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espaço público para todos - Repositório Aberto da Universidade do

1. PONTEVEDRA GUIMARA ES BARCELONA FOTO N 34 FOTO N 35 FOTO n 36 5 3 2 8 VEGETA O E ARBORIZA O A vegeta o desempenha um papel importante no desenho do espa o urbano devido sua grande capacidade de configurar os espa os atrav s das suas texturas cores e varia o de volumes Para Alves a vegeta o permite articular e modelar espa os desproporcionados e ileg veis estabelecer a unidade paisag stica diversificar e dinamizar espa os mon tonos e sem identidade hierarquizar espa os e seus componentes Segundo Brand o a planta o de qualquer tipo de vegeta o deve cumprir objectivos precisos como por exemplo Promover a integra o de edif cios infra estruturas e equipamentos no espa o urbano e na paisagem Demarcar fronteiras e reas Acomodar mudan as de n vel e modelar o solo Fornecer privacidade e barreiras visuais Abrigar do vento p sol e ru do 18 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 67 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Direccionar a circula o pedonal Fornecer contrastes ou complementos na forma textura e cor A vegeta o procura proporcionar espa os confort veis de sombra ou d
2. infraestruturas Gr vidas Turismo a r gt Automobilistas e motoristas Pessoas em situa o Lazer temporaria de incapacidade Comerciantes Pio Promotores construtores e industriais 109 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 7 6 1 A CONSCIENCIALIZA O A consciencializa o procura a motiva o necess ria para respeitar e valorizar a acessibilidade para que todos se sintam participantes e benefici rios de modo que os comportamentos dos cidad os sejam de acordo com a ideia de acessibilidade plena Uma das maiores barreiras para a acessibilidade o desconhecimento e as atitudes inadequadas da popula o em geral necess rio fomentar o conhecimento e a adop o de atitudes favor veis As ac es de consciencializa o sobre a acessibilidade permitem que as barreiras se tornem vis veis e relevantes para todos e com isso aprende se a reconhecer os benef cios da sua elimina o a valorizar a diferen a e a n o estigmatizar as pessoas com incapacidades Mas a mudan a de atitudes sociais n o ocorre de um dia para outro Constituiu um processo de adapta o a novas situa es e valores requer tempo e esfor o e gera por vezes resist ncia Do ponto de vista da consciencializa o os objectivos concretos a atingir s o os seguintes A consciencializa o social dirigida a tod
3. 10m 20m 50m que sao lidos 133 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 76 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 4 Mapas e plantas Devem ser reproduzidos de forma visual e t ctil Na modalidade t ctil podem utilizar se deferentes texturas para representar diferentes tipos de informa o 5 Pontos de informa o electr nica Podem existir na via p blica pontos de informa o electr nicos que devem ser adequados no seu desenho e tecnologia ao uso por parte de todos permitindo sempre a exist ncia de zonas ou canais de circula o livre de obst culos nos passeios e nas reas onde est o inseridos Os materiais devem ser resistentes s condi es clim ticas e a outros poss veis elementos agressivos e deve estar prevista uma adequada manuten o Tratando se de um painel interactivo deve ser evitada a sua exposi o luz solar para n o queimar com o sobreaquecimento 6 Ilumina o Deve estar garantido um adequado n vel de ilumina o ao painel informativo tanto de dia como de noite Os pain is devem estar situados em zonas em que luz do sol n o impe a de ver a informa o e a luz artificial estar sempre colocada no exterior Para evitar reflexos e encandeamentos da luz solar ou da luz artificial deve ser incorporado um elemento de pro
4. Ta a Sa mu uu ana Sa Aash AE a FONTE FG SG FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA CASTELO NOVO arawu unu Tass E dA ata haan asad deus FONTE FG SG FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA Lau uu ana e a E hukaq ana FoNTE GTL C MARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES TOLEDO RUA COM PENDENTE s52 uu S u n isu ul IIS ss dose crosta aaa aaa e aris aiii FONTE GTL CAMARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES BARCELONA ESCADAS E RAMPA sscceececececeeeceeececneeeeeceeneeeeeeeeeaeecaeeeeaeeaseseceeeeaaeeeneeeeanes FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 GUIMAR ES PAVIMENTO 0c0cccccececeeeeceeeeeeeeeeeneeeeeeeeeeeeececeesecececececeseceueseceeeeeseseceeeeeeeeeess FONTE GTL CAMARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES GUIMAR ES FONTE GTL CAMARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES GUIMAR ES 1 1 111 1 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 CRUCE DE QUATRE CANTONS GIRONA 00ccceccccccceeeeeececceeeeauaueeseceeeesseauaeeeeseuaeanenseeeeess FONTE MONTSE NOGUES CRUCE DE QUATRE CANTONS GIRONA a aa arara FONTE MONTSE NOGUES GALEE DELS GIUTADANS GIRONA babes eet ie te avi SE ab dana nile te m atahay ur FONTE MONTSE NOGUES CALLE DELS CIUTADANS GIRONA uu cececceccceceeeececeeececeaeeeseeceeseuauaueeeseeeeuauaaeeseeseseua
5. J a aa 76 ELABORADO A PARTIR DO CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE QUADRO N 7 GRUPOS DE ACTORES NA PROMO O E MANUTEN O DA ACESSIBILIDADE PLENA 109 ELABORADO A PARTIR DO LA ACESSIBILIDAD UNIVERSAL EN LOS MUNIC PIOS ADAPTADO COM AS AC ES DESCRITAS NO PNPA xviii Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas NDICE DE GR FICOS GR FICO N 1 N MERO DE PESSOAS POR TIPO DE INCAPACIDADE 20 scscececeeceeeecececececcaneeseceeceeeeaneceeeeeeeees 16 ELABORADO COM OS DADOS DO INQU RITO NACIONAL S INCAPACIDADES DEFICI NCIAS E DESVANTAGENS xix Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas XX Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 1 INTRODU O 1 1 DOMINIO DO ESTUDO A cidade o espa o onde os indiv duos adquirem a condi o de cidad o titulares de direitos pol ticos sociais e culturais Mas para o exerc cio destes direitos implica que a cidade permita o acesso das pessoas aos m ltiplos servi os e equipamentos promova o conv vio e a participa o Os direitos de cidadania devem ser usufru dos em liberdade e em igualdade de condi es por todos os cidad os Mas a cidade tamb m o espa o onde se d
6. cee eececececeaeeueeuceeeeuauaueeseceeeeeseaueasesesesseuaeaueuseeeeeeeeanaaeaseees 7 4 1 O PAPEL DOS PLANOS DE ORDENAMENTO DO TERRITORIO cscccssesesseecseeecsaeeecseeceeeecsseeesesueeeseees 7 4 2 REGULAMENTOS MUNICIPAIS ccccccssscecseccseeecaeeecsaececeeecsueeeceaseeeeeecseeescaaeesesaeseeeecseeecsaeesesseessaees 7 4 3 PLANOS DE MOBILIDADE c ccccccccssecesseeceeeecsueeecsaeceseeecesseeecsseceseeecsueescsaeescsseseeeecsueescsaeeseaaeeseeees 7 5 RECOMENDA ES PARA UM PLANO MUNICIPAL DE ACESSIBILIDADE aa aaa 7 6 ESTRAT GIAS TRANSVERSAIS NA PROMO O DA 7 6 A CONSGIENCIALIZA O uu u aa es sesta bis vim aae at aasha kausa a aea Te 0 2 FORMA O YO O S 5 APARTICIPA O unyay kunasa eee eee Reds 7 72 APOIAR A INVESTIGA O corria cri shee neto so denies et tA etl cos SEE doendo 8 PONTEVEDRA UM MODELO DE INTERVEN O 8 1 UM MODELO DE CIDADE 22 SZ u hasa Unte arena ha TRATO E EE cas dass di an has ss 8 1 1 A ACESSIBILIDADE E A VONTADE POL TICA cccccccsseceeseecseeecsaeeecaueceeeecueeesesueceeeeecueeecsaeeseaueesseees 8 1 2 A ACESSIBILIDADE E O INVESTIMENTO csscccsscceessecssscecssseessaecssseecsensesssaseseaaecseasecaeesssaeeseasessanees 8 2 BASES DEA TUAT O t uu nun nus nuan k Sau huan nn ua wau Sus S
7. rea do parque das zonas de estacionamento e dos percursos at ao parque Devem existir bancos e zonas de descanso para os acompanhantes na proximidade Exist ncia de paineis informativos com informa es teis sobre uma utiliza o segura do parque preferencialmente atrav s de desenhos e textos facilmente compreendidos pelas crian as Os pain is devem cumprir as condi es de acessibilidade de acordo com as especifica es dos pain is informativos Os elementos do parque devem apresentar contrastes de cores adequados motivando as crian as principalmente aquelas que apresentem alguma incapacidade visual ou cognitiva porque v o perceber melhor o ambiente Para que os elementos de jogo possam ser utilizados por todas as crian as devem incluir sistemas de transfer ncia rampas suportes ou corrim es para que permitam o alcance e o uso Devem existir percursos acess veis desde os pontos de entrada e sa da da rea at aos elementos de jogo e entre eles O pavimento da rea de jogos deve ser um material atenuante ao impacto e antiderrapante Deve ser utilizada textura e cor diferente para as zonas de passagem e as de jogos A rea destinada ao parque deve estar delimitada por vegeta o ou uma cerca para que a crian a tenha consci ncia de que est a entrar ou a sair de um espa o que seu Um parque infantil deve estar sempre afastado de uma via com tr nsito intenso Caso n o seja 141 UBIERNA Jos M
8. o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas restante territ rio urbano e periurbano No essencial a estrat gia de actua o em Guimar es estrutura se nos seguintes princ pios Iniciar a progressiva adapta o do n cleo urbano hist rico aos actuai modos de vida e s suas mais estritas exig ncias de seguran a de conforto etc conservando a sua identidade para o que para al m da arquitectura importaria sobretudo manter a popula o residente Optar por investir reabilitando na requalifica o dos espa os p blicos assim como em equipamentos e infra estruturas como estrat gia indutora ou revivificadora do interesse privado Repropor o centro hist rico como n cleo de refer ncia atrav s da qualidade da sua arquitectura e seus espa os urbanos da modicidade da sua escala da sua capacidade de acolher actividades que propiciam o encontro humano ensaiando uma reabilita o formal e funcional de todo o cont nuo urbano estreitando rela es entre centro hist rico e periferia interconectando potencialidades e funcionalidades complementares Guimar es procurou modelos de refer ncia privilegiam se actua es em espa os urbanos coerentes e unit rios interven es para as quais se procurou mobilizar os privados Projectou se com a realidade com um desenho ao servi o da popula o construindo uma cumplicidade Conservar a cidade hist rica trabalhar
9. o minorit ria ligada defici ncia em quase todos os textos legais e amplia la a toda a popula o de acordo com o novo paradigma do Desenho para Todos o instrumento para a acessibilidade plena mas sem esquecer quem s o os principais benefici rios 9 2 ALGO MAIS QUE LEGISLA O A mentalidade da sociedade em geral mesmo a mais informada est longe do n vel de compromisso que a acessibilidade plena requer A acessibilidade requer algo mais que uma legisla o que se procura aplicar requer um compromisso amplo de todos os actores sociais A acessibilidade n o pode melhorar se n o melhorar o comportamento c vico dos cidad os e das autoridades se n o se interiorizar o quanto alguns podem ser prejudicados pela ocupa o abusiva de alguns espa os por outros por um desenho urbano inadequado ou por solu es de reduzida longevidade E necess rio aprender a reconhecer as barreiras bem como a recus las Um compromisso que tamb m implica mudar de h bitos e crit rios administrativos para os adaptar a uma normativa que a pr pria administra o municipal deveria fazer cumprir Pelo seu car cter transversal e multidisciplinar a acessibilidade plena ultrapassa os limites do arquitecto do engenheiro ou do urbanista e neste processo n o se pode ignorar a import ncia da decis o politica talvez a mais importante na defini o de prioridades estrat gicas para o desenho das actuais cidades Para abordar diferen
10. o com incapacidades na tomada de decis es e na elimina o das barreiras f sicas Na Noruega a partir de 2002 com a publica o de um relat rio From user to citizen e a aprova o do plano de ac o para a promo o do Desenho para Todos que a introdu o deste conceito est presente em todos os novos projectos e novas estrat gias de ac o quer seja no mbito do urbanismo edifica o transportes ou comunica o Uma pol tica com car cter regional mas desenhada para ser aplicada de forma generalizada por todo o pa s Em Espanha a promo o da acessibilidade da responsabilidade das diferentes Comunidades Aut nomas que conforme o institu do pela Constitui o Espanhola lhes confere um cat logo de compet ncias a assumir e que de acordo com os seus estatutos de autonomia foram e aprovando decretos ou leis sobre acessibilidade e supress o de barreiras num processo que iniciou em 1981 com o Pa s Vasco As leis de acessibilidade das Comunidades t m uma estrutura b sica comum que seguindo o modelo adoptado pela Catalunha em 1991 se desenvolve pelos seguintes sectores urbanismo edifica o transporte e comunica o sensorial e cria as figuras normativas do Conselho para a promo o da acessibilidade e o Fundo para a supress o de barreiras Defendem com maior ou menor amplitude os conceitos de pessoa com defici ncia acessibilidade e barreiras A maioria classifica os espa os instala es edifica es
11. o t cnica e jur dica dos diversos intervenientes Nas condi es de sustentabilidade do territ rio ma medida em que a participa o constituiu o f rum que legitima e viabiliza as op es de n vel transversal ou de longo prazo com o princ pios de conserva o e valoriza o ambientais 7 7 APOIAR A INVESTIGA O Numa sociedade em constante muta o e competitiva a ideia de acessibilidade deve surgir vinculada com a ideia de qualidade A investiga o e procura de novas solu es uma necessidade cont nua que requer um alto desenvolvimento tecnol gico e de desenho que s se pode obter mediante pol ticas de promo o da investiga o e da qualidade Deve ser estimulado o desenvolvimento de projectos de investiga o atrav s de centros de investiga o em mat ria de solu es t cnicas e casos de sucesso estrat gias e metodologias de trabalho levantamento da situa o existente e compreens o das barreiras impacto social e econ mico da falta de acessibilidade Investiga o que pode ser desenvolvida com coopera o a n vel internacional e interc mbio de experi ncias casos de sucesso e boas pr ticas sobre a tem tica da acessibilidade e do desenho universal Em Portugal a investiga o sobre a acessibilidade tanto no Desenho para Todos como em Engenharia de Reabilita o est a produzir avan os em tecnologias sistemas e servi os que permitem facilitar o acesso e melhorar a qualidade de vida
12. reas hist ricas e em reas consolidadas aprovadas pelo Despacho Conjunto nem a Resolu o de Conselho de Ministros tem sido observados basicamente devido inexist ncia de normas imperativas e sancionat rias Foi neste contexto que surgiu o Decreto Lei 127 97 de 22 de Maio que aprova as normas t cnicas destinadas a permitir a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada a edif cios de acesso p blico equipamentos colectivos e vias p blicas Diploma que apesar das muitas fragilidades que lhe foram apontadas permitiu uma apreci vel mudan a de mentalidades e de filosofia e ainda a cria o de condi es de acessibilidade em edif cios p blicos e que recebem p blico bem como na via p blica Neste diploma era essencial o papel desempenhado pelas C maras Municipais no que respeita aplica o efectiva do diploma no que diz respeito aos edif cios e estabelecimentos que recebessem p blico e via p blica Igualmente fundamental era o desempenho dos diversos servi os e organismos da Administra o P blica no que respeita adapta o dos edif cios e constru o de novos edif cios por forma a que se caminhasse no sentido de uma cidade acess vel Salvaguardava se neste diploma os edif cios e espa os circundantes de especial interesse hist rico e arquitect nico caso em que as adapta es de acordo com as normas t cnicas ficariam dependentes do parecer favor vel do Instituto Portugu s do Patrim nio Ar
13. 15 65 anos Na popula o idosa 4 1 uma popula o com 80 ou mais anos As Na es Unidas prev em que no ano de 2050 em Portugal 37 da popula o tenha 60 ou mais 2 GOLDSMITH Selwyn Designing for the Disabled The New Paradigm 1997 2 INE O envelhecimento em Portugal 2002 2 INE Envelhecimento da popula o portuguesa 2007 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas anos tendo 27 deste grupo populacional mais de 80 anos Ser com esta popula o envelhecida que temos de contar no futuro Uma popula o que devido idade verificar um desajustamento entre as suas capacidades e as que o meio envolvente lhes exigir Embora os cuidados de sa de evoluam tecnicamente e a esperan a de vida em boas condi es de sa de possa aumentar n o podemos esquecer que o processo de envelhecimento causa frequentemente uma deteriora o geral das capacidades f sicas sensoriais e cognitivas importantes para as diversas actividades do dia a dia 2 3 5 INCAPACIDADES DA POPULA O PORTUGUESA Numa sociedade com um envelhecimento progressivo da popula o que se traduz no aumento da popula o de idosos no conjunto da popula o conjugada com a diminui o da morbilidade pr natal e p s natal a realidade social portuguesa confronta se com profundas altera es demogr ficas Devido aos progressos cient ficos e t cn
14. D rea m nima para um elevador de escada plataforma elevat ria G espa o necess rio para se dar uma volta em frente da respectiva porta H 2120 1 63 2H E di metro adequado de um corrim o F espa o necess rio entre o corrim o e os elementos circundantes H altura do espelho do degrau I profundidade do degrau segundo f rmula estipulada J focinho com seguran a K altura de um corrim o para apoio suficiente e conveniente L comprimento de um corrim o no come o e no t rmino das escadas que e EE proporcione apoio em seguran a 236 K 70 90 45 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 4 4 RELA O ENTRE A ACESSIBILIDADE PLENA E A SUA MANUTEN O Se afirmamos que a acessibilidade plena a condi o que possibilita andar pelas ruas e pra as participando nas actividades culturais sociais e econ micas usufruindo do ambiente constru do de uma forma equilibrada amig vel respeitadora e segura est impl cito que uma condi o b sica do espa o urbano e consequentemente uma condi o que tem que estar omnipresente Para que os espa os urbanos n o percam as suas condi es de acessibilidade plena necess rio implementar um projecto de manuten o Uma boa manuten o n o s tem por objectivo conservar as medidas de ace
15. FERNANDO Coord 2003 Libro blanco Por un nuevo paradigma el Disefio para Todos hacia la plena igualdad de oportunidades IMERSO Madrid 133 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas L PEZ FERNANDO Coord 2005 La accesibilidad universal en los municipios Gu a para una pol tica integral de promoci n y gesti n IMERSO Madrid MIL JAVIER 2005 Accesibilidad en la edificaci n in Manual para un entorno accesible pp 15 95 Fundaci n ACS Madrid NASCIMENTO INES 2003 Desenho para todos Revista Arquitectura e Vida n 36 pp 72 77 Lisboa ORGANIZA O MUNDIAL DE SAUDE CIF Classifica o Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Sa de Vers o portuguesa da Direc o Geral de Sa de 2004 Lisboa PEQUINI Suz 2005 Ergonomia aplicada ao design de produtos FAU USP S o Paulo PETREN FINN Coord 2004 Cities for All Examples from Denmark Finland Iceland Norway and Sweden Nordic Council on Disability Policy Estocolmo PORTAS Nuno DOMINGUES LVARO CABRAL JO O et al 2003 Pol ticas Urbanas Tend ncias estrat gias e oportunidades Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa REAL DECRETO N 505 2007 de 20 de Abril BOE n 113 11 de Mayo de 2007 pag 20384 20390 RESOLU O DO CONSELHO DE MINISTROS N 120 2006 de 21 de Setembro Di rio da Republica 1 S rie n 183 p g 6
16. Madrid ALVES FERNANDO 2003 Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa AMENGUAL CLOTILDE et al 1992 Curso b sico sobre accesibilidad al medio f sico Bloque 1 e 3 Real Patronato de Prevenci n y de Atenci n a Personas con Minusvalia Madrid ARCHITECTS COUNCIL OF EUROPE et al 2006 The build for all Reference manual European Commission Luxembourg ASLAKSEN FINN et al 1997 Universal Design Planning and Design for All Norwegian State Council on Disability Oslo BRAND O PEDRO Coord 2002 O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico Centro Portugu s do Design Lisboa BORJA JORDI 2002 La Ciudad del Deseo Quaderns d Arquitectura i Urbanism n 235 pp 20 22 Barcelona C MARA MUNICIPAL DE LISBOA 2004 Edital n 29 2004 Regulamento para a Promo o da Acessibilidade e Mobilidade Pedonal C MARA MUNICIPAL DE SINTRA 2003 Normas T cnicas para Melhoria da Acessibilidade dos Cidad os com Mobilidade Condicionada aos Edif cios Estabelecimentos que recebem P blico e Via P blica CENTER FOR UNIVERSAL DESIGN 1998 The universal design file Designing for people of all ages and abilities North Carolina State University CENTRO PORTUGU S DO DESIGN 2005 Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos C mara
17. a parque ou jardim O acesso principal destes espa os n o deve ter diferen a de cota e caso exista deve ser contemplada uma rampa Sempre que poss vel deve ser contemplada a solu o conjunta de escadas e rampa em todos os percursos 37 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 138 BRAND O PEDRO Coord Obra citada 139 UBIERNA Jos Movilidad accesible In Manual para un entorno accesible 2005 ALONSO J Coord iPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 w w 1 80 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas PARQUES E JARDINS BARCELONA E HELS NQUIA OSLO FOTO N 70 I 71 f FOTO N 72 PONTEVEDRA CURITIBA E OSLO FOTO N 73 FOTO N 74 FOTO N 75 Nos parques e jardins os caminhos ou trilhos que proporcionam acesso aos elementos e espa os de descanso ou recreio constituem pontos cr ticos para a acessibilidade Caso n o seja poss vel que estes percursos sejam acess veis ou a sua implementa o provoque impacto ambiental devem ser previstos percursos alternativos O pavimento deve ser resistente est vel antiderrapante e regular para n o constituir um obst culo Nos parques e jardins os pavimentos s o diversos nas suas caracter sticas n o sendo aconselh vel o uso de gravilha e a t
18. gicas com vista a melhorar a acessibilidade do meio edificado e proporcionar s pessoas com defici ncia incapacidade a igualdade de oportunidades para participarem na vida da comunidade Tais pr ticas devem aplicar se s novas constru es e devem estender se e abranger progressivamente os edif cios existentes apoiar a cria o a designa o e manuten o de centros que promovam o conceito de Desenho Universal assegurar que seja dispensada a devida aten o seguran a das pessoas com defici ncia incapacidade na concep o e no planeamento de esquemas de emerg ncia ou evacua o assegurar que o acesso a edif cios e a reas p blicas n o seja interditado a animais guias c es guia que acompanham as pessoas com defici ncia incapacidade implementar a Resolu o ResAP 2001 1 sobre a introdu o dos princ pios do Desenho Universal nos curr culos de todas as profiss es que integram o meio edificado e nele laboram 3 3 1 CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE A Comiss o Europeia utiliza o Conceito Europeu de Acessibilidade para promover a acessibilidade e a sua pr tica nos Estados Membros apesar de n o ser um documento normativo 4 CONSELHO DA EUROPA Recomenda o Rec 2006 5 para se promover os direitos das pessoas com defici ncia incapacidade e a sua total participa o na sociedade melhorando a sua qualidade de vida na Europa de 2006 2015 Aprovado pelo Comit de Ministros em 5 de Abril de
19. incluir sinal de proibi o de estacionar a pessoas n o autorizadas Como dimens es o lugar de estacionamento deve ter no m nimo 5m de comprimento e 3 50m de largura dependendo do posicionamento do ngulo que formam com a via considerando se paralelos perpendiculares a 90 e obl quos em espinha a 60 45 e a 30 Caso o lugar tenha dimens es inferiores dever ser contemplada uma zona adjacente segura com uma largura de Im para que o condutor ou passageiro de mobilidade reduzida possa realizar a transfer ncia ESTACIONAMENTO PENAFIEL Tul LUGO FOTO N 61 FOTO N 62 FOTO N 63 134 ALONSO J Coord iPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 78 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Mas a acessibilidade plena n o pode limitar se disposi o do espa o reservado para estacionar porque num estacionamento p blico necess rio contemplar outros aspectos como a acessibilidade aos parqu metros ou m quinas autom ticas emissoras dos bilhetes que devem ter um desenho acess vel permitindo a sua utiliza o frontal pelas pessoas utilizadoras de cadeira de rodas O desenho deve permitir uma utiliza o simples ter uma informa o clara das tarifas forma de utiliza o ou qualquer outro elemento de interesse e a comunica o com o pessoal de servi o no estacionamento que tanto deve
20. mbito de uma pol tica integral de acessibilidade no munic pio a elabora o de um regulamento municipal de acessibilidade seria uma medida adequada para regular os crit rios de gest o e promo o estabelecidos Neste documento n o necess rio definir os par metros t cnicos da acessibilidade essa mat ria estar definida num Plano Municipal de Acessibilidade mas necess rio regular as medidas administrativas de gest o de acompanhamento de controlo e promo o da acessibilidade e potenciar o cumprimento e o bom estado da acessibilidade no tempo atrav s de um regime sancionador adequado em que se clarifique o tipo de san o e se designem respons veis 7 4 3 PLANOS DE MOBILIDADE A pr tica pouco generalizada de elabora o deste tipo de instrumentos tem como consequ ncia a promo o do transporte individual atrav s da constru o de quil metros de infraestruturas rodovi ria projectada exclusivamente segundo o crit rio do desempenho autom vel Os planos de mobilidade devem saber reflectir uma estrat gia local na forma de ordenar os distintos tr fegos que se produzem na cidade analisando as necessidades de desloca o e suas consequ ncias em rela o aos distintos modos de transporte pedonal transportes p blicos e privados Estes planos devem articular as reas do urbanismo e do tr nsito e obedecer s determina es dos instrumentos municipais de planeamento e ordenamento do territ rio imprescind vel t
21. nio Edificado 2005 2007 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2009 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respectivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o electr nica fornecida pelo respectivo Autor Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas La ciudad es la calle el lugar de los encuentros La ciudad del deseo no es la ciudad ideal ut pica y especulativa sino la ciudad que se quiere y reclama mezcla de conocimiento cotidiano y de misterio de seguridades y de encuentros de libertades probables Borja Jordi 2002 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas AGRADECIMENTOS Ao Professor Doutor Arquitecto Fernando Brand o Alves pela orienta o disponibilidade e saber sempre manifestados no decurso deste trabalho Eng Paula Teles do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade e do Gabinete de Mobilidade da C mara Municipal de Penafiel pelos conhecimentos transmitidos e abordagem cr tica sobre o tema Aos t cnicos Dr Pedro Lopes e Arg Pedro Nogueira do Departa
22. o de uma comiss o ou conselho consultivo para a acessibilidade mecanismo de di logo permanente e coordena o na hora de garantir uma gest o transversal e a inser o da perspectiva de acessibilidade em todos os programas projectos actividades e servi os disposi o doo cidad o Esta equipa deve ser multidisciplinar e incorporar representantes de cada um dos mbitos de ac o do munic pio Representa o que deve ser t cnica e nunca pol tica para que possa exercer com verdadeira efic cia as suas fun es A ac o desta comiss o ou conselho pode desenvolver se nas seguintes reas Acompanhar o estado da acessibilidade no munic pio Verificar o cumprimento dos par metros de acessibilidade estabelecidos em normativas Desenvolver fun es de assist ncia e acessoria Elaborar propostas de actua o Coordena o e di logo permanente 7 2 5 PROCESSO DE AVALIA O E MELHORIA PERMANENTE O processo de avalia o uma metodologia que deve ser implementada com car cter peri dico e que cujo objectivo em primeiro lugar avaliar o desenho da pol tica ou programa em segundo lugar a sua implementa o e em terceiro lugar a sua utilidade real A avalia o n o deve ser puramente conclusiva mas principalmente devem permitir uma melhoria permanente O que se pretende verificar se necess rio reformular os objectivos estabelecidos se os recursos e os meios dispon veis s o suficientes par
23. o e na promo o da acessibilidade tem que ser respeitada a sua caracter stica mais importante a transversalidade A acessibilidade deve fazer parte de qualquer um dos principais mbitos de actua o e de todos no seu conjunto isto a perspectiva da acessibilidade plena deve interceptar se em todos os mbitos de actua o Cultura Educa o Desporto Ambiente Tr nsito Turismo Urbanismo Obras Municipais e Particulares Ac o Social Manuten o etc Considerar todos os mbitos de actua o municipal requer coordenar objectivos e propostas e procurar eliminar espa os fronteira entre os sectores que tradicionalmente devem abordar a acessibilidade urbanismo transporte edifica o sinaliza o e comunica o Para encontrar solu es para problemas comuns necess rio coordena o coopera o e di logo entre os diferentes 166 L PEZ Fernando Coord La accesibilidad universal en los municipios Gu a para una pol tica integral de promoci n y gesti n 2005 167 TELES Paula Cidades de desejo entre desenhos de cidade Boas pr ticas de desenho urbano e design inclusivo 2009 103 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas sectores Para integrar programas de ac o transversais e evitar incoer ncias internas preciso estabelecer um mecanismo de coordena o horizontal 166 uma forma de existir um A cria
24. planos de urbaniza o correspondentes incorporem os crit rios do desenho para todos desde o seu in cio tanto na concep o como no desenho Est assim assegurada a optimiza o da acessibilidade nos itiner rios e na localiza o das diferentes actividades no desenho dos espa os urbanos e na sua inclus o em normas de urbaniza o que garantam a acessibilidade Os planos destinados a realizar opera es para resolver problemas concretos nas actua es de renova o urbana de melhoria das condi es de habitabilidade na reabilita o na resolu o de problemas de circula o etc devem incorporar crit rios de desenho para todos como parte 170 CABRAL Jo o 2003 Governabilidade Govern ncia e Regula o In Pol ticas Urbanas Tend ncias estrat gias e oportunidades 171 L PEZ Fernando Coord La accesibilidad universal en los municipios Guia para una pol tica integral de promoci n y gesti n 2005 105 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas substancial das suas determina es Os planos municipais n o devem ser concebidos como documentos de planeamentos sectoriais tecnocr ticos est ticos e encerrados em si mesmos mas evolu rem para uma vis o mais hol stica e din mica assumindo o seu papel de instrumento de actua o incorporando planeamentos estrat gicos crit rios de oportunidade e respondend
25. que se deve exigir dos pavimentos s o a sua dureza capacidade antiderrapante e aus ncia de irregularidades na sua coloca o Em geral podemos dizer que o pavimento deve ser Est vel com ladrilho hidr ulico pedra etc evitando terra ou areias soltas Em parques ou jardins os itiner rios podem ser em terra batida mas que deve estar compactada Antiderrapante tanto em seco como em molhado tornando se oportuno efectuar testes in situ simulando as situa es mais favor veis ao deslizamento como a acumula o de lama ou de musgo Sem irregularidades o que se sup e que o pavimento est perfeitamente colocado e sobre o qual se efectua uma manuten o adequada 1 Pavimentos especiais S o considerados pavimentos especiais todos aqueles que atrav s da cor da textura e da sonoridade podem transmitir informa o til para a desloca o em seguran a das pessoas com incapacidade visual tanto com os p s como com a bengala branca Pavimentos t cteis Indicam uma direc o marcam mudan as de cota servem de aviso a poss veis perigos etc Devem ser utilizados de acordo e com as caracter sticas reconhecidas pelas normas A correcta utiliza o deste tipo de pavimento constituiu uma grande ajuda para as pessoas com problemas visuais mas a sua utiliza o excessiva e inadequada vai produzir o efeito contr rio gerando a confus o pode conduzir a decis es erradas colocando em perigo os utilizadores Nos
26. 0 90m e 1 00m como m nimo e contrastar em textura e em cor com o pavimento do passeio para que seja facilmente detectado por pessoas com incapacidade visual O pavimento t ctil deve ser colocado no passeio na direc o perpendicular da marcha desde o plano de fachada ao eixo central do acesso passadeira e em toda a largura do acesso assume a forma de T invertido A coloca o do pavimento t ctil ser sempre objecto de an lise assumindo disposi es diferentes em fun o das caracter sticas do passeio e da orienta o do acesso passadeira 3 Acesso de entrada e sa da de ve culos O acesso para ve culos n o pode afectar as condi es que deve cumprir o percurso pedonal acess vel Se a largura dos passeios permitir conveniente desenhar os acessos em planos inclinados que nunca devem superar uma pendente de 10 A zona de passagem dos ve culos deve ter limpeza frequente para evitar acidentes 5 3 2 4 PASSADEIRAS A passadeira constituiu a uni o f sica estabelecida entre os passeios ou outras reas pedonais tendo como objectivo facilitar a circula o dos pe es no atravessamento da rua em condi es de seguran a Como parte integrante de um percurso acess vel as passadeiras devem reunir um conjunto de requisitos de acessibilidade para garantir seguran a tendo em aten o as caracter sticas da rua e as caracter sticas do tr nsito autom vel A passadeira deve adoptar as dimens es do rebaixamento
27. 1 45 1 75m centrada a 1 60m Em zonas espec ficas onde exista uma grande frequ ncia de crian as a informa o deve ser colocada a uma altura de 0 95 1 25m centrada a 1 10m Ambas as situa es devem contemplar sinais e pain is com informa o t ctil Em percursos devem se colocar os sinais de direc o no princ pio no final e nas mudan as de direc o interm dios Quando estes s o longos os sinais ou pain is de localiza o devem aparecer com mais frequ ncia para refor ar a mensagem A linguagem e nomenclatura utilizada deve ser clara de f cil compreens o e uniforme ao longo de todo o percurso 131 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 132 ALONSO J Coord Preguintame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 75 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 3 Tipo de letra e plano de fundo O texto deve ter um contorno n tido e ser leg vel a uma dist ncia e tempo suficientemente seguros para o indiv duo tomar uma decis o confiante A mensagem deve ser simples e de f cil compreens o O tipo de letra a utilizar deve ser percept vel e a separa o entre os caracteres deve ser proporcionada Os caracteres devem ter um tra o n tido e uniforme e a espessura da letra afecta a legibilidade apesar de estar directamente relacionada com o tamanho e es
28. 2005 30 Esta recomenda o surge em diversos estudos porque a ocupa o excessiva da envolvente com todo o tipo de elementos constituiu um dos grandes problemas de acessibilidade no espa o p blico 73 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas l gica de conjunto n o devendo surgir de forma isolada e pontual mas ser considerada a sua integra o com outros elementos de equipamento urbano ex abrigos dos transportes p blicos Os mupis devem ser facilmente identificados e detectados devendo assumir um desenho adequado e seguro Adoptar modelos em monobloco ou marca o no pavimento da sua projec o vertical para identifica o do obst culo 11 Elementos ornamentais Qualquer elemento no espa o p blico com car cter decorativo ornamental ou comemorativo tal como arte urbana esculturas bustos placas etc deve ser colocado de forma a permitir a sua observa o em condi es de acessibilidade e a sua presen a deve ser perfeitamente detect vel por qualquer pessoa N o deve apresentar elementos salientes a uma altura inferior a 2 20m mas quando tal n o for poss vel deve ser contemplada uma base ou suporte do tamanho da sua projec o vertical de modo a que nenhum elemento da pe a ultrapasse o per metro dessa mesma base ou suporte ELEMENTOS URBANOS Lugo BARCELONA OsLO FOTO N 52 FOTO N 53 mm FOTO N 54
29. 2006 23 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas O Conceito surge como resposta a uma Resolu o da Comiss o Europeia apresentada em 1987 seguindo se a publica o do Manual Europeu de Acessibilidade 1990 e o Conceito Europeu da Acessibilidade 1996 que constitu ram marcos importantes na discuss o empreendida sobre a acessibilidade na Europa A publica o do European Concept for Accessibility ECA 2003 constituiu um excelente exemplo de uni o de peritos provenientes de 22 pa ses europeus na defesa de uma causa comum Traduzindo se num texto coerente que ilustra claramente as m ltiplas facetas de que se reveste a acessibilidade este documento estabelece um caminho na consecu o da acessibilidade com o intuito de proporcionar melhores condi es e igualdades de oportunidades para todos os cidad os que se encontram no espa o europeu Esta publica o constituiu um importante instrumento de sensibiliza o e forma o para profissionais no campo de design planeamento e constru o do meio edificado O CEA n o um documento sobre a pol tica Europeia mas pode constituir uma fonte de inspira o para desencadear uma ac o pol tica N o constituiu um manual t cnico mas pode ser uma fonte de informa o no sentido de se desenvolverem regulamentos e normativas legais Deve servir como ponte de liga o entre as dife
30. A VONTADE POL TICA As pol ticas de acessibilidade t m impl citos os valores mais positivos do ser humano uma vez que melhoram as condi es de igualdade de muitas pessoas para que possam deslocar se comodamente facilitando o seu direito liberdade de movimentos Facilitar o movimento das pessoas com dificuldades garantir um direito b sico um acto de justi a Para implementar pol ticas de acessibilidade fundamental vontade pol tica e uma gest o firme decidida e valente As ac es de renova o da cidade segundo os crit rios da acessibilidade universal nem sempre s o bem entendidas De facto geram medos em alguns sectores e produzem conflitos ideol gicos sobre modelos urbanos defendidos pelas diferentes opini es pol ticas Na opini o do Alcaide de Pontevedra o primeiro que tem que ser acess vel numa cidade s o as cabe as dos seus dirigentes De nada servem as teorias sobre a mobilidade ou a acessibilidade universal se os respons veis pol ticos n o s o capazes de tomar decis es para uma transforma o que tenha em conta os valores est ticos e econ micos mas sobretudo que tenham em conta valores morais que d o for a a estas pol ticas transversais valentes e positivas capazes de mudar a paisagem urbana capazes de penetrar na alma da cidade Poucas coisas podem orgulhar nos mais que comprovar como a nossa cidade se vai transformando num espa o mais til mais seguro mais am vel sobretudo para todos a
31. Canada 2005 http www nationalcodes ca nbc index_e shtml Setembro 2008 The Building Regulations 2000 http www opsi gov uk si si2000 20002531 htm Setembro 2008 UN Enable http www un org disabilities 136
32. Municipal de Sintra publica em 2003 um Guia Pr tico com as normas t cnicas para melhoria da acessibilidade dos cidad os com mobilidade condicionada aos edif cios estabelecimentos que recebem p blico e via p blica Este documento procura ser uma refer ncia para a divulga o de normas t cnicas cuja implementa o a todos beneficia Verifica se que o Ano Europeu das Pessoas com Defici ncia deu o mote re constru o da cidade solid ria democr tica e acess vel para todos Competia comunidade e particularmente aos seus representantes eleitos dar o exemplo A necessidade afirmada por todos de requalificar os espa os urbanos encontra um parceiro no projecto nacional Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos A REDE tinha como objectivos integrar os munic pios e contribuir para a elimina o das barreiras arquitect nicas A ades o de munic pios REDE constituiu um momento de viragem e t m contribu do fortemente para o futuro desenho de cidades e vilas mais inclusivas Por outro lado em alguns munic pios este projecto tem alterado a estrutura de organiza o municipal ligando de forma quase in dita os departamentos e as divis es aut rquicas promovendo a troca de informa o e saberes multidisciplinar a constitui o de Gabinetes de Mobilidade nas autarquias ou de outro tipo de grupos de trabalho multidisciplinar a inclus o nos Regulamentos Municipais de Urbaniza o e Edifica o ou a cria o
33. No mbito deste trabalho a abordagem legislativa recai sobre o regime da acessibilidade ao meio f sico tendo em aten o a publica o do Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto que revoga o Decreto Lei n 123 97 de 22 de Maio Em 1982 o Governo aprovou atrav s do Decreto Lei n 43 82 de 28 de Fevereiro algumas altera es ao RGEU tendo tamb m como objectivo criar condi es de acessibilidade das pessoas com defici ncia motora habita o Contudo estas altera es nunca chegaram a vigorar tendo sido publicado o Decreto Lei 172 H 86 de 30 de Junho que as revogou por ser invocado que a sua aplica o acarretaria um aumento do pre o das habita es constru das Em 1986 s o publicadas por Despacho Conjunto dos Ministros do Plano e da Administra o do Territ rio das Obras Publicas Transportes e Comunica es e do Trabalho e Seguran a Social Recomenda es T cnicas visando melhorar a acessibilidade das pessoas com defici ncia aos estabelecimentos que recebem p blico aplic veis a todas as novas instala es da administra o p blica central regional e local Esta medida foi refor ada pela Resolu o de Conselho de Ministros n 34 88 de 16 de Julho que previu a cria o de meios que possibilitem o acesso aos servi os p blicos de cidad os de mobilidade condicionada Na entanto nem as Recomenda es T cnicas 25 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em
34. PLAZA DE L OLI GIRONA aaa a a 93 FONTE MONTSE NOGUES PLANTA E CORTE DO CONJUNTO MITORIA estara tata Avda AON Ctl at ON 96 FONTE CESAR SAN MILLAN PLANTA DAS VIAS ACESSIVEIS E AREA PEDONAL 116 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA xvii Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas NDICE DE QUADROS QUADRO N 1 TIPOLOGIAS DE BARREIRAS URBAN STICAS AS 1 MOBILIDADES DA CIDADE 37 ELABORADO COM FOTOS DO ARQUIVO DA AUTORA QUADRO N 2 PADR ES DE ACESSIBILIDADE I n n nn nanan eane 43 ELABORADO COM IMAGENS DO CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE QUADRO N 3 PRINCIPAIS ELEMENTOS A CONSIDERAR NO ESPA O P BLICO 51 ELABORADO PELA AUTORA QUADRO N 4 DIMENS ES M NIMAS PARA RAMPAS 0 0 00000eeceeeeeeeeeeeeececeeeeeeeceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeseeeeeees 65 ELABORADO A PARTIR DO DECRETO LEI 163 2006 DE 8 DE AGOSTO E DAS RECOMENDA ES DE ALONSO J Coord 2005 QUADRO N 5 DIMENS ES M NIMAS PARA ESCADAS a 66 ELABORADO A PARTIR DO DECRETO LEI 163 2006 DE 8 DE AGOSTO E DAS RECOMENDA ES DE ALONSO J Coord 2005 QUADRO N 6 RECOMENDA ES PARA A INFORMA O VISUAL
35. PORTO FEU FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO EsPA O P BLICO PARA TODOS Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas ISABEL MARIA FERNANDES PEREIRA CALDEIRA Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM REABILITA O DO PATRIM NIO EDIFICADO Disserta o sob a orienta o do Professor Doutor Fernando Brand o Alves OUTUBRO 2009 PORTO FEU FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO EsPACO P BLICO PARA TODOS Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas ISABEL MARIA FERNANDES PEREIRA CALDEIRA Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM REABILITA O DO PATRIM NIO EDIFICADO Disserta o sob a orienta o do Professor Doutor Fernando Brand o Alves OUTUBRO 2009 MESTRADO EM REABILITA O DO PATRIM NIO EDIFICADO 2005 2007 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tel 351 22 508 1901 Fax 351 22 508 1446 mrpe fe up pt Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feup fe up pt http www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado em Reabilita o do Patrim
36. QUIOSQUE a uso ua gata anna a ga 74 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 GUIMAR ES MARCO DO CORREIO 0 0 0s0seeeeeeeseeeseseseseceseeeeeseseseseseeeeeeeeeseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 74 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 SARAGO A PAINEL INFORMATIVO sai uuu n cts idee nau fala u S SSS SANA Dual aca aaa DOSE a rama bica 77 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 VIANA DO CASTELO PAINEL INFORMATIVO a aaa 77 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 GUIMAR ES PAINEL INFORMATIVO ccccccccceceeeececccececeaueesesecceseeeeaueesseeeeuaeaueaseseeeeueeananeaeees 77 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 PENARE A ESTA O ONAM E N O aa r E a a a a a a a ae e sacedevabaneestaisies 78 FONTE ARQUIVO AUTORA 2008 TU ESTA CONAN NTO A tun a atun Da A Qhan ataa 78 FONTE M PT PAULA TELES LUGO ESTACIONAMENTO rara aaa a rara anna anna 78 FONTE PAULA TELES COPENHAGA PRA A 515 talento 79 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 GUIMAR ES PRA A sesta a aaraa A EEE a Ea anaE a aE Ea E AE lie 79 FONTE GTL C MARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES OSLO PRA A iets es oi tek e 79 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 SARAGO A E PRAGA RLE TE A E EO 79 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 BAB6ELONASPBAWADu uuu 79 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 PO
37. Ruas com especial dificuldade devido a condi es topogr ficas extremas desiguais cotas de implanta o dos edif cios etc se UBIERNA Jos Il mobilidad accesible in Manual para un entorno accesible 2005 55 BRAND O PEDRO Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 UBIERNA Jos obra citada 52 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Considerando que o transporte privado constituiu um importante meio de transporte urbano e que a forma de interac o pe o ve culo condicionada pela fun o da rua Alves considera que as formas de estrutura o urbana baseadas num desenho estrat gico podem ser essenciais para condicionar a velocidade do tr fego e limitar a intrus o an rquica dos ve culos motorizados e assim reconstruir a ideia de lugar ou de rua Os itiner rios mistos de pe es e ve culos devem reunir caracter sticas de acessibilidade e seguran a e na adop o de uma ou outra solu o de desenho urbano influenciam factores como a densidade e tipologia da estrutura vi ria e os fluxos pedonais e de tr nsito As solu es tem que ser sens veis a estes factores e a pr pria geometria do espa o condicionar o canal de circula o vi ria a largura dos passeios o desenho das bandas de estacionamento etc devendo se sempre procurar suavizar ao m ximo o conflito ve culo pe
38. also the causes and the systemic and structural components behind them In the design of the different municipal plans there shall be a full view and strategic planning that take into account different levels and spheres of action criteria of opportunity for the actions involving and coordinating the action of the different public and private actors involved in the city KEY WORDS ACCESSIBILITY URBAN DESIGN DESIGN FOR ALL PUBLIC SPACES URBAN SPACES CITY MANAGEMENT Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas NDICE GERAL AGRADECIMENTOS ss Ds Aa E Aa au A a a tee a i ann a n ann n aa aN i ABSTRACT seas Fact cece Sa CSS TOA cated na INDICE GERAL unum E TE Ta RES vii 1 INTRODU O 11 DOMINIODOESTUDOS 52 n ests deena see havent 1 TA OBJECTIVOS Boe a AO nd 2 1 3 ESTRUTURA DO ESTUDO METODOLOGIA eee anan aaa 3 2 ACESSIBILIDADE PLENA CONCEITOS E BENEFICI RIOS 2 1 CONCEITOS E La 5 2 101 AGESSIBIPIDADE Z uuu a go aa aa theta aqa 5 21 20 MOBILIDADE aE baseada tds dE Gods es 6 25153 BARREIRA S iun a a helen chick Maia tiene eeu 6 2 1 4 DESENHO UNIVERSAL u l nata uya Abe 7 2 1 5
39. as pol ticas de igualdade de inclus o de planeamento de mobilidade etc Isto implica especificar fun es e estabelecer os meios para uma coordena o horizontal entre as reas correspondentes Deve ser incorporado um mecanismo permanente de avalia o revis o e melhoria sobre o impacto que causa na cidade na sociedade em geral e nos principais grupos benefici rios Isto implica realizar processos de participa o para avaliarem as ac es que est o a ser implementadas Se existe um compromisso pol tico deve se fomentar o compromisso social e fazer com que os cidad os se sintam benefici rios das pol ticas de acessibilidade e participantes na constru o de um meio acess vel Para isto necess rio implementar ac es de consciencializa o forma o e participa o 7 2 2 AN LISE E DIAGN STICO Uma vez adoptado o compromisso de abordar de uma maneira integral a problem tica da acessibilidade partindo de uma adequada orienta o necess rio proceder identifica o das necessidades concretas de acessibilidade no munic pio As primeiras fases de actua o v o sempre determinar e condicionar em grande parte a sua posterior implementa o Uma an lise exaustiva do conjunto dos problemas e necessidades deve conduzir ao conhecimento da realidade do munic pio em rela o acessibilidade Esta realidade deve ser considerada em todas as suas dimens es espa os p blicos servi os p blicos
40. autom vel A zona livre de qualquer obst culo com uma largura m nima entre 2 5m e 3m designa se de zona de seguran a total A zona com pavimento ocre destinada coloca o dos diferentes elementos do mobili rio urbano seguindo se a zona de cor cinza que indica a aproxima o da zona de circula o autom vel Nos cruzamentos s o usadas marca es no pavimento com texturas diferenciadas de forma a serem percept veis pelas pessoas com incapacidade visual e permitam a sua orienta o Para as tampas de registo adoptado o mesmo tipo de pavimento por uma quest o est tica e para que n o haja problemas de rebaixamentos PAVIMENTO FOTO N 126 FOTON 127 122 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 8 4 3 CIRCULA O AUTOM VEL Em vias de grande import ncia estrat gica s o definidos para a circula o autom vel canais de circula o estritos para que se respeite a velocidade de circula o m xima de 30 km h com condicionantes f sicas que transmitem ao condutor que n o pode ir mais r pido Muitos detalhes fazem parte do sistema que regula a circula o autom vel e complementa o correcto ordenamento dos espa os uma correcta sinaliza o utiliza o de pilaretes m veis para a necessidade de aumentar a versatilidade das ruas e das pra as novas f rmulas para a sinaliza o das passadeiras As
41. caminho for percorrido desde os tempos em que se admitia destruir o casco antigo seus quarteir es e conjuntos arquitect nicos para alargar ruas sanear e arejar os bairros e desafogar e isolar os monumentos A partir dos anos sessenta a quest o dos centros hist ricos entra nas preocupa es urban sticas A principal mudan a refere se troca das estrat gias de renova o pelas de reabilita o com o entendimento progressivo dos valores espaciais culturais urban sticos e sociais dos tecidos urbanos Completando a Carta de Veneza a Carta de Washington define os m todos e os instrumentos de ac o adequados salvaguarda da qualidade das cidades hist ricas no sentido de favorecer a harmonia da vida individual e social o seu desenvolvimento coerente e sua adapta o harmoniosa vida contempor nea A salvaguarda das cidades e bairros hist ricos deve para ser eficaz fazer parte integrante de uma pol tica coerente de desenvolvimento econ mico e social e ser considerada nos planos de ordenamento e de urbanismo a todos os n veis A mesma carta salienta que para o sucesso da salvaguarda das cidades e bairros hist ricos imprescind vel a participa o e o envolvimento dos habitantes porque nunca deve ser esquecido que as interven es dizem respeito em primeiro lugar aos seus moradores A recupera o dos centros hist ricos tamb m chamar a aten o sobre a qualidade ambiental e a riqueza da vida
42. caracter sticas de manuseamento S o as seguintes as principais manobras executadas com as cadeiras de rodas Desloca o em linha recta ou seja manobra de alcance e retrocesso Rota o ou manobra de mudan a de direc o sem mover de lugar o centro de gravidade Girar ou mudar de direc o em movimento Utilizar uma porta Manobra que incluiu os movimentos necess rios de aproxima o da porta abri la passar e fecha la Movimento de transfer ncia para sentar e sair da cadeira de rodas 42 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 4 3 2 3 N VEIS DE EXIG NCIA O n vel de exig ncia tem a ver com o grau de acessibilidade que se pretende alcan ar N o existem n veis absolutos que assegurem a acessibilidade plena para a totalidade da popula o Superar determinados n veis de exig ncia em reabilita o pode resultar em processos tecnicamente complexos e economicamente invi veis S o estabelecidos tr s n veis de exig ncia Adaptado espa o instala o ou servi o que re ne as exig ncias funcionais e dimensionais garantindo a utiliza o aut noma c moda e segura por parte das pessoas com mobilidade condicionada Pratic vel espa o instala o ou servi o que n o de ajusta a todas as exig ncias funcionais e dimensionais mas permite a sua utiliza o aut noma e segura em condi es m nimas
43. com e para a sua populagdo 6 2 A PROBLEM TICA DA INTERVEN O A dificuldade em se implementar a acessibilidade nas reas hist ricas encontra se no facto de elas n o terem sido originalmente pensadas para receber as pessoas com incapacidades Actualmente s o locais protegidos por leis que restringem a modifica o das suas caracter stica hist ricas Todos estes factores acarretam dificuldades na aplica o das normas de acessibilidade existentes A interroga o fundamental que se coloca Como conciliar a preserva o da autenticidade do patrim nio urbano com o poder da mudan a Como conduzir mudan as que sabemos imprescind veis para a melhoria das condi es de vida e para a garantia do funcionamento das actividades produtivas nas cidades hist ricas Reabilitar em geral e eliminar ou atenuar as barreiras em particular n o significa alterar a autenticidade de zonas conjuntos e edif cios hist ricos porque estes s poder o ser salvaguardados e valorizados se forem usados apropriadamente nos dias de hoje Como nas outras reas do desenho em reabilita o os crit rios de acessibilidade n o devem ser entendidos como um elemento limitador ou impositivo que diminuiu a qualidade est tica da proposta Muito pelo contr rio as propostas que tem na sua origem estes crit rios d o lugar a resultados magn ficos que abrem ou indicam novos caminhos Na acessibilidade associada s reas hist ricas o t c
44. consci ncia da exist ncia da barreira Numerosas pessoas convivem diariamente com barreiras assumindo a sua presen a j as interiorizaram ao ponto de as n o reconhecer como tal H um processo de habitua o e um aspecto importante aprender a diferenciar entre a exist ncia e a percep o de barreiras Segundo Amengual podemos considerar que as barreiras no meio f sico podem ser de car cter TELES Paula Os territ rios sociais da mobilidade Um desafio para a AMP 2004 ARCHER F Postface les mobilit s et les temporalit s condensateurs des mutations urbaines citado por TELES Paula 7 AMENGUAL Clotilde et al Curso b sico sobre accesibilidad al medio f sico 1992 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas arquitect nico urban stico de transporte e das telecomunica es Estas barreiras s o definidas da seguinte forma Barreiras arquitect nicas s o os obst culos que se apresentam no interior dos edif cios face aos diferentes tipos e graus de incapacidade Barreiras urban sticas s o os obst culos que se apresentam nos espa os n o edificados de dom nio p blico e privado zonas hist ricas e mobili rio urbano face aos diferentes tipos e graus de incapacidade Barreiras no transporte s o os obst culos que se apresentam nos transportes particulares ou colectivos terrestre mar timos fluviais
45. de 80 cm para permitir a sua visibilidade devem ser colocados com 1 5m de dist ncia entre si dimens o suficiente para impedir a passagem de ve culos no passeio o mais pr ximo poss vel do lancil A utiliza o de frades deve ser ponderada uma vez que s o elementos baixos e dificilmente vis veis A sua coloca o em passeios deve ser evitada As barreiras ou guardas de protec o s o utilizadas para direccionar e canalizar os pe es garantindo a sua seguran a Como limites intranspon veis devem ser colocadas em situa es particulares como zonas desniveladas Devem ter Im de altura fixa es s lidas no pavimento e evitar espa amentos demasiado grandes entre as travessas e elementos horizontais na sua estrutura 5 3 2 3 REBAIXAMENTO DOS PASSEIOS A fun o do rebaixamento do passeio a de vencer a diferen a de cota entre o passeio e a via tendo como objectivo principal dar continuidade a itiner rios pedonais possibilitando a transi o de forma c moda e sem riscos do passeio para a passadeira O rebaixamento do passeio um dos elementos da acessibilidade urban stica que mais tem sido desenvolvido no nosso pa s e sobre o qual existe uma clara consci ncia das autoridades municipais com responsabilidades sobre a mat ria No entanto tamb m certo mencionar que muitos dos rebaixamentos n o cumprem as especifica es para a acessibilidade tendo ficado o desenho execu o a metade do caminho entre a vontade e a qu
46. de circula o pondo em marcha medidas concretas que facilitem a seguran a das pessoas em rela o velocidade dos ve culos estreitamento das vias mudan as de direc o ou eleva es no pavimento aumentar o tempo de passagem pedonal nos sem foros e eliminar as fases intermitentes etc Fomentar o uso do transporte p blico aumentando a sua atractivamente e sua imagem p blica mediante acessibilidade nas paragens e em todas as infra estruturas e sistemas de transporte e melhorando a coordena o das redes de transportes p blicos Melhorar a sinaliza o na via p blica incluindo os princ pios da acessibilidade universal Fomentar a desloca o a p aumentando a superf cie e a qualidade dos espa os dedicados aos pe es criar redes e itiner rios acess veis para os pe es e para os ciclistas 5 3 2 PERCURSOS E REAS PEDONAIS S o os percursos pedonais pela cidade que nos permitem chegar aos lugares e aos edif cios onde com normalidade se desenrola a nossa vida di ria Mas s o nestes mesmos percursos que vamos encontrar a maioria dos elementos que podem obstruir ou dificultar a circula o de muitas pessoas transformando a sua vida di ria numa verdadeira odisseia 54 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas A rede de percursos pedonais designados de acess veis devem proporcionar o acesso seguro e confort vel da
47. de fosa Plonko d ocer de 2cm encastoda paviment Argenterio QUATRE CANTONS FOTOS N 86 E 87 vedp 40x45x25 z 1 a 40x15x25 piezas 4016004 I pavimento de piedra de Gerona pavimento de adoquines de pedra mortero Sem mortero Sem base de hormig n 10cm Re base de hormig n 15cm pieza de bordillo cava compactado 20cm rasente acera a focana f pendente 2 wv pendiente 7 p i mma PVN weet z deem ease mto ma se ct nim area aa varable variable minimo 270 variable situaci n nuevas instalaciones situaci n nuevas instalaciones s san t meee Odors 1 LL 4 ul 3 27 s Hi ETON Mie Hs idos it wn se 1 1 Ay Y Y y 4 v 4 x V Z y ais Cs Ci IMAGEM N 5 92 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 88 FOTO N 89 IMAGEM N 6 FOTO N 91 93 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 6 3 ORIENTA ES PARA UM DESENHO ACESS VEL Conforme estudo efectuado por Gerente os maiores problemas enfrentados pelas pessoas com incapacidades nas reas hist ricas est o relacionados com a desloca o com a orienta o e com o uso dos espa os e dos equipamentos Neste contexto o desenho urbano deve ser o elemento capaz d
48. de valor arquitect nico reconhecido como nos n cleos pequenos Conservar os elementos arquitect nicos de valor que integram o espa o e a paisagem urbana Reabilitar ou facilitar a reabilita o de edif cios gerando outras interven es ou incorporando elementos que se adaptem ao espa o e s novas necessidades Reordenar o tr fico vi rio e pedonal flexibilizando as circula es Aumento das superf cies destinadas perman ncia e ao passeio numa conviv ncia amig vel entre pe o e ve culo Considerar que os espa os p blicos s o lugares de encontro para todos Criar zonas acess veis e eliminar obst culos e elementos desnecess rios para um melhor uso quotidiano Realizar interven es flex veis sempre que for poss vel com elementos simples e por vezes amov veis capazes de se ajustarem a altera es de uso do espa o ao longo do ano festas feiras mercados etc Prever uma manuten o f cil e econ mica O investimento realizado gera gastos que se convertem numa carga para os munic pios Ter em conta que a deteriora o e o vandalismo amea am a conserva o destes espa os Qualquer interven o nas reas hist ricas deve saber reconhecer os seus valores patrimoniais conciliando as necessidades de preserva o com as necessidades de vivencia urbana Devem ser Metodologia adoptada pelo Programa de Espacios P blicos na renova o dos espa os p blicos das localidades da Comunidad d
49. deve se evitar interrup es no itiner rio resultantes da exist ncia de degraus ou escadas A mobilidade vertical constituiu um dos principais problemas para as pessoas com incapacidades especialmente para as pessoas com a mobilidade condicionada As escadas e as rampas s o os elementos utilizados para superar os desn veis desde que desenhados e constru dos de forma adequada A continuidade do percurso garantida pela exist ncia de uma rampa que deve ser colocada sempre que poss vel combinada com as escadas Se por impossibilidade de espa o ou raz es topogr ficas n o for poss vel a coloca o da rampa esta deve ser integrada em percurso alternativo que deve estar articulado com o anterior e devidamente sinalizado O desenho de escadas e rampas tem sido mat ria para muitos gui es t cnicos mas o desenho tamb m deve ter em aten o as seguintes considera es O seu percurso deve ter uma directriz recta e as mudan as de direc o devem ser a 90 ou 180 para evitar a desorienta o das pessoas com incapacidade invisual Devem ser colocadas guardas de protec o ou corrim es cont nuos em todo o percurso prolongando se em 30cm no in cio e fim das escadas ou rampa A sua sec o deve ser preferencialmente circular porque permite uma maior adapta o da m o e consequentemente maior seguran a Os corrim es devem ser colocados a duas alturas uma entre 65 e 75cm destinada s crian as e outra entre 95 e 105cm
50. devendo eliminar se degraus ou altera es de n vel para o seu acesso Deve estar a sua coloca o deve ser sobre uma superf cie regular nivelada e contemplada a possibilidade de aproxima o fonte de uma pessoa em cadeira de rodas por qualquer ngulo A altura recomendada de 90cm mas uma boa op o a possibilidade de ter duas sa das de gua a alturas distintas de forma a facilitar a sua utiliza o a todas as pessoas Uma das sa das deve estar a uma altura de 80cm a 90cm e outra de 100cm a 110cm A torneira ou o mecanismo para accionar a gua deve ser adaptado e desenhado de forma a ser de f cil percep o e utiliza o Devem existir sempre grelhas e ou sumidouros para o escoamento de guas no pavimento evitando situa es de inseguran a e desconforto 4 Abrigos de transportes urbanos O transporte p blico parte fundamental de uma estrat gia de acessibilidade e as paragens dos transportes p blicos devem ser consideradas como parte integrante do espa o p blico A localiza o dos abrigos de transportes urbanos deve ser efectuada em espa os que tenham dimens o poss vel para uma boa mobilidade paralelos ao sentido da circula o vi ria n o devendo constituir um obst culo no canal livre de circula o pedonal Para facilitar o acesso podem ser aplicadas solu es de desenho que podem passar pela amplia o do passeio ou pela cria o de plataformas sobrelevadas de acesso na zona da paragem permitindo
51. e o mesmo tipo de dificuldades 40 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 4 3 2 VARI VEIS 4 3 2 1 TIPO DE UTILIZADORES A heterogeneidade de incapacidades existentes nas pessoas e uma das principais dificuldades para propor solu es de desenho acess veis para toda a popula o Poder amos dizer que um ambiente acess vel universal seria a soma dos ambientes acess veis de cada um dos indiv duos e esta universalidade que praticamente imposs vel de alcan ar Mas existem caracter sticas comuns que permitem chegar a tr s grupos de pessoas com necessidades de acessibilidade parecidas Pode se estabelecer tr s grandes grupos de pessoas com limita es f sicas e ou sensoriais As pessoas que executam determinados movimentos com dificuldade com a ajuda ou n o de ajudas t cnicas Entre elas encontramos pessoas com insufici ncia card aca ou respirat ria pessoas obesas mulheres gr vidas pessoas idosas com degrada o da sua capacidade f sica e ps quica os que levem crian as pequenas ao colo ou em carrinho os que transportam volumes pesados ou volumosos mas tamb m as pessoas amputadas com hemiplegia afectadas com poliomielite espinha b fida esclerose m ltipla paralisia cerebral ou outro tipo de doen a com sequelas ou m s forma es em grau que ainda permita caminhar As pessoas que precisam de uma cadeira de r
52. e servi os segundo o n vel de acessibilidade em adaptados e pratic veis e poucas utilizam o termo convert vel Regulam medidas de controlo e acompanhamento do que est estabelecido na lei para que a acessibilidade seja efectiva e estabelecem um regime sancionador O que cada Comunidade Aut noma fez em prol da acessibilidade sup e um grande avan o legislativo que refor ado com a recente aprova o do I Plano Nacional de Acessibilidade considerada uma estrat gia pioneira a n vel internacional O conceito de Desenho para Todos a transversalidade das pol ticas desenvolvidas e as actua es dirigidas para a popula o em geral e n o s para um grupo s o a base principal do Plano 3 3 CONTEXTO DA UNI O EUROPEIA Por determina o expressa na Primeira Confer ncia Europeia de Ministros respons veis pelas pol ticas para as pessoas com defici ncia incapacidade realizada em Novembro de 1991 sob o tema Uma vida aut noma para as pessoas com defici ncia levou a Comit de Ministros do Conselho da Europa a aprovar uma Recomenda o sobre uma pol tica coerente e integrada em prol das pessoas com defici ncia Esta recomenda o constituiu um documento de refer ncia fundamental servindo de plataforma para ac es futuras tendo levado pa ses a adoptar medidas legislativas e pol ticas 4 L PEZ Fernando Coord Libro verde La accesibilidad en Espa a 2002 Conselho da Europa Recomenda o n R 92 6 referid
53. em reas hist ricas e em reas consolidadas 5 3 2 5 SINALIZA O VERTICAL E SEM FOROS A sinaliza o vertical principalmente os sinais de tr nsito apesar de ocuparem um espa o ex guo e poderem ser detect veis pela bengala branca invadem os passeios e representam um obst culo pessoa com incapacidade visual que pode colidir com eles ao virar de qualquer esquina Os sinais verticais s o colocados preferencialmente na parte mais exterior do passeio junto ao lancil deixando livre o canal de circula o pedonal Se o canal de circula o for inferior aconselh vel suspender estes elementos No caso de serem suspensos devem estar devidamente ancorados fachada dos edif cios devendo evitar se a coloca o de postes ao n vel do pavimento para n o criar obst culos Em qualquer situa o devem deixar uma altura livre de 2 20m Os sem foros colocam se de forma a n o interromper a circula o e devem estar equipados com sinal ac stico que se active sempre que o sem foro abra para os pe es O sinal ac stico deve distinguir se claramente dos sons habituais da zona Os bot es dos sem foros devem estar ao alcance das crian as e dos utilizadores de cadeira de rodas Em caso algum devem ser colocadas papeleiras ou outros elementos salientes nos postes verticais porque n o seriam detect veis por pessoas com incapacidade visual 5 3 2 6 SUPRESS O DE DESN VEIS Para garantir a continuidade do percurso acess vel
54. em reas hist ricas e em reas consolidadas facilitadores da participa o social assumem um papel relevante dado que premissa fundamental deste modelo o reconhecimento da influ ncia do meio ambiente no desenvolvimento funcionalidade e participa o da pessoa com incapacidade o que implica em termos de pol tica que se privilegiem as ac es e interven es direccionadas para a promo o de meios acess veis e geradores de compet ncias de atitudes sociais e pol ticas positivas que conduzam a oportunidades de participa o e a interac es positivas pessoa meio afastando se assim da perspectiva estritamente reabilitativa e de tratamento da pessoa Sobre este assunto refere se que na vers o oficial da Organiza o Nacional de Sa de OMS em l ngua portuguesa na Classifica o Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Sa de explicitamente adoptado o termo incapacidade e n o o termo defici ncia para expressar um novo conceito de disability Nesta perspectiva todos os esfor os devem ser empreendidos para a adop o do termo incapacidade enquanto termo gen rico que engloba os diferentes n veis de limita es funcionais relacionados com a pessoa e o seu meio ambiente para referir o estatuto funcional da pessoa expressando os aspectos negativos da interac o entre um indiv duo com problemas de sa de e o seu meio f sico e social em substitui o do termo defici ncia que apenas corresponde
55. envio de mensagens visual ac stica e t ctil v o permitir que qualquer cidad o ou visitante orientar se e compreender o n cleo urbano de uma forma l gica segura e f cil Quando esta informa o n o est dispon vel nos diversos formatos haver pessoas que por raz es de limita es funcionais n o poder o aceder com facilidade e de forma aut noma mesma podendo ficar desorientados ou mesmo em situa o de perigo 1 Suporte N o deve constituir um obst culo ou risco pelo que n o deve ter elementos salientes que n o apoiem no solo e o seu desenho n o deve apresentar esquinas ou arestas Os materiais a utilizar no suporte como plano de fundo da mensagem devem ter superf cies mate evitando superf cies que produzam brilho e reflexos 2 Localiza o Sinais verticais Devem ser placas ou bandeirolas que deixem na sua parte inferior uma altura livre de passagem no m nimo de 2 20m Devem ser colocadas junto da parede em passeios estreitos e junto ao lancil em passeios com largura superior a 1 5m Pain is informativos A sua localiza o e consulta n o deve interromper a circula o pedonal e deve permitir aos transeuntes uma dist ncia adequada para a sua leitura O painel pode ter uma ou duas faces de exposi o sempre que a largura do passeio permita ter para cada lado do painel de pelo menos 1 5m para a circula o pedonal Por norma o painel ou sinal informativo deve ser colocado a uma altura de
56. es imaginativas com crit rios de praticabilidade que combinem solu es como a coloca o de corrim os de apoio de rampas e de escadas que permitam pelo menos o seu uso com a ajuda de terceiras pessoas Se as necessidades de piso antiderrapante s o necess rias em todas as interven es este tipo de ruas constituem pontos cr ticos e requerem solu es respons veis Estas ruas t m que igualmente permitir o uso de ve culos para vencer a barreira existente PENDENTES E PAVIMEMENTOS ToLEDO s TOLEDO BARCELONA FOTO N 80 FOTON 81 FOTO n 82 GUIMAR ES GUIMAR ES GUIMAR ES FOTO N 83 FOTO N 84 FOTO N 85 91 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas REURBANIZA O DAS RUAS DO CASCO ANTIGO DE GIRONA ESPANHA MONTSE MANEL BOSCH FERNANDO DOMINGUEZ ARQUITECTOS 1995 Inclu do no Plan Especial del Barri Vell o projecto de reurbaniza o das ruas do Casco Antigo tem como prnc pios b sicos 1 Manter a convivencia mas dar prioridade ao pe o sobre os ve culos reduzindo ao minimo o canal central e suprimindo os desn veis entre a cal ada e o passeio 2 Adaptar a sec o e os materiais tipo a cada uma das diferentes situa es que se apresentam no conjunto dos espa os mantendo crit rios de homogeneidade de materiais e solu es construtivas Correras Peralta d Embornai
57. est a mudar mas a micro interven o continua a ser o grande protagonista 9 1 UMA NOVA CULTURA Se o Desenho para Todos tem como objectivo m ximo no seu processo a procura de solu es para todos os problemas de acessibilidade de todas as pessoas incluindo aquelas com redu o das capacidades tal significa que necess rio superar o estigma da diferen a e assumir que as condicionantes das incapacidades em rela o ao meio ambiente est o em igual plano que as condicionantes inerentes idade a uma actividade que se realiza ou a uma limita o funcional tempor ria Tem que se assumir que a dimens o humana do espa o p blico n o est exclusivamente definida por in capacidades por medidas e ou par metros mas antes numa perspectiva mais global deve ficar definida pela igual oportunidade de todos na satisfa o dos seus direitos e obriga es c vicas permitindo que a diversidade seja a norma e n o a excep o Os valores deste novo paradigma conduzem a acessibilidade a uma nova cultura em que as necessidades vinculadas defici ncia ou redu o da capacidade humana sem deixarem de ser a principal motiva o deixam de ser o centro e a raz o absoluta da sua ac o Desenvolver esta nova cultura do Desenho para Todos deve ser o objectivo principal para alcan ar a acessibilidade plena e a melhor estrat gia para garantir a igualdade efectiva de oportunidades O car cter ambicioso e amplo deste novo paradi
58. hist ricas e em reas consolidadas NDICE E ORIGEM DE FOTOGRAFIAS N 1 FOTO N 2 FOTO N 3 FOTO N 4 FOTO N 5 FOTO N 6 FOTO N 7 FoTo N 8 FOTO N 9 FOTO N 10 FOTO N 11 FOTO N 12 FOTO N 13 FOTO N 14 Foto N 15 FOTO N 16 FOTO N 17 FOTO N 18 FOTO N 19 FOTO N 20 FOTO N 21 FOTO N 22 VLA DO CONDE E ganhas accents FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 VILA DO CONDE zu car g go nmpas Sasa ct posa ds aaa ad FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 cruas aaa d h heredia FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 u h e ka Sis ab 2220 ga FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 VLADO CONDE sas och das ao ea eee FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 HELS NQUIA ITENER RIO FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 GUIMAR ES ITENER RIO MISTO FONTE GTL C MARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES BARCELONA ITENER RIO MISTO FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 SARAGO A ITENER RIO FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 OSLO ITENER RIO FON
59. legisla o sobre Direitos Humanos editado no Canad o National Building Code Este documento apresenta normas t cnicas para construir com clareza e coer ncia e onde s o apresentadas orienta es referidas como solu es aceit veis relativas a quest es como a seguran a a acessibilidade o desenho ou o ambiente No Reino Unido encontramos o Disability Discrimination Act DDA uma lei sobre direitos civis e o Building Regulations que utiliza o conceito de adapta o razo vel em vez de estabelecer crit rios definitivos Actualmente objecto de debate a redac o a dar aos c digos de constru o Existem os adeptos da redac o baseada em crit rios prescritivos e os adeptos da redac o baseada em crit rios de funcionalidade Este debate salienta que desenvolver os c digos de constru o com base em crit rios de funcionalidade constituiu uma oportunidade para se utilizar a imagina o e as novas tecnologias com maior liberdade na procura de novas solu es mas alerta para a necessidade de uma maior defini o do problema obrigando a um maior conhecimento da acessibilidade e das fun es humanas A falta de controlo no cumprimento dos crit rios estabelecidos pode resultar na n o inclus o dos princ pios de acessibilidade nos projectos Na Europa a pol tica mais ambiciosa estava a desenrolar se nos pa ses n rdicos Podemos afirmar que as origens do moderno desenho urbano nos pa ses n rdic
60. m um efeito inibidor no desfrute dessa participa o Todos somos geradores de barreiras com o nosso comportamento incorrecto Existem in meras barreiras que s o produto da indisciplina e de atitudes de desrespeito e as necessidades das pessoas com a mobilidade ou comunica o condicionada s o incompat veis com estes comportamentos 2 1 4 DESENHO UNIVERSAL A acessibilidade como conceito de trabalho no campo do desenho pode se considerar como o resultado da aplica o de solu es t cnicas no desenho do meio ambiente quer seja arquitect nico urban stico ou tecnol gico Uma concep o integral da acessibilidade requer ter em conta que para enfrentar os problemas espec ficos da mobilidade e da funcionalidade das pessoas com limita es deve se contemplar o denominado Desenho Universal ou Desenho para Todos Como evolu o e resultado desta abordagem o conceito de Desenho Universal hoje utilizado 8 SMITH R W autor referido em L PEZ Fernando Coord Libro blanco Por un nuevo paradigma el Dise o para Todos hacia la plena igualdad de oportunidades 2003 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas compreendido e aceite como a interven o no meio f sico produtos e servi o por forma a que todos possam participar na cria o da sociedade proporcionando se a igualdade de oportunidades e assim participar nas actividad
61. malha mais apertada constituem uma das raz es porque n o tem sido poss vel tornar toda a cidade acess vel Consciente deste problema a REDE considera mais importante uma interven o numa rea definida embora mais limitada do que a ilus o na grandiosidade espacial da rea de interven o A metodologia da REDE desenvolve se por etapas num intervalo temporal de cerca de tr s anos Na primeira fase de implementa o do projecto abordada uma rea da cidade ou vila com caracter sticas de centralidade e rica na diversidade de fun es e consequentemente nas pr ticas das condi es de acessibilidade Nesta rea de interven o s o identificadas as barreiras existentes para que num per odo de ano e meio sejam eliminadas Decorrido este per odo surge a fase de avalia o pretendendo se a identifica o e conhecimento das ac es de boas pr ticas realizadas ou em curso pelos munic pios no mbito deste projecto de forma a avaliar o cumprimento percentual da interven o das autarquias na rea definida As ac es a desenvolver na rea de interven o do Munic pio durante esse per odo de tempo s o essencialmente de dois n veis O primeiro n vel meramente curativo em que se ter que eliminar os obst culos entretanto diagnosticados a referir a Passeios devidamente dimensionados em largura e altura de lancil b Rebaixamento regulamentar dos passeios nas passagens de pe es c Promover a continuidade e
62. mistas e nenhuma defici ncia em especial As defici ncias f sicas apresentam os valores mais altos 58 da an lise seguindo se as defici ncias sensoriais 22 De referir que a categoria nenhuma em especial onde s o inclu das as situa es de incapacidades em que n o foi poss vel identificar a defici ncia de origem representa 4 da an lise das defici ncias 16 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 3 DEBATE INSTITUCIONAL 3 1 INTRODU O A hist ria do trabalho institucional a favor da acessibilidade pequena mas intensa Primeiro surge como um elemento complementar da reabilita o dos deficientes depois e progressivamente como express o do reconhecimento dos seus direitos e finalmente como um conceito mais amplo expresso nos princ pios do Desenho Universal A maioria da legisla o e das pol ticas sobre defici ncia desenvolvidas no passado baseavam se no pressuposto de que as pessoas deficientes n o podiam desenvolver o exerc cio dos mesmos direitos que as outras pessoas pelo simples facto de serem deficientes Por esta raz o as pol ticas sobre a defici ncia sempre foram conduzidas e centradas na presta o de servi os no mbito da reabilita o e da assist ncia social e nunca na promo o da fun o activa destas pessoas na sociedade A estrat gia para lutar por uma acessibilidade plena sempre
63. o do mobili rio urbano ou das rvores pavimenta o inadequada falta de rebaixamento nos cruzamentos elementos que limitam a altura livre no passeio etc Problemas de manuten o derivados da falta de considera o da acessibilidade nas tarefas de manuten o e gest o do espa o p blico urbano mau estado do pavimento inadequada poda das rvores etc Problemas de incumprimento c vico e normativo derivados da falta de considera o da acessibilidade no uso da cidade e na falta de fiscaliza o por parte da pol cia e da administra o municipal ve culos mal estacionados obras esplanadas toldos publicidade etc Estes problemas constituem segundo Teles as i mobilidades que desenham a cidade ou seja os pontos negros que impedem a mobilidade para todos e que tornam as cidades inacess veis no seu processo de desenvolvimento irregular e desorganizado SIM ES Jorge Falcato BISPO Renato Design Inclusivo Acessibilidade e Usabilidade em Produtos Servi os e Ambientes 2006 72 TELES Paula SILVA Pedro Coord Desenho urbano e mobilidade para todos 2006 73 ALONSO J Coord jPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 TELES Paula Os territ rios Sociais da Mobilidade Um desafio para a AMP 2004 36 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas QUADRO 1 TIPOLOGIAS DE BARREIRAS URBA
64. o dos espa os Recentemente Goldsmith pensando no desenho para todos elaborou uma nova pir mide constitu da por oito diferentes realidades nas quais as pessoas est o inseridas Nesta pir mide as pessoas agrupam se de acordo com as caracter sticas funcionais que apresentam independentemente do sexo ou da idade e dependendo exclusivamente dos aspectos funcionais frente aos factores ambientais nos quais estiverem inseridas Estas pessoas agrupam se desde as que pulam saltam sobem escadas carregam bagagem pessoas h beis mas n o com habilidades atl ticas pessoas com necessidade de se sentar descansar ou de ir com frequ ncia casa de banho pessoas idosas que come am a perder ou a apresentar a diminui o de algumas das suas habilidades e pessoas que empurram carrinhos pessoas com incapacidade ambulat ria parcial pessoas em cadeiras de rodas com locomo o aut noma pessoas em cadeira de rodas que necessitam do aux lio de terceiros para a sua locomo o pessoas totalmente dependentes Como os edif cios nem sempre s o pensados para garantir o uso das pessoas nas suas diferen as e diversidade de habilidades na sua funcionalidade e incapacidade de acordo com as diferentes esferas da exist ncia Goldsmith considera que a arquitectura pensada para o conforto e uso do homem para servir e acolher o homem al m dos valores est ticos simb licos culturais constituiu o novo paradigma 2 3 4 ENVELHECIMENTO DA POP
65. o e pe o condutor porque ambos s o a mesma pessoa em momentos diferentes e porque o pe o o interveniente mais vulner vel aos perigos decorrentes do tr nsito autom vel em particular as crian as e os idosos ITINER RIOS MISTOS lt HEISINQUIA GUIMARAES BARCELONA FOTO N 7 FOTO N 8 FOTO N 9 T ul 38 SARAGO A OSLO PONTEVEDRA FOTO n 10 FOTO n 11 FOTO N 12 97 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 53 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas A voca o pedonal de uma via deve ser planeada a partir do car cter de cada zona e do tipo de vias e espa os p blicos como se verifica nos centros hist ricos e nas zonas comerciais combinando se com as zonas de prioridade pedonal e de tr nsito condicionado Isto consegue se mediante uma maior amplitude das ruas eliminando lugares de estacionamento e criando pracetas ou zonas de descanso Estas interven es t m contribu do de forma sistem tica para aumentar o r cio superf cie pedonal superf cie para os ve culos Se na rua v o passar ve culos necess rio fazer uma diferencia o no pavimento criando canais de seguran a pois sabemos que h grupos de pessoas com incapacidades auditivas visuais ou cognitivas que n o se apercebem da aproxima o de um ve culo surgindo uma si
66. p blico um conceito amplo e integral que supera a simples mobilidade ou a supress o de barreiras arquitect nicas ou f sicas Deve garantir a possibilidade de uso e desfrute da cidade e o acesso aos seus servi os e equipamentos Acessibilidade n o significa s podermos chegar aonde temos que ir mas poder faz lo de uma forma aut noma e independente o que se torna dif cil na cidade existente mas tamb m no modelo de cidade que actualmente se est a construir geradora de um aumento crescente da necessidade de transporte Segundo Cuy s uma boa acessibilidade aquela que existe mas que passa despercebida maioria dos utilizadores excepto evidentemente s pessoas com graves problemas na sua mobilidade e ou com limita es sensoriais visuais e ou auditivas A complexidade do espa o p blico devido forte correla o entre diferentes par metros urbanismo transporte sociologia economia etc faz com que os problemas de mobilidade se tenham que avaliar em termos de vida urbana e na sua globalidade evitando a segrega o artificial e irreal da problem tica Para Guerra em Portugal ainda n o se conseguiram formas organizativas e de gest o que integrem as diferentes dimens es da cidade e ultrapassem a gest o sectorizada dos problemas Ainda existe uma grande dificuldade em gerir sistemas complexos 4 2 SITUA O ACTUAL DA ACESSIBILIDADE PLENA De uma an lise que se efectue ao estado real do espa o p blico
67. parques e jardins atravessar as vias em seguran a por qualquer pessoa e pelos seus pr prios meios Estacionamento possibilidade de estacionar o autom vel particular que conduz ou transporta a pessoa com incapacidade s proximidades da sua casa local de trabalho ou a edif cios p blicos Uso a possibilidade de poder usar o mobili rio e o equipamento urbano quando se disp e de transitibilidade e de estacionamento Em termos gerais os principais requisitos de acessibilidade do espa o urbano s o Ser acess vel a qualquer pessoa Equil brio est tico funcional Minimizar os percursos Garantir a seguran a dos percursos Articula o do espa o arquitect nico com o transporte Facilitar os acessos aos transportes p blicos reas de aparcamento pr ximas e bem sinalizadas Facilitar os acessos a edif cios e espa os constru dos Especial aten o ao mobili rio e equipamento urbano desenho utiliza o e coloca o Organiza o clara e sistem tica dos distintos fluxos de circula o Sinaliza o clara e completa F cil conserva o manuten o e limpeza Espa os vis veis evitando zonas escondidas Desenho de acordo com o car cter hist rico monumental ou natural do espa o urbano BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Propost
68. participa o social Como ponto de partida foi privilegiado o estudo das incapacidades consideradas pela OMS a restri o ou falta de capacidade para realizar uma actividade dentro dos limites considerados normais para o ser humano realizar As incapacidades podem ser tempor rias ou permanentes revers veis ou irrevers veis progressivas ou regressivas De acordo com os dados obtidos no inqu rito numa popula o residente de 9 8 milh es de indiv duos existem 905 488 pessoas com pelo menos uma incapacidade resultante de uma defici ncia ou seja uma percentagem de 9 16 valor pr ximo do que foi apurado atrav s de estudos realizados na Uni o Europeia E a percentagem de pessoas com incapacidade que importa retirar do inqu rito no mbito desta investiga o Conhecer o universo das pessoas com incapacidade conhecer que tipos de limita es funcionais existem na rela o da pessoa e o seu meio ambiente Usando a classifica o da OMS os tipos de incapacidade utilizados no inqu rito s o os seguintes Ver aus ncia ou redu o grave de vis o Ouvir aus ncia ou redu o grave da capacidade auditiva Falar aus ncia da capacidade de articular palavras ou produzir mensagens aud veis e de transmitir o seu significado atrav s da fala Locomo o redu o ou a incapacidade grave de realiza o de actividades relacionadas com a desloca o quer do pr prio quer de objectos Outras incapacidades de co
69. por parte de pessoas com a mobilidade condicionada Convert vel espa o instala o ou servi o que mediante pequenas modifica es pode transformar se em pratic vel 4 3 3 PADR ES DE ACESSIBILIDADE Para desenhar e construir para o ser humano comum na sua diversidade se necess rio conhecer as suas capacidades atitudes e prefer ncias por vezes h a necessidade de conhecer as necessidades de espa o Os crit rios apresentados estabelecem o n vel m nimo com base em v rios estudos material emp rico e dados sobre o saber e o conhecimento de peritos Crit rios que n o s o r gidos devendo os t cnicos esfor arem se por actuar para al m destes crit rios dados e das exig ncias deles decorrentes Se o desenho urbano considerar que um passeio deve permitir o cruzamento de duas pessoas com o guarda chuva aberto estamos a incluir um imenso universo de pessoas a cruzarem se Se estamos a reabilitar reas hist ricas grande parte das vezes estamos a desenhar para espa os limitados um desenho urbano para a praticabilidade com as condi es m nimas de seguran a e conforto Neste momento do desenho necess rio conhecer os crit rios de refer ncia para um desenho acess vel QUADRO 2 PADR ES DE ACESSIBILIDADE Movimento horizontal A quando as pessoas n o passam umas pelas outras n o se cruzam 79 Crit rios apresentados pelo Conceito Europeu de Acessibilidade 2003 43 E
70. possa obter em fun o das limita es impostas pela topografia pela largura das ruas consolidadas pelas caracter sticas do edificado etc S JO O DA MADEIRA PROJECTO SISTEMA MOBILIDADE M PT PAULA TELES 2006 2007 IMAGEM N 3 98 Defini o do Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto TELES Paula Cidades de desejo entre desenhos de cidade Boas pr ticas de desenho urbano e design inclusivo 2009 10 UBIERNA Jos Movilidad accesible In Manual para un entorno accesible 2005 1 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 55 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas tn E HIHI il aa IMAGEM N 4 Para um percurso pedonal confort vel seguro e ideal a pendente longitudinal m xima admiss vel ser de 5 e a pendente transversal m xima ser de 2 Se por condicionantes topogr ficas o percurso ou partes dele ultrapassarem os 6 devem estar devidamente sinalizadas devem possuir corrim o e devem ser dotados de zonas de descanso com bancos Se n o for poss vel alcan ar este objectivo especialmente nas reas hist ricas necess rio estabelecer percursos alternativos O conceito de percurso acess vel j muito utilizado pelos guias tur sticos para di
71. requerem sustentabilidade ambiental A mesma Carta refere que se a cidade a maior unidade com capacidade para gerir os numerosos desequil brios urbanos arquitect nicos sociais econ micos pol ticos recursos naturais e ambientais mas tamb m a menor unidade na qual se poder o resolver estes problemas de uma forma eficaz global e integrada A sustentabilidade um processo criativo local e equilibrado alargado a todas as reas da administra o local e consequentemente est na altura dos munic pios agirem com estrat gias locais que precisam ser socialmente tamb m em termos de acessibilidade seguran a conforto e economicamente sustent veis porque s assim se podem obter resultados de qualidade importante perceber que os ambientes sustent veis devem garantir n o s a seguran a mas tamb m a usabilidade e a mobilidade aut noma para o maior n mero poss vel de pessoas Se o princ pio da sustentabilidade sup e pensar no futuro as pol ticas urbanas precisam de ser repensadas e repensadas para todos de acordo com os novos padr es de mobilidade urbana A complexidade urbana para ser acess vel deve ser gerida com ferramentas e metodologias cujos par metros devem estar centrados no utilizador A 189 Confer ncia Europeia sobre Cidades Sustent veis Carta das Cidades Europeias para a Sustentabilidade Aalborg 1994 127 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em re
72. seja a idade sexo aptid es ou antecedentes culturais Falar em desenho universal pode ainda soar a novidade No entanto o processo de acessibilidade de projectar os espa os cada vez mais abrangentes e menos restritivos uma tend ncia mundial irrevers vel como todo o processo que confere qualidade de vida ao ser humano Em termos do espa o p blico a aplica o do conceito de desenho universal tamb m designado de desenho para todos constitui a pedra angular em que assenta uma sociedade totalmente inclusiva Este conceito visa o benef cio de toda a popula o ao desenvolver solu es f sicas que englobam pessoas de todas as idades estaturas capacidades e necessidades Todo o cidad o seja portador de alguma limita o ou n o dever ter assegurado o direito de acesso e de mobilidade livres bem como o de Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas interagir com os equipamentos dispon veis Por conseguinte quando se desenha e constr i deve se realizar um desenho no sentido de conseguir uma acessibilidade apropriada para todos tendo presente que no mundo existem cerca de 30 de pessoas com limita es tempor rias ou definitivas que devido sua idade tipo de incapacidade estado de gravidez ou a um acidente necessitam destas actua es para a sua pr pria auto estima e autonomia pessoal Apresenta se apropriado refere
73. ser de forma auditiva como visual Os parqu metros que n o devem apresentar arestas ou elementos salientes devem ser colocados preferencialmente junto ao lancil para n o comprometer o canal livre para circula o pedonal 5 3 6 PRA AS PARQUES E JARDINS A sociedade urbana actual precisa de espa os abertos saud veis humanos e plenamente acess veis a todos para que seja poss vel realizar actividades de passeio culturais recreativas l dicas de descanso ou de relaxamento Promovendo o cio e a socializa o as pra as parques e jardins s o lugares especiais da cidade e contribuem para um equil brio ambiental Ao conceito de pra a associa se no o de lugar Em Alves a pra a um espa o interior aberto que se fecha que se isola dos restantes resumindo se a um lugar distinto e particular que faz transparecer o sentido de estar Ainda que as pra as sejam lugares onde experimentamos acontecimentos significativos da nossa exist ncia elas constituem tamb m pontos de refer ncia para a nossa orienta o e apropria o do ambiente que nos envolve AS PRA AS COPENHAGA GUIMAR ES I E OSLO FOTO N 64 FOTO N 65 FOTO N 66 E SARAGO A FOTO N 67 BARCELONA FOTO n 68 FOTO N 69 195 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 16 ALVES Fernando obra citada 79 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ
74. sinalizado acess vel e o mais curto poss vel RUAS E ACESSOS BARCELONA FOTO N 92 SARAGO A FOTO N 95 GUIMAR ES FOTO N 93 PONTEVEDRA FOTO n 96 ESTOCOLMO FOTO n 94 SARAGO A FOTO N 97 95 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas AS RAMPAS M VEIS DO CENTRO HIST RICO DE VIT RIA GASTEIZ ESPANHA ROBERTO ERCILLA E MIGUEL NGEL CAMPO ARQUITECTOS 2006 O projecto surgiu de um concurso de ideias promovido pelo Ayuntamiento de Vitoria O programa contempla a realiza o de rampas mec nicas cobertas com 4 sec es no Cant n de la Soledad e 3 sec es no Cant n de San Francisco Javier Um percurso seguro confort vel e protegido dos rigores do Inverno de Vit ria O movimento da rampa e a permanente visualiza o para o exterior permite admirar os diferentes lugres do percurso Foto n 98 e pes pj Ea IMAGEM N 7 96 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 99 FOTO N 101 FOTO n 102 6 3 2 ORIENTA O A defini o de medidas a serem adoptadas para uma adequada orienta o espacial depender de uma an lise cuidadosa de cada rea hist rica abrangendo quest es relativas ao tipo de tra ado urbano e
75. tendo todos em considera o sustentabilidade O desenho universal pode ser 9 CONSELHO DA EUROPA Resolu o ResAP 2001 1 Sobre a introdu o dos princ pios de desenho universal nos programas de forma o do conjunto das profiss es relacionadas com o meio edificado 2001 CENTER FOR UNIVERSAL DESIGN The universal design file Designing for people of all ages and abilities 1998 1 CONSELHO DA EUROPA Resolu o ResAP 2001 1 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas considerado uma filosofia e estrat gia de planeamento cujo objectivo o acesso universal Mas o conceito de desenho universal n o substituiu a ideia de acessibilidade porque este ltimo conceito est igualmente associado necessidade de adapta o ou renova o de tudo o que foi concebido com barreiras e fundamentalmente de todo um vasto patrim nio urbano que urge reabilitar 2 1 5 DEFICI NCIA E INCAPACIDADE A tradi o das teorias e modelos explicativos do fen meno da defici ncia de raiz m dica tem sido dominante ao longo das ltimas d cadas Neste caso a defici ncia vista como um problema da pessoa numa perspectiva estritamente individual como uma consequ ncia da doen a e que requer ac o que se confina ao campo m dico seja ao n vel da preven o seja ao n vel do tratamento e da reabilita o m dica Por outro lado subentend
76. teve que enfrentar a tend ncia geral de se construir ambientes com barreiras Em 1976 Goldsmith afirmou que edificar sempre esteve e estar orientado para satisfazer as pessoas que se movem autonomamente e firmemente sobre as suas duas pernas e n o para pessoas que se apoiam em bengala ou se deslocam em cadeira de rodas Esta afirma o cruel e directa reflectia uma vis o pessimista do que seria uma luta intermin vel pela igualdade de todas as pessoas que n o cumprem o estere tipo funcional 3 2 CONTEXTO INTERNACIONAL A d cada de oitenta pode assinalar se como sendo a mais significativa na g nese das orienta es internacionais aplic veis aos cidad os com incapacidade com especial relevo para o papel das Na es Unidas no reconhecimento dos seus direitos S na d cada de 90 se v o sentir os efeitos do trabalho j desenvolvido com a mudan a a n vel internacional das pol ticas de acessibilidade A introdu o do conceito do Desenho para Todos e a vontade para uma igualdade de tratamento entre as pessoas deu lugar a mudan as legislativas e ao surgimento de novo desenho de pol ticas sociais A Organiza o das Na es Unidas ONU proclama o ano de 1981 como o International Year of Disabled Persons sob o tema full participation and equality que contribuiu como est mulo para a uni o das for as das pessoas deficientes em todo o mundo Mas o resultado mais importante do ano 2 GOLDSMITH Selwyn Designing f
77. vel permitindo uma f cil utiliza o tanto para o cidad o como para os t cnicos Para uma acessibilidade plena o sistema de abertura deve permitir o manuseamento sem esfor o permitindo a abertura da tampa por uma m o fechada 7 Marcos do correio Os marcos do correio devem ser colocados em zonas de f cil acessibilidade e visibilidade Sempre que poss vel devem ser estruturas integradas em edif cios ou muros Na impossibilidade devem ser colocados na parte exterior dos passeios com dimens es suficientes para n o interferir com o canal livre de circula o Quando embutidos n o podem ter elementos salientes do plano de parede Para um desenho acess vel e seguro Ubierna recomenda que a altura da abertura deve estar compreendida entre os 80 e 100cm devendo estar colocada paralela ao sentido de circula o pedonal Quando existir informa o sobre os servi os esta deve ser vis vel tendo em conta o contraste figura fundo e o tamanho de letra A informa o deve repetir se em relevo e Braille 8 WC P blicos A instala o sanit ria p blica deve ficar fora do canal de circula o assente em pavimento diferenciado regular e totalmente nivelado seguro e confort vel O acesso instala o sanit ria n o deve implicar mudan a de cota Quando tal se verificar o acesso deve ser efectuado por rampa que cumpra as especifica es para a supress o de desn veis A instala o sanit ria deve estar devidamente equipada e con
78. vida mais humana Consubstanciando este objectivo na constru o de uma cidade humanizada o meio f sico acess vel deve respeitar os seis princ pios de actua o estabelecidos pelo Conceito Europeu de Acessibilidade CEA Respeitador deve respeitar a diversidade dos utilizadores Ningu m deve sentir se marginalizado a todos deve ser facilitado o acesso Seguro deve ser isento de riscos para todos os utilizadores Assim todos os elementos que integram um meio f sico t m de ser dotados de seguran a Saud vel n o deve constituir se em si um risco para a sa de ou causar problemas aos que sofrem de algumas doen as ou alergias Mais ainda deve promover a utiliza o saud vel dos espa os e produtos Funcional deve ser desenhado e concebido de tal modo que funcione por forma a atingir os fins para que foi criado sem problemas ou dificuldades Compreens vel todos os utilizadores devem saber orientar se sem dificuldade num dado espa o e por conseguinte fundamental Documento referido em CUYAS Enrique Libro blanco de la accesibilidad 2003 2 COMISS O EUROPEIA Conceito Europeu de Acessibilidade CEA 2003 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas a Uma informa o clara utiliza o de s mbolos comuns a v rios pa ses evitando as palavras ou abreviaturas da l ngua local que podem induzir em erro e cond
79. 00 284 final Rumo a uma Europa sem barreiras para as pessoas com defici ncia COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS 1996 COM 96 406 final Igualdade de Oportunidades para pessoas com defici ncia uma nova estrat gia para a Comunidade Europeia CONFER NCIA EUROPEIA SOBRE CIDADES SUSTENT VEIS 1994 Carta de Aalborg Carta das cidades europeias para a sustentabilidade Aalborg Dinamarca CONSELHO DA EUROPA 2001 Decis o 2001 903 CE relativa ao Ano Europeu das Pessoas com Defici ncia 2003 CONSELHO DA EUROPA 2001 Resolu o ResAP 2001 1 Sobre a introdu o dos princ pios de desenho universal nos programas de forma o do conjunto das profiss es relacionadas com o meio edificado CONSELHO DA EUROPA 2002 Resolu o 2002 C 135 01 sobre o futuro do turismo europeu CONSELHO DA EUROPA 2003 CONFMIN IPH 2003 3 Melhorar a qualidade de vida das pessoas com defici ncia prosseguir uma pol tica coerente para e atrav s de uma plena participa o Declara o Pol tica de M laga CONSELHO DA EUROPA 2003 Resolu o 2003 C 134 04 relativa igualdade de oportunidades em mat ria de educa o e forma o de alunos e estudantes com defici ncia CONSELHO DA EUROPA 2006 Recomenda o Rec 2006 5 Plano de Ac o do Conselho da Europa para se promover os direitos das pessoas com defici ncia incapacidade e a sua total participa o na sociedade melhorando a sua qualidade de vida na Europa de 20
80. 06 2015 CONSELHO DA EUROPA 2007 Carta de Leipzig sobre Cidades Europeias Sustent veis Leipzig CUYAS ENRIQUE 2003 Libro blanco de la accesibilidad Ediciones UPC Barcelona 132 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas DECLARA O DE ESTOCOLMO 2004 aprovada no encontro anual do European Institute for Design and Disability Estocolmo DECRETO LEI N 163 2006 de 8 de Agosto Di rio da Republica 1 S rie n 152 pag 5670 5689 DECRETO LEI N 123 97 de 22 de Maio Di rio da Republica 1 S rie A n 118 p g 2540 2544 FILHO JOS SANTOS S Lvio 2003 Antropometria Sobre o homem como parte integrante dos factores ambientais Sua funcionalidade alcance e uso Revista Nacional de Reabilita o Ano VI n 30 pp 13 15 S Paulo GERENTE MELISSA 2005 Introduzindo directrizes de projecto para a acessibilidade em s tios hist ricos a partir do estudo de S o Francisco do Sul Disserta o de Mestrado em Arquitectura e Urbanismo Universidade Federal de Santa Catarina Santa Catarina GOLDMAN CHARLES et al 2003 Design for accessibility A cultural administrator s handbook National Assembly of State Arts Agencies NASAA Washington GOLDSMITH SELWYN 1997 Designing for the disabled The New Paradigm Architectural Press Oxford GON ALVES CRISTINA 2003 Enquadramento familiar das pessoas com defici ncia
81. 2001 de 7 de Junho aprovou o Regulamento das Condi es T cnicas e de Seguran a dos Est dios a serem constru dos nomeadamente no mbito do EURO 2004 Entre as referidas condi es incluem se as de acessibilidade das pessoas com defici ncia A Resolu o de Conselho de Ministros n 110 2003 de 12 de Agosto aborda o programa nacional para a participa o dos cidad os com necessidades especiais na sociedade de informa o A Lei n 32 2003 de 22 de Agosto Lei da televis o prev a obrigatoriedade de os operadores do servi o p blico assegurarem o acompanhamento das emiss es por pessoas surdas ou com defici ncia auditiva A Resolu o da Assembleia da Rep blica n 82 2003 de 9 de Dezembro recomenda a cria o de condi es de acessibilidade ao Parlamento e aos respectivos servi os por pessoas com defici ncia A Lei quadro dos Museus Portugueses Lei n 47 2004 de 19 de Agosto disp e que estes devem garantir o acesso e a visita p blica bem como garantir um apoio espec fico s pessoas com defici ncia A Portaria n 518 2008 de 25 de Junho estabelece que nos pedidos de realiza o de opera es urban sticas relativos a empreendimentos tur sticos um dos elementos que devem instruir a mem ria descritiva a acompanhar o projecto o plano de acessibilidades esclarecendo as solu es adoptadas em mat ria de acessibilidade a pessoas com defici ncia e mobilidade condicionada
82. 29 Foro N 130 n 131 xvi RUA DANIEL DE LA SOTA PONTEVEDRA a 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA GLORIETA DE COMPOSTELA ANTES DA INTERVEN O PONTEVEDRA 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA GLORIETA DE COMPOSTELA 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA ILUMINA O PONTEVEDRA cccccccccccccccsccesccecccceccescacacacecacacacacacacacauacacacaeacacacauacanaeauauananags 124 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA ILUMINA O PONTEVEDRA A m aqata ONDA RATO TEA DOTE 124 CONCELLO DE PONTEVEDRA ILUMINA O PONTEVEDRA cccccccccccccccccscceccscccceccacccecacscacaeceaeacacacacacacasauacacasaeacaeaeaeanananass 124 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA ILUMINA O PONTEVEDRA ccccccccccccccceccccceccccccccecccccseccacaeceacacacacacacacacacacacaeaeaeaeasananananass 124 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PAVIMENTO PONTEVEDRA suas ciivescveudsatasacavevavetacasavcsduensvavdunesnaetdcaanncsdeeavavadeviues Ra R 124 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PAVIMENTO PONTEVEDRA cccccccccccccccccccccccccccccceececccccecaceeacacacacacacacacacanacacauauauanaeanasaaanass 124 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PAVIMENTO PONTEVEDRA visctivecaesiaseiesavavivasiedisvalassvevauvtavetevavedas cghaateeaaaeeen d
83. 954 6964 RESOLU O DO CONSELHO DE MINISTROS N 9 2007 de 17 de Janeiro Di rio da Republica 1 S rie n 12 p g 366 377 RODRIGUES RITA 2005 Mobilidade Urbana C mara Municipal de Guimar es GTL Guimar es ROGERS RICHARD GUMUCHDJIAN PHILIP 2001 Cidades para um pequeno planeta Editorial GG Barcelona SANZ Rosa et al 2003 Accesibilidad para personas con ceguera y deficiencia visual ONCE Madrid SECRETARIADO NACIONAL PARA A REABILITA O E INTEGRA O DAS PESSOAS COM DEFICI NCIA 2006 1 Plano de ac o para a integra o das pessoas com defici ncias ou incapacidade 2006 2009 MTSS Lisboa SECRETARIADO NACIONAL DE REABILITA O 1995 Inqu rito Nacional s Incapacidades Defici ncias e Desvantagens Projecto QUANTI Lisboa SIM ES JORGE FALCATO 2002 Cidade para todos Revista Sociedade e Territ rio n 33 pp 83 86 Porto SIM ES JORGE FALCATO BISPO RENATO 2006 Design Inclusivo Acessibilidade e Usabilidade em Produtos Servi os e Ambientes Centro Portugu s de Design Lisboa SIZA LVARO 2009 01 Textos Civiliza o Editora Porto TELES PAULA 2004 Os territ rios sociais da mobilidade Um desafio para a AMP Disserta o de Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano FEUP FAUP Porto TELES PAULA 2006 Desenhar cidades com mobilidade para todos Revista Planeamento n 3 pp 115 121 APPLA Aveiro 134 Espa o P blico para Todos Apl
84. CIONAL PARA A PROMO O DA ACESSIBILIDADE O Plano Nacional de Promo o da Acessibilidade PNPA constitui um instrumento estruturante das medidas que visam a melhoria da qualidade de vida de todos os cidad os e em especial a realiza o dos direitos de cidadania das pessoas com necessidades especiais A promo o da acessibilidade para al m de um imperativo de cidadania surge tamb m como uma oportunidade para inovar e para promover a qualidade a sustentabilidade e a competitividade Este documento visa a constru o de uma rede global coerente e homog nea em mat ria de acessibilidades suscept vel de proporcionar s pessoas com mobilidade condicionada ou dificuldades sensoriais a utiliza o plena de todos os espa os p blicos e edificados mas tamb m dos transportes e das tecnologias da informa o Orientado por princ pios como a igualdade de oportunidades a vida independente a participa o e a Conforme o Relat rio Intercalar do PAIPDI do 1 semestre de 2009 5 Medida n o implementada Esta ac o materializada com a publica o do Guia da Acessibilidade e Mobilidade para Todos em 2007 Este guia teve como principal objectivo desenhar a legisla o em vigor apresentando se como um instrumento precioso no sentido de ajudar a aplicar as normas t cnicas 58 O Instituto Nacional de Reabilita o presta informa o e consultoria esclarecimentos e responde a d vidas quanto interpreta o e aplica o d
85. D E SAN FRANCISCO JAVIER VITORIA 96 FONTE C SAR SAN MILL N RAMPA M VEL PERSPECTIVA INTERIOR VITORIA 97 FONTE C SAR SAN MILL N RAMPA M VEL PERSPECTIVA INTERIOR VITORIA 97 FONTE C SAR SAN MILL N RAMPA M VEL PORTICO DE ENTRADA VITORIA ccccccccececececececececececececuceeeceeaceeauauananananans 97 FONTE C SAR SAN MILL N RAMPA M VEL PERSPECTIVA EXTERIOR VITORIA rasca rara 97 FONTE C SAR SAN MILL N VISTA A REA DE PONTEVEDRA nn 116 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA VISTA A REA DE PONTEVEDRA s sscecececcaceesecececececeaaeetececececeauaceeeeeeeeeasanenteeseeeeeeaneateeeees 116 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PRAZA DA VERDURA PONTEVEDRASS Z asa a ALS Dista usa s diga A asha as 119 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PRAZA DA TEUCRO PONTEVEDRA siete eos is Gate targa E Da dada a 119 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA GRAN VIA MONTERO Rios PONTEVEDRA saia tua niat umn tur uma umu Cau 2 119 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PRA A CURROS ENR QUEZ ANTES DA INTERVEN O 121 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PRA A CURROS ENR QUEZ PONTEVEDRA I n a a 121 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PRAGA MENDE
86. DEFICI NCIA E INCAPACIDADE I 9 2 2 UM NOVO CONCEITO DE ACESSIBILIDADE I n n n ne 10 2 3 BENEFICI RIOS oi ui uuu a qapay T 10 2 9 17 DIVERSIDADE HUMANA EEEE 10 2 3 2 PESSOAS NORMATIVA VERSUS PESSOAS REAIS I I n n n nan 11 2 3 3 FASES DA VIDA E PIR MIDE FUNCIONAL csccceescecsseeecssececseeceseeecsaeeseaseceeeescaaeeseseesseeeecsaeeseaeeeeeeeens 12 2 3 4 ENVELHECIMENTO DA POPULAGAO ccssscecssecesseecueeecsaececeeecsueeecaaeeceseeecsueescsaeesessecseeecsaeesenaeeseeeeess 13 2 3 5 INCAPACIDADES DA POPULA O PORTUGUESA I n n n nanas 14 3 DEBATE INSTITUCIONAL 3 12 INTRODU O rura uman nuqan ayu tuan aun ISA aty eee 17 3 2 CONTEXTO INTERNACIONAL nan eae ASEAS area aeee SEESE ESSE Enne En seene eneen 17 3 3 CONTEXTO DA UNI O EUROPEIA nn nn nsn 20 3 3 1 CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE ccccccccsscccssececseeceseeecsaeescsueceseeescaaeeecseeeseeecaeesesaeeeeeeeens 23 3 4 PROMO O DA ACESSIBILIDADE EM PORTUGAL cccccccsccesececsteeeesseceseeeceaeeseesuecseeeecaeesesaeeeeeeeens 24 LEGISLA O wivradead ves viv Su asua
87. Escadas Rampas Guardas e corrim es Pilaretes frades e barreiras Bancos Fontes ou bebedouros Papeleiras Vegeta o e arboriza o Elementos de ornamenta o Candeeiros Sem foros Elementos verticais de sinaliza o Cabines telef nicas WC p blicos Marcos do correio Parqu metros Arm rios t cnicos Pain is informativos Mupis Contentores de res duos s lidos e ecopontos Abrigos de transportes p blicos Parqueamento de bicicletas os 51 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Quiosques e bancas Esplanadas gt Lugares de descanso gt Pra as gt Jardins e parques gt Parques infantis gt Ilumina o gt Sinaliza o gt Barreiras temporais Zonas de obras na via p blica Ve culos mal estacionados Manuten o 5 3 1 VIAS P BLICAS E A MODERA O DO TR NSITO A melhoria da acessibilidade pressup e uma melhoria da seguran a Nas vias e espa os p blicos convivem pe es ciclistas autom veis autocarros etc Esta diversidade de utilizadores gera conflitos e provoca um cen rio adverso n o s para a mobilidade acess vel como para potenciais riscos na seguran a vi ria Como defini o para via p blica consideram se os espa os de dom nio e uso publico destinados a possibilitar o movimento dos pe es dos ve culos privados dos meios de transpor
88. F GUIMARAES GUIMARAES GUIMAR ES FOTO N 55 FOTO N 56 FOTO N 57 74 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 5 3 4 SINAIS E PAIN IS INFORMATIVOS Nas cidades existem diferentes tipos de sinais e pain is informativos para realizar avisos popula o orientar dentro da cidade indica es tur sticas ou de actividades culturais identificar edif cios informar sobre medidas de seguran a informa o comercial etc Para assegurar a correcta capta o e compreens o da informa o difundida por todas as pessoas necess rio que as mensagens sejam concebidas e desenhadas segundo princ pios de simplicidade clareza e legibilidade e apresentarem se atrav s de mensagem sensorial Cada tipo de elemento de comunica o exige um modelo de suporte que depende da dimens o da mensagem ou informa o a publicitar da sua dura o e da sua localiza o no espa o p blico Os suportes para coloca o da informa o determinam problemas similares ao do restante mobili rio urbano mas introduzem o problema da comunica o ao receptor com incapacidade os quais devem ser capazes de interpretar a mensagem algo que depende de como codificar a mensagem e de que meios de transmiss o se utilizam O tipo de suporte a sua localiza o e orienta o a configura o do painel e as diferentes modalidades sensoriais de
89. FoTo N 35 FOTO N 36 FOTO N 37 FOTO N 38 FOTO N 39 N 40 FOTO N 41 FOTO N 42 FOTO N 43 FOTO N 44 N 45 FOTO n 46 xii OSLO PASSADEIRA suas 62 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 VIANA DO CASTELO PASSADEIRA i serasa aaa anna rrenan arara 62 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 BARCELONA SUPRESS O DE DESN VEL ansa 64 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 PENAFIEL SUPRESS O DE DESN VEL e a naa 64 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 BARCELONA SUPRESS O DE DESN VEL ansa a 64 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 BARCELONA SUPRESS O DE DESN VEL seara aaa 64 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 LYON SUPRESS O DE DESN VEL a 64 FONTE PAULA TELES BARCELONA SUPRESS O DE DESN VEL n nanan 64 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 ESTOCOLMO LUMINAQAQ I Il n a 67 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 VIANA CASTELO IPUMI ACAQ akana huysa assaka unqu 67 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 PONTEVEDRA ILUMINACAQO nn nn naa 67 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PONTEVEDRA ILUMINACAQO DS RR la SD 67 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA GUIMAR E
90. Municipal do Porto Porto C LA M 1933 Carta de Atenas CITY OF HELSINKI PUBLIC WORKS DEPARTMENT 2008 SuRakKu Project 2008 Planning Guidelines for an Accessible Environment Hels nquia COELHO ANT NIO COORD 2005 Humaniza o e vitaliza o do espa o p blico Cadernos Edif cios LNEC Lisboa 131 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas CONCELLO DE PONTEVEDRA 2008 Pontevedra acces vel Pontevedra CONCELLO DE PONTEVEDRA 2008 Unha Cidade de Premio Pontevedra COMISS O EUROPEIA Grupo de Peritos 2003 2010 A Europe Accessible for All COMISS O EUROPEIA 2003 Conceito Europeu de Acessibilidade CEA 2003 Edi o Portuguesa Secretariado Nacional para a Reabilita o e Integra o das Pessoas com Defici ncia Lisboa COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS 2006 COM 2005 718 final Estrat gia tem tica sobre ambiente urbano COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS 2005 COM 2005 604 final Situa o das pessoas com defici ncia na Uni o Europeia alargada o Plano de Ac o Europeu 2006 2007 COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS 2004 COM 2004 60 final Para uma Estrat gia Tem tica sobre Ambiente Urbano COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS 2003 COM 2003 650 final Igualdade de oportunidades para as pessoas com defici ncia Plano de Ac o Europeu COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS 2000 COM 20
91. N STICAS AS I MOBILIDADES DA CIDADE Passeios Passadeiras e rebaixamentos dos passeios Escadas Degraus Rampas vvv Pavimentos gt Sinaliza o vertical gt Sem foros gt Arvores gt Floreiras gt Abrigos de Transportes P blicos 37 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas gt Papeleiras gt Armarios t cnicos gt Contentores Ecopontos gt Pilaretes gt Frades gt Barreiras gt Obst culos comerciais gt Estacionamento abusivo gt Obras 38 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Na opini o da SNRIPD para a exist ncia de obst culos aplica o das normas t cnicas para a acessibilidade contribuiu Para A aus ncia de uma pol tica nacional articulada e determinada para este fim A falta de diagn stico a n vel aut rquico que permitam a n vel nacional deter informa o consistente e actualizada sobre o estado da acessibilidade nos edif cios p blicos via p blica e estabelecimentos que recebem p blico A aus ncia de planos municipais de interven o faseados para a cria o de condi es de acessibilidade A aus ncia da aplica o do regime fiscalizador e penalizador previsto na lei intervir e corrigir os problemas detectad
92. O O estudo desenvolvido procura tecer algumas considera es sobre a promo o da acessibilidade plena nos espa os p blicos tendo em conta a diversidade humana a inclus o social e a igualdade Para al m de um imperativo de cidadania a acessibilidade plena tamb m uma oportunidade para inovar promover a qualidade e vida a sustentabilidade e a competitividade Aceitar esta realidade obriga a considerar altera es no modo de conceber os espa os apontando para propostas projectuais mais respons veis traduzido num desenho de compromisso que responda satisfa o da totalidade das necessidades dos utilizadores do espa o p blico das reas hist ricas e das reas consolidadas da cidade independentemente das suas capacidades ou incapacidades Projectar espa os cada vez mais abrangentes e menos restritivos uma tend ncia mundial e irrevers vel e o Desenho para Todos o novo paradigma do desenho do espa o p blico Desenvolver esta nova cultura do Desenho para Todos deve ser o principal objectivo para alcan ar a acessibilidade plena e a melhor estrat gia para garantir a igualdade efectiva de oportunidades O car cter ambicioso e amplo deste novo paradigma pode definir um caminho para que as pol ticas de promo o de acessibilidade tenham continuidade ao longo do tempo e superem muitos dos desafios que impedem de se conseguir a igualdade de oportunidades e uma melhor qualidade de vida para todos Na consci ncia de que todo
93. O Pontevedra reunia todos os problemas de acessibilidade descritos em qualquer manual sobre barreiras arquitect nicas e urban sticas Segundo Ces reo Lourenzo que em qualquer outra cidade A paisagem urbana estava dominada por uma esp cie de caos a situa o era francamente m pior do 182 Concello de Pontevedra Pontevedra accesivel 2008 183 Concelleiro de Infraestruturas do Concello de Pontevedra Pontevedra accesivel 2008 115 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas causado pela despreocupa o pelo espa o p blico e pela invas o do autom vel privado Esta realidade foi o ponto de partida para impulsionar um processo que nos ltimos nove anos tem desenvolvido um trabalho no sentido da qualidade urbana centrada na acessibilidade O per odo de prepara o e de tomadas de decis es foi durante 1999 2000 seguido por oito anos de gest o execu o rectifica o e reajuste o per odo de 2000 2008 Nestes anos a cidade passou de totalmente inacess vel para ser acess vel em 80 com o objectivo de chegar aos 100 a muito curto prazo Um processo estimulante que n o foi isento de dificuldades mas que alcan ou resultados tanto quantitativos como qualitativos indiscut veis Conseguir que num curto per odo de tempo a maioria dos espa os p blicos se tornassem acess veis constituiu uma demonstra o de xito de uma e
94. RTO PRAGA Seven haces dos Sevon o 79 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 BARCELONA PARQUE uiza do etica dh nda Sy dl ud ada da Jau t sya alia AS 81 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 xiii Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 71 FOTO N 72 FOTO N 73 FOTO N 74 FOTO N 75 FOTO N 76 FOTO N 77 FOTO N 78 FOTO N 79 N 80 Foto 81 82 FOTO N 83 FoTo N 84 FoTo N 85 FOTO N 86 FOTO N 87 FOTO n 88 FOTO n 89 N 90 Foto N 91 FoTo N 92 FoTo N 93 N 94 xiv HELSINQUIA JARDIM ses E E SRS SE AG a TR SRT FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 OSLO PARQUE aguia dd a a M aS has FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 PONTEVEDRA JARDIM arara aaa ana aaa aaa een rear aaa FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA FONTE PAULA TELES OSLO PARQUE INFANTIL FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 VISTA A REA DO CENTRO HIST RICO DE GUIMAR ES GTL CAMARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES VISTA A REA DO CENTRO HIST RICO DE GUIMARAES J aa FONTE GTL C MARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES CASTE O N OVO ie
95. S ILUMINA O sus uz una te aaa r vied hy 67 FONTE GTL CAMARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES BARCELONA devas 67 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 VIANA DO CASTELO VEGETA CAQO 68 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 PONTEVEDRA VEGETAQCAQO I nn a 68 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA SARAGO A VEGETACAQO us uquna sines Corante saa sand 68 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 SANTAREM CALDEIRA 68 FONTE PAULA TELES VILA REAL STO ANT NIO CALDEIRA iara aaa 68 FONTE M PT PAULA TELES VALEN A CALDEIRA cccccccccsessssaceececcesesssnsaeeececeesecssnesaeeeceseesessnesaeeeseceeeassnesaeeeseceeseseas 68 FONTE PAULA TELES VIANA DO CASTELO LOCALIZA O DO MOBILI RIO URBANO a 70 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 OSLO LOCALIZA O DO MOBILI RIO URBANO I a 70 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 ESPOSENDE LOCALIZA O DO MOBILI RIO URBANO a aa 70 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 PONTEVEDRA BANCOS eta saia rosada aaa o sinto a n Au S U S ua qaa 72 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ p
96. TE ARQUIVO DA AUTORA 2007 PONTEVEDRA ITENER RIO MISTO FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA CURITIBA PAVIMENTO 8 FONTE PAULA TELES PENAFIEL PAVIMENTO ESPECIAL FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 SARAGO A PAVIMENTO ESPECIAL FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 COPENHAGA PAVIMENTO FONTE PAULA TELES COPENHAGA PAVIMENTO ESPECIAL FONTE M PT PAULA TELES PONTEVEDRA PAVIMENTO ESPECIAL FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA BARCELONA REBAIXAMENTO DE PASSEIO FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 SARAGO A REBAIXAMENTO DE PASSEIO FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 HELS NQUIA REBAIXAMENTO DE FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 SARAGO A PASSADEIRA FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 xi Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 23 FOTO N 24 FOTO N 25 FOTO n 26 FOTO N 27 FOTO N 28 FOTO N 29 N 30 N 31 FoTo N 32 FoTo N 33 FOTO N 34
97. UES DO DESIGN 2005 Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 70 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas constitua um obst culo para uma pessoa com incapacidade visual A papeleira deve ter uma cor contrastante e com sistema de fixa o directa no pavimento para que possa ser facilmente detectada Devem ser f ceis de utilizar e garantir que a altura da boca seja acess vel a todos A abertura deve estar a uma altura do solo de 75cm a 90cm A sua manuten o deve ser efectuada com regularidade Os modelos devem facilitar a limpeza no sentido de evitar problemas de higiene provocando maus odores 3 Fontes ou bebedouros As fontes fazem parte das reas de circula o de lazer de descanso nos parques e jardins dos nossos n cleos urbanos A sua coloca o deve ser efectuada em zona desafogada permitindo f cil acesso e utiliza o mas n o pode interferir no canal livre de circula o pedonal e deve estar sinalizada com pavimento de cor ou textura diferenciada A sua fun o saciar a sede e como tal para que qualquer pessoa possa beber gua o seu desenho e a sua coloca o devem obedecer a crit rios que n o excluam ningu m da sua utiliza o permitindo igualmente o uso por crian as idosos e pessoas com alguma incapacidade Para garantir a acessibilidade antiderrapante
98. ULA O Nos pa ses industrializados assiste se j h algumas d cadas a um crescimento exponencial da popula o idosa no entanto as previs es das Na es Unidas apontam para a generaliza o desta realidade a n vel mundial A Europa Ocidental est no topo da tabela quanto esperan a de vida nascen a Em 1999 quase um quinto da popula o tinha mais de 60 anos no ano 2020 provavelmente uma em cada quatro pessoas pertencer a este grupo et rio Neste per odo prev se um aumento de cerca de 40 no n mero de idosos e ao mesmo tempo o grupo dos 15 aos 26 anos decrescer 16 Numa sociedade com um envelhecimento progressivo da popula o que se traduz no aumento da popula o de idosos no conjunto da popula o a realidade social portuguesa confronta se igualmente com profundas altera es demogr ficas constatando se j nos Censos 2001 o aumento exponencial do ndice de envelhecimento e a exist ncia de mais idosos do que jovens Em Portugal a esperan a de vida nascen a que em 1920 era de 35 8 e 40 anos respectivamente para homens e mulheres j era de 72 4 e 79 4 anos em 2000 Quanto ao ndice de envelhecimento este indicador registou um aumento cont nuo nos ltimos 40 anos aumentando de 27 indiv duos idosos por cada 100 jovens em 1960 para 103 em 200155 Em 2006 a popula o idosa representava 17 3 da popula o total face a 15 5 de popula o jovem 0 14 anos e 67 3 de popula o em idade activa
99. Uma an lise explorat ria dos resultados dos Censos 2001 Revista de Estudos Demogr ficos n 33 pp 69 94 INE Lisboa GUERRAS JUAN 2005 Accesibilidad y rehabilitaci n en edificios y cascos hist ricos In Manual para un entorno accesible pp 259 275 Fundaci n ACS Madrid GUERRAS JUAN TORRALBA CARLOS 2005 Mantenimiento y accesibilidad In Manual para un entorno accesible pp 293 314 Fundaci n ACS Madrid ICOMOS 1964 Carta de Veneza Carta internacional sobre a conserva o e o restauro de monumentos e s tios ICOMOS 1987 Carta de Washington Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Hist ricas INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA 2002 O envelhecimento em Portugal Situa o demogr fica e socioecon mica recente das pessoas idosas Destaque do INE Lisboa INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA 2001 CENSOS 2001 An lise de Popula o com Defici ncia Destaque do INE Lisboa INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA 2007 Envelhecimento da popula o portuguesa Destaque do INE Lisboa JULBE F LIX Coord 1995 El Espacio Renovado Plazas Calles y Espacios P blicos en la Comunidad de Madrid Comunidad de Madrid Consejer a de Pol tica Territorial Madrid LAMAS JOS 2000 Morfologia Urbana e Desenho da Cidade Funda o Calouste Gulbenkian Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia Lisboa LOPEZ FERNANDO Coord 2002 Libro verde La accesibilidad en Espa a IMERSO Madrid L PEZ
100. Z NU EZ ANTES DA INTERVEN O 121 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PRA A MENDEZ NU EZ PONTEVEDRA na 121 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA SOPORTAIS DA FERRARIA ANTES DA INTERVEN O 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA SOPORTAIS DA FERRARIA PONTEVEDRA iste aS Za ap n a a a S tha asas 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA RUA GUTIERREZ MELLADO ANTES DA INTERVEN O PONTEVEDRA 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA RUA GUTIERREZ MELLADO PONTEVEDRA cccccccecececececececececececececececececucaeauaeaeananaeananaes 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA AVENIDA DE VIGO ANTES DA INTERVEN O 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA AVENIDA DE VIGO PONTEVEDRA ccccccccccccccccceccececececececeeececenececeeesecacaceneneceeenanenananeneeaens 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA RUA DANIEL DE LA SOTA ANTES DA INTERVEN O 122 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA XV Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO n 119 FOTO n 120 FOTO N 121 FOTO n 122 FOTO N 123 FOTO n 124 N 125 FOTO 1 26 FOTO N 127 FOTO N 128 FoTo N 1
101. a H a consci ncia de que as quest es referentes acessibilidade n o constituem mat ria de resolu o simples ou mesmo que possa resultar de uma simples altera o legislativa Temos assistido a diversas cr ticas sobre a aplicabilidade dos diplomas mas tamb m temos de salientar o trabalho efectuado no campo da acessibilidade ao meio edificado p blico desde 1997 3 4 2 A ESTRAT GIA NACIONAL OS PLANOS A estrat gia apresentada no Conselho Europeu de Lisboa o estabelecido pela Lei de Bases da Preven o Habilita o Reabilita o e Participa o das Pessoas com Defici ncia que incumbe ao Estado a promo o de uma sociedade para todos atrav s da elimina o de barreiras e da adop o de medidas que visem a plena participa o da pessoa com defici ncia e as Grandes Op es do Plano 2005 2009 constituem os instrumentos inspiradores para o 1 Plano de Ac o para a Integra o das Pessoas com Defici ncias ou Incapacidade PAIPDI e para o Plano Nacional para a Promo o da Acessibilidade onde s o integradas as pol ticas relativas acessibilidade como uma estrat gia na concretiza o do direito igualdade de oportunidades 3 4 2 1 1 PLANO DE AC O PARA A INTEGRA O DAS PESSOAS COM DEFICI NCIAS OU INCAPACIDADE O 1 Plano de Ac o para a Integra o das Pessoas com Defici ncias ou Incapacidade para o per odo compreendido entre 2006 2009 surge como um instrumento que co
102. a o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas As quest es da acessibilidade integram a estrat gia que visa promover o acesso universal ao meio f sico ao edificado e aos transportes com uma interven o programada para os quatro anos do plano o que significa que no final de 2009 t m que estar implementadas Das medidas e instrumentos previstos para o acesso universal salienta se Medidas de Preven o Elabora o de um guia de recomenda es para a inclus o das quest es do Desenho Universal nos curr culos da Universidades Escolas Superiores e T cnicas p blicas e privadas Elabora o de um gui o t cnico de divulga o de largo espectro na rea das acessibilidades em edif cios habitacionais em situa o de reabilita o urbana Medidas de Repara o Realiza o de um programa de informa o dirigido s C maras Municipais sobre as Normas T cnicas de Acessibilidade no meio edificado p blico habitacional e via p blica Instrumentos Plano Nacional de Promo o da Acessibilidade PNPA contemplando os diferentes dominios da acessibilidade Programa de forma o a agentes aut rquicos em mat ria de acessibilidade e design universal abrangendo no m nimo 80 Munic pios Pr mio de Acessibilidade a atribuir periodicamente a projectos inovadores em empreendimentos habitacionais 3 4 2 2 PLANO NA
103. a a popula o A consciencializa o espec fica dirigida a grupos espec ficos com grande influ ncia na cria o de barreiras A consciencializa o social tem como objectivo fundamental mostrar como a acessibilidade para todos que afecta todos os sectores e actividades e como o desenho e uma gest o acess vel podem ser indicadores de qualidade para todos os cidad os O que se prop e mostrar aos cidad os n o s a problem tica da acessibilidade mas tamb m as ferramentas e exemplos de actua es concretas porque n o chega a vontade de mudar tem que se saber porqu e como mudar uma consciencializa o informativa Esta consciencializa o engloba tamb m todos aqueles cidad os que s o agentes com actividades de impacto no desenho na gest o ou na manuten o da acessibilidade S o sectores profissionais ou de popula o cujas atitudes geram barreiras ou influenciam no sentido de anular o efeito das melhorias de acessibilidade Para este grupo n o s o suficientes as campanhas consciencializa o espec ficas necess rio forma o n o s para mostrar que determinadas atitudes e comportamentos diminuem a acessibilidade mas porque existe a dificuldade t cnica da aplica o dos princ pios do Desenho para Todos Esta forma o vai activar a consciencializa o a dar a conhecer as boas pr ticas 7 6 2 A FORMA O A forma o capacita os profissionais para actuar a favor da acessibilidade de uma fo
104. a fun o p blica sem nunca esquecer o sector industrial Respeito e recupera o do meio ambiente Um modelo de cidade que planifica o seu urbanismo com respeito pelo meio ambiente e pelos par metros da sustentabilidade Entregar a cidade aos cidad os o conceito base da reforma urbana que est a ser materializada nesta cidade espanhola de pequenas dimens es com os seus 80 000 habitantes com um intenso dinamismo econ mico e um prometedor futuro tur stico 150 Miguel Anxo Fernandez Lores Pontevedra accesivel 2008 113 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 103 FOTO N 104 Iniciada em 1999 a reforma urbana seguindo um modelo global e integrado abrange todos os mbitos da mobilidade o uso do espa o p blico as fun es da cidade a actividade econ mica o transporte publico os autom veis particulares a seguran a vi ria as infraestruturas o estacionamento a seguran a pedonal o estado dos pavimentos etc A reforma urbana foi sobretudo moderniza o Nestes anos renovaram se a maioria das ruas realizaram se ac es de modera o de tr fico e restauraram se as redes de servi os p blicos A reforma urbana implementada foi capaz de aumentar o espa o p blico antes invadido pelos autom veis e teve na acessibilidade uma das suas principais ac es Medidas que se complementam umas
105. a legibilidade do espa o p blico d Rever a localiza o de elementos de mobili rio urbano e sinal tica vertical que constituam obst culos f sicos circula o e Contemplar espa os reservados a deficientes nos parques de estacionamento p blico com correcto dimensionamento e sinaliza o f Coloca o de sinais ac sticos na semaforiza o urbana g Tendencial acessibilidade aos edif cios p blicos que sejam da responsabilidade aut rquica 5 Paula Teles Na fase de avalia o s o elaboradas plantas de avalia o por barreiras e por reas Nestas plantas s o identificadas as barreiras que permanecem as que permanecem mas permitem acessibilidade e as eliminadas ou evidenciando os corredores acess veis e inacess veis 32 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas PLANTA DE AVALIA O POR REAS PLANO DE INTERVEN O DAS ACESSIBILIDADES DO MUNIC PIO DE PENAFIEL s 50 Ga Area acessivel 40 da rea com barreiras PROMETO AMA P0008 AVALIA O ba IMPUEMENTACAO DO RAMO OF INTERVEN O CAS ACERSOL Cates SO HOA ARDA Muse yes Je Pore IMAGEM N 2 Este processo n o encarado apenas como uma interven o para a elimina o de barreiras arquitect nicas e urban sticas mas como um catalisador de mudan a em mat ria de acessibil
106. a metodol gica 2003 8 ALVES Fernando obra citada UBIERNA Jos Il movilidad accesible in Manual para un entorno accesible 2005 48 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 5 3 COMO ABORDAR A ACESSIBILIDADE NOS ESPA OS P BLICOS A adapta o do espa o p blico urbano tem que procurar satisfazer as expectativas e as necessidades dos cidad os para que em nada se possam sentir descriminados por n o poder utilizar este espa o em condi es de igualdade Esta adapta o tem que ter em aten o que a mobilidade por um lado e a percep o e compreens o da informa o sobre o espa o urbano por outro constituem os aspectos mais problem ticos para as pessoas com alguma incapacidade f sica cognitiva ou sensorial Para Brand o a legibilidade um dado crucial no espa o p blico para Alves um requisito fundamental para a liga o do homem ao meio Um espa o leg vel o que fornece elementos suficientemente claros para que seja facilmente compreens vel e que permita a permeabilidade na medida em que fundamental referenciar as zonas que promovem o acesso e a articula o entre diferentes percursos e espa os No mbito da acessibilidade no espa o p blico de referir avan os em algumas cidades portuguesas apesar de assumirem um car cter muito parcial A maioria ac es implementadas est o orientadas para um ni
107. a na CONFMIN IPH 2003 3 Declara o de M laga 20 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas conducentes para progredir no caminho da total participa o Influenciou a pol tica sobre a problem tica da defici ncia incapacidade e induziu elabora o de novos planos sobre pol tica inclusiva que veio a beneficiar positivamente as pessoas com defici ncia incapacidade tanto a n veis nacional como internacional A promo o da acessibilidade uma quest o chave e a estrat gia lan ada em Mar o de 2000 pelo Conselho Europeu de Lisboa para atingir quatro objectivos aumentar a competitividade alcan ar o pleno emprego refor ar a coes o social e promover o desenvolvimento sustentado A estrat gia tem uma data alvo 2010 Esta a raz o pela qual a agenda sobre acessibilidade tem que ser implementada Em 2001 adoptada pelo Comit de Ministros a Resolu o sobre a introdu o dos princ pios de desenho universal nos programas de forma o do conjunto das profiss es relacionadas com o meio edificado Este documento de uma grande import ncia estrat gica salienta a import ncia que o desenho universal desempenha na promo o dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e sublinha a aus ncia quase total de programas obrigat rios de forma o que integrem os aspectos ligados ao desenho universal para o conjunto das profi
108. a os concretizar e se a participa o dos agentes envolvidos real e efectiva Todo este processo n o pode estar alheio opini o sobre os efeitos da aplica o da pol tica dos grupos que mais beneficiam com a acessibilidade 7 3 GOVERN NCIA A quest o da governabilidade dos territ rios e portanto da implementa o das pol ticas urbanas est tradicionalmente associada a uma gest o de interesses entre p blico ou colectivo e o privado ou individual e consequentemente na procura de consensos e na negocia o de parcerias para em ltima an lise legitimar as pol ticas Neste contexto o conceito de Govern ncia tem sido utilizada para definir formas de governo mais abertas e participativas e rela es de coopera o entre Estado e parceiros econ micos ou c vicos O desenvolvimento de parcerias entre os diferentes n veis e rg os da administra o p blica e entre os actores privados permitem uma redefini o do papel do Estado central e local no governo e gest o das cidades Os limites da capacidade financeira do Estado transformam no num parceiro a par das comunidades locais e dos agentes econ micos e sociais E a passagem de governo para govern ncia num processo que envolve rela es de complexidade num contexto de multi actor A acessibilidade plena n o uma responsabilidade exclusiva do poder local cada vez mais uma 168 Em alguns munic pios portugueses j existe o Gabinete da Mobilidade que
109. a qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 SIZA lvaro A import ncia do desenho in 01 Textos 2009 3 SIZA lvaro obra citada BORJA Jordi La Ciudad del Deseo 2002 195 Salvador Mendes de Almeida sofreu um acidente a 2 de Agosto de 1998 que o deixou tetrapl gico Tinha 16 anos o o 129 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 130 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABNT 2004 ABNT NBR 9050 2004 Acessibilidade a edifica es mobili rio espa os e equipamentos urbanos Associa o Brasileira de Normas T cnicas Rio de Janeiro ADAAG 2006 Americans with Disabilities Act Accessibility guidelines for buildings and facilities U S Architectural and Transportation Barriers Compliance Board Washington AENOR 2001 UNE 170001 1 Accesibilidad global criterios para facilitar la accesibilidad al entorno Parte 1 Requisitos DALCO Madrid AGUIAR JOSE 2000 A experi ncia de reabilita o urbana do GTL de Guimar es estrat gia m todo e algumas quest es disciplinares Dossier da Candidatura de Guimar es a Patrim nio Mundial 2000 GTL C mara Municipal de Guimar es Guimar es ALONSO J Coord 2005 jPreguntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas IMERSO
110. a que estes espa os ofere am comodidade e seguran a assegurando a acessibilidade plena a todas as pessoas necess rio considerar tr s var veis A diversidade de actividades existentes Otipo e as necessidades do utilizador O nivel de exig ncia e grau de acessibilidade que se pretende alcan ar Ao projectar construir ou reabilitar pra as parques e jardins acess veis requer uma percep o sens vel dos espa os e um rigor profissional na adop o das medidas mais adequadas Para incorporar com harmonia e equil brio a acessibilidade em pra as parques e jardins hist ricos as medidas adoptadas devem compatibilizar se com quest es como a protec o do patrim nio hist rico e natural o respeito pelo car cter do desenho original e a avaliza o de prioridades 140 Para assegurar uma acessibilidade plena na opini o de Alonso h elementos fundamentais a considerar e que devem respeitar as recomenda es t cnicas j referidas O estacionamento de uso p blico ao servi o das pra as parques e jardins devem ter lugares reservados para pessoas com mobilidade condicionada Estes lugares devem estar devidamente sinalizados terem as dimens es m nimas estabelecidas e localizarem se o mais pr ximo poss vel do acesso pedonal Deve existir pelo menos um percurso acess vel que ligue as paragens do transporte p blico as zonas de estacionamento acess vel as ruas ou passeios com a entrada acess vel pra
111. actua es para a mobilidade abrangem outros mbitos como o transporte p blico adaptado e o uso da bicicleta CIRCULA O AUTOM VEL FOTO Ne 130 l FoTo N 131 123 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 124 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 9 CONCLUS ES O estudo desenvolvido procurou tecer algumas considera es sobre a problem tica da acessibilidade plena nos espa os p blicos mas a vastid o do tema obrigou a delimitar cautelosamente o objecto de estudo A op o foi direccionar o estudo da acessibilidade na rela o ntima do desenho urbano com a qualifica o que se deseja para o espa o p blico e para as viv ncias que este deve proporcionar a todos os seus utilizadores sem perder de vista as din micas urbanas e c vicas e consequentemente a l gica de mudan a permanente da cidade Reflectiu se sobre os novos paradigmas do desenho dos espa os p blicos sublinhando estudos e casos de estudo que nos mostram o que j se fez o que se podia ter feito melhor que analisam as consequ ncias dos erros cometidos etc Apesar do muito se tem feito ao n vel de interven es qualificadoras do espa o p blico mas continua se a persistir os mesmos erros de planifica o e de gest o persistem de facto o quadro
112. ada se n o se falar primeiro de uma cidade para as pessoas como epicentro de uma vida urbana plural multifacetada integradora solid ria coesa igualit ria din mica livre a amig vel Foi esta vis o de cidade que orientou as decis es pol ticas capazes de mudar a imagem de Pontevedra na ltima d cada Seguindo um modelo de cidade global e integrado a reforma urbana de Pontevedra guia se por um conceito de cidade em que o ser humano e as suas actividades s o os absolutos protagonistas da vida urbana Neste modelo de cidade Pontevedra estabeleceu cinco eixos de actua o Ganhar espa o p blico A chave para o conseguir estava na pedonaliza o de espa os amplos impondo limites presen a abusiva do autom vel nos espa os p blicos A pedonaliza o do Centro Hist rico foi a primeira ac o seguindo se a maioria das ruas comerciais da cidade Acessibilidade A reforma urbana persegue uma cidade guiada pela acessibilidade universal Desenhar uma cidade tendo em conta as necessidades e as dificuldades de mobilidade das pessoas desenhar uma cidade para todos Coes o Social A cidade tem que ser o suporte para a maioria das actividades sociais tanto econ micas como de lazer ou de consumo para responder a um modelo de qualidade com diversidade de fun es urbanas Dinamismo econ mico Potenciar a voca o terci ria da cidade respondendo o modelo s necessidades comerciais financeiras de servi os e d
113. aeeeseesieeeeees 63 5 3 2 6 SUPRESS O DE DESN VEIS serieren ia a ie O ANR a a aa 63 d F TEDMINACAG PUBLICA n da adequada N RN 66 5 3 2 8 VEGETAGAO E ARBORIZAGAO 2s edad ro 67 5 3 3 MOBILI RIO E EQUIPAMENTO URBANO I n nn nn nuansa 69 5 3 4 SINAIS E PAIN IS INFORMATIVOS ccccsecceceesneceeeeseeeeeesaeeeeesaeeeeescaaeeeessaaeeeessaeeeeesaaeeeeessaeeeeeesaeeeeess 75 5 3 5 ESTACIONAMENTO umasha ahua awa nintesre Hada akta aaq sata yew 78 5 9 6 PRA AS PARQUES E JARDINS asa E 3 79 5 9 7 PARQUES INFANTIS tices uy S Su aaa a nya aaa ee eres ead Me a 82 5 3 8 OBRAS NAMIA PUBLICA L LIS LS arenito sapo de ligue una a Q asul awas hatuy Ten NS sda ddr 83 6 ACESSIBILIDADE PLENA NAS REAS HIST RICAS 6 1 PONTO DE PARTIDA lre nana aaO Eaa elven EEE A E iestateedasas 85 6 2 A PROBLEM TICA DA INTERVEN O I I n a a 88 6 2 1 RELA O ENTRE PEAO E VEICULO morera aad aaia ea aaa a aaia a a a aa e baarnde awi 90 viii Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 6 2 2 MATERIAIS DE PAVIMENTAGAO cccsssceessecesececsaeeecsaeceseeecueeeceaueesseeeceasescsauasesaeeeseeecsaeeecsueseesseeeneees 6 2 3 RECOLHA DAS GUAS SUPERFIGIAIS ccccccccssseecssec
114. al que publicado em 2007 Como contributo para o Ano Europeu na Segunda Confer ncia Europeia dos Ministros respons veis pelas pol ticas de integra o para as pessoas com defici ncia incapacidade aprovada a Declara o Ministerial de M laga sobre Pessoas com Defici ncia Evoluir para a plena participa o enquanto cidad os Esta declara o incita elabora o de um plano de ac o europeu ambicioso detalhado mas flex vel com vista realiza o a n vel nacional e internacional dos princ pios enunciados No mbito das considera es produzidas mencionado que fundamental progredir se no sentido da remo o de barreiras e da adop o do princ pio de design universal a fim de se assegurar que n o se criem e n o surjam novas barreiras e promover a possibilidade de as pessoas com defici ncia terem uma vida independente no seio da comunidade gra as aplica o progressiva dos princ pios das tecnologias integrativas e do design universal designadamente ao meio edificado aos locais e servi os p blicos aos sistemas de comunica o e habita o Na sequ ncia da Declara o de M laga e dos objectivos do Ano Europeu da Pessoas com Defici ncia a Comiss o Europeia apresenta uma Comunica o em Outubro que introduz um plano de ac o plurianual de car cter evolutivo com o ano de 2010 como horizonte temporal O objectivo do Plano de Ac o consiste em integrar as quest es nas pol tica
115. alidade 1 Desenho e tra ado O desenho e tra ado dependem da largura do passeio Em passeios estreitos o acesso passadeira deve situar se de forma longitudinal directriz do passeio Para passeios com dois ou mais metros o acesso 1099 CENTRO PORTUGU S DO DESIGN Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 110 ALONSO J Coord Preguntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 60 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas passadeira deve situar se na zona de cruzamento de forma transversal directriz do passeio Se existir algum acesso a um edif cio em frente conveniente modificar a posi o da passadeira Para dimens es do acesso passadeira recomenda se uma largura de 1 80m porque permite a passagem em simult neo de duas pessoas em cadeira de rodas lado a lado n o devendo ser inferior a 1 20m Esta medida tamb m deve ser adoptada na largura da passadeira A pendente m xima ser at 10 para medidas inferiores a 3m O rebaixamento deve ser inferior a 2cm acima do n vel da via a tender para Ocm dos planos inclinados transversais deve ser inferior a 8 e longitudinais deve 2 Sinaliza o t ctil A presen a de uma passadeira deve ser sinalizada no passeio atrav s de pavimento t ctil Este pavimento t ctil deve ter de largura entre
116. anu tau e 8 2 1 0 CONCEITO E A VIS O GLOBAL DO ESPA O P BLICO a 8 2 2 0 CONHECIMENTO TE RICO E AS EXPERI NCIAS DE OUTRAS 5 8 3 TIPOS DE INTERVEN ES uu assess tease das Sa asse a pinto e aa asma rias gatas 8 3 1 ACTUA ES PARA ELIMINA O DE BARREIRAS a aaa 8 3 2 INTERVEN ES DE CAR CTER GLOBAL ccccccssseeessesesseecsueeecsaeeecaueceseeeccsaeeecsueceeeecsaeeecsaeesesaeesseees Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 8 4 O DESENHO DOS ELEMENTOS URBANOG cccccccssscecssecssececsaeescsaeceseeeecsaeesesseseseeeesaeesesaesesseeeaees 120 LUMINA O un destes hasta sb E tad oh esa std S DOCES cee ath asha nas 121 8 4 2 122 84 5 CIRCULA O AUTOMOVEL ta 129 9 CONCLUS ES 9 1 UMA NOVA CULTURA iiye aa aaar a naaa a aa aaria aa Laa aa e aaa aaan amaaa 125 9 2 ALGO MAIS QUE LEGISEACAO 22 au u kin nnm ma i a a a ala 126 9 3 ACESSIBILIDADE PLENA COMO DESAFIO E QUALIDADE DA CIDADE SUSTENT YVEL 127 REFERENCIAS BIBLIOGRAFIGCAS aa a a a aa 131 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas
117. apacidade visual 6 3 3 Uso O uso dos espa os e dos equipamentos s ser realizado com xito caso estes estejam preparados para receber pessoas com diferentes habilidades e capacidades Nos espa os hist ricos deve se ter um cuidado especial com o mobili rio e equipamento urbano disponibilizados A sua localiza o deve ser subtilmente considerada para refor ar a identidade e o sentimento de perten a do local seja atrav s da requalifica o de elementos hist ricos existentes seja atrav s da coloca o de elementos 97 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas contempor neos A ilumina o deve ser adequada para facilitar a percep o espacial 98 Mobili rio urbano recomenda se a coloca o de mobili rio urbano para descanso e contempla o como bancos papeleiras e bebedouros em pontos estrat gicas das reas hist ricas Devem ser providenciados espa os livres junto dos bancos para possibilitar a aproxima o de carrinhos de beb s e cadeiras de rodas Equipamentos recomenda se que os equipamentos sejam acess veis incluindo para as pessoas em cadeira de rodas e com incapacidade visual A sua manipula o deve ser f cil e exigir o m nimo de esfor o Rampas escadas devem ter guardas e ou corrim o para promover a seguran a do utilizador Devem estar devidamente sinalizados com a utiliza o de cor e text
118. aplicada universalmente na arquitectura continuava a tratar a escala humana para a figura humana bem constitu da Mas na arquitectura ou na antropometria como o milenar processo ou t cnica de mensura o do corpo humano ou das suas v rias partes o importante analisar e comparar os aspectos dimensionais e funcionais da rela o homem ambiente e principalmente aceitar o homem como um individuo em constante evolu o A constata o da exist ncia de um grande n mero de pessoas portadoras de incapacidades das necessidades das pessoas idosas e dos avan os da medicina impulsionaram o questionar do princ pio da figura humana bem constitu da A ideia secular do homem padr o cheio de for a de capacidades f sicas locomotoras sensoriais e cognitivas substitu da pela ideia de que os homens n o s o iguais e que devem ser respeitados e analisados dentro da diversidade quer em capacidades quer em conhecimentos Os designers e arquitectos est o habituados a projectar para um m tico homem m dio que jovem 15 SIM ES Jorge Falcato BISPO Renato Design Inclusivo Acessibilidade e Usabilidade em Produtos Servi os e Ambientes 2006 1 COMISS O EUROPEIA Conceito Europeu de Acessibilidade 2003 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas saud vel de estatura m dia que consegue sempre entender como funcionam os novos produ
119. ar crit rios individuais e locais que representem a cidade materiais cores etc A interven o dos espa os p blicos existentes devem realizar se mediante solu es espec ficas para cada caso Nas interven es em ambientes naturais monumentais ou de patrim nio hist rico art stico devem ser realizadas mediante um estudo pr vio exaustivo de modo a conseguir a m xima acessibilidade mantendo o car cter peculiar destas reas com itiner rios pratic veis e solu es alternativas Nos elementos urbanos e no mobili rio urbano em novos projectos e na reabilita o de espa os existentes Nas ajudas t cnicas que permitam a utiliza o do espa o p blico por pessoas com limita es ou com a mobilidade condicionada tempor ria ou definitiva SECRETARIADO NACIONAL PARA A REABILITA O E INTEGRA O DAS PESSOAS COM DEFICI NCIA 1 Plano de ac o para a integra o das pessoas com defici ncias ou incapacidade 2006 2009 78 CUYAS Enrique Libro blanco de la accesibilidad 2003 39 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas No perfil da rua e na largura das suas sec es Sobre este ponto h que considerar diferentes medidas que se relacionam com a densidade da popula o o fluxo de pe es as actividades desenvolvidas nos edif cios adjacentes com a largura m nima de espa o livre nos passeios Nos planos pendente
120. ar uma s rie de prioridades que se colocam s pol ticas urbanas mas Cabral sistematiza considerando que os grandes desafios do processo de planeamento consistem em desenvolver programas mais pr activos assegurando uma vis o prospectiva para os planos e para os projectos urbanos articulando objectivos estrat gias e projectos e promover a converg ncia entre interesses p blico e privados e formas de participa o construtiva da cidadania em processos de decis o local 2 Apostar na melhoria das condi es de acessibilidade avaliar as causas que geram as barreiras e estabelecer meios para que a estrutura urbana o desenho dos edif cios do mobili rio dos espa os dos equipamentos os servi os a manuten o e a gest o do munic pio facilitem a participa o na vida social de forma aut noma c moda e segura de todos os seus habitantes independentemente das suas limita es funcionais Dada a sua magnitude e relev ncia as quest es da acessibilidade plena n o podem ficar pelas actua es meramente operativas de supress o de barreiras necess rio evoluir para autenticas pol ticas transversais sobre acessibilidade isto para pol ticas que abordem de forma 157 CABRAL Jo o Governabilidade Govern ncia e Regula o In Pol ticas Urbanas Tend ncias estrat gias e oportunidades 2003 99 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em re
121. as condi es de acessibilidade n o f cil porque conjugar todos os interesses das diferentes partes sem d vida uma tarefa rdua se n o imposs vel qualquer grupo p blico ou privado pode ter interesses especiais em aspectos muito particulares um processo que inclui as reivindica es dos grupos de pessoas afectadas pela falta de acessibilidade e das associa es locais a press o exercida pelas organiza es n o governamentais representativas das pessoas com incapacidades e a consciencializa o promovida pelos meios de comunica o social Na opini o de Alves de todos os agentes importa referir aqueles que d o vida ao espa o porque a residem ou actuam Este impulso deve ser assumido pelo executivo municipal e este assumir o compromisso da sua realiza o Outros elementos impulsionadores para o compromisso municipal podem surgir como consequ ncia de uma elevada consci ncia do problema pelas pessoas respons veis do executivo de um processo eleitoral de um impulso externo exist ncia de ajudas econ micas ou mesmo de uma normativa t cnica Independentemente da origem do impulso inicial o compromisso do executivo municipal deve orientar se por uma pol tica participativa no sentido da aplica o da acessibilidade plena e ter em conta as seguintes considera es Sendo a acessibilidade uma mat ria transversal deve articular se a coordena o das pol ticas com que exista uma interdepend ncia
122. as consolidadas integrada a diversidade e a complexidade dos requisitos da acessibilidade e que combatam n o s as barreiras criadas no meio urbano mas tamb m as causas e os componentes sist micos e estruturais que as geram Para consolidar estas pol ticas necess rio que sejam os munic pios a desenvolver estrat gias adequadas sua pr pria realidade recursos e caracter sticas particulares e que na opini o de L pez devem incluir aspectos fundamentais como 1 Incorporar uma perspectiva de planifica o a m dio longo prazo Actuar de uma forma estrat gica e inovadora para abordar os problemas da acessibilidade Redefinir os objectivos das pol ticas para os adaptar a novos regulamentos e normativas Modificar o funcionamento dos instrumentos existentes Estabelecer canais de informa o e coordena o com todos os sectores envolvidos Implementar a fiscaliza o e a manuten o da acessibilidade no munic pio SB S Consciencializa o dos cidad os 8 Promover forma o t cnica dos funcion rios da administra o municipal Implementar pol ticas integrais de car cter transversal constituiu uma estrat gia dirigida para a inclus o da acessibilidade universal de forma normalizada em todos os ambientes equipamentos e servi os municipais que implica a participa o activa das diferentes reas e agentes do munic pio e a forma o e coordena o dos seus t cnicos Para Guerra projectos
123. as hist ricas e em reas consolidadas possibilidade de andar e orientar se nos espa os p blicos pode tornar se no denominador comum para os diferentes utilizadores O conceito de cidade sustent vel reconhece que a cidade como organismo din mico e complexo precisa de dar aten o s quest es sociais ambientais pol ticas e culturais mas tamb m s quest es econ micas e f sicas para reagir rapidamente s suas mudan as porque s assim se pode transformar numa cidade sustent vel nas suas diversas dimens es Uma cidade justa onde justi a alimenta o abrigo educa o sa de e esperan a sejam distribu das de forma justa e onde todas as pessoas participem da sua administra o Uma cidade bonita onde arte arquitectura e paisagem incendeiem a imagina o e toquem o esp rito Uma cidade criativa onde uma vis o estrat gica e a experimenta o mobilizem todo o potencial dos seus recursos humanos permitindo uma r pida resposta mudan a Uma cidade ecol gica que minimize o seu impacto ecol gico onde a paisagem e a rea constru da estejam equilibradas e onde os edif cios e as infra estruturas sejam eficientes em termos de recursos Uma cidade f cil onde o espa o p blico encoraje a comunidade mobilidade e onde a informa o seja partilhada tanto pessoalmente quanto electronicamente Uma cidade compacta e polic ntrica que proteja a rea rural que concentre e integre as comunidades em ba
124. autor Selwyn Goldsmith torna se um dos primeiros autores a introduzir nas medidas antropom tricas as variantes de sexo idade e capacidades das pessoas A pessoa adulta em cadeira de rodas passa a figurar nos manuais de antropometria Este seria o ponto de partida para a reflex o de que os objectos os edif cios etc tamb m poderiam ser vistos tendo por base a realidade do homem em cadeira de rodas as suas possibilidades de alcance e uso do meio onde vive Na d cada de 80 H Dreyfuss acrescenta a figura da crian a nos seus estudos antropom tricos e consequentemente a quest o da crian a portadora de defici ncia e em cadeira de rodas Passa se a ter SIM ES Jorge Falcato BISPO Renato Design Inclusivo Acessibilidade e Usabilidade em Produtos Servi os e Ambientes 2006 18 SIM ES Jorge Falcato Cidade para todos 2002 Referido em FILHO Jos Santos Silvio Antropometria Sobre o homem como parte integrante dos factores ambientais Sua funcionalidade alcance e uso 2003 2 Referido em FILHO Jos Santos Silvio obra citada 12 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas dados antropom tricos do homem e da mulher adultos da pessoa adulta em cadeira de rodas da crian a e da crian a em cadeira de rodas o que permite uma maior compreens o das suas necessidades funcionais e a consciencializa o da necessidade de adapta
125. bilities VIDAL JOSE Coord 2008 PAISEA La Calle Paisea Revista n 4 Valencia INTERNET Accessibility for the Disabled A Design Manual for a Barrier Free Environment http www un org esa socdev enable designm index html Novembro 2007 City of Helsinki Public Works Department http www hel fi wps portal Rakennusvirasto_en Helsinkikaikill0002 Setembro 2008 Communities and Local Government http www communities gov uk planningandbuilding Setembro 2008 Concello de Pontevedra http www concellopontevedra es Convention on the Rights of Persons with Disabilities http www un org disabilities convention conventionfull shtml Novembro 2007 Design for All Foundation http www designforall org 135 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Disability Discrimination Act 1995 1995 CHAPTER 50 http www opsi gov uk acts acts1995 ukpga 19950050 en 1 Setembro 2008 Disability Discrimination Act 2005 2005 CHAPTER 13 http www opsi gov uk Acts acts2005 ukpga 20050013 en 1 Setembro 2008 European Commission Employment Social Affairs amp Equal Opportunities http ec europa eu employment social disability index en html European Concept for Accessibility http www eca lu Instituto Nacional de Estatistica http www ine pt Instituto Nacional para a Reabilitagao http www inr pt National Building Code of
126. canso e proporcionam uma s rie de servi os de especial import ncia para o desenvolvimento da vida quotidiana melhor dizendo o objectivo do desenho e implanta o do equipamento urbano a cria o de ambientes significativos e dignos que suportem uma diversidade de usos e actividades Como recomenda es gerais os elementos do mobili rio e equipamento urbano devem responder a quatro princ pios fundamentais autonomia seguran a e conforto acessibilidade implanta o e sustentabilidade Para uma adequada acessibilidade tanto o mobili rio como o equipamento urbano devem reunir dois requisitos Um desenho universal para permitir o seu uso em condi es de autonomia seguran a e conforto por todas as pessoa independentemente das sua capacidades Uma coloca o em condi es de excel ncia respondendo a crit rios de organiza o do espa o de modo a n o interromper a circula o pedonal nem impossibilitar o seu uso 2 E necess rio procurar uma racionaliza o do mobili rio e equipamento urbano desenhados e colocados de forma a permitir uma f cil localiza o e uso por parte de todos nos passeios e nas reas de estar lazer ou recreio onde est o inseridos permitindo sempre a exist ncia de zonas ou canais de circula o livre de obst culos Segundo Alves o mobili rio urbano quando devidamente articulado com outros equipamentos contribuiu para a continuidade funcional e naturalmente para uma maio
127. car locais de resid ncia de pessoas com alguma incapacidade cujas barreiras as impedia de ter uma vida normal como qualquer outra pessoa 8 3 2 INTERVEN ES DE CAR CTER GLOBAL S o as verdadeiras ac es para a acessibilidade porque transformam por completo o espa o p blico tratando o de uma forma integral para que possa ser utilizado em igualdade de condi es por toda as pessoas Este processo de interven o mais ambicioso mas permitiu transformar o espa o p blico de Pontevedra de tal modo que se pode percorrer a cidade praticamente na sua totalidade sem nenhum tipo de barreira porque em qualquer direc o h sempre um itiner rio pedonal acess vel A TRANSFORMA O DO ESPA O PUBLICO PRA A CURROS ENR QUEZ FOTOS n 108 109 PRAGA MENDEZ NUNEZ Fotos ne 110 111 119 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas SOPORTAIS DA FERRARIA FOTOS N 112 113 RUA GUTIERREZ MELLADO Fotos N 114 115 AVENIDA DE VIGO FOTOS N 116 117 RUA DANIEL DE LA SOTA FOTOS N 118 119 GLORIETA DE COMPOSTELA FOTOS n 120 121 8 4 O DESENHO DOS ELEMENTOS URBANOS Na procura de solu es de car cter t cnico a filosofia n o pode ser aplicar a normativa existente sem fazer uma reformula o na perspectiva da acessibilidade universal da mobilidade universal do uso plural para que ningu m s
128. cilitar o acesso das pessoas com defici ncia ao turismo Este Plano de Ac o para a plena cidadania e a participa o das pessoas com defici ncia incapacidade 4 CONSELHO DA EUROPA Conferencia realizada em Maio de 2003 em M laga Espanha O tema geral da confer ncia foi Melhorar a qualidade de vida das pessoas com defici ncia prosseguir uma pol tica coerente para e atrav s de uma plena participa o COMISS O DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COM 2003 650 final CONSELHO DA EUROPA Resolu o ResAP 2001 1 relativa introdu o dos princ pios de design universal nos programas curriculares de todas as actividades profissionais que se ocupem das reas edificadas 47 CONSELHO DA EUROPA Resolu o 2003 C 134 05 sobre o acesso das pessoas com defici ncia s infra estruturas e actividades culturais CONSELHO DA EUROPA Resolu o 2002 C 135 01 sobre o futuro do turismo europeu 22 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas vai ter uma segunda etapa para o per odo 2006 2015 e procura transmitir os objectivos do Conselho da Europa para a d cada Proporciona um enquadramento lato e abrangente simultaneamente flex vel e adapt vel com vista a ir ao encontro das condi es espec ficas existentes em cada pa s Pretende servir como um mapa para os decisores pol ticos permitindo lhes conceber ajustar refazer e implementar
129. cionamento acess vel perto do ponto de destino com um adequado desenho e uma correcta localiza o Os lugares de estacionamento para uso exclusivo das pessoas com mobilidade condicionada devem ser incorporados na banda dedicada ao estacionamento na via p blica nos parques de estacionamento de uso p blico de superf cie ou subterr neos nas garagens de edif cios habitacionais de servi os ou comerciais hot is etc e cumprir as seguintes recomenda es para garantir a acessibilidade plena Os lugares de estacionamento acess veis devem estar colocados junto de percursos pedonais e o mais pr ximo poss vel das entradas de edif cios ou recintos de uso p blico para minimizar a dist ncia a percorrer entre a zona de transfer ncia e o ponto de destino Este itiner rio deve ser acess vel e seguro com boa visibilidade para o utilizador e para o condutor Em estacionamentos subterr neos os lugares acess veis devem estar bem iluminados e pr ximos dos acessos pedonais seja mediante rampa ou elevador acess vel Nos parques de estacionamento a circula o pedonal deve estar devidamente sinalizada e delimitada para que n o se confunda com a circula o dos ve culos Os lugares reservados para pessoas com mobilidade condicionada devem estar devidamente sinalizados verticalmente atrav s de sinal tica e horizontalmente com pintura sobre o pavimento com o s mbolo internacional de acessibilidade A sinaliza o deveria tamb m
130. co objectivo eliminar as barreiras e n o com o objectivo de promover o desenho dos espa os para uma acessibilidade plena As ac es municipais centram se principalmente no rebaixamento do passeio junto das passadeiras na instala o de rampas alternativas a acessos por escadas e principalmente s acontecem em partes da cidade Se bem que estas solu es beneficiam a popula o em geral em muitos casos apresentam aspectos que resultam inadequados como rampas com uma pendente excessiva e os pavimentos derrapantes Outra solu o vulgarmente adoptada a coloca o de pilaretes para reservar o uso dos passeios para os pe es e evitar que os ve culos invadam este espa o Com a coloca o destes elementos no passeio surge um novo e grave problema de falta de acessibilidade e de seguran a para as pessoas com incapacidade visual Esta circunst ncia permite verificar que a heterogeneidade de incapacidades torna por vezes dif cil 2 encontrar solu es de acessibilidade que sirvam todos os cidad os e portanto n o sempre f cil encontrar solu es necess rio trabalhar para procurar desenhos que favore am todos e n o prejudiquem ningu m A isto poder amos chamar sistemas de acessibilidade para todos que incorporem diferentes solu es para o mesmo problema de maneira a contemplar os diferentes requisitos de todos os cidad os Sistematizando o desenho urbano deve integrar as seguintes recomenda es e princ
131. com as outras tornaram poss vel menos carros e mais pessoas com uma redu o da presen a maci a dos autom veis na cidade permitindo uma coexist ncia em boas condi es de pe es e ve culos e ganhar mais espa os para gozar a cidadania A pedonaliza o da urbe progressiva e persegue um meio urbano ao servi o dos cidad os e apto para as actividades residenciais e econ micas O processo iniciou pela reabilita o integral do Centro Hist rico o cora o de Pontevedra o lugar onde acontece a maioria dos eventos sociais e o principal cen rio patrimonial e hist rico da urbe Inicia se um processo de revitaliza o das suas principais rua e pra as de reabilita o de edif cios p blicos e de moderniza o da rede de servi os Seguidamente foram as ruas comerciais pr ximas do Centro Hist rico as Pra as de Compostela e Galiza estendendo se a outras ruas e bairros da cidade Trabalhos de reforma que incluem sistemas de acessibilidade circula o e estacionamento seguindo um modelo de mobilidade desenhado para promover a qualidade urbana e a coes o social A experi ncia de Pontevedra demonstra que ser uma cidade acess vel n o s uma obriga o legal e tica mas uma possibilidade real 181 Considerado Patrim nio Hist rico Art stico do Estado 114 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 8 1 1 A ACESSIBILIDADE E
132. da popula o Uma cidade acess vel uma cidade mais segura saud vel confort vel e adapt vel 2 Depois de um enquadramento ideol gico da pol tica municipal para a acessibilidade necess rio estabelecer no processo de desenho e desenvolvimento te rico as seguintes as fases a desenvolver 1 Reconhecimento do problema 2 Compromisso para a ac o 3 An lise e diagn stico 4 Objectivos e tomada de decis es 5 Implementa o Em cada uma das fases importante definir bem os crit rios de partida e as tarefas a desenvolver por cada um dos departamentos e reas envolvidas tanto a n vel t cnico como a n vel pol tico sobre as quais v o incidir todos os aspectos operativos e funcionais 165 Comiss o das Comunidades Europeias 1996 COM 96 406 final Resolu o que estabelece as directrizes sobre a igualdade de oportunidades 199 The Sustainable City Conference Rio de Janeiro 2000 documento referenciado em L PEZ Fernando Coord Libro blanco Por un nuevo paradigma el Dise o para Todos hacia la plena igualdad de oportunidades 2003 101 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 7 2 1 RECONHECIMENTO DO PROBLEMA E O COMPROMISSO DE AC O O primeiro passo para abordar os problemas de acessibilidade o reconhecimento de que eles existem O impulso que mobiliza para a ac o correctora e para a melhoria d
133. dade Apesar das cr ticas de que pode ser alvo a transforma o do espa o p blico que aconteceu em Pontevedra uma refer ncia incontorn vel do ponto de vista da implementa o da acessibilidade plena 1 ROGERS Richard GUMUCHDJIAN Philip Cidades para um pequeno planeta 2001 128 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Apresentar Pontevedra como um modelo de interven o por ser isso mesmo e nada mais do que isso um modelo Um modelo que pode servir de exemplo de boas pr ticas para interven es a efectuar noutras cidades mas sobretudo e principalmente um modelo para servir de mat ria de estudo de inspira o para a permanente procura de um desenho urbano cada vez mais integrador mais ambicioso e inovador A capacidade de inovar tem que orientar o desenho do espa o urbano sem desfocar o seu grande prop sito um espa o de todos e para todos Partilhando da opini o de Brand o Alves o espa o p blico adquire quase naturalmente vocativos e qualidades que o distinguem no tecido urbano vivenciado H magia no espa o p blico urbano e presumivelmente na sua cria o A tenuidade em determinar aquilo que faz com que o espa o p blico se torne um espa o fant stico persiste e continuar a impressionar os olhos de quem investiga l v e sente a cidade O espa o p blico fant stico aquele que capta o
134. dade PESE vate dea eke tuna usq 41 4 32 05 TIPO DE DIFICULDADES 3 sisi desi n uy Sg eis iaia a mosta 41 43 23 N VEIS DE EXIG NCIA o Saia eat qua Sie be A Ree Oe Pind Beet 43 4 3 9 PADR ES DE AGESSIBILIBADE u unu u nto TRL EDITE RAS DAS Sent sta sya bsp qukuq oe 43 4 4 RELA O ENTRE A ACESSIBILIDADE PLENA E A SUA MANUTEN O a aaa 46 5 UM DESENHO URBANO ACESS VEL 5 1 ACESSIBILIDADE PLENA COMO FACTOR DE INOVA O NO DESENHO URBANSO 47 5 2 PRINCIPAIS REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE NO MEIO URBANO c cccccccccssececseeceseeecseesesaeeeeteees 48 5 3 COMO ABORDAR A ACESSIBILIDADE PLENA NOS ESPA OS P BLICOS aT 49 5 3 1 VIAS P BLICAS E A MODERA O DO TR NSITO I I a aa 52 5 3 2 PERCURSOS E REAS PEDONAIS ssccssccsseessecsecsecesseesssessesssesssessseasseesceeecaeecauecaaecsaecsaeeaeeeseseseaees 54 5 32 51 PAVIMENTO ssa u xian sa asas Etta neo tada 56 Dose PASSEIOS sair te dea Ure e Sado ado ET 59 5 3 2 3 REBAIXAMENTO DOS PASSEIOS s ccssccssccssecesecsecsssessesssesssesssessssesssessseecaeecaaecsaecsaecsaeeaeenseseseaees 60 PASSADEIRAS iara eet Avan we Oe A o Aa E 61 5 3 2 5 SINALIZA O VERTICAL E SEM FOROS sscccecsssceceesececeesseeeeccsaeeeceesaeeeeceesseeececsseeeeee
135. de interven o urbana dever o ser necessariamente integrados sist micos participados equilibrados socialmente e avaliados Desenhar uma pol tica integral de acessibilidade permite definir novos instrumentos de actua o construir um conjunto de planos programas e normativas que na pr tica permitem um novo modelo de interven o escala local 7 2 DESENHO DE UM MODELO DE POL TICA MUNICIPAL 2 No desenho de uma pol tica municipal importante definir os crit rios de partida e as tarefas a desenvolver por cada um dos departamentos e reas implicadas tanto a n vel t cnico como a n vel pol tico O desenvolvimento te rico para a realiza o de uma pol tica integral que aborde a problem tica da acessibilidade n o ser sempre linear porque existem condicionantes a ter em conta na pr tica de cada munic pio mas deve reunir elementos e caracter sticas que s o pontos chave desde o compromisso inicial para a realiza o at a sua aplica o pr tica incluindo mecanismos de avalia o e melhoria permanente Mas no desenho de uma politica municipal essencial uma filosofia inspiradora baseada em princ pios que concretizem a luta por uma melhoria das condi es de acessibilidade e a integra o e 161 participa o de todas as pessoas na sociedade Os seguintes princ pios n o podem ser ignorados nem tratados de forma parcial 158 L PEZ FERNANDO Coord La accesibilidad universal en los municipi
136. de muitas pessoas em ambientes privados e p blicos Por outro lado as solu es alternativas frente aos ambientes com barreiras requerem aplicar solu es inovadoras criativas e economicamente eficientes tudo isto resulta intensivo em investiga o e requer uma concep o de qualidade em todas as fases do processo 17 CABRAL Jo o 2003 Governabilidade Govern ncia e Regula o In Pol ticas Urbanas Tend ncias estrat gias e oportunidades 178 Projecto de investiga o do Observat rio de Design Inclusivo projecto da FAUTL e do Centro Portugu s de Design que visa essencialmente a sistematiza o e cruzamento de informa o sobre a realidade do design inclusivo em Portugal comparando a com as realidades de outros pa ses nomeadamente na Uni o Europeia Investiga o desenvolvida na UTAD orientada para a aplica o da ci ncia e da tecnologia na melhoria da qualidade de vida de popula es com necessidades especiais nomeadamente pessoas com defici ncia idosos e acamados em reas como o acesso a tecnologias e servi os educa o emprego sa de e reabilita o funcional mobilidade e transportes vida independente e recrea o 179 112 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 8 PONTEVEDRA UM MODELO DE INTERVEN O 8 1 UM MODELO DE CIDADE Para o Alcaide de Pontevedra falar de uma cidade acess vel n o n
137. de outros instrumentos de gest o aut rquica como por exemplo Regulamentos Municipais de Promo o da Mobilidade Pedonal 3 4 4 REDE NACIONAL DAS CIDADES E VILAS COM MOBILIDADE PARA TODOS Em 2003 a APPLA Associa o Portuguesa dos Planeadores do Territ rio lan ou o projecto Rede Nacional das Cidades e Vilas com Mobilidade Para Todos com a pretens o de constituir um instrumento de planeamento capaz de intervir na melhoria das condi es de acessibilidade no meio urbano Estava lan ado um desafio aos Munic pios e a todos os t cnicos e profissionais do planeamento e desenho urbano para que numa actua o concertada procurassem proporcionar resultados vis veis na qualifica o do ambiente urbano No primeiro ano da iniciativa aderiram 32 munic pios Actualmente este projecto conta com cerca de 80 munic pios portugueses que de forma empenhada e determinante t m vindo a desenvolver ac es concretas no terreno e na organiza o da autarquia de forma a contribu rem para o desenho de um pa s mais acess vel a todos 1 Objectivos S o objectivos gen ricos da REDE a Adequar as cidades e vilas a todos os cidad os de acordo com os princ pios do Desenho Universal b Cumprir imperativos ticos e culturais da contemporaneidade CONSELHO DA EUROPA Decis o 2001 903 CE 2001 CML Edital n 29 2004 Regulamento para a Promo o da Acessibilidade e Mobilidade Pedonal CMS Normas T cnicas para Melhoria da Aces
138. de plena e o Cap tulo 9 a Conclus o que surge atrav s de reflex es sobre os novos paradigmas as estrat gias a implementar e os desafios que se apresentam s cidades Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 2 ACESSIBILIDADE PLENA CONCEITOS E BENEFICIARIOS 2 1 CONCEITOS 2 1 1 Acessibilidade O termo acessibilidade tem origem em acesso acto ou efeito de chegar aproxima o uma express o com car cter abstracto de dic o complicada pouco conhecida e quando utilizada est associada pessoa com defici ncia No entanto o seu uso aplicado aos espa os aos objectos ou s tecnologias torna a mais expressiva mais amig vel porque tem subjacente os benef cios que derivam da interac o do meio ambiente com um colectivo de pessoas com dificuldades funcionais Nos ltimos anos a acessibilidade significava a possibilidade de acesso das pessoas com defici ncia ao meio edificado p blico e privado aos transportes e s tecnologias da informa o e da comunica o Garantir a acessibilidade ao meio envolvente isto aos servi os produtos e equipamentos assegurar o exerc cio de cidadania e de autonomia s pessoas com defici ncia O seu uso assumia um car cter reivindicativo porque reclamava o direito das pessoas com maiores dificuldades f sicas sensoriais ou de outro tipo desenvolverem essa interac o e
139. de todos e tem que ter um uso plural para todos O espa o p blico deve ser usado tanto para carregar e descarregar mercadorias para deixar as crian as a jogar futebol ou a saltar corda para passear para conversar ou para qualquer outra actividade A inclus o do tema da acessibilidade e da mobilidade para todos no debate p blico transforma o conceito que os cidad os e poderes p blicos t m do espa o p blico e que fun es deve cumprir dentro da sociedade a sua import ncia as suas fun es e a sua rela o com a propriedade privada Em Pontevedra o espa o p blico entendido como um servi o p blico fundamental n o se v materialmente nem imediato porque o espa o mais igualit rio onde uma pessoa independentemente da sua condi o social econ mica f sica ou outra se pode relacionar em igualdade de condi es com outras pessoas O espa o p blico transforma se em espa os de desenvolvimento da vida colectiva de socializa o e de coes o social Para as interven es no espa o p blico Pontevedra considera fundamental adoptar uma vis o global A elimina o de barreiras nos espa os p blicos implementada mas integrada no projecto modelo de cidade pretendido Para Ces reo Lourenzo n o h solu o boa que resulte se n o houver uma vis o global do que est a acontecer na cidade A alternativa adoptada ver o espa o urbano na sua complexidade tomar decis es sobre o espa
140. de trabalho de projectistas e interventores no espa o p blico Em 1997 aprova a cria o do Conselho Municipal para a Integra o da Pessoa com Defici ncia Apoiado pelo Departamento de Ac o Social a actividade do Conselho rege se por princ pios como promover o di logo entre pares como forma de estimular e fomentar a constru o de espa os urbanos acess veis a toda a popula o ou cooperar interinstitucionalmente com o objectivo de melhorar a qualidade de vida acessibilidade e mobilidade na cidade da pessoa com defici ncia 5 SECRETARIADO NACIONAL PARA A REABILITA O E INTEGRA O DAS PESSOAS COM DEFICI NCIA 1 Plano de ac o para a integra o das pessoas com defici ncias ou incapacidade 2006 2009 30 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Por necessidade de actualiza o e adapta o nova realidade jur dica imposta pelo Dec Lei n 123 97 e na sequ ncia da decis o do Conselho da Europa de proclamar 2003 Ano Europeu das Pessoas com Defici ncia a C mara Municipal de Lisboa publica em 2004 o Regulamento Municipal para a Promo o da Acessibilidade e Mobilidade Pedonal que estabelece par metros de acessibilidade f sica que em conjunto com outros par metros indispens veis pratica de planeamento e projecto contribuir o para a sua qualidade e consequente melhoria do espa o urbano Neste contexto a C mara
141. depois das outras cidades ja terem experimentado conduzindo a uma conclus o e a uma base de trabalho que utilizada com prud ncia e calma pode conduzir a solu es oportunas Neste processo de aprendizagem a dificuldade reside em compreender os princ pios que inspiraram as actua es ou o conceito que est subjacente Esta dificuldade tem v rias origens as m ltiplas concep es dos espa os p blicos da sua funcionalidade do papel e fun o da acessibilidade concep es muitas vezes dispersas e por vezes contradit rias motiva es para actuar muito distintas com relev ncia ou import ncia muito diversa e inclusive com raz es totalmente alheias acessibilidade As experi ncias das outras cidades e os conhecimentos te ricos s o fundamentais mas devem ser processados de modo a serem incorporados na vis o global de espa o p blico e no modelo de cidade que se pretende Conduzir bem o processo escolher a melhor e mais eficaz linha de actua o a maior dificuldade com que se pode deparar 8 3 TIPOS DE INTERVEN ES De acordo com os diferentes problemas que se detectavam no espa o urbano de Pontevedra foram implementados dois tipos de actua es com solu es t cnicas concretas Actua es para elimina o de barreiras Interven es de car cter global Na opini o de Ces reo Lourenzo as melhores solu es s o as globais as que reorganizam todo o espa o p blico porque actuar especificamente na
142. do passeio recomendando se uma largura de 1 80m n o devendo ser inferior a 1 20m Deve situar se de forma transversal directriz do passeio n o podendo ser em diagonal ou em obliquo para evitar a desorienta o de uma pessoa com incapacidade visual Para vencer o desn vel entre o lancil e o pavimento da faixa de rodagem deve ser adoptado um acesso com rebaixamento acess vel ou a eleva o da via para a mesma cota do passeio 1 Tipologias de passadeiras Passadeiras mediante eleva o de pavimento Consiste em elevar a cota de pavimento da faixa de rodagem at cota de pavimento do passeio em toda a largura da passadeira Uma op o recomendada com vantagens que j foram referidas Neste caso necess rio prever a pendente dos planos inclinados da passadeira para os ve culos e as implica es na evacua o da 111 Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto 2 UBIERNA Jos Movilidad accesible In Manual para un entorno accesible 2005 61 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas gua do passeio Passadeiras para passagem em um tempo Se existir um separador central o pavimento deve estar mesma cota da via A largura deve ser igual 4 da passadeira e a sua longitude n o pode ser inferior a 1 50m Passadeiras para passagem em dois tempos necess rio um separador central quando ultrapassam os 12m obrigando a um atrav
143. e mbito internacional e nacional do 3 CONSELHO DA EUROPA CONFMIN IPH 2003 3 Declara o Pol tica de M laga Melhorar a qualidade de vida das pessoas com defici ncia prosseguir uma pol tica coerente para e atrav s de uma plena participa o Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas debate institucional sobre a evolu o das ac es da legisla o e das pol ticas sobre a plena participa o e a igualdade de oportunidades para as pessoas com incapacidade O Cap tulo 4 analisa a situa o actual da acessibilidade nas cidades e a rela o das pessoas com o meio f sico A terceira parte constitu da pelos Cap tulos 5 6 7 apresenta as recomenda es a adoptar no desenho do espa o p blico e nas pol ticas municipais para uma efectiva acessibilidade plena nas cidades O Cap tulo 5 dedica se ao desenho urbano e apresenta os requisitos a adoptar para a acessibilidade plena O Cap tulo 6 particulariza os requisitos de acessibilidade na reabilita o das reas hist ricas O Capitulo 7 defende uma pol tica integral para as cidades integrando a perspectiva da acessibilidade nos planos municipais e estrat gias de gest o A quarta parte constitu da pelo Cap tulo 8 e 9 sistematiza toda a investiga o efectuada O Capitulo 8 apresenta Pontevedra como um modelo de interven o urbana na aplica o dos princ pios da acessibilida
144. e traduzir o querer e o sentir das popula es e a forma como usufruem do espa o 6 3 1 DESLOCA O Em princ pio todos os espa os das reas hist rias devem possibilitar a livre desloca o de todas as pessoas incluindo as que apresentam incapacidades Se quest es relacionadas com a preserva o do patrim nio impedirem que determinados locais sejam acess veis deve se providenciar pelo menos um percurso acess vel a partir de um estacionamento passeio ou rua at entrada dos principais edif cios hist ricos ou dos servi os oferecidos popula o Neste mbito a realiza o das rampas m veis no Centro Hist rico de Vit ria Gasteiz constituiu um exemplo sublime de integra o em contexto patrimonial de um percurso acess vel e de um elemento contempor neo Como os percursos acess veis s o constitu dos por passeios por travessias em vias com circula o de ve culos por locais de encontro ou descanso e pelos acessos aos edif cios hist ricos cada um destes elementos deve apresentar caracter sticas acess veis espec ficas Passeios o passeio deve ter uma largura livre de obst culos de 1 50m para permitir a circula o de duas pessoas lado a lado Se a largura da rua n o permitir sugerido que os passeios das reas hist ricas que far o parte do percurso acess vel tenham uma largura m nima livre de obst culos de 90cm com uma superf cie est vel nivelada e antiderrapante Caso os passeios tenham
145. e Madrid JULBE F lix Coord El Espacio Renovado Plazas Calles y Espacios P blicos en la Comunidad de Madrid 1995 148 JULBE F lix Coord obra citada 86 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas entendidos como espa os de excel ncia para a comunidade e acima de tudo como espa os com a capacidade de responder e satisfazer as suas necessidades Conhecer a realidade espec fica de cada rea hist rica remete nos para a necessidade de adequa o da interven o realidade hist rica e social de cada cidade As interven es adoptadas nas reas hist ricas s o a chave para o resto da cidade Para Guerras h tr s ideias orientam este princ pio O centro hist rico actua como refer ncia comercial de servi os ou cultural para a restante cidade atraindo uma grande quantidade de moradores de outras zonas que v o beneficiar igualmente da interven o O centro hist rico caracteriza se por ser um foco de turismo cultural Um turismo que cada vez mais resulta de pessoas de idade avan ada e por vezes com um grau de incapacidade associado Uma interven o neste sentido vai potenciar a cidade como uma refer ncia tur stica O centro hist rico habitualmente habitado por pessoas de idade com escassez de recursos e muitas delas com limita es f sicas ou sensoriais Estas pessoas ser o as primeiras a beneficiar da
146. e a reos face aos diferentes tipos e graus de incapacidade Barreiras nas telecomunica es s o os obst culos ou dificuldades que se apresentam na compreens o e capta o de mensagens e no uso de meios t cnicos dispon veis s pessoas com diferentes tipos e graus de incapacidade Efectivamente algumas barreiras est o vinculadas ao meio f sico mas muitas outras est o relacionadas com a interac o do indiv duo com o seu ambiente social com a dificuldade de capta o de mensagens sonoras ou visuais de utiliza o de meios t cnicos ou mesmo com a falta de conhecimento Encontramos barreiras n o s associadas mobilidade mas tamb m associadas aos sentidos e ao conhecimento Estas barreiras ou limita es participa o que Smith designa de barreiras interactivas produzem um sentimento de inseguran a que inevitavelmente conduz ansiedade ao des nimo e ao isolamento Dada esta diversidade devemos entender as barreiras como qualquer impedimento ou obst culo que limita ou impede o acesso utiliza o desfrute interac o e compreens o de uma maneira normalizada digna c moda e segura de qualquer espa o equipamento ou servi o Finalmente h outros aspectos sobre barreiras que preciso destacar As barreiras s o din micas Em primeiro lugar o seu impacto varia de pessoa para pessoa e de situa o para situa o Em segundo lugar n o s bloqueiam a possibilidade de participa o como t
147. e as pessoas t m de percorrer livremente todos os espa os Segundo Teles necess rio a liga o dos diferentes conceitos de mobilidade para a forma o de um nico conceito aquele que possa transmitir a total liberdade de movimentos Este novo conceito ser ent o entendido sob duas perspectivas primeiro do ponto de vista das novas din micas dos territ rios e segundo tendo em conta o direito mobilidade mas relacionado com as pessoas de mobilidade reduzida Esta nova dimens o do conceito referida por Ascher para quem a nova concep o de mobilidade passa pelo pr prio direito mobilidade atrav s de uma nova cultura de mobilidade atrav s de novas pol ticas de urbanismo e de transportes atrav s de novas morfologias de cidade e desenho urbano 2 1 3 BARREIRAS A ideia de acessibilidade est indissoci vel da ideia de barreira S o termos opostos que se negam entre si N o podemos falar de acessibilidade sem fazer uma reflex o sobre as barreiras sua concep o tipos e significado Se desejamos a acessibilidade porque a barreira est a presente e protagonista no meio ambiente Quando falamos de acessibilidade o que realmente est subjacente no nosso discurso o eliminar todo o tipo de barreiras porque o meio f sico hostil e sempre o foi para determinadas pessoas Na an lise das barreiras necess rio aprender a ver e a distinguir as barreiras porque a acessibilidade s chega quando se tem
148. e programas municipais por ser o caminho mais l gico e efectivo para a sua implementa o 7 4 1 O PAPEL DOS PLANOS DE ORDENAMENTO DO TERRIT RIO O instrumentos de planeamento e de ordenamento urban stico s o fundamentais para se definir um modelo de cidade ao determinarem a estrutura e configura o do espa o ao estabelecerem as condi es que devem cumprir as edifica es ao regularem as obriga es de todos os agentes envolvidos na constru o da cidade Perante as potencialidades destes instrumentos eles devem ser considerados para a defini o de uma cidade acess vel Incluir a perspectiva da acessibilidade plena nestes instrumentos contribuir para um modelo de cidade mais justo e equilibrado desde a sua origem promover atrav s do desenho estrutura e configura o do espa o uma utiliza o em condi es de seguran a e conforto por todos os cidad os Para a inclus o da perspectiva da acessibilidade plena no modelo de planifica o e desenvolvimento da cidade necess rio considerar que A acessibilidade de uma cidade est condicionada pelo seu modelo de desenvolvimento cuja defini o o objecto fundamental do planeamento urbano de mbito municipal O Plano Director Municipal o instrumento adequado para definir uma estrutura urbana global que facilite e potencie a acessibilidade desde as suas origens Para conseguir que as novas reas urbanas sejam plenamente acess veis necess rio que os
149. e se que seja a pr pria pessoa a adaptar se ao meio Conhecidos os efeitos segregadores que esta perspectiva tende a produzir sobretudo em algumas esferas da vida e dos percursos individuais come am a emergir novos quadros conceptuais que se inserem num modelo social onde enfatizado o papel do meio ambiente no processo que conduz incapacidade por via das barreiras materiais e imateriais existentes S o diversos os modelos defini es mas podemos considerar que a explica o e a identifica o das situa es de defici ncia e incapacidade tem sido orientada segundo dois modelos radicalmente diferentes habitualmente designados de modelo m dico e modelo social O reconhecimento de que a incapacidade n o inerente pessoa considerando a como um conjunto complexo de condi es muitas das quais criadas pelo ambiente social muda o enfoque da anomalia ou defici ncia para a diferen a Nesta perspectiva est bem patente a valoriza o da responsabilidade colectiva no respeito pelos direitos humanos na constru o de uma sociedade para todos e no questionamento de modelos estigmatizantes ou pouco promotores da inclus o social Toda esta evolu o compat vel com os avan os efectuados na compreens o do desenvolvimento humano ao longo da vida nomeadamente com as teorias de ecologia social e bioecol gica do desenvolvimento humano e com os progressos obtidos com os estudos cient ficos e investiga o alargados
150. e sinta discriminado pelo desenho urbano Para os t cnicos de Pontevedra o que n o est na pr pria concep o desenho e execu o a normativa n o vai resolver A normativa fundamental como instrumento de sensibiliza o e como m nimo a cumprir porque a nenhuma normativa capaz de cumprir com os objectivos se os objectivos forem tornar a cidade 120 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas acess vel a todas as pessoas especialmente para as que tem dificuldades de mobilidade A cidade demasiado complexa na sua diversidade de fun es usos e situa es casu sticas 2 Na opini o destes t cnicos desenhar um percurso cumprindo a normativa existente na Galiza desenhar um percurso perfeitamente inacess vel e absolutamente inacess vel para um tetrapl gico com bastante mobilidade nos bra os Alertam para as barreiras legais das normativas nomeando a possibilidade de desn veis com dois cent metros como a mais singela porque se legalmente s o poss veis dois cent metros todos sabemos que na execu o da obra quase sempre se transformam em tr s ou quatro Porque permite a normativa dois cent metros se podemos deixar a cota a zero sem desn vel 98 Para Ces reo Lourenzo fazer pra as ou ruas com pavimentos cont nuos sem diferen as de cotas fazer um espa o totalmente acess vel sem necessidade de normati
151. e sol segundo as caracter sticas do lugar e a esta o do ano Atrav s de arvoredo e outros elementos a vegeta o atenua o rigor do ver o e do inverno proporcionando ensombramento e ref gio 1 Arvores Na concep o de uma rea arborizada deve se adequar as esp cies ao perfil dos arruamentos compatibilizar com a ilumina o p blica e com outras pe as de mobili rio urbano que podem condicionar a localiza o das rvores Em passeios as rvores devem ser sempre plantadas na parte exterior dispostas segundo um compasso regular de modo a definir alinhamentos e ritmos bem marcados Numa zona de circula o pedonal a sua copa deve permitir uma altura livre de passagem de 2 20m e quando as caracter sticas da rvore n o permitir que isto seja poss vel deve ser colocado um per metro de protec o que deve ser t ctilmente detectado por pessoas com incapacidade visual O crescimento dos ramos ra zes e troncos inclinados devem ser controlados para que n o invadam os percursos assim como a remo o das folhas e a sua limpeza do pavimento VEGETA O NO ESPA O P BLICO VIANA DO CASTELO PONTEVEDRA E SARAGO A FOTO N 37 FOTO N 38 FOTO N 39 ee ee E z J VALENCA SANTAREM FOTO N 40 FOTO N 41 FOTO N 42 68 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 2 Caldeiras e protectores de rvores As ca
152. elimina o de barreiras n o aconselh vel nem o ptimo Considera mais acertado a utiliza o de ambos os tipos de actua es as espec ficas e 18 Concello de Pontevedra Pontevedra accesivel 2008 118 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas limitadas e as globais e gerais porque fundamental dar resposta aos seguintes princ pios de actua o 1 STOP absoluto cria o de novas barreiras Princ pio fundamental e sem excep es O perigo de se gerarem mais barreiras do que as que se eliminam real e ocorre diariamente nas nossas cidades 2 Actua es de elimina o das barreiras existentes 8 3 1 ACTUA ES PARA ELIMINA O DE BARREIRAS S o actua es aplicadas a zonas da cidade que recentemente foram urbanizadas e que por isso mesmo n o havia a possibilidade de a curto ou a m dio prazo se realizarem obras No entanto eram zonas que estavam cheias de barreiras o que tornava imposs vel a sua utiliza o por pessoas com algum tipo de problemas de mobilidade por pessoas com alguma incapacidade visual por um carro de crian a ou qualquer outra dificuldade temporal O crit rio utilizado neste tipo de actua es foi a presen a de edif cios p blicos escolas centros de sa de ou algum outro tipo de edif cio de acesso p blico em que a necessidade de elimina o de barreiras era urgente mas tamb m identifi
153. en o e devem ser tratados como elementos urbanos Os elementos no pavimento devem ser colocadas de n vel e estar garantida uma boa fixa o de forma a evitar a sua desloca o ou remo o f cil Devem ter superf cies texturadas para evitar escorregar e a sua localiza o deve ser avaliada As tampas de registo devem estar alinhadas e agrupadas os sumidouros devem estar no limite dos passeios ou em zonas de transi o de materiais de pavimenta o e as grelhas devem sempre ser colocadas perpendicularmente ao sentido da circula o As fura es das grelhas devem ter no m ximo de 20 mm de largura de modo a garantir o escoamento de guas e 56 CENTRO PORTUGU S DO DESIGN Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 58 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas evitar o bloqueio de rodas Os arm rios t cnicos devem ser agrupados em fun o da complementaridade ou afinidade e colocados em corredor cont nuo na parte exterior do passeio no canal de infraestruturas Deve ser considerada a possibilidade de integrar as v rias infra estruturas num nico arm rio t cnico e sempre que poss vel deve equacionar se a constru o de galerias t cnicas subterr neas na requalifica o de espa os consolidados e em reas novas Quando a sua instala o n o da responsabilidade dos mun
154. endente de uma rampa deve ser determinada pela rela o entre o desn vel que se deve vencer e a longitude da projec o horizontal As dimens es e as pendentes m ximas segundo a projec o horizontal L do plano inclinado da rampa recomendadas s o as seguintes 114 ALONSO J Coord iPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 64 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas QUADRO 4 DIMENS ES M NIMAS PARA RAMPAS Cruzamento ocasional de pessoas gt 1 20m de largura Cruzamento regular de pessoas gt 1 50m de largura Cruzamento continuo de pessoas gt 1 80m de largura Suficiente para que se inscreva um c rculo com Patamares de entrada e sa da di metro gt 1 50m Largura m nima igual da rampa mas com uma profundidade m nima de 1 50m Patamares interm dios LONGITUDE DA PROJEC O HORIZONTAL L PENDENTE M XIMA 5 00m lt L lt 10 00 m 6 2 00m lt L lt 5 00 m 8 0 83m lt L 2 00 m 10 L lt 0 83m 12 2 Escadas O desenho de umas escadas deve centrar se no desenho dos seus degraus Para um percurso confort vel fundamental a rela o que tem que existir entre os elementos espelho e cobertor As dimens es do cobertor e do espelho devem seguir a seguinte rela o 62 lt 2T H lt 64 T altura do espelho em cm H largura do cobertor em c
155. er consci ncia do papel estrat gico que t m os Planos de Mobilidade na acessibilidade da cidade Ele deve conduzir a uma mudan a de perspectiva das pol ticas de mobilidade ao orientar as suas ac es sob o prisma do pe o e das suas necessidades As medidas a adoptar no desenho de um plano de mobilidade devem seguir as recomenda es j mencionadas para a 106 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas modera o do tr nsito porque s assim se melhora a acessibilidade e a mobilidade do pe o E preciso salientar que os planos de mobilidade urbana devem estar em perfeita articula o com os planos de acessibilidade que se implementem assim como com todos os instrumentos urban sticos e de planeamento do munic pio 7 5 RECOMENDA ES PARA UM PLANO MUNICIPAL DE ACESSIBILIDADE Num processo de implementa o de uma pol tica integral de acessibilidade no munic pio deve ser elaborado um plano de acessibilidade como uma ferramenta fundamental que deve fazer parte de uma pol tica urbana complexa e ambiciosa n o s com o objectivo da mera supress o de barreiras mas tamb m com o objectivo de estabelecer a base para garantir a plena igualdade de oportunidades de todas as pessoas capacitando o munic pio para Empreender ac es e programas de actua o para a acessibilidade de forma inovadora e promovendo uma gest o transversal I
156. erra batida deve estar compactada Para garantir a seguran a na sua utiliza o deve ser efectuada uma adequada transi o entre os materiais especialmente nas zonas das juntas para evitar pequenos desn veis que podem provocar quedas Recomenda se a coloca o de zonas de descanso em pontos centrais de percursos extensos em reas verde e em zonas resguardadas tranquilas e afastadas do ru do do tr nsito Dotar as reas de recreio e descanso com bancos e fontes adaptados zonas de sombra e boa ilumina o Deve existir sinaliza o e informa o apropriada sobre a organiza o da rea hor rios actividades etc Os pain is informativos devem contemplar os requisitos de acessibilidade A ilumina o deve ser uniforme e colocada em zonas onde seja considerado necess rio real ando elementos como bancos papeleira cabines telef nicas pain is informativos etc As pra as parques e jardins devem contar com mobili rio e equipamento e a sua coloca o deve contemplar espa o livre de obst culos suficiente para circula o e manobra Estes elementos urbanos s o a chave para a qualidade ambiental em conforto acessibilidade e seguran a 81 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Qualquer elemento vertical de sinaliza o postes de ilumina o ou mobili rio urbano devem ser colocados nos caminhos de forma a n o con
157. es econ micas sociais culturais e de lazer O Conselho da Europa considera o Desenho Universal uma estrat gia cujo objectivo consiste em conceber e criar de uma forma independente e t o natural quanto poss vel diferentes produtos e ambientes acess veis que possam ser entendidos e utilizados por todos sem que seja necess rio recorrer a adapta es ou a solu es especialmente concebidas Para o Center for Universal Design CUD o Desenho Universal pode ser definido como o desenho de produtos e de meios f sicos para ser utilizado por todas as pessoas at ao limite m ximo poss vel sem necessidade de se recorrer a adapta es ou a desenho especializado No entanto o CUD considera mais apropriado designar o desenho universal um processo uma vez que nenhum produto ou meio f sico pode ser usado por todos em todas as circunst ncias havendo uma necessidade constante de evoluir para novas uma solu es Neste processo o CUD estabelece como princ pios fundamentais para o desenho universal Uso equitativo um desenho til acess vel para qualquer grupo de utilizadores Flexibilidade de uso um desenho adapt vel a m ltiplas prefer ncias e capacidades individuais Uso simples e intuitivo um desenho que permite uso f cil e compreens vel independentemente da experi ncia do conhecimento da capacidade lingu stica ou do n vel de concentra o do utilizador Informa o percept vel um desenho que comu
158. esenrola a vida quotidiana onde se encontram a maioria das barreiras ou impedimentos que limitam a autonomia e o bem estar mas principalmente o espa o que pode limitar as liberdades fundamentais da pessoa como o direito cultura s actividades recreativas ou desportivas informa o etc Um simples passeio pelas nossas cidades permite concluir que as suas ruas pra as ou jardins n o foram desenhados tendo em conta a diversidade dos cidad os que nelas vivem A frui o do espa o p blico constantemente comprometida pela exist ncia de in meras barreiras que se imp em como verdadeiros obst culos s pessoas que temporariamente ou permanentemente tenham a sua mobilidade condicionada acentuando assim a descrimina o e a exclus o social A promo o da acessibilidade plena aos espa os p blicos tendo em conta a diversidade humana a inclus o social e a igualdade para al m de um imperativo de cidadania tamb m uma oportunidade para inovar para promover a qualidade e vida a sustentabilidade e a competitividade A aceita o desta realidade obriga a considerar altera es no modo de conceber os espa os apontando para propostas projectuais mais respons veis traduzidas num desenho de compromisso que responda satisfa o da totalidade das necessidades permitindo que todos os utilizadores tenham acesso utilizem e compreendam de forma independente as v rias partes que integram o meio f sico qualquer que
159. essamento em dois tempos O separador deve ter uma largura igual 4 da passadeira rebaixada cota da via se a sua longitude n o superar os 4m e uma profundidade m nima de 1 50m O pavimento dos separadores centrais deve diferenciar se em textura e cor do pavimento da faixa de rodagem Passagens elevadas e subterr neas As passagens de pe es elevadas e subterr neas devem contemplar escadas e rampa ou um ascensor que cumpram as condi es de acessibilidade e que estejam sinalizados de acordo com as especifica es de mudan a de cota 2 Sinaliza o As passadeiras devem estar devidamente sinalizadas tanto para os pe es como para os condutores Devem ser pavimentadas com materiais de cores e texturas diferentes dos utilizados na faixa de rodagem com o objectivo de produzir um efeito contrastante que seja vis vel A pintura que sinaliza as passadeiras deve ser antiderrapante ou utilizar textura para favorecer esta caracter stica As passadeiras devem estar assinaladas nos passeios com pavimento t ctil conforme o especificado Os condutores devem ser alertados mediante sinaliza o vertical e bandas de pr aviso SARAGO A FOTO N 22 FOTO N 23 FOTO N 24 REBAIXAMENTO DE PASSEIOS E PASSADEIRAS BARCELONA SARAGO A HELS NQUIA FOTO N 19 FOTO N 20 FOTO N 21 ay x ae OsLO VIANA DO CASTELO 62 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena
160. esseeceeeecaaeeecaueceeeeecaaeesesueseseeecaeeecsueesesseesseees 5 2 4 RUAS COM PENDENTE EXCESSIVA ccccsssccssscessseceescecssceecesessaaecssaaeecesesssaecseaaecsensecsuessssaeessaaeesnees 6 3 ORIENTA ES PARA UM DESENHO ACESS VEL I a SIP DESLOGA O act sacs eee fasts t ao Gu 6 3 2 ORIENTA O ele ne OA DES 6 33 D S O unuqa kahukku ks y AA AA revels oh eed tebaniedebesoyd agende 7 A GEST O DA ACESSIBILIDADE PLENA NUMA POL TICA INTEGRAL NO MUNIC PIO ENQUADRAMENTO hehe te ae ee atta 7 2 DESENHO DE UM MODELO DE POLITICA MUNICIPAL II n naa aaa 7 2 1 RECONHECIMENTO DO PROBLEMA E O COMPROMISSO DE 7 0 07 ANALISE E DIAGNOSTIGCO 7 9 9 ESTABELECER OBJECTIVOS E TOMAR DECIS ES s ccssccsssessscssscesesesseeseecseecssescaeecseesceeecaeecaueesaeenaes 7 2 4 CRIT RIOS PARA A IMPLEMENTA O cccccsessececsesseeecessseeecnssaecccnsaaaecscessaeecenssaeeeesssaeecensaaeeeeneaaes 7 2 5 PROCESSO DE AVALIA O E MELHORIA 7 3 GOVERNANCIA Ss a pa dd dE uai aaa AQ SAAE ba nana ida uu 7 4 INTEGRAR A PERSPECTIVA DA ACESSIBILIDADE PLENA NOS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E GEST O DO MUNIC PIO
161. etropolitano e parques de estacionamento subterr neo apenas em espa os com dimens es suficientes que garantam uma boa mobilidade e respeitem as regras da acessibilidade Os acessos devem incluir acessos mec nicos por ascensores acess veis 5 3 2 7 ILUMINA O P BLICA A ilumina o p blica desempenha um papel decisivo na frui o da vida urbana para al m do hor rio solar Um sistema de ilumina o urbana e ambiental deve ser pensado como um conjunto de estruturas equipamentos e componentes devidamente articulados entre si que obedecem a uma l gica global coerente e integrada que deve responder s necessidades de seguran a de pessoas e bens assegurar a percep o de obst culos proporcionar conforto na desloca o e facilitar a orienta o mas tamb m deve promover hierarquias e l gicas de percursos valorizar espa os monumentos edif cios Os elementos que constituem a ilumina o p blica devem em primeiro lugar garantir os ndices de protec o e seguran a adequados e cumprir os requisitos referentes a lumin ncia e ilumimin ncia adequados s tipologias de vias coloca o e orienta o das lumin rias e fontes de luz aconselh veis A coloca o dos candeeiros de ilumina o deve estar de acordo com as caracter sticas do espa o p blico a iluminar garantido uma coer ncia e repeti o mas n o deve interromper os canais livres de circula o Nos passeios a ilumina o deve estar na parte ex
162. gma pode definir um caminho para que as pol ticas de promo o de acessibilidade tenham continuidade ao longo do tempo e superem muitas das posturas muitos dos desafios que impedem de se conseguir o alcan ar da igualdade de oportunidades e 125 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas naturalmente uma a melhor qualidade de vida para todos Para a plenitude de uma nova cultura h quest es cr ticas em rela o aos conceitos normalmente utilizados que devem ser alterados necessidade de mudar o paradigma da supress o de barreiras que socialmente j come ou a ser assumido por outro mais abrangente e igualit rio o do Desenho para Todos Difundir uma cultura da acessibilidade que inclua todos os grupos sociais como benefici rios e superar tabus em rela o defici ncia incapacidade neuro motora e s diferen as culturais e tnicas Difundir a grande variedade de barreiras existentes indo mais al m das barreiras arquitect nicas e das necessidades daqueles que se deslocam das pessoas que circulam recorrendo a meios auxiliares terap uticos cadeira de rodas andarilhos etc Potenciar uma escala humana de proximidade e de solidariedade em que se desenvolve que favore a a acessibilidade e que contrarie os ambientes urbanos agressivos individualistas e desestruturados Desvincular a palavra acessibilidade da sua conota
163. ic pios deve estar garantida a sua manuten o por parte das entidades respons veis g s telecomunica es electricidade etc 5 3 2 2 PASSEIOS O passeio corresponde zona do espa o da via publica destinada circula o pedonal e como tal deve garantir um percurso cont nuo sem interrup es ou obst culos Para Brand o o conforto de um passeio depende da sua pendente largura qualidade da arboriza o e do sossego da rua relativamente ao tr nsito autom vel considerando a largura til e o declive os principais par metros a considerar nas caracter sticas dos passeios para as diferentes condi es de circula o pedonal Dependendo de condicionantes geom tricas do perfil da rua podemos considerar tr s reas funcionais no passeio Area de acesso ou zona de paragem encontro e contempla o de montras e de acesso aos edif cios Area livre ou pedonal espa o de circula o pedonal correspondendo ao canal central livre de obst culos ou barreiras sali ncias ou mobili rio urbano Area exterior mais pr xima da faixa de rodagem protegida pelo espa o de folga do lancil constitu da pelo canal onde se instalam os elementos de ilumina o sinaliza o vertical mobili rio urbano vegeta o ou rvores Nos cruzamentos ou mudan as de direc o o passeio tem que proporcionar um espa o pedonal suficiente para permitir o movimento do pe o 1 Caracter sticas exig veis A rea li
164. ica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas TELES PAULA Coord 2007 Guia de acessibilidade e mobilidade para todos Secretariado Nacional para a Reabilita o e Integra o das Pessoas com Defici ncia Porto TELES PAULA 2007 Uma cidade acess vel mais competitiva Revista Cubo n 6 pp 14 16 Cabo das Tormentas Lisboa TELES PAULA 2009 Cidades de desejo entre desenhos de cidade Boas pr ticas de desenho urbano e design inclusivo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade Porto TELES Paula SILVA Pedro Coord 2006 Desenho urbano e mobilidade para todos APPLA Aveiro THE BUILDING REGULATIONS 2000 Access to and use of building Part M 2004 Edition Office of the Deputy Prime Minister London UBIERNA JOSE 2005 Movilidad accesible In Manual para un entorno accesible pp 97 255 Fundaci n ACS Madrid UNITED NATIONS 1992 Rio Declaration about Environment and Development Rio de Janeiro UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY 1976 A RES 31 123 International Year of Disabled Persons UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY 1982 A RES 37 52 World Programme of Action concerning Disabled Persons UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY 1982 A RES 37 53 Implementation of the World Programme of Action concerning Disabled Persons UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY 1993 A RES 48 96 Standard Rules on the Equalization of Opportunities for Persons with Disa
165. icos assiste se a um aumento da esperan a de vida e sobrevivem nascen a um maior n mero de crian as com condi es de sa de muito graves Concomitantemente surge uma nova realidade o aumento percentual face totalidade da popula o das pessoas com defici ncia resultante do aumento das doen as incapacitantes e da sinistralidade com todas as consequ ncias que da adv m Se a melhoria da capacidade t cnica da medicina permite a diminui o das defici ncias cong nitas temos paradoxalmente o aumento das defici ncias adquiridas Temos assim um universo de pessoas com a mobilidade condicionada que dever ser considerada na sua diversidade n o s porque de considerar que todas tem caracter sticas e aptid es diferentes mas tamb m porque as pessoas que inclu mos neste universo tem defici ncias que lhes promovam incapacidades muito distintas Se para muitos a cidade mal desenhada origem de desconforto e inseguran a para as pessoas com a mobilidade condicionada um factor de exclus o social de impossibilidade de uso da cidade Para avaliar as pol ticas de melhoria da acessibilidade importante conhecer o n mero evolu o e caracter sticas das pessoas que beneficiam com a elimina o de barreiras Para L pez podemos estabelecer tr s grandes grupos de benefici rios Pessoas com incapacidades permanentes provenientes de defici ncias f sicas sensoriais e cognitiva Pessoas idosas que podem
166. idade da que um segundo n vel com car cter preventivo vai contribuir para o desenvolvimento futuro de espa os mais acess veis a referir a Promover reuni es com as empresas de transporte p blico colectivo para promover tendencialmente a adapta o dos ve culos utilizados b Inclus o no Regulamento Municipal de Edifica es e Urbanismo de medidas regulamentares de cidade e vilas para todos para que novas interven es urbanas sejam sens veis a esta mat ria Ao n vel das ac es preventivas a REDE refere que muitos dos problemas de acessibilidade s ser o resolvidos com a introdu o de medidas mais abrangentes mais estrat gicas porque a cont nua introdu o de medidas avulsas no tempo e no espa o n o permite a constru o de uma cidade acess vel Na opini o da Coordenadora o desenho por si s n o sobrevive se n o tiver por tr s instrumentos de gest o do territ rio bem definidos e impulsionadores de uma organiza o de cidade A REDE al m de incentivar a inclus o destas mat rias nos Regulamentos Municipais considera fundamental a realiza o de Planos Integrados de Mobilidade e Desenho Urbano O trabalho desenvolvido pela REDE nos munic pios n o pode ser ignorado por constituir um projecto pioneiro em Portugal em mat ria de acessibilidade no espa o urbano Segundo as palavras da 33 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em
167. ignificados de modo que a identidade cultural seja resguardada Realizar planos de interven o com adapta es que sejam revers veis a m dio prazo devido ao constante aparecimento de novas t cnicas de interven o principalmente com o aparecimento de novos materiais que venham a contribuir n o s com a preservar o do patrim nio mas tamb m para o maior conforto que podem oferecer s pessoas com incapacidades Escolher solu es que promovam o m ximo de acessibilidade ao mesmo tempo que ofere am um impacto m nimo no patrim nio hist rico Na escolha de adapta es que poder o danificar ou destruir os valores patrimoniais estas n o dever o ser realizadas devendo ser resguardada a integridade cultural do bem por m deve se oferecer outras formas de conhecimento e ou visita o Discutir com a comunidade a import ncia da realiza o de ac es para a acessibilidade levando em considera o a sua viv ncia local seus anseios e as suas expectativas A promo o da acessibilidade nos s tios hist ricos exigir um trabalho multidisciplinar incluindo profissionais do patrim nio hist rico da acessibilidade e os pr prios utilizadores devido complexidade de problemas a ser resolvido 154 GERENTE Melissa Introduzindo directrizes de projecto para a acessibilidade em s tios hist ricos a partir do estudo de S o Francisco do Sul 2005 89 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da ace
168. ilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas igualdade de oportunidades para todos os utilizadores ou utentes quaisquer que sejam as suas capacidades antecedentes culturais ou lugar de resid ncia no mbito do exerc cio de todas a actividades que integram o seu desenvolvimento social ou individual Portanto a acessibilidade promove a igualdade de oportunidades n o a uniformiza o da popula o em termos de cultura costumes ou h bitos Partindo deste conceito orienta se a an lise para uma das suas dimens es tendo em conta o mbito deste trabalho para afirmar que a acessibilidade uma condi o b sica do meio constru do a condi o que possibilita andar pelas ruas e pra as permitindo chegar e entrar utilizar e sair das casas das lojas dos teatros dos parques e dos locais de trabalho A acessibilidade permite que as pessoas participem nas actividades culturais sociais e econ micas para as quais foi concebido o meio constru do 2 1 2 MOBILIDADE O conceito de mobilidade normalmente associado a viagem a desloca o pois um conceito que tem a ver com passageiro por quil metros totais de desloca o Mas ao falar do indiv duo e na sua redu o de mobilidade j n o estamos a falar de viagens e de redu o de dist ncias mas de preju zo f sico Surge um outro conceito associado ao tradicional conceito de mobilidade A mobilidade assume uma outra dimens o passando para a capacidade qu
169. incapacidade f sica As pol ticas de acessibilidade devem focalizar se em pessoas reais e n o num imagin rio de indiv duos criado pelos dados estat sticos A acessibilidade deve ser considerada de forma global e integrada em todos os dom nios de ac o surgindo como uma rea de interven o transversal e n o somente do dom nio dos edif cios ou dos transportes A sua concretiza o s poss vel em coordena o com todos os agentes envolvidos rea social planeamento constru o transportes tecnologias da informa o e comunica o etc As pol ticas de acessibilidade s se podem concebidas e implementadas com a participa o das pessoas e das Organiza es n o Governamentais ONG que as representam 2 Conselho da Europa Resolu o ResAP 2001 Sobre a introdu o dos princ pios de desenho universal nos programas de forma o do conjunto das profiss es relacionadas com o meio edificado 43 Relat rio efectuado por um grupo de peritos da Comiss o Europeia Outubro de 2003 21 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas A acessibilidade a chave para um desenvolvimento sustent vel porque promove qualidade de vida e torna o meio ambiente constru do mais seguro mais saud vel mais confort vel mais vivido Este relat rio est na base do Plano Nacional de Promo o de Acessibilidade de Portug
170. interven o Alves acrescenta que as interven es nas reas antigas das cidades genuinamente mais vividas e preenchidas por diversas actividades onde o crescimento econ mico pode ocorrer lado a lado com as mudan as criativas podem constituir a cat lise de uma revitaliza o mais alargada cidade Quando a preserva o hist rica encarada como primeiro instrumento para um quadro de mudan a o crescimento econ mico e qualidade de vida dos cidad os transforma se em realidade CENTRO HIST RICO DE GUIMAR ES UMA ESTRAT GIA DE INTERVEN O INICIADA EM 1985 FOTO N 76 Ena FOTO N 77 A experi ncia de Guimar es um caso em a cidade hist rica se actualizou dentro da urbanidade que segundo Portas vista do ar parece n o existir e que vista de carro ao longo das estradas ruas parece nunca acabar Considerou se que as interven es no centro hist rico deveriam propiciar uma reanima o funcional e financeira articulada com o processo de re qualifica o urban stica do GUERRAS Juan Accesibilidad y Rehabilitaci n en Edificios y Cascos Hist ricos in Manual para un Entorno Accesible 2005 150 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 151 Citado em AGUIAR Jos A experi ncia de reabilita o urbana do GTL de Guimar es estrat gia m todo e algumas quest es disciplinares 2000 87 Espa o P blico para Todos Aplica
171. ios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 47 FoTo N 48 FOTO N 49 FOTO N 50 FOTO N 51 FOTO N 52 FOTO N 53 FoTo N 54 FOTO N 55 FoTo N 56 FoTO N 57 FoTo N 58 FOTO N 59 FOTO N 60 FOTO N 61 FOTO N 62 FOTO N 63 FOTO N 64 FOTO N 65 FOTO N 66 FOTO N 67 FOTO N 68 FOTO N 69 FoTO N 70 PONTEVEDRA PII ARETES punn ar a Tia ah Saim w Ya Wisaqk 72 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA PONTEVEDRA SEM FOROS xQ us u a u A poke eae ee vases SS 72 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA CURITIBA ABRIGO DE TRANSPORTES P BLICO T n aa nasa 72 FoNTE M PT PAULA TELES OSLO PARAGEM TRANSPORTES P BLICOS arara rara 72 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 GUIMARAES CAIXOTE TX Ow us yaaa aha isup suan iqu shaya us Cuy ea Edo SUS A Da ad 72 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 LUGO INSTALA O SANIT RIA Arrera ineert EEV E E EEV E a 74 FONTE M PT PAULA TELES BARCELONA CABINE TELEFONICA a 14 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 OSLO ARTE URB NA A qun nid atada dave iy USO ua bad una SD a WW SSD LS y hui 74 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 GUIMAR ES ECOPONTOS MUPI 0 0 000seseeeeeeeseseseseseseceseseeeseseseeeeeeeeeeeeeseeeeeeeeeeeseeeeeeeeens 74 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2009 GUIMARAES
172. ir demonstrar que a acessibilidade n o uma caracter stica comum nas nossas cidades nem um requisito plenamente assumido pelos planeadores e gestores das mesmas Mas para avaliar esta aprecia o necess rio fazer uma reflex o 8 CUY S Enrique Libro blanco de la accesibilidad 2003 72 GUERRA Isabel Tens es do urbanismo quotidiano In Pol ticas Urbanas Tend ncias estrat gias e oportunidades 2003 35 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas sobre as cidades sua configura o seu funcionamento etc Em primeiro lugar necess rio ter em aten o a hist ria e as condicionantes do desenvolvimento urbano das nossas cidades Isto quer dizer que maior parte das suas ruas e pra as foram constru das ao longo dos tempos e com certeza absoluta muito antes da formula o de crit rios de acessibilidade ou de uma concep o de desenho para todos Isto justifica em parte que apesar de esfor os realizados e de actua es empreendidas os resultados globais sejam escassos Referindo Sim es n o se adapta uma cidade de um dia para outro mesmo que os recursos fossem infinitos n o se pode transformar uma cidade num imenso estaleiro de obras porque a cidade tem de continuar a funcionar Em segundo lugar a complexidade do espa o urbano a variedade de fun es que se desenvolvem e a diversidade de actores e agentes que inte
173. irros e promova a proximidade Uma cidade diversificada onde uma ampla gama de actividades gere vitalidade inspira o e acalente uma vida p blica activa Na persecu o deste modelo de cidade temos o estudo de caso Pontevedra A paix o que Ces reo Lourenzo coloca nas palavras quando fala da reforma urbana de Pontevedra reflecte uma d cada de trabalho estimulante cheia de dificuldades mas que constituiu um verdadeiro processo de aprendizagem A experi ncia de Pontevedra demonstra que ser uma cidade acess vel n o s uma obriga o legal e tica uma possibilidade real e a demonstra o de xito de uma estrat gia Uma estrat gia orientada por um modelo de cidade global e integrado em que ser humano e as suas actividades s o os absolutos protagonistas da vida urbana e um apoio incondicional dos decisores pol ticos A pedonaliza o do Centro Hist rico foi o ponto de partida duma impar vel renova o urbana para entregar a cidade aos cidad os Para a inclus o da acessibilidade plena Pontevedra percebeu que era necess rio adoptar uma vis o global da cidade e do espa o p blico S assim o espa o p blico de todos e tem um uso plural para todos transformando se em espa os de vida colectiva de socializa o e de coes o social As bases te ricas e o aprender com todas as experi ncias orientaram as interven es no espa o p blico e o desenho dos elementos urbanos tornou poss vel a alma pedonal da ci
174. istas arquitectos engenheiros etc mas tamb m dos promotores e de outros agentes cujas actividades se desenvolvam no meio urbano H que consciencializar a popula o no sentido de um compromisso para evitar os seus incumprimentos c vicos Um compromisso implica actua es para a promo o do ensino e da investiga o da acessibilidade e a sua inclus o nos processos de qualidade Trata se de reconhecer o valor acrescentado da acessibilidade como elemento de inova o e qualidade impulsionar o seu conhecimento desenvolvimento e aplica o mediante o apoio da investiga o e dos sistemas de melhoria da qualidade e normaliza o Todos os cidad os t m um papel protagonista no processo de mudan a para uma nova cultura Uma mudan a necess ria sobretudo na mudan a de consci ncia e de conhecimento colectivo para a problem tica da acessibilidade Sem estar sensibilizado e capacitado para actuar muito dif cil que o cidad o se converta num agente activo de mudan a 9 3 A ACESSIBILIDADE PLENA COMO DESAFIO E QUALIDADE DA CIDADE SUSTENT VEL Na partilha de responsabilidades rumo sustentabilidade urgente que os munic pios d em o seu contributo No compromisso assumido na Carta de Aalborg a sustentabilidade das cidades n o est s associada manuten o do capital natural mas tamb m justi a social Justi a social que tem que assentar necessariamente na sustentabilidade econ mica e que por sua vez
175. l Fomentar a participa o Garantir a aplica o e o controlo Na implementa o do PNPA foram adoptadas medidas e ac es concretas e exequ veis para a concretiza o dos objectivos No mbito da acessibilidade no espa o p blico e da acessibilidade no planeamento e gest o urbanos o PNPA estabelece medidas como Garantir que no espa o do meio urbano exista uma rede de percursos acess veis que interligue todos os principais equipamentos e servi os urbanos Assegurar que os espa os p blicos constru dos de novo ou que sejam objecto de interven o de remodela o sejam totalmente acess veis Disponibilizar apoio realiza o de interven es e assegurar a aplica o de crit rios de excep o s normas de acessibilidade nos espa os p blicos cujas caracter sticas espec ficas impedem a realiza o de solu es convencionais como por exemplo os centros hist ricos Garantir a acessibilidade as interfaces de mobili rio urbano electr nico nomeadamente ATM e telefones p blicos Fomentar a elabora o pelas autarquias ou outras entidades com responsabilidades na concep o e gest o do espa o p blico de planos de supress o de barreiras e implementar boas condi es de aproxima o e de acesso s paragens de transportes p blicos Definir metodologias e crit rios para a avalia o das condi es de acessibilidade nos espa os p blicos e equipamentos colectivos e para o desenvolvimento dos programas m
176. l para a elabora o deste quadro de actua o estudar o suporte em termos de legisla o e normaliza o o desenvolvimento e a busca de consensos e o di logo constante entre os pol ticos os t cnicos e as associa es n o governamentais representativas dos cidad os com necessidades especiais A necessidade de uma planifica o racional das cidades apresenta se na actualidade como um princ pio indispens vel para impulsionar actua es direccionadas para a melhoria e bem estar dos cidad os S assim se consegue uma cidadania mais apta e mais justa S6 assim se consegue evoluir para a plena participa o enquanto cidad os 1 3 ESTRUTURA DO ESTUDO METODOLOGIA O presente estudo estrutura se em quatro partes organizadas em oito cap tulos reflectindo a metodologia adoptada na investiga o A primeira parte constitu da pela Introdu o apresenta o problema e justifica a sua import ncia e oportunidade limita o dom nio do estudo e estabelece os objectivos A segunda parte apresenta os princ pios que constituem o ponto de partida e reflex o Constitu da pelos Cap tulos 2 3 e 4 debru a se sobre o enquadramento te rico normativo e identifica os factores que devem ser avaliados para a persecu o da acessibilidade plena O Cap tulo 2 faz uma caracteriza o do tema tendo em conta os conceitos associados acessibilidade plena e identifica os seus principais benefici rios O Cap tulo 3 faz uma abordagem d
177. ldeiras e os protectores para rvores existentes nas reas de circula o devem ter um dimensionamento adequado s esp cies vegetais Tendo em aten o a problem tica das ra zes e a sua incid ncia nos pavimentos dos passeios deve estar garantido o nivelamento com o pavimento com grelhas ou materiais perme veis para evitar uma diferen a de n vel e provocar acidentes A grelha deve ter uma fura o que permita a permeabilidade da gua para a raiz da rvore e evitar o bloqueio de rodas 3 Canteiros e floreiras As floreiras devem ser considerados elementos de conjunto e nunca como elementos isolados e a sua coloca o deve ser limitada aos espa os onde n o seja poss vel plantar directamente na terra Podem ser utilizadas para delimitar o espa o dos ve culos em determinadas zonas pedonais ou em substitui o dos pilaretes para impedir o estacionamento Em qualquer situa o a sua coloca o deve garantir as dimens es que garantam a acessibilidade Entre as floreiras canteiros ou outras reas ajardinadas deve existir uma dist ncia m nima de 90cm As plantas n o devem invadir a rea livre de circula o entre os elementos o que obriga uma manuten o regular 5 3 3 MOBILI RIO E EQUIPAMENTO URBANO 2 Para enriquecimento do espa o p blico colocado mobili rio e equipamento urbano configurando zonas espec ficas como reas de estar lazer ou recreio inseridas num percurso pedonal Estes elementos possibilitam o des
178. lina no tr nsito o desenho da circula o etc Propostas de gest o e de actua o dirigidas aos diferentes campos e sectores com incid ncia na acessibilidade o planeamento a gest o urban stica obras municipais e via p blica transportes e tr nsito manuten o e servi os etc 1 9 L PEZ Fernando Coord La accesibilidad universal en los municipios Gu a para una pol tica integral de promoci n y gesti n 2005 108 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Desenho e implementa o de mecanismos de acompanhamento e verifica o do desenvolvimento e concretiza o do plano que permitam avaliar resultados e realizar as necess rias revis es e adapta es Refor o do regime jur dico das determina es t cnicas e normativas do plano como instrumento vinculativo para a administra o local e para os particulares 7 6 ESTRAT GIAS TRANSVERSAIS NA PROMO O DA ACESSIBILIDADE As barreiras s o a express o de h bitos e atitudes fortemente enraizados na sociedade O caminho para um ambiente mais acess vel requer uma maior consci ncia colectiva uma mudan a de mentalidades que passa pela combina o de tr s estrat gias criar consci ncia dar forma o e participar na tomada de decis es Reiterando o princ pio da transversalidade a consciencializa o a forma o e a participa o dos cidad os s o est
179. longo das Normas No artigo 14 s o mencionadas as quest es do planeamento Os Estados devem assegurar que todas as quest es relativas incapacidade estejam inclu das em todas as actividades normativas e de planeamento nacionais Os Estados devem empreender e prever pol ticas adequadas para as pessoas com incapacidades no plano nacional e devem estimular e apoiar medidas nos planos regionais e locais Este documento que pressupunha por parte dos Estados a assun o do compromisso pol tico de aplicar 3 United Nations General Assembly RES 37 52 1982 31 United Nations Decade of Disabled Persons 1983 1992 United Nations General Assembly 3 United Nations General Assembly A RES 48 96 1993 18 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas as referidas Normas tem constitu do uma refer ncia para os pa ses designadamente os da Uni o Europeia Um outro momento considerado de extraordin ria relev ncia tinha sido a publica o nos Estados Unidos em 1990 do Americans with Disabilities Act ADA Um instrumento de inclus o e garantia dos direitos civis que em termos de acessibilidade provocou uma verdadeira revolu o naquele pa s e deu origem a outras normativas nacionais com as mesmas orienta es mas menos ambiciosas como aconteceu no Canad e no Reino Unido Como resposta ao princ pio da inclus o e em complemento com a
180. m Os degraus devem ter as mesmas dimens es ao longo de cada lan o No cobertor deve ser colocada uma faixa antiderrapante de 5 cm de largura encastrada no focinho do degrau junto da aresta boleada e ocupando toda a sua longitude As escadas devem ter patamares interm dios inclu dos como espa os de pausa no percurso A largura das escadas depende do fluxo de pessoas As dimens es m nimas s o as seguintes 15 Esta rela o indicada em ALONSO J Coord jPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 e conduz a valores ideais coincidentes com a rela o apresentada pelos padr es de acessibilidade estabelecidos pelo CEA O Decreto Lei n 163 2006 n o apresenta uma rela o para obter valores ideais de profundidade e altura limitando se a estabelecer valores a cumprir para a altura espelho e para o comprimento cobertor 65 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas QUADRO 5 DIMENS ES M NIMAS PARA ESCADAS Cruzamento ocasional de pessoas gt 1 20 de largura Cruzamento habitual de pessoas gt 1 50 de largura Cruzamento continuo de pessoas gt 1 80 de largura Largura m nima igual das escadas e com uma p PER atamares intermedios profundidade m nima de 1 20m 3 Estruturas para acessos verticais Estes elementos devem ser colocados em zonas de acesso a redes de transporte p blico m
181. m tanto os utilizadores de cadeiras de rodas como todas as pessoas que tem dificuldades com os desn veis bruscos ou de efectuar percursos longos ou com forte pendente Podemos distinguir tr s classes de desn veis 78 Dificultades consideradas na Norma UNE 170001 1 2001 Accesibilidad global criterios para facilitar la accesibilidad al entorno Parte 1 conforme referido por MILA Javier Accesibilidad en la edificaci n In Manual para un entorno accesible 2005 41 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Cont nuos ou sem interrup o que se encontram principalmente nas vias p blicas e espa os abertos obedecendo mais s condi es topogr ficas do que a uma inten o projectual Bruscos isolados que respondem a uma clara inten o projectual com sentido de proteger separar ou conseguir uma determinada op o de desenho Grandes desn veis que respondem a condi es topogr ficas mas principalmente a sobreposi o de n veis edif cios com mais de um piso 2 Dificuldades de controlo S o aquelas que surgem como consequ ncia da perca de capacidade para realizar ac es ou movimentos precisos com os membros Afectam todas as pessoas que apresentem incapacidades na utiliza o dos seus membros inferiores ou superiores Distinguem se duas classes de dificuldades de controlo Equil brio que se manifesta tan
182. m igualdade de condi es Um uso leg timo necess rio mas limitador Mas o conceito de acessibilidade est a mudar Mudan a que se verifica gra as evolu o do conceito de integra o da pessoa com defici ncia Conceito que evoluiu de um princ pio de protec o para um princ pio de inclus o e n o discrimina o com a tomada de consci ncia das implica es que a acessibilidade tem na qualidade de vida de todas as pessoas A acessibilidade compreende e vincula tantas dimens es que imposs vel ter uma vis o redutora A amplitude do conceito afecta muitas pessoas diferentes com e sem incapacidades crian as e idosos abarca m ltiplas actividades a comunica o o transporte o lazer o turismo o trabalho e em consequ ncia tem muitas perspectivas a de cada tipo de incapacidade a dos idosos a dos que transportam as crian as a dos que desenham os objectos os espa os etc N o existindo uma defini o nica e generalizada do conceito recorre se ao estabelecido pelo Conceito Europeu de Acessibilidade O CEA afirma que a acessibilidade a caracter stica de um meio f sico ou de um objecto que permite a interac o de todas as pessoas com esse meio f sico ou objecto e a utiliza o destes de uma forma equilibrada amig vel respeitadora e segura Isto significa COMISS O EUROPEIA Conceito Europeu de Acessibilidade 2003 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessib
183. mento de Renova o Urbana da C mara Municipal de Braga Arq Miguel Melo do Gabinete T cnico Local da C mara Municipal de Guimar es Arg Rui S do Gabinete do Centro Hist rico da C mara Municipal de Barcelos Arg Pedro Matos e Dr Ant nio Ramalho da Divis o de Planeamento Urban stico da C mara Municipal da P voa de Varzim Arq Maia Gomes do Gabinete T cnico Local da C mara Municipal de Vila do Conde Arq Ana Valente da Divis o de Planeamento e Desenvolvimento da C mara Municipal de Esposende Arq Isabel Rodrigues do Departamento de Urbanismo da C mara Municipal de Viana do Castelo e Arq Pedro Homem de Gouveia do Departamento de Ac o Social da C mara Municipal de Lisboa pela disponibilidade manifestada para o debate de quest es relacionadas com a acessibilidade o desenho a gest o e a manuten o do espa o p blico Ao Dr Jo o Cottim Oliveira Provedor Metropolitano dos Cidad os com Defici ncia da Junta Metropolitana do Porto Eng Franco Carretas da APD Associa o Portuguesa de Deficientes e a Peter Colwell da ACAPO Associa o dos Cegos e Ambl opes de Portugal pela disponibilidade para a troca de impress es sobre a contextualiza o dos problemas das pessoas com defici ncia e pela informa o t cnica facultada A fam lia e aos amigos pelo apoio e motiva o Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas RESUM
184. misso que assumido pelos respons veis pela sua aplica o e cumprimento Mais do que um rigoroso documento t cnico este plano deve dotar se de novos instrumentos que melhorem a gest o a implementa o a fiscaliza o e a manuten o com o objectivo de ser um dos principais instrumentos de promo o da acessibilidade no seio de uma pol tica municipal de acessibilidade preciso portanto algo mais que um bom documento t cnico sobre supress o de barreiras s o necess rios Planos Municipais de Acessibilidade que abarquem todos os mbitos da actividade municipal e que incluam os processos de participa o consulta e consciencializa o como parte da sua pr pria realiza o Considerar esta perspectiva global do Plano Municipal de Acessibilidade implica o desenho de um processo integral em que se devem valorizar os seguintes aspectos 2 L PEZ Fernando Coord La accesibilidad universal en los municipios Gu a para una pol tica integral de promoci n y gesti n 2005 107 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Os mbitos de actua o do plano devem ser abrangentes e compreender a globalidade do munic pio O diagn stico deve incluir mbitos como o urbanismo edifica o transporte comunica o sinaliza o informativa servi os p blicos etc O plano deve desenvolver se de forma singular particular e compa
185. mover a acessibilidade na constru o das cidades favorecer toda a popula o mas evidente que existem grupos de pessoas mais afectados pela exist ncia de barreiras seja de uma forma permanente ou tempor ria e a sua autonomia individual deve ser salvaguardada Assim the dimensional perceptual motor and cognitive diversity have to be taken into account when developing environments because everybody has the WISH the NEED and the RIGHT to be independent to choose his her way of life and to live it without the environment putting barriers in 2216 his her way 2 3 2 AS PESSOAS NORMATIVAS VERSUS AS PESSOAS REAIS Os ensinamentos de Vitr vio remetem para a constru o dos espa os edificados pelo homem e para uso do homem o mesmo princ pio da proporcionalidade demonstrado no seu modelo te rico sobre a exemplar regularidade do corpo humano O L Uomo di Vitruvio o homem forte com o corpo constru do ou edificado na robustez e propor es harmoniosas denotando firmes alicerces simetrias regularidade preenchendo o espa o de maneira geometricamente calculada tem por base uma figura humana bem constitu da que vai ser o modelo utilizado na arquitectura para permitir o bom uso dos espa os edificados pelo homem Seguindo o caminho vitruviano e complicando o que j complexo Le Corbusier estabelece o seu Modulor com dimens es para a escala humana Mas o m dulo criado como medida reguladora para ser
186. munica o aus ncia ou redu o da capacidade para escrever ou para ler para comunicar atrav s de s mbolos ou gestos para codificar a linguagem em palavras escritas e para executar mensagens escritas ou s mbolos gr ficos Refere se ainda aus ncia ou redu o da capacidade de comunica o simb lica ou de express o e comunica o n o verbal o que significa uma aus ncia ou redu o capacidade para compreender sinais ou s mbolos gr ficos associados a c digos convencionais como por exemplo sinais de tr nsito pictogramas mapas diagramas simples e outras representa es esquem ticas de objectos Cuidado pessoal aus ncia ou redu o grave para cuidar de si pr prio no que diz respeito s actividades fisiol gicas b sicas alimenta o higiene pessoal e vestir Tarefas di rias redu o severa ou a aus ncia de capacidade para realizar actividades quotidianas e tarefas referentes actividade manual Face a situa es refere se a incapacidades que decorrem da depend ncia e da resist ncia f sica a incapacidades face ao ambiente e a outras incapacidades face a situa es f sicas Comportamento refere se incapacidade no plano educacional seguran a pessoal e ao comportamento face a certas situa es de relacionamento no plano familiar e na actividade profissional 2 ORGANIZA O MUNDIAL DE SAUDE CIF Classifica o Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Sa de 2004 Es
187. municipais e todos os produtos e equipamentos disposi o do cidad o As barreiras podem encontrar se em qualquer um destes mbitos e o papel do diagn stico deve ser n o s a sua identifica o como encontrar as causas que as originam 164 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 ALVES Fernando obra citada 102 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Em qualquer um dos mbitos o diagn stico deve permitir identificar Os programas e planos de actua o necess rios no munic pio para proporcionar a acessibilidade nas diferentes dimens es As necessidades de forma o dos diferentes trabalhadores da administra o local Os instrumentos programas ou planos que s o necess rios transformar para que resultem de acordo com a acessibilidade plena Os instrumentos e ou organismos que necess rio criar para assegurar a inser o da acessibilidade plena nos projectos planos e programas da administra o local 7 2 3 ESTABELECER OBJECTIVOS E TOMAR DECIS ES Com a informa o obtida com a an lise e diagn stico deve ser efectuada uma avalia o da situa o analisar as diferentes alternativas de actua o e formular os objectivos concretos do que se pretende implementar Estabelecidos os objectivos necess rio definir as estrat gias a adoptar As e
188. n a cultural a capacidade econ mica ou as compet ncias sociais s o espec ficas de cada pessoa e precisamente esta diferen a que enriquece a nossa sociedade Viver lado a lado com a diversidade humana baseia se no respeito m tuo uma forma de aprender e beneficiar com a realidade dos outros tornando mais enriquecedora a nossa pr pria vida A diversidade humana n o apenas uma realidade de n vel social mas tamb m a n vel 14 COMISS O EUROPEIA Conceito Europeu de Acessibilidade 2003 10 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas individual pessoal Mudan as e altera es ao longo do ciclo de vida s o inevit veis Mudan as dimensionais biol gicas e cognitivas que produzem modifica es quando nos relacionamos com o nosso corpo e interagimos com o meio f sico Algumas delas podem efectivar se ou adiar se como consequ ncia de uma atitude ou comportamento mas no caso de acidentes ou doen as elas acontecem sem contudo n o nos ser dada a oportunidade de as evitar ou de aguardar por melhor momento Neste contexto deve se projectar a cidade com base no princ pio do respeito pela diversidade Para Sim es necess ria uma nova atitude em que a dimens o social da pr tica de projecto esteja sempre presente e que o projectista se interrogue sobre a adequa o ao uso dos espa os sou produtos que est a projectar Pro
189. n veis de exig ncia Esta an lise vai permitir o saber necess rio para desenhar e construir para o ser humano comum na sua diversidade de capacidades atitudes e prefer ncias 4 3 1 ACTIVIDADES Do ponto de vista da acessibilidade toda a actividade desenvolvida por uma pessoa tem duas componentes A desloca o ou o movimento de ir at determinado local para realizar uma ac o poder mover se livremente sem limita es ou obst culos A desloca o pode efectuar se na horizontal ou na vertical O uso ou desenvolvimento da ac o em si poder desfrutar utilizar tirar proveito do que est nossa volta O uso tem duas fases a da prepara o e da execu o Se a pessoa tem alguma incapacidade e a sua rela o com o meio f sico est comprometida necess rio encontrar alternativas no processo de projectar para garantir a desloca o e o uso A desloca o exige prever percursos acess veis que unam os diversos espa os entre si Para o uso tem que se ter em conta um vasto conjunto de detalhes tendo como refer ncia a enorme diversidade de actividades que se podem desenvolver e as diferentes caracter sticas de cada pessoa 77 As vari veis para a avalia o da rela o pessoa meio f sico s o identificadas e desenvolvidas em MILA Javier Accesibilidad en la edificaci n In Manual para un entorno accesible 2005 e em CUYAS Enrique Libro blanco de la accesibilidad 2008 que identifica os mesmos grupos de pessoas
190. n vel aut rquico a participa o das organiza es n o governamentais de pessoas com defici ncia s o reveladoras de um sentido de pragmatismo que tem dado resultados concretos De referir como exemplo a cria o do cargo de Provedor dos Cidad os com Defici ncia para a rea Metropolitana do Porto nas C maras Municipais de Sta Maria da Feira Marco de Canaveses Lous ou Viseu No mbito das suas fun es em defesa dos direitos da pessoa com defici ncia a Provedoria analisa o impacto da falta de acessibilidades como factor de discrimina o informa e sensibiliza t cnicos que trabalham as quest es do urbanismo via p blica e transportes sobre as quest es da acessibilidade e mobilidade e promove sess es de trabalho acerca do regime jur dico das acessibilidades Por proposta do Provedor Metropolitano dos Cidad os com Defici ncia e aprovado pela Junta Metropolitana do Porto criado em 2008 o Conselho de Acompanhamento e Implementa o de Acessibilidade e Mobilidade para Todos CAIAMT Este Conselho tem como miss o contribuir para criar uma marca de acessibilidade e de mobilidade para todos na rea Metropolitana do Porto A C mara Municipal de Lisboa afirma se como a pioneira nesta rea com regulamenta o desde 1980 com a cria o do primeiro grupo de trabalho em 1981 e com Posturas Municipais que definiam normas e conceitos de acessibilidade e elimina o de barreiras arquitect nicas como instrumentos auxiliares
191. na destinada passagem de ve culos deve ser adoptado um material que resista s cargas provocadas por ve culos em movimento 155 GUERRAS JUAN Accesibilidad y rehabilitaci n en edificios y cascos hist ricos In Manual para un entorno accesible 2005 90 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 6 2 3 RECOLHA DAS GUAS SUPERFICIAIS A pavimenta o nos centros hist ricos com materiais p treos associada a solu es de cota nica de pavimenta o dos espa os faz com a adequada evacua o da gua superficial seja fundamental A gua acumulada e a forma o de fina capa sobre as superf cies imperme veis podem resultar n o s numa barreira mas num perigo para todas as pessoas Se a largura da rua permitir aconselh vel estabelecer um pequeno desn vel para a zona de seguran a dos pe es para facilitar o escoamento das guas superficiais Este desn vel deve ser inferior a 2cm para permitir e facilitar o atravessamento por uma cadeira de rodas 5 2 4 RUAS COM PENDENTE EXCESSIVA A circula o pedonal por ruas com pendentes superiores de 6 constituiu um grave problema para as pessoas com mobilidade condicionada e quase invi vel para utilizadores de cadeiras de rodas Este tipo de ruas s o frequentes nos centros hist ricos sendo necess rio criar percursos alternativos utilizando ruas de pendente inferior ou atrav s de solu
192. ncentra e organiza de forma coerente o essencial das diversas vertentes da pol tica de defici ncia que sempre transversal e da responsabilidade de todos com vista a criar uma sociedade que garanta a participa o efectiva das pessoas com defici ncia Os objectivos constantes do Plano consubstanciam se nos seguintes vectores 1 Promo o dos direitos humanos e do exerc cio da cidadania 2 Integra o das quest es da defici ncia e da incapacidade nas pol ticas sectoriais 3 Acessibilidade a servi os equipamentos e produtos 4 Qualifica o forma o e emprego das pessoas com defici ncia ou incapacidade 5 Qualifica o dos recursos humanos forma o dos profissionais e conhecimento estrat gico Subjacente aos objectivos do Plano est a cria o de instrumentos de acompanhamento e monitoriza o que permitam um conhecimento do seu desenvolvimento O Plano est organizado em dois cap tulos e quatro eixos fundamentais de interven o que devem ser entendidos numa perspectiva articulada e de complementaridade sem preju zo da abordagem espec fica das medidas de ndole sectorial Lei n 38 2004 de 18 de Agosto al nea d do artigo 3 58 No mbito da Op o Refor ar a Coes o Social Reduzindo a Pobreza e Criando mais Igualdade de Oportunidades 5 Resolu o do Conselho de Ministros n 120 2006 de 21 de Setembro 5 Resolu o do Conselho de Ministros n 9 2007 de 17 de Janeiro 27 Esp
193. nciar a Declara o Final do 19 Congresso da Uni o Internacional de Arquitectos U I A realizado em Barcelona e subordinado ao tema Presente e Futuro Arquitectura nas Cidades Este documento datado de 1996 conserva ainda toda a actualidade e for a expressiva Cada solu o como disse Alvar Aalto de uma maneira ou outra o resultado de um certo compromisso que se encontra facilmente estudando os pontos d beis da pessoa Assim o desenho universal como resposta humaniza o do Modulor integra as diferentes necessidades pessoais favorece o conforto e a seguran a suficiente para toda a popula o evita a segrega o e melhora definitivamente a qualidade e vida A incorpora o destes conceitos na forma o integral do arquitecto e no suporte de normaliza o t cnica internacional s o factores chaves na consolida o deste compromisso A acessibilidade extensiva a todos os cidad os deve ser incorporada definitivamente no desenho das cidades como estrat gia das pol ticas assumidas de promo o da qualidade de vida Uma cidade acess vel traduz se numa cidade am vel e confort vel para a totalidade dos seus habitantes Numa cidade em que todos os t cnicos e seus representantes pol ticos incorporarem este conceito como parte da sua cultura de trabalho convertem no num automatismo na hora de conceber qualquer projecto 1 2 OBJECTIVOS Segundo Alvar Aalto um dos objectivos do desenho fazer a
194. ncionalmente distintas estacionamento circula o devendo contrastar em cor ou textura com o restante pavimento para refor ar a percep o Podem ser elevados ou de n vel consoante a sua fun o Em passeios sobrelevados deve ter altura m xima de 12cm de forma a permitir uma pessoa com a mobilidade condicionada super lo e a facilitar o rebaixamento dos passeios O lancil deve ter o canto arredondado ou chanfrado e deve prever a integra o de caixas de drenagem 3 Pilaretes frades e barreiras S o elementos que habitualmente se colocam nos passeios para proteger os pe es da circula o autom vel para evitar estacionamentos indevidos nas zonas de uso pedonais e como elementos de refer ncia e seguran a em percursos pedonais Apesar de serem colocados para melhorar o conforto do pe o os pilaretes e os frades constituem um perigo para as pessoas com incapacidade visual e como tal a sua coloca o s se deve efectuar em situa es estritamente necess rias e entenderem se como elementos de conjunto e nunca como elementos isolados e pontuais Devem ser elementos normalizados e contrastar em cor material com o pavimento onde s o colocados para serem facilmente identific veis por pessoas com alguma incapacidade visual Estes elementos podem ter ou n o ilumina o encastrada e se necess rio serem amov veis para permitir o acesso de emerg ncia ou a passagem de servi os tempor rios Os pilaretes com uma altura m nima
195. ncluir a perspectiva da acessibilidade plena no planeamento urbano na edifica o nas pol ticas e planos de mobilidade assim como na sua posterior gest o e manuten o Incorporar crit rios da acessibilidade plena e do desenho para todos na reabilita o de reas hist ricas Incorporar a acessibilidade como parte da sustentabilidade das pol ticas ambientais Incorporar a perspectiva da acessibilidade plena nas infraestruturas de transporte p blico Incorporar a perspectiva da igualdade de oportunidades nas pol ticas de integra o social Garantir a participa o de todos os cidad os em igualdade de condi es em todas as pol ticas implementadas Incorporar ofertas culturais e de turismo acess vel nas actividades desenvolvidas no munic pio Oferecer um servi o p blico acess vel e pensado para todos Garantir a manuten o do estado da acessibilidade evitando a cria o de barreiras temporais Realizar tarefas de controlo necess rias do estado e manuten o da acessibilidade no munic pio Os planos de acessibilidade constituem a ferramenta mais relevante no desenvolvimento de um instrumento operativo para resolver os problemas da acessibilidade urbana n o s pelos resultados concretos que pode ter nas cidades onde implementado mas tamb m pelo impulso que gera para a consci ncia colectiva sobre o problema e reconhecimento da acessibilidade como um requisito b sico do meio urbano e o compro
196. nhada entendida como conjunto para se tornar facilmente identific vel Quando necess rio evitar os postes de ilumina o adoptado o sistema de ilumina o pendurado com caten rias que v o de parede a parede ou o sistema de candeeiros suspensos nas fachadas A cada espa o foi dada particular aten o adequa o da intensidade de luz e qualidade crom tica Cada espa o deve ser perfeitamente percept vel durante todo o dia incluindo quando h obscuridade para as pessoas que v em mal e a qualidade crom tica deve proporcionar uma varia o m nima entre o dia e a noite para que a percep o dos elementos n o se transforme para as pessoas com incapacidades visuais DECRETO 35 2000 de 28 de Janeiro Reglamento de desarrollo y ejecuci n de la Ley de accesibilidad y supresi n de barreras en la Comunidad Aut noma de Galicia 38 Carmen da Silva M ndez Ex Concelleira de M dio Ambiente e Mobilidade do Concello de Pontevedra e actual deputada no Parlamento Galego Pontevedra acces vel 2008 121 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas ILUMINA O FOTO n 122 FOTO N 123 FOTO n 124 FOTO Ne 125 8 4 2 PAVIMENTOS Para os pavimentos dos canais de circula o pedonal adoptado um c digo de cores que permite a pessoa com dificuldades de vis o perceber se est a aproximar se da zona de circula o
197. nica com efici ncia a mensagem ao utilizador independentemente das suas capacidades sensoriais ou das condi es do ambiente envolvente Toler ncia ao erro um desenho que minimiza o perigo e as condi es adversas de ac es acidentais ou fortuitas Pequeno esfor o f sico um desenho que possa ser usado com efic cia e conforto e com o m nimo de fadiga Tamanho e espa o apropriados ao uso tamanho e espa o apropriados para o alcance a manipula o e a utiliza o independentemente da estatura da postura ou da mobilidade do utilizador A no o de desenho universal tem por objectivo simplificar a vida de todos tornando o meio edificado os produtos e as comunica es acess veis utiliz veis e entend veis com o m nimo de encargos ou sem quaisquer encargos suplementares Contribui para uma concep o mais orientada para o utilizador de acordo com uma metodologia global que procura satisfazer as necessidades das pessoas de quaisquer idade estatura e capacidade independentemente de novas situa es que possam vir a conhecer ao longo da vida Consequentemente o desenho universal ultrapassa as quest es da mera acessibilidade aos edif cios pelas pessoas com defici ncia e deve fazer parte integrante da arquitectura da concep o e do planeamento do meio ambiente Al m disso o desenho universal deve ser garante de seguran a para que as futuras gera es venham a fruir de um ambiente constru do favor vel
198. nicas a que devem obedecer aqueles edif cios Este diploma traz algumas inova es relativamente ao regime anterior de que se salientam nomeadamente O alargamento do mbito de aplica o das normas t cnicas de acessibilidade aos edif cios habitacionais A introdu o de diversos mecanismos que visam evitar a entrada de novas edifica es n o acess veis no parque edificado A introdu o de mecanismos mais exigentes a observar sempre que quaisquer excep es ao integral cumprimento das normas t cnicas sobre acessibilidade sejam concedidas A atribui o de um papel activo na defesa dos interesses acautelados aos cidad os com necessidades especiais e s organiza es n o governamentais representativas dos seus interesses 26 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas A consagra o de mecanismos tendentes avalia o e acompanhamento da sua aplica o O Decreto Lei n 163 2006 apesar das lacunas ou cr ticas que lhe possam ser apontadas um diploma que mant m a filosofia de que uma cidade s de todos e para todos quando pode ser vivida sem quaisquer dificuldades ou restri es alargando a aplicabilidade das normas t cnicas que foram melhoradas e aprofundadas ao parque habitacional sendo mais um passo positivo com vista a uma completa reabilita o habilita o e participa o da pessoa com defici nci
199. nico depara se sempre com dois problemas b sicos uma maior dificuldade de realiza o e o n vel de acessibilidade que pode atingir O objectivo da interven o ser sempre uma solu o global que sirva a maior diversidade de pessoas mas h que admitir que em algumas situa es vai ser dif cil conseguir a acessibilidade plena podendo se s alcan ar os crit rios de praticabilidade 52 AGUIAR Jos A experi ncia de reabilita o urbana do GTL de Guimar es estrat gia m todo e algumas quest es disciplinares 2000 153 AGUIAR Jos obra citada 88 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 78 FOTO N 79 CASTELO NOVO A PROBLEM TICA DA RECUPERA O E DA VALORIZA O Para as interven es de reabilita o das reas hist ricas podem ser considerados novos princ pios ou novas orienta es mas relevante salientar que as normativas em vigor devem estar sempre presentes desde que n o desvirtuem as suas caracter sticas hist ricas O contexto local deve ser observado na sua especificidade e tendo em vista a preserva o da integridade do patrim nio hist rico Gerente recomenda que antes de qualquer adapta o para a acessibilidade se deva Identificar os valores patrimoniais definindo os seus elementos importantes materiais formas localiza o configura o espacial usos e s
200. nos antigos espa os urbanos lembrando que o habitat natural do homem a cidade e s em comunidade o homem se desenvolve plenamente 6 1 PONTO DE PARTIDA Dentro dos n cleos urbanos necess rio intervir fundamentalmente nas suas reas centrais tendo em conta a mem ria hist rica e a sua identidade que se manifestam em diferentes mbitos do espa o p blico pra as ruas edif cios emblem ticos e equipamentos Trata se de manter identidades e diferen as entre zonas mas tamb m igualar o direito de desfrutar de um espa o urbano de qualidade Procura se recuperar valores e tradi es mas tamb m ter em conta novos usos e actividades 143 CIAM Carta de Atenas 1933 4 ICOMOS Carta Internacional sobre a Conserva o e o Restauro dos Monumentos e Sitios 1964 145 ICOMOS Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Hist ricas 1987 146 AMAS Jos Morfologia urbana e desenho da cidade 2000 85 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Renovar o espa o herdado exige compatibilizar todos estes crit rios Para conhecimento deste complexo territ rio necess rio um processo de investiga o nos seguintes aspectos An lise do desenvolvimento hist rico do n cleo urbano e das suas reas centrais dirigida para conhecer espa os valiosos e edif cios de interesse Estudo do processo de crescimento e
201. nte f sico seja acess vel b adoptar medidas que garantam o acesso informa o e comunica o Para que o ambiente f sico seja acess vel o mesmo artigo estabelece que os Estados devem 1 Adoptar medidas para eliminar os obst culos participa o no ambiente f sico Estas medidas podem permitir elaborar normas e directrizes que conduzam promulga o de leis que assegurem o acesso aos diferentes sectores da sociedade como por exemplo no que se refere as habita es aos edif cios aos servi os de transporte p blico e outros meios de transporte s ruas e a outros lugares ao ar livre 2 Assegurar que todos os t cnicos e profissionais que participem no projecto e na constru o do ambiente f sico obtenham informa o adequada sobre as pol ticas e as normativas em mat ria de acessibilidade 3 Assegurar que as medidas que asseguram o acesso est o inclu das desde o in cio no processo de projecto e de constru o do ambiente f sico 4 Consultar as organiza es representativas das pessoas com incapacidades no momento de elaborar normas e directrizes para a acessibilidade Estas organiza es devem participar no plano local desde da planifica o inicial para garantirem que todas as medidas adoptadas possibilitam o acesso Esta exorta o participa o dos Estados na promo o da acessibilidade posta em pr tica em pol ticas de integra o para as pessoas com incapacidades repete se ao
202. o a uma vis o mais integrada do conceito de acessibilidade Devem ser parte de um processo que pode come ar com a decis o da sua realiza o como motor de uma opera o de pol tica urbana complexa e ambiciosa que deve aproveitar as oportunidades nem sempre previstas ou previs veis mas que orientam o desenvolvimento urbano para a qualidade de vida a competitividade econ mica a coes o social e a sustentabilidade ambiental 7 4 2 REGULAMENTOS MUNICIPAIS Na cadeia normativa de um munic pio os regulamentos constituem os instrumentos de uma grande capacidade de operacionalidade e de exequibilidade Os regulamentos municipais n o s constituem um elemento normativo para regular as actividades que est o sujeitas a licen as servi os urbaniza o edifica o mas tamb m um instrumento sancionat rio perante o seu incumprimento A sua efectividade permite considerar que o instrumento adequado para a fiscaliza o e promo o da acessibilidade escala local Para conseguir um ambiente acess vel necess rio incorporar os crit rios e os par metros de acessibilidade nos regulamentos municipais Desta forma ser poss vel atrav s de mecanismos de concess o de licen as e de fiscaliza o e acompanhamento das actividades servi os e execu o de obras a incorpora o da acessibilidade no meio urbano em todos os seus aspectos de uma forma coordenada e de acordo com as caracter sticas e possibilidades do munic pio No
203. o de inseguran a 8 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 831 GUERRAS Juan TORRALBA Carlos Mantenimiento y accesibilidad in Manual para un entorno accesible 2005 46 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 5 UM DESENHO URBANO ACESS VEL Os espa os p blicos formam o palco onde se realizam as actividades quotidianas resultando decisivo que nesse palco n o se encontrem dificuldades de mobilidade e de uso Como qualidade do meio ambiente a acessibilidade que deve estar presente em cada um dos seus mbitos e a sua implementa o no espa o p blico priorit ria para atingir o objectivo de permeabilizar o tecido urbano sem excluir quem apresenta problemas de mobilidade no meio ambiente A integra o dos princ pios de acessibilidade plena no espa o p blico requer um esfor o not vel uma vez que o ponto de partida a realidade com que se inicia o trabalho de fazer fluir a acessibilidade uma realidade saturada de barreiras que est o presentes e enraizadas nas nossas ruas bairros centros hist ricos ou mesmo em novas urbaniza es que por vezes se sobrep em e se refor am mutuamente dando origem a uma cadeia de dificuldades que tem que ser superadas custa de grandes esfor os e de situa es de risco O tema da acessibilidade plena n o deve ser tratado de fo
204. o novo diploma legal mediante solicita es veiculadas pelas C maras e por muitas outras entidades p blicas e privadas e pessoas individuais mediante of cios pareceres contactos por telefone correio electr nico ou presencialmente Entre Outubro de 2007 e Junho de 2008 foi desenvolvida esta medida com um total de 5 ac es de forma o a nivel nacional envolvendo 432 formandos de 156 munic pios 6 Decorre actualmente a elabora o do Regulamento mantendo se a previs o de lan amento do Pr mio no 2 semestre de 2009 28 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas integra o a implementa o do PNPA definida para o per odo de 2006 2015 considerando dois horizontes temporais at 2010 e de 2011 a 2015 Para o per odo at 2010 s o definidos objectivos com medidas e ac es concretas indicando os respectivos prazos de concretiza o e promotores As ac es para o per odo 2011 a 2015 ser o definidas em finais de 2010 tendo em conta uma avalia o sobre o estado da aplica o do PNPA Na primeira fase de implementa o do PNPA s o estabelecidas linhas de orienta o para alcan ar os seguintes objectivos 1 DO Re 19 Sensibilizar informar e formar Assegurar a acessibilidade no espa o p blico e no meio edificado Promover a acessibilidade nos transportes Apoiar a investiga o e a coopera o internaciona
205. o pra as envolvente de monumentos ou elementos urbanos muito singulares Nesta situa o sempre salvaguardada a circula o de ve culos de emerg ncia e manuten o A pedonaliza o da rua com medidas restritivas circula o de ve culos limitado a determinados usu rios como residentes e de apoio ao com rcio A redu o da circula o de ve culos a toda a rea de interven o Para garantir n veis correctos de acessibilidade devemos evitar grandes zonas pedonais que n o permitam a passagem de ve culos porque se torna uma medida contraproducente Devemos ter sempre presente que a dist ncia pode ser a maior das barreiras 6 2 2 MATERIAIS DE PAVIMENTA O fundamental que o material para revestimento do pavimento seja resistente s cargas a que vai estar sujeito e adequado para que as pessoas possam andar em seguran a O pavimento deve ser duro antiderrapante tanto em seco como em molhado sem fendas nem ressaltos Deve ter uma certa porosidade para que em caso de chuva permita manter a sua superf cie em boas condi es de atrito A pedra granitos calc rios m rmores o material preferido como pavimento das reas hist ricas mas apresenta o inconveniente do seu alto grau de impermeabilidade A sua utiliza o em pavimento obriga a cuidados com o seu acabamento exigindo se que apresente a rugosidade suficiente que o torne antiderrapante especialmente molhado Na pavimenta o das ruas na zo
206. o rebaixamento do autocarro Os abrigos devem ser estruturas modulares para se adaptarem a diferentes necessidades com largura e rea suficiente que permita a manobra de uma cadeira de rodas e devem incluir os seguintes aspectos elementos em cores contrastantes para uma maior visibilidade sinaliza o t ctil no pavimento da plataforma bancos e papeleiras Devem integrar pain is com a informa o necess ria aos utilizadores com as condi es de acessibilidade de acordo com as especifica es dos pain is informativos 12 ALONSO J Coord Preg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 126 CENTRO PORTUGUES DO DESIGN Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 71 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas ELEMENTOS URBANOS PONTEVEDRA FOTO n 48 CURITIBA FOTO N 49 FOTO n 50 FOTO N 51 5 Cabines telef nicas Estes elementos s o da responsabilidade das respectivas companhias no entanto na sua concep o formal deve estar garantido o acesso e utiliza o por todas as pessoas Por quest es de acessibilidade deve ser adoptado o modelo em coluna com marca o no pavimento da sua projec o vertical para f cil identifica o do obst culo Mas na opini o de Cuyas um telefone p blico situado no espa o p blico considera se adaptad
207. o se cumprir os requisitos gerais de acessibilidade dos elementos de mobili rio e das especifica es t cnicas de acessibilidade para utiliza o por utilizadores de cadeiras de rodas ou com alguma limita o de mobilidade ou incapacidade sensorial No seu desenho deve estar contemplado o espa o de aproxima o a altura do telefone a estante de apoio a ilumina o e os amplificadores mas tamb m deve estar garantida a protec o chuva e ao ru do exterior O telefone p blico deve ser colocado em espa os amplos permitindo uma zona livre para manobra e n o prejudicando a circula o pedonal bem iluminados e com pavimento est vel e nivelado 127 CUYAS ENRIQUE Libro blanco de la accesibilidad 2003 72 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 6 Contentores e ecopontos Os contentores de res duos s lidos e contentores de recolha selectiva devem ser elementos enterrados localizados em zonas pr prias adjacentes ao passeio evitando interferir com a circula o pedonal Quando n o for poss vel devem ser posicionados de modo a garantir um canal livre de circula o de pelo menos 1 50m Devem estar agrupados de forma ordenada e sistem tica tendo em considera o o perfil do arruamento ou do passeio A sua implanta o deve ser efectuada em pavimento diferenciado totalmente nivelado e regular O desenho deve ser seguro e confort
208. o urbano no seu contexto As necessidades das pessoas com a mobilidade condicionada ou com incapacidades sensoriais est o sempre presentes mas n o para algu m especificamente catalogado na sua incapacidade Partindo do princ pio da globalidade ao considerar o espa o p blico como um todo contemplando todas as possibilidades de uso a que pode estar sujeito a amplitude da interven o altera se amplia se e enriquece se Adoptar esta perspectiva n o significa que se complica o momento da execu o Segundo Ces reo Lourenzo na hora da verdade quando se tem que actuar de tomar decis es de executar as obras aparecem solu es mais simples e coerentes Esta concep o de espa o p blico tem consequ ncias importantes procuram se espa os com integra o de usos de conviv ncia de todos os sectores sociais com a m xima qualidade nos tratamentos e solu es t cnicas e construtivas O USO PLURAL DO ESPA O PUBLICO PRAZA DA VERDURA PRAZA DA TEUCRO GRAN VIA MONTERO R os FOTO N 105 FOTO n 106 FOTO N 107 184 Concello de Pontevedra Pontevedra accesivel 2008 185 Concello de Pontevedra obra citada 117 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 8 2 2 0 CONHECIMENTO TE RICO E AS EXPERI NCIAS DE OUTRAS CIDADES Todas as influ ncias te ricas relativas aos espa os p blicos aos seus usos e s perspectivas d
209. oda e qualquer pessoa t m a mesma import ncia que o respeito de diversidade humana deve inspirar a constru o das sociedades e que devem ser mobilizados todos os recursos dispon veis para garantir que todos os indiv duos beneficiam e usufruam de iguais oportunidades de participa o Toda a actividade desenvolvida por uma pol tica integradora deve reduzir os n veis de discrimina o que a falta de acessibilidade possa causar Vida independente O princ pio de vida independente pretende a integra o plena e activa das pessoas com incapacidade pondo nfase na participa o directa em todos os aspectos que afectam a suas pr prias vidas A virtude deste principio aumentar a autonomia pessoal em todos os campos algo para o qual a acessibilidade constituiu um elemento imprescind vel Sustentabilidade A acessibilidade para todos precisa de ser reconhecida como um dos caminhos para o desenvolvimento sustent vel das cidades Referindo The concept of sustainability as applied to a city is the ability of the urban area and its region to continue to function at levels of quality of life desired by the community without restricting the options available to the present and future generations and causing adverse impacts inside and outside the urban boundary permite concluir que promover a acessibilidade contribuiu para o xito da sustentabilidade urbana porque desempenha um papel fundamental nas condi es e qualidade de vida
210. odas para efectuarem as suas actividades de forma aut noma ou com a ajuda de terceiros Entre elas encontramos os parapl gicos os tetrapl gicos as pessoas impossibilitadas de andar temporariamente ou afectadas em grande grau por doen as ou m s forma es polio esclerose espinha b fida etc os hemipl gicos os amputados ou os idosos As pessoas com problemas sensoriais que tem dificuldades de percep o devido a uma limita o das suas capacidades sensitivas principalmente as visuais e as auditivas Entre elas encontramos os cegos os ambl opes e todo o tipo de pessoa com dificuldades de vis o os surdos os hipoac sticos e todas as pessoas com transtornos auditivos incluindo um novo grupo de pessoas que emerge e que j muito representativo os utilizadores de auricular para MP3 ou telem vel 4 3 2 2 TIPO DE DIFICULDADES A defini o de dificuldades fazem se em fun o das condi es f sicas das pessoas e do que se entende por uso do ambiente em que actuam e desenvolvem as suas vidas S o considerados quatro tipos b sicos de dificuldades que uma pessoa pode encontrar para levar a cabo as suas actividades de forma aut noma mudan a de n vel de manobra de alcance e de controlo 1 Dificuldades para vencer desn veis S o aquelas que se apresentam no momento em que se pretende mudar de n vel movimento ascendente ou descendente ou seja superar um obst culo dentro de um itiner rio horizontal Afecta
211. olhar e amplia a imagina o talvez aquele que n o foi desenhado para ser fant stico mas t o simplesmente para cumprir a sua fun o Materializando esta magia temos seguramente os centros hist ricos S o s tios diferentes porque antigos e portadores de mem rias especiais merecem uma aten o especial Para o arquitecto O desenho uma forma de comunica o com o eu e com os outros tamb m entre muitos um instrumento de trabalho uma forma de aprender compreender comunicar transformar de introduzir a acessibilidade plena nas mais l gicas e participadas constru es de construir as cidades do desejo e do sonho O desafio est lan ado Que todas as cidades provoquem sentimentos iguais aos expressos nas palavras de Salvador sobre a cidade de Barcelona Consegui ir a todo lado adorei a cidade as pessoas os ambientes museus tudo Mas sinceramente o que mais gostei foi de me sentir livre quase em igualdade de movimentos com outras pessoas No Parque Giiel com a cidade aos meus p s senti que lhe pertencia que podia bisbilhotar todos os seus recantos movimentar se sem limita es Acho que senti isso n o apenas porque Barcelona uma cidade fant stica mas por ter experimentado na pele as infra estruturas que existem disposi o das pessoas que como eu sofrem de defici ncias 191 192 1 1 ALVES Fernando Brand o Avalia o d
212. or sustainability and competitiveness By accepting this reality we are forced to consider alterations in the way we have been designing spaces focusing on more responsible proposals project which will reflect a design of compromise to meet the entire needs of the users of public spaces in historic areas and in consolidated areas of the city regardless of their abilities or disabilities Projecting spaces more and more comprehensive and less restrictive is an worldwide and irreversible trend and Design for All is the new paradigm of public spaces design Developing this new culture of Design for All should be the main objective to reach the full access and it is the better strategy to assure effective equal opportunities The wide and ambitious nature of this new paradigm could define a way for the policies which promote accessibility to have long term continuity and to overcome many of the challenges that prevent quality of life from improving and equal opportunities from being a reality Being aware that everyone is entitled to enjoy the city it s necessary to highlight the importance of the Local Administration as the responsible entity for the design and management of public spaces It is necessary to move to real cross cutting policies on accessibility ie for policies that address as a whole the diversity and the complexity of the accessibility requirements and that will fight not only the barriers created in the urban environment but
213. or the Disabled citado em LOPEZ Fernando 2003 2 United Nations General Assembly RES 31 123 1976 17 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas internacional foi o World Programme of Action Concerning Disabled Persons adoptado pela ONU em 1982 que destaca o direito das pessoas com defici ncia s mesmas oportunidades que os demais cidad os Foi o in cio de uma d cada destinada a estimular o cumprimento do direito educa o sa de e ao trabalho constituindo um marco fundamental de consciencializa o da sociedade para os direitos humanos das pessoas com defici ncia Esta d cada culmina com a publica o em 1993 das Standard Rules on the Equalization of Opportunities for Persons with Disabilities que constituiu o passo muito importante para unificar os crit rios de ac o a n vel internacional Estas normas t m impl cito o firme compromisso moral e pol tico dos Estados de adoptar medidas para conseguir a plena participa o e a igualdade O artigo 5 define medidas amplas mas concretas que os Estados devem implementar para melhorar as condi es de acessibilidade Os Estados devem reconhecer a import ncia da acessibilidade no processo de Igualdade de Oportunidades em todas as esferas da sociedade Para pessoas com incapacidades de qualquer tipo os Estados devem a estabelecer programas da ac o para que o ambie
214. os Gu a para una pol tica integral de promoci n y gesti n 2005 159 GUERRA Isabel Tens es do urbanismo quotidiano In Pol ticas Urbanas Tend ncias estrat gias e oportunidades 2003 160 Os crit rios que se desenvolvem s o elaborados a partir da an lise da Equipa ACCEPLAN Universidade Aut noma de Barcelona em La Accesbilidad Universal en los Munic pios 2005 161 Segundo a equipa ACCEPLAN os princ pios utilizados no enquadramento ideol gico devem ter em aten o as condi es sociais e institucionais e o trabalho j desenvolvido neste mbito 100 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Aceita o e valoriza o da diversidade humana e social Todos somos diferentes e as etapas que marcam o ciclo de vida determinam necessidades diversas e diferentes na interrela o com o meio ambiente S com a aceita o conhecimento e valoriza o desta diversidade se pode conceber uma pol tica verdadeiramente integradora e compreensiva A ideia de acessibilidade abarca todas as facetas da variedade humana e todos os ambientes produtos e servi os que utilizamos Todos somos benefici rios das melhorias de acessibilidade em diferentes graus e em diferentes momentos Igualdade de oportunidades O princ pio da igualdade de oportunidades para todos os cidad os representa um valor inadi vel e estabelece que as necessidades de t
215. os diversos utilizadores tiveram import ncia porque por vezes dos s tios mais improv veis surgem as ideias mais esclarecedoras De todas as teorias ou perspectivas se retiram ideias mas h tr s campos essenciais que inevitavelmente tem que se ter em aten o O traffic calming e a restri o do uso indiscriminado do carro particular dentro da cidade O movimento da vida independente das pessoas com incapacidades As teorias dos centros de socializa o da cidade como centro de vida a cidade como espa o de socializa o natural O conhecimento de toda uma s rie de teorias e perspectivas necess rio se n o se quer cometer s rios erros que podem originar em s rias frustra es mas igualmente necess rio aprender com as solu es que outras cidades apresentam Solu es que se descartam quando se verifica que est o incompletas que se refazem para lhes dar outro enfoque que se abandonam depois do entusiasmo inicial Aprender com todas as experi ncias realizadas foi uma fonte inesgot vel de aprendizagem As interven es efectuadas noutras cidades serviram muitas vezes para concluir que o mesmo problema pode ter diferentes tipos de actua es ou para aprender o que n o se deve fazer Esta base comparativa tem a vantagem de permitir analisar com pormenor e efic cia o percurso das outras cidades com os seus bons e maus exemplos de optar pelo melhor caminho para a acessibilidade
216. os como legado cultural um objectivo Do ponte de vista da forma o os objectivos concretos a atingir s o os seguintes Forma o b sica forma o que tem como destinat rios toda a popula o mas principalmente crian as e adolescentes como meio de incidir em toda a cidadania Forma o inicial forma o de novos profissionais incluindo nos planos curriculares dos cursos de forma o das profiss es relacionadas com o meio edificado espa o p blico transportes sa de m dulos de forma o sobre tem tica da acessibilidade garantindo a adequa o aos respectivos perfis profissionais e n veis de qualifica o cursos t cnico profissionais de licenciatura e de mestrado Forma o cont nua realiza o de ac es de forma o sobre acessibilidade dirigidas ao pessoal t cnico j em exerc cio envolvido a n vel p blico nomeadamente da administra o local ou privado na promo o e gest o do meio edificado do espa o p blico dos transportes e da sa de Para materializar uma pol tica integral de acessibilidade preciso capacitar o executivo e os funcion rios da administra o local por ser esta a principal respons vel pela consecu o de um meio acess vel A forma o constituiu um dos factores determinantes para a mudan a de atitude a favor da acessibilidade que se pretende proporcionar nos munic pios justificando se a necessidade de implementar um plano de forma o em acessibilidade
217. os podem ser identificadas logo no in cio do s culo XX com o aparecimento de planos e outros instrumentos para uma gest o compreensiva do desenvolvimento urbano e que tinha como princ pio tudo o que se constr i de novo tem que ser pensado para um contexto alargado e n o para um desenho individual Com a Exposi o de Estocolmo de 1930 o modernismo e o funcionalismo da arquitectura n rdica abrem caminho para que as quest es sociais na constru o passam para primeiro plano no sentido de se construir um futuro baseado numa vis o de bem estar Este processo vai culminar com o conceito e o programa Society for all movimento que surge na Su cia no in cio de 1970 e que focaliza a sua ac o para uma acessibilidade na sociedade das pessoas com incapacidades Este programa vai influenciar as pol ticas suecas durante os anos 70 e contribuir para o aparecimento de diversos Planning and Building Act com crit rios de acessibilidade rigorosos fazendo com que as quest es relacionadas com a acessibilidade numa sociedade para todos fa a parte da agenda pol tica de todos os pa ses n rdicos As pol ticas nacionais ganham suporte nos munic pios que t m nas suas m os o desafio de mudan a e de implementa o de novos regulamentos para a acessibilidade aos edif cios e ao ambiente urbano Desde 1998 que o Nordic Council on Disability Policy promove estrat gias de mudan a baseadas em pol ticas inovadoras para que a acessibilidade para todos
218. os s o necess rios instrumentos de interven o e transforma o que actuem nos distintos campos que configuram o espa o urbano mas numa perspectiva mais abrangente do que uma mera defini o de par metros ou regras apesar de necess rias e de cumprimento obrigat rio A acessibilidade plena tem que ser considerada desde o in cio no processo de planear e desenhar a cidade e seguindo as orienta es Cuyas pode se enumera os seguintes momentos Nos instrumentos de ordenamento e planeamento urban stico com a defini o da rede vi ria e pedonal com o sistema urbano de circula o de transporte p blico e privado e de estacionamento e com a localiza o das fun es urbanas e dos equipamentos de uso e interesse colectivo Nos planos urban sticos e projectos de urbaniza o com a inclus o de servi os e de instala es referentes a pavimenta o saneamento distribui o e abastecimento de gua electricidade e g s ilumina o p blica jardins drenagem etc Nos projectos de urbaniza o com rede vi ria e a modera o da sua circula o e tamb m com a rede de itiner rios pedonais itiner rios paisag sticos etc que tem que estar sobrepostos entre eles No desenho e execu o de novos projectos amplia es reformas adapta es ou mudan as de uso das vias p blicas parques jardins pra as e espa os p blicos ou privados de uso p blico As propostas tem que ser funcionais est ticas e incorpor
219. ovilidad accesible In Manual para un entorno accesible 2005 82 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas poss vel devem ser efectuada uma separa o com o passeio que garanta a seguran a e recorrer a sistemas de modera o de velocidade 5 3 8 OBRAS NA VIA P BLICA As nossas cidades s o organismos vivos em constante processo de transforma o com frequentes obras na via p blica ou com a instala o de andaimes para constru o ou reabilita o de edif cios Em cada um dos casos os percursos habituais dos pe es s o afectados alterando as condi es normais de seguran a na utiliza o do espa o p blico As obras na via publica representam um grave risco de acidente para os cidad os que transitam nas ruas e muito especialmente para as pessoas com algum tipo de limita o em sua actividade 2 E necess rio consciencializar os respons veis das obras sobre estes riscos e apresentar poss veis solu es que requerem planifica o e controlo devendo actuar se segundo Alonso em tr s momentos fundamentais no desenho do sistema de seguran a da obra na sinaliza o da obra e na cria o de percursos alternativos Os sistemas utilizados andaimes barreiras passadi os rampas etc devem obedecer a um desenho que cumpra as normas de seguran a estabelecidas e a sua coloca o deve permitir estabilidade s estruturas e seg
220. pa amento da letra Para uma boa legibilidade por pessoas com problemas de vis o geralmente recomendado um r cio largura altura entre 3 5 e 1 1 e um r cio da largura do tra o 5 e 1 10 O tamanho da letra deve ser proporcional dist ncia de leitura a letra min scula tem uma legibilidade ligeiramente maior que a letra mai scula A cor da letra ou s mbolo deve contrastar com o plano de fundo para se distinguir claramente Devem ser utilizadas cores contrastantes e n o conveniente utilizar demasiadas cores A combina o de cores vermelho verde e amarelo azul deve ser evitada para n o confundir os dalt nicos conveniente utilizar um branco creme em vez de um branco puro para evitar deslumbramento A cor do texto deve contrastar com a cor de fundo e esta deve contrastar com a envolvente da sua localiza o Num paramento nos tons escuros ou vegeta o o painel deve ter um fundo branco com um texto escuro negro verde ou azul Num paramento nos tons claros o painel deve ser negro azul ou outras cores escuras com texto em branco ou amarelo QUADRO N 6 RECOMENDA ES PARA A INFORMA O VISUAL CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE Contraste entre a informa o 1 3 e o plano de fundo gt Utiliza o de s mbolos e cores prontamente compreendidos Azul para informa o Verde para seguran a Amarelo para risco Vermelho para perigo emerg ncia 75 dependendo da dist ncia a
221. pa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas GR FICO 1 N MERO DE PESSOAS POR TIPO DE INCAPACIDADE Ver Ouvir Falar Locomo o Outras incap de comunica o Cuidado Pessoal Tarefas di rias Face a situa es Comportamento 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 milhares Para uma leitura correcta do Gr fico 1 necess rio esclarecer que o n mero de incapacidades encontradas 1 618 515 ultrapassa o n mero de pessoas com incapacidade Na realidade uma pessoa pode ter mais do que uma incapacidade Do estudo efectuado verifica se que A distribui o das incapacidades n o homog nea destacando se a taxa relativa incapacidade face a situa es como a mais elevada seguindo se a incapacidade de locomo o Que se verifica uma tend ncia crescente e constante de pessoas com pelo menos uma incapacidade ao longo da vida Que a faixa et ria entre os 45 e 54 anos parece constituir um per odo cr tico dado o aumento acentuado da taxa de incapacidade Constata se um aumento not rio da taxa de incapacidade a partir dos 65 anos O estudo apresenta igualmente valores relativos defici ncia que foram apurados com base na percep o que os inquiridos t m sobre a causa das suas incapacidades e n o numa avalia o directa Foram adoptados cinco grandes grupos defici ncias ps quicas sensoriais f sicas
222. para os adultos e devidamente ancorados para evitar movimentos e oscila es O material utilizado deve ser neutro e agrad vel ao tacto n o deve ser muito deslizante nem permitir o sobreaquecimento O pavimento deve respeitar as especifica es para pavimentos O in cio e o fim das escadas ou rampa e dos patamares de descanso devem ser sinalizados com a coloca o de franjas de sinaliza o de textura e cor contrastante com a mesma largura das escadas ou rampa e uma 113 ALONSO J Coord iPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 63 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas profundidade de pelo menos 60cm como elemento de aviso e seguran a para as pessoas com incapacidade visual Toda a zona de desenvolvimento das escadas e rampa devem dispor de ilumina o suficiente para evitar zonas escuras O n vel de ilumina o durante a noite deve permitir identificar os elementos evitando poss veis acidentes SUPRESSAO DE DESNIVEIS BARCELONA PENAFIEL BARCELONA FOTO N 25 FOTO N 26 FOTO N 26 gt N PEN BARCELONA LYON BARCELONA FOTO N 28 FOTO N 29 FOTO N 30 1 Rampas A rampa constituiu o elemento simb lico da acessibilidade e paradoxalmente constituiu muitas vezes ela pr pria uma barreira pelo seu desenho inadequado As dimens es dependem do fluxo de utilizadores previsto e a p
223. pavimentos t cteis existe uma tipologia designada por pavimentos sonoros S o constitu dos por faixas de pavimento detect veis mediante um som produzido pela bengala branca e s o utilizados para orientar ao longo dos passeios Pavimentos de cor Advertem os perigos e delimitam espa os distintos nos percursos de maneira que as pessoas com incapacidade visual melhoram o seu funcionamento visual se o contraste e a sua utiliza o for adequado 195 BRAND O Pedro Coord 2002 O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 194 ALONSO J Coord jPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 105 ALONSO J Coord obra citada 57 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas PAVIMENTOS ESPECIAIS CURITIBA PENAFIEL SARAGO A FOTO N 13 FOTO N 14 FOTO N 15 H lt gt Em 2 COPENHAGA PONTEVEDRA FOTO n 16 FOTO N 17 FOTO n 18 COPENHAGA 2 Elementos de redes e sistemas urbanos Existem no espa o p blico numerosas infra estruturas subterr neas que obrigam a elementos e pontos de contacto com a superf cie para as opera es de manuten o Como elemento das redes e sistemas urbanos existem elementos no pavimento como tampas de registo sumidouros grelhas de ventila o etc os arm rios t cnicos e as bocas de inc ndio Todos estes elementos requerem especial at
224. pios para a acessibilidade plena Proporcionar mais espa o pedonal Evitar percursos que causem fadiga de fortes e prolongadas pendentes Criar zonas de perman ncia para os pe es Proporcionar espa os para descansar para conversar para contemplar para pensar e para respirar N o estrangular o tr nsito vi rio nem as possibilidades de estacionamento Sistematizar tipologias de cruzamentos Racionalizar e ordenar a coloca o do mobili rio e outros elementos urbanos Impregnar o tecido urbano de acessibilidade mediante a cria o de percursos e zonas acess veis que progressivamente v o formando uma malha de mobilidade acess vel cada vez mais densa 88 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 8 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 ALONSO J Coord iPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 9 UBIERNA Jos Il mobilidad accesible in Manual para un entorno accesible 2005 49 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Desenho urbano que ao formalizar estas recomenda es e princ pios deve ter impl cito que a seguran a e o conforto s o condi es b sicas da acessibilidade N o s uma seguran a associada ao espa o p blico din mico que convida as pessoas ao conv
225. pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas As pra as podem ter formas e dimens es diversas mas s o os espa os livres centr petos por 7 representando um ponto de converg ncia e de troca de excel ncia da cidade tradicional informa es Como elementos de grande centralidade onde convergem ruas linhas de transportes p blicos trajectos pedonais e outros estes espa os p blicos permitem uma utiliza o diferenciada Pra as exclusivamente de car cter pedonal Pra as com predom nio pedonal e reas de perman ncia com circula o condicionada de ve culos Pra as em que predomina a fun o de distribui o e circula o de tr fego Nos parques e jardins encontramos a perfeita uni o entre a cidade e a natureza Espa os com arte e simbolismo capazes de conquistar os nossos sentidos e de se converterem numa necessidade da cidade actual Para Brandio s o espa os livres com escalas diferentes mas estruturantes do tecido urbano e necess rios para a qualidade ambiental S o constitu dos por reas pedonais fragmentadas por reas ajardinadas por reas de recreio com equipamentos de jogos infantis reas de repouso com quiosques esplanadas miradouros vinculados a vistas panor micas etc S o espa os de respira o das cidades os substitutos do campo permitindo o passeio e o lazer e servindo como ant doto s condi es da vida urbana contempor nea Par
226. planos e programas apropriados bem como estrat gias inovadoras O meio edificado acess vel e sem barreiras referido na Linha de Ac o n 6 que tem por objectivo criar progressivamente um meio f sico ambiental acess vel s pessoas com defici ncia incapacidade ao aplicar se os princ pios que integram o Desenho Universal e assim evitar se a cria o de novas barreiras Determina que os Estados Membro devem implementar ac es para assegurar que todas as reas relevantes da pol tica tenham por objectivo global a cria o de um meio f sico ambiental sem barreiras desenvolver directrizes e padr es e se necess rio legisla o com o intuito de promover a acessibilidade de edif cios p blicos e de reas p blicas interiores ou exteriores bem como fomentar a sua utiliza o por parte das pessoas com defici ncia incapacidade tendo em considera o a natureza espec fica dos edif cios hist ricos assegurar que as universidades e institui es respons veis pela forma o de todos os profissionais a trabalharem no meio edificado tais como arquitectos urbanistas profissionais do sector da constru o conservadores da heran a cultural e especialistas do turismo cultural promovam o princ pio do Desenho Universal atrav s de curr culos n o s na forma o inicial como na posterior e atrav s de outros meios adequados promover a utiliza o de instrumentos de apoio ajudas t cnicas e de inova es tecnol
227. plena Este plano de forma o deve contemplar os diferentes mbitos afectos acessibilidade o urbanismo o espa o publico o edificado os transportes a comunica o e sinaliza o assim como o ambiente virtual Cada uma destas mat rias deve ser adaptada aos respectivos servi os municipais que requerem um conhecimento diferenciado sobre o estado da acessibilidade em fun o do trabalho desenvolvido Consequentemente o tipo de forma o a receber deve ser mais t cnica e espec fica nuns casos e mais conceptual e b sica noutros 7 6 3 A PARTICIPA O A participa o um direito fundamental do cidad o mas tamb m se pode tornar numa op o estrat gica e estrutural a adoptar num plano porque estabelece os meios para canalizar as ac es e as peti es dos cidad os e particularmente dos principais benefici rios das condi es de acessibilidade Estabelece os meios para conhecer as necessidades as expectativas as sugest es dos cidad os e assim enriquecer os projectos e legitimar as ac es que se empreendam A participa o nas tomadas de decis o estimula a participa o activa da popula o e procura potenciar a influ ncia dos principais grupos de benefici rios da acessibilidade nas pol ticas e programas p blicos principalmente nas pol ticas de planeamento e mobilidade Devem existir mecanismos de consulta e de di logo a todos os n veis do processo de tomada de decis es dos executivos sobre as medidas a em
228. preender e dos instrumentos a aplicar de acordo com as recomenda es da Comiss o Europeia que considera o envolvimento das pessoas com incapacidades e das suas organiza es necess rio e fundamental no planeamento na aplica o e na avalia o nas pol ticas programas ou pr ticas A participa o tem como objectivos b sicos Aumentar a interven o das organiza es e dos representantes das pessoas com incapacidades 1 6 COM 2000 284final de 12 05 2000 Rumo a uma Europa sem barreiras para as pessoas com defici ncia 111 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas no processo de concep o e desenho dos ambientes e servi os de car cter p blico onde a acessibilidade tem um elevado impacto Promover canais de express o das expectativas e atitudes de co responsabiliza o Segundo Cabral a participa o alargada como oportunidade para o planeamento e gest o tem implica es a diferentes n veis Na qualidade e efic cia das pol ticas e dos planos na medida que procura integrar nas diferentes fases do planeamento as expectativas e a contribui o dos diversos interesses e grupos compatibilizando a competitividade econ mica e a coes o social Na legitima o na medida em que ratifica atrav s de regulamentos protocolos ou consensos procurando garantir princ pios de programa o e de responsabiliza
229. queles que tem mais dificuldades de movimento Para os decisores pol ticos de Pontevedra muito importante o reconhecimento social que se produz tanto no interior como no exterior da cidade Cada men o que se faz a Pontevedra como um exemplo de cidade integradora e acess vel um motivo de orgulho para todos os que de algum modo est o a colaborar na transforma o da cidade 8 1 2 ACESSIBILIDADE E O INVESTIMENTO O governo municipal estabeleceu como prioridade converter Pontevedra num espa o acess vel Isto traduziu se em muitos or amentos destinados a este fim que conseguiram mudar a imagem de Pontevedra Em 1999 iniciaram se a eliminar as barreiras nos espa os p blicos com um custo global estimado em 26 1 milh es de euros Or amento atr s de or amento investimento atr s de investimento foi uma prioridade absoluta nos quatro primeiros anos sob uma gest o firme que discutia cada euro a aplicar nos planos Para al m de fundos europeus espec ficos para a acessibilidade Pontevedra retira de cada or amento anual entre 0 5 a 1 para estes fins traduzindo se j num grande investimento das contas p blicas da cidade Hoje continua um processo aberto com novas interven es no caminho de conseguir a acessibilidade total mas com a garantia e a seguran a de que cada euro p blico investido na cidade se reverte na sua qualidade convertendo a num lugar atractivo para viver e para investir 8 2 BASES DE ACTUA
230. quitect nico e Arqueol gico Esta foi uma das normas que mais cr ticas suscitou por alegadamente ter dado azo a que muitos edif cios e espa os circundantes para os quais se poderia ter criado alternativas sem por em causa a estrutura arquitect nica ou hist rica nunca tivessem sido objecto de adapta o nem tivessem recebido as melhores condi es de acessibilidade Admitia se por m excepcionalmente que quando raz es de dificuldade t cnica de aplica o de meios econ mico financeiros desproporcionados e de preserva o do patrim nio o impusessem pudessem ser autorizadas solu es diferentes das decorrentes daquelas normas respeitando se os termos gerais das mesmas e de acordo com crit rios a estabelecer que deveriam ser publicitados com expressa e justificada invoca o das causas legitimadoras de tais solu es A possibilidade de op o por solu es diferentes n o significava n o adaptar mas sim utilizar uma solu o tecnicamente mais correcta que facilitasse a acessibilidade ao edif cio em quest o Este diploma tornou poss vel passados nove anos sobre a sua entrada em vigor o alargamento do regime da acessibilidade O Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto veio revogar expressamente o Decreto Lei n 127 97 e definir condi es de acessibilidade a satisfazer no projecto e na constru o de espa os p blicos equipamentos colectivos e edif cios p blicos e habitacionais aprovando em anexo as normas t c
231. r perman ncia do indiv duo no espa o p blico 12 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 121 CENTRO PORTUGU S DO DESIGN Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 122 ALVES Fernando Avalia o da qualidade do espa o p blico urbano Proposta metodol gica 2003 69 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas LOCALIZA O DO MOBIL RIO URBANO VIANA DO CASTELO E OsLO ESPOSENDE FOTO N 43 FOTO N 44 FOTO N 45 1 Bancos O banco um elemento do mobili rio urbano importante para a circula o pedonal uma vez que possibilita o descanso a quem necessita especialmente s pessoas idosas promove as sa das rua e as rela es sociais Como elemento do percurso acess vel o banco deve situar se resguardado do fluxo da circula o pedonal nas reas exteriores dos passeios no canal destinado ao mobili rio urbano junto de acessos de zonas de actividades nas reas de recreio etc fundamental dotar o espa o p blico de reas de descanso com bancos em n mero suficiente e com um bom grau de comodidade Para que os bancos sejam adequados a todos os utilizadores o seu desenho deve proporcionar uma forma adaptada considerando a inclina o e a altura das costas profundidade e altura do assento re
232. ra o pe o 156 GERENTE Melissa Introduzindo directrizes de projecto para a acessibilidade em s tios hist ricos a partir do estudo de S o Francisco do Sul 2005 94 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas c A temporiza o do sem foro deve estar de acordo com a largura da via privilegiando a desloca o de pessoas com a mobilidade condicionada Locais de encontro ou descanso as recomenda es apresentadas para os passeios tamb m devem ser adoptadas para estes locais Recomenda se demarcar os caminhos e passeios utilizando materiais com diferentes cores e texturas j que os locais de encontro e descanso s o amplos e podem criar desorienta o Acesso aos edif cios hist ricos A entrada principal dos edif cios deve ser acess vel a todas as pessoas e cada adapta o dever ser pensada caso a caso procurando preservar a integridade hist rica do edif cio As solu es t picas incluem a instala o de rampas tempor rias ou permanentes e elevadores ou plataformas hidr ulicas utilizados principalmente quando n o existe espa o suficiente para a adapta o de rampas Quando n o for poss vel que a entrada principal do edif cio seja uma entrada acess vel deve se providenciar uma entrada secund ria acess vel O trajecto desde da entrada principal n o acess vel at secund ria acess vel deve ser cuidadosamente
233. rat gias destinadas a conseguir o compromisso social necess rio para a implementa o de toda e qualquer pol tica que procure difundir o conhecimento e a tomada de consci ncia das vantagens e convenientes da acessibilidade mas tamb m a de formar e promover a sua implementa o gest o e manuten o A grande diversidade de actores e o seu envolvimento na obten o de um meio acess vel requer uma an lise diferenciada aos grupos a quem se destinam as ac es concretas As campanhas de consciencializa o os programas de forma o e os processos participativos devem ser estrategicamente elaboradas para responderem aos h bitos atitudes e necessidades substancialmente diferentes de grupos diferenciados de cidad os Pode se distinguir os seguintes grupos de actores na promo o e manuten o da acessibilidade plena QUADRO N 7 GRUPOS DE ACTORES NA PROMO O E MANUTEN O DA ACESSIBILIDADE PLENA Cidadania Todos os habitantes do munic pio Pessoas que vivem fora e que diariamente vem trabalhar para o munic pio Turistas gt Principais benefici rios Grupos com actividades de impacto Organismos locais Pessoas com necessidades Trabalhadores da constru o civil e gt Pol ticos especiais montagem de andaimes gt T cnicos Associa es representativas Trabalhadores de limpeza e municipais gt Idosos manuten o gt Pol cia urbana gt Crian as Trabalhadores das redes de gt Transportes
234. reas consolidadas Secret ria de Estado Id lia Moniz a Rede Nacional de Cidades e Vilas para Todos um exemplo garantido de sucesso na promo o de uma pol tica de mobilidade e acessibilidade urbana Atenta aos mais importantes paradigmas de uma cidade democr tica e livre de constrangimentos f sicos soube reunir esfor os e implementar sensibilidades no meio aut rquico para que da sensibilidade se passasse pr tica 68 Pref cio do livro TELES Paula SILVA Pedro Coord 2006 Desenho urbano e mobilidade para todos 34 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 4 FACTORES DE AN LISE PARA A ACESSIBILIDADE PLENA 4 1 AMBITO DE APLICA O Para avaliar a situa o da acessibilidade no espa o p blico necess rio fazer algumas considera es sobre o conceito de acessibilidade e sobre os efeitos que a sua aus ncia provoca na rela o da pessoa com o meio ambiente Considera es estas que constituem os crit rios de partida deste trabalho Em primeiro lugar h que recordar que a ess ncia da cidade precisamente a virtude de converter os seus habitantes em cidad os com direitos efectivos de participa o e decis o na sociedade devendo garantir a igualdade de oportunidades no acesso a bens e servi os a solidariedade e a liberdade Neste sentido preciso insistir que a acessibilidade referida ao espa o
235. rentes reas onde especialistas desempenham o seu papel procurando sensibilizar todos para um trabalho conjunto partilhando conhecimentos para que seja alcan ado um resultado concertado que se traduzir na acessibilidade para todos 3 4 PROMO O DA ACESSIBILIDADE EM PORTUGAL 3 4 1 LEGISLA O Na sequ ncia do que se estava a passar a n vel internacional e da ades o de Portugal Comunidade Europeia pode assinalar se a d cada de oitenta como o ponto de partida para o reconhecimento dos direitos das pessoas com defici ncias e para a implementa o de linhas de actua o O princ pio da igualdade consagrado na Constitui o da Republica Portuguesa traduz se no que se refere s pessoas com defici ncia ou incapacidade no reconhecimento do gozo pleno dos direitos consagrados na lei na proibi o de discrimina o com fundamento na defici ncia e na garantia da igualdade de oportunidades Na sequ ncia do regime constitucional publicada em 1989 a Lei de Bases da Protec o e da Reabilita o e Integra o das Pessoas com Defici ncia e mais tarde com a publica o da Lei de Bases do Regime da Preven o Habilita o Reabilita o e Participa o das Pessoas com Defici ncia surge o instrumento legal que enquadra as pol ticas de promo o da igualdade de oportunidades respeitantes s pessoas com defici ncia em Portugal Este diploma assume um car cter pluridisciplinar e multidimensional e de responsabilidade colec
236. rgem dos regulamentos o que diminuiu a sua efic cia A investiga o sobre o tema da acessibilidade no meio urbano e no meio edificado muito reduzida Existem apenas alguns estudos que se centram no levantamento das condi es de acessibilidade em alguns munic pios e a influ ncia das barreiras arquitect nicas na descrimina o de pessoas com defici ncia Com vista avalia o do grau de execu o e de efic cia decorrentes da aplica o de Decreto Lei n 123 97 no que toca s condi es de acessibilidade das pessoas com necessidades especiais o Instituto Nacional para a Reabilita o ex SNRIPD promoveu em Janeiro de 2003 em colabora o com a Associa o Nacional de Munic pios Portugueses ANMP um inqu rito s autarquias Dos 308 Munic pios inquiridos s 150 remeteram ANMP os question rios respondidos A reduzida taxa de respostas a este inqu rito n o permitiu mais do que tirar conclus es de natureza geral designadamente o reconhecimento da aus ncia de levantamentos e identifica o das barreiras arquitect nicas falta de financiamento para as interven es e a falta de informa o sensibiliza o do pessoal t cnico ligado aos servi os de obras e conserva o dos edif cios No entanto os resultados obtidos permitiram corroborar a ideia formada de que poucas interven es com vista a assegurar condi es de acessibilidade haviam sido realizadas ap s a entrada em vigor do referido diploma Ao
237. rma eficiente f cil e correcta A forma o gera conhecimento e como consequ ncia d compet ncias para uma efectiva participa o Mas uma forma o efectiva requer um interesse pr vio o que vincula a forma o consciencializa o A forma o nas suas ac es e ou recursos incluiu desde os conhecimentos espec ficos ou de car cter t cnico a procedimentos maneiras de actuar sobre a realidade e atitudes maneiras de ver entender e fundamental para a consolida o do paradigma do Desenho para Todos porque produz efeitos a curto prazo mas necess rio salientar a encarar a realidade O car cter profissionalizante da forma o import ncia da forma o com car cter educativo E necess rio educar com o objectivo formar em 174 L PEZ FERNANDO Coord 2003 Libro blanco Por un nuevo paradigma el Dise o para Todos hacia la plena igualdad de oportunidades 1 5 CONSELHO DA EUROPA 2001 Resolu o ResAP 2001 1 Sobre a introdu o dos princ pios de desenho universal nos programas de forma o do conjunto das profiss es relacionadas com o meio edificado 110 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas conte dos atitudes e procedimentos que s o considerados imprescind veis para a totalidade da popula o como parte da nossa cultura porque devemos considerar que a inclus o do conceito de Desenho para Tod
238. rma redutora e simplista traduzindo se num punhado de receitas mais ou menos acertadas mas planeada com rigor numa perspectiva global profunda e estruturante e n o epid rmica e superficial Uma acessibilidade que faz parte integrante do planeamento que participa do projecto e do desenho n o como um remendo ou retoque de maquilhagem mas como um contributo decisivo para a melhoria da qualidade funcionalidade e est tica dos espa os p blicos Porque um bom desenho do espa o p blico corresponde s expectativas e necessidades dos utilizadores e fornece espa os aptos a serem apropriados estimados e usufru dos pelas suas comunidades 5 1 ACESSIBILIDADE PLENA COMO FACTOR DE INOVA O NO DESENHO URBANO Para uma acessibilidade plena o desenho urbano deve procurar e orientar se por solu es inovadoras no sentido de implementar segundo Ubierna uma acessibilidade imaginativa A acessibilidade pode constituir o impulso que oriente as interven es no sentido de ajudar e adaptar solu es coerentes que melhorem a mobilidade a seguran a vi ria e a salvaguarda dos direitos dos pe es com ou sem dificuldades na sua interac o com o meio ambiente Muitas solu es baseadas nos crit rios da acessibilidade podem ser indicadas como pertinentes e 32 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 83 UBIERNA Jos Il movilidad accesible in Manual para un entorno acce
239. rojecto seguindo indica es das diferentes reas intervenientes No desenho do Plano Municipal de Acessibilidade com o seu conceito amplo e integral concebido para uma aut ntica pol tica municipal necess rio considerar que o documento com car cter predominantemente t cnico de informa o e propostas um dos seus elementos e talvez o mais importante Estes documentos operativos concretos com refer ncias s obras actua es e determina es necess rias para suprimir as barreiras f sicas em bairros reas hist ricas ou em todo o mbito urbano em caso de n cleos pequenos podem designar se de planos de actua o e que devem ser elaborados de acordo com as recomenda es do Desenho para Todos Na opini o de L pez estes planos de actua o devem ser acompanhados de Propostas de processos de participa o consciencializa o e consulta de todos os agentes implicados cidad os em geral servi os e departamentos municipais outras administra es e institui es sector privado etc An lise global sobre os problemas de acessibilidade na cidade que permita estabelecer uma estrat gia global definir os diferentes instrumentos de interven o e eleger as zonas de actua o An lise multissectorial dos problemas identificando as causas agentes implicados e a rela o com outros sectores ou problemas como por exemplo problemas de manuten o e de execu o escolha errada de materiais a indiscip
240. rv m dificultam a tarefa de controlo e adapta o de qualquer objectivo de melhora Para Teles uma das causas que tem levado reprodu o de cidades inacess veis a falta de cruzamento de informa o entre as diferentes reas de interven o na cidade e nas autarquias esta constata o bem not ria Em terceiro lugar o modelo de desenvolvimento econ mico e urbano foi sempre orientado por um modelo de mobilidade em que a planifica o se faz fundamentalmente na ptica do ve culo privado e n o do transporte p blico ou do pe o O aumento da utiliza o do ve culo privado provocou a degrada o e satura o da rede vi ria e das ruas produziu a ruptura da multifuncionalidade do espa o p blico a favor do ve culo privado e o excesso de velocidade e a atitude indisciplinada nas vias condicionam a funcionalidade comodidade e seguran a dos pe es No seu conjunto os principais problemas do espa o p blico urbano agrupam se em quatro grandes grupos apresentando maior ou menor dificuldade de resolu o Problemas estruturais derivados de problemas de configura o estrutural do espa o urbano e da falta de considera o pela acessibilidade na concep o da cidade e nos planos urban sticos mudan as de cotas pendentes excessivas passeios estreitos etc Problemas no desenho urbano derivados da falta de integra o da acessibilidade nos projectos de execu o dos espa os da cidade o passeio e a coloca
241. s altera es ou anomalias ao n vel das estruturas e fun es do corpo incluindo as fun es mentais e por isso mais restritivo e menos convergente 2 2 Um Novo CONCEITO DE ACESSIBILIDADE Propor uma defini o actual considerar a acessibilidade plena como um conjunto de caracter sticas que devem ser contempladas nos espa os nos produtos nos equipamentos ou nos servi os para serem utilizados em condi es de conforto seguran a e igualdade por todas as pessoas e em particular por aquelas que possuem alguma incapacidade As caracter sticas referidas s o o desenho dos espa os dos produtos dos equipamentos e dos servi os mas tamb m a forma de gest o a correcta manuten o e a consciencializa o do cidad o Promover solu es acess veis obriga a uma gest o e manuten o planificada e consciente Paralelamente ao incorporar uma concep o universal na acessibilidade expressa pelo desenho para todos h orienta es de mbito legal que s o necess rias implementar para que a promo o da acessibilidade seja efectuada de forma mais efectiva e r pida Finalmente a consciencializa o e forma o do cidad o para a acessibilidade para uma participa o efectiva na promo o da igualdade de oportunidades para todas as pessoas 2 3 BENEFICI RIOS 2 3 1 DIVERSIDADE HUMANA Se h conceito que pode descrever todas as pessoas a diversidade humana A estatura as aptid es funcionais a idade o sexo hera
242. s ci ncias biologias e sociais Assim posto em causa o modelo m dico baseado em classifica es categorias e em crit rios estritamente m dicos sem tomar em considera o os factores externos ou ambientais Em 2001 a Classifica o Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Sa de CIF introduz uma mudan a radical de paradigma com um novo sistema de classifica o multidimensional e interactivo que n o classifica a pessoa nem estabelece categorias diagnosticadas passando antes a interpretar as caracter sticas da pessoa nomeadamente as suas estruturas e fun es do corpo incluindo as fun es psicol gicas a interac o pessoa meio ambiente actividades de participa o e as caracter sticas do meio ambiente f sico e social o que vai permitir descrever o estatuto funcional da pessoa n o se centrando nos seus aspectos negativos A introdu o na classifica o dos factores ambientais quer em termos de barreiras como de elementos 12 Conforme apresentado no 1 Plano de Ac o para a Integra o das Pessoas com Defici ncias ou Incapacidade 2006 13 CIF Classifica o Internacional de Funcionalidade como genericamente conhecida aprovada na 54 Assembleia Mundial de Sa de em Maio de 2001 a fim de ser adoptada pelos diferentes Estados Membros como o quadro de refer ncia da Organiza o Mundial de Sa de OMS Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena
243. s comunit rias relevantes e desenvolver ac es concretas em certos dom nios essenciais com vista a refor ar a integra o das pessoas com defici ncia Uma das ac es a desenvolver visa tornar o ambiente mais acess vel mediante a elimina o de barreiras e um dos objectivos estrat gicos para o futuro melhorar a acessibilidade para todos A integra o deve ter especialmente em conta a acessibilidade e deva estar estreitamente relacionada com o princ pio do desenho para todos A acessibilidade aos bens aos servi os e s reas edificadas constituiu uma quest o essencial para as pessoas com defici ncia mas tamb m diz respeito a todos os cidad os da EU As prioridades e actividades planificadas para 2004 2005 referem que a acessibilidade das reas p blicas edificadas tem uma grande import ncia para a melhoria da qualidade de vida e a participa o na vida social e cultural salientando a concep o e a constru o dos edif cios devem respeitar o princ pio do design universal reconhecendo a import ncia da Resolu o ResAP 2001 1 a exist ncia de infra estruturas culturais e de lazer acess veis tal como reconhecido na Resolu o de 6 de Maio de 2003 sobre o acesso das pessoas com defici ncias a actividades culturais e a Resolu o de 21 de Maio de 2002 sobre o futuro do turismo europeu em que se convida a Comiss o os Estados Membros e os outros intervenientes a intensificar os seus esfor os tendentes a fa
244. s do terreno para decidir o tra ado das vias ou das zonas edific veis no sentido de uma minimiza o das agress es ao meio ambiente Nos cruzamentos para minimizar o esfor o do utente diminuindo os trajectos A inclus o da acessibilidade plena no desenho manuten o e gest o da cidade da compet ncia das autoridades locais Os munic pios s o os principais agentes para articular pol ticas e programas que garantam o bem estar de todos os cidad os e promovam a sua autonomia actuando a favor da melhoria da qualidade de vida para todos Implementar a acessibilidade plena de forma transversal em todos os espa os equipamentos e servi os municipais a chave mas requer articular os meios necess rios para gerir e promover a acessibilidade no desenvolvimento de planos politicas e programas municipais 4 3 RELA O DA PESSOA COM O MEIO F SICO Para uma an lise da acessibilidade plena necess rio reflectir sobre a rela o da pessoa com o meio f sico que a rodeia Esta an lise complexa porque apresenta uma infinidade de situa es contemplar as necessidades espec ficas de todas as pessoas em todos os lugares e em diversas situa es As actividades da vida quotidiana s o muito variadas mas as dificuldades de acessibilidade que surgem para as concretizar repetem se conveniente analisar estas actividades na ptica da acessibilidade tendo em aten o as vari veis tipo de utilizadores tipo de dificuldades e
245. s pessoas com mobilidade condicionada a todos os pontos relevantes da sua estrutura activa Esta rede de percursos pedonais acess veis deve ser cont nua e coerente abranger toda a rea urbanizada e estar articulada com as actividades e fun es urbanas realizadas tanto no solo p blico como no solo privado A exist ncia de uma rede de percursos acess veis garantir continuidades aproximar os s tios refor ar a coes o urbana n o excluir No estudo de Ubierna o percurso pedonal acess vel entendido como o espa o de circula o canal livre pedonal em que predomina a dimens o linear que permite um percurso cont nuo e sem obst culos que articula e permite o acesso a diferentes espa os de uso p blico aos edif cios e aos diferentes meios de transporte Vinculada rede de percursos acess veis temos a rea acess vel Espa o desenvolvido em superf cie caracterizado pelas zonas de perman ncia e pelas zonas de acesso ao edificado e aos sistemas de transporte permitindo o uso e desfrute dos elementos de mobili rio e equipamento urbano em condi es de acessibilidade e autonomia porque o sucesso de um espa o p blico dominantemente pedonal depende de entre outros factores da sua capacidade de atrair as pessoas e de as estimular a a permanecerem O tra ado e desenho das reas pedonais de uso p blico deve ser realizado mediante itiner rios cujo grau de acessibilidade seja o m ximo que se
246. s t m direito cidade necess rio destacar a import ncia que desempenha a Administra o Local como figura respons vel pelo desenho e pela gest o do espa o p blico necess rio evoluir para autenticas pol ticas transversais sobre acessibilidade isto para pol ticas que abordem de forma integrada a diversidade e a complexidade dos requisitos da acessibilidade e que combatam n o s as barreiras criadas no meio urbano mas tamb m as causas e os componentes sist micos e estruturais que as geram Na concep o dos diversos planos municipais s o necess rias vis es integrais e planeamentos estrat gicos que tenham em conta a longo m dio e curto prazo distintos mbitos e n veis de actua o crit rios de oportunidade para as actua es envolvendo e coordenando as actua es dos diversos agentes p blicos e privados que interv m na cidade PALAVRAS CHAVE ACESSIBILIDADE DESENHO URBANO DESENHO PARA TODOS ESPA O P BLICO ESPA O URBANO GEST O MUNICIPAL Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas ABSTRACT This study seeks to make some considerations regarding the promotion of the full access in public spaces bearing in mind the human diversity the social inclusion and the equality Besides being an imperative of citizenship the full access is also an opportunity for innovation and for promotion of quality of life as well as f
247. se torne um objectivo primordial dos 33 34 Americans with Disabilities Act ADA Accessibility guidelines for buildings and facilities 2004 Em 1985 o National Building Code of Canada j incluiu os Accessibility Requirements 35 National Building Code of Canada 2005 36 The Building Regulation Part M 2000 Ex uma porta deve ter 90cm de largura 38 Ex uma porta deve ter a largura suficiente para que possa passar uma cadeira de rodas 3 PETR N Finn Coord Cities for All Examples from Denmark Finland Iceland Norway and Sweden 2004 19 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas munic pios e como tal seja inclu do em todos os seus master plans para promover a import ncia do conceito Planning and Design for All Mas a grande estrat gia formulada pelo Nordic Council of Ministers consiste em considerar que Planning and Design for All uma das grandes dimens es para um desenvolvimento sustent vel Sobe o lema do programa Society for all em 2002 a Finl ndia p e em marcha um programa de ac o com o objectivo principal de conseguir a autonomia e uma vida independente para as pessoas com defici ncia Em paralelo com este programa as pol ticas de acessibilidade implementam ac es com o objectivo de eliminar os obst culos invis veis atrav s da consciencializa o dos cidad os e fomentando a participa o da popula
248. seu ua sus cano laio th a nbs Leu suas subsets nb iss wba seen 24 3 4 2 A ESTRAT GIA NACIONAL OS PLANOS csscceescecssesecssececseeecseeecaaeescsseccsueescsaeesessesseeeecaeesesaeeeeeeeees 27 3 4 2 1 1 PLANO DE AC O PARA A INTEGRA O DAS PESSOAS COM DEFICI NCIAS OU INCAPACIDADE 27 3 4 2 2 PLANO NACIONAL PARA A PROMO O DA ACESSIBILIDADE a 28 3 4 3 INICIATIVAS MUNIGIPAIS 2 0cs0 5c0deseeseceesssccesetcnedencesd cusedcetseseaseicuvetsdasededescensenesesedtesececesedasedederseesese 30 3 4 4 REDE NACIONAL DE CIDADES E VILAS COM MOBILIDADE 31 vii Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 9 44 OBJECTIVOS O T ewes Gt pa T Da ga AU ae Ew Ta DR E AE ra NC 31 3444 METODOLOGIAS u uy het A E etd te E kd ah ad 3 32 4 FACTORES DE AN LISE PARA A ACESSIBILIDADE PLENA 41 MBITO DA AELICA O aa aa uya A nL 35 4 2 SITUA O ACTUAL DA ACESSIBILIDADE PLENA cccccccsscssecssecesseeseseseeeseeecseseseecceescseecseecaaecaaeesaees 35 4 3 RELA O DA PESSOA COM O MEIO F SICO I I a a 40 4 32 ACTIVIDADES scr toa a o os oer bese ls SUECO GR UA A DER a E CD RE 2 40 UERR PERDAS REDE 41 49211 TIPO DEIUTILIZADO RES eu kunu nuy n fated ceeds ak
249. sibilidade dos Cidad os com Mobilidade Condicionada aos Edif cios Estabelecimentos que recebem P blico e Via P blica 2003 55 TELES Paula O projecto REDE um desafio para todos in Desenho urbano e mobilidade para todos 2006 31 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas c Planear a cidade e a vila Definir em concreto ac es pontuais ou estruturais previamente definidas e planeadas que claramente e decisivamente contribuam para a constru o das cidades e vilas para todos S o objectivos particulares da REDE a Adaptar de forma faseada geogr fica e temporalmente a cidade ou vila mobilidade para todos atrav s de um somat rio de pequenas r pidas e pouco dispendiosas ac es de acordo com a legisla o em vigor b Promover ac es regulamentares e sensibiliza o dos sectores p blicos e privados que permitam sensibilizar e impor medidas de mobilidade para todos em novas urbaniza es 2 Metodologia Para ser sustent vel n o se pode exigir uma total transforma o da cidade ou vila mas imperativo que o trabalho comece de forma programada e planeada Segundo a sua Coordenadora aspectos relacionados com o grau de complexidade urbana em particular com edif cios antigos de valor arquitect nico e de patrim nio classificado assim como relativamente morfologia do espa o urbano mais consolidado e de
250. sible 2005 47 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas inovadoras mas a sua aplica o s poss vel quando a filosofia da acessibilidade fizer parte da cidade como factor que trabalha por um desenho pr ximo das necessidades das pessoas A inova o no desenho urbano algo essencial se tivermos em aten o o progressivo envelhecimento da popula o e a situa o inaceit vel que a manuten o de um desenho excludente Na opini o de Brand o a adop o de uma metodologia de projecto imaginativa e apropriada tem um papel crucial na cria o de um bom desenho urbano mas a cria o de espa os com sucesso depende das capacidades do projectista e da vis o e empenho de quem os executa e gere Esta opini o partilhada por Alves que acrescenta que urge inventar novos pensamentos e habilidades no acto de criar o espa o p blico urbano num formato mais modesto de thinking small in a big way Se o desenho urbano tem a m gica capacidade de modelar e reconstruir de ritmar e animar de transformar o menos belo num quase encantador a subtil inclus o da acessibilidade plena permite tornar esse sonho cidade humanamente apraz vel 5 2 PRINCIPAIS REQUISITOSDE ACESSIBILIDADE NO MEIO URBANO Os espa os urbanos sem barreiras devem oferecer Transitibilidade possibilidade de circular pelos passeios pra as
251. spa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas gt B quando as pessoas se cruzam ocasionalmente gt C quando as pessoas tem que se cruzar regularmente gt D quando as pessoas se encontram continuamente e se cruzam gt E estreitamento ocasional do passeio gt F volta de 90 graus numa entrada ou abertura de uma porta gt G velocidade rapidez que a pessoas pode imprimir na sua desloca o gt H espa o necess rio para dar uma volta de 90 graus espa o necess rio para dar uma volta de 180 graus gt J instru es pr ticas para dar uma volta de 360 graus gt K instru es pr ticas para facilitar a volta de 360 graus B gt 120 44 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Y L gt 220 I L altura livre m nima M altura m nima para portas N di metro das aberturas de superf cie como grelhas ou grades de pavimento P superf cie pedonal regular Q desn veis de pavimento aceit veis Movimento vertical 50 O ngulo m ximo depende da altura a transpor A inclina o m xima de uma 15 17 5 rampa at 150 175 mm lt B inclina o m xima de uma 2 rampa at 500mm H 2140 1 C rea m nima de um elevador
252. spondendo a conceitos ergon micos Devem ser colocados de acordo com as condi es clim ticas e a natureza dos espa os Os materiais texturas ou acabamentos utilizados n o devem produzir sensa es desagrad veis como frio ou calor devem apresentar resist ncia ac o dos agentes atmosf ricos e contemplar crit rios que assegurem a sua utiliza o em seguran a O assentamento deve ser sempre em pavimento nivelado e a fixa o deve ser oculta ou simplesmente apoiada Nos espa os cont nuos ao banco necess rio deixar espa o livre de obst culos para que possa ser ocupada por um carrinho de beb ou por uma cadeira de rodas 2 Papeleiras A papeleira contribui para a manuten o da limpeza das ruas pra as jardins ou parques das nossas cidades tendo como fun o recolher o lixo que se produz quando se realiza um percurso pedonal Devem ser colocadas preferencialmente em lugares onde se concentre a circula o pedonal e onde se produzem estadias prolongadas como por exemplo as paragens dos transportes p blicos Seguindo estrat gias de localiza o e repeti o a papeleira deve ser implantada de forma vis vel para ser facilmente encontrada pelo utilizador Em pra as largos e outras zonas desafogadas podem utilizar se papeleiras isoladas desde que a sua coloca o n o prejudique a circula o pedonal e n o ALONSO J Coord iPreg ntame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 124 CENTRO PORTUG
253. ss es relacionadas com o meio edificado considerando a necessidade urgente de tal forma o Recomenda aos governos dos Estados membros a terem em considera o os princ pios de desenho universal e das medidas visando melhorar a acessibilidade no sentido mais lato poss vel na elabora o dos programas de ensino de educa o de forma o e de sensibiliza o devendo promover a sua implementa o pelas universidades e estabelecimentos de ensino superior e de forma o cont nua assim como pelos estabelecimentos de forma o profissional Quando o Conselho da Uni o Europeia designa 2003 como o Ano Europeu das Pessoas com Defici ncia com o objectivo principal de potenciar a sensibiliza o e consciencializa o para os direitos das pessoas defici ncia relativamente igualdade de oportunidades e promover o pleno e igual usufruto desses direitos vai dar o mote para a Comiss o promover a elabora o de normas t cnicas europeias de documentos de normaliza o e de outras orienta es mais gerais com o Neste contexto elaborado o Relat rio designado 2010 Uma Europa Acess vel a Todos objectivo de promover a acessibilidade para todos como um dos contributos para o sucesso da estrat gia europeia lan ada no Conselho Europeu de Lisboa Neste documento s o desenvolvidas diversas recomenda es a partir de quatro princ pios fundamentais A acessibilidade afecta todas as pessoas e n o somente um pequeno grupo com
254. ssibilidade mas tamb m melhora las A acessibilidade plena deve ser respeitada em todo o processo de manuten o porque parece claro que imprescind vel para muitas pessoas Muitas medidas ou par metros de acessibilidade sujeitos a uma pequena transforma o motivada por uma incorrecta ou inexistente manuten o podem transformar se em elementos n o acess veis e perigosos Uma correcta manuten o um factor determinante para a seguran a e evita o risco de quedas ou acidentes Se a manuten o um factor importante na conserva o da acessibilidade plena ent o ela nasce desde logo no acto de consolida o das ideias no papel devendo focalizar se mais na preven o do que na repara o Ao falar da rela o da acessibilidade com a manuten o devemos exclusivamente falar de ac es de manuten o que n o impe am em nenhum momento a utiliza o do espa o priorit rio contemplar medidas preventivas com programa o e execu o dos trabalhos necess rios para que os diversos materiais componentes ou sistemas continuem sem interrup es com um n vel apreci vel de presta o em fun o dos per odos de vida til previstos em projecto A manuten o correctiva com a execu o de trabalhos para que seja poss vel continuar a cumprir com os requisitos solicitados al m dos problemas financeiros que levanta pode ocasionar longos per odos de inutiliza o de um elemento e consequentemente um per od
255. ssibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Se para interven es das reas hist ricas o t cnico tem que encontrar uma solu o global para a acessibilidade tendo como linha orientadora a preserva o da integridade do patrim nio hist rico Guerras salienta quatro pontos fundamentais a considerar nos trabalhos de reabilita o do espa o p blico e o projecto de reurbaniza o das ruas do Casco Antigo de Girona que se apresenta um exemplo da sistematiza o destes pontos Avalia o correcta da rela o entre a circula o pedonal e a de ve culos Escolha correcta dos materiais de pavimenta o Escolha correcta do sistema de recolha das guas superficiais Solu o correcta para com pendentes acentuadas 6 2 1 RELA O ENTRE PE O E VE CULOS Uma das caracter sticas dos centros hist ricos s o as suas ruas estreitas com os passeios igualmente estreitos Uma caracter stica que condiciona a mobilidade pedonal e que se transforma num problema no momento da passagem de um ve culo O problema da mobilidade agrava se quando a presen a de qualquer elemento permanente ou tempor rio reduz a largura destas ruas Resolver o problema da mobilidade passa por avaliar o car cter da via e adoptar a melhor solu o A pedonaliza o da rua e a proibi o total da circula o de ve culos Esta medida s excepcionalmente adoptada mas pode acontecer em situa es muito pontuais com
256. stitu rem obst culos para as pessoas com a mobilidade condicionada Para que se cumpra esse requisito necess rio que o canal livre de circula o de 1 50m de largura por 2 20m de altura n o seja invadido por nenhum elemento perturbador As rvores que se situem nos percursos n o devem interromper a circula o e as suas caldeiras devem estar de n vel e garantida uma boa fixa o ao pavimento circundante Quando a largura de circula o se encontre comprometida com a presen a de rvores estas devem estar devidamente sinalizadas com canteiros em altura facilmente detect veis 5 3 7 PARQUES INFANTIS Brincar uma actividade muito importante para o desenvolvimento f sico psicol gico e social das crian as e todas as crian as necessitam brincar As crian as com limita es para a actividade tamb m desejam jogar escalar balan ar ou andar de escorrega Quando as crian as com e sem incapacidade brincam juntas aprendem a conhecer se e a relacionar se com o mundo que as rodeia O desenho dos parques infantis contemplando requisitos especiais para as crian as com incapacidade essencial para a sua integra o e deve facilitar a sua independ ncia a sua destreza e aquisi o de habilidades devendo estar sempre garantida a sua seguran a Para garantir a acessibilidade plena aos parques infantis devem estar contempladas as seguintes caracter sticas Garantir a acessibilidade dos transportes p blicos at
257. strat gia O caminho percorrido foi consequ ncia de dois grandes eixos de partida que constitu ram as bases para todas as actua es que se levaram a cabo A vontade decidida de alcan ar espa os p blicos para todos de ter como linha absolutamente priorit ria de actua o a qualidade urbana e a acessibilidade para todos Uma ampla base conceptual numa procura permanente de conhecimentos te ricos e de boas pr ticas para sistematizar e adaptar s necessidades da cidade REFORMA INTEGRAL DO ESPA O P BLICO REA DE TR FICO CALMADO VERDE VIAS ACESS VEIS CINZA VIAS A INTERVENCIONAR NEGRO VIAS DA RESPONSABILIDADE DE OUTRA ENTIDADE IMAGEM N 8 VERDE AREA PEDONAL ROSA REA DE TR FICO CONTROLADO 8 2 1 0 CONCEITO E A VIS O GLOBAL DO ESPA O P BLICO Se o conceito b sico era entregar a cidade aos cidad os preparando os espa os p blicos para as novas tend ncias de consumo com novos h bitos de vida ganhar espa os de uso p blico foi um dos principais objectivos da gest o municipal Os espa os s o recuperados para a cidadania enchendo se de vida de actividades de conviv ncia H 116 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas concertos actividades infantis feiras etc h o que designado de uso plural dos espa os p blicos evitando qualquer tipo de exclusividade O espa o p blico
258. strat gias definidas v o influenciar de forma diferente as rela es entre o executivo municipal e os cidad os tornando se indispens vel avaliar o grau de receptividade e os efeitos que podem provocar E a fase das decis es pol ticas porque tem impl cito o grau de compromisso que se pretende ter com a sociedade local e as mudan as que se pretendem implementar no munic pio Na opini o Teles obrigat rio que os pol ticos coloquem a acessibilidade plena na sua agenda pol tica marcada por estrat gias priorit rias bem definidas e criando os mecanismos necess rios sua efectiva realiza o Independentemente dos procedimentos o que realmente importante abordar a acessibilidade plena de acordo com as necessidades do munic pio e que no processo de negocia o e tomada de decis es se identifiquem as melhores op es para resolver os problemas de acessibilidade que em termos pr ticos se complementa com O desenho e a implementa o de novos programas planos de ac o instrumentos e ou organismos para cumprir com os crit rios e objectivos estabelecidos Adaptar programas planos de ac o instrumentos e ou organismos existentes aos princ pios estabelecidos na perspectiva da inser o da acessibilidade plena nos mesmos 7 2 4 CRIT RIOS PARA A IMPLEMENTA O Cada munic pio tem a sua pr pria org nica funcional com reas de actua o que se designam e se estruturam de formas diferentes mas na gest
259. t vel com o car cter da cidade a que se destina Os documentos devem permitir uma f cil compreens o da realidade do munic pio e serem dotados de ferramentas de uso f cil para a sua aplica o O plano deve ter uma vis o transversal e a sua redac o n o pode ter uma perspectiva demasiado sectorial Para que o seu desenvolvimento seja eficaz deve ter em conta os diversos instrumentos sectoriais que afectam a acessibilidade instrumentos de planeamento projectos de urbaniza o constru o reabilita o planos de mobilidade sinaliza o ou comunica o definindo as medidas necess rias que estes devem incorporar para que as barreiras n o voltem a surgir O plano deve incorporar um sistema de gest o e acompanhamento das condi es de acessibilidade do munic pio A responsabilidade da gest o e acompanhamento deve recair sobre a administra o local que atribu ra fun es a um organismo criado para o efeito no mbito de uma pol tica integral para a acessibilidade O grupo de trabalho de composi o multidisciplinar arquitectos urbanistas engenheiros t cnicos em transportes t cnicos sociais juristas t cnicos em administra o e gest o p blica deve organizar se de forma individualizada e adaptada ao pr prio funcionamento org nico da administra o local A sistematiza o de modelos de acompanhamento deve permitir que as primeiras propostas possam ser continuamente melhoradas e adaptadas s condi es do p
260. te colectivo dos ve culos de presta o de servi os ambul ncias bombeiros pol cia limpeza e manuten o e dos ve culos de transporte de mercadorias permitidos nas reas urbanas assim como os espa os de perman ncia de pe es e de estacionamento de ve culos Mas as zonas urbanas n o apresentam as mesmas caracter sticas podendo diferenciar se diferentes reas com diferentes tipos de vias p blicas Com vias para ve culos autom veis e bicicletas ou vias pedonais a rede vi ria est hierarquizada reflectindo diferentes caracter sticas formais e funcionais Segundo a sua utiliza o as ruas podem distinguir se Ruas de acesso local Acesso s habita es com car cter pedonal Ruas distribuidoras locais Liga o entre ruas residenciais com acesso a habita es e outras actividades com tr nsito moderado ou de uso restrito a ve culos Vias colectivas distribuidoras Liga o entre bairros e zonas residenciais de uso misto de pe es e ve culos Vias principais Liga o entre zonas da cidade de uso misto Vias r pidas urbanas Vias de atravessamento da cidade de car cter interurbano Em rela o sua disposi o tipol gica predominantemente linear podemos diferenciar Ruas com passeios convencionais podendo ter ou n o separador central Ruas com a uma nica cota de pavimento devendo ter tratamento diferenciado de mat rias e elementos de protec o para a circula o pedonal
261. tec o 7 S mbolos de acessibilidade Em mat ria de s mbolos relacionados com a acessibilidade existem s mbolos espec ficos para distintos tipos de incapacidades e servem para indicar a disponibilidade de recursos espec ficos para pessoas com incapacidade Estacionamentos edif cios elevadores e todos os equipamentos acess veis devem ser claramente identificados com o SAI S mbolo Internacional de Acessibilidade reconhecido internacionalmente Podem ser utilizados outros s mbolos adicionais especialmente os espec ficos para incapacidades sensoriais Cada s mbolo tem as suas caracter sticas e a sua coloca o deve obedecer a determinados requisitos PAINEIS INFORMATIVOS habs obre um UMina o x s Constru da S Sificic r Man o s culo XVII foi lhe implatada uma capela no XVIII realizado o belo estuque rococo dum prey quarto interior e no a um Do a escada SARAGO A VIANA DO CASTELO GUIMAR ES FOTO N 58 FOTO N 59 FOTO N 60 77 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 5 3 5 ESTACIONAMENTO A falta de transporte p blico acess vel associada falta de percursos adequados s necessidades das pessoas transforma a utiliza o de transporte privado num caso de necessidades para muitas pessoas com mobilidade condicionada Mas o uso de viatura privada requer a reserva de lugares de esta
262. tem como objectivo gen rico a melhoria das condi es de acessibilidades e da mobilidade do concelho 199 Ballart Xavier 1992 citado por L PEZ Fernando Coord La accesibilidad universal en los municipios Gu a para una politica integral de promoci n y gesti n 2005 104 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas mat ria de interven o a diferentes escalas e dentro de uma nova cultura institucional de parcerias que actua a tr s n veis estrat gico ou politico t cnico e operativo Se a Govern ncia privilegia o modo de fazer atrav s do envolvimento de parceiros da sociedade civil favorecendo a constru o de consensos e a compatibiliza o de interesses procurando criar e aproveitar oportunidades estamos perante uma quest o chave para uma pol tica urbana que permite aos diversos agentes da sociedade contribuir de uma forma integral para constru o de uma cidade acess vel 7 4 INTEGRAR A PERSPECTIVA DA ACESSIBILIDADE PLENA NOS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E GEST O DO MUNIC PIO Os munic pios possuem diversos instrumentos de car cter normativo habitualmente utilizados para planificar organizar e gerir que devem incorporar determina es concretas em mat ria de acessibilidade necess rio fazer um estudo e analisar as possibilidades e as f rmulas para se incluir a perspectiva da acessibilidade plena nos instrumentos
263. templar as necessidades de pessoas com mobilidade condicionada 9 Quiosques e bancas A localiza o das diferentes tipologias de quiosques associadas a diferentes necessidades funcionais e a diferentes estruturas deve ser efectuada de forma pontual considerando as necessidades do local em espa os amplos vis veis e livres de obst culos Quando colocados em passeios devem garantir as dimens es suficientes para uma boa mobilidade permitindo a manobra e a aproxima o de uma pessoa de cadeira de rodas a todos os expositores laterais de modo a n o interferir com o canal livre de circula o Na rea de implanta o do quiosque deve ser considerada a ocupa o do espa o envolvente quando em funcionamento porque por vezes integram elementos que se desdobram com planos expositores assim como deve ser limitada a ocupa o da via p blica por expositores m veis No caso da exist ncia de toldos estes devem deixar uma altura livre de 2 20m 10 Mupis Os mupis constituem um elemento urbano cada vez mais frequente nas cidades devendo ser regulamentada e limitada a sua instala o A sua implanta o deve ser cuidadosamente regrada de forma a garantir que n o constituem uma obstru o visual S o elementos que devem respeitar uma 125 TELES PAULA Cidades de desejo entre desenhos de cidade Boas pr ticas de desenho urbano e design inclusivo 2009 139 UBIERNA Jos Movilidad accesible In Manual para un entorno accesible
264. ter ou n o incapacidade Pessoas afectadas por circunst ncias transit rias derivadas de actividades ou situa es que podem resultar em incapacidade Neste grupo podemos referir as pessoas com incapacidade f sica tempor ria as mulheres gr vidas pessoas que transportam ao colo ou em carrinho crian as e toda a restante popula o que para que a sua mobilidade esteja reduzida basta ter as m os ocupadas No sentido de conhecer e caracterizar as pessoas com defici ncia para sustentar a defini o de medidas de interven o mais adequadas realidade nacional foi efectuado em 1994 o Inqu rito Nacional s Incapacidades Defici ncias e Desvantagens Este inqu rito parte da percep o que os 2 SNRIPD 1 Plano de Ac o para a Integra o das Pessoas com Defici ncias ou Incapacidade 2006 2 LOPEZ FERNANDO Coord Libro blanco Por un nuevo paradigma el Dise o para Todos hacia la plena igualdad de oportunidades 2003 2 Estudo desenvolvido no mbito do Projecto QUANTI pelo Secretariado Nacional de Reabilita o em coopera o com o Instituto Nacional de Estat stica e decorreu entre Setembro de 1993 e Junho de 1995 14 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas pr prios inquiridos tem das altera es provocadas pela defici ncia nas suas capacidades de realiza o no seu comportamento e de forma mais ampla na sua
265. terior do passeio sempre que deixem livre o canal de circula o pedonal com a largura m nima de 1 5m ou suspensa nas fachadas quando estes sejam demasiado estreitos Em qualquer condi o de coloca o a altura m nima a respeitar de 2 2m A intensidade de luz necess ria deve ajustar se ao tipo de l mpada utilizada altura do candeeiro dist ncia entre eles e ao tipo de pavimento utilizado Nesta avalia o deve evitar se tanto o risco de encadeamento visual como o perigo de queda por deficiente percep o dos obst culos A ilumina o deve ser refor ada nas seguintes situa es altera es de n vel num itiner rio pedonal mediante a presen a de rampas e escadas zonas pedonais com especial fluxo de circula o pedonal nocturna caminhos dos parques e jardins e junto a sinais e pain is informativos Deve ser considerada n o apenas a presen a e fun o nocturna mas a presen a diurna na composi o da paisagem e BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 17 CENTRO PORTUGUES DO DESIGN Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 66 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas ILUMINA O rmm aam 1 Apos ESTOCOLMO VIANA DO CASTELO PONTEVEDRA FOTO N 31 FOTO N 32 FOTO N 33
266. tes tipologias de problemas necess rio intervir em distintos mbitos e n veis utilizando diferentes instrumentos de forma complementar mas todos eles partindo da uma base de maior consciencializa o administrativa e social Neste sentido propuseram se as seguintes linhas e mbitos de actua o H que estabelecer prioridades em fun o de uma estrat gia territorial H que definir crit rios de atribui o de recursos em fun o do mbito da actua o e das prioridades da estrat gia H que superar o car cter sectorial da responsabilidade da ac o social atrav s das normas e 126 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas planos sobre acessibilidade mais justa e plena assumidos no mbito de uma pol tica mais integrada que contemple todos os mbitos da actua o da administra o municipal H que melhorar a coordena o entre os distintos servi os da actividade municipal obras e servi os manuten o pol cia municipal etc consciencializando e envolvendo os funcion rios municipais H que melhorar os processos de informa o participa o consulta e consciencializa o dos planos normas ou actua es sobre acessibilidade H que melhorar a forma o sobre a mat ria e consci ncia sobre o problema dos respons veis pela configura o e desenho do espa o urbano especialmente dos urban
267. tiva nos diferentes dom nios de actua o pol tica De forma coerente e global as quest es da defici ncia e da incapacidade s o integradas em todas as pol ticas que se expressam em m ltiplos dom nios com particular destaque para os da acessibilidade desenho universal e comunica o A n vel legislativo a acessibilidade adoptada numa perspectiva alargada e n o apenas no sentido de acessibilidade ao meio f sico apesar de esta estar intrinsecamente ligada a qualquer fun o activa das pessoas como se constata dos diplomas que se indicam a t tulo meramente exemplificativo Na rea do emprego e forma o profissional s o concedidos desde 1989 subs dios as empresas 50 Lei n 9 89 de 2 de Maio 51 Lei n 38 2004 de 18 de Agosto 24 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas com vista elimina o de barreiras arquitect nicas al nea c do artigo 25 do Decreto Lei n 257 89 de 5 de Agosto Na rea da educa o est prevista a possibilidade de nos estabelecimentos de ensino serem efectuadas adapta es materiais mediante a elimina o de barreiras arquitect nicas de forma a permitir que os alunos com necessidades educativas especiais frequentem estabelecimentos p blicos al nea c do artigo 4 do Decreto Lei n 319 91 de 23 de Agosto No campo dos equipamentos desportivos o Decreto Regulamentar n 10
268. to na obten o como na perman ncia de uma determinada postura como consequ ncia de uma incapacidade dos membros inferiores Manipula o que se manifesta quando existe uma limita o nos membros superiores ou quando a dist ncia n o permite 3 Dificuldades de alcance S o aquelas que limitam a possibilidade de chegar a objectos ou perceber sensa es Afectam principalmente os utilizadores de cadeira de rodas como consequ ncia da sua posi o sentada e de forma especial os pessoas com defici ncias sensoriais visuais e auditivas Distinguem se tr s classes de dificuldades de alcance Manual afecta de forma primordial as pessoas utilizadoras de cadeiras de rodas em que a cadeira e as suas pr prias pernas constituem um obst culo aproxima o e a sua posi o sentada diminuiu a possibilidade de alcance a elementos situados em lugares altos Visual afecta principalmente as pessoas com defici ncia visual pessoas despistadas e tamb m os utilizadores de cadeiras de rodas que por estarem sentados o seu ngulo de vis o diminuiu Auditivo afecta de forma primordial as pessoas com diminui o ou perca das capacidades auditivas 4 Dificuldades de manobra S o aquelas que limitam a capacidade de acesso e de movimento nos espa os Afectam de maneira especial os utilizadores de cadeiras de rodas pelas dimens es da pr pria cadeira que obrigam a espa os mais amplos como pelas suas pr prias
269. tos que n o se cansa que n o se engana mas que na verdade n o existe Para Sim es o planeamento urbano a arquitectura o design de interiores e de equipamento n o podem continuar a ter como destinat rio o homem m dio afirmando N o podemos continuar a projectar para a popula o m dia quando sabemos que somos todos diferentes Projectar para a norma excluir todos os que n o se encaixam nela preciso projectar para a diversidade 17 Importa ent o ter um conhecimento mais aprofundado das caracter sticas f sicas sensoriais e cognitivas daqueles que n o correspondem ao homem m dio PESSOAS REAIS VS FIGURA HUMANA BEM CONSTITU DA IMAGEM N 1 2 3 3 AS FASES DA VIDA E A PIR MIDE FUNCIONAL Na d cada de 60 as quest es sobre os direitos sociais impulsionaram estudos sobre as popula es e as quest es demogr ficas Constataram se as desigualdades e a exist ncia de situa es que mereciam um cuidado especial como as pessoas portadoras de defici ncia e os idosos O homem padr o cheio de for a e de capacidades f sicas locomotoras sensoriais e cognitivas n o representava a grande maioria das pessoas Inicia se o estudo da pir mide da evolu o durante as fases et rias da vida Nesta pir mide o indiv duo apresenta diferentes capacidades ou incapacidades de acordo com o avan o da sua idade E esta evolu o tamb m acontece com as pessoas portadoras de defici ncia Neste contexto o
270. transforma o de cada n cleo e an lise do planeamento urban stico pretendido que configurar o seu futuro An lises diferenciais n o s da popula o do valor hist rico ou das caracter sticas geogr ficas mas tamb m dos n cleos adjacentes e em crescimento e a sua rela o com o centro antigo Estudo espec fico do espa o p blico com a valoriza o do lugar e coexist ncia do mesmo com edif cios actividades equipamentos sociais e culturais ou realiza o de mercados ou festas populares Estudo de cada espa o nas suas caracter sticas particulares e na envolvente suscept veis de se manter ou de se renovar tendo em conta a generalizada invas o do autom vel S o necess rios programas de renova o para repensar os espa os com o duplo sentido de manter as identidades v lidas que v o diferenciar um lugar do outro e de estabelecer planos de interven o adequando o espa o aos usos actuais Uma pol tica de espa os p blicos com interven es controladas diversificadas em n cleos de diferentes tamanhos e claramente pensadas para serem poss veis necess rio que cada rea hist rica defina a sua pr pria estrat gia num plano ou programa definindo estrat gias de gest o manuten o e conserva o Dependendo da grande diversidade de situa es e tipologias de cidades as actua es para renova o do espa o p blico t m que perseguir os seguintes objectivos Actuar tanto no tecido urbano
271. tratasse 92 M todo proposto em Centro Portugu s do Design Do projecto ao objecto Manual de boas pr ticas de mobili rio urbano em Centros Hist ricos 2005 53 TELES Paula Cidades de desejo entre desenhos de cidade Boas pr ticas de desenho urbano e design inclusivo 2009 50 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas Esta abordagem n o procura oferecer um comp ndio de solu es mas aspectos a considerar no desenho de um percurso acess vel na reabilita o do espa o p blico urbano Percorre os principais elementos do espa o p blico que constituem os principais problemas de acessibilidade ressaltando uma s rie de crit rios gerais e de especifica es t cnicas que podem orientar as estrat gias de actua o e as interven es em mat ria de acessibilidade procurando a melhoria do conforto e da seguran a das pessoas no espa o p blico Os principais elementos a considerar para a acessibilidade do espa o p blico urbano s o mencionados no seguinte quadro QUADRO 3 PRINCIPAIS ELEMENTOS A CONSIDERAR NO ESPAGO PUBLICO URBANO Fluxos de circula o gt Modera o do tr nsito gt Areas pedonais gt Percursos pedonais gt gt Elementos de urbaniza o gt Elementos urbanos gt Canal livre pedonal Pavimentos Passeios Lancil Passadeiras Entradas de ve culos Estacionamento
272. tua o de inseguran a Estes canais de seguran a lembrando os tradicionais passeios s o da m xima import ncia para que este grupo de pessoas se orientar O zonamento da rua mantendo a mesma cota a toda a sua largura consegue se usando um pavimento diferenciado quanto forma textura ou cor A utiliza o de formas e texturas indicando direc es e facilitando percursos pode permitir a orienta o de uma pessoa com incapacidade invisual atrav s da informa o t ctil fornecida pelo pavimento Esta solu o deve ser adoptada principalmente em pra as e espa os abertos O m todo mais convencional e habitual de salvaguardar a seguran a dos pe es a adop o do passeio elevado em rela o cota do pavimento da via Noutros casos a passadeira pode ser realizada com a eleva o da cota de pavimento da via cota do passeio sendo o ve culo a vencer o desn vel atrav s de uma passagem que deve estar devidamente sinalizada Esta solu o apresenta maior seguran a conforto e acessibilidade para o pe o e constitui um elemento de modera o do tr nsito Para fomentar melhores condi es de acessibilidade e melhorar a mobilidade do ponto de vista do pe o diversos estudos indicam as seguintes medidas gen ricas nas pol ticas de mobilidade Penalizar o uso do autom vel desde do ponto de vista econ mico como da pr pria regula o do tr nsito e do estacionamento Proporcionar um maior controlo da velocidade
273. uadensacaavenai cies 124 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA VIAS DE CIRCULA O AUTOM VEL 125 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA VIAS DE CIRCULA O AUTOM VEL 125 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA VIAS DE CIRCULA O AUTOM VEL 125 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas NDICE DAS IMAGENS IMAGEM N 1 IMAGEM N 2 IMAGEM N 3 IMAGEM N 4 IMAGEM N 5 IMAGEM N 6 IMAGEM N 7 IMAGEM N 8 PESSOAS REAIS vs FIGURA HUMANA BEM 12 ADAPTADA DE TELES PAULA DESENHAR CIDADES COM MOBILIDADE PARA TODOS REVISTA PLANEAMENTO N 3 PLANTA DE AVALIA O POR REAS DO PLANO DE INTERVEN O DAS ACESSIBILIDADES 33 FONTE MUNICIPIO DE PENAFIEL Sr JGAG DA MADEIRA u DE ana S E da anta ana Sena a ES 55 FONTE M PT PAULA TELES PLANTA DE ESTUDO S JO O DA MADERIRA aaa 56 FONTE M PT PAULA TELES PORMENORIZA O DOS QUATRE CANTONS E CORT REIAL GIRONA 92 FONTE MONTSE NOGUES PORMENORIZA O DA
274. uanenseeeeess FONTE MONTSE NOGUES PORMENOR DA CRUCE DE QUATRE CANTONS FONTE MONTSE NOGUES CALLE CORT REIAL GIRONA 00cccececccececeeeeececeseesceaueeseeseeseuueuseseeeeueuauaaaeeeeeseuaeananseeeeess FONTE MONTSE NOGUES BARCELONAA RUA trai s n usnu kuna Ride fd Dl alle wild shna FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2006 GUIMARAES FONTE GTL C MARA MUNICIPAL DE GUIMAR ES ESTOCOLMO RUA cada dad Sa atta a a teed UR ete sl sr Ma FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2007 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas FOTO N 95 FOTO n 96 FOTO N 97 FOTO N 98 FOTO N 99 Foro N 100 n 101 FOTO n 102 FOTO N 103 FOTO N 104 n 105 FOTO N 106 FOTO N 107 FOTO n 108 FOTO N 109 FOTO n 110 FOTO Ne 111 FOTO N 112 FOTO N 113 FOTO N 114 Foto N 115 FOTO n 116 FOTO N 117 Foto N 118 SARAGO A ACESSO A uka dica dade 95 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 PONTEVEDRA ACESSO A EDIF CIO aerea aaa arrasar aaa 95 FONTE CONCELLO DE PONTEVEDRA SARAGO A ACESSO A EDIF CIO I U I I n a 95 FONTE ARQUIVO DA AUTORA 2008 RAMPA M VEL DO CANT N DE LA SOLEDA
275. uma largura inferior a 0 90cm sugere se a adop o das seguintes medidas a Diminuir a largura da via de circula o de ve culos para permitir alargar os passeios utilizando materiais compat veis com o car cter hist rico mas diferenciando a interven o contempor nea b Restringir a via de circula o de ve culos somente a tr fego local nivelando a via e os passeios integrando as e permitindo uma circula o segura dos pe es c Caso n o seja poss vel a realiza o de nenhuma destas medidas esta rua n o poder ser considerada no percurso acess vel recomendada a utiliza o de materiais que n o causem danos f sicos nem agridam visualmente o car cter hist rico As adapta es devem ser facilmente percebidas e revers veis compat veis em escala cor e textura evidenciando de maneira harmoniosa que s o elementos contempor neos Sempre que existir uma escada no percurso acess vel esta deve reunir as recomenda es j mencionadas devendo ser colocada uma rampa como alternativa Vias com circula o de ve culos nos locais de travessia de pe es principalmente naqueles que fazem parte do percurso acess vel recomendam se as seguintes medidas a A passadeira deve ter uma superficie compacta nivelada est vel e antiderrapante para permitir a desloca o em seguran a b Realizar a passadeira cota do passeio sendo o ve culo a vencer a diferen a de cota apresentando maior seguran a pa
276. unicipais de acessibilidade Proceder ao levantamento e avalia o dos espa os p blicos e equipamentos colectivos relativamente s condi es que dificultam impossibilitem a utiliza o por parte das pessoas com necessidades especiais Elaborar programas municipais de promo o da acessibilidade de pessoas com necessidades especiais que definam e caracterizem as ac es necess rias para a elimina o das situa es de incumprimento identificadas os quais dever o ter enquadramento tamb m noutros instrumentos de planeamento municipal j elaborados ou a elaborar designadamente os planos de urbanismo PU e os planos de pormenor PP Ao Instituto Nacional para a Reabilita o cabe o papel de acompanhamento e monitoriza o da implementa o do PNPA tendo a obriga o de providenciar junto de todas as entidades p blicas e privadas envolvidas informa o sobre o grau de execu o das medidas 29 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 3 4 3 INICIATIVAS MUNICIPAIS As iniciativas municipais surgem geralmente para resolver situa es pontuais n o respondendo a crit rios estrat gicos e territoriais o que reduz os seus efeitos Em muitos casos n o existe uma vis o integral da acessibilidade todas as incapacidades em todos os mbitos nem est o contempladas nos regulamentos municipais s o tratadas de maneira especial ma
277. ura contrastante para permitir a sua identifica o por pessoas com restri es cognitivas ou com incapacidade visual Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 7 A GEST O DA ACESSIBILIDADE PLENA NUMA POL TICA INTEGRAL NO MUNIC PIO 7 1 ENQUADRAMENTO O xito de qualquer pol tica urbana depende em grande medida do grau de consciencializa o e compromisso colectivo sobre a import ncia do problema e a necessidade de o resolver tanto dos poderes p blicos como da sociedade em geral S o necess rias vis es integrais que v o origem dos problemas identificando as causas os agentes implicados sua rela o com outros sectores etc para aproveitar sinergias e evitar que as solu es que se implementem n o tenham efeitos colaterais negativos ou que dificultem a sua realiza o S o necess rios planeamentos estrat gicos que tenham em conta a longo m dio e curto prazo distintos mbitos e n veis de actua o crit rios de oportunidade para as actua es etc envolvendo e coordenando as actua es dos diversos agentes p blicos e privados que interv m na cidade E necess rio encontrar a compatibilidade entre flexibilidade que permita adequar as circunst ncias pr prias de um elemento din mico como a realidade urbana e o controlo necess rio para que actua es se adaptem aos objectivos propostos Podemos mencion
278. uran a para os trabalhadores e pe es Todas as estruturas e elementos de protec o devem ser sinalizadas com barras horizontais florescentes com sinais ac sticos ou sinaliza o vertical de forma a serem detectados por qualquer pessoa antes de chegar ao obst culo Durante a noite a zona de obra deve estar iluminada Durante a execu o das obras a acessibilidade deve estar garantido um percurso alternativo livre de obst culos O canal de circula o pedonal alternativo deve ter uma largura de 1 50m e uma altura de 2 20m estar devidamente sinalizado limpo de res duos da obra e salvaguardada a seguran a dos utilizadores A cria o de percursos pedonais alternativos devem ser solu es bem planeadas porque regra geral as solu es adoptadas introduzem novas barreiras s pessoas com incapacidade ou colocam todas as pessoas em perigo 142 ALONSO J Coord Preguintame sobre Accesibilidad Y Ayudas T cnicas 2005 83 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 84 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 6 ACESSIBILIDADE PLENA NAS AREAS HISTORICAS A salvaguarda e reabilita o dos centros hist ricos e das cidades antigas hoje t o natural para os meios cultos e civilizados que d para esquecer que nem sempre ter sido assim Um longo
279. uzir a confus es b Disposi o dos Espa os deve ser coerente e funcional evitando se a desorienta o e confus o Est tico o resultado deve ser esteticamente agrad vel o que provavelmente poder agradar a um maior n mero de pessoas tendo sempre presente e em mente os cinco pontos mencionados anteriormente Uma reflex o sobre estes princ pios de actua o permite verificar que o problema da acessibilidade j ultrapassou as necessidades de um grupo espec fico da popula o para se converter numa quest o de qualidade de vida para todos de conforto no uso da cidade e de racionalidade no uso do espa o p blico Na consci ncia de que todos t m direito cidade necess rio que a pr tica da acessibilidade deva estar entre as preocupa es e temas que nos afectam a todos como cidad os mas principalmente da Administra o Local como figura respons vel na decis o do desenho da cidade Na concep o dos seus diversos planos estrat gicos municipais a Administra o Local deve zelar pela incorpora o em sede de plano municipal dos princ pios conducentes acessibilidade plena ao espa o p blico que tenha como objectivo promover as melhores metodologias t cnicas para a concep o reabilita o e renova o dos espa os p blicos Procurar dar um contributo para a inser o dos princ pios de acessibilidade plena nos instrumentos de planeamento municipal o objectivo deste trabalho fundamenta
280. va curiosamente recuperar a mem ria dos Centros Hist ricos recuperando a acessibilidade que existia nestes espa os ainda h cerca de 100 anos Foram as tentativas de protec o dos pe es face agressividade dos autom veis que geraram barreiras A reforma urbana tornou poss vel a alma pedonal da cidade com medidas de traffic calming complementadas com medidas de acessibilidade universal A aten o dos t cnicos esteve centrada em cada um dos aspectos que se deve analisar quando a tarefa tratar o espa o p blico No desenho dos elementos do espa o p blico o importante a concep o do que se deve fazer e como se deve fazer Em cada actua o ou em cada elemento do espa o p blico a acessibilidade est presente podendo destacar tr s mbitos de actua o 8 4 1 ILUMINA O A ilumina o constituiu um dos aspectos mais importantes quer pela coloca o pela intensidade ou pelo tipo de suporte que utiliza Cada espa o p blico avaliado no sentido de ter o seu sistema de ilumina o de acordo com as suas particularidades Quando se trata de iluminar as vias urbanas foi dada prioridade aos espa os onde circulam os pe es e n o orientar a ilumina o para a via Existindo melhor ou pior ilumina o o carro leva luz pr pria para iluminar a via mas as pessoas s contam com a ilumina o que lhes proporcionada pela ilumina o p blica Sempre que a tipologia de rua permite a ilumina o colocada ali
281. vio mas tamb m uma seguran a associada ao desenho implanta o e s caracter sticas f sicas e materiais dos elementos urbanos Um elemento de uso que n o seguro n o acess vel necess rio garantir a seguran a no uso de todos os elementos do espa o p blico e prestar especial aten o a dispositivos espec ficos que se instalem para melhorar a acessibilidade de maneira que sejam seguros e n o constituam perigos para os utilizadores CENTRO HIST RICO DE VLA DO CONDE UM DESENHO URBANO INSEGURO FOTO N 1 2 FOTO N 3 FOTO N 5 FOTO N 6 FoTo N 4 Mais do que um toolkit para apoio aos projectos de espa o p blico essencial a introdu o de uma metodologia de projecto que contemple a an lise da rua A an lise e sistematiza o das sec es transversal e longitudinal da rua uma das opera es chave para a articula o entre as diferentes tipologias de rua e o mobili rio e equipamento urbano a implantar Partindo deste plano metodol gico vamos ordenar a rua e o mobili rio da rua estabelecendo par metros sistem ticos que v o garantir o desenho de um percurso acess vel De acordo com Teles ordenar a cidade colocar cada elemento que a desenha no lugar certo porque na cidade tudo cabe o que temos de saber colocar as coisas certas nos seus devidos lugares na tentativa de arrumar o melhor poss vel a cidade como se da nossa casa se
282. vre de obst culos destinada circula o de pe es n o deve ter uma largura inferior a 1 5m recomendando se uma largura de 2m A altura m nima livre de obst culos deve ser de 2 20m A rea coincidente com o acesso aos edif cios ou delimitada pelas fachadas ou outros elementos como muretes ou cercas deve estar livre de obst culos com o objectivo de facilitar a orienta o e a desloca o das pessoas com incapacidades visuais A coloca o de toldes publicidade ou outros elementos salientes das fachadas deve respeitar a altura m nima exig vel Na rea destinada coloca o do mobili rio urbano e dos restantes elementos habitualmente designada de canal de infraestruturas deve funcionar paralelamente ao canal de circula o dos pe es junto ao lancil libertando a restante rea de passeio de obst culos Nas reas hist ricas quando for complexo respeitar as medidas adoptadas para o passeio conveniente criar a solu o da plataforma nica em que passeio e via se encontram mesma cota 107 BRAND O Pedro Coord O ch o da cidade Guia de avalia o do design de espa o p blico 2002 195 UBIERNA Jos Movilidad accesible In Manual para un entorno accesible 2005 59 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas 2 Lancis O lancil utilizado como remate entre pavimentos de natureza distinta e delimitar reas fu
283. vulgar partes da cidade de interesse tur stico e onde existe um cuidado especial com a acessibilidade e apresentam se como aptos para pessoas com limita es No entanto estes percursos s respondem a um conceito parcial de acessibilidade e geralmente est o limitados acessibilidade referida para os utilizadores de cadeira de rodas 5 3 2 1 PAVIMENTO z O pavimento um dos componentes mais importantes dos percursos pedonais pelas fun es que desempenha Suporte e uni o com a terra Revestimento est tico Canal continuo de informa o e orienta o 102 CUYAS Enrique Libro blanco de la accesibilidad 2003 56 Espa o P blico para Todos Aplica o dos princ pios da acessibilidade plena em reas hist ricas e em reas consolidadas A escolha do pavimento atendendo aos objectivos de acessibilidade durabilidade e manuten o um aspecto decisivo para a obten o de um maior grau de autonomia de muitas pessoas com mobilidade reduzida O pavimento cumpre uma fun o de seguran a mas tamb m uma fun o informativa e orientativa ao permitir estabelecer uma linguagem clara e eficaz para emitir e receber mensagens atrav s da sua textura sonoridade e cor a pessoas com incapacidade visual e a pessoas com a mobilidade reduzida O estado e tipo de pavimento s o muitas vezes os respons veis pelos acidentes que originam quedas principalmente s pessoas idosas As principais caracter sticas
284. xistente presen a e localiza o dos principais edif cios ou elementos referenciais Realizada esta avalia o recomendada a utiliza o de elementos para informa o e sinaliza o que dever o estar articulados de forma a transmitir um sentimento de seguran a e independ ncia s pessoas com incapacidades possibilitando saber onde est o para onde querem ir e como poder o chegar garantindo o acesso por meio de informa o visual auditiva ou t ctil das reas ou dos elementos Informa o recomenda se a instala o de quiosques de informa o tur stica em pontos estrat gicos das reas hist ricas principalmente ao longo dos percursos acess veis abrangendo locais de passagem de encontro e descanso Os quiosques devem oferecer informa o atrav s de diversas formas terminais inform ticos informa o diversa em Braille mapas e maquetas t cteis e funcion rios capacitados para a comunica o gestual Podem ser colocadas ao longo do percurso acess vel elementos com informa o t ctil escrita e desenhada sobre os edif cios as pra as ou outros elementos de import ncia hist rica ou cultural Sinaliza o recomenda se a coloca o de pavimento t ctil para orienta o nos passeios caminhos locais de encontro ou descanso e sinaliza o das travessias de pe es com o intuito de alertar para a presen a de obst culos ou de situa es de perigo sinalizar locais importantes e guiar as pessoas com inc

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