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viticultura biológica_for

1. 106 BIBLIOGRAFIA Amaro P 2003 A Protec o Integrada ISApress Amaro P 2002 Os Conceitos de Protec o Integrada e de Produ o Integrada SApress Hofmann K 1985 Werner Okologischer Weinbau Lampkin N 1998 Agricultura Ecol gica Ed Mundi Prensa Pinho A J 1993 Comp ndio de Ampelelogia Vol e II Figueirinhas Reynier A 1995 Manual de Viticultura 22 edi o Publica es Europa Am rica
2. fechar o ciclo dos nutrientes minimizando a introdu o de materiais exteriores explora o a adi o de nutrientes altamente sol veis e reduzir o movimento destes nutrientes para a superf cie e para as guas subterr neas A utiliza o de leguminosas como culturas de cobertura pode fornecer vinha o azoto necess rio e as gram neas podem ser usadas para retirar o excesso deste mesmo nutriente Tamb m os compostos podem ser uma excelente fonte de liberta o lenta de nutrientes Muitos materiais e pr ticas usadas pelos agricultores convencionais tamb m s o usadas na agricultura sustent vel A principal diferen a que os agricultores sustent veis tentam maximizar a utiliza o de materiais obtidos na sua pr pria explora o naturais e de fontes renov veis No entanto a convers o para pr ticas mais sustent veis n o significa uma simples substitui o de materiais Muito frequentemente requer a substitui o das pr ticas de gest o e do conhecimento 82 cient fico dos materiais convencionais especialmente dos qu micos O objectivo desenvolver um sistema que n o necessite de importar materiais de fora do pr prio sistema Em termos econ micos enquanto que alguns agricultores que adoptaram pr ticas sustent veis tiveram alguma perda de produtividade na maioria dos casos os custos dos factores de produ o tamb m baixaram resultando numa pequena ou mesmo nula perda de lucro Os pro
3. o do sabor e da cor das uvas de mesa Os aromas e o teor alco lico s o factores determinantes da qualidade Assim o desenvolvimento dos aromas evolui de forma mais ou menos paralela com o teor em a car e as uvas para vinho n o alcan am as suas caracter sticas m ximas em termos arom ticos abaixo dos 20 Brix ou mesmo mais A rela o grau Brix acidez parece ser mais correcta para determinar a colheita do que apenas o teor em a cares Assim esta rela o um crit rio mais fi vel do que os crit rios que se baseiam apenas numa nica caracter stica das uvas Para al m de incluir os dois constituintes mais abundantes nas uvas a import ncia da rela o grau Brix acidez alicer a se no facto de que inclui os dois paladares fundamentais nas uvas a do ura e a acidez Tem ainda a fun o adicional de indicar a rela o entre os a cares e os cidos medida que a matura o evolui Em contraste com o que acontece nas uvas de mesa as uvas para vinho s o normalmente colhidas entre os 20 e os 25 Brix Estas uvas devem atingir este grau de matura o para possu rem todas as 102 caracter sticas varietais de aromas paladar e equil brio Neste grau avan ado de maturidade especialmente nas regi es muito quentes durante o per odo de amadurecimento o teor em cidos pode diminuir de tal forma que a qualidade das uvas fica comprometida Uma situa o id ntica pode resultar de um excesso de v
4. de considerar a coloca o de quebra ventos tempor rios ver figura abaixo que possam ser retirados quando j n o sejam necess rios Nem sempre uma parede s lida o melhor quebra vento uma vez que o objectivo abrandar a for a do vento e n o bloque lo totalmente A velocidade do vento reduzida proporcionalmente com a proximidade do quebra vento de maneira que as vinhas mais afastadas deste podem sentir a for a do vento na sua totalidade Em alguns casos colocar pequenas sebes ligadas umas s outras cria um efeito dissipador da for a do vento mais importante do que se fosse uma sebe continua Em climas temperados as vinhas dever o ser plantadas em encostas viradas a Sul ou a Este visto que a exposi o Norte e a Oeste recebe a radia o solar muito tarde O orvalho e o ar frio v o permanecer na vinha mais tempo favorecendo o aparecimento de doen as e algumas vezes interferindo na poliniza o Em climas sub tropicais ou tropicais a situa o pode ser inversa havendo necessidade de proteger a encosta norte da disseca o pelo vento e do efeito de escald o pela radia o solar A situa o ideal ser analisar um local durante um ano antes de efectuar a planta o importante observar para onde escorre a gua no tempo h mido e onde que o solo seca primeiro no tempo seco Devem tamb m observar se reas onde a vegeta o queima primeiro o que poder indicar a exist ncia de solos mais delgado
5. mesmo reconhecido em meios acad micos e profissionais o reduzido apoio que alguns governos do pa s t m dado quest o da produ o e do consumo dos produtos biol gicos J ao n vel do poder local s o reconhecidas in meras e crescentes iniciativas no sentido da valoriza o do MPB e do consumo deste tipo de produtos Referem se neste contexto as C maras Municipais das cidades da Maia Matosinhos Silves Vila Verde Odivelas Porto entre outras De certa forma pode afirmar se que a quest o biol gica cada vez mais um assunto da esfera do poder regional infelizmente com menores meios econ micos que o poder central 2 2 4 Selec o do consumidor A import ncia dos canais de vendas individuais diferenciada ao n vel dos Estados membros da Uni o Europeia Na B lgica Alemanha Gr cia Fran a Luxemburgo Irlanda It lia Holanda Espanha e Portugal as vendas directas e atrav s de lojas especializadas dominam o sector biol gico No entanto nos ltimos anos o n mero de vendas em lojas indiferenciadas aumentou significantemente nestes pa ses Esta situa o particularmente evidente no caso portugu s na medida em que se verificou recentemente uma importante ades o das grandes cadeias retalhistas aos produtos biol gicos s o disso exemplo as ins gnias Continente Modelo Bonjour Jumbo e Pingo Doce Na Dinamarca Finl ndia Su cia Reino Unido Irlanda Hungria e Rep blica Checa a maior parte
6. o de fertilizantes com boro Os primeiros sintomas de toxicidade de boro surgem com o aparecimento de manchas acastanhadas em torno da margem da folha as quais se podem desenvolver para o interior pelo espa o entre nervuras As folhas jovens apresentam perfura es t picas e quando a defici ncia muito grave pode haver desfolia o As toxicidades de boro podem dever se rega com gua que apresenta uma concentra o elevada de boro ou pela excessiva aplica o de fertilizantes Outros nutrientes As defici ncias de enxofre e de ferro traduzem se em v rias formas de cloroses enquanto a falta de zinco designada pela doen a das folhas pequenas porque as folhas s o muito mais pequenas que o normal A melhor solu o para colmatar as defici ncias de zinco consiste em logo a seguir poda pincelar a zona do corte com um trapo encharcado numa solu o de zinco Desta forma penetra na planta uma quantidade de zinco suficiente para minimizar a defici ncia A toxicidade de mangan s mais frequente em solos cidos especialmente em zonas onde frequente o encharcamento Os sintomas mais frequentes s o o desenvolvimento de riscas pretas ao longo dos tecidos condutores nos ramos e nos pec olos as folhas enrolam apresentam necroses marginais e frequentemente caem A produ o pode ser muito afectada N o existem sintomas associados toxicidade com alum nio embora o crescimento radicular seja diminu do e
7. o de todos os componentes permitidos na agricultura biol gica Pode existir alguma dificuldade em encontrar no mercado os fertilizantes espec ficos as sementes os produtos de controlo de pragas e o equipamento necess rio para a produ o biol gica Em alguns pa ses existem registos oficiais dos produtores e distribuidores Por exemplo o Minist rio Italiano da Agricultura exige que todas as empresas respons veis pela produ o e ou distribui o de fertilizantes e adubos que exibem o r tulo licenciado para a agricultura biol gica fa am um registo no Instituto Experimental para a Nutri o das Plantas com uma comunica o espec fica e uma reprodu o do r tulo do produto Logo que os testes necess rios sejam efectuados o Instituto tem de actualizar periodicamente a lista de empresas e produtos para os quais a documenta o supra mencionada foi apresentada A lista publicada conhecida como Registo dos Fertilizantes Biol gicos e Adubos F SC contem os inputs cujas comunica es foram verificadas Para inserir novas comunica es no Registo est prevista uma actualiza o cont nua Tamb m existem bases de dados na web por exemplo OrganicXseeds a base de dados dos fornecedores europeus dirigida por um cons rcio de organiza es As Listas de fornecedores biol gicos certificados como por exemplo a Bio Europe editada em Italia est o dispon veis na Internet com informa o detalhada
8. As pupas com cerca de 7 mm de comprimento s o castanhas escuras e est o envolvidas por um casulo branco com aspecto sedoso Estragos e preju zos A n o ser nas castas sens veis ao desavinho os estragos relativos aos ataques das lagartas de 1 gera o nas infloresc ncias normalmente n o afectam a produ o dada a capacidade que a vinha tem em recuperar os bot es florais danificados Os estragos provocados pelas perfura es das lagartas da 2 e 3 gera es provocam preju zos directos no caso das uvas de mesa desvaloriza o do produto As perfura es nos bagos podem provocar graves preju zos indirectos porque v o tornar se portas de entrada para o desenvolvimento de podrid es Luta biol gica A luta biol gica consiste na utiliza o do Bacillus thuringiensis que actua sobre as lagartas e na t cnica da confus o sexual com recurso s feromonas que desorientam os machos impedindo os de encontrar as f meas Cigarrinha verde O nome vulgar cigarrinha verde corresponde a um conjunto de esp cies de Hom pteros cicadel deos A cigarrinha verde pol faga e hiberna no estado adulto em plantas arb reas Os adultos de cigarrinha verde s o de cor verde clara e asas transl cidas verde amareladas com 2 a 3 mm de comprimento e uma armadura bucal picadora sugadora As ninfas com um comprimento de 1a 3 mm apresentam cor branca no primeiro instar e depois verde ou rosada Os ovos s o brancos alongados e s
9. E mail info ecosystem srl com Sito internet www ecosystem srl com ABC Fratelli Bartolomeo via Roma 45 Grumo Appula 1 70025 Bari BA Tel e Fax 39 0803839578 E mail abc italia libero it Sito internet www abcitalia org Sidel S p a via Larga n 34 2 1 40138 BOLOGNA Tel 39 0516026611 Fax 39 051 6012227 Certiquality Istituto di certificazione della qualita Via Gaetano Giardino 4 1 20123 Milano Tel 39 02806917 1 Fax 39 0286465295 E mail certiguality certiguality it Sito internet www certiquality it INAC International Nutrition and Agriculture Certification In der K mmerliethe 1 D 37213 Witzenhausen Tel 49 0 5542 91 14 00 Fax 49 0 5542 91 14 01 E mail inac inac certification com Sito internet www inac certification com 1 40125 Bologna Tel 39 051 272986 Fax 39 051 232011 E mail icea icea info Sito internet www icea info Consorzio per il Controllo dei Prodotti Biologici CCPB via Jacopo Barozzi 8 1 40126 Bologna Tel 39 051 254688 608981 1 Fax 39 051 254842 E mail ccpb ccpb it Sito internet www ccpb it QC amp International Services s a s Villa Parigini Localita Basciano 1 55035 Monteriggioni SI Tel 39 0 577 327234 Fax 39 0 577 329907 E mail lettera gci it Sito internet www gci it BIOS srl Via Monte Grappa 37 C 1 36063 Marostica VI Tel 39 0424 471125 Fax 39 0424 476947 E mail info certbios it Sito internet www cert
10. S 751 49 Uppsala tel 46 8 556 708 30 Tel 46 18 10 02 90 Fax 46 556 708 39 Fax 46 18 10 03 66 E mail smak smak se E mail info araneacert se web www smak se Web www araneacert se Qualquer operador que produza transforme ou importe bens produzidos de acordo com o Modo de Produc o Biol gico obrigado a comunicar a sua actividade s autoridades competentes do Estado membro em que a actividade decorre O controlo e certificac o no Modo de Produc o Biol gico obrigam a que o produtor descreva de forma completa a sua unidade de produc o identificando as instalac es de armazenamento reas de colheita e de embalagem Quando este relat rio estiver efectuado o produtor deve notificar a entidade certificadora do seu planeamento de produc o anual O sistema de certificac o tem por func o acompanhar e auditar o processo produtivo implementado pelo operador que pretende iniciar o modo de produc o biol gica sendo efectuada uma constante monitoriza o da conformidade do processo nomeadamente atrav s da an lise de amostras colhidas no local de produ o transforma o ou no mercado Um dos principais objectivos desta estrutura de controlo e certifica o garantir aos consumidores uma garantia independente e fidedigna certificando que os produtos em causa est o de acordo com os requisitos da legisla o vigente A actividade dos organismos de certifica o financiada por quotas pagas pelos operadores E
11. colas A avalia o tanto pode ser directa atrav s da visualiza o da estrutura do solo e do desenvolvimento radicular como efectuada atrav s de an lises mais complexas que podem incluir a caracteriza o da actividade bi tica ed fica Atrav s de cuidadosa an lise visual pode se avaliar a estrutura do solo a penetra o radicular a distribui o da mat ria org nica e ainda detectar problemas de drenagem ou de compacta o A textura do solo importante para determinar a forma como o solo vai responder s pr ticas agr colas Esta avalia o f sica pode se fazer de forma r pida e simples atrav s de uma an lise manual Para os valores de pH teor de mat ria org nica e nutrientes do solo a an lise qu mica o m todo mais utilizado e adequado Num sistema agr cola onde se incorporam poucos nutrientes exteriores ao sistema muito importante n o deixar de vigiar as reservas ed ficas Exig ncias de pH Algumas castas toleram solos bastante cidos pH igual 5 5 ou inferior mas por causa da acidez elevada as videiras crescem lentamente e n o produzem o seu m ximo Por outro lado algumas 61 esp cies e castas podem tolerar circunst ncias alcalinas com pH at 8 0 ou mesmo mais alto No entanto de uma forma geral as videiras desenvolvem se melhor com um pH entre de 6 5 a 7 2 Prepara o do local Idealmente o local de planta o da vinha deveria j possuir uma cultura de cobertura que melh
12. d o se agora os primeiros passos disso exemplo a cria o da Feira Hispano Lusa de Agricultura Biol gica que teve a sua primeira edi o em Toledo Espanha entre os dias 16 e 18 de Outubro de 2008 Tamb m ao n vel dos grandes certames vocacionados para a agricultura convencional se vem registando no interior desses mesmos certames a presen a crescente de reas de exposi o dedicadas agricultura biol gica o caso da AGRO em Braga e da OVIBEJA em Beja que decorrem todos os anos nos meses de Mar o e Maio respectivamente 33 Entre 1990 e 2000 o mercado dos produtos biol gicos da Europa cresceu a uma m dia de 25 por ano atingindo um volume de vendas de 11 mil milh es de euros em 2004 o valor de mercado dos produtos biol gicos no mundo atingiu os 23 5 mil milh es de euros A Alemanha o maior mercado nacional na Europa com uma quota de 30 do volume total de mercado da Uni o Europeia 3 5 mil milh es Os mercados nacionais com vendas de produtos biol gicos que ultrapassam mil milh es de euros s o o do Reino Unido 1 6 mil milh es It lia 1 4 mil milh es e Fran a 1 2 mil milh es Em termos de consumo per capita a Dinamarca est em primeiro lugar com uma m dia de mais de 60 seguida da Su cia 45 ustria 41 e Alemanha cerca de 40 Em v rios outros pa ses da UE a m dia de gastos com produtos biol gicos por consumidor situava se ac
13. da as doen as oportunistas ganham terreno conduzindo a doen as generalizadas em todas as culturas A nica forma de sair desta espiral restabelecendo a abund ncia e diversidade de microrganismos que noutros tempos prosperavam nas culturas Num solo saud vel praticamente n o existem organismos causadores de doen as estes s o completamente dominados por outros organismos do solo que produzem subst ncias que inibem ou eliminam os primeiros Pulverizando uma cultura com um composto base da planta do ch os n veis de microrganismos ben ficos aumentam podendo estes bloquear os locais de entrada dos organismos prejudiciais Igualmente verificou se que pulverizando ma s com uma solu o acucarada com leveduras diminu a a podrid o dos frutos Tudo indica que as leveduras superam a popula o de organismos causadores de podrid o e bloqueiam as poss veis entradas destes organismos na fruta Outro dos efeitos ben ficos da boa actividade biol gica que pode contribuir para o incremento de fungos do solo que atacam e destroem os nem todos fit fagos criando igualmente condi es para os nem todos que atacam e destroem os insectos e artr podes prejudiciais do solo Aumentar a diversidade de organismos do solo da macrofauna aos microrganismos a forma mais efectiva para ajudar as vinhas a obterrem os nutrientes que necessitam e quando necessitam Num 81 solo saud vel os organismos produzem as formas de azot
14. das vendas concentra se nos supermercados generalistas mais de 60 e em lojas n o especializadas Muitos autores est o convencidos de que nos pa ses onde os produtos biol gicos s o vendidos principalmente em supermercados indiferenciados de grande dimens o o 41 crescimento no consumo dos produtos biol gicos e a quota de mercado respectiva s o e continuar o a ser maiores do que nos outros Estados membros A venda directa em todas as formas o mais importante canal de comercializa o dos produtos biol gicos tanto para o consumidor como para o agricultor Em Portugal um estudo da GEOIDEIA 1999 referia como sendo de aproximadamente 60 o volume de produtos biol gicos vendidos nos circuitos curto directamente do produtor para o consumidor Passada quase uma d cada possivel que aquela percentagem se tenha reduzido de forma significativa embora a venda directa ainda continue sendo o modo predominante de introdu o dos produtos biol gicos no mercado As principais vantagens para o consumidor em utilizar circuitos curtos s o as seguintes pre os mais reduzidos respeito pela poca e frescura do produto conhecimento dos produtos e sua origem Vantagens para o produtor aumento do lucro possibilidade de rela o directa com os consumidores o novo papel do agricultor distribui o de produtos e variedades locais Existem essencialmente duas op es para a venda directa e Agriculto
15. mat ria org nica satisfat rio Por outro lado a fertiliza o org nica permite uma nutri o mais equilibrada limitando os excessos de vigor que fazem com que as vinhas sejam mais suscept veis DI as doen as Uma fertiliza o equilibrada favorecer tamb m o endurecimento da madeira das vinhas tornando as mais resistentes a situa es adversas Quando fertilizar fa a o em pequenas quantidades excepto nas vinhas novas que est o em crescimento activo Nas vinhas adultas um excesso de fertilizantes azotados torna a vinha muito densa e vigorosa tornando muito dif cil a sua manuten o livre de doen as Um excesso de azoto pode provocar a queda dos bot es florais desavinho reduzindo o n mero de frutos De facto uma vinha adulta que cres a num solo saud vel com teores elevados de mat ria org nica n o necessitar de fertiliza o azotada Uma boa regra de fertiliza o usar como cobertura um composto bem amadurecido que fornecer planta quantidades pequenas mas regulares de nutrientes essenciais A adi o regular de mat ria org nica nesta forma faz com que at os solos mais pobres tenham desempenhos surpreendentes Em vinhas que foram inoculadas com micorrizas utilize apenas fertilizantes org nicos tais como farinha de peixe Uma vinha bem enraizada saud vel e sem sintomas de defici ncias n o necessita da aplica o de qualquer tipo de fertilizantes No entanto a adi o de mat ria
16. mob lia ecol gica e os tecidos naturais podem ser encontrados na rea da SANA Ambiente A SANA sempre procurando cuidadosamente o desenvolvimento da educa o ecol gica criou em coopera o com a Bologna Fiere o primeiro hall de exposi o totalmente dedicado a jogos e educa o amiga do ambiente a SANALANDIA Dentro dum jardim real foram criadas reas para brincar livremente ou para fazer actividades espec ficas laborat rios de reciclagem desenho e escultura onde todos os trabalhos feitos pelas crian as est o expostos ao longo da feira Sess es de leitura e shows sobre ecologia decorrem num teatro constru do para o efeito Dentro de cabanas de madeira associa es e patrocinadores fazem sess es de prova de comida biol gica e brinquedos feitos de materiais amigos do ambiente Para al m de ser um evento com fortes intuitos comerciais a SANA tem uma val ncia cultural muito forte Todos os anos o calend rio de eventos inclui dezenas de congressos workshops e mesas redondas de debate que atraem milhares de profissionais de It lia e do estrangeiro e p blico em geral A tudo isto ainda podemos juntar v rios eventos especiais e exposi es destacando a nova moda eco e sectores emergentes A possibilidade de ver uma pan plia de produtos de qualidade o valor cultural do show e o interesse dos temas abordados atraem todos os anos centenas de jornalistas italianos e estrangeiros Estes tratam de divulgar
17. o solicitados por exemplo facturas registos do IVA etc O operador tem tamb m de colocar disposi o dos inspectores todos os produtos e materiais origin rios da cultura ou do gado e todos os factores de produ o para eventual an lise Qualquer altera o substancial ter de ser notificada 22 1 1 d Apoios agricultura biol gica A Uni o Europeia apoia a agricultura biol gica atrav s das medidas Agro ambientais previstas nos Reg CEE n 2078 92 e Reg CE n 1257 99 Em 2003 os programas agro ambientais apoiavam quase metade da rea de produ o biol gica nos 15 pa ses da UE Figura 3 Terrenos em MPB apoiados pelos programas agro ambientais na UE15 2003 A participa o em organiza o de produtores vantajosa por v rias raz es o sector biol gico tem tido um r pido desenvolvimento e os membros das associa es de produtores t m garantia de acesso preferencial a programas de forma o e de informa o o acesso aos canais de venda muitas vezes exclusivo dos membros da referida associa o as cooperativas de produtores representam os interesses dos agricultores biol gicos 23 1 2 Planeamento da produ o monitoriza o e controlo De acordo com a defini o do Codex Alimentarius a agricultura biol gica um sistema de gest o da produ o hol stico que promove e valoriza a sa de do ecossistema incluindo a biodiversidade os ciclos biol gicos e a actividade biol gic
18. o colocados no interior dos tecidos foliares Esta caracter stica reduz a efic cia dos parasitas dos ovos 97 Os adultos passam o Inverno em plantas cultivadas e silvestres ou infestantes em locais abrigados Na fase de abrolhamento migram para a vinha e efectuam as posturas junto nervura principal da p gina inferior das folhas ou nos pec olos O per odo de incuba o e o desenvolvimento dos cinco est dios ninfais s o vari veis com a esp cie e condicionados pela temperatura o que pode originar um n mero de gera es anuais vari vel Ap s a queda das folhas transferem se para plantas herb ceas arb reas e arbustivas onde hibernam Estragos e preju zos Uma vez que possuem armadura bucal picadora sugadora ocorre nas folhas a lacera o das c lulas fotossinteticamente activas e a ac o t xica da saliva injectada na planta provoca hipertrofia celular com bloqueamento dos vasos flo micos Desta forma a translocac o dos assimilados retardada ocorre acumula o dos assimilados nas folhas o que provoca altera o da sua colora o Verifica se crispa o dos bordos das folhas com enrolamento sobre a p gina inferior Tudo isto conduz debilidade da planta com encurtamento e mau atempamento das varas e consequentes quebras de produ o Luta biol gica Os parasit ides dos ovos como por exemplo o himen ptero Anagrus atomus encontram se normalmente em vinhas que est o perto de outros hospedeiros al
19. ou em vinhas onde a entre linha est ocupada com uma cultura de cobertura 84 Pot ssio Os sintomas de defici ncias de pot ssio surgem no inicio do Ver o As margens das folhas come am a apresentar manchas amarelas que v o progredindo para o interior da folha por entre as nervuras principais As folhas apresentam um brilho caracter stico Alguns conjuntos de flores podem cair o que originar cachos somente com alguns bagos As zonas amarelas da folha tornam se bronzeadas ou vermelhas nas variedades tintas podendo ficar queimadas ou enroladas As defici ncias de pot ssio tamb m se podem manifestar a meio da esta o como manchas azul escuro na p gina superior das folhas Em caso de defici ncias mais graves o aparecimento de novos lan amentos reduzido e a grande maioria das folhas pode cair precocemente A parte inferior dos cachos pode desavinhar As defici ncias de pot ssio podem ser confundidas com os sintomas do v rus do enrolamento foliar Magn sio As defici ncias de magn sio surgem a meio da esta o e resultam na clorose amarelecimento das margens das folhas basais A clorose desloca se na folha para o interior por entre as nervuras principais e secund rias podendo ganhar uma cor esbranqui ada nas variedades brancas Posteriormente as margens das folhas podem ficar queimadas Em castas tintas pode surgir uma colora o vermelha entre as nervuras e quando associada ao stress h drico pode mesmo af
20. IFOAM que teve lugar em Adelaide Austr lia entre 20 e 27 de Setembro de 2005 aprovou os novos e revistos Princ pios da Agricultura Biol gica Estes princ pios constituem a base para o desenvolvimento e crescimento da agricultura biol gica Tabela 2 Princ pios da Agricultura Biol gica segundo a IFOAM IFOAM INTERNATIONAL FEDERATION OF ORGANK AGRICULTURE MOVEMENTS A Agricultura Biol gica deve sustentar e valorizar a sa de dos seres humanos do solo das plantas dos animais e do planeta com um todo indivis vel Este princ pio destaca que a sa de dos indiv duos e das comunidades n o pode ser separada da sa de dos ecossistemas terrenos em bom estado produzem boas colheitas que contribuem para uma melhor sa de dos seres vivos O papel da agricultura biol gica seja na produ o transforma o distribui o ou consumo deve garantir e melhorar a sa de dos ecossistemas e organismos desde os mais pequenos no solo at aos seres humanos Em particular a agricultura biol gica deve produzir alimentos de alta qualidade nutritivos que promovam cuidados preventivos de sa de De forma a alcan ar estes objectivos deve ser evitado o uso de fertilizantes pesticidas medicamentos de s ntese para animais e aditivos alimentares que podem ter efeitos adversos na sa de Princ pio da ecologia A agricultura biol gica deve basear se em ciclos e sistemas ecol gicos vivos relacionar se com eles reproduzi los e ajuda
21. Instituto de Ecomercado IMO C Venezuela 17 30 C 36203 VIGO Pontevedra Tel Fax 34 986 306756 Email imo spain imo ch www imo ch 13 Consejo de la Producci n Agraria Ecol gica del Principado de Asturias Avda Prudencio Gonz lez 81 E 33424 Posada de Llanera Asturias Tel 34 98 577 35 58 Fax 34 98 577 22 05 E mail copae copaeastur org Website www copaeastur org Consejo Regulador de la Agricultura Ecol gica de Canarias C Valent n Sanz 4 30 E 38003 Santa Cruz de Tenerife Tel 34 922 47 59 81 47 59 82 47 59 83 Fax 34 922 47 59 80 E mail juanjose trianamarrero gobiernodecanarias org Website www gobiernodecanarias org agricultura SOHISCERT S A see ES AN 01 AE Delegaci n en Toledo C Italia 113 45005 Toledo Tel 34 925 28 04 68 Fax 34 925 28 04 72 E mail castillalamancha sohiscert com Associacion Comit Andaluz de Agricultura Ecologica CAAE see ES AN 00 AE ECOAGROCONTROL S L C Carlos VII 9 13630 Socu llamos Ciudad Real Tel 34 926 53 26 28 Fax 34 926 53 90 64 E mail tecnico ecoagrocontrol com Website www ecoagrocontrol com Consejo Catal n de la Producci n Agraria Ecol gica Avinguda Meridiana 38 E 08018 Barcelona Tel 34 93 552 47 90 Fax 34 93 552 47 91 E mail ccpae darp gencat net Website www ccpae org Comit Extreme o de la Producci n Agraria Ecol gica Avda Portugal s n E 06800 M rida Badajoz Tel 34 924 00 22 75 Fax 34 9
22. Primavera seguinte Logo maior import ncia deve ser dada s pulveriza es nesta fase Deve manter se esta protec o em Vitis vinifera e outras castas h bridas suscept veis at que a m xima qualidade dos frutos esteja 89 assegurada ajudando a prevenir a desfolia o prematura que impede a vinha de se preparar convenientemente para o Inverno As pr ticas culturais que previnem e reduzem a gravidade dos ataques de o dio incluem e Plantar em locais com boa circula o do ar e exposi o solar e Na altura da poda eliminar varas com necroses e O sistema de condu o deve ser orientado de forma a facilitar o arejamento e a luminosidade e Evitar o vigor excessivo da vinha e Realizar podas em verde optimizando a vegeta o e promovendo o arejamento e Utilizar castas h bridas com resist ncia ao o dio Para um controlo eficaz do o dio necess rio iniciar as pulveriza es no estado fenol gico de folhas livres dependendo da chuva e da temperatura e efectuar pelo menos uma polvilha o na flora o Se usar produtos base de enxofre para controlar o o dio p molh vel dispersivel ou micronizado devem repetir se as aplica es em intervalos de 10 dias se se tratarem todas as linhas e em intervalos de 7 dias se se tratarem linhas alternadas O tratamento alternado das linhas significa que o tractor vai passar nas entre linhas alternadamente ficando as linhas pulverizadas apenas de um lado Com este m to
23. as plantas jovens possam morrer Quer a toxicidade com alum nio quer com mangan s pode ser ultrapassada elevando o pH do solo acima de 6 0 Uma solu o simples para a falta de pot ssio boro e outros minerais consiste em na fase da rebenta o espalhar uma ch vena de cinzas de madeira na base de cada vinha Se for preciso boro espalhar na base de cada planta cerca de um colher de ch de borax utilizado na lavagem da roupa no segundo ou terceiro ano No entanto n o deve aplicar se este produto muito frequentemente na medida em que pode provocar toxicidade Na maior parte das zonas a aplica o de cinzas de madeira garante uma boa disponibilidade dos minerais Se n o tiver cinzas de madeira os res duos de corte de rochas e minerais podem ser valorizados dependendo do seu teor em minerais do importante conhecer o pH do solo e a qualidade da gua antes de adicionar nutrientes Em alguns solos os elementos minerais est o presentes mas devido ao pH do solo n o est o dispon veis para absor o das plantas 87 Protec o das plantas Aos trabalhos de manuten o do vinhedo vem juntar se uma luta incessante contra os inimigos da vinha os quais por vezes s o respons veis por ataques t o importantes que afectam n o somente a produ o mas tamb m a perenidade da planta Para uma protec o fitossanit ria mais eficaz o vitivinicultor deve antes de mais p r em pr tica as medidas prev
24. de envergadura e as asas castanho acinzentadas apresentam manchas escuras de formas irregulares alternando com zonas claras As f meas s o maiores que os machos Em repouso as asas cobrem todo o corpo em forma de telhado A quebra da diapausa quando surgem os primeiros adultos ocorre no fim do Inverno in cio da Primavera antes do abrolhamento da vinha Por vezes observa se no in cio de Mar o e prolonga se de forma irregular durante muitas semanas at Maio ou Junho surgindo primeiro os machos e mais tarde as f meas Os adultos t m actividade crepuscular para o voo c pula e postura Os ovos Os ovos normalmente s o postos nas br cteas dos bot es florais Mais tarde a maioria dos ovos colocada directamente nos bagos Dependendo da temperatura os ovos eclodem entre 4 a 8 dias Os ovos s o semelhantes a uma escama com menos de 1 mm s o branco amarelados transl cidos e brilhantes quando expostos ao solo As lagartas 96 As lagartas acabadas de eclodir s o amarelo acastanhado ou esverdeadas com a cabe a castanha clara As lagartas da 1 gera o produzem fios de seda com que envolvem v rias flores de que se v o alimentando formando os ninhos Nas gera es seguintes ap s a eclos o dos ovos e ao longo de v rias mudas as lagartas perfuram os bagos alimentando se do seu conte do Atrav s do mesmo ou de outro orif cio abandonam o bago e penetram noutro de que se alimentam As pupas
25. e o pl stico ret m o calor de forma a que as plantas as sementes e os microrganismos s o mortos at uma profundidade de 8 a 10 cent metros O processo demora de quatro a seis semanas ou eventualmente mais para assegurar uma elimina o completa As plantas mortas podem ser deixadas sobre a superf cie do solo funcionando como uma cobertura do solo Se n o retirar o pl stico e efectuar a planta o da vinha atrav s deste o solo mant m se mais quente ajudando a vinha na fase inicial a desenvolver se sem dificuldade Fa a um furo no pl stico para efectuar a planta o Este furo funcionar como um respiradouro evitando o sobre aquecimento da vinha Se utilizar um pl stico comum que n o seja resistente radia o ultravioleta este quebrar geralmente at esta o seguinte podendo depois ser recolhido Solarizar o solo para preparar o local de planta o pode ser um processo que demore dois anos dependendo do clima da rea Nos climas mais frescos quando o solo est esterilizado provavelmente j ser tarde para efectuar a planta o a n o ser que nessa zona seja poss vel plantar ainda no Outono ou manter as videiras em vasos prontas para ser plantadas logo que o solo esteja em condi es No sul da Europa poss vel efectuar a solariza o a tempo de plantar no final da Primavera Em qualquer caso a rega ser provavelmente necess ria A rega por gotejamento deve ser a primeira escolha porque humede
26. esteja a aumentar t o rapidamente que a natureza n o consiga control la completamente deve assegurar se que identificou a praga e que necessita mesmo de recorrer a outras formas de controlo O vinhedo ideal em que o solo rico em actividade biol gica e mat ria org nica e os predadores est o em equil brio com as pragas seria uma situa o excelente mas em qualquer caso ainda uma raridade O produtor que esteja rodeado de reas n o biol gicas ou de outro tipo de reas que actuem como reservat rio ter de lutar contra as pragas e doen as que se deslocam para a sua produ o mesmo que ele pr prio esta esteja em equil brio Isto quer dizer que o produtor necessita de formas n o t xicas para lidar com os problemas pelo menos at a situa o ficar corrigida 79 O solo A base da produ o biol gica a manuten o de um solo saud vel com vida e f rtil conveniente recordar que a fertilidade do solo o resultado de 3 tipos de propriedades boas propriedades f sicas boas propriedades qu micas e boas propriedades biol gicas Biologia do solo Num solo equilibrado uma rede complexa de organismos trabalha constantemente criando uma s rie de subst ncias e acontecimentos f sicos dos quais as plantas dependem Como as plantas necessitam de gua e nutrientes para crescerem os produtores t m tend ncia a pensar que basta aplicar minerais incluindo micronutrientes para que as vinhas se dese
27. industrializada a confian a do consumidor baseava se no contacto e no conhecimento directo do produtor Ao comprar produtos alimentares o cidad o sabia qual era a sua proveni ncia e at quem os tinha produzido Os processos de industrializa o associados agora a n veis crescentes de globaliza o do mercado alimentar criaram uma dist ncia n o s f sica como mental entre produtores e consumidores o que veio acentuar as preocupa es destes ltimos Tal dist ncia pode ser compensada e mitigada atrav s do sistema da rastreabilidade O marketing tamb m evoluiu O s c XX foi caracterizado pelo sucesso da produ o em massa fordista com o objectivo de vender o mesmo produto ao maior n mero poss vel de consumidores indiferenciados Ao contr rio o s culo XXI o per odo dos produtos espec ficos individualizados s para si que podem ser produzidos em grandes quantidades isto a baixo pre o mas em vers es individuais e com a ajuda das novas tecnologias modelo p s fordista A tend ncia actual a do marketing one to one que procura vender uma determinada quantidade de produtos variados a um consumidor espec fico a uma fam lia concreta O uso da Internet tornou se vulgar no contacto entre parceiros de neg cio B2B Business to Business em aquisi es e em log stica Assim sendo o marketing de precis o assenta na 46 personaliza o de produtos e servi os O objectivo o de satisf
28. o de Criadores Espanh is Uni n de Peque os Agricultores y Ganaderos UPA de uma Organiza o de Forma o Italiana Istituto Nazionale di Istruzione Professionale Agricola INIPA e de dois Departamentos da Universidade Complutense de Madrid Teoria e Hist ria de Educa o e M todos para Pesquisa e Diagnose em Educa o O manual o produto final de um projecto Leonardo da Vinci Forecologia N mero de Refer ncia ES 03 B F PP 149080 Leonardo da Vinci um programa de dota o de fundos para a Uni o Europeia apoiando projectos vocacionados para o desenvolvimento da Forma o Profissional na Uni o Europeia CAP TULO 1 COMPETENCIAS DA GESTAO 1 1 Supervis o e controlo da aplica o dos regulamentos A Comiss o Europeia CE tem criado um conjunto de oportunidades que favorecem a integra o da protec o ambiental na agricultura e promovem a qualidade e a seguran a na produ o alimentar De um modo particular o Reg CEE 2092 91 definia em detalhe a gest o da produ o e comercializa o dos Produtos Biol gicos PB nos Estados Membros Este Regulamento foi revisto v rias vezes O texto consolidado foi reunido pelo Gabinete de Publica es Oficiais das Comunidades Europeias e publicado no seu portal oficial Em 2004 a Uni o Europeia UE atrav s do Plano de Ac o Europeu para os Alimentos e a Agricultura Biol gica estabeleceu 21 iniciativas com o objectivo de e melh
29. org nica por exemplo um composto sempre ben fica para a manuten o da estrutura e actividade biol gica do solo 68 Sistemas de condu o e manuten o da vinha Tal como uma boa localiza o um bom sistema de condu o faz uma grande diferen a Na maioria dos vinhedos utilizado um sistema simples de dois arames com as vinhas conduzidas em cord o O cord o conduzido no arame altura de cerca de 1 5 metros e com um segundo arame 40 cm acima do primeiro medida que os lan amentos crescem agarram se ao arame superior que serve como suporte Se necess rio pode atar os lan amentos ao arame superior de forma a que estes n o quebrem De seguida ser feita uma descri o detalhada de como instalar este tipo de sistema Postes Numa vinha s o necess rios dois tipos de postes postes mais pesados que v o ser o principal suporte dos arames e postes mais ligeiros para cada videira Os primeiros s o normalmente de madeira e os segundos podem ser de madeira ou de metal Os postes de madeira devem ser tratados contra a podrid o a n o ser que a madeira seja resistente como o caso da Robinia pseudoacacia Os postes de Robinia pseudoacacia podem durar mais que os postes tratados com a vantagem de n o terem produtos qu micos que podem ser arrastados para o solo A Robinia pseudoacacia desenvolve se rapidamente e assim vale a pena fazer uma pequena planta o desta rvore dum lado do vinhedo
30. por exemplo os caros e a cochonilha algod o INSTALA O DA VINHA Selec o das castas De uma forma gen rica os condicionalismos econ micos s o os factores que normalmente condicionam de forma determinante a escolha de uma casta e o local para a sua produ o Por exemplo ao seleccionar uma casta para vinho s o as necessidades de vinifica o ou do mercado que determinam a op o por determinada casta De salientar que para as diferentes Regi es Vitivinicolas existem listas de castas recomendadas e autorizadas Sempre que poss vel a escolha da casta do porta enxerto e a sua localiza o dever o ser feitas em fun o dos v rios factores ecol gicos de cada regi o zona ou mesmo ao n vel da explora o Os principais factores ecol gicos a considerar s o os ed ficos caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas do solo e as suas potencialidades h dricas e clim ticos caracter sticas de ocorr ncia das temperaturas da luz e da pluviosidade ao longo do ano e de ano para ano Todavia os factores topogr ficos altitude exposi o modela o e inclina o do terreno proximidade de massas de gua ou de manchas florestais meteorol gicos ocorr ncia de geadas ventos fortes e persistentes granizo e nebulosidade ao longo do ano e biol gicos fauna e flora espont nea do solo nem todos 99 espec ficos da videira podrid es da raiz e infestantes muito resistentes devem tamb m ser consi
31. preferencialmente do lado Norte onde n o cause ensombramento para que seja uma futura fonte de postes para substitui o Uma vez que a Robinia pseudoacacia uma rvore vigorosa com rebenta o de uma mesma rvore podem se retirar v rios postes Outra vantagem que a Robinia pseudoacacia uma leguminosa que fixa o azoto enriquecendo o solo envolvente Nas linhas com mais de 100 metros de comprimento os postes que suportam os arames devem ter um m nimo de 3 cm de di metro Para linhas maiores ser necess rio aumentar o di metro dos postes at 16 cm devido carga a que estes v o estar sujeitos O n mero de postes na linha que sustentam a arma o depende do sistema de condu o usado Um exemplo consiste em colocar apenas dois postes separados 30 m Se o vinhedo est num local ventoso especialmente quando o solo se encontra h mido os postes de suporte devem ser colocados a cada 6 m para impedir que a linha tombe Num solo m dio os postes de suporte devem ser enterrados cerca de 70 cm Os postes dever o ter pelo menos 2 metros de altura para que fique fora do solo uma altura suficiente para a arma o Em solos mais soltos por exemplo um solo arenoso devem se enterrar mais os postes ou ent o ciment los para que fiquem bem ancorados Nos solos mais duros os postes podem ser menos enterrados uma vez que este tipo de solos os segura melhor sendo tamb m mais trabalhoso abrir o buraco de coloca o do
32. procedimentos obrigat rios para os produtores nomeadamente a documenta o a apresentar e a aceita o das inspec es peri dicas levadas a cabo por organismos acreditados de certifica o De modo a atingir a certifica o de produtos obtidos em Modo de Produ o Biol gico necess rio cumprir os seguintes procedimentos 1 Envio da notifica o da Produ o em Modo Biol gico A notifica o tem de ser submetida ao organismo de controlo e certifica o nacional O conte do desta documenta o tem de ser actualizado quando se verificarem altera es nas actividades de produ o ou na eventualidade de ocorrerem aquisi es vendas ou altera es dos titulares 2 Avalia o do primeiro documento O organismo de controlo e certifica o tem de ter acesso a todos os documentos utilizados no processo de convers o Se houver uma avalia o negativa por exemplo documentos incompletos ou inadequados ser pedido ao produtor documenta o adicional a ser apresentada num determinado prazo 3 In cio das visitas de inspec o Os t cnicos destacados pelo organismo de controlo acreditado devem verificar que todo o processo de organiza o e de gest o da produ o pode ser considerado adequado e coerente com as normas do sector Aqueles t cnicos t m tamb m a fun o de aconselhar e ajudar o agricultor de forma a atingir os compromissos estabelecidos 4 Admiss o ao sistema de controlo O organismo de ce
33. serrim fresco pode queimar as ra zes Antes da planta o deve colocar a vinha em gua de forma a restabelecer os n veis de gua que a planta possa ter perdido durante o per odo de armazenamento e transporte Se estiver numa zona em que possa plantar no Outono ser poss vel que as ra zes ainda se desenvolvam antes do solo gelar e a vinha se estabele a de maneira a que na primavera cres a mais rapidamente No entanto normalmente as vinhas n o est o dispon veis at final do Inverno sendo sendo s poss vel plantar na Primavera A cova deve ser suficientemente grande para acomodar todo o sistema radicular Na planta o deve espalhar as ra zes sobre algum solo A que profundidade se deve plantar Nas zonas temperadas a planta o a uma profundidade de cerca de 45 cm assegura que as ra zes e os gomos sobrevivem mesmo que o Inverno seja t o severo que queime a parte a rea da planta Esta estrat gia tamb m v lida para outras regi es porque estimula a planta a desenvolver o seu sistema radicular em profundidade As videiras bem enraizadas resistem melhor seca e podem absorver minerais de um maior volume de solo As vinhas n o devem ser enxertadas abaixo da linha do solo caso contr rio a casta enxertada enra za invalidando o efeito do porta enxerto Nas covas de planta o n o coloque compostos ou outros correctivos do solo Se os colocar as ra zes ter o tend ncia a n o se desenvolver no solo envolvent
34. sobre empresas fornecedores de inputs biol gicos No caso portugu s n o existe um registo actualizado e oficial de empresas certificadas para prestar servi os espec ficos e vender factores de produ o no mbito do Modo de Produ o Biol gico Todavia recentemente um organismo certificador iniciou a seria o e publica o daquela 37 informa o embora com valor meramente consultivo n o vinculativo portanto Todavia ao n vel de inputs espec ficos a Direc o Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural estrutura do Minist rio da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas publica e actualiza com frequ ncia o documento Produtos Fitofarmac uticos em Modo de Produ o Biol gico o qual restringe e condiciona de forma intensa a utiliza o deste tipo de produtos de sublinhar que no que diz respeito transforma o dos produtos obtidos no MPB as mat rias primas tamb m t m de ser produzidas por empresas certificadas e monitorizadas segundo as regras da UE Consequentemente ao comprar necess rio ter uma certifica o oficial que deve ser inserida nos registos da explora o agr cola Particularmente quando a compra est relacionada com forragem e sementes importante ter uma certifica o de produto livre de OGM Normalmente o agricultor tem de se dirigir a fornecedores mistos que produzem produtos convencionais e biol gicos Esta situa o devida falta de centros especiali
35. suficiente para poder ter o mesmo n mero de folhas da vinha sem poda Assim enquanto a vinha sem poda atinge o m ximo crescimento no in cio da esta o de crescimento a vinha podada acabar por igual la 74 Poda curta Com a tesoura de poda trabalhe ao longo da linha cortando o que achar que deve ser removido ramos ladr es no tronco rebenta es basais lan amentos que ter o de ser removidos e madeira morta Assegure se que v as rebenta es basais estas podem sair ou desenvolver se abaixo da linha do solo e estar escondidos pelo solo ou pela erva Se deixar ficar algum ele pode retirar a capacidade de crescimento retirando energia do tronco principal medida que vai trabalhando retire a madeira de poda para a entre linha A head trained spur pruned vine Agora observe a vinha e procure varas saud veis Uma vez que estas varas v o ser removidas depois de produzirem as varas para frutificac o n o tem de vir directamente do tronco Se necess rio pode escolher varas do quarto inferior de uma vara velha de frutificac o Evite deixar varas provenientes de gomos dormentes muito compridas que s o varas de grande di metro muito vigorosas mas normalmente infrut feras Estas varas podem ser aproveitadas para fazer um tal o O n mero de varas que vai seleccionar depende da casta da idade da vinha e se esta saud vel e vigorosa Pode cada vara deixe entre 10 e 15 gomos e deixe igualmente o entre
36. v rias culturas diferentes em simult neo No entanto num caso extremo a estrat gia de diversifica o pode salvar uma explora o no caso da cultura da vinha falhar como aconteceu no passado com o caso da phylloxera que devastou muitas vinhas Gerida convenientemente a diversidade de culturas pode funcionar tamb m como um tamp o biol gico contribuindo para uma maior biodiversidade reduzindo a probabilidade de ocorr ncia de inimigos das culturas A diversidade nas culturas de cobertura tamb m importante para prevenir a eventual incapacidade de uma delas em atrair e sustentar um grande leque de auxiliares Uma vez que estas culturas necessitam de gua uma boa estrat gia ser cortar as plantas no final do Inverno e deix las no solo funcionando como uma cobertura morta mulch Figura 12 Diversidade numa vinha em diferentes esta es da esta o Fonte Hofmann K pfer Werner kologischer Weinbau 1995 Fertilidade do solo O solo talvez um dos sistemas vivos mais fr geis pelo que a melhoria da sua fertilidade implica que a sua gest o seja efectuada de forma sensata e consciente A policultura permite que o solo aumente a sua diversidade de microrganismos e macrorganismos como as minhocas e insectos Estes transformam a mat ria org nica e os elementos minerais presentes no solo de maneira a que a videira os possa utilizar Robert Parnes 5 um f sico que estudou o solo durante anos
37. vel mas necess rio que todos os operadores estrangeiros produtores processadores e comerciantes n o s cumpram os requisitos estabelecidos pelos Regulamentos da UE ou outros regulamentos nacionais mas tamb m cumpram os respectivos par metros privados de rotulagem Alguns organismos europeus de controlo e certifica o com acredita o nos Minist rios da Agricultura dos EUA e Jap o oferecerem certifica es v lidas e reconhecidas para os operadores biol gicos europeus com o objectivo de exportar produtos para estes pa ses Estas certifica es s o a NOP Programa Biol gico Nacional para os EUA e o JAS Regulamento Agr cola Japon s O Servi o Internacional de Acredita o Biol gica IOAS uma organiza o independente sem fins lucrativos registada no Delaware EUA que efectua um determinado tipo de vigil ncia internacional de certifica o biol gica atrav s dum processo volunt rio de acredita o para organismos de certifica o que actuam no sector da agricultura biol gica 1 Mais informa o acerca do Codex Alimentarius dispon vel em www codexalimentarius net Existe tamb m uma p gina especial sobre agricultura biol gica no s tio da FAO www fao org organicag Suge se a consulta de 2 http www usda gov nop indexlE htm 3 http www maff go jp soshiki syokuhin hinshitu e label index htm 4 http www ioas org Ap s um processo participativo e intenso a Assembleia Geral da
38. 05 Fax 351 262 789 514 E mail certiplanet sapo pt AGRICERT Certifica o de Produtos Alimentares L da Urbaniza o Villas Aqueduto Rua Alfredo Mirante 1 r c Esq 7350 153 Elvas Tel 351 268 625 026 Fax 351 268 626 546 E mail agricert agricert pt Asociaci n Comit Andaluz de Agricultura Ecologica C A A E C Emilio Lemos 2 Edificio Torre Este Mod 603 E 41020 Sevilla Tel 34 902 521 555 Fax 34 955 024 158 E mail certi caae es Website www caae es APPLUS NORCONTROL SLU APPLUS AGRALIMENTARIO C Miguel Yuste 12 40 E 28037 Madrid Tel 34 91 304 60 51 Fax 34 91 327 50 28 E mail certiagroalimentario appluscorp com Website www applusagroalimentario com Comit Aragones de Agricultura Ecol gica CAAE Edificio Centrorigen Ctra Cogullada 65 Mercazaragoza E 50014 Zaragoza Tel 34 976 47 57 78 Fax 34 976 47 58 17 E mail caaearagon caaearagon com Internet http www caaearagon com Brixnerstrasse 1 A 6020 INNSBRUCK Tel 43 512 5929337 Fax 43 512 5929212 E mail bikoAlk tirol at Sito internet www kontrollservice tirol at PORTUGAL SATIVA DESENVOLVIMENTO RURAL L da Rua Robalo Gouveia 1 1 1900 392 Lisboa Tel 351 21 799 11 00 Fax 351 21 799 11 19 E mail sativa sativa pt Website www sativa pt CERTIALENTEJO Certificac o de Produtos Agricolas L da Rua General Humberto Delgado 34 1 Esq Horta das Figueiras Norte 7005 500 vora Tel 35
39. 1 266 769 564 5 Fax 351 266 769 566 E mail geral certialentejo pt TRADI O E QUALIDADE Associa o Interprofissional para os Produtos Agro Alimentares de Tr s os Montes Av 25 de Abril 273 S L 5370 202 Mirandela Tel Fax 351 278 261 410 E mail tradicao qualidade clix pt ESPANHA SOHISCERT S A C Alcalde Fern ndez Heredia no 20 E 41710 Utrera Sevilla Tel 34 955 86 80 51 Fax 34 955 86 81 37 E mail sohiscert sohiscert com Website www sohiscert com AGROCOLOR S L Ctra De Ronda no11 bajo E 04004 Almeria Tel 34 950 280 380 Fax 34 950 281 331 E mail agrocolor agrocolor es Website www agrocolor es BCS Oko Garantie GmbH BCS Espa a C Sant Andreu 57 08490 TORDERA Barcelona Tel 34 93 765 03 80 Fax 34 93 764 17 84 E mail esanchez canricastell net APPLUS NORCONTROL SLU APPLUS AGRALIMENTARIO SOHISCERT S A see ES AN 02 AE see ES AN 01 AE ACERTA itd S A former ECAL PLUS S A C del Estudio 33 28023 Aravaca Madrid Tel 34 917 402 660 Fax 34 917 402 661 E mail acerta cert acerta cert com Website www acerta cert com CERTIAL S L Pol gono Los Leones Nave 63 50298 PINSEQUE Zaragorza Tel 34 97 6656919 Fax 34 97 6656823 www certial com Certificaci n of Enviromental Standards GmbH CERES C Agust n Lara 4 Bajo Dcha 28023 ARAVACA Madrid Tel 34 91 3573820 Fax 34 91 5637335 Email ceres iberica ceres cert com www ceres cert com
40. 24 00 21 26 E mail cepae aym juntaex es Website www cepae org Comit de Agricultura Ecologica de la Comunidad de Madrid Ronda de Atocha 17 70 planta E 28012 Madrid Tel 34 91 420 66 65 Fax 34 91 420 66 66 E mail agricultura ecologica madrid org Website www caem es Consejo de la Producci n Agraria Ecologica de Navarra Avda San Jorge 81 entreplanta dcha E 31012 Pamplona Iru a Tel 34 948 17 83 32 Tel 34 948 25 67 37 Consejo Balear de la Producci n Agraria Ecol gica C Selleters 25 Edif Centro BIT E 07300 INCA Mallorca Tel 34 971 88 70 14 Fax 34 971 88 70 01 E mail info cbpae org Website www cbpae org Consejo de Agricultura Ecol gica de Castilla y Le n C Pio del Rio Hortega 1 E 47014 Valladolid Tel 34 983 34 38 55 Fax 34 983 34 26 40 E mail caecyl nemo es Servicios de Inspecci n y certificaci n S L SIC C Ronda de Buenavista 15 10 45005 TOLEDO Tel Fax 34 925 28 51 39 E mail sic toledo sicagro org Delegaci n in Albacete Po de la Libertad 15 60 02001 Albacete Tel 34 967 21 09 09 Fax 34 967 21 09 09 E mail sic albacete sicagro org Website www sicagro org Comit de Agricultura Ecol gica de la Comunidad Valenciana Cam de la Marjal s n E 46470 Albal Valencia Tel 34 961 22 05 60 Fax 34 961 22 05 61 E mail caecv cae cv com Website www cae cv com Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Cantabria C H roes Dos de
41. 492239 E mail info bcs oeko de IMO Institut f r Markt kologie GmbH Obere Laube 51 53 D 78462 Konstanz Tel 49 0 7531 81301 0 Fax 49 0 7531 81301 29 E mail imod imo ch Pr fverein Verarbeitung Okologische Landbauprodukte e V Vorholzstra e 36 D 76137 Karlsruhe Tel 49 0 721 35239 20 Fax 49 0 721 35239 09 2092 91 EC USTRIA BIOS Biokontrollservice sterreich Feyregg 39 A 4552 Wartberg Tel 43 7587 71 78 Fax 43 7587 71 78 11 E mail office bios kontrolle at Website www bios kontrolle at GfRS Gesellschaft f r Ressourcenschutz mbH Prinzenstra e 4 D 37073 G ttingen Tel 49 551 58657 Fax 49 551 58774 BIKO Tirol Verband KontrollserviceTirol Brixnerstrasse 1 A 6020 Innsbruck Tel 43 059292 3100 Fax 43 059292 3199 E mail biko lk tirol at Website www biko tirol at SGS Austria Controll Co GesmbH Diefenbachgasse 35 A 1150 Wien Tel 43 1 512 25 67 0 Fax 43 1512 25 67 9 E Mail sgsaustria sgs com Website www sgsaustria at ALEMANHA Lacon GmbH Privatinstitut f r Qualit tssicherung und Zertifizierung kologisch erzeugter Lebensmittel Br nnlesweg 19 D 77654 Offenburg Tel 49 0781 91937 30 Fax 49 0 781 91937 50 E mail lacon lacon institut com ABCERT GmbH Kontrollstelle f r kologisch erzeugte Lebensmittel Martinstra e 42 44 D 73728 Esslingen Tel 49 0 711 351792 0 Fax 49 0 711 351792 200 E mail info abcert de EG Kontroll
42. Agricultura Biol gica e Ambiente Terra S efectuada pela AGROBIO Associa o Portuguesa de Agricultura Biol gica e que tem lugar todos os anos nas cidades de Odivelas e Porto J na sua 10 edi o o maior evento do pa s consagrado agricultura biol gica realiza se em Maio na cidade de Odivelas e em Junho na cidade do Porto Tendo lugar no Centro de Congressos da Alf ndega na cidade do Porto a maior feira agr cola biol gica do norte do pa s aparece mais uma vez profundamente empenhada numa mensagem renovada para o sector designadamente p blico consumidor e p blico visitante O objectivo fundamental consiste em potenciar o factor alimenta o abra ando o desafio da qualidade e diversidade gastron mica com base em produtos biol gicos nomeadamente produtos hort colas fruta carnes queijos p o azeite ovos vinhos compota leite e ervas arom ticas Como afirmava Ant nio Lopes respons vel da AGROBIO importante dar a conhecer mais a Terra S Porto e Lisboa comunicar mais os atributos distintivos da qualidade dos produtos biol gicos e centrar a mensagem em dois s lidos argumentos a gastronomia e a restaura o Outro evento importante do sector a Semana Portugal Bio organizada pela INTERBIO Associa o Interprofissional para a Agricultura Biol gica que j vai na sua terceira edi o e que tem lugar em Lisboa Terreiro do Pa o no m s de Novembro Em termos internacionais
43. BIOL GICA In cio Recursos Humanos Encomendar CABAZ APETITE Pedido de Informa es Pesquisa Empresa Agricultura Biol gic A Herdade do Freixo do Meio uma explora o V as N familiar que tenta conciliar a produ o de alimentos penta saud veis e tradicionais com a preserva o do eos mundo rural e dos sistemas naturais Novidades Ambiente e Bio Pecu ria Produtos Variedades Vegetais NOVIDADES Un Transforma o Figura 10 Aspecto gr fico do s tio Herdade do Freixo do Meio gt gt CAP TULO III PRODU O DE VINHO A PARTIR DE UVAS EM PRODU O BIOL GICA Algumas considera es sobre a convers o de vinhas para o sistema de produ o biol gica Os produtores que iniciarem o processo de convers o para o sistema de produ o biol gica ter o de rever muitas das opera es a realizar nas suas vinhas ao longo das diferentes fases O processo de reaprendizagem da gest o da vinha requer um compromisso com a pr tica da agricultura sem recorrer a produtos de s ntese Acima de tudo a implementa o de uma filosofia de gest o biol gica requer uma abordagem que integre as vinhas no ecossistema envolvente Um produtor com boa capacidade de observa o possui j uma excelente base para compreender as interac es complexas da natureza Esta compreens o poder vir a tomar se determinante para o desenvolvimento de um sistema de produ o biol gica Uma abo
44. Mayo s n E 39600 Muriedas Camargo Cantabria Tel 34 942 26 98 55 Fax 34 942 26 98 56 E mail odeca odeca es Consejo Regulador Agroalimentario Ecologico de Extremadura C Padre Tom s 4 10 E 06011 Badajoz Tel 34 924 01 08 60 Fax 34 924 01 08 47 E mail craex eco juntaex es Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Galicia Edificio Multiusos C Circunvalaci n s n Apdo de Correos 55 E 27400 Monforte de Lemos Lugo Tel 34 982 40 53 00 Fax 34 982 41 65 30 E mail craega Darrakis es Website www craega es Consejo de Agricultura Ecol gica de la Regi n de Murcia Avda del R o Segura 7 E 30002 Murcia Tel 34 968 35 54 88 Fax 34 968 22 33 07 E mail caermurcia caermurcia com Website www caermurcia com Direcci n de Calidad Alimentaria Departamento de Agricultura Pesca y Alimentaci n C Donosti San Sebastian 1 E 01010 Vitoria Gasteiz Tel 34 945 01 96 56 14 Tel 34 948 25 66 42 Fax 34 945 01 97 01 Fax 34 948 25 15 33 E mail r sosoaga Dej gv es E mail cpaen cpaen org Website www cpaen org Instituto de Calidad de La Rioja Consejer a de Agricultura y Desarrollo Econ mico Avda de la Paz 8 10 E 26071 Logro o La Rioja Tel 34 941 29 16 00 Fax 34 941 29 16 02 E mail agricultura ecologica larioja org Website www larioja org agricultura SU CIA Aranea Certifiering AB SMAK AB affiliated to KRAV Sj holmsv gen 59 Box 1940 125 71 Alvsj
45. Pretende se tamb m aumentar os esfor os de coopera o da Comiss o com os Estados membros e as organiza es profissionais de modo a desenvolver uma estrat gia para as campanhas COM 2004 415 final Bruxelas 10 06 2004 35 tamb m luz das principais conclus es deste Plano que se enquadra o novo Reg CE N 834 2007 de 28 de Junho onde s o definidas as bases para o desenvolvimento sustent vel do Modo de Produ o Biol gico Basicamente pretende se com este novo Regulamento garantir o funcionamento do mercado interno assegurar um n vel de concorr ncia leal e finalmente defender e fortalecer a confian a dos consumidores O presente Regulamento ainda completado e regulamentado pelo Reg CE N 889 2008 de 5 Setembro publicado no J O C L250 em 18 de Setembro do mesmo ano 2 1 Planeamento e gest o de compras O agricultor que deseje adoptar um m todo de produ o biol gica tem de submeter o seu m todo a um complexo controlo de produ o relativo a todas as fases da cadeia alimentar Ser necess rio seleccionar os fornecedores de factores de produ o Todos devem submeter se ao sistema de controlo da Uni o Europeia Em particular os fornecedores de produtos provenientes de outros sectores devem planear as compras para evitar paragens imprevistas da produ o Al m disso seria aconselh vel ter contratos com diferentes fornecedores em vez da depend ncia de um n
46. Pruned cane wrapped around wire and tied cut at a diagonal one inter node beyond last fruit bud Em reas com muita luz solar e ver es muito quentes melhor usar um sistema com os tal es voltados para cima porque assim havera uma copa capaz de proteger os frutos do excesso de radia o Em areas com exposi o a Norte com pouca luz os tal es voltados para baixo interceptam melhor a luz solar Desta forma asseguram a capacidade frut fera dos gomos do ano seguinte e deixam que as folhas captem o m ximo de radia o para produzirem o alimento necess rio ao amadurecimento dos frutos e lenhifica o da planta Existem sistemas de condu o de vinhas para vinho que usam uma combina o de tal es voltados para baixo e outros voltados para cima Isto uma cepa tem os bra os a pouca dist ncia do ch o e todos os lan amentos s o conduzidos para cima formando uma cortina vertical A cepa seguinte tem os bra os altos com os tal es voltados para baixo para permitir que os lan amentos sejam conduzidos de forma descendente Com este sistema a base dos lan amentos fica exposta ao m ximo de radia o permitindo o aumento da frutifica o nos gomos no ano seguinte 77 Alternating up and down pointing spurs Cone trained vine umbrella Kniffen 78 M todos de luta biol gica Uma das altera es mais significativas trazidas pela protec o integrada foi uma mudan a de ati
47. Vinicultura Biol gica eo EA NDICE INTRODU O GERAL CAP TULO 1 1 COMPET NCIAS DE GEST O 1 1 Supervis o e controlo da aplica o dos regulamentos 1 1 3 Convers o para uma agricultura biol gica 1 1 b Certifica o biol gica de acordo com os padr es da UE e da IFOAM 1 1 c Formas oficiais na rela o com os organismos de certifica o 1 1 d Apoios agricultura biol gica 1 2 Planeamento da produ o monitoriza o e controlo 1 2 3 A terra e a sua utiliza o 1 2 b Avalia o das necessidades das culturas 1 2 c Incid ncias de pestes e necessidades nutricionais CAP TULO II 2 COMPET NCIAS COMERCIAIS 2 1 Planeamento e gest o de compras 2 1 a Selec o de fornecedores 2 1 b Escolha dos canais de distribui o 21 23 24 26 26 21 29 36 37 38 2 2 Comercializa o de produtos da quinta 2 2 a Selec o do consumidor 2 2 b Como vender produtos biol gicos CAP TULO III Produ o de Vinho a partir de uvas em produ o biol gica 38 41 50 INTRODU O GERAL Este manual o resultado do trabalho comum de um grupo de centros de forma o de Espanha Instituto de Formaci n y Estudios Sociales IFES ustria Amadeus Verein It lia Biocert Su cia Lantbrukarnas Riksf rbund LRF Alemanha BFW Competenz Centrum Europa e Portugal Escola Superior Agr ria de Ponte de Lima com a coopera o de uma Organiza
48. a o gen tica radia o ionizada e fertilizantes obtidos a partir de res duos de efluentes na produ o e transforma o biol gica Regra geral todas as subst ncias naturais n o sint ticas s o permitidas na produ o biol gica e todas as subst ncias sint ticas s o proibidas A lista Nacional de Subst ncias Sint ticas Permitidas e das Subst ncias N o Sint ticas proibidas uma das sec es do Regulamento e cont m as excep es espec ficas regra Os crit rios de produ o e manuseamento referem se cultura da produ o biol gica maneio de gado transforma o e manuseamento dos produtos de cultura biol gica Os PB s o obtidos sem o recurso a pesticidas e fertilizantes base de petr leo Os animais criados em modo de produ o biol gico devem ser alimentados apenas com alimentos biol gicos e devem ter acesso ao exterior N o devem ingerir quaisquer antibi ticos ou hormonas Os crit rios de classifica o s o baseados na percentagem de ingredientes biol gicos no produto Produtos classificados como 100 biol gicos devem conter apenas ingredientes produzidos em Modo Biol gico Podem ostentar o selo biol gico do USDA Os produtos biol gicos processados devem conter pelo menos 95 de ingredientes produzidos em Modo Biol gico Podem ostentar o selo biol gico do USDA Os produtos processados que contenham pelo menos 70 de ingredientes biol gicos podem usar a frase feito com produtos biol
49. a todo o processo e permite que as uvas aque am ainda mais Embora um contentor maior seja a forma mais econ mica de transportar as uvas em igualdade de circunst ncias as uvas chegam em piores condi es Procedimentos na vindima Muitos dispositivos t m sido desenvolvidos para facilitar o manuseamento das uvas sendo alguns deles bastante econ micos mas mais agressivos para as uvas Os m todos mais correntes empregam um dos seguintes dispositivos caixa com capacidade cerca para cerca 20 kg um tanque de uma tonelada tanque desmont vel de 2 toneladas reboque com tanque de 3 a 5 toneladas para vindima manual Caixas de campo as caixas com cerca de 20 kg s o tradicionalmente utilizadas para o transporte das uvas para vinho da parcela para o esmagador na adega Estas caixas t m normalmente 52 5 cm de comprimento 35 cm de largura e 22 5 cm de profundidade As uvas s o manuseadas apenas da planta directamente para a caixa e se forem colhidas com cuidado ser o entregues em perfeitas condi es Outra das vantagens da caixa o tamanho reduzido que permite que se encha rapidamente e assim a descarga no esmagador faz se pouco tempo ap s a colheita Tanques de 1 tonelada as medidas aproximadas s o de 1 22 x 1 22 m com 1 m de profundidade S o feitos em folha met lica firmemente soldada e o interior possui um bom revestimento para proteg lo contra a corros o Este tipo de tanque foi usado principalmente em zonas o
50. a dos solos os m todos de produ o biol gica d o prioridade ao uso de pr ticas de gest o que favore am a utiliza o de factores de produ o da explora o tendo em considera o que as condi es regionais requerem sistemas locais adaptados Estes objectivos s o atingidos pela utiliza o quando poss vel de subst ncias e m todos naturais por oposi o ao uso de subst ncias e m todos artificiais As actividades humanas t m provocado o desaparecimento das paisagens naturais Consequentemente a qualidade ambiental degradou se e a biodiversidade diminuiu significativamente No terreno agr cola a simplifica o dos ecossistemas levou a um aumento dos problemas na gest o das actividades produtivas por exemplo o uso de factores de produ o externos no ciclo de produ o da explora o agricola Na agricultura biol gica reintroduzida a complexidade do ecossistema designadamente combinando culturas diversificadas de plantas numa boa rota o utilizando formas produtivas que se enquadram no territ rio em que se inserem promovendo a produ o animal e favorecendo um bom aproveitamento do solo Estas combina es de produ o permitem obter ptimos retornos dos recursos naturais dispon veis com m todos de regula o natural A agricultura biol gica um m todo e n o apenas uma simples ac o de substituir fertilizantes qu micos ou princ pios activos por subst ncias naturais A conver
51. a e temperaturas entre os 15 e 25 C s o os factores clim ticos mais importantes para o desenvolvimento deste fungo Na Primavera aparecem nas folhas manchas acastanhadas que evoluem para um aspecto pulverulento No fim do Ver o a doen a pode provocar queimaduras constitu das por manchas necrosadas de cor acastanhada e de contorno irregular localizadas principalmente na periferia das folhas Os ataques nas folhas n o t m grande import ncia econ mica Nas varas observam se necroses alongadas de cor castanha e se o tempo for h mido estas cobrem se de bolor mic lio Nos cachos medida que os bagos se desenvolvem o mic lio pode permanecer latente no seu interior Assim sendo antes e durante a flora o a botritis pode provocar a morte dos bot es e das flores Figura 14 Podrid o no Cacho 93 No pintor e principalmente pr ximo da matura o os bagos tomam a colora o castanha ou lil s e a doen a provoca uma podrid o mole que por vezes se estende a todo o cacho Simultaneamente verifica se uma pubesc ncia acinzentada que envolve toda a zona atacada Meios de protec o para lutar contra a podrid o n o se devem deixar instalar na vinha as condi es favor veis ao aparecimento e desenvolvimento do fungo Assim deve se e Usar o menos poss vel castas de cachos muito compactos e Manter as copas distanciadas do solo e Realizar uma poda equilibrada procedendo ao arejamento na proximidade d
52. a flora o ou da alimpa e Evitar compassos de planta o muito apertados e Desfolhar na zona envolvente aos cachos e Combater o o dio o m ldio e a tra a da uva Escoriose A escoriose uma doen a da vinha capaz de provocar importantes quebras de produ o e que pode afectar a cultura desde a fase inicial do ciclo vegetativo Todas as castas apresentam susceptibilidade a esta doen a A escoriose causada pelo fungo Phomopsis vit cola e na Primavera esta doen a facilmente identific vel pelo aparecimento de pequenas les es negras arredondadas ou lineares mais ou menos profundas nos entren s da base dos p mpanos No Outono as zonas atacadas do p mpano tornam se brancas devido ao esvaziamento das c lulas pelo fungo e logo se recobrem de pontos negros que s o os picn dios A base dos sarmentos pode apresentar se fendilhada Quando a doen a ataca com severidade a poda torna se muito dif cil dado o enfraquecimento que provoca Ao n vel das folhas o ataque incide sobretudo no pec olo e nas nervuras principais destruindo o sistema vascular que alimenta a folha Nos cachos o ped nculo a zona mais atingida provocando a desseca o de todo ou de parte do cacho Sendo uma doen a que se instala principalmente nos gomos da base das varas deve proceder se a uma poda mais longa prevendo a possibilidade destes gomos n o abrolharem O desenvolvimento da doen a tanto maior quanto mais chuvosa for a Primave
53. a produ o de alimentos ou ra es biol gicas de acordo com os Crit rios da JAS de forma a poderem colocar a denomina o JAS nos seus produtos Os regulamentos da JAS para os produtos biol gicos requerem que os produtos classificados como biol gicos devem ser certificados por uma organiza o de certifica o japonesa RCO ou uma estrangeira RFCO registadas no Minist rio da Agricultura Florestas e Pesca MAFF e ostentem no r tulo o log tipo da JAS e o nome do organismo de certifica o autorizado Apenas os organismos registados podem autorizar os operadores a utilizar nos seus r tulos os log tipos do JAS O log tipo da JAS foi criado com o objectivo de proteger o mercado japon s e os seus consumidores pretendendo ser um garante de qualidade Se o r tulo do JAS n o estiver presente o produto n o pode conter express es como biol gico produto biol gico 100 biol gico biol gico exterior X biol gico ou qualquer outra afirma o que se refira ao Modo de Produ o Biol gico No entanto se os ingredientes tiverem a certifica o JAS ser poss vel escrever por exemplo salada feita com vegetais biol gicos ou ketchup feito com tomates produzidos de forma biol gica 20 1 1 Elementos oficiais na rela o com os organismos de certifica o Do ponto de vista administrativo uma das principais caracter sticas do sistema que rege a agricultura biol gica est relacionada com os
54. al contribuindo assim para a revitaliza o das comunidades rurais e at de espa os peri urbanos Por exemplo em Italia existe uma rede chamada Citta del BIO Bio Towns aberta a todos os administradores locais gue j investiram em pol ticas de apoio produ o e consumo de produtos biol gicos A introdu o destes produtos nas cantinas escolares ser uma das primeiras reas em que o Bio Towns ir come ar a trabalhar juntamente com o compromisso em apostar na educa o alimentar e na educa o para o consumo A rede tamb m promove o Bio Distrito Rural que n o um novo corpo administrativo mas antes um organismo de coopera o com objectivo de atrair e coordenar novos investimentos Figura 4 Log tipo da Bio Towns O BIO Distrito Rural um instrumento programado de larga participa o entre os decisores p blicos e privados que est o envolvidos no sistema produtivo local e que atingem um maior poder de Comiss o das Comunidades Europeias Caderno sobre a aquisi o p blica Bruxelas 18 8 2004 SEC 2004 1050 10 http europa eu int comm environment gpp 11 www cittadelbio it 40 negocia o no que respeita a assuntos relacionados com a agricultura biol gica turismo rural artesanato e pequenas ind strias No caso portugu s n o identificada nenhuma iniciativa escala nacional promovida pelo governo no sentido de incentivar o consumo de alimentos biol gicos Ali s
55. ando os procedimentos a tomar relacionados com a seguran a alimentar A rastreabilidade tornou se objecto de particular aten o entre os produtores agro alimentares institui es e consumidores justificada em larga medida por quest es relacionadas com a qualidade 7 e a seguran a alimentar recorde se por exemplo a crise da BSE e a garantia de proveni ncia A possibilidade de tomar medidas r pidas efectivas e seguras em resposta a emerg ncias sanit rias atrav s da cadeia alimentar de enorme import ncia podemos tamb m falar da rastreabilidade de responsabilidades A rastreabilidade da cadeia alimentar faz refer ncia a todos os elementos que possam surgir desde o campo at a mesa com o objectivo de melhorar a qualidade dos produtos Toda esta informa o deve ser gerida atrav s de sistemas informativos da cadeia alimentar com v rios pontos de acesso acess veis nomeadamente ao p blico em geral autoridades sanit rias organismos de certifica o e gestores de neg cio com o objectivo de criar um sistema minucioso e transparente Para atingir este objectivo os principais documentos a preparar s o e O manual t cnico disciplinar da rastreabilidade cujo princ pio escrever tudo o que todos fazem e O sistema documental que composto por procedimentos operacionais instru es e documentos que cada elemento da cadeia alimentar tem de adoptar para garantir o correcto fun
56. anhado Para al m de equilibrar a cultura a poda mant m a vinha sob controlo Porqu que isto acontece Os gomos que produzem frutos tamb m produzem lan amentos com folhas Numa vinha podada a menor quantidade de gomos significa um menor n mero de novos lan amentos para crescer na Primavera seguinte At que as folhas dos novos lan amentos sejam capazes de produzir alimento a vinha viver das reservas que possuir Mesmo assim ainda demora bastante tempo at que as folhas maduras consigam superar a carga das reservas Por exemplo uma vinha podada para ter s 24 gomos ter de crescer durante bastantes semanas at que as folhas sejam capazes de produzir alimento Uma vinha n o podada ter at 10 vezes mais folhas a trabalhar do que a vinha podada Se a vinha n o podada sofreu monda de forma a ter as mesmas infloresc ncias que a vinha podada cada infloresc ncia ter pelo menos 10 vezes mais folhas a aliment la no in cio da esta o antes da flora o Isto confere vinha sem podar um grande avan o no in cio da esta o de crescimento No entanto os lan amentos da vinha sem podar n o crescem muito Nesta situa o as energias s o divididas por muitos lan amentos cada um crescendo alguns cent metros enquanto a vinha podada canaliza as suas energias para poucos lan amentos que acabam por ser desenvolvidos e atingem um tamanho final muito maior Provavelmente os lan amentos da vinha podada crescer o o
57. as mensagens da SANA e toda a informa o dispon vel sobre produtos naturais atrav s dos jornais revistas r dio televis o e Internet A SANA sempre se empenhou em aproximar os consumidores e as Institui es das novidades e qualidades dos produtos biol gicos e amigos do ambiente implementando atrav s de milhares de expositores e da presen a de centenas de jornalistas e l deres de opini o temas globais e um poder de comunica o que ajudaram a mostrar e a estabelecer os produtos biol gicos no mercado nacional e internacional Os produtores as suas associa es e os grupos de distribui o de larga escala precisam agora de implementar todas as estrat gias necess rias para completar o processo de expans o e estabelecimento dos produtos biol gicos nos h bitos dos consumidores conscientes de que o sucesso dum mercado natural e sustent vel est estritamente ligado ao equil brio ambiental produtivo e de consumo Falamos assim de produtos de qualidade que podem ser devidamente identificados apreciados e seleccionados em eficientes canais de distribui o garantindo uma seguran a m xima e uma cadeia de produtos abrangente a pre os competitivos que estimula os contactos com os locais de produ o Consultar http www sana it 32 Ao contr rio de outros pa ses em v rios continentes Portugal n o tem uma edi o da Bio Fach Em termos nacionais sublinha se a realiza o da Feira de Alimenta o
58. as vezes com a poliniza o levando mesmo a quebras na produ o Embora durante o Ver o a rea afectada possua boa exposi o solar os preju zos podem j ser irrecuper veis Estes problemas podem evitar se se antes da planta o o local escolhido for analisado durante pelo menos um ano 58 Deve ter se em considera o qualquer problema que exista com a circula o de ar em zonas baixas muito f rteis uma vez que poder o aumentar a incid ncia de doen as e o crescimento excessivamente vigoroso Numa encosta o ar frio pode ser condicionado pela exist ncia de rvores e arbustos imagem superior mas circula sem problemas Quebra vento artificial prevailing winds A permanent windbreak of trees 59 Condi es ed ficas Os solos pouco profundos ou com drenagem deficiente podem causar problemas no crescimento da videira e aumentar a sua susceptibilidade s pragas e doen as O solo ideal para um melhor crescimento e produ o da videira especialmente de castas para uvas de mesa um solo franco profundo ligeiro limoso ou ligeiramente arenoso Tradicionalmente os solos destinados s vinhas para produ o de vinho t m caracter sticas opostas s o solos delgados muito pobres que obrigam as videiras a esforcar se de modo a que as uvas desenvolvam mais car cter e sabores mais intensos No entanto as vinhas podem adaptar se a v rios tipos de solo desde arenosos a argilosos dep
59. atura o Uma vez que podem ser muitas as causas da variabilidade na composi o das uvas obvio que o controlo de matura o deve ser feito em todas as partes da vinha Por quest es pr ticas nas condi es de campo cada casta deve ser amostrada separadamente Se a mesma casta est plantada em locais diferentes a cada local dever corresponder uma amostra A amostragem dever iniciar se duas ou tr s semanas antes da data prov vel da colheita Os bagos devem ser colhidos aleatoriamente em vinhas distribu das ao longo de toda a parcela N o devem ser retiradas amostras de vinhas junto a rvores A acidez titul vel o garu Brix e o pH devem ser determinados Para cada um destes par metros e ainda para a rela o grau Brix acidez podem se estabelecer valores limite Quando for atingido o grau Brix m nimo devem verificar se cuidadosamente os outros par metros por forma a assegurar que as uvas quando fermentadas tenham a car suficiente para produzir o lcool necess rio e em simult neo possibilitar a perman ncia das uvas na vinha at a acidez titul vel ser baixa ou a rela o a car acidez ser elevada para garantir um vinho de qualidade Cada produtor em fun o das condi es das suas castas deve definir o grau Brix acidez pH e rela o grau Brix acidez que mais lhe conv m 101 Crit rios para determinar a data de colheita Tal como j foi indicado os crit rios mais significativos empregues no con
60. azer desejos individuais a pre os individuais mais baixos provenientes das vantagens do volume da produ o em massa por exemplo o e commerce Os outputs destes mercados alternativos permitem tanto a redu o dos pre os do consumidor como o aumento do rendimento monet rio do agricultor Igualmente dada aos consumidores a possibilidade de saberem onde e como os produtos s o cultivados H uma clara diferen a qualitativa entre as v rias formas de venda assumindo especial valor os sistemas de marketing directo por oposi o venda em mercados massificados e an nimos O contacto directo com os consumidores tem um enorme valor Com efeito ao comprarem directamente aos agricultores os consumidores fortalecem o seu elo de liga o terra e ao mundo rural interessando se mais e compreendendo melhor os sistemas agr colas que se implementam e que servem de base satisfa o da sua dieta alimentar 25 Fora Canvas SBT Merca ea Figura 8 Exemplo de e commerce www eurorganicshop com 47 Em todo o mundo o movimento biol gico tem mostrado um interesse crescente nestes sistemas de marketing directo T m sido feitas experi ncias tanto em pa ses desenvolvidos como em pa ses em desenvolvimento e em alguns casos com apoio dos respectivos Governos O IFOAM apoia estas iniciativas desenvolvendo instrumentos e trocando experi ncias No caso portugu s s o j v rias as empresas agr colas que ut
61. bios it BIOZOO srl Via Chironi 9 1 07100 SASSARI Tel 39 079 276537 Fax 39 1782247626 E mail info biozoo org Sito internet www biozoo org ANCCP S r l via Rombon 11 1 20134 MILANO Tel 39 022104071 Fax 39 02 210407218 E mail anccp anccp it Sito internet www anccp it ICS Control System Insurance srl Viale Ombrone 5 1 58100 Grosseto Tel 39 0564 417987 Fax 39 0564 410465 E mail info bioics com Sito internet www bioics com ABCERT AliconBioCert Gmbh Martinstrasse 42 44 D 73728 Esslingen Tel 49 0 711 351792 0 Fax 49 0 711 351792 200 E mail info abcert de Sito internet www abcert de IMO Institut f r Markt kologie Obere Laube 51 53 D 78409 Konstanz Tel 49 0 7531 81301 0 Fax 49 0 7531 81301 29 E mail imod imo ch Sito internet www imo control net QC amp I Gesellschaft f r Kontrolle und Zertifizierung von BIKO Verband Kontrollservice Tirol 12 Qualit tssicherungssystemen GMBH Mechtildisstrasse 9 D 50678 KOLN Tel 49 0 221 943 92 09 Fax 49 0 221 943 92 11 E mail qci koeln qci de Sito internet www qci de ECOCERT PORTUGAL Unipessoal L da Rua Alexandre Herculano 68 1 Esqo 2520 273 Peniche Tel 351 262 785117 Fax 351 262 787171 E mail ecocert mail telepac pt CERTIPLANET Certifica o da Agricultura Floresta e Pescas Unipessoal L da Av do Porto de Pescas Lote C 15 10 C 2520 208 Peniche Tel 351 262 789 0
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63. ce bem o solo criando condi es para que as vinhas desenvolvam o seu sistema radicular em profundidade 63 Orienta o da vinha A orienta o da vinha definida em fun o do compasso de planta o e da configura o da parcela devendo quando poss vel ter a orienta o do maior comprimento da parcela para melhorar a efic cia da mecaniza o A orienta o Norte Sul permite um ptimo aproveitamento da luminosidade e do calor reduzindo os riscos de escald o nas horas de maior calor Em ver es muito quentes as linhas orientadas de este para oeste podem requerer um sistema especial de condu o principalmente do lado da videira exposta a sul que crie uma cobertura vegetativa capaz de proteger os cachos do escald o Sempre que poss vel as linhas devem estar dispostas de forma paralela ao sentido prevalecente do vento para que a brisa seque a vinha o mais r pido poss vel ap s uma chuvada removendo a humidade das folhas que de outra forma facilitaria a germina o dos esporos f ngicos Nas planta es em socalcos ou encostas tente dispor os acessos nas zonas mais baixas uma vez que estes canais conduzir o o ar frio para fora do vinhedo As vinhas plantadas segundo o contorno da encosta sem nenhuma abertura ou canal v o reter o calor de forma que as linhas mais abaixo v o estejam mais expostas geada do que se houvesse boa circula o de ar Compasso O compasso normalmente de 2 5 metros na lin
64. cionamento do sistema e O documento preparat rio da certifica o que destaca as regras que a ag ncia reguladora e os operadores da cadeia t m de respeitar para garantir a conformidade do produto com as normas de refer ncia e O fluxograma descreve o m todo atrav s do qual as v rias fases de produ o s o delineadas Este documento tamb m permite a distin o entre as fases em que a rastreabilidade pode ser mais facilmente comprometida portanto um documento que descreve a hist ria do lote do produto entendido como o lote mais reduzido que o mais pr ximo do lote para venda e O plano de controlo que o documento que indica o tipo e as formalidades das opera es a levar a cabo para a verifica o das especifica es do produto durante o ciclo de produ o recolha de amostras an lises qu micas laborat rios etc Estas verifica es s o normalmente conduzidas pela organiza o principal da cadeia de produ o e por uma organiza o certificadora e No caso dos Produtos Biol gicos esta actividade levada a cabo por Ag ncias de Controlo e de Certifica o essencial Estes organismos funcionam com base em manuais operacionais especializados profundamente planeados de forma a garantir o controlo em todas as fases da cadeia do produto e Os agricultores que pretendam iniciar a sua actividade em modo biol gico t m de planear cuidadosamente a convers o das suas culturas tanto de um ponto de vista
65. de protec o que a sua aplicabilidade limitada a reas reduzidas e Fosfato diam nico produto registado como um fertilizante sol vel que pode ser usado como atractivo 99 Outras subst ncias tradicionalmente utilizadas em agricultura biol gica e Cobre um dos fungicidas aplicados na luta contra o m ldio existindo um limite de utiliza o de 6 kg ha ano A sua aplica o pode ser feita de forma preventiva tendo algum efeito curativo e Enxofre produto qu mico de origem natural sendo uma das grandes refer ncias na luta qu mica preventiva ou curativa Actualmente dispon vel em formula es para polvilha o p ou para pulveriza o Outra das ac es do enxofre principalmente em polvilha o a sua ac o como acaricida sendo neste caso a sua ac o mais eficaz como repulsivo e n o como curativo e Permanganato de pot ssio pode ser aplicado em pulveriza o eliminando os mic lios dos fungos nomeadamente do o dio nas vinhas e Areia quartz tica tem efeito repulsivo em alguns insectos quando aplicada em polvilha o e Argila sozinha ou em misturas com o enxofre pode ser utilizada em polvilha o ou pulveriza o funcionando como preventivo no controlo de fungos nomeadamente de podrid es e Extractos de diversas origens nomadamente de alho ou de cavalinha podem ser utilizados como formas preventivas ou at mesmo curativas de alguns fungos e at mesm
66. de situa es de secura e ajudar a planta a obter nutrientes em maior profundidade Sempre que necess rio opte por um sistema de rega gota a gota ou rega por infiltra o Evite regar por aspers o pois as folhas molhadas e o aumento da humidade propiciar o o desenvolvimento dos fungos Suspenda a rega a meados do Ver o ou no m nimo um m s antes das primeiras geadas para que as vinhas lenhifiquem e a matura o das uvas n o seja retardada Se pretende instalar a vinha sem recorrer rega ter de assegurar que as vinhas novas n o sequem antes de estabelecerem um sistema radicular capaz de atingir a humidade do sub solo Assim em reas onde o Inverno suave poss vel plantar no Outono A planta o dever ser feita quando ocorrerem as primeiras chuvas de Outono per odo em que normalmente as vinhas entram em dorm ncia considerando que elas mant m as suas folhas Nesta altura o solo ainda est suficientemente quente para permitir que as ra zes continuem a crescer estabelecendo se as videiras de forma a que na Primavera estejam j prontas para serem conduzidas A outra op o consiste simplesmente levar gua para a caldeira das videiras Dever colocar no tractor um reservat rio equipado com um cano Assim poder regar 40 videiras por hora incluindo o tempo de encher o dep sito Fertiliza o org nica O objectivo da fertiliza o o de favorecer a actividade biol gica dos solos e manter um teor de
67. derados Localiza o Nem sempre poss vel encontrar o local ideal e nem sempre este o mesmo para todas as situa es A localiza o tem implica es ao n vel da sanidade das vinhas devendo a vinha ser implantada em locais com boa exposi o solar que possibilitem a melhor circula o de ar Por exemplo duas planta es em locais distintos uma na encosta com boa circula o de ar e outra numa baixa em que o ar n o circula e est estagnado separadas apenas uns metros t m comportamentos muito diferentes As vinhas da encosta est o mais saud veis e n o necessitam de tratamentos a n o ser nos piores anos enquanto as vinhas na baixa necessitam de tratamentos mesmo nos anos favor veis Qual a ent o a diferen a A boa circula o de ar ao redor das vinhas mant m nas secas retirando a humidade necess ria ao desenvolvimento dos fungos espalhando os esporos n o os deixando fixar se nas vinhas Pelo contr rio nas vinhas da zona sem circula o de ar o orvalho e a humidade persistem na folhagem e os fungos podem estabelecer se sem dificuldade Os tratamentos com fungicidas s o uma solu o poss vel mas uma vez que o objectivo do produtor evitar as pulveriza es os locais em zonas baixas s o inadequados Da mesma forma existe uma diferen a entre facilitar a circula o do ar e localizar as vinhas em locais onde o vento excessivo possa danificar e eventualmente quebrar os ramos Um local vento
68. descreveu as rela es no solo da seguinte forma O solo uma fornalha de vida onde a mat ria org nica o combust vel os organismos s o o fogo que o consome e os nutrientes para as plantas s o as cinzas da combust o Para o sistema de agricultura biol gica fundamental uma boa fertilidade do solo sendo talvez a adi o de mat ria org nica a forma mais importante de o conseguir Uma das formas de aumentar o teor de mat ria org nica do solo consiste na utiliza o de culturas de cobertura que previnem a degrada o do solo pela eros o e ao mesmo tempo desenvolvem canais radiculares que facilitam as trocas gasosas e a penetra o da gua Os compostos s o outra fonte excelente de mat ria org nica Os organismos do solo degradam a mat ria org nica produzindo nutrientes para as plantas e aumentando a capacidade de troca cati nica do solo A fertilidade do solo e a sua actividade biol gica tamb m beneficiam quando o solo n o perturbado com excessivas mobiliza es nem com a adi o de fertilizantes de s ntese agressivos possibilitando o desenvolvimento de plantas mais saud veis e mais resistentes aos ataques de pragas e doen as A fertilidade do solo tem reflexo na problem tica fitossanit ria das culturas Est o bem demonstradas as consequ ncias do excesso de azoto traduzidas por maior vigor e desenvolvimento vegetativo da videira favorecendo os ataques de podrid o cinzenta m ldio o dio escor
69. do o produtor deve regular o pulverizador para que o tratamento atravesse a vegeta o para o outro lado da linha Tratar todas as linhas significa que o tractor vai passar em todas as entre linhas e as linhas v o ser pulverizadas de ambos os lados Repetir o tratamento se o enxofre for arrastado pela gua de rega ou da chuva Os tratamentos devem ser descontinuados nas vinhas para vinho e para uva quando os frutos atingem os 12 Brix mas devem ser continuados at vindima nas uvas de mesa Em caso de ataque pode utilizar o permanganato de pot ssio Nesta situa o como a videira fica exposta a ataques deve aplicar protec o de enxofre 1 a 2 dias depois 90 M ldio Plasmopara viticola O m ldio da vinha procedente da Am rica e foi acidentalmente introduzido na Europa na d cada de 70 do s c XX Actualmente o mildio pode ser encontrado em qualquer lugar suficientemente quente e h mido durante a esta o de crescimento A resist ncia varia muito sendo a Vitis vinifera a esp cie mais suscept vel A Muscandia rotundifolia e algumas formas de V aestivalis possuem grande resist ncia Figura 13 Vinha com Mildio Plasmopora viticola Fonte Hofmann K pfer Werner Okologischer Weinbau 1995 Sintomas O fungo penetra atrav s dos estomas e ataca todas as partes verdes da planta As les es caracterizam se por zonas amarelas e transl cidas mancha de leo que aparecem na p gina superi
70. dutores que optam pela n o utiliza o de qu micos de s ntese compensam normalmente as perdas potenciais atrav s de pre os de mercado mais elevados o que ainda n o acontece na produ o de vinho a partir de uvas em MPB Os produtores certificados t m regulamenta es muito restritas na escolha dos materiais os quais com poucas excep es s o apenas materiais de origem natural O pr ximo passo providenciar alimento para a cadeia alimentar do solo na forma de composto Os subprodutos do fabrico do vinho s o materiais excelentes para compostar enga os casca e grainhas provenientes das uvas depois de espremidas Materiais adicionais como madeiras de poda com boas condi es de sanidade trituradas podem ser conseguidos sem custos a que o viticultor pode acrescentar a madeira de poda das pr prias vinhas Assim pode obter se uma mistura que dever compostar de forma adequada em pilhas Durante as fases iniciais da compostagem a pilha deve aquecer o suficiente entre 40 a 50 para assegurar a elimina o das sementes das infestantes dos agentes patog nicos humanos e das plantas e ainda dos nem todos No final da primeira metade do Ver o deve espalhar se entre 2 5 cm a 5 cm de composto maduro por baixo das vinhas porque ainda pode favorecer a cadeia alimentar do solo Aplicar o composto no in cio da esta o de crescimento d tempo aos organismos do solo de interagirem com ele come ando a libertar os nut
71. dutos de desinfec o dos solos e outros princ pios activos usados bem como os respectivos ndices e m todos de aplica o e Mobiliza o dos solos e Infestantes mais problem ticas e a sua correla o com as culturas e condi es pedol gicas e clim ticas e Principais doen as e Rendimentos m dios das culturas e Variedades utilizadas e a sua adapta o ao microclima e Qualquer outro problema espec fico 1 2 b Avalia o das necessidades das culturas A avalia o do historial das culturas ir ajudar o operador a definir op es agron micas e consequentemente ajud lo a elaborar um plano de cultivo apropriado rota es sequ ncia e localiza o de culturas t cnicas de cultivo que poder prevenir a ocorr ncia de problemas aconselh vel escolher variedades locais que normalmente t m uma maior resist ncia intr nseca aos principais agentes patog nicos e pragas da regi o 26 1 2 c Incid ncias de pragas e necessidades nutricionais A restaura o do equil brio natural do ecossistema agr cola normalmente suficiente para manter o desenvolvimento de pragas dentro dos limites da toler ncia que dever o ser estabelecidos com base na situa o de cada parcela portanto necess ria uma constante monitoriza o das doen as pragas das culturas feita atrav s da recolha de amostras no campo e sua observa o Dever o tamb m ser tidos em aten o relat rios clim ticos agr co
72. e assim n o emitam mais lan amentos Os herbicidas sist micos podem ajudar a erradicar as plantas lenhosas agressivas Mesmo os herbicidas de largo espectro n o eliminam as plantas perenes com apenas uma aplica o As tarefas de cortar instalar novas culturas e o arranque manual podem levar mais de um ano a conseguir a erradica o completa das infestantes 62 Se estiver disposto a gastar at tr s anos na prepara o do local pode cercar a rea e colocar l cabras que v o comendo a vegeta o n o desejada Para isso necess rio um primeiro corte da vegeta o mais lenhificada permitindo o lan amento de rebentos mais tenros para os animais Para vinhas com 0 4 hectares ou menos a solariza o pode ser uma op o Este processo usa O calor do sol para matar infestantes e sementes Durante o Ver o corte as infestantes o mais curtas poss vel e regue bem a rea Cubra a rea com pl stico de cor clara e enterre as extremidades para que o pl stico fique bem junto ao solo Esta tarefa um pouco dif cil uma vez que pode exigir duas pessoas para esticar um rolo de 2 5 metros de largura e mais duas pessoas para enterrar as extremidades Existem m quinas que desenrolam o pl stico e colocam terra nas extremidades de modo a que possa ser colocado por uma ou duas pessoas O custo de alugar a m quina pode compensar pelo tempo e trabalho que economiza em m o de obra Uma vez o pl stico colocado o sol aquece o solo
73. e estas requerem mais trabalho de instala o Outro problema que a extremidade da escora em contacto com o solo tende a apodrecer ou enferrujar mais rapidamente que o resto e assim as escoras normalmente necessitam de ser substitu das com mais frequ ncia que as outras partes do sistema A frequ ncia de substitui o depender do tipo de clima os climas quentes e h midos apodrecem e enferrujam os materiais mais rapidamente que os climas frios ou secos Em solos pouco infiltr veis e pesados uma boa ideia preencher o espa o volta dos postes com gravilha em vez de usar a terra extra do do buraco Esta drenagem extra prolongar a vida dos postes e permite que a sua sustenta o seja mais firme a gravilha n o compacta como o solo Coloque 15 cm de gravilha no topo de cada buraco antes de inserir o poste Use gravilha angulosa uma vez que acama melhor que a gravilha redonda Outro artif cio que ajuda a aumentar a vida dos postes consiste em colocar uma chapa de zinco no topo dos postes de maior di metro o que evitar a podrid o porque mant m o poste seco O zinco 71 tem tamb m uma ac o fungicida evitando o apodrecimento Algum zinco que possa ser lixiviado para o solo est demasiado dilu do para causar qualquer dano e em alguns casos pode fornecer um nutriente necess rio para a vinha Prender os arames At ao aparecimento das brocas port teis as quais permitem efectuar fur
74. e que n o foi tratado Em vez disso na cova use apenas pequenas quantidades de fertilizante sol vel deixando outras correc es do solo para a cobertura Melhor seria ainda pulverizar as ra zes com uma solu o inoculante f ngica de micorrizas o equivalente a uma ou duas colheres de ch por planta As micorrizas estimulam o crescimento radicular auxiliam o processo de obten o de nutrientes e ajudam na protec o contra as doen as Acabe de encher a cova calque o solo com o p ou com um bast o e regue bem para aconchegar o solo s ra zes Agora pode colocar mat ria org nica um composto por exemplo volta da planta que ir funcionar como um mulch impedindo o aparecimento de infestantes e a perda de humidade do solo Para uma planta jovem as flutua es no n vel de humidade n o s o ben ficas e o mulch tem a capacidade de manter a humidade entre regas Para al m disso a mat ria org nica na superf cie estimula o aparecimento das minhocas que v o transportando a mat ria org nica para o interior do solo melhorando a sua estrutura 66 vinha sem enxertar zona de enxertia acima n vel do solo _ do nivel do solo A fertiliza o das vinhas novas n o t o imprescind vel como a sua correcta irriga o Para encorajar as raizes a crescer em profundidade regue de maneira a que a gua penetre bem no solo Um sistema radicular profundo aumentar a capacidade da vinha em suportar mais tar
75. e relativa s o os factores determinantes para o inicio das infec es de m ldio Por isso a primeira linha de defesa deve ser a promo o de pr ticas culturais que melhorem a drenagem do solo e a circula o do ar atrav s da vinha e das plantas individualmente Desenvolver a estrutura do solo atrav s da aplica o de mat ria org nica na forma de compostos e fazer a inocula o com micorrizas reduz em muito a estagna o de gua e ajuda a promover uma vinha mais saud vel Devem ser adoptadas algumas pr ticas culturais como a mobiliza o do solo antes da rebenta o para facilitar a infiltra o da gua evitando a forma o de po as e ao mesmo tempo enterrando os restos de folhas portadoras de o sporos Como medidas preventivas deve 1 suprimir a vegeta o verde mais pr xima do solo 2 desladroar para destruir os primeiros degraus de salto dos zo sporos para a folhagem 3 limitar o vigor excessivo 4 evitar mobiliza es em per odos de risco e 5 desparrar junto aos cachos A aplica o de um preparado base de cavalinha Equisetum arvense L tem efeitos ben ficos ao n vel da preven o A resist ncia ao m ldio n o igual para todas as castas dependendo da natureza espec fica de cada cultivar e dos estados fenol gicos em que se encontram no momento do ataque Sabe se que a riqueza cotonosa da p gina inferior impedindo a f cil ader ncia das gotas de gua diminui a possibilidade de con
76. ectar toda a folha As car ncias de magn sio s o comuns em solos arenosos especialmente onde foram feitas grandes aplica es de pot ssio e em vinhas enxertadas com o porta enxerto SO4 Boro Os sintomas de car ncia de boro aparecem nas folhas no in cio do Ver o As folhas novas apresentam pequenas manchas entre as nervuras que evoluem para cloroses muito intensas Quando a defici ncia grande as folhas velhas podem apresentar necroses entre as nervuras Normalmente as extremidades dos lan amentos morrem iniciando se o aparecimento de netas As gavinhas e os entre n s pr ximos da extremidade do lan amento apresentam listas pretas quando observados em contra luz A expans o radicular diminu da e a extremidade das raizes apresentam se intumescidas e atarracadas A frutifica o muito reduzida e podem aparecer pequenos bagos desavinhados ao lado de bagos normais As deforma es nas folhas e nos frutos resultantes da defici ncia de boro podem ser confundidas com os sintomas do v rus do enrolamento da videira Da mesma forma os lan amentos partidos na extremidade podem ser indicativos de uma defici ncia acentuada de boro As defici ncias de boro s o frequentes em solos arenosos e pedregosos particularmente se tiverem pH baixo Em situa es de seca podem surgir defici ncias tempor rias 85 A fronteira entre a sufici ncia e a toxicidade de boro muito estreita pelo que se deve ter muito cuidado na aplica
77. egeta o que atrase a matura o Com base nestes factos e atendendo ao perigo de desequilibro entre os constituintes quanto maior for a rela o grau Brix acidez melhor ser a qualidade do vinho Matura o adequada Para que possam ser colhidas as uvas para vinho devem atingir um grau de desenvolvimento em que a rela o entre os diferentes componentes a car cido pH e especialmente a rela o grau Brix acidez seja ptima para obter um vinho com a qualidade desejada Os frutos devem estar s os e terem a qualidade necess ria para chegar adega em boas condi es Esta considera o est relacionada com a rapidez na colheita uma vez que o fruto que atingiu a matura o adequada deve ter uma qualidade aceit vel quando chega adega Outra considera o importante o cuidado no manuseamento Quando as uvas atingem a plena matura o s o mais sens veis aos danos causados durante o manuseamento Isto pode depender um pouco das castas embora de uma forma geral as uvas de qualquer casta quando completamente maduras sejam muito suscept veis aos danos mec nicos O trajecto at adega tamb m deve ser analisado As uvas podem ser colhidas num estado mais avan ado de matura o se o trajecto para a adega for curto Cuidados na vindima e no transporte Os procedimentos durante a colheita s o um factor importante na sanidade do vinho Ao cortar os cachos os bagos n o devem ser danificados para al
78. endendo da casta do clima e de como o solo trabalhado Nem mesmo o solo pedregoso um obst culo podendo at eventualmente ser uma vantagem em zonas de clima extremo onde os elementos rochosos ret m o calor durante o dia e o libertam durante a noite moderando a temperatura para as vinhas Antes de efectuar a planta o devem avaliar se as condi es do solo particularmente se o local foi sujeito a movimenta es de terras Nesta situa o frequentemente a parte superficial do solo removida e feita uma recoloca o de terras sobre o restante solo Se o solo foi armado em socalcos e nivelado pode apresentar altern ncia de camadas superficiais do solo profundas e delgadas sobre um sub solo pobre Para efectuar estas sondagens devem abrir se alguns furos de 1 a 2 metros de profundidade ao longo da propriedade para que se possa avaliar o tipo de solo existente Para tal poder o alugar se os perfuradores do solo a motor ou eixos helicoidais trado que far o este trabalho de uma forma bastante simples evitando que no futuro as vinhas encontrem obst culos ao seu normal desenvolvimento radicular Para avaliar o solo recorde se que nem todas as castas t m as mesmas necessidades e que quando n o est o bem adaptadas ao tipo de solo exibem menor vigor e cachos menos atractivos S o v rios os factores que est o envolvidos na adapta o das castas a solos desfavor veis Uma boa profundidade do solo pode ser um desses fact
79. entes e h midos contra a qual se deve agir de forma preventiva ou ent o promover o seu controlo desde o seu aparecimento Em casos muito graves esta doen a pode levar perda total da produ o Sintomas As infec es nas folhas surgem na p gina superior na forma de manchas cinzento p lido acompanhadas por um ligeiro frisado dos bordos das folhas Mais tarde toda a superf cie da 88 folha fica coberta com o fungo Se o ataque muito intenso a folha enrola se tomando o aspecto enconchado Estas folhas atacadas podem ficar necrosadas murchas e acabam por cair Os bagos afectados t m um aspecto acastanhado e cobrem se duma camada pulverulenta abundante As novas infec es dos cachos cessam quando o teor em a car atinge os 8 Brix O ped nculo e os pedicelos dos cachos atacados ficam ressequidos e d o se perdas consider veis porque os bagos encarquilham e secam A infec o dos cachos entre a flora o alimpa conduz a uma perda acentuada de frutos uma vez que medida que a infec o se desenvolve esta provoca o fendilhamento dos bagos Isto acontece porque a epiderme do bago endurece n o acompanha o crescimento da polpa e rebenta a pel cula permitindo o aparecimento de podrid es e bolores que reduzem a qualidade do vinho deixando neste um sabor a mofo A hiberna o do fungo na forma de mic lio ou de cleistotecas permanece como manchas escuras nas zonas que foram afectadas A resist ncia d
80. entivas e culturais adequadas Se a preven o n o for suficiente deve procurar aplicar medidas biol gicas e ou biot cnicas e em ltimo caso recorrer luta qu mica com os produtos fitofarmac uticos autorizados em agricultura biol gica ver anexo II do Reg CE n 889 2008 A qualidade do tratamento muito importante devendo para tal a escolha do equipamento ser a mais adequada Deve assim proceder se sua regula o aplica o posterior da concentra o adequada de calda por hectare e por ltimo atender oportunidade do tratamento Na realiza o dos tratamentos deve ter se em considera o a intensidade e direc o do vento e o estado fenol gico da vinha Uma ferramenta adicional de apoio para os produtores o Sistema Nacional de Avisos Agr colas SNAA que por previs o e por observa es peri dicas fornece informa o acerca da evolu o dos inimigos das principais culturas em todo o Pa s permitindo um apoio real ao agricultor no que concerne necessidade de interven o fitossanit ria Doen as da vinha O dio Uncinula necator Schw Burr Este fungo origin rio da Costa Este dos EUA 1834 e em 1845 chegou a Inglaterra tendo invadido toda a Europa a partir da Entre 1847 e 1851 chegou a Portugal O fungo ataca todos os rg os verdes da vinha mas mais vis vel nas folhas espalhando se mais tarde a outras partes da planta Constitui uma doen a grave nos anos de ver es qu
81. epende das castas n o s ao n vel da severidade dos ataques mas tamb m na localiza o das infec es e no tamanho das manchas nas folhas As castas imunes n o apresentam qualquer tipo de sintoma e as castas muito resistentes apresentam apenas uma pequena mancha no local onde o fungo germina que chega a n o aumentar de tamanho As manchas variam desde pequenas col nias que crescem lentamente e com pouca esporula o at col nias que recobrem toda a superf cie da folha Mesmo nesta situa o algumas castas podem ter folhas completamente infectadas mas a planta no seu todo n o apresenta muitos sintomas Ao que tudo indica esta situa o depende da capacidade da planta em bloquear a esporula o do fungo e a produ o de infec es secund rias Meios de protec o como tratamentos preventivos deve tratar se a vinha durante o Inverno com calda sulfo c lcica a 3 e aplicar na folhagem calda bordalesa ap s o pintor Os meios de protec o devem ser aplicados no per odo de pr flora o at ao fecho do cacho especialmente se o tempo estiver h mido Ap s o fecho dos cachos as infec es foliares s o menos graves Uma boa gest o das infec es tardias tamb m reduz a incid ncia de infec es no ano seguinte reduzindo o n mero de estruturas f ngicas de frutifica o que hibernam e se tornam novas fontes de infec o na Primavera N veis elevados de doen a no ano anterior aumentam a press o da doen a na
82. fertilidade do mesmo A Agricultura Biol gica privilegia a utiliza o de factores de produ o internos e n o permite o uso de qualquer subst ncia concebida por processos qu micos de s ntese 21 Para ter uma clara defini o de produtos que podem ser usados na agricultura biologia na U E a Comiss o elaborou uma lista onde constam todas as subst ncias que podem usadas em agricultura biol gica Esta informa o constava do Anexo II A B do Reg CEE n 2092 91 agora revogado pelo Reg CE n 834 2007 e Reg CE n 889 2008 Este ltimo Regulamento que estabelece as normas de execu o do Reg CE n 834 2007 relativo produ o biol gica e rotulagem dos produtos biol gicos enumera no Anexo os fertilizantes e correctivos do solo permitidos em Agricultura Biol gica no Anexo II os pesticidas permitidos em Agricultura Biol gica 28 CAP TULO II COMPET NCIAS COMERCIAIS A diminui o dos pre os dos produtos agr colas e o aumento dos custos de distribui o ocorrem tamb m no sector biol gico e est o a levar os agricultores a procurar formas inovadoras para manter a viabilidade econ mica das suas explora es Com efeito s uma pequena parte do pre o final de um produto biol gico pago pelo consumidor tem como destino o produtor A parte restante dividida no interface do produtor para o armazenista grossista e deste para o retalhista Deste modo a oportunidade de colocar os con
83. g de alimentos produzidos em Modo de Produc o Biol gico Os requisitos das normas inscritas no Codex est o em conformidade com os princ pios da IFOAM e com o Regulamento europeu relativo produ o biol gica Os princ pios que regem a produ o e o com rcio de alimentos biol gicos s o determinados pela legisla o vigente na EU e pretendem entre outros aspectos impedir qualquer tipo de comunica o que possa induzir em erro os consumidores acerca da qualidade do produto ou da forma como foi produzido O Codex Alimentarius constitui uma base importante para a harmoniza o das leis internacionais fortalecendo a confian a do consumidor Os princ pios do Codex Alimentarius para alimentos produzidos em Modo de Produ o Biol gico s o regularmente revistos pelo menos de quatro em quatro anos Em alguns pa ses europeus pioneiros neste Modo de Produ o as associa es de agricultores desenvolveram regras internas e criaram esquemas de controlo muito antes dos regulamentos nacionais e europeus terem surgido As marcas e r tulos de qualidade desenvolvidos por associa es do Reino Unido It lia Dinamarca ustria Hungria Su cia e Su a entre outros s o da confian a dos consumidores e por vezes constituem uma garantia mais forte do que a pr pria marca do organismo de certifica o No caso de produtos importados a utiliza o log tipos privados para os produtos biol gicos poss
84. gicos e mostrar at tr s dos ingredientes biol gicos ou grupos alimentares no principal painel de apresenta o Por exemplo uma sopa feita com pelo menos 70 de ingredientes biol gicos onde apenas os vegetais podem ser classificados biol gicos pode ser referida com a frase feito com ervilhas batatas e cenouras biol gicas ou feito com vegetais biol gicos Neste caso o selo do USDA n o pode ser usado na embalagem Os produtos processados que contenham menos de 70 de ingredientes biol gicos n o podem usar o termo biol gico a n o ser para identificar os ingredientes espec ficos que sejam produzidos em Modo Biol gico na tabela de ingredientes Os crit rios de certifica o estabelecem os requisitos que a produ o biol gica e as opera es de manuseamento devem cumprir de forma a serem acreditados pelas ag ncias de certifica o do USDA A informa o que o candidato deve apresentar ag ncia certificadora inclui o plano de produ o em modo biol gico Este plano descreve entre outras coisas pr ticas e subst ncias usadas na produ o procedimentos de arquivo e pr ticas para prevenir a mistura de produtos biol gicos com n o biol gicos Explora es e produtores que vendam menos de USD 5 000 por ano de produtos produzidos em Modo Biol gico est o dispensados de certifica o Eles podem classificar os seus produtos como biol gicos se estiverem em conformidade com os crit rios
85. ha e de 2 5 metros a 3 8 metros na entre linha Uma entre linha maior prefer vel para facilitar a circula o do ar e opera es como o corte da cobertura principalmente em vinhas vigorosas que tendem a crescer para a entre linha durante o Ver o Se na linha espa ar as vinhas mais do que os 2 5 metros ser menos prov vel trilhar e 64 quebrar os lan amentos que crescerem para a entre linha isto no caso do sistema de condu o descendente ou de permitir que os lan amentos cres am fora dos arames Alguns produtores conduzem a vinha num sistema de cortina vertical de forma que a vinha consiga interceptar a m xima radia o solar Nestes casos chegam a usar espa amentos na linha de apenas 1 metro No entanto este sistema altamente exigente em m o de obra uma vez que durante o ver o requer desbastes condu o quase permanente e ainda equipamento com dimens es pr prias Este sistema intensivo n o recomendado uma vez que dificultar o arejamento da vinha A maioria dos produtores considera mais f cil plantar as cepas antes de instalar o sistema de condu o uma vez que depois dos postes e arames colocados os trabalhos s o dificultados Tamb m a coloca o de estacas de suporte mais eficaz depois das plantas se encontrarem no local definitivo porque assim poss vel coloc las junto vinha As vinhas devem ser plantadas alinhadas e quando olhar atrav s da linha os troncos devem estar por de
86. ico fornecedor Assim ser poss vel dar continuidade aos processos de produ o mesmo quando se verifiquem problemas de aprovisionamento de sublinhar que no caso do sector da agricultura biol gica n o t o f cil encontrar mat rias primas como no caso do sector convencional agr cola e assim em alguns per odos de car ncia o seu custo pode subir consideravelmente Desta feita aconselh vel definir pre os previamente com os fornecedores por exemplo procurando uma m dia entre o pre o mais alto e o mais baixo dependendo da evolu o do mercado tamb m importante planear a compra de alguns factores de produ o por exemplo sementes e fertilizantes os quais nem sempre s o f ceis de encontrar especialmente em reas mais afastadas dos centros de abastecimento 36 De facto na agricultura biol gica a gest o de compras e em geral todas as fases do processo produtivo tem de se basear num planeamento r gido para evitar problemas t cnicos e burocr ticos 2 1 a Selec o de fornecedores Para evitar compras que n o estejam de acordo com as normas da UE em constante progresso e evolu o os agricultores devem adquirir os factores de produ o a fornecedores especializados capazes de fornecer apoio t cnico qualificado e instru es adequadas Ao n vel europeu o Reg CEE n 2029 91 numa primeira fase e agora os Reg CE n 834 2007 e CE n 889 2008 apresentam a rela
87. ilizam a Internet como meio primordial de comunica o com os seus clientes apresentando conte dos completos de produtos biol gicos Referem se por exemplo os seguintes s tios relativos a empresas que comercializam produtos biol gicos utilizando entre outros meios a internet www hortaaporta com www mimosdaldeia com www quintinha com www herdadedofreixodomeio com Apresenta se de seguida o aspecto gr fico de s tios da Internet relativos a duas das empresas atr s referidas i A Quintinha sediada em Vila Nova de Gaia e ii A Herdade do Freixo do Meio sediada em Montemor o Novo uintinha s Sa P gi Entrega ao domic lio Loja Gabinete de Terapias MICRO VEGETAIS O que s o ENTREGAS AO DOMIC LIO Lisboa informacoes lisboa Gquintinha com 218120604 916617843 961512676 Porto informacoes porto Gquintinha com 227115401 918683147 934780331 969001913 LOJA R Velha dos Lagos 45 Madalena 4405 886 V N G 227116401 918683147 934780331 959001913 Copyright 2004 Quintinha Lda Todos os direitos reservados Figura 9 Aspecto gr fico do s tio Quintinha 14 Cristina Grandi Liga o do gabinete do IFOAM ao FAO Mercados alternativos para os produtos biol gicos procedimentos da mesa redonda internacional Agricultura biol gica e Ligac es de Mercado organizada pela FAO e pelo IFOAM Novembro 2005 48 herdade do Freixo Meio AGRICULTURA
88. ima dos 20 B lgica 29 Holanda 26 Fran a 25 Reino Unido 24 e It lia 24 Em 2004 e ainda segundo o relat rio da Comiss o Europeia o valor dos produtos biol gicos consumidos em Portugal n o era significativo O crescimento do consumo de PB teve lugar pelas raz es abaixo mencionadas e Falta de confian a nos produtos ditos convencionais depois de uma longa fase de receio crescente face sua qualidade e Determina o em evitar os res duos de pesticidas nos alimentos e Determina o em comer alimentos produzidos sem o recurso a Organismos Geneticamente Modificados OGM e Procura dos mais altos padr es de sa de animal e Procura de protec o e valoriza o ambiental e Desejo de proteger o ambiente da contamina o dos OGM Comiss o Europeia Direc o Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Relat rio Produ o Biol gica na Uni o Europeia Factos e N meros Bruxelas 2005 7 O Mundo da Agricultura Biol gica 2006 Estat sticas e Tend ncias Emergentes 8 edi o revista Ed IFOAM Bona 2006 www ifoam org 34 e Confian a nos programas independentes de inspec o e controlo de par metros legais para a produ o e transforma o de produtos biol gicos e Sa de e seguran a das produ es e dos trabalhadores em todo o mundo As principais propostas da Comiss o Europeia no Plano Europeu de Ac o para Alimentos e Produ o Bio
89. ionadas pelo menos uma vez por ano podendo tamb m ocorrer visitas sem aviso pr vio O log tipo biol gico foi criado em 2000 pela Comiss o Europeia e tem vindo a ser utilizado de forma volunt ria pelos produtores cujos sistemas e produtos tenham sido declarados na sequ ncia de inspec es conformes regulamenta o da UE O log tipo europeu certifica que um produto biol gico cumpre as normas do regime de controlo oficial garantindo que pelo menos 95 dos ingredientes de origem biol gica O Reg CE n 834 2007 torna agora obrigat ria a aposi o do log tipo comunit rio apenas depois de 31 de Julho de 2010 e a indica o do local de proveni ncia das mat rias primas Passa a ser obrigat ria a indica o Uni o Europeia ou n o Uni o Europeia Podem continuar a ser utilizados log tipos nacionais Figura 1 Log tipo Europeu de produto obtido no Modo de Produ o Biol gico A rastreabilidade possibilidade de seguir o percurso de um produto desde o inicio da produ o at venda final e vice versa dos produtos agro alimentares definida como uma das principais prioridades que a Comiss o Europeia definiu nesta mat ria Desde Janeiro de 2005 o Reg CE n 178 02 de 28 de Janeiro adoptou o sistema obrigat rio de rastreabilidade alimentar Este regulamento define os princ pios gerais e as exig ncias da lei alimentar criando a Autoridade Europeia de Seguran a Alimentar e especific
90. iose caros e cigarrinha verde 15 Fertile Soil A Grower s Guide to Organic amp Inorganic Fertilizers 54 Controlo natural de pragas Muitos dos problemas hist ricos com pragas que as vinhas t m tido decorrem de sistemas produtivos associados a uma monocultura Um sistema com maior biodiversidade promove os inimigos naturais das pragas tais como os caros predadores e os parasit ides Assim faz todo o sentido tentar descobrir e compreender quais os mecanismos naturais reguladores que est o presentes e potenci los Tornando as vinhas uma extens o do meio envolvente s o melhoradas as condi es para os insectos e caros auxiliares o que tamb m conseguido com a presen a de culturas de cobertura conserva o de bordaduras nos campos uma vez que estas podem fornecer habitat e alimento para estes organismos e ainda se poss vel a manuten o de hospedeiros na vizinhan a para fomentar as popula es de auxiliares prov vel que ocorra um aumento de ataques das pragas antes do estabelecimento da fauna auxiliar havendo por isso necessidade de neste per odo de convers o se recorrer ao uso de fitof rmacos Os fitof rmacos utilizados na agricultura biol gica diferem substancialmente dos utilizados no sistema convencional visto que os efeitos residuais s o m nimos Assim para cada regi o deve se proceder elabora o de listagem dos principais auxiliares relativamente s pragas mais frequentes na vinha
91. l gica concentraram se no desenvolvimento influenciado pela informa o do mercado da alimenta o biol gica aumentando a consci ncia dos consumidores garantindo mais informa o e promo o aos consumidores e produtores estimulando o uso do log tipo da UE incluindo os produtos importados oferecendo mais transpar ncia nos diferentes crit rios e melhorando a disponibilidade da produ o e das estat sticas da procura e da oferta como pol tica e instrumentos de marketing A primeira ac o do Plano diz respeito ao mercado dos alimentos biol gicos Introduziram se revis es ao Regulamento do Conselho CE N 2826 00 promo o interna de marketing que dariam a Comiss o maiores possibilidades de ac o directa de forma a organizar campanhas de informa o e promo o da agricultura biol gica Isto ser poss vel com o lan amento de uma campanha plurianual no espa o europeu de informa o e promo o durante v rios anos informando os consumidores e os utilizadores de cantinas de institui es p blicas de escolas e de outros agentes importantes da cadeia alimentar sobre os m ritos da agricultura biol gica especialmente os seus benef cios ambientais aumentando a consci ncia do consumidor e o reconhecimento dos produtos biol gicos e do log tipo da UE Al m disso ser lan ada informa o adaptada e campanhas de promo o para tipos de consumidores bem definidos tais como as cantinas p blicas
92. las que atrav s de padr es de previs o consigam transmitir a informa o necess ria para assegurar a monitoriza o satisfat ria de algumas doen as e pragas Na agricultura biol gica a fertiliza o n o significa simplesmente fonte de nutrientes assumindo um conceito muito mais abrangente de melhoramento da qualidade e vida do solo Neste sentido devem se usar preferencialmente correctivos org nicos uma vez que no solo ir o estar mais sujeitos a processos de humifica o do que de mineraliza o Consequentemente mesmo que o fornecimento imediato de nutrientes seja baixo a qualidade geral do solo e sua fertilidade s o melhorados a longo prazo Por exemplo se o solo entre linhas de rvores est coberta com uma cultura melhoradora a disponibilidade de alguns nutrientes poder aumentar Para a maioria das culturas vegetais as necessidades de azoto atingem um m nimo no per odo do ano em que a mineraliza o org nica m xima Sendo assim o per odo de fertiliza o pode ser mais importante do que a quantidade de nutrientes fornecidos planta Azoto e pot ssio em excesso desencadeiam processos metab licos na planta que conduzem a uma maior susceptibilidade a algumas doen as e ataques de insectos Consequentemente antes de iniciar a fertiliza o das culturas aconselh vel examinar cuidadosamente as plantas cultivadas e tamb m a cobertura vegetal do solo que geralmente fornece indica es sobre a
93. ltar http www biofach de Tabela 6 SANA Exposi o Internacional de Produtos Naturais Bolonha IT LIA Setembro A SANA Exposi o Internacional de Produtos Naturais NUTRI O SA DE E AMBIENTE um dos eventos mais importantes de todo o mundo natural 85 000 m de espa o de exibi o 16 Pavilh es 1 600 Expositores incluindo 400 oriundos de 45 pa ses da Europa EUA sia Oce nia e frica 70 000 Visitantes incluindo 50 000 agricultores 3 500 Agentes comerciais 70 Congressos 900 Jornalistas A grande rea de Nutri o presente desde a primeira exposi o ocupa cerca de 7 pavilh es destinados aos produtos biol gicos e certificados Aqui encontram se os produtores de todas as regi es de Italia e as delega es oficiais de v rios pa ses estrangeiros desde a Argentina ao Uganda passando pela ustria Brasil Alemanha Tun sia etc Os seis pavilh es destinados sa de incluem todos os produtos tecnologias e instrumentos necess rios para conseguir um bem estar hol stico de uma forma natural desde ervas e produtos fitoterap uticos a cosm ticos naturais medicinas n o convencionais e centros de bem estar 31 Viver duma forma natural implica estar atento ao ambiente em que vivemos e trabalhamos s roupas que usamos e ao impacto ambiental de todos os produtos e instrumentos de uso comum As tecnologias e produtos para a constru o eco sustent vel a
94. lvam junto s ra zes Por exemplo os fungos produzem antibi ticos e compostos capazes de evitar o desenvolvimento de pragas e doen as Enquanto as plantas anuais podem crescer sem micorrizas a vinha e muitas outras plantas perenes crescem melhor em solos onde dominam os fungos Esta situa o deve se ao facto de os 80 predadores dos fungos tais como nem todos microartr podes e algumas esp cies da fam lia Amoebae libertarem azoto na forma amoniacal que pode ser utilizado pelas plantas medida que se alimentam dos fungos Igualmente as bact rias nitrificantes s o exclu das bact rias que convertem o am nio em nitrato e nitrito uma vez que os fungos mant m o pH do solo cido Assim a forma azotada que predomina nos solos dominados pelos fungos o am nio e n o o nitrato o que ben fico para as vinhas pois estas crescem melhor quando usam o am nio em vez de nitrato Na macrofauna salienta se o importante papel das minhocas na decomposi o e transforma o dos res duos org nicosem h mus e sua distribui o pelos diferentes horizontes do solo Desta forma melhora sea estrutura porosidade e drenagem do solo aumenta se o teor de minerais assimil veis e estimula se a actividade microbiana Uma popula o diversificada de bact rias fungos e outros organismos s o tamb m essenciais na preven o de ataques de pragas e doen as Quando a diversidade desta popula o enfraquecida ou mesmo destru
95. m do estritamente necess rio Isto exige que os cachos sejam recolhidos individualmente e n o sejam projectados para os recipientes da colheita Ao arremessar os cachos como se faz muitas vezes os bagos rebentam criando condi es favor veis aos organismos causadores de podrid es que se negligenciados podem criar s rios obst culos elabora o de um vinho com qualidade 103 Assim que os recipientes da vindima estiverem cheios devem ser levados imediatamente para a adega A maioria dos produtores esquece se da rela o entre a temperatura de colheita das uvas e o aparecimento das podrid es No entanto o agricultor normalmente disp e de boas condi es de arrefecimento para manter a temperatura da fermenta o baixa negligenciando as temperaturas elevadas 27 a 32 C que os bagos esmagados podem atingir quando ainda n o est o protegidos dos microrganismos indesej veis Permitir que os organismos causadores de podrid es se instalem nas uvas tornar a tarefa de vinifica o mais dif cil e potencia a obten o de um produto final com menor qualidade A dimens o da carrinha de transporte deve ser ajustada dimens o da equipa de vindima O tractorista deve seguir sempre a par dos vindimadores de maneira a levar as uvas para serem esmagadas o mais r pido poss vel ap s a apanha Uma carrinha de transporte demasiado grande faz com que haja a tenta o de esperar que esta esteja cheia para ser descarregada o que atras
96. m enorme desafio para muitas empresas Um determinado n mero de condi es deve ser respeitado para uma entrada com sucesso no nicho de mercado biol gico dum pa s estrangeiro Todos os pa ses t m requisitos muito pr prios no que diz respeito s estruturas comerciais normas legisla o e comportamento do consumidor 5 Cristina Grandi IFOAM FAO Mercados alternativos para os produtos biol gicos proceedings da mesa redonda internacional Agricultura biol gica e Ligac es de Mercado organizada pela FAO e pelo IFOAM Novembro 2005 30 Uma empresa que queira adquirir uma estrutura s lida para os seus produtos no estrangeiro aconselhada a informar se sobre os requisitos do pr prio pa s A presen a numa feira nesse pa s oferece uma excelente oportunidade para tal Os expositores profissionais internacionais da Feira Mundial de Nuremberga conhecem os mercados t m experi ncia e disp em de um equipamento relevante A Feira Mundial de Nuremberga organizada em nome do Minist rio Federal da Alimenta o Agricultura e Protec o do Consumidor BMELV tendo o apoio da Associa o Alem de Organiza o de Feiras de Com rcio AUMA O conceito estabelecido oferece solu es para todos os assuntos t cnicos e organizacionais ligados com a exposi o nestes eventos As empresas interessadas em entrar para os mercados biol gicos da sia Am rica do Norte e frica do Sul devem inscrever se todos Consu
97. mas n o podem exibir o selo biol gico da USDA Os retalhistas como mercearias e restaurantes n o necessitam de ser certificados Os crit rios de acredita o estabelecem os requisitos que os candidatos devem respeitar Estes crit rios est o desenvolvidos para garantir que todas as ag ncias ajam de forma consistente e imparcial Os produtos agr colas importados podem ser vendidos nos EUA apenas se forem certificados pelas ag ncias de certifica o acreditadas pelo USDA O USDA acreditou ag ncias certificadoras em v rios pa ses estrangeiros e tem v rias propostas em curso Em substitui o da acredita o do USDA uma ag ncia estrangeira de certifica o pode ser reconhecida quando o USDA determinar sob o pedido de um Governo estrangeiro desde que o governo da ag ncia estrangeira seja capaz de avaliar e fazer acredita es de acordo com os requisitos do Programa Biol gico Nacional do USDA Tabela 4 JAS Crit rios Agr colas Japoneses IR nue Os crit rios do JAS para Produtos Biol gicos e para Alimentos Biol gicos Processados foram estabelecidos em 2000 com base nas linhas mestras para a Produ o Transforma o Classifica o e Marketing de Alimentos Produzidos em Modo Biol gico e foi adoptado pela Comiss o do Codex Alimentarius As Entidades Certificadoras certificadas pelos Organismos Registados de Certifica o Japoneses ou Organismos Ultramarinos de Certifica o garantem a certifica o d
98. menta o das novas t cnicas 51 Import ncia da biodiversidade A natureza funciona como um sistema policultural onde cada organismo depende de outros para sobreviver existindo assim um equil brio onde uns se podem manter custa da elimina o de outros Frequentemente a cultura da vinha no sistema convencional tratada como uma monocultura incapaz de coexistir com as pragas ou outros inconvenientes do meio envolvente Um sistema de agricultura biol gica tende a copiar os padr es da natureza em que cada parte contribuiu para o todo A biodiversidade a tr s n veis gen tica esp cies e ecossistemas fornece um equil brio em que muitos factores contribuem para a sa de de cada um dos indiv duos Esta diversidade pode ser incorporada nas vinhas de maneira a produzir um ecossistema mais est vel potenciando o desenvolvimento da fertilidade do solo e o controlo natural das pragas da cultura M JE Figura 11 Vinhas em policultura comparadas com vinhas em monocultura Fonte Hofmann K pfer Werner kologischer Weinbau 1995 52 Diversidade de culturas A explora o agr cola diversificada torna se econ mica e ecologicamente mais resistente dado que o agricultor divide o risco econ mico ficando menos suscept vel flutua o brusca dos pre os que est associada s altera es na oferta e na procura Actualmente muitos agricultores n o possuem experi ncia nem equipamento necess rios para gerir
99. mo o sistema ideal para a vinha aquele que deixa o solo intacto permitindo que a cadeia alimentar continue a melhorar a estrutura do solo para seu pr prio benef cio e das plantas ano ap s ano Nutri o das culturas Nos solos saud veis n o frequente as vinhas apresentarem desordens nutricionais A microfauna do solo torna os nutrientes dispon veis para as plantas e por isso as defici ncias s o raras No entanto como as defici ncias podem ocorrer principalmente em solos n o equilibrados til saber reconhecer os sintomas especialmente porque alguns destes se podem confundir com doen as As defici ncias mais comuns s o as defici ncias em Azoto N Pot ssio K Magn sio Mg e Boro B Menos comuns s o as defici ncias de Enxofre S F sforo P Mangan s Mn Zinco Z e Ferro Fe As defici ncias de C lcio Ca e Molibd nio Mo n o s o frequentes Da mesma forma n o s o comuns as toxicidades que incluem Alum nio Al e Mangan s Mn em solos cidos e Boro B Azoto Os sintomas associados a defici ncias de azoto s o a exist ncia de folhas com cor verde p lido a verde amarelado Normalmente as folhas mais novas pr ximas da extremidade dos lan amentos ficam amarelas e os entre n s curtos Defici ncias mais graves podem mesmo provocar grandes quebras de produ o As defici ncias de azoto s o mais comuns em solos de textura ligeira onde o teor de mat ria org nica baixo
100. n antes do ltimo gomo Fa a um corte na diagonal atrav s desse ltimo n deixando uma pequena protuber ncia no final da vara Escolha pelo menos um lan amento para tal o por cada vara que deixar N o importa que o lan amento tenha pouco di metro desde que seja saud vel e esteja o mais pr ximo poss vel do tronco Pode deixar um segundo tal o para no ano seguinte ter mais varas para escolher O tal o 75 deve estar direccionado no sentido que quer que a vara cres a evitando que o tal o se desenvolva para fora dos arames O tal o pode deixar dois gomos com o gomo terminal apontando na direc o em que quer que a vara cres a no ano seguinte Agora ter na vinha as varas de fruto e os tal es de substitui o Enrole a vara ao longo do arame e ate a na extremidade Para isso serve a protuber ncia que deixou na extremidade A vara pode ser firmemente atada e a protuber ncia impedir o escorregamento da vara Com duas cepas colocadas uma ao lado da outra na mesma arma o as extremidades das varas podem se sobrepor e ser at las em simult neo Ate com corda fio pl stico ou fita com cola Em vinhas podadas em tal o corte a parte superior dos antigos tal es e os lan amentos agarrados a eles deixando no m nimo um lan amento Por vezes uma vara proveniente de um gomo dormente pode surgir na base de um tal o e pode ser utilizada para o substituir Tire vantagem desta situa o para man
101. n tica As decis es devem reflectir os valores e as necessidades de todos os que possam ser afectados o que alcan ado atrav s de processos transparentes e participativos Normas da IFOAM para a Produ o Biol gica e transforma o Ed IFOAM Bonn 2005 www ifoam org O programa Biol gico Nacional dos EUA NOP foi totalmente implementado a 21 de Outubro de 2002 sob direc o do Servi o de Marketing Agr cola um ramo do Departamento de Agricultura dos EUA USDA O NOP pugna para que todos os produtos alimentares biol gicos sejam regidos pelos mesmos crit rios e sejam certificados sob o mesmo processo de certifica o conforme tabela abaixo Tabela 3 O Programa Biol gico Nacional dos EUA NOP USDA wy Cen rio do Programa Biol gico Nacional O NOP desenvolveu crit rios nacionais relativamente ao Modo de produgao Bioldgico e estabeleceu um programa regulamentar de certifica o baseado nas recomenda es do Conselho Nacional de Crit rios em AB NOSB O NOSB presidido pelo Secret rio da Agricultura e inclui representantes das seguintes categorias agricultores processadores retalhistas consumidores entidades p blicas ambientalistas cientistas e ag ncias certificadoras Em conjunto com as recomenda es do NOSB o USDA reviu os programas de certifica o estatais privados e estrangeiros com o objectivo de formular estes regulamentos Os regulamentos NOP pro bem o uso de manipul
102. nde a entre 104 linha era demasiado pequena para permitir a passagem de tractores com tanques de maiores dimens es Nesta situa o os tanques s o distribu dos ao longo dos acessos espa ados de forma a receber as uvas de 8 a 12 meias linhas As uvas da outra metade destas linhas s o levadas para outro tanque no final deste bloco Os cachos s o colhidos para baldes ou caixas e s o descarregados nos tanques Tanques desmont veis de 2 toneladas estes tanques s o feitos com folha de a o bastante forte e revestidos por uma laca que lhe confere protec o contra a corros o T m cerca de 2 5 m de comprimento 1 2 m de largura e 1m de profundidade Na parte superior t m uma argola de cada lado para enganchar um guindaste Para recolher as uvas estes tanques s o colocados num atrelado de duas rodas que pode ser puxado atrav s da vinha por um pequeno tractor As uvas s o colhidas para baldes que s o despejados para o tanque Normalmente trabalham em conjunto cinco a seis vindimadores Quando o tanque est cheio o tractor segue para descarregar e outro tractor com um tanque vazio toma a mesma posi o Reboque com tanque de 3 a 5 toneladas estes tanques em a o est o permanentemente acoplados a um reboque para ser usado como um semitrailer Na vinha o reboque puxado por um pequeno tractor e na estrada puxado por um pequeno cami o O tanque tem entre 1 05 a 2 10 m de largura e vem equipado com as rodas p
103. ns insectos sugadores podem difundir os virus a um ritmo lento No entanto embora a taxa de difus o de um v rus seja lenta e por isso a presen a de uma planta infectada n o seja motivo de grande preocupa o as plantas infectadas devem ser destru das para evitar que sejam usadas para enxertos difundindo os v rus para vinhas saud veis Actualmente a melhor estrat gia a preven o usando material que se saiba estar isento de v rus ou pelo menos livre de sintomas e capaz de produzir boas colheitas 95 Pragas da vinha Um n mero surpreendente de insectos alimenta se do fruto da videira Os produtores normalmente t m de lidar com uma ou algumas esp cies de cada vez e por isso conhecer os ciclos de vida das pragas pode ajud los a encontrar formas mais f ceis de minimizar os problemas Tra a da uva A traca da uva a praga mais importante da cultura da vinha Abrange duas esp cies de lepid pteros que se alimentam de flores e de bagos da videira Actualmente a Lobesia botrana Eud mis a praga chave enquanto que a Eupoecilia ambiguella Cochylis tem diminu do progressivamente de import ncia econ mica pelo que neste trabalho s se considera a primeira Os adultos A L botrana apresenta normalmente 3 gera es Passa o Inverno na forma de pupa casulo castanho escuro escondida nas fendas da casca da videira e nas folhas ca das e no solo Os adultos t m cerca de 6 mm de comprimento e 11 a 13 mm
104. nvolvem bem Mas principalmente um sistema complexo de organismos do solo que fornece os nutrientes necess rios e nas formas que as plantas os conseguem absorver Alguns destes organismos alimentam se de outros enquanto outros formam rela es de simbiose trocando entre si nutrientes o caso das micorrizas que s o fungos que estabelecem simbiose com as plantas entrando e crescendo nas suas ra zes sem as prejudicar T m capacidade de obter nutrientes que de outra forma n o estariam dispon veis para as plantas em troca de a cares complexos e outras subst ncias produzidas pelas ra zes As micorrizas favorecem as plantas principalmente porque aumentam a absor o de f sforo aumentam a capta o de gua e a resist ncia das plantas secura melhoram a estrutura do solo e protegem as plantas de organismos patog nicos do solo As micorrizas estabelecem rela es de simbiose com as ra zes e produzem uns filamentos designados por hifas que formam uma malha que liga as ra zes de v rias plantas mesmo que de esp cies diferentes Os fungos fornecem subst ncias para as bact rias que crescem volta das hifas e estas ajudam nos a converter os nutrientes em formas absorv veis pelos fungos Os microartr podes como os caros percorrem as hifas trazendo nutrientes de partes mais distantes para a zona radicular Os fungos t m tamb m a capacidade de evitar que as popula es de bact rias e nem todos prejudiciais se desenvo
105. o e outros nutrientes mais utilizados pelas plantas junto s ra zes onde podem ser absorvidos com mais efic cia Para melhorar a nutri o da vinha muito importante favorecer o desenvolvimento dos fungos ben ficos no solo atrav s da aplica o regular de mat ria org nica n o aplicando adubos qu micos fosfatados que inibem as micorrizas nem herbicidas e fungicidas Igualmente deve mobilizar se o solo de forma a favorecer o seu arejamento Enquanto houver micorrizas nativas do solo os n veis de inocula o devem ser baixos especialmente se o solo tiver sido muito esgotado Ao adicionar in culo estamos a enriquecer o solo neste elo fundamental da cadeia alimentar Foram recentemente isoladas e cultivadas esp cies de micorrizas mais eficazes que podem ajudar a reestruturar a cadeia alimentar do solo Gest o do solo e necessidades nutritivas Num sistema sustent vel o solo visto como um meio vivo e fr gil que deve ser protegido e estimulado de maneira a garantir a sua produtividade e estabilidade a longo prazo Os m todos de protec o do solo incluem a manuten o de culturas de cobertura e ou mulches o uso de compostos ou estrumes a redu o das mobiliza es e cuidados acrescidos na circula o com o solo h mido A adi o regular de mat ria org nica ajuda a melhorar as caracter sticas do solo tais como a infiltra o da gua e a fertilidade O principal objectivo da agricultura sustent vel
106. o de insectos e Sab o de pot ssio tem efeitos de insecticida e fungicida podendo ser utilizado no controlo de af deos e cochonilhas Vindima e transporte dos produtos biol gicos Para vindimar basta colher as uvas No entanto o grau de maturidade deve ser cuidadosamente determinado porque disso depende a qualidade do produto dentro das possibilidades da casta ou das castas em quest o Quanto mais delicada for a casta mais importante uma matura o adequada Para um determinado tipo de vinhos as uvas est o maduras quando atingem a composi o f sica e qu mica ptima de cada casta e do meio onde se insere Plantas dentro do mesmo vinhedo podem ter matura es diferentes podendo essas diferen as ser devidas a varia es do tipo de solo profundidade fertilidade e infiltra o da gua Mesmo as vinhas da mesma idade e vigor que sofreram podas semelhantes podem variar na data de matura o das uvas devido a diferen as vegetativas Para al m destas diferen as h ainda os efeitos das varia es regionais e anuais de temperaturas que podem alterar significativamente a composi o dos frutos num determinado grau de maturidade quando a matura o das uvas decorre num clima ou esta o seca as uvas t m mais a car e menos cidos do que aquelas que amadureceram num clima mais fresco Al m disso para o mesmo grau Brix t m menos cidos e o teor em cido m lico tamb m menor Controlo de m
107. o do produto com baixos custos Assim toda a informa o reunida pelos sistemas de informa o dever estar dispon vel para o consumidor bem como para o produtor e o distribuidor Tudo isto valoriza o produto final e permite abrir novas perspectivas no sector do marketing As potencialidades s o enormes sobretudo se se tiver em linha de conta a imagem e o valor de um produto que se apresenta totalmente novo e documentado Tamb m neste contexto se sublinha a preocupa o dos respons veis europeus em tornar mais clara transparente e s ria a comercializa o de produtos alimentares biol gicos produzidos dentro e fora da UE nesse sentido que aponta todo o dispositivo legal inserto nos recentes Reg CE n 834 2007 e CE n 889 2008 designadamente atrav s da obrigatoriedade de aposi o do log tipo comunit rio de produto biol gico a partir de 31 de Julho de 2010 Na mesma linha vai tamb m a obrigatoriedade de inscri o nos produtos biol gicos das designa es quando tal se justifique Agricultura UE Agricultura n o UE e Agricultura UE Agricultura n o UE O instrumento tecnol gico utilizado para implementar as possibilidades de informa o atr s descritas poder ser o browser de um portal da Internet capaz de informar o consumidor acerca do produto que est prestes a adquirir Basicamente esta tecnologia permite ao consumidor ter a sensa o de entrar virtualmente na empre
108. or baixo do reboque de forma a facilitar a passagem nas entre linhas com 2 4 a 3 7 m sem danificar as cepas O tanque est montado de forma a permitir a descarga directa para o esmagador Um dos lados do tanque apoiado na parede do esmagador e a outra parte erguida por interm dio de uma b scula O tanque transportado na entre linha medida que s o colhidas as uvas de 3 ou mais linhas adjacentes de cada lado na vinha Nas vinhas apenas s o colhidas duas linhas adjacentes As uvas s o colhidas para baldes que s o despejados para o tanque Normalmente trabalham em conjunto seis a oito vindimadores por tanque Quando o tanque est cheio o tractor segue para descarregar e o outro tractor com um tanque vazio toma a mesma posic o Os tanques v o directamente para a adega para descarregar Quando a dist ncia da vinha adega inferior a 16 km o tempo entre a vindima e o esmagamento n o deve exceder 1 a 2 horas Se as uvas forem colhidas s s e com este lapso de tempo quando 105 chegam adega ainda est o frescas Neste caso n o houve tempo para que se desenvolvessem danos de p s colheita Os tanques de 1 a 2 toneladas acoplados a um atrelado t m sido muito utilizados S o puxados por tractores ligeiros e s o cheios da mesma maneira que os outros Quando o tanque est cheio desloca se para uma das extremidades da parcela e substitu do por outro Na extremidade da parcela os tanques mais pequenos s o erg
109. or da folha 7 a 12 dias ap s a infec o ficando posteriormente necrosadas Na p gina inferior da folha surgem manchas brancas pulverulentas com o aspecto de poeira branca coincidentes com as manchas na p gina superior Quando os ataques de m ldio s o intensos pode verificar se o dessecamento das folhas causando mais ou menos desfolia o dos p mpanos Esta desfolia o pode ser grave porque pode afectar os gomos hibernados tornando os mais suscept veis aos danos provocados pelo Inverno As les es nas folhas velhas no final do Ver o apresentam se na forma de manchas oleadas e delimitadas pelas nervuras das folhas Com a idade todas as les es ficam necrosadas Quando infectados os lan amentos e o r quis podem ficar deformados curvados e cobertos por um bolor branco Os bagos apresentam se castanhos e eventualmente murchos assim como v rias partes da planta que podem murchar e morrer Quando infectados os bagos novos ficam completamente cobertos de um p branco resultante do desenvolvimento do mic lio do fungo Estes sintomas podem fazer lembrar o o dio particularmente vi quando o tempo est h mido ou quando h orvalho Quando os bagos envelhecem os estomas deixam de funcionar e deixam de se verificar novas infec es nos tecidos saud veis Mais tarde os bagos enrugam e dessecam ficando esverdeados a avermelhados e quando destacados do enga o deixam uma cicatriz seca Meios de protec o A chuva e a humidad
110. orar a informa o sobre Agricultura Biol gica AB e racionalizar a ajuda p blica atrav s do desenvolvimento rural e melhorar a produ o e refor ar a investiga o Como resultado em 2006 a CE apresentou um projecto de Regulamento o qual cerca de um ano e meio depois assumiu a forma de regulamento definitivo Surge deste modo o Reg CE n 834 2007 de 28 de Junho relativo produ o biol gica e rotulagem dos produtos biol gicos que revoga o anterior Reg CEE n 2092 91 pertinente sublinhar que a regulamenta o relativa aos produtos biol gicos est assente num sistema de base volunt rio e que o log tipo da agricultura biol gica pode ser usado em conjunto com outros log tipos de n vel p blico ou privado para identificar produtos biol gicos Para classificar um produto como biol gico este tem de estar totalmente de acordo com o previsto no Regulamento actual o qual prev regras m nimas relativas produ o processamento e importa o de produtos biol gicos incluindo normas de inspec o marketing e rotulagem Para poder ser considerado um produtor biol gico necess rio que o agricultor esteja registado no organismo competente no respectivo pa s A sua explora o ser ent o submetida a um controlo que se estende pelas diversas fases do produto produ o armazenagem transforma o e acondicionamento As explora es agr colas em Modo de Produ o Biol gico MPB s o inspecc
111. orasse as caracter sticas do solo seguindo se a planta o da vinha perturbando o menos poss vel o solo No entanto na maioria dos casos a exist ncia de vegeta o indesejada envolver uma quantidade consider vel de trabalhos de remo o e outros Se o solo nunca foi cultivado ou n o o era h v rios anos a primeira etapa da prepara o consiste em eliminar a vegeta o perene existente Nesta vegeta o perene incluem se os arbustos lenhosos e as rvores pequenas que se forem poucas se poder o retirar uma a uma Se forem esp cies que n o rebentam a partir do tronco ou das ra zes e se forem suficientemente pequenas podem cortar se ou triturar se com o aux lio de equipamentos mec nicos A vantagem da tritura o consiste em deixar o material vegetal suficientemente desfeito para que possa ficar no terreno e ser incorporado na mat ria org nica do solo Para as esp cies que possuem rebenta o a partir do caule e das ra zes que ficam ap s o corte tem de se usar uma estrat gia diferente A menos que se possa dispor de mais de dois anos na prepara o do terreno as op es usuais s o os cortes sucessivos as mobiliza es com reviramento e a aplica o de herbicidas Se forem efectuados cortes repetidos assim que se der a rebenta o acaba por se esgotar as reservas radiculares e as plantas morrer o A mobiliza o com reviramento traz superf cie as ra zes permitindo que estas sequem e morram
112. ores uma vez que quando as ra zes da videira conseguem alcan ar 1 5 a 2 5 metros diminui substancialmente a necessidade de rega dado que o subsolo ret m gua suficiente para fornecer planta Por compara o em solos menos profundos com a rocha a pouco mais de 0 7 metros ou 1 5 metros abaixo da superf cie n o existe lugar para um reservat rio natural de humidade Nesta situa o se n o houver chuva regular durante a esta o de crescimento a irriga o ser necess ria Outro dos factores importantes nesta adapta o o desenvolvimento e a manuten o de uma estrutura do solo favor vel Para alcan ar este objectivo necess rio reduzir ao m nimo as perturba es mec nicas por exemplo utilizando culturas de cobertura permanentes na entre linha Por ltimo devem apenas utilizar se equipamentos leves para o corte da cultura de cobertura e para efectuar eventuais pulveriza es dando tempo a que o solo desenvolva a sua estrutura e em ltima an lise a sua fertilidade Avalia o da fertilidade do solo Parte da chave para a manuten o de um solo biologicamente activo baseia se na avalia o da sua fertilidade S desta forma se pode descobrir e remediar as consequ ncias dos erros cometidos nos diversos trabalhos do solo ou as defici ncias nutritivas Existem diversas formas de avaliar a fertilidade do solo que variam muito na sua complexidade e aplicabilidade a situa es pr ticas nos trabalhos agr
113. oridades de controlo e supervisionamento dos organismos inspectores Tabela 1 que t m de cumprir as normas internacionais de qualidade prescritas na norma EN 45011 ou ISO 65 A tabela abaixo apresenta a lista de organismos ou autoridades p blicas respons veis pelo controlo prevista no art 15 do Reg CEE n 2092 91 actualizada no Jornal Oficial da Uni o Europeia de 7 de Fevereiro de 2007 Tabela 1 Lista de Entidades Acreditadas nos pa ses envolvidos no projecto LISTA DE MEMBROS OU AUTORIDADES P BLICAS ENCARREGUES DO CONTROLO DE ACORDO COM O ARTIGO 15 DO REGULAMENTO Gesellschaft zur Kontrolle der Echtheit biologischer Produkte GmbH Austria Bio Garantie ABG K nigsbrunnerstrasse 8 A 2202 Enzersfeld Tel 43 2262 67 22 12 Fax 43 22 62 67 41 43 E mail nw aabg at Website www abg at LACON GmbH Linzerstrasse 2 A 4150 Rohrbach Tel 43 7289 4097 7 Fax 43 72829 40977 4 E mail acon lacon institut at Website www lacon institut at Salzburger Landwirtschaftliche Kontrolle GesmbH SLK Maria Cebotari Strasse 3 A 5020 Salzburg Tel 43 6 62 649 483 Fax 43 662 649 483 19 E mail office slk at Website www slk at Lebensmittelversuchsanstalt LVA Blaasstrasse 29 A 1190 Wien Tel 43 1 368 85 55 0 Fax 43 1 368 85 55 20 E mail Iva lva co at Website www lva co at BCS Oko Garantie GmbH Control System Peter Grosch Cimbernstra e 21 D 90402 N rnberg Tel 49 0 911 42439 0 Fax 49 0 911
114. os biol gicos Esta n o por enquanto a situa o nacional portuguesa o que em parte pode ser justificado pelo aparentemente elevado custo dos produtos biol gicos 2 2 b Como vender produtos biol gicos A cadeia de comercializac o dos produtos biol gicos apresenta se fortemente condicionada pelo lado do consumo De facto os consumidores frequentes de produtos biol gicos exigem mais transpar ncia e honestidade atrav s de todos os segmentos da cadeia de oferta biol gica Um slogan recorrente compre local feito de forma biol gica e correcta Mais do que em qualquer outro sector a transpar ncia e a rastreabilidade s o ferramentas essenciais no marketing dos produtos biol gicos A UE de acordo com o previsto no Reg CE N 178 2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro tornou obrigat ria a adop o de um sistema de rastreabilidade para os alimentos o qual se iniciou em Janeiro de 2005 O marketing de um produto agro industrial pass vel de ser investigado deve poder utilizar os conte dos 13 Nadia El Hage Scialabba FAO Tend ncias Globais da Agricultura Biol gica nos Mercados e Pa ses exigem a assist ncia da FAO Proceedings da Mesa Redonda Internacional Agricultura Biol gica e Liga es dos Mercados organizada pela FAO e pelo IFOAM Roma Novembro 2005 informativos obtidos durante o processo de rastreabilidade comunicando eficientemente os dados e qualquer outra informa
115. os de 1 5 cm de di metro atrav s dos postes a qualquer altura era dif cil prender os arames Dado que os arames passam atrav s dos postes ao longo de toda a linha basta um esticador para todo o comprimento Ao mesmo tempo estes esticadores d o aos arames resist ncia suficiente para sustentar a vinha mais f cil instalar primeiro o arame inferior e de seguida os postes estacas para cada videira O arame um bom guia para manter o alinhamento e o facto de estar suficientemente baixo n o constituiu um obst culo na coloca o dos postes Para prender o arame primeiro fa a dois buracos no poste da cabeceira altura necess ria Os buracos devem estar paralelos direc o em que vai correr o arame Depois efectue outro buraco acima deste num ngulo de 90 com o primeiro e paralelo ao ch o Se espreitar atrav s do buraco inferior dever ver o pr ximo poste na linha enquanto pelo buraco superior dever ver a pr xima linha O buraco superior ser utilizado para o sistema de ancoragem 72 Passe o arame pelo buraco superior e pela argola da espia Passe novamente o arame de forma a ter dois fios no buraco Estique bem e deixe algum arame sobreposto torcendo e enrolando firmemente um sobre o outro ver figura Repita o processo no final de cada linha Suporte das vinhas Os postes mais pequenos s o necess rios para suportar as vinhas e os arames no sistema de arma o descrito acima Em muitos vinhedos
116. os viticultores preferem usar postes de a o para suporte individual das videiras Estes materiais s o relativamente f ceis de obter s o duradouros possuem pontos para prender os arames e s o f ceis de colocar As estacas redondas de madeira tratadas s o uma alternativa aos postes met licos Normalmente as estacas de madeira s o mais baratas mas quebram com mais facilidade e s o mais dif ceis de trabalhar De prefer ncia antes de comprar inspeccione as estacas e verifique se n o t m n s e veios diagonais Imperfei es como estas podem ser um sinal de que as estacas quebrar o com mais facilidade Se poss vel pe a ao fornecedor uma garantia de substitui o das estacas que se estragarem O m todo que melhor funciona consiste em fazer um buraco na estaca e passar uma argola de arame atrav s dele e do arame principal A argola de arame funciona como um la o deixando que o arame principal circule livremente atrav s dele quando esticado Ie p 73 Poda e forma o das vinhas Se o que pretende manter uma produ o regular ao longo dos anos pode retirar algumas infloresc ncias no in cio da esta o antes de ocorrer a flora o sem recorrer poda Isto ir equilibrar a produ o de maneira que a vinha n o fique sobrecarregada e seja mantida a qualidade final dos frutos Claro que ap s alguns anos em que a monda dos frutos feita desta forma a vinha estar num enorme emar
117. r a sustent los Este princ pio interliga fortemente a agricultura biol gica com os sistemas ecol gicos Declara que a produ o deve ser baseada em processos ecol gicos e na reciclagem A nutri o e o bem estar s o atingidos atrav s de ambientes ecologicamente sustent veis Por exemplo no caso das culturas o elemento fundamental o solo com vida nos animais o ecossistema da explora o nos peixe e nos organismos marinhos o ambiente aqu tico Princ pio da honestidade A Agricultura Biol gica deve assentar em rela es que garantam a justi a e igualdade de oportunidades A honestidade caracterizada pela equidade respeito justi a e supervis o num mundo partilhado por seres humanos e pelos outros seres vivos Este princ pio enfatiza que aqueles que est o envolvidos na agricultura biol gica devem conduzir as rela es humanas de forma a garantir a justi a a todos os n veis e a todos os intervenientes agricultores trabalhadores transformadores distribuidores comerciantes e consumidores A agricultura biol gica deve fornecer a todos os envolvidos uma boa qualidade de vida e contribuir para a autonomia alimentar e para a redu o da pobreza Tem por objectivo produzir uma oferta suficiente de alimentos e outros produtos de boa qualidade Este princ pio refor a a ideia de que os animais devem ter as condi es e oportunidades de vida de acordo com a sua fisiologia comportamento natural e bem estar Os rec
118. ra e o inicio do Ver o podendo apontar se como condi es favor veis a humidade excesso de folhagem e o excesso de rega e de fertiliza o org nica Meios de protec o N o f cil a luta directa contra a escoriose pelo que todos os meios preventivos ao alcance do viticultor s o de recomendar Podemos prevenir o aparecimento e a dispers o da doen a utilizando garfos s os na enxertia desinfectando as feridas da poda e os materiais de corte com lixivia a 10 ou permanganato a 2 evitando o excesso de vigor das plantas e eliminando pela poda as varas com sintomas de escoriose queimando as de imediato e ainda promovendo formas de condu o que favore am a circula o do ar e a entrada de luz Pode se preconizar um tratamento de Inverno com permanganato de pot ssio no estado fenol gico A e B e no estado D e E enxofre molh vel Doen as por v rus As doen as provocadas por v rus s o dif ceis de quantificar na vinha Alguns v rus infectam a vinha aparentemente sem danificar ou mesmo afectar a planta produzindo apenas sintomas vis veis quando a planta infectada enxertada numa segunda planta mais sens vel ao v rus Outras plantas infectadas com v rus apresentam se muito vigorosas mas pouco produtivas Durante pelo menos um s culo acreditou se que a nica forma de espalhar os v rus decorria quando se obtinha uma nova planta custa de um enxerto infectado Actualmente sabe se que os nem todos e algu
119. ramente t xicos como o cobre s o aceit veis em agricultura biol gica desde que devidamente manuseados Deve se salientar que os m todos preventivos s o prefer veis a todos os tratamentos curativos e a tomada de decis o para avan ar para os tratamentos curativos dever ser ponderada e usada ap s se esgotarem todas as outras hip teses Aquando do tratamento devem ser considerados v rios factores Alguns produtos s o degradados pela luz solar logo a sua aplica o dever decorrer durante a parte da tarde ou em dias sombrios efic cia de alguns tratamentos influenciada pela taxa de evapotranspira o devendo os tratamentos ser efectuados nas horas de menor insola o Alguns produtos que podem ser utilizados como fitofarmac uticos podem estar registados como fertilizantes Alguns exemplos Subst ncias de origem vegetal ou animal Azadiractina ou leo de Neem extra da da Azadirachta indica um insecticida limon ide regulador de crescimento que actua sobre insectos e caros e utilizado em luta qu mica curativa Piretrinas extra das de v rios compostos do g nero Chrysanthemum spp nomeadamente C cinerariaefolium Insecticida de largo espectro de acc o que actua por contacto e ingest o Subst ncias que s podem ser utilizadas em armadilhas e ou difusores e Feromonas usadas como atractivo que funcionam na desregulac o do comportamento sexual Uma das desvantagens deste m todo
120. rdagem diferente Alguns dos m todos que fazem parte do sistema de produ o biol gica podem parecer estar em contradi o com o saber tradicional sobre a cultura da vinha Assim um esp rito aberto e receptivo a novas ideias crucial para a implementa o de diferentes abordagens O que acontece nos vinhedos ter implica es para al m do terreno A produ o biol gica preserva os recursos naturais reduzindo o risco de contamina o do ar do solo e da gua na medida em que n o utiliza produtos de s ntese e materiais que n o s o facilmente degradados na natureza Da mesma forma os trabalhadores ter o garantias de um ambiente de trabalho seguro e os consumidores a certeza de obten o de um produto saud vel O processo de transi o para a produ o biol gica de uvas requer uma convers o gradual A evolu o para um sistema de produ o mais natural pode originar v rios contratempos pelo que desencadear uma convers o r pida eliminando subitamente a utiliza o de produtos de s ntese pode n o ser uma estrat gia prudente Muitos agricultores que realizaram o processo de convers o com sucesso come aram por usar as t cnicas da protec o integrada antes de adoptar por completo o sistema biol gico Num ecossistema agr cola demora algum tempo at que seja encontrado o equil brio ecol gico Assim mais correcto fazer altera es progressivas como por exemplo reservar uma parte da explora o para a imple
121. res na cidade mercados locais grupos de compra eventos promocionais e Citadinos no campo venda a porta da quinta f rias na quinta etc As vendas directas na quinta e os mercados de agricultores s o muito importantes nas reas rurais particularmente em conjunto com o Turismo em Espa o Rural e os restaurantes locais Deste ponto de vista muito falta ainda fazer no caso portugu s embora se registe um n mero crescente de explora es agr colas dedicadas ao turismo em espa o rural que utilizam os seus pr prios produtos biol gicos Nesse sentido a estadia neste tipo de estruturas veicula junto dos visitantes turistas um sentido de partilha com um mundo rural necessariamente sustent vel no qual o MPB assume relev ncia crescente 12 Relat rio da Comiss o Europeia G2 EW JK D 2005 Agricultura Biol gica na Uni o Europeia factos e n meros Bruxelas 3 de Novembro de 2005 42 Figura 6 Exemplo dos agricultores na cidade As grandes cadeias de hipermercados podem transaccionar um volume de produtos biol gicos muito superior ao que as lojas especializadas em produtos biol gicos transaccionam assumindo se assim como um importante ponto de contacto dos consumidores com aquele tipo de produtos Alguns supermercados t m mesmo apoiado iniciativas para desenvolver a procura de produtos biol gicos Por outro lado o n mero de supermercados biol gicos continua a aumentar Contudo alg
122. ricultor em investir na explora o tamb m influencia os timings da implementa o Consultores especializados poder o sugerir solu es alternativas vantajosas e que n o comprometam outras decis es t cnicas e Limita es alguns limites de natureza organizacional ou ambiental podem afectar fortemente op es t cnicas e requererem pondera o na tomada de decis es para atingir tais objectivos Algumas das mais frequentes s o a exist ncia de vias de comunica o com elevado volume de tr fego outras fontes de polui o pr ximas falta de apoios e de subs dios etc A informa o recolhida ajudar o agricultor a definir o Plano de Convers o e incluir as solu es t cnicas mais indicadas para a sua empresa Um plano de convers o tamb m til para real ar o facto de que na agricultura biol gica nenhuma ac o tem um fim em si pr prio servindo em simult neo m ltiplos objectivos Com efeito as ac es a implementar s ser o eficazes se o equil brio do solo e do ecossistema for respeitado Para desenvolver um plano de produ o eficaz iremos analisar os principais aspectos a serem considerados pelo agricultor 25 1 2 4 A terra e a sua utiliza o Para o planeamento da produ o importante reunir para cada parcela informa o exaustiva sobre rota es e sequ ncias de culturas dos ltimos cinco anos e em particular informa o relativa a e Tipos de fertilizantes herbicidas pro
123. rientes que a vinha necessita durante a rebentac o e o restante desenvolvimento O composto tamb m pode ser aplicado no Outono depois da colheita para fornecer vinha nutrientes que v o ajudar a planta a suportar o Inverno Os organismos do solo aparentam reconhecer os momentos em que as plantas necessitam menos azoto e regulam assim o seu fornecimento evitando que a planta apresente um crescimento vigoroso quando deveria estar em dorm ncia Outra regra importante para desenvolver e manter a cadeia alimentar do solo implica reduzir ou eliminar as actividades que perturbem a estrutura do solo Alguma microfauna abre galerias que permite a sua circula o no solo e alimenta se dos fungos e de predadores destes Isto incrementa a porosidade do solo e fornece espa o para que a vy vida do solo se desenvolva Quando o solo trabalhado estas galerias s o destru das ou compactadas No processo de compacta o o oxig nio do solo expulso e o azoto pode se volatilizar como um g s produzido em anaerobiose Inicialmente esta situa o pode favorecer a vegeta o principalmente infestantes mas depois os teores de am nio diminuem porque a cadeia alimentar do solo foi quebrada Com esta perturba o do solo a popula o de bact rias aumenta e se em simult neo ocorrer compacta o podem surgir bact rias nitrificantes que v o alterar a forma dominante de azoto para uma forma que induz o crescimento vegetativo Em resu
124. rra de ferro e ao rod la o disco ficar cravado no solo Uma vez no solo o disco confere espia a capacidade de resistir for a de trac o Esta espia deve ser pintada com uma cor brilhante para ser facilmente identificada Existem espias de v rias dimens es quanto mais comprida for a linha mais for a a arma o exerce sobre a espia e portanto maior esta dever ser Se passar um tubo ou uma barra de ferro atrav s da argola ter um punho que transformar uma simples espia numa broca para abertura dos buracos de coloca o dos postes Com a ajuda de uma espia j usada escave at profundidade necess ria e ver que tem um buraco de di metro id ntico ao dos postes sem grande necessidade de escava o Quando colocar o poste da cabeceira duma linha se tenciona usar uma espia coloque o poste num ngulo de 15 com a vertical para fora da linha Este sistema contraria a for a que a arma o vai exercer sobre o poste O poste da cabeceira s dever estar na vertical se a escora for colocada em ngulo com o poste para dentro da linha ver figura abaixo Qual o melhor sistema escoras ou espias A escora tem a vantagem de deixar a cabeceira da linha livre de obst culos para a circula o do equipamento e permite instalar uma linha num espa o mais apertado uma vez que n o t m de deixar os metros extra como no caso de utilizar espias No entanto na maioria dos casos o pre o das escoras mais elevado
125. rtifica o e controlo avalia os documentos do agricultor e o relat rio da visita de inspec o Consequentemente decide se admite a explora o agr cola no MPB 21 5 Declara o de conformidade Nesta fase s o definidos a tipologia da produ o o n mero de Registo de Operador Controlado e a data de in cio e fim da validade da declara o 6 Plano anual de produ o Este documento tem de ser enviado ao Organismo de Certifica o pelo respons vel da unidade de produ o at ao dia 31 de Janeiro de cada ano Qualquer altera o substancial na cultura dimens o ou estimativa de produ o que possa ocorrer depois do envio do Plano Anual de Produ o deve ser cominicada ao Organismo Certificador 7 Plano de desenvolvimento anual Este documento deve indicar todos os produtos que o operador pretende desenvolver na sua explora o em unidades terceiras ou em nome de terceiros de acordo com os regulamentos que definem o MPB 8 Certificado do produto e Autoriza o da impress o dos r tulos A autoriza o da impress o dos r tulos oficiais para um produto biol gico pode ser pedida por qualquer operador certificado O operador submetido inspec o tem de cumprir os regulamentos nacionais e comunit rios no que diz respeito produ o biol gica fornecer a documenta o solicitada pelo sistema de inspec o permitir aos inspectores acesso aos locais de produ o e fornecer os registos e documenta
126. s Perceber como se processa o sistema de drenagem da gua pode ajudar a entender a circula o do ar na mesma rea As reas onde a gua tende a acumular se ser o tamb m as zonas mais frias onde o ar frio mais denso estagna Para analisar e corrigir potenciais problemas deve considerar se que a circula o de ar frio como um rio Por exemplo um anel de arbustos e rvores numa zona baixa pode actuar como uma barreira normal circula o de ar permitindo que o ar estagnado permane a ao redor da vinha em 57 parte ou na totalidade da encosta Introduzir aberturas nesta barreira permite que o ar circule reduzindo ou mesmo eliminando a forma o de bolsas de geada Em terrenos planos com zonas baixas o aterro dessas reas pode tamb m ter o mesmo efeito No entanto antes de proceder ao aterro conv m certificar se se n o existem obst culos ou camadas de solo compactadas que provoquem encharcamento do solo mesmo depois da terraplanagem o que tornaria o solo impratic vel para as plantas Observar o movimento do sol e os padr es da sombra tamb m podem ser comportamentos importantes na avalia o de um terreno Se a vinha estiver rodeada de rvores ou outros objectos estes podem ensombr la em alturas cr ticas do ano Durante a Primavera o sol n o atinge o cimo da encosta antes do fim da manh o que deixa as vinhas muito tempo humedecidas pelo orvalho e pela chuva Este excesso de humidade interfere muit
127. s o para uma agricultura biol gica significa acima de tudo o melhoramento da fertilidade e equil brio do solo e do ecossistema O objectivo principal de um plano de convers o ajudar os agricultores a atingir os seus objectivos durante o per odo de convers o nomeadamente na escolha das solu es t cnicas mais adequadas 24 Num plano de convers o devem ser cuidadosamente avaliados os seguintes itens e Cronologia do uso do solo conhecimento da utiliza o do solo ao longo do tempo e Qualidade do solo um elemento importante para um bom plano de fertiliza o do solo e Situa o socio ambiental um agricultor que pretenda converter o seu m todo de produ o deve conhecer outras produ es biol gicas pr ximas Desta forma poder trocar experi ncias e receber conselhos importantes n o se sentindo assim um pioneiro Dever tamb m reunir informa o sobre pontos de venda ou agentes que possam comprar os seus produtos e Conhecimento t cnico do agricultor determinante nomeadamente na defini o das metodologias mais adequadas para introduzir inova es na produ o e ou obter eventual apoio t cnico necess rio e Equipamento existente na explora o e potenciais investimentos o tempo necess rio para implementar determinadas op es depende n o s do agricultor mas tamb m da disponibilidade das mat rias primas necess rias do equipamento da explora o e do pr prio terreno A vontade do ag
128. s postes Arames Os arames usados mais frequentemente t m entre 3 5 a 3 7 mm e 2 5 a 2 65 mm Os fornecedores de arame vendem nos geralmente a peso e n o ao comprimento sendo um rolo de 50 kg uma unidade b sica Se pretender comprar menores quantidades verifique o pre o uma vez que com o custo do corte poder ficar mais barato comprar um rolo completo Quando comprar o arame tome cuidado para n o comprar arame de a o galvanizado Este material necessita de ser esticado ao fim de poucos anos e enferruja Arame de a o inoxid vel o mais recomendado Resiste melhor ferrugem que o galvanizado e cede t o pouco que poder ter que substituir primeiro os postes do que ter de esticar o arame No entanto este tipo de arame de alta tens o de coloca o mais dif cil exigindo normalmente duas pessoas para o aplicar Ancoragem dos arames Os arames devem estar bem esticados para suportarem a vegeta o visto que atar simplesmente os arames aos postes da cabeceira n o suficiente A ancoragem deve ser feita por uma espia geralmente enterrada no solo colocada no final de cada linha qual o arame deve ser atado para que fique fortemente esticado As espias comerciais s o varas de ferro pesadas de 0 8 a 1 m de 70 comprimento com uma argola numa extremidade e um disco cortado na outra extremidade Este disco com um di metro vari vel de 9 a 18 cm actua como uma broca Passe atrav s da argola um tubo ou uma ba
129. sa conhecer quem produziu aquilo que vai consumir bem como outros aspectos fundamentais ligados ao processo produtivo Apresenta se de seguida um exemplo de um portal sobre rastreabilidade Tamb m a este n vel o trabalho ligado promo o e valoriza o da informa o que se pode obter a partir dos processos de rastreabilidade em si mesmos j em implementa o resta ainda por aprofundar em Portugal Tratando se de produtos vendidos a pre os superiores aos dos produtos ditos convencionais importa referir que os sistemas de rastreabilidade na medida em que refor am a honestidade dos processos produtivos e refor am a confian a dos consumidores assumem particular relev ncia no MPB e devem portanto ser fomentados Neste contexto refira se a parceria desenvolvida entre os munic pios de Mogadouro Miranda do Douro Vimioso e alguns munic pios Espanh is com a Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro na defini o e implementa o do Projecto RASBIO Sistemas de Rastreabilidade dos Produtos BIO 45 IM TIL IT sete das rtean oe gr z Check labelling Organic product Europe mos ET Control of the certifications issued certificar di Canlormir MS 1 Certifies c Topo Mi abe IT gt ambe Date Oman Dae Rey Oper Conto 202 ts 7007 mia Figura 7 Exemplo do portal da Internet sobre a rastreabilidade dos alimentos obtidos segundo o modo de produ o biol gico Na agricultura tradicional pr
130. so n o invi vel uma vez que dependendo da poca do ano a intensidade e a direc o do vento podem variar As vinhas s o mais suscept veis aos danos produzidos pelo vento na Primavera e no in cio do Ver o quando os lan amentos s o mais delicados e portanto mais f ceis de quebrar Mais tarde os lan amentos lenhificam ficam mais resistentes e firmemente ligados madeira mais velha Nesta situa o as folhas podem ser as primeiras a sofrer os impactos de ventos fortes antes mesmo dos ramos quebrarem Os ventos regulares n o danificam tanto as vinhas como os ventos irregulares e tempestuosos visto que as vinhas se adaptam regularidade do vento endurecendo mais os seus ramos Por exemplo 56 alguns dos melhores vinhedos da Europa est o em locais em que a brisa uma constante durante grande parte da esta o de crescimento Se a nica op o for um local ventoso ou se por outros factores essa for a solu o mais desej vel pode sempre recorrer se planta o de rvores de r pido crescimento com o fim de funcionarem como quebra ventos algumas esp cies bem mantidas podem crescer de 2 at 5 metros por ano Estas rvores ou arbustos mesmo que plantadas ao mesmo tempo que a vinha v o funcionar como um quebra vento permanente suficientemente grande para proteger a vinha quando esta estiver pronta para a condu o Se os problemas com o vento s se verificam em parte da esta o de crescimento ser
131. stas quotas s o proporcionais ao tamanho e tipologia da explora o e garantem a cobertura dos custos decorrentes das actividades de controlo e certifica o A Federa o Internacional dos Movimentos de Agricultura Biol gica IFOAM nos seus princ pios base define a forma como os produtos biol gicos devem ser cultivados produzidos processados e manuseados Estes princ pios gerais s o apresentados como recomenda es e s o o reflexo do estado actual da produ o biol gica e m todos de transforma o fornecendo um enquadramento legal para os organismos de certifica o e de regula o mundial A principal preocupa o evitar que sejam usados par metros nacionais como barreiras ao com rcio IFSAM INTERNATIONAL FEDERATION OF ORGANIC AGRICULTURE MOVEMENTS Figura 2 Logotipo da IFOAM A harmonizac o dos procedimentos relativos produg o em modo biol gico teve importantes contributos da Organizac o das Nac es Unidas para a Agricultura e Alimentac o FAO e da Organizac o Mundial de Sa de OMS As linhas mestras da FAO e da OMS constituem importantes linhas de orientac o teis para o estabelecimento de normas para promotores p blicos e privados interessados em desenvolver regulamentos nesta rea Refira se em particular a Comiss o do Codex Alimentarius uma organizac o conjunta da FAO e da OMS que surgiu em 1991 com o objectivo de elaborar normas para a produ o transforma o rotulagem e marketin
132. stelle Kiel Landwirtschaftskammer Schleswig Holstein Holstenstra e 106 108 D 24103 Kiel Tel 49 0 431 9797 231 10 E mail kontakt pruefverein de AGRECO R F G derz GmbH M ndener Stra e 19 D 37218 Witzenhausen Tel 49 0 5542 4044 Fax 49 0 5542 6540 E mail info agrecogmbh de Gr nstempel Okopr fstelle e V EU Kontrollstelle f r kologische Erzeugung und Verarbeitung landwirtschaftlicher Produkte Windm hlenbreite 25d D 39164 Wanzleben Tel 49 0 39209 46696 Fax 49 0 39209 60596 E Mail gruenstempel t online de E Mail info gruenstempel de INAC International Nutrition and Agriculture Certification GmbH In der Aue 6 D 37213 Witzenhausen Tel 49 0 5542 911400 Fax 49 0 5542 911401 E Mail info inac gmbh de Kontrollstelle f r kologischen Landbau GmbH Dorfstra e 11 D 07646 Tissa Tel 49 0 36428 60934 Office Stadtroda Fax 49 0 36428 13852 Tel Fax 49 0 36428 62743 Office Tissa E Mail kontrollstelle t online de OkoP Zertifizierungs GmbH Schlesische Stra e 17 d D 94315 Straubing Tel 49 0 9421 703075 Fax 49 0 09421 703074 E Mail biokontrollstelle oekop de Agro Oko Consult Berlin GmbH Rhinstra e 137 D 10315 Berlin Tel 49 0 30 54782352 Fax 49 0 30 54782309 E Mail aoec Daoec de QAL Gesellschaft f r Qualit tssicherung in der Agrar und Lebensmittelwirtschaft mbH Am Branden 6b D 85256 Vierkirchen Tel 49 0 8139 8027 0 Fa
133. sumidores em contacto directo com os produtores representa uma vantagem consider vel para as duas partes tanto em termos de custos como de conhecimento m tuo e de enriquecimento cultural O incentivo desta possibilidade constitui um importante passo para melhorar a agricultura biol gica como um modelo inovador e sustent vel A participa o em feiras do sector pode ser essencial para o agricultor biol gico permitindo exibir os seus produtos e finalizar acordos comerciais Nas tabelas seguintes encontram se as caracter sticas das principais feiras de produtos biol gicos da Alemanha Biofach It lia Sana e Portugal Terra S Portugal Bio entre outras Tabela 5 BIOFACH a Feira Mundial de Produtos Biol gicos Nuremberga ALEMANHA Fevereiro A BioFach Feira Mundial de Produtos Biol gicos distingue se pela sua for a internacionalismo e poder inovativo Junta aproximadamente 2100 expositores dois ter os estrangeiros e mais de 37000 visitantes de mais de 110 pa ses do mundo em Nuremberga todos os anos em Fevereiro Sob o patroc nio da IFOAM a BioFach tem crit rios de admiss o r gidos garantindo a constante qualidade dos produtos em exposi o A BioFach est presente em quatro continentes com eventos pr prios no Jap o Estados Unidos frica do Sul e China O desenvolvimento a longo prazo de novos mercados ultramarinos para produtos biol gicos uma extraordin ria oportunidade bem como u
134. t cnico como documental respeitando as normas estabelecidas e permitindo o controlo da cultura por empresas qualificadas compet ncia da Autoridade Nacional 1 1 2 Convers o para uma agricultura biol gica De um ponto de vista t cnico a convers o o per odo em que a agricultura praticada segundo m todos convencionais inicia uma correcta e eficaz aplica o dos m todos da agricultura biol gica Deste modo podemos definir a convers o simultaneamente como uma convers o administrativa na qual n o permitida a venda de produtos como produzidos em Modo Biol gico e como uma convers o agr cola que visa optimizar os m todos de produ o do ponto de vista t cnico A Comunidade Europeia estabelece que qualquer explora o agr cola interessada em adoptar os m todos de produ o biol gicos deve passar por uma fase de convers o de dois anos no caso de culturas anuais e de tr s anos no caso de culturas perenes As entidades certificadoras podem prolongar ou reduzir este per odo baseando se na hist ria da cultura e da explora o com base em factos documentados Os planos produtivos incluindo o plano de convers o t m de ser aprovados previamente pelo Organismo de Controlo 1 1 b Certifica o biol gica de acordo com os padr es da UE e da IFOAM As normas da UE prev em que cada Estado Membro tenha o seu pr prio sistema de controlo e certifica o operando atrav s de aut
135. tamina o Esta provavelmente a explica o para a enorme sensibilidade da casta Avesso ao m ldio folhear A aplica o de fungicida ser necess ria nas vinhas em convers o excep o das castas mais resistente Os fungicidas base de cobre s o os mais utilizados e deve se aplicar 2 a 3 semanas antes da flora o durante a flora o se esta for lenta 10 a 14 dias ap s a flora o e renovar as aplica es em intervalos de 10 a 14 dias at ao pintor Em variedades menos suscept veis as pulveriza es podem iniciar se imediatamente antes da flora o Em ltimo caso deve adaptar a aplica o do fungicida s condi es clim ticas Se as condi es n o s o favor veis doen a por exemplo tempo seco o intervalo entre tratamentos pode ser alargado 92 Podrid o cinzenta Botrytis cinerea Esta doen a causada pelo fungo Botrytis cinerea que ataca muitas outras culturas Na vinha origina prejuizos consider veis pela destrui o parcial ou total dos cachos jovens que pode ocasionar ou em ataques tardios pela diminui o acentuada da produ o associada a problemas de qualidade do vinho Estes s o provocados pela degrada o de mat rias corantes com destrui o da pel cula que cont m subst ncias arom ticas redu o do grau alco lico aumento da acidez vol til casse oxid sica e gosto a podre na vinifica o Humidade relativa superior a 90 chuva radia o solar n o direct
136. ter o tal o pr ximo da madeira velha do tronco ou do cord o Pode o lan amento deixando o n mero correcto de gomos Nesta fase ter a vinha com a madeira permanente e os tal es Acima de tudo n o tenha medo de podar Causar mais preju zo se podar a menos do que se podar a mais Escolha da posi o dos tal es Como se devem posicionar os tal es numa vinha conduzida num sistema de cord o Quando os lan amentos que se tornar o os bra os de um sistema em cord o s o conduzidos fora dos arames metade dos gomos aponta para cima e a outra metade aponta para baixo Considerava se que os tal es s deveriam estar virados para cima e assim todos os lan amentos provenientes de gomos virados para baixo eram removidos No entanto como frequentemente o peso dos novos lan amentos dobra os bra os e assim os tal es ficam virados para baixo necess rio atar os lan amentos para impedir que o bra o tor a Isto significa que necess rio incluir mais arames acima do cord o principal para ter o local onde atar os lan amentos 76 Mais tarde as investiga es demonstraram que se a base do lan amento ficar exposta ao m ximo de radia o os gomos dessa rea s o mais frut feros aumentando o potencial produtivo para o ano seguinte O sistema que exp e mais a base dos lan amentos aquele em que o tal o est direccionado para baixo e os lan amentos crescem em cortina i gt ae X J
137. ternativos das cigarrinhas tais como ameixeiras amendoeiras e zonas rip colas Quando os ovos est o parasitados tornam se vermelhos e s o f ceis de observar Outros predadores incluem as Chrysopa spp Orius spp Hippodamia spp e ainda aranhas e caros predadores O Anystis agilis um predador importante do primeiro instar das ninfas O controlo das popula es de cigarrinha verde atrav s deste m todo ainda restrito Luta cultural Uma das medidas de luta cultural a remo o das infestantes na vinha e zonas circundantes antes da vinha entrar em actividade Cortar e triturar as infestantes antes da rebenta o da vinha particularmente eficaz no controlo dos adultos hibernados se se efectuar durante as primeiras horas da manh antes da temperatura subir o suficiente para que se iniciem os voos A remo o das folhas basais antes de surgirem os adultos ajuda a reduzir o pico de popula o durante a esta o entre 30 e 50 Outras medidas tendentes a influenciar os factores de nocividade da praga s o a selec o das castas o vigor das cepas e o stress h drico da videira 98 Produtos para controlar as pragas e doen as Ao descobrir materiais n o t xicos para controlar as doen as das plantas os investigadores e os produtores desenvolveram solu es muito teis Alguns desses produtos formam barreiras f sicas outros s o agentes biol gicos que atacam eliminam as doen as e h ainda outros que embora ligei
138. tr s dos postes Se a linha est na direc o Este Oeste as vinhas devem estar ou no lado Este ou no lado Oeste da estaca Isto facilita as opera es de cultivo e as estacas ajudam a proteger o tronco de poss veis danos causados pelo tractor A maioria das vinhas vendida com ra z nua e necessita imediatamente de cuidados Verifique as ra zes das suas plantas na medida em que elas dever o ter pelo menos duas ra zes maiores e uma grande quantidade de pequenas O ideal que as ra zes n o venham cortadas Todavia pode aceitar se um comprimento m nimo de 15 cm desde que o sistema radicular seja abundante e n o existam ra zes danificadas e descoloridas Corte uma das raizes e verifique se o seu interior firme e ligeiramente corado no interior Ra zes tenras esponjosas e de cor acastanhada no seu interior ou com aspecto aquoso provavelmente sofreram congelamento e a planta n o crescer A parte a rea da jovem videira n o t o cr tica Mesmo vinhas que apresentem apenas 5 cm de parte a rea no momento da planta o podem desenvolver se muito bem desde que tenham um sistema radicular saud vel As vinhas jovens n o necessitam de outras podas para al m da retirada de algumas ra zes e ramos danificados Deve ter se em aten o ao facto de que se o ramo ou raiz estiver viva s se deve cortar a parte danificada Se n o puder plantar imediatamente a vinha mantenha a em solo ou em serrim velho humedecidos o
139. trolo de matura o s o o a car a acidez o pH e a rela o ac car cido do mosto obtido por esmagamento das uvas O crit rio mais empregue na determina o da data de colheita tem sido o teor em a car O que normalmente determinado o teor de s lidos sol veis totais atrav s do grau Brix Enquanto por um lado este teste n o t o preciso como seria de desejar por outro lado capaz de dar resultados consistentes se for bem calibrado O refract metro deve ser mantido limpo Os refract metros com medi o de temperatura inclu da facilitam as an lises e evitam a correc o da temperatura O mosto deve estar livre de pel culas e detritos que impe am o refract metro de atingir o equil brio Embora o teor em s lidos sol veis totais seja uma das caracter sticas real adas na determina o da data da colheita a acidez tamb m deve ser tomada em considera o necess ria uma posi o de compromisso entre o n vel desej vel de s lidos sol veis e acidez totais para evitar que principalmente em climas muito quentes e durante o amadurecimento a acidez diminua de forma acentuada A qualidade do vinho pode ser assegurada se o n vel de acidez total for determinado durante a matura o e usado como um guia na marca o da data de colheita Em algumas situa es o pH tem sido usado como base para a determina o da data de colheita de uvas de mesa uma vez que o pH um indicador importante na defini
140. tude os produtores j n o exageram aos primeiros sintomas de uma praga Normalmente a natureza apresenta os problemas e oferece a sua solu o se lhe dermos uma hip tese O aparecimento de uma praga nunca uma ocorr ncia solit ria existe sempre um balan o normalmente na forma de predadores Se existir uma pequena popula o da praga os predadores t m alimento podendo refazer a sua popula o limita o natural A limita o natural o m todo mais pr tico econ mico e ecol gico de proteger as culturas contra os seus inimigos e deve ser fomentada pelas seguintes pr ticas fertiliza es equilibradas exist ncia de focos naturais de auxiliares atrav s da vegeta o espont nea ou semeada na vinha e ou na proximidade e sebes volta da parcela com esp cies favor veis aos auxiliares Muitas esp cies de insectos predadores s o criados e vendidos comercialmente tratamento biol gico Uma das regras mais importantes na aplica o destes predadores consiste em introduzi los apenas quando a popula o da praga for suficientemente grande para os suportar Se assim n o for os predadores morrem por falta de alimento ou movem se para as reas envolventes Se encontrar pragas de insectos na sua vinha a primeira coisa que se deve perguntar estar o mesmo a provocar preju zos ou apenas pequenos danos visuais Observar e esperar deve ser a primeira reac o de defesa Mesmo que aparentemente a praga
141. uidos e as uvas s o descarregadas para um reboque com tanque para serem transportadas para a adega As uvas s o descarregadas para uma cinta transportadora que as leva at ao reboque Nesta situa o muitos bagos s o esmagados e destacados da r quis o que prejudica a sanidade das uvas na entrega Vindima mec nica A vindima mec nica teve um grande incremento em numerosos pa ses produtores de uvas Austr lia Fran a Alemanha It lia R ssia Estados Unidos da Am rica entre outros Cada m quina apresenta aspectos inovadores tais como barra de corte corte rotativo suc o barras de impacto e vibradores A vindima mec nica tem sido aceite n o porque o sistema manual seja menos adequado mas pela necessidade de maior efici ncia Mais do que na agricultura convencional o recurso a equipamento inteligente fulcral na agricultura biol gica Tractores de dimens es apropriadas devem ser analisados no sentido se saber que tipo de combust vel e leo usam Um tractor deve ser escolhido de acordo com os seguintes par metros Motor Motor econ mico e se poss vel que trabalhe com lubrificantes base de plantas Hidr ulico leo biol gico para hidr ulico Peso O menor possivel Trac o Rodas largas com regula o anti deslizante e direccion veis A vindima manual a ideal no sistema de agricultura biol gica Mas em muitos casos as vinhas s o demasiado grandes para rejeitar o uso de m quinas
142. uns consumidores preferem outros locais de venda para um contacto mais pr ximo com os produtores e canais de marketing mais curtos com mais vantagens para os agricultores tamb m Em Portugal n o podemos ainda falar da exist ncia de cadeias de supermercados dedicados venda exclusiva de produtos biol gicos nem prov vel que tal venha a acontecer t o cedo Em qualquer caso regista se o crescente envolvimento e interesse comercial das cadeias generalistas por este tipo de produtos designadamente utilizando t cnicas de n o descrimina o ou seja n o existem 43 espa os reservados s para produtos biol gicos hortofrut colas por exemplo Deste modo generaliza se a ideia junto do consumidor n o especialista de que estamos face a um produto normal apenas com melhor qualidade Nos pa ses ocidentais existe uma procura crescente do canal HORECA por produtos biol gicos De facto o n mero de restaurantes caf s e bares que servem produtos biol gicos est a crescer estando alguns Governos nacionais tamb m a encorajar o uso de produtos biol gicos nas institui es p blicas Em alguns pa ses europeus um n mero crescente de escolas est j a usar produtos biol gicos nas suas refei es algo que em alguns casos decorre de disposi es oficiais impl citas do tipo o estabelecimento de contrato implica a introdu o nas dietas alimentares de percentagens pr determinadas de produt
143. uropeia e do Conselho Europeu em Bruxelas O evento teve lugar entre os dias 17 ao 24 de Maio de 2006 Durante este per odo os funcion rios da UE e os seus convidados tiveram a oportunidade de experimentar v rias refei es biol gicas Esta iniciativa p blica privada teve como objectivo apoiar o uso de alimentos biol gicos nas cantinas p blicas e sublinhar o papel do catering para um desenvolvimento din mico no sector biol gico As cantinas da Comiss o e o Concelho ao servirem diariamente milhares de refei es puderam dar um bom contributo para o sector biol gico O sector privado j implementou com sucesso o catering biol gico nas suas cantinas como exemplo a IKEA 1 milh o de refei es os Hot is Scandic ou o Banco WestLB com 22 de refei es biol gicas Na Holanda dez grandes ONGs que em conjunto somam quatro milh es de membros assinaram em 2005 um compromisso para alterar completamente para o catering biol gico Estes exemplos demonstram que o catering biol gico contribui significantemente para o aumento do mercado de produtos biol gicos As Institui es Nacionais e Europeias devem ter este aspecto em conta Ao iniciar a Semana Biol gica a Presid ncia Austr aca e o Grupo do IFOAM da UE sublinham a import ncia da implementa o do Plano de Ac o Europeu na Agricultura e Alimenta o Biol gica As autoridades p blicas s o grandes consumidoras na Europa gastando cerca de 16 do Prod
144. ursos naturais e ambientais usados para a produ o e consumo devem ser geridos de uma forma social e ecologicamente justa e devem ter em considera o as gera es futuras A honestidade requer sistemas de produ o distribui o e com rcio que sejam transparentes e equitativos e que tenham em considera o os reais custos ambientais e sociais Princ pio da preven o e da responsabilidade social A Agricultura Biol gica deve ser gerida de uma forma respons vel e cuidadosa de forma a proteger a sa de e o bem estar das gera es actuais e futuras e do ambiente Consequentemente as novas tecnologias t m de ser apoiadas e os m todos de produ o existentes revistos Dada a ainda incompleta compreens o dos ecossistemas e da agricultura devem ser tomadas medidas de precau o Este princ pio enfatiza que a precau o e a responsabilidade s o as preocupa es chave na gest o no desenvolvimento e nas escolhas tecnol gicas na agricultura biol gica A ci ncia tem um papel importante para assegurar que a agricultura biol gica seja saud vel segura e ecologicamente sustent vel Contudo por si s o conhecimento cient fico n o suficiente A experi ncia pr tica a sabedoria acumulada tradicional e inata oferecem solu es v lidas testadas pelo tempo A agricultura biol gica deve prevenir riscos significativos ao adoptar as tecnologias apropriadas e ao rejeitar tecnologias n o testadas como a manipula o ge
145. uto Interno Bruto PIB da UE o que uma soma equivalente a metade do PIB Alem o Ao usarem o seu poder de compra e ao optarem por produtos e servi os que tamb m respeitam o meio ambiente as autoridades p blicas d o tamb m um importante contributo para o desenvolvimento sustent vel dando assim um sinal inequ voco aos consumidores em geral Comprar produtos biol gicos tamb m dar o exemplo e influenciar o mercado Ao promover a aquisi o de produtos biol gicos as autoridades p blicas podem dar ind stria incentivos reais para o desenvolvimento de tecnologias biol gicas Nalguns produtos e sectores o impacto pode ser particularmente significativo j que as compras p blicas representam uma grande parte do mercado 39 A Comiss o Europeia concebeu um caderno sobre a aquisi o p blica ambiental para ajudar as autoridades p blicas a lan ar uma pol tica de compra biol gica com sucesso Este caderno explica as possibilidades oferecidas pelas normas da UE de uma forma pr tica e aponta solu es simples e efectivas que podem ser usadas nos procedimentos de aquisi o p blica O caderno est dispon vel no website EUROPA da Comiss o P blica de Aquisi o Biol gica que contem mais informa es pr ticas links teis e informa es de contactos A agricultura biol gica um potencial contribuidor para o crescimento e diversifica o econ mica local e regional para a melhoria da identidade loc
146. x 49 0 8139 8027 50 E Mail info gal gmbh de Okokontrollstelle der TUV Nord Cert GmbH Langemarckstra e 20 D 45141 Essen Tel 49 0 2 01 8253404 Fax 49 0 2 01 8253290 E Mail oeko kontrollstelle tuev nord de Fax 49 0 431 9797 130 E mail eg kontrollstelle kiel lksh de QC amp Gesellschaft f r Kontrolle und Zertifizierung von Qualit tssicherungssystemen mbH Sitz der Gesellschaft Gleueler Stra e 286 D 50935 K ln Gesch ftsstelle Tiergartenstra e 32 D 54595 Pr m Tel 49 0 6551 1476 41 Fax 49 0 6551 1476 45 E mail qci koeln gci de Kontrollverein kologischer Landbau e V Vorholzstra e 36 D 76137 Karlsruhe Tel 49 0 721 35239 10 Fax 49 0 721 35239 09 E Mail kontakt kontrollverein de Certification Services International CSI GmbH Flughafendamm 9a D 28199 Bremen Tel 49 0 421 5977322 or 0 421 594770 Fax 49 0 421 594771 E Mail info csicert com Fachverein Oko Kontrolle e V Plauerh ger Stra e16 D 19395 Karow Meckl Tel 49 0 38738 70755 Fax 49 0 38738 70756 E Mail info fachverein de GfRS Gesellschaft f r Ressourcenschutz mbH Prinzenstra e 4 D 37073 G ttingen Tel 49 0 551 37075347 or 14887731 Fax 49 0 551 58774 E mail postmaster Agfrs de Ars Probata GmbH M llendorffstra e 49 D 10367 Berlin Tel 49 0 30 47004632 Fax 49 0 30 47004633 E Mail ars probata ars probata de LAB Landwirtschaftliche Beratung der Agrarverb nde Branden
147. zados em factores de produ o para a agricultura biol gica aconselh vel comprar a fornecedores especializados sendo a Internet uma via poss vel e em alguns casos at desej vel Desta forma haver sempre menos riscos relacionados com a qualidade dos produtos e a conformidade com os crit rios da UE estar mais garantida mesmo se os pre os forem mais elevados devido ao transporte Geralmente poss vel aceder descri o do produto em causa on line o que permite tamb m alargar de forma significativa o leque de possibilidades de compra 2 2 Comercializa o de produtos da explora o No sector biol gico a quest o da comercializa o tem sido debatida desde h muito tempo A princ pio a discuss o girava em torno do direito que os produtos biol gicos teriam ou n o em estar presentes nos supermercados Hoje ultrapassada essa fase a discuss o coloca se ao n vel da intensidade com que os produtos biol gicos devem existir em mercados locais cantinas p blicas 38 escolas hospitais etc e no com rcio justo Na Tabela abaixo apresenta se um caso de divulga o destes produtos em cantinas institucionais Tabela 7 Semana Biol gica nas cantinas da Comiss o Europeia e do Concelho Europeu em Bruxelas ustria 2006 Presid ncia da Uni o Europeia O Grupo do IFOAM da UE organizou em conjunto com a Presid ncia Austr aca da UE uma SEMANA BIOL GICA nas cantinas da Comiss o E

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