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Tese Final Alvaro São Miguel_Com Capa

1. DOE Dire o Opera es 3 1 Empresariais 5 Empresa Direc o EDP Solu es Comerciais DOP Dire o Opera es de 8 18 Rede EDP Soluc es Comerciais DOR Dire o Opera es 28 64 Residenciais Nenhuma das anteriores 4 9 6 Experi ncia anterior de trabalho em Open Nao 10 23 Space Sim 34 77 7 Local da experi ncia de trabalho em Open Fora do grupo EDP 2 5 Space No grupo EDP Outro Edificio 32 73 menos de 2 anos 12 21 8 Tempo de trabalho em Open Space fora de 2 a5 anos 9 20 ou no grupo EDP mais de 5 anos 2 52 N o 37 84 9 Exerce fun es de chefia Sim 7 16 Em termos sociodemogr ficos a amostra estudada composta por 64 de indiv duos do g nero masculino e 36 do g nero feminino que consideramos ter um n vel de escolaridade m dio alto com 39 de indiv duos com o 12 ano e mais 23 com o bacharelato e ou licenciatura podendo constatar se que mais do que 60 da amostra tem um n vel de escolaridade superior escolaridade obrigat ria 9 ano Open Space Estrat gia e Concretiza o O Caso EDP Porto Relativamente idade 57 dos indiv duos tem entre 46 e 55 anos o que se compreende j que 59 tem mais do que 20 anos de empresa Um dado adquirido partida com a escolha do piso do edif cio onde decorreu o estudo o de que maioritariamente os trabalhadores pertencem empresa do grupo EDP Solu es Comerciais e como output que 64 pertencem Dire
2. MV I I IX I NK u i phe 2 3 23 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 43 2 4 5 4 5 6 8 6 8 4 5 2 3 23 2 3 ja 9 2 4 6 4 6 50 18 1 4 5 91 100 26 Open Space Estrat gia e Concretiza o O Caso EDP Porto 3 6 3 O Open Space responde as necessidades dos trabalhadores criando ambientes de trabalho modernos e funcionais O gr fico que se segue mostra como se distribuem as pontuac es m dias em cada dimens o cuja escala de pontuac o varia entre O zero e 4 quatro OS 10 at OS 36 4 00 3 00 media por dimens o h O 1 00 DO mudas venos ferramentas com para agarza io _ rasto OS garmin ta vano Figura 3 Gr fico de dimens es do OS Em todas as dimens es estudadas foram atribu dos valores acima da m dia A Mudancas de car ter foi atribu do um valor equivalente a igual isto n o foram valoradas alterac es de car ter f sico mental ou criativo As dimens es Val ncias do local de trabalho e Ferramentas de trabalho foram atribu dos valores de suficiente As dimens es Satisfa o comparativa com a experi ncia anterior de trabalho Organizac o do trabalho Trabalho em Open Space e Ergonomia foram valorizadas entre o suficiente e o bom Realcamos a dimens o Trabalho em Open Space com valores muito pr ximos do bom e que engloba itens relacionados com a comunicac o transmissio de conhe
3. edp energias de portugal Os paradigmas v o se alterando e a empresa vai se ajustando Foi o que aconteceu depois da liberaliza o do mercado dom stico do setor el trico em Portugal em 2006 que levou a EDP a reclamar para si uma rela o ainda mais transparente com os clientes O novo posicionamento traduziu se numa nova assinatura Sinta a nossa energia e numa nova pl stica tridimensional com maior impacto visual e mais flex vel e adapt vel a ambientes audiovisuais e virtuais Uma mudan a no sentido de tornar a marca mais concordante face ao valor da identidade e de lhe acrescentar vis o de futuro 2006 sinta a nossa energia E edp sinta a nossa energia Em 2009 a assinatura sofre uma mudanca evolutiva passando de Sinta a nossa Energia para Viva a nossa Energia E o reflexo de uma marca mais din mica inovadora e entusiasta que traduz a vis o de um consumidor com um papel cada vez mais ativo e consciente no setor da energia Um convite ao envolvimento e experi ncia e uma homenagem vida e energia humana 2009 viva a nossa energia edp viva a nossa energia A marca EDP entrou numa nova fase da sua hist ria Na ess ncia queremos apresentar nos como uma empresa humana sustent vel e inovadora Estas s o caracter sticas Intemporais e universais independentemente das inova es de produto ou das mudan as competitivas Como empresa din mica na vanguarda da
4. o de Opera es Residenciais que trata das opera es relacionadas com a contrata o e fatura o de g s e eletricidade do segmento dos clientes dom sticos e pequenas empresas Apenas 23 dos Indiv duos tiveram agora a sua primeira experi ncia de trabalho em open space sendo que 73 dos que j tiveram essa experi ncia foi em outras instala es do grupo EDP O tempo de trabalho j exercido pelos inquiridos em situa o de open space foi respondido por 52 como tendo sido superior a 3 anos Outro dado referido que 84 dos inquiridos n o exercem fun es de chefia 3 6 2 O Open Space opera como plataforma de comunica o e de partilha de informa o Dos aspetos mais positivos com que caraterizaram o Open Space OS 31 o mais referido com 91 foi o da Comunica o seguido da Partilha com 64 e da Equipa com 61 Concentrac o EJ Ergonomia Efic cia Efici ncia El Layout ma Prazer Privacidade Produtividade EA Ruido o w je N b W N 40 Comunica o Concentra o Equipa Ergonomia Efic cia Efici ncia Layout Partilha Prazer Privacidade Produtividade Ru do Figura 1 De OS Anexo 13 Aspetos positivos do Open Space 40 27 10 28 So O Pelo contr rio de referir que a Privacidade e o Ru do nao tiveram nenhuma escolha nos aspetos positivos tendo sido os mais referidos nos aspetos negativos com 86 e 80 r
5. repartida entre intranet e hierarquia com 32 cada colegas do grupo EDP com 20 e colegas do posto de trabalho com 16 Sobre o espa o envolvente ao complexo OS 33 1 apesar do objeto de estudo estar ladeando a Casa da M sica referido como muito melhor em rela o aos outros de origem por 16 dos trabalhadores como melhor por 45 como igual por 11 e como pior por 27 pergunta tendo em conta o novo conceito de trabalho em open space regressaria experi ncia de trabalho anterior OS 34 70 referem que n o 30 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto 4 Discuss o No que respeita primeira hip tese O Open Space opera como plataforma de comunica o e de partilha de informa o as respostas obtidas e o resultado do tratamento dos dados indicam que a mesma confirmada relevante para este facto a comunica o ser o aspeto positivo do conceito mais referido pelos trabalhadores tal como a dimens o Trabalho em Open Space atingir valores muito pr ximos do bom englobando itens como a transmiss o de conhecimentos o trabalho em equipa a resolu o de problemas e a fluidez de Informa o Apesar da complexidade dos estudos emp ricos realizados e tendo em conta as especificidades das vari veis da comunica o ao n vel organizacional que impossibilitam a extra o clara de conex es de causalidade entre comunica o e resultados organizacionais os dados apurados v
6. 11 0 1 27 45 20 11 16 1 0 48 36 16 0 Nenhuma Muita e E co mb Pa A E NI a PF Fx 31 Carateriza o do Open Space EDP Boavista Comunica o Concentra o Ergonomia Eficacia o Efici ncia Layout UN Prazer i Privacidade Produtividade PH Ruido 0 8 16 24 32 40 32 Carateriza o do Open Space EDP Boavista Comunica o Concentra o Equipa Ergonomia Efic cia Efici ncia Layout Partilha Prazer m Produtiwidade a Ruido Co Po Ex Lo ha Es Comunicac o 40 91 Concentrac o 4 9 Equipa 27 61 Ergonomia 10 23 Efic cia 5 11 Efici ncia 3 1 Layout 5 11 Partilha 28 64 Prazer 1 2 Privacidade 0 0 Produtividade 9 20 Ruido 0 0 E possivel seleccionar mais de uma caixa de verificac o pelo que as percentagens podem somar mais de 100 Comunicac o 0 0 Concentrac o 29 66 Equipa 0 0 Ergonomia 7 16 Efic cia 2 5 Efici ncia 3 7 Layout 8 18 Partilha 1 2 Prazer 5 11 Privacidade 38 86 Produtividade 2 5 Ruido 35 80 E possivel seleccionar mais de uma caixa de verificac o pelo que as percentagens podem somar mais de 100 do complexo EDP Boavista Muito Pior 0 0 Muito Pior Pior 12 27 Melhor 20 45 Igual a Muito Melhor 7 16 0 4 8 12 16 20 33 Comparac o da experi ncia de trabalho anterior com a experi ncia de trabalho na EDP Boavista Complexo de instala es EDP Boavist
7. ISMT OV VZILAAONOD 4 VIDALVALSA II VdS NAdO OLAOd dUH OSVO O TANDIN OVS OAVA IVY CLOC Instituto Superior Miguel Torga Escola Superior de Altos Estudos Open Space Estrat gia e Concretizac o O Caso EDP Porto ALVARO MANUEL CARDOSO E SAO MIGUEL Dissertac o de Mestrado em Gest o de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional Coimbra 2012 Instituto Superior Miguel Torga Escola Superior de Altos Estudos Open Space Estrat gia e Concretizac o O Caso EDP Porto LVARO MANUEL CARDOSO E SAO MIGUEL Dissertac o de Mestrado em Gest o de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional Coimbra 2012 INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA Open Space Estrat gia e Concretizac o O Caso EDP Porto LVARO MANUEL CARDOSO E SAO MIGUEL Dissertac o Apresentada ao ISMT para Obtenc o do Grau de Mestre em Gest o de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional Orientador Professor Doutor Jos Henrique Rodrigues Dias Coorientadora Mestre Maria Assunc o Ser dio Evaristo Pinto Coimbra dezembro de 2012 Resumo Este estudo centra se numa investigac o sobre o conceito de trabalho em open space na nova sede no Porto da empresa Energias de Portugal SA tendo em conta a estrat gia implementada e os resultados conseguidos Para 1sso dissec mos as premissas apresentadas aos trabalhadores na cerim nia de inaugurac o do novo espaco O Open Space opera como plataform
8. Open Space Technology Pontiac Maryland Winter Owen H 1997 Open Space Technology A User s Guide Second Edition Published by Berrett Koehler Publishers Owen H 2003 Coffe Break Produtivo W11 Editores Lda Trad 1 ed S o Paulo Editora Novo Paradigma Trabalho original em ingl s publicado em 1997 Owen H 2007 Open Space Technology A User s Guide Third Edition Camden Maine Published by Berrett Koehler Publishers Pocinho M 2011 Li es de Metodologia de Investiga o Cient fica Instituto Superior Miguel Torga de Coimbra Rego A 2010 Comunica o Pessoal e Organizacional Teoria e Pr tica 2 ed Lisboa Edi es S labo Lda Reich R 1993 O Trabalho das Na es Lisboa Edi es Quetzal Santos V Chaves J M Pav o J C Bijos P 1999 Projeto ergon mico de centrais de atendimento Brasil Silva A F 2001 Fundamentos da Metodologia de Reuni o em Espaco Aberto Silva P N 2009 Cita es e Pensamentos de Agostinho da Silva Edi o reimpress o Lisboa Casa das Letras Vliex C 2007 Learning and Changing in an Open Space The Dynamics of and in an Open Space Event pp 155 172 Berlim John Wiley Sons Ltd Williams B Owen H Peterson L Kinch W Sullivan T Novak N Chaffe R 2002 Open Space Technology A User s Non Guide First Published Edited by Michael Herman and Chris Corrigan Wisner A A Intelig ncia no Traba
9. Recursos bio bibliogr ficos da Associac o Agostinho da Silva Acedido em 20 agosto 2012 em http joseeduardolopes tripod com id28 html 3g office Workplace Innovation Acedido em 3 fevereiro 2011 _http www 3g office com 7 Anexos 41 ANEXO 1 Hist ria da marca EDP A EDP foi criada em 1976 ap s a fus o de 13 empresas que tinham sido nacionalizadas no ano anterior Tr s d cadas depois a empresa cresceu conquistou mercados alargou a atividade expandiu neg cios mudou culturas Inevitavelmente a marca acompanhou todas estas mudancas Hoje a EDP ocupa o 280 lugar no ranking das marcas mais valiosas do mundo De acordo com o estudo da consultora Brand Finance divulgado em marco de 2011 a empresa vale cerca de 2 775 milh es de euros 2011 QD eeen 1978 Electricidade de Portugal EDP Empresa P blica war gan de prontas A primeira marca EDP nasceu em 1978 com a denomina o de EDP Electricidade de Portugal Empresa P blica sendo a sua identidade visual associada ao E referente ao neg cio da Eletricidade Tratava se de uma marca pura e dura de neg cio 1978 a primeira marca EDP D Electricidade de Portugal EDP Empresa P blica Em 1991 a empresa muda a sua identidade jur dica e passa de Entidade Publica a Sociedade An nima A mudan a visual acontece em 1993 e a ruptura foi total face a antiga marca Associado ao conceito de mudan a e dinamismo o s mbolo
10. enquanto durar o desejo de perman ncia dura o instinto humano de posse sendo este que mant m a boa rela o A reorganiza o mudan a organizacional percebida como um dos meios essenciais para a melhoria da competitividade no contexto de concorr ncia intensificada pela economia global aponta para uma utiliza o eficiente das estruturas produtivas A racionaliza o flex vel e a autonomia no trabalho no sentido mais abrangente conferem s empresas a capacidade para se adaptarem s mudan as exigidas diferenciando se em fun o da especificidade de cada uma e das suas op es estrat gicas Kov cs 2005 A produ o deixa assim de ser estandardizada e passa a ter carater sticas de diversidade flexibilidade e inovac o qualidade e baixo custo sem descurar a produtividade Estes conceitos implicam novas tecnologias e valoriza o dos recursos humanos qualifica es comunica o envolvimento que se traduzem num ajustar do trabalhador aos processos de transforma o Numa das perspetivas de evolu o do trabalho h op es dependentes dos atores sociais dos seus valores e Interesses e do grau de democraticidade dos processos de mudan a Kov cs e Castilho 1998 Podem coexistir na mesma organiza o princ pios neotayloristas com p s tayloristas trabalhadores com altas e baixas qualifica es aumento ou redu o da autonomia do trabalho ou do trabalhador Reich 1993 3 7 Pa g
11. O 5 15 Espaco individual de trabalho na secret ria Espaco para dispor pastas e dossiers de arquivo Sim 28 64 0 6 12 18 24 30 15 Espaco individual de trabalho na secret ria Espaco para trabalhar com documentos em formato A3 ou A2 Sim 9 N o 35 15 Espaco individual de trabalho na secret ria Espaco livre em relac o aos colega s do lado Sim 33 Sim N o 1 N o 0 7 14 21 28 35 16 Ferramentas tecnol gicas de trabalho Hardware disponibilizado equipamentos Mau Mau Insuficiente Insuficiente EFH Suficiente 19 Bom 19 Bam Muito Bom m 0 4 8 12 16 20 16 Ferramentas tecnol gicas de trabalho Software disponibilizado programas Mau Mau Insuficiente Insuficiente El Suficiente 21 Bom 17 Bam Muito Bom El 0 4 8 12 16 20 24 16 Ferramentas tecnol gicas de trabalho Equipamentos e sistemas de comunicag o disponiveis Mau 0 Mau Insuficiente 2 Insuficiente PACIEN 17 Bom 19 Suficiente Muito Bom 6 Bam Muito Bom E Do 12 16 20 20 80 15 25 0 9 43 43 5 0 9 48 39 5 0 5 39 43 14 17 O ru do de fundo no seu posto de trabalho inc modo N 20 Sim 24 18 Classifique a intensidade do ru do no seu posto de trabalho Intenso 17 Muito intenso 3 Pouco intenso 24 19 Toler ncia ao ru do Incomoda muito 11 z N o incomoda 7 comoda pouco 21 20 Temperatura ambi
12. Sais Percurso do Open Space ta PDR aaa ae O R AGO 20 3 2 Estudo de Caso Open Space EDP Doro suas rn sarada o ests eu EO 21 33 Popula o EAN Sr een 21 3 4 A ee nee ee nee een 22 3 5 Instrumento de medida a e a 22 3 6 RESTA a da RA RO RA ERA 23 3 6 1 Carateriza o Sociodemogr fica e Socioprofissional ccccceeecccccceeeeesssseeeeeeeeececeeeeeaaaaeaseeeeeeeeeeess 23 3 6 2 O Open Space opera como plataforma de comunica o e de partilha de informa o 25 3 6 3 O Open Space responde s necessidades dos trabalhadores criando ambientes de trabalho modernos O O WE RA 27 DISCUSS O nie 31 Conclusion ias 36 A A O AKR 37 O ira 41 POTION COS A dias 111 ndice de Figuras Figura Aspectos positivos do Open Space nnd a iaa 25 Figura 2 Aspelos ne2atv08 do Open Spacer ss getan uns as ei 26 kisura gt Gr btico de dimens0es do OS ia a Rilke 27 Figura 4 Gr fico da quantidade de forma o informa o e aconselhamento do conceito de Open Space 28 Indice de Tabelas Tabela 1 Dimensoes do OS EEE RIES DE 23 Tabela 2 Caraterizac o sociodemogr fica e socioprofissional ueeeea aaa aaa aaa aaa aaa aaa 23 Tabela 3 Aspetos positivos d Open Space ici ass se a sado Tabela 4 Quantidade de forma o informa o e idade correlacionadas com outras dimens es do OS 28 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto 1 Introdu
13. efic cia dos meios de comunica o eletr nicos aliada aos layouts modernos dos open space vem minorar esta dificuldade conseguindo aproximar os trabalhadores at ao contacto visual e de expressividade gestual tendendo a tornar a comunicac o mais eficaz Em ambiente de open space o trabalhador est exposto a v rios tipos de est mulos que ocorrem simultaneamente sendo que uns s o da sua pr pria tarefa e outros por iner ncia da coabita o espacial Inevitavelmente h um desvio consciente e oscilat rio da sua atenc o que provoca facilmente uma degradac o no seu desempenho A capacidade de concentrac o do indiv duo um fator apreciado pelo bom desempenho profissional que origina Num ambiente prop cio concentra o tanto a aprendizagem como a execu o conseguem ser mais eficazes O simples ato de captar palavras emo es ou sentimentos fazer o seu processamento e expressar uma nova conce o o principio da concentra o a funcionar Rego 2010 No entanto a concentra o pode ser perturbada pela exist ncia de distor es provocadas por diversos fatores originados pelo ru do e palavras desconexas odores e desconforto ergon mico interrup es e distra es visuais 19 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto 3 Estudo Emp rico 3 1 Percurso do Open Space na EDP A EDP Eletricidade de Portugal Anexo 1 foi criada em 1976 ap s a fus o de 13 empresas que operavam e
14. nio 25 703 pp 68 86 Comiss o Europeia 1997 Livro Verde Parceria para uma Nova Organiza o do Trabalho Coutinho C P 2011 Metodologia de Investiga o em Ci ncias Sociais e Humanas teoria e pr tica 2 Reimpress o Coimbra Edi es Almedina S A Couto H A 1995 Ergonomia aplicada ao trabalho O manual t cnico da m quina humana Volume II Belo horizonte Ergo Editora Cunha M P Rego A amp Cabral Cardoso C 2006 Manual de Comportamento Organizacional e Gest o 6 ed Lisboa Editora RH Ferreira J M C Neves J Caetano A 2001 Manual de Psicossociologia das Organiza es Lisboa Mcgraw Hill Gnoato G Spina A C Spina M I A P 2007 Psicologia das Organiza es 1 ed Curitiba IESDE Brasil S A Gomes J F Cunha M P amp Marques C A 2010 Manual de Gest o de Pessoas e do Capital Humano 2 ed Lisboa Edic es S labo Harris C L 1998 Critical Mass Interventions Accelerating amp Improving Organization Change Heller R 1993 Revolu o na Empresa pp 25 53 Lisboa Editora Presen a Herman M 2002 Inviting Organization evolution is now and open space Chicago Edited by Michael Herman Associates Herman M 2006 Open Space Technology An Inviting Guide Fourth Edition Chicago Edited by Michael Herman Associates Iida I 1990 Ergonomia projeto e produ o S o Paulo Edgard Blucher J dice M O 2000 Cont
15. o ao encontro da revis o de literatura efetuada Na linha de investiga o denominada estudos organizacionais positivos Rego e Cunha 2010 as equipas com melhores desempenhos apresentam padr es de comunica o com carater sticas positivas melhorando os relacionamentos interpessoais esp rito de equipa n veis de confian a e bem estar f sico e psicol gico Por outro lado a partilha de conhecimento refor a o capital social e psicol gico dos membros organizacionais e pode trazer consequ ncias positivas para o desempenho individual e organizacional Assim poss vel atribuir comunica o uma forte identifica o com o ambiente saud vel das organiza es e dos seus trabalhadores mas de facto do ponto de vista concetual n o h conson ncia de opini es acerca da sua Import ncia nas organiza es nem de relacionar a sua exist ncia com o aumento da produtividade ou da satisfa o dos trabalhadores Em rela o segunda hip tese O Open Space responde s necessidades dos trabalhadores criando ambientes de trabalho modernos e funcionais tendo em conta os resultados do estudo podemos admitir dividir a resposta em duas partes Se por um lado claramente confirmado que foi criado um ambiente de trabalho moderno e funcional por outro n o t o claro assim logo n o confirmado que o Open Space responde s necessidades dos trabalhadores 31 Open Space Estrat gia e Concretiz
16. o de uma mudan a organizacional dever assegurar que todos os membros interessados sejam devidamente informados e recebam forma o adequada para o efeito OIT 2011 As pessoas s o o nosso ativo mais importante Esta uma afirma o recorrente nos relat rios de contas das organiza es e nos discursos dos Chief Executive Officer CEO Um desafio crucial para os gestores compreender como as organiza es podem gerir as pessoas de forma a aumentarem a sua capacidade produtiva e criativa ao mesmo tempo que mant m ou reduzem os custos associados ao fator m o de obra Este desafio implica dois aspetos essenciais que t m a ver por um lado com a cria o de ambientes de trabalho estimulantes e criativos e por outro com a necessidade de controlo ou de neutraliza o de comportamentos indesejados Sobre o primeiro aspeto as organiza es t m vindo a evoluir procurando as empresas de servi o de consultoria nas reas da engenharia e arquitetura empresarial em espa os de escrit rios O impacto da gest o de pessoas no desempenho organizacional tem sido demonstrado empiricamente em m ltiplos trabalhos de investiga o Referindo o segundo contexto trabalhos na rea do ambiente psicol gico do trabalho defendem que dever das organiza es manter os trabalhadores envolvidos em n veis elevados de concentra o nas tarefas permitindo a sua comunica o e intera o sem que o seu espa o pessoal ou a sua p
17. 16 3 0 90 Ruido 3 OS 17 at OS 19 0 82 Mudancas de car ter 3 OS 26 1 at OS 26 3 0 63 Trabalho em Open Space 4 OS 29 1 at OS 29 4 0 83 Quantidade de Formag o Informag o 2 OS 30 1 OS 30 2 0 77 Satisfag o comparativa com a 5 OS 33 2 at OS 33 7 0 68 anterior experi ncia de trabalho Aconselhar o Conceito de Open 3 OS 34 2 at OS 35 0 87 Space Balan o emocional perturba o 2 OS 36 1 at OS 36 2 0 80 2 OS 36 3 at OS 36 4 0 64 Balanco profissional Como podemos observar todas as dimens es do OS apresentam valores de consist ncia no m nimo aceit veis 3 6 Resultados 3 6 1 Caraterizac o Sociodemogr fica e Socioprofissional A tabela seguinte mostra o resultado da caraterizac o efetuada OS 1 at OS 9 Tabela 2 Caraterizac o sociodemogr fica e socioprofissional n Masculino 28 64 1 G nero Feminino 16 36 2 Idade de 26 a 35 anos 6 14 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto de 36 a 45 anos 10 23 de 46 a 55 anos 25 57 mais de 55 anos 3 1 at 9 ano 16 36 3 N vel de escolaridade EZ ano 17 32 Bacharelato Licenciatura 10 23 P s Gradua o Mestrado 1 2 de 1 a3 anos 2 5 de 4 a 6 anos 2 5 4 Antiguidade no grupo EDP de 7 a 10 anos 4 9 de 11 a 20 anos 10 23 mais de 20 anos 26 59 EDP Solu es Comerciais DCR Dire o Canais 1 2 Residenciais EDP Soluc es Comerciais
18. 29 2012 06 01 2012 06 14 34 66 8 Ap ndices 111 AP NDICE A OPEN SPACE estrat gia e concretizac o o caso da EDP Porto O presente question rio particular e insere se no mbito da minha dissertac o de mestrado em Gest o de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional versando a tem tica Open Space estrat gia e concretizac o o caso da EDP Porto O seu objetivo perceber o modo como o trabalhador perceciona a sua inserc o em contexto de trabalho em Open Space Nao h respostas certas ou erradas relativamente a qualquer dos itens pretendendo se apenas a sua opini o pessoal e sincera pois s assim possivel efetuar um trabalho rigoroso Os dados recolhidos ser o utilizados para fins meramente cient ficos visando identificar tend ncias globais e n o pessoais Do mesmo modo o tratamento efetuado de uma forma global n o sendo portanto sujeito a uma an lise individualizada o que significa que o seu anonimato e confidencialidade ser o respeitados O preenchimento deste question rio n o deve exceder os 10 minutos Devido ao prazo que tenho de cumprir solicito sff o seu envio at s 24 horas do dia 14 de junho de 2012 quinta feira sinal de resposta Obrigat rio 1 G nero Masculino Feminino 2 Idade at 25 anos de 26 a 35 anos de 36 a 45 anos de 46 a 55 anos mais de 55 anos 3 N vel de escolaridade at 9 ano 12 ano Bacharelato Licenci
19. OS Quantidade de Idade Forma o Informa o Rho 013 Quantidade de Formac o Informac o P 933 N 44 Instalac es Rho 212 104 P 167 01 N 44 44 Organiza o do trabalho Rho 259 246 P 089 108 N 44 44 28 Open Space Estrat gia e Concretiza o O Caso EDP Porto Val ncias no local de trabalho Rho 204 017 P 184 913 N 44 44 Aus ncias falta de val ncias Rho 075 048 P 630 131 N 44 44 Ergonomia Rho 267 008 P 080 958 N 44 44 Ferramentas de trabalho Rho 334 055 P 027 725 N 44 44 Ruido Rho 124 120 P 422 438 N 44 44 Mudangas de car ter Rho 066 291 P 672 056 N 44 44 Trabalho em Open Space Rho 060 076 P 099 624 N 44 44 Satisfa o comparativa com a anterior Rho 368 ET experiencia de trabalho P 014 004 N 44 44 Aconselhar o conceito de Open Space Rho 092 486 P 54 001 A TOO Balanco emocional perturbac o Rho 094 344 P 544 022 po E Balanco profissional Rho 384 133 E 010 391 N 44 44 Correlation is significant at the 0 05 level 2 tailed Correlation is significant at the 0 01 level 2 tailed Assim foram encontradas correlac es positivas significativas nos indiv duos que tiveram maior Quantidade de Forma o Informa o com as dimens es Satisfa o comparativa com a experi ncia anterior de trabalho Balan o profissional e Ferramentas de trabalh
20. cost to server sem que 1sso afete negativamente a organizac o A escolha de um espaco de trabalho moderno simples e din mico leva muitas organ zac es a optarem pelo conceito de open space ou open office em detrimento do conceito tradicional de gabinete ou de sistema de trabalho porta fechada A implementa o deste conceito de escrit rios em algumas organiza es pode ser entendida como um processo de mudan a organizacional nem sempre f cil de aceitar e aderir devido exist ncia de perspetivas diferentes por parte dos stakeolders Os stakeholders de uma organiza o s o as entidades que podem interferir no seu funcionamento e ou que podem ver a sua atua o influenciada pela a o da organiza o Abrangem acionistas propriet rios clientes fornecedores comunidade autoridades trabalhadores organiza es ambientais etc A l gica subjacente a de que a gest o n o pode atender apenas aos interesses dos acionistas propriet rios stockholders mas tamb m aos das restantes partes interessadas stakeholders Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto De acordo com certos estudos a organizac o do espaco de trabalho em open space aumenta e melhora a comunicac o elimina barreiras f sicas entre trabalhadores e entre n veis da estrutura organizativa fomenta intera es proporciona um ambiente de trabalho de melhor qualidade aumenta o grau de responsabilidade e dedica o dos trabalhadore
21. de arquivo ou armazenamento Desde a apresenta o destes modelos inovadores muitos fatores foram estudados e investigados As empresas de consultoria seduzem a gest o das organiza es com a inova o tecnol gica a mobilidade e a flexibilidade para os locais de trabalho A planifica o dos espa os depende do modus operandi de cada organiza o e dever ser bem percebido para que seja poss vel transmitir a cultura corporativa e influenciar e estimular os trabalhadores de modo a melhorar os ratios de produtividade e baixar os custos operacionais refletindo essa poupan a em mais valias concorrenciais A cultura das organiza es ao manifestar se no espa o de trabalho utilizado procura alinhar o seu layout as estrat gias de neg cio salientando valores 13 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto organizacionais como s o os aspetos das hierarquias planas da comunica o interna ou do trabalho flex vel expressando dessa forma os valores da sua marca tanto para o exterior como para o interior da organiza o A sustentabilidade o conforto a qualidade e a aproxima o do espa o profissional ao espa o dom stico s o algumas das carater sticas estudadas para estes espa os garantindo com 1sso o sucesso da sua implementa o uma grande fonte de tens o no trabalho s o as condi es ambientais desfavor veis como o excesso de calor ru dos e vibra es Estes fatores causam desconforto
22. es num trabalho cient fico que nunca se esgota Palavras chave Open Space Comunica o Necessidades dos Trabalhadores Gest o Organizacional Abstract This study focuses on researching the concept of working in an open space in the new Oporto s headquarters of the company Energias de Portugal SA given the strategy implemented and the results achieved For this we dissected the assumptions presented to workers at the inauguration ceremony of the new space The Open Space operates as a platform for communication and information sharing and The Open Space responds to the needs of workers creating modern and functional workplaces In order to evaluate the empirical side we built and sent in electronic format an e mail to all the workers of the sample with a measurement tool that we called the open space OS The conclusions are based on the results analyzed and discussed after being processed in SPSS predictive analytics software and solutions and graphs in reports The open space of the EDP Oporto is a modern and functional place privileged in relation to fluidity and information sharing capable of manifesting business strategies and highlight aspects of the brand and culture of the Company The training information on behaviors and basic rules to follow when sharing the same space the business reasons that lead the organization to change the workspace along with the advantages that both parties can benefit from t
23. es para a comunica o pessoal e organizacional A investiga o verificou que as equipas com melhores desempenhos apresentavam padr es de comunica o com diversas carater sticas positivas apoio ajuda encorajamento aprova o aprecia o 17 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto V rias raz es s o apontadas para explicar os resultados desta investiga o A positividade organizacional melhora os relacionamentos interpessoais esp rito de equipa n veis de confian a e bem estar f sico e psicol gico As pessoas sentem que o seu trabalho valorizado o que as motiva e as leva a uma entrega f sica e emocional ao trabalho e organiza o A partilha de conhecimento refor a o capital social e psicol gico dos membros organizacionais trazendo consequ ncias positivas para o desempenho individual e organizacional Perante os desafios de competitividade e produtividade num plano global necess rio aumentar as compet ncias comunicacionais criando condi es para que os trabalhadores o fa am de um modo mais natural eficaz e eficiente Algumas organiza es ainda tendem a preterir a comunica o Interna em rela o externa promovendo externamente a imagem institucional e relegando para segundo plano as quest es de comunica o interna evidente que os trabalhadores atuam junto da opini o p blica como seus porta vozes podendo ser os seus melhores defensores e promotores No sentid
24. infelizes na situac o de trabalho Open Space Estrat gia e Concretiza o O Caso EDP Porto relacionamento interpessoal Esses fatores quando presentes n o satisfazem os trabalhadores e quando ausentes ou prec rios provocam a Insatisfa o O segundo grupo de fatores composto pelos motivacionais intr nsecos e est o relacionados com o conte do do cargo e a natureza das tarefas executadas Ao contr rio do primeiro grupo estes fatores podem ser controlados pelo trabalhador Envolvem sentimentos de crescimento individual reconhecimento profissional e autorrealiza o Estes quando presentes provocam a satisfa o e quando ausentes ou prec rios evitam na Os dois grupos de fatores s o independentes e a sua presen a ou aus ncia n o significa de per s satisfa o ou Insatisfa o O oposto de satisfa o profissional n o a Insatisfa o mas a aus ncia de satisfa o profissional A satisfa o no trabalho depende dos fatores motivacionais ou seja das atividades desafiantes e estimulantes desempenhadas pelo trabalhador e a insatisfa o depende de fatores higi nicos onde podemos incluir por exemplo o ambiente de trabalho Chiavenato 2004 As organiza es estimulam o empenho dos trabalhadores assegurando um bom ambiente de trabalho onde seja not ria a preocupa o social promovendo a confian a dos stakeolders 2 3 Fatores de Produ o As necessidades das organiza es est o muito dep
25. influenciar o sujeito afetiva cognitiva e fisicamente Salienta se a necessidade de definir espa os que possam ser personalizados pelo trabalhador onde seja poss vel estabelecer um paralelo com as suas carater sticas pessoais e ao mesmo tempo manter o ambiente funcional respeitando as diferen as interpessoais Cohen 1999 A tipologia do escrit rio de trabalho influenciada pela defini o dos objetivos da organiza o pelas necessidades e exig ncias de performances que correspondem sua atividade e n o menos Importante pela an lise financeira custo benef cio As influ ncias destas vari veis integram um cen rio de gest o associando poder e valores organizacionais e podendo revelar muito acerca do estilo da pr pria gest o sendo marcadamente uma op o estrat gica visando os custos do trabalho a competitividade e a produtividade aliados satisfa o dos trabalhadores 2 6 Layout em Open Space Atualmente a nfase est nos escrit rios em layout aberto ou open space modelos por excel ncia da sociedade da informa o Este modelo com as suas estruturas flex veis e provis rias considerado ideal para conseguir uma adequa o s 12 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto condic es de instabilidade de uma economia globalizada e responder a uma procura incerta e variada Numa abordagem simplista um local de trabalho que permite juntar num mesmo espa o f sico com a
26. marcaEDP Pages HistoriaMarca aspx EUROFM Europeam Facility Management Network Acedido em 3 janeiro 2011 em http www eurofm org Espa o Aberto Silva A s d Acedido em 20 janeiro 2011 em http openspaceworld ning com group espacoaberto Flexible Office Place s d avedido em 12 julho 2012 em http www flexibleofficespace co Jornal Exame Expresso 2012 Acedido em 13 abril 2012 em http expresso sapo pt edp concentra 1100 funcionarios na nova sede do porto f64342 1 Medeiros M A s d FANAP A Faculdade Gest o do Conhecimento T picos Especiais de Administrac o Acedido em 15 setembro 2012 em http www fanap br Documentos FANAPMedeiros GestConhecmto PDF Mehran N Mostafa N Azadeh S 2008 Issues in Global Business and Management Research Proceedings of the 2008 International Online Conference on Business and Management IOCBM 2008 Boca Raton Florida Universal Publisher Acedido em 15 setembro 2012 em _ http books google pt books 1d sEh DyMaqTCsC amp pe PA221 amp lpg PA22 1 amp dq Oe1j e Noortje amp source bl amp o0ts w onepage cq 0ei 20e 20Noortjeszi true Pyramid ODI s d Acedido em 18 julho 2011 em http www pyramidodi com papers change pdf Santos V Chaves J Pav o J Bijos P 1999 Projeto Ergon mico de Centrais de Atendimento Acedido em 14 setembro 2012 em_http www ergonomia com br download ca99 zip Silva A
27. moment nea dos procedimentos prescritos pondo em risco Organiza es e trabalhadores Ter a vis o do trabalhador como uma componente do sistema ganha maior relev ncia na corrente ergon mica europeia As dimens es dos espa os e das passagens o ambiente t rmico e as posturas o ru do e a ilumina o as perturba es musculo esquel ticas e as cargas f sica mental e stress s o fatores a ter em conta por esta corrente Pretende se que a ergonomia possa melhorar outros aspetos fundamentais para aumentar a produtividade e a efic cia dos trabalhadores nomeadamente na rea da concentra o operando com condicionantes como o ru do a ilumina o e a climatiza o No que respeita ao ambiente de escrit rio envolvendo os trabalhadores em longos per odos parados sentados ou de p a ergonomia ganha uma import ncia acrescida porque se espera que estes se sintam confort veis e realizem as tarefas da forma mais produtiva ergonomia passou a estudar a adequa o dos locais de trabalho ao trabalhador aumentando o seu conforto e diminuindo as doen as profissionais particularmente no que respeita s tarefas que exijam do trabalhador uma intera o fisicamente sedent ria e rotineira mas inteletualmente ativa A revis o continuada dos processos de trabalho e o contributo fundamental na conce o de sistemas mais eficientes e seguros adaptados s carater sticas e limites dos trabalhadores onde estes possam ser inteligen
28. p gina do Google Docs ap s login entenda se devem escolher o vosso formul rio lado direito onde t m todos os vossos documentos E aberta uma folha de c lculo com as respostas dadas Mais uma vez entra o menu Formul rio e que agora tem muitas mais op es dispon veis Reparem que depois de Formul rio t m entre par ntesis o numero de question rios j respondidos Formul rio 0 W Ajuda Editar formul rio Enviar formul rio Ir para formul rio em directo Incorporar formul rio numa p gina Web Mostrar resumo de respostas v A aceitar respostas Eliminar formul rio e Editar formul rio Envia vos para a p gina de edi o do formul rio j v rias vezes falada e Enviar formul rio Envio do formul rio para os destinat rios atrav s do Google e Ir para formul rio em directo Visualizac o do formul rio e de como vai ser visto e Incorporar formul rio numa p gina web Mostra o c digo html que pode ser incorporado numa p gina web e Mostrar resumo das respostas Mostra um resumo das respostas j recebidas e A aceitar respostas Indica se o formul rio est activo e a aceitar respostas Deve ser usada para parar a recepc o de respostas e Enviar email a todos os destinatarios Esta opc o apenas est dispon vel se o formul rio estiver sido enviado pelo Google Docs e Eliminar formul rio Elimina o formul rio mas n o remove as respostas recebidas O mais impor
29. postos de trabalho melhorando as performances ao mesmo tempo que adequa os sistemas processos e m todos de trabalho s carater sticas da condi o humana Montmollin e Darses 2011 consideram duas correntes de opini o que se complementam e que caraterizam a ergonomia A mais antiga e americana considerada como a descri o das capacidades dos seres humanos que efetuam tarefas motoras e cognitivas orientada para a conce o de dispositivos t cnicos e informacionais aproveita a anatomia e a fisiologia para a conce o e a psicologia para os adequar aos trabalhadores A outra corrente mais recente e europeia considerada como a an lise global das situa es de trabalho orientando se para a procura da melhoria cont nua e global da situa o de trabalho Esta corrente visa a adequa o dos dispositivos criados para o 10 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto trabalhador a tarefa que realiza tem uma vis o global sobre o trabalhador em contexto de atividade e efetuada com base na an lise do trabalho Na pr tica a ergonomia depara se muitas vezes com altera es que n o estavam previstas nos estudos concetuais efetuados O trabalho real algumas vezes n o corresponde ao trabalho prescrito e os trabalhadores adaptam os sistemas ou as situa es s suas capacidades e aptid es Em resultado dessa diferen a surgem constrangimentos s ultrapass veis com recurso quebra mesmo que
30. qualitativo e quantitativo O m todo a utilizar para a recolha de dados ter como base os procedimentos metodol gicos do Inqu rito por Question rio Eletr nico Depois de efetuados todos os procedimentos inerentes a estas metodologias encetaremos a an lise dos resultados obtidos avan ando em seguida para a discuss o das hip teses de investiga o tendo como alicerce o contributo te rico estudado Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto 2 Revis o de Literatura 2 1 O Conceito de Open Space O conceito de open space encontra se intimamente ligado a Harrison Owen ainda que este n o se identifique como o seu criador Uma vez que este conceito tem sido aperfei oado por muitos utilizadores em todo o mundo Harrison Owen considera o um produto mundial uma metodologia open em si mesma com uma concec o intercultural que facilita e enriquece a comunicac o Silva 2001 O seu sonho foi transformar a Open Space Technology numa ferramenta de gest o semelhante a contabilidade ou seja algo que todos devem fazer porque funciona e til Owen 2007 O conceito foi apresentado como eficaz para apontar solu es em casos complexos inovadores e potencialmente conflituantes com os quais certos grupos de pessoas teriam de lidar Assenta em princ pios e fatores b sicos como os de grupos auto geridos e abordagens simples visando a produtividade e o empowerment conduzindo a p
31. que se pretende perguntar O segundo campo refere se a um Texto de ajuda onde podemos colocar algumas indicac es sobre a resposta que se pretende para essa pergunta Para terminar temos o campo Tipo de pergunta que na verdade se deveria chamar tipo de resposta pois aqui que definimos como vai ser poss vel introduzir a resposta As hip teses s o as seguintes e Texto Campo de texto de uma linha apenas e Texto de par grafo id ntico opc o de cima mas com suporte para v rias linhas e Escolha m ltipla Permite escolher uma opc o de v rias dispon veis atrav s de uma caixa de verificac o e Caixas de verifica o D nos a hip tese de escolher v rias respostas de uma lista Seleccionar a partir de uma lista Temos a possibilidade de escolher uma resposta de uma lista e Escala Atribuir um valor de uma escala num rica e Grelha Matriz de respostas Id ntico Escala mas para v rias linhas Tipo de pergunta Texto PEC A a eins Texto de par grafo EEE Escolha m ltipla Caixas de verifica o Seleccionar a partir de uma lista Concluido Tornar a p f Grelha Podem ainda tornar a pergunta como sendo de resposta obrigat ria Basta seleccionarem a op o que fica no fim da zona de edi o da pergunta Caso o fa am o formul rio apenas enviado se essa ou essas pergunta for preenchida Depois de preenchidos os dados referentes pergunta devemos carregar no bo
32. rea energ tica a EDP tem agora uma marca que representa essa agilidade Foi criado um sistema moderno flex vel e adapt vel que d marca o ritmo das transforma es que ocorrem dentro do pr prio Grupo 2011 uma marca humana inovadora e sustent vel O Ogo Energias de Portugal SA 2012 ANEXO 2 p lexo d e edifici O s EDP Porto enq uadrame nto na rea ry A w o o E o ml i i ANN Z il AA i ZN Mi NIK HALLO MIL ws Wil 1 1 MNI MII IN MI Li 1 nl i Ii A m Ni IN Z JI JF UNO S _ ie Z na M Y Z KET ir 5 Ber AA di pr Er ii j i za y T PASA BZ m EN ul IT mi ill inl Pr JI WII il ANEXO 3 Aparcamentos ANEXO 4 Al 4 ZA II ill al 1 a q 1 zad gl n T Ji M o ay Esquema de acesso exterior ao audit rio Pormenores da escada de acesso ao Audit rio Corredores interiores de acesso ao Audit rio Audit rio ANEXO 5 Loja EDP Porto r s do ch o do bloco A o h y Th IN l A I WJ PO y mn m gt m z M a eee o Bi WA WA in 2 nz MIR eN uA r gt LA Zn a i l pa ANEXO 6 Exterior da galeria de exposic es tempor rias da Fundac o EDP 11 TNIE TLI MI Exposic o tempor ria
33. vez mais uma capacidade que marca a diferen a uma vantagem competitiva a n vel pessoal e profissional Comunicamos constantemente falando escrevendo ouvindo gesticulando e at com sil ncios Do mesmo modo a comunica o organizacional permite levar a cabo t ticas e influ ncias junto dos seus alvos coordenar o trabalho facultar orienta es estrat gicas ou mesmo manifesta es de poder ou lobby Comunicar todo o contacto veiculado por diversas formas e canais onde uma mensagem percebida Uma organiza o semelhan a do ser humano uma rede comunicacional Se a comunica o falha uma parte da estrutura organizacional falha tamb m E uma condi o sine qua non para o seu funcionamento e um fator de grande potencial contributivo da sua efic cia A comunica o representa uma esp cie de aparelho respirat rio da vida organizacional Deve existir e funcionar bem para que alimente e fomente a sua vitalidade e o seu desempenho O conte do de uma mensagem altera se medida que retransmitida de uma pessoa para outra ou de um meio para outro 15 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto Nas organiza es sempre que a mensagem desce na cadeia hier rquica tem fortes probabilidades de ser distorcida dilu da e reinterpretada a cada n vel No sentido ascendente prov vel que ela seja simplificada e comprimida ou mesmo at nem chegar ao topo Cada emissor transmite ao rec
34. 0 18 82 95 5 Sim Nao 18 24 30 I P3 25 O seu trabalho implica Dinamismo Sim Sim Z jb O Nao 21 28 35 Z Ex 25 O seu trabalho implica Repeti o Sim Sim N o Mao 0 6 12 18 24 30 25 O seu trabalho implica Diversifica o Sim Sim N o Nao 24 30 36 D k Pa da Du 26 Em rela o ao ltimo ano qualifique modifica es de car ter F sico Muito Pior Muito Pior Pior Pior kk Igual Melhor u 0 ee Melhor E Muito Melhor 0 T 14 21 28 35 4 26 Em relac o ao ltimo ano qualifique modificac es de car ter Mental Muito Pior Muito Pior Pior Pior ks Igual Melhor Melhor ET Muito Melhor 0 T 14 21 28 35 Muito Melhor 35 28 16 32 12 36 33 80 20 64 36 73 27 2 11 82 5 0 2 9 75 14 0 26 Em relac o ao ltimo ano qualifique modificac es de car ter Criativo Muito Pior Muito Pior Pior Pior Igual Melhor i o icno Muito Melhor 0 7 14 21 28 35 27 Meio preferencialmente utilizado para obter a informa o Nao Organizacional Internet e mail Internet e mail Publicag es Di rias Publica es Di rias Colegas no Local Outros Colegas no Posto Outros 30 o q ao _ oo po fa 28 A sua principal fonte de informa o Organizacional EDP Assuntos relacionados com o Grupo EDP Intranet e mail Or
35. A estrat gia para an lise de dados foi baseada na interpreta o dos resultados dos dados processados na ferramenta de an lise estat stica SPSS predictive analytics software and solutions vers o 19 e em reports gr ficos O OS Ap ndice A foi constru do com base em 36 pontos que correspondem a 77 quest es tendo sido obtidas 44 respostas Anexo 13 todas elas v lidas 77 O OS encontra se subdividido em 3 grandes reas carater zac o sociodemogr fica OS 1 at OS 3 carateriza o socioprofissional OS 4 at OS 9 e organizac o e postura face ao Open Space OS 10 at OS 36 Relativamente a terceira parte do OS efetu mos o estudo da consist ncia interna do instrumento atrav s do alfa de Cronbach A falta de um alfa total acontece pelo facto 22 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto de existirem diferentes escalas de resposta por dimens o e dimens es de resposta inversa Contudo n o t nhamos como objectivo criar um instrumento que medisse um nico construto Os resultados podem ser apreciados na tabela que se segue Tabela I Dimens es do OS Dimens es Numero de itens Itens Alfa de Cronbach Instalac es 2 OS 10 1 OS 10 2 0 61 Organizac o do trabalho 5 OS 11 1 at OS 11 5 0 75 Val ncias no local de trabalho 4 OS 12 1 at OS 12 4 0 79 Aus ncias falta de val ncias 3 OS 13 1 at OS 13 3 0 75 Ergonomia 3 OS 14 1 at OS 14 3 0 78 Ferramentas de trabalho 3 OS 16 1 at OS
36. a edif cios Muito Pior 0 0 Muro Pior Pior 1 2 Pior Igual 0 0 Melhor 28 64 Igual Muito Melhor 15 34 Melhor Muito Melhor 0 6 33 Comparac o da experi ncia de trabalho anterior com a experi ncia de trabalho na EDP Boavista Local de trabalho 12 18 24 30 pisos Muito Pior 0 0 Muito Pior Pior 1 2 Pior Igual 4 9 Melhor 27 61 Igual ES Muito Melhor 12 27 Melhor Muito Melhor gt Em mb im o po tm Lad 33 Compara o da experi ncia de trabalho anterior com a experi ncia de trabalho na EDP Boavista Mobili rio de trabalho secret ria cadeira e arm rio Muito Pior 0 0 Muito Pior Pior 45 34 Melhor 14 32 ui O WA 5 E Muito Melhor 0 3 6 3 12 15 Igual 20 45 Muito Pior Melhor 19 43 Muito Melhor 1 2 Pior Igual Melhor Muito Melhor 0 4 8 12 16 20 33 Comparac o da experi ncia de trabalho anterior com a experi ncia de trabalho na EDP Boavista Expectativa pessoal Muito Pior 0 0 Muito Pior Pior 4 9 Pior Igual 24 55 Melhor 16 36 Igual Muito Melhor 0 0 Melhor Muito Melhor 0 5 10 15 20 25 33 Comparac o da experi ncia de trabalho anterior com a experi ncia de trabalho na EDP Boavista Esp rito de equipa Muito Pior 0 0 Muito Pior Pior 0 0 Pior Igual 31 70 Melhor 12 27 wwa AT gt Muito Melhor i 0 6 12 18 24 30 36 34 Tendo como refer ncia a sua experi ncia de trabalho atual em Ope
37. a de comunica o e de partilha de informa o e O Open Space responde s necessidades dos trabalhadores criando ambientes de trabalho modernos e funcionais A fim de avaliarmos o campo emp rico constru mos e envi mos em formato eletr nico para o e mail de todos os trabalhadores da amostra um instrumento de medida que denomin mos de open space OS As ilac es retiradas est o baseadas nos resultados analisados e discutidos ap s processamento em SPSS predictive analytics software and solutions e em reports gr ficos O open space da EDP Porto um local moderno e funcional privilegiado em rela o fluidez e partilha de informa o capaz de manifestar estrat gias de neg cio e de salientar aspetos da marca e da cultura da Empresa A forma o informa o sobre comportamentos e regras b sicas a seguir na partilha de um mesmo espa o as raz es de neg cio que levam a organiza o a mudar o espa o de trabalho a par das vantagens que ambas as partes podem tirar do novo conceito influencia positivamente ou negativamente a perce o da mudan a e o estado emocional dos trabalhadores O ru do a temperatura ambiente a concentra o ou a privacidade s o alguns dos fatores que poder o variar com o layout e funcionam como condicionantes de uma maior ou menor satisfa o ambiental No entanto existem sempre quest es que permanecem pendentes e foi nesse contexto que deix mos algumas propostas para novas Investiga
38. a posi o relativa dos espa os utilizando divis rias ou materiais circundantes O layout dever estar em conformidade com as diferen as de complexidade do trabalho e com a maior ou menor necessidade de concentra o por parte dos trabalhadores Para minimizar o desconforto sentido pelos trabalhadores com mais anos de servi o pensamos que poderia ser importante reequacionar novas localiza es mais espec ficas do seu posto de trabalho Estas poderiam coincidir com recantos ou proximidade em rela o s paredes proporcionando um maior grau de privacidade a fim de os trabalhadores prosseguirem a sua aprendizagem de uma forma harmoniosa ocupando e integrando se no novo conceito de trabalho em open space e ao mesmo tempo mantendo algum recato carater stico da forma como trabalhavam anteriormente Poderiam desta forma estar criadas as condi es para uma cada vez maior e melhor Intera o entre trabalhadores com diferentes viv ncias profissionais facto que viria a proporcionar aprendizagens permanentes e enriquecedoras que nos fazem tal como no In cio deste estudo recordar Agostinho da Silva Se fosse poss vel explicar te tudo n o precisarias de perceber nada Silva A da 1996 35 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto 5 Conclus o A O presente estudo pretendeu trazer a lume a problem tica ligada a crescente utilizac o no mundo empresarial dos escrit rios em layout aberto
39. abalho anteriores que dificultam a aceita o e Integra o plena no conceito implicando a sua n o recomenda o e originando um balan o emocional negativo os trabalhadores sentem se stressados e pressionados evidente que as organiza es devem prevenir as altera es provocadas pela mudan a de escrit rios para o conceito open space implementando medidas como as que a seguir se prop em Em primeiro lugar os trabalhadores dever o ser informados sobre comportamentos e regras b sicas a seguir na partilha de um mesmo espa o Por outro lado dever o ser lhes expostas as raz es de neg cio que suportam a mudan a da organiza o do espa o de trabalho Finalmente importante que os trabalhadores sejam 34 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto postos a par das vantagens que ambas as partes podem tirar do novo conceito de trabalho No que respeita problem tica do ru do existem formas de reduzir ao m nimo o seu inc modo Para tal poder ser ponderada a utiliza o de materiais de absor o de som embutidos nas paredes ou divis rias e ou a introduc o de um som de fundo que funcione como um ru do branco ou sinal branco uma vez que produz nestas condic es uma barreira s conversas Em relac o s quest es da privacidade e da concentrac o propomos reduzir as distra es visuais e aumentar a privacidade atrav s da implementa o de layout espec fico na determina o d
40. acdo O Caso EDP Porto S o claras e conclusivas as respostas aos espacos modernos e funcionais em contexto de open space No estudo efetuado s dimens es Val ncias do local de trabalho Ferramentas de trabalho Satisfa o Comparativa com a experi ncia anterior de trabalho Organiza o do trabalho Trabalho em Open Space e Ergonomia foram atribu dos valores entre o suficiente e o bom Fig 3 dimens o Instala es que carateriza a imagem que o complexo de instala es transmite e as acessibilidades ao mesmo foram atribu dos valores que a situam entre o bom e o muito bom Os resultados destas dimens es e por conseguinte dos itens que as comp em v o ao encontro da revis o de literatura efetuada As organiza es investem nos locais de trabalho de modo a influenciar e estimular a produtividade Por outro lado utilizam o mesmo espa o e o seu layout para manifestar estrat gias de neg cio e salientar os aspetos Interessantes da estrutura organizativa expressando dessa forma os valores da sua marca e da sua cultura Em rela o premissa o Open Space responde s necessidades dos trabalhadores a mesma n o confirmada no nosso estudo Sustentamos esta afirma o na an lise aos resultados do OS A dimens o Quantidade de Forma o Informa o sobre o modo de estar em conceito de open space foi referida pelos trabalhadores como quase inexistente com os valores entr
41. alho edif cios pisos Espa o Funda o EDP Mau Insuficiente Suficiente Muito Bom 13 Outras val ncias no complexo de instala es EDP Boavista Servi os M dicos Sociais inexistentes Indiferente sem DD 0 7 14 21 28 35 13 Outras valencias no complexo de instalag es EDP Boavista Restaurante Refeit rio inativo Indiferente Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Indiferente Bem Mal Indiferente Bem Mal 20 12 16 16 11 7 3 34 37 2 18 45 27 1 0 2 36 36 25 16 7 77 16 0 84 13 Outras val ncias no complexo de instala es EDP Boavista Gin sio inativo Indiferente 12 27 Indiferente Bem 3 7 Bem Ed Mal 29 66 Mal 6 12 18 24 30 14 Funcionalidade do mobili rio de trabalho secret ria cadeira e arm rio Higiene Mau 0 0 Mau Insuficiente 4 9 Insuficiente Suficiente 9 20 Bom 27 61 Suficiente O se Bom Muito Bom eal u 5 10 15 20 25 30 14 Funcionalidade do mobili rio de trabalho secret ria cadeira e arm rio Seguranca Mau 1 2 Mau Insuficiente 2 5 Insuficiente Suficiente 9 20 Bom 24 55 Suficiente NZ A Er Muito Bom 14 Funcionalidade do mobili rio de trabalho secret ria cadeira e arm rio Comodidade Mau 0 0 Mau Insuficiente 2 5 Insuficiente m Suficiente 14 32 Bom 24 55 sutciente 7777777777 oko i e o UUU Muito Bom e
42. ambiente t rmico o ru do e a ilumina o como alguns dos fatores condicionantes com implica es na concentra o Aludindo ainda revis o de literatura o ambiente de trabalho em open space propicia conflitos constantes entre a necessidade individual de privacidade e a necessidade de intera o com os outros Cada trabalhador necessita de um espa o m nimo para exercer a sua func o quer se trate de uma rea f sica ou de conforto A Intromiss o de uma pessoa no seu espa o ntimo e o ngulo em que se posiciona podem desencadear reac es de conforto ou desconforto dependendo do tipo de relacionamento existente O trabalhador est exposto a est mulos simult neos por iner ncia da coabitac o espacial facto que pode facilmente provocar degradac o no seu desempenho A capacidade de concentragdo pode ser perturbada pela exist ncia de 33 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto ru do palavras desconexas odores desconforto ergon mico interrup es e distra es visuais Estes aspetos que seguramente perturbam o trabalhador e dificultam a execu o cabal das suas fun es foram encontrados nas respostas ao nosso estudo O conceito de open space pressup e a exist ncia de reas de valor acrescentado que se constituem como espa os de encontro e de rela o informal entre os trabalhadores ou com pessoas externas Estas reas podem interagir ao n vel da compensa o das necessidades psicol gicas
43. aplicado o mesmo conceito 3 2 Estudo de Caso Open Space EDP Porto A nova sede incorpora dois blocos de edif cios Anexo 2 o A perpendicular avenida da Boavista e o B paralelo rua dos Vanzeres constitu dos por dez pisos cada Representam uma rea bruta de aproximadamente vinte e dois mil metros quadrados para o bloco A e de onze mil e quinhentos metros quadrados para o bloco B contando com cerca de onze mil metros quadrados repartidos por tr s caves destinadas a zona de aparcamento subterr neo para viaturas da empresa e dos trabalhadores Anexo 3 e a um audit rio com capacidade para duzentas e oitenta pessoas Anexo 4 No piso t rreo funciona a loja de atendimento ao p blico Anexo 5 uma galeria para exposi es tempor rias da funda o EDP Anexo 6 rece o e cafetaria Anexo 7 e ainda um espa o para restaurante e gin sio Em cada bloco Anexo 8 os seis pisos superiores s o destinados a escrit rios em open space Anexo 9 que contam com zonas de conv vio Anexo 10 compartimentos t cnicos e de bastidores Anexo 11 A rea bruta do complexo de aproximadamente trinta e seis mil metros quadrados 3 3 Popula o e Amostra A popula o em estudo composta por 1057 trabalhadores dos g neros masculino e feminino com idades compreendidas entre os 22 e os 62 anos pertencentes a 9 empresas do grupo e oriundos de 22 instala es dispersas pela cidade do Porto 21 Open Space Estrat gia e Co
44. ar o tormulano publicado aqu Mas n o ficamos por aqui At porque conveniente tratar ou pelo menos ver os dados recolhidos E ainda tenho de vos explicar como criar um formul rio a partir de uma folha de c lculo Criac o de Formul rio via folha de c lculo Passemos ent o parte da cria o de um formul rio tendo por base uma folha de c lculo Criem por isso uma nova folha de c lculo Novo e depois Spreadsheet _g Document 7 Presentation Ej Spreadsheet Form Folder A partir do modelo E vos aberta uma nova janela Ai t m uma vers o reduzida e diferente at certo ponto de uma folha de c lculo Excel Microsoft ou Calc OpenOffice Iniciem a criac o das perguntas preenchendo a 1 linha da folha a que fica destacada Escrevam aqui as perguntas que pretendem uma por coluna O resto tratamos mais a frente Depois deste passo tratado vamos afinar o formul rio A op o que nos interessa est do lado direito da barra de fun es e chama se como n o podia deixar de ser Formul rio A nica op o dispon vel Criar um formul rio EEE Ajuda Criar um formul rio Agora nos apresentada a mesma janela de formul rio que tenho vindo a descrever acima O processo exactamente o mesmo com a excep o das perguntas j estarem preenchidas tendo por base a 1 linha da folha de c lculo Gest o do Formul rio Nesta parte aconselho que fa am dentro da folha de c lculo Para isso na
45. atura P s Graduac o Mestrado Doutoramento 4 Antiguidade no grupo EDP ate 1 ano gt de 1a 3 anos de 4 a 6 anos de 7 a 10 anos de 11 a 20 anos mais de 20 anos 5 Qual a sua Empresa Dire o m EDP Solu es Comerciais DCR Dire o Canais Residenciais EDP Solu es Comerciais DOE Dire o Opera es Empresariais EDP Solu es Comerciais DOP Dire o Opera es de Rede y EDP Solu es Comerciais DOR Dire o Opera es Residenciais Nenhuma das anteriores 6 Experi ncia anterior de trabalho em Open Space Sim gt N o 7 Local da experiencia de trabalho em Open Space Se respondeu Sim a pergunta anterior diga em que contexto Fora do grupo EDP m No grupo EDP Outro Edificio 8 Tempo de trabalho em Open Space fora ou no grupo EDP menos de 2 anos de2a5 anos mais de 5 anos 9 Exerce fun es de chefia Sim N o 10 Complexo de instala es EDP Boavista Mau Insuficiente Suficiente Bom Imagem da EDP que o novo espaco transmite Acessibilidade ao novo espaco transportes e vas de comunicac o Muito Bom 11 Organizac o do trabalho EDP Boavista Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Flexibilidade de a m a a hor rio de trabalho i z Conciliac o entre trabalho e assuntos pessoais Relacionamento com ini os colegas de trabalho Desenvolvimento de no
46. aumentam o risco de acidentes e podem provocar danos consider veis sa de lida 1990 Cada vez mais inovadores os layout em open space come am a apresentar reas de valor acrescentado espa os de encontro e rela o informal entre os trabalhadores ou com pessoas externas Ao mesmo tempo d o resposta a um maior n mero de necessidades como salas de reuni es informais reas de descanso espa os de Plug amp Work agregando os conceitos free adress e hoteling o que permite reduzir os espacos de trabalho tradicionais O flexible office a tend ncia internacional dos espacos de trabalho na Europa que est amplamente desenvolvida na Holanda e Inglaterra e que permite uma redu o de custos adicionais de explorac o de trinta por cento quando comparado com o escrit rio tradicional espa o da organiza o Utiliza entre trinta por cento a cinquenta por cento menos de espa o que o escrit rio tradicional permitindo atribuir cinquenta por cento mais de pessoas a um espa o existente com um ratio de nove metros quadrados por colaborador contrariando os quinze metros quadrados por colaborador num escrit rio tradicional Cada trabalhador necessita de um espa o m nimo para exercer a sua fun o seja uma rea f sica concreta ou imagin ria de conforto dist ncia f sica que gostamos de manter em rela o a outra pessoa chamamos bolha de privacidade e transmite mensagens acerca do nosso relacionament
47. balho em Open Space fora ou no grupo EDP nais de 5 anos 23 7 de 2 a 5 anos 3 menos de 2 anos 9 Exerce fun es de chefia N o 37 sim 7 EDP Solug es Comerciais DCR Direg o Canais Residenciais 1 EDP Solug es Comerciais DOE Direc o Operac es Empresariais EDP Solu es Comerciais DOP Dire o Opera es de Rede EDP Solu es Comerciais DOR Dire o Opera es Residenciais 28 Nenhuma das anteriores 4 Sim 34 77 N o 10 23 Fora do grupo EDP 2 5 No grupo EDP Outro Edificio 32 73 menos de 2 anos 12 27 de 2a5anos 9 20 mais de 5 anos 23 52 Sim 7 16 N o 37 84 10 Complexo de instala es EDP Boavista Inagem da EDP que o novo espa o transmite Mau Maur Insuficiente Insuficiente Suficiente 4 Bom 20 Suficiente g aa Bom Muito Bom o Ln 10 15 20 25 10 Complexo de instala es EDP Boavista Acessibilidade ao novo espa o transportes e vias de comunica o Mau 0 Mau Insuficiente 0 Insuficiente PCIe ne j Bom 19 Suficiente Muito Bom 19 Borm Muito Bom 11 Organizag o do trabalho EDP Boavista Flexibilidade de hor rio de trabalho Mau 0 Mau Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom 25 Suficiente en y Bam Muito Bom 10 15 20 25 gt Lm 11 Organizagao do trabalho EDP Boavista Conciliac o entre trabalho e assuntos pessoais Mau 1 Mai a Insuficiente 7 Insuficiente a Suficiente 15 Bom 19 suficien
48. cao que se n o esmaguem as faculdades superiores do oper rio sob o peso e a monotonia de tarefas sem interesse e sem vida que se faca a clara distin o entre o homem e a m quina Silva A da 1996 Com este pensamento de Agostinho da Silva iniciamos a nossa disserta o no ambito do Mestrado em Gest o de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional ministrado no Instituto Superior Miguel Torga Escola Superior de Altos Estudos A par da excel ncia organizacional e da cria o de vantagens competitivas assim como da qualidade da inova o tecnol gica e das melhorias ininterruptas nos processos e nos produtos encontramos os trabalhadores e o seu ambiente de trabalho Ao ser conseguido um grau timo nesta combina o de fatores a organiza o observar um aumento da satisfa o dos seus trabalhadores e por consequ ncia um aumento do seu desempenho e produtividade atingindo assim a vantagem competitiva atr s referida O nosso trabalho centra se numa proposta de investiga o sobre o conceito de trabalho em Open Space tendo em conta a sua estrat gia e concretiza o na EDP Porto Estudos recentes indicam que os trabalhadores de escrit rio passam um tempo cada vez maior nos seus locais de trabalho A gest o das organiza es atenta a este facto p e em pr tica as suas op es estrat gicas tendo em conta a satisfa o dos stakeolders numa tentativa impl cita ou expl cita de baixar o
49. cimentos trabalho em equipa resoluc o de problemas e fluidez de informac o A dimens o Instalac es que carateriza a Imagem que o complexo de instala es transmite e as acessibilidades ao mesmo foram atribu dos valores que a situam entre o bom e o muito bom 22 Open Space Estrat gia e Concretiza o O Caso EDP Porto O gr fico 4 mostra a distribuic o das pontuac es atribu das as dimens es da Quantidade de Forma o Informa o e de Aconselhamento do Conceito Open Space 2 00 m dia por dimens o un O O formac o aconselhar Figura 4 Gr fico da quantidade de forma o informa o e aconselhamento do conceito de Open Space A dimens o da Quantidade de Forma o Informa o recebida pelos trabalhadores sobre o conceito e comportamentos a observar em open space situa se entre a pontua o que equivale a nenhuma e pouca logo not rio o seu deficit A dimens o do Aconselhamento do conceito de Open Space positiva e o seu valor traduz se numa ligeira vantagem para o sim Tendo em conta a baixa pontua o atribu da dimens o da Quantidade de Forma o Informa o e a m dia alta de Idade OS 2 decidimos explorar as suas rela es com as restantes dimens es do OS Os resultados podem ser observados na tabela que se segue Tabela 4 Quantidade de forma o informa o e idade correlacionadas com outras dimens es do
50. de lazer durante o hor rio de trabalho Pfeffer 2007 Ahmed 2008 Como consequ ncia desta utiliza o as organiza es t m criado mecanismos para o controlo e vigil ncia sobre a utiliza o que os trabalhadores d o s ferramentas de comunica o eletr nica Pfeffer 2007 manifesta se veemente contra este tipo de espionagem que considera ineficaz e contraproducente Comportamentos repressivos por parte das organizac es podem ser causadores de absentismo insatisfac o stress e desmotivac o nos trabalhadores As organizac es criam e alimentam um ambiente de desconfianca conducente a quebra do compromisso de equipa e limita o do seu desempenho resultando em perdas avultadas Sem confianca o capital social destru do Rego e Cunha 2010 Cunha Rego e Cunha 2007 Outros estudos sugerem que as pol ticas organizacionais para o uso destes meios de comunica o pelos seus trabalhadores devem ser definidas e publicadas Ahmed 2008 Deste modo as organiza es e os trabalhadores podem impedir constrangimentos futuros prevenindo pr ticas n o regulares e perdas de produtividade Uma boa pol tica deve ser suficientemente rigorosa para a organiza o manter um ambiente saud vel e produtivo e suficientemente flex vel para que os trabalhadores se sintam responsabilizados e n o vigiados ou perseguidos Existe uma linha de investiga o denominada estudos organizacionais positivos Rego e Cunha 2010 com implica
51. de vista da Sociologia das Organizac es uma organizac o um conjunto de pessoas que trabalha e se relaciona organizadamente com um objetivo comum formando uma unidade social Por outro lado a satisfac o no trabalho um estado emocional positivo vivido no local de trabalho ou em situac o de trabalho resultante da avaliac o do pr prio trabalho ou das experi ncias por ele proporcionadas e que inclui componentes afetivas e cognitivas Locke 1976 Zalewska 1999a 1999b A sua import ncia decorre da influ ncia que exerce sobre o trabalhador afetando o f sica e mentalmente traduzindo se em atitudes e comportamentos tanto com repercuss es para a vida pessoal e familiar como para as organ zac es Herzberg desenvolveu a teoria dos dois fatores O primeiro grupo de fatores composto pelos higi nicos extrinsecos que estao relacionados com o ambiente de trabalho Sao administrados pela organizac o logo estao fora do controlo dos trabalhadores Neles entre outros destacamos as condic es f sicas de trabalho e o A Teoria dos dois fatores foi formulada e desenvolvida por Frederick Herzberg a partir de entrevistas feitas com 200 engenheiros e contadores da ind stria de Pittsburgh Estas procuravam identificar quais as consequ ncias de determinados tipos de acontecimentos na vida profissional dos entrevistados visando determinar os fatores que os levaram a sentirem se excecionalmente felizes e aqueles que os fizeram sentir se
52. e de autorrealiza o dos trabalhadores No local onde efetu mos o nosso estudo existem dois espa os que n o funcionam o restaurante refeit rio e o gin sio Esta situa o foi mal encarada por 84 dos inquiridos no que respeita ao primeiro espa o e por 66 relativamente ao segundo OS 13 2 e 13 3 Por outro lado a n o exist ncia de servi os m dicos encarada negativamente por 77 dos trabalhadores OS 13 1 Assim constat mos que alguns instrumentos de compensa o importantes nestas situa es de mudan a se pautaram pela aus ncia N o tendo sido poss vel recolher elementos suficientes que nos ajudem a perceber a s raz o des destas aus ncias e em que medida a sua presen a influenciaria os resultados consideramos ser um bom ponto de partida para outros estudos Sintetizando o open space da EDP Porto um local privilegiado em rela o fluidez e partilha de informa o comunica o e constitui se como um espa o moderno e funcional capaz de manifestar estrat gias de neg cio e de salientar aspetos da marca e da cultura da organiza o A falta de forma o informa o implica insatisfa o com o open space e um balan o profissional mais negativo A idade revelou se como um fator Importante neste estudo Sessenta e quatro por cento dos trabalhadores t m idades superiores a 46 anos e 59 t m mais de 20 anos ao servi o da organiza o Assim existe um acumulado de experi ncias de tr
53. e nenhuma e pouca Fig 4 Esta dimens o foi correlacionada com outras dimens es do OS e foram encontradas correla es positivas significativas traduzindo se em quanto maior a quantidade de forma o informa o dada ou disponibilizada aos trabalhadores maior ser a satisfa o com as ferramentas tecnol gicas de trabalho dispon veis maior ser a satisfa o comparativamente experi ncia anterior de trabalho e mais positivo ser o balan o profissional que fazem em termos de realiza o e de reconhecimento Tabela 4 Por outro lado verificando que a dimens o Aconselhamento do conceito de Open Space positiva mas que o seu valor se traduz numa ligeira vantagem para o sim resolvemos aprofundar a an lise Uma vez que o espa o de trabalho que o conceito cria bem aceite e as respostas dos trabalhadores s o claras e conclusivas no sentido da sua ades o ao mesmo estranh mos o facto de n o o recomendarem Ap s uma maior reflex o verific mos que a dimens o Idade poderia ser correlacionada com as outras dimens es do OS 32 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto Assim encontr mos correlac es negativas significativas com as dimens es Satisfa o comparativa com a experi ncia anterior de trabalho Aconselhar o conceito de Open Space e uma correlac o positiva significativa com a dimens o Balan o emocional perturba o Mencionando os resultados os mais
54. endentes do funcionamento da economia de mercado que baixando a margem bruta produz uma enorme press o nos custos de explora o fazendo com que as organiza es baixem os custos operacionais e por conseguinte fa am recair a responsabilidade nos trabalhadores e no contexto laboral Os custos de explora o dos escrit rios representam o segundo maior valor logo a seguir aos custos com os recursos humanos O fator multiplicador da maior parte destes custos a superf cie ocupada e a sua manuten o Logo ajustar o espa o ao m ximo com o m nimo de risco parece ser a solu o tima As empresas com o recurso s tecnologias e sistemas de informa o atuais procuram dispor somente do espa o de trabalho estritamente necess rio sabendo que do espa o tradicionalmente guardado para os trabalhadores s metade utilizado Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto Incrementar a qualidade do espaco de escrit rios para obter uma maior produtividade e reten o dos trabalhadores aproveitar o espa o como fonte de express o e potencializa o dos valores corporativos e ter espa os e pol ticas de trabalho comprometidos com os aspetos de sustentabilidade s o algumas das preocupa es da gest o empresarial O respeito a informa o o empowerment bem como um ambiente est vel e saud vel s o fundamentais para assegurar o empenho e a participa o dos trabalhadores na pol tica da organiza
55. ente n o adequada 39 h 4 adequada 5 Sim Pouco intenso Intenso Muito intenso N o incomoda incomoda pouco Incomoda muito adequada n o adequada 24 20 24 17 21 16 39 21 Quando comunica sobre servi o com um colega visualmente ao seu alcance mesma ilha de trabalho preferencialmente roxima se dele 22 Utiliza uma ferrar Fala do seu posto Fala do seu posto de trabalho Aproxima se dele Utiliza uma ferramenta de comunica o 59 45 55 39 1 16 48 36 11 89 21 48 22 50 1 2 22 Se utiliza uma ferramenta de comunicac o diga qual indique apenas uma Telem vel Sametime Lotus Notes Webex ie Lotus Notes 3 Telem vel 0 Webex 0 23 Quando comunica sobre servigo com um colega visualmente ao seu alcance noutra ilha de trabalho preferencialmente ee ee Fala do seu posto de trabalho Aproxima se dele Utiliza uma ferramenta de comunica o Mi Fala do seu posto 24 Se utiliza uma ferramenta de comunica o diga qual indique apenas uma Lotus Notes 20 Telem vel Sametime Lotus Notes Webex Webex 0 Telem vel 11 25 O seu trabalho implica Desgaste f sico Sim 8 sm IJ N o 36 0 7 14 21 28 35 42 25 O seu trabalho implica Desgaste mental Sim 42 Nao j 0 8 16 24 32 40 48 25 O seu trabalho implica Criatividade 0 0 3 7 0 0 1 2 27 61 16 36 25 45
56. eres humanos e as outras componentes de um sistema A evolu o tecnol gica nas reas da informatiza o ou da automa o aliada ao tipo de servi o executado nos escrit rios das organiza es cria situa es em que a atividade n o est longe de ser puramente intelectual mesmo na produ o de trabalho menos qualificado Hoje em dia muitas atividades t m uma componente cognitiva intensa e complexa e sobre essa componente que devem ser realizadas as an lises das atividades mentais no trabalho Essa an lise deve ser vinculada n o ao que os trabalhadores supostamente fazem mas ao que eles realmente executam para darem a resposta s exig ncias das tarefas Os sinais de sofrimento ps quico express o verbal comportamento neur tico e enfermidades psicossom ticas podem ser vinculados aos aspetos espec ficos de certos grupos de tarefas que caraterizam mais particularmente alguns tipos de organiza o de trabalho em que a t tulo de exemplo s o feitos controlos de tempos tarefa o ambiente de trabalho convive com situa es de conflito as tarefas s o frequentemente interrompidas por quebras de concentra o ou as atividades induzem a uma prontid o mental constante Leda 1993 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto A utilizac o da an lise ergon mica do trabalho visa uma necessidade absoluta de compreender o racioc nio dos trabalhadores e o seu comportamento em contexto laboral adeq
57. erformance humana dos participantes a um desempenho de excel ncia 2 2 Organiza es e Ambiente de Trabalho A Europa dos anos setenta do s c XX utilizou a express o novas formas de organiza o do trabalho para caraterizar uma perspetiva centrada no fator humano e inserida num movimento de humaniza o do trabalho e de democratiza o das organiza es Atualmente a renova o organizacional est na ordem do dia j que entendida como um dos meios essenciais para a sua sobreviv ncia e melhoria da competitividade em contexto de concorr ncia intensificada da economia global Kov cs 2005 As necessidades dos trabalhadores mudaram Os lugares onde se desenvolviam processos de trabalho individuais s o agora lugares de comunica o e intera o social tentando manter o equil brio entre o trabalho e a vida privada Albert John Owen 1890 1966 conhecido como Harrison Owen foi um dramaturgo australiano romancista poeta jornalista e iniciador do conceito Open Space Tecnology Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto Aqui s o exigidas inovac o e novas compet ncias a todos os colaboradores trabalhando de forma mais social e com um maior n mero de intera es Neste contexto o local de trabalho ganha importancia e notoriedade A t tulo de recomenda o a Organiza o Internacional do Trabalho OIT refere que para acautelar o impacto na seguran a e sa de no trabalho a implementa
58. espa o secret ria cadeira arm rio Outros 28 A sua principal fonte de informac o Organizacional EDP Intranet e RE Colegas no Colegas no l Publica es mail EDP Hierarquia Localde Posto de Organizativo Trabalho Trabalho Assuntos relacionados com o Grupo EDP Assuntos relacionados com a sua Empresa Direc o Assuntos relacionados com o i z seu Grupo de e e gg A e Atividade Assuntos relacionados com as pan z z suas Tarefas de gt Servico Outros assuntos de i Servico e e E es ig 29 Trabalho em Open Space Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Transmiss o de conhecimentos entre E E E E E colegas Desenvolvimento do a a trabalho em equipa Participac o na resoluc o de problemas Fluidez de informac o F 7 A 7 F 30 Antes de trabalhar em Open Space recebeu Nenhuma Pouca Suficiente Muita Forma o adequada 7 A A 7 Informac o adequada gt A A m 31 Caraterizac o do Open Space EDP Boavista Selecione tr s aspetos que considera POSITIVOS no Open Space Comunica o Concentra o Equipa Ergonomia Efic cia Efici ncia Layout Partilha Prazer Privacidade Produtividade Ru do 32 Carateriza o do Open Space EDP Boavista Selecione tr s aspetos que considera NEGATIVOS no Open Space Comunica o Concentra o Equipa E
59. espetivamente logo seguidos pela Concentra o com 66 conforme podemos observar pelo gr fico que se segue OS 32 25 Open Space Estrat gia e Concretiza o O Caso EDP Porto Comunica o Equipa Ergonomia EM Efic cia M Eficiencia El Laycut Partilna i Prazer i Produtividade q O 3 16 24 32 40 Comunicag o Concentrag o Equipa Ergonomia Efic cia Efici ncia Layout Partilha Prazer Privacidade Produtividade Ruido Figura 2 De OS Anexo 13 Aspetos negativos do Open Space A tabela seguinte mostra a combina o dos tr s aspetos mais positivos que caraterizam o open space OS 31 Tabela 3 Aspetos positivos do Open Space Comunicac o Concentrac o Equipa Comunica o Concentra o Ergonomia Comunica o Concentra o Layout Comunica o Concentra o Partilha Comunica o Eficacia Partilha Comunica o Eficacia Produtividade Comunica o Efici ncia Partilha Comunica o Efici ncia Produtividade Comunica o Equipa Efic cia Comunica o Equipa Partilha Comunica o Equipa Produtividade Comunica o Ergonomia Layout Comunica o Ergonomia Partilha Comunica o Ergonomia Produtividade Comunica o Partilha Produtividade Equipa Efic cia Efici ncia Equipa Eficacia Layout Equipa Ergonomia Layout Equipa Partilha Prazer Total gt le 19
60. estilizado da corrente representava as tr s reas de atividade da empresa produc o transporte e distribuic o de energia Apesar do dinamismo para a altura a verdade que a marca 29 66 n o chegou aos clientes e a empresa era percebida como cara abusiva e distante 1993 mudan a e dinamismo Q AAA Para reverter a imagem de empresa pouco orientada para o cliente e que n o comunicava com efic cia os produtos e servicos dispon veis o Grupo desenvolveu em 2003 o conceito central do que seria a nova marca Proximidade A EDP queria estar pr xima dos clientes e stakeholders mostrar que era uma empresa aberta transparente e honesta que tinha um pre o justo e um servi o fi vel e que queria estar dispon vel para servir ouvir aconselhar alertar e partilhar causas comuns Em 2004 d se o grande rebranding e reposicionamento da EDP A nova identidade materializou um sorriso pr ximo e simples de forma a transmitir uma EDP mais transparente que ambiciona uma maior proximidade com os seus stakeholders O encarnado simboliza a Paix o Diferencia o Emo o e Calor Os valores da marca estavam bem patentes conforto simplicidade e responsabilidade social A EDP alterou tamb m a sua assinatura De Electricidade de Portugal passa a identificar se por Energias de Portugal porque o seu neg cio j abrangia outras atividades no setor da energia 2004 energias de portugal
61. etor uma mensagem com a emo o do momento o que pode n o corresponder realidade Algumas abordagens sugerem que a comunica o a causa e o processo atrav s do qual a organiza o existe e funciona Outras abordagens prop em modelos em que a organiza o considerada como um dado e a comunica o como uma vari vel interm dia entre vari veis causais e vari veis resultado Rego 2010 A comunica o pode ser estudada a v rios n veis individual interpessoal grupal organizacional e inter organizacional Acresce a cada n vel a complexidade das suas vari veis impossibilitarem a considera o e avalia o de todas as dimens es em conjunto Assim o facto da contribui o num sentido de determinado item num n vel n o permite extrapolar ila es no mesmo sentido para outro n vel de comunica o Do ponto de vista concetual n o h conson ncia de opini es acerca da import ncia da comunica o nas organiza es idem No que respeita produtividade e satisfa o dos trabalhadores os crit rios de medida tamb m n o s o universais e consequentemente as rela es comunica o versus produtividade detetadas numa dada pesquisa podem n o ser reproduzidas noutra pesquisa Os estudos emp ricos realizados s o fundamentalmente de natureza correlacional e estudos de caso o que impede a extra o clara de nexos de causalidade entre a comunica o e os resultados organizacionais As especificidades dos c
62. ga do lado suficiente A temperatura ambiente OS 20 classificada como n o adequada por 89 dos indiv duos O modo de agir na comunica o entre os indiv duos no mesmo campo visual OS 21 at OS 24 difere consoante se localizam na mesma ilha de trabalho em que 50 se aproximam do seu interlocutor e 48 falam do seu local ou se localizam em diferentes ilhas de trabalho e nesse caso 61 deslocam se at ao seu interlocutor e 36 utilizam uma ferramenta de comunica o ao seu dispor preferencialmente 45 mensagens escritas em Sametime Lotus Notes No que respeita s carater sticas do trabalho OS 25 1 at OS 25 6 82 referem que n o implica desgaste f sico confirmado por 95 que o refere como de desgaste mental As perguntas sobre se din mico 80 repetitivo 64 e diversificado 73 nota se alguma incoer ncia nas respostas que poder ser explicada pela diversidade de fun es dos trabalhadores Sobre o meio preferencialmente utilizado para obter informa o n o organizacional OS 27 at OS 28 5 os inquiridos responderam maioritariamente 64 internet Quando a informa o organizacional e relacionada com o grupo EDP o meio preferencial a intranet internet organizativa com 50 Em informa o diretamente relacionada com a tarefa ou atividade no posto de trabalho o meio preferencial a hierarquia com 68 A prefer ncia relativamente a informa o relacionada com outros assuntos de servi o
63. ganizativo Intranet e mail Publicac es EDP Publica es EDP Hierarquia Colegas no Local de Trabalho Hierarquia Colegas no Posto de Trabalho Colegas no Local Colegas no Posto 12 16 20 24 o E o Colegas no Local de Trabalho edif cios pisos Colegas no Posto de Trabalho espa o secret ria cadeira arm rio 0 0 1 2 34 77 20 0 28 N 22 50 9 20 2 5 3 1 8 18 28 A sua principal fonte de informac o Organizacional EDP Assuntos relacionados com a sua Empresa Direc o Intranet e mail Organizativo Publicac es EDP Hierarquia Intranet e mail Publicag es EDP Colegas no Local de Trabalho Hierarquia Colegas no Posto de Trabalho Colegas no Local Colegas no Posto o La D Lo 12 15 18 9 20 6 14 17 39 3 7 9 20 28 A sua principal fonte de informa o Organizacional EDP Assuntos relacionados com o seu Grupo de Atividade Intranet e mail Organizativo Publicac es EDP 4 9 0 0 Intranet e mail Publica es EDP 4 Hierarquia Colegas no Local Colegas no Posto 12 18 24 30 28 A sua principal fonte de informa o Organizacional EDP Assuntos relacionados com as suas Tarefas de Servi o Intranet e mail Organizativo Publica es EDP Intranet e mail Publica es EDP Hierarquia Colegas no Local de Trabalho Hierarquia Colegas no Posto de Trabal
64. gramar uma linda p gina em PHP que precisava consultar uma base de dados para construir as perguntas e que depois escreveria as respostas na mesma base de dados mas numa tabela diferente E porque n o usar o Google Docs para fazer isso perguntou me o Pedro Pinto Resolvi investigar e depressa agradec a dica Em menos de 5 minutos tinha o meu formul rio a receber as respostas E com a vantagem de ter tudo arrumado numa folha de calculo para posterior processamento se necess rio Google Docs Por ter sido t o til e de t o simples utilizac o resolvi trazer vos um guia para que tamb m possam descobrir mais uma ferramenta fant stica da Google Os formul rios n o s o propriamente novidade mas quantos de v s j os usaram E s o t o simples que qualquer crianca pode fazer um para recolher as moradas e n meros de telefone dos seus amigos da escola O primeiro passo e o mais importante ter uma conta Google Mas isso qualquer pessoa tem ou pode vir a ter Basta aceder a este endereco e preencher os dados pedidos Apenas uma nota a conta que criar n o necessita ser uma conta Gmail Pode ser qualquer outro endereco de email Acedam ent o A p gina do Google Docs e coloquem as credenciais de acesso que definiram Existem 2 m todos de criar um formul rio Um atrav s da criac o de um formul rio directamente e o outro atrav s da utilizac o de uma folha de c lculo Iremos usar para j o primeiro m todo por ser o ma
65. he new concept influence positively or negatively the perception of change and the emotional state of workers Noise temperature concentration or privacy are some of the factors that may vary with the layout and function as constraints in a greater or lesser environmental satisfaction However there are always issues that remain outstanding and it was in this context that we made some proposals for further research in a scientific paper that never runs out Keywords Open Space Communication Needs of Workers Organizational Management Agradecimentos Ao Professor Doutor Jos Henrique Dias pela disponibilidade e empenhamento demonstrados A Mestre Maria Pinto inicio o meu agradecimento citando Agostinho da Silva em O Professor como Mestre N o me basta o professor honesto e cumpridor dos seus deveres queria continuar a cit lo seria extenso mas n o exaustivo nele sintetizaria o meu agradecimento e tudo aquilo que penso sobre si concluo com um excerto do mesmo texto que representa para mim o seu modo de estar no ensino e na vida tornar algu m melhor eis todo o seu programa o meu muito obrigado A Professora Doutora Margarida Pocinho pela sua grandiosa personalidade demonstrada em todas as alturas que precisei do seu saber Aos meus pais Lurdes Cardoso e Quirino S o Miguel por tudo minha esposa e filhas Lurdes Carla e Diana S o Miguel pelo muito Ao meu irm o Carlos S o Mig
66. ho Colegas no Local Colegas no Posto JE 6 12 18 24 30 E 28 A sua principal fonte de informa o Organizacional EDP Outros assuntos de Servi o Intranet e mail Organizativo Publica es EDP Hierarquia Colegas no Local de Trabalho Hierarquia Colegas no Posto de Trabalho Colegas no Poste 29 Trabalho em Open Space Transmiss o de conhecimentos entre colegas Mau Mau Insuficiente Insuficiente q Suficiente Bom suficiente J Muito Bom Bem Muito Bom 0 6 12 18 24 30 29 Trabalho em Open Space Desenvolvimento do trabalho em equipa Mau Insuficiente Suficiente 7 0 30 0 14 14 11 29 16 0 68 0 16 32 0 32 20 16 0 2 25 66 7 0 5 36 Mau Insuficiente Suficiente Muito Bom 29 Trabalho em Open Space Participa o na resolu o de problemas Mau Insuficiente Suficiente Muito Bom 29 Trabalho em Open Space Fluidez de informac o Mau Insuficiente Suficiente Muito Bom Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 30 Antes de trabalhar em Open Space recebeu Formac o adequada Suficiente E Muita 0 7 14 21 28 35 Nenhuma Pouca Suficiente Muita 30 Antes de trabalhar em Open Space recebeu Informa o adequada Nenhuma Pouca Suficiente Muita 13 21 12 20 34 21 16 0 11 30 48
67. is simples mas faremos refer ncia ao segundo mais frente Criac o de Formul rio via Form Uma vez dentro do Google Docs devem escolher a op o Novo 1 item da barra azul e depois Form _ Document Ry Presentation Ej Spreadsheet Form Folder A partir do modelo E vos aberta uma nova janela onde est o vosso formul rio ainda em estado embrion rio Ai t m tudo o que necessitam para criar as vossas perguntas E ainda poss vel se bem que mais tarde efectuar tamb m a gest o do mesmo ee cre Viso de pergunta O Tonto de ete Tipe de parta Torner seta pergunta corea Para j vamo nos concentrar nas perguntas e na construc o do formul rio Existem alguns campos de devem preencher pois certamente ajudar o quem vai usar o formul rio a entender o que pedido O primeiro simples e de f cil compreens o o T tulo do formul rio Coloquem aqui algo til e conciso Este ser tamb m o nome do formul rio quando este foi guardado O segundo campo um pequeno texto facultativo onde podem mais uma vez escrever informa es teis para quem for preencher o formul rio De seguida v m as perguntas Dentro destas poss vel escolher e alterar uma grande quantidade de par metros T tulo da pergunta Pergunta de amostra 1 Texto de ajuda Tipo de pergunta Texto Concluido Tornar esta pergunta obrigat ria Temos naturalmente o T tulo da pergunta onde iremos escrever o
68. iza o devem transmitir a cultura corporativa e os valores que lhe est o associados O sucesso nas organiza es est dependente do tipo e forma de executar o trabalho das novas tecnologias mas tamb m do mobili rio e layout e principalmente da vontade e motiva o dos trabalhadores Existe um certo grau de flexibilidade na compensa o das suas necessidades psicol gicas e de autorrealiza o Ao contr rio as necessidades fisiol gicas quase n o Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto t m compensa es ou substitutos a fome s se satisfaz com alimenta o a sede somente com a ingest o de l quidos Chiavenato 2000 p 130 N o ser descontextualizada a procura das organiza es pelo bem estar dos seus trabalhadores pois a qualidade do ambiente do trabalho influencia a produtividade tornando a mais competitiva Para alcancar n veis elevados de qualidade e produtividade as organiza es precisam de pessoas motivadas que participem ativamente nos trabalhos que executam e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribui es idem 1999 2 4 Ergonomia e Locais de Trabalho Ergonomia tem origem nas express es gregas ergon trabalho e nomos leis regras A defini o de ergonomia avan ada pela International Ergonomics Association TEA diz que A ergonomia ou os fatores humanos a disciplina cient fica que visa a compreens o das intera es entre os s
69. lgumas carater sticas especiais um elevado n mero de trabalhadores independentemente das tarefas ou fun es que executam dentro da mesma organiza o Impulsionado n o s pela psicologia social mas tamb m pela crise do funcionalismo estrito do modelo taylorista foi apresentado pela primeira vez em 1958 um modelo de escrit rio Open pela empresa de consultoria na Alemanha Quickborner Team com o nome de Office Landscape Caldeira 2005 Este modelo de escrit rio carater za se por um ambiente funcional com pe direito baixo numa sala nica e ampla cujas dimens es de largura e de comprimento s o maiores do que as de altura e a separa o de ambientes pode fazer se por divis rias parciais que n o cobrem o seu p direito com exce o de algumas salas de reuni o Ogasawara 2004 O primeiro sistema de escrit rios Open baseado nestas contribui es foi o Action Office concebido pela empresa de m veis norte americana Herman Miller em 1964 Supunha uma conce o sobre a funcionalidade e a din mica coletiva do trabalho introduzindo diferenciais de privacidade delimitando o espa o individual de pequenas equipas com o uso de divis rias modulares baixas e amov veis servindo igualmente de prateleiras arm rios ou arquivos Caldeira 2005 Como constatamos os dois modelos alem o e norte americano convergem no conceito Open e divergem na separa o n tida entre os postos de trabalho e espa os
70. lho BLEEP I a e gt AA nd a Open Space Ilhas de trabalho cont Open Space Posto de trabalho e Open Space Espacos de Circulac o I a uai ap a r Circula o ilhas de trabalho direita Circula o salas de reuni es esquerda y 4 aiii Open Space Espacos de reuni es informais Open Space Gabinetes Open Space Salas de Reuni es Open Space Outros gabinetes Open Space Outras Salas de Reuni0es Open Space Outras Salas de Reuni es cont il f tT ANEXO 10 Zonas de conv vio Plug Work Zonas de conv vio Copa e m quinas de vending Zonas de conv vio Salas de telefone e reuni es particulares ANEXO 11 Compartimentos t cnicos e de bastidores Elevadores a Compartimentos t cnicos e de bastidores Lavabos M PAR j Pu A E Var x pe o j Y w w y Compartimentos t cnicos e de bastidores Roupeiros e cacifos ANEXO 12 http pplware sapo pt truques dicas construir formularios atraves do google docs Guia Construir formul rios atrav s do Google Docs Criado por Pedro Sim es em 7 de Setembro de 2009 34 coment rios Devido a necessidade de recolher informac o de diversas pessoas estive prestes a ter uma valente dor de cabeca J me via a ter de pro
71. lho Textos Selecionados de Ergonomia Traduc o de Leda Leal Ferreira S o Paulo Fundacentro 1993 Zalewska A M 1999a Achievement and social relations values as conditions of the importance of work aspects and job satisfaction International Journal of Occupational Safety and Ergonomics 5 3 pp 395 416 Zalewska A M 1999b Job satisfaction and importance of work aspects related to predominant values and reactivity International Journal of Occupational Safety and Ergonomics 5 4 pp 485 511 Publicac es eletr nicas APEM Associa o Portuguesa de Facility Management Acedido em 5 janeiro 2011 em http www apfm pt AU Arquitetura e Urbanismo Intersec o 2005 Edic o 133 Acedido em junho 2012 em http www revistaau com br arquitetura urbanismo 133 4ntersecao 22713 l asp Ca ellas K V Forcelini F Odebrecht C 2007 A Evolu o dos Postos de Trabalho Aspectos Ergon micos dos Escrit rios em Blumenau SC Publicado da p gina 72 p gina76 em Actas de Dise o N 9 Julio de 2010 Universidade de Palermo Buenos Aires Argentina Acedido em 9 janeiro 2012 em http fido palermo edu servicios_dyc publicacionesdc vista detalle_articulo php id_libro 148 amp id articulo 6035 Citador s d Acedido em 20 agosto 2012 em http www citador pt textos o grande educador agostinho da silva EDP s d Acedido em 31 agosto 2012 em http www edp pt pt aedp sobreaedp
72. lo que ir ser automaticamente preenchida e Ver respostas Durante o preenchimento do formul rio podemos acompanhar as respostas colocadas atrav s desta opc o As hip teses s o o Resumo E vos apresentado um resumo passo a redund ncia dos dados preenchidos pelos utilizadores Caso usem resposta de tipo diferente de Texto ou Texto de par grafo os dados s o apresentados em forma de gr ficos e Atrav s de uma folha de c lculo Apresentada atrav s uma folha de calculo em que cada linha representa as respostas dadas por cada um dos inquiridos e as colunas representam as perguntas colocadas Wer respostas Resumo Folha de c lculo As restantes opc es da barra de topo s o as seguintes e Mais acc es e Incorporar C digo html que permite incorporar este formul rio numa p gina web e Editar confirma o Alterar o texto apresentado ap s a submiss o do formul rio Mais ac es Incorporar Editar confirma o e Guardar ou Guardado Salvar as alterac es efectuadas Se a auto gravac o tiver sido aplicada aparecer Guardado e n o permitir agir E pronto o vosso formul rio j deve estar a ser alimentado Caso n o pretendam enviar o formul rio atrav s da op o de email disponibilizada e pretenderem remeter o link de forma mais personalizada podem faz lo Para isso basta copiarem o link que aparece no final da p gina do formul rio e colocarem no email o texto que pretenderem Poda v
73. m 18 Classifique a intensidade do ruido no seu posto de trabalho A Pouco intenso Intenso Muito intenso 19 Toler ncia ao ruido N o incomoda Incomoda pouco m Incomoda muito 20 Temperatura ambiente adequada m n o adequada 21 Quando comunica sobre servi o com um colega visualmente ao seu alcance mesma ilha de trabalho preferencialmente m Fala do seu posto de trabalho Aproxima se dele A Utiliza uma ferramenta de comunica o 22 Se utiliza uma ferramenta de comunica o diga qual indique apenas uma Telem vel Sametime Lotus Notes y Webex 23 Quando comunica sobre servico com um colega visualmente ao seu alcance noutra ilha de trabalho preferencialmente Fala do seu posto de trabalho y Aproxima se dele m Utiliza uma ferramenta de comunica o 24 Se utiliza uma ferramenta de comunica o diga qual indique apenas uma Telem vel Sametime Lotus Notes 1 Webex 25 O seu trabalho implica Sim N o Desgaste f sico Desgaste mental Criatividade Dinamismo Repeti o Diversifica o 26 Em rela o ao ltimo ano qualifique modifica es de car ter Muito Pior Pior Igual Melhor rsa F sico Mental Criativo 27 Meio preferencialmente utilizado para obter a informac o N o Organizacional Internet e mail Publicac es Di rias y Colegas no Local de Trabalho edif cios pisos Colegas no Posto de Trabalho
74. m Portugal no mercado do g s e eletricidade que tinham sido nacionalizadas no ano anterior Hoje a EDP Energias de Portugal player de g s e eletricidade a operar nos mercados europeu americano e asi tico ao construir ou remodelar as instalac es dos servicos administrativos das suas empresas tem optado pelo conceito de escrit rios em Open Space Desde a d cada de noventa do s c XX que o grupo EDP tem feito algumas tentativas de inclus o dos seus trabalhadores de escrit rios em ambientes de open space Uma das primeiras experi ncias situou se nas instala es de escrit rios na Rua Barbosa do Bocage em Lisboa O edif cio foi adaptado ao conceito mas os trabalhadores n o acolheram bem as mudan as inerentes ao mesmo pelo que o objectivo foi mal sucedido Na mesma d cada nas instala es de escrit rios da Avenida Defensor de Chaves em Lisboa num edif cio que foi adaptado ao conceito a experi ncia n o foi mal recebida ainda que n o tivesse o sucesso desejado por parte dos trabalhadores J no ano de 2000 nas instala es onde est sediada a Holding da EDP na Pra a Marqu s de Pombal em Lisboa o edif cio foi transformado em open space Tem dimens es reduzidas salas pequenas que comportam poucos trabalhadores e o mobili rio composto por secret rias individuais Tem a vantagem de acolher poucos trabalhadores com pouco tempo de empresa sem percursos de trabalho em outros tipos de escrit rios que facilmente
75. n Space indique Regressaria experi ncia de trabalho anterior Indubitavelmente n o 3 7 Indubitavelmente n o El N o 28 64 Indubitavelmente sim 0 0 Indubitavelmente sim D 6 12 18 24 30 34 Tendo como refer ncia a sua experi ncia de trabalho atual em Open Space indique Aconselharia um amigo a trabalhar num espaco id ntico Indubitavelmente n o 0 0 N o 21 48 Si 22 50 Indubitavelmente n o N o Indubitavelmente sim o Es Co n P o m Na PF Fx 34 Tendo como refer ncia a sua experi ncia de trabalho atual em Open Space indique Aconselharia os rg os de gest o de uma empresa a optar por um espa o id ntico Indubitavelmente n o Indubitavelmente n o N o N o Sim sim A Indubitavelmente sim 15 20 25 a 35 Satisfac o com o conceito de trabalho em Open Space Muito Insatisfeito Muito Satisfeito Muito Satisfeito 0 6 12 18 24 30 36 Em termos de balan o sente se Stressado a Sim Sim N o N o 0 6 12 18 24 30 36 Em termos de balanco sente se Pressionado a Sim Sim N o N o oO im a LA Pa E Pa ih Lad Z 36 Em termos de balanco sente se Reconhecido a Sim Indubitavelmente sim 14 30 17 27 18 0 21 23 12 29 0 0 48 52 0 0 27 66 7 32 68 39 61 41 0 5 10 15 20 25 30 36 Em termos de balanco sente se Realizado a Sim 15 Sim N o
76. na galeria da Fundac o EDP ANEXO 7 Recec o Bloco B Recec o Bloco A JI ga Ol 4 gt e Cafetaria Bloco A 4 ap m i PR 177 Ba N FAS VA U ARS TA 7 nn dette URLS att 1 N m Hepi A Paw SZT wen A NE ANEXO 5 Planta do Piso 0 Blocos A e B Piso Tipo Open Space 4 w cara p uD 4 ji T A aj e w NE y fapinete has de RATY U E WG To 3 Y i T i i i L I y Espa o de Circula o Espa o de reuni es 2 j 4 a l o 4 4 j 7 o 4 j i 53 e os ss ba eu u rm Se mi mu E Blug uz Por lt b r oma tz m Hide trabalho Gabinetes has d trabalho eT ca t k cn gt Ch 9 Planta EDP SC Piso 2 Bloco B nd 4 teva oa See Se eens ae Se re DOUE HCI CHIENICWICMI RUE g cracina dh 199 da a CAC CIOCI PARK Be Jol Tolo Ebro orm EC Bf o NO o VA ATT WHILE C e NERS CHICHI LICNI CAEN 5000 CHICHA 000 CHICHI AA ER 8606 Duc od CIC SCHIENEN ELI Dotac o de Trabalhadores EDP SC Piso 2 Bloco B EOP SOLU ES COMERCIAIS PISO 2 name trema s DO Da NE BEEE ANEXO 9 Escrit rio em Open Space ilhas de traba
77. ncretizacdo O Caso EDP Porto Os trabalhadores que constitu ram a amostra est o situados no 2 piso do edif cio B que foi escolhido por ser aquele onde est o sediados os trabalhadores da empresa EDP Solu es Comerciais A amostra constitu da por 58 indiv duos sendo data da an lise a totalidade de trabalhadores residentes no referido piso Corresponde aproximadamente a 5 da popula o em estudo e constitu da por 33 trabalhadores do g nero masculino equivalente a 57 e 25 trabalhadores do g nero feminino equivalente a 43 3 4 Hip teses No in cio da presente investiga o formul mos as seguintes hip teses que ap s a an lise dos resultados ir o ser confirmadas ou infirmadas Hip tese 1 O Open Space opera como plataforma de comunica o e de partilha de informa o Hip tese 2 O Open Space responde s necessidades dos trabalhadores criando ambientes de trabalho modernos e funcionais 3 5 Instrumento de medida Para a avaliac o da percec o acerca do trabalho em Open Space constru mos um instrumento de medida que denomin mos de Open Space OS uma vez que n o se encontrou nenhum que satisfizesse esta nossa pretens o Utilizando o Google Docs Anexo 12 cri mos e envi mos o inqu rito em formato eletr nico para O e mail organizacional de todos os trabalhadores da amostra em 02 06 2012 estando dispon vel para preenchimento e devoluc o at 14 06 2012
78. o 2 Espa o informal em zona de lazer com condi es t cnicas que permitem ao trabalhador ligar se aos sistemas corporativos e trabalhar 6 Conceito de endere o livre do posto de trabalho permitindo a sua utiliza o por qualquer trabalhador quer seja residente ou n o Conceito de hotelaria nos escrit rios salas e gabinetes com os equipamentos necess rios prontos a utilizar a qualquer momento desde que previamente requisitados A Espacos de escrit rios para alugar a empresas 14 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto A intromiss o de uma pessoa no nosso espa o ntimo e o ngulo em que se posiciona podem desencadear rea es de conforto ou desconforto dependendo do tipo de relacionamento existente Esta l gica pode ser extrapolada para o dom nio das instala es de escrit rios em open space de uma organiza o 2 7 Comunica o As organiza es modernas transformam se em glut es de informa o pelo que s o famintas pela comunica o que satisfa a a necessidade das pessoas partilharem compreens es e significados e fomentarem a confian a Robertson 2005 p 34 Comunicar uma necessidade e uma capacidade O homem por natureza um animal comunicacional A per cia de comunicar posta prova em todas as vertentes das nossas vidas desde a familiar at organizacional mesmo que nada tenhamos de relevante para expressar Na poca da informa o global cada
79. o Esta correla o traduz se em quanto maior a quantidade de forma o informa o dada ou disponibilizada aos trabalhadores maior a satisfa o com as ferramentas tecnol gicas de trabalho dispon veis maior a satisfa o comparativamente com a experi ncia anterior de trabalho e mais positivo o balan o profissional que fazem em termos de realiza o e reconhecimento Relativamente s rela es entre a dimens o Idade e as dimens es avaliadas verific mos que foram encontradas correla es negativas significativas com as dimens es Satisfa o comparativa com a experi ncia anterior de trabalho Aconselhar o conceito de Open Space e uma correla o positiva significativa com a 29 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto dimens o Balan o emocional perturba o Ent o os mais velhos est o menos satisfeitos comparativamente com a experi ncia anterior de trabalho est o menos dispon veis para aconselhar o conceito de open space e mais negativo o balan o emocional que fazem em termos de stress e press o no trabalho O espa o individual de trabalho OS 15 1 at OS 15 3 o adequado para o trabalho normal 64 exceto se a fun o exigir o manuseamento de objetos de tamanho maior como s o os casos dos gr ficos ou plantas em papel de formatos A3 ou A2 80 tamb m referido por 75 dos indiv duos que o espa o livre de secret ria em rela o ao cole
80. o de manter os trabalhadores informados os sistemas de comunica o Interna e tudo aquilo que a fomente e dinamize d o um forte contributo para que a organiza o se torne competitiva Acresce o facto de que as atividades s o realizadas por pessoas e a pol tica de comunica o adotada pela organiza o ra influenciar o seu desempenho Escrit rios de gabinetes separados por paredes inteiras dificultam a comunica o a intera o e a partilha e dissemina o da informa o Em contrapartida escrit rios em open space podem invadir a privacidade e diminuir o espa o individual do trabalhador O ambiente de trabalho em open space por defini o um ambiente comunicativo e interativo propiciando conflitos constantes entre a necessidade individual de privacidade e a necessidade de intera o com os outros As organiza es procuram layouts onde essas necessidades coabitem e consigam o equil brio adequado fluidez da informa o Nem sempre ser f cil se nos lembrarmos do ru do de fundo que caraterizam estes espa os Ru do lato sensu qualquer fator que perturbe confunda ou interfira na comunica o A proximidade face to face em escrit rios de gabinetes facilita a comunicac o permitindo o feedback e a retificac o imediatos Pelo contr rio a medida que a dist ncia aumenta aumentam os obst culos cresce o ru do e as distor es A 18 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto
81. o para a excel ncia Compensar trabalhadores utilizar elementos de diferencia o em rela o aos seus concorrentes e a maior e melhor qualidade de espa o de trabalho s o igualmente fatores que contribuem para o bem estar organizacional organiza o gere desenvolve e utiliza as compet ncias e todo o potencial dos seus trabalhadores tanto a n vel individual como organizacional de forma a implementar o planeamento e a estrat gia e a assegurar o eficaz funcionamento dos processos Quando as organiza es s o capazes de criar sinergias para permitir que os trabalhadores desenvolvam continuamente as suas compet ncias assumam mais responsabilidades e tenham maior iniciativa estes contribuem para o desenvolvimento do posto de trabalho e consequentemente para o desenvolvimento da organiza o A Teoria das Rela es Humanas que substituiu o homo econ micos pelo homem social recorre a novos fatores tais como motiva o comunica o din mica de grupo e organiza o informal para que a nfase nas pessoas se sobreponha nfase nas tarefas Gnoato Spina Spina 2008 p 83 nos trabalhadores que residem os principais fatores de discrimina o positiva do vigor das organiza es a motiva o a tens o persistente que leva o indiv duo a uma forma de comportamento visando satisfa o de uma ou mais necessidades Chiavenato 2000 p 130 Os espa os de trabalho independentemente da natureza da organ
82. ontextos em que a comunica o ocorre assim como as v rias influ ncias ocorridas numa dada estrutura organizativa t m como consequ ncia que um determinado sistema de comunica o seja eficaz numa e n o noutra Outros estudos investigam as rela es percecionadas pelos gestores ou pelos trabalhadores entre determinados aspetos comunicacionais e crit rios de efic cia organizacional mas a evid ncia emp rica n o permite afirmar uma rela o de causa efeito Cunha Cunha e Cabral Cardoso 2006 A maioria dos trabalhadores dos escrit rios nas organiza es usa a internet como ferramenta de trabalho Por m um risco conhecido da gest o o uso incorreto dessa ferramenta prejudicando o exerc cio cabal das fun es organizacionais 16 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto A comunica o eletr nica vulgarmente chamada de e mail exerce uma enorme influ ncia na vida social em geral e na organizacional em particular evoluindo com as tecnologias e assumindo se como uma forma inovadora r pida e segura de comunica o N o claro que o e mail seja mais contributivo da efic cia e do desempenho organizacional do que outras formas de comunica o mas indubit vel o seu eficaz contributo em termos de redu o de custos Alguns estudos sugerem que uma percentagem significativa de trabalhadores usa a internet e o e mail organizacionais para tratar de assuntos pessoais ou simplesmente para usufruir
83. rgonomia Efic cia Efici ncia Layout Partilha Prazer Privacidade Produtividade Ru do 33 Compara o da experi ncia de trabalho anterior com a experi ncia de trabalho na EDP Boavista Muito Pior Pior Igual Espa o envolvente do complexo E EDP Boavista Complexo de instala es a EDP Boavsta Ku edif cios Local de trabalho pisos AS Mobiliario de trabalho secretaria cadeira e E E E arm rio Expectativa criada pela empresa Expectativa pessoal F A F Esp rito de equipa m F 7 Muito Melhor Male 34 Tendo como referencia a sua experiencia de trabalho atual em Open Space indique Indubitavelmente _ Indubitavelmente a N o Sim nao sim Regressaria a experiencia de trabalho E E anterior Aconselharia um amigo a trabalhar num espa o O id ntico Aconselharia os rg os de gest o de uma me empresa a optar por um m espaco id ntico 35 Satisfa o com o conceito de trabalho em Open Space Muito rm ae Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Satisfeito 36 Em termos de balan o sente se Sim N o Stressado a Pressionado a Reconhecido a F F Realizado a F Envar Tecnologia do Google Docs Denunciar abuso Termos de Utiliza o Termos adicionais
84. ribui es da Ergonomia para Projetos de Concec o de espa os de Trabalho em Escrit rio Disserta o de mestrado n o publicada Universidade de Bras lia Bras lia Kovacs I Z 2002 As Metamorfoses do Emprego Ilus es e Problemas da Sociedade de Informa o Oeiras Celta Editora Kov cs I Z 2004 Emprego flex vel em Portugal Alguns resultados de um projecto de investiga o em Flexibilidade de Emprego Riscos e Oportunidades Oeiras Celta Editora Kov cs I Z 2006 Sociologia Problemas e Pr ticas Novas Formas de Organiza o do Trabalho e Autonomia no Trabalho Oeiras Celta Editora Locke E A amp Whiting R L 1974 Sources of satisfaction and dissatisfaction among solid waste management employees Journal of Applied Psychology 59 2 pp 145 156 Locke E A 1984 Job satisfaction In M Gruneberg amp T Wall Eds Social psychology and organizational behaviour pp 93 117 New York John Wiley amp Sons Montmollin M Darses F 2011 4 Ergonomia 2 ed Revista e aumentada Lisboa Instituto Piaget Ogasawara L 2004 A Influ ncia da Organiza o do Trabalho na Comunica o em um Escrit rio Panor mico Disserta o de mestrado n o publicada Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Oliveira S L 2006 Sociologia das Organiza es Uma An lise do Homem e das Empresas no Ambiente Competitivo S o Paulo Thomson Learning Pioneira Owen H 1993
85. rivacidade sejam postos em causa Os estudos mais antigos abordam o impacto de pr ticas espec ficas como a compensa o a forma o profissional ou os sistemas de gest o do desempenho Associada componente produtividade organizacional est a satisfa o a aquisi o de conhecimentos a exist ncia da necessidade de realiza o de poder e de afilia o como fatores de comprometimento afetivo e motivacional para o desempenho e envolvimento dos trabalhadores Investiga es mais recentes real am a influ ncia de pr ticas progressistas de Gest o de Recursos Humanos ou o efeito virtuoso da sua sofistica o sendo detet vel Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto nos investimentos feitos no planeamento selec o e desenvolvimento de compet ncias e produtividade ou ainda no desenvolvimento de instrumentos de aferi o da fun o pessoal como o Human Resources Balanced Scorecard A ideia subjacente a estes ltimos estudos a de que o desempenho das pessoas e das organiza es melhora devido as rela es complementares entre v rios conjuntos de pr ticas de gest o de recursos humanos Uma destas pr ticas a cria o de ambientes de trabalho positivos e climas organizacionais positivos Rego e Cunha 2007 onde as rela es laborais s o construtivas e existe a preocupa o com a sa de ocupacional est tica e higiene no trabalho A organiza o o rosto dos seus trabalhadores S
86. s e assim aumenta a produtividade reduzindo simultaneamente os custos Esta parece ser a l gica da gest o organizacional No entanto se atentarmos na tica do trabalhador esta forma de organiza o pode significar a perda de privacidade dificuldade de concentra o pelo aumento do ru do ambiente e em geral pode ser associada a uma perda de status face ao tradicional conceito da utiliza o de gabinetes Assim sendo o principal objetivo da nossa pesquisa ser o de avaliar as condi es de trabalho dos colaboradores sediados na EDP Porto em ambiente de open space Tentaremos perceber as raz es que estiveram na base da implementa o deste conceito por parte da administra o Por outro lado procuraremos avaliar os pontos positivos e as queixas mais incidentes por parte dos trabalhadores em quest es relacionadas com a comunica o e partilha de informa o e ainda com os aspectos ergon micos A popula o estudada procedente de vinte e dois espa os de escrit rios dispersos pela zona baixa da cidade do Porto e composta por trabalhadores dos g neros masculino e feminino com idades compreendidas entre os vinte e dois e os sessenta e dois anos com diferentes n veis de escolaridade e categorias profissionais num universo de aproximadamente mil e cem trabalhadores entre residentes e n o residentes A estrat gia metodol gica a utilizar no estudo emp rico ser baseada numa combina o de procedimentos de car cter
87. se adaptaram ao conceito de open space Em 2002 na Rua Camilo Castelo Branco em Lisboa o edif cio projetado para hotel foi ocupado inicialmente pelas empresas G scidla Galp e at ao momento pela EDP que o adaptou ao conceito e onde o mobili rio composto por secret rias individuais Foi uma instala o em parte conseguida Teve a desvantagem de o edif cio estruturalmente n o estar dimensionado para a sua finalidade Passado um ano em 2003 na Avenida C nego Urbano Duarte foi a vez de Coimbra se integrar na conce o em open space com um edif cio constru do de raiz O 20 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto espaco amplo e mais uma vez o mobili rio composto por secret rias individuais com divis rias amoviveis Ap s outras aplica es do conceito a edif cios estruturalmente impreparados chegamos ao ano de 2011 e s instala es da Rua Of lia Diogo Costa cento e quinze no Porto o complexo constitu do por dois blocos de edif cios de escrit rios O bloco A estruturalmente concebido e o bloco B adquirido na sua fase de constru o e estruturalmente adaptado implementa o do open space Neste processo contou se com o envolvimento do CEO e o empenho do Conselho de Administra o CA para a instala o total do conceito de open space Est o a ser constru das instala es da EDP em Portugal Lisboa Cabo Ruivo Penafiel etc e em Espanha M rcia e Bilbao onde ser
88. t Balanced Scorecard uma ferramenta de gest o estrat gica desenvolvida no in cio dos anos noventa por Robert Kaplan e David Norton que utiliza m tricas para avaliar desempenhos aplicada tamb m a gest o de Recursos Humanos Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto O trabalho amb guo constitui um acto compuls rio mas tamb m de cria o um meio de subsist ncia e de consumo mas tamb m fonte de desenvolvimento de satisfa o e de identidade pode ser submetido a racionalidade burocr tica ao poder autorit rio mas tamb m pode constituir um espa o de autodetermina o de interven o e de auto realiza o Kov cs 2005 A organiza o do trabalho e a autonomia do trabalhador s o dois fatores distintos e de graus de responsabilidade diferentes No entanto quando presentes t m uma contribui o forte para o aumento da rendibilidade e da competitividade A redu o de custos e flexibiliza o do emprego aumenta nos trabalhadores a falta de perspetivas em rela o ao futuro e os sentimentos de inseguran a ang stia e Inquieta o Nestas condi es o trabalho deixa de ser um direito para se transformar num recurso destinado a assegurar n veis elevados de rendibilidade ibidem exigido ao trabalhador num palco de incertezas e perturba es produtivas compet ncia e iniciativa capazes das solu es que produzam o melhor resultado em menor tempo ibidem Do ponto
89. t o Conclu do Desta forma terminamos a edi o dessa pergunta e podemos avan ar para a seguinte Existem ainda 3 cones do lado direito que nos permitem efectuar algumas tarefas e Editar Em qualquer altura podemos voltar a editar uma pergunta e Duplicar Permite duplicar a pergunta em causa e Eliminar Eliminar a pergunta em causa Por omiss o apenas 2 perguntas s o colocadas Naturalmente que se podem adicionar novas perguntas Para isso vamos usar a barra de cima e que tem bastantes mais opc es e Adicionar item Permite adicionar perguntas dos tipos acima enumerados ou um cabe alho de sec o Este ltimo permite dividir o formul rio por zonas distintas Acabem de construir o vosso formul rio Se Ihe querem dar um ar mais distinto ou mais personalizado usem a seguinte opc o da barra de cima e Tema E poss vel aplicar um tema ao seu formul rio por forma a dar lhe uma imagem mais personalizada No entanto n o poss vel alterar cores ou imagens destes temas Por esta altura t m o formul rio pronto a ser preenchido pelos vossos inquiridos Nada melhor que tratarem de o enviar para que comecem a recolher os dados pretendidos e Enviar este formul rio por email D nos a hipotese de submeter o formul rio por email para os enderecos pretendidos Enviar este formul rio por e mail Ap s a recolha dos dados podem aceder a eles de duas formas ou voltando a esta p gina ou atrav s da folha de c lcu
90. tante nesta parte que t m acesso aos dados preenchidos por quem preencheu o formul rio Relembro que cada linha representa uma submiss o de um formul rio e que cada uma das colunas representam uma pergunta ANEXO 13 44 respostas Resu mo Ver as respostas completas 1 G nero 7 Feminino 16 Masculino 28 2 Idade ate 25 an s de 26 a 35 anos de 36 a 45 anos mais de 55 anos 3 N vel de escolaridade at 9 ano 127 ano Bacharelato Licen Pos Gradua o Mes Doutoramento 0 8 6 9 12 15 18 4 Antiguidade no grupo EDP ate 1 ano de 1 a3anos u de 4a6 anos N de 7a 10 anos Ea de 11 a 20 anos E 0 5 10 15 20 25 30 Masculino Feminino at 25 anos de 26 a 35 anos de 36 a 45 anos de 46 a 55 anos mais de 55 anos at 9 ano 12 ano Bacharelato Licenciatura P s Graduac o Mestrado Doutoramento at 1 ano de 1 a 3 anos de 4 a 6 anos de 7 a 10 anos de 11 a 20 anos mais de 20 anos 28 16 10 25 16 17 10 O R N N O 64 36 0 14 23 57 T 36 39 23 2 0 0 5 5 9 23 59 5 Qual a sua Empresa Diregao EDP Solu es Come EDP Solu es Come Ki EDP Solu es Come SK Menhuma das anter EJ 6 Experiencia anterior de trabalho em Open Space N o 10 sim 34 7 Local da experi ncia de trabalho em Open Space Outro Edif cio 32 De Fora do grupo EDF 8 Tempo de tra
91. te i Mito Bom Som 0 pito Bom JR 0 4 8 12 16 20 11 Organizac o do trabalho EDP Boavista Relacionamento com os colegas de trabalho Mau Insuficiente 0 0 2 45 52 0 0 14 43 43 0 9 18 57 16 2 16 34 43 5 0 0 Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 11 Organizag o do trabalho EDP Boavista Desenvolvimento de novas competencias pessoais e profissionais Mlau Insuficiente Suficiente Bam Muito Bom 0 Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 11 Organizac o do trabalho EDP Boavista Mobilidade em todo o local Open Space Mau Insuficiente Suficiente Muito Bom Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 12 Val ncias no local de trabalho edif cios pisos Servi os de cafetaria bar Mau Insuficiente Suficiente Bam Muito Bom EA 0 4 Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 12 Valencias no local de trabalho edificios pisos Servigos de copa Mau Insuficiente S fii t 0 10 11 21 2 24 11 10 18 12 0 23 25 48 9 0 2 18 55 25 2 23 41 27 1 2 1 39 Mau Insuficiente Suficiente Muito Bom 12 Val ncias no local de trabalho edificios pisos Espaco Biblioteca Mau Insuficiente Suficiente Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 12 Val ncias no local de trab
92. temente ativos Montmolline Daeses 2011 devem ser uma pr tica constante das organiza es tentando tanto quanto poss vel aproveitar e conjugar as novas tecnologias que surgem nos mercados e o capital intelectual dos trabalhadores 11 Open Space Estrat gia e Concretizacdo O Caso EDP Porto 2 5 Tipologia de Escrit rios As organiza es para poderem responder a uma procura incerta e variada procuram adequar a sua estrutura tornando a flexibiliza o dos espa os de escrit rios sin nimo de inova o organizacional No entanto a otimiza o dos espa os pode seguir l gicas distintas A diferen a reside precisamente no grau de import ncia atribu da ao fator humano A adequabilidade do espa o associada grande import ncia do fator humano pode ser chamada flexibilidade humanizada isto a via alta da renova o organizacional Mehran Azadeh e Mostafa 2008 A perce o de conforto no local de trabalho pode ser compreendida na especificidade de tr s fatores as carater sticas intr nsecas do trabalhador uma vez que os indiv duos t m rela es desiguais com o ambiente de trabalho e tendem a perceber e Interpretar diferentemente os elementos que comp em o contexto as carater sticas arquitect nicas do local de trabalho dado que elas circunscrevem a rela o das pessoas com o pr prio ambiente de trabalho a atividade executada tendo em conta que esta condicionada pelas exig ncias das tarefas e pode
93. uando as condic es de trabalho as suas expetativas e minimizando os danos colaterais Com o desenvolvimento de an lises ergon micas do trabalho o quadro te rico oferecido pelas ci ncias cognitivas que essencial demonstrou ser insuficiente pois as exig ncias f sicas as carater sticas dos trabalhadores e o seu estado fisiol gico e ps quico n o s o sempre os mesmos exigindo modelos te ricos diferentes do cognitivo Assim a pr tica ergon mica est sempre dependente da diversidade das situac es que aborda Wisner 1994 consensual que a tecnologia e especialmente a inserc o do computador no quotidiano do trabalhador constituem uma multiplicidade de transformac es interligadas que admitem v rias abordagens em ergonomia abrangendo configurac es de interfaces visuals e tateis e abordagem cognitiva do conte do das interac es entre as pessoas e os sistemas Com o uso massivo dos computadores era expet vel que a evoluc o operada nos sistemas de trabalho produzisse mudancas estruturais surgindo novas tipologias arquitet nicas para os ambientes de escrit rios O posto de trabalho tem vindo assim a reduzir de tamanho e em contrapartida espera se um incremento das reas de apoio circundantes e dos espa os prop cios ao trabalho em equipa evoluindo para o conceito de posto n o territorial vulgarmente referido como teletrabalho 3G Office 2011 A ergonomia pretende encontrar solu es para otimizar os
94. uel pelo apoio Ao Ant nio Jos Taborda colega da EDP Distribui o pelo interesse e disponibilidade demonstrados permitindo abrir portas de conhecimento Ao Fernando Santos colega da EDP Imobili ria e Participa es pelo interesse demonstrado disponibilizando informa o essencial realiza o deste trabalho A Ana Maria Barros colega da EDP Valor Gest o Integrada de Servi os pelo Interesse e conhecimento demonstrados disponibilizando informa o essencial e ideias sobre a realiza o deste trabalho Aos colegas da EDP Coimbra Lisboa e Porto que participaram tanto na valida o do Inqu rito como no estudo efetuado pelo interesse e disponibilidade demonstrados aderindo sem reservas ao que lhes foi solicitado Um especial agradecimento ao Lu s Serra ao Jos Castro e Susana Silva Aos professores do ISMT pelos ensinamentos Aos colegas do ISMT pela camaradagem Uma boa gest o consiste em demonstrar s pessoas comuns como que elas devem fazer o trabalho de pessoas excecionais John Rockefeller ndice Geral 1 2 INtFOGUCAO oriunda 1 Revisao de Literatura iaa 3 2 1 O Concetode OPEN pace aaa 3 2 Orsan zac0es Ambiente de Trabalho crooner nnn RR CAO ER Glan A 3 gt Fatores de Produc ON ates oth O CA 7 2 4 Ergonomia e Locas de Tyan 9 2 9 Tipolog a GZESENIONO sc a io ooo 12 2 6 Layout em Open Space ee re a 12 ANI COMMUNI CAC AO arenas 15 ESCO EMPIACO ea oi 20
95. vas compet ncias am rn pessoais e m profissionais Mobilidade em todo o local Open Space 5 m 12 Valencias no local de trabalho edificios pisos Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Servicos de cafetaria Bar E Servi os de copa Espaco Biblioteca F F Espa o Funda o E DP A FP a a 13 Outras valencias no complexo de instalac es EDP Boavista Como encara a falta destes servicos Indiferente Bem Mal Servi os M dicos Sociais a inexistentes m Restaurante Refeit rio a inativo m Gin sio inativo 14 Funcionalidade do mobiliario de trabalho secretaria cadeira e armario Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Higiene Seguranga Comodidade F F 15 Espa o individual de trabalho na secret ria suficiente Sim N o Espa o para dispor pastas e dossiers de arquivo m z Espaco para trabalhar com documentos em formato A3 ou A2 a O Espa o liwe em rela o aos colega s do lado 16 Ferramentas tecnol gicas de trabalho Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Hardware disponibilizado P E D 7 equipamentos Software disponibilizado F E F 7 programas Equipamentos e sistemas de s comunicag o m A disponiveis 17 O ruido de fundo no seu posto de trabalho inc modo 5 Si
96. velhos est o menos satisfeitos comparativamente com a experi ncia anterior de trabalho estando igualmente menos dispon veis para aconselhar o conceito de open space Deste modo o balan o emocional que fazem em termos de stress e press o no trabalho mais negativo De facto existe uma satisfa o generalizada nas respostas dos trabalhadores sobre a perspetiva material que o conceito cria e disponibiliza Mas ao analisarmos algumas das condi es de trabalho proporcionadas em ambiente de open space verificamos que o impacto causado nos trabalhadores n o positivo Passamos a explicar O ru do de fundo sentido no espa o incomodativo para 55 dos inquiridos OS 17 intenso para 39 e muito intenso para 7 OS 18 incomoda pouco para 48 e incomoda muito para 36 OS 19 Podemos afirmar que existe ru do e incomodativo para mais de metade dos trabalhadores Outro facto a equacionar a temperatura ambiente OS 20 referida como n o adequada por 89 dos trabalhadores Constatando o facto de o espaco ser caraterizado negativamente OS 32 sob o ponto de vista da privacidade 86 do ru do 80 e da concentra o 66 podemos concluir que grande parte dos trabalhadores n o se encontra satisfeita com o conceito open space A corrente de opini o ergon mica europeia Montmollin e Darses 2011 com uma vis o global sobre o trabalhador em contexto de atividade considera o
97. vulgarmente designados por open space Esta nova forma de organiza o do trabalho tem vindo a ser implementada pelo Grupo EDP nos seus v rios edif cios entre os quals destacamos o open space da EDP Porto ja que constituiu o nosso objeto de estudo Ai tent mos avaliar as condi es de trabalho dos colaboradores maioritariamente afetos EDP Solu es Comerciais que funcionaram como popula o alvo da nossa pesquisa Com base no question rio utilizado e na discuss o dos seus resultados retir mos algumas ilac es evidenciadas nas p ginas anteriores No entanto um trabalho cient fico nunca se esgota H sempre quest es que permanecem pendentes e foi nesse contexto que deix mos algumas propostas para novas investiga es A porta fica entreaberta Que o futuro lance novos olhares 36 6 Bibliografia Associac o dos Estudantes ISEG 1996 Sociologia do Trabalho e da Empresa Manuscrito n o publicado Instituto Superior de Economia e Gest o de Lisboa Bilhim J A F 2002 Quest es actuais de gest o de recursos humanos Instituto Superior de Ci ncias Sociais e Politicas Lisboa Cabral M Villaverde J Vala e J Freire 2000 Trabalho e Cidadania Atitudes Sociais dos Portugueses Lisboa ICS Chiavenato I 1983 Introdu o Teoria Geral da Administra o 3 Edi o S Paulo McGraw Hill do Brasil Ltda Cohen D 1999 Espa o a fronteira final Revista Exame Fasc culo A empresa do novo mil

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