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Revista da Procuradoria

1. um recurso sum rio A finalidade do recurso de agravo como j exposto a de permitir a revis o de uma decis o sobre uma quest o incidente sem trancar o curso do processo e por meio de um procedimento r pido e simples o que n o se observa na pr tica em face do abuso deste instrumento processual pelas partes e da atribui o de efeito suspensivo sem uma an lise profunda da sua necessidade 1 Sistem tica anterior e Reforma do CPC No decorrer do tempo a sistem tica adotada pelo C digo de Processo Civil de 1973 para o agravo de instrumento mostrou se inadequada em raz o de acarretar a paralisa o desnecess ria do processo e desvirtuar a finalidade do recurso de celeridade e simplicidade 6 Tereza Arruda Alvim Wambier ob cit p 296 7 Jos dos Santos Silveira Impugna o das Decis es em Processo Civil p 314 84 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O legislador da reforma do C digo de Processo Civil visando acabar com os problemas surgidos na utiliza o desse instrumento processual editou a Lei n 9 139 de 30 de novembro de 1995 modificando substancialmente o procedimento do recurso de agravo CARREIRA ALVIM afirma que A justificativa ao Projeto de Lei n 2 797 de 1992 que resultou na Lei n 9 139 de 30 de novembro de 1995 que disciplina o novo agravo tece cr tica exatamente morosidade no processamento do agravo o que contribui para injustific veis paralisa es
2. Se voc fosse definir o pensamento filos fico de Arist teles e Plat o em duas 2 palavras quais utilizaria 12 As quest es foram formuladas pelo Secret rio Editorial da Revista 22 As respostas ser o dadas na pr xima edi o 32 A formula o de quest es para as pr ximas edi es est aberta aos nossos leitores que dever o remet las ao Secret rio Editorial SAS Qd 2 BI O Sala 508 CEP 70070 907 BSB DF at o in cio do ltimo m s do trimestre correspondente edi o da Revista O autor deve obrigatoriamente se identificar e assinar as quest es bem como fornecer seu endere o completo e telefone s para contato REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO RTIGOS pe CRIMES FUNCIONAIS AGAPITO MACHADO O funcion rio p blico brasileiro est sujeito a uma tr plice responsabilidade civil administrativa e penal A responsabilidade penal resulta da pr tica dos crimes previstos nos arts 312 a 326 do C digo Penal e no art 32 da Lei n 8 137 90 No tocante a esses crimes quando afian veis o juiz antes de receber a den ncia ou a queixa dever notificar previamente o funcion rio acusado para que apresente sua vers o em quinze dias conforme disp e o art 514 do C digo de Processo Penal Alguns doutrinadores entre os quais Fernando de Almeida Pedroso em seu livro Processo Penal o Direito de Defesa Repercuss o Amplitude e Limites 22 edi o RT p 238 e
3. 07 considera o superior ADRIANA MARIA DE FREITAS TAPETY Procuradora Chefe da Divis o de Consultoria e Contratos 130 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADORIA GERAL CONSULTORIA 01 200 1 Bras lia 30 de outubro de 1997 REF MEMO n 676 de 30 10 97 INT Procuradoria Estadual PR ASS A o Rescis ria DESPACHO 01 De acordo com a NOTA T CNICA PG CCAR n 204 97 exarada pela Dr2 Adriana Maria de Freitas Tapety Procuradora Chefe da Divis o de Consultoria de Arrecada o 02 A quest o muito bem abordada encerra a d vida suscitada inclusive na mesma linha de entendimento da Coordena o Judicial talvez devendo s m j ser encaminhada Revista visando veicula o s m j 03 considera o do Senhor Procurador Geral sugerindo devolver Coordena o Judicial MARIA HELENA J DE CARVALHO Procuradora Chefe da Consultoria PG MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADORIA GERAL 01 200 0 em 07 de novembro de 1997 REF MEMO n 676 97 14 200 0 INT Procuradoria Estadual do INSS PR ASS A o Rescis ria prazo 1 Ciente e de acordo com a Nota T cnica PG CCAR n 204 97 de fls 003 004 e Despacho aprovat rio de fls 005 131 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 2 Encaminha se c pia Coordena o das Procura
4. Ltr SP 47 8 905 1983 Tupinamb Miguel Castro do Nascimento Curso de infortun stica Editora S rgio Ant nio Fabris 1983 22 edi o e Coment rios lei de acidentes do trabalho Jos Paulo Leal Ferreira e Ant nio Jos de Arruda Rebou as A nova legisla o acident ria Editora RT dez 1973 Oswaldo Optiz e S lvia Optiz Acidentes do trabalho e doen as profissionais Editora Saraiva 22 edi o 1984 Humberto Theodoro J nior Responsabilidade do trabalho e responsabilidade civil comum Editora Saraiva 1987 Alberto Juan Gonz lez Villamarin A o de Acidente do Trabalho Editora S ntese 1979 Arion Say o Romita Temas de Direito Social Oct vio Bueno Magano Lineamentos de infortun stica editor Jos Bushatsky SP 1976 Procurador Aut rquico do INSS SP Mestrando em Direito Previdenci rio PUC SP 49 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS CONTRIBUI O SOCIAL DO SAL RIO EDUCA O LEGITIMIDADE PASSIVA DO INSS E POSSIBILIDADE DE COMPENSA O COM OUTRAS CONTRIBUI ES SOCIAIS EDUARDO ROCHA DIAS 1 Introdu o A compatibilidade das normas referentes contribui o social do sal rio educa o com o texto da Constitui o Federal de 1988 tem sido muito debatida desde o ano de 1996 Referida contribui o expressamente referida pelo artigo 212 52 da atual Carta Magna tem como destina o constitucional esp
5. Aux lio doen a devido a partir do d cimo sexto dia seguinte ao do evento Cabe empresa pagar sempre o sal rio do dia do acidente bem como o sal rio dos quinze dias seguintes na sua totalidade O art 60 da lei de benef cios afirma o aux lio doen a ser devido ao segurado empregado e empres rio a partir do 16 dia do afastamento e no caso dos demais segurados a contar da data do in cio da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz Aposentadoria por invalidez concluindo a per cia m dica inicial pela exist ncia de incapacidade total e definitiva para o trabalho a aposentadoria por invalidez ser devida a contar da data em que o Aux lio doen a deveria ter in cio art 160 lei de benef cios Pens o por morte pens o por morte ser devida aos dependentes do segurado falecido em consequ ncia de acidentes do trabalho a contar da data do bito Aux lio acidente ser devido a contar do dia seguinte ao da cessa o do Aux lio doen a independentemente de qualquer remunera o ou rendimento auferido pelo acidentado Pec lio o pec lio ser devido ao segurado ou seus dependentes em caso de invalidez ou morte decorrentes de acidente do trabalho Crit rio tempo declara o via per cia m dica da invalidez ou da data do bito Extinto pela Lei 9 032 de 28 04 1995 CUSTEIO DAS PRESTA ES ACIDENT RIAS O art 26 da lei prescreve que a contribui o da em
6. CF 88 Em Const n 03 98 art 102 29 A seguir apenas se esclarece alguns dos mais destacados argumentos dos mais destacados do Min Moreira Alves que foi o primeiro a votar 77 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Disse ele N o h como vislumbrar que a Constitui o vede que a Uni o arrecade os recursos da COFINS j que eles s o repassados s reas a que se destinam sa de previd ncia e a o social Disse ainda quanto quest o da anterioridade improcedente esta argumenta o A COFINS regida pelo artigo 195 6 da Constitui o que diz que a contribui o prevista neste artigo poder entrar em vigor em 90 dias depois da publica o da lei apud Gazeta Mercantil 02 12 93 p 37 06 A 22 Edi o foi posta em dia por ACHILES BEVIL QUA e ROBERTO CARVALHO DE MENDON A Livraria Editora Freitas Bastos RJ 1934 07 O trecho foi transcrito conforme Parecer do MPF lan ado na 9 Vara Federal PE Proc n 95 0426 7 08 Sobre o FINSOCIAL das empresas que t m por objeto a presta o de servi os venho concluindo afirmando no que diz respeito ao FINSOCIAL incidente sobre as prestadoras de servi os concordo com o Ac rd o do Eg TRF 12 Regi o AMS n 93 01 33388 0 MG Rel Ju za ELIANA CALMON Apelantes Transexito Ltda e outro Apelada Fazenda Nacional Julg un nime DJ Se o Il p 8 922 de 10 03 94 entendendo que se deva proceder d
7. Desta classifica o se pode concluir que as Impetrantes normalmente adotam como atividade principal a pr tica de atos de com rcio por natureza havendo os servi os por elas prestados de serem enquadrados na categoria dos atos de com rcio por depend ncia ou por conex o porquanto realizados com o objetivo de viabilizar a atividade mercantil especulativa 68 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS II Dito isto passo a reproduzir o meu entendimento a respeito do FINSOCIAL incidente sobre as empresas comerciais que foi extinto pela Lei Complementar n 70 91 Logo o que vir disposto a seguir j se encontra assente na Jurisprud ncia No entanto antes de apresentar a posi o do STF e o entendimento sumulado do Tribunal Regional Federal 52 Regi o ser tomado de empr stimo um valioso resumo sobre o assunto da lavra do saudoso Dr PETR NIO MARANH O GOMES DE S anterior Juiz Federal Titular desta Vara 9 Assim inicialmente comporta registrar que o FINSOCIAL foi criado pelo DL 1940 82 tendo como destina o custear investimentos de car ter assistencial em alimenta o habita o popular sa de edu ca o e amparo ao pequeno agricultor art 1 Tinha duas al quotas 0 5 sobre a receita bruta das empresas p blicas e privadas que realizassem venda de mercadorias bem como institui es financeiras e sociedades seguradoras e de 5 para as empresas p blicas e privadas que se dedicassem venda d
8. es de Seguridade Social destinadas a financiar o sistema definido pelo artigo 194 da Constitui o como abrangendo a sa de a previd ncia e a assist ncia social alude o Professor Hugo de Brito Machado a uma esp cie de compet ncia tribut ria pr pria da qual titular pessoa jur dica n o dotada de compet ncia legislativa plena Tal pessoa jur dica o INSS autarquia federal que n o obstante n o deter compet ncia legislativa tem compet ncia para editar normas complementares relativas cobran a de contribui es de seguridade social E isso apenas no tocante a algumas contribui es de Seguridade Social sabido que cabe Secretaria da Receita Federal a compet ncia para arrecadar entre outras as contribui es sobre o faturamento e o lucro bem como editar normas complementares a seu respeito A destina o espec fica das contribui es de Seguridade Social e a circunst ncia de integrarem um or amento pr prio o or amento da Seguridade Social previsto no artigo 165 5 inciso IIl da Carta Magna servem como fatores de distin o das contribui es de Seguridade Social frente aos demais tributos A contribui o do sal rio educa o por outro lado embora seja uma contribui o social n o se destina ao financiamento da Seguridade Social nem integra o or amento da Seguridade Social tendo destina o constitucional pr pria Como afirmou o Ministro Carlos Velloso no RE 148 754 2 as diversas e
9. o quer 5 BARBI Celso Agr cola Da preclus o no processo civil Revista Forense Vol 158 ano 52 fasc culos 621 622 p 65 LACERDA Galeno apud MIRANDA Vicente Poderes do juiz no processo civil brasileiro Editora Saraiva 1993 p 165 26 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS n o tenha sido oferecido recurso o juiz conserva o poder de controle do processo n o preclusivo ao longo da rela o processual podendo reapreciar sua decis o quando da senten a Tamb m o juiz recursal conserva esse poder de controle do processo sobre os pressupostos processuais e condi es da a o ainda que as quest es n o tenham sido ventiladas no recurso e ainda que este diga apenas respeito ao m rito Assim na apela o na qual se discute apenas por exemplo a proced ncia ou improced ncia da a o pode o tribunal antes de apreciar o m rito verificar se aquelas condi es de admissibilidade da tutela jurisdicional est o presentes pois n o se pode obrig lo a ingressar num processo no qual faltem aquelas condi es Suponhamos por exemplo que o juiz monocr tico em decis o saneadora art 331 do CPC tenha entendido ser o r u parte leg tima na lide Posteriormente entretanto ao sentenciar poder obviamente modificar o entendimento anterior extinguindo o processo sem julgamento do m rito CPC 267 VI em raz o da ilegitimidade passiva do r u Nessa hip tese entretanto dever a p
10. o jur dico tribut ria Ora o INSS repita se n o sujeito ativo da contribui o do sal rio educa o raz o pela qual a mesma n o poder ser compensada com contribui es arrecadadas pelo pr prio INSS e destinadas ao custeio da Seguridade Social 20 sobre a folha de sal rios 15 sobre a remunera o de aut nomos e empres rios 1 2 ou 3 destinados ao seguro de acidentes de trabalho etc A Lei 8 212 91 alude destina o or ament ria da contribui o como fator determinante da possibilidade ou n o da mesma ser compensada com outra contribui o arrecadada pelo INSS entendimento consagrado na decis o do Superior Tribunal de Justi a transcrita mais acima Por consequ ncia somente se pode compensar sal rio educa o com cr dito do sujeito ativo da rela o jur dico tribut ria no caso o FNDE Ou seja somente se pode compensar sal rio educa o com a pr pria contribui o do sal rio educa o criada pela Lei 9 424 96 Obviamente a essa compensa o n o se aplicam as normas do artigo 89 da Lei 8 212 91 como a que exige a demonstra o do n o repasse do valor da contribui o ao custo de bem ou servi o oferecido sociedade Tais normas somente se aplicam s contribui es cuja compensa o admitida pelo referido dispositivo ou seja s arrecadadas pelo INSS que se destinam ao custeio da Seguridade Social Admitir a compensa o do sal rio educa o com outras contribui es arr
11. do b sico de c lculo obedece varia o do INPC Lei n 8213 91 art 31 e dos ndices que os sucederam fls 69 Irresignado o autor interp e o presente recurso especial com fulcro na al nea a do permissivo constitucional sustentando ter o ac rd o em tela vulnerado o disposto nos artigos 20 12 28 8 2 29 2 101 e 102 todos da Lei n 8 212 91 bem como disposto no art 145 da Lei n 8 213 91 e arts 201 8 32 e 202 da CF 88 ao determinar a utiliza o do INPC para atualizar os sal rios de contribui o Apresentadas as contra raz es o recurso foi inadmitido na origem advindo agravo que provido ensejou a subida dos autos a esta Colenda Corte o relat rio 175 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS EMENTA CONSTITUCIONAL PREVIDENCI RIO APOSENTA DORIA VALOR INICIAL C LCULO SAL RIO DE CONTRIBUI O ATUALIZA O MONET RIA ARTI GO 41 DA LEI N 8 213 91 A f rmula do c lculo do valor inicial da aposentadoria previdenci ria pela m dia dos trinta e seis ltimos sal ri os de contribui o atualizados monetariamente obedece aos crit rios fixados infraconstitucionalmente pelo artigo 41 da Lei dos Planos de Benef cios da Previd ncia Soci al sendo descabido a incorpora o de ndices de reajus tes do sal rio de contribui o Recurso especial n o conhecido VOTO O EXM SR MINISTRO VICENTE LEAL RELATOR Como patenteado no relat
12. haveria obrigatoriamente pedido de reexame necess rio se a concess o fosse em senten a final o que mostra que n o poss vel ent o a tutela antecipada que burlaria a prote o legal prevista no art 475 Il do C digo de Processo Civil Assim diante das raz es expostas confiro efeito suspensivo ao agravo No caso da antecipa o da tutela ser concedida juntamente com a senten a caber tamb m aqui evidentemente a regra do art 475 Il do C digo de Processo Civil n o podendo ser efetivada na pr tica a antecipa o da tutela pelas raz es vez que o recurso de of cio existindo ou n o recurso volunt rio da Fazenda P blica ter efeito devolutivo e suspensivo conforme a regra do recurso de apela o art 520 CPC 2 1 2 A inexecutibilidade da antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica A execu o contra a Fazenda P blica regulada em conformidade com o disposto no art 730 do C digo de Processo Civil que disp e Na execu o por quantia certa contra a Fazenda P blica citar se a devedora para opor embargos em 10 dez dias se esta n o os opuser no prazo legal observar se o as seguintes regras o juiz requisitar o pagamento por interm dio do presidente do tribunal com petente II far se o pagamento na ordem de apresenta o do precat rio e conta do respectivo cr dito 12 Art 520 A apela o ser recebida em seu efeito devolutivo e suspens
13. o Arrecada o e Fiscaliza o faz se mister nos termos do decreto referenciado que as atividades envolvessem planejamento organi za o e coordena o avalia o controle e execu o relacionados tributa o arrecada o e fiscaliza o de tributos federais nada tendo ficado provado neste sentido Tem se a outro turno que os cargos cuja transposi o ou trans forma o foi autorizada encontram se definidos no inciso V e den tre estes n o figuram os cargos ocupados pelos autores Saliente se neste t pico que efetivamente n o cuidaram os autores demonstrar de modo cabal quais as atividades que exerci am de fato nem de trazer aos autos as atribui es do cargo de agente administrativo e de fiscal de contribui es previdenci rias para que fosse poss vel fazer o confronto e detectar se em consegii ncia se houve ou n o o propalado desvio funcional O enquadramento no cargo de Oficial de Previd ncia dilig nci as externas operado pela Lei n 7 293 84 demonstra que os AA exerciam atividades externas de fiscaliza o mas s N o h como saber por exemplo se essas atividades estavam inseridas dentre o plexo de atribui es do cargo de agente administrativo ou do pr prio fiscal de contribui es previdenci rias ou mesmo em que con sistiam ditas atividades ou se poderiam ser consideradas como ati vidade de n vel superior da administra o tribut ria o que n o pare ce v
14. o Federal de 1988 adequando as aos percentuais estabelecidos na Lei 8 213 91 172 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Sentenciado o MM ju zo a quo julga a a o improcedente Incorfomada a parte interp e recurso de apela o reprisando os argumentos expendidos na inicial Requer ainda a isen o da conde na o em honor rios advocat cios por litigar sob o abrigo do art 128 da Lei n 8 213 91 Regularmente processada a apela o sobem os autos ao Tribu nal o relat rio Dispensada a revis o JO O SURREAX CHAGAS Juiz Relator VOTO JUIZ JO O SURREAX CHAGAS Relator A parte autora postula a altera o da cota familiar de sua pens o para 80 oitenta por cento em benef cio concedido anteriormente promulga o da CF 88 afirmando que tal direito lhe assegurado no art 290 do Decreto n 357 91 que regulamentou a Lei 8 213 91 Anteriormente edi o da Lei 8 213 91 a renda mensal inicial das pens es por morte eram calculadas mediante a aplica o de um percentual de 50 sobre o valor da aposentadoria recebida ou a que teria direito o segurado falecido cota familiar mais tantas cotas de 10 quanto fossem os dependentes at o m ximo de 100 A Lei 8 213 91 majorou a cota familiar para 80 art 74 Os benef cios s o calculados segundo as regras vigentes na data de sua concess o N o se pode atribuir efeito retroativo lei a n o ser que exista previs o expressa e
15. 238 que no caso de ser decretada a pris o preventiva do r u funcion rio p blico o que transmuda em inafian vel o delito art 324 IV CPP incab vel ser 9 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS a ado o do procedimento especial cuja falta assim n o far germinar qualquer nulidade cf RT 685 373 Portanto n o verdade que todos os crimes funcionais s o afian veis Com efeito para os crimes funcionais cuja pena m nima abstrata ultrapasse a dois anos n o se aplicar o rito especial de que trata art 514 do CPP mas sim o rito em raz o da pena se de reclus o art 498 do CPP e se de deten o art 539 do CPP Juiz federal da 42 Vara do Estado do Cear e professor da Universidade de Fortaleza HARMONIZAR A JURISPRUD NCIA RONALDO CUNHA LIMA A aprovar emenda constitucional de minha autoria estabelecendo a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal emprestar efeito vinculante s suas decis es de m rito o Senado Federal compreendeu o exato sentido da medida a despeito de renomadas vozes que opinam em sentido contr rio Ao apresentar a proposta logo no in cio de meu mandato tive em considera o a minha experi ncia como servidor de cart rio membro do Minist rio P blico advogado militante inclusive com alguns anos no Conselho Federal da OAB parlamentar e executivo Da a forma simples como justifiquei a proposi o resumindo a em tr s pontos harmonizar a
16. 26 Assim se os cr ditos de natureza alimentar sujeitam se ordem cronol gica dos precat rios e para expedi o deste indispens vel a senten a judici ria que o mais n o se pode permitir a antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica que realizada mediante decis o interlocut ria que o menos Outro crit rio exig vel para expedi o do precat rio o de que o valor seja l quido e certo Isso ocorre para que seja inclu da no or amento a verba necess ria ao pagamento dos seus d bitos n o sendo poss vel a fixa o de crit rios para obten o de valores vari veis no futuro As dota es or ament rias e os cr ditos abertos ser o consignados ao Poder Judici rio recolhendo se as import ncias respectivas reparti o competente cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decis o exequenda determinar o pagamento art 100 8 2 da CF Todas as receitas e despesas referentes ao Poder P blico dever o obedecer s disposi es estabelecidas por lei or ament ria art 165 8 5 da CF O or amento p blico formado por v rios princ pios b sicos sendo que um deles configura exatamente a situa o que estamos vislumbrando ou seja o princ pio da universalidade em que dever o ser inclu dos no 26 STF 12 Turma RE n 1536641 SP INSS e Sebasti o Machado Bezerra Relator Ministro Sydney Sanches DJ p 24 918 18 ago 1995 no mesmo sentido idem RE n2 171452 S
17. 381 E perfeito ainda que possa estar sujeito a termo ou condi o grifo nosso 15 Por sua vez o art 82 do CC disp e que A validade do ato jur dico requer agente capaz objeto l cito e forma prescrita ou n o defesa em lei 16 V se in casu que a concess o da guarda dos menores bem como a consequente inscri o junto Previd ncia cont m os elementos indispen s veis sua validade dado terem sido atos praticados com fundamento em lei pois na poca 1987 e 1 989 o C digo de Menores bem como o Decreto 83 080 79 previa a figura do dependente menor sob guarda judicial do segurado Quanto forma as inscri es encontram se em conson ncia com a legisla o pertinente vez que operaram se com base nos respectivos Termos de Guarda Judicial al m de estarem devidamente registradas na CTPS do segurado 17 Portanto a lei nova que retira do mundo jur dico um direito preexistente na lei anterior o faz para viger dal para frente mas n o pode retir lo para tr s ou seja sobre as situa es que j se constitu ram e que no passado tornaram se ato jur dico perfeito nenhuma influ ncia exer cer a lei nova 18 Assim se os fatos passados ficam de fora da incid ncia da lei nova porque esta s opera para o futuro resta que o ato jur dico perfeito n o pode mais ser retirado do mundo jur dico nem alterado nem suprimido como ainda da li o de J Cretella J nior Se o ato se compl
18. Isto torna invi vel sua compensa o com as contribui es para a seguridade social por falta de um dos requisitos necess rios a mesma destina o constitucional Certamente as empresas iriam preferir a compensa o do que entendem indevido a t tulo de sal rio educa o com contribui o para a seguridade uma vez possuir este maior potencial compensat rio reduzindo o tempo para o exaurimento do alegado cr dito N o obstante o art 89 da Lei de Custeio norma vigente v lida e eficaz veda expressamente este desiderato Neste sentido a compensa o dos tributos federais livre entre os arrecadados pela Secretaria de Receita Federal mas restrita em rela o aos que a Autarquia Previdenci ria possui capacidade tribut ria ativa 16 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS permitindo se esta somente entre contribui es sociais com a mesma destina o constitucional E assim concretiza se o direito subjetivo do contribuinte compensa o ao mesmo tempo em que se torna vi vel aos rg os arrecadadores a fiscaliza o do procedimento no mbito de suas respectivas atribui es Procurador do INSS RJ EFEITO SUSPENSIVO A AGRAVO DE INSTRUMENTO EUST QUIO NUNES SILVEIRA L E natural que as inova es legais suscitem d vidas e discuss es o que vem ocorrendo com alguns pontos da ltima reforma do C digo de Processo Civil Um deles se refere ao agravo de instrumento A partir da edi o d
19. Observado o disposto no artigo anterior a Secretaria da Receita Federal atendendo a requerimento de contribuinte poder autorizar a utiliza o de cr ditos a serem a ele restitu dos ou ressarcidos para a quita o de quaisquer tributos e contribui es sob sua administra o Ora tal Lei n o abrange as contribui es arrecadadas por pessoas jur dicas estranhas Uni o pois somente se refere aos de atribui o da Secretaria de Receita Federal O INSS possui personalidade jur dica pr pria distinta da Uni o e capacidade tribut ria ativa n o incidindo sobre a compensa o de suas contribui es o previsto no art 74 da Lei n 9 430 96 Aqui n o h que se buscar resultado extensivo de interpreta o da norma Tamb m seria incab vel a utiliza o de analogia pois a Lei de Custeio possui regra pr pria e espec fica para o caso inexistindo lacuna a ser suprida Particularmente em rela o ao Sal rio Educa o temos que este contribui o social com destina o constitucional estranha seguridade educa o podendo ser arrecadado pelo INSS para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE pessoa jur dica nos termos do art 94 da Lei 8 212 91 e legisla o espec fica deste tributo onde a Autarquia mero agente de cobran a e fiscalizador repassando ao Fundo o montante na integralidade mediante o pagamento de remunera o espec fica pela utiliza o do Corpo Fiscal do INSS
20. Pedro Chaves que o prazo em curso n o intang vel pois enquanto flui n o confere ao prescribente sen o mera expectiva raz o pela qual pode ser modificado pela nova lei diminu do ou aumentando ERE 51 215 grifamos 05 Deste modo muito embora a citada S mula se refira a prazo de prescri o aquisitiva a mesma conclus o se aplica ao prazo decadencial pois antes de completado de por inteiro decorrido o prazo nos termos da lei ent o vigente o interessado s ter uma expectativa de direito n o um direito adquirido Sobre o assunto pedimos v nia para transcrever a seguinte defini o de Celso Ribeiro Bastos in Dicion rio de Direito Cons titucional S o Paulo Ed Saraiva 1994 p 43 Direito adquirido constitui se num dos recursos de que se vale a Constitui o para liminar a retroatividade da lei Com efeito esta est em constante muta o o Estado cumpre o seu papel exatamente na medida em que atualiza as suas leis No entanto a utiliza o da lei em car ter retroativo em muitos casos repugna porque fere situ a es jur dicas que j tinham por consolidadas no tempo e esta uma das fontes principais de seguran a do homem na terra grifamos 06 Isto posto entendemos que o prazo de quatro anos para a propositura de a o rescis ria pelo Poder P blico somente se aplica aos casos cujo prazo decadencial de dois anos n o se consumou at a data da publica o da MP 1577
21. a levar a s rio o pressuposto da prova inequ voca seria melhor o juiz dar a senten a de uma vez do que prolongar inutilmente o feito N o h d vida de que o estudo da liminar deve continuar a merecer um lugar de destaque nas preocupa es dos nossos juristas dada a for a do instituto que pode de uma s penada inverter completamente o resultado da situa o litigiosa A fun o acautelat ria do direito deve ser prestigiada porque ela sem d vida que mais satisfaz a seguran a que a ordem jur dica deve proporcionar uma vez que impede a ocorr ncia do pr prio dano o que acaba por dispensar o instituto substitutivo mas insatisfat rio da repara o 22 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Esse avan o deve ser estimulado no m ximo desde que pelo entusiasmo jurisdicional em evitar supostos danos n o venha efetivamente a cri los em desfavor do r u A o direito se converte na supina injusti a e se desacredita diante da opini o p blica Nada mais doloroso do que sofrer uma les o irrepar vel por for a de uma decis o judicial calcada em legisla o inadequada Seria o caso de pensar se em fazer com que as liminares s fossem deferidas por um grupo de ju zes em torno de tr s ou cinco isto porque no mundo moderno o magistrado colocado diante de situa es de extrema tens o humana Por vezes e ainda mais frequentemente chegam pedidos de liminares de doentes que querem por decis o judicial o
22. acerca da aplica o teoria em comento em um caso concreto submetido a julgamento perante a 12 Turma tendo como Relator o Eminente Desembargador Jos Hil rio de Vasconcelos verbis EMENTA Sociedade por quotas de responsalibilidade Ltda Marido e mulher Penhora de bens destes Unicos s cios Desconsidera o da perso nalidade jur dica A autonomia patrimonial constitui se na principal consequ ncia da personaliza o da pessoa jur dica Incumbe ao juiz ante os fatos que lhe s o postos desvendar as fraudes que os nicos s cios da socieda de comercial marido e mulher praticam sob a capa da pessoa jur dica O princ pio jur dico da autonomia patrimonial relevante n o por m um tabu e n o pode converter se em instrumento de burla lei e les o patrimonial a terceiros l cita e tem amparo na ordem jur dica nacional a desconsidera o da personalidade jur dica para que se promova pe nhora de bens dos s cios para a garantia de d vida da sociedade Re curso provido Agravo de instrumento n 4 586 Ac rd o registrado sob o n 70 308 DJ de 18 05 94 p 5 489 Finalizando podemos concluir que a aplica o da teoria da Desconsidera o da Pessoa Jur dica poss vel na medida em que haja prova de que o s cio de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada tenha agido com fraude ou abuso de direito por meio da personalidade jur dica caso em que seus bens particulares poder o ser objet
23. das causas procrastinando lhes o desfecho e a solu o com ofensa ao princ pio da celeridade 8 A primeira altera o introduzida pela lei referida foi quanto ao nome do recurso que antes denominava se agravo de instrumento e o agravo retido era esp cie deste Com a reforma o recurso passou a denominar se apenas agravo e tem duas modalidades de instrumento ou retido nos autos art 522 CPC A distin o entre uma modalidade e outra se faz pela forma que interposto nos pr prios autos por meio de peti o para ser julgado com a apela o agravo retido ou por meio da forma o de instrumento e interposto diretamente no Tribunal ad quem agravo de instrumento O C digo n o disciplinou os casos em que se deveria interpor um ou outro deixando a escolha para a parte mas previu situa es para o exclusivo cabimento do agravo retido decis es posteriores senten a no processo de conhecimento salvo de inadmissibilidade da apela o art 528 8 4 no procedimento sum rio contra decis es proferidas em audi ncia quando se admite a forma oral e contra decis es de mat ria probat ria proferida em audi ncia no procedimento sum rio art 280 III Ap s a reforma do C digo de Processo Civil n o mais admiss vel a altera o da modalidade de agravo pelo agravante nem do procedimento de um pelo outro pela incompatibilidade da forma de interposi o pois o agravo retido interposto utilizando se
24. mas desde que tenham sido preenchidos todos os requisi tos para sua concess o o que somente poss vel durante o tempo em que existia a qualidade de segurado Tal conclus o bvia eis que a perda da qualidade de segu rado implica automaticamente na perda de todos os direitos inerentes a essa qualidade art 8 da CLPS Vale dizer a con di o de segurado n o essencial para se requerer o benef cio no caso pens o mas fundamental para aquisi o do direito a ele Assim uma an lise do par grafo nico do art 98 feita em conjunto com os demais dispositivos da CLPS permite nos con cluir preenchendo o segurado as condi es para se aposentar poder requerer sua aposentadoria a qualquer tempo mes mo ap s perder sua qualidade de segurado se o segurado falece nesta condi o e depois de con tribuir por 12 meses t m se seus dependentes direito REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS pens o n o importa a poca em que requerida e se ainda que n o mais subsista a condi o de segurado daquele do qual s o dependentes tendo em vista o seu falecimento Ora no caso em exame conquanto o falecido marido da Autora tenha sido segurado da Previd ncia por mais de 12 me ses per odo de car ncia para a concess o de pens o por morte poca do seu bito n o ostentava ele mais a condi o de segurado eis que passara para outro regime deixando de contribuir por mais de 1
25. o de arrecada o seja atrav s da localiza o de devedores inscritos em d vida ativa da elabora o de c lculos para execu o de senten as tanto acident rias com prazos ex guos como trabalhistas ou para revis o dos benef cios previdenci rios concedidos al m de imprescind veis atividades de apoio entendemos deva o Senhor Superintendente Estadual merc sua ampla compet ncia instar junto Presid ncia do rg o no sentido da manuten o daqueles Prestadores de Servi o no INSS como se imp e 9 Isto posto com arrimo no art 2 da Medida Provis ria n 1554 21 de 07 11 1997 poder o INSS prorrogar aludidos contratos de presta o de servi os at 06 11 1998 haja vista que a prorroga o se efetiva automaticamente independentemente de se firmar qualquer aven a nesse sentido Como se v o Decreto n 2 371 97 n o alcan a as contrata es efetivadas pelo INSS com fundamento na Lei n 8 620 93 restingindo se t o somente quelas realizadas sob o manto da Lei n 8 745 93 10 considera o superior sugerindo seja o presente encaminhado ao Gabinete do Sr Superindentende Estadual para fins de remessa dos autos al ada do Sr Presidente do INSS ouvida a Procuradoria Geral promover a manuten o da presta o de servi o medida obrigat ria visando resguar dar os relevantes interesses da Autarquia Previdenci ria Rio de Janeiro 27 de novembro de 1997 LU S ALBERTO CARDOSO GAMA Procu
26. o h que se exigir autoriza o da autoridade administrativa Procede se a compensa o desde que sejam respeitadas quaisquer limita es impostas por lei ao instituto Em rela o a uma dessas restri es tem sido notado recentemente o ressurgimento da tese que sustenta a admissibilidade da compensa o de tributos federais n o arrecadados pelo Instituto Nacional do Seguro Social para a seguridade social com esses Parte em raz o da edi o sucessiva de leis tratando do assunto e tamb m pelo crescente volume de a es propostas com o objetivo de ver declarada a inconstitucionalidade da contribui o do Sal rio Educa o cumuladas com pedido de restitui o atrav s da utiliza o do instituto 13 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Se por um lado interessaria ao contribuinte exercer a compensa o da forma mais ampla poss vel por outro giro os rg os arrecadadores teriam imensa dificuldade em fiscalizar o correto procedimento compensat rio atrav s do encontro de contas entre tributos cobrados por pessoas jur dicas distintas Por isso a legisla o consolida se na tend ncia de universalizar a compensa o de tributos arrecadados pela mesma pessoa e ved la entre personalidades distintas A t tulo de introdu o ao tema devemos firmar a natureza jur dica das contribui es arrecadadas pelo INSS para a seguridade social s o contribui es sociais com destina o espec fica para a seguridade de
27. o possa haver penhora de bens sobre os quais recaia atividade juris satisfativa que lhe pr pria 8 A antecipa o de tutela prevista no art 273 do C digo de Processo Civil 32 determina que A execu o da tutela antecipada observar no que couber o disposto nos incisos Il e IIl do art 588 O art 588 inc Il e Ill trata da execu o provis ria quando define A execu o provis ria da senten a far se do mesmo modo que a definitiva observados os seguintes princ pios corre por conta e responsabilidade do credor que prestar cau o obrigando se a reparar os danos causados ao devedor Il n o abrange os atos que importem aliena o de dom nio nem permite sem cau o id nea o levantamento de dep sito em dinheiro III fica sem efeito sobrevindo senten a que modifique ou anule a que foi objeto da execu o restituindo se as coisas no estado anterior grifo nosso Como verificamos do texto do art 273 3 a execu o provis ria ser utilizada na antecipa o da tutela no que couber o que n o o caso da execu o contra a Fazenda P blica por n o se adequar a esse sistema A execu o provis ria portanto incompat vel com o disposto no art 730 do C digo de Processo Civil vez que como j decidiu o antigo Tribunal Regional Federal sob a vig ncia da Constitui o de 1967 em seu art 117 que possu a a mesma reda o do atual art 100
28. pleiteiam o seu enquadramento como Fiscal de Contribui o Previdenci ria A r senten a monocr tica proferida pela MM2 Ju za Federal Substituta da 52 Vara do Estado da Bahia Dr2 Cynthia de Ara jo Lima Lopes julgou improcedente o pedido servindo se dos seguintes funda mentos fls 127 129 Entendo de admitir a preliminar de ilegitimidade passiva do INSS de rela o autora IONE FREITAS TEN RIO DE ALBUQUERQUE demonstrada que a sua vincula o funcional era com o antigo INAMPS e n o com o INSS Parte leg tima passiva portanto quanto esta autora efetivamente a UNI O FEDERAL a quem coube responder pelo INAMPS ap s a extin o deste Tenho que o pleito dos autores relativo ao enquadramento no cargo de Fiscal de Contribui es Previdenci rias n o encontra res son ncia na lei nem na prova dos autos Os autores egressos do extinto IPASE onde exerciam fun es atinentes fiscaliza o e arrecada o tiveram seus cargos trans formados em agentes administrativos e permaneceram desempe nhando as mesmas fun es prestando tamb m servi os externos de fiscaliza o e arrecada o da insurgirem se contra o enquadramento feito ao que alegam em descompasso com os dita mes legais Insurgem se outrossim contra as determina es ema nadas da Lei n 7 293 84 que teria corrigido apenas em parte a distor o que dizem ter sido v timas ao enquadr los como oficial de Previd ncia e n
29. qual pessoa jur dica ter legitimidade passiva ad causam sofrendo os efeitos da senten a e tendo que efetuar a devolu o bvio que ser o FNDE destinat rio da arrecada o j que o INSS n o ficou com referidos valores tendo exercido apenas os atos de arrecada o e cobran a repassando os posteriormente ao FNDE O sal rio educa o repita se jamais integrou o or amento da Seguridade Social Condenar o INSS a repetir o ind bito nesse caso na hip tese de se confirmar a inconstitucionalidade da exa o em apre o constitui consagra o de locupletamento indevido al m de trazer graves danos ao er rio da Seguridade Social J que os recursos referentes ao sal rio educa o jamais integraram a receita da autarquia previdenci ria o INSS parte ileg tima para a causa portanto Na hip tese de reconhecimento judicial do direito compensa o igualmente o FNDE que sofrer os efeitos da senten a O INSS por m como titular de compet ncias de arrecada o e cobran a dever integrar a rela o processual como litisconsorte se houver pedido de compensa o J que a atividade de cobran a e arrecada o de contribui es atividade administrativa plenamente vinculada art 32 do CTN a senten a que reconhecer o direito compensa o de sal rio educa o com sal rio educa o dever determinar ao INSS entidade competente para arrecadar e cobrar o referido tributo que suporte as compensa es
30. reza aliment cia 3 Ao final requerem a concess o de medida liminar por entenderem que o pagamento da totalidade de seus cr ditos atrav s de precat rio poder causar lhes s rios preju zos 4 Acertadamente esse em rito Julgador n o lhes concedeu a liminar requerida PRELIMINARMENTE ILEGITIMIDADE PASSIVA DAS AUTORIDADES DITAS COATORAS CARENCIA DE A O 5 Consoante se verifica das alega es e documentos acostados ao presente as autoridades apontadas coatoras n o poderiam e nem podem figurar no polo passivo deste WRIT pela simples raz o de que n o 135 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS participaram direta e concretamente no desfecho dos processos judiciais que deram origem aos cr ditos dos Impetrantes 6 Conforme se v do documento anexo doc 01 a compet ncia regimental para autorizar e efetuar dep sitos judiciais nas comarcas do interior do Procurador Regional do INSS que inclusive representa ativa e passivamente este Instituto na sua rea de jurisdi o sabido que imposs vel Procuradoria Geral represent lo em todas as cidades do Pa s 7 Ora os of cios acostados aos autos pelos Impetrantes em que o ju zo da causa requisita o dep sito dos valores devidos foram dirigidos ao Procurador Regional da comarca de S o Jos dos Campos SP que em decorr ncia do julgamento da ADIn 1252 5 pelo C STF deixou de atender tal requisi o agindo em perfeita conson nc
31. ter satisfativo o que n o pode acontecer porque se a medida cautelar for 28 SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional Positivo 11 Ed Malheiros 1996 p 676 29 SILVA Sebasti o de Sant Anna e Os princ pios or ament rios p 14 apud SILVA Jos Afonso da Or amento programa no Brasil p 147 In FERREIRA FILHO Manoel Gon al ves Coment rios Constitui o V 3 p 144 publ A Constitui o na vis o dos Tribunais op cit p 1 177 110 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS satisfativa ser descaracterizada a sua natureza jur dica vez que a sua finalidade a de proporcionar seguran a para o resultado til do processo principal diferentemente da tutela antecipat ria que a antecipa o dos efeitos da senten a antes do momento pr prio que seria quando da prola o da senten a A jurisprud ncia j faz essa distin o em decis es recentes dos Tribunais Sen o vejamos Processo cautelar Liminar Antecipa o da tutela O processo cautelar n o se presta para a antecipa o da efic cia do provimento jurisdicional que ser objeto da futura a o principal vale dizer o processo cautelar inadequado para a antecipa o da tutela O processo cautelar tem por finalidade prec pua assegurar o resultado til do processo principal este que ser de conhecimento ou de execu o O processo cautelar portanto n o substitutivo nem suced neo de processo
32. A corrente contr ria que prega a irretratabilidade absoluta dos interlocut rios aferra se excessivamente ao texto legal desprezando completamente a tradi o do Direito p trio elemento valioso na interpreta o das novas leis Al m disso torna o processo pouco flex vel impedindo que o juiz corrija seus simples cochilos prejudicando 3 Revista dos Tribunais SP n 616 1987 p 18 4 FERREIRA FILHO Manoel apud GOMES S rgio Alves Os Poderes do Juiz na Dire o e Instru o do Processo Civil Editora Forense 1995 p 235 25 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS desnecessariamente a busca da verdade que o alvo visado pelo juiz Assim concluiu Mais consent nea com os novos princ pios e com a tradi o do nosso Direito a posi o do desembargador LOPES DA COSTA e do Prof LIEBMAN Entre as li es desses dois mestres optamos pela de LIEBMAN porque n o nos parece acertada a retrata o de despachos recorr veis quando n o tenha havido recurso via de regra a lei s admite recurso em quest es de maior interesse para o processo e nesses casos deve a parte omissa sofrer a consequ ncia de sua omiss o Por outro lado a limita o de LIEBMAN segundo o qual o outro limite revoga o a compatibilidade desta com a fase processual parece nos mais compreensivo que o dado pelo ilustre desembargador LOPES DA COSTA abrange o limite por este e d um crit rio que possibilita examinar qualq
33. ALVIM WAMBIER N o o conte do espec fico que elas apresentam o que as distingue dos demais pronunciamentos judiciais mas a natureza deste conte do que tem de ser decis ria Assim n o importa sobre o que verse qualquer decis o desde que n o seja ela encart vel nos arts 267 e 269 do C digo de Processo Civil ser uma decis o interlocut ria que n o ter portanto como efeito o de p r fim ao procedimento de primeiro grau ou ao processo Quanto natureza jur dica podemos afirmar que Agravo um direito subjetivo da parte que decorre do direito de a o e do direito de defesa A caracter stica principal deste recurso e que visa a celeridade a de possibilitar a retrata o do juiz prolator da decis o ju zo de retrata o A retrata o est prevista no art 523 8 2 do C digo de Processo Civil que trata da possibilidade de o juiz a quo reformar a sua decis o ap s a interposi o do recurso de agravo O ju zo de retrata o n o deve ser provocado por meio de pedido de reconsidera o que n o encontra amparo na lei processual civil TEREZA ARRUDA ALVIM WAMBIER ressalta que bastante usual que as partes em face de decis o que lhes tenha causado preju zo 3 J E Carreira Alvim Novo Agravo p 26 4 Teresa Arruda Alvim Wambier ob cit p 87 5 Idem p 73 83 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS a parte obteve com a decis o menos do que pleiteou formulem junto
34. Benef cio da Zona Sul para parecer sobre a concess o da pens o por morte aos menores em raz o do bito do segurado ter ocorrido ap s a edi o da Medida Provis ria 1 523 de 11 10 96 que retira do texto do 2 do art 16 da Lei 8 213 o menor sob guarda deixando apenas o enteado e o menor tutelado e visto terem sido apresentados Termos de Guarda e n o de Tutela 3 Instruindo o processo encontra se a seguinte documenta o certi d es de bito do segurado e de sua mulher certid es de nascimento dos menores Termos de Guarda dos menores e fotoc pias das p ginas da CTPS do segurado onde est o registrados as inscri es dos menores desde jan 89 117 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 4 A legisla o vigente poca das inscri es era o Decreto 83 080 79 o qual no seu art 12 ao elencar os dependentes do segurado inclu a no seu par grafo nico letra b o menor sob guarda Do mesmo modo a Lei 8 213 91 manteve no seu art 16 22 o menor sob guarda judicial do segurado como seu dependente mediante declara o do segurado No entanto com a edi o da Medida Provis ria 1 523 de 11 10 96 deixou de ser dependente do segurado o menor sob sua guarda permanecen do ainda o enteado e o menor sob tutela 5 Por for a da pr pria legisla o menorista a condi o primeira para o menor sob guarda ser dependente do segurado ter sido a respectiva guarda concedida ao segurado A inscri o ju
35. DJU de 16 10 95 Ante o exposto nego provimento apela o confirmando a judiciosa senten a de 12 inst ncia como voto o o e a e a 167 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS TRF 12 Regi o DJU 04 12 97 APELA O C VEL N 95 01 32717 5 MG RELATOR APELANTE ADVOGADOS APELADO PROCURADO EXMO SR JUIZ EUST QUIO SILVEIRA COOPERATIVA AGROPECUARIA VALE DO RIO DOCE LTDA DRS MILTON CL UDIO AMORIM REBOU AS E OU TROS AS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS DR GERALDO HENRIQUES CORDEIRO SOARES EMENTA TRIBUT RIO FUNRURAL AQUISI O POR COOPE RATIVA DE PRODUTOS RURAIS DIRETAMENTE DO PRODUTOR BITRIBUTA O 1 Enquanto a incid ncia do ICMS se d sobre a circula o de mercadorias imposto a contribui o para o FUNRURAL tem como fato gerador a comercializa o faturamento dos produtos rurais Inexiste portanto bitributa o 2 O contribuinte de fato gerador do FUNRURAL o pro dutor Sub roga se no entanto o adquirente direto de produtos rurais nas obriga es daquele 3 Apelo improvido AC RD O Decide a Turma por unanimidade negar provimento ao recurso 42 Turma do TRF da 12 Regi o 15 10 97 Juiz JO O VIEIRA FAGUNDES Juiz EUST QUIO SILVEIRA Presidente Relator RITRF 12 Regi o ART 91 8 2 168 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O EXMO SR JUIZ EUST QUIO SILVEIRA Relator Trata se de
36. Dam sio E de Jesus em seu livro C digo de Processo Penal Anotado Editora Saraiva p 335 todos publicados em 1994 portanto ap s a vig ncia da Lei n 8 137 de 27 12 1990 t m afirmado que o procedimento especial de que trata o art 514 do CPP mesmo destinado apenas aos crimes afian veis se aplica a todos os crimes previstos nos arts 312 a 326 do C digo Penal eis que todos passaram a ser afian veis em raz o de modifica o feita no cap tulo da fian a pela Lei 6 416 77 A altera o procedida no nosso C digo de Processo Penal pela Lei n 6 416 77 foi a de tornar afian veis mesmo punidos com reclus o os crimes cuja pena m nima abstrata n o ultrapasse a dois anos de reclus o Com efeito dentre os crimes previstos nos arts 312 a 326 do C digo Penal com a nova reda o dada pelos arts 20 e 21 da Lei n 8 137 90 h os inafian veis porque com pena m nima abstrata superior a dois anos a saber a excesso de exa o 8 1 do art 316 b facilita o de contrabando e descaminho art 318 c incisos e Il do art 3 da Lei Especial n 8 137 90 d al m de outros crimes que tenham pena m nima abstrata de at dois anos mas que uma vez praticados por ocupantes de cargos em comiss o ou de fun o de dire o ou acessoramento ter o o aumento de ter a parte 8 2 do art 327 subindo assim a pena m nima para al m de dois anos Lembra ainda Fernando de Almeida Pedroso na op cit p
37. Eg Tribunal Regional Federal 52 R sumulou a mat ria Este o texto da sua S mula n 06 pub DJU 14 10 93 Se o II p 43 516 Subsiste at a vig ncia a efic cia da Lei Complementar n 70 91 a cobran a do FINSOCIAL com base no Decreto Lei n 1 940 82 sendo inconstitucionais as altera es introduzidas pela Lei n 7 787 89 ressalvada a situa o das empresas prestadoras de servi os III Considerando estes pressupostos venho decidindo liminarmente nos termos seguintes 70 Tenho comigo que o art 170 CTN merece ser melhor analisado pois o mesmo textual ao autorizar a compensa o apenas na hip tese de existirem cr ditos l quidos e certos do sujeito passivo contra a Fazenda P blica REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Portanto poderia ser apressado realizar compesa es do excedente inconstitucional do FINSOCIAL com parcelas a serem devidas da COFINS e do PIS dado que as mesmas variam em fun o do faturamento que n o l quido e certo Mais a Lei n 8 383 91 apenas autoriza a compensa o entre tributos e contribui es da mesma esp cie 10 O conceito de esp cie para efeito de compensa o h de ser entendido de maneira restrita ou seja de acordo com a afeta o constitucional Entre as contribui es o crit rio a ser adotado exatamente este o da finalidade Prima facie parece me indiscut vel que o substrato normativo da COFINS C
38. INSS devem ser da mesma esp cie contribui o social com a mesma destina o constitucional seguridade social arrecadados pela mesma pessoa jur dica INSS Visto isso passemos a apreciar a mat ria sob a gide das sucessivas normas editadas com o fito de regular o instituto compensat rio em mbito federal 14 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Os que sustentam a possibilidade de compensa o de quaisquer tributos federais com as contribui es para a seguridade arrecadadas pelo INSS baseiam seus pontos de vista em pretensos permissivos insculpidos nas Leis n 8 383 91 9 250 95 e 9 430 96 No entanto analisando essas normas legais detidamente verificaremos n o atingirem o previsto especificamente no 2 do art 89 da Lei 8 212 91 Lei de Custeio da Seguridade a ponto de revog lo 1 O ART 66 DA LEI N 8 383 91 O 1 deste dispositivo assevera que a compensa o s poder ser efetivada entre tributos contribui es e receitas da mesma esp cie primeira vista poder se ia sustentar a possibilidade de compensa o ao menos das contribui es sociais arrecadadas pela Uni o com as de atribui o do INSS No entanto este dispositivo da Lei n 8 383 91 teve reda o dada pela Lei n 9 069 95 anterior Lei n 9 129 95 esta proporcionando a atual dic o do par grafo segundo do art 89 da Lei de Custeio E a legisla o da seguridade restringiu o institut
39. Juiz TOURINHO NETO 34 Turma DJ Il de 02 10 95 Diante do exposto nego provimento apela o o voto o K o e K 171 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS TRF 42 Regi o DJU 10 12 97 APELA O C VEL N 96 04 22094 2 RS RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO ADVOGADO JUIZ JO O SURREAUX CHAGAS ZELY ZENKER OTT Dr Waldir Francescheto e outro INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS Dr Therezinha de Jesus Alves Buarque EMENTA PREVIDENCI RIO PENS O ALTERA O DO PER CENTUAL DA COTA FAMILIAR A regra do art 74 da Lei 8 213 91 que aumentou a cota familiar das pens es para 80 n o se aplica quelas concedidas anteriormen te promulga o da CF 88 Apela o desprovida AC RD O Vistos e relatados estes autos em que s o partes as acima indicadas decide a Egr gia Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 42 Regi o por unanimidade negar provimento apela o nos termos do voto do Juiz Relator Porto Alegre 25 de novembro de 1997 data do julgamento JO O SURREAX CHAGAS Juiz Relator RELAT RIO Zely Zenker Ott prop e A o Ordin ria contra o Instituto Nacional do Seguro Social INSS postulando a revis o do benef cio de pens o por morte concedida em 16 05 76 Sustenta que o Decreto 357 91 no art 290 garantiu o direito dos pensionistas majora o das cotas das pens es concedidas anterior mente promulga o da Constitui
40. NDIDO DINAMARCO Todos os agravos disciplinados fora do cap tulo reformado pela recente lei sujeitam se como se v a espec ficos pressupostos de admissibilidade N o podem ser por isso inclu dos sem as necess rias ressalvas na disciplina ditada para tal cap tulo O bin mio retido instrumento situa se entre as disposi es referentes aos atos de primeiro grau de jurisdi o 0 1 1 Do Agravo Retido O agravo retido deriva do antigo agravo no auto do processo e o que melhor atende ao objeto do recurso de agravo pois tem um procedimento simplificado na medida em que processado nos pr prios autos e n o suspende o curso do processo Por esta raz o C NDIDO DINAMARCO leciona Mesmo assim o legislador de 1995 preferiu manter em princ pio o imp rio da vontade do agravante a quem continuou autorizando a escolha perempt ria Espera se no entanto que a partir de agora os litigantes se conscientizem da pouca ou em alguns casos nenhuma utilidade de optarem pelo agravo na modalidade de instrumento passando a valer se dele somente quando o retido n o for capaz de evitar males irrevers veis e ele o for Espera se que 9 Teresa Arruda Alvim Wambier ob cit p 261 10 C ndido Rangel Dinamarco A Reforma do C digo de Processo Civil p 181 86 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS se refreiem os mpetos irracionais pelo agravo na modalidade de instrumento O agravo retido interposto p
41. S M J com os pronunciamentos exarados nos Pareceres acima mencionados sugerindo a devolu o do expediente Diretoria do Segurado Social 01 700 0 10 considera o superior CELEIDA MARCIA DOS SANTOS OAB 5884 122 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADORIA GERAL CONSULTORIA 01 200 1 Bras lia 06 de outubro de 1997 REF MEMO n 16 700 11 11 02 97 INT Divis o do Seguro Social no PI ASS Designa o de Dependente antes da Vig ncia da Lei 9 032 95 DESPACHO 01 De acordo com a NOTA T CNICA PGC N 187 97 da lavra da Dra Celeida M rcia dos Santos 02 considera o do Sr Procurador Geral ADRIANA MARIA FREITAS TAPETY Procuradora Chefe da Consultoria PG Substituta MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS PROCURADORIA GERAL PROCURADORIA GERAL 01 200 0 em 02 de outubro de 1997 REF MEMO n 16 700 11 002 97 INT DIVIS O DO SEGURO SOCIAL INSS PI ASS Designa o de dependente da vig ncia da Lei 9 032 95 01 Aprovo a Nota T cnica PG n 187 97 de fls 018 019 acolhida s fis 021 pela Sra Consultora Chefe Substituta Dra Adriana Maria Freitas Tapety na qual ratificou o entendimento esposado s fls 003 013 atrav s 123 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS dos Pareceres n 93 96 e 112 96 da Procuradoria Estadu
42. Tribunal Federal j tem decido in meras vezes que nem os cr ditos de natureza aliment cia referidos no art 100 da CF 22 Agr Instr n 68135 op cit 23 TACivSP Primeiro 82 C mara Ac Un nime Reex nec 365 405 Relator Juiz Raphael Salvador 24 de fevereiro de 1987 RT n 619 p 120 TFR 42 Turma Ac Ap n 118 965 GO Relator Ministro Ant nio de P dua Ribeiro DJ 27 ago 1987 Adcoas n 118 148 1988 Rem ex officio n 114 423 SP op cit 24 TRF 12 Regi o 42 Turma Decis o Ag n2 96 01 02966 4 MG Relator Juiza Eliana Calmon 6 de mar o de 1996 DJ 2 p 21 922 8 abr 1996 25 Idem 22 Regi o 22 Turma Decis o Ac n 95 02 01701 RJ Relator Juiz Alberto Nogueira 14 de junho de 1995 DJ 2 p 56 020 31 ago 1995 STJ 52 Turma Decis o por unanimi dade ROMS n 2436 SP Relator Ministro Jesus Costa Lima DJ p 10 882 9 de maio de 1994 STF ADIn n 675 DF Idem ADIn n 47 Relator Ministro Gallotti 22 de outubro de 1992 108 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS est o isentos de serem objeto de precat rios por entender na figura de seu ilustre Ministro Sydney Sanches que os cr ditos de natureza aliment cia ali referidos tamb m devem ser objeto de precat rios para efeito de inclus o no or amento das entidades devedoras de direito p blico submetendo se por m tais cr ditos a ordem cronol gica espec fica n o ordem geral dos demais cr ditos
43. VEL TERMO INICIAL DO BENEF CIO DIA EM QUE O OBREIRO FOI PERICIADO PELO INSS NOS TERMOS DO ART 23 DA LEI N 8 213 91 ATUALIZA O PELA NOSSA S MULA N 26 INADMISSIBILIDADE APLICA O DO ART 41 DO MESMO DIPLOMA LEGAL SAL RIO DE CONTRIBUI O ALEGADA EXIST NCIA DE VALOR TETO INADMISSIBILIDADE TRA BALHADOR HORISTA REMUNERA O FIXADA EM 240 HORAS MENSAIS EXEGESE DO ART 28 2 DA LEI ACIMA CITADA RECURSO DO AUTOR DESPROVIDO E DO R U PARCIALMENTE PROVIDO p 158 Irresignado o INSS o presente interp e o presente recurso espe cial com fulcro na al nea a do permissivo constitucional sustentando ter o ac rd o em tela vulnerado o disposto no 2 do artigo 29 aduzindo em ess ncia que a imposi o de um limite m ximo para sal rio de benef cio guarda plena sintonia com o disposto no artigo 202 da Constitui o Federal Apresentadas as contra raz es o recurso foi inadmitido na origem advindo agravo que o provido ensejou a subida dos autos a esta Colenda Corte 180 o relat rio EMENTA CONSTITUCIONAL PREVIDENCI RIO APOSENTADO RIA VALOR INICIAL TETO LIMITE VALOR M XIMO DO SAL RIO DE CONTRIBUI O ARTIGOS 29 33 E 136 DA LEI N 8 213 91 O Plano de Benef cio da Previd ncia Social regula mentando o artigo 202 da Carta Magna ao definir a f r mula do c lculo do valor inicial da aposentadoria previdenci ria nos termos do
44. a maior referente contribui o para o FINSOCIAL com o pagamento da contribui o para o COFINS e para o PIS Verifica se via de regra nas c pias dos Contratos Sociais das impetrantes que estas t m por objeto a pr tica de atividades de natureza industrial e mercantil ou outras atividades que n o impliquem em presta o de servi os Portanto parece me necess rio que se fa a uma r pida alus o classifica o dos atos de com rcio Sobre este assunto saliento a classifica o de um dos nossos maiores juristas que foi Jos Xavier Carvalho de Mendon a o que far a seguir Para este jurista os atos de com rcio deveriam ser divididos em tr s categorias a ato de com rcio por natureza que aquele onde a atividade de intermedia o exsurge com todo o vigor O ponto central deste g nero de ato a exist ncia imediata de especula o direta com o bem b ato de com rcio por depend ncia por conex o por conexidade ou acess rio que aquele que adota em seu conte do bens necess rios realiza o da atividade mercantil especulativa o caso dos m veis e im veis utilizados como instrumento para o desenvolvimento da atividade de com rcio c ato de com rcio por for a da lei que aquele como o pr prio nome indica ao qual a lei atribui a qualidade de mercantil o caso das opera es com letra de c mbio e nota promiss ria dos contratos das sociedades por a es etc
45. actio interpretado no sentido comum de proibi o de reproduzir uma demanda ou uma quest o ao mesmo juiz que sobre elas j se haja pronunciado A discuss o passa a ser estariam todas as decis es judiciais sujeitas preclus o O processualista Manoel Caetano Ferreira Filho em sua obra A Preclus o no Direito Processual Civil analisou detidamente o problema e concluiu que a em mat ria probat ria o juiz n o alcan ado pela preclus o ressalvada a impossibilidade de indeferimento de prova j anteriormente admitida b tendo o juiz afirmado na declara o de saneamento do processo art 311 CPC que est o presentes os pressupostos processuais e as condi es da a o salvo se interposto agravo de instrumento a decis o ficar preclusa para ele impedindo o de reapreciar a mat ria posteriormente e c se o juiz n o decidir expressamente sobre os pressupostos processuais e as condi es da a o ao declarar saneado o processo poder faz lo posteriormente inclusive de of cio ainda que n o se tenha agravado Para Celso Agr cola Barbi a controv rsia pede media o uma vez que a opini o dos que mant m a revoga o irrestrita dos interlocut rios desatende inteiramente letra e esp rito do novo C digo aferrando se excessivamente tradi o e desprezando mesmo as limita es do direito anterior dando margem a retrata es incompat veis com a situa o em que esteja o processo
46. atos ou decis es administrativas referentes ao aludido tributo art 72 do C digo Tribut rio Nacional A legisla o n o expressa nesse sentido mas o sujeito ativo de referida exa o o pr prio FNDE Como ensina Geraldo Ataliba se os tributos vinculados t m por hip tese de incid ncia uma atua o estatal a pessoa que exer a essa atua o Uni o Estados D Federal Munic pios Autarquias sociedades mistas e empresas p blicas ser seu titular e em consequ ncia sujeito ativo n o importando se os referidos tributos s o lan ados e cobrados por si ou por outras pessoas A atua o constitucional do FNDE viabilizar t cnica e financeiramente o servi o de ensino p blico fundamental art 30 VI da Carta Magna O mesmo autor ali s ao se 10 Ressalte se que a Medida Provis ria 1 565 97 tamb m vem sendo considerada inconstitucional uma vez que o artigo 246 da Carta Magna inclu do pela Emenda Constitu cional n 6 97 expressamente pro be o emprego de medida provis ria na regulamenta o de artigo da Constitui o alterado por emenda constitucional promulgada a partir de 1995 Ora o artigo 212 8 5 da Lei Maior foi alterado pela Emenda Constitucional n 14 promul gada em 1996 Mesmo que venha a ocorrer o reconhecimento da inconstitucionalidade da aludida norma desaparecendo qualquer refer ncia normativa expl cita compet ncia arrecadat ria e fiscalizat ria do FNDE o INSS n
47. blico no mbito dos rg os e entidades do Poder 124 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Executivo isto aquela definida especificamente na Lei n 8 745 de 09 12 1998 3 Historiando a mat ria temos como marco inicial das contrata es em tela a Lei n 8 620 93 que no seu artigo 17 autorizou especificamente o INSS a efetuar a contrata o de pessoal por tempo determinado mediante contrato de loca o de servi os para atender a diversas situa es da Autarquia 4 medida que os prazos de contrata o se encontravam prestes a exaurir o Poder Executivo mediante mecanismos pr prios e vista da necessidade do mantenimento daquelas atividades essenciais os prorro gava ora mediante Leis como as de n 8 994 de 24 01 1995 e 9 032 de 28 04 1995 ora atrav s de Medida Provis ria encontrando se as atuais contrata es disciplinadas na MP n 1 554 que j na sua 212 reedi o que se deu publica o em 07 11 1997 prorrogou as em mais doze meses vale dizer at 07 11 1998 sen o vejamos o disposto no seu artigo 2 litteris Art 22 Os contratos por tempo determinado celebrados com fundamento no artigo 17 da Lei n 8 620 de 5 de janeiro de 1993 poder o ser prorrogados por doze meses 5 Destarte a vig ncia da Medida Provis ria em tela que tem for a de lei a teor do disposto no artigo 62 da Carta Magna o Governo Federal editou o decreto n 2 371 97 acima referido que
48. caput de seu artigo 29 es tabeleceu uma rela o de limita o entre o valor teto m ximo do sal rio de contribui o e o do sal rio de con tribui o a data da concess o do benef cio Recurso especial conhecido REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O EXM SR MINISTRO VICENTE LEAL RELATOR Ressal te se por primeiro que a preliminar agitada nas contra raz es quanto a irregularidade da representa o do patrono da autarquia previdenci ria ressalte se que a Corte Especial deste Tribunal analisando a extens o do teor contido no artigo 384 do CPC cominado com as disposi es do artigo 21 da Medida Provis ria n 1 542 1997 proclamou que as reprodu es fotogr ficas dos documentos particulares autenticadas por servidores p blicos merecem efic cia de vez que seus atos quando praticados no exerc cio da fun o p blica gozam de presun o de legalidade e veracidade ERESP n s 11800 SP e 117 874 SP Relator Ministro Garcia Vieira ERESP n 112 975 SP Relator Ministro Vicente Cernicchiaro VOTO De resto como patenteado no relat rio a controv rsia emoldurada no presente recurso tem como ponto nodal o exame da fixa o de um teto limite para o c lculo do valor do sal rio de benef cio segundo o par grafo segundo do artigo 29 da Lei n 8 213 91 que assim estatui O valor do sal rio de benef cio n o ser inferior ao de um sal rio m nimo nem superior ao do limite m ximo do sa
49. compet ncia da Uni o e em rela o s quais o INSS possui capacidade tribut ria ativa art 149 CRFB 88 e art 33 Lei 8 212 91 Possuindo a Uni o compet ncia tribut ria para a institui o de contribui es sociais delegou ao INSS capacidade tribut ria para arrecadar a Contribui o Sobre a Folha de Sal rios dos Empregadores Dom sticos dos Segurados e a prevista na Lei Complementar n 84 96 Manteve no entanto como sua atribui o o recolhimento a fiscaliza o e cobran a da Contribui o incidente sobre o Faturamento COFINS Sobre o Lucro e Sobre a Receita de Concursos de Progn sticos Ainda nesta dire o cabe ressaltar o conceito de seguridade social abrangendo t o somente os direitos sa de previd ncia social e assist ncia social art 194 CF O 8 2 do art 89 da Lei n 8 212 91 com a reda o dada pela Lei N 9 129 95 a norma espec fica que trata da quest o e disp e Somente poder ser restitu do ou compensado nas contribui es arrecadadas pelo INSS o valor decorrente das parcelas referidas nas al neas a be c do par grafo nico do art 11 desta lei Essas contribui es indicadas a b e c s o as j referidas em rela o s quais o INSS possui capacidade tribut ria ativa Logo j podemos delinear os requisitos impostos pela norma acima concomitantes e necess rios realiza o de compensa o com contribui es para a seguridade arrecadadas pelo
50. de conhecimento ou do processo de execu o Estes realizam a pretens o material do demandante aquele assegura a efic cia do seu resultado Assim o objetivo do processo cautelar como a sua denomina o o revela proporcionar cautela para o resultado do processo principal cautela esta que n o se confunde com a tutela Agravo de instrumento desprovido 30 Outra situa o que devemos levar em conta para a n o concess o de medida cautelar dita como satisfativa contra a Fazenda P blica al m da regra geral a de que a cautelar n o tem for a de antecipar a senten a e em sendo concedida a medida cautelar satisfativa haver a execu o provis ria em sede de liminar o que n o pode ocorrer quando a Fazenda P blica for r no processo por inexistir senten a pois a liminar da cautelar como sabemos decis o interlocut ria Somando a esses argumentos existe outro preponderante qual seja o de que invi vel a concess o dessa medida cautelar satisfativa contra a Fazenda P blica sendo inaplic vel o instituto ao regime do precat rio 30 TJPR 12 C mara C vel Decis o por unanimidade negando prov agravo Agr Intr n 6983 Relator Desembargador Pacheco Rocha 12 de julho de 1996 JUIS n 8 abr jun 1997 no mesmo sentido idem Agr Instr n 62887 Relator Desembargador Pacheco Rocha 5 de fevereiro de 1996 JUIS n 8 abr jun 1997 31 Agravo ICMS Revenda de autom vei
51. do Risco da Autoridade Teoria do Risco Social Classifica o Doutrin ria das Esp cies de Acidente do Trabalho Estudo do Acidente do Trabalho Luz da Teoria da Norma Jur dica HIP TESE Crit rio Material Crit rio Espacial Crit rio Temporal Prescri o em rela o ao acidente do trabalho CONSEQU NCIA Crit rio Pessoal Crit rio Quantitativo Base de C lculo Al quota An lise das Presta es Custeio das Presta es Acident rias Modelos de Prote o contra Acidentes do Trabalho Estudo de Jurisprud ncia CONCLUS O BIBLIOGRAFIA 29 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS INTRODU O FUNDAMENTO DA TUTELA princ pio da solidariedade social na qual o Estado como emana o da vontade de seus integrantes tem o dever de garantir a todos os cidad os os meios necess rios para o efetivo gozo dos direitos civis e pol ticos RISCO COBERTO causa prim ria qualificadora da necessidade social a saber o acidente do trabalho que acarreta diminui o e ou redu o da capacidade laboral O conceito de risco sofreu muta o passando a ter duas correntes a saber Risco Previs o conceito adotado no seguro social tradicional que afirma que o risco a previs o de cobertura Risco causa adotado no seguro social moderno que afirma que o risco consubstancia se na hip tese de incid ncia Sendo o sinistro ou evento a verifica o do risco que provoca a subsun o da rela o jur dica O Brasil adot
52. estabelece que Nenhum juiz decidir novamente as quest es j decididas relativas mesma lide salvo ap II nos casos previstos em lei Um dos casos previstos em lei o do recurso de agravo que tem como caracter stica a possibilidade de reforma da decis o pelo juiz que a prolatou o chamado ju zo de retrata o O recurso de agravo classificado como um recurso misto ou seja que permite o reexame da quest o tanto pelo rg o prolator quanto pelo rg o superior No direito portugu s o ju zo de retrata o chamado de resposta do juiz que o ato do juiz de sustenta o ou de repara o da decis o agravada Na doutrina o ju zo de retrata o ora visto como caracter stica do recurso de agravo ora como efeito do recurso BARBOSA MOREIRA sobre o tema comenta que Ainda mais arbitr ria seria a assertiva de que a possibilidade de retrata o da 23 Humberto Theodoro Junior ob cit p 546 24 Carlos Silveira Noronha ob cit p 301 91 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS ess ncia do agravo este como qualquer recurso e at dir amos sem com isso render tributo ao literalismo como qualquer instituto de direito positivo n o tem outra ess ncia sen o aquela em que se infere direta ou indiretamente do ius positum gt J para CARLOS SILVEIRA NORONHA um efeito do recurso No processo brasileiro h recursos chamados n o
53. jurisprud ncia a partir da jurisdi o constitucional o que diferente de form la permitir o acesso justi a a quem mesmo n o dispondo de recursos processuais n o os consegue falta de recursos financeiros e desafogar o Supremo Tribunal Federal do excesso de causas que lhe s o postas a exame cerca de 30 mil processos ano Tenho como bastantes as vantagens e pela envergadura das personalidades discordantes esbocei rea es s cr ticas Estas podem ser resumidas em tr s pontos fundamentais engessamento da jurisprud ncia quebra da independ ncia dos ju zes singulares e pouco valor pr tico relativamente ao desafogamento do STF 10 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS correto afirmar que a jurisprud ncia formada de baixo para cima partindo de casos concretos e portanto quem deve encarregar se de sua g nese o juiz singular mas legalmente quem deve harmonizar a jurisprud ncia em todo o pa s s o os tribunais superiores e o STF por isso que cuidamos de estabelecer a diferen a entre harmoniza o e forma o de jurisprud ncia A independ ncia dos ju zes est intocada na proposta aprovada pelo Senado Federal N o haver san o para o magistrado que em obedi ncia sua forma o de valor descumpra a decis o com efeito vinculante L gico que ensejar preju zo parte N o cuidamos de estabelecer o que se convencionou chamar de crime de hermen utica Nem po
54. legado do liberalismo de que o governo das leis melhor do que o governo dos homens Especialmente em um Estado como o Brasil no qual n o se pode observar ainda da parte da Administra o P blica uma atitude de respeito aos direitos e garantias fundamentais decorrentes da Carta Magna 4 Conclus es A contribui o do sal rio educa o contribui o social geral n o destinada ao custeio da Seguridade Social mas sim manuten o do ensino p blico fundamental conforme determina a Constitui o O sujeito ativo de referida exa o o FNDE O INSS det m t o somente nos termos do artigo 72 do CTN compet ncia delegada para arrecadar e cobrar o aludido tributo n o sendo sujeito ativo da rela o jur dico tribut ria Caso prevale a o entendimento de incompatibilidade das normas referentes ao sal rio educa o com a atual Carta Magna e o Judici rio venha a determinar a repeti o dos montantes pagos a esse t tulo por contribuinte o INSS ser parte ileg tima para a causa uma vez que os recursos respectivos foram repassados ao FNDE o qual dever suportar a devolu o dos mencionados valores sofrendo os efeitos da senten a Na hip tese de ser autorizada judicialmente a compensa o dos valores pagos a t tulo de sal rio educa o a mesma s poder ocorrer com cr dito do sujeito ativo da rela o jur dico tribut ria no caso o FNDE Somente poder o ser compensados portanto com o pr prio sal
55. no Poder Judici rio o anseio mundial de justi a c lere justa e firme o qual consoante o respeit vel processualista Eduardo J Couture La tendencia de nuestro tiempo es la de aumentar los poderes del juez y disminu r el n mero de recursos es el triunfo de una justicia pronta y firme sobre la necessidad de una justicia buena pero lenta O assunto que ora se coloca busca perquirir se o manto da preclus o se estende tamb m s decis es judiciais ou ao contr rio se restringe apenas s faculdades processuais das partes 1 ARAGONESES Pedro T cnica Procesal Proceso de cognici n y juicio verbal Editora Aguilar Madrid 1958 p 205 2 COUTURE Eduardo J Fundamentos del Derecho Procesal Civil Editora DEPALMA Buenos Aires Terceira Edici n p stuma 1985 p 349 24 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS A doutrina p tria indica que a veda o de o juiz decidir novamente a mesma quest o decorre intuitivamente do princ pio do ne bis in idem Assim consagra se o entendimento de que al m das partes o juiz tamb m est sujeito incid ncia da preclus o O professor Celso Agr cola Barbi aduz que a preclus o al m das faculdades das partes abrange tamb m as quest es decididas e atinge os litigantes e o juiz Inquestionavelmente al m das partes o juiz tamb m est sujeito incid ncia da preclus o denominada pro judicato isto em virtude do princ pio bis de eadem re ne sit
56. notas taquigr ficas a seguir Participaram do julgamento os Srs Ministros Fernando Gon alves Anselmo Santiago William Patterson e Lu z Vicente Cernnichiaro Bras lia DF 10 de novembro de 1997 data do julgamento MINISTRO ANSELMO SANTIAGO Presidente MINISTRO VICENTE LEAL Relator RELAT RIO O EXM SR MINISTRO VICENTE LEAL RELATOR Nos autos de a o acident ria proposta contra o Instituto Nacional do Seguro Social INSS objetivando a concess o de benef cio previdenci rio em raz o de defici ncia auditiva adquirida no desempenho das atividades laborais o R Ju zo de Primeiro Grau julgou procedente o pedido A eg Primeira C mara do Segundo Tribunal de Al ada Civil do Estado de S o Paulo por unanimidade negou provimento apela o da autarquia previdenci ria e deu parcial provimento ao recurso do autor para assegurar a percep o do benef cio na quantia correspondente a 240 horas mensais mantendo o entendimento de que o valor do sal rio de benef cio n o sofre qualquer limita o pela imposi o de um valor teto limite O julgamento em tela foi consolidado em ementa do seguinte teor A O ACIDENT RIA DISACUSIA PERDA AUDITIVA BILA TERAL INFERIOR AO PATAMAR DE 9 SEGUNDO A TABELA 179 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS DE FOWLER INDENIZA O INCAB VEL PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL NECESSIDADE DE DESEMPENHAR UM MAIOR ESFOR O F SICO INDENIZA O CAB
57. o como Fiscais de Contribui o da Previd ncia Social N o exsurge manifesta a ilegalidade tanto do primeiro como do segundo enquadramento levados a efeito pela autarquia r n o 163 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS tendo portanto consist ncia jur dica os argumentos lan ados pelos autores Apegam se estes s disposi es contidas no art 3 da Lei n 5 645 70 que apenas cuidou de orientar para efeito de clas sifica o de cargos a defini o dos Grupos segundo a correla o e afinidade Os grupos s o formados por classes integradas ao seu turno de v rios cargos que guardam entre si uma rela o de afini dade Assim o Grupo de Tributa o Arrecada o e Fiscaliza o constitu do de v rios cargos unidos rediga se por uma similarida de de atribui es O Decreto n 72 933 de 16 de outubro de 19783 que disp s especificamente sobre o Grupo Tributa o Arrecada o e Fiscali za o disp s em seu art 1 o seguinte Art 120 Grupo Tributa o Arrecada o e Fiscaliza o de signado pelo c digo TAF 600 compreende Categorias Funcio nais integradas de classes constitu das de cargos de provimen to efetivo a que s o inerentes atividades de n vel superior da administra o tribut ria envolvendo planejamento organiza o coordena o avalia o controle e execu o relacionados com tributa o arrecada o e fiscaliza o de tributos federais abr
58. os cargos que poderiam dar margem transposi o para a nova categoria da Fiscal de Contribui es Previdenci rias art 52 inciso V ou seja os de Inspetor e Fiscal de Previd ncia e por transforma o os de Inspetor do Trabalho Tesoureiro e Tesoureiro auxiliar em exerc cio no INPS A primeira litisconsorte lone n o atende a nenhum requisito porque lotada no INAMPS enquanto os autores restantes n o logram cumprir o primeiro por n o ocuparem quaisquer dos cargos origin rios que lhes permitiriam tanto a transposi o como a transforma o N o identifico data maxima venia ilegalidade no mencionado art 5 inciso V do Decreto em comento eis que cuidou se de regulamen ta o da Lei n 5 645 70 com o objetivo de estabelecer par metros para a classifica o dos cargos Tal correla o compete administra o fazer sendo imposs vel ao Judici rio sem qualquer crit rio objetivo apurar se determinada categoria exerce ou n o exatamente fun es tais que a habilitariam transposi o ou transforma o para outra seja por analogia simetria isonomia ou outro nome que se lhe d Lembre se o que diz a S mula n 339 do Egr gio Supremo Tribunal Federal N o cabe ao Poder Judici rio que n o tem fun o legislativa aumentar vencimentos de servidores p blicos sob fundamento de isonomia Ademais a ilustre magistrada sentenciante destacou que n o restou comprovado nos autos quais as ativi
59. os pr prios autos no ju zo a quo enquanto o agravo de instrumento interposto com a forma o de um instrumento e no ju zo ad quem Este o entendimento da doutrina e TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER enfatiza Assim hoje n o h como proceder se convers o do agravo retido em agravo de instrumento Interposto o agravo retido este n o pode transformar se em agravo de instrumento em virtude da profunda 8 J E Carreira Alvim ob cit p 220 85 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS diversidade procedimental que afasta ambas as modalidades de agravo no sistema atual Outra inova o trazida pela lei do agravo e uma das mais importantes a do prazo que passou a ser de dez dias e n o mais cinco tanto para interpor como para responder art 522 CPC Encontramos ainda uma terceira esp cie de agravo antes denominado agravo regimental porque previsto nos Regimentos Internos dos Tribunais cab vel contra decis es do Relator que causem preju zo parte que n o foi alcan ada pelas altera es da Lei do Agravo Este agravo dirigido Turma ou ao Pleno do Tribunal distinguindo se das outras modalidades por ser julgado no mesmo grau de jurisdi o Tem no entanto disciplina pr pria prazo diferente cinco dias e interposto por peti o nos pr prios autos Est previsto no C digo de Processo Civil em alguns artigos dispersos exemplo arts 557 par grafo nico 532 e 545 Para C
60. para corrigir eventuais erros de procedimento ou de julgamento para que n o seriam necess rios mais que um recurso do ju zo de primeiro grau para o segundo grau um recurso do tribunal de segundo para o terceiro grau em mat ria de ndole infralegal especial para garantir a aplica o 33 Kazuo Watanabe in Participa o e Processo apud Ada Pellegrini Grinover O Processo em Evolu o p 9 95 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS da lei em n vel nacional e um terceiro para o quarto grau ou grau de superposi o para preservar a unidade da Constitui o extraordin rio As decis es interlocut rias poderiam ser tornadas irrecorr veis com o que homenagearia a oralidade desaparecendo assim o agravo e tamb m os embargos de declara o podendo tais quest es que lhes formam o objeto ser reexaminadas no apelo da senten a Outro n o o pensamento de Ada Pellegrini Grinover que tam b m advoga a simplifica o dos recursos bem assim do Juiz Willian Douglas R dos Santos que na monografia Justi a Federal uma pro posta para o futuro assevera com rara felicidade que a fartura de recursos poss veis resulta na pobreza da celeridade 4 BIBLIOGRAFIA CARREIRA ALVIM J E Novo Agravo 13 edi o Belo Horizonte Del Rey 1996 2 CARREIRA ALVIM J E C digo de Processo Civil Reformado 32 edi o Belo Horizonte Del Rey 1996 3 CINTRA Antonio Carlos de Araujo GRINOVER Ada Pellegr
61. realizadas pelos contribuintes n o constituindo de of cio o cr dito respectivo O INSS poder ainda verificar se no procedimento de compensa o efetuado pelo contribuinte n o compensou este valor superior ao efetivamente recolhido Nesse sentido parte da jurisprud ncia mesmo admitindo a desnecessidade de demonstra o da liquidez e certeza do cr dito a ser compensado tem reconhecido que a compensa o feita por conta e risco do contribuinte sem embargo do poder dever da entidade arrecadadora rever o lan amento S 12 Op cit p 170 13 Nesse sentido se encaminha decis o do Tribunal Regional Federal da 52 Regi o proferida na Apela o C vel n 82 213 CE 95 05 16536 6 relatada pelo Juiz Hugo de Brito Machado DJU 2 de 1 3 96 p 11 179 56 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS A nica hip tese em que o INSS tem legitimidade para integrar o p lo passivo das a es judiciais envolvendo a alega o de inconstitucionalidade do sal rio educa o portanto e ainda assim como litisconsorte quando tais a es objetivarem compensar o referido tributo face s repercuss es da senten a sobre a compet ncia fiscalizat ria da autarquia previdenci ria Tal legitimidade por m n o exclusiva j que o FNDE dever necessariamente compor a lide face sua condi o de sujeito ativo e de destinat rio do produto da arrecada o sendo a pessoa jur dica que efetivamente sofrer os efeitos da compe
62. rio educa o N o poder haver compensa o com contribui es arrecadadas pelo INSS e destinadas ao custeio da Seguridade Social por terem esta destina o constitucional diversa arts 165 52 e 195 da Constitui o Al m disso a lei somente admite a compensa o de contribui o arrecadada pelo INSS destinada ao custeio da Seguridade Social art 89 caput da Lei 8 212 91 com a reda o da Lei 9 129 95 ou seja em que o INSS 61 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS o sujeito ativo da rela o jur dico tribut ria Tal n o ocorre com o sal rio educa o Nas a es judiciais que tenham por objeto a compensa o de sal rio educa o o INSS dever integrar a rela o processual como litisconsorte uma vez que a senten a eventualmente favor vel poder ter repercuss es sobre sua atua o fiscalizat ria Procurador do INSS em Fortaleza COFINS TR S QUEST ES TRIBUT RIAS H LIO SILVIO OUREM CAMPOS Ass tomar conhecimento de que a Escola Superior da Magistratura Estado de Pernambuco pretendia lan ar o primeiro n mero da sua Revista imaginei imediatamente que seria uma honra para mim contribuir com a iniciativa 2 Primeiro porque as publica es inclusive as jur dicas fornecem a possibilidade de uma an lise cr tica mais ampla daquilo que se escreve Depois porque h um pouco mais de seis meses encaminhei Of cio Diretoria da Institui o exatamente com esta propo
63. sentido as empresas voltadas para a constru o e comercializa o de im veis sujeitam se incid ncia de COFINS seja como prestadoras de servi o ou porque vendem mercadorias 3 Precedentes da 22 Se o MMSS 94 01 31862 0 DF e 95 01 06991 5 DF 4 Seguran a denegada Ac un da 22 Se o TRF 12 Regi o MS n 95 01 11294 2 DF Rel JUIZ FERNANDO GON ALVES DJU 02 10 95 p 66 433 GRIFEI b a afirma o constante no vol V 12 parte Livro III Das Cousas no Direito Comercial n 4 Do Estabelecimento Comercial Das Mercadorias 65 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Da Propriedade Industrial do Tratado de Direito Comercial Brasileiro de JOS XAVIER CARVALHO MENDON A quando o mesmo fez registrar que a exclus o da compra e venda de im veis do elenco dos atos de com rcio n o mais se justificava ja poca dos seus coment rios 6 Ora esta opini o do festejado jurisconsulto se deu entre a d cada de 20 e o in cio da d cada de 30 c a severa discord ncia de PONTES DE MIRANDA que n o admitia a pr exclus o dos bens im veis do conceito de mercadoria atribuindo esta posi o a um inexplic vel romanismo tardio Apud COFINS nas Opera es com Im veis e Empresas Construtoras NAVARRO COELHO Sacha Calmon IV Simp sio Nacional IOB de Direito Tribut rio d o parecer ministerial 7 N o se pode negar atualmente que os bens im veis podem ser obje
64. sobre o lucro 63 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS das institui es financeiras e d outras provid ncias 2 e a Impetrante exerce atividade de constru o de edifica es compostas de unidades aut nomas primeiramente para si e posteriormente repassadas para terceiros f a atividade de constru o de bens im veis para si e depois o repasse para terceiros n o se inclui no conceito de mercadoria sendo ilegal a incid ncia da COFINS CONTRIBUI O PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL g a atividade da Impetrante n o pode ser enquadrada como uma venda de mercadoria ou como uma presta o de servi o h a Incorpora o Imobili ria n o uma presta o de servi os conforme estabelece a Lei n 4 591 16 12 64 3 pois a Impetrante constr i para si pr pria e somente depois de conclu da a obra que a mesma realiza a venda do bem constru do i o legislador n o pretendeu impl cita ou explicitamente que a exig ncia da COFINS atingisse a atividade de Incorpora o Imobili ria j n o cabe ao int rprete alterar os conceitos e formas do direito privado k n o h raz o para a exig ncia da exa o em face da inexist ncia de fato gerador Ao final rotineiramente se requer o seguinte a a concess o de medida liminar para que a autoridade Impetrada n o venha a praticar qualquer ato coativo contra o patrim nio da Impetrante e para que fique suspensa a exa o COFINS CONTRIBUI O PA
65. sustent culos de toda legisla o contempor nea e est consagrado em nosso direito p trio por for a n o s da Lei de Introdu o ao C digo Civil LICC art 6 como tamb m pela Constitui o Federal art 52 XXXVI Para n s tal princ pio se constitui portanto numa garantia constitucional desde que n o preju dique o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada 11 O C digo Civil no art 81 define o ato jur dico como todo ato l cito que tenha por fim imediato adquirir resguardar transferir modificar ou extinguir direitos 12 Da se inferir que as caracter sticas primordiais do ato jur dico s o ser ato de vontade e ser fundado em lei 13 A respeito do ato jur dico perfeito vejamos o seu conceito inserto no art 6 8 12 da referida LICC Art 6 A lei em vigor ter efeito imediato e geral respeitados o ato jur dico perfeito o direito adquirido e a coisa julgada 1 Reputa se ato jur dico perfeito o j consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou 14 Ato jur dico perfeito ensina Jos Augusto C sar nos termos do art 5 XXXVI CF aquele que sob o regime da lei antiga se tornou apto para produzir os seus efeitos pela verifica o de todos os requisitos 119 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS a isso indispens vel E acrescenta o professor Jos Afonso da Silva em Curso de Direito Constitucional Positivo 92 edi o 1994 p
66. um verbo seguido de seu complemento in Curso de Direito Tribut rio Editora Saraiva 42 edi o 1991 Tr s s o as esp cies de acidente do trabalho a saber acidente de trabalho tipo doen a profissional tecnopatia e doen a do trabalho mesopatia mais as esp cies que por equipara o legal foram guindadas a acidente do trabalho A CF 88 no art 201 afirma que os planos de previd ncia social mediante contribui o atender o nos termos da lei a cobertura dos eventos da doen a invalidez morte inclu dos os resultantes de acidentes do trabalho velhice e reclus o A legisla o vai proteger a perda ou redu o da capacidade funcional decorrente de acidente de qualquer natureza altera o da Lei 9 032 95 Os dois requisitos para a exist ncia do acidente do trabalho s o a nexo causal e b lesividade A Nexo causal liga o entre causa e efeito entre acidente e o trabalho Abrange agentes etiol gicos atua na origem da les o ou doen a 36 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS desencadeantes revelam anomalias ou mal preexistentes assintom tico n o incapacitante e agente agravante piora na les o j existente por um acidente do trabalho v g indiv duo hemof lico que sofre um corte e morre face hemorragia O ju zo de admissibilidade e n o de certeza Nas a es acident rias discute se em ju zo exatamente o que se discutir A causalidade diz se direta qu
67. vig ncia da citada MP 1 528 publicada em 14 10 96 Ante o exposto opinamos no sentido de que seja deferida a pens o requerida por estar respaldada na lei o parecer que submetemos considera o do Senhor Procurador Estadual ALZIRA MADEIRA REIS Mat 2 528 452 OAB PI 1 101 79 Procuradora Aut rquica Chefe da Se o de Consultoria e Contratos MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADORIA GERAL CONSULTORIA DIVIS O DE CONSULTORIA DE BENEF CIOS 01 200 11 Bras lia 24 de setembro de 1997 REF MEMO 16 700 11 11 02 97 INT Divis o do Seguro Social no Piau ASS Designa o de dependente antes da vig ncia da Lei n 9 032 95 e dependente cuja guarda judicial foi anterior MP 1523 96 NOTA T CNICA PGC N 187 01 A Diretoria do Seguro Social encaminha o Memo 02 97 a esta PG para pronunciamento tendo em vista a d vida suscitada pela Divis o do Seguro Social referente legalidade da concess o de pens o por morte 121 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS a dependente designado e menor sob guarda inscritos na Previd ncia Social quando essa legisla o assim o permitia 02 Essa Divis o entende que os benef cios s s o devidos quando o bito que o fato gerador da pens o ocorreu antes da vig ncia das Leis n 9 032 95 e MP 1 523 96 03 A Divis o de Concess o de Benef cios s fls 15 tem o mesmo entendimento que a
68. 14 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 12 Pelo princ pio da irretroatividade da lei a lei editada para contemplar fatos futuros O passado foge ao seu alcance salvo se a lei nova expres samente declarar seus efeitos retroativos As situa es legalmente cons titu das assim devem permanecer H casos em que determinados atos ocorridos ou realizados sob o dom nio de uma lei s v o produzir efeitos na vig ncia de lei nova sem que esta lei nova sobre eles possa ter qualquer influ ncia 13 O princ pio da irretroatividade das leis um dos sustent culos de toda legisla o contempor nea e est consagrado em nosso direito p trio por for a n o s da Lei de Introdu o ao C digo Civil LICC art 6 como tamb m pela Constitui o Federal art 52 XXXVI Para n s se constitui portanto numa garantia constitucional desde que n o prejudique o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada 14 O C digo Civil no art 81 define o ato jur dico como todo ato l cito que tenha por fim imediato adquirir resguardar transferir modificar ou extinguir direitos 15 Da se inferir que as caracter sticas primordiais do ato jur dico s o ser ato de vontade e ser fundado em lei 16 A respeito do ato jur dico perfeito vejamos o seu conceito inscrito no art 6 12 da referida IJCC Art 6 A Lei em vigor ter efeito imediato geral respeitados o ato jur dico perfeito o d
69. 2 5 pelo Minist rio P blico Federal foi exatamente a afronta que o artigo 128 da Lei n 8 213 91 vinha causando s disposi es do Artigo 100 da nossa Magna Carta quando determinava parte de pagamentos a serem efetuados pela Fazenda P blica INSS sem a expedi o do competente precat rio 16 Assim a reda o primitiva do citado artigo era a seguinte Art 128 As demandas judiciais que tiverem por objeto as ques t es reguladas nesta lei de valor n o superior a Cr 1 000 000 00 hum milh o de cruzeiros obedecer o ao rito sumar ssimo e se r o isentas de pagamento de custas e liquidadas imediatamente n o se lhes aplicando o disposto nos artigos 730 e 731 do C digo de Processo Civil Grifo nosso 17 O julgamento de m rito proferido pela Excelsa Corte no dia 28 05 97 cuja decis o foi publicada no DJU de 06 06 97 veio declarar a inconstitucionalidade da express o e liquidadas imediatamente n o se lhes aplicando o disposto nos arts 730 e 731 do C digo de Processo Civil 137 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 18 Ora retiradas as express es acima a reda o do citado artigo a seguinte Art 128 As demandas judiciais que tiverem por objeto as ques t es reguladas nesta lei de valor n o superior a Cr 1 000 000 00 hum milh o de cruzeiros obedecer o ao rito sumar ssimo e se r o isentas de pagamento de custas 19 Ocorre por m que os Impetrantes em mero so
70. 2 meses Desse modo n o possuindo ele a condi o de segurado poca do falecimento indevida a pens o mesmo que tenha se verificado o recolhimento de 12 contribui es mensais Por ltimo deve se ressaltar que efetivamente n o existe qual quer proibi o de acumula o de pens o atrav s de institutos diversos sendo essa vi vel desde que em ambos os institutos estejam preenchidos os requisitos necess rios sua conces s o o que n o se verificou in casu com rela o pens o previdenci ria pois quando verificado o bito n o mais existia a condi o de segurado do marido da Autora Fis 63 66 Estando como estou de acordo com o decisum nego provi mento apela o Ante o exposto tenho por correta a r senten a monocr tica pelo que nego provimento apela o como voto o o e 159 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS TRF 12 Regi o DJU 27 11 97 APELA O C VEL N 1997 01 00 006911 6 BA RELATOR APELANTES APELADA ADVOGADOS O EXM SR JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR IONE FREITAS TENORIO DE ALBUQUERQUE E OUTROS AS UNI O FEDERAL DRS ANA SILVIA CHAVES PEREIRA E OUTROS AS PROCURADOR DR AMAURY JOS DE AQUINO CARVALHO 160 EMENTA ADMINISTRATIVO FUNCIONALISMO SERVIDORES APOSENTADOS DO INAMPS E INPS EX AGENTES AD MINISTRATIVOS RENOMEADOS COMO OFICIAIS DE PREVID NCIA ENQUADRAMENTO COMO FISC
71. 23 8 32 do CPC a interposi o oral do agravo retido contra decis es proferidas em audi ncia e das raz es recursais expostas sucintamente 1 2 Do Agravo de Instrumento O agravo de instrumento tem um procedimento totalmente diferente e especial 11 Idem p 182 12 Barbosa Moreira Coment rios ao C digo de Processo Civilv n 205 apud Humberto Theodoro Junior Curso de Direito Processual Civilv l p 572 13 C ndido Rangel Dinamarco ob cit p 185 87 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS No sistema anterior o agravo de instrumento era interposto perante o Juiz a quo com a indica o das pe as para a forma o do instrumento ficando o traslado a cargo da Secretaria do Ju zo e confer ncia final das partes Eram dados dois prazos de cinco dias para o agravado primeiro para indicar pe as ao traslado e depois para responder o agravo Por m a partir da Lei n 9 139 95 a peti o do agravo de instrumento deve ser encaminhada diretamente ao Tribunal ad quem com as c pias autenticadas das pe as necess rias ao julgamento do recurso as obrigat rias indicadas no art 525 inciso do CPC e as facultativas A forma o do instrumento passou a ser nus do agravante acabando com a controv rsia sobre a responsabilidade da forma o defeituosa do instrumento que existia antes n o ficando mais a cargo da secretaria ou do Cart rio a extra o e o traslado das pe as Consequentemente
72. 5 Surde destarte que inexiste qualquer direito l quido e certo a ser ancorado por este writ pelo que julgando haver prestado as informa es solicitadas espera e requer o Impetrado se digne V Exa em cassar a liminar deferida e no m rito denegar a seguran a pedida por ser de Direito e JUSTI A Respeitosamente MARGARETE SERAFIM ROJA GERENTE REGIONAL DE ARRECADA O E FISCALIZA O DO INSS EM SANTO ANDRE SP ANT NIO AUGUSTO DE SIQUEIRA PROCURADOR AUT RQUICO INSS Mat 0545973 OAB GO 7 053 JUSTI A DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 152 REGI O JUNTA DE CONCILIA O E JULGAMENTO DE SERTAOZINHO Proc n 651 91 C lculos de liquida o apresentados pelas reclamantes s fls 176 407 Instado a se manifestar sobre os c lculos sob pena de preclus o nos termos do artigo 879 par grafo 22 da CLT o reclamado requereu a dila o do prazo para tanto fls 413 414 o que foi deferido pelo Ju zo Decorreu in albis tal prazo Senten a de liquida o fl 415 homologando os c lculos das autoras O instituto reclamado ofertou embargos execu o s fls 418 420 impugnados pelas obreiras s fls 429 432 os quais foram rejeitados pelo Ju zo conforme decis o de fls 435 436 Interposto agravo de peti o fls 439 441 o E TRT por sua 42 Turma decidiu pelo n o conhecimento do mesmo fl 459 Atualiza o do d bito pela Secretaria s fls 465 467 149 REVISTA DA PR
73. 577 13 07 97 o prazo para a propositura de A o Rescis ria nesta estebelecido ou seja de quatro anos verbis Art 4 O direito de propor a o rescis ria por parte da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos munic pios bem como das autarquias e das funda es institu das pelo Poder P blico extingue se em quatro anos contados do tr nsito em julgado da decis o 02 Sobre o referido expediente assim se pronunciou a Coordena o Judicial em Despacho da lavra da Dr Anamaria Reys Resende 2 Ao meu ver O novo prazo da a o rescis ria tem aplicabilidade imediata por ser norma processual alcan ando os processos em andamento e com prazo em curso 3 O prazo para propor a o rescis ria decadencial e se j esgotado fulmina do autor e n o pode ser prorrogado art 6 da Lei de Introdu o do C digo Civil 03 Concordamos com o referido Despacho posto que o prazo estabe lecido pela citada Medida Provis ria n o pode ser aplicado s decis es transitadas em julgado h mais de dois anos da data da publica o do referido dispositivo posto que o prazo decadencial para a propositura da a o rescis ria nestes casos se consumou na vig ncia da lei anterior e portanto n o pode ser atingido pela nova lei 129 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 04 Outra n o li o contida nos coment rios de Roberto Rosas S mula 445 do STF sen o vejamos Acentuou o Min
74. AIS DE PREVID NCIA SOCIAL IMPOSSIBILIDADE DECRETO N 72 933 73 S MULA N 339 STF Compete administra o p blica definir os cargos cujas atribui es sejam correlatas para efeito de trans posi o ou transforma o Carreira de Fiscal de Previ d ncia Social sendo imposs vel ao Judici rio substituir se ao Executivo especialmente sem conhecimento efeti vo das atividades desempenhadas pelos autores no car go de Agente Administrativo renomeado mais tarde como Oficial de Previd ncia II N o cabe ao Poder Judici rio que n o tem fun o legislativa aumentar vencimentos de servidores p blicos sob fundamento de isonomia S mula n 339 do STF III Ademais o simples fato de os oficiais de previd n cia realizarem dilig ncias externas n o importa em si metria ou semelhan a de atribui es porquanto s o car gos de n vel m dio enquanto o de Fiscal que exerce fun o t pica de fiscaliza o e arrecada o de contribui es previdenci rias inteiramente estranha quele de n vel superior IV Apela o desprovida REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Decide a Turma negar provimento apela o unanimidade 12 Turma do TRF da 12 Regi o 08 10 97 AC RD O JUIZ ALO SIO PALMEIRA LIMA Presidente JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR Relator RELAT RIO O EXM SR JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR Adoto o relat rio que integra a r decis o
75. Arruda Alvim Pinto a legitimidade ad causam no processo sempre significativa de que entre autor e r u encontra se delineada descrita uma rela o jur dica a qual se aceita pelo magistrado coloca se como dado hipot tico suficiente para a admissilidade da a o Isso n o significa necessariamente que a rela o jur dica descrita no processo efetivamente exista sen o que ela admitida salvo na a o declarat ria negativa em que descrita mas negada luz de elementos provisoriamente aceitos os quais em definitivo ser o apreciados na senten a grifos dos autores J por parte leg tima se deve entender como afirmam os autores citados mais acima aquela que vai ser afetada pelos efeitos da senten a sendo tais efeitos favor veis ou desfavor veis e desde que haja julgamento de m rito No tocante s a es versando compensa o ou restitui o de tributos imp e se considerar a fim de se determinar a legitimidade ad causam a rela o de direito material subjacente Tal rela o a rela o de tributa o Nesta tem se de um lado o sujeito passivo que pode ser o contribuinte e o respons vel nos termos do artigo 121 do C digo Tribut rio Nacional de outro tem se o sujeito ativo da rela o jur dico tribut ria que a pessoa jur dica de direito p blico titular da compet ncia para exigir o cumprimento da obriga o Geraldo Ataliba ressalta que n o se deve c
76. Divis o do Seguro Social no Piau mas solicita o pronunciamento desta PG tendo em vista dois Pareceres exarados pela Procuradora Dr Alzira Madeira Reis de n 93 96 e 112 96 que entende ser devido esse benef cio desde que o menor sob guarda e o dependente designado tenham sido inscritos durante a vig ncia das leis permissivas 04 N o h o que acrescentar aos Pareceres acima mencionados pois o assunto n o s foi totalmente esgotado como bem fundamentado sendo tamb m esse o nosso entendimento 05 Seo INSS permitiu a inscri o desses dependentes porque a lei assim determinava devendo portanto gerar os benef cios dela advindos 06 Hoje por certo n o se daria essa inscri o por n o estar prevista em lei 07 A Constitui o Federal prev expressamente segundo a tradi o constitucional a imutabilidade das cl usulas p treas ou seja a impossi bilidade de emenda constitucional prejudicar os direitos e garantias indivi duais entre eles o direito adquirido art 52 XXXVI e art 60 CF 88 portanto a n o ocorr ncia do fato gerador no caso o bito do segurado durante a vig ncia dessas leis n o faz os dependentes perderem o seu direito que j estava adquirido 08 Um direito adquirido n o se pode transformar em expectativa de direito s porque o fato gerador desse direito se deu ap s a revoga o dessa lei em cuja vig ncia ocorreu a aquisi o desse direito 09 Isto posto concordamos
77. F 88 art 195 inc faturamento n o se confunde com o do PIS CF 88 art 239 Afora o fato de que a afeta o consti tucional dos produtos arrecadados nitidamente distinta Sendo incab vel a compensa o de tributos com destina es or a ment rias diversas conforme j afirmou o Eminente juiz Dr HUGO MACHADO Relator da AMS n 42 486 CE Apelante Fazenda Nacional Apelado Mercantil S o Jos S A Com Ind Admitir a compensa o indistintamente entre estas esp cies tribu t rias defender interpreta o extensiva em favor de uma modali dade de extin o do cr dito tribut rio que seguramente n o a normal Ora o pagamento que a modalidade normal de extin o do cr dito tribut rio Todas as demais portanto merecem interpreta o restritiva Mais do que isto pois se n o tem o contribuinte a faculdade de optar entre os seus d bitos vencidos sobre aquele que pretende pagar CTN art 163 nenhuma raz o se teria para lhe atribuir o direito de optar entre o que deve ser compensado A id ia base que venho defendendo a de que a compensa o da COFINS acaso poss vel deve ser realizada com a contribui o que foi por ela sucedida FINSOCIAL preservando as mesmas caracter sticas O mesmo racioc nio no entanto n o pode ser reproduzido quando se trata do PIS cujos amparos constitucionais s o nitidamente diversos como h pouco ficou demonstrado CF 88 art 195 i
78. ISSN 0104 9607 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS d o ARTIGOS PARECERES MEMORIAIS OUT TESES Pe as PROCESSUAIS JURISPRUD NCIA EXPEDIENTE Publica o trimestral da Procuradoria Geral do INSS Editor Respons vel Jos Weber Holanda Alves Diretora Guilhermina Guilherme Martorelli Secret rio Editorial Jo o M de L Kuze Conselho Editorial Titulares Jos Weber Holanda Alves Maria Helena J Carvalho Wagner Sampaio Palhares Guilhermina Guilherme Martorelli Ivan Ferreira de Souza Maria Aline S Portela Milton Alves Sousa Suplentes Ayres Louren o de Almeida Filho Ligia Maria Azevedo Nogueira Regina C lia dos Santos Alves Adriana Maria de Freitas Tapety Editora o Eletr nica Assessoria de Comunica o Social MPAS Solicita o de registro encaminhada ao INPI pelo Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social Revista da Procuradoria Geral do INSS REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O 1997 Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social N o permitida a reprodu o parcial ou total desta obra sem autoriza o pr via do Editor Tiragem 7 500 exemplares Edi o Procuradoria Geral do INSS SAS Quadra 2 Bloco O 5 andar Tel 061 226 7449 226 0837 313 4814 Fax 061 313 4740 CEP 70070 907 Bras lia DF Informa es Secret rio Editorial Fone 061 313 4814 Distribui o Assessoria de Comunica o Social MPAS Esplanad
79. O PALMEIRA LIMA Presidente JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR Relator RELAT RIO O EXM SR JU Z ALDIR PASSARINHO JUNIOR Vera L cia Corr a da Silva sentando seus fi Alves e Maria Ros lia Santos Barbosa ambas repre lhos menores movem a o ordin ria contra o Instituto Nacional do Seguro Social objetivando o recebimento de pens o pela morte de Jesus da Silva Alves respectivamente esposo e companheiro das autoras acima nomeadas 155 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Alegam as postulantes que o extinto teve prole comum tanto com a esposa como com a companheira fazendo portanto todos jus pens o nas propor es devidas Com a inicial vieram os documentos de fls 7 19 Em contesta o o r u alega que n o foi formulado pedido na rbita administrativa No m rito diz que o falecido quando do bito n o era mais segurado da Previd ncia Social fls 24 26 R plica s fls 28 30 Sentenciando o MM Juiz Federal da 72 Vara do Estado de Minas Gerais Dr Luiz Gonzaga Barbosa Moreira julgou improcedente a a o fls 36 38 Inconformados apelam os autores s fls 40 42 sustentando que a perda da qualidade de segurado n o implica em afastar o direito aposentadoria ou pens o nos termos do art 240 do Decreto n 611 92 que regulamentou o art 102 da Lei n 8 213 91 Contra raz es s fls 45 48 Parecer da Procuradoria Regional da Rep blica pelo provimento parcial da ap
80. OCURADORIA GERAL DO INSS Expedida carta precat ria citat ria para os termos do artigo 730 do CPC fls 470 e 479 487 o reclamado op s embargos execu o fls 473 478 tendo sustentado em s ntese que h excesso de penhora sendo o cr dito das exequentes limitado a 12 12 1990 data em que se extinguiu o contrato de trabalho e a partir da qual pela Lei n 8 112 90 foi institu do o Regime Jur dico nico para os servidores civis a limita o da presta o jurisdicional da Justi a do Trabalho n o pode ultrapassar a data de extin o dos v nculos celetistas ocorridos com o advento da j referida lei a partir da qual h incompet ncia em raz o da mat ria por parte deste rg o Pediu a proced ncia dos embargos para que seja limitado o cr dito a 12 12 1990 Impugna o aos embargos pelas reclamantes s fls 489 492 pedindo a improced ncia dos mesmos o breve RELAT RIO DECIDE SE Tempestivos os embargos interpostos deles se conhece Preclus o consumativa Quer nos parecer ocorrente in casu a preclus o consumativa consubstanciada no exerc cio de faculdade processual interposi o de embargos j validamente exercida em outra oportunidade s fls 418 420 o embargante embora t o somente intimado da senten a de liquida o fl 415 j ofertava embargos execu o deixando de arg ir na oportuni dade qualquer v cio de cita o E inexistente qualquer preju zo para o institu
81. OM NFASE NA APLICA O DA TEORIA DA NORMA JUR DICA x Miguel Horvath J nior rrerreeearenaeonersonaranarrenaanananannaa 29 CONTRIBUI O SOCIAL DO SAL RIO EDUCA O LEGITIMIDADE PASSIVA DO INSS E POSSIBILIDADE DE COMPENSA O COM OUTRAS CONTRIBUI ES SOCIAIS x Eduardo Rocha Dias a are a a ea eaaa aati 50 CONFINS TR S QUEST ES TRIBUT RIAS x H lio Silvio Ourem Campos re erenearenaranaaaaaiaanraanaa 62 DESCONSIDERA O DA PESSOA JUR DICA x Francisco Jos de Campos Amaral rereeireeranernaa 80 O RECURSO DE AGRAVO E A REFORMA DO CPC x Anamaria Reys Resende ii reerreeaaaaaenerenaanaarananaraeneatanas 82 A FAZENDA P BLICA E A ANTECIPA O DA TUTELA x Angela Cristina Pelicioli ie rrerreerrnareaaananarenaananarannea 97 PARECERES Designa o de dependente feita anteriormente vig ncia da Lei 9 032 95 Parecer PE PI n 93 96 da lavra da Procuradora do INSS ALZIRA MADEIRA REIS com Nota T cnica n 187 da DR2 CELEIDA M RCIA DOS SANTOS da Consultoria da PG ns rererrerareranaenaaanananaa 113 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Menor na condi o de dependente de segurado cuja guarda judicial tenha sido concedida antes da MP 1 523 96 Parecer PE PI n 112 96 da lavra da Procuradora do INSS ALZIRA MADEIRA REIS Contrata o de Prestadores de Servi o Parecer da lavra do Procurador do INSS LU S ALBERTO CARD
82. OSO GAMA Resposta consulta sobre prazo para propositura de A o Rescis ria com manifesta o da Procuradora do INSS ANAMARIA REYS RESENDE da Coordena o Judicial e Nota T cnica PG CCAR n 204 97 da Procuradora Chefe da Divis o de Consultoria e Contratos ADRIANA MARIA DE FREITAS TAPETY e eereereeeserereeeseneeeanenaes Mandado de Seguran a objetivando a irredutibilidade do valor de benef cio percebido por anistiado em raz o do Decreto n 2 172 97 Requerimento do Procurador da Rep blica DANIEL DE ALC NTARA PRAZERES chamando a Uni o Federal como lIitisconsorte necess rio Mandado de Seguran a objetivando recebimento sem precat rio de parte de valores referentes s diferen as de reajustes de benef cios previdenci rios art 128 da Lei 8 213 91 Informa es do INSS prestadas por WAGNER SAMPAIO PALHARES GILBERTO L DE A VELLOSO e ANTONIO AUGUSTO DE SIQUEIRA a Pe as PROCESSUAIS Liminar in MS impetrado pela GM do Brasil inscri o do d bito CADIN acordo de parcelamentos Informa es do INSS prestadas por MARGARETE SERAFIM ROJA e ANT NIO AUGUSTO DE SIQUEIRA Embargos Execu o interpostos pelo INSS excesso de penhora cr dito limitado a 12 12 90 Lei 8 112 90 Regime Jur dico nico dos Servidores P blico extin o dos v nculos celetistas Embargos julgados improcedentes pelo MM J
83. P INSS e Martin Passoni Paiva Relator Ministro Sydney Sanches idem RE n 169575 SP INSS e Francisco Osmar Silva Carvalho Relator Ministro Sydney Sanches idem RE n 165134 SP INSS e Valdec rio Teles Veras Relator Ministro Sydney Sanches JUIS n 8 abr jun 1997 idem RE n 168607 SP INSS e Nelson Joaquim Relator Ministro Sepulveda Pertence DJ p 26 047 25 ago 1995 idem RE n 173238 SP Relator Ministro Moreira Alves DJ p 40 407 24 nov 1995 27 Idem 22 Turma Ac un nime RE n 117 825 SP Relator Ministro Aldir Passarinho 25 de novembro de 1988 RTJ n 128 p 936 STJ 12 Turma Ac un nime Rec Esp n 1 376 SP Relator Ministro Jos Delgado 22 de novembro de 1989 JSTJ TRFs n 6 p 183 RT n 652 p 179 TJMG 42 C mara Ac un nime Agr n 20 433 4 Relator Desembargador Capanema de Almeida DJMG 6 jun 1989 Adcoas n 126 411 1990 109 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS or amento os aspectos do programa de cada rg o principalmente aqueles que envolvam qualquer transa o financeira 28 O princ pio da universalidade apresenta tr s vantagens a conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar pr via autoriza o para a respectiva arrecada o e realiza o b impedir ao Executivo a realiza o de qualquer opera o de receita ou despesa sem pr via autoriza o parlamentar c conhecer o exato volume global das despesas projetadas pe
84. RA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL b a concess o da seguran a definitiva Notificada a Autoridade Coatora Delegado da Receita Federal a prestar informa es via de regra o faz arg indo que a os im veis podem ser e s o objeto de especula o devendo desse modo entrarem essas especula es no mbito do direito comercial igualando se os im veis aos bens suscet veis de comercializa o b a Lei n 4 068 09 06 67 4 declarou como atividade comercial a de constru o c a Lei Complementar n 70 91 estabeleceu no par grafo nico do art 2 o que deveria ser exclu do da ase de c lculo E nos arts 6 e 72 elencou os casos de isen o d a receita da venda de im veis deve ser enquadrada na base de c lculo da contribui o e n o se pode dar ao voc bulo mercadoria sentido restritivo pois tudo que se compra e se vende enquadra se no conceito de mercadoria inclusive os im veis f a referida Lei Complementar n 70 91 foi declarada constitucional pelo Eg STF 5 Diante destas pondera es venho afirmando Inicialmente fa o constar que o fen meno da mercantiliza o dos bens im veis j de h muito uma realidade jur dica n o sendo a sem ntica de uma palavra mercadoria um caminho seguro para a interpreta o adequada da norma 64 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS No caso dos incorporadores de im veis a pr pria Lei n 4 591 64 que disp e sobre as incorpora e
85. Seguridade Social para custeio da sa de previd ncia e assist ncia e dos arts 1 e 2 da LC 70 91 e da evolu o doutrin ria legislativa e jurisprudencial quanto ao alargamento do conceito das empresas comerciais e via de consequ ncia de mercadorias e at de tend ncia do STF quanto s v rias contribui es sociais as empre sas imobili rias e outras da mesma natureza que operam com im veis com fim especulativo aspecto que d margem interpreta o ampliativa n o confundir com extensiva ao significado de mercado ria s o contribuintes da COFINS Por tudo isto venho julgando improcedente este tipo de A o II N o juridicamente poss vel a compensa o entre o excedente do FINSOCIAL com o PIS Normalmente os argumentos colacionados pelos Impetrantes podem ser resumidos nestes termos A Impetrante arg i que a pretende valer se da compensa o de valores do FINSOCIAL oriundos de pagamentos realizados acima da al quota de 0 5 com os d bitos vincendos relativos contribui o social COFINS e ao PIS b utilizou para o dimensionamento do cr dito relativo ao FINSOCIAL os mesmos ndices de atualiza o praticados pela Justi a Federal c o Eg STF no julgamento do Recurso Extraordin rio n 150 764 1 120 prolatou por maioria de votos a inconstitucionalidade do FINSOCIAL d o FINSOCIAL tem a mesma esp cie que a COFINS e o PIS satisfazendo os par mentos legais exigidos par
86. Sistematiza o Legislativa Estado de Pernambuco 79 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS DESCONSIDERA O DA PESSOA JUR DICA FRANCISCO JOS DE CAMPOS AMARAL A Lei n 8 078 90 que disp e sobre a prote o e defesa do consumidor admite a aplica o da teoria da desconsidera o da personalidade jur dica quando em detrimento do consumidor houver abuso de direito excesso de poder infra o da lei fato ou ato il cito ou viola o dos status ou contrato social art 28 Ser efetivada a desconsidera o tamb m quando houver fal ncia estado de insolv ncia encerramento ou inatividade da pessoa jur dica provocadas por m administra o ou ainda quando a pessoa jur dica for de alguma forma obst culo ao ressarcimento de preju zos causados aos consumidores 5 Assim em rela o aos consumidores por haver o art 8 e seus par grafos elencado os casos espec ficos em que se efetivar a desconsidera o da personalidade jur dica n o h na pr tica mais dificuldade Entretanto fora dos casos que envolvem consumidor a maior dificuldade do credor consiste na produ o das provas de que o s cio da empresa devedora praticou ato com conduta faltosa sendo que nesse caso o nus da prova lhe incumbe e condi o sine qua non para que o juiz possa aplicar a teoria da desconsidera o da personalidade jur dica e admitir a penhora de bens particulares do s cio em d vida contra da p
87. TA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 15 A simples an lise do instrumento de nomea o do Sr Jos Carlos da Silveira Pinheiro Neto e Cl usula 112 do contrato social da Impetrante leva nos ila o de que o mesmo n o foi eleito n o s cio cotista e n o possui os poderes gerais de representa o e administra o da empresa 16 Ao contr rio do asseverado na exordial esses poderes s o da compet ncia exclusiva do Presidente e na sua aus ncia do Vice Presiden te da General Motors do Brasil que tem como s cia gerente a General Motors Corporation com sede nos Estados Unidos que poder substituir a todos os diretores a qualquer tempo conforme 2 da Cl usula 82 do referido contrato 17 As atribui es que det m o Sr Jos Carlos da Silveira Pinheiro Neto s o apenas aquelas delegadas pelo Presidente da Impetrante e s o as mesmas declin veis a qualquer outro empregado 18 Com efeito assim estatuem a al nea a da prefalada Cl usula 11 e o 2 da Cl usula 12 do Contrato Social verbis CL USULA 11 Compete ao Presidente e na sua aus ncia ao Vice Presidente c representar a Sociedade em ju zo ou fora dele podendo designar qualquer outro Diretor ou funcion rio da Sociedade ou nomear procurador para represent la em ju zo e prestar por ela depoimento pessoal Par grafo 2 As atribui es dos demais Diretores ser o fixadas pela Diretoria mediante proposta do Presidente ou do Vi
88. TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER que afirma tratar o artigo em quest o de mera recomenda o 20 Parece nos que realmente o dispositivo legal imp s um nus pois devemos nos ater ao intuito do legislador ao criar o dispositivo que nas palavras de C NDIDO DINAMARCO foi propiciar ao juiz o ju zo de retrata o Contudo se o agravante n o juntar a c pia do recurso de agravo nos autos principais o seu recurso n o poder ser conhecido Esta inclusive a opini o do Ministro S LVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA que ao comentar a norma afirmou Dois s o os objetivos da norma propiciar ao juiz o ju zo de retrata o e dar ci ncia parte contr ria do teor do agravo Descumprida esta norma n o se conhece do agravo 2 A peti o do recurso de agravo ser recebida e distribu da incontinenti como passou a reger o art 527 do CPC quando o Relator poder a indefer la liminarmente se manifestamente inadmiss vel improce dente prejudicado ou contr rio s mula do respectivo tribunal ou tribunal superior art 557 CPC b requisitar informa es ao juiz a quo c atribuir efeito suspensivo ao recurso Destaque se que o recurso de agravo a princ pio n o tem efeito suspensivo como estabelece o art 497 do CPC mas a partir da reforma fica a crit rio do Relator atribuir ou n o este efeito em condi es especiais para n o desvirtuar o instrumento processual A concess o do efeito suspensivo n o po
89. URADORIA GERAL DO INSS importante a liminar passou n o somente a assegurar situa es para que a senten a possa ser cumprida afinal mas entrou tamb m a conceder a frui o de direitos ao requerente em situa es de total dubiedade quanto possibilidade de este vir a reparar ou se preferirmos a restituir a situa o ao status quo ante no caso de denega o do pedido Embora com outro nome mas com efeitos parecidos ao da liminar j agora a medida produz efeitos contra particulares e n o somente em rela o a atos administrativos dos quais era tida para um dos nossos grandes juristas j falecido como o ant doto do ato administrativo Assiste se pois a um exagero nas aberturas dadas pela lei para a utiliza o de liminares Como a temperan a continua a ser a virtude mestra da vida a situa o estava a demandar um corretivo Quer nos parecer que a Medida Provis ria n 1 570 de 26 de mar o de 1997 andou bem Em primeiro lugar estendeu s demais a es que comportam liminar a proibi o historicamente instaurada em torno da liminar concedida em mandado de seguran a A raz o sendo a mesma nada mais certo do que o diretor ser o mesmo Em suma condicionou a outorga de liminar s mesmas restri es previstas para o mandado de seguran a Estas preocupa es n o s o novas para n s H vinte anos j medit vamos sobre a necessidade de garantir a Administra o contra aqueles casos em que a outo
90. a o ordin ria ajuizada pela COOPERATIVA AGROPECU RIA VALE DO RIO DOCE contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS com o fim de afastar a obriga o a si imputada de pagar a contribui o ao FUNRURAL no percentual de 3 sobre o valor da aquisi o de produtos diretamente do produtor rural Sustenta a autora a inconstitucionalidade da aludida exa o em face dos artigos 195 cc art 154 da CF 88 por tomar a mesma base de c lculo do ICMS e por contrariar o sistema tribut rio trazido a lume pela CF Aduz que uma vez unificados os servi os da previd ncia social o custeio do sistema deveria recair sobre contribui es recolhidas pelo produtor rural RELAT RIO A senten a trazendo cola o v rios precedentes jurisprudenciais julgou improcedente o pedido Irresignada recorre a Cooperativa com preliminar de nulidade da senten a por falta de fundamenta o de vez que se limitou a citar julgados sobre a mat ria No m rito sustenta que a sub roga o repre senta cria o de nova obriga o tribut ria s empresas adquirentes de produtos rurais por meio de legisla o ordin ria o que vedado pelo artigo 146 Ill a da CF 88 Alega ainda ofensa ao artigo 195 8 4 porquanto teria sido criada nova fonte de custeio a cargo dos empre gadores sem observ ncia do artigo 154 Cf Aduz a equipara o das previd ncias urbana e rural e a n o obrigatoriedade do pagamento da contribui o em tela
91. a Lei n 9 139 de 30 11 95 o art 527 inciso Il do C digo de Processo Civil autorizou o relator nos tribunais a dar efeito suspensivo ao agravo de instrumento nos casos previstos no art 558 do mesmo diploma legal ou seja pris o civil ajudica o remi o de bens levantamento de dinheiro sem cau o id nea e em outros casos dos quais possa resultar les o grave e de dif cil repara o desde que relevante a fundamenta o do recurso que segundo o disposto no artigo 497 do CPC com a reda o dada pela Lei n 8 038 90 a interposi o do agravo de instrumento n o obsta o andamento do processo o que equivale a dizer que tal recurso recebido somente no efeito devolutivo n o lhe cabendo o suspensivo a n o ser exatamente nas hip teses previstas no mencionado artigo 558 J no C digo de Processo Civil de 39 o seu artigo 843 expressava que o agravo de instrumento n o suspendia o processo ressalvando do mesmo modo que o atual as hip teses de pris o de adjudica o ou remi o de bens e a entrega de dinheiro sem cau o id nea quando o juiz ent o suspenderia o processo se n o pudesse suspender apenas a execu o da ordem E qual a consequ ncia do efeito suspensivo de um recurso 17 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Diz se que o recurso tem efeito suspensivo quando a sua interposi o impede a produ o imediata dos efeitos da decis o ensina o professor Barbosa Mor
92. a Turma do Superior Tribunal de Justi a na conformidade dos votos e das notas taquigr ficas a seguir por unanimidade conhecer do recurso Participaram do julgamento os Ministros Anselmo Santiago William Patterson Luiz Vicente Cernicchiaro e Vicente Leal Bras lia 06 de outubro de 1997 data do julgamento 140 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 28 Por todas as raz es expostas e julgando haver prestado as informa es solicitadas as autoridades apontadas coatoras requerem a esse em rito Julgador a extin o do processo sem julgamento de m rito consoante deduzido em preliminar ou no m rito seja denegada a seguran a pleiteada na exordial visto a inexist ncia de direito l quido e certo dos Impetrantes Bras lia 05 de novembro de 1997 WAGNER SAMPAIO PALHARES GILBERTO L DE A VELLOSO PROCURADOR GERAL DIRETOR DE ADMINISTRA O SUBSTITUTO FINANCEIRA ANTONIO AUGUSTO DE SIQUEIRA PROCURADOR AUTARQUICO INSS MAT 0545973 OAB GO 7053 MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL MPAS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS GER NCIA REGIONAL DE ARRECADA O E FISCALIZA O EM SANTO ANDR SP OF CIO N 97 Santo Andr 25 de fevereiro de 1997 Merit ssimo Juiz Em aten o aos termos do vosso of cio n 146 97 datado de 14 02 97 e recebido em 17 02 97 referente ao MANDADO DE SEGURAN A impetrado por GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA Proc n 07 3430 5 contra poss vel ato des
93. a a compensa o estabelecida no art 66 da Lei n 8 383 91 e a Instru o Normativa n 67 26 05 92 reconhecendo o princ pio da corre o monet ria estabeleceu restri o ilegal ao dispor que n o se aplicaria a corre o monet ria a per odos anteriores a 01 01 92 Esta Instru o Normativa fere a S mula n 46 do ex TFR f a autoridade Impetrada Delegado da Receita Federal vem se negando a fornecer a certid o negativa de d bitos Ao final rotineiramente se requer o seguinte a a concess o de medida liminar para a l que a Impetrante proceda ao lan amento dos valores do FINSOCIAL pagos indevidamente com d bitos da COFINS e do PIS vencidos j compensados permitindo se a utiliza o dos mesmos ndices de atualiza o monet ria atribu dos Uni o Federal na cobran a de seus cr ditos a ll que as autoridades coatoras se abstenham de adotar contra a Impetrante quaisquer medidas coativas ou punitivas que a impe am de efetuar compensa es na forma do contido no art 66 12 da Lei 67 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS n 8 383 91 sem preju zo da atividade fiscalizadora tendente a verificar a exatid o das compensa es nos moldes descritos a fim de que possam ser homologados os correspondentes lan amentos determinando se que a Autoridade Coatora forne a a CND Certid o Negativa de D bito b a concess o da SEGURAN A DEFINITIVA Discute se portanto a compensa o do que foi pago
94. a aplica o dos recursos arrecadados fiscalizar diretamente a contribui o em apre o Assim o Decreto 87 043 82 em seu artigo 13 ap s fazer refer ncia compet ncia do IAPAS Instituto de Administra o Financeira da Previd ncia e Assist ncia Social arrecadar e fiscalizar o sal rio educa o aludiu compet ncia fiscalizat ria do pr prio FNDE Posteriormente o artigo 5 da Medida Provis ria 1 565 97 determinou que a fiscaliza o da arrecada o do Sal rio Educa o ser realizada pelo INSS ressalvada a compet ncia do FNDE sobre a mat ria 9 Op cit p 75 54 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O par grafo nico desse ltimo dispositivo ainda mais claro ao determinar que para efeito da fiscaliza o prevista neste artigo seja por parte do INSS seja por parte do FNDE n o se aplicam as disposi es legais excludentes ou limitativas do direito de examinar livros arquivos documentos pap is e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes empres rios industriais ou produtores ou da obriga o destes de exib los A compet ncia fiscalizat ria do INSS portanto n o exclui a do pr prio FNDE Importa concluir portanto que o INSS n o o sujeito ativo da obriga o tribut ria referente ao sal rio educa o sendo apenas titular de compet ncias de arrecadar em conjunto com o FNDE fiscalizar tamb m conjuntamente com o FNDE e executar leis servi os
95. a compensa o de cr ditos tribut rios Hip tese definida na legisla o de extin o do cr dito tribut rio art 156 do CTN a compensa o s est autorizada quando o cr dito do contribuinte em rela o ao da Fazenda P blica se revestir dos atributos de liquidez e certeza Na hip tese em que o cr dito prov m do pagamento de obriga es cuja legitimidade contestada pelo contribuinte contra o entendimento fiscal s adquire certeza ap s o pronunciamento do Poder Judici rio proferido em a o em que aquele contribuinte seja parte ou em a o direta de inconstitu cionalidade Cr dito da mesma esp cie segundo o ensinamento dos juristas s o sic aqueles oriundos de contribui es ou tributos com a mesma destina o or ament ria S se admite a compensa o instituto que a lei assemelhou repeti o se a contribui o ou o tributo pagos indevidamente por sua natureza n o tiver sido transferida ao custo de bem ou servi o oferecido sociedade prova esta cujos sic nus cabe ao contribuinte Recurso provido Decis o por maioria STJ Resp 112 753 RS REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Relator Ministro Dem crito Reinaldo Recorrente INSS Recorrido Mercado da Constru o DULAR Ltda Julgamento 13 03 97 DJU 1 de 22 04 97 p 14 392 Entre as normas legais que disciplinam a compensa o de tributos e contribui es arrecadados pela Receita Federal t m se as Lei
96. a de direito p blico frise se que n o cabe ao rg o jurisdicional sob pena de comprometer sua imparcialidade suprir a inc ria da parte no exerc cio de suas faculdades e nus processuais ainda mais quando a mesma se encontra patrocinada por procurador regularmente constitu do J quanto ao inciso III do art 743 do CPC n o obstante a farta argumenta o constante dos embargos ora analisados em nenhum momento ficou demonstrado que n o se estaria executando dentro dos limites do julgado exequendo Tanto que o cerne das perora es do embargante det m se exclusivamente na necessidade de limita o dos efeitos da senten a diante de alegada altera o f tico jur dica posterior situa o inconfund vel com aquela prescrita no aludido dispositivo legal Diante de tais motivos restam profligadas as assertativas pertinentes ao excesso de execu o No que tange limita o dos efeitos da decis o exequenda e exist ncia de nulidade absoluta em que pese o teor dos argumentos expendidos nos arestos transcritos pelo embargante entendemos que nesse particular tamb m n o lhe assiste melhor sorte De fato embora a altera o na situa o jur dica das obreiras podesse acarretar em tese modifica o nos respectivos direitos mister se faz tecer algumas conside ra es a respeito a as argumenta es em quest o pertinem fase de cogni o sendo vedado ao devedor utilizando se de embargos pretender rea
97. a decis o recorrida dando o que o juiz da inst ncia inferior negou o que chamam de efeito suspensivo ativo express o utilizada por Eduardo Talamini 3 Argumenta se no sentido de que a mudan a da legisla o no particular veio para impedir ou mesmo para acabar com a impetra o de mandado de seguran a contra ato judicial Desse modo ter se ia que dar uma interpreta o teleol gica ao disposto no artigo 527 inciso Il do CPC isto permitir ao relator inverter a decis o negativa a fim de evitar o ajuizamento do writ Ora em primeiro lugar n o pode a lei ordin ria acabar com o mandado de seguran a por constituir este uma garantia constitucional contra ato ilegal ou abusivo de qualquer autoridade inclusive judici ria Em segundo lugar a finalidade da altera o legislativa foi a de evitar a impetra o do mandado de seguran a com a finalidade esdr xula de dar 18 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS efeito suspensivo ao agravo de instrumento Da a possibilidade hoje de o relator em determinadas hip teses dar ao recurso o pretendido efeito suspensivo Tereza Arruda Alvim Wambier afirma categoricamente que um dos objetivos da concep o de um novo regime para o agravo de instrumento foi justamente o de restringir o uso do mandado de seguran a com a finalidade de imprimir lhe efeito suspensivo 4 Com muita propriedade anotou Theot nio Negr o Esta disposi o o in
98. a dos Minist rios Bloco F 82 andar CEP 70059 900 Bras lia DF Impresso no Brasil Printed in Brazil V Trimestral Revista da Procuradoria Geral do INSS rg o Oficial da Procuradoria Geral do INSS Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Biblioteca Se o de Processos T cnicos MTb R454 Revista da Procuradoria Geral do INSS 1993 Trimestral Bras lia MPAS INSS 1997 183 p 1 Previd ncia social 2 Previd ncia social Jurisprud ncia CDD 341 67 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO a INSS d SUM RIO EDITORIAL isso tiisisolasio E E AEE A BOSTA NTE EA SOL LAS SUE LP SL sadia D vida ATIVA P GINA LIVRE esdir aia dos E a a a e a LERE ARTIGOS CRIMES FUNCIONAIS Agapito MachadO cocsrnornereariioinan nE a ia 9 HARMONIZAR A JURISPRUD NCIA Ronaldo Ciinha EA E A NETEN 10 COMPENSA O COM CONTRIBUI ES PARA A SEGURIDADE SOCIAL ARRECADADAS PELO INSS x Marcelo Leonardo Tavares tttteeeereaeeenererrereeeeeeanaeanaaereererrenes 12 EFEITO SUSPENSIVO A AGRAVO DE INSTRUMENTO x Eust quio Nunes Silveira rr rreerreaarenearnaranaranarantranaa 17 LIMINAR FACA DE DOIS GUMES x Gelso Ribeiro BASTOS anna a A TEA 20 PRECLUS O PRO JUDICATO x Renata Barbosa FONES saida cuesnoiasais isudicenini do addiiesabanadediincaRaNGss A Eisi 24 UMA AN LISE DO RISCO ACIDENTE DO TRABALHO SOB A TICA HIST RICA DOUTRIN RIA E JURISPRUDENCIAL C
99. a o conceito de risco causa sendo as hip teses de incid ncia da prote o previstas no art 201 inciso c c o art 195 8 5 da CF 88 Tendo em vista o fim ltimo da seguridade social que o espancamento do estado de necessidade social adota se o conceito de risco causa ORIGEM DA PROTE O O s culo passado encontrou na revolu o industrial o caminho para a maior arrancada de progresso que a hist ria do Homem j conheceu e trouxe consigo a esperan a do pleno emprego do trabalho para todos e a melhoria dos rendimentos Logo a euforia deu lugar a uma apreens o decorrente dos in meros riscos que surgiram com o crescente processo de industrializa o principalmente na chamada segunda Revolu o Industrial S c XIX Com os in meros acidentes que ocorriam foi desencadeada a necessidade da cria o de uma legisla o acident ria para proteger a vida dos trabalhadores bem como proteger a solidez das ind strias que sofriam bastante com as constantes paralisa es das m quinas e pelo contingente de trabalhadores mortos ou mutilados Al m do pesado nus que enfrentavam os empregadores posto que as indeniza es tinham base na legisla o civilista 30 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Neste contexto desenvolveram se a jurisprud ncia e a doutrina que deram suporte elabora o das primeiras legisla es acident rias que passaram a encarar o acidente do trabalho como realidade s cio econ mica gerad
100. a pela era industrial Esta legisla o permitiu a transforma o e evolu o da indeniza o pelo infort nio passando se da teoria da responsabilidade civil aquiliana ligada comprova o da culpa origem do dir romanoJ teoria da responsabilidade objetiva passando esta teoria por v rias adapta es do risco profissional at culminar com a teoria do risco social hoje adotada Na evolu o da mat ria ainda interferiram todos os fatores s cio econ micos que advieram das guerras mundiais e a necessidade premente do Estado intervir diretamente como meio de propiciar a reconstru o bem como assegurar a paz social A Alemanha editou sua primeira lei sobre acidente do trabalho em 1884 como parte da pol tica do chanceler Otto Van Bismarck 1883 lei sobre seguro doen a marco inicial da previd ncia p blica e em 1889 lei do seguro contra invalidez e velhice Posteriormente e inspirando se nesta legisla o surgiram leis acident rias na ustria 1887 Noruega 1894 Finl ndia 1895 Inglaterra 1897 Dinamarca It lia e Fran a 1898 Espanha 1900 Brasil 1919 Lei 3 724 de 15 1 1919 A evolu o da legisla o infortun stica passou portanto pelos est gios da teoria da culpa contratual teoria objetiva teoria do risco profissional culminando na teoria do risco social que implantou definitivamente o sistema previdenci rio geral Atrav s desta evolu o v se claramente o in
101. a pr pria ind stria ou como afirma Russomano em fun o do desenvolvimento da atividade profissional O risco encarado como elemento integrado rela o contratual de Direito Privado Esta teoria entende que o risco ocorre pelo exerc cio de uma profiss o n o sendo o acidente de responsabilidade do empregado ou empregador mas h a responsabilidade objetiva em decorr ncia da lei Cr tica certo que o empregador usufrui do resultado apurado na ind stria por m o trabalhador tamb m posto que de l que retira os meios para sua sobreviv ncia e de sua fam lia ROUAST E GIVORD Trait du droit de accidents du travail BLUM TRAITE PRATIQUE DE LA LEGISLACIONA SU LES ACCIDENTS DE 34 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS TRABAJO E BENITO PER Z los accidents del trabajo en la agricultura entendendo de sentido restrito o risco profissional partem para outro fundamento da obriga o de reparar infortunisticamente tendo com base o risco da autoridade 3 1 TEORIA DO RISCO DA AUTORIDADE esta teoria procura ampliar a tutela reparat ria O fundamento de indenizar est na exist ncia de um contrato de trabalho e na subordina o do oper rio para com o patr o Isto quer dizer que as tarefas do empregado s o comandadas pelo empregador e ele quem faz nascer o especial risco denominado risco de autoridade conforme leciona FERRARI Esta teoria teve import ncia nos pa ses em que se fazia distin o entre
102. a vista S o Paulo 09 de setembro de 1997 DANIEL DE ALC NTARA PRAZERES Procurador da Rep blica 133 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL MPAS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS PROCURADORIA GERAL OF CIO N 197 Bras lia 05 de novembro de 1997 Merit ssima Ju za Em atendimento ao Mandado de Notifica o expedido por Vossa Excel ncia recebido em 27 10 97 referente ao MANDADO DE SEGURAN A N 97 28041 1 162 VF impetrado por FRANCISCO ZUCARELI E OUTROS contra poss vel ato das autoridades signat rias prestamos no dec ndio legal as informa es solicitadas conforme seguem em anexo Ao ensejo apresentamos a Vossa Excel ncia protestos de elevada estima e distinta considera o WAGNER SAMPAIO PALHARES GILBERTO LEONEL DE ALMEIDA PROCURADOR GERAL DIRETOR DE ADMINISTRA O SUBSTITUTO FINANCEIRA EXM SRA DR 2 GILDA MARIA CARNEIRO SIGMARINGA SEIXAS MM JUIZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 16 VARA FEDERAL SE O JUDICIARIA DE BRASILIA DF MANDADO DE SEGURAN A N 97 28041 1 162 VF Bras lia DF IMPETRANTES FRANCISCO ZUCARELI E OUTROS IMPETRADOS PROCURADOR GERAL DIRETOR DE ADMINISTRA O FINANCEIRA E COORDENADOR DE ADMINIS TRA O FINANCEIRA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS DOS FATOS 1 Atrav s do presente Mandado de Seguran a os Impetrantes todos segurados da Previd ncia Social buscam a tu
103. al do INSS no Piau 02 Devolva se Diretoria do Seguro Social 01 700 0 JOS WEBER HOLANDA ALVES Procurador Geral MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADORIA ESTADUAL DO INSS RJ DIVIS O DE CONSULTORIA E CONTRATOS PROCESSO 17 200 2 636 97 INTERESSADO DIVIS O DE CONTENCIOSO GERAL ASSUNTO PRESTADORES DE SERVI O PARECER 17 200 1 913 97 EMENTA Contrata o de Prestadores de Servi o Mat ria de alta relev ncia Incremento de arrecada o do INSS Lei n 8 620 93 Prorroga o dos contratos Supremacia de Medida Provis ria ante a edi o de Decreto limitador Pror roga o autom tica advinda da edi o da MP n 1554 21 de 07 11 1997 1 Trata o presente processo de expediente encaminhado a esta Divis o de Consultoria e Contratos pela ilustre Chefia da Divis o do Contecioso Geral via Gabinete do Doutor Procurador Estadual para que esta espe cializada se manifeste relativamente possibilidade de prorroga o dos contratos mantidos com os atuais Prestadores de Servi o que emprestam sua colabora o a esta Autarquia ao agasalho do permissivo constante do artigo 17 da Lei n 8 620 de 05 01 1998 2 Tal consulta se operacionaliza face recente edi o do Decreto n 2 371 de 10 11 1997 que nsito no chamado Pacote Fiscal recentemente baixado pelo Governo Federal restringe a contrata o tempor ria de excepcional interesse p
104. alidez inclusive a acident ria consistir numa renda mensal correspondente a 100 do sal rio de benef cio art 44 da Lei 8 213 91 alterado pela 9 032 95 No caso da chamada grande invalidez quando o segurado necessita de aux lio permanente de outra pessoa tem direito a mais 25 do valor da pens o por invalidez Ser devida mesmo que ultrapasse o teto Hip teses de grande invalidez perda de nove dedos das m os acuidade visual igual a zero cegueira perda de dois bra os duas pernas perman ncia cont nua em leito em decorr ncia de doen a Esta lista apertus numerus portanto exemplificativa Para deferir se a aposentadoria necess rio que o segurado passe por per cia podendo levar m dico de sua confian a para acompanhamento da realiza o da per cia O aux lio doen a inclusive o decorrente de acidente do trabalho consistir numa renda mensal correspondente a 91 do sal rio de benef cio observado o disposto na se o Ill especialmente o art 33 desta lei 8 213 91 com alt da Lei 9 032 95 O valor mensal da pens o por morte inclusive a decorrente de acidente do trabalho consistir numa renda mensal de 100 do sal rio de benef cio Pec lio O valor do pec lio consistir em um pagamento nico de 75 do limite m ximo do sal rio de contribui o no caso de invalidez e de 150 desse mesmo limite no caso de morte 45 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS AN LISE DAS PRESTA ES
105. an gendo inclusive as de fiscaliza o e controle da arrecada o de tributos de a car e lcool e de contribui es previdenci rias O art 5 e seu inciso V do mesmo Decreto regulando a ques t o da composi o das categorias funcionais dita Art 52 Poder o integrar as Categorias Funcionais de que trata o art 32 deste Decreto mediante transposi o ou transfor ma o os atuais cargos vagos e ocupados cujas atividades guardem correla o com as indicadas no art 12 observado o seguinte crit rio V na Categoria Funcional de Fiscal de Contribui es Previdenci rias por transposi o os cargos de Inspetor de Pre vid ncia e Fiscal de Previd ncia e por transforma o os de Inspetor de Trabalho Tesoureiro Tesoureiro Auxiliar cujos ocu pantes estejam em exerc cio no Instituto Nacional de Previd n cia Social Nos termos da legisla o transcrita v se que o pretendido enquadramento n o ostenta respaldo legal porquanto o art 1 do Decreto definindo o Grupo Tributa o Arrecada o e Fiscaliza o menciona atividades de n vel superior da administra o tribut ria 164 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS N o se sabe porque isto foi trazido aos autos quais especifica mente as atividades desempenhadas pelos autores Sabe se at aqui que exerciam atividades de dilig ncia externa de arrecada o o que n o o bastante visto que para integrar o Grupo Tributa
106. ando causa e efeito est o intimamente ligados Ex quando o trabalhador tem as falanges distais dos quirod ctilos da m o direita amputados na prensa A causalidade indireta na nova lei 8 213 91 est o elencados no art 21 Il a b c de IV a b c de seu 1 Assim agress o praticada por terceiro ou companheiro de trabalho por motivo de disputa no servi o dolo ou ato derivado de culpa strictu sensu de terceiro companheiro de trabalho desabamento inc ndio inunda o acidente sofrido no percurso da resid ncia para o local do trabalho ou deste para aquele ficam considerados acidentes do trabalho por equipara o B Lesividade dano representado pela morte ou incapacidade laborativa Grada es da incapacidade laborativa INCAPACIDADE LABORATIVA Tempor ria total aux lio doen a acident rio Permanente parcial amputa o de um dedo Permanente total invalidez profissional A CONCAUSA prevista no art 21 da Lei 8 213 91 nada mais que uma causa que se associa a outra para determinado fim O nosso ordenamento adota a concausalidade desde que o trabalho propicie condi es sem a qual o dano n o se realizaria configurando se assim o acidente do trabalho Tipos de concausa antecedente ou anteveniente causa extra laborativa inicial a que se segue causa acident ria ocasionando o dano Ex hemof lico que no trabalho sofre corte causando lhe gangrena e perda de um membro de locomo o
107. ao juiz que prolatou a decis o pedido de reconsidera o Trata se de figura criada pela praxe forense de que poucos autores se ocupam Est se na verdade diante de um expediente informal de impugna o s decis es do juiz que todavia segundo pensamos n o pode ser pura e simplesmente ignorado pelo estudioso do processo nem que seja para que afinal se chegue conclus o de que se trata de pr tica absolutamente incompat vel com o sistema processual vigente N o o caso entretanto Na verdade o que se tinha no regime revogado que muitas vezes os pedidos de reconsidera o faziam as vezes do agravo O pedido de reconsidera o j foi direito positivo e em muitos casos preenchidas certas condi es parte cabia optar entre o agravo e os pedidos de reconsidera o Hoje o CPC n o faz sequer men o a essa figura Outra caracter stica importante desse recurso e que vem de sua origem do direito portugu s a de ser um recurso c lere e simples que evita a preclus o Mas infelizmente percebe se que na pr tica o recurso de agravo s vezes utilizado pelas partes apenas para prejudicar a marcha processual O intuito do legislador no entanto foi exatamente o contr rio e pode ser comprovado na doutrina lusitana como por exemplo nas palavras de JOS DOS SANTOS SILVEIRA O recurso de agravo um recurso que se processa com maior simplicidade e com mais rapidez do que a apela o e a revista
108. aos desvalidos Em suma considerando o que foi dito venho negando liminares em favor da compensa o tribut ria entre exa es que possuem substratos normativos claramente diferenciados Por isto venho concedendo a seguran a apenas no que diz respeito compensa o da COFINS at o limite do cr dito excedente do FINSOCIAL o que n o impede a possibilidade de fiscaliza o pelos rg os competentes Portanto mesmo ap s decorrido um certo per odo desde que formei esta convic o continuo a admitir como v lidos os argumentos que nela foram esposados Acrescento contudo que n o basta admitir a possibilidade da compensa o pois tamb m fundamental se determinar a atualiza o dos valores compensados Sobre isto registro que quanto compensa o e os seus indexadores diz a Lei n 8 383 30 12 91 em seu art 66 74 a Art 66 Nos casos de pagamento indevido ou a maior de tributos e contribui es federais inclusive previdenci rias mesmo quando resultantes de reforma anula o revoga o ou rescis o de decis o condenat ria o contribuinte poder efetuar a compensa o desse valor no recolhimento de import ncia correspondente a per odos subsequentes 12 A compensa o s poder ser efetuada entre tributos e con tribui es da mesma esp cie 2 facultado ao contribuinte optar pelo pedido de restitui o REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 32 A com
109. arte do 8 2 do art 16 do texto da Lei 8 213 91 se deu posteriormente quando at o advento da Medida Provis ria 1 523 de 11 10 96 se encontrava inserido como norma vigente no ordenamento jur dico nacional 118 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 8 Al m disso leciona o professor Celso Ant nio Bandeira de Melo in Ato Administrativo e Direito dos Administradores Ed RT SP 1891 p 87 que os princ pios s o bem mais importantes que as normas pois servem de b ssola para o int rprete da lei assim se expressando Princ pio por defini o mandamento nuclear de um sistema verdadeiro alicerce dele disposi o fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo lhes o esp rito e servindo de crit rio para exata compreens o e intelig ncia delas exatamente porque define a l gica e a racionalidade do sistema normativo conferindo lhe a t nica que lhe d sentido harm nico 9 E pelo princ pio da irretroatividade da lei a lei editada para contemplar fatos futuros O passado foge ao seu alcance salvo se a lei nova expressamente declarar seus efeitos retroativos As situa es legal mente constitu das assim devem permanecer H casos em que deter minados atos ocorridos ou realizados sob o dom nio de uma lei s v o produzir efeitos na vig ncia de lei nova sem que esta lei nova sobre eles possa ter qualquer influ ncia 10 O princ pio da irretroatividade das leis um dos
110. arte inerte i e a que n o interp s oportunamente o recurso de agravo de instrumento suportar rec proca e proporcionalmente os honor rios advocat cios e as despesas de sucumb ncia uma vez que a Justi a n o socorre aos que dormem O exemplo acima tamb m citado pelos ilustres Professores Nelson Nery J nior e Rosa Maria Andrade Nery os quais acrescentam que O juiz n o poder decidir novamente as quest es j decididas no processo sobre a mesma lide CPC 471 Como a decis o de saneamento interlocut ria as quest es nela decididas e n o impugnadas por recurso de agravo ficam cobertas pela preclus o H entretanto limita o para a efic cia preclus o da decis o de saneamento as quest es de ordem p blica Como estas n o s o atingidas pela preclus o v g CPC 267 3 e 301 49 o juiz poder depois de transitada em julgado a decis o de saneamento decidi las novamente grifou se Assim nem se diga que transita em julgado o despacho saneador de que n o houve recurso Verbete n 424 da Sum la do STF uma vez que somente as quest es de natureza dispositiva s o atingidas pela preclus o na decis o de saneamento 7 MIRANDA Vicente ob cit p 166 8 J NIOR NERY Nelson e NERY Rosa Maria Andrade C digo de Processo Civil Comenta do 32 edi o Editora Revista dos Tribunais p 610 9 Nesse sentido Al n 17551 julgado 17 10 55 e RE 56672 julg 17 03 65 relato
111. as situa es diferenciadas e seus aspectos favor veis tese do incabimento da antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica 1 1 O princ pio do duplo grau de jurisdi o A primeira quest o que devemos versar acerca da infring ncia ao princ pio do duplo grau de jurisdi o necess rio ensejador do recurso ex officio no caso de concess o da tutela antecipada contra as pessoas de direito p blico 98 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Para que a quest o fique esclarecida necess rio conceituar o duplo grau de jurisdi o O mestre Moacyr Amaral Santos realiza essa tarefa como ningu m quando define que o princ pio do duplo grau de jurisdi o consagrado na Revolu o Francesa consiste em admitir se como regra o conhecimento e decis o das causas por dois rg os jurisdicionais sucessivamente o segundo de grau hierarquicamente superior ao primeiro Continua o mestre A possibilidade do reexame recomenda o juiz inferior maior cuida do na elabora o da senten a e o est mulo ao aprimoramento de suas aptid es funcionais como t tulo para sua ascens o nos quadros da magistratura O rg o de grau superior pela sua experi ncia acha se mais habilitado para reexaminar a causa e apreciar a senten a anteri or a qual por sua vez funciona como elemento e freio nova decis o que se vier a proferir O art 475 do C digo de Processo Civil faz uma ressalva ao duplo grau de juris
112. ato t pico Acidente tipo ocorre onde o trabalho prestado CRIT RIO TEMPORAL Devemos compreender este crit rio como o grupo de indica es contidas no suposto da regra e que nos oferecem 41 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS elementos para saber com exatid o em que preciso instante acontece o fato descrito passando a existir liame jur dico que amarra o devedor e credor em fun o de um objeto o pagamento de uma certa presta o pecuni ria Neste crit rio estuda se o per odo de espera que vem a ser a partir de que momento o trabalhador est protegido A presta o acident ria h brida posto que gera consequ ncias na rela o previdenci ria e trabalhista PRESCRI O EM RELA O AO ACIDENTE DO TRABALHO As a es referentes s presta es por acidente do trabalho prescrevem em cinco anos exceto para menores incapazes e ausentes j que contra eles n o corre prescri o a contar do acidente quando dele resultar a morte ou a incapacidade tempor ria verificada esta em per cia m dica a carga da previ d ncia social da data em que for reconhecida pela previd ncia social incapa cidade permanente ou agravamento das sequelas do acidente Prescrevem as presta es e n o o fundo de direito CRIT RIO PESSOAL Uma vez ocorrido o fato natural protegido pelo direito inaugura se a rela o obrigacional surgindo o sujeito ativo segurados cobertos com as presta es acid
113. atos ainda indeterminados n o rende ensejo seguran a embora possa ser defendido por ou tros meios judiciais HELY LOPES MEIRELES in Mandado de Seguran a e A o Popular 92 ed RT 1983 p 11 8 Ora MM Juiz a mat ria trazida pela Impetrante n o se revela estreme de d vidas n o se afigura transl cida evidente e nem tampouco apur vel de plano porquanto necessita da produ o de provas documentais e requer percuciente estudo jur dico para ser dirimida eis que a nomea o do seu empregado para exercer cargo de confian a n o restou devida mente esclarecida mormente no que pertine a sua situa o funcional 9 Como sabido a nomea o ou eleva o de um empregado fun o de diretor de uma empresa por si s n o induz de imediato ila o de que o contrato est suspenso ou que seja ele um empres rio diretor rg o 10 Corroborando o acima expendido trazemos a li o autorizada do eminente professor Valentin Carrion in Coment rios consolida o da leis do trabalho 212 ed Ed Saraiva 1996 p 37 38 que obtempera verbis 13 O diretor de sociedade an nima que foi eleito pela assem bl ia de acionistas e empossado ap s prestar cau o pr pria ou oferecida por um s cio rg o estatut rio da sociedade e em princ pio pode manter rela o de emprego As variad ssimas hip teses que se apresentam ao int rprete entretanto dificultam a generaliza o tornand
114. bre a mat ria Apesar dos argumentos ponder veis lan ados contra a constitucionalidade do tributo em tela aconselha se ao int rprete uma 50 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS atitude de cautela Como salientou o Douto Magistrado Napole o Nunes Maia Filho ao indeferir pedido de liminar em a o cautelar ajuizada perante a 82 Vara da Se o Judici ria do Estado do Cear tendo como objeto a contribui o do sal rio educa o a tese jur dica da incompatibilidade do aludido tributo com a ordem jur dica p tria n o foi sufragada por qualquer decis o judicial superior ou pronunciamento de doutrinador de tomo n o estando presente a manifesta inconstitucionalidade do Sal rio Educa o tornando clara a plausibilidade do direito que pressuposto da a o cautelar No entanto mesmo que o Judici rio venha a adotar o entendimento de que a contribui o do sal rio educa o inconstitucional imp e se considerar duas quest es que n o tem sido convenientemente analisadas a legitimidade passiva ad causam do INSS para figurar no p lo passivo das demandas versando compensa o ou restitui o do tributo sob comento e a possibilidade de se compensar sal rio educa o com outras contribui es arrecadadas pelo INSS e destinadas ao custeio da Seguridade Social Esses s o os temas que constituem o objeto do presente estudo 2 A legitimidade passiva para as a es versando compensa o e rest
115. brir discuss o atinente quela fase sem ofender aos atributos da res judicata Ademais na fase processual pr pria apresenta o de defesa verificada mesmo depois da edi o da Lei 8 212 90 deixou o reclamado embargante de aduzir os argumentos agora expostos embora pudesse perfeitamente faz lo pois inexistia qualquer bice para tanto b a r senten a de conhecimento fls 134 137 embora prolatada ap s a altera o do estado f tico jur dico das autoras n o estabeleceu qualquer limita o temporal ao direito ali deferido fato esse tamb m n o 152 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS levantado nas raz es de recurso fls 140 145 do pr prio instituto reclamado quando gize se mais uma vez inexistia qualquer bice para tanto c a nulidade absoluta contrariamente ao sustentado pelo embargante n o pass vel de arg i o em qualquer fase processual limitando se ao processo cognitivo A respeito transcreva se a seguinte li o A incompet ncia absoluta pode ser arg ida em qualquer fase do pro cesso enquanto n o ocorrida a coisa julgada Humberto Theodoro J nior C digo de Processo Civil Anotado 22 ed Rio de Janeiro Fo rense 1996 p g 57 grifo nosso d finalmente ressalte se que quando instado expressamente a se manifestar sobre os c lculos das embargadas sob a comina o prevista no artigo 879 par grafo 2 da CLT fl 176 o instituto reclamado quedou se i
116. bter pagamentos de servi os m dicos por vezes prestados at no exterior em absoluta exorbit ncia do contrato celebrado com a empresa seguradora E mesmo n o querendo entrar de leve que seja no m rito dessas quest es at porque cada uma comporta solu es diversas mas o que remanesce verdadeiro que a denega o de liminar pelo magistrado pode levar na pr tica morte de um doente terminal bvio que colocado em situa es desta natureza muito dif cil esperar se que o magistrado mantenha a sua frieza mas bvio tamb m que o problema n o se resolve mediante a sistem tica concess o dessas liminares Situa es como tais deveriam ter a sua responsabilidade dividida por diversas pessoas sem falar se num definitivo equacionamento da pr pria quest o de fundo Essa linhas tiveram por finalidade demonstrar a sensibilidade e a delicadeza do instituto da liminar e festejar o fato de o legislador n o estar indiferente ao problema procurando tenazmente enfret lo ainda que nem sempre ao contento de todos como ocorrem com todos os interesses conflitados Professor de p s gradua o de Direito Constitucional e Direito das Rela es Econ micas Internacionais da Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo Diretor geral do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional 23 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS PRECLUS O PRO JUDICATO RENATA BARBOSA FONTES A preclus o do latim praeclusio
117. car ter permanente o valor real conforme crit rios definidos em lei E o artigo 202 da Constitui o Federal que estabelece a forma de c lculo do valor inicial da aposentadoria previdenci ria pela m dia dos trinta e seis sal rios de contribui o corrigidos monetariamente m s a m s assim pontifica assegurada aposentadoria nos termos da lei calculando se o benef cio sobre a m dia dos trinta e seis ltimos sal rios de contri bui o corrigidos monetariamente m s a m s e comprovada a regularidade dos reajustes dos sal rios de contribui o de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condi es Ocorre que a f rmula de c lculo nele fixado imp s normatiza o infraconstitucional para ser aplicada frente ao comando inserido no par grafo nico do artigo 144 da Lei n 8 213 91 que assim estatui artigo 144 At 1 de junho de 1992 todos os benef cios de presta o continuada concedidos pela Previd ncia Social entre 05 de outubro de 1988 e 05 de abril de 1991 devem ter sua renda mensal inical recalculada e reajustada de acordo com as regras estabelecidas nesta Lei Par grafo nico A renda mensal recalculada de acordo com o disposto no caput deste artigo substituir para todos os efeitos a que prevalecia at ent o n o sendo devido entretanto o pagamento de quaisquer diferen as decorrentes da aplica o deste artigo referentes s compet ncia
118. ce Presidente ou do Diretor Executivo de Finan as 19 Ora Excel ncia o pavor da Impetrante ao aventar fls 06 da inicial hipoteticamente a situa o do citado diretor no caso de uma reclama o trabalhista por ele apresentada em que o mesmo figuraria como reclamante e reclamado ao mesmo tempo completamente infundado afigurando se mero sofisma eis que a presid ncia poder delegar os poderes de repre senta o a qualquer outro funcion rio da empresa 147 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 20 A tese sustentada pela Impetrante de que o contrato de trabalho de seu empregado guindado ao cargo de diretor encontra se suspenso n o resiste a uma simples leitura da doutrina e jurisprud ncia mais autorizadas do pa s pois os fatos que denunciam a rela o jur dica existente entre ambos s o incontestes conforme acima deduzido 21 O Caput do artigo 499 da Consolida o das Leis do Trabalho de clareza Iluminar ao estatuir que N o haver estabilidade no exerc cio dos cargos de diretoria ger ncia ou outros de confian a imediata do emprega dor ressalvado o c mputo do tempo de servi o para todos os efeitos legais grifo nosso 22 Analisando o preceito consolidado acima transcrito in CLT Comen tada Ltr 292 ed 1996 p 379 o eminente Dr Eduardo Gabriel Saad dentre outros respeitados juristas tamb m esposa a tese de que a eleva o do empregado ao cargo de diretor da empresa n o acarre
119. cidentado prov la S o quatro as teorias principais a saber 1 TEORIA DA CULPA DO EMPREGADOR determina o ressarcimento do oper rio apenas quando ocorra culpa do empregador cabendo o nus da prova ao empregado O desacerto desta teoria reside no fato que o empregado como hipossuficiente dificilmente tem condi es de provar a culpa do empregador que det m os meios de produ o e toda documenta o referente ao contrato de trabalho e seus desdobramentos Um dos primeiros a introduzir esta teoria foi Andr Roaust 1897 dando origem a teoria da responsabilidade subjetiva em rela o ao empregador com base na responsabilidade civil Tentou se salvar esta teoria com a introdu o da invers o probat ria Por m tal mudan a n o funcionou pois se muito dif cil ao empregado provar a culpa do empregador para este muito f cil provar que trabalhava com dilig ncia e cuidado necess rio mediano imposto a todos 2 TEORIA DA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL o dever de reparar exsurge do contrato de trabalho mesmo que n o escrito Com a 33 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS implanta o desta teoria conseguiu se aumentar o n mero de acidentes indeniz veis por m tal teoria n o apresentava solu o para os in meros acidentes decorrentes da causa fortuita e da for a maior que neste momento n o eram indeniz veis porque em seu relacionamento causal n o entrava a culpa do empregador Afirma a teoria que
120. cionados no terceiro par grafo de fl 454 POSTO ISSO julgo IMPROCEDENTES os EMBARGOS EXECU O interpostos por INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em face de CLEUNICE APARECIDA NOGUEIRA e MARIA CRISTINA LONGO DALMAZO nos termos da fundamenta o supra mantendo in totum os termos da senten a de liquida o de fl 415 Expe a a Secretaria os of cios referidos ao final da motiva o da presente independentemente do tr nsito em julgado desta decis o Intimem se com urg ncia Nada mais Sert ozinho 11 de dezembro de 1996 MARCOS DA SILVA PORTO Juiz do Trabalho 154 JURISPRUD NCIA REA TRF 12 Regi o DJU 27 11 97 APELA O C VEL N 96 01 46677 0 MG RELATOR APELANTES APELADO ADVOGADOS PROCURADOR O EXM SR JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR VERA L CIA CORR A DA SILVA ALVES E OUTRO A INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS DRS JOAQUIM LOUREN O MARTINS E OUTROS AS DR S RGIO DE OLIVEIRA ALENCAR EMENTA PREVIDENCI RIO PENS O PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO LEI N2 8 213 91 E DECRETO N 611 92 A perda da qualidade de segurado deixa de afetar exclusivamente aqueles direitos cujos requisitos foram antes j satisfeitos pelo segurado em vida hip tese inocorrente no caso dos autos II Apela o improvida AC RD O Decide a Turma negar provimento apela o unanimidade 12 Turma do TRF 12 Regi o 08 10 97 JU IZ ALO SI
121. cionais as omiss es em melhor detalhar ou resultem elas de mero lapso o certo que trazem consigo o m rito de permitir a flexibiliza o do sistema de retrata o o juiz j n o fica adstrito a primeiro colher a resposta do agravado como a maioria deles sentia a meu ver equivocadamente Impedida a preclus o pela interposi o do agravo de instrumento quando ele se julgar convencido do pr prio erro proferir o ju zo de retrata o sem necessariamente esperar por um momento adequado De todo modo havendo o agravante pedido a retrata o depois da resposta documentada nos autos da causa dever do juiz pronunciar se a respeito ainda que seja para manter o decidido Tal uma iner ncia dos recursos de agravo plantada na tradi o luso brasileira e seria um retrocesso extirpar do sistema essa medida aceleradora destaque nosso Como vemos o ju zo de retrata o no agravo de instrumento poder ser exercido a qualquer momento desde que anterior ao julgamento do recurso pelo Tribunal O art 529 do CPC com a nova reda o dada pela lei do agravo disp e ainda que o Relator considerar prejudicado o agravo se o juiz comunicar que reformou a decis o Surge ent o uma quest o quanto ao recurso cab vel desta nova decis o do juiz a quo No sistema anterior o art 527 6 estabelecia expressamente que o agravado n o se conformando com a nova decis o poder requerer dentro de cinco 5 dias a rem
122. ciso Il do artigo 527 do CPC conjugada com a do novo art 558 torna invi vel daqui por diante a impetra o de mandato de seguran a com a finalidade de conseguir efeito suspensivo para o agravo de instrumento ou apela o recebida apenas no efeito devolutivo art 558 par grafo nico 5 Antes mesmo da reforma j propugn vamos pela necessidade da cria o de um instrumento recursal eficiente e r pido para impedir de pronto a ocorr ncia de dano irrepar vel para as partes diminuindo com isso a pletora de mandados de seguran a que visassem unicamente comunicar efeito suspensivo a recurso que n o o tem Cf Mandado de Seguran a contra ato judicial Rev dos Trib 705 19 Foi ent o para atender a essa demanda h muito referida pelos doutrinadores que o legislador modificou o procedimento do agravo a fim de que o recurso fosse interposto diretamente no tribunal e que o relator pudesse em casos de fumus boni iuris e de periculum in mora dar lhe efeito suspensivo Mas curial que n o se acabou com o mandado de seguran a contra ato judicial Este s n o ser poss vel por falta de interesse processual quando o seu objetivo for unicamente comunicar efeito suspensivo a recurso Conclui se portanto que o relator do agravo de instrumento n o tem autoriza o legal para antecipar a reforma da decis o impugnada o que s poder ser feito pelo colegiado 1 Cf Coment rios ao CPC E
123. co constitucional em vigor dita em seu artigo 100 o ponto elementar da mat ria sustentando se no pressuposto lege data da inviabilidade da execu o provis ria contra a Fazenda P blica pois para a expedi o do precat rio requisit rio essencial o tr nsito em julgado da condena o do rg o do poder p blico 22 A tradu o l gica a de que a execu o contra a Fazenda P blica somente pode fundar se em t tulo judicial O detentor de t tulo extrajudicial deve propor a o de conhecimento para obten o do t tulo judicial e posterior execu o 23 O Tribunal Regional Federal em decis o recente definiu que no caso de execu o contra a Fazenda P blica por t tulo extrajudicial cabe o procedimento do artigo 730 do CPC tendo no entanto que para compatilizar se com a exig ncia constitucional para pagamento via precat rio art 100 da CF desafia prola o de senten a Essa decis o inovadora no sentido de que diz ser poss vel a execu o contra a Fazenda P blica de t tulo extrajudicial mas traz luz sempre a necessidade da prola o de senten a para converter o t tulo extrajudicial em judicial viabilizando assim o pagamento de d vida contra as pessoas jur dicas de direito p blico At mesmo no que se refere aos cr ditos de natureza alimentar existem reiteradas decis es dos Tribunais no sentido de que h a necessidade de expedi o de precat rios O pr prio Supremo
124. consiste na perda ou consuma o de um direito processual cujas causas determinantes podem ser o esgotamento do prazo para exerc cio da faculdade processual preclus o temporal a incompatibilidade entre a pr tica de um ato com outro preclus o l gica e finalmente o fato de j ter sido exercida a faculdade processual preclus o consumativa O princ pio da preclus o significa portanto que los actos procesales han de realizarse dentro de las fases que est n se aladas Consecuencia de este principio es el de eventualidadad seg n el cual las partes deben hacer uso de todos sus medios de ataque o defensa seg n los casos incluso eventualmente es decir para el caso de que uno o varios de tales medio no surtan efecto Cada passo prepara o seguinte superando fases e tornando as estanques em consagra o estabilidade das rela es jur dicas Em pr tica forense diz se que o processo n o pode voltar atr s andar em contram o ir e vir etc Isso porque bvio mandos e desmandos judiciais sobre a mesma quest o implicam inexoravelmente o retardamento do processo e mais grave a tardan a da Justi a A prop sito a preocupa o com a denominada lentid o da Justi a resultou nas in meras reformula es no C digo de Processo Civil em especial nas regras atinentes ao procedimento sum rio ao agravo de instrumento institui o da tutela antecipada etc Domina tamb m
125. contribui es devidas arca com o pagamento de apo sentadorias por tempo de servi o que estava suspenso A prop sito trazemos cola o recente julgado do Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o que se coaduna perfeitamente com o presente caso cuja ementa a seguinte verbis RELA O DE EMPREGO DIRETOR DE S A SUBORDINA O JUR DICA O prestador de trabalho subordinado altamente qualificado n o est apenas por isso margem da prote o assegurada pela legisla o do trabalho na medida em que a pr pria Constitui o da Rep blica em seu art 7 XXXII pro be que haja distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos O diretor de sociedades por a es que mesmo n o tendo sido antes seu empregado nunca foi seu acionista foi diretamente eleito e destitu do por seus Conselhos de Administra o e sempre desempenhou tarefas e atribui es n o definidas previamente em seus Estatutos Sociais e integradas na organiza o e nas atividades econ micas daquelas empresas esteve em todo o per odo sob sua subordina o jur dica do ponto de vista objetivo Deve ele portanto ser considerado seu diretor empregado parta todos os efeitos legais TRT 32 R Ac un n da 42T publ no DJ de 22 6 96 RO 18 279 95 Rel Juiz Jos Roberto Freire Pimenta in ADCOAS 8152774 cf ADCOAS BJA n 04 de 10 02 97 p 113 grifo nosso 146 REVIS
126. contribui o atualizados monetariamente obedece aos crit rios fixados infraconstitucionalmente pelo artigo 41 da Lei dos Planos de Benef cios da Previd ncia Soci al sendo descabido a incorpora o de ndices de reajus tes do sal rio de contribui o Recurso especial n o conhecido 174 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justi a por unanimidade n o conhecer do recurso especial na conformidade dos votos e notas taquigr ficas a seguir Participaram do julgamento os Srs Ministros William Patterson e Luiz Vicente Cernicchiaro Ausentes jusitificadamente os Srs Ministros Fernando Gon alves e Anselmo Santiago Bras lia DF 14 de outubro de 1997 data do julgamento AC RD O MINISTRO VICENTE LEAL Presidente e Relator RELAT RIO O EXM SR MINISTRO VICENTE LEAL RELATOR Nos autos de a o ordin ria proposta contra o Instituto Nacional do Seguro Social INSS objetivando revis o de renda mensal inicial de benef cio previdenci rio o pedido foi julgado improcedente em primeiro grau A eg Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 42 Regi o por unanimidade negou provimento apela o do autor consoante ac rd o assim ementado verbis C LCULO DO VALOR INICIAL DE BENEF CIO PREVI DENCIARIO CRITERIOS O reajuste dos sal rios de contribui o integrantes do per o
127. d For 32 ed p 293 2 Cf CPC interpretado Ed Freitas Bastos 62 ed p 267 3 cit por Tereza Arruda Alvim Wambier ob cit ab 4 Cf O Novo Regime do Agravo For 22 ed p 218 5 CPC e Legisla o Processual em vigor Saraiva 272 ed Juiz do Tribunal Regional Federal da 12 Regi o 19 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS LIMINAR FACA DE DOIS GUMES CELSO RIBEIRO BASTOS A medida liminar uma provid ncia cautelar destinada a preservar a possibilidade de satisfa o pela senten a do direito do impetrante Ela tem pois a sua vida umbilicalmente ligada ao menos no nascedouro ao mandado de seguran a institu do pela Constitui o de 1934 A ess ncia da liminar consiste justamente em desfazer a defici ncia da Justi a consistente no fato de ela n o poder ser instant nea Se um juiz pudesse chamando os dados ao computador dali extrair o resultado n o haveria necessidade de liminar Mas como n o h nada t o antag nico como a jurisdi o e a inform tica a verdade que muitas vezes as pessoas batem s portas do Judici rio em situa es que se atendidas logo ter o condi es de evitar a les o iminente e definitiva ao seu direito Da a raz o de ser da liminar Durante muito tempo cumpriu ela essa fun o prof cua de proteger o impetrante sem precisar causar preju zo aos impetrados O uso da medida era feito de molde a n o implicar em situa es irrevers ve
128. da Constitui o Federal O art 730 dever ser interpretado em harmonia com o art 117 da Constitui o que estabelece que a execu o contra a Fazenda P blica atrav s de precat rio pressup e sempre senten a condenat ria passada em julgado Destarte dito artigo h de ser interpretado assim a os embargos ali mencionados devem ser tidos como cotesta o com incid ncia da regra do art 188 do CPC b se tais embargos n o forem opostos dever o juiz proferir senten a requisitando se o pagamento por interm dio do presidente do Tribunal ap s o tr nsito em julgado da senten a que estar sujeita inclusive 16 TJPR 12 Grupo de C mara C veis Concess o da ordem em definitivo MS n2 67815 Relator Desembargador Oto Sponholz 15 de abril de 1996 JUIS n 7 jan mar 1997 105 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS ao duplo grau de jurisdi o se proferida contra a Uni o o Estado e o Munic pio CPC art 475 lI 17 grifo nosso O disposto no art 730 do diploma processual civil portanto s tem aplica o no caso de execu o contra a Fazenda P blica fundada em t tulo judicial senten a 8 o que n o o caso da antecipa o da tutela como j comprovamos vez que uma decis o interlocut ria 1 3 A inviabilidade da aplica o do art 100 da CF frente ao Instituto da Antecipa o da Tutela O precat rio tem origem na palavra precatorius e significa a carta expedida p
129. dade Social Neste per odo s o marcos fundamentais o plano Beveridge que reestruturou o sistema ingl s de previd ncia criando o conceito mais abrangente de seguridade social A Declara o de Santiago 1942 Primeira Confer ncia interamericana de Seguridade Social estabelecendo os objetivos e conte do da seguran a social Declara o de Filad lfia 1944 que assentou os princ pio e objetivos da OIT 1948 Declara o Universal dos Direitos Humanos aprovada pela Assembl ia geral da ONU em 1952 Em 1952 a Conven o n 102 da OIT estabelecendo as normas m nimas da Seguridade Social 352 sess o da Confer ncia Internacional do Trabalho em Genebra 1974 Declara o dos Princ pios Fundamentais de Direito do Trabalho e de Seguran a Social V Congresso Ibero Americano de Direito do Trabalho e da Seguran a Social no M xico SISTEMAS DE PROTE O AO ACIDENTE DO TRABALHO H tr s grandes modelos legislativos de Acidente do Trabalho a saber a Modelo germ nico balizado pela absoluta interven o estatal no seguro do acidente do trabalho monopolizando o e compungindo as empresas obrigatoriamente ades o Este sistema regulado por uma legisla o especial e baseada na indeniza o tarifada por lei Aderiram a este sistema a ustria Noruega Dinamarca Luxemburgo Su a e Portugal b Modelo anglo sax o modelo liberal onde o seguro opcional Tem por m uma legisla o espec fica que reg
130. dades que realmente os apelantes exerciam Sequer foram informadas as atribui es institucionais de seus cargos 166 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS T o pouco suficiente o simples fato de que os autores ex Agentes Administrativo depois renomeados pela Lei n 7 293 84 como Oficiais de Previd ncia cumpriam Dilig ncias Externas fl 19 sic Isso n o significa em absoluto que a atividade era compat vel com a categoria que almejam inclusive porque seus cargos primitivos Agente Administrativo eram de n vel m dio e o de Fiscal de n vel superior Em suma pretendem os autores sem a menor prova documental e sem que a legisla o expressamente o preveja que o Judici rio lhes conceda sem base alguma pelo menos no caso dos autos o enquadramento como Fiscais Examinando caso id ntico ao presente a Colenda 22 Turma deste Tribunal decidiu que ADMINISTRATIVO OFICIAL DE PREVID NCIA AGENTE AD MINISTRATIVO ENQUADRAMENTO COMO FISCAL DE CONTRI BUI O PREVIDENCI RIA SUMULA 339 STF I N o cabe ao Poder Judici rio que n o tem fun o legislativa aumentar vencimentos dos servidores p blicos sob fun damento de isonomia S mula 3839 STF II Servi os externos do ex IPASE n o podem ser confundi dos com atividade de fiscaliza o j que ele n o arrecadava contri bui es parafiscais AC n 92 01 25255 2 DF Rel Juiz Jirair Aram Meguerian un nime
131. de decis o proferida pelo C STF que retirou do mundo jur dico texto de lei declarado inconstitucional 139 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 26 Na verdade o que pretendem os Impetrantes reabrir olimpi camente quest o j sepultada pelo Pret rio Excelso e que portanto n o mais comporta qualquer discuss o 27 Ali s o cerne da quaestio juris debatida neste autos j mereceu recente pronunciamento do Egr gio Superior Tribunal de Justi a atrav s do julgamento do Recurso Especial n 116 435 S o Paulo 97 007852 4 cujo aresto o seguinte c pia reprogr fica em anexo RELATOR MINISTRO FERNANDO GON ALVES RECORRENTE INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS ADVOGADO DR JOS CARLOS PEREIRA VIANNA RECORRIDO MILTON DE ALMEIDA GARCIA ADVOGADO DR LAURO CEZAR MARTINS RUSSO EMENTA PROCESSO CIVIL EXECU O DE SENTEN A CR DI TO PREVIDENCI RIO LEI 8 213 91 ADIn 1252 5 1 Declarada pelo Egr gio STF quando do julgamento da ADIn 1252 5 a inconstitucionalidade da express o e liquidadas imediatamente n o se lhes aplicando o disposto nos arts 730 e 731 do CPC n o h falar em quita o imediata dos d bitos judiciais de car ter previdenci rio at o valor de R 4 988 57 quatro mil novecentos e oitenta e oito reais e cinquenta e sete cen tavos 2 Recurso conhecido AC RD O Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros da Sext
132. de 1 grau verbis fls 125 127 IONE FREITAS TEN RIO DE ALBUQUERQUE e OUTROS todos devidamente qualificados na exordial e regularmente repre sentados por advogado prop em A O ORDIN RIA contra o INSS e a UNI O FEDERAL pelos motivos que seguem Os autores s o servidores aposentados do INSS origin rios do extinto IPASE Alegam que em decorr ncia do Plano de Classifica o de Cargos e Sal rios estabelecido pela Lein 5 645 70 tiveram os seus primitivos cargos de Fiscaliza o e Arrecada o transfor mados em Agentes Administrativos continuando entretanto a pres tarem servi os de fiscaliza o e arrecada o Alegam que o antigo IAPAS integrante do SINPAS e hoje suce dido pelo INSS n o transformou os seus cargos na categoria funci onal de Fiscal de Contribui o Previdenci ria incluindo os inicial mente na categoria de Agente Administrativo Com a Lei n 7 298 em 1984 o Executivo transformou a denomina o destes cargos em Oficial de Previd ncia corrigindo em parte a ilegalidade at en t o apresentada Requerem a proced ncia da a o para que o INSS seja conde nado a enquadrar os autores na categoria funcional de Fiscal de Contribui o Previdenci ria Ref 24 acrescida das gratifica es inerentes referida categoria e demais vantagens financeiras a partir de 20 de dezembro de 1984 data de publica o da Lei n 7 293 Pedem tamb m as respectivas diferen as salariais ju
133. de novos embargos execu o padecentes dos exatos v cios constatados nos anteriormente ofertados fls 473 478 tudo sem preju zo de v rias outras ocorr ncias verificadas no decorrer de todo o presente feito Tais 153 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS acontecimentos j seriam suficientes para considerar se o embargante como autor de atos atentat rios dignidade da Justi a posto que tipificada a hip tese prescrita pelo artigo 600 inciso Il do C digo de Processo Civil Entretanto ante a condi o subjetiva do reclamado embargante rg o de previd ncia social pessoa jur dica de direito p blico a aplica o de qualquer penalidade ao embargante significaria n o apenas a coibi o a tais atitudes conden veis mas acima de tudo preju zo aos j t o comprometidos cofres daquele instituto como hodiernamente tanto se divulga em detrimento via de consequ ncia aos pr prios interesses p blicos Ali s a respeito j se manifestou a DD Procuradoria Regional do Trabalho da 152 Regi o conforme se v fl 454 onde pugnou pela expedi o de of cios aos rg os competentes comunicando a sofr vel atua o do INSS na fase de execu o Assim sendo diante dos interesses sociais envolvidos deixa se de aplicar ao embargante qualquer penalidade pela pr tica de ato atentat rio dignidade da Justi a e determina se a expedi o dos of cios referidos pelo DD Procurador do Trabalho men
134. de ser ampla para evitar a utiliza o desse recurso para fins meramente protelat rios Os crit rios devem ser os mesmos exigidos nos mandados de seguran a contra ato judicial impetrados para dar efeito suspensivo ao recurso de agravo de instrumento 19 C ndido Dinamarco ob cit p 194 20 Teresa Arruda Alvim Wambier ob cit p 350 21 C ndido Dinamarco ob cit p 194 22 S lvio de Figueiredo Teixeira C digo de Processo Civil Anotado p 360 90 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Isto est confirmado no art 558 do CPC que prev algumas hip teses para a suspens o da decis o pris o civil adjudica o remi o de bens levantamento de dinheiro sem cau o id nea ou em outros casos dos quais possa resultar les o grave e de dif cil repara o Ap s o recebimento do agravo o Relator intimar o agravado para responder no prazo de dez dias podendo este nessa oportunidade juntar as c pias que entender necess rias e ap s dar vista ao Minist rio P blico em igual prazo art 527 incisos III e IV do CPC com nova reda o pela Lei n 9 139 95 A nova lei acrescentou ainda que o Relator pedir dia para julgamento art 528 CPC em prazo n o superior a trinta dias ou melhor colocar o feito em Mesa para julgamento O agravo de instrumento n o tem Revisor e n o admite sustenta o oral dos advogados 2 Ju zo de Retrata o O art 471 do C digo de Processo Civil
135. dentes do trabalho diretamente com seguradoras do ramo vida sendo obrigat ria a ado o pelo trabalhador do seguro por acidente do trabalho requisito este a ser comprovado quando da admiss o Esta forma de asseguramento criticado em virtude de seu alto custo e dos baixos sal rios percebidos pelos trabalhadores PROTE O NO UNIVERSO DA RELA O DO TRABALHO neste modelo de prote o o contrato coletivo de trabalho prev a cobertura acident ria subsidiada pelo empregador N o assegura contra a invalidez permanente ou agravamento das les es que evolu rem para a invalidez A invalidez e o agravamento ser coberto pela Seguridade Social PROTE O PREVIDENCI RIA INTEGRAL cobertura integral pelo Estado como acontecia at a Lei 9 032 95 H destaque para vota o em separado DVS n 0104 j aprovado pela C mara e Senado em Maio de 1996 que acaba com o monop lio estatal do seguro acidente PROTE O PREVIDENCI RIA PARCIAL o Estado assegura parcialmente a prote o sendo complementada a prote o atrav s de seguro privado contratado diretamente p los empregadores Neste modelo de prote o tem relevo a Teoria do Contrato Administrativo do Prof Wagner Balera que prev seguro privado obrigat rio contra acidentes do trabalho aparelhado por contrato de direito p blico cl usulas do contrato de ades o aprovadas por ato normativo da autoridade competente com resseguro obrigat rio caso haja quebra da segurado
136. di o determinando que Est sujeito ao duplo grau de jurisdi o n o produzindo efeito sen o depois de confirmada pelo tribunal a senten a que anular o casamento II proferida contra Uni o o Estado e o Munic pio M que julgar improcedente a execu o de d vida ativa da Fazenda P blica art 585 VI Par grafo nico Nos casos previstos neste artigo o juiz ordenar a remessa dos autos ao tribunal haja ou n o apela o volunt ria da parte vencida n o o fazendo poder o presidente do tribunal avoc los grifo nosso Nesse contexto o duplo grau de jurisdi o direito inerente da parte que poder voluntariamente ou n o recorrer ao rg o hierarquicamente superior para que seja reformada a senten a proferida pelo juiz a quo Ocorre que no caso em que uma das partes a Fazenda P blica federal estadual e municipal esse direito passa a ser um dever qual seja o da recorribilidade das senten as de of cio em virtude de que a senten a nesse caso n o transita em julgado at a sua revis o pelo rg o superior o que consagra a jurisprud ncia ipsis litteris a decis o monocr tica proferida contra a Fazenda P blica s ter efic cia e poder produzir os efeitos da res judicata depois de 1 SANTOS Moacyr Amaral Primeiras Linhas de Processo Civil 15 Ed Saraiva 1995 V 3 p 83 84 99 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS reexaminada a causa pelo tr
137. do Decreto n 83 081 79 e art 15 12 da LC n 11 71 170 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 2 O contribuinte do produto rural produtor art 15 inciso l letra b LC n 11 71 mas h responsabilidade do adquirente por sub roga o art 15 inciso letra a da LC n 11 71 3 O adquirente de carv o vegetal para desobrigar se do recolhi mento da contribui o previdenci ria incidente sobre tal produto deve exigir do produtor prova de recolhimento sobre a sua pro du o 4 Recurso improvido AC n 95 01 22766 9 MG Rel Ju za ELIANA CALMON 42 Turma DJ Il de13 11 95 p 77 732 N o h que se falar por fim em inconstitucionalidade da exa o por adotar a mesma base de c lculo do ICMS A base de c lculo da contribui o o faturamento enquanto que a do ICMS a circula o de mercadoria Ainda como j foi afirmado temos na hip tese dois tributos de esp cie diversas A prop sito veja se a seguinte ementa PREVIDENCI RIO PROCESSO CIVIL EMBARGOS DE DECLA RA O OMISS O CONTRIBUI O PREVIDENCIA RURAL LEI COMPLEMENTAR N 11 DE 25 05 71 ART 15 INC I A contribui o do FUNRURAL incide sobre o valor da venda do produto rural por configurar o faturamento e n o tendo natureza de imposto pode sobre essa base de c lculo incidir o ICMS n o havendo assim viola o ao art 154 inc da Constitui o EDAC n 95 01 13200 5 MG Rel
138. do modifica es em sua apresenta o Na edi o do Vol 3 N 2 trimestre Jul Set 96 introduziu se a letra tachada para iniciar se a grafia do EDITORIAL Esse sistema tamb m foi empregado na se o ARTIGOS a partir da publica o correspondente ao trimestre Abr Jun 97 Vol 4 N 1 Na tiragem anterior Vol 4 N 2 as letras iniciais dos prenomes e nomes dos nossos articulistas passaram a ser negritadas obtendo se um visual mais agrad vel tamb m importante ser registrado que os t tulos profissionais curriculares desses colaboradores a partir da edi o do Vol 4 N 1 passaram a ser inseridos no final de cada artigo e n o mais abaixo dos seus nomes Isso permitiu um aperfei oamento p gina inicial dos respectivos trabalhos especialmente quando o autor possui in meros t tulos Essas mudan as e inova es foram bem recebidas por nossos leitores Com a institui o do Ranking mensal das Procuradorias Estaduais em rela o Arrecada o da D vida Ativa pelo Sr Procurador Geral a se o P GINA LIVRE da edi o anterior foi integralmente ocupada com dados relacionados D vida Ativa Em raz o disso a partir da presente tiragem fica criada a se o D VIDA ATIVA passando a P GINA LIVRE a ser realmente livre para receber inser es de assuntos que justifiquem a denomina o dessa se o Consoante o anunciado anteriormente Vol 4 N 2 CELSO RIBEIRO BASTOS com toda a percuci ncia do s
139. do em per odos subsequentes 2 Art 2 A contribui o de que trata o artigo anterior ser de 2 dois por cento e incidir sobre o faturamento mensal assim considerado a receita bruta das vendas de mercadorias de mercadorias e servi os e de servi os de qualquer natureza Art 6 S o isentas da contribui o as sociedades cooperativas que observarem ao disposto na legisla o espec fica quanto aos atos cooperativos pr prios de suas finalidades II as sociedades civis de que trata o art 1 do Decreto lei n 2 397 de 21 de dezembro de 1987 III as entidades beneficentes de assist ncia social que atendam s exig ncias estabelecidas em lei Art 72 ainda isenta da contribui o a venda de mercadorias ou servi os destinados ao exterior nas condi es estabelecidas pelo Poder Executivo 3 Lei n2 4 591 de 16 dezembro de 1964 Disp e sobre o condom nio em edifica es e as incorpora es imobili rias 4 Lei n 4 068 de 09 de junho de 1962 Declara comerciais as empresas de constru o e d outras provid ncias Art 1 S o comerciais as empresas de constru o 5 Como se sabe esta mat ria foi julgada pelo STF que por unanimidade decidiu por ser esta contribui o CONSTITUCIONAL Como a decis o foi proveniente de A o declarat ria de constitucionalidade tem efic cia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais rg os do Poder Judici rio
140. do ou no inciso da indigitada norma processual quando o credor pleiteia quantia superior do t tulo ou no seu inciso IIl quando se processa de modo diferente do que foi determinado na senten a Entretanto quanto primeira dessas hip teses n o assiste sorte ao embargante posto que n o basta a pura e simples alega o de que se est pleiteando quantia superior do t tulo preciso a efetiva demonstra o de tal fato mediante elabora o das contas sustentadoras daquele fato E a tanto furtou se o reclamado limitando se t o s a argumentar sem fundamentar ou dispor se a tanto Neste nterim con veniente gizar que desde h muito nos presentes autos o instituto devedor 151 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS vem se quedando de apresentar contrariedade fundamentada s contas obreiras fls 176 407 seja ao deixar escoar in albis o prazo por ele requerido e concedido s fls 413 414 60 dias seja ao aduzir os embargos execu o de fls 418 420 seja ao intentar agravo de peti o sem atendimento aos requisitos do par grafo 1 do artigo 897 da CLT fls 440 441 seja agora em sede de novos embargos Salta aos olhos o fato de que no feito em tr mite n o faltou oportunidade tampouco tempo para que pudesse o embargante elaborar satisfatoriamente as contas que entende corretas e aptas a desconstituir os resultados a que chegara seu ex adverso E apesar de se tratar de pessoa jur dic
141. do que n o pretendo al ar as minhas conclus es a uma situa o de imodificabilidade Pois bem ao contr rio o que objetivo aprofundar ainda mais o debate Portanto estou entre aqueles que entendem que s a mais ampla discuss o de temas deste jaez inclusive na esfera judicial nas diversas inst ncias que permite o regular cumprimento do princ pio constitucional do contradit rio Em seguida colaciono as minhas conclus es a vai longe o tempo onde apenas se comercializava bens m veis b a nova lei que restringe a compensa o de tributos Lei n 9 250 95 ao proclamar a mesma destina o constitucional como requisito para a compensa o det m car ter meramente interpretativo n o retroagindo os seus efeitos mas apenas colhendo a interpreta o mais razo vel do art 66 Lei n 8 383 91 c a compensa o liminar diante de tributos lan ados por homologa o n o extingue o cr dito pois a extin o fica ao encargo da homologa o futura expl cita ou impl cita como concluo 76 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 1 Art 39 A compensa o de que trata o art 66 da Lei n 8 388 de 30 de dezembro de 1991 com a reda o dada pelo art 58 da Lei n 9 069 de 29 de junho de 1995 somente poder ser efetuada com o recolhimento de import ncias correspondentes a imposto taxa contribui o federal ou receitas patrimoniais de mesma esp cie e destina o constitucional apura
142. do trabalho CONCLUS O O Estado brasileiro de Direito Social de acordo com o perfil adotado na Carta Magna de 05 de outubro de 1988 logo deve assegurar uma exist ncia digna a seus cidad os art 170 caput da CF 88 posto que este o seu fim O acidente do trabalho um risco causa previsto na Constitui o federal no art 201 inciso e coberto pelo sistema de Seguridade Social p trio como meio de proteger o indiv duo contra infort nios que provoquem 48 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS les o ou perturba o funcional de tal monta que causem a morte perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho A prote o acident ria fundamental para garantir tranquilidade ao trabalhador que desempenhar melhor suas fun es sabendo que est protegido assegurado contra infort nios Paralelamente a esta prote o deve o Estado fiscalizar sobre a higiene e o meio de trabalho uma vez que a ordem social tem como um de seus sustent culos o primado do trabalho art 193 da CF 88 BIBLIOGRAFIA 10 11 Arnaldo Sussekind Previd ncia Social Brasileira Livraria Freitas Bastos 1955 Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira Previd ncia Social Manuais Freitas Bastos 1987 Feij Coimbra Direito Previdenci rio Brasileiro edi es trabalhistas 1990 Eduardo Gabriel Saad O acidente do trabalho o benef cio previdenci rio e a indeniza o do direito comum
143. dorias Estaduais para divulga o na Revista ap s retorne se Coordena o Judicial para ci ncia e devolu o origem 01 200 2 JOS WEBER DE HOLANDA ALVES Procurador Geral 132 Pe as PROCESSUAIS REM MANDADO DE SEGURAN A N 97 0016892 1 112 VARA FEDERAL IMPTE FRANCISCO ADIR VIEIRA PITANGUY IMPTDO SUPERINTENDENTE REGIONAL DO INSS EM S O PAULO MM JUIZ Trata se de mandado de seguran a objetivando a irredutibilidade do valor do benef cio percebido pelo impetrante em raz o do Decreto n 2172 97 Antes de relatar ou opinar sobre o presente mandamus trago cola o a seguinte jurisprud ncia EMENTA ADMINISTRATIVO E PREVIDENCI RIO APOSENTADORIA EXCEP CIONAL DE ANISTIADO A aposentadoria de anistiado constitui encargo da Uni o como repara o ao ato de puni o pol tica A o proposta exclusivamente em face do INSS Preliminar de nulidade por falta de cita o e consequente opor tunidade de defesa da Uni o como litisconsorte necess ria Vencido o relator g n AC num 0522506 ano 93 TRF 52 Regi o Tendo em vista as informa es prestadas sustentando ser atribu da Autarquia r t o somente a responsabilidade pelo pagamento dos bene f cios isto o repasse dos valores devidos pela Uni o aos benefici rios e observada a ementa supra requeiro o chamamento da Uni o Federal ao feito como lIitisconsorte necess rio protestando ap s por nov
144. e o Judici ria do ju zo ad quem Cabe fazer uma ressalva para o agravo de instrumento interposto contra decis o que denegue seguimento ao recurso extraordin rio e recurso especial Nestes casos o agravo de instrumento est disciplinado no art 544 do CPC revigorado com a reforma e de acordo com recentes Resolu es do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justi a continuam a ser interpostos perante o Ju zo a quo O art 526 do CPC com a nova reda o estabelece que o agravante requerer a juntada da c pia da peti o de agravo de instrumento aos autos do processo para que o juiz prolator tome ci ncia da interposi o do recurso podendo ainda retratar se como veremos mais adiante Mais uma vez encontramos diverg ncia na Doutrina sobre a obrigatoriedade ou n o deste procedimento CARREIRA ALVIM entende que um nus do agravante e que leva ao n o conhecimento do recurso 16 Carreira Alvim ob cit p 233 17 Apud C ndido Rangel Dinamarco ob cit p 164 18 Carreira Alvim ob cit p 34 89 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS por constituir um pressuposto processual espec fico do recurso de agravo De outro modo entende C NDIDO DINAMARCO que sustenta ser a medida estabelecida no art 526 do CPC de interesse do agravante mas n o ser fatal o retardamento ou omiss o do ato nem obstar o conhecimento do agravo interposto Deste entendimento comunga
145. e of cio o percentual da verba advocat cia em desfavor da parte benefici ria do reexame necess rio implica ofensa ao princ pio que veda a reformatio in pejus III Caracteriza o no caso de viola o dos artigos 475 Il e 512 do CPC e de diss dios pretorianos IV Recurso Especial conhecido e provido 8 Processual civil A o cautelar Honor rios Cabimento Viola o ao princ pio da non reformatio in pejus S mula n 45 do STJ I Con soante jurisprud ncia predominante nesta corte s o devidos honor ri os de advogado em a o cautelar contenciosa pelo sucumbente Resp ns 30096 MG 20407 RJ 12554 MG II O instituto de remessa ex officio consulta precipuamente o interesse do estado ou da pessoa jur dica de direito p blico interno quando sucumbente para que a lide seja reavaliada por um colegiado e expurgadas imprecis es ou excessos danosos ao interesse p blico Ill Fere a proibi o de reformatio in pejus a decis o que na remessa de of cio agrava a condena o impingida a autarquia federal sabendo se que o duplo grau de jurisdi o s a ela aproveita IV Se a parte vencedora no primeiro grau de jurisdi o deixou de recorrer conclui se que se conformou in totum com o julgamento n o se lhe podendo beneficiar mediante um recurso cujo interesse a tutelar n o o seu V S mula de n 45 STJ VI Recurso provido por unanimidade Demonstrado est que a Faz
146. e servi os sendo que nesta ltima hip tese a base de c lculo seria o valor do Imposto sobre a Renda devido Posteriormente a Lei n 7 611 87 alterou a destina o dos recursos do FINSOCIAL para incluir custeio com investimentos na rea da justi a Ainda no mesmo ano de 1987 o DL 2397 inovou a incid ncia do FINSOCIAL no tocante s sociedades legalmente regulamentadas e ampliou sua al quota em 0 1 um d cimo por cento Logo em seguida o DL 2413 89 destinou esse 0 1 para financia mento da reforma agr ria E o DL 2463 89 mais uma vez alterou a destina o dos recursos do FINSOCIAL desta feita para a aplica o em programas projetos e atividades de sa de previd ncia e assis t ncia social Tamb m fixou em definitivo a al quota de 0 6 revo gando a destina o prevista no DL 2413 89 Vale anotar que esse ltimo DL o de n 2464 foi rejeitado expressamente pelo Decreto Legislativo n 77 de 15 12 89 publicado em 20 12 89 Entretanto em 15 12 89 foram publicadas as Leis 7 689 e 7 690 sendo que a primeira em seu art 9 fazia remiss o ao art 195 da CF Posteriormente foram os arts 28 da Lei 7 738 89 art 7 da Lei 7 787 89 art 1 da Lei 7 894 89 e art 1 da Lei 8 147 90 que vieram alterar o art 9 da Lei 7 689 88 69 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Portanto a legisla o como facilmente se pode observar uma sequ ncia de idas e vindas legislativas No entanto
147. ec fica o financiamento do ensino p blico fundamental Foi regulamentada a princ pio pela Lei 4 440 64 Posteriormente foi objeto do Decreto Lei 1 422 75 Referido diploma normativo delegou compet ncia ao Executivo para mediante decreto fixar a al quota da contribui o o que foi feito pelo Decreto 87 043 82 Essa delega o tem sido questionada como inconstitucional quer seja luz da Constitui o atual quer seja face Carta Magna anterior tendo em vista o princ pio constitucional da legalidade em mat ria tribut ria Invoca se ainda como fundamento para a n o recep o das normas instituidoras de referido tributo a sua incompatibilidade com o novo sistema tribut rio nacional nos termos do artigo 34 5 dos Atos das Disposi es Constitucionais Transit rias j que sua al quota n o foi fixada nem por lei nem por decreto lei e a revoga o no prazo de cento e oitenta dias aludido no artigo 25 caput tamb m do ADCT dos dispositivos que deleguem ao rg o do Poder Executivo compet ncia reservada pela Constitui o ao Congresso Nacional como faz o Decreto Lei 1 422 75 ao delegar ao Executivo a fixa o da al quota do tributo Em 1996 o Governo Federal editou a Medida Provis ria 1518 regulando integralmente a cobran a de dita exa o a qual no entanto apesar de reeditada tr s vezes n o chegou a ser convertida em lei uma vez que em 24 de dezembro de 1996 foi publicada a Lei 9 424 dispondo so
148. ecadadas pelo INSS e destinadas ao custeio da Seguridade Social al m de ser ilegal face ao que determinam os artigos 89 da Lei 8 212 91 e 170 do C digo Tribut rio Nacional trar preju zos Seguridade Social reduzindo os seus recursos Nem se diga que sendo a compensa o um direito deve ser dada mesma a interpreta o mais ampla e mais favor vel poss vel ao contribuinte Sem embargo de estar referido entendimento em conson ncia com a prote o aos direitos e garantias individuais consagrado por um Estado que se pretenda um Estado de Direito n o pode ser olvidado que a legalidade tamb m n o pode ser ignorada no Estado de Direito quer seja pelas entidades estatais quer seja pelas particulares A compensa o 60 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS como forma de extin o do cr dito tribut rio se sujeita a limites tra ados pela Constitui o e pelo CTN lei complementar referida no artigo 146 da Carta Magna Dentro dessa moldura e desde que n o haja inconstitucionalidade pode o legislador ordin rio dispor sobre compensa o A escolha do crit rio da destina o or ament ria do tributo plenamente v lido tendo sido acolhido pela Jurisprud ncia inclusive Por outro lado admitir uma ilegalidade sob o argumento de que a mesma instaura um tratamento mais favor vel aos cidad os abrir as portas para que amanh se pratique outra ilegalidade em preju zo daqueles mesmos cidad os ignorar todo o
149. ecipat rio o juiz ou o relator determinar a presta o de garantia real ou fidejuss ria J o art 3 veio apenas a corrigir o que n o era sen o um erro da Lei n 7 347 que emprestava for a erga omnes sem qualquer restri o s decis es proferidas com o que qualquer juiz de determinada jurisdi o regional estaria apto a proferir decis es a serem cumpridas em qualquer parte do territ rio nacional Em s ntese n o nos parece que a medida traga em si elementos que justifiquem a pol mica que causou Creio que esta mais devida ao momento hist rico em que vivemos marcado por uma forte instabilidade da ordem jur dica fruto de uma legisla o polimorfa e desordenada Outrossim parece que se procura compensar a conhecida morosidade do nosso Judici rio fruto dos nossos procedimentos judiciais e da carga de trabalho daquele Poder com medidas que de pronto d o a sensa o que se est a fazer direito rapidamente O pr prio instituto da tutela antecipada um tanto paradoxal O art 273 do CPC alterado pela Lei n 8 952 94 diz que o juiz poder a requerimento da parte antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial desde que existindo prova inequ voca se conven a da verossimilhan a da alega o e haja fundado receio de dano irrepar vel ou de dif cil repara o ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto prop sito protelatorio do r u Ora
150. eira 1 Ou como leciona Carvalho Santos a interposi o da apela o faz suspender a execu o da senten a Tal efeito denomina se suspensivo 2 Portanto quando se recebe um recurso no efeito suspensivo o que acontece que a decis o recorrida n o pode ser executada n o pode ser cumprida devendo aguardar se o julgamento do recurso pela inst ncia superior No caso espec fico do agravo de instrumento quando se lhe d efeito suspensivo suspende se o cumprimento da decis o recorrida at o pronunciamento definitivo da turma ou c mara na exata dic o do artigo 558 do CPC em vigor Por outro lado s se pode suspender o cumprimento de uma decis o positiva mediante a qual o juiz determina que se fa a alguma coisa ou que se abstenha de faz la Se o juiz nada manda nada ordena l gico que n o h o que se suspender o caso por exemplo de uma liminar indeferida ou de um pedido julgado improcedente Ainda que o recurso interposto dessas decis es seja recebido com efeito suspensivo tal circunst ncia n o tem o cond o de por si s transformar o indeferimento ou a declara o de improced ncia em deferimento ou proced ncia do pedido Ocorre que a pretexto de aplicar o artigo 527 inciso Il do CPC na reda o atual alguns ju zes de tribunais de apela o t m feito o seguinte ao receber o recurso de agravo de instrumento concedem liminar com a finalidade de monocraticamente inverter
151. ela o fls 51 52 o relat rio VOTO O EXM SR JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR RELATOR Trata se de a o em que a esposa e a companheira de Jesus da Silva Alves falecido em 01 10 94 pedem tamb m representando a respectiva prole em comum o recebimento de pens o do INSS A rela o de concubinato n o foi impugnada pelo r u de sorte que a quest o a ser dirimida refere se exclusivamente perda ou n o da qualidade de segurado do de cujus e os seus reflexos sobre a pretens o exordial Alega o INSS que deu se perda da qualidade de segurado por quanto o autor j se desligara do emprego desde 17 10 92 portanto em lapso superior ao previsto no art 12 inciso Il da Lei n 8 213 91 doze meses j que a exce o contida no par grafo 1 do mesmo dispositivo n o aconteceu o que possibilitaria a extens o do aludido lapso para 24 meses 156 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Os apelantes invocam o art 240 do Decreto n 611 92 que reza Art 240 A perda da qualidade de segurado n o implica a extin o do direito aposentadoria ou pens o para cuja obten o tenham sido preenchidos todos os requisitos destaquei Ora como ressalta a pr pria norma a perda n o atinge apenas aqueles direito cujas condi es legais j foram conquistadas Pensar se de outra forma tal como o desejam os apelantes seria o mesmo que admitir se a possibilidade por exemplo de uma pessoa perder a q
152. ela sociedade A jurisprud ncia tem aceita como provado aquelas hip teses em que a empresa deixa de recolher os impostos devidos o que enseja o descumprimento de lei bem como quando o s cio der causa ao encerramento da empresa em desacordo com a lei e seu estatuto social Outra hip tese ocorre quando o s cio emite t tulo de cr dito em nome da sua empresa em seu pr prio benef cio Outro exemplo aceito pelo Judici rio aquele caso em que a sociedade constitu da de capital com a quase da totalidade das cotas por um s cio sendo que o outro detem a cota social m nima s vezes de valor desprez vel Para ilustrar a ltima hip tese vale transcrever uma Decis o do Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul Sociedade por cotas de responsabilidade limitada Execu o fiscal com penhora dos bens do s cio gerente Embargos de Terceiro Sociedade realmente fict cia em que o s cio gerente dono de 99 2 do capital sendo o restante 0 8 de sua m e e de um cunhado A assertiva de que a pessoa da sociedade n o se confunde 80 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS com a do s cio um princ pio b sico n o um tabu e merece ser desconsiderada quando a sociedade apenas um alter ego de seu controlador na verdade comerciante em nome individual Li o de Konder Comparato Embargos de terceiros rejeitados TJRS RDM 63 83 Eis o que o Egr gio Tribunal de Justi a do Distrito Federal entendeu
153. elos ju zes da execu o de senten a em que a Fazenda P blica for condenada a certo pagamento ao presidente do Tribunal a fim de que por seu interm dio autorizem se e se expe am as necess rias ordens de pagamento s respectivas reparti es pagadoras especificadamente contra a Fazenda P blica para que esta pague O professor Milton Flaks ensina que o precat rio estava disciplinado nas Ordena es do Reino e com a Proclama o da Rep blica foi incorporado ao nosso ordenamento pelo Decreto n 3 084 1898 E disp e que tal como disciplinado na legisla o ordin ria at 1934 o precat rio n o garantia o pagamento ao credor da Fazenda P blica visto que este ficava na depend ncia da boa vontade do Executivo para efetiv lo e do Legislador para abrir o cr dito correspon dente 17 TRF 62 Turma Ac Apel 112 799 SP Relator Ministro Carlos Velloso 25 de junho de 1986 RTFR n 156 p 189 Idem Apel 114 618 PR Relator Ministro Carlos M Velloso 8 de setembro de 1986 RTFR n 147 p 139 In PAULA Alexandre de C digo de Processo Civil anotado 6 ed Revista dos Tribunais 1994 V 3 p 2 899 18 TRF 42 Turma Ac Rem ex officio n 114 423 SP Relator Ministro Ant nio de P dua Ribeiro 5 de novembro de 1986 RTFR n 147 p 189 In PAULA op cit 19 SILVA op cit V 3 p 416 20 FLAKS Milton Precat rio Judici rio na Constitui o de 1988 RP n 58 p 85 apud
154. en a Assim a antecipa o da tutela ser resolvida por meio de uma decis o interlocut ria que poder sim ser agravada mas n o surtir qualquer efeito isso porque se a senten a que o mais n o surte efeitos quando prolatada contra a Fazenda P blica enquanto n o confirmada pelo rg o superior n o pode uma simples decis o interlocut ria assim faz lo O Tribunal de Justi a do Estado do Esp rito Santo em decis es recentes de 6 5 96 nas Suspens es de Liminares neS 100950014926 100950015071 100950015063 100950015048 e 100950015014 tendo como relator o Des Antonio Jos Miguel Feu Rosa decidiu que A natureza jur dica da antecipa o da tutela de decis o de m rito provisoriamente exeq vel colidindo com o art 475 do C digo de Processo Civil que determina o reexame necess rio das decis es pro feridas contra as pessoas de direito p blico O Tribunal de Justi a de Santa Catarina no mesmo diapas o entendeu ser concedido efeito suspensivo ao agravo de instrumento interposto pelo Estado de Santa Catarina contra decis o de concess o de antecipa o de tutela pelas seguintes raz es de direito in verbis Analisando se o presente recurso mesmo que perfunctoriamente resta evidenciada a ilegalidade na antecipa o de tutela contra pessoa 2 Decis o interlocut ria o ato pelo qual o juiz no curso do processo resolve quest o incidental 3 S o despachos todo
155. enda P blica tratada desigualmente frente aos particulares para a resguarda do interesse p blico No que concerne antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica n o poderia ser diferente Sen o vejamos O ato judicial que concede ou denega a antecipa o da tutela decis o interlocut ria conforme determina o art 162 do CPC8 vez que 6 STJ 22 turma Decis o un nime Resp n 14093 SP Relator Ministro Antonio de P dua Ribeiro DJ p 16 522 18 nov 1991 7 Idem Resp n 34296 SP Relator Ministro Dem crito Reinaldo DJ p 12 866 28 jun 1993 8 Art 162 Os atos do juiz consistir o em senten as decis es interlocut rias e despachos 1 Senten a ato pelo qual o juiz p e termo ao processo decidindo ou n o o m rito da causa 101 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS embora seus efeitos antecipem a senten a o processo n o termina h a resolu o de quest o incidental continuando o processo at a prola o da senten a no momento pr prio Portanto incompat vel a antecipa o da tutela com o princ pio do duplo grau de jurisdi o necess rio especificado pelo art 475 Il do diploma processual posto que com a concess o da antecipa o da tutela esta antecipar os efeitos da senten a ou seja a determina o executiva ou mandamental do pedido parte requerente ser concedida mediante decis o do Poder Judici rio antes do momento pr prio que seria a sent
156. ent rias e o sujeito passivo O fato d causa a duas rela es jur dicas uma de Direito P blico e outra de Direito Privado SUJEITO PASSIVO INSS autarquia federal respons vel pela gest o do sistema de seguridade social brasileiro Os lit gios e medidas cautelares relativas a acidente de trabalho ser o apre ciados na esfera administrativa pelos rg os da previd ncia social segundo as regras e prazos aplic veis s demais presta es com prioridade para a conclus o e na esfera judicial pela Justi a Estadual e do Distrito Federal segundo o rito sum rio inclusive durante as f rias forenses mediante peti o instru da E EMPREGADOR quando ocorrer dolo ou culpa art 7 inc XXVIII 42 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS SUJEITO ATIVO o segurado ou seus dependentes cobertos com as presta es fornecidas em virtude da ocorr ncia de acidente do trabalho No que concerne tutela acident ria nem todo segurado e seus dependentes est o por ela abrangida A lei de acidentes exclui trabalhador dom stico recluso titular de firma individual s cio cotista Os servidores p blicos federais estaduais municipais e os das autarquias se n o estiverem ligados ao regime geral da Previd ncia Social n o tem direito ao aux lio acidente S tem direito o servidor contratado no regime da CLT Os estudantes estagi rios Lei 6 494 de 7 12 1977 concede cobertura obrigat ria contra ac
157. eriza um acidente do trabalho S O TAMB M CONSIDERADOS ACIDENTES DO TRABALHO DOEN AS PROFISSIONAIS E AS DOEN AS DO TRABALHO Esta equipara o passo fundamental para o aperfei oamento do sistema de prote o do acidente do trabalho e n o apenas legal Doen as Profissionais s o aquelas inerentes a determinados ramos de atividades Causadas geralmente por agentes f sicos qu micos ou biol gicos peculiares a certas fun es Sua caracteriza o resultado de um processo lento e s vezes silencioso podem ser chamadas tamb m de idiopatias ou tecnopatias Em casos excepcionais constatando se que a doen a profissional n o est inclusa no anexo da Lei 8 213 91 mas por m a doen a resultou de condi es especiais em que o trabalho foi executado a previd ncia social deve consider la acidente do trabalho Doen as do Trabalho s o aquelas que resultam das condi es excepcionais ou especiais em que o trabalho for realizado Quer dizer o agente causador n o inerente ao trabalho as condi es especiais que favorecem o desenvolvimento doen as contra das no pr prio trabalho ou alhures N o s o consideradas como doen a do trabalho doen a degenerativa inerente a grupo et rio que n o produz incapacidade laborativa doen a end mica adquirida por segurados habitantes de regi o em que ela se desenvolva salvo comprova o de que resultou da exposi o ou contato direto determinado pela natureza do t
158. eross mil ante o teor do art 1 do Dec 72 983 73 que define aquelas atividades como sendo relacionadas com o planejamento organiza o coordena o avalia o controle e execu o da tribu ta o arrecada o e fiscaliza o de tributos federais Nestas condi es diante da precariedade do quadro f tico que se apresenta bastante esmaecido e das taxativas disposi es le gais dispondo sobre a classifica o do cargo que n o amparam a pretens o dos autores n o vejo como reconhecer lhes o direito ao enquadramento vindicado Inicialmente estou em que assiste raz o na ilegitimidade passiva do INSS no que tange litisconsorte lone Freitas Ten rio de Albuquerque eis que efetivamente seu v nculo funcional com a 165 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Uni o Federal sucessora do INAMPS consoante se verifica s fls 11 e 13 Portanto n o poderia ela demandar contra pessoa jur dica distinta elementarmente Ocorre que fl 91 a eminente magistrada processante determinou a cita o do INAMPS em extin o pelo que a lide at estranhamente prosseguiu contra dois r us por m sem que houvesse litiscons rcio passivo entre eles j que cada um respondia individualmente apenas em rela o a seus pr prios servidores Com refer ncia ao m rito tenho que a r decis o a quo merece ser mantida Como bem nela explicitado o Decreto n 72 933 de 16 10 78 elencou taxativamente quais
159. essa do instrumento ao tribunal consignando em cart rio a import ncia 27 Teresa Arruda Alvim Wambier ob cit p 349 28 C ndido Rangel Dinamarco ob cit p 195 93 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS do preparo feito pela parte contr ria para ser levantado por esta se o tribunal negar provimento ao recurso Alguns autores ent o imbu dos da vis o instrumentalista defendem a utiliza o do mesmo procedimento para os casos de reforma da decis o pelo juiz a quo j que a lei n o foi clara quanto a este assunto o que sustenta C NDIDO DINAMARCO quanto possibilidade de se aproveitar O instrumento que j se encontra no Tribunal mediante mero pedido endere ado ao relator CARREIRA ALVIM pondera no entanto que por se tratar de uma norma derrogada n o pode se perpetuar contra legem esclarecendo ainda que o agravo invertidoS sugerido pela doutrina n o ser admiss vel por caracterizar a cria o de uma nova modalidade recursal sem o amparo da lei No mesmo sentido posiciona se HUMBERTO THEODORO JUNIOR Esta ltima posi o parece nos a mais coerente com o sistema atual refor ada pelo fato de que dependendo do que ficar decidido o recurso cab vel poder ser o de apela o e n o o de agravo se a nova decis o for terminativa do feito o que registra o Ministro S LVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA em nota sobre o artigo de lei Se o juiz reformar a decis o anterior e isso impor
160. etou na vig ncia de determinada lei nenhuma lei posterior pode incidir sobre ele tirando o do mundo jur dico porque perfei o aqui sin nimo de conclus o Desse modo desde que perfeito entra para o mundo jur dico na qualidade de ato jur dico perfeito ficando fora da incid ncia da lei nova que n o pode retir lo nem alter lo nem suprim lo V Coment rios Constitui o 1988 Vol p 459 60 n 280 19 O bito apenas o fato gerador da pens o por morte mas o direito a ela est garantido desde o momento que o menor se tornou dependente do segurado ou seja desde a concess o da respectiva guarda Isto at o advento da MP 1 523 de 11 10 96 20 Portanto em obedi ncia ao princ pio da irretroatividade da lei nova consagrado no art 6 LICC bem como o art 5 XXXVI CF preservada a condi o de dependente do segurado ao menor inscrito na Previ d ncia como tal mediante apresenta o do respectivo Termo de 120 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Guarda desde que concedida a guarda anteriormente edi o da Medida Provis ria 1 523 de 11 10 96 n o importando se o bito do segurado tenha ocorrido posteriormente a esta data dado que a nova lei opera de forma ex nunc o que significa dizer dal para frente nunca retroativamente 21 Assim inadmiss vel a inscri o de dependente cujo termo de guarda tenha sido deferido somente a partir da
161. eu magist rio est a nos dizer entre outras coisas no seu LIMINAR FACA DE DOIS GUMES que N o h d vida de que o estudo da liminar deve continuar a merecer um lugar de destaque nas preocupa es do nossos juristas dada a for a do instituto que pode de uma s penada inverter completamente o resultado da situa o litigiosa REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Di viDa Ariva D VIDA ATIVA DO INSS ARRECADA O As UFs contribu ram R individualmente no 4 trimestre de 97 com os quantitativos seguintes AC 186 645 76 AL 2 993 917 89 AM 2 622 870 81 BA 11 274 323 80 CE 4 340 432 43 DF 2 115 201 34 ES 2 112 250 13 GO 4 315 999 92 MA 1 917 191 47 MG 23 543 064 922 MS 1 998 122 50 MT 5 210 120 31 PA 2 999 766 10 PB 2 374 750 97 PE 3 336 356 68 PI 1 172 423 76 PR 10 128 875 38 RJ 26 767 319 51 RN 4 847 063 34 RO 9 545 575 28 RS 9 186 105 98 SC 7 997 027 30 SE 567 567 16 SP 50 222 467 42 TO 576 217 13 Total arrecadado R 192 351 657 19 No exerc cio 1997 R 550 762 401 72 RANKING As Procuradorias Estaduais do INSS com base na Arrecada o Estoque da D vida Ativa de outubro a dezembro de 97 ocuparam as seguintes posi es PGINA LIVRE kd CR DITOS EM COBRAN A NO INSS A posi o em 31 12 97 acusava 439 839 cr ditos em cobran a R 35 797 972 574 64 dos quais 21 600 R 30 737 927 372 93 inscritos e a insc
162. extin o do cr dito tribut rio art 146 III bp da Carta Magna Por outras palavras lei ordin ria n o pode independentemente das normas tra adas pela lei complementar prevista pelo artigo 146 da Constitui o dispor sobre compensa o Ou se respeita a Constitui o e se aplica a lei ordin ria em conson ncia com o que determina a lei complementar sobre compensa o tribut ria ou se aplica a lei ordin ria independentemente da lei complementar e se viola o texto constitucional tertium non datur 57 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS S o razo veis portanto e prestigiam a Constitui o as decis es judiciais versando compensa o que determinam a observ ncia das disposi es contidas no artigo 170 do C digo Tribut rio Nacional acerca da necessidade de liquidez e certeza do cr dito a ser compensado vez que o CTN atualmente a lei complementar exigida pela Carta Magna Entre essas decis es ressalte se o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justi a 58 TRIBUT RIO COMPENSA O DE CR DITOS PR LABORE DE ADMINISTRADORES DE EMPRESA E CONTRIBUI ES DE TRABALHADORES AUT NOMOS DECLARADOS sic INCONSTITUCIONAIS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMPENSA O COM OUTRAS CONTRIBUI ES SOCIAIS ARRECADADAS PELO INSS POSSIBILIDADE A Lei n 8 383 91 n o revogou normas do C digo Tribut rio Nacional art 170 que Lei Complementar e disp e acerca dos pressupostos autorizadores d
163. fisma querem fazer crer que A a o Direta de Inconstitucionalidade ADIn 1252 5 n o julgou o dep sito do limite determinado em lei mas sim a exclus o da parte final do aludido artigo e liquidadas imediatamente N o se lhes aplicando o disposto nos arts 730 e 731 do CPC Grifo do original 20 A interpreta o dada a esse texto legal pelos Impetrantes quando em devaneios afirmam que o dep sito do limite restou intocado traduz se t o somente em um exerc cio de imagina o f rtil dissociada e em flagrante afronta hermen utica jur dica evidente que o limite a que esse dispositivo se refere j agora serve apenas para determinar o rito processual das a es judiciais e isentar de custas seus autores visto que a declara o de inconstitucionalidade das express es acima grifadas as expungiram do mundo jur dico fazendo prevalecer o disposto no artigo 100 da Magna Carta e bem assim restaurar a exig ncia contida no artigo 730 do C digo de Ritos para todos os valores devidos pelo INSS Portanto a nica conclus o plaus vel a de ser indispens vel a expedi o de precat rio para satisfa o dos d bitos previdenci rios independentemente do valor exequendo 21 D outra parte impende aduzir que a S mula 144 do E Superior Tribunal de Justi a n o encerra a conota o tamb m err nea deduzida pelos Impetrantes de vez que contrariamente ao entendimento por eles esposados ela apenas confi
164. gadas de arrecada o cobran a e fiscaliza o do aludido tributo n o revestindo a condi o de sujeito ativo de dita exa o N o cabe alegar que o crit rio de compensa o presente na Lei 9 430 96 tributos que tenham a mesma entidade arrecadadora restrito aos tributos arrecadados pela Receita Federal deve ser seguido pelo INSS de forma a admitir a compensa o de sal rio educa o por exemplo com contribui o da empresa incidente sobre a folha A uma porque existe norma legal espec fica tratando da compensa o de contribui es arrecadadas pelo INSS Lei 8 212 91 vedando tal possibilidade A duas porque o artigo 89 caput da Lei 8 212 91 n o inconstitucional tendo eleito um crit rio decorrente da pr pria Carta Magna como meio de determinar as contribui es que podem ser compensadas sua destina o or ament ria 59 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O C digo Tribut rio Nacional a seu turno lei complementar em rela o qual todas as leis ordin rias que dispuserem sobre compensa o devem guardar compatibilidade determina em seu artigo 170 que somente pode haver compensa o entre cr ditos do sujeito passivo contra o sujeito ativo da rela o tribut ria e d bitos daquele perante este Somente pode haver compensa o entre duas pessoas ao mesmo tempo credoras e devedoras uma da outra nos termos do artigo 1 009 do C digo Civil Ou seja entre sujeito ativo e sujeito passivo da rela
165. go 29 O sal rio base de que trata O correto em se tratando de transcri o de artigo de um ato normativo graf lo Art abreviado e n o por extenso 6 Consoante o disposto nos art 1 e 2 da Lein A abreviatura correta de artigos neste caso arts para indicar que h pluralidade Observe se que n o incorreto grafar se em casos que tais artigo artigos por extenso ainda que n o seja o mais usual 7 p g pg para indicar a abreviatura de p gina p ginas Usa se t o somente p para indicar a abreviatura de p gina p ginas REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS TESTE DE CONHECIMENTOS 1 10 NR Um clube de futebol da Argentina e o autor do C digo Civil desse pa s tem em comum o nome Qual esse nome A elabora o do C digo Civil argentino contou com o aux lio de um jurista brasileiro Como chamava se esse jurista O autor da Teoria Pura do Direito Hans Kelsen nasceu em que pa s Carlos C ssio jurista argentino autor de que teoria do Direito A instaura o de um processo administrativo disciplinar e a designa o da comiss o processante t m que constar obrigatoriamente do mesmo ato Como se escreve em latim APENAS S PARA ARGUMENTAR EX NUNC e EX TUNC grafam se com h fen Como se escreve em latim a express o que quer dizer TEXTUALMENTE IGUAL COM AS MESMAS PALAVRAS Penso logo existo Quem disse isso
166. ho CLASSIFICA O DOUTRIN RIA DAS ESP CIES DE ACIDENTE DO TRABALHO Tr s s o as esp cies de acidente do trabalho a saber acidente de trabalho tipo doen a profissional tecnopatia e doen a do trabalho mesopatia 35 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS ESTUDO DO ACIDENTE DO TRABALHO LUZ DA TEORIA DA NORMA JUR DICA A norma jur dica um dever ser Segundo o Prof Paulo de Barros Carvalho a norma jur dica possui a seguinte estrutura l gica uma hip tese qual se associa uma consequ ncia Dentro da hip tese se ent o estuda se o crit rio material espacial e temporal J na consequ ncia ap s a efetiva o da subsun o fen meno l gico jur dico atrav s do qual um fato corresponde a sua descri o legal e no momento em que esta conduta prevista praticada gera efeitos espelhando seu conte do na rela o jur dica espec fica qualificada estudar se os crit rios pessoal e quantitativo CRIT RIO MATERIAL o risco est alojado no crit rio material Segundo Paulo de Barros Carvalho este crit rio faz refer ncia a um comportamento de pessoas f sicas ou jur dicas condicionado por circunst ncias de espa o e de tempo Nosso objetivo neste ponto enxergarmos o crit rio material liberado das coordenadas de espa o e de tempo como se fora poss vel um comportamento de uma pessoa desvinculada daqueles condicionantes O crit rio material formado invariavelmente por
167. ia com o princ pio da legalidade regedor da Administra o P blica 8 Verifica se pois que inexiste nestes autos prova cabal e inilud vel de que os Impetrados tenham desatendido in concreto um comando legal ou ordem judicial com o fim de se esquivarem de efetuar os dep sitos aventados Tanto isso verdade que n o consta neste processo qualquer determina o judicial coercitiva acusando o desrespeito ordem do Poder Judici rio 9 Ao contr rio comporta a ila o de que se o ju zo da causa em momento processual oportuno deixara de exercer seus poderes para compelir o Representante legal do INSS a efetuar o dep sito imediatamente in casu o Procurador Regional do INSS em S o Jos dos Campos SP mas ao rev s houvera por bem determinar a expedi o de of cio requi sit rio do precat rio caberia aos Impetrantes atacar essa decis o interlocut ria via Agravo de Instrumento e nunca utilizar se do Mandamus para discutir ato administrativo de cientifica o geral e que nem mesmo se afigura ao ato meramente normativo lei em tese que tamb m n o rende ensejo ao rem dio her ico a teor da S mula 268 do STF 10 Ressalte se ainda que os pr prios Impetrantes reconhecem a ilegitimidade passiva das autoridades acoimadas coatoras quando no requerimento final peticionam Por derradeiro concedida a LIMINAR requerida ou a final seja expedido of cio ao procurador gerente da Procuradoria local para os dep sit
168. iais o destino dos valores arrecadados O terceiro diz respeito ao instituto da compensa o liminar que n o extingue por si a obriga o quando se trata dos tributos lan ados por homologa o Como se v s o temas pol micos sobre os quais o Judici rio n o vem decidindo de modo uniforme Logo entre as v rias interpreta es poss veis escolhi aquelas que apresento mais adiante Antes de transcrev las advirto que os textos refletem algumas das minhas decis es Il Os im veis devem ser considerados mercadorias para efeito da incid ncia da COFINS Incorporadoras Normalmente os argumentos colacionados pelos Impetrantes dos Mandados de Seguran a que se op em a esta afirma o podem ser resumidos nestes termos A Impetrante arg i que a pessoa de direito privado do ramo da constru o civil cujo objetivo social a constru o de edifica es para fins de incorpora o imobili ria b a Autoridade Impetrada vem exigindo da Impetrante o recolhimento da COFINS CONTRIBUI O PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL c esta exa o n o devida pela Impetrante que exerce a atividade de incorpora o imobili ria d a al quota e a base de c lculo da CONFINS CONTRIBUI O PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL est o delineadas no art 2 da Lei Complementar n 70 30 12 91 Institui contribui o para financiamento da Seguridade Social eleva a al quota da contribui o social
169. ibunal competente de segundo grau Estando inclu da no princ pio obrigat rio do duplo grau de jurisdi o a senten a que acolhendo arg i o prescricional de execu o de d vida ativa proclama extinto o processo sem julgamento de m rito deve ser remetida ao tribunal de justi a para efeito de reexame obrigat rio inclus o do reexame necess rio na autua o A Fazenda P blica possui algumas garantias constitucionais e processuais para que seja assegurado o interesse p blico que s o a base do princ pio da igualdade e como ensina Seabra Fagundes o legislador ao elaborar a lei deve reger com iguais disposi es os mesmos nus e as mesmas vantagens situa es id nticas e reciproca mente distinguir na reparti o de encargos e benef cios as situa es que sejam entre si distintas de sorte a aquinho las ou grav las em propor o s suas diversidades O tratamento concedido Fazenda P blica desigual no processo civil pois deve preservar o interesse e os bens p blicos n o violando como muitos afirmam o princ pio da igualdade vez que como define Jo o Mangabeira o princ pio da igualdade consiste na igualdade em considerar desigualmente condi es desiguais de modo a abrandar tanto quanto poss vel pelo direito as diferen as sociais e por ele promover a harmonia social pelo equil brio dos interesses e da sorte de classes S o asseguradas algumas ga
170. identes pessoais rela o de seguro privado por m perante a previd ncia social os estagi rios n o tem direitos acident rios posto que n o h hip tese de incid ncia Os aposentados que permanecerem em atividade ou a ela retornarem em regime geral de previd ncia n o ter direito a nenhuma presta o previdenci ria salvo sal rio fam lia reabilita o profissional e ao aux lio acidente quando empregado TRABALHADORES COBERTOS Os empregados de empresas de economia mista e empresas p blicas est o inclu dos na abrang ncia tutelar das leis acident rias j que constitucionalmente devem ser tratadas igualmente com as demais empresas privadas Trabalhador tempor rio Lei 6 019 de 03 de janeiro de 1974 o que presta servi os a uma empresa provisoriamente para atender necessidade transit ria de substitui o de seu pessoal regular e permanente ou a acr scimo extraordin rio de servi os art 2 Rela o triangular trabalhador empresa de trabalho tempor rio e empresa tomadora dos servi os Trabalhador avulso para efeitos previdenci rios trabalhador avulso todo trabalhador sem v nculo empregat cio que sindicalizado ou n o tenha a concess o de direitos de natureza trabalhista executada por interm dio da respectiva entidade de classe Em suma s o trabalhadores sem v nculo empregat cio e que tem suas entidades de classe como intermedi rias na percep o de seus direitos trabalh
171. idoso que a concess o de antecipa o de tutela contra a Fazenda P blica medida ilegal e abusiva por ferir princ pios e preceitos estabelecidos na lei processual e na Carta Magna de 1988 No mesmo diapas o incab vel a concess o da referida medida cautelar satisfativa contra a Fazenda P blica por n o poder se confundir processo cautelar com antecipa o de tutela posto que a tutela cautelar assegura um direito que ser ou n o reconhecido no processo principal assegura a pretens o requerida pela parte enquanto a antecipa o da tutela ou tutela antecipada satisfaz de imediato os efeitos da senten a n o necessitando de um processo principal 32 Medida cautelar Compensa o AIR com ICMS inadmissibilidade precat rio sujei o 4 A postula o da agravante ainda encontra bice no sistema de pagamentos a que se sujeita a Fazenda P blica quanto a d bitos reconhecidos em ju zo segundo prev a Constitui o Federal in verbis exce o dos casos de natureza aliment cia os paga mentos devidos pela Fazenda federal estadual ou municipal em virtude de senten a judici al far se o exclusivamente em ordem cronol gica de apresenta o dos precat rios e conta dos cr ditos respectivos proibida a designa o de casos ou de pessoas nas dota es or ament rias e nos cr ditos adicionais abertos para este fim TJSP 132 C mara C vel Ac un nime Ag 240 672 2 4 Irm
172. inferior simult nea ou concomitante nela h um acidente do trabalho causa laboral e uma causa extra laboral ao mesmo tempo Ex vigia que v suspeito no local de trabalho corre atr s trope a cai e dispara contra si a pr pria arma tiro este que lhe atinge 37 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS superveniente nela h um acidente do trabalho e no momento futuro ocorre fato extra laboral que lhe acarreta dano Ex indiv duo que sofre acidente do trabalho levado de ambul ncia ao hospital e no percurso a ambul ncia bate e lhe causa outras les es O conceito de acidente de trabalho extra do da legisla o em vigor o que ocorre pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa ou pelo exerc cio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta lei 8 213 91 segurado especial produtor parceiro meeiro arrendat rios rurais garimpeiro pescador artesanal e o assemelhado que exer am suas atividades individualmente ou em regime de economia familiar ainda que com o aux lio eventual de terceiros bem como de seus respectivos c njuges companheiros e filhos maiores de 14 anos ou a eles equiparados desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo que provoquem les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte ou a perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho ver arts 138 a 177 do RBPS O regulamento no art 139 assim defi
173. ini DINAMARCO C ndido Rangel Teoria Geral do Processo 122 edi o S o Paulo Malheiros 1996 4 DINAMARCO C ndido Rangel A Reforma do C digo de Processo Civil 32 edi o S o Paulo Malheiros 1996 5 GRECO FILHO Vicente Direito Processual Civil Brasileiro 52 edi o 2 Vol S o Paulo Saraiva 1992 6 GRINOVER Ada Pellegrini O Processo em Evolu o Rio de Janeiro Forense Universit ria 1996 7 MARQUES Jos Frederico Manual de Direito Processual Civil Vol 32 edi o S o Paulo Saraiva 1978 8 NEGR O Theotonio C digo de Processo Civil e legisla o processual em vigor 272 edi o S o Paulo Saraiva 1996 9 NERY JUNIOR Nelson Atualidades sobre o Processo Civil 22 edi o S o Paulo Revista dos Tribunais 1996 10 NERY JUNIOR Nelson Princ pios do Processo Civil na Constitui o Federal 32 edi o S o Paulo Revista dos Tribunais 1996 11 NORONHA Carlos Silveira Do Agravo de Instrumento 12 edi o Rio de Janeiro Forense 1996 12 REIS Jos Alberto dos C digo de Processo Civil Anotado Reimpress o Vol V Coimbra Coimbra Editora 1984 34 J E Carreira Alvim Novo Agravo p 28 29 96 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 13 SANTOS Moacir Amaral Primeiras Linhas de Direito Processual Civil 32 Vol 32 edi o S o Paulo Saraiva 1979 14 SILVEIRA Jos dos Santos Impugna o das Decis es em Processo Civil Coimbra Coimbra Edi
174. ir se como juridicamente v lido que a corre o do ind bito se d apenas a partir de janeiro de 1992 quando foi criada a UFIR Logo n o deve ter efic cia jur dica a Instru o Normativa n 67 92 Minist rio da Economia Fazenda e Planejamento Disp e sobre a compensa o de recolhimento ou pagamento indevido ou a maior pelo Departamento da Receita Federal que determina a corre o apenas a partir deste per odo Enfim considero que o adequado julgar PARCIALMENTE PROCEDENTE este tipo de a o compensa o entre o excedente do 75 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS FINSOCIAL com a COFINS e o PIS concedendo a seguran a pleiteada pelos fundamentos acima expedidos para determinar a compensa o dos valores recolhidos indevidamente do FINSOCIAL apenas com as parcelas da COFINS vencidas ou vincendas operando se a corre o monet ria pelos mesmos ndices que s o adotados em favor da Fazenda Nacional desde o pagamento indevido at a efetiva compensa o princ pio da isonomia IV Conclus o Como os assuntos aqui tratados ainda s o bastante pol micos poss vel dizer que o mais prudente seria evit los Ocorre que s os enfrentando que se tornar poss vel atingir racioc nios mais completos e com uma for a de convencimento maior Note se que como quase tudo de Direito existem teses opostas supedaneadas em li es proferidas pela mais abalizada doutrina e jurisprud ncia de mo
175. ireito adquirido e a coisa julgada 1 Reputa se ato jur dico perfeito o j consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou 17 Ato jur dico perfeito ensina Jos Augusto C sar nos termos do art 5 XXXVI CF aquele que sob o regime da lei antiga se tornou apto para produzir os seus efeitos pela verifica o de todos os requisitos a isso indispens vel E acrescenta o professor Jos Afonso da Silva em Curso de Direito Constitucional Positivo 92 edi o 1994 p 381 perfeito ainda que possa estar sujeito a termo ou condi o grifo nosso 18 Por sua vez o art 82 do CC disp e que A validade do ato jur dico requer agente capaz objeto l cito e forma prescrita ou n o defesa em lei 19 V se in casu que o ato da designa o da dependente cont m os elementos indispens veis sua validade dado ter sido praticado com fundamento em lei pois na poca 1981 o Decreto 83 080 79 previa a figura do dependente por designa o Quanto forma encontra se em conson ncia com o disposto no art 14 8 1 do referido decreto j que 115 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS existe s fls 12 o registro da designa o anotado na pr pria CTPS da segurada 20 Como se v a lei nova que retira do mundo jur dico um direito preexistente na lei anterior o faz para viger dal para frente mas n o pode retir lo para tr s ou seja sobre as situa es que j se constitu ra
176. ireito legalmente adquirido 8 A Legisla o vigente poca da referida designa o era o Decreto 83 080 79 o qual no seu art 12 ao elencar os dependentes do segurado no item Il incluia a pessoa designada Do mesmo modo a Lei 8 213 91 manteve no seu art 16 IV a figura do dependente designado apenas exigindo comprova o de depend ncia econ mica No entanto a Lei 9 032 de 28 04 95 alterou substancialmente esta ltima Dentre as altera es v se inclu do o citado art 16 o qual teve seu inciso IV revogado deixando consequentemente de existir a designa o de dependente 9 Sobre designa o o Decreto 611 92 assim estabelece Art 20 8 42 A designa o ato de vontade do segurado e n o pode ser suprimida sendo admitido somente a indica o de uma pessoa grifamos Art 14 A perda da qualidade de dependente ocorre IIl para a pessoa designada se cancelada a designa o pelo segurado 10 Obviamente que aqueles que j haviam sido designados como dependentes continuam como tal quer os que j estejam ou n o em gozo de benef cio N o importa A sua situa o jur dica de dependente est definitivamente constitu da 11 A designa o in casu datada de 1981 sendo portanto anterior exclus o do dispositivo item IV do art 16 do texto da Lei 8 213 91 onde at o advento da Lei 9 032 95 se encontrava inserido como norma vigente no ordenamento jur dico nacional 1
177. is que trouxessem um dano ao interesse p blico que n o pudesse ser coberto ela denega o da seguran a e revers o ao status quo ante bem de ver outrossim que embora regulada por lei ordin ria a concess o de liminar encontra assento jur dico no pr prio texto constitucional assegurador do mandado de seguran a Se este objetiva a repara o in natura do direito ofendido a utiliza o pelo Judici rio de medidas acauteladoras dos interesses lesados imp e se ainda que n o disponha aquele de condi es na ocasi o para proferimento de uma decis o definitiva Assim a liminar n o envolve prejulgamento do m rito uma decis o aut noma no sentido de que n o vincula o juiz a mant la posto que prec ria nem a permitir que ela influa na formula o do seu ju zo por ocasi o da senten a que dever ser prolatada com a mesma liberdade tanto no caso de concess o quando no de denega o da liminar Acontece entretanto que o instituto a partir da sua implanta o sofreu gradativamente uma transmuta o profunda Citemos as principais Hoje as liminares n o s o privativas do mandado de seguran a mas encontram se instauradas em diversas outras a es N o se limita ela a suspender atos administrativos mas suspende a pr pria lei Podemos estar certos de que em pa s nenhum do mundo se suspende uma lei por despacho de um ministro isolado do STF E o que talvez seja o mais 20 REVISTA DA PROC
178. is antecipa o pedido da parte que seria concedido somente ao final com a senten a Nesse contexto a decis o da antecipa o da tutela se concedida contra a Fazenda P blica n o poder ser execut vel posto que indispens vel o tr nsito em julgado da senten a para a realiza o da execu o N o se aplica Fazenda P blica a execu o provis ria pois conforme reiteradas decis es jurisprudenciais ocorre a falta de decis o com for a de res judicata e a execu o contra A Fazenda P blica sempre definitiva a n o ser que parte da senten a tenha transitado em julgado e a outra parte 13 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo brasileiro 18 Ed Malheiros 1993 p 451 14 SANTOS op cit p 277 15 TJPR 42 C mara C vel Ap C vel n 67403 Relator Desembargador Wilson Reback 4 de mar o de 1996 Idem 12 C mara C vel Provimento do agravo Agr Instr ne 68135 Relator Desembargador Oto Sponholz 15 de abril de 1996 TARGS 92 C mara C vel Negado pro vimento un nime AGI n 194015293 Relator Desembargador Antonio Guilherme Tanger Jardin 13 de setembro de 1994 JUIS n 7 jan mar 1997 104 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS esteja pendente de recurso neste caso poder haver a execu o provis ria daquela parte da senten a que j se converteu em t tulo executivo judicial O art 730 do C digo Processual atende s particularidades de um processo executivo em que n
179. iscal suplantando em muito o n mero das a es anulat rias de d bito E apesar da grande utiliza o algumas vezes n o se faz a devida distin o entre a compensa o prevista no art 170 do C digo Tribut rio Nacional com a institu da pela referida lei ordin ria O CTN disp e que a lei pode nas condi es e sob as garantias que estipular ou cuja estipula o em cada caso atribuir autoridade administrativa autorizar a compensa o de cr ditos tribut rios com cr ditos l quidos e certos vencidos e vincendos do sujeito passivo contra a Fazenda P blica Disso decorre que o direito compensa o advir de condi es que a lei estipular ou atribuir autoridade administrativa Al m disso n o h limita o de compensa o de cr dito tribut rio com cr dito tribut rio apenas permite se a compensa o de cr dito de qualquer esp cie desde que apurada a liquidez e certeza do mesmo o que pressup e se o cr dito a compensar for tamb m tribut rio o seu respectivo lan amento Este instituto 12 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS foi muito pouco utilizado ante a in meras limita es impostas pela Administra o P blica tornando o praticamente invi vel Com o advento da Lei n 8 383 91 criou se uma segunda esp cie de compensa o aquela de cr ditos de contribuinte ou respons vel tribut rio contra a Fazenda P blica decorrentes de pagamento indevido de tributos federais com
180. istas Estes elementos os diferencia dos eventuais 43 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Concluindo todo aquele que se encontrar pela atividade laboral prestada em uma das categorias elencadas pela lei acident ria do trabalhador urbano ou rural est protegido OS SEGURADOS ESPECIAIS que o sistema admite tem cobertura contra os riscos acident rios fazendo jus ao aux lio acidente caso o evento ocorra CRIT RIO QUANTITATIVO BASE DE C LCULO sal rio de benef cio art 28 da Lei 8 213 91 alterado pela Lei 9 032 95 consiste na m dia aritm tica simples de todos os ltimos sal rios de contribui o dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data do requerimento at o m ximo de 36 meses apurado sem per odo n o superior a 48 meses art 29 Lei 8 213 91 O sal rio de benef cio n o ser inferior a um sal rio m nimo art 29 8 2 Lei 8 213 91 Ser o considerados para o c lculo do sal rio de benef cio os ganhos habituais do segurado empregado a qualquer t tulo sob forma de moeda corrente ou de utilidades sobre os quais tenha incidido contribui o previdenci ria art 29 3 Lei 8 213 91 No caso de remunera o vari vel no todo ou em parte qualquer que seja a causa da varia o o valor do benef cio de presta o continuada decorrente do acidente do trabalho respeitado o percentual respectivo ser calculado com base na m dia aritm tica simp
181. itui o de sal rio educa o Em teoria geral do processo as partes s o o sujeito ativo e o sujeito passivo da rela o processual Essa rela o aut noma face rela o de direito material que subjaz lide O autor a pessoa que pede a presta o jurisdicional do Estado enquanto o r u a pessoa contra quem ou em face de quem se pede essa presta o Obviamente que face referida autonomia da rela o jur dico processual n o haver uma correspond ncia necess ria entre as partes da rela o de direito material e os sujeitos presentes nos p los da rela o de direito processual Pode ocorrer por exemplo o fen meno da substitui o processual pelo qual um terceiro admitido no processo da defesa de direito alheio Pode ocorrer tamb m o fen meno da ilegitimidade de parte A legitimidade como condi o da a o pressup e a simples afirma o de 1 A o cautelar n 97 14690 1 82 Vara Federal no Cear 2 Sendo a rela o jur dico processual um actum trium personarum o juiz constitui tamb m um sujeito do processo mas um sujeito imparcial 3 Jos de Albuquerque Rocha Teoria Geral do Processo S o Paulo Ed Saraiva 1993 p 140 51 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS que o autor o titular do direito material subjacente rela o de direito processual e de que o r u violou ou de qualquer forma resiste quele direito Como ensinam Arruda Alvim e Teresa
182. ivo 103 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O aspecto fundamental para que o procedimento de execu o contra a Fazenda P blica seja diverso daquele utilizado contra os particulares o de que os bens p blicos s o em regra impenhor veis e n o sujeitos a onera o A impenhorabilidade e a sua n o onera o est o estritamente ligados pois como ensina o saudoso administrativista Hely Lopes Meirelles desde que a Constitui o da Rep blica retirou a possibilidade de penhora de bens da Fazenda P blica federal estadual e municipal retirou tamb m a possibilidade de onera o de tais bens uma vez que a execu o de toda garantia real principia pela penhora na a o executiva correspondente para a subsequente satisfa o da d vida mediante praceamento ou adjudica o do bem dado em garantia E mais adiante assevera A nosso ver a proibi o constitucional abrange todo e qualquer bem da Fazenda P blica m veis im veis rendas e direitos credit rios isentando os de penhora N o importa por igual o fim a que se destine a garantia real Desde que os bens p blicos s o insuscet veis de penhora consect rio legal da execu o para a satisfa o do cr dito objeto da garantia real ressalta a impossibilidade de se constituir penhor ou hipoteca sobre os mesmos Como vimos anteriormente a antecipa o da tutela uma decis o interlocut ria com efeito de decis o de m rito po
183. l rio de contribui o na data inicial do benef cio Examine se pois a referida quest o O Tribunal de origem adotando o entedimento de que o c lculo da renda mensal inicial do benef cio concedido ap s a promulga o da Carta Magna deve ser efetuado pela atualiza o dos ltimos trinta e seis sal rios de contribui o nos termos do artigo 202 da CF 88 proclamou que o valor teto m ximo deve ser desprezado em conson ncia com o disposto no artigo 136 referida lei Sustenta o INSS por sua vez que a imposi o do valor m ximo do sal rio de benef cio ao limite do sal rio de contribui o na data do in cio do benef cio n o afronta a regra prevista no aludido dispositivo constitucional Tenho que a pretens o recursal merece agasalho perante esta Corte de vez que a premissa embasadora dos fundamentos da autarquia previdenci ria encontra se em harmonia com o entendimento jurisprudencial a respeito do tema Com efeito a forma de c lculo do valor inicial da aposentadoria previdenci ria foi estabelecida pelo artigo 29 da Lei de Planos de 181 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Benef cios da Previd ncia Social que regulamentando o artigo 202 da Carta da Rep blica determinou a atualiza o monet ria da m dia dos ltimos sal rios de contribui o at o m ximo de trinta e seis apurados em per odos n o superior a quarenta e oito E seu par grafo segundo por sua vez disp s que o val
184. les A dos 36 maiores sal rios de contribui o apurados em per odo n o superior a 48 meses imediatamente anteriores ao do acidente se o segurado contar nele mais de 36 contribui es B dos sal rios de contribui o compreendidos nos 36 meses imediatamente anteriores ao do acidente ou nos 48 meses imediatamente anteriores ao do acidente conforme o mais vantajoso se o segurado contar com 36 contribui es ou menos neste per odo No c lculo do valor da renda mensal do benef cio inclusive o decorrente de acidente do trabalho ser o computados para o segurado empregado e trabalhador avulso os sal rios de contribui o referentes aos meses de contribui es devidas ainda que n o recolhidas pela empresa sem preju zo da respectiva cobran a e da aplica o das penalidades 44 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS cab veis II para os demais segurados somente ser o computados os sal rios de contribui o referentes aos meses de contribui es efetivamente recolhidas O art 124 da Lei 8 213 91 veda o ac mulo de mais de um aux lio acidente A nica permiss o legal de cumula o o de seguro desemprego com pens o por morte ou aux lio acidente par grafo nico do art 124 da Lei 8 213 91 AL QUOTA O aux lio acidente mensal e vital cio corresponder a 50 do sal rio de benef cio do segurado art 86 da Lei 8 213 91 com altera o da Lei 9 032 95 A aposentadoria por inv
185. lo governo a fim de autorizar a cobran a dos tributos estritamente necess rios para atend las 2 Todas as despesas inclu das as judiciais contra a Fazenda P blica dever o estar consignadas em lei or ament ria anual por isso que o prazo para apresenta o da lista dos precat rios ao Presidente do Tribunal far se at o dia 1 de julho data em que ser o atualizados seus valores fazendo se o pagamento at o final do exerc cio seguinte art 100 1 da CF As situa es narradas comprovam de plano n o ser poss vel a antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica por absoluta incompatibilidade entre o procedimento para a execu o contra as pessoas de direito p blico e a expedi o do precat rio que necessitam de uma senten a transitada em julgado pois somente nela que se ter a certeza do valor que dever ser pago pela Administra o P blica 1 3 1 A medida cautelar dita satisfativa contra a Fazenda P blica e a sua inviabilidade perante a expedi o do precat rio Antes de adentrarmos nessa quest o necess ria uma explica o Como no direito brasileiro inexistia o instituto da antecipa o da tutela a medida cautelar era utilizada por alguns como meio para suprir tal defici ncia dando um car ter satisfativo inexistente a esta que somente assegurat ria de um direito que ser pleiteado em outra a o Portanto dava se a algumas medidas cautelares equivocadamente car
186. m e que no passado tornaram se ato jur dico perfeito 21 Assim se os fatos passados ficam fora da incid ncia da lei nova porque esta s opera para o futuro resta que o ato jur dico perfeito n o pode mais ser retirado do mundo jur dico nem alterado nem suprimido como ainda da li o de J Cretella J nior Se o ato se completou na vig ncia de determinada lei nenhuma lei posterior pode incidir sobre ele tirando o do mundo jur dico porque perfei o aqui sin nimo de conclus o Desse modo desde que perfeito entra para o mundo jur dico na qualidade de ato jur dico perfeito ficando fora da incid ncia da lei nova que n o pode retir lo nem alter lo nem suprim lo V Coment rios Constitui o 1988 Vol p 459 60 n 280 22 Portanto em obedi ncia ao princ pio da irretroatividade da lei nova consagrado no art 6 LICC bem como no art 5 XXXVI CF as designa es efetuadas anteriormente edi o da Lei 9 032 95 perma necem v lidas dado que a nova lei opera de forma ex nunc tornando imposs vel a inscri o de pessoa designada como dependente de segurado somente a partir da sua vig ncia Ante todo o exposto e considerando ainda que o recurso interposto pelo recorrente foi conhecido e provido pela Douta 202 JR PI atrav s do Ac rd o n 2 407 96 manifestamo nos no sentido de que seja desde logo cumprida a r decis o n o inter
187. m cargo de diretor n o significa neces Sariamente que o contrato de trabalho foi suspenso b se o estado de subordina o n o se modificou com a eleva o o regime jur dico do empregado permanece inalterado c pode haver concomit ncia das duas fun es por permanecerem inalteradas as atribui es anteriores d o simples fato da elei o e ocupa o do cargo suspende o contrato de trabalho Vilhena idem e Russomano apud Magano Manual A Lei das S A interpondo o Conselho de Administra o entre a Assembl ia e os diretores e concedendo lhe a atribui o de nome los e fixar lhes encargos juntamente com o dever de informar as condi es de trabalho dos diretores leva Magano a entender que a regra geral deve ser a de sempre considerar o diretor como empregado salvo se o diretor se apresenta como dono do neg cio ou acionista controlador Antero de Carvalho apud Magano Sem reconhecer qualquer direito trabalhista a lei permite que a empresa recolha o FGTS dos diretores n o empregados L 6 919 81 e 8 036 90 art 16 11 No presente Writ a discuss o jur dica centra se nica e exclusiva mente em definir se o empregado da Impetrante Sr Jos Carlos da Silveira Pinheiro Neto realmente um diretor rg o com contrato de trabalho suspenso ou um empregado no exerc cio de cargo de confian a definido na al nea a inciso l art 12 da Lei n 8 212 de 24 07 91 como diretor empregado 12 Ba
188. m tal sentido A Lei 8 213 91 n o prev a adequa o das rendas mensais iniciais dos benef cios concedidos anteriormente promulga o da Constitui o Federal de 1988 s regras nela estabelecidas O disposto no art 290 do Decreto n 357 91 n o tem a abrang ncia que a parte autora pretende Segundo ele as pens es iniciadas at 04 de outubro de 1988 manter o o percentual de cotas existentes em 05 de abril de 1991 na forma do art 109 sendo seus valores alterados em 1 de junho de 1992 173 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O art 109 por sua vez disp e sobre o rateio da pens o entre diversos benefici rios Art 109 A pens o por morte havendo mais de um pensionista I ser rateada entre todos em partes iguais ll reverter em favor das demais a parte daquele cujo direito pens o cessar e e e xa o xd STJ Sexta Turma RECURSO ESPECIAL N 147 685 SC REG 97 0063777 8 RELATOR EXM SR MINISTRO VICENTE LEAL RECORRENTE JOS CARLOS PADOANI RECORRIDO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS ADVOGADOS S RGIO HERCULANO CORREA E OUTROS LINO DALMOLIN E OUTROS EMENTA CONSTITUCIONAL PREVIDENCI RIO APOSENTA DORIA VALOR INICIAL C LCULO SAL RIO DE CONTRIBUI O ATUALIZA O MONET RIA ARTI GO 41 DA LEI N 8 213 91 A f rmula do c lculo do valor inicial da aposentadoria previdenci ria pela m dia dos trinta e seis ltimos sal ri os de
189. mente pela manuten o dos valores limites inferiores e supe riores do sal rio de benef cio Ora tendo sido limitado o valor superior do sal rio de benef cio ao m ximo do valor do sal rio de contribui o na data do in cio de sua concess o consoante estabelecem os artigos 29 8 22 e 33 do referido diploma legal resta inconsistente a tese de que os respectivos valores dos tetos foram eliminados 182 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Nesse sentido merece destaque excerto do voto de lavra do eminente Ministro Vicente Cernicchiaro no julgamento do RE n 133 849 SP submetido a esta Sexta Turma cujas conclus es assim situam a quest o litteris Imp e se interpreta o l gico sistem tica O mencionado diploma de lei como acentuado no art 29 2 estabelece literalmente o valor do sal rio de benef cio nem superior a do limite m ximo do sal rio de contribui o na data do in cio do benef cio A mesma orienta o est expressa no art 33 ao disciplinar a Renda Mensal do Benef cio O reajustamento tratado no art 41 Nesse contexto deve ser interpretado o disposto no art 136 da referida lei ao mencionar Ficam eliminados o menor e o maior valor teto para c lculo do sal rio de benef cio N o faz sentido o contexto disciplinar o valor do sal rio de benef cio casuisticamente e ao depois adotar norma geral de elimina o dos respectivos valores Bastaria ent o dispo
190. n mala do mandado de seguran a Todavia as altera es promovidas deram margem a outras quest es o que era esperado j que a norma legal nunca consegue encampar todos os fatos da vida E mais uma vez somente o tempo e a consolida o da jurisprud ncia poder o nos dizer os caminhos mais adequados No processo moderno o acesso Justi a tem sido identificado como o acesso a uma ordem jur dica justa 3 e a reforma do C digo de Processo Civil inserida neste contexto buscou redimensionar o recurso de agravo para adequ lo aos escopos do processo instrumentalidade Sem d vida caminha o direito processual civil em dire o teoria da n o recorribilidade das decis es interlocut rias sustentada por CHIOVENDA mais adequada aos princ pios modernos de oralidade e celeridade Tal sistema inclusive tem se mostrado eficaz e produtivo na Justi a do Trabalho onde o agravo de instrumento somente cab vel contra decis es que denegam seguimento a recursos sendo irrecorr veis de imediato as decis es interlocut rias A mat ria pode ser impugnada no recurso cab vel da decis o que p e termo ao processo n o h preclus o Melhor seria a ado o deste sistema j vislumbrado por alguns autores como solu o aos problemas enfrentados no recurso de agravo Assim para finalizar com chave de ouro transcrevemos o pensamento do Prof CARREIRA ALVIM O ideal um sistema de poucos recursos o suficiente
191. n o ser mais admiss vel a baixa dos autos em dilig ncia para suprir falha na forma o do instrumento caso em que o recurso ter seu seguimento denegado pelo Relator ficando revogada a disposi o da S mula n 235 do antigo TFR A falta de pe as de traslado obrigat rio ser suprida com a convers o do agravo de instrumento em dilig ncia 4 Esta inova o n o favorece aos advogados que agora est o obrigados a fotocopiar pe as dos autos autentic las em Cart rio efetuar o preparo como veremos adiante para ent o interpor o recurso o que observou C NDIDO DINAMARCO amplia o do prazo para agravar correspondeu a institui o de um grave nus a cargo do agravante que a forma o do instrumento de agravo por seus pr prios meios e iniciativa em contraste com o modo como antes se fazia Nada requerer a juiz algum nem ficar ao cart rio qualquer encargo ou dever salvo naturalmente o de fornecer c pias autenticadas quando solicitadas Mesmo no tocante s pe as essenciais a serem inclu das no instrumento tudo compete exclusivamente ao agravante 5 Os Tribunais n o bastasse as disposi es legais t m consolidado em jurisprud ncia e s mulas a necessidade da juntada de outras pe as al m das indicadas no inciso do art 525 do CPC sob pena de n o conhecimento do recurso Assim a sobrecarga atribu da ao agravante 14 Theot nio Negr o C digo de Processo Civil e legi
192. nc faturamento art 239 71 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Frise se se o contribuinte n o tem a faculdade de optar entre os seus d bitos sobre aquele que pretende pagar CNT art 163 11 n o encontro raz o para lhe atribuir o direito de escolher entre o que deve ser compensado ainda mais quando assim se pretende proceder entre contribui es cujos destinos eram diversos FINSOCIAL PIS Creio mesmo que a interpreta o extensiva das hip teses de compensa o termina por implicar no emprego da equidade como uma forma de dispensa do pagamento do tributo devido o que vedado por lei CTN art 108 829 Portanto resta discutir a possibilidade de compensa o entre a COFINS e o havido como excedente a t tulo de FINSOCIAL Sobre este assunto j me manifestei dizendo destaco que se demonstra assente na Jurisprud ncia o entendimento a respeito do excedente de inconstitucionalidade do FINSOCIAL havendo in meras Empresas que j levantaram por Alvar s percentual viciado Portanto tenho o entendimento de que o valor indevido pago a maior pode ser compensado com as quantias relativas COFINS pois me parece indiscut vel que esta contribui o possui a mesma natureza do artigo FINSOCIAL n o sendo sen o a sua sucessora IV N o satisfativa a liminar que autoriza a compensa o entre o excedente do FINSOCIAL e a COFINS Quanto constante alega o de que a liminar requerida de
193. ne acidente do trabalho o que ocorre pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa ou ainda pelo exerc cio do trabalho dos segurados especiais provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte a perda ou a redu o da capacidade para o trabalho permanente ou tempor ria O acidente tipo se caracteriza pela conjuga o de tr s crit rios segundo Oct vio Bueno Magano in Lineamentos de infortun stica Editor Jos Bushatsky SP 1976 a Exterioridade causa n o inerente constitui o org nica da v tima sinistros causados por ferramentas m quinas podendo excepcionalmente derivar do esfor o do trabalhador como no caso das h rnias b Subitaneidade este crit rio est ligado com a rapidez do acon tecimento o que n o implica instantaneidade da les o no orga nismo humano Quando a les o se produz no organismo humano imediatamente ap s o evento do acidente o nexo etiol gico ou de causalidade n o precisa ser provado posto que a les o ter ocorrido no local do trabalho e no curso deste Caso contr rio o referido nexo dever ser provado c Viol ncia o fato que se exterioriza de modo material que deixa vest gios v g explos o queda Por m bom lembrarmos 38 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS que algumas les es s o impercept veis fisicamente materialmente como les o do aparelho auditivo um choque sonoro que provoque les o tamb m caract
194. nerte embora lhe houvesse sido concedido mais prazo para o exerc cio de tal faculdade conforme requerera s fls 413 414 Sendo assim operada a preclus o temporal prevista no dispositivo legal acima mencionado entendemos imposs vel o acolhimento das formula es a respeito expendidas pela embargante em momento posterior posto que inadequado para tanto Desse modo n o sendo poss vel pretender modificar neste momento processual os termos de decis o acobertada pelo manto da coisa julgada ainda mais quando tal situa o decorreu da des dia da pr pria parte ao exercer insuficientemente seu direito de defesa e aliando se tal fato ocorr ncia de preclus o para impugna o s contas apresentadas corroborando destarte aquela inc ria presente na atua o do INSS rejeitam se as argumenta es da embargante em an lise Os embargos interpostos comportam total rejei o portanto Do comportamento do embargante A an lise n o s dos embargos execu o ora julgados como tamb m dos demais elementos emergentes dos autos fazem revelar flagrantes irregularidades por parte do instituto reclamado consubs tanciadas no requerimento de dila o de prazo para impugnar as contas das autoras deferido pelo Ju zo e ulterior in rcia a respeito fls 413 414 e verso na interposi o de embargos destitu dos de fundamento e versando sobre mat ria fulminada pela preclus o fls 418 420 e na apresenta o
195. nsa o pela diminui o dos recursos destinados consecu o de suas finalidades 3 A compensa o do sal rio educa o Tratando se o sal rio educa o de contribui o social geral n o destinada ao custeio da Seguridade Social imp em se as seguintes conclus es a por n o estar abrangida pelo artigo 195 da Carta Magna que somente se refere s contribui es destinadas ao custeio da seguridade social n o se sujeita ao prazo de noventa dias do 6 do mencionado artigo devendo ser observado o princ pio da anterioridade para sua cobran a b por ter previs o expressa no artigo 212 8 52 da Lei Maior que n o alude a lei complementar para sua institui o poder ser criada por lei ordin ria sendo desnecess ria lei complementar restrita esta ltima s outras fontes de custeio da Seguridade Social aludidas pelo artigo 195 4 da Carta Magna c n o poder ser compensada com tributo de destina o constitucional diversa a inclu das as contribui es de seguridade social arrecadadas pelo INSS 20 sobre a folha de sal rios a cargo da empresa prevista pela Lei 8 212 91 15 sobre a remunera o de administradores e aut nomos e demais pessoas f sicas sem v nculo empregat cio prevista pela Lei Complementar 84 96 etc Com refer ncia compensa o importa aludir necessidade imposta pelo texto constitucional de que a mesma seja regulada por lei complementar vez que se trata de hip tese de
196. nstitucional apurado em per odos subsequentes 11 Art 163 Existindo simultaneamente dois ou mais d bitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jur dica de direito p blico relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuni ria ou juros de mora a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinar a respectiva imputa o obedecidas as seguintes regras na ordem em que est o enumeradas em primeiro lugar aos d bitos por obriga o pr pria e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tribut ria II primeiramente s contribui es de melhoria depois s taxas e por fim aos impostos III na ordem crescente dos prazos de prescri o IV na ordem decrescente dos montantes Professor da Escola Superior da Magistratura PE Professor da Universidade Cat lica de Pernambuco Juiz Federal PE Mestre em Direito P blico pela Universidade Federal de Pernambuco Delegado da Se o Judici ria do Estado de Pernambuco na AJUFE Associa o Nacional dos Ju zes Federais 1996 Ex Procurador Judicial do Munic pio do Recife Ex Consultor e Procurador do Estado de Pernambuco Ex Assessor do Corregedor Geral da Justi a do Estado de Pernambuco Ex Professor visitante da Universidade Federal de Pernambuco Ex Assessor do Relator da Comiss o de Sistematizac o da Constitui o do Estado de Pernambuco 89 Ex Membro da Comiss o de
197. nto Previd ncia decorrente desta situa o jur dica Obviamente que aqueles que assim se encontram est o com o direito de dependente assegurado Continuam como tal quer estejam ou n o em gozo de benef cio 6 Se o bito do segurado fato gerador da pens o ocorreu posterior mente a esta exclus o n o importa A sua situa o jur dica de depen dente est definitivamente constitu da a partir do momento que a guarda deferida vez que assim determinava a Lei n 6 697 C digo de Menores no art 24 2 e foi mantido pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente Lei 8 069 de 13 07 90 art 33 8 3 que ao tratarem da guarda assim estabelecem in verbis ArL ZA o scssaingo nadas sessao E 8 2 A guarda confere ao menor a condi o de dependente para fins previdenci rios 32 A guarda confere crian a ou adolescente a condi o de dependente para todos os fins e efeitos de direito inclusive previdenci rios grifos nossos 7 Assim in casu n o h o que se discutir Os termos de guarda datam de 1987 e 1989 e as respectivas inscri es de 1989 poca em que vigia o Decreto 83 080 e o C digo de Menores Lei 6 697 que garantia aos menores sob guarda judicial de segurado o direito de serem seus depen dentes o que diga se de passagem foi mantido tanto na Lei 8 213 91 Lei de Benef cios como no Estatuto da Crian a e do Adolescente Portanto a exclus o do dispositivo p
198. o a solu o extremamente casu stica Saber se se trata de um verdadeiro diretor ou n o depender da an lise das circunst ncias que envolvem cada caso O volume de a es da sociedade que o diretor possui nem sempre ser determinante ao menos quando seu n mero for reduzido isto porque somente o membro do conselho de administra o tem de ser s cio e n o o diretor Lei das Sociedades An nimas L 6 404 76 Somente a dif cil an lise da extens o de seus poderes que poder distinguir o falso do verdadeiro diretor E estes poderes tanto poder o dirigir se no sentido das rela es da sociedade para com o exterior como para dentro ou seja nas atribui es da organiza o interna da empresa Miranda Valverde 144 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Sociedades por a es apud Vilhena Diretor de S A Quanto ao diretor t cnico n o obstante a li o do mestre Vilhena idem que com raz o percebe maiores suspeitas que quanto aos outros diretores a grande distin o est entre diretor eleito mandat rio do conselho de administra o e diretor contratado J Antero de Carvalho apud Vilhena idem que poder tipificar apenas um empregado de confian a e n o um diretor rg o Pela eleva o de um empregado ao cargo de sociedade quatro situa es diferentes podem ser encontradas na jurisprud ncia por inter preta o divergente ou porque seja diferente a realidade dos fatos a a investidura e
199. o de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo inclusive os atos pret ritos com base nela praticados efeitos ex tunc Assim a declara o de inconstitucionalidade Decreta a total nulidade dos atos emandados de Poder P blico desampara as situa es constitu das sob sua gide e inibe ante a sua inaptid o para produzir efeitos jur dicos v lidos a possibilidade de invoca o de qualquer direito Note se que no controle concentrado de inconstitucionalidade a lei ou o ato normativo declarado inconstitucional saem do ordenamento jur dico imediatamente com a decis o definitiva do Supremo Tribunal Federal n o havendo aplica o do art 52 X da Constitui o Federal que permanece somente para a utiliza o no controle difuso Ressalte se ainda que esta posi o antiga no Supremo Tri bunal Federal pois em 18 6 1977 seu ent o Presidente Ministro Thompson Flores determinou que as comunica es ao Senado Federal para os fins do art 42 VII da Constitui o de 1967 69 atual art 52 X da CF 88 se restringissem somente s declara es de inconstitucionalidade proferidas incidenter tantum via controle difuso de constitucionalidade Verifica se portanto que inexiste direito l quido e certo a ser ampa rado pelo presente Mandamus uma vez que o ato dito coator n o ilegal abusivo de poder tampouco lesivo ao direito dos Impetrantes Muito pelo contr rio veio recomendar efetivida
200. o de penhora para saldar d vida social Nessa hip tese entendemos n o ser aplic vel o artigo 596 do CPC Advogado em Bras lia especializado em Direito Comercial e Civil 81 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O RECURSO DE AGRAVO E A REFORMA DO CPC ANAMARIA REYS RESENDE A palavra agravo vem de gravame preju zo e nesta base surgiu no direito portugu s que o adotou como uma forma de apela o sum ria de decis es que poderiam causar alguma les o parte e por isso justificavam uma impugna o imediata Para o direito processual civil agravo conceituado como meio de impugna o das decis es interlocut rias simples ou mistas Chama se agravo porque recurso destinado a impugnar ato decis rio do juiz causador de gravame ou preju zo ao litigante As decis es interlocut rias est o definidas no C digo de Processo Civil art 162 que disp e Os atos do juiz consistir o em senten as decis es interlocut rias e despachos 8 2 Decis o interlocut ria o ato pelo qual o juiz no curso do processo resolve quest o incidente destaques nossos Segundo TEREZA ARRUDA ALVIM WAMBIER a express o ato do juiz n o foi utilizada corretamente pelo legislador posto que h outros atos do juiz al m da senten a da decis o interlocut ria e do despacho e que melhor seria o emprego da palavra pronunciamento esp cie do g nero atos do juiz A doutrina ainda subdivide a
201. o em mat ria tribut ria Inclusive porque h toda uma larga reflex o doutrin ria em torno do art 1017 CC que n o deve ad limine ser afastada Neste diapas o merecem ser lembradas as palavras de J M CARVALHO SANTOS in C digo Civil Brasileiro Interpretado Livraria Freitas Bastos S A vol XIII 132 ed p 308 tantas vezes repetidas pelo Exmo Sr ex Presidente do Eg TRF 12 R Dr HERMENITO DOURADO apud DJU Se o 2 20 04 94 p 17 160 O que se transcreve a seguir diz respeito ao car ter nitidamente excepcional que se encontra na compensa o de cr ditos tribut rios In verbis 73 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Visa se impedir em suma que fiquem paralisadas as frentes de renda com que conta a administra o p blica para satisfazer as suas necessidades que s o tamb m as da comunh o As contribui es fiscais s o para o Estado o que os alimentos s o para o homem Elementos essenciais para a pr pria manuten o Ainda aqui tenho a dizer que uma verdade apenas parcial a de que o Fisco possa recuperar os valores n o recolhidos em virtude de uma eventual suspens o porquanto admitindo a hip tese de ser descabida a pretens o formulada o dinheiro que n o ingressou nos cofres p blicos j teria provocado todo um aprofundamento nas gritantes car ncias que cada vez mais se alinham no setor da seguridade social sa de previd ncia assist ncia
202. o empregador deve manter a higidez f sica mental do empregado mesmo ap s o t rmino do contrato de trabalho posto que patrim nio do empregado a sua for a vigor sa de Cr tica n o h como se presumir cl usula contratual tacitamente aceita pelo empregador bem como porque esta teoria n o contempla as hip teses de caso fortuito 2 1 TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA estruturada com base no direito comum n o deixava de ser uma teoria com origem na responsabilidade contratual como ensina ADRIEN SACHET Tratado de Accidents del trabajo y las enfermidades profesionales tomo p 8 editorial Alfa Buenos Aires 1947 Para esta teoria basta a constata o do acidente para dar causa indeniza o independentemente da culpa do empregador impedindo se ainda que o mesmo prove a sua n o culpa Ocorre que esta teoria ainda tinha uma sustenta o no Direito Civil e com o aumento das ind strias e o desenvolvimento das m quinas de produ o cada vez mais urgia a necessidade de apresentar se uma solu o aut noma para o problema O aperfei oamento desta teoria fez surgir a teoria do risco profissional 3 TEORIA DO RISCO PROFISSIONAL o empregador deve suportar os riscos resultantes da pr pria atividade empresarial quer os ligados ao maquin rio quer os ligados s pessoas na medida que ele que se apropria da riqueza gerada pelo trabalho Esta teoria aprecia o evento danoso n o como fato da m quina mas como fato d
203. o mais ainda permitindo a compensa o somente em rela o s contribui es arrecadadas pela Autarquia Sendo a reda o atual do art 89 da Lei 8 212 91 mais recente al m de sua especificidade em rela o norma geral temos como sendo a aplic vel esp cie art 2 e par grafos Lei de Introdu o ao C digo Civil 2 O ART 39 DA LEI N 9 250 95 Determina A compensa o de que trata o art 66 da Lei n 8 383 de 30 de dezembro de 1991 com a reda o dada pelo art 58 da Lei N 9 069 de 29 de junho de 1995 somente poder ser efetuada com o recolhimento de import ncia correspondente a imposto taxa contribui o federal ou receitas patrimoniais da mesma esp cie e destina o constitucional apurado em per odos subsequentes Ora n o bastasse a limita o anterior da Lei n 8 383 91 que j restringia a compensa o aos tributos da mesma esp cie agora ainda h outro fator no mesmo sentido qual seja t m que possuir a mesma destina o constitucional o que mant m ainda intoc vel o exerc cio do instituto compensat rio com espeque no art 89 da Lei 8 212 91 apenas confirmando o 15 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 3 O ART 74 DA LEI N 9 430 96 Por fim sustenta se a possibilidade de compensa o estribada na Lei 9 430 que somente trata de tributos de arrecada o e responsabilidade da Receita Federal n o atingindo as contribui es arrecadadas pelo INSS
204. o mestre Celso Agr cola Barbi orienta no sentido de que a vincula o do juiz inferior quest o decidida pela inst ncia superior n o oferece margem a controv rsia constituindo no dizer de CHIOVENDA um caso t pico de preclus o onde comumente se procurava ver efeito de coisa julgada formal O fundamento para essa preclus o encontra se sem esfor o na pr pria hierarquia judici ria O Assim conclusivamente afirma se que as quest es dispositivas do processo s o alcan adas pela denominada preclus o pro judicato J as de ordem p blica n o acobertadas pela preclus o podendo ser reexaminadas a qualquer tempo na inst ncia ordin ria ressalvada a hip tese de substitui o da decis o pelo Tribunal ad quem art 512 CPC 10 BARBI Celso Agr cola ob cit p 65 Procuradora do Distrito Federal Advogada e ex assessora do Ministro Adhemar Ferreira Maciel do Superior Tribunal de Justi a 28 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS UMA AN LISE DO RISCO ACIDENTE DO TRABALHO SOB A TICA HIST RICA DOUTRIN RIA E JURISPRUDENCIAL COM NFASE NA APLICA O DA TEORIA DA NORMA JUR DICA MIGUEL HORVATH JUNIOR SUM RIO INTRODU O Origem da Prote o Sistemas de Prote o ao Acidente do Trabalho Doutrinas Aplic veis na Indeniza o do Infort nio e seus reflexos na Legisla o Teoria da Culpa do Empregador Teoria da Responsabilidade Contratual Teoria do Risco Profissional Teoria
205. o passar a revestir a condi o de sujeito ativo do tributo em tela Isso n o ocorreria nem que a compet ncia para arrecadar e fiscali zar fosse atualmente apenas do INSS j que o artigo 72 do CTN admite a delega o integral de tais atribui es a pessoa jur dica distinta do sujeito ativo da rela o tribut ria A caracteriza o do FNDE como sujeito ativo da contribui o do sal rio educa o decorre do perfil constitucional de aludido tributo arts 30 VI e 212 8 5 da Carta Magna e de sua destina o or ament ria diversa das contribui es de Seguridade Social n o sendo neces s rio que tal caracteriza o seja expressa na lei podendo ser impl cita como admite Geral do Ataliba op cit p 75 Mesmo que a Medida Provis ria 1 565 97 venha a ser declarada inconstitucional portanto as conclus es do presente estudo permanecer o v lidas 11 Op cit p 76 55 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS referir contribui o do sal rio educa o 2 a coloca como um tributo vinculado por ter em sua hip tese de incid ncia uma atua o estatal indireta e mediatamente referida ao contribuinte caracterizado por sua destina o espec fica art 212 8 5 da Carta Magna Tendo em vista as considera es feitas acima de se perguntar no caso de reconhecimento judicial da inconstitucionalidade da cobran a do sal rio educa o tendo sido pedida a restitui o dos valores pagos a esse t tulo
206. o seguinte modo a at dezembro de 1988 nos moldes do Decreto lei n 1 940 82 ou seja 5 cinco por cento sobre o valor resultante do Imposto de Renda b inexistente de dezembro de 1988 a junho de 1989 Desapareceu o FINSOCIAL para as empresas prestadoras de servi os com o advento da Lei n 7 689 88 isto pela identidade de destina o e base de c lculo com a Contribui o Social sobre o lucro das pessoas jur dicas que foi criada por esta lei c a partir da devido raz o de 0 5 zero v rgula cinco por cento sobre a Receita Bruta mensal e d sem as majora es posteriores ocasionadas pela Lei n 7 789 89 1 um por cento Lei n 7 894 89 1 2 um v rgula dois por cento e Lei n 8 147 90 2 dois por cento igualando se as empresas prestadoras de servi os s comerciais 9 Este trecho foi extra do da Senten a proferida no Processo n 92 9148 2 92 Vara Federal PE 10 Lei n 9 250 27 12 95 Altera a legisla o do imposto de renda das pessoas f sicas e d outras provid ncias 78 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Art 39 A compensa o de que trata o art 66 da Lei n 8 383 de 30 de dezembro de 1991 com a reda o dada pelo art 58 da Lei n 9 069 de 29 de junho de 1995 somente poder ser efetuada com o recolhimento de import ncia correspondente a imposto taxa contribui o federal ou receitas patrimoniais de mesma esp cie e destina o co
207. o trabalho desenvolvido e os riscos envolvidos em determinadas ind strias No Brasil esta teoria n o trouxe nenhuma repercuss o porque nossa legisla o nunca excluiu qualquer empresa com base no fato do perigo que ela oferecesse fosse m nimo ARA JO DE CASTRO in Acidente do Trabalho p 16 e 17 Livraria editora Freitas Bastos 52 edi o 1939 4 TEORIA DO RISCO SOCIAL enfrenta o acidente do trabalho como risco social pondo em voga o princ pio da solidariedade social O risco se diz social porque o trabalho um valor social e portanto protegido pelo Direito Social segundo terminologia atual adotada pela maioria dos doutrinadores embora todo direito seja social O risco social engloba risco gen rico incapacidade ou morte que n o se originaram da atividade laboral e risco profissional incapacidade redu o da capacidade ou morte decorrente da atividade laboral Por m a legisla o acident ria s se preocupa com os riscos profissionais A Associa o Internacional de Seguridade Social em monografia publicada em 1962 concluiu que um tipo nico de contribui o correspondendo substitui o do risco profissional pelo risco social constitui importante vantagem na ordem social e do ponto de vista t cnico As presta es prestadas pelo seguro social tem natureza de servi o p blico de tipo novo assumindo o Estado papel que vai al m do limite do segurador j que ele que tutelar o meio e higiene de trabal
208. onais abertos para este fim grifo nosso Para expedi o do precat rio preciso o s nome s da s parte s e a quantia l quida e certa a ser paga sendo tamb m indispens vel para forma o do processo do precat rio a c pia autenticada da senten a e do ac rd o que a tenha confirmado a certid o da conta da liquida o da senten a se for o caso e demais documentos que entenderem necess rios como por exemplo a c pia da homologa o do c lculo Firma se assim que indispens vel a senten a judici ria ou seja a senten a transitada em julgado para a consecu o do precat rio E como a antecipa o da tutela concedida liminarmente ou durante o transcurso do processo ser realizada mediante decis o interlocut ria assim n o poder ser processada a expedi o do precat rio por faltar lhe requesito essencial qual seja a senten a transitada em julgado Dizer se que a antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica dever ser cumprida num prazo ex guo de horas contr rio sistem tica da execu o contra as pessoas jur dicas de direito p blico sendo tal decis o absolutamente inconstitucional 21 FERREIRA FILHO Manoel Gon alves Coment rios Constitui o Federal V 2 p 213 In A Constitui o na vis o dos Tribunais p 728 107 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS As decis es jurisprudenciais ratificam essa situa o quando determinam que o ordenamento jur di
209. onfundir a compet ncia para legislar com a capacidade de ser sujeito ativo da obriga o tribut ria Como leciona Hugo de Brito Machado tamb m n o se h de confundir a condi o de sujeito ativo com a de destinat rio do produto da arrecada o ou fiscaliza o de tributos ou da execu o de leis servi os atos ou decis es administrativas em mat ria tribut ria Essas atribui es podem ser conferidas por uma pessoa jur dica de direito p blico a outra mas isto n o implica transfer ncia da condi o de sujeito ativo Uma pessoa jur dica de direito p blico portanto pode ser sujeito ativo da obriga o tribut ria e n o praticar os atos de arrecada o e fiscaliza o do tributo Manual de Direito Processual Civil S o Paulo RT 1991 p 19 Op cit p 18 Hip tese de Incid ncia Tribut ria S o Paulo Malheiros 1992 p 75 Curso de Direito Tribut rio S o Paulo Malheiros 1994 p 97 DD q ps 52 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS A chamada compet ncia tribut ria pr pria que inclui a compet ncia legislativa para instituir o tributo somente detida por pessoas jur dicas de direito p blico de capacidade pol tica N o impede referida compet ncia a delega o a outra pessoa jur dica de direito p blico dos atos de arrecada o e administra o do tributo nem a pessoas jur dicas de direito privado como os bancos dos atos materiais de arrecada o No caso das contribui
210. or do sal rio de benef cio do segurado deve observar o limite m nimo do sal rio m nimo e m ximo do sal rio de contribui o na data de sua concess o Ocorre que o artigo 136 do referido repert rio normativo assim pontificou Ficam eliminados o menor e o maior valor teto para o c lculo do sal rio de benef cio Ressalte se por primeiro que quando foi definida a forma de c lculo da renda mensal inicial do benef cio teve o legislador por escopo criar um mecanismo que primasse pela manuten o de seus valores de modo a preservar lhes o poder aquisitivo de modo a conferir exato cumprimento ao preceito constitucional ainda que estebelecendo uma rela o de limita o entre o valor limite do sal rio de benef cio e o do sal rio de contribui o que ir substituir Ora nesse contexto como admitir se que uma norma geral elimine os valores tetos m ximos e m nimos do sal rio de benef cio se o repert rio normativo na parte espec fica que o define bem como a que disciplina o c lculo da renda mensal do benef cio mant m a imposi o do teto O direito deve buscar a express o da justi a Deve o int rprete da norma jur dica buscar o sentido que a mesma visa a atingir no cen rio da vida Dentro dessa vis o teleol gica o artigo 136 deve ser interpretado em conjunto com a legisla o que disp e sobre o Planos de Benef cios da Previd ncia Social e n o isoladamente o que h de ser feito necessaria
211. or peti o ou oralmente nos pr prios autos requerendo se que seja apreciado por ocasi o do julgamento da apela o Nas raz es da apela o entretanto deve a parte reiterar o pedido de aprecia o do agravo retido sob pena de n o ser conhecido pelo Tribunal ou implicar desist ncia t cita 2 o que determina o 1 do art 523 do CPC A finalidade do agravo retido essencialmente evitar a preclus o A Lei n 9 139 95 alterou o 8 2 do art 523 do CPC para expressamente permitir a retrata o do juiz no agravo retido acabando com a controv rsia doutrin ria e jurisprudencial que havia a respeito O dispositivo traz ainda expressa men o necessidade de se ouvir a parte contr ria por for a do princ pio do contradit rio Entretanto questiona se se o prazo estabelecido neste par grafo de cinco dias para a parte contr ria ou para o juiz porque a nova disposi o legal n o ficou bem clara A doutrina no entanto tem afirmado que o prazo para o juiz conforme nos ensina C NDIDO DINAMARCO A reda o da lei pouco clara mas parece bvio que tal o prazo para o novo pronunciamento do juiz seja reformando seja no mesmo sentido da decis o agravada 3 Assim a nova lei acabou com a discuss o doutrin ria sobre a oportunidade ou n o do ju zo de retrata o no agravo retido A lei tamb m consagrou o entendimento da jurisprud ncia ao estabelecer expressamente no art 5
212. os Caio S A Comercial e Algodoeira e Fazenda do Estado Relator Desembargador Correia Lima 24 de maio de 1994 Procuradora do Estado de Santa Catarina 112 PARECERES GS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL MPAS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS 16 200 1 Se o de Consultoria e Contratos em 30 09 96 Ref Processo n 35230 0202 96 EMENTA Permanece v lida a designa o de dependente feita anteriormente vig ncia da Lei 9 032 de 28 04 95 ainda que o bito do segurado ocorra posteriormente a essa data Obedi ncia ao princ pio da irretroatividade das Leis Fundamentos legais Decreto 83080 79 art 12 Ile 14 1 Lei 8 213 art 16 IV LICC art 6 CF art 5 XXXVI PARECER PE PIN 93 96 Os presentes autos v m a esta Procuradoria Estadual mediante encaminhamento da Se o de Recursos de Benef cios fls 44 nos termos do art 151 do Regimento Interno do INSS para ado o de provid ncias previstas no art 126 do referido Regimento 2 Pela leitura das pe as processuais ora apresentadas para an lise verifica se que ZULMIRA CARDOSO DE BRITO requereu em 14 02 96 junto ao Posto do Seguro Social de Parna ba pens o por morte da segurada Raimunda Cardoso Vieira falecida em 03 02 96 sua av em decorr ncia de ser sua dependente na qualidade de pessoa designada 8 No entanto a requerente teve seu pedido indeferido em virtude de menor designado a par
213. os judiciais dos valores limites grifamos 11 Indubitavelmente o ato dito ilegal e lesivo aos seus interesses reveste se simplesmente de uma comunica o de car ter geral que levou ao conhecimento dos demais rg os jur dicos do INSS um julgamento 136 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS proferido pelo Pret rio Excelso que encerra indiscut vel interesse p blico e que vinculante para a Administra o P blica 12 Ademais essa comunica o somente foi expedida pelas autori dades apontadas coatoras ap s a comunica o dirigida via telex pelo Exmo Sr Presidente do STF ao Exmo Sr Ministro de Estado da Previ d ncia e Assist ncia Social a respeito do julgamento ent o proferido doc 03 que conforme a seguir demonstrado faz coisa julgada material tem efeito vinculante e efic cia erga omnes 13 Assim est suficientemente esclarecido que a presente Impetra o n o re ne as condi es essenciais da a o impondo portanto a extin o do processo sem julgamento de m rito DO M RITO 14 No m rito melhor sorte n o est reservada aos Impetrantes eis que as alega es contidas neste WRIT revelam um grande equ voco na interpreta o do dispositivo declarado inconstitucional e no pr prio teor e alcance do julgamento da ADlIn 1252 5 pelo Colendo Supremo Tribunal Federal Com efeito vejamos 15 O que ensejou a propositura da A o Direta de Inconstitucionalidade ADIn 125
214. outros da mesma esp cie relativos a per odos subsequentes Nessa esteira o entendimento de Hugo de Brito Machado in Mandado de Seguran a em Mat ria Tribut ria Ed Revista dos Tribunais 22 ed p 287 Objetos da compensa o neste caso s o de um lado um futuro cr dito tribut rio e n o um cr dito tribut rio j constitu do posto que relativo a cr dito futuro e do outro um cr dito que o sujeito passivo da rela o tribut ria tem perante a Fazenda P blica em decorr ncia de pagamento indevido de tributo N o exige a lei que se trate de cr dito l quido e certo posto que limitando o direito compensa o aos valores concernentes a tributo pago indevidamente tem como suficiente o reconhecimento de que realmente era indevido o tributo A compensa o a que alude o art 170 do C digo Tribut rio Nacional pressup e a exist ncia de cr dito tribut rio Pressup e em outras palavras lan amento j consumado J a compensa o a que alude o art 66 da Lei 8 383 91 diversamente pressup e tributo futuro cujo lan amento ainda n o foi feito e cujo fato gerador pode at nem ter ocorrido Ora assim pode o contribuinte a partir da Lei 8 383 91 realizar a compensa o sponte sua uma vez possuidor de cr ditos fiscais em face da Fazenda P blica Federal deixando de recolher o tributo devido tudo a depender da devida homologa o pelo Fisco no prazo extintivo previsto Nessa nova modalidade n
215. pacita o da m o de obra independentemente do meio de locomo o utilizado inclusive ve culo de propriedade do segu rado no percurso da resid ncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio de locomo o inclusive ve culo de propriedade do segurado nos per odos de intervalo legal ou durante descanso refei o ou ocasi o de satisfa o de necessidades f sicas o empregado considerado no exerc cio do trabalho O acidentado do trabalho e seus dependentes tem direito as seguintes presta es independentemente de car ncia Quanto ao segurado 1 aux lio doen a visa indenizar o segurado durante o per odo de restabelecimento f sico 40 2 aposentadoria por invalidez visa indenizar a perda da capaci dade laborativa total e permanentemente 3 aux lio acidente visa indenizar o esfor o dispendido a maior para a continua o da atividade laboral REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Quanto aos dependentes Pens o por morte visa indenizar a perda do segurado que assegurava a manuten o da fam lia Quanto ao segurado e dependentes Pec lio quando o segurado n o cumpriu os requisitos legais para a concess o do benef cio recebe o valor das contribui es de volta A Lei 9 032 95 acabou com este pec lio A assist ncia m dica e a reabilita o profissional ser o prestadas s v timas de acidente do trabalho com maior efetividade Ser ob
216. pensa o ou restitui o ser efetuada pelo valor do imposto ou contribui o corrigido monetariamente com base na varia o da UFIR Diante deste dispositivo de lei e ratificando o at aqui transcrito que continuo a analisar a possibilidade de compensa o da COFINS com o FINSOCIAL Como foi visto a legisla o permite que tributos e contribui es federais sejam compensados com outros da mesma esp cie Logo n o parece dif cil retirar a conclus o de que cab vel a compensa o do que foi pago indevidamente a t tulo de FINSOCIAL com a COFINS vencida ou vincenda De igual modo quanto quest o da corre o monet ria do cr dito do contribuinte pelo que foi pago indevidamente entendo que haver de sofrer atualiza o monet ria integral sob pena de o Fisco obter um indevido enriquecimento revelia das garantias individuais conquistadas em nosso Estado Democr tico de Direito Al m disto o texto da lei n o permite d vidas ao determinar a corre o monet ria com base na varia o da UFIR Ainda quanto corre o monet ria de ser destacado que tudo aquilo que foi pago indevidamente haver de ser corrigido desde o momento do pagamento indevido Isto porque desadequada a ado o de tratamento que n o consagre a isonomia entre o Fisco e o contribuinte Os cr ditos e os d bitos do Fisco t m de ser submetidos aos mesmos indexadores econ micos de absoluta improced ncia admit
217. pondo in casu recurso ao C R P S por ser da mais inteira justi a o parecer que submetemos considera o do Senhor Procurador Estadual ALZIRA MADEIRA REIS Mat 2 528 452 OAB PI 1 101 79 Procuradora Aut rquica Chefe da Se o de Consultoria e Contratos 116 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSS PROCURADORIA ESTADUAL 16 200 1 Se o de Consultoria e Contratos em 10 12 96 Ref Processo n 35266 04829 96 18 EMENTA Permanece na condi o de dependente do segurado o menor cuja guarda judicial lhe tenha sido concedida antes da Medida Provis ria 1 523 de 11 10 96 ainda que o bito tenha ocorrido posteriormente publica o da referida MP Obedi ncia ao princ pio da irretroatividade das leis Fundamentos Legais Dec 83 080 79 Lei 6 679 79 Lei 8 213 art 16 8 2 Lei 8 069 art 33 8 32 LICC art 6 CF art 5 XXXVI PARECER PE PIN 112 96 MARIA DO SOCORRO DE MATOS NELSON requereu em 05 11 96 como representante legal de seus filhos os menores FRANCISCO WELLINGTON DA SILVA e ELANE DE MATOS NELSON pens o por morte do segurado ALO SIO NELSON titular do benef cio n 32 050 490 090 0 falecido em 21 10 96 em virtude de ser ele detentor judicial da guarda dos menores desde 21 12 87 e 12 01 89 respectivamente 2 Os presentes autos v m a esta Procuradoria Estadual mediante encaminhamento da Chefia do Posto de
218. por parte do produtor que em n o efetuando o pagamento somente deixaria de fazer jus aos beneficios previdenci rios Sem as contra raz es subiram os autos a este Tribunal o relat rio VOTO O EXMO SR JUIZ EUST QUIO SILVEIRA Relator Afasto em primeiro lugar a alega o de nulidade da senten a por falta de fundamenta o Considera se fundamentado o ac rd o que se reporta a outro devidamente identificado e que tratou de mat ria id ntica STJ 22 Turma REsp 1 219 RJ rel Min Vicente Cernicchiaro j 169 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 29 11 89 n o conheceram do recurso v u DJU 18 12 89 p 18 471 22 col em JTJ 149 102 in Theot nio Negr o C digo de Processo Civil e legisla o processual em vigor 272 edi o Ed Saraiva No m rito a Cooperativa na peti o inicial declarou que comprou produtos naturais diretamente de produtores rurais Configurado est dessa forma o fato gerador da contribui o aludida de vez que os adquirentes diretos do produto rural sub rogam se na obriga o de pagar a referida contribui o nos termos do Decreto n 83 081 79 e da Lei Complementar n 11 71 N o h que se falar em inconstitucionalidade da exa o em face dos artigos 154 e 195 da Carta vigente Quanto ao artigo 154 porque refere se especificamente a imposto n o apli cando se s contribui es e quanto ao artigo 195 n o h qualquer contrariedade por
219. positura da a o No entanto quanto ao m rito n o assiste raz o Autora fato que seu falecido marido antes de ingressar no servi o p blico estadual fora segurado da Previd ncia Social na 157 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 158 qualidade de ex industri rio tendo contribu do por 61 meses para o extinto IAPI Contudo isso n o garante Autora o direito alegado n o tendo o par grafo nico do art 98 da Consolida o das Leis da Previd ncia Social CLPS expedida pelo Decreto 89 312 de 23 01 84 o alcance que lhe foi atribu do Ao contr rio deve ele ser entendido em harmonia com os demais dispositivos legais que disciplinam a condi o de segurado e os direitos a ele inerentes Estabelece o par grafo nico do art 98 da CLPS que O direito aposentadoria ou pens o para cuja concess o foram preenchidos todos os requisitos n o prescreve mes mo ap s a perda da qualidade de segurado Grifos nossos primeira vista o argumento da Autora impressiona se exa minado o texto legal isoladamente Contudo seu verdadeiro sentido diverso do que lhe foi emprestado Realmente o par grafo nico do art 98 da CLPS que cons ta tamb m do par grafo nico do art 272 do Regulamento dos Benef cios da Previd ncia Social aprovado pelo Decreto 83 080 79 consagra a imprescritibilidade do direito aposenta doria ou pens o mesmo ap s a perda da qualidade de segura do
220. presa destinada ao financiamento da complementa o das presta es por acidente do trabalho corresponde aplica o dos seguintes percentuais incidentes sobre o total da remunera o paga ou creditada a qualquer t tulo no decorrer do m s aos segurados empregados trabalhadores avulsos e m dicos residentes 1 para empresa cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve 2 para empresa cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado m dio 3 para empresa cuja atividade preponderante o risco do acidente do trabalho seja considerado grave 46 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Por atividade preponderante considera se a atividade econ mica que a maioria dos segurados empregados trabalhadores avulsos ou m dico residentes desenvolvam A empresa que faz o enquadramento que pode ser revisto pelo INSS O segurado especial contribuir com 2 da receita bruta proveniente da comercializa o da sua produ o art 25 da lei de custeio MODELOS DE PROTE O CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO H v rias formas de se instrumentalizar a prote o contra acidentes do trabalho sendo as mais difundidas o contrato de seguro privado prote o no universo da rela o do trabalho prote o previdenci ria cobertura integral parcial teoria do contrato administrativo CONTRATO DE SEGURO PRIVADO o pr prio trabalhador faz o seu seguro contra aci
221. quanto estatui o artigo que A seguridade social ser financiada por toda a sociedade de forma direta e indireta nos termos da lei mediante recursos provenientes dos or amentos da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios e das seguintes contri bui es sociais dos empregadores incidentes sobre a folha de sal rios o faturamento e o lucro As express es faturamento e valor comercial mencionadas pelo artigo 15 da LC n 11 71 equivalem se Por sua vez o 8 do mesmo artigo diz que o produtor dentre outros que enumera contribuir para a seguridade social mediante a aplica o de uma al quota sobre o resultado da comercializa o da produ o faturamento No entanto embora figure como sujeito passivo da obriga o tribut ria a responsabilidade do adquirente do consignat rio ou da cooperativa LC n 11 71 A Lei 8 212 91 acoimada de inconstitucional pelo apelante nos seus artigos 12 e 30 est em perfeita conson ncia com o ordenamento jur dico porquanto veio regulamentar o custeio previdenci rio tratado em leis esparsas como a LC n 11 71 e 16 73 relativas a benef cios devidos a trabalhadores rurais e urbanos respectivamente Nesse sentido tem sido o entendimento deste Tribunal conforme se depreende das seguintes ementas PREVIDENCI RIO CONTRIBUI O FUNRURAL CARV O VE GETAL CONTRIBUINTE 1 o carv o vegetal produto rural art 76 8 3 inciso IIl
222. r Estadual do INSS PR ASS A o rescis ria f Ciente 2 A meu ver o novo prazo da a o rescis ria tem aplicabilidade imediata por ser norma processual alcan ando os processos em andamen to e com prazo em curso 3 O prazo para propor a o rescis ria decadencial e se j esgotado fulmina o direito do autor e n o pode ser prorrogado art 62 da Lei de Introdu o ao C digo Civil 4 considera o superior do Dr Coordenador Judicial sugerindo ainda a oitiva da Consultoria ANAMARIA REYS RESENDE Procuradora Mat 0877766 01 200 2 em 09 10 97 1 De acordo 2 Transmitir por fax PE PR para que observe o item 2 acima 3 Ou a se por importante a nossa Consultoria Geral ap s IVAN FERREIRA DE SOUZA Coordenador Judicial INSS Mat 0877278 128 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADORIA GERAL CONSULTORIA 01 200 13 DIVIS O DE CONSULTORIA DE ARRECADA O Bras lia 15 de outubro de 1997 REF MEMO n 676 97 INT Procuradoria Estadual do INSS PR ASS A o Rescis ria NOTA T CNICA PG CCAR N 204 97 01 Trata se de expediente oriundo da Procuradoria Estadual do INSS no Paran no qual questionado a respeito da possibilidade ou n o de aplicar se s senten as cujo tr nsito em julgado se deu h mais de dois anos da data da publica o da Medida Provis ria n 1
223. r Victor Nunes publica o RTJ vol 32313 e Ap 182 620 1 32 C j 6 8 85 rel Juiz Correa Vianna 22 TACISP 27 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Situa o evidentemente diversa aquela em que o juiz revoga decis o de produ o de prova anteriormente deferida ou ainda aquela em que o juiz revoga decis o anterior de cita o de litisdenunciado Nessas hip teses inquestionavelmente ocorre a denominada preclus o pro judicato Quest o tamb m interessante a da hip tese em que o juiz na decis o de saneamento afasta preliminares atinentes s condi es da a o arg idas em contesta o pelo r u o qual a seu turno interp e o agravo de instrumento restando esse desprovido Nessa situa o poder o juiz sentenciar contrariamente ao que foi decidido pelo tribunal ad quem Em outras palavras indaga se quais os efeitos da preclus o de decis es de autoridade superior em rela o ao juiz de primeiro grau A resposta parece estar contida no art 512 do CPC o qual estabelece que o julgamento proferido pelo tribunal substituir a senten a ou a decis o recorrida no que tiver sido objeto de recurso Assim se o tribunal decidiu por exemplo ser o r u parte leg tima na contenda nenhuma outra decis o caber ao ju zo monocr tico sen o atend la e assim prescrever em sua senten a uma vez que a decis o do juiz monocr tico foi substitu da pela decis o superior Mais uma vez a precisa li o d
224. r isso haver defici ncia na execu o da medida Assim porque o meu pensamento que a id ia como uma nova cultura em nosso direito tender a concretizar se com o tempo como ocorreu com a s mula a partir de sua concep o O princ pio de recorribilidade geral restar prejudicado em favor da obedi ncia dificultando a a o do litigante contumaz O fato de a jurisdi o do STF ter car ter pol tico a Constitui o diz que ao STF cabe precipuamente a guarda da Constitui o responde a preocupa o de que a sociedade moderna pl rima n o mais aceita concentra es de poderes Diferentemente o que se pretende que todos recebam a presta o do servi o da justi a Assim deveriam ter sido tratados os aposentados nos casos dos 147 evitando os dissabores das lides e os custos com despesas processuais e de honor rios Modernamente temos o caso dos 28 dos servidores p blicos ainda carentes de uma presta o O cometimento do STF como uma Corte constitucional tem mostrado que n o se deve argumentar com a abrang ncia da compet ncia estabelecida a par do efeito vinculante A tradi o da Corte e a singularidade de alguns feitos inibir o vincula es para casos que envolvam direito penal de fam lia e outros ramos do direito substantivo Recomenda se a aplica o ao direito adjetivo oportuno esclarecer que n o apenas o judici rio deve seguimento as decis es do STF Tamb m a administra o p blica o
225. r que n o haver teto ou simplesmente silenciar A intelig ncia do disposto no art 136 data venia a seguinte a regra geral ou seja a rela o sal rio de contribui o sal rio de benef cio n o pode receber limita es a fim de manter ntegro o valor da respectiva rela o Em face dessas considera es tenho que o aresto recorrido violou os indigitados dispositivos de lei federal devendo o valor limite do sal rio de benef cio corresponder ao valor do sal rio de contribui o do obreiro na data de sua concess o Isto posto conhe o do recurso especial para excluir do c lculo da renda mensal inicial do aux lio acidente os valores que excedam o limite m ximo do sal rio de contribui o quando de sua concess o o voto o A o 183 Brasil EM ACAO MPAS Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social Instituto Nacional do Seguro Social INSS Procuradoria Geral do INSS SAS Quadra 2 Bloco O 5 andar Tels 061 226 7449 224 0837 313 4814 Fax 061 313 4740 CEP 70070 907 Bras lia DF
226. ra provada 47 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O ltimo modelo de prote o parcial enfocado estabelece que o empregador respons vel pela cobertura do seguro acidente e contribui para o financiamento da sa de p blica para o trabalhador paralelamente ao Estado ESTUDO DE JURISPRUD NCIA Trazemos para an lise dois casos de acidente de trabalho in itinere logo caso de concausalidade indireta cujo nexo causal precisa ser provado No ac rd o publicado na RT 589 168 Apela o sum ria 154 198 A a o foi julgada improcedente posto que o acidente ocorreu fora do trajeto habitual o que descaracteriza o acidente in itinere No ac rd o publicado na Revista do 2 TACivSP foi caracterizado como acidente in itinere o atropelamento ocorrido logo ap s o t rmino da jornada de trabalho ocasionando a morte do obreiro Neste ac rd o o pequeno desvio efetuado pelo obreiro n o descaracteriza o acidente in itinere nem viola a norma regulamentar Colacionamos ainda outras jurisprud ncias a saber JTACSP IEX 116 298 117 231 122 365 367 125 356 127 420 128 378 RT 656 138 653 150 641 202 No final desta monografia trazemos cola o algumas perguntas para verifica o de aprendizado 1 Suic dio pode ser considerado acidente do trabalho 2 Greve independentemente de ser justa ou abusiva desde que no seu desenrolar provoquem les es corporais podem ser conside rados acidente
227. rabalho Por analogia legal art 141 do regulamento da lei de benef cios considera se acidente do trabalho 1 acidente ligado ao trabalho que embora n o tenha sido a causa nica haja contribu do diretamente para a morte do segurado para a perda ou redu o da sua capacidade para o trabalho ou produzido les o que exija aten o m dica para sua recupera o 2 o acidente sofrido pelo segurado no local e hor rio de trabalho em consegu ncia de a ato de agress o sabotagem ou terrorismo praticado por ter ceiro ou companheiro de trabalho 39 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS ofensa f sica intencional inclusive de terceiro por motivo de disputa relacionado com o trabalho ato de imprud ncia neglig ncia ou de imper cia de terceiro ou de companheiro de trabalho ato de pessoa privada do uso da raz o desabamento inunda o inc ndio e outros casos fortuitos decorrentes de for a maior 3 a doen a proveniente de contamina o acidental do empregado no exerc cio de sua atividade 4 o acidente sofrido ainda que fora do local e hor rio de servi o a b OBS na execu o de ordem ou na realiza o de servi os sob a autoridade da empresa na presta o espont nea de qualquer servi o empresa para lhe evitar preju zo ou proporcionar proveito em viagem ou a servi o da empresa inclusive para estudo quando financiado por esta dentro de seus planos para melhor ca
228. rador Chefe da Divis o de Consultoria e Contratos 126 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL SUPERINTEND NCIA ESTADUAL NO RIO DE JANEIRO GABINETE DO SUPERINTENDENTE ESTADUAL 17 001 0 em 27 de novembro de 1997 REF MEMO 17 200 2 636 97 INT Divis o do Contencioso Geral PE RJ ASS Contratos de Presta o de Servi os 1 De acordo com o bem lan ado parecer subscrito pelo Dr Lu s Alberto Cardoso Gama referendado pelo Dr Procurador Estadual 2 Encaminhe se urgentemente ao Sr Presidente do INSS JACKSON VASCONCELOS Superintendente Estadual INSS RJ MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL MEMORANDO N 676 INSS PROCURADORIA ESTADUAL 14 200 0 Curitiba 30 de setembro de 1997 PARA 01 200 2 COORDENA O JUDICIAL At Dr Ivan Considerando que o prazo para propositura de A o Rescis ria foi prorrogado de 02 dois para 04 quatro anos solicito manifesta o dessa Coordena o e ou Consultoria acerca da aplica o da nova disposi o legal s senten as cujo tr nsito em julgado j ocorrera h mais de dois anos na data de sua edi o Atenciosamente OTAVIO AUGUSTO PATZSCH Procurador Estadual do INSS PR Substituto 127 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 01 200 2 Coordena o Judicial em 09 10 97 REF MEMO n 676 97 INT Procurado
229. rantias Fazenda P blica em raz o de diferen as intr nsecas entre ela e os particulares para o melhor desempenho de sua fun o sendo que uma dessas garantias o princ pio do duplo grau de jurisdi o necess rio ou recurso de of cio Acres a se a isso que as senten as em recurso de of cio n o poder o ser reformadas in pejus contra a Fazenda Publica justamente em fun o do interesse p blico e para n o infringir o disposto nos arts 475 Il e 5125 ambos do diploma processual 2 TJPR 32 C vel 12 C mara C vel Decis o un nime Ap c vel n 37225 Relator Desembargador Oto Sponholz JUIZ n 7 jan mar 1997 3 FAGUNDES Seabra O princ pio constitucional da igualdade perante a lei e o Poder Legislativo RT n 253 p 3 4 MANGABEIRA Jo o Em torno da Constitui o p 261 In CRETELLA J NIOR J Comen t rios Constitui o Brasileira de 1988 3 ed Rio de Janeiro Forense 1992 V 1 p 179 5 Art 512 O julgamento proferido pelo tribunal substitu ra a senten a ou a decis o recorrida no que tiver sido objeto de recurso 100 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS As decis es dos tribunais refletem o suso mencionado Processual civil reexame necess rio ou remessa oficial Limites CPC arts 475 Ile 512 Aplica o I O reexame necess rio previsto no art 475 do CPC n o pode ser feito em preju zo da entidade de direito p blico dele benefici ria II Aumentar d
230. rente ao per odo de Setembro de 1991 a Dezembro de 1993 grifo nosso 2 Na pe a vestibular aduz a Impetrante que seu empregado o 142 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Sr Jos Carlos da Silveira Pinheiro Neto foi nomeado para o cargo de Diretor de Rela es Governamentais e Comunica o Social por prazo indeterminado e percebimento de pro labore E que em raz o disso teve seu contrato suspenso n o podendo assim manter a condi o de empre gado e empregador ao mesmo tempo 3 Entende por isso que aludido d bito resulta de contribui o previdenci ria incidente sobre remunera o de diretor da empresa cobrada a t tulo de pro labore pois o Diretor rg o da sociedade representando a perante terceiros 4 Afirma que nesse caso inexiste falar se em sal rio de empregado mas sim de pro labore uma vez que o seu diretor est atuando como empres rio sendo portanto ilegal a incid ncia dessa contribui o social prevista no inciso do art 32 da Lei n 7 787 89 e inciso do art 22 da Lei n 8 212 91 ante a orienta o do C Supremo Tribunal Federal atinente a inconstitucionalidade dessa exig ncia 5 Ancorado nessas alega es esse ilustre julgador entendeu de con ceder parcialmente a medida liminar determinando autoridade acoimada coatora a suspens o da exigibilidade do cr dito tribut rio em quest o bem como abster se de inscrever o nome da Impetran
231. restringe a contrata o de excepcional interesse p blico o qual assenta no seu artigo 22 que tal texto mandamental entraria em vigor na data de sua publica o vale dizer a partir de 11 11 1997 6 V se assim espancando d vidas que duas situa es distintas se apresentam pois que temos uma Medida Provis ria com for a de lei dispondo sobre a prorroga o de contrata es editada em 07 11 1997 e um Decreto proibindo contrata es e prorroga es a partir de 11 11 1997 7 Por exerc cio de l gica e assente os postulados da hierarquia das leis v se de logo que o Decreto n 2 371 97 em nenhuma hip tese pode subverter determina es da Medida Provis ria n 1 554 a uma porque esta lhe tem supremacia e a duas porque inexistindo ad argumentandum tal supremacia o Decreto foi editado em data posterior quela n o alcan ando os seus efeitos disposi es daquela em raz o de transcurso ad temporis 125 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 8 Assim patente se apresenta que as contrata es ora mantidas sob a gide do artigo 17 da lei n 8 620 93 t m seu termo final anotado para 06 11 1998 independentemente do Decreto excepcional editado que se dirige especificamente s contrata es realizadas sob a gide da Lei n 8 745 93 Dessa forma configurada que a manuten o daquela for a de trabalho no INSS se reveste de extrema necessidade haja vista que se encontra totalmente voltada para o esfor
232. retratativos porque n o cont m nenhum efeito retratat rio Caracterizam se pela devolutividade plena da mat ria impugnada Tais s o os recursos de apela o art 513 de embargos infringentes art 530 e o extraordin rio art 541 Mas h recursos essencialmente retratativos e recursos retratativos secundum eventum decisionis Aos primeiros correspondem os embargos de declara o do direito brasileiro arts 464 e 535 e os recursos de retifica o e aclara o do direito luso C d de Proc Civil portugu s arts 667 e 669 Dentre os segundos pode se alinhar no processo p trio o agravo de instrumento 26 Mas seja como caracter stica ou como efeito ineg vel que esta peculiaridade do recurso do agravo tem sido desconsiderada pelos magistrados Na pr tica o que se verifica que os ju zes desprezando a oportunidade de rever sua decis o proferem o t o conhecido pronunciamento Mantenho a decis o agravada subam os autos ao Tribunal Ora o ju zo de retrata o permite ao juiz rever suas pr prias decis es e reform las Tal medida justifica se n o s na falibilidade humana como na atual corrente instrumentalista do processo e nos princ pios de economia processual e celeridade No sistema anterior o ju zo de retrata o estava previsto no art 527 do C digo de Processo Civil para o agravo de instrumento No que concerne ao agravo retido havia uma controv rsia na Doutrina sobre o cabimen
233. rever em D vida Ativa para cobran a amig vel e judicial QUADRO DEMONSTRATIVO DE DECIS ES DO STF DE INTERESSE DO INSS A Consultoria Jur dica do MPAS tendo como fonte o Di rio da Justi a Se o elaborou quadros demonstrativos das decis es preditas referentes aos meses de junho e de agosto a dezembro de 1997 De 2 247 decis es proferidas pelo STF nos meses mencionados 1 688 foram favor veis 75 ao INSS 561 foram contr rias Isso revela que e o INSS sabe aplicar administrativamente a legisla o previdenci ria e os Procuradores do INSS sabem defender os interesses do Instituto em Ju zo e os magistrados da 12 inst ncia at a suprema sabem reconhecer que na maioria das a es judiciais previdenci rias assiste raz o ao INSS RECOMENDA ES TEIS AOS NOSSOS COLABORADORES Evitem incorre es impropriedades ao grafarem palavras express es tais como 1 lei com inicial min scula quando se tratar de lei determinada numerada Escrever Lei n 8 213 91 e n o lei n 8 213 91 Isso vale para todos atos normativos 2 Lei n 8213 91 sem o ponto indicativo de milhar O correto escrever Lei n 8 213 91 com o ponto indicativo de milhar 3 1 998 1 998 Quando se tratar de data escrever sem o ponto indicativo de milhar ou sem espa o entre o primeiro e o segundo algarismo 1998 4 Par grafo 1 nico par grafos 1 e 2 O correto 8 1 par grafo nico 1 e 2 5 Arti
234. rga de uma liminar pudesse n o vir acompanhada da certeza da restitui o do direito ao estado inicial da lide e em obra monogr fica sobre o assunto Do Mandado de Seguran a editada pela Saraiva exp nhamos como uma das f rmulas poss veis de evitar essas injusti as Outra alternativa seria a estipula o de exig ncia constante de cau o nos casos em que a suspens o dos efeitos do ato administrativo fosse cercada de circunst ncias que deixassem antever a inocuidade da senten a denegat ria para restaurar o status quo ante a exemplo do que faz o nosso atual C digo de Processo Civil no art 804 Prev ele que em certos casos de concess o de medida cautelar sem audi ncia da parte contr ria o juiz pode determinar que o requerente preste cau o real ou fidejuss ria bastante para ressarcir os danos que o requerido possa a vir a sofrer Do Mandado de Seguran a Saraiva S o Paulo 1978 p 27 21 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS N o deixe de ser uma raz o de j bilo embora adiado por vinte anos ter visto a minha sugest o encampada pelo art 2 da Medida Provis ria n 1 570 97 Art 2 O art 1 da Lei n 8 437 de 30 de junho de 1992 passa a vigorar acrescido do seguinte par grafo 4 Sempre que houver possibilidade de a pessoa jur dica de direito p blico requerida vir a sofrer dano em virtude da concess o liminar ou de qualquer medida de car ter ant
235. rigat ria a assist ncia m dica a inclu das a cir rgica a hospitalar a farmac utica e a odontol gica bem como o transporte do acidentado Se o infort nio n o interfere na capacidade laborativa reduzindo ou impossibilitando a capacidade de trabalho n o h que se falar em indeniza o N o se indenizam as les es pelas les es isto in re ipsa Indeniza se a perda da capacidade laborativa e n o a les o f sica CRIT RIO ESPACIAL a legisla o acident ria aplicada em todo o territ rio nacional coincidindo com o mbito de validade territorial da lei Por m bom que se esclare a que o crit rio espacial n o se restringe apenas ao campo de validade da lei j que no caso da lei acident ria um acidente de trabalho poder ocorrer fora do territ rio nacional e ser considerado como tal se o empregado estiver a servi o da empresa O crit rio espacial pode ser classificado em 1 hip tese cujo crit rio espacial seja bem gen rico onde todo e qualquer fato que suceda sob o manto da vig ncia territorial da lei instituidora estar apto a desencadear seus efeitos peculiares Esta a regra geral na aplica o da lei acident ria 2 hip tese em que o crit rio espacial alude a reas espec ficas de tal sorte que o acontecimento apenas ocorrer se dentro delas estiver geograficamente contido 3 hip tese cujo crit rio espacial faz men o a determinado local para a ocorr ncia do f
236. rigem de imensa maioria dos recursos que estrangulam os tribunais superiores estar vinculada obedi ncia N o poss vel que mesmo o STF tendo reiteradas vezes decidido uma quest o venha a administra o p blica proceder de modo diverso provocando demandas judiciais Por fim respondo pertinente indaga o relativa sobreviv ncia da compet ncia do Senado Federal em mat ria de constitucionalidade para 11 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS suspender a vig ncia da norma Neste aspecto a atua o do Senado Federal somente para emprestar efeito erga omnes ao retirar a norma encontrada como inconstitucional do repert rio jur dico Porquanto somente a declara o de inconstitucionalidade incidenter tantum que merece a atua o desta Casa isto quando em um determinado caso uma das partes levantou a invalidade da norma e o STF como inst ncia ltima ou nica acatou a tese Da que n o merece guarida a tese segundo a qual haver diminui o na autoridade do Senado com o efeito vinculante Advogado e senador pelo PMDB da Para ba COMPENSA O COM CONTRIBUI ES PARA A SEGURIDADE SOCIAL ARRECADADAS PELO INSS MARCELO LEONARDO TAVARES Desoc o advento da Lei 8 383 91 o instituto da compensa o de tributos tem merecido bastante aten o dos juristas pelas diversas quest es interessantes que disperta Da mesma forma observa se hoje ser objeto da maioria dos feitos judiciais na rea f
237. rimento n o s da pr pria efetiva o da tutela jurisdicional solicitada como tamb m dos pr prios interesses das credoras embargadas afasta se a possibilidade de aplicar ao devedor a preclus o pela forma suso mencionada adentrando se pois a an lise do m rito dos embargos interpostos pelo reclamado Da mat ria arg ida nos embargos Sustenta o embargante que passando as embargadas condi o de estatut rias com o advento da Lei 8 112 90 n o mais fazem jus aos direitos postulados e deferidos na presente reclamat ria a partir de 12 12 90 quando foram extintos os contratos de trabalho Tal situa o ademais acarretou a incompet ncia absoluta desta Justi a Especializada mat ria essa arg vel a qualquer tempo art 113 do CPC n o podendo mais prosseguir o feito perante este rg o Ocorrente portanto in casu excesso de execu o Quanto efetiva exist ncia de excesso de execu o em que pesem os argumentos expendidos a respeito pelo reclamado embargante n o vislumbramos qualquer possibilidade de acolhimento dos mesmos Primei ramente porque n o logrou o devedor demonstrar exatamente sob qual modalidade est se dando tal excesso deixando de indicar qual das hip teses do artigo 743 do CPC encontra se presente Entretanto realizan do um esfor o interpretativo do conjunto de assevera es contidas nos embargos sub examen podemos concluir que ou o embargante teve em mente excesso de execu o funda
238. rio a controv rsia emoldurada no presente recurso tem como ponto nodal o exame da possibilidade da aplica o dos ndices da varia o integral do INPC no per odo de mar o a agosto de 1991 para fins de atualiza o dos sal rios de contribui o que comp e a base de c lculo do benef cio previdenci rio Examine se a referida quest o As inst ncias ordin ria recha aram a pretens o deduzida em Ju zo proclamando a tese de que para efeito de atualiza o dos sal rios de contribui o integrantes do c lculo da renda mensal inicial de benef cio concedido depois do sistema da Lei n 8 213 91 deve se observar a aplica o da varia o do INPC sendo descabido o uso de ndices de reajustes do sal rio base Sustenta o autor nas raz es deduzidas no apelo nobre que a atualiza o dos sal rios de contribui o integrantes do c lculo da renda mensal inicial nos termos assegurados pelo artigo 201 89 22 32 e 5 bem como pelo artigo 202 da Carta Magna de 1988 deve ser efetuada pelos ndices de reajuste no per odo de mar o a agosto de 1991 que alcan aram o percentual de 230 A tese emoldurada no recurso n o merece acolhimento 176 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS A quest o pertinente preserva o do valor real dos benef cios previdenci rios tem previs o constitucional O art 201 2 da Carta Magna preceitua assegurado o reajustamento dos benef cios para preservar lhes em
239. risdicional Essa problem tica sempre existiu e n o s em nosso Pa s que isso ocorre tanto que a antecipa o da tutela adveio do direito italiano que tamb m sentia a necessidade de modifica es em seu sistema processual civil para uma maior rapidez na solu o dos conflitos de interesses encaminhados ao Judici rio N o obstante a antecipa o da tutela ser instituto que dever amenizar essa situa o se for aplicado com a cautela e precau o dos nossos ju zes dentro dos limites especificados pela lei verificamos que n o poder ser aplicado em determinadas situa es como por exemplo quando a Fazenda P blica for r no processo em que seja requerida a antecipa o da tutela Isso porque haveria a infring ncia ao disposto no arts 475 Il e 588 Il e II do C digo de Processo Civil e aos arts 100 e 165 8 5 da Constitui o Federal Al m do aspecto do tipo de a o em que cabe a antecipa o da tutela verificamos que a mesma n o pode ser concedida pelo juiz contra a Fazenda P blica por possuir procedimento judicial completamente diverso dos procedimentos aplicados nas a es contra particulares Ratifica tal fato a aplica o em favor da Fazenda P blica do princ pio do duplo grau de jurisdi o necess rio da inexecutibilidade da senten a sem que esta seja confirmada pelo rg o superior e do procedimento de pagamento de referidas a es mediante os precat rios Analisaremos agora ess
240. rma que os cr ditos de natureza aliment cia embora jungidos ao regime do precat rio t m prefer ncia sobre os cr ditos de natureza diversa DOS EFEITOS DA DECLARA O DE INCONSTITUCIONALIDADE 22 A decis o que declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual tem efic cia erga omnnes faz coisa julgada e tem efeito vinculante para os rg os dos Poderes Judici rio e Executivo Constitui o da Rep blica Art 102 a e 29 138 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 23 Significa dizer tamb m que essa quest o n o mais poder ser objeto de nova aprecia o pelo Poder Judici rio a menos que haja mudan a de situa o f tica ou supera o e evolu o jur dica da mat ria no tratamento constitucional o que n o o caso dos autos 24 guisa de ilustra o oportuno trazer cola o o abalizado esc lio de Alexandre de Moraes in Direito Constitucional Ed Atlas S o Paulo 1997 p 459 460 verbis Declarada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo fe deral ou estadual a decis o ter efeito retroativo ex tunc e para todos erga omnes desfazendo desde sua origem o ato declara do inconstitucional juntamente com todas as consequ ncias dele derivadas RTJ 82 791 RTJ 87 758 RTJ 89 367 uma vez que os atos inconstitucionais s o nulos e portanto destitu dos de qual quer carga de efic cia jur dica alcan ando a declara
241. ros de mora honor rios e custas despendidas Juntaram documentos s fls 09 37 161 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Citado o INSS apresenta sua defesa s fls 49 52 alegando preliminarmente a sua ilegitimidade passiva para o feito em rela o s autoras lone Freitas Ten rio de Albuquerque e Berenice de Oliveira Fachinetti com as quais n o mant m qualquer v nculo pois ambas foram funcion rias do Instituto de Assist ncia M dica da Previd ncia Social Requer seja extinto sem julgamento de m rito o processo em rela o s citadas autoras No m rito diz que somente atrav s de expressa determina o legal poderia a Acionada enquadrar qualquer um dos seus servidores nesta nova fun o Argumenta ser imposs vel atribuir fun o dos realizadores de dilig ncias externas do antigo IPASE o mesmo conte do da fun o de Fiscal de Contribui o Previdenci ria envolve servi os de maior complexidade al m do que somente pode exercer o cargo quem seja possuidor de diploma universit rio que n o o caso dos autores que desenvolviam tarefas pr prias da fun o de Agente Administrativo Argumenta finalmente que se caso fosse procedente o pedido estes somente teriam direito ao primeiro n vel do cargo a NS 08 e n o a NS 24 que a ltima fun o de n vel superior Em r plica os autores refutam a preliminar de ilegitimidade ar g ida pelo INSS e requerem a cita o do INAMPS como litisconsor
242. s Substitui o tribut ria Credenciamento Medida cautelar inominada Restitui o Deferimento de liminar A decis o do juiz singu lar no caso significa tutela jurisdicional satisfativa e definitiva ou seja execu o provis ria da senten a ainda n o prolatada Inviabilidade Agravo provido Decis o un nime Idem 2a C mara C vel Agr Instr n 72372 Relator Desembargador Angelo Zattar 20 de maio de 1996 JUIZ n 7 jan mar 1997 111 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS uma vez que as senten as judiciais contra a Fazenda P blica est o sujeitas 2 a esse regime utilizando se nessa situa o as mesmas raz es declinadas no item 1 3 de nosso trabalho 2 CONCLUS ES Admitir se a antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica federal estadual e municipal seria mais uma vez deix la sujeita a perdas irrepar veis descumprindo se o princ pio do duplo grau de jurisdi o o preceito de que n o pode existir execu o contra a Fazenda P blica sem t tulo executivo e o mais grave estar se ia admitindo que mediante uma decis o interlocut ria concessiva de tutela antecipada o autor de um processo de conhecimento infringisse o preceito do precat rio estabelecido no art 100 da CF e consequentemente a lei or ament ria anual de iniciativa do Executivo que dever estabelecer todos os seus gastos com anteced ncia art 165 5 da CF Esperamos ter restado induv
243. s de outubro de 1988 a maio de 1992 Em raz o disso n o se pode olvidar que tais crit rios vieram a ser definidos com o advento da Lei n 8 213 91 que disp s sobre os Planos de Benef cios da Previd ncia Social O mencionado diploma legal em seu art 41 estabeleceu normas sobre o reajustamento dos valores dos bene f cios e no seu inciso Il disp s in verbis Os valores dos benef cios em manuten o ser o reajustados de acordo com suas respectivas datas de in cio com base na varia o integral do INPC calculado pelo IBGE nas mesmas pocas em que o sal rio m nimo for alterado pelo ndice da cesta b sica ou substituto eventual 177 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS E com os olhos no artigo 59 do Ato das Disposi es Constituci onais Transit rias que estabeleceu prazo para efetiva implanta o da Lei de Organiza o da Seguridade Social e dos Planos de Custeio e de Benef cio determinou por for a de seu artigo 145 que os efeitos de suas disposi es retroagissem data de 05 de abril de 1991 impondo ainda a atualiza o das rendas mensais iniciais dos benef cios conce didos a partir da de acordo com os crit rios nela estabelecidos Assim sendo determinou a incid ncia imediata da nova regula menta o n o se podendo conceber que sejam utilizados ndices de reajustes que n o os previstos em seu artigo 41 mediante a incorpo ra o do reajuste concedido ao sal rio de contrib
244. s decis es interlocut rias Para alguns existem duas esp cies simples e mistas conforme influam ou n o no m rito da causa o caso de PEREIRA E SOUZA e CARLOS SILVEIRA NORONHA Explica CARREIRA ALVIM o n cleo da distin o entre a interlocut ria simples e a mista reside exatamente no conte do da decis o que encerram se a quest o resolvida for de ndole exclusivamente processual ser interlocut ria simples se a decis o extravasar dos lindes estritamente 1 Moacyr Amaral Santos Primeiras Linhas de Direito Processual Civil 3 vol p 122 2 Tereza Arruda Alvim Wambier O Novo Regime do Agravo p 72 82 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS processuais atingindo a quest o material entre as partes ser interlocut ria mista H tamb m classifica o quanto mat ria como exp e TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER que considera interlocut rias as decis es que a dizem respeito prova b concedem ou n o liminares c s o relativas a recursos e d s o relativas a nulidade Importa contudo distinguir decis o interlocut ria e despacho uma vez que pelo nosso C digo toda e qualquer decis o interlocut ria recorr vel A melhor defini o de decis o interlocut ria quanto natureza de seu conte do Se tem conte do decis rio interlocut ria e deve ser fundamentada mas se n o tem conte do decis rio despacho e portanto n o admite recurso Nas palavras de TERESA ARRUDA
245. s imobili rias j admitia que estas empresas quando insolv veis estivessem sujeitas fal ncia art 43 instituto caracteristicamente mercantil O que significa dizer que a incorpora o imobili ria encontrava se equiparada s atividades de com rcio cujo objeto n o outro sen o o de operar com mercadorias Enfim dentro da orienta o da lei supramencionada os im veis s o equiparados s mercadorias Assim se fez porque como mercadoria se entende todos os bens que se sujeitem atividade do com rcio No caso ineg vel no pr prio objeto da empresa constru o e repasse das unidades constru das para terceiros que a atividade comercial ocorre em fun o da pr pria natureza da incorporadora que exige a especula o direta com o bem Enfim desconsiderar que os im veis atualmente tamb m podem ser objeto de especula o mercantil e com isto integrar o conceito de mercadoria desconhecer a realidade vigente e querer se firmar em um tempo onde esta atividade n o existia II Refor ando o meu entendimento passo a elencar o que se segue a o Ac rd o un nime da 22 Se o do TRF 12 Regi o diz in verbis EMENTA COFINS LC 70 91 EMPRESAS CONSTRUTO RAS IMOVEIS COMERCIALIZA O 1 O conceito de mercadoria para fins tribut rios n o se restringe s coisas m veis albergando tamb m os im veis que tendo valor econ mico possam ser objeto de com rcio 2 Neste
246. s n s 8 383 91 9 250 95 e 9 430 96 Esta ltima regulamentada pelo Decreto 2 138 97 admitiu a compensa o de tributos e contribui es arrecadados pela Receita Federal independentemente de sua destina o Tais normas por m somente produzem efeitos perante a pr pria Receita Federal quando a Uni o Federal o sujeito ativo da rela o jur dico tribut ria ou a entidade arrecadadora Em se tratando de compensa o de contribui es arrecadadas pelo INSS importa considerar o que determinam as normas espec ficas no caso o artigo 89 da Lei 8 212 91 com a reda o da Lei 9 129 de 20 11 95 Saliente se que somente podem ser compensadas as contribui es recolhidas indevidamente que sejam a destinadas Seguridade Social b arrecadadas pelo INSS nos termos do caput do aludido dispositivo Por outras palavras contribui es n o destinadas ao custeio da Seguridade Social ainda que arrecadadas pelo INSS caso sejam pagas indevidamente n o poder o ser compensadas com contribui es arrecadadas pelo INSS destinadas Seguridade Social o caso do sal rio educa o e das contribui es destinadas ao SESI SENAI SESC SENAC etc O sujeito ativo do sal rio educa o n o o INSS mas sim o FNDE autarquia federal que administra os recursos respectivos e det m ainda compet ncia fiscalizat ria concorrente com a do INSS conforme visto no item precedente A autarquia previdenci ria somente det m compet ncias dele
247. s os demais atos do juiz praticados no processo de of cio ou a requerimento da parte a cujo respeito a lei n o estabelece outra forma 9 CONTE Francesco A Fazenda P blica e a antecipa o jurisdicional da tutela RT v 84 n 718 p 20 ago 1995 10 JUIS n 8 jan mar 1997 11 Agravo de Instrumento n 96004297 0 Estado de Santa Catarina Ind strias Novacki S A e outra Relator Desembargador Trindade dos Santos DJ SC 26 jun 1996 102 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS de direito p blico alvo do despacho aqui detonado sob pena ultrapassar se a prote o legal elencada no art 475 Il do CPC sabido que mesmo as senten as proferidas contra a Uni o Estado e Munic pio est o sujeitas ao duplo grau de jurisdi o produzindo efeito somente ap s confirma o do rg o judici rio hierarquicamente superior n o cabendo portanto promover tal efeito em julgamento provis rio sujeito a revoga o atrav s do instituto jur dico da tutela antecipada Ademais percebe se que o digno Togado ao prolatar o despacho objurgado ultrapassou os limites estabelecidos em lei imprimindo lhe car ter de execu o de senten a Nesse sentido o entendimento do insigne Ant nio Raphael Silva Salvador na obra Da A o Monit ria e da Tutela Jurisdicional Antecipada p 56 Ed Malheiros 1995 Entendemos imposs vel a tutela antecipada concedida a favor de autor contra a Uni o o Estado e o Munic pio pois a
248. seguindo o crit rio de obedi ncia ao Texto Constitucional veio a Jurisprud ncia a fixar o seu entendimento que foi o seguinte O STF TP no Recurso Extraordin rio n 150764 1 Pernambuco Recorrente Uni o Federal Recorrida Empresa Distribuidora Vivacqua de Bebidas Ltda assim se pronunciou Contribui o Social Par metros Normas de Reg ncia FINSOCIAL Balizamento temporal A teor do disposto no artigo 195 da Constitui o Federal incumbe Sociedade como um todo financiar de forma direta e indireta nos termos da lei a seguridade social atribuindo se aos empregadores a participa o mediante bases de incid ncia pr prias folha de sal rios o faturamento e o lucro Em norma de natureza constitucional transit ria emprestou se ao FINSOCIAL caracter sticas de contribui o jungindo se a imperatividade das regras insertas no Decreto Lei n 1 940 82 com as altera es ocorridas at a promulga o da Carta de 1988 ao espa o de tempo relativo edi o da lei prevista no referido artigo Conflita com as disposi es constitucionais artigos do corpo permanente da Carta e 56 do Ato das Disposi es Transit rias preceito de lei que a t tulo de viabilizar o texto constitucional toma empr stimo por simples remiss o a disciplina do FINSOCIAL Imcompatibilidade manifesta do artigo 9 da Lei n 7 689 88 com o Diploma Fundamental no que discrepa do contexto constitucional O
249. sla o processual em vigor p 402 nota 5 do art 525 15 C ndido Rangel Dinamarco ob cit p 188 88 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS aumentada a cada dia pela lei e jurisprud ncia para desestimular a interposi o do recurso o que a nosso ver ineficaz data maxima venia A peti o do agravo de instrumento deve ainda ser instru da com o comprovante do pagamento das custas e do porte de retorno quando devidos o que significa que o preparo do recurso deve ser imediato como estabelecido no art 511 do CPC Esta disposi o tem causado pol mica na doutrina Alguns autores t m sustentado que o pagamento do preparo se efetuado dentro do prazo mesmo que ap s a data da interposi o do recurso deve ser admitido C ndido Dinamarco Outros entendem que uma vez interposto o recurso deve a parte incontinenti comprovar o preparo ocorrendo a preclus o consumativa o caso do Ministro S LVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA e de CARREIRA ALVIM Realmente o texto da lei absolutamente claro ao determinar que Acompanhar a peti o o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno A Lei do Agravo estabeleceu ainda que a peti o poder ser encaminhada por via postal com aviso de recebimento ou por outra forma prevista na legisla o local art 525 8 2 CPC para facilitar a interposi o do recurso quando o ju zo a quo n o se encontrar na mesma Comarca ou S
250. sp cies tribut rias determinadas pela hip tese de incid ncia ou pelo fato gerador da respectiva obriga o CTN art 4 s o as seguintes a os impostos C F arts 145 153 154 155 e 156 b as taxas C F art 145 Il c as contribui es que podem ser assim classificadas c 1 de melhoria C F art 145 III c 2 parafiscais C F art 149 que s o c 2 1 sociais c 2 1 1 de seguridade social C F art 195 Il e Ill c 2 1 2 outras de seguridade social C F art 195 49 2 1 83 sociais gerais o FGTS o sal rio educa o C F art 212 5 contribui es para o SESI SENAI SENAC C F art 240 c 3 especiais c 3 1 de interven o no dom nio econ mico C F art 149 e c 3 2 corporativas C F art 149 grifou se 8 Op cit p 98 53 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS As normas regulamentadoras do sal rio educa o transferiram s entidades de Seguridade Social anteriormente IAPAS atualmente INSS t o somente as atribui es de arrecada o e cobran a de dita contribui o N o transformaram o INSS em sujeito ativo da rela o tribut ria j que o produto arrecadado n o destinado ao financiamento da Seguridade Social tal como definida nos artigos 194 e 195 da Constitui o mas sim ao financiamento do ensino p blico fundamental conforme se depreende do artigo 212 5 da Carta Magna Conforme ensina Geraldo Ataliba quando a norma instit
251. sta Enfim com este esp rito que me posiciono em seguida sobre tr s pontos pol micos e atuais que ainda emergem entre os temas de Direito Tribut rio que constantemente chegam Justi a Federal O primeiro diz respeito possibilidade de se incluir os im veis no conceito de mercadoria e como tal fazer incidir a COFINS 1 A Lei Complementar n 85 15 02 96 Altera o art 72 da Lei Complementar n 70 de 30 de dezembro de 1991 que estabelece a Contribui o para Financiamento da Seguridade Social COFINS pub DOU de 16 02 96 Esta lei fixa hip teses de isen o da COFINS 2 Este artigo foi publicado na Revista na ESMAPE Escola Superior da Magistratura do Estado de Pernambuco Ano 1 N mero 1 Junho de 1996 62 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS CONTRIBUI O PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL quando da aliena o dos mesmos por empresas incorporadoras e cong neres O segundo diz respeito tese da impossibilidade de se compensar o remanescente do FINSOCIAL atual COFINS CONTRIBUI O PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL com parcelas indevidas do PIS PROGRAMA DE INTEGRA O SOCIAL Note se que o que se defende n o a aplica o retroativa da Lei n 9 250 27 12 95 Altera a legisla o do imposto de renda das pessoas f sicas e d outras provid ncias 1 mas a tese de que o conceito de esp cie em Direito Tribut rio abrange quando se trata das contribui es espec
252. sta conferir se os documentos acostados inicial para verificar se que n o foi juntada a Carteira de Trabalho CTPS do mesmo onde deve constar as anota es atinentes a necess ria rescis o do contrato de trabalho com a indeniza o devida no caso de referido empregado haver passado condi o de empres rio sem v nculo empregat cio 145 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Sucede da que seu contrato de trabalho em princ pio estaria suspenso e o per odo dessa suspens o n o poderia ser somado ao tempo de servi o para os efeitos legais 13 Contudo h que se reconhecer que a rela o de emprego n o restou tangida permanecendo vigente uma vez que se verifica a continuidade da presta o de servi o por parte do diretor citado com todos os requisitos do art 32 da CLT Ademais as causas de suspens o e interrup o do contrato de trabalho s o aquelas elencadas nos arts 471 a 486 da CLT n o se enquadrando pois mat ria em comento 14 A guisa de ilustra o apenas permitimo nos fazer a digress o de que a pr tica tem demonstrado in meras vezes que a Previd ncia Social em casos semelhantes vem sendo sangrada duplamente em seu patrim nio financeiro porquanto poca da aposentadoria desses diretores lhes deferida a contagem do tempo de servi o por for a de decis es judiciais que proclamam a exist ncia do v nculo empregat cio Assim apesar de n o haver recebido as
253. t m natureza satisfativa entendo que este obst culo esteja superado diante das tantas decis es do Eg TRF 52 Regi o que permanecem a dizer que a compensa o prevista no art 66 da Lei n 8 383 91 n o possui tal natureza Como exemplo do que digo aponto a o pronunciamento do atual Juiz Presidente poca Juiz Relator Vice Presidente Dr L ZARO GUIMAR ES que afirmou A Lei n 8 383 91 art 66 criou nova modalidade de compensa o da a apar ncia do direito l quido e certo invocado pela impetrante atingido pelo ato omissivo do impetrado O perigo de les o decorre do bice utiliza o da forma abreviada de compensa o com imediato pr mio financeiro Assim defiro a liminar para anterior a compensa o ressalvada a possibilidade de fiscaliza o pelos rg os competentes DJU 17 10 94 Se o II p 58 942 72 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS b o pronunciamento do Juiz Relator Dr RIDALDO COSTA que afirmou entendia antes que a liminar que autoriza a compensa o de tributos tinha natureza satisfativa haja vista ser a compensa o de cr ditos forma de extin o das obriga es Todavia o Eg Plen rio desta Corte tem se manifestado favoravelmente tese segundo a qual a liminar em exame n o satisfativa vez que a compensa o nos termos do art 66 da L n 8 383 91 n o extingue o cr dito tribut rio n o se confundindo com a compensa o nos
254. ta a suspens o do contrato de trabalho E a arrimar suas convic es aduz que A imprensa quotidiana do Pa s Est S Paulo de 10 12 83 divulgou a not cia de que o Supremo Tribunal Federal julgando o Recurso Extraordin rio n 101 060 decidiu a favor da tese de que a investidura do empregado em cargo de diretor da empresa n o acarreta a suspens o do seu contrato de trabalho Como de h muito sustenta mos essa tese que se harmoniza com os verdadeiros fins sociais da lei trabalhista grifamos 23 Em resumo pelo que se infere dos documentos carreados aos autos pela Impetrante somente podemos concluir o seguinte a O Sr Jos Carlos Pinheiro Neto mant m v nculo empregat cio e foi guindado ao cargo de diretor da empresa atrav s de nomea o b N o acionista da empresa c N o det m poderes gerais de gest o representa o e administra o da sociedade d Inexiste prova de que seu contrato de trabalho fora rescindido e Que em casos tais a lei a doutrina e a jurisprud ncia p trias o consideram como diretor empregado sendo portanto l cita a cobran a da contribui o social prevista no inciso art 12 da Lei n 8 212 91 24 Infere se portanto que a liminar deferida n o pode subsistir sendo tamb m incab vel a seguran a pleiteada porquanto as provas carreadas aos autos s o inteiramente desfavor veis Impetrante 148 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 2
255. ta autoridade no dec ndio legal vimos informar que a liminar concedida est sendo cumprida e bem assim prestar as informa es solicitadas conforme seguem em anexo 141 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Ao ensejo apresentamos a Vossa Excel ncia protestos de elevada estima e distinta considera o MARGARETE SERAFIM ROJA GERENTE REGIONAL DE ARRECADA O E FISCALIZA O DO INSS EM SANTO ANDRE SP EXMO SR DR CIRO BRANDANI FONSECA MM JUIZ FEDERAL SUBST DA 162 VARA FEDERAL DE SAO PAULO SP MINIST RIO DA PREVID NCIA E ASSIST NCIA SOCIAL MPAS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS Santo Andr 25 de fevereiro de 1997 MANDADO DE SEGURAN A N 07 3430 5 164 VARA FEDERAL SP IMPETRANTE GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA IMPETRADO GERENTE REGIONAL DE ARRECADA O E FISCALI ZA O DO INSS EM SANTO ANDRE SP I DOS FATOS 1 Cuida o presente de mandado de seguran a com pedido de liminar colimando obstar a inscri o na d vida do d bito imposto pela autoridade coatora bem como a inscri o da empresa no CADIN e ainda para que se abstenha de rescindir o acordo de parcelamento n 55 623 608 4 grifo do original E bem assim para ser declarado ilegal o ato da autoridade dita coatora em exigir o pagamento das contribui es previdenci rias suplementares efetuadas a t tulo de pro labore percebido pelo diretor Jos Carlos da Silveira Pinheiro Neto refe
256. tar em extin o do processo o recurso pr prio ser o de apela o arts 513 e 162 19 A respeito Resp 15616 RJ 32 3 Conclus o O nosso C digo de Processo Civil adotou a teoria da recorribilidade das decis es interlocut rias Para tanto adotou um recurso que a princ pio deveria ter um procedimento mais simples e n o impediria o andamento do processo A pr tica mostrou que o procedimento estabelecido no C digo de 1973 para o agravo de instrumento n o correspondia finalidade do recurso e era utilizado com fins procrastinat rios A regra geral de n o suspens o do processo passou a ser contornada com a impetra o de mandado de seguran a contra ato judicial Ora o sistema de preclus o das quest es incidentes leva as partes a interpor o recurso de agravo 29 Idem p 196 30 J E Carreira Alvim ob cit p 114 31 Humberto Theodoro Junior ob cit p 577 32 S lvio de Figueiredo Teixeira ob cit p 361 94 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS A Lei n 9 139 95 procurou ent o corrigir tais distor es prevendo a apresenta o do recurso diretamente ao Tribunal competente para evitar delongas do feito no ju zo a quo b o nus da forma o do instrumento exclusivamente pelo agravan te evitando a devolu o dos autos ao ju zo a quo para dilig ncias c a possibilidade do Relator atribuir efeito suspensivo ao recurso em casos excepcionais desestimulando a utiliza o a
257. te passivo Citada a Uni o Federal INAMPS esta reitera a contesta o do INSS acrescentando apenas a t tulo de preliminar o pedido de re conhecimento da prescri o q inq enal e no m rito arg i que sen do a autora IONE DE FREITAS TEN RIO DE ALBUQUERQUE ex funcion ria do INAMPS jamais poderia ter exercido tais fun es de fiscaliza o pois o referido rg o sempre cuidou da sa de e jamais teve em seus quadros servidores da rea de fiscaliza o Sentenciando a MM2 Ju za Federal Substituta da 52 Vara do Estado da Bahia Dr Cynthia de Ara jo Lima Lopes julgou improcedente a a o fls 125 130 Inconformados apelam os autores s 133 139 alegando no que tange primeira litisconsorte lone Freitas Ten rio de Albuquerque que a sua lota o no INAMPS foi errada de sorte que n o podia ela sofrer discrimina o em virtude disso Quanto aos demais sustentam que exerciam atividades de fiscaliza o pelo que fazem jus tal como a primeira litisconsorte ao enquadramento no cargo de Fiscal de Contri bui o Previdenci ria 162 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Parecer da douta Procuradoria Regional da Rep blica s fls 155 157 no sentido da confirma o do decisum Contra raz es s fls 150 152 o relat rio VOTO O EXM SR JUIZ ALDIR PASSARINHO JUNIOR RELATOR Trata se de a o pela qual os autores servidores aposentados do INSS origin rios do extinto IPASE
258. te no CADIN e de rescindir o acordo de parcelamento n 55 623 608 4 em virtude da falta de pagamento dos valores ora discutidos Il DO M RITO 6 Resulta claro a impropriedade da via judicial eleita eis que inexiste direito l quido e certo violado a ser atac vel pelo MANDAMUS 7 No abalizado dizer do mestre CASTRO NUNES Direito l quido e certo aquele contra o qual n o se podem opor motivos ponder veis e sim meras alega es cuja improced ncia se reconhece imediata mente sem necessidade de detido exame E o rem dio que excepcional s excepcionalmente pode ser concedido quando se trata de direito transl cido evidente acima de toda d vida razo vel apur vel de plano sem detido exame nem laboriosas cogita es Do Mandado de Seguran a Forense 92 ed p 380 Neste mesmo passo nos ensina o saudoso professor Hely Lopes Meirelles in Mandado de Seguran a e A o Popular 92 ed RT 1988 p 11 que 143 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Direito l quido e certo o que se apresenta manifesto na sua exis t ncia delimitado na sua extens o e apto a ser exercido no mo mento da impetra o Por outras palavras o direito invocado para ser ampar vel por Mandado de Seguran a h de vir expresso em norma legal trazer em si todos os requisitos e condi es de sua aplica o ao Impetrante Se sua exist ncia for duvidosa se o seu exerc cio depender de situa es e f
259. tela jurisdicional colimando o recebimento sem precat rio de parte de valores referentes 134 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS s diferen as de reajustes de benef cios previdenci rios havidos atrav s de decis es judiciais transitadas em julgado fulcrados nas disposi es do artigo 128 da Lei n 8 213 de 24 07 91 2 Alegam em s ntese que a Os pagamentos de valores de benef cios previdenci rios obtidos atrav s de decis es judiciais dentro do limite previsto no citado art 128 eram efetuados imediatamente e os valores excedentes fica vam submetidos ao regime do Precat rio b O INSS deixou de efetuar os dep sitos desse limite em raz o de comunica o interna expedida pelas autoridades coatoras onde se referia ao julgamento de m rito da A o Direta de Inconstitucionalidade ADIn 1252 5 em que o C STF decidiu pela inconstitucionalidade de parte do prefalado art 128 C xN Essa comunica o superior n o tem o cond o de sustar os paga mentos dentro do limite estabelecido nesse artigo pois a ADIn n o julgou o dep sito desse limite mas sim a exclus o da parte final do aludido artigo e liquidados imediatamente n o se lhes aplicando o disposto nos arts 730 e 731 do CPC Sic d Esse comunicado n o tem for a probante e n o pode modificar uma lei federal remetendo todo o valor devido pelo INSS ao regime do precat rio mormente porque os cr ditos dos Impetrantes t m natu
260. teresse do Estado no bem estar social coletivo Para a consecu o deste fim utiliza se do instrumento conhecido como seguro social que deve ser custeado por empregadores empregados e Estado Didaticamente podemos dividir a hist ria da previd ncia social em tr s fases da forma o da universaliza o e da seguridade social O Per odo da Forma o inicia se em 1883 encerrando se com o advento da Primeira Guerra Mundial 1914 1918 De grande import ncia nessa etapa as leis aprovadas na Alemanha por Bismarck e a Enc clica De Rerum Novarum do Papa Le o XIII 1891 O Per odo da Universaliza o corresponde ao per odo de expans o geogr fica da previd ncia social tendo como pice o Tratado de Versalhes 31 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS de 1911 que criou a Organiza o Internacional do Trabalho OIT indo at o advento da segunda guerra mundial 1939 1945 Neste per odo que foi disseminada as id ias de previd ncia social como seguro social influenciando as Am ricas do Sul e do Norte 1935 Social Securituy Act segundo alguns foi a primeira vez que utilizou se a express o Seguridade Social os latino americanos contestam afirmando que quem primeiro utilizou a express o foi Sim o Bol var e sia Em meio a Segunda Guerra e a necessidade da reconstru o dos pa ses envolvidos e a necessidade de assegurar se o m nimo de bem estar social tem in cio a terceira fase ou seja a Era da Seguri
261. termos em que a palavra tradicionalmente empregada Neste sentido manifestou se o eminente Juiz CASTRO MEIRA no AGR em MS n 43 399 PE No que tange ao perigo de dano parece me tamb m inexistente Como enfatizou o Juiz HUGO MACHADO trata se de tributo em que o lan amento se procede por homologa o Desse modo o cr dito tribut rio somente se aperfei oa em car ter definitivo de forma expl cita com a manifesta o da autoridade competente concordando com os atos praticados pelo contribuinte ou de modo impl cito pelo decurso do quiqu nio legal N o h assim o perigo de produzir se a imediata extin o do cr dito tribut rio que fica submetida condi o resolutiva DJU 22 09 94 Se o II p 53 394 Al m do mais merecem ser consideradas as palavras do Juiz PETR CIO FERREIRA em favor da suspens o da exigibilidade do cr dito tribut rio dizendo sobre a import ncia da liminar que assegura o pr prio objeto da a o pois em sendo a mesma julgada procedente n o estaria a Autora obrigada a recorrer repeti o de ind bito DJU 14 09 94 Se o Il p 51 106 Adotando o que aqui vem sendo exposto compreendo fundamentada a liminar que autoriza a compensa o da COFINS apenas com o excedente inconstitucional do FINSOCIAL Isto porque com o m ximo respeito aos que pensam o contr rio considero inadequada uma interpreta o que estenda ainda mais a abrang ncia do instituto da compensa
262. tir de 28 04 95 n o mais ser considerado dependente conforme documento de fls 02 4 Ratificando o indeferimento o chefe do referido Posto em despacho de fls 14 alega que as inscri es de dependentes feitas antes da Lei n 8 213 91 que n o tenham resultado em concess o de benef cio dever o ser revistas haja vista que de acordo com a Circular n 17 95 n o ser considerado dependente do segurado a pessoa designada E mais n o foi revista a inscri o anterior ou seja a de menor designada 113 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 5 Inconformada com tal indeferimento a requerente recorreu em 13 05 96 Junta de Recursos da Previd ncia Social alegando que foi inscrita como dependente da segurada desde 13 04 81 e que desco nhece novas mudan as da Previd ncia 6 Constam do processo fotoc pias da p gina da CTPS da segurada fls 12 na qual est registrada a designa o datada de 13 04 81 e autenticada pelo servidor respons vel em 14 02 96 bem como da certid o de nascimento da requerente fls 11 onde se constata que ela ainda menor de 21 anos e da certid o da segurada fls 09 7 A 202 JR PI por unanimidade deu provimento ao recurso apresen tado pela recorrente atrav s do Ac rd o 2 407 96 considerando dentre outros fatos que a designa o foi leg tima pois s deixou de existir com o advento da Lei 9 032 de 28 04 95 e que a n o revis o de inscri o n o sobrep e d
263. to de especula o mercantil Nossa realidade n o permite mais desconsiderar o fen meno da mercantiliza o de im veis Percebe se a evolu o do conceito de mercadoria Outrora referia se t o somente s coisas m veis que fossem objeto de com rcio Modernamente devido a multiplica o das grandes metr poles e incrementa o da ind stria de constru o civil estende se a conceitua o aos bens im veis Haja vista o surgimento dos neg cios imobili rios especulativos Al m de ser de direito uma sociedade comercial ela de fato realiza atividade comercial na medida em que seu objetivo a venda de im veis Pode se ainda asseverar que com o advento da Lei n 4 068 62 as empresas de constru o passaram a ser comerciais Assim n o por tratar se de bem im vel que ser exclu do do conceito de mercadoria e muito menos que n o ser caracterizada a atividade mercantil Logo dever incidir sobre estas opera es a COFINS Com este mesmo entendimento encontra se na Revista dos Tribu nais Cadernos de Direito Tribut rio e Finan as P blicas ano 1 n 4 julho a setembro de 1993 o Parecer do Ilustre Professor Vittorio Cassone que por sua grande lucidez sobre o tema exigiu uma pequena transcri o Em conclus o meu entender que pela conjuga o dos princ pios constitucionais que norteiam as contribui es sociais destinadas 66 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS
264. to ou n o j que a lei nada dispunha a respeito Com a Lei n 9 139 95 encerra se a discuss o quanto ao ju zo de retrata o no agravo retido j que foi expressamente tratado no art 528 8 2 do C digo de Processo Civil o juiz poder reformar sua decis o ap s ouvida a parte contr ria Entretanto quanto ao agravo de instrumento a lei n o foi t o clara n o delimitando qual seria o momento adequado para a retrata o 25 Barbosa Moreira Coment rios ao C digo de Processo Civil p 465 apud J E Carreira Alvim ob cit p 74 26 Carlos Silveira Noronha ob cit p 283 92 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O ju zo de retrata o com as altera es da Lei n 9 139 95 aparece em dois momentos o da juntada da c pia do agravo de instrumento nos autos do processo pelo agravante art 526 e o do pedido de informa es pelo Relator art 527 Assim a lei n o deixa d vidas quanto possibilidade de retrata o que ali s n o precisa ser expressamente requerida por ser uma caracter stica espec fica do recurso de agravo TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER sobre este tema adverte que subsiste a possibilidade de retrata o s que hoje com o procedimento introduzido pela Reforma n o h mais um momento espec fico como havia no regime anterior para o juiz manter ou reformar a sua decis o C NDIDO DINAMARCO por sua vez brilhantemente exp e Tenham sido inten
265. to reclamado o qual apresentou aqueles embargos tempestivamente e exp s de forma cabal todos os argumentos suficientes pretensa defesa de seus interesses tendo sido regularmente processado o rem dio proces sual em quest o a consequ ncia l gica seria a aplica o dos artigos 794 e 795 caput da CLT Ademais quando do julgamento do agravo de peti o interposto contra a decis o deste Ju zo que rejeitou tais embargos embora a respectiva fundamenta o houvesse feito refer ncia expressa ao desatendimento do disposto no artigo 730 do CPC raz o pela qual deixava se de conhecer do agravo em quest o fls 457 458 observa se que em momento algum a Inst ncia Superior decretou efetivamente a nulidade e os respectivos atos por ela atingidos conforme disp e o artigo 797 consolidado Dessa forma parece nos que em realidade n o houve qualquer nulidade mesmo porque n o arg ida a qualquer momento pela parte interessada inclusive no agravo de peti o interposto motivo pelo 150 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS qual a nova interposi o de embargos execu o desta feita s fls 473 478 implica em novo exerc cio de faculdade outrora j exercida validamente tendo se operado consequentemente a preclus o consumativa capaz de ensejar o indeferimento liminar de tais embargos Entretanto visando evitar novas discuss es capazes de protelar ainda mais o andamento do feito em det
266. tora 1970 15 SOARES Fernando Luso O Agravo e o seu Regime de Subida Coimbra Almedina 1982 16 TEIXEIRA Salvio de Figueiredo C digo de Processo Civil 62 edi o S o Paulo Saraiva 1996 17 THEODORO JUNIOR Humberto Curso de Direito Processual Civil 132 edi o Rio de Janeiro Forense 1996 WAMBIER Teresa Arruda Alvim O Novo Regime Do Agravo 22 edi o S o Paulo Revista dos Tribunais 1996 Procuradora do INSS em Bras lia A FAZENDA P BLICA E A ANTECIPA O DA TUTELA ANGELA CRISTINA PELICIOLI SUM RIO 1 INTRODU O 1 1 O princ pio do duplo grau de jurisdi o 1 2 A inexecutibilidade da antecipa o da tutela contra a Fazenda P blica 1 3 A inviabilidade da aplica o do art 100 da CF frente ao instituto da antecipa o da tutela 1 3 1 A medida cautelar dita satisfativa contra a Fazenda P blica e a sua inviabilidade perante a expedi o do precat rio 2 CONCLUS ES 97 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS 1 INTRODU O A Lei n 8 952 de 13 de dezembro de 1994 que introduziu no C digo de Processo Civil em seu art 273 a antecipa o da tutela trouxe luz uma significante modifica o no processo de conhecimento Ocorre que n o podemos crer que a antecipa o da tutela tenha como apan gio a solu o de todos os problemas que o Judici rio enfrenta atualmente em fun o das cr ticas que vem sofrendo pela demora na presta o ju
267. ua lidade de segurado ap s um nico dia de servi o trabalhado e ainda assim aposentar se ou seus dependentes fru rem de pens o vinte anos mais tarde A tese inteiramente incoerente data venia Examinando hip tese semelhante a Colenda 22 Turma conduzida pelo eminente Juiz H rcules Quas modo decidiu PREVIDENCI RIO PENS O POR MORTE PERDA DA QUALI DADE DE SEGURADO CONSEQUENCIA imprescrit vel o direito aposentadoria ou pens o mesmo ap s a perda da qualidade de segurado mas desde que tenham sido preenchidos todos os requisitos para concess o dos benef cios ao tempo em que ainda existia a condi o de segurado A perda da condi o de segurado implica ipso facto a cessa o de todos os direitos inerentes a essa qualidade Apela o desprovida sen ten a confirmada por seus pr prios fundamentos AC n 89 01 22178 0 MG Rel Juiz H rcules Quas modo un nime DJU de 29 03 93 Transcrevo ainda trecho do voto do ilustre relator litteris Adoto como raz es de decidir os fundamentos da r senten a apelada A preliminar da Autarquia R n o tem proced ncia na di mens o que lhe foi dada Isto porque sendo a pens o por mor te benef cio continuado prescrevem apenas as parcelas e n o o fundo do direito Assim caso tenha a Autora direito pens o pleiteada estar o prescritas apenas as parcelas corresponden tes ao per odo anterior ao quingli nio contado da pro
268. uer situa o que se apresente no processo Encontramos por outro lado o entendimento doutrin rio que defende a tese de que n o ocorre preclus o pro judicato em rela o s decis es interlocut rias que versam sobre pressupostos processuais e condi es da a o O art 471 do CPC disp e em seu caput que nenhum juiz decidir novamente as quest es j decididas relativas mesma lide A melhor exegese do referido artigo traduz se na explana o de Galeno Lacerda no sentido de que preclus o depende da disponibilidade da parte em rela o mat ria decidida se indispon vel a quest o a aus ncia de recurso n o impede o reexame pelo juiz se dispon vel a falta de impugna o importa concord ncia t cita e ocorre a preclus o para as partes e para o juiz Assim a decis o ter efeito preclusivo sempre que decidir de qualquer forma quest o concernente anulabilidade ou simples irregularidade de ato processual mas n o ter efeito preclusivo quando se pronunciar sobre nulidade absoluta ou relativa e quando julgar presentes as condi es da a o Nas palavras do insigne Professor Vicente Miranda conclui se de tudo que n o opera a preclus o pro judicato relativamente a decis es interlocut rias que decidem sobre os pressupostos processuais e as condi es da a o Quer tenha sido interposto recurso contra a decis o interlocut ria sobre pressupostos processuais e condi es da a
269. ui o no per odo de mar o a agosto de 1991 Em face dessas considera es tenho que o ac rd o recorrido aplicou a melhor solu o jur dica esp cie sem incorrer em viola o aos referidos dispositivos legais Isto posto n o conhe o do recurso especial o voto o o o STJ 62 Turma DJU 09 12 97 RECURSO ESPECIAL N 150 172 SP REG 97 0069972 2 RELATOR EXM SR MINISTRO VICENTE LEAL RECORRENTE INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS RECORRIDO NGELO MARIN MUNARIN ADVOGADOS ANGELINA MARIA DE JESUS E OUTROS FERNANDO GUIMAR ES DE SOUZA E OUTROS EMENTA CONSTITUCIONAL PREVIDENCI RIO APOSENTADO RIA VALOR INICIAL TETO LIMITE VALOR M XIMO DO SAL RIO DE CONTRIBUI O ARTIGOS 29 33 E 136 DA LEI N 8 213 91 178 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS O Plano de Benef cio da Previd ncia Social regula mentando o artigo 202 da Carta Magna ao definir a f r mula do c lculo do valor inicial da aposentadoria previdenci ria nos termos do caput de seu artigo 29 es tabeleceu uma rela o de limita o entre o valor teto m ximo do sal rio de contribui o e o do sal rio de con tribui o a data da concess o do benef cio Recurso especial conhecido AC RD O Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justi a por unanimidade conhecer do recurso especial na conformidade dos votos e
270. uidora do tributo n o indica expressamente quem o sujeito ativo da rela o tribut ria pressup e se que a pr pria pessoa jur dica de direito p blico de capacidade pol tica que editou a norma No caso da contribui o do sal rio educa o n o h d vida que a Uni o a pessoa jur dica competente para institu la artigo 149 da Constitui o A pessoa jur dica que vai aplicar os recursos o FNDE Lembre se que a presta o do servi o de ensino fundamental atribui o dos Munic pios com a colabora o t cnica e financeira da Uni o e dos Estados artigo 30 inciso VI da Constitui o Federal j que a educa o um dever do Estado como um todo art 205 da Constitui o O FNDE vai administrar os recursos obtidos de forma a assegurar a consecu o da finalidade determinada pela Lei Maior manter o ensino fundamental O INSS exerce t o somente a fun o de arrecadador de referido tributo por delega o como autoriza o artigo 72 do C digo Tribut rio Nacional repassando o ao FNDE nos termos do artigo 15 da Lei 9 424 96 A Medida Provis ria 1 565 97 que altera a legisla o referente ao mencionado tributo em seu artigo 4 expressamente alude possibilidade da contribui o ser recolhida ao INSS ou diretamente ao FNDE A delega o de compet ncia ao INSS portanto jamais excluiu a compet ncia do pr prio FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o entidade respons vel pel
271. uiz do Trabalho da JCJ de Sert ozinho SP Dr MARCOS DA SILVA PORTO eres JURISPRUD NCIA Previd nci rio Pens o Perda da qualidade de segurado Lei 8 213 91 e Dec 611 92 TRF 12 Regi o ii ieeeserererrereerereeranos Administrativo Impossibilidade de servidores serem enquadrados como Fiscais de Previd ncia Social Dec 72 933 73 S mula 339 STF TRF 19 REJIO ass siisers rr losoaio a BCs non ROA TRAS ANE EREA REES Tribut rio Funrural Aquisi o por cooperativa de produtos rurais diretamente do produtor Bitributa o TRF 12 Regi o Previdenci rio Pens o Altera o do percentual da cota familiar TRF da ROGIdO Jess ans iiuianirin isso pqsilo rs inniaaR ERA Ea as agido ADRMLI ADO Cquem aa sd nada nda pad Constitucional Previdenci rio Aposentadoria Valor inicial C lculo Sal rio de contribui o Atualiza o monet ria Art 41 da Lei 8 213 91 STJ Sexta TUMA sassesssssatisssaniesiiniaas sta soapredanadega ade ae a A a EEA sc EELE E Rings Constitucional Previdenci rio Aposentadoria Valor inicial Teto limite Valor m ximo do sal rio de contribui o Arts 29 33 e 136 da Lei 8 213 91 STJ Sexta Turma a a r a aaa E E eaaa a a e 117 124 127 133 134 141 149 155 160 168 172 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Editorial Poe se perceber que a Revista vem gradativamente receben
272. ula a mat ria e essencialmente contratual c Modelo franc s sistema intermedi rio uma vez que sem ser obrigat rio gerido pelo Estado sendo regido por legisla o 32 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS especial com a ado o de medidas normativas que garantam o pagamento de indeniza es devidas em raz o dos acidentes do trabalho Aderiram a este modelo B lgica Holanda Finl ndia Su cia e Espanha DOUTRINAS APLIC VEIS NA INDENIZA O DO INFORT NIO E SEUS REFLEXOS NA LEGISLA O A luta doutrin ria para afastar as repara es por acidente de trabalho das normas jur dicas do direito civil referente indeniza o civil iniciou se na Fran a no fim do s culo XIX com SAILELLLES Les accidents du travail et la responsabilit civile e JOSSERAND La responsabilit de fait des choses inanim s Estes juristas que conseguiram paulatinamente minar no campo da repara o acident ria a teoria da responsabilidade subjetiva Por isso RIPERT chamou os de s ndicos da massa falida da culpa na obra IL CONTRATO DI LAVORO A teoria da culpa abrange n o s a teoria da culpa aquiliana como tamb m a teoria da invers o da prova e da responsabilidade contratual Consolidou se esse sistema pela n o ado o por parte do empregador de todas as cautelas e dilig ncias necess rias e devidas no sentido de evitar o infort nio laboral que viesse a ocorrer A culpa era um fato maior e por isso caberia ao a
273. voto do Juiz Nelson Gomes da Silva no MS n 95 01 24093 2 DF Pleno do TRF 12 Regi o In A Constitui o na vis o dos Tribunais Tribunal Regional Federal da 12 Regi o Gabinete da Revista Saraiva 1997 V 2 p 728 106 REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS Manoel Gon alves Ferreira Filho d nos conta que foi com a Constitui o de 1934 que o precat rio foi institu do como regra para garantia dos credores da Fazenda P blica Como j afirmado os bens p blicos n o podem ser onerados consequentemente s o impenhor veis a partir da a forma pela qual ser o executadas as senten as judici rias contra a Fazenda P blica sempre ser mediante o procedimento especificado no art 730 e 731 do C digo de Processo Civil qual seja o pagamento por meio de requisi o judicial na ordem de apresenta o do precat rio e conta do respectivo cr dito Isso tudo se julgados improcedentes os embargos interpostos pela Fazenda P blica ou no caso de n o serem propostos tais embargos A Constitui o Federal em seu art 100 determina que exce o dos cr ditos de natureza aliment cia os pagamentos devidos pela Fazenda Federal Estadual ou Municipal em virtude de senten a judici ria far se o exclusivamente na ordem cronol gica de apresenta o dos precat rios e conta dos cr ditos respectivos proibida a designa o de casos ou de pessoas nas dota es or ament rias e nos cr ditos adici

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