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ALESSANDRA PATRICIA STELMAK - UFPR

1. Quando a m e necessitar se ausentar comunicar a profissional enfermagem Banho lt 1500g 1x na semana ter as feiras gt 1500g ter as e s bados s bado m e realiza o banho com a supervis o de enfermagem Posi o canguru Realizar a posi o canguru ap s os cuidados com o RN Aleitamento materno RN lt 1500g necessariamente 3 3 horas RN gt 1500g pode preservar o sono por m n o ultrapassar 4 horas RN com dificuldade de suc o manter em seio materno por 20 minutos e ap s complementar O hor rio das 02h pode ser negociado com a m e o aleitamento materno ou oferta do leite por profissional de enfermagem FIGURA 12 ROTINAS NA UCINCA FONTE A autora 2014 NORMAS NA UCINCa Visitas das 15h s 17h diariamente 2 pessoas sem revezamento Irm os menores de 12 anos ter as feiras Acompanhante das 10 as 20h 1 acompanhante direito Acompanhante cont nuo sexo feminino quando m e for poa menor de idade E Alimentos permitido trazer alimentos de casa As refei es e o armazenamento dos alimentos dever o ser realizados em sala anexa UCINCa volumes baixos que n o atrapalhem o sono e repouso dos RN e demais m es da UCINCa Uso de celulares e notebooks ser o permitidos desde que em a E envolto em cueiros para a promo o da posi o canguru i Pertences permitido trazer cobertores e travesseiros Demais ER pertences dever o ser manti
2. responsavel pela UTIN e tutora do MC retorno dos Algoritmos para equipe de tutores 79 80 4 RESULTADOS E DISCUSS ES Neste cap tulo ser o apresentados como Discursos do Sujeito Coletivo e em tabelas os resultados quali quantitativos da Fase que foram analisados segundo o M todo do Discurso do Sujeito Coletivo e apoio do Qualiquantisoft que permite al m an lise discursiva a quantifica o das express es LEFEVRE LEFEVRE 2012 Na tabela 1 encontram se os dados s cio demogr ficos dos 37 participantes do estudo A caracteriza o abrange as seguintes vari veis sexo categoria profissional idade turno de trabalho tempo de trabalho no Hospital de Cl nicas tempo de trabalho em UTIN escolaridade TABELA 1 CARACTER STICAS SOCIODEMOGR FICAS DOS AUXILIARES E T CNICOS DE ENFERMAGEM DA UTIN HC UFPR CURITIBA PR 2014 CARACTER STICAS n Sexo Feminino 37 100 Categoria Profissional Auxiliar de Enfermagem 25 68 T cnico de Enfermagem 12 32 Idade 30 35 anos 03 8 36 40 anos 09 24 41 45 anos 09 24 46 50 anos 05 14 51 55 anos 07 19 56 anos OU 04 11 Turno de trabalho Manha 07 19 Tarde 06 16 Manha Tarde 12h 07 19 Noite 17 46 Continua 81 TABELA 1 CARACTER STICAS SOCIODEMOGRAFICA DOS AUXILIARES E T CNICOS DE ENFERMAGEM DA UTIN HC UFPR CURITIBA PR 2014 CARACTER STICAS n TempodeHC continua o 09 10 anos 11 30 11 15 anos 06 16 16 20 anos 08 21 21 25 anos 11 30 25 anos ou
3. rancos e no dia a dia dif cil esse conjunto todo sair na mais perfeita ordem s vezes sai por etapas Eu acho que n o estou 100 mas esse neg cio de conforto do beb me chama muito aten o Ent o s o coisas que eu tomo muito cuidado Eu estou tentando Apresentando for a de compartilhamento de 16 2 diante das 86 ECH emergentes dos discursos individuais outra importante observa o quanto aos cuidados do MC na percep o das entrevistadas refere se ao conforto propiciado ao RN durante o processo de hospitaliza o As respondentes acreditam que todas as a es que diminuam o estresse e a dor do RN e o mantenham mais tranquilo refletir o em sua organiza o e consequentemente na recupera o e desenvolvimento futuro atribuindo esses cuidados ao amplo processo de Humaniza o Pensamentos que v o ao encontro aos exibidos por Aquino e Christofeel 2010 estes afirmam que diante dos diversos procedimentos dolorosos e estressantes aos quais os RN s o submetidos em uma UTIN acabam por utilizar a energia que seria direcionada ao crescimento e desenvolvimento na compensa o dos sistemas ent o desorganizados 125 Tamez e Silva 2009 acenam para a import ncia da preven o das situa es de stress bem como a necessidade de reconhecer os sinais do stress do RN pois a ocorr ncia repetitiva desta condi o afeta o desenvolvimento neurol gio comprometendo o crescimento e matura o cerebral Es
4. 2 etapa UCINCa Promover atividades recreativas educativas e de lazer Observar os crit rios de alta M e segura orientada e motivada a realizar a posi o continua o 3 etapa ambulatorial Quando o RN atingir o peso de 2500g passar a ser atendido no ambulat rio de seguimento do hospital ou na Unidade B sica de Sa de canguru no domicilio Familiares conscientes dos cuidados com o RN Condi o de retorno ao hospital sempre que necess rio o RN deve apresentar peso m nimo de 17509 suc o exclusiva no peito ou complemento excepcionalmente e ganho adequado de peso nos tr s dias que antecedem a alta QUADRO 1 ETAPAS DO MC E A ES COMPETENTES FONTE BRASIL 2014 ADAPTADO PELA AUTORA 2014 A proposta brasileira do MC fundamenta se em cinco pilares BRASIL 2011b VENANCIO 2004 vale ressaltar que foi encontrado na literatura a men o de somente quatro pilares n o aparecendo o aleitamento materno MOTA DE S FROTA 2005 A equipe de Enfermagem est envolvida em todos os pilares e o sucesso do m todo est fortemente atribu do equipe de enfermagem SANTANA 2013 BARROS et al 2010 Na sequ ncia ser o apresentados os pilares do M todo Canguru e as a es que competem enfermagem A Enfermagem no acolhimento ao beb a seus pais e familiares Na equipe de enfermagem est o as pessoas mais pr ximas tanto no cuidado ao RN como na receptividad
5. FUNPAR A Unidade conta tamb m com m dicos residentes da Pediatria R1 e R2 e da Neonatologia R3 e R4 Compondo a equipe multiprofissional a Unidade disp e de uma assistente social duas fisioterapeutas e uma nutricionista pertencentes ao quadro funcional do Hospital n o exclusivas da UTIN conta se tamb m com uma fonoaudi loga lotada na Unidade contratada pela FUNPAR e que atende tamb m ao alojamento conjunto Para o suporte administrativo a Unidade disp e de duas secret rias uma no turno da manh e outra no turno da tarde 3 3 PARTICIPANTES DA PESQUISA os atores sociais Na Fase I os atores sociais do estudo foram os profissionais de n vel m dio da equipe de enfermagem auxiliares e t cnicos lotados na UTIN capacitados para a aplica o da metodologia Canguru dos tr s turnos de trabalho que totalizaram 37 pessoas O convite para participa o do estudo foi realizado intencionalmente com o objetivo de obter a percep o de pessoas j sensibilizadas para a realiza o do cuidado humanizado e profissionais de n vel m dio por considerar que o sucesso 67 do MC est fortemente condicionado ao cuidado dispensado por estes profissionais ao RNPT e ou BP Como crit rios de inclus o foram considerados lota o do profissional auxiliar ou t cnico de enfermagem na UTIN que tenha sido capacitado no curso de 30h realizado pelos tutores do MC E como crit rios de exclus o foram aplicados n o cumpri
6. No cen rio do estudo o m todo foi comparado ha um seguro de vida ao RN uma vez que promove a participa o efetiva dos pais dando lhes compet ncia para um cuidar gradual e assim adquirir a seguran a frente s particularidades do prematuro Achado semelhante foi encontrado por S et al 2010 que afirmam que as m es que participam das decis es sobre o tratamento aos seus filhos internados e desenvolvem os cuidados ao RN durante o processo de hospitaliza o sentem se mais seguras em suas habilidades de cuidar de seus filhos em casa Antes do MC a participa o dos pais no cuidado era pouco incentivada pelos profissionais envolvidos SILVA THOM ABREU 2011 principalmente pela equipe de enfermagem respons vel pelo cuidado e que por vezes expressa sentimento de posse sobre o RN Isso ficou expresso no DSC quando relataram que os pais n o podiam tocar seus beb s e muito menos realizar cuidados m nimos 130 As falas das entrevistadas apresentaram que essa mudan a de comportamento viabilizada pelo cuidado humanizado com a participa o dos pais modificou um panorama de altos ndices de reinterna es de RN decorrentes do despreparo dos pais no cuidado refor ando o benef cio na redu o de reinterna es Bork e Santos 2012 afirmam que as interven es precoces realizadas pela equipe de enfermagem oportunizada pelo MC s o fundamentais para o cuidado adaptativo e permite aos pais expor seus medos
7. es mundialmente baseadas em produ es cient ficas Muitos estudos est o verificando os benef cios dessa pr tica em RN pr termos extremos em VM VM Na Europa RN entubados n o s o retirados das incubadoras para a pr tica canguru Em um estudo recente no Brasil verificou se a posi o Canguru em RNPT e em VM favoreceu o sono profundo extremamente necess rio para a organiza o cerebral dos pr termos em uma rela o de 52 3 de RN que atingiram o sono profundo durante a posi o comparado aos 6 8 antes de posicionar o RN e 13 6 ap s a posi o canguru Durante a retirada do RN da posi o canguru verificou se um aumento nos sinais dolorosos ap s o posicionamento na incubadora Dos 44 RN observados durante uma hora de posicionamento nenhum RN necessitou interromper a posi o canguru AZEVEDO DAVID XAVIER 2011 De acordo com Chechetto 2010 os RN que participam do MC choram menos perdem menos calor sugam mais cedo e o aleitamento materno perdura por mais de seis meses Em um estudo realizado por Olmedo et al 2012 foi verificado que o MC proporciona vantagens cl nicas para o beb Ap s a perman ncia do rec m nascido na posi o prona preconizada pelo MC foi observada melhora da 48 frequ ncia respirat ria da satura o de oxig nio e da frequ ncia card aca durante pelo menos at 60 minutos ap s a posi o OLMEDO et al 2012 Foi desenvolvido com o apoio do MS frente s controv rsi
8. o m xima do RN aos est mulos luminosos utilizando panos sobre as incubadoras de prefer ncia escuros e tamb m a redu o na intensidade da luz ambiente e utiliza o da ilumina o indireta BRASIL 2011 Enfatiza se tamb m que os sons intensos em qualidade e quantidade podem perturbar o beb gerando desconforto e stress que levar o a altera o do ritmo card aco e respirat rio e no consumo de energia e de oxig nio N o se conhece a dimens o do impacto do ru do no desenvolvimento do beb mas j foi observado que crian as prematuras apresentam altera es no processamento do som diminui o da acuidade auditiva e dificuldade no processamento da linguagem BRASIL 2011 Com fundamenta o no espectro de consequ ncias indesej veis da premautirdade tanto para o RN quanto para sua m e fam lia bem como para os gastos p blicos volta se o olhar para a assist ncia ao pr natal visando sua qualidade e para as pol ticas p blicas na inten o de redu o dos ndices de prematuridade Neste sentido o atual presidente da Comiss o Nacional Especializada de Gesta o de Alto Risco da FEBRASGO o m dico D nis Jos Nascimento afirma que Fundamental a assist ncia obst trica de qualidade com rigorosa aten o as condi es biopsicossociais das gestantes identificando as v rias situa es de risco junto aos dados anamn sicos exames cl nicos e toco ginecol gico exemplares al m de todos os exa
9. Esta Institui o hospitalar a maior do estado do Paran e a terceira dentre os demais hospitais universit rios do pa s e rg o suplementar Universidade mais antiga do Brasil a UFPR Caracteriza se por ser um hospital integralmente p blico e o maior prestador de servi os do Sistema nico de Sa de SUS no estado do Paran Conta com v rios servi os de refer ncia entre eles o Servi o de Transplante de Medula ssea Transplante Hep tico Transplante Renal Pois a Metodologia da Problematiza o tamb m utilizada na proposta do MS para o curso de forma o de Tutores do MC com base na Aprendizagem Baseada em Problemas ABP BRASIL 2011b 62 Transplante Card aco Banco de Ossos UTI Neonatal Banco de Leite Humano entre outros inclusive ambulatoriais HC 2013 Trabalha com disponibilidade de 471 leitos ativos e 211 consult rios ambulatoriais Realizou no ano de 2012 um total de 1 237 interna es e 634 cirurgias em suas 59 especialidades Conta com uma equipe de 3 518 servidores sendo 369 m dicos contratados 277 m dicos residentes 270 enfermeiros 224 t cnicos de enfermagem e 630 auxiliares de enfermagem dentre os demais profissionais nos regimes de contrato o Regime Jur dico nico RJU funda o e terceirizados Os dados referentes institui o sao dos arquivos HC UFPR Assessoria de Planejamento HC 2013 A Unidade da Mulher e do Rec m nascido UMRN denominada de Maternida
10. Oferecer suporte e est mulo ao aleitamento materno Estimular a participa o dos pais nos cuidados ao RN Orientar os pais quanto aos sinais de alerta do RN hipotermia apneia choro cor da pele movimentos etc Diminuir os n veis de est mulos ambientais adversos da UTIN Garantir ao RN medidas de prote o do estresse agrupamento dos cuidados Favorecer ao RN um posicionamento adequado Adequar os cuidados com as necessidades do RN Assegurar m e no p s parto a perman ncia no hospital no m nimo em cinco dias Assegurar m e que retorna ao domic lio a vinda di ria ao hospital aux lio transporte refei es di rias e espa o adequado para Garantir a visita dos irm os 2 etapa UCINCa Deve haver um consenso entre m e fam lia e profissionais de sa de Necessidade de uma rede social de apoio ou efetivas A m e deve Estar motivada desejar e estar dispon vel a participar da 2 etapa Ser capaz de reconhecer os sinais de alerta do RN Ter conhecimento e habilidade para colocar o RN na posi o Canguru O RN deve Estar clinicamente est vel com nutri o enteral plena e com peso m nimo de 12509 A equipe deve Permitir o afastamento da m e conforme suas necessidades pessoais ou familiares Realizar exames sinais vitais e controle do peso do RN Avaliar condutas nutricionais Auxiliar a m e na a
11. Propicia conforto ao RN conforto ao RN prote o seguran a ao RN estabiliza o do RN respeito na individualiza o do cuidado Reduz o tempo de interna o Diminui o risco de infec o RN responde melhor ao tratamento Melhora na recupera o Recupera o mais r pida Favorece seguran a aos pais e seguran a dos pais para a alta ao beb aprendizados dos pais no cuidado ao RNPT QUADRO 6 CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 3 FONTE A autora 2014 Nota se que o significado principal atribu do por estas profissionais aos cuidados preconizados pelo MC refere se ao crescimento e desenvolvimento do RN com for a de compartilhamento de 33 8 Com menor for a de compartilhamento mas n o menos importantes encontram se as categorias reduz tempo de interna o e promove seguran a para os pais e para o beb com 14 0 cada uma TABELA 3 116 TABELA 3 DISTRIBUI O n e DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O PERGUNTA 3 UTIN HC UFPR CURITIBA PARANA 2014 CATEGORIAS n A Favorece o crescimento desenvolvimento RN 29 33 8 B Favorece o v nculo RN fam lia 19 22 0 C Propicia o conforto do RN 14 16 2 D Reduz o tempo de interna o 12 14 0 E Seguran a para os pais beb 12 14 0 Total de Respostas 86 100 0 FONTE Qualiquantisoft 2014 NOTAS Em sua opini o qual a import ncia desses cuidados humanizados propostos pelo M todo Canguru par
12. UCINCa pois o contato m e e RN muito bom a crian a desenvolve bem Inclusive em crian as que est o entubadas est o no respirador feito e bem valido Para o contato m e pai com o beb voc tem que falar Tem que tirar posi o deixar a m e tranquila porque num primeiro momento ela vai falar Ser E explicar Ele precisa do seu colo ele precisa estar pertinho de voc e isso j come a aqui dentro UTIN n o s l na UCINCa Tem que por mesmo e fazer a posi o Se a m e est presente voc orienta a m e como mexer no beb porque tem que entrar em contato para por na posi o canguru Ela tira toda a roupa e p e o avental Ensinar como ela deve pegar porque ela nunca viu isso Ela nunca viu que para pegar o beb tem que ficar pelada Ent o coloca o beb na posi o correta Ajeita o beb no peito dela coloca ele RN na faixinha que um crit rio e n o a mesma coisa de colocar no colo e ela fica com ele pelo menos uma hora depois volta para incubadora Quanto mais tempo ficar melhor Isso depende do estado da crian a tamb m Pode ir com o respirador com todos os equipamentos desde que a m e j esteja orientada e preparada para isso A gente deve acompanhar a m e ver se a m e est preparada n o est desesperada muito ansiosa e estar cuidando de todos os par metros Ficar por perto supervisionar para que ela fique ali segura do que est fazendo principalmente quando
13. hoje em alguns centros hospitalares essa Lei ainda n o est sendo cumprida A necessidade de forma o de v nculo entre pais RN reconhecida em outros estudos onde apontam que o longo per odo de interna o bem como a gravidade do RN pode prejudicara forma o dos la os afetivos MOLINA et al 2009 No cen rio do estudo o acesso livre dos pais uma realidade h mais de uma d cada e como verificada no DSC a equipe de enfermagem reconhece a presen a da fam lia como necessidade prim ria para o estabelecimento de v nculo entre o RN e seus pais e incentiva a participa o dos mesmos no cuidado precoce ao seu filho como oportunidade para o inicio da constru o do v nculo Faz se importante ressaltar no DSC o papel da equipe de enfermagem como mediadora na constru o do v nculo Diante da negativa da m e em realizar a posi o canguru pela primeira vez com seu filho depois de dias de hospitaliza o a 123 profissional de enfermagem perceptiva necessidade de constru o de elos afetivos n o aceitou a resist ncia materna e ao contr rio procurou exibir qualidades do neonato na tentativa de diminuir as barreiras de aproxima o Resultado semelhante foi verificado com a equipe de enfermagem da UTIN de um hospital escola na cidade de S o Paulo que incentiva e reconhece positivamente a presen a dos pais na UTIN e avalia este momento como circunstancial para a forma o de v nculo e apego MEREGUI
14. maternidade inf ncia e adolesc ncia foi estabelecido durante o Estado Novo 1937 1945 e tinha suas atividades desenvolvidas pelo Departamento Nacional de Sa de do Minist rio da Educa o e Sa de MES por interm dio da Divis o de Amparo Maternidade e a Inf ncia BRASIL 2011c No Brasil apresentou nas ltimas tr s d cadas significativos progressos em rela o sa de materno infantil que foi atribu do s transforma es socioecon micas demogr ficas melhorias dos sistemas de saneamento e fortemente cria o do SUS com implementa o de programas de amamenta o hidrata o oral e imuniza es e mais recentemente ao desenvolvimento do Programa de Sa de da Familia com evid ncia da aten o as reas mais pobres do pa s Com esses avan os e sobretudo com a amplia o do acesso sa de houve consider vel redu o na mortalidade materna e infantil e paralela eleva o nos 35 indices de aleitamento materno mas persistem desafios relacionados ao grande n mero de ces reas abortos e nascimentos pr termos VICTORA 2008 Para concretiza o da pol tica de sa de brasileira as reas de planejamento e gest o do Sistema nico de Sa de SUS organizam a es nas esferas federal estadual e municipal com respeito s suas diretrizes e baseadas nos tr s princ pios doutrin rios que lhe conferem legitimidade a universalidade a integralidade e a equidade MATTOS 2009 Atualment
15. o e representa o social 250p Tese Doutorado em Epidemiologia Faculdade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2007 191 PACHECO S T A CABRAL E Alimenta o do beb de baixo peso no domic lio enfrentamentos da fam lia e desafios para a enfermagem Esc Anna Nery v 15 n 2 p 314 322 2011 PAIVA C V A et alAleitamento materno de rec m nascidos internados dificuldades de m es com filhos em unidade de cuidados intensivos e intermedi rios neonatais Rev Min Enferm v 17 n 4 p 932 939 out dez 2018 PALL S A C R et al Parental involvement and kangaroo care in European neonatal intensive care units a policy survey in eight countries PediatrCritCare Med v 13 ed 5 p 568 577 sept 2012 Dispon vel em lt 10 1097 PCC 0b013e3182417959 gt Acesso em 02 10 2013 PARAN SECRETARIA DE ESTADO DA SA DE Vigil ncia Epidemiol gica Comit Estadual de Preven o da Mortalidade Infantil e Fetal Relat rio de An lise dos bitos Infantis e Fetais per odo de 2000 a 2011 Acesso interno em 2014 PARAN Secret ria de Sa de do Paran M e Paranaense Linha guia 2012 Dispon vel em lt http www sesa pr gov br arquivos File ACS linha_guia_ versao final pdf gt Acesso em 02 05 13 PARIZZOTO J ZORZI N T Aleitamento materno fatores que levam ao desmame precoce no munic pio de Passo Fundo RS O Mundo da Sa de S o Paulo v 32 n 4 p 466 74 2008 PASS
16. termo na UTI neonatal In Alves Filho N Trindade OR Avan os em Perinatologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2005 p 35 50 SILVA R N M VIANA M C F B Ecologia perinatal In Alves Filho N Corr a MD Alves Junior JMS Correa Junior MD Perinatologia b sica 1 Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 p 7 16 SILVA N D VIEIRA M R R A atua o da equipe de enfermagem na assist ncia ao rec m nascido de risco em um hospital de ensino Arq Ci nc Saude v 15 n 3 p 110 6 2008 SILVA R M et al Night shift pros and cons in nursing qualitative study Online Braz J Nurs on line v 8 n 2 2009 Dispon velem lt http www objnursing uff br index php nursing article view 2346 gt Acesso em 29 09 14 194 SILVA T M CHAVES E M C CARDOSO M V Dor sofrida pelo rec m nascido durante a pun o arterial Esc Anna Nery Rev Enferm v 13 n 4 p 726 32 2009 SILVA L J SILVA L R CHRISTOFFEL M M Tecnologia e humaniza o na unidade de terapia intensiva neonatal reflex es no com texto do processo sa de doen a S o Paulo Rev Esc Enferm USP v 43 n 3 p 684 9 2009 SILVA J R da THOME C R ABREU R M de M todo m e canguru nos hospitais maternidades p blicos de Salvador e atua o dos profissionais da sa de na segunda etapa do m todo Rev CEFAC v 13 n 3 p 522 533 Mai Jun 2011 SILVA A A SALMERON N C LEVENTHAL L Percep o dos pais em rela o ao
17. BYERS et al 2006 Gaspardo Martinez e Linhares 2010 evidenciaram que quando a fam lia participa dos cuidados juntamente com a equipe de enfermagem ocorre maior matura o da estrutura cerebral e melhor fun o neurofisol gica nos RNPT Para a aplica o do MC em uma UTIN o trabalho do enfermeiro indispens vel pois vincula o conhecimento cient fico realidade pr tica e com efeito reconhece as necessidades do beb planeja e desenvolve os cuidados de forma sistematizada ROLIM CARDOSO 2006 52 Logo as interven es de enfermagem devem auxiliar o RN na adapta o da vida intrauterina para extrauterina de forma a promover um desenvolvimento eficaz prevenindo o estresse e o manuseio excessivo A aplica o do MC envolve equipe multidisciplinar e compreende o desenvolvimento de a es pr ticas subdivididas nas tr s etapas que o compete entretanto os cuidados que sustentam os pilares do MC s o desenvolvidos em sua quase totalidade pela equipe de enfermagem Na sequ ncia QUADRO 1 ser o apresentadas as a es que envolvem o MC nas tr s etapas de cuidado 1 etapa UTIN UCINCo Acolhimento fam lia e informa o sobre o RN Est mulo ao acesso livre e precoce dos pais UTIN Garantir a primeira visita dos pais acompanhada pela equipe de profissionais Orientar e estimular o toque ao RN Incentivar a Posi o Canguru quando as condi es do RN permitir
18. M todo M e Canguru Sa de Coletiva On line 2012 56 Sinmes Dispon vel em lt http redalyc org articulo oa id 84223413003 gt Acesso em 19 10 2013 SILVA R A BARROS M C NASCIMENTO M H M Conhecimento de t cnicos de enfermagem sobre o m todo canguru na unidade neonatal Rev Bras em Promo o da Sa de v 27 n 1 p 124 30 2014 SILVEIRA A NEVES E T JANTSCH L B O M todo Canguru em unidade de terapia intensiva neonatal relato de experi ncia Biblioteca Las casas v 9 n 3 2013 Dispon vel em lt http www index f com lascasas lascasas php gt Acesso em 22 09 2013 SILVEIRA C D STIPP M C A MATTOS V Z de Fatores intervenientes na satisfa o para trabalhar na enfermagem de um hospital no Rio de Janeiro Rev Eletr Enf Internet v 16 n 1 p 100 8 jan mar 2014 Dispon vel em http dx doi org 10 5216 ree v16i1 21002 Acessoem 04 10 2014 SLUZKI C E Personal social networks and health conceptual and clinical implications of their reciprocal impact Families Systems amp Healt v 28 n 1 p 1 18 2010 SOUZA A M et al O cuidado de enfermagem com a pele do rec m nascido na unidade de terapia intensiva neonatal R pesq cuid fundam Online Ed Supl p 52 62 2011 SOUZA K M O DE FERREIRA S D Assist ncia humanizada em UTI neonatal os sentidos e as limita es identificadas pelos profissionais de sa de Ci ncia amp Sa de Coletiva v 15 n 2 p 471 4
19. Maternidade considerando suas especificidades possuem formas de acolhimento gestante ao neonato aos pais e familiares que passam por constantes reavalia es O DSC traz com bastante nfase a necessidade de intensa orienta o aos pais orienta es estas que v o desde as rotinas de entrada na UTIN e das condi es do quadro cl nico do RN at as especificidades de cuidados que o RN necessita para um melhor crescimento e desenvolvimento extra tero na condi o de RNPT e ou BP Aponta ainda para a necessidade de instruir os familiares na forma de tocar de iniciar os primeiros cuidados como a troca de fralda e da import ncia do falar com o beb Como estrat gias de acolhimento esta UMRN HC adotou a visita UTIN das gestantes de risco e do ambulat rio de malforma es na tentativa de aproxima o da gestante realidade de uma UTIN e desmistifica o da palavra UTI buscando com isso diminuir ansiedades e medos frente ao internamento O acolhimento ao neonato realizado de forma a minimizar os efeitos estressores da UTIN e principalmente diminuir os poss veis danos no desenvolvimento infantil decorrentes 93 do nascer prematuro Preconiza se o manuseio seguro com sutileza e m nimo adequa o do ambiente com diminui o de luz e ru dos a inser o dos pais no cuidado de forma crescente e o respeito na individualiza o do cuidado Aspecto importante tamb m reconhecido por esta equipe a inse
20. Participantes total de 11 TE 6 TAS 1 TF 1 E 2 SUMRN 1 Terceira Oficina Data 15 08 2014 Retomadas algumas quest es sobre a oficina anterior Foram discutidos os seguintes cuidados prestados ao RN banho peso troca de fralda sondagem g strica uso da glicose 25 Discutidas recomenda es sobre posi o canguru aleitamento materno e acolhimento Oficinas Local Sala de reuni es da UTIN Hor rio 12 00 15 00 h Participantes total 7 TE 4 TF 1 E 2 Encontro com a Chefia m dica e tutora do MC Data 22 09 2014 Local UTIN Horario 08 00 08 45 h Continua o Atividades conduzidas pela pesquisadora Crit rios de inclus o na UCINCa Rotina na UCINCa Elaborado um modelo de orienta es para a abordagem de m es eleg veis para a UCINCa Verificar a conformidade das constru es dos algoritmos discutidos no grupo de tutores com a rotina m dica realizada na institui o no sentido de aplicar uma linguagem padr o na UTIN 73 QUADRO 3 SINTESE DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS COM OS TUTORES E ENFERMEIROS DO MC NOTA TE TUTORES ENFERMEIROS TA TUTOR ASSISTENTE SOCIAL TF TUTOR FISIOTERAPEUTA E ENFERMEIROS SUMRN SUPERVISORA UMRN FONTE A autora 2014 74 Ponto Chave Rotina na vig ncia da coleta de Problematiza o com os Tutores Resultados Algoritmo dados ACOLHIMENTO O acolhimento era frequent
21. anseios d vidas e inseguran as frente ao processo de cuidar do RNPT e ou BP Os achados deste estudo frente import ncia dos cuidados do MC ao RNPT e ou BP apontam para uma equipe de enfermagem em processo de conscientiza o das mudan as na condu o dos cuidados direcionados ao RNPT e ou BP durante processo de hospitaliza o na UTIN com vistas a proporcionar uma melhor qualidade de vida futura ao RN e seus pais PERGUNTA 4 Voc tem tido alguma dificuldade na pr tica com o M todo Canguru Nessa pergunta a entrevistada relatava as dificuldades e limita es que sentia para executar as atividades do cotidiano de trabalho baseadas no MC A seguir QUADRO 7 ser o apresentadas as inclus es da IC com o agrupamento de express es semelhantes para a forma o das categorias Categoria Ideias Centrais Dificuldade Relacional Dificuldade em aceitar mudan as Dificuldade com as colegas Dificuldade em trabalhar com m es Falta de motiva o pelos superiores Dificuldade T cnica Dificuldade com a sonda tipo gatinho individualiza o dos cuidados Dificuldade em preservar a hora do soninho Dificuldade com acessos venosos Dificuldade protocolar Falta de linguagem nica Falta de protocolos Orienta es divergentes Continua 131 Continua o Categoria Ideias Centrais Dificuldade na transi o para 22 Falta de orienta o na primeira etapa etapa Falta de orienta o e preparo
22. com ganho consecutivo Maior que 35 semanas M e segura para o cuidado do RNPT e ou BP em domic lio oS O uso de antibi ticos e fototerapia n o impedem a perman ncia do RN na UCINCa Transfus o sangu nea enfermeira e o m dico ir o avaliara necessidade do retorno do RN para UTIN FIGURA 11 CRIT RIOS DE ELEGIBILIDADE PARA UCINCA FONTE A autora 2014 ENFERMAGEM 170 CUIDADOS NA UCINCa Realizar orienta o materna interna o procedimentos alta hospitalar Manter comunica o eficaz Auxiliar a m e nos cuidados ao RN Avaliar continuamente os sinais de desconforto e riscos do RN do RN exame f sico Realizar as anota es evolu o do RN na prescri o de enfermagem Promover educa o em sa de Ensinar a m e a realizar o banho do RN Realizar a Supervis o cont nua dos cuidados Estimular o aleitamento materno Estimular a m e a complementar o leite quando apresentar seguran a Estimular a posi o canguru MATERNOS Permanecer junto ao RN Avaliar continuamente os sinais de desconforto e riscos do RN Realizar os cuidados de higiene banho e alimenta o com o RN Verificar a temperatura do RN durante o procedimento de higiene Oferecer o seio materno Realizar o complemento de leite quando necess rio quando apresentar seguran a Realizar a posi o canguru pelo maior tempo poss vel e que seja prazeroso para a diade
23. de oxig nio e que receberiam alta nesta condi o tamb m puderam usufruir dessa estrutura com o intuito da equipe acompanhar as m es nos cuidados aos seus filhos antes da alta hospitalar cuidado este que estima aumentar a seguran a dos pais nos cuidados domiciliar Intenta se nessa 2 etapa do MC que os RN recebam alta hospitalar e continuem em acompanhamento ambulatorial at 25009 por m consta entre esses 127 internamentos na UCINCa que 15 RN necessitaram retornar a UCINCo por situa es diversas a saber seis casos de RN que apresentaram apneias um caso em que o RN apresentou queda na satura o de oxig nio capilar ap s m e oferecer chuquinha sem prescri o dois RN que apresentaram esfor o respirat rio um RN que necessitou de procedimento cir rgico tr s RN por instabilidade emocional de m e com retorno desta para casa dois RN devido aus ncia materna m e com quadro de hipoglicemia e outra por falecimento na fam lia Dentre as exig ncias do MS para a certifica o da Unidade foi previsto readequar a estrutura f sica da UCINCa antiga Enfermaria Canguru conforme recomenda a Portaria n 930 2012 Cap tulo Il que trata da Organiza o dos Leitos de uma Unidade Neonatal E considerando que no artigo 7 item 2 recomenda que O conjunto de leitos de Cuidados Intermedi rios UCINCo e UCINCa contar com1 3 de leitos de UCINCa BRASIL 2012b portanto houve um aumento de 3 para 5 leitos Os leitos foram
24. ent o voc sabe que um compromisso teu naquele plant o Hoje voc esta no canguru um compromisso teu tem que se preparar Eu acho que iria ter um melhor resultado Precisa montar o POP e deix lo a mostra Isso que voc vai fazer de montar esse fluxograma isso bom l gico n o deixar uma coisa 100 inflex vel n o pode de jeito nenhum porque a a gente vai judiar das m es mas com rela o a colocar no peito que hor rio que tempo vamos tratar fissuras n s come armos ter a mesma linguagem Outra sugest o seria n o ir com medica o l para enfermaria canguru E a gente deveria de ter o pessoal do banco de leite mais com a gente aqui atuando aqui dentro porque nem sempre a gente pode colocar o beb e nem sempre a gente pode ficar ali do lado Agora est calmo mas quando a UTI est lotada Como a gente vai ficar em cima de uma crian a ensinando ela a mamar e eu n o tenho pratica nisso n o sei fazer pegar se a m e n o tem bico N o sei como agir n o sei como fazer Agora a gente tem a ajuda da fono com ela melhorou muito agora se eu vejo que o beb n o mama eu j ligo para ela e pe o pra vir ela j sobe j vem Est sendo bem bom para n s nessa parte da amamenta o Nossos copinhos de leite n o s o legais o de vidro o ideal para a m e esgotar fazer a ordenha do leite e incentivar mesmo porque o leite da m e para o nen m o ideal Aqui n s incentivamos pouco a m e fala que o lei
25. foi organizado pela pesquisadora e levado para a Fase Il ou seja para as oficinas de pr ticas educativas Na fase Il a discuss o e an lise dos pontos chave foram sustentadas pela literatura Manual do M todo Canguru Manual de resid ncia m dica da UTIN e utiliza o dos artigos pertinentes aos assuntos 3 6 ASPECTOS TICOS Este Projeto de Pesquisa foi submetido an lise e aprovado pelo Comit de tica do Setor de Ci ncias da Sa de da Universidade Federal do Paran sob o parecer n 376 485 ANEXO 1 Este estudo foi realizado de maneira a atender os 78 crit rios relativos a Pesquisa com Seres Humanos de acordo com a Resolu o do Conselho Nacional n 466 2012 Foram respeitados os direitos das pessoas assim como da Institui o de Sa de Os participantes foram esclarecidos sobre a pesquisa seus objetivos riscos e benef cios e a sua inclus o ocorreu ap s a assinatura em duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE AP NDICE 1 Sendo assim foi respeitado o sigilo para resguardar identidades e informa es confidenciais dos participantes e a defer ncia s manifesta es e opini es dos entrevistados Para minimizar os poss veis riscos a pesquisadora realizou a pesquisa de forma a evitar e reduzir constrangimentos Deve se ressaltar que a utiliza o das entrevistas audiogravadas e as transcri es literais dessas manifesta es foram usadas somente para os fins dessa pesquisa a
26. interrompidos pela manipula o di ria excessiva O RN n o atingindo o sono profundo n o organiza o c rebro ocasionando prolongadas redu es de oxig nio SCOCHI et al 2001 Estas redu es de oxig nio sucessivas podem acarretar em danos cerebrais irrevers veis para o crescimento e desenvolvimento do RN O crescimento constitui um grande desafio ao prematuro e suas condi es f sicas e funcionais imaturas podem acarretar o desencadeamento de complica es e comprometer a qualidade de vida futura desse RN SILVA 2005 Logo existe uma necessidade em refor ar a equipe perinatal os cuidados voltados ao melhor desenvolvimento do RN incluindo a es para adequar o ambiente e individualizar o cuidado desses beb s baseados em observa es comportamentais que busquem a maior estabiliza o organiza o e compet ncia na tentativa de conservar energia para crescer e desenvolver com qualidade de vida SILVA VIANA 2006 O cuidado voltado ao desenvolvimento foi descrito por Heidelise Als A autora designa como cuidados contingentes aqueles realizados com o beb mediante 51 estabelecimento da observa o da real necessidade do procedimento e do momento mais adequado para sua realiza o bem como focado nas respostas apresentadas pelo beb Assim ao t rmino do cuidado o RN ficar tranquilo e organizado AITA SNIDER 2003 Fundamentada nessa ideia Als 1982 desenvolveu uma teoria que ajuda melhor compreender os
27. muito sobre o manuseio m nimo mas imposs vel n Eu acho que ainda tem muita conversa Tem que intensificar o hor rio do soninho que j se perdeu na unidade No come o depois do curso voc via todos fazendo hor rio do soninho agora j n o v mais esse respeito pelo hor rio do sono Est todo mundo fazendo mexendo e acontecendo entrando e mexendo nos beb s nos tr s turnos a noite se faz mais mas de dia eu n o vejo mais essa continuidade Tem que incentivar mais a equipe Tem que come ar a colocar mais os beb s em canguru na primeira etapa e tamb m uma cobran a maior das enfermeiras O pessoal tem que ter consci ncia de tudo isso que passado e come ar a fazer como est no m todo quest o de melhorar tudo que a gente j viu aprendeu e por mais em pr tica a gente j est por dentro mas tem algumas coisas que precisam se melhoradas A categoria Intensificar a supervis o do cuidado apresentou for a de compartilhamento de 21 8 dentre as recomenda es sugeridas pelas participantes em rela o ao MC Percebe se com intensidade no DSC que a equipe de enfermagem encontra se carente da refer ncia do profissional Enfermeiro Verifica se que o papel de L der de Supervisor de Educador de Coordenador do Enfermeiro encontra se comprometido nesta unidade Talvez esse fato se justifique a constante escassez de recursos humanos sofrida por este hospital nos ltimos anos que culminou na necessidade da E
28. nesse estudo apontam a estrutura f sica inadequada 37 como uma das maiores fragilidades na implanta o e condu o do MC visto que a implanta o das tr s etapas do m todo requer adapta es f sicas nos servi os e isso implica em incans veis discuss es planejamentos financeiros e principalmente aceita o dos gestores envolvidos FREIRE et al 2014 Souza e Ferreira 2010 tamb m avaliam a estrutura de restri o dos espa os f sicos das UTIN como dificultadoras no processo de humaniza o Recomenda o proposta pelas entrevistadas j atendida foi a cria o de um espa o para o repouso materno durante o per odo de perman ncia das m es no cuidado ao filho a internado na UTIN durante a 1 etapa do MC Hoje s o disponibilizadas as m es tr s leitos chamados de Hotelzinho localizados dois andares acima da UTIN na unidade de Ginecologia no mesmo complexo da UMRN A concep o deste espa o intenta ampliar as condi es de conforto para que as 150 m es permane am o maior tempo poss vel pr ximas e com o beb participando dos cuidados realizando a posi o canguru e aleitamento materno Estes leitos s o preferencialmente destinados s m es que residem em outra cidade mas podem ser utilizados por todas aquelas m es participantes do cuidado ao RN na UTIN no per odo diurno ou noturno Solu o esta que tem gerado alguns contratempos pela perda de tr s leitos na Ginecologia e pela dificulda
29. o de dificuldades foi expressiva 36 de compartilhamento no entanto mostrou se contradit ria pois sempre depois do nao tenho dificuldades era expressa uma conjun o adversativa mas que pode ser 132 entendida como negativa n o plena das dificuldades restando sempre um sen o de dificuldade que foi trabalhada nas categorias eleitas Este discurso n o foi constru do por n o acrescentar outros significados aos j evidenciados nos DSC apresentados DSC4 Categoria B Dificuldade Relacional e relativa s mudan as Alguma coisa sim na pr tica acho que tem todo o lado bom reconhe o o que foi explicado mas tenho bastante dificuldade com mudan as acho que ainda leva um tempo Como eu estava comentando com as meninas ontem h nove anos que eu trabalho aqui e a gente sempre trabalhou de um jeito Elas enfermeiras deviam vir trabalhando mais o MC com a gente s que n o De repente assim tudo de uma vez muita informa o Muita coisa para a gente aprender S o coisas que a gente devia de vir aprendendo com tempo gradativamente Olha Tem que fazer assim assim e a equipe toda passa a fazer Agora um fala Eu n o vou fazer N o certo confunde um pouco a cabe a isso que estou achando estranho a gente tem que fazer tudo de uma vez tudo r pido e tem que come ar a fazer Eu acho que eu tenho um pouco de dificuldade na 2 etapa ainda porque agora que est o acontecendo s muda
30. o do RN redu o do tempo de separa o entre m e beb est mulo ao toque precoce dos pais e inser o dos pais nos cuidado aos seus filhos hospitalizados VV V WV melhoria no desenvolvimento neuro comportamental e psico afetivo do RN de baixo peso gt incentivo ao aleitamento materno favorecendo maior frequ ncia e precocidade na lacta o gt redu o dos est mulos sensoriais durante o per odo de interna o reduzindo em consequ ncia o stress e dor do RN gt controle t rmico propiciado pela posi o canguru gt diminui o no risco de infec o hospitalar cruzada gt eleva o da autoconfian a dos pais para a alta de seus filhos e cuidados domiciliares gt maior rotatividade dos leitos hospitalares mediante tempos menores de interna o gt redu o nos gastos p blicos com cuidados intensivos gt minimiza o das necessidades de reinterna es 45 A metodologia Canguru como um todo preconiza a UTIN aberta aos pais na condi o n o mais de visitantes mas sim como participantes das a es de cuidado dispensados ao seu filho internado Essa integra o fam lia servi o iniciada ainda no pr natal com a visita da gestante de alto risco as UTIN BRASIL 2011a Destarte no Brasil o MC foi proposto em tr s etapas que envolvem o RN e sua fam lia e ser o apresentadas na sequ ncia BRASIL 2011a Na 1 Etapa que ocorre durante o internamento do RN na UTIN ou UCINCo
31. o e estabilidade deste RN GASPARDO MARTINEZ LINHARES 2010 Neste contexto deve se atentar para a real necessidade de manuseio antes de iniciar os procedimentos e assim procurar realizar analgesia n o farmacol gica glicose 25 para o manejo da dor LU LI 55 2014 agrupar os cuidados e o faz lo com delicadeza e confortar o RN no ninho atentando para a postura o do RN Em promovendo a conten o atentar que as m os estejam soltas para que o RN possa ter o est mulo de suc o e preens o No momento da troca de fralda realizar o cuidado em dec bito lateral essa posi o evita a press o abdominal o refluxo gastresof gico e bronca aspira o BRASIL 2014b No momento da pesagem e do banho envolver o RN propiciando menor perda de calor e maior seguran a Na necessidade do uso de SOG realizar a fixa o tipo gatinho no osso zigom tico para n o restringir os movimentos perorais e facilitar o aleitamento materno Al m de todos esses cuidados a enfermagem em uso da metodologia canguru deve preservar o sono e repouso dos RN fundamental para a organiza o cerebral e preserva o de gasto energ tico CRUVINEL PAULETTI 2009 Importante iniciar a inclus o dos pais no cuidado de forma precoce a fim de proporcionar a aproxima o e cria o de v nculo Com aux lio e supervis o da equipe de enfermagem os pais s o orientados ao toque a troca de fralda verifica o de temperatura conten o com as
32. ocorre devido repeti o da execu o por m no que tange acessar a rede venosa do RN verifica se que na ocorr ncia de dificuldade de pun o venosa aconselha se delegar esta fun o a pessoas com maior destreza para evitar causar les es venosas dor e consecutivas tentativas de pun o SOUZA et al 2011 No que diz respeito dificuldade em manter a incubadora com panos escuros para minimizar a luminosidade cont nua sobre o RN apareceu no DSC como uma fala pontual relatando que antes da evolu o tecnol gica e o advento dos ox metros a necessidade da observa o cont nua n o permitia obstruir a visibilidade sobre o RN e desde aquela poca esta profissional apresenta dificuldade em adaptar se a essa mudan a DSC4 Categoria D Dificuldade Protocolar Uhuuhuhuh Dificuldade eu vejo assim esse desencontro de informa es de opini es cada um fala uma l ngua aqui dentro isso bem complicado Na hora que vai ensinar as m es principalmente na enfermaria canguru cada pessoa que vai l usa de uma forma de falar n o existe consenso Ent o eu tenho dificuldade de como falar e conduzir nossas a es l UCINCa tem que estar todo mundo falando a mesma coisa porque existe uma disparidade ainda muito menor porque a maioria das pessoas j tem o curso j participaram ou n o das rodas de conversa As vezes voc vai l e orienta a m e A ela diz Ah porque a enfermeira falou assim porque
33. que n o dif cil s uma quest o de se adaptar A individualiza o dos cuidados foi lembrada por 25 entrevistadas com for a de compartilhamento de quase 20 dentre todas as categorias com riqueza de express es e detalhamento O DSC explicita a preocupa o dos profissionais em 99 buscar o conforto e realiza o dos cuidados de maneira a preservar o RNPT dos efeitos adversos dos mesmos respeitando suas individualidades desde a sua recep o na UTIN proveniente do centro obst trico Estudo conduzido por Dusing Drew e Brown 2012 verificou a necessidade de introduzir princ pios do desenvolvimento individualizados ao RNPT desde o momento da admiss o do neonato na UTIN sobretudo a identifica o dos sinais de stress bem como suas fontes geradoras e estrat gias para tranquilizar o neonato consistentes com a Teoria Sincrono Ativa do Desenvolvimento O momento de chegada de um RNPT visa prioritariamente sua estabiliza o cl nica e ambiental t rmica No entanto devido s necessidades de monitoriza o acesso a uma rede venosa segura controle metab lico ocorre uma superestima o desses RN O mesmo necessitar ser posteriormente confortado na incubadora para o real controle t rmico com minimiza o dos ru dos envolto no ninho na busca por uma aproxima o da seguran a uterina e serem evitadas as manipula es excessivas a fim que organize seus sistemas Os cuidados preconizados pelo MC visam respeit
34. rio de manuseio m nimo Em uso de fototerapia qual o intervalo de troca UTILIZA O O uso da glicose n o seguia uma Em quais procedimentos deve ser utilizado Algoritmo DA GLICOSE recomenda o padr o Existe alguma recomenda o relacionada ao peso ou USO DA GLICOSE 25 25 semanas de gesta o Qual o volume a ser administrado Pode ser realizado em RN menores de 1000g ou 32 semanas de gesta o Onde e como dever ser administrado 15 Ponto Chave Rotina na vig ncia da coleta de dados Problematiza o com os tutores continua Resultado Algoritmo SONDA GATRICA _ ALIMENTA O a sonda com fixa o tipo gatinho era pouco utilizada N o havia consenso entre os profissionais do n mero de sonda g strica a ser introduzida conforme o peso Todos os RN devem receber a sonda com fixa o tipo gatinho Qual o peso para receber a sonda n 4 e sonda n 6 Quando deve ser pulada a dieta Algoritmo SONDA i GASTRICA ALIMENTACAO POSICAO posi o canguru era realizada na Tem um peso m nimo para o contato pele a pele Algoritmo CANGURU condi o do RN est vel por m sem Tem um tempo m nimo para realizar a posi o POSI O CANGURU recomenda es escritas canguru Em VM era pouco incentivada Como proceder em RN em uso de VM At quantos quilos retira se o RN para posi o i canguru CRITERIOS M e Desejo d
35. s e a cabecinha contendo A gente usa muito o ninho para confortar o beb aprendemos no curso canguru para o bebezinho se sentir aconchegado e bem confort vel Procuro ver se pega a cabe a porque s o rolinho nas pernas n o resolve acho que tem que ser mesmo como se fosse uma gotinha em volta de todo o beb Como ele estava dentro do tero acolhido e bem protegido e tinha a sensa o que n o podia esticar Ali ele tem a mesma sensa o sente o limite e n o fica com aquela sensa o que n o tem nada em volta Quando eu embrulho o beb por algum motivo que ele est muito agitado fa o uma conten o e procuro deixar as m ozinhas perto do rosto Quando vai manusear o beb procurar fazer todos os cuidados ao mesmo tempo para n o estressar muito eles Se tem um dextro s 24h 98 mas vai mexer com a crian a s 23h ent o voc pode adiantar Faz tudo s 23h evitando mexer v rias vezes com aquela crian a Manuseio m nimo Porque o bebezinho de baixo peso n o pode estar sendo manuseado muito fazer tudo mais reduzido mesmo para que ele tenha o maior tempo poss vel ali quietinho para que n o venha atrapalhar o desenvolvimento Com o toque Tem que cuidar muito Tentar no manuseio segurar a crian a para ela sentir que voc est pegando nela e n o esfregando e fazendo carinho Orientar os pais a respeito disso tamb m que ele RN n o ia estar te vendo ia estar te ouvindo te sentindo mas n o te vendo
36. veis obtidas atrav s da coleta de dados Portanto estudos descritivos pretendem descrever com exatid o os fatos e fen menos de determinada realidade social sobre a qual se deseja pesquisar FIGUEIREDO 2009 Optou se pela abordagem quali quantitativa pois o referencial metodol gico utilizado Discurso do Sujeito Coletivo atrav s do Qualiquantisoft quantifica o substrato qualitativo LEFEVRE LEFEVRE 2012 e permite associar an lise estat stica investiga o dos significados das rela es humanas obtidos atrav s da pesquisa qualitativa privilegiando melhor compreens o do tema facilitando a leitura dos dados FIGUEIREDO 2009 Elegeu se esta abordagem pela relev ncia de se obter apreender as percep es das executoras das pr ticas baseadas na metodologia canguru conhecer as d vidas e dificuldades na condu o dos cuidados ao RNPT e ou BP para posterior elabora o participativa de produto que atenda suas necessidades de orienta o 60 As oficinas FASE Il foram ancoradas na metodologia da problematiza o referenciada por Juan Dias Bordenave em 1982 da qual renomado pedagogo e fil sofo Paulo Freire o principal representante brasileiro BERBEL 2012 A metodologia da problematiza o como m todo de ensino aprendizagem dirigido por etapas distintas e encadeadas a partir da detec o de um problema Apresenta como pontos relevantes o resgate da realidade o apontamento dos problemas a serem inv
37. 127 33 2006 Dispon vel em lt http periodicos uem br ojs index php CiencCuidSaude article view 5178 3350 gt Ace sso em 29 07 2014 186 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Portal IBGE Popula o mortalidade infantil Brasil 2013 Disponivel em lt http www ibge gov br home default php gt acesso em 18 02 2013 INSTITUTO DE PESQUISA ECON MICA APLICADA IPEA Portal IPEA V Relat rio Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio Brasil 2014 Dispon vel em http www ipea gov br portal index php option com content amp view article amp id 22538 amp catid 342 Acesso em 24 10 2014 JACONDINO C B et al Educa o em servi o qualifica o da equipe de enfermagem para o tratamento de feridas Cogitare Enferm v 15 n 2 p 314 8 Abr Jun 2010 JOBIM R AERTS D Mortalidade infantil evit vel e fatores associados em Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 2000 2003 Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 24 n 1 p 179 187 jan 2008 JOHNSONS S et al Neurodevelopmental disability through 11 years of age in children born before 26 weeks of gestation Pediatrics v 124 n 2 p 249 57 2009 KENT W D et al Excessive noise levels in the neonatal ICU potential effects on auditory system development The Journal of Otolaryngology v 31 n 6 p 355 360 2002 KLOCK P E ALACOQUE L E Caring for newborns in a NICU dealing with the fragility of
38. Deixar eles mais no escurinho evitar O m ximo o barulho A gente sempre arruma S o cuidados que v o interferir no conforto tanto para m e quanto para o beb e evitar o estresse Acho que isso N o lembro mais nada A categoria Controle Ambiental apresentou a maior for a de compartilhamento 21 71 n 28 portanto mencionada por 76 dos participantes evidenciando a rela o atribu da entre a adequa o ambiental e o M todo Canguru a qual superou at mesmo a posi o canguru Em estudo semelhante realizado por LINS et al 2013 tamb m desponta a adequa o do ambiente como maior fator de humaniza o no cuidado em UTIN A ECH que mais sobressaiu nos discursos foi a diminui o dos ru dos Observou se a preocupa o dos participantes quanto aos efeitos dos ru dos na recupera o do RN De acordo com o DSC os envolvidos apontaram o sil ncio como fator de grande relev ncia para o conforto do RN Os mesmos preocupam se em manipular com cuidado as incubadoras n o dedilhando sobre as mesmas procuram chamar a aten o das colegas para diminuir o tom de voz e diminuir os ru dos durante os procedimentos No entanto apesar do conhecimento expresso de que a redu o de ru dos importante e que este est mulo fator gerador de estresse e interfere no conforto do RN verificou se que ainda h resist ncias ou falta de observa o por parte de alguns profissionais para a minimiza o sonora principalmente com c
39. Eles s o uns passarinhos em nossas m os Ent o eles t m que ser protegidos porque est o em desenvolvimento cerebral ainda Para proteger ele de danos Evitando sequela para depois as m es trazerem na puericultura e ver ele ganha peso mais r pido ver que ele est engordando amamentando Isso vai repercutir na vida dele Tanto que aqueles que v m aqui no retorno s o todos amorosos Sei l se fica alguma lembran a mas eles n o fogem da gente Acho que tem muita import ncia n Porque voc veja bem Um beb prematuro Essas a es refletem para a cabecinha do beb o futuro e a vidinha dele mais tarde Diante do DSC verificou se uma acentuada preocupa o com o crescimento e desenvolvimento do RNPT e ou BP Esta preocupa o relevante pois esta condi o de nascimento retrata elevado risco para diferentes agravos e sequelas com preju zos no processo de desenvolvimento e crescimento infantil RAMOS CUMAN 2009 Resultado similar encontrado na literatura tamb m aponta que a relev ncia para a aplica o do MC na UTIN na percep o da equipe de enfermagem de n vel t cnico est diretamente relacionada ao crescimento e desenvolvimento da crian a SILVA BARROS NASCIMENTO 2014 Verifica se que a import ncia atribu da por esta equipe ao MC retrata um cuidado humanizado na perspectiva de preservar o RN dos efeitos danosos do nascer prematuramente Prev favorecer o desenvolvimento que deveria se dar
40. Neonatal Nurs v 13 p 186 90 2007 VELOSO L F ALMEIDA J A O aleitamento materno nos programas brasileiros de p s gradua o em pediatria perfil das disserta es e teses elaboradas de 1971 a 196 2006 Rev Paul Pediatr online vol 27 n 2 p 154 159 2009 ISSN 0103 0582 http dx doi org 10 1590 S0103 05822009000200006 Acesso em 25 08 2014 VENANCIO S 1 ALMEIDA H M todo m e canguru aplica o no Brasil evid ncias cient ficas e impacto sobre o aleitamento materno Jornal de Pediatria v 80 n 5 p 173 80 2004 VERAS R M TRAVERSO YEPEZ M A T O cotidiano institucional do m todo m e canguru na perspectiva dos profissionais de sa de Psicologia amp Sociedade v 23 n spe p 90 98 2011 VERONEZ M CORREA D A P A dor e o rec m nascido de risco percep o dos profissionais de enfermagem Cogitare Enfermagem v 15 n 2 jun 2010 Dispon vel em lt http ojs c3sl ufpr br ojs index php cogitare article view 17859 gt Acesso em 14 09 2014 VICTORA C G et al Sa de de m es e crian as no Brasil progressos e desafio S ries Sa de no Brasil 2 The Lancet p 32 46 2011 Publicado Online9 de maio de 2011 DOI 10 1016 S0140 6736 11 60138 4 WANG D et al Examining the effects of a targeted noise reduction program in a neonatal intensive care unit Arch Dis Child Fetal Neonatal v 99 n 3 p 203 8 May 2014 Dispon vel em http Awww ncbi nim nih gov pubmed 2435617
41. Rey e Dr Martinez realizaram v rias viagens internacionais com o objetivo de divulgar o MMC ganhando ao longo de suas jornadas opositores e adeptos TAVARES 2010 Para a comunidade m dica internacional o m todo inicialmente foi tratado como emp rico pois faltavam estudos 41 avaliativos dos benef cios desta pr tica al m de entenderem a alta precoce como um fator de risco para os RN BRASIL 2011a CHARPAK CALUME RAMEL 1999 Apesar de o MMC no in cio ter sido alvo de muitas cr ticas v rios pa ses europeus adotaram esta pr tica e muitos dos achados iniciais foram confirmados com as evid ncias cient ficas geradas com as pesquisas ANDERSON 1989 Em pa ses desenvolvidos verificou se que a pr tica canguru era uma assist ncia segura e que trazia benef cios no processo de amamenta o bem como acalmava o beb reduzindo os per odos de choro at o sexto m s de vida e ainda evidenciou se que diminu a o per odo de interna o LUDINGTON HOE HADEED ANDERSON 1991 WHITELAW et al 1988 No ano de 1991 os m dicos precursores dessa metodologia receberam o pr mio Sasakawa Health em Genebra Su a como reconhecimento da OMS pela redu o das taxas de mortalidade infantil em RNPT e ou BP e aos poucos o MMC foi se fortalecendo mundialmente nas pr ticas assistenciais em UTIN TAVARES 2010 Em 1994 foi criada a Fundacion Canguro na Col mbia com a finalidade de aprofundar os conhecimentos sobre a Met
42. Unidade de Cuidado Intermedi rio Neonatal Convencional na qual pais s o acolhidos pelos servi os disp e de livre acesso UTIN e s o estimulados ao contato precoce com o RN e a participa o nos cuidados com seu filho A fam lia ser assistida por uma equipe multidisciplinar capacitada no cuidado humanizado e receber informa es di rias sobre as condi es clinicas e evolutivas da terap utica do RN Uma estrutura deve ser criada para propiciar a perman ncia dos pais na UTIN pelo maior tempo poss vel e a posi o canguru dever ser incentivada assim que as condi es do RN permitirem e que os pais o desejarem BRASIL 2011a Os cuidados dispensados aos RN s o realizados de forma a diminuir os estressores como ru dos dor e luminosidade respeitando a individualidade do RN Nos hospitais credenciados ao SUS que adotaram o MC deve ser garantida a pu rpera a perman ncia na unidade hospitalar de pelo menos cinco dias e a partir da alta da materna dever ser concedido o aux lio transporte para sua vinda di ria a UTIN e assegurada alimenta o no mbito hospitalar durante a sua perman ncia BRASIL 2011 A 2 Etapa ainda hospitalar corresponde a Enfermaria Canguru tamb m conhecida como Unidade de Cuidado Intermedi rio Neonatal Canguru denomina o esta apresentada na Portaria n 930 12 BRASIL 2012b Nesta etapa a m e reinterna na condi o de acompanhante com seu RN em uma enfermaria que dev
43. a m e para ela ficar mais tranquila se sentir mais segura com o beb ao lado Explicar para a m e como est o beb porque primeiro ela n o escuta nada Ela quer saber como o beb est Deixar a m e calma em rela o ao tamanho do beb em rela o aos cuidados o que ele precisa Da aten o do carinho do colinho do peito da m e Sempre orientando o pai e a m e d possibilidade de ficar junto de ficar o maior tempo poss vel junto ao beb para estar participando estar ali aconchegando o beb conversando tendo a primeira fase de contato para que se estabele a um v nculo Numa segunda ou terceira visita que ela vem Ela j est mais preparada A teria que instruir a m e sobre o M todo Canguru O que e como funciona o m todo Das tr s fases O que a primeira a segunda a terceira fase o que vai acontecer em cada fase e que o beb primeiro vai ficar dentro da UTIN Depois vai para a Unidade Canguru UCINCa Depois vai para casa E que v o ser feitos os cuidados com o beb em todas as fases para ela estar bem segura A gente orienta com rela o aos cuidados que a m e pode fazer Ao toque A forma como eles tocam o beb Que n o podem ficar acariciando mas devem tocar mais seguramente Que n o podem ficar batendo na incubadora quanto orienta o do leite orientar se o beb est recebendo o leite na seringa no copinho ou na mamadeira casos especiais Ensinar elas quanto ao
44. alguma coisa errada e vou fazendo e aquilo acaba se tornando o normal N o sei como isso poderia ser poss vel uma vez por m s N o sei N o precisa tamb m ser aqui dentro vamos nos reunir podemos fazer um lanche e conversar sobre tal assunto em outro lugar Ou que seja aqui dentro do hospital Isso s iria agregar entendeu N o ficar aquela coisa assim s de achismos ou coment rios s vezes voc falando um coloca para o outro a experi ncia ou que j teve uma dificuldade aprende a ouvir Ent o de repente voc come a a rever algumas coisas e chega se a uma conclus o Vou fazer isso certo Ou mesmo que seja apontado que v rias pessoas est o fazendo de tal forma e isso n o correto isso n o vai melhorar em nada para o beb muito legal ter esse contato de equipe ter reuni es espor dicas quinzenais A gente deveria ter mais treinamento porque s o curso n o basta muito bonito ir ao curso tem um caf maravilhoso e acabou ali Curso n o uma vez por ano eu fiz um curso j faz dois anos voc esquece as coisas v o sendo perdidas acabam virando rotina n o com uma aula que voc vai aprender a fazer tudo Na vida corrida n o lembro o que comi ontem eu vou lembrar a apostila Sei que ela est l para ser estudada a gente tem que voltar a ler mais As vezes os pais fazem perguntas que n o s o corriqueiras do dia a dia e voc se perde um pouco tem que estar sempre preparada mes
45. ambos Na terceira etapa do MC o seguimento ambulatorial ocorre no consult rio da UTIN at 2500g como preconiza o MS ap s atingir este peso as consultas sao direcionadas para o ambulat rio da puericultura e para a rede de Aten o Prim ria Sa de Esta Etapa at o momento realizada somente pela equipe m dica 66 Para prestar esses cuidados humanizados ao RNPT e ou BP a equipe de enfermagem da UTIN conta em seu quadro de recursos humanos um total de 58 funcion rios dos quais 37 s o auxiliares de enfermagem 12 t cnicos de enfermagem e nove enfermeiras uma administrativa tr s assistenciais pela manh dois assistenciais tarde e uma enfermeira assistencial em cada noite de trabalho Em m dia s o escalados 10 profissionais de enfermagem por turno para a realiza o das a es de cuidado de enfermagem aos rec m nascidos internados Dos 49 profissionais de enfermagem pertencentes ao n vel t cnico 20 n 10 n o possuem a capacita o de 30h no MC isso se deve ao fato de transfer ncias recentes de funcion rios provenientes de outros setores da institui o n 5 e outros cinco funcion rios que n o realizaram o curso no momento que foi ofertado por incompatibilidade de hor rio visto que tinham outro emprego no hor rio de contra turno A equipe m dica composta por cinco m dicos do quadro funcional da pr pria Universidade os demais m dicos s o plantonistas com v nculo pela Funda o do Paran
46. banho temperatura da gua e orientar a falar com eles RN que muitos acham bobeira os pais conversarem com eles Isso se o beb n o t o prematuro ou com VM ou esteja com procedimentos invasivos pois a m e n o consegue fazer logo de inicio a gente tem que esperar o tempo dela Porque elas relatam esta dificuldade de mexer no beb quando ele tem muitos soros ou VM A voc explica que ela nunca tinha visto esse tipo de crian a que ele sobrevive Porque ela acha que ele ainda pequenininho e que n o vai sobreviver Explica que a mortalidade bem baixa que realmente assim E deixar que as coisas v o acontecendo N o querer assim Ultrapassar querer pegar j o beb fazer Querer que o beb olhe para ela Tem m e que quer que ele olhe Importante explicar que ele tem s 1 5kg explicar que agora ele tem que ficar quietinho fazer o ninho para o beb Cuidar se de repente o beb come ar insaturar dar uma olhadinha no beb s vezes a m e fica apreensiva com a frequ ncia card aca eu pessoalmente explico para m e Olha para o beb Olha a cor dele N o precisa ficar preocupada com o aparelho O ox metro s vezes s dele RN se mexer perde o sinal d altera o O maior problema dos pequenininhos acho que esse Das m es ficarem apreensivas Se chegar algum visitante Av ou av do beb o apoio da enfermagem conversar com eles um pouco orientar sempre a fam lia quan
47. comportamentos do RN a Teoria Sincrono Ativa do Desenvolvimento TSAD A mesma foi assim chamada porque durante cada estagio de desenvolvimento os subsistemas se ampliam independentemente e ao mesmo tempo interagem entre si continuamente e com o meio ambiente Na teoria sao inclu dos cinco subsistemas 1 motor avaliado pelo t nus movimentos e postura 2 aut nomo que regulariza a estabilidade fisiol gica do prematuro 3 estados comportamentais representando o estado de sono e alerta 4 aten o e intera o relacionadas capacidade de interagir do beb socialmente emocionalmente e de forma cognitiva com o ambiente e o 5 regulador envolvendo os esfor os comportamentais do RN para manter a autorregula o com o meio GARDNER 2005 Neste sentido a TSAD um processo de planejamento e interven es individualizadas que se ajustam as necessidades do beb e que promove ao RNPT a estabilidade de seus subsistemas Observando os fundamentos da TSDA e os pressupostos do M todo Canguru verifica se que ambos focam na observa o e interpreta o dos comportamentos do RN e estas observa es s o fundamentais na aplica o das a es para promo o da maturidade infantil AITA SNIDER 2003 Assim como o MC que estabelece estrat gias para um melhor v nculo RN fam lia o cuidado voltado ao desenvolvimento ancora se no apoio centrado na fam lia que melhora os resultados fisiol gicos e do desenvolvimento a curto e longo prazo
48. compreens vel pois se o manejo for incorreto como retratado no DSC pode acarretar em preju zos ao RN como extuba o acidental ou extrus o de cateteres venosos gerando situa es de emerg ncia de atendimentos Nestas situa es a pr tica da posi o canguru dever ser interrompida o RN ser submetido a novos procedimentos dolorosos Com esta mem ria possivelmente m e e o profissional evitar o novas tentativas de posicionamento e a tentativa de estabelecimento de v nculo pode ser prejudicada Frente ao exposto entende se o receio profissional retratado no discurso na condu o da posi o canguru em ventila o e com acesso venoso requer seguran a por quem o executa e por quem o recebe neste caso os pais Ressalta se que ambas as situa es requerem processos educativos pr ticos A pr tica em promover a posi o canguru em RN sob VM depara se como objeto de v rios estudos como j apresentado no cap tulo da revis o de literatura Pesquisa evidencia que a VM n o fator impeditivo para a promo o do contato pele a pele desde que sua realiza o aconte a sob monitoriza o e supervis o cont nua MADUREIRA VELOSO 2010 Azevedo David e Xavier 2011 avaliaram as respostas comportamentais do RNPT e ou BP em uso da posi o canguru sob VM seus achados corroboraram com os autores acima afirmando que a posi o canguru pode ser realizada com seguran a e acrescentaram que esta estrat gia favorece o de
49. compromete o funcionamento do organismo principalmente do RN prematuro O sono REM fundamental para a organiza o dos neur nios e favorece o crescimento e desenvolvimento do RN BRASIL 2014 GA VA MARQUESI ROSA 2010 Observou se que a preserva o do sono assim como o agrupamento de cuidados com vistas a favorecer o manuseio m nimo foi lembrada no DSC como a es pertencentes ao MC Segundo dados da literatura os RNPT s o submetidos em m dia a 134 procedimentos dolorosos nas duas primeiras semanas de vida ao dia s o entre 10 a 14 procedimentos dolorosos BRIGITTE et al 2010 Embora a dor do RN seja de conhecimento amplo entre os profissionais de sa de estudo recente envolvendo a equipe m dica enfermeiros e auxiliares de enfermagem revelou grande conhecimento destes profissionais quanto tem tica por m em mesma propor o lacunas na aplica o de medidas farmacol gicas ou n o farmacol gicas frente dor do RN CAPELLINI et al 2014 O MC recomenda que devam ser adotadas medidas n o farmacol gicas que minimizem a dor e o estresse do RN Verificou se nesta pesquisa que a equipe de enfermagem adota medidas de prote o do estresse e dor do RN utilizando a glicose 25 e conten o em forma de rolinhos com a utiliza o de cueiros ou mesmo conten o com as m os dos pais ou do cuidador equipe sobre os p s e cabe a buscando a posi o fetal O uso da glicose vem sendo discutido como medida prev
50. de lcera por press o Curitiba Rev Cogitare n 18 v 2 p 238 44 abr jun 2013 PRESBYTERO R COSTA M L V SANTOS R C S Os enfermeiros da unidade neonatal frente ao rec m nascido com dor Rev Rene v 11 n 1 p 125 32 jan mar 2010 RAMOS H A C CUMAN R K N Fatores de risco para prematuridade pesquisa documental Esc Anna Nery Ver Enferm Rio de Janeiro v 13 n 2 p 297 304 2009 Dispon vel em lt http Awww scielo br pdf ean v13n2 v13n2a09 pdf gt Acesso em 15 06 2013 REICHERT A P S LINS R N P COLLET N Humaniza o do cuidado da UTI neonatal Revista Eletr nica de Enfermagem v 9 n 1 p 200 213 online 2007 Dispon vel em lt http Awww fen ufg br revista v9 n1 v9n1a16 htm gt Acesso em 15 10 2018 ROCHA D K L FERREIRA H C Estado da arte sobre o cuidar em neonatologia compromisso da enfermagem com a humaniza o na unidade de terapia intensiva neonatal Enfermagem em Foco v 4 n 1 p 24 28 2013 RODRIGUES A P et al Manuten o do aleitamento materno de rec m nascidos pr termo revis o integrativa da literatura Rev Eletr Enf Internet V 15 n 1 p 253 64 jan mar 2013 Dispon vel em http dx doi org 10 5216 ree v15i1 17067 Acesso em 10 09 2014 ROLIM K M C CARDOSO M V L M L O discurso e a pr tica do cuidado ao rec m nascido de risco refletindo sobre a aten o humanizada Rev Latino Am Enferm v 14 n 1 p 85 92 2006 R
51. de f rias por n o contrata o do d ficit como o caso do cen rio do estudo reflete na exaust o na frustra o profissional por n o poder atender o RN em suas necessidades podendo culminar e contribuir para a realiza o de um trabalho mec nico Essa inquieta o aparece no DSC quando se referem dificuldade em auxiliar a m e no aleitamento materno quando a unidade encontra se lotada pois esta atividade demanda tempo de cuidado Como j relatado em discurso anterior algumas profissionais afirmaram que n o gostam e sentem se despreparadas para auxiliar na ordenha e no aleitamento materno No entanto nesse discurso percebe se um incomodo com o despreparo real e principalmente em n o poder dar aten o m e no momento da amamenta o mantendo a sugest o de parceria da atua o do banco de leite na UTIN Rotineiramente as m es s o orientadas a procurar o banco de leite e o fazem Mas as profissionais entrevistadas verbalizaram a necessidade e a inten o em ter a ajuda das expertises da ordenha no momento em que as m es estivessem iniciando a amamenta o junto ao filho na UTIN probabilidade esta que nunca foi discutida O m todo canguru tem que extrapolar a UTIN e ser incorporado na UMRN como afirma Tanaka TANAKA 2013 Outra recomenda o sinalizada pelas entrevistadas remete a falta de atividades manuais de lazer entretenimento que envolva as m es na UCINCa e promova momentos de descontra o As at
52. de 2014 com entrevistas e semiestruturadas contendo uma pergunta estruturada e na Fase Il foram tr s oficinas de pr ticas educativas junto aos tutores do MC e demais enfermeiros da UTIN realizadas em agosto de 2014 apoiadas pelo Arco de Maguerez utilizando se dos substratos discursivos da Fase A partir dos resultados da Fase Il foram constru dos participativamente os algoritmos de cuidados fundamentados no MC A pesquisa descritiva contou com 4 perguntas semiestruturadas e uma pergunta estruturadas com abordagens apresentadas a seguir juntamente com as categorias eleitas e suas for as de express o mais significativas ap s processamento das respostas de todos os depoentes 1 Conhecimento sobre o MC controle ambiental 21 9 o acolhimento RN fam lia 20 9 promo o do contato pele a pele 20 1 respeito na individualiza o dos cuidados 19 4 2 Execu o das a es do MC o acolhimento o incentivo ao toque o aleitamento materno e o controle ambiental s o as a es mais executadas pela equipe apresentando cada uma 97 de aplicabilidade pr tica e como a es menos executadas encontraram se a troca de fralda em dec bito lateral 83 e o banho envolto em cueiros 58 3 Signific ncia das a es do MC para o RNPT e ou BP favorece o crescimento e desenvolvimento do RN 33 8 favorece o v nculo RN fam lia 22 4 Dificuldades em trabalhar com o MC sem dificuldade 36 dificuldades relacionais 18 t
53. de O CREPALDI M A LINHARES M B M Redes sociais de apoio no contexto da prematuridade perspectiva do modelo bioecol gico do desenvolvimento humano Estud Psicol Campinas vol 31 n 2 p 247 55 2014 DALAL A BALA D V CHAUHAN S A cross sectional study on knowledge and attitude regarding kangaroo mother care practice among health Care providers in ahmedabad district Int J Med Sci Public Health v 3 issue 3 p 253 256 2014 DANIELE D et al Conhecimento e percep o dos profissionais a respeito do ru do na Unidade Neonatal Rev Esc Enferm USP v 46 n 5 p 1041 1048 2012 DARCY A E HANCOCK L WARE E J A descriptive study of noise in the neonatal intensive care unit Ambient levels and perceptions of contributing factors Adv Neonatal Care v 8 issue 3 p 165 75 June 2008 DAVIS L MOHAY H EDWARDS H Mothers involvement in caring for their premature infants an historical overview J Adv Nurs v 42 n 6 p 578 586 2003 Dispon vel em lt http www ncbi nim nih gov pubmed 12787231 gt Acesso em 08 10 13 DEMARI L et al Estrat gias para promo o do aleitamento materno em rec m nascidos pr termo estudo bibliogr fico Pediatria S o Paulo v 33 n 2 p 89 96 2011 DIGIROLAMO A et allIntention or experience predictors of continued breastfeeding Health Educ Behav v 31 n 2 p 208 26 2005 DOMINGUES R M S et al Avalia o da adequa o da assist ncia pr natal na
54. de enfermagem assistir a fam lia doente sob um olhar humanizador facilitando a estremecida intera o m e beb REICHERT LINS COLLET 2007 Contudo o in cio do processo de forma o de v nculo m e beb equipe necessita do estabelecimento de formas de comunica o entre equipe e familiares com o incentivo precoce do toque ao RN e posteriormente a inclus o dos pais nos cuidados b sicos aos seus filhos internados na UTIN Nesta abordagem constr i se um processo de cuidado centrado na fam lia respeitando a singularidade de cada crian a promovendo na rela o pais equipe a percep o de seguran a e prote o 33 ao filho internado A constru o de cuidado humanizado segundo os autores ameniza a ansiedade dos parentais e favorece as rela es fam lia equipe OLIVEIRA et al 2005 Reconhece se que os avan os da assist ncia ao RN preveem constantes modifica es tanto tecnol gicas quanto de humaniza o do cuidado Assim com vistas e reconhecimento do papel da crian a na sociedade contempor nea o cuidado deixa de ser somente curativo e preventivo de infec es e passa a contemplar o corpo social emocional e psicol gico da crian a revendo as rela es com familiares MOLINA et al 2007 E a partir de 1990 com a regulamenta o do Estatuto da Crian a e Adolescente ECA em seu Artigo 12 ficou determinado para todo territ rio nacional a responsabilidade dos hospitais em oferecer para os pais
55. de um profissional de sa de capacitado para atendimento pr natal e que dois em cada cinco partos ocorrem sem a assist ncia de um m dico uma enfermeira ou uma parteira As metas projetadas prospectivamente para 15 anos depois do final do ODM em 2015 ou seja para at 2030 prop em investimentos concentrados no cuidado neonatal de maior risco primeiros seis dias de vida e cuidados obst tricos na preven o de asfixias e traumas neonatais que constituem causas pass veis de interven o al m de investimentos em novas pesquisas de vacinas contra a pneumonia que continua como grande contribuinte da MI MATHERS 2014 Sem d vidas a TMI classicamente considerada um forte indicador social pois reflete n veis prec rios de sa de de condi es de vida e de desenvolvimento socioecon mico de uma popula o Observa se tamb m que inversamente vinculada esperan a de vida ou seja quanto maior a expectativa de vida menor a TMI IBGE 2013 Como um registro de notifica o obrigat ria mundial a TMI torna se uma ferramenta para apurar a situa o da sa de infantil bem como diagnosticar as multicausalidades dos bitos infantis e em consequ ncia estabelecer objetivos e metas para a redu o dos bitos evit veis ORLANDI 2007 O evento bito infantil considerado como um evento sentinela pois sinaliza situa es sociais e de sa de inadequadas A an lise do evento suas circunst ncias e seus fatores ass
56. dicos que est o cientes e usam mas outros infelizmente n o Ent o o banho n o dado todos os dias tem todo um cuidado com o banho A higiene do beb de baixo peso e os muito pr termos feita uma vez por semana Quando for fazer higiene nesses beb s de baixo peso n o se deve tirar da incubadora banho de leito dependendo do tamanho do nen N o d banho de bacia em beb at 15009 ou 34 semanas E feita a limpeza higiene na incubadora mesmo com o paninho molhado Acho que tem que ir enrolando com cuidado n o tirar os panos cueiros todos de uma vez pois a crian a fica toda descoberta J os maiores acima de 25009 banho de imers o Espera a sanitizadora limpar a incubadora deixa enroladinho Depois retorna RN e deixa tudo arrumadinho Trocar a fralda com o beb lateralizado que nem sempre a gente faz eu preciso ser policiada para isso porque s o muitos anos voc fazendo de um jeito No inicio quando faz o curso voc faz mas daqui a pouco ningu m faz ningu m cobra e voc vai relaxando Quando for pesar come amos agora a deixar o beb enroladinho porque assim ele vai ficar protegido e isso que ele precisa porque sen o voc tira coloca na balan a descoberto j uma outra temperatura o beb vai sentir tudo isso e para ele isso n o bom A passagem de sonda Alimenta o A passagem do leite de hor rio Suc o n o nutritiva Estimular o peito materno Esses cuidados acho bem i
57. diminuir E se ela ficar tranquila O leite vai aumentar e o peso Vai ganhar mais f cil podendo ganhar alta antes evitando que ela tenha uma infec o e fique com uma alta tardia Aqui tudo valido eu acho 10 Na verdade elas ficam perdidas Mas tem que estimular a amamenta o conversar com as m es elas precisam do incentivo E no ambulat rio verificar a m e dando o leite se est sugando mamando E seguindo todos esses passos para quando receber alta E s crescer como uma crian a normal sem nenhuma consequ ncia disso A associa o do aleitamento materno com o MC apresentou se relativamente baixa nesse estudo foi lembrada por apenas 11 profissionais 30 emerge como uma das menores for as de compartilhamento das respostas pergunta 8 53 Este achado pode ter rela o com o fato de o Hospital ter o t tulo de Hospital Amigo da Crian a desde 1995 assim j ter seus servidores preocupados em promover proteger e apoiar o Aleitamento Materno desde ent o e n o ser esta pr tica percebida na vis o das entrevistadas como relacionada ao MC Estudo realizado em uma maternidade do Piau com 19 m es de RN pr termos demonstrou que a equipe de enfermagem orienta constantemente sobre as 103 t cnicas e a import ncia do aleitamento e reconhece o MC como favorecedor desse processo COELHO et al 2013 Em contra partida estudo similar realizado na ndia em 2012 no que diz respeito ao al
58. dispon vel de segunda a sexta Diante do exposto verifica se a necessidade em promover sensibiliza es sobre o aleitamento materno e capacita es voltadas t cnica manual de ordenha mesmo diante da facilidade de contar com o banco de leite DSC4 Categoria G Dificuldade na Promo o do Contato Pele a Pele Em alguns momentos sim o pior s o crian as com respirador e acesso venoso um PICC ou at uma flebo flebotomia para colocar em posi o canguru ou mesmo no colo da m e Tenho receio de acontecer alguma coisa e ter preju zo para crian a ter correria e n o ter tempo h bil Porque tem a m e e a crian a s o dois voc tem que ser gil Na verdade at um pouco medo da gente pois as veias s o t o sens veis que s da m e se mexer um pouco meio errado pode sair fora A m e nem sempre est adaptada a tomar aquele cuidado de n o puxar ou n o bater no equipo Se estiver com um acesso na cabe a n o tem como enrolar ou colocar alguma coisa para segurar aquela veinha um pouco de receio mesmo Agora no CPAP ou quando a gente v que uma m e realmente bem cuidadosa ou o acesso est em algum lugar do corpo que d para enrolar a mais seguro Com menor for a de compartilhamento 3 2 por m n o menos importante emergiu das respondentes a dificuldade de promo o do contato pele a pele na presen a do uso de ventila o mec nica VM ou de acessos venosos 145 Fato
59. esta com suporte ventilat rio Ver se a posi o est confort vel para ele agasalhar cuidar com a temperatura da sala se est prop cia para o beb O aquecimento do beb muito importante Quando coloca em posi o deve ficar aquecido n o s porque est pele a pele com a m e que vai estar aquecido Eu coloco na posi o canguru quando eles pedem ou eu ofere o para m e ao inv s de s pegar no colo tento aumentar o v nculo dar conforto o carinho essas coisinhas E insisto quando n o tem uma restri o m dica de VM ou CPAP n o pela ventila o mas s vezes est muito inst vel o beb a ent o eu converso com os m dicos e se eles autorizarem pela instabilidade o m todo canguru eu acabo fazendo E melhor ir para o colo com mais de 800g n Tem que ver o 96 peso Desde o inicio at enfim Tem que orientar a m e da possibilidade de ficar junto com o beb que j est bem que est sem oxig nio e s vezes at com oxig nio para ficar no cuidado UCINCa para fazer a posi o canguru e ent o ficar o m ximo de tempo poss vel para criar v nculo Que eu lembre s Mais ou menos isso A posi o canguru caracteriza se por colocar o RN despido em posi o vertical entre o peito materno tamb m despido em contato pele a pele de forma crescente e pelo tempo em que for prazeroso para a d ade no intuito de favorecer a estabilidade fisiol gica do RN uma maior vincula o RN fam l
60. et al 2012 revelam se priorit rios para revers o desse quadro a maior facilidade no acesso ao in cio precoce da assist ncia pr natal melhor utiliza o dos servi os de sa de para a realiza o de cuidados em sa de da mulher e rec m nascido tanto em atendimentos individuais quanto coletivos Nesta perspectiva o MS em 2011 lan a a Rede Cegonha uma estrat gia inovadora cujos objetivos s o implementar uma rede de cuidados ampliar o acesso e melhorar a qualidade da assist ncia as mulheres gestantes pu rperas e crian as at 24 meses de vida Em consequ ncia assegurar s mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a aten o humanizada gravidez ao parto e ao puerp rio e as crian as o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saud veis Tamb m preconiza uma assist ncia caracterizada pelo acompanhamento cont nuo do processo de parturi o prevendo o funcionamento dos servi os em rede com vistas desfragmenta o e ao menor gasto p blico com maior efici ncia BRASIL 2011d CARNEIRO 2013 Com este ponto de vista a Rede Cegonha objetiva enfrentar o problema do elevado n mero de bitos de mulheres e de crian as al m de garantir s mesmas uma assist ncia humanizada e de qualidade que lhes permita vivenciar a experi ncia da gravidez do parto e do nascimento com seguran a dignidade e beleza As a es dessa estrat gia v o al m de repasse de recursos e do aument
61. ficariam muito focadas Quando eu estou ali com elas trocamos receitas eu sinto que elas precisam preencher aquele espa o quando os beb s est o dormindo e o beb precisa daquele momento do soninho eu sei tamb m que elas descansam mas muitas dizem que n o conseguem dormir durante o dia ent o acho que seria legal Outra coisa o acompanhamento da terceira etapa n s da enfermagem n o sabemos nada o que acontece com o beb porque n o tem nenhuma enfermeira que acompanhe esse p s alta do beb ele vai para casa depois acabou Vem a medica e a gente pergunta a nos respondem Fulano est assim Acho que a gente tem que saber como o beb est indo nessa terceira fase do m todo a gente trabalha a primeira fase trabalha a segunda fase e n o fica sabendo nada do beb Sei l tem bastante coisa para melhorar Outra coisa muito importante seria a equipe falar a mesma l ngua todos estar cientes do que O m todo canguru Porque eu vou e falo de uma forma a colega vai e passa de outra forma ent o a sugest o seria essa que todos falassem a mesma l ngua Todo mundo fala diferente e todo mundo faz diferente ent o isso acaba n o dando certo a gente tem algumas dificuldades com as m es Aqui tem duas enfermeiras que pensam diferente s o diferentes Seria interessante todas participarem mas ter uma respons vel direcionar Mais ou menos como ocorre com as visitas se hoje voc est respons vel por receber as visitas
62. fim de que n o se ocorra salvo nas situa es previstas na legisla o brasileira sans es ou preju zos de qualquer esp cie Para facilitar o entendimento do desenho e percurso metodol gico da pesquisa apresenta se uma s ntese gr fica FIGURA 3 NI O 6 O i Q a O Lu O N ad Q a Lu a FIGURA 3 REPRESENTA O ESQUEM TICA DO M TODO FONTE A autora 2014 Tipo de estudo Local do estudo Participantes Coleta de Dados An lise de dados Pesquisa de Campo Descritiva de natureza quali quantitativa Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital de grande porte na capital Paranaense FASE 37 auxiliares e t cnicos de enfermagem Entrevista semiestruturada audiogravada fevereiro abril de 2014 Discurso do Sujeito Coletivo Oficina 1 Apresenta o da proposta de estudo assinatura do TCLE apresenta o dos dados obtidos fase l elei o dos pontos chaves Oficina 2 Retomada e discuss o dos pontos chaves problematiza o e teoriza o dos temas Oficina 3 Retomada e discuss o dos pontos chaves problematiza o e teoriza o dos temas Constru o dos Algoritmos pela pesquisadora Constru o dos Algoritmos pela pesquisadora Algoritmos pela pesquisadora Discuss o dos algoritmos com a M dica Realizadas na UTIN com tutores do MC e demais Enfermeiros 3 encontros de Shoras apoiadas no Arco de Maguerez FAS E Il
63. guia nas tomadas de decis es CHANES DIAS GUTIERREZ 2008 58 Este instrumento pode oferecer amplitude de todo um processo e tamb m ser um facilitador no gerenciamento do cuidado garantindo uma pr tica baseada em evid ncias POTT et al 2013 Proporciona a equipe de enfermagem subs dio para a tomada de decis o mais r pida e com menor risco e probabilidade de acerto 59 3 M TODO 3 1 TIPO DE ESTUDO Esta pesquisa de campo contou com duas fases distintas e consecutivas para o alcance dos objetivos tra ados a saber FASE Trata se de uma pesquisa descritiva de natureza quali quantitativa com base no Discurso do Sujeito Coletivo FASE Il Trata se de realiza o de oficinas de pr ticas educativas para discutir as diretrizes de cuidados do M todo Canguru na UTIN em estudo e construir participativamente os algoritmos de cuidado Canguru como produto final desta pesquisa esta etapa foi baseada no Arco de Maguerez Pesquisas de campo compreendem a observa o de fatos e fen menos exatamente como ocorrem no real atrav s das coletas de dados referentes aos mesmos e finalmente an lise e interpreta o desses dados com base numa fundamenta o te rica consistente objetivando compreender e explicar o problema pesquisado GIL 2010 As pesquisas descritivas t m como principal objetivo a descri o das caracter sticas de determinada popula o ou fen meno ou ent o o estabelecimento de rela es entre vari
64. integrativa Rev enferm UFPE on line Recife v 8 n 1 p 2406 12 jul 2014 COSTA R LOCKS M O H KLOCK P Acolhimento na unidade neonatal percep o da equipe de enfermagem Rev Enfermagem Rio de Janeiro v 20 n 3 p 349 53 2012 CRUNIVEL F G PAULETTI C M Formas de atendimento humanizado ao rec m nascido pr termo ou de baixo peso na unidade de terapia intensiva neonatal uma revis o Cad P s Gradua o Disturb Desenvolv v 9 n 1 p 102 25 2009 CRUZ A R M et al Sentimentos e expectativas da m e com filho prematuro em ventila o mec nica Rev Eletr Enf v 12 n 1 p 133 39 2010 CUNHA A L da C Visita aberta em uma unidade de terapia intensiva neonatal percep o dos visitantes Rev Rene v 15 n 1 p 45 51 jan fev 2014 CURITIBA Secretaria Municipal de Sa de Centro de Epidemiologia Mortalidade Infantil no munic pio de Curitiba de 1996 a 2012 Curitiba Secretaria Municipal de Sa de 2012a Dispon vel em http www saude curitiba pr gov br index php vigilancia epidemiologica indicadores acesso em 14 06 2014 CURITIBA Secretaria Municipal da Sa de Centro de informa o em sa de CIS Coordena o do programa m e curitibana Pr natal parto puerp rio e aten o 182 ao rec m nascido Curitiba 2012b Dispon vel em https pt scribd com doc 138743552 1 Programa Mae Curitibana 2012 Ler ate pag 147 no minimo Acesso em 12 06 2013 CUST DIO Z A
65. intra tero mas o faz com continuidade auxiliada por um aparato tecnol gico de UTIN e com excesso de est mulos cen rio que pode acarretar em preju zos para o desenvolvimento infantil futuro do RN A preocupa o com o desenvolvimento do RNPT e ou BP crescente dentre os envolvidos nesse processo tendo em vista que o avan o tecnol gico alcan ado nos ltimos anos possibilitou a sobreviv ncia especialmente dos RN de extremo baixo peso menores de 10009 CUST DIO CREPALDI LINHARES 2014 No entanto paradoxalmente o ambiente onde o RN ir continuar seu desenvolvimento UTIN revela se antag nico as necessidades para um bom desenvolvimento Neste 118 sentido torna se um desafio oferecer uma boa qualidade de vida ao longo do desenvolvimento infantil pois esta condi o de nascimento oferece alto ndice de morbimortalidade OLISCHAR et a 2013 Estudos revelam que o ambiente com excesso de est mulos como a UTIN pode comprometer o desenvolvimento dos RN WEICH et al 2011 CARDOSO CHAVES BEZERRA 2010 A exposi o cont nua aos mesmos pode causar dentre outros sinais e sintomas altera o do padr o de sono apneia irritabilidade crises de choro refletindo no ganho de peso e desenvolvimento em geral Al m desses complicadores pode ocorrer a libera o do horm nio adrenocorticotr fico que deflagra uma rea o em cadeia aumento da adrenalina eleva o da frequ ncia card aca vasodilata o sist
66. isso a m e pode sair ela fala Essa noite eu vou para casa Se fosse mais tranquilo com mais gente voc trabalharia mais tranquila Teria mais tempo para dar essa aten o tanto para m e quanto para o beb pois s o fato de ele estar chorando chorando se ficar um pouco com ele ele j se acalma Quando n o tem tempo voc se desgasta e benze o beb a fica irritada n o tem tempo de ficar ali Essa quest o da reforma que ela seja feita de uma forma que v facilitar e que as m es se sintam mais em casa j que vai ser feita a reforma que seja feita de uma forma que fique melhor vai mexer j que s uma porta que tem que ser aberta ent o come ar com essa porta para que v ficando cada vez melhor 148 vai arrumando Melhorar a higiene da sala m e canguru orientar as m es para isso A enfermaria canguru teria que ter uma enfermeira n o v rias A gente gostaria que de repente dissessem a fulana respons vel pelo MC Colocar a import ncia do porque isso ou aquilo Ent o conversa com a sua equipe Meninas o que voc s acham de a gente fazer isso ou aquilo vamos montar uma atividade para a m e voc s me ajudam Assim teria mais liberdade Outra coisa que eu acho importante se elas tivessem alguma atividade que iria ocupar o tempo delas pois s a televis o n o suficiente Algum lazer de repente at um bordado uma decora o com o nome do seu beb eu acho que com isso elas n o
67. l gicos de um determinado processamento TEXERA SILVA MUNIZ 2013 Um algoritmo consiste em um conjunto de passos ordenados bem definidos que na sequ ncia de um n mero finito de passos levam a solu o de um determinado problema ou tarefa A cria o de um algoritmo gera um conjunto de instru es que facilmente s o traduzidas em instru es de linguagem MEDINA FERTIG 2006 Segundo a defini o do dicion rio Aur lio o algoritmo denominado como Conjunto de regras e opera es bem definidas e ordenadas destinadas solu o de um problema ou de uma classe de problemas em um n mero finito de etapas FERREIRA 2004 p 2 As representa es comumente empregadas para descrever um algoritmo s o a descri o narrativa os fluxogramas e o pseudoc digo A descri o narrativa se utiliza da linguagem natural para expressar os algoritmos os passos para a execu o de uma tarefa Os pseudoc digos s o os algoritmos amplamente utilizados na rea de computa o E os fluxogramas tamb m conhecidos como diagrama de blocos QUADRO 2 empregam formas geom tricas para indicar a sequ ncia dos passos e decis es a serem executadas para a resolu o dos problemas Os fluxogramas s o constitu dos por caixas e setas que indicam o fluxo das a es e devem ser constru dos respeitando os padr es das formas geom tricas TEXERA SILVA MUNIZ 2013 Cada forma geom trica indica uma determinada a o como o exem
68. lia momentaneamente fragilizada oferecendo o suporte necess rio esclarecendo as d vidas pertinentes passando confiabilidade dos seus cuidados neste sentido Comprometendo se com as a es praticadas ao neonato prematuro e seu desenvolvimento futuro CONZ MEREGHI JESUS 2009 2 4 O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PRECONIZADOS PELO MC Como fator decisivo no processo de cuidar humanizado na dissemina o dos leitos cangurus na inser o da fam lia nesse processo e na complexidade da mudan a que envolve esta nova pr tica encontra se a equipe de enfermagem respons vel pelo desenvolvimento das a es que propiciar o ao RN prematuro receber o cuidado humanizado Nesta linha verificou se que a equipe de enfermagem acredita nos benef cios do novo modelo de cuidado e relata a presen a da m e como fundamental para o desenvolvimento do RN principalmente para a forma o de v nculo materno Mas tamb m aponta para o seu despreparo profissional em lidar com situa es de conflitos fam lia profissional seja devido s caracter sticas maternas ou pr prias ou mesmo por sobrecarga de trabalho nas unidades Para a minimiza o desses conflitos os profissionais elencam a comunica o efetiva entre as partes como estrat gia de solu o SANTANA MADEIRA 2013 Segundo Costa Locks e Clock 2012 a equipe de enfermagem a principal articuladora para a inser o dos pais no ambiente da UTIN e o ato de acolher
69. m os A inser o dos pais no cuidado favorece a apropria o do papel de pais e ruptura dos medos em cuidar de um RNBP Esse processo educativo conduzido pela equipe de enfermagem propicia uma maior seguran a dos pais no momento da alta hospitalar Outro cuidado importante desempenhado pela equipe de enfermagem relaciona se ao incentivo do aleitamento materno Devido as dificuldade de coordena o entre suc o respira o e degluti o apresentado pelos RNPT e ou BP existe uma maior dificuldade em iniciar e manter o aleitamento materno GURGEL MONTEIRO 2013 Nesse momento o incentivo por parte da equipe de enfermagem na condu o da m e para iniciar a ordena na impossibilidade do RN sugar ao peito facilita o processo de amamenta o quando o RN estiver apto a sugar Outra estrat gia realizada pela equipe de enfermagem refere se suc o n o nutritiva que estimula a musculatura preparando para o aleitamento materno posterior Promover o cuidado ao RNPT e ou BP exige do enfermeiro e sua equipe conhecimento e responsabilidade Quando o cuidado dirigido ao RN respeitando sua imaturidade e limita es o profissional tem a potencialidade de reduzir poss veis d ficits de desenvolvimento SILVA VIEIRA 2008 BALBINO et al 2012 56 2 4 1 Algoritmo para subsidiar o cuidado de enfermagem ao RNPT e ou BP Os algoritmos representados por diagramas de blocos ou fluxogramas s o formas padronizadas eficazes para expor os passos
70. materno para iniciar a 2 etapa Dificuldade na promo o do contato Dificuldade em retirar o RN para contato pele pele a pele a pele sob VM Dificuldade em retirar o RN para contato pele a pele com acessos venosos QUADRO 7 CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 4 FONTE A autora 2014 Notou se que a grande maioria com for a de compartilhamento 36 07 referiu n o apresentar dificuldades em desemprenhar s atividades baseadas no MC A principal dificuldade encontrada pelas respondentes foi com rela o dificuldade relacional com uma for a de compartilhamento de 18 03 seguida das dificuldades t cnicas e protocolares ambas com 16 39 de preval ncia Com menor for a de compartilhamento 3 2 apareceu promo o do contato pele a pele TABELA 4 TABELA 4 DISTRIBUI O n e DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O PERGUNTA 4 UTIN HC UFPR CURITIBA PARANA 2014 CATEGORIAS n A Nao apresenta dificuldades 22 36 0 B Dificuldade Relacional relativa s mudan as 11 18 0 C Dificuldade T cnica Individualiza o dos cuidados 10 16 4 D Dificuldade Protocolar 10 16 4 E Dificuldade na transi o para 2 etapa 03 5 0 F Dificuldade com amamenta o e ordenha 03 5 0 G Dificuldade na promo o do contato pele a pele 02 3 2 Total de Respostas 61 100 00 FONTE Qualiquantisoft 2014 NOTA Voc tem tido alguma dificuldade na pr tica com o M todo Canguru A negativa na apresenta
71. materno propicia ao RN al m de um ganho de peso mais r pido uma maior resist ncia imunol gica e consequente diminui o do risco de infec o Na condi o de RNPT e RNPB conforme descrito na literatura o aleitamento materno fundamental pois o leite de m es de pr termos apresenta diferen a na composi o dos constituintes imunol gicos e aporte proteico energ ticos em rela o aos de m es de RN a termo BRAGA MACHADO BOSI 2008 Corroborando com esta afirma o Agrasada et al 2011 apontam o efeito protetor do leite materno especificamente o aleitamento materno exclusivo na ocorr ncia de doen as ao RNBP Neste sentido revela se a import ncia dos 104 profissionais de enfermagem incentivar precocemente a ordenha e oferta do leite da pr pria m e Neste sentido Pacheco e Cabral 2011 referem que a equipe de enfermagem pode influenciar atrav s das orienta es a despeito dos benef cios do aleitamento materno ao RNBP por m pouco se verifica na manuten o do aleitamento exclusivo Por m como descrito anteriormente a condi o de hospitaliza o do RNPT e ou BP pode gerar na fam lia danos emocionais inseguran as e incertezas quanto a sobreviv ncia do filho e esses aspectos decorrentes da hospitaliza o caracterizam se como fator de interfer ncia no processo de aleitamento materno as m es sentem se incapazes de alimentar seus filhos t o pequenos e fr geis PAIVA et al 2013 Outro fato
72. n o tenho aquela pr tica para ordenhar N o sei se dificuldade ou n o gosto Acho que porque n o gosto mesmo Eu fico ali um temp o e sai duas gotinhas Tem gente que pega e sai mesmo Eu amo estar ali at gosto de estimular aleitamento materno se o beb precisa de um complemento tento com luva tento com tudo se o beb pega vai maravilhoso lindo eu incentivo Mas ficar l ajudando colocando esgotando eu n o gosto n o tenho paci ncia Falta um pouco dessa parte porque a gente joga para o Banco de Leite Sendo que na verdade a gente tem que trabalhar a m e e beb juntos 143 A dificuldade em auxiliar no processo de aleitamento materno esteve presente em tr s discursos individuais apresentando for a de compartilhamento de 5 No entanto constata se no DSC que as envolvidas n o s o contra o aleitamento materno por m apresentam dificuldades na ordenha do leite e afirmam n o gostarem de realizar tal procedimento A dificuldade na ordenha atribu da pelas entrevistadas pode estar relacionada tanto ao fato de n o terem sido capacitadas para a realiza o da t cnica correta para a extra o manual do leite baixa produ o l ctea ou ainda segundo Digirolamo et al 2005 relacionada s cren as das entrevistadas bem como as suas viv ncias anteriores no processo de amamenta o Esta dificuldade no aux lio pu rpera no cen rio do estudo torna se mais evidente quando as m es iniciam a s
73. ncias adversas o resgate da opini o individual sendo esta a maior superioridade em rela o aos depoimentos obtidos em grupo Ainda como pontos positivos da entrevista relacionam o fato de o entrevistador bem treinado poder observar e incentivar o pesquisado a falar mais quando percebe que tem ainda algo a dizer Dentre as desvantagens da entrevista os mesmo autores apontam o tempo como menos vantajoso em rela o s outras formas de coletas de dados Em m dia cada entrevista durou de 20 a 30 minutos Algumas se estenderam ao final com uma breve conversa informal com cada participante mediante a manifesta o de interesse dos mesmos em ter respondidas algumas d vidas de ordem t cnica relativas ao MC e ao seu processo de trabalho Reitera se que coincidentemente no per odo de coleta de dados a UTIN encontrava se em um per odo de readequa es de estrutura f sica mudan as de rotinas com reuni es frequentes para atender alguns dos crit rios exigidos pelo MS pois haveria auditoria pelo Minist rio da Sa de e a inten o era a consecu o da Certifica o para Refer ncia Estadual no M todo Canguru Este contexto pode ter influenciado nos relatos das participantes considerando que algumas rotinas da unidade foram mudadas ap s treinamentos para rotina de humaniza o do banho higiene e peso dos RNPT e ou BP condutas exigidas pelo MS preconizadas pelo MC que estavam em n o conformidade durante uma visita anterior da equi
74. nervoso permanece em desenvolvimento menor ser o os d ficits no futuro 119 Achado semelhante foi encontrado no estudo de Moreira Magalh es e Alves 2014 Os autores sinalizam que quanto mais cedo os RNPT forem estimulados durante o cuidado neonatal melhores ser o as repostas do desenvolvimento e consequentemente menores ser o as sequelas O RNPT e ou BP apresenta vulnerabilidade para diversos indicadores de desenvolvimento Dentre as sequelas mais prevalentes encontra se o d ficit cognitivo JOHNSONS et al 2009 Estudo realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento cognitivo de pr termos evidenciou que independente de imagens com altera es cerebrais essas crian as apresentaram comprometimentos nas habilidades de vocabul rio exerc cios gramaticais e resolu es matem ticas simples GUARANI et al 2009 MU et al 2008 verificaram que RN nascidos com idade gestacional mais baixa apresentaram significativa redu o de coeficiente de intelig ncia Estes achados corroboram com Gray O Callaghan e Rogers 2004 que elucidaram que os RN muito baixo peso ao nascer submetidos ao uso de oxig nio e VM na UTIN com evolu o para doen a broncodispl sica apresentaram d ficit de intelig ncia dificuldade gramatical e em leitura quando comparados aos mesmos RN pr termos de muito baixo peso ao nascer sem bronco displasia pulmonar Outra vulnerabilidade encontrada nos pr termos relaciona se ao desenvolvime
75. no M todo Canguru bem como a elabora o dos crit rios de elegibilidade cuidados maternos e de enfermagem e normas na UCINCa constru dos ao longo do percurso metodol gico que dever o retornar para a equipe de cuidado e serem validados em tempos futuros Algoritmo de acolhimento aos pais Algoritmo de banho do RN Algoritmo de peso do RN Algoritmo de higiene e troca da fralda do RN Algoritmo do uso de glicose 25 Algoritmo de sonda g strica alimenta o Algoritmo de posi o canguru Crit rios de elegibilidade na UCINCa Cuidados maternos e de enfermagem na UCINCa Normas na UCINCa 161 ACOLHIMENTO AOS PAIS SIM PRIMEIRA VISITA ACOLHER NA PORTA ACOLHER NO LEITO Enfermeiro profissional que est cuidando do INFORMAR AOS PAIS AS CONDI ES DO RN REFERENTES AO ORIENTAR E REALIZAR CUIDADO DE A LAVAGEM DAS ENFERMAGEM M OS E ANTEBRA O RN secret ria Quando solicitadas informa es sobre exames ou estado OFERTAR E AJUDAR NA COLOCA O DO cl nico do RN chamar o m dico respons vel INCENTIVAR OS PAIS CHAMAR O M DICO NO TOQUE E PARA ACOMPANHAR CUIDADO A 1 VISITA SUPERVISIONAR O CONDUZIR OS PAIS CUIDADO AT O LEITO DO RN REPASSAR AS ORIENTA ES SOBRE A NECESSIDADE DO INTERNAMENTO E CONDI ES DO RN M DICO AP S ORIENTA ES M DICAS ORIENTAR ESTABELECER COMUNICA O QUANTO AS ROTINAS EFICAZ ENTRE EQUIPE PA
76. noite n o realiza este procedimento Dentre as participantes 42 afirmaram realizar o banho envolto em cueiros e 53 relataram pesar o RN protegido em panos Cabe ressaltar das respostas afirmativas somente uma participante relatou que j executava esses cuidados conforme os preceitos do MC enquanto as demais referiram que iniciaram a realiza o desse procedimento mantendo esse cuidado de envolvimento somente ap s os treinamentos Quanto higiene e troca de fraldas foi perguntado se realizavam a troca de fralda em dec bito lateral evitando a eleva o dos MMII o que pode acarretar aumento da press o abdominal e refluxo gastresof gico com risco bronco aspira o Observou se que 83 afirmaram n o realizar a troca de fralda em dec bito lateral grande parte das entrevistadas relataram que desconheciam a necessidade 113 e import ncia desse cuidado e que nunca viram no local do estudo algu m realizar a t cnica conforme preconiza o MC Outras entrevistadas por m mencionaram ter ouvido falar sobre esse cuidado durante o curso do MC mas que n o realizavam pelo ato mec nico de elevar as pernas e realizar a higiene Mediante as repostas pergunta 2 relativa troca de fraldas evidenciou se que a troca de fraldas em dec bito lateralizado ainda demonstra baixa ades o apenas 17 dos entrevistados dizem faz la Neste aspecto permite se refletir com mais profundidade na realiza o de um cuidado mec nico que p
77. nos princ pios do cuidado do MC uma vez que o manuseio desnecess rio pode acarretar em preju zos DSC3 Categoria D Reduz Tempo de Interna o Nossa Acho que melhora muito o beb Os cuidados s o para melhorar as condi es dele J no nascimento s vezes ele nasce n o s com baixo peso mas bem prejudicado Ent o os cuidados v o influenciar bastante na melhoria desse quadro dele Ele melhora r pido Sai do oxig nio mais r pido Ele responde melhor a evolu o do tratamento Pelo menos eu tenho observado que agora est dando resposta mais r pida Isso tudo porque a crian a ela vai mais r pido para o canguru evita infec o hospitalar quanto mais m e manipular a crian a e fazer os cuidados diminui o risco de uma infec o Est sendo bem interessante Voc v que a recupera o realmente bem maior mais acelerada A alta precoce ele vai para a casa mais r pido e bem Deve influenciar l na frente Como pode ser observado no DSC 12 das 37 entrevistadas com for a de compartilhamento de 13 95 das ECH relataram dentre outras import ncias dos cuidados preconizados pelo MC a alta precoce conferida pela melhora r pida do RNPT e ou BP A redu o do tempo de interna o do RNPT e ou BP acompanhado pelo MC apontada por v rios autores como um dos benef cios do m todo BRASIL 2011 ARRIVABENE TYRRELL 2010 CONDE AGUDELO BELIZAN DIAZ 2011 Esta afirma o que o MC re
78. o ponto inicial para o processo de comunica o e de boa rela o ente pais e equipe de sa de 50 Com papel fundamental na condu o do MC as atividades da enfermeira perpassam as rotinas da unidade respons vel por acolher e renovar a confian a e a comunica o interdisciplinar a desenvolver um ambiente promotor de est mulos positivos demonstrar os achados positivos nos retornos para consulta refor a o v nculo entre a tr ade m e pai e RN e participa das avalia es de desenvolvimento do beb mantendo os pais informados BORCK SANTOS 2012 Sabe se que nos per odos de pr natal e p s natal precoce ocorre um r pido desenvolvimento cerebral inicia se uma organiza o do Sistema Nervoso Central SNC e a mieliniza o dos neur nios SILVA VIANA 2006 SILVA 2005 Com o nascimento prematuro h uma interrup o do processo organizacional do crescimento o que pode vir a comprometer o desenvolvimento sensorial uma vez que o ambiente da UTIN adverso ao ambiente uterino SILVA SILVA CHRISTOFFEL 2009 Ao submeter o RN aos eventos excessivos de uma UTIN tais como ru dos excessivos luminosidade forte e constante grande quantidade de procedimentos pode se comprometer o desenvolvimento adequado do SNC e a matura o do padr o de sono e vig lia SILVA SILVA CHRISTOFFEL 2009 No ambiente intrauterino o feto permanece cerca de 80 do tempo em sono profundo j na UTIN o RN tem per odos breves de sono
79. o verdadeiro papel da enfermagem neste ambiente verificou se no DSC acentuada diverg ncia nas a es de orienta o principalmente ao aleitamento materno como 139 tamb m diferentes posturas profissionais no cuidado a d ade m e filho geradoras de conflitos por falta de uma padroniza o das a es Estiveram presentes as dificuldades relacionadas falta de protocolos em rela o ao MC com for a de compartilhamento de 16 4 relatada por 10 participantes Em especial na UCINCa e por consequ ncia h de acordo com as percep es da equipe de enfermagem e a falta de uma linguagem padr o como fundamental e desencontro de informa es entre os turnos de trabalhos e as diferentes categorias profissionais e inseguran a dos pais no desenvolvimento do cuidado e fragiliza a credibilidade no servi o e inseguran a da equipe para o cuidado humanizado e fragilidade na autonomia da equipe para gerenciar o cuidado e falta de est mulo coerente para manuten o da posi o canguru Diante dessas nfases nos desajustes o DSC revela a necessidade premente de uma padroniza o das orienta es e das a es relativas ao MC pois sua falta vem causando diversas ordens de conflitos interpessoais Esses achados corroboram com Guerrero Beccaria e Trevizan 2008 os quais elucidam que ter padr o na sa de equivale dizer que todos os clientes devem receber o cuidado j estipulado no formato de protocolos POP d
80. o Contato pele a pele incentivo a posi o canguru coloca o do RN em posi o canguru favorecimento de v nculo afetivo no contato pele a pele Respeito na individualiza o dos manuseio m nimo cuidados medidas de conforto posi o no ninho preserva o do sono agrupamento de cuidados prote o utiliza o de glicose 25 antes de procedimentos dolorosos procedimentos de peso e banho minimizando efeitos estressores utiliza o da SOG com fixa o do tipo gatinho Incentivo ao aleitamento materno favorecimento do aleitamento materno O incentivo e orienta es para ordenha do leite acompanhamento da pega e suc o do RN Incentivo dos pais no cuidado incentivo dos pais no toque ao RN incentivo dos pais no cuidado inser o dos pais no cuidado orienta es para cuidar N o lembra os cuidados n o me lembro preconizados pelo MC QUADRO 5 CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA REFERENTE PERGUNTA 1 FONTE A autora 2014 Nessa pergunta a entrevistada era estimulada a falar sobre todos os cuidados que est o envolvidos na Metodologia Canguru reconhecendo os pesquisadores que esses cuidados foram bastante discutidos no curso de capacita o para a Metodologia com 30h e ministrado pelos tutores e que devem fazer parte da rotina di ria desses profissionais significativos para o cuidado De maneira objetiva intentou se conhecer o significado do cuidado hu
81. ou respons veis condi es de acompanhamento da crian a hospitalizada em tempo integral BRASIL 1990 Assim presen a dos pais durante o processo de hospitaliza o foi verificada por Ga va e Scotti 2005 como favor vel n o apenas para a forma o de v nculo entre a d ade m e filho mas para diminuir o estresse materno e propiciar o preparo dos pais para o cuidado domiciliar Mas a despeito deste acompanhamento entende se que a desestrutura o emocional materna frente ao filho internado em UTIN precipita quadro insuficiente de investimento interativo materno sobre a crian a com conse qu ncias negativas para ambos sobretudo para o RN e poss vel ruptura do processo de apego ARA JO RODRIGUES 2010 A proposta do MC promove com a inser o dos pais nos cuidados e com sua perman ncia integral na UTIN o fortalecimento do v nculo e o aumento do aleitamento materno benef cios sentidos pelos pais conforme afirmam Silva Salmeron e Leventhal 2012 Nesse estudo os pais apontam o m todo como um grande facilitador para a promo o dos la os afetivos e necess rio para o conhecimento e reconhecimento entre a tr ade Quanto ao aleitamento materno a posi o canguru facilita uma maior oferta por maior tempo e ocorre um ganho de peso mais r pido ARA JO RODRIGUES 2010b Neste sentido o estabelecimento de v nculo em UTIN inicia se desde as primeiras incurs es dos pais unidade ocorre aproxima o do ambien
82. pa ses at o ano de 2009 MARTINEZ 2009 No Brasil a ades o ao MMC no ano 2000 n o se deu por falta de equipamentos e nem como substitui o s pr ticas tradicionais mas por ser uma pr tica de cuidado humanizado que sinalizava para grandes benef cios ao bin mio m e filho BRASIL 2011a Assim foi apresentado como Norma de Aten o Humanizada ao Rec m nascido de Baixo Peso AHRNBP re conhecida como M todo Canguru e se prop s a mudar o paradigma de assist ncia ao neonato com foco na humaniza o associada aos avan os tecnol gicos cl ssicos Atualmente o mesmo dividido em tr s Etapas a inser o hospitalar a Unidade Convencional Intermedi ria Neonatal Canguru UCINCa denomina o esta que substitui a Enfermaria Canguru a partir da portaria n 930 de 10 de maio de 2012 e o seguimento ambulatorial BRASIL 20114 Apesar de ser utilizado em n mero crescente de maternidades em todo o territ rio nacional nem todas as unidades realizam o m todo em sua totalidade devido a diversas situa es inerentes a sua implanta o e principalmente por n o se adequarem estrutura f sica necess ria para a 2 Etapa do MC GONTIJO 2010 Contudo este cen rio tende mudan as uma vez que a partir da portaria GM MS n 930 12 as UTIN e UCINCo dever o adequar os leitos na propor o de 1 3 destinados ao conjunto UCINCo e UCINCa BRASIL 2012b A UTIN na qual este estudo foi realizado faz parte de um hospi
83. pelo testofinfant motor performance compara o entre lactentes pr termo e a termo Rev Bras Fisioter v 15 n 5 p 357 62 Sao Carlos Set Out 2011 GURGEL A K C MONTEIRO A Dificuldades relacionadas ao aleitamento materno em rec m nascidos pr termos revis o integrativa da literatura Rev enferm UFPE on line Recife v 7 n esp p 7181 7 dez 2013 HENNIG M A S GOMES M A S M G MORSCH D S Aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso m todo canguru e cuidado centrado na fam lia correspond ncias e especificidades Physis Revista de Sa de Coletiva Rio de Janeiro v 20 n 3 p 835 852 2010 HENNIG M A S GOMES M A S M GIANINI N O M Conhecimentos e pr ticas dos profissionais de sa de sobre a aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso m todo canguru Revista Brasileira Sa de Materno Infantil Recife v 6 n 4 p 427 435 2006 HOSPITAL DE CLINICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA Assessoria de Planejamento e Custos Estat stica Relat rio institucional Curitiba HC UFPR 2013 IAMS J D et al Primary secondary and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth Lancet v 12 n 371 9607 p 164 75 jan 2008 ICHISATO S M T SCOCHI C G S Ruidos na unidade de cuidado intensivo neonatal durante as passagens de plantao enfermagem e ou m dica e visita m dica Ci nc cuid Sa de Internet v 19 n 5 supl p
84. posterior inser o dos pais na pr tica do cuidado foi associada ao MC e lembrada por 10 participantes da pesquisa apresentando for a de compartilhamento de 7 8 O DSC revela a import ncia atribu da pela equipe de enfermagem na aproxima o precoce dos pais ao filho internado visando constru o dos la os afetivos para na sequ ncia inseri los nos cuidados b sicos de higiene aferi o de temperatura est mulo ao aleitamento materno etc Estes cuidados realizados pelos pais na UTIN al m de aumentar o v nculo entre a d ade aumentam seguran a materna pra o momento da alta hospitalar e para os cuidados domiciliares diminuindo assim as reinterna es Igualmente aos achados neste estudo Silva Barros e Nascimento 2014 afirmam que a equipe de enfermagem considera a inser o dos pais no cuidado uma estrat gia para humanizar a pr tica de cuidados na UTIN e atribuem ao MC a participa o ativa da fam lia 107 Estes achados corroboram com Hennig Gomes e Gianini 2006 que apontam o MC efetivo na estrat gia de humaniza o a partir da participa o dos pais na din mica de cuidado e como resultante desta interven o observaram resultados positivos no desenvolvimento global dos beb s Para o sucesso da intera o enfermagem familiares Lucas et al 2009 apontam a comunica o eficaz como fator determinante para o estabelecimento das rela es positivas e para o inicio do processo de educa o em s
85. predominantemente positiva entretanto o percentual negativo correspondeu falta de informa es sobre a aplica o pr tica do m todo por parte dos profissionais O MC uma estrat gia nova com mudan as de paradigmas portanto considera se o fator tempo para a introje o dos marcos conceituais mas para que isso aconte a tanto os profissionais atuantes na UTIN como as fam lias participantes necessitam conhecer amplamente seus significados e utilizarem a metodologia com vistas ao crescimento e desenvolvimento do RN Outro fator importante elucidado no discurso refere se ao reduzido per odo de tempo que os pais dedicam aos filhos internados o que compromete o estabelecimento de v nculos profissionais familiares e incentivos da participa o dos pais nos cuidados ao RN Tal achado confirma os pressupostos de Schimidt et al 2013 que conferiram a aus ncia dos pais durante o internamento do filho na UTIN como grande dificultador do processo de implementa o de programas de educa o em sa de que por sua vez implica em retardar a autonomia do cuidado pelos mesmos Ressalta se que a UTIN adequou se estruturalmente para a promo o do conforto aos pais como necessidade a atender a Portaria GM n 930 de 2012 e 160 como forma de incentivo maior participa o dos mesmos nos processos terap uticos ao RN internados BRASIL 2012b Conz et al 2009 afirmam que o profissional de enfermagem necessita estabelecer fo
86. premature infants through the kangaroo position Rev Pesq Cuidado Fundamental online v 5 n 1 2013 Dispon vel em lt http www seer unirio br index php cuidadofundamental article viewArticle 1994 gt Acesso em 02 08 2013 SARDINHA P L et al Educaci n permanente continua y enservicio desvelando sus conceptos Enfermeria Global n 29 p 324 340 Enero 2013 SCHMIDT K T et al A primeira visita ao filho internado na unidade de Terapia intensiva neonatal percep o dos pais Esc Anna Nery impr v 16 n 1 p 73 81 jan mar 2012 SCHMIDT K T et al Pr ticas da equipe de enfermagem no processo de alta do beb pr termo Rev bras enferm online v 66 n 6 p 833 839 2013 Dispon vel em http dx doi org 10 1590 S0034 71672013000600004 Acesso em 12 10 14 SCOCHI C G S et al Cuidado individualizado ao pequeno prematuro o ambiente sensorial em uma unidade de terapia intensiva neonatal Acta Paulista de Enfermagem v 14 n 1 p 9 16 2001 SCOCHI C G et al Transigao alimentar por via oral em pr termos de um hospital Amigo da Crian a Acta Paul Enferm v 23 n 4 p 540 5 2010 SILVA O P V An lise descritiva do desenvolvimento de rec m nascidos pr termos que participaram do programa m todo m e canguru 122f 2008 Disserta o Mestrado em Dist rbios do Desenvolvimento Universidade Mackenzie S o Paulo 2008 SILVA R N M Cuidados voltados para o desenvolvimento do pr
87. profissionais da UTIN precisam e querem repassar A seguinte fala porque primeiro ela n o escuta nada Ela quer saber como o beb esta traduz a experi ncia profissional gt Para SLUZKI 2010 a rede social de apoio A soma de todas as rela es que um indiv duo percebe como significativas ou define como diferenciadas da massa an nima da sociedade Essa rede corresponde ao nicho interpessoal da pessoa e contribui substancialmente para seu pr prio reconhecimento como indiv duo e para sua autoimagem 95 acumulada em anos de conviv ncia com m es de RN internados na UTIN e que compreendem a necessidade de tempo para as m es absorverem esse turbilh o de informa es desconhecidas Da mesma forma Schimat et al 2012 por meio de um estudo realizado em uma UTIN no estado do Paran objetivando identificar as expectativas e anseios dos pais na primeira visita ao filho na UTIN sinalizaram a necessidade de que as informa es sejam repassadas aos pais de forma continuada conforme a necessidade moment nea respeitando o processo de aceita o e adapta o de cada fam lia DSC1 Categoria C Promo o do Contato Pele a Pele Uma coisa que bem importante e que o m todo preconiza a posi o canguru o contato pele a pele do beb com a m e e com o pai para que ele RN sinta o cheiro o calor para que ele possa ter uma melhor respira o e para aprimorar o contato m erfilho pai filho e estab
88. propiciar aos gestores do setor Intensivo Neonatal em quest o o conhecimento do valor que assume para a equipe de enfermagem a proposta do MC sua aplicabilidade e reconhecimento de sua import ncia para o Endere o Rua Padre Camargo 280 Bairro 2 andar CEP 80 060 240 UF PR Munic pio CURITIBA Telefone 41 3360 7259 E mail cometica saude ufpr br P gina 01 de 03 204 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN SETOR DE Girme CI NCIAS DA SAUDE SCS desenvolvimento do neonato prematuro al m de contribuir com um instrumento para a pr tica sistematizada da assist ncia huma nizada fam lia e neonato Objetivo da Pesquisa S o dois os objetivos gerais propostos pela pesquisadora 1 Identificar as a es humanizadas de cuidado ao neonato prematuro praticadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal segundo a percep o da equipe de enfermagem e 2 Construir um algoritmo com a es de cuidado humanizado ao neonato prematuro com base na Metodologia Canguru Avalia o dos Riscos e Benef cios Para minimizar os poss veis riscos a pesquisadora compromete se em realizar a pesquisa de forma a evitar e reduzir constrangimentos al m de garantir ao participante a manuten o do sigilo da confidencialidade e do anonimato Ser o respeitados os direitos das pessoas assim como da Institui o de Sa de A participa o nas entrevistas a serem realizadas ser de car ter volunt rio Assim os participantes ser o esclarecid
89. subs dio para assist ncia humanizada ao neonato e fam lia revis o integrativa J Nurs UFPE on line Recife v 9 n 10 p 321 27 2014 FROTA M A et al Reflex o sobre pol ticas p blicas e estrat gias na sa de integral da crian a Enfermagem em Foco Bras lia v 1 n 3 p 129 132 2010 FUJIMORI E et al Aspectos relacionados ao estabelecimento e manuten o do aleitamento materno exclusivo na perspectiva de mulheres atendidas em uma unidade b sica de sa de Interface Com Sau Edu v 14 n 33 p 315 327 2010 FUNDO DAS NA ES UNIDAS PARA A INF NCIA UNICEF Situa o mundial da inf ncia Edi o especial Celebrando 20 Anos da Conven o sobre os Direitos 184 da Crian a todos juntos pelas crian as Novembro 2009 Dispon vel em lt http www unicef pt 18 sowc 20anoscdc pdf gt Acesso em 07 06 13 FUNDO DAS NA ES UNIDAS PARA A INF NCIA UNICEF Organiza o Mundial da Sa de Iniciativa Hospital Amigo da Crian a revista atualizada e ampliada para o cuidado integrado M dulo 4 autoavalia o e monitoramento do hospital Bras lia Minist rio da Sa de 2010 GA VA M A A SCOCHI C G S A participa o da fam lia no cuidado ao prematuro em UTI neonatal Rev Bras Enferm v 58 n 4 p 444 48 2005 GAIVA M A M MARQUESI M C ROSA M K O O sono do rec m nascido internado em unidade de terapia intensiva cuidados de enfermagem Cienc Cuid Saude v 9 n 3 p 602 6
90. um algoritmo de cuidado Esse instrumento ir nortear as a es de cuidados prestadas ao neonato de baixo peso cuidados que est o fundamentados em uma assist ncia humanizada proposta pelo M todo Canguru a O objetivo desta pesquisa Identificar as a es humanizadas de cuidado ao neonato prematuro praticadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal segundo a percep o da equipe de enfermagem e com o conhecimento dessas a es humanizadas construir um algoritmo para a es de cuidado humanizado ao neonato prematuro com base na Metodologia Canguru b Caso voc participe da pesquisa ser necess rio disponibilizar no m ximo uma hora de seu per odo de trabalho para responder algumas perguntas que lhe ser o feitas Suas respostas ser o gravadas e transcritas c Para tanto voc dever comparecer na sala de reuni es da UTIN em dia agendado previamente e que lhe seja conveniente podendo ser no dia do seu plant o e no seu turno de trabalho para a realiza o da entrevista no m ximo de 60 minutos de dura o d Para minimizar os poss veis riscos a pesquisadora compromete se em realizar a pesquisa de forma a evitar e reduzir constrangimentos al m de garantir ao participante a manuten o do sigilo da confidencialidade e do anonimato e Os benef cios esperados com essa pesquisa s o conhecer o valor que assume para a equipe de enfermagem a proposta do M todo Canguru sua aplicabilidade e reconhecimento de sua
91. v 5 n 6 p 284 292 dec 2013 Dispon vel em 181 http www seer unirio br index php cuidadofundamental article viewArticle 3484 acesso em 09 08 2014 COL MBIA MINISTERIO DE SAUDE Y PROTECCI N SOCIAL Portal de Formaci n em M todo Madre Canguro Dispon vel em http fundacioncanguro co FMMC aesso em 15 06 1013 COLOMBO A A BERBEL N A N A Metodologia da problematiza o com o arco de Maguerez e sua rela o com os saberes de professores Semina Ci ncias Sociais e Humanas Londrina v 28 n 2 p 121 146 2007 CONDE AGUDELO A DIAZ ROSSELLO J L BELIZAN J M M e canguru para reduzir morbidade e mortalidade em rec m nascidos com baixo peso ao nascer Cochrane Review In Resumos de Revis es Sistem ticas em Portugu s Issue 2 2007 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM COFEN Normatiza em mbito Nacional a obrigatoriedade de haver Enfermeiro em todas as unidades de servi o onde s o desenvolvidas a es de Enfermagem durante todo o per odo de funcionamento da institui o de sa de Resolu o n 189 96 Rio de Janeiro 25 de mar o de 1996 CONZ C A MERIGHI M A B JESUS M C P Promo o de v nculo afetivo na Unidade de terapia intensiva neonatal Um desafio para as enfermeiras S o Paulo Rev Enfermagem USP v 43 n 4 p 849 55 2009 CORREIA C Q O S MENDON A A E O SOUZA N L Produ o cient fica sobre ru dos na unidade de terapia intensiva neonatal revis o
92. 01 3 Tempo de trabalho em UTIN 03 09 anos 09 24 10 15 anos 12 32 16 20 anos 07 19 21 25 anos 08 22 25 anos ou 01 3 Escolaridade Fundamental completo 01 3 Ensino m dio completo 14 38 Superior em curso 03 8 Superior completo 16 43 Especializa o 03 8 FONTE A autora 2014 Trabalhadores divididos por tr s noites Verificou se uma popula o exclusivamente feminina em sua maioria formada por Auxiliares de Enfermagem que apresentam idade entre 30 61 anos com uma m dia de 44 9 anos Estas profissionais est o distribu das nos tr s turnos de trabalho sendo que sete participantes desempenham um turno opcional de 12horas diurno Estudo semelhante realizado por Presbytero Costa e Santos 2010 revelou a predomin ncia feminina n o somente nas UTIN mas no hist rico da profiss o de Enfermagem o que representa uma caracter stica da profiss o Por se tratar de uma UTIN chama aten o o n mero significativo de Auxiliares de Enfermagem situa o que diverge da Resolu o COFEN N 189 96 anexo C que salienta que em servi os intensivos as atividades de Enfermagem devem ser realizadas por T cnicos de Enfermagem e Enfermeiros COFEN 1996 Apesar de a 82 unidade de estudo atender por UTIN ela contempla na mesma estrutura f sica os leitos de UCINCo e UCINCa consideradas como Unidades de Cuidados Intermedi rios o que pode explicar o n mero elevado de auxiliares de enfermagem nesse servi o de terapia inte
93. 09 jul set 2010 GARDNER MR Outcomes in children experiencing neurologic insults as preterm neonates Pediatr Nurs v 31 n 31 p 451 6 Nov Dec 2005 GASPARDO C M MARTINEZ F E LINHARES M B M Cuidado ao desenvolvimento interven es de prote o ao desenvolvimento inicial de rec m nascidos pr termo Rev Paul Pediatr online v 28 n 1 p 77 85 2010 Dispon vel em http dx doi org 10 1590 S0103 05822010000100013 Acessoem 14 04 14 GEORGE O B Effect of kangaroo mother care training on knowledge attitude and practice of health care providers in selected district hospitals in north rift region Kenya MaCrch 2013 http hdl handle net 123456789 20 Acessoem 12 08 2014 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5 ed Editora Atlas 2010 GILBERT W M et al The cost of preterm birth the low cost versus high value of tocolysis BJOG v 113 n 3 p 4 9 2006 GOMES G C LUNARDI FILHO W D ERDMANN A L O sofrimento ps quico em trabalhadores de UTI interferindo no seu modo de viver a enfermagem Rev enferm UERJ Rio de Janeiro v 14 n 1 p 93 99 2006 GOMEZ M L LINARES A M Significant impact of kangaroo care on exclusive breastfeeding in a sample of hispanic mothers in Kentucky 141 Annual Meeting Recordings and export Boston MA v 2 n 6 Nov 2013 Disponivel em https apha confex com apha 141am webprogram Paper286213 html Acesso em 22 07 2014 GONTIJO T
94. 13 Percebe se ao longo deste estudo a complexidade em trabalhar com o MC a aplica o da metodologia exige muito mais que capacita o e ado o de rotinas fazem se necess rios processos de educa o permanente e sensibiliza o cont nua de todos os profissionais de sa de que cuidam dos RNPT e ou BP VERAS TRAVERSO YEPEZ 2011 Estudo realizado por Montanholi Merighi e Jesus 2011 com o objetivo de compreender a experi ncia de enfermeiras atuantes em UTIN revelou assim como neste estudo que a sobrecarga de trabalho condicionada a inadequada rela o num rica profissional RN impede muitas vezes de realizar e participar de treinamentos o que julgam importantes para os processos de melhorias e qualidade dos cuidados prestados Conforme se pode verificar atrav s dos dados s cios demogr ficos os profissionais participantes deste estudo trabalham com neonatologia h mais de 10 anos e uma grande maioria h mais de 20 anos Com a inser o do MC e participa o da fam lia conforme encontrado nos estudo de Veras e Travesso Yepez 2011 esses profissionais n o possu am habilidades e n o receberam o devido suporte para o trabalho materno infantil Trabalhar com a presen a da m e e demais familiares na UTIN al m de uma necessidade um avan o no cuidado humanizado tamb m um desafio considerando que n o foram oferecidos aos servidores da UTIN treinamentos promo o de discuss es participa es ativas nos pro
95. 2 REPRESENTA O ESQUEM TICA DAS OFICINAS DE PR TICAS EDUCATIVAS APOIADAS NO ARCO DE MAGUEREZ ADAPTADO DE BORDENAVE PEREIRA 2002 FONTE A autora 2014 A primeira etapa observa o da realidade se deu a partir dos substratos da pesquisa realizada com a equipe de enfermagem da UTIN Fase Esta objetivou identificar o conhecimento e a percep o desta equipe sobre o MC e mediante express o das d vidas e dificuldades encontradas nos discursos avan ar para a etapa seguinte Na segunda etapa partiu se da observa o da realidade ocorrida na fase anterior e instigou se um momento de s ntese com a elei o dos pontos chaves Foram evidenciadas as situa es problemas que necessitavam ser discutidas refletidas e adequadas na UTIN com nfase no MC Na terceira etapa foram problematizados os pontos chaves buscando responder Como Quando E por quem s o realizados os procedimentos 72 utilizando para o aprofundamento tedrico o Manual do MC as Diretrizes de Cuidados do MC propostos pelo MS o Manual de resid ncia m dica da UTIN bem como artigos cientificos que abordassem temas levantados pela equipe de tutores A quarta etapa do Arco de Maguerez hip tese de solu o aconteceu mediante a discuss o em grupo que estabeleceu os crit rios constituintes das a es de cuidados que envolvem o MC para a elabora o dos algoritmos pela pesquisadora e posterior adequa o e aprova o pelo grupo A quinta eta
96. 2 A partir destes achados iniciou se um novo processo de mudan as na tentativa de humanizar a assist ncia ao RN reconsiderando novamente a presen a dos pais a participa o no cuidados de seus filhos e tamb m nas tomadas de decis es sobre o tratamento GA VA SCOCHI 2005 Na d cada de 80 considerando a evolu o t cnico cient fica dos servi os de sa de e a n o correspondente evolu o na qualidade da inter rela o humana tornou se uma necessidade premente discutir a humaniza o do atendimento em sa de O tema foi objeto de v rios debates nacionais e internacionais com o objetivo de aprimorar a qualidade da assist ncia e com foco no cuidar humanizado o qual emerge de conceitos bastante variados por m est sempre convergente para o cuidado tico individualizado respeitando as singularidades de cada ser humano SOUZA MENDES 2009 20 Nesta mesma poca na Col mbia Bogot surgia um novo paradigma de cuidado ao RNPT e ou BP nele as m es colocavam os beb s em contato pele a pele na tentativa de regular e manter a temperatura corp rea dos mesmos por falta de incubadoras para os neonatos uso partilhado das mesmas com ocorr ncia de infec es cruzadas e elevados indices de mortalidade infantil BRASIL 2011a Essa nova estrat gia de cuidado recebeu a denomina o de M todo M e Canguru MMC e aos poucos ganhou expans o mundial esta pr tica foi disseminada nos cinco continentes e em mais de 80
97. 2 1 Defini es causas e preven o Como foi destacado anteriormente nascer prematuramente oferece risco sobreviv ncia al m do que acarreta em desestrutura o familiar alterando as expectativas e anseios da perinatalidade A prematuridade decorrente de causas diversas e imprevis veis e que exige uma estrutura de assist ncia complexa ao neonato prematuro fundamentais sua sobrevida RAMOS CUMAN 2009 A prematuridade pode ser definida considerando se a idade gestacional como prematuridade lim trofe relativa aos pr termos nascidos entre 35 e 36 semanas de gesta o prematuridade moderada que caracteriza os nascidos entre 31 a 34 semanas de gesta o e prematuridade extrema que retrata os pr termos que nascem antes de ter completado 31 semanas de gesta o DEMARI et al 2011 Assim s o considerados pr termos todos os RN nascidos com menos de 37 semanas completas ou 259 dias de gesta o contados a partir do primeiro dia do ltimo ciclo menstrual regular S o por sua vez classificados como baixo peso ao nascer quando apresentam menos de 2500 gramas muito baixo peso ao nascer com menos de 1500 gramas e extremo baixo peso com menos 1000 gramas BRASIL 2011 Apesar dos grandes avan os da perinatologia ocorridos nos ltimos anos a idade gestacional e o baixo peso ao nascer BPN s o as maiores causas predisponentes da morbimortalidade em neonatos e determinantes de progn sticos da prematurid
98. 2014 DISTRIBUI O ne DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O PERGUNTA 5 UTIN HC UFPR CURITIBA PARAN 2014 80 85 116 131 147 LISTA DE SIGLAS ABP Aprendizagem Baseada em Problemas AHRNBP Aten o Humanizada ao Rec m nascido de Baixo Peso BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BP Baixo Peso BR Brasil DSC Discurso do Sujeito Coletivo ECA Estatuto da Crian a e do Adolescente ECH Express o Chave HC Hospital de Cl nicas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IC Ideias Centrais KMC Kangaroo Mother Care MC M todo Canguru MES Minist rio da Educa o e Sa de MI Mortalidade Infantil MMC M todo M e Canguru MC M todo Canguru MS Minist rio da Sa de NV Nascidos Vivos ODM Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio OMS Organiza o Mundial da Sa de ONU Organiza o das Na es Unidas PR Paran QQT Qualiquantisoft RN Rec m Nascido RNBP Rec m Nascido Baixo Peso RNPT Rec m Nascido Pr Termo SMS Sistema Municipal de Sa de SOG Sonda orogastrica SUS Sistema Unico de Sa de TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TMI Taxa de Mortalidade Infantil UCINCa Unidade de Cuidados Intermediarios Neonatal Canguru UCINCo UFPR UMRN UNICEF UTIN VM Unidade de Cuidados Intermediarios Neonatal Convencional Universidade Federal do Parana Unidade da Mulher e do Rec m
99. 55 dB durante o dia e 35 dB durante a noite Os RN quando submetidos a intensidades superiores a 70 80 dB al m da interfer ncia no sono pode gerar estresse irritabilidade altera es card acas e respirat rias hipertens o arterial queda na satura o de oxig nio altera o do fluxo sangu neo cerebral e consumo de glicose Quadro este que certamente contribuir desfavoravelmente para a recupera o da crian a hospitalizada OLIVEIRA COIMBRA MOR 2010 Esse estudo revelou que existe uma defici ncia na minimiza o do ru do principalmente na passagem de plant o no turno diurno Em estudos com medi es de ru dos realizados em UTIN no Brasil apontam que os n veis m dios de ru dos s o excessivos acima de 61 dB e portanto n o atendem as recomenda es nacionais e internacionais AUR LIO TOCHETTO 2010 PEIXOTO et al 2011 sinalizam ainda que os turnos da tarde e da noite s o respectivamente com os maiores e menores ndices de ru dos AUR LIO TOCHETTO 2010 Outro estudo semelhante realizado em uma UTIN no Canad apresentou valor m dio encontrado de 61dB com pico m ximo superior a 120 dB ficando muito acima dos valores recomend veis KENT et al 2002 Na percep o dos participantes do estudo outra adequa o ambiental necess ria e tamb m fonte geradora de estresse ao RN na UTIN refere se ao 90 excesso de luminosidade entretanto os profissionais afirmam utilizar estrat gias para o contr
100. 7 Acesso em 20 09 2014 WATTS R J et al Family centered care for hospitalized children aged 0 12 years a systematic review of qualitative studies JBI Library v 12 n 7 2014 Dispon vel em lt http dx doi org 10 11124 2Fjbisrir 2014 1683 gt Acesso em 13 05 2014 WEICH T M et al Efic cia de um programa para redu o de ru do em unidade de terapia intensiva neonatal Rev Bras Ter Intensiva Internet v 23 n 3 p 327 34 2011 WHITELAW A et al Skin to skin contact for very low birth weight infants and their mothers rch Dis Child v 63 n 11 p 1377 81 November 1988 WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO Baby friendly hospital initiative revised updated and expanded for integrated care Geneva 2009 Section 2 Strengthening andsustaining the baby friendly hospital initiative a coursefor decision maker WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO Neonatal mortality data andstatistics 2013 Dispon vel em http Awww who int en acesso em 18 03 2013 197 AP NDICE 1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO para equipe de enfermagem da UTI Neonatal Nos Prof Dra M rcia Helena de Souza Freire pesquisadora e a colaboradora Enf MSc Alessandra PatriciaStelmak pesquisadoras da Universidade Federal do Paran convidamos voc a participar de um estudo intitulado Constru o de um algoritmo de cuidado fundamentado no M todo Canguru Partindo de sua opini o sobre o cuidado ao neonato ser constru do
101. 80 2010 SOUZA L A P MENDES V L F O conceito de humaniza o na Pol tica Nacional de Humaniza o PNH Interface Botucatu online v 13 n 1 p 681 88 2009 Dispon vel em lt http dx doi org 10 1590 S1414 32832009000500018 gt Acesso em 02 09 2013 SPEHAR M C SEIDL E M F Percep es maternas no m todo canguru contato pele a pele Amamenta o e autoefic cia Psicologia em Estudo Maring v 18 n 4 p 647 656 out dez 2018 195 SQUASSANTEI N D ALVIM N A T Rela o equipe de enfermagem e acompanhantes de clientes hospitalizados implica es para o cuidado Rev Bras Enferm Bras lia v 62 n 1 p 11 7 jan fev 2009 SRIVASTAVA S et al Effect of very early skin to skin contact on success at breastfeeding and preventing early hypothermia in neonates Indian J Public Health v 58 SSUe 1 p 22 6 2014 Dispon velem http www ijph in article as issn 0019557X year 2014 volume 58 issue 1 spage 22 epage 26 aulast Srivastava Acesso em 08 2014 TAMEZ R N SILVA M I P Enfermagem na UTI neonatal assist ncia ao rec m nascido de alto risco 4 Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 TANAKA R C Contribui es da equipe de enfermagem de uma maternidade na constru o do v nculo familiar com o rec m nascido 72f Disserta o Mestrado Profissional em Enfermagem Setor Ci ncias da Sa de Universidade Federal do Parana Curitiba 2013 TAVARES L
102. A M Uma declara o universal de direitos para o beb prematuro Rio de Janeiro Diagraphic 2008 TAVARES L A M A m e canguru e o cuidado com o rec m nascido pr termo amor calor e leite materno In CARVALHO M R TAVARES L A M Amamenta o bases cient ficas 3ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 TEXERA G G SILVA P F MUNIZ J Fluxograma diagrama de blocos e Chapin no desenvolvimento de algoritmos Dispon vel em http Avnww devmedia com br fluxogramas diagrama de blocos e de chapin no desenvolvimento de algoritmos 28550 TRAGANTE C R CECCON M E J FALC O M C Desenvolvimento dos cuidados neonatais ao longo do tempo S o Paulo Pediatria v 32 n 2 p 121 30 2010 Dispon vel em lt http Awww pediatriasaopaulo usp br upload pdf 1342 pdf gt Acesso em 18 10 13 TRONCHIN D M R TSUNECHIRO M A A experi ncia de tornarem se pais de pr termos um enfoque tecnol gico Rev Bras Enferm v 58 n 1 p 49 54 jan fev 2005 TRAVESSO YEPEZ M A Dilemas na promo o da sa de no Brasil reflex es em torno da pol tica nacional Botucatu Interface online v 11 n 22 p 223 8 2007 Dispon vel em http scielo isciii es scielo php script sci nlinks amp ref 1355788 amp pid S1695 6141201300040001600009 amp lng es Acessoem 25 08 2014 VAN ZANTEN H A et al The kangaroo method is safe for premature infants under 30 weeks of gestation during ventilatory support J
103. AR O CUEIRO ENVOLVER O RN EM ENVOLVER O RN EM CUEIRO CUEIRO N O DESCONECTAR OS ACESSOS N O DECONECTAR O OX METRO x a COLOCAR O RN N O RETIRAR O OXIG NIO N O RETIRAR O CPAP SOBRE A BALAN A N O RETIRAR A VM COLOCAR O RN SOBRE A BALAN A LEVANTAR AS CONEX ES AFERIR O PESO DESCONTAR O PESO DO CUEIRO ORGANIZAR O RN NA INCUBADORA OU BER O ANOTAR O PESO NA FOLHA DE ALTO RISCO FIGURA 6 ALGORITMO DE PESO ou ANOTA ES DE ENFERMAGEM FONTE A autora 2014 HIGIENE E TROCA DE FRALDA DO RN 165 RN EM SONO PROFUNDO SIM REUNIR O MATERIAL FRALDA PESO PAPEL TOALHA LUVAS COMPRESSAS MANTER RN COM CABECEIRA ELEVADA LATERALIZAR O RN ABRIR A FRALDA E REALIZAR A HIGIENE EVITAR REALIZAR A TROCA AP S A DIETA COLOCAR A FRALDA E CONFORTAR O RN HOR RIOS DE TROCA 08 14 20 02 PRESERVAR O MANUSEIO M NIMO INCENTIVAR A TROCA DE FRALDAS PELOS PAIS COM SUPERVIS O DA ENFERMAGEM SE RN ACORDADO OU CHOROSO REALIZAR AVALIA O PARA A NECESSIDADE DE TROCA RN COM PER NEO HIPEREMIADO OU LESIONADO MANTER TROCAS COM ESPA O DE TEMPO MENOR FIGURA 7 ALGORITMO DE HIGIENE E TROCA DE FRALDA FONTE A autora 2014 166 USO DA GLICOSE 25 RN lt DE 1500 g DILUIR IML DE H20 DILUIR IML DE H20 1ML DE GLISOSE 50 1ML DE GLISOSE 50 ADMINISTRAR 0 5 ML ADMINISTRAR 1 ML NA POR O ANTERIOR NA POR O ANTERIOR DA L N
104. C Trabalhar com a vulnerabilidade de seres humanos t o pequenos um desafio constante para os profissionais de sa de requer responsabilidade para conhecer e manter se alerta s especificidades das adapta es a que estes rec m nascidos RN est o submetidos no desenvolvimento da maturidade fisiol gica Este desafio tem norteado a minha pr tica assistencial Busquei ao longo de 10 anos aprofundar conhecimentos sobre RNPT e ou BP desenvolvendo habilidades e compet ncias para assistir o RN nas suas necessidades de cuidados nesse processo adaptativo extrauterino at que tivesse sido assegurada a ida para sua casa junto sua fam lia Neste cen rio a minha inquieta o para o aprofundamento te rico pr tico do m todo Canguru relaciona se cren a nos benef cios que esta pr tica de cuidado somar ao desenvolvimento infantil dessas crian as que nasceram prematuramente Conceitualmente s o classificadas como pr termos as crian as que nascem antes de terem completado a 37 semana de idade gestacional ou que tenham menos de 259 dias completos de idade gestacional Os nascimentos antes do termo podem ser decorrentes de diversas causas e representam um dos grandes problemas mundiais de Sa de P blica OMS 2012 Segundo a Organiza o Mundial de Sa de OMS 2012 nascem cerca de 20 milh es de pr termos ao ano A prematuridade a segunda causa determinante para a morte de crian as menores de cinco anos de idade mas
105. Clin Nutr v 20 n 1 p 62 68 2011 AITA M SNIDER L The art of developmental are in the NICU a concept analysis Blackwell Publishing Ltd Journal of Advanced Nursing v 41 n 3 p 223 232 2008 AKUMA A O JORDAN S Pain management in neonates a survey of nurses and doctors J Adv Nurs v 68 n 6 p 1288 301 2012 ANDERSON G C Skin to skin kangaroo care in Western Europe Am J Nurs v 89 n 5 p 662 66 may 1989 AQUINO F M de CHRISTOFEEL M A M Dor neonatal medidas n o farmacol gicas utilizadas pela equipe de Enfermagem Rev Rene v 11 N mero Especial p 169 177 2010 ARAUJO A R An lise do movimento da unidade neonatal do hospital central de Nampula Mo ambique Acta Pediatrica Portuguesa v 42 n 6 p 264 8 2011 ARA JO A T da C EICKMANN S H COUTINHO S B Fatores associados ao atraso do desenvolvimento motor de crian as prematuras internadas em unidade de neonatologia Rev bras sa de matern infant v 13 n 2 p 119 128 abr jun 2013 ARA JO B B M RODRIGUES B M R D Viv ncias e perspectivas maternas na internagao do filho prematuro em unidade de tratamento intensivo neonatal Rev Esc Enferm USP Sao Paulo v 44 n 4 p 865 72 2010a Disponivel em lt http www scielo br pdf reeusp v44n4 02 pdf gt Acesso em 09 08 2013 ARA JO B B M RODRIGUES B M R D O alojamento de maes de rec m nascidos pr termos uma contribui o para a a o da
106. DICE 3 Ol Colegas e tutoras do M todo Canguru Convido as para participar da apresenta o dos dados preliminares da Pesquisa realizada no Mestrado Profissional UFPR 2013 2015 intitulada Constru o de um algoritmo de Cuidado de Enfermagem fundamentado no M todo Canguru para posteriormente darmos in cio as discuss es sobre as a es do MC Dia 08 08 2014 Hor rio 12 00 as 13 00h Local UTIN Alessandra P Stelmak 202 1 o APENDICE 4 ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA Iniciais Idade Categoria profissional Tempo HC Turno Tempo UTIN Escolaridade Curso de aperfei oamento SIM N O Qual Quando 1 Me diga quais os cuidados ao RN prematuro ou baixo peso que o Minist rio da Sa de orienta no M todo Canguru 2 Voc pode me apontar na lista abaixo quais os cuidados que voc presta ao RN prematuro ou baixo peso Procuro acolher os pais na primeira visita ao RN Fa o orienta es sobreo o M todo Canguru Procuro incentivar os pais a tocar seus filhos Me preocupo com a forma o de v nculo entre RN e fam lia e incentivo aos pais a realizar os rimeiros cuidados com seu filho Sou atenciosa com os pais e familiares durante a visita Incentivo a m e a iniciar o aleitamento materno Procuro agrupar os cuidados para preservar mais momentos de sono e repouso Me preocupo com o conforto do RN e sempre procuro confort lo o ninho Diminuo as luzes da sala sempre que
107. E LEFEVRE 2012 que teve como substrato discursivo as respostas obtidas nas 37 entrevistas realizadas com as participantes PERGUNTA 1 Fala pra mim quais s o as a es cuidados orientados pelo Minist rio da Sa de no M todo Canguru para o rec m nascido prematuro ou de baixo peso No trabalho de leitura atenta e an lise dessas respostas mediadas pelo software Qualiquantisoft elegeram se 129 express es chaves ECH das quais foram identificadas as ideias centrais IC que deram origem categoriza o para a elabora o dos discursos s ntese os DSC Na an lise dos cuidados relacionados com o MC prestados aos RNPT e ou BP e relatados pelas entrevistadas percebeu se o amplo espectro de cuidados que comp em este m todo Explica se que a elei o das categorias surgiu do agrupamento de express es semelhantes e para tanto foram estabelecidos crit rios de inclus o em cada categoria QUADRO 5 Categoria Ideias Centrais Controle Ambiental diminui o e controle da luz diminui o e controle dos ru dos controle da temperatura do ambiente rotina do hor rio do soninho Acolhimento RN fam lia aconchego do RN na UTIN aconchego do familiar na UTIN acolhimento familiar Continua 84 Continua o Categoria Ideias Centrais orienta es aos pais e familiares humaniza o apoio psicol gico aos pais acompanhamento dos pais durante o internamento Promo
108. G T Comunica o da equipe de enfermagem com a fam lia do paciente Revista Brasileira de Enfermagem Bras lia v 62 n 6 p 831 36 nov dez 2009 CECCHETTO S M e Canguru tecnologia perinatal humana In CARVALHO M R TAVARES L A M Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 CHAGAS D O et al Compara o da ades o materna s orienta es do m todo m e canguru no pr e p s alta do Hospital Sofia Feldman RevMed Minas Gerais v 21 n 1 p 5 6 2011 CHANES D C DIAS C G GUTIERREZ M G R Extravasamento de drogas antineopl sicas em pediatria algoritmos para preven o tratamento e seguimento Rev Bras Cancerol v 54 n 3 p 263 73 2008 CHARPAK N Kangaroo mother care in developing countries In World Congress of Perinatal Medicine 5 2001 Col mbia p 1023 1027 CHARPAK N CALUME Z F HAMEL A O m todo canguru pais e familiares dos beb s pr termos podem substituir as incubadoras Rio de Janeiro Mac Graw Hill 1999 CHARPAK N RUIZ PELAEZ J G Resistance to implemening Kangaroo Mother Care in developing countries and proposed solutions Acta Pediatrica v 95 n 5 p 529 534 2006 Dispon vel em http www ncbi nlm nih gov pubmed 16825131 Acesso em 26 08 2014 COELHO L de S et al Amamenta o do rec m nascido prematuro no m todo canguru percep es de pu rperas sobre o cuidado de enfermagem J res fundam care Online
109. GUA DA L NGUA 1 2 MINUTOS ANTES 1 2 MINUTOS ANTES DE PROCEDIMENTOS DE PROCEDIMENTOS DOLOROSOS DOLOROSOS PROCEDIMENTOS DOLOROSOS PUN O ARTERIAL E VENOSA PUN O LOMBAR TESTE DO PEZINHO SONDAGEM VESICAL TROCA DE CURATIVOS ADMINISTRA O DE VACINAS CATETERISMO UMBILICAL EXAME OFTALMOL GICO A ADMINISTRA O DA GLICOSE 25 PODE SER OU N O ASSOCIADA A SU O N O NUTRITIVA ANOTAR O VOLUME NA ANOTA O DE ENFERMAGEM RN lt 32 SEMANAS OU 1000g O USO DEVE SER RESTRITO E CRITERIOSO DEVIDO DIFICULDADE NA RESPIRA O DELGUTI O USO DO CPAP N O CONTRAINDICA O USO GLICOSE N O UTILIZAR EM USO DE VENTILA O MEC NICA FIGURA 8 ALGORITMO DE UTILIZA O DA GLICOSE 25 FONTE A autora 2014 167 SONDA G STRICA ALIMENTA O UTILIZAR SOG FIXA O UTILIZAR SOG FIXA O TIPO GATINHO NO BORDO DO LABIO SUPERIOR NO OSSO ZIGOM TICO SONDA N 6 VERIFICAR ESTASE G STRICA SONDA N 4 o SONDAINS G SE VOLUME DE ESTASE gt QUE 30 DO TOTAL DA DIETA PULAR ESSE HOR RIO SE lt 30 DE ASPECTO LEITOSO DEVOLVER O VOLUME E COMPLETAR A DIETA VERIFICAR ESTASE G STRICA SE VOLUME DE ESTASE gt QUE 30 DO TOTAL DA DIETA PULAR ESSE HOR RIO SE lt 30 DE ASPECTO LEITOSO DEVOLVER O VOLUME E COMPLETAR A DIETA OFERTAR DIETA CONFORME VOLUME PRESCRITO ADMINISTRAR 1ML DE H20 DESTILADA AO FINAL DA DIETA MANTER
110. INI R et al Brasilian multicenter study on prevalence of preterm birth and associated factores BMC Pregnancy and Child birth v 10 n 22 2010 Dispon velem lt http www biomedcentral com gt Acesso em 04 10 13 PEIXOTO P V et al N vel de press o sonora em unidade de terapia Intensiva neonatal Rev Esc Enferm USP v 45 n 6 p 1309 1314 dez 2011 PEIXOTO E A et al Visita de av s em unidade de terapia intensiva neonatal compreendendo a din mica familiar Rev SBPH ver impres vol 15 n 2 p 17 32 2012 PELLEGRINELLI A L et al O contato pele a pele entre m e e filho favorece o aleitamento materno exclusivo Nutrire v 38 n Suplemento 12 Congresso Nacional da SBAN p 132 132 2013 PEREIRA F L et al A manipula o de pr termos em uma unidade de terapia intensiva neonatal Rev Esc Enferm USP v 47 n 6 p 1272 8 2013a PERERIA E R et al Compet ncia interpessoal como proposta para a gest o de conflitos no trabalho em sa de revis o integrativa Rev Enferm UFPE on line Recife v 7 n esp p 4918 27 2013b PERES C R F B et al O Agente Comunit rio de Sa de frente ao processo de trabalho em equipe facilidades e dificuldades Rev Esc Enferm USP v 45 n 4 p 905 11 2011 192 PINHEIRO E et al M et al Noise Neonatal Intensive Care Unit and inside the incubator Rev Lat Am Enferm v 19 n 5 p 1214 21 2011 POTT F S et al Algoritmo de preven o e tratamento
111. IS E DA UTIN ENTREGAR FAMILIARES O FOLDER COM OS FIGURA 4 ALGORITMO DE ACOLHIMENTO HOR RIOS DE VISITAS FONTE A autora 2014 162 163 BANHO DO RN PREMATURO OU BAIXO PESO SIM PESO lt 1500 SIM USO DE OXIG NIOO SIM KO USO DE SOMENTE 1 X NA OXIGENIOO SEMANA 1X NA 1XNA SEMANA SEMANA NA TER A NA TER A NA TER A FEIRA NA TER A FEIRA FEIRA FEIRA IMERS O IMERS O NA INCUBADORA PRIMEIRO BANHO DO RN SE EST VEL PODE SER REALIZADO NO 1 DIA AP S O NASCIMENTO EXECUTAR O BANHO COM MOVIMENTOS DELICADOS BANHO DE IMERS O O RN DEVE ESTAR ENVOLTO EM CUEIROS RESPEITAR O RN NAS SUAS SINGULARIDADES N O REALIZAR BANHO DE IMERS O EM USO DE CATETER CENTRAL SOMENTE 1 X NA SOMENTE 1 X NA SEMANA SEMANA OU QUANDO HOUVER NECESSIDADE OU QUANDO HOUVER NECESSIDADE NA TER A FEIRA MANH NA INCUBADORA INCUBADO RA E FIGURA 5 N O DAR BANHO SOBRE A BALAN A ALGORITMO DE BANHO RN lt DE 32 SEM SEM USO DE SABONETE FONTE A autora 2014 RN gt DE 32 SEM USO DE SABONETE PhNEUTRO 164 PESO DO RN RN EM USO DE OXIG NIO CPAP OU VM SIM PESO DIARIO PESO DIARIO MANH MANH OU 12 12H CONFORME PEDIDO M DICO OU 12 12H CONFORME PEDIDO M DICO TRAZER A BALAN A REALIZAR A PR XIMO DA DESINFEC O DA INCUBADORA BER O BALAN A PESAR O CUEIRO PES
112. L et al Avalia o da implanta o do cuidado humanizado aos rec m nascidos com baixo peso m todo canguru Jornal de Pediatria Rio de Janeiro v 86 n 1 p 33 39 2010 GONTIJO T L XAVIER C C FREITAS M F Avalia o da implanta o do M todo Canguru por gestores profissionais e m es de rec m nascidos Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 28 n 5 p 935 944 2012 185 GRAY P H O CALLAGHAN M J ROGERS Y M Psychoeducational outcome at school age of preterm infants with bronchopulmonary dysplasia J Paediatr Child ealth v 40 n 3 p 114 20 Mar 2004 GRECCO G M et al Repercuss es do ru do na unidade de terapia intensiva neonatal Acta Paul Enferm v 26 n 1 p 1 7 2013 GUARINI A et al Reconsidering the impact of preterm birth on language outcome Early Human Dev v 85 n 10 p 639 45 Oct 2009 GUERRERO G P BECCARIA L M TREVIZAN M A Procedimento operacional padrao utilizagao na assist ncia de enfermagem em servicos hospitalares Revista Latino Americana de Enfermagem Ribeir o Preto v 16 n 6 2008 GUILLAUME S et al Parents expectations of staff in the early bonding process with their premature babies in the intensive care setting a qualitative multicenter study with 60 parents BMC Pediatr v 13 n 18 Feb 2013 Dispon vel em http www biomedcentral com 1471 2431 13 18 Acesso em 12 07 2014 GUIMARAES C L N et a Desenvolvimento motor avaliado
113. LotharioMeissner 632 bloco did tico Il Jardim Bot nico para esclarecer eventuais d vidas que voc possa ter e fornecer lhe as informa es que queira antes durante ou depois de encerrado o estudo 9 A sua participa o neste estudo volunt ria e se voc n o quiser mais fazer parte da pesquisa poder desistir a qualquer momento e solicitar que lhe devolvam o termo de consentimento livre e esclarecido assinado h As informa es relacionadas ao estudo poder o ser divulgadas em relat rios ou publica o isso ser feito sob a forma codificada para que asua identidade seja preservada e seja mantida a confidencialidade A sua entrevista ser gravada respeitando se completamente o seu anonimato T o logo transcrita a entrevista e encerrada a pesquisa o conte do ser desgravado ou destru do i As despesas necess rias para a realiza o da pesquisa n o s o de sua responsabilidade e pela sua participa o no estudo voc n o receber qualquer valor em dinheiro j Quando os resultados forem publicados n o aparecer seu nome e sim um c digo Eu RG n li esse termo de consentimento e compreendi a natureza e objetivo do estudo do qual concordei em participar A explica o que recebi menciona os riscos e benef cios Eu entendi que sou livre para interromper minha participa o a qualquer momento sem justificar minha decis o e sem que essa decis o afete o prosseguimento da pesquisa com outros sujeit
114. MC no cen rio do estudo Dentre todas as sugest es realizadas pelas depoentes a necessidade em melhorar a estrutura f sica da unidade emerge como medida a propiciar maior conforto materno e assim atrair as m es para uma maior perman ncia di ria na UTIN buscando a participa o ativa no processo terap utico ao filho internado O espa o f sico restrito pode configurar um obst culo para a promo o do processo de humaniza o em UTIN Vale lembrar que a Cartilha de Ambi ncia hospitalar do MS identifica que o espa o f sico deve servir como ferramenta facilitadora do processo de trabalho funcional favorecendo o atendimento acolhedor resolutivo e humanizado bem como a otimiza o de recursos BRASIL 2004b Como enfermeira da unidade de pesquisa constato que a admiss o de novos pacientes encontra se al m da oferta oficial de leitos acarretando frequente superlota o apesar das benfeitorias e otimiza es dos espa os de adequa o da nova UCINCa Os espa os entre as incubadoras n o atendem ao preconizado nas normas do MS situa o que dificulta o processo de trabalho dos profissionais e a promo o do conforto adequado s m es participantes da primeira etapa do MC na UTIN e na UCINCo Cen rio talvez n o diverso de outras realidades de UTIN na rede do SUS Recente revis o integrativa sobre a percep o dos profissionais em rela o implanta o do MC no Brasil retratou resultados semelhantes aos encontrados
115. MC tutors and other NICU nurses conducted in August 2014 supported by Arch Maguerez using the discursive substrates Phase From the results of phase Il were participatory constructed algorithms based care in MC The descriptive research was 4 semi structured questions and a structured question with approaches presented below along with elected categories and their most significant forces of expression after processing the responses of all respondents 1 Knowledge about MC environmental control 21 9 the host RN family 20 9 promotion of skin to skin 20 1 regarding the individualization of care 19 4 2 Implementation of actions MC welcoming encouraging the touch breastfeeding and environmental control are the actions performed by the team each having 97 of practical applicability and less as the actions taken met the diaper change in the lateral position 83 and the bathroom wrapped in swaddling clothes 58 3 Significance of the shares of MC for the PN and or BP favors the growth and development of infants 83 8 favors the bond RN family 22 4 Difficulties in working with MC without difficulty 36 relational problems 18 technical 16 4 protocol 16 4 5 Suggested practices to facilitate MC promoting organizational structural improvements 30 9 promote health education 23 7 strengthen supervision of care 21 8 improve guidance and encouragement of parents in care 18 2 These resu
116. N esse cuidado al m de humanizado e respeitoso evita a rea o negativa nos contatos posteriores BRASIL 2014 Essa ideia reflete o conhecimento sobre esta pr tica embora tenha sido compartilhada por apenas duas pessoas A mecaniza o dos cuidados ainda uma pr tica bastante comum nas UTIN OLIVEIRA et al 2013 contudo percebe se uma tend ncia com o fortalecimento do MC que esse paradigma se modifique Dentre todos os cuidados agrupados pelo MC como forma de humanizar o cuidado ao RNPT e ou BP a sonda com fixa o tipo gatinho foi lembrada A SOG tipo gatinho apresenta a mesma t cnica de medidas e introdu o que a sonda orog strica tradicional a diferen a est na fixa o que realizada no osso zigom tico para propiciar a libera o do m sculo orbicular dos l bios deixando o livre para a suc o no peito materno BRASIL 2014b Este cuidado ainda tem grande resist ncia da equipe de enfermagem como ser apresentado em discurso adiante por m emerge neste DSC com positividade quando utilizada a fixa o corretamente por facilitar a pega do RN no peito materno Esse discurso s ntese foi expresso por uma das entrevistadas que teve a oportunidade de conhecer outro centro de refer ncia do MC no estado de Santa Catarina dias antes desta coleta de dados no qual este procedimento adotado como rotina No discurso a mesma afirma ter sido resistente mas ficou convencida que a t cnica funciona Esta situa o r
117. N o para ficar aqui mexendo sacudindo Tem que pegar delicadinho tem que ficar no ninho a posi o tamb m conta a ventral no baixo peso aconchegar a crian a para ela se sentir segura como se estivesse na barriga manter quentinho Manter o beb mais confort vel na incubadora Se o beb est dormindo Ver se d para esperar um pouquinho para n o mexer com a crian a Preservar o sono do beb O hor rio do soninho respeitado Se estiver em respirador precisa de mais cuidado ainda coloca o ox metro cuidado com a temperatura principalmente e no respirador mais cuidado ainda Quando tem cateter central o m ximo de cuidado tem que ter Para puncionar acho que desde colocar um garrote tem que ter cuidado para que n o fique muito apertado a tua delicadeza em fazer a assepsia para puncionar Abrir s a portinhola da incubadora n o deixar tudo aberto Outra coisa que acho importante conversar com o beb por mais que seja um bebezinho ali Mas no contato de puncionar d para conversar com o beb n o s com o adulto que podemos fazer isso mas tamb m com uma crian a voc pode dar um carinho sabe isso acho bastante importante Eu acho que funciona Antes de voc puncionar na hora de procedimentos invasivos dar aquela glicosezinha eu acho isso fant stico acho que tem resultado m todos do uso de glicose com agua destilada para amenizar a dor Ent o s vezes eu vejo que n o usado tem certos m
118. NAS COM OS TUTORES E ENFERMEIROS DO MC PROBLEMATIZA O DOS PONTOS CHAVES REPRESENTA O ESQUEM TICA DO M TODO CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 1 A ES PRECONIZADAS PELO M TODO CANGURU x APLICABILIDADE PR TICA CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 3 CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 4 CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 5 ALGORITMO DE ACOLHIMENTO ALGORITMO DE BANHO ALGORITMO DE PESO ALGORITMO DE TROCA E HIGIENE ALGORITMO DA UTILIZA O DO USO DA GLICOSE 25 52 57 60 71 72 79 83 108 115 130 146 162 163 164 165 166 FIGURA 9 FIGURA 10 FIGURA 11 FIGURA 12 FIGURA 13 ALGORITMO DE SONDAGEM G STRICA ALGORITMO DE POSI O CANGURU CRIT RIOS DE ELEGIBLIDADE NA UCINCa ROTINAS NA UCINCa NORMAS NA UCINCa 167 168 169 170 171 TABELA 1 TABELA 2 TABELA 3 TABELA 4 TABELA 5 LISTA DE TABELAS CARACTER STICAS SOCIODEMOGR FICAS DOS AUXILIARES E T CNICOS DE ENFERMAGEM DA UTIN HC UFPR CURITIBA PR 2014 DISTRIBUI O n e DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O PERGUNTA1 UTIN HC UFPR CURITIBA PARAN 2014 DISTRIBUI O ne DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O PERGUNTA 3 UTIN HC UFPR CURITIBA PARAN 2014 DISTRIBUI O n e DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O PERGUNTA 4 UTIN HC UFPR CURITIBA PARAN
119. Nascido Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Ventila o Mec nica SUM RIO 1 INTRODU O 1 1 OBJETIVO GERAL 1 1 1 OBJETIVOS ESPEC FICOS 2 REVIS O DE LITERATURA 2 1 MORTALIDADE INFANTIL 2 2PR TERMO 2 2 1 Defini es causas e preven o 2 2 2 V nculo da m e fam lia com o RN 2 3 AS POL TICAS P BLICAS DE PROTE O E PROMO O DA SA DE INTEGRAL NA INF NCIA 2 3 1 O m todo canguru 2 4 O PAPEL DA ENFERMAGEM E OS CUIDADOS PROPOSTOS PELO MC 2 4 1 Algoritmo para subsidiar o cuidado de enfermagem ao RNPT e ou BP 3 METODO 3 1 TIPO DE ESTUDO 3 2 CEN RIO DE ESTUDO o campo social 3 3 SUJEITOS DA PESQUISA os atores sociais 3 4COLETA DE DADOS 3 5 AN LISE DOS DADOS 3 6ASPECTOS TICOS 4 RESULTADOS E DISCUSS ES 5 CONSIDERA ES FINAIS REFER NCIAS AP NDICES ANEXOS 17 21 22 23 23 2 21 32 34 40 49 56 59 59 61 66 67 76 77 80 172 176 197 203 17 1 INTRODU O Minha aproxima o com o tema M todo Canguru MC emerge da viv ncia profissional como enfermeira de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN no estado do Paran A unidade na qual trabalho o cen rio desta pesquisa e refer ncia estadual no MC No entanto tenho percebido que apresenta fragilidades nas adapta es para as a es de cuidado humanizado prestados ao rec m nascido pr termo RNPT e ou baixo peso BP preconizadas pelo M
120. O incentivo e orienta es sobre aleitamento materno uma pr tica desenvolvida rotineiramente em UTIN principalmente aquelas cujo hospital ou maternidade faz parte da Iniciativa Hospital Amigo da Crian a MAGALH ES RODRIGUES 2014 Atualmente mais de 20 mil hospitais s o credenciados com o IHAC no Brasil somavam 335 at o ano de 2010 UNICEF 2010 Estudo realizado por Lopes et al 2013 em avalia o aos 10 passos para o aleitamento materno verificou que os profissionais de sa de em especial a equipe de Enfermagem incentiva orienta e ensina as m es sobre a ordenha do leite e aleitamento materno com ndices acima de 80 No cen rio deste estudo quando as orienta es n o s o repassadas as m es pelos pr prios profissionais da UTIN as mesmas s o encaminhadas rotineiramente para avalia o das mamas e orienta es especializadas dos profissionais do banco de leite humano Estes achados corroboram com Maroja Silva e Carvalho 2014 onde apontam que os profissionais da enfermagem preocupam se mais em orientar a t cnica do aleitamento materno e em menor 110 cuidado com medidas pr amamenta o repassando este cuidado ao setor de banco de leite Ainda correlacionando o conhecimento expresso na primeira pergunta com a realidade pr tica pode se perceber uma equipe de enfermagem comprometida com a inser o da fam lia na UTIN uma vez que a maior associa o do MC foi com a import ncia do acolhimento aos pais i
121. SOG ELEVADA QUANDO RN EST EM JEJUM MANTER SOG N 6 OU N 8 ABERTA COM RECEPIENTE PARA DRENAGEM FIGURA 9 ALGORITMO DE SONDAGEM GASTRICA FONTE A autora 2014 SOLICITAR AUTORIZA O M DICA AFERIR A TEMPERATURA DO RN CONFORTAR A M E OU PAI NA CADEIRA POLTRONA RETIRAR E POSICIONAR O RN COM AJUDA DE2 OU3 PESSOAS FIXAR OS TUBOS E CONEX ES MANTER SUPERVIS O CONT NUA POSI O CANGURU AFERIR A TEMPERATURA DO RN CONFORTAR A M E OU PAI NA CADEIRA POLTRONA CONTRAINDICADA A POSI O CANGURU RETIRAR E POSICIONAR O RN NO CONTATO PELE A PELE N O EXISTE PESO M NIMO DO RN PARA REALIZAR A POSI O CANGURU DEVE SEMPRE SER INCENTIVADA M E PAI DEVE ESTAR DISPON VEL AT 2500G SOMENTE POSI O CANGURU N O COLOCAR NO COLO TEMPO M NIMO DE 40 MINUTOS SE RN DESESTABILIZAR NA POSI O CANGURU RETORNAR PARA INCUBADORA MANTER SUPERVIS O CONT NUA FIGURA 10 ALGORITMO POSI O CANGURU FONTE A autora 2014 168 169 CRIT RIOS DE ELEGIBILIDADE NA UCINCA CRIT RIOS MATERNOS Desejo e disponibilidade v Consenso entre m e familiares profissionais v Capacidade de reconhecer os sinais de estresse e risco do RN CRIT RIOS DO RN Estabilidade cl nica Peso m nimo 1250g Nutri o enteral plena peito sonda copo NNE CRIT RIOS DE ALTA RN est vel clinicamente Peso gt 1800g
122. UAS T C B et al A compara o de fun es apendiculares desencadeadas pela vis o em lactentes nascidos pr termo e a termo no primeiro trimestre de vida Ver Bras Cresc e Desenv Hum v 20 n 3 p 680 87 2010 S F E de Rela es interpessoais entre os profissionais e as m es de pr termos da unidade canguru Re Bras Prom Saude Fortaleza v 23 n 2 p 144 149 abr jun 2010 SANTANA M C C P et al Aleitamento materno em pr termos atua o fonoaudiol gica baseada nos pressupostos da educa o para promo o da sa de Ci ncia amp Sa de Coletiva v 15 n 2 p 411 7 2010 SANTANA E F M MADEIRA L M A m e acompanhante na unidade de terapia intensiva neonatal desafios para a equipe assistencial Rev Enferm Centro O Min v 3 n 1 p 475 87 jan abr 2013 SANTANA I P S et al Aspectos da mortalidade infantil conforme informa es da investiga o do bito Acta Paul Enferm v 24 n 4 p 556 62 2011 Dispon vel em lt http www scielo br pdf ape v24n4 a17v24n4 pdf gt Acesso em 15 04 2014 193 SANTANA J C B et al M todo m e canguru e suas implica es na assist ncia percep o da equipe de enfermagem Enfermagem Revista Belo Horizonte v 16 n 1 p 34 48 2013 ISSN 2238 7218 Disponivel em lt http periodicos pucminas br index php enfermagemrevista article view 5283 gt Acessoem 22 07 14 SANTOS L M et al Maternal perception of the skin to skin contact with
123. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN PATRICIA STELMAK CURITIBA 2014 ALESSANDRA PATRICIA STELMAK ALGORITMOS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM FUNDAMENTADOS NO M TODO CANGURU uma constru o participativa Disserta o apresentada como requisito parcial obten o do grau de Mestre em Enfermagem no Curso de P s Gradua o em Enfermagem Setor Ci ncias da Sa de Universidade Federal do Paran Orientadora Prof Dra M rcia Helena de Souza Freire CURITIBA 2014 Stelmak Alessandra Patricia Algoritmos de cuidado de enfermagem fundamentados no m todo Canguru uma constru o participativa Alessandra Patricia Stelmak Curitiba 2014 206 f il 30 cm Orientadora Professora Dra M rcia Helena de Souza Freire Disserta o mestrado Programa de P s Gradua o em Enfermagem Setor de Ci ncias da Sa de Universidade Federal do Paran 2014 Inclui bibliografia 1 M todo canguru 2 Humaniza o da assist ncia 3 Pr termo 4 Enfermagem em sa de p blica 5 Pol tica de sa de Freire M rcia Helena de Souza II Universidade Federal do Paran Ill T tulo CDD 610 7362 TERMO DE APROVA O ALESSANDRA PATRICIA STELMAK Algoritmos de Cuidado de Enfermagem Fundamentados no M todo Canguru uma constru o participativa Disserta o aprovada como requisito parcial para obten o do t tulo de Mestre no Programa de P s Gradua o em Enferma
124. VIST Y T NIQVIST K H Swedish mothers experience of continuous kangaroo mother care Journal of Clinical Nursing v 20 Issue 9 10 p 1472 1480 May 2011 BORCK M SANTOS E K A M todo canguru pr ticas investigativas e de cuidado de enfermagem no modelo de adapta o de Roy Esc Anna Nery Rio de Janeiro vol 16 n 2 Abr Jun 2012 Dispon vel em lt http dx doi org 10 1590 S1414 81452012000200008 gt Acesso em 25 08 2013 178 BORDENAVE J D PEREIRA A M P Estrat gias de ensino aprendizagem 25a ed Rio de Janeiro Vozes 2004 BRAGA D F MACHADO M M T BOSI M L M Amamenta o exclusiva de rec m nascidos pr termos percep es e experi ncias de lactantes usu rias de um servi o p blico especializado Rev Nutr v 21 n 3 p 293 302 2008 BRASIL Decreto n 8069 de 13 de julho de 1990 Disp e sobre o Estatuto da Crian a e do adolescente e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 13 jul 1990 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 leis 8069 htm Acesso em 18 10 2013 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Assist ncia a Sa de Coordena o Geral de Aten o Especializada Manual de normas t cnicas e rotinas operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal Bras lia Minist rio da Sa de 2002a BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de rea Tem tica da Sa de da Cria
125. a de Esta estrat gia de cuidado proposta pelo MC aproxima a fam lia durante o processo terap utico e resgata no Enfermeiro o papel de educador Finalizando a pergunta sobre conhecimento da equipe de enfermagem sobre as a es que envolvem o MC emergiram dois discursos onde os entrevistados n o souberam relatar nenhuma a o sobre o MC Verificou se no presente estudo um grande conhecimento da equipe de enfermagem sobre as a es que envolvem o MC visto a complexidade do m todo na concep o brasileira A seguir GRAFICO 1 ser o apresentados os resultados da pergunta 2 referente aos cuidados preconizados pelo MC que s o desenvolvidos pelas entrevistadas nas rotinas di rias de trabalho Pergunta 2 Voc pode me apontar na lista abaixo quais os cuidados que voc presta ao RNPT e ou BP AP NDICE 4 Na sequ ncia do instrumento semi estruturado utilizado nas entrevistas a Pergunta 2 foi estruturada para verificar quais os cuidados relativos ao MC que s o de fato realizados Nesta quest o o entrevistado foi estimulado a refletir e posteriormente assinalar com um X as a es que envolvem o M todo Canguru e s o desempenhadas em suas rotinas di rias de trabalho como tamb m verificar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre os crit rios de elegibilidade na 2 e 3 etapas do MC pois essas quest es de respostas assertivas e pontuais mostraram se essenciais para elabora o do material das entrevistas a ser leva
126. a de qual o nosso papel E nossa autoridade ali A gente funcion ria de UTI e mesmo que tenha a m e e pai h anos eu acredito que fa o esse trabalho assim de conversa muito bem mas na enfermaria canguru voc perde um pouco tua autonomia de profissional As vezes a m e coloca a prova a nossa autoridade no sentido de profissional de enfermagem que vem para auxiliar elas Voc n o sabe s vezes se voc tem que se impor ou tem que se recolher e uma d vida at conversada e discutida com bastante frequ ncia entre os profissionais da UTI das atitudes que os pais t m dentro da enfermaria canguru e at que ponto a gente que traz as regras a certeza e o quanto voc tem que deixar a vontade isso uma duvida bem frequente Fazer os pais o que quer a hora que quer em rela o ao beb Ele ainda est sob os nossos cuidados nossa responsabilidade essa uma grande d vida respeito de hor rio m todos de dar ou de n o dar o leite Por elas estarem num ambiente um pouco mais domiciliar a sensa o que da que voc sobra naquele lugar mesmo que aquilo n o acontece e s vezes para n o criar um caso a coisa ser visto de outra forma a gente acaba tamb m procurando passar e deixando a coisa correr solto a gente sai frustrada de l n o bem isso que a gente quer se o cuidado com o beb ent o nossa preocupa o essa N o deixar correr solto e da amanh se o beb perder peso Tem gente q
127. a fica mais est vel ganha peso A import ncia para o beb desses cuidados a pronta recupera o Quando fazemos o hor rio do soninho eu acho muito importante o sil ncio na sala que muitas vezes a gente n o tem Al m do conforto que ele vai ter durante a estadia eles ficam aconchegados o per odo que ele usa para se organizar O sistema imunol gico ou mesmo motor melhora com isso porque o beb se torna mais tranquilo Quando est muito barulho o beb se mexe muito mais fica bem mais estressado Quando a sala est tranquila e calma os alarmes disparam bem menos e o beb est tranquilo Ele um beb que ficar internado uns tr s meses voc vai ver que futuramente ele vai ser uma crian a menos irritada uma crian a que vai estar mais confort vel Eu acho que esses cuidados s o importantes se vai fazer pun o ou outra coisa cuidar para n o manusear muito eles ficam t o irritados E se tiver falha em uma dessas situa es com certeza o beb vai ter preju zo em algum momento Observando lugares em que o m todo n o realizado ou at mesmo aqui quando o m todo n o era realizado a gente via o tamanho do estresse do beb o numero de apneias os banhos Era um inferno Agora voc v a tranquilidade do beb estabiliza o o conforto E um salva vida para o beb Voc est deixando com que o beb descanse e n o est estressando Depois assim infelizmente a gente enquanto enfermagem tem os
128. a informa o e envolto por uma quantidade de est mulos para os quais n o est preparado em quantidade ou em qualidade esta sobrecarga pode acarretar em efeitos danosos ao desenvolvimento infantil dessa crian a BRASIL 2011a 20116 As principais causas de internamento em UTIN est o relacionadas prematuridade portanto relacionadas com toda certeza a fatores de imaturidade do sistema respirat rio Pois no ambiente intrauterino a respira o pulmonar ainda n o est ativa o beb recebe as trocas gasosas efetuadas pela placenta recebe o sangue oxigenado e devolve di xido de carbono resultante do seu metabolismo Na eventualidade do nascimento prematuro os processos fisiol gicos de adapta o crescimento e diferencia o pulmonar ser o acelerados mas o RN pode n o conseguir respirar de forma eficaz e necessitar de suporte ventilat rio para compensar essa dificuldade de adapta o ARAUJO 2011 BRASIL 2011a 2011e A imaturidade do sistema respirat rio se revelapor inadequada produ o de surfactante pulmonar por incompleta forma o das estruturas pulmonares sobretudo dos alv olos ou ainda por incapacidade funcional de carrear o ar para dentro do pulm o de forma eficaz por falta de for a muscular A adapta o da fun o pulmonar gradual exige que os m sculos respirat rios do beb se fortale am e que o centro respirat rio central mantenha a fun o respirat ria de forma regular e eficaz e sob
129. a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v 43 n 6 p 633 637 2010 BUDIN P The Nursling London The Caxton Publishing Company 1907 Disponivelem http www neonatology org classics nursling nursling htmlacessoem 22 05 2013 180 BYERS J F A quasi experimental trial on individualized developmentally supportive family centered care Journal of Obstetric Gynecologic and Neonatal Nursing v 35 n 1 p 105 115 Jan 2006 CAPELLINI V k et al Conhecimento e atitudes de profissionais de sa de sobre avalia o e manejo da dor neonatal Rev Eletr Enf Internet v 16 n 2 p 361 9 abr jun 2014 Dispon vel em http www fen ufg br revista v16 n2 v16n2 html Acesso em 19 07 2014 CARDOSO M V L M L CHAVES E M C BEZERRA M G A Ru dos e barulhos na unidade neonatal Rev Bras Enferm Internet V 63 n 4 p 561 66 Ago 2010 Dispon vel em http www scielo br scielo ohp pid S0034 71672010000400010 amp script sci_abstract amp tIng pt Acesso em 17 07 2014 CARNEIRO R G Dilemas antropol gicos de uma agenda de sa de p blica Programa rede cegonha pessoalidade e pluralidade Interface comun sa de educ v 17 n 44 jan mar p 49 59 2013 Dispon vel em http bases bireme br cgibin wxislind exe iah online IsisScript iah iah xis amp src googl e amp base LILACS amp lang p amp nextAction Ink amp exprSearch 674326 amp indexSearch ID Acesso em 28 09 2013 CASANOVA E G LOPES
130. a a oficina e solicitado ao grupo um novo encontro para a apresenta o dos algoritmos na vers o final Ap s a elabora o dos algoritmos foi marcada uma reuni o com a m dica respons vel pela UTIN e tamb m tutora do M todo Canguru para apresentar e verificar a conson ncia nas orienta es e rotinas propostas pelos algoritmos entre as equipes m dicas e de enfermagem Ap s leitura dos algoritmos a m dica respons vel pelo servi o solicitou alguns ajustes e inclus es seguindo o Manual de resid ncia da UTIN As solicita es foram atendidas procedeu se a finaliza o dos 71 algoritmos que retornaram para aprecia o do grupo de tutores em reuni o marcada pelo servi o Assim as oficinas foram conduzidas at a 4 etapa do Arco de Maguerez conforme representa o FIGURA 2 TEORIZA O Manual T cnico AHRNBP M todo Canguru Manual de Resid ncia UTIN Diretrizes do MC Artigos pertinentes ao assunto PONTOS CHAVES HIP TESE DE SOLU O Peso banho higiene sondagem g strica Constru o dos algoritmos de Uso de glicose 25 posi o canguru cuidado aleitamento materno crit rios de elegibilidade para UCINCa rotina de UCINCa OBSERVA O DA REALIDADE APLICA O REALIDADE Pesquisa realizada na FASE com equipe Aplica o dos algoritmos com a de auxiliares e t cnicos de enfermagem equipe de enfermagem da UTIN Processo de Educa o continuada ap s o t rmino da pesquisa FIGURA
131. a o RNPT e ou BP A seguir s o apresentados os DSC constru dos com a fala dos participantes nas cinco categorias emergentes do substrato discursivo da pergunta 3 sobre a import ncia do MC ao RNPT e ou BP DSC3 Categoria A Favorece o Crescimento e Desenvolvimento do RN Ah Toda import ncia Est relacionado ao desenvolvimento Para ele se desenvolver melhor crescer O desenvolvimento dele num modo global tanto de peso desenvolvimento corporal como mental e afetivo Se voc fizer tudo o que tem a Isso a um protocolo deveria ser seguido por todos os hospitais que tem bebezinho prematuro Porque voc sabe n Eles n o est o totalmente formados Em fase de forma o ainda E a parte cerebral muito minuciosa Vai se desenvolvendo a cada dia E conforme o beb vai passando Isso vai interferir no crescimento e desenvolvimento dele l Quando estiver na sua inf ncia em fase escolar Eu tive um filho e ficou tr s dias na UTI precisou de oxig nio esses tr s dias Ele tem dificuldade no aprendizado por essa experi ncia eu fico pensando assim S por ter recebido oxig nio imagina se ele tivesse passado por todo estresse que a gente v que esses bebezinhos passam Nossa Quanto menos a crian a estressada com barulho com som com luz Se eu cuido que n o falte oxig nio para o beb isso vai evitar que a crian a fa a uma hemorragia cerebral uma les o e que mais tarde venha ocasionar pro
132. a primeira que fortemente contribui para a mortalidade infantil MI ou seja em crian as menores de um ano de idade Em m dia 500 mil pr termos morrem por ano principalmente em pa ses menos desenvolvidos Aponta se que 75 dessas mortes poderiam ser evitadas com interven es de baixo custo como um pr natal e partos com qualidades com classifica o e refer ncia para o risco o uso de esteroides para 18 gestante em trabalho de parto prematuro o contato pele a pele para manter o prematuro aquecido e acolhido estabelecimento de fluxo organizado para os servi os de refer ncia regionalizados para aten o terci ria garantia de transporte intra tero diagn stico e tratamento adequados s gestantes e neonatos pr termos OMS 2012 Nos ltimos 20 anos a taxa de RNPT as quais via de regra apresenta tamb m baixo peso ao nascer menos de 25009 tem aumentado Segundo a OMS este fen meno pode ser explicado em parte pelo aumento do n mero de mulheres que optam pela maternidade em idades mais avan adas e pela eleva o de mulheres submetidas a tratamentos de fertilidade com poss veis gesta es m ltiplas OMS 2012 Mas ressaltam se outras causas sociais de impacto crescente neste cen rio como o baixo n vel social e educacional das m es a falta de organiza o dos servi os de sa de a qualidade dos profissionais de sa de pre natalista e pediatras o uso de drogas l citas e il citas pelas gestantes aci
133. a que asua identidade seja preservada e seja mantida a confidencialidade Esses encontros ser o acompanhados por um colaborador secret rio que ir transcrever os relatos das discuss es sob a forma de ata respeitando se completamente o seu anonimato T o logo seja transcrita a pesquisa esses relatos ser o destru dos i As despesas necess rias para a realiza o da pesquisa n o s o de sua responsabilidade e pela sua participa o no estudo voc n o receber qualquer valor em dinheiro j Quando os resultados forem publicados n o aparecer seu nome e sim um c digo Eu RG n li esse termo de consentimento e compreendi a natureza e objetivo do estudo do qual concordei em participar A explica o que recebi menciona os riscos e benef cios Eu entendi que sou livre para interromper minha participa o a qualquer momento sem justificar minha decis o e sem que essa decis o afete o prosseguimento da pesquisa com outros sujeitos E eu concordo voluntariamente em participar deste estudo Assinatura do participante de pesquisa Curitiba lo l Assinatura do Pesquisador Rubricas Participante da Pesquisa e ou respons vel legal Pesquisador Respons vel Orientador Orientado Comit de tica em Pesquisa do Setor de Ci ncias da Sa de da FUFPR Rua Pe Camargo 280 2 andar Alto da Gl ria Curitiba PR CEP 80060 240 Tel 41 3360 7259 e mail cometica saude ufpr br 201 AP N
134. a uma enfermaria para a pr tica do M todo Canguru que em 1997 destacou se entre os finalistas do concurso de projetos sociais Gest o P blica e Cidadania com a cria o da ent o Enfermaria Canguru Salienta se que em ambas as experi ncias a posi o canguru era utilizada sem crit rios t cnicos bem definidos BRASIL 2011a Em 1999 acontece o 1 Encontro Nacional M e Canguru financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social BNDES tendo como participantes representantes dos hospitais que j utilizavam esta metodologia a saber Hospital Cesar Calls Fortaleza Frei Dami o Para ba Alexandre Fleming Rio de Janeiro Sofia Feldman Minas Gerais e Guilherme Alvares S o Paulo e representantes da rea T cnica da Sa de e Crian a do MS E ap s seis meses de an lises e observa es a rea T cnica de Sa de da Crian a da ent o Secretaria de Pol ticas de Sa de do Minist rio da Sa de estabeleceu um grupo de trabalho composto por representantes de sociedades organiza es secretarias e institui es relacionadas sa de da mulher e do RN e como fruto de muitas discuss es sobre a tem tica foi elaborado um documento em dezembro de 1999 que embasaria a Norma de Aten o Humanizada ao Rec m nascido de Baixo Peso M todo Canguru BRASIL 2002b Em mar o de 2000 o MS publicou a Portaria SAS MS n 72 a qual inclu a o procedimento de Atendimento ao Rec m nascido de Baixo Peso na tabela d
135. ada para cada pergunta respondida expressa em numero absoluta das express es verbais das ideias centrais e seu respectivo percentual compondo cada DSC constru do a for a de compartilhamento elaborada pelo QQT ap s a constru o das categorias LEFEVRE LEFEVRE 2008 Este m todo fundamentado nas Representa es Sociais permite conhecer com seguran a dos procedimentos cient ficos em detalhe e na sua forma natural os pensamentos representa es cren as e valores de todo tipo e tamanho de coletividade al m de quantificar os substratos qualitativos emergidos das falas dos indiv duos de forma discursiva Pretendeu se com o uso dessa metodologia o resgate de sentidos socialmente compartilhados e naturalmente se s o compartilhadas v o se repetir ao longo dos discursos por m o DSC pretende tamb m conhecer o quanto esses se repetem entre os entrevistados LEFEVRE LEFEVRE 2012 Assim o DSC n o trabalha com a satura o dos dados pois pretende resgatar todas as ideias existentes as mais compartilhadas e as menos compartilhadas para que fique exaustivamente descrita como fen meno sociol gico e discursivo Para tanto necessita de uma mat ria prima expressiva o que n o ocorre quando se usa a satura o que tem como orienta o a interrup o das entrevistas frente repeti o das express es verbais LEFEVRE LEFEVRE 20083 Destarte o produto da pesquisa descritiva da Fase obtido mediante o M todo do DSC
136. ade por considerar a relev ncia da imaturidade dos rg os e dos sistemas crian as nascidas prematuras Portanto a prematuridade expressa como um evento indesejado considerando se os altos ndices de mortalidade os danos pass veis ao desenvolvimento dos RN e o desafio da qualidade da assist ncia ao neonato prematuro ARRU 2013 28 Segundo dados do SINASC em 2012 foram realizados no Brasil 2 905 789 de partos desses 344 656 11 9 foram partos pr termos dos quais 299 063 10 3 nasceram entre 32 36 semanas de gesta o 30 316 1 1 entre 28 31 semanas 13 749 0 5 entre 22 27 semanas de gesta o As infec es maternas durante a gesta o representam 40 50 dos partos pr termos BRASIL 2012a Cerca de 50 dos partos acontecem prematuramente devido a causas desconhecidas IAMS 2008 no entanto entre as principais causas conhecidas est o s s ndromes hipertensivas e hemorr gicas da gesta o as infec es genitais determinadas por in meros pat genos s doen as cr nicas pr existentes as malforma es uterinas as gesta es m ltiplas os fatores sociais dentre outros FEBRASGO 2011 Segundo Passini 2010 os partos pr termos sofrem influ ncias ambientais sociodemogr ficas e psicossociais Dentre os fatores ambientais est o o tabaco lcool drogas il citas nutri o inadequada condi es de trabalho e atividades f sicas J o stress agudo ou cr nico ansiedade depress o
137. agem em todo o processo de internamento na UTIN foram satisfat rias No entanto seus achados revelaram que o ato de amamentar na percep o das m es n o tarefa f cil devido quantidade de leite 144 diminu da o processo de ordenha do leite parece um castigo para algumas m es Em contrapartida apesar de julgarem a ordenha como exaustivas sentem se satisfeitas em poder ofertar seu pr prio leite ao filho e participar do processo terap utico assim percebem se menos exclu das O aleitamento materno exclusivo em pr termos apesar dos crescentes esfor os principalmente com o advento do MC ainda apresentam se como um desafio Parizzoto e Zorzi 2008 atribuem o desmame precoce ao RNPT s pr ticas inadequadas dos profissionais de sa de somado aos fatores culturais s pr prias barreiras hospitalares imaturidade fisiol gica e neurol gica do RN s condi es maternas frente ao momento de interna o Santana et al 2010 apontam que os profissionais da sa de devem ser comunicadores educadores facilitadores e formadores de opini o no entanto faz se necess rio investir nos profissionais e capacit los em suas necessidades Percebe se no DSC um menor comprometimento com o aleitamento materno na presen a de alguma dificuldade seja esta relacionada m e ao beb ou mesmo a capacidade profissional direcionando este cuidado ao banco de leite j que esta institui o hospitalar pode contar com este servi o
138. ai quem chega primeiro pois a m e est internada devem ser orientados desde a lavagem das m os procedimento para entrada na UTIN o uso de avental e ent o levado at o paciente RN A enfermeira ou respons vel profissional de enfermagem que estiver junto com a crian a e o m dico orientam as rotinas o hor rio de visita de toda fam lia os cuidados de rotina da crian a primeiros passos e como est o estado da crian a no contexto geral Todos os tipos de orienta es que a gente possa estar passando para eles com carinho Na chegada do RN os pais devem estar cientes do local onde o RN est sendo internado que est indo para uma UTIN orientando eles sobre o ambiente o que vai acontecer nesse ambiente como que vai ser o dia a dia deles dentro da UTIN como eles devem reagir N s precisamos acolher a fam lia Explicar Dar orienta o aos pais quanto prematuridade do beb e o acompanhamento da gente enfermagem durante todo o per odo que o beb t aqui Os pais a todo instante tem d vidas Medo Ent o bem importante que a gente esteja nesse momento bem preparadas para ajud los nessa situa o Tanto a equipe de enfermagem como a equipe m dica tem que orientar muito bem os pais e dar bastante apoio sempre Quando a m e vem na primeira visita o primeiro contato da m e na incubadora Voc tem que dar o apoio para m e tamb m Dar um apoio psicol gico tentar passar um pouco de tranquilidade para
139. al Convencional UCINCo al m dos leitos da Unidade de Cuidado Intermedi rio Neonatal Canguru UCINCa Esta designa o de leitos unidade neonatal foi recomendada pela Portaria n 930 10 de maio de 2012 que al m de dispor sobre as diretrizes e objetivos da aten o integral e humanizada ao RN grave ou potencialmente grave tamb m disp em no Cap Il sobre a organiza o e denomina o dos leitos BRASIL 2012b N o h exclusivamente a previs o de investimento em reformas e aquisi o de equipamentos mas tamb m na melhoria da ambi ncia das maternidades de refer ncia que aderirem Rede Cegonha BRASIL 20114 Ao aderir a esta estrat gia em 2011 o Paran integra as propostas da Rede Cegonha Estrat gia da Rede M e Paranaense As mesmas prop em a organiza o da aten o prim ria nas a es do pr natal e puerp rio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crian as especialmente no seu primeiro ano de vida Na aten o secund ria a organiza o dos ambulat rios de aten o especializada para a realiza o do pr natal de risco e atendimento das crian as de risco menores de um ano Na aten o terci ria a organiza o das Unidades de Terapia Intensivas Adulto Neonatal e Pedi trica ambulat rios para a gesta o de alto risco e vincula o do parto das gestantes de alto risco PARAN 2012 A Linha Guia da Rede M e Paranaense enfatiza a necessidade da estratifica o do risco
140. amento ambulatorial at que o RN apresente 2 500g quando receber alta da terceira etapa e seguir acompanhamento de crescimento e desenvolvimento proposto pelo MS Quando essas etapas se sucedem com efici ncia e efic cia diminuem significativamente as reinterna es hospitalares BRASIL 2011 Os benef cios do MC j foram amplamente explorados e os esfor os para a implanta o dessa pr tica pelo MS nos hospitais s o cont nuos Estudo realizado por Gontijo et al 2010 revela que 84 9 de hospitais maternidades com profissionais capacitados pelo Minist rio da Sa de implantaram a primeira etapa do M todo Canguru o que demonstra relativo sucesso principalmente no que diz respeito incorpora o de pr ticas humanizadoras nessas institui es Por m apenas 47 3 implantaram as tr s etapas conforme a norma brasileira Essas porcentagens denotam que a capacita o foi imprescind vel para o in cio da implanta o do m todo entretanto n o foi o suficiente para mudan a de pr ticas para a segunda e terceira etapas As dificuldades apontadas por Gontijo Xavier e Freitas 2012 para implanta o do MC nas institui es brasileiras est o em sua grande maioria relacionadas aos aspectos gerenciais administrativos ou seja dificuldade em adequar estrutura f sica para a realiza o da enfermaria canguru insuficientes recursos humanos e inadequa o de materiais e recursos organizacionais e principalmente falta de ap
141. anizado voltado fam lia dos RNBP e ou BP Verificou se que o trabalho constru do ao longo dos anos de implanta o do MC embora tenha perpassado por v rias dificuldades tem apresentado resultados positivos nas mudan as de paradigmas dos profissionais e a aplica o do MC est em crescente fortalecimento no local do estudo P de se perceber ainda com maior intensidade a complexidade que cerca o cuidado do RNPT e ou BP visto suas peculiaridades inerentes ao processo de desenvolvimento e matura o dos rg os em ambiente adverso s condi es intrauterinas A equipe compreende que os cuidados hoje ofertados conforme preconizados pelo MC promovem benef cios ao RN que poder o ser verificados pela fam lia e equipe ao longo de seu desenvolvimento infantil Esta pesquisa permite desvelar que embora essas profissionais de enfermagem trabalhem com a mais alta tecnologia de cuidado as dificuldades nos processos de trabalhos muitas vezes relacionam se s tarefas reconhecidas como b sicas e rotineiras neste caso a troca de fralda com RN em dec bito lateral que tem ainda desconhecida por alguns profissionais a sua necessidade e import ncia Os achados ainda revelam que as dificuldades relacionais e relativas as mudan as ocorridas por ocasi o do desenvolvimento da pesquisa se sobressaem 173 as dificuldades t cnicas Bem como pode se inferir que a ocorr ncia de conflitos entre profissionais profissionais profissio
142. ante a fala emergente que esclarece sobre os benef cios durante e ap s o processo de hospitaliza o Isto poder o ser observados de maneira mais pr xima por exemplo o ganho de peso e alta antecipada mas h benef cios que poder o ser identificados somente na idade escolar mediante a aus ncia de d ficits de aprendizado de transtornos afetivos ou dificuldades motoras situa es evidenciadas no DSC Cada a o do MC sustenta se em um benef cio para o RN ou fam lia por m como o DSC veicula o conjunto das a es est voltado para o bom desenvolvimento cerebral f sico emocional intelectual e social DSC3 Categoria B Favorece o V nculo RN familia A import ncia dos cuidados ah principalmente para estabelecer a cria o de v nculo apego entre m ey paifilho Melhor entrosamento da m e com o beb Porque quando o beb nasce e j vem para c UTIN e n o para o aconchego do seu lar da sua m e e de seu pai j teve o corte prematuro do v nculo dele com a m e e o internamento normalmente bem longo As vezes foi uma gesta o problem tica uma gesta o muito curta e a m e que foi separada do filho tem que dormir em casa A gente percebe que tem m e que n o tem v nculo com o beb Ent o o pouco momento que ela estiver se n o tiver um incentivo nosso do cuidado do estar pr ximo acho que a gente est correndo o risco de n o formar o v nculo Esse v nculo entre m e e fil
143. ante anos de presta o de cuidado em UTIN parece estar lentamente sendo substitu do por um cuidado mais humano com olhar n o restrito ao RN hospitalizado mas estendido ao n cleo familiar Isso ficou evidente no DSC quando a equipe compreende que a visita de outros membros da fam lia talvez n o tenha forte impacto de conforto sobre o RN mas que este momento trar conforto emocional aos seus pais Esta necessidade tamb m foi retratada em um estudo onde foram verificadas as percep es dos visitantes sobre a visita ao RN na UTIN Os achados 124 reconheceram a import ncia da visita tanto para o RN quanto para a m e do RN como promo o do tratamento e recupera o de ambos CUNHA et al 2014 DSC3 Categoria C Propicia Conforto ao RN Eu penso assim humaniza o Acho que entra quase tudo na humaniza o O prematuro uma crian a que muito manipulada picada est num ambiente totalmente externo fora de onde ele deveria estar e o M todo Canguru como se colocasse ele artificialmente de volta no tero da m e Voc est preservando o beb para tudo E reflete l na frente A gente observa que se tratar esse beb com menos luz ambiente tranquilo menos barulho preservar o sono n o colocar o beb imediatamente dentro da bacia banho pesar o beb enrolado proporcionar conforto o beb fica menos estressado mais tranquilo ajuda a estabilizar a respira o dele e ele economiza energi
144. antemente a batalha da vida contra a morte o sofrimento e ang stias dos RN e das fam lias faz com que a equipe de sa de e de enfermagem necessite utilizar mecanismos de defesa para o enfrentamento dessas situa es que se n o trabalhadas corretamente podem vir a desenvolver o estresse e o sofrimento ps quico GOMES LUNARDI FILHO ERDMANN 2006 No que diz respeito escolaridade sinaliza se n mero prevalente de servidores n 19 51 com n vel superior no entanto o n vel de escolaridade exigido para os cargos de auxiliar e t cnico de enfermagem corresponde ao ensino m dio Justifica se esta situa o pela normativa do n o reaproveitamento de cargo em institui es de regime estatut rio com a perman ncia nos cargos para os quais 83 foram aprovados em concurso Esse dado revela a crescente busca pelo aperfei oamento dos profissionais de Enfermagem em especial nas institui es onde existe um plano de carreira como nesta institui o de ensino E ressalta se como contribuinte desta capacita o o trabalho noturno que escolhido por propiciar o seguimento dos estudos durante o dia bem como facilitar para as mulheres trabalhadoras exercerem suas atribui es de m es na cria o de seus filhos durante o dia SILVA et al 2009 FONTANA BRIGO 2011 A seguir ser o apresentadas as an lises quali quantitativas a partir do trabalho realizado pelo Qualiquantisoft do M todo do Discurso do Sujeito Coletivo LEFEVR
145. aqui com a gente a fazer os cuidados ela vai ter orienta o Tem m e que n o tem no o E a gente que tem que ver a seguran a que os pais v o ter n o s dentro da unidade mas quando ele RN for para casa para que os pais se sintam tranquilos e saiba olhar observar o beb saber a hora que precisa trazer para atendimento no hospital quando realmente algo que n o consiga resolver em casa e para que o beb possa ganhar peso 2500g para poder sair do m todo e poder ser acompanhado Quando os pais est o ali cuidando Eles se sentem importantes Se sentem mais teis para o beb N o vai ser aquela crian a que vai ficar l dentro da incubadora e a m e s vai se tocar que m e quando sair de alta Ela vai levar o filho para casa e saber cuidar A incid ncia de re internar bem menor A seguran a dos pais no cuidado foi lembrada por 12 profissionais e apresentou for a de compartilhamento de 14 0 igualmente a categoria reduz tempo de interna o Para estas entrevistadas o MC al m de apresentar os outros benef cios j descritos o cuidar de forma humanizada segundo os preceitos do MC corresponde preparar os pais para o momento da alta hospitalar e para o cuidado domiciliar com seguran a Parecer semelhante foi expresso por Arivabene e Tyrrell 2010 que o MC confere aos pais maior autonomia nos cuidados aos seus filhos pr termos e isso reflete na seguran a para o cuidar no p s alta 129 O momen
146. ar as singularidades de todos os RN e o estado comportamental Assim sendo quando o RN encontra se protestando ou chorando deve se consol lo completamente antes da realiza o do procedimento BRASIL 2014b No RN internado bem como relatado no DSC n o s o realizados banhos em um primeiro momento O banho neste caso um procedimento estressante que pode propiciar hipotermia aumento do choro consequentemente aumento do consumo de oxig nio e desestabiliza o dos sinais vitais BRASIL 2014b Enfatiza se que embora tenha sido manifestado pela equipe de enfermagem mediante o discurso o conhecimento de que o banho deve ser semanal este procedimento come ou a ser respeitado somente em vig ncia das coletas de dados desta pesquisa reiterando que aconteceram concomitantemente treinamentos envolvendo banho e pesagem por ocasi o da avalia o para a conquista do T tulo de Referencia Estadual para o MC Ainda referente ao banho do RN o DSC aponta o peso como crit rio exclusivo para a escolha entre banho de leito ou imers o Pode se verificar que este cuidado n o est totalmente claro para esta equipe pois o banho de imers o tamb m contraindicado em uso de terapias de suporte ventilat rio e na instabilidade do RN independentemente do peso MIYAKY 2014 100 Na condi o de sono profundo tamb m chamado de sono REM Rapid Eyes Movement fase mais profunda o RN n o deve ser manuseado pois a interrup o do sono
147. ara as especificidades do RNPT e BP Com suas habilidades e compet ncias desenvolvidas para tal cuidado torna se capaz para a identifica o das falhas e proposi es necess rias s interven oes Quanto s caracter sticas de um trabalho de pesquisa com o DSC nesta pesquisa tamb m foram reveladas contradi es nas respostas proferidas pelos profissionais Estas podem ser entendidas como inerentes ao ser humano que transita entre o querer e o n o querer o gostar e o n o gostar a motiva o e a desmotiva o pois seus sentimentos e vontades s o constru dos socialmente e mediados pelos contextos vigentes em cada situa o Entretanto o impacto discursivo sobre a import ncia do MC e de sua aplicabilidade pr tica mediante instrumento norteador falou mais alto e mais forte do que as contradi es emergentes S o reconhecidos como pontos ou circunst ncias que prejudicaram o desenvolvimento desta pesquisa o momento da coleta de dados coincidirem com as necessidades de adequa es estruturais e de cuidado para o alcance do T tulo de Refer ncia Estadual no MC principalmente considerando a maneira como as mesmas foram conduzidas a falta de acesso a estudos relativos utiliza o da sonda orog strica com fixa o tipo gatinho verificada neste trabalho como cuidado preconizado pelo MC de maior resist ncia dentre os profissionais de enfermagem Al m do que enfatiza se que v rias medidas de cunho pr tico s o premente
148. as que cercavam o MC um estudo de coorte prospectivo comparando oito unidades que possu am a segunda fase do MC Centros Nacionais de Refer ncia para o M todo Canguru grupo de estudo e oito que n o possu am a segunda fase do MC maternidades integrantes da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais grupo controle Foram inclu dos no estudo 985 rec m nascidos pesando entre 500 e 17499 Os resultados mostraram que as unidades canguru tiveram desempenho nitidamente superior em rela o ao aleitamento materno exclusivo na alta 69 2 versus 23 8 e aos tr s meses ap s a alta al m de menores percentuais de reinterna o 9 6 versus 17 1 Os autores conclu ram que o MC como estrat gia de humaniza o adotada pelo Minist rio da Sa de uma alternativa segura ao tratamento convencional e uma boa estrat gia para a promo o do aleitamento materno LAMY et al 2008 O aumento na promo o do aleitamento materno condicionado pelo contato pele a pele defendido por v rios autores O contato pele a pele estimula a libera o de ocitocina horm nio capaz de promover a eje o do leite durante a amamenta o h ind cios que melhora o humor facilitando a rela o afetuosa com o beb BRASIL 2011a VEN NCIO ALMEIDA 2004 O contato pele a pele proporcionado pelo MC al m de reduzir tempo de interna o e custos hospitalares tem aumentado a ades o ao aleitamento materno BARBOSA et al 2011 Embora evid ncias comprov
149. ateriais Criar protocolos MC Eleger profissional de referencia no MC Proporcionar momentos de lazer na UCINCa Promover discuss es e Educa o Promover rodas de conversa reuni es em Servi o Promover educa o continuada Participa o do n vel t cnico nas discuss es Intensificar a Supervis o do Supervis o da enfermeira nos cuidados do MC Cuidado Intensificar as cobran as Melhorar o Incentivo para equipe Incentivar a presen a dos pais na UTIN Incentivar os pais nos cuidados ao RNPT e ou BP Intensificar orienta es e incentivo Melhorar as orienta es maternas sobre o MC aos pais no cuidado Realizar educa o em sa de para as m es iniciarem a 2 etapa com mais seguran a QUADRO 8 CRIT RIOS DE INCLUS O EM CADA CATEGORIA PERGUNTA 5 FONTE A autora 2014 Nota se que a principal recomenda o realizada pelas entrevistadas refere se a melhorias organizacionais e estruturais na UTIN com for a de compartilhamento de 30 9 Dentre todas as entrevistadas somente tr s n o fizeram nenhuma recomenda o TABELA 5 147 TABELA 5 DISTRIBUI O n e DA CATEGORIZA O DO DSC EM RELA O A PERGUNTA 5 UTIN HC UFPR CURITIBA PARAN 2014 CATEGORIAS n A Promover melhorias organizacional estrutural 17 30 9 B Promover Educa o em Servi o 13 23 7 C Intensificar a supervis o do cuidado 12 21 8 D Melhorar orienta es e incentivo dos pais no cuidado 10 18 2 E N o apresenta suge
150. blemas da prematuridade Quanto mais cuidados a gente proporcionar para crian a melhor vai ser para ele l na frente Eu acho que todos cuidados s o v lidos Porque se ele estiver confort vel seguro ele vai ter esse per odo mais saud vel consegue se desenvolver melhor isso o mais importante Como ele veio antes um beb prematuro ele j tem um retardo de desenvolvimento e se voc n o estimular desde pequenininho l na frente vai faltar isso para ele todos s o importantes para o beb para a fam lia e para n s mesmos Porque a gente est fazendo com que seja um trabalho com excel ncia um trabalho que vai ser bom para o beb Ent o tudo o que est aqui eu acho fant stico e deve ser usado Se tiver que fazer certinho como manda 100 tudo de bom Ele precisa de tudo isso para ir para casa A fam lia levar a crian a bem para casa n o tem nada que pague As vezes a crian a fica a e tem que levar para casa cheia de problemas Tem que ficar voltando toda hora Pense a situa o E tem m e que n o tem nem como Ent o isso importante para o beb ficar bem sem les o sem sequelas n o ter nenhum problema para que n o tenha traumas as condi es de vida para a crian a sair normal Ah Eu acho que a import ncia total para o desenvolvimento do beb imprescind vel todos esses cuidados com o beb prematuro para prevenir algumas doen as alguns d ficits dessa fase do rec m nascid
151. cava no distanciamento do momento da alta hospitalar no entanto o uso de f rmulas e complementos era visto como necess rio em alguns momentos achado discordante da presente pesquisa SPEHAR SEIDL 2013 esperada nos primeiros dias na UCINCa a inseguran a materna para cuidar do filho com tantas especificidades como o RNPT e justificada frente ao processo vivenciado por estes pais na gesta o de um RN de risco em seu processo de parturi o e na continuidade durante todo o processo de internamento na UTIN Diante do DSC observa se a necessidade de ampliar as orienta es sobre o MC desde o acolhimento do RN na UTIN at o momento de alta hospitalar As informa es devem ser realizadas de forma crescente e em linguagem acess vel O MC resgata o papel do Enfermeiro Educador por m os profissionais de sa de devem estar atentos s individualidades tanto dos RN como maternas na realiza o do m todo para n o generalizar a participa o da d ade e n o comprometer seu seguimento na segunda e terceira etapas DSC4 Categoria F Dificuldade na Amamenta o e Ordenha Ent o eu tenho um bloqueio nessa parte de amamenta o de colocar o beb para mamar no peito n o tenho paci ncia e n o gosto A dificuldade com as m es logo que v o para l UCINCa e n o est o conseguindo esgotar bem o leite certinho Tem algumas que tem pouco leite n o conseguem da elas ficam muito ansiosas prejudica um pouco Eu
152. certas crian as que n o recebem essa sonda gatinho n o sei identificar As crian as que eu sei que s o visivelmente aptas a receber a sonda gatinho eu sou resistente mesmo n o por pregui a em fazer o procedimento mas porque s vezes eu acredito que parece n o ter toda a efetividade de como ensinam a fazer N o por facilidade do outro ou dificuldade desse jeito porque realmente eu n o concordo com a t cnica Eu nunca passei uma vez que eu fui tentar fixar n o deu muito certo essa fixa o a nunca mais fiz A sonda fica para l e para c Uns deixam largos outros deixam mais curtos sai toda hora causa n useas tem se uma dificuldade para saber se est na posi o ou n o Eu n o gosto muito n o Tenho dificuldade em fixar passar voc passa para ficar confort vel para o nen m eu tenho dificuldade At j tentei e tento muitas vezes mas quando vejo j estou passando no m todo tradicional Igual no curso todo mundo tem que passar sonda gatinho No primeiro m s todo mundo passou depois todo mundo parou de passar Ela ruim porque n o temos o material adequado tem que ficar tirando o fio de gaze prendendo com esparadrapo que n o cola essa nossa dificuldade quanto sonda n o Tenho que me policiar porque n o adianta eu achar bonito e eu n o fazer Ent o tenho que me policiar para eu come ar a fazer e ensinar para quem pensa como eu Se for feita bem certinho as crian as mamam no peito com a so
153. cessos de implanta o do MC o que dificulta a aceita o por parte da equipe O processo de educa o em servi o qualifica o trabalho de enfermagem valoriza o profissional e apresenta se como um instrumento imprescind vel visto que contribui para um cuidar comprometido competente alicer ado em conhecimentos te ricos JACONDINO et al 2010 Corroborando com esta ideia Montanholi Merighi e Jesus 2011 salientam que para o profissional apresentar uma boa qualidade t cnica na oferta dos seus cuidados respeitando as individualidades do RN e familiares faz se necess rio uma padroniza o dos cuidados e educa o permanente presente no servi o 156 DSC5 Categoria C Intensificar a Supervis o do Cuidado Sugest o se uma coisa que tem que ser feito e est dentro de uma norma protocolo e isso tem que ser obedecido ent o a gente tem que fazer acontecer mas tem que ter no caso as chefias dizendo Olha n o bem dessa forma que voc est fazendo Mesmo que haja as diferen as pois nunca vai ser 100 mas pelo menos da a o que a gente vai ter que desenvolver com essa m e Em todas as fases a gente tem que estar mais uniforme e isso n o est o acontecendo Acredito que algu m que lidere mesmo e que chegue lembrando uma lideran a forte e que cobre para que isso seja aplicado que passe a ser mais comum e que comece a fazer daquele jeito at virar rotina virar rotina virar rotina Deveria ter uma su
154. cientes detectados BRASIL 2004a 30 Teste do Pezinho realizado nos rec m nascidos faz a triagem para as seguintes doen as Fenilceton ria Hipotireoidismo Cong nito Fibrose C stica Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatiase A partir do ano de 2012 com a Portaria n 2 829 de 14 de dezembro de 2012 inclu da na fase IV a Defici ncia da Biotinidase e a Hiperplasia Adrenal Cong nita no Programa Nacional de Triagem Neonatal Todas essas patologias al m de diagnosticadas s o tratadas oportunamente com oportunidade de desenvolvimento normal para as crian as afetadas BRASIL 20024 37 Atenta se em rela o sa de da gestante que o acesso ao pr natal praticamente universal e contribui para desfechos mais favor veis pois permite a detec o e o tratamento oportuno de afec es al m de controlar fatores de risco que trazem complica es para a sa de da mulher e do beb no entanto ainda nao satisfat rio em todo o territ rio nacional Falta uma adequa o das a es de educa o em sa de em especial ao p blico jovem uma rede de servi os de apoio diagn stico mais gil e universal hospitais maternidades de refer ncia ao parto em todo o territ rio nacional evitando se peregrina o da gestante al m do acompanhamento da pu rpera e do rec m nascido bem como o desenvolvimento de programas de puericultura BRASIL 2011b DOMINGUES et al 2012 Como conclus o de pesquisa realizada por Domingues
155. cipalmente as infec es As infec es contribuem consideravelmente para o prolongamento da interna o hospitalar e risco de morbimortalidade Intenta se em uso do MC que os RN est veis possam o quanto antes iniciar a 2 etapa do m todo diminuindo assim as manipula es excessivas e por diferentes profissionais uma vez que os cuidados ser o quase na totalidade realizados pela m e contribuindo para a redu o das infec es e para uma alta hospitalar precoce DSC3 Categoria E Seguran a para os pais e RN A import ncia preparar o beb para alta o beb ir bem para casa estar seguro Seguran a para a m e cuidar melhor do seu beb a m e fica apta a cuidar do beb Porque antes se voc n o deixava a m e botar a m o no beb ela passava dias meses sem fazer o m nimo poss vel A quando ia pegar era um estranho Um tempo atr s esses beb s pegavam alta levava para casa e em uma semana voltavam fazendo apneia se engasgando bronco aspirava ou morria bastante voc lembra Voc ia para casa e no outro dia sabia que a crian a morreu nossa cansei de ver isso Agora faz tempo que gra as a Deus a gente n o v mais isso de o beb ficar uma semana ou menos que isso e voltar Ent o eu penso que um seguro de vida Sinceramente Sem demagogia Seguran a para a m e n o s a m e o pai tamb m em cuidar melhor do seu beb A m e vai mais preparada para casa ela vai aprender
156. cnica 16 4 protocolar 16 4 5 Sugest o para facilitar as pr ticas do MC promover melhorias organizacional estrutural 30 9 promover educa o em sa de 23 7 intensificar a supervis o dos cuidados 21 8 melhorar orienta o e incentivo dos pais nos cuidados 18 2 Esses resultados foram problematizados em formato de planilha problema a es atuais questionamentos novas a es e apresentados nas oficinas de pr ticas educativas A partir da socializa o discuss o e constru o de um novo agir com a participa o dos presentes foram definidos 7 algoritmos de cuidado espec ficos e correlatos aos pilares do MC Os mesmos apresentados para aprova o da m dica tutora e chefe do servi o para parecer Esta pesquisa evidenciou que a equipe de enfermagem da UTIN apresenta significativo conhecimento sobre a es humanizadas de cuidado e da complexidade do MC que apreendeu a import ncia do cuidado ao RNPT BP para o desenvolvimento infantil no entanto expressam fragilidades no processo de e implementa o das a es preconizadas pelo MC no cen rio de estudo e necessidade de um processo de educa o continuada que se dar a partir dos s constru dos Palavras chave M todo canguru Humaniza o da assist ncia Pr termo Enfermagem em Sa de P blica Pol tica de sa de ABSTRACT Stelmak AP Algorithm Based Nursing Care in Kangaroo Care a participatory construction 2014 206 f Disse
157. ct in hospitalized premature infants J Perinatol v 11 n 1 p 19 24 1991 LUDINGTON HOE S M et al Kangaroo care compared to incubators in maintaining body warmth in pretem infants Biol Res Nurs v 2 p 60 73 2000 MADUREIRA K T VELOSO M Efeitos da posi o canguru na resposta fisiol gica e no estado comportamental de rec m nascidos pr termo de muito baixo peso em ventila o mec nica Rev Bras Fisioter v 14 Supl1 528 15 Simp sio Internacional de Fisioterapia Respiratoria 2010 MAGALH ES C P RODRIGUES A M Conhecimento de profissionais de sa de sobre aleitamento materno em um Hospital Universit rio do Vale do Para ba SP Revista Ci ncias Humanas v 7 n mero 1 p 72 86 jan jun 2014 MAROJA M C S SILVA A T M C da CARVALHO A T de Iniciativa Hospital Amigo da Crian a uma an lise a partir das concep es de profissionais quanto s suas pr ticas Revista Portuguesa de Sa de P blica v 32 n 1 p 3 9 Jan Jun 2014 188 MARCONI M de A LAKATOS E M Fundamentos de metodologia cient fica 7ed S o Paulo Atlas 2010 MARQUES P A MELO E C P The working process of a neonatal intensive care unit Revescenferm USP S o Paulo Internet V 45 n 2 p 374 80 Abr 2011 Dispon vel em http dx doi org 10 1590 50080 6234201 1000200011 Acesso em 25 09 2014 MARQUIS B L HUSTON C J Administra o e lideran a em enfermagem teoria e pr tica 6 ed P
158. cuidados para minimizar os efeitos estressores produzidos pelos ru dos e luminosidades da UTIN verificou se que 97 dos entrevistados preocupam se em diminuir as luzes e ru dos entendidos como prejudiciais ao conforto do RN embora refiram que muitas vezes devido din mica da UTIN a quantidade de procedimentos e intercorr ncias este cuidado torna se falho Nos hor rios do soninho per odos estes que n o s o realizados procedimentos na tentativa de preservar o sono e repouso do RN muitos profissionais 75 relataram que procuram respeitar este momento por m acenam 111 que os pr prios colegas de sala ou de outras categorias profissionais apresentam baixa ades o a este cuidado consenso entre diversos autores desse assunto que o n vel de ru do nas UTIN mundialmente embora verifique todos os esfor os dos profissionais em minimiza los continua acima do recomendado CORREIA MENDON A SOUZA 2014 WANG et al 2014 FORTES GARRIDO et al 2014 Sinaliza a urg ncia em realizar a es educativas entre todos os envolvidos para uma melhora ainda maior nos n veis sonoros em UTIN Mudan as em UTIN s o necess rias quando se intenta minimizar os efeitos estressores e prejudiciais ao RN para tanto a equipe de enfermagem deve estar preparada para reconhecer os sinais de desorganiza o do RN Esta desorganiza o normalmente atribui se aos est mulos ambientais e de super estimula o que podem ser revertidos utilizando N
159. da porque n o pode ir de alta E n o s isso acho que aqui tem muito que conversar e ensinar a m e Ah Perdeu 5g n o fique desesperada Aqui levam muito a s rio isso que se perdeu 5g n o vai de alta Vem ganhando a n o sei quantos dias mas perdeu hoje ent o n o vai uma coisa que com o tempo d para conversar e evoluir Acho que iriam ficar mais tranquilas porque n o teria aquela press o de perder peso perder peso Olha a sugest o essa que se tivesse uma pessoa pelo menos em cada turno que fizesse reuni es palestras com essas m es porque quando a m e vai para o canguru a gente observa que ela tem muita d vida ainda elas est o indo muito inseguras e quando chegam l elas tem medo de que aconte a alguma coisa com o beb Acho que tem que ter uma forma de preparar melhor elas para ir para a enfermaria canguru Ent o se tivesse uma pessoa s uma pessoa n o precisava de muito mas que viesse a tarde de manh um hor rio para ela vir fazer essa palestra orienta o com essas m es que v o para o Canguru esse acompanhamento porque elas v o para l nem sempre elas est o bem orientadas entendeu Para ir para l bem orientadinhas acho que seria melhor para elas e para a equipe s vezes a gente vai para o canguru e pergunta certas coisas e elas n o sabem Por exemplo quantas vezes n o sei se voc sabe me responder que elas tem que colocar o beb em canguru na posi o por dia A m e tem que ir pa
160. dade de terapia Acta Paul Enfermagem v 25 n 4 p 490 96 2012 FEBRASGO Federa o brasileira das associa es de ginecologia e obtetricia Maior estudo de prematuridade realizado no pa s 2011 Dispon vel em http www febrasgo org br site p 1867 Acesso em 15 07 2013 FERNANDES M C P BACKES V M S Educa o em sa de perspectivas de uma equipe da estrat gia sa de da fam lia sob a ptica de Paulo Freire Rev Bras Enferm Bras lia v 63 n 4 jul ago 2010 FERREIRA A B H Novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa 3 ed Curitiba Positivo 2004 FIGUEIREDO N M A M todo e metodologia na pesquisa cient fica 3 ed S o Caetano do Sul SP Yendis Editora 2009 FONTANA R T BRIGO L Estudar e trabalhar percep es de t cnicos de Enfermagem sobre esta escolha Esc Anna Nery impr v 16 n 1 p 128 133 jan mar 2011 FORTES GARRIDO J C et al The characterization of noise levels in a neonatal intensive care unit and the implications for noise management Journal of Environmental Health Science and Engineering v 12 n 104 p 2 8 2014 Dispon vel em www ijehse com content pdf 2052 336X 12 104 pdf acesso em 19 09 2014 FRANCO M de P ALVES C P O impacto do M todo M e Canguru no processo de aprendizagem de pr termos de baixo peso revis o da literatura Cad Ter Ocup UFSCar S o Carlos v 22 n 1 p 163 174 2014 FREIRE M H de S et al M todo canguru como
161. de at 2004 parte de este complexo hospitalar e refer ncia para o Estado do Paran no atendimento gesta o de Alto Risco Gestantes HIV e Mulheres V timas de Viol ncia Sexual Realiza atendimento m dio de 850 pacientes em Obstetr cia e Emerg ncia Obst trica com aproximadamente dois mil partos por ano HC 2013 Na estrutura da UMRN encontra se a UTIN que disp em de 25 leitos ativos para o Estado distribu dos desde mar o de 2014 em 10 leitos de UTIN 10 leitos de UCINCo e cinco leitos de UCINCa todos em na mesma unidade de internamento A demanda caracter stica da UTIN predominantemente de RN pr termos e de baixo peso com transtornos perinatais portadores de anomalias cong nitas com necessidades de cirurgias diversas al m de RN de m es diab ticas isoimunizados e outras patologias H tamb m interna es de RN com riscos sociais que permanecem neste setor at a decis o pela guarda judicial a ser tomada pelo Conselho Tutelar Entre 2011 e 2012 foram internados na UTIN 915 e 597 neonatos respectivamente observa se que aconteceram duas greves consecutivas nesse per odo com redu o do n mero de leitos dispon veis na paralisa o de 2012 devido ades o dos servidores ao movimento HC 2013 A UTIN foi totalmente reformada no ano de 2004 e projetada para atender 50 pacientes em uma rea f sica dividida em sete salas de interna o e mais uma enfermaria anexa a UTIN chamada de Enfermaria Cang
162. de brasileiro 23 2 REVIS O DE LITERATURA Nesse cap tulo de revis o de literatura tipo narrativa s o abordados aspectos relacionados Mortalidade Infantil MI sua visibilidade no mundo no Brasil bem como no Paran e no munic pio de Curitiba A prematuridade e suas peculiaridades como uma das principais causas contribuintes com a MI A import ncia do v nculo entre m e fam lia RN nascido prematuramente As pol ticas p blicas de prote o e promo o da sa de integral da crian a em especial o M todo Canguru explanando seu hist rico a dissemina o mundial desta pr tica de cuidar a proposta brasileira e as vantagens do m todo sobre o desenvolvimento infantil Na sequ ncia relacionadas a esta pr tica de cuidar encontram se a a es de cuidados de enfermagem como diferencial para o melhor desenvolvimento infantil dos RNPT e ou BP E como proposta de protocolo de cuidado fundamentado no MC apontou se a possibilidade de constru o de algoritmos como instrumentos para organiza o e ordena o do processo de cuidar em Enfermagem 2 1 MORTALIDADE INFANTIL H muitas d cadas a Mortalidade Infantil MI embora em redu o em grande parte dos pa ses representa um problema mundial de sa de p blica Diante desta situa o v rios projetos e pol ticas p blicas foram desenvolvidos a fim de reduzir os indices de MI No ano 2000 a Organiza o das Na es Unidas ONU reuniu se com 191 na es e ap s a
163. de de orienta o da rotina hospitalar a esta m e de responsabilidade da equipe da UTIN e tamb m pela din mica deste setor ser diversa da UTIN conveniente que seja discutida a possibilidade de uma casa de apoio para esta clientela Ainda como sugest o das participantes h necessidade de rever a perman ncia ininterrupta da m e na UCINCa uma vez que em outros centros onde existe o MC as m es podem sair da Enfermaria Canguru e dormir uma noite em casa com retorno no dia seguinte como medida de diminui o do estresse Percebeu se a preocupa o com o conforto ps quico e emocional das m es e a apropria o do cuidar humanizado estendido a fam lia No entanto esta UTIN viabiliza a sa da da m e desde que pr acordada com a enfermeira da unidade este fato parece ser desconhecido por alguns membros da equipe de enfermagem Talvez isso n o fosse na poca da coleta dos dados da compreens o de todos os funcion rios pois devido falta de pessoal e de supervis o de enfermagem 24h cont nua contrariando a recomenda o do m todo as orienta es sobre poss veis sa das n o eram enfatizadas e nem t o pouco incentivadas pelas enfermeiras A falta de recursos humanos nas UTIN uma realidade vivenciada por diversos servi os Souza e Ferreira 2010 verificaram que o d ficit de funcion rios na UTIN sobretudo na enfermagem prejudica a qualidade e acarreta sobrecarga de trabalho restringindo a atua o profissiona
164. dentes e viol ncia contra a mulher crian a e adolescentes Pesquisas apontam que o nascer prematuro implicar ao neonato elevada chance de sofrer complica es e problemas cr nicos tanto f sicos quanto mentais ao longo da vida BRASIL 2011a NASCIMENTO 2011 Desta maneira o RNPT e ou BP necessita de condi es espec ficas de cuidado para a sua sobreviv ncia e qualidade de vida A UTIN o ambiente que deve oferecer um tratamento seguro com profissionais capacitados para prover o suporte de vida necess rio at que o neonato apresente condi es para alta hospitalar com seguran a Estudos nesta rea s o bastante recentes em compara o com os demais ramos da medicina Por m grandes avan os j foram observados na terap utica neonatal a fim de melhorar a sobrevida dos RNPT e ou BP e esses n o visam apenas entreg los com vida aos seus pais TRAGANTE CECCON FALC O 2010 mas a preven o das sequelas e iatrogenias que culminam com a determina o de melhor qualidade de vida para a crian a e sua fam lia Apesar de a neonatologia ser uma rea recente da medicina no ano de 1907 o m dico franc s Pierre Budin apontou em seu livro The Nursling traduzido como O lactente a import ncia dos cuidados com a manuten o t rmica do RN a antissepsia como preven o de infec es e o incentivo ao aleitamento materno 19 BUDIN 1907 temas que permanecem atuais e relevantes nas discuss es que envolvem o
165. discutir os crit rios de elegibilidade maternos e do RN para o inicio da 2 etapa descrever quais s o as a es de enfermagem na UCINCa e condutas maternas discutir e descrever as normas na UCINCa Abriu se ent o para a discuss o e por sugest o do grupo optou se em trabalhar al m dos pontos acima levantados os protocolos de acolhimento banho peso higiene e troca de fralda utiliza o da glicose 25 antes de procedimentos dolorosos sondagem g strica e posi o canguru mesmo que estes n o se concretizassem para a finaliza o do mestrado mas reconhecendo a necessidade de uma padroniza o desses cuidados como visualizados nos discursos Levantados os pontos chaves para discuss o 2 etapa do Arco de Maguerez foram eleitos os temas banho peso troca de fralda sondagem g strica e uso da glicose 25 a serem problematizados no encontro seguinte e foi solicitada ao grupo leitura pr via sobre as tem ticas para a problematiza o dos pontos chaves e constru o de uma padroniza o na rotina e posterior constru o dos algoritmos 70 Na segunda oficina cada ponto chave banho peso troca de fralda sondagem g strica e uso da glicose 25 foi problematizado de maneira a responder Como Quando E por quem s o realizados os procedimentos Essas problematiza es foram sustentadas teorizadas 3 etapa do Arco de Maguerez atrav s do manual t cnico AHRNBP M todo Canguru manual de resid ncia UTIN diretrize
166. dos a discuss o em oficinas educativas na Fase Il desta pesquisa 108 GR FICO 1 A ES PRECONIZADAS PELO M TODO CANGURU E APLICABILIDADE NA PR TICA FONTE A autora 2014 109 Importante ressaltar que para esta pergunta n o havia as op es de marca o de as vezes sempre ou nunca portanto foram consideradas como respostas positivas aquelas cujas a es eram realizadas com uma frequ ncia de pelo menos 50 Esta situa o emergiu de alguns dos respondentes que referiram nem sempre realizar todas as a es eleitas gerando a necessidade de revis o do formato de an lise da pergunta pela pesquisadora Diante da leitura das op es para assinalar alguns entrevistados relataram que tiveram a oportunidade de relembrar v rias a es das quais n o responderam na primeira pergunta e que pela rotina do dia a dia n o relacionavam diretamente tal cuidado pr tica Canguru estas falas refor aram a pertin ncia do formato estruturado desta pergunta A resposta pergunta 2 confirma que apesar do incentivo ao aleitamento materno ter pouca for a de compartilhamento na resposta pergunta 1 e n o ter sido relacionada ao MC sua pr tica mostrou se bastante forte Enquanto foi lembrada por apenas 11 participantes na primeira pergunta apresentou maior percentual 97 dentre os cuidados realizados pela equipe de enfermagem da UTIN igualmente ao acolhimento e incentivo ao toque e redu o de luz
167. dos nos arm rios sala anexa F Sa das dever o ser comunicadas antecipadamente para as E enfermeiras da UTIN E Uso da sala de TV sempre que as m es permanecerem neste ambiente para momentos de descontra o visitas e lazer manter o RN em posi o canguru Para o bom andamento dos cuidados ao RNPT e BP faz se necess ria comunica o eficaz e respeito entre todos os envolvidos Exce es ser o avaliadas e autorizadas pela enfermeira da UTIN FIGURA 13 NORMAS NA UCINCA FONTE A autora 2014 171 172 CONSIDERA ES FINAIS O desenho metodol gico delineado favoreceu o desenvolvimento dos objetivos espec ficos e o alcance do objetivo geral de construir algoritmos de cuidado de Enfermagem fundamentado no MC ainda que a din mica da constru o participativa tenha exigido grande esfor o por parte da pesquisadora para a condu o da pesquisa Esta pesquisa revela mediante as palavras de profissionais de sa de pertencentes equipe de enfermagem de uma UTIN de hospital de ensino de grande porte localizado em Curitiba que h o comprometimento e preocupa o da equipe com a consolida o dos cuidados humanizados preconizados pelo MC desde o acolhimento da fam lia RN da inser o dos pais nos cuidados da minimiza o dos fatores prejudiciais ao RN inerentes ao processo de interna o do respeito s singularidades do RN com a individualiza o do cuidado bem como um olhar hum
168. duz o tempo de interna o tem sido alvo de varios trabalhos e segundo MWENDWA MUSOKE e WAMALWA 2012 possui evid ncias conforme estudo cl nico randomizado desenvolvido no Qu nia cujo objetivo foi determinar o efeito do MC parcial sobre as taxas de crescimento e tempo de interna o hospitalar em crian as de baixo peso Este verificou que o grupo interven o assistidos pelo MC apresentou significativo ganho de peso em 127 compara o ao grupo controle assistidos em m todo convencional incubadoras e ber os sendo assim os RN em uso da metodologia canguru receberam alta hospitalar precocemente Esses achados s o de fundamental import ncia na promo o e incentivo implementa o do MC em outros centros hospitalares uma vez que comprovadamente os RN assistidos pelo MC est o recebendo alta antes dos RN assistidos em unidades convencionais isso confere ao M todo al m da melhora global do RN maior disponibilidade dos leitos de UTIN e consequente redu o de gastos em at 25 em rela o aos leitos UCINCo ENTRINGER et al 2013a Em outro estudo realizado pelo mesmo autor em uma UCINCo UCINCa no estado do Rio de Janeiro que objetivou verificar o impacto or ament rio utilizando o MC no cuidado neonatal concluiu que o MC significa para o SUS uma economia de 16 no per odo de um ano caso todos os RN eleg veis fossem assistidos em UCINCa ENTRINGER et al 2013b Al m de promover a perman ncia do RN aos c
169. e a Coordena o Geral da Sa de da Crian a e Aleitamento Materno o setor do Minist rio da Sa de MS respons vel por propor e coordenar as pol ticas governamentais de aten o sa de da crian a brasileira de zero a nove anos de idade Uma de suas principais atribui es apoiar os estados e munic pios a colocar em pr tica as recomenda es e pol ticas p blicas elaboradas de forma a cumprir os compromissos assumidos pelo Brasil para a prote o e aten o sa de da crian a como os ODM 2000 o Pacto de Redu o da Mortalidade Materna e Neonatal 2004 o Pacto pela Sa de 2006 e o Pacto pela Redu o da Mortalidade Infantil no Nordeste e Amaz nia Legal 2009 BRASIL 20110 O Pacto Nacional pela Redu o da Morte Materna e Neonatal tem como estrat gias a parceria com outras institui es o controle social a garantia de acompanhante para a mulher durante o pr parto parto e p s parto acolhimento nos servi os expans o da aten o b sica vigil ncia e investiga o do bito materno e infantil entre outras a es voltadas a sa de da mulher e rec m nascido BRASIL 2004a A vigil ncia da mortalidade infantil e fetal constitui se a base epidemiol gica para o cumprimento dos demais compromissos em defesa da crian a assumidos pelo governo brasileiro O monitoramento e an lise dessas mortes uma estrat gia para a redu o de sua ocorr ncia pois incentiva a leitura e discuss o da hist ria
170. e procedimentos do Sistema de Informa es Hospitalares do Sistema nico de Sa de SIH SUS Brasil 2000 No mesmo ano em cinco de julho com a Portaria SAS MS n 693 a Aten o humanizada ao Rec m Nascido de Baixo Peso M todo Canguru foi aprovado A partir do reconhecimento da pr tica o MS iniciou um processo de dispers o do m todo com objetivo de estimular a melhoria da qualidade da assist ncia neonatal criando estrat gias de implanta o nas diversas unidades hospitalares do 44 pa s Criados estrategicamente cinco centros de refer ncias nos estados de Pernambuco Rio de Janeiro Santa Catarina Maranh o e S o Paulo respons veis por capacitar instrutores para posterior replica o das capacita es nos seus estados BRASIL 2011b Durante o curso os profissionais foram capacitados para a utiliza o do M todo Canguru seguindo a norma do Minist rio da Sa de com perspectiva interdisciplinar e assim foram habilitados para a humaniza o dos cuidados hospitalares e ambulatoriais gestante pu rpera e ao rec m nascido de risco GONTIJO et al 2010 Em s ntese o MC apresenta como benef cios segundo v rios autores BRASIL 2011a SANTANA et al 2013 SILVEIRA NEVES JANTSCH 2013 gt assist ncia gestante de risco desde o pr natal com foco humaniza o do cuidado Vv acolhimento familiar v fortalecimento do v nculo m e filho que fora afetado por necessidade de hospitaliza
171. e a falta do suporte social s o agrupados como influ ncias psicossociais e entre os fatores sociodemogr ficos que influenciam o parto pr termo figuram a idade materna estado marital condi es econ micas e condi es adversas de moradias PASSINI 2010 Al m de o nascimento prematuro prever grandes esfor os da crian a para condicionamento adapta o e sobreviv ncia vida extrauterina seu impacto econ mico tamb m bastante elevado Nos Estados Unidos s o gastos 26 bilh es de d lares ano com partos pr termos enquanto um RN nascido a termo custa para o governo 3 mil d lares no primeiro ano de vida um RN pr termo gera um custo em torno de 31 mil d lares GILBERT 2006 Quanto mais prematuro o nascimento maior a imaturidade e o esfor o pela sobreviv ncia pois a maturidade dos sistemas corporais est condicionada ao desenvolvimento intrauterino GILBERT 2006 As implica es do nascimento prematuro s o particularmente relevantes para o sistema cerebral respirat rio digestivo e sensorial BRASIL 2011a 2011e Cada rg o tem necessidades espec ficas para seu crescimento e desenvolvimento at atingir em condi es essenciais a idade do termo superior a 37 semanas de gesta o o que acontece de maneira normal e esperada no ambiente uterino por serem livres de ru dos est mulos sensoriais e fatores estressores 29 Quando este processo interrompido pelo nascimento o c rebro imaturo recebe
172. e compromissos TRAVESSO Y PEZ 2007 Frente ao conhecimento expresso pelos participantes e o confronto entre o saber te rico e a execu o pr tica dessas a es procurou se conhecer a signific ncia dos cuidados humanizados realizados por estas profissionais direcionadas ao RNPT e ou BP PERGUNTA 3 Em sua opini o qual a import ncia desses cuidados humanizados propostos pelo M todo Canguru para o RNPT e ou BP Nessa pergunta a entrevistada era solicitada a falar sobre qual significado atribui ao cuidado preconizado pelo MC com o RNPT e ou BP Intentou se identificar o grau conhecimento e execu o por parte do profissional de enfermagem do cuidado humanizado e seus efeitos promotores para o desenvolvimento infantil das crian as assistidas na UTIN Nesta quest o ap s diversas leituras e an lise das respostas com o aux lio do Qualiquantisoft elegeram se 86 ECH das quais se identificou por crit rios de inclus o as IC QUADRO 6 e com o agrupamento de express es semelhantes foram originadas cinco categorias para a elabora o dos DSC 115 Categoria Ideias Centrais Favorece o crescimento e reduz riscos para o beb desenvolvimento do RN reduz danos cerebrais ganho de peso mais r pido Favorece v nculo RN fam lia promove conforto emocional parceria dos pais no cuidado acolhimento familiar aproxima o f sica entre pais e RN toque adapta o do RN com a m e
173. e cuidado no MC acarretando em conflitos interpessoais por diverg ncias nas orienta es e a es pr ticas inexist ncia de trabalho de educa o permanente em servi o entre outros Apesar dessas fragilidades relatadas verificam se esfor os dos profissionais de enfermagem em manter o cuidado humanizado com qualidade entendendo a import ncia da inser o familiar no processo terap utico assumindo a corresponsabilidade no desenvolvimento infantil das crian as assistidas Esta atitude que transp em as dificuldades faz a diferen a na qualidade do cuidado mas entende se que n o basta ter uma equipe de enfermagem numericamente adequada deve se atentar para o acompanhamento da mesma para o conhecimento de suas necessidades e expectativas com rela o ao que desenvolve para sua sa de f sica e emocional 174 Ressalta se diante desta perspectiva a import ncia do papel e das fun es do Enfermeiro com rela o ao cuidado humanizado preconizado pelo MC Este profissional assume desempenho importante na determina o da qualidade do servi o no planejamento das a es direciondas ao prematuro no subs dio para o cuidado com foco na integralidade e na humaniza o do cuidadodo RNPT e BP na cria o de v nculo com os familiares na elegibilidade materna para a participa o da d ade nas tr s etapas do m todo na motiva o da equipe para o cuidado humanizado na educa o em servi o nas sensibiliza es cont nuas p
174. e dispon vel em sanar as d vidas e discutir os medos sempre que estes aparecerem Estudo realizado em uma UTIN na Fran a envolvendo 60 pais revelou que quando h intera o atrav s da comunica o efetiva entre pais e profissionais da equipe e atitude solid ria da equipe de enfermagem com os pais e beb s s o oportunizadas a redu o no n vel de estresse sofrido por esses pais que reconhecem essas atitudes dos profissionais como pr condi es necess rias para o desenvolvimento da cria o de v nculo e seguran a para iniciar os cuidados com seus filhos GUILLAUME et al 2013 Nessa rela o equipe de enfermagem por estar mais tempo ao lado do RN assume papel fundamental para a adapta o dos pais que se veem em um 94 ambiente desconhecido diante da situa o inesperada do internamento do filho O estabelecimento de uma rela o saud vel entre equipe fam lia favorece aos pais um melhor enfrentamento do parto prematuro e promove condi es de assumir a maternidade e paternidade mesmo longe das condi es esperadas LUCAS et al 2009 Duarte et al 2010 acenam para o mesmo sentido ao apontar que o aprendizado dos familiares por ocasi o da interna o servir como base para a continuidade do cuidado quando o beb estiver em casa reconhecem a import ncia da integra o entre a equipe e a fam lia para que este processo de trocas aconte a A chegada de um RN altera toda a din mica familiar quando este
175. e do status nutricional da m e Evid ncias t m apontado que a car ncia ou precariedade da aten o sa de da mulher contribuem para um alto n mero de mortes neonatais UNICEF 2009 Deste contexto emerge a discuss o da mortalidade perinatal os bitos que ocorrem entre a 22 semana de gesta o e o 6 dia de vida ap s o nascimento que tem como determinantes causas ligadas a m e como problemas relacionados gesta o diabetes e hipertens o gestacionais ou agravados por ela problemas card acos ou respirat rios na mulher parto anormalidades cong nitas o retardo no 25 crescimento intrauterino RCIU a prematuridade o baixo peso ao nascer os quais podem al m de outros fatores etiol gicos serem advindos das infec es relacionadas gestante em especial a urin ria bitos portanto que se relaciona com a qualidade da assist ncia nos servi os de sa de do planejamento familiar ao pr natal e parto demonstrando a import ncia da aten o ao pr natal e ao nascimento para a redu o da mortalidade infantil no Brasil BRASIL 2004a A sa de e vida da crian a est o evidentemente relacionadas ao acesso e qualidade do atendimento mulher em seu processo gestacional de pr parto parto e p s parto sobretudo imediato Acerca do acesso das gestantes maternidade a UNICEF 2009 afirma que em muitas regi es em desenvolvimento aproximadamente uma em cada quatro gestantes n o recebe uma visita
176. e dos pais e familiares nesse ambiente assustador e desconhecido ROCHA FERREIRA 2013 A import ncia do acolhimento reflete no desenvolvimento das rela es de respeito entre equipe e fam lia e comportamento dos pais durante o per odo de interna o ao seu filho Esta equipe respons vel por acolher esses pais na primeira visita orientar as rotinas de entrada na UTIN orientar quanto ambienta o apropriada para o melhor desenvolvimento do RN aproximar os pais no contato com seu filho esclarecer a import ncia do toque ao RN internado para a forma o do v nculo e juntamente com a equipe multiprofissional procurar manter os pais informados quanto ao estado geral do seu beb procurando 54 transmitir otimismo durante o per odo de interna o do RN sanar as d vidas que forem surgindo e diminuir as angustias que este per odo promove envolvendo os num processo de educa o em sa de Na promo o do contato pele a pele a equipe de enfermagem o elo de aproxima o da d ade capaz de transmitir seguran a para o in cio da forma o desse v nculo afetivo MILBRATH et al 2011 o profissional habilitado para o manuseio delicado do RN e que possui o preparo em atender o RN diante da possibilidade de desestabiliza o moment nea durante a retirada da incubadora A coloca o do RN no contato pele promove uma maior aproxima o dos pais RN promove estabilidade t rmica do RN e propicia ao RN a organiza o ce
177. e estar anexa ou pr xima UTIN e assume a integralidade dos cuidados ainda sob supervis o de uma equipe multidisciplinar Para a perman ncia da d ade nesta enfermaria existem crit rios de elegibilidade para a m e e para o RN A m e por sua vez deve manifestar o desejo em participar estar dispon vel para aprender a cuidar do seu filho ainda bastante prematuro e ser capaz em reconhecer os sinais de stress e as situa es de risco do RN Para o RN ser transferido para a UCINCa deve estar clinicamente est vel com nutri o enteral plena e apresentar um peso m nimo de 1 250g BRASIL 2011a 46 Neste espa o incentivada a posi o canguru pelo maior tempo poss vel em que seja agrad vel para a d ade e para que esse internamento seja bem sucedido deve haver um preparo satisfat rio com as m es na primeira etapa estas devem ter disponibilidade de tempo e rede social de apoio BRASIL 2011 A 3 Etapa caracteriza se pela alta hospitalar e acompanhamento ambulatorial individualizado Ap s a perman ncia dos pais na Enfermaria Canguru permite se que o RN receba alta com 1 600g desde que a m e esteja psicologicamente motivada e apresente seguran a em cuidar do filho no domicilio Para a efetiva o da alta o RN deve apresentar um ganho ponderal adequado durante tr s dias consecutivos e suc o efetiva em peito materno assegurado aos pais o atendimento na unidade hospitalar de origem a qualquer momento e o acompanh
178. ecimento do MC no cen rio do estudo DSC5 Categoria B Promover Educa o em Servi o Eu acredito que para melhorar esse m todo canguru tem que ter a participa o de todo mundo A equipe precisa estar mais preparada a incentivar o m todo esse momento de escutar o profissional muito importante Eu acho que promover conversas com os profissionais realizar reuni es falar com todos e perguntar sugest es antes at de tomar algumas posturas o que precisa est faltando A gente est na pr tica e na linha de frente As vezes falta vir perguntar para n s O que acham Na teoria fica muito bonito mas na hora que a gente tem que colocar tudo na pr tica ent o falta isso conversar e n o chegar e falar Porque quando vem para n s as regras vem como imposi o A partir de agora assim Da mesma forma que feita na quinta feira a reuni o com as m es com a assistente social que antes tinha com as psiquiatras seria uma coisa legal promover entre a equipe Fazer uma mesa redonda conversar mais com a equipe Essas rodas de conversa como tiveram agora na visita MS isso uma coisa que tem que ter sempre com frequ ncia e n o s sobre o canguru mas tamb m sobre outros assuntos n o podem ser esquecidas N o precisa ser uma coisa formal Ah l na sala mesmo vamos falar sobre isso Se tiver duvida vamos perguntar colocar como est sendo feito isso como est sendo feito aquilo do contr rio se estou fazendo
179. egunda etapa do MC na UCINCa e a condi o de aleitamento materno torna se fator determinante no processo de alta hospitalar como j demonstrado no DSC anterior Situa o que pode gerar sentimento de frustra o na m e por n o conseguir amamentar aumentar sua sensa o de inaptid o para cuidar do filho prematuro e no profissional sentimento de frustra o em n o poder contribuir diante da dificuldade relatada nesse processo de pr alta hospitalar Embora durante o processo de internamento do filho na UTIN a m e seja estimulada a lacta o e amamenta o os transtornos decorrentes desse per odo associados aos longos per odos de interna o do RN e a demora no est mulo de su o ao peito materno pelo RNPT e ou BP devido s condi es cl nicas acarretam em baixa produ o l ctea materna e reflexos orais incompletos Estas situa es dificultam o aleitamento materno exclusivo e exigem grandes esfor os da m e e da equipe de sa de em manter a amamenta o SCOCHI et al 2010 Fujimori et al 2010 ponderam que a amamenta o nem sempre se concretiza como uma experi ncia positiva mostrando se muitas vezes como um fardo pela obriga o pela cobran a da sociedade e pelos m ltiplos pap is que a mulher desempenha como m e e mulher Estudo realizado por Paiva et al 2013 com m es de RNPT mostrou que as informa es recebidas pela equipe de sa de sobre aleitamento materno principalmente equipe de enferm
180. eia dial tica da a o reflex o a o ou a pr tica teoria pr tica Tem se como ponto de partida a realidade pr tica com a finalidade de conduzir os participantes reflex o sobre suas a es e mediante a problematiza o das mesmas propor solu es para seus problemas BERBEL 2012 Optou se pela Metodologia da Problematiza o por ser um m todo conhecido pelos participantes e que privilegia a rela o entre os conhecimentos pr vios e a observa o da realidade uma metodologia cr tico reflexiva no ensino aprendizagem adequada para a pesquisa cient fica qualitativa cuja aplicabilidade vem ao encontro da proposta da constru o dos algoritmos BORDENAVE PEREIRA 2004 3 2 CEN RIO DO ESTUDO o campo social A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN cen rio deste estudo faz parte de um hospital de ensino de grande porte localizado na capital Paranaense que titulado como Hospital Amigo da Crian a IHAC desde 1995 e refer ncia estadual no M todo Canguru com t tulo conquistado em 2014 na vig ncia da coleta de dados desse estudo O Hospital de Cl nicas da Universidade Federal do Paran HC UFPR tem como miss o Ser refer ncia de excel ncia na forma o de profissionais de sa de na aten o a sa de na inova o tecnol gica e sustentabilidade atendendo com inser o e integra o na rede de servi os de sa de e nas necessidades da popula o HOSPITAL DE CL NICAS UFPR 2013
181. eight infants at the age of 6 or 8 years PediatrNeonatol v 49 p 13 8 2008 MWENDWA A C RN MUSOKE R N WAMALWA D C The impact of partial kangaroo mother care on growth rates and duration of hospital stay of low birth weight infants at the Kenyatta National Hospital Nairobi African Journals online v 89 n 2 2012 Dispon vel em http Awww ajol info index php eamj issue view 10118 Acesso em 03 09 2014 190 NASCIMENTO D J Federa o Brasileira das Associa es de Ginecologia e Obstetr cia Come a maior estudo sobre prematuridade j realizado no pais 2011 Dispon vel em http www febrasgo org br acesso em 14 06 2013 NASCIMENTO L do et al Percep o e atua o da equipe de enfermagem frente ao rec m nascido pr termo desorganizado Revista Baiana de Enfermagem Salvador v 27 n 1 p 21 30 jan abr 2013 NYQVIST K H et al Towards universal Kangaroo Mother Care recommendations and report from the First European conference and Seventh International Workshop on Kangaroo Mother Care Acta Paediatr v 99 n 6 p 820 26 Epub 2010 Disponivel em http Awww ncbi nim nih gov pubmed 20219044 Acessoem 25 07 2013 OLISCHAR M et al The early prediction of neonatal morbidity and mortality in singleton small for gestational age infants with a birthweight lt 1 500 g The Central European journal of Medicine v 125 n 13 14 p 386 392 2013 OLIVEIRA M M C et al Aplica o do processo de re
182. eitamento materno e m todo canguru de maneira semelhante a esta pesquisa a associa o do MC apresentou se baixa somente 33 lembraram o aleitamento materno como a o integrante do MC e apenas 27 6 acreditam que o MC aumenta as taxas de aleitamento materno Igualmente estudo realizado por George 2013 revelou que apenas 38 6 dos entrevistados da equipe de enfermagem associaram o MC com amamenta o eficaz Apesar da pouca associa o do aleitamento materno com o MC o DSC revela grande conhecimento da equipe quanto aos benef cios do leite materno e amplo incentivo proporcionado s m es para que estimulem a mama visando produ o l ctea favorecendo posteriormente o aleitamento materno Entende se que o leite materno supre as necessidades alimentares do RN at sexto m s de vida sendo indispens vel inclus o de outros complementos alimentares Al m de proteger as vias respirat rias e gastrointestinais favorece um ganho de peso adequado livre de contamina o propicia de forma natural o v nculo e afeto e promove a prote o imunol gica do RN VELOSO ALMEIDA 2009 Com a estimula o do aleitamento materno ou da oferta do leite cru ordenhado os profissionais acreditam diminuir as infec es e enterocolites decorrentes da manipula o do leite proveniente do banco de leite Estudo realizado por Santana et al 2013 corrobora com os achados desta pesquisa pois a equipe de enfermagem acredita que a oferta do leite
183. elecer la o afetivo com o beb Segundo o Minist rio da Sa de n o tem uma idade espec fica para iniciar a posi o canguru N o existem regras a crian a precisa estar est vel Para n s aqui UTIN a nica coisa que tem que cuidar se o beb est est vel desde que ele esteja est vel mantendo a temperatura bem controladinho Ent o qualquer idade ele pode ir para o colinho da m e para ficar na posi o canguru A medida que for liberado pelo m dico a posi o canguru tem que orientar a m e para estimular favorecer o contato da m e com o beb Por o beb com a m e mesmo praticar a posi o canguru Ofertar para o pai tamb m se ele quer fazer ele pode fazer Para ter uma liga o um v nculo desde o inicio Demonstrar ou explicar os benef cios da posi o canguru pois se n o faz isso depois elas n o se apegam mais ao beb Esse contato pode ser usado tanto para m e quanto para o pai eu gosto quando os pais fazem tamb m e tem alguns casos que at irm os e av s fazem canguru tem vontade Os pais s o importantes muito importantes Mas primeiro tem que preparar a m e que da eles acompanham mais A crian a se sente acolhida e isso faz bem para a fam lia Eu acho assim Temos que incentivar bastante os pais a mexer nele RN ali dentro da incubadora a trocar Para ir aprendendo e come ar a ter seguran a desde aqui de dentro 1 fase e dar condi es para a m e ficar com este beb l
184. em maior ades o ao aleitamento materno quando o RN colocado em contato pele a pele na primeira hora de vida estudo recente da pesquisa Nascer no Brasil que contou com 266 maternidades que representam 83 dos partos do pa s revelou baixa ades o a esta pr tica apenas 16 1 colocam o RN no contato pele a pele na sala de parto mesmo nos hospitais certificados com o t tulo Hospital Amigo da Crian a apenas 24 o que sugere baixo conhecimento e ader ncia as boas pr ticas cl nicas MOREIRA et al 2014 Estudo realizado no Rio de Janeiro demonstrou que o custo nas UCINCa foi 25 menores dos que os custos de uma UCINCo Este estudo propiciou um novo olhar na dissemina o e amplia o dos leitos cangurus no Brasil ENTRINGER et al 2013a Para a continuidade e sucesso dos objetivos propostos pela pr tica canguru faz se necess rio que os atores disseminadores dessa pr tica principalmente a 49 equipe de enfermagem se apoderem dos conhecimentos que envolvam a fisiologia e desenvolvimento dos RN bem como suas necessidades de cuidado desenvolvam habilidades e compet ncias para o cuidar humanizado favore am um ambiente apropriado ao desenvolvimento do RN favore am a promo o de cuidados centrados na fam lia viabilizando aos pais o in cio de uma vincula o por meio dos cuidados realizados aos seus filhos E principalmente que a equipe esteja dispon vel a lan ar seu olhar n o somente ao RN hospitalizado mas para a fam
185. emente Quem deve realizar o acolhimento aos pais e Algoritmo realizado pela enfermeira do plant o o familiares ACOLHIMENTO DOS m dico era chamado por m nem PAIS sempre estava presente BANHO DO O banho era estipulado em 1x na Deve ser semanal Algoritmo RN semana por m esta rotina n o estava RN maior que 2500g pode realizar o banho mais 1vez BANHO sendo cumprida na semana Na UTIN Realizado diariamente Porque o Banho na UCINCa s o 2x na semana e na independente do peso semanas de UTIN 1vez na semana gesta o e condi o cl nica do RN Pode se utilizar sabonete Na UCINCa Duas vezes na semana Em uso de oxig nio como proceder Na presen a de cateter central realiza banho de imers o PESO DO RN O peso era realizado no per odo da Retira se o RN da VM para a pesagem Algoritmo manh colocando o RN sobre o cueiro Em uso de CPAP desconecta do respirador PESO na balan a Retira se o sensor do Ox metro N o havia consenso entre os turnos nas desconex es de equipo CPAP ventila o mec nica etc HIGIENE E Atroca de fralda era realizada Existe a necessidade de troca de 3 3 horas Algoritmo TROCA DE frequentemente de 3 3h n o O RN em sono profundo deve ser verificado a HIGIENE E TROCA DE FRALDA DO respeitando a individualidade do RN necessidade de troca de fralda FRALDA RN O dec bito lateral n o era utilizado RN de ber o a troca de fralda seguir o mesmo como rotina crit
186. emete import ncia de capacita es com evid ncia de que cuidados realizados com conhecimento fundamentado cientificamente podem surtir efeitos positivos sobre mudan as de condutas pois esta profissional passou a reproduzir com convic o uma pr tica que antes n o acreditava 102 V rios s o os cuidados diferenciados propostos pelo MC ao RNPT e ou BP Quando esses cuidados s o executados com conhecimento respeitando as individualidades e limita es do RN expressam uma corresponsabilidade da equipe de sa de no desenvolvimento infantil dessa crian a DSC1 Categoria E Incentivo ao Aleitamento Materno A m e quando come a amamentar importante tamb m fazer as observa es de rotina Tem que orientar como que vai proceder a essa situa o O encaminhamento ao banco de leite A vai falando para ela m e voc tem leite Orienta para ela ir preparando o peito Ela fica meio perdida e fala N o desceu o leite ainda A voc explica que depende se parto normal ou cesariano Orienta para ir fazendo massagem no peito para que o leite v descendo Vai vendo se tem leite As primeiras gotinhas O primeiro leitinho A vai poder dar para ele quando ele come ar alimentar Mesmo que por gavagem Eu pego aquela seringa de 1ml e pingo na boquinha do beb como se fosse uma vacininha e ela fica toda feliz e se estimula a tirar mais acha que o leite dela importante A gente orienta quanto ordenha e
187. empo de interna o e prepara os pais para o momento da alta hospitalar No entanto nem sempre voc ser diretamente beneficiado com o resultado da pesquisa mas poder contribuir para o avan o cient fico Comit de tica em Pesquisa do Setor de Ci ncias Rubricas Participante da Pesquisa e ou respons vel legal Rua Pe Camargo 280 2 andar Alto da Gl ria Pesquisador Respons vel Orientador _ _ 200 Tel 41 3360 7259 e mail cometica saude ufpr br f Os pesquisadores Prof Dra M rcia Helena de Souza Freire professora e orientadora do Programa de P s gradua o de Enfermagem Mestrado Profissional fones 41 3361 3769 ou 9834 1888 marcia freire ufpr br e a Enf MSc Alessandra PatriciaStelmak fones 41 3018 8208 ou 8864 5170 stelmak pop com br respons veis por este estudo poder o ser contatados Av LotharioMeissner 632 bloco did tico Il Jardim Bot nico para esclarecer eventuais d vidas que o senhor a possa ter e fornecer lhe as informa es que queira antes durante ou depois de encerrado o estudo 9 A sua participa o neste estudo volunt ria e se voc n o quiser mais fazer parte da pesquisa poder desistir a qualquer momento e solicitar que lhe devolvam o termo de consentimento livre e esclarecido assinado h As informa es relacionadas ao estudo poder o ser divulgadas em relat rios ou publica o isso ser feito sob a forma codificada par
188. enfermagem Esc Anna Nery v 14 n 2 p 284 92 abr jun 2010b ARRIVABENE J C TYRREL M A R M todo m e canguru viv ncias maternas e contribui es para a enfermagem Rev Latino Am Enfermagem Ribeir o Preto v 18 n 2 p 130 36 2010 ARRU A M et al Caracteriza o da morbimortalidade de rec m nascidos internados em unidade de Terapia intensiva neonatal Rev Enferm UFSM v 3 n 1 p 86 92 jan abr 2018 AULER F DELPINO F S Terapia nutricional em rec m nascidos pr termos Revista Sa de e Pesquisa v 1 n 2 p 209 216 2008 AURELIO F S TOCHETTO T M Mensura o do ru do em uma unidade de terapia intensiva neonatal Acta Pediatr Port v 41 n 2 p 64 8 2010 177 AXELIN A et al Oral glucose and parental holding preferable to opioid in pain management in preterm infants Clin J Pain v 25 n 2 p 138 45 2009 AZEVEDO V M G de O DAVID R B XAVIER C C O Cuidado mae canguru em rec m nascidos pr termo sob suporte ventilat rio avalia o dos estados comportamentais Rev Bras Sa de Mater Infant online Recife vol 11 n 2 p 133 138 abr jun 2011 Dispon vel em lt http dx doi org 10 1590 S1519 3829201 1000200004 gt Acesso em 06 10 2013 BALBINO A C et al Rec m nascido pr termo respostas comportamentais ao Manuseio da equipe de enfermagem Rev Enferm UERJ Rio de Janeiro v 20 esp 1 p 615 20 Dez 2012 BAQUERO R V A Empoderamento i
189. entes experi ncias de vida diferentes processos educacionais diferentes e mesmo na vig ncia de protocolos de cuidados ter o diferentes olhares sob o cuidado dispendido a m e e ao RN Observou se que alguns profissionais que entendem este ambiente como cansativo apresentam na UCINCa olhar e atitude mais humanizada sobre a figura materna assumindo em alguns momentos os cuidados ao RN para favorecer o descanso da m e visto que as mesmas permanecem semanas longe de casa e do conv vio familiar Em contrapartida outros profissionais entendem que as necessidades de cuidados do RN na UCINCa s o de responsabilidade nica e exclusiva da m e adotando posturas de resist ncia a figura materna e ao pr prio cuidado ao RN Esses embates s o geradores de conflitos e necessitam de discuss es reorganiza es e planejamento na busca de equil brio Em estudo sueco com objetivo de investigar a experi ncia materna no MC com RN que receberam esta estrat gia continuamente desde a interna o at o momento da alta da UTIN Blomqvist e Niqvist 2011 perceberam atrav s das falas maternas a pr tica como desgastante principalmente nos cuidados noturnos mas que n o deixariam de faz lo Outro ponto de reflex o que o discurso traz refere se ao tempo de aleitamento materno dos RNPT e ou BP que iniciam a suc o no peito Verifica se a dificuldade e inseguran a das entrevistadas em manter o RN em peito materno em livre demanda por ente
190. entiva da dor do RN h mais de 20 anos Estudos comprovam a efetividade desta solu o na tranquiliza o e organiza o do RN frente a procedimentos dolorosos SILVA CHAVES CARDOSO 2009 Em outro estudo desenvolvido por Axelin et al 2009 demonstraram que o uso da glicose oral em pr termos durante os procedimentos de aspira o endotraqueal e pun o de calc neo muito eficaz diminuindo a pontua o dos scores de dor em neonatos A conten o outra medida amplamente utilizada em RN principalmente em menores de 10009 quando os controles respira o degluti o suc o s o prejudicados por imaturidade dos sistemas e contra indica a solu o de glicose Esta postura o promove seguran a e uma auto organiza o semelhante ao ambiente 101 intrauterino conforto e bem estar que conduz a respostas psicol gicas e comportamentais de atenua o de dor no neonato FALC O SILVA 2008 O RN deve ser confortado no ninho como foi expresso no DSC a fim de obter limita es do seu corpo A mudan a de dec bito deve ser proporcionada com sutileza atendendo prontamente aos sutis sinas de desorganiza o do RN Quando ocorre a desorganiza o e agita o do RN proporcionalmente ocorre um gasto energ tico o que pode retardar o ganho de peso e consequente alta do RN GA VA MARQUESI ROSA 2010 Outro cuidado apontado no DSC e nao encontrado em outros estudos an logos refere se ao cuidado de falar antes de tocar o R
191. entre outros no entanto de maneira nica e individualizada Isto significa que muito embora se tenha que padronizar no caso nortear o cuidado pois diferentes condutas podem afetar a qualidade na assist ncia este dever ser adequado s necessidades individuais A necessidade de constru o de protocolos relacionados s a es do MC tamb m foi recomendada em revis o de literatura realizada por Freire et al 2014 onde apontam a norma da aten o humanizada como norteadora para implanta o do MC por m avaliam que os servi os devem adequar suas a es de cuidados baseados em suas possibilidades de mudan as atrav s de protocolos institucionais pr prios O discurso clarifica que existem profissionais que n o gostam de trabalhar com a d ade assim como existe aqueles que se identificam com o trabalho materno educativo e apresentam maior facilidade nas flexibiliza es das a es na UCINCa 140 Pereira et al 2013b sinalzam que o Enfermeiro deve desenvolver compet ncias interpessoais para subtrair e direcionar as potencialidades de cada profissional da equipe interessante perceber cada membro da equipe como profissional emergente produto de um contexto de rela es sociais e entender que a subjetividade de cada individuo profissional de constructo hist rico e social Nesta tica pode se entender que a equipe de enfermagem composta por indiv duos que trazem consigo contextos hist ricos culturais difer
192. eonatal Individualized Developmental Care and Assessment Program NIDCAP O NIDCAP engloba a es de redu o de ru dos luminosidade manuseio entre outras al m de propiciar per odos de descanso e com isso diminuir o estresse do ambiente GASPARDO MARTINEZ LINHARES 2010 Nascimento et al 2013 em estudo realizado em UTIN de Minas Gerais afirmam que os profissionais de enfermagem reconhecem os est mulos ambientais como maiores estressores e motivo de desorganiza o dos RN e que utilizam de mecanismos para minimizar esses efeitos Outra medida que proporciona o conforto e a organiza o do RN a coloca o do RN em posi o canguru Nesta pesquisa 83 dos respondentes afirmam que incentivam e colocam o RN em posi o canguru Neste caso n o foi avaliado a periodicidade do incentivo posi o como tamb m a aceita o por parte materna Em um estudo realizado no Distrito Federal com objetivo de descrever a pr tica da posi o canguru verificou se que a posi o ainda bastante falha na primeira etapa muitas vezes por fatores de medo e inseguran a materna ou pouco incentivo da equipe de enfermagem consequentemente na 2 etapa nesse mesmo estudo verificou se pouco aumento da pr tica da posi o Contrapondo esses achados constatou se em pesquisa realizada em sete hospitais p blicos de Salvador onde quatro implantaram o MC a posi o canguru 112 aparece como a o mais incentivada pelos profissionais de
193. er utilizada a partir do ano 1979 no Instituto Materno Infantil na Col mbia Bogot em virtude das superlota es nas UTIN com insufici ncia de incubadoras indispens veis para a manuten o da temperatura corp rea dos RN pr termos levando a altos ndices de mortalidade infantil e tamb m ao desmame precoce Neste contexto os m dicos Dr Reys Sanabria e Dr Hector Martinez sugeriram as m es de RN pr termos e ou com baixo peso ao nascer que os colocassem contra o peito no contato pele a pele na tentativa de sobreviv ncia mantendo os aquecidos facilitando o aleitamento materno BRASIL 2002b Esta estrat gia de cuidado veio mais tarde a se chamar M todo M e Canguru MMC termo utilizado em refer ncia s esp cies dos cangurus marsupiais nas quais as f meas carregam suas crias prematuras em uma bolsa at completarem a gesta o com a finalidade de manter o aquecimento e alimenta o para o fortalecimento e amadurecimento de seus filhotes MARTINS SANTOS 2008 Esse novo m todo de cuidado ao RNPT que aponta benef cios como maior vincula o entre m e filho incentivo ao aleitamento materno melhor controle t rmico diminui o do tempo de interna o e seguran a dos pais para o momento da alta hospitalar foi aos poucos sendo difundido em v rios hospitais colombianos e rapidamente ultrapassou fronteiras vindo a ser conhecido mundialmente CHARPAK CALUME HAMEL 1999 Com esta motiva o os m dicos Dr
194. es para fora da sala e elas ficam ali no corredor olhando n o precisa elas passar por isso Eu j tinha dado essa ideia numa roda de conversa esbarra na CCIH porque as m es n o s o da mesma sala de cuidado Mas as m es j s o orientadas a ficarem s s com os seus beb s desde que n o seja nenhuma restri o a rea n o tem porque n o ficar isso iria melhorar o nosso trabalho nas salas n o iam ficar empilhadas de m es na verdade olhando s vezes o que a gente est fazendo com o outro acho que ia facilitar na hora das emerg ncias eu continuo nessa tecla que tem que ter um espa o para as m es estrutura para as m es tem que ser melhorada Ali na enfermaria canguru a dificuldade que a gente sente a falta de pessoal de equipamentos mais a falta de pessoal mesmo tem que melhorar de forma geral Teria que ficar uma pessoa permanente mas imposs vel Tendo a enfermagem 24h dentro da sala canguru as m es poderiam ter o direito de sair passar uma noite em casa essa noite a crian a atendida pela enfermagem e a m e vai descansar N o fica na press o que vai ter que ficar ali 2 3 meses Porque se a crian a vai com um peso muito baixo junto com m e na sala canguru uma press o muito grande sabendo que vai ficar ali dia e noite e que vai deixar o marido filho l em outro lugar e n o vai poder sair Vai receber visita do marido do filho da m e e ela n o pode sair E o que acontece em outros lugares
195. esta pesquisa concluem que o trabalho em sa de com foco na Pol tica de Humaniza o como acontece no M todo Canguru transp em com sua complexidade os limites e dificuldades apresentados nos cursos manuais e normas institucionais constituindo se em um desafio significativo para aqueles que a executam Sem d vida os programas e ou pol ticas de sa de que visam a Humaniza o s o fundamentais para a determina o da mudan a paradigm tica do cuidado para al m do tecnicismo e mecanicismo imposto por anos de evolu o dos processos de trabalho em UTIN No entanto n o exime os gestores da necessidade de proverem as condi es de trabalho necess rias aos setores de alta tecnologia e complexidade de cuidado As potencialidades e os limites apontados nesta pesquisa revelam que o processo de cuidar em sa de din mico e necessitam de constantes re avalia es e re adequa es para atender o RN e sua fam lia com integralidade e excel ncia O resultado deste trabalho na gera o de conhecimentocient fico e de algoritmos de cuidado humanizado canguru pode ser atribu do converg ncia da teoria com a pr tica em movimento de a o reflex o a o tornando se pr xis o cuidado ao RNPT e ou BP na perspectiva da Metodologia Canguru 176 REFER NCIAS AGRASADA G V et al Exclusive breastfeeding of low birth weight infants for the first six months infant morbidity and maternal and infant anthropometry Asia Pac J
196. estarei totalmente dispon vel em breve A minha colega de trabalho e amiga B rbara pelo incentivo desde a inscri o do processo seletivo pelas trocas de plant o pelo carinho e ajuda durante todo o percurso A Institui o UFPR que me acolhe h mais de 20 anos e que foi determinante na minha constru o como SER HUMANO Ao Programa de P s Gradua o em Enfermagem da UFPR e aos professores pelo aprendizado e apoio ofertados Aos membros do GEFASED pelos momentos valiosos de discuss o e colabora es na constru o deste trabalho A equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal HC UFPR por aceitar e colaborar na realiza o da pesquisa A minha orientadora Professora Doutora M rcia Helena de Souza Freire por me oportunizar conhec la e trabalhar em parceria por acreditar em mim e me acolher de forma t o humanizada e por dividir comigo toda sua sabedoria s Professoras Doutoras Ver nica de Azevedo Mazza Evanguelia Kotzias A dos Santos Marilene Loewen Wall Sonia Isoyama Ven ncio pelo aceite em compor minha banca de defesa e por suas importantes contribui es para a finaliza o desta pesquisa N o basta saber preciso tamb m aplicar n o basta querer preciso tamb m fazer Johann Goethe RESUMO STELMAK A P Algoritmos de Cuidado de Enfermagem Fundamentados no M todo Canguru uma constru o participativa 2014 206 f Disserta o Mestrado P
197. estigados e o retorno realidade agora sim munidos de novos saberes ideias e sugest es para interven o nos problemas observados BERBEL 1996 No processo de ensino aprendizagem com a metodologia da problematiza o o di logo como forma de problematiza o dos conte dos do saber deve ser reconhecido como necess rio para o desenvolvimento do processo educativo bem como condi o para a constru o do conhecimento FERNANDES e BACKES 2010 Neste sentido como forma dial gica para que este processo ocorra sao bastante utilizadas nas metodologias ativas as oficinas de pr ticas educativas como a metodologia problematizadora Diante da op o pela problematiza o utilizando se de oficinas de pr ticas educativas foi eleito como instrumento orientador o esquema pedag gico do M todo do Arco de Maguerez FIGURA 1 Este Arco a base para a aplica o da metodologia problematizadora compreende um caminho composto por cinco etapas para o alcance dos resultados observa o da realidade evidencia o do problema elei o dos postos chaves a teoriza o hip tese de solu o e volta realidade pr tica COLOMBO BERBEL 2007 Teoriza o Pontos chave Hip tese de solu o Observa o da realidade Aplica o realidade problema pr tica REALIDADE FIGURA 1 ARCO DE MAGUEREZ FONTE Bordenave Pereira 2002 61 O sentido do arco proposto por Charles Maguerez visa exercitar a cad
198. et al 2011 A percep o atribu da pelas equipes de enfermagem de artigos citados e da presente pesquisa relativa presen a dos pais n o como expectadores do cuidado mas como participantes do processo terap utico expressa um novo olhar para o cuidado em neonatologia Este n o mais centralizado no RN mas acolhendo a fam lia que pode ser entendida como tamb m adoecida pelo impacto do evento de maneira que o planejamento das a es do Enfermeiro contemple o contexto familiar A presen a da fam lia na UTIN nem sempre se manifesta harmoniosa como aparece no DSC s rela es interpessoais entre fam lia e equipe de sa de muitas vezes permeada por conflitos e insatisfa es de ambos os lados Isso pode ser compreendido pelas representa es sociais que cada ser humano profissional e familiar constr i a partir do cuidado prestado e do cuidado recebido Os conflitos em UTIN entre familiares e profissionais de sa de um fato frequente uma vez que os sentimentos de medo perda e inseguran a permeiam este momento da hospitaliza o importante que toda a equipe de sa de que trabalha com o trin mio m e RN fam lia esteja preparada para amenizar o sofrimento atribu do pela interna o de um filho por meio de um cuidado humano centrado no RN e fam lia FAVERO MAZZA LACERDA 2012 Percebeu se com o DSC que as barreiras impostas pelo modelo tecnicista biom dico e n o alusivo participa o familiar dur
199. fatiza se que houve a express o por uma minoria das entrevistadas de que o MC pode ser confundido exclusivamente com a posi o canguru ou associar se a UCINCa segunda etapa do M todo mas a Promo o do Contato Pele a pele n o foi o cuidado mais lembrado Esses dados divergem dos achados de Hennig Gomes e Gianini 2006 que apontaram ser o M todo reconhecido prevalentemente pela equipe de Enfermagem como a posi o canguru ou o desenvolvimento da 2 etapa do MC Foram demonstrados nesta pesquisa esfor os dos profissionais visando humaniza o da UTIN mediante estrat gias para dor desconforto orienta o aos pais na primeira visita est mulo da participa o materna dos cuidados e do contato pele a pele relacionando estas pr ticas ao MC Estudo indiano tamb m verificou que a associa o do MC est intimamente ligada ao contato pele a pele e que esta pr tica eficaz na preven o de hipotermia mencionado por 73 8 dos entrevistados DALAL BALA CHAUHAN 2014 Em estudo similar realizado no Qu nia em 2013 revelou que 94 3 dos entrevistados da equipe de enfermagem relacionam o MC com o contato pele a pele GEORGE 2013 Acredita se que o incremento do conhecimento sobre o MC pela equipe de enfermagem deve se ao fortalecimento e amplia o de sua base te rica nos ltimos sete anos por ocasi o do lan amento da segunda edi o da norma de Aten o Humanizada ao Rec m Nascido de Baixo Peso AHRNBP e assim ao
200. gem Mestrado Profissional Setor de Ci ncias da Sa de Universidade Federal do Paran pela seguinte banca examinadora Presidente da Banca Prof2 Dr M rcia Helena de Souza Freire Universidade Federal do Paran Membro Externo Prof Dr2 Evangue lia Kotzias Atherino dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina ea gt PEA AAA Membro Interno Prof Dr Marilene Lowen Wall Universidade Federal do Paran Curitiba 17 de Novembro de 2014 AGRADECIMENTOS A Deus pelo dom da vida e por me permitir continuar na caminhada s minhas filhas Kauany e Tain raz o de todos meus esfor os e por compreenderem as necessidades de aus ncias durante este processo de crescimento profissional e pessoal Ao meu amado esposo Gelson por ser o primeiro a apoiar este projeto e ser o grande facilitador por findar esta conquista Sem sua imensur vel compreens o e ajuda nada disso seria poss vel minha m e Shirlei por seu amor incondicional e sempre acreditar em meus sonhos minha av Alzira e meu av Maur cio in memoriam pelos valores que me passaram e pelo incentivo aos estudos Aos meus irm os Luciana e Claudio por estarem sempre comigo e acreditarem que seria poss vel Aos meus amigos e demais familiares pelo incentivo palavras de conforto e por entenderem que os momentos de descontra o diminu ram em raz o da minha dedica o ao mestrado mas que
201. gente for ver como um todo na parte t cnica a dificuldade o fazer mec nico Porque o hor rio pede voc tem uma hora s vezes para fazer peso e higiene de tr s beb s ent o voc acaba n o fazendo na t cnica n o enrolando direitinho no cueiro Banho enrolado eu aprendi no curso mas nunca vi ningu m fazer agora que est o fazendo e de repente tem que fazer assim pronto e acabou Oque voc faz est errado Agora assim que voc tem que fazer Tem que melhorar tanto para n s quanto para os beb s mas numa coisa que vem vindo e n o jogado de uma vez Poderia mudar alguns hor rios mas seria uma rea o em cadeia As vezes 7 30h eles m dicos j est o querendo os pesos Eu esque o por exemplo de praticar e trocar a fralda de ladinho uma coisa que eu esqueci lembrei agora na hora de ticar que tem que ser assim Outra coisa que n o gosto tamb m tenho dificuldade em manter a incubadora toda fechada e coberta tanto que eu chego e j vou abrindo tudo e quando o ninho est bem fechado e esconde todo o beb eu tamb m n o gosto n o consigo Dificuldade que eu vejo s o tamb m com acessos venosos Essa sonda gatinho ent o Existe todo um por que e voc sabendo sabe o quanto importante s que na pratica eu acho que ela n o pr tica Eu sou um pouco resistente mais resist ncia do que o n o saber como fazer Eu j fiquei meio em d vida quando fazer porque n o sei se tem
202. ho isso primordial Vai incentivar o aleitamento materno Na medida em que voc vai vendo essa m e orientando conversando Tem que estimular incentivar a m e o pai a se aproximar e aprender a ter esse contato com o beb no toque no cheiro na voz Nesse primeiro momento o cuidado desajeitado mesmo mais demorado s vezes a m e n o faz t o agrupado e a gente tem que ficar falando cuidando A crian a recebe um monte de est mulos de fala de toque mas acho que nesse primeiro momento o importante tentar que o nen m tamb m crie o v nculo com a m e para ele se adaptar Ontem mesmo eu presenciei uma cena bem importante A m e do L n o tem v nculo com o beb Ent o a psic loga chamou a m e para come ar a criar v nculo e quando a m e entrou na sala eu falei M e vamos por no colo Ela disse n o agora n o Eu falei Vamos pegar um pouquinho Ele est t o lindo A o pai disse Ent o eu pego E quando o pai disse eu pego ela j se prontificou e ficou mais ou menos umas 6 horas como o beb no colo O MC faz uma aproxima o Aproxima a 122 m e do filho a familia do filho cria os la os familiares s vezes eu achava bem complicado vir outras pessoas mas hoje eu vejo que isso n o faz um bem para o beb diretamente talvez ele n o sinta mas a m e e o pai sentem que tem outras pessoas que est o ali juntos durante o internamento do beb E importante para que esse beb se s
203. ia e o estabelecimento do aleitamento materno com maior dura o BRASIL 2011a NYQVIST et al 2010 Neste estudo a Posi o Canguru foi lembrada por 70 n 26 dos participantes como 3 no ranking da for a de compartilhamento perdendo para as categorias Acolhimento e Controle ambiental Embora seja a partir do contato pele a pele que se deu o in cio do MC e consequente expans o mundial no Brasil atualmente o MC representa muito mais que a posi o canguru representa um conjunto de a es que visam um cuidado mais humanizado ao RN com inser o da fam lia e que minimiza os efeitos dos est mulos recebidos durante o internamento para o melhor desenvolvimento infantil Esse m todo na concep o brasileira apresenta uma identidade diferenciada justamente a partir de sua identifica o como pr tica numanizada destacando se os efeitos ben ficos do v nculo afetivo comprovados especialmente para a sa de da crian a CHARPAK 2001 CHARPAK CALUME HAMEL 1999 CHARPAK RUIZ PELA Z 2006 LAMY HENNING GOMES GIANINI 2006 SANTANA et al 2013 No DSC ficou evidente a rela o da pr tica canguru com o estabelecimento do v nculo afetivo entre RN fam lia Para os participantes do estudo estimular esta pr tica favorece aproxima o dos pais com o RN e deve ser incentivada desde o in cio do internamento procurando esclarecer os benef cios do contato pele a pele para o RN e fam lia Estudo semelhante realizado co
204. ida relatada no DSC Qual o papel da Enfermagem na UCINCa Esse conflito emergiu dos discursos e confirma a necessidade de discuss o entre os envolvidos para a constru o de protocolos na tentativa de minimizar inquieta es Outro fator de dificuldade encontrado no discurso remete as rela es interpessoais no ambiente de trabalho e o posicionamento de alguns profissionais ao cuidado ao RN Entendendo que o alcance dos objetivos e sucesso profissional encontram se diretamente ligados as formas de como as pessoas se relacionam no ambiente de trabalho o mercado tem buscado profissionais competentes nas rela es interpessoais que saibam trabalhar em equipe e principalmente respeitar as diferen as PEREIRA et al 2013b O DSC revela que existe no cen rio do estudo profissionais que apresentam pouca ades o aos cuidados preconizados pelo MC e que se contrap em aos demais profissionais quando estes estabelecem rela es positivas com os pais e incentivam principalmente a posi o canguru permanecendo mais tempo na UTIN Freire et al 2014 em estudo de revis o integrativa sinaliza que embora os profissionais reconhe am os benef cios do MC as mudan as de paradigmas n o ocorreram na propor o do conhecimento a baixa ades o s medidas recomendadas pelo m todo aparece dentre as maiores fragilidades nos processos de implanta o 135 DSC4 Categoria C Dificuldade t cnica na Individualiza o dos Cuidados Se a
205. idas para UCINCa em est gios de pr alta como forma de qualifica o materna para o cuidado domiciliar V rias das participantes disseram n o lembrar os crit rios para a segunda etapa do MC pois haviam realizado o curso do MC h mais de dois anos e que normalmente as Enfermeiras s o respons veis por eleger as m es e seus RN 114 Achados semelhantes foram encontrados nos estudos de Silva Barros e Nascimento 2014 cujo objetivo era identificar o conhecimento dos t cnicos de enfermagem sobre a aplica o do MC e analisar sua import ncia na assist ncia na UTIN Verificaram que a equipe apresentava conhecimento sobre o MC todavia encontravam dificuldades em identificar as etapas do MC no cotidiano de trabalho Nota se nas falas que existe compreens o dos benef cios do MC amplamente dentre as categorias profissionais por m o mecanicismo imposto por d cadas em UTIN refletem na lentid o de mudan as nos processos de trabalho De acordo com Henning Gomes e Gianini 2006 verifica se uma lacuna entre o conhecimento adquirido pelos profissionais em cursos de capacita o sensibiliza o do MC e a aplicabilidade pr tica dessas a es O grau de compromisso de cada profissional perpassa o processo de significa o que cada um traz de suas hist rias de vida do sentimento de responsabiliza o pelo outro do momento vivencial do encontro Dessa forma cada profissional constr i sua forma de agir e assumem diferentes formas d
206. import ncia para o desenvolvimento do neonato prematuro atualiza o dos profissionais de enfermagem da UTIN a melhoria da assist ncia prestada ao neonato prematuro fundamentado no MC a constru o de um instrumento norteador da gest o do cuidado na unidade abordada a facilita o da tomada de decis o pelos profissionais da equipe de enfermagem al m do que os maiores beneficiados ser o a fam lia em especial os pais e o neonato de baixo peso por receberem um cuidado que propicia o fortalecimento do v nculo m e beb diminui o tempo de interna o e prepara os pais para o momento da alta hospitalar pupricas Participante da Pesquisa e ou respons vel legal Pesquisador Respons vel Orientador Comit de tica em Pesquisa do Setor de Ci ncias da Sa de da FU Rua Pe Camargo 280 2 andar Alto da Gl ria Curitiba PR CEP 80060 240 Tel 41 3360 7259 e mail cometica saude ufpr br 198 No entanto nem sempre voc ser diretamente beneficiado com o resultado da pesquisa mas poder contribuir para o avan o cient fico f Os pesquisadores Prof Dra M rcia Helena de Souza Freire professora e orientadora do Programa de P s gradua o de Enfermagem Mestrado Profissional fones 41 3361 3769 ou 9834 1888 marcia freire ufpr br e a Enf MSc Alessandra PatriciaStelmak fones 41 3018 8208 ou 8864 5170 stelmak pop com br colaboradora deste estudo poder o ser contatados na Av
207. indo dessa forma para o aleitamento materno exclusivo WHO 2009 Por m observa se que esta pr tica encontra se muito aqu m do preconizado pela OMS Estudo de revis o sistem tica cujo objetivo foi identificar fatores de risco independentes para a amamenta o na primeira hora de vida concluiu que a cesariana foi o fator de risco mais evidenciado para a n o amamenta o al m dos fatores socioecon micos como baixa renda e baixa escolaridade materna aus ncia de pr natal parto domiciliar pouca orienta o sobre amamenta o no pr natal e prematuridade ESTEVES et al 2014 Na perspectiva de mudan a deste panorama o MS brasileiro investe incessantemente em Pol ticas P blicas e atrav s da portaria GM n 1 153 de 22 5 2014 altera crit rios de habilita o da Iniciativa Hospital Amigo da Crian a IHAC como estrat gia de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno e sa de integral da crian a e da mulher no mbito do Sistema nico de Sa de SUS A portaria cria o C digo 14 16 onde os hospitais Amigos da Crian a ap s cumprirem os crit rios estabelecidos pela portaria receber o acr scimos de incrementos financeiros aos procedimentos de assist ncia ao parto e atendimento ao rec m nascido em sala de parto BRASIL 2014a 39 Nesta Pol tica P blica de Sa de h previs o de investimento nas maternidades de refer ncia para a garantia de leitos de UTIN e Unidade de Cuidado Intermedi rio Neonat
208. inta acolhido Para que a fam lia se sinta acolhida e tranquila no cuidado desse RN Para crian a e para a m e eu acho bem v lido o MC na proximidade dele RN com os pais favorece a forma o de v nculo mae filho familiares mais r pido Tem tanta coisa Eu acho bem importante que ele v criando v nculo aqui com a gente j que n o vai ser em casa n Eu acho que isso Outra import ncia atribu da pelas participantes referente constru o de v nculo proporcionada pela metodologia canguru entre os pais e o RN O DSC revela que 51 das entrevistadas 19 express es dentre 37 entrevistadas propor o que gerou for a de compartilhamento de 22 0 nesta categoria acreditam que o MC um facilitador para a forma o de v nculo entre a d ade Dentre os benef cios do MC a forma o de v nculo defendida por praticamente todos os autores e foi a partir dessa constru o que o MC ganhou visibilidade mundial destituindo preceitos iniciais da pr tica realizada apenas como substituta das incubadoras em paises em desenvolvimento ARIVABENE TYRRELL 2010 A conforma o estrat gica do Programa MC no Brasil viabiliza a aproxima o e participa o familiar Embora a perman ncia dos pais junto crian a hospitalizada seja um direito institu do mediante o Estatuto da Crian a e Adolescente ECA BRASIL 1990 essa realidade come ou a ser mais presente em alguns contextos a partir da PNH 2003 mas at
209. intensamente expressa a vontade do fortalecimento do MC no cen rio do estudo por m para que esse fortalecimento aconte a necess ria a participa o de todos os envolvidos nos cuidados ao RN Como j fora mencionado anteriormente o sucesso do MC est condicionado aos executores das a es e a equipe de enfermagem s o as pessoas mais pr ximas ao RN e fam lia imprescind veis para o desenvolvimento da metodologia SANTANA et al 2013 Tamb m presente no discurso e j relatado no M todo os profissionais de enfermagem foram capacitados h mais de dois anos com o curso de 30h do MC alguns h mais de cinco anos Posteriormente ao curso n o houve mais sensibiliza es temporais como preconiza o MS e como relatado as a es acabam se perdendo quando n o h apropria o dos benef cios e uma cobran a por parte das enfermeiras Consideram se os diversos fatores que interferem no processo de trabalho da enfermagem como forte carga f sica e emocional longas jornadas de trabalho hor rios de trabalhos at picos falta de motiva o falta de autonomia insufici ncia de funcion rios Neste sentido s o reconhecidas as necessidades de reuni es e escutas frequentes de trocas de experi ncia de a es educativas como realidade 155 cotidiana dessa categoria e principalmente para minimizar os desgastes impostos pelas intensas rotinas e melhoria da motiva o dos profissionais para o trabalho SARDINHA et a 20
210. isponibilidade e Como proceder com RN que necessita de transfus o DE reconhecer os sinais do RN sangu nea CRIT RIOS DE ELEGIBILIDA RN clinicamente est vel peso Quais os crit rios para m e e RN ELEGIBILIDADE NA DE NA 12509 nutri o enteral plena UCINCa UCINCa ROTINAS Nao havia rotina escrita Quais as rotinas maternas UCINCa Quais as rotinas da enfermagem ROTINAS UCINCA NORMAS Quais os hor rios de visita E acompanhante Se UCINCA m e menor NORMAS UCINCa O que permitido trazer Como proceder em sa das das m es QUADRO 4 PROBLEMATIZA O DOS PONTOS CHAVE FONTE A autora 2014 76 Finalizando entende se que no processo de constru o do conhecimento fundamental gerar a aprendizagem significativa Essa se caracteriza pela intera o entre o novo conhecimento e o conhecimento pr vio Nesse processo n o literal e n o arbitr rio o novo conhecimento adquire significados para o aprendiz e o conhecimento pr vio torna se mais rico mais diferenciado e mais elaborado em termos de significados assim o mesmo adquire mais estabilidade torna se mais consolidado MOREIRA 2000 Nesta perspectiva o algoritmo torna se um constructo social tendo em vista que foi um produto da percep o do sentido do olhar da equipe de enfermagem sob o valor do cuidado humanizado com base na metodologia Canguru De maneira que o m todo utilizado valoriza a experi ncia e o fazer de cada partici
211. itiva e sem planejamento Esse discurso atribui se ao momento vivenciado por estas profissionais face ao processo de adequa es da UTIN para a consecu o do t tulo de Refer ncia Estadual do MC Naquele momento a equipe de enfermagem necessitou mudar radicalmente algumas a es que estavam em desconformidades com os cuidados preconizados pelo MC situa o que veio a causar desconforto na equipe Al m das reformas f sicas que aconteceram em quest o de tr s ou quatro dias as rotinas de banho e pesagem do RN foram rapidamente conformadas ap s treinamentos realizados pelas enfermeiras da UTIN Essas adequa es evidenciam ter ecoado de maneira impositiva segundo as entrevistadas pois a partir do treinamento foi cobrada com intensidade a realiza o dos procedimentos conforme preconizado no MC determinando sentimento de press o sobre a equipe de enfermagem H evid ncias de que as mudan as ocorrem de maneira cont nua nas organiza es assim como na vida das pessoas processo este que normalmente visa reestrutura o organizacional ou melhoria de qualidade V rios aspectos s o considerados em um processo de mudan a no entanto a intensidade deste as pessoas envolvidas e o tempo de rea o s o as principais caracter sticas para uma mudan a bem sucedida MARQUIS HUSTON 2010 Neste sentido compreende se a revela o uma rea o em cadeia totalmente esperada frente ao processo de mudan a ocorrido no cen rio de e
212. ividades com as m es s o estrat gias importantes para utiliza o de per odos de tempo desocupados para ocupar suas 152 mentes e pensamentos para descontrair e consequentemente contribuem para minimizar os momentos de tristezas de dor e sofrimento A proximidade entre a m e e um profissional que estimule o desenvolvimento de atividades promove um momento de escuta ativa e refor a o v nculo e seguran a materna na equipe de sa de Atualmente o servi o encontra se desprovido desta possibilidade que era realizada por residentes de terapia ocupacional Outra sugest o para melhorar as pr ticas do MC na UTIN refere se uniformiza o das orienta es e das a es que envolvem o cuidado m e e ao RN fica evidenciada mais uma vez pelo DSC a falta de uma linguagem nica entre os profissionais como causa frequente de desconforto interpessoal implicando em de credibilidade entre a equipe e por parte das m es pais e familiares Peres et al 2011 apontam que embora os profissionais tenham os mesmos objetivos na execu o das a es as diferen as pessoais bem como a adapta o ao modo de ser e de agir do outro atrapalham o estabelecimento das rela es interpessoais e interferem na forma como a equipe se organiza repercutindo em seu trabalho Assinalam ainda que a dificuldade em manter uma linguagem padronizada reflete a maneira como a equipe est organizada e estruturada Quando n o ocorre uma articula o ent
213. jul aug 1995 LESCISU K G CABRAL S M S C A import ncia do M todo M e Canguru Anais peri dico da internet 2010 Dispon vel em http fio edu br cic anais 2010 ix cic pdf O5ENF 17ENF pdf Acesso em 12 07 13 LINS R N P et al Percep o da equipe de enfermagem acerca da humaniza o do cuidado na UTI neonatal R BrasCi Saude v 17 n 3 p 225 232 2013 LOPES S da S et al Iniciativa Hospital Amigo da Crian a avalia o dos dez passos para o sucesso do aleitamento materno Rev Paul Pediatr v 31 n 4 p 488 93 2018 LOPES A O O papel da lideran a no ato de gerenciar pessoas com sucesso Rev Cient fica Eletr nica de Administra o Internet v 8 n 14 p 1 8 Dez 2008 Dispon vel em http www fac br Revista eletronica O papel da lideranca no ato de gerenciar p essoas com sucesso pdf Acessoem 09 09 2014 LU M H LI I C A systematic review of non pharmacological management of heel stick pain in the pre term neonates The 25th International Nursing Research Congress Hong Kong 24 28 Jul 2014 LUCAS T A M P C et al A import ncia do acolhimento a familia em unidade de Terapia Intensiva neonatal Rev enferm UFPE on line v 3 n 4 p 1101 7 oct dec 2009 Dispon vel em http www revista ufpe br revistaenfermagem index php revista article view 125 pdf 980 Acessoem 09 08 2014 LUDINGTON HOE S M HADEED A J ANDERSON G C Physiologic responses to skin to skin conta
214. l no cuidado ao RN ficando a intera o familiar em segundo plano Freire et al 2014 constataram que a escassez de recursos humanos recursos materiais dificuldade em modificar estruturas f sicas e falta de apoio institucional aparecem como grandes obst culos para a implanta o e desenvolvimento do MC Salienta se que atualmente confrontando o DSC proferido com as novas readequa es em rela o ao MC a UCINCa raramente n o disp e de enfermagem 24h as sa das maternas s o incentivadas pela equipe de enfermagem e essa 151 ocorr ncia encontra se cada vez mais frequente Importante tamb m ressaltar que muitas vezes as m es sentem se angustiadas em permanecer longe de casa por per odos prolongados deprimidas choram diariamente mas quando lhes apresentada a possibilidade de passar um dia em casa recusam se prontamente pois entendem que estariam abandonando seus filhos Essa postura materna compreendida quando comparada aos achados de Ara jo e Rodrigues 2010b que confirmaram ser o motivo maior das m es permanecerem em Alojamentos Conjuntos acompanhando seus filhos de UTIN est fortemente ligado ao cumprimento do papel de m e socialmente constru do As falas remetem confirma o de que a rotina em UTIN permeada por um trabalho cansativo f sica e emocionalmente e a diminui o no quantitativo de recursos humanos necess rios que podem ser decorrentes de faltas afastamentos para tratamento de sa
215. la o interpessoal de Travelbee com a m e de rec m nascido internado em uma unidade neonatal relato de experi ncia Rev Esc Enferm USP v 39 n 4 p 430 6 2005 OLIVEIRA E R A et al Acolhimento em sa de e desafios em sua implementa o percep o do acad mico de enfermagem Ver Bras Pesq Sa de v 12 n 2 p 46 51 2010 OLIVEIRA P COIMBRA D MOR R O nivel de ruido na unidade de terapia intensiva neonatal e seus efeitos Rev CEFAC 2010 Internet http www cefac br publicar arquivos SP_nivel de ruido na UTI pdf Acesso em 20 07 2014 OLIVEIRA N E S et al Humaniza o na teoria e na pr tica a constru o do agir de uma equipe de enfermeiros Revista Eletr nica de Enfermagem v 15 n 2 p 334 43 2013 OLMEDO M D et al Respostas fisiol gicas de rec m nascidos pr termo submetidos ao M todo M e Canguru e a posi o Prona FisioterPesqui S o Paulo v 19 n 2 p 115 121 2012 ORGANIZA O MUNDIAL DA SAUDE OMS Classifica o Estat stica Internacional de Doen as e Problemas Relacionados Sa de CID 10 2008 Dispon vel em lt www datasus gov br cid10 v2008 cid10 htm gt Acesso em 14 10 13 ORGANIZA O MUNDIAL DA SA DE OMS Pacto pela redu o da Mortalidade Infantil 2012 Dispon vel em http www brasil gov br sobre saude maternidade pos parto pacto pela reducao da mortalidade infantil ORLANDI M H F Preven o da mortalidade infantil no Paran avalia
216. lho aqui a gente queria que fosse diferente queria ser tratado diferente eu acho que todos n s t nhamos que mudar uma ou outra pessoa que aceita os pais dentro da sala acho que tinha que ter um v nculo melhor com eles conversar Acho que uma sugest o talvez seja quando tem pai posando aqui n o sou contra mas tamb m n o sou a favor depende da situa o de cada beb Privar o pai de ficar aqui porque ele est passando do limite com algumas coisas a tudo bem mas um pai comportado que fica junto com o beb o tempo todo a eu acho diferente acho que tem que melhorar nesse sentido Eu acho legal fazer uns v deos para as m es naquelas reuni es com a assistente social falar mais sobre o m todo falta orienta o para as m es e para n s porque muita coisa voc esquece se n o usa no dia a dia acaba esquecendo A m e tem que ir UCINCa consciente que ela tem que fazer o pele a pele tem que fazer todas as coisinhas Quando o beb for para segunda etapa ele j tem que ir mamando porque chega l dai fica Voc tem que amamentar tem que amamentar A m e fica doida Endoidece E nada de ir com antibi tico oxig nio isso n o canguru No canguru ela tem que ter o momento dela que a enfermagem possa ficar l umas duas horas para ela poder sair l fora As m es se sentem um pouco pressionadas quando v o para o quarto canguru Agora tudo ela tem que fazer e se a crian a perde 5g ela entra em desespero fica deprimi
217. living surviving in the light of complexity Rev Esc Enferm USP Internet V 46 n 1 p 45 51 2012 Dispon vel em http dx doi org 10 1590 80080 62342012000100006 Acesso em 27 09 2014 LAMY FILHO F et al Avalia o dos resultados neonatais do M todo Canguru no Brasil Jornal de Pediatria Rio de Janeiro v 84 n 5 pg 428 35 2008 LAMY Z C et al Aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso M todo Canguru a proposta brasileira Ci ncia e Sa de Coletiva v 10 n 3 p 659 668 2005 LARSEN J K et al Prematurity and low birth weight as risk factors for the development of affective disorder especially depression and schizophrenia a register study ActaNeuropsychiatricav 22 Issue 6 p 284 291 Dec 2010 LAWN J E Kangaroo mother care to prevent neonatal deaths due to preterm birth complications Int J Epidemiol v 39 n 1 p 144 154 2010 Dispon vel em http ije oxfordjournals org content 39 suppl 1 144 full Acesso em 25 08 2014 LEFEVRE F LEFEVRE A M C O discurso do sujeito coletivo Um novo enfoque em pesquisa qualitativa Desdobramentos Caxias do Sul Educs 2003 LEFEVRE F LEFEVRE A M C O discurso do sujeito coletivo Um novo enfoque em pesquisa qualitativa 2 ed Bras lia Liber LivroEditora 2012 187 LEGAULT M GOULET C Comparison of kangaroo and traditional methods ofremoving preterm infants from incubators J Obstet Gynecol Neonatal Nurs v 24 n 6
218. lts were schemed in spreadsheet format problem current actions questions new shares and presented in the workshops of educational practices From socializing discussion and construction of a new act with the participation of those present 7 specific and related to the pillars of the MC algorithms were carefully defined The same for approval of medical tutor and head of the department for an opinion This research showed that the nursing staff of the NICU has significant knowledge about humane care actions and the complexity of the MC who seized the importance of caution when PN BP for child development however express and weaknesses in the implementation of the actions recommended by the MC the study setting and the need for a process of continuing education which will take place from algorithms built process Keywords Kangaroo Method Humanization of assistance Preterm Public Health Nursing Health policy QUADRO 1 QUADRO 2 FIGURA 1 FIGURA 2 QUADRO 3 QUADRO 4 FIGURA 3 QUADRO 5 GR FICO 1 QUADRO 6 QUADRO 7 QUADRO 8 FIGURA 4 FIGURA 5 FIGURA 6 FIGURA 7 FIGURA 8 LISTA DE ILUSTRA ES ETAPAS DO MC E A ES COMPETENTES REPRESENTA O ESQUEM TICA DAS FORMAS GEOM TRICAS QUE COMP EM UM DIAGRAMA ARCO DE MAGUEREZ REPRESENTA O ESQUEM TICA DAS OFICINAS DE PR TICAS EDUCATIVAS APOIADAS NO ARCO DE MAGUEREZ SINTESE DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICI
219. m isso errado A equipe est mais fechada 154 reservada esses embates a que dificultam o trabalho mas a gente quer que o m todo d certo Essa parte de educa o continuada mesmo que est falhando Todos falando igual colocar o m todo em pr tica e com boa t cnica tem diferen a Acho que fica mais personalizado At mesmo essa fam lia essa m e vai se sentir mais segura porque vai ver todo mundo falando a mesma linguagem Das 55 ECH que emergiram das respostas das entrevistadas para o tema recomenda es a categoria Promover Educa o em Servi o aparece em segundo lugar como a categoria mais lembrada com 23 7 de for a de compartilhamento O DSC deixa claro o quanto equipe de enfermagem encontra se fragilizada carente de escuta de processos educativos e desarticulada do processo decis rio na UTIN Parece contradit rio uma vez que trabalhar com MC significa promo o cont nua da Educa o em Sa de atrav s da inser o e preparo dos pais para o cuidado e tomada de decis o multiprofissional O processo decis rio apresenta diferentes caracter sticas dependentes do modelo gerencial implantado Embora a tend ncia sinalize para modelos gerenciais participativos o que se verifica na maioria dos servi os de sa de o modelo cl ssico da administra o concentrando as decis es na c pula administrativa sem participa o dos funcion rios no processo decis rio PERES et al 2011 Foi
220. m profissionais de enfermagem em Minas Gerais reconhece a posi o canguru como parte integrante do MC e apontam a posi o canguru como facilitador do processo afetivo entre m e e filho e grande contribuinte para o desenvolvimento do RN SANTANA et al 2013 Aspecto tamb m relevante e presente no DSC s o o incentivo por parte da equipe de enfermagem para participa o paterna na pr tica canguru e nos cuidados ao RN durante o internamento Estudo hospitalar realizado no Rio de 97 Janeiro enfatiza que quando o parceiro acredita apoia e se envolve nas pr ticas do MC os la os do n cleo familiar s o fortalecidos MARTINS SANTOS 2008 O contato pele a pele al m de ser uma estrat gia de cuidado que beneficia o controle t rmico do RN sendo uma das necessidades do RNPT e ou BP tamb m estimula as condi es maternas para amamenta o e a prote o do beb contra infec o favorecendo o desenvolvimento do v nculo afetivo entre m e e beb devido proximidade f sica PELLEGRINELLI et a 2013 Segundo o MS BRASIL 2011a n o h uma idade espec fica como relatado no DSC para o in cio dessa pr tica deve se existir o desejo da m e ou do pai em realizar a posi o e para tal o RN deve estar est vel clinicamente Por m muitas vezes o medo em tocar o beb e posicion lo contra o peito sobressai o desejo em pegar o RN no colo como foi destacado no DSC O desconhecimento da t cnica dos benef cios dessa
221. mamenta o e ordenha das mamas no banho ao RN e na coloca o na posi o canguru Possuir equipe interdisciplinar e oferecer suporte cont nuo aos pais Realizar reuni es semanais com os pais dos RN internados Estimular a participa o paterna ou outra figura de referencia do bin mio m e RN 3 etapa ambulatorial A primeira consulta dever ser realizada conforme rotina no servi o e as demais agendadas no m nimo duas vezes na semana no consult rio da UTIN A equipe deve Realizar o exame f sico completo do RN Avaliar a amamenta o Avaliar o equil brio psico afetivo entre fam lia e RN e oferecer o suporte necess rio avaliar a presen a da rede social de apoio e incentivar a sua manuten o Orientar e acompanhar os tratamentos especializados oftalmologia fisioterapia avalia o auditiva Orientar sobre os cuidados di rios e puericultura Orientar sobre a vacina o Oferecer a fam lia atendimento dos outros profissionais da equipe de sa de tais como fonoaudiologia psicologia servi o social etc promover agenda aberta permitindo o retorno n o agendado do RN caso necessite Incentivar a perman ncia do RN em posi o canguru continua 53 1 etapa UTIN UCINCo Possibilitar a entrada dos av s e outras pessoas da escolha da rede de apoio nos hor rios estabelecidos Em RN para ado o promover a maternagem
222. manizado dispensado por esta equipe ao RNPT e PB 85 Os discursos foram bastante expressivos e resultaram na constru o de sete categorias as quais evidenciam os saberes dos envolvidos com os pilares sustentadores da metodologia canguru Dentre os entrevistados tivemos v rios discursos que abordaram todos os pilares do MC e somente dois participantes n o lembraram nenhuma a o do m todo Em um estudo transversal realizado em sete centros no distrito de Ahmedabad ndia em 2012 envolvendo 145 profissionais de enfermagem acerca dos conhecimentos sobre o MC apontou um baixo conhecimento sobre as a es que envolvem o MC apenas 33 dos profissionais listaram corretamente os componentes do MC que naquele pa s envolve o contato pele a pele aleitamento materno exclusivo alta precoce e apoio a m e na pr tica canguru DALAL BALA CHAUHAN 2014 A seguir TABELA 2 ser o apresentadas as categorias e suas for as de compartilhamento referentes ao conhecimento sobre o M todo Canguru TABELA2 DISTRIBUI O n e DA CATEGORIZA O DO DISCURSO DO SUJEITO COLETIVO EM RELA O PERGUNTA1 UTIN HC UFPR CURITIBA PARAN 2014 CATEGORIAS n A Controle ambiental 28 21 7 B Acolhimento ao RN familia 27 20 9 C Promo o do contato pele a pele 26 20 1 D Respeito na individualiza o dos cuidados 25 19 4 E Incentivo ao aleitamento materno 11 8 5 F Incentivo dos pais no cuidado 10 7 8 G N o lembra os cuidados prec
223. materno e infantil para o direcionamento da assist ncia na rede estabelecida Para as crian as isto significa garantir o cuidado intensivo s crian as com maior probabilidade de adoecer e morrer PARAN 2012 P 39 A estratifica o se d como risco habitual crian a que n o apresentar condi es ou patologias que evidenciam algum risco risco Intermedi rio filhos de m es da ra a negra e ind gena ou de m es com menos de 15 anos ou mais de 40 anos m es analfabetas ou com menos de tr s anos de estudos m es com menos de 20 anos com um filho morto anteriormente ou mais de tr s partos e filhos de m es que morreram no parto puerp rio e alto risco prematuridade asfixia grave baixo peso ao nascer desnutri o grave crescimento e ou desenvolvimento inadequados presen a de doen as de transmiss o vertical e triagem neonatal positiva PARAN 2012 40 Curitiba se destaca neste contexto por apresentar como princ pios fundamentais o respeito e a humaniza o na aten o sa de da mulher e da crian a atrav s do programa M e Curitibana desde 1999 Em 2002 a Secretaria Municipal de Sa de de Curitiba desenvolveu o protocolo de Aten o ao Pr natal Parto Puerp rio e a Assist ncia ao Rec m nascido atualizado em 2012 contribuindo assim para a melhoria da qualidade da aten o s gestantes e aos rec m nascidos CURITIBA 2012b 2 3 1 O M TODO CANGURU Historicamente a posi o canguru passou a s
224. mes laboratoriais e de imagem que se fizerem necess rios NASCIMENTO 2011 p 2 Tendo em vista que a preven o do parto prematuro fundamental mas tamb m um grande desafio que conclama por esfor os multiprofissionais transdisciplinares e intersetoriais lams et al 2008 apontam tr s etapas voltadas 31 para a preven o do parto prematuro s quais denominaram de Etapas Prim ria Secund ria e Terce ria Na Etapa Prim ria atenta se para a fase pr concepcional que envolve desenvolvimento de pol ticas p blicas a educa o da popula o quantos aos riscos gestacionais a preven o das gesta es m ltiplas a corre o e ou controle de dist rbios nutricionais e de sa de doen as Ao componente gestacional compete a viabiliza o da aten o ao pr natal com foco na preven o da prematuridade a elimina o do uso de tabaco a investiga o da necessidade de suplementos nutricionais e o rastreamento dos fatores de risco IAMS et al 2008 Na Secund ria pretende se eliminar ou diminuir os fatores de riscos previamente conhecidos promovendo e monitorando o tratamento das infec es instruindo a gestante quando as adequa es necess rias frente as mudan as gestacionais manter clinicamente a realiza ode avalia o da insufici ncia cervical avaliar anomalias uterinas e acompanhamento bastante pr ximo das gesta es m ltiplas IAMS et al 2008 A Terce ria implica em realizar o diagn stic
225. mestrais sobre o andamento da Continua o do Parecer 376 485 Endere o Rua Padre Camargo 280 Bairro 2 andar CEP 80 060 240 UF PR Munic pio CURITIBA Telefone 41 3360 7259 E mail cometica saudeOufpr br Pagina 02 de 03 205 206 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN SETOR DE par CI NCIAS DA SA DE SCS pesquisa bem como informa es relativas s modifica es do protocolo cancelamento encerramento e destino dos conhecimentos obtidos atrav s da Plataforma Brasil no modo NOTIFICA O Continua o do Parecer 376 485 Conclus es ou Pend ncias e Lista de Inadequa es As pendencias anteriormente arroladas foram atendidas obrigat rio retirar na secretaria do CEP SD uma c pia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido com carimbo onde constar data de aprova o por este CEP SD sendo este modelo reproduzido para aplicar junto ao participante da pesquisa O TCLE dever conter duas vias uma ficar com o pesquisador e uma c pia ficar com o participante da pesquisa Carta Circular n 003 2011 CONEP CNS Situa o do Parecer Aprovado Necessita Aprecia o da CONEP N o Considera es Finais a crit rio do CEP O TCLE dever conter duas vias uma ficar com o pesquisador e uma c pia ficar com o participante da pesquisa tanto o participante como o pesquisador dever o rubricar todas as p ginas do TCLE opondo assinaturas na ltima p gina do referido Termo Carta Circ
226. mica aumento de consumo de oxig nio aumento da press o sangu nea e intracraniana quadro que predisp e a hemorragia cerebral MARQUES MELO 2011 Constata se que a equipe de enfermagem do estudo apresenta um importante conhecimento sobre os cuidados ao RNPT e pode se perceber uma corresponsabilidade pela qualidade de vida futura dessas crian as Acreditam que o reflexo dos cuidados prestados ao RNPT e ou BP durante o internamento na UTIN na qual o desenvolvimento dos rg os est em processo de matura o ser o observados futuramente no desenvolvimento dos mesmos Vale ressaltar que a matura o de diversos rg os do feto ocorre no ltimo trimestre de gesta o per odo em que o Sistema Nervoso Central inicia seu processo de matura o na gesta o seja ele prematuro ou nascido a termo e finaliza se ao t rmino do primeiro ano de vida BRASIL 2011a CORREIA MENDON A SOUZA 2014 Diante do exposto torna se imprescind vel equipe de sa de em especial a enfermagem conhecer as singularidades do RNPT e ou BP para o planejamento e execu o de suas a es vislumbrando um cuidado voltado ao desenvolvimento que minimize os riscos de sequelas Outra revela o que o DSC traz a aceita o por parte das profissionais de enfermagem que em uso do MC os riscos de sequelas inerentes ao nascimento sob estas condi es s o minimizados e quanto maior for o cuidado na fase neonatal e p s neonatal fase em que o sistema
227. mo botando em pratica e ler Esse cronograma que voc vai fazer acho bem importante porque o passo a passo pois pintou duvida voc olha ali e voc j tem esclarecimento isso a achei bem bacana mesmo A gente precisa de mais treinamentos mais orienta o deveria de ter sempre umas atualiza es n o uma duas vezes por ano hoje n o tem assim um trabalho de educa o continuada a gente at teve um tempo atr s muito bom Por que n o trocar o beb na lateral S o coisas que voc esquece e acho que voc sabendo a import ncia o porqu disso ou daquilo voc vai fazer obviamente n A educa o continuada seria o ideal Isso de fazer reuni o as pessoas enfermeiras tinham que estar mais ativas em quest o de reuni es n o deixar esfriar sempre cutucando sempre falando porque n o para gente n o para a m e para o beb Nosso trabalho esse cuidar deles fazer com que eles saiam daqui menos lesionados poss veis e se a gente sabe que o m todo vai trazer esse beneficio para ele a gente tem que ser mais participativa mesmo Saber que um movimento mais brusco pode causar hemorragia cerebral Ah Eu fa o muita coisa que est aqui mas porque eu corro atr s e tenho for a de vontade s vezes da vontade de parar no meio do caminho E acho que muitas vezes a gente fica esquecida mesmo a quando vem algu m mostrar a sala UCINCa a corre e arruma As coisas n o s o bem assi
228. mportantes A passagem da sonda naso g strica se tiver em ar ambiente e SOG se estiver com oxig nio Em via oral de prefer ncia sonda gatinho para os menores de um quilo de uma forma que n o machuque para que libere no caso a crian a para fazer a suc o A fixa o de gatinho estimula a suc o do beb Eu acho bastante importante esse m todo da sonda gatinho tamb m passo a gatinho fant stico muito v lido e tem que ser usado Algumas pessoas t m dificuldade e resist ncia inclusive eu mesma tinha O m todo de passar se for bem correto funciona Se for mal colocado eu acredito que n o funciona Tem que ser mesmo fixada pr ximo da orelha para que a crian a tenha movimento e ela tem inclusive na suc o do peito materno n o atrapalha a pega em nada Deve ser usada Hoje vejo que bem valida a crian a aproveita mesmo Uma das coisas que a gente fica meio assim E sonda 4 ou sonda 8 A gente v beb com sonda 6 e deveria ser 4 ent o conforme vai descendo esse leite e tem que ser devagarinho tudo isso influencia nesse m todo De cuidado exatamente com o beb que eu lembro isso Enfim Ter o melhor cuidado porque um ser t o sens vel prematuro tem que ter o cuidado especial com a vis o com o c rebro do bebezinho Um cuidado especial Porque se tivesse outra barriga ele iria estar l dentro quietinho acomodadinho Eu sempre digo podem me cobrar porque s assim a gente grava e aprende a fazer
229. n a Aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso m todo canguru manual do curso Bras lia Minist rio da Sa de 2002b BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Pacto nacional pela redu o da mortalidade materna e neonatal Bras lia 2004a BRASIL Minist rio da Sa de Humaniza SUS Ambi ncia S rie B Textos B sicos de Sa de Bras lia Minist rio da Sa de 2004b BRASIL Minist rio da Sa de Rede Interagencial de Informa o para Sa de RIPSA Indicadores e dados b sicos 2009 Dispon vel em http www datasus gov br idb BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de N cleo T cnico da Pol tica Nacional de Humaniza o Acolhimento nas pr ticas de produ o de sa de Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de N cleo T cnico da Pol tica Nacional de Humaniza o 2 ed 5 reimp Bras lia Editora do Minist rio da Sa de 2010 BRASIL Minist rio da Sa de Aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso M todo Canguru Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas 2 ed Bras lia Editora do Minist rio da Sa de 2011a BRASIL Minist rio da Sa de Aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso M todo Canguru caderno do tutor Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o
230. n as J tinha o canguru j tem uns anos que funciona mas ele ficava fechado e agora n o a proposta que ele tenha m es sempre l acho assim que at a gente se habituar vai levar certo tempo Enquanto o beb est dentro da UTI na primeira etapa ali dentro para mim os beb s s o tudo L na segunda etapa como eu te disse uma resist ncia minha eu sei tudo o que tenho que fazer eu oriento as m es eu converso mas sabe quando voc n o gosta N o estou preparada para trabalhar com a m e Se fosse o beb ali n o tivesse que ter que ficar com a m e n o tenho paci ncia Ent o eu posso te dizer que eu criei uma resist ncia l dentro UCINCa com o M todo se tiver que ir eu vou Mas se eu puder trocar eu troco Eu n o vou desacatar a m e e dizer eu n o gosto de ficar aqui N o Eu fa o o meu servi o procuro ser a mais profissional a mais correta poss vel com a m e orientando a m e observando vendo se o beb est ou n o mamando mas uma coisa que eu n o gosto A gente tem aquelas barreiras que a gente observa de resist ncia de algumas colegas de sala J aconteceu de s vezes voc chamar a aten o para n o fazer barulho e a colega ficar brava com voc resist ncia de baixar a luz de diminuir ru dos s vezes a gente se pega falando alto Se fosse uma coisa unificada voc ia destoar agora se todo mundo est falando alto a tend ncia falar mais alto ainda e da isso prejudica
231. n mero de tutores e pessoas capacitadas nas institui es hospitalares de todo o territ rio nacional 87 Lembra se que na UTIN deste estudo desenvolve se desde 2009 o cuidado ao neonato segundo os preceitos do MC Nesta trajet ria pode se observar que a equipe multiprofissional desenvolveu um longo processo de aprimoramento do MC em parceria com o MS e Secretaria do Estado em atendimento aos crit rios estabelecidos na metodologia de cuidado e avaliados pelos consultores do MS para a consecu o do t tulo de Hospital de Refer ncia Estadual em abril de 2014 Este processo dispendeu grandes esfor os da equipe da UTIN em termos estruturais e de aperfei oamento das a es que refletido no resultado apresentado na express o do conhecimento sobre o MC realizada mediante esta pergunta Os discursos emergentes retratam um cuidar em Neonatologia muito al m das execu es t cnicas Constata se um avan o na humaniza o do cuidado centrado na fam lia embora a incorpora o dessa pr tica n o se d de maneira uniforme na UTIN WATS et al 2014 Um dado que chamou aten o a categoria Incentivo ao Aleitamento Materno ter for a de compartilhamento de menos de 9 dentre as demais foi mencionada por apenas 30 dos participantes por ser o benef cio do MC mais apontado nos artigos Gomez e Linares 2013 em um estudo hisp nico com objetivo de analisar o efeito do MC sobre o in cio do aleitamento materno revelou que as pu r
232. na inf ncia decai de uma taxa de 53 7 para 17 7 bitos de menores de cinco anos por mil nascidos vivos E mais que a queda deve continuar mesmo com as disparidades regionais nas quais o Norte e o Nordeste ainda mant m se superiores ao indicador nacional O Relat rio atribui este sucesso a v rios aspectos a saber incentivo ao aleitamento materno pol tica p blica da Iniciativa do Hospital Amigo da Crian a IHAC expans o da aten o b sica transfer ncia de renda por meio da Bolsa Fam lia para o combate mortalidade infantil pol tica de aten o aos povos ind genas ao Programa Nacional de Imuniza es PNI existente h 40 anos IPEA 2014 VICTORA 2008 O Relat rio ainda esclarece que a mortalidade de crian as menores de um ano comp e o cen rio de redu o de mortes na inf ncia e apesar de sua vis vel redu o ainda sinaliza com preocupa o a redu o dos bitos neonatais precoces devido sua maior magnitude e complexidade de atua o sobre suas causas determinantes as quais cercam significativamente os servi os de pr natal parto e puerp rio Neste sentido a prematuridade figura dentre as principais causas contribuintes respondendo por quase 19 do total de mortes infantis registradas no Sistema de Informa o sobre Mortalidade SIM em 2011 IPEA 2014 J o baixo peso ao nascer ocorre em 14 das crian as Condi o esta que frequentemente resulta das m s condi es de vida e sa de
233. na unidade de terapia intensiva Rev Bras Enferm v 66 n 5 p 656 62 set out 2018 MEREGHI M A B et al Cuidar do rec m nascido na presen a de seus pais viv ncia de enfermeiras em unidade de cuidado intensivo neonatal Rev Latino Am Enfermagem v 19 n 6 7 telas nov dez 2011 METROP LE DIGITAL Algoritmos conceitos b sicos e representa es Dispon vel em http www metropoledigital ufrn br aulas disciplinas mat aplicada aula 06 html Acesso em 27 07 2013 MILBRATH V M et al Comunica o entre a equipe de sa de e a fam lia da crian a com asfixia perinatal grave Florian polis Texto Contexto Enferm online vol 20 189 n 4 p 726 734 Out Dez 2011 Dispon vel em http dx doi org 10 1590 S0104 07072011000400011 Acesso em 24 05 14 MINAYO M C de S An lise qualitativa teoria passos e fidedignidade Ci ncia amp Sa de Coletiva v 17 n 3 p 621 626 2012 MIYAKI M Manual da UTI neonatal Departamento de Pediatria UTI Neonatal HC UFPR Curitiba PR 2014 MOLINA R C M et al Presen a da fam lia nas unidades de terapia intensiva pedi trica e neonatal vis o da equipe multidisciplinar Esc Anna Nery Rev Enferm V 11 n 3 p 437 44 2007 Dispon vel em lt http www scielo br pdf ean v1 1n3 v11n3a07 pdf gt Acesso em 09 10 13 MOLINA R C M et al A percep o da familia sobre sua presen a na Unidade de Terapia Intensiva Pediatrica e Neonatal Rev Esc Enferm USP
234. naisfamiliares profissionais chefia encontra se por vezes atrelada falta de uma linguagem nica que pode ser um prov vel reflexo da falta de protocolos de cuidado ou outra ferramenta que socialize o cuidado de maneira igualit ria como o algoritmo de cuidado Destaca se tamb m que a solicita o da equipe por lideran a e gest o do cuidado canguru corrobora com a valoriza o expressa no falar com esmero na manuten o desta metodologia de cuidado Nesta tica l se tamb m a necessidade premente por educa o permanente fortemente expressa pelas depoentes para o aprimoramento de seus conhecimentos e mudan as em suas a es de cuidado H necessidade de implementar o trabalho de educa o permanente junto a esta equipe entendendo que profissionais que atuam em neonatologia como em outras unidades especializadas cuida de uma clientela com caracter sticas muito peculiares o que demanda habilidades e conhecimentos espec ficos interessante tamb m ressaltar em uma breve s ntese os problemas que tem se apresentado para a equipe respons vel por oferecer um cuidado humanizado ao RNPT e ou BP superlota o cont nua da UTIN falta prolongada de recursos humanos que implica em profissionais desgastados por rotinas estressantes falta e inadequa o de recursos materiais espa o f sico reduzido para o trabalho com qualidade como tamb m para a perman ncia dos pais falta de protocolos que instrumentalizem as a es d
235. nalisar quais eram os maiores problemas mundiais foram estabelecidas metas que ficaram conhecidas como Objetivos do Desenvolvimento do Mil nio ODM Dentre os oito objetivos estabelecidos a serem alcan ados at o pr ximo ano 2015 encontra se a redu o da mortalidade na Como defini o a Mortalidade Infantil MI corresponde aos bitos de crian as menores de um ano de idade e sua taxa constru da com a raz o entre a ocorr ncia dessas mortes em uma dada popula o em um determinado ano civil e o n mero de nascidos vivos NV desta mesma popula o no mesmo ano civil multiplicado por 1 000 A MI expressa o risco de morte a que est o expostos certo numero de crian as a cada mil nascimentos A MI tem como componentes os bitos neonatais precoces de menores de 7 dias os neonatais tardios de 7 a 27 dias e os p s neonatais ou infantil tardio de 28 dias a menor de uma ano IBGE 2013 IPEA 2014 OMS 2008 24 inf ncia como o quarto e a melhoria da sa de das mulheres como o quinto objetivo WHO 2013 A redu o da mortalidade na inf ncia nos pa ses signat rios deste Pacto tem sido divulgada mediante relat rios peri dicos Assim em maio de 2014 o Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA emitiu o Relat rio Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio do Brasil apontado que o Brasil frente de muitos pa ses j atingiu em 2011 a meta esperada para a mortalidade
236. ncentivo ao toque pergunta 1 traduzida nesta quest o com 97 dos participantes que desenvolvem estes cuidados Com estas medidas de inser o familiar promo o da visita dos av s dos irm os e de outras pessoas eleitas da fam lia promove se uma aproxima o de todos os membros inicia se um processo de v nculo entre a d ade m e RN ou tr ade m e pai RN e se estabelece redes de apoio social para transpor este momento de interna o de um filho com maior seguran a Embora os profissionais apresentem grande conhecimento sobre o MC apontem a import ncia da presen a dos pais junto aos seus filhos incentivam o toque e a inser o dos cuidados quando questionados se realizavam orienta es sobre o MC 31 apontaram que n o realizam orienta es sobre o MC somente as orienta es sobre as rotinas da unidade Acredita se que as orienta es sobre o MC est o incorporadas nas rotinas da unidade O fato de as entrevistadas n o relataram realizar orienta es espec ficas sobre o m todo pode estar relacionado a percep o de n o necessidade dessa orienta o devido ter acontecido na primeira visita dos pais na UTIN por parte das enfermeiras e dos m dicos que realizam o acolhimento orientam sobre as rotinas da unidade e apresentam o MC como metodologia de trabalho Dentre os pilares do MC o controle ambiental foi o que teve maior compartilhamento de ideias na rea do conhecimento Quando questionados se realizavam
237. nda e n o atrapalha em nada tem a pega normal bem tranquilo Na sequ ncia da dificuldade relacional a dificuldade t cnica em rela o aos cuidados do MC emergiu nos discursos foi a segunda maior dificuldade vivenciada pelas depoentes apresentando for a de compartilhamento de 16 4 As dificuldades aqui relacionadas equivalem se ou seja s o coerentes com as a es menos realizadas pelas entrevistadas conforme os achados na pergunta dois centram se na realiza o do banho e do peso do RN enrolados e na troca do RN em dec bito lateral bem como na utiliza o da SOG com fixa o tipo gatinho A equival ncia desses resultados era esperada pois se o profissional n o tem seguran a ou apresenta dificuldade em realizar um procedimento acredita se que ele evitar realizar o procedimento por conseguinte aparece como uma a o menos executada Como evidenciado na pergunta dois e refor ado neste discurso a pesagem e o banho dos RN enrolados come aram a ser realizados durante o per odo de coleta 136 dos dados com a finalidade da certifica o e n o pela compreens o e apreens o que esta pr tica auxiliaria o RN a manter seus sistemas organizados durante um procedimento que pode ser estressor Frente ao fato de que todas as entrevistadas j foram capacitadas com o curso do MC e n o utilizam as t cnicas ora discutidas acredita se e evidencia se no DSC que essa t cnica possa cair em desuso ap s algum tempo
238. nderem que o esfor o prolongado do prematuro implicar em grande gasto energ tico acarretando na perda de peso do RN e frustra o materna e profissional Conforme os achados de Baptista et al 2014 a equipe de enfermagem de UTIN apresenta conhecimentos e habilidades insuficientes para o manejo de uma amamenta o adequada ao RNPT e ou BP Em conson ncia ao encontrado no estudo os dados revelam a necessidade em capacitar a equipe de enfermagem 141 para o processo de aleitamento materno uma vez que a figura do profissional de enfermagem o membro da equipe de sa de melhor preparado para o processo de promo o e educa o do aleitamento materno DSC4 Categoria E Dificuldade na transi o para a 2 etapa do MC Eu acho que a nossa dificuldade come a desde o preparo da m e falta mais orienta o para as m es no cuidado canguru em geral Elas ficam muito inseguras da primeira para segunda fase na enfermaria UCINCa Ela n o faz n o fica com o beb na posi o ela prefere deixar no ber o se n o foi orientada Como na quarta feira eu estava falando algumas coisas sobre o canguru que elas n o sabiam n o foi conversado l dentro Entendo que aqui por ser mais calmo seja um ambiente bem propicio para a gente conversar mas n o foi o primeiro dia de canguru delas fazia uma semana e elas n o sabiam qual a temperatura ideal para o beb J fazia uma semana e elas n o sabiam a import ncia da posi o ca
239. ndo respons vel pela organiza o cerebral Ichisato e Scochi 2006 destacam a import ncia de manter um ambiente com ru dos diminu dos ao RN visto que n veis sonoros de 35 dB cont nuos podem mudar a estrutura do sono acarretando at uma rea o vegetativa pois o sono um fator importante para a capacidade intelectual recupera o f sica crescimento cerebral e a matura o dos rg os Estudos afirmam que um ambiente de UTIN sem excesso de ru dos tem impacto diretamente proporcional no tempo de interna o dos beb s diminuindo o e tamb m na qualidade de trabalho dos profissionais que est o diariamente em contato com este ambiente Para melhorar o panorama ruidoso de uma UTIN s o necess rios programas educativos que focalizem os efeitos delet rios do ru do excessivo para um RN Neste sentido sem custos apenas com mudan as de h bitos mediante refor o e incremento do conhecimento das consequ ncias 91 fisiol gicas delet rias pode se diminuir consideravelmente o ru do CORREIA MENDON A SOUZA 2014 GRECCO et al 2013 DSC1 Categoria B Acolhimento ao RN Fam lia Desde que o beb interna na UTIN acho que o M todo Canguru j se inicia Primeiro deve se receber o beb e a chegada deve ser humanizada Assim que a crian a estiver bem estabilizada a primeira coisa o acolhimento dos pais o aconchego da fam lia orienta o orienta o orienta o Humaniza o Os pais aqui o p
240. nfermeira assumir os cuidados integrais ao RNTP e ou BP igualmente aos t cnicos e auxiliares de enfermagem prejudicando a supervis o do cuidado que acaba por afetar todo um processo de trabalho e qualidade do servi o Conforme os achados de Montanholi Merighi e Jesus 2011 o ideal seria que a UTIN tivesse uma equipe de Enfermeiros que assumissem os cuidados aos 157 RN de maior complexidade a fim de satisfazer as necessidades dos RN e dos familiares como preconiza o art 11 da Lei n 7 498 86 que regulamenta o exerc cio profissional da enfermagem A mesma disp e que cabe privativamente ao enfermeiro o cuidado direto de enfermagem a pacientes graves e com risco devido cuidados de enfermagem de maior complexidade t cnica que exijam conhecimentos de base cient fica e capacidade de tomar decis es imediatas Por m a realidade de grande parte dos hospitais reflete em UTIN superlotadas com enfermeiros com sobrecarga de trabalho muitas vezes destitu dos de suas fun es MONTANHOLI MERIGUI JESUS 2011 Segundo Silveira Stipp e Mattos 2014 o papel do Enfermeiro como lideran a grupal fundamental para efetividade na organiza o e condu o dos processos de trabalho Adverte ainda que a equipe reflexa de sua lideran a e sem uma lideran a s lida a equipe perde o foco podendo gerar conflitos entre os membros A motiva o para trabalho para os desafios de mudan as est intimamente relacionada intera
241. nguru do organizar os neur nios Eu acho que como o caso do T foi para l UCINCa e perdeu peso nos dois primeiros dias porque essa coisa de Tem que amamentar tem que amamentar e n o pode perder peso A m e ficou resistente no complemento do leite porque ela queria que ele ganhasse peso s com o leite dela e o que aconteceu Perdeu peso e teve que ser complementado uma 3 vezes Cuidei dele plant o passado eu complementei a colega complementou a que ele ganhou peso Se fossem bem orientadas acho que iriam ficar mais tranquilas porque n o teria aquela press o de perder peso Precisa dizer Olha Se seu leite n o for suficiente nos primeiros dias complemente bom complementar n o s dizer voc tem que amamentar e o beb tem que ganhar peso E muita coisa na cabe a da m e Ent o muita responsabilidade falta preparo para m e e tamb m talvez n o d para cobrar muito porque a m e cansa Se todo mundo tivesse isso como uma bandeira ficaria mais f cil e talvez n o tivesse que ficar implorando para a m e por no canguru As respostas nesta categoria com for a de compartilhamento de 5 0 na qual expressam as dificuldades de transi o para a 2 etapa do MC revela no olhar da equipe de enfermagem que as m es iniciam a segunda etapa do MC bastante inseguras no cuidado e com orienta es deficientes para o manejo do RN e no MC Sabe se que na segunda etapa do MC as m es s o estimuladas ao cuidad
242. niza o e fortalecimento de v nculo m e beb SILVA 2003 Esse processo de humaniza o vem ao encontro da afirma o de Lescius e Cabral 2010 ao expressarem que a tecnologia fundamental mas n o se deve substituir o humano e familiar pelo poder de assist ncia da m quina e do especialista O ato de carregar o beb contra o peito ao longo dessas tr s d cadas vem mostrando uma nova forma de cuidar que beneficia a rela o entre m e beb e que apresenta diferentes possibilidades de adapta o dessa proposta de assist ncia ao neonato Na Europa a pr tica canguru realizada nas unidades neonatais n o s o relatadas experi ncias desse cuidado em domic lio MONASTEROLLO et al 1998 como fortemente realizado na Col mbia Em um estudo multic ntrico realizado na Europa 2012 envolvendo oito pa ses B lgica Dinamarca Fran a It lia Holanda Espanha Su cia e Reino Unido com o objetivo de comparar as pol ticas e pr ticas nas unidades neonatais no que diz respeito ao envolvimento dos pais no cuidado e incentivo a posi o canguru verificou se que na maioria das 280 unidades que responderam ao estudo incentiva se a participa o dos pais nos cuidados A distribui o do incentivo ao MC entre os pa ses da pesquisa foi para 80 das unidades da It lia 73 das unidades da Fran a J para as unidades Espanholas e do Reino Unido encontrou se um percentual menor 41 pois nelas as pol ticas eram mais restri
243. nsiva al m de ser uma institui o federal onde os profissionais s o admitidos por concursos p blicos e nem sempre ocorrer equival ncia dos cargos mediante transfer ncias aposentadorias ou permutas dos profissionais Em rela o ao tempo de trabalho no Hospital de Cl nicas essa vari vel oscilou entre nove e 28 anos com m dia de 16 anos e grande expressividade de trabalho na institui o acima dos 21 anos totalizando 33 n 12 Em se tratando de um Hospital Universit rio Federal onde a contrata o se d por meio de concurso p blico apresentado o servidor estabilidade de emprego quase n o h rotatividade de pessoas e os trabalhadores normalmente concluem o per odo para a aposentadoria Isso explica os n meros elevados de tempo de trabalho no hospital na UTIN e a idade m dia dos participantes do estudo Quanto aos anos de trabalhos desempenhados na UTIN mais da metade da amostra 51 trabalhava entre 10 20 anos em uma UTIN Vale ainda ressaltar que 25 executavam essas atividades h mais de 20 anos Resultado similar foi encontrado em outro estudo que aponta que mais de 53 dos profissionais de UTIN permanecem no cuidado ao RN h mais de 10 anos o que provavelmente inspire expectativa aos pais aos gestores aos colegas de trabalho de uma larga experi ncia compet ncia das profissionais no cuidado ao RN VERONEZ CORR A 2010 Em contrapartida a exposi o de muitos anos trabalhando em UTIN vivenciando const
244. nstrumento de emancipa o social uma discuss o conceitual Revista Debates v 6 n 1 p 173 87 2012 BAPTISTA S de S et al Lacta o em mulheres com beb s pr termos reconstruindo a assist ncia de enfermagem Rev pesqui cuid fundam Online v 6 n 3 p 1036 1046 jul set 2014 Dispon vel em http dx doi org 10 9789 2175 5361 2014 v6i3 1036 1046 Acesso em 03 10 2014 BARBOSA L P C et al O impacto do m todo m e canguru no aleitamento materno em pr termos Rev Med Minas Gerais v 21 21 3Supl 1 S1 S144 2011 BARROS D C C et al Utiliza o da posi o canguru na unidade neonatal do hospital universit rio materno infantil Rev Pesq Sa de v 11 n 2 p 44 48 mai ago 2010 BEITZ J M BATES JENSEN B Algorithms critical pathways and computer software for wound care contemporary status and future potential Ostomy Wound Manage v 47 n 4 p 33 40 quiz 41 2 2001 BERA A et al Effect of kangaroo mother care on growth and development of low birthweight babies up to 12 months of age a controlled clinical trial Acta Paediatrica v 103 Issue 6 p 643 650 June 2014 BERBEL N A N A metodologia da problematiza o com o Arco de Maguerez uma reflex o te rico epistemol gica Londrina EDUEL 2012 BERBEL N A N Metodologia da problematiza o no ensino superior e sua contribui o para o plano da pr xis Semina Ci nciasSociais Humanas Londrina v 17 p 7 17 1996 BLOMQ
245. nte utilizada em bordo labial superior por fixa o da sonda em osso zigom tico liberando o m sculo orbicular dos l bios para facilitar a suc o ao peito materno BRASIL 2011a Dentre todas as a es do MC realizadas no cen rio do estudo esta a que apresenta maior rejei o entre as entrevistadas Como explanado do DSC n o existe dificuldade na t cnica de sondagem a dificuldade encontra se na fixa o devido material inadequado mas principalmente constata se uma resist ncia por apresentar se como um procedimento inseguro e ineficaz na opini o das 137 entrevistadas visto que o movimento provocado pela fixa o flutuante provoca n useas no RN e ocorre maior frequ ncia de extrus o Percebe se tamb m no relato pouco interesse em verificar a efetividade dessa fixa o sobretudo naquelas pessoas que apresentaram dificuldade na primeira tentativa e n o insistiram em mais oportunidades mesmo sabendo dos benef cios de sua utiliza o A sonda tipo gatinho dispende mais tempo para sua coloca o nesse tocante Gray 2004 argumenta que as resist ncias s mudan as podem estar relacionadas ao aumento de trabalho Outras dificuldades menos expressivas foram relacionadas em acessar a rede venosa do RN e manter a incubadora totalmente coberta O RN apresenta fragilidade de rede venosa e este se caracteriza como um grande desafio para a equipe de enfermagem A habilidade em desenvolver determinados procedimentos
246. nto motor MOREIRA MAGALH ES ALVES 2014 Guimar es et al 2011 em estudo comparativo entre RN a termo e RNPT com idades corrigidas apontaram que a prematuridade desempenha influ ncia negativa sobre o desempenho motor das crian as Resultado semelhante foi encontrado por Ara jo Eickmann e Coutinho 2013 que assinalaram comprometimentos motores em uma escala entre lim trofes graves em crian as nascidas prematuras Dentre os fatores associados apresentaram maior agravo motor aquelas crian as cujo per odo de interna o foi prolongado e que necessitaram de oxigenioterapia e VM prolongada Conclui se mediante esses resultados a import ncia do cuidado de enfermagem frente RN com necessidade de suporte ventilat rio considerando que os quadros repetidos de hip xia representam maiores indicadores de sequelas Outro agravante no desenvolvimento dos pr termos refere se ao desenvolvimento afetivo A afetividade inicia se nos primeiros momentos de vida e o seu processo evolutivo primordial para a estrutura o das fun es cerebrais Os pais s o elementos significativos para que esta estrutura o aconte a Na 120 ocorr ncia do internamento os beb s s o privados das constru es iniciais dos la os afetivos e esta separa o pode provocar um distanciamento entre os pais e o beb acarretando consequ ncias desastrosas para o desenvolvimento global do RN Estudo dinamarqu s que teve o intuito de verificar a rela
247. nvolvidas nessas datas 3 4 COLETA DE DADOS A coleta de dados da Fase 1 foi realizada no per odo de fevereiro a abril de 2014 mediante entrevistas com apoio de instrumento semiestruturado contendo quatro perguntas abertas e uma pergunta estruturada com a op o de marca o de X AP NDICE 4 O in cio das entrevistas ocorreu ap s o consentimento da enfermeira respons vel pela unidade Os participantes que aceitaram o convite foram encaminhados sala de consult rio localizada em anexo a UTIN onde foi 68 lido e assinado o TCLE salienta se que n o houve recusa para participa o Os discursos dos atores sociais foram gravados e posteriormente transcritos literalmente com fidedignidade aos discursos proferidos conforme orienta o do M todo do DSC A entrevista definida por Marconi e Lakatos 2010 como um encontro entre duas pessoas a fim de que uma delas obtenha informa es sobre um assunto espec fico mediante uma conversa o profissional uma conversa efetuada face a face de maneira met dica sendo um forte instrumento de trabalho nos campos das ci ncias sociais e outros setores de atividade Para a realiza o deste estudo optou se pela entrevista semiestruturada por ser uma das t cnicas mais adequadas para o desenvolvimento do Discurso do Sujeito Coletivo LEFEVRE LEFEVRE 2012 Dentre as vantagens da entrevista Lefevre e Lefevre 2012 apontam que o contato sujeito a sujeito que permite sem interfer
248. o 117 s o sequelas que voc diminui o risco de fazer uma hemorragia cerebral ou de ter uma crian a com hip xia acho que isso Vai ter menos defici ncia um desenvolvimento mais r pido bem dizer uma qualidade de vida melhor que vai refletir l na frente Num segundo momento a import ncia principalmente da posi o canguru Depois do curso saber que a posi o quando o beb esta no contato pele a pele com a m e ajuda na organiza o dos neur nios Basta para eu entender que isso extremamente importante me d uma justificativa E o que basta para eu incentivar a mudan a colocar pele a pele Organiza a respira o o c rebro todas as atividades para que o beb possa desenvolver melhor fora da barriga mesmo que s vezes a gente n o veja o benef cio imediato como foi falado no curso mas vai ter um benef cio l na frente na fala no andar no segurar objeto ent o tudo isso vai ser melhor para ele l ent o tem at que justificar com a m e m e voc n o vai ver o benef cio agora mas o beneficio vai ter mais tarde tem que mostrar para ela que agora quase ela n o v mas enfim eu vejo com muita import ncia E tudo que a crian a precisa para se desenvolver Tem que ser cont nuo Que estar revendo N o s quando vem fiscaliza o O conjunto da obra toda voltado para o desenvolvimento do beb o desenvolvimento cerebral psicomotor emocional f sico e psicossocial e afetivo
249. o de leitos ou da oferta de procedimentos com a organiza o da Rede de Aten o Sa de Materna e Infantil com garantia do acesso acolhimento e resolutividade Ela convoca os gestores trabalhadores e sociedade a refletir e mudar o modelo de 38 aten o ao parto e nascimento que vem sendo praticado em todo o territ rio nacional que medicalizado e tecnocr tico CARNEIRO 2013 BRASIL 20114 J o modelo humanista preconizado pela Rede Cegonha privilegia o bem estar da parturiente e RN considerando todos os aspectos envolvidos sejam esses de ordem fisiol gica psicol gica e do contexto sociocultural Faz uso da tecnologia e de interven es mas de forma apropriada levando em considera o as singularidades de cada mulher e rec m nascido BRASIL 2011d Especificamente em aten o sa de do RN a Rede Cegonha privilegiando os princ pios da humaniza o enfatiza o cuidado baseado em evid ncias cient ficas e com oferta de todos os exames de triagem neonatal com garantia de perman ncia da m e ao lado do RN durante todo o tempo de interna o desde os primeiros momentos de vida o contato pele a pele apoio amamenta o e o est mulo participa o do pai BRASIL 20114 No tocante a amamenta o a OMS recomenda a coloca o do RN no contato pele a pele logo ap s o parto no intuito de incentivar a m e para a amamenta o atrav s da busca espont nea do neonato regi o mamilo areolar contribu
250. o integral aos seus filhos ao est mulo cont nuo do aleitamento materno e a praticada posi o canguru pelo maior tempo poss vel Este processo al m de propiciar o conhecimento m tuo entre m e e filho serve como um est gio de pr alta aumentando a seguran a materna em lidar com poss veis complica es do RN em domic lio BRASIL 2011 Spehar e Seidl 2013 confirmaram que o sucesso da segunda etapa do MC est diretamente relacionado aos la os estabelecidos na primeira etapa do m todo Verificaram que as m es que realizavam rotineiramente a posi o canguru na UTIN ou UCINCo aumentaram o tempo de contato pele a pele durante a segunda etapa e continuaram praticando a posi o em domicilio Aquelas m es cujo incentivo ou 142 pr tica do posicionamento canguru foi pouco estimulado na primeira etapa apresentaram tend ncia diminui o tanto na segunda etapa quanto em domic lio Os autores observaram as mesmas dificuldades relatadas no DSC em rela o ao aleitamento materno As m es devido s condi es cl nicas do RN n o estimulavam a suc o no peito materno na primeira etapa e quando iniciavam a segunda etapa apresentavam dificuldades geradoras de inseguran a quanto possibilidade do beb n o conseguir mamar e angustia frente a deficiente suc o do beb no peito devido sonol ncia ou demais rea es Ang stia crescente a cada dia pois o fato do RN n o sugar efetivamente ao peito materno impli
251. o beb ent o tenho dificuldade nas duas partes E se tem pai a noite e a gente coloca na posi o canguru elas ficam bravas pois querem que os pais v o embora o quanto antes J vivi v ria situa es dessas Coloquei o beb no canguru e elas n o gostaram J ouvi e vi voc entrevistadora colocando beb dos outros de respirador no canguru e as colegas ficarem bravas Porque querem se ver livre dos pais o mais r pido poss vel Eu estou na sala e vejo aquele bebezinho A gente sabe todos os passos e voc v que ele est pronto para ir para o pele a pele com a m e e a tua colega n o p e porque n o gosta do m todo entendeu Achou isso uma judia o Fico sentindo que s vezes posso estar compactuando com aquela pessoa porque eu n o posso chegar nela e dizer assim __ Ah Voc me deixa por ele ali na m e Essa barreira me deixa assim bem chateada Talvez precisasse desenvolver mais esse lado mas dif cil As vezes eu acho que falta um incentivo mesmo para gente n o uma dificuldade J n o estamos numa fase boa Mas falta voc ser mais motivada a fazer MC N o que a gente n o fa a mas eu ainda acho que est faltando alguma coisa nesse meio Esses tempos abri meu face e uma m e citou meu nome e eu fiquei super contente A que voc v que est tendo um incentivo mas n o um incentivo daqui de dentro entende Quando vi a postagem da m e me deu uma motiva o e mais vontade Pensei Nossa impo
252. o e habilita o de leitos de Unidade Neonatal no mbito do Sistema Unico de Sa de SUS Bras lia DF 2012b BRASIL Minist rio da Sa de Portaria N 1 153 DE 22 DE MAIO DE 2014 Redefine os crit rios de habilita o da Iniciativa Hospital Amigo da Crian a IHAC como estrat gia de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno e sa de integral da crian a e da mulher no mbito do Sistema Unico de Sa de SUS Bras lia DF 2014a BRASIL Minist rio da Sa de Aten o humanizada ao rec m nascido de baixo peso M todo Canguru Diretrizes de cuidado Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Bras lia Editora do Minist rio da Sa de acesso interno em 2014b BRESSAN C L Mudan a organizacional uma vis o gerencial Semin rio de gest o de Negocios Curitiba FAE 2004 Internet Dispon vel www fae edu publicacoes pdf art cie art 25 pdf Acessoem 25 09 2014 BRETHERTON The origins of attachment theory John Bowlby and Mary Ainsworth Dev Psychol v 28 n 5 p 759 775 1992 BRIGITTE L et al How effective is tetracaine 4 gel before a venipuncture in reducing procedural pain in infants a randomized double blind placebo controlled Trial BMC Pediatrics v 7 n 1 p 1471 2431 2010 BRITO D V D et al Infec es hospitalares em uma unidade de terapia intensiva neonatal brasileira vigil ncia de quatro anos Revista d
253. o entre o nascer prematuro e o risco de desenvolvimento de transtorno afetivo revelou que esta popula o apresentou elevados ndices de depress o e esquizofrenia LARSEN et al 2010 Os la os afetivos s o iniciados atrav s dos est mulos nesse aspecto a equipe de enfermagem encontra se como mediadora para que as primeiras intera es RN equipe RN pais RN fam lia estabele am se Dessa forma importante a vis o e a percep o do cuidador profissional na condu o dos pais ao primeiro toque em seus filhos um movimento de transposi o da barreira f sica imposta pela incubadora do medo da inseguran a e consequente estabelecimento de contatos necess rios para a forma o de v nculos Como evidenciado pelas falas existe a percep o e o comprometimento com o desenvolvimento reconhecendo que o RN prematuro veio antes do tempo antes de seu pleno amadurecimento intra tero Assim respeitando as singularidades do RN o profissional de enfermagem deve permanecer sempre atento para os momentos nos quais o RN se mostra pronto para interagir pois quando os RN n o s o estimulados f sicos e mentalmente poder o apresentar anomalias em seu desenvolvimento BALBINO et al 2012 Sob esta tica o MC apresenta mecanismos protetivos para diminuir esses atrasos no desenvolvimento atrav s de est mulos precoces seja com o toque no contato pele a pele na inser o dos pais no cuidado no incentivo ao aleitamento materno
254. o l der seguidor e a efic cia do l der com a forma positiva como vista pela equipe LOPES et al 2008 Percebe se no DSC que a equipe pede reiteradamente por cobran as hier rquicas para que as a es do MC passem a fazer parte das rotinas di rias de cuidado ao RNPT e ou BP Mas esta coloca o contradit ria como todo discurso e atos humanos mediantes circunst ncias din micas s respostas com rela o compreens o do significado das a es do MC que foram afirmados pelos respondentes como conhecidos e valiosos Presume se que a partir da apreens o do valor do cuidado MC e de sua import ncia a cobran a deveria ser tomada como uma atitude secund ria e n o condicionante para a sua execu o MINAYO 2012 Por outro lado a cobran a expressa no discurso tamb m pode ser entendida como uma corre o em rela o aos cuidados da maneira como s o preconizados pelo MC e justificada por n o haver uma uniformidade nas orienta es e nas execu es pr ticas Dessa forma salienta se a necessidade premente em criar protocolos que conduzam os profissionais que cuidam do RNPT a uma linguagem padr o 158 DSC5 Categoria D Melhorar as Orienta es e Incentivo dos Pais no Cuidado Sugest o o que eu vou dizer para voc Eu acho que as m es t m que ficar mais tempo aqui dentro da UTIN As m es ficam pouco e elas t m o direito de ficar 24h Tem m e que fica o dia todo sem vir Tem m e que fica uma h
255. o medico falou assado A noite fala uma coisa tarde outra e na manha outra A m e e a gente fica perdida Perde as pernas Ningu m fala a mesma linguagem Essa orienta o diferente a m e houve com desconfian a Um fala Ah tem que dar o leite s no copinho e outro fala Tem que fazer s na seringa isso uma coisa que tem que ser padronizada ao mesmo tempo tem que ser male vel porque s o duas pessoas uma m e e uma crian a achando seu espa o Ent o n o vai ser todo dia a mesma coisa Tem que avaliar tem dia que ele esta mais irritado est agitado __ esta vendo que ele esta diferente A vai conduzindo explica que As vezes est agitado porque ele esta pedindo mais contato com voc ent o deixa mais no peito Em casa vai ser a mesma coisa ai voc vai 138 descobrir como voc vai interagir o que vai ser melhor para os dois N o uma tabela Ah agora tanto tempo deu o tempo tira da mama Muitas vezes a gente vai l UCINCa e a m e fala Falaram para mim que s um pouco ele mamou a tira porque sen o ele vai perder peso N o fica preso aqui a cada 3 horas A gente sabe que quando vem para a unidade canguru vai ficar mais a vontade como se estivesse em sua casa mas tem um porem se um beb de 1200g ou 13009 muito baixo peso a quest o de mamada acho que a gente n o pode relaxar muito tem que ter hor rio certinho Falta rotina de m e canguru que a gente fica na d vid
256. o precoce do trabalho de parto prematuro e ruptura prematura das membranas realizar o tratamento da gestante com risco agudo de parto pr termo avaliar e oferecer o tratamento com corticoster ides e antibi ticos realizar o acompanhamento ap s o tratamento agudo prstar assist ncia ao parto e buscar uma regionaliza o ao nascimeto IAMS et al 2008 Salinta se que essas orienta es foram descritas em 2008 e quena vig ncia da pol tica materno infantil atual como abordado na sequencia desta revis o todas as Etapas devem ser operacionalizadas na perspectiva da Rede de Aten o Sa de RAS Materno infantil visando assist ncia integral humanizada a classifica o e refer ncia aos riscos manifestos em cada oportunidade de consulta de pr natal Conclui se portanto que os esfor os para diminuir a ocorr ncia dos partos pr termos est o centrados nas pol ticas p blicas que promovem a sa de materna bem como a qualidade da aten o gesta o parto nascimento e puerp rio bem como na consci ncia de cada profissional gestor ou n o que atue na rede de atenc o prim ria e em todas as esferas de cuidado a este segmento 32 2 2 2 O v nculo da m e fam lia com o RN De acordo com o contexto te rico j iniciado as mudan as ocasionadas pela vinda de um RNPT s o complexas e significativas no mbito familiar pois a maioria deles necessita de um longo per odo de interna o obrigando os pais reest
257. ociados permitem identificar quais deles poderiam ser redut veis bem como os caminhos poss veis para planejamento das a es O objetivo maior a interven o nos grupos populacionais de maior vulnerabilidade com a es 26 preventivas e advindas das pol ticas p blicas e assim evitar outros bitos nas mesmas circunst ncias ORLANDI 2007 JOBIM AERTES 2008 O ndice de MI considerado aceit vel pela OMS de 10 mortes para cada mil NV BRASIL 2009 Os maiores ndices de MI encontram se no Sul da sia e frica como exemplo o Afeganist o com144 bitos por mil NV e Serra Leoa com 134 Dentre os pa ses que apresentam menor TMI encontram se dois pertencentes ao Continente Asi tico Cingapura e Jap o com taxas inferiores a cinco bitos infantis por mil NV os mesmos apresentaram um r pido aumento de riquezas e processos de industrializa o no per odo de 1960 a 1990 com investimentos em diversas reas OMS 2012 Em particular no Estado do Parana a MI tem sua redu o lenta e desigual em algumas regi es contudo com descenso importante na TMI de 19 6 para 11 6 por mil NV entre 2000 e 2011 acentuados no neonatal precoce com 58 com redutibilidade sinalizada mediante an lise dos Comit s de Preven o entre 65 a 74 como crit rios de redutibilidade mais significativos emergem a aten o gesta o parto e RN 50 e os bitos analisados tiveram apontados como determinantes causais fam lia a
258. ode ter sido normatizado como rotina da UTIN sem avalia o das necessidades e individualidades do RN n o priorizando o manuseio m nimo com a troca de fralda realizada como rotina de 3 3h independente do estado de sono do peso do RN da frequ ncia miccional dentre outros aspectos A an lise dos resultados da pergunta 2 compartilhado com a reflex o proposta pode sinalizar significativamente para a necessidade de uma nova sensibiliza o da equipe fundamentando a import ncia de cada a o do cuidado humanizado ao RNPT e ou BP que poder ser realizada com a aplica o pr tica dos algoritmos Finalizando as a es de cuidado verificou se que a ades o fixa o da SOG tipo gatinho apresentou se baixa totalizando 44 das servidoras que realizam este cuidado conforme orienta o MC Intentou se ainda nessa pergunta avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre os crit rios para a m e e o RN iniciarem a segunda etapa do MC bem como os crit rios de alta do RN para o seguimento ambulatorial Verificou se um baixo conhecimento das elegibilidades para m e e RN participarem da UCINCa por parte das participantes Esse resultado pode ser atribu do ao fato que a caracter stica de internamentos na UTIN decorrentes pouco mais de um ano passou de RNPT e ou BP para um grande n mero de RN cir rgicos cr nicos com peso superior a 25009 E que devido cronicidade dos RN as m es juntamente com seus lactentes foram transfer
259. odologia Canguru difundir o m todo treinar os profissionais de sa de para a oferta de uma assist ncia de alta qualidade ao RN prematuro e de baixo peso de maneira cient fica eficiente e com racionaliza o de custos e recursos COL MBIA 2013 O MMC ganhou expans o mundial e foi reconhecido como Kangaroo Mother Care KMC e desde 1996 s o realizados encontros mundiais para o debate do tema Durante a 1 Confer ncia Europeia e o 7 Workshop Internacional realizado na Su cia 2008 pode se afirmar que o MC tanto em pa ses de baixa renda como em pa ses ricos aumentam o v nculo e apego reduz sintomas maternos de depress o p s parto melhora a estabilidade fisiol gica e reduz a dor aumenta percep o dos pais aos sinais infantis melhora a lacta o e melhora o desenvolvimento do beb Diante dessas evid ncias passou se afirma o de que em qualquer configura o de cuidado ao RN prematuro deve se evitar a separa o de beb s de suas m es fam lias NYQVIST et al 2010 At o ano de 2009 mais de 80 pa ses nos cinco continentes j haviam experimentado esta pr tica MARTINEZ 2009 Estudos realizados por outros pa ses fortalecem a ideia de que o MMC n o indicado apenas para na es mais pobres mas sim como uma estrat gia que 42 apresenta benef cios em compara o aos cuidados tradicionais Nos pa ses onde n o h restri es de recursos tecnol gicos o MMC sustenta se no processo de huma
260. oio institucional A hospitaliza o de um filho na UTIN marcada por muitas ang stias inseguran as e impot ncias diante do filho com necessidades de cuidados Esta 47 situa o de risco eminente de morte desencadeia nas m es um processo de medo cont nuo e muitas vezes rejei o ao filho hospitalizado que lhe apresentado muito diferente do idealizado ARA JO RODRIGUES 20104 Na percep o dos pais a UTIN um ambiente desconhecido e assustador e que traz muitos medos e inseguran as O momento da primeira visita O acolhimento fundamental para criar um elo entre equipe e familiares e para desmistificar a UTIN como algo ruim esse momento deveria de ser acompanhado por um familiar para oferecer suporte emocional SCHMIDT et al 2012 Na primeira etapa do MC com a necessidade do internamento do filho prematuro a m e percebe se confusa em seus sentimentos necessitando lidar com abandono do lar e atividades di rias A oportunidade de a m e praticar a posi o canguru pela primeira vez foi objeto de um estudo elaborado por Santos et al 2013 neste estudo foi observado que a partir do momento em que elas podem participar dos cuidados ao RN neste caso pegar pela primeira vez em posi o canguru que se sentem verdadeiramente m es Exacerbam um misto de alegria e emo o em meio ao medo de n o saber cuidar de um beb t o pequenino A pr tica de cangurear o RN com seguran a vem se fortalecendo nas institui
261. ole da luz Embora a UTIN apresente se dentro das normas de climatiza o e de controle de ilumina o os participantes descreveram a es para diminuir a incid ncia luminosa sobre o RN com a utiliza o de panos escuros que visam al m do conforto e diminui o do estresse proporcionar um ambiente favorecedor do sono e condicionar o RN ao reconhecimento diurno e noturno Pesquisa reitera que s crian as prematuras apresentam maior propens o em desenvolver altera es oftalmol gicas como a retinopatia da prematuridade o estrabismo e os erros de refra o resultantes de les es neurol gicas devido a toxidade da luz e a priva o sensorial no per odo de 28 40 semanas compreendido como de maior desenvolvimento do sistema visual RUAS et al 2010 Apresenta se que os entrevistados verbalizam a import ncia em diminuir a luz com base no conforto e minimiza o do stress do RN mas nota se que houve desconhecimento total sobre a imaturidade visual e rea o pupilar que se estabelece somente entre 30 34 semanas BRASIL 2011a Ainda verificou se no DSC que na unidade desta pesquisa outras medidas s o realizadas com a finalidade de adequar o ambiente ao RN Foi implantado nos tr s turnos de trabalho o hor rio do soninho que corresponde ao per odo de uma hora e meia por turno onde as luzes s o diminu das evitam se as conversas e a realiza o de procedimentos na tentativa de proporcionar ao RN que alcance o sono profu
262. om as m os posicionamento no ninho redu o de conversas manuseio m nimo utiliza o de medidas farmacol gicas ou n o farmacol gicas no combate a dor etc Ressalta se no DSC que nem sempre todas as medidas que compreendem a promo o do conforto s o poss veis de serem realizadas por m observam que diante de um ambiente agitado o RN manifesta se estressado e desorganizado e acreditam que esta situa o pode acarretar em gasto energ tico e perda de peso do RN Outra observa o realizada pelas entrevistadas diz respeito diferen a das rea es do RN em uso do MC diante o per odo no qual estas a es n o estavam incorporadas na unidade Destaca o elevado n mero de apneias e grau de estresse 126 do RN As depoentes elevaram a signific ncia do MC quando aludiram que esses cuidados correspondem a um seguro de vida para os RNPT e ou BP essas falas refor am o MC como uma estrat gia a preservar o RN de sequelas advindas da condi o prematura do nascimento com vistas ao bom desenvolvimento infantil No Brasil o direito do RN n o sentir dor est assegurado no Direito do Prematuro TAVARES 2008 por m existe grande lacuna entre o conhecimento e a condu o do manejo da dor e estresse do RN AKUMA JORDANS 2012 Verifica se a necessidade de uma avalia o cr tica por parte dos Enfermeiros em especial como gestores de sua equipe de trabalho quanto a real necessidade da manipula o do RN em UTIN fundamentada
263. omissos para a Sa de Integral da Crian a e Redu o da Mortalidade Infantil BRASIL 20043 Esta prop e eixos priorit rios de cuidado denominados linhas de cuidado que norteiam e orientam a a o de todos os profissionais e gestores identificando as a es priorit rias para a sa de da crian a ressaltando a import ncia do cuidado integral e multiprofissional BRASIL 2004a FROTA et al 2010 As linhas de cuidado que impactam na preven o da morte infantil neonatal desenvolvem se com foco na aten o humanizada e qualificada enfatizando sobretudo a preven o de gravidez indesejada monitoramento ou preven o da gravidez de alto risco com a identifica o dos fatores de risco diagn stico e tratamento oportuno de doen as que podem comprometer a sa de da mulher e do RN ou at mesmo alterar a evolu o normal de um processo reprodutivo BRASIL 2004a Todas as linhas de cuidado preconizadas pela Agenda se d o com base na organiza o dos servi os para refer ncia e contra refer ncia da gestante para o pr natal o parto e p s parto com vistas tomada de conduta adequada em tempo h bil para que seja eficaz Outra a o fundamental direcionada para o neonato a Triagem Neonatal o Teste do Pezinho que envolve n o apenas a realiza o do exame laboratorial mas tamb m a busca ativa dos casos suspeitos a confirma o diagn stica o acompanhamento multidisciplinar especializado e o tratamento dos pa
264. onizados pelo MC 02 1 6 Total de Respostas 129 100 FONTE Qualiquantisoft 2014 NOTAS Fala pra mim quais s o as a es cuidados orientados pelo Minist rio da Sa de no M todo Canguru para o rec m nascido prematuro ou de baixo peso Como j mencionado no Cap tulo de Metodologia esses pilares aqui considerados aparecem em algumas publica es agregados Conforme a TABELA 2 verifica se que o n mero de respostas bem superior ao n mero de participantes isso representa que cada participante lembrou se de v rias a es que envolvem o MC e as mesmas foram selecionadas como 86 diferentes ECH e IC O n mero distribu do n em cada categoria deve ser entendido como a for a de compartilhamento de cada ideia central que traduzido em frequ ncia relativa torna mais expressiva esta for a no todo das entrevistadas Com maior ou menor for a de compartilhamento percebeu se que todas as a es que envolvem o MC foram citadas Constatou se que o controle ambiental o acolhimento ao RN fam lia o contato pele a pele e a individualiza o dos cuidados apresentaram uma for a de compartilhamento em torno de 20 cada uma delas Lembra se que foram entrevistadas 37 pessoas se considerarmos que essas categorias foram expressas entre 25 a 27 vezes e que cada entrevistado contribuiu uma vez em cada categoria pode se concluir que cada uma delas foi apresentada por mais de 67 dos entrevistados Na presente pesquisa en
265. onversas Estudo realizado por Daniele et al 2012 aponta que os profissionais de sa de lotados em UTIN reconhecem este ambiente como altamente ruidoso e que esta polui o sonora pode ser prejudicial tanto para os RN como tamb m a si 89 pr prios E ainda que dentre as fontes geradoras de ru dos verifica se que os equipamentos seguidos do comportamento da equipe de profissionais conversas s o os maiores contribuidores para este aumento Fato que o ambiente da UTIN cercado por aparelhos e a es geradoras de ru dos tais como ar condicionado monitores ventiladores mec nicos ox metros de pulso sistemas de alarme bombas de infus o procedimentos de aspira o oro traqueal de banho manuseio das incubadoras vozes abrir fechar gavetas passos r dios etc DARCY HANCOCK WARE 2008 e este cen rio requer consci ncia constantemente ativa para minimiz los A preocupa o com os n veis de barulho justificada pelo fato de que a exposi o aos ru dos em longo prazo pode afetar estruturas do aparelho auditivo e manifestar se na forma de dificuldades no pensar conversar soletrar ler escrever ou calcular E ainda como consequ ncia poder afetar o desenvolvimento social intelectual emocional e lingu stico da crian a e at mesmo causar surdez por ultrapassar os limiares de audi o PINHEIRO et al 2011 Conforme a Academia Americana de Pediatria o n vel sonoro recomend vel em UTIN varia entre
266. ora e vai embora 50 das m es que v m e passam o dia todo da fica meio complicado Acho que as m es t m dificuldade em passar o dia aqui elas v m fazer visita a maioria das m es n o todas A m e chega e quer pegar o beb fazer o MC por na posi o e ele acabou de dormir A gente tem que priorizar o sono dessa crian a a fica uma coisa desagrad vel A a m e fala Eu queria fazer mas a enfermeira n o deixou N o que n o deixou a hora que ela queria fazer a posi o canguru ele estava dormindo e para ele o sono prioridade Elas t m que conhecer mais sobre o m todo mesmo as vantagens tanto para ela como para o beb principalmente ou quem sabe essas m es de risco do pr natal que j sabem que o beb vai vir antes j deve ser trabalhada essa ideia Acho que m e precisa saber mais disso e n s tamb m precisamos saber mais muito mais Outra sugest o que a gente de mais espa o para m e para ela poder pegar mais no beb poder fazer mais e a gente estar ali para observar geralmente a gente quer que o beb seja da gente da enfermagem Elas mesmas poderiam esgotar o leite e dar o leite pela sonda mesmo por gavagem uma coisa que eu vi l e acho que aqui a gente pode fazer um cuidado a mais para ela E tem muita gente que n o gosta da presen a dos pais certo que tem pais que tiram a gente do serio acho que a gente tinha que respeitara gente est aqui como trabalhadora mas se estivesse com fi
267. orto Alegre Artmed 2010 MARTINEZ H M e por natureza a melhor m dica diz criador do M todo Canguru Folha Online 09 ago 2009 Entrevista Dispon vel em http www folha uol com br equilibrioesaude 2009 08 607028 mae e por natureza a melhor medica diz criador do metodo canguru shtm l MARTINS A J V S SANTOS M M Vivendo do outro lado do m todo canguru a experi ncia materna Rev Eletr nica de Enfermagem v 10 n 3 p 703 10 2008 Dispon vel em http www fen ufg br revista v10 n3 v10n3a16 htm gt Acesso em 17 09 2018 MATHIAS T A F ASSUN O A N SILVA G F bitos Infantis investigados pelo Comit de Preven o da Mortalidade Infantil em regi o do Estado do Paran Rev Esc Enferm USP v 42 n 3 p 445 53 2008 Dispon vel em lt http www scielo br pdf reeusp v42n3 v42n3a04 pdf gt Acesso em 25 04 2014 MATTOS R A Princ pios do Sitema nico de Sa de SUS e a humaniza o das pr ticas de sa de Interface Comunica o saude Educa o v 13 supl 1 p 771 80 2009 MATHERS C et al Ending preventable child deaths addressing the high riskdays after birth The Lancet volume 2 comment p 617 18 2014 Dispon vel em www thelancet com lancetgh Acesso em 25 10 2014 MEDINA M FERTIG C Algoritmos e programa o teoria e pr tica S o Paulo Novatec 2006 MELO R de C de SOUZA E de O CARDOSO de PAULA C Enfermagem neonatal o sentido existencial do cuidado
268. os E eu concordo voluntariamente em participar deste estudo Assinatura do participante de pesquisa Curitiba lo l Assinatura do Pesquisador Rubricas Participante da Pesquisa e ou respons vel legal Pesquisador Respons vel Orientador Orientado Comit de tica em Pesquisa do Setor de Ci ncias da Sa de da FUFPR Rua Pe Camargo 280 2 andar Alto da Gl ria Curitiba PR CEP 80060 240 Tel 41 3360 7259 e mail cometica saude ufpr br 199 AP NDICE 2 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO para equipe multiprofissional de capacita o do M todo Canguru N s Prof Dra M rcia Helena de Souza Freire pesquisadora e a colaboradora Enf MSc Alessandra PatriciaStelmak pesquisadores da Universidade Federal do Paran convidamos voc a participar de um estudo intitulado Constru o de um algoritmo de cuidado fundamentado no M todo Canguru O algoritmo um instrumento que ir nortear as a es de cuidados prestadas ao neonato de baixo peso e esses cuidados est o fundamentados no cuidado humanizado que o objetivo do M todo Canguru a O objetivo desta pesquisa num primeiro momento identificar as a es humanizadas de cuidado ao neonato prematuro praticadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal segundo a percep o da equipe de enfermagem e nesta etapa de construir um algoritmo para a es de cuidado humanizado ao neonato prematuro com base na Metodologia Cangur
269. os colocar na posi o canguru Duas das quatro fizeram isso eu fico meio assim n o insisti Uma n o quis tomar banho outra n o falou nada Vejo como uma parte estrutural da unidade e uma parte minha tamb m Se tivesse um refor o mais alguma coisa que fosse mais de rotina ajudaria Outra coisa que eu penso que devemos rever o uso de artif cios para a m e mamilo de silicone a concha Teria que ver se necess rio Claro que s vezes tem o lado da m e que est insegura com dor e acha que uma coisa fora dela vai resolver Do mesmo modo que eu penso se esta bom para ela e deu certo ent o fica importante ela estar segura relaxada sem uma press o muito forte em cima Eu sinto que h bastante falha ainda Falha n o do m todo falha nossa Pessoa A gente poderia fazer mais falta comprometimento falta de empenho mesmo da gente vou me empenhar e fazer exatamente como manda o passo a passo e tamb m ter uma pessoa respons vel por esta situa o As vezes voc olha para uma m e e j simpatiza com ela s vezes olha para outra m e e n o vem a simpatia mas voc tem que vencer isso porque a gente tem que focar no bem do beb Mais importante voc estar ouvindo a gente e a gente espera que mude as coisas aqui e que s melhore pois ningu m fala a mesma l ngua Mais uma vez ficou evidente no discurso a dificuldade dos profissionais no cuidado realizados na UCINCa Al m da dificuldade em compreender qual
270. os sobre a pesquisa seus objetivos riscos e benef cios e a sua inclus o ocorrer ap s a assinatura em duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE Sendo assim o primeiro compromisso tico ser com o sigilo para resguardar identidades e informa es confidenciais dos sujeitos envolvidos O segundo compromisso tico ser com o v nculo e na participa o materna no cuidado com o internado Em rela o aos benef cios pode se relacionar a atualiza o dos profissionais de enfermagem da UTIN a melhoria da assist ncia prestada ao neonato prematuro fundamentado no MC que uma pol tica p blica j implantada na Institui o o subs dio para a gest o do cuidado na unidade abordada a facilita o da tomada de decis o pelos profissionais da equipe de enfermagem Al m disso os maiores beneficiados ser o a fam lia em especial os pais e o neonato de baixo peso por receberem um cuidado que prop cia o fortalecimento do v nculo m e beb diminui o tempo de interna o favorece aos pais maior seguran a no momento da alta hospitalar e por consequ ncia poder evitar as re interna es diminuindo de forma global os custos hospitalares Coment rios e Considera es sobre a Pesquisa N o h Considera es sobre os Termos de apresenta o obrigat ria Todos os termos de apresenta o obrigat ria encontram se presentes Recomenda es Solicitamos que sejam apresentados a este CEP relat rios se
271. pa aplica o realidade n o foi finalizada com o t rmino do mestrado Ser realizada a aplica o dos algoritmos com a equipe de enfermagem em atividade de educa o continuada posterior defesa de Disserta o Os Algoritmos ser o disponibilizados na UTIN independente do processo educativo que ocorrer na sequ ncia A s ntese das atividades propostas e desenvolvidas nas tr s oficinas QUADRO 3 e a problematiza o dos pontos chaves QUADRO 4 foram condensadas para proporcionar melhor visualiza o Oficina Atividades conduzidas pela pesquisadora Primeira Oficina Data 08 08 2014 Local Sala de reuni es da UTIN Hor rio 12 00 15 00 h Participantes total de 10 TE 6 TAS 1 TF 1 E 2 Foi apresentada ao grupo a proposta dos encontros A metodologia norteadora das oficinas Metodologia da Problematiza o baseada no Arco de Maguerez AM Realizada exposi o visual notebook com os dados preliminares da pesquisa realizada com os auxiliares e t cnicos de enfermagem fase da pesquisa e 1 etapa AM Levantadas as situa es problemas 2 etapa AM Definida as situa es para discuss o Apresentado um exemplo de algoritmo banho Definidos os pontos chaves para discuss es na pr xima reuni o Definida a data e hor rio da pr xima reuni o Segunda Oficina Data 15 08 2014 Local Sala de reuni es da UTIN Hor rio 12 00 15 00 h
272. pante na constru o de um instrumento social facilitador para a tomada de decis es pertinentes as a es de cuidados preconizados pelo MC 3 5 AN LISE DOS DADOS A an lise dos dados da pesquisa descritiva deu se com o M todo do Discurso do Sujeito Coletivo DSC e com a utiliza o e apoio do software Qualiquantisoft QQT O DSC uma t cnica da pesquisa qualitativa criada para a express o da coletividade na qual acontecer a an lise do material verbal dos depoimentos que constituem sua mat ria prima Foram extra das de cada frase dos depoimentos as Express es Chaves ECH a posteriori as ideias centrais IC de cada express o chave esses s o os elementos metodol gicos do DSC Assim as IC nortearam o pesquisador para a elei o e constru o de categorias de an lise de acordo com as similaridades das percep es veiculadas na express o verbal de cada depoente Com o QQT as ECH eram a posteriori categorizadas depois organizadas mediante comando do QQT para comporem cada DSC De maneira que ao final t m se v rios DSC na primeira pessoa do singular que simbolizam a express o coletiva por m foram gerados com as express es individuais inclusivas considerando a singularidade de cada uma delas A utiliza o do QQT permite tamb m a tabula o com contagem e organiza o 77 dos dados qualitativos agregados de maneira a se ter a leitura da for a de compartilhamento de cada Categoria organiz
273. pe de Consultores do MC Por fim ressalta que as entrevistas transcorreram sem nenhuma intercorr ncia 69 Na Fase Il aconteceram tr s oficinas de pr tica educativas durante o m s de agosto de 2014 que tiveram como interlocutores os tutores do MC e demais enfermeiros da UTIN n 3 realizadas n o como coleta de dados propriamente dita mas como caminho para a discuss o das a es do MC e constru o dos algoritmos de maneira participativa As oficinas foram conduzidas seguindo as etapas do Arco de Maguerez Na primeira oficina foram apresentadas as propostas dos encontros bem como seus objetivos e a metodologia escolhida para a condu o dos encontros o Arco de Maguerez Em seguida foi realizada uma breve explica o das etapas do arco e seguiu se com a apresenta o em Power point com a utiliza o de um notebook dos dados preliminares da pesquisa descritiva fase Ao final da apresenta o foram elencadas pela pesquisadora v rias situa es problemas encontradas nos discursos em forma de d vidas descontentamentos e dificuldades tanto em rela o ao M todo Canguru como relacionadas s condi es e condu o das rotinas de trabalho na UTIN Neste momento a pesquisadora colocou ao grupo a dificuldade em problematizar todas as situa es problemas no mestrado profissional tendo o tempo como fator limitante e sugeriu trabalhar as dificuldades referentes 2 etapa do MC UCINCa apontadas nos discursos como
274. peras assistidas pelo MC apresentam 22 vezes maior probabilidade de continuar com Aleitamento materno exclusivo ap s a alta hospitalar Da mesma forma estudo realizado na ndia atrav s de ensaio cl nico durante dois anos comprovou que os RN que iniciaram o contato pele a pele precoce apresentaram melhor efetividade na suc o manuten o do aleitamento materno exclusivo ap s receberem alta melhor ganho de peso e maior satisfa o materna SRIVASTAVA et al 2014 A seguir s o apresentados os DSC constru dos com a fala dos participantes nas sete categorias emergentes do substrato discursivo da pergunta 1 sobre o conhecimento do MC DSC1 Categoria A Controle Ambiental Temos que manter a adequa o do ambiente na UTIN Cuidar com o ar A sala na temperatura adequada Ambiente tranquilo N o pode ter muitos ru dos para o beb Ter cuidados com os sons 88 diminuir e proteger a crian a do barulho preservar o m ximo de sil ncio na sala porque o sil ncio muito importante Sempre que eu posso eu tento diminuir e chamo aten o das meninas para falarem mais baixo Tem gente que j fala meio alto normal At quando voc vai abrir a incubadora n o bater com o dedo Quando for puncionar veia abrir s a portinhola n o deixar tudo aberto e procurar n o falar alto perto da crian a O barulho do ox metro j muito barulho para a crian a e tem que ter cuidado com coisas que fa am eco Fazer o meno
275. pervis o mais direta assim em todos os sentidos de cuidado A sonda gatinho eu falho mas se s a sonda gatinho que pode exceto em beb s entubados ent o todo mundo vai fazer mas tem que ter uma lideran a que cobre At o banho enroladinho tem que virar rotina a o povo segue Eu j falei para nossas enfermeiras eu nunca vou ficar brava por me chamar aten o e dizer n o assim Eu acho que tem uma enfermeira que vestiu a camisa pois as outras deixam as coisas passar mas eu j vi ir de dedo e falar para fulana __Isso n o pode Sinto falta de uma cobran a isso importante enfermeira uma lideran a ela tem que estar ali ela chefe e tem que obedecer se n o o hospital vai para o saco Teria que ser uma coisa mais cobrada de todos porque eu escuto Ah eu n o gosto E eu n o vou fazer eu n o me dou bem no canguru n o me ponha l naquela sala Como se o canguru fosse s esta sala Parece assim s funciona a segunda etapa Na primeira n o assim eu gosto ou n o gosto eu at consigo entender a pessoa n o gostar de ficar nessa sala UCINCa mas tudo bem se escolher n o ficar l Essa recep o dos pais n o querer que os pais fiquem essa resist ncia em n o por o beb no canguru ficar evitando ele n o estando no CPAP ou no respirador acho que se tivesse uma regra a regra Sei l tem tanta coisa que tem que melhorar por ser uma UTIN acho bem movimentada A gente v ouvi
276. pido poss vel mesmo os beb s graves Promover a intera o m e pai beb e trazer eles para o cuidado do beb prematuro Sempre pe o para a m e colocar a m o e n o ficar esfregando Estimular sempre a m e a fazer os cuidados ensinar a m e a trocar a fralda a verificar a temperatura a conversar com o beb porque j conversava com ele na barriga para mim as crian as reconhecem as vozes Mostrar os equipamentos que est o na crian a para a m e se sentir segura e n o ficar assustada como os alarmes Explicar que nem sempre quando os alarmes disparam alguma coisa com o beb mas pode ser mau contato do sensor elas ficam muito assustadas tem muitas que n o querem nem chegar perto s vezes ela tem vontade de fazer os cuidados com o beb mas tem medo Mesmo que ela se sinta insegura eu insisto Essa semana a m e ficou surpresa quando eu perguntei voc j trocou o seu beb Ela respondeu que n o A eu falei Ah Ent o voc vai trocar Ela disse Ser Ela fez tudo bem direitinho super 10 Temos que passar seguran a para a m e para que ela aprenda a fazer os cuidados isso muito v lido Se voc ensinar direitinho elas aprendem Temos que apoiar a m e cuidar do beb mas sempre supervisionar Para mim o MC isso aten o cuidado perder o medo e seguran a para os pais cuidarem dos seus filhos A aproxima o precoce ao filho internado ou seja o est mulo ao toque t o logo seja poss vel com
277. plo representado abaixo 57 In cio e fim do fluxograma Execu o de a es ou opera es processamento Ponto de decis o escolha de uma sequ ncia de instru es Entrada de dados Sa da de dados ou mensagens Prepara o para o processamento Conector de partes do fluxograma dentro de uma mesma p gina Seta de orienta o do fluxo QUADRO 2 REPRESENTA O ESQUEM TICA DAS FORMAS GEOM TRICAS QUE COMPOEM UM DIAGRAMA FONTE TEXERA SILVA MUNIZ 2013 A representa o sequenciada dos passos de forma hier rquica proporcionada pelo algoritmo de diagrama de blocos facilita a visualiza o do passo seguinte e permite a tomada de decis o com minimiza o de erros raz o de sua escolha como instrumento til para o planejamento e opera o do cuidado ao RNPT e ou BP Portanto os algoritmos s o instrumentos facilitadores em diversas reas do conhecimento e s o comumente utilizados para maior visualiza o dos componentes e processos de um problema Na rea da sa de algoritmos cl nicos possibilitam passos corretos da evolu o de um assunto espec fico uma rotina de trabalho ou procedimento prestado ao paciente BEITZ BATES JENSEN 2001 No Processo de Enfermagem al m de instrumento simples e de f cil acesso os algoritmos s o ferramentas ao gerenciamento da qualidade sobressaindo como um importante meio de organiza o de processos que conferem uma visibilidade do cuidado e servem de
278. poss vel Falo baixo e me preocupo em diminuir os ru dos na sala Respeito o hor rio do soninho sempre que poss vel Administro analgesia n o farmacol gica glicose 25 antes de procedimentos dolorosos Incentivo a posi o canguru Coloco o RN em posi o canguru Realizo o banho conforme orienta es do MC mantendo o RN no enrolamento e respeitando os as de banho Realizo a pesagem do RN envolto no cueiro ou fralda de pano Realizo a troca de fralda em dec bito lateral Sei quando devo realizar a fixa o da SOG tipo gatinho e assim o fa o Verifico e desligo o alarme do ox metro t o logo comece a tocar Conhe o os crit rios para que a m e inicie a 2 etapa do MC na Unidade Convencional Ca Conhe o os crit rios para que o RN participe da 2 etapa na Unidade Convencional Ca Conhe o os crit rios na 3 etapa do MC p d 3 Na sua opini o qual a import ncia desses cuidados diferenciados propostos pelo MC para o RN prematuro ou baixo peso 4 Voc tem tido dificuldades na pr tica de cuidados do MC 5 Voc quer fazer alguma sugest o para facilitar essas pr ticas humanizadas de cuidado no seu cotidiano de trabalho ANEXO PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP 203 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN SETOR DE Do Ses ei CI NCIAS DA SA DE SCS easy DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Titulo da Pe
279. pr tica a necessidade de tirar a roupa num primeiro momento faz com que os pais recusem a posi o como tamb m apareceu no DSC Nesse momento s o primordiais as orienta es e o incentivo da equipe multiprofissional para o inicio do contato pele a pele Para Melo Souza e Cardoso de Paula 2013 a inseguran a materna frente o nascimento prematuro do filho coloca em d vida a sua capacidade em cuidar do seu RN com isso a cria o de v nculo a apropria o do papel de ser m e e amar o filho prematuro requer tempo e aprendizado DSC1 Categoria D Respeito na Individualiza o dos Cuidados Bom S o v rios os cuidados Na fase todos os cuidados com o beb de UTIN Quando os beb s d o entrada na UTIN A gente os recebe como beb de alto risco baixo peso O RN tem que vir dentro de uma incubadora aquecido n o feito o banho no primeiro momento para estabiliza o do beb Muitas vezes ele j vem com o peso do CO ou a gente acaba pesando eles na unidade Faz assim Os cuidados imediatos de aquecimento adequado do beb no calor radiante de pun o venosa drogas medica es invasivas suporte ventilat rio verificado a temperatura controle dos sinais vitais dextro mantem com ox metro e faz a troca do sensor sempre para n o queimar o pezinho Mas priorizando o conforto e aquecimento para crian a n o desestabilizar Na incubadora cuidado no aconchego O aconchego no formato segurando os p
280. que culminou com o bito favorecendo a real visibilidade do evento analisa a possibilidade de redutibilidade do bito prospectando a preven o de outros no mesmo local e nas mesmas circunst ncias al m de fundamentar e apoiar a ado o de medidas para a preven o de bitos evit veis pelos servi os de sa de A investiga o do bito que realizada por Comit s de Preven o compostos por profissionais de sa de representantes de entidades civis de classes e dos servi os de aten o prim ria e hospitalar universidades dentre outras inst ncias tem como objetivo organizar as informa es referentes assist ncia recebida pela fam lia 36 crian a que morreu em todos os n veis de aten o em sa de Nesta perspectiva os profissionais da assist ncia e da vigil ncia epidemiol gica t m compromisso com a vigil ncia do bito BRASIL 2009a ORLANDI 2007 Os cuidados com a sa de infantil se fazem presente entre as a es essenciais do MS que busca oferecer atendimento mais humano e de melhor qualidade para as crian as Iniciativas como o projeto M e Canguru atualmente definido com M todo Canguru e a promo o do aleitamento materno t m promovido mudan a no atendimento crian a reduzindo tempo de interna o e a incid ncia de infec es hospitalares dentre outros benef cios crian a e fam lia Contudo o MS percebeu que as a es estavam fragmentadas e lan ou em 2004 a Agenda de Compr
281. r o e participa o efetiva do pai e n o somente da m e criando possibilidades futuras de um cuidado mais participativo da figura paterna Aos pais o acolhimento realizado como ficou evidente no discurso por uma equipe multiprofissional que procura num primeiro momento orientar os pais da rotina da UTIN das condi es clinicas do RN ambient los nesse recinto que passar a fazer parte da rotina di ria de suas vidas n o na condi o de visitas e sim como acompanhantes de seu filho e de uma forma crescente inseri los nos cuidados no intuito de fortalecimento do v nculo e preparo dos pais para o cuidado domiciliar Pode se afirmar que na UTIN o acolhimento fortemente institucionalizado receber de forma humanizada o neonato seus pais e familiares tornou se um cuidado primordial com vistas ao sucesso de vincula o RN fam lia e de rela o familia equipe Hennig Gomes e Morsch 2010 afirmam que o impacto de ter um filho internado na UTIN pode ser minimizado com um acolhimento bem sucedido A rela o de seguran a proporcionada por este momento desencadeara a postura dos pais no decorrer do internamento HENNIG GOMES MORSH 2010 Portanto faz se necess ria uma comunica o eficaz entre equipe fam lia uma ambienta o dos pais na UTIN esclarecendo os objetivos da interna o a necessidade dos equipamentos e a import ncia dos procedimentos Vale ainda ressaltar os riscos e reservas progn sticas do RN e mostrar s
282. r barulho poss vel Tem coisa que n o depende da gente Voc at tenta fazer mas muitas vezes tem que fazer exames e n o d para todo mundo ficar quieto Outro cuidado o ambiente sem muita luz A luz tem que ser diminu da Manter a sala mais escurinha com um per odo de luz clara um per odo de luz um pouco mais branda e per odos com a luz mais escura um pouco para o nen m ter no o de manh tarde e noite Ent o a gente deixa a crian a na incubadora aquecida e sempre com uma luz mais baixa a gente costuma colocar o paninho verde escuro para penumbra para que a luz n o atrapalhe a crian a e n o tenha muita claridade no rosto Eu sempre procuro fechar com o pano verde em todos os lados da incubadora porque s vezes est s na lateral mas eu procuro tamb m fechar na parte de tr s porque tamb m entra luminosidade Depois que tudo esteja pronto Manter escurinho e ter o hor rio do soninho Manter e preservar a hora do soninho deles RN acho que bem prejudicado de dia principalmente na passagem de plant o A gente nem passa plant o de voz baixa a pega o plant o e j vai conversando alguma coisa sobre o plant o ou do plant o anterior um momento de muita conversa Eu espero pelo menos at 13h30min t rmino do hor rio do soninho para come ar a mexer dificilmente a gente mexe na crian a antes de 13h30minh Ent o o que depende da gente em manter o ambiente N o deixar as luzes muito acesas
283. r os crit rios acima descritos recusar se em participar da pesquisa n o assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE AP NDICE 1 n o estar presente no momento da coleta de dados devido a f rias licen as ou outros afastamentos O convite aos 37 servidores que atenderam aos crit rios de inclus o foi realizado de forma individualizada durante o turno de trabalho de cada profissional Para o desenvolvimento da Fase Il ocorreram as oficinas de pr ticas educativas com os atores sociais tutores do MC atuantes na UTIN enfermeiros assistente social e fisioterapeuta e os demais enfermeiros da unidade que n o possuem o curso de tutores n 3 Os quais compuseram um grupo de escolha intencional e aberto de acordo com a possibilidade de participa o individual para a promo o de um novo conhecimento a partir do trabalho de an lise dos dados da Fase 1 e que culminasse com a constru o dos algoritmos Foram inclu dos os profissionais que atenderam s especifica es acima e concordaram em participar mediante assinatura do TCLE AP NDICE 2 O convite para a primeira oficina AP NDICE 3 foi entregue pessoalmente e para as oficinas seguintes as datas foram definidas em consenso com o grupo A op o foi para realizar nas duas sextas feiras subsequentes ao primeiro encontro com in cio s 12 horas e t rmino as 15 horas e foram enviados convites por e mail juntamente com o cronograma das atividades a serem dese
284. r que interfere na amamenta o exclusiva segundo Cruz et al 2010 diz respeito ao tempo de internamento quanto mais prolongada interna o menor ser a probabilidade de manter o aleitamento materno exclusivo O per odo de interna o aumentado reflete na forma o de v nculo e apego entre m e e filho dificultando o in cio do aleitamento materno e consequentemente a manuten o do mesmo Associado a dificuldade materna existe ainda a dificuldade que os RNPT e ou BP apresentam na coordena o entre suc o degluti o e respira o devido imaturidade cerebral e diminui o do estado de alerta Assim o retardo nesse processo implicar em uma hospitaliza o mais prolongada e em um ganho de peso lentificado por este motivo preconizado pelo MC o est mulo suc o por parte dos profissionais SCOCHI et al 2010 Percebe se no DSC uma grande preocupa o ao incentivo do aleitamento materno e a ordenha do leite mesmo quando o RN ainda n o est liberado para a suc o ao peito materno esta ordenha necess ria para que os est mulos da lacta o n o cessem pela falta da suc o pois a gl ndula mam ria reconhece que quanto maior a drenagem maior a necessidade de produ o de leite PAIVA et al 2013 Neste sentido os autores ressaltam a import ncia dos profissionais de sa de em orientar as m es para a ordenha do leite em hor rios pr fixados e de forma correta nos per odos em que o RN n o apresen
285. ra o canguru mais orientada e mais segura Eu acho que aqui n s estamos engatinhando muito Como ltima recomenda o do estudo referida por 10 entrevistadas e com for a de compartilhamento de 18 2 elegeu se a categoria Melhorar as Orienta es e Incentivo dos Pais no Cuidado 159 O discurso acima se revela contradit rio como mencionado anteriormente ora retrata a necessidade de maior perman ncia dos pais na UTIN para que aprendam a cuidar do seu filho rec m nascido e lev los com seguran a para casa ora percebe se uma n o aceita o da presen a dos mesmos Na vis o das entrevistadas existe no cen rio de estudo pouca orienta o materna sobre a metodologia canguru o que tem culminado na baixa ades o as a es preconizadas pelo M todo e despreparo materno em iniciar a 2 etapa Acreditam que se fossem intensificadas as orienta es desde o in cio do internamento ou at antes no pr natal e se existisse um processo de educa o em sa de para as m es demostrando os benef cios dessa pr tica de cuidar ao RN e fam lia utilizando se de recursos audiovisuais palestras reuni es n o haveria a necessidade de convencer a m e a praticar o contato pele a pele isso deveria ser uma rotina institucionalizada na UCINCa Esses achados est o sustentados na literatura de Blomavist e Niqvist 2011 em estudo sueco sobre percep es das m es do uso cont nuo do MC As mesmas avaliaram o uso da metodologia como
286. re os saberes dos profissionais e a atua o se d em paralelo cada membro realizando seu trabalho a sua maneira acarreta na desagrega o da equipe e a perda da potencialidade para o sucesso no alcance dos objetivos PERES et al 2011 Salienta se que a necessidade em padronizar as a es do MC advinda de sua percep o durante a realiza o de suas atividades no cotidiano de seu trabalho j era sinalizada pela pesquisadora Com o resultado das respostas das entrevistadas verificou se tamb m a expectativa das participantes quanto elabora o dos algoritmos e confirmou se a necessidade da sistematiza o das a es que envolvem o MC Compondo a categoria de melhoria organizacional estrutural aparecem ainda sugest es na reestrutura o da Folha de Alto Risco FAR que j est sendo discutida e readaptada As faixas para acomoda o do RN na posi o canguru est o sendo substitu das por outras que proporcione maior conforto as m es Os copos para a oferta dos leites n o s o adequados para o aquecimento e manipula o essa problem tica vem sendo discutida h mais de tr s anos entre 153 equipe da UTIN gestores banco de leite e CCIH e ainda n o houve consenso para a substitui o ou mudan a operacional Percebem se pela quantidade de apontamentos que as profissionais da equipe de enfermagem est o atentas as fragilidades na condu o do processo de trabalho na UTIN e mostraram se motivadas para o fortal
287. rebral quando atinge o sono profundo No que tange a adequa o ambiental a enfermagem deve promover a adapta o do RN ao meio externo buscando minimizar os eventos estressores prejudiciais ao desenvolvimento do RN BALBINO et al 2012 Neste sentido a equipe deve atentar para a manuten o do equil brio t rmico adequado controlando a temperatura corporal do RN a temperatura do ambiente e dos ber os incubadores e calor radiante Al m do controle t rmico a enfermagem respons vel por diminuir sempre que poss vel luz sobre os RN principalmente aos RN menores de 34 semanas que n o apresentam pupila foto reagente o que pode prejudicar a vis o quando este cuidado n o realizado BRASIL 2011a Para minimizar a incid ncia da luz a equipe de enfermagem deve cobrir as incubadoras com tecidos escuros e promover um ambiente de penumbra e assim melhorar os momentos de sono e repouso T o importante como o controle t rmico e de luz a equipe de enfermagem deve atentar para a minimiza o do som dentro de uma UTIN procurando diminuir o tom de voz desligar prontamente os alarmes evitar ru dos desnecess rios e conversas cont nuas pr ximas ao RN pois o excesso de ru dos estressa o RN e o leva a uma desestabiliza o cl nica Ainda no sentido de promover o melhor desenvolvimento e conforto do RN a equipe de enfermagem procura com o MC respeitar a individualidade do RN Todo cuidado dispendido ao RN deve focar a organiza
288. rede SUS do Munic pio do Rio de Janeiro Brasil Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 28 n 3 p 425 437 2012 DUARTE A de Z et al Promo o da sa de as genitoras de beb s pr termos a o da enfermagem na alta hospitalar Rev Rene Fortaleza v 11 n 3 p 162 170 jul set 2010 DUSING S VAN DREW C BROWN S Instituting parent education practices in the neonatal intensive care unit an administrative case report of practice evaluation and statewide action Physical Therapy v 92 n 7 p 967 975 2012 Disponivel em http www ncbi nim nih gov pubmed 22466024 Acesso em 03 08 2014 ENTRINGER A P et al An lises de custos da aten o hospitalar a rec m nascidos de risco uma compara o entre unidade intermedi ria convencional e unidade canguru Cad Sa de P blica Rio de Janeiro v 29 n 6 p 1205 1216 jun 2013a ESTEVES T M B et al Fatores associados amamenta o na primeira hora de vida revis o sistem tica Rev Sa de P blica v 48 n 4 p 697 708 183 ENTRINGER A P et al Impacto or ament rio da utiliza o do m todo canguru no cuidado neonatal Rev Sa de P blica v 47 n 5 p 976 83 2013b FALC O F R C SILVA M A B Conten o durante a aspira o traqueal em rec m nascidos Rev Cienmd Biol v 7 n 2 p 123 131 mai ago 2008 FAVERO L MAZZA V A LACERDA M R Viv ncia de enfermeira no cuidado transpessoal s fam lias de neonatos egressos da uni
289. reorganizados dentro da UTIN utilizando de forma definitiva as salas de interna o seis e sete antes destinadas aos RN externos e colonizados ficando a enfermaria anexa a UTIN A antiga Enfermaria Canguru foi readequada como espa o de lazer entretenimento higiene e refei es das m es que est o participando da 2 etapa do MC sendo esta tamb m outra exig ncia do MS considerando que as m es n o poderiam fazer suas refei es no mesmo ambiente em que dormiam e nem manter a televis o continuamente ligada contrapondo a minimiza o de ru dos propostos pelo MC Outra exig ncia do MS contemplando o cuidado humanizado proposto pelo MC estava a cria o de um hotelzinho para as m es que t m filhos internados na 65 UTIN e participantes na 1 etapa do MC Este espa o deve ser destinado ao repouso materno e foi estruturado com tr s leitos utilizando se uma enfermaria na unidade de Ginecologia no 5 andar do pr dio da Maternidade Esta organiza o se deu ap s reuni es envolvendo a gerente da UMRN a enfermeira respons vel pela UTIN enfermeira respons vel pela Ginecologia e dire o hospitalar Essas mudan as para serem operacionalizadas exigiram grandes esfor os dos gestores das unidades gestores hospitalares provimentos de recursos financeiros etc Foram meses de negocia es para adequar toda essa estrutura f sica por m para a equipe de enfermagem respons vel pela continuidade e sucesso do MC as mudan a
290. retudo que as estruturas pulmonares sobretudo os alv olos se desenvolvam o suficiente BRASIL 2011a Outro sistema que afetado na ocorr ncia do nascimento prematuro o sistema digest rio Quando intrautero o beb recebia da placenta todos os nutrientes necess rios para o seu desenvolvimento saudavel com o nascimento esperado que este RN iniciasse o aleitamento materno que poder acontecer via suc o ao peito materno oferta manual com o uso de copinhos ou ainda por via sonda orog strica SOG A op o pela via depender da idade gestacional ao nascimento Normalmente antes de 32 semanas o RN alimentado via SOG devido imaturidade para coordenar as atividades de respirar sugar e engolir as quais s o dependentes primariamente da matura o cerebral A capacidade em digerir o leite materno varia de acordo com o RN e podem durar alguns dias pois o est mago e intestino estavam acostumados somente a digerir o l quido amni tico BRASIL 20114 30 O sistema sensorial por sua vez tamb m sofre com o nascimento prematuro A vis o o ltimo dos sistemas a se desenvolver As estruturas oculares est o presentes mas as conex es nervosas e a matura o do c rtex visual continuam a se formar ao longo da inf ncia e adolescencia O reflexo pupilar est ausente at 34 semanas fato que implica na recep ode toda luz ambiente chega na retina sem filtro Mediante esta situa o verifica se a necessidade de prote
291. rimeira diade m e filho no ano de 2009 por m entre os anos de 2009 e 2011 esta enfermaria foi pouco utilizada h relatos n o registros que apenas seis ou sete m es permaneceram na UCINCa em est gio de pr alta de pacientes cr nicos durante 3 4 dias de interna o Infere se que houve pouco incentivo perman ncia das m es nessa unidade por parte da equipe multiprofissional devido falta de recursos humanos dispon veis para prestar os cuidados na mesma No final de 2011 e in cio de 2012 aumentaram os cursos de capacita es realizados pelos tutores como exig ncia do MS At a poca da coleta de dados seis cursos haviam sido realizados Assim com os profissionais capacitados e sensibilizados para o MC as mudan as nos processos de cuidar est o sendo verificadas o MC aos poucos se fortalece nesta unidade Desde a reativa o dos leitos Canguru os mesmos apresentam taxas de ocupa o elevadas Desde o in cio dos registros na UCINCa em 28 de mar o de 2012 127 m es realizaram a segunda etapa do MC O per odo de internamento em n mero de dias nesta unidade foi variado entre 2 25 dias Os RN que realizaram a 2 etapa do MC 64 tiveram pesos variando entre 1450 3400g alguns RN com alimenta o em peito materno exclusivo outros com complementos via oral ou por SOG Dentre os RN que iniciaram a 2 etapa do MC a maioria foi transferida para esta unidade sem necessidade de oxigenioterapia por m alguns RN dependentes
292. rmas de comunica o e intera o com os familiares dos RN internados na UTIN bem como propiciar a participa o dos pais no cuidado Neste sentido estabelece um processo de cuidado conservando a singularidade e individualidade do RN e de seus pais favorecendo uma intera o que proporcione aos pais a constru o de seus pap is amenizando o processo de ansiedade e sofrimentos geridos pela interna o Para o estabelecimento dessas rela es e maior incentivo dos pais no cuidado as profissionais avaliam como determinante maior perman ncia dos pais na UTIN O cuidado dispensado a um RN prematuro n o pertence ao senso comum das m es existe a necessidade da equipe de sa de durante todo o processo de internamento de orientar as m es ensin las a realizar os cuidados aos seus filhos perceber suas necessidades para que alcancem autonomia para um cuidar com seguran a e se apoderem de seus pap is maternos BAQUERO 2012 Verifica se novamente a necessidade e o desejo por parte das entrevistadas em ampliar os conhecimentos sobre os RN e sobre o MC estendendo os aos pais Cuidar de um RNPT e ou BP exige conhecimento e habilidades espec ficas necessitando de constantes avalia es e readequa es dos processos de trabalho para atender essa clientela com respeitos as suas singularidades individuais e familiares Na sequ ncia como produto final desta pesquisa ser o apresentados os Algoritmos de Cuidados de Enfermagem fundamentados
293. rofissional em Enfermagem Universidade Federal do Paran Curitiba Orientadora Prof Dra M rcia Helena de Souza Freire Esta pesquisa cujo referencial te rico sustentado na Pol tica P blica de Humaniza o do Cuidado ao Rec m nascido Prematuro e ou Baixo peso o M todo Canguru MC teve como objetivo geral construir algoritmos de cuidado de Enfermagem fundamentados no M todo Canguru Desenvolvida em duas fases distintas a primeira com objetivo espec fico identificar a percep o da equipe de enfermagem sobre as a es preconizadas pelo MC Fase e a segunda adequar na unidade de estudo em parceria com a equipe de tutores as diretrizes de cuidados propostas pelo Minist rio da Sa de Fase Il O cen rio foi a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN do hospital de ensino localizado na capital do estado do Paran que refer ncia estadual no M todo Canguru e para Iniciativa Hospital Amigo da Crian a IHAC Participaram da Fase 37 profissionais de enfermagem de n vel m dio capacitados com o curso de 30 horas do MC da Fase Il participaram em m dia 9 profissionais Valeu se de abordagens metodol gicas diferentes em cada Fase Assim na Fase produziu se pesquisa descritiva de abordagem quali quantitativa cujo m todo de an lise do substrato discursivo foi o Discurso do Sujeito Coletivo com a utiliza o do software Qualiquantisoft A coleta de dados ocorreu no per odo de fevereiro a abril
294. rtante mesmo o que estamos fazendo Porque voc faz e faz e n o tem ningu m que chegue e fale __Olha que legal que voc fez isso que bom que voc s passaram esse tipo de sonda Eu acho que a gente est meio de lado A gente precisa de cobran a e elogios de vez em quando as pessoas precisam de motiva o Esses dias est vamos conversando e pensamos que teria que ter enfermeira que assumisse tudo isso que se tivesse uma pessoa respons vel uma enfermeira que tomasse conta do MC e n s at citamos dois nomes Porque essas escutam a gente A fomos at mais longe At para chefia elas servem Entende Se tivesse uma pessoa que dissesse Essa semana a gente vai fazer uma aulinha N o v rias pessoas mas uma pessoa respons vel por isso Acho bom o fato das enfermeiras ficarem em cima n o precisa 133 ficar me vigiando o tempo todo mas passou por mim olhe para ver se eu estou fazendo alguma coisa de errado Como n o tem uma supervis o direta a gente acaba fazendo meio mec nico sem perceber Falta mesmo consci ncia Se conscientizar Dentre as dificuldades expostas pelas entrevistadas categoria Dificuldade Relacional e resist ncia as mudan as apresentou for a de compartilhamento de 18 0 representada pela fala de 11depoentes Analisando o DSC constatam se logo nas primeiras frases as dificuldades das entrevistadas em aceitar mudan as principalmente quando estas ocorrem de maneira verticalizada impos
295. rtation Professional Master in Nursing Federal University of Parana Curitiba Advisor Prof Dr Marcia Helena de Souza Freire This research whose theoretical framework is sustained in Public Policy for Humanization of Care of the Newborn Preterm and or Low weight the Kangaroo Method MC had to build a general purpose algorithm nursing care based on the MC Developed in two phases first with the specific aim to identify the perception of the nursing staff on the actions recommended by the MC Phase l and the second match in a unit of study in partnership with a team of tutors the care guidelines proposed by the Ministry of Health Phase Il The scenario was the neonatal intensive care unit NICU the teaching hospital located in the capital of the state of Parana which is state reference in MC and the Baby Friendly Hospital Initiative BFHI Participated in Phase 37 professional nursing assistants trained with the course of 30 hours of MC Phase Il involved an average 9 professionals Drew on different methodological approaches in each phase Thus in Phase produced by descriptive research qualitative and quantitative approach whose method of analysis of the discursive substrate was the Collective Subject using the Qualiquantisoft software data collection occurred from February to April 2014 with semi structured interviews containing a Structured Query and in Phase Il three workshops were educational practices along the
296. rutura o das rotinas di rias de modo a acompanharem o internamento e desenvolvimento de seu filho nascido antes do previsto CRUVINEL PAULETTI 2009 Com o internamento do RN em unidade de cuidados cr ticos ocorre separa o abrupta entre m e e filho portanto o RN estar privado de receber os cuidados parentais comuns aos RN nascidos a termo BRASIL 2009a Ao inv s de receber colo ganhar um leito de incubadora onde ficar isolado e privado do toque O cheiro de sua m e ser substitu do pelos odores de subst ncias indispens veis ao seu tratamento Seu ouvido fr gil n o mais ouvir com frequ ncia a voz de sua m e pais e irm os aprender a conviver com os sons de alarmes bips e vozes desconhecidas O carinho afago o toque nesse momento ser o substitu dos pelas in meras pun es e procedimentos a que os RN pr termos s o submetidos O aconchego do tero materno se transformou na agita o de uma UTIN Essa separa o mesmo que passageira acarretar na dificuldade ou atraso na forma o de v nculo necess rio para o desenvolvimento psico afetivo h gido do RN BRASIL 2011a Como a palavra UTI carrega o estigma de finitude e invalidez CASANOVA LOPES 2009 muitos pais evitam o contato com o filho ou at o rejeitam na tentativa de amenizar o sofrimento diante da poss vel perda ARA JO RODRIGUES 2010 Ante a complexidade deste momento emerge a necessidade da equipe de sa de em especial a
297. s e devem ser discutidas na esfera gerencial e assistencial como grupos educativos para as m es treinamento em ordenha manual de leite para equipe de enfermagem estreitamento de parceria entre UTIN e banco de leite implanta o de um processo de educa o permanente em servi o sensibiliza es continuadas da metodologia canguru 175 A constru o dos algoritmos de cuidado humanizado ao RNPT e ou BP atendeu a uma das reinvindica es da equipe de enfermagem assim como a aplicabilidade pr tica dos algoritmos ao t rmino desta pesquisa suscitar respostas a algumas recomenda es aqui propostas Durante o processo de discuss o e constru o coletiva dos algoritmos com o intuito de reorganizar as a es referentes ao MC equipe de tutores e os demais enfermerios presentes tiveram a oportunidade de repensar em suas pr ticas de cuidado e de aprofundar os conhecimentos a respeito do tema Salienta se o valor da realiza o de novas pesquisas que deem continuidade a muitos aspectos aqui abordados e evidenciados como carentes de novos conhecimentos a maioria delas talvez como pesquisas diagn sticas ou com abordagem avaliativa na seguinte tem tica fixa o da SOG tipo gatinho percep o da m e fam lia do cuidado canguru oferecido em uma UCINCa atua o do profissional de enfermagem na UCINCa dificuldades apresentadas pela equipe de enfermagem na ordenha e aleitamento materno As nossas reflex es pessoais acerca d
298. s RNPT e ou BP Ao longo dos anos Budin verificou que um significativo n mero de m es abandonavam seus filhos que permaneciam em cuidados neonatais e iniciou um processo de mudan a nas unidades neonatais sob sua responsabilidade As m es que antes eram impedidas de permanecerem nas unidades a partir de ent o passaram a ser estimuladas a ficar ao lado dos seus filhos amamentarem no peito e a realizarem os cuidados Essas mudan as contribu ram com a redu o do abandono BUDIN 1907 No final do sec XIX Martin Cooney aluno de Budin ap s demonstrar o sucesso no cuidado com mais de cinco mil crian as prematuras conseguiu mobilizar a consci ncia profissional para o fato de que os pr termos poderiam se desenvolver normalmente assim v rios centros de assist ncias ao prematuro foram criados DAVIS MOHAY EDWARDS 2003 Por m diferentemente de seu professor Budin Martin Cooney n o permitia a presen a das m es nos cuidados aos seus filhos internados Esse modelo de assist ncia neonatal que excluia os pais dos cuidados aos seus filhos pr termos perdurou por muitas d cadas em quase toda cultura ocidental Foi somente por volta de 1960 que o modelo de assist ncia neonatal come ou a ser revisto devido s evid ncias cient ficas de que a interna o prolongada do prematuro e a separa o do bin mio m e filho eram fatores de risco para retardo no desenvolvimento sequelas neurol gicas e maus tratos BRETHERTON 199
299. s afetivos e a presen a da m e na UTIN facilita o inicio da estimula o do aleitamento materno e a manuten o do aleitamento exclusivo ap s a alta hospitalar BRASIL 2011a Segundo Lamy filho et al 2008 a manuten o do aleitamento materno exclusivo do RNPT na alta hospitalar foi muito superior cujos RN foram assistidos pelo MC 69 2 apresentando uma queda significativa 23 8 em rela o aos que receberam cuidados convencionais Foi apontado no DSC que a proximidade do RN junto ao peito materno proporcionado pelo contato pele a pele estimula o c rebro para a descida do leite e o beb na procura pela suc o ao peito Neste sentido Auler e Delpino 2008 afirmam que o RN quando estimulado precocemente desde a suc o n o nutritiva incentivado pelo MC tem a fun o de fazer com que os est mulos neurol gicos e motores evoluam mais rapidamente favorecendo ao RN que possa sugar ao peito materno precocemente Amamentar um RNPT e ou BP requer muito esfor o dedica o e paci ncia materna bem como apoio dos profissionais de sa de e da fam lia Observa se que a 106 equipe de enfermagem tem papel fundamental nas orienta es e no incentivo ao aleitamento materno para que a m e obtenha xito nesse processo dif cil As orienta es devem ser claras did ticas e fundamentadas no saber cient fico DSC1 Categoria F Incentivo dos Pais no Cuidado Orientar os familiares ter contato como o beb o mais r
300. s do MC e artigos pertinentes ao assunto Os resultados das problematiza es foram anotados pela pesquisadora e serviram como norteadores para a constru o dos algoritmos Ao t rmino das problematiza es da segunda oficina foi agendado o pr ximo encontro com abordagem problematiza o dos seguintes pontos chaves posi o canguru aleitamento materno acolhimento crit rios de inclus o na UCINCa a es maternas e de Enfermagem na UCINCa e normas na UCINCa Os algoritmos dos pontos chaves problematizados na primeira oficina foram constru dos pela pesquisadora 4 etapa do Arco de Maguerez no intervalo entre a primeira e segunda oficina respeitando a indica o das formas geom tricas descritas na revis o de literatura Na terceira oficina foram apresentados os algoritmos discutidos na oficina anterior realizados os ajustes evidenciados pelo grupo e os algoritmos tiveram a aprova o do grupo Assim como na oficina anterior os pontos chaves posi o canguru aleitamento materno acolhimento crit rios de inclus o na UCINCa a es maternas e de Enfermagem na UCINCa e normas na UCINCa foram discutidos de forma a responder Como Quando E por quem s o realizados os procedimentos E sustentados teorizados 3 etapa do Arco de Maguerez atrav s do manual t cnico AHRNBP M todo Canguru manual de resid ncia UTIN diretrizes do MC e artigos pertinentes ao assunto Com a finaliza o das problematiza es foi encerrad
301. s ocorreram muito rapidamente Evidencia desta afirmativa que em um per odo de duas semanas tr s membros da equipe de enfermagem tiveram a oportunidade de conhecer outro centro de neonatologia onde a humaniza o do cuidado ocorre de forma rotineira e consolidada Estrat gia essa acordada e viabilizada entre as Secretaria Municipal e Estadual de Sa de de Curitiba e o HC com a inten o de promover a sensibiliza o desses profissionais e estend la para restante da equipe no retorno principalmente com rela o as rotinas de banho e toque Mesmo no enfrentamento de dificuldades frente s adequa es ao longo do tempo a equipe da UTIN perseverou na busca constante do atendimento de excel ncia ao RNPT e ou BP e no m s de mar o de 2014 mediante a nova avalia o dos consultores do MS e tendo cumprindo todas as exig ncias estabelecidas recebeu a certifica o como Centro de Refer ncia Estadual do M todo Canguru Ressalta se que a nica UTIN no estado do Paran com a referida certifica o Na busca de um atendimento que reconhe a a fam lia e humanizado como preconiza o MC a UCINCa necessita de flexibilidade com rela o aos encaminhamentos e a elegibilidade para in cio da 2 etapa do MC n o significa que RN e fam lia est o preparados para permanecerem em UCINCa Nesta perspectiva diz se que tanto a m e quanto RN necessitam de avalia es di rias para continuidade da 2 etapa a qual deve ser prazerosa para
302. sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas 2 ed Bras lia Editora do Minist rio da Saude 2011b BRASIL Gest es e gestores de pol ticas p blicas de aten o sa de da crian a 70 anos de hist ria Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Area T cnica de Sa de da Crian a e Aleitamento Materno Bras lia Minist rio da 179 Sa de 2011c Dispon vel em http www redeblh fiocruz br media 7Oahsaudecrianca pdf gt Acesso em 06 07 13 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Manual pr tico para implementa o da Rede Cegonha Bras lia DF 2011d BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas e Estrat gicas Aten o sa de do rec m nascido guia para os profissionais de sa de Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas e Estrat gicas Bras lia Minist rio da Sa de v 1 2011e BRASIL Minist rio da Sa de Banco de dados do sistema nico de sa de DATASUS Sistema de informa es sobre nascidos vivos SINASC 2012a Dispon vel em http www datasus gov br Acesso em 20 09 2014 BRASIL Minist rio da Sa de Portaria n 930 de 10 de maio de 2012 Define as diretrizes e objetivos para a organiza o da aten o integral e humanizada ao rec m nascido grave ou potencialmente grave e os crit rios de classifica
303. sa de principalmente na 2 etapa do MC SILVA TOME ABREU 2011 Outros cuidados como o banho peso higiene e troca de fralda que fazem parte da rotina di ria de qualquer UTIN dispendem grandes esfor os do RNPT e ou BP mas com o MC devem proporcionar conforto organiza o seguran a e principalmente redu o das complica es cl nicas decorrentes desses procedimentos BRASIL 2014b As entrevistadas foram questionadas se realizavam estas a es como preconiza o MC de forma a respeitar as individualidades procurando executar o cuidado de forma delicada e preservando os momentos de sono e repouso dos RN Em rela o aferi o do peso e execu o do banho dos RN foi questionado se realizavam este cuidado utilizando o envolvimento em cueiros para proporcionar mais seguran a e evitar as perdas insens veis de calor conforme recomendado pelo MC O banho como rotina na unidade durante o per odo de coleta de dados era realizado no hor rio matutino e n o estavam sendo respeitados os intervalos semanais Concomitante ao per odo da coleta de dados estava sendo realizadas com as servidoras do diurno treinamentos pelas enfermeiras da unidade para adequa o da rotina de banho e peso do RN com vistas certifica o e n o relacionadas a esta pesquisa Portanto foram consideradas as respostas somente dos turnos manh e tarde pois somente este grupo que assinalou a op o do banho envolto reitera se que o turno da
304. sas a es de cuidados fundamentados no MC No entanto devida elevada demanda de interna es na unidade aliada indisponibilidade de tempo para reuni es este planejamento tem sido adiado Destarte at o momento n o existem orienta es sistematizadas que promovam o esclarecimento das d vidas expressas pela equipe multiprofissional de cuidado e sobretudo que seja consensual e universal neste servi o A oportunidade de realiza o desta pesquisa no Mestrado Profissional permitiu o direcionamento de seu planejamento para responder pergunta norteadora Como sistematizar o cuidado ao RNPT e ou BP com base nas propostas do MC e na percep o da Equipe de Enfermagem Nesta perspectiva pretendeu se portanto subsidiar a equipe de tutores e gestores da UTIN no aprimoramento da pr tica de cuidado assistencial humanizada ao RNPT e ou de baixo peso com base no M todo Canguru al m de propiciar o avan o desta com a constru o de algoritmos de cuidado de enfermagem fundamentado no M todo Canguru 1 1 OBJETIVOGERAL gt Construir algoritmos de cuidado de Enfermagem fundamentados no M todo Canguru 22 1 1 2 OBJETIVOS ESPEC FICOS gt Identificar a percep o da equipe de enfermagem sobre as a es preconizadas pelo M todo Canguru e sua aplicabilidade gt Promover oficinas de discuss o sobre o cuidado de enfermagem na UTIN sob a tica da equipe de enfermagem e das diretrizes propostas pelo Minist rio da Sa
305. se n o houver ressignifica o do procedimento como rotina ben fica ao RN com educa o continuada e parceria do enfermeiro no cuidado junto a sua equipe bem como cobran a fundamentada Outro procedimento que apresentou pouca ades o pelas entrevistadas tanto na pergunta dois como no presente discurso refere se higiene e troca de fraldado RN em dec bito lateral A troca de fralda em dec bito lateral al m de propiciar ao RN maior conforto evita o refluxo gastresof gico BRASIL 2011a Importante ressaltar que assim como retratado no DSC o fato de algumas respondentes n o lembrar a necessidade de trocar o RN lateralizado muitas perguntaram o porqu da realiza o deste procedimento ser feito desta maneira Entende se que o fazer errado tanto pode estar atribu da ao desconhecimento a pouca ades o ou ainda ao mecanicismo das a es Interessante express o utilizada na primeira frase do discurso na parte t cnica a dificuldade fazer mec nico Embora haja uma tend ncia da substitui o do enfoque tecnicista pelo humanista em UTI a mecaniza o dos cuidados ainda uma realidade OLIVEIRA et al 2013 A utiliza o do MC intenta a ruptura desta mecaniza o dos cuidados quando estabelece o respeito na individualiza o dos cuidados ao RNPT e ou BP Outra dificuldade t cnica relatada relaciona se a fixa o da SOG tipo gatinho Esta a o preconizada pelo MC tenciona substituir a fixa o tradicionalme
306. senvolvimento neurocomportamental a partir da evid ncia de que a posi o canguru induz ao sono profundo Conforme a diretriz de cuidado do MS 2014 a retirada do RN em VM para a posi o canguru deve ser realizada sob prescri o m dica com o apoio de duas ou tr s pessoas o RN deve ser mantido na posi o por no m nimo uma hora tempo para que se reorganize e atinja as benesses da posi o BRASIL 2014b Conclui se que o RN em VM necessita de uma avalia o minuciosa do enfermeiro para ser colocado em posi o canguru o qual deve sempre discutir os riscos e benef cios desse procedimento junto equipe m dica Concluindo sobre a pertin ncia do procedimento o mesmo deve demonstrar seguran a conhecimento t cnico cientifico e oferecer apoio equipe multiprofissional na transfer ncia do RN da incubadora para o contato materno ou paterno 146 PERGUNTA 5 Voc quer fazer alguma sugest o para facilitar essas pr ticas humanizadas de cuidado no seu cotidiano de trabalho Na pergunta cinco foi oportunizado s entrevistadas realizarem sugest es que facilitassem a pr tica do MC pergunta realizada com vistas a promover melhorias na condu o do processo de trabalho Para a composi o das categorias foram consideradas as IC semelhantes conforme quadro a seguir QUADRO 8 Categoria Ideias Centrais Promover melhorias Melhorar espa o f sico para as m es organizacional estrutural Prover recursos humano m
307. sociedade a assist ncia ambulatorial e m dico hospitalar e como medida de preven o a indica o de melhor aten o as inst ncias de atendimento gestante PARAN 2014 A conquista do descenso nas TMI certamente se deve qualidade da assist ncia dos servi os de sa de tanto ambulatoriais como hospitalares prestada as gestantes ao parto e no puerp rio mesmo considerando que ainda h situa es apontadas pelas pesquisas para a melhoria da assist ncia ao per odo grav dico e nascimento ORLANDI 2007 MATHIAS et al 2008 SANTANA et al 2011 Em Curitiba capital do Estado do Paran houve redu o de cerca de 80 na TMI no per odo de 1979 a 2012 Redu o esta ocorrida principalmente no per odo p s neonatal 91 3 seguido do per odo neonatal tardio 55 6 e em menor porcentagem no per odo neonatal precoce 61 57 Dentre as causas dos bitos infantis observou se maior redu o da mortalidade nos grupos das doen as infecciosas e parasit rias 87 6 doen as do aparelho respirat rio 83 5 das afec es do per odo perinatal 45 1 A ltima causa citada foi respons vel pela maior propor o de mortes infantis em todo o per odo CURITIBA 2012a 27 Diante deste cen rio reitera se que o indicador de mortalidade infantil constitui se como base para elabora o de pol ticas p blicas de sa de e de a es para melhoria da qualidade de vida e sa de de uma popula o 2 2 PR TERMO 2
308. squisa CONSTRU O DE UM ALGORITMO DE CUIDADO FUNDAMENTADO NO M TODO CANGURU Pesquisador M rcia Helena de Souza Freire rea Tem tica Vers o 2 CAAE 18426613 8 0000 0102 Institui o Proponente Departamento de Enfermagem Patrocinador Principal Financiamento Pr prio DADOS DO PARECER N mero do Parecer 376 485 Data da Relatoria 21 08 2013 Apresenta o do Projeto Equipe da Pesquisa M RCIA HELENA DE SOUZA FREIRE e ALESSANDRA PATRICIA STELMAK O rec m nascido prematuro necessita de condi es espec ficas de cuidado para a sua sobreviv ncia e qualidade de vida A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN um ambiente que oferece um tratamento seguro com profissionais capacitados para dar o suporte de vida necess rio at que ele apresente condi es para uma alta hospitalar com seguran a Grandes avan os j foram observados na terap utica neonatal a fim de melhorar a sobrevida destes pequeninos e n o somente entreg los vivos aos seus pais e o m todo canguru faz parte desses avan os O m todo canguru uma estrat gia de cuidado humanizado ao rec m nascido de baixo peso proposto Minist rio da Sa de com foco na redu o da mortalidade infantil e diminui o dos efeitos prejudiciais de nascer prematuramente e internamento prolongado ao RN Os profissionais de Sa de s o as pessoas determinantes para a implanta o e desenvolvimento do M todo Canguru nas Maternidades e esta pesquisa Se prop e a
309. st es 03 5 4 Total de Respostas 55 100 00 NTE Qualiquantisoft 2014 NOTAS Voc quer fazer alguma sugest o para facilitar essas pr ticas humanizadas de cuidado no seu cotidiano de trabalho DSC5 Categoria A Promover Melhorias Organizacional Estrutural Sugest es Acho que teria bastante mas nem todas s o poss veis Eu come aria apontando um local melhor para as m es uma estrutura melhor para ficarem aqui muito importante Tem que melhorar o espa o f sico para a m e fala eu quero ficar l porque bom estar l e n o ser um sacrif cio ficar naquela cadeira Ela vir passar o dia dar 17h e ir embora elas ganham alimenta o mas n o tem local apropriado para elas ficarem e descansar E muito cansativo passar o dia todo ali ordenhando o leite e fazendo os cuidados Se elas quisessem ficar a noite ou ficar de dia elas iriam organizar o hor rio para ficar aqui sabendo que elas poderiam dormir Eu j tinha dado uma ideia para o pessoal mas dizem que n o pode fazer aquela sala quatro como se fosse uma sala de m e canguru mas ao inv s de leitos colocar cadeiras poltronas em c rculo Se o beb est apto a fazer canguru a m e vai para l fica sentadinha conversa com outras m es interage Se precisar de um oxig nio coloco ela pr xima de uma sa da e ela fica ali Tamb m esta sala pode ser usada na hora de um procedimento porque elas ficam com muita tens o a gente toca as m
310. stimular o peito incentivar bastante o aleitamento materno A m e tem que ser muito incentivada para esgotar e amamentar A hora que a crian a tem que receber o leite explicar que o leite dela a primeira coisa mais importante Tem que cuidar do leitinho ficar calma e tranquila tem que preparar a m e a pegar mais o beb por causa do leite porque ele est ali do lado peito e os est mulos O c rebro se comunica T m m es que eu fico meio receosa eu n o tenho aquela agilidade aquela facilidade e eu sei que tem colegas que tem que ordenhar Essa parte eu deixo um pouco a desejar Vou ser bem sincera para voc Mas fa o de tudo e quando vejo que n o estou conseguindo chamo a fono fonoaudi loga e falo Agora com voc Mas quando eu n o consigo corro atr s porque sei que tem algu m mais preparada do que eu Ent o tem que incentivar a m e quando o RN est naquele processo de baixo peso de n o suc o Ir ali e estimular ela come ar a ordenhar para que des a o leite Acho importante e tem que incentivar mesmo o aleitamento materno A m e sabe que est dando o leite dela para o RN para que evite infec o para que evite enterocolite vai evitar tudo isso Na alimenta o Apoiar ela e se a m e n o conseguir alimentar Se est com dificuldade de alimentar RN a enfermagem alimenta Eu acho que com a m e presente e dando o leite da pr pria m e a crian a vai ganhar peso a infec o vai
311. studo decorrentes das adequa es ao MC A urg ncia dos acontecimentos implicou na forma de condu o das mudan as por conseguinte gerou insatisfa o por parte da equipe de enfermagem Segundo Bressan 2004 no processo de mudan a organizacional as rea es comumente encontradas s o de resist ncia expectativa ou amea a Neste processo os envolvidos s o os pr prios construtores da cultura local e com isso a din mica 134 social deste grupo conduzida de modo a facilitar ou dificultar o referido processo de mudan a Esta mobilidade social pode explicar os sucessos e insucessos de uma dada adapta o quer seja ela necess ria imposta ou n o Os DSC confirmam resist ncias aos processos de mudan as esta reconhecida como dificultadora da melhoria do processo de implementa o das a es humanizadoras de cuidado Gray 2004 abaliza que a resist ncia imposta pelas pessoas pode ser cominada percep o de que a mudan a poder trazer preju zos incertezas e em especial o aumento de trabalho Percebeu se atrav s do DSC que a barreira resist ncia relatada pelas entrevistadas n o se refere propriamente ao MC mas a dificuldade em trabalhar com a presen a materna na UCINCa Esta dificuldade tamb m era previs vel desde a implanta o do MC pois a rela o m e e enfermagem envolvem conflitos de saberes de sentimentos de experi ncias de expectativas SQUASSANTEI ALVIM 2009 Fato ainda reiterado por d v
312. suc o n o nutritiva precoce dentre outros Os benef cios do MC s o amplamente pesquisados Na ndia com um estudo cl nico randomizado incluindo 500 d ades os RN foram avaliados ao nascimento aos tr s meses aos seis meses e aos 12 meses quanto ao peso estatura per metro cef lico per metro tor cico e circunfer ncia do bra o Os grupos foram divididos em cinco d ades onde os tr s RN com menor peso foram submetidos ao MC e os outros dois com cuidado convencional Todos os RN receberam aleitamento materno exclusivo Os achados revelaram que os RN que receberam cuidado canguru alcan aram os RN do grupo controle com 40 semanas corrigidas e 121 superaram o grupo controle no desenvolvimento e crescimento f sico BERA et al 2014 Estudo de revis o de literatura com o objetivo de avaliar o impacto do MC na aprendizagem revelou que os RN participantes do MC apresentaram melhor desenvolvimento nos processos de aprendizagem comparados aos RN que receberam cuidados convencionais FRANCO ALVES 2014 Primeiramente ressalta se que as pesquisas s o relevantes para a promo o da sensibiliza o ou convencimento do profissional que ainda desconfia do MC pois podem estimular pequenas mudan as de atitudes no cuidado dispensado ao RNPT e ou BP que poder o interferir positivamente no desenvolvimento infantil Os resultados evidenciados no DSC podem ser utilizados como instrumentos para as m es no MC medi
313. surpreende nascer antes da hora e necessita de uma interna o esta fam lia necessita de uma rede social de apoio que normalmente encontrada nos av s PEIXOTO et al 2012 A visita dos av s al m de configurar um grande instrumento nas pr ticas de humaniza o nas UTIN uma forma de aproximar rela es familiares e fortalecer esta rede social de apoio A presen a dos av s juntos as m es e pais do RN propicia um suporte para transpor esse momento de fragilidade vivenciado pelos pais PEIXOTO et al 2012 Ainda pensando no acolhimento e na inser o da fam lia na UTIN os av s s o acolhidos no momento da interna o do RN juntamente com o pai na primeira visita O hor rio de visitas foi ampliado em dias e turnos alternados para facilitar o acesso dos familiares na UTIN Instituiu se um dia espec fico para a visita do irm o e semanalmente s o realizadas reuni es da equipe multiprofissional com os pais dos RN internados Al m dessas reuni es rotineiras conforme haja necessidade exposta pelos familiares ou mesmo evidenciada pela psic loga assistente social os pais s o atendidos orientados e ou confortados sempre que houver necessidade Outro aspecto importante encontrado no DSC diz respeito quantidade de informa es repassadas em uma primeira visita Normalmente as m es impactadas pelo medo e pela culpa somente querem saber como est seu beb e n o est o preparadas para receber todas as informa es que os
314. ta suc o nutritiva Essa conscientiza o materna para a ordenha mesmo que se apresente como um 105 processo sacrificante doloroso e muitas vezes com volume m nimo de leite implicar na facilidade em manter a produ o l ctea posteriormente quando o RN for liberado para suc o em peito materno PAIVA et al 2013 O incentivo dos profissionais de sa de principalmente pela equipe de enfermagem quanto ordenha do leite desperta na m e a possibilidade de participar do processo terap utico e ofertar algo que seu esse ato aproxima a m e do RN e oportuniza se julgarem menos exclu das do cuidado ao seu filho RODRIGUES et al 2013 Antes da idealiza o do MC os servi os de neonatologia mantinham os pr termos em incubadoras at atingirem o peso ideal para alta e esta pr tica muitas vezes desestimulava as m es para a manuten o do aleitamento materno devido a complexidade de retirada do RN da incubadora CONDE AGUDELO DIAZ ROSSELLO BELIZAN 2007 Com a implanta o do MC uma das diretrizes norteadoras o refor o do aleitamento materno exclusivo at o sexto m s da crian a Acredita se que para o alcance desta meta fundamental um processo permanente de orienta o da equipe de enfermagem com nfase nos benef cios do leite materno no incentivo ordenha e na oferta do leite cru como foi verificado no DSC Com o MC a m e participa ativamente dos cuidados com o seu filho estabelece os la o
315. tal p blico de ensino de grande porte localizado em uma capital da Regi o Sul Brasil Esta UTIN que conta com equipe composta por 10 tutores no MC reconhecida como refer ncia no MC para todo o estado Os tutores foram capacitados pelo Minist rio 1 Profissionais de sa de que realizaram o curso de 40 horas de Capacita o de tutores no M todo Canguru em parceria com o MS e estados e que se comprometeram em reproduzir os cursos de capacita o de novos tutores e condu o de cursos 30h de capacita o para as equipes das maternidades BRASIL 2011b 21 da Sa de e desde abril de 2009 promovem o trabalho com a Metodologia Canguru nas pr ticas de cuidado ao RNPT e ou BP A equipe multiprofissional da UTIN foi sensibilizada e capacitada para trabalhar com o MC e os avan os na pr tica de enfermagem voltados ao atendimento humanizado t m sido empiricamente notados pela equipe No entanto s o verbalizadas fragilidades no cotidiano do cuidado que fazem rela o as tomadas de decis o e aos crit rios para a realiza o de procedimentos que congregam as a es previstas no M todo como por exemplo modo de fixa o da sonda orog strica coloca o de RN entubado em posi o canguru momento ideal para incentivar o aleitamento materno o peso do RN para transfer ncia para enfermaria canguru e a perman ncia do pai nesta enfermaria A equipe de tutores tem identificando a necessidade de discutir sistematicamente es
316. tas e a posi o canguru realizada somente a pedido dos pais n o era uma rotina Concluiu se neste estudo que nos pa ses do Reino Unido Fran a It lia e Espanha o m todo convencional de incubadoras supera o do contato pele a pele e para pacientes em suporte ventilat rio ou com presen a de cateteres umbilicais se impede a posi o canguru PALLAS et al 2012 Nos Estados Unidos pesquisas sobre o KMC demonstram uma maior aproxima o dos pais com os RN sendo reconhecido como uma pr tica segura no entanto outros estudos dever o avaliar os benef cios dessa pr tica com RN entubados LEGAULT GOULET 1995 LUDINGTON HOE et al 2000 Em um de seus estudos Van Zanten et al 2007 observaram que a posi o canguru com RN pr termos extremos em suporte ventilat rio pode ser uma pr tica segura por m salienta se a necessidade de aferir a temperatura corp rea constantemente 43 No Brasil a ades o ao MC n o se deu por falta de equipamentos nem tampouco como substitui o s pr ticas tradicionais mas por mostrar se como uma pr tica de cuidado humanizado que complementa os avan os tecnol gicos e que traz grandes benef cios ao bin mio m e filho BRASIL 2011a Primeiramente a pr tica da posi o Canguru foi realizada no Hospital Guilherme lvaro em Santos estado de S o Paulo em 1991 nas enfermarias de Alojamento Conjunto Posteriormente no ano de 1994 o Instituto Materno Infantil de Pernambuco IMIP cri
317. te das pessoas que circulam e se estabelecem rela es a partir da comunica o Ainda 34 que o sofrimento a angustia o medo permeiem o internamento medida que os dias passam os sentimentos em rela o ao filho internado v o sendo elaborados ocorrem adapta es ao meio os v nculos entre a d ade m e filho s o favorecidos e entre equipe fam lia se fortalecem medida que ocorre essa intera o estabelece se uma confian a rec proca que contribui para o encorajamento dos pais participa o ativa nos cuidados do seu filho Nesta perspectiva a enfermagem representa uma ponte para a liga o afetiva entre pais e filhos CONZ MEREGUI JESUS 2009 MOLINA et al 2009 essencial minimizar os preju zos da hospitaliza o em UTIN tanto para os pais como para os RN que necessitam do cuidado especializado para sua sobrevida Reconhece se contudo que apesar do esfor o dos profissionais de enfermagem para humanizar o cuidado em UTIN o mesmo se constitui em desafio di rio considerando a din mica do processo de trabalho com necessidade de atitudes singulares em contraponto a um sistema de alta sofistica o tecnol gica e dominante REICHERT LINS COLLET 2007 2 3 AS POL TICAS P BLICAS DE PROTE O E PROMO O DA SA DE INTEGRAL NA INF NCIA Apesar de anterior abordagem a algumas pol ticas este subcap tulo apresenta perspectiva hist rica das mesmas O primeiro programa estatal de prote o
318. te secou e n o incentivado j vai pegando outro leite tem que incentivar mais o leite materno E se tivesse tamb m como a gente tem na FAR Folha de Alto Risco de registros o hor rio o dec bito do RN se fez posi o canguru fica f cil de visualizar porque s vezes a pessoa fica com pregui a de escrever Eu gosto de escrever fica relatado mas se tivesse uma coisa mais pr tica ao inv s de escrever A faixa para a posi o canguru deixa um pouco a desejar para o beb perfeito para as m es n o est sendo confort vel porque tem queixa de dor nas costas sugest o a troca de faixa que seria at meio de emerg ncia por que os dois devem estar bem confort veis E eu penso que vai mudar muita coisa se quisermos que o Canguru d certo ent o vamos trabalhar todos juntos N s dever amos fazer como no ex rcito se unir No exercito assim se um est doente est o todos ali Verifica se no discurso acima um olhar humanizado das entrevistadas no cuidado com as m es a preocupa o com o bem estar f sico ps quico e emocional das mesmas durante a perman ncia na UTIN e UCINCa mesmo com os relatos de dificuldades no processo relacional entre as m es e equipe de enfermagem Constatam se com for a de compartilhamento de 30 9 que os problemas relacionados organiza o e estrutura o do servi o s o os que mais interferem 149 para a melhoria do processo de trabalho em espec fico para a condu o do
319. to aos cuidados com a crian a que eu lembre isso Na hora que voc est ali voc vai lembrando os passos o que voc tem que fazer 92 A equipe de enfermagem reconhece o acolhimento como um cuidado representativo quando se estabelece rela o com o MC Verifica se uma apropria o do acolher dos pais e familiares considerou se portanto o acolhimento na UTIN fortemente institucionalizado N o se trata do acolher tradicional que se traduz em uma dimens o espacial e uma recep o administrativa com ambiente confort vel ou ainda como ocorre em alguns servi os de sa de como uma triagem e encaminhamento especializado BRASIL 2010 e sim de uma atitude de receber aproximar se estabelecer uma rela o De acordo com as diretrizes do MC entende se por acolhimento uma a o de aproxima o ou seja um estar com ou estar perto de significando uma inclus o e isto implica em estar em rela o com algo ou algu m BRASIL 2010 Pode ainda ser entendido como uma tecnologia relacional com vistas a fortalecer afetos com melhorias ao processo terap utico OLIVEIRA et al 2010 Em trabalho realizado por TANAKA 2013 a UMRN desenvolve h anos estrat gias de melhorias ao acolhimento por ser uma das diretrizes da Pol tica Nacional de Humaniza o Hospitalar E assim reorganiza seus processos de trabalho na tentativa de iniciar ou ampliar o v nculo familiar com RN Todos os setores que comp em esta Unidade
320. to da alta hospitalar de uma UTIN muito esperado por todos os envolvidos equipe pais e familiares por m a inseguran a em levar para casa um beb com menos de 20009 e que desde o nascimento foi rodeado por aparato tecnol gico e profissional para sua recupera o e preserva o da sa de fato normalmente presente nas UTIN Tronchin e Tsunechiro 2005 interpretam que pais de pr termos s o considerados como grupos de risco para morbidades pois se encontram fragilizados pelo sofrimento ocorrido durante o processo de gravidez assim percebem se prejudicados na autoconfian a e na capacidade de criar seu beb Neste sentido o MC resgata o papel do Enfermeiro educador como bem apresentado no DSC A inser o dos pais no cuidado possibilita um momento de orienta o de sanar d vidas de trocas de experi ncias minimizando os medos e ansiedades frente o momento da alta SANTANA et al 2013 Em algumas institui es o MC utilizado como promo o da seguran a materna frente aos cuidados realizados ao RNPT e ou BP CHAGAS et al 2011 Estudo realizado por estes mesmos autores em um hospital de Belo Horizonte 2008 avaliou como eficaz as orienta es e ensinamentos propiciados pelos profissionais de enfermagem as m es durante o per odo de internamento conferindo 92 de m es que relataram sentirem se seguras nos cuidados aos seus filhos durante o internamento e posteriormente no cuidado domiciliar CHAGAS et al 2011
321. tudo realizado por Pereira et al 2013 em UTIN de hospital universit rio no interior de S o Paulo com objetivo de registrar a quantidade de manipula es e procedimentos h 20 RNPT durante 24 horas revelou que os RN foram manipulados em m dia 38 vezes ao dia e submetidos a 67 procedimentos n mero extremante elevado para um RNPT Verifica se que apesar dos esfor os em procurar assistir os RN baseados no cuidado desenvolvimental percebe se atrav s de estudos que as manipula es aos RN em UTIN permanecem excessivas e que essa realidade encontra se distante do esperado PEREIRA et al 2013 KLOCK ALACOQUE 2012 No cen rio do estudo as medidas protetivas do MC foram comparadas como um retorno do RN ao tero materno O MC prop e esta ideia quando re ne a es voltadas a preservar o RN de ru dos excessos de luminosidade excesso de odores manuseio m nimo buscando uma aproxima o com o ambiente uterino Esses cuidados t m por objetivos proporcionar o maior conforto ao RN e minimizar os riscos de iatrogenias e evitar preju zos ao desenvolvimento infantil do RN Verifica se que proporcionar conforto ao RN em UTIN uma alternativa poss vel por m requer mudan as comportamentais daqueles que cuidam bem como gerenciais e institucionais A promo o do conforto ao RN em UTIN pode ser realizada com medidas como redu o dos est mulos luminosos sonoros t teis atrav s da posi o canguru do toque da conten o c
322. u b Caso voc participe da pesquisa ser necess rio disponibilizar no m ximo uma hora de seu per odo de trabalho para cada um dos sete encontros propostos e integrar as rodas de discuss o com intuito de redirecionar as a es de cuidados ao neonato na UTIN e construirmos juntos o Algoritmo Canguru c Para tanto voc dever comparecer na sala de reuni es da UTIN nos dias acordados para os encontros que ser o quinzenais e ter o uma dura o de aproximadamente uma hora d Para minimizar os poss veis riscos a pesquisadora compromete se em realizar a pesquisa de forma a evitar e reduzir constrangimentos al m de garantir ao participante a manuten o do sigilo da confidencialidade e do anonimato e Os benef cios esperados com essa pesquisa s o conhecer o valor que assume para a equipe de enfermagem a proposta do M todo Canguru sua aplicabilidade e reconhecimento de sua import ncia para o desenvolvimento do neonato prematuro atualiza o dos profissionais de enfermagem da UTIN a melhoria da assist ncia prestada ao neonato prematuro fundamentado no MC a constru o de um instrumento norteador da gest o do cuidado na unidade abordada a facilita o da tomada de decis o pelos profissionais da equipe de enfermagem al m do que os maiores beneficiados ser o a fam lia em especial os pais e o neonato de baixo peso por receberem um cuidado que propicia o fortalecimento do v nculo m e beb diminui o t
323. ue vai l UCINCa e quer fazer tudo acho que n o por a precisa reunir o pessoal ver como que todo mundo est fazendo e conversar saber o que tem que fazer l Porque ningu m ali est para fazer o melhor para si o melhor para o beb e para aquela m e esse o nosso interesse Quando a m e sair sabendo como tem que aconchegar esse beb olhar para ele e n o ficar presa ao ox metro presa em voc profissional voc uma muleta ela vai embora e n o tem mais a muleta e a como que fica Esse beb quem vai sofrer quando voc v que a m e sai bem equipe inteira ganhou Acredito que o problema da enfermaria canguru porque a primeira fase n o foi bem alinhavada se tivesse come ado certinho l na 1 etapa passo a passo todo mundo falaria a mesma l ngua Acho que na 2 etapa a m e deve ficar mais com os beb s na posi o canguru falta talvez a gente incentivar mais aqui 1 etapa para que elas fiquem mais l porque muitas m es ficam envolvidas no cuidado com o beb na amamenta o t faltando ficar mesmo na posi o Ent o hoje n o sei se essas m es fizeram canguru l dentro 1 fase fica dif cil colocar eu n o sei mandar por mim elas estavam todas no canguru mas na hora elas dizem n o e eu murcho eu quero dar liberdade para elas escolherem ent o eu fico meio que em cima do muro Eu falei Ent o vamos todo mundo dar o banho hoje dia de banho e depois vam
324. uidados maternos favorecendo a constru o do v nculo a facilidade do aleitamento materno pela proximidade do contato pele a pele a seguran a dos pais para o momento da alta hospitalar entre outros benef cios j discutidos ao longo dos achados o DSC revelou que as entrevistadas relacionam o MC como contribuinte para a redu o da infec o hospitalar do RN O RN em especial o prematuro suscet vel infec o hospitalar devido as suas peculiaridades de baixa imunidade e grande n mero de procedimentos invasivos decorrentes da necessidade do processo terap utico e prov vel tempo prolongado de internamento Segundo Brito et al 2010 as infec es mais frequentes em UTIN s o as de corrente sangu nea 45 55 seguidos das infec es do trato respirat rio 16 30 e as do trato urin rio 8 18 dentre os riscos individuais mais prevalentes encontram se o baixo peso ao nascer e a prematuridade Al m dos fatores biol gicos as condi es de trabalho principalmente despropor o RN profissionais ou superlota es nas UTIN implicam no risco de infec o ao RNPT e ou BP BRASIL 2011 Segundo Lawn et al 2010 em estudo meta anal tico com objetivo de analisar as evid ncias e estimar o efeito do MC sobre mortalidade neonatal devido as complica es do parto prematuro evidenciou que o MC reduz significativamente 128 a mortalidade neonatal em RNPT e ou BP e s o muito eficazes na redu o de morbidades prin
325. ular n 003 2011CONEP CNS p j CURITIBA 29 de Agosto de 2013 e E Assinador por Ciaudia Seely Rocco Coordenador Endere o Rua Padre Camargo 280 Bairro 2 andar CEP 80 060 240 UF PR Munic pio CURITIBA Telefone 41 3360 7259 E mail cometica saude ufpr br P gina 03 de 03
326. uru preparada para ter tr s d ades m e filho na segunda etapa do MC Por m devido ao d ficit de recursos humanos desde a sua reabertura somente quatro salas foram ofertadas aos internamentos as demais salas 3 s o destinadas at o momento para guarda de 63 incubadoras de ber os de calor radiante e demais equipamentos utilizados em uma UTIN Para seu funcionamento a UTIN est estruturada como disp e a Portaria GM n 930 12 a saber sala de acondicionamento de materiais almoxarifado sala de acondicionamento do lixo e materiais de limpeza expurgo consult rio vesti rio e descanso da enfermagem uma sala utilizada pela enfermeira administrativa quarto de descanso m dico sala dos m dicos professores e chefia m dica copa dos funcion rios sala de acolhimento aos pais e familiares sala de reuni o e banheiro coletivo A Enfermaria Canguru permaneceu fechada at o ano de 2008 Nesta poca iniciou se o movimento de descentraliza o do MC dos Centros Nacionais de Refer ncias atribuindo as Secretarias Estaduais de Sa de a estrat gia em disseminar o MC nos Estados Na ocasi o cinco funcion rios desta UTIN entre m dicos enfermeiras e assistente social foram capacitados como tutores do MC com curso de 40 horas assumindo assim o compromisso de capacitar os funcion rios da pr pria institui o e das demais maternidades do estado com cursos de 30 horas no MC A UCINCa Enfermaria Canguru recebeu sua p
327. v 48 n 3 p 630 38 2009 MONASTEROLO R C et al Kangaroo method in the care of premature infants admitted to a neonatal intensive care unit Na Esp Pediatr v 49 n 5 p 495 98 1998 MONTANHOLI L L MERIGHI M A B JESUS M C P A atua o da enfermeira na unidade de terapia intensiva neonatal entre o ideal o real e o possivel Rev Latino Am de Enfermagem Sao Paulo v 19 n 2 8 telas mar abri 2011 Disponivel em lt www eerp usp br rlae gt acesso em 22 09 2013 MOREIRA M E L et al Pr ticas de aten o hospitalar ao rec m nascido saud vel no Brasil Cad Sa de P blica Rio de Janeiro vol 30 supl 1 2014 MOREIRA R S MAGALH ES L C ALVES C R L Efeito do nascimento prematuro no desenvolvimento motor comportamento e desempenho de crian as em idade escolar revis o sistem tica J Pediatr Rio de Janeiro v 90 n 2 p 119 34 Mar 2014 MOREIRA M A Aprendizaje significativo teoria y pr tica Madrid Visor 2000 MOTA L A de S F E FROTA M A Estudo comparativo do desenvolvimento sens rio motor de rec m nascidos pr termos da unidade de terapia intensiva neonatal e do m todo canguru Revista Brasileira em Promo o da Sa de Fortaleza V 18 n 4 p 191 98 2005 Dispon vel em http www redalyc org articulo oa id 40818406 Acesso 16 03 14 MU S C et al Relation ship between perinatal and neonatal indices and intelligence quotient in very low birth w

ALESSANDRA PATRICIA STELMAK - UFPR

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