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Tese completa [ Maio 2012-M. José Dias

1. 22 A forma o de seguran a no trabalho adequada fun o que desempenha 23 A forma o de seguran a no trabalho adequada ao posto de 12345 trabalho 24 As pessoas recebem informa o para fazer a manuten o de 12345 todo o equipamento de seguran a 25 As pessoas recebem informa o para cumprir as normas e as regras de seguran a A forma o ajuda as pessoas a sentirem orgulho no desempenho 2 6 e 1 2 3 4 5 de fun es em seguran a 27 As pessoas est o informadas para fazerem da seguran a um h bito no seu trabalho 2 8 A forma o permite dar conhecimentos s pessoas que as ajudam a reduzir o risco no local de trabalho 2 9 As pessoas est o bem informadas para as emerg ncias e sentem orgulho disso 210 A forma o torna as pessoas empenhadas e motivadas para o trabalho em seguran a 131 Da Comunica o Cultura de Seguran a Para responder necess rio assinalar com um X o n mero que melhor corresponde sua opini o utilizando a escala que se apresenta 1 2 3 4 5 Discordo Nem discordo Concordo Discordo Concordo parcialmente Nem concordo parcialmente Question rio 3 Comunica o de Seguran a Para responder ao question rio pense na sua Empresa como um todo Por favor indique como encara a comunica o sobre seguran a no t
2. ndice Introdu o A quest o Objectivos do estudo te rico Modelo te rico para o estudo do estado da arte Cap tulo 1 O teatro da comunica o 1 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 A evolu o da vida nas organiza es A Comunica o 1 1 1 Conceptualiza o 1 1 2 Conhecer a comunica o 1 1 3 Pesquisa sobre comunica o Estudos sobre comunica o 1 2 1 Estudos europeus 1 2 2 Estudos americanos Estrat gias de comunica o 1 3 1 Modelos de investiga o 1 3 2 Os modelos de Wolfe Lasswel 1 3 3 O modelo de Shanon e Weaver 1 3 4 Os modelos de Jakobson e Goffman 1 3 5 A escola de Palo Alto A comunica o para o indiv duo 1 4 1 Auto estima 1 4 2 Feedback A comunica o nas organiza es 1 5 1 Comunica o formal e informal 1 5 2 Estilos informais 1 5 3 A comunica o para a mudan a O indiv duo nas organiza es 1 6 1 Das habilidades aprendizagem 1 6 2 Da motiva o satisfa o no trabalho 1 6 3 O empenhamento Cap tulo 2 Comportamentos colectivos nas organiza es 2 21 2 2 2 3 24 O grupo e a cultura de seguran a O grupo nas organiza es 2 1 1 A constitui o do grupo 2 1 2 A manuten o do grupo A lideran a O l der 2 3 1 A assertividade 2 3 2 Qualidade de vida no trabalho Objectivos da forma o para a seguran a xiii AA U U e O oo o N 10 12 13 14 16 17 17 18 18 19 19 20 22 23 24 26 27 27 28 29
3. I Identifica o do Perigo Processo de reconhecer a exist ncia de um perigo ou factor de risco e definir as suas caracter sticas Implanta o Marca o dos limites de uma obra no terreno Infec o Altera o patol gica causada pela penetra o e desenvolvimento no organismo de micro parasitas bact rias fungos v rus Intoxica o Efeito causado no organismo por subst ncias t xicas que podem ser provenientes do exterior e introduzidas por via respirat ria digestiva d rmica ou parent rica Incidente Acontecimento relacionado com o trabalho que n o obstante a sua gravidade originou ou poderia ter originado dano para a sa de do trabalhador L Ladrilhador Trabalhador que executa assentamento de ladrilhos mosaicos ou similares Laje Pedra de superf cie plana pe a laminar plana de bet o armado ou aligeirado fungiforme ou abobadilha destinada a receber esfor os Les o Dano corporal causado por uma ac o agressiva com altera o das fun es celulares rg os ou tecidos Liga o el ctrica Dispositivo que assegura a passagem de corrente el ctrica entre dois condutores e que deve respeitar as normas de seguran a Local de trabalho Lugar destinado a alojar um posto de trabalho situado dentro de um edif cio empresa ou qualquer outro lugar ao qual o trabalhador tenha acesso para desenvolver a sua actividade 114 Da Comunica o Cultura de S
4. i o d delay 18 8 8 67 332 3 18 6 12 7 2 5 4 15 9 0 de 10 a 29 4 2 2 67 332 38 22 8 13 7 8 4 2 4 12 7 2 de 30 49 13 6 4 33 16 3 13 7 8 12 7 2 1 2 6 3 6 Total 35 17 3 167 827 82 49 1 37 22 2 15 9 0 33 19 8 Da popula o de 202 participantes o n mero de horas de forma o assistida pelos participantes varia entre um m nimo de 1 e um m ximo de 49 O Quadro 4 5 apresenta os trabalhadores que frequentaram forma o profissional no mbito de seguran a e higiene do trabalho dos 202 participantes 35 17 3 n o frequentaram forma o e os restantes 167 participantes 82 7 j frequentaram forma o Feita a combina o do n mero de trabalhadores das empresas com o n mero de horas de forma o a amostra representa e sintetiza os seguintes dados totais 82 participantes 49 1 frequentaram menos de 10 horas 37 participantes 22 2 frequentaram de 11 a 20 horas 15 participantes 9 0 frequentaram de 21 a 35 horas os restantes 33 participantes 19 8 frequentaram mais de 35horas Para terminar a caracteriza o da amostra dos 202 participantes o Quadro 4 6 mostra as profiss es que foram encontradas nos estaleiros visitados bem como a rela o com o n mero de trabalhadores afectos s empresas da amostra O quadro mostra ainda as categorias profissionais 55 pedreiros com a percentagem mais elevada 27 2 seguida de 34 serventes com 16 8 16 encarregados com
5. sucesso ou fracasso a diferen a est no planeamento Martin 2007 p 284 48 Quadro 2 11 Da Comunica o Cultura de Seguran a Sensibiliza o do Trabalhador para os Problemas que Ocorram nas Diferentes Fases de Execu o das Tarefas no Local de Trabalho elabora o pr pria Miss o do T cnico de Seguran a Quadro 2 12 Criar procedimentos que garantam a cuidada planifica o da obra Efectuar a identifica o dos perigos de cada fun o e opera o incluir as necess rias medidas de preven o e de controlo dos riscos Ser respons vel e sensibilizar a estrutura hier rquica da obra para o assunto da seguran a e sa de do trabalhador no local de trabalho Responsabilizar os diversos encarregados pelas frentes de trabalho pelo empenho na execu o dos trabalhos incorporando as medidas preventivas necess rias Verificar e assegura se de que as medidas de preven o s o integralmente recebidas compreendidas acatadas e aplicada pelo trabalhador Reunir os elementos de informa o e estabelecer um programa de preven o ajustado a cada fase da tarefa da obra Visitar os locais de trabalho regularmente dia a dia anotando todas as situa es e comportamentos contr rios s regras de seguran a que foram transmitidas ao trabalhador Promover animar e eventualmente organizar campanhas de seguran a em obra Participar na forma o cont nua do trabalhador Identificar outros object
6. Feita a combina o das idades dos participantes com as suas habilita es liter rias o Quadro 4 4 representa a amostra e sintetiza os seguintes dados 118 participantes 58 4 t m somente o 4 ano e ou o 6 ano 45 participantes 22 3 t m o 9 ano 15 participantes 7 4 t m 012 ano 9 participantes 4 5 t m forma o t cnica e os restantes 15 participantes 7 4 t m forma o superior Pode ler se tamb m que 8 participantes 4 t m idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos 36 participantes 17 8 t m idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos 73 participantes 36 1 t m idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos 85 participantes 42 1 t m idades compreendidas entre os 45 e os 65 anos e n o se encontraram participantes com mais de 65 anos a trabalhar Do quadro tamb m retiramos que a maioria dos participantes tem uma idade compreendida entre os 45 e os 65 anos seguindo se as idades situadas na faixa et ria de 35 a 44 e que perfazem um total de 78 2 da amostra A amostra representa os princ pios da representatividade et ria referenciada pelo GEP 66 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 4 5 Distribui o do N mero de Trabalhadores da Empresa em Fun o do N mero de Horas de Forma o Profissional N mero de horas de forma o Forma o sht menos de de11a20 de21a35 mais de 35 n o sim 10 horas horas horas horas Numero de trabalhadores q K x di
7. o De um modo geral poss vel substituir alguns equipamentos de trabalho com risco elevado por outros mais seguros os trabalhos devem ser organizados com a devida anteced ncia A avalia o de riscos tem o objectivo de revelar se existem formas menos perigosas e mais eficazes de realizar o trabalho A organiza o do trabalho deve ter em conta o que perigoso no local de trabalho e a sua correc o utilizando m todos de trabalho menos perigosos Devem ser analisadas as fases da obra e os riscos que as caracterizam para escolher e seleccionar o equipamento adequado ao trabalho a organiza o dos trabalhos e a aplica o dos princ pios de preven o destinam se a promover a sa de dos trabalhadores no trabalho A preven o deve ser planificada com um sistema coerente que integre a t cnica a organiza o do trabalho as condi es de trabalho as rela es sociais e a influ ncia dos factores ambientais no trabalho para a seguran a e sa de do trabalhador Deve ser dada prioridade protec o colectiva em rela o s medidas de protec o individual com vista a controlar os riscos no local de trabalho e obten o de comportamentos adequados face aos riscos No trabalho embora se utilizem sistemas de protec o colectiva o trabalhador deve fazer uso eficaz do seu equipamento de protec o individual para maximizar a protec o contra os riscos Fornecer ao trabalhador os equipamentos de trabalho e d
8. o do risco feita por t cnicos com qualifica o bem como passa pelos trabalhadores que dever o ter o aprumo de cumprir as regras e as normas de adaptar ou adquirir pr ticas e h bitos de trabalho conformes com aquelas regras e normas de participar na implementa o de medidas e procedimentos tendentes a melhorar as condi es em que prestam o seu trabalho Criar um diploma que revogue a Lei n 102 2009 de 10 09 o qual transcreva o sentido e objectivos da Directiva Quadro n 89 391 CEE que oriente os servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho de forma planeada e estruturada para todos os sectores de actividade pois um dos aspectos mais importantes para reestruturar a implementa o das medidas de avalia o do riscos nas empresas e um contributo fundamental para o desenvolvimento de modelos que conduzam preven o dos acidentes de trabalho 159 Da Comunica o Cultura de Seguran a 160
9. Frontaria aspecto exterior e geralmente principal de um edif cio as restantes faces denominam se acompanhando a palavra com a do ponto cardeal a que correspondem ou ent o de posterior e laterais Fadiga Estado fisiol gico de uma pessoa caracterizado pela perda de capacidade f sica e mental e uma sensa o de mal estar devida realiza o de esfor os que pela intensidade ou pela dura o se situam no limite das capacidades do organismo Ferro Ligas cujo constituinte principal o ferro com uma reduzida quantidade de carbono de dureza vari vel redondo liso ou nervurado utilizados nas armaduras para o bet o Filtro Elemento constituinte de um equipamento de protec o individual destinado reten o de part culas ou gases Fiscal da obra Pessoa que exerce por conta do dono da obra a fiscaliza o da execu o da obra de acordo com o projecto aprovado bem como do cumprimento das disposi es legais e regulamentares aplic veis se a fiscaliza o for assegurada por dois ou mais representantes o dono da obra designar um deles para chefiar Forma o em seguran a Processo pedag gico destinado a actuar sobre o factor humano a fim de modificar a atitude do trabalhador perante as situa es de risco fornecendo lhe conhecimentos que lhe permitam identific los e reagir Funda o Elemento de constru o destinado a repartir uniformemente as cargas originadas pela futura obra 11
10. Instituto Superior de L nguas e Administra o Das Estrat gias de Comunica o Cria o de uma Cultura de Seguran a na Constru o Contributos para a preven o do risco nas PME do distrito de Leiria Maria Jos Crespo Dias Pedrosa Tese submetida para satisfa o dos requisitos do grau de Mestre em Gest o da Preven o de Riscos Laborais sob a orienta o do Prof Doutor Manuel Pinto Teixeira Leiria 2012 Tese de mestrado realizada sob a orienta o do Professor Doutor Manuel Pinto Teixeira apresentada ao Instituto Superior de L nguas e Administra o de Leiria para obten o do grau de Mestre em Gest o da Preven o de Riscos Laborais na especialidade de Comunica o de Cultura de Seguran a para a preven o de riscos profissionais conforme despacho n 16 960 2010 da DGES publicado na 2 S rie do Di rio da Rep blica em 9 de Novembro de 2010 Das Estrat gias de Comunica o Cria o de uma Cultura de Seguran a na Constru o Contributos para a preven o do risco nas PME do distrito de Leiria Autora Data de entrega Assinatura Data de defesa Presidente do J ri Assinatura Arguente Assinatura Orientador Assinatura Local de realiza o Ano de entrega vii Dedicat ria Ao meu Pai sempre comigo Ao Deodato meu marido e meu amigo Porque sem a sua ajuda n o teria conseguido alcan ar este projecto viii Agradecimentos No percurso p
11. dedicado a tr s rubricas essenciais 1 apresenta o dos resultados do instrumento de medida de elabora o pr pria atendendo especificidade das quatro subescalas constituintes 2 ao teste das hip teses de investiga o 3 an lise da influ ncia de um conjunto de vari veis sociodemogr ficas caracterizadoras dos participantes nas quatro subescalas do ICFCS 5 1 An lise descritiva do ICFCS O Quadro 5 1 apresenta os valores m nimo e m ximo as pontua es m dias e os desvios padr o do ICFCS respeitantes escala global e s suas 4 subescalas constituintes Considerando a medida de tend ncia central para a escala global constata se que o valor obtido M 4 16 se aproxima da op o de resposta 4 concordo parcialmente o que nos leva a inferir que em termos gerais os inquiridos manifestam atitudes favor veis relativamente comunica o forma o e cultura de seguran a A m dia dos valores m nimos de 1 55 e informativa de que se aproxima da op o de resposta 2 discordo parcialmente a m dia dos valores m ximos de 5 00 correspondendo ao m ximo da escala de medida concordo Quadro 5 1 Valores M nimo e M ximo M dias e Desvios Padr o do ICFCS e das Quatro Subescalas Constituintes M nimo M ximo M dia M Desvio padr o DP ICFCS escala global 1 55 5 00 4 16 0 57 Subescala 1 Cultura Organizacional 1 10 5 00 4 29 0 59 Subescala 2 Forma o 1 90 5 00 4 09 0 70 Sube
12. distribui o da dimens o da organiza o n de trabalhadores em fun o dos restantes dados sociodemogr ficos que constituem as VI vari veis independentes do ICFCS Ver Cap tulo 3 ponto 3 2 2 SA caracteriza o da amostra respeita em termos percentuais a caracteriza o nacional para os correspondentes estudos apresentados no Anexo 1 o n mero de inquiridos 149 foi ampliado em cerca de 35 tendo em conta a tipifica o do sector F da constru o e tendo como objectivo dar lhe maior rigor e objecto cient fico a caracteriza o da dimens o das empresas n de trabalhadores encontra se justificada na nota de rodap 65 64 Quadro 4 1 Da Comunica o Cultura de Seguran a S ntese da Amostra dos Participantes ao N vel das Caracter sticas Individuais do ICFCS Faixa et ria idade Habilita es liter rias N trabalhadores 16a 24 25 a 34 35 a 44 45a65 4 ano 6 ano 9 ano 12 ano For T cnica For Superior delay SMS a 6 9 33 16 3 35 17 3 49 24 3 33 11 4 6 30 3 1 4 2 0 de 10a 29 3 1 5 10 5 0 21 10 4 37 18 3 44 21 8 12 5 9 5 25 4 2 0 6 3 0 de 30 a 49 2 1 0 12 5 9 19 9 4 13 6 4 25 12 4 10 5 0 4 20 2 1 0 3 2 5 soma 8 40 36 178 73 361 85 421 118 584 45 22 3 15 74 9 45 15 74 total 202 202 Quadro 4 2 S ntese da Amostra dos Participantes ao N vel das Caracter sticas Organizacionais do ICFCS N trabalha
13. o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte Lei n 98 2009 de 4 de Setembro n 1 do artigo n 8 Estudos do GEP revelam que nas pequenas e m dias empresas que incide maior n mero de acidentes de trabalho tanto nas que empregam de 1 a 9 trabalhadores como nas que empregam de 10 a 49 trabalhadores Portanto para o desenvolvimento das organiza es e da economia portuguesa deveras importante pensar a seguran a como um investimento como uma estrat gia para a competitividade e a produtividade Risco s Combina o da probabilidade e da s consequ ncia s da ocorr ncia de um determinado acontecimento perigoso NP 4410 2004 Preven o Conjunto de disposi es e m todos previstos ou tomados em todas as fases da actividade com vista a suprir ou diminuir os riscos profissionais e a garantir a integridade f sica e ps quica dos trabalhadores Ac o de evitar ou diminuir os riscos profissionais atrav s de um conjunto de disposi es ou medidas que devam ser tomadas na fase do projecto e planeamento dos trabalhos bem como em todas as fases da actividade da empresa Cabral et al 1999 IDICT p 61 Preven o no Trabalho Ac o organizada que tem por objectivo a elimina o dos riscos ou a sua redu o bem como o estudo das condi es de trabalho para promover a sua adapta o ao homem Cabral p 61 GEP Gabi
14. 7 9 14 empregadores com 6 9 7 directores de obra com 3 5 e 6 t cnicos de SHT com 3 0 as restantes profiss es indicadas no quadro s o mais comuns s actividades de especialidades desenvolvidas pelos subempreiteiros 67 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 4 6 Distribui o das Fun es categoria profissional em Fun o do N mero de Trabalhadores da Empresa dimens o da empresa N mero de trabalhadores detag de 10 29 de 30 49 hja categoria profissional n n n n Aprendiz 0 0 0 1 0 5 1 0 5 2 1 0 Servente 9 4 5 13 6 4 12 5 9 34 16 8 Pedreiro 23 11 4 23 11 4 9 4 5 55 27 2 Carpinteiro 10 5 0 0 0 0 2 1 0 12 5 9 Armador de ferro 3 1 5 7 3 5 0 0 0 10 5 0 Estucador 7 3 5 0 0 0 0 0 0 7 3 5 Pintor 3 1 5 1 0 5 0 0 0 4 2 0 Serralheiro 2 1 0 5 2 5 5 2 5 12 5 9 Operador m quinas 1 0 5 2 1 0 4 2 0 7 3 5 Encarregado 5 2 5 6 3 0 5 2 5 16 7 9 T cnico de SHT 2 1 0 3 1 5 1 0 5 6 3 0 Director de obra 1 0 5 1 0 5 5 2 5 7 3 5 Empregador 8 4 0 4 2 0 2 1 0 14 6 9 Calceteiro 0 0 0 5 2 5 0 0 0 5 2 5 Electricista 2 1 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 Canalizador 1 0 5 0 0 0 0 0 0 1 0 5 Ladrilhador 8 4 0 0 0 0 0 0 0 8 4 0 ma Toial 85 42 1 35 1 EN O 22 8 202 100 0 4 3 1 Identifica o das vari veis dependentes Foram elaborados question rios com qua
15. Cabral Cardoso C 2007 Manual de Comportamento Organizacional e Gest o 6 Ed Lisboa Editora RH Cunha M P Rego A Campos e Cunha R C Cabral Cardoso C Marques C A amp Gomes J 2010 Manual de Gest o de Pessoas e do Capital Humano 2 Ed Lisboa Edi es S labo Duterme C 2008 Comunica o interna na Empresa Lisboa Instituto Piaget Dias F N 2007 Sistemas de Comunica o de Cultura e de Conhecimento Um olhar sociol gico 2 Ed Lisboa Instituto Piaget Dias M J 2010 Os Estaleiros de Constru o das PME Estudo do n vel de implementa o da Seguran a e Sa de do Trabalho Relat rio em Contexto de Trabalho de Licenciatura de Engenharia da Seguran a do Trabalho Volumes 1 e 2 trabalho n o publicado Instituto Superior de L nguas e Administra o ISLA 2010 Leiria Duterme C 2008 Comunica o interna na Empresa Lisboa Instituto Piaget Estanqueiro A 2011 Saber Lidar com as Pessoas Princ pios da Comunica o Interpessoal 19 Ed Lisboa Editorial Presen a vers o original publicada em 1992 Fabre M 1980 Hist ria da Comunica o 2 Ed Lisboa Moraes vers o original publicada em 1967 Fiske J 1998 Introdu o ao Estudo da Comunica o Porto Asa Editores vers o original publicada em 1993 Freitas L C 2008 Seguran a e Sa de do Trabalho Lisboa Edi es S labo Gabinete de Estrat gia e Planeamento GEP 2011
16. Dumper Ve culo com motor e com caixa basculante para transporte e movimenta o de terras E Electricista Trabalhador especializado que executa no interior ou no exterior trabalhos de instala o el ctrica destinados ilumina o aquecimento controlo sinaliza o alimenta o de tomadas para m quinas e montagem de quadros Emerg ncia Situa o perigosa que requer uma interven o imediata e urgente para prevenir obviar ou neutralizar os efeitos sobre as pessoas Empregador Pessoa que tem trabalhadores ao seu servi o no estaleiro incluindo trabalhadores tempor rios ou em ced ncia ocasional para executar a totalidade ou parte da obra pode ser o dono da obra a entidade executante ou subempreiteiro Empreiteiro Pessoa que executa a totalidade ou parte da obra de acordo com o projecto aprovado e as disposi es legais ou regulamentares aplic veis pode ser simultaneamente o dono da obra ou outra pessoa autorizada a exercer a actividade de empreiteiro de obras p blicas ou de industrial de constru o civil que esteja obrigada mediante contrato de empreitada com aquele a executar a totalidade ou parte da obra Empresa Organiza o que conjuga o capital com o trabalho com o objectivo de produzir bens ou servi os Encarregado Trabalhador tamb m conhecido por arvorado capaz de organizar a execu o de toda a obra ou parte dos trabalhos de constru o ou de instala o dos equipamentos
17. a escolha das palavras e o contexto dan a em que os trabalhadores interagem para produzir os significados A comunica o tal como a dan a serve muitos prop sitos as chefias comunicadores podem ensinar motivar informar persuadir e clarificar Tal como um dan arino n o pretende apenas dan ar os emissores n o pretendem apenas comunicar os dan arinos aprendem a coordenar os ag movimentos os comunicados aprendem a partilhar e entender os significados das mensagens Os significados entre emissor chefia e receptor trabalhador podem divergir mas isso n o impede a coordena o entre ambos 1 6 O indiv duo nas organiza es Temos de evitar possuir uma estrutura demasiada r gida Se uma organiza o tem de trabalhar com efectividade a comunica o tem de se fazer por via dos canais mais r pidos independentemente do organograma da organiza o Peters amp Waterman 1987 p 66 cit in Rego 2010 p 29 Z Se a comunica o comportamento sempre que h um comportamento h comunica o imposs vel n o comunicar Portanto na Empresa os sujeitos est o constantemente em comunica o Este acto de comunica o constante a atribui o de significado a todas as interac es que se estabelecem leva cria o da ideia do conceito do que a Empresa bem como cria o de filtros perceptivos na interpreta o da comunica o Camara Guerra amp Rodrigues 2007 p 587 Para
18. o da Comiss o que se intitulava Melhorar a qualidade e a produtividade do trabalho podemos dizer que muito ficou por fazer em mat ria de forma o e quase tudo est por fazer no respeitante s medidas de implementa o da seguran a e sa de no trabalho no sistema nacional de ensino A aprendizagem de uma profiss o faz se cada vez mais on the job O ensino escolar n o se adaptou s necessidades da vida econ mica e atrasou se nas mudan as e ajustes s necessidades da economia real e do mercado 7 2 Contributos deste trabalho Depois de efectuada a revis o de literatura para a comunica o e cultura de seguran a no Cap tulo 2 feita a apresenta o da rela o entre os dois conceitos e apresentado o Quadro 2 9 de elabora o pr pria com a interac o da comunica o e da cultura de seguran a o qual cont m princ pios que podem ser aplicados na vida das organiza es e que visam alcan ar melhores comportamentos do trabalhador face exposi o ao risco 102 Da Comunica o Cultura de Seguran a Foi elaborada uma proposta de conceptualiza o da interac o dos dois conceitos a qual se apresenta tamb m no Cap tulo 2 e apresentado um Plano de Comunica o que tem por finalidade facilitar o processo de comunica o de seguran a entre os t cnicos ou chefias e os trabalhadores nos estaleiros das obras No Cap tulo 6 apresentada uma figura com um modelo inovador proposta
19. o pela qual se dedica grande aten o s actividades de informa o e forma o com o intuito de auxiliar a aplicar a legisla o sem desfazer o equil brio necess rio produtividade e competitividade neg cio da empresa A vantagem competitiva de uma empresa passa pelo concurso de t cnicos qualificados pela capacidade econ mica e financeira pela abertura inova o pela facilidade de adapta o pela gest o profissional e pelo sentido de responsabilidade Pode dizer se que predominam no sector as empresas que valorizam os custos baixos e que apresentam baixa capacidade de defini o e afirma o de estrat gias A constru o uma actividade com ndices elevados de acidentes de trabalho cujos sistemas de trabalho apresentam grande especificidade Esta especificidade a par com as condi es de seguran a frequentemente muito deficientes traduz se pela natureza dos perigos inerentes pr pria actividade pelo car cter n o permanente das instala es de produ o estaleiros m veis ou tempor rios pela presen a simult nea de v rios empregadores e diferentes frentes de trabalho e pela escassa forma o e profissionaliza o de muitos trabalhadores Nunes 2010 3 1 Uma vida n mada Constru o civil a designa o que engloba a execu o de obras tais como casas edif cios pontes barragens funda es e escava es estradas e aeroportos demoli es reabilita o e reconstru o nas quais pa
20. o resultado por forma a evitar que as ideias mais frequentemente apresentadas sejam aceites independentemente da sua qualidade O l der tem de ser escutado e tem de saber ouvir quem mais ouvido Influ ncia quando fala para evitar desequil brios de influ ncia e a supress o de pontos de vista v lidos mas n o ouvidos Criar um ambiente ou atmosfera que melhor se adapte ao Clima de grupo grup funcionamento eficaz do grupo Associa o Determinar o grau de aceita o inclus o e adapta o do grupo Verificar se as fun es necess rias prossecu o dos objectivos do Fun es na tarefa grupo incluem a inicia o a troca de informa o e a clarifica o dos problemas Manter as fun es que servem o grupo como um sistema social e restaurar rela es danificadas manter a harmonia incluir o encorajamento o compromisso e a harmoniza o assegurando a participa o de todos os membros do grupo Fun es de manuten o 2 2 A lideran a As defini es concebem a lideran a como sendo um papel no qual a pessoa se qualifica e aprende dentro do grupo Para Rego e Cunha 2009 o significado da lideran a est na espiritualidade do trabalho Na lideran a tamb m existe o conhecimento de que os indiv duos t m uma vida interior que alimenta e alimentada pela realiza o de trabalho com habilidade e empenho num contexto de trabalho na empresa Podemos inferir que temos comunica o na lideran
21. p 754 Os testes univariados decorrentes cujos resultados conjuntamente com as pontua es m dias e desvios padr o para as diferentes classes et rias se exp em no Quadro 5 4 n o indicam de igual modo a exist ncia de qualquer efeito significativo Conclu mos que a idade dos participantes n o reverte em qualquer tipo de diferen as no modo como os inquiridos percepcionam a comunica o a forma o e a cultura de seguran a da organiza o onde trabalham pelo que suprimimos a representa o gr fica dos resultados Quadro 5 4 Pontua es M dias e Desvios Padr o das Quatro Subescalas do ICFCS em Fun o da Classe Et ria dos Participantes Testes Univariados Classe et ria anos F2 16 24 25 34 35 44 45 65 Total 3 198 n 8 n 36 n 73 n 85 n 202 ICFCS M DP M DP M DP M DP M DP Subescala 1 Cultura Organizacional 4 25 0 52 4 19 0 62 4 34 0 52 4 29 0 65 4 29 0 59 0 46 Subescala 2 Forma o 4 06 0 73 4 00 0 77 4 06 0 69 4 17 0 68 4 09 0 70 0 64 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 4 13 0 79 3 97 0 70 4 16 0 66 4 08 0 76 4 09 0 71 0 60 Subescala 4 Cultura de Seguran a 4 09 0 63 4 13 0 46 4 20 0 55 4 17 0 64 4 17 0 58 0 18 As diferen as n o atingem o limiar de significa o estat stica convencionado p lt 05 STomando como objectivo averiguar a possibilidade da exist ncia de diferen as ao n vel das 4 subescalas do ICFCS em fun o das 4 classes et rias em que agrup
22. que marcam de forma vincada a vulnerabilidade e a predisposi o para a ocorr ncia do acidente Da Comunica o Cultura de Seguran a No que diz respeito cultura da seguran a existe o forte consenso de que desempenha um papel determinante na sinistralidade especificamente na exist ncia de um ambiente mais seguro e com menos acidentes A cultura da seguran a sem d vida uma abordagem muito importante para a melhoria da seguran a nas organiza es e para a preven o de acidentes mas ainda existem v rias lacunas te ricas e emp ricas por resolver Silva 2008 p 59 com uma abordagem centrada no indiv duo e no grupo de trabalho e com uma longa caminhada a percorrer nos estaleiros que este trabalho pretende contribuir para a preven o do risco nas PME da constru o do distrito de Leiria fazendo a abordagem das melhores e mais eficazes maneiras de comunicar a mensagem de cultura de seguran a aos intervenientes nas obras em execu o A quest o O nosso interesse pelo estudo de estrat gias de comunica o para a cria o de uma cultura de seguran a nos estaleiros das pequenas e m dias empresas PME da constru o teve origem na procura de resposta para a pergunta do trabalho De que forma se pode implementar estrat gias de comunica o para a cria o de cultura de seguran a nos estaleiros das pequenas e m dias empresas da constru o para a preven o de riscos Na sequ ncia da re
23. ria idade em fun o das habilita es liter rias inferimos que os jovens at 34 anos n o escolhem a constru o como carreira profissional s o preteridos para nela trabalharem ou n o h mercado de trabalho Verifica se que a grande parte dos participantes tem baixo n vel de escolaridade e existe uma percentagem muito reduzida com forma o t cnica especializada para a rea da constru o 2 O cargo desempenhado n o afecta a percep o referente comunica o de seguran a forma o e cultura de seguran a avaliadas pelo ICFCS contudo na distribui o da dimens o da organiza o n de trabalhadores em fun o do cargo desempenhado na empresa podemos concluir que nas empresas com maior n mero de trabalhadores o quadro de t cnicos director de obra e chefias pode ter o mesmo n mero de indiv duos afecto que as empresas com menos trabalhadores o que faz com que estas empresas tenham encargos mais elevados Em muitas empresas com menor n mero de trabalhadores os empregadores s o tamb m eles trabalhadores 3 A fun o desempenhada na empresa influencia os resultados do ICFCS as opini es menos favor veis situam se nos carpinteiros e armadores de ferro ao passo que as mais favor veis nos serralheiros e directores de obra e t cnicos de SHT As categorias profissionais mais comuns nos estaleiros s o as de pedreiro servente e encarregado as quais est o directamente relacionadas com os empreiteiros se
24. stica do Question rio Consist ncia interna dos itens Correla es item total e coeficientes de consist ncia interna a de Cronbach sem os respectivos itens das quatro subescalas do ICFCS Cap tulo 5 Resultados 5 1 5 2 5 3 54 5 5 5 6 5 7 5 8 5 9 5 10 5 11 5 12 5 13 5 14 5 15 5 16 Valores m nimo e m ximo m dias e desvios padr o do ICFCS e das 4 subescalas constituinte Compara o das pontua es m dias entre as quatro subescalas do ICFCS testes t de Student para amostras emparelhadas Coeficientes de correla o de Pearson r e de determina o R entre as quatro subescalas do ICFCS Pontua es m dias e desvios padr o das quatro subescalas do ICFCS em fun o da classe et ria dos participantes Testes univariados Coeficientes de correla o de Pearson r entre a classe et ria dos participantes e o ICFCS e subescalas constituintes Pontua es m dias e desvios padr o das quatro subescalas do ICFCS em fun o das habilita es liter rias dos participantes Testes univariados Coeficientes de correla o de Pearson r entre os anos de trabalho na constru o civil e na empresa actual e o ICFCS e subescalas constituintes Pontua es m dias e desvios padr o do ICFCS em fun o de j ter tido Forma o em seguran a e higiene no trabalho Testes univariados Coeficientes de correla o de Pearson r entre o n mero de horas de Forma o dos partic
25. 40 0 38 Estucador e Pintor z 0 45 0 12 0 42 0 20 0 18 Serralheiro 0 33 0 02 0 25 0 27 Encarregado N 0 14 0 28 0 10 Director de obra e T cnico SHT gt 0 14 0 04 Empregador E 0 18 Outras a p 175 P p 185 89 Da Comunica o Cultura de Seguran a Constatamos que as percep es referentes Comunica o de Seguran a s o muito id nticas entre trabalhadores com diversas fun es Se atendermos aos limiares de significa o estat stica de p 175 e p 185 verificamos diferen as entre fun es de carpinteiro e armador de ferro e fun es de serralheiro e de director de obra e t cnico de SHT respectivamente A inspec o das pontua es m dias permite nos averiguar que as opini es menos favor veis se situam nos carpinteiros e armadores de ferro ao passo que as mais favor veis nos serralheiros e directores de obra e t cnicos de SHT conforme Figura 5 9 Pedreiro servente e aprendiz Carpinteiro e Armador de ferro Estucador e Pinto Serralheiro Encarregado Director de obra e T cnico de SHT Empregado Outras fun es electricista canalizador ladrilhador operado de m quinas e calceteiro Figura 5 10 Pontua es m dias na Subescala Comunica o de Seguran a em fun o da fun o desempenhada na organiza o 90 Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 6 An lise e discuss o de resultados Pretende se avaliar com a presente Discuss o s
26. Estrat gias de Preven o Sector F da actividade da constru o e n mero de trabalhadores no Pa s no ano de 2009 Sector F da actividade da constru o todos os sectores e n mero de trabalhadores no distrito de Leiria no ano de 2009 Sector F da actividade da constru o de edif cios e n mero de trabalhadores no distrito de Leiria nos anos de 2008 e 2009 C lculo da amostra para o n mero de question rios com base nos dados do GEP para os anos 2008 e 2009 Estudo da amostra para uma primeira abordagem ao n mero de question rios Empresas de 1 a 9 trabalhadores Empresas de 10 a 29 trabalhadores Empresas de 30 a 49 trabalhadores Consist ncia interna a de Cronbach dos itens das quatro subescalas do ICFCS Correla es item total e coeficientes de consist ncia interna a de Cronbach sem os respectivos itens das quatro subescalas do ICFCS Pontua es m dias do ICFCS e subescalas constituintes Pontua es m dias da subescala Cultura Organizacional Pontua es m dias da subescala Forma o Pontua es m dias da subescala Comunica o de Seguran a xix 98 123 124 124 125 126 127 128 128 137 139 141 142 143 144 ACT ARICOP AECOPS a C d C DP Ed EUA GEP ICFCS IDICT INOFOR INSAG M MANOVA N NP OIT OMS PME QVT Sector F SPSS SHT SHST SST TI UE VD VI Da Comunica o Cultura de Seguran a Lista de Abreviaturas Autoridade para as Co
27. Newstrom 2008 a comunica o a transfer ncia de informa o e entendimento de uma pessoa para outra As organiza es necessitam de comunica es eficazes nas suas diferentes direc es e etapas Para superar as barreiras pessoais os empregadores chefias directas devem prestar aten o ao uso de s mbolos de comunica o como palavras figuras e ac es n o verbais A comunica o eficaz exige o estudo e o uso da sem ntica para estimular o seu significado e compreens o O acto de ouvir permanece entre outros como uma das ferramentas importantes Os trabalhadores t m de estar informados acerca do que acontece sua volta 1 6 1 Das habilidades aprendizagem As habilidades referem se capacidade de um indiv duo para desempenhar as diversas fun es As habilidades s o tamb m uma avalia o geral de tudo o que o indiv duo pode fazer e subdividem se em habilidades f sicas e habilidades intelectuais Robbins 2007 27 Da Comunica o Cultura de Seguran a Dentre as habilidades do indiv duo importa aqui real ar a habilidade para a compreens o verbal que aquela que torna o indiv duo capaz para entender o que lido ou escutado e como a rela o das palavras entre si bem como a habilidade para identificar semelhan as e diferen as da comunica o e interpret las de maneira r pida e eficaz A aprendizagem qualquer mudan a relativamente permanente no comportamento que ocorre como result
28. Os acidentes de trabalho apesar de indesejados n o ocorrem inesperadamente e resultam de um conjunto de causas identific veis que permitem explicar como ocorrem Identificam se tr s fases na cronologia hist rica do estudo dos acidentes de trabalho Silva 2008 Autoridade para as Condi es do Trabalho 2011 Informa o e Estat stica P gina da Internet acedida em 14 Agosto de 2011 por http www act gov pt pt PT CentroInformacao Estatisticas 59 Da Comunica o Cultura de Seguran a Estudo na primeira fase A aten o do estudo dos acidentes de trabalho incidiu sobre as m quinas e sobre as condi es de trabalho Estudo na segunda fase Traz a introdu o da componente humana na an lise dos acidentes de trabalho surge a preocupa o com o comportamento e o erro humano que deu origem preocupa o com a preven o centrada no individuo foram desenvolvidos estudos centrados no comportamento dos indiv duos os quais incidiram na interac o homem trabalho Estudo na terceira fase Traz a introdu o do conceito de organiza o a juntar a todos os factores anteriores esta fase considerada m ltipla ou seja o acidente explicado por v rios factores associados numa interac o entre o individuo o grupo e a organiza o factores humanos com as condi es materiais de trabalho ambiente e local de trabalho factores materiais 3 5 Consequ ncias dos acidentes de trabalh
29. Representante dos trabalhadores Pessoa eleita pelos trabalhadores que exerce as fun es de representa o destes nos dom nios da seguran a higiene e sa de no trabalho Res duos Material que sobra ou resta ap s um processo de trabalho em obra s o os entulhos Respons vel pela Seguran a e Sa de do trabalho na Obra T cnico designado pela entidade executante para acompanhar a implementa o das medidas preventivas durante a execu o dos trabalhos Respons vel pela direc o t cnica da obra Director de Obra o t cnico nomeado pela entidade executante para assegurar a direc o efectiva do estaleiro Restaurar Conjunto de obras tendentes a integrar no estado primitivo as depend ncias as instala es t cnicas os equipamentos ou o pr prio aspecto exterior do edif cio obras para reparar os efeitos do envelhecimento ou outros danos Revestimento Aplica o de uma camada protectora ou decorativa rebocos estuques pinturas telhas mosaicos 117 Da Comunica o Cultura de Seguran a Risco Combina o da probabilidade e da s consequ ncias s da ocorr ncia de um determinado acontecimento perigoso NP 4410 2004 Risco aceit vel Risco que foi reduzido a um n vel que possa ser aceite pela Organiza o tomando em aten o as suas obriga es legais e a sua pr pria pol tica da SST NP 4410 2004 Ro o Sulco aberto sobre paredes para embutir tubos e caixas para as
30. Serventee e Armador Pintor Serralheiro Encarregado T chico d Empregador Outras 7 Aprendiz de ferro n 11 n 12 n 16 SHT n 14 n 23 3 7 Ss X n 91 n 22 n 13 ICFCS M DP M DP M DP M DP M DP M DP M DP M DP Subescala 1 Cultura 4 30 66 410 55 4 36 51 447 54 4 16 58 430 62 444 45 426 50 Organizacional 7 19 Subescala 2 Forma o 4 05 76 393 571 405 62 4 36 63 4 16 570 426 68 4 17 65 410 58 495 Subescala 3 Comunica o de 409 470 375 90 3 95 65 4 40 60 4 08 58 4 38 66 415 74 413 66 Seguran a 10 042 Subescala 4 Cultura de 4 18 60 4 16 63 4 14 52 4 26 63 4 18 47 4 21 62 4 14 28 4 10 67 Seguran a 1 16 a p 186 88 Da Comunica o Cultura de Seguran a A averigua o do incumprimento dos pressupostos de uma utiliza o fi vel da MANOVA M de Box 137 49 F 70 12116 1 75 p lt 001 com o objectivo de analisar a influ ncia da fun o desempenhada na organiza o conduziu nos realiza o dos testes n o param tricos de Kruskal Wallis j que n o se encontram reunidos os pressupostos de uma utiliza o fidedigna dos testes param tricos Procedemos ao agrupamento das fun es desempenhadas em oito categorias que tom mos como VI na an lise 1 Pedreiro Servente e Aprendiz 2 Carpinteiro e Armador de ferro 3 Estucador e Pintor 4 Serralheiro 5 Encarregado 6 Director de obra e T cnico de SHT 7 Empregador e 8 Outras fun es Electricista Canalizador Lad
31. Trabalha no estaleiro N o Sim Total F n 16 n 186 N 202 1 200 ICFCS M DP M DP M DP Subescala 1 Cultura Organizacional 448 036 427 061 429 0 59 1 89 Subescala 2 Forma o 435 051 407 071 409 0 70 2 33 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 427 0 74 407 071 409 0 71 1 17 Subescala 4 Cultura de Seguran a 441 0 55 415 0 58 417 0 58 2 91 ap 09 bp 129 A Figura 5 9 ilustra as diferen as acima apontadas Verificamos que os colaboradores que n o trabalham no estaleiro indicam posi es mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a e Forma o na empresa onde colaboram e apesar de as diferen as n o atingirem o limiar de significa o estat stica convencionado em todas as subescalas sobressaem as pontua es mais favor veis para os colaboradores que n o trabalham no estaleiro da empresa 87 Da Comunica o Cultura de Seguran a Trabalho no estaleiro N o Sim T T T T Cultura Forma o Comunica o Cultura de Organizacional de Seguran a Seguran a CFCS Figura 5 9 Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o do tipo de trabalho realizado na empresa 5 5 6 Fun o desempenhada Quadro 5 15 Pontua es M dias e Desvios Padr o das Quatro Subescalas do ICFCS em Fun o da Fun o Desempenhada na Organiza o Testes de Kruskal Wallis Fun o desempenhada Pedreiro Carpinteiro Estu adore PE KW
32. _ 1 3 As pessoas que tomam as decis es sabem que se passa no dia a dia da empresa em mat ria de 1 7 As pessoas usam os equipamentos de seguran a mesmo quando sabe que n o est o a ser observados 4 M dias Figura 5 2 Pontua es m dias da subescala Cultura Organizacional do ICFCS A subescala tem 10 itens Para todos os itens foi utilizada uma escala de Likert com 5 n veis de medida 1 Discordo 2 Discordo parcialmente 3 Nem discordo nem concordo 4 Concordo parcialmente 5 Concordo A m dia da escala de 2 5 Na Figura 5 2 todos os itens est o valorizados Os participantes mostraram uma percep o mais elevada da import ncia da seguran a das m quinas dos equipamentos e das ferramentas comparativamente com as suas atitudes no uso do equipamento de seguran a quando sabem que n o est o a ser observados 141 2 8 A forma o permite dar conhecimentos s pessoas que as ajudam a reduzir o risco no local de 2 10 A forma o torna as pessoas empenhadas e motivadas para o trabalho em seguran a 2 5 As pessoas recebeminforma o para cumprir as normas e as regras de seguran a 2 6 A forma o ajuda as pessoas a sentirem orgulho no desempenho de fun es em seguran a 2 7 As pessoas est o informadas para fazerem da seguran a um h bito no seu trabalho 2 2 A forma o de seguran a no trabalho adequada fun o que desempenha 2 9 As pessoas est o bem informadas para
33. a avaliadas por cada uma das subescalas do ICFCS No Quadro 5 6 apresentam se as pontua es m dias os desvios padr o e os resultados dos testes univariados em fun o dos cinco 5 n veis de habilita es em que se agrupam os trabalhadores por n s inguiridos Quadro 5 6 Pontua es M dias e Desvios Padr o das Quatro Subescalas do ICFCS em Fun o das Habilita es Liter rias dos Participantes Testes Univariados Habilita es liter rias F Sa Forma o Forma o 4 6 9 ano 12 ano n T s f Total A ano n 45 15 ecnica uperior n n 202 n 118 n 9 15 ICFCS M DP M DP M DP M DP M DP M DP Subescala 1 Cultura 4 29 0 65 4 24 0 47 445 0 55 4 12 0 68 4 37 0 45 4 29 0 59 0 63 Organizacional Subescala 2 Forma o 4 09 0 75 3 96 0 64 4 22 0 56 4 22 0 66 4 31 0 61 4 09 0 70 0 94 Subescala 3 Comunica o 407 0 75 402 0 70 415 059 408 0 71 442 0 51 409 0 71 0 97 de Seguran a Subescala 4 Cultura de 4 14 0 63 420 049 423 0 57 412 0 50 429 048 417 058 0 29 Seguran a As diferen as n o atingem o limiar de significa o estat stica convencionado p lt 05 A inspec o dos testes de compara o m ltipla de Tukey HSD indica nos de igual modo que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre as m dias das condi es experimentais em cada uma das quatro subescalas do ICFCS em fun o das habilita es liter rias consideradas Neste sentido suprimi
34. a danos para o ambiente do local de trabalho ou a combina o destes NP 4410 2004 N vel de ac o o valor a partir do qual se imp e a tomada de medidas de vigil ncia ou de actua o quando um trabalhador est exposto a contaminantes f sicos qu micos ou biol gicos N vel fre tico a profundidade a que se encontra a superf cie do len ol de gua subterr nea Norma Documento que define as caracter sticas de um produto ou servi o n veis de qualidade de efici ncia e seguran a NP documento normativo portugu s sujeito a revis o obrigat ria a cada cinco anos podendo ser antecipada de dois anos se em tal houver conveni ncia Norma de seguran a Conjunto de directrizes devidamente ordenadas com vista a evitar situa es de risco para os trabalhadores O Obra Todo o trabalho de constru o reconstru o restauro amplia o altera o repara o conserva o adapta o e ou demoli o de bens im veis Distinguem se as obras p blicas das obras particulares consoante a entidade promotora seja p blica ou particular Obras Particulares Obras a realizar por conta de entidades particulares Empresas privadas pessoas colectivas pessoas singulares Obras P blicas Obras a realizar por conta do Estado ou de uma entidade p blica Minist rios Autarquias Institutos P blicos Empresas P blicas Objectivo Resultados que uma Organiza o se prop e atingir em termos
35. a seguran a das m quinas equipamentos e ferramentas 4 71 612 407 953 1 3 As pessoas que tomam as decis es sabem o que se passa no dia a dia da empresa em mat ria de seguran a 4 12 985 566 952 1 4 As chefias demonstram preocupa o com a seguran a nos locais de trabalho 4 16 986 615 952 1 5 As chefias tomam decis es sobre a seguran a antes de acontecer um acidente de trabalho 4 18 891 613 952 1 6 Na empresa as pessoas sentem satisfa o por trabalharem de forma segura 4 33 882 613 952 1 7 As pessoas usam os equipamentos de seguran a mesmo quando sabem que n o est o a ser observados 3 94 1 037 587 952 1 8 As pessoas sabem que o seu comportamento seguro contribui para a aus ncia de acidentes no trabalho 4 41 843 928 1952 1 9 As pessoas partilham a responsabilidade pela seguran a na execu o das suas fun es 4 20 889 648 952 1 10 As pessoas t m empenho em cumprir as regras de seguran a no posto de trabalho 4 14 887 673 951 Subescala Forma o 2 1 Na empresa a forma o de seguran a no trabalho feita regularmente 3 84 1 114 566 952 2 2 A forma o de seguran a no trabalho adequada fun o que desempenha 4 03 1 152 566 952 2 3 A forma o de seguran a no trabalho adequada ao posto de trabalho 3 98 1 135 616 952 2 4 As pessoas recebem informa o para fazer a manuten o de todo o equipamento de seguran a 3 94 1 133 615 1952 2 5 As pessoas recebem informa o para c
36. as emerg ncias e sentem orgulho disso 2 3 A forma o de seguran a no trabalho adequada ao posto de trabalho 2 4 As pessoas recebem informa o para fazer a manuten o de todo o equipamento de seguran a 2 1 Na empresa a forma o de seguran a no trabalho feita regularmente Da Comunica o Cultura de Seguran a 3 75 M dias Figura 5 3 Pontua es m dias da subescala Forma o do ICFCS A subescala tem 10 itens Para todos os itens foi utilizada uma escala de Likert com 5 n veis de medida 1 Discordo 2 Discordo parcialmente 3 Nem discordo nem concordo 4 Concordo parcialmente 5 Concordo A m dia da escala de 2 5 Na Figura 5 3 todos os itens est o valorizados Os participantes mostraram uma percep o mais elevada de que a forma o permite dar conhecimentos que os ajudam a reduzir o risco no local de trabalho comparativamente com a percep o que t m da regularidade com que a forma o de seguran a no trabalho feita na empresa 142 3 10 Se a comunica o for bemfeita as pessoas sentem maior motiva o para os temas de seguran a 3 3 Na empresa est definida a pessoa que deve comunicar as quest es sobre seguran a 3 8 Na empresa existem informa es placares folhetos quadros sobre as principais medidas de preven o 3 4 As pessoas t m vontade para falar das suas preocupa es relativas seguran a 3 2 As pessoas recebem informa
37. como dos cinco n veis de medida para as avalia es desses itens escala de Likert A Associa o Regional dos Industriais de Constru o e Obras Publicas de Leiria ARICOP teve uma interven o activa e merit ria ao prontificar se para estabelecer o contacto pr vio com os seus associados e ao elaborar a lista daqueles que se disponibilizaram para responder ao question rio Os question rios foram an nimos na sua maioria preenchidos pela pessoa questionada por oposi o a uma escassa minoria por contacto directo depois de responder ao question rio Anexo 3 cada participante preencheu uma ficha de identifica o separadamente do question rio Anexo 4 a qual serve somente para confirma o da amostra Pretendeu se cumprir com todos os formalismos inerentes a uma investiga o Na primeira p gina do question rio explicava se o mbito e o objectivo do trabalho deixou se claro que a colabora o dos participantes era de natureza volunt ria estritamente confidencial e an nima e que apenas a autora teria acesso aos dados recolhidos pese embora o estudo venha a tornar se p blico Explicou se tamb m que as quest es colocadas eram de resposta r pida que n o existiam respostas certas ou erradas mas que os participantes deviam exprimir a sua opini o sobre os temas apresentados em cada item e que todos os itens se relacionavam com a seguran a do trabalho 57 a TE Por n o terem consigo culos para ler e escr
38. comunica o de seguran a Os resultados mostram que h uma forte liga o entre a comunica o de seguran a e a cultura de seguran a A diminui o dos acidentes de trabalho tem g nese na modifica o das condi es de seguran a dos comportamentos inseguros ou numa combina o de ambos Por isso e com base na an lise dos resultados e na proposta do modelo te rico derivado da an lise da pesquisa de campo n s sugerimos que haja respeito rec proco entre as chefias e os trabalhadores e de todos por conceitos e ideias expostas e ainda que o processo de comunica o horizontal passado a processo de comunica o ascendente retrate a realidade codificando e descodificando a mensagem para a manuten o dos princ pios de comunica o e de cultura de seguran a Palavras chave estrat gias de comunica o cultura de seguran a preven o do risco acidentes de trabalho forma o e sensibiliza o Abstract The purpose of this writing is to assess the relation between communication strategy and safety culture and how the first affects the actors behaviour and their commitment to increase safety conditions at the construction sites aiming at taking steps to control and to prevent risk as well as reducing the number of accidents at work In this context training on the job in the theatre of work is of the utmost importance to raise awareness of safety culture A questionary of our own working up was used for the colle
39. comunicar as quest es sobre seguran a 599 881 3 4 As pessoas t m vontade para falar das suas preocupa es relativas seguran a 592 881 3 5 Quando h excesso de trabalho comunicado um plano para n o se descurar as normas de 561 884 seguran a i 7 3 6 Existe comunica o adequada entre as pessoas para incentivar as ac es e comportamentos 734 872 de seguran a 3 7 3 7 Existe comunica o adequada entre as pessoas para serem tomadas as decis es certas de 639 878 seguran a i 3 8 Na empresa existem informa es placares folhetos quadros sobre as principais medidas 549 886 de preven o j z 3 9 As pessoas percebem a mensagem sobre o que devem fazer para ajustar as regras de 682 875 seguran a a uma tarefa i 3 10 Se a comunica o for bem feita as pessoas sentem maior motiva o para os temas de 543 884 seguran a Subescala Cultura de Seguran a 4 1 No posto de trabalho as pessoas est o expostas a riscos n o previstos nos procedimentos de i 272 851 seguran a fichas 4 2 Durante a execu o das tarefas as pessoas t m preocupa o com a seguran a 630 810 4 3 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de protec o colectiva 508 821 4 4 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de protec o individual 496 822 4 5 As pessoas sabem verificar e manusear as m quinas equipamentos e ferramentas em 506 821 seguran a j 4 6 As pessoas consideram importante o esfor o pa
40. conjunto de experi ncias de aprendizagem planeadas por uma organiza o com o objectivo de induzir uma mudan a nas capacidades conhecimentos atitudes e comportamentos dos empregados no trabalho p 381 os autores tamb m referem que os novos conhecimentos capacidades e atitudes devem ser apreendidos e aplicados no trabalho para melhorar o desempenho da empresa Desta forma a forma o o processo formal ou informal planeado ou n o on the job ou em sala atrav s do qual as pessoas aprendem novos conhecimentos capacidades atitudes e comportamentos relevantes para a realiza o do trabalho Na leitura dos resultados estat sticos das variar eis sociodemogr ficas individuais e organizacionais podemos inferir o seguinte artigos 130 a 134 do C digo de Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro que regulamentam e definem os aspectos da forma o profissional Artigos 1 13 14 e 15 da Lei n 105 2009 de 14 de Setembro que regulamenta e altera o C digo de Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro Seguran a e Higiene do Trabalho 94 Da Comunica o Cultura de Seguran a l As habilita es liter rias dos participantes e as opini es n o indicam qualquer influ ncia bem como n o afectam a sua percep o face comunica o de seguran a forma o e cultura de seguran a avaliadas por cada uma das subescalas do ICFCS Da distribui o da classe et
41. de 11 de Agosto de 1958 A constru o civil uma das actividades de risco elevado previstas na Lei n 102 2009 de 10 de Setembro 55 Da Comunica o Cultura de Seguran a criou assim altera es de comportamentos e procedimentos no mbito da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Freitas 2008 A vantagem competitiva das empresas para satisfazerem o grau de complexidade da execu o de uma obra baseia se na abertura inova o na facilidade de adapta o na gest o profissional no sentido de responsabilidade e passa pela escolha de t cnicos qualificados para garantir a seguran a no trabalho 3 3 1 Evolu o e perspectivas da actividade Segundo a AECOPS 2009 o modelo de desenvolvimento do sector at data est assente essencialmente na constru o nova o qual se encontra esgotado e insustent vel do ponto de vista social econ mico ambiental e urban stico A evolu o do sector a par com os desafios da economia passa por encontrar a melhor estrat gia a qual permita o crescimento da actividade de forma sustent vel em ambiente de seguran a e bem estar para a popula o A concretiza o destas perspectivas a cria o de condi es para a conserva o e reabilita o do patrim nio edificado numa abordagem do futuro da constru o atendendo ao que se entende pelas express es Conserva o a manuten o de uma edifica o nas condi es existentes data da su
42. de Chiavenato 2005 p 317 Quando as pessoas estabelecem um comportamento dentro do grupo quando seguem normas e procedimentos internos da empresa e quando comunicam com os outros est o a fazer com que a comunica o tenha uma fun o de controlo Controlo A comunica o dentro do grupo constitui a maneira como as pessoas expressam os seus sentimentos face satisfa o ou insatisfa o a comunica o um meio de transmiss o desses sentimentos e ajuda para a resolu o de problemas Express o emocional Quando as pessoas sentem empenho e satisfa o para o trabalho a comunica o promove a motiva o a defini o de objectivos a avalia o de Motiva o AIS S desempenho e o refor o do comportamento estimulam a motiva o e requerem comunica o A comunica o um meio para a tomada de decis es ao proporcionar E informa es para as pessoas para que haja comunica o necess rio que a Informa o P P parag J S q pessoa receba e compreenda essa informa o Uma informa o n o recebida ou n o compreendida n o foi comunicada A comunica o formal ou informal deve promover o desempenho dos trabalhadores dos grupos e das organiza es Ilustrando A interac o entre os gestores chefias interm dias e trabalhadores o meio atrav s do qual as chefias delegam as responsabilidades nos seus colaboradores a forma dos membros da organiza o levarem a cabo t cticas e g uso de elo
43. de Seguran a 6 3 Resposta quest o quest o ao tema deste trabalho de que forma se pode implementar estrat gias de comunica o para a cria o de cultura de seguran a nos estaleiros das pequenas e m dias empresas da constru o para a preven o de riscos foram acrescentadas tr s quest es dela dependentes com ela relacionadas e interligadas primeira pergunta deste trabalho Qual a rela o entre a Comunica o e a Cultura de seguran a a revis o de literatura d nos as seguintes respostas R1 A rela o entre comunica o e cultura de seguran a aquela que se estabelece na troca de informa o e na interpreta o dos significados R2 Esses significados s o tanto mais eficazes quanto melhores forem os valores as cren as a habilidade a motiva o a satisfa o e o empenho do indiv duo para a cria o do grupo R3 Os comportamentos do indiv duo para a manuten o do grupo contribuem para a cria o de uma cultura de seguran a no dia a dia no seu posto de trabalho do estaleiro O primeiro objectivo deste estudo estabelecer a rela o entre comunica o e cultura de seguran a conhecer a for a dessa rela o a manuten o dessa rela o a cria o da cultura de seguran a entre as chefias e os trabalhadores nos estaleiros das obras segunda pergunta deste trabalho Como feita a comunica o em mat ria de seguran a a revis
44. de Seguran a As mudan as secundarizam o controlo directo exercido pelas chefias como fun o do pelouro Devem ser compet ncias do t cnico de seguran a antes de escolher a palavra para a comunica o formar uma estrutura que d poder mensagem ou seja um dos primeiros passos para tornar a mensagem mais percept vel aprender a pensar sem julgar observar os factos e criar avalia es S o atributos exigidos s chefias entre outros os conhecimentos t cnicos a capacidade estrat gica a capacidade de identificar e resolver problemas esp rito de iniciativa e sentido de responsabilidade Mas tamb m compet ncias interpessoais tais como a capacidade de trabalhar em equipa e de coopera o a capacidade de comunica o e de anima o Quadro 2 7 Fases de Comunica o para Comportamentos de Seguran a adaptado de Newstrom 2008 pp 46 48 Desenvolvimento da ideia que o respons vel pela seguran a pretende Desenvolvimento usar cria o da mensagem por di logo ou pela elabora o de cartazes ou do assunto avisos para serem transmitidos pela chefia emissor e recebidos pelo trabalhador receptor Elabora o de um pr teste imaginando o que se v a partir do que se Avalia o da ideia ouve para ajustar o mais poss vel uma percep o de realidade codifica o da mensagem Coloca o da ideia do t cnico de seguran a em palavras em gr ficos em desenhos em sinais ou s mbolos ajustados s tare
45. de Seguran a Quadro 1 2 Sector F da Actividade da Constru o todos os sectores e N mero de Trabalhadores no Distrito de Leiria no Ano de 2009 N mero de Pessoas ao Servi o nos Estabelecimentos por Dimens o do Estabelecimento Sector F da constru o todos os sectores de actividade Fonte GEP MSSS Quadros de Pessoal ano 2009 N mero de trabalhadores Distritos de Leiria Dela9P Servi 9 595 e 1 a 9 Pessoas ao EMD N 17 171 De 10 a 49 Pessoas ao Servi o 7 576 20 894 De 50 a 249 Pessoas ao Servi o 3 125 3 723 i De 250 a 499 Pessoas ao Servi o 598 Total 20 894 20 894 20 894 No Quadro 1 3 l se que houve um decr scimo de 10 correspondente a 2 068 trabalhadores na actividade da constru o de edif cios do ano 2008 para o ano 20094 l se ainda que os trabalhadores da amostra N2 18 494 e N3 16 702 referem se s PME da constru o de edif cios respectivamente nos anos de 2008 e 2009 Quadro 1 3 Sector F da Actividade da Constru o de Edif cios e N mero de Trabalhadores no Distrito de Leiria nos Anos de 2008 e 2009 N mero de Pessoas ao Servi o nos Estabelecimentos por Dimens o do Estabelecimento Sector F da constru o com exclus o de obras de arte Fonte GEP MSSS Quadros de Pessoal distrito de Leiria N m
46. de Seguran a 025 Subescala 4 Cultura de Seguran a 029 As correla es n o atingem o limiar de significa o estat stica convencionado p lt 05 5 4 2 Habilita es liter rias Analisamos agora a influ ncia das habilita es liter rias dos inquiridos que integram a presente amostra No sentido de analisar poss veis diferen as nas quatro subescalas do ICFCS procedemos novamente realiza o de uma MANOVA tom mos como VD as quatro subescalas do ICFCS e como VI a vari vel habilita es liter rias Consideramos cinco 5 n veis para a vari vel habilita es acad micas pelos quais se distribuem os trabalhadores por n s inquiridos 4 a 6 ano 9 ano 12 ano forma o T cnica e forma o Superior Refira se que a grande maioria dos inquiridos possui a 4 ou a 6 classe n 118 por m apesar da disparidade nos efectivos de cada n vel da VI os pressupostos de uma correcta utiliza o da MANOVA s o obedecidos pelo que procedemos realiza o desta an lise estat stica O resultado do teste multivariado indica nos a inexist ncia de diferen as estatisticamente significativas A de Wilks 0 930 F 16 593 0 89 p 580 Por sua vez a an lise dos testes univariados decorrentes tamb m n o indica qualquer influ ncia da vari vel 78 Da Comunica o Cultura de Seguran a habilita es liter rias nas opini es sobre a comunica o a forma o e a cultura de seguran
47. de barras de ferro que introduzidas no bet o lhe conferem um aumento de resist ncia em particular trac o 109 Da Comunica o Cultura de Seguran a Arn s Equipamento de seguran a utilizado quando h risco de queda em altura deve dispor de um elemento de fixa o apropriado e destina se a suspender o trabalhador evitando o risco de lhe provocar les es na coluna como o cinto de seguran a Aterro Movimento de terras com o fim de elevar o n vel de um terreno e em geral envolve o uso de viaturas Auditoria Exame sistem tico para determinar se as actividades e os resultados conexos est o em conformidade com as medidas planeadas e se tais medidas s o efectivamente postas em pr tica e s o as apropriadas para materializar a pol tica e os objectivos da Organiza o NP 4410 2004 Autor do projecto da obra Pessoa reconhecida como projectista que elabora ou participa na elabora o do projecto da obra Avalia o do risco Processo global de estimativa da grandeza do risco e de decis o sobre a sua aceitabilidade NP 4410 2004 B Bail u Andaime m vel constitu do por uma plataforma com protec o lateral e posterior munida de cabos com guias devidamente ancorados Z Beirado Remate inferior do telhado que serve para projectar agua das chuvas para longe das paredes por si ou associado a uma cornija Berbequim M quina ferramenta em geral el ctrica destinada a fura es o
48. de no trabalho Cabrito 2005 Uma estrat gia de comunica o deve conter princ pios que n o sejam numerosos e r gidos deve estar orientada para a aplica o de um bom plano de comunica o e deve passar pela partilha de ideias simples e compreens veis pelos trabalhadores Almeida 2003 Atrav s da comunica o pretende se a manuten o de valores cren as e atitudes essenciais cria o de uma cultura de seguran a de trabalho nos estaleiros das obras permitindo assim a orienta o do trabalhador e dos grupos para a preven o dos riscos profissionais A cultura da seguran a desempenha um papel determinante na sinistralidade especificamente na exist ncia de um ambiente mais seguro e com menos acidentes A constru o uma actividade de risco elevado onde frequente o recurso a trabalhos em altura em diversas actividades nomeadamente em trabalhos de execu o de estruturas fachadas coberturas restauros e conserva o em edif cios entre outros A cria o de uma cultura da seguran a por isso uma abordagem muito importante para a seguran a dos trabalhadores e um contributo para a preven o do risco nas PME da constru o Silva 2008 3 2 Breve hist rico da seguran a no trabalho Segundo Freitas 2008 a preocupa o com a seguran a e a sa de no trabalho quase t o antiga quanto a nossa civiliza o A Revolu o Industrial a meados do s culo XIX vem mudar a distribui o da m o de obra
49. de t cnicas de preven o de acidentes Imunidade produ o de danos de um risco n o aceit vel NP 4410 2004 56 Da Comunica o Cultura de Seguran a tarefas o curto espa o de implanta o do estaleiro e a presen a de produtos muitas vezes mal conhecidos Nos estaleiros existem tamb m riscos para terceiros uma vez que normalmente as constru es confinam com as vias p blicas e ou espa os habitados A preven o bem como a preven o no trabalho ter de ser desenvolvida segundo crit rios pr prios uma vez que o processo produtivo decorre em fun o da din mica do projecto 3 4 Os acidentes de trabalho Os acidentes de trabalho afectam a produtividade por via do absentismo e da desmotiva o dos trabalhadores Dificilmente se pode avaliar os seus verdadeiros custos directos e os indirectos Os pa ses com maior competitividade nas empresas s o os que registam menor n mero de acidentes mortais uma das primeiras consequ ncias para as empresas o n mero de dias perdidos dos trabalhadores acidentados por isso pensar e actuar na preven o traz vantagens para a competitividade e produtividade das organiza es Silva 2008 Neste trabalho a defini o de acidente de trabalho a que est referida na legisla o portuguesa espec fica em vigor acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente les o corporal perturba
50. desn vel Queda em desn vel Denomina o que se d queda entre duas cotas significativamente afastadas Queda ao mesmo n vel Denomina o que se d queda entre cotas sem significado Quase acidente Acidente em que n o ocorram quaisquer danos para a sa de ferimentos danos materiais ou qualquer outra perda NP 4410 2004 R Reabilita o Execu o de obras tendentes a aumentar os n veis de qualidade das depend ncias instala es t cnicas equipamentos e o restante do pr prio edif cio de modo a obter se a conformidade com as exig ncias funcionais mais adequadas interven o nos edif cios de modo a conferir lhes as adequadas caracter sticas de desempenho e de seguran a funcional estrutural e construtiva ou a conceder lhes novas aptid es Rebarbadora Ferramenta mec nica el ctrica com disco abrasivo destinada a tirar rebarbas ou a cortar Rebocar Revestir uma parede com massa de cal cimento e areia ou gesso e areia Reconstru o Construir de novo uma obra no local ocupado antes por outra cingindo se ao primeiro plano desta ultima construir de novo algo que est em situa o de ru na Recuperar O mesmo que restaurar Remodela o Executar obra que por qualquer motivo ou forma modifique o plano primitivo de uma constru o j conclu da sem aumento de capacidade em edif cios corresponde a adaptar a novas exig ncias Renovar O mesmo que restaurar
51. do ICFCS 4 3 Caracteriza o da amostra participantes A selec o dos participantes obedeceu aos seguintes crit rios a Serem pequenas e m dias empresas b serem empresas do sector F da constru o com sede no distrito de Leiria c terem participa o volunt ria A amostra foi constitu da por uma popula o de 202 inquiridos sendo 200 trabalhadores do sexo masculino e 2 do sexo feminino que desempenhavam a fun o de t cnicas de seguran a e higiene nos estaleiros visitados Os participantes preencheram os question rios durante o hor rio laboral e na presen a da autora dos quais 85 42 1 pertencem a empresas de 1 a 9 trabalhadores 71 35 1 participantes pertencem a empresas de 10 a 29 trabalhadores e 46 22 8 participantes pertencem a empresas de 30 a 49 trabalhadores n o se tendo verificado respostas inv lidas Dos 202 participantes 186 participantes 92 1 trabalham em estaleiros m veis ou tempor rios 2 participantes pertencem aos servi os administrativos e ou direc o de obra e os restantes 14 participantes trabalhavam na rua na execu o de cal ada em passeios p blicos onde n o havia a delimita o f sica do estaleiro da amostra 183 participantes 90 6 s o efectivos nas empresas e os restantes 19 participantes est o a contrato por estarem a trabalhar h menos de dois anos para os seus actuais empregadores Nos Quadros 4 1 e 4 2 apresentam se a s ntese da amostra inquirida relativamente
52. do ICFCS Teste de Hip teses Comunica o forma o e cultura de seguran a rela o entre as quatro subescalas do ICFCS Influ ncia das vari veis individuais ao n vel do ICFCS 5 4 1 Classe et ria 5 4 2 Habilita es liter rias 5 4 3 Experi ncia profissional xiv 37 38 39 41 42 43 45 46 47 47 51 51 52 53 55 55 56 56 57 59 59 60 61 63 63 63 64 68 69 70 71 13 13 74 76 T11 7 78 19 5 5 Influ ncia das vari veis organizacionais ao n vel do ICFCS 80 5 5 1 Forma o em seguran a e higiene no trabalho 80 5 5 2 Cargo desempenhado 82 5 5 3 Tipo de v nculo empresa 83 5 5 4 Dimens o da organiza o 84 5 5 5 Tipo de trabalho realizado 87 5 5 6 Fun o desempenhada 88 Cap tulo 6 An lise e discuss o de resultados 91 6 1 Discuss o 91 6 2 Proposta de modelo te rico derivado da pesquisa de campo 96 6 3 Resposta quest o 99 Cap tulo 7 Conclus es do estudo e sugest es 101 7 1 Conclus es 101 7 2 Contributos deste trabalho 102 7 3 Sugest es de investiga es futuras 103 Refer ncias 105 Gloss rio Termos T cnicos de Constru o e Seguran a 109 Anexos 121 Anexo 1 Estudos e estima o da amostra 123 Anexo 2 Identifica o da amostra 127 Anexo 3 Question rio carta var veis e itens 129 Anexo 4 Valida o da amostra ficha de identifica o 135 Anexo 5 Quadros 4 8 e 4 9 Consist ncia interna a de Cronbach Cap 4 137 Anex
53. dos itens para cada subescala cf Figuras 5 2 a 5 5 que constam no Anexo 6 Refira se que as m dias e os desvios padr o de cada um dos itens se indicaram no cap tulo anterior cf Quadro 4 9 5 3 Comunica o forma o e cultura de seguran a rela o entre as quatro subescalas do ICFCS Pretendendo analisar a rela o que existe entre a comunica o a forma o e a cultura de seguran a procedemos ao c lculo dos coeficientes de correla o de Pearson entre as quatro subescalas do ICFCS cf Quadro 5 3 Verific mos que todas as rela es s o estatisticamente significativas e de magnitude elevada O c lculo dos coeficientes de determina o R indica nos a magnitude da associa o entre as vari veis em percentagem Da inspec o do Quadro 5 3 constatamos que a propor o de variabilidade partilhada entre a Cultura Organizacional e a Forma o ou a Comunica o de Seguran a se aproxima dos 50 ao passo que relativamente Cultura de Seguran a ronda os 57 sendo a mais elevada Assim quanto mais Cultura Organizacional mais Cultura de Seguran a De modo semelhante quanto mais Cultura Organizacional mais Forma o e Comunica o de Seguran a Por outro lado quanto mais Comunica o de Seguran a mais Cultura de Seguran a sendo a propor o de variabilidade comum a ambas de quase 51 A Forma o e a Comunica o de Seguran a tamb m se associam Cultura de Seguran a embora a propor o de var
54. es desta legisla o por um lado clarificam a metodologia de aplica o e de implementa o de Seguran a e Sa de do Trabalho na constru o e por outro lado define e identifica as fun es e obriga es de cada um dos intervenientes no processo Mas quase que passou uma d cada No contexto dessa legisla o era importante que a inspec o de trabalho hoje denominada de Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT tivesse estreita liga o com o processo de licenciamento das obras particulares e p blicas C maras Municipais para verifica o do cumprimento das formalidades exigidas Exemplo disso s o as duas principais C maras deste distrito Leiria e Marinha Grande que por falta de vontade de sensibilidade de disponibilidade ou por desconhecimento n o fazem cumprir e n o cumprem o velho Decreto Lei n 273 2003 O Decreto Lei n 273 2003 estabelece regras gerais de planeamento organiza o e coordena o para promover a SHST em estaleiros da constru o revoga o D L n 155 95 de 1 07 que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva Estaleiros n 92 57 CEE de 24 06 deixando em vigor o Regulamento de Seguran a no Trabalho da Constru o Civil aprovado pelo Decreto n 41821 de 11 08 e a Portaria n 101 96 Constru o civil uma das actividades de risco elevado prevista na Lei n 102 2009 157 Da Comunica o Cultura de Seguran a A constru o uma activi
55. esfor o seja eficaz Jacinto Almeida Ant o amp Soares 2007 3 4 1 Os acidentes de trabalho na actividade F No seu trabalho Silva 2008 refere que a actividade da constru o com incid ncia nas pequenas e m dias empresas empresas com menos de 50 trabalhadores continua a apresentar valores muito elevados de acidentes ou seja o sector e os grupos de trabalhadores de maior risco continuam a ser o da constru o civil Os dados dispon veis sobre os acidentes de trabalho em Portugal para todas as actividades econ micas fonte ACT referem que no ano de 2010 o sector da constru o foi a actividade onde semelhan a dos anos anteriores ocorreu maior n mero de acidentes mortais segundo as causas encontram se em primeiro lugar os acidentes mortais com risco de queda em altura Outro estudo de Jacinto Almeida Ant o e Soares 2007 refere que os acidentes mortais no sector da constru o est o relacionados com a perda de controlo associadas a falhas humanas quase ao mesmo n vel das falhas t cnicas contudo os acidentes de trabalho mortais e n o mortais apresentam desvios mais frequentes e est o sempre associados a falhas humanas Em todo o pa s no sector F constru o muitos acidentes est o relacionados com escadas m veis que escorregaram ou partiram a par com factores psicossociais como seja a atitude na utiliza o de escadas m veis 3 4 2 Explica es dos Acidentes de Trabalho
56. explicar os fen menos da realidade o alimento do mito a cren a Os mitos Mito antigos dizem respeito morte e vida aos homens e aos deuses ao bem e ao mal Fiske pp 120 121 J os mitos mais modernos incidem na fam lia no trabalho na pol tica nas organiza es e nas ci ncias Um objecto torna se um s mbolo quando atrav s do uso adquire um S mbolos TEST p ERE significado exemplo de um s mbolo o ouro que significa riqueza e poder Baseia se em analogias ou compara es a met fora explora simultaneamente Met fora as semelhan as e as diferen as exemplo de met foras s o as palavras usadas para caracterizar situa es reais o navio corta as ondas em que corta a met fora usada para mostrar a ac o 15 Da Comunica o Cultura de Seguran a Consiste em tomar um conceito por outro A meton mia a constru o de uma imagem ou de palavras a partir de uma situa o mas com a restante Meton mia realidade desconhecida Fiske salienta que a representa o da realidade envolve inevitavelmente uma meton mia escolhemos uma parte da realidade para representar o todo p 130 Geram significa o quer na escrita quer no discurso moldam os discursos enriquecem a linguagem e mostram outras formas de atribuir significados s coisas Existem figuras de estilo por oposi o inversas neutras e g lindo servi o a que Sousa chama de figura de estilo ir nica p
57. grupo 1991 p 19 ou categoria das pessoas de outros grupos ou categorias O conjunto de valores cren as e sentimentos que juntamente com os Cook amp Yanow artefactos da sua express o e transmiss o tais como os mitos s mbolos met foras e rituais s o criados herdados partilhados e transmitidos no interior de um grupo de pessoas e que em parte distinguem esse grupo dos demais grupos 1993 p 379 Schneider Brief amp Gra Os valores e cren as firmemente partilhados pelos membros de uma organiza o 1996 p 11 A cultura pode ser descrita como o conjunto de valores cren as comportamentos h bitos e atitudes que distinguem uma sociedade A 2000 p 3 4 cultura de uma sociedade proporciona aos seus membros solu es para problemas de adapta o externa e integra o interna Fan A cultura est ligada pr pria no o de identidade a mesma l ngua religi o ou etnia Ainda que n o criando identidades perenes a cultura organiza o comportamento do actor mobiliz vel mas tamb m o actor detentor do poder Bertrand Badie cit in Sousa 2008 p 58 Por outro lado o povo portugu s tem uma cultura fatalista Os portugueses reconhecem a exist ncia de for as que condicionam a evolu o das suas vidas as quais n o controlam Para Hofstede 1991 2003 as pessoas dentro de uma empresa e em certas condi es ambientais como no sector da constru o aprendem com mais facilidade os
58. identificar os factores que devem estar presentes em mat ria de comunica o na vida organizacional e s depois ser devidamente elaborada e ajustada s condi es de trabalho Quadro 2 8 Factores para a Identidade Moral e Cultural da Empresa adaptado de Almeida 2003 pp 56 57 Deve ser conhecida e relacionada com os acontecimentos do quotidiano do ambiente de trabalho e g exist ncia de acidentes de trabalho favorece as mensagens e auxilia os comportamentos e atitudes para comportamentos de seguran a Hist ria T m de ser vistos como uma partilha de valores e de interesses pelos actores a Grupos partilha permite adaptar mensagens em fun o das necessidades do trabalho e ajudar resolu o de problemas conflitos e tens es Ligam as pessoas empresa e servem de refer ncia nas escolhas e decis es a Valores x tomar no dia a dia no desempenho das fun es S o refer ncias a per odos marcantes na hist ria da empresa e real am Mitos sentimentos de perten a e g eventos quadras festivas viagens a feiras de trabalho Rano S o as mensagens informais que ajudam a clarificar os objectivos veiculados na mensagem formal Ritos S o os c digos de conduta aceites pelo grupo que contribuem para a sua interac o 45 Da Comunica o Cultura de Seguran a 2 7 1 A integra o dos dois conceitos Os dois grandes temas deste trabalho s o a comunica o e a cultura de seguran a O seu enquadrame
59. indiv duo face a sinais visuais ou sonoros de modo a condicionar lhe a actua o frente a situa es de risco Sistema de gest o da SST Parte de um sistema global de gest o que possibilita a gest o dos riscos para a SST relacionados com as actividades da Organiza o Abrange a estrutura operacional as actividades de planeamento as responsabilidades as pr ticas os procedimentos os processos e os recursos para desenvolver implementar tornar efectiva rever e manter a pol tica da SST da Organiza o NP 4410 2004 Sistema de protec o colectiva Equipamento de protec o que protege mais que um indiv duo Sistema de protec o individual Equipamento de protec o que protege apenas um indiv duo Sarrafo Pe a de madeira obtida pelo corte de um barrote de madeira Soalho Pavimento em madeira t bua extra da de uma prancha com dois fios ao alto Solo Camada superficial da terra onde assentam as constru es capaz de garantir a estabilidade e seguran a das obras Subempreiteiro Pessoa autorizada a exercer a actividade de empreiteiro de obras p blicas ou de industrial de constru o civil que executa parte da obra mediante contrato com a entidade executante Subst ncias Elementos qu micos e seus compostos tais como se apresentam no seu estado natural ou como s o produzidos pela ind stria incluindo todos os aditivos necess rios sua comercializa o 118 Da Comunica o Cultur
60. individuais que fazem o xito e sobressai quem possui e valida a sua aptid o para a auto aprendizagem Nunca se deve esquecer que uma boa comunica o ve culo bilateral que abrange falar e escutar Martin 2007 p 266 Cabe aqui referir os trabalhadores que apresentam baixos n veis de escolaridade a quem foi pedida durante anos a fio a execu o das mesmas tarefas as quais n o requeriam qualifica o s o estes trabalhadores que agora apresentam grandes dificuldades de adapta o aos processos de trabalho e que foram inseridos nas empresas num processo produtivo pautado de tarefas rotineiras e mon tonas sem exig ncia intelectual sem potencia o de capacidades mas t o s a sua intelig ncia pr tica 7 Da Comunica o Cultura de Seguran a 1 1 A Comunica o A linguagem e o pensamento s o insepar veis Para Fabre 1967 1980 a linguagem a tradu o do pensamento por meio de palavras o produto de uma rela o divina p 8 A linguagem aparece sempre associada a um pensamento e a palavra surge bem clara mesmo quando se torna necess rio decifr la O que se concebe bem enuncia se claramente Bolleau cit in Fabre p 8 Contudo a palavra nem sempre transparente porque o pensamento do homem altera o seu significado A palavra informa tudo e a cada novo invento o homem reescreve a hist ria da comunica o Fabre 1967 1980 fala nos de limbos porque o homem pensa para s
61. instala es t cnicas electricidade telefones Ru do Som desagrad vel continuo ou de impacto que quando em excesso pode provocar a surdez profissional S Sapata Funda o directa descontinua de um edif cio constitu da por um maci o de alvenaria ou bet o armado Sa de Promo o e manuten o de bem estar um estado completo de bem estar f sico e mental e n o apenas a aus ncia de doen a ou enfermidade OMS Seguran a Imunidade produ o de danos de um risco inaceit vel NP 4410 2004 Seguran a e Sa de do Trabalho SST Circunst ncias e factores que afectam o bem estar de todos os trabalhadores incluindo os tempor rios prestadores de servi os visitantes e qualquer outra pessoa que se encontre no local de trabalho NP 4410 2004 Serralharia Trabalho ou local onde se fabrica componentes em ferro a o ou alum nio utilizados na constru o de edif cios como port es caixilharias gradeamentos fechaduras dobradi as entre outros Serralheiro Trabalhador que executa monta e ou repara estruturas met licas ligeiras tubagens caldeiras e outras que resultam da ind stria metal rgica ligeira Servente Trabalhador da produ o sem qualifica o que ajuda e auxilia o trabalho de outro profissional Silo Dep sito exterior que nas obras se utiliza para armazenar cimento ou outros materiais em granel Sinaliza o T cnica que procura estimular o
62. nculo empresa Analisamos agora o impacto do tipo de v nculo do trabalhador empresa face s suas percep es avaliadas pelas quatro subescalas do ICFCS A MANOVA realizada retomou como VD as quatro subescalas do ICFCS e considerou agora como VI o tipo de v nculo operacionalizado em dois n veis efectivo e a contrato Obtivemos para o teste multivariado um efeito n o significativo 4 de Wilks 0 988 F 4 197 0 58 p 580 Os testes univariados subsequentes indicam tamb m a inexist ncia de qualquer diferen a significativa entre os v nculos efectivo e a contrato nas subescalas do ICFCS conforme pode visualizar se no Quadro 5 11 Quadro 5 11 Pontua es M dias e Desvios Padr o do ICFCS em Fun o do Tipo de V nculo Estabelecido com a Empresa Testes Univariados Tipo de v nculo Efectivo Contrato Total F n 183 n 19 N 202 1 200 ICFCS M DP M DP M DP Subescala 1 Cultura Organizacional 427 060 441 054 429 0 59 0 92 Subescala 2 Forma o 408 0 70 421 072 409 0 70 0 52 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 408 072 423 060 409 071 0 82 Subescala 4 Cultura de Seguran a 4 15 0 58 436 045 417 0 58 2 208 ap 139 83 Da Comunica o Cultura de Seguran a A inspec o do Quadro 5 11 fornece nos a indica o de que o n vel de significa o associado ao teste da diferen a entre trabalhadores efectivos e a contrato no referente s opini es sobre a Cultura de Seguran a na
63. o das normas de seguran a e preven o do risco para o desempenho das fun es do trabalhador VD4 subescala Cultura de Seguran a Como encarada a cultura de seguran a no trabalho Aos trabalhadores que est o expostos a riscos como se deve transmitir a mensagem sobre seguran a como um h bito um valor uma atitude uma cren a e n o como uma obriga o Para qualquer uma das quatro vari veis dependentes do Invent rio de CFCS Comunica o Forma o e Cultura de Seguran a Quadro 4 7 a consist ncia interna dos itens do constructo tem um valor bastante desej vel uma vez que se situam acima do valor estimado de alpha de Cronbach 80 Quadro 4 7 Fiabilidade Estat stica do Invent rio Vari veis Dependentes Invent rio CFCS Escala global Cultura Cultura Organizacional Forma o Comunica o Seguran a 1 2 3 4 Numero dos itens 40 10 10 10 10 Alpha de Cronbach 953 871 868 889 834 4 3 2 Instrumentos de valida o O resultado da primeira an lise da consist ncia interna do question rio com os 40 itens conduziu a um valor bastante desej vel alpha de Cronbach a 953 conforme se pode verificar no Quadro 4 7 sem que fosse necess rio qualquer ajustamento dos itens Na an lise da consist ncia interna foi utilizado o c lculo do coeficiente alpha de Cronbach para a totalidade dos itens considerados No Quadro 4 8 que consta do Anexo 5 apresentam se as correla es do I
64. o e coordena o das ac es Plataforma rea plana e horizontal mais elevada que a sua envolvente utiliza se nos equipamentos para trabalhos de constru o PME Pequena ou M dias Empresa de um sector de actividade a qual se caracterizam por um n mero reduzido de trabalhadores e um determinado valor de volume de neg cios Preven o Ac o de evitar ou diminuir os riscos profissionais atrav s de um conjunto de disposi es ou medidas que devam ser tomadas j na fase de projecto e no planeamento dos trabalhos em todas as fases de evolu o da constru o da obra Preven o no trabalho Ac o organizada que tem por objectivo a elimina o dos riscos ou a sua redu o bem como o estudo das condi es de trabalho para promover a sua adapta o ao homem Procedimento Descri o detalhada de um processo que se realiza Pode ser organizacional ou operacional 116 Da Comunica o Cultura de Seguran a Projecto Plano geral composto por partes escritas e partes desenhadas no qual est o estudados e calculados todos os elementos de uma obra Protec o Colectiva T cnica de protec o em que se protege o conjunto de trabalhadores eliminando afastando ou interpondo barreiras entre estes e o risco Protec o Individual T cnica de protec o relativamente a um ou mais riscos em que se aplica ao trabalhador a respectiva protec o Q Queda em altura O mesmo que queda em
65. o e satisfa o do trabalhador A comunica o tem diferentes direc es pretende se uma maior incid ncia na comunica o ascendente a que emerge do trabalhador dirigida aos seus l deres 4 e destes chefias interm dias para os gestores esta comunica o tanto mais eficaz quanto melhor for a comunica o horizontal previamente estabelecida e desenvolvida pelos actores A comunica o um dos meios mais eficazes para a mudan a de atitudes o 5 trabalhador deve receber orienta es de ajustamento para participar nas tarefas que lhe s o destinadas e ter conhecimento dos riscos da sua tarefa A comunica o deve ser analisada em todos os seus elementos de informa o meios utilizados bem como o estilo de linguagem a usar consoante o objectivo 6 a pretendido o trabalhador deve compreender a linguagem verbal e a n o verbal utilizada pela sua chefia para comportamentos de seguran a A comunica o fomenta a efici ncia ao n vel de aprendizagem e est 7 relacionada com a quantidade e a qualidade da informa o deve ser ajustada ao posto de trabalho e aos trabalhadores para a identifica o dos perigos e para a manuten o de regras de preven o de riscos 46 Da Comunica o Cultura de Seguran a 2 7 2 Uma proposta de conceptualiza o As organiza es existem porque existe comunica o porque a comunica o lhes d vida porque h troca de informa o entre os indiv duos que as consti
66. organiza o onde trabalham de p 139 Caso consideremos este limiar constatamos que os trabalhadores a contrato apresentam posi es mais favor veis no referente Cultura de Seguran a da empresa onde colaboram Esta diferen a pass vel de observa o da Figura 5 7 Tipo v nculo Efectivo Contrato bo ESEE e T T T Cultura Forma o Comunica o Cultura de Organizacional de Seguran a Seguran a CFCS Figura 5 7 Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o do tipo de v nculo com a empresa 5 5 4 Dimens o da organiza o Para o teste da influ ncia da dimens o da empresa nas percep es sobre a comunica o a forma o e a cultura de seguran a realiz mos os testes n o param tricos de Kruskal Wallis j que n o se encontram reunidos os pressupostos de uma utiliza o fidedigna dos testes param tricos quanto homogeneidade da matriz de covari ncias teste M de Box 45 87 F 20 86374 2 22 p 001 Consider mos tr s categorias para a VI dimens o da empresa atendendo ao n mero de trabalhadores que empregam 1 De 1 a 9 2 de 10 a 29 e 3 de 30 a 49 trabalhadores Considerando ent o a influ ncia da dimens o da organiza o nas quatro subescalas do ICFCS realiz mos os testes de Kruskal Wallis cujos resultados juntamente com as pontua es m dias e os desvios padr o se encontram no Quadro 5 12 84 Da Comunica o Cul
67. ou modificar o modo do seu funcionamento Reorganizar o sistema de responsabilidades 25 Da Comunica o Cultura de Seguran a 1 5 3 A comunica o para a mudan a Segundo Rego 2010 pode concluir se que a comunica o apenas um dos elementos relevantes para a mudan a nas organiza es e tecer breves considera es O primeiro objectivo da comunica o informar os colaboradores acerca das raz es da mudan a dos objectivos pretendidos das implica es da mudan a das novas tarefas e responsabilidades gt O segundo objectivo criar um esp rito de comunidade que fomente a coopera o e o empenhamento proporcionando rela es de confian a entre as chefias e os trabalhadores Requer se que os gestores e as chefias interm dias tratem as pessoas com dignidade e respeito que actuem de modo consistente com o que afirmam que d em o exemplo que sejam leais que actuem eticamente p 249 O terceiro objectivo preparar a mudan a e o modo como esta comunicada Esta comunica o n o deve afectar o n vel de ades o ou resist ncia mudan a bem como deve reduzir a incerteza e a ambiguidade Como j foi aludido a comunica o um processo de dois sentidos em torno do qual o emissor chefia interm dia e o receptor trabalhador criam significados nas suas pr prias mentes O significado criado e transmitido pelo emissor n o coincide necessariamente com aquele que formado e inter
68. para manter ou melhorar a sua seguran a e a dos outros 4 2 Durante a execu o das tarefas as pessoas t m preocupa o com a seguran a 4 3 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de protec o colectiva 4 10 As pessoas t m comportamentos de seguran a para reduzir a sua exposi o ao risco 4 5 As pessoas sabem verificar e manusear as m quinas equipamentos e ferramentas em seguran a 4 9 As pessoas comunicam de imediato a exposi o a riscos que n o esteja previstos no plano 4 8 As pessoas verificam as m quinas os equipamentos as ferramentas de modo a n o p r em causa a seguran a 4 7 As pessoas t mo h bito de dar conta de falhas ou acontecimentos inesperados fortuitos que ocorram 4 1 No posto de trabalho as pessoas est o expostas a riscos n o previstos nos procedimentos de seguran a Da Comunica o Cultura de Seguran a 3 75 M dias Figura 5 5 Pontua es m dias da subescala Cultura de Seguran a do ICFCS A subescala tem 10 itens Para todos os itens foi utilizada uma escala de Likert com 5 n veis de medida 1 Discordo 2 Discordo parcialmente 3 Nem discordo nem concordo 4 Concordo parcialmente 5 Concordo A m dia da escala de 2 5 Na Figura 5 5 todos os itens est o valorizados Os participantes mostraram uma percep o mais elevada de como e quando usar os equipamentos de protec o individual comparativamente com as suas atitudes n
69. rio mas nenhum mapa deve ser exaustivo para ser intelig vel O valor dos modelos reside em evidenciar as caracter sticas em apontar as inter rela es dessas caracter sticas e fornecer o sistema Existem limita es para os autores e por vezes os modelos n o est o claramente assinalados o que nos levou a fazer uma selec o de alguns modelos dentre os mais conceituados para melhor compreender a comunica o como um processo O modelo de Arist teles s culo IV a C o primeiro modelo conhecido Sousa 2006 apresenta o e segundo o fil sofo para se estudar compreender e cultivar a ret rica h que olhar para tr s elementos essenciais do processo de comunica o a pessoa que fala o discurso que se faz a pessoa que ouve p 50 Antes de Cristo 16 Da Comunica o Cultura de Seguran a 1 3 2 Os modelos de Wolf e Lasswell Wolf 1987 2009 apresenta o modelo a que chama modelo Comunicativo da teoria hipod rmica que tem como objecto o estudo do comportamento humano pelos m todos da experimenta o e da observa o baseado na psicologia behaviorista Este modelo defendia uma rela o directa entre a exposi o mensagem e o comportamento do indiv duo Diz Wolf que mais do que num modelo poder se ia falar numa teoria Nas palavras de Wolf o modelo de Lasswell uma heran a e uma evolu o da teoria hipod rmica pp 27 28 O modelo de Lasswell 1948 diz respeito
70. s o formados por uma s t bua tabique com 20cm ou quando formado por duas t buas estas n o se encontram ligadas entre si e ainda mostram n o estarem est veis nem terem a largura conveniente para a passagem de pessoas e equipamentos de trabalho As escadas port teis ou de m o s o de uso restrito e ocasional de apoio e acesso a servi os de pequena envergadura e dura o devem ser colocadas de forma a garantir a sua estabilidade impedindo o deslizamento e devem possuir fixa o da parte superior ou inferior dos montantes Em muitas obras j se recorre utiliza o de escadas prefabricadas em madeira de estrutura fixa tendo em conta o estado da evolu o da obra contudo verifica se com muita frequ ncia que se recorre ao uso das escadas de m o como posto de trabalho com falta de apoios ao solo antiderrapantes ou fixos e ainda escassa altura menos de 90cm acima do piso ao qual se pretende o acesso Nos telhados e na cofragem de lajes devem ser tomadas as medidas de protec o adequadas a trabalhos com risco de queda em altura bem como devem ser instalados os guarda corpos de forma que os seus elementos constituintes impe am a queda de pessoas ou outros elementos de EPC com efic cia equivalente Verifica se que pela dificuldade de montagem dos guarda corpos nos trabalhos em telhados ou na borda das lajes em execu o n o frequente o recurso ao uso de outros tipos de EPC para seguran a dos trabalhadores A util
71. s mudan as tanto na vida de trabalho como na vida pessoal Temos de manter a capacidade de aprender o novo A cada quatro anos o conhecimento duplica Durante s culos a vida simples foi a agricultura e o pastoreio Passando a era industrial e a m quina a vapor depressa cheg mos electr nica e inform tica em poucas d cadas cheg mos biotecnologia e nanotecnologia Resistir s mudan as teimar por teimar em preservar atitudes cren as e valores a nega o da capacidade de aprender o novo Escolher as palavras e actuar com firmeza e assertivamente ajuda a vencer a timidez pr pria e alheia abre a porta compreens o e aceita o da mensagem logo aprendizagem Com o novo conhecimento criam se compet ncias perfilham se cren as e valores estrutura se uma cultura e a aptid o para a manter e passar aos outros partilhando Transformada a mensagem recebida em cren a est aberto caminho realiza o da tarefa com motiva o e empenho porque h uma convic o a seguran a adquire o estatuto de valor deixa de ser obriga o 96 Da Comunica o Cultura de Seguran a AOS Comunica o Cultura 4 Organizacional organizacional e o Grupo Transformar a mensagem de seguran a em cren a Comunicar sobre a seguran a e partilhar o conhecimento sobre os riscos Realizar as tarefas com motiva o empenho e responsabilidade Considerar a seguran a como um valor e n o com
72. se ter realizado nos Estados Unidos EUA a Europa tamb m deu importantes contribui es Sousa 2006 apresenta um resumo hist rico not vel para nos dizer que o Homo faber foi substitu do pelo Homo economicus e este est a ser substitu do pelo Homo comunicator O conhecimento a posse da informa o a nova chave da riqueza Sousa 2006 p 249 A agricultura foi a base de desenvolvimento da humanidade durante v rias dezenas de s culos Depois come ou a Revolu o Industrial nos finais do s culo XVIII associada ao valor mais material do capital Mas uma terceira revolu o da informa o e da comunica o afectou o desenvolvimento da humanidade a partir do ltimo quartel s culo XX Esta terceira revolu o ou III Vaga mais desmaterializada de todas Sousa 2006 p 249 1 2 1 Estudos europeus Sousa 2006 destaca o nome de Tobias Peucer por ter sido o primeiro doutor da comunica o Outros investigadores europeus em finais do s culo XIX e princ pios do s culo XX foram grandes contributos do pensamento comunicacional conforme se apresenta no Quadro 1 2 Quadro 1 2 Contributos Europeus do Pensamento Comunicacional adaptado de Sousa 2006 pp 202 205 Karl Marx Exp s conceitos que se baseiam na teoria cr tica marxista da comunica o milie Durkeim Prop s o m todo funcionalista de an lise dos efeitos da comunica o Abre uma corrente contra o marxismo porque as formas de ac o s
73. suas fun es no prosseguimento das regras de seguran a no posto de trabalho 31 Da Comunica o Cultura de Seguran a Pretende se a popularidade dos grupos de trabalho com benef cios em contexto de seguran a e sa de no trabalho todavia os grupos servem para satisfazer as necessidades individuais dos seus membros das quais se referem adaptado de Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 407 S 2 1 1 Necessidades sociais e g amizade apoio sentimento de preocupa o e comunica o Necessidades individuais e g identidade auto estima habilidades e empenhamento Necessidades de afirma o e g discuss o de assuntos para reduzir a ansiedade e sentimento de impot ncia em momentos de incerteza Necessidades de partilha e g resolu o de problemas de natureza pessoal ou relacionados com o trabalho A constitui o do grupo Os grupos organizacionais podem ser formais ou informais e s o constitu dos por dois ou mais indiv duos que se re nem tendo em conta a obten o de objectivos comuns Homans 1950 define grupo como uma colec o de duas ou mais pessoas que interagem de tal forma que cada uma influencia e influenciada pelas outras Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 403 Quadro 2 1 Aspectos a ter em Considera es para a Constitui o do Grupo trabalhador 2 1 2 Tem de se sentir motivado Deve sentir se memb
74. um grupo interm dio de 10 a 29 trabalhadores porque existe a obriga o de um t cnico de seguran a e higiene no trabalho SHT em estaleiros de obras actividade risco elevado com mais de 30 trabalhadores conforme al nea c do n 2 do artigo n 78 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro Laureano R M S 2011 Testes de Hip teses Com o SPSS O meu Manual de Consulta R pida pp 193 198 Lisboa Edi es S labo 125 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 1 5 C lculo do Tamanho da Amostra para o N mero de Question rios com Base nos Dados do GEP para os Anos 2008 e 2009 Estima o da propor o da amostra E amplitude m xima do erro a probabilidade do erro valor estimado da propor o de indiv duos que possui um valor usual de 0 5 valor estimado da propor o de indiv duos que n o possui um valor usual de 0 5 p q Z valor cr tico normal padr o para uma probabilidade 1 a 2 ra um intervalo de confian a de 95 os valores de Z s o 1 960 N dimens o da popula o n o dimens o da amostra estimada em 150 n dimens o da amostra que se pretende E Z pxq n Z2xNxpxq No NxE2 2Z2xpxq 0 5 x 0 5 E 1 960 150 E 0 08 E 8 erro toler vel 2008 2009 x 10373 56 1 X2 9474 56 7 y 8121 43 9 Y2 7228 43 3 N 18 494 100 0 N 16 702 100 0 E erro toler vel 0 08 E erro toler vel 0 08 n n 1 960 x 18 494 x 0 5 x 0 5 n 149 n _
75. 2012 S ries cronol gicas de acidentes de acidentes de trabalho Colec o Estat sticas Coordena o de GEP http www gep mtss gov pt estatistica acidentes atrabalho P gina da internet consultada em 11 08 201 le actualizada em 22 02 2012 Gil A C 1999 SPSS M todos e t cnicas de pesquisa social S o Paulo ATLAS Gonelha L amp Saldanha R A 2006 Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho em estaleiros de Constru o Decreto Lei n 273 2003 de 29 de Outubro comentado e anotado 2 Ed Lisboa Vida Econ mica Hill M amp Hill A 2000 Investiga o por question rio Lisboa Edi es S labo Hofstede G 2003 Culturas e organiza es Compreender a nossa programa o mental Lisboa Edi es S labo vers o original publicada em 1991 Instituto para a Inova o na Forma o INOFOR 2000 Constru o Civil e Obras Publicas em Portugal Lisboa Colec o Estudos Sectoriais 4 106 Da Comunica o Cultura de Seguran a Jacinto C Almeida T Ant o P amp Soares C G 2007 Causas e Circunst ncias dos Acidentes de Trabalho em Portugal Colec o Cogitum n 27 Lisboa GEP Lasswell H 1948 Estrutura e fun o da comunica o na sociedade Nova Iorque Institute for the Religious and Social Studies Laureano R M S 2011 Testes de Hip teses Com o SPSS O meu Manual de Consulta R pida Lisboa Edi es S labo Lei n 98 2009 de 4 de Setembro Regime de rep
76. 3 Da Comunica o Cultura de Seguran a G Grua torre Aparelho de eleva o de materiais composto por uma base fixa uma torre vertical e uma lan a horizontal com um sistema de cabos de a o movimentados por um motor el ctrico suportando uma flecha uma contra flecha e um contra peso Guarda elemento f sico de seguran a destinado a proteger um espa o grade ou tapume Guarda cabe as Pe a de madeira que se coloca de canto no bordo exterior do piso e que serve para impedir a queda de materiais e de utens lios a partir da plataforma de trabalho Guarda corpos Elemento de protec o colectiva utilizado na preferia das lajes coberturas varandas plataformas andaimes acessos e aberturas nos pavimentos courettes Devem ser constitu das por um montante vertical para suportar tr s elementos horizontais colocados a 90 cm a 45 cm de altura e outro na base guarda cabe as Estes elementos devem resistir ao peso de um trabalhador H Habita o Edif cio ou parte dele que se destina para viver Higiene no Trabalho Estudo dos factores que podem ocasionar mal estar ou doen a profissional baseando se em conhecimentos cient ficos e tecnol gicos Humidade Quantidade de vapor de gua que o ar cont m Na constru o as humidades podem ser originadas por capilaridade condensa o ou por infiltra o gua de que est impregnado um corpo ou parte do edif cio paredes caleiras cobertura
77. 31 31 32 32 33 34 35 36 36 2 5 2 6 2 7 2 8 A Cultura de Seguran a 2 5 1 Enquadramento e defini es 2 5 2 A abordagem cultura 2 5 3 A cultura nas organiza es 2 5 4 Estudos sobre cultura de seguran a Comportamento do grupo em teatro de seguran a A Comunica o vs Cultura de Seguran a 2 7 1 A integra o dos dois conceitos 2 7 2 Uma proposta de conceptualiza o Plano de comunica o para a seguran a Cap tulo 3 O sector da constru o 3 3 1 3 2 3 3 3 4 3 5 3 6 Caracteriza o da Seguran a do Trabalho no sector da constru o Uma vida n mada Breve hist rico da seguran a no trabalho 3 2 1 Enquadramento legal da seguran a no trabalho 3 2 2 Enquadramento legal da actividade F As PME do sector da constru o 3 3 1 Evolu o e perspectivas da actividade 3 3 2 Os estaleiros da constru o Os acidentes de trabalho 3 4 1 Os acidentes de trabalho na actividade F 3 4 2 Explica es dos acidentes de trabalho Consequ ncias dos acidentes de trabalho A preven o dos acidentes de trabalho Cap tulo 4 Materiais e m todos 4 1 4 2 4 3 44 4 5 Objectivos do estudo emp rico Formula o de hip teses Caracter sticas da amostra participantes 4 3 1 Identifica o das vari veis dependentes 4 3 2 Instrumentos de valida o Procedimentos Tratamento estat stico dos dados Cap tulo 5 Resultados 5 1 5 2 5 3 5 4 An lise descritiva
78. 5 Da Comunica o Cultura de Seguran a O n mero de trabalhadores das empresas na popula o dos 202 participantes situa se entre 1 e 49 O Quadro 4 3 representa a amostra e sintetiza os seguintes dados nas empresas de 1 a 9 trabalhadores 85 participantes correspondente a 42 1 da amostra 15 s o empregadores ou fazem parte da direc o 17 s o encarregados ou fazem parte da chefia e 53 s o trabalhadores nas empresas de 10 a 29 trabalhadores 71 participantes correspondente a 35 1 da amostra 7 s o empregadores ou fazem parte da direc o 13 s o encarregados ou fazem parte da chefia e 51 s o trabalhadores nas empresas de 30 a 49 trabalhadores 46 participantes correspondente a 22 8 da amostra 4 s o empregadores ou fazem parte da direc o 9 s o encarregados ou fazem parte da chefia e 33 s o trabalhadores Quadro 4 4 Distribui o da Idade faixa et ria em Fun o das Habilita es Liter rias Habilita es liter rias ou o amo ndo mo R Idade n n n n n n de 16 a 24 2 1 0 3 1 5 3 1 5 0 0 0 0 0 0 8 4 0 de 25 a 34 9 4 5 15 7 4 3 1 5 5 2 5 4 2 0 36 17 8 de 35 a 44 35 17 3 19 9 4 7 3 5 2 1 0 10 5 0 73 36 1 de 45 a 65 72 35 6 8 4 0 1 0 P 1 0 1 0 5 85 42 1 Total 118 584 45 223 15 7 4 9 4 5 15 7 4 202 100 0 A idade dos trabalhadores na popula o dos 202 participantes situa se entre os 16 e os 65 anos
79. 68 Podem confundir se com os prov rbios porque manifestam um significado ou uma ideia uma express o que n o o termo que habitualmente lhe est associado Figura de estilo Os meios de comunica o n o reproduzem a realidade mas sim representa es dessa realidade Lippmann 1922 cit in Sousa p 68 O homem interage comunica coloca se entre a realidade e a sua mente e Estere tipos distorce o real desta forma criam se estere tipos e a diferente forma como cada pessoa olha para o mundo s o formas lingu sticas cristalizadas criadas e que representam a realidade e g quando pensamos num trolha associamo lo a um homem humilde robusto com baixa literacia e pouco culto 1 3 1 Modelos de comunica o Os investigadores t m desenvolvido modelos que nos ajudam a compreender os actos de comunica o Os modelos nunca criam e nunca espelham todas as vari veis de comunica o porque as interac es no processo s o m ltiplas variam no tempo no espa o no indiv duo s o evolutivas e est o em perp tua mudan a As palavras tamb m mudam com o tempo assumem diferentes significados e fazem da linguagem uma inven o incapaz de espelhar a realidade mas a linguagem capaz de recriar a realidade tornando a compreens vel onde a observa o depende do observador Sousa 2006 Para Fiske 1993 1998 os modelos de comunica o s o uma esp cie de mapa onde se representa as caracter sticas seleccionadas do territ
80. 71 2 54 Subescala 4 Cultura de Seguran a 3 95 0 58 422 0 57 417 0 58 6 53 p lt 0l tt p lt 001 Constatamos que tanto para a Forma o quanto para a Cultura de Seguran a os trabalhadores que tiveram forma o em Seguran a e Higiene no Trabalho possuem uma opini o mais favor vel nestes dom nios do seu local de trabalho conforme ilustra a Figura 5 6 Mesmo para as restantes subescalas e apesar de as diferen as n o atingirem o limiar de significa o estat stica convencionado os trabalhadores com forma o possuem atitudes mais favor veis do que aqueles sem forma o embora o resultado nestas subescalas n o seja pass vel de infer ncia estat stica Forma o profissional Q 1 N N N N N 1 1 1 1 1 1 N N N 1 1 A N N N N 1 1 1 1 1 1 1 N N 1 T T Cultura Forma o Comunica o Cultura de Organizacional de Seguran a Seguran a CFCS Figura 5 6 Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o de j ter tido forma o em seguran a e higiene no trabalho 81 Da Comunica o Cultura de Seguran a No Quadro 5 9 indicamos os coeficientes de correla o de Pearson entre o n mero de horas de forma o dos participantes e o resultado no question rio ICFCS e subescalas constituintes As respostas dos participantes oscilaram entre menos de 10 horas e mais de 35 horas Conforme se depreende do resultado dos coeficientes de co
81. As novas TI marcaram os finais do s culo passado conforme j referimos e esse per odo denominado do conhecimento Um dos meios para alcan ar conhecimento sobre seguran a e sobre riscos profissionais atrav s da forma o pois a forma o apresenta um sistema flex vel e ajustado s tarefas e s fun es do trabalhador no ambiente de trabalho As orienta es da forma o profissional s o cada vez mais especializadas e s o exigidas novas compet ncias aos trabalhadores para novos desempenhos das tarefas Aos trabalhadores exigido n o s dom nio dos conte dos das suas fun es mas tamb m a capacidade de compreender o conhecimento individual o grupal e o organizacional 36 Da Comunica o Cultura de Seguran a O processo de forma o profissional visa proporcionar o refor o de conhecimentos o desenvolvimento das capacidades que permitam evoluir e agir aprender a aprender reconstruir conhecimentos e saberes para a melhoria da produtividade e da competitividade em condi es de seguran a e bem estar Os trabalhadores que forem mais flex veis capazes de resolver problemas de decidir e agir num ambiente complexo s o capazes de enfrentar as mudan as que emergem nas organiza es Este quadro de mudan as dita o surgimento de compet ncias individuais que fazem o xito e com este sobressai quem possui e valida a sua aptid o para a auto aprendizagem Com o processo de forma o pretende se estimular a
82. EB EXTRACT EXTERNAL GET EXTERNA L code 29390781 amp col ext FILEI amp tab blist downloads Cabral F Faria C Ramos C amp Rodrigues G 1999 Seguran a na Constru o Gloss rio 2 Ed Lisboa Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho IDICT Cabrito A 2005 A aplica o dos Princ pios Gerais de Preven o e o sector da Constru o S rie Estudos n 8 Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho ISHST Camara P Guerra P B amp Rodrigues J V 2007 Novo Humanator Recursos Humanos e Sucesso Empresarial Lisboa Dom Quixote Castanyer O 2006 A Assertividade Express o de uma Auto Estima Saud vel 7 Ed Coimbra Colec o Psicologia e Auto ajuda Tenacitas Chabrol C amp Radu M 2010 Psicologia da Comunica o e Persuas o Teorias e Aplica es Lisboa Instituto Piaget Chambel M J amp Curral L 2008 Psicologia Organizacional Da Estrutura Cultura Lisboa Livros Horizonte Chiavenato I 2005 Cap tulos 10 11 12 13 e 14 2 Ed in Comportamento Organizacional pp 278 469 Rio de Janeiro Elsevier Chiavenato I 2008 Cap tulos 15 16 e 17 3 Ed in Gest o de Pessoas pp 469 567 Rio de Janeiro Elsevier 105 Da Comunica o Cultura de Seguran a Cooper D 1998 Improving Safety Culture A Pratical Guide New York John Wiley amp Sons Cunha M P Rego A Campos e Cunha R amp
83. Equipamento usado na constru o Utens lio de madeira formado por dois prumos longitudinais a que s o fixados degraus paralelos entre si espa ados regularmente e que s o utilizadas no acesso a postos de trabalho em altura Escadote Escada m vel que disp e de duas pernas de apoio n o carecendo de ser encostada s paredes Escava o Movimenta o de terras com remo o das mesmas que pode ser executada cota do trabalho ou em profundidade Escora Elemento em madeira metal ou bet o que assegura o distanciamento regular das estruturas Escoramento Acto de sustentar ou de refor ar por interm dio de escora uma carga Estaleiros O mesmo que estaleiros tempor rios ou m veis Estaleiros tempor rios ou m veis Locais onde se efectuam trabalhos de constru o de edif cios e outros no dom nio de engenharia civil bem como os locais onde durante a obra se desenvolvem actividades de apoio directo aos mesmos Estucador Trabalhador que executa acabamentos de revestimentos de superf cies paredes e tectos com argamassas de gesso ou cal com ou sem motivos decorativos Evacua o Sa da r pida de pessoas de um edif cio estaleiro ou instala o devido a uma situa o de emerg ncia Exposi o Presen a do alvo no campo de ac o do agente agressivo F Factor de Risco condi o de trabalho que pode provocar um risco para a seguran a e a sa de do trabalhador Fachada
84. Michigan 34 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 2 3 Habilidades do L der na Empresa adaptado de Newstrom 2008 pp 159 160 E o conhecimento e a capacidade de uma pessoa com rela o a Habilidade T cnica DO qualquer tipo de processo ou t cnica eiid Enne E a capacidade de trabalhar de forma eficaz com as pessoas e de desenvolver o trabalho no grupo Habilidade Conceitual E a capacidade de pensar e criar modelos estrat gias e estruturas para a empresa e organizar as tarefas Robbins e Decenzo 2009 apresentam os l deres voltados para a produ o tarefa e os l deres voltados para as pessoas trabalhadores referindo estudos que favorecem os l deres voltados para os trabalhadores os autores mostram como estes resultados est o mais associados a uma melhor produtividade a uma maior satisfa o dos membros do grupo na realiza o das tarefas Para se obterem bons resultados h que conhecer as vari veis mais relevantes ao n vel individual e ao n vel grupal a personalidade a experi ncia as habilidades o desempenho a motiva o a satisfa o o envolvimento e o empenhamento Newstrom 2008 apresenta a mesma ideia e clarifica por um lado os l deres que demonstram considera o voltados para as pessoas e que est o preocupados com as necessidades humanas dos seus trabalhadores tentam construir o esp rito do trabalho em grupo por outro lado os l deres que se baseiam na estrutura vo
85. Quem n o comete erros n o faz progressos Na viagem da vida a coisa mais f cil errar A pior desistir A nossa maior gl ria n o est em cairmos mas est no facto de nos levantarmos sempre que ca mos Conf cio cit in Estanqueiro pp 29 30 2 3 2 Qualidade de vida no trabalho Ao lado da Seguran a e Higiene do ponto de vista f sico e ambiental existe o lado do bem estar psicol gico e social A express o Qualidade de Vida no Trabalho QVT foi cunhada por Louis Davis na d cada de 70 quando desenvolvia um projecto sobre desenho de cargos Para ele o conceito refere se preocupa o com o bem estar geral e a sa de dos colaboradores no desempenho das suas actividades Actualmente o conceito envolve tanto os aspectos f sicos e ambientais como os aspectos psicol gicos do trabalho A QVT tem sido utilizada como indicador nas experi ncias humanas no local de trabalho e do grau de satisfa o das pessoas que desempenham o trabalho O conceito implica um profundo respeito pelas pessoas Para alcan ar n veis elevados de qualidade e produtividade as organiza es precisam de pessoas motivadas que participem activamente nos trabalhos que executem e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribui es A competitividade organizacional e obviamente a qualidade e a produtividade passam obrigatoriamente pela QVT Chiavenato 2008 p 487 2 4 Objectivos da forma o para a seguran a
86. Regional dos Industriais da Constru o e Obras Publicas de Leiria ARICOP que se prontificou para estabelecer o contacto pr vio e fazer a ponte com os seus associados numa interven o activa e merit ria Ao Deodato que fez a revis o do texto melhorando a sintaxe e a sem ntica dando lhe maior valor acad mico Resumo Este trabalho pretende avaliar a rela o da estrat gia de comunica o com a cultura de seguran a e como aquela capaz de influenciar os comportamentos dos actores e o seu empenho em aumentar as condi es de seguran a nos estaleiros da constru o com o objectivo de implementar medidas de controlo para a preven o do risco e para a redu o do n mero de acidentes de trabalho Neste contexto a forma o proporcionada em teatro de trabalho assume particular relev ncia na consciencializa o para a cultura de seguran a Foi usado um question rio de elabora o pr pria para a recolha de dados em estaleiros das PME da constru o civil com sede no distrito de Leiria que abrangeu 202 trabalhadores de 33 empresas Os resultados do estudo emp rico evidenciam que os participantes manifestam atitudes mais favor veis face cultura organizacional seguindo se a cultura de seguran a a forma o e a comunica o de seguran a Assim quanto mais forte a cultura organizacional melhor a cultura de seguran a e de modo an logo quanto melhor a cultura organizacional melhor s o a forma o e a
87. _1 960 x16702x0 5x0 5 n 149 18 494 x 0 08 1 960 x 0 5 x 0 5 16 702 x 0 08 1 960 x 0 5 x 0 5 Observa es 1 Os c lculos foram efectuados com base numa m dia estimada em 150 question rios 2 Quanto maior for a do E q erro toler vel menor o tamanho da amostra 3 O n mero de trabalhadores decresceu em 2009 face a 2008 4 O distrito de Leiria n o tem empresas com mais de 500 trabalhadores CAE de engenharia de arte 6 Aquando deste estudo n o existiam dados publicados para os anos de 2010 e 2011 contudo sabe se que o n mero de trabalhadores afectos ao sector F actividade da constru o continua a diminuir question rios maior incid ncia de acidentes de trabalho mortais e n o mortais 126 5 Em 2009 s 469 trabalhadores da amostra N 17 171 estavam afectos a obras com trabalhos de 7 Face ao resultado apurado para os anos de 2008 e 2009 o ideal seria obter se entre 150 a 200 8 As PME s o as empresas com maior n mero de pessoas ao servi o e s o aquelas onde se regista Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 2 Identifica o da amostra Os Quadros 1 6 1 7 e 1 8 identificam a amostra relativamente aos empreiteiros e subempreiteiros bem como os estaleiros das obras visitadas que contemplam v Obras particulares constru o de moradias unifamiliar moradias em condom nios fechado pr dio de habita o em urbaniza es e instal
88. a Segundo Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 a lideran a a capacidade de um individuo para influenciar motivar e habilitar outros a contribu rem para a efic cia e sucesso das organiza es de que s o membros p 332 33 Da Comunica o Cultura de Seguran a A lideran a um processo atrav s do qual um membro de um grupo ou organiza o influencia a interpreta o dos eventos pelos restantes membros a escolha de objectivos e estrat gias a organiza o das actividades de trabalho a motiva o das pessoas para alcan ar os objectivos a manuten o das rela es de coopera o o desenvolvimento das compet ncias e confian a pelos membros e a obten o de apoio e coopera o de pessoas exteriores ao grupo ou organiza o Yuki cit in Cunha amp Rego et al 2007 p 332 Newstrom 2008 clarifica e diz que o processo de lideran a aquele que capaz de influenciar e apoiar outras pessoas para que elas trabalhem entusiasmadas para a obten o de determinados objectivos p 157 Robbins e Decenzo 2009 mostram que os primeiros estudos sobre lideran a foram feitos por Kurt Lewin na busca de estilos ou comportamentos de lideran a Os n veis de satisfa o e motiva o dos membros do grupo s o tanto melhores quanto mais a lideran a for centrada no trabalhador A lideran a auxilia o indiv duo ou o grupo de indiv duos a identificar as suas tarefas a conhecer
89. a es industriais v Obras p blicas constru o de um lar uma creche um infant rio arranjos exteriores em passeios p blicos e um parque de campismo 127 Quadro 1 6 Empresas de 1 a 9 Trabalhadores AR N Empresa Caracteriza o Actividade Tipo de Obra Local estaleiro E Dun question rios A Empreiteiro Constru o Edif cios F brica Leiria 4 B Subempreiteiro Cofragens Creche Cartaxo 5 C Empreiteiro Constru o Edif cios Moradia Porto de M s 5 D Subempreiteiro Rebocos Moradia Porto de M s 2 E Sat Moradia Apari os Leiria 4 Empreiteiro Constru o Edif cios f Moradia S Pedro Moel 3 F Subempreiteiro Instala es El ctricas Apari os Leiria 2 T Moradia G Subempreiteiro Rebocos Apari os Leiria 2 H Subempreiteiro Cofragens Moradia S Pedro Moel 3 I Subempreiteiro Instala es Elect Nazar 2 J Subempreiteiro Rebocos Moradias Nazar 3 K Subempreiteiro Revestimentos Nazar 4 L Empreiteiro Constru o Edif cios 3 SoutoCarpalhosa 6 ar M Subempreiteiro Revestimentos SoutoCarpalhosa 2 N Empreiteiro Constru o Edif cios Moradia Leiria 6 O Empreiteiro Constru o Edif cios f Carreira 5 Moradia P Subempreiteiro Revestimentos Carreira 4 Q Subempreiteiro Arma o ferro F brica Cruz da L gua 2 as Infant rio S o Mamede 3 R Empreiteiro Constru o E
90. a o das vari veis dependentes Cultura de Seguran a e Comunica o de Seguran a os resultados permitiram nos obter um resultado inovador evidenciando que os participantes tem atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Comunica o de Seguran a Segundo Rego 2010 podemos afirmar que a comunica o um aspecto relevante na vida das organiza es para a cria o de uma cultura de seguran a e tem os seguintes objectivos 1 Informar os trabalhadores acerca das raz es da mudan a dos objectivos pretendidos das implica es da mudan a das novas tarefas e novas responsabilidades 2 Criar um esp rito que fomente a coopera o e o empenhamento proporcionando rela es de confian a entre a chefia e os trabalhadores 3 Preparar a mudan a e o modo como esta comunicada Rego 2010 tamb m nos diz que se deve valorizar a comunica o ascendente porque aquela que emerge dos trabalhadores para a chefia e d oportunidade daqueles se exprimirem e de se sentirem parte integrante da vida organizacional Para isso necess rio o encontro entre a linguagem falada e a linguagem escutada necess rio por um lado analisar o comportamento do indiv duo como trabalhador adequar as tarefas em fun o das suas habilidades e mostrar como este capaz de melhorar as condi es em que presta as suas tarefas por outro lado necess rio mostrar como as habilidades f sicas ou intelect
91. a o autor o grupo desenvolve mecanismos de actua o que t m de ser partilhados e que t m de obter um significado comum definindo a cultura organizacional como a forma de assun es b sicas que um dado grupo inventou descobriu ou desenvolveu ao aprender a lidar com os seus problemas de adapta o ao exterior e de integra o interna e que t m resultado bem ao ponto de ser considerada v lida e por isso ser ensinada aos novos membros do grupo como a maneira correcta de perceber de pensar e de sentir face queles problemas Schein 1985 1992 p 12 J Hofstede 1991 2003 que desenvolveu o modelo originalmente chamado de modelo das rela es humanas ou equipa prop e a exist ncia de v rios tipos de valores um modelo contrastante que incide nas diferen as e nas semelhan as entre culturas nacionais e as suas influ ncias na cultura organizacional O autor considera a exist ncia de quatro n veis s mbolos e g gestos palavras objectos her is rituais e g actividades colectivas e valores propondo o agrupamento dos tr s primeiros como pr ticas porque s o facilmente observ veis Os valores que correspondem ao n cleo central da cultura traduzem a tend ncia para se preferir um certo estado de coisas face a outro p 23 Para Silva 2008 a cultura organizacional considerada o processo de interac o social dos membros de uma organiza o reproduzido pelas suas percep es e interpreta es do
92. a constru o reconstru o amplia o ou altera o promovendo todas as obras necess rias manuten o da seguran a salubridade e arranjo est tico Reabilita o a interven o nos edif cios de modo a conferir lhes as adequadas caracter sticas de desempenho e de seguran a funcional estrutural e construtiva ou a conceder lhes novas aptid es novos usos ou padr es mais elevados 3 3 2 Os estaleiros da constru o Os estaleiros s o as f bricas n madas onde as condi es de trabalho s o prec rias ao sabor do tempo e as condi es de vida social s o provis rias factores que contribuem para o elevado n mero de acidentes mortais no trabalho Estaleiros tempor rios ou m veis s o os locais onde se efectuam trabalhos de constru o de edif cios e outros no dom nio da engenharia civil bem como os locais onde durante a obra se desenvolvem actividades de apoio directo a estes trabalhos Cabrito 2005 As condi es do trabalho em seguran a s o outro aspecto a considerar nomeadamente a movimenta o manual de cargas a exposi o dos trabalhadores a factores clim ticos agressivos a eventual desloca o e alojamento provis rio a sobreposi o de Enquadramento legal no Regime Jur dico da Urbaniza o e Edifica o Enquadramento legal no Regime Jur dico da Reabilita o Urbana Seguran a Processo de identifica o e avalia o de situa es de risco e desenvolvimento
93. a de Seguran a Subst ncias Perigosas Elementos qu micos que pela sua natureza podem comportar riscos para a sa de dos trabalhadores que os utilizam T Tabique Parede leve de pouca espessura destinada a separa dois espa os de uma divis o Z T bua de p Utilizada nos andaimes a designa o que se d s t buas onde se apoiam os trabalhadores e colocam os materiais Taipal Painel composto por t buas ou outro material destinado a cofragens de superf cies Talocha Ferramenta de pedreiro ou estucador formada por elemento rectangular com pega destinada a apertar e alisar as massas Talude Superf cie inclinada de uma escava o ou aterro Tapume Veda o opaca em torno de uma obra Tardoz Face posterior de um edif cio Telha Pe a de barro vidro ou cimento destinada ao revestimento de telhados Telhado Cobertura de edif cios com planos inclinados e revestidos com telhas Terra o Cobertura plana de edif cios que pode ser utiliz vel ou n o Tijolo Elemento cer mico de barro vermelho utilizado na execu o de alvenarias Tinta Mistura de subst ncias destinadas a revestir as superf cies de uma obra de modo a fazer a sua protec o e decora o Trabalhador Pessoa singular que mediante retribui o se obriga a prestar servi o a um empregador e bem assim o tirocinante o estagi rio e o aprendiz que estejam na depend ncia econ mica do empregad
94. a finalidade da empresa e a conquistar metas Grande parte dos estudos sobre lideran a teve incid ncia nos comportamentos Deste modo uma lideran a bem sucedida depende mais dos comportamentos habilidades e ac es apropriadas e menos dos tra os pessoais Newstrom 2008 p 157 Para Robbins 2007 a lideran a a capacidade de influenciar o grupo para alcan ar metas p 258 Outros estudos s o uma preciosa ajuda para capacitar as pessoas para se tornarem arquitectas activas das actividades de trabalho utilizando e desenvolvendo os seus talentos e para enriquecerem as suas rela es com os outros Roberts et al 2005 cit in Rego amp Cunha 2009 p 29 2 3 O l der Dentro de um grupo existe sempre algu m que se faz notar algu m com a capacidade de influenciar os outros a alcan ar metas e objectivos Estamos a falar do l der Os bons l deres s o os que emergem naturalmente dentro do grupo Os bons lideres proporcionam significado ao trabalho das pessoas promovendo o seu bem estar empenhamento e produtividade Rego amp Cunha 2009 p 46 O l der utiliza tr s tipos de habilidades que embora estejam interligadas podem ser consideradas separadamente as quais apresentamos no Quadro 2 3 Estilo autocr tico uso de autoridade estilo democr tico ser consultivo ou participativo estilo laissez faire uso de liberdade para os trabalhadores Investigadores da Universidade de
95. a mais do que os olhos v em num primeiro olhar Esta fotografia mostra o n vel de in cultura de seguran a com o qual nos deparamos no dia a dia dos estaleiros em obras das pequenas e m dias empresas da constru o Mostra uma arte na qual somos ex mios actores a arte de desenrascar A seguran a mat ria na qual urge investir para reverter a actual situa o e o tema agu ou o engenho foi afilando as ideias para a cultura da seguran a A seguran a e higiene nos estaleiros um assunto s rio e merece a converg ncia de esfor os de empregadores e de trabalhadores A modo de conclus o desse trabalho disse se tamb m que reduzir o risco um objectivo primordial que requer o envolvimento de todos os actores do sector da constru o em especial das pequenas e m dias e empresas Apoiar os que nelas trabalham com sess es ac es e elementos de informa o simples e eficazes com o uso de cartazes humor sticos desenhos banda desenhada cartoon animado apelativos e f ceis de entender ajuda a garantir que a mensagem sobre a seguran a n o esquecida demasiado depressa bem como ajuda a manter os trabalhadores activamente envolvidos na manuten o dos padr es de seguran a e sa de no seu posto de trabalho Dias M J 2010 Os Estaleiros de Constru o das PME Estudo do n vel de implementa o da Seguran a e Sa de do Trabalho Relat rio em Contexto de Trabalho de Licenciatura de Engenharia da Segur
96. abora o pr pria Da Comunica o Cultura de Seguran a A partir deste primeiro esbo o desenvolveu se o modelo que se representa na Figura 2 inspirado no conceito de Rego 2010 o qual refere como a comunica o representa o aparelho circulat rio da vida de uma organiza o ou seja transmite nos a ideia de que tudo gira volta da comunica o interna da empresa e que esta constitui por um lado a chave para resolu o de muitos problemas e por outro lado a cria o de muitas e boas oportunidades para a vida dos que nela trabalham Planos de este Cultura Comunica o E E o Indiv duo ss Comunica o para o indiv duo para o indiv duo ESTRAT GIAS DE COMUNICA O CULTURA DE SEGURAN A Figura 2 Modelo Te rico para o estudo da revis o de literatura elabora o pr pria Da Comunica o Cultura de Seguran a Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 1 O Teatro da Comunica o 1 A evolu o da vida nas organiza es A comunica o um campo que tem vindo a desenvolver se com a aprendizagem da rela o entre os indiv duos medida que as organiza es foram crescendo e integrando um maior n mero de trabalhadores sendo certo que a comunica o entre eles se tornava cada vez mais complexa Neste cap tulo o estudo da comunica o visa a abordagem de teorias e de conceitos de comunica o que permitam a passagem eficiente
97. acional e na qual se destacaram Lewin Hovland Katz e Lazarsfeld como os pioneiros dos estudos a terceira etapa decorre a partir dos anos 60 e durante os anos 7 0 em que os problemas te ricos dos modelos assumem um importante papel e se d uma desloca o de interesse dos EUA para a Europa onde as t cnicas de an lise encontram condi es para a continua o do estudo da comunica o finalmente a quarta etapa situa se nos finais dos anos 70 e princ pios dos anos 80 e chamada de terceira revolu o industrial por nela predominar a sociedade das altas tecnologias Sousa 2006 apresenta uma vasta parte das teorias e dos seus estudiosos pensadores de diferentes pa ses e continentes cercados pela vida quotidiana mas deixa a ideia de que nem todas as teorias s o teorias cient ficas no verdadeiro sentido da palavra Umas n o passam de hip teses outras n o s o comprov veis outras nalguns casos s o meramente ideologias Tecnologias da Informa o TI na gest o do conhecimento GC que consistem em ampliar o alcance e acelerar a velocidade de transfer ncia do conhecimento Silva amp Neves 2003 p 213 11 Da Comunica o Cultura de Seguran a mas em jeito de pr logo o autor refere que o pensamento comunicacional se estruturou muito antes do s culo XX como se evidencia em obras de fil sofos e pol ticos brit nicos do s culo XVII Apesar de grande parte da investiga o sobre a comunica o
98. ado de uma experi ncia Robbins 2007 p 37 Deste modo a mudan a no comportamento indica que houve uma aprendizagem e que a aprendizagem uma mudan a no comportamento Tamb m interessa perceber os conceitos de valores e atitudes do indiv duo para os poder relacionar n o s com a cultura mas tamb m com o n vel de satisfa o que se pretende que este adquira no seu trabalho Os valores costumam ser est veis e tendem a durar Os valores s o importantes para avaliar o comportamento do indiv duo nas organiza es e estabelecer a compreens o entre as atitudes e a motiva o 1 6 2 Da motiva o satisfa o no trabalho Para Maslow tal como nos apresenta Robbins 2007 o indiv duo motivado essencialmente pelas necessidades de n vel mas baixo que n o conseguiu ainda satisfazer ou seja cada n vel s funciona quando os n veis inferiores forem satisfeitos Quando se fala de motiva o estabelece se uma hierarquia de necessidades Nesta hierarquia a auto estima tem um ndice de refer ncias reduzido Donde se infere que grande parte das organiza es n o valoriza nem avalia os seus funcion rios sabendo se que por via da motiva o que em muitos casos se supera as situa es desfavor veis quando se persegue objectivos Avaliar positivamente um trabalhador tamb m passa por lhe atribuir recompensas ajustadas a rela o entre as habilidades a experi ncia e a motiva o requeridas para as fun e
99. adores Lei 102 2009 de 10 de Setembro que revoga o Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro 54 Da Comunica o Cultura de Seguran a 3 2 2 Enquadramento legal da actividade F Como atr s referenci mos Portugal fez parte do grupo de pa ses que mais cedo se preocupou com a seguran a na constru o civil com a regulamenta o da primeira leiespec fica para a higiene e seguran a no trabalho Contudo por falta de orienta o pol tica por falta de vontade dos governantes por interesse dos poderosos por falta de prepara o e de cultura do pa s ou por uma estranha concorr ncia de todas estas raz es a lei n o teve qualquer efeito pr tico n o foi aplicada Silva 2008 Hoje a actividade da constru o um sector com legisla o espec fica a qual estabelece regras gerais de planeamento organiza o e coordena o para promover a seguran a e sa de dos trabalhadores em estaleiros da constru o As normas e regras em vigor consideram a realidade dos empreendimentos construtivos na sua globalidade desde a concep o da obra fase preliminar e projectos at constru o fase de organiza o e execu o explora o e manuten o da obra Estas fases do processo construtivo integram a seguran a na planifica o e na coordena o sendo necess rio um registo de miss es dos empreiteiros e subempreiteiros dos objectivos e das responsabilidades de cada um dos intervenientes que permitam eli
100. air da incerteza e de um estado de indefini o exprimindo assim o seu pensamento atrav s da fala A linguagem uma permuta de vontades e de impress es de desejos e de emo es para fundar sobre a comunica o o grupo social Estima se que s o faladas cerca de tr s mil l nguas e dialectos a grande quest o a de saber se todas elas derivam ou n o de uma nica A prop sito deste assunto o autor fala nos das fam lias e refere estudos sobre os parentescos entre o grego o latim o persa as germ nicas e o s nscrito mas fica a nostalgia de uma s l ngua original e de uma fala universal Por isso o homem que inventa coisas tamb m inventou a linguagem e recebeu a como heran a na aus ncia de uma linguagem escrita e com certeza transmitida pela tradi o e pela via oral O autor conta nos tamb m sobre a pr hist ria e para nos convencer da for a da palavra lembra nos da tradi o crist que inscreve nas paredes e nos tectos os frescos da sua hist ria 1 1 1 Conceptualiza o A comunica o o campo que estuda a informa o a sua transmiss o a capta o e o seu impacto social A palavra comunica o deriva do latim communicatione que significa participar p r em comum ac o em comum Come ou por ser um termo usado para a participa o mas cedo come ou a englobar a ideia de transmiss o Para Almeida 2003 comunicar prende se por um lado com a ideia de informar passar ligar comungar partici
101. ais 1 4 1 2 3 4 5 de trabalho L5 As chefias tomam decis es sobre a seguran a antes de acontecer um acidente de trabalho Na empresa as pessoas sentem satisfa o por trabalharem de 1 6 1 2 3 4 5 forma segura 17 As pessoas usam os equipamentos de seguran a mesmo quando sabem que n o est o a ser observados L8 As pessoas sabem que o seu comportamento seguro contribui para a aus ncia de acidentes no trabalho 1 9 As pessoas partilham a responsabilidade pela seguran a na execu o das suas fun es 1 10 As pessoas t m empenho em cumprir as regras de seguran a no l posto de trabalho 130 Da Comunica o Cultura de Seguran a Para responder necess rio assinalar com um X o n mero que melhor corresponde sua opini o utilizando a escala que se apresenta 1 2 3 4 5 Discordo Nem discordo Concordo Discordo f E Concordo parcialmente Nem concordo parcialmente Question rio 2 Forma o Para responder ao question rio pense na sua Empresa como um todo Por favor indique como encara a forma o de seguran a no trabalho Qual a rela o da forma o com o conhecimento dos riscos da tarefa para a motiva o do trabalhador e a sua satisfa o no trabalho visando comportamentos de seguran a 21 Na empresa a forma o de seguran a no trabalho feita 12345 regularmente
102. ambiente organizacional assim como as mem rias e aprendizagem organizacionais p 389 A defini o de cultura organizacional no plano estrutural da organiza o constitu da por pressupostos b sicos Valores normas artefactos e ainda pelos valores declarados e pelos valores em uso que se explicam no Quadro 2 6 41 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 2 6 Defini es dos Pressupostos para a Conceptualiza o de Cultura Organizacional Silva 2008 pp 131 134 Valores Indicam o que vale a pena ter ou fazer Dizem s pessoas como se devem comportar e as formas que permitem Normas A 3 expressar afirmar e comunicar as coisas Correspondem a objectos materiais ou n o materiais que fornecem Artefactos J informa o sobre os pressupostos e valores que caracterizam o grupo Correspondem aos valores em que as pessoas dizem acreditar e s o Valores declarados 3 y comunicados directamente Correspondem queles valores que se encontram realmente activos e s o identific veis a partir de dois tipos de manifesta es culturais As pr ticas e g programas de forma o normas formais ou informais e as formas e g linguagem hist rias rituais Valores em uso 2 5 4 Estudos sobre cultura de seguran a Embora sejam poucos os modelos te ricos de cultura de seguran a que integram antecedentes e consequentes muitos dos estudos realizados sugerem a sua exist ncia No que diz respeit
103. an a do Trabalho Volume 1 pp 201 204 trabalho n o publicado ISLA Instituto Superior de L nguas e Administra o Leiria Da Comunica o Cultura de Seguran a Para Martin 2007 a comunica o pode e deve ser uma ferramenta deveras importante na gest o da seguran a e sa de no trabalho p 266 Gastar tempo a discutir ideias com os trabalhadores para obter um plano de comunica o para a preven o do risco que seja compreens vel e pratic vel n o desperd cio de tempo mas na verdade um dos exerc cios mais equilibrados a levar a cabo para a cria o de uma cultura de seguran a A continuidade desse trabalho tem a finalidade de contribuir para preven o do risco tal como prev a Estrat gia Nacional 2008 2012 e tem o objectivo de inovar estrat gias de comunica o para a cria o de uma cultura de seguran a nos estaleiros das pequenas e m dias empresas da constru o do distrito de Leiria A cultura da seguran a est na ordem do dia como factor de preven o de riscos que sem uma forte sensibiliza o nos palcos de toda a actividade econ mica e laboral ser sempre um objectivo muito dif cil de alcan ar E numa economia onde os custos resultantes de acidentes de trabalho representam um pesado fardo n o apenas para o indiv duo mas para a sociedade em geral assume particular import ncia fomentar uma acultura o activa e passiva que concorra para aqueles objectivos Silva 2008 identi
104. ana o ilustra o Ao exercerem ou acompanharem durante alguns dias o cargo de outras pessoas os indiv duos compreendem como o seu trabalho afecta a produtividade desses cargos Ademais adquirem a sensibilidade para as caracter sticas desses cargos e uma vis o da organiza o como um todo T picos ilustrativos resolu o de conflitos Compet ncias comunicacionais coopera o Facilita a mudan a de atitudes dos indiv duos de cada departamento relativamente aos restantes Os departamentos podem proporcionar perspectivas criativas aos outros acerca do modo de resolveram os seus problemas inovando Por outro lado os acordos ajudam a definir e assumir as responsabilidades e deveres importante analisar os objectivos atingidos Permite descortinar modos atrav s dos quais os v rios departamentos podem cooperar tendo em vista tornar os processos mais eficientes Permitem descortinar fontes de dificuldade comunicacional assim como modos de a ultrapassar Exercendo o cargo de outros os indiv duos compreendem como o seu trabalho afecta a criatividade desses cargos adquirem uma dos objectivos da organiza o e desenvolvem o empenhamento para com esta Erguem se sistemas assentes no trabalho da equipa e n o apenas no trabalho do indiv duo Os membros adquirem uma vis o global da organiza o e compreendem com mais facilidade o seu trabalho e o trabalho dos outros Combinar ou dividir departamentos Substituir
105. ao segundo modelo d C na hist ria da comunica o Fiske 1993 1998 estuda o modelo de Lasswell e afirma que aquele n o s est em conson ncia com a sua defini o de comunica o como necess rio estudar diferentes est dios Quem Diz o qu Em que canal A quem Com que efeito Para Wolf 1987 2009 o modelo organizou uma pesquisa comunicacional em torno de dois dos seus temas centrais e de maior dura o a an lise dos efeitos e a an lise dos conte dos Nas palavras de Sousa 2006 foi um modelo bastante pertinente e usado nos estudos de comunica o que se desenvolveram 1 3 3 O modelo de Shannon e Weaver O modelo de Shannon e Weaver 1949 continua como o anterior a ser um modelo linear e viu a comunica o como a transmiss o de mensagens mas levanta a quest o do efeito Baseado em Fiske 1993 1998 mudar um dos elementos identific veis no processo o emissor a codifica o a mensagem o canal ou o receptor dever produzir a mudan a adequada Noutra perspectiva Sousa 2006 descreve graficamente o modelo Fonte de informa o mensagem transmissor sinal ru do sinal captado receptor destinat rio p 52 Os autores do modelo identificaram problemas t cnicos ligados precis o da transmiss o dos sinais problemas sem nticos ligados precis o do significado pretendido com a mensagem problemas de efic cia ligados forma como os significado
106. ara o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais incluindo a reabilita o e reintegra o profissionais publicada no Di rio da Rep blica 1 s rie n 172 4 de Setembro de 2009 Lei n 102 2009 de 10 de Setembro Regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho publicada no Di rio da Rep blica 1 s rie n 176 10 de Setembro de 2009 Maroco J 2003 An lise estat stica com utiliza o do SPSS Lisboa Edi es S labo Martin C 2007 Avalia o do Risco em Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Lisboa Monitor Mintzberg S 2005 Estrutura Din mica das Organiza es Lisboa Dom Quixote Newstrom J 2008 Comportamento Organizacional O Comportamento Humano no Trabalho 12 Ed S o Paulo McGraw Hill Norma Portuguesa NP 4410 2004 Sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho Linhas de orienta o para a implementa o da norma NP 4397 Nunes F O 2010 Seguran a e Higiene do Trabalho Manual t cnico 3 Ed Lisboa Coopt cnica Pereira A 2008 SPSS Guia pr tico de utiliza o An lise de dados para ci ncias sociais e psicologia 7 Ed Lisboa Edi es S labo Pestana M H amp Gageiro J N 2000 An lise de dados para ci ncias sociais A complementaridade do SPSS 2 Ed Lisboa Edi es S labo Pimentel D 2012 Sociologia da Empresa e das Organiza es Uma breve inicia o a problemas e perspecti
107. ara a realiza o deste trabalho algumas pessoas emprestaram me um sorriso de incentivo e a sua boa vontade para que eu conseguisse alcan ar o meu objectivo Eis me chegada ao final N o posso deixar de referir aquelas pessoas que tiveram um espa o importante nesta disserta o Com singeleza quero prestar lhes o meu reconhecimento e o meu agradecimento Ao Professor Doutor Manuel Pinto Teixeira que aceitou ser meu orientador Esteve sempre presente com palavras de incentivo e orienta es fundamentais que permitiram melhorar a qualidade deste trabalho e de um modo particular ajudou me a fortalecer as minhas compet ncias a aprofundar os meus conhecimentos Nos momentos mais dif ceis melhorou me a auto estima e fez me aceitar o trabalho como um desfio Professora Doutora Lisete M nico que me emprestou o seu imenso saber para o tratamento estat stico dos dados da minha amostra Ao Instituo Superior de L nguas e Administra o ISLA de Leiria Ao Professor Doutor Pedro Gra a aos Mestres Carlos Silva e Ana Paula Botelho pelo acompanhamento e incentivos em momentos decisivos do percurso da investiga o Margarida que me avigorou a alma desde o primeiro dia Isabel e Ana Rosa pelos seus estimados e valiosos coment rios pelas sugest es de bibliografia que bastante contribu ram para a qualidade deste trabalho A todas as empresas a todos os trabalhadores que permitiram a recolha de dados e em particular Associa o
108. as Utiliza o 44 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quando o trabalhador receptor conhece a mensagem sobre a seguran a no seu posto de trabalho e mostra como deve proceder na preven o do Apresenta o risco manifesta sua chefia emissor que ocorreu um feedback de feedback completado o ciclo da comunica o sobre a mensagem de seguran a medidas de preven o espec ficas duma tarefa ou fun o a mensagem retorna ao t cnico de seguran a 2 7 A comunica o versus a cultura de seguran a A comunica o n o uma solu o A comunica o um caminho onde o comunicador a chefia tem o poder de seduzir ou decepcionar rapidamente o seu subordinado o trabalhador a cultura de seguran a uma realidade que s tem sentido quando confrontada com a realidade dos problemas a serem resolvidos Levar em considera o estrat gias de comunica o promovendo a participa o de todos os actores condi o necess ria para o sucesso de uma mudan a e juntamente com a resolu o de problemas no dia a dia das obras per se o caminho para a preven o do risco Estrat gias de comunica o implicam objectivos diz nos Almeida 2003 formula o desses objectivos est inerente a identifica o de uma situa o perigos para lhe ajustar medidas de preven o e promover uma cultura de seguran a no ambiente de trabalho Para Th venet 1986 referido em Almeida a estrat gia deve come ar por
109. as de modo a n o p r em causa a seguran a 49 As pessoas comunicam de imediato a exposi o a riscos que n o estejam previstos no plano 4 10 As pessoas t m comportamentos de seguran a para reduzir a sua l exposi o ao risco 133 Da Comunica o Cultura de Seguran a QUESTION RIO 5 Recolha de dados gerais para tratamento estat stico que se destinam caracteriza o global da amostra inquirida Por favor responda s quest es e assinale com um xLas suas respostas 5 1 Idade anos de 16a24 de 25 a34 de 35 a44 de 45 a65 L mais de 65s 52 Habilita es 4 ano ou Forma o Forma o Liter rias 6 ano E 9 ano O 12 ano E T cnica Superior E Experi ncia H quantos anos trabalha H quantos anos trabalha nesta 5 3 Profissional na constru o empresa J teve forma o 5 4 em Sim N o Seguran a SHT Se sim indique o n menos della de 21 a mais de gt aproximadas 10horas _ 20 horas L 35horas 35horas Qual o cargo que Direc o Chefia Es desempenha Empregador L Encarregado Trabalhador E 57 Tipo de v nculo efectivo a contrato empresa N trabalhadores 2 da empresa de1a9 O de10a29 O de30a49 59 T
110. as doen as e passou a acreditar se que os acidentes de trabalho afectavam a produtividade devido ao absentismo criando uma maior desmotiva o nos trabalhadores para al m de dificilmente se poderem avaliar os seus verdadeiros custos Freitas 2008 3 2 1 Enquadramento legal da seguran a no trabalho Em Portugal n o houve Revolu o Industrial Era um pa s essencialmente agr cola rural e crist o As f bricas eram instaladas nas regi es e locais onde o Estado mandava No in cio da vig ncia da Primeira Rep blica os trabalhadores vieram para as cidades e ofereceram a sua for a de trabalho nas empresas e nas ind strias para onde as m quinas trouxeram os acidentes de trabalho O Estado organiza um primeiro servi o de Higiene cria o primeiro diploma de responsabilidade pelo risco de acidente de trabalho e participa como membro fundador da Organiza o Internacional do Trabalho OTT ACT 2011 Evolu o hist rica 2 Guerra Mundial 1914 1918 II Guerra Mundial 1939 1945 Destitu da a Monarquia em 1910 assiste se implanta o da Primeira Rep blica Portuguesa a qual abre as portas democracia e liberdade e que durou at 1927 Esta Rep blica atribulada foi o pr logo do Estado Novo uma ditadura duradoura que tem o seu colapso em 1974 Autoridade para as Condi es do Trabalho 2011 Evolu o Hist rica P gina da Internet acedida em 12 de Agosto 2011 por http www act gov pt pt PT cre Evoluca
111. balho na constru o Estar motivado e atento ser respons vel Estes factores pessoais podem levar a um empenhamento competitividade efici ncia Rotatividade no trabalho Eficaz aquele que efectua o que promete ou que se espera dele aquele que apresenta o resultado esperado Efici ncia a capacidade de atingir resultados ponderando os menores custos tendo em conta os meios os recursos as regras e os objectivos compet ncia 30 Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 2 Comportamentos Colectivos nas Organiza es 2 O grupo e a cultura de seguran a As organiza es vivem porque se faz comunica o e a comunica o faz se porque h indiv duos e grupos As organiza es s o conjuntos de sistemas cuja interliga o feita pelos trabalhadores os quais precisam de informa o e forma o entre outros recursos A informa o e a forma o passam pela comunica o que tanto melhor quanto mais e melhor habilitar os indiv duos a tomar decis es que lhes permitam fixar objectivos e estrat gias capazes de alcan ar uma vantagem competitiva sustentada na vida organizacional Um grupo de trabalho interage para a partilha de informa o e a partilha tem como finalidade ajudar cada indiv duo a actuar com responsabilidade os grupos de trabalho s o a soma das contribui es individuais de todos os membros do grupo Robbins amp Decenzo 2004 2009 p 189 Para se obte
112. bet o Colaborador O mesmo que trabalhador Conformidade Estado normal de uma situa o de a odo com o padr o definido Conserva o Execu o de obras que visam a manuten o de uma edifica o nas condi es existentes data da sua constru o reconstru o amplia o ou altera o promovendo todas as obras necess rias manuten o a seguran a salubridade e arranjo Consolida o Execu o de obras tendentes a refor ar sobretudo estruturalmente partes existentes de uma constru o Constru o nova Executar qualquer projecto de obra edif cio armaz m muro Controlo Tomar ac es para manter as opera es e actividades de acordo com um padr o estabelecido e ajustar quando necess rio a partir da compara o com o padr o Coordenador de seguran a do projecto Pessoa que executa durante a elabora o do projecto as tarefas de coordena o em mat ria de seguran a e sa de Coordenador de seguran a em obra Pessoa que executa as tarefas de coordena o em mat ria de seguran a e sa de durante a realiza o da obra D Dano Altera o indesej vel do estado do objecto que resulta da ac o de um agente qualquer Os danos podem ser pessoais patrimoniais e ambientais Dano para a sa de Condi o f sica ou mental identific vel e adversa resultante da consequ ncia da realiza o de um trabalho ou de uma situa o relacionada com o trabalho Desempe
113. capacidade de aprendizagem cont nua o reconhecimento de factores de risco e a identifica o dos perigos guiando e aconselhando a procura de boas pr ticas Para a moderniza o das organiza es o novo modelo de forma o deve ser feito com o envolvimento e a participa o de todos os actores no ambiente de trabalho permitindo a promo o de compet ncias gerais t cnicas e sociais a reciclagem e a mudan a como resposta s novas necessidades e aos riscos emergentes Silva amp Neves 2003 N o leg timo exigir aos trabalhadores que de um dia para o outro assumam posturas positivas perante a mudan a quando durante toda a sua vida profissional jamais lhes foi proporcionada qualquer possibilidade de desenvolvimento das suas compet ncias Cabe aqui referir os trabalhadores que apresentam baixos n veis de escolaridade a quem foi pedida durante anos e anos a fio a execu o das mesmas tarefas as quais n o requeriam qualifica o S o estes que agora apresentam grandes dificuldades de adapta o aos novos processos de trabalho Estes trabalhadores foram inseridos nas empresas num processo produtivo pautado por tarefas rotineiras mon tonas sem exig ncia intelectual sem potencia o de capacidades mas t o s a sua intelig ncia pr tica 2 5 A Cultura de Seguran a Depois de estudado o tema da comunica o e uma vez conhecido o papel do indiv duo nas organiza es bem como a fun o a constitui o e os crit
114. constru o por oposi o ao corpo principal Absentismo Fen meno econ mico social resultante das faltas n o previstas dadas pelos trabalhadores Ac o Correctiva Ac o que visa eliminar uma n o conformidade detectada ou outra situa o n o desej vel Ac o Preventiva Ac o para eliminar a causa de uma potencial n o conformidade ou a causa de outra situa o n o desej vel Acidente Em sentido lato o acidente um acontecimento n o planeado no qual a ac o ou a reac o de um objecto subst ncia indiv duo ou radia o resulta num dano pessoal ou na probabilidade de tal ocorr ncia Este conceito surge como uma generaliza o da no o cl ssica de acidente sendo tamb m designado por incidente NP 4410 2004 Nota Um acidente em que n o ocorram quaisquer danos para a sa de ferimentos danos materiais ou qualquer outra perda tamb m se pode designar como um quase acidente Acidente de trabalho Um acidente que se verifique no local e tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente les o corporal perturba o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte NP 4410 2004 Actividade Conjunto de ac es com caracter sticas repetitivas utilizadas para atingir e ou manter metas e objectivos Adjudicar Acto oficial em que se outorga a execu o de um trabalho a uma entidade mediante um contrato em que se estabelece as condi
115. ction of data in construction sites of PME Small and Medium Companies of the construction sector with headquarters in the Leiria district which comprised 202 workers of 33 companies The results of the empiric study make clear that the participants involved show favourable attitude towards organizational culture followed by safety culture training and safety communication Therefore the stronger the organizational culture is the better the safety culture is and similarly the better the organizational culture is the better training and safety communication are Results also make evident that there is a strong connection between safety communication and safety culture The decrease of the number of accidents at work has its genesis both in the modification of safety conditions and unsafe behaviour or a combination of both So based on the results analysis and on the proposed theoretical model derived from the field research analysis we suggest reciprocal respect between leadership and workers as well as mutual respect for concepts and opinions offered also we suggest that derivation of the process of horizontal communication into a process of ascendant communication should depict reality should code and decode the message aiming at the maintenance of the principles of communication and of safety culture Key words communication strategies safety culture risk prevention accidents at work training workshops and sensitization xi xii
116. cultura e do contexto que rodeiam o comunicador 1 1 2 Conhecer a comunica o Ao conceito de comunica o associa se a no o de processo Sousa 2006 defende que a comunica o um processo e fala nos num pensador pr socr tico que considerava que havia um dinamismo inerente s coisas que para ele tudo estaria em constante mudan a num devir permanente e para quem o universo se poderia comparar a um rio p 24 Podemos repetir os mesmos erros coisas e esperar resultados diferentes Podemos entender o processo como a movimenta o dessas coisas e como os elementos sempre em evolu o na sua interac o A comunica o um processo que se desenvolve num determinado espa o e tempo e nos quais interagem m ltiplas vari veis sendo uma delas a troca de informa o Informa o n o comunica o Informa o representa partes e conte dos no processo de comunicar A comunica o um processo de transmiss o enquanto a informa o o objecto desse processo Sousa 2006 deixa claro que a informa o depende da comunica o mas que pode existir comunica o sem troca de informa o Ao contr rio da informa o a comunica o eficaz porque cheia de significados que proporcionam sensa es que despertam emo es criatividade resultando num processo constante de mudan a tal como o aludido rio Por sua Adaptado de uma defini o clara e precisa do soci logo Charles Cooley Ng
117. da d cada de 70 60 Da Comunica o Cultura de Seguran a 3 6 A preven o dos acidentes de trabalho atrav s de regras de normas e de uma metodologia listada e hierarquizada adequada aos locais de trabalho e aos trabalhadores que a avalia o do risco precede as medidas de preven o e protec o No caso da constru o civil Silva 2008 acrescenta ainda que as principais caracter sticas do sector contribuem para a sua vulnerabilidade ou seja o recurso cada vez mais frequente subempreitada e ao trabalho independente cria dificuldades de coordena o que adv m da exist ncia de equipas com diferentes proveni ncias composi o e compet ncias profissionais obrigando a uma eficaz cria o de planos N o se pode pensar em planificar a preven o com um sistema coerente que integre a t cnica a organiza o do trabalho as condi es de trabalho as rela es sociais e a influ ncia dos factores ambientais no trabalho sem primeiramente se proceder implementa o de medidas correctivas resultantes de uma eficaz avalia o do risco Importa relevar a necessidade da implementa o dos princ pios gerais de preven o Directiva Quadro gt que permitem identificar causas e reformular ou criar estrat gias correctivas de acordo com as ac es espec ficas a desenvolver Para alcan ar os objectivos acidentes zero necess rio dotar os trabalhadores de novas compet ncias novas capacidades e novas at
118. da mensagem sem distor o visa o estudo dos comportamentos do indiv duo no grupo e do grupo nas organiza es face mensagem comunicada e visa a rela o da comunica o com a cria o de cultura de seguran a no grupo e nas organiza es Imagine se que o teatro a PME do sector F Constru o ent o a obra o estaleiro o palco onde os actores emissores e receptores interagem N o se pode exigir a trabalhadores a quem n o foi proporcionada a oportunidade de desenvolvimento das suas compet ncias durante toda uma vida profissional que de uma s vez e de um dia para o outro assumam novas posturas perante a mudan a interven o atrav s da comunica o ter em conta a complexidade das organiza es a diversidade do trabalho nos estaleiros a escolaridade e a literacia dos actores envolvidos e destinat rios da cria o do clima prop cio constru o do territ rio da cultura da preven o do risco e consequentemente da melhoria da seguran a O encontro de diversidade de culturas marcou a viragem t cnica e colocou em cena novas ferramentas hoje conhecidas por Tecnologias de Informa o TI as quais contribuem para a mudan a na vida nas organiza es S os trabalhadores mais flex veis os capazes de resolver problemas de decidir e agir num ambiente complexo s o capazes de enfrentar as mudan as e outras situa es que emergem do quotidiano Este quadro de mudan a dita o surgimento de compet ncias
119. dade de risco elevado necess rio o recurso a trabalhos em altura em diversas actividades nomeadamente em trabalhos de execu o de estruturas fachadas coberturas restauros e conserva o em edif cios entre outros A execu o de trabalhos em altura exp e os trabalhadores a riscos elevados que representam uma percentagem elevada de acidentes de trabalho Estas actividades exigem a implementa o dos princ pios gerais de preven o que permitem identificar as causas e reformular ou criar estrat gias correctivas de acordo com as ac es espec ficas a desenvolver nesta mat ria Para a realiza o destes trabalhos o uso de escadas cordas e andaimes frequente As empresas que aplicam os princ pios de gest o da qualidade percebem que corrigir modificar e melhorar a pol tica de qualidade significa desde logo corrigir modificar e melhorar a cultura de seguran a porque os conceitos de refer ncia em mat ria de qualidade se encaixam bem nos princ pios de seguran a A obriga o do empregador relativa avalia o do risco no posto de trabalho determinante para efectuar a selec o de tarefas cr ticas e para estabelecer um programa de controlo dos riscos A seguran a mat ria na qual urge investir para reverter a actual situa o neste caso no sector F da constru o essencial conquistar os trabalhadores para o sucesso da altera o generalizada de pr ticas e de h bitos Se o empregador respons vel p
120. de modelo te rico derivado da an lise da pesquisa de campo que resulta da revis o de literatura e do estudo dos casos O modelo pretende reflectir como as estrat gias de comunica o influenciam a cultura de seguran a e nele s o criadas quatro regras para o trabalho nos estaleiros das obras das PME as quais t m por finalidade a preven o do risco e a redu o dos acidentes de trabalho Ainda no seguimento deste modelo e para a sua explica o apresentado um quadro de elabora o pr pria que explana os 10 Princ pios de Comunica o e de Cultura de seguran a para as Estrat gias de Preven o refor ando a ideia da necessidade de existir a comunica o horizontal entre as chefias e entre os trabalhadores Tamb m no cap tulo 6 dada resposta quest o que se apresentou no in cio deste trabalho De que forma se pode implementar estrat gia de comunica o para a cria o de uma cultura de seguran a nos estaleiros das pequenas e m dias empresas da constru o para a preven o de riscos No Cap tulo 5 apresentamos os Resultados do estudo emp rico baseado num instrumento de medida de elabora o pr pria no qual sobressai a rela o estatisticamente significativa entre as quatro vari veis Cultura Organizacional seguida de Cultura de Seguran a Forma o e Comunica o de Seguran a que integram as subescalas do ICFCS 7 3 Sugest es de investiga es futuras O mundo do trabalho sofreu
121. de Seguran a e por ltimo Forma o e a Comunica o de Seguran a Atendendo ao teste das tr s hip teses constatamos a presen a de suporte emp rico para todas cf Quadro 5 2 testes t de Student para amostras emparelhadas Considerando especificamente a Hip tese 1 conclu mos que as percep es dos participantes s o mais valorizadas na Cultura Organizacional face Comunica o de Seguran a Forma o e Cultura de Seguran a Por outro lado na Hip tese 2 verificamos que os participantes mostram atitudes significativamente mais favor veis na Cultura de Seguran a comparativamente Comunica o de Seguran a Por ltimo a Hip tese 3 tamb m encontrou suporte emp rico Os participantes mostram atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Forma o Na Figura 5 1 representam se graficamente as pontua es m dias do ICFCS escala global e subescalas constituintes As diferen as entre as diversas subescalas s o facilmente percept veis S1 Cultura Organizacional S2 Forma o S3 Comunica o de Seguranca S4 Cultura de Seguranca M dias Figura 5 1 Pontua es m dias do ICFCS e subescalas constituintes 15 Da Comunica o Cultura de Seguran a No sentido de procurar entendimento sobre que itens contribu ram de forma mais relevante para os valores em cada subescala representamos graficamente as pontua es m dias
122. de trabalhadores Todos os distritos De 1 a 9 Pessoas ao Servi o 135 287 213 350 De 10 a 49 Pessoas ao Servi o 138 069 357 225 De 50 a 249 Pessoas ao Servi o 68 719 83 875 De 250 a 499 Pessoas ao Servi o 15 156 De 500 a 999 Pessoas ao Servi o 7 246 8 316 8 316 De 1000 e mais Pessoas ao Servi o 1 070 Total 365 547 365 547 365 547 Da leitura feita do Quadro 1 2 sobressai que o n mero de pessoas ao servi o trabalhadores afecto s pequenas e m dias empresas PME at 49 trabalhadores representa 78 5 do n mero de trabalhadores do sector F para todos os sectores de actividade da constru o no distrito de Leiria no ano de 2009 No Quadro 1 2 tamb m se l que o n mero de trabalhadores nas PME ao servi o em 2009 de 17 171 N1 que em compara o com o mesmo dado no Quadro 1 3 de 16 702 N2 daqui podemos concluir que s 469 da amostra N1 s o trabalhadores em obras de constru o de estradas pistas e aeroportos vias f rreas redes de transportes de guas de esgotos e de outros flu dos e engenharia hidr ulica Estudo enviado pelo Gabinete de Estudo e Planeamento GEP departamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social MTSS Estudos adquiridos ao Gabinete de Estudo e Planeamento GEP departamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social MTSS que informou n o haver dados dispon veis para os anos de 2010 e 2011 123 Da Comunica o Cultura
123. dif cios Pr dios Marrazes 2 S Subempreiteiro Serralharia 3 FF Infant rio S o Mamede T Subempreiteiro Revestimentos 2 U Subempreiteiro Revestimentos Pr dios Marrazes 2 V Empreiteiro Constru o Edif cios Moradia Riba Aves 2 X Empreiteiro Constru o Edif cios l 5 Pr dios Marinha Grande Z Subempreiteiro Revestimentos 2 Soma 85 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 1 7 Empresas de 10 a 29 Trabalhadores sf N Empresa Caracteriza o Actividade Tipo de Obra Local estaleiro NE question rios Transporte de soma 85 Moradia Azoia 6 AA Empreiteiro Constru o Edif cios Camara Marinha Grande 4 Pr dios Vieira de Leiria 2 AB Subempreiteiro Estruturas met licas Mercado Miranda Corvo 7 Creche Cartaxo 2 Empreiteiro Constru o Edif cios Parque de Goleg 11 Campismo AC Subempreiteiro Arma o de ferro Creche Cartaxo 6 Avis 9 Empreiteiro Arranjos exteriores Passeios Leiria 6 AD Empreiteiro Constru o Edif cios Moradias Nazar 8 nad F brica Cruz da L gua 4 AE Empreiteiro Constru o Edif cios F brica Maceira 6 Soma 71 Transporte de soma 156 Quadro 1 8 Empresas de 30 a 49 Trabalhadores TA 3 N Empresa Caracteriza o Actividade Tipo de Obra Local estaleiro SACE question rios Transporte de soma 156 Estalei
124. do Concordo Discordo Concordo parcialmente Nem concordo parcialmente Os participantes foram trabalhadores e chefias das empresas do sector F da constru o de edif cios do distrito de Leiria a recolha de resultados foi efectuada nos estaleiros em obras de edifica o amplia o reconstru o e reabilita o entre os meses de Outubro de 2011 e Janeiro de 2012 Quadro 1 4 Estudo da Amostra para uma Primeira Abordagem ao N mero de Question rios a de 1 a 9 trabalhadores ada Empresas amostra 50 Empresas P at 1O rennen de 10 a 29 trabalhadores cida Constru o 50 Empresas amostra 200 trabalhadores gt Tordi de 30 a 49 trabalhadores Niediada Empresa amostra 50 O n mero de empresas que se inscreve no Quadro 1 4 corresponde s empresas que foram contactadas por telefone no in cio do projecto e que aceitaram participar e colaborar no preenchimento dos question rios A m dia da soma da amostra que se demonstra de 300 question rios se se tiver em considera o que o n mero de respostas obtidas de 50 estima se uma propor o para a amostra de150 question rios A estima o da propor o que se apresenta no Quadro 1 5 refere se a uma popula o n o control vel pretende se obter um intervalo de confian a de 95 para a propor o da amostra para os anos de 2008 e 2009 mencionada no Quadro 1 3 E f a 66 com base no estudo de c lculo da dimens o da amostra Neste trabalho foi feito
125. do desempenho da SST NP 4410 2004 Operador Qualquer trabalhador incumbido da utiliza o de um equipamento de trabalho Operador de m quinas Trabalhador especializado tamb m conhecido por manobrador que executa no exterior trabalhos de condu o ou manobra de diferentes tipos de m quinas 115 Da Comunica o Cultura de Seguran a Or amento Previs o do custo parcelar e final de uma obra incluindo materiais m o de obra transportes e encargos gerais a executar em condi es pr estabelecidas Organiza o Companhia sociedade empresa corpora o ou institui o parte ou combina o destas de responsabilidade limitada ou n o de direito p blico ou privado que disponha de uma estrutura funcional e administrativa NP 4410 2004 Nota Para as Organiza es com mais de uma unidade operacional cada uma destas unidades pode ser definida como uma Organiza o P Parede Elemento de alvenaria bet o ou outro material destinado a vedar um espa o interior ou exterior Passadi o Passagem externa que liga dois edif cios ou espa os e deve dispor de protec o adequada P tio Espa o descoberto e vedado atrav s do qual se tem acesso a um edif cio Pavimento Em estradas acessos armaz ns o revestimento superficial o que se pisa Em edif cios o conjunto de superf cies ao mesmo n vel que servem para circula o apoio resist ncia e decora o Pedreiro Traba
126. do estaleiro Entiva o Escoramento de sustenta o provis ria de terras em valas ou trincheiras Entidade executante Pessoa colectiva ou singular que executa a totalidade ou parte da obra de acordo com o projecto aprovado e as disposi es legais ou regulamentares aplic veis pode ser simultaneamente o dono da obra ou outra pessoa autorizada a exercer a actividade de empreiteiro de obras p blicas ou de industrial de constru o civil que esteja obrigada mediante contrato de empreitada com aquele a executar a totalidade ou parte da obra Equipamento de Protec o Colectiva EPC Todo o equipamento de trabalho bem como qualquer complemento ou acess rio destinado a ser utilizado pelos trabalhadores eliminando afastando ou interpondo barreiras entre estes e o risco para os proteger dos riscos a que est o expostos Equipamento de Protec o Individual EPI Todo o equipamento bem como qualquer complemento ou acess rio destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos para a sua seguran a e sa de a que est exposto Devem ser c modos robustos leves e adapt veis Equipamento de Trabalho Quaisquer m quina aparelho ferramenta ou instala o utilizados no trabalho Ergonomia Ci ncia que estuda e projecta os postos e lugares de trabalho de modo a conseguir uma boa adapta o destes s pessoas que a ocupam 112 Da Comunica o Cultura de Seguran a Escada de m o
127. dores de1a9 de 10a 29 de 30 a 49 soma total Tipo v nculo empresa Efectivo Contracto Sim 78 386 7 3 5 83 41 1 68 337 3 1 5 63 31 2 37 193 9 4 5 40 19 8 183 90 6 19 9 4 186 92 1 Trabalho no estaleiro N o Direc o 2 1 0 15 7 4 8 4 0 7 3 5 6 3 0 4 2 2 16 7 9 26 12 9 Cargo que desempenha Chefia 17 8 8 13 6 4 9 4 5 39 19 3 202 Trabalhador 53 26 2 51 25 2 33 16 3 137 678 A popula o de 202 participantes que trabalha na constru o tem uma m dia M de 19 98 e um desvio padr o DP de 11 26 anos de trabalho o valor m nimo de 1 ano e o valor m ximo de 46 anos de trabalho A popula o que trabalha na actual empresa empregadora tem uma m dia M de 10 49 e um desvio padr o DP de 7 35 anos de trabalho o valor m nimo de 1 ano e o valor m ximo de 30 anos de trabalho Quadro 4 3 Distribui o do N mero de Trabalhadores da Empresa em Fun o do Cargo que Desempenhado N mero de trabalhadores det ag de 10 a 29 de 30 49 Total 85 71 46 202 Frequ ncia 42 1 35 1 22 8 100 0 Cargo que desempenha Direc o empregador n 15 7 4 7 3 5 4 2 2 26 12 9 Chefia encarregado n 17 8 9 13 6 4 9 4 5 39 19 3 Trabalhador n 53 26 2 51 25 2 33 16 3 137 67 8 85 71 46 202 Total 42 1 35 1 22 8 100 0 6
128. e acidentes de trabalho 100 Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 7 Conclus es do estudo e sugest es Este cap tulo dedicado a tr s rubricas essenciais 1 Conclus o final desta Disserta o 2 aos contributos deste trabalho resultantes da revis o de literatura e do estudo da pesquisa de campo 3 a sugest o de investiga es futuras nomeadamente a uma proposta para tese de doutoramento 7 1 Conclus es O estudo apresentado pretende ser um contributo para as organiza es do sector da constru o valorizarem a comunica o e a cultura de seguran a nos estaleiros das suas obras A revis o de literatura que foi feita sobre a comunica o e sobre a cultura de seguran a revelou que as explica es utilizadas t m evolu do bem como a cultura organizacional que s o OS grupos e as pessoas faz parte do quadro de mudan as mais recentes nas organiza es Para Tavares 2004 a mudan a nas organiza es deve processar se atrav s da aprendizagem de uma boa gest o realizada e consolidada pelos grupos Daqui ressalta que podemos chegar s seguintes conclus es 1 As organiza es podem recorrer a diferentes abordagens para aprender com os acidentes mas todas as abordagens implicam a partilha de informa o sobre o acidente a partilha de pontos de vista sobre o acidente per se e a partilha de novos conhecimentos adquiridos Comunicar comungar partilhar tornar comum a outros ideias sentimen
129. e Blumer significados que atribuem s pessoas e s coisas enquanto interagem interac es sociais Diz que a pessoa se constitui atrav s da comunica o interpessoal em cada acto social o indiv duo interioriza e coordena as percep es que tem dos outros e de si mesmo As significa es s o produtos que decorrem das interac es sociais e as pessoas s o o produto da sociedade e da cultura George Mead Soci logo para quem o indiv duo n o existe fora do grupo a opini o p blica Charles Cooley um produto da comunica o e da influ ncia rec proca que estes exercem entre si Apresenta a vida social comparando a a um espect culo teatral em que o mundo o teatro no qual cada actor individualmente ou em grupo representa a sua ac o de acordo com o momento adaptando c digos sinais e rituais Erving Goffman Mostra a influ ncia que a sociedade tem nas pessoas e como as afecta e Anthony Giddens organiza os seus modos de vida a interac o humana que reproduz a estrutura social A t tulo de conclus o poder se ia dizer que os indiv duos s o pe as importantes do modelo de comunica o proposto pela Escola de Chicago na interac o simb lica entre os indiv duos e entre estes e a sociedade que se formam os processos de socializa o e de acultura o que levam produ o e transforma o da cultura e da sociedade ou seja na interac o simb lica entre indiv duos assente na comunica o i
130. e t cnicas conducentes minimiza o da exposi o dos trabalhadores dirigentes clientes e p blico em geral a condi es consideradas perigosas ou prejudiciais E o conceito de que as cren as e atitudes organizacionais manifestadas em ac es pol ticas e procedimentos afectam o seu exerc cio da seguran a Adopta a defini o de INSAG 1988 A cultura da seguran a prende se com a grande import ncia atribu da por todas as pessoas seguran a do trabalhador e seguran a p blica em todos os grupos e em todos os n veis da organiza o As atitudes as cren as e as percep es partilhadas por grupos afins definem normas e valores as quais determinam como actuar e reagir em rela o ao risco e ao sistema de controlo de risco A cultura de seguran a de uma organiza o o produto de valores individuais e grupais de atitudes de percep es de compet ncias e padr es de comportamento que determinam o compromisso o estilo e o proveito da gest o da sa de e seguran a da organiza o 2 5 2 A abordagem cultura No sentido amplo do termo a cultura abrange os sistemas os valores e os s mbolos que servem de media o s interac es sociais As tradi es culturais as humanidades os mitos a literatura as representa es religiosas as formas art sticas as cren as os modos de divertimento os valores ticos etc A palavra cultura que se universalizou na s
131. e a resist ncia tecnologia Blacker cit in Chambel amp Curral 2008 p 22 Reportando as ideias dos modelos de comunica o de Lasswell Shannon e Weaver Jakobson ou Goffman s organiza es podemos dizer que a informa o o fluxo de conhecimentos relativos a v rias realidades que s o emitidas do exterior para o interior da organiza o dentro desta e para fora da organiza o A organiza o assim simultaneamente um sistema de informa o e de comunica o Tavares 2011 p 261 Para Chiavenato 2005 nas organiza es comunica o n o significa apenas enviar uma informa o ou mensagem mas torn la comum entre as pessoas envolvidas Essa diferen a apenas enviar ou compartilhar crucial para a comunica o eficaz p 315 Mintzberg 1995 elaborou estudos que revelam que as chefias interm dias gastam mais tempo a comunicar com os subordinados comunica o descendente gastam menos tempo a comunicar com os seus superiores comunica o ascendente e o restante tempo com os outros departamentos da empresa comunica o horizontal e ou obliqua conforme se esquematiza na Figura 1 1 22 Da Comunica o Cultura de Seguran a Figura 1 1 Esquema de organograma e hierarquias elabora o pr pria 1 Gestores de topo 2 chefias interm dias 3 trabalhadores Comunica o descendente A ascendente B horizontal C e obl qua D 1 5 1 Comun
132. e as pessoas para serem tomadas as decis es certas de seguran a 4 07 967 1999 1952 3 8 Na empresa existem informa es placares folhetos quadros sobre as principais medidas de preven o 4 14 1 186 490 953 3 9 As pessoas percebem a mensagem sobre o que devem fazer para ajustar as regras de seguran a a uma tarefa 4 08 966 671 951 3 10 Se a comunica o for bem feita as pessoas sentem maior motiva o para os temas de seguran a 4 46 780 921 952 Subescala Cultura de Seguran a 4 1 No posto de trabalho as pessoas est o expostas a riscos n o previstos nos procedimentos de seguran a fichas 3 68 1 158 258 954 4 2 Durante a execu o das tarefas as pessoas t m preocupa o com a seguran a 4 30 842 628 952 4 3 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de protec o colectiva 4 29 945 560 952 4 4 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de protec o individual 4 38 839 932 1952 4 5 As pessoas sabem verificar e manusear as m quinas equipamentos e ferramentas em seguran a 4 23 851 480 953 4 6 As pessoas consideram importante o esfor o para manter ou melhorar a sua seguran a e a dos outros 4 32 803 667 952 4 7 As pessoas t m o h bito de dar conta de falhas ou acontecimentos inesperados fortuitos que ocorram no trabalho 4 06 918 947 952 4 8 As pessoas verificam as m quinas os equipamentos as ferramentas de modo a n o p r em causa a seguran a 4 08 1945 617 952 4 9 As pessoas com
133. e como as estrat gias de comunica o influenciam a cultura de seguran a e criam se quatro regras para o trabalho nos estaleiros das obras das PME A comunica o uma arte A linguagem cria a realidade do dia dia nas rela es grupais e aumenta o poder de solicita o deve ter por base a reciprocidade e contribuir para o seu refor o O que realmente importa a habilidade de transmitir as mensagens os pensamentos e os sentimentos sobre a preven o do risco o que importa o modo como ela transmitida e a vontade de a receber Mas antes de usar a palavra para comunicar preciso formar uma estrutura mensagem que d mais poder comunica o A linguagem gera ac o a qual contribui para a cria o e a manuten o de uma cultura de seguran a valores cren as atitudes h bitos para a preven o do risco e a redu o de acidentes de trabalho Ribeiro 1998 Por sua vez a manuten o da cultura de seguran a nos estaleiros s poss vel se a fun o e a responsabilidade das pessoas estiverem definidas e n o interferirem com a estrutura do grupo se predominarem as condi es ideais de ambiente de trabalho aqui que cabe s chefias a habilidade de zelar pela efici ncia pelo desempenho e coes o do grupo Para Ribeiro 1998 as pessoas tendem a evitar o desconhecido para se protegem dos problemas refugiando se nos valores e nos h bitos que j conhecem n o procurando nada de novo e desta forma resistem
134. e o instrumento question rio de elabora o pr pria cumpre os requisitos de uma utiliza o fi vel Desse instrumento emergiram quatro vari veis dependentes VD que correspondem a quatro subescalas Cultura Organizacional Forma o Comunica o de Seguran a e Cultura de Seguran a ao qual se atribuiu a denomina o de ICFCS Invent rio de Comunica o Forma o e Cultura de Seguran a A Cultura Organizacional teve como objectivo avaliar os processos que contribuem para a preven o do risco e qual o seu contributo para a redu o de acidentes de trabalho a Forma o teve como objectivo avaliar o modo como os trabalhadores encaram a forma o e a sua rela o com os riscos da tarefa com a sua motiva o e com a satisfa o no trabalho visando comportamentos de seguran a a Comunica o de Seguran a teve como objectivo saber como feita por quem feita onde feita a comunica o das normas e regras de seguran a e preven o do risco para o desempenho das fun es do trabalhador a Cultura de Seguran a teve como objectivo saber como transmitir aos trabalhadores que est o expostos a riscos a mensagem sobre seguran a como um h bito como um valor como uma atitude como uma cren a e n o como uma obriga o 6 1 Discuss o Tendo como refer ncia a an lise descritiva das quatro subescalas do ICFCS sabemos que os inquiridos manifestam atitudes favor veis relativamente cultura organizacional s
135. e preven o para a redu o do risco presente nos locais de trabalho ou seja na redu o de acidentes de trabalho Os resultados obtidos revelam que a pr tica de seguran a aprendida pela combina o da linguagem da ac o e da observa o A participa o nas actividades de grupo permite a aprendizagem pela obten o de conhecimento atrav s da observa o dos colegas de trabalho a partir da linguagem utilizada pelos colegas e g nunca sempre conversas sobre como resolver problemas dar e receber sugest es receber confirma o refor o e avalia o dos outros A seguran a tamb m aprendida pela aprendizagem do perigo ou seja a capacidade para reconhecer o perigo aprendida e transmitida da mesma forma que outras compet ncias t citas Esta aprendizagem determinada pelo papel dos outros por uma figura de refer ncia no princ pio ou pelos colegas de trabalho Silva 2008 p 155 Destas cita es podemos inferir a rela o da comunica o entre os colegas de trabalho e entre as chefias e o trabalhador e como aquela influencia a cultura de seguran a 2 5 1 Enquadramento e defini es A primeira defini o de cultura de seguran a foi introduzida pelo INSAG no primeiro relat rio sobre o processo que esteve na origem do acidente de Chernobyl A defini o foi criticada por s referir atitudes quer organizacionais quer individuais associadas seguran a e por n o inclu
136. e protec o colectiva e individual essencial para a efic cia das medidas de preven o Dar instru es adequadas ao trabalhador face aos princ pios de seguran a para cada tarefa o melhor princ pio de seguran a Um trabalhador informado e com forma o passa a desempenhar as suas fun es com satisfa o e em boas condi es de seguran a Medidas de preven o da Directiva Quadro n 89 391 CEE do Conselho de 12 06 com a transposi o para o regime jur dico nacional legislado pelo D L n 441 91 de 14 11 visam a aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores e a organiza o dos Servi os de SHST Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho 50 Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 3 O Sector da Constru o 3 Caracteriza o da Seguran a no Trabalho do Sector da Constru o O segmento das pequenas e m dias empresas PME da constru o e a sua actividade nos estaleiros foram a escolha para an lise neste estudo de estrat gias de comunica o e cria o de uma cultura de seguran a para a preven o do risco nos postos de trabalho dos estaleiros das obras feita uma breve caracteriza o do sector para dar a conhecer como labora e para se retirar a no o de como poss vel contribuir para a cultura de seguran a Sabe se que muitas PME n o t m pessoal t cnico especializado para criar e aplicar as pol ticas da empresa raz
137. eguindo se a cultura de seguran a forma o e comunica o de seguran a Pese embora termos aprendido no nosso confronto com o quotidiano das obras que os participantes responderam de acordo com o desej vel e esperado deles face s respectivas realidades quotidianas S assim se justifica a amostra obtida Os trabalhadores n o mentem mas p em um pouco de colorido ou de entusiasmo nas respostas dada a rela o de depend ncia com o empregador que lhes paga o sal rio porque por for a de lidarem com o risco no seu quotidiano tendem a criar um certo distanciamento da realidade do perigo tendem a criar uma escala de grandeza distorcida tendem a minimizar o risco o que nos levou a fazer um registo das situa es an malas para se evidenciar a diferen a entre o discurso dos inguiridos a realidade das respostas aos itens das quatro subescalas do ICFCS e o teatro de trabalho S assim conseguimos perceber a realidade que encontr mos tal como documentam algumas fotografias obtidas em obras visitadas as quais inclu mos no Anexo 7 e respectivo relat rio que consta no Anexo 8 91 Da Comunica o Cultura de Seguran a Tendo como refer ncia as diferen as encontradas Chabrol e Radu 2010 analisam o papel do medo e a sua rela o com a exposi o do trabalhador ao risco Verificam que para refor ar o impacto a for a da comunica o sobre a mensagem dos perigos a mensagem encena o da amea a deve ser acompanhada de e
138. egunda metade do s culo XIX um termo poliss mico ambivalente e contradit rio Como o conceito de sociedade a no o de cultura usada em v rias ci ncias para designar as normas os valores e os bens materiais caracter sticos de um determinado grupo Mas outras defini es s o utilizadas simplesmente aquilo que torna a vida digna de ser vivida ou a totalidade em que se combinam as rela es sociais econ micas pol ticas religiosas de uma sociedade ou de uma comunidade Sousa F 2008 pp 57 58 39 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 2 5 Algumas Defini es de Cultura cit in Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 637 Autores Defini es A forma costumeira ou tradicional de pensar e de fazer as coisas partilhada Jacques por todos os membros de uma organiza o e que os novos membros t m 1951 p 251 que aprender e respeitar pelo menos parcialmente para serem aceites ao servi o da firma O padr o de pressupostos b sicos que um determinado grupo inventou descobriu ou desenvolveu ao aprender a lidar com os seus problemas de adapta o externa e integra o interna que funcionaram suficientemente 1985 p 9 bem para serem considerados v lidos e que por isso s o ensinados ao novos membros como a maneira correcta de perceber pensar e sentir em rela o a esses problemas Schein Hofstede A programa o colectiva da mente que distingue os membros de um
139. eguran a M Ma arico Aparelho destinado a produzir uma chama de elevada temperatura atrav s da mistura de g s combust vel utilizado nas soldaduras de membranas de alcatr o em impermeabiliza es Manipular Ac o que se efectua com a ajuda das m os Manuten o Conjunto de ac es organizadas destinadas a garantir o estado de conserva o das estruturas revestimentos instala es e outros componentes de um sistema Martelo Ferramenta de a o com cabo destinado a percutir equipamento de funcionamento pneum tico ou el ctrico destinado a perfurar ou partir pedra ou bet o Medicina no Trabalho Especialidade da medicina cujo objectivo prevenir riscos para a sa de do trabalhador vigiando e controlando directamente o seu estado de sa de Mestre de obras Pessoa que dirige trabalhos de constru o civil Movimenta o manual de cargas Qualquer opera o desloca o de transporte ou de sustenta o de uma carga por um mais trabalhadores que devido s suas caracter sticas ou condi es ergon micas desfavor veis comportem riscos para estes N N o Conformidade Qualquer desvio do desejado padr o definido previamente N o Conformidade Qualquer um desvio das normas de trabalho ou das pr ticas dos procedimentos dos regulamentos do desempenho do sistema de gest o etc que possa directa ou indirectamente conduzir a les es ou doen as a danos para a propriedade
140. elas instru es que d aos seus trabalhadores sobre o que devem fazer como devem fazer e com que meios o Dono de Obra tem entre outras a responsabilidade de impedir que a entidade executante inicie a implanta o do estaleiro sem que esteja preparado o PSS Plano de Seguran a e Sa de para a fase da execu o da obra Nos empreendimentos construtivos a preven o deve ser integrada numa metodologia criteriosa de identifica o do risco desde a concep o da obra at constru o na explora o e na manuten o da obra De acordo com o D L n 273 2003 cabe ao Dono de Obra nomear o Coordenador de Seguran a em Projecto 1 fase do PSS e o Coordenador de Seguran a em Obra 2 fase do PSS que orienta os intervenientes na aplica o de medidas resultantes de uma eficaz avalia o do risco em mat ria de SHT Infere se que o Coordenador tem uma miss o muito importante quer no processo da avalia o do risco quer na implementa o de medidas preventivas tanto na 1 fase do PSS como na 2 fase do PSS sempre com o objectivo de prevenir e evitar os acidentes Por isso tempo de n o adiar mais a regula o dos princ pios orientadores e normativos da forma o e da qualifica o tempo de produzir um Diploma Princ pios gerais de preven o conforme a Directiva Quadro n 89 389 CEE actualmente em vigor na Lei 102 2009 de 10 de Setembro transcritos mas alterados no n 2 do artigo 15 obriga es ge
141. envolvido margem da estrutura hier rquica da organiza o Geralmente est associada ao relacionamento entre as pessoas e pode existir durante o per odo de trabalho ou fora dele quando os trabalhadores trocam informa es sobre a empresa em que trabalham Muitas vezes ajuda a resolver problemas a concretizar as defini es de tarefas e a levar a cabo trabalhos com bons resultados 23 Da Comunica o Cultura de Seguran a Tavares 2011 mostra que a par do sistema formal existe sempre o sistema de informa o comunica o informal que criado de forma espont nea baseia se na rela o entre as pessoas desenvolve se independentemente das suas fun es e segundo as motiva es particulares Este sistema completa e ajuda a suprir as falhas do sistema formal mais r pido mas tamb m mais dif cil de controlar 1 5 2 Estilos informais Outra ideia fica nos de Chiavenato 2005 O autor fala nos da conversa o como meio de comunica o entre as pessoas Muitas organiza es bem sucedidas incentivam estilos informais de conservas entre os diferentes n veis hier rquicos o respeito entre eles o respeito de si mesmos e a vontade de abertura s informa es e ao novo conhecimento O estilo de conversa o influenciado pelo envolvimento das pessoas e pelo desenvolvimento das fun es b sicas apresentadas no Quadro 1 8 Quadro 1 8 Fun es B sicas da Comunica o nas Organiza es adaptado
142. ero de trabalhadores Ano 2008 Ano de 2009 De 1 a 9 Pessoas ao Servi o 10 373 x 9 474 x S De 10 a 49 Pessoas ao Servi o 8 121 y Na 08 424 7 228 y2 N De 50 a 249 Pessoas ao Servi o 1 970 2 066 De 250 a 499 Pessoas ao Servi o 683 aoa 311 em Total 21 147 21 147 19 079 19 079 Constru o de estradas pistas e aeroportos vias f rreas redes de transportes de guas de esgotos e de outros flu dos engenharia hidr ulica Para a utilidade e fiabilidade da investiga o deste trabalho e com base nos ltimos dados disponibilizado pelo GEP para os anos 2008 e 2009 das pequenas e m dias empresas PME da constru o de edif cios do distrito de Leiria acima apresentados importa saber o n mero de question rios a realizar 64 gos E Not cias afirmam que o n mero de trabalhadores afectos ao sector F da constru o para os anos de 2010 e 2011 continua a decrecer e de forma mais acentuada que nos anos anteriores 124 Da Comunica o Cultura de Seguran a Os question rios t m quatro var veis dependentes VD 1 Cultura Organizacional preocupa o de seguran a no trabalho 2 Forma o forma o de seguran a no trabalho 3 Comunica o de Seguran a comunica o sobre seguran a no trabalho 4 Cultura de Seguran a cultura de seguran a no trabalho Os question rios t m as seguintes n veis de medida 2 3 4 1 3 5 Discordo Nem discor
143. ersity of Illinois Press Silva S C A 2008 Culturas de Seguran a e Preven o de Acidentes de Trabalho Valores organizacionais declarados e em uso Tese de doutoramento Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia Silva R V amp Neves A 2003 Gest o de Empresas na Era do Conhecimento Lisboa Edi es S labo Schein E 1992 Organizacional culture and leadership San Francisco Jossey Bass vers o original publicada em 1985 Sousa F 2008 Dicion rio de Rela es Internacionais 2 Ed Porto Edi es Afrontamento CEPESE Sousa J P 2006 Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunica o e dos Media 2 Ed Porto Edi es da Universidade Fernando Pessoa Tamayo A amp colaboradores 2004 Cultura e Sa de nas Organiza es S o Paulo Artemed Tavares M M V 2004 Desenvolvimento Organizacional Gerir as Organiza es em Tempo de Mudan a Lisboa Universidade Lus ada Editora Tavares M M V 2011 Gest o de Pessoas Novos rumos desta fun o nas organiza es Lisboa Universidade Lus ada Editora Teixeira S 2005 Gest o das Organiza es 2 Ed Madrid McGraw Hill Wolf M 2009 Teorias da Comunica o 10 Ed Lisboa Editorial Presen a vers o original publicada em 1987 108 Da Comunica o Cultura de Seguran a GLOSS RIO Termos T cnicos de Constru o e Seguran a A Aba Parte lateral de
144. es gerais e particulares da sua execu o Al ado Projec o vertical da fachada de edif cio Altera o Executar obra que altere o projecto de qualquer constru o ainda n o conclu da Alvar Documento emitido pela autoridade que qualifica uma empresa para contratar obras particulares e p blicas e que obedece a crit rios de actividades e valores Alvenaria Obras de pedreiro executadas com pedra tijolo blocos bet o ou outro material artificial devidamente montadas e aglutinadas por um ligante Amplia o Construir novos andares em edif cios existentes acr scimos de superf cies dos seus pavimentos ou aumentar a rea de constru o de edifica es t rreas An lise de Riscos Estudo detalhado de um objecto com a finalidade de identificar perigos e avaliar os riscos que lhe est o associados Ancoragem Fixa o ao terreno ou a um elemento estrutural atrav s de uma amarra o Andaime constru o provis ria destinada a suportar trabalhadores e os materiais durante a constru o repara o ou demoli o e podem ser de madeira met licos ou mistos Argamassa Material obtido pela mistura de ligante cimento ou cal com um inerte areia e gua Utiliza se como ligante de materiais em alvenarias assim como em rebocos ou esbo os Armador de ferro Trabalhador que executa e coloca armaduras de ferro ou a o para a realiza o de obras de bet o armado Armadura Conjuga o
145. espeito e imparcialidade 21 Da Comunica o Cultura de Seguran a 1 5 A comunica o nas organiza es A empresa constitui se como uma micro sociedade independentemente das suas caracter sticas O seu funcionamento formado pelas pessoas est pautado por instrumentos formais como o organograma regulamentos internos pol tica de seguran a planos internos defini o de fun es e tarefas com a finalidade de formar a sua estrutura e visar o objectivo de uma dada produ o Deste modo podemos ver a empresa como uma organiza o que durante o per odo de trabalho visa a quantidade e a qualidade das rela es interpessoais grupais e hier rquicas Pimentel 2012 Chambel e Curral 2008 tamb m nos dizem que uma organiza o uma entidade social que possui objectivos espec ficos existe para al m dos membros que a constituem e tem uma estrutura para atingir os seus objectivos A introdu o de novas tecnologias da informa o TI no mundo do trabalho trouxe altera es dram ticas para a vida dos trabalhadores e para todos os indiv duos em geral A introdu o destas TI n o acontece da mesma forma em todas as organiza es e do ponto de vista alarmista referem se cren as sociais a cren a do aumento do desemprego a cren a do aumento da centraliza o das organiza es a cren a de uma simplifica o do trabalho maior mecaniza o com menor recurso s compet ncias dos operadores a cren a sobr
146. ever 70 Da Comunica o Cultura de Seguran a A recolha dos 202 question rios foi realizada durante os meses de Dezembro de 2011 e de Janeiro de 2012 em estaleiros do sector F da constru o nas empresas contactadas e com sede no distrito de Leiria Foram percorridos cerca de 2500 Km nas desloca es aos estaleiros de obras em curso foram visitadas 15 obras de um total de 33 pequenas e m dias empresas das quais 16 s o empreiteiros com actividade de constru o de edif cios e as restantes 17 empresas s o subempreiteiros de diversas especialidades da constru o A leitura das fichas de identifica o permite concluir que da amostra inquirida 19 trabalhadores s o estrangeiros o que representa quase 10 da popula o N 4 5 Tratamento estat stico dos dados Realiz mos a an lise estat stica dos dados com o programa SPSS vers o 20 0 para o sistema operativo Windows Seguidamente damos conta da an lise estat stica dos dados Iniciamos com a apresenta o das estat sticas descritivas e prosseguimos para as estat sticas inferenciais No tratamento estat stico dos dados recorremos s obras dos autores Almeida e Pinto 1995 Gil 1999 Maroco 2003 Pereira 2008 Pestana e Gageiro 2000 Pinto 2009 Reis 1999 2000 e Rosental e Fr montier Muhphy 2002 71 72 Da Comunica o Cultura de Seguran a Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 5 Resultados de pesquisa Este cap tulo
147. fas da obra enquadramento do processo e escolha da linguagem para uma boa apresenta o do assunto Codifica o Escolha da forma de transmiss o da mensagem verbal ou n o verbal e do momento mais favor vel para fazer a comunica o do assunto o xito da mensagem tamb m depende da aten o dispensada pelo trabalhador Transmiss o A transmiss o permite que o trabalhador receptor receba a mensagem se a mensagem for verbal o trabalhador dever ser um bom ouvinte para esta situa o tamb m contribui a habilidade da chefia emissor e na forma como este e lhe desperta o interesse Recep o Compreens o da mensagem a chefia emissor deseja que o trabalhador receptor entenda a mensagem da forma como ela foi criada e da forma como ela foi enviada a chefia tem de ser um bom comunicador para que os outros o ou am e compreendam Descodifica o Quando o trabalhador receptor tenha recebido e entendido a mensagem de seguran a e tenha feito a sua adequa o fun o que desempenha Aceita o tem de escolher aceit la a escolha da aceita o da mensagem vai depender do seu envolvimento motiva o e empenho pela tarefa e das habilidades da sua chefia O modo como o trabalhador receptor faz uso da informa o sobre o conhecimento do risco no seu posto de trabalho um passo importante para a sua seguran a necess rio a observa o e verifica o durante e depois da realiza o das taref
148. favor vel no referente Forma o quando comparados com os trabalhadores de organiza es maiores designadamente de 30 a 49 colaboradores Caso consideremos o limiar de significa o estat stica de p 136 constatamos que no referente Subescala 3 Comunica o de Seguran a os trabalhadores de organiza es com 10 a 29 colaboradores indicam uma posi o mais favor vel quando comparados com os trabalhadores de organiza es de 1 a 9 colaboradores apenas 85 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 5 13 Diferen as Entre as M dias das Quatro Subescalas do ICFCS em Fun o da Dimens o da Organiza o Testes de Fisher LSD Dimens o da organiza o n de trabalhadores 1ag 10 a 29 30 a 49 n 85 n 71 n 46 Diferen as entre as m dias Subescala 1 Cultura Organizacional 1ag 0 06 0 16 10a 29 0 21 30 a 49 Subescala 2 Forma o 1ag 2 29 0 18 10a29 E 0 41 30 a 49 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 1ag 0 172 0 06 10a 29 0 11 30 a 49 Subescala 4 Cultura de Seguran a 1ag 0 08 0 07 10a 29 0 16 30 a 49 p lt 05 p lt 01 p 136 A Figura 5 8 ilustra as pontua es m dias das quatro subescalas do ICFCS em fun o da dimens o da organiza o Conforme pode verificar se em todas as subescalas do ICFCS destacam se as pontua es mais elevadas nas organiza es com 10 a 29 trabalhadores Dimen
149. fica a exist ncia de contributos pela an lise feita aos acidentes de trabalho e preven o desenvolvida em tr s reas a legisla o os inqu ritos sobre as condi es laborais e o desenvolvimento de estudos com o objectivo de explicar as causas dos acidentes Sabendo se que os contributos para a redu o dos acidentes de trabalho devem ser multidisciplinares dada a natureza multifacetada dos perigos e dos factores de risco presentes nos locais de trabalho a abordagem a estrat gias comunicacionais e a sua rela o com uma cultura de seguran a deve ser centrada no indiv duo Ou seja por um lado deve incidir sobre os seus comportamentos no local de trabalho os quais resultam mais dos h bitos adquiridos do que de uma tomada de decis o consciente por outro lado a chefia directa tem o direito de comunicar ao trabalhador como e quando deve fazer as suas tarefas no posto de trabalho em condi es de seguran a de sa de e de bem estar mas tem o dever de saber comunicar utilizando a linguagem e os meios mais adequados e ajustados aos actores A forma como a mensagem sobre os perigos sobre a exposi o aos riscos profissionais sobre a seguran a e sobre a preven o do risco transmitida quem a transmite e onde a transmite bem como a linguagem utilizada por quem a transmite t m influ ncia nos actores no que concerne percep o do risco aos comportamentos s atitudes s cren as e aos valores cultura de seguran a
150. gios ordens alertas apelos pessoais e de amizade junto dos seus subordinados tendo em vista alcan ar a redu o ou a elimina o do risco a possibilidade dos colaboradores fazerem 24 Da Comunica o Cultura de Seguran a chegar s chefias as suas opini es propostas queixas e sugest es no que concerne seguran a e implementa o de medidas de preven o a elabora o e a divulga o de planos e a coordena o de trabalhos Existem diversas direc es canais ou sistemas comunicacionais Segundo Rego 2010 a comunica o ascendente z aquela que emerge dos trabalhadores para os seus superiores hier rquicos e d a oportunidade de aqueles se exprimirem e de se sentirem parte integrante da vida organizacional Quadro 1 9 Exemplos de Actua es para a Melhoria da Comunica o Interna na Empresa Estrat gias de Preven o adaptado de Rego 2010 pp 247 248 Actividades Experi ncias breves nas fun es de outros cargos Sess es de informa o para v rios n veis hier rquicos e departamentos Trabalhos conjuntos com membros de diferentes departamentos Sess es para inova o e cria o de novas ideias acordo entre os diferentes departamentos Estudar os processos organizacionais Sess es de criatividade Rota o nos cargos Redesenho de procedimentos de recompensas do m rito Cria o de equipas multifuncionais Reestrutura o organizacional Expl
151. ia e a rela o entre os dois conceitos 4 2 Formula o de hip teses Sobre a quest o ao tema deste trabalho de que forma se pode implementar estrat gias de comunica o para a cria o de cultura de seguran a nos estaleiros das pequenas e m dias empresas da constru o para a preven o de riscos fez se a formula o de hip teses que se apresenta para se obterem resultados do question rio O Question rio foi o instrumento que serviu para a recolha de dados no campo ou seja as respostas dos inquiridos No estudo e tratamento estat stico dos dados muda se lhe a denomina o para Invent rio de Comunica o Forma o e Cultura de Seguran a ICFCS O Invent rio formado por 40 itens com quatro subescalas ou vari veis dependentes VD 63 Da Comunica o Cultura de Seguran a Hip tese 1 As percep es dos participantes s o mais valorizadas na Cultura Organizacional face Comunica o de Seguran a Forma o e Cultura de Seguran a avaliadas por cada uma das quatro subescalas do ICFCS Hip tese 2 Os participantes mostram atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Comunica o de Seguran a avaliadas por cada uma das quatro subescalas do ICFCS Hip tese 3 Os participantes mostram atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Forma o avaliadas por cada uma das quatro subescalas
152. iabilidade partilhada seja maior com a Comunica o de Seguran a R de 50 8 comparativamente a R de 46 5 Quadro 5 3 Coeficientes de Correla o de Pearson r e de Determina o R Entre as Quatro Subescalas do ICFCS Subescala 2 Subescala 3 Subescala 4 ICFCS r R r R r R Subescala 1 Cultura Organizacional 702 49 3 696 48 4 754 56 9 Subescala 2 Forma o 700 49 0 682 46 5 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 3 a TSH 50 8 Subescala 4 Cultura de Seguran a E r lt 001 76 Da Comunica o Cultura de Seguran a 5 4 Influ ncia das vari veis individuais ao n vel do ICFCS 5 4 1 Classe et ria Apresentamos os resultados da influ ncia da vari vel classe et ria dos participantes ao n vel das quatro subescalas do ICFCS Cultura Organizacional Forma o Comunica o de Seguran a e Cultura de Seguran a Consider mos o agrupamento em cinco 5 classes 16 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 65 e mais de 65 anos de idade O teste estat stico mais adequado para a an lise da influ ncia da classe et ria em que se situa cada participante na comunica o na forma o e na cultura de seguran a avaliadas as quatro subescalas do ICFCS consiste na MANOVA considerando como VI a classe et ria e como VD as 4 subescalas do ICFCS O resultado da MANOVA n o demonstra a exist ncia de um efeito global estatisticamente significativo A de Wilks 0 958 F 12 516 0 70
153. ias de emerg ncia desde que conduzam a zonas de acesso limitado que estejam assinaladas de modo bem vis vel e equipadas com os dispositivos adequados As vias de circula o destinadas s pessoas s mercadorias e materiais ou ambas incluindo cargas e descargas devem estar limpas e desimpedidas em condi es de utiliza o em seguran a e devem ser sujeitas a verifica o e a conserva o adequadas Frequentemente verifica se que esses caminhos n o est o limpos est o ocupados com materiais caixas paletes m quinas cabos el ctricos e outros equipamentos de trabalho n o garantindo a f cil e segura movimenta o de pessoas no estaleiro Os equipamentos de protec o individual EPI cal ado adequado capacetes duros e luvas resistentes devem ser utilizados pelas pessoas em trabalhos que envolvam riscos que n o possam ser evitados ou satisfatoriamente limitados por meios t cnicos de protec o colectiva ou por medidas m todos ou processos de organiza o de trabalho Verifica se que em muitas situa es as pessoas n o utilizam os EPI nem os guardam em locais pr prios para a sua conserva o e manuten o Os equipamentos de protec o colectiva EPC devem garantir a protec o eficaz contra os riscos inerentes a cada situa o espec fica do trabalho e t m prioridade face aos EPI A protec o colectiva contra quedas em altura plataformas andaimes passadi os desn veis aberturas nas lajes e nas
154. ica o formal e informal Existem dois tipos de canais para a comunica o nas organiza es o canal de comunica o formal e o canal de comunica o informal Os canais de comunica o formais dizem respeito comunica o descendente e g ordens de servi o planos de comunica o planos de seguran a defini o de tarefas e comunica o ascendente e g evolu o do trabalho relatar problemas Os canais de comunica o informal transmitem informa o em todas as direc es entre todos os membros da organiza o situados no mesmo n vel hier rquico Teixeira 2005 Segundo o autor o canal de comunica o formal descendente o canal mais usado pode revestir a comunica o oral e escrita num contacto pessoal onde a informa o recebe o m nimo de distor o poss vel Este tipo de comunica o considerada importante para uma participa o activa e uma interac o dos participantes da organiza o e pode verificar se se as comunica es descendentes foram bem entendidas Tavares 2011 chama sistema aos canais de comunica o Para a autora o sistema de comunica o formal criado de forma deliberada mais est vel e vis vel teoricamente este sistema pode ser descendente ou ascendente mas na realidade funciona principalmente de forma descendente onde as chefias interm dias t m um papel como agentes de informa o e de comunica o Para Teixeira 2005 o canal de comunica o informal des
155. ior do local Verniz Solu o de goma resina e solvente vol til que serve para aplicar em materiais como revestimento de modo a fazer a sua protec o e decora o Vibrador M quina destinada a produzir vibra o no bet o fresco atrav s da introdu o de um ponteiro agulha com o fim de aglomerar os componentes e produzir uma massa compacta Viga Pe a linear em madeira ferro ou bet o armado que suporta esfor os fundamentalmente de flex o Z Zona perigosa Qualquer zona dentro ou em torno de um equipamento de trabalho onde a presen a de um trabalhador Refer ncias Cabral F Faria C Ramos C amp Rodrigues G 1999 Seguran a na Constru o Gloss rio 2 Ed Lisboa Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho IDICT Dias M J 2010 Os Estaleiros de Constru o das PME Estudo do n vel de implementa o da Seguran a e Sa de do Trabalho Relat rio em Contexto de Trabalho de Licenciatura de Engenharia da Seguran a do Trabalho Volume 2 trabalho n o publicado Instituto Superior de L nguas e Administra o ISLA 2010 Leiria Norma Portuguesa NP 4410 2004 Sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho Linhas de orienta o para a implementa o da norma NP 4397 Pacheco F C 1997 Dicion rio T cnico de Constru o Civil Lisboa Sindicato Nacional dos Engenheiros T cnicos Ruiz Z J 1977 Dicion rio B sico da C
156. iores Canaliza o Tubos que servem par o transporte de fluidos Canalizador Trabalhador especializado que executa no interior ou no exterior trabalhos de montagem conserva o ou repara o de tubos de aparelhos de distribui o de acess rios de condutas e de canaliza es para a circula o de fluidos dom sticos 110 Da Comunica o Cultura de Seguran a Capacete Equipamento de protec o individual para a cabe a que se destina a proteger a pessoa de qualquer risco residual dentro do espa o da obra Carpinteiro de toscos Trabalhador tamb m conhecido por carpinteiro de cofragens que executa e monta estruturas cofragens e moldes de madeira ou metal destinados constru o de bet o ou entiva o Carpinteiro de limpos Trabalhador que fabrica monta e assenta no local da obra produtos de carpintaria e outros artefactos de madeira ou derivados para os seus acabamentos Cavalete Arma o m vel de madeira ou metal destinada a formar bancadas provis rias nas obras Cimento Mistura de argila e calc rio capaz de fazer presa em presen a de gua e que entra na composi o de argamassa e de bet o Cobertura Recobrimento estanque da parte superior de um edif cio Pode ser plana terra o ou inclinada com telha ou outros materiais Cofragem Molde de madeira ou metal fabricado no local ou pr fabricado destinado aos moldes da confec o das pe as em
157. ipantes e o ICFCS e subescalas constituintes Pontua es m dias e desvios padr o das 4 subescalas do ICFCS em fun o do cargo desempenhado pelos participantes Testes de Kruskal Wallis Pontua es m dias e desvios padr o do ICFCS em fun o do tipo de v nculo estabelecido com a empresa Testes univariados Pontua es m dias e desvios padr o das 4 subescalas do ICFCS em fun o da dimens o da organiza o Testes de Kruskal Wallis Diferen as entre as m dias das 4 subescalas do ICFCS em fun o da dimens o da organiza o testes de Fisher LSD Pontua es m dias e desvios padr o do ICFCS em fun o do tipo de trabalh o realizado na empresa Testes univariados Pontua es m dias e desvios padr o das 4 subescalas do ICFCS em fun o da fun o desempenhada na organiza o Testes de Kruskal Wallis Diferen as entre as m dias da Subescala Comunica o de Seguran a em fun o da fun o desempenhada na organiza o Testes de Tukey HSD xviii 65 66 67 68 69 Anexo 5 Anexo 5 13 14 76 11 78 19 80 81 82 83 83 85 86 87 88 89 Cap tulo 6 Discuss o Anexos Anexo 1 Anexo 2 Anexo 5 Anexo 6 Modelo te rico derivado da pesquisa de campo 6 1 Quadrol 1 Quadro 1 2 Quadro 1 3 Quadro 1 4 Quadro 1 5 Quadro 1 6 Quadro 1 7 Quadro 1 8 Explana o dos 10 Princ pios de Comunica o e de Cultura de seguran a
158. ir o conceito de cultura Nos ltimos anos seguiram se v rias defini es de cultura de seguran a que se encontram no Quadro 2 4 Guldenmund 2000 citado por Silva 2008 refere que a maioria dos autores est de acordo na sua defini o no International Nuclear Safety Group 25 Acidente da central nuclear em 26 de Abril de 1986 38 Da Comunica o Cultura de Seguran a que se refere ao que partilhado por um conjunto ou grupo e que essa partilha pode incidir sobre cren as valores percep es ou atitudes face seguran a no contexto do trabalho Quadro 2 4 Defini es de Cultura de Seguran a tradu o livre adaptado de Silva 2008 pp 138 139 Autores INSAG 1988 cit in IAEA 1991 p 1 Cox e Cox 1991 p 93 Turner Pidgeon Blockley amp Toft 1989 Turner 1991 p 341 Ostrom et al 1993 p 163 Lee 1998 p 218 Carrol 1998 p 276 Hale 2000 p 7 Lee amp Harrison 2000 p 62 Defini es o conjunto das caracter sticas e das atitudes organizacionais e individuais que estabelecem que com prioridade absoluta as quest es de seguran a numa central nuclear tenham a aten o que lhes garante a sua import ncia As culturas de seguran a reflectem as atitudes as cren as as percep es e os valores que os trabalhadores partilham em rela o seguran a E o conjunto das cren as normas atitudes fun es e pr ticas sociais
159. isfa o com o trabalho A satisfa o com o trabalho requer o relacionamento com os colegas e com as chefias directas a obedi ncia s regras e aos procedimentos de seguran a e organiza o do trabalho S deste modo o trabalhador pode estar empenhado e atingir bons desempenhos o que se repercute em elevados n veis de produtividade e baixos n veis de absentismo e de rotatividade 1 6 3 O empenhamento Um trabalhador empenhado um trabalhador com desejo de estar na empresa com sentido de responsabilidade e que se prop e interac o com a sua chefia directa Quadro1 11 As Tr s Componentes do Empenhamento Organizacional adaptado de Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 225 Estado Categorias Caracteriza o Sentimento antas psicol gico Grau em que o trabalhador se sente sa O trabalhador sente Afectivo emocionalmente ligado identificado e Desejo que quer permanecer envolvido com a empresa Grau em que o trabalhador possui um O bala dor see Normativo sentido de obriga o ou dever moral de Obriga o que deve permanecer permanecer na empresa Grau em que o trabalhador se mant m ligado empresa devido a reconhecimento dos custos associados com a sua sa da Este O trabalhador sente Calculativo reconhecimento pode advir da aus ncia de que tem necessidade Necessidade alternativas de emprego ou do sentimento de permanecer de que os sacrif cios pessoais gerados pela
160. itos para uma utiliza o fidedigna da MANOVA indicou a heterogeneidade das covari ncias para o teste de Box obtemos um M 53 57 F 20 20718 2 54 p lt 001 recorremos ao teste n o param trico de Kruskal Wallis Os resultados n o indicam qualquer efeito do cargo desempenhado No Quadro 5 10 exp em se as pontua es m dias os desvios padr o e os testes de Kruskal Wallis K W para as quatro subescalas do ICFCS em fun o dos tr s tipos de cargos desempenhados Conforme podemos verificar o cargo desempenhado n o afecta a percep o referente comunica o forma o e cultura de seguran a avaliadas pelo ICFCS 82 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 5 10 Pontua es M dias e Desvios Padr o das Quatro Subescalas do ICFCS em Fun o do Cargo Desempenhado pelos Participantes Testes de Kruskal Wallis Cargo desempenhado Direc o Empregador Chefia Encarregado Trabalhador Total KW n 26 n 39 n 127 n 202 2 2 ICFCS M DP M DP M DP m pp XO Subescala 1 Cultura Organizacional 4 36 0 52 4 33 0 51 4 26 0 63 4 29 0 59 0 63 Subescala 2 Forma o 4 11 0 62 4 25 0 64 4 05 0 73 4 09 0 70 2 38 Subescala 3 Comunica o de 4 21 0 60 4 11 0 80 4 06 0 71 4 09 0 71 1 08 Seguran a Subescala 4 Cultura de Seguran a 4 12 0 44 4 30 0 51 4 14 0 61 4 17 0 58 2 58 As diferen as n o atingem o limiar de significa o estat stica convencionado p lt 05 5 5 3 Tipo de v
161. itudes que devem ser aprendidas e aplicadas no trabalho para assim melhorar o desempenho das organiza es e melhorar a preven o a par com factores psicossociais Por outro lado os objectivos a alcan ar pelas organiza es econ micos sociais e ambientais responsabilizam a rela o entre o empregador e os trabalhadores e influenciam os objectivos que se pretende alcan ar Quem tem a habilita o pr pria e gere a seguran a higiene e sa de do trabalho conhece a legisla o e sabe o que necess rio para estar em conformidade frequentemente saem frustradas das tentativas de convencer da sua import ncia e da necessidade da sua implementa o aqueles que est o no topo da hierarquia Martin 2007 A autora tamb m nos diz que um programa de preven o de riscos profissionais bem elaborado e exegqu vel pode constituir o mais valioso e efectivo trunfo para o t cnico gerir eficazmente a seguran a nos locais de trabalho Directiva Quadro da UE regulamentada pelo Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro ver nota de rodap 36 61 62 Da Comunica o Cultura de Seguran a Da Comunica o Cultura de Seguran a Cap tulo 4 Materiais e m todos Neste cap tulo faz se a apresenta o dos materiais do estudo emp rico s o formuladas as hip teses e feita a caracteriza o da amostra que obtivemos na pesquisa de campo seguindo se lhe a investiga o e a descri o dos instrumentos de medida utilizado
162. ivos funcionais do trabalhador e fazer recomenda es para outro tipo de tarefa Deveres dos Trabalhadores Durante a Execu o das suas Tarefas no Local de Trabalho elabora o pr pria Miss o do Trabalhador Cumprir as prescri es de seguran a e de sa de no trabalho bem como as instru es recebidas pela chefia para esse fim Zelar pela sua seguran a e pela sua sa de pela seguran a e sa de dos outros que possam ser afectados por actos ou omiss es no trabalho Utilizar correctamente as m quinas e os equipamentos subst ncias perigosas equipamentos de protec o colectiva e individual bem como cumprir os procedimentos de trabalhos de acordo com as instru es transmitidas Cooperar activamente na empresa para a melhoria da seguran a e da sa de no trabalho tomando conhecimento das informa es prestadas pela chefia Comunicar de imediato sua chefia as avarias ou defici ncias por si detectadas e capazes de causar perigo assim como qualquer defeito no sistema de protec o colectiva e ou individual Em caso de perigo grave ou eminente adoptar as medidas de preven o espec ficas para tal situa o nos dom nios da seguran a e sa de no local de trabalho Retirado do artigo 17 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro 49 Quadro 2 13 Da Comunica o Cultura de Seguran a Medidas de Preven o e sua Aplica o Pr tica para os Trabalhos em Obra elabora o pr pria Medidas de Preve
163. iza o de gruas de torre ou fixas regulamentada por legisla o relativa s prescri es de seguran a e sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho Directiva M quinas Decreto lei n 103 2008 de 24 de Junho que estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entrada em servi o das m quinas e respectivos acess rios Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro 154 Da Comunica o Cultura de Seguran a A sua localiza o deve obedecer aos condicionalismos do terreno e da sua envolvente de forma a garantir a sua estabilidade as bases dos apoios fixas ou m veis devem ser constru das tendo em conta a resist ncia do terreno o peso a suportar e devem ser consideradas as altera es das condi es meteorol gicas chuvas secas e ventos Verifica se o recurso a materiais madeira que a intemp rie degrada e a taludes pouco consolidados que com alguma facilidade a abund ncia de guas da chuva ou a seca prolongada podem alterar e provocar o assentamento de um ou mais dos apoios da base da grua A arruma o dos materiais e a sua armazenagem deve ser feita de modo a n o prejudicar a sua movimenta o a circula o de pessoas e o acesso aos diversos equipamentos os de emerg ncia inclu dos Verifica se que os materiais n o est o arrumados e n o facilitam a f cil e segura movimenta o de pessoas Os postos de trabalho onde existem materiais equipament
164. leiro Como os trabalhos nos estaleiros da constru o envolvem riscos espec ficos para a seguran a e sa de dos trabalhadores e para o p blico em geral o empregador deve prosseguir as medidas necess rias para garantir que s o prestadas aos trabalhadores a informa o e a forma o adequadas sobre os riscos inerentes ao trabalho atendendo aos equipamentos e t cnicas utilizadas 4 Em mat ria de seguran a e sa de no trabalho a Estrat gia Nacional 2008 2012 tra ava orienta es e objectivos para combater a sinistralidade laboral e conhecer os perigos mais relevantes da exposi o dos trabalhadores aos riscos bem como as consequ ncias desta exposi o que se repercutem na sa de na integridade f sica e na mental Um dos objectivos era o de incluir nos sistemas de educa o e investiga o abordagens no mbito da seguran a e sa de no trabalho Estes sistemas visavam em primeiro lugar a aprendizagem ao n vel do ensino b sico e ao longo de todo o percurso escolar em segundo lugar o apoio forma o de professores no mbito de conte dos de seguran a e sa de em terceiro lugar promover a forma o profissional para os diferentes sectores de actividade e por ltimo dinamizar os conte dos de seguran a e sa de no trabalho nas licenciaturas no quadro do processo de Bolonha 5 Eis nos chegados ao ano de 2012 e quase terminado o tempo para a aplica o dos objectivos da estrat gia comunit ria divulgada pela Comunica
165. lementos no cumprimento dos seus objectivos Em seguida estudamos a cultura de seguran a a sua origem a sua rela o com acidentes os conceitos e as defini es a sua influ ncia na cultura organizacional e no comportamento do grupo em teatro de seguran a estudos mostram como a cultura de seguran a est directamente relacionada e um contributo para a redu o de acidentes de trabalho Por fim estabelece se a rela o directa e a integra o entre os conceitos comunica o versus cultura de seguran a sobre a qual se deixa n o s uma proposta de conceptualiza o mas tamb m um plano estrat gico de comunica o para os estaleiros nas pequenas e m dias empresas da constru o O Cap tulo 3 faz uma abordagem ao sector da constru o faz um breve hist rico sobre a evolu o da seguran a no trabalho e o seu enquadramento legal apresenta os estudos sobre os acidentes de trabalho em especial para o sector da constru o como estes afectam a vida das organiza es falando nas suas explica es e consequ ncias para os trabalhadores Modelo te rico para o estudo do estado da arte O modelo te rico que se apresenta na Figura 1 esbo a a metodologia criada para o estudo da revis o de literatura que foi criado com base nas quest es ao tema j apresentadas Indiv duo Comunica o na Empresa ESTRAT GIAS DE COMUNICA O ES CULTURA DE SEGURAN A Figura 1 Primeiro Modelo Te rico el
166. lementos que permitam ao receptor reduzir o medo propondo recomenda es que sejam percebidas como pertinentes e eficazes Os autores referem tamb m que a utiliza o de um apelo ao medo que provoca um medo intenso no indiv duo menos eficaz do que um apelo ao medo que suscita um n vel de medo baixo para uma mudan a na sua atitude ou seja o emprego de um apelo ao medo demasiado agressivo n o garante a efic cia da mensagem e pode inclusivamente diminuir o seu impacto Os autores chamam lhe efeito boomerang Ap s a exposi o a uma mensagem que faz refer ncia aos perigos no local de trabalho e transmitida a mensagem sobre as adequadas medidas de preven o o indiv duo minimiza a amea a ao refor ar as suas cren as sobre a pr pria vulnerabilidade ao accionar comportamentos de risco Confrontado com uma mensagem amea adora um indiv duo s fica capaz de decidir e respeitar as recomenda es de preven o depois de avaliar a severidade da amea a a efic cia das recomenda es propostas e a vulnerabilidade pessoal face ao perigo Chabrol e Radu 2010 Outro autor tamb m nos fala no efeito boomerang Quando a chefia o t cnico ou a mensagem n o agradam aos receptores trabalhadores estes podem reagir negativamente rejeitando a mensagem Rego 2010 Para a Hip tese 1 os resultados comprovaram a presen a de suporte emp rico de onde conclu mos que as percep es dos participantes s o mais valorizadas na Cult
167. lhador tamb m conhecido por trolha que executa trabalhos de qualidade em fun o da especifica o pr definida realizando alvenarias com pedra natural ou artificial rebocos betonilhas coberturas etc Perigo Fonte ou situa o com um potencial para o dano em termos de les es ou ferimentos para o corpo humano ou de danos para a sa de para o patrim nio para o ambiente do local de trabalho ou uma combina o destes NP 4410 2004 Pilar Elemento vertical da estrutura de uma obra e que serve para suportar cargas Pintor Trabalhador que excuta acabamentos em paredes e tectos no interior ou no exterior e revestimentos de artefactos com tinta e vernizes Pintura Processo de aplica o de tinta sobre uma superf cie para a revestir ou proteger Planeamento Estudo das interven es a desenrolar numa obra e do tempo necess rio sua execu o Esta actividade de elevada import ncia no Plano de Seguran a e Sa de da obra Plano de Ac o Conjunto de ac es integradas para atingir determinada meta com a indica o de por quem quando e onde ser o executadas Plano de Emerg ncia Documento em que se analisam e avaliam as situa es de risco adoptando medidas preventivas para os eliminar ou reduzir Plano de Evacua o Estudo das condi es de seguran a de um edif cio relativamente aos riscos graves o qual estabelece os caminhos de sa da mais r pida e seguros bem como a sinaliza
168. ltados para a tarefa acreditam que possam existir bons resultados se mantiverem as pessoas permanentemente ocupadas ignorando os seus problemas e as suas emo es As organiza es mais bem sucedidas s o aquelas que combinam quantidades relativamente altas de considera o e estrutura dispondo de um pouco mais de nfase para a considera o Dobbins amp Zaccaro cit in Newstrom 2008 p 163 2 3 1 A assertividade Cada pessoa deve aprofundar o conhecimento de si pr prio deve descobrir as suas habilidades e aptid es para ter mais seguran a e fortalecer a auto estima e auto confian a Quem gosta de si pr prio cultiva rela es mais positivas porque est mais dispon vel para cooperar com os outros e trabalhar com eles Estanqueiro 2011 As pessoas que apresentam alguns problemas na sua forma de estar ou de se relacionar com os outros podem ter falta de assertividade As pessoas pouco assertivas sentem se pouco respeitadas e pouco valorizadas A assertividade um caminho para uma elevada auto estima Investigadores da Universidade de Michigan 35 Da Comunica o Cultura de Seguran a A pessoa assertiva possui compet ncias age com seguran a com firmeza com afirma o e convic o e faz com que os outros se sintam bem porque sabe estar bem consigo pr pria e respeita os direitos dos outros Castanyer 2006 A forma de evitar erros ganhar experi ncia e ganhar experi ncia cometer erros
169. maus h bitos do que os bons costumes neste contexto que importa conhecer a cultura organizacional e a sua influ ncia na in cultura de seguran a para poder compreender e avaliar o indiv duo o grupo e os seus empenhos com o objectivo de facilitar a sobreviv ncia da cultura da seguran a 40 Da Comunica o Cultura de Seguran a 2 5 3 A cultura nas organiza es As empresas t m uma miss o e visam alcan ar um objectivo A miss o envolve a defini o do que uma organiza o o que se prop e fazer e atingir no sector e actividade Os objectivos dizem respeito ao que se pretende atingir com as suas actividades num determinado tempo e com vari veis determinadas Segundo Silva 2008 Pettigrew 1979 foi o primeiro investigador que introduziu o conceito e definiu cultura organizacional como sendo o sistema de significados presente num determinado grupo num determinado momento e que p blica e colectivamente aceite p 61 A preocupa o em estudar a cultura organizacional tem origem na constata o da exist ncia de diferen as valores estilos de gest o entre empresas com diferentes n veis de sucesso A forma de abordar a cultura organizacional saber o que a cultura como definir a cultura e quais s o as suas caracter sticas Para Schein 1985 1992 a cultura organizacional considerada um processo de constru o de significados partilhados que se encontram associados hist ria do grupo Par
170. minar reduzir informar e controlar os riscos em todas as fases da evolu o da obra 3 3 As PME do sector da constru o A quase totalidade das empresas do sector da constru o civil em Portugal emprega menos de 50 trabalhadores cada uma o que tamb m caracteriza as Pequenas e M dias Empresas PME Muitas pequenas e m dias empresas n o t m pessoal t cnico especializado para criar e aplicar as pol ticas do sector raz o pela qual se dedica uma grande aten o quer s actividades de informa o quer s de forma o com o intuito de auxiliar a aplicar a legisla o sem desfazer o equil brio necess rio ao neg cio Como consequ ncia da ades o de Portugal Comunidade Europeia as empresas t m sido confrontadas com abund ncia de produ o normativa que gradualmente veio preencher uma not ria lacuna na legisla o laboral nacional impondo novas obriga es s empresas e Letra F Denomina o atribu da pelo GEP actividade da constru o Decreto Lei de 6 de Junho de 1895 que especifica sobre higiene e seguran a do trabalho para o sector da constru o com o objectivo de protec o dos oper rios Decreto Lei n 273 2003 de 29 de Outubro que revoga o D L n 155 95 de 1 de Julho que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva Estaleiros n 92 S7 CEE de 24 de Junho deixando em vigor o Regulamento de Seguran a no Trabalho da Constru o Civil aprovado pelo Decreto n 41821
171. mos a representa o gr fica dos resultados e conclu mos que as habilita es liter rias dos trabalhadores n o afectam a percep o da comunica o da forma o e da cultura de seguran a 5 4 3 Experi ncia profissional Pretendemos averiguar se existe uma rela o significativa entre os anos de trabalho na constru o civil e na empresa onde os trabalhadores actualmente desempenham a sua fun o na medida global do question rio ICFCS e nas quatro subescalas constituintes No Quadro 5 7 apresentam se os coeficientes de correla o de Pearson r 19 Da Comunica o Cultura de Seguran a semelhan a da idade n o detectamos qualquer efeito estatisticamente relevante do n mero de anos de trabalho quer na constru o civil quer na empresa actual onde trabalham Quadro 5 7 Coeficientes de Correla o de Pearson r Entre os Anos de Trabalho na Constru o Civil e na Empresa Actual e o ICFCS e Subescalas Constituintes r de Pearson Anos de trabalho na constru o Anos de trabalho na empresa civil actual ICFCS Escala global 021 060 Subescala 1 Cultura Organizacional 011 033 Subescala 2 Forma o 070 017 Subescala 3 Comunica o de 029 090 Seguran a Subescala 4 Cultura de Seguran a 048 074 As correla es n o atingem o limiar de significa o estat stica convencionado p lt 05 5 5 Influ ncia das vari veis organizacionais ao n vel do ICFCS 5 5 1 F
172. mos as idades dos participantes recorrermos ao c lculo de testes de compara o m ltipla O teste mais adequado o de Tukey HSD honestly significant difference calculado para contrastes simples a posteriori indica que ao n vel de cada um dos factores individualmente considerados n o existem quaisquer diferen as em rela o s diferentes classes et rias da termos suprimido a apresenta o destes resultados 77 Da Comunica o Cultura de Seguran a Com o objectivo de esclarecer os resultados e analisar a exist ncia de uma poss vel rela o entre a idade dos participantes e as atitudes face comunica o forma o e cultura de seguran a procedemos ao c lculo de coeficientes de correla o de Pearson r entre a vari vel classe et ria e o ICFCS escala global e subescalas constituintes Os resultados encontrados cf Quadro 5 5 indicam nos que n o existe qualquer rela o estatisticamente significativa pelo que refor amos a inexist ncia de algum efeito da idade dos participantes ao n vel das suas opini es face comunica o forma o e cultura de seguran a na empresa onde trabalham Quadro 5 5 Coeficientes de Correla o de Pearson r Entre a Classe Et ria dos Participantes e o ICFCS e Subescalas Constituintes Classe et ria dos participantes rde Pearson ICFCS Escala global 052 Subescala 1 Cultura Organizacional 038 Subescala 2 Forma o 087 Subescala 3 Comunica o
173. muitas transforma es nos ltimos anos com a introdu o da tecnologia com a acelera o do ritmo de trabalho com as mudan as do modo de produ o e com o surgimento de novas profiss es Todas estas mudan as tiveram grande impacto na vida das organiza es Se por um lado a tecnologia trouxe qualidade de vida no trabalho por outro lado provocou a diminui o de postos de trabalho o aumento do desemprego e a sobrecarga de actividades para os que permanecem nos empregos As condi es para organizar o trabalho o conte do das tarefas as rela es subjectivas do trabalhador com as fun es o sofrimento e o desgaste gerado pelo trabalho provocam efeitos na sa de f sica e mental do indiv duo 103 Da Comunica o Cultura de Seguran a A prop sito da sa de e do bem estar dos trabalhadores em teatro de trabalho Tamayo et al 2004 diz nos que o ambiente organizacional pode ser um dos principais respons veis pela sa de dos trabalhadores Ignorar a cultura organizacional pode ser um erro com efeitos negativos tanto na vida das organiza es como na vida dos indiv duos importante estudar a cultura organizacional e a sua rela o com os comportamentos grupais e individuais face seguran a na medida em que constitui um poderoso instrumento para a abordagem integrada da sa de e do bem estar do homem no trabalho Segundo Tamayo et al 2010 a sa de o bem estar e o trabalho s o fen menos relacionados que t m de
174. n o Eliminar os factores de risco Avaliar os Riscos Combater os Riscos na origem Adaptar o Trabalho ao Homem Evolu o T cnica Substituir o que perigoso pelo que menos perigoso ou isento de perigo Planificar a Preven o Protec o Colectiva Forma o ao Trabalhador Aplica o para os trabalhos em obra As boas condi es de trabalho de seguran a e sa de para o trabalhador proporcionam m todos de trabalho adequados e com menos riscos Deve ser feita uma an lise ao local de trabalho devem ser avaliados os riscos do posto de trabalho para facilitar as tarefas e contribuir para a seguran a e sa de do trabalhador Nas instala es e nos locais de trabalho devem ser analisados e avaliados os riscos que lhes est o associados para que possam ser combatidos na origem A concep o dos postos de trabalho a escolha do equipamento e dos m todos de produ o deve ser feita de forma a evitar ou atenuar o trabalho mon tono e cadenciado com o objectivo de reduzir os efeitos destes sobre a sa de do trabalhador Um trabalhador que n o esteja adaptado fun o n o pode realizar as tarefas com conhecimento e passa a ser um factor de risco O trabalho em obra alvo de evolu o e pesquisa permanentes que permitem o desenvolvimento de novos procedimentos de trabalho A forma o e informa o s o os princ pios basilares para o trabalhador conhecer o estado do trabalho e a sua evolu
175. ncia o percepcionada entre o emissor mensagens criadas e mensagens emitidas e o receptor mensagens recebidas e mensagens interpretadas teoriza a comunica o para os campos sociais transpondo a para al m dos factos do conhecimento das vontades ou dos afectos Rodrigues 1990 porque mesmo que todos falem a mesma l ngua todos t m linguagem diferente 10 Arte do sofisma emissor que pretende enganar ou fazer calar o outro receptor dar apar ncias da verdade 14 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 1 4 Signos e C digos de Comunica o adaptado de Fiske 1993 1998 pp 61 115 Na teoria da significa o a mensagem tem tr s elementos que est o sempre associados os signos aquilo a que se refere e os utentes do signo O signo Signos algo f sico e percept vel pelos sentidos da pessoa e depende do reconhecimento de quem o usa Dois estudiosos influentes desta teoria foram C S Pierce e F Saussure Existem duas categorias de c digos Os c digos do comportamento pessoas e os c digos significativos signos Os c digos s o transmiss veis dependem das pessoas que os utilizam da sua cultura e da sua rela o e todos veiculam um significado A comunica o n o verbal representa os c digos e g contacto f sico proximidade apar ncia movimentos da cabe a express o facial gestos postura movimento dos olhos tom de voz e tem a fun o de transmitir informa o ou ideias acerca de coisa
176. ndi es do Trabalho Associa o Regional dos Industriais de Constru o e Obras P blicas de Leiria Associa o de Empresas de Constru o Obras P blicas e Servi os Antes de Cristo Depois de Cristo Desvio Padr o Edi o Estados Unida da Am rica Gabinete de Estudos e Planeamento Inqu rito de Comunica o Forma o e Cultura de Seguran a Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho Instituo para a Inova o na Forma o International Nuclear Safety Group M dia Multivariate Analysis of Variance An lise Multivariada da Vari ncia Amostra Norma Portuguesa Organiza o Internacional do Trabalho Organiza o Mundial de Sa de Pequenas e M dias Empresas Qualidade de Vida no Trabalho Denomina o atribu da pelo GEP actividade da constru o Statistical Package for Social Sciences Seguran a e Higiene no Trabalho Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Seguran a e Sa de no Trabalho Tecnologia da Informa o Uni o Europeia Vari vel Dependente Vari vel Independente Da Comunica o Cultura de Seguran a Introdu o in Cultura de Seguran a O tema foi inspirado numa fotografia que fez parte do grupo das primeiras recolhidas para as auditorias levadas a efeito na realiza o do trabalho de est gio A prop sito desta fotografia disse se ser um excelente exemplo do melhor e do pior de que somos capazes De facto esta fotografia revel
177. ndo as restantes categorias armador de ferro carpinteiro de cofragens serralheiro canalizador estucador pintor e outras directamente relacionadas com os trabalhos de subempreiteiros as categorias profissionais de t cnico de seguran a e higiene do trabalho e de director de obra por obriga o legal passaram a fazer parte do quadro de pessoal das empresas e desta forma a integrar a equipa de trabalho nos estaleiros 4 A idade as habilita es liter rias e experi ncia profissional dos participantes n o se reverte em qualquer tipo de diferen as no modo como os inquiridos percepcionam a comunica o de seguran a forma o e cultura de seguran a da organiza o onde trabalham ou seja n o influenciam as suas opini es nas quatro subescalas do ICFCS sugere se que futuros estudos venham reflectir sobre estas vari veis independentes venham verificar o modo como elas podem influenciar se influenciam ou n o os resultados para a cultura de seguran a para a forma o e para a comunica o de seguran a no teatro de trabalho Decreto Lei 273 2003 de 29 de Outubro regulamenta o das condi es de seguran a e de sa de no trabalho em estaleiros tempor rios ou m veis da constru o 95 Da Comunica o Cultura de Seguran a 6 2 Proposta de modelo te rico derivado da pesquisa de campo A Figura 6 1 o modelo que resulta da revis o de literatura e do estudo da an lise da pesquisa de campo reflect
178. nete de Estrat gia e Planeamento Departamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social MTSS constitu do por uma equipa de trabalho para a investiga o de causas e circunst ncias dos acidentes de trabalho em Portugal 57 Da Comunica o Cultura de Seguran a Dos dados estat sticos apresentados pelo GEP retir mos a amostra apresentada nos Quadros 3 1 e 3 2 em compara o com as restantes actividades econ micas conclui se que mais de metade dos acidentes de trabalho participados e registados no ano de 2008 ocorreram nos sectores de actividades econ mica Ind strias transformadoras e Constru o 51 4 Quadro 3 1 Acidentes de Trabalho Mortais e N o Mortais por Actividade Econ mica Actividade 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Industria transformadora sis 86 183 92071 89 560 82 537 75 795 74 593 74 698 77 423 76 184 14 actividades Constru o 51561 56 401 57 083 53 978 53 957 51538 51 790 47322 47 024 todos os sectores O Quadro 3 1 mostra os dados dispon veis dos anos de 2000 a 2008 por actividade econ mica e para acidentes mortais e n o mortais Nos dados do GEP verifica se que no ano de 2008 do total de 240 018 acidentes a constru o representa 19 5 com 47 024 acidentes mortais e n o mortais participados e registados Quadro 3 2 Acidentes de Trabalho Mortais por Actividade Econ mica Actividade 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Ind
179. nho Resultados mensur veis do sistema de gest o da SST relacionados com o controlo de uma Organiza o sobre os riscos para a seguran a e a sa de dos trabalhadores da Organiza o e baseados na sua pol tica e objectivos da SST NP 4410 2004 Nota A medi o do desempenho inclui a medi o das actividades e resultados da gest o da SST Descofragem Opera o que consiste na abertura e remo o dos moldes que serviram par fundir as pe as de bet o armado da estrutura da obra Director de obra T cnico designado pelo empreiteiro para assegurar a direc o efectiva do estaleiro e o respons vel pela direc o t cnica da empreitada 111 Da Comunica o Cultura de Seguran a Director t cnico da empreitada T cnico designado pelo empreiteiro da obra p blica e aceite pelo dono da obra nos termos do regime jur dico das empreitadas de obras p blicas para assegurar a direc o t cnica da empreitada Dono de obra Pessoa a quem pertencem os bens e que manda executar uma obra designando os t cnicos que em seu nome far o a coordena o da seguran a e a fiscaliza o durante a constru o Doen a Profissional Estado patol gico contra do em consequ ncia de trabalho executado por conta de outrem em actividades inclu das na legisla o aplic vel pela ac o de elementos ou subst ncias indicadas para cada doen a A sua manifesta o pode ocorrer v rios anos ap s ter sido contra da
180. nte assegurar o cumprimento de um quadro normativo moderno e eficaz capaz de compreender as mudan as no comportamento capaz de avaliar os progressos alcan ados e fornecer o desenvolvimento de uma nova estrat gia para promover a SST Recentemente nova legisla o para todos os ramos de actividade veio regulamentar o regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho responsabilizando as entidades empregadoras por garantir a seguran a e a sa de dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o trabalho ACT 2011 Evolu o hist rica 32A Segunda Rep blica veio com os ventos fortes de mudan a com o 25 de Abril de 1974 com uma gera o mais jovem de estudiosos portugueses SST Seguran a e Sa de no Trabalho promo o da sa de e bem estar dos trabalhadores e contributos para a redu o de acidentes de trabalhos e doen as profissionais UE Uni o Europeia posterior CEE Os servi os de SHST Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho visam a aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a higiene e sa de dos trabalhadores no trabalho numa abordagem de riscos profissionais Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro legisla o que pela primeira vez estipula claramente as obriga es gerais do empregador em mat ria de promo o das condi es de seguran a e sa de no trabalho bem como a informa o consulta e forma o aos trabalh
181. nterpessoal que se estrutura a cultura e a sociedade Os meios de comunica o t m grande poder de modificar as atitudes e opini es dos indiv duos e influenciam os meios As pesquisas dos investigadores influenciadas pelo papel das tecnologias e pela transforma o da sociedade tiveram grande influ ncia sobre a forma como cada receptor descodifica a mensagem como lhe atribui significado e sobre o modo como s o usados Segundo Sousa 2006 Lasswell prop s um modelo articulado funcional para o estudo da comunica o Lazarsfeld prop s a ideia funcionalista da media o das menagens pelos l deres de opini o 2 A constru o de significados a interpreta o que se constr i de uma coisa deve ser din mica e aberta e pode a de hoje n o ser igual de amanh 13 Da Comunica o Cultura de Seguran a Escola de Chicago seguiu se a Escola de Frankfurt aonde o pensamento cr tico se manifestou na d cada de 30 Sousa 2006 refere que no trabalho de Montero 1993 os nomes Adorno Mascuse Benjamine Lowenthal e Fromn s o de fil sofos soci logos que introduziram uma perspectiva cr tica no estudo comunicacional contribuindo para desvanecer injusti as sociais J na d cada de 50 e na Escola Canadiana outros investigadores perceberam que era preciso estudar os efeitos dos meios de comunica o enquanto tecnologia e n o apenas os seus efeitos Investigadores como McLuhan 1962 salientam que a influ ncia dos mei
182. nto pr tico tem a finalidade de contribuir para a redu o de riscos nos locais de trabalho nos estaleiros das micro pequenas e m dias empresas da constru o do distrito de Leiria Considera se que os conceitos de comunica o e de cultura de seguran a s o distintos est o relacionados e est o interligados num contexto de manifesta es no plano grupal e no plano organizacional Da revis o de literatura queremos inferir que existe uma rela o entre a comunica o e a cultura de seguran a da mesma forma sabemos que existe uma rela o entre as pessoas que constituem o grupo quando se estabelece a comunica o entre o emissor e o receptor chefia e trabalhador esta comunica o influencia e influenciada pelos comportamentos h bitos atitudes motiva o n vel de satisfa o e pelos valores das pessoas que a utilizam Quadro 2 9 Princ pios para a Comunica o Interna na Empresa elabora o pr pria A vida nas organiza es n o pode existir sem comunica o deve servir como catalisador das lideran as dos valores e das habilidades dos l deres Sem comunica o nas empresas n o pode haver vida gest o motiva o 2 empenhamento e cria o de uma cultura de seguran a deve haver planos de comunica o nas empresas A comunica o formal ou informal deve promover o desempenho do 3 trabalhador dos grupos e da vida interna das empresas deve ser uma comunica o positiva para a motiva
183. nvent rio com a totalidade dos 40 itens considerados e os valores da m dia do desvio padr o da correla o e do coeficiente de consist ncia interna Conforme indicado no Quadro 4 7 para a Cultura Organizacional obtivemos um a 871 para a Forma o um q 868 para a Comunica o de Seguran a um a 889 e para a Cultura de Seguran a um a 834 No Quadro 4 9 que consta do Anexo 5 verificamos que excep o do item 4 1 No posto de trabalho as pessoas est o expostas a riscos n o previstos nos procedimentos de seguran a fichas nenhum dos itens baixa o valor da consist ncia do todo para cada subescala e que estamos perante bons ndices de consist ncia interna Hill amp Hill 2000 69 Da Comunica o Cultura de Seguran a No c lculo do Quadro 4 9 teve se em considera o a fiabilidade das quatro subescalas constituintes do ICFCS Procedeu se ao c lculo dos coeficientes alpha de Cronbach Para cada uma delas calcul mos as correla es item total e os coeficientes de consist ncia interna Alpha de Cronbach sem os respectivos itens conforme procedemos para a escala global 4 4 Procedimentos Os question rios depois de elaborados pela autora foram submetidos aprecia o de tr s peritos que fizeram a sua revis o e os aprovaram ap s uma an lise ao grau de concord ncia primeiro entre eles e depois no que concerne aos itens que representam o constructo das quatro vari veis dependentes bem
184. o As consequ ncias dos acidentes s o as manifesta es externas que permitem o seu reconhecimento Se n o as houvesse os acidentes passariam despercebidos a maior parte das vezes Para Freitas 2008 podem ser apreciadas no plano humano e no plano material No plano humano as consequ ncias de um acidente podem ser nefastas Para al m do sofrimento f sico e moral sentidos pelo acidentado surgem preocupa es de ndole v ria designadamente quanto aos problemas de readapta o f sica e reabilita o profissional indispens veis sua inser o numa nova actividade que possa ser desempenhada com as faculdades n o comprometidas no acidente No plano material as consequ ncias dos acidentes de trabalho s o as mais diversas estando directamente ligadas a factores econ micos tais como a perda de parte do vencimento pelo sinistrado o eventual decr scimo do rendimento aquando do seu retorno ao posto de trabalho o menor rendimento do oper rio que o substitui o valor dos danos causados nas instala es material de trabalho equipamentos ferramentas produtos e outros Nas explica es dos acidentes de trabalho ressalta que os factores materiais os organizacionais e os humanos influenciam a necessidade de uma cultura de preven o para os acidentes de trabalhos Feitas 2008 In cio do s c XIX at Segunda Guerra Mundial l Anos 20 ap s a Segunda Guerra Mundial Mais recentemente no s c passado no final
185. o adequada sobre o que se passa na empresa em mat ria de seguran a 3 9 As pessoas percebem a mensagem sobre o que devemfazer para ajustar as regras de seguran a a uma tarefa 3 7 Existe comunica o adequada entre as pessoas para serem tomadas as decis es certas de seguran a 3 6 Existe comunica o adequada entre as pessoas para incentivar as ac es e comportamentos de 3 1 Quando ocorre um acidente as pessoas s o informadas sobre as causas para se aprender com ele 3 5 Quando h excesso de trabalho comunicado um plano para n o se descorar as normas de seguran a Da Comunica o Cultura de Seguran a M dias Figura 5 4 Pontua es m dias da subescala Comunica o de Seguran a do ICFCS A subescala tem 10 itens Para todos os itens foi utilizada uma escala de Likert com 5 n veis de medida 1 Discordo 2 Discordo parcialmente 3 Nem discordo nem concordo 4 Concordo parcialmente 5 Concordo A m dia da escala de 2 5 Na Figura 5 4 todos os itens est o valorizados Os participantes mostraram uma percep o mais elevada de que com a comunica o bem feita sentem maior motiva o para os temas da seguran a comparativamente com os momentos de excesso de trabalho em que lhes comunicado um plano para n o descurar as normas de seguran a 143 4 4 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de protec o individual 4 6 As pessoas consideram importante o esfor o
186. o 6 Figuras 5 2 a 5 5 Pontua es m dias do ICFCS Cap 5 141 Anexo 7 Fotografias de obras visitadas 145 Anexo 8 O estaleiro da obra 153 Anexo 9 A Directiva Estaleiros 157 XV Introdu o 1 2 ndice de Figuras Primeiro Modelo Te rico elabora o pr pria Modelo Te rico para o estudo da revis o de literatura elabora o pr pria Cap tulo 1 O teatro da comunica o 1 1 Esquema de organograma e hierarquias elabora o pr pria Cap tulo 5 Resultados 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 5 6 5 7 5 8 5 9 5 10 Pontua es m dias do ICFCS e subescalas constituintes Pontua es m dias da subescala Cultura Organizacional Pontua es m dias da subescala Forma o Pontua es m dias da subescala Comunica o de Seguran a Pontua es m dias da subescala Cultura de Seguran a Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o em fun o de j ter tido forma o em seguran a e higiene no trabalho Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o do tipo de v nculo com a empresa Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o da dimens o da organiza o Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o do tipo de trabalh o realizado na empresa Pontua es m dias na Subescala Comunica o de Seguran a em fun o da fun o desempenhada na organiza o Cap tulo 6 An lise e discuss o de
187. o aos antecedentes segundo Silva 2008 h estudos de cultura organizacional que mostram como esta est na origem da cultura de seguran a e g Clarke 1999 Gledon amp Staton 2000 Hopft 1994 Merrit amp Helmereich 1996 Silva 2008 refere que o primeiro estudo sobre cultura de seguran a foi o de Cox amp Cox 1991 Um dos objectivos que esteve sempre presente nos trabalhos de investigadores sobre cultura de seguran a foi identificar as dimens es que permitem caracterizar as culturas de seguran a verificando se que existem dimens es que s o comuns em v rios estudos e g Import ncia atribu da seguran a enquanto objectivo organizacional Implica o dos gestores de topo na seguran a Comunica o sobre seguran a e sobre riscos Flexibilidade nas normas e regras sobre os perigos riscos t 4 Envolvimento de todos na identifica o e no controlo de riscos As implica es da cultura da seguran a semelhan a da cultura organizacional foram um dos principais motores para o desenvolvimento destes estudos Segundo Silva 2008 Cooper 1998 refere o impacto positivo que a cultura da seguran a tem para a qualidade para a fiabilidade para a competitividade e para a produtividade da organiza o outros investigadores e g Hale 2000 amp Pidgeon 1996 fizeram estudos que incidiram sobre a rela o da cultura de seguran a com a sinistralidade o n vel de seguran a organizacional os comportamen
188. o da mensagem da transmiss o da mensagem no interior do grupo da partilha no grupo o que em parte o distingue dos demais grupos 2 8 Plano de comunica o para a seguran a Segundo Almeida 2003 os objectivos estrat gicos da comunica o n o devem ser numerosos mas devem ter uma orienta o tendo em vista a pr tica isto a aplica o de um bom plano de comunica o para o desenvolvimento da comunica o interna O autor infere tamb m que na oralidade e contrariamente ao que se poder pensar aquilo que considerado negativo e o risco de a informa o poder ser deformada podem servir para a manuten o de valores cren as e sentimentos essenciais cultura de qualquer empresa permitindo assim a orienta o do trabalhador e dos grupos 47 Da Comunica o Cultura de Seguran a O T cnico de obra em mat ria de seguran a tem de ter conhecimentos te ricos e pr ticos deve por isso ser um coaching ou expertise para poder sensibilizar os trabalhadores para os problemas que ocorram nas diferentes etapas e saber solucion los O T cnico de seguran a pode evitar barreiras de comunica o se Estiver preparado e n o tiver dificuldade de comunica o Organizar os locais onde a mensagem vai ser emitida recebida Evitar a dist ncia com os trabalhadores Fornecer informa o cred vel A comunica o tanto mais dif cil quanto maior for o n mero de trabalhadores recept
189. o de literatura d nos as seguintes respostas R4 A chefia tem de ter a habilidade e a compet ncia necess rias a um bom comunicador R5 A chefia tem de perceber quando pode como deve e o que deve comunicar a cada trabalhador R6 A mensagem deve conter significados ajustados n o s ao indiv duo como tamb m aos equipamentos que ele usa e tarefa que ele desempenha O segundo objectivo deste estudo verificar por quem feita como feita e quando feita aos trabalhadores a comunica o da identifica o dos perigos e a aplica o de medidas de preven o durante a realiza o das tarefas 99 Da Comunica o Cultura de Seguran a A terceira pergunta deste trabalho Como alcan ar estrat gias de comunica o e criar cultura de seguran a para a preven o de risco a revis o de literatura d nos as seguintes respostas R7 S o necess rias estrat gias de comunica o para a cria o de uma cultura de seguran a nas obras R8 Uma eficaz comunica o influencia e influenciada pela cultura de seguran a R9 cria o de cultura de seguran a no grupo contributo para a preven o do risco O terceiro objectivo deste estudo alcan ar estrat gias de comunica o para a cria o de cultura de seguran a no grupo nas organiza es das micro pequenas e m dias empresas nos locais de trabalho no estaleiro das obras contributo de preven o de risco e redu o d
190. o mental da forma o da vontade da motiva o e do empenho 18 Da Comunica o Cultura de Seguran a Referido por Sousa 2006 as ideias da escola de Chicago estenderam se Escola de Palo Alto que teve investigadores como Margaret Mead Gregory Bateson Paul Wtzlawiek e Erving Goffaman que deram origem Teoria da M ltiplas Media es A 1 4 A comunica o para o indiv duo Os actores da organiza o devem fazer da comunica o uma arte Devem melhorar a qualidade da informa o e da comunica o para que os trabalhadores entendam os discursos e as mensagens n o sejam mudas e de palavras v s Sem comunica o n o pode haver vida gest o motiva o empenhamento e cria o de uma cultura de seguran a nas organiza es Segundo Almeida 2003 outro investigador Evaristo 1991 concluiu que a comunica o um dos meios mais eficazes para a mudan a de atitudes A comunica o deve por isso ser analisada em todos os seus elementos de informa o meios utilizados e o estilo de linguagem a usar deve ser consoante com o objectivo pretendido Por outro lado a comunica o fomenta a efici ncia ao n vel da aprendizagem e est relacionada com a quantidade e a qualidade da informa o Ou seja trabalhadores melhor e mais informados tendem a ser mais cr ticos e exigentes 1 4 1 A auto estima A coopera o no trabalho depende por isso da circula o da informa o e cria la os que neste conte
191. o obriga o Contributos para a Preven o do Risco nas PME da constru o Redu o de acidentes de trabalho Figura 6 1 Proposta de modelo te rico derivado da an lise da pesquisa de campo elabora o pr pria 97 Da Comunica o Cultura de Seguran a Para converter a comunica o horizontal em ascendente conforme se explicou no ponto 4 do Quadro 2 9 Princ pios para a Comunica o Interna na Empresa s o necess rios os princ pios de comunica o que se ilustram no Quadro 6 1 pretende se que haja respeito rec proco por conceitos e ideias expostas este processo de passagem de comunica o horizontal para comunica o ascendente manifesta o sentimento da realidade codificando e descodificando a mensagem Quadro 6 1 Explana o dos 10 Princ pios de Comunica o e de Cultura de seguran a Estrat gias de Preven o elabora o pr pria adaptada do Quadro 1 7 Emissor Receptor 10 Princ pios de Comunica o Explana o ilustra o MEE nipin o P Cultura de seguran a Recorrer a linguagem acess vel ao trabalhador para Ser claro melhorar o desempenho e o comportamento de 1 Aprendizagem seguran a no trabalho Ir directo ao assunto com tacto e sem agressividade 2 Ser directo adoptando estrat gias de comunica o caso a caso de 2 Habilidades modo a resolver os problemas N o ser vago especificar os comportamentos de 3 Ser espec fico seguran a positivos ou negati
192. o posto de trabalho e a sua exposi o a riscos n o previstos nos procedimentos de seguran a 144 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 7 Fotografias de obras visitadas 145 Da Comunica o Cultura de Seguran a 146 Da Comunica o Cultura de Seguran a 147 Da Comunica o Cultura de Seguran a 148 Da Comunica o Cultura de Seguran a 149 Da Comunica o Cultura de Seguran a 150 Da Comunica o Cultura de Seguran a 151 Da Comunica o Cultura de Seguran a 152 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 8 O estaleiro da obra Apresenta o dos principais riscos e medidas de preven o tendo como base as fotografias de obras visitadas apresentadas no Anexo 7 O estaleiro da obra deve ser objecto de planifica o face s caracter sticas dos trabalhos natureza e dimens o dos recursos utilizados e com a conjuga o das medidas de seguran a higiene e sa de do trabalho a convergirem para o seu adequado funcionamento A localiza o das instala es provis rias o uso dos equipamentos de apoio bem como a arruma o dos materiais no estaleiro devem ser feitas de forma a reduzir os riscos para os trabalhadores Os espa os devem ser organizados e ordenados O per metro do estaleiro deve ser assinalado e delimitado de forma a ser claramente vis vel e identific vel deve ter vias caminhos de circula o as quais podem ser comuns s v
193. o quando h transmiss o de informa o de rg o para rg o no Intrapessoal AN p mesmo indiv duo eal Comunica o formal ou n o formal entre dois ou mais indiv duos de diversas p formas sempre que existe troca de informa o sustenta rela es pessoais Gruell Comunica o que feita no seio dos grupos formais independentemente da p sua dimens o pequenos m dios ou grandes DAR Comunica o quando a transmiss o feita entre os diversos grupos e destes Organizacional para o exterior da empresa Social Comunica o entre grandes grupos heterog neos onde existe difus o comunica o colectiva e ou comunica o de massas Todo o tipo de comunica o desenvolvida para al m do indiv duo e g Extrapessoal animais m quinas e ou outras entidades 1 1 3 Pesquisa sobre comunica o A pesquisa cient fica uma forma de obten o de conhecimento Na comunica o o conhecimento uma rela o que se estabelece entre um sujeito e a realidade Sousa 2006 p 317 N o poss vel determinar a objectividade do conhecimento porque as limita es das rela es dos seres humanos com a realidade tornam imposs vel reproduzir a realidade Este 10 Da Comunica o Cultura de Seguran a estudo das ci ncias da comunica o tem sido analisado e investigado em quest es relacionadas com a lingu stica o jornalismo e a semi tica Para a lingu stica Sousa 2006 fala nos da investiga o de Saussu
194. oHistorica 53 Da Comunica o Cultura de Seguran a Na Segunda Rep blica s o criados entre outros o Minist rio do Trabalho a Inspec o Geral do Trabalho o Conselho Nacional de Higiene e Seguran a do Trabalho e um conjunto de legisla o que visava a cria o da preven o nas empresas com o objectivo de promover a seguran a a sa de dos trabalhadores e o ambiente de trabalho Em Portugal a legisla o do trabalho vem evoluindo com a internacionaliza o da economia nos anos 60 sendo este desenvolvimento mais notado com a ades o Comunidade Europeia em 1986 O ano de 1989 um marco hist rico no desenvolvimento da preven o dos riscos profissionais no espa o comunit rio aprovada a Directiva do Conselho n 89 391 CEE de 12 de Junho conhecida por Directiva Quadro o que constitui um dos primeiros actos de grande alcance social e de enquadramento da pol tica de SST Seguran a e Sa de no Trabalho em cada estado membro da UE Deste modo a Directiva Quadro europeia respons vel pela introdu o de novos valores que ir o ser o ponto de viragem nesta evolu o Segue se a sua transposi o para o regime jur dico nacional visando a aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores para a organiza o dos Servi os de SHST Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Os servi os de SHST ficam deste modo legislados em 1991 Era importa
195. ocial s o dependentes do significado que os indiv duos lhes d o as rela es sociais segundo o autor estruturam se pela interac o de indiv duos isolados o que naturalmente engloba a comunica o Max Weber Estudioso da democracia mostra que a imprensa tem um poder importante Alexis Tocqueville exercendo fun es de garantia da liberdade de sustento e integra o da comunidade e de tornar poss vel e r pida uma ac o concentrada Soci logo cujo patrim nio tem sido recuperado pelas ci ncias da Gabriel Tarde comunica o e para quem a imprensa teve um papel importante na forma o das comunidades e dos Estados Na es Percursor das escolas do pensamento comunicacional que v em nas tecnologias da comunica o artefactos capazes de devolver o homem a uma dimens o comunit ria uma vez que permitem aos indiv duos a sua participa o activa nessas comunidades Ferdinand Tonnies 12 Da Comunica o Cultura de Seguran a 1 2 2 Estudos Americanos O pensamento comunicacional americano teve in cio na Escola de Chicago Embora os estudos somente se tenham estruturado nos finais do s culo XIX e princ pios do s culo XX a partir dos anos 30 que se destaca a sua investiga o conforme se apresenta no Quadro 1 3 Quadro 1 3 Contributos da Escola de Chicago para o Pensamento Comunicacional adaptado de Sousa 2006 pp 206 210 Refere o estudo das significa es os indiv duos agem a partir d
196. onstru o 2 Ed Lisboa Pl tano 120 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexos Os anexos que se seguem t m relev ncia para o enquadramento a compreens o e a demonstra o dos conte dos da Disserta o de que s o parte integrante 121 Da Comunica o Cultura de Seguran a 122 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 1 Estudos e estima o da amostra Com o estudo reflectido nos quadros deste Anexo pretende se estimar o n mero de question rios a efectuar para este trabalho para isso necess rio conhecer a amostra dispon vel no Gabinete de Estudos e Planeamento GEP nos ltimos anos relativamente ao n mero de pessoas ao servi o na actividade F constru o e no distrito de Leiria O Quadro 1 1 evidencia o n mero de pessoas ao servi o no sector F em todos os sectores da actividade da constru o para o ano de 2009 ltimo ano dispon vel e para todos os distritos do pa s Os distritos do Pa s com maiores n meros de pessoas ao servi o s o Lisboa e Porto seguidos de Aveiro Quadro 1 1 Sector F da Actividade da Constru o e N mero de Trabalhadores no Pa s no Ano de 2009 N mero de Pessoas ao Servi o nos Estabelecimentos por Dimens o do Estabelecimento Sector F da constru o todos os sectores de actividade Fonte GEP MSSS Quadros de Pessoal ano 2009 N mero
197. or em raz o dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade Trabalhador exposto ao risco Qualquer trabalhador que se encontre totalmente ou em parte numa zona perigosa Trabalhador independente Pessoa que executa uma actividade profissional n o vinculada por contrato colectivo de trabalho para realizar uma parte da obra a que se obrigou perante o dono ou entidade executante pode ser empres rio em nome individual Trabalhador por conta de outrem O mesmo que trabalhador Trolha O mesmo que pedreiro U Urbanizar Converter em cidade ou povoa o uma por o de terreno abrindo ruas e dotando as de todos os servi os necess rios vida das colectividades humanas Urbaniza o Acto ou efeito de urbanizar edifica o de infra estruturas seguida da constru o de edif cios em zona urbaniz vel y Vala Escava o longa com largura e profundidade vari vel os trabalhos relativos s escava es obedecem a estudo criterioso da natureza do terreno Varanda Pavimento exterior protegido com guarda e que constitui o prolongamento do pavimento interior Vazadouro Local onde se despejam entulhos e terras sobrantes das obras 119 Da Comunica o Cultura de Seguran a Veda o Protec o opaca ou n o que isola um espa o da obra deve dispor de entrada para viaturas e pe es devidamente sinalizadas e com a indica o dos riscos e medidas de protec o a tomar no inter
198. ores e a sua heterogeneidade As barreiras de comunica o evitam se se o receptor Perceber a mensagem sem fazer segundas interpreta es Confiar no t cnico na transmiss o das informa es e das mensagens Escutar compreender e mostrar interesse Es For genu no sem estar distra do e n o interromper Quadro 2 10 Plano de Comunica o ao Trabalhador elabora o pr pria A chefia deve ser assegurada forma o permanente para o exerc cio das Forma o para as respectivas fun es chefias A empresa deve proporcionar condi es para que esta receba forma o para a Seguran a e Sa de no Trabalho SST O trabalhador deve receber uma forma o adequada no dom nio da SST tendo em aten o o posto de trabalho e as actividades de risco elevado Forma o para o O trabalhador deve receber forma o tendo em conta a dimens o da empresa trabalhador e a natureza dos trabalhos A forma o do trabalhador da empresa sobre SST deve ser assegurada de modo a que n o possa resultar preju zo para os mesmos Na admiss o na empresa Quando ocorrer mudan a de posto de trabalho ou de fun es Participa o do Na introdu o de equipamentos de trabalho ou altera o dos existentes trabalhador em ac es de SST Na adop o de uma nova tecnologia Para conhecimento da evolu o do estado da obra e riscos inerentes Em actividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas N o se esque a
199. orma o em seguran a e higiene no trabalho Pretendemos averiguar se o facto de os trabalhadores terem tido ou n o forma o em Seguran a e Higiene no Trabalho SHT interfere com as suas percep es referentes aos processos comunicacionais de Forma o e de Cultura de Seguran a na organiza o onde trabalham Recorremos novamente MANOVA tomando como VD as quatro subescalas do ICFCS e como VI a resposta quest o j teve forma o em seguran a SHT O teste multivariado aponta para um efeito global estatisticamente significativo obtivemos um 4 de Wilks 0 897 F 4 197 5 68 p lt 001 Registamos uma magnitude do efeito experimental de n 10 3 e um poder elevado j que superior a 80 1 5 979 A realiza o dos testes univariados indica que este efeito multivariado se deve s subescalas 2 Forma o e 4 Cultura de Seguran a conforme se pode observar no Quadro 5 8 80 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 5 8 Pontua es M dias e Desvios Padr o do ICFCS em Fun o de j ter tido Forma o em Seguran a e Higiene no Trabalho Testes Univariados j teve Forma o em seguran a SHT N o Sim Total F n 35 n 167 N 202 1 200 ICFCS M DP M DP M DP Subescala 1 Cultura Organizacional 4 21 0 54 4 30 0 60 4 29 0 59 0 78 Subescala 2 Forma o 371 0 81 417 0 65 409 0 70 13 24 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 3922 071 413 0 71 409 0
200. os e outros elementos devem estar estabilizados de forma adequada e em condi es de seguran a para as pessoas que os utilizam A estabilidade e a solidez dos postos de trabalho devem ser verificadas ap s a sua montagem depois de tempestades e outras fen menos naturais e sempre que haja modifica es estruturais significativas Verifica se que as pessoas d o utiliza o aos postos de trabalho sem as condi es m nimas de seguran a descurando das protec es colectivas e n o fazendo uso dos EPI As instala es el ctricas devem ser concebidas executadas e utilizadas de forma a n o comportarem qualquer risco de contacto directo ou indirecto com a corrente el ctrica Verifica se n o s a exist ncia de cabos el ctricos estendidos no solo das vias de circula o como a exposi o de caixas com tomadas el ctricas presen a de guas guas que v m de m quinas com disco de corte por exemplo As zonas de refei o devem ser um espa o coberto e abrigado da intemp rie dotado de gua pot vel de mesas com tampo limpo e de f cil lavagem e assentos em n mero suficiente para os trabalhadores de modo que as refei es sejam tomadas em condi es de seguran a e higiene Verifica se com frequ ncia a aus ncia deste espa o T buas pousadas em cima de tijolos fazem de bancos pe as de cofragem pousadas em cavaletes fazem de mesa espa os sob os andaimes fazem de coberto e sacos de argamassas fazem o aconchego daqueles q
201. os de comunica o sobre a sociedade globalmente positiva e que os meios de comunica o electr nicos se tornam a extens o dos sentidos Sousa 2006 1 3 Estrat gias de comunica o Para Rodrigues 1990 o sofista o homem do discurso retorcido p 77 a inven o da escrita permite conhecer as t cnicas da linguagem e o correspondente desenvolvimento da Sof stica O encontro da grande diversidade de culturas marcou a viragem t cnica e colocou em cena ferramentas ao criar a separa o das l nguas Rodrigues conta nos os mitos de Babel onde de in cio toda a gente se servia de uma mesma l ngua e das mesmas palavras Vamos Fa amos tijolos e cozamo los no fogo os tijolos serviram lhes de pedra e o betume serviu lhes de massa Disseram Vamos Construam uma cidade e uma torre cujo cume penetre nos c us Fa amos para n s um monte e deixemos de andar dispersos por toda a terra Yahweh cit in Rodrigues 1990 p 79 Diz nos Rodrigues que Yahweh ao ver a cidade e a torre que os homens tinham constru do resolveu que a partir desta obra nenhum empreendimento se constru sse dessa forma dispersando os homens face da terra com a finalidade de confundir a linguagem Criadas diferentes l nguas a teoria de Saussure v os signos como uma interac o da experi ncia cultural e pessoal bem como a liga o entre o indiv duo a escrita e a linguagem Em consequ ncia da separa o das l nguas a difere
202. os outros provoca conflitos portanto um desafio permanente aprender a escutar e a compreender os outros respeitando o direito diferen a Segundo Rego 2010 podemos considerar linhas de orienta o para a vida organizacional Ajustar a comunica o realidade do posto de trabalho Compreender a linguagem verbal e n o verbal dos trabalhadores Dar orienta es de ajustamentos para a participa o de todos Compreender a realidade envolvente e actuar em conformidade t 44 Promover a positividade comunicacional Rego 2010 refere que Robertson 2005 argumentou as onze compet ncias interpessoais que os l deres de todos os n veis da organiza o devem usar para refor ar a sua compet ncia como comunicadores e para se ajudar os colaboradores a sentirem se apoiados apreciados e valorizados p 26 Quadro 1 6 Onze Compet ncias Interpessoais para Refor o de Comunica o nas Organiza es Escura activa Escuta emp tica Verifica o de exactid o Clarifica o dos significados Revela es de emo es Encorajamento de inputs Fornecimento de feedback Solicita o de feedback Transmiss o de instru es Gest o de conflito 2520 Jauru Feedback construtivo 1 4 2 Feedback Tradicionalmente o feedback institucionalizado resumia se ao que era proporcionado pelos gestores aos seus colaboradores Facteau cit in Rego 2010 p 399 Recentemente t m surgido processos de feedback a
203. ozediasO gmail com ou dos telefones n 244 695 026 e n 917 214 153 para esclarecer quaisquer d vidas sobre o question rio ou dar informa es sobre o projecto A sua colabora o muito importante para a concretiza o deste trabalho Agradecemos a sua colabora o Vieira de Leiria 9 de Setembro de 2011 M Jos Dias Pedrosa Eng T cnica de Obra e T cnica Superior de SHT 129 Da Comunica o Cultura de Seguran a Para responder necess rio assinalar com um X o n mero que melhor corresponde sua opini o utilizando a escala que se apresenta 1 2 3 4 5 Discordo Nem discordo Concordo Discordo Concordo parcialmente Nem concordo parcialmente Question rio 1 Cultura Organizacional Para responder ao question rio pense na sua Empresa como um todo Por favor indique como sente a preocupa o de seguran a no trabalho Sabendo que existem processos que contribuem para a preven o do risco qual o contributo para a preven o do risco e a redu o de acidentes de trabalho Na empresa importante a seguran a das pessoas no seu posto 1 1 1 2 3 4 5 de trabalho 12 Na empresa importante a seguran a das m quinas equipamentos e ferramentas 13 As pessoas que tomam as decis es sabem o que se passa no dia 12345 a dia da empresa em mat ria de seguran a As chefias demonstram preocupa o com a seguran a nos loc
204. par difundir enviar e transmitir para a obten o de um sistema de comunica o e por outro lado prende se com um conjunto de comportamentos e com uma an lise interactiva da empresa e dos acontecimentos que nela se vivem As organiza es podem ser analisadas pelas ac es humanas como chave de uma boa j Escrita prensa m vel telefone televis o telem vel computador internet i pad 8 Da Comunica o Cultura de Seguran a compreens o e pelo conjunto das interac es das rela es e significados atribu dos aos actores que determinam as t cnicas organizacionais A comunica o tamb m pode ser definida como o mecanismo pelo qual as rela es humanas existem e se desenvolvem o qual inclui todos os s mbolos e meios de os transmitir atrav s do espa o e de os manter activos no tempo Sousa 2006 analisa a comunica o e f la depender de tr s asser es 1 Processo em que os comunicadores trocam as mensagens entre si 2 Actividade individual em que o indiv duo pensa medita e toma consci ncia de si modificando o processo da comunica o 3 Actividade social onde os indiv duos com determinada cultura criam significados em que o processo da comunica o depende da cultura e do contexto que os rodeia Estes tr s conceitos est o interligados e s o complementares porque as mensagens trocadas s t m efeitos cognitivos no individuo por lhes serem atribu dos significados que v o depender da
205. paredes que constituem risco para os trabalhadores devem ser protegidas com guarda corpos normalizados ou sistemas de seguran a equivalentes Por sua vez estes guarda corpos barreiras de protec o devem ser elementos solidamente fixados e instalados do lado desprotegido para impedir a queda de pessoas Verifica se a aus ncia de elementos constituintes da protec o colectiva verifica se a errada coloca o de elementos e ainda a fragilidade de pe as que os constituem 153 Da Comunica o Cultura de Seguran a Os andaimes ou plataformas de trabalho em locais de montagem obrigat ria que apresentem risco de queda em altura de mais de 2m acima do solo s o equipamentos que t m de dispor de sistemas de protec o colectiva EPC adequada e de uma estrutura de suporte solidamente fixada a elementos resistentes os apoios ao solo devem ser s lidos e est veis Verifica se que ainda s o montadas plataformas de trabalho andaimes com a protec o colectiva incompleta mas a maior falha verifica se permanecer nos apoios ao solo constitu dos por mat rias ocos fr geis ou quebradi os e em muitas situa es o solo tamb m ele inst vel Os passadi os devem ter a resist ncia adequada aos esfor os a que v o ser submetidos devem ter apoios s lidos e est veis e a sua largura n o deve ser inferior a 60cm bem como n o devem apresentar risco de queda em altura Verifica se na maior parte dos casos que os passadi os
206. pelos diferentes sectores de actividade trazendo muitos trabalhadores para as unidades de produ o f bricas e outros as condi es de presta o do trabalho mudam os locais de trabalho transfiguram se alteram se h bitos e formas de vida e 52 Da Comunica o Cultura de Seguran a de estar no trabalho Mas nem tudo s o benef cios A par do crescimento econ mico regista se um crescimento demogr fico muito r pido em menos de cem anos a popula o do planeta multiplica se por cinco Urge desenvolver legisla o para regulamentar medidas que visem controlar e minorar efeitos perniciosos e medidas que visem proteger a sa de individual e colectiva No final da I Guerra Mundial e com o subsequente Tratado de Paz em 1919 criada a OIT Organiza o Internacional do Trabalho institui o intergovernamental de representa o tripartida A OIT torna poss vel a cria o de uma plataforma m nima em mat ria de condi es de trabalho e em 1921 cria um Servi o de Preven o de Acidentes de Trabalho destinado a acompanhar a profunda altera o das condi es de trabalho emergentes das novas t cnicas industriais e subsequentes riscos de acidentes ou doen as profissionais O fim da II Guerra Mundial acarretou uma enorme procura de m o de obra para a ind stria Os trabalhadores deixaram de controlar os meios de produ o e por sua via os riscos profissionais A sinistralidade laboral agravou se surgiram nov
207. pretado pelo receptor esta situa o pode ser premeditada ou n o Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 Quadro 1 10 Modos de Abordar a Comunica o adaptado de Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 435 express o eficaz comunica o eficaz A chefia deve ser capaz de traduzir os seus pensamentos em palavras clara e Comunica o em precisamente o trabalhador pode atribuir a essas palavras o mesmo seta significado que a sua chefia lhe imprimiu O que claro e preciso para uma pessoa claro e preciso para as outras Se as palavras emitidas foram as adequadas o trabalhador pode interpretar correctamente as mensagens sem necessidade de se conceder a import ncia do feedback compreens o entre emissor e receptor comunica o eficaz Comunica o em A comunica o um processo de dupla via que envolve a interac o circuito din mica dos actores necess rio atender ao feedback ouvir os trabalhadores ser aberto compreend los e adaptar as mensagens s suas caracter sticas Ter em considera o as caracter sticas os pontos de vista e as reac es dos trabalhadores permite que os actores do processo se compreendam completamente 26 Da Comunica o Cultura de Seguran a contexto x conte do da mensagem significa o A linguagem tem v rias interpreta es e ambiguidades induz a criatividade e Comunica o em permite aos grupos a tomada de decis o
208. r resultados eficientes necess ria disciplina hierarquia autoridade e convic o no plano individual e no plano grupal Para isso torna se essencial conhecer os m todos de trabalho os programas os objectivos a alcan ar pela organiza o e conseguir o empenhamento dos actores envolvidos no processo Uma vez conhecidos os crit rios de interac o entre o trabalhador e o grupo nos estaleiros chega se ao conceito de cultura de seguran a Neste cap tulo pretende se analisar algumas defini es de cultura de seguran a conhecer a sua influ ncia na preven o do risco e o modo como uma cultura de seguran a concorre para a redu o dos acidentes de trabalho A cultura de seguran a tamb m concorre para a qualidade de vida no trabalho para a melhoria da seguran a da sa de e bem estar dos trabalhadores e para os bons desempenhos individuais e grupais 2 1 O Grupo nas Organiza es A realiza o do trabalho em grupo por oposi o ao trabalho individual traz vantagens em mat ria de seguran a no trabalho porque os grupos ao tomarem decis es diluem a responsabilidade individual recorrendo com frequ ncia a solu es de compromisso para gerar o consenso Os grupos formais s o criados pelos l deres organizacionais para a realiza o de tarefas espec ficas ao contr rio dos grupos informais que emergem entre os trabalhadores quando estes n o s procuram satisfazer necessidades pessoais mas tamb m procuram cumprir com as
209. ra manter ou melhorar a sua seguran a e a dos 585 814 outros 7 4 7 As pessoas t m o h bito de dar conta de falhas ou acontecimentos inesperados fortuitos que 537 818 ocorram no trabalho 4 8 As pessoas verificam as m quinas os equipamentos as ferramentas de modo a n o p r em 663 805 causa a seguran a E 7 4 9 As pessoas comunicam de imediato a exposi o a riscos que n o estejam previstos no plano 518 820 4 10 As pessoas t m comportamentos de seguran a para reduzir a sua exposi o ao risco 656 808 140 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 6 Quadros do Cap tulo 5 Nas Figuras 5 2 a 5 5 ordenamos de forma descendente as pontua es m dias dos itens em cada subescala do ICFCS 1 2 Na empresa importante a seguran a das maquinas equipamentos e ferramentas 1 1 Na empresa importante a seguran a das pessoas no seu posto de trabalho 1 8 As pessoas sabem que o seu comportamento seguro contribui para a aus ncia de acidentes no trabalho 1 6 Na empresa as pessoas sentem satisfa o por trabalharem de forma segura 1 9 As pessoas partilham a responsabilidade pela seguran a na execu o das suas fun es 1 5 As chefias tomam decis es sobre a seguran a antes de acontecer u acidente de trabalho 1 4 As chefias demonstram preocupa o coma seguran a nos locais de trabalho 1 10 As pessoas t m empenho em cumprir as regras de seguran a no posto de trabalho
210. rabalha no l i Estaleiro Sim N o 5 10 Se sim qual a sua Aprendiz L Servente O Pedreiro O Carpinteiro Arm ferro O fun o Estucador Pintor outra Obrigada pela sua colabora o 134 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 4 Valida o da amostra Todos os participantes dos question rios se disponibilizaram para o preenchimento da ficha de identifica o e inscreveram os seus nomes e telefones para posterior confirma o e valida o da amostra Ficha de Identifica o Nota Os dados desta ficha n o ser o revelados nem publicados no trabalho O preenchimento desta ficha destina se apenas identifica o do inquirido para Valida o da Amostra Empresa Local do estaleiro Contacto O Telefone Telem vel Nome Endere o Telefone Telem vel Data 2011 135 Da Comunica o Cultura de Seguran a 136 Anexo 5 Quadros do Cap tulo 4 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 4 7 Consist ncia Interna a de Cronbach dos Itens das Quatro Subescalas do ICFCS as zgi Desvio rdoitem Alpha sem o Itens do Question rio Media Padr o total gt 30 respectivo item Subescala Cultura Organizacional 4 68 607 4 1 1 Na empresa importante a seguran a das pessoas no seu posto de trabalho 93 soa 1 2 Na empresa importante
211. rabalho Como feita por quem feita onde feita a comunica o das normas de seguran a e preven o do risco para o desempenho das fun es do trabalhador 31 Quando ocorre um acidente as pessoas s o informadas sobre as 12345 causas para se aprender com ele 32 As pessoas recebem informa o adequada sobre o que se passa na empresa em mat ria de seguran a 33 Na empresa est definida a pessoa que deve comunicar as 12345 quest es sobre seguran a As pessoas t m vontade para falar das suas preocupa es 3 4 ua 1 2 3 4 5 relativas seguran a 35 Quando h excesso de trabalho comunicado um plano para n o se descurar as normas de seguran a 3 6 Existe comunica o adequada entre as pessoas para incentivar as 12345 ac es e comportamentos de seguran a 37 Existe comunica o adequada entre as pessoas para serem tomadas as decis es certas de seguran a 38 Na empresa existem informa es placares folhetos quadros sobre as principais medidas de preven o 39 As pessoas percebem a mensagem sobre o que devem fazer para ajustar as regras de seguran a a uma tarefa 3 10 Se a comunica o for bem feita as pessoas sentem maior motiva o para os temas de seguran a 132 Da Comunica o Cultura de Seguran a Para responder necess rio assinalar com um X o n mero q
212. rais do empregador 158 Da Comunica o Cultura de Seguran a legal que normalize o acesso e o exerc cio das profiss es de Coordenador de Seguran a em Projecto e de Coordenador de Seguran a em Obra em mat ria de SHT Bem como produzir as normas espec ficas para a certifica o da aptid o profissional e os termos da homologa o da forma o profissional Releva se que os gastos na seguran a higiene e sa de no trabalho e na forma o s o investimento Releva se a import ncia da complementaridade da forma o t cnica com a forma o da pessoa Uma garantia de aquisi o de compet ncias t cnicas a outra garante a aquisi o de apet ncias para as pr ticas recomendadas e implementadas pelo Coordenador de Seguran a Um passo para uma Cultura de Seguran a A seguran a higiene e sa de no trabalho assunto s rio e merece a converg ncia de esfor os de empregadores e colaboradores Compete ao empregador avaliar o grau de conhecimentos e compet ncias dos trabalhadores para as iniciativas de informa o e forma o serem organizadas e orientadas para as suas necessidades Estas iniciativas devem ter continuidade na posterior avalia o das mudan as no seu comportamento e na avalia o do seu desempenho A forma o nunca est acabada conclu da um processo continuado O sucesso da preven o do risco e consequente redu o de acidentes de trabalho no sector da constru o passa por uma eficaz avalia
213. rcionar s pessoas que trabalham nas organiza es meios de forma o adequados s suas fun es numa poca em que os conhecimentos depressa se desactualizam e s o o principal activo do indiv duo enquanto trabalhador Tavares 2011 refere as duas componentes principais da forma o nas organiza es On the job onde os t cnicos de SHT assumem o papel principal de formadores forma o por meio de plano de forma o com base nas necessidades sentidas atrav s de cursos e aprendizagem em sala com formadores habilitados Deste modo o verdadeiro objectivo das organiza es o conhecimento que no caso da constru o em boa parte se encontra relacionado com o t cnico de SHT O ciclo aquisi o desactualiza o perda renova o de conhecimentos e compet ncias cada vez mais curto no tempo de dura o Este facto releva a import ncia da forma o compelindo a que o seu ciclo seja tamb m ele mais curto N o rara a forma o cont nua on the job inclu da no quotidiano laboral A forma o leva a maior prontid o na realiza o dos objectivos a mais efic cia e mais efici ncia de resultados a uma maior qualidade de servi os a uma maior capacidade de inova o na resposta s necessidades do mercado e um maior fortalecimento da capacidade competitiva das organiza es Tavares 2011 Cabrera 2006 citado em Cunha Rego Campos e Cunha Cabral Cardoso Marques amp Gomes 2010 define a forma o como o
214. re 1915 para quem o valor de cada palavra depende da rela o que ela estabelece com as restantes palavras e com as estruturas lingu sticas que est o em permanente forma o e transforma o pp 318 319 No jornalismo Sousa apresenta o trabalho de Jos Rodrigues dos Santos 2001 e diz nos que no discurso existe sempre uma investiga o de verdade de compreens o do objecto de conhecimento do objecto e um compromisso com a realidade Na semi tica por sua vez a ci ncia que estuda os signos os sistemas de signos c digos as rela es entre os signos e os seus utilizadores e a cultura onde esses signos existem visando a classifica o e interpreta o desses mesmos signos por isso os signos n o se restringem s palavras Sousa 2006 1 2 Estudos sobre comunica o De Paquete de Oliveira 1988 e apresentadas por Dias 2007 as etapas cronol gicas da investiga o e as fases evolutivas da sociologia da comunica o desenvolveram se da seguinte forma a primeira entre os anos 20 e 50 do s culo passado em que o estudo da comunica o teve como principal preocupa o e objecto de estudo a influ ncia dos mass media no comportamento colectivo e no que se refere s quest es de ordem pol tica relacionadas com as duas Grandes Guerras Mundiais a segunda etapa inicia se por volta dos anos 50 nos Estados Unidos EUA per odo p s II Guerra Mundial onde foi dada relev ncia forma de pesquisa comunic
215. resultados 6 1 Proposta de modelo derivado da pesquisa de campo elabora o pr pria xvi 23 15 Anexo 6 Anexo 6 Anexo 6 Anexo 6 81 84 86 88 90 97 ndice de Quadros Cap tulo 1 O teatro da comunica o 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 1 10 1 11 Formas de comunica o Contributos europeus do pensamento comunicacional Contributos da Escola de Chicago para o pensamento comunicacional Signos e C digos de comunica o Os Signos Teoria de Saussure Onze compet ncias interpessoais para refor o de comunica o nas organiza es Exemplos de feedback construtivos para o trabalhador Fun es b sicas da comunica o nas organiza es Exemplos de actua es para a melhoria da comunica o interna na empresa Estrat gias de Preven o Modos de abordar a comunica o As tr s componentes do empenhamento organizacional Cap tulo 2 Comportamentos colectivos nas organiza es 2 1 2 2 2 3 24 2 5 2 6 2 1 2 8 2 9 2 10 2 11 2 12 2 13 Aspectos a ter em considera es para a constitui o do grupo Regras para a manuten o do grupo nas organiza es Habilidades do l der na empresa Defini es de cultura de seguran a Algumas defini es de cultura Defini es dos pressupostos para a conceptualiza o de cultura de organizacional Fases de comunica o para comportamentos de seguran a Factores para a identidade moral e cul
216. rilhador Operador de M quinas e Calceteiro As pontua es m dias e desvios padr o das quatro subescalas do ICFCS para cada uma das fun es desempenhadas na organiza o juntamente com os resultados dos testes univariados exp em se no Quadro 5 15 Dada a inexist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre cada uma das fun es conclu mos pela homogeneidade de opini es entre os trabalhadores com diversas fun es na organiza o onde colaboram Por m centrando nos sobre o limiar de significa o estat stica de p 186 colocamos a possibilidade da exist ncia de uma diferen a ao n vel da Subescala 3 Comunica o de Seguran a Os resultados da realiza o dos testes de compara o m ltipla de Tukey HSD Honestly Significance Difference para esta subescala indicam se no Quadro 5 16 Quadro 5 16 Diferen as Entre as M dias da Subescala Comunica o de Seguran a em Fun o da Fun o Desempenhada na Organiza o Testes de Tukey HSD Fun o desempenhada Pedreiro Carpinteiro rector ag Estucador e obra e Serventee e Armador Pintor Serralheiro Encarregado T cnico de Empregador Outras Aprendiz de ferro n 12 n 16 n 14 n 23 n 91 n 22 n 11 SHT z n 13 Subescala Comunica o de Seguran a Diferen as entre as m dias Pedreiro Servente e 0 34 0 14 0 31 0 02 0 29 0 06 0 05 Aprendiz Carpinteiro e Armador de ferro E 0 21 0 652 0 33 0 63 0
217. rios de perman ncia do grupo no ambiente de trabalho chegamos ao segundo grande conceito que nos interessa abordar a cultura de seguran a 2 Forma o profissional de acordo com a legisla o em vigor Lei n 102 2009 de 10 de Setembro Regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho 37 Da Comunica o Cultura de Seguran a Turner 1976 Turner amp Pidgeon 1997 apresentados por Silva 2008 estudam pela primeira vez a rela o entre a cultura organizacional e a cultura de seguran a e explicam como os resultados destacam aspectos relacionados com a influ ncia dos valores cren as e normas e na forma como os riscos e a seguran a s o geridos A cultura coordena a ac o atrav s de v rios meios simb licos e em particular atrav s da utiliza o de est rias para um funcionamento de confian a As est rias recordam os valore chave e oferecem uma orienta o que permite regularizar diagn sticos solucionar problemas locais e assim contribuir para a manuten o do grupo permitindo que este detenha conhecimento sobre o sistema onde trabalha e sobre erros em mat ria de seguran a que podem ocorrer Baseada na investiga o de Gherardi amp Nicolini 2002 Silva 2008 fala nos do m todo que autores utilizam para compreender a forma como o conhecimento sobre a seguran a e o perigo transmitido e aprendido pelos trabalhadores durante a execu o das tarefas aplica o de medidas d
218. ro Carnide Leiria 15 Moradias Coimbra 7 AF Empreiteiro Constru o Edif cios Mercado Miranda Corvo 4 Mercado Leiria 4 Passeios Pombal 6 Estaleiro 8 AG Empreiteiro Estruturas met licas Marinha Grande Empresa 2 Soma 46 Total 202 128 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 3 Question rio Apresenta o do Question rio Encontro me a frequentar o Mestrado em Gest o de Preven o de Riscos Laborais no ISLA Instituo Superior de L nguas e Administra o em Leiria O Mestrado exige a elabora o de uma Disserta o conhecida por tese A Disserta o tem a orienta o do Sr Prof Doutor Manuel Pinto Teixeira O trabalho pretende conhecer a realidade de v rias empresas de constru o do distrito de Leiria em mat ria de Comunica o interna nas empresa e da Cultura de Seguran a nos estaleiros das obras e pretende ser um contributo ainda que pequeno para a preven o dos riscos e redu o dos acidentes de trabalho No question rio n o h respostas certas nem erradas pretende se apenas conhecer a sua opini o verdadeira As suas respostas s o an nimas e confidenciais Por favor n o escreva o seu nome no question rio As respostas ser o tratadas de modo a produzir uma caracteriza o global da empresa Em nenhum momento ser o reveladas as respostas individuais Durante a realiza o do projecto estarei dispon vel atrav s correio electr nico mj
219. ro do grupo e conhecer as suas fun es Tem de ter conhecimento das suas tarefas e conhecer o seu l der O 3 Deve ser aceite pelos outros membros do grupo e comunicar com eles Tem de conhecer participar e cooperar nas tarefas de seguran a Deve cooperar para alcan ar os objectivos da preven o do risco Deve partilhar um destino comum sem acidentes no posto de trabalho A manuten o do grupo Com a globaliza o e a internacionaliza o das empresas os grupos t m vindo a emergir naturalmente As raz es que se prendem com a gest o dos riscos emergentes fazem com que as responsabilidades nos grupos se desenvolvam de forma mais eficaz e coesa a din mica dos grupos est relacionada com a sua natureza interna com o modo como se 32 Da Comunica o Cultura de Seguran a formam com a sua estrutura e processos com a maneira como funcionam e afectam cada um dos seus membros Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 408 de interesse para este trabalho estudar a efic cia dos grupos nas organiza es relacion la com a comunica o verificar se se obt m resultados de satisfa o dos indiv duos 2 se o objectivo de gerar um ambiente inovador com seguran a sa de e bem estar conseguido Quadro 2 2 Regras para a Manuten o do Grupo nas Organiza es adaptado de Cunha et al 2007 p 420 Analisar quem participa com que frequ ncia quando e com que Participa
220. rrela o r de Pearson o tempo de forma o n o se mostrou influente ao n vel das subescalas do ICFCS No entanto caso aceitemos o limiar de significa o estat stica de p 162 constatamos um r 109 com a subescala Forma o indicando que um n mero superior de horas de forma o se associa positivamente percep o que os inquiridos t m sobre a forma o na empresa onde colaboram De modo similar caso aceitemos o limiar de significa o estat stica de p 186 constatamos um r 103 com a subescala Comunica o de Seguran a evidenciando que mais horas de forma o se associam a percep es mais positivas sobre a Comunica o de Seguran a na empresa Quadro 5 9 Coeficientes de Correla o de Pearson r Entre o N mero de Horas de Forma o dos Participantes e o ICFCS e Subescalas Constituintes N mero de horas de Forma o r de Pearson ICFCS Escala global 056 Subescala 1 Cultura Organizacional 023 Subescala 2 Forma o 109 Subescala 3 Comunica o de Seguran a 403 Subescala 4 Cultura de Seguran a 056 p 162 p 186 5 5 2 Cargo desempenhado A influ ncia do cargo desempenhado na empresa foi avaliada considerando tr s n veis 1 Direc o Empregador n 26 2 Chefia Encarregado n 39 e 3 Trabalhador n 127 Tom mos esta vari vel como VI e procur mos realizar una MANOVA considerando como VD as quatro subescalas do ICFCS Dado que a an lise dos pr requis
221. rticipam arquitectos e engenheiros em colabora o com t cnicos de outras reas ou especialidades As obras de constru o civil englobam genericamente as edifica es de moradias edif cios habitacionais e comerciais constru o de armaz ns para servi os e outros As obras de constru o pesada englobam as constru es de portos pontes aeroportos estradas hidroel ctricas t neis entre outras INOFOR 2000 51 Da Comunica o Cultura de Seguran a A constru o conserva o e reabilita o s o definidas por Pinto 2008 p 187 como um projecto que desenvolvido em tr s fases Concep o em que se define tecnicamente a edifica o estabelecendo se a ordem dos trabalhos e a sua implanta o Organiza o em que se elaboram os cadernos de encargos e se processa a negocia o das propostas para a execu o do projecto Execu o em que se prepara o local se instala o estaleiro e se realizam os trabalhos O trabalho no sector da constru o desenvolve se em estaleiros com regras e legisla o espec fica onde o processo produtivo decorre em fun o da din mica do projecto com um tipo de m o de obra geralmente pouco qualificada diversificada indiferenciada e utilizando equipamentos e ferramentas de trabalho muito diversos Para a gest o deste processo a comunica o pode e deve ser utilizada como um recurso deveras importante na gest o da seguran a e sa
222. rtilhados pelos membros de uma organiza o que constituem os pressupostos b sicos de uma organiza o relativamente seguran a Este conjunto de cren as valores e normas tem origem na cultura organizacional e transmitido aos novos membros atrav s de processo de interac o social S o estas cren as valores e normas organizacionais que determinam as atribui es para os acidentes as recorda es dos acidentes e as aprendizagens com os acidentes A autora verificou que para o estudo da cultura de seguran a deve ter se em considera o os seus v rios componentes pressupostos valores normas e padr es comportamentais artefactos onde o clima de seguran a permite aceder s caracter sticas mais evidentes da cultura de seguran a na empresa ou seja apar ncia geral da cultura de seguran a num determinado momento 2 6 Comportamento do grupo em teatro de seguran a As novas compet ncias profissionais que t m por objectivo obter maior produtividade s o as seguintes Neg cio gest o e lideran a trabalho em equipa e coopera o formas de comunica o e tecnologias de informa o Na estrutura das organiza es as chefias s o tidas como o elemento mais resistente s mudan as porque destas decorrem altera es s suas fun es Tantas mais altera es quanto melhor as mudan as forem planificadas coordenadas e precedidas de forma o 43 Da Comunica o Cultura
223. s tanto mais eficiente quanto mais compat veis forem os desempenhos e os objectivos atingidos Robbins 2007 avalia as atitudes do indiv duo em raz o da satisfa o com o trabalho do envolvimento com o trabalho e do comprometimento organizacional Deste modo a satisfa o com o trabalho refere se atitude geral do indiv duo em rela o ao trabalho que realiza e g o n vel de satisfa o com o trabalho varia na rela o directa das atitudes positivas em rela o a ele Para Newstrom 2008 a satisfa o no trabalho o conjunto de sentimentos e emo es favor veis ou desfavor veis atrav s dos quais os trabalhadores sentem e analisam o trabalho A satisfa o uma atitude afectiva e surge medida que estes adquirem mais informa o no seu trabalho maior envolvimento nas suas actividades melhor e maior compromisso com as chefias e maior nimo na realiza o das suas tarefas 16 Teoria da hierarquia das necessidades de Abraham Maslow da d cada de 50 s culo XX 28 Da Comunica o Cultura de Seguran a O envolvimento com o trabalhado entendido como o grau com que o indiv duo se identifica com o seu trabalho e considera o seu desempenho como um factor de valoriza o pessoal o comprometimento organizacional definido como a identifica o do indiv duo com a organiza o e os seus objectivos e o manifesto desejo de nela permanecer Quanto maior for este compromisso e envolvimento maior a sua sat
224. s o da Organiza o 1 a 9 trabalhadores 10a29 trabalhadores 30 a 49 trabalhadores T T T T Cultura Forma o Comunica o Cultura de Organizacional de Seguran a Seguran a CFCS Figura 5 8 Pontua es m dias nas quatro subescalas do ICFCS em fun o da dimens o da organiza o 86 Da Comunica o Cultura de Seguran a 5 5 5 Tipo de trabalho realizado Pretendemos agora analisar a influ ncia do tipo de trabalhado realizado nas percep es sobre a comunica o a forma o e a cultura de seguran a dos trabalhadores Para o efeito repetimos a realiza o da MANOVA considerando as mesmas VD e tomando como VI a resposta quest o trabalha no estaleiro operacionalizada em dois n veis sim e n o O teste multivariado realizado n o apontou para diferen as estatisticamente significativas entre os trabalhadores dentro e fora do estaleiro A de Wilks 0 984 F 4 197 0 82 p 511 Os testes univariados conjuntamente com as m dias e os desvios padr o exp em se no Quadro 5 14 Aqui para cada uma das subescalas do ICFCS j encontr mos alguma heterogeneidade de opini es caso consideremos os limiares de significa o estat stica de p 09 ep 129 respectivamente para as subescalas Cultura de Seguran a e Comunica o de Seguran a Quadro 5 14 Pontua es M dias e Desvios Padr o do ICFCS em Fun o do Tipo de Trabalho Realizado na Empresa Testes Univariados
225. s recebidos influenciam o comportamento do destinat rio Este modelo n o fornece feedback e n o deve ser ignorado que o seu estudo foi exclusivo para o processo de comunica o electr nico mediado 2No mbito das ci ncias sociais a psicologia behaviorista estuda o comportamento manifestado pelo homem e observ vel de uma forma cient fica decomposto em sequ ncia de est mulo impacto do ambiente sobre o indiv duo e refor o efeitos da ac o capazes e modificar as reac es seguintes ao ambiente Depois de Cristo 17 Da Comunica o Cultura de Seguran a 1 3 4 Os modelos de Jakobson e Goffman O modelo de Jakobson 1960 foi direccionado para o estudo da comunica o sob o aspecto lingu stico e tem a sua apresenta o gr fica feita por Sousa 2006 da seguinte maneira Emissor Destinador Mensagem Destinat rio Contacto C digo Tamb m um modelo de base linear mostra que a mensagem tem de possuir um contexto ou seja tem de se referir a algo externo pr pria mensagem Sousa 2006 p 56 Este modelo atribui fun o emotiva ao destinador emissor e fun o conativa ao destinat rio receptor ou seja as fun es entre ambos est o relacionadas com o estabelecimento e manuten o do contacto e com a orienta o da mensagem para a realidade e sua denota o Fiske 1993 1998 apresenta o modelo de Jakobson e considera que tem semelhan as quer com os modelos lineares quer com os modelos triang
226. s ausentes e envolve a cria o de uma mensagem ou de um texto independente da pessoa ou da situa o C digos O significado dos signos dado pelas pessoas e sempre aberto interpreta o nem sempre os receptores coincidem na ideia transmitida num dado texto porque esses receptores n o partilham as mesmas emo es e as mesmas sensa es que esse texto transmite Pode mesmo falar se em motiva o e coac o para se descrever quanto o significado determina o significante No Quadro 1 5 apresentam se diferentes processos utlizados na teoria da semi tica que estuda os signos e os c digos na rela o entre os signos e as pessoas que os utilizam e ainda como a cultura e os valores interferem na sua classifica o e interpreta o Quadro 1 5 Os Signos Teoria de Saussure adaptado de Fiske 1993 1998 pp 61 115 amp Sousa 2006 pp 63 71 Descreve a rela o entre o significante e o significado no interior do signo bem como a rela o do signo com a pessoa e a realidade exemplo de uma denota o uma imagem ou fotografia de uma mesma coisa usando cores diferentes Denota o Mostra a interac o que ocorre quando o signo se encontra com os OOE sentimentos e as emo es da pessoa com os valores e com a sua cultura S exemplo de uma conota o forma subjectiva como as pessoas v o interpretar as imagens dessa fotografia S o as hist rias de que as pessoas de uma determinada cultura se servem para
227. s dando enfase aos aspectos relativos sua fiabilidade e sua validade Por ltimo faz se uma an lise rigorosa da consist ncia interna dos itens do ICFCS recorrendo ao c lculo dos coeficientes de Alpha de Cronbach apresenta se uma s ntese dos procedimentos da pesquisa de campo o m todo e os materiais que sustentaram o preenchimento dos question rios Depois da recolha dos dados dos question rios iniciou se a sua prepara o atrav s de uma an lise rigorosa que objectivou a identifica o de valores atrav s de tratamento psicom trico com recurso ao programa Statistical Package for Social Sciences SPSS 20 4 1 Objectivos do estudo emp rico A partir da revis o da literatura ao tema de comunica o ao tema de cultura de seguran a e ainda da abordagem ao sector da constru o pretendemos determinar uma metodologia para efectuar a medi o das vari veis dependentes do question rio subescalas do ICFCS e das vari veis independentes as sociodemogr ficas O objectivo estudar a rela o entre os temas que referimos e investigar o seu contributo para a preven o do risco nos estaleiros das PME da constru o Pretendemos com a an lise dos resultados por um lado alcan ar a transi o de Estrat gias de Comunica o emissor e receptor para Cultura de Seguran a no teatro de trabalho estaleiros das obras passando pela forma o e outras componentes de trabalho e por outro lado avaliar a depend nc
228. sa da ser o elevados Para os autores Cunha et al 2007 o empenhamento compreendido como um la o psicol gico que caracteriza a liga o dos trabalhadores empresa As pessoas mais empenhadas ficam mais tempo nas empresas e interagem com mais responsabilidade na realiza o das suas tarefas e no alcance dos objectivos da empresa 29 Da Comunica o Cultura de Seguran a A vontade dos trabalhadores contribu rem para os objectivos da empresa pode ser influenciada pela natureza do la o psicol gico que os liga empresa E mais prov vel que exer am esfor os de desempenho quando desejam pertencer empresa do que quando se sentem obrigados ou t m necessidade de nela se inserirem ou manterem Para fomentar este la o necess rio que as suas chefias adoptem determinados tipos de actua o e que as empresas denotem determinadas pr ticas e caracter sticas Quando empenhadas no seu trabalho as pessoas podem estar dispostas a fazer sacrif cios a suportar condi es de trabalho muito exigentes O empenhamento pode tamb m ter influ ncia no 17 Pnl ei absentismo no turnover na pontualidade nos comportamentos de cidadania na aceita o das mudan as e no desempenho nas empresas Estar empenhado n o estar obrigado E estar a a ad com gosto no trabalho e ser eficaz na sua actua o do que pode resultar boas pr ticas e a aplica o de medidas de preven o para a redu o de acidentes de tra
229. scala 3 Comunica o de Seguran a 1 60 5 00 4 09 0 71 Subescala 4 Cultura de Seguran a 1 60 5 00 4 17 0 58 No que concerne medida de tend ncia central das subescalas em quest o a pontua o m dia mais elevada corresponde Subescala 1 Cultura Organizacional ao passo que a de valores mais baixos corresponde s Subescalas 2 e 3 Forma o e Comunica o de Seguran a 73 Da Comunica o Cultura de Seguran a 5 2 Teste de hip teses As hip teses que formul mos visam testar as rela es previstas entre as diversas subescalas do ICFCS Assim a Hip tese 1 afirma que As percep es dos participantes s o mais valorizadas na Cultura Organizacional face Comunica o de Seguran a Forma o e Cultura de Seguran a A Hip tese 2 refere que Os participantes mostram atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Comunica o de Seguran a Por ltimo a Hip tese 3 aponta que Os participantes mostram atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Forma o O teste das tr s hip teses requer a compara o entre as pontua es m dias de cada uma das quatro subescalas do ICFCS Assim passamos a averiguar em que medida existem diferen as de percep o dos participantes nas referidas subescalas O Quadro 5 2 apresenta os resultados dos testes t de Student para amostras emparelhadas dado ser o
230. scendente nos quais os trabalhadores participam em ac es das organiza es com propostas de melhoria para o ambiente de trabalho estas ac es ajudam os t cnicos a tomar decis es e g elabora o de planos de comunica o planos de 20 Da Comunica o Cultura de Seguran a seguran a e planos de preven o de riscos profissionais o que leva as organiza es a promover um feedback ascendente para uma comunica o franca Durante a realiza o das suas tarefas o trabalhador necessita de obter feedback acerca do desempenho das suas fun es As linhas de orienta o sobre o feedback est o apresentadas no Quadro 1 7 e representam situa es do dia a dia durante a realiza o das tarefas no cara a cara entre a chefia directa e o trabalhador Quadro 1 7 Exemplos de Feedback Construtivos para o Trabalhador adaptado de Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 p 457 Orienta es Feedback com desempenho comunicado Feedback com desempenho n o comunicado Ser claro Ser directo Ser espec fico Apontar qualidades Ser descritivo Ser cauteloso Ser emp tico Ser oportuno Ser flex vel Ser proporcional Evitar culpabilizar Ouvir Colocar quest es Ser justo Explana o ilustra o Elogiar o trabalhador se o desempenho foi alcan ado se n o foi alcan ado deve se chamar a aten o para o facto N o h n o feedback Adoptar estrat gias de com
231. spertado o interesse de estudiosos O que se deve em grande parte aos crescentes custos que os problemas da sa de acarretam s organiza es nossa inten o prosseguir e aprofundar esta investiga o por via de Doutoramento qual atribu mos o t tulo de Forma o para uma Cultura Organizacional de Seguran a Como Contributo para a Sa de e Bem Estar no Trabalho 104 Da Comunica o Cultura de Seguran a Refer ncias Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT 2011 Evolu o hist rica http www act gov pt pt PT cre EvolucaoHistorica Paginas default aspx P gina da internet consultada em 12 de Agosto de 2011 Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT 2011 Informa o e Estat stica http www act gov pt pt PT CentroInformacao Estatisticas Paginas P gina da internet consultada em 14 de Agosto de 2011 Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT 2008 Estrat gia Nacional para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2008 2012 Livraria ACT Almeida J F amp Pinto J M 1995 SPSS A investiga o nas ci ncias sociais Lisboa Editorial Presen a Almeida V 2003 A Comunica o Interna na Empresa Lisboa reas Editora Almedina Associa o de Empresas de Constru o Obras P blicas e Servi os AECOPS 2009 O Mercado da Reabilita o Enquadramento Relev ncia e Perspectivas Revista electr nica acedida em 14 08 2011 por http prewww aecops pt pls daecops3 W
232. ssoas t m empenho em cumprir as regras de seguran a no posto de trabalho 656 808 Subescala Forma o 2 1 Na empresa a forma o de seguran a no trabalho feita regularmente 637 851 2 2 A forma o de seguran a no trabalho adequada fun o que desempenha 694 845 2 3 A forma o de seguran a no trabalho adequada ao posto de trabalho 737 842 2 4 As pessoas recebem informa o para fazer a manuten o de todo o equipamento de 524 861 seguran a i 2 5 As pessoas recebem informa o para cumprir as normas e as regras de seguran a 461 864 2 6 A forma o ajuda as pessoas a sentirem orgulho no desempenho de fun es em seguran a 576 856 2 7 As pessoas est o informadas para fazerem da seguran a um h bito no seu trabalho 582 856 2 8 A forma o permite dar conhecimentos s pessoas que as ajudam a reduzir o risco no local 9172 856 de trabalho 2 9 As pessoas est o bem informadas para as emerg ncias e sentem orgulho disso 498 862 139 Da Comunica o Cultura de Seguran a 2 10 A forma o torna as pessoas empenhadas e motivadas para o trabalho em seguran a 541 858 Subescala Comunica o de Seguran a 3 1 Quando ocorre um acidente as pessoas s o informadas sobre as causas para se aprender com 657 8717 ele 3 2 As pessoas recebem informa o adequada sobre o que se passa na empresa em mat ria de 770 869 seguran a k 3 3 Na empresa est definida a pessoa que deve
233. teste estat stico que se revela mais adequado an lise da diferen a entre as pontua es m dias das quatro subescalas Quadro 5 2 Compara o das Pontua es M dias Entre as Quatro Subescalas do ICFCS Testes t de Student para Amostras Emparelhadas Medida ICFCS Diferen as emparelhadas M DP t 201 Pares a comparar Subescala 1 Cultura Organizacional Subescala 1 Subescala 2 0 19 OH dolo Subescala 2 Forma o Subescala 1 Subescala 3 0 20 0 52 5 34 Subescala 3 Comunica o de Seguran a Subescala 1 Subescala 4 0 11 0 41 3 96 Subescala 4 Cultura de Seguran a Subescala 2 Subescala 3 0 00 0 55 0 10 Subescala 2 Subescala 4 0 08 0 52 2 11 Subescala 3 Subescala 4 0 08 0 50 2 29 p lt 05 p lt 001 Conforme se pode observar as diferen as situam se em todos os pares a comparar com excep o das subescalas 2 Forma o e 3 Comunica o de Seguran a ambas com pontua es m dias iguais Verificamos que quando comparamos a Cultura Organizacional com a Forma o e a Comunica o de Seguran a a primeira mais positiva comparativamente s segundas Por m constatamos que a pontua o em Cultura de 2 Seguran a significativamente superior Forma o e Comunica o de Seguran a 74 Da Comunica o Cultura de Seguran a Conclu mos assim que os inquiridos manifestam atitudes mais favor veis face Cultura Organizacional seguindo se a Cultura
234. tos de risco e a seguran a dos trabalhadores 42 Da Comunica o Cultura de Seguran a No que diz respeito influ ncia de cultura de seguran a acidentes e n vel de seguran a existe j um consider vel n mero de estudos que demonstram o impacto da cultura de seguran a no desempenho de seguran a Simard 1996 cit in Silva 2008 p 153 Silva verifica que o modelo de cultura de seguran a proposto por Kopelman 1990 apresenta de forma expl cita como os elementos culturais da seguran a residem principalmente na cultura da sociedade societal onde a organiza o est localizada A cultura determina o clima de seguran a atrav s de pr ticas de gest o de seguran a passando pela motiva o para a seguran a pela satisfa o com a seguran a a n vel individual at obten o de resultados f sicos favor veis com a redu o de acidentes e incidentes na organiza o donde se conclui que a cultura de seguran a desempenha um papel muito importante nas organiza es na medida em que permite compreender as pr condi es quer para a exist ncia de opera es seguras quer para a incuba o de falhas e n o considera o de perigos A cultura de seguran a reflecte o car cter social e organizacional caracterizado pelos valores normas e cren as de seguran a Seguindo Guldenmund 2000 e Turner 2000 Silva 2008 p 174 entende por cultura de seguran a O conjunto de cren as valores e normas pa
235. tos ou ac es Ribeiro 1993 1998 O ambiente de trabalho no estaleiro a cena em que o jogo das interac es sociais e o movimento do teatro dos actores ganham visibilidade social Rodrigues 1990 2001 2 Do estudo sobre a comunica o fica nos a certeza de que esta n o meramente um instrumento colocado disposi o dos indiv duos dos grupos formais dos grupos informais das chefias ou dos gestores para darem a conhecer factos pensamentos vontades ou afectos sobretudo o processo da comunica o que se inscreve no mundo comum porque o sup e elabora o restabelece o e desloca o dando s ac es que se desenrolam no estaleiro e aos seus discursos um jogo pr prio dos pap is de quem elabora de quem os usa e de quem os recebe 3 Por sua vez para o estudo da cultura de seguran a como refere Silva 2008 deve ter se em considera o os seus v rios componentes pressupostos valores normas padr es comportamentos e artefactos onde segundo Tavares 2004 o processo de mudan a do indiv duo n o imediato e f cil porque n o basta uma mudan a ao n vel da percep o mas tamb m necess ria uma mudan a de atitudes e comportamentos E de ter em considera o nas 101 Da Comunica o Cultura de Seguran a obras que o que dado como certo num dado momento e para uma dada pessoa n o pode ser dado como certo para o contexto geral das restantes pessoas e para todos os trabalhos no esta
236. tro dimens es var veis dependentes VD para o estudo dos casos os quais permitiram analisar testar e validar o seu conte do Os question rios visavam o estudo de casos em diferentes organiza es e foram desenvolvidos em contexto real de trabalho de forma a ser poss vel agrupar os dados e contribuir para o desenvolvimento de uma teoria inovadora que se reflicta no quotidiano do ambiente de trabalho nos estaleiros das PME da constru o Para todos os itens das 4 vari veis VD subescalas foi utilizada uma escala de Likert com 5 n veis de medidas 1 Discordo 2 Discordo parcialmente 3 Nem discordo nem concordo 4 Concordo parcialmente 5 Concordo cada vari vel VD tem 10 itens VD1 subescala Cultura Organizacional Como encarada a preocupa o da seguran a no trabalho Sabendo que existem processos que contribuem para a preven o do risco qual o seu contributo para a preven o do risco e a redu o de acidentes de trabalho VD2 subescala Forma o Como encarada a forma o de seguran a no trabalho Qual a rela o da forma o com o conhecimento dos riscos da tarefa da motiva o do trabalhador e a sua satisfa o no trabalho visando comportamentos de seguran a 68 Da Comunica o Cultura de Seguran a VD3 subescala Comunica o de Seguran a Como encarada a comunica o sobre a seguran a no trabalho Como feita por quem feita onde feita a comunica
237. tuem e esta depende da rela o que se mant m entre eles A comunica o tanto mais eficaz quanto mais e melhor forem os significados que lhe s o dados pelas pessoas estes significados os signos ou os c digos da mensagem est o abertos s diferentes interpreta es de cada indiv duo que por sua vez depende da cultura dos valores das cren as das atitudes e das normas partilhadas dentro do grupo associadas seguran a Se atentarmos na defini o de cultura de seguran a por Cook e Yanow referidos por Silva 2008 se atentarmos na defini o de Cunha Rego Campo e Cunha amp Cabral Cardoso 2007 para cultura e nos estudos feitos para o campo da comunica o apresentados por Fiske 1993 1998 e Sousa 2006 neste trabalho entende se por estrat gias de comunica o para a cria o de seguran a gt O conjunto de valores cren as atitudes e h bitos do indiv duo partilhados no grupo relativamente seguran a gt Esse conjunto de padr es tem origem nos artefactos nas express es do indiv duo tais como as denota es as conota es os mitos os s mbolos as met foras a meton mia as figuras de estilo e os estere tipos Esses artefactos integram a mensagem para a comunica o que ser codificada e descodificada segundo as habilidades e vontade do emissor e do saber e querer do receptor As estrat gias alcan adas para a cultura da seguran a dependem da cria o de planos de comunica
238. tura de Seguran a Quadro 5 12 Pontua es M dias e Desvios Padr o das Quatro Subescalas do ICFCS em Fun o da Dimens o da Organiza o Testes de Kruskal Wallis Dimens o da organiza o n de trabalhadores tag 10a29 30 a 49 Total n 85 n 71 n 46 n 202 KW 2 ICFCS M DP M DP M D Mm Dp XO Subescala 1 Cultura Organizacional 4 30 0 50 4 36 0 57 4 15 0 75 4 29 0 59 2 87 Subescala 2 Forma o 4 05 0 69 4 28 0 58 3 88 0 82 4 09 0 70 7 71 Subescala 3 Comunica o de 4 02 0 71 4 19 0 70 4 07 0 73 4 09 0 71 2 74 Seguran a Subescala 4 Cultura de Seguran a 4 16 0 58 4 24 0 56 4 08 0 59 4 17 0 58 2 63 p lt 021 Constatamos que a dimens o da organiza o tem repercuss es na Forma o dos trabalhadores subescala 2 No sentido de identificar entre que n veis da VI residem as diferen as significativas procedemos aos testes de compara o m ltipla de Fisher LSD uma vez que a VI apresenta tr s n veis Indicamos os resultados no Quadro 5 13 para as quatro subescalas Conforme percept vel na subescala Forma o os trabalhadores que integram organiza es com 10 a 29 trabalhadores possuem uma posi o mais favor vel relativamente Forma o quando comparados com os trabalhadores que integram organiza es mais pequenas designadamente de 1 a 9 trabalhadores Verificamos ainda que os trabalhadores de organiza es interm dias de 10 a 29 trabalhadores apresentam uma posi o mais
239. tural da empresa Princ pios para a comunica o interna na empresa Plano de comunica o ao trabalhador Sensibiliza o do trabalhador para os problemas que ocorram nas diferentes fases de execu o das tarefas no local de trabalho Deveres dos trabalhadores durante a execu o das suas tarefas no local de trabalho Medidas de Preven o e sua aplica o pr tica para os trabalhos em obra Cap tulo 3 O sector da constru o 3 1 3 2 Acidentes de trabalho mortais e n o mortais por actividade econ mica Acidentes de trabalho mortais por actividade econ mica Cap tulo 4 M todos e materiais 4 1 4 2 S ntese da amostra dos participantes ao n vel das caracter sticas individuais do ICFCS S ntese da amostra dos participantes ao n vel das caracter sticas organizacionais do ICFCS xvii 10 12 13 15 15 16 20 21 24 25 26 27 29 32 33 35 39 40 42 44 45 45 46 48 49 49 50 58 58 65 65 4 3 4 4 4 5 4 6 4 7 4 8 4 9 Distribui o do n mero de trabalhadores da empresa em fun o do cargo que desempenha Distribui o da idade faixa et ria em fun o das habilita es liter rias Distribui o do n mero de trabalhadores da empresa em fun o do n mero de horas de forma o profissional Distribui o das Fun es categoria profissional em fun o do n mero de trabalhadores da empresa dimens o da empresa Fiabilidade Estat
240. u outro tipo de acoplamento de acess rios Bet o Mistura de inertes britas e areias de um agregado hidr ulico cimento e de gua destinado confec o de elementos estruturais de constru o os quais s o moldados em cofragens para pilares vigas etc Betoneira M quina utilizada para misturar os diferentes componentes da argamassa ou do bet o Betonilha Revestimento de pavimento de cimento e areia formando um reboco C Cabina Local de transporte de pessoas nas m quinas de trabalho com local autorizado e destinado para esse fim Cabo de eleva o Elemento met lico de nylon ou de corda utilizado na eleva o de materiais destinado movimenta o de cargas Cabo el ctrico Condutor constitu do por fios electricamente distintos e reunidos num mesmo inv lucro isolante No estaleiro os cabos el ctricos utilizados em liga es e extens es devem ser os apropriados tendo em conta a sua estanquidade e liga o terra Cabo guia Elemento destinado a limitar a oscila o horizontal da plataforma suspensa Cal xido de c lcio que submetido a tratamento em fornos d a cal viva utilizada nas obras Calceteiro Trabalhador que executa no interior ou exterior trabalhos de revestimento e repara o de pavimentos encaixando paralelep pedos cubos ou outros s lidos de pedra Caleira Elemento destinado a drenar as guas de chuvas e conduzi las para pontos de cotas infer
241. uais s o necess rias para a adequa o de programas ou estrat gias de comunica o satisfa o no trabalho e ao empenhamento do indiv duo S com uma comunica o eficaz e a partilha de grupo se alcan am estrat gias de comunica o que ponham a cultura de seguran a em teatro de trabalho a corresponder cultura de seguran a manifestada pelos inquiridos Para a Hip tese 3 os resultados evidenciam que os participantes tem atitudes significativamente mais favor veis em rela o Cultura de Seguran a do que Forma o O facto de j ter tido forma o profissional influencia os resultados do ICFCS os trabalhadores com forma o t m atitudes mais favor veis do que aqueles sem forma o Os oy dados indicam que um n mero superior de horas de forma o se associa positivamente percep o que os inquiridos t m sobre a forma o na empresa onde colaboram e evidenciado que mais horas de forma o se associam a percep es mais positivas sobre a Comunica o de Seguran a na empresa Da an lise aos trabalhadores que participaram em 93 Da Comunica o Cultura de Seguran a ac es de forma o aproximadamente metade tem menos de 10 horas de forma o considerando que a constru o uma actividade de risco elevado um valor baixo de horas de forma o profissional o que indicia que a forma o s feita por obriga o de cumprimento do preceito legal deveras importante propo
242. ue por ali todos os dias comem bucha e o almo o 155 Da Comunica o Cultura de Seguran a 156 Da Comunica o Cultura de Seguran a Anexo 9 A Directiva estaleiros Decreto Lei n 273 2003 e os coordenadores de seguran a O Anexo 8 versa sobre os princ pios e regras de trabalho que se encontram preceituados no Decreto Lei n 41 821 de 11 de Agosto de 1958 entre outros que se mant m em vigor por n o ter passado a Lei o Anteprojecto do Decreto Lei de 12 de Fevereiro de 2009 que pretendia fazer aprovar o Regulamento da Seguran a e Sa de no Trabalho em Estaleiros da Constru o Cada par grafo faz a oposi o quilo que fomos encontrando nas obras visitadas No Anexo 7 mostram se algumas das fotografias mais relevantes e tiradas nas obras aquando da recolha dos question rios e que num olhar mais atento nos mostram o que ainda vai mal na constru o em mat ria de seguran a e higiene nos estaleiros da constru o Embora os question rios mostrem que os participantes t m conhecimento dos procedimentos adequados a ter no seu posto de trabalho a realidade ainda outra A ltima d cada trouxe melhorias com a maior e melhor aceita o e aplica o de regras e normas com a presen a do t cnico de seguran a e higiene do trabalho nos estaleiros por for a do Decreto Lei n 273 2003 de 29 de Outubro s o criadas responsabilidades acrescidas ao empreiteiro e ao dono de obra nestas mat rias As altera
243. ue melhor corresponde sua opini o utilizando a escala que se apresenta 1 2 3 4 5 E Discordo Nem discordo Concordo Discordo E Concordo parcialmente Nem concordo parcialmente Question rio 4 Cultura de Seguran a Para responder ao question rio pense na sua Empresa como um todo Por favor indique como encara a cultura de seguran a no trabalho Aos trabalhadores que est o expostos a riscos como se deve transmitir a mensagem sobre seguran a como um h bito um valor uma atitude uma cren a e n o como uma obriga o 41 No posto de trabalho as pessoas est o expostas a riscos n o 12345 previstos nos procedimentos de seguran a fichas 492 Durante a execu o das tarefas as pessoas t m preocupa o com a seguran a 43 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de 12345 protec o colectiva 44 As pessoas sabem como e quando usar os equipamentos de 12345 protec o individual 4 5 As pessoas sabem verificar e manusear as m quinas equipamentos e ferramentas em seguran a 4 6 As pessoas consideram importante o esfor o para manter ou 12345 melhorar a sua seguran a e a dos outros As pessoas t m o h bito de dar conta de falhas ou 4 7 i acontecimentos inesperados fortuitos que ocorram no trabalho 4 8 As pessoas verificam as m quinas os equipamentos as ferrament
244. ulares dando nfase quest o da lingu stica para a estrutura interna da mensagem Por sua vez Wolf 1997 2009 vai mais longe desenvolve o estudo deste modelo atribui explica es para o seu sucesso e dura o da teoria no tempo Seguiram se outros modelos como o de Goffman 1985 em que a primeira premissa a ideia de que as pessoas constroem as suas realidades atrav s de um processo de interac o A interac o definida como o processo comunicativo Almeida 2003 pp 31 32 ou seja na comunica o o processo a troca de mensagens entre os indiv duos 1 3 5 A escola de Palo Alto Estudos de investigadores da Escola de Palo Alto revelaram que mais que o conte do a import ncia da comunica o assenta no seu aspecto relacional Estudaram para al m dos modelos lineares e trouxeram um esquema circular na forma de comunicar em que a comunica o n o tem princ pio nem fim porque o comportamento de cada pessoa afecta e afectado pelo comportamento de cada uma das outras pessoas retroalimenta o Neste modelo em que todo o comportamento tem valor de comunica o e por muito que as pessoas se esforcem lhes imposs vel n o comunicar Palavra ou sil ncio actividade ou inactividade tudo possui um valor de mensagem Em interac o ningu m pode n o comunicar A n o resposta tida como comunica o porque ela pr pria tem a sua fun o no desempenho dos actores Almeida 2003 p 33 14 Esfor
245. umprir as normas e as regras de seguran a 4 21 946 582 952 2 6 A forma o ajuda as pessoas a sentirem orgulho no desempenho de fun es em seguran a 4 18 991 513 952 2 7 As pessoas est o informadas para fazerem da seguran a um h bito no seu trabalho 4 17 920 656 952 2 8 A forma o permite dar conhecimentos s pessoas que as ajudam a reduzir o risco no local de trabalho 4 33 1984 498 1952 2 9 As pessoas est o bem informadas para as emerg ncias e sentem orgulho disso 4 02 987 538 952 137 2 10 A forma o torna as pessoas empenhadas e motivadas para o trabalho em Da Comunica o Cultura de Seguran a seguran a 4 26 964 508 952 Subescala Comunica o de Seguran a 3 1 Quando ocorre um acidente as pessoas s o informadas sobre as causas para se aprender com ele 3 99 1 017 620 952 3 2 As pessoas recebem informa o adequada sobre o que se passa na empresa em mat ria de seguran a 4 12 992 717 951 3 3 Na empresa est definida a pessoa que deve comunicar as quest es sobre seguran a 4 24 1 004 561 952 3 4 As pessoas t m vontade para falar das suas preocupa es relativas seguran a 4 12 1 065 619 952 3 5 Quando h excesso de trabalho comunicado um plano para n o se descurar as normas de seguran a 3 67 1 112 1994 952 3 6 Existe comunica o adequada entre as pessoas para incentivar as ac es e comportamentos de seguran a 4 00 901 667 951 3 7 Existe comunica o adequada entr
246. unica o caso a caso com consci ncia de modo a resolver os problemas Recorrer a linguagem acess vel ao trabalhador para melhorar o desempenho e o comportamento no trabalho Ir directo ao assunto embora com tacto e sem agressividade Especificar os comportamentos positivos ou negativos n o ser vago Apontar as qualidades que est o relacionadas aos comportamentos para que o trabalhador se sinta motivado Apresentar os factos evitando fazer ju zos acerca de comportamentos sentimentos car cter e atitudes N o assumir que o trabalhador tem um vocabul rio id ntico ao da chefia as palavras para ele n o s o imediatamente compreendidas significados Procurar compreender os sentidos e as emo es do trabalhador tentar perceber os sinais n o verbais Aproveitar todas as oportunidades para criar feedback elogiar o comportamento do trabalhador no momento adequado Esperar a altura certa para comunicar algo caso contr rio o trabalhador pode n o estar atento e ou pode distrair se na sua tarefa Adoptar condutas de reconhecimento proporcionais ao acto praticado pelo trabalhador Evitar situa es embara osas a chefia deve manter a calma e criar um clima de confian a respeito e dignidade A chefia deve sempre conceder ao trabalhador a oportunidade de este se exprimir ouvi lo at ao fim Ser justo compreender ser justo velar para que os procedimentos e as interac es sejam as correctas usando r
247. unicam de imediato a exposi o a riscos que n o estejam previstos no plano 4 11 937 523 952 4 10 As pessoas t m comportamentos de seguran a para reduzir a sua 4 27 797 620 952 exposi o ao risco 138 Da Comunica o Cultura de Seguran a Quadro 4 8 Correla es Item total e Coeficientes de Consist ncia Interna a de Cronbach sem os Respectivos ilens das Quatro Subescalas do ICFCS Correla o a total sem Itens do Question rio item total alem Subescala Cultura Organizacional 1 1 Na empresa importante a seguran a das pessoas no seu posto de trabalho 272 851 1 2 Na empresa importante a seguran a das m quinas equipamentos e ferramentas 630 810 1 3 As pessoas que tomam as decis es sabem o que se passa no dia a dia da empresa em mat ria 508 821 de seguran a j 1 4 As chefias demonstram preocupa o com a seguran a nos locais de trabalho 496 822 1 5 As chefias tomam decis es sobre a seguran a antes de acontecer um acidente de trabalho 506 821 1 6 Na empresa as pessoas sentem satisfa o por trabalharem de forma segura 585 814 1 7 As pessoas usam os equipamentos de seguran a mesmo quando sabem que n o est o a ser 537 818 observados 1 8 As pessoas sabem que o seu comportamento seguro contribui para a aus ncia de acidentes no 663 805 trabalho 1 9 As pessoas partilham a responsabilidade pela seguran a na execu o das suas fun es 518 820 1 10 As pe
248. ura Organizacional face Comunica o de Seguran a Forma o e Cultura de Seguran a Silva 2008 refere a defini o de Pettigrew 1979 para cultura organizacional como o sistema de significados presentes num dado grupo num dado momento e colectivamente aceite Para Schein 1984 a cultura organizacional considerada um processo de significados partilhados que se encontram ligados hist ria do grupo Os resultados da nossa pesquisa confirmam os estudos destes autores e de outros referenciados na revis o de literatura e os inquiridos mostram que dependem da rela o que se estabelece na vida das organiza es ou seja dependem dos comportamentos colectivos organizacionais Cooper 1998 Hale 2000 e Pidgeon 1996 referidos por Silva 2008 falam sobre o impacto positivo que a cultura de seguran a tem na qualidade na fiabilidade na competitividade e na produtividade das organiza es e sobre a rela o da cultura de seguran a com a sinistralidade com o n vel de seguran a organizacional com os comportamentos de 92 Da Comunica o Cultura de Seguran a riscos e com a seguran a dos trabalhadores Promover uma cultura de seguran a num ambiente de trabalho uma estrat gia que Almeida 2003 diz dever come ar por identificar os factores a estar presentes na comunica o organizacional e s depois ser devidamente elaborada e ajustada s condi es de trabalho e de forma o Para a Hip tese 2 na combin
249. ustria transformadora do 78 59 75 52 55 56 43 49 27 Constru o 102 139 109 113 110 111 83 103 78 todos os sectores O Quadro 3 2 mostra os dados dispon veis dos anos de 2000 a 2008 por actividade econ mica e para acidentes mortais Nos dados do GEP verifica se que no ano de 2008 do total de 231 acidentes a constru o representa 33 8 com 78 acidentes mortais participados e registados Da an lise distribui o dos acidentes por distrito conclui se que Porto Lisboa e Aveiro concentram quase 50 das ocorr ncias n o mortais Para o distrito de Leiria no ano de 2008 e para os acidentes de trabalho mortais e n o mortais total nacional de 240 018 acidentes foram registados 18 096 acidentes 77 5 para os acidentes de trabalho mortais total nacional de 231 acidentes foram registados 14 acidentes 6 1 58 Da Comunica o Cultura de Seguran a Para terminar esta leitura dos dados do GEP referentes aos acidentes de trabalho mostra que no ano de 2008 semelhan a dos anos anteriores na actividade econ mica da constru o que se regista maior incid ncia de acidentes mortais participados e registados Um aspecto relevante nas causas dos acidentes de trabalho est relacionado com a velha cren a de que a preven o indiscriminada dos muitos acidentes dever ter repercuss es positivas at ao topo da hierarquia da empresa donde se conclui que a preven o deve passar por estrat gias diferentes para que o
250. uyen Thanh 1991 p 24 cit in Almeida 2003 p 23 Her clito de feso 7 Relativo teoria da informa o Littlejohn 1988 153 cit in Sousa 2006 p 22 9 Da Comunica o Cultura de Seguran a e vez o processo de comunica o influenciado pelo indiv duo o qual lhe atribui a sua percep o a sua interpreta o a sua significa o A informa o sempre codificada A comunica o tem o seu centro naquilo que trocado na maneira como as informa es s o transmitidas e na forma como o emissor e o receptor comunicam Mensagem Emissor gt Receptor A entoa o a m mica a postura corporal diz nos Duterme 2008 s o outras indica es que permitem adivinhar a sinceridade da ac o dos actores e os sentimentos ligados ao conte do das mensagens trocadas Lasswell 1948 qualifica a comunica o referindo que por um lado a aten o est focalizada na transmiss o de informa o e nas suas condi es de possibilidade bem como na melhoria da sua execu o e por outro lado na investiga o das rela es de comunica o interpessoal e em grupo J Shannon 1949 quantifica a comunica o e fala nos da velocidade da transmiss o da mensagem e na codifica o da informa o sempre com o objectivo de diminuir distor es aumentando o rendimento global do processo da comunica o Quadro 1 1 Formas de Comunica o adaptado de Sousa 2006 pp 27 28 Comunica
251. vas Lisboa Escolar Editora Pinto A 2008 Manual de Seguran a Constru o Conserva o e Restauro de Edif cios 3 Ed Lisboa Edi es S labo Pinto R R 2009 Introdu o an lise de dados com recurso ao SPSS 7 Ed Lisboa Edi es S labo Rego A 2010 Comunica o Pessoal e Organizacional Teoria e Pr tica 2 Ed Lisboa Edi es S labo Rego A amp Cunha M P 2009 Lideran a Positiva Lisboa Edi es S labo 107 Da Comunica o Cultura de Seguran a Reis E 1999 Estat stica aplicada Lisboa Edi es S labo Reis E 2000 Estat stica descritiva Lisboa Edi es S labo Ribeiro L 1998 Comunica o Global A Magia da influ ncia Lisboa Pergaminho Robbins S P 2007 Comportamento Organizacional 11 Ed S o Paulo Pearson Prentice Hall Robbins S amp Decenzo D 2009 Fundamentals de Administra o conceitos essenciais e aplica es 4 Ed S o Paulo Pearson Prentice Hall vers o original publicada em 2004 Rodrigues A D 1990 2001 Estrat gias da Comunica o 3 Ed Lisboa Editorial Presen a Rosental C amp Fremontier Muhphy C 2002 Introdu o aos m todos quantitativos em ci ncias sociais e humanas Lisboa Instituto Piaget Ruiz Z J 1977 Dicion rio B sico da Constru o 2 Ed Lisboa Pl tano Shannon C amp Weaver W 1949 A Mathematical Theory of Communication Urbana The Univ
252. vis o de literatura que se apresenta pretende se obter respostas a outras quest es que agora s o levantadas l Qual a rela o entre a Comunica o e a Cultura de seguran a 2 Como feita a comunica o em mat ria de seguran a 3 Como alcan ar estrat gias de comunica o e criar cultura de seguran a para a preven o de risco Objectivos do estudo te rico Pretende se estudar a import ncia da comunica o no quotidiano das organiza es o papel do indiv duo a sua cultura e a sua interac o grupal As organiza es s o cheias de significados s intelig veis quando os interpretamos Na revis o de literatura o Cap tulo 1 tem como objectivo perceber a origem da comunica o o seu conceito teorias e modelos para poder analisar a vida nas organiza es e como esta depende da comunica o bem como a influ ncia que tem no comportamento do indiv duo para entender melhor o comportamento do indiv duo faremos uma abordagem s suas habilidades ao seu empenho sua motiva o e s suas atitudes como pessoa e inserido no grupo 2 O estudo das pequenas e m dias empresas PME do sector F da constru o incide no distrito de Leiria 3 Da Comunica o Cultura de Seguran a No Cap tulo 2 o estudo incidir sobre o grupo na sua constitui o e na sua manuten o ser feita uma aproxima o lideran a forma como o l der se destaca no grupo forma como se relaciona com os outros e
253. vos chamando a aten o 3 Confian a para o facto Apontar as qualidades que est o relacionadas aos 4 Serdescritivo comportamentos de seguran a para que o trabalhador 4 Conhecimento trabalhe com habilidade e confian a Pensar que o trabalhador tem um vocabul rio pr prio as palavras para ele n o s o imediatamente compreendidas significados e evitar fazer ju zos acerca de comportamentos atitudes e car cter 5 Ser cauteloso 5 Convic o Procurar compreender os sentidos e as emo es do 6 Seremp tico trabalhador tentar perceber os sinais n o verbais sobre 6 Desempenho os riscos para agir em conformidade Aproveitar todas as oportunidades para criar feedback 7 Seroportuno elogiar o comportamento do trabalhador no momento 7 Motiva o certo N o h n o feedback Procurar a altura certa para comunicar algo para o 8 Ser flex vel trabalhador estar atento e n o se distrair na sua tarefa 8 Empenho evitando situa es embara osas Criar situa es de confian a e respeito concedendo ao trabalhador a oportunidade de ele se exprimir e velar para que os procedimentos e as interac es sejam correctos usando imparcialidade 9 Serjusto 9 Responsabilidade Agir com confian a afirma o e dignidade fazendo ao trabalhador sentir os valores cren as h bitos e atitudes necess rios na manuten o de um ambiente de trabalho em seguran a 10 Ser assertivo 10 Satisfa o 98 Da Comunica o Cultura
254. xto s o particularmente relevantes para a auto estima para a motiva o e a satisfa o do indiv duo Para estar bem no trabalho o indiv duo tem de aprender a viver com os outros mas antes de mais tem de aprender a viver consigo mesmo porque consigo que passa todas as horas do dia Quem gosta de si pr prio cultiva rela es no trabalho mais positivas e est mais dispon vel para interagir com os outros e cooperar com eles Estanqueiro 1992 2011 Ter auto estima significa aceitar se apreciar as suas qualidades valorizar os seus esfor os e relativizar as cr ticas Estanqueiro p 24 Se uma pessoa agir com confian a e seguran a vencer a timidez e sentir se mais confiante coragem ter a capacidade de enfrentar o medo e o fracasso compet ncia ter conhecimentos e aptid es necess rias para favorecer a auto estima Nesta teoria a escola a fam lia as igrejas os partidos pol ticos as organiza es sociais e os meios de comunica o social funcionam como agentes mediadores para a atribui o de sentido ao mundo e s mensagens que dele estamos permanentemente a receber 19 Da Comunica o Cultura de Seguran a Compreender e ser compreendido pois a base das rela es humanas na vida e no trabalho entre a chefia e o trabalhador Como diz Estanqueiro 1992 2011 a compreens o gera confian a e aproxima o entre as pessoas devemos ter presente que a falta de considera o pelas ideias d

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