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Citricultura catarinense - Governo do Estado de Santa Catarina

1. eee eere eene 247 ZSMacronutrierites aco tud urea ios eese aveva ud etae insana iUa cds Qv epi a Ub ctus aU SUIS nes 248 ds LENITOCE MIO screens D T UU TA 248 De 2 RO STORO quero I O a a EN S E E a RE NUM 251 NE POLASSIO tati A DD at M d 252 VS BEIM sro rH cR RETE 254 LNS Maene S 6 JR RD a RR RD DR ES RP RR 255 TLC ENMON oanrin E db epos ded C Ped ME SUUM terea eeu UNE E 256 Z2 MICFODULTIGBEBS segun ira osea o que ou nf p a itites cusa cd ve ivre base E 258 2 BOO see stems one ua M c T uM CE 258 22 2 Gor NR Tr 260 VUE T 260 ALATT Ona iiotionaiutelireiudti a OA e a 262 PAESI ANS ao ad a Da E 263 72 O MOIDA ENIO mossen iai cerco risco rae vote deve der vae va dane dada ana 264 yo silere RET p 265 TLO loeo e va T Ir 265 7Z 3 Andglise TOllar TOS CIT POS ud upRa ram RI APR ERU PO Ds ssa ada 267 7 4 Aduba o do pomar de citros eeeessssssssseeeeeeeeeennen eee 268 7 4 1 Aduba o de forma o ou de crescimento s sss sssseeeesssreresssreressrrerssseree 269 7 4 2 Aduba o de DFOQUECBO roa EHE PI FI ic EENpoRDO Ye NAS aa GU EU nica PUER and ad 272 RETCReNCIAS aca 275 14 Cap tulo 8 Manejo do pomar eere eee eee eee eene nennen ener hehe serene nne 277 Sl Forma o dO Pomar vidas sid et du o ipea ieu Ra Udo In aa 277 8 2 Manejo do solo e cobertura vegetal seeeessseeeenneenmnnn 278 8271 Manejo das Coberturas ot edd pu
2. ssseeeeeeeeeeeeeenn mee 108 3 2 6 Citrumelo Swingle C paradisi x P trifoliata eee 110 3 2 7 Citranges C sinensis x P trifoliata eeessseeeee nenne 111 RETERCNCIAS 3 ditesiesti iu dodite anaa O OS NRO dardo tas aa iOS iE 114 Cap tulo 4 Implanta o do pomar eee eee eee eee eene eren rnnt 121 4 1 Coleta de amostras de olo sas ere D I INVE O UU LD LU Ida v une 121 7 2 Preparo DO SOIO sait entr Detsden tune E so Uie oU pe sano ease Uo unto dams 122 4 3 Corre o da acidez Do SOOU Ro asd ER VO I RUE aa 123 4 4 Implanta o de quebra ventoS ssssesesssssersessrerssserrrsssreresssrrrossererssseerens 126 4 5 Aduba o de pr plantio ou de corre o ieeeeeeeeeaeereeasrereaaseeta 128 4 6 Espacamento e marca o do pomar ssssssssssesssssrresssreresssreresssrerosserressserrene 130 4 7 Aduba o de plantio ou na cova ssssesessssserssssrerssserersssreresssreressererssseerens 133 Ca RES 6 PENN ERR DERA ENREDO ERRA ROSE JOR EE SR RE RR 134 REIGRENCIAS statem etude essct aen crt A a O 135 Cap tulo 5 Pragas caracteriza o danos e manejo integrado 137 ol Principals Daga Seenaa nes ev ad dut E di Ue i 138 Sl Moscas da RES aeuo idees seite E lucas adiada iscas sata uisa dd 138 5 11 Mosca sul americana usasse isa eni asno ADS dida da wisst a a IE oU ded 139 541 1 2 Moseca do megditetra
3. um c tion divalente com raio i nico hidratado grande absorvido na forma de Ca O conte do de Ca na mat ria seca da parte a rea das plantas em geral pode variar de 1 a 50g kg Marschner 1995 Teores de Ca no solo extrator KCl 1 M entre 2 1 e 4cmol dm s o considerados normais e adequados para os citros Tabela 7 6 O Ca faz parte da estrutura da planta de cuja parede celular constituinte e segundo Mattos Jr et al 2003 a concentra o de Ca nos citros maior que a de N O Ca componente estrutural da planta constituinte da lamela m dia confere estabilidade membrana celular e respons vel pela elonga o celular Ele considerado im vel no floema n o sendo portanto translocado na planta Por isso os sintomas aparecem primeiramente nos pontos de crescimento folhas novas e pontas de ra zes O aparecimento de sintomas visuais de defici ncia muito raro em citros Os sintomas t picos s o morte apical ra zes grossas e curtas morte descendente de ramos e amarelecimento marginal e internerval Figura 7 4 medida que a folha envelhece aumenta a concentra o ou o teor de Ca o que atribu do precipita o de Ca como oxalato O Ca pode ser fornecido em altas concentra es sem causar fitotoxidade Em folhas maduras os teores de Ca na mat ria seca podem chegar a 10 100g kg O excesso de Ca poder causar defici ncia de Fe a chamada clorose induzida pela calagem muito comum
4. 316 O valor alocado como de Galp es e outras instala es em Deprecia o e Manuten o Tabela 9 2 foi estimado considerando se que normalmente nas pequenas propriedades que tamb m produzem citros essa infraestrutura atende simultaneamente a diversas outras atividades A citricultura por via de regra n o armazena a produ o e os insumos que em sua maioria s o aplicados logo ap s a aquisi o ou vendidos logo ap s a colheita Por esses motivos a parte do rateio da deprecia o e das despesas de manuten o s o valores baixos Nesse exerc cio para a remunera o do trabalho de m quinas trator e microtrator utilizou se o valor do aluguel por hora da m quina praticado na regi o no qual j est o inclu dos todos os custos inclusive os fixos como a deprecia o os juros sobre o capital fixo e o servi o do operador da m quina Tamb m n o se adicionaram ao custo de produ o os encargos financeiros sobre o capital fixo e o capital vari vel empregado na produ o notadamente os incidentes sobre a utiliza o da terra A produ o comercial conforme ilustram a Tabela 9 2 e a Figura 9 1 inicia se no terceiro ano em n vel bastante baixo aumentando gradativamente com o passar dos anos at alcan ar a m xima produ o em torno do d cimo ano No d cimo primeiro ano ou um pouco depois come a a ocorrer uma pequena redu o da produ o anual at se encerrar o ciclo de produ o rent v
5. CHIARADIA L A Controle integrado de moscas das frutas em citros In CICLO DE PALESTRAS SOBRE CITRICULTURA DO RS 11 2004 Marcelino Ramos RS Anais Porto Alegre RS UFRGS Fepagro Emater RS 2004 CD ROM CHIARADIA L A Manejo de pragas dos citros moscas das frutas caro da falsa ferrugem e minador dos citros In CICLO DE PALESTRAS SOBRE CITRICULTURA DO RS 12 2005 Faxinal do Soturno RS Anais Porto Alegre UFRGS Fepagro Emater RS 2005 CD ROM CHIARADIA L A Manejo do caro da falsa ferrugem e mosca das frutas em pomares de citros In CICLO DE PALESTRAS SOBRE CITRICULTURA 15 2008 Alpestre RS Anais Porto Alegre Fepagro UFRGS Emater RS 2008 p 125 134 CD ROM CHIARADIA L A Pragas dos citros no Estado de Santa Catarina Florian polis Epagri 2010 49p Boletim T cnico 151 CHIARADIA L A DA CROCE D MILANEZ J M et al Dano e controle da abelha irapu em eucalipto Agropecu ria Catarinense Florian polis v 16 n 1 p 60 62 2003 CHIARADIA L A MILANEZ J M SMANIOTTO M S et al Flutua o populacional e altura de captura de Diaphorina citri em pomar de citros Revista de Ci ncias Agroveterin rias Lages v 7 n 2 p 157 159 jul dez 2008 CHIARADIA L A MILANEZ J M Artropodofauna associada aos citros em Chapec SC Agropecu ria Catarinense Florian polis v 22 n 3 p 75 80 2009a CHIARADIA L A MILANEZ J M Bioecologia e manejo das moscas das frutas em pomares
6. Figura 2 6 Queimaduras causadas pela radia o excessiva do Sol A em fruto de tangerina Okitsu e B em fruto de tangerina Ponkan atingindo alguns gomos cujo desenvolvimento prejudicado produzindo pouco sumo 2 2 Escolha dos cultivares e tipos de mercados Deve se considerar que existem dois tipos principais de mercado representados pelas ind strias de processamento para a produ o de suco e pelo mercado de frutas para consumo in natura ou frutos de mesa O fato de as ind strias costumeiramente pagarem pre o inferior ao que praticado no mercado para frutos in natura poderia levar afirma o de que se deveria produzir preferentemente para atender ao mercado para consumo in natura Entretanto a realidade n o t o simples os dois tipos de mercado s o muito importantes e se complementam aumentando a chance de sucesso econ mico da citricultura da regi o As ind strias ajudam a estabilizar o mercado absorvendo maiores quantidades nas pocas de maior oferta evitando que os pre os caiam em demasia Elas tamb m absorvem sem grandes problemas frutos que n o tenham bom aspecto visual externo desde 48 que tenham boa qualidade de suco frutos estes com baixo ou at sem valor comercial no mercado in natura tornando se uma oportunidade interessante de receita para os produtores O mercado de frutas in natura muito exigente quanto ao aspecto visual dos frutos quanto ao volume e quanto regularidade de o
7. o muito importante para esta variedade bem como a nutri o equilibrada para viabilizar um adequado teor de s lidos sol veis nos frutos A planta apresenta bom vigor copa arredondada e grande quantidade de espinhos nos clones novos ou quando multiplicada por sementes Os frutos apresentam ves culas de leo salientes na casca muitas sementes em m dia 21 e baixa acidez Em pomares comerciais do Oeste de Santa Catarina e em experimento em Ararangu no litoral sul observou se que este cultivar possui m dia resist ncia ao cancro c trico Koller et al 2010 Figura 3 1 Frutos da laranjeira SCS454 Catarina produzidos no Alto Vale do Itaja 59 Tabela 3 2 Caracter sticas f sico qu micas dos frutos de alguns cultivares copa de citros em Santa Catarina tipo de mercado para os frutos e porta enxertos mais indicados Cultivar Laranjas com aptid o principal para consumo in natura SCS454 Catarina Lima Serra d gua Sangu nea de Mombuca SCS455 Reinaldo Baianinha Bahia Bahia Monte Parnaso Champanha Lima Tardia Shamouti Hamlin IAPAR 73 Salustiana Westin Torregrosso Ruby Jaffa Cadenera Seleta do Rio Tobias Pera Natal Val ncia Folha Murcha E D E 9 n 2 N EJ 9 Qo om SS og 95t 99 o8 EL 2 555 8 33rfo b IP 28 E E 155 21 51 9 7 0 64 15 2 E 2a9 155 13 52 9 0 0 20 45 0 C 2a9 150 25 54 120 4089 13 8 C 2a9 140 8 52 120 4088 13 6 C 2a9 190 43 130 0094 158
8. o de nervuras e amarelecimento em folhas que depois murcham secam e caem florescimentos e frutifica es frequentes e extempor neos produ o de frutos pequenos de casca fina e matura o precoce seca e morte de ponteiros desfolha seca de ramos e morte completa da planta d Podrid o de ra zes e radicelas em Santa Catarina onde ocorre clima bastante mido tem se observado nos porta enxertos Cravo Troyer e Sunki ataques n o apenas na base do tronco das plantas mas tamb m nas radicelas e nas ra zes causando inicialmente a morte da casca e a seguir a morte do lenho das ra zes podendo dependendo da quantidade de ra zes comprometidas vir a causar a morte gradativa de toda a planta 190 Pr GRAN eds e Figura 6 6 Gomose dos citros causada pelo fungo Phytophthora spp A laranjeira Val ncia enxertada sobre lim o Cravo morrendo B planta de lim o Siciliano muito suscet vel com les o do fungo avan ando rapidamente entre a casca e o lenho do tronco seguida por morte da casca C morte da casca da copa de laranjeira Val ncia suscet vel enxertada sobre Trifoliata resistente e sadio cuja muda foi enterrada at acima do ponto de enxertia por ocasi o do plantio D podrid o parda em frutos de laranjeira Lima pendurados pr ximos ao solo contaminados por respingos de chuva em pomar com solo contaminado E morte de todo o sistema radicular de laranjeira adulta
9. o de viroses e viroides em alguns cultivares de interesse comercial Figura 6 27 Figura 6 27 Limpeza de v rus em citros A microenxerto em tubo de ensaio e B plantinha j aclimatada em vaso em casa de vegetacdo na EEI 227 6 6 Doen as causadas por nematoides Os nematoides s o seres vivos microsc picos semelhantes a vermes invis veis a olho nu normalmente parasitando as ra zes das plantas em n mero muito elevado mas tamb m podem ser encontradas algumas esp cies na parte a rea das plantas e nas sementes A dissemina o dos nematoides a longas dist ncias normalmente ocorre atrav s de sementes mudas ou partes vegetais Monteiro 1981 Al m da esp cie Tylenchulus semipenetrans a mais comum ocorrem no Brasil outras esp cies parasitando citros tais como Pratylenchus coffeae P brachyurus Meloidogyne spp Paratrichodorus spp Xiphinema spp Criconemella spp e Radopholus citrophilus Monteiro 1992 6 6 1 Nematoide dos citros O nematoide dos citros Tylenchulus semipenetrans Cobb 1913 tem de 0 25 a 0 35mm de comprimento e causa o decl nio lento dos citros Est presente nos estados do Acre Bahia Goi s Maranh o Rio Grande do Sul e Santa Catarina Esta esp cie tamb m afeta videira caquizeiro e outras esp cies vegetais Silveira 2002 A dissemina o deste nematoide acontece atrav s de mudas produzidas em viveiros contaminados O aparecimento dos sintomas ocorre ap s muito
10. 2008 NIENOW A A KOLLER O C SCHWARZ S F et al Efeito de intensidades e pocas de raleio manual de frutos sobre a altern ncia de produ o de tangerineiras Montenregrina Citrus sinensis Tenore Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 13 n 1 p 123 130 1991 PAIM N R RIBOLDI J Renova o de rea de pastagem de trevo branco associado com gram neas Revista Brasileira de Agroci ncia Pelotas v 1 n 3 p 189 194 2005 PANZENHAGEN N V KOLLER O C SCHWARZ S F et al Efeito da poda de ramos e do raleio manual de frutos sobre a produ o de tangerineiras Montenegrina Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 13 n 1 p 35 40 1991 309 PANZENHAGEN N V KOLLER O C SCHWARZ S F et al Efeito da poda e raleio de frutos jovens sobre a produ o de tangerineiras Montenegrina Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 14 n 2 p 53 58 1992 PAGAZAURTUNDUA J J R VILLALBA BUEND A D Generalitat Valenciana Val ncia Espanha Conseller a de Agricultura Pesca y Alimentaci n 1998 15p S rie Citricultura n 2 ROSSETTO C A V ALVES E S P Tratamentos pr germinativos em sementes de Arachis pintoi Ci ncia e Agrotecnologia Lavras MG v 32 n 1 p 174 179 2008 SARTORI I A Poda raleio de frutos e uso de fitorreguladores em tangerineiras Citrus deliciosa Tenore cv Montenegrina 2005 99f Tese Doutorado em Fitotecnia UFRGS Facul
11. 2009 que pode causar desde queda de frutinhos novos crescimento irregular dos frutos les es nas folhas e sua queda les es nos ramos at seca de ramos Aqueles frutos lesionados que conseguem chegar matura o perdem seu valor comercial Tecido jovem de hospedeiro suscet vel temperaturas de 20 a 27 C e alta umidade s o condi es favor veis ao desenvolvimento do fungo Devido incid ncia da doen a em anos com inverno e primavera chuvosos ocorreu a queda de mais de 50 das folhas e de quase todos os frutos quando ainda pequenos em tangerina Dancy em Itaja Como medidas de controle recomenda se evitar reas com alta umidade plantar preferentemente cultivares resistentes reduzir as aduba es nitrogenadas realizar poda dos ramos doentes e fazer pulveriza es com os produtos registrados para o tratamento da doen a Santos Filho et al 2009 6 2 8 Mancha graxa A mancha graxa causada por Mycosphaerella citri encontrada com alta frequ ncia em pomares de laranjeiras em todo o estado de Santa Catarina As altas temperaturas do ver o e a umidade elevada favorecem sua ocorr ncia Os sintomas s o encontrados em folhas de todos os cultivares comerciais sendo mais preocupantes em pomelos lim es e laranjeiras doces precoces enquanto a laranjeira Val ncia e as tangerineiras s o mais resistentes mancha graxa S o identificadas manchas escuras ou pretas lisas brilhantes e com aspecto de graxa na face
12. 23 Fonte Milanez et al Ton Per odo Figura 5 14 Porcentagem de folhas de citros infestadas pela minadora dos citros Phyllocnistis citrella Stainton e porcentagem de parasitismo por Ageniaspis citr cola Logvinovskaya em lagartas desse inseto em Chapec SC de setembro de 2000 a mar o de 2004 155 meses de novembro e dezembro pois reduz o n mero de brota es nas plantas nos per odos cr ticos de infesta o dessa praga Para manter a produtividade do pomar a aduba o suprimida nesse per odo deve ser adicionada quela recomendada para o in cio da primavera quando os n veis populacionais desse inseto normalmente ainda s o baixos Chiaradia amp Milanez 2006 5 2 3 Bicho fur o A lagarta do bicho fur o Ecdytolopha aurantiana Lima Lepidoptera Tortricidae tem diversas frut feras como plantas hospedeiras embora seus danos normalmente sejam mais pronunciados na cultura dos citros sobretudo naqueles pomares em que a popula o dos seus inimigos naturais esteja prejudicada pela aplica o indiscriminada de pesticidas Milanez amp Chiaradia 2002 A mariposa do bicho fur o deposita os ovos isoladamente na casca das frutas c tricas Figura 5 15 A dos quais eclodem lagartas que penetram nas frutas para se alimentar da polpa Figura 5 15 B Nesse local surge uma mancha marrom na casca da fruta o que inviabiliza sua comercializa o e seu consumo Figura 5 15 C Parra et al 2003 Figura 5 15
13. 237 FEICHTENBERGER E Doen as induzidas por fungos do g nero Phytophthora em citros e seu controle Laranja Cordeir polis v 10 n 2 p 359 378 1989 FEICHTENBERGER E Manejo integrado das principais doen as dos citros no Brasil Fitopatologia Brasileira Bras lia v 25 p 88 95 ago 2000 FEICHTENBERGER E Manejo integrado das principais doen as f ngicas dos citros no Brasil Fitopatologia Brasileira Bras lia v 28 p 76 86 ago 2003 FEICHTENBERGER E Podrid o floral dos citros hist rico sintomatologia etiologia e epidemiologia Laranja Cordeir polis v 15 n 1 p 109 128 1994 FEICHTENBERGER E SALVA R BARBOSA J C Incid ncia de Phytophthora spp em viveiros e sementeiras de citros do Estado de S o Paulo Fitopatologia Brasileira Bras lia v 28 p 386 agosto 2003 FEICHTENBERGER E M LLER G W GUIRADO N Doen as dos citros Citrus spp In KIMATI H AMORIM L BERGAMIN FILHO A et al Eds Manual de fitopatologia doen as das plantas cultivadas 3 ed S o Paulo Agron mica Ceres 1997 v 2 p 261 296 FEICHTENBERGER E SP SITO M B YAMAMOTO PT et al Efeito de tratamentos fungicidas para o controle de verrugose Elsinoe fawcettii na popula o do caro branco Polyphagotarsonemus latus em plantas de lim o Siciliano Summa Phytopathologica Botucatu v 30 n 1 p 70 2004 FISCHER I H TOFFANO L LOUREN O S A et al Incid ncia de mancha preta em frutos c
14. A Lagarta do bicho fur o Ecdytolopha aurantiana Lima saindo do ovo B dano dessa lagarta na polpa de uma fruta c trica e C laranja atacada por essa praga com as fezes aderidas na casca infectada por pat genos A lagarta da E aurantiana elimina as fezes pelo mesmo orif cio por onde penetrou na fruta O excremento fica aderido casca o que permite diferenciar seu dano daquele causado pelas moscas da fruta Milanez amp Chiaradia 2002 No fim da fase larval a lagarta sai da fruta e tece um fio para descer ao solo onde ocorre a fase pupal A mariposa do bicho fur o mede em torno de 18mm de comprimento e tem as asas anteriores marrom escuras com m culas claras O ciclo biol gico desse inseto acontece em 32 a 60 dias sendo em menor n mero de dias nos meses mais quentes do ano Chiaradia amp Milanez 2006 156 Coletar e enterrar as frutas atacadas pelo bicho fur o auxilia na redu o da sua popula o Em pomares com amadurecimento escalonado de frutas a colheita deve ser realizada no menor espa o de tempo poss vel evitando a prolifera o dessa praga Milanez amp Chiaradia 2002 O monitoramento do bicho fur o pode ser realizado com armadilhas elaboradas com ferom nio sexual que s o subst ncias sint ticas semelhantes aquelas que as f meas liberam para atrair os machos para o acasalamento instalando uma armadilha para cada 10ha de pomar O controle dessa praga deve ser realizado pela aplica
15. PORTO O de M ROSSETTI V DORNELLES C M M Queda de frutos jovens de c trus causada por Colletotrichum sp no Rio Grande do Sul In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 5 1979 Pelotas Anais Pelotas Sociedade Brasileira de Fruticultura 1979 p 681 692 PRIA JR W D LI W D TEIXEIRA D C et al Xylella fastidiosa in sweet orange C sinensis L Osb seeds and its transmission from seeds to seedlings In INTERNATIONAL CITRUS CONGRESS 9 2000 Orlando Florida Proceedings Orlando Florida International Society of Citriculture 2000 p 1064 RODRIGUES NETO J LOPES S A Manejo integrado de doen as bacterianas dos citros Fitopatologia Brasileira Bras lia v 28 p 72 75 ago 2003 Suplemento ROSSETTI V Doen as dos citros S o Paulo Instituto Biol gico 1980 82p ROSSETTI V V Manual ilustrado de doen as dos citros Piracicaba Feala Fundecitrus 2001 207p ROSSETTI V V M LLER G W COSTA A S Doen as dos citros causadas por algas fungos bact rias e v rus Campinas Funda o Cargill 1993 84p ROSSETTI V NAKADAIRA J T CALZA R et al A propaga o da clorose zonada dos citros pelo caro Brevipalpus phoenicis O Biol gico S o Paulo v 31 p 113 116 1965 243 SALVO FILHO A Podrid o floral Laranja Cordeir polis v 15 n 1 p 135 142 1994 SAMBADE A AMBR S S L PEZ C et al Preferential accumulation of severe variants of Citrus tristeza virus in plan
16. o Experimental de Itaja e mail andreola Q epagri sc gov br Gustavo de Faria Theodoro Cap tulo 6 Engenheiro agr nomo Dr Professor Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Cidade Universit ria Caixa Postal 549 79070 900 Campo Grande MS fone 67 3345 7000 e mail gustavo theodoro 9 ufms br In cio Hugo Rockenbach Cap tulo 9 Administrador M Sc pesquisador Epagri Esta o Experimental de Itaja e mail inacio r Oterra com br Jos Maria Milanez Cap tulo 5 Engenheiro agr nomo Dr pesquisador Epagri Esta o Experimental de Itaja Itaja SC e mail milanezDepagri sc gov br Luis Ant nio Chiaradia Cap tulo 5 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar Cepaf Servid o Ferdinando Tusset s n Bairro S o Crist v o C P 791 89801 970 Chapec SC e mail chiaradiDepagri sc gov br Mauricio Cesar Silva Cap tulo 1 Economista M Sc Epagri Esta o Experimental de Itaja e mail msilvaDepagri sc gov br Osvino Leonardo Koller Cap tulos 1 2 3 4 5 6 7 8 e 9 Engenheiro agr nomo Dr pesquisador Epagri Esta o Experimental de Itaja e mail osvino epagri sc gov br ou osvino koller O gmail com Otto Carlos Koller Cap tulo 8 Engenheiro agr nomo Dr professor em rito aposentado UFRGS Faculdade de Agronomia Porto Alegre RS e mail otto kollerDufrgs br AGRADECIMENTOS s institui es oficiais de apoio f
17. o porta enxerto mais valorizado em Santa Catarina 3 1 7 Torange C maxima L sinon mia C grandis Os frutos desta esp cie s o os maiores do g nero Citrus e podem chegar a 20cm de di metro Figura 3 44 De forma geral os cultivares desta esp cie t m 98 pouca import ncia comercial No Brasil tem sido cultivada como curiosidade em poucos pomares dom sticos devido ao grande tamanho dos frutos s vezes usados pela m dia TV e jornais para alardear a produ o de laranjas gigantes na propriedade de algum agricultor o que n o verdade Figura 3 44 Bot es florais folha e frutos da toranjeira C maxima a esp cie que produz os maiores frutos no g nero bot nico Citrus com at 20cm de di metro No Jap o foram desenvolvidas alguns cultivares doces para consumo in natura e no mercado os frutos desta esp cie recebem os nomes Zabon e Butan O sabor do fruto bem caracter stico e deve se consumi lo como iguaria de forma similar aos pomelos uma vez que seu albedo bem como nos pomelos costuma ser amargo 3 1 8 Cunquate Fortunella sp Tamb m conhecidos por xinxim e por laranjinha japonesa os frutos das esp cies do g nero Fortunella s o normalmente bastante pequenos A florada principal das plantas ocorre no fim de novembro ou in cio de dezembro isto muito mais tarde do que nos g neros Citrus e Poncirus As sementes de Fortunella possuem cotil dones verdes Figura 3 45 Na esp cie F
18. 10 set 2013 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Pesquisa de or amentos familiares 2008 2009 an lise do consumo alimentar pessoal no Brasil Rio de Janeiro 2011 150p IBGE Indicadores IBGE Estat stica da produ o agr cola setembro 2012 76p Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica indicadores agropecuaria Ispa estProdAgr 201209 pdf gt Acesso em 10 set 2013 IBGE Santa Catarina lavoura permanente 2012 Dispon vel em lt http www ibge gov br estadosat temas php sigla sc amp tema lavourapermanente2012 gt Acesso em 1 nov 2013 lt http www ibge gov br estadosat temas php sigla sc amp tema projec ao2013 gt Acesso em 1 nov 2013 IBGE Sinopse do Censo Demogr fico 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br estadosat temas php sigla sc amp tema sinopse censodemog2010 gt Acesso em 1 nov 2013 2013b KOLLER O L SOPRANO E ZAFFARI G R et al Avalia o de cultivares em Santa Catarina Citros Florian polis Epagri 2013 3p Dispon vel em http www epagri sc gov br files Avaliacao de cultivares de citros 2013 14 pdf gt Acesso em 39 14 out 2013 LIMA F de As metades da laranja Revista SuperVarejo especial agosto 2013 Dispon vel em http supervarejo com br secoes especial as metades da laranja Acesso em 7 nov 2013 NEVES M F TROMBIN V G MILAN P et al O retrato da citricultura brasileira S o Paulo Markestrat
19. 2009 A rvore vigorosa e apresenta espinhos Os frutos s o de excelente qualidade sem sementes um pouco menores que Bahia podendo 70 a colheita come ar um pouco mais tarde Os frutos podem permanecer maior tempo na rvore por m a produtividade tem sido menor que no cultivar Bahia Cara Cara Surgiu na Col mbia por muta o da laranjeira Bahia em 1976 A caracter stica interessante deste cultivar a cor rosa forte da polpa devida presen a do pigmento licopeno UCR 2013 um carotenoide da mesma fam lia do betacaroteno o mesmo pigmento vermelho que est presente no tomate Por essa raz o este cultivar tamb m inclu do no grupo das laranjas sangu neas Figura 3 10 CS457 Souza Foi introduzido em 2002 na Esta o Experimental de Itaja a partir de planta antiga que se encontrava localizada em pomar dom stico no munic pio de Alto Bela Vista SC Apresenta tima produ o comparativamente a outras laranjas de umbigo Os frutos s o grandes elipsoides de timo sabor A planta pouco vigorosa g Westin uma variedade produtiva origin ria do Rio Grande do Sul e levada para S o Paulo l recebeu o nome atual de meia esta o produz frutos de boa qualidade que ficam retidos relativamente pouco tempo na planta depois de maduros h Ruby Os frutos cuja colheita ocorre de junho a setembro t m excelente colora o externa e interna Figura 3 11 e timo sabor Por esses mo
20. Jewod op Su oge Odold uejduuj eJn3J9qoo esed so1uauiag jenueu osn eJed sequasuleJJ94 eso epJoq epey 1 e gt ojpoogjns epjeo 1 epiorSun 1 eprueoy 8 epou 1 epionesu 1 epiorqueH un oju9A eJganhb esed sepnia un seo sepnia 1 oupIne ap eure eieun op 8x OIUGSOJIN 85 o1sse1od ep 01240 5 oldu 036JsoJJedns ap 8 OJOJSOJ 3 oueIjeo souwnsu oe5eoyi oeds3 ETOZ asoge iuded4 euejes eques wa wz x wg ojuauwededsa 242729U Jod sequej d 9 4 ap epepisuap uJoo 0914719 Jewod ep eur op SH Wo ex e op oxnj op o oe5npoud ep o1sno op o n5 e5 0I9 249X3 7 6 ejogel 313 enuguos 00 08 00 08 00 08 00 08 00 08 00 08 00 08 OO 09T 00 O09T 00 09T 00 09T 0O0 O9T 00 09T 00 08 00 07S5 0OO0 O0tS 0OO OIS 0OO OSP 00 06 00 0 0O0 Ovc 00 080 c 00 080 Z 00 0Z6 T 00 0CZ T 00 0ZS T 00 087 T 00 088 00 0Z 00 0S 00 0vc OO OvT 00 0vc 00 08 00 09T 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 0t 00 0Z 00 0S 00 0vc OO OvT 00 0vc 00 082 00 09T 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 0t 00 0Z 00 0S 00 0vc OO OvT 00 0vc 00 08 00 09T 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 0t 00 0Z 00 0S O0 0vc O0 OvT 00 0vc 00 082 00 09T 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 0t 00 0Z 00 0S 00 0vc OO OvT 00 0vc 00 08 00 09T 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 0t 00 0Z 00 08 00 0vc OO OvT 00 0vc 00 082 00 09T 00 0 00
21. L 0 0 0 0 50 0 80 0 90 0 100 Calda bordalesa RS 0 0 O 4000 O 60 00 O 38000 O 95 00 O Ferramentas para uso manual R 50 00 10 00 10 00 10 00 10 00 10 00 10 00 10 00 10 00 10 00 10 00 A EMES PITA CODA URHG Sol 20 00 10 00 10 00 800 800 500 500 0o oO o0 O Deprecia oemamten o 0000 Pulverizadores RS 20 00 20 00 20 00 20 00 20 00 30 00 30 00 30 00 30 00 30 00 30 00 Galp es e outras instala es R 25 00 25 00 25 00 30 00 30 00 30 00 30 00 30 00 30 00 30 00 30 00 Preparar a rea d h 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Preparar a rea h t 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Marca o aduba o e plantio d h 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Servi o de limpeza d h 0 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 Servico de limpeza h t 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Aduba o de manuten o d h 0 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 Aduba o de manuten o h t 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Tratamentos sanit rios d h 0 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 Tratamentos sanit rios h t 0 0 0 0 4 4 5 5 5 6 6 Transporte de insumos h t 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Colheita d h 0 0 0 3 11 16 19 22 24 26 27 Colheita h mt 0 0 0 2 8 11 13 15 17 18 19 Comercializa o d h 0 0 0 1 1 2 2 2 2 2 2 Administra o e outros d h 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Produ o de frutos esperada t ha 0 0 0 5 17 24 29 33 37 39 40 9 d h dia homem h t hora trator com implemento e operador h mt hora microtrator com imple mento e operador 312 enuguos 00 0 00 T 00 0 00 06 00 08T 00 00T 00 ST 00 09T 00 8T 00 0 00 0
22. Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 30 n 1 p 229 234 2008 BRITO C A K de SATO H H SPIRONELLO A et al Caracter sticas da atividade da peroxidase de abacaxis Ananas comosus L Merrill da cultivar IAC Gomo de mel e do clone IAC 1 Ci ncia e Tecnologia de Alimentos Campinas v 25 n 2 p 244 249 2005 BRUGNARA E C SCHWARZ S F KOLLER O C et al Porta enxertos para a tangerineira Michal no Rio Grande do Sul Ci ncia Rural Santa Maria v 39 n 5 p 1374 1379 ago 2009 Dispon vel em http submission scielo br index php cr article view 4563 756 Acesso em 11 ago 2009 CENTRO DE CITRICULTURA A hist ria da Murcott Informativo Centro de Citricultura Cordeir polis n 83 p 4 2002a CENTRO DE CITRICULTURA A hist ria da Ponkan Informativo Centro de Citricultura Cordeir polis n 85 p 3 2002b DONADIO L C FIGUEIREDO J O de PIO R M Variedades c tricas brasileiras Jaboticabal Funep 1995 228p il 114 FAO Final 2011 data and preliminary 2012 data for 5 major commodity aggregates Dispon vel em lt http faostat fao org site 567 DesktopDefault aspx PagelD 567Hancor Acesso em 31 ago 2013 FIGUEIREDO J O de Variedades copa de valor comercial In RODRIGUEZ O VI GAS F POMPEU JR J et al Citricultura Brasileira 2 ed Campinas Funda o Cargill 1991 v 1 p 228 264 FRIZZO C D LORENZO D DELLACASSA E Composition and seasonal variation o
23. Rio Grande do Sul 3 2 32 7 0 2 Santa Catarina 2 3 10 3 4 8 Outros 0 5 1 8 6 6 Total 100 0 100 0 100 0 9 Inclui a lima cida Tahiti o lim o Cravo e o lim o Siciliano As s ries analisadas apontaram para esse comportamento no que se refere ao efeito sazonalidade pre o Figura 1 4 A Assim pode se inferir que os maiores pre os ocorrem no final dos segundo e in cio do primeiro semestre para as esp cies analisadas isto quando h redu o da produ o Toneladas Pre o e calumae QOO T T I lr I LI 1 Jan Fev liar amp br IMailun lul Ago Set Out HavDez A Comportamento sazonal dos pre os RS kg de lim es B Comportamento sazonal dos pre os RS kg e volume m dio laranjas e tangerinas comercializados na Ceasa SC S o Jos mensal t de lim es comercializados na Ceasa SC S o Jos m dias mensais de 2007 a 2012 m dias mensais 2007 a 2012 180 200 oot ai E e LE c frego n lu mie Proc J LIT lan Fev Mar hr Mailun Jul Age Set Out Nov Dez Jan Fev blar amp br Mai Jun Jul go Set Out How Dez C Comportamento sazonal dos precos R kg e volume D Comportamento sazonal dos pre os R kg e volume m dio t de laranjas comercializadas na Ceasa SC S o Jos m dio t de tangerinas comercializadas na Ceasa SC S o Jos m dias mensais de 2007 a 2012 m dias mensais de 2007 a 2012 Em lim es encontram se inclu dos o lim o Cravo a lima
24. a progrida demasiadamente e cause a queda prematura de frutos Com exce o da laranjeira azeda e seus h bridos e da limeira cida Tahiti todas as variedades comerciais de citros s o suscet veis Por m por haver maior tempo de exposi o dos frutos ao fungo os cultivares tardios s o os mais suscet veis pinta preta Sp sito et al 2004 De acordo com Sp sito 2003 e Bellotte et al 2013 o agrupamento de plantas com sintomas de pinta preta no pomar indica a necessidade da ado o de medidas de sanitiza o no manejo da doen a Assim em reas com alta intensidade da doen a a supress o de estruturas sexuais do fungo por meio da retirada de folhas e a supress o de estruturas assexuais formadas em frutos pela colheita antecipada contribuem para a redu o da intensidade da doen a Por m para o controle satisfat rio da pinta preta tamb m se torna necess rio uso de mudas sadias elimina o de plantas doentes ou debilitadas colheita dos frutos de floradas secund rias infectados antes do in cio da florada principal poda e remo o de galhos secos controle efetivo de pragas utiliza o de leguminosas e outras esp cies na linha de plantio para funcionar como bloqueio mec nico dissemina o do fungo manejo das plantas de cobertura do solo de forma que cubram as folhas doentes ca das no ch o uso de ro adeira que joga o mato das entrelinhas para a rea sob as copas e prote o dos frutos com fun
25. budding height In INTERNATIONAL CITRUS CONGRESS 6 1988 Tel Aviv Proceedings Tel Aviv International Society of Citriculture 1988 p 241 250 KOLLER O L Comportamento de cultivares de lim o Citrus limon Burm no litoral 115 de Santa Catarina Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 25 n 5 p 39 45 1990 KOLLER O L FROSI J F SILVA M C da Fatores que est o inviabilizando o cultivo comercial de lim o Siciliano em Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 7 1983 Florian polis Anais Florian polis Sociedade Brasileira de Fruticultura 1984 p 683 93 KOLLER O L SOPRANO E Porta enxertos para Citrus limon em Santa Catarina Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 27 n 3 p 523 528 1992 KOLLER O L SOPRANO E Desenvolvimento e produ o de cultivares c tricas em Santa Catarina Brasil Ci ncia e Pr tica Lavras v 17 n 3 p 208 214 1993 KOLLER O L SOPRANO E Canopy budding a method which reduces Phytophthora problems on Citrus limon Fruits v 49 n 3 p 211 215 1994a KOLLER O L SOPRANO E Ado o de tecnologias e redu o na incid ncia de Phytophthora em pomares de lim o Citru slimon In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 13 1994 Salvador BA Resumos Salvador SBF 1994b p 175 176 KOLLER O L SOPRANO E Aumento na severidade do v rus da tristeza dos citros em dois clones de laranja Val ncia Ci ncia e Agrotecnologia Lavras v 22 n 2
26. caro ocorrem nas brota es das plantas onde se protegem embaixo de fios de teia tecidos pelos pr prios caros Seus danos na cultura dos citros s o semelhantes aqueles causados pelas outras esp cies de caros tetraniqu deos Chiaradia 2010 A presen a do caro branco e do caro das gemas deve ser acompanhada sobretudo quando existem brota es e flores nas plantas A incid ncia de caros tetraniqu deos deve ser monitorada nos meses mais quentes do ano principalmente durante os per odos de estiagem Chiaradia et al 2009 As amostragens dessas pragas devem ser realizadas com lentes de 10 aumentos e 1cm de campo fixo devido a seu pequeno tamanho O controle de caros na cultura dos citros preconiza a aplica o de acaricidas quando a popula o dessas pragas causa dano econ mico A rela o de produtos comerciais doses e outras informa es est o dispon veis no Agrofit 2013 No entanto as popula es desses caros geralmente se mant m baixas devido a o de inimigos naturais que incluem joaninhas e principalmente diversas esp cies de caros predadores entre as quais o caro ma phiseiodes zuluagai Denmark amp Muma Acari Phytoseiidae Figura 5 21 C e outras esp cies pertencentes aos g neros Amblyseius e Euseius todas Acari Phytoseiidae que s o conhecidas por caro pera e pelo caro morango Agistemus floridamus Gonz les Acari Stigmaeidae Chiaradia amp Milanez 2006 166 5
27. ltima tamb m conhecida por arlequim pequeno incidem principalmente em pomares de citros malcuidados ou abandonados O besouro M acentifer mede em torno de 35mm de comprimento e 10mm de largura e tem o corpo de cor acinzentada com m culas pretas nos litros e no t rax O besouro D rotundicolle mede em torno de 40mm de comprimento tem o t rax marrom e os litros castanho amarelados com a margem interna mais escura As f meas dessas cole brocas p em ovos no tronco ou nos ramos das plantas eclodindo larvas amareladas que abrem galerias na madeira Figura 5 23 B Esse ataque dificulta a circula o da seiva e predisp e as plantas infec o por pat genos As larvas desses insetos eliminam as fezes para o exterior da galeria onde se desenvolvem denunciando sua presen a Figura 5 23 A Parra et al 2003 Nava et al 2010 O combate dessas cole brocas pode ser realizado pela introdu o de pasta t xica formulada com fosfina nas aberturas externas das galerias abertas pelas larvas fechando com cera sab o ou argila ou podando e queimando os ramos infestados Chiaradia 2010 Larvas de besouros pertencentes fam lia Curculionidae principalmente aquelas pertencentes ao g nero Naupactus que s o conhecidas por curculion deos das ra zes alimentam se de radicelas de raizes finas e da casca de ra zes grossas das plantas c tricas predispondo infec o por pat genos Hickel 2008 Na fase adulta esses insetos
28. n o se recomenda fazer o raleio quando eles est o muito pequenos Assim sendo na pr tica em variedades precoces cujos frutos crescem mais depressa pode se fazer o raleio em dezembro e janeiro ao passo que nas variedades cujos frutos crescem mais lentamente o raleio pode ser retardado at in cio de mar o 8 5 Pr ticas para aumentar a frutifica o Alguns cultivares c tricos como a lima cida Tahiti a laranja Shamouti as laranjas de umbigo algumas tangerinas sem sementes mesmo se encontrando bem nutridos muitas vezes em combina o com condi es clim ticas adversas durante a flora o costumam produzir poucos frutos Quando as plantas costumeiramente produzem pouco duas entre as t cnicas ou pr ticas utilizadas com o objetivo de aumentar a frutifica o merecem destaque o anelamento da casca dos ramos e o uso de horm nios Deve se alertar por m que essas t cnicas interferem na fisiologia das plantas Seu uso exige grande conhecimento e habilidade na execu o e os resultados nem sempre s o os desejados Por esse motivo desaconselha se seu emprego por pessoas n o preparadas adequadamente 8 5 1 Anelamento da casca nos ramos Tem se observado h muitos anos que danos causados na casca do tronco ou dos galhos por cortes e amassamentos s vezes reduzem o per odo juvenil das plantas antecipando e aumentando o florescimento e a produ o das rvores 299 frut feras A observa o de tal fato
29. nicas pequenas em n mero m dio de 3 a 4 por fruto Figura 3 51 Sunki um bom porta enxerto comparativamente ao limoeiro Cravo uma vez que induz melhor qualidade aos frutos do cultivar copa Auler et al 2008 mas pouco empregado no Brasil Figura 3 51 Sementes frutos e plantinha de tangerineira Sunki porta enxerto para citros A Embrapa Fruticultura Tropical de Cruz das Almas BA lan ou o cultivar Sunki Tropical que produz em m dia 18 sementes por fruto na EEI e seria um pouco mais resistente gomose o que viabiliza seu uso como porta enxerto 3 2 5 Poncirus trifoliata L Rafinesque Embora se trate de um g nero bot nico diferente do g nero Citrus no g nero Poncirus encontram se variedades que s o timos porta enxertos para diferentes esp cies e variedades de citros P trifoliata bastante utilizado como porta enxerto em diversos pa ses No Rio Grande do Sul P trifoliata praticamente o nico porta enxerto empregado no decorrer dos ltimos anos Ele n o se adapta bem a regi es tropicais de clima quente Possui alta resist ncia gomose e a nematoides Hodgson 1967 Os trifoliata e seus h bridos v m apresentando significativas vantagens sobre o tradicional lim o Cravo fato observado tanto em experimentos Koller et al 2000a quanto durante os v rios anos de manuten o da cole o de citros na Esta o Experimental de Itaja aumentando a longevidade das plantas co
30. no quinto ano e poder acumular uma renda ou lucro total de R 151 010 00 por hectare em 20 anos ou seja em m dia R 7 550 00 por hectare por ano Nesse n vel de pre o o pomar se mant m economicamente vi vel por um maior n mero de anos mas n o se deve deixar de lado este questionamento Embora o pomar esteja sendo rent vel com essa menor produ o quanto estou deixando de ganhar caso o pomar fosse mais produtivo e o que posso ou devo fazer para melhorar minha renda aconselh vel a substitui o gradativa do pomar para n o comprometer o fluxo de caixa j que nos primeiros 318 anos do pomar o fluxo bastante negativo Em fevereiro e mar o de 2013 alguns produtores chegaram a receber R 1 00 kg de tangerinas em Santa Catarina Dependendo da qualidade das frutas produzidas e da poca do ano o pre o oferecido pelo mercado consumidor costuma variar muito inclusive de um ano para outro Em anos de safra abundante e de oferta muito grande de frutas os pre os costumam cair bastante O pre o das frutas c tricas tem estreita rela o com o pre o do suco de laranja no mercado internacional Quando o pre o do suco sobe as ind strias de suco pagam mais pela laranja produzem maior quantidade de suco para exporta o e com isso retiram grande quantidade de frutas do mercado resultando em forte aumento de pre o tamb m no mercado de citros para consumo in natura Para sobreviver na atividade os fruticultores prec
31. o como nova variedade para cultivo comercial na Regi o Sul Koller amp Soprano 2004 Figura 3 24 Frutos de tangerineira Okitsu sem sementes EEI 82 Existem ainda outros cultivares de satsuma pouco conhecidos no Brasil que poder o vir a se tornar importantes principalmente pela precocidade dos frutos e pela aus ncia de sementes c Clementina de Nules ou Clemenules C clementina Hort ex Tan A mais importante tangerina na Espanha atualmente originou se por muta o da Clementina Fina em Nules na Prov ncia de Castell n antes de 1953 IVIA 2009 A matura o precoce ocorrendo pouco depois da Okitsu Seu p len autoincompat vel raz o pela qual n o produz sementes quando em plantios isolados Adapta se bem a climas de baixa umidade do ar Nas condi es de clima mido no Sul do Brasil pode apresentar ataque do fungo causador da verrugose nas folhas e nos frutos raz o pela qual deve ser cultivada em reas sem ou com pouca ocorr ncia de neblina bem ensolaradas d Ponc C reticulata Blanco a tangerina mais cultivada no mundo especialmente na ndia e na China Hodgson 1967 e tamb m no Brasil Em 1948 sementes deste cultivar foram introduzidas da Fl rida pelo IAC e pela firma Dierberger Agr cola em S o Paulo Foram selecionados os clones Ponkan e Swatow CENTRO DE CITRICULTURA 2002b Tamb m imigrantes japoneses trouxeram novos clones de ponc a partir de 1920 A planta
32. o de formicidas em p ou gases t xicos injetando diretamente nos olheiros do formigueiro com polvilhadeiras e aparelhos de termonebuliza o respectivamente 163 ue Figura 5 20 A Brota o de planta de citros danificada por formigas cortadeiras B cortes t picos dessas pragas em folhas de citros e C tangerina Okitsu sendo atacada por esses insetos D sach e E porta isca utilizados para proteger as iscas formicidas aplicadas no controle de formigas cortadeiras As iscas formicidas s o recomendadas para combater todas as categorias de ninho de formigas cortadeiras Essas iscas devem ser preferencialmente acondicionadas em sach s ou em porta iscas Figuras 5 20 De E para evitar que sejam rapidamente deterioradas pelas condi es ambientais depositando em reas pr ximas dos carreiros de forrageamento Hickel 2008 O controle de formigas cortadeiras deve ser permanente mas intensificado na primavera antes que aconte a a revoada de acasalamento para evitar que novos ninhos sejam formados Chiaradia amp Milanez 2009b 5 2 9 Outros caros Algumas esp cies de caros s o pragas secund rias na cultura dos citros incluindo o caro branco ou caro tropical Polyphagotarsonemus latus Banks 164 Acari Tarsonemidae o caro das gemas Eriophyes sheldoni Ewing Acari Eriophyidae o caro purp reo Panonychus citri McGregor o caro texano Eutetranychus banksi McGregor e o
33. o de inseticidas a partir da captura m dia semanal de seis ou mais machos por armadilha Yamamoto et al 2006 importante dar prefer ncia aos pesticidas formulados com B thuringiensis devido a sua efic cia no controle da praga e tamb m sele o da entomofauna ben fica Milanez amp Chiaradia 2002 5 2 4 Cochonilhas As cochonilhas infestam tronco ramos folhas frutas e ra zes das plantas de citros Nesses locais extraem seiva injetam toxinas e liberam excre es que enfraquecem as plantas causam les es e favorecem o desenvolvimento da fumagina respectivamente Chiaradia amp Milanez 2006 As cochonilhas podem ser dotadas de carapa a que o nome dado a uma camada endurecida que cobre o corpo de muitas esp cies desses insetos sendo formada por suas ex vias e por subst ncias secretadas pelas pr prias cochonilhas As cochonilhas sem carapa a tamb m possuem uma camada externa composta por subst ncias cerosas que protegem seus corpos Chiaradia 2010 As cochonilhas normalmente se reproduzem por partenog nese mas algumas esp cies t m reprodu o sexuada As f meas desses insetos geralmente s o pteras e se locomovem apenas no primeiro est dio ninfal at encontrarem um local para se fixarem Os machos quando ocorrem s o pteros e s sseis a partir do segundo est dio ninfal e podem ser alados na fase adulta Chiaradia amp Milanez 2006 A escama farinha do tronco Unaspis citri Comstock Hemi
34. o de suco de laranja quanto para a comercializa o de frutas frescas Laranjeira et al 2002 Figura 6 4 CVC Clorose variegada dos citros causada pela bact ria Xylella fastidiosa manchas amarelas cuja localiza o nas folhas n o t m rela o com a localiza o das nervuras a no lado superior b no lado inferior das folhas e c planta totalmente contaminada parcialmente desfolhada no primeiro plano vendo se uma planta sadia no segundo plano A CVC se manifesta 1 ano ap s a infec o e pode ser facilmente notada na primavera e no ver o per odos em que os citros apresentam brota es abundantes nas quais as cigarrinhas se alimentam preferencialmente Laranjeira et al 2003 No in cio quando ainda existem poucas plantas com sintomas elas aparecem isoladas no pomar Dificilmente o produtor encontrar agrupamento de plantas com CVC Isso indica a necessidade de vistorias peri dicas em todas as plantas do pomar O 184 movimento de m quinas no pomar para a realiza o de tratos culturais favorece a dissemina o da doen a por dispersar as cigarrinhas de uma planta para outra Laranjeira et al 1998 Sabe se que pelo menos 11 esp cies de cigarrinha Hemiptera Cicadellidae ao se alimentarem da seiva bruta do xilema s o capazes de transmitir a CVC Fundecitrus 2003 e todas elas j foram encontradas em pomares c tricos no Oeste Catarinense Chiaradia amp Milanez 2009 Isso torna o controle
35. o sintoma tamb m foi observado numa planta de um clone de Tahiti numa laranjeira Serra d gua e nas quatro plantas da laranja de umbigo Robertson Navel informa es ainda n o publicadas Com a simples poda do galho ou ramo que apresenta a anormalidade se poderia eliminar o sintoma das plantas mas isso n o significa que a causa tenha sido eliminada Existe a possibilidade de esse sintoma estar associado a uma estirpe do Satsuma Dwarf Virus SDV Imigrantes de origem japonesa citricultores e at mesmo t cnicos brasileiros t m introduzido mudas e borbulhas do Jap o Alguns desses materiais poderiam estar contaminados Figura 6 26 A Frutos de tangerina Satsuma normais esquerda e frutos menores direita com casca grossa rugosa pouco sumo sintomas normalmente atribu dos ao satsuma dwarf virus B galhas lenhosas com m ltiplas ramifica es e forma o constante de novas gemas e brotos enquanto algumas das ramifica es secam em tangerina satsuma Oogui Wase C em lima cida Tahiti D corte em galha com 8 X 11cm em tangor Kiyomi vendo se desenhos formados pelos tecidos da abundante proliferac o de gemas e ramos e E F folhas de tangerina Satsuma deformadas com formato de canoa e protuber ncias enations em ambas as faces sintomas tamb m atribu dos ao satsuma dwarf virus 225 O SDV encontra se amplamente difundido no Jap o em partes da China Coreia e Turquia manifestando
36. picos de clorose zonada dos citros foram descritos pela primeira vez por Bitancourt e Grilo 1934 depois de terem observado a doen a no Rio de Janeiro e em S o Paulo Rossetti 1980 e Rossetti et al 1993 se referem aos sintomas da doen a clorose zonada como manchas clor ticas nas folhas de todas as variedades e nos frutos verdes onde desaparecem com o amadurecimento A doen a causa queda de folhas sendo a causa ainda n o conhecida Assemelha se s doen as causadas por v rus tendo se constatado estar sua ocorr ncia associada presen a do caro da leprose Brevipalpus phoenicis Em 1991 observou se a ocorr ncia de sintomas foliares t picos de clorose zonada dos citros numa planta de laranjeira Val ncia em pomar dom stico na cidade de Itaja SC Nos anos de 2010 e 2011 esses sintomas foram novamente observados em diversas plantas na cole o de cultivares c tricas da Esta o Experimental de Itaja Figura 6 25 Depois os sintomas tamb m foram observados nos munic pios de guas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz Todas essas ocorr ncias localizam se no litoral de Santa Catarina Milanez et al 2012 Nas diversas variedades c tricas os sintomas de clorose zonada dos citros podem atingir toda a superf cie das folhas ou parte dela Rossetti et al 1965 apresentando linhas conc ntricas de aspecto marmorizado ou de gata Timmer et 223 E b Figura 6 25 Les es de clorose zonada d
37. principalmente porque os conhecimentos dispon veis se fundamentavam basicamente em bibliografias do estado de S o Paulo e tamb m da Fl rida EUA onde o cultivo predominante o de laranjas destinadas s ind strias produtoras de suco situa o em que a produtividade tem maior import ncia que a qualidade dos frutos Quando o objetivo do citricultor a produ o de frutos para consumo fresco a poda passa a ser uma pr tica de relev ncia 8 3 1 Objetivos da poda na citricultura Os principais objetivos da poda de plantas c tricas s o controlar a forma e o desenvolvimento das rvores melhorar a penetra o da luz solar e do ar nas copas melhorar a qualidade dos frutos principalmente seu tamanho diminuir a altern ncia de produ o facilitar a colheita e a realiza o de outros tratos culturais controlar pragas e mol stias e rejuvenescer rvores Crusciol et al 1992 Collado Alamar 1998 Para atingir os objetivos necess rio que o podador aplique certos princ pios entre os quais podem ser destacados os seguintes 286 Podando se os galhos mais altos e verticais ramos ladr es que se desenvolvem no interior da copa estimula se o desenvolvimento de ramos mais abertos diminui se a altura das plantas aumenta se a penetra o da luz solar melhora se a qualidade dos frutos e facilita se a colheita Fazendo se o raleio do excesso de ramos principalmente dos mais velhos aumenta se a emiss o de ramos
38. quando cultivada nas condi es de Santa Catarina onde as temperaturas m dias s o mais baixas que em S o Paulo os sintomas v o evoluindo com a idade das plantas at se tornarem severos tais como caneluras no lenho frutos de diferentes tamanhos redu o no desenvolvimento da planta e da produ o de frutos morte de ponteiros brotos ladr es defici ncia de zinco nos ponteiros etc Nos clones n o pr imunizados de laranja Pera os danos da 215 E E BH dir ri ta Figura 6 20 Tristeza dos citros doenca causada por v rus A ramos descascados de laranjeira ramos laterais com caneluras e deposi o de goma amarela e ramo normal sem sintoma no centro B frutos de diferentes tamanhos e respectivos pesos em gramas de uma mesma laranjeira Val ncia portadora de estirpe forte de tristeza C sintomas em laranjeira Pera apresentando defici ncia de zinco morte de ponteiros ramos ladr es frutos de diferentes tamanhos D laranjeira Val ncia com frutos de tamanho normal e frutos pequenos anormais na mesma planta doen a s o ainda maiores Observa es de 40 anos confirmam o acerto da decis o de desaconselhar o plantio comercial de laranja Pera em Santa Catarina Koller et al 2013 Nos ltimos anos a laranja Pera tamb m vem perdendo espa o para a laranja Val ncia em S o Paulo Outro cultivar muito suscet vel que deixou de ser cultivado no Centro e no Sul do Brasil
39. que concentra o maior n mero de propriedades rurais cuja principal atividade a citricultura al m do maior parque industrial de suco concentrado Neves et al 2011 Em 2008 09 o setor gerou um total de 230 mil empregos diretos e indiretos no Brasil e uma massa salarial anual de R 676 milh es Neves et al 2011 O complexo citr cola paulista pode ser caracterizado como uma estrutura de mercado oligopolista poucas empresas detendo significativa parcela da produ o visto que as duas maiores empresas respondem por mais de 50 da capacidade instalada para a produ o de suco Senhoras et al 2006 A situa o se agrava pelo fato de as principais ind strias paulistas de suco produzirem em torno de 50 das laranjas que processam uma vez que det m em seus pomares 47 Lima 2013 das plantas paulistas e seus pomares estarem entre os mais produtivos 21 O estado de S o Paulo concentra segundo dados de 2010 77 da produ o e 68 da rea plantada Tabela 1 3 Boteon 2013 afirma que do total de 18 500 propriedades quese dedicavama citriculturaem 2011 em S o Paulo aproximadamente 2 200 deixaram de cultivar citros em 2012 devendo se essa redu o ao aumento da incid ncia da doen a greening que eleva o custo de produ o e ao baixo pre o pago pelo oligop lio das ind strias baixa rentabilidade financeira Por sua vez segundo a mesma fonte a rea plantada nos estados da Bahia e de Sergipe representa cerca de 15 da
40. seulio1uls op ouunsay 9 9 ejogel 214 6 4 1 Tristeza No Brasil esta doen a foi observada a partir de 1937 em pomares paulistas Rossetti et al 1993 A introdu o aconteceu por mudas contaminadas trazidas da frica do Sul Mundialmente a tristeza dos citros causada pelo v rus Citrus Tristeza Virus CTV uma doen a que foi respons vel pela elimina o ou inviabiliza o de 50 milh es de plantas de citros que se encontravam enxertadas sobre o porta enxerto laranja azeda Atualmente a tristeza se encontra disseminada em todas as regi es e pa ses produtores de todos os continentes Nos pa ses que ainda n o t m a presen a do pulg o preto dos citros Toxoptera citricida Kirk sinon mia T citricidus inseto vetor da doen a e continuam utilizando a laranja azeda como porta enxerto a citricultura uma atividade de alto risco Nas condi es do Brasil por n o serem mais encontradas combina es de citros em porta enxerto de laranja azeda com exce o dos limoeiros Citrus limon a tristeza pode ser encontrada causando danos consider veis quando est o presentes estirpes mais fortes que induzem a forma o de depress es no lenho dos ramos sintomas conhecidos por caneluras podendo ocorrer ainda deposi o de goma nessas depress es a qual com o tempo passa da cor amarela para a marrom As caneluras s o geralmente acompanhadas por atrofiamento da planta ocorr ncia de folhas de tamanho reduzido apres
41. so pepituixoJd seu no Jeujod ou 9juesaJd Jejso e5uoop e ap ose ou si21uaoud snd odiAa4g 0Je5e o Je oJ1uo2 Sepe unJe sepnuJ 91u9uJos Jes SIDAISU9S ONW S9JeAn D2 Jey sengnpoJd oonod 9140j O1InUJ SeujOjuls WOI sequejd jJeuiuuie sepeziunuui o4d sepe une sepnuJ 91u9uJos Jes 9 041uO9 ap sepipou siedi uug snJlA ep ody op pu d q oyua o e5se e 9Jjua SeLUOJUIS 9u9 5 Jogue sowe o seyjo w seuJo1uis CUOZUNY EJpIO seujo seu seuJojuis JXe eqv efueJe so1nJj Seu oJ sowel w seuJo1uis seJlafueJe7 seujo seu SeuJojuls O89 eo eproe eU Jopeoipur Jeano Sn JIA ap ody op pu d q sopeuluJe1uoo Jas Wapod saJeAnj no so sopop SIDA9ISNS S eUJ SO ORS e2el OJIJ 9p sopuqiu e e3el ojIJI O eJ5 OBUII So3Jaxua e14od SO S9JeAn no so sopop seuJO1uis soonod wejuasaJde SIgAneosns oonod oes seJiouiJoSuej se SIDAIISNS onw oes seJiofueJe sy OPJeq eJod efuege NIVEL eproe ewj sojague sojawod epeze efueJe oSo e5 epi e ewn SI9Anaosns Sew S9JeAn n5 epod ap sequsuJeJJ9J SopeuluJe1uoo sepnuu a so1J9xu3 Sopeuliuje1uoo sepnul o So13J9xu4 40189 038SU 1QSIX ogu 9S e1lpaJ2e epod ap sequaeuJeJJ9j SOpeuluJe1uoo sepnuu 9 so119xu3 yu w s ejad w yusur es sody suns e ope yyu p ogu epule J019A 039SUI 23sIX9 epod ep sequeuJeJ19j SOpeuluJe1uoo sepnuu 9 so11oxu3 seuinbeuu iseossad e3ieujoo ep sexie S
42. 2 10 Outras pragas Outras pragas que esporadicamente causam danos nos pomares de citros situados em Santa Catarina s o algumas esp cies de lepid pteros incluindo as seguintes lagartas do bicho cesto Oiketicus kirbyi Guilding Figura 5 22 A do bicho cigarreiro Oiketicus geyeri Berg Figura 5 22 B ambas Lepidoptera Psychidae da Heraclides thoas brasiliensis Rotsc amp Jord e da Heraclides anchisiades capys Huebner Figura 5 22 C ambas Lepidoptera Papilionidae Estas duas ltimas lagartas ao serem importunadas liberam um odor desagrad vel por um ap ndice b fido que possuem no dorso do t rax Chiaradia 2010 LJ F Figura 5 22 A Bicho cesto Oiketicus kirbyi Guilding e seu dano em uma fruta c trica B lagartas do bicho cigarreiro Oiketicus geyeri Berg penduradas em ramos de laranjeira e C lagartas de Heraclides anchisiades capys Huebner sobre uma folha de citro As lagartas geralmente incidem em baixos n veis populacionais nos pomares devido ao controle biol gico exercido pela a o de inimigos naturais que incluem o parasitismo por larvas de moscas pertencentes fam lia Tachinidae Diptera e pela a o predat ria de percevejos e vespas Hymenoptera Vespidae Estas ltimas incluem lagartas na dieta alimentar das suas larvas Parra et al 2003 Chiaradia 2010 Outras pragas que normalmente causam danos inexpressivos nos pomares de citros s o as cigarrinhas Aetalion reticulatu
43. 2001 BASSANEZI R B BUSATO L A STUCHI E S Avalia o preliminar de danos na produ o e qualidade de frutos de laranjeira Val ncia causados pelo huanglongbing em S o Paulo Summa Phytopathologica Botucatu v 31 p 62 2005 Suplemento BEHLAU F BELASQUE JR J GRAHAM J H et al Effect of frequency of copper applications on control of citrus canker and the yield of young bearing sweet orange trees Crop Protection v 29 n 3 p 300 305 2010 BELLOTTE J A M KUPPER K C RINALDO D et al The effects of inter crop cultivation between rows of citrus crop on spreading of Guignardia citricarpa ascospores and in the citrus black spot occurrence Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 35 n 1 p 102 111 2013 BITANCOURT A A GRILLO H V S A clorose zonada uma nova doen a dos citros Archivos do Instituto Biol gico S o Paulo v 5 p 245 250 1934 BORDIGNON R MEDINA FILHO H P M LLER W G et al A tristeza dos citros e suas implica es no melhoramento gen tico de porta enxertos Bragantia Campinas v 62 n 3 p 345 355 2003 BRLANSKY R H DERRICK K S ROBERTS P D et al 2012 Florida citrus pest management Guide Blight1 Florida University of Florida IFAS Extension 2012 p 180 Dispon vel em lt http edis ifas ufl edu cg038 gt Acesso em 25 jan 2013 BROWN A E SREENIVASAPRASAD S TIMMER L W Molecular characterization of slow growing orange and key lime anthracnose strai
44. 4 2 Preparo do solo Esta pr tica objetiva melhorar as condi es qu micas e f sicas do solo e facilitar o plantio o desenvolvimento das plantas e o futuro manejo prefer vel despender tempo e recursos para um bom preparo inicial do solo a realizar medidas corretivas posteriores Os primeiros tr s a quatro anos s o muito importantes na vida til do pomar pois esse o per odo de forma o e crescimento das plantas e do estabelecimento do potencial produtivo futuro do pomar Quanto menos favor veis forem as condi es de solo mais importante ser seu preparo O solo deve estar preparado com anteced ncia m nima de 1 m s em rela o ao plantio De forma geral o preparo do solo compreende as seguintes opera es e limpeza do terreno e aplica o da metade da dose de calc rio 122 e subsolagem do terreno e retirada de ra zes tocos e pedras e lavra o profunda e gradagem e aplica o do restante do calc rio e aduba o de pr plantio P e K e lavra o profunda e gradagem pr ximo ao plantio e aduba o de plantio Se o terreno for de mata devem se incluir as seguintes opera es e desmatamento e destoca e subsolagem e cultivo de uma esp cie anual antes do plantio O cultivo de uma esp cie de planta com ciclo anual visa obter o equil brio do solo e dar tempo para possibilitar a decomposi o de partes de ra zes n o retiradas na destoca diminuindo a fonte de in culo de
45. 4 Doen as causadas por v rus e viroides Existem v rus e similares que ocorrem na cultura dos citros os quais em um passado pouco distante causaram grandes preju zos em pomares brasileiros especialmente nos pomares paulistas A sorose a exocorte e a xiloporose foram quase totalmente erradicadas dos pomares por meio do uso de mudas comprovadamente sadias obtidas via clones nucelares termoterapia e micropropaga o de pices caulinares M ller amp Costa 1993 Por m viroses como a tristeza e a leprose n o est o erradicadas e outras como a clorose zonada satsuma dwarf virus pela amea a potencial que representam s o motivo de preocupa o Novas doen as causadas por v rus e viroides podem surgir nos pomares catarinenses e brasileiros quer por muta o de microrganismos j aqui existentes quer pela introdu o clandestina de material de multiplica o de citros do exterior onde em diversos pa ses ocorrem s rias doen as causadas por v rus ainda n o presentes no Brasil o que motivo de constante preocupa o Em Santa Catarina e em diversos outros estados brasileiros a maioria dessas viroses continua se manifestando Mudas contaminadas produzidas sem controle a partir de matrizes doentes s o depois vendidas clandestinamente e muitas vezes levadas de um estado para outro As mudas e as borbulhas representam os principais ve culos de dissemina o das doen as causadas por v rus As perdas de produ o nos
46. 5 6 0 asa kg ha 4 4 15 000 21 000 4 5 12 500 17 300 4 6 10 900 15 100 4 7 9 600 13 300 4 8 8 500 11 900 4 9 7 700 10 700 5 0 6 600 9 900 5 1 6 000 9 100 52 5 300 8 300 5 3 4 800 7 500 Continua 124 Tabela 4 1 Continua o pH desejado ndice SMP 5 5 6 0 5 5 3 700 6 100 5 6 3 200 5 400 5 7 2 800 4 800 5 8 2 300 4 200 5 9 2 000 3 700 6 0 1 600 3 200 6 1 1 300 2 700 6 2 1 000 2 200 6 3 800 1 800 6 4 600 1 400 6 5 400 1 100 6 6 200 800 6 7 O 500 6 8 O 300 6 9 O 200 7 0 0 O Fonte COFS 2004 Adaptado Quando a incorpora o for feita em profundidades maiores que 20cm deve se aumentar a dose de corretivo proporcionalmente considerando se tamb m o resultado da an lise de solo nessa camada Nesse caso devem se somar as doses recomendadas para cada camada Quando a dose de calc rio a ser aplicada for maior que 5t hat deve se aplicar metade antes de lavrar e o restante ap s a lavra o mas antes da gradagem Na Figura 4 3 apresentado um esquema de distribui o do calc rio no perfil do solo de acordo com o parcelamento e a forma de incorpora o Uma distribui o mais homog nea horizontal e em profundidade obtida quando a dose de calc rio parcelada conforme a situa o c da figura DC pats e TES CAII Spr aiT F e a a Axa pm m PT 1 dH ur ps em rus i s M E SW E o Earl Tn E Todo o calc rio aplicado Metade aplicada antes da odo o calc rio apl
47. 7 1 B foram constatadas por Soprano amp Brito 1997 cultivando plantas c tricas em solu o nutritiva sem N Uma prov vel explica o para os sintomas no sistema radicular elevada rela o entre auxina citocinina em plantas deficientes em N o que favorece a forma o de ra zes Taiz amp Zeiger 2009 Tabela 7 2 Recomenda o geral de adi o de nitrog nio g planta na fase de crescimento dos citros baseada na percentagem de mat ria org nica do solo i Ano ap s o plantio MOS 1 2 3 O gramas de N planta ano lt 25 100 180 300 2 63 3 5 80 150 250 3 6 a 4 5 70 110 170 gt 4 5 0 0 0 9 Mat ria org nica no solo 248 Figura 7 1 Sintomas de defici ncia de nitrog nio A esquerda planta normal maior e direita plantas menores com defici ncia apresentando folhas amareladas B grande desenvolvimento das ra zes em planta com defici ncia C cor amarela generalizada em folha com defici ncia severa De outro lado o excesso de N promove um exagerado crescimento vegetativo em detrimento da produ o O excesso de N reduz a qualidade e a vida til de armazenamento dos frutos Os frutos tornam se grandes e inchados a matura o retardada e nos frutos dos cultivares tardios ocorre aumento do reverdecimento na primavera e no ver o A casca se torna mais grossa e o teor e a qualidade do suco s o reduzidos Os efeitos adversos do excesso de N s o piores quando o
48. 91590 v St EST TOS T 9TO bre Tc O 696 0T 8 EIS S C88 Tvs oulaJX3 c 8 9LT TEL 6c 0 SES Tc 0 6es c 6 LTI v 6ct cV Ins EJ03 7 A E eueyjodoJ A vo veo Te 9c 0 000 cT O Oct O OT O OT 0c oeiSay TO 98S TI 9c 0 G8Z EL 8 v EE ot v 9HON 2104 i jefe 90 O9vT Ov TCO LLT 6 S 68T LOC CLC 8S Op 9JeA OUY TO evOZT 9c 0 T 0 S 6 49 TET TST S 9140N OJjeueld 0 0 z INS o3jeue d T 6 TZL T6EL ozo Ses EL v EITcI 8 v68 8 c00 T 9cS 91520 0 9 lN TYT v09 v6Z STO CYS 4T v coev S vvc S 9L 9c 91520 96 xus gy SM e a eu eu T OIpauJ eipow epiznpoud epiyjoo epejuejd i OeISoM oe npoid eu j e301 40 PEA SoJo1npouJd oe5edionjed o58eJd epepiau npojd epepnueno Lay eaJy yc LOc euue3e eques w sepiujoo sefueJe sep oeigeJ Jod enqus24ed oe5edionued 9 301 JOjea oIpauJ o5aud eipaui epepiAunnpoad epiu oo epepnuenb epiujoo eaJe epequej d eaJe saJo1npoud ap oJeuunw S T ejogel 25 ZTOC e 19 u pI H oquos OeSezi erusnputr esed elas pun3pu ui ouinsuoo esed efas opeasaw oe eun sep os oeonpoaud efno ojuswipussJdus o er248u102 Jeujod J0d s pu zu4 Jeiuese4duue ep o Jel iuej e1n3 nor48e ep sreraeuJ05 seJeulod e as uiaJ9Ja4 SOpep SO 1 26 0 00T I9 st6 t 90 vc6 vi 8 s8gc 9 c Tcv Syv 98 eUH Eee S Tic 00S v6 0Z 0 lC EI O SET S 6 STI TI de Old op 9J EA OHV 6 9 000 cc cS 0 COC et O tEv LTE 0 cS 31590 OuJ9J1X c 6 OSC vct 95 0 485 8I 0 8 S TTE T 6 Vc INS E4031 i f f f euejodoJ
49. 99 a 25 dependendo da legisla o vigente em cada regi o do mundo Ao contr rio do suco 100 o n ctar pode conter ado antes corantes e conservantes aditivos que geralmente s o mais baratos que os s lidos sol veis das frutas condi o que torna essa categoria de bebida mais acess vel aos consumidores de renda intermedi ria J na categoria de refresco o conte do de suco na bebida envasada abaixo de 25 Nessas bebidas encontra se uma quantidade maior de aditivos tornando as um produto de menor valor agregado representando a porta de entrada para 29 o consumo de bebidas de frutas industrializadas da popula o de menor renda CitrusBR 2012 O segmento de mercado para esses produtos inclui desde pequenos varejistas at grandes redes de supermercados Os principais compradores das ind strias catarinenses de suco de laranja s o as redes de supermercados atacadistas distribuidores mercado institucional escolas e cozinhas industriais hot is casas de conveni ncia padarias bares e lanchonetes Outra estrat gia adotada no setor a de atender a demandas em eventos locais como feiras competi es esportivas e festas Entre as ind strias que processam frutas c tricas no Estado destaca se a empresa Duas Rodas Industrial Ltda a mais antiga como produtora de leos essenciais Os leos essenciais s o utilizados como mat ria prima nas ind strias cosm tica farmac utica e aliment cia A empresa comerc
50. A poda de forma o pode ser iniciada no viveiro e continuada at os 2 ou 3 anos de idade do pomar Os enxertos s o inicialmente conduzidos em haste nica pela elimina o de todas as brota es laterais Quando a haste do enxerto atingir 1m ou mais de altura e di metro em torno de 1cm a haste despontada na dist ncia de 40 a 55cm do solo dependendo da altura em que se pretende formar os ramos iniciais da copa Figura 8 8 Surgem ent o diversas brota es geralmente no ter o superior da haste do enxerto Quando essas brota es estiverem com 10 a 20cm de comprimento procede se ao raleio delas permitindo se que se desenvolvam u Nota do revisor textual Raleio termo comum no meio agr cola sua forma registrada por m ra leamento 289 somente tr s a quatro ramos iniciais em cada planta As brota es excedentes que surgirem ao longo do caule devem ser constantemente eliminadas em diversos repasses de prefer ncia antes de os ramos se lignificarem porque se n o for assim mais tarde ser necess rio cort los com tesoura de poda Figura 8 8 Laranjeiras A rec m transplantadas e podadas com 3 a 4 pernadas ou bra adas iniciais e B com 2 anos de idade enxertadas sobre Poncirus trifoliata vendo se a copa formada com 3 pernadas Os tr s ou quatro ramos que permanecerem no caule devem ser bem escolhidos de tal modo que se situem em espiral na parte superior da haste do enxerto por m com
51. Brasil o porta enxerto preferido desde o surgimento da tristeza quando a laranjeira Azeda o porta enxerto da poca teve que ser abandonado As raz es para o limoeiro Cravo ter se tornado o principal porta enxerto no Brasil s o a facilidade de obten o de sementes o fato de as sementes manterem bom poder germinativo por alguns anos quando guardadas em geladeira seu grande vigor induzindo r pido crescimento s mudas o fato de induzir precocidade de frutifica o e alta produ o j nos primeiros anos do pomar e tamb m por n o se pagar melhor pre o ao produtor brasileiro quando este produz frutos mais doces Na atualidade o uso do porta enxerto Cravo vem caindo o que se deve prin cipalmente sua suscetibilidade a doen as como a morte s bita dos citros Pompeu Jr amp Blumer 2008 que se manifesta nas plantas enxertadas sobre esse cavalo so mado o decl nio dos citros problema muito s rio de causa desconhecida que vem causando s rios preju zos h mais tempo principalmente s plantas enxertadas so bre Cravo Devido ao risco de problemas sanit rios especialmente a alta incid ncia de gomose e indu o de inferior qualidade aos frutos este porta enxerto deve ser evitado quando se pretende produzir frutos para o consumo in natura Como p franco o limoeiro Cravo muito r stico e ocorre de forma espont nea em Santa Catarina Alguns pequenos agricultores do litoral catarin
52. Brasil um grande exportador de suco de laranja de esperar que os n veis de pre os no mercado interno de suco e da pr pria fruta sejam fortemente influenciados pelos pre os internacionais O comportamento dos mercados norte americano e europeu maiores importadores do suco de laranja brasileiro s o os respons veis diretos pela determina o do pre o do suco nas bolsas de valores e por consequ ncia do pre o da laranja em S o Paulo A Figura 1 5 indica um padr o c clico s ries temporais para a laranja comercializada em Santa Catarina semelhante ao observado no Brasil isto fortemente influenciado pelos pre os internacionais conforme observado por 34 Boteon 2013 e Neves et al 2011 Ao longo do per odo analisado 2006 2012 o comportamento das curvas observadas para lim es e tangerinas obedece ao comportamento anual das safras obtidas e aos pre os praticados nas principais regi es produtoras no Brasil as quais s o fornecedoras da Ceasa de S o Jos imao Laranja Tangerina UM als o H 2007 2008 2009 2010 2011 2012 a Prey lume 2003 2009 2010 2011 A Comportamento c clico dos precos de lim es laranjas e tangerinas comercializados na Ceasa SC S o Jos de 2007 a 2012 i in e Taneladas i c Pre o Volume z008 2009 2010 2011 2012 B Comportamento c clico dos pre os R kg e volume m dio mensal por ano t de lim es comercializados
53. Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estrat gia Dispon vel em http www citrusbr com download Retrato Citricultura Brasileira MarcosFava pdf Acesso em 7 out 2013 PIRES M de M ANDRADE S F S O JOS A R et al An lise do comportamento dos pre os da lima cida Tahiti no Brasil Informa es Econ micas S o Paulo v 41 n 9 p 50 58 2011 POLL H et al Anu rio brasileiro da fruticultura 2013 Santa Cruz do Sul Gazeta Santa Cruz 2013 136p SENHORAS E M TAKEUCHI K P TAKEUCHI K P Estrutura da ind stria de suco de laranja concentrado In SIMP SIO DE EXCEL NCIA EM GEST O E TECNOLOGIA 3 Resende RJ Associa o Educacional Dom Bosco 2006 12p Dispon vel em http www aedb br seget artigos06 639 SucoLaranja pdf Acesso em 30 out 2013 40 Cap tulo 2 Planejamento do pomar Osvino Leonardo Koller Elis o Soprano Como toda atividade econ mica tamb m a citricultura deve ser rent vel para quem a pratica n o se esquecendo por m da sustentabilidade e da preserva o dos ecossistemas Respeito ao consumidor o qual deve ser tratado como um parceiro da atividade boa qualidade dos frutos e oferta escalonada durante o ano s o aspectos primordiais para tornar a atividade competitiva O conhecimento e as t cnicas usados na citricultura evolu ram muito n o havendo mais espa o para produtores desinformados ou descuidados Tratando os citros como plantas de cultivo perene
54. De forma geral as plantas de cultivares desta esp cie s o bastante vigorosas muito produtivas t m muitos espinhos e folhas grandes Os frutos Figura 3 41 com casca amarela grossa e rugosa s o grandes muito firmes com mamilo grande t m formato alongado a elipsoide n mero m dio de sementes e baixo teor de sumo Os bot es florais e as brota es novas apresentam cor p rpura A colheita principal que ocorre durante o inverno corresponde florada da primavera anterior O leo da casca tem grande valor comercial como leo essencial e o albedo da casca rico em pectina O suco utilizado como ingrediente de refrigerantes Tamb m de excelente qualidade para elabora o de limonadas caseiras e caipirinhas isso porque n o induz o sabor amargo que se produz a partir do albedo das limas Em meados da d cada de 70 houve grande est mulo para o plantio de lim es verdadeiros Siciliano e outros no Vale do Rio Itaja e no Oeste do estado de Santa Catarina Foram plantados em torno de 3 000ha do limoeiro Siciliano e duas ind strias de extra o de suco e produ o de leo essencial se instalaram na poca Passados 30 anos praticamente n o mais existem pomares desta esp cie de limoeiro em Santa Catarina O principal motivo para o desaparecimento gradativo 96 4 4 HE Figura 3 41 Bot es florais e frutos do limoeiro Eureca EEI desses pomares foi a alta suscetibilidade gomose de Phytophth
55. G F NESI C N VERONA L A F et al Incid ncia de doen as em laranjeiras doce na regi o Oeste de Santa Catarina Summa Phytopathologica Botucatu v 31 p 29 2005b Suplemento THEODORO G F NESI C N VERONA L A F et al Intensidade da clorose variegada dos citros em pomares de laranjeira doce no Oeste catarinense Agropecu ria Catarinense Florian polis v 18 n 1 p 91 94 2005c THEODORO G F PERES N A R VERONA L A F Outbreak of postbloom fruit drop of citrus caused by Colletotrichum acutatum in Santa Catarina State southern Brazil Plant Pathology v 53 n 2 p 253 2004 TIMMER L W GARNSEY S M GRAHAM J H Compendium of citrus diseases 2 ed St Paul Minnesota USA The American Phytopathological Society 2000 92p USDA United States Department of Agriculture Indexing procedures for 15 virus diseases of citrus trees Washington DC USDA 1968 96p Agriculture Handbook 333 VERDEJO LUCAS S SORRIBAS F J FORNER J B et al Screening hybrid citrus rootstocks for resistance to Tylenchulus semipenetrans Cobb Hortscience v 32 n 6 p 1116 1119 1997 VERONA L A F PACHECO A C HUANG G F Gomose dos citros no Oeste Catarinense Agropecu ria Catarinense Florian polis v 12 n 3 p 17 19 set 1999 VIANA F M P FREIRE F C O ARAUJO J R G et al Influ ncia da variedade copa na incid ncia da gomose de Phytophthora em porta enxerto de limoeiro Cravo no Estado do Piau Fitopato
56. Manual de CVC 2006 12p Dispon vel em lt http www cca ufsc br labfitop 2006 1 ManualCVC pdf gt Acesso em 10 jun 2013 GALLO D NAKANO O SILVEIRA NETO S et al Entomologia Agr cola Piracicaba Fealq 2002 920p GARCIA F R M CAMPOS J V CORSEUIL E Flutua o populacional de Anastrepha fraterculus Wiedemann 1830 Diptera Tephritidae na Regi o Oeste de Santa Catarina Brasil Revista Brasileira de Entomologia Curitiba v 74 n 3 p 415 420 2003 HICKEL E R Pragas das fruteiras de clima temperado no Brasil guia para o manejo integrado de pragas Florian polis Epagri 2008 170p HUSCH P E MILL O J SEDORKO D et al Caracteriza o da fauna de moscas das frutas Diptera Tephritidae na regi o de Ponta Grossa Paran Brasil Ci ncia Rural Santa Maria v 42 n 10 p 1833 1839 2012 LEMOS R N S SILVA C M C ARAUJO J R G et al Efici ncia de subst ncias atrativas na captura de moscas das frutas Diptera Tephritidae em goiabeiras no munic pio de Itapecuru mirim MA Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal V 24 n 3 p 687 689 2002 MARODIN G A B SCHAFER G Produ o integrada de citros In KOLLER O C Coord Citricultura cultura de tangerineiras tecnologia de produ o p s colheita e industrializa o Porto Alegre SC R gel 2009 p 269 316 MEAD F W Asian citrus psyllid Diaphorina citri Kuwayama Insecta Hemiptera Psyllidae Gainesville IFAS
57. Pot ssio Este nutriente absorvido na forma de K pelas plantas Os teores na mat ria seca das plantas em geral variam de 20 a 50g kg A interpreta o dos teores de pot ssio no solo levam em conta as classes de CTC do solo a pH 7 0 Tabela 7 5 Os teores troc veis extrator Mehlich 1 considerados m dios variam de 31 a 90mg K dm dependendo da CTC do solo 252 Tabela 7 5 Interpreta o do teor de pot ssio conforme as classes de CTC do solo a pH 7 0 CTC cmol dm Interpreta o pizo lt 5 0 5 1a 15 0 gt 15 0 Re mg de K dm ou ppm Muito baixo lt 15 lt 20 30 Baixo 16 a 30 21a40 31 a 60 M dio 31 a 45 41 a 60 61 a 90 Alto 46 a 90 61a 120 91 a 180 Muito alto 90 120 180 nutriente altamente m vel em todos os rg os da planta Ele n o faz parte de estruturas da planta mas desempenha papel muito importante no potencial osm tico de c lulas e tecidos A abertura estom tica regulada pelo K O pot ssio importante na forma o de prote nas gorduras hidratos de carbono e clorofila bem como na manuten o do equil brio de sais nas c lulas vegetais Outra fun o do K na planta o transporte de fotossintatos no floema Marschner 1996 Prado 2008 Nesse processo o K favorece a passagem ativa de fotoassimilados pelas membranas dos tubos crivados e o fluxo passivo dos solutos dentro dos tubos facilitando assim o transporte da sacarose Os sintomas de defici n
58. a receita e os custos acumulados apenas no d cimo ano da atividade Isso demonstra que nesse n vel de pre o de venda o produtor demora 10 anos para obter o retorno do investimento feito na produ o Ao pre o de venda de R 350 00 por tonelada o produtor alcan a o equil brio entre receita e custos 317 no s timo ano J ao pre o de venda de R 500 00 por tonelada o equil brio entre receita e custos acontece ou pode acontecer no quinto ano H que se esclarecer que no fluxo de caixa n o se considerou o valor dos juros sobre o capital fixo e o vari vel empregado na produ o Segundo o Instituto de Economia Agr cola IEA 2013 as ind strias paulistas pagaram em m dia RS0 34 kg de laranja em junho de 2010 e apenas R 0 16 em junho de 2013 enquanto o mercado de fruta in natura pagou RS0 24 ao produtor paulista no m s de junho 2013 Em agosto de 2013 a ind stria paulista estava pagando aos citricultores daquele estado em m dia apenas R 0 17 kg de laranja na planta Cepea 2013 Considerando se o elevado custo que representa a colheita o pre o pago equivale a aproximadamente RS0 23 kg de fruta colhida e posta na porteira da fazenda ou seja o equivalente ao custo de produ o n o sobrando renda para o produtor Sobra alguma renda apenas para aquele produtor que com elevada escala de produ o e alta produtividade consegue baixar seu custo de produ o Isso explica a grande redu o na rea de plantio de laranj
59. a um clone que inicialmente recebeu o nome Troyer e mais tarde foi chamado de Carrizo gerando se a partir da uma confus o Carrizo e Troyer n o s o clones irm os mas originaram se de uma mesma planta segundo Hodgson 1967 Isso n o significa obrigatoriamente que ainda hoje o material propagado em diferentes regi es do mundo seja exatamente o mesmo visto que em diferentes oportunidades as multiplica es ou introdu es foram feitas atrav s de sementes quando recombina es gen ticas podem ocorrer O citrange Carrizo Figura 3 57 induz boa qualidade aos frutos das variedades copa sobre ele enxertadas empregado em regi es subtropicais especialmente em regi es mais frias Figura 3 57 Sementes folha e frutos do citrange Carrizo porta enxerto para citros 3 2 8 Outros porta enxertos V rios porta enxertos al m dos at aqui abordados encontram se em uso no Brasil e em outros pa ses como o lim o Volkameriano e o tangelo Orlando C paradisi x C tangerina mas n o apresentam caracter sticas suficientemente boas que justifiquem seu emprego Volkameriano tem os mesmos defeitos do lim o Cravo induzindo baixa qualidade aos frutos para consumo in natura al m de outros defeitos Outros como a laranja Caipira a tangerina Mexerica e a lima da p rsia ca ram em desuso e atualmente devido alta suscetibilidade gomose s o at mesmo de uso proibido e
60. amp Leite Jr 2002 informam que a tangerineira Tankan resistente ao cancro c trico rt Figura 3 30 Planta e frutos da tange qualidade rineira Tankan EEI de meia esta o e tima 87 3 1 3 H bridos a Tangelo Nova C Clementina x C paradisi x C tangerina resultante do cruzamento da tangerina Fino com tangelo Orlando realizado em 1942 no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos USDA na Fl rida por Gardner e Bellows irm o dos tangelos Lee Osceola e Robinson Hodgson 1967 Futch amp Jackson 2004 Os frutos s o firmes com bom tamanho boa conserva o p s colheita e cor muito intensa principalmente em regi es mais frias A casca dos frutos um pouco aderente A colheita pode iniciar em maio O suco apresenta colora o alaranjada intensa e tem excelente sabor A rvore possui vigor e desenvolvimento m dios Segundo Futch amp Jackson 2004 por ser de poliniza o autoincompat vel necessita de p len de outros cultivares plantio intercalado para que frutifique bem Por m de acordo com o IVIA 2009 em plantios isolados produz frutos sem sementes sem maiores problemas quanto frutifica o Na Esta o Experimental de Itaja um dos clones existentes produz n mero elevado de sementes por fruto enquanto o outro clone produz menor n mero de sementes por fruto na cole o no campo e em abrigo protegido sem poliniza o cru
61. anos anteriores e da idade das plantas at quatro espa adas sempre 28 dias importante estabelecer um registro do hist rico da doen a no pomar para posteriormente definir estrat gias e programas de controle nos anos subsequentes Tem se obtido bom controle da doen a com o uso de fungicidas c pricos independentemente de sua fonte ou formula o Dessa maneira pode se optar por oxicloreto de cobre hidr xido de cobre ou xido cuproso importante respeitar o intervalo entre aplica es e as dosagens recomendadas pelos fabricantes devendo sempre haver a adi o de leo mineral ou vegetal 0 5 ou seja 10L de leo para cada 2 000L de gua As pulveriza es devem ser realizadas em alto volume com os bicos a press o e a velocidade da m quina adequados para a opera o 6 2 4 Verrugose A verrrugose Elsino australis e E fawcettii est presente em todas as regi es do estado de Santa Catarina Na regi o Oeste observada em diversos pomares de laranjeiras constatou se maior ataque nas plantas com 4 anos de idade ou mais Tabela 6 1 do que em plantas mais novas As maiores perdas ocorrem nos pomares que destinam sua produ o ao mercado de frutas frescas Elsino australis que causa a verrugose da laranja doce infecta principalmente os frutos de algumas tangerineiras de limeiras cidas e doces e de alguns pomelos J E fawcettii o fungo causador da verrugose da laranja azeda e ocorre em todos os rg o
62. arredondada com a cabe a retr til e apresenta colora es variando de branca a amarelada A fase pupal acontece no solo e o pup rio de colora o marrom avermelhada medindo cerca de 6mm de comprimento e 2mm de largura Chiaradia 2010 O ciclo biol gico desta mosca se completa em per odos de 25 a 40 dias sendo inversamente proporcional temperatura do ambiente A longevidade dos esp cimes adultos pode alcan ar 6 meses per odo em que cada f mea p e at 600 ovos Hickel 2008 5 1 1 2 Mosca do mediterr neo A mosca do mediterr neo Ceratitis capitata Wied Diptera Tephritidae Figura 5 2 C uma esp cie ex tica origin ria da regi o mediterr nica As f meas dessa esp cie preferem depositar os ovos em frutas maduras infestando principalmente pomares pr ximos de reas urbanas Chiaradia 2005 A mosca C capitata na fase adulta mede de 4 a 5mm de comprimento e de 10 a 12mm de envergadura tem o corpo de colora o castanho amarelada e possui asas transparentes levemente rosadas dotadas de m culas amareladas e pretas Este inseto possui a por o superior do t rax escura e o abdome amarelado com duas faixas transversais acinzentadas Os machos diferem morfologicamente das f meas porque possuem dois ap ndices filiformes com a extremidade em formato de esp tula situados entre os olhos Chiaradia amp Milanez 2006 Os ovos da mosca do mediterr neo s o de cor branca e medem em torno de 1mm de co
63. bact ria limitada ao floema onde causa obstru o dos vasos dificultando a circula o da seiva elaborada e pronta para uso pela planta O sintoma inicial do greening notado nas folhas dos ramos e galhos infectados Figura 6 5 durante todo o ano mas com maior intensidade durante o 187 outono e inverno As folhas dos ramos contaminados apresentam amarelecimento p lido com reas verdes formando manchas irregulares contrastando com o verde das folhas ainda assintom ticas Quando os sintomas se manifestam nas folhas a bact ria j se encontra espalhada pelo tronco e pelas ra zes da planta Portanto ao contr rio da CVC a poda dos ramos com sintoma n o eficiente como medida para eliminar a bact ria das plantas contaminadas Os frutos de plantas contaminadas ficam menores que os de plantas normais deformados e com matura o irregular apresentam menor quantidade de s lidos sol veis maior acidez menor ratio rela o ac cares acidez e menor porcentagem de suco Fundecitrus 2009 e 2013 Figura 6 5 Danos causados em S o Paulo pela bact ria do greening a mais preocupante das doen as dos citros A folha de laranjeira azeda com manchas amarelas de forma e localiza o irregular B fruto e semente normais ao lado de fruto de planta doente pequeno deformado com amarelecimento externo antecipado amarelecimento do albedo e da columela central na regi o do ped nculo sementes atrofiadas e escuras sem valor co
64. baixo 40 80 150 Baixo 20 60 130 M dio 10 30 60 Alto 0 0 0 Muito alto 0 0 0 269 Tabela 7 12 Recomenda o geral de adi o de pot ssio g planta na fase de crescimento dos citros baseada no teor de K da an lise do solo Interpreta o do teor Ano ap s o plantio de K no solo 1 p Muito baixo 60 80 160 Baixo 30 60 120 M dio 10 30 80 Alto 0 0 40 Muito alto 0 0 0 Na Tabela 7 13 apresentado o esquema de parcelamento da aduba o nas pocas recomendadas para o crescimento das plantas Para o N recomenda se dividir a dose indicada no m nimo em tr s vezes pois as perdas por volatiliza o e lixivia o s o grandes Para o K a aplica o pode ser feita em dose nica em fevereiro ou em duas doses sendo uma no in cio da brota o e a outra em fevereiro conforme esquema da Tabela 7 13 Quanto aduba o fosfatada recomenda se a adi o em dose nica em agosto ou setembro Se for utilizado o cultivo intercalar ou se a vegeta o nativa for utilizada para a produ o de massa vegetal para mulching deve se realizar aduba o em toda a rea do pomar Nesse caso a aduba o dever ser baseada nas exig ncias da esp cie do cultivo intercalar independentemente da cultura principal A manuten o de cobertura permanente do solo e a aduba o dessa vegeta o nativa ou plantada no pomar pr tica recomendada Al m do efeito direto dessa pr tica no controle da eros o e na reciclagem de nutrientes
65. bem como o retorno do investimento realizado ver o Cap tulo 9 8 2 Manejo do solo e cobertura vegetal Manejo do solo uma express o usada para nos referirmos ao conjunto de todas as opera es de cultivo e pr ticas culturais conduzidas ou aplicadas ao solo com vistas a dar condi es favor veis ao desenvolvimento das plantas Curi et al 1993 O manejo do solo na pr tica est t o relacionado aos m todos de conserva o do solo que muitas vezes se confundem A conserva o por sua vez est estreitamente relacionada aos m todos de controle da eros o h drica 218 A eros o h drica o problema inicial que antecede a todos os demais com influ ncia em diferentes graus em cada um deles Da a necessidade de difundir junto aos produtores as tecnologias dispon veis e comprovadas de conserva o do solo visando ao controle da eros o h drica e outras pr ticas que promovem a recupera o melhoria e manuten o do potencial produtivo dos solos Castro amp Lombardi Neto 1992 Nesta se o ser abordado o manejo do solo de maneira bastante simples no sentido da conserva o do solo com nfase em pr ticas destinadas ao controle da eros o h drica ou redu o de seus efeitos prejudiciais mantendo o produtivo ao longo do tempo A eros o h drica a desagrega o e sa da de solo de um determinado local o transporte desse solo pela gua da chuva que escoa na superf cie e a deposi o em outr
66. boa resist ncia ao cancro c trico In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 29 2006 Cabo Frio Resumos Cabo Frio Sociedade Brasileira de Fruticultura 2006 p 324 KOLLER O L SOPRANO E ZAFFARI G R et al Avalia o de cultivares em Santa Catarina citros Florian polis Epagri 2013 3p Dispon vel em http www epagri sc gov br files Avaliacao de cultivares de citros 2013 14 pdf Acesso em 14 out 2013 KOLLER O L VERONA L A F STUKER H et al Efeito da umidade da semente da temperatura de estocagem e da dura o de estocagem sobre a germina o de Poncirus trifoliata e de outros porta enxertos de citros Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 15 n 1 p 27 33 1993 KOWALESKI A P GONZATTO M P SCHWARZ S F et al Efeito de sete porta enxertos sobre a matura o de frutos de tangerina Michal In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 20 2008 Vit ria ES Resumos expandidos Vit ria Sociedade Brasileira de Fruticultura 2008 5p CD ROM il LEITE JR R P Cultivares de copa e porta enxertos In IAPAR A citricultura no Paran Londrina 1992 p 91 116 IAPAR Circular 72 MEDINA C L M LLER G W FIGUEIREDO J O de et al Porta enxerto Flying Dragon em plantios adensados de lima cida Tahiti Citricultura Atual Cordeir polis v 3 n 14 2000 M LLER G W COSTA S Doen as causadas por v rus vir ides e similares em citros In ROD
67. c tricas produzidas no sistema tradicional a c u aberto o que representa grande ganho de qualidade para a citricultura estadual Uma nova fase da citricultura catarinense encontra se em condi es de ser iniciada 1 2 Import ncia econ mica das frutas c tricas No ranking mundial de cultivo de frutas as c tricas com 8 7 milh es de hectares encontram se na segunda posi o ap s as bananas com 10 7 milh es de hectares FAO 2013 Do total de frutas c tricas produzidas a laranja responde por 52 9 O que a consolida como principal esp cie do grupo dos citros A China o maior produtor mundial de citros com 22 9 da produ o total destinados basicamente ao mercado interno com destaque para as tangerinas 42 3 da produ o de citros do pa s O Brasil ocupa lugar de destaque no cen rio mundial como maior produtor de laranjas com cerca de 28 5 da produ o mundial em 2011 e a segunda posi o na produ o mundial de citros com 16 8 do total Tabela 1 1 e Figura 1 1 A Espanha embora ocupe apenas a sexta posi o entre os maiores produtores de frutas c tricas o maior exportador mundial de frutas c tricas para consumo de mesa Espanha 4 M xico 6 ndia 6 Figura 1 1 Principais pa ses produtores de laranja em 2011 Fonte FAO 2013 Adaptado 19 Tabela 1 1 Principais pa ses produtores de citros e produ o mundial em 2011 1 000t Lima e Pomelo e Outras Pa s Lar
68. c tricas s o infectadas com mais de uma estirpe que podem recombinar se geneticamente e s o pass veis de transmiss o diferencial pelos vetores ou por diferentes borbulhas da mesma planta A composi o do complexo de estirpes presente na planta pode se alterar ap s poda dr stica ou em resposta a condi es ambientais Sambade et al 2007 observaram que uma estirpe fraca T32 do v rus n o ofereceu prote o contra a inocula o de estirpe forte T318 e enfatizam a potencial amea a representada pela presen a de variantes fortes nas reas onde isolados fracos s o predominantes P trifoliata e alguns clones de torange C maxima s o resistentes tristeza Garnsey et al 1997 Gmitter et al 1996 Atrav s de t cnicas de melhoramento poss vel transferir genes de resist ncia laranja Pera e lima cida Galego possibilitando dessa forma que dentro de alguns anos esses cultivares voltem a ter import ncia econ mica onde hoje seu cultivo economicamente invi vel Atrav s da microenxertia de pices caulinares consegue se 100 de sucesso na elimina o do v rus da tristeza Carvalho et al 2002 Por m como ela end mica e eficientemente transmitida por inseto vetor pulg o preto dos citros n o se consegue acabar com esta doen a em nosso pa s A nica alternativa para os citricultores conviver com a doen a evitando variedades muito suscet veis e empregando mudas vacinadas ou
69. casca mais grossa e um pouco rugosa a polpa cida e amarga com grande n mero de sementes Figura 3 48 e Tabela 3 6 A matura o ocorre em agosto Figura 3 48 Sementes folha com pec olo alado e frutos de laranjeira Azeda SP porta enxerto intolerante tristeza atualmente indicado apenas para lim es verdadeiros EEI Tabela 3 6 Alguns par metros avaliados em frutos e nas sementes vi veis ainda midas de porta enxertos para citros na Esta o Experimental de Itaja 2008 Peso Sementes vi veis por peso m dio Sementes Peso das f m dio fruto n de uma midas sementes Cultivar porta do a eeno dos TR semente vi veis por vi veis em frutos Varia o edi mida kg 100kg de g medlo mg n frutos kg Laranja Azeda SP 207 29 a 57 43 220 4 545 4 6 MEL MET 2a9 5 6 123 8 130 0 66 B rbara Tangerina Cle patra 58 17 a 30 21 139 7 194 5 06 Tangerina Sunki 21 3 O a 10 3 6 120 8 333 2 03 Poncirus trifoliata 55 22 a 70 51 258 3 876 23 9 P trijouata Fiying 42 25a48 38 228 4 386 20 6 Dragon Citrumelo Swingle 168 10 a 22 16 274 3 650 2 6 Citrange C 35 143 15a41 28 206 4 854 4 0 Citrange Carrizo 104 7a21 12 390 2 564 4 5 Citrange C 13 80 12 a 33 21 8 240 4 167 6 5 1 Os par metros avaliados podem variar pois sofrem influ ncia entre outros dos seguintes fatores diferentes clones condi es edafoclim ticas estado nutricional das plantas presen a ou aus ncia de in setos cultivares polinizadore
70. causada pelo fungo Capnodium citri o qual se alimenta da secre o a ucarada de cochonilhas e de pulg es A em folhas de laranjeira e B folha de laranjeira com cochonilhas j mortas e mic lio do fungo se desprendendo gradativamente por escama o seta 6 3 Algas musgos liquens e outras ep fitas Existem muitas esp cies de algas que podem desenvolver se na superf cie dos ramos e no lado superior das folhas e frutos de plantas c tricas principalmente no interior e na parte inferior das copas em condi es de climas quentes e midos Whiteside et al 1993 Rossetti et al 1993 Enquanto a maioria dessas esp cies n o parasita os citros mas apenas se desenvolve sobre as folhas a alga Cephaleuros virescens pode causar les es em folhas da lima cida Tahiti Figura 6 19 Os musgos s o representantes do grupo das bri fitas e preferem viver em lugares sombrios e midos pois s o dependentes de gua para a reprodu o Geralmente atingem poucos cent metros de altura por n o possu rem vasos de condu o de seiva Os musgos foram as primeiras plantas verdes a se adaptar terra 211 Figura 6 19 A Alga Cephaleuros virescens em folha de lima cida Tahiti B outros tipos de algas em folha de lima cida Tahiti C diferentes tipos de l quens crescendo sobre um ramo de laranjeira D ramo de laranjeira revestido com liquens musgos cip cabeludo e uma esp cie de samambaia firme pelo que filo
71. ce 2a9 230 1 44 130 0 9 13 8 ce 2a9 260 1 49 121 094 129 ce 2a9 280 12 57 11 7 1 00 11 7 C 2a9 140 4 47 104 0 13 800 c 1a3 170 1 44 11 0 098 112 ce 2a9 Laranjas com dupla aptid o para consumo in natura e para produ o de suco concentrado 150 4 45 11 5 0 96 120 cs 2a9 150 3 45 11 6 LO Les es 2a9 155 2 60 11 5 11 105 cse 2a9 140 5 50 120 0 95 126 cs 2a9 165 15 52 5 10 5 1 00 10 5 cse 2a9 170 8 48 11 0 0 85 129 cse 2a9 145 18 56 11 5 1 2 9 58 cs 2a9 160 2 60 12 1 12 alo ide 2a9 190 9 45 12 0 105 114 cs 2a9 155 7 52 10 0 OS 131171 8936 2a9 148 3a5 51 11 5 0 95 121 cse 1a3 150 5 50 11 8 1 02116 es 2a9 170 52 11 6 1 05 110 cse 2a9 168 50 11 2 1 0 11 2 ese 2Zas Continua 60 Tabela 3 2 Continua o g e g T N a E E foi Sis ss8g t Es E v7 e 72 22505 SAL VE E pen bM E SE g amp o p ao I S Tangerinas Satsuma EEI 135 0 53 9 4 11e 18 5 c6 e 2a9 Okitsu 145 1 55 9 5 11 86 ce 2a9 Clemenules 150 17 46 12 0 1 0 12 0 ce 2a9 Ponkan 150 7 42 10 9 0 87 12 5 C 2a9 Mexerica 137 25 47 10 8 qo 9 8 C 2a9 Dancy 130 8 42 12 0 12 10 0 C 2a9 Tankan EEI 135 3 50 12 0 11 10 9 C 2a9 Montenegrina 135 10 50 11 1 1 3 8 5 C 2a9 H bridos Tangelo Nova 150 22 51 11 0 095 11 6 ce 2a9 Tangor Ellendale 148 22 58 12 1 1 3 93 ce 2a9 Tangor Ortanique 150 14 58 13 6 1 3 105 ce 2a9 Tangor Murcott 155 22 49 12 0 0 96 125 ce 1a3 Limas cidas e lim es Galego lima cida 75 7 45 C 4a9 Tahiti lima cida 130 0 51 8 6 7 5 11 ce 4a9 Eureca
72. com pouca ou nenhuma carga de frutos 296 Nas plantas com baixa carga e naquelas que est o com carga normal n o se deve fazer raleio de frutos As outras muito carregadas apresentam diversos graus de excesso de carga cada qual requerendo raleio de determinada quantidade de frutos que em geral varia de 50 a 85 da carga Quanto maior for a carga mais intenso deve ser o raleio A escolha da intensidade de raleio de frutos de uma planta requer muita experi ncia de quem a executa Somente depois de repetir o trabalho de raleio durante tr s ou mais anos que uma pessoa adquire o treinamento adequado com base na observa o do efeito que o raleio realizado em anos anteriores proporcionou Geralmente a tend ncia dos citricultores retirar menos frutos do que realmente necess rio Por isso aconselh vel que o raleio manual seja realizado em duas etapas fazendo um repasse para retirar eventuais excessos de frutos mais ou menos 30 dias depois de efetuado o primeiro raleio Quanto poca de fazer o raleio ele deve ser feito o mais cedo poss vel para evitar que a planta gaste nutrientes na alimenta o daqueles frutos que ser o raleados Entretanto o raleio nunca deve ser feito antes da queda natural fisiol gica dos frutos que normalmente se verifica na segunda quinzena de novembro ou na primeira quinzena de dezembro dependendo do clima e da variedade Como os frutos verdes s o dif ceis de ser vistos entre as folhas
73. da esp cie Existem diversos inseticidas registrados para controlar as cigarrinhas D costalimai O facialis e Acrogonia sp na cultura dos citros Agrofit 2013 A utiliza o de mudas livres da X fastidiosa na implanta o de pomares e na reposi o de plantas em pomares existentes consiste na principal medida de preven o da CVC Nos pomares com a doen a podar os ramos abaixo das partes em que as folhas manifestam sintomas evita que o pat geno se disperse para partes sadias da planta e diminui a probabilidade de o pat geno infectar outras plantas do pomar Essa pr tica permite a conviv ncia com a doen a e tamb m proporciona maior vida til ao pomar Chiaradia amp Milanez 2006 Entre os inimigos naturais das cigarrinhas comum ocorrer parasitismo de vespinhas do g nero Gonatocerus Hymenoptera Mymaridae em ovos desses insetos principalmente naqueles da esp cie O facialis justificando a necessidade de apenas aplicar inseticidas seletivos e de a o sist mica no controle dessas pragas 5 1 3 caro da leprose O caro da leprose Brevipalpus phoenicis Geijskes Acari Tenuipalpidae Figura 5 5 B tamb m conhecido por caro plano possui o corpo achatado facilitando sua dispers o pela a o do vento Alves et al 2005 Esse caro pol fago alimentando se em mais de 80 g neros de plantas que incluem os citros Citrus spp o cafeeiro Coffea arabica L o mamoeiro Carica papaya L a goiabeira Ps
74. de Conc rdia SC Koller amp Soprano 2008 e de plantas jovens de outro clone surgido por muta o espont nea no munic pio de Cordilheira Alta SC 80 Figura 3 22 Laranjeira SCS455 Reinaldo cultivar surgido no final da d cada de 80 em Conc rdia SC por muta o espont nea de gema provavelmente numa muda de Hamlin que havia sido enxertada na EEI A apresentando uma segunda muta o espont nea ramo variegado e B frutos produzidos no Alto Vale do Rio Itaja m 3 1 2 Tangerineiras a Satsuma EEI C unshiu Mak Marc Este cultivar foi coletado no ano 1992 em pomar catarinense Incorporado cole o da EEI vem sendo avaliado em experimentos Provavelmente foi introduzido em Santa Catarina por imigrantes japoneses Comparativamente Okitsu os frutos sem sementes s o um pouco menores e amadurecem at duas semanas mais cedo sendo portanto o cultivar mais precoce entre as principais tangerineiras Em pomar comercial mostrou se economicamente vi vel tendo em vista a precocidade da produ o Figura 3 23 Como na maioria das satsumas os frutos s o de m dia qualidade raz o pela qual se devem utilizar porta enxertos que induzam teores de a cares mais elevados que o limoeiro Cravo como Trifoliata e seus h bridos A aduba o nitrogenada normalmente realizada em janeiro ou fevereiro deve ser adiada para ap s a colheita nas variedades muito precoces em especial nas satsumas uma v
75. de atender s demandas da ind stria e do mercado de frutas in natura que exerce forte concorr ncia Quando ocorre queda de pre o na ind stria os citricultores paulistas colocam maiores quantidades de frutas no mercado interno agravando a situa o Embora as laranjas paulistas basicamente Pera e Val ncia sejam apenas de qualidade mediana a baixa para consumo de mesa a concorr ncia ocorre tamb m pela desorganiza o do produtor e pelo baixo n vel t cnico da citricultura catarinense 1 4 3 Comportamento dos pre os Estudos a respeito da sazonalidade s o cada vez mais relevantes para produtores intermedi rios governo e consumidores pois s o importante instrumento para a compreens o do comportamento dos pre os As informa es obtidas permitem antecipar estrat gias de mercado e estabelecer procedimentos tecnol gicos com o objetivo de minimizar as oscila es de pre o e produ o caracter stica relevante dos mercados agr colas fundamental compreender o componente sazonal associado produ o pois a partir de observa es intra anuais poss vel identificar as caracter sticas dos movimentos oscilat rios os c clicos e os componentes irregulares ou aleat rios Pires et al 2011 A sazonalidade influenciada por condi es f sico clim ticas esta es do ano costumes culturais de uma popula o festas religiosas procedimentos tecnol gicos entre outros e no caso espec fico dos produt
76. dentro da fila as plantas fecham o espa o entre elas mais rapidamente e perde se menos calda nos v os ainda livres quando as plantas s o pequenas Outra vantagem importante acontece no caso de morte de uma planta Nos menores espa os dentro da fila as plantas vizinhas ocupam rapidamente o espa o da planta perdida n o havendo necessidade de replantio e n o ocorre perda significativa de produ o A dist ncia entre filas por m deve ser estabelecida com grande aten o Normalmente tanto produtores como t cnicos com pouca experi ncia em citricultura t m feito plantios excessivamente adensados em quadril tero de lados iguais o que 131 est totalmente errado e n o poder ser corrigido mais tarde quando for constatado o erro A dist ncia entre as filas deve levar em conta o tipo de solo Solos mais f rteis profundos de v rzeas bem drenadas possibilitam desenvolvimento bem maior das plantas do que solos rasos ou mais pobres O vigor do porta enxerto tamb m tem efeito muito grande sobre o tamanho da planta adulta assim como h grande diferen a entre algumas variedades no tamanho final das plantas De maneira geral as plantas adultas dos limoeiros verdadeiros como Siciliano s o maiores do que as plantas adultas das laranjeiras e estas s o maiores do que as plantas adultas das tangerineiras por esse motivo que em geral se utilizam maiores espa amentos entre filas nos pomares de limoeiros e menores espa amentos
77. desenvolvimento da doen a Feichtenberger et al 1997 6 2 10 Bolores O bolor azul causado por Penicillium italicum e o bolor verde causado por P digitatum s o as principais doen as que ocorrem ap s a colheita dos frutos c tricos Figura 6 15 Embora sejam frequentemente encontrados em pomares de 207 laranjeiras doces em Santa Catarina afetando frutos na fase final de matura o os bolores causam maiores preju zos nas opera es de processamento armazenamento e transporte Figura 6 15 Frutos mumificados por Penicilium sp A P digitatum em tangerina Cleopatra B P digitatum verde e P italicum azul em laranja Champanha Essas doencas causam o apodrecimento dos frutos que se tornam revestidos pelas estruturas dos fungos Inicialmente a colora o branca podendo tornar se azul ou marrom oliva bolor azul ou verde oliva bolor verde em fun o da esp cie do fungo Nos pomares catarinenses tem se observado maior frequ ncia do bolor verde Em condi es de elevada umidade as podrid es s o moles e causam uma r pida desintegra o no fruto enquanto em ambiente seco os frutos doentes murcham e mumificam Figura 6 15 Os bolores ocorre em todas as variedades c tricas havendo maior preocupa o com aquelas destinadas ao mercado de frutas frescas como as laranjas de umbigo e a laranja lima A faixa de temperatura para o melhor desenvolvimento dos fungos nos frutos est ao redor de 24 C Temper
78. developing fruit of Valencia orange Citrus sinensis L Osbeck Australian Journal of Botany Victoria Austr lia v 6 p 1 24 1958 307 CALEGARI A Plantas de cobertura Dispon vel em lt http www ensino pr senac br Londrina calegari trabalho 4 htm gt Acesso em 28 ago 2008 CARVALHO J E B de SOUZA L da S CALDAS R C et al Leguminosas no controle integrado de plantas daninhas para aumentar a produtividade da laranja P ra Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal SP v 24 n 1 p 82 85 abr 2002 CASTRO O M LOMBARDI NETO F Manejo e conserva o do solo em citrus Laranja Cordeir polis v 13 n 1 p 275 305 1992 COLLADO ALAMAR J M La poda de los c tricos poda de rboles j venes Val ncia Espanha Agr cola Vergel 1998 p 62 72 CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V et al Poda das plantas c tricas In SEMIN RIO INTERNACIONAL DE CITROS 2 1992 Bebedouro Anais Campinas Funda o Cargill 1992 p 195 203 CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V et al Persist ncia de palha e libera o de nutrientes do nabo forrageiro no plantio direto Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 40 n 2 p 161 168 2005 CURI N LARACH J 0 1 KAMPF N et al Vocabul rio de ci ncia do solo Campinas SBCS 1993 90p EMBRAPA GADO DE CORTE Amendoim forrageiro Arachis pintoi Krapov amp W C Gregory Dispon vel em www cnpgc embrapa br rodiney serie
79. deveria ficar restrita a duas por ano suspendendo se a aplica o de N que seria realizada pouco antes da colheita Isso seria uma forma de melhorar a qualidade dos frutos dessas variedades maior brix melhor rela o a car acidez ou ndice de matura o melhor cor de casca uma vez que o N retarda a matura o e o desverdecimento dos frutos Eventualmente poderia ser feita uma aduba o mais leve com N ap s a colheita dos frutos para equilibrar a planta A partir do quinto ano se realizam as aduba es em rea total do pomar sem incorpora o Para reduzir as perdas deve se evitar a realiza o das aduba es em per odos muito quentes e secos ou de estiagens longas preferindo se fazer as aduba es antes de chuvas leves quando isso for poss vel 2 4 Refer ncias BUSTAN A GOLDSCHMIDT E E Estimating the cost of flowering in a grapefruit tree Plant Cell Environment v 21 p 217 224 1988 CANTARELLA H Nitrog nio In NOVAIS R F de et al Eds Fertilidade do solo Vi osa MG Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 2007 p 375 470 CQFS RS SC Manual de aduba o e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre SBCS 2004 400p DECHEN A R NACHTIGALL G R Micronutrientes In FERNANDES M S Ed Nutri o mineral de plantas Vi osa MG Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 2006 p 327 354 MARSCHNER H Mineral nutrition of higher plants L
80. doen a 6 4 4 Exocorte Os sintomas da exocorte causada pelo Citrus Exocortis Viroid CEVd aparecem entre 4 e 10 anos de idade das plantas As laranjeiras doces as tangerineiras e os pomeleiros contaminados n o apresentam sintomas Whiteside et al 1993 Eiras et al 2009 Os porta enxertos limoeiro Cravo de P trifoliata e seus h bridos s o 220 suscet veis e quando usados como porta enxerto de cultivares copa contaminados passam a apresentar sintomas H escama o e exsuda o de goma no porta enxerto e ocorre redu o do crescimento e da produ o das plantas Figura 6 23 Sob a casca escamada do porta enxerto quando causada pela exocorte pode formar se uma casca nova que volta a escamar ao passo que no caso da gomose n o ocorre forma o de casca nova Figura 6 23 Viroide da exocorte dos citros A ramos de cidreira Arizona contaminada pelo v rus da exocorte apresentando sintoma t pico de enrolamento das folhas e no ramo rachaduras com forma o de tecido corticoso baixo vigor e aus ncia dos espinhos B ramo e folhas normais de outra planta de cidreira do mesmo clone n o contaminada C ramos de limoeiro Cravo contaminados apresentando cor amarela e fendas corticosas e D sintoma em porta enxerto limoeiro Cravo apresentando escama es da casca e forma o de casca nova em consequ ncia de estar enxertado com uma variedade copa tolerante por m contaminada pelo
81. dos frutos Pode apresentar altern ncia de produ o Por ser de poliniza o autoincompat vel quando cultivada em plantios isolados os frutos produzidos n o possuem sementes ACG 2009 IVIA 2009 Cultivada em pomares mistos com outros cultivares apresenta em torno de 30 sementes por fruto Atualmente j existem diferentes clones de Ellendale Os frutos s o de m dios a grandes com 140 a 170g de massa excelente colora o laranja forte Figura 3 34 de boa resist ncia ao manuseio matura o tardia e casca relativamente aderente como normal nos tangores A polpa sucosa e de bom sabor Os frutos se mant m por bastante tempo na planta mesmo maduros A colheita ocorre a partir de julho antes do tangor Murcott Possuem elevado teor de acidez e tamb m elevado teor de a car Apresentam boas caracter sticas para manuseio e transporte e podem ser armazenados por at 3 meses em c mara fria temperatura de 3 a 4 C Durante o armazenamento os frutos perdem parte da acidez Na Austr lia pa s de origem Ellendale vem perdendo espa o para Murcott depois que este foi introduzido e est sendo cultivado comercialmente A raz o que Murcott colhido mais tarde ACG 2009 90 A EEI introduziu o tangor Ellendale em dezembro de 2000 da Pesagro Esta o Experimental de Maca RJ Figura 3 34 Frutos do tangor Ellendale produzidos no Alto Vale do Rio Itaja f Tangor Ortani
82. e Siciliano lim es 160 7 1 5 cs Se TU 9 Os dados desta tabela s o valores m dios de diferentes anos resultados de avalia es realizadas em frutos produzidos na Esta o Experimental de Itaja e de experimentos localizados no litoral sul e no Alto Vale do Itaja As caracter sticas f sico qu micas dos frutos podem variar para mais ou para menos em fun o de diferen as de clima solo porta enxerto carga de frutos na planta poliniza o nutri o est dio de matura o entre outros Aptid o para tipo de mercado c consumo in natura s produ o suco concentrado e exporta o Porta enxertos 1 lim o cravo 2 tangerina Cle patra 3 tangerina Sunki 4 Poncirus trifoliata 5 citrange Troyer 6 citrange Carrizo 7 citrange C 35 8 citrange C 13 9 citrumelo Swingle e 10 laranja azeda Laranjas de umbigo 2 3 4 b Lima Os frutos deste cultivar de laranjeira t m acidez muito baixa variando de 0 1 a 0 2 S o normalmente arredondados com ves culas de leo salientes na casca Existem diversos clones e cultivares como a antiga laranja do c u a piralima a Serra d gua Tabelas 3 2 e 3 3 e Figura 3 2 e a lima Sorocaba A Lima Tardia originou se em Minas Gerais provavelmente a partir da laranja pera Donadio et 61 al 1995 Pio et al 2005 Difere das demais laranjas lima principalmente devido matura o mais tardia dos frutos de agosto a novembro enqu
83. economicamente invi veis para pomares pequenos Em pomares pequenos de propriedades familiares os principais equipamentos necess rios s o microtrator com carreta e um pulverizador pequeno acoplado ao microtrator ou um pulverizador tipo estacion rio instalado na carreta agr cola com at duas pistolas e mangueiras compridas Escadas caixas de colheita sacolas de colheita serrotes e tesouras de poda s o tamb m equipamentos indispens veis No caso de pomares com tangerineiras deve se dispor de tesouras especiais para a colheita dos frutos para evitar os danos advindos de rompimento da casca pr ximo ao ped nculo como acontece com grande parte dos frutos danificados quando a colheita realizada sem a tesoura N o mais permitida a pr tica tradicional empregada especialmente na colheita das tangerinas Mexerica e Montenegrina de quebrar se um peda o de ramo que acompanha os 54 frutos durante a comercializa o porque esses ramos causam perfura es em outros frutos durante o manuseio resultando em apodrecimentos deprecia o e perdas Essas perdas n o s o absorvidas pelos comerciantes elas retornam ao produtor na forma de pre os mais baixos quando da comercializa o de sua produ o Os produtores precisam ter na sede de suas propriedades um abrigo ou galp o onde guardar os frutos desde a colheita at sua retirada da propriedade pois os frutos logo que colhidos n o mais devem ficar expostos ao sol ne
84. eeessseeenesssssererrsssssereressssssrrreesse 19 1 3 Consumo de citros e potencial de crescimento do mercado Interno prasie ll O vessaemdestet usos m tea iacet tears Os ussa ba t op daa Per sonda dias caraca as 22 T4 Acitricult ra em Santa Catarh a ssa atestado aa tn nu e es br ve ROS Ege 24 LA LIndustrialiZacdo Aensesewe ictu o even e doanh Deben e deut 28 14 2 Olfert e demanda esta udecaiuh ia abb oec NCIS Grp Dee eie bo db 31 1 4 3 Comportamento dos precos eessssseeseesseeeen nennen eene ness annes nnns 32 1 5 O citricultor catarinense lsseeeesseessseeeeeeeen nennen nnne nennen nnn 36 1 6 Considera es finals asia seara aa Raia be IR oa S EOM Ce ae ted ou d PvE S AT B EIS 37 Misi elc C DTE LT DITE 38 Cap tulo 2 Planejamento do pomaar eee eee eee eere eee neenon 41 2 I CU sonos Uim duode nudes mE Seda Msc A eA AM sued MI A DE NIE 41 PS IE MET gn jo ig RU o RT e G 43 2 1 2 Precipita o PIUVIOMCLRCA enis eru uso ad D tou di Qva Ie a DU de Un 46 2 1 3 Umidaade relativa dO df doses coo erue UR ERI Da ia tur let e tet 46 2 SAVING dentes tante um pM SE 46 ZEN GN iare mH v cp 46 PANSA E E Omar TRUM TTE 47 2 2 Escolha dos cultivares e tipos de mercados eeseeeeeeeeen 48 2 NIORT 50 241 Tipos de Solo asas e Epid IRA Rm MV ERU a 52 2 5 Declividade do terreno asiste esatto eise ot
85. exocorte e xiloporose dos 226 pomares paulistas M ller e Costa 1993 Isso teve reflexos positivos para todo o Pa s pois em diversos outros estados tamb m se passou a selecionar clones novos livres de doen as causadas por v rus e viroides Ademais o interc mbio de borbulhas entre institui es de pesquisa passou a ser feito exclusivamente com materiais sadios A termoterapia uma t cnica que viabiliza pelo cultivo em c maras de crescimento tipo B O D de mudas produzidas com borbulhas de uma planta matriz contaminada a obten o de pices caulinares para microenxertia resultando a microenxertia desses pices com at 100 de sucesso na elimina o de microrganismos Carvalho et al 2002 portanto uma t cnica auxiliar microenxertia para a exclus o da xiloporose de clones velhos que se encontrem contaminados A t cnica da microenxertia em citros foi desenvolvida e descrita por Murashige et al 1972 e possibilitou a limpeza de v rus e de diversos microrganismos dos clones c tricos de superior qualidade selecionados ao longo de v rios anos em diversas institui es de pesquisa do mundo mas que se encontravam contaminados O advento da microenxertia em citros e a limpeza dos clones c tricos tradicionais resultou em grande aumento na longevidade e na produtividade dos pomares c tricos Na EEI foram realizadas a partir de 2004 microenxertias e testes com indexa o biol gica tendo por objetivo a elimina
86. final de pulveriza o que se queira aplicar calda dilu da desde 0 5 at 4 Be Concentra o final desejada para a calda a ser pulverizada Concentra o Be original da calda 0 5 0 8 1 0 1 5 2 0 3 0 4 0 concentrada Quantidade de calda concentrada L a ser usada para preparar 20L de calda pronta para pulveriza o 25 Be 0 40 0 64 0 80 1 20 1 60 2 40 3 20 2 Be 0 37 0 59 0 4 1 11 1 48 2 27 2 96 28 Be 0 36 0 57 0 71 1 07 1 43 2 16 2 86 29 Be 0 34 0 55 0 69 1 03 1 38 2 07 2 76 30 Be 0 33 0 53 0 67 1 00 1 33 2 00 2 67 31 Be 0 32 0 52 0 65 0 98 1 29 1 94 2 58 Fonte Penteado 2000 Adaptado A calda sulfoc lcica dever ser aplicada preferencialmente no inverno quando as plantas c tricas se encontram em repouso vegetativo dirigindo o jato de aplica o para o interior das copas Nessa situa o pode se aplicar a calda com at 3 5 Be obtendo se uma boa limpeza nos troncos e galhos com a morte de fungos musgos e plantas ep fitas como pequenas samambaias e cip s Calda com 4 Be j pode causar danos aos frutos s folhas e aos ramos verdes das plantas c tricas no inverno A calda sulfoc lcica n o deve ser aplicada durante a flora o ou quando os frutos c tricos ainda estiverem muito pequenos uma vez que ela queimar os tecidos jovens muito tenros prejudicando a produ o de frutos No ver o usar 234 concentra es bem mais baixas n o ultrapassando os 2 Be Ocorr ncias de chuvas ap s as ap
87. folhas jovens pr ximas completa expans o e com o amadurecimento da folha os sintomas esmaecem M ller et al 2002 Os frutos tamb m podem apresentar clorose Entre os outros sintomas causados pela sorose A ocorre a abertura de fendas na casca do tronco e dos ramos principais em reas mais ou menos circulares come ando como pequenas p stulas que irrompem e coalescem formando grandes les es que podem circundar o tronco e os galhos H o destacamento da casca e usualmente a forma o de uma subst ncia resinosa na casca e no lenho Feichtenberger et al 1997 Carvalho et al 2002 obtiveram microenxertos dos cultivares de laranjeira lima Rubi Piralima Salustiana Jo o Nunes Rosa e laranja Pera 100 livres dos v rus do complexo da sorose por meio do seguinte procedimento manuten o das borbulhas em c mara clim tica com 16 horas de luz a 38 C e 8 horas no escuro a 32 C coletando se posteriormente os pices caulinares para a realiza o da microenxertia O melhor m todo para o controle da sorose a preven o ou seja o uso de borbulhas livres de v rus para a produ o de mudas Tendo em vista o longo per odo necess rio para que os sintomas da doen a se manifestem no campo 8 a 12 anos e s ent o o citricultor possa tomar conhecimento da presen a da doen a pode se avaliar o preju zo sofrido pelo citricultor quando o pomar tiver sido plantado com mudas contaminadas por esta
88. fungo a longas dist ncias pode ser feita por meio de mudas e a curtas dist ncias por insetos que visitam as flores infectadas pelo transporte de tecidos infectados em equipamentos roupas caixas e sacolas de colheita e principalmente por chuvas associadas a ventos Entre os fatores que podem aumentar a severidade da PFC conforme citados por Salvo Filho 1994 podem ser destacados presen a de rg os vegetais com o fungo dormente proveniente de anos anteriores elevada umidade durante o per odo de flora o temperatura ao redor dos 22 C desequil brio nutricional das plantas cultivo de variedades sem sementes flores apicais infectadas movimenta o dentro do pomar durante a florada uso de fungicidas c pricos na pr florada pulveriza o de produto ineficiente ou em momento inadequado e mau controle de ervas daninhas A PFC afeta praticamente todas as variedades e todos os cultivares de citros de interesse comercial principalmente os que apresentam v rios surtos de florescimento como o lim o verdadeiro a lima cida Tahiti e as laranjas Isso se deve elevada probabilidade de ocorrerem condi es ambientais favor veis ao 195 desenvolvimento da doen a em pelo menos um dos surtos de florescimento Nas condi es ambientais de Misiones Argentina observou se que os limoeiros foram mais suscet veis PFC ao passo que as tangerineiras foram mais tolerantes Agostini et al 1995 Em Santa Catarina no ano agr
89. janeiro a julho objetivando identificar galhos que apresentem folhas ou frutos com sintomas t picos de CVC Em plantas acima de 3 anos de idade com sintomas iniciais de frutos mi dos a poda deve ser feita na forquilha do galho localizada a pelo menos 70cm abaixo da ltima folha com sintomas Fundecitrus 2003 e 2013 Para evitar a incid ncia de outras doen as devem se tratar com pasta c prica os locais serrados durante a poda rvores com menos de 2 anos e sintom ticas e aquelas de 2 a 4 anos com frutos pequenos devem ser eliminadas do pomar o mais r pido poss vel substituindo as por mudas sadias uma vez que o m todo de poda n o eficiente nessas plantas Em pomares que possuem a CVC mas que s o bem manejados a perda de frutos por ocasi o da poda m nima se comparada com os riscos de n o faz la corretamente Garcia Jr et al 1995 X fastidiosa foi encontrada em dez esp cies de plantas daninhas mas em concentra es muito baixas provavelmente em n veis abaixo do limite m nimo de aquisi o dos vetores n o sendo uma importante fonte de in culo Rodrigues Neto amp Lopes 2003 6 1 3 Greening ou huanglongbing HLB Candidatus Liberibacter spp Em meados de 2004 confirmou se a presen a no Brasil da bact ria Candidatus Liberibacter spp causadora da doen a denominada greening e tamb m huanglongbing HLB nas regi es centro e sul do estado de S o Paulo Fundecitrus 2004 Na atualidade esta consid
90. levou os pesquisadores a testar os efeitos da retirada de um anel de casca do tronco ou de ramos em rvores pouco produtivas Quando realizada na poca de indu o da flora o ou no per odo de flora o e frutifica o reten o dos frutinhos esta pr tica pode induzir aumento na produ o de frutos O anelamento da casca de ramos ou do tronco interrompe temporariamente a circula o da seiva elaborada atrav s dos vasos do floema da copa para as ra zes at que a cicatriza o da casca reconstitua esses vasos interrompidos pelo anelamento Assim durante algum tempo as ra zes s o privadas de nutrientes metabolizados deixando de atuar como drenos ou receptores de nutrientes os quais permanecendo na copa nutrem melhor os rg os da parte a rea como gemas florais flores e frutos promovendo o aumento da frutifica o O n vel end geno de carboidratos fator importante para a fixa o e o crescimento dos frutos tornando se limitante em per odos de intensa competi o entre os diversos rg os da planta Por isso sendo efetuado em momentos adequados o anelamento da casca elimina temporariamente o consumo de carboidratos pelas ra zes aumentando a nutri o na copa e em consequ ncia pode aumentar a fixa o e reten o de frutos Agust amp Almela 1991 Nos citros existem tr s fases de desenvolvimento dos frutos Nelas a competi o por nutrientes mais intensa S o denominadas fases de cresciment
91. lia Hodgson 1967 onde recebe grandes cuidados e sobrevive at a atualidade Figura 3 7 tendo portanto mais de cem anos de idade 67 WASHINGTON NAVEL ORANGE TREE Na ell BUDE O Figura 3 7 Laranjeira Bahia cultivar origin rio do Brasil plantada em torno da d cada de 1880 e ainda viva declarada monumento hist rico em Riverside Calif rnia As plantas deste cultivar t m grande porte e copa arredondada As folhas s o grandes e de cor verde escura Os frutos s o de excelente qualidade grandes com umbigo tamb m grande As plantas deste cultivar apresentam baixa resist ncia ao cancro c trico n o sendo recomendado o cultivo onde a doen a se encontre end mica Diversos clones e cultivares t m baixa frutifica o havendo no entanto casos de boa frutifica o As variedades do grupo Umbigo est o entre as mais cultivadas em todo o mundo para a produ o de frutos de mesa No decorrer do s culo passado surgiram diversos novos cultivares de laranjas ba a por muta o da primeira destacando se atualmente as seguintes Baianinha Acredita se que a primeira Baianinha tenha se originado no Brasil em 1907 em S o Paulo por muta o de gema de laranja ba a Figueiredo 1991 Atualmente j existem diversos clones de Baianinha no Brasil A rvore de porte m dio a grande e possui copa arredondada Segundo Passos et al 2005 mais produtiva que a laranja ba a o que tamb m tem si
92. local a gua da 134 irriga o for ando a assim a infiltrar se e umedecer bem o solo junto nova planta Sem essa bacia a gua de irriga o escorrer na superf cie do terreno sem cumprir o objetivo de molhar o solo em volta da planta conveniente tutorar a nova planta durante os primeiros meses com uma estaca suporte visto que ao sair do viveiro sua haste ainda bastante tenra pouco lignificada importante tamb m n o esquecer que as mudas a ser utilizadas devem ser da melhor qualidade poss vel ser adquiridas de viveiros credenciados e vir sempre acompanhadas da nota fiscal e do certificado de origem gen tica documentos que representam o certificado de garantia para o citricultor S o aspectos muito importantes durante o primeiro ano das plantinhas o eficiente controle das formigas cortadeiras a irriga o cuidadosa at que ocorra o pegamento com a forma o de novas ra zes a constante retirada dos brotos novos no porta enxerto e na parte inferior do tronco a capina frequente para controle das ervas daninhas num raio de 80cm em torno da plantinha e as aduba es de forma o para que a nova planta c trica possa se desenvolver rapidamente e em menor tempo tenha capacidade de produzir boa safra de frutos Para que ocorra r pido e perfeito pegamento e desenvolvimento das mudas deve se fazer uma bacia em torno das mudas rec m plantadas conforme ilustrado na Figura 4 7 e irrigar com ap
93. margarita Lour Swing cultivar Nagami a mais cultivada no Brasil os frutos s o alongados com sumo bastante cido S o utilizados para fabricar 99 Figura 3 45 Folhas e frutos de cunquate das esp cies a Fortunella margarita e de b F hindsii poss vel ver nas sementes cortadas ao meio os cotil dones com cor verde uma caracter stica das sementes do g nero Fortunella geleia e musse de excelente qualidade bem como para elaborar licores e extrato em cacha a e para consumir in natura O cultivar Meiwa da esp cie F crassifolia Swing produz frutos redondos doces e comparativamente a Nagami s o maiores e t m menor acidez sendo mais adequados ao consumo in natura Hodgson 1967 A esp cie F hindsii tem frutos muito pequenos inadequados para consumo Swingle amp Reece 1967 com at quatro sementes que ocupam todo o espa o interno do fruto A planta cultivada em bonsais e com objetivo ornamental em vasos Hodgson 1967 Os frutos de cor laranja at vermelho forte permanecem por v rias semanas na planta depois de maduros valorizando a 3 1 9 Variedades variegadas A variega o em plantas deve se muta o que sofrem algumas c lulas que passam a produzir maior ou menor quantidade de pigmentos de clorofila verde xantofila amarela ou eritrofila vermelha que o normal para aquela esp cie As c lulas anormais se reproduzem formando reas com outra tonalidade de cor Os dois ou mais
94. medem aproximadamente 15mm de comprimento e t m o rostro curto quando comparado com outros curculion deos Pelo menos cinco esp cies desses insetos s o reportadas nos pomares de citros catarinenses incluindo Naupactus navicularis Boheman Figura 5 23 C e Naupactus auricinctus Boheman Chiaradia amp Milanez 2005 Elevada infesta o de esp cimes adultos desses besouros sugere a necessidade de combat los pela aplica o de inseticidas Agrofit 2013 Outras pragas pouco frequentes nos pomares de citros catarinenses s o os besouros das flores incluindo o Astylus variegatus Germar Coleoptera Melyridae Milanez amp Chiaradia 2005 e a Euphoria lurida Fabricius Coleoptera Scarabaeidae Chiaradia amp Milanez 2006 Esses insetos danificam e derrubam flores reduzindo 168 Figura 5 23 A Serragem expelida pela broca do tronco Macropophora acentifer Oliver B ramo de citros broqueado pela larva da broca do ramo Diploschema rotundicolle Serville e C ME curculion deo das ra zes Naupactus navicularis o Boheman sobre uma folha w x t E 5 T i LT ow JP 4 ie v T cid de citros a produ o de frutas Existem inseticidas registrados para controlar essas pragas Agrofit 2013 que devem ser pulverizados somente quando esses besouros est o causando danos expressivos As lesmas e os carac is Molusca tamb m podem atacar os citros consumindo folhas e danificando a casca das fru
95. menor impacto ambiental e alternando 137 o uso de ingredientes ativos Gallo et al 2002 Silva et al 2004 Chiaradia 2010 As doses e outras informa es dos agrot xicos registrados para controlar as pragas da cultura dos citros podem ser obtidas em entidades que prestam assist ncia t cnica aos citricultores e tamb m no programa Agrofit que est dispon vel na internet na p gina do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Agrofit 2013 O MIP preconiza ainda que os pomares de citros sejam dotados de quebra ventos porque essas barreiras previnem ou dificultam a dispers o de algumas pragas ver Cap tulo 4 item 4 4 O MIP tamb m recomenda seja implantada cobertura vegetal nos pomares usando preferencialmente esp cies perenes de porte baixo que tenham longa e intensa flora o porque isso favorece a sobreviv ncia e a prolifera o da entomofauna ben fica Silva et al 2004 O Sistema de Produ o Integrada de Citros SPIC tem por objetivo colher frutas de boa qualidade associando preserva o ambiental e sustentabilidade que podem ser obtidas pela aplica o das pr ticas preconizadas no MIP e pela redu o do uso de insumos poluentes nos pomares Por isso no SPIC na necessidade de controlar as pragas com pesticidas existe a recomenda o de utilizar agrot xicos registrados mas que tamb m sejam aceitos por esse Sistema de Produ o Silva et al 2004 Marodin amp Sch fer 2009 Este
96. monoam nico MAP Superfosfato triplo Superfostato simples Termofosfato Cloreto de pot ssio Nitrato de pot ssio Sulfato de pot ssio cido b rico B rax Carbonato de c lcio Carbonato de magn sio Cloreto de c lcio Flor de enxofre ou S elementar Gesso agr cola Molibdato de am nio Molibdato de s dio xido de magn sio xido de zinco Sulfato de cobre Sulfato de ferro Sulfato de magn sio Sulfato de magn sio Sulfato de mangan s Sulfato de zinco Sulfato de zinco Fonte COFS 2004 N 32 15 20 45 16 11 P O 85 19 30 24 45 52 46 20 19 KO Ca MgO 60 45 50 250 25 36 15 26 28 16 S Pot ssicos 18 Outros 55 20 21 22 14 21 19 11 17 11 Cu Fe Mn Mo Zn 40 20 7 1 2 F sforo O f sforo P ocorre no solo nas formas org nica e inorg nica Este nutriente absorvido pelas plantas nas formas de H PO e H PO A abund ncia relativa das duas formas anteriores controlada pelo pH do solo abaixo de 7 0 predomina a forma H PO e acima de 7 0 predomina a forma H PO Sims 2000 Na interpreta o dos teores dispon veis de P no solo extrator Mehlich 1 leva se em considera o o teor de argila ou classe de solo Tabela 7 4 Para solos com teores de argilas gt 60 valores de P entre 4 1 e 6mg dm s o considerados como m dios para fins de interpreta o e recomenda o De outro lado para solos mais arenosos com teores de argila m
97. na Ceasa SC S o Jos de 2007 a 2012 E Pre o Glue 2007 2002 2009 201 2011 2012 Comportamento c clico dos pre os RS kg e volume m dio mensal por ano t de tangerinas comercializadas na Ceasa SC S o Jos de 2007 a 2012 Comportamento c clico dos pre os RS kg e volume m dio mensal por ano t de laranjas comercializadas na Ceasa SC S o Jos de 2007 a 2012 U Em lim es encontram se inclu dos o lim o Cravo a lima cida Tahiti e o lim o Siciliano Nota Os pre os foram corrigidos pelo IGP DI com base em junho de 2013 Fonte Ceasa SC 2013 Figura 1 5 Comportamento anual dos pre os RS kg e volume m dio mensal comercializado t de lim es 1 laranjas e tangerinas na Ceasa SC em S o Jos na Grande Florian polis 2007 a 2012 35 Para os atacadistas e industriais importante conhecer o comportamento dos pre os para que possam definir estrat gias de mercado capazes de se antecipar aos movimentos altistas e assim definir pol ticas de compra que melhorem os ganhos na etapa de comercializa o do produto e de derivados Pires 2013 Conhecer o comportamento do pre o auxilia o mercado na ado o de tecnologias de produ o e estrat gias mais apropriadas a ser adotadas em cada regi o produtora para melhor equilibrar a oferta ao longo do ano bem como na defini o dos mercados destinos tanto interno quanto externo Esse conhecimento tamb m interessa ao
98. na contagem do n mero de caros existentes em por es preferenciais de sua localiza o na casca de tr s frutas ou em tr s folhas de cada planta Nessas avalia es devem ser utilizadas lentes de bolso de dez aumentos e 1cm de campo fixo similares aquela apresentada na Figura 5 5 A O n vel de controle para o caro P oleivora nas frutas destinadas ao mercado de frutas frescas de 10 das amostras com 20 ou mais caros cm aumentando para 30 caros cm quando forem encaminhadas s ind strias de sucos Chiaradia amp Milanez 2006 As doses dos acaricidas registrados para controlar o caro da falsa ferrugem expressos por seus ingredientes ativos concentra es e formula es podem ser obtidas no Agrofit 2013 O caro P oleivora utiliza o vento para se dispersar Por isso instalar barreiras quebra ventos no pomar normalmente reduz sua infesta o Chiaradia 2010 Manter cobertura vegetal entre as plantas de citros outra pr tica preconizada no manejo dessa praga porque favorece a incid ncia de seus inimigos naturais principalmente de caros predadores potencializando o controle biol gico Silva et al 2012 O citricultor tamb m precisa ter cuidado ao aplicar fungicidas no pomar para n o prejudicar a a o do fungo Hirsutella thompsonii Fischer que se destaca no controle biol gico dessa praga Alves et al 1986 151 5 2 Pragas secund rias As pragas secund rias da cultura dos citros s o aque
99. ncia de carbendazim oxicloreto de cobre duas pulveriza es e mancozeb tr s pulveriza es no controle da verrugose Conclu ram que todos os fungicidas foram eficientes mas que mancozeb aumentou a popula o e os danos causados pelo caro branco em frutos do limoeiro Siciliano Assim deve se monitorar a presenca de caros mediante o controle da verrugose e se necess rio adotar medidas para seu controle Conforme o espectro de a o do princ pio ativo a segunda pulveriza o tamb m pode vir a proteger os frutos da melanose 200 6 2 5 Melanose A melanose causada por Phomopsis citri uma doen a importante nos pomares de Santa Catarina que destinam a produ o ao mercado de frutas frescas pois os sintomas desta doen a podem reduzir o valor comercial dos frutos Segundo Feichtenberger 2003 a incid ncia e a severidade da melanose t m aumentado na citricultura brasileira em fun o do aumento do n mero de pragas doen as anomalias e pr ticas culturais que provocam a seca e a morte de ramos nas plantas Esta doen a afeta os frutos no in cio do desenvolvimento at a 10 ou 122 semana de idade causando pequenas les es circulares marrom escuras ou pretas salientes speras ao tato geralmente em grande n mero Figura 6 10 Tamb m ocorre em folhas e ramos novos sempre medindo mais de 1mm de di metro Quando se rompe a cut cula podem ser formados diferentes tipos de sintomas como o cord o de l grim
100. nos frutos os quais caem em grande quantidade Em consequ ncia dessa baixa resist ncia o cultivo da tangerina Dancy tornou se economicamente invi vel em Santa Catarina depois da introdu o dessa doen a no Estado por volta do ano de 2005 86 Figura 3 29 Planta de tangerineira Dancy na EEI e frutos com excelente colora o produzidos no Alto Vale do Rio Itaja a 600m de altitude g Tankan EEI C tankan Hayata Sementes de frutos colhidos em outubro de 1979 num pomar dom stico na propriedade de um imigrante japon s em Ivoti RS foram plantadas na Esta o Experimental de Itaja Entre as plantas que entraram em frutifica o foi selecionada uma a qual deu origem ao cultivar Tankan EEI As plantas s o de m dio vigor sem espinhos copa arredondada e alta produtividade Os frutos arredondados ou achatados s o de tamanho m dio Figura 3 30 s o firmes com boa resist ncia ao manuseio e boa conserva o p s colheita Acredita se que a tangerineira Tankan possa na realidade ser um tangor UCR 2013 pois sua casca um pouco rugosa e grossa apresenta m dia ader ncia sendo por m bem mais f cil de descascar que o tangor Murcott Os frutos t m timo sabor e amadurecem em torno de dois meses ap s a mexerica comum a partir de julho conservando se na planta com boa qualidade at setembro O teor de suco dos frutos produzidos em Santa Catarina alto e apresenta baixa acidez Tabelas 3 2 e 3 3 Tazima
101. novos que produzem frutos de maior tamanho do que os ramos velhos e se regula a produ o pela diminui o da altern ncia de produ o Sartori 2005 Eliminando se galhos muito velhos doentes ou afetados por pragas promove se o constante rejuvenescimento da copa controlam se doen as e insetos praga e melhora se a apar ncia dos frutos Segundo Rodrigues Pagazuartund a amp Villalba Buend a 1998 a poda uma atividade dispendiosa mas se for bem executada promover diversas vantagens tais como colheita ser mais c moda e requerer menos tempo porque os frutos ser o mais vis veis e mais acess veis Os tratamentos fitossanit rios ser o mais eficazes e mais f ceis de executar porque as rvores ser o mais baixas e os inseticidas e fungicidas atingir o o interior da copa com maior efic cia Com a continuidade a execu o da poda ser cada vez mais f cil e r pida nos anos subsequentes porque ser necess rio cortar menos ramos e o di metro dos galhos a ser cortados tender a diminuir 8 3 2 Tipos de poda Dependendo da idade da planta e dos objetivos podem ser adotados diversos topos de poda destacando se a poda de forma o a poda de frutifica o a poda sanit ria ou de limpeza e a poda de regenera o 8 3 2 1 Poda de forma o Esta poda realizada em plantas jovens para determinar a altura e o n mero de ramos principais ou pernadas que formar o a copa da rvore
102. o Para evitar a altern ncia de produ o o raleio de frutos obrigat rio nos pomares comerciais Os frutos os quais s o costumeiramente bem aceitos pelos consumidores possuem formato achatado s o de tamanho m dio t m casca lisa fina e de m dia ader ncia por m f ceis para descascar excelente sabor mas t m elevado n mero de sementes A colheita ocorre de maio a julho As mexericas s o de grande interesse comercial em Santa Catarina Figura 3 27 devido boa qualidade dos frutos e tima aceita o pelos consumidores Figura 3 26 Pomares de tangerineiras Mexerica do Rio e Montenegrina em Itai polis SC 84 Figura 3 27 esquerda frutos de tangerineira Mexerica do Rio produzidos em Itaja SC a 10m de altitude e direita frutos de um clone muta o espont nea sem sementes produzidos a 600m de altitude Os frutos ainda verdes s o tamb m utilizados para a extra o de leo essencial da casca devido a suas qualidades e ao aroma caracter stico Em Jaragu do Sul se encontra uma ind stria que extrai leo essencial de frutas c tricas Os diversos plantios realizados com mudas obtidas a partir de semente com segrega o e recombina o gen tica t m contribu do para o surgimento de diferentes clones no Brasil destacando se entre outros Mexerica do Rio Este o cultivar mais antigo plantado em todo o Pa s em pomares dom sticos e comerciais Al m de mex
103. o agrada ao paladar da maioria dos brasileiros O albedo e o baga o dos gomos t m sabor amargo Para consumir o fruto devem se retirar apenas as gl ndulas de suco do interior dos gomos No entanto em diversos pa ses como Argentina Estados Unidos e M xico existem muitos apreciadores desta fruta cultivando se a pomelos para consumo in natura e tamb m para a produ o de suco Existem muitos cultivares comerciais destacando se Marsh Ruby Star Ruby Figura 3 43 e Redblush Figura 3 43 Pomar de pomeleiros em S o Jo o do Itaperi SC e frutos do pomeleiro Star Ruby com polpa sangu nea poss vel observar gomos de diferentes tamanhos deforma o frequente nesta esp cie produzida no c rculo da regi o equatorial dos frutos Enquanto no Brasil e na Espanha o nome pomelo empregado somente para esta esp cie na maioria dos demais pa ses particularmente onde se fala ingl s esse nome pummelo reservado para as toranges C maxima e a esp cie C paradisi denominada grapefruit J existem muitos h bridos de interesse comercial entre pomeleiros e tangerineiras Os h bridos dessas esp cies s o denominados tangelos sendo esse nome de uso internacional S o exemplos de tangeleiros os cultivares Nova Lee Orlando Minneola e Fallglo H bridos entre pomelo e Poncirus trifoliata recebem o nome citrumelo e podem ser timos porta enxertos para citros como o citrumelo Swingle que atualmente
104. o de gema Hodgson 1967 Atualmente um importante cultivar para a produ o de frutos de mesa em Israel sendo exportada para a Europa com a marca comercial Jaffa Produz frutos alongados com casca de m dia espessura a qual se desprende com certa facilidade do fruto A polpa apresenta poucas sementes e algumas vezes nenhuma Figura 3 13 A poca de colheita na meia esta o nos meses de julho a setembro Tabela 3 3 Os frutos s o de excelente qualidade para consumo in natura mas servem tamb m para a produ o de suco apresentam cor intensa da casca e da polpa e timo sabor muito boa a aceita o pelos consumidores acostumados com a laranja pera trazida de S o Paulo cujo formato bastante parecido A planta tem vigor m dio possui folhas grandes e inicia a produ o comercial apenas a partir do quarto ou quinto ano Tem boa produtividade mas pode apresentar altern ncia de produ o Necessita de estresse intenso per odo de seca frio no outono ou aplica o de indutor de florescimento para produzir uma boa florada na primavera 12 Koller et al 2000b Um clone de laranjeira Shamouti introduzido da Esta o Experimental de Taquari RS pela Epagri vem sendo cultivado comercialmente em pequena escala em Santa Catarina ON b aM ur Ti f c we ES 2 Figura 3 13 Planta e frutos da laranjeira Shamouti no Alto Vale do Rio Itaja Tanto no Paran Tazima amp Leite Jr 2002 quanto
105. o se recomenda a incorpora o dos adubos nos pomares c tricos j implantados Os eventuais danos as ra zes resultantes desta pr tica representam portas de entrada a doen as como a gomose de Phytophtora As doses de fertilizantes a ser aplicadas na fase produtiva dependem da produ o esperada ou estimada Tem se observado que em fun o da alta qualidade das mudas produzidas em telados nos ltimos anos aliado ao fato de o plantio ser feito com o substrato que acompanha as mudas h desenvolvimento muito r pido das plantas no campo com produ es significativas j no terceiro ano Assim a produ o m dia de um pomar c trico no quarto ano pode chegar a 20t ha isto equivalente a 42kg de frutos por planta Nesse caso a dose recomendada para ser aplicada por planta a mesma indicada para a aduba o de crescimento no terceiro ano Tabelas 7 2 7 11 e 7 12 Como se espera aumento na produ o medida que as plantas v o se desenvolvendo para fins de c lculo de fertilizante adota se o seguinte crit rio para cada 10t ha de aumento na produ o acrescentam se 84 30 e 126g de N PO e K O por planta por ano respectivamente Um pomar c trico adulto sadio e bem nutrido poder atingir uma produ o de 80t ha ano Assim o acr scimo na dose indicada poder ser de at 504 180 e 756g por planta ano de N P O e KO respectivamente para a densidade de 476 plantas por hectare Alterando se a densidade de plantas por hectar
106. p 219 225 1998 KOLLER O L SOPRANO E Novas op es de variedades de citros para mesa In CICLO DE PALESTRAS SOBRE CITRICULTURA NO RS 11 2004 Marcelino Ramos RS Anais Marcelino Ramos UFRGS 2004 10p CD ROM KOLLER O L SOPRANO E Sangu nea Reinaldo uma nova cultivar de laranja In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 20 2008 Vit ria ES Resumos expandidos Vit ria Sociedade Brasileira de Fruticultura 2008 5p CD ROM il KOLLER O L SOPRANO E COSTA A CZ de Avalia o de porta enxertos para laranjeira Hamlin em Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 15 1998 Po os de Caldas Resumos Po os de Caldas SBF 1998 p 284 KOLLER O L SOPRANO E COSTA A CZ de Avalia o de porta enxertos para laranjeira Hamlin em Santa Catarina Revista Ceres Vi osa v 47 n 271 p 325 336 2000a KOLLER O L SOPRANO E COSTA A C Z de et al Indu o de flora o e produ o 116 de frutos em laranjeira Shamouti Laranja Cordeir polis v 21 n 2 p 307 325 2000b KOLLER O L SOPRANO E COSTA A C Z de Incid ncia de cancro c trico em 31 cultivares de laranjeiras no Litoral Sul de Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 21 1010 Natal Resumos expandidos Natal Sociedade Brasileira de Fruticultura 2010 4 p Apresenta o oral KOLLER O L SOPRANO E COSTA A CZ de Tobias e Shamouti duas cultivares de laranjeiras com
107. pelas ind strias proces sadoras 26 Tabela 1 8 Principais ind strias de processamento de frutas c tricas em Santa Catarina 2013 Raz o Social da Ind stria Munic pio Marca comercializada Macrovita Alimentos Ltda Bra o do Norte Macrovita Vitta Laranja Ind e Com rcio de Sucos NS daa S o Ludgero Vitta Laranja Big Sucos Crici ma Naturatty Sucos Com rcio de frutas Pioneira Sul Ltda S o Jos Sug Frutalli Sucos Ltda Serra Alta Frutalli Citrofoods International Com rcio Exporta sem marca para S o Carlos Importa o e Exporta o Ltda envasadores de pa ses europeus H Exporta sem marca para Primor Tijucas Exp P envasadores de pa ses europeus Vitafrut Ind e Com Aliment cios Ltda Itaja Vitaljet Duas Rodas Industrial Ltda Jaragu do Sul Duas Rodas U Suco pasteurizado natural refrigerado pronto para consumo embalado em garrafas pet de 325ml e 1 2 e5 litros 2 Suco pasteurizado natural refrigerado pronto para consumo embalado em garrafas pet de 310ml e 1 2 e5 litros 3 Suco pasteurizado natural org nico para exporta o Polpa congelada vendida no mercado interno 9 leo essencial extra do da casca da tangerina ainda verde n o concentrados comumente chamados de NFC abreviatura do termo em ingl s que apenas passam por um processo de pasteuriza o Na categoria de n ctar a bebida envasada possui menor conte do de suco puro que varia de
108. plantas c tricas Pesquisa Agropecu ria 173 Ga cha Porto Alegre v 7 n 1 p 105 110 2001 SILVA F F da MEIRELLES R N REDAELLI L R et al Diversity of flies Diptera Tephritidae and Lonchaeidae in organic citrus orchards in the Vale do Rio Ca Rio Grande do Sul Southern Brazil Neotropical Entomology Londrina v 3 n 5 p 666 670 2006 SILVA J A A da LUCHETTI M A NEGRI J D de Normas t cnicas espec ficas para produ o integrada de citros no Brasil Laranja Cordeir polis v 25 n 2 p 491 523 2004 SILVA M Z da SATO M E OLIVEIRA C A L de Diversidade e din mica populacional de caros em pomar c trico Bragantia Campinas v 71 n 2 p 210 218 2012 SILVA R A ALMEIDA L M BUSOLI A C Morfologia dos imaturos e do adulto de Coccidophilus citricola Br thes Coleoptera Coccinellidae Sticholotidinae predador de cochonilhas de carapaca Hemiptera Diaspididae de citros Revista Brasileira de Entomologia Curitiba v 49 n 1 p 29 35 2005 THEODORO G de F CHIARADIA L A MILANEZ J M Greening um novo desafio para a citricultura brasileira Agropecu ria Catarinense Florian polis SC v 18 n 3 p 60 62 2005 TSAI J H WANG J J LIU Y H Seasonal abundance of the Asian citrus psyllid Diaphorina citri Homoptera Psyllidae in Southern Florida Florida Entomologist Fort Lauderdale v 85 n 3 p 446 451 2002 VIEIRA M R CHIAVEGATO L G Biologia de Polyphagotarso
109. pomares contaminados s o sempre elevadas inviabilizando os economicamente Na grande maioria das doen as causadas por v rus ou por viroide estando contaminada uma planta nada mais resta a fazer a n o ser erradic la N o h tratamento qu mico economicamente vi vel que possa curar plantas atacadas por v rus e viroides Na Tabela 6 6 apresentado um resumo que objetiva facilitar o reconhecimento e a diferencia o das principais doen as causadas por v rus no Brasil As doen as causadas por v rus e viroides costumam ser problema mais s rio em plantas propagadas vegetativamente por enxertia estaquia alporquia etc visto que estando contaminada a planta matriz todas as plantas clonadas tamb m ser o portadoras da doen a Por via de regra os v rus e viroides n o s o transmitidos atrav s das sementes embora existam exce es 213 JOJ2 X2 Op no s Q 3 se1jno ap sepnu w u soj1axua 1 ze1 ORU sa1uaop seque d Jeulu o sepe uynJeo sepnuJ e1uauJos Jes JOlJ293X9 Op no s Q1 3 seJjno ap sepnu w u sojJaxue J9zeJ ORU sajuaop sezuejd Jeuiuuo sepeounJeo sepnuu 81uauJos Jesf JOJ2 X2 op no s Q 3 1 sejjno ep sepnw w u sojJaxua J9ZeJ ORU so3uaop sezuejd jJeuiui a sepe uynJeo sepnujJ e1uauJos Jes J01J93X9 OP no saQiS9J SeJno ap sepnu w u oAneSedoaud erJo1euJ J9zeJ1 ORU so1uaop sejue d 1euluuie Sepe unJe sepnuJ 91uSuJos Jes sojuswedinba Je1sgJuisap soJeuJod sou SEJISIA Jeya
110. pomares de citros de Santa Catarina A absor o de Mg pode ser reprimida pelo excesso de outros c tions como K NH Ca Mn e H Wutscher amp Smith 1993 A defici ncia de magn sio produz um amarelecimento muito distinto em dire o ao pice das folhas mais velhas com uma rea verde triangular na base da folha em formato de um V invertido Folhas afetadas caem prematuramente no fim do ver o e no outono A corre o ou preven o da defici ncia de Mg pode ser feita via pulveriza o foliar no fim da primavera Tabela 7 7 A aplica o via solo pela corre o do solo com calc rio dolom tico a maneira mais econ mica de corrigir a defici ncia No entanto pode demorar 2 a 3 anos para que os sintomas desapare am A melhor maneira de superar uma grave defici ncia combinar a aplica o via solo com a aplica o foliar durante os dois primeiros anos 255 Figura 7 5 Sintomas visuais de defici ncia de magn sio em plantas c tricas A apar ncia geral plantinhas da esquerda deficientes e plantinha direita normal B folhas basais com sintomas C detalhes de sintoma visual t pico V invertido Tabela 7 7 Rela o e doses de fertilizantes para aplica o foliar no per odo de brota o em citros Quantidade a ser adicionada Produto F rmula por 100L de gua Sulfato de zinco ZnSO 7H 0 300g Sulfato de mangan s MnSO 4H O 200g Sulfato de magn sio MgSO 7H 0 2 000g B rax Na B O 10
111. por qualquer um dos m todos de clonagem produzem espinhos mais longos e em maior n mero e levam em torno de 7 anos para iniciar a frutifica o rvores muito grandes e com muitos espinhos dificultam a colheita e os tratos culturais Al m disso muitas variedades c tricas s o pouco resistentes a doen as de solo e a outras condi es adversas situa es em que o uso de porta enxerto adequado resulta em enormes vantagens O emprego de mudas enxertadas garante a uniformidade das plantas e dos frutos o in cio mais precoce da frutifica o e a forma o de plantas com menor porte as quais facilitam a colheita e os tratos culturais reduzindo custos Na atualidade nos principais pa ses produtores est se procurando produzir plantas c tricas cada vez menores tendo em vista a maior facilidade de manejo que elas apresentam Com o objetivo de proteger os citricultores e a citricultura haja vista as grandes vantagens do m todo de obten o de mudas com enxertia por borbulhia o emprego dos demais m todos n o legalmente permitido para a produ o comercial de mudas c tricas Existem rigorosas leis federais e estaduais que regulamentam a produ o de mudas c tricas as quais devem ser respeitadas pelos viveiristas sob pena de puni es severas Para que ocorra boa produ o de frutos necess rio que al m de induzir boa qualidade e alta produtividade de frutos o porta enxerto seja adaptado ao clima e solo da regi o e tenha
112. pr imunizadas com estirpes fracas desse v rus com a ressalva de que no caso da laranja Pera mesmo pr imunizada desaconselha se seu cultivo com objetivo comercial em Santa Catarina Koller et al 2013 6 4 2 Leprose A leprose dos citros causada pelo Citrus Leprosis Virus CiLV transmitido pelo caro Brevipalpus phoenicis a doen a mais importante entre as viroses para a citricultura catarinense Em um levantamento realizado por Theodoro et al 2005a em 32 munic pios do Oeste Catarinense a leprose foi encontrada em guas de Chapec Barra Bonita Iraceminha Itapiranga Modelo Monda Nova Itaberaba Palmitos Quilombo Riqueza Romel ndia S o Carlos S o Jos do Cedro e Tun polis A leprose tamb m ocorre no Alto Vale do Itaja mas at o momento nenhuma ocorr ncia foi verificada no litoral do Estado O que diferencia esta virose das demais o fato de o v rus se encontrar localizado apenas nas reas das les es n o sendo sist mico isto n o circular com a seiva da planta como ocorre com a grande maioria dos demais v rus e viroides A presen a do caro B phoenicis nos pomares n o significa que aparecer o sintomas da doen a pois ele precisa estar contaminado pelo v rus para transmiti lo as plantas Os sintomas desta doen a s o manchas ligeiramente salientes na parte inferior 217 e lisas na superior das folhas com colora o verde p lida no centro e amarelada na periferia
113. preconiza se o emprego do quarto m todo para erradicar X citri ssp citri O m todo indica a ado o de podas dr sticas em plantas doentes e a pulveriza o das outras localizadas num raio m nimo de 30 metros do foco inicial com calda c prica na concentra o de 0 1 de cobre met lico al m da repeti o da pulveriza o a cada brota o nova Medidas adicionais de controle e preven o ao cancro c trico quando usadas em conjunto de forma integrada resultam num manejo eficiente da doen a Tendo em vista que as plantas jovens s o mais suscet veis ao cancro c trico recomenda se na instala o de pomares a escolha de reas menos sujeitas a ventos fortes e constantes As reas tamb m n o devem apresentar hist rico de ocorr ncia da doen a ou ent o plantas contaminadas pela bact ria j deveriam ter sido eliminadas pelo menos um ano antes do plantio do novo pomar Sugere se o plantio de quebra ventos tempor rios e permanentes de prefer ncia j antes 179 do plantio das mudas de citros visando minimizar a a o do vento e dificultar a dissemina o e penetra o da bact ria Deve se ressaltar que o quebra vento n o deve ser uma barreira compacta que venha a impedir o deslocamento do vento para dentro do pomar deve sim reduzir significativamente sua velocidade Observou se nos munic pios de Chapec e It Figura 6 2 que ocorre maior severidade de incid ncia do cancro c trico nas folhas mais exp
114. produzir elevada carga de frutos Figura 4 6 A suficiente dist ncia entre as filas al m da melhor penetra o de luz tamb m permitir melhor circula o do ar e mais r pido enxugamento das plantas depois de chuvas orvalhos e neblinas o que reduzir a incid ncia da grande maioria das doen as f ngicas al m de musgos algas e diversas outras ep fitas TAM on pa E E Figura 4 6 Pomar com as plantas ainda em crescimento A com correto espa amento entre filas possibilitando a circula o de ve culos m quinas equipamentos e principalmente adequada penetra o do sol B pomar excessivamente adensado e aos 8 anos de idade as plantas j iniciam a se tocar em todos os sentidos reduzindo a produ o impossibilitando a circula o de m quinas e a penetra o da luz aumentando a partir da a incid ncia de doen as Tabela 4 3 Dist ncia de plantio aconselhada entre plantas na fila e dist ncia m nima entre as filas levando se em considera o as variedades porta enxerto e copas utilizadas e o tipo de solo Tipo de solo ou terreno Porta DE a RO a Esp cie copa Solos com baixa fertilidade Solos com alta fertilidade rasos ou de encosta profundos de v rzeas Tangerineiras 2 0 x 5 0m 2 5 x 60m Trifoliata o Laranjeiras 2 5 x 5 5m 2 5 x 6 5m Tangerineiras 2 5 x 600m 3 0 x 7 0m Porta Laranjeiras 3 0 x 6 5m 3 5 x8 0m enxertos vigorosos Lim o tipo 3 5 x 7 0m 4 0 x 8 5
115. rea nacional Desde a d cada de 1990 estados como Paran Alagoas Goi s Par Amap e Acre mais que dobraram o plantio A produ o nesses estados destina se majoritariamente ao mercado interno de fruta in natura cuja demanda crescente em fun o da eleva o do poder aquisitivo da popula o brasileira Neves et al 2011 Na Tabela 1 3 est o relacionados os principais estados brasileiros produtores de laranja Tabela 1 3 Principais estados brasileiros produtores de laranja em 2011 Estado Produ o t rea ha S o Paulo 15 330 326 77 0 525 514 68 0 Bahia 1 018 426 5 1 61 230 7 9 Minas Gerais 823 771 4 2 32 946 4 3 Sergipe 822 468 4 1 56 542 7 4 Paran 593 600 3 0 21 200 2 8 Outros 1 086 888 5 5 73 411 9 5 Total Brasil 19 675 479 100 0 770 843 100 0 Fonte IBGE 2012 Embora tenha havido crescimento da rea de laranja em algumas regi es a rea total no Brasil diminuiu em cerca de 8 desde o in cio da d cada de 1990 No entanto verificou se aumento de 22 na produ o ou seja houve aumento na produtividade Neves et al 2011 1 3 Consumo de citros e potencial de crescimento do mercado interno brasileiro O Instituto Brasileiro de Frutas Ibraf estima que em 2012 o consumo per capita de frutas chegou a 70 84 quilos habitante ano Poll et al 2013 e um total de 13 743 milh es de toneladas Apesar do crescimento a utiliza o di ria de frutas na alimenta o dos brasileiros ainda est lon
116. s Admitindo se que o consumo da fruta in natura ainda esteja nessa faixa e considerando uma popula o de 6 25 milh es de habitantes IBGE 2013a no estado de Santa Catarina em 2010 chega se a uma estimativa de demanda superior a 56 250t anuais de laranja e 29 375t anuais de tangerina numa propor o de 1 9kg de laranjas para cada quilo de tangerinas De acordo com dados apresentados por Neves et al 2011 no ano agr cola 2009 10 o consumo per capita por ano de suco de laranja industrializado no Brasil foi de 7 8 litros excluindo se o consumo de laranja in natura que na sua quase totalidade transformada em suco nas resid ncias lanchonetes e nos bares Considerando um rendimento industrial equivalente a 50 visto que s o necess rios 2kg de laranjas para a produ o de 1 litro do suco necessita se de 15 6kg de laranja para atender demanda individual ou de 97 500t de laranja para atender demanda estadual de suco industrializado Com o consumo total de laranja estimado em 153 750t anuais 56 250t consumidas in natura 97 500t consumidas na forma de suco e a produ o estadual estimada em apenas 30 978t anuais Heiden et al 2012 chega se a um deficit superior a 122 722t anuais de laranja aproximadamente 80 do total consumido No que diz respeito a tangerinas estimou se o consumo estadual em 29 375t 4 7kg per capita por ano x 6 25 milh es de habitantes e a produ o em 6 285t anuais Heiden et al 2012 ca
117. s o consideradas APPs reas de preserva o permanente isto n o podem ser utilizadas para a explora o agr cola De forma geral para terrenos com declividades de at 5 recomenda se o plantio em n vel Em terrenos com declividades maiores recomenda se a constru o de terra os Na Figura 2 8 est uma representa o esquem tica de v rias declividades onde por compara o se pode avaliar a declividade do terreno do futuro pomar Cultivo em nivel L 1i I 0 358 30 Cultivo com terra os ou i com curvas T 40 de nivel E DE E a qro dj fc nat MES Es t Sh 6 n I kl I ib I Id Figura 2 8 Representa o esquem tica das diferentes declividades de 0 a 100 destacando que pomares comerciais de citros devem ser implantados em reas com declividade m xima de 25 enquanto reas com declividades superiores a 45 s o consideradas de preserva o permanente e n o devem ser utilizadas para cultivo Nota APP rea de preserva o permanente 53 Nas entrelinhas necess ria a circula o de m quinas para pulveriza es e a passagem da carreta agr cola para a retirada dos frutos A produ o de frutos c tricos pode chegar a 60t ha Em terreno muito acidentado a colheita se torna quase imposs vel e muito perigosa A retirada dos frutos pelos colhedores muito onerosa e desumana o que tem levado sistematicamente ao abandono dos poma
118. sintomas principalmente em tangerinas Satsuma A doen a deve ter sido levada para a China atrav s de borbulhas contaminadas sendo transmitida por enxertia e atrav s da seiva em ferramentas Cui et al 1991 O sintoma mais caracter stico desta doen a manifesta se na primavera com baixas temperaturas apresentando as folhas novas formato de canoa Figura 6 26 com as bordas viradas para baixo Os sintomas s o pouco evidentes em condi es de temperaturas mais elevadas Outros sintomas s o redu o do crescimento redu o da dist ncia entre as folhas entren s manchas nos frutos frutos pequenos e com casca grossa e redu o da produ o Iwanami 2010 informa que o SDV o Citrus Mosaic Virus CIMV e os agentes de tr s outras doen as apresentam inter rela es reveladas por caracteriza o biol gica serol gica e molecular A maioria das esp cies dos g neros Fortunella Poncirus Citrus e esp cies dos g neros Vigna Nicotiana Phaseolus Cucumis pode ser hospedeira sendo SDV e CiMV diferentes estirpes do mesmo v rus Diversos hospedeiros n o apresentam sintomas EPPO 2013 Iwanami 2010 Para evitar a doen a devem se produzir mudas apenas com material de multiplica o de origem conhecida com garantia de estar livre da doen a Chung amp Brlansky 2013 EPPO 2013 6 5 Limpeza de v rus e viroides Para excluir um v rus ou viroide de um clone de citros que se encontre contaminado existem diferentes
119. tamb m boa compatibilidade com a copa sobre ele enxertada Na Tabela 3 4 est o listadas algumas incompatibilidades observadas entre porta enxertos e copas c tricas no Brasil Na Figura 3 47 poss vel observar dois casos de incompatibilidade entre os cultivares porta enxerto e copa Tabela 3 4 Algumas incompatibilidades entre cultivares copa e porta enxerto Cultivar copa Cultivar porta enxerto Laranjeira pera Trifoliata seus h bridos e Volkameriano Laranjeira Seleta do Rio Trifoliata Tangor Murcott Trifoliata e seus h bridos Laranjeiras Shamouti e Crescent Trifoliata e seus h bridos Lima da p rsia Flying Dragon Limoeiros Siciliano e Eureca Trifoliata e seus h bridos 2 Cunquat Fortunella Flying Dragon e Citrumelo Swingle Fonte Stuchi 2002 e observado pelos autores na Esta o Experimental de Itaja 102 Figura 3 47 Incompatibilidade entre cultivar porta enxerto e cultivar copa A porta enxerto citrumelo Swingle desenvolvendo tecido lenhoso que est envolvendo o tronco de cunquate estando a copa quase morta com poucas folhas e v rios ramos secos B lima da p rsia sobre Flying Dragon 2 anos ap s a enxertia com entupimento dos vasos do lenho da copa pr ximo ao porta enxerto e tombamento da planta C outra plantinha de lima da p rsia sobre Flying Dragon com tombamento e extravasamento de seiva na regi o da enxertia At 1970 o princ
120. tecnologia a padroniza o da coleta das folhas Devem se coletar somente folhas da mesma idade do mesmo tipo de ramo em altura padronizada do solo nos diferentes pontos cardeais em plantas de mesma idade de mesmo cultivar copa ou da combina o porta enxerto copa Para avalia o do estado nutricional dos citros recomenda se nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul a coleta de folhas de ramos com frutos Sabe se que as folhas jovens e os frutos s o drenos preferenciais de fotoassimilados e que as folhas adultas ou maduras s o fontes que liberam os fotoassimilados para as folhas mais novas e para Os frutos Assim para fins de avalia o do estado nutricional deve se evitar a coleta de folhas mais velhas e as muito jovens As mais representativas seriam as folhas maduras jovens isto as folhas do ano geradas na primavera Na Figura 7 13 apresentada uma representa o da numera o das folhas de um ramo c trico com fruto em ordem crescente a partir da ponta do ramo Recomenda se coletar para an lise foliar a terceira ou a quarta folha a partir do fruto Figura 7 13 Ramo de laranjeira com folhas e fruto 2 a 4cm sendo as folhas de n meros 3 e 4recomendadas para a an lise foliar De acordo com Raij et al 1996 recomenda se adotar o seguinte crit rio de amostragem 1 Coletar folhas geradas na primavera com 5 a 6 meses de idade nos ramos com frutos com 2 a 4cm de di metro 2 Reali
121. tipos de tecidos de cores diferentes crescem na mesma planta por m separadamente em reas de tamanho e formato vari veis resultando num efeito visual interessante motivando seu cultivo como planta ornamental No caso de esp cies c tricas e afins comum a forma o de tecidos com defici ncia de clorofila resultando em reas amareladas em folhas ramos e frutos Para manter a caracter stica de planta variegada necess rio que a multiplica o se fa a por via assexuada estaquia enxertia etc pois como regra geral os gametas formados a partir de c lulas anormais s o est reis sobrevivendo apenas os gametas formados 100 a partir de c lulas normais sem defeito Em alguns casos o defeito da variega o pode ser t o prejudicial que o ramo variegado n o se desenvolve adequadamente podendo at mesmo secar S o cultivares variegadas conhecidas a laranja Imperial e o Calamondin Variegado Figura 3 46 As plantas da esp cie calamondin Citrus madurensis Lour s o pequenas crescem at 2m de altura produzem frutos pequenos com casca fina e suco cido podendo o fruto ser utilizado como lim o para temperar alimentos em ramo de laranjeira sangu nea Cara Cara em planta de borbulheira na EEI e C enxerto de laranjeira Folha Murcha variegada Na Esta o Experimental de Itaja foram observadas muta es variegadas espont neas em laranjeiras dos cultivares Val ncia Ipira Sangu nea
122. tricos em diferentes etapas de beneficiamento em packing houses e na Ceagesp SP Tropical Plant Pathology v 33 n 4 p 326 330 2008 FRANCO D A S BETTIOL W Efeito de produtos alternativos para o controle do bolor verde Penicillium digitatum em p s colheita de citros Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 24 n 2 p 569 572 ago 2002 FUNDECITRUS Manual t cnico Greening Araraquara 2009 12p FUNDECITRUS Greening chega aos pomares paulistas Revista do Fundecitrus Araraquara v 20 n 123 p 8 11 jul ago 2004 FUNDECITRUS Manual de CVC Araraquara 2003 13p FUNDECITRUS Morte s bita dos citros MSC Dispon vel em http www fundecitrus com br doencas morte subita html Acesso em 26 set 2005 FUNDECITRUS CVC manejo da doen a mudas sadias poda e controle do vetor Dispon vel em http www fundecitrus com br Informatica Material htm CVC 236 manejo doenca paginal htm gt Acesso em 8 jan 2013 GARCIA JR A MAGGIONE C S TE FILO SOBRINHO J et al Como conviver com a CVC em S o Paulo Laranja Cordeir polis v 16 n 2 p 137 144 1995 GARNSEY S M SU H J TSAI M C Differential susceptibility of pummelo and Swingle citrumelo isolates of citrus tristeza virus In INTERNATIONAL CONFERENCE OF THE ORGANIZATION OF CITRUS VIROLOGISTS 13 1997 Proceedings Riverside University of California 1997 p 138 146 GIMENES FERNANDES N BARBOSA J C AYRES A J et al P
123. tronco No primeiro ano essa faixa adubada ser de 30cm equivalente a uma rea 0 6597m correspondente rea entre dois c rculos ao redor da planta de raios de 20 e 50cm No segundo ano essa faixa passar para 70cm equivalente a uma rea 0 7173m correspondente aos c rculos de raios de 30 e 100cm No terceiro ano a faixa ser de 100cm equivalente a uma rea 6 2832m correspondente rea entre os c rculos de raios de 50 e 150cm Deve se ter o cuidado de n o colocar o fertilizante muito pr ximo ao troco pois poder o ocorrer danos por queima abrindo se assim uma porta de entrada as doen as principalmente para Phytophthora sp Pelos mesmos motivos n o se recomenda a incorpora o dos fertilizantes ao solo pois os riscos de danos s ra zes s o grandes Os fertilizantes s o simplesmente distribu dos na superf cie do solo nas reas recomendadas o CO um O O O OO UL A RT 8 i i h ii L ii E Em faixas 2 3 sob a copa e 1 3 fora nos des Figura 7 14 Representa o esquem tica da distribui o do adubo ao redor da planta de citros na fase de crescimento nas faixas com largura crescente avan ando al m da copa e mantendo um c rculo menor sem aduba o pr ximo ao tronco das plantas 211 7 4 2 Aduba o de produ o No quarto ano se inicia a aduba o de produ o cujo objetivo viabilizar a alta produ o de frutos Para evitar problemas fitossanit rios n
124. um programa que tinha por objetivo a erradica o do agente causal da doen a por meio da elimina o de plantas Esse procedimento n o obteve sucesso e o cancro c trico foi disseminado para outras regi es citr colas Amorim amp Bergamin Filho 2001 O cancro c trico j se encontra disseminado nos estados de Goi s Paran Mato Grosso do Sul Mato Grosso Minas Gerais Santa Catarina Rio Grande do Sul e Roraima Leite Jr 2000 Nascimento et al 2003 Koller et al 2010 Esta doen a causa les es necr ticas de cor palha ou pardacentas eruptivas de aspecto corticoso e podem ocorrer em frutos folhas e ramos Figura 6 1 O in cio da manifesta o de sintomas em folhas jovens caracterizado por les es levemente salientes nas duas faces geralmente circundadas por um halo amarelo enquanto nas folhas velhas h a forma o de tecido corticoso duro e lignificado Os sintomas das infec es aparecem principalmente quando as folhas atingem pelo menos 85 de seu tamanho normal podendo ocorrer durante o per odo das duas semanas seguintes Leite Jr 1990 Em condi es ambientais controladas Christiano 2003 verificou que o n mero de les es t picas de cancro c trico decresceu com o aumento da idade de folhas do lim o Tahiti suscet veis at os 35 dias a partir de sua emiss o Folhas maduras tornam se resistentes apenas penetra o da bact ria pelos est matos e n o penetra o em ferimentos causados pela
125. v rus da tristeza para as plantas c tricas Chiaradia amp Milanez 2006 Nava et al 2010 Entre os inimigos naturais dos pulg es se destacam na efici ncia de controle as larvas de moscas da fam lia Syrphidae Diptera Figura 5 17 D as larvas e os esp cimes adultos de joaninhas Figuras 5 17 Ea G e v rias esp cies de microvespas parasitoides e estas ltimas causam a mumifica o dos insetos que parasitam Chiaradia 2010 Quando o controle natural dos pulg es n o suficiente para manter baixas suas popula es torna se necess rio control los com a aplica o de inseticidas Agrofit 2013 5 2 6 Moscas brancas As esp cies de moscas brancas que incidem com maior frequ ncia nos pomares de citros catarinenses s o Dialeurodes citrifolii Morgan e Aleurothrixus floccosus Mask ambas Hemiptera Aleyrodidae As ninfas desses insetos se 160 alimentam de seiva debilitando as plantas e favorecendo o aparecimento da fumagina Chiaradia 2010 As moscas brancas p em ovos na face inferior das folhas Figura 5 18 C dos quais eclodem ninfas esverdeadas que procuram um local para se fixar e a permanecem at atingir a fase adulta Por isso as ninfas muitas vezes s o confundidas com cochonilhas As ninfas e as pupas desses insetos s o revestidas por filamentos cerosos esbranqui ados Figuras 5 18 A e B Na fase adulta as moscas brancas medem de 2 a 3mm de comprimento s o de colora o branco amarela
126. viroide da exocorte Como o agente causal da exocorte geralmente transmitido por enxertia e por n o existirem insetos vetores que transmitam a doen a seu controle alcan ado pela utiliza o de clones sadios obtidos via microenxertia de pices caulinares ou atrav s de clones novos obtidos pelo plantio de sementes As ferramentas empregadas na poda devem ser desinfestadas por imers o em uma solu o com 1 de hipoclorito de s dio antes de iniciar se o servi o a cada nova planta M ller et al 2002 A doen a ainda encontrada em plantas velhas em pomares dom sticos de Santa Catarina 221 Para evitar problemas com este viroide o agricultor deve comprar apenas mudas certificadas produzidas com borbulhas ou enxertos sadios e com alta qualidade gen tica 6 4 5 Xiloporose De acordo com Wallace 1978 a xiloporose conhecida desde 1928 e est espalhada em todas as regi es citr colas do globo Diversos clones antigos de laranjeiras e pomeleiros embora assintom ticos por serem tolerantes podem estar contaminados Cunquates as limas doces as tangerineiras e seus h bridos tangeleiros tangoreiros etc s o bastante sens veis doen a Acreditava se inicialmente que xiloporose e caquexia seriam doen as distintas mas trata se do mesmo agente que causa sintomas variados nas diferentes plantas suscet veis USDA 1968 Timmer et al 2000 O agente causal o Citrus Viroide II CVd ll e algumas variante
127. zonada dos citros no litoral de Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 22 2012 Bento Gon alves RS Anais Bento Gon alves Sociedade Brasileira de Fruticultura 2012 p 2329 2332 MILANEZ J M PARRA J R P CHIARADIA L A et al Introdu o adapta o e efici ncia de Ageniaspis citricola Hymenoptera Encyrtidae no controle do minador dos citros Phyllocnistis citrella Lepidoptera Gracillariidae na regi o Oeste de Santa Catarina In SIMP SIO DE CONTROLE BIOL GICO 8 2003 S o Pedro SP Livro de resumos S o Pedro Sociedade Entomol gica do Brasil 2003 p 125 MONTEIRO A R N o se deve plantar nemat ides In REUNI O BRASILEIRA DE NEMATOLOGIA 5 1981 Londrina PR Anais Piracicaba SP Sociedade Brasileira de Nematologia 1982 p 13 20 MONTEIRO A R Nemat ides parasitos dos citros Informa es aos usu rios do Laborat rio de Nematologia Piracicaba SP Departamento de Zoologia USP Esalg 1992 p 5 Fotocopiado ou datilografado MULLER G W CARVALHO S A MACHADO M A et al Controle das doen as causadas por v rus e similares em citros In ZAMBOLIM L VALE F X R MONTEIRO A J A et al Eds Controle de doen as de plantas fruteiras Visconde do Rio Branco Suprema 2002 v 1 p 247 278 MULLER G W COSTA A S Doen as causadas por v rus vir ides e similares em citros In ROSSETTI V MULLER G W COSTA A S Doen as causadas por algas fungos b
128. 0 00 0 00 0t 00 0t 00 0Z 00 082 00 0vc OO OvT 00 09T 00 08 00 0vc 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 SZ 00 08 00 08 00 09 00 0vc 00 0Z 00 0 00 09T 00 0PT 00 09T 00 082 00 0vc 00 0 00 0 00 0 00 0t 00 SZ 00 08 00 0 00 0 00 0 00 0Z 00 0 00 09T 00 04T 00 09T 00 08 00 0vc 00 0 00 0 00 0 O0 c 00 SZ 00 08 00 0 00 0 00 0 00 0Z 00 0 00 09T OO OvT 00 09T 00 082 00 0vc 00 0 00 0 00 0 00 c 00 SZ 00 08 00 0 00 0 00 0 OO OvT 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 09T 00 08 00 0vc O0 c 00 SZ 00 08 00 08 00 0 00 08 00 0Z 00 0Z 00 08 00 0Z 00 08 00 0Z 00 08 00 08 00 0Z 00 08 u p soJjno oe5easiurupy u p oe5ezijeroaud0 101e4310J91U4 U EJ19U 09 u p eueujo 1 4 souinsui ap sexiodsueJ 1 U souu amp 3iues so1uaue1e4 u p soues so1usue1eJ 1 4 oe5uo1nueui op cem u p oe5uoa1nueuiJ op oe5eqnpy 1 4 ezeduui ep 0dInas u p ezeduui ep oSiAJ8S u p oe5exuejd 9 oe5eqnpe oe5e2Jel N 3 4 10 e1 eJO0U eaJe ep oJedaJdg u p w woy eip esJe ep oJedaJg SOJIN soQ5e e1sui se1 no saodjeo SSJ0PezDA Nd 314 201 6 9 L 9 G v c I Teurod op y oue oue oue oue oe 5514 oe5eo2yi2ads3 Jewod op oe5ueinuelA Jewod op oe5euuoJ uejduuj oe5enunuo z 6 ejeqer JOIeuJ 91ueuigeAneouyiusis Jeujod op eIpou epua wa eajnsaJ seyjnpe sequejd sep oe5npoud ep 9AlU O Je 9 a oA
129. 00 00Z 00 TY 00 ct 00 6TE 00 S8 0c8 c 90I 00 0 00 T 00 SCI 00 0 00 08T 00 00T 00 ST 00 09T 00 8T 00 0 00 0 00 00Z 00 90t 00 ct 00 6TE 00 0Z1 9 c 6 00 0 00 T 00 0 00 TSE 00 0ZT 00 0S 00 ST 00 09T 00 8T 00 0 00 0 00 09S 00 S8 00 ct 00 STE 00 0 VIV 8 Jewod op oe5uei1nuelA 00 0 00 T 00 SOT 00 0 00 0CT 00 0S OO ST 00 0CT 00 8T 00 0 0c s 00 09S 00 89 00 00t 00 80 00 0Z1 TSEC L oue 00 0T 00 T 00 0 00 CTE 00 0CT 00 0S 00 ST 00 0CT 00 8T 00 0 0c s 00 09S O0 rv 00 vZ 00 00 00 0 TOTZ 9 00 0T 00 T 00 08 00 0 00 09 00 0S OO ST 00 08 00 8T 00 0 0c s 00 09S 00 60 O0 Zv 00 887 00 0Z1 S00 S 00 ST 00 T 00 0 00 S6T 00 09 00 0S 00 ST 00 08 00 9 00 0 ozs 00 0ct 00 S c 00 v6c 00 9SZ 00 0 PIZ T v 00 0c 00 T 00 0S 00 0 00 09 00 0 OS cc 00 0t 00 9 00 0 orvot 00 0ct 00 cc 00 09T 00 ccc 00 0Z1 TSv T t 00 0c 00 T 00 0 00 0 00 0 00 0S OS cc 00 0t 00 9 00 ST orge 00 082 O0 ZZ1 00 091 00 0ST 00 0 S66 c oue 00 Sc 00 T 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0c 00 0t 00 0 00 St 00 tOT 00 082 00 0 T 00 0CT 00 00T 00 0 LL8 Jewod op oe5euu04J O0 0U 00 S9 00 0 3 00 0 00 00 0 00 09 00 0 00 0S OO ST OO SI 00 0 00 0t 00 0 00 8T 00 009 OST Oc sLv C OC S OO OUT OO OvT 00 0 SST OO TOT 09T O0 0c 09T O0 0S8 00 0ZT 909 t
130. 008 3 E 1 00 00S 3 e ei1nJq eiis ag OLE Et USS9L E866 LiSE ISS9SI bhg amp vObsS S8EOT 6086 LC9 Z 985 SH exieo op oxn J 000vYT OS9 ET OS6cri OSSTT OSTOT OOV8 0S6S OSUVC s E 93 00 0S SH e e3nJq e1ie ag OLZ DEO CE LTL Y trctl 5 6 690 POELI S8OTT 6OBO LC9Z 995 SH exeo op oxn J 00001 0S76 OSc6 0Ssc8 0O0Sc 0009 0OScvV OSZT i E 1 00 05 3 e e1njq eis2sg ap oe5npoud oe5enunuoj Te eloqel Op 6 LE EE GL EOLO O OO eua epep eT sonny zl Tu zl s 26 O L J cm xu 315 Produ o m dia anual de laranjas at o 20 ano do pomar em tha Bb T B 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 idade do pomar anos Figura 9 1 Evolu o m dia da produ o anual de frutos por 20 anos em pomar de 1ha de laranja implantado e conduzido com bom n vel tecnol gico para as condi es m dias de Santa Catarina Evolu o do custo anual de produ o e do fluxo de calxa s 8 E Rd e s Fluxo de Caixa a R 250 00 t Fluxaode Caixa a R 350 00 t Fluxode Caixa a R 500 00 It E 356 a Lr E E CR a E 100 z5 m ud eo T 5 o 2 3 4 5 656 T B8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Anos Figura 9 2 Evolu o do custo de produ o e do fluxo de caixa em fun o de diferentes pre os de venda da produ o de frutos de 1ha de laranja com bom n vel tecnol gico para as condi es m dias de Santa Catarina em 2013
131. 02 Mapa 2013a 6 1 2 Clorose variegada dos citros A clorose variegada dos citros CVC ou amarelinho dos citros causada por Xylella fastidiosa Lee et al 1993 uma doen a muito importante no Brasil e pode causar s rios danos No estado de S o Paulo estimou se uma perda de produ o de 71 5 em laranjeira Natal com sintomas de CVC nas folhas e nos frutos Palazzo 1993 Em Santa Catarina a CVC foi constatada no ano de 1995 por Leite Jr et al 1997 em folhas de laranjeiras Val ncia enxertadas sobre lim o Cravo nos munic pios de Pinhalzinho Santa Helena e Saudades Mais tarde a presen a dessa doen a tamb m foi verificada causando sintomas em folhas e frutos de laranjeiras Val ncia e Ruby nos munic pios de Saltinho Descanso Sul Brasil Cunha Por e Maravilha Theodoro et al 2005c Mediante a inspe o de 399 laranjeiras dos cultivares Ruby e Val ncia no Oeste Catarinense constatou se que a CVC estava presente principalmente em plantas com mais de 4 anos de idade e que pomares localizados em outros munic pios amostrados apresentaram plantas com severidade relativamente baixa Tabela 6 3 Tabela 6 3 Distribui o de Xylella fastidiosa em pomares de laranjeiras Ruby e Val ncia no Oeste Catarinense Idade das N de Plantas com sintomas Variedade plantas plantas ndice de severidade O rr Total anos avaliadas 1 2 3 Ruby 4 24 87
132. 030 19 8 1 005 4 6 Limas e lim es 15 184 11 6 1 127 Sl Pomelos e toranges 7 893 6 0 75 0 3 Rb o c tricas 12 635 9 6 j Total citros 131 204 100 0 22 018 100 0 Fonte FAO 2013 Inclui Citrus medica C bergamia C myrtifolia Fortunella sp entre outras Enquanto as tangerinas s o utilizadas em maior escala para consumo in natura um alto percentual dos frutos das laranjeiras utilizado para a produ o industrial de suco Em rela o s tangerinas sua participa o percentual vem caindo gradativamente na produ o mundial de citros No Brasil tem acontecido o inverso a produ o de tangerinas vem caindo enquanto a produ o de laranjas j representa 90 do total das frutas c tricas produzidas evidenciando claramente grande descaso com o mercado interno para a produ o de frutos c tricos de mesa de boa qualidade para o consumo in natura 58 a SCS454 Catarina Este cultivar catarinense vem sendo plantado no litoral de Santa Catarina h v rias d cadas Conhecido popularmente pelo nome laranja a car surgiu provavelmente a partir da semente da laranja caipira Sua principal caracter stica o baixo teor de acidez do suco Tabela 3 2 o que permite a colheita e o consumo in natura j antes de os frutos estarem completamente maduros Os frutos Figura 3 1 s o bem aceitos e at procurados com certo saudosismo por pessoas mais idosas da regi o as quais conhecem a variedade desde a inf ncia A boa insola
133. 5 E Figura 3 15 Frutos de laranja Cadenera produzidos no Alto Vale do Rio Itaja 14 m Tobias Este cultivar teve origem no Rio Grande do Sul provavelmente a partir da semente de laranjeira caipira Tem a caracter stica de florescer desde planta jovem j no primeiro ano de idade quando plantada por semente e imediatamente quando as plantas forem obtidas por enxertia A cada novo fluxo vegetativo ocorre nova florada nas extremidades dos ramos independentemente da poca do ano Isso faz com que a planta que por qualquer motivo n o tenha tido uma suficiente frutifica o na poca normal tendo ent o sobra de energia ao emitir nova brota o produza tamb m uma nova florada e ocorra frutifica o tempora Devido a essa caracter stica este cultivar n o apresenta altern ncia de produ o de frutos de um ano para outro a n o ser que ocorram fatores adversos especialmente falta de nutri o A planta muito produtiva Koller amp Soprano 1993 os frutos s o de m dios a grandes de formato arredondado Figura 3 16 com alto teor de suco podendo a colheita dos frutos da florada principal ser realizada de julho a outubro Com rela o ao cancro c trico observou se m dia a boa resist ncia das plantas em pomares do Oeste e no Sul de Santa Catarina Koller et al 2006 Figura 3 16 Frutos e pomar jovem de laranja Tobias em Ararangu n Seleta do Rio tamb m conhecida por Seleta de I
134. 5 2 1 2 Precipita o pluviom trica Existem cultivos de citros em regi es com precipita o m dia anual desde 80mm at 3 500mm Reuther 1973 Nas regi es muito secas a irriga o pr tica obrigat ria enquanto nas regi es com muita chuva e elevada umidade os problemas sanit rios s o muito elevados exigindo maior disp ndio com tratamentos Precipita o em torno de 1 500mm anuais estaria pr xima do ideal desde que adequadamente distribu da durante o ano Em Santa Catarina a precipita o m dia anual varia entre 1 200 e 2 300mm dependendo da regi o e tamb m do ano Epagri Ciram 2009 Por via de regra a distribui o das chuvas razoavelmente boa durante o ano mas em alguns anos t m ocorrido secas causando perdas significativas principalmente no Oeste do Estado 2 1 3 Umidade relativa do ar A ocorr ncia de alta umidade relativa do ar favorece muito o desenvolvimento de fungos especialmente os chamados feltros ou camur as e a rubelose Baixa umidade do ar reduz a ocorr ncia de doen as mas favorece a evapotranspira o agravando a defici ncia de gua nas pocas de seca Os frutos produzidos em regi es com baixa umidade do ar apresentam melhor apar ncia visual com casca mais lisa limpa e de tima colora o 2 1 4 Ventos Os ventos em geral s o prejudiciais aos pomares Doen as como o cancro c trico tornam se muito mais s rias em pomares expostos a ventos que causam les es nas folhas r
135. 50 12 50 0 12 50 gt 4 142 76 06 11 97 1197 23 994 Val ncia 4 84 92 86 5 95 1 19 7 14 gt 4 149 72 48 12 08 1544 27 52 ndices de severidade 1 aparentemente sem sintomas 2 sintomas somente em folhas e 3 sinto mas em folhas e frutos Fonte Theodoro et al 2005b 183 Os sintomas s o consequ ncia da coloniza o da bact ria da produ o de cristais no l men dos vasos xilem ticos e do ac mulo de goma e hiperplasia de c lulas da folha com defici ncia de gua ocorrendo consequentemente altera es fisiol gicas como a diminui o da taxa de assimila o de CO do teor de amido e da taxa de fotoss ntese Alves 2003 Gomes et al 2003 As plantas quando muito afetadas apresentam aspecto de debilidade geral caracterizada pela colora o amarelada e ocorr ncia de enfezamento desfolha e morte de ramos ponteiros al m de desequil brios nutricionais principalmente de zinco e magn sio Nas folhas nota se a presen a de pequenas manchas amarelas na face superior Figura 6 4 que correspondem a manchas marrons pontuais ou difusas na face inferior Os sintomas nos frutos surgem sempre ap s o aparecimento dos sintomas foliares havendo a tend ncia de frutifica o em pencas e a forma o de frutos pequenos endurecidos que aparentam defici ncia de pot ssio com casca mais fina e aumento do teor de s lidos sol veis e da acidez Essas caracter sticas s o bastante prejudiciais tanto para a produ
136. 988 Koller amp Soprano 1993 1998 2004 Anualmente publicada pela Epagri uma vers o atualizada da Avalia o de cultivares para o Estado de Santa Catarina Citros Koller et al 2013 Nela 57 produtores e t cnicos podem se informar para auxiliar na tomada de decis o sobre quais cultivares plantar tanto copas quanto porta enxertos Tamb m os t cnicos da regi o dever o ser sempre consultados pelos agricultores antes de realizar qualquer plantio de plantas perenes com objetivo comercial Qualquer erro cometido na implanta o normalmente s poder ser resolvido com a erradica o do pomar plantado e iniciando tudo novamente com novo plantio 3 1 1 Laranjeiras doces Citrus sinensis L Osbeck Este grupo que abrange a grande maioria das variedades de laranjeira de interesse comercial formado pelas laranjeiras mais comuns e inclui as laranjas de umbigo e as laranjas lima sem acidez Segundo a Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura FAO FAO 2013 as laranjeiras representam em torno de 53 dos citros atualmente cultivados no mundo Tabela 3 1 O Brasil o maior produtor mundial de citros 20 e no caso das laranjas responde sozinho por 28 5 da produ o mundial Tabela 3 1 Produ o mundial e brasileira de citros por grupo c trico Produ o mundial em Produ o brasileira em Grupo c trico 2011 2011 1 000t 96 1 000t 96 Laranjas 69 462 53 0 19 811 90 0 Tangerinas 26
137. ARDI E A Adensamento do plantio deve ser o quarto elemento no manejo do HLB Citricultura Atual Cordeir polis v 14 n 81 p 12 16 abr 2011 SWINGLE W T REECE P C The botany of Citrus and its wild relatives In REUTHER W BATCHELOR L D WEBBER H J The Citrus Industry Berkeley University of California 1967 v 1 p 190 430 TAZIMA Z H LEITE JR R P Novos cultivares de citros para o Paran Londrina IAPAR 2002 F lder TRIBESS T B Estudo da cin tica de inativa o t rmica da pectinesterase em suco de laranja natural minimamente pasteurizado 2003 117 f Disserta o Mestrado em Engenharia Qu mica Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo 2003 TUCKER D P H HEARN C J PIERINGER A P Florida citrus varieties Gainesville University of Florida 1982 38p Circular 502 UBEDA R B AZNAR J S CORDOVA O CONNOR L F de Variedades de agrios cultivadas en Espa a Val ncia Espanha Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias 1985 70p UCR University of California Riverside Dispon vel em lt http www citrusvariety ucr edu citrus caracara html Acesso em 19 nov 2013 VASCONCELOS H de O DUARTE L S N ARAUJO C M Estudo cromoss mico de Citrus sinensis L Osbeck laranja Folha Murcha In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 3 1975 Rio de Janeiro Anais Campinas Sociedade Brasileira de Fruticultura 1976 p 639 643 WUTSCHER H K BOWMAN K D Per
138. As folhas de tamanho m dio apresentam cor verde escura Os frutos tamb m de tamanho m dio possuem mamilo casca de espessura m dia e cor verde Figura 3 38 No Brasil a principal variedade de fruta c trica cida encontrada in natura no mercado Nas condi es de clima mido como o de Santa Catarina costumam ocorrer grandes ataques do fungo Colletotrichum acutatum por ocasi o da florada que resulta em elevada queda de flores e frutinhos Mesmo com a realiza o de pulveriza es contra essa doen a o cultivo comercial da limeira cida Tahiti economicamente invi vel em Santa Catarina A colheita principal dos frutos ocorre de fevereiro a maio com escassez de frutos em outubro e novembro poca em que seu pre o sobe muito no mercado brasileiro Figura 3 38 Frutos da limeira cida Tahiti sem sementes Quando enxertadas sobre lim o cravo as plantas de Tahiti crescem muito dificultando a colheita e a vida til m dia das plantas baixa Nessa combina o o porta enxerto Cravo tem baixa resist ncia Phytophthora spp Stuchi 2006 e Stuchi amp Girardi 2011 relatam que o porta enxerto Flying Dragon se apresenta como uma boa alternativa para a limeira cida Tahiti com alto n vel de satisfa o dos produtores b Galego C aurantifolia Swingle Galego tamb m uma limeira que produz frutos cidos embora denominada popularmente lim o E conhecida i
139. ER ELE 220 G4 5 XIIODOFOSQ adr vni ane Pipes em Duns vip S edad ER TE DUET eS TRU av TE ENS EPI MUR 222 646 Galh Tefli sd ssaeetit oci tete tnra toon eed Echt indu bet resu idi oecsu S 223 6 4 7 Clorose zonada dos CILROS as assa ERES SEREI ARE Sa aa 223 6 4 8 Morte s bita dos citros eesssessseesseeeeneeeeneeneemennn nennen nenas 224 54 9 utfras VITOSOS ia as Sem dos RU L M ILC EU nd a 225 6 5 Limpeza de virus e VIFOIQ6S eec e sia Das EE ME IER ETE EE Id DER aA 226 6 6 Doen as causadas por nematoides eeesssseeeesseeeeeenneeenen eene 228 6 6 1 Nemato de dOS CILLOS assess s eate s ooi nt dea od aoa sn destra o deua dam ten Ra ara 228 6 7 Anomalias e problemas de causas desconhecidas sseeese 229 5 7 LDeclinio JOS CIE OS edt eve tob teii lineis ee rol etum utin Mae venuto nao en dada 229 6 7 2 Rachiad ra do gIDGUO eicere a E Eid iu 229 6 7 3 Rachadura de NULOS racao oO e RE a a 230 5 7 4 Mancha estilar do TaN s ase uote TESS aut avus m S ue vam cot ME 231 6 8 Produ o agroecol gica de CitroS sssssessesseeresssrersssrrersssrrersssreresssreresses 231 Go Calda DOLdalesa cansadas elias a es ue res uar mn AN ER miner bauen trea MU UR 232 6 8 2 Calda VICOSA m TC PE 233 6 83 Calda SUL OCAICICA js dites estre te Rb U ast op d a mu eui a dE 234 Referencias solas a e due ud dul e tam dC OR UM d en e focdd 235 Cap tulo 7 Nutri o e aduba o dos citros
140. Figura 6 21 Na fruta completamente madura a mancha mostra se como uma depress o na casca de cor uniformemente marrom escura ou preta Quando as les es s o abundantes ocorre queda de folhas e frutos al m de morte de ramos ponteiros Figura 6 21 Les es em laranjeiras causadas pelo v rus da leprose disseminado pelo caro Brevipalpus phoenicis A les es em forma o com halo amarelo em fruto ainda verde B fruto maduro com les es desenvolvidas algumas unidas formando les es maiores C ramos com les es que podem causar a morte dos mesmos D les es na face superior e E correspond ncia na face inferior da mesma folha de laranjeira poucos dias antes de sua queda e F planta com grande desfolhamento queda prematura de frutos e diversos ramos finos secando em Rio do Sul As medidas de controle que devem ser realizadas s o fazer poda de limpeza no inverno retirar todos os frutos da planta por ocasi o da colheita controlar a verrugose e a lagarta minadora dos citros e reduzir a popula o do caro vetor M ller et al 2002 Segundo Andrade et al 2013 em reas com danos mais severos desta doen a recomenda se poda mais intensa dos ramos atacados Em todos os casos al m da poda o uso de acaricidas com alta efici ncia de controle para esta esp cie de caro necess rio 218 De maneira geral as tangerineiras s o relativamente resistentes apresentando poucos sintomas da doen a mas alguns cultiv
141. H O N P K Ca Mg e S enquanto os demais s o classificados como micronutrientes para as plantas Tabela 7 1 Formas i nicas de absor o de nutrientes pelas plantas e concentra o m dia na mat ria seca MS Concentra o m dia de nutrientes Forma de minerais na mat ria seca das plantas Nutriente z absor o u Mol g MS N mero relativo de tomos Nitrog nio NO NH 1000 1 000 000 Pot ssio E 250 250 000 slci Ca TES sio Mg E E Don F sforo H PO HPO 60 60 000 Enxofre Ihi 30 30 000 Cloro Cr 3 0 3 000 Boro H BO HBO 2 0 2 000 Ferro Fe Fe 7 2 0 2 000 Mangan s Mn 1 0 1 000 Zinco Zn 0 30 300 Cobre Cu 0 10 100 Molibd nio MoO 0 001 1 N quel Ni Fonte Salisbury amp Ross 1991 Marschner 1995 Taiz amp Zeiger 2009 1 O e O pa 247 7 1 Macronutrientes 7 1 1 Nitrog nio O nitrog nio N absorvido da solu o do solo pelas plantas predominantemente nas formas de nitrato NO e am nio NH Tamb m absorvido na forma de N via fixa o biol gica e via foliar como amino cidos e ureia Prado 2008 No solo se encontra nas formas org nicas sendo disponibilizado pela mineraliza o microbiana Os teores de nitrog nio no solo s o avaliados indiretamente pelo teor de mat ria org nica no solo MOS para valores abaixo de 25g MOS kg s o considerados deficientes ou baixos e acima de 45g MOS kg s o considerados altos ou elevados n o havendo necessidade de apl
142. H 0 100g Ureia NH CO 2 000g Espalhante adesivo 50ml Fonte COFS 2004 7 1 6 Enxofre O enxofre S absorvido via solo na forma SO e na forma de SO pelas partes a reas O conte do de S nas plantas em geral varia de 1 a 5g kg na base de peso seco da parte a rea No solo teores de S dispon veis extrator Ca H PO 500mg L de P entre 2 1 e 5cmol dm s o considerados normais Tabela 7 6 O S constituinte dos amino cidos cistina ciste na e metionina A defici ncia inibe a s ntese de ferrodoxina biotina e tiamina fosfato O S considerado pouco m vel na planta Assim os sintomas aparecem primeiro nas folhas novas A ocorr ncia de defici ncia de S em citros n o muito comum ocorrendo quando os teores nas folhas s o menores que 2g kg Wutscher amp Smith 1993 Os sintomas s o 256 semelhantes aos de defici ncia de N exceto pela posi o nos ramos visto que no caso do S aparecem primeiro nas folhas novas Figura 7 6 Os sintomas visuais s o influenciados pelo teor de N em plantas com altos teores de N os sintomas s o mais vis veis nas folhas novas e em plantas com baixos teores de N os sintomas aparecer o tamb m em folhas velhas Figura 7 6 Sintomas de defici ncia de enxofre em mudas c tricas A apar ncia geral em plantas com diferentes graus de defici ncia B folhas novas com sintomas C detalhes do sintoma na folha O enxofre ocorre no solo na forma livre de su
143. ISBN 978 85 85014 73 5 Citricultura catarinense Osvino Leonardo Koller Organizador X m U t a Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina Florian polis 2013 Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina Epagri Rodovia Admar Gonzaga 1347 Itacorubi Caixa Postal 502 88034 901 Florian polis SC Brasil Fone 48 3665 5000 fax 48 3665 5010 Site www epagri sc gov br Editado pela Ger ncia de Marketing e Comunica o GMC Editoria t cnica Gabriel Berenhauser Leite Revis o e padroniza o Jo o Batista Leonel Ghizoni Arte final Victor Berretta Primeira edi o dez 2013 Tiragem 1 000 exemplares Impress o Dioesc permitida a reprodu o parcial deste trabalho desde que citada a fonte Ficha catalogr fica KOLLER O L Org Citricultura catarinense Florian polis Epagri 2013 319p Citricultura Santa Catarina ISBN 978 85 85014 73 5 O AUTORES Elis o Soprano Cap tulos 2 3 4 7 8 Engenheiro agr nomo Dr pesquisador Epagri Esta o Experimental de Itaja e mail esoprano Depagri sc gov br ou esproano 9 outlook com Euclides Jo o Barni Cap tulo 1 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Itaja Caixa Postal 277 88301 970 Itaja SC fone 47 3341 5244 e mail barni Q epagri sc gov br Faustino Andreola Cap tulo 8 Engenheiro agr nomo Dr pesquisador Epagri Esta
144. NDI M A B Eds Biocontrole de doen as de plantas uso e perspectivas Jaguari na Embrapa Meio Ambiente 2009 p 289 297 LARANJEIRA F F AMORIM L BERGAMIN FILHO A et al Controle das doen as causadas por fungos e bact rias em citros In ZAMBOLIM L VALE F X R MONTEIRO A J A et al Controle de doen as de plantas fruteiras Visconde do Rio Branco Suprema 2002 v 1 p 141 246 LARANJEIRA F F BERGAMIN FILHO A AMORIM L et al Aspectos pr ticos da epidemiologia da clorose variegada dos citros Laranja Cordeir polis v 19 n 1 p 79 90 1998 LARANJEIRA F F BERGAMIN FILHO A AMORIM L et al Din mica temporal da clorose variegada dos citros em tr s regi es do Estado de S o Paulo Fitopatologia Brasileira Bras lia v 28 n 5 p 481 488 set out 2003 LARANJEIRA F F POMPEU JR J Comportamento de quinze cultivares de laranja doce afetadas pela clorose variegada dos citros Laranja Cordeir polis v 23 n 2 p 401 411 2002 LEE R F BERETTA M J HARTUNG J H et al Citrus variegated chlorosis confirmation of a Xylella fastidiosa as the causal agent Summa Phytopathologica Jaboticabal v 19 n 2 p 123 125 1993 LEITE JR R P Cancro c trico preven o e controle no Paran Londrina lapar 1990 51p Circular 61 LEITE JR R P Surviving with citrus canker in Brazil In INTERNATIONAL CITRUS CONGRESS 9 2000 Orlando In INTERNATIONAL SOCIETY OF CITRICULTURE 9th 2000
145. O B tem papel fundamental no crescimento do tubo pol nico Outro efeito indireto do B seria o aumento da quantidade e a composi o do a car no n ctar tornando as flores mais atrativas aos insetos polinizadores melhorando a frutifica o Em rvores frut feras a aplica o foliar de B no outono um procedimento eficaz para aumentar a concentra o de B nos brotos florais e o pegamento ou a fixa o dos frutos na esta o de florescimento A diferen a entre os n veis de defici ncia e de fitotoxidade de B pequena Assim deve se ter bastante cuidado no manejo deste micronutriente A aplica o pode ser via foliar para suprir uma car ncia aguda ou via solo quando se pretende manter o teor num n vel adequado 0 1 a 0 3mg B kg solo Teores entre 50 e 150mg de B kg de mat ria seca das folhas c tricas s o considerados normais ou adequados Tabela 7 9 A adi o de b rax tetraborato de s dio na dose de 100g em 100L de gua pode ser utilizada para aplica o foliar Em solos pobres em B lt 0 3mg kg recomenda se a adi o de 20 a 30kg ha de b rax na aduba o de corre o antes da implanta o do pomar como forma de prevenir eventuais car ncias 259 Tabela 7 9 Interpreta o dos teores de macro e micronutrientes em folhas de ramos de citros com frutos Macronutrientes Interpreta o N P K Ca Mg S dedos g kg de mat ria seca Insuficiente 23 lt 1 2
146. OpeuluJe1uoo sepnuJ souaxua sj2iuaoud sndjodinadg O0Je5e 41019A SOpeuluJe1uoo sepnu sojJaxua epod ap se1uauJeJ49j SIX 0pI2141 2 04331d0XO SOJ3I2 sOp 038Jd oeS nd 1019A OPSSIUISUEJ 9p SEUJJO4 03u9uJI5s242 op oe5esi eJed seyjos seu sei uginyep sope1ueipe sosed w oe5euJeosep fesses eu sieiou4edns seJnpeuoeJ esses eu seuJa1ul SeUBIJes 9 euje IX ou opepisoJod eJpI2 ap seyjo seu BSJ9ASUBJ OJUSWBJOJUI e5nJ05 op ogewoy OABJD OBUUI 9p SoUJeJ sop o1uauuli 9 aJeuue 0 Jaxua ejuod op oe5euJeosep o1uauJisaJ5 op OB Npay siew NO soue OZ ep 22199 wo sejuejd sep yow oe5npoud ep 9 0juauuis2J2 op oe5npaj 1959Jede eJed soue zT Je 9 uiepod anb SeLOQUIS siedpud sowel sou a 02U0J1 OU oe5euue5sop o seo5dnJ3 SOUJEJ 9p O1uauJeoas so1nJJ seujo ap epanb saosa se opuepunoJm ojaJewe ojey sojnJJ 9 SOUJEJ Seu oJ Ula sesoonJoo saosa seJIeuul ap seyjoy seu sepion sueJ3 sepijed seJnAJ9U oyu j ou sojuawepunge seJn oue soqueuJej SOPA op souanbad so1nJj oouimz ep epu Ny p UJOO sepeoueoe a sejlaJ1s9 seyjo edoo eu a ojeAe OU saoQJpe so1oJq soinu 0 U WS Op oe5npay Seuio1uis siednDuld ses1oNip seno asoJodo IX 911020X3 9S0JOS so d eZojsu 9SOJIA eUIJe1e ejues w sediyo se1ue d seu u844020 anb sasoulA siedi uiud sep 3 041000 ap sepipauJ siediouiud o e idSo oiq oe5exoput esed Jopeoipur JeAnjno siaAneosns SIL soJeAn no oessiusueJi ep SeuJ40J
147. Orlando Florida Proceedings S l International Society of Citriculture 2003 p 890 896 LEITE JR R P HUANG G F UENO B Ocorr ncia da clorose variegada dos citros no Estado de Santa Catarina Fitopatologia Brasileira Bras lia v 22 n 2 p 214 jun 1997 LEITE JR R P MOHAN S K PEREIRA A L G et al Controle integrado de cancro c trico efeito da resist ncia gen tica e da aplica o de bactericidas Fitopatologia Brasileira Bras lia v 12 n 3 p 257 263 set 1987 LEITE JR R P VERONA L A F HUANG G F Controle do cancro c trico no Oeste Catarinense Agropecu ria Catarinense Florian polis v 14 n 2 p 11 13 jul 2001 MAPA AGROFIT Sistema de Agrot xicos Fitossanit rios Dispon vel em lt http extranet agricultura gov br agrofit cons principal agrofit cons gt Acesso em 10 jan 2013a 241 MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento INSTRU O NORMATIVA N 53 DE 16 DE OUTUBRO DE 2008 Dispon vel em http extranet agricultura gov br sislegis consulta consultarLegislacao do operacao visualizar amp id 19130 gt Acesso em 12 nov 2013b MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento PORTARIA N 291 DE 23 DE JULHO DE 1997 Dispon vel em http extranet agricultura gov br sislegis consulta consultarLegislacao do operacao visualizar amp id 884 gt Acesso em 12 nov 2013c MILANEZ J M KOLLER O L SOPRANO E Primeiro registro de clorose
148. Paran lapar de Londrina em 1987 Tem h bito de crescimento rasteiro a semiereto n o trepando em outras plantas Mesmo se tratando de planta forrageira de origem tropical resiste muito bem a geadas leves no inverno Como forrageira poderia ser t xica para bovinos Neves 2008 Em Santa Catarina esta esp cie floresce mas com a queda da temperatura no outono n o produz sementes vi veis O plantio de hastes da planta tem se mostrado uma forma muito eficaz de propaga o desta esp cie Observou se que al m de servir como planta de cobertura perene nos pomares c tricos ela se presta para prote o de barrancos onde forma densa cobertura Esta esp cie de indig fera adapta se muito bem a solos pobres e cidos produz excelente cobertura verde Figuras 8 3 e 8 4 mas n o consegue dominar algumas esp cies de Brachiaria e outras invasoras P Fo A z P 7 Be 9x fixadoras de nitrog nio nativas Figura 8 3 Indig fera e nodula o natural com bact rias Rhizobium sp em Cocal do Sul SC 2 we set Figura 8 4 inverno as sementes n o se desenvolvem 284 d Ervilhaca A ervilhaca planta de ciclo anual nativa no sul da Europa Frame 2008 Pertence fam lia Fabaceae e muito conhecida entre n s No sul do Brasil largamente empregada como planta forrageira para aduba o verde e como planta de cobertura Calegari 2008 Existem duas esp cies em cultivo em Santa Catarina Vicia sati
149. Passos et al 2005 de apenas 0 09 96 Atualmente a lima da p rsia vem sendo ofertada para consumo in natura em alguns supermercados embora em pequeno volume sendo os precos praticados mais altos que os de laranja A planta vigorosa com espinhos longos folhas de tamanho m dio de cor geral verde p lido Os frutos s o de tamanho m dio formato esf rico a alongado apresentando normalmente mamilo casca fina e lisa de cor amarela quando maduros Figura 3 40 O cultivar Lima Dourada produz frutos de cor laranja 95 dourada Donadio et al 1995 O aroma do leo da casca e o sabor dos frutos s o bem caracter sticos desta esp cie Hodgson 1967 Figura 3 40 Flores e frutos de lima da p rsia e Lim es verdadeiros C limon L Burm f A grande maioria dos cultivares desta esp cie produz frutos cidos e algumas variedades produzem frutos doces As plantas dos limoeiros s o muito suscet veis gomose raz o pela qual se recomenda que sejam enxertadas a uma altura superior a 40cm desde o n vel do solo Koller 1988 Koller amp Soprano 1994a sobre porta enxerto com alta resist ncia Phytophthora sp fungo respons vel pela doen a Os porta enxertos mais indicados para C limon s o a laranjeira Azeda e o citrumelo Swingle com a ressalva de que este ltimo porta enxerto bem como o trifoliata e a maioria de seus h bridos incompat vel com os limoeiros Siciliano e Eureca
150. RICULTURA 35 2013 Cordeir polis SP Palestras Piracicaba ESALQ USP 2013 Dispon vel em lt http www centrodecitricultura br userfiles 38 file 35a Semana da Citricultura 2013 06 06 2013 16 45 pdf gt Acesso em 30 out 2013 CEASA SC Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina Acompanhamento da comercializa o de hortigranjeiros frutas c tricas laranja tangerina e lim o S o Jos SC 2013 Dados disponibilizados para os autores em outubro de 2013 Dispon vel em lt http www ceasasc com br gt Acesso em 30 out 2013 CitrusBr Associa o Nacional dos Exportadores de Sucos C tricos A ind stria brasileira de suco de laranja S o Paulo 20 69p Dispon vel em http www citrusbr com download CITRUS APEX PORTUGUES pdf gt Acesso em 1 nov 2013 FAO Food and Agriculture Organization Final 2011 Data and Preliminary 2012 Data Dispon vel em lt http faostat fao org site 567 DesktopDefault aspx PagelD 567Hancor Acesso em 31 out 2013 FIESP ITAL Brasil Food Trends 2020 S o Paulo Gr fica Ideal 2010 176p Dispon vel em http www brasilfoodtrends com br Brasil Food Trends Acesso em 12 nov 2013 HEIDEN F C BOCHARDT I FAORO I D et al A fruticultura catarinense em n meros 2012 Florian polis Epagri Cepa 2012 48p Dispon vel em http WWw cepa epagri sc gov br Publicacoes Fruticultura Catarinense em numeros 2012 pdf gt Acesso em
151. RIGUEZ O VI GAS F POMPEU JR J et al Citricultura Brasileira 2 ed Campinas Funda o Cargill 1991 v 2 p 735 762 OLIVEIRA R P CANTILLANO R F F MALGARIM M B et al Caracter sticas dos citros apir nicos produzidos no Rio Grande do Sul Pelotas Embrapa Clima Temperado 2005 41p Documentos 141 117 PASSOS O S SOARES FILHO W S PEIXOUTO L S Variedades copa de citros para mesa Cruz das Almas Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical 2005 20p Documentos 154 PAULA T P de PERES W A F CARMO M G T do Os caroten ides no tratamento e preven o do c ncer Revista Brasileira de Nutri o Cl nica v 19 n 2 p 100 108 2004 PIO R M FIGUEIREDO J O de STUCHI E S et al Variedades copa In MATTOS JR D de NEGRI J D de PIO R M et al Citros Campinas Instituto Agron mico e Fundag 2005 p 37 60 POMPEU JR J Rootstocks and scions in the citriculture of the S o Paulo State In INTERNATIONAL CONGRESS OF CITRUS NURSERYMEN 6 2001 Ribeir o Preto Proceedings Ribeir o Preto s n 2001 p 75 82 POMPEU JR J Porta enxertos In MATTOS JR D de NEGRI J D de PIO R M et al Citros Campinas Instituto Agron mico e Fundag 2005 p 61 104 POMPEU JR J BLUMER S Comportamento de dezessete selec es de trifoliatas como porta enxertos para laranjeiras Val ncia Laranja Cordeir polis v 27 n 2 p 287 295 2006 POMPEU JR J BLUMER S Morte s bita
152. Reinaldo Figura 3 22 Cara Cara e Folha Murcha Figura 3 46 3 2 Cultivares porta enxerto de citros As plantas c tricas podem ser multiplicadas de diversas formas e com o uso de diferentes t cnicas tais como estaquia alporquia enxertia e atrav s das pr prias sementes Na maioria das variedades c tricas as sementes s o poliembri nicas e portanto capazes de produzir mais de uma planta por semente Dos diversos embri es formados nas sementes poliembri nicas apenas um resultante da fecunda o Ele denominado embri o gam tico Os demais embri es formam se a partir do tecido chamado nucelo e nesse caso s o geneticamente iguais planta m e da qual se originou a semente S o os embri es nucelares que dar o origem aos 101 clones nucelares geneticamente iguais planta m e J o embri o gam tico devido diferente recombina o dos genes por ocasi o da fecunda o vai produzir uma planta geneticamente diferente da m e e tamb m diferente de outras plantas irm s nascidas de embri es gam ticos Na maioria dos casos o embri o mais vigoroso um dos nucelares sendo este o que se desenvolver vindo a formar a nova planta Isso explica por que ao se plantar c tricos a partir de sementes relativamente raro surgir uma planta h brida ou segregante geneticamente diferente da variedade da qual foi plantada a semente Plantas obtidas a partir de sementes s o mais vigorosas do que as obtidas
153. Sul enquanto os porta enxertos Swingle e Flying Dragon retardaram a poca de colheita Por m o limoeiro Cravo induziu menores teores de s lidos sol veis a cares e acidez nos frutos d Fallglo um h brido resultante de cruzamento entre a tangerina Brower e o tangor Temple realizado em 1962 nos Estados Unidos Jackson amp Futch 2009 Sua composi o seria 5 8 tangerina 2 8 laranja e 1 8 pomelo ACG 2009 significando que Fallglo n8o seria exatamente um tangor nem tampouco um tangelo Os frutos 89 produzidos na EEI s o grandes de tima apar ncia e sabor matura o muito precoce podendo ser colhidos a partir do final de mar o O defeito representado pela grande quantidade de sementes por fruto Figura 3 33 amplamente compensado pelas demais boas qualidades dos frutos A casca solta com mais facilidade que nos demais tangores ou tangelos A planta tem m dio vigor folhas verde claras e pequenas n o tem espinhos e resistente verrugose Alguns ramos novos costumam amarelar e secar desconhecendo se a causa o que representa um problema deste cultivar Figura 3 33 Planta e frutos precoces com timo sabor do cultivar h brido Fallglo na EEI e Tangor Ellendale C reticulata x C sinensis Surgiu na Austr lia aproximadamente em 1878 A planta de m dio vigor tem copa arredondada boa resist ncia ao frio e ramos sem espinhos que se quebram com certa facilidade com o peso
154. University of Florida 2007 MILANEZ J M CHIARADIA L A Altura de captura e flutua o populacional de adultos de Astylus variegatus Coleoptera Melyridae em citros In REUNI O SUL BRASILEIRA SOBRE PRAGAS DE SOLO 9 2005 Balne rio Cambori SC Anais e Ata Itaja Epagri EEI 2005 p 155 156 MILANEZ J M CHIARADIA L A Bicho fur o praga potencial dos citros em Santa Catarina Agropecu ria Catarinense Florian polis v 15 n 3 p 34 36 2002 172 MILANEZ J M KOLLER O L SOPRANO E Primeiro registro de clorose zonada dos citros no litoral de Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 22 2012 Bento Gon alves RS Anais Bento Gon alves Sociedade Brasileira de Fruticultura 2012 p 2329 2332 MILANEZ J M PARRA J R P CUST DIO L A et al Biologia e exig ncias t rmicas de tr s esp cies de cigarrinhas vetores da bact ria Xylella fastidiosa Laranja Cordeir polis v 23 n 1 p 127 140 2002 MILANEZ J M PARRA J R P CHIARADIA L A et al Introdu o adapta o e efici ncia de Ageniaspis citricola Hymenoptera Encyrtidae no controle do minador dos citros Phyllocnistis citrella Lepidoptera Gracillariidae na regi o Oeste de Santa Catarina In SIMP SIO DE CONTROLE BIOL GICO 8 2003 S o Pedro SP Resumos S o Pedro SP SEB 2003 p 125 MOLINA R de O NUNES W M de C GON ALVES A M O et al Monitoramento populacional das cigarrinhas vetoras de Xyle
155. a que s o estrias do ped nculo at a base do fruto pelo escorrimento de gua com as estruturas do fungo e o bolo de lama que s o amplas manchas marrons podendo rachar a casca dos frutos logo ap s a queda das p talas Ainda h a melanose em forma estrelada que forma fendas com formato de estrela na superf cie dos frutos Em folhas jovens pode haver distor o e queda de folhas Rossetti 2001 Laranjeira et al 2002 Em brota es novas de outono localizadas na parte inferior da copa das plantas c tricas onde a umidade mais alta a ocorr ncia de melanose e o desenvolvimento de sintomas costuma ocorrer com maior frequ ncia CA AME ft T d FX 2009 Figura 6 10 Melanose causada por Phomopsis citri em ramo e folhas de laranjeira e em fruto de tangerineira 201 O fungo sobrevive e produz estruturas sexuais ou assexuais em ramos secos e mortos Assim pelo efeito da gua de chuva os picn dios s o dispersados para outros rg os da planta ou para plantas vizinhas enquanto as estruturas sexuais s o levadas pelo vento A doen a ocorre com maior gravidade quando a temperatura se encontra entre 24 e 28 C e com 24 horas de umidade na superf cie dos rg os Por m pode ocorrer com menor severidade se houver ao menos quatro horas com umidade e moderadamente a 20 C e 8 a 16 horas de umidade na superf cie de ramos frutos ou folhas Agostini et al 2003 Para o controle da melanose deve se podar
156. a a que causa os maiores preju zos aos citricultores V rias esp cies de Phytophthora causam a gomose mas P nicotianae var parasitica e P citrophthora s o as predominantes Conforme Feichtenberger 1989 as manifesta es desta doen a podem ser caracterizadas pelos diferentes sintomas que causa em viveiros ou no campo a Tombamento mela ou damping off a doen a resultado do ataque em pl ntulas em sementeiras em condi es de umidade e temperatura elevadas resultando em redu o do estande A forma o de folhas definitivas e a matura o dos tecidos da haste pr ximos ao solo tornam as pl ntulas resistentes a esta doen a 189 Pode haver a associa o da gomose com fungos como Rhizoctonia solani e v rias esp cies do g nero Pythium b Les es em folhas brotos novos e hastes neste caso a doen a ocorre em viveiros e pode afetar ra zes radicelas hastes folhas e brota es novas Em ra zes e radicelas o pat geno causa podrid es que ficam com a casca facilmente remov vel ocorrendo ent o a morte da muda Quando a infec o ocorre na base da muda h produ o de goma e o escurecimento dos tecidos afetados facilmente vis veis ap s a retirada da casca Nas folhas formam se les es escuras e encharcadas o tecido parece ter sido embebido com leo c Podrid o do p e gomose em tronco e ramos s o mais s rias e facilmente reconhecidas pelo produtor e se manifestam no campo em decorr ncia do
157. a Continua processando principalmente frutos produzidos em pomares pr prios sendo os leos essenciais o principal produto derivado dos frutos c tricos Em 1991 foi fundada sob a lideran a dos engenheiros agr nomos Osvino Leonardo Koller Bruno Wilmar Michel e Nelton Rog rio de Souza a Associa o Catarinense de Citricultura Acacitros um marco de associativismo e organiza o dos produtores e t cnicos Em 1977 a Epagri atrav s da Esta o Experimental de Itaja iniciou a introdu o e avalia o de novos cultivares c tricos Os resultados de pesquisa por se estar lidando com plantas perenes demoram a chegar mas atualmente muitas informa es geradas pela pesquisa estadual j se encontram disponibilizadas e precisam ser mais bem difundidas Em 1982 a Epagri iniciou o fornecimento de sementes de porta enxertos e tamb m de enxertos produzidos em borbulheiras 18 instaladas no campo de diversas variedades copa de laranjas e tangerinas selecionadas Desde ent o o padr o das mudas c tricas catarinenses evoluiu muito Vale informar que mais de 90 delas s o produzidos no Alto Vale do Itaja Desde 2005 a Epagri vem fornecendo borbulhas c tricas livres de v rus produzidas em ambiente protegido A partir de novembro de 2013 todas as etapas de produ o de mudas c tricas no Estado devem obrigatoriamente ser realizadas em ambiente protegido Al m disso est proibida em Santa Catarina a comercializa o de mudas
158. a morte de ramos e prejudicar significativamente a produ o do pomar H LJ Li E hs L7 m b nr i i jJ Figura 6 17 Feltro ou camur a Septobasidium spp em ramos de laranjeiras Sua ocorr ncia mais frequente em pomares que se encontram em locais com bastante umidade Esse mais um forte motivo para evitar o plantio de citros em locais com umidade muito alta e baixa insola o Como medida de controle tamb m recomendado o controle das cochonilhas uma vez que o fungo tamb m se alimenta da excre o a ucarada desses insetos Podas de limpeza e pulveriza es com fungicidas c pricos em mistura com leo vegetal ou mineral controlam as cochonilhas e ajudam a reduzir a incid ncia da camur a Pulveriza es com calda sulfoc lcica controlam esta doen a com boa efic cia 210 6 2 13 Fumagina A fumagina um revestimento preto localizado na superf cie de ramos folhas e frutos sendo o resultado do desenvolvimento de diferentes fungos principalmente Capnodium citri Ao revestirem as partes verdes impedem a realiza o da fotoss ntese nessas reas Esses fungos crescem devido presen a da secre o liberada por insetos como as cochonilhas e os pulg es os quais devem ser controlados Ap s o controle de pulg es e cochonilhas a fumagina desaparece gradativamente por escama o sem necessidade de controle espec fico do fungo Figura 6 18 Wo E E i i N me 0 a gar Figura 6 18 Fumagina
159. a laranjeira de umbigo Monte Parnaso com incis o anelar de ramos e uso de reguladores vegetais Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 28 n 3 p 425 429 2006 KOLLER O L SOPRANO E COSTA A CZ de et al Indu o de flora o e produ o de frutos em laranjeira Shamouti Laranja Revista T cnico Cient fica de Citricultura Cordeir polis v 21 n 2 p 307 325 2000b LIMA J D ALDRIGHI M SAKAI R K et al Comportamento do nabo forrageiro Raphanus sativus L e da nabi a Raphanus raphanistrum L como adubo verde Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 37 n 1 p 60 63 2007 MOREIRA C S Manejo do solo em pomar c trico Laranja Revista T cnico Cient fica de Citricultura Cordeir polis SP v 2 n 9 1988 MARODIN G A B KOLLER O C MANICA et al Uso de reguladores de crescimento e raleio manual de frutos em tangerineira Citrus deliciosa Tenore cv Montenegrina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 8 1986 Brasilia Anais Bras lia Sociedade Brasileira de Fruticultura 1986 v 1 p 207 214 MIOZZO A K KOLLER O C SHWARZ S F et al Efeito da poda de ramos e do raleio manual de frutos sobre a produ o de tangerineiras Montenegrina Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 14 n 2 p 59 63 1992 NEVES M C P Indig fera Dispon vel em Embrapa Agrobiologia http www cnpab embrapa br publicacoes leguminosas indigofera html gt Acesso em 26 ago
160. a que vem acontecendo em S o Paulo Mas essa redu o tamb m deve ser atribu da em grande parte ao agravamento da ocorr ncia de doen as como o greening cujo controle acaba elevando bastante o custo de produ o tanto pelo custo do tratamento quanto pela redu o acentuada na produtividade No ano de 2013 o citricultor catarinense precisaria ter recebido no m nimo R 350 00 por tonelada de frutos na propriedade para que pudesse pagar todos os custos at o s timo ano ap s a implanta o do pomar Em m dia somente depois de 20 anos aqueles produtores que receberem apenas R 0 25 kg da fruta pagaram seus custos inclusive os servi os mas praticamente n o tiveram lucro restando apenas R 11 260 00 por hectare depois de 20 anos com m dia de R 563 00 por ano por hectare Nesse n vel de pre os e na produ o projetada o pomar seria antiecon mico j a partir do d cimo oitavo ano Esse pomar j deveria ser arrancado no 17 ano ap s a colheita ltimo ano em que ainda teve saldo positivo Tabela 9 2 Quando o pre o m dio recebido pela fruta R 0 35 kg o produtor acaba de recuperar o dinheiro investido j no s timo ano tr s anos antes do que ao pre o de R 0 25 kg e ter renda acumulada de R 67 160 20 quando o pomar atingir 20 anos de idade ou seja uma m dia anual de R 3 358 00 por hectare Quando por m o valor recebido pela fruta RS0 50 kg o produtor poder recuperar todo o investimento feito no pomar j
161. a t m colora o avermelhada e possuem tr s pares de espinhos no dorso do t rax As oper rias das formigas mineiras s o menores que as oper rias da sa va suas cores variam da castanho clara marrom escura e possuem quatro ou cinco pares de espinhos no dorso do t rax Chiaradia amp Milanez 2006 As formigas cortadeiras t m castas tempor rias e permanentes apresentando varia es morfol gicas As castas tempor rias s o conhecidas por i f mea e bitu macho s o dotadas de asas e surgem no per odo de acasalamento que geralmente acontece no per odo de setembro a dezembro O macho morre logo ap s a c pula e a f mea se torna uma rainha que solta as asas e se enterra para iniciar um novo formigueiro Cerca de 2 meses depois surgem as primeiras formigas oper rias que abrem uma sa da no formigueiro e iniciam a coleta de vegetais sendo mais ativas noite e em dias nublados A rainha e as oper rias n o possuem asas sendo as castas permanentes dos formigueiros Hickel 2008 Chiaradia 2010 A rainha vive por at 20 anos enquanto as oper rias t m longevidade de 60 a 120 dias As oper rias de acordo com seu tamanho e fun o no formigueiro s o conhecidas por soldados formigas maiores que defendem a col nia cortadeiras ou carregadeiras esp cimes que cortam e transportam os vegetais e jardineiras formigas menores encarregadas de alimentar as larvas e de cultivar o fungo utilizado na alime
162. a uniflora L dos ara s Eugenia spp e das guabirobas Campomanesia spp Raga 2005 Chiaradia 2010 Diversas vespas parasitoides atuam no controle biol gico das moscas da fruta incluindo as esp cies Diachasmimorpha longicaudata Ashmead Doryctobracon areolatus Sz pligeti ambas Hymenoptera Braconidae e Ganaspis pellaranoi Br thes Hymenoptera Eucoilidae Entre os predadores de tefrit deos est o esp cies de aranhas Figura 5 2 E formigas e besouros predadores com estes dois ltimos atuando principalmente na captura de larvas no momento em que descem ao solo para empupar Parra et al 2003 As moscas da fruta para atingir a maturidade sexual e para sobreviver precisam se alimentar de subst ncias a ucaradas ou proteicas Essa necessidade fisiol gica faz com que esses tefritideos sejam atra dos para essas fontes de alimentos tonando se poss vel seu monitoramento populacional pelo uso de armadilhas dotadas desses atrativos alimentares e at combat las usando atrativos associados com inseticidas Chiaradia amp Milanez 2000 Existem diversos modelos de armadilhas que podem ser usadas na captura das moscas da fruta conhecidas por frascos ca a moscas que incluem o modelo comercial McPhail No entanto essas armadilhas podem ser elaboradas pelos pr prios citricultores com garrafas pl sticas transparentes abrindo algumas perfura es circulares com 6 a 7mm de di metro na por o intermedi ria da par
163. a vento deve se dispor de informa es sobre a altura das plantas adultas a dist ncia entre os quebra ventos a permeabilidade e o comprimento ou tamanho dele Concei o 1996 A altura do quebra vento dever ser de no m nimo duas vezes a altura das plantas a serem protegidas A dist ncia entre os quebra ventos 126 depender da declividade do terreno Em terrenos planos ela poder ser de at 10 vezes sua altura descontada a altura das plantas a serem protegidas isto um quebra vento com 12m de altura proteger satisfatoriamente plantas com altura de 2m at uma dist ncia de 100m Assim a cada 100m dever ser plantado um novo quebra vento para o caso de o quebra vento se encontrar em ngulo de 90 com a dire o dos ventos predominantes Quanto localiza o e ao tamanho dos quebra ventos eles devem ser perpendiculares aos ventos predominantes plantados em fila dupla e de comprimento no m nimo 20 vezes maior do que sua altura Concei o 1996 Quando o quebra vento estiver plantado na mesma dire o do vento ele n o ter nenhum efeito redutor sobre a velocidade do vento Em reas onde n o houver predomin ncia quanto origem dos ventos podendo ele vir de diferentes dire es para se obter resultados adequados o correto plantar quebra ventos compartimentados formando quadril teros Volpe amp Sch ffel 2001 Em terreno com declividade em torno de 30 a dist ncia protegida cai para apenas duas
164. abras o causada por part culas carregadas pelo vento espinhos e galerias formadas pela lagarta minadora dos citros Phyllocnistis citrella que podem servir de porta de entrada para Xanthomonas citri ssp citri Figura 6 1c As les es nos frutos que se apresentam de forma semelhante aquelas nas folhas podem ocasionar a queda prematura deles O per odo de suscetibilidade dos frutos varia em fun o da esp cie e da variedade 177 podendo prolongar se at os 106 dias ap s a queda das p talas Graham et al 1992 Num experimento realizado com plantas de laranjeira Val ncia com 15 anos de idade em Guatambu do Sul SC observou se que para cada 1 de aumento de frutos com les o de cancro c trico houve redu o de produ o na ordem de 2 16kg de frutos por planta Brugnara et al 2012 Figura 6 1 Cancro c trico Xanthomonas citri ssp Citri a em frutos de laranjeira Seleta b em frutos de laranjeira Hamlin com forte desfolhamento e queda de frutos ainda verdes em meados de fevereiro c em ferimentos causados pela larva minadora de folhas em Hamlin d les o ampliada em fruto e les es em ramos de laranjeira f les o ampliada em ramo de laranjeira A condi o tima para o desenvolvimento do cancro c trico em folhas de citros a ocorr ncia de temperaturas entre 25 e 35 C e pelo menos quatro horas de molhamento foliar Christiano 2003 Ventos associados a per odos chuvosos com forma o
165. acabar sendo anulado quando se trata da sanidade e da longevidade do pomar Ou seja o ferimento das ra zes porta de entrada para pat genos principalmente a gomose e h suspeita de uma rela o de pr ticas que danificam as ra zes subsolagem e controle das plantas daninhas com grade com o decl nio lento dos citros Num trabalho comparando a descompacta o mec nica nas entrelinhas de um pomar de citros com a descompacta o pelas ra zes de Crotalaria spectabilis Andrioli et al 2003 constataram pequeno aumento no rendimento de frutos em ambos os tratamentos Por m n o foi encontrada nenhuma diferen a entre eles Isso indica que se pode aliviar o efeito da compacta o com o uso de plantas em lugar da descompacta o mec nica o que fica bem evidente no trabalho de Almeida et al 2003 Uma pr tica utilizada por alguns agricultores o uso da grade de disco ou de enxada rotativa para o controle das plantas daninhas ou acamamento das coberturas ou ainda para incorpora o das sementes das plantas de cobertura Essa pr tica quando necess rio realiz la deve ser feita com grade leve e bem aberta a fim de revolver uma m nima quantidade de solo Isso porque cerca de 46 das raizes absorventes est o localizadas na camada superficial de at 15cm Moreira 1988 Em que pese ao uso de tal pr tica em apenas uma faixa nas entrelinhas o dano as ra zes pode ser grande uma vez que o sistema radicular da laranjeira ult
166. act rias e v rus Campinas Funda o Cargill 1993 p 55 84 MURASHIGE T BITTERS W P RANGAN T S et al A technique of shoot apex grafting and its utilization towards recovering virus free citrus clones HortScience v 7 n 2 p 118 119 1972 NAMEKATA T Controle do cancro c trico no Estado de S30 Paulo Laranja Cordeir polis v 14 n 1 p 269 276 1993 NASCIMENTO J F RODRIGUES NETO J ALVES J M A et al Ocorr ncia de cancro 242 c trico no Estado de Roraima Summa Phytopathologica Botucatu v 29 n 1 p 81 82 jan mar 2003 NILES R K FRECKMAN D W ROOSE M L Use of trifoliate orange as a comparative Standard for assessing the resistance of citrus rootstocks to citrus nematode Plant Disease v 79 n 8 p 813 818 1995 PALAZZO D A Estimativas de perdas de laranja Natal por clorose variegada dos citros Laranja Cordeir polis v 14 n 1 p 211 226 1993 PEEVER T L IBANEZ A AKIMITSU A et al Worldwide Phylogeography of the Citrus Brown Spot Pathogen Alternaria alternate Phytopathology v 92 n 7 p 794 802 2002 PENTEADO S R Controle alternativo de pragas e doencas com as caldas bordalesa sulfoc lcica e vi osa Campinas Bueno Mendes 2000 89p POMPEU JR J LARANJEIRA F F HARAKAWA R et al Detec o de sintomas de clorose variegada dos citros e Xylella fastidiosa em plantas c tricas infectadas em condi o de campo Laranja Cordeir polis v 19 n 2 p 305 320 1998
167. ada como regra geral recomenda se 150g de P O utilizando como fonte o superfosfato simples e 100g de K O ou 5 litros de cama de avi rio curtida O material org nico ou mineral aplicado dever ser bem misturado com o solo na rea de um c rculo com 80cm de di metro no local em que ser plantada a muda c trica Essa pr tica deve ser feita com anteced ncia m nima de 20 dias ao plantio para permitir o equil brio das rea es dos sais com o solo 4 8 Plantio Deve se tomar muito cuidado para evitar a desidrata o das mudas pelo calor e pelo vento durante o transporte Caso o plantio n o ocorra logo que as mudas chegarem propriedade elas dever o ser armazenadas meia sombra ou a pleno sol nunca sombra total pois nesse caso elas sofreriam queimaduras quando retornassem ao sol por ocasi o do plantio Enquanto armazenadas n o se pode descuidar da irriga o das mudas para evitar morte por desidrata o Os melhores meses para plantio de pomares c tricos s o de junho a agosto no inverno resultando menor estresse e melhor pegamento das mudas No sistema atual de produ o de mudas em sacos ou recipientes pl sticos as ra zes do porta enxerto iniciam um processo de enovelamento principalmente no fundo da embalagem Ao retirar a muda do recipiente em que ela foi produzida antes de seu plantio necess rio que se corte com fac o ou com tesoura de poda e se removam todas as ra zes que tomam parte nesse proc
168. agas Por ocasi o da inspe o dessas armadilhas preciso limpar as paredes dos frascos ca a moscas e substituir o atrativo alimentar Chiaradia 2008 142 As moscas da fruta podem ser controladas pela aplica o de calda t xica formulada com a car mascavo 5 melado de cana 7 ou prote na hidrolisada 5 e um inseticida registrado para essa finalidade Agrofit 2013 A dose de 150ml dessa calda deve ser aspergida gotas grandes sobre por es de 1m da copa de 25 das plantas do pomar plantas alternadas de filas alternadas para que se acumule sobre as folhas facilitando a alimenta o e a intoxica o desses insetos Chiaradia 2004 Raga 2005 A pulveriza o de inseticidas de a o sist mica ou de profundidade sobre toda a copa das plantas recomendada para combater simultaneamente as moscas adultas e suas larvas nas frutas sendo uma pr tica restrita aos per odos cr ticos de ataque dessas pragas e na constata o de elevada infesta o de moscas da fruta Chiaradia 2005 O controle dessas pragas em pomares dom sticos pode ser realizado com boa efici ncia ao instalar um frasco ca a moscas para cada tr s a quatro plantas c tricas Chiaradia amp Milanez 2006 5 1 2 Cigarrinhas que transmitem a clorose variegada dos citros A clorose variegada dos citros CVC ou amarelinho uma doen a que ocorre em pomares de citros do Oeste Catarinense causando preju zos aos citricultores Milanez e
169. aia morrendo 1 m s ap s a aplica o D fruto com escorrimento de calda que secou na sua parte inferior E les es por queimaduras na casca do mesmo fruto devido excessiva concentra o da calda Tendo uma faixa t o ampla de a o a calda sulfoc lcica tamb m elimina inimigos naturais que se encontram nos pomares podendo provocar desequil brio biol gico Por esse motivo seu uso n o deve ser repetido mais do que uma vez ao ano dando se prefer ncia sempre s aplica es realizadas durante os meses mais 306 frios do inverno Se aplicada no ver o sua concentra o n o deveria ser superior a 2 Be No Cap tulo 5 sobre doen as h mais informa es sobre a calda sulfoc lcica 8 6 3 Aplica o de calda bordalesa A calda bordalesa um produto aceito para uso nas lavouras org nicas Ela tem custo bastante baixo e ajuda a controlar grande n mero de doen as dos citros causadas por fungos como gomose rubelose melanose verrugose altern ria antracnose e pinta preta A calda bordalesa tamb m reduz a incid ncia de cancro c trico nos pomares atacados pela bact ria causadora dessa doen a A poca mais adequada para aplica o da calda bordalesa entre o in cio da flora o de primavera e a queda de 2 3 das p talas das flores Para que se obtenham melhores resultados deve se pulverizar com muito cuidado o interior das copas atingindo os ramos e o tronco especialmente quando se deseja redu
170. al e sulfato de cobre n o misturadas podem ser armazenadas por at 1 m s Geralmente as caldas s o recomendadas com teores iguais de sulfato de cobre e cal virgem produzindo uma calda bordalesa alcalina pH superior a 10 e com menores riscos de fitotoxidade A aplica o deve ser feita preventivamente em intervalos de 7 dias e em per odos secos logo pela manh ou no final da tarde em alta press o acima de 150 libras Caso chova logo ap s a aplica o a opera o deve ser repetida Conforme Almeida amp Le a 1989 o volume de calda por planta c trica deve ser definido multiplicando se a altura da planta por 3 8 ex devem se aplicar aproximadamente 11 4 litros de calda para uma planta de tr s metros de altura 6 8 2 Calda vi osa A calda vi osa uma calda bordalesa enriquecida com micronutrientes Pode ser usada com 800 a 1 000g de sulfato de cobre 600g de cal virgem 500 a 600g de sulfato de zinco 400g de sulfato de mangan s 200g de cido b rico 200L de gua com pH entre 7 0 e 8 5 O preparo o mesmo recomendado para a calda bordalesa devendo se primeiramente adicionar o leite de cal no tanque de pulveriza o e depois o sulfato de cobre e os micronutrientes pr dissolvidos em gua Para facilitar o preparo sugere se a dissolu o dos produtos em recipientes separados Num recipiente com pouca gua 20 a 50L colocam se os sais dentro de um saco poroso deixando os imersos por 20 a 30 minut
171. alf Cospidiomus sp Diedrocephala continua Sakakibara amp Cavichioli Diedrocephala variegada Fabricius Ferrariana trivittata Signoret Homalodisca ignorata Melichar Hortensia similis Walker Macugonalia cavifrons Stal Macugonalia leucomelas Walker Molomea consolida Schroder Mo lomea lineiceps Young Parathona gratiosa Blanchard Plesiomata sp Scaphytopius fuliginosus Osborn e Sibovia sagata Signoret Chiaradia amp Milanez 2009a 143 Figura 5 4 Cigarrinhas que transmitem a clorose variegada as plantas c tricas A Dilobopterus costalimai Young e B Oncometopia facialis Signoret A cigarrinha D costalimai incide nos pomares de citros principalmente no per odo de fevereiro a abril localizando se nas brota es das plantas Esse inseto na fase adulta mede cerca de 8mm de comprimento possui a cabe a e o t rax de cor amarelo escura com m culas pretas e as asas anteriores nas cores amarela e alaranjada Chiaradia amp Milanez 2006 A cigarrinha A citrina infesta as planta de citros de dezembro a mar o Localiza se preferencialmente sobre a nervura principal da face superior de folhas maduras Na fase adulta esse inseto mede aproximadamente 11mm de comprimento e tem o corpo e as pernas amarelas e as asas marrons dotadas de nervuras verde claras Chiaradia 2010 A O facialis incide nos pomares de citros principalmente de dezembro a mar o sendo encontrada alimentando se nas bro
172. amento da casca aumenta a fixa o de frutos nas variedades que produzem frutos sem sementes tais como tangerineiras do grupo Clementina principalmente porque n o tendo sementes nesses frutos menor o suprimento de cido giber lico AG A a o desse cido importante para facilitar o afluxo de nutrientes provavelmente porque o AG promove o aumento do di metro do ped nculo dos frutos em crescimento No Rio Grande do Sul Sch fer et al 2001 Koller et al 2000a e Koller et al 2006 verificaram que em laranjeiras de umbigo Monte Parnaso o anelamento de ramos realizado 10 dias ap s a queda das p talas aumentou a fixa o de frutos com efeito semelhante ao exercido pela pulveriza o com 5mg kg de cido giber lico AG conforme pode ser observado na Tabela 8 2 Por m o AG diminuiu a massa m dia do fruto Quando executado em novembro no fim da queda natural de frutos o anelamento aumentou a reten o de frutos O anelamento da casca feito tanto ap s a queda das p talas como em novembro aumentou a produ o de frutos em aproximadamente 20 N o houve maior produ o de frutos fazendo dois anelamentos na mesma rvore um ap s a queda das p talas e o outro em 301 novembro Assim sendo para reduzir a queda de frutos basta fazer somente um anelamento por ano no fim da queda das p talas ou no fim da queda natural dos frutos Tabela 8 2 Produ o por planta de laranja de umbigo Mo
173. amos jovens e frutos Mesmo que invis veis ao olho humano min sculas les es causadas pelo vento servem de entrada para a bact ria que pode ser transportada a grandes dist ncias pelo vento Insetos e caros s o mais rapidamente disseminados dentro dos pomares pelo vento Flores e frutos tamb m podem sofrer grandes danos causados pelo vento Figura 2 5 Para reduzir os danos diretos e indiretos do vento recomendada a implanta o de quebra ventos nos pomares c tricos ver Cap tulo 4 item 4 4 2 1 5 Granizo O granizo pode causar grandes preju zos dependendo da poca do ano da sua intensidade e do tamanho das pedras de gelo Quando ocorre na flora o ou quando j h frutos pequenos pode derrubar as flores os frutinhos e folhas Em qualquer poca pode causar les es nos ramos e nos frutos j desenvolvidos Figura 2 5 46 Figura 2 5 Danos A causados pelo vento em frutos de tangerineira Montenegrina em Tijucas SC que podem ser evitados como plantio de quebra ventos B nos ramos de Mexerica e C nos frutos de laranjeira causados por granizo em Biguacu 2 1 6 Insola o Para pomares localizados no Hemisf rio Sul onde est Santa Catarina deve se dar prefer ncia a plantio em terrenos com exposi o norte pois essa exposi o est relacionada a uma maior insola o e permite minimizar os efeitos mal ficos dos ventos gelados vindos do sul Os ventos gelados da Ant rtica podem ser mai
174. ando a diagnose visual necessitando se da realiza o de an lise foliar para confirma o Plantas com doen as como tristeza e decl nio podem apresentar sintomas de defici ncia de Zn possivelmente pela interfer ncia na transloca o do Zn na planta Wutscher amp Smith 1993 A defici ncia corrigida com aplica es foliares de xido de zinco ZnO ou sulfato de zinco ZnSO na dose de 1 2kg Zn 100L 1 Pode tamb m ser aplicado via solo se incorporado N o existem informa es sobre a toxidez de Zn em citros As plantas c tricas podem tolerar at 400mg Zn kg 266 7 3 An lise foliar nos citros Para o monitoramento da nutri o das plantas c tricas al m da an lise de solo que indica a disponibilidade potencial de um nutriente para a planta recomenda se a an lise foliar e em alguns casos an lise de frutos que reflete o estado nutricional atual ou moment neo da planta Diferentemente da an lise de solo a an lise foliar determina os teores totais de nutrientes no tecido foliar A an lise de frutos como ferramenta de auxilio ao diagn stico foliar n o muito utilizada em citros atualmente A an lise foliar uma t cnica eficaz para o monitoramento do estado nutricional das plantas c tricas serve para antecipar problemas e serve de guia para o programa de fertiliza o Tem sido a ferramenta mais extensivamente usada para determinar as necessidades nutricionais dos citros Um dos pontos cr ticos dessa
175. anja Tangerina lim o orange esp cies Total China 6 014 12 679 2 319 3 611 5 374 29 997 Brasil 19 811 1 005 1 127 75 22 018 EUA 8 078 596 835 1 147 47 10 703 ndia 4 571 2 108 196 589 7 464 M xico 4 080 406 2 148 397 109 7 140 Espanha 2 819 2 117 774 48 16 5 774 Outros 24 089 9 227 5 873 2 419 6 500 48 108 Total 69 462 26 030 15 184 7 893 12 635 131 204 9 Inclui Citrus medica C bergamia C myrtifolia Fortunella sp entre outras Fonte FAO 2013 A lideran a brasileira na produ o de laranja iniciou se na safra 1981 82 quando superou a norte americana ap s a ocorr ncia de uma sequ ncia de geadas que atingiram a Fl rida principal regi o produtora dessa fruta nos Estados Unidos o segundo produtor mundial de citros Neves et al 2011 O Produto Interno Bruto PIB do setor citr cola brasileiro para o ano agr cola 2008 09 foi estimado em USS6 5 bilh es Tabela 1 2 cerca de 2 do PIB do agroneg cio brasileiro sendo USS4 39 bilh es gerados no mercado interno e USS2 15 bilh es no mercado externo Neves et al 2011 Do PIB setorial 34 4 s o provenientes da venda de laranja fruta fresca no mercado interno e 28 2 da exporta o do suco n o concentrado conhecido como NFC da sigla inglesa e de suco concentrado e congelado conhecido como FCOJ A tangerina e o lim o foram respons veis em conjunto por 25 6 do PIB do setor citr cola nacional Tabela 1 2 embora representassem apenas 10 1 do volume de citro
176. anto a matura o das demais variedades e clones ocorre de abril a julho Da mesma maneira que a laranja pera a laranjeira Lima Tardia mais sens vel tristeza principalmente em regi es de clima frio como ocorre em Santa Catarina RR LAS duos JA UIUR o Alto Figura 3 2 Frutos e plantas de laranja lima Serra d gua n Vale do Itaja 62 Tabela 3 3 poca de matura o e colheita de alguns cultivares c tricos nas condi es clim ticas de Santa Catarina Grupo c trico M s Cultivar copa Cultivarcopa J F M A M J J A S O N D Laranjas com aptid o principal TE consumo in natura Newhall Navelina SCS454 Catarina Lima Sangu nea de Mombuca SCS455 Reinaldo Baianinha Bahia Lanelate Champanha Bahia Monte Parnaso Lima Tardia Laranjas com dupla aptid o para consumo in natura e para a ind stria Hamlin IAPAR 73 Salustiana Westin Torregrosso Ruby Jaffa Shamouti Cadenera Seleta do Rio Tobias Pera Val ncia e Natal Folha Murcha Tangerinas Satsuma EEI Okitsu Clemenules Mexerica do Rio Mexerica Ca Ponkan Dancy Tankan EEI Montenegrina H bridos Fallglo Tangelo Nova e Michal Tangor Ellendale Tangor Ortanique Tangor Murcott Limas e lim es Galego lima cida Tahiti lima cida Lima da p rsia lima doce Eureca e Siciliano lim es 1 Laranjas de umbigo 63 Devido baixa acidez dos frutos Tabela 3 2 e
177. anualmente e remover ramos secos principalmente de pomares mais velhos A pulveriza o p s florada com fungicidas c pricos a melhor medida de prote o de frutos e rg os verdes 6 2 6 Rubelose A import ncia da rubelose tem aumentado no Brasil principalmente pelas dificuldades encontradas para seu controle Feichtenberger 2003 Em Santa Catarina notou se que devido elevada umidade do ar a incid ncia desta doen a tem sido relativamente alta Laranjeiras Val ncia e Rubi com mais de 4 anos de idade se mostraram com maior quantidade de plantas com sintomas provavelmente por apresentarem copas mais fechadas e com isso haver maior reten o de umidade do que as plantas jovens Tabela 6 1 Esta doen a tem causado grandes danos em plantas adultas em pomares de tangerina Mexerica no litoral norte do Estado O agente causal da rubelose o fungo Corticium salmonicolor que pode ser encontrado formando col nias com aspectos de incrusta es como se fossem cascas de colora o branca ou rosada nos ramos afetados Com o passar do tempo esta crosta se torna cinza cessa total ou parcialmente o transporte de gua surgem rachaduras verticais nas reas atacadas e as folhas dos ramos atacados secam e caem Havendo frutos em ramos afetados estes n o completam a matura o e tamb m caem Al m de reduzir a produ o por planta a rubelose pode matar toda a planta no caso de o ataque ocorrer no tronco ou na regi
178. ap s a introdu o e o alastramento da tristeza a lima cida Galego Nas regi es tropicais Nordeste e Amaz nia onde ocorrem temperaturas altas durante o ano todo a lima cida Galego continua sendo cultivada pois o v rus da tristeza n o lhe causa danos severos naquelas condi es Visto que existem diversas estirpes que induzem sintomas de intensidade vari vel o comportamento de um cultivar em rela o doen a alterado pela estirpe presente na planta bem como pela combina o de diferentes estirpes presentes Koller e Soprano 1996 observaram surgimento de sintomas fortes de tristeza em um clone de laranja Val ncia que at ent o n o apresentava esses sintomas Figuras 6 20b e 6 19d Atribu ram a mudan a poss vel domin ncia de uma estirpe forte sobre uma estirpe fraca ambas possivelmente j presentes h mais tempo no clone de Val ncia Targon et al 2003 em plantas de tangerina Ponkan sem sintomas de caneluras amplificaram fragmentos tanto de isolados fracos quanto de isolados fortes enquanto em plantas com sintomas fortes foram isolados apenas 216 fragmentos espec ficos do isolado forte denominado complexo cap o bonito Conclu ram que estirpes fortes do v rus podem estar sendo difundidas atrav s das mudas uma vez que em combina o com estirpes fracas na mesma planta os sintomas fortes podem n o se manifestar Segundo Bordignon et al 2003 n o raro as plantas
179. apia mas a microenxertia tem se mostrado eficiente para sua elimina o Aparentemente n o existe vetor para a doen a e ela tamb m n o transmitida pelas sementes USDA 1968 Timmer et al 2000 6 4 6 Galha lenhosa A galha lenhosa causada por um v rus Citrus Vein Enation Virus transmitido por pulg es Todas as esp cies c tricas s o hospedeiras Enquanto a grande maioria dos citros n o apresenta sintomas da doen a os porta enxertos limoeiro Rugoso Volkameriano e a laranja azeda s o suscet veis Neles ocorre forma o de galhas lenhosas woody galls no porta enxerto com apar ncia de grandes verrugas bem como redu o no desenvolvimento e na produ o das plantas Figura 6 24b Para indexa o biol gica desse v rus s o indicadas a laranja azeda e limeira cida Galego Sobre as nervuras das folhas da planta indicadora ocorrem forma es parecidas com ac leos nos veios das folhas vein enations com leve depress o nos mesmos pontos por m do lado oposto Essas forma es come am a aparecer quatro a cinco semanas ap s a inocula o feita atrav s de enxertia por garfagem USDA 1968 Em Santa Catarina a doen a foi observada por Koller 1998 nos munic pios de Rio do Oeste e S o Jo o do Itaperi em porta enxerto Volkameriano enxertado com limoeiro Siciliano 6 4 7 Clorose zonada dos citros At o momento esta doen a teve ocorr ncia registrada apenas no Brasil Sintomas t
180. ara a produ o de mudas devem ser oriundos de matrizes certificadas Atualmente a produ o de mudas c tricas em Santa Catarina encontra se localizada predominantemente na regi o do Alto Vale do Itaja J s o mais de 15 os 50 viveiristas que instalaram seus viveiros em ambientes protegidos conforme exigido pela legisla o oficial vigente A partir de 2014 n o mais permitida em Santa Catarina a comercializa o de mudas c tricas que n o tenham sido produzidas em ambiente protegido Figura 2 7 u j ENNY CE e eL 5 Figura 2 7 Produ o de mudas c tricas em ambiente protegido A vista geral de um viveiro com porta enxertos ainda n o enxertados e B mudas de laranjeiras j prontas para o plantio no campo As principais caracter sticas de uma boa muda c trica s o e Ser o porta enxerto de cultivar indicado que tenha boa adapta o ao clima e ao solo do local de plantio e que apresente boa resist ncia a doen as como a gomose e Possuir o cultivar copa boa adapta o ao clima local e ter boa qualidade gen tica e Ser livre das principais viroses e bacterioses e de nematoides insetos e fungos e e Ter boa forma o e bom vigor Tem sido pr tica comum escolher o fornecedor de mudas tendo por crit rio o menor pre o Esse o maior erro que um citricultor pode cometer A op o correta optar sempre por mudas da melhor qualidade independentemente do pre o Mudas de menor qualidade mesmo que g
181. ares podem apresentar sintomas at significativos quando sob intenso ataque do caro As limas os lim es e o tangor Murcott costumam n o apresentar sintomas 6 4 3 Sorose A doen a Citrus Psorosis Virus CPsV causada por um complexo de v rus USDA 1968 j conhecida desde 1896 Wallace 1978 e os sintomas em folhas novas s o conhecidos desde 1933 A doen a est presente em todos os continentes do globo A transmiss o atrav s de sementes embora seja rara foi relatada nos citranges Troyer e Carrizo e em P trifoliata Acredita se tamb m que existam poss veis insetos vetores mas nada parece ter sido confirmado at o momento Ferramentas de poda e a enxertia com borbulhas contaminadas s o as formas mais comuns de difus o da sorose Tabela 6 6 Na Figura 6 22 podem se observar diferentes tipos de sintomas causados por variantes do v rus sorose sendo a do tipo A a mais comum disi 3 ON E aoc E Figura 6 22 Troncos de laranjeiras com mais de dez anos de idade apresentando sintomas de sorose sendo A laranjeira Piralima com escama o de grandes reas atribu da sorose tipo A B laranjeira Frank sorose tipo pipoca com diversas escama es pequenas apresentando em m dia 1cm de di metro e C laranjeira Moro Blood com escama o intensa em toda a rea do tronco Segundo Rossetti et al 1993 a microenxertia a termoterapia e a produ o de clones novos a partir do planti
182. arina em 2012 Os dados do IBGE 2013a relativos safra 2012 Tabela 1 7 apresentam n meros que diferem daqueles informados por Heiden et al 2012 Tais diferen as se devem em parte ao fato de as estat sticas do IBGE incorporarem os dados de todas as propriedades inclusive os plantios n o comerciais desde que tenham mais de 50 plantas 2f Tabela 1 7 rea plantada produ o de frutos produtividade e valor da produ o da citricultura catarinense em 2012 Esp cie rea plantada Produ o Produtividade Valor ha t kg ha R Laranja 4 074 63 092 15 486 18 529 000 00 Tangerina 842 10 147 12 051 5 032 000 00 Lim o 75 755 10 067 536 000 00 Total citros em SC 4 991 73 994 24 097 000 00 Fonte IBGE 20133 1 4 1 Industrializa o Em Santa Catarina existem poucas ind strias processadoras de citros e todas s o de pequeno ou m dio porte Tabela 1 8 Industrializam aproximadamente 20 000t de laranjas compradas nos estados de S o Paulo 70 Paran 20 e Santa Catarina 10 Das 1 165 toneladas de tangerinas utilizadas para a produ o de leos essenciais 95 t m origem em pomares da pr pria ind stria e 5 v m de pequenos produtores catarinenses frutos de raleio Cabe registrar tamb m a exist ncia no Estado de pequenas unidades industriais que vendem sucos n o pasteurizados e refrigerados para consumo imediato com prazo de validade de no m ximo 24 horas Algumas dessas unidades fornec
183. as quais podem produzir frutos de forma rent vel por 25 anos ou mais fica evidente que a implanta o de um pomar deve ser planejada com muita aten o E nesse planejamento de suma import ncia que se fa a uso do conhecimento e das t cnicas mais atualizados que se possa obter A maioria dos erros cometidos por falta de conhecimento imprud ncia ou mesmo por medida de economia n o poder ser corrigida mais tarde e na maioria dos casos esses erros tornam o empreendimento economicamente invi vel Koller 2001 No planejamento para a implanta o de um pomar de citros v rios aspectos dever o ser levados em considera o como o clima os tipos de mercado de destino da produ o as variedades copa e porta enxerto a qualidade das mudas as caracter sticas do solo a declividade do terreno a ocorr ncia de doen as e pragas na regi o a facilidade de acesso ao pomar a disponibilidade de m o de obra m quinas equipamentos e insumos necess rios 2 1 Clima As condi es clim ticas exercem grande influ ncia sobre as plantas c tricas tanto sobre o desenvolvimento quanto sobre a qualidade dos frutos Os principais atributos que definem a qualidade dos frutos como a cor externa e interna a espessura da casca a consist ncia a acidez o teor de a car e o sabor dos frutos 41 sofrem grande influ ncia do clima Mundialmente os citros s o cultivados numa ampla faixa desde a linha do Equador at os paralelos situad
184. ataque do pat geno ao n vel do solo ou abaixo da superf cie do solo ou tamb m no tronco e nos ramos em variedades muito suscet veis como os lim es verdadeiros Siciliano e outros Os sintomas s o a podrid o da casca de ra zes exsuda o de goma morte e descolora o de camadas mais internas do lenho e podrid o de radicelas em porta enxertos suscet veis Pode haver o escurecimento dos tecidos localizados abaixo da casca na superf cie do lenho por ter havido a infiltra o de goma nesses tecidos Figura 6 6 Raramente ocorre exsuda o em ramos A goma tamb m pode ser exsudada em troncos de copas suscet veis mais frequentes em plantas muito enterradas ou quando o tronco ferido durante os tratos culturais Em troncos e ramos os tecidos infectados da casca permanecem firmes at secar completamente quando aparecem fendas longitudinais e rachaduras Pode haver ainda morte e escurecimento de camadas internas de lenho na regi o das les es Isso devido coloniza o por microrganismos secund rios cicatriza o das les es de tronco e ramos quando as condi es ambientais se tornam desfavor veis ao pat geno anelamento na regi o do tronco ou das ra zes principais pelas les es impedindo o livre fluxo de seiva elaborada para o sistema radicular sintomas reflexos setoriais na copa havendo uma correspond ncia entre a face da copa com esses sintomas e a face do tronco ou ra zes principais com as les es descolora
185. atarinense com o objetivo de desenvolv la para oferecer seus frutos a toda a sociedade que investe em nossa Empresa A Diretoria Executiva PREF CIO com grande satisfa o que vemos conclu da esta obra fruto da experi ncia de muitos anos de pesquisa e estudos somados experi ncia pr tica vivida no campo Se verdade que para se formar um fruticultor s o necess rios pelo menos 20 anos de experi ncia com uma esp cie frut fera o mesmo pode ser dito em rela o ao pesquisador ou extensionista Sempre acontecem novas experi ncias e adquirem se novos conhecimentos em nossa carreira profissional com o passar dos anos Por isso n o tem a presente publica o a pretens o de conter informa es indica es nem conceitos definitivos Mas acreditamos que os conhecimentos aqui publicados poder o ser de grande utilidade para estudantes profissionais de agronomia que atuam em citricultura bem como para os citricultores de Santa Catarina O foco est dirigido para as condi es clim ticas de Santa Catarina as quais s o as grandes respons veis para a maior ou menor incid ncia das diversas pragas e doen as dos citros no Estado As condi es clim ticas tamb m s o as principais respons veis pelo maior ou menor grau de adapta o das diferentes variedades c tricas assim como t m grande influ ncia sobre a qualidade dos frutos aqui produzidos Nas altitudes de 300 a 600m podem se produzir frutas c tricas pa
186. ativamente as condi es e a qualidade daqueles solos que se encontravam em situa o de degrada o A cobertura vegetal pode ser espont nea ou cultivada A cobertura cultivada pode ser mista ou formada com esp cie nica As esp cies utilizadas para cultivo podem ser gram neas ou dicotiled neas As coberturas formadas com plantas leguminosas Fam lia Fabaceae oferecem grande vantagem sobre as demais pelo fato de manterem simbiose com bact rias fixadoras de nitrog nio em seu sistema radicular Esse nutriente acaba sendo incorporado em quantidade significativa ao solo o que reduz a necessidade de aplica o de aduba es nitrogenadas resultando da menor lixivia o de nitrog nio e menor contamina o do len ol fre tico As coberturas mistas por sua vez com combina o de duas ou mais esp cies podem ser mais eficientes pelo maior comprimento do per odo de cobertura Al m disso propiciam ambiente mais adequado sobreviv ncia de inimigos naturais de pragas e portanto ao equil brio biol gico Devem se evitar esp cies de porte alto ou de h bito trepador por sombrearem e at abafarem demasiadamente as plantas c tricas deixando ent o de ser ben ficas para se tornarem prejudiciais Entre as esp cies cultivadas mais indicadas para pomares c tricos destacam se o amendoim forrageiro o trevo branco a Indigofera sp a ervilhaca e o nabo forrageiro 281 a Arachis pintoi Conhecido pelo nome comum de amen
187. aturas acima de 30 C e abaixo de 5 a 7 C paralisam seu desenvolvimento A partir dos frutos contaminados o fungo libera bilh es de esporos para o ambiente Whiteside et al 1993 Recomenda se portanto elimina o de frutos doentes que permanecem mumificados e presos nas plantas ou ca dos desinfesta o preventiva de materiais e instala es pulveriza o das plantas com fungicidas e manuseio cuidadoso dos frutos durante as opera es de colheita transporte processamento e armazenamento visando evitar ferimentos principal porta de entrada dos fungos em frutos Como os esporos do fungo s o facilmente levados pelo ar sugere se nas casas de beneficiamento a instala o de um sistema que renove constantemente o ar no ambiente e a imers o dos frutos colhidos em caldas fungicidas al m de armazenar e transportar os frutos beneficiados a baixas temperaturas Os princ pios ativos usados para o controle da doen a devem ser 208 empregados de forma alternada para que n o induzam o surgimento de resist ncia nos fungos Para evitar esse e outros tipos de problemas Franco amp Bettiol 2002 recomendaram o uso de tratamentos alternativos de baixo custo e compat veis com sistemas de produ o agroecol gica como o tratamento dos frutos com as seguintes solu es carbonato de s dio a 1 cido b rico a 1 bicarbonato de s dio a 3 cido b rico a 1 e bicarbonato de s dio a 3 cido b rico a 1 6 2 11 Mancha areola
188. auJ e je eje eje eipauJ eipouJ eipauJ eje sowog e eDUJSIS Y ogu WIS ogu ogu UIS UJIS ogu UJIS eijeuuoue oruiooep UJIS UJIS UIS UIS UJIS UIS UIS UJIS ogu SNJIA ediqns 9340UJ UJIS UJIS UJIS UJIS UJIS UJIS UJIS UJIS ogu LUIS apioJIA asoJodo Ix ogu ogu ogu LUIS ogu ogu ogu LUIS ogu LUIS 9PIOJIA 934020x8 LUIS LUIS LIS LUIS eunuul eunuil UJIS UJIS UJIS ogu SNJIA z S11 0 e eDUeJa oL OIpouJ OIpauJ oIpauJ OIpouJ opesad opesad OIpauJ e 949 9 9 9 9 9 9 ojos ap odi e 949 e 249 e 249 e 949 e 249 e 949 sefueJe Seuul 9 SeuJl 9 SOJI9pepJaA seul a seua sefueJe Seuul seuoguel seuuoguel SOJIgpepJoA seuoguel seuuaguel SoQUII sepeoipul siew sedo sefueJe sefueje sew 9 sefueJe o sefueJe o sefueJe i SoQuul sefueJe sefueJe 9 uoulos Ojese uoSeag i i T 2 SED OZ 9JSUIMS SU SUSOS bJuns exyedos ONEJO epozy oSUBJID eSue41 aSUBMI ojan ii p3pi ofu3 euuasue euiJoSue OPUJI efueJe SeESysHSjJEJL ezero sedpun snJI2uod leanuid euHejeo eques wa sold esed sopeoipui no ua sopeSaJduue soy xu eyod siediouiud sop seoysjape ea sewns y S E ejaqeL eUlJ03e eues Wo sou eJed soyaxu eyod siednuld 3 2 1 Laranja Azeda C aurantium L O que possibilita uma f cil diferencia o entre a laranjeira Azeda e as laran jeiras doces a cor mais escura das folhas e o pec olo alado das folhas da laranjeira Azeda Os frutos depois de maduros s o normalmente mais avermelhados com
189. bilizando o cultivo comercial de lim o Siciliano em Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 7 1984 Florian polis Anais Florian polis SBF Empasc 1984a v 2 p 683 693 KOLLER O L LICHTEMBERG L A FROSI J F Porta enxertos e altura de enxertia como forma de reduzir o ataque de gomose em lim o Citrus limon Burm In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 7 1984 Florian polis Anais Florian polis SBF Empasc 1984b v 2 p 710 720 KOLLER O L SOPRANO E Canopy budding a method that reduces Phytophthora problems on Citrus limon Fruits Elsevier v 49 n 3 p 211 215 1994 KOLLER O L SOPRANO E Porta enxerto para Citrus limon em Santa Catarina Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 27 n 3 p 523 528 mar 1992 KOLLER O L SOPRANO E Change from tolerant to susceptible to citrus tristeza virus in two Valencia orange cultivars In CONGRESS OF THE INTERNATIONAL SOCIETY OF CITRICULTURE 8 1996 Sun City frica do Sul Proceedings Sun City International Society of Citriculture 1997 p 474 477 KOLLER O L SOPRANO E ZAFFARI G R et al Avalia o de cultivares em Santa Catarina Citros Florian polis Epagri 2013 3p Dispon vel em http www epagri sc gov br files Avaliacao de cultivares de citros 2013 14 pdf gt Acesso em 14 out 2013 KUPPER K C Controle biol gico de doen as de flores e frutos jovens de citros In 240 BETTIOL W MORA
190. bservou se que esses sintomas podem avan ar rapidamente O sintoma caracter stico a colora o amarelada a alaranjada nos tecidos internos da casca do porta enxerto abaixo da regi o de enxertia contrastando com a colora o creme dos tecidos da casca da copa Acredita se que o per odo de incuba o da doen a seja de pelo menos 2 anos em plantas jovens Pesquisas t m sugerido que o agente causal da MSC um v rus eficientemente transmitido por insetos vetores possivelmente af deos Jesus Jr amp Bassanezi 2004 224 O controle da doen a est fundamentado na proibi o do transporte de mudas borbulhas e cavalinhos das regi es contaminadas para aquelas onde a doen a ainda n o tenha sido constatada Nas reas afetadas quando enxertadas sobre limoeiro Cravo tem sido recomendada a subenxertia urgente com porta enxertos tolerantes como as tangerineiras Cle patra e Sunki ou o citrumeleiro Swingle Em plantios novos devem se empregar apenas mudas com porta enxertos tolerantes Fundecitrus 2005 6 4 9 Outras viroses Observou se em oito dos 12 cultivares e clones de tangerina Satsuma na cole o da Esta o Experimental de Itaja a forma o de uma esp cie de caro o ou bola em um at tr s diferentes ramos por planta Nesse caro o formam se muitos ramos secund rios alguns dos quais secam enquanto novos brotos e ramos continuam a se formar Figura 6 26 Al m das tangerinas Satsuma
191. c tricos t m por finalidade reduzir o comprimento da rampa para diminuir a velocidade de escoamento superficial e aumentar o tempo de perman ncia da gua na rea facilitando assim a infiltra o Nos pomares estabelecidos as pr ticas culturais como controle de plantas daninhas ro adas das coberturas vegetais aduba o aplica o de produtos fitossanit rios para o controle de pragas e doen as e a colheita implicam in meras passagens de m quinas carretas e equipamentos nas entrelinhas do pomar Isso leva a um aumento da compacta o do solo resultando em eleva o de sua densidade Essa uma condi o f sica important ssima para iniciar o processo erosivo Alguns podem pensar que o adensamento do solo pode prejudicar o desenvolvimento das plantas e acabam por realizar a descompacta o mec nica subsolagem ou escarifica o nas entrelinhas De fato tem sido verificado que a descompacta o mec nica nas entrelinhas dos pomares de citros modifica a 219 estrutura do solo que por sua vez reduz a resist ncia penetra o radicular proporciona melhoria na circula o de ar gua e nutrientes e aumenta o volume de solo explorado pelas ra zes Castro amp Lombardini 1992 A melhoria nas condi es f sicas do solo nas entrelinhas por meio de equipamentos mec nicos pode resultar a curto prazo em aumento de rendimento de frutos Carvalho et al 2002 Por m conforme Moreira 1988 esse benef cio pode
192. campestris in citrus cultivars varying in susceptibility to bacterial diseases Phytopathology St Paul v 82 n 11 p 1319 1325 1992 IWANAMI T Properties and control of satsuma dwarf virus review JARQ v 44 n 1 p 1 6 2010 Dispon vel em www jircas affrc go jp Acesso em 28 jan 2013 JESUS JR W C BASSANEZI R B An lise da din mica e estrutura de focos da morte 239 s bita dos citros Fitopatologia Brasileira Bras lia v 29 n 4 p 399 405 2004 KOLLER O L SOPRANO E COSTA A C Z de Incid ncia de cancro c trico em 31 cultivares de laranjeiras no litoral sul de Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 21 2010 Natal RN Resumos expandidos Natal Sociedade Brasileira de Fruticultura 2010 4p Apresenta o oral KOLLER O L SOPRANO E COSTA A CZ de Tobias e Shamouti duas cultivares de laranjeiras com boa resist ncia ao cancro c trico In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 19 2006 Cabo Frio Resumos Cabo Frio Sociedade Brasileira de Fruticultura 2006 p 324 KOLLER O L Citricultura catarinense seus n meros e necessidades Agropecu ria Catarinense Florian polis v 14 n 1 p 54 60 mar 2001 KOLLER O L Ocorr ncia do v rus vein enation woody gall em lim o verdadeiro Citrus limon Burm cv Siciliano em Santa Catarina Scientia Agricola Piracicaba v 55 n 3 p 538 542 1998 KOLLER O L FROSI J F SILVA M C Fatores que est o invia
193. cap tulo re ne informa es sobre a bioecologia danos e manejo integrado de pragas da citricultura que servem para orientar o planejamento a implanta o e a condu o dos pomares manter a produtividade e a qualidade das frutas diminuir o custo de produ o e reduzir os impactos sociais e ambientais causados por essa atividade agr cola 5 1 Principais pragas As principais pragas da cultura dos citros s o aquelas que com frequ ncia causam dano econ mico nos pomares por sua a o direta ou porque transmitem pat genos s plantas Essas pragas precisam ser constantemente monitoradas e antes que causem dano econ mico requerem a aplica o de medidas de controle 5 1 1 Moscas da fruta As moscas da fruta do g nero Anastrepha e a mosca do mediterr neo Ceratitis capitata Wied todas Diptera Tephritidae causam danos expressivos citricultura embora os citros n o sejam hospedeiros preferenciais dessas pragas Chiaradia 2004 Raga 2005 As moscas da fruta incidem nos pomares de citros sobretudo depois do pleno desenvolvimento das frutas antes de iniciar a matura o at a fase da colheita Essas pragas introduzem o aparelho ovipositor na casca das frutas provocando ferimentos Figura 5 1 A que favorecem a infec o por microrganismos o que causa a queda prematura dos citros Figura 5 1 D Quando as larvas conseguem se desenvolver 138 consumindo a polpa surge uma mancha marrom e de formato arredondad
194. caro mexicano Tetranychus mexicanus McGregor todos Acari Tetranychidae Chiaradia et al 2009 Silva et al 2012 O caro branco Figura 5 21 A tem h bito alimentar pol fago incidindo em muitas esp cies de plantas nativas e ex ticas Temperatura e umidade relativa do ar elevadas s o condi es que favorecem seu desenvolvimento Essa praga causa a deforma o de folhas novas provoca queda de flores e frutos e induz ao aparecimento de bronzeamento ou prateamento da casca das frutas Chiaradia amp Milanez 2009b Figura 5 21 A Ovos ninfa e esp ciemes adultos do caro branco Polyphagotarsonemus latus Banks B macho do caro texano Eutetranychus banksi McGregor sobre uma folha de citros e C esp cime do caro ma Iphiseiodes zuluagai Denmark amp Muma Acari Phytoseiidae predador de caros fit fagos na cultura dos citros O caro P latus tem colora o branco leitosa e na fase adulta mede em torno de 0 17mm de comprimento Esse acarino p e ovos el pticos achatados e de cor branco leitosa que possuem m culas ovais brancas de tonalidade mais intensa Seu ciclo biol gico completa se em per odos de 7 a 10 dias Cada f mea p e aproximadamente 30 ovos que incubam em cerca de 3 dias explicando por que a popula o dessa praga aumenta rapidamente em curto espa o de tempo Vieira amp Chiavegato 1998 165 O caro das gemas que tem tamanho cor e formato semel
195. casca 1 a 1 5mm de largura ou o estrangulamento da casca com arame quando realizados em maio induzem maior flora o em cultivares que costumam ter baixa flora o como a laranja Shamouti Experimentos de longa dura o feitos na Espanha mostraram que o 302 anelamento quando bem executado pode ser repetido durante muitos anos sem prejudicar as rvores Guardiola 1994 8 5 2 Uso de horm nios Existem compostos qu micos naturais produzidos pelas plantas que em quantidades muito pequenas podem causar grandes altera es no crescimento desenvolvimento florescimento e na reprodu o das plantas Eles s o os fito horm nios tamb m conhecidos como reguladores de crescimento naturais dos quais existem cinco grupos conhecidos at agora auxinas giberelinas citocininas cido absc sico ABA e etileno Tamb m existem compostos sint ticos tais como cido indolbut rico AIB cido 2 4 diclorofenoxiac tico 2 4 D etefon CEPA muitos herbicidas e outros produtos que absorvidos pelas plantas exercem a o semelhante ou oposta dos fito horm nios Eles s o chamados de reguladores de crescimento sint ticos ou artificiais Em geral os reguladores de crescimento tanto naturais como sint ticos quando produzidos pelo homem s o denominados de fitorreguladores Depois de conhecidas as principais fun es e o modo de a o dos fito horm nios procura se cada vez mais testar o efeito de reguladores de cr
196. cia cerosa de cor esbranqui ada Figura 5 12 G Esse inseto possui os olhos compostos de cor avermelhada tem as antenas marrom claras com a extremidade preta e apresenta o terceiro par de pernas adaptado para saltar Alimenta se da seiva principalmente nas nervuras da face inferior das folhas dos ramos novos mantendo a cabe a pr xima da superf cie vegetal formando entre a superf cie da planta hospedeira e seu corpo um ngulo com cerca de 30 graus Parra et al 2003 Chiaradia et al 2006 A f mea da D citri deposita os ovos nas brota es Eles s o de cor amarelo clara e tornam se alaranjados durante a incuba o Figura 5 12 A As ninfas se movimentam pouco t m antenas pretas possuem o corpo delgado e s o de cor amarelada com reas esverdeadas e alaranjadas sobretudo nos ltimos est dios ninfais Figuras 5 12 Ba F Chiaradia et al 2006 As plantas hospedeiras do psil deo dos citros s o os Citrus spp e a Murraya paniculata L murta de cheiro ou laranja jasmim O ciclo biol gico desse inseto em plantas de limoeiro Cravo Citrus limonia Osbeck murta de cheiro e tangerineira Sunki Citrus sunki Tanaka varia de 12 a 42 dias temperatura m dia de 32 a 18 C permitindo v rias gera es anuais Nava et al 2007 A longevidade dos esp cimes adultos alcan a mais de 4 meses per odo em que cada f mea p e at 800 ovos Mead 2007 152 Figura 5 12 Fases de desenvolvimento do ps
197. cia de pequenos estabelecimentos rurais que empregam tanto m o de obra quanto gerenciamento familiar Na Tabela 6 1 consta o resultado de um levantamento realizado em pomares localizados em 32 munic pios do Oeste Catarinense onde foi poss vel identificar as principais doen as que al m do cancro c trico e da clorose variegada dos citros t m requerido aten o por parte dos produtores 175 Tabela 6 1 Porcentagem de plantas das laranjeiras Ruby e Val ncia cultivadas em pomares de 32 munic pios do Oeste Catarinense atacadas por doen as Abril maio de 2004 Idade das Principais doen as observadas e porcentagem de plantas atacadas Cultivar plantas Podrid o Pinta Rubelose Gomose Verrugose Leprose anos floral preta EM 4 anos 2 99 1 00 0 00 1 74 0 25 0 25 u i 4 anos 12 44 8 21 0 50 12 69 0 50 522 A 4 anos 1 99 0 75 0 25 2 74 0 00 1 24 Val ncia 4 anos 17 66 5 72 2 74 11 69 1 24 2 99 Popula o de plantas amostradas 402 laranjeiras 2 Avaliou se a presen a ou aus ncia de plantas com c lices retidos 8 Gomose no porta enxerto Fonte Theodoro et al 2005a O manejo das doen as dos citros somente ser plenamente eficiente e acarretar menor custo ao produtor com redu o dos impactos ambientais se forem adotadas medidas de forma conjunta ou sequencial A boa qualidade gen tica e sanit ria das sementes e mudas empregadas de import ncia fundamental para viabilizar qual
198. cia de pot ssio s o vari veis nos citros N o s o f ceis de ser reconhecidos e podem ser confundidos com outros problemas Os sintomas incluem crescimento mais lento da planta folhas pequenas e queda acentuada de folhas muitas vezes precedida pelas folhas amareladas ou bronzeadas Figura 7 3 dieback ou secamento de ramos e galhos enfraquecidos e diminui o da florada O amarelecimento inicial evolui para bronzeado e irregular Os frutos s o pequenos e a casca fina e lisa A murcha de folhas em per odos secos tamb m sintoma de defici ncia de K Plantas deficientes em K s o mais sens veis ao frio ou aos danos de geada A defici ncia de K tamb m est relacionada ao ataque de fungos Figura 7 3 Sintomas visuais de defici ncia de pot ssio A apar ncia geral de planta jovem B queda de folhas C necroses nas folhas D redu o no tamanho dos frutos 253 Os principais sintomas dO excesso de K nos frutos s o casca grossa e spera frutos grandes com baixo teor de suco sabor cido e reverdecimento da casca O excesso de K pode afetar a absor o de Ca e Mg Defici ncia de pot ssio pode ser corrigida pela aplica o de cloreto de pot ssio ou de sulfato de pot ssio ou utilizando fertilizantes NPK mistos ou compostos O cloreto de pot ssio mais barato que o sulfato de pot ssio e pode ser usado em todas as situa es exceto aquelas em que a salinidade um problema 7 1 4 C lcio O c lcio Ca
199. cia de zinco A mat ria org nica do solo MOS tamb m est relacionada com a disponibilidade de Zn Solos com altos teores de MO podem fixar o Zn tornando o temporariamente indispon vel para a planta Nas folhas de ramos de citros com fruto consideram se normais valores entre 35 e 100mg kg de mat ria seca O Zn n o tem fun o estrutural definida S o ativadores de enzimas s ntese do AIA cido indol ac tico s ntese de prote na e redu o do nitrato considerado im vel ou pouco m vel na planta surgindo os sintomas primeiro nas folhas novas No in cio aparecem manchas amareladas caracter sticas nas folhas novas pequenas e poucos ramos s o afetados Mais tarde quando o sintoma mais generalizado na planta as folhas se tornam muito estreitas e pequenas e de cor amarelada Figura 7 12 Em casos severos de defici ncia pode ocorrer a queda de folhas e a morte descendente de ramos Os frutos s o pequenos e deformados e de cor esbranqui ada Figura 7 12 Defici ncia de zinco A planta com acentuado sintoma de defici ncia de zinco nas folhas novas da extremidade B detalhe da defici ncia de Zn nas folhas novas nas extremidades dos ramos C esquerda folha de laranja pera com tamanho normal sem sintoma e direita folhas com avan ado grau de defici ncia de Zn menores mais estreitas com formato ponta de lan a Defici ncias m ltiplas podem ocorrer no mesmo ramo como Zn e Mn ou Zn e Fe mascar
200. cida Tahiti e o lim o Siciliano Nota Os pre os foram corrigidos pelo IGP DI com base em junho de 2013 Fonte Ceasa SC 2013 Figura 1 4 Comportamento mensal dos pre os RS kg e do volume comercializado t de lim es 1 laranjas e tangerinas na Ceasa SC em S o Jos Grande Florian polis m dias mensais de 2007 a 2012 33 Segundo Almeida 2013 no mercado de frutas frescas a forma o de pre os n o pode ser explicada simplesmente por oferta e demanda pois ocorrem grandes diferen as determinadas pelas caracter sticas qualitativas em um mesmo dia de comercializa o Frutos de variedades com aptid o para consumo de mesa atingem pre os mais elevados do que frutos para a produ o de sucos S o tamb m fatores muito importantes na forma o dos pre os dos frutos o tamanho o estado de conserva o a apresenta o a apar ncia visual a uniformidade e a cor A varia o do pre o da lima cida Tahiti e dos lim es n o afeta tanto a demanda quanto o das laranjas e tangerinas visto que aqueles s o usados principalmente como ingrediente de bebidas e como tempero Poder se ia dizer que o lim o um produto que n o pode faltar principalmente em bares restaurantes e hot is Os pre os e o consumo de lim o diminuem no inverno Figura 1 4 B quando baixa o fluxo de turistas no litoral catarinense O comportamento dos pre os das laranjas Figura 1 4 C semelhante ao encontrado em estudos
201. co c trico concentrado r A a Figura 6 8 Sintomas da doen a pinta preta causada por Guignardia citricarpa A frutos de laranjeira Val ncia com sintoma falsa melanose no fruto esquerda e mancha dura no fruto direita B fruto de laranja Lima em Itai polis SC com sintoma da mancha dura C les es em folha e D em fruto de laranja Champanha e E tangerina Montenegrina ilustrando a progress o dos danos causados pelo fungo ap s o beneficiamento durante a comercializa o 197 A dissemina o do fungo pode ser de duas maneiras Uma delas por meio de estruturas assexuais picnidi sporos que se desenvolvem em folhas e frutos vivos e s o disseminados por chuva e orvalho a curtas dist ncias atingindo frutos da mesma planta ou de plantas vizinhas Outro modo por estruturas sexuais asc sporos que se desenvolvem nas folhas em decomposi o no solo e s o disseminados a curta e a longa dist ncia Quando levados pelo vento podem alcan ar pomares a quil metros de dist ncia Rossetti 2001 O fungo infecta somente tecidos jovens e permanece dormente at a temperatura ultrapassar 21 C Laranjeira et al 2002 O controle da mancha preta dos citros em pomares com a presen a de G citricarpa se torna indispens vel caso a produ o se destine ao mercado de frutas frescas Embora o aspecto visual dos frutos que s o enviados ao processamento industrial seja menos importante deve se evitar que esta doen
202. cola catarinense sendo uma das raz es para a dificuldade na implanta o de pol ticas p blicas de est mulo produ o Os citricultores catarinenses enfrentam forte 37 concorr ncia de produtores rurais organizados de outros estados brasileiros e mais bem preparados para o cultivo de citros Estudos recentes incluindo aqueles obtidos a partir de levantamentos com consumidores revelam crescente demanda por alimentos menos processados e com imagem mais natural derivados do modo de produ o agroecol gico ou org nico refor ado pelos processos de certifica o e rastreabilidade que ofere am um produto mais seguro para o consumidor Al m disso importante que tamb m considerem aspectos sociais e ambientais envolvidos na produ o comercializa o e distribui o Considerando a tend ncia crescente dos mercados quanto sustentabilidade da produ o agr cola e a exig ncia de informa es sobre a proced ncia e qualidade dos alimentos ofertados a produ o de um produto diferenciado que venha ao encontro dos benef cios percebidos pelos consumidores de todas as classes sociais constitui se em oportunidade de neg cio para o pequeno produtor familiar catarinense Trabalhos de avalia o de cultivares desenvolvidos pela Epagri demonstram que poss vel produzir em Santa Catarina frutos para consumo de mesa com qualidade similar aos importados da Espanha e do Uruguai Por outro lado h necessidade de profis
203. cola 2003 04 verificou se que plantas de Val ncia 17 66 e Ruby 12 44 com 4 anos de idade ou mais se apresentaram com elevada porcentagem de c lices retidos indicando a necessidade de ado o de medidas adequadas de controle Tabela 6 1 Por m o controle da podrid o floral dos citros dif cil e o uso de produtos qu micos deve ser de forma integrada com outros m todos como pr ticas que visem antecipar o florescimento para per odos de menor umidade poda de ramos com grande agrega o de estrelinhas da ltima florada uso de quebra vento e elimina o de plantas doentes ou com outra anormalidade que induza o florescimento cont nuo O controle qu mico da doen a deve ser feito preventivamente O momento da pulveriza o extremamente importante e define a efici ncia do controle Recomendam se duas aplica es de fungicidas nas fases de cabe a de f sforo e cotonete Figura 6 7 tendo como alvo os bot es florais e ramos al m da altera o de princ pios ativos para que n o haja o surgimento de linhagens desse fungo com resist ncia 6 2 3 Pinta preta ou mancha preta A pinta preta dos citros causada pelo fungo Guignardia citricarpa fase perfeita do fungo uma doen a que ocorre em folhas ramos e frutos de limoeiros verdadeiros laranjeiras doces e tangerineiras Em laranjeiras os sintomas causam a deprecia o dos frutos inviabilizando os para a comercializa o para o consumo i
204. copas mais abertas e menos altas essa poda pode ser realizada at 10cm mais alta Nas plantas jovens costumam surgir muitos brotos ladr es no porta enxerto e no tronco Todos esses brotos devem ser removidos constantemente quando ainda tenros podando os bem rente inser o de extrema import ncia que o corte dessa poda seja realizado bem rente inser o do broto para evitar que toquinhos permane am Peda os ou tocos desses ramos transformam se em ponto de rebrotamento constante aumentando o problema Mais informa es sobre poda encontram se no item 8 3 Muitas plantas jovens quando enxertadas a partir de clones velhos j podem florescer e produzir frutos no primeiro ou segundo ano Todos esses frutos devem ser retirados das plantinhas logo no in cio do surgimento quando ainda pequenos para que toda a energia dos dois primeiros anos das plantas seja destinada a seu desenvolvimento vegetativo Um caso curioso e nico ocorre com a laranja Tobias a qual n o tem fase juvenil e floresce sempre que emite novo ramo vegetativo em qualquer poca sendo necess ria a retirada constante de flores e frutinhos desde o viveiro at os 2 anos depois do plantio no campo Deseja se que as plantas cres am rapidamente para depois estando maiores poderem produzir mais A perman ncia de frutos nas plantas durante os dois primeiros anos atrasa o desenvolvimento da planta e retarda significativamente a curva de aumento da produ o
205. da No Oeste Catarinense a mancha areolada dos citros causada por Pellicularia filamentosa comumente encontrada em folhas de laranjeira doce Esta doen a pode causar queda acentuada de folhas em viveiros afetando cavalinhos de laranja azeda e em pomares estabelecidos em locais quentes e midos A esp cie mais vulner vel o pomelo seguido das laranjas e tangerinas j lim es limas e kinkans cunquates parecem que n o s o afetados Os sintomas s o caracterizados por manchas claras de 1 a 1 5cm necr ticas com an is conc ntricos geralmente incompletos com pontua es escuras vis veis estruturas de sobreviv ncia e halo clor tico ao redor Figura 6 16 Pulveriza es com fungicidas c pricos controlam satisfatoriamente esta doen a Figura 6 16 Mancha areolada causada por Pellicularia filamentosa em folha de laranjeira 209 6 2 12 Feltro ou camur a O feltro ou camur a uma doen a causada por fungos do g nero Septobasidium que geralmente revestem galhos e ramos Figura 6 17 Pode apresentar colora o acinzentada cinza escura cinza com margem clara chocolate ou parda em fun o da esp cie do fungo Como o mic lio do fungo n o penetra nos tecidos da planta os danos iniciais s o pouco significativos Por m em condi es de clima favor vel a rea coberta pelo fungo nos ramos e no tronco pode aumentar exponencialmente e n o se tomando medidas de controle o fungo poder causar
206. da e geralmente se agrupam em casais Parra et al 2003 Figura 5 18 A Folhas de citros infestadas por moscas brancas B seus pup rios C ovos e esp cimes adultos na face abaxial de uma folha de citros e D fungo Aschersonia aleyrodes Webber parasitando ninfas desses insetos Os principais inimigos naturais das moscas brancas s o larvas e adultos de joaninhas e de bichos lixeiros vespas parasitoides e o fungo A aleyrodes que coloniza as ninfas tornando as de cor alaranjada Figura 5 18 D Chiaradia amp Milanez 2006 Essas pragas podem ser combatidas pela aplica o de caldas formuladas com 1 5 de leo mineral ou com outros inseticidas Agrofit 2013 5 2 7 Abelha irapu A abelha irapu Trigona spinipes Fabricius Hymenoptera Apidae tamb m conhecida por abelha cachorro um inseto social que vive em colmeia onde h rainha zang es e oper rias As oper rias medem cerca de 7mm de comprimento e 2 bmm de largura t m cor preta possuem asas transparentes e apresentam mand bulas funcionais capazes de cortar vegetais Figura 5 19 A Chiaradia et al 2003 161 Figura 5 19 A Abelha irapu Trigona spinipes Fabricius cortando folhas de brota o de citros e B casca de tangerinas perfuradas por esse inseto As oper rias da T spinipes cortam as bordas de folhas novas de plantas c tricas para construir o ninho causando danos principalmente em vivei
207. da primavera venha a ocorrer per odo quente e as plantas iniciam intensa brota o seguindo se per odo frio e chuvoso com elevada umidade pode ocorrer ataque de Colletotrichum nessas brota es principalmente em tangerineiras com morte de folhas e ramos novos os quais por fim adquirem 206 cor preta Figura 6 14 Nos fluxos seguintes de brota o quando a temperatura j mais elevada esse tipo de ocorr ncia causada pelo fungo normalmente n o volta a manifestar se Figura 6 14 Ataque de Colletotrichum gloeosporioides em ramos e folhas novas de tangerineira durante dias frios e chuvosos da primavera causando a morte dos tecidos mais tenros com necrose de cor preta Pode se evitar ou reduzir a morte de ramos nas plantas mantendo se os pomares sempre em boas condi es sanit rias e nutricionais pois o fungo frutifica abundantemente em ramos secos Esses ramos devem ser removidos e queimados durante a realiza o do tratamento de inverno Os ferimentos em frutos devem ser evitados no campo e nas casas de processamento O per odo de armazenamento dos frutos deve ser reduzido ao m nimo No caso do uso de etileno para amadurecer os frutos seu uso poder ser evitado pelo atraso na colheita aguardando se at que os frutos alcancem colora o normal com a vantagem adicional de atingirem tamb m brix mais elevado Tratamentos p s colheita com fungicidas registrados e o armazenamento dos frutos abaixo de 5 C retardam o
208. dade de Agronomia Porto Alegre 2005 SCH FER G KOLLER O C SARTORI I A et al Efeito de reguladores de crescimento aplicados em diferentes pocas e da incis o anelar dos ramos principais sobre a produ o da laranjeira de umbigo Monte Parnaso Ci ncia Rural Santa Maria v 31 n 4 p 577 581 2001 SCHWARZ S F KOLLER O C Caracter sticas de tr s safras da tangerineira Montenegrina ap s raleio manual de frutos Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 13 n 1 p 41 47 1991 SILVEIRA D F SCHWARZ S F KOLLER O C Poda de rejuvenescimento em laranjeira Val ncia Citrus sinensis Osb clone velho Revista Brasileira de Fruticultura v 14 n 2 p 235 238 1992 SILVEIRA D F SCHWARZ S F KOLLER O C Comportamento da laranjeira Val ncia clone velho submetida poda de rejuvenescimento In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 12 1994 Salvador Anais Salvador Sociedade Brasileira de Fruticultura 1994 v 2 p 428 428 310 Cap tulo 9 Custo de produ o e fluxo de caixa In cio Hugo Rockenbach Osvino Leonardo Koller Com o advento da globaliza o e a abertura dos mercados o produtor rural necessita cada vez mais atuar profissionalmente na condu o do neg cio agr cola assumindo verdadeiramente o papel de gerente administrador para levar ao sucesso seu empreendimento a exemplo de outras atividades Para bem administrar e obter o sucesso desejado i
209. das cigarrinhas vetores um dos componentes no manejo desta doen a juntamente com o uso de mudas sadias variedades com algum n vel de resist ncia gen tica e a poda ou elimina o de plantas Fundecitrus 2003 Al m do plantio ao lado de pomares com plantas infectadas o uso de mudas contaminadas um dos meios pelo qual a doen a consegue fazer se presente em pomares rec m implantados Laranjeira et al 1998 Assim o uso de mudas sem sintomas e sem a presen a da bact ria provenientes de viveiros protegido por tela prova de insetos muito importante A realiza o anual de testes bioqu micos para a comprova o da sanidade das plantas matrizes torna se essencial Fundecitrus 2003 Theodoro et al 2005b A partir de janeiro de 2013 no Estado de Santa Catarina as mudas c tricas passaram a ser produzidas obrigatoriamente em ambientes protegidos e a partir novembro do mesmo ano encontra se proibida a comercializa o de mudas c tricas produzidas a c u aberto A introdu o da CVC nos pomares do Oeste Catarinense aconteceu por mudas contaminadas adquiridas em S o Paulo e no Paran na d cada de 90 quando ainda existiam muitos viveiros produzindo mudas c tricas n o protegidos com o uso de borbulhas n o certificadas Na produ o de mudas tamb m se deve tomar cuidado com a proced ncia das sementes dos porta enxertos uma vez que j foi verificada a transmiss o de X fastidiosa atrav s de sementes para pl ntulas
210. de aeross is e a presen a da lagarta minadora dos citros favorecem a dissemina o do cancro c trico a longas dist ncias Gottwald et al 1997 Al m disso a introdu o da lagarta minadora nas reas citr colas brasileiras a partir de 1996 alterou o padr o espacial do cancro c trico de fortemente agregado com plantas doentes muito pr ximas umas das outras para moderadamente agregado e at ao acaso com plantas doentes distantes umas das outras Amorim amp Bergamin Filho 178 2001 Entretanto Milanez et al 2003 observaram ter ocorrido baixa incid ncia da minadora dos citros fato atribu do efic cia de seu controle biol gico realizado por vespinhas Consequentemente ocorreu apenas pequeno aumento na incid ncia de cancro nos pomares de laranjeiras no munic pio de Chapec SC a ser atribu do presen a da minadora Aparentemente a principal forma de sobreviv ncia de X citri ssp citri em les es velhas localizadas nos ramos e em folhas de plantas c tricas Nos principais estados citr colas brasileiros existem diferen as quanto ao m todo de controle do cancro c trico Em S o Paulo desde a constata o da doen a e por meio da Campanha Nacional de Erradica o do Cancro C trico Canecc procedeu se elimina o da rvore infectada e de todas as outras ao seu redor Namekata 1993 Inicialmente plantas com cancro c trico e todas as presentes num raio de 1 quil metro eram destru das pelas equip
211. de frutos nos meses de inverno para n o perder os frutos de ramos podados recomenda se fazer a poda logo ap s a colheita Assim sendo nas variedades de matura o precoce dos frutos a poda pode ser realizada no outono ou no inverno ap s da colheita dos frutos Esse o caso das tangerineiras Clementina e Satsuma e das laranjeiras das variedades C u Lima Piralima Newhall Navelina e SCS454 Catarina antiga laranja a car Ao contr rio as variedades de produ o tardia em geral s o podadas no fim da primavera ap s a colheita e a flora o No caso das variedades Val ncia Natal e Folha Murcha a poda pode ser realizada no in cio do ver o quando as plantas j est o carregadas de frutos novos embora ainda pequenos Quanto intensidade a poda pode ser classificada como muito forte normal e leve ou fraca Rodrigues Pagazuartund a amp Villalba Buend a 1998 Collado Alamar 1998 considerada muito forte quando s o eliminados em torno de 50 da vegeta o da planta objetivando renovar a copa e facilitar a penetra o da luz A poda forte quando se eliminam aproximadamente 3096 da vegeta o objetivando renovar parte da copa e regular a produ o em anos de muita carga A poda considerada normal quando s o retirados aproximadamente 2096 de seus ramos com o desejo de renovar a vegeta o em plantas j equilibradas Poda leve ou fraca aquela em que s o retirados apenas 10 dos ramos todo
212. de galhos mais grossos al m de desinfestados devem ser protegidos da transpira o e do contato da gua das chuvas cobrindo os com uma pasta de cera ou de um produto betuminoso asfalto Quando existe o risco da dissemina o de doen as principalmente as quarenten rias como o cancro c trico conveniente que antes de se iniciar a poda o pomar seja pulverizado com um fungicida c prico O vestu rio dos oper rios podadores e suas ferramentas deve ser desinfestados podendo se usar lcool a 70 ou um bactericida adequado 296 8 4 Raleio de frutos Algumas variedades de plantas c tricas florescem abundantemente em alguns anos produzindo quantidade excessiva de frutos pequenos cidos e de colora o deficiente geralmente sem valor comercial nos mercados de fruta fresca No Brasil isso ocorre comumente nas tangerineiras Mexerica do Rio Ca Montenegrina e no tangoreiro Murcott Figuras 8 14 e 8 15 Em consequ ncia dessa sobrecarga de frutos a planta esgota suas reservas produzindo muito pouco ou nada no ano subsequente Figura 8 15 B Diz se que ela entra em altern ncia de produ o Figura 8 14 Tangerineiras Montenegrina A com carga excessiva ramos totalmente pendentes uns cobrindo os outros frutos pequenos e cidos e B com excesso de carga em alguns galhos e com carga normal na outra parte da copa a A F TX kt a ud TU DD E ais us cse x EM Figura 8 15 Co
213. de laranjeiras Agropecu ria Catarinense Florian polis v 16 n 2 p 51 55 2003 170 CHIARADIA L A MILANEZ J M Captura de Anastrepha fraterculus Wiedemann 1830 e Ceratitis capitata Wiedemann 1824 Diptera Tephritidae com atrativo alimentar associado com inseticida e corante Pesquisa Agropecu ria Ga cha Porto Alegre v 6 n 2 p 235 246 2000 CHIARADIA L A MILANEZ J M Caracteriza o danos e manejo integrado de pragas das tangerineiras In KOLLER O C Coord Citricultura cultura de tangerineiras tecnologia de produ o p s colheita e industrializa o Porto Alegre SC R gel 2009b p 217 240 CHIARADIA L A MILANEZ J M Lagarta minadora dos citros uma nova praga na citricultura catarinense Agropecu ria Catarinense Florian polis v 10 n 3 p 20 21 1997 CHIARADIA L A MILANEZ J M Per odos de infesta o de besouros do g nero Naupactus em citros e erva mate no Oeste do Estado de Santa Catarina In REUNI O SUL BRASILEIRA DE PRAGAS DE SOLO 9 2005 Balne rio Cambori Anais Itaja Epagri EEI 2005 v 1 p 157 159 CHIARADIA L A MILANEZ J M Pragas dos citros e seu manejo integrado In KOLLER O C Org Citricultura Laranja tecnologia de produ o p s colheita industrializa o e comercializa o Porto Alegre RS Cinco Continentes 2006 p 238 311 CHIARADIA L A MILANEZ J M DITTRICH R Flutua o populacional de moscas das frutas em pomares de ci
214. de n veis de pH em diferentes profundidades do solo sobre o crescimento de porta enxertos de citros In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO 24 1993 Goi nia GO Resumos Goi nia Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 1993 v 2 p 15 16 SOPRANO E BRITO C J F A de Caracteriza o de defici ncias nutricionais em mudas c tricas In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO 26 1997 Rio de Janeiro RJ Anais Rio de Janeiro RJ SBCS Embrapa 1997 1 CD ROM SOPRANO E KOLLER O L Levantamento nutricional de lavouras c tricas do litoral catarinense In REUNI O BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRI O DE PLANTAS 20 1992 Piracicaba SP Resumos Piracicaba SBCS ESALQ 1992 p 208 209 SOPRANO E KOLLER O L Desenvolvimento e matura o dos frutos de quatro cultivares c tricas In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 13 1994 Salvador BA Resumos Salvador SBT 1994 v 2 p 429 430 SOUZA S R FERNANDES M S Nitrog nio In FERNANDES M S Ed Nutri o mineral de plantas Vi osa MG Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 2006 p 215 352 TAIZ L ZEIGER E Fisiologia vegetal Tradu o Eliane R Santar et al 4 ed Porto Alegre Artmed 2009 484p WUTSCHER H K SMITH P F Citrus In BENNETT W F Ed Nutrient deficiencies amp toxicities in crop plants St Paul Minnesota APS Press 1993 p 165 175 2 6 Cap tulo 8 Manejo do pomar Otto Carlos Koll
215. de ser feita ao redor do tronco um pouco abaixo da inser o das pernadas Figura 8 16 Em rvores mais velhas o anelamento deve ser executado nos ramos da copa em pontos tanto mais distantes do tronco quanto mais velho e grosso ele for para que mais nutrientes sejam retidos pr ximos aos ramos de produ o 300 Figura 8 16 Anelamento da casca no tronco de uma tangerineira com 3 anos de idade A incis o anelar pode ser feita com canivete anelador faca ou tesoura aneladora por m bem mais r pido e preciso executar o corte de 360 com uma tesoura aneladora Para executar o corte devem se pressionar as l minas at que se perceba a resist ncia do lenho a sua penetra o que ela atravessou a casca do ramo A partir desse momento mant m se leve press o na tesoura executa se um movimento de tor o de 180 com as duas l minas da tesoura cortando e completa se a incis o de 360 muito importante fazer a incis o com press o apenas para seccionar a casca A l mina n o deve ferir o lenho porque se isso acontecer ser o cortados alguns vasos lenhosos e isso algum tempo mais tarde causar o aparecimento de cloroses em folhas ou ramos danificando as plantas e podendo at se os cortes forem muito profundos causar a morte delas Independentemente do instrumento usado as l minas devem estar sempre bem afiadas Agust amp Almela 1991 salientaram que sendo executado 10 dias ap s a queda das p talas o anel
216. deram se normais ou adequados teores entre 4 e 15mg kg de Cu em folhas maduras ou completas com 6 meses de idade Para a maioria das esp cies o n vel de toxidez cr tico nas folhas varia de 20 a 30mg kg na mat ria seca Os teores de Cu no solo dispon veis em HCl 0 1 M entre 0 2 e 0 4mg dm s o considerados m dios pela COFS 2004 260 A defici ncia de Cu est relacionada com atrasos no florescimento e na matura o de frutos na redu o do n mero de brotos flor feros e no impedimento da abertura das flores O Cu tem papel importante na lignifica o da parede celular Ao contr rio do que acontece com os demais metais pesados Fe Mn e Zn os sintomas de defici ncia de Cu n o est o associados ao aparecimento de cloroses foliares As folhas novas s o menores e as folhas velhas s o exageradamente grandes e de cor verde escura Pode ocorrer a morte descendente de ramos e superbrota o logo abaixo da regi o necrosada Um dos sinais evidentes de defici ncia de Cu a forma o de bolsas de goma sob a casca de ramos jovens e protuber ncias escurecidas em ramos folhas e frutos As folhas das brota es novas s o alongadas e estreitas Em caso de defici ncias severas ou extremas poder o aparecer les es e rachaduras na casca bem como a queda de frutos Wutscher amp Smith 1993 Deforma es no caule e nas folhas em forma pendular podem ser sintomas de defici ncia de Cu Em plantas deficientes as folhas s o verde e
217. des de cal virgem acima de 5kg deve ser feita a queima da cal sempre na v spera num tambor de metal com quatro a cinco vezes o volume de 232 gua em rela o quantidade de cal virgem a ser hidratada Colocar a cal somente ap s a gua Pode ser usada cal hidratada para o preparo da calda bordalesa por m ela deve ser nova e em maior quantidade Cal hidratada ou cal virgem velha com aspecto farinhento apresenta baixa rea o c Ap s a hidrata o da cal virgem deve se primeiramente derramar a solu o de cal na gua no tanque de pulveriza o com o agitador ligado e em seguida de forma lenta a solu o de sulfato de cobre com forte agita o do tanque d Deve se medir o pH com papel tornassol adquirido em farm cias ou em empresas que comercializam produtos para laborat rio se a ponta do papel que foi imersa na solu o se tornar azul significa que a calda est alcalina desej vel ou pingando se algumas gotas da mistura sobre a l mina de um canivete de ferro n o inox depois de dois a tr s minutos soprar as gotas e verificar se h rea o de oxida o Se a regi o com a gota estiver escurecida significa que a calda est cida e precisa ainda de neutraliza o com mais cal N o escurecendo a calda est pronta alcalina Aplicar a calda bordalesa imediatamente ap s seu preparo com agita o cont nua no tanque Ap s a dilui o a calda deve ser empregada no mesmo dia e as solu es de c
218. do Estado de S o Paulo Ceagesp tendo por m ocorrido grande incid ncia nos meses seguintes de setembro a novembro H grande varia o nos sintomas da doen a dependendo da fase de crescimento do fruto e das condi es clim ticas Podem ocorrer seis tipos distintos de sintomas denominados de 1 mancha de falsa melanose les es min sculas e numerosas semelhantes s causadas pela doen a denominada melanose 2 mancha dura pequena variando de 2 a 6mm de di metro circular com centro claro deprimido e circundado por borda escura a les o mais t pica da doen a e ocorre principalmente na matura o dos frutos de laranja Figura 6 8 e em frutos jovens de lim o 3 mancha sardenta pequena marrom avermelhada que se desenvolve em frutos maduros e na fase de p s colheita 4 mancha virulenta profunda ocorre tardiamente apresenta cor marrom avermelhada e quando em grande n mero pode cobrir grande parte do fruto 5 mancha trincada ocorre em frutos verdes possui a apar ncia trincada com o envelhecimento do tecido e a associa o de G citricarpa com o caro da falsa ferrugem 6 manchas nas folhas acinzentadas e com bordas escuras Laranjeira et al 2002 Fagan amp Goes 2000 constataram uma rela o positiva entre a intensidade de sintomas da pinta preta dos citros e o teor de s lidos sol veis totais em frutos de laranja Natal e Val ncia Os frutos podem ser utilizados na fabrica o de su
219. do o desenvolvimento necess rio Tamb m poss vel a combina o de duas esp cies sendo uma de porte mais elevado como eucalipto e malvavisco Malvaviscus arboreus O eucalipto e a grev lea depois de adultos costumam ter poucos ramos e folhas na sua parte inferior espa o esse que seria ocupado pelo malvavisco no caso de combina o de duas esp cies de alturas diferentes Figura 4 5 Para maior efic cia o quebra vento dever ser plantado em filas duplas Isso evita o surgimento de aberturas no caso de morte ou quebra de uma ou mais rvores E Eno da eo a E f a r P a T d E T Figura 4 5 Eficiente quebra vento formado com plantio combinado de grev lea de porte alto e malvavisco de porte baixo 4 5 Aduba o de pr plantio ou de corre o Esta aduba o tem como objetivo nivelar da fertilidade do solo Nas condi es brasileiras o nutriente mais limitante o f sforo P Os solos brasileiros s o naturalmente cidos pobres em P e possuem elevados teores de xidos de Fe e de 128 Al O resultado disso a generalizada defici ncia de P nos solos brasileiros em geral e nos catarinenses em particular Isso associado baixa mobilidade do P no perfil do solo faz com que sua incorpora o seja muito importante para o estabelecimento das culturas em geral Outro nutriente tamb m importante nessa fase o pot ssio K De forma geral em condi es naturais os solos do lito
220. do observado em Santa Catarina Os frutos com formato esf rico s o de tamanho m dio com umbigo pequeno e raramente apresentam sementes Figura 3 8 S o de excelente qualidade e destinam se preferentemente ao mercado de consumo in natura Este cultivar assim como o Bahia muito suscet vel ao cancro c trico 68 Figura 3 8 Frutos e planta da laranjeira Baianinha EEI no Alto Vale do Rio Itaja Newhall Surgiu na Calif rnia por muta o espont nea da laranja ba a comum IVIA 2009 A planta menos vigorosa os frutos s o um pouco menores com cor de polpa e casca mais intensa excelente qualidade sem sementes boa apar ncia Figura 3 9 e matura o um pouco mais precoce que a Navelina Ubeda et al 1985 Figura 3 9 Frutos produzidos na Epagri Esta o Experimental de Itaja EEI das laranjas de umbigo cultivares Newhall e Navelina esta ltima com cor muito forte ap s a ocorr ncia de uma semana com temperaturas baixas pr ximas a 5 C 69 Navelina Pertencente ao grupo das laranjas de umbigo o cultivar surgiu provavelmente na Calif rnia produz frutos de boa qualidade e de matura o precoce Figura 3 9 a partir de maio A intensidade da cor laranja avermelhada da casca aumenta significativamente ap s o transcurso de uma semana com temperaturas baixas pr ximas a 10 C O Navelina um importante cultivar na Espanha IVIA 2005 Ubeda et al 1985 No Brasil a planta desenvolve
221. doim forrageiro esta esp cie Arachis pintoi Krapov amp W C Gregory uma leguminosa herb cea da fam lia Fabaceae perene estolon fera de crescimento rasteiro nativa na Am rica do Sul Adapta se bem a solos cidos com elevada satura o de alum nio tolerante sombra ao frio apesar de sofrer danos pela geada e seca Vegeta bem em altitudes entre o n vel do mar e 1 800m Presta se ao pastoreio e tem capacidade de produzir de 5 a 13t ha de mat ria seca Embrapa Gado de Corte 2008 Pode fixar entre 60 e 150kg de N ha ano Entre os cultivares existentes o mais utilizado Amarillo A multiplica o pode ser feita por sementes ou pelo plantio de estol es Empregam se de 4 a 7kg ha de sementes A hidrata o por 48 horas favorece a germina o e o vigor das sementes Rossetto amp Alves 2008 O plantio de estol es tamb m se tem mostrado uma forma muito eficiente de propaga o desta esp cie O amendoim forrageiro vegeta bem em Itaja SC a bm acima do n vel do mar Cultivado em cobertura mista com gram neas nativas em pomar c trico com ro adas mec nicas realizadas em m dia seis vezes ao ano conseguiu embora lentamente dominar as gram neas Em Cocal do Sul tamb m em Santa Catarina em altitudes de aproximadamente 70m apresentou grande vigor cobrindo totalmente o solo Figura 8 1 Em locais de maiores altitudes no Oeste do Estado esta esp cie forma uma excelente combina o com o azev m a
222. dos citros suscetibilidade de sele es de lim o Cravo e uso de interenxertos Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 30 n 4 p 1159 1161 2008 POMPEU JR J LARANJEIRA F F BLUMER S Laranjeiras Val ncia enxertadas em h bridos de trifoliata Scientia Agricola v 59 n 1 p 93 97 2002 RODRIGUES L R DORNELLES A L C Origem e caracteriza o cultural da tangerineira Montenegrina Laranja Cordeir polis v 20 n 1 p 167 185 1999 SHAMI N J 1 E MOREIRA E A M Licopeno como agente antioxidante Revista de Nutri o Campinas v 17 n 2 2004 14p Dispon vel em lt http www scielo br scielo gt Acesso em 8 set 2005 Artigo em formato pdf SOPRANO E KOLLER O L Comportamento de algumas cultivares c tricas em Santa Catarina In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 9 1987 Campinas Anais Campinas Sociedade Brasileira de Fruticultura 1988 p 257 260 SOPRANO E KOLLER O L Desenvolvimento e matura o dos frutos de quatro cultivares c tricas In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 13 1994 118 Salvador Resumos Salvador SBF 1994 p 429 430 STUCHI E Incompatibilidade uma quest o importante na escolha do porta enxerto Citricultura Atual Cordeir polis v 5 n 26 p 8 9 2002 STUCHI E S Trifoliata Flying Dragon um excelente porta enxerto para lim o Tahiti Citricultura Atual Cordeir polis v 10 n 56 p 8 10 2006 STUCHI E S GIR
223. dose de 6g 100L N o h registro de fitotoxidade do Mo em citros 7 2 7 N quel O n quel Ni foi um dos ltimos nutrientes considerados essenciais para as plantas Dechen amp Nachtigal 2006 Os teores no solo variam de 1 a 200mg kg As concentra es nas plantas variam entre 0 3 e 3 5mg kg Ele absorvido na forma de c tion divalente Ni e considerado im vel na planta Por esse motivo os sintomas ocorrem em folhas novas O Ni catalisador de v rias enzimas urease super xido dismutase NiFe hidrogenase hidrogenases entre outras Sua defici ncia est relacionada com o comprometimento do mecanismo de defesa da planta contra doen as Os sintomas gerais de defici ncia est o relacionados com uma redu o no crescimento e vigor da planta Troncos e galhos quebradi os tamb m est o relacionadas defici ncia de Ni As principais fontes de n quel s o o lodo de esgoto bioss lidos calc rios e adubos fosfatados N o h refer ncias defici ncia de Ni em citros O Ni tem papel importante na resist ncia das plantas a doen as 7 2 8 Zinco O zinco Zn absorvido por difus o na forma de Zn e com a eleva o do pH do solo h uma redu o na disponibilidade Os teores de Zn no solo dispon veis em HCI 0 1 M considerados m dios variam de 0 2 a 0 5mg dm Tabela 7 8 Os sintomas de defici ncia s o mais comuns em solos com pH elevado O excesso de 265 f sforo tamb m pode induzir defici n
224. duz frutos de colora o mais intensa g Tangor Murcott C reticulata x C sinensis Resultante do cruzamento entre tangerineira e laranjeira este cultivar foi produzido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos na Fl rida no in cio do s culo passado UCR 2009 A planta de m dio vigor e possui copa pequena Os frutos s o de excelente colora o possuem bom tamanho bom sabor mas elevado n mero de sementes A casca relativamente fina lisa bastante aderente ao fruto comum ocorrer altern ncia de produ o neste cultivar e em alguns casos quando h excesso de produ o pode ocorrer morte de plantas devido ao esgotamento de seus carboidratos problema conhecido por colapso da Murcott No Brasil as primeiras 60 mudas deste cultivar foram formadas na Esta o Experimental de Limeira em 1959 e fornecidas para dois produtores de Limeira para avalia o A nova variedade acabara de ser lan ada na Fl rida CENTRO DE CITRICULTURA 2002a Um novo clone denominado Murcott J Figura 3 36 foi identificado e multiplicado em S o Paulo Sua principal caracter stica diferencial apresentar apenas a metade do n mero de sementes do Murcott convencional Pompeu Jr 2001 Pio et al 2005 Figura 3 36 Frutos do tangor Mucott J produzidos na EEI 92 h Tangor Dekopon Em 2004 iniciou se um plantio experimental por imigrantes japoneses na regi o de Pilar do Sul SP onde o cultivo comercial do ta
225. e Salustiana Surgiu na Espanha por muta o espont nea da laranjeira Comum sendo cultivar de grande import ncia naquele pa s A rvore tem bom vigor e desenvolvimento IVIA 2009 Ubeda et al 1985 O fruto de tamanho m dio doce com elevado teor de sumo e com poucas sementes Figura 3 6 Colhem se os frutos a partir de maio nas regi es mais quentes e at julho nas maiores altitudes de Santa Catarina Substitui a laranja Hamlin com algumas vantagens A variedade moderadamente resistente ao cancro c trico Tazima amp Leite Jr 2002 Koller et al 2010 e destina se tanto ao mercado in natura quanto produ o de suco Nas avalia es realizadas em Santa Catarina constatou se boa produ o de frutos Figura 3 6 Frutos de laranjeira cultivar Salustiana EEI f Bahia Acredita se que tenha surgido por muta o da laranjeira Seleta ocorrida na Bahia e as primeiras propaga es devem ter sido realizadas entre 1810 e 1820 Em 1824 foi levada para a Austr lia e em 1835 para a Fl rida Em 1870 doze mudas enxertadas foram levadas da Bahia para o Departamento de Agricultura em Washington de onde diversas novas mudas foram enviadas para os estados da Fl rida e da Calif rnia Em Riverside Calif rnia onde recebeu o nome Washington Navel Umbigo de Washington uma dessas primeiras plantas foi declarada patrim nio da cidade de Riverside Por volta de 1903 foi transplantada para uma pra a na Avenida Magn
226. e deve se variar proporcionalmente a dose de nutrientes por planta importante lembrar que essa uma recomenda o geral um programa de aduba o deve ser acompanhado de an lises foliares peri dicas e da observa o de sintomas visuais de defici ncias ou excessos de nutrientes entre outros Se os teores foliares de N na an lise forem maiores que 2 796 recomenda se redu o na dose anual de N de aproximadamente 20 De outro lado se os teores de N na folha forem menores que 2 3 recomenda se aumentar a dose anual de N em 20 A dose m xima anual de N recomendada a ser aplicada de 300kg ha que corresponde a 630g planta ano de N para uma densidade de 476 plantas por hectare Para f sforo quando os teores foliares forem maiores que 0 15 n o se recomenda a adi o na aduba o de produ o Da mesma forma para o pot ssio quando os teores na an lise foliar forem maiores que 1 5 deve se reduzir a dose anual em aproximadamente 20 De outro lado se os teores de K na folha forem menores que 1 deve se aumentar a dose anual de K O em 20 Outro aspecto que se deve levar em conta o teor inicial de K no solo A dose m xima anual de K O recomendada a ser aplicada de 400kg ha o que corresponde a 840g planta ano de K O para uma densidade de 476 plantas por hectare Definidas as doses de fertilizantes a ser aplicadas a pr xima etapa a defini o da poca mais apropriadas para a aplica o muito importante conh
227. e brota es no porta enxerto nos quais as novas brota es poderiam produzir fotoassimilados o que garantiria o fornecimento de seiva elaborada para o sistema radicular Situa o id ntica ocorre quando a gomose causada por Phytophthora sp provoca o anelamento do tronco pela morte da casca no colo da planta No tecido queimado e morto pela geada costumam entrar diversos fungos que n o s o ou n o foram os respons veis pela morte da casca Figura 2 3 Danos causados pelo frio A O porta enxerto una perm resistiu ao frio de 2006 em Flor do Sert o SC enquanto B a copa de laranjeira Val ncia n o foto G E Barella C e D Frutos de Shamouti danificados externa e internamente com secamento dos gomos E Danos nas plantas adultas de laranjeira Shamouti em julho de 2000 em Ararangu SC 44 Dependendo do tempo de exposi o ao frio as perdas poder o ser grandes havendo diferen as significativas entre variedades e esp cies c tricas Figura 2 4 Embora exista grande variabilidade entre as variedades de cada esp cie pode se dizer que de forma geral a resist ncia ao frio aumenta na seguinte ordem entre as esp cies c tricas cidra lima lim o pomelo laranja tangerina cunquate e trifoliata de acordo com Reuther 1973 e Turrell 1973 Diferentes partes das plantas apresentam diferentes n veis de resist ncia ao frio na seguinte ordem crescente flores brotos folhas frutos verdes frutos maduros ramos
228. e das plantas Nasato porta enxerto para citros com boa resist ncia ao frio Existem diferentes cultivares e sele es com flores grandes e com flores pequenas destacando se os seguintes Trifoliata com flores grandes s o os mais utilizados no Brasil na grande maioria dos casos sem se saber a qual o cultivar pertence Figura 3 52 Trifoliata Rubidoux selecionado na Calif rnia tem flores pequenas e menor vigor que os trifoliata de flores grandes Hodgson 1967 Trifoliata Flying Dragon P trifoliata var monstruosa Swing de origem japonesa e apresenta desenvolvimento das plantas em torno de 40 menor que o trifoliata SCS453 Nasato Alguns de seus ramos crescem em forma de espiral e os espinhos s o curvos advindo da o nome Flying Dragon Induz desenvolvimento bastante lento s copas nele enxertadas Apresentou resultados interessantes como porta enxerto para limeira cida Tahiti em S o Paulo Medina et al 2000 Pompeu Jr 2005 Stuchi 2006 e para tangerineiras no Rio Grande do Sul Gonzatto et al 2011 e no Ir Abedi Gheshlaghi et al 2012 109 Os frutos de Flying Dragon s o pequenos 40 a 45g e arredondados Figura 3 53 As sementes pesam em m dia 228mg O n mero m dio de sementes por fruto 38 podendo variar entre 20 e 46 Figura 3 53 Frutos ramo e cerca viva na EEI da trifoliata Flying Dragon porta enxerto com grande efeito nanicante que j v
229. e diferen a entre horm nio vegetal e horm nio animal 8 6 Tratamentos de inverno O per odo de inverno costuma ser uma poca em que na Regi o Sul do Brasil as atividades nas propriedades rurais se encontram mais tranquilas possibilitando a 303 realiza o de trabalhos que haviam sido adiados por serem menos urgentes Entre as pr ticas que normalmente s o realizadas nos pomares c tricos durante os meses de inverno algumas merecem destaque 8 6 1 Limpeza geral Al m das podas descritas no item 8 3 ramos atacados pela broca dos ponteiros ramos quebrados por qualquer motivo e ramos atacados por rubelose dever o ser removidos das plantas retirados dos pomares e preferentemente queimados Da mesma forma no caso de haver alguma planta atacada por erva de passarinho Figura 8 17 os ramos atingidos dever o ser totalmente removidos De nada adianta quebrar e tentar retirar apenas a planta parasita pois ela rebrotar em todos os pontos em que se encontrava fixada na planta c trica A remo o total do galho atacado garante a elimina o total da planta parasita n o representa uma grande perda uma vez que a planta c trica emitir novos ramos os quais em pouco tempo ocupar o todo o espa o do ramo removido E e r ral RAS 1 pr e EN oue J i a ca ERE DS Pp ME CI Figura 8 17 Erva de passarinho que tamb m costuma parasitar plantas c tricas devendo se remover pela poda todos os ramos atingido
230. e fluxo de caixa 311 ReEferenNC do onar Rt 319 15 16 Cap tulo 1 Mercado catarinense de citros Euclides Jo o Barni Osvino Leonardo Koller Mauricio Cesar Silva 1 1 Breve hist rico da citricultura catarinense Registros indicam a exist ncia de plantas c tricas em Cananeia litoral paulista j em 1540 Sabe se que portugueses vindos de S o Vicente SP formaram os primeiros n cleos de habitantes europeus no litoral catarinense Por volta de 1640 j viviam algumas fam lias portuguesas em S o Francisco do Sul As primeiras imigra es organizadas de grupos a orianos chegaram Ilha de Santa Catarina em 1747 Com grande probabilidade os primeiros portugueses que se estabeleceram no litoral catarinense j trouxeram as frutas c tricas consigo visto serem consideradas medicinais pois evitavam a ocorr ncia do escorbuto causado pela car ncia de vitamina C As sucessivas migra es de a orianos portugueses alem es italianos etc adentrando o Estado levaram consigo sementes e mudas de diferentes esp cies c tricas para as reas localizadas abaixo da Serra do Mar onde os citros passaram a ser cultivados para consumo pr prio em pomares dom sticos No Oeste do Estado os citros foram introduzidos pelos emigrantes alem es e italianos vindos do Rio Grande do Sul Durante a segunda metade do s culo passado aconteceram as tentativas mais importantes de cultivo comercial de lara
231. e resistente CVC Souza et al 2006 inocularam 59 cultivares e clones de laranjeiras com X fastidiosa e detectaram por PCR a presenca da bact ria em todos os cultivares embora as laranjeiras azedas Beja e Sr Pinto e as laranjeiras doces Navelina ISA 315 Navelina SRA 332 e Newhall Nave SRA 343 n o apresentassem sintomas de CVC ap s 27 meses da inocula o Laranjeira amp Pompeu Jr 2002 avaliaram a rea o de 15 variedades de laranjeira ante a presen a da CVC nas condi es do estado de S o Paulo e conclu ram que somente Westin e Lue Gin Gong foram menos suscet veis sendo inclu das como componentes no manejo integrado dessa doen a Por m como a Westin e tamb m as laranjas de umbigo Newhall e Navelina suscet vel ao cancro c trico Tabela 6 2 seu cultivo n o recomendado nas regi es onde o essa doen a estiver presente J o porta enxerto parece n o exercer nenhum efeito sobre a CVC Barbosa et al 2001 verificaram que os porta enxertos lim o Cravo citrumelo Swingle e tangerinas Cle patra e Sunki n o influenciaram na express o dos sintomas da CVC em 40 cultivares de laranjeira Para controle da CVC alguns cuidados ou pr ticas devem ser adotados em conjunto A primeira adquirir mudas sadias sem a presen a da doen a Em regi es onde a doen a j estiver presente devem ser realizadas inspe es 186 peri dicas nos pomares no per odo de
232. ecer as fases de 2 2 crescimento da planta c trica para definir a melhor poca para aplicar o fertilizante A maior demanda por nutrientes pelos c tricos ocorre na primavera quando ocorre o fluxo mais intenso de vegeta o Nessa poca que se estende at o in cio do outono deve haver boa reserva e equil brio na biomassa das plantas para garantir OS processos normais de flora o e fixa o dos frutos Bustan amp Goldschmidt 1998 Sabe se que a absor o de nutrientes pelos citros baixa nos meses mais frios e secos e aumenta significativamente nos meses mais quentes e midos na primavera e no ver o quando as plantas saem do repouso vegetativo e emitem novos fluxos de vegeta o e florescem Em geral nas condi es catarinenses as plantas c tricas florescem em agosto ou setembro e atingem a antese 30 dias depois Na Figura 7 15 apresentada a fase de desenvolvimento reprodutivo dos frutos c tricos e na Figura 7 16 as curvas de crescimento dos frutos de quatro variedades c tricas nas diferentes pocas do ano em Santa Catarina As pocas mais indicadas para a adi o de fertilizantes em citros no Hemisf rio Sul s o os meses de agosto e setembro que correspondem ao in cio da brota o novembro e dezembro quando os frutos se encontram no est dio de bola de t nis ou pingue pongue e em fevereiro antes do outono quando deve haver boa reserva e equil brio na biomassa das plantas para garantir os proce
233. ede Figura 5 2 D Chiaradia 2005 Aguiar Menezes et al 2006 Os frascos ca a moscas devem ser abastecidos com iscas que atraiam as moscas da fruta existindo marcas comerciais desses atrativos No entanto podem ser utilizados atrativos elaborados com gua e 5 de prote na hidrolisada ou 5 de ac car mascavo com gua e 7 de melado ou com gua e 25 de vinagre de vinho tinto suco de laranja ou de uva Cada armadilha deve conter aproximadamente 150ml de um desses atrativos Adicionar algumas gotas de inseticida no atrativo alimentar de prefer ncia usando aqueles que atuam por ingest o e que n o tenham odores capazes de repelir moscas da fruta evita que esses insetos saiam das armadilhas depois de terem se alimentado Lemos et al 2002 Chiaradia 2008 As armadilhas para monitorar as moscas da fruta devem ser instaladas cerca de 1 5m acima do n vel do solo em local sombreado no interior da copa das plantas preferencialmente naquelas das bordas do pomar porque normalmente s o as primeiras a ser visitadas por esses insetos Nos pomares com rea de at 1ha devem ser instaladas quatro armadilhas e nos pomares maiores devem se usar duas armadilhas por hectare Raga 2005 A inspe o dos frascos ca a moscas deve ser semanal contando o n mero de moscas da fruta que foram capturadas A captura m dia semanal de uma ou mais moscas por frasco independentemente da esp cie e do sexo consiste no n vel de controle para essas pr
234. efon 22 22 c 261 b 96 2 bc 16 7 300mg L de etefon 26 9 bc 262 b 112 8 a 62 5 Raleio manual 1 47 0a 527a 101 8 abc 4 2 Raleio manual 28 41 0 ab 487 a 90 5 bc 0 0 Raleio manual 3 35 6 abc 426 ab 0 0 Nota M dias seguidas de letras distintas na coluna diferiram entre si pelo teste Duncan 0 5 Porcentagem em rela o a plantas com florescimento m ximo 2 Deixando no m ximo um fruto a cada 15cm de comprimento do ramo frut fero 6 Deixando no m ximo dois frutos a cada 15cm de comprimento do ramo frut fero Deixando no m ximo tr s frutos a cada 15cm de comprimento do ramo frut fero Fonte Marodin et al 1986 Nas laranjeiras a altern ncia de produ o n o t o frequente nem t o intensa como nas tangerineiras Al m disso as laranjas com sementes geralmente s o destinadas ind stria nas quais o tamanho da fruta tem menor import ncia do que os frutos para consumo fresco J as laranjas de umbigo cujos frutos na maioria dos cultivares n o t m sementes geralmente o problema a ser solucionado que elas apresentam baixa produ o N o se trata nesse caso de altern ncia de produ o pois as plantas s raramente produzem carga excessiva Em pomares de tangerineiras as plantas n o entram todas em altern ncia de produ o no mesmo ano Frequentemente existem algumas plantas com carga quase normal 40 a 60 das plantas com carga excessiva e 40 a 60 das plantas se apresentam em altern ncia
235. el do pomar em torno do vig simo ano Tanto o fluxo de caixa quanto o custo de produ o foram avaliados no horizonte temporal de 20 anos que a m dia da vida til dos pomares c tricos catarinenses O maior volume de investimentos com insumos principalmente com adubos corretivos e mudas ocorre no per odo de implanta o da atividade Os maiores volumes de despesas com servi os manuais e mec nicos ocorrem proporcionalmente ao aumento da produtividade Por isso essas despesas s o de menor montante nos primeiros anos atingindo o maior valor no pomar adulto Em consequ ncia o valor que comp e o custo de produ o alto na implanta o baixo nos dois primeiros anos e evolui positivamente acompanhando o aumento da produ o at o d cimo ano quando se estabiliza nesse n vel at o final do per odo economicamente produtivo que ocorre em geral em torno vig simo ano No exemplo do presente exerc cio o custo m dio dos citros em 2013 conforme a Tabela 9 2 de R 0 25 por quilograma na primeira d cada R 0 22 na segunda d cada e R 0 23 na m dia total dos vinte anos de longevidade do pomar O fluxo de caixa Tabela 9 2 e Figura 9 2 foi calculado tomando se como base tr s n veis de pre o de venda por tonelada de frutos na propriedade produtora respectivamente R 250 00 R 350 00 e R 500 00 por tonelada de frutos Verifica se que com o pre o de R 250 00 por tonelada o produtor obt m o ponto de equil brio entre
236. em laranjeira doce Pria Jr et al 2000 De acordo com Pompeu Jr et al 1998 as laranjeiras aparecem como os hospedeiros mais suscet veis de X fastidiosa embora essa bact ria tamb m tenha sido constatada em alguns cultivares de tangerinas tangores tangelos e lima cida Tahiti Na Tabela 6 4 podem ser encontradas algumas variedades e esp cies n o hospedeiras de X fastidiosa que podem ser cultivadas em regi es com elevada incid ncia da doen a 185 Tabela 6 4 Cultivares e esp cies c tricas n o hospedeiras de Xylella fastidiosa em reas de alta press o de in culo e transmiss o natural Cultivar e esp cie c trica n o hospedeiros de Xylella BIOS fastidiosa frica do Sul Batangas Clementina Ca ula Cravo Creola Empress Kara Ladu x Szinkon Mexerica do Rio Oneco Tangerinas Ponkan Satsuma Shekawasha Tizon Solid Scarlet Sul da frica Surino Szibat Szinkon x Batangas Szuwinkon e Warnuco Fairchild Fremont Robinson Sampson Sunburst Osceola Tangelos e 2560 Tangores Fallglo Ellendale e Murcott Pomelos e toranjas Marsh Seedless Star Ruby e Vermelha Limas doces e cidas Dourada e Tahiti IAC 5 Eureka IPEACS Feminello de Siracusa Lisboa Tetraploide e Lim es Monachello Poncirus trifloliata Fortunella margarita Citrus yuzu e DUE Ambersweet C reticulata x C paradisi x C sinensis Fonte Pompeu Jr et al 1998 Atualmente n o existe nenhum cultivar de laranjeira doc
237. em mat ria prima para pequenas ind strias de bebidas alco licas compostas servidas em bares lanchonetes feiras livres e outros locais de venda As ind strias catarinenses comercializam a maior parte de sua produ o de suco nas regi es pr ximas s unidades de beneficiamento nos maiores centros consumidores do Estado e na Regi o Metropolitana de Curitiba Al m disso exportam suco org nico para pa ses europeus O suco de laranja pronto para o consumo pode se apresentar reconstitu do pasteurizado e feito na hora Tamb m s o produzidos n ctar e refresco A diferen a entre suco n ctar e refresco est relacionada ao teor do suco de fruta presente na bebida envasada No mundo todo sucos devem conter 100 de fruta in natura portanto trata se de um produto puro sem conservantes ou ado antes e sem corantes artificiais com a possibilidade ou n o de conter a polpa da pr pria fruta Nessa categoria pode se verificar um desdobramento entre sucos reconstitu dos que em s ntese s o concentrados de tr s a seis vezes nas f bricas de suco concentrado onde s o produzidos e posteriormente dilu dos em gua pot vel em algum envasador voltando condi o original do suco em termos de concentra o de s lidos sol veis em gua no momento do envasamento para ser distribu do ao consumidor Outro desdobramento da categoria sucos a de sucos Levantamento realizado pelos autores de acordo com informa es prestadas
238. em sendo utilizado para produ o de mudas da limeira cida Tahiti Segundo Stuchi 2006 o maior problema do porta enxerto Flying Dragon sua baixa resist ncia seca exigindo irriga o artificial para viabilizar seu uso nas regi es em que ocorram per odos com pouca chuva 3 2 6 Citrumelo Swingle C paradisi x P trifoliata um h brido do pomelo Duncan com P trifoliata Figura 3 54 produzido em 1907 na Fl rida e liberado somente em 1974 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos ACG 2009 N o se adapta bem em solos com pH muito alto Tem boa resist ncia ao frio a nematoides e gomose Tolera melhor os solos midos que Carrizo As sementes t m alto n vel de poliembrionia um porta enxerto bastante usado na Fl rida e na Austr lia Na atualidade o porta enxerto preferido e mais valorizado no Brasil principalmente por ser tolerante ao decl nio e morte s bita 110 dos citros e possuir alta resist ncia Phytophthora sp Tamb m em Santa Catarina na atualidade o porta enxerto mais solicitado pelos citricultores mas deve se ter cuidado uma vez que ele tem apresentado incompatibilidade com algumas variedades de copas Tabela 3 6 Figura 3 54 Sementes folha frutos plantinha e porta enxerto de citrumeleiro Swingle resistente gomose e tolerante a morte s bita dos citros bastante empregado em SC 3 2 7 Citranges C sinensis x P trifoliata C
239. em substitui o s pulveriza es convencionais com agroqu micos O preparo das caldas pode ser feito conforme indicado por Penteado 2000 6 8 1 Calda bordalesa usada na concentra o de 600 a 800 gramas de sulfato de cobre 300 a 600 gramas de cal virgem em 100 litros de gua Em seu preparo deve ser empregado sempre um tanque ou vasilhame pl stico fibra ou madeira para que n o haja corros o seguindo estes passos a O sulfato de cobre quando em forma de pedra deve ser triturado e colocado num saco de pano poroso e mantido imerso num balde com cinco vezes seu volume de gua durante 24 horas Pode ser empregado o sulfato de cobre na forma de cristais de f cil solubilidade para dissolver o sulfato de cobre ou cal recomenda se utilizar em torno de cinco vezes o volume de gua em rela o quantidade empregada desses produtos b Em outro vasilhame sem ser de pl stico deve ser feita a queima da cal virgem nova e com teor de xido de c lcio acima de 90 Para pequena quantidade de cal virgem pode ser feita a hidrata o na mesma hora Deve se utilizar uma lata de metal com capacidade para 20L adicionar a cal e misturar um pouco de gua Haver a forma o de uma pasta que se aquecer pela hidrata o da cal rea o exot rmica Ap s o resfriamento colocar 20 a 30L de gua obtendo se um leite de cal Posteriormente deve se passar essa calda por uma peneira fina Na hidrata o de grandes quantida
240. encial for para consumo dos frutos in natura ent o a escolha ser de outros cultivares que atendam prefer ncia dos consumidores e que possibilitem bom retorno econ mico ao citricultor Os consumidores desejam frutas f ceis de descascar e separar os gomos que devem ser suculentos saborosos com ratio acima de 12 com boa apar ncia visual externa e tamb m da polpa com poucas sementes caracter sticas que em geral as tangerinas preenchem melhor que as laranjas Por m como na entressafra das tangerinas assim como na entressafra das laranjas ocorre falta de frutos no mercado e os pre os sobem significativamente abre se espa o nesses per odos para variedades muito precoces e muito tardias mesmo que a qualidade dos frutos dessas variedades n o se encontre entre as melhores Assim plantar variedades que possibilitem colheita nos per odos de menor oferta poder ser mais rent vel para o pequeno produtor que cultivar as variedades tradicionais normalmente mais produtivas mais conhecidas e mais comercializadas A longo prazo o sucesso da atividade citr cola tamb m depende da responsabilidade das pessoas envolvidas nessa cadeia Em alguns casos frutos com boa colora o mas excessivamente cidos s o colocados no mercado para consumo in natura Isso ocorre com certa frequ ncia com a laranja Val ncia variedade de matura o muito tardia A casca dessa laranja adquire boa colora o j no inverno durante os meses de ju
241. enores que 20 os teores de P considerados como m dios ou ideais variam de 14 a 21mg P dm COFS 2004 Essas diferen as est o relacionadas capacidade do solo em suprir P s plantas Novais amp Smyth 1999 Tabela 7 4 Interpreta o do teor de f sforo no solo pelo extrator Mehlich 1 conforme o teor de argila do solo Classe de solo conforme o teor de argila Interpretacao 1 2 3 4 mg dm ou ppm eene enn Muito baixo lt 2 0 lt 3 0 lt 4 0 lt 7 0 Baixo 2 1a4 0 3 1 a 6 0 4 1a8 0 7 1 a 14 0 M dio 4 1 a 6 0 6 1 a 9 0 8 1 a 12 0 14 1 a 21 0 Alto 6 1 a 12 0 9 1 a 18 0 12 1 a 24 0 21 1 a 42 0 Muito alto gt 12 0 gt 18 0 gt 24 0 gt 42 0 9 Classe 1 gt 60 classe 2 41 a 60 classe 3 21 a 40 classe 4 lt 20 Os teores de P na mat ria seca das plantas c tricas variam de 3 a 5g kg Este nutriente constituinte de estruturas macromoleculares sendo destacado em cido nucleico do DNA e RNA Em ambas as mol culas o fosfato forma pontes entre os ribonucleos deos para formar macromol culas O P desempenha muitas fun es vitais na planta na fotoss ntese na atividade enzim tica e na forma o e movimenta o de a cares importante no desenvolvimento de flores e frutos considerado m vel na planta Assim os sintomas de defici ncia surgem primeiro nas folhas velhas As folhas apresentam cor bronzeado avermelhada e verde mais intenso resultado do ac mu
242. ense o cultivam a partir de sementes para a produ o de frutos que s o comercializados para consumo in natura no mercado local As folhas novas e os frutos Figura 3 49 deste limoeiro normalmente s o bastante atacados pelo fungo causador da verrugose Apesar disso mesmo sem tratamento algum gra as a seu vigor e rusticidade produz sempre boa carga de frutos 106 Brasil Nas Tabelas 3 5 e 3 6 encontram se as principais caracter sticas deste porta enxerto 3 2 3 Tangerineira Cle patra C reshni Hort ex Tanaka Este porta enxerto induz desenvolvimento inicial das plantas mais lento que O limoeiro Cravo O in cio da produ o menor mais tardio mas medida que as plantas ficam mais velhas a produtividade aumenta mais rapidamente do que no limoeiro Cravo Sua import ncia aumentou um pouco ap s o aparecimento do decl nio em S o Paulo Seus frutos s o pequenos Figura 3 50 achatados com matura o tardia e forte colora o laranja avermelhada quando maduros As sementes s o pequenas poliembri nicas com cotil dones verdes Induz boa qualidade aos frutos das copas sobre ele enxertadas AL m Wu Figura 3 50 Sementes ramo e frutos da tangerineira Cle patra porta enxerto para citros 107 3 2 4 Tangerina Sunki C sunki Hort ex Tanaka A planta de tamanho m dio Os frutos s o pequenos achatados com casca fina e solta suco relativamente cido sementes poliembri
243. entando cloroses semelhantes s causadas por defici ncias de zinco indu o de frutos mi dos morte de ramos ponteiros e surgimento de brotos ladr es Figura 6 20 Parte desses sintomas ou todos eles pode ser observada em tipos de citros mais intolerantes como a laranja Pera as limas cidas os pomelos os tangelos e outros de menor import ncia Uma forma de tristeza extremamente severa a que recebeu o nome de variante cap o bonito a qual ocorre na Regi o Sudeste do estado de S o Paulo Targon et al 2003 No Distrito Federal na Bahia e em Santa Catarina tamb m foram relatados sintomas severos causados por variantes do v rus A tristeza est presente em todas as reas citr colas do Brasil e a presen a do v rus deve ser levada em considera o no planejamento dos pomares No estado de S o Paulo para as variedades que s o afetadas pelo v rus mesmo em cavalos tolerantes o controle baseia se na pr imuniza o que consiste em promover a infec o de uma planta de citros inicialmente isenta do v rus com uma estirpe fraca de tristeza Essa pr imuniza o torna as plantas protegidas contra as estirpes fortes impedindo a manifesta o severa da doen a M ller et al 2002 Costa et al 2010 Por m observa es recentes indicam que nem todas as estirpes fracas oferecem prote o contra estirpes fortes Tem se observado que na laranja Pera que representa o caso cl ssico de pr imuniza o
244. ento dos frutos Nas pocas de alta temperatura ocorre alta desidrata o da planta e dos frutos e ocorrendo chuva sucede r pida absor o de grande quantidade de gua 230 o que resulta em repentino aumento da press o interna dos frutos e consequente rompimento da casca Baixo teor de pot ssio pode aumentar a incid ncia dos danos Rossetti et al 1993 6 7 4 Mancha estilar do Tahiti A mancha estilar do Tahiti de natureza abi tica Figura 6 28 De E e n o propagada entre os frutos ou as plantas A doen a causada por um dist rbio fisiol gico nos frutos associado alta press o do suco e s altas temperaturas no ver o Isso resulta em ruptura das ves culas de suco e extravasamento para a columela central do fruto e da para a parte inferior do fruto regi o estilar causando a morte dos tecidos nessa regi o e a consequente seca e apodrecimento dos tecidos Davenport 1986 Rossetti et al 1993 Os danos causados pela doen a aparecem tanto nos frutos ainda na planta quanto ap s a colheita Frutos grandes e maduros s o mais suscet veis Normalmente s o poucos os frutos danificados mas em alguns anos as perdas podem ser grandes Recomenda se colher os frutos antes de ficarem maduros e antes de crescerem em demasia No ver o deve se realizar a colheita durante as horas de temperatura amena e n o expor os frutos colhidos ao sol ou a altas temperaturas 6 8 Produ o agroecol gica de cit
245. entre filas nas tangerineiras Tabela 4 3 Com base nessas informa es estabelece se a dist ncia a ser empregada entre as filas Essa dist ncia deve ser igual soma do di metro transversal fila da copa da planta adulta mais dois metros Esses dois metros representam o espa o m nimo que deve ser mantido para a circula o de m quinas e equipamentos e para a penetra o de luz entre as filas no pomar adulto Assim se em vista dos diversos fatores estimarmos que a planta adulta de um determinado pomar atingir 5m de di metro transversal ent o a dist ncia entre as filas dever ser de no m nimo 7m No caso deo terreno possuir declividade superior a 596 conveniente plantar as fileiras de plantas em n vel Nesse caso poder haver necessidade de acomodar a dist ncia entre as filas de plantio com dist ncias que podem variar at 15 para mais ou para menos em alguns pontos Se a declividade do terreno for mais elevada num dos lados poder ser necess rio marcar filas incompletas em seu comprimento sempre a partir do lado com menor declividade do terreno para corrigir o desn vel entre as extremidades das filas medida que elas forem se sucedendo N o se devem plantar pomares c tricos comerciais em terrenos com declividade superior a 25 A marca o do local de plantio das mudas c tricas deve ser realizada de prefer ncia 20 dias antes do plantio em solo j preparado e corrigido incorporando se de imediato a ad
246. enxertada sobre porta enxerto lim o Cravo e Podrid o parda de frutos as podrid es de frutos s o secas de colora o marrom parda apresentam cheiro caracter stico e permanecem duras por alguns dias Em condi es de elevada umidade a infec o geralmente se inicia em frutos localizados na parte inferior da copa por consequ ncia de respingos de gua que transportam o pat geno do solo at os frutos Os frutos infectados por Phytophthora permanecem firmes e embora haja a queda da maioria ao solo alguns podem permanecer por longos per odos na planta O pat geno produz v rias estruturas de resist ncia e assim consegue sobreviver no solo por longos per odos Em condi es de elevada temperatura e umidade essas estruturas germinam e reiniciam o ciclo da doen a A principal forma de controle da gomose o uso de variedades de porta enxerto resistentes outolerantes Na Tabela 6 5 pode ser verificado o comportamento de algumas variedades de copa e porta enxerto perante Phytophthora spp Deve se 191 atentar para a combina o copa porta enxerto uma vez que o cultivar copa pode alterar o comportamento do cultivar porta enxerto perante a gomose Estudos demonstraram que a lima cida Tahiti aumentou a suscetibilidade do porta enxerto limoeiro Cravo P parasitica Viana et al 2004 Tabela 6 5 Suscetibilidade das principais variedades porta enxerto e copa de citros s Phytophthora spp Variedade Utili
247. equada cobertura de solo podemos citar a diminui o da for a de impacto das gotas de chuva com o solo resultando em menor deslocamento de part culas e causando menor compacta o do solo b redu o da velocidade de escoamento superficial da gua das chuvas O que se reflete em redu o da eros o do solo c aumento da infiltra o da gua redu o do escoamento superficial e em consequ ncia redu o da eros o d redu o da varia o da temperatura do solo e aumento do teor de mat ria org nica do solo f aumento da presen a de organismo no solo com sens vel melhora da estrutura do solo g redu o da perda de adubos e corretivos aplicados no pomar h melhoria do ambiente dentro do pomar aumento na presen a de inimigos naturais de doen as e pragas melhor equil brio biol gico manejo integrado i redu o na incid ncia de cancro c trico por impedir que part culas de solo sejam jogadas pelo vento contra as folhas dos citros causando ferimentos que representariam portas de entrada para o cancro j redu o do assoreamento de estradas bueiros e rios e da contamina o dos rios k redu o do custo de limpeza e manuten o do pomar Mantendo se permanente cobertura vegetal nos pomares c tricos ter se a longo prazo a adequada conserva o e manuten o do solo boa produ o menores custos e viabilidade econ mica dos pomares A permanente cobertura vegetal tamb m melhorar grad
248. er Osvino Leonardo Koller Elis o Soprano Faustino Andreola 8 1 Forma o do pomar A partir da realiza o do plantio o novo pomar necessita de diversos cuidados para que possa desenvolver se adequadamente e tenha condi es de vir a tornar se produtivo e gerar lucro Plantas jovens est o muito mais sujeitas a danos de grande monta do que plantas adultas devido aos diversos fatores que a elas podem ser prejudiciais A irriga o das plantas jovens logo ap s o plantio continuando por algumas semanas no caso de ocorrer um per odo com baixa precipita o pluviom trica ou com aus ncia de chuvas deve ser um dos primeiros cuidados Formigas cortadeiras a abelha irapu e cochonilhas retardam o desenvolvi mento de plantas novas e podem at causar sua morte raz o pela qual o controle dessas pragas deve ser rigoroso durante os primeiros anos dos pomares As plantas c tricas quando ainda pequenas s o muito prejudicadas pela concorr ncia provocada por outras plantas principalmente invasoras Por isso durante os primeiros anos do pomar devem se controlar com suficiente regularidade as plantas daninhas localizadas na rea explorada pelas ra zes das plantas jovens de citros Esse procedimento de vital import ncia para possibilitar r pido desenvolvimento das plantas bem como para se obterem maiores produ es logo nos primeiros anos com r pido retorno do capital investido na implanta o do pomar Nos primeiros anos deve
249. erada a mais s ria doen a da citricultura paulista sendo transmitida de forma muito eficiente pelo psil deo Diaphorina citri A transmiss o tamb m pode acontecer pelo uso de enxertos oriundos de matrizes contaminadas Todas as plantas do g nero Citrus s o suscet veis doen a O greening uma doen a que tem preocupado os citricultores paulistas principalmente por ter sido comprovado que pode causar uma redu o de 64 na produtividade de laranjeiras Val ncia enxertadas sobre lim o Cravo Bassanezi et al 2005 enquanto plantas novas n o chegam a produzir Nos pomares paulistas foi constatada a forma asi tica Candidatus Liberibacter asiaticus e uma nova forma mundialmente desconhecida que foi denominada de Candidatus Liberibacter americanus Atualmente a forma asi tica est mais distribu da que a americana Essas duas esp cies de bact ria tamb m foram constatadas na planta ornamental conhecida como murta falsa murta ou murta de cheiro Murraya paniculata Fundecitrus 2009 Em 8 anos a doen a se espalhou pela maioria dos munic pios paulistas e na principal regi o produtora do Paran J existem focos perto da divisa com Santa Catarina Chiaradia et al 2006 informam que o psil deo Diaphorina citri encontra se presente nos pomares da Regi o Oeste Catarinense Assim muito em breve esta s ria doen a poder tamb m estar presente nos pomares c tricos de Santa Catarina Nas plantas a localiza o da
250. erica tem diferentes nomes regionais como mimosa bergamota e laranja cravo Mexericas Montenegrina Cai Pareci e Rainha S o cultivares selecionados no Vale do Rio Ca tradicional regi o produtora de citros do Rio Grande do Sul Quanto poca de matura o Cal o mais precoce desses cultivares Montenegrina devido poca de matura o mais tardia entre todas as mexericas conhecidas tornou se de grande import ncia econ mica na Regi o Sul porque seus frutos s o colhidos e comercializados ap s o t rmino da colheita dos demais cultivares de mexerica e da ponc ocorrendo sua matura o de julho a setembro Os frutos de Montenegrina Figura 3 28 s o um pouco menos achatados e mais firmes que os da mexerica comum resistindo por isso melhor ao manuseio p s colheita resultando em maior per odo de conserva o dos frutos Em S o Paulo segundo Donadio et al 1995 ela denominada simplesmente mexerica tardia A planta que deu origem ao cultivar Montenegrina foi encontrada no munic pio de Montenegro RS Segundo Rodrigues amp Dornelles 1999 ela um pouco menos produtiva e mais suscet vel altern ncia de produ o que a mexerica Ca da qual 85 Figura 3 28 Frutos de tangerineira Montenegrina produzidos em Tijucas litoral de SC provavelmente segundo Frizzo et al 2004 se originou Enquanto Pareci tem poca de matura o intermedi ria s outras Rainha te
251. erticillium lecanii Zimmerman e Aschersonia aleyrodes Webber s o microrganismos que tamb m atuam no controle biol gico desses insetos Silva et al 2001 Parra et al 2003 Silva et al 2005 A dispers o das cochonilhas acontece principalmente pela a o do vento e pelo aux lio de p ssaros insetos e mudas infestadas sendo atualmente esta ltima a principal maneira de dispers o dessas pragas Por isso importante utilizar mudas isentas de cochonilhas na implanta o do pomar e na reposi o de plantas em pomares existentes Chiaradia amp Milanez 2006 O controle qu mico de cochonilhas preconiza a aplica o de caldas formuladas com 1 a 2 de leo mineral ou com 0 3 a 0 5 de leo vegetal sendo as doses menores indicadas para per odos de temperatura elevada para evitar o aparecimento de fitotoxidade nas plantas Agrofit 2013 Esses leos formam uma pel cula sobre o corpo das cochonilhas que impede a respira o dos insetos causando morte por asfixia Por isso devem ser preferencialmente utilizados porque n o s o nocivos entomofauna ben fica Chiaradia 2010 5 2 5 Pulg es O pulg o preto Toxoptera citricida Kirk Figura 5 17 A e o pulg o verde Aphis spiraecola Patch Figura 5 17 B ambos Hemiptera Aphididae s o as principais esp cies de af deos que incidem nas plantas de citros As ninfas do pulg o preto s o marrom avermelhadas e tornam se pretas na fase adulta As ninfas do pulg o ve
252. ertos testando o efeito de pH sobre o crescimento Soprano e Koller 1991 observaram que as melhores respostas foram obtidas quando o pH do solo ficou ao redor de 5 5 Deve se lembrar que pelas pr ticas normais de manejo mais dif cil reduzir o pH do solo do que elev lo A quantidade de calc rio a ser adicionada ao solo para os citros baseada na an lise da amostra de solo coletada na camada de at 20cm de profundidade Recomenda se utilizar calc rio dolom tico pois as plantas c tricas s o exigentes em Mg Deve se corrigir a dose do calc rio a ser aplicada para PRNT 100 A dose utilizada ser aquela para elevar o pH do solo at 6 0 Tabela 4 1 na camada de at 20cm de profundidade Quando poss vel deve se incorporar calc rio em profundidade maior de prefer ncia na camada de at 40cm A incorpora o do calc rio em maior volume de solo ser mais ben fica para as plantas cultivadas em solos com excesso de Al ou com baixos teores de Ca nas camadas inferiores pois permitir melhor crescimento de ra zes atingindo camadas mais profundas do solo aumentando a toler ncia a eventuais secas al m de reduzir as perdas de nutrientes por lixivia o devido ao maior volume de solo explorado TABELA 4 1 Tabela 4 1 Quantidade de calc rio necess ria para elevar o pH do solo a 5 5 e 6 0 estimadas pelo ndice de SMP Calc rio com PRNT 100 e para um volume de solo de aproximadamente 2 000m pH desejado ndice SMP 5
253. es Figura 5 6 Chiaradia amp Souza 2001 pois a temperatura situada no intervalo de 20 5 C a 27 5 C favorece seu desenvolvimento Figura 5 7 Chiaradia et al 2002 peratura m xima u ral 4 E c z a Lu e im e LET 4 z Figura 5 6 N mero m dio mensal de caros da leprose Brevipalpus phoenicis Geijskes observados em 60 frutas ou em 60 ramos de laranjeiras da variedade Val ncia e varia o m dia mensal de temperatura m xima C em Chapec SC de julho de 1997 a junho de 2000 146 5 195 7 tm 8 75 tm D 11 tma R 0 44 o n ai ks 20 ET E in i an i k T ta um i E 1m an c E k El m 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Fonte Chiaradia et al 2002 Temperatura C Figura 5 7 N mero m dio mensal de caros da leprose Brevipalpus phoenicis Geijskes visualizados na casca de 60 frutas ou em 60 ramos de laranjeiras da variedade Val ncia associado com a varia o da temperatura ambiente O caro B phoenicis adquire os v rus da leprose e da clorose zonada quando se alimenta em plantas infectadas por esses pat genos Na casca de frutas verdes a leprose manifesta se pelo aparecimento de manchas verde p lidas que se tornam marrons e corticosas medida que as frutas amadurecem Figura 5 8 A Nas folhas com a doen a surgem manchas amareladas que apresentam reas resinosas salientes Figura 5 8 B Os ramos com leprose de
254. es de erradica o Com o passar dos anos esse raio foi reduzido para 50m e posteriormente 30m sempre com base em leis federais e estaduais Gimenes Fernandes et al 2000 afirmaram que OS insucessos nos procedimentos de erradica o do cancro c trico no Estado de S o Paulo ocorreram pela incapacidade de detec o de todas as plantas doentes nos talh es contaminados Essas plantas doentes remanescentes do procedimento da erradica o se constitu ram em fontes de in culo para a manuten o da doen a Nos casos em que houve agregados com grande n mero de plantas com cancro c trico existiram plantas doentes dispersas que exigiriam mais de 15 inspe es para serem detectadas Conforme a portaria n 291 de 23 de julho de 1997 do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Mapa 2013c encontram se estabelecidos quatro m todos oficiais alternativos que procuram alcan ar a elimina o do agente causal do cancro c trico devendo se decidir qual o m todo a ser adotado em fun o das condi es do pomar e do n vel de incid ncia da doen a Tendo em vista que a citricultura catarinense est situada em pequenos estabelecimentos rurais e o cancro c trico est presente endemicamente nos estados lim trofes e tamb m na Prov ncia de Misiones Argentina a erradica o da doen a em Santa Catarina n o teria efeito duradouro devido ao grande risco de reintrodu es e dissemina o causada pelo vento Por esse motivo
255. escimento sint ticos com o intuito de utiliz los em aplica es ex genas em plantas buscando principalmente o aumento da produtividade e da qualidade de produtos agr colas Atualmente na fruticultura os fitorreguladores podem ter diversas aplica es Existem produtos como o cido indolbut rico IBA que estimulam o enraizamento de estacas o etefon que pode induzir o florescimento ou provocar a queda de flores e frutos jovens ou maduros as giberelinas que estimulam o crescimento de brota es e frutos jovens o 2 4 D que aumenta a for a de reten o dos frutos nas rvores evitando a abscis o ou a queda pr colheita Assim podem existir diversas aplica es para o uso de fitorreguladores Deve se entretanto alertar os leitores de que a utiliza o ou n o de fitorreguladores depende dos benef cios que essa pr tica possa proporcionar ao citricultor e aos consumidores dos frutos tais como melhor qualidade melhor pre o e facilidade na venda de frutos e aumentos de produtividade que compensem as despesas decorrentes da compra e aplica o de tais produtos Deve se considerar tamb m que a procura por alimentos sem uso de produtos sint ticos est aumentando A simples men o de que um produto tenha sido tratado por qualquer tipo de horm nio pode resultar na sua total rejei o no mercado mesmo que o produto usado n o apresente inconveniente algum ao consumidor final das frutas Os leigos n o entendem que exist
256. esentam excelente colora o tanto da casca quanto da polpa o que representa forte atrativo visual durante a comercializa o Nas altitudes de 300 a 600m Santa Catarina tem timas condi es para produzir tangerinas e laranjas de excelente qualidade para consumo de mesa Na Figura 2 1 constata se que existem duas regi es com reas expressivas em altitudes entre 301 e 600m no Alto Vale do Rio Itaja e no Oeste do estado Fm Bj td Figura 2 1 Mapa de Santa Catarina destacando altitudes de at 300m na cor verde e de Legenda irn Lire qan Alius BRTM dry o de 301 a 600m na cor AR marrom nas quais poss vel cultivar Xan citros para fins L Ciram par trem comerciais Mapa Epagri Ciram 2013 42 2 1 1 Temperatura Temperaturas acima de 40 C s o muito prejudiciais e provocam queimadura nos frutos principalmente nas tangerinas e temperaturas abaixo de 0 C tamb m prejudicam os citros Abaixo de 13 C e acima de 39 C as plantas c tricas paralisam seu desenvolvimento e crescem bem nas temperaturas entre 22 e 30 C Reuther 1973 Boa qualidade de frutos por m obt m se com temperaturas altas durante o dia 25 a 30 C e bem mais baixas durante a noite As temperaturas mais baixas durante a noite aumentam a forma o do pigmento antocianina vermelha respons vel pela cor laranja a avermelhada da casca dos frutos maduros Figura 2 2 Figura 2 2 Frutos de tangerinei
257. esso de enovelamento conforme a Figura 4 7 O plantio ser feito tomando se suficiente cuidado para n o enterrar o caule O colo da muda ou a parte superior do torr o da muda dever ficar ao n vel da superf cie do terreno ou at 2 a 5cm mais alto emparelhando se com terra de superf cie das proximidades Uma das raz es para utilizar porta enxertos em vez de mudas produzidas por semente o fato de poder se empregar variedades mais resistentes gomose dos citros por exemplo Com grande frequ ncia os plantios t m sido realizados enterrando se o torr o excessivamente desde alguns cent metros at acima do ponto da enxertia da muda Se o porta enxerto for todo enterrado o solo ficar em contato direto com a copa a qual na maioria dos cultivares n o resistente gomose acontecendo que o fungo respons vel pela doen a atacar o tronco da planta levando a morte dentro de poucos anos Como todo o terreno deve ser preparado previamente e depois tamb m deve ser realizada a incorpora o da aduba o de plantio basta para o plantio da muda abrir uma cova de tamanho suficiente para acomodar o torr o da muda Colocado o torr o na cova inicia se a reposi o em torno do torr o da terra antes retirada da cova comprimindo se bem com as m os para que haja bom contato desse solo com o torr o da muda e n o fiquem espa os ou bolsas de ar Figura 4 7 Na sequ ncia dever ser feita uma bacia para reter no
258. estado do Rio Grande do Sul Dornelles 1977 citado por Porto et al 1979 Em Santa Catarina foi verificada uma elevada incid ncia da PFC em laranjeiras em alguns munic pios do Oeste Catarinense tais como guas de Chapec Anchieta Caibi Chapec Palmitos e Quilombo causando grandes perdas no ano agr cola 2002 03 Theodoro 2003 Theodoro et al 2004 O agente causal desta doen a o fungo Colletotrichum acutatum Brown et al 1996 que ocorre em flores c tricas provocando ap s a abertura dos bot es florais o desenvolvimento de les es de colora o r seo alaranjada nas p talas Figura 6 7 Condi es ambientais favor veis proporcionam r pido desenvolvimento dessas les es que comprometem todos os tecidos das p talas e as tornam r gidas secas e presas na planta por v rios dias O oposto se observa quando outros fungos como C gloeosporioides Botrytis cinerea mofo cinzento das flores e Cladosporium spp atacam as p talas que se soltam e caem com facilidade Goes amp Reis 2004 Frutos rec m formados caem rapidamente e os c lices e ped nculos ficam aderidos aos ramos formando estruturas denominadas de estrelinhas Entretanto os frutos contaminados tamb m podem permanecer retidos no ped nculo s vezes parcialmente deformados com seu desenvolvimento interrompido Figura 6 7 Pode haver a reten o de dezenas de c lices por ramo flor fero As folhas podem apresentar se lanceoladas com nervuras
259. esultados muito eficazes no controle do cancro c trico Foi alcan ada maior efici ncia de controle nos cultivares moderadamente resistentes reduzindo se a incid ncia da doen a em at 90 em rela o aquelas n o pulverizadas Os produtos c pricos base de sulfato de cobre oxicloreto de cobre xido cuproso e hidr xido de cobre se destacam no controle da doen a Em sistemas de produ o agroecol gica deve se empregar preferencialmente as caldas bordalesa ou vi osa no manejo do cancro c trico Penteado 2000 Tabela 6 2 Resist ncia de germoplasma de citros ao cancro c trico Rea o Germoplasma Segundo Leite Jr 2000 no Paran Altamente resistente Calamondin e Fortunella spp Tangerineiras Big of Sicily Clementina 1 Ladu Ponkan Satsuma Satsuma Gigante Satsuma Owari Youssef Effendi e Tankan Resistente Laranjeiras doces Cadenera Coco Folha Murcha Jaffa Moro Sanguinello Salustiana e Shamouti Limeira cida Tahiti Laranjeira azeda Double C lice Tangerineiras Avana Batangas Dancy Emperor Loose Jacket Mexerica do Rio Montenegrina e Szinkon Laranjeiras doces Berna IAPAR 73 Lamb Summer Moderadamente Ap REED Lima Verde Lui Gim Gong Navelina Pera Pineapple Ruby Blood Sanguinea de Mombuca Val ncia e Pera Premunizada Cidreira Diamante Tangerineiras Giant of Sicily King Malv sio Murcott Moderadamente B 4 Ortanique Osceola e Romana suscet vel Laranjeira
260. eta o de porte alto a cobertura tem que ser ro ada uma vez que o trevo tem porte baixo e sendo pouco agressivo n o poder crescer Cresce bem durante o inverno mesmo nas regi es mais quentes do estado de Santa Catarina Figura 8 2 embora se adapte melhor em regi es mais frias com maiores altitudes dl L rl j ud f d EI Figura 8 2 Trevo branco Trifolium repens L em Itaja onde vegeta bem no inverno e na primavera por m n o domina adequadamente as gram neas nativas perenes uma esp cie muito utilizada como forrageira mas tamb m uma excelente recuperadora de solo pois vegeta muito bem em solos fracos e um pouco cidos Possui elevada capacidade de fixar nitrog nio e produzir fitomassa com alto teor de prote nas A implanta o realizada por meio da semeadura utilizando se em torno de 3kg ha quando semeado na forma isolada e at 2kg ha na forma consorciada Um quilograma cont m mais de 1 5 milh o de sementes c Indigofera sp As plantas deste g nero da fam lia Fabaceae Leguminosae compreendem em torno de duas mil esp cies sendo a maioria delas nativa da Africa No Brasil 283 s o encontradas 11 esp cies A anileira Indigofera suffruticosa da qual se extrai o anil tamb m faz parte deste grupo A esp cie existente em Santa Catarina provavelmente I hendecaphyla Jacq a qual teria como sinon mia spicata Forssk foi introduzida por meio de sementes do Instituto Agron mico do
261. ez que o nitrog nio retarda a matura o e aumenta a acidez dos frutos o que indesej vel Como regra geral as satsumas s o muito resistentes ao frio Oliveira et al 2005 e os frutos j s o aceitos no mercado mesmo estando a casca ainda um pouco verde isso porque h falta de oferta de outras tangerinas no ver o 81 Figura 3 23 Frutos e pomar de tangerineira Satsuma EEI em Cocal do Sul SC com matura o muito precoce sem sementes em condi es para iniciar a colheita 17 2 2009 b Okitsu C unshiu Mak Marc Pertence ao grupo das satsumas e surgiu no Jap o antes de 1878 A tangerineira Okitsu surgiu de uma semente da satsuma cultivar Miyagawa em 1940 Trata se do cultivar mais precoce em cultivo comercial na Espanha onde o seu plantio comercial iniciou em 1987 IVIA 2009 Os frutos de Okitsu apresentam casca fina e lisa presa aos gomos donde se solta facilmente Figura 3 24 Podem ser colhidos a partir do in cio de marco nas regi es mais quentes Tabela 3 2 Quando o fruto est bem maduro a cor da casca e da polpa intensa O sabor ao contr rio da maioria das satsumas bastante agrad vel Mesmo em plantios mistos com outras variedades praticamente n o produz sementes A rvore pode apresentar alguns espinhos o que n o comum nas demais satsumas muito produtiva precoce no in cio da produ o e apresenta boa resist ncia ao cancro c trico Esta tangerineira uma boa op
262. f the essential oils from two mandarin cultivars of Southern Brazil Journal of Agricultural and Food Chemistry v 52 n 10 p 3036 3041 2004 FUTCH S H JACKSON L K Nova tangelo Florida University of Florida Institute of Food and Agricultural Sciences Dispon vel em lt http edis ifas ufl edu CHO76 gt Acesso em 09 jun 2004 GONZATO M P KOVALESKI A P BRUGNARA E C et al Performance of Oneco mandarin on six rootstocks in South Brazil Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 46 n 4 p 406 411 2011 HODGSON R W Horticultural varieties of citrus In REUTHER W BATCHELOR L D WEBBER H J The Citrus Industry Berkeley California University of California Division of Agricultural Sciences 1967 v 1 p 431 591 IAPAR A citricultura no Paran Londrina Instituto Agron mico do Paran 1992 288p il IAPAR Circular 72 IVIA Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias Moncada Val ncia Espanha Dispon vel em www ivia es Acesso em 10 ago 2009 JACKSON L K FUTCH S H Fallglo tangerine Gainesville University of Florida Institute of Food and Agricultural Sciences Dispon vel em http edis ifas ufl edu CH075 Acesso em 12 ago 2009 KOLLER O L Comparison of rootstocks for lemon Siciliano Citrus limon Burm in the State of Santa Catarina Brazil Revista Brasileira de Fruticultura v 9 n 1 p 37 42 1987 KOLLER O L Siciliano lemon Citrus limon Burm f
263. facilita diferenci las dos machos Figura 5 2 B Hickel 2008 Nava et al 2010 139 v Ag M EV D Figura 5 2 Moscas da fruta A f mea de Anastrepha sp B macho de Anastrepha sp C f mea de Ceratitis capitata Wied D frasco ca a moscas elaborado com garrafa de pl stico transparente E mosca das frutas capturada por uma aranha A mosca sul americana Anastrepha fraterculus Wied Diptera Tephritidae predomina sobre as outras esp cies desse g nero nos pomares de citros da regi o Sul do Brasil Chiaradia amp Milanez 2003 Silva et al 2006 O n vel populacional dessa praga tende a ser mais elevado nos primeiros meses do ano e tamb m quando as plantas t m frutos com pleno desenvolvimento at serem colhidos Figura 5 3 Garcia et al 2003 Chiaradia et al 2004a Husch et al 2012 quas de Chapec Chapec E A E t E i E salis hialo los fas Jos Jos joe for os os i 11 2 0 o2 Jos oa os os o7 os oa 1888 2000 2001 Per odo m s ano Figura 5 3 N mero de moscas da fruta do g nero Anastrepha capturadas mensalmente em cinco frascos ca a moscas instalados em pomares de laranjeiras da variedade Val ncia em guas de Chapec e Chapec SC de outubro de 1999 a setembro de 2001 140 A mosca A fraterculus mede de 6 a 7mm de comprimento e p e ovos de cor branca que medem aproximadamente 1 5mm de comprimento e 0 2mm de largura Sua larva poda
264. fato de Ca em rela o ao carbonato de Ca em torno de 100 vezes mais sol vel e da menor reatividade do nion sulfato com os xidos das argilas do solo o Ca e o S s o mais lixiviados ocorrendo um maior deslocamento de Ca no perfil com movimenta o de Ca para camadas mais profundas Portanto o gesso deve ser usado em doses moderadas principalmente em solos muito perme veis ou fri veis pois as perdas de K e Mg por lixivia o podem ser significativas Soprano amp Alvarez 1989 4 4 Implanta o de quebra ventos Os quebra ventos se destinam a reduzir a velocidade das correntes de ar nos pomares Nos pomares c tricos os principais benef cios da presen a de quebra ventos compreendem a redu o da incid ncia e intensidade de doen as como o cancro c trico b redu o de danos aos frutos os quais podem ter a apar ncia da casca e o valor comercial bastante prejudicados pelo vento c redu o dos danos causados por ventos gelados vindos da Ant rtica os quais podem matar plantas jovens desfolhar totalmente as plantas maiores matar ramos finos de plantas adultas e congelar os frutos tornando os inaproveit veis Al m desses benef cios os quebra ventos podem produzir grande quantidade de madeira a ser extra da no final da vida til do pomar Para o plantio de quebra ventos deve se dar prefer ncia s esp cies que competem pouco por nutrientes e gua com as plantas cr ticas Antes de implantar um quebr
265. ferta durante o ano muito dif cil para pequenos produtores vender sua produ o nesse tipo de mercado justamente devido ao pequeno volume de produ o e por normalmente oferecerem frutos de apenas uma ou duas variedades durante apenas um ou dois meses do ano Os frutos para consumo fresco precisam ser lavados classificados e embalados em unidades ou casas de beneficiamento Ainstala o dessas unidades de beneficiamento e embalagem s vi vel quando elas processam frutos preferentemente durante todo o ano e em volumes maiores que aqueles produzidos por citricultores familiares individualmente Al m disso deve se ter em conta que os frutos s o produto perec vel e desejando se aguardar melhores pre os no mercado sua estocagem poss vel por tempo limitado exigindo c maras frias de custo elevado Pequenos produtores organizados em associa es ou cooperativas conseguem em conjunto superar grande parte dessas dificuldades e podem melhor atender s exig ncias do mercado de frutas in natura Somente depois de se ter definido qual ser o mercado principal ou preferencial para os frutos do pomar a ser instalado que dever ser decidido quais cultivares dever o ser plantados Se os frutos forem destinados preferentemente para a ind stria de sucos a escolha recair sobre laranjas de cultivares altamente produtivos com bom rendimento de suco e ratio ou ndice de matura o acima de 12 No entanto se o mercado prefer
266. finos ramos grossos tronco ra zes A resist ncia tamb m maior quando as plantas se encontram em dorm ncia do que quando em plena atividade fisiol gica a caracter stica gen tica de cada variedade que a torna mais ou menos resistente ao frio por m diversos fatores podem aumentar ou diminuir essa resist ncia i E Te L1 i zs Ad gt E 2 J a c HEU VE a ia i Figura 2 4 Mudas de limeira cida Tahiti danificadas pelo frio em julho de 2000 enquanto as mudas de laranjeiras resistiram melhor num viveiro em Rio do Oeste SC e direita plantas adultas de Tahiti muito danificadas pelo frio em Ararangu no ano 2000 Temperaturas muito baixas provocam o congelamento dos frutos Os frutos que congelaram cujos gomos come am a secar depois se desprendem da planta e caem ao solo As folhas e os ramos mais finos tamb m podem ser queimados pelo frio dependendo de sua intensidade e da dura o e presen a de ventos frios Figuras 2 3 e 2 4 Em Santa Catarina se desaconselha o plantio de citros em altitudes superiores a 600m Nas maiores altitudes n o se deve plantar em encostas com exposi o ao lado sul especialmente nas regi es costumeiramente atingidas por ventos frios no inverno Em altiplanos onde o ar mais frio se acumula nos pontos mais baixos a perda de plantios novos costuma ser frequente Nas reas ou regi es costumeiramente atingidas por ventos frios recomenda se o plantio de quebra ventos 4
267. formance of Valencia orange on 21 rootstocks in central Florida HortScience v 34 n 4 p 622 624 1999 WUTSCHER H K HILL L L Performance of Hamlin orange on 16 rootstocks in east central Florida HortScience v 30 n 1 p 41 43 1995 119 120 Cap tulo 4 Implanta o do pomar Elis o Soprano Osvino Leonardo Koller Ao ser definida a rea onde ser feita a implanta o do pomar inicia se a etapa de coleta de amostras de solo seguida de preparo da rea corre o da acidez implanta o de quebra ventos aduba o de pr plantio marca o do pomar defini o do espa amento aduba o de plantio e plantio O sucesso da atividade citr cola poder ser comprometido se erros forem cometidos nessas etapas de implanta o do pomar 4 1 Coleta de amostras de solo A defini o da dose de calc rio e do esquema de aduba o do futuro pomar depender do resultado da an lise do solo o qual depende da representatividade da amostra coletada Uma das maiores fontes de erro em um programa de aduba o a amostragem errada ou n o representativa do solo Cada amostra deve representar uma rea relativamente homog nea da propriedade Por esse motivo a log stica de coleta de amostras de extrema import ncia para o sucesso do futuro pomar As glebas talh es devem ser o mais homog neas poss vel Como crit rio geral de varia o ou variabilidade para se separar as glebas deve se considerar a decl
268. frutos Em alguns casos tamb m podem invadir o lenho j lignificado de ra zes tronco e ramos Presen a de ferimentos tecidos jovens e tenros alta umidade na superf cie dos tecidos e pouca insola o s o condi es que favorecem o ataque dos fungos 6 2 1 Gomose A gomose Phytophthora sp doen a que se manifesta de diversas formas causada por cerca de dez esp cies de fungos do g nero Phytophthora ocorre em todas as regi es produtoras do mundo e considerada uma das mais importantes doen as dos citros em muitos estados brasileiros Durante os anos de 1980 a 1983 Koller et al 1984a verificaram que a gomose em troncos contribuiu para a inviabiliza o econ mica do cultivo de lim o siciliano na regi o litor nea de Santa Catarina Verona et al 1999 informam que a gomose foi respons vel pela reposi o de 2 a 3 das plantas de laranjeira doce cultivadas na regi o Oeste de Santa Catarina at o quarto ano de produ o Atualmente o resultado de um recente diagn stico em pomares localizados em 32 munic pios no ano de 2004 indicou que a gomose de Phytophthora prevaleceu em laranjeiras Val ncia 2 74 com mais de 4 anos de idade e que representa uma doen a importante para o Oeste Catarinense Tabela 6 1 Feichtenberger et al 2003 afirmaram que a sua ocorr ncia em pomares novos muito elevada no Brasil principalmente pelo plantio de mudas contaminadas No litoral de Santa Catarina entre as doen as el
269. fungos de ra zes prejudiciais aos citros 4 3 Corre o da acidez do solo O principal objetivo da calagem a corre o da acidez do solo pois a solubilidade e a disponibilidade da maioria dos nutrientes est o relacionadas com o pH conforme pode ser visto na Figura 4 2 Como regra geral o principal problema do pH baixo em solos tropicais a solubiliza o do alum nio AP que toxico Em alguns casos o excesso de Mn tamb m pode ser t xico s plantas Tamb m comum em solos cidos ocorrer defici ncias de Ca e P Al m desses efeitos indiretos da calagem o calc rio fonte de c lcio e utilizando se o calc rio dolom tico tamb m ser fonte de magn sio Pot ssio Calcio a Mapishi FL lani le en Hiirega Lnxeie Ia Fasten Molibd nia Chany Fama Coire Mangan a Tingo Figura 4 2 Ilustra o do efeito do pH do solo sobre a disponibilidade de alum nio macro e micronutrientes Malavolta 1980 e Prado 2008 Adaptado 123 Os melhores n veis de pH para a disponibilidade de nutrientes est o entre 5 5 e 6 5 O pH ideal depende da cultura Algumas s o mais exigentes como a alfafa e o aspargo e outras menos exigentes como o abacaxizeiro e o eucalipto Para citros se recomenda a adi o de calc rio para atingir pH 6 0 Deve se ter o cuidado de n o se utilizar doses muito elevadas de calc rio pois pode ocorrer defici ncia de micronutrientes especialmente o boro Em trabalhos com porta enx
270. ge da recomendada pela Organiza o Mundial de Sa de OMS que de 100 kg hab ano ou 400 gramas ao dia A estabilidade da economia brasileira a partir do Plano Real implantado em meados da d cada de 1990 fez com que uma quantidade de habitantes estimada em mais de 30 milh es viesse a aumentar seu poder de compra no Pa s Com o aumento de renda desse grupo agora chamado de nova classe m dia produtos de pre os antes proibitivos ou mais dificilmente acessados passaram a ser consumidos Poll et al 2013 Nessa lista est o as frutas at ent o consideradas artigos caros 22 O mercado interno de laranja in natura tornou se grande consumidor da produ o brasileira Mais de 100 milh es de caixas de laranjas 40 8kg equivalente a aproximadamente 27 da produ o nacional s o consumidas pela popula o brasileira que tem sua disposi o uma fruta nutritiva e saud vel a pre os acess veis Nos estados do Paran Rio Grande do Sul Par Rio de Janeiro da Bahia de Sergipe e Goi s o consumo de fruta fresca absorve 77 da produ o Neves et al 2011 CitrusBR 2011 O Brasil produz mais de 50 do suco mundial de laranjas e exporta 98 da sua produ o O tipo de suco produzido ditado pela prefer ncia do consumidor em mercados de mais alto poder aquisitivo que nos ltimos anos passou a preferir o NFC ao FCOJ por ser um produto de paladar mais agrad vel com sabor mais aproximado ao do suco espremido na
271. geneticamente s o muito antigos Em condi es de clima com alta umidade revestem o tronco e os ramos mais grossos no interior das plantas contribuindo para o surgimento de doen as f ngicas nesses pontos Os liquens s o seres vivos formados por simbiose entre uma alga e um fungo e apresentam formato de placas Figura 6 19 S o normalmente muito resistentes s mudan as das condi es clim ticas e tamb m ao sol forte podendo ser encontrados com maior frequ ncia em pomares conduzidos em regi es com elevada umidade formando col nias de cores diversas na superf cie do tronco dos ramos e das folhas com um ou diversos tipos de combina es Existem ainda diversas outras plantas ep fitas entre elas algumas brom lias e nas regi es mais midas diversas esp cies de plantas pertencentes divis o Pteridophyta samambaias sendo muito comum entre elas o cip cabeludo Microgramma squamulosa Essas ep fitas podem revestir parcial ou totalmente o tronco e os ramos das plantas c tricas 212 Algas musgos liquens e demais ep fitas podem ser controlados juntamente com os fungos de revestimento como a camur a pela pulveriza o com calda sulfoc lcica 3 5 Be aplicada durante o inverno No entanto no caso das brom lias e samambaias o controle pela pulveriza o pode n o ser perfeito podendo para eliminar as fontes de reinfesta o ser necess ria a retirada manual do que n o tiver sido controlado pela calda 6
272. gicidas sist micos ou de contato sempre acompanhados de leo mineral ou vegetal Goes 1998 Scaloppi et al 2012 Bellotte et al 2013 O rigor do controle qu mico da doen a depende principalmente do destino final das frutas exporta o ou mercado interno frutas frescas ou ind stria Para o caso de exporta es al m de maior n mero de pulveriza es deve se primar por pomares previamente selecionados de idade inferior a 13 anos colheita seletiva e apurado trabalho no packing house Na comercializa o de frutos c tricos no mercado interno deve se atentar para as seguintes recomenda es Theodoro amp Goes 2004 Frutas frescas Devido s exig ncias de mercado os frutos devem apresentar boa apar ncia Nesse caso o uso de fungicida c prico deve se restringir apenas s fases de queda de de p talas e cerca de quatro semanas ap s a primeira cujo objetivo adicional o controle da verrugose e da melanose quando h antecedentes dessas doen as nos pomares As restri es aos fungicidas c pricos nas fases 198 subsequentes se devem ao fato de em fun o de seu poder cicatrizante tornar mais vis veis as manchas ou les es eventualmente existentes Frutos para a ind stria Tratando se de frutos destinados exclusivamente ao processamento industrial o controle da doen a pode ser realizado somente com o uso de fungicida c prico O n mero de pulveriza es pode variar em fun o da ocorr ncia da doen a em
273. ha com sintoma avan ado de defici ncia De outro lado a fitotoxidade causada por excesso de Fe muito comum em solos alagados principalmente em arrozeiras Ela tamb m poder ocorrer esporadicamente em per odos de excesso de chuvas 262 7 2 5 Mangan s O mangan s Mn absorvido na forma de Mn Os teores de Mn nas folhas de plantas cultivadas variam de 10 a 20mg kg de mat ria seca Em citros consideram se normais teores entre 35 e 100mg kg Os teores de Mn dispon veis em Mehlich 1 considerados normais variam de 2 5 a 5mg dm Tabela 7 8 O mangan s constituinte de enzimas ou ativador de pelo menos 35 delas O Mn pouco m vel na planta raz o pela qual os sintomas s o mais vis veis nas folhas novas Figura 7 10 Plantas deficientes em Mn s o mais sens veis aos danos causados por geadas A defici ncia de Mn mais evidente em plantas cultivadas em solos derivados de material de origem pobre ou com baixos teores de Mn em pH mais elevado e em solos com teores altos de MO Em levantamento realizado em lavouras c tricas do litoral catarinense foi verificado que o nutriente mais limitante era o Mn mesmo em solos com pH relativamente baixo Soprano amp Koller 1992 Os autores atribu ram esse fato aos baixos teores de Mn presentes no material de origem dos solos do litoral Tabela 7 10 Tabela 7 10 Distribui o de frequ ncia conte do m dio desvio padr o s e coeficiente de varia o CV dos teores de nu
274. hantes aqueles do caro da falsa ferrugem localizam se preferencialmente nas gemas vegetativas e florais onde provoca superbrotamento e deforma es nas folhas que crescem assimetricamente Parra et al 2003 Chiaradia 2010 O caro purp reo na fase adulta mede em torno de 0 5mm de comprimento possui cor p rpura e apresenta cerdas rosadas no dorso Esse acarino se localiza preferencialmente na face superior das folhas e na casca das frutas Ao se alimentar danifica as c lulas da epiderme causando bronzeamento O n vel populacional desse caro normalmente aumenta nos per odos de estiagem prolongada sobretudo quando acontecem em meses quentes do ano Chiaradia et al 2009 As f meas do caro texano medem em torno de 0 4mm de comprimento e sua colora o varia da vermelho clara a verde escura Os machos t m pernas longas s o pardos com m culas escuras no dorso Figura 5 21 B e possuem o corpo menor que o das f meas Esse caro se localiza preferencialmente na face superior de folhas maduras em reas pr ximas da nervura central Ao se alimentar danifica a epiderme das folhas provocando danos similares aqueles causados pelo caro purp reo Parra et al 2003 As f meas do caro mexicano medem em torno de 0 5mm de comprimento t m cores variando da amarelada verde pardacenta e apresentam pequenas m culas escuras no dorso enquanto as ninfas e os machos s o esverdeados Aglomera es desse
275. ho realizado 2 4 Tipos de solo Devido possibilidade de utilizar diferentes tipos de porta enxertos podem se cultivar plantas c tricas em v rios tipos de solos desde que tenham perfil com mais de 1 metro de profundidade para permitir bom desenvolvimento das ra zes Aproximadamente 70 das ra zes das plantas c tricas encontram se nos primeiros 30cm do perfil do solo embora as ra zes possam atingir grandes profundidades quando o perfil for favor vel Como as ra zes das plantas c tricas n o possuem pelos absorventes a absor o de gua e nutrientes feita pelas radicelas Dessa forma as plantas c tricas n o s o muito eficientes na absor o de gua e nutrientes Al m disso suas ra zes s o exigentes em oxig nio e em concentra o abaixo de 2 de O cessa a absor o de nutrientes Uma consequ ncia pr tica dessa caracter stica das plantas c tricas sua baixa produtividade em solos argilosos muito pesados ou em solos excessivamente midos O principal aspecto a ser levado em considera o quando da escolha de solo para a implanta o de um pomar c trico s o suas caracter sticas f sicas pois ao contr rio das caracter sticas qu micas aquelas s o mais dificeis de ser alteradas pelas pr ticas de manejo de solo Em princ pio recomendam se solos com textura m dia porosos profundos fri veis e bem drenados Quanto s caracter sticas qu micas do solo embora importantes n o s o limitantes para
276. hora e por ter imagem de mais saud vel Neves et al 2011 No ano agr cola 2009 10 o consumo per capita de suco de laranja no Brasil foi de 12 3 litros equivalente a 24 6kg de laranjas quando somado o consumo das 41 mil toneladas de FCOJ dilu do aos 4 080 000t 100 milh es de caixas de laranja vendidas in natura no mercado interno que na sua quase totalidade se transformam em suco em bares padarias restaurantes hot is e resid ncias Tabela 1 4 al m do mercado de suco pasteurizado que produzido em f bricas com atua o regional Neves et al 2011 Tabela 1 4 Consumo de laranja no Brasil Consumo in Consumo das ne Safra total S Regi o 2009 10 natura ind strias 2009 10 2009 10 T milh es de caixas de 40 8kg S o Paulo e Tri ngulo Mineiro 317 4 43 3 274 1 Bahia e Sergipe IBGE 44 0 35 4 8 6 Paran e Rio Grande do Sul 13 1 4 6 8 5 Par 2009 10 IBGE 5 0 5 0 0 0 Goi s 2009 10 IBGE 3 1 S 0 0 Rio de Janeiro IBGE 1 4 1 4 0 0 Outros estados IBGE 7 2 7 2 0 0 Total Brasil 391 2 100 0 291 2 Consumo da laranja como fruta in natura 4 081 224 000kg de fruta Consumo da laranja como fruta in natura 2 148 012 632L de suco equivalente em suco Consumo de suco industrializado 41 000t de FCOJ reconstitu do Consumo total de suco de laranja in natura FCOJ reconstitu do 231 203 008L de suco 2 379 215 639L de suco Popula o brasileira 192 876 397 habitantes Consumo per capita de s
277. i E A chute apu bed aree ds 53 2 o Vids de acesso do Pomar ass curo OPES USER Us NU De RO OD E MU eR QU UR d de ra UNE 54 2 7 M quinas e equipamentos necess rios eesssseeeseeeeeeenneeneen nennen 54 11 Rererenclds vocavi a hase donem dada A EEEE E AT a a Manca rua 55 Cap tulo 3 Principais cultivares c tricos eee eee eee eee ee een rne 57 Bal CUIEVALES CO DA NN a oS 57 3 1 1 Laranjeiras doces Citrus sinensis L Osbeck eee 58 3 1 3 HIDEIGOS ieacsoitastoE sme DER RE RIPI ausa CER ON PRI DD A Pc peo dee aude Std Edi usd o ooo 88 2 5 Cidra Citrus medica E ise eo od Eo RE duplo EE SAO M DE ubi ia 97 3 1 6 Pomelo C paradisi Macf csse 98 3 1 7 Torange C maxima L sinon mia C grandis eene 98 3 1 8 Cunguate Fortunella Sp daxussciisen tatc oe essa A T 99 9 1 9 Variedades variegddas san du vienes ti oed dua RE Rs 100 3 2 Cultivares porta enxerto de citros seeessssseeeeeeeeeeee nennen 101 3 2 1 Laranja Azeda C qurantiumm L uc oie sna a Eee ur bedca vnu e ue Ur uU 105 3 2 2 Limoeiro Cravo C limonia Osbeck eeeesseeeern 106 3 2 3 Tangerineira Cle patra C reshni Hort ex Tanaka eees 107 3 2 4 Tangerina Sunki C sunki Hort ex Tanaka eee 108 3 2 5 Poncirus trifoliata L Rafinesque
278. i cor amarelada tornando se pardo medida que envelhece Figura 5 11 A A longevidade dos esp cimes adultos pode alcan ar 23 dias per odo em que as f meas p em um ou dois ovos por dia explicando por que acontece r pida eleva o dos n veis populacionais dessa praga em curto espa o de tempo Chiaradia et al 2002 Nava et al 2010 O caro da falsa ferrugem ao se alimentar danifica as c lulas da epiderme predispondo as plantas infec o por pat genos que causam sintomas nas folhas e nas frutas Assim a incid ncia dessa praga em laranjas desde quando s o pequenas 149 falsa ferrugem Temperatura m dia mensal C a o j a ET s a 4 E 3 z ER exit esr SER 1987 as E Fonte Chiaradia et al 2002 Figura 5 10 N mero m dio mensal de caros da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora Ashmead observados em por es da casca de 1cm de 60 frutos ou de folhas de citros e temperatura m dia mensal C em Chapec SC de julho de 1997 a junho de 2000 Figura 5 11 A Por o da casca de uma laranja infestada por caros da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora Ashmead B laranjas com o sintoma de falsa ferrugem e C folhas de laranjeira com sintoma de mancha graxa 150 torna a casca das frutas cori ceas speras e marrom acinzentadas Figura 11 B Quando a infesta o nas frutas acontece em fase pr xima da matura o causa manchas marrom claras q
279. ia de Mn s o comuns em citros por m s o de ocorr ncia passageira Na primavera e no ver o quando h maior fluxo de crescimento e a expans o foliar muito r pida comum o aparecimento de defici ncia de Mn Ap s esse per odo os sintomas desaparecem sem problemas aparentes Se o problema persistir ou aumentar deve se fazer aplica o de Mn Na Tabela 7 7 encontra se a dose para aplica o foliar de MnSO A defici ncia de Mn pode ser corrigida com a aplica o de sulfato de mangan s MnSO via solo ou folhas Em fun o da pouca mobilidade via floema para suprir a necessidade dever o ser feitas duas ou mais aplica es durante a esta o de crescimento Os sintomas de fitotoxidade de Mn s o comuns na regi o de fruticultura temperada de Santa Catarina pois os solos de origem bas ltica s o ricos nesse nutriente Isso associado ao pH baixo aumenta o problema Os principais sintomas s o manchas escuras nas folhas maduras devidas ao ac mulo de polifen is oxidados clorose e necrose internerval Com a perda da domin ncia apical h aumento da brota o lateral dando aspecto de vassoura 7 2 6 Molibd nio O molibd nio Mo absorvido na forma de MoO O n vel de exig ncia de Mo pelas plantas em geral muito baixo A concentra o m dia nas plantas em geral em torno de Img kg de mat ria seca Sua disponibilidade aumenta com o pH do solo componente de enzimas como a nitratoredutase respons vel
280. ializa seus produtos em todo o territ rio nacional e parte exportada A perspectiva de mercado para a produ o do suco de laranja natural est relacionada ao crescimento da economia conscientiza o e mudan a dos h bitos alimentares da popula o em geral A crescente conscientiza o do consumo de produtos naturais visando melhor qualidade de vida principalmente pelas classes A e B fator preponderante no crescimento das vendas do produto para esses segmentos Nesse mercado extremamente competitivo o xito do empreendimento est fortemente associado a diferencia o pre o e qualidade dos produtos oferecidos O conhecimento dos atributos f sicos e qualitativos do produto e de sua import ncia como diferencial de mercado uma ferramenta eficaz para a melhoria da competitividade e da rentabilidade do neg cio A garantia da aquisi o de um produto para o qual se utilizou um r gido processo de sele o da mat ria prima refor a a ideia de qualidade A tend ncia crescente do consumo desse produto est associada percep o de um produto totalmente natural do valor nutricional de uma alimenta o mais saud vel do sabor diferenciado e do aspecto praticidade conveni ncia associado economia e racionaliza o do tempo de trabalho de consumidores que levam uma vida cada vez mais atribulada e disp em de pouco tempo para cuidar da casa dos filhos e da alimenta o da fam lia FIESP amp ITAL 2010 O cons
281. ias a temperaturas de 32 e 18 C respectivamente Nava et al 2010 O dano causado pela lagarta de P citrella prejudica o desenvolvimento das mudas e danifica folhas em plantas maiores predispondo as infec o pela bact ria Xanthomonas axonopodis pv citri Xac pat geno agente do cancro c trico aumentando seu potencial de dano Amaral 2003 Chiaradia amp Milanez 2006 A lagarta minadora dos citros est sendo eficientemente combatida sobretudo pela a o da vespa parasitoide Ageniaspis citricola Logvinovskaya Hymenoptera Encyrtidae alcan ando n veis de parasitismo pr ximos de 100 Figura 5 14 Milanez et al 2003 No entanto na necessidade de aplicar inseticida para controlar essa praga deve ser dada a prefer ncia para aqueles formulados com Bacillus thuringiensis Berliner por sua seletividade e efici ncia Chiaradia 2005 Uma pr tica que pode auxiliar no manejo da lagarta minadora dos citros consiste em reduzir a aduba o nitrogenada que aplicada no pomar no decorrer dos 154 Figura 5 13 A Folha de citro danificada pela minadora dos citros Phyllocnistis citrella Stainton B c mara pupal elaborada pela lagarta desse inseto na borda de uma folha e C mariposa dessa esp cie 120 0 Folhas infestadas pela minadora dos citros Parasitismo de Agernaspis citricoia na minadora dos citros 100 0 P 60 0 d 40 0 20 0 0 0 Jem j Et O x FRERERERRE A ARI AAR FRRREERER 2000
282. ica o de N Tabela 7 2 Os teores nas plantas variam de 20 a 50g kg da mat ria seca da parte a rea Este nutriente considerado m vel na planta Assim quando o fornecimento baixo o crescimento reduzido e o N mobilizado ou translocado das folhas velhas maduras para as regi es de novos crescimentos Dessa forma os sintomas de defici ncia aparecem primeiro nas folhas velhas amarelecimento Se o fornecimento for feito logo durante a esta o de crescimento a recupera o r pida Do contr rio se a defici ncia permanecer por muito tempo poder comprometer a produ o Al m de altera o na cor a defici ncia de N pode afetar tamb m outras caracter sticas morfol gicas como redu o no tamanho e espessura da folha Marschner 1995 O N o nutriente que mais altera a composi o da planta O sintoma t pico de defici ncia de N amarelecimento das folhas velhas por falta de clorofila Figura 7 1 Em casos de defici ncia severa a clorose atinge todas as folhas podendo ocorrer necrose Outros sintomas poder o aparecer como a redu o do ngulo de inser o entre folhas e ramos queda prematura de folhas redu o no n mero de flores dorm ncia de gemas laterais queda na produ o alongamento do sistema radicular Souza amp Fernandes 2006 Folhas basais amareladas no in cio seguidas de amarelecimento generalizado redu o do tamanho dos intern dios ra zes finas e exageradamente longas Figura
283. ica retido na polpa Da mais um motivo para ingerir o baga o ou polpa destas laranjas possibilitando assim usufruir do benef cio proporcionado pelo pigmento RR o ui Figura 3 21 Frutos de laranja Sanguinelli importados da It lia onde devido ao clima bastante frio se forma nos frutos o pigmento antocianina de cor vermelha A frutos com casca de cor vermelha B frutos com diferentes n veis de antocianina na polpa C fruto com suco vermelho vivo D suco com cor escura entre vermelho e roxo devida ao alto teor de antocianina No Brasil j bastante conhecida a laranja Sangu nea de Mombuca na qual a cor vermelha se deve presen a do licopeno Esse cultivar apresenta elevado n mero de sementes e n o assumiu import ncia comercial at o momento As laranjas Cara Cara da Venezuela Doblefina Entrefina e Sanguinella Negra da Espanha Moro Tarocco Sanguinelli e Doppio Sanguigno da It lia e Val ncia Sangu nea da Calif rnia s o algumas das variedades do grupo das sangu neas Hodgson 1967 UCR 2009 A Esta o Experimental de Itaja al m da Sangu nea de Mombuca conta com outros cultivares introduzidos do Centro de Citricultura do Instituto Agron mico de Campinas e da Embrapa Fruticultura Tropical Possui tamb m a laranjeira sangu nea SCS455 Reinaldo Figura 3 22 selecionada a partir de muta o de gema ocorrida de forma espont nea no munic pio
284. icado x z pi depois da lavra o antes lavra o e a outra metade antes da lavra o da gradagem aplicada depois da lavra o por m antes da gradagem Figura 4 3 Representa o esquem tica da distribui o do calc rio no perfil do solo em diferentes formas de incorpora o 125 Durante os tr s primeiros anos a partir da implanta o dos pomares podem se fazer cultivos intercalares com esp cies anuais de pequeno porte de prefer ncia leguminosas Isso permitir amortizar mais rapidamente o investimento realizado aumentando a receita do produtor Quanto reaplica o do calc rio ap s 4 a 5 anos em pomares c tricos j implantados tamb m chamada de recalagem ela n o recomendada mediante uso de incorpora o mec nica Os riscos de danos ao sistema radicular das plantas com a incorpora o do calc rio s o grandes Em reas que necessitam de doses elevadas recomenda se o parcelamento anual ou bienal do calc rio com doses de at 2t ha aplicadas na superf cie sem incorpora o O uso de gesso gesso agr cola ou fosfogesso como condicionador de solo tamb m pode ser uma boa op o para o citricultor O gesso um sal de rea o neutra Por isso n o tem efeito sobre o pH n o sendo portanto considerado corretivo de acidez do solo fonte de Ca e S e tem papel importante na redu o da satura o da CTC por Al no perfil ou nas camadas inferiores do solo Em fun o da maior solubilidade do sul
285. idiosa Revista Brasileira da Fruticultura Jaboticabal v 28 n 1 p 145 147 2006 SP SITO M B Din mica temporal e espacial da mancha preta Guignardia citricarpa e quantifica o dos danos causados cultura dos citros 2003 112f Tese Doutorado em Agronomia rea de Concentra o em Fitopatologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de S o Paulo Piracicaba SP SP SITO M B BASSANEZI R B AMORIM L Resist ncia mancha preta dos citros avaliada por curvas de progresso da doen a Fitopatologia Brasileira Bras lia v 29 p 54 ago 2004 STUART R M BASTIANEL M AZEVEDO F A de et al Alternaria brown spot Laranja Cordeir polis v 30 n 1 2 p 29 44 2009 TARGON M L P N CHRISTOFANI M A MACHADO M A et al Ocorr ncia do 244 complexo Cap o Bonito do citrus tristeza virus CTV em tangerina Ponkan sobre lim o Cravo em plantio comercial em Campanha MG Laranja Cordeir polis v 24 n 1 p 157 164 2003 THEODORO G F A podrid o floral dos citros na regi o Oeste do Estado de Santa Catarina Agropecu ria Catarinense Florian polis v 16 n 2 p 34 37 2003 THEODORO G F CHIARADIA L A MILANEZ J M Greening uma nova amea a para a citricultura brasileira Agropecu ria Catarinense Florian polis v 18 n 3 p 60 62 2005a THEODORO G F GOES A de Como se deve controlar a mancha preta dos citros Jornal Acacitros Chapec 2004 THEODORO
286. idium guajava L as videiras Vitis spp as azaleias Rhododendron spp o pic o preto Bidens pilosa L e a corda de viola Convolvulus spp Chiaradia et al 2000 Figura 5 5 A Amostragem de caros no pomar de citros usando lentes de aumento e B caro da leprose Brevipalpus phoenicis Geijskes agente transmissor dos pat genos que causam a leprose e a clorose zonada nos citros 145 O caro da leprose na fase adulta mede aproximadamente 0 30mm de comprimento e 0 16mm de largura tem cor alaranjada e as f meas possuem m culas escuras no dorso que variam com a idade do esp cime com a planta hospedeira em que est se alimentado e com a temperatura do ambiente Gallo et al 2002 Parra et al 2003 Os ovos do caro B phoenicis t m formato esf rico medem cerca de 0 10mm de di metro e t m cor carmim Eles s o depositados principalmente em reas com verrugose sintoma provocado nos citros pelo fungo Elsino fawcettii Bitanc amp Jenkins O ciclo biol gico desse caro que passa pelas fases de ovo larva protoninfa deutoninfa e adulta completa se em 14 dias temperatura de 30 C A longevidade dos esp cimes adultos alcan a at 20 dias per odo em que as f meas p em um ou dois ovos por dia Chiaradia et al 2000 O caro da leprose incide nos pomares de citros durante todo o ano mas sua popula o aumenta a partir da primavera e tem picos de maior infesta o nos meses mais quent
287. igarrinhas vetoras e forma o de biofilme sobre pel cula de poliestireno 2003 122f Tese Doutorado em Agronomia rea de Concentra o em Fitopatologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de S o Paulo Piracicaba SP AMORIN L BERGAMIN FILHO A A epidemiologia do cancro c trico Summa Phytopathologica Jaboticabal v 27 n 1 p 151 156 2001 ANDRADE D JR de PATTARO F C MORAIS M R de et al Aspectos t cnicos e econ micos da poda e do controle qu mico de Brevipalpus phoenicis no manejo da leprose dos citros Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 35 n 2 p 409 424 2013 ANDRADE T de THEODORO G F GOES A de et al Mancha preta Guignardia citricarpa dos citros no Estado de Santa Catarina Summa Phytopathologica Botucatu v 30 n 1 p 126 jan mar 2004 235 AZEVEDO F A de PACHECO C de A MARTELLI I B et al Atualiza es sobre o manejo da mancha marrom de alternaria Citricultura Atual Cordeir polis v 16 n 95 p 20 23 2013 BALDASSARI R B GOES A de TANNURI F Decl nio dos citros algo a ver com o sistema de produ o de mudas c tricas Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 25 n 2 p 357 360 2003 BARBOSA F F L M LLER G W VAZ FILHO D et al Porta enxertos n o influenciam na express o da clorose variegada dos citros CVC em laranjas doces Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 23 n 1 p 212 214 abr
288. il deo dos citros Diaphorina citri Kuwayama A ovos B a F ninfas de primeiro ao quinto instar e G esp cime adulto O monitoramento populacional e o controle da D citri s o recomendados apenas nos pomares com greening ou naqueles que estejam situados pr ximos de pomares com a doen a A constata o da presen a dessa praga no pomar pode ser obtida pela instala o de algumas bandejas que tenham a parte interna de cor amarelo ouro as quais devem ser instaladas sobre suportes com 1 a 1 5m de altura Essas bandejas precisam ser abastecidas com gua e detergente para reter os insetos atra dos A inspe o das bandejas deve ser realizada a cada dois dias verificando visualmente se houve captura do inseto O monitoramento populacional dessa praga deve ser realizado principalmente quando as plantas t m brota es e em per odos de baixa precipita o pluviom trica Tsai et al 2002 Chiaradia et al 2008 153 Em pomares com greening a captura de esp cimes de D citrinas amostragens indica a necessidade de controlar a praga Os inseticidas comerciais registrados para essa finalidade est o dispon veis no Agrofit 2013 No entanto interessante dar prefer ncia aos agrot xicos que atuam na s ntese de quitina dos insetos que dificultam a ecdise inseticidas reguladores de crescimento porque s o menos prejudiciais entomofauna ben fica Os agentes de controle biol gico do psil deo dos citros s o principalmente
289. inanceiro pesquisa s institui es de pesquisa que viabilizaram o interc mbio de cultivares c tricos e atroca de experi ncias aos parceiros e colaboradores na execu o das atividades de pesquisa aos parceiros e colaboradores na produ o e no fornecimento de materiais de multiplica o destinados produ o de mudas c tricas de melhor qualidade em Santa Catarina entre os quais merecem destaque Acacitros Associa o Catarinense de Citricultura Chapec SC Acafruta Associa o Catarinense para o Desenvolvimento Tecnol gico da Fruticultura Tropical Itaja SC Agroplantas Mondini Ltda viveirista Pouso Redondo SC Cidasc Companhia Integrada de Desenvolvimento Agr cola de Santa Catarina Florian polis SC CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Bras lia DF Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda Aurora Chapec SC Danilo Nereu Depin viveirista Rio do Oeste SC Duas Rodas Industrial Ltda Jaragu do Sul SC EECB Esta o Experimental de Citricultura de Bebedouro Bebedouro SP Embrapa Clima Temperado Pelotas RS Embrapa Mandioca e Fruticultura Cruz das Almas BA Fapesc Funda o de Amparo Pesquisa e Inova o do Estado de Santa Catarina Florian polis SC Fepagro Esta o Experimental de Taquari Taquari RS Floresul Florestamento e Reflorestamento Sul Ltda Crici ma SC Finep Ag ncia Brasileira da I
290. inferior das folhas Figura 6 13 com manchas amarelas correspondentes na face superior apenas no in cio do desenvolvimento da doen a Em limoeiros e pomeleiros os sintomas foliares come am a aparecer somente depois de dois a tr s meses da infec o e nas laranjeiras doces esse per odo maior As folhas doentes podem cair antes da completa manifesta o da doen a Os sintomas em frutos aparecem ap s tr s a seis meses na forma de les es muito pequenas necr ticas O local entre as gl ndulas de leo dos frutos adquire aspecto pontilhado A casca do fruto pode adquirir cor marrom ou preta podendo os sintomas ser confundidos com os causados pelo caro da falsa ferrugem O controle da mancha graxa pode ser alcan ado pela elimina o das folhas ca das no solo onde s o produzidas as estruturas sexuais do fungo e pela ado o de outras pr ticas que favore am a r pida decomposi o dessas folhas A cobertura pela palha formada pelo manejo das plantas daninhas tamb m desfavorece a dispers o da doen a Por m tamb m se recomenda a pulveriza o das plantas com fungicidas base de cobre em mistura com leo com jato dirigido para a parte inferior das folhas ap s a florada O leo inibe e atrasa o desenvolvimento dos sintomas da doen a e pode ser aplicado tardiamente at no fluxo de brota o do ver o 205 VA Figura 6 13 Sintomas de mancha graxa A na face inferior de folha de limoeiro Siciliano B am
291. io de mudas comprovadamente sadias 231 erradica o elimina o de plantas contaminadas ou mortas do pomar regula o controle de insetos vetores pela calda sulfoc lcica armazenamento dos frutos colhidos em ambientes refrigerados quebra ventos bom preparo do solo forma o de camada de palha ou cultivo permanente de cobertura vegetal na superf cie do solo manejo de plantas daninhas e emprego de aduba o org nica imuniza o gen tica pelo uso de cultivares resistentes e biol gica pela pr imuniza o com v rus atenuado terapia podas de limpeza no inverno limpeza de v rus e produ o de mudas certificadas e prote o pulveriza o das plantas com caldas bordalesa sulfoc lcica vi osa e fosfitos O controle biol gico uma ferramenta muito promissora At empresas multinacionais do setor qu mico t m reconhecido seu potencial e adquirido pequenas empresas produtoras de agentes para controle biol gico tanto para venda isolada dele quanto para empreg lo em associa o com suas mol culas Kupper 2009 agrupou resultados de pesquisa com controle biol gico de doen as de flores e frutos jovens de citros e mostrou que Bacillus subtilis proporcionou bom controle da podrid o floral e da mancha preta dos citros As caldas bordalesa sulfoc lcica e vi osa podem ser facilmente preparadas nos estabelecimentos rurais e seus componentes s o nutrientes essenciais para os citros Recomendam se essas caldas
292. ior incorpora o de massa verde e de nitrog nio esta esp cie pode ser cultivada em consorciac o com aveia centeio trevo branco nabo forrageiro entre outras Heirichs amp Fancelli 1999 Giacomini et al 2003 Calegari 2008 e Nabo forrageiro O nabo forrageiro Raphanus sativus L esp cie que inclui o rabanete pertence fam lia Brassicaceae Origin rio do Mediterr neo este nabo uma forrageira de inverno que vegeta muito bem em todo o estado de Santa Catarina Figura 8 7 a Figura 8 7 Nabo forrageiro com gram neas nativas em Itaja e detalhe da flora o Em trabalho experimental de Crusciol et al 2005 o nabo forrageiro produziu at o est dio de pr florescimento expressiva quantidade de massa seca da parte a rea em cultivo de inverno 2 938kg hat acumulando 57 2 15 3 85 7 37 4 12 5 e 14kg ha respectivamente de N P K Ca Mg e S Ocorreu r pida degrada o da palhada acarretando libera o de quantidades significativas de macronutrientes Os nutrientes redisponibilizados em maior quantidade e velocidade foram o K e o N Lima et al 2007 n o observaram diferen a na produ o de massa verde entre o nabo forrageiro e a nabi a Raphanus raphanistrum L Por m a nabi a acumulou teores de N P K Ca e Mg ligeiramente superiores ao nabo forrageiro Como a nabi a tem caracter sticas de planta invasora n o exigindo ressemeadura 286 anual ela poderia ser mais interessante
293. ipal porta enxerto empregado em Santa Catarina era a laranja caipira posteriormente abandonada por ser muito suscet vel gomose Por um curto per odo durante a d cada de 70 empregou se principalmente o porta enxerto Poncirus trifoliata logo substitu do pelo lim o Cravo por ser este mais vigoroso e permitir aprontar as mudas no campo em 2 anos a partir da semeadura do porta enxerto enquanto as mudas sobre P trifoliata necessitavam de 3 anos Atualmente o lim o Cravo est sendo substitu do gradativamente pelo citrumelo Swingle e por alguns citranges h bridos de P trifoliata e laranja mais resistentes ao frio e gomose tolerantes morte s bita Tabela 3 5 e por induzirem melhor qualidade aos frutos 103 104 eje e je eje eje e je eje eipouJ eipauJ eipauJ ej e sejue d sep opepinasuo oIpouJ opueJd olpou oIpauJ ouenbed ouanbad OIpauJ oIpauJ oIpouJ opueJs8 sejue d sep ouueuJe e je e je e je eje e je eje e je e je exieq e je so n14 sop apepijeno e je e je e je e je e je e je e je e je e je e je eu Jod oe5npoJdg OIpauJ oIpauJ OIpauJ oIpauJ OIpJe1 OIpauJ OIpauJ OIpJe1 920994d OIpauJ oe5npoaud ep onul oxIe OIpauJ OIpauJ OIpauJ OIpauJ Ha OXIeq Oo1inuJ OXIeq OXIeq opueJ8 OIpauJ OJI9AIA OU JOSIA exieq exieq exieq eipauJ exieq exieq eipauJ eipauJ ej e eipauJ e22s e je e je e je eip w e je oynu ee oiinuJ eipouJ ej e eipouJ eje epeas ej e eje eje e je ejje ej e eipauJ eipaui ogu ogu 9SOSNJJDA ej e eje eip
294. isam estar preparados para anos ruins quando a receita n o cobre as despesas N o devem descuidar dos pomares para que eles estejam com boa capacidade produtiva quando os pre os voltarem a ser bons Na citricultura os ciclos de anos bons e anos ruins por via de regra duram at uma d cada A dura o desses ciclos pode ser quebrada com a ocorr ncia de fatores inesperados ou anormais como agora o caso do alastramento da doen a greening de grande impacto negativo na citricultura Resumindo a citricultura tamb m uma atividade que n o comporta aventureiros despreparados O citricultor precisa conhecer a fundo a tecnologia e segui la risca e tamb m precisa conhecer o mercado Um bom citricultor que mere a esse nome n o se forma em 5 ou 10 anos mas sim depois de 20 ou 25 anos inclusive porque um pomar pode manter se produtivo por at 30 anos ou mais e os cuidados exigidos tamb m v o mudando de acordo com sua idade Refer ncias CEPEA Centro de Estudos Avan ados em Economia Aplicada Pre o di rio Citros SP Piracicaba USP Esalq 2013 Dispon vel em http cepea esalq usp br citros Acesso em 21 ago 2013 CORTINA N ROCKENBACH I H Planejamento e an lise econ mica de projetos Florian polis Epagri 2004 39p Relat rio interno IEA Instituto de Economia Agr cola Precos m dios mensais recebidos pelos agricultores S o Paulo 2013 Dispon vel em http www iea sp gov br out bancodedado
295. ist ncia doen a Al m disso sugerem se inspe es peri dicas no pomar e a ado o de medidas curativas caso seja encontrada alguma planta com gomose No controle curativo de les es de tronco e ramos pulveriza es foliares e pincelamento do tronco com fosetyl Al s o muito eficazes dispensando a remo o de tecidos doentes Outro tratamento mais tradicional consiste nessa remo o de tecidos infectados e no pincelamento dos ferimentos com caldas preparadas com produtos base de cobre como oxicloreto sulfato ou hidr xido No controle 193 preventivo de podrid es de ra zes e radicelas podem se empregar produtos contendo fosetyl Al via foliar Feichtenberger 2000 e 2003 Feichtenberger et al 2003 Nos ltimos anos o uso de fosfitos vem mostrando se promissor como m todo de controle de Phytophthora sp ao induzir aumento de resist ncia nas plantas 6 2 2 Podrid o floral dos citros A podrid o floral dos citros PFC Colletotrichum acutatum foi relatada em 1956 em Belize Am rica Central ocasionando perdas de produ o acima de 65 em laranjeiras Val ncia Whiteside et al 1993 Esta doen a pode ser encontrada em praticamente todas as regi es tropicais e subtropicais como Argentina Brasil Col mbia Costa Rica Estados Unidos Jamaica M xico Panam Rep blica Dominicana e Trinidad e Tobago Rossetti 2001 A PFC ocorre desde 1977 no Brasil e foi primeiramente verificada em pomares c tricos no
296. itar a concorr ncia por N com as plantas c tricas Esp cies de vegeta o espont nea muitas vezes consideradas invasoras ou plantas daninhas podem constituir se em timas coberturas Isso depende apenas de manejo adequado Quando as esp cies de cobertura que vegetam durante a esta o fria perecem d o lugar s esp cies de esta o quente No ver o costuma ocorrer a maior competi o por gua e nutrientes entre a vegeta o e as plantas Para que n o haja preju zo s plantas c tricas recomend vel nos per odos de maior competi o manter a vegeta o de cobertura sempre baixa 8 2 1 Manejo das coberturas Para obter o melhor benef cio em termos de conserva o de solo e de ciclagem de nutrientes o manejo das coberturas cultivadas deve ser realizado na fase de flora o plena mais da metade das plantas floridas e no in cio do enchimento de gr os Ele pode ser feito por a acamamento com rolo faca ou grade de disco leve para esp cies que n o rebrotam nabo forrageiro aveia triticale centeio algumas crotal rias etc em solos que permitem o uso de equipamentos mec nicos b ro ada manual em solos declivosos ou pedregosos e c em casos nos quais se utiliza a vegeta o espont nea Quando as esp cies forem bastante agressivas podem se empregar herbicidas para o necess rio controle e manejo 287 8 2 2 Considera es gerais Diante do exposto poss vel inferir que solos de pomares c tricos co
297. itranges s o h bridos entre P trifoliata e laranjas O nome de uso internacional para esse tipo de h brido Pretende se juntar nesse tipo de h bridos a maior resist ncia gomose e ao frio do P trifoliata com o maior vigor das laranjeiras S80 os seguintes os principais citranges utilizados em Santa Catarina a Citrange C 13 Foi obtido pelo pesquisador ga cho Carlos Modesto Motta Dornelles em meados do s culo passado na Esta o Experimental de Taquari a partir de poliniza o 111 de laranja pera com p len de P trifoliata Tem sido empregado em pomares de lim o Siciliano e em pequena escala para laranjas um bom porta enxerto e apresenta grande vigor Figura 3 55 k i Figura 3 55 Citrange C 13 porta enxerto h brido entre trifoliata e laranja pera sementes folhas ramo frutos e cavalo enxertado nas pernadas setas com lim o Siciliano b Citrange C 35 origin rio da Calif rnia onde foi obtido a partir de poliniza o de laranja Ruby com P trifoliata UCR 2009 Na EEI verificou se que tem vigor superior ao citrange Carrizo e boa resist ncia gomose Figura 3 56 Figura 3 56 Sementes flores ramo e frutos do porta enxerto Citrange C 35 h brido de P trifoliata e laranjeira Ruby origin rio da Calif rnia 112 c Citrange Carrizo Trata se de um h brido obtido por cruzamento realizado em 1909 entre laranja ba a e P trifoliata dando origem
298. itricultura estadual somente se desenvolver passando a produzir aqui todos os frutos consumidos pelos catarinenses se continuar contando com pesquisa agropecu ria atuante e com o trabalho dos agentes de extens o rural difundindo informa es t cnicas aos citricultores mantendo os bem informados e atualizados O mundo globalizado altamente competitivo Por isso s permanece no mercado quem tem adequado conhecimento da tecnologia e dela faz uso Sabe se que em nossas altitudes de 300 a 600m poss vel produzir frutas c tricas para consumo de mesa com a qualidade exigida pelo consumidor similares aos importados da Espanha e do Uruguai Para oportunizar o aproveitamento dessas reas a Epagri j produz em abrigos de cultivo sementes para porta enxertos e enxertos livres de v rus das variedades de citros por ela selecionadas para essas referidas condi es clim ticas Esses materiais de multiplica o s o disponibilizados para 16 viveiristas catarinenses de plantas c tricas que conjuntamente produzem anualmente cerca de 1 milh o de mudas com elevado padr o de qualidade com senso de responsabilidade que temos a satisfa o de apresentar e entregar para nosso p blico esta obra elaborada por dez experientes pesquisadores oito dos quais s o de nossa Empresa Ela cont m resultados de trabalhos cient ficos que v m sendo desenvolvidos h muitos anos Representa mais uma importante contribui o da Epagri para a agricultura c
299. iviados de colunas de solo tratados com diferentes sais de c lcio Revista Brasileira de Ci ncia do Solo Campinas v 13 n 1 p 25 29 1989 SOPRANO E KOLLER O L Efeito de n veis de pH do solo sobre o crescimento de porta enxertos de citros In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO 23 1991 Porto Alegre RS Programa e resumos Porto Alegre SBCS UFRGS 1991 203p SOPRANO E KOLLER O L Levantamento nutricional de lavouras c tricas do litoral catarinense In REUNI O BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRI O DE PLANTAS 20 1992 Piracicaba SP Resumos Piracicaba SBCS ESALQ 1992 p 208 209 VOLPE C A SCH FFEL E R Quebra vento In RUGGIERO C Bananicultura Jaboticabal Funep 2001 p 196 211 WOLKWEISS S J LUDWICK A E O melhoramento do solo pela calagem Porto Alegre UFRGS Faculdade de Agronomia Fecotrigo Departamento T cnico 1976 30p Boletim T cnico 1 136 Cap tulo 5 Pragas caracteriza o danos e manejo integrado Luis Ant nio Chiaradia Jos Maria Milanez Osvino Leonardo Koller No estado de Santa Catarina as plantas de citros hospedam diversas esp cies de artr podes fit fagos embora apenas algumas atualmente causem dano econ mico nos pomares devido sobretudo ao controle biol gico exercido pela a o de inimigos naturais Chiaradia amp Milanez 2006 Outros fatores tamb m interferem no n vel de dano das pragas nos pomares incluindo as esp cies e as va
300. ividade o hist rico de uso o tipo ou cor do solo entre outros De outro lado a varia o vertical ou em profundidade tamb m deve ser amostrada Para culturas permanentes como os citros recomenda se a coleta ou separa o do solo em camadas no perfil Deve se coletar no m nimo nas profundidades de at 20 e de 20 a 40cm e excepcionalmente nas camadas mais profundas de 40 a 60 e de 60 a 80cm caso se pretenda conhecer ou diagnosticar problemas de limita es qu micas no perfil principalmente o excesso de Al e a defici ncia de Ca Soprano amp Koller 1992 realizaram um diagn stico no perfil dos solos de 121 pomares c tricos do litoral catarinense baseado em amostragens realizadas em 13 munic pios O resultado pode ser visto na Figura 4 1 mostrando os problemas observados Para fins de recomenda o de aduba o utilizam se os resultados das amostras coletadas nas duas primeiras camadas Devem se coletar as amostras com a anteced ncia necess ria para permitir o preparo adequado do solo antes do plantio Estima se que o per odo decorrido entre o envio da amostra e o recebimento dos resultados seja de aproximadamente 45 dias vari vel conforme a poca do ano Figura 4 1 Valores de pH em gua e em SMP teores de f sforo pot ssio calcio magn sio e alum nio e porcentagem de satura o por alum nio nas diferentes profundidades de solos em pomares c tricos do litoral catarinense Soprano amp Koller 1992
301. ividades deixando os citricultores com os preju zos decorrentes dos investimentos realizados em suas propriedades Desorganizados os citricultores catarinenses t m poder de negocia o praticamente nulo e por isso obrigam se a comercializar sua produ o individualmente com ind strias atacadistas distribuidores atravessadores etc dificultando o acesso ao mercado ou aos melhores pre os nele praticados Nova alternativa para esse produtor decorre da mudan a do h bito de consumo que d prefer ncia a produtos menos processados e com imagem mais natural ou seja a produtos in natura derivados do modo de produ o agroecol gico ou org nico refor ado pelos processos de certifica o e rastreabilidade que oferece um produto mais seguro para o consumidor As principais dificuldades de comercializa o no mercado interno enfrentadas pelos produtores de citros oriundos de sistema org nico de produ o est o associadas pequena escala de produ o 36 irregularidade da oferta e aos pre os praticados no per odo de safra Cabe lembrar que o mercado interno disputado por grandes produtores de outros estados H grande oferta de fruta in natura que segundo Neves et al 2011 de 37 da produ o nacional resultando em pre os baixos ao produtor e em alguns casos inviabilizando a pequena produ o Infelizmente a grande maioria das frutas c tricas ofertadas aos consumidores brasileiros e catarinenses formada
302. la A queima lenta e progressiva Assim sendo seus efeitos em geral s s o percebidos algumas semanas ap s a poda Por isso a maioria dos citricultores desavisados s nota o efeito quando n o h mais rem dio e muitas vezes n o sabem por que a planta morreu Figura 8 12 Para evitar esse problema deve se fazer a poda de regenera o sempre durante os meses de inverno cujos dias s o mais curtos e a temperatura mais amena Al m disso imediatamente ap s a poda os ramos remanescentes e o tronco da rvore devem ser pintados at o solo com tinta branca base de gua podendo se utilizar cal com teor adequado de fixador para que n o seja facilmente lavada pelas chuvas A fun o da tinta branca refletir o calor dos raios solares e assim diminuir a temperatura da casca dos ramos e do tronco evitando a queima 294 b di Y Re EE Figura 8 12 Diversos graus de queimadura solar da casca de rvores que sofreram poda de regenera o e foram mal protegidas do Sol retardando a recupera o e culminando com a morte de muitas plantas necess rio alertar o citricultor de que a pintura branca deve ser realizada imediatamente ap s a poda Isso quer dizer que se apenas uma pessoa estiver trabalhando antes de come ar uma poda de regenera o a tinta e o pincel devem estar disposi o e depois de podada cada rvore deve ser imediatamente pintada de branco Se o servi o estiver sendo executad
303. lantas doentes n o detectadas nas inspe es dificultam a erradica o do cancro c trico Summa Phytopathologica Jaboticabal v 26 n 3 p 320 325 jul set 2000 GMITTER F G XIAO S Y HUANG S et al A localized linkage map of the tristeza virus resistance gene region Theoretical and Applied Genetics v 92 p 688 695 1996 GOES A de Controle da mancha preta dos frutos c tricos Laranja Cordeir polis v 19 n 2 p 305 320 1998 GOES A de CRESTE J E Uso do sistema integrado de diagnose e recomenda o DRIS na avalia o de folhas de plantas c tricas com sintomas de queda prematura de frutos Summa Phytopathologica Jaboticabal v 26 n 2 p 237 240 2000 GOES A de REIS R F dos Controle da queda prematura dos frutos c tricos e da mancha de alternaria In CICLO DE PALESTRAS SOBRE CITRICULTURA DO RS 11 2004 Marcelino Ramos CD ROM GOMES M M A LAG A A M M A MACHADO E C et al Gas exchanges and carbohydrate metabolism in orange trees with citrus variegated chlorosis Brazilian Journal of Plant Physiology Campinas v 15 n 1 p 25 31 2003 GOTTWALD T R GRAHAM J H SCHUBERT T S An epidemiological analysis of the spread of citrus canker in urban Miami Florida and synergistic interaction with the Asian citrus leafminer Fruits Elsevier v 52 n 6 p 383 390 out 1997 GRAHAM J H GOTTWALD T R RILEY T D et al Penetration through leaf stomata and growth of strains of Xanthomonas
304. larvas de moscas pertencentes fam lia Syrphidae Diptera bichos lixeiros Neuroptera Chrysopidae e Hemerobiidae e larvas e adultos de joaninhas Parra et al 2003 Entre os parasitoides que atuam no controle dessa praga destaca se a vespa Tamarixia radiata Waterston Hymenoptera Eulophidae embora sua a o ainda seja insuficiente para manter baixa a popula o da praga Parra et al 2010 5 2 2 Minadora dos citros A minadora dos citros Phyllocnistis citrella Stainton Lepidoptera Gracillariidae uma mariposa de origem asi tica que foi reportada no Brasil na d cada de 90 As plantas hospedeiras da sua lagarta pertencem s fam lias Rutaceae Oleaceae Loranthaceae Fabaceae e Lauraceae Chiaradia amp Milanez 1997 O adulto de P citrella mede cerca de 2mm de comprimento e 4mm de envergadura Esse inseto possui as asas anteriores dotadas de escamas branco prateadas brilhantes plumosas e com manchas escuras dispostas longitudinal e transversalmente Figura 5 13 C As f meas depositam os ovos na superf cie abaxial das folhas dos quais eclodem lagartas que penetram na parte interna da folha para se alimentar do par nquima abrindo minas Figura 5 13 A No fim da fase larval essa lagarta elabora uma c mara pupal dobrando a margem ou a parte mediana da folha Figura 5 13 B onde permanece at atingir a fase adulta Parra et al 2003 O ciclo biol gico desse lepid ptero tem dura o de 11 a 32 d
305. las que incidem em surtos ocorrem em baixos n veis populacionais ou raramente causam dano econ mico nos pomares 5 2 1 Psil deo dos citros O psil deo dos citros Diaphorina citri Kuwayama Hemiptera Psyllidae ocorre no estado de Santa Catarina Chiaradia et al 2006 sendo considerado uma praga secund ria porque seus danos atualmente se restringem suc o da seiva das brota es das plantas que encrespam e superbrotam e porque o fungo Capinodium citri Berk amp Desm desenvolve se em suas excre es causando a fumagina Chiaradia amp Milanez 2009b No entanto esse inseto o vetor de bact rias do g nero Candidatus que s o os agentes do greening grave doen a que inviabiliza a produ o de citros e que j ocorre em v rios pa ses e em alguns estados brasileiros Yamamoto et al 2008 Parra et al 2010 Outras informa es sobre essa doen a podem ser obtidas no cap tulo sobre doen as deste livro As bact rias do g nero Candidatus se multiplicam no floema das plantas dificultando a circula o da seiva Por isso as plantas com greening produzem frutas pequenas assim tricas com a casca grossa e com o suco mais cido que as frutas das plantas sadias As folhas dessas plantas tornam se amareladas com as nervuras descoloridas e caem deixando as rvores desfolhadas Theodoro et al 2005 O psil deo dos citros na fase adulta mede de 2 a 3mm de comprimento e tem o corpo marrom coberto por uma subst n
306. les podem ser consumidos ainda antes da plena matura o Os frutos s o destinados preferentemente para consumo in natura no mercado interno Tamb m por conta da baixa acidez o suco bastante utilizado como alimento l quido para beb s c Hamlin Surgiu de semente num pomar na Fl rida em 1879 sendo a principal variedade de laranjeira precoce nos Estados Unidos onde colhida antes das geadas normais Hodgson 1967 Tucker et al 1982 Em S o Paulo e em Santa Catarina ela foi plantada por ser a laranja de matura o mais precoce Figura 3 3 e permitir s ind strias de suco concentrado iniciar o processamento de frutas c tricas diversas semanas antes de ocorrer a matura o dos demais cultivares utilizados para a produ o de suco A planta grande e muito produtiva Tabela 3 2 Os frutos s o de m dios a pequenos arredondados de casca fina e lisa e cor amarelo p lida Figura 3 4 Tamb m a cor da polpa e do suco p lida o que representa caracter stica negativa tanto para o mercado de consumo in natura quanto para a produ o de suco Koller amp Soprano 1993 Koller et al 1998 Hamnnlin B Ruby r Tobias Val ncia F S OQ ae Q i 3 E U Ko Q 2 O B oL 252 336 364 392 420 Dias ap s a plena flora o Fonte Soprano amp Koller 1994 Figura 3 3 Curvas de ndice de matura o ou rela o a car acidez ratio em frutos de quatr
307. lfato e ligado a compostos org nicos e inorg nicos Os principais fertilizantes s o o sulfato de magn sio sal amargo ou sal de Epson o gesso gesso agr cola ou fosfogesso e o sulfato de am nio Outra fonte de enxofre s o os pesticidas 257 7 2 Micronutrientes 7 2 1 Boro O boro B absorvido na forma H BO por fluxo de massa Ele n o faz parte de enzimas nem afeta diretamente a atividade enzim tica A mat ria org nica do solo a principal fonte de B para as plantas Se a concentra o no solo estiver abaixo de 0 2mg dm de B extrator gua quente existe a possibilidade de resposta adi o de B Teores no solo entre 0 1 e 0 3mg dm de B s o considerados m dios para a maioria das culturas Tabela 7 8 Entre os principais pap is ou fun es do B na planta destacam se participa o no transporte de carboidratos das folhas para os outros rg os s ntese da parede celular na lignifica o na respira o no metabolismo do AIA cido indol ac tico e no metabolismo do fenol Um dos primeiros efeitos da defici ncia de B a paralisa o do alongamento radicular cujo sintoma o engrossamento das ra zes Os sintomas nas folhas podem ser vistos na Figura 7 7 Ocorre morte apical as folhas ficam espessas e as nervuras corticosas Em casos extremos h rompimento das nervuras Em ensaio testando se n veis de pH em diferentes porta enxertos de citros cultivados em Argissolo Vermelho Amarelo alum nic
308. lica es diluem e lavam a calda reduzindo ou anulando seu efeito Sendo a calda um produto corrosivo quando n o ocorre chuva ela fica agindo por v rios dias obtendo se melhores resultados A calda sulfoc lcica concentrada j pronta encontrada em algumas agropecu rias em Santa Catarina um produto muito corrosivo e para evitar queimaduras na pele e nos olhos ou danos na roupa no caso de ocorrer algum acidente a rea atingida deve ser lavada imediatamente com muita gua Ao t rmino das aplica es para evitar que as pe as met licas enferrujem deve se lavar bem o pulverizador e depois enxaguar com gua contendo suco de lim o ou vinagre calda cida pois a calda sulfoc lcica muito alcalina e altamente corrosiva Refer ncias AGOSTINI J P BUSHONG P M BHATIA A et al Influence of environmental factors on severity of citrus scab and melanose Plant Disease St Paul v 87 n 9 p 1102 1106 2003 AGOSTINI J P HABERLE T J MOR N P P El Colletotrichum y la ca da prematura de frutas en la citricultura del Alto Paran Misiones Argentina Laranja Cordeir polis v 16 n 2 p 97 106 1995 ALMEIDA C A LECA P F Qualidade das aplica es como fator fundamental no controle de pragas e doen as dos citros Laranja Cordeir polis v 10 n 2 p 453 475 1989 ALVES E Xylella fastidiosa ades o e coloniza o em vasos do xilema de laranjeira doce cafeeiro ameixeira fumo e esp cies de c
309. lise do solo no tipo de porta enxerto na variedade copa na an lise foliar e na experi ncia do citricultor Quanto s fontes de nutrientes a ser utilizadas deve se levar em conta o custo benef cio ou o custo por unidade de nutriente Sempre que poss vel deve se dar prefer ncia s fontes org nicas Se forem utilizadas fontes minerais devem se priorizar as de composi o multielementar como superfosfato simples em vez de superfosfato triplo sais simples em vez de adubos formulados Tabela 7 3 Nas Tabelas 7 4 7 5 7 6 e 7 8 s o apresentadas as classes de interpreta o dos nutrientes no solo de acordo com os teores dispon veis na an lise da amostra Essas informa es ser o utilizadas para defini o das doses a ser utilizadas nas aduba es de crescimento e de produ o 7 4 1 Aduba o de forma o ou de crescimento Nas Tabelas 7 2 7 11 e 7 12 s o apresentadas as recomenda es de doses de NPK em gramas por planta por ano a ser adicionadas de acordo com os teores de MO no solo e as classes de interpreta o dos teores de Pe K da an lise do solo coletado antes do plantio respectivamente para o fornecimento de N P e K na fase de crescimento Tabela 7 11 Recomenda o geral de adi o de f sforo g planta na fase de crescimento dos citros baseada no teor de P da an lise do solo Interpreta o do teor Ano ap s o plantio de P no solo 1 2 30 T gramas de P O planta ano Muito
310. lizadas lentes de bolso de dez aumentos e 1cm de campo fixo verificando a presen a de caros em reas com verrugose da casca de frutas com mais de 1 5cm de di metro preferindo as tempor s e as remanescentes da colheita Na aus ncia de frutas devem ser inspecionadas as extremidades de ramos de crescimento do ano que estejam situados na parte interna da copa das plantas 148 As avalia es devem ser realizadas em pelo menos 20 plantas espalhadas por talh es com at 2 000 plantas verificando a casca de tr s frutas ou por es da extremidade de tr s ramos de cada rvore Chiaradia amp Souza 2001 Chiaradia et al 2002 A aplica o de acaricidas para controlar o caro B phoenicis recomendada somente em pomares que tenham a leprose quando 10 das plantas estiverem infestadas por essa praga em suas fases jovens ou na fase adulta Chiaradia et al 2002 A rela o dos acaricidas registrados para o controle dessa praga pode ser conferida no Agrofit 2013 A redu o da infesta o do caro da leprose pode ser viabilizada tamb m pela instala o de quebra ventos e pela implanta o de cobertura verde entre as plantas do pomar Essas pr ticas favorecem a sobreviv ncia de seus inimigos naturais que incluem as joaninhas Coleoptera Coccinellidae e os caros predadores sobretudo aqueles da fam lia Phytoseiidae Acari Chiaradia et al 2009 Silva et al 2012 Outra pr tica recomendada no manejo do caro da lepr
311. lla fastidiosa atrav s de armadilhas adesivas amarelas em pomares comerciais de citros Ci ncia e Agrotecnologia Lavras v 34 n esp p 1634 1639 2010 MORAES L A de PORTO O de M BRAUN J Pragas dos citros Porto Alegre Fepagro 1995 33p Fepagro Boletim T cnico 2 NAVA D E DIEZ RODR GUEZ G 1 MELO M Artr podes praga dos citros In OLIVEIRA R P de SCIVITTARO W B SCHRODER E C et al Orgs Produ o org nica de citros no Rio Grande do Sul Pelotas Embrapa CPACT 2010 p 171 189 NAVA D E TORRES M L G RODRIGUES M D L et al Biology of Diaphorina citri Hem Psyllidae on different hosts and at different temperatures Journal of Applied Entomology Goettingen v 131 p 709 715 2007 PARRA J R P LOPES J R S TORRES M L G et al Bioecologia do vetor Diaphorina citri e transmiss o de bact rias associadas ao huanglongbing Citrus Research amp Technology Cordeir polis v 31 n 1 p 37 51 2010 PARRA J R P OLIVEIRA H N PINTO A S de Guia ilustrado de pragas e insetos ben ficos dos citros Piracicaba A S Pinto 2003 140p RAGA A Incid ncia monitoramento e controle de moscas das frutas na citricultura paulista Laranja Cordeir polis v 26 n 2 p 307 322 2005 ROSSETI V V Manual ilustrado de doen as de citros S o Paulo FEALO Fundecitrus 2001 207p SILVA D C CORDEIRO E O CORSEUIL E Levantamento de coccinel deos Coleoptera Coccinellidae predadores em
312. lo de fotoassimilados e cloroplastos Figura 7 2 A produtividade pode ser afetada por baixos teores de f sforo no solo A qualidade dos frutos comprometida Os frutos s o disformes com a columela aberta e a casca espessa O fruto tem baixa porcentagem de suco e o sabor cido O teor de s lidos sol veis totais teor de a car do suco geralmente n o afetado O efeito da defici ncia de f sforo na qualidade dos frutos mais acentuado em doses elevadas de N Defici ncia de P pode atrasar o amadurecimento dos frutos 251 Figura 7 2 Sintomas de defici ncia de f sforo A plantas jovens com defici ncia esquerda e sem defici ncia direita B sintoma na folha C fruto com a columela central apresentando amplo espa o vazio N o h registro de danos s plantas c tricas pelo excesso de P Entretanto os efeitos depressivos do P sobre a utiliza o de micronutrientes cati nicos especialmente o Zn e outros em menor intensidade Cu Fe Mn s o bem conhecidos Prado 2008 O P fornecido em fosfatos de am nio superfosfatos MAP ou DAP superfosfato simples superfosfato triplo fosfatos naturais termofosfato e nos adubos compostos NPK Estrume de aves e animais quando utilizado em quantidades mais elevadas e continuamente pode contribuir para o abastecimento de f sforo no solo A an lise foliar a melhor maneira de acompanhar os n veis de P na planta e servir de guia para a aduba o 7 1 3
313. logia Brasileira v 29 n 1 p 103 jan fev 2004 WALLACE J M Virus and viruslike diseases In REUTHER W CALAVAN E C CARMAN G E The citrus industry Berkeley University of California 1978 v 4 245 p 67 184 WALKER G E MOREY B G Effect of brassica and weed manures on abundance of Tylenchulus semipenetrans and fungi in citrus orchard soil Australian Journal of Experimental Agriculture v 39 n 1 p 65 72 1999 WHITESIDE J O GARNSEY S M TIMMER L W Eds Compendium of citrus diseases St Paul APS Press 1993 80p YAMADA T ROBERTO E CASTRO P R de Glifosato herbicida com singular modo de a o efeitos secund rios e implica es fisiol gicas e agron micas Dispon vel em http www ipni net ppiweb pbrazil nsf b2aaf15da221a95785256a6d006d 7a23 425d07bd3844d51950325704a004dbe75 SFILE Anais 620Yamada9620e9620 Paulo 20Castro pdf gt Acesso em 24 jan 2013 246 Cap tulo 7 Nutri o e aduba o dos citros Elis o Soprano Osvino Leonardo Koller Atualmente s o considerados nutrientes essenciais para as plantas superiores os seguintes elementos C O H N P K Ca Mg S B CI Cu Fe Mn Mo Ni e Zn Marschner 1995 Dechen amp Nachtigall 2006 Os dois primeiros prov m da atmosfera o hidrog nio prov m da gua e o restante do solo Na Tabela 7 1 s o apresentadas as formas de absor o e a import ncia relativa dos nutrientes essenciais S3o considerados macronutrientes C
314. los de Phytophthora spp empregar mudas sadias verificar a sanidade dos cavalinhos pois tamb m podem ser fonte de contamina o dos viveiros n o enterrar demasiadamente as mudas no plantio retirar do pomar as plantas severamente atacadas e evitar causar ferimentos nas plantas A aduba o org nica muito importante no manejo da gomose dos citros pois aumenta a popula o de microrganismos que s o melhores competidores que Phytophthora spp Por m somente deve ser usada quando bem curtida pois caso contr rio poder causar queimaduras no sistema radicular das plantas Em pomares adultos recomenda se empregar materiais org nicos com baixa rela o carbono nitrog nio e distribu los na superf cie do solo tomando se o cuidado para que n o se acumulem junto base do tronco das rvores As ervas daninhas do pomar podem ser manejadas com ro adeiras formando uma camada de palha na superf cie do solo o que favorecer o desenvolvimento daqueles microrganismos que competir o com Phytophthora No caso de renova o de pomares velhos ou de plantios muito afetados pela gomose recomenda se limpeza enleiramento e queima de restos do cultivo anterior Culturas anuais devem ser conduzidas na rea por um per odo m nimo de 2 anos antes da instala o de novos pomares visando reduzir a popula o desses pat genos a um n vel m nimo toler vel tendo se o cuidado de utilizar mudas enxertadas sobre porta enxerto de alta res
315. lt 10 lt 35 lt 3 lt 2 Normal 23a30 1 2a2 0 10a20 35a50 3a5 2a5 Excesso gt 30 gt 2 0 gt 20 gt 50 gt 5 35 Micronutrientes Interpreta o B Cu Fe Mn Mo Zn E UR mg kg de mat ria seca ou ppm Insuficiente 50 4 50 35 0 1 35 Normal 50a150 14a15 50a200 35a100 0 1a2 0 35a 100 Excesso gt 150 gt 15 gt 200 gt 100 gt 2 gt 100 Fonte Quaggio et al 2005 e COFS 2004 Adaptado 7 2 2 Cloro O Cloro Cl absorvido na forma de Cl Os teores foliares nas plantas em geral variam de 200 a 400mg kg de mat ria seca Concentra es acima de 3 500mg kg de Cl podem ser t xicas para a maioria das esp cies frut feras Marschner 1995 Atua como cofator de uma enzima contendo Mn a qual catalisa a fot lise da gua no fotossistema Il ativador de v rias enzimas Atua na abertura e no fechamento dos est matos muito m vel na planta Assim os sintomas de defici ncia s o mais vis veis nas folhas velhas Quando o cloro limitante h menor resist ncia seca pois o controle de fechamento estomacal ineficiente N o h relatos de ocorr ncia de defici ncia de Cl em citros As principais fontes de Cl s o cloreto de pot ssio cloreto de am nio cloreto de c lcio e cloreto de s dio 7 2 3 Cobre O cobre Cu absorvido na forma de Cu O n vel cr tico de Cu nas partes vegetativas das plantas em geral varia de 1 a 5mg kg de mat ria seca Para os citros consi
316. m Siciliano A dist ncia entre plantas dentro da fila pode ser pequena principalmente quando forem empregados porta enxertos ananizantes como Poncirus trifoliata ou outros de baixo vigor O porta enxerto Flying Dragon entre os recentemente indicados o que induz menor desenvolvimento da copa caracter stica que ao contr rio do que normalmente se acredita altamente desej vel Plantas pequenas produzem menos individualmente mas permitem plantios mais adensados sem preju zos para a produ o por hectare tendo por m grandes vantagens sobre as plantas grandes Plantas pequenas facilitam a colheita que por alguns anos pode ser realizada sem escadas podem ser pulverizadas facilmente e com maior efic cia no interior das copas inclusive com equipamentos costais em pomares pequenos Ademais as copas menores t m melhor arejamento menos umidade em seu interior resultando em menor incid ncia de fungos e musgos Com menores dist ncias dentro da fila aumenta se o n mero de mudas por hectare por m os gastos a mais com a aquisi o de mudas ser o altamente compensados pelo r pido aumento da produ o de frutos por rea plantada A maior proximidade entre as plantas na fila resulta em sombreamento mais r pido sob as copas com redu o precoce da competi o das plantas daninhas ou de cobertura do solo e as plantas c tricas Tamb m ocorre melhor aproveitamento das caldas de pulveriza es Nos menores espa amentos
317. m chuva Evitam se assim queimaduras da casca nas partes em que os frutos n o recebiam radia o solar enquanto estavam pendurados nas plantas Essas queimaduras se manifestam depois no mercado na forma de manchas pretas quando os frutos perdem valor e s o rejeitados pelos consumidores Refer ncias Epagri Ciram Dispon vel em lt ttp www ciram com br 9090 ciram arquivos arquivos portal agricultura zoneAgroecologico ZonAgroeco pdf gt Acesso em 5 ago 2009 KOLLER O L Citricultura Catarinense seus n meros e suas necessidades Agropecu ria Catarinense Florian polis v 14 n 1 p 54 61 2001 MONTENEGRO H W S Clima e Solo In RODRIGUEZ O VI GAS F C P Citricultura Brasileira Campinas Funda o Cargill 1980 p 225 239 REUTHER W Climate and citrus behavior In REUTHER W The Citrus Industry Berkeley California University of California Division of Agricultural Sciences 1973 v 3 p 280 33 7 TURRELL F M The science and technology of frost protection In REUTHER W The Citrus Industry Berkeley California University of California Division of Agricultural Sciences 1973 v 3 p 338 446 55 56 Cap tulo 3 Principais cultivares c tricos Osvino Leonardo Koller Elis o Soprano De acordo com Swingle amp Reece 1967 os principais g neros de interesse comercial da tribo Citrinae subfam lia Aurantiodeae fam lia Rutaceae s o Citrus Poncirus e Fortunella No g nero Citru
318. m L Hemiptera Aetalionidae e Metcalfiela pertusa Germar Hemiptera Membracidae A A reticulatum na fase adulta mede em torno de 10mm de comprimento e possui cor marrom ferrug nea com nervuras mais claras nas asas O ciclo biol gico dessa esp cie tem dura o aproximada de 110 dias resultando em at tr s gera es anuais Os esp cimes adultos da cigarrinha M pertusa medem em torno de 8mm de comprimento s o 167 de cor esverdeada e apresentam o t rax bem desenvolvido com um espinho em cada lado Parra et al 2003 Essas pragas se agrupam ao redor de ramos e do ped nculo das frutas onde extraem seiva debilitando as plantas e provocando a queda prematura de frutas Chiaradia amp Milanez 2006 Esses insetos podem ser combatidos por esmagamento pela poda dos ramos infestados ou pela aplica o de inseticidas Agrofit 2013 Entre outras pragas pouco frequentes nos pomares de citros situados em Santa Catarina est o algumas esp cies de percevejos incluindo aqueles do g nero Leptoglossus Hemiptera Coreidae que s o de cor marrom escura e medem cerca de 20mm de comprimento e 5mm de largura Esses insetos se alimentam do suco que extraem das frutas provocando o aparecimento de manchas com 5 a 10mm de di metro no local da picada Chiaradia amp Milanez 2009a A broca dos ramos Diploschema rotundicolle Serville e a broca do tronco Macropophora acentifer Oliver ambas Coleoptera Cerambycidae esta
319. m Santa Catarina H bridos s o criados continuamente principalmente tendo P trifoliata como um dos pais Alguns desses h bridos v m se mostrando promissores apresentando produ o de frutos superiores at mesmo ao citrumelo Swingle Exemplos disso s o os citrandarins HRS 812 e HRS 942 h bridos entre Sunki x P trifoliata e HRS 852 Changsha x P trifoliata conforme resultados de Wutscher amp Hill 1995 e Wutscher amp Bowman 1999 na Fl rida e Pompeu Jr et al 2002 no Brasil 113 Refer ncias ABEDI GHESHLAGHI E FIFAEI R JAVADI MAJADDAD D et al Study of planting density of four Mandarin cultivars on Flying Dragon rootstock International Journal of AgriScience Kassel v 2 n 12 p 1093 1102 2012 ACG Australian Citrus Growers Cultivars Dispon vel em lt http www australiancitrusgrowers com au aspdev resources varieties asp gt Acesso em 12 ago 2009 ADRIAENSENS S Z SU REZ de LEZO I T ZAPATER F M et al Comportamiento agron mico de clones nucelares de naranjo Dulce Salustiana Washington Navel y Valencia Late sobre cinco patrones Madrid Instituto Nacional de Investigaciones Agrarias 1984 44p INIA Comunicaciones 63 AGRO LATINO REUNI N ANUAL DE AV A S A 16 Barcelona Todo Citrus v 5 n 16 p 12 23 2002 AULER P A M FIORI TUTIDA A C G TAZIMA Z H Comportamento da laranjeira Val ncia sobre seis porta enxertos no nordeste do Paran
320. m algum grau de compacta o nas entrelinhas de plantio causada pelo tr fego continuado de m quinas podem ser fisicamente melhorados com o uso de plantas de cobertura O uso continuado de uma mesma esp cie leva ao surgimento de doen as e pragas inerentes a essa esp cie e pode afetar seu desenvolvimento fazendo com que o efeito esperado da cobertura n o ocorra recomend vel alternar esp cies com caracter sticas diferentes primeiro para aproveitar e reciclar melhor os nutrientes segundo para minimizar fontes de in culos de pragas e doen as Sempre que poss vel deve se usar o cons rcio de esp cies em que uma delas deve ser leguminosa Isso permite que as plantas c tricas n o sofram com a falta de nitrog nio quando da morte da n o leguminosa que normalmente apresenta uma rela o carbono nitrog nio bastante larga e passa a consumir nitrog nio do pr prio solo Al m disso o cons rcio de esp cies proporciona ambiente favor vel ao desenvolvimento de inimigos naturais s pragas e s doen as dos citros Manejar a vegeta o espont nea de forma a n o permitir que as plantas c tricas sofram com a competi o por gua e nutrientes tamb m uma boa pr tica conservacionista dos solos 8 3 Poda A poda pode ser considerada a t cnica e a arte de cortar ramos de uma rvore modificando o desenvolvimento e a arquitetura da copa na busca de algum objetivo No Brasil a poda de plantas c tricas tem sido pouco estudada
321. m frutos um pouco maiores Mexerica sem semente A Esta o Experimental de Itaja coletou no munic pio de Conc rdia SC em novembro de 2002 gemas num ramo de um p franco de mexerica com estimativa de 50 anos de idade o qual apresentava uma muta o espont nea formando um de seus ramos principais Os frutos dessa muta o raramente apresentam sementes Figura 3 27 direita enquanto os frutos das demais mexericas conhecidas cont m elevado n mero de sementes O clone desta muta o tem apresentado baixa produ o de frutos encontrando se ainda em avalia o em trabalho de sele o na Esta o Experimental de Itaja f Dancy C tangerina Hort ex Tanaka Teve origem na d cada de 1860 de uma planta obtida por semente no pomar de um senhor de nome Colonel Dancy UCR 2013 A planta grande bem enfolhada e produtiva Os frutos s o de tamanho m dio achatados com casca lisa colora o laranja avermelhada muito atrativos e f ceis de descascar Nas regi es mais frias em maiores altitudes a cor da casca dos frutos maduros torna se quase vermelha Figura 3 29 A polpa rica em aroma A matura o ocorre pouco depois da mexerica comum Para produzir frutos maiores de maior valor comercial o raleio de frutos se faz necess rio Tucker et al 1982 Este cultivar tem baixa resist ncia ao fungo Alternaria alternata f sp citri causador da mancha marrom dos citros apresentando muitas les es nas folhas e
322. m menor n mero de mortes e por consequ ncia aumentando a produtividade m dia dos pomares ao longo dos anos Existem dois grupos de trifoliata os quais se diferenciam facilmente pelas flores a flores grandes nos cultivares Limeira Benecke English large SCS453 Nasato entre outros e b flores pequenas nos cultivares Rubidoux Barnes English small e outros Pompeu Jr amp Blumer 2006 108 As plantas deste g nero distinguem se das plantas do g nero Citrus por apresentarem folhas trifoliadas que caem no inverno quando as plantas entram em repouso total comportando se como plantas de esp cies de clima temperado Devido a esse repouso durante o inverno sua resist ncia ao frio maior que nas variedades c tricas e quando empregado como porta enxerto ao entrar em repouso vegetativo reduz a atividade fisiol gica na copa Com isso a copa aumenta sua resist ncia ao frio Os frutos s o pequenos 50 a 60g arredondados com casca grossa e rugosa Figura 3 52 t m leo de aroma agrad vel pouco suco cido e amargo com muitas sementes grandes 258mg poliembri nicas As sementes de P trifoliata e de seus h bridos perdem rapidamente o poder germinativo quando armazenadas em condi es normais de ambiente Koller et al 1993 O n mero m dio de sementes por fruto 50 podendo variar entre 20 e 70 Os h bridos de trifoliata induziram altas produ es em copa de laranjeira Hamlin a partir do oitavo ano de idad
323. maneiras ou procedimentos poss veis quais sejam a obten o de um clone novo livre do v rus atrav s do plantio de sementes b submiss o a tratamento t rmico termoterapia de ramo contendo gemas ou de uma planta jovem do clone velho contaminado e posterior enxertia de gema do ramo ou posterior microenxertia de pice caulinar da planta jovem e c realiza o direta de microenxertia com meristema de pice caulinar em franco desenvolvimento M ller amp Costa 1993 Sendo a poliembrionia uma caracter stica predominante nas esp cies c tricas poss vel a partir de sementes poliembri nicas obter clones novos de origem nucelar reprodu o assexual sem a presen a do v rus ou viroide e geneticamente iguais ao clone velho contaminado que lhe deu origem na maioria das doen as causadas por v rus ou por viroides o pat geno n o tem acesso aos tecidos da semente durante sua forma o Salibe 2009 O inconveniente do clone novo o restabelecimento do vigor juvenil com o que s o necess rios 7 ou mais anos para que as novas plantas iniciem a frutifica o e al m disso ocorre o retorno forma o de muitos espinhos Estes que haviam desaparecido nos clones velhos agora reaparecem longos e fortes no clone novo dificultando todas as atividades nos pomares Foi por m atrav s da sele o de novos clones nucelares que em meados do s culo passado praticamente se conseguiu eliminar o v rus da sorose e os viroides da
324. menda es de aduba o aqui apresentadas s o baseadas no Manual de aduba o e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina COFS 2004 no Boletim n 100 do IAC RAI et al 1996 e na experi ncia dos autores Ap s o plantio o esquema de aduba o para os citros baseado na curva de crescimento das plantas ou em sua fenologia crescimento vegetativo e crescimento reprodutivo Durante a fase juvenil de crescimento vegetativo que vai do plantio at o terceiro ano aplica se a denominada aduba o de crescimento e a partir dessa data a aduba o de manuten o ou de produ o Na primeira fase as prioridades s o O crescimento vegetativo e a forma o das plantas quando o fornecimento de nutrientes bem como o controle de pragas e doen as muito importante para o desenvolvimento das plantas para que possam em poucos anos atingir altos n veis de produ o Na segunda fase a prioridade a produ o de frutos quando aten o especial deve ser dada aduba o pot ssica pois o pot ssio desempenha 266 papel muito importante na qualidade dos frutos onde est presente em grande quantidade Uma aduba o equilibrada base de NPK e se necess rio a adi o de micronutrientes s o muito importantes No litoral catarinense o micronutriente mais limitante o Mn conforme levantamento feito em 13 lavouras c tricas por Soprano amp Koller 1992 Um bom programa de aduba o baseado na an
325. mercial C planta normal sem sintomas ao lado de planta com greening esta com folhas amareladas frutos menores e amarelados D pomar j abandonado totalmente tomado pela doen a improdutivo desfolhado alguns ramos finos secos Para retardar a introdu o desta doen a em territ rio catarinense recomenda se evitar a aquisi o de mudas provenientes de locais com a ocorr ncia de greening Por ocasi o da aquisi o de mudas deve se exigir um laudo t cnico o certificado fitossanit rio de origem comprovando que est o sem a bact ria Theodoro et al 2005a Em regi es onde a bact ria e o vetor estiverem presentes al m do uso de mudas sadias devem se eliminar imediatamente os focos representados por plantas doentes e combater o inseto vetor Existem insetos que realizam o controle biol gico do psil deo ver item 5 2 1 Em pomares com alta incid ncia visual de 188 plantas contaminadas todas as plantas devem ser eliminadas pois certamente em sua grande maioria as ainda sem sintomas tamb m j estar o contaminadas pela bact ria A Instru o Normativa N 53 publicada pelo Mapa em 16 de outubro de 2008 Mapa 2013b determina que o produtor quem deve fazer as inspe es e o controle do greening ou HLB 6 2 Doen as causadas por fungos Os fungos representam o principal grupo de microrganismos causadores de doen as em citros Encontram se atacando a casca de ra zes tronco e ramos folhas flores e
326. mir grande import ncia para cultivo comercial em Santa Catarina Neste cultivar tem ocorrido muta o de gemas dando origem a brotos com folhas normais n o enroladas e tamb m um caso de ramo variegado A enxertia de borbulhas desses ramos mutados na EEI e noutros centros de pesquisa est dando surgimento a novos clones e cultivares r Laranjas Sangu neas Num futuro pr ximo dever o aparecer no mercado brasileiro como novidade para muitos consumidores variedades c tricas para mesa com polpa cor sangu nea A antocianina e o licopeno s o os dois pigmentos respons veis pela cor vermelha da polpa A antocianina forma se em algumas variedades quando cultivadas em regi es de clima frio como a Sanguinelli na It lia Figura 3 21 Essas mesmas variedades quando cultivadas em regi es de clima quente n o apresentar o a cor vermelha porque nessas condi es n o ocorre forma o de antocianina O licopeno que tamb m est presente no tomate na melancia e em muitas outras frutas forma se tanto em climas frios quanto em climas quentes Tanto o licopeno quanto a antocianina agem como fortes antioxidantes no organismo humano e sup e se que tenham efeito ben fico no controle do c ncer de pr stata Paula et al 2004 Shami amp Moreira 2004 O licopeno localiza se nas membranas dos gomos e nas membranas das gl ndulas de suco Ao espremer se o fruto o suco extra do apresenta cor normal 79 sem o pigmento o qual f
327. mprescind vel que ele tenha boas informa es de mercado e conhe a profundamente as atividades que desenvolve Para conhecer sua atividade primordial efetuar os registros e c lculos necess rios para conhecer a lucratividade de seu neg cio e obter ndices confi veis para realizar um bom planejamento Conhecer seu custo de produ o e analisar o fluxo de caixa a maneira mais adequada de avaliar a lucratividade e obter informa es importantes para a elabora o de um planejamento consistente Uma das vantagens do c lculo do custo de produ o para conhecer a lucratividade do empreendimento reside no fato de essa modalidade permitir a an lise de cada atividade desenvolvida seu custo e o retorno que ela traz De forma resumida pode se dizer que o custo de produ o a soma dos valores monet rios de todos os recursos e opera es insumos benfeitorias terra servi os manuais e mec nicos etc utilizados no processo produtivo de um bem ou servi o Por sua vez o fluxo de caixa segundo Cortina e Rockenbach 2004 s o valores que refletem as entradas e sa das dos recursos e produtos na atividade por unidade de tempo A t tulo de exemplo desenvolveu se um exerc cio com a apresenta o dos coeficientes t cnicos envolvidos na atividade Tabelas 9 1 e 9 2 calculando se o custo de produ o e o fluxo de caixa referentes produ o de 1 hectare de citros conforme a citricultura praticada em m dia em pequena
328. mprimento As larvas t m formato vermiforme s o podas arredondadas possuem a por o posterior do corpo truncada apresentam colora o branco amarelada e ao atingir o pleno desenvolvimento medem aproximadamente 8mm de comprimento A fase pupal acontece no solo sendo o pup rio de colora o marrom avermelhada e com formato de barril que mede em torno de 5mm de comprimento O ciclo biol gico desse inseto se completa em aproximadamente 30 dias A longevidade dos adultos pode alcan ar 10 meses per odo em que cada f mea p e at 800 ovos Gallo et al 2002 Chiaradia amp Milanez 2009b 5 1 1 3 Manejo integrado das moscas da fruta Instalar quebra ventos no pomar tende a reduzir a infesta o de moscas da fruta porque essas barreiras dificultam a dispers o dostefrit deos que causam danos nos pomares de citros Moraes et al 1995 Outra pr tica recomendada no manejo dessas pragas consiste em coletar as frutas c tricas atacadas por moscas da fruta e deposit las em valas protegidas por tela com 2mm de malha O objetivo reter as moscas emergidas e permitir a circula o de seus inimigos naturais favorecendo o controle biol gico Essa pr tica tamb m precisa ser aplicada com outras frutas cultivadas nas proximidades dos pomares de citros incluindo o p ssego Prunus 141 persica L e a goiaba Psidium guajava L que s o hospedeiros preferenciais dessas pragas e tamb m com frutas nativas caso da pitanga Eugeni
329. n natura e para a exporta o Esta doen a se encontra na lista de pragas quarenten rias A1 da Uni o Europeia maior importador de frutos c tricos brasileiros que n o os aceita com sintomas t picos de pinta preta Em territ rio brasileiro esta doen a foi verificada no Rio de Janeiro Rio Grande do Sul S o Paulo Esp rito Santo Minas Gerais e Amazonas Andrade et al 2004 relataram a presen a da pinta preta dos citros no estado de Santa Catarina especialmente nos cultivares Val ncia Ruby e Folha Murcha nos munic pios de Chapec Palmitos S o Jos do Cedro e Xavantina Num segundo levantamento realizado no Oeste do Estado verificou se a ocorr ncia desta doen a nos munic pios de Itapiranga Monda Riqueza e Xaxim tanto em plantas jovens quanto em plantas com mais de 4 anos de idade do cultivar Ruby Em Val ncia notou se a presen a de sintomas de mancha preta apenas em plantas com mais de 4 anos Tabela 6 1 A doen a tamb m j est presente em todo o litoral e no Vale do Rio Itaja causando grandes preju zos particularmente nos anos com maior incid ncia de chuvas e longos per odos com alta umidade O per odo em que os frutos c tricos podem sofrer contamina o se inicia na fase de queda das p talas e se prolonga por cerca de 24 semanas Fischer et al 2008 observaram baixa incid ncia de pinta preta nos frutos c tricos comercializados 196 durante o inverno de 2006 nas Centrais de Abastecimento
330. na N T 9C 000 0v9 T OOT CSL ET O 0v9 T O 6TT O 6TT S8 abis ElSou 0 0 E 5 j 0 c C PON 2404 8 ZI LTC EGS S 0 OcO ct STCLI 6 E COL Tct a Op JeA Oy SZZ 9LC OTL oso Sre TC EZTVT v 99 629 ce HON OJjeueld 0 0 s E INS o3jeueld Quer GV ELC 9 0 6v6 EL 0 04Z CSS S 9G GE 91590 0 9 A 0 VLL9L oro v9 T O T6T OYT OYT vc 91590 56 Beds u Su eu 3 eu eu su oe5npoJd E101 oIpoul eIpouw epiyjoo epiyjoo epejuejd seJo1npoJd ogi3 y J0jeA o ld pep nynpolid pepyuend eoJy eo1y oe5edi nJed yc TOc eui1e3e eques uie sepiujoo seuague sep ogis Jod enque24ed oe5edionaed 103 JOjea oipauuJ o5aJd eipauj apepinunpolJd epiu oo epepnuenb epiu oo eaJe epequejd eaJe saJoinpoud ap oJeuunw 9 T ejogel Meio Oeste Catarinense Alto Vale do Itaja Planalto Norte Catarinense Outras regi es Regi o Metropolitana Fonte Elaborado pelos autores a partir de dados de Heiden et al 2012 Figura 1 3 Distribui o percentual da produ o comercial e do valor bruto da produ o de tangerinas em diferentes regi es geogr ficas de Santa Catarina em 2012 Outras regi es j 2 Litoral Sul Oeste Extremo Oeste Meio Oeste valor Brute da produ o Produ o Comercial Fonte Heiden et al 2012 Adaptado Figura 1 2 Distribui o percentual da produ o comercial e do valor bruto da produ o de laranjas em diferentes regi es geogr ficas de Santa Cat
331. na dos frutos Figura 6 28a t m sido observadas ocasionalmente em frutos de laranjeiras em alguns pomares catarinenses A causa atribu da separa o das camadas interna e externa da casca devido ao crescimento diferenciado Em alguns casos poder o aparecer pequenas fendas inclusive na parte externa da casca A causa pode estar associada defici ncia de pot ssio Rossetti et al 1993 229 Figura 6 28 Diferentes tipos de anomalias em frutos c tricos A rachadura do albedo da casca de laranja ou creasing que pode resultar inclusive no rompimento da camada externa da casca seta B rachadura em laranjas C rachadura em tangerina Montenegrina D vista externa de podrid o estilar em Tahiti e E corte em fruto de Tahiti com podrid o estilar 6 7 3 Rachadura de frutos A rachadura de frutos c tricos ainda verdes ocorre com alta incid ncia em Santa Catarina durante os meses mais quentes do ver o quando os frutos se encontram em r pido crescimento As tangerinas Montenegrina e Mexerica e todas as laranjas de umbigo t m apresentado alta incid ncia do fen meno que pode ocorrer em outros cultivares c tricos por m normalmente com menor incid ncia Figura 6 28 A rachadura normalmente ocorre na base dos frutos onde a casca mais fina e se prolonga em dire o ao ped nculo do fruto Os frutos come am a amarelar e cair Nas rachaduras poder ocorrer ataque de fungos que causam o apodrecim
332. nca e geralmente incidem em grupos na face axial das folhas e na casca das frutas Figuras 5 16 Ce D Chiaradia 2010 Nava et al 2010 Entre as cochonilhas sem carapa a que incidem nos pomares de citros situados no estado de Santa Catarina est o a cochonilha verde Coccus viridis Green Hemiptera Coccidae que tem o corpo oval mede em torno de 4mm de comprimento e 2mm de largura e encontrada sobretudo na haste de mudas e em ramos novos e a cochonilha branca Planococcus citri Risso Hemiptera 158 Pseudococcidae que tem o dorso de colora o esbranqui ada apresenta filamentos cerosos ao redor do corpo e infesta principalmente pencas de frutas e folhas Figura 5 16 F Chiaradia amp Milanez 2006 Nava et al 2010 Algumas esp cies de formigas doceiras agem em protocoopera o com cochonilhas Aquelas s o beneficiadas porque se alimentam das excre es a ucaradas destas e as cochonilhas s o protegidas pelas formigas da a o de inimigos naturais Apesar disso as cochonilhas normalmente causam danos inexpressivos aos citros devido principalmente ao controle biol gico exercido pela a o de predadores parasitoides e microrganismos entomopatog nicos Chiaradia 2010 As joaninhas s o os principais predadores de cochonilhas nos pomares de citros enquanto as vespas pertencentes aos g neros Aspidiothiphagus Aphytis e Encarsia todas Hymenoptera Aphelinidae s o seus principais parasitoides Os fungos V
333. nemus latus Banks 1904 Acari Tarsonemidae em algodoeiro Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 33 n 9 p 1437 42 1998 YAMAMOTO PT LOPES S A BASSANEZI R B et al Citros desafiador Cultivar Hortalicas e Frutas Pelotas v 8 n 50 p 26 29 2008 YAMAMOTO PT MOLINA J P FELIPPE M R et al Monitoramento de Ecdytolopha aurantiana Lima em laranjeira Val ncia com ferom nio sexual BioAssay Piracicaba v 1 p 1 6 2006 174 Cap tulo 6 Descri o e manejo integrado das doen as Gustavo de Faria Theodoro Osvino Leonardo Koller Introdu o A citricultura uma op o econ mica auspiciosa para os agricultores catarinenses tendo se em vista o incremento de renda por unidade de rea cultivada o potencial produtivo e a adaptabilidade das plantas c tricas as condi es edafoclim ticas do estado de Santa Catarina Por m entre os fatores que podem implicar perdas econ micas as doen as ocupam uma posi o de destaque Diferentes pat genos t m incitado diversas doen as em plantas c tricas nos pomares catarinenses Algumas delas como o decl nio dos citros de causa desconhecida o greening causado pela bact ria Candidatus Liberibacter americanus e a morte s bita dos citros possivelmente causada por um v rus ainda n o foram detectadas em Santa Catarina at o ano 2013 Em Santa Catarina os cultivos de citros encontram se espalhados em todas as regi es caracterizadas pela preval n
334. ngor Dekopon est aumentando rapidamente Este cultivar encontra se protegido por patente no pa s de origem um h brido entre a tangerineira Ponkan e o tangor Kiyomi O fruto muito grande podendo chegar a 500g Figura 3 37 n o tem sementes possui tima colora o e excelente sabor necessitando por m estar bem maduro como todos os tangores sen o pode apresentar acidez elevada Comparativamente a outros tangores a casca dos frutos de Dekopon desprende se com maior facilidade da polpa Mudas deste cultivar j foram introduzidas em diversos munic pios de Santa Catarina Figura 3 37 Frutos grandes de tangor Dekopon cultivar de origem japonesa sem sementes h brido do tangor Kiyomi e da tangerina Ponkan frutos adquiridos em supermercado de SC 3 1 4 Limeiras e limoeiros a Tahiti C latifolia Tanaka Embora comumente denominada lim o Tahiti na verdade uma lima cida tamb m conhecida pelo nome Persian lime Trata se do nico cultivar c trico triploide de import ncia econ mica Devido ao genoma triploide produz exclusivamente 93 gametas est reis tanto os masculinos quanto os femininos raz o pela qual n o produz sementes Os frutos desenvolvem se partenocarpicamente sem fecunda o Al m da florada principal no in cio da primavera ocorrem diversas outras floradas menores at o inverno A planta possui tamanho m dio e bastante sens vel ao v rus da tristeza
335. nho e julho mas os frutos ficar o maduros com ratio adequado 49 ao consumo apenas no final de setembro Realizando a colheita antes da adequada matura o fisiol gica quando os frutos ainda est o cidos e inadequados para o consumo tanto o produtor quanto o comerciante estar o ludibriando o consumidor o qual ao adquirir frutos cidos ficar sabendo disso apenas depois de iniciar o consumo em sua resid ncia e ao fazer nova compra de frutas deixar as laranjas de lado e comprar outras esp cies de frutas mais doces Quando isso acontece perdem mercado tanto o citricultor quanto o atacadista oportuno lembrar que as frutas c tricas n o s o climat ricas o que significa que n o continuam a matura o depois da colheita Nas frutas c tricas os teores de a car e acidez permanecem aproximadamente constantes durante a p s colheita diferentemente da banana e do mam o por exemplo 2 3 Mudas As t cnicas de produ o de mudas tema longo e que interessa mais aos produtores de mudas e respons veis t cnicos por viveiros que aos citricultores deixar o de ser abordadas nesta obra Ser o por m citados alguns aspectos dos quais o citricultor precisa ter conhecimento para que entenda a import ncia do uso de mudas certificadas de primeira qualidade Grande parte dos defeitos gen ticos e sanit rios que uma muda c trica possa ter n o s o vis veis quando ela comercializada Ao adquirir mudas frut feras de fo
336. njas tangerinas e lim es em Santa Catarina Por iniciativas isoladas de agricultores familiares os primeiros pomares para produ o comercial foram implantados durante a segunda metade do s culo passado principalmente no litoral e no Vale do Itaja Por m a baixa qualidade das mudas dispon veis porta enxertos inadequados e contamina o por diversas doen as e o despreparo dos produtores para a cultura levaram ao fracasso Em 1975 a Associa o de Cr dito Assist ncia T cnica e Extens o Rural de 17 Santa Catarina Acaresc em parceria com empresas interessadas na aquisi o dos frutos implantou o Programa de Fruticultura Tropical Profito que estimulou entre outras fruteiras a implanta o de pomares comerciais de lim o Siciliano para extra o de leo essencial da casca aproveitamento do suco e venda da polpa para extra o de pectina O clima demasiado mido para lim o Siciliano a inexperi ncia e pouco conhecimento sobre a cultura mais o uso de clones novos muito suscet veis enxertados sobre porta enxertos n o resistentes resultaram em ataque muito elevado de Phytophthora fungo causador da gomose dos citros inviabilizando esses pomares Em 1980 havia mais de mil hectares implantados com lim o Siciliano no litoral Vale do Itaja e Extremo Oeste Vinte anos mais tarde restavam menos de 30ha Em meados da d cada de 1980 o suco concentrado de laranja atingia pre o altamente compensador n
337. no litoral sul de Santa Catarina Koller et al 2006 a laranjeira Shamouti tem apresentado tima resist ncia ao cancro c trico Essa caracter stica de fundamental import ncia quando se deseja cultivar laranjeiras em regi es com presen a de cancro c trico ou onde haja risco de contamina o por essa doen a k Jaffa Origin ria da Palestina foi introduzida na Fl rida para produ o de frutos de meia esta o Os frutos s o de boa qualidade t m formato arredondado tamanho m dio a pequeno e casca um pouco grossa Figura 3 14 destinando se tanto para o mercado in natura quanto para a ind stria de sucos Segundo Tazima amp Leite Jr 2002 as plantas apresentam boa resist ncia ao cancro c trico Nas avalia es ainda preliminares do cultivar em Santa Catarina o volume de produ o por planta bom A quantidade de sementes por fruto em m dia 18 um pouco elevada 73 Figura 3 14 Frutos de laranjeira Jaffa produzidos no Alto Vale do Rio Itaja l Cadenera Este cultivar teve origem por volta de 1870 da laranjeira comum na Espanha IVIA 2009 A planta vigorosa com bom desenvolvimento e muito produtiva Os frutos s o de tamanho m dio a grande de excelente qualidade quase sem sementes Figura 3 15 A colheita pode ser iniciada na primeira quinzena de junho A planta tem a capacidade de reter os frutos por bastante tempo podendo se assim prolongar o per odo da colheita Ubeda et al 198
338. nomicamente invi veis devido ao agravamento dos sintomas de tristeza a partir do sexto ano de idade das plantas Por essa raz o desaconselha se o plantio com objetivo comercial deste cultivar no Estado Koller et al 2007 Existem diversos clones desta variedade destacando se o clone Premunizado do Instituto Agron mico de Campinas 16 Figura 3 18 Frutos de laranjeira Pera produzidos em abrigo protegido na EEI p Val ncia Acredita se ser um cultivar muito antigo de origem portuguesa IVIA 2009 A rvore vigorosa e apresenta bom desenvolvimento Tem apresentado boa resist ncia ao cancro c trico nos pomares do Oeste de Santa Catarina onde a variedade com maior rea de cultivo Os frutos Figura 3 19 s o de tamanho m dio a grande e possuem poucas sementes com 52 de suco ligeiramente cido Soprano amp Koller 1994 uma variedade de matura o muito tardia iniciando se a colheita no final de setembro podendo prolongar se at fevereiro nas reas de maior altitude e mais frias O cultivar tem a capacidade de reter os frutos maduros na planta por longo tempo No entanto no ver o pode ocorrer reverdecimento da casca especialmente depois de aplica o de adubo nitrogenado Figura 3 19 Laranjeira Val ncia A planta com boa produ o B frutos com alto teor de suco e poucas sementes C cultivar SCS456 Sigmar sem semente muta o espont nea de Val ncia surgida em Arab
339. nova o Rio de Janeiro RJ IAC Centro de Citricultura Sylvio Moreira Cordeir polis SP lapar Instituto Agron mico do Paran Londrina PR IFC Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul Rio do Sul SC Mapa Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Bras lia DF Pesagro Rio Centro Estadual de Pesquisa das Baixadas Litor neas Maca RJ Prodetab Embrapa Bras lia DF S A San Miguel San Miguel de Tucum n Argentina UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Agronomia Porto Alegre RS USDA United States Department of Agriculture U S Horticultural Research Laboratory Orlando Florida Estados Unidos APRESENTA O Santa Catarina importa anualmente mais de 150 mil toneladas de frutas c tricas para completar a demanda interna por suco de laranja e consumo de mesa de laranjas tangerinas e lim es Os citricultores catarinenses comercializam outras 31 mil toneladas o que representa menos de 20 do que consumido Participam desse mercado estadual diversas ind strias que produzem suco pronto para beber do tipo resfriado para consumo imediato suco pasteurizado para consumo em at 21 dias polpa congelada e leo essencial da casca para perfumarias A Epagri tem por objetivo gerar e difundir tecnologia sustent vel para os produtores catarinenses com vista competitividade das cadeias produtivas em benef cio de toda a sociedade Sabe se que a c
340. ns of Colletotrichum from citrus as C acutatum Phytopathology St Paul v 86 n 5 p 523 527 1996 BRUGNARA E C THEODORO G F NESI C N et al Damage caused by citrus canker on Valencia sweet orange yield Idesia Arica Chile v 30 n 1 p 109 113 2012 CARVALHO S A de MACHADO M A M LLER G W Avalia o de plantas indicadoras e porta enxertos na indexa o biol gica do vir ide da xiloporose em citros Laranja Cordeir polis v 24 n 1 p 145 155 2003 236 CARVALHO S A SANTOS F A MACHADO M A Elimina o de v rus do complexo sorose dos citros por microenxertia associada termoterapia Fitopatologia Brasileira Bras lia v 27 n 3 p 306 308 2002 CHIARADIA L A MILANEZ J M Artropodofauna associada aos citros em Chapec SC Agropecu ria Catarinense Florian polis v 22 n 3 p 75 80 2009 CHIARADIA L A MILANEZ J M THEODORO G de F et al Ocorr ncia de Diaphorina citri em citros no Estado de Santa Catarina Agropecu ria Catarinense Florian polis v 19 n 2 p 94 96 2006 CHRISTIANO R S C Componentes monoc clicos do cancro c trico no sistema Xanthomonas axonopodis pv citri Lim o Tahiti Phyllocnistis citrella sob condi es controladas 2003 104 f Disserta o Mestrado em Agronomia rea de Concentra o em Fitopatologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de S o Paulo Piracicaba SP CHUNG K R BRLANSKY R H Citrus diseases ex
341. nsequ ncias da n WE ue er xx E T IX n o realiza o de raleio de frutos E Kr E E s d E emtangerineiras A com excesso E de frutos ramos arcados que 2 fatalmente v o quebrar se n o forem retirados alguns frutos E que ainda se encontram em 3 crescimento B Montenegrina 1 apresentando altern ncia de produ o havendo plantas sem produ o porque tiveram E carga excessiva de frutos no ano anterior e C plantas de Ponkan quebradas pelo excesso de peso ES es 1 dos frutos 297 A altern ncia de produ o pode ser controlada diminuindo se a carga da planta o que possibilita a produ o de frutos de bom valor comercial Atinge se esse objetivo executando raleio manual de 60 a 90 dos frutos Schwarz amp Koller 1991 Nienow et al 1991 ou pelo raleio qu mico de frutos com pulveriza es de 100 a 300mg L de etefon Marodin et al 1986 como pode ser verificado na Tabela 8 1 Tabela 8 1 Efeito do raleio manual e do raleio qu mico de frutos na fase da queda natural sobre a produ o da tangerina Montenegrina Produ o de Massa Florescimento Frutos por FM Tratamento frutos por m dia dos no ano planta planta frutos seguinte kg N g 901 Testemunha 32 5 abc 407 ab 91 3 bc 4 2 200mg L de ANA 26 6 bc 323 ab 870 c 0 0 400mg L de ANA 30 7 abc 326 ab 89 7 bc 8 3 600mg L de ANA 35 6 abc 397 ab 94 5 bc 20 8 100mg L de etefon 37 8 abc 409 ab 102 7 ab 33 3 200mg L de et
342. nta o da col nia Chiaradia 2010 As formigas cortadeiras coletam vegetais para servir de substrato no cultivo de um fungo utilizado na alimenta o da col nia Os citros s o sens veis ao ataque desses insetos e em desfolhamentos dr sticos e sucessivos Figura 5 20 A podem causar morte da planta Parra et al 2003 Hickel 2008 Essas pragas preferem cortar folhas das brota es principalmente das laranjeiras retirando por es arredondadas nas bordas do limbo foliar e deixando a nervura principal intacta Figura 5 20 B o que permite diferenciar do dano de outras pragas A investida desses insetos nas tangerineiras rara embora possam danificar a casca e a polpa das frutas em fase de amadurecimento Figura 5 20 C O ninho das formigas cortadeiras tem aberturas conhecidas pelo nome de olheiros por onde s o introduzidos os vegetais forrageados e retirada a terra das escava es al m de servir para regular a umidade do formigueiro Gallo et al 2002 Existem tamb m canais que interligam as panelas de cultivo do fungo e outras para depositar o lixo Os sauveiros normalmente s o profundos dotados de muitas panelas e com a terra das escava es espalhada na superf cie do solo Os ninhos das quem quens s o menores e t m uma ou poucas panelas de fungo dificultando sua localiza o Chiaradia amp Milanez 2006 Os sauveiros novos e os ninhos de quem quens podem ser combatidos pela aplica
343. nte Parnaso com aplica o de reguladores vegetais e anelamento da casca de ramos Produ o Tratamento O NF Mrtk MM g 1 Testemunha 149 b 51 76 b E 2 Anelamento da casca 10 dias ap s a 176 59 64 ab 340 ab queda das p talas 3 Anelamento da casca ap s a queda 168 60 68 a 363 a natural de frutos z 1 i 4 Pulverizac o 5mg L de AG 10 dias ap s 195 a 64 03 a 328b a queda das p talas gt j a E i 5 Pulveriza o 15mg L de 2 4 D no fim da 179a 62 68 a 351 ab queda natural de frutos j z 1 6 Pulveriza o 50mg L de 2 4 DP no fim da 176a 60 47 a 345 ab queda natural de frutos j a E u 7 Pulveriza o com 10mg L AG 15mg L 177a 62 52 a 354 2 4 D em maio 8 Anelamento da casca ap s a queda das 168 63 18 a 353a p talas e de frutos 9 Tratamentos 2 4 3 7 189 a 62 45 a d U NF n mero de frutos MTF massa total de frutos MM massa m dia dos frutos M dias seguidas por letras distintas na coluna diferem entre si ao n vel de 5 de signific ncia pelo teste de Duncan Fonte Koller et al 2006 Adaptado Em Ararangu SC Koller et al 2000b em experimento com laranja Shamouti n o observaram aumento na produ o de frutos quando o anelamento foi feito em maio Mas quando a casca do tronco das laranjeiras foi estrangulado com arame por 45 dias entre abril e junho resultou em acr scimo de 146 na produ o de frutos O anelamento com retirada de pequeno anel de
344. nternacionalmente pelo nome Mexican lime por 94 ser cultivada em grande escala no M xico Deve ter se originado na ndia Hodgson 1967 A planta apresenta porte m dio folhas pequenas e produtividade m dia Os frutos s o pequenos 30 a 50g esf ricos apresentam pequeno mamilo casca fina e lisa e possuem sementes Figura 3 39 Da mesma forma que a limeira cida Tahiti esta variedade tamb m floresce v rias vezes durante o ano Figura 3 39 Ramo com espinhos folhas e frutos pequenos da limeira cida Galego EEI usada como planta indicadora nos testes biol gicos para determina o da presen a do v rus da tristeza Devido a sua alta suscetibilidade tristeza seu cultivo comercial tornou se invi vel na Regi o Sul do Brasil depois que essa doen a se tornou end mica e est desaparecendo at mesmo dos pomares dom sticos Nas regi es de climas mais quentes principalmente no Norte e Nordeste do Pa s onde os danos causados pela tristeza s o menos severos continua sendo cultivada comercialmente d Lima da p rsia C limettioides Tanaka Existem variedades doces e variedades cidas sendo as limas cidas conhecidas popularmente como limoeiros As limas doces s o tamb m conhecidas por lima lima doce lima amarela e tiveram no passado maior participa o nos pomares dom sticos de Santa Catarina que na atualidade As variedades normalmente cultivadas t m teor de acidez muito baixo segundo
345. nual Lolium multiflorum pois vegeta muito bem durante o ver o e queimado em sua parte a rea pelas primeiras geadas permanecendo viva sua parte subterr nea Isso d espa o para a introdu o ou regenera o do azev m que vegeta durante o inverno e a primavera Depois de completar esse ciclo o azev m d espa o para a regenera o do amendoim forrageiro pap usta d E a Figura 8 1 Arachis pintoi plantado para cobertura de solo em pomar de citros no munic pio de Cocal do Sul SC esquerda a aproximadamente 80m de altitude e em Itaja direita 5m acima do n vel do mar 282 Trata se de esp cie com timas caracter sticas para ser usada na forma solteira ou em combina o com o azev m como planta de cobertura perene em pomares c tricos b Trevo branco O trevo branco Trifolium repens L uma leguminosa de inverno tipo estolon fera prostrada estendendo se pela superf cie do solo com ra zes advent cias nos n s dos estol es Os fol olos s o ovalados e possuem uma mancha branca em forma de meia lua na p gina superior bem vis vel nas folhas mais velhas O trevo branco tem a capacidade de produzir at 10t ha ano de mat ria seca N veis adequados de f sforo pot ssio e c lcio s o necess rios para maior desenvolvimento Paim amp Riboldi 1995 e tamb m para que esta leguminosa persista no pomar e reapare a no fim do outono Nessa oportunidade caso o solo se encontre coberto com veg
346. nxertia alta e a maior altura de forma o da copa no manejo da gomose em lim es verdadeiros Koller et al 1984b Koller amp Soprano 1994 192 indicaram a enxertia de lim o verdadeiro nos primeiros ramos da copa de porta enxertos resistentes gomose de Phytophthora em regi es muito midas como O litoral catarinense pois apesar de haver a redu o da ocorr ncia da doen a e a diminui o do desenvolvimento da copa h a manuten o de boa produ o de frutos por metro quadrado de rea de proje o da copa Outras importantes formas de controle da gomose s o evitar instalar o pomar em solos rasos compactados e com problemas s rios de drenagem adubar e corrigir a acidez do solo mediante an lise de solo manter os pomares em boas condi es nutricionais preparar o solo adequadamente antes da instala o do pomar destruindo camadas compactadas aplicar corretivos e adubos minerais ou org nicos antes da instala o do pomar realizar pr ticas de conserva o de solo como o plantio em n vel e de culturas intercalares visando reduzir a dissemina o de estruturas de Phytophthora spp pela gua superficial o que tamb m colabora com a eros o do solo n o empregar equipamentos pesados nos pomares para que o sistema radicular das plantas n o seja ferido e com isso favore a a penetra o do pat geno certificar se de que a gua que est sendo usada na irriga o das pl ntulas do viveiro n o possua prop gu
347. o C tronco de tangerineira Mexerica com les o e copa morrendo D close de les o em tronco de Mexerica E ramo de laranjeira morrendo F les o em tronco de laranjeira G laranjeira com todos ramos principais mortos base de cobre clorotalonil ou benzimidaz is antes da primavera e do ver o devem ser dirigidas ao interior da copa para melhor controle da doen a 6 2 7 Mancha marrom de altern ria No Brasil a mancha marrom de altern ria foi constatada em 2001 no Rio de Janeiro Santos Filho et al 2009 e atualmente j se encontra em diversos estados inclusive em Santa Catarina causada pelo fungo Alternaria alternata que se encontra difundido em todas as principais regi es com cultivo de citros no mundo Peever et al 2002 depois de analisar 65 isolados coletados em sete pa ses informam que ocorrem diferentes formas ou estirpes do fungo com diferentes n veis de patogenicidade 203 No Brasil A alternata f sp citri afeta principalmente as tangerinas Dancy e Ponkan o tangor Murcott e os tangelos Orlando e Minneola J as tangerinas Clemenules Cravo W Murcott e os tangores Ortanique e Dekopon apresentam boa resist ncia em S o Paulo Azevedo et al 2013 Em Israel Solel e Kimchi 1997 constataram que al m das tangerinas Dancy Kara King Wilking Satsuma Minneola Orlando Mikhal Idith Nova Page Murcot
348. o 1 2 e 3 Bain 1958 A fase 1 se inicia na antese e se estende at o final da queda natural dos frutos novembro dezembro Ela se caracteriza por r pido crescimento do fruto resultante da divis o celular A fase 2 se inicia logo ap s a queda natural dos frutos e se prolonga at um pouco antes da mudan a da colora o da casca do fruto Ela se caracteriza por r pido crescimento das c lulas em volume Na fase 3 diminui a expans o celular e ocorrem as modifica es que conduzem matura o do fruto e depois senesc ncia Nas fases 1 e 2 o tempo de competi o por nutrientes relativamente curto bastando uma breve interrup o do deslocamento da seiva da copa para as ra zes no in cio de cada fase para favorecer a fixa o a reten o e o crescimento dos frutos Nos citros suficiente fazer uma incis o anelar seccionando apenas a casca num corte anelar de 360 A largura da linha do corte pode ser de somente 1cm igual espessura da l mina da tesoura especial utilizada para execut lo Essa incis o cicatriza rapidamente recompondo os vasos do floema em aproximadamente 12 a 15 dias Em alguns casos desejando se uma interrup o mais prolongada utiliza se um canivete anelador com duas l minas de corte paralelas Figura 8 13 que permite a remo o de an is de casca com aproximadamente 2mm sendo essa largura normalmente a m xima utilizada em citros Em plantas com menos de 4 anos de idade a incis o po
349. o cultivares de laranjas colhidas em pomar localizado no munic pio de Bigua u SC 64 a Dh A A A onu SH vua M Figura 3 4 Frutos de laranjeira Hamlin e experimento de porta enxertos para laranjeira Hamlin no terceiro ano ap s o plantio em Cocal do Sul SC Depois de extra do da fruta o suco da laranja Hamlin adquire sabor amargo mais rapidamente do que outros cultivares As principais enzimas presentes no albedo nas membranas na polpa e nas sementes das frutas c tricas envolvidas na degrada o do suco alterando seu aroma sabor e apar ncia s o a pectinesterase e a peroxidase Para desativar a a o das enzimas o suco necessita ser submetido ao calor por alguns segundos como numa pasteuriza o Tribess 2003 Brito et al 2005 Com o alastramento do cancro c trico em Santa Catarina o cultivo deste cultivar se tornou invi vel uma vez que altamente suscet vel a essa doen a Diversos plantios realizados com Hamlin foram depois na sua maioria erradicados no Oeste do Estado 65 d IAPAR 73 Selecionado pelo Instituto Agron mico do Paran lapar de Londrina este cultivar Figura 3 5 apresenta algumas caracter sticas semelhantes laranjeira Hamlin Apresenta por m melhor colora o do suco e da casca Koller et al 2010 constataram em Ararangu SC ser ela tamb m bastante suscet vel ao cancro c trico Figura 3 5 Frutos da laranjeira cultivar IAPAR 73 66
350. o de forma o da copa Figura 6 11 Todas as variedades c tricas s o vulner veis a esta doen a havendo maior incid ncia nas tangerineiras Mexerica e Montenegrina e em cultivares que possuem a copa mais fechada menos ventilada Em reas com maior umidade relativa do ar maior incid ncia de neblinas baixa ou m insola o ocorre maior incid ncia desta doen a Para o controle da rubelose recomenda se no inverno a remo o de galhos e ramos doentes e de ramos ladr es no interior da copa Os cortes devem ser feitos bem abaixo da margem inferior das les es devendo o corte ser protegido com pasta c prica Devido gravidade que a doen a pode atingir deve se evitar a instala o de pomares em reas ou regi es muito midas ou com insola o deficiente locais com ocorr ncia frequente de neblina e encostas com exposi o sul at porque nessas condi es tamb m ocorre aumento de outras doen as f ngicas bem como de musgos algas e liquens Pulveriza es fungicidas 202 E o o T S pet 7 i i q re ge S j Ta e rit E s MC ut i t uis Figura 6 11 Rubelose causada pelo fungo Corticium salmonicolor A ramo de tangerineira Tankan com rachadura e escama o da casca podendo se observar a cor salm o quando o fungo produz os esporos para sua multiplica o B ramo de tangerina Tankan ainda com folhas e frutos mas casca j morta na rea da les o seta e ramos mais finos secand
351. o de sementes s o as formas mais comumente empregadas para eliminar o v rus da sorose A laranja abacaxi e a laranja do c u s o boas indicadoras biol gicas para a sorose A As manchas claras ao longo das nervuras nas folhas novas da 219 planta indicadora s o mais bem vistas no fim do ver o e no outono Os sintomas desaparecem nas folhas maduras Alguns tipos de sorose levam as plantas morte a partir dos 20 anos de idade De acordo com M ller et al 2002 atualmente est o inclu dos no complexo da sorose a sorose A a sorose B e a mancha anular No decorrer dos anos a doen a tem ocorrido cada vez menos nos pomares devido substitui o dos clones velhos contaminados por clones sadios No entanto em Santa Catarina ainda se verifica incid ncia significativa desta virose nas plantas mais antigas em pomares dom sticos inclusive em p s francos nos quais se esperaria n o encontr la visto que a transmiss o por semente rara e a semente teria que ter origem de planta contaminada Poderia existir um inseto vetor que por m ainda n o foi identificado por nenhum pesquisador Podas realizadas com ferramentas diversas pelos agricultores tamb m transmitem o v rus de plantas contaminadas para plantas sadias Todos os tipos de sorose expressam sintomas nas folhas com maior intensidade em laranjeiras doces e tangerineiras apresentando padr es diferenciados de clorose Os sintomas podem ser vistos mais pronunciados em
352. o fungo les es corticosas j desenvolvidas nas duas folhas velhas e les es em desenvolvimento na folha nova inferior b em frutos de lim o Cravo c em frutos de tangerina Clemenules d em lim o Siciliano A dissemina o da doen a ocorre pela gua da chuva e por ventos e a principal fonte do fungo s o os ramos doentes As condi es ambientais que favorecem maior severidade da verrugose da laranja azeda s o temperaturas de 23 5 a 27 C e 12 horas de molhamento foliar embora quatro horas de umidade na superficie dos rg os j seja suficiente para haver infec o Agostini et al 2003 A pulveriza o de fungicidas nas partes jovens das plantas a principal forma de controle desta doen a S o recomendadas duas aplica es de fungicidas a primeira quando 2 3 das flores tiverem perdido suas p talas e a segunda ap s quatro a cinco semanas procurando proteger os frutos rec m formados Laranjeira et al 2002 informaram que o efeito do controle da verrugose sobre a leprose controverso podendo haver mais sintomas de leprose se os caros n o tiverem abrigo nas les es da verrugose Por outro lado assume se que caso n o haja o controle adequado desta doen a os ovos dos caros poder o permanecer protegidos da a o de acaricidas por estarem abrigados nas les es de verrugose Sabe se que os fungicidas possuem a o diferenciada sobre a popula o de caros Feichtenberger et al 2004 avaliaram a efici
353. o interior dos vasos do lenho provocando seu entupimento Raramente ocorre a morte da planta mas a produ o fica totalmente comprometida Embora esta doen a tenha sido constatada no Brasil na d cada de 70 o agente causal ainda n o foi determinado Como o decl nio dos citros n o transmitido por enxertia com borbulhas nem com ramos de plantas afetadas mas apenas pela enxertia de ra zes aventa se a hip tese que esta doen a seja causada pela predisposi o das plantas submetidas a condi es de estresse como a fertiliza o e aduba o excessivas tratos culturais inadequados e por deformidades do sistema radicular das mudas produzidas em tubetes Baldassari et al 2003 Segundo Yamada amp Roberto e Castro 2013 o uso inadequado do glifosato poderia estar relacionado n o s com a CVC ao decl nio e MSC mas tamb m a outras doen as dos citros Como os sintomas da doen a s o parecidos com os de algumas outras doen as uma forma simples e segura para identificar o decl nio atrav s da inje o de gua no tronco com uma seringa pl stica sem agulha em orif cio feito com broca Em plantas com decl nio os vasos do xilema encontram se entupidos n o se conseguindo injetar a gua enquanto em plantas sem decl nio consegue se injetar 10ml de gua em 30 segundos Brlansky et al 2013 6 7 2 Rachadura do albedo A rachadura do albedo creasing da casca e a forma o de depress es ou sulcos na superf cie exter
354. o local Pode ser dividida em natural e induzida A eros o h drica natural aquela que ocorre nos ecossistemas naturais intactos sem a interfer ncia do homem causada pelos fen menos da natureza num processo cont nuo que deu origem conforma o atual do relevo plan cies montanhas vales etc J a eros o h drica induzida aquela provocada pela a o do homem na superf cie do solo revolvimento compacta o desestrutura o perda de cobertura etc Isso resulta em enormes preju zos como a perda de fertilizantes corretivos e mat ria org nica a forma o de valetas e vo orocas na lavoura e nas estradas o assoreamento de estradas canais e rios entre outros O controle da eros o h drica em pomares deve ser planejado desde antes mesmo de sua implanta o e deve considerar as pr ticas conservacionistas mec nicas e vegetativas As pr ticas conservacionistas que devem ser realizadas antes da implanta o do pomar s o a a constru o de patamares em n vel quando o solo bastante profundo e permite altas taxas de infiltra o de gua b a constru o de patamares em declive que permite o escoamento do excesso da gua quando o solo raso ou possui um horizonte B muito denso e com pouca capacidade para infiltra o c a aloca o de canais escoadouros vegetados a fim de evitar a forma o de vo orocas e d sempre que poss vel realizar o plantio das mudas em n vel Essas pr ticas nos pomares
355. o mercado internacional Com o objetivo de aproveitar essa oportunidade de neg cio a Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora iniciou a produ o de suco concentrado destinado exporta o adquirindo os frutos produzidos em pomares dom sticos de propriedades dispersas no Oeste de Santa Catarina norte do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paran Paralelamente iniciou o Projeto de Citricultura o qual contou com o apoio entusi stico de sua administra o das cooperativas filiadas e de diversas prefeituras municipais que se envolveram no fomento para a implanta o de pomares de laranja O pouco conhecimento t cnico sobre a cultura a falta de experi ncia a baixa qualidade sanit ria de grande parte das mudas utilizadas no in cio o alastramento do cancro c trico na regi o associado recupera o dos pomares da Fl rida e consequente queda dos pre os internacionais e no mercado interno levaram muitos produtores a abandonar seus pomares Em 1986 a nova administra o da Aurora decidiu encerrar seu Projeto Citricultura transferindo parte das m quinas para a empresa paulista Citrosuco grupo Fischer Esta depois de adquirir durante seis anos parte dos frutos produzidos no Oeste do Estado encerrou em 2011 a produ o de suco concentrado de laranja em SC A Duas Rodas Industrial Ltda de Jaragu do Sul veterana do setor citr cola catarinense tem resistido desde meados do s culo passado aos altos e baixos da citricultur
356. o na casca da fruta Figura 5 1 B inviabilizando a comercializa o e o consumo A a o dessas pragas tamb m limita a exporta o de frutas frescas devido s barreiras quarenten rias impostas pelos pa ses importadores Chiaradia 2005 Chiaradia 2008 Ena SA E PES Po A Figura 5 1 A Les es na casca de uma toranja causadas pela introdu o do aparelho ovopositor de moscas da fruta B sintoma de ataque dessas pragas na casca de uma laranja C sa da de larva de mosca da fruta de uma laranja D laranjeira com frutos ca dos em decorr ncia do ataque severo de moscas da fruta As moscas da fruta t m elevada taxa de reprodu o apresentam boa capacidade de dispers o e se desenvolvem em muitas esp cies de frutas nativas e ex ticas Hickel 2008 dificultando seu manejo Al m disso essas pragas s o beneficiadas porque no decorrer do ano sempre h alguma esp cie hospedeira com frutas em condi es adequadas para o desenvolvimento das suas larvas Chiaradia amp Milanez 2003 5 1 1 1 Mosca sul americana As moscas do g nero Anastrepha t m o corpo de colora o amarelada e possuem as asas transparentes dotadas de m culas pretas de formato alongado e uma parecida com a letra S disposta da base extremidade e outra que lembra um V localizada na margem interna As f meas das moscas da fruta t m o aparelho ovipositor bem desenvolvido disposto na extremidade posterior do abdome Figura 5 2 A o que
357. o por diversas pessoas enquanto umas se ocupam com a poda outras devem fazer a pintura Em vez de cal pode se usar tinta pl stica branca de efeito mais duradouro mas de custo um pouco mais elevado No caso da cal se ela for lavada pelas chuvas antes do enfolhamento da copa a pintura dever ser refeita nas partes expostas aos raios solares Na primavera e principalmente no ver o devem ser feitas podas verdes eliminando as brota es que surgem no tronco abaixo da bifurca o da copa Tamb m podem ser eliminadas algumas brota es que se formam em excesso no interior da copa mas n o se deve exagerar para que os ramos restantes n o se tornem excessivamente vigorosos longos e quebradi os no ponto de inser o do caule No inverno seguinte poda de regenera o realiza se uma poda de forma o que consiste em eliminar pela base os v rios ramos que se formaram em n mero excessivo eliminando os que se cruzam entre si e aqueles que cresceram no interior da copa N o se deve exagerar nessa poda Alguns ramos ainda em excesso podem permanecer para serem cortados no ano seguinte Se todos os servi os forem realizados corretamente e o pomar for bem manejado as plantas j poder o iniciar o florescimento na primavera seguinte e produzir alguns frutos recuperando sua capacidade total de produ o no terceiro ou quarto ano Figura 8 11 295 8 3 3 Execu o dos cortes Os ramos devem ser cortados rente ao ponto de inse
358. o sucesso do empreendimento citr cola pois s o pass veis de ser modificadas pelas pr ticas de aduba o e manejo Isso por m n o significa que n o sejam importantes N o se pode pensar em citricultura comercial sem investimentos adequados e s rios em calc rio e fertilizantes levando se em conta sempre a an lise do solo e tamb m as an lises foliares O pH ideal do solo para o cultivo dos citros situa se entre 5 5 e 6 0 Em experimento feito na Epagri Esta o Experimental de Itaja EEI testando o efeito do pH sobre o crescimento de porta enxerto de citros Soprano 1993 verificou que para a maioria dos porta enxertos testados os maiores rendimentos de mat ria seca foram obtidos quando o pH do solo ficou entre 5 0 e 5 5 52 2 5 Declividade do terreno Com a eleva o dos custos da m o de obra a citricultura comercial n o mais economicamente vi vel sem o uso da mecaniza o A orienta o tradicional que persiste entre alguns t cnicos de que as reas acidentadas da propriedade devem ser destinadas fruticultura permanecendo as demais reas para as culturas anuais est ultrapassada O plantio em locais muito acidentados dificulta os tratos culturais e a colheita e torna imposs vel a mecaniza o Para possibilitar o uso de m quinas agr colas n o se devem plantar pomares c tricos em reas com mais de 25 de declividade Com o advento do novo C digo Florestal 2013 reas com declividade acima de 45
359. o t pico Soprano 1993 constatou fortes sintomas visuais de defici ncia de B nos tratamentos com pH maiores que 6 3 Figura 7 7 Entre os principais sintomas visuais de defici ncia de B destacam se intern dios curtos nervuras amareladas salientes e corticosas l mina da folha espessa e r gida morte apical de ramos morte radicular e ra zes curtas e espessas Soprano amp Brito 1997 Em fun o da morte apical h um superbrotamento das gemas axilares Os frutos s o duros caem prematuramente e apresentam albedo espesso com dep sito de goma a casca quebradi a ou rachada e as sementes s o abortadas ou malformadas A flora o pode ser abundante por m a frutifica o fraca O B de extrema import ncia para a frutifica o dos citros pois al m de seu papel no transporte de a cares est relacionado com a s ntese de AIA Tabela 7 8 Interpreta o dos teores de micronutrientes no solo Interpreta o Boro Cobre Ferro Mangan s Zinco Baixo lt 0 1 lt 0 2 lt 2 5 lt 0 2 M dio 0 1 a 0 3 0 2 a 0 4 2 5 a 5 0 0 2 a 0 5 Alto 0 3 20 4 5 000 gt 5 0 gt 0 5 258 Figura 7 7 Sintomas visuais de defici ncia de boro em citros A muda normal esquerda e deficiente direita B sintomas de defici ncia nas folhas da regi o apical C D gomos atrofiados e albedo dos frutos muito grosso com forma o de bolhas de goma no albedo Fonte da foto c d Wutscher amp Smith 1993
360. ocianina SCS456 Sigmar Surgiu por muta o de gema num pomar de Val ncia na propriedade do agricultor Sr Sigmar no munic pio de Arabut SC de onde foi levada em dezembro de 1999 pelo pesquisador O L Koller atrav s de enxertos para a Epagri Esta o Experimental de Itaja EEI para avalia es e preserva o da muta o A descoberta da planta original foi feita pelo t cnico em Agropecu ria Ed lson Zanluchi do munic pio de Conc rdia SC Poucos anos mais tarde o pomar no qual a planta original se encontrava foi erradicado pelo propriet rio Na EEI as plantas apresentam vigor e produ o m dios com frutos grandes e de boa qualidade Figura 3 19c q Laranja Folha Murcha O cultivar parece ter se originado no munic pio de Araruama RJ antes da metade do s culo passado Vasconcelos et al 1976 Tem como caracter stica as folhas um pouco enroladas como se a planta estivesse sob efeito de forte seca raz o pela qual recebeu o nome Folha Murcha A planta tem baixo vigor mas bastante produtiva e possui alta resist ncia ao cancro c trico IAPAR 1992 Os frutos 718 s o grandes de boa apar ncia e qualidade Figura 3 20 com acidez inferior e poca de matura o similar at um pouco mais tardia que Val ncia Devido ao conjunto de suas caracter sticas principalmente a alta resist ncia ao cancro c trico onde esta doen a j atinge mais de 50 das reas de cultivo ela poder assu
361. ondon Academic Press 1995 889p MATTOS JR D de BATAGLIA O C QUAGGIO J A Nutri o dos Citros In MATTOS J NIOR D de DE NEGRI J D PIO R M et al Eds Citros Campinas IAC Fundag 2005 p 197 219 MATTOS JR D QUAGGIO J A CANTARELLA H et al Nutrient content of biomass components of Hamlin sweet orange trees Scientia Agricola Piracicaba v 60 n 1 p 155 160 2003 MENGEL D REHM G Fundamentals of fertilizer application In SUMNER M E Ed Handbook of soil science Boca Raton CRC Press 2000 p D 155 D 174 NOVAIS R F SMYTH T J F sforo em solo e planta em condi es tropicais Vi osa MG Universidade Federal de Vi osa 1999 399p PRADO R de M Nutri o de plantas S o Paulo Unesp 2008 407p QUAGGIO J A MATTOS JR D de CANTARELLA H Manejo da fertilidade do solo na citricultura In MATTOS JR D de DE NEGRI J D PIO R M et al Eds Citros Campinas IAC Fundag 2005 p 483 507 RAIJ B van CANTARELLA H QUAGGIO J A et al Eds Recomenda o de aduba o e calagem para o estado de S o Paulo 2 ed Campinas Instituto Agron mico Funda o IAC 1996 285p IAC Boletim T cnico 100 SALISBURY F B ROSS CW Plant Physiology 4 ed Belmont California Woodsworth 1991 682p 215 SIMS J T Soil fertility evaluation In SUMNER M E Ed Handbook of soil science Boca Raton CRC Press 2000 p D 113 D 153 SOPRANO E Efeito
362. ora resultando em elevado n mero de plantas mortas anualmente Koller et al 1984 Aliado a isso estava o pouco preparo t cnico para enfrentar o problema Koller amp Soprano 1994b Informa es mais detalhadas sobre o comportamento dos cultivares de limoeiro Eureca Siciliano Genova Lun rio Lisboa Feminello e Villafranca em Santa Catarina s o encontradas em Koller 1987 1990 e Koller amp Soprano 1992 3 1 5 Cidra Citrus medica L Acredita se ter sido a primeira esp cie c trica introduzida na Europa a partir do Oriente M dio Hodgson 1967 O fruto possui albedo espesso o qual utilizado para a produ o de fruta cristalizada e confeites Exala aroma muito agrad vel sendo tamb m empregado pelos hebreus em datas festivas Existem variedades com frutos cidos e outras com frutos doces As plantas s o pequenas os ramos apresentam muitos espinhos as folhas s o grandes el pticas com bordas serrilhadas Enra za facilmente a partir de estacas mas muito suscet vel gomose causada por Phytophthora sp Por ser esta esp cie muito sens vel aos viroides causadores da exocorte o cultivar Etrog Figura 3 42 empregado como indexador biol gico para detec o da exocorte em plantas matrizes c tricas Figura 3 42 Flores folha e frutos de cidreira Etrog EEI 97 3 1 6 Pomelo C paradisi Macf Esta esp cie pouco cultivada no Brasil principalmente porque o sabor dos seus frutos n
363. os at a dissolu o completa Em outro recipiente dissolver a cal hidratada colocando a no tanque de pulveriza o e misturar bem medida que s o acrescentados os ingredientes fundamental que a calda seja agitada ligando se o agitador e o retorno do tanque de pulveriza o Na demanda de pequenas quantidades de calda poder ser feita a mistura 233 pr via dos sais componentes num tanque ou balde derramando a solu o com os sais sobre o leite de cal gua e em seguida colocar no pulverizador Nesse caso a agita o deve ser vigorosa para que haja a forma o de part culas evitando a deposi o no fundo do tanque empregando se uma p de madeira ou um misturador mec nico Assim como no caso da calda bordalesa recomenda se a adi o de leo vegetal ou mineral para melhorar o controle de doen as 6 8 3 Calda sulfoc lcica A Tabela 6 7 auxilia no preparo da calda de pulveriza o dilu da a partir da calda concentrada para diferentes situa es No caso de a calda concentrada estar com 28 Be pretendendo pulverizar numa concentra o de 2 Be dever ser usado 1 43L de calda concentrada completar o volume de 20L com gua limpa num recipiente misturar bem colocar no pulverizador e ent o aplicar Tabela 6 7 Quantidade em litros de calda sulfoc lcica concentrada dependendo da concentra o original da calda concentrada 22 a 31 Be a ser usada por pulverizador de 20L para se obter a concentra o
364. os a 40 Norte e 40 Sul Montenegro 1980 De forma geral as plantas c tricas n o toleram geadas fortes poss vel aumentar um pouco a toler ncia ao frio com o uso de porta enxertos mais resistente como o caso do Poncirus trifoliata e seus h bridos Para Santa Catarina as regi es que permitem o cultivo comercial s o aquelas delimitadas pelas altitudes de at aproximadamente 600m O fator principal para delimitar a rea n o recomendada para cultivo em Santa Catarina a ocorr ncia de temperaturas baixas durante o inverno nas altitudes mais elevadas Desaconselha se o plantio de citros em reas com altitudes superiores a 600m quando o objetivo for comercial pois os riscos de perdas por geadas s o grandes Nessas altitudes mais elevadas pr ximas aos 600m o cuidado com a exposi o do pomar deve ser maior devendo ficar virado para o norte recebendo perfeita insola o desde as primeiras horas do dia e ter prote o contra ventos frios vindos do sul durante o inverno Nas menores altitudes at 300m o risco de geada baixo e as plantas crescem muito bem por m a casca dos frutos mais rugosa e menos colorida e a incid ncia da mosca das frutas elevada Os frutos produzidos em baixas altitudes costumam n o ter boa apar ncia visual e consequentemente sofrem alguma rejei o no mercado J nas altitudes maiores os danos causados pela mosca das frutas s o de menor express o e principalmente os frutos apr
365. os agr colas est relacionada principalmente aos per odos de safra e entressafra Flutua es dos pre os do produtor provocam instabilidades concernentes renda auferida pelo produtor ao pre o praticado nos demais elos da cadeia produtiva Pires et al 2011 O mercado atacadista Ceasa de S o Jos na Regi o Metropolitana de Florian polis SC abastecido majoritariamente por frutas c tricas produzidas em outros estados Tabela 1 9 Santa Catarina participa com apenas 2 3 das laranjas 10 3 das tangerinas e 4 8 dos lim es no volume comercializado Esse lim o de origem catarinense quase todo do tipo comum da variedade Cravo S o Paulo o principal fornecedor das frutas c tricas importadas Por m merece aten o o fato de o Rio Grande do Sul ser o principal fornecedor de tangerinas para a Ceasa S o Jos uma vez que tanto naquele estado como em SC os citros s o cultivados predominantemente nas pequenas propriedades agr colas de explora o familiar Em S o Paulo principal estado produtor que abastece cerca de 80 das frutas c tricas comercializadas pela Ceasa de S o Jos a colheita de laranjas e lim es ocorre durante o ano o que implica oferta relativamente cont nua 32 Tabela 1 9 Origem das frutas c tricas comercializadas na Ceasa S o Jos na Grande Florian polis durante os anos de 2007 a 2013 em porcentagem Estado Laranja Tangerina Lim o S o Paulo 80 8 24 7 87 7 Paran 13 2 30 5 0 7
366. os citros em frutos de A laranja Val ncia B h brido de tangerina C tangerina Ponkan apresentando leve depress o nos an is amarelos D tangerina Mexerica e E em folha de laranjeira imagem das faces inferior e superior da mesma folha Itaja SC al 2000 Nos frutos observam se an is conc ntricos sendo eles mais acentuados nas tangerinas que nas laranjas Em algumas variedades c tricas os sintomas s o mais acentuados que noutras medida que os frutos amadurecem os sintomas se tornam quase impercept veis nas variedades menos sintom ticas N o se observou les o ou dano nas partes internas dos frutos com exce o da lima da p rsia na qual partes da casca dos frutos podem necrosar totalmente 6 4 8 Morte s bita dos citros A morte s bita dos citros MSC uma doen a de combina o copa porta enxerto de ocorr ncia verificada em pomares dos estados de S o Paulo e Minas Gerais e afeta todas as variedades de laranja e tangerinas Cravo e Ponkan enxertadas sobre o limoeiro Cravo Fundecitrus 2005 Contrariando o p nico e a expectativa iniciais felizmente a doen a n o se espalhou ficando restrita rea onde apareceu no norte do estado de S o Paulo e no Tri ngulo Mineiro As folhas tornam se sem brilho e de colora o verde p lida havendo poucas brota es aus ncia de brota es na regi o interna da copa desfolha parcial ra zes com poucas radicelas e morte de radicelas O
367. ose plantar esp cies ou variedades c tricas que sejam resistentes leprose As laranjeiras doces e as plantas de tangor Murcott s o suscet veis doen a enquanto as tangerineiras e as plantas de lima da p rsia da lima cida Tahiti e do lim o Siciliano s o assintom ticos Deve se tamb m adquirir mudas livres da doen a para instalar o pomar e para repor plantas em cultivos existentes utilizar m quinas equipamentos e acess rios pr prios nos tratos culturais e na colheita e construir um local para armazenar as frutas colhidas at que sejam comercializadas reduzindo a circula o de ve culos e pessoas pelo pomar Chiaradia 2010 5 1 4 caro da falsa ferrugem O caro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora Ashmead Acari Eriophyidae uma esp cie que incide somente em plantas c tricas O corpo desse acarino tem formato semelhante a uma v rgula sendo mais largo na por o anterior onde se localiza a cabe a e dois pares de pernas Chiaradia amp Milanez 2006 Seu ciclo biol gico passa pelas fases de ovo ninfa pseudopupa e adulta completando se em 7 dias nos per odos quentes e com elevada umidade relativa do ar uma vez que essas condi es clim ticas favorecem seu desenvolvimento Figura 5 10 Chiaradia 2001 O caro P oleivora p e ovos esf ricos esbranqui ados e com 0 02mm de di metro que incubam em 3 dias Na fase adulta mede aproximadamente 0 15mm de comprimento e possu
368. ostas de acordo com a predomin ncia da origem dos ventos da regi o Dessa forma os quebra ventos Figura 6 3 devem ser implantados visando proteger essas faces No cap tulo 4 Implanta o do pomar item 4 4 poder ser encontrado maior detalhamento sobre quebra ventos oua AW Y Figura 6 2 A mor do quebra vento A Laranjeira Ruby com les es de cancro em folhas e frutos enquanto B essa mesma planta praticamente n o apresentava sintomas de cancro no lado oposto onde n o era atingida pelo vento It SC fev 2004 Er ES y E x T a a LI M L an A js es m AT m tl us 3m m cr hs E d za m QUE GEOS com ciprese eS A em Iraceminha e B em I ara SC 180 O plantio de mudas sadias o segundo passo a ser tomado para evitar a introdu o do cancro c trico na propriedade e danos no in cio do desenvolvimento das plantas O uso de cultivares com n veis adequados de resist ncia essencial no manejo do cancro c trico pois uma medida de controle eficiente e de baixo custo Na Tabela 6 2 est o listados alguns gen tipos de citros e sua rea o perante o cancro c trico avaliados nas condi es do estado do Paran Leite Jr 2000 e de Santa Catarina Koller et al 2006 e 2010 O emprego de cultivares resistentes associado a pulveriza es de produtos bactericidas foi estudado por Leite Jr et al 1987 e Behlau et al 2010 tendo essa combina o apresentado r
369. ot E esu td E Sa EE dOS t tub daten ebdabr cuv idee ou ebqE amiet ea op Lob do aaa 177 G 1 2 Clotose variegadaddos CINTOS sussa eate oet ra S 183 6 2 Doen as ca sadas DOE TUBOS sseesessdentuc a eus tes o aS XU nbn e Denis Uns etes eai oUUE NS 189 DZ 1 GOMOSE de 189 6 2 2 Podridaoloral dos CITOS duoc nones Ce demos Du A Dl Da 194 6 25 Pinta preta oumancna preta s auis vend dv T 196 DZ VOUC OSO et LR 199 6 2 5 Blall OS sut sesion Sesetotuss bie vau te sese sr abes ba ecc Scu im a Sn c a npe Robo ra 201 6 2 o RubelOS n rio Fedro d Popoc a vE n CU Uva V Fe E Dn Meroe VID UT Eua Fed AI Pape d Ud RUE 202 6 2 9 Mancho Era usen cisco aa ecol tus AUG ahh pec ivt eoa laf pdt pda 205 OZI ANU ICOS Cx aa SRS qd dm Oud 206 6 2 IO BOIOF GS x esset tasa AU iai tete RR ad tomo DR ole EI NOR CR aude Lon RE 207 6 211 Maricliasareolddd isis dave cue EGRE SS du v td EE dev deat DR Fon Louie 209 6 2 12 Feltro OCIMA suene odere do bed Ta to tuu PII SO In aS aba Up dd pg q ebd ds 210 6 213 FUMIE NI reni sertum RG er rM emerat Ped DD e UR 211 6 3 Algas musgos liquens e outras ep fitas eeessseeeeseeeennnnn 211 6 4 Doen as causadas por v rus e viroides sossssnssssserssserersssreresssreresssreresseeee 213 OAL IEISEOZS ied e op EAE FERE ERNUB OS UR CUR eVUn Omar d aetate usui dotlbuon Dd Msi Und ku et 215 OR MPA E clgeri pP 217 om s SOOS Km MC ER 219 D TEXOCORIG S ibo mE E cepta Lb aote NM e D CEU DUR
370. otic to Florida Satsuma Dwarf Dispon vel em http edis ifas ufl edu pp291 pdf Acesso em 28 jan 2013 COSTA A T NUNES W M de C ZANUTTO C A et al Stability of Citrus tristeza virus protective isolates in field conditions Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 45 n 7 p 693 700 2010 CUI P F GU C F ROISTACHER C N Occurrence of satsuma dwarf virus in Zhejiang Province China Plant Disease v 75 n 3 p 242 244 1991 DAVENPORT T L Stylar end breakdown a post harvest disorder of Tahiti lime Citrus Flowering Fruit Set and Development Gainesville Florida Cooperative Extension Service University of Florida 1986 p 53 58 DINIZ A J F ALVES G R PARRA J R P et al Tamarixia radiata uma alternativa para controle do psil deo dos citros Citricultura Atual Cordeir polis v 15 n 87 p 12 14 2012 EIRAS M SILVA S R STUCHI E S et al Viroides em citros Tropical Plant Pathology v 34 n 5 p 275 296 2009 EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization Satsuma dwarf nepovirus Dispon vel em http www eppo int QUARANTINE virus Satsuma dwarf virus SDVOOO ds pdf Acesso em 28 jan 2013 FAGAN C GOES A de Efeito da mancha preta dos frutos c tricos causada por Guignardia citricarpa nas caracter sticas tecnol gicas do suco de frutos de laranjas Natal e Val ncia Summa Phytopatologica Jaboticabal v 26 n 1 p 122 jan mar 2000
371. pela redu o do nitrato moderadamente m vel no floema para a maioria das esp cies Dechen amp Nachtigal 2006 Assim os sintomas visuais iniciam nas folhas novas e posteriormente nas velhas O principal sintoma visual de defici ncia a clorose internerval semelhante defici ncia de Mn em que as margens das folhas tendem a curvar se para cima ou para baixo Figura 7 11 Folhas exageradamente grandes e caule fl cido tamb m s o sintomas de defici ncia de Mo em citros Soprano amp Brito 1997 Em casos mais extremos podem aparecer manchas amareladas na l mina das folhas novas maduras As manchas se distribuem ao acaso na l mina foliar e gradualmente se tornam impregnadas de goma ou resina tornando se vermelho escuras e salientes no lado oposto da folha H tend ncia de queda dessas folhas no outono Wutscher amp Smith 1993 A defici ncia mais comum em solos com pH baixo O uso de nitrato como fonte de N pode aumentar a defici ncia de Mo pois as enzimas que reduzem o nitrato a nitrito s o ativadas por Mo 264 Figura 7 11 Sintomas visuais de defici ncia de molibd nio em plantas c tricas A detalhes da planta com as margens da folha voltadas para cima B folhas com manchas amareladas C sintoma severo com manchas impregnadas de goma ou resina na l mina foliar Fonte da foto C Wutscher amp Smith 1993 A corre o pode ser via foliar com a utiliza o molibdato de s dio Na MoO 2H 0 na
372. plia o das les es em folha de laranjeira Val ncia C les es de mancha graxa servindo como porta de entrada para ataque de Xanthomonas axonopodis pv citri bact ria causadora do cancro c trico vendo se les es de cancro c trico sobre algumas das les es de mancha graxa em folha de laranjeira 6 2 9 Antracnose A antracnose em frutos causada por Colletotrichum gloeosporioides tem sido observada principalmente em tangerineiras Apesar de haver a frequente constata o de C gloeosporioides nas les es a literatura comenta que esse fungo pode n o ser o causador direto da doen a mas que penetra nos tecidos jovens de ramos folhas e frutos quando danificados por meio de inj rias como queimaduras de sol ventos ferimentos causados por picadas da mosca das frutas pulveriza es inadequadas com agrot xicos entre outras podendo ou n o causar sintomas vis veis dependendo das condi es ambientais Rossetti et al 1993 Feichtenberger et al 1997 Laranjeira et al 2002 Whiteside et al 1993 Nos frutos as les es se tornam deprimidas firmes e secas de cor marrom escura a preta geralmente maiores que 1 5cm de di metro e podem tomar grandes reas Com a umidade elevada do ar pode se verificar o crescimento de um mofo cor rosa ou salm o e em baixa umidade marrom a preta Pode haver seca de ponteiros e em ramos e folhas as les es s o deprimidas e necr ticas Rossetti et al 1993 Nas regi es em que no in cio
373. por variedades com aptid o principal para a ind stria e n o para o consumo de mesa Por m n o se deve ignorar a exist ncia de uma porcentagem cada vez maior de consumidores com bom poder aquisitivo dispostos a pagar pre os mais elevados por frutos de mesa de alta qualidade haja vista a importa o e oferta nos mercados catarinenses e de outros estados de volumes cada vez mais significativos de frutas c tricas do Uruguai da Espanha e da It lia vendidos a pre os at cinco vezes superiores aos das frutas c tricas nacionais Figura 1 6 Figura 1 6 Laranjas e tangerinas de origem espanhola vendidas em supermercados brasileiros a pre os bem mais elevados que os das frutas nacionais por falta de produ o local de frutos com boa qualidade para consumo de mesa O clima de Santa Catarina nas altitudes de 300 a 600m com exposi o norte para perfeita insola o inclusive no inverno permite que aqui se produzam tangerinas e laranjas de excelente qualidade similares s importadas podendo se contemplar grande diversidade de cultivares e melhor atender crescente demanda por qualidade Essa afirma o pode ser comprovada pelas fotos constantes no cap tulo Cultivares C tricos Para tanto h necessidade de maior profissionalismo constante aperfei oamento e correto emprego das mais recentes tecnologias recomendadas 1 6 Considera es finais A citricultura pouco representativa na composi o do PIB agr
374. porte m dio folhas pequenas de cor verde escura intern dios dos ramos curtos e segundo Leite Jr 2002 apresenta moderada resist ncia ao cancro c trico enquanto os demais cultivares de laranja de umbigo s o bastante suscet veis Por m em Ararangu Koller et al 2010 observaram grande incid ncia de cancro c trico tamb m neste cultivar Lanelate Surgiu na Austr lia em 1950 por muta o espont nea da laranja ba a comum O cultivo comercial na Espanha teve in cio em 1987 IVIA 2009 A rvore grande e de m dia produtividade Os frutos s o grandes t m umbigo pouco menor que o cv Bahia possuem grande ader ncia ao ped nculo e mant m se na planta em excelentes condi es comerciais durante muito tempo sem perder a qualidade Permitem longo per odo de colheita a qual inicia quatro a seis semanas depois do Bahia Ao contr rio do suco da maioria das laranjas de umbigo o suco da Lanelate se mant m sem amargar por bastante tempo depois de extra do Bahia Monte Parnaso Segundo Figueiredo 1991 este cultivar destacou se em S o Paulo devido matura o mais tardia dos frutos de julho a setembro Os frutos redondos s o grandes com mais de 200g Figura 3 10 Figura 3 10 Frutos das laranjeiras de umbigo Bahia Bahia Monte Parnaso e sangu nea Cara Cara produzidos na EEI Navelate Surgiu por muta o espont nea do cultivar Bahia em 1948 na Espanha Ubeda et al 1985 IVIA
375. produtivas s o diversificadas sendo a citricultura na maioria dos casos uma atividade secund ria complementadora da renda agr cola Com rea m dia explorada com citros inferior a 2 hectares os produtores limitam se ao cultivo de laranjas e tangerinas voltadas tanto para a ind stria como para o consumo in natura Tabelas 1 5 e 1 6 A produ o da lima cida Tahiti n o explorada comercialmente no Estado por apresentar baixa produtividade devido alta incid ncia da doen a podrid o floral dos citros Koller et al 2013 A participa o relativa da laranja acontece mais concentradamente nas Regi es Meio Oeste e Extremo Oeste Catarinense com 74 5 da produ o comercial e 70 1 do valor bruto da produ o Figura 1 2 As reas de cultivo de tangerinas encontram se mais bem distribu das pelo estado catarinense do que as laranjas com maior participa o das regi es Metropolitana Alto Vale do Itaja Meio Oeste e Planalto Norte com 78 6 da produ o e 81 7 do valor bruto da produ o Figura 1 3 24 CTOC e 19 uepieH 97U04 OeSezi erusnputr esed elas pun3bu ui ownsuos eJed efas ope Jauu oe eunsap as oeonpoaud efno oqueuurpueasJduue o er 48u102 Jewod sod s pu zu4 JelueseJduue ep o jel iuej em nose ep sier Jeuloo seJeujod e as u19J9JaJ SOpep SO p 0 00T TOv S 6 S 6T O T69 9T 0 826 0 0 958 T S S 0 Z vev eun 38 S 6 1 6vS LST LTO SOT ST O vZS 0 8 oTr GE d Op 9 EA OV 4 4 4 4 4
376. ptera Diaspididae uma cochonilha dotada de carapa a que frequentemente infesta as plantas de citros dos pomares catarinenses Esse inseto incide sobretudo no tronco e nos ramos mais grossos das rvores onde causa rachaduras na casca predispondo infec o por pat genos A carapa a desse inseto mede de 1 5 a 2 2mm de comprimento e tem colora o avermelhada na f mea e branca no macho geralmente tornando esbranqui adas as por es infestadas devido ao expressivo n mero de machos Figuras 5 16 A e B Chiaradia amp Milanez 2009b 157 Figura 5 16 Planta c trica infestada pela cochonilha Unaspis citri Comstock A no tronco e B num ramo aglomera es da escama farinha Pinnaspis aspidistrae Signoret C na casca de uma fruta e D em folha de citros E formigas doceiras protegendo a col nia da cochoniha Planococcus citri Risso e F penca de laranjas infestadas por esse inseto Outras esp cies de cochonilhas de carapa a que ocorrem nos pomares catarinenses s o a escama v rgula Cornuaspis beckii Newman que tem cor marrom viol cea e mede cerca de 3mm de comprimento e 1mm de largura a qual incide principalmente em folhas maduras e na casca das frutas a cabe a de prego Chrysomphalus aonidum L que arredondada mede cerca de 2mm de di metro e tem cor pardo arroxeada e a escama farinha Pinnaspis aspidistrae Signoret todas Hemiptera Diaspididae cujos machos t m a carapa a bra
377. quando se utilizam doses muito elevadas de calc rio Baixos teores de Ca em frutos aumentam as perdas pela senesc ncia e as folhas se tornam mais suscet veis as infec es de fungos Tabela 7 6 Interpreta o dos teores de c lcio e magn sio troc veis e de enxofre extra vel do solo Interpreta o C lcio Magn sio Enxofre cmol dm eere Baixo lt 2 0 0 5 lt 2 0 M dio 2 1a4 0 0 6 a 1 0 2 1a5 0 Alto gt 4 0 gt 1 0 gt 5 0 254 Figura 7 4 Plantinhas c tricas com sintomas visuais de defici ncia de c lcio A apar ncia geral B ra zes curtas e grossas C morte apical D sintoma nas folhas A corre o da defici ncia de Ca em citros pode ser feita via foliar com a aplica o de cloreto de c lcio ou via solo pela calagem Como as necessidades da Ca s o elevadas a aplica o via foliar muito onerosa pois h a necessidade de v rias aplica es para suprir a demanda 7 1 5 Magn sio O magn sio Mg absorvido na forma de Mg e faz parte da clorofila O conte do de Mg na mat ria seca das plantas varia de 1 5 a 3 5g kg Os teores de Mg troc veis extrator KCI 1 M entre 0 6 e 1 0cmol dm s o considerados normais Tabela 7 6 Este nutriente considerado m vel na planta Assim os sintomas visuais de defici ncia s o mais vis veis nas folhas velhas Figura 7 5 Ao contr rio do Ca os sintomas de defici ncia de Mg ocorrem na maioria dos
378. que C reticulata x C sinensis Origin rio da Jamaica acredita se ter surgido por cruzamento natural entre tangerineira e laranjeira ocorrido antes de 1920 Por ser de poliniza o autoincompat vel quando em plantios isolados os frutos n o possuem sementes Produz frutos grandes com 10 a 12 gomos de cor laranja intensa e alto teor de suco Figura 3 35 Os frutos t m bom sabor e podem manter se na planta em boas condi es por muito tempo Normalmente a colheita acontece a partir de agosto Assim como noutros tangores a casca aderente existindo clones cujos frutos soltam a casca com mais facilidade que outros A casca pode apresentar alto teor de leo Trata se de cultivar bastante importante na Espanha e em Israel Figura 3 35 Frutos do tangor Ortanique com muitas sementes quando cultivado na cole o da EEI devido alta poliniza o cruzada 91 A partir de sementes semeadas em 1988 na EEI obtiveram se algumas plantas de Ortanique dentre as quais se selecionou uma que produz frutos de bom tamanho e de cor bastante intensa por m com casca muito aderente Em 2000 foram introduzidas borbulhas da Embrapa de Pelotas RS e os primeiros frutos produzidos em 2004 permitem afirmar que existe significativa diferen a entre esses dois clones O clone introduzido da Embrapa produz frutos bem maiores e com casca um pouco menos aderente que o clone selecionado na Esta o Experimental de Itaja e o primeiro pro
379. que discutem o comportamento dos pre os no estado de S o Paulo Neves et al 2011 Citrus BR 2011 perfeitamente explicado haja vista que cerca de 80 da laranja comercializada na Ceasa de S o Jos t m como origem aquele estado As tangerinas t m entressafra bem acentuada durante os meses de ver o com oferta quase nula e pre o muito elevado nessa esta o Figura 1 4 D O pre o da tangerina tem rela o direta com a oferta mas associado tamb m em grau significativo com as varia es de qualidade da fruta ofertada No inverno poca de concentra o da safra embora o pre o m dio das tangerinas seja mais elevado que o pre o das laranjas o volume comercializado aumenta significativamente e ultrapassa o das laranjas quando o volume comercializado destas nessa poca do ano cai Isso deixa bem claro que o consumidor prefere as tangerinas mesmo tendo elas pre o superior ao das laranjas Somando se os volumes mensais de tangerinas e laranjas comercializados na Ceasa SC constata se que os totais s o maiores no inverno que no ver o mesmo com menor n mero de turistas presentes no litoral do Estado Esse maior consumo de citros no inverno laranjas tangerinas pode ser atribu do ao menor pre o m dio dessas frutas nessa esta o mas certamente tamb m associa o que o consumidor faz entre frutas c tricas vitamina C e combate gripe doen a que tem maior incid ncia nesse per odo do ano Considerando que o
380. que o nabo forrageiro como planta de cobertura do solo e aduba o verde em pomares c tricos O cultivo consorciado do nabo forrageiro ou da nabi a com uma leguminosa para cobertura em pomares c tricos desej vel Giacomini et al 2003 Heinrichs amp Fancelli 1999 Calegari 2008 O nabo forrageiro tamb m forma excelente cobertura quando consorciado com aveia ou centeio Uma grande vantagem do nabo forrageiro a capacidade que suas ra zes tuberosas ao crescer t m em movimentar o solo Andreola 2002 dados n o publicados observou que as ra zes do nabo forrageiro nas densidades de 16 e 32 plantas por m movimentaram 64 e 71m de solo por ha respectivamente at o momento do acamamento na florac o plena Em densidades maiores o efeito reduzido por causa da competi o entre plantas elas n o desenvolvem o vigor necess rio e as ra zes ficam muito finas Por outro lado em densidades menores as plantas tornam se bastante vigorosas e grande parte da raiz tuberosa acaba crescendo fora do solo perdendo se assim o efeito descompactador do nabo f Outras esp cies As leguminosas tremo o mucuna an soja perene e soja preta bem como esp cies de porte baixo do g nero Crotalaria podem ser empregadas para cobertura de solo em pomares c tricos As n o leguminosas esp rgula aveia comum aveia preta e centeio constituem se boas coberturas Por m deveriam preferentemente ser consorciadas com leguminosas para ev
381. quer cultivo A produ o e o uso de mudas de baixa qualidade t m sido o principal fator respons vel pelo insucesso na implanta o de pomares comerciais ao longo dos anos Koller 2001 Nas mudas c tricas quando comercializadas os sintomas e danos causados por doen as de origem vir tica como a sorose a exocorte a xiloporose estirpes fortes de tristeza a leprose doen as causadas por bact rias como o cancro c trico a clorose variegada dos citros e o greening e doen as causadas por fungos com destaque para a gomose causada por Phytophthora sp normalmente ainda n o se manifestam ou ainda n o se encontram desenvolvidos Por esses motivos passam despercebidos manifestando se apenas mais tarde nos pomares quando n o h mais possibilidade de cura resultando em enormes preju zos para os fruticultores Utilizar mudas livres das principais doen as a maneira mais eficiente e mais econ mica de controlar as doen as nos pomares Da mesma forma o emprego de cultivares que apresentam resist ncia ou toler ncia s doen as tamb m medida de baixo custo e alta efici ncia inclusive porque as boas qualidades gen ticas e sanit rias de forma geral se mant m durante toda a vida til do pomar Isso permite evitar tratamentos qu micos geralmente repetidos diversas vezes a cada ano que comprometem o meio ambiente e a sa de dos consumidores al m de comprometer a viabilidade econ mica da atividade O Minist rio da Agricul
382. r o sem deixar cotos porque a presen a deles dificulta a cicatriza o Al m disso os cotos podem secar e se constituir em abrigos de pragas e doen as No caso de n o secarem os cotos emitem novos brotos nas gemas latentes formando novos ramos indesej veis Tamb m se deve evitar a lascagem da madeira e o fendilhamento da casca pois isso prejudica a cicatriza o dos cortes Para evitar tais danos as ferramentas devem estar sempre bem afiadas Os ramos com menos de 2cm de di metro podem ser cortados com tesoura e os ramos mais grossos devem ser cortados com serrotes adequados Figura 8 13 Ramos grossos com mais de 4cm de di metro devem ser serrados em duas etapas Faz se um primeiro corte no lado inferior do ramo e depois completa se o corte pelo lado superior para que o lado do ramo que permanece na planta n o sofra rachadura ou para que boa parte da casca do lado inferior do ramo remanescente n o seja arrancada com a queda da extremidade podada Figura 8 13 Algumas ferramentas para uso em citricultura tesoura para poda de ramos finos e tesoura pequena para colheita com ponta das l minas rombuda para n o ferir os frutos serrote para poda de ramos m dios canivete para anelamento de casca possui duas l minas paralelas Pequenos ferimentos n o necessitam de prote o J os cortes de ramos com mais de 4cm de di metro devem ser pincelados com uma pasta de a o fungicida preferentemente c prica e os cortes
383. r algumas horas Nosviveiros protegidos eregistrados deve se empregar gua n o contaminada com adultos ou ovos de nematoides A gua deve ser origin ria preferentemente de pocos artesianos ou dever ser tratada e desinfectada com o que se evita tamb m a contamina o dos viveiros com doen as f ngicas 228 6 7 Anomalias e problemas de causas desconhecidas 6 7 1 Decl nio dos citros O decl nio dos citros blight ocorre com maior incid ncia em rvores de 7 a 10 anos de idade em todas as variedades copa enxertadas e tamb m em p s francos mas especialmente em tangerinas limas e lim es e com maior frequ ncia em todos os cultivares de laranja doce e pomelo enxertadas em porta enxertos suscet veis como lim o Rugoso lim o Cravo P trifoliata e citrange Carrizo Os porta enxertos tangerina Cle patra citrumelo Swingle laranja azeda e laranja caipira s o tolerantes Feichtenberger et al 1997 Brlansky et al 2012 No Brasil a doen a foi observada no norte de S o Paulo e no Tri ngulo Mineiro sem registro de grandes danos em outras regi es A doen a tamb m ocorre na Fl rida EUA e na frica do Sul onde conhecida por blight Brlansky et al 2012 Entre os sintomas est o queda de folhas brota es no tronco e nas pernadas seca gradual dos galhos floradas extempor neas defici ncia de zinco nas folhas altos teores de zinco na casca e no lenho e forma es de estruturas n
384. ra Clemenules evidenciando se grande diferen a de cor da casca e da polpa devida s diferen as de clima entre Itaja 10m de altitude frutos esquerda e Alto Vale do Itaja 600m de altitude frutos direita Nas regi es com temperaturas mais baixas a matura o dos frutos ocorre mais tarde comparativamente s regi es mais quentes com diferen as superiores at a 1 m s no caso de cultivares de matura o tardia como as laranjas Val ncia e Folha Murcha O atraso na poca da colheita nas regi es mais frias pode significar melhores pre os na poca da venda da produ o mas corre se um risco bem maior que no caso de cultivar apenas variedades precoces com matura o no outono e in cio do inverno realizando a colheita antes das geadas mais fortes Temperaturas abaixo de zero durante algumas horas podem causar danos variados Tem acontecido com certa frequ ncia a morte da casca do tronco logo acima do enxerto provocando o anelamento do tronco em plantas novas Figura 2 3 Isso impede o transporte dos fotoassimilados seiva elaborada atrav s dos vasos do floema casca das folhas para as ra zes da planta Como consequ ncia 43 da falta de seiva elaborada nas ra zes ocorre a morte lenta do sistema radicular comprometendo a capacidade de absor o de gua e de nutrientes advindo a morte gradativa de toda a planta Como tentativa de sobreviv ncia comum a planta iniciar o desenvolvimento d
385. ra consumo in natura com padr o de qualidade similar ao dos melhores frutos c tricos atualmente importados da Europa e do Uruguai A citricultura uma atividade de alta densidade econ mica que poder trazer boa renda para o fruticultor familiar catarinense mas para tanto h requisitos b sicos que n o podem ser relevados As frutas c tricas situam se entre as de maior consumo in natura o que significa que o mercado amplo mas significa tamb m que ele competitivo Portanto a citricultura n o atividade para amadores e muito menos para relapsos O primeiro requisito b sico o correto planejamento antes da implanta o de um pomar e o rigoroso acompanhamento cont bil Assim como qualquer industrial 9 ou comerciante precisa planejar muito bem seu neg cio para que n o quebre depois de poucos anos tamb m no campo necess ria essa mesma precau o O manejo integrado do pomar a conserva o do solo a redu o do uso de agrot xicos e a sustentabilidade merecem permanente aten o Desejamos uma boa leitura Que esta obra sirva como fonte de consulta Antonio Carlos Zanette de Costa Engenheiro agr nomo produtor de citros 10 SUM RIO Cap tulo 1 Mercado catarinense de citros e eere eee eee eee 17 1 1 Breve hist rico da citricultura catarinense sesssseesssrerssrrrssrrreserresrrreserreserees 17 1 2 Import ncia econ mica das frutas c tricas
386. racterizando um deficit superior a 23 090t anuais equivalente a 78 696 do total consumido O deficit atual de frutas c tricas suprido principalmente pela a o de atacadistas e distribuidores que compram diretamente de produtores paulistas paranaenses e rio grandenses do sul e pelas centrais de compra das grandes redes de supermercados que compram diretamente das Ceasas ou de atacadistas e distribuidores catarinenses Isso sugere a possibilidade de est mulo produ o como op o de renda aos produtores rurais das diferentes regi es do estado de Santa Catarina de acordo com o zoneamento agroclim tico favor vel explora o da 3 No ano agr cola 2009 10 o consumo per capita de suco de laranja no Brasil foi de 12 3 litros quando somados o consumo das 41 mil toneladas de FCOJ dilu do aos 4 080 000t 100 milh es de caixas de laranjas vendidas in natura no mercado interno que na sua quase totalidade se transformam em suco em bares padarias restaurantes hot is e resid ncias al m do mercado de suco pasteurizado que produzido em f bricas com atua o regional Neves et al 2011 Subtraindo se os 9kg per capita por ano da laranja vendida in natura chega se a 15 6kg per capita por ano de laranja equivalentes a 7 8 litros de suco industrializado per capita por ano 31 citricultura No entanto para decis es de investimento visando entrada no neg cio faz se necess rio considerar a oferta de laranjas hoje capaz
387. ral catarinense s o pobres em K enquanto os do Oeste s o ricos Isso explicado pelo tipo de material de origem sendo os solos do Oeste formados a partir de rochas bas lticas e os do Litoral de rochas sedimentares A aduba o de pr plantio tamb m chamada de aduba o de corre o feita com P e K baseada na an lise de solo e nas recomenda es do Manual de Aduba o e de Calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina COFS 2004 A adi o dos fertilizantes deve ser em rea total com ou sem o cultivo intercalar j que a reciclagem da vegeta o espont nea de extrema import ncia para o manejo do pomar c trico Na Tabela 4 2 apresentada a indica o das doses de P e K de acordo com a interpreta o dos teores no solo apresentados na an lise do solo coletado na amostragem As doses de fertilizantes recomendadas na tabela s o para incorpora o na camada de at 20cm de profundidade isto em um volume de solo de 2 000m Se a incorpora o for feita em maiores profundidades a dose dever ser aumentada proporcionalmente profundidade a ser corrigida Quanto s fontes de P e K a ser utilizadas devem se escolher aquelas que tiverem menor custo por unidade de nutriente no caso superfosfato triplo e cloreto de pot ssio Havendo defici ncia tamb m de S a op o mais interessante seria utilizar superfosfato simples e sulfato de pot ssio por conterem S em sua composi o O uso de fo
388. rapassa 4 20m de dist ncia do tronco Moreira 1988 Por outro lado a gradagem popularmente chamada de gradea o uma das principais causas da compacta o do solo que decorre da pulveriza o na superf cie e obstru o dos poros Castro amp Lombardi Neto 1992 Por essas raz es que n o se recomenda a pr tica da movimenta o do solo nos pomares c tricos Nas entrelinhas dos pomares de citros podem ser empregados sistemas de manejo como a cobertura vegetal o solo mantido no limpo ou coberto com restos vegetais mulch e cultivo intercalar os quais podem exercer grande influ ncia na produtividade sanidade e longevidade dos pomares A competi o por gua e nutrientes entre a vegeta o nas entrelinhas e linhas de plantio e as plantas c tricas um dos principais fatores que devem ser considerados na defini o de sistemas de manejo do solo Atualmente o sistema mais aceito aquele que utiliza a cobertura vegetal Se por um lado a cobertura vegetal do solo nos pomares pode concorrer com as plantas c tricas na extra o de gua e nutrientes do solo por outro lado ela traz consigo uma s rie de benef cios que em muito superam a desvantagem citada O mais conhecido o caso das leguminosas as quais formam simbiose com bact rias do g nero Rhizobium Essas bact rias t m a capacidade de fixar N do ar do solo 280 liberando o em forma dispon vel para as plantas c tricas Entre as vantagens de uma ad
389. ratuitas s o caras demais Explicando melhor Na fruticultura as mudas n o s o compradas todos os anos como o caso das sementes de cereais dos adubos e dos defensivos As mudas s o compradas uma s vez na implanta o do pomar o qual dever produzir por no m nimo 20 anos As mudas s o na verdade um investimento que quando bem feito dar bom retorno financeiro durante muitos anos Num pomar de produ o m dia com 20 anos de idade o pre o das mudas de boa qualidade representa apenas em torno de 2 do custo de produ o total desses 20 anos Por m nima que seja a diferen a de qualidade entre dois tipos de muda a diferen a de produ o entre elas ser sempre superior a 2 Ao se adquirir mudas c tricas n o se consegue identificar visualmente 51 se est o ou n o contaminadas por doen as causadas por v rus ou por outras pragas Em muitos casos os sintomas e os danos causados por viroses se manifestam apenas a partir do s timo ano podendo levar dez anos ou mais N o h como tratar mudas contaminadas por viroses A nica sa da arrancar tudo e come ar tudo novamente Verifica se assim o enorme preju zo que poder ser causado pelo uso de mudas c tricas de qualidade desconhecida sem garantia ver o Cap tulo 9 Custo de produ o Mudas altamente contaminadas por gomose nem chegam a produzir porque morrem j a partir do primeiro ou segundo ano resultando em perda total do investimento feito e do trabal
390. rde s o esverdeadas e na fase adulta apresentam a cabe a e o t rax de cor marrom Esses insetos s o facilmente reconhecidos porque possuem um par de ap ndices denominados sif nculos situados no dorso do quinto segmento abdominal Na fase adulta os pulg es podem ser pteros ou alados sendo respons veis pelo aumento da col nia e pela dispers o da esp cie respectivamente Chiaradia 2010 A reprodu o do pulg o preto e do pulg o verde acontece por partenog nese tel toca e viviparidade sempre resultando no nascimento de f meas A taxa reprodutiva desses insetos alta porque durante a vida cada pulg o origina entre 20 e 30 ninfas Chiaradia amp Milanez 2009b 159 Figura 5 17 A Brota o de citros infestada pelo pulg o preto Toxoptera citricida Kirk B ninfas e adultos do pulg o verde Aphis spiraecola Patch sobre uma folha de citros e C brota o de citros encrespada pelo ataque de pulg es predadores de pulg es D larva de moscas da fam lia Syrphidae E larvas da joaninha Azya luteipes Mulsant e F larva e G adultos da joaninha Harmonia axyridis Pallas Os pulg es A spiraecola e T citricida extraem seiva das brota es das plantas e excretam um l quido a ucarado favorecendo o desenvolvimento da fumagina Esses insetos tamb m injetam toxinas nas plantas causando encrespamento das folhas das brota es Figura 5 17 C Al m desses danos diretos o pulg o preto pode transmitir o
391. res plantados em terrenos muito acidentados Tratando se de cultura de alta densidade econ mica na qual a colheita representa um dos maiores custos tem se a um motivo muito forte para implantar Os pomares c tricos somente em reas totalmente mecaniz veis 2 6 Vias de acesso ao pomar A atividade citr cola competitiva e exige tratos culturais intensivos aduba o aplica o de defensivos e a retirada da colheita que poder ser de at 60t ha A movimenta o de maquin rio no pomar intensa e por isso os acessos e caminhos devem ser bem planejados O acesso ao pomar dentro da propriedade deve ser f cil com boas estradas para circula o de carretas agr colas trator e equipamento de pulveriza o N o h forma economicamente vi vel para retirar a produ o de dentro dos pomares que n o com m quinas e implementos A via externa de acesso at a sede da propriedade deve permitir a circula o de caminh es carregados mesmo em dias de chuva Os frutos c tricos s o perec veis e depois de colhidos n o podem ficar dependendo de tempo bom para ser levados ao mercado O mercado por sua vez n o fica aguardando por frutos que n o chegam O atacadista procurar outro fornecedor mesmo tendo que pagar mais caro 2 7 M quinas e equipamentos necess rios A escolha de m quinas e equipamentos a ser adquiridos deve sempre levar em conta o tamanho dos pomares e da propriedade Equipamentos muito grandes e caros s o
392. ricional ou acentuado ataque de pragas devem sofrer poda dr stica que consiste em eliminar toda a copa deixando somente tr s ou quatro galhos guia iniciais que devem ser cortados a 30 ou 40cm do tronco ou em caso de poda menos severa depois de fazer um raleio de galhos que saem do tronco cortam se os ramos guia secund rios deixando os tamb m s com 30 a 40cm de comprimento como pode ser visto na Figura 8 11 Figura 8 11 Pomar que recebeu poda de regenera o e prote o adequada contra queimadura da casca pelos raios solares esquerda e recupera o de um pomar dois anos depois da poda de regenera o direita Se o pomar teve boa poda de forma o ou se as rvores n o estiverem muito debilitadas a poda de regenera o pode ser mais leve incidindo sobre a terceira ou quarta bifurca o dos ramos iniciais da copa Silveira et al 1992 e 1994 Devem por m ser eliminados todos os ramos velhos e mais finos situados ao longo dos galhos grossos que foram conservados Depois da poda de forma o com a qual retirada toda a folhagem da copa o tronco e os ramos iniciais s o expostos luz solar direta que geralmente provoca a morte e posterior queda da casca pois esta n o est acostumada ao intenso calor dos raios solares Os danos podem ser t o grandes que causam a morte de galhos e at de toda a planta Deve se ressaltar que havendo sol forte a queimadura da casca come a logo que o sol incide sobre e
393. riedades c tricas cultivadas as pr ticas de manejo adotadas nos pomares e a condi o de certos artr podes estarem ou n o infectados por pat genos que provocam doen as nas plantas Chiaradia amp Milanez 2009a Em Santa Catarina as principais pragas da cultura dos citros que exigem constante monitoramento de suas popula es e frequentes aplica es de medidas de controle s o as moscas da fruta o caro da leprose o caro da falsa ferrugem e algumas cigarrinhas que transmitem o agente da clorose variegada dos citros CVC Na condi o de praga secund ria entre outras est o algumas esp cies de cochonilhas pulg es moscas brancas formigas cortadeiras a lagarta minadora dos citros o bicho fur o a abelha irapu e o psil deo dos citros Este ltimo poder se tornar uma praga chave porque pode transmitir o pat geno que causa a doen a conhecida por greening HLB e huanglongbing Chiaradia 2010 O manejo integrado de pragas MIP na citricultura preconiza que sejam preferencialmente utilizados m todos biol gicos no controle das pragas principalmente pelo favorecimento da a o de inimigos naturais nativos e ex ticos Chiaradia amp Milanez 2006 No MIP as popula es das pragas e dos inimigos naturais devem ser estimadas por amostragens utilizando agrot xicos apenas quando as pragas atingem o n vel de controle Nesse caso o MIP aconselha que sejam usados pesticidas seletivos aplicados por m todos de
394. rnecedores desconhecidos tanto o porta enxerto quanto a variedade copa podem n o ser aqueles que o vendedor est informando e que o comprador est solicitando Al m disso existem na maioria dos cultivares de interesse comercial na atualidade diferentes clones sendo alguns melhores que outros Alguns desses clones s o produtivos e t m boas caracter sticas outros n o Nas mudas tamb m n o poss vel visualizar se elas se encontram contaminadas por v rus nematoides gomose e diversas outras doen as as quais s se manifestam mais tarde nos pomares s vezes depois de 7 e at 10 anos Esses s o alguns dos motivos pelos quais as mudas para plantio de pomares comerciais devem ser compradas sempre diretamente dos viveiristas nunca de intermedi rios e muito menos de vendedores ambulantes O com rcio ambulante de mudas c tricas proibido por lei prevendo se a apreens o e destrui o das mudas al m da aplica o de multa Devem se comprar as mudas somente dos melhores viveiristas legalmente credenciados exigindo nota fiscal certificado de garantia sanit ria certificado de garantia varietal tanto da copa quanto do porta enxerto Mudas certificadas de citros livres de doen as e de pragas devem obrigatoriamente ser produzidas em ambiente protegido no interior de abrigos apropriados segundo normas oficiais espec ficas Devem encontrar se plantadas em potes com substrato artificial sobre bancadas Os enxertos empregados p
395. rodu o frutos sem valor at aus ncia total de produ o e mesmo a morte das plantas Somente depois de realizadas estas pr ticas a poda e a limpeza incluindo se eventualmente a ro ada da vegeta o de cobertura do solo dependendo do tipo de cobertura realizar se caso necess rio a aplica o de uma das caldas descritas a seguir 8 6 2 Aplica o de calda sulfoc lcica A calda sulfoc lcica um produto normalmente aceito para uso nas lavouras org nicas Ela tem custo relativamente baixo e aplicada no inverno numa concentra o de 3 5 at 4 Be controla grande n mero de problemas como pequenas plantas ep fitas que crescem sobre o tronco e sobre os ramos das plantas c tricas Figura 8 19 como feltros ou camur as algas liquens musgos insetos e caros em suas diferentes fases al m de diversos fungos Nessa concentra o por m tamb m causa les es por queimadura na casca dos frutos ainda existentes 305 nas plantas nos cultivares de meia esta o e nos tardios Essa aplica o de inverno dever ser realizada antes do in cio da brota o e flora o das plantas c tricas que em invernos amenos poder o ocorrer antecipadamente ue ath Ch Figura 8 19 Calda sulfoc lcica aplicada no inverno na concentra o de 3 5 a 4 Be A jato forte dirigido para atingir ramos e tronco no interior da copa B musgos e samambaias verdes sobre ramo de laranjeira C musgos e samamb
396. ros A fruticultura encontra muitos adeptos da agroecologia Isso se deve demanda mundial por alimentos isentos de agrot xicos Grande motivo para isso o fato de a maioria dos frutos serem ou poderem ser consumidos in natura sem qualquer processamento esse o grande motivo para menor emprego de agroqu micos resultando em menor risco de intoxica es alimentares por esses produtos aos consumidores de frutas A agricultura agroecol gica causa menor impacto ambiental tem normalmente menor custo de produ o e resulta em maior valoriza o do produto Al m disso a produ o agroecol gica se torna um facilitador de venda de frutos e de suco de laranja para mercados internacionais Existe por m ainda pouca informa o orientando como manejar as doen as de forma agroecol gica havendo necessidade de maior n mero de pesquisas espec ficas para as condi es ambientais do estado de Santa Catarina Sabe se que no manejo agroecol gico das doen as dos citros n o se deve fazer uso de fertilizantes qu micos de r pida solubilidade nem de agroqu micos De uma forma geral deve ser por meio do uso conjunto de algumas das medidas de controle comentadas neste cap tulo como as baseadas na evas o escolha de reas geogr ficas do local do plantio e a modifica o de pr ticas culturais como evitar o plantio profundo de mudas exclus o proibi o fiscaliza o e intercepta o do tr nsito de mudas doentes e o plant
397. ros de mudas conduzidos em campo aberto e em pomares em forma o Nava et al 2010 Al m disso coletam n ctar para produzir mel danificando flores ao forcar a abertura dos bot es florais Essa praga tamb m perfura a casca de frutas c tricas predispondo as infec o por pat genos Figura 5 19 B Chiaradia 2010 O controle da abelha irapu pela aplica o de agrot xicos deve ser evitado porque esse inseto auxilia na poliniza o de muitas esp cies vegetais e produz mel que utilizado na alimenta o humana Uma alternativa para evitar seus danos nos pomares consiste em localizar e destruir a colmeia embora seja necess rio ter precau o pois as abelhas normalmente investem contra o agressor Para facilitar a localiza o da colmeia deve ser observada a dire o do voo das abelhas Chiaradia et al 2003 5 2 8 Formigas cortadeiras As esp cies de formigas cortadeiras que ocorrem no estado de Santa Catarina s o a sa va lim o sulina Atta sexdens piriventris L e diversas esp cies de formiga mineira ou quem quem incluindo Acromyrmex discinger Mayr Acromyrmex crassispinus Forel Acromyrmex subterraneus Forel Acromyrmex 162 laticepes Emery e a Acromyrmex lundi Guerin todas Hymenoptera Formicidae Chiaradia 2010 Ao macerar esp cimes da sa va lim o sulina ocorre a libera o de um odor parecido com aquele de lim o justificando seu nome popular As oper rias dessa formig
398. roximadamente 5 litros de gua por planta repetindo a irriga o sempre que necess rio para manter o local de plantio com permanente boa umidade at que ocorra o completo pegamento das mudas Durante os tr s primeiros anos pode se praticar o cultivo intercalar no pomar por m alguns cuidados s o fundamentais e As culturas intercalares n o devem ser de porte alto para n o sombrear as plantas c tricas o que prejudicaria seu desenvolvimento e A cultura intercalar n o deve concorrer com as plantas c tricas por nutrientes devendo portanto tamb m ser adubada e De maneira alguma o preparo do solo deve romper ra zes ou prejudicar o sistema radicular das plantas c tricas No caso de n o se realizar plantio de cultivo intercalar deve se de imediato semear esp cies vegetais destinadas manuten o de uma cobertura permanente do solo no pomar ver cap tulo 8 Manejo do pomar Refer ncias CONCEI O M A F Crit rios para instala o de quebra ventos Bento Gon alves Embrapa Uva e Vinho 1996 Comunicado T cnico 18 CQFS Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo Manual de aduba o e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre SBCS 2004 394p 135 MALAVOLTA E Elementos de nutri o de plantas S o Paulo Agron mica Ceres 1980 251p PRADO R de M Nutri o de plantas S o Paulo Editora Unesp 2008 407p SOPRANO E ALVAREZ V H Nutrientes lix
399. s 105 Devido a suas caracter sticas e excelente qualidade foi o principal porta enxerto nos pomares brasileiros especialmente em S o Paulo na primeira metade do s culo passado Com a introdu o do v rus da tristeza na d cada de 30 no Vale do Para ba SP M ller amp Costa 1991 a laranjeira Azeda teve que ser substitu da uma vez que altamente suscet vel a esse v rus Ela continua sendo empregada em alguns pa ses onde o v rus da tristeza ainda n o est presente ou n o ocorre eficiente vetor da doen a como na Espanha e nos Estados Unidos Na Am rica do Sul o pulg o preto dos citros um eficiente vetor da doen a fazendo com que este porta enxerto possa ser empregado atualmente apenas para a produ o de mudas de limoeiros verdadeiros os quais t m comportamento id ntico ao da laranjeira Azeda no que se refere resist ncia ao v rus 3 2 2 Limoeiro Cravo C limonia Osbeck Conhecido internacionalmente pelo nome Rangpur Lime o limoeiro Cravo ainda o principal porta enxerto para a produ o de mudas c tricas praticamente em todos os estados brasileiros com exce o do Rio Grande do Sul pouco tolerante ao frio tem baixa resist ncia gomose e induz baixa qualidade aos frutos das copas sobre ele enxertadas Por induzir baixa qualidade aos frutos n o utilizado na Espanha Adriaensens et al 1984 principal pa s produtor de frutas c tricas para consumo in natura No
400. s Eiras et al 2009 Os tangeleiros apresentam o lenho ou xilema com sali ncias e reentr ncias na casca Os sintomas podem levar at 3 a 4 anos para aparecer mas em tangeleiro Orlando esse sintoma aparece em 10 a 24 meses O tangeleiro Orlando e a tangerineira Parson Special t m sido empregados como indicador biol gico para caquexia Por m Carvalho et al 2003 observaram que o tangoreiro Clemelin 11 20 enxertado sobre lim o Cravo apresenta sintomas em 100 dos casos j aos 11 meses enquanto Parson Special manifestou sintomas apenas em 96 dos casos em at 23 meses ap s a enxertia sendo os sintomas caracterizados como caneluras no tronco e impregna o com goma na casca da planta indicadora pr ximo ao porta enxerto Pelo menos um clone antigo de laranjeira da cole o de citros da Esta o Experimental de Itaja encontrava se contaminado pelo viroide Figura 6 24a Figura 6 24 A Porta enxerto lim o Cravo enxertado com tangerina Parson Special inoculado com borbulha de variedade copa de laranjeira portadora do viroide causador da xiloporose caquexia mostrando a partir da linha do enxerto seta deposi o de goma sob a casca da tangerineira e B porta enxerto lim o Volkameriano enxertado com lim o Siciliano no munic pio de Rio do Oeste SC 1983 apresentando galhas lenhosas woody galls causadas pelo respectivo v rus O viroide resistente termoter
401. s Nem todas as pessoas t m pendores para aprender esse of cio Geralmente at pessoas com boa habilidade se tornam boas podadoras s depois de tr s ou mais anos de pr tica 8 3 2 3 Poda de regenera o A poda de regenera o tamb m chamada de poda de rejuvenescimento tem o objetivo de recuperar plantas ou pomares que sofreram danos por vendavais granizo ataque de certas pragas ou doen as pomares que foram mal nutridos ou simplesmente abandonados Antes de tudo deve se verificar se o pomar pode ser recuperado pois a poda de regenera o s ser bem sucedida em pomares com menos de 30 anos de idade cujo estado e hist rico mostrem que ainda podem ser recuperados e desde que sejam posteriormente submetidos a tratos culturais adequados Quando o pomar tiver sido atacado por pragas como brocas e doen as como cancro c trico ou tiver sido danificado por tempestades furac es geadas ou granizo a poda de regenera o consiste em cortar todos os ramos danificados um pouco abaixo das partes danificadas No caso de danos provocados por tempestades furac es geadas ou granizo antes de come ar essa poda conveniente esperar que as rvores brotem para fazer os cortes nas partes dos ramos que ainda ficaram vivas eliminando se todas as partes mortas Pomares ainda recuper veis que nunca haviam sido podados ou que foram muito mal podados cuja copa apresenta muitos ramos mortos fortes sintomas de 293 defici ncia nut
402. s danosos que uma geada pois al m do dano do frio causam a desidrata o e quebra de folhas e ramos novos A adequada insola o favorece o desenvolvimento e a produ o das plantas reas com baixa insola o no inverno al m da maior ocorr ncia de doen as produzem frutos com inferior qualidade com baixo n vel de s lidos sol veis a cares cor p lida e casca com pior apar ncia devido fraca pigmenta o e maior presen a de fungos Por esses motivos reas sujeitas a neblinas constantes e encostas com exposi o sul que recebem pouca insola o no inverno s o desaconselhadas para o plantio de pomares c tricos Para as condi es de Santa Catarina especialmente nas maiores altitudes quando for realizado plantio em encostas devem se utilizar apenas aquelas com 47 exposi o norte atingidas pelo sol j nas primeiras horas da manh Com a radia o solar no outono inverno as plantas secar o o orvalho j pela manh e a incid ncia de doen as f ngicas ser bem menor a frutifica o mais abundante e os frutos mais coloridos e mais doces De outro lado a radia o solar quando muito forte durante o ver o pode queimar a casca e danificar os gomos no lado mais atingido do fruto A casca da rea queimada fica mais dura e na parte interna os gomos tamb m ficam endurecidos ressecados e com menor desenvolvimento resultando em deforma o no fruto e perda de valor comercial Figura 2 6 A
403. s governos no planejamento e estabelecimento de pol ticas p blicas para o setor Aos consumidores a regularidade da oferta resulta em pre os mais acess veis 1 5 O citricultor catarinense A perman ncia do agricultor na atividade de explora o familiar passa por maior profissionalismo ado o de tecnologias redu o dos custos de produ o investimentos em cultivares mais adequados com aptid o para ind stria e mesa tratamentos fitossanit rios assist ncia t cnica etc Al m disso s o necess rias medidas que envolvam mudan as na organiza o dos produtores e preocupa o com a diferencia o da produ o A organiza o dos produtores em cooperativas e associa es permitiria obter volumes de produ o necess rios para a conquista de novos mercados com a regularidade de fornecimento exigida pelos compradores O mercado de frutas in natura que necessita do beneficiamento dos frutos em packing houses demanda grandes investimentos que dilu dos entre os cooperados tornam poss vel a qualifica o dos produtos de acordo com as exig ncias dos consumidores Concorrem para a dificuldade de implanta o do modelo cooperativista as experi ncias negativas vivenciadas pelos agricultores familiares do Meio Oeste e do Oeste de Santa Catarina regi es que concentram o maior n mero de citricultores familiares onde as cooperativas estimularam o plantio de laranjas para industrializa o e em poucos anos encerraram suas at
404. s a reos de laranjas azedas lim es rugosos lim es verdadeiros pomelos trifoliolatas algumas tangerinas frutos de laranja doce e toda a parte a rea do tangor Murcott Os sintomas da verrugose da laranja azeda ocorrem em toda a parte a rea das plantas enquanto os da verrugose da laranja doce s o observados principalmente nos frutos Laranjeira et al 2002 Ossintomas causados pelas duas esp cies do fungo s o semelhantes caracterizados por les es corticosas irregulares e protuberantes de colora o palha ou acinzentada Figura 6 9 As folhas ficam distorcidas e de um dos lados da folha se forma uma protuber ncia e no outro lado correspondente uma depress o Essa caracter stica auxilia na diferencia o dos sintomas de verrugose e de cancro c trico no qual a sali ncia se manifesta nos dois lados da folha Nos frutos as les es s o maiores unidas e mais salientes quando a infec o ocorre em frutos muito jovens Ataca rg os em desenvolvimento por m folhas novas que tenham atingido mais de 1 5cm de largura s o praticamente imunes Os frutos s o vulner veis at entre a 10 e a 12 semana ap s a queda das p talas Feichtenberger et al 1997 Essas les es podem servir de abrigo e favorecer a deposi o de ovos de caros principalmente aquele que transmite o v rus causador da leprose 199 Figura 6 9 Sintomas de verrugose causada por Elsino fawcettii a em folhas de lim o Cravo deformadas pel
405. s anos da instala o do pomar em fun o do n vel populacional do nematoide da suscetibilidade do cultivar e da idade do pomar al m de condi es ambientais 28 a 31 C e do solo preferencialmente arenosos pH de 5 6 a 7 6 As ra zes afetadas por este nematoide diminuem a absor o de sais minerais e gua As plantas atacadas se apresentam com menor vigor com seca das pontas de ramos clorose foliar produ o reduzida e frutos pequenos A presen a dos nematoides nas raizes pode ser detectada pela facilidade com que o c rtex das radicelas se destaca pelo seu engrossamento e por sua r pida deteriora o Al m disso nota se a presen a de solo aderente em uma matriz gelatinosa nas ra zes produzida pelas f meas de T semipenetrans Recomenda se para seu controle o plantio de mudas sadias produzidas em viveiros certificados enxertadas sobre porta enxertos resistentes como P trifoliata citrumelo Swingle e citrange C 35 Niles et al 1995 No entanto esses mesmos autores e Verdejo Lucas et al 1997 observaram que os citranges Troyer e Carrizo embora h bridos de P trifoliata n o s o resistentes a este nematoide Walker e Morey 1999 observaram que o cultivo intercalar de cultivares de br ssicas nabos e mostardas pode reduzir a infesta o de T semipenetrans em at 76 Este nematoide tem capacidade de sobreviver no solo por per odos longos de at 9 anos e resiste a temperaturas elevadas de 40 C po
406. s arachis arachis htm gt Acesso em 7 ago 2008 FRAME J Vicia sativa L Dispon vel em lt http www fao org AG agp agpc doc Gbase DATA Pf000505 HTM Acesso em 29 ago 2008 GIACOMINI S J AITA A VENDRUSCULO E R O et al Mat ria seca rela o C N e ac mulo de nitrog nio f sforo e pot ssio em misturas de plantas de cobertura de solo Revista Brasileira de Ci ncia do Solo Vi osa v 27 n 2 p 325 334 2003 GUARDIOLA J L Utiliza o de reguladores de crescimento em citricultura Laranja Revista T cnico Cient fica de Citricultura Cordeir polis v 15 n 2 p 155 177 1994 HEINRICHS R FANCELLI A L Influ ncia do cultivo consorciado de aveia preta Avena strigosa Schreb e ervilhaca comum Vicia sativa L na produ o de fitomassa e no aporte de nitrog nio Scientia Agricola Piracicaba v 56 n 1 p 27 31 1999 INTRIGLIOLO F RACITI G SCUDERI A Mechanical and aided pruning combined with trees removal on nucelar Tarocco Orange In INTERNATIONAL CITRUS CONGRESS 6 1988 Proceedings Telavive Israel International Society of 308 Citriculture 1988 v 2 p 947 953 KOLLER O C SCH FER G SARTORI I A et al Produ o da laranjeira de umbigo Monte Parnaso com anelagem da casca dos ramos e aplica o de fitorreguladores Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 22 p 68 72 2000a Edi o especial KOLLER O C SCH FER G SARTORI I A et al Produ o d
407. s doces Natal Ovale e Val ncia Tardia Continua 181 Tabela 6 2 Continua o Rea o Germoplasma Segundo Leite Jr 2000 no Paran Tangerineiras Clementina 2 Cravo Fairchild Improved Oneco e Scarlet Laranjeiras doces Bahia Baianinha Bar o Campista Hamlin Parson Brown Piralima Rosa Seleta Vermelha e Westin Tangeleiro Natsudaidai Suscetivel Tangerineiras Fremont Kara Lee Orlando e Umatilla Laranjeiras doces Branca Jo o Nunes e Tarocco Altamente suscet vel Pomeleiro Marsh Seedless Limoeiro Siciliano Limeira cida Mexican lime Segundo Koller et al 2006 e 2010 no Litoral Sul de SC Laranjeiras Shamouti Tobias Midsweet Mangaratiba Boa resist ncia M a Maracan Cadenera Jo o Nunes e Campista M dia resist ncia Laranjeiras Jaffa Torregrosso Biondo Gardner IAPAR 73 Frank Serra d gua e SCS454 Catarina Laranjeiras Newhall Sunstar Pineapple Westin Hamlin Suscet vel Lima Tardia Baianinha Lima SCS455 Reinaldo Lanelate Seleta e Navelina 9 As diferencas encontradas para as laranjeiras Navelina e Campista entre o Paran e SC podem ser devidas possibilidade de terem sido avaliados diferentes clones desses cultivares Nas condic es do Oeste Catarinense Leite Jr et al 2001 verificaram que a associa o de oxicloreto de cobre o cultivo da laranjeira Val ncia e podas leves elimina o de folhas e ramos doentes ou dr s
408. s encontram se as laranjas doces C sinensis L Osb a laranja azeda C aurantium L as tangerinas Citrus ssp as limas Citrus ssp os lim es C limon L Burm f as cidras C medica L os pomelos C paradisi Macf e as toranjas C grandis L Osb No g nero Poncirus ocorre uma esp cie P trifoliata Raf de grande import ncia como porta enxerto No g nero Fortunella cujas esp cies t m o nome comum xinxim em SC cunquate ou laranjinha japonesa encontram se tr s esp cies com algum interesse comercial Existem tamb m diversos h bridos entre Poncirus e Citrus citranges citrumelos e citrandarins sem valor para consumo in natura sendo por m muitos deles empregados como excelentes porta enxertos para esp cies c tricas Existem tamb m cultivares h bridos resultantes de cruzamentos realizados dentro do mesmo g nero bot nico como entre laranjas e tangerinas tangor e entre pomelo e tangerina tangelo de grande valor comercial como frutos de mesa 3 1 Cultivares copa A seguir encontram se relacionados alguns cultivares de grande import ncia no Pa s e em Santa Catarina al m de outros que poder o vir a ter import ncia comercial em vista das boas caracter sticas que apresentam como produtores de frutos para consumo H quatro d cadas a Epagri desenvolve pesquisas com citros em Santa Catarina procurando obter informa es mais seguras para os citricultores catarinenses Soprano amp Koller 1
409. s html Acesso em 21 ago 2013 319
410. s os anos com o objetivo de regular a produ o e suprimir ramos de produ o envelhecidos em rvores vigorosas 291 prefer vel realizar podas leves todos os anos a podas fortes a cada 2 ou 3 anos Depois de produzirem uma carga pesada plantas de variedades sujeitas altern ncia de produ o devem ser podadas com menor intensidade porque suas reservas estar o esgotadas Entretanto se a produ o de uma planta tiver sido escassa seguida de um florescimento abundante a poda dever ser mais severa Na poda procura se equilibrar a produ o com os frutos distribu dos tanto na periferia como na parte interna da copa Para alcan ar esse objetivo eliminam se alguns ramos internos em n mero apenas suficiente para possibilitar a penetra o da luz solar e favorecer a circula o do ar Nesse caso cortam se primeiro os ramos mortos doentes praguejados quebrados ou lascados Depois disso faz se um raleio de ramos mais finos de produ o situados na periferia da copa cortando os pela base Nesse caso procura se eliminar os mais velhos que s o mais arqueados e cuja casca se apresenta escurecida em contraste com a casca esverdeada dos ramos novos Em variedades muito vigorosas pode ser necess rio eliminar ramos ladr es muito vigorosos e verticais que se formam no interior da copa Tais ramos ladr es podem ser eliminados por meio da poda verde antes que se lignifiquem Eles devem ser podados porque tendem a fechar dema
411. s pela praga para evitar que se alastre por toda a planta c trica Os ramos com sintomas de clorose variegada dos citros em plantas adultas caso ainda n o tenham sido podados dever o ser removidos nesse momento observando se as recomenda es espec ficas para a doen a Da mesma forma que nas demais podas todos os cortes realizados dever o respeitar as recomenda es e Os tratamentos prescritos no item 8 3 Plantas muito doentes e improdutivas muito atacadas por gomose dever o ser arrancadas e removidas do pomar No caso de plantas arrancadas com gomose os espa os por elas ocupados dever o permanecer livres por 1 ano para reduzir a fonte de in culo Para o posterior replantio dever o ser utilizadas somente mudas enxertadas sobre porta enxertos resistentes doen a como citrumelo Swingle ou Poncirus trifoliata 304 Existem diversas esp cies de cip que se desenvolvem juntamente com a vegeta o de cobertura permanente do solo que podem cobrir com intensidade vari vel at totalmente as plantas c tricas Figura 8 18 prejudicando a aera o da copa e a fotoss ntese Em casos extremos al m de n o haver produ o de frutos a planta poder morrer As copas das plantas c tricas devem ser mantidas livres de qualquer vegeta o que prejudique seu arejamento e a fotoss ntese Figura 8 18 Diferentes tipos de cip cobrindo completamente as plantas c tricas impedindo a fotoss ntese resultando da baixa p
412. s produzidos no Brasil naquele ano FAO 2013 importante ressaltar que os sucos correspondem a 94 do valor total das exporta es do setor citr cola Neves et al 2011 A Fl rida e o estado de S o Paulo det m 81 da produ o mundial de suco de laranja e este responde por mais de 53 20 Tabela 1 2 Estimativa do Produto Interno Bruto PIB do setor citr cola brasileiro no ano agr cola 2008 2009 Prodato Mercado interno Mercado externo ius USS milh es USS milh es milh es Laranja fruta 2 232 9 19 1 2 252 0 Lim o fruta 673 1 48 2 721 2 Tangerina fruta 945 9 5 8 951 7 a e 1 545 9 1 545 9 Suco n o concentrado 299 5 299 5 Polpa c trica peletizada 85 2 93 5 178 8 leos essenciais 72 9 72 9 Terpeno 55 2 55 2 C lulas congeladas 9 1 9 1 D Limoneno 0 9 0 9 Suco n ctar de laranja 459 1 459 1 Total 4 396 21 2 150 10 6 546 31 Fonte Neves et al 2011 Em 2009 10 a produ o brasileira de laranjas foi de 16 2 milh es de toneladas 397 milh es de caixas com 40 8kg com exporta es em 2009 da ordem de 2 9 milh es de toneladas sendo 1 129 milh o de toneladas de suco concentrado e congelado 939 mil toneladas de suco n o concentrado e 851 mil toneladas de subprodutos derivados da laranja Neves et al 2011 A cadeia produtiva da citricultura no Brasil marcada pela forte influ ncia da agroind stria de transforma o Essa influ ncia sentida principalmente no estado de S o Paulo
413. s propriedades catarinenses Em seguida para melhor elucida o e visualiza o os resultados obtidos s o tamb m apresentados graficamente Figuras 9 1 e 9 2 A maior necessidade de insumos e de servi os manuais e mec nicos ocorre na implanta o do pomar e no pomar adulto quando h maior produ o de frutos 311 sendo nesse caso devidos principalmente colheita e ao transporte da produ o que requerem esses tipos de opera o em maior escala mas tamb m aduba o e ao controle de pragas e doen as momentos em que o custo tamb m elevado Tabela 9 1 Exerc cio Coeficientes t cnicos para o c lculo do custo de produ o m dio de lha de pomar c trico com densidade de 476 plantas por hectare espa amento 3m x 7m em Santa Catarina Epagri agosto 2013 Forma o do bicis Bons Manuten o do pomar Especifica o Hc ano pomar Calc rio t 5 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 5 F sforo kg de PO 90 27 40 60 69 78 81 83 85 86 86 Cloreto de pot ssio kg de K O 38 45 60 80 110 130 140 150 160 160 160 Nitrog nio kg de N 0 38 50 66 80 90 100 107 112 118 120 Cama de avi rio t 1 2 2 3 3 4 4 4 4 5 5 Mudas c tricas n 476 20 7 2 1 1 1 1 0 0 0 Mudas para quebra vento n9 400 30 10 0 0 0 0 0 0 0 0 Herbicida L 0 0 2 2 2 1 1 1 1 1 1 Inseticida L 1 1 1 1 2 2 3 3 4 4 4 Formicida kg 1 2 1 5 1 5 1 1 1 1 1 1 1 Acaricida L 0 0 1 0 1 1 1 1 1 2 2 Fungicida L 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 Calda sulfoc lcica
414. salientes e altera o na sua colora o verde Goes amp Creste 2000 O fungo sobrevive nas estrelinhas nas folhas e nos ramos Assim florescimentos desuniformes ou de longa dura o influenciados por temperaturas amenas plantas doentes ou com desequil brio nutricional prolongam o per odo de exposi o ao fungo Umidade relativa elevada durante o florescimento uma condi o tima para o desenvolvimento da doen a e um per odo com molhamento da superf cie dos rg os acima de 12 horas suficiente para ocorrer o in cio da infec o O desenvolvimento do fungo favorecido na amplitude t rmica de 10 a 30 C sugerindo que o efeito mais importante da temperatura est relacionado ao aumento do per odo de florescimento das plantas Feichtenberger 1994 Conforme Whiteside et al 194 Figura 6 7 Podrid o floral dos citros causada por Colletotrichum acutatum A ramo de laranjeira com flores contaminadas p talas rosadas presas flor B ped nculos de lima cida Tahiti retidos por um e dois anos C laranjeira com frutinho retido sem desenvolvimento seta vermelha e fruto maior deformado D est dios fenol gicos do florescimento de laranjeira Folha Murcha com setas assinalando as fases cabeca de f sforo e cotonete recomendados para o controle qu mico da doen a 1993 se houver o predom nio de elevada umidade mais de 90 das flores podem apresentar sintomas ap s 2 a 3 dias A dissemina o do
415. scuras e muitas vezes menores que o normal Figura 7 8 Os ramos de crescimento s o fracos e propensos morte descendente dieback O sintoma mais caracter stico a forma o de bolsas de goma escura nas novas brota es laterais Na casca dos frutos deficientes aparecem manchas ou reas marrons Figura 7 8 Sintomas visuais de defici ncia de cobre em plantas c tricas A folhas velhas pendulares B folhas novas menores C detalhe na folha D forma o de goma nos ramos Fonte da foto D Wutscher amp Smith 1993 A defici ncia de Cu poder ocorrer em solos com elevados teores de mat ria org nica MO devido tend ncia do Cu de formar complexos com as subst ncias org nicas Elevadas doses de N tamb m podem acentuar a defici ncia de Cu A corre o da defici ncia aguda pode ser feita com aplica es foliares de Cu com sais inorg nicos xidos ou quelatos Aplica es no solo com sais inorg nicos xidos ou compostos met licos de libera o lenta s o mais indicadas para efeito a longo prazo Os fungicidas utilizados no manejo de doen as tamb m s o fontes de cobre 261 7 2 4 Ferro O ferro Fe absorvido preferencialmente na forma Fe A disponibilidade de Fe no solo pode ser afetada pelo pH pelo excesso de P pelos teores de Mo Cu e Mn pelo encharcamento e pelas baixas temperaturas Prado 2008 Os teores de Fe nas folhas das plantas em geral variam de 50 a 150mg kg na base de pe
416. se dar prefer ncia capina manual para realizar o coroamento com o necess rio cuidado para n o causar danos ao sistema radicular nem ao tronco As plantas c tricas quando j maiores pelo sombreamento que causam ajudam a reduzir o desenvolvimento das plantas concorrentes localizadas sob sua copa e pr ximas a ela ent o a realiza o de ro adas mec nicas das 211 plantas que cobrem o solo costuma ser suficiente para controlar a concorr ncia por nutrientes no pomar e melhorar o arejamento sob as copas Arados rotativas grades ou outros equipamentos que possam danificar e romper ra zes das plantas c tricas n o devem ser utilizados nos pomares Durante os primeiros anos do pomar pode se utilizar o espa o entre as linhas para cultivos de esp cies anuais ou sazonais por m as esp cies a ser cultivadas nas entrelinhas devem ser de pequeno porte Jamais devem sombrear as plantas c tricas nem abafar seu tronco o que aumentaria a umidade no local e facilitaria o surgimento de doen as f ngicas como a gomose e a rubelose podendo resultar na morte de algumas plantas c tricas A forma o da copa outro cuidado muito importante Em mudas de haste nica isto que ainda n o tenham as pernadas formadas deve se fazer a poda de forma o da copa Para os cultivares de ramos e copa mais eretos como a Ponkan a haste principal podada em torno de 45 a 50cm de altura medida a partir do solo enquanto nas laranjeiras de
417. senvolvem manchas marrom ferrug neas que apresentam rachaduras Figura 5 8 C Nas plantas com leprose grande parte das folhas e das frutas cai Figura 5 9 inviabilizando a produ o comercial de citros Manchas clor ticas com formato circular que n o s o necr ticas nem causam a queda de folhas e frutas caracterizam a clorose zonada Figura 5 8 D Chiaradia et al 2000 Parra et al 2003 Nava et al 2010 A clorose zonada ocorre principalmente em pomares da regi o litor nea de Santa Catarina Milanez et al 2012 A leprose se manifesta inicialmente em reboleiras de plantas mas pode espalhar se se o caro vetor n o for controlado Em terrenos f rteis e em pomares bem nutridos as plantas atacadas por essa doen a podem ter brota es normais na primavera mas em pouco tempo os sintomas aparecem novamente inclusive em folhas e frutas novas Chiaradia et al 2000 O monitoramento do caro B phoenicis deve ser realizado apenas em pomares com leprose com amostragens quinzenais nos per odos frios e semanais quando a temperatura m dia estiver acima de 20 C Silva et al 2012 Nessas 147 o Bd 27 Figura 5 8 Sintomas da leprose nos citros A na casca a das frutas B na folha e C em ramos D tangerinas Dancy com sintoma de clorose zonada Figura 5 9 Pomar de FERE da naneda de Val ncia com leprose mostrando folhas e frutas ca das em decorr ncia dessa doen a amostragens devem ser uti
418. sfatos naturais ou termofosfatos tamb m pode ser uma op o Nesse caso para melhorar a solubiliza o e a disponibilidade de P para as plantas os fosfatos naturais devem ser aplicados bem antes da calagem Tabela 4 2 Recomenda o de aduba o de f sforo e pot ssio em pr plantio de citros Interpreta o do teor no solo FeSINTO Pot ssio Muito baixo 180 100 Baixo 120 70 M dio 80 40 Alto 80 0 Muito alto 0 0 Um diagn stico da fertilidade no perfil dos solos de pomares c tricos do litoral catarinense baseado em amostragens realizadas em 13 munic pios pode ser visto na Figura 4 1 Soprano amp Koller 1992 129 4 6 Espa amento e marca o do pomar O espa amento entre plantas num pomar comercial compreende as dist ncias dentro da fila que s o sempre menores e a dist ncia ou afastamento entre as filas sendo esta segunda medida sempre maior Tabela 4 3 O motivo para tal a necessidade de que depois de o pomar estar adulto ainda reste espa o suficiente entre as filas para possibilitar a passagem de trator com pulverizador para os tratamentos fitossanit rios de rocadeiras e de carretas para o transporte de adubos e a retirada dos frutos sem causar danos s plantas Outro motivo permitir a penetra o de suficiente radia o e luminosidade para que as plantas possam manter folhagem abundante at o n vel do solo e assim tenham condi es para realizar elevada fotoss ntese e por consequ ncia possam
419. siadamente a copa e estimulam o crescimento vertical das rvores Mesmo na poda de frutifica o pode se controlar a altura da copa pelo rebaixamento dos ramos guias verticais podando os um pouco acima da inser o de ramos laterais menos vigorosos dif cil explicar na teoria como deve ser feita a poda de frutifica o mais f cil faz lo na pr tica Pode se dizer entretanto que em plantas sadias e bem enfolhadas antes da poda praticamente n o se consegue enxergar atrav s da copa e ver alguma coisa que se encontre do outro lado da planta Ap s a poda se pode ver atrav s da copa e distinguir vultos de pessoas mas n o se consegue identific las Figuras 8 9 e 8 10 t 4 i h i Y 2 Tu x 1 a A EU Da i d E d 1 y am sr ia M i m NS p n a ah ne M sys a a 2 x E apit Figura 8 9 Tangerineira Montenegrina antes da poda esquerda e depois da poda direita podendo se observar que poss vel enxergar atrav s da copa 292 E FEE i AY d LT E E Te Xy Mirctips RD E t Vila Ea Wi E M Figura 8 10 Laranjeira de umbigo Monte Parnaso antes da poda esquerda e depois da poda direita A poda de frutifica o uma arte que requer muito conhecimento e experi ncia Depois de receberem um bom treinamento as pessoas que quiserem dedicar se poda devem praticar muito e observar nos anos seguintes como as plantas reagiram ao corte de determinados ramo
420. sionalizac o da gest o das propriedades da ado o de tecnologias de tratamentos fitossanit rios da assist ncia t cnica de investimentos em pesquisa visando gerar e adaptar tecnologias para a produ o sustent vel e competitiva de frutos com aptid o para consumo de mesa A maioria dos pequenos citricultores catarinenses apresenta defici ncias em praticamente todas as atividades que executam produ o processamento comercializa o contabilidade marketing entre outras Sugere se ao governo e s institui es p blicas e privadas envolvidos e comprometidos com o desenvolvimento do meio rural catarinense mobiliza o no sentido de apoiar a es educativas para os citricultores para o exerc cio da coopera o A materializa o desse apoio pode ser concretizada por meio de projetos institucionais que aportem aos empreendedores o apoio e os instrumentos legais de cr dito de qualifica o dos recursos humanos tecnol gicos e outros necess rios Isso contribuiria para minimizar o deficit superior a 80 da demanda de citros reduziria a evas o de divisas e elevaria a qualidade dos frutos c tricos ofertados no mercado catarinense Refer ncias ALMEIDA GV B de C MARA F M da GUTIERREZ A de S D Laranja mercado embalagens e qualidade da fruta na Ceagesp Citricultura Atual Cordeir polis v 16 n 92 p 22 24 fev 2013 BOTEON M Desafios da sustentabilidade econ mica na citricultura paulista In SEMANA DA CIT
421. so seco A defici ncia de Fe um problema em solos calc rios ou em solos que receberam doses elevadas de calc rio a denominada clorose de Fe induzida pela calagem Esse problema foi constatado recentemente na EEI em mudas de bananeira cultivadas em casca de arroz carbonizada e comum em mudas c tricas cultivadas com substratos base de casca de arroz O Fe considerado im vel no floema Assim os sintomas s o mais evidentes nas folhas novas O sintoma visual t pico da defici ncia de Fe a clorose das folhas novas devida ao baixo conte do de clorofila na folha O Fe tem fundamental papel na bioss ntese da clorofila Num est dio mais avan ado destacam se as nervuras verdes na l mina foliar clor tica podendo evoluir para a descolora o total da folha Figura 7 9 Os sintomas de defici ncia de Fe no sistema radicular s o inibi o da elonga o celular aumento no di metro da zona apical da raiz e forma o abundante de raizes fasciculadas As aplica es foliares e via solo n o s o muito eficazes para corrigir a defici ncia quando esta induzida pela calagem excessiva sendo necess rias v rias aplica es de quelatos de Fe FeEDTA via foliar al m de doses elevadas aplicadas via solo Wutscher amp Smith 1993 Figura 7 9 Sintomas visuais de defici ncia de ferro em plantas c tricas A sintomas na planta em geral B folhas novas com as l minas descoloridas e as nervuras verdes C detalhe na fol
422. ssos normais de flora o e fixa o dos frutos da pr xima safra A dose anual de N deve ser parcelada em no m nimo tr s vezes para aplica o nos meses de agosto ou setembro novembro e fevereiro pot ssio em duas vezes nos meses de agosto ou setembro e fevereiro e o f sforo pode ser aplicado em dose nica em agosto ou setembro Tabela 7 13 Bot o floral Frutos jovens dormente e bola de qude e Frutos adultos at maduros cotonete estilete bola de pingue pongue Figura 7 15 Fases do desenvolvimento reprodutivo da planta c trica 2 3 Hamiin Ruby L Tabias val ncia E a 8 a co t E E om Ci 556 B4 112 140 168 1595 224 252 280 308 336 364 Set Out Mov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jum Jul Ago Fonte Soprano amp Koller 1994 Dias ap s a plena floracao me s Figura 7 16 Curva de crescimento de frutos de laranja em quatro cultivares c tricos cultivados no litoral catarinense Quanto s variedades de tangerina muito precoces como a Okitsu e a Satsuma EEI as quais em alguns anos j podem ser colhidas em fevereiro a aduba o de dezembro deveria ser antecipada para novembro e a aduba o prevista para fevereiro deveria ser aplicada em janeiro No caso espec fico de tangerinas Satsuma as quais costumam apresentar baixo teor de a car e a matura o precoce desej vel pois n o existem tangerinas nessa poca a aduba o nitrogenada
423. t etc as laranjeiras Shamouti Val ncia e Bahia s o suscet veis ao fungo Em Api na SC foram observadas les es em frutos de um clone de Val ncia Os cultivares de tangerina Clementina Avana Ortanique Cle patra laranja Newhall pomelo Chandler lim o Eureka os porta enxertos lim o Cravo laranja azeda e citrange Troyer s o resistentes O fungo disseminado pelo vento e penetra nos tecidos jovens do hospedeiro das folhas dos ramos e dos frutos com at 4 meses de idade Os sintomas caracter sticos s o manchas necr ticas de cor marrom at escuras com 1 a 10mm de di metro Nos frutos o centro da les o torna se corticoso e saliente podendo ser confundido com cancro c trico Figura 6 12 Por m na fase final quando os frutos que n o ca ram atingem a matura o a casca j pode encontrar se cicatrizada sob o tecido corticoso das les es o que n o acontece no caso do cancro c trico Figura 6 12 Mancha marrom de altern ria em pomar no munic pio de Api na SC les es em A fruto de tangerina Dancy B em fruto de laranjeira Val ncia Arabut nos frutos maduros ocorre cicatriza o da casca abaixo das les es mais antigas C folha de tangerina Dancy em ramo parcialmente desfolhado pela doen a com les es de diferentes tamanhos na folha e no ramo 204 O fungo produz uma toxina respons vel pela doen a Stuart et al
424. t al 2002 Seu agente a bact ria Xylella fastidiosa Wells et al que transmitida s plantas por diversas esp cies de cigarrinhas pertencentes fam lia Cicadellidae Hemiptera Esses insetos adquirem a bact ria quando se alimentam da seiva de plantas infectadas dispersando o pat geno Rossetti 2001 A bact ria X fastidiosa multiplica se nos vasos do xilema das plantas c tricas dificultando a circula o da seiva Em consequ ncia disso as plantas produzem frutas pequenas e com a casca grossa desenvolvem manchas amareladas entre as nervuras das folhas e secam os ramos inviabilizando a produ o de frutas Donadio amp Moreira 1997 Inicialmente esses sintomas manifestam se apenas em alguns ramos mas gradativamente dispersam se por toda a copa da planta A CVC normalmente surge em reboleiras de rvores alastrando se rapidamente por todo o pomar Fundecitrus 2006 Mais informa es sobre os sintomas da CVC s o apresentadas no cap tulo sobre doen as dos citros deste livro As esp cies de cigarrinhas que se destacam na transmiss o da CVC s o Di lobopterus costalimai Young Figura 5 4 A Acrogonia citrina Marucci amp Cavichioli Oncometopia facialis Signoret Figura 5 4 B e a Bucephalogonia xanthopis Berg Parra et al 2003 Al m dessas esp cies outras cigarrinhas que transmitem a X fastidiosa que ocorrem no estado de Santa Catarina embora sejam menos frequen tes s o Acrogonia virescens Metc
425. ta es das plantas Essa cigarrinha ao atingir a fase adulta mede cerca de 12mm de comprimento possui o corpo marrom viol ceo e apresenta asas marrons com reas douradas e a parte apical transparente Chiaradia amp Milanez 2006 A B xanthopis ocorre nos pomares de citros principalmente no per odo de outubro a abril Chiaradia amp Milanez 2009a Esse inseto na fase adulta mede em torno de 5mm de comprimento tem colora o vari vel embora predominem tonalidades verde amareladas esverdeadas e viol ceas Chiaradia 2010 Quando essas cigarrinhas n o est o infectadas pela bact ria X fastidiosa s o enquadradas entre as pragas secund rias porque seus danos se limitam suc o de seiva normalmente dispensando seu monitoramento populacional e controle Parra et al 2003 No entanto em pomares com CVC e naqueles pr ximos de outros que estejam com a doen a a incid ncia de cicadel deos deve ser avaliada semanalmente em 2 das plantas aplicando golpes com uma rede entomol gica pu nas 144 brota es ou inspecionando visualmente as reas preferenciais de perman ncia desses insetos Chiaradia 2010 A presen a de cigarrinhas no pomar tamb m pode ser estimada pela instala o de alguns cart es adesivos de cor amarela seguindo a orienta o de Molina et al 2010 Nos pomares com CVC o controle de cigarrinhas deve ser iniciado quando 10 das plantas est o infestadas por esses insetos independentemente
426. tabora A rvore de vigor m dio tem forma arredondada Donadio et al 1995 Os frutos s o grandes arredondados Figura 3 17 de tima qualidade para consumo in natura e apresentam cor da casca e da polpa alaranjada A colheita ocorre de julho a setembro Tabela 3 3 Este cultivar bastante suscet vel ao cancro c trico 15 Figura 3 17 Frutos de laranjeira Seleta do Rio produzidos amarelos esquerda na EEl e cor laranja direita no Alto Vale do Rio Itaja o Pera Figueiredo 1991 relata que o cultivar Pera poderia ter se originado do Lamb Summer da Fl rida ou do Berna da Espanha Ele tamb m apresenta algumas semelhan as com o Shamouti de Israel A rvore de porte m dio tem galhos mais ou menos eretos e boa produ o Os frutos t m formato alongado casca fina e lisa S o de excelente qualidade para consumo in natura e para a produ o de suco Figura 3 18 As plantas apresentam com frequ ncia floradas tempor s resultando frutifica es fora da poca normal Tem sido o cultivar mais plantado em S o Paulo e no Brasil mas vem perdendo espa os significativos para novos plantios com laranjeira Val ncia Tem de m dia a boa resist ncia ao cancro c trico mas de alta sensibilidade ao v rus da tristeza Essa sensibilidade tristeza aumenta nas regi es mais frias Diversas tentativas de cultivo comercial deste cultivar realizadas em Santa Catarina resultaram eco
427. tas No entanto esses danos geralmente s o inexpressivos normalmente exigindo controle apenas em viveiros de mudas O combate dessas pragas pode ser realizado pela aplica o de iscas moluscicidas Chiaradia et al 2004b L Li E L Refer ncias AGROFIT Sistema de Agrot xicos Fitossanit rios 2013 Bras lia Mapa 2013 Dispon vel em http extranet agricultura gov br agrofit cons principal agrofit cons Acesso em 15 ago 2013 AGUIAR MENEZES E de L SOUZA J F de SOUZA S A da S Armadilha pet para captura de adultos de moscas das frutas em pomares comerciais e dom sticos Serop dica Embrapa Agrobiologia 2006 8p Circular T cnica 16 ALVES E B CASARIN N F B OMOTO C Mecanismos de dispersao de Brevipalpus 169 phoenicis Geijskes Acari Tenuipalpidae em pomares de citros Neotropical Entomology Londrina v 34 n 1 p 89 96 2005 ALVES S B ANDRADE C F S de CAPALBO D M F et al Controle microbiano de insetos S o Paulo Manole 1986 407p AMARAL A M Cancro c trico permanente preocupa o da citricultura no Brasil e no mundo Bras lia Embrapa Recursos Gen ticos e Biotecnologia 2003 5p Comunicado T cnico 86 CHIARADIA L A Flutua o populacional do caro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora Ashmead 1879 Acari Eriophyidae em pomares de citros da regi o Oeste catarinense Pesquisa Agropecu ria Ga cha Porto Alegre v 7 n 1 p 111 120 2001
428. teor de P baixo O excesso de nitrog nio promove o crescimento exuberante nas plantas o que aumenta a suscetibilidade ao frio geadas e a algumas doen as entre elas a gomose e o cancro c trico Os principais adubos nitrogenados utilizados na agricultura s o nitrato de am nio ureia sulfato de am nio fosfato de am nio e os fertilizantes formulados As porcentagens de nutrientes nos fertilizantes mais comuns s o apresentadas na Tabela 7 3 A escolha da fonte de nutriente para o fertilizante a ser utilizado pode afetar o desenvolvimento da planta Fontes que contenham mais de um nutriente devem ser preferidas No entanto o fator decisivo na escolha o custo por quilograma de N no adubo O nitrato de am nio muito m vel no solo e pode ser perdido atrav s da lixivia o por chuva forte Fertilizantes base de am nio como o sulfato de am nio s o menos suscet veis lixivia o mas eles tendem a tornar o solo muito cido depois de alguns anos de uso regular A ureia um fertilizante nitrogenado barato e concentrado muito utilizado como fonte de N apesar das perdas significativas de N por volatiliza o de am nia Mengel amp Rehm 2000 Cantarella 2007 249 Tabela 7 3 Teores m dios das principais fontes de nutrientes Fertilizante Nitrato de am nio Nitrato de c lcio Sulfato de am nio Ureia cido fosf rico Esc ria de Thomas Farinha de osso Fosfato natural Fosfato diam nico DAP Fosfato
429. ticas redu o da parte a rea at as pernadas principais de forma o praticamente erradicaram o cancro c trico Em pomares da laranjeira Pera no estado do Paran foi verificado que o uso conjunto de quebra ventos e pulveriza es com produtos c pricos praticamente erradicou o cancro c trico Leite Jr 1990 Quando praticados de forma conjunta o plantio de cultivares resistentes ao cancro c trico pulveriza es mensais de produtos c pricos at a quarta semana ap s 182 a queda das p talas e posteriormente durante os fluxos de brota o das plantas o controle da lagarta minadora dos citros o plantio de esp cies de plantas como quebra ventos e podas das plantas ou dos ramos contaminados poder o reduzir a incid ncia do cancro c trico a n veis muito baixos e at elimin lo do pomar Medidas de preven o tamb m s o recomendadas para o Estado de Santa Catarina tais como realizar frequentes inspe es nos pomares restringir o acesso de visitantes fiscalizar a circula o de pessoas desinfestar ve culos m quinas implementos e materiais de colheita antes que entrem no pomar utilizar equipes e materiais de colheita pr prios e construir silos ou bins na entrada das propriedades para o armazenamento dos frutos colhidos Sugere se a desinfesta o de equipamentos implementos e instrumentos empregados no pomar com bactericidas espec ficos registrados no Mapa para tal finalidade Santos amp Leite Jr 20
430. tie a oe Leute ele noe di aUe base Pd oeu au e wav Legiaganiied 141 5 1 1 3 Manejo integrado das moscas da fruta seeseeeeeen 141 5 1 2 Cigarrinhas que transmitem a clorose variegada dos citros 143 B L 3 Acaro da lepPFOSe JRPA PSD ADD tu Dente RD A 145 51 4 Acaro dasfalsa ferPubeT ese esto Sn GE 149 5 2 PragassecundaridS vecino eater ei dec n PRIN ie OH IB ute Saca 152 5 2 1 PsillideosdOS CItFOS iuis tritici vate eoa beata aoro er Iuda co vere Uus leues maison sadande 152 5 2 2 Miliddorasdosscltf Os oes Er d ae dea SS a e onu is 154 5 2 3 BICO If dO sait nete tota dot VIE Desunt EQ DOES eua bist dip DAS tou esae omn edet cute dob usu tae 156 5 24 COChoHIl lids soa dee pta deiude SDS Diui e a se D etd 157 O DES PUIP OBS rasante tarada A OR ulce tod oa dm iut ESQ blunt datei a 159 5 2 0 Moscas Drantas aceto autetn agi Sas OU dis dus uu bed a des 160 5 2 7 Abelha I frd dedecus ioter PRE RODA EPE ER MRE RR einst DR ati bcd 161 52 8 F OIrmigasscortadelas us sss pee eie uve POLY eI D bd vedo pier DS dae de II dE 162 522 9 OUEPOS a6 dE O05 aaa ute e d aec ttc r MESS e tnb a 164 9 2 JO OUTIS DEdBPS rasa rr ES 167 Risifelg q el fe dr M 169 Cap tulo 6 Descri o e manejo integrado das doen as 175 Fair goio 6 ei o foca E ER dona aos CR E RIR DIR NUT 175 6 L Doen as causadas por bact rias sussa pias id 177 6 D T Canero CIRCO asse sapos Tena e e
431. tivos s o tamb m muito procurados pelas ind strias de suco pronto para beber Esta variedade por m muito suscet vel ao cancro c trico inviabilizando o cultivo na presen a da doen a Plantios realizados no Oeste de Santa Catarina devido ao alastramento do cancro c trico foram arrancados na sua maioria para dar lugar a variedades mais resistentes Figura 3 11 Frutos de laranjeira Ruby na Esta o Experimental de Itaja 71 i Laranja Champanha A planta tem folhas pequenas e ramos relativamente finos parecendo se um pouco com a tangerineira Os frutos s o bastante grandes suculentos e frequentemente apresentam umbigo Tabela 3 2 e Figura 3 12 Quando maduros a casca dos frutos apresenta cor amarela Os gomos podem ser separados com relativa facilidade sem se romperem A polpa e o suco apresentam cor clara semelhante as limas e o sabor agrad vel muito caracter stico bem diferenciado de outras variedades de laranja Trata se com grande probabilidade de um cultivar h brido Ainda pouco conhecida esta variedade agrada grande maioria das pessoas que tiveram a oportunidade de degust la ocorrendo frequentes manifesta es de interesse por ela Figura 3 12 Frutos e flores da laranjeira Champanha na Esta o Experimental de Itaja j Laranja Shamouti Originou se aproximadamente em 1844 em Jaffa bairro antigo de Telavive Israel provavelmente de outro cultivar do mesmo grupo por muta
432. to de ramos novos buscando a produ o de frutos de melhor qualidade principalmente de maior tamanho e melhor apar ncia distribu dos nos diversos ramos que formam a copa Pode se acrescentar que essa poda muito importante para regularizar a produ o diminuindo a altern ncia de produ o que geralmente ocorre em tangerineiras principalmente na Mexerica do Rio e na Montenegrina Panzenhagen et al 1991 Panzenhagenen et al 1992 Miozzo et al 1992 Na Montenegrina a poda de ramos frut feros quadruplicou o n mero de frutos de primeira categoria e reduziu para menos de 1 3 a produ o de frutos de terceira categoria Sartori 2005 Intrigliolo et al 1988 verificaram que se bem executada e aplicada com regularidade a poda de frutifica o aumenta o peso m dio dos frutos e a produ o das rvores Entretanto em princ pio a poda de frutifica o n o tem o objetivo de aumentar a produ o Nas tangerineiras que t m a tend ncia de formar copas mais fechadas e cujos frutos s o por excel ncia para consumo de mesa a poda deve ser realizada todos os anos Nas laranjeiras dependendo das caracter sticas de cada variedade a poda de frutifica o deve ser repetida a cada 2 ou 3 anos Como as plantas c tricas n o ficam despidas de folhas n o necess rio esperar O inverno para fazer a poda como acontece nas fruteiras caducif lias Inclusive como em geral as laranjeiras e tangerineiras est o carregadas
433. trientes em folhas de cultivares c tricos no litoral catarinense Classe de interpreta o Conte do Elemento CV Def Baixo M dio Alto Excesso M dio 5 Macronutriente aemamacmanmenaomansenaames DO enc AREE duae g kg men 96 N 4 3 23 6 53 9 17 4 0 8 237 3 3 142 P g 5 2 87 9 5 2 1 7 L4 0 3 23 4 K 21 7 57 5 13 8 53 13 0 4 5 34 6 ca 1 7 40 5 55 31 6 a 23 8 ME D 4 4 87 8 78 g 2 6 1 3 354 Micronutriente acmamacmanmenaomansenanmes schon maia mg kg 96 B DE 6 1 20 gt 2 6 g 22 2 18 7 35 4 Cu D 4 3 87 9 43 3 5 85 4 5 52 3 Fe i 26 1 59 1 14 8 185 51 5 27 7 Mn 50 4 22 6 26 9 19 6 80 40 8 zn g g 97 4 26 0 53 5 16 0 29 8 Figura 7 10 Sintomas visuais da defici ncia de mangan s em plantas c tricas A sintomas na planta em geral B folhas novas com clorose internerval C detalhe em folhas sem e com diferentes graus de defici ncia D detalhes na folha 263 O sintoma t pico de defici ncia de Mn a clorose internerval O sintoma semelhante defici ncia de Zn diferenciando se deste pela forma e pelo tamanho das folhas pois em plantas deficientes em Zn s o menores e pontiagudas lanceoladas enquanto nas com defici ncia de Mn elas s o de tamanho normal e at aumentado Outra diferen a pode ser identificada pelo contorno da cor verde nas nervuras Ao contr rio da defici ncia de Fe o contorno ao redor das nervuras difuso ou n o bem definido Wutscher amp Smith 1993 Sintomas de defici nc
434. tros no Oeste de Santa Catarina Brasil Ci ncia Rural Santa Maria v 34 n 2 p 337 343 2004a CHIARADIA L A MILANEZ J M GRAEFF TEIXEIRA C et al Lesmas pragas da agricultura e amea a sa de humana Agropecu ria Catarinense Florian polis v 17 n 2 p 70 74 2004b CHIARADIA L A MILANEZ J M NESI C N Influ ncia de fatores clim ticos e de caros predadores na popula o de caros tetraniqu deos em citros Agropecu ria Catarinense Florian polis v 22 n 2 p 50 54 2009 CHIARADIA L A MILANEZ J M SOUZA L C Caracteriza o danos e alternativas para o controle do caro da leprose dos citros Agropecu ria Catarinense Florian polis v 13 n 2 p 15 19 2000 CHIARADIA L A MILANEZ J M SOUZA L C Flutua o populacional dos caros da leprose e falsa ferrugem em pomares de citros no Oeste Catarinense Agropecu ria Catarinense Florian polis v 15 n 2 p 47 50 2002 CHIARADIA L A MILANEZ J M THEODORO G de F et al Ocorr ncia de Diaphorina citri no Estado de Santa Catarina Agropecu ria Catarinense 171 Florian polis v 19 n 2 p 94 96 2006 CHIARADIA L A SOUZA L C Flutua o populacional do caro da leprose Brevipalpus phoenicis em pomares de citros do Oeste Catarinense Pesquisa Agropecu ria Ga cha Porto Alegre v 7 n 2 p 201 209 2001 DONADIO L C MOREIRA C S Clorose variegada dos citros Bebedouro Fundecitros 1997 p 162 FUNDECITRUS
435. ts co inoculated with mild and severe variants Archives of Virology Vienna v 152 n 6 p 1115 1126 2007 SCALOPPI E M T AGUIAR R L GOES A de et al Efeito do manejo cultural e qu mico na incid ncia e severidade da mancha preta dos citros Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 34 n 1 p 102 108 2012 SALIBE A A Clones nucelares de citros no estado de S o Paulo republica o Laranja Cordeir polis v 30 n 1 2 p 117 136 2009 SANTOS A C A LEITE JR R P Avalia o de produtos desinfestantes para preven o da bact ria do cancro c trico In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 17 2002 Bel m PA Os novos desafios da fruticultura brasileira Anais Dispon vel em lt http www ufpel tche br sbfruti gt Acesso em 20 jul 2004 SANTOS FILHO H P LARANJEIRA F F OLIVEIRA A A R Mancha marrom de Alternaria em tangerinas Cruz das Almas BA Embrapa 2009 2p Citrus em Foco n 33 SILVEIRA S G P Controle das doen as causadas por nemat ides em plantas c tricas In ZAMBOLIM L VALE F X R MONTEIRO A J A et al Controle de doen as de plantas fruteiras Visconde do Rio Branco Suprema 2002 v 1 p 279 322 SOLEL Z KIMCHI M Susceptibility and resistance of citrus genotypes to Alternaria alternata pv citri Journal of Phytopathology v 145 n 8 9 p 389 391 1997 SOUZA P S de GOES A de STUCHI E S et al Rea o de variedades e clones de laranjas a Xylella fast
436. tt ce Er rcm vette Es uuu nud 287 9 2 2 Considerdcoes CORAIS ditus oi ra dro take cones ede tae tuu oos dap ue tamen eise ve pO OU sns 288 BS POQ e E N E E ee sa EA E A t Dr Ede crus ccu v Ee den Sp aS OE 288 8 3 1 Objetivos da poda na eltr IC Ul EUTas ise Seins e o ame uves e p e Ene eaxes vd oucs 288 SS 2 POS QE DOCA pesas teuer cer cte uv apt eie D ONE Svid Nd SRS MU Er duet ad 289 9 3 241 Poda de Tomaca O sco tau e ties Diretta detenti dante aii Sa 289 9 3 2 2 Poda de MUNCI CIO enaar odisti na d tex EE es mg URP TU Cato vule uid 290 8 3 2 3 Poda de reBeneraCdO aisi Ne osos etre Eoo e epe dA SALTOS ISW NO E DOE ana Ia Cup hn V dU eus 293 98 3 3 EXec cdo JOS CONTOS wo octo gue oder E ue que odere mend eee dignes 296 8 4 Raleloxde Utos Je Vos ctae an a ODG OD Eee ud ba VE mU OUI ERU a ka Een 297 8 5 Pr ticas para aumentar a frutificac o eeeessssseeseseeeeeneeeennn nennen 299 8 59 Anelamento d casca tios ratTios es e E eio e a diede uu eie a 299 8 5 2 Uso de HOFERODIOS eese seca aste En debutant sra ea Santa iste ubvtd tenta dE ER uae d Eas ca tdote Eu 303 8 6 Tratamentos de INVERNO nunda veda do is PU e etd U idu Pita saia 303 SOL Limpeza Befalsonssso tissu a ais ont raio a d Gc ee TRUE ots OA 304 8 62 Aplicacao de calda SulTOCalEtlCa susana nas E ehe su n vx deese e VN ira teu us 305 8 6 3 Aplica o de calda botd3lesg u se eee o vec net dot De ded Date Anio ed 307 Ri iRz ael cM ME 307 Cap tulo 9 Custo de produ o
437. tura Pecu ria e Abastecimento Mapa 2013a disponibiliza em seu site Agrofit diversas informa es atualizadas sobre as doen as as formas de controle e os agrot xicos registrados de uso legal autorizado S permitido empregar agrot xicos devidamente registrados e licenciados para cada praga espec fica O registro de novos produtos e o cancelamento de registro de 176 outros bastante din mico havendo necessidade de constante consulta ao Agrofit Vale lembrar ainda que existe uma lista de agroqu micos regulamentados para uso na Produ o Integrada de Citros a qual sofre ajustes peri dicos e encontra se dispon vel em diversos sites Por esses motivos de maneira geral n o ser o feitas na presente publica o indica es de agrot xicos para controle de doen as e pragas 6 1 Doen as causadas por bact rias Entre as mais s rias doen as que atacam as plantas c tricas no Brasil tr s s o causadas por bact rias Duas delas est o presentes em Santa Catarina havendo grande risco de introdu o da terceira 6 1 1 Cancro c trico O cancro c trico Xanthomonas citri ssp citri uma das principais doen as das plantas c tricas e tem sido uma s ria amea a citricultura mundial Na Am rica do Sul esta doen a se faz presente na Argentina Bol via no Brasil Paraguai e Uruguai A primeira constata o do cancro c trico em pomares brasileiros foi em 1957 no estado de S o Paulo e desde ent o adotou se
438. uba o qu mica ou org nica de plantio numa profundidade de at 30cm Figura 4 7 Esse intervalo de 1 m s entre a incorpora o da aduba o de plantio e o plantio propriamente dito possibilitar que o adubo org nico termine a fermenta o e que o adubo qu mico reaja com o solo reduzindo o risco de queima das radicelas da muda c trica a ser plantada 132 Solo n o corrigido Recomenda se que o perfil adequado ao bom desenvolvimento das ra zes tenha no m nimo 1m de profundidade Figura 4 7 Tomo plantar uma muda c trica A rea com 80cm de di metro onde deve ser incorporada a aduba o de plantio B muda c trica certificada C torr o da muda que dever ficar aparecendo rente superf cie do terreno n o devendo ser enterrado D retirada da embalagem pl stica do torr o e remo o das ra zes enoveladas no fundo do saco pl stico ou vaso antes do plantio E bacia em torno da muda para reten o da gua no momento da irriga o 4 7 Aduba o de plantio ou na cova indicada para culturas perenes ou de ciclo longo como os citros e serve para dar o arranque inicial s plantas Em grandes pomares onde o preparo do solo tenha sido muito bem feito e o plantio mecanizado pode se fazer a aduba o de plantio em sulcos Em pomares menores recomenda se realizar o preparo da rea e o plantio conforme descrito e ilustrado no item 4 8 133 Quanto quantidade de adubo a ser aplic
439. uco de laranja no Brasil 12 3L de suco 9 Elaborado por Markestrat a partir de dados do IBGE e da CitrusBR Neves et al 2011 23 O suco de laranja uma das bebidas mais consumidas no mundo Na categoria de sucos tem 34 de participa o Tem entre todas as bebidas 0 91 do mercado global Observou se na ltima d cada uma redu o do consumo do sabor laranja a uma taxa de 1 6 ao ano Os motivos para essa invers o est o diretamente ligados oferta de outras bebidas como os multivitam nicos e a expans o dos sabores uva e ma que v m substituindo mercado CitrusBR 2011 A citricultura brasileira particularmente a citricultura paulista basicamente direcionada produ o de laranjas para as ind strias de suco export vel A produ o de laranjas de outros estados destina se basicamente ao consumo in natura que se ressente de maior diversidade de variedades e de frutos de boa qualidade para consumo de mesa especialmente tangerinas Enquanto no Brasil as tangerinas correspondem a apenas 5 da produ o de laranjas na China maior produtor mundial de citros a produ o de tangerina 110 maior que a de laranjas Na Espanha maior exportador mundial de citros de mesa a produ o de tangerinas corresponde a 75 da produ o de laranjas Tabela 1 1 1 4 A citricultura em Santa Catarina Mais de 95 dos citricultores catarinenses est o em pequenas propriedades em regime de explora o familiar As unidades
440. ue s o conhecidas por mulata A casca dos lim es e das limas infestadas por essa praga desenvolve uma camada prateada que facilmente removida por raspagem Nas folhas esse caro provoca o aparecimento da mancha graxa que s o les es marrons em apenas uma das faces da folha Figura 11 C Gallo et al 2002 Chiaradia 2010 Cerca de 20 das frutas e das folhas com sintomas provocados pelo ataque do caro da falsa ferrugem caem debilitando as rvores e reduzindo a produtividade dos pomares Al m desses danos as frutas com falsa ferrugem s o em m dia 24 mais leves e 28 menores que as frutas sadias e apresentam altera es nos teores de cidos e de s lidos sol veis do suco resultando em menor rendimento industrial Chiaradia amp Milanez 2006 A distribui o do caro da falsa ferrugem normalmente desuniforme iniciando pelas plantas das bordas do pomar Essa praga infesta preferencialmente reas onde os raios solares n o incidem diretamente em por es pr ximas da nervura central da face inferior de folhas maduras e da casca das frutas Chiaradia 2005 O monitoramento populacional do caro da falsa ferrugem deve ser semanal na primavera no ver o e no outono principalmente se a temperatura e a umidade do ar estiverem elevadas e quinzenais no inverno avaliando a popula o em pelo menos 20 rvores espalhadas por talh es com at 2 000 plantas Silva et al 2012 A amostragem consiste
441. uma pr tica de controle ecol gico de pragas e doen as Adicionalmente o controle do mato por ro adas peri dicas com lan amento da massa para debaixo das copas reduz o crescimento de plantas daninhas nessa rea Essa pr tica facilitada com o uso das chamadas ro adeiras ecol gicas que lan am a massa cortada das entrelinhas para a regi o de proje o das copas Esse m todo transfere mat ria org nica das entrelinhas para essa rea 210 Tabela 7 13 Parcelamento e pocas mais adequadas para as aduba es em citros Ano poca N PO K O sesseseseee 0 da AOSE sesssseceosse Agosto setembro in cio da brota o 20 100 30 12 ao 32 Novembro dezembro 30 0 0 Fevereiro 50 0 70 Agosto setembro in cio da brota o 40 100 60 4 em diante Novembro dezembro 30 0 0 Fevereiro 30 0 40 Em regi es onde ocorrem geadas de outono n o retardar a aduba o nitrogenada al m do m s feve reiro para diminuir o risco de danos pelo frio Em pomares com presen a de cancro c trico n o fazer a aduba o nitrogenada de novembro dezembro Para variedades muito precoces como a Okitsu anteci par a aduba o pot ssica de fevereiro para janeiro e postergar a aduba o nitrogenada de fevereiro para ap s a colheita Outro aspecto a ser destacado a localiza o do fertilizante em rela o planta Figura 7 14 Nos tr s primeiros anos ela deve ser feita ao redor da planta na rea entre dois c rculos a partir do
442. uma dist ncia vertical m nima de 5cm entre cada um deles Desse modo se a haste foi podada a 55cm do solo a ramifica o da copa pode come ar desde os 35 a 40 cm do solo No final do primeiro inverno 1 ano ap s o plantio das mudas faz se nova poda com tesoura deixando somente dois ou no m ximo tr s ramos formados em cada um dos ramos iniciais procurando selecionar os mais vigorosos e bem distribu dos excluindo os mais verticais que tenderiam a fechar a copa em demasia Os demais ramos devem ser eliminados para que a futura copa n o se torne muito fechada Figura 8 8 Durante o per odo vegetativo que se segue ainda ser necess rio realizar alguns repasses para eliminar as brota es que surgirem ao longo do tronco das rvores novas No inverno do ano seguinte 2 anos ap s o plantio poder ser necess rio cortar pela base alguns ramos excessivos que possam ter surgido no interior da copa principalmente os muito vigorosos e verticais comumente cheios de espinhos vulgarmente chamados de ramos ladr es ou chup es 8 3 2 2 Poda de frutifica o A poda de frutifica o realizada em rvores que j iniciaram a produ o de frutos com 3 anos de idade ou mais depois de ter se formado a copa 290 Segundo Rodrigues Pagazuartund a amp Villalba Buend a 1998 o objetivo principal desta poda a renova o dos ramos suprimindo os ramos velhos que produzem frutos pequenos para favorecer o surgimen
443. umidor brasileiro prefere o suco natural de melhor sabor e aroma tend ncia que tamb m ocorre no mercado internacional em detrimento do suco reconstitu do a partir do suco concentrado de laranja o qual tem sabor alterado e pouco aroma leos essenciais s o compostos arom ticos vol teis extra dos de plantas arom ticas por processos de destila o compress o de frutos ou extra o com o uso de solventes Segundo a ISO 1997 leos essen ciais s o misturas complexas contendo v rias dezenas ou mesmo algumas centenas de subst ncias com composi o qu mica variada O leo essencial das frutas c tricas cont m componentes vol teis terpenos steres alde dos e tamb m ceras pigmentos flavonoides entre outras classes de constituintes n o vol teis Assim a defini o de leo essencial n o se limita somente volatilidade de sua composi o 30 1 4 2 Oferta e demanda A laranja a segunda fruta mais consumida pelos brasileiros de acordo com a ltima pesquisa de or amentos familiares POF do Instituto de Geografia e Estat stica IBGE 2011 que abrange os anos de 2008 e 2009 Naquele per odo os brasileiros consumiam aproximadamente 7 5kg de laranja per capita a cada ano Os brasileiros do Sudeste consumiam 8kg e os do Sul do Pa s 9kg per capita por ano Segundo a mesma fonte nesse per odo o consumo nacional de tangerinas foi equivalente a 1 6kg per capita por ano 1 5kg no Sudeste e 4 7kg no Sul do Pa
444. ut SC ff No per odo que vai desde a florada de primavera at a colheita dos frutos formados a partir da florada do ano anterior as plantas de Val ncia suportam duas cargas simult neas de frutos isto os frutos novos em crescimento e os do ano anterior ainda por colher Isso tamb m ocorre com todas as demais variedades em que o per odo entre a florada e a respectiva colheita for superior a 12 meses No decorrer do s culo passado surgiram diversos cultivares e clones de laranjeira Val ncia por muta o ou por segrega o desta destacando se atualmente as seguintes Natal um cultivar brasileiro de origem desconhecida planta vigorosa muito produtiva com frutos redondos menores que os de Val ncia comum Figueiredo 1991 Bastante cultivada em S o Paulo tem pouca import ncia em Santa Catarina onde seu nome usado de forma err nea por muitos agricultores para a laranja pera Lue Gim Gong Segundo Ziegler amp Wolfe citados por Hodgson 1967 o cultivar chin s Lue Gim Gong originou se do Val ncia em 1886 Os frutos s o um pouco menores que os do cv Val ncia e t m matura o tardia Val ncia Sangu nea Surgiu por muta o de gema numa planta de Val ncia comum na Calif rnia UCR 2013 A planta vigorosa e produtiva Tanto a casca quanto a polpa dos frutos quando esta variedade cultivada em climas frios t m cor vermelha devido forma o do pigmento ant
445. va L ervilhaca comum Figura 8 5 de pequena altura a mais comum e Vicia villosa Roth ervilhaca peluda Figura 8 6 cujo ciclo um pouco mais longo e a altura bem maior atingindo mais de 2 metros quando encontra apoio em rvores ou outras plantas provocando sombreamento e abafando as plantas sobre as quais se apoia Por esse motivo a ervilhaca peluda n o indicada para cultivo em pomares c tricos Figura 8 5 Ervilhaca Vicia sativa L esq consorciada com aveia em Ituporanga SC e dir detalhes da planta extra da de Flora von Deutschland sterreich und der Schweiz 1885 gs TAN dm n RE LL sl M Pr Fires 8 6 Esa Ervilhaca peluda Vicia villosa Roth consorciada com aveia Avena sativa subindo e abafando completamente as plantas c tricas no Oeste de SC e dir detalhe da infloresc ncia em Itaja SC 285 A ervilhaca comum deve ser semeada no outono Quando em cultivo n o consorciado empregam se de 30 a 60kg ha de sementes as quais devem ser preferentemente incorporadas aproximadamente 2cm no solo Um quilograma cont m 16 mil a 20 mil sementes Desenvolve se bem em solos com pH entre 6 e 7 com bons teores de c lcio f sforo e pot ssio formando excelente cobertura sobre o solo Em reas novas a inoculac o das sementes com Rhyzobium aconselhada A planta tem a capacidade de incorporar o equivalente a 80 at 100kg N ha ano Para cobertura mais eficiente do solo ou aduba o verde com ma
446. vezes a altura do quebra vento Na Figura 4 4 apresentada a rela o matem tica entre a declividade do terreno e a dist ncia protegida da se pode calcular a dist ncia entre as filas dos quebra ventos para as diferentes declividades de terreno Para calcular a dist ncia protegida entre as filas de quebra ventos mullipsca se a altura m dia do quebra vento pelo resultado da equa o abaixo arie X a checlizstaco do herena e Y a dest rcia protegida Y E 89294 0 41740 0 006 38X a E hd o o0 U d O im Q O Q c UO n E e 20 Declividade do terreno 96 Fonte Finch 1988 segundo Concei o 1996 Adaptado Figura 4 4 Rela o entre a dist ncia protegida e a declividade do terreno exemplo de curva espec fica para quebra vento com altura m dia de 10m 127 O quebra vento n o dever ser excessivamente compacto a ponto de impedir a passagem do vento ele deve reduzir sua velocidade permitindo que parte passe atrav s dele Entre as esp cies mais usadas para forma o de cortina de vento ou quebra ventos destacam se o eucalipto Eucaliptus spp o p nus Pinus elliottii a grev lea Grevillea robusta e o cipreste portugu s Cupressus lusitanica var lusitanica O capim elefante napier ou cameron Pennisetum spp devido a seu r pido crescimento pode ser usado como quebra vento tempor rio nos primeiros anos dos pomares enquanto as esp cies definitivas ainda n o tiverem atingi
447. vigorosa com copa alongada Os frutos Figura 3 25 s o grandes e t m baixa conserva o p s colheita A casca e os gomos separam se com facilidade A EEI conta com quatro diferentes cultivares em sua cole o Figura 3 25 Planta e frutos de tangerineira ponc em Itai polis SC a 400m altitude 83 e Mexerica C deliciosa Tenore De origem desconhecida internacionalmente conhecida pela denomina o willow leaf mandarine e tamb m nominada tangerina do Mediterr neo No Brasil ela tem sido propagada por sementes desde a poca dos primeiros colonizadores No Vale do Rio Itaja do Norte se localizam as principais planta es desta variedade em Santa Catarina Figura 3 26 No Oeste de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul conhecida pelo nome bergamota Adaptou se muito bem s condi es do clima catarinense e cresce sem receber nenhuma aten o a partir de sementes lan adas ao acaso nas pastagens naturais e nas lavouras em pequenas propriedades rurais As plantas de p franco por m est o diminuindo em n mero ano a ano devido principalmente ao ataque de gomose mas tamb m devido rubelose duas doen as causadas por fungos s quais a tangerineira mexerica apresenta baixa resist ncia O uso de herbicidas nas pastagens tamb m tem sido causa de morte de plantas c tricas A planta tem copa achatada folhas pequenas lanceoladas e alta produtividade com forte tend ncia altern ncia de produ
448. yNpoJd opoliad o Jesuo oJg oue owas O 91e Jeujod op ola1sno o oe5ejue duul op o1uauunsaAul o 1eJaz Jeznjouue esed soj3nJJ ep 1 00 0SESH OWU OU J48q9234J ESIDOJA epepiaunpouad eoq uoo ows w 203 n2143o O Z 103843 eJ0U 1 UY uawoy eip u p T OEZ O SICO Lvc O 3 Y oe5npoud ap osn 1efe3 4 4 4 op e3usuiuedx3 oe5e1s3 uSed3 S67 Ot tt OT eu 1 oue 10d soinJj ep eipau oe5npouq e1n3 n2143I Jopesinbsag O6t 8cTI OOZL CL 06 GS SH 1210 015n 19 OJ OopJeuoa OUIASO 658 EEE 9cc eu 1 10 oe5npouq ETE ar ap ojsogse ap oc refel OLO St 08 SPl 055 6EL O0c8 Cel OoS PCL O9E SEL DELSOL 006 EG D cs Obb 69 SH exie op oxn J 008 CI 0OOS ET 000vri OOSSLI OOS 9T 00SZT OOS 8T 0OO0 6L 00561 0000 1 00 00S 3 e einJq eiis ag D91 79 08989 005 9 02609 O6E LS DILES OtLsv OSsvcv Ocv9t OvOOE SH exie op oxn J 08 8 Osvo 0086 05801 OSSIL OSCCY 0OS6cL OOEC ET OSStI 0OOO0TYTI 1 00 0S 3 e e1njq eiis2sg 09c LL 0sc cL 008 cL DZDEL 058 cL OT9TT OELOL OSL S O0Cc6S Ore SH exie op oxn J 0Sc 9 08 9 00007 0Sg 7 0Ssc8 0O0S 8 O0Sc6 0056 0526 0000L 1 00 0S 3 e einjq e 1999Y Bc L 8c Te ce SE LE 8 6 Ot eu 1 epe ap az so1nJj ep oe5npoJd 0 C L OLCL 0 CL OLCL OLCL O0LCL OLL epe ap sz so1sno sop jJeor 0 7 668 6 VOE S Stt 6 6086 4c9 4 eggs Su exieo ap oxn OZZL OZC L OZZL OTC LS O8Sr tt LL DE SET 0000c 00561 00Ss8T 00S9T 0OO0SvI 000CT 0058 0
449. za o Suscetibilidade principal Phytophthora spp Citranges Troyer Carrizo e Morton Poncirus trifoliata x C sinensis vodca Citrumelo Swingle P trifoliata x C paradisi P Muito baixa Laranja azeda C aurantium P Baixa Laranja doce C sinensis C P Alta Lima cida Galego C aurantifolia C Alta Lima cida Tahiti C latifolia C Alta Lima da p rsia C limettioides C Alta Lim o Cravo C limonia P Moderada Lim o rugoso C jambhiri P Alta Lim o verdadeiro C limon C Muito alta Lim o Volkameriano C volkameriana P Moderada Macrophylla C macrophylla P Baixa Pomelo C paradisi C Alta Tangelo Orlando C paradisi x C reticulata P Moderada Tangerina Cle patra C reshini P Moderada Tangerina Ponkan C reticulata C Moderada Tangerina Sunki C sunki P Moderada Trifoliata P trifoliata P Muito baixa 1 C copa P porta enxerto Fonte Feichtenberger 2003 Nos munic pios catarinenses de Barra Velha e Laurentino Koller amp Soprano 1992 verificaram que para obter sucesso no controle da gomose em troncos de lim o verdadeiro C limon foi necess rio o emprego de porta enxertos de m dio a baixo vigor como a tangerina Cle patra e a laranja azeda Por m esta ltima somente pode ser usada para lim es verdadeiros uma vez que suscet vel doen a tristeza dos citros Rossetti 1980 Al m do emprego desses porta enxertos tornam se essenciais a e
450. zada produz frutos sem sementes Figura 3 31 Figura 3 31 Frutos do tangeleiro Nova com excelente colora o da casca e da polpa depois da ocorr ncia de forte frio no inverno sem sementes quando em plantios isolados EEI 2013 88 Na Espanha este cultivar vem assumindo grandes reas de cultivo ocupando a terceira posi o entre o grupo das tangerinas ap s Clemenules e Marisol AGRO LATINO 2002 oportuno informar que os pomelos C paradisi e seus h bridos como o caso dos tangelos t m baixa resist ncia ao cancro c trico condi o que desaconselha seu cultivo em reas de ocorr ncia dessa doen a bem como em reas com risco de contamina o pelo cancro c trico b Tangelo Michal EEI Este clone teve origem de planta selecionada na EEI entre plantas obtidas a partir de sementes trazidas do exterior em 1988 As plantas deste clone t m porte e desenvolvimento com certa semelhan a com o tangeleiro Nova Os frutos s o de bom tamanho firmes e a casca um pouco aderente Figura 3 32 Figura 3 32 Planta e frutos de tima qualidade do tangeleiro Michal EE No Rio Grande do Sul h um clone de Michal aparentemente um pouco diferente por m tamb m produzindo frutos de tima qualidade Brugnara et al 2009 Kowaleski et al 2008 observaram que Michal quando enxertado sobre o limoeiro Cravo j pode ser colhido a partir de meados de mar o no Rio Grande do
451. zar a coleta nos meses de janeiro e fevereiro 3 Amostrar folhas com pec olo 4 Separar as amostras por variedade copa e porta enxerto 5 Coletar no m nimo quatro folhas sadias por planta nos quatro quadrantes a meia altura amostrando se cerca de 25 plantas 6 Fazer com que a amostra contenha entre 50 e 100 folhas 7 Lavaro material coletado em gua corrente ou destilada para a retirada de poeira e res duos de pesticidas 8 Se poss vel secar o material sombra ou por um minuto na pot ncia m xima em forno de micro ondas ou com temperatura m xima de 65 C em forno comum alternativamente colocar o material fresco em caixa de isopor com gelo e enviar ao laborat rio O resultado da an lise foliar servir de guia para um programa de aduba o podendo servir tamb m para confirmar ou n o uma suspeita de defici ncia ou toxidez de nutriente Na Tabela 7 9 s o apresentadas as faixas de interpreta o de macro e micronutrientes da an lise foliar em citros em geral Em rela o s quantidades absorvidas pelos citros ocupam lugar de destaque os elementos Ca e N Mattos Jr et al 2003 Para micronutrientes o Fe exigido em maiores quantidades seguido de Zn Mn e B O fato de um nutriente ser exigido em maior quantidade que outro n o significa que seja mais importante Pela lei do m nimo a produ o ser limitada ao nutriente que estiver em menor disponibilidade 7 4 Aduba o do pomar de citros As reco
452. zir o ataque de rubelose no interior da copa e de gomose no colo das plantas Conv m lembrar sempre que o produto s atua nas partes da planta que tenham sido atingidas e molhadas pela pulveriza o Da a necessidade de as pulveriza es serem bem feitas com perfeito molhamento de toda a copa Ocorrendo chuva logo ap s as pulveriza es elas dever o ser repetidas para que tenham efeito Recomenda se que haja um intervalo m nimo de aproximadamente 1 m s entre as aplica es da calda sulfoc lcica e da calda bordalesa por serem produtos incompat veis No cap tulo sobre doen as se encontram mais informa es sobre essas caldas Refer ncias AGUST M ALMELA V Aplicaci n de fitorreguladores en citricultura Barcelona Aedos 261p 1991 ALMEIDA R A TEIXEIRA NETO M L SANTOS E A et al Rea o de plantas de cobertura a n veis de densidade do solo In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO 29 2003 Ribeir o Preto SP Solo alicerce dos sistemas de produ o anais Ribeir o Preto SBCS Unesp 2003 1 CD ROM ANDRIOLI MINATEL A L G BERALDO J M F et al Influ ncia da subsolagem e aduba o verde no sistema radicular dos citros em um Latossolo Vermelho In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIA DO SOLO 29 2003 Ribeir o Preto SP Solo alicerce dos sistemas de produ o anais Ribeir o Preto SBCS Unesp 2003 1 CD ROM BAIN J M Morphological anatomical and physiological changes in the

Citricultura catarinense - Governo do Estado de Santa Catarina

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