2000 As Boas Prdticas Ambientais na Ind stria Extrativa Um Guia de Refer ncia Divis o de Minas e Pedreiras do IGM Acesso em 10 01 2013 em http Ineg pt cienciaParaTodos edicdes_online diversos ind_ extrativa indice htm Laborat rio Nacional de Energia e Geologia 2012 Regras de Boa Pr tica no Desmonte a C u aberto 1999 Lisboa Divis o de Minas e Pedreiras do Instituto de Geologia e Mineiro Acesso em 10 01 2013 em http Ineg pt cienciaParaTodos edi es online diversos boa pratica 101 Refer ncias legislativas diplomas Decreto do Governo n 1 85 de 16 de janeiro Aprova para ratifica o a Conven o n 155 relativa seguran a sa de dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho adotada pela Confer ncia Internacional do Trabalho na sua 67 sess o Publicado em Diario da Rep blica n 13 S rie I de 16 de janeiro de 1985 Decreto Lei n 441 91 de 14 de novembro Transp e para o direito interno a Diretiva n 89 391 CEE estabelecendo desta forma o regime jur dico do enquadramento da seguran a higiene e sa de no trabalho Publicado em Diario da Rep blica n 262 S rie I A de 14 de novembro de 1991 Lei n 102 09 de 10 de setembro A presente lei regulamenta o regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho Publicado em Di rio da Rep blica n
165. smonte da rocha Figuras 42 a 60 icc dos bi en de seguran a do vo tow St C126380202 LULT wm a Fer ate Vad thew remendos tore not ae amj A 1 bobosi cu sete vateh leset C126370201 E Raaj Figura 42 Rece o controlo e Figura 43 Tipos de explosivos Figura 44 Gua com registo dos explosivos utilizados detonadores e ligadores utilizados Figura 45 Malha de furos Figura 46 Detonadores n o Figura 47 Distribui o dos plano de desmonte el tricos e ligadores explosivos plano de fura o Figura 48 Furos de 12 Figura 49 Coloca o do detonador no Figura 50 Carga de coluna metros explosivo de fundo do furo folga do di metro 118 detonador el trico para Inicia o el trica Figura 51 Atacamento do furo com terra at 2 m Figura 55 Liga o da Figura 57 Disparador ou Figura 58 Sirene el trica extens o el trica Verificador de explos metro sinal sonora circuito ohm metro Figura 59 Resultado da detona o distancia Figura 60 Resultado do desmonte observado entre furos 5m e profundidade 12m do abrigo volume de pedra separada Fonte As imagens s o da responsabilidade do autor foram efetuadas em 15 e 24 de outubro de 2012 119 6 Lista de procedimentos na utiliza o de explosivos de desmonte Na prepara o pr via da pega de fogo Informa o das entidades competentes sobre a execu o da pega de fogo Confirma o do fornecimento
166. so 5 TS ED o s eye Ta mss s a o emo me pu po 2 _ rtp ujoj s a 2 m n e ps pofso Relativamente quest o 3 e 4 respetivamente 3 Ser que o tipo de risco influi na informa o necess ria para se proceder estima o qualitativa da probabilidade nos MARSQt 4 Ser que o tipo de risco influi na informa o necess ria para se proceder estima o qualitativa da gravidade nos MARSQt Nestas quest es procurou se perceber junto dos entrevistados de que forma o tipo de risco pode influenciar na informa o necess ria para proceder estima o dos fatores vari veis da probabilidade e da gravidade 73 Os entrevistados responderam maioritariamente que sim o tipo de risco influencia a informa o necess ria para estimar as vari veis probabilidade e gravidade Na Tabela 6 foi registado o parecer de cada um dos analistas de acordo com o grau de Import ncia atribu do s respostas das quest es 3 e 4 da entrevista Tabela 6 Ordena o das respostas por grau de import ncia segundo os analistas quest es 3 e 4 An lise de Conte do das Entrevista Aprecia o e ordena o das respostas por quest o Entrevistados Quest o 1 1 2 1 3 2 4 2 5 3 6 3 7 4 8 4 9 5 10 5 11 6 12 6 Analista Eta a Ei GR GR DF DF GR GR DF GR DF DF GR P 3 9 7 afs wl mia tu 2 eo on Onn MOM Etapa 45 2 wolsiuy7toe 2 otrt a 3 SED Eron ST somos o fo
167. spec ficos analisar os marcadores de informa o identificados em contraponto versus as vari veis que comp em os m todos generalistas de avalia o de risco selecionados validados e mais utilizados 5 2 2 Marcadores de informa o versus descritores dos MARS qt Ap s a an lise das entrevistas individuais foi constru da estrutura final congregada de conceitos rvore de conceitos com dos marcadores de informa o identificados e procura se perceber a poss vel influ ncia desta informa o exist ncia ou Inexist ncia na estima o qualitativa das vari veis do m todo de avalia o de risco utilizado Considerando os resultados obtidos das entrevistas e os tr s m todos apresentados MARSqft procura se na an lise e discuss o dos resultados efetuar uma justaposi o dos descritores de cada m todo face aos marcadores identificados como informa o essencial na estima o da probabilidade e da gravidade Antes de observar a etapa de an lise de risco em cada um dos m todos selecionados destaca se o fato das empresas e organiza es poderem estabelecer as suas pr prias escalas de categorias de crit rio de estima o da probabilidade e da gravidade de acordo com as respetivas especificidades e caracter sticas A probabilidade P mede a maior ou menor possibilidade de que o acidente ocorra tendo em considera o as condi es observadas as causas que podem provocar dano e que 89 determinam
168. ssencial marcadores de informa o para proceder estima o da gravidade na utiliza o de explosivos para desmonte 5 c Tratando se de uma atividade de risco elevado pensa que a exist ncia ou inexist ncia desses mesmos marcadores de informa o pode influir de forma significativa nos resultados obtidos Relativamente quest o 5 c foi perguntado Tratando se de uma atividade de risco elevado pensa que a exist ncia ou inexist ncia desses mesmos marcadores de informa o pode influir de forma significativa nos resultados obtidos Todos os elementos da amostra de entrevistados responderam afirmativamente referindo se observa o em contexto real de trabalho apresentada que a informa o dispon vel sobre os v rios aspetos deste local de trabalho fundamental para se proceder estima o e que tem influ ncia na estima o e nos resultados da avalia o de risco A sele o das respostas de acordo com o grau de import ncia atribu do pelos analistas a esta quest o tem resultados distintos devido justifica o apresentada pelos entrevistados Tabela 7 Ordena o das respostas por grau de import ncia segundo os analistas quest o 5 An lise de Conte do das Entrevista Aprecia o e ordena o das respostas por quest o Entrevistados ui 21 37 42 813 a 915 1075 11 6 12 6 o E ream STe pio 8 1 s o E TI I Etapa tay et 3 hot 2 s a 75
169. stados pedreira procurar levar a pedreira aos entrevistados atrav s de uma observa o direta e planeada do local de trabalho conforme se pode atestar atrav s da leitura do Anexo A 2 Finalmente nesta fase e antes da sua realiza o foi efetuado o estudo pr vio de cada entrevistado que permitisse a cria o de um ambiente de confian a e seguran a Interpessoal adequado e assim procurar atingir o desiderato de recolher o m ximo de dados poss veis da perspetiva de cada entrevistado e o espetro de opini es relativamente problem tica da estima o qualitativa de risco Execu o da entrevista individual presencial s entrevistas foram registadas num gravador do tipo Philips Voice Tracer LFH0882 mediante autoriza o dos respondentes e garantia de anonimato dos entrevistados Imediatamente antes de cada entrevista foi confirmado a rece o da informa o previamente enviada a cada entrevistado e relembrado o objetivo contexto sequ ncia e dura o prevista da entrevista Durante a entrevista foi novamente efetuada a exposi o da observa o relativa ao local de trabalho caso de estudo indicadores de informa o de SHT no sentido da identifica o dos marcadores da probabilidade e gravidade em contexto real de trabalho Obten o da perspetiva de cada entrevistado atrav s de quest es abertas que possibilitaram resposta s quest es de investiga o para posterior an lise de dados e ap
170. stima o qualitativa de risco aos inquinidos Marcadores de informa o para a estima o AMOSTRA DE CASOS TIPICOS N O APLICABILIDADE PROBABILISTICA A pergunta aplicavel a cada um dos inquiridos PARADIGMA TAP Docentes ou formadores de avalia o de risco Gestores de risco em medias ou grandes empresas QUE INFORMA O NECESSITO PARA ESTIMAR A PROBABILIDADE E A GRAVIDADE Conceitos de analise de risco estima o de risco PERSPECTIVA Especificar a perspetiva de resposta aos inquinidos probabilidade gravidade e atividade de risco elevado Figura 19 O paradigma TAP para construir perguntas Fonte Adaptado de Foddy 1996 p 214 3 2 2 1 Etapas da entrevista O desenvolvimento da entrevista individual contemplou as seguintes tr s etapas fundamentais Planeamento da entrevista a es antes da entrevista Elabora o do guia de entrevista com o enunciado das quest es lista de temas visando no mbito do processo de avalia o de risco explorar a signific ncia atribu da pelo entrevistado aos marcadores de informa o necess rios estima o fatores probabilidade e gravidade no sentido de responder s quest es levantadas verifica o e teste das hip teses formuladas Anexo A 2 Execu o de duas entrevistas teste em condi es semelhantes s da amostra para eliminar ambiguidades na reda o das quest es e enviesamentos verbais criados pelos entrevist
171. ta por Analistas Entrevistas Semiestruturadas Independentes Triangula o T cnica de Triangula o Evitar a An lise Individual 22Fase Constru o do Mapa Estruturado de Conceitos e Devolu o aos Analistas para Reenquadrar as Respostas Transcri o das Entrevistas T cnica de Tratamento de Dados Cognitiva Agrega o dos Conceitos Individual 32Fase Constru o da Estrutura Agregada de Conceitos com Base nas Estruturas Mapa de Conceitos Individuais Ordenadas rvore de Decomposi o do Tema Organiza o de Dados Agrega o das Respostas por Quest o 42Fase Estrutura Final Congregada Obtida ap s discuss o da Estrutura Agregada de Composi o da Equipa de Analistas Triangula o de Dados Conceitos pelo Grupo de Analistas II EXPLORA O DAS ENTREVISTAS Administra o das T cnica de An lise Qualitativa no Corpus 4 HI TRATAMENTO DOS RESULTADOS E INTERPRETA ES S ntese e Sele o dos Resultados Figura 23 Desenvolvimento da an lise da entrevista Fonte Adaptado de Bardin 2011 p 128 No pr ximo cap tulo s o apresentados os resultados da an lise de conte do depois de aplicadas as t cnicas de analise de conte do aos instrumentos de recolha de dados utilizados neste estudo 70 Cap tulo 4 Apresenta o de Resultados 4 1 Introdu o 4 1 1 Organiza o da entrevista por temas A entrevista semiestruturada foi um dos instrumentos
172. tado recolher toda a informa o documental existente na empresa seguido do acompanhamento no terreno dos trabalhos de desmonte Este conceito de execu o da observa o teve sempre presente como premissa a necessidade de registar toda a informa o t cnica e a es desencadeadas pelos operadores por forma a fornecer a cada entrevistado o filme muito aproximado da realidade encontrada n o sendo poss vel levar os entrevistados pedreira procurou se levar a pedreira aos entrevistados Figura 41 do Anexo A 1 54 A utiliza o dos explosivos de desmonte atende a um conjunto de procedimentos que se desenrolam em momentos distintos o planeamento e prepara o pr via da pega de fogo a execu o da carga de fogo e a verifica o dos resultados da detona o de desmonte A observa o visou a utiliza o dos explosivos mais especificamente a execu o do desmonte da rocha que composta pelas seguintes a es principais com explosivos 1 rece o e controlo 11 transporte para o local de aplica o 111 prepara o de acordo com o plano de carregamento 1v coloca o dos explosivos nos furos v implementa o do sistema de fogo e detona o e vi verifica o de resultados Figura 18 Perfura o do solo E Plano de fura o Rececao dos explosivos Ficha de seguran a do produto Transporte e descarga Procedimentos por pessoal autorizado Registos de controle roubo e perda Tipo de explosivos
173. the probability and severity adjusted to each situation we aimed at identifying markers and understand its influence on the results of the risk assessment magnitude of risk The plan research was supported by a qualitative methodology of collecting recording and analyzing data In this study data collection was done using the following techniques Structured and planned observation of rock dismantling with explosives in quarries An individual interview to be carried out with teachers and risk managers sampling typical cases In the qualitative analysis and discussion of interview data we used the following techniques Triangulation of analyst s opinion and cognitive data processing technique complementary techniques Juxtaposing markers of information versus three validated risk assessment methods The results point the effect of research hypotheses made ie the type of risk influences the selection of information and there are significant differences in risk level obtained when distinct information markers are used in the estimation of the probability and severity Key words Risk assessment risk estimation high risk work rock dismantle with explosives 1X INDICE CAPITULO L INTRODU NO saca iara estate na a ees 1 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO TEMA vs sdacinee cca ecea be aU ass a E SE CCE ES SER DON O SCENE Cas SC SE 1 1 1 2 AMBIENTE E CONTEXTO DO EST UDO scctebonssescesesdenccontesceavaudeneboncsevesseudan
174. tificar se de que n o existe qualquer causa de perigo e acionado o sinal ac stico a assinalar o fim da opera o Devolver de imediato ao fornecedor os produtos explosivos n o utilizados ou impr prios visto n o existir paiol 58 3 2 1 4 Legisla o aplic vel s atividades de explora o a c u aberto A lei que regulamenta o regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho Lei n 102 09 de 10 de setembro que se aplica a todos os ramos de atividade nos setores privado ou cooperativo e social ao trabalhador por conta de outrem e respetivo empregador considera as ind strias extrativas como atividades de trabalhos de risco elevado art 79 e quanto obrigatoriedade de instituir servi o interno da SST estabelece ao empregador a implementa o destes servi os em estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos que desenvolvam atividades de risco elevado a que estejam expostos pelo menos 30 trabalhadores art 78 O regime jur dico da pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras Decreto Lei n 340 07 de 12 de outubro quanto ao emprego de explosivos refere que a autoriza o para o emprego de p lvora e explosivos na lavra de pedreiras deve ser obtida nos termos da legisla o mediante parecer da Dire o Regional de Economia DRE aspetos relevantes para a manuten o das licen as concedidas Nos casos em que haja lugar utiliza o de explosivos o ex
175. tilizados nas pedreiras e em algumas m quinas fixas Os riscos associados a opera es manuais incluem a movimenta o de equipamento pesado das pedreiras a escava o manual de terras e lamas e a eleva o e transporte de blocos de pedra bastante pesados Quanto aos riscos do ambiente f sico 1 a explora o de pedreiras uma atividade ruidosa as fontes de ru do incluem as trituradoras de pedra as correias transportadoras as detona es e os motores dos ve culos pesados o ru do cont nuo ou abruptamente elevado pode levar a perda de audi o 11 os trabalhadores das pedreiras est o expostos a condi es clim ticas adversas como temperaturas extremas humidade chuva e neve e radia o UV No que se refere aos riscos qu micos merecem relevo os produtos explosivos utilizados em determinadas explora es e as poeiras existem em todas as pedreiras resultantes dos processos de trabalho pr prios nomeadamente o desmonte o corte a perfura o a fragmenta o e a tritura o da pedra poeiras com s lica cristalina podem causar silicose O cumprimento dos requisitos espec ficos em mat ria de armazenamento e utiliza o de explosivos caso sejam utilizados na rea de explora o nomeadamente os requisitos relativos ao armazenamento manuseio e transporte devem ser acompanhados de uma constante verifica o das boas condi es de arruma o e limpeza 34 3 1 4 3 Conceitos enquadrantes e princ pios fundame
176. titulares autoriza o respetivamente para manipular e empregar subst ncias explosivas s explosivos ou s p lvoras Para a obten o das c dulas de operador dever o interessado dirigir um requerimento acompanhado de uma certid o das suas habilita es liter rias e uma declara o com a assinatura reconhecida por not rio passada por uma entidade que tenha de empregar produtos explosivos nos seus trabalhos declarando que para a sua execu o necessita que o requerente adquira a c dula que pretende s c dulas de operador ser o concedidas pela Inspe o dos Explosivos aos indiv duos que tendo mais de 21 anos de idade possuam como habilita es liter rias m nimas as correspondentes escolaridade obrigat ria em vigor data em que atingiram a maioridade e obtenham aprova o em exames te rico e pr tico a prestar sobre a mat ria relativa aos produtos explosivos a manipular e ao seu emprego devendo o requerente no momento de entrega do requerimento e no ato de exame apresentar o seu bilhete de identidade O prazo de validade da c dula de operador de 5 anos o qual pode ser renovado mediante requerimento apresentado na inspe o dos explosivos c dula de operador pode caducar e ser retirada quando o operador na execu o dos trabalhos em que se empreguem p lvoras ou explosivos revele inctria O Regulamento sobre o licenciamento dos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos ex
177. to dos tr s vari veis fatores o grau de exposi o ao risco Fe o grau de probabilidade do acidente ocorrer Fp e as consequ ncias caso o acidente se verifique Fc Gp Fe Fp Fc Neste m todo o grau de exposi o ao risco Fe determina que o avaliador re na os marcadores de informa o relativa exposi o do trabalhador tal como no m todo NTP 330 frequ ncia que executa a tarefa e ou tempo de exposi o O fator probabilidade do acidente ocorrer Fp uma vari vel independente em que deixado ao avaliador a decis o sem que o m todo revele qualquer necessidade de informa o julgada necess ria para estimar a probabilidade Quanto ao fator vari vel consequ ncia Fc que corresponde ao poss vel dano les o cabe ao avaliador reunir os marcadores de informa o julgados necess rios para estimar o potencial dano e diminuir assim a subjetividade de estima o erro de estima o 90 O m todo de matriz simples MMS o nivel de risco calculado em fun o das vari veis independentes grau de probabilidade P e grau de gravidade G o n vel de risco resulta do produto dos fatores da probabilidade e da gravidade NR P G Este m todo deixa inteiramente ao avaliador a escolha dos marcadores para estimar as vari veis parecendo ainda mais relevante a implica o dos fatores influenciadores experi ncia do avaliador e tempo para realizar a AR na reuni o da informa o para estimar qualitati
178. totalidade da rea destinada implanta o de postos de trabalho relacionados com as atividades incluindo as instala es ligadas direta ou indiretamente s ind strias extrativas os anexos mineiros e de pedreira Fonte Decreto Lei n 324 95 de 29 de novembro P carregadora m quina apta para diversos trabalhos especialmente a movimenta o de terras movimenta se sobre lagartas ou pneus tem chassis r gido ou articulado e uma colher dianteira horizontal de grande capacidade de acionamento hidr ulico Fonte Pinto 2008 107 Pedreira conjunto formado por qualquer massa mineral objeto do licenciamento pelas instala es necess rias sua lavra rea de extra o e zonas de defesa pelos dep sitos de massas minerais extra das est reis e terras removidas e bem assim pelos seus anexos Fonte Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro Perigo a propriedade intr nseca de uma instala o atividade equipamento um agente ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano Fonte Lei n 102 2009 de 10 de setembro Plano de lavra documento t cnico contendo a descri o do m todo de explora o desmonte sistemas de extra o e transporte sistemas de abastecimento em materiais energia e gua sistemas de seguran a sinaliza o e de esgotos Fonte Dec Lei n 270 2001 de 06 de outubro Plano de pedreira documento t cnico composto pelo plano de lavra e pelo Pl
179. udes Evitar a queda de pessoas de escadas precip cios e ao mesmo n vel Prevenir pancadas de p rolas diamantadas ou de fragmentos resultantes da detona o de explosivos Preven o e prote o de riscos mec nicos riscos do ambiente f sico de trabalho riscos qu micos e riscos el tricos Prevenir o risco de inc ndio ou explos o Nas explora es a c u aberto de salientar a import ncia dos riscos mec nicos pelo facto de estarem na origem da maior parte das ocorr ncias que se registam nas pedreiras sendo respons veis por quase todos os acidentes mortais que a se verificam queda de blocos queda de m quinas desabamento e proje o de pedras de grandes dimens es como foi supracitado na apresenta o do hist rico de ocorr ncias e tipologia de riscos a que os trabalhadores se encontram expostos neste setor 45 Os principais riscos associados utiliza o de explosivos s o explos es extempor neas ou acidentais proje o de part culas irrita o dos olhos cefaleias devido absor o cut nea provocada pelo contacto direto e prolongado com o produto intoxica es e queimaduras Al m dos riscos mec nicos e de utiliza o de explosivos o ru do as vibra es e as poeiras estas ltimas assumindo especial import ncia nas explora es de granito devido ao problema da silicose s o tamb m riscos que foram referidos no In cio desta sec o riscos da industria extrativa que
180. ue determinam a ocorr ncia m quinas e ferramentas ambiente de trabalho n mero de trabalhadores expostos A gravidade mede a poss vel consequ ncias do acidente em termos de les es humanas nos dom nios da sa de e da seguran a no trabalho n o s o tidos em conta os preju zos materiais O autor destaca o fato das empresas e organiza es poderem estabelecer as suas pr prias escalas de categorias de acordo com as respetivas especificidades e caracter sticas e sugere a altera o para escalas com cinco categorias de crit rio de estima o da probabilidade e da gravidade Resumindo Com este m todo o risco estimado de forma simplificada recorre apenas a uma matriz simples ao produto das vari veis probabilidade P e gravidade G em que cada uma das vari veis caracterizada atrav s de uma escala de quatro graus O n vel de risco obtido pode assumir uma escala de 5 n veis de prioridade de interven o Na Tabela 8 s o apresentadas as vari veis que comp em as matrizes de valora o do risco de cada um dos m todos selecionados MARSqt 88 Tabela 8 Vari veis de estima o dos m todos selecionados Caracter sticas dos M todos de Avalia o de Risco M todo Vari veis de Estima o Tipo de Matriz NE ND NC NP NC NTP 330 Matriz Composta No mbito da problem tica da estima o de risco quando se utilizam os MARSgt alvo deste estudo estabeleceu se como um dos objetivos e
181. va T F AT Ee a LA Se aed hare Ae ine 125 Tabela l4 Guada entrevista Ul P Gite miia a a ia aiaa aeai a 127 Tabela 15 Entrevistas realizadas durante o estudo ssssssssssssssssssesssesrnesressnensnenrnesnrnsnennnennnenninnnennnennnnnnnnnnnnnnnnnnnns 129 XV ACT APA AR AS NZS AT CEE DEEP DGEG DP DRE EU OSHA Fe Fct Fe Fp G Gc GEP GP IDICT IGM ILO INE ISO J LNEC MARQIt MARQt MARSqt MMS MMCP LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS Autoridade para as Condi es do Trabalho American Psychological Association Avalia o do Risco Australia Standards and New Zealand Standards Acidente de Trabalho Comunidade Econ mica Europeia Dire o de Estudos Estat sticos e Planeamento Dire o geral de Energia e Geologia Doen a Profissional Dire o Regional de Economia European Agency for Safety and Health at Work Fator de Consequ ncia Fator de Custo Fator de Exposi o Fator de Probabilidade Gravidade Grau de Corre o Gabinete de Estrat gia e Planeamento Grau de Perigo Instituto de Desenvolvimento e Inspe o das Condi es do Trabalho Instituto Geol gico e Mineiro International Labour Organization Instituto Nacional de Estat stica International Organization for Standardization ndice de Justifica o Laborat rio Nacional de Energia e Geologia M todos de Avalia o de Risco Qualitativos M todos de Avalia o de Risco Quantitativos M todos de Avalia o de Risco Semi quantitativos M
182. vamente de forma realista as duas vari veis Em s ntese Procurou se em concord ncia com os objetivos da investiga o responder pergunta de partida e s quest es derivadas mediante confirma o das hip teses formuladas neste estudo Os marcadores de informa o necess rios para se realizar a estima o dos fatores vari veis probabilidade e gravidade foram ainda analisados na perspetiva da sua utiliza o nos tr s MARSat selecionados No ltimo cap tulo da disserta o s o apresentadas as principais conclus es e feitas sugest es de futuros estudos no mbito da problem tica de gest o de risco 91 Capitulo 6 Conclus es Conhecer os perigos e encontrar formas de controlar os riscos que lhe estao associados leva a que pessoas Institui es e empresas procurem mitigar os seus efeitos intervindo ao nivel da organiza o e processos de trabalho na escolha mais adequada dos meios t cnicos e tecnol gicos utilizados na forma o e informa o dos colaboradores e cria o de condi es seguran a na envolvente f sica do local de trabalho Esta preocupa o est refletida nos princ pios gerais da preven o e nos sistemas de gest o da SST na procura constante de prevenir a perda de recursos humanos mas tamb m patrimoniais devido a acidentes e assim justificar o investimento na gest o de risco pela via da efici ncia Apesar da liberdade na sele o e aplica o do m todo de avalia

ISLA_MGPRL_ 201 o-Estimacao_ Prob_Grav

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