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101 a 200 - Câmara dos Deputados

1. o e por isso elevou para dois ter os da C mara dos Deputados e do Senado Federal o quorum necess rio convoca o extraordin ria do Con gresso Nacional A for a do Parlamento assim cerceada recon duziu na pr tica ambas as Casas mesma inibi o tipificada na ordem constitucional de 37 quando C mara dos Deputados e ao Conselho Federal n o se admitia o poder de convoca o Portanto anulando conquista da Constitui o de 46 que j consagrava a prerrogativa de o Con gresso Nacional autoconvocar se por um ter o de uma das C maras princ pio consolidado at mesmo na Carta de 24 de janeiro de 1967 art 31 1 a indigitada Emenda n 22 no ponto em quest o n o se compatibiliza hoje com a nova ordem democr tica e com a necessidade de serem restabelecidas as prerrogativas do Parla mento nacional Promover o engrandecimento do Legislativo equivale a propugnar tal como quer a presente sugest o de norma pela devolu o de seu poder de iniciativa pleno de sua for a pr pria de Institui o sempre atuante e eficaz Devo acreditar em face desses argumentos que proposta ora entregue alta decis o da Assembl ia n o faltar o apoiamento dos senho res Constituintes compromissados unanimi dade tamb m como o dever de resgatar para a solidez da edifica o democr tica as perdidas prerrogativas congressuais Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o d
2. A origem filos fica desses direitos diz Albert Verdoodt tem sido muito discutida Os historiadores parecem de acordo em re conhecer que a teoria do direito natural da Stoa e mais particularmente da Stoa romana com C cero Epitecto e S neca carreou gran de progresso concep o dos direitos do homem Assinalam se como fatores destes o Cristianismo que provocou a dessacrali za o do Estado e a s rie de direitos codifi cados que nos legou a idade M dia A Ingla terra contribuiu com decisivos passos quais a Magna Carta de 1215 a Petition of rights de 1628 a lei de Habeas corpus de 1679 e a Declara o de Direitos de 1689 Os Esta dos Unidos da Am rica foram entretanto o primeiro pa s a formular uma declara o dos direitos do homem Bill of Rights de Virginia 1776 mais tarde reconhecida pela Constitui o norte americana atrav s de emendas apresentadas de 1789 a 1791 e constitutivas do que se conhece como Decla ra o Federal de Direitos Em 26 de agosto de 1789 a Assembl ia Constituinte da Revo lu o Francesa aprovou uma Declara o dos Direitos do Homem e do Cidad o projeto de Lafayette destinada maior repercuss o no mundo ocidental O reconhecimento e inser o dos direitos do homem no mbito do Direito Internacio nal principalmente uma constru o do s culo XIX que se prolonga no atual Tra duz se nos numerosos atos internacionais destinados defesa da pesso
3. SUGEST O N 156 2 Inclua se no T tulo Disposi es Gerais e Tran sit rias Art A n o edi o de atos ou normas pelos Poderes Legislativo Executivo e Judi ci rio visando a implementar esta Consti tui o implica a inconstitucionalidade por omiss o Justifica o A Constitui o obra do Poder Constituinte ao dar estrutura jur dica ao Estado visa a ser efetiva mente observada cumprida e aplicada a Constitui o em si obra incompleta maca bada n o esgota nem pretende faz lo a mat ria por ela regulamentada que circunscre ve se a lan ar as premissas b sicas da Ordem Jur dica necessitando regulamenta o posterior para sua implementa o A Constitui o n o pode e nem deve tratar exaustivamente todos os temas nela inseridos e inclusive n o deve tamb m prever todas as ma t rias que por um mero ju zo de valor a sociedade entende que devam ser assuntos constitucionais A Constitui o deve apenas e t o somente con densar princ pios e normas estruturadas do Esta do e asseguradoras do progresso da liberdade e da ordem Inevit vel portanto que a Constitui o reserve enormes reas a serem preenchidas pela atua o dos poderes constitu dos e somente com a efetiva atua o desses poderes ser ela plenamente apli cada H por conseguinte v rias categorias de nor mas constitucionais que exigem ulterior atua o dos poderes constitu dos mediante
4. Art iniciativa privada compete preferencial mente com o est mulo e o apoio do Estado orga nizar e explorar a atividade econ mica 8 1 Em car ter suplementar da iniciativa pri vada e visando ao interesse p blico e ao bem comum o Estado poder organizar e explorar diretamente a atividade econ mica que n o apre sente rentabilidade atraente 2 Na explora o pelo Estado da atividade econ mica as pessoas jur dicas por este criadas para tal fim reger se o pelas normas aplic veis iniciativa privada inclusive quanto ao direito do trabalho e ao das obriga es 3 A pessoa jur dica criada pelo Estado que explorar atividade n o monopolizada ficar sujeita s mesmas condi es aplic veis iniciativa priva da inclusive o regime tribut rio Art A Uni o poder mediante lei intervir no dom nio econ mico e monopolizar determinada ind stria ou atividade 1 A interven o ter por fundamento o in teresse p blico e por limite os direitos e garantias individuais 2 O monop lio somente ocorrer quando indispens vel por motivo de seguran a nacional Art Alei disciplinar os investimentos do capi tal estrangeiro no Pa s Art Ao Estado compete explorar diretamente ou mediante concess o ou permiss o a presta o de servi os p blicos Par grafo nico A lei dispor sobre o regime de concess o dos servi os p blicos federais esta duais e municipais obedecidos os s
5. o Creio que esta nova sistem tica atende melhor representa o popular e evita a super repre senta o dos Estados mais populosos em detri mento de outros A C mara dos Deputados ne cessita do equil brio proposto por esta situa o Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Deputado Geovani Borges SUGEST O N 162 7 Estabele a se a seguinte norma relativamente composi o do Senado Federal Art O Senado Federal comp e se de representantes dos Estados Distrito Federal e Territ rios eleitos segundo o princ pio ma jorit rio dentre cidad os maiores de trinta anos e no exerc cio dos direitos pol ticos 1 Cada Estado o Distrito Federal e os Territ rios eleger o tr s senadores com mandato de oito anos 2 Arepresenta o de cada Estado do Distrito Federal e dos Territ rios renovar se de quatro em quatro anos alternadamente por um e dois ter os Justifica o Esta sugest o reduz para que o cidad o possa ser eleito Senador e permite que os Territ rios Federais tamb m possam 3er representados na C mara Alta A medida salutar pois permite o aproveitamento de jovens talentos pol ticos e d aos Territ rios condi es de atua o no Sena do Federal em defesa de seus interesses Sala de Sess es 31 de mar o de 19987 Deputado Giovani Borges SUGEST O N 163 5 Inclua se no Projeto da Constitui o na se o que trata dos Servidores P blicos
6. o numa comunidade Segundo dados da ONU s o causas principais da defici ncia em todo o mundo 1 acidentes dom sticos do trabalho e do tr nsito com mais de 30 milh es de acidentados por ano 2 doen as carenciais envolvendo mais de 250 mil crian as por ano 3 doen as gen ticas infecto contagiosas degenerativas cr nicas etc 4 doen as pr natais e altera es do parto 5 polui o qu mica do meio ambiente 6 guerras e outras formas de viol ncia Os excepcionais formam hoje no Brasil um segmento da sociedade dos mais necessitados de ajuda oficial Infelizmente o Governo pouco tem feito por aqueles que t m algum tipo de defi ci ncia As entidades que amparam esses indiv duos s o completamente desassistidas sobrevi vendo s custas de particulares e abnegados Quando o deficiente disp e de recursos finan ceiros suficientes para promo o e acompanha mento de seu pr prio desenvolvimento pode ele contar com servi os especializados de educa o recupera o e outros requisitos que o integrar o no meio social Todavia se o excepcional econo micamente carente pouca coisa ou quase nada pode ser feita em seu favor preciso pois que o Governo defina uma pol tica nacional de amparo ao indiv duo excepcional E propomos que isto seja feito com a absor o das experi ncias que j v m sendo realizadas por entidades como a Associa o Brasileira Benefi
7. Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 69 de uma vez por todas com a usurpa o do patri m nio ind gena de propriedade da Uni o na maioria dos Estados e Territ rios brasileiros Eles como diza Jos Bonif cio que s o os leg timos donos da nossa terra necess rio acabar com o esbulho quadrissecular que v m sofrendo Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Chagas Duarte SUGEST O N 100 7 Nas Disposi es Gerais e Transit rias adote se o seguinte Art concedida anistia aos autores de crimes pol ticos ou conexos e aos dirigentes e representantes de organiza es sindicais e estudantis bem como aos servidores civis ou empregados e aos ex militares que te nham sido expulsos demitidos incapacita dos f sica e mentalmente exclu dos licencia dos ou dispensados por motiva o exclusiva mente pol tica com base em atos de exce o institucionais complementares ou de qual quer outra natureza Justifica o A sugest o objetiva incluir no texto da nova Constitui o dispositivo ampliado da Emenda Constitucional n 26 de 27 de novembro de 1985 Com efeito a reda o dada ao 1 do art 4 daquela emenda beneficia os servidores civis ou empregados bem como os dirigentes ou re presentantes de organiza es sindicais e estudan tis penalizadas com base em atos de exce o e por motiva o exclusiva
8. classifica como essenciais as atividades nos servi os de gua energia luz g s esgotos comunica es transportes carga e descar ga servi o funer rio hospitais maternidade venda de g neros aliment cios de primeira necessidade farm cias e drogarias hot is e ind strias b sicas ou essenciais defesa na cional Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Mendes Botelho SUGEST O N 113 9 Inclua se onde couber Art As universidades federais ter o au tonomia financeira t cnica e administrativa 1 A autonomia financeira fica subor dinada disponibilidade de recursos consig nados na proposta or ament ria de cada uni versidade 8 2 A autonomia t cnica se efetivar na organiza o de seus cursos observadas as caracter sticas regionais e o interesse nacio nal assegurando se o seu funcionamento noturno no regimento interno de cada uni dade 8 3 A autonomia administrativa ser as segurada pela escolha de seus dirigentes na forma do regimento interno e de acordo as disposi es de legisla o espec fica Justifica o As universidades federais est o cada vez mais distanciando se de seus objetivos b sicos S o muito mais um instrumento para atender os inte resses da classe dominante do que entidades para as transforma es sociais e as contribui es t c nicas e cient ficas para suprir as car ncias do de senvolvimento nacional Sem recursos financ
9. dio de interesses no campo das rela es em pregat cias e sua disciplina o legal insepa r vel do Direito do Trabalho cuja autonomia constitucionalmente reconhecida no Brasil A mat na ff balhista n o est relacionada dentre aquelas em que o Presidente da Rep blica pode baixar decretos leis Com efeito o Chefe do Governo s pode editar decre tos leis sobre seguran a nacional finan as p blicas cria o de cargos p blicos e fixa o de vencimentos O Direito do Trabalho h de ser sempre regulado por lei O Decreto lei n 1 632 78 manteve todas as proibi es constantes da Lei n 4 300 de 1964 com exclus o apenas das atividades relativas aos servi os funer rios e incluiu nas rela es os servi os de petr leo outros com bust veis ambulat rios e todas as atividades banc rias O Projeto de Lei n 52 75 aprovado na C mara dos Deputados e posteriormente no Senado Federal estatuiu o direito de sindica liza o dos empregados das empresas p bli cas e o fez com o fundamento constitucional de que na explora o pelo Estada da ativi dade econ mica as empresas p blicas e as sociedades de economia mista reger se o pelas normas aplic veis s empresas priva das inclusive quanto ao direito do trabalho e das obriga es O projeto da nova CLT elaborado pela Co miss o Interministerial de Atualiza o da Le gisla o Trabalhista presidida pelo ex Minis tro Amaldo Susseki
10. est a SUDAM Superintend ncia de De senvolvimento da Amaz nia que n o rendeu at hoje os efeitos desejados em raz o da imensid o da rea sob sua jurisdi o e paralelamente em face de sua fr gil estrutura de acompanhamento dos projetos econ micos aprovados pelo seu Conselho de Administra o fato que permitiu a pr tica de in meros crimes contra a economia regional no outro front n s encontramos a SU FRAMA Superintend ncia da Zona Franca de Manaus que se ocupa mais do desenvolvimento da Amaz nia Ocidental que tem sido v tima de terr veis retalia es praticadas contra ela pelo pr prio Governo Federal com que resultou chamus cada a filosofia b sica que norteou a sua cria o atrav s do Decreto lei n 288 de fevereiro de 1967 portanto h vinte anos atr s Outros investimentos de menor porte foram feitos na Amaz nia pelo Governo Federal nos 22 anos passados Tudo isso entretanto uma gota d gua no oceano diante da imensid o que envol ve a Amaz nia hoje com aproximadamente 10 milh es de habitantes com um vasto potencial energ tico consistente nos seus rios e na sua sel va com um imensur vel potencial mineral que acena com amplas possibilidades futuras com um fabuloso potencial madeireiro que pode suprir as mais latentes necessidades mundiais com um quase inesgot vel potencial pesqueiro e com um sem n mero de quil metros quadrados de terras ferteis v rzea e terra fi
11. explo ra o imobili ria quando uma unidade residen cial vendida muitas vezes na planta com lucros superiores a 100 cem por cento do seu custo e onde os construtores e incorporadores n o apli cam sequer um cruzado seu necess rio limitar esses lucros para que os grupos econ micos n o sacrifiquem ainda mais os desesperados compradores da casa pr pria Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Nelson Carneiro Abril de 1987 SUGEST O N 132 5 Inclua se onde couber Art Os ex combatentes assim definidos na Lei n 5 315 de 12 de setembro de 1967 ter o direito aquisi o da casa pr pria in dependentemente do limite de idade desde que n o sejam propriet rios de im vel resi dencial Justifica o Os ex combatentes da Segunda Grande Quer ra merecedores de toda a gratid o da Na o pe los in meros atos de hero smo praticados pela participa o do Brasil contra o nazi facismo fruem desde 1946 de alguns direitos conferidos pelo nosso ordenamento constitucional Entre tanto tendo em vista os sacrif cios que fizeram pela P tria os direitos assegurados ainda s o pou cos a nosso ver pois se sabe que quase todos s o pessoas humildes idosas e pobres Assim chegada a velhice lutam com dificuldades ainda maiores principalmente quando n o s o possui dores de im vel e neste caso quando v m a falecer acabam deixando desamparadas as pr prias fam li
12. o dos ilustres membros da Assembl ia Nacional Constituinte Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 117 1 Inclua se onde couber Art concedida anistia I atodos os brasileiros que participaram direta ou indiretamente de fatos ocorridos no territ rio nacional e considerados como crimes pol ticos inclusive os que ainda n o foram alcan ados por legisla o anterior lI aos trabalhadores que participaram de qualquer movimento grevista Il a todos os servidores p blicos civis e militares que sofreram puni es discipli nares IV aos convocados para o servi o militar considerados desertores insubmissos ou re frat rios e V aos jornalistas e aos demais incursos em delitos de imprensa Par grafo nico A anistia concedida n o d direito percep o de vencimento pro ventos ou sal rios atrasados aos que foram demitidos exclu dos ou condenados perda de postos ou patentes ficando a revers o ao servi o condicionada ao despacho favor vel da autoridade competente e contando se o tempo do afastamento para efeito de apo sentadoria ou reforma caso a revers o n o se efetive Justifica o A anistia constitui uma das express es da cle m ncia soberana do Estado Os seus efeitos em mat ria penal s o radicais incidindo retroativamente sobre o pr prio fato de lituoso Conseguentemente n o pressup e a exist n cia de
13. o procurava p vir conseguir o desp q se refere e desde logo se h por cassado pa mais n o produzir effeito algum ante far remett lo em con tinente Secretaria do Estado pena de mandar o Governo proceder contra elle pla sua rebeldia e pela grde destr za com q se houve na perten o de passar aos Certoens de Pernambuco e Jagoaribe a sujeitar novas desordens e mortan dade p os ndios q se acaso se tiverem disper sado pelos ditos sertoens e forem pertencentes s Miss es e Ald as do Rodellas ou outras qes qur dos Certoens da B deve recommendallos e pedillos com atten o aos Directores das mes mas Ald as e Missoens onde se acharem refugia dos e n o hir procuralos com violencia a districto diverso do continente onde pertencerem os ditos ndios Missoens e Ald as Sobre esta materia escreve o Govor a Jos Fernandes de Pinho a carta inclusa q lhe far remeter o Capitam m r Vicente Dias Foga a a quem se adverte n o passe avante com a desor dem q tem feito sabendo foi prohibida ao Gover no de junto Diogo Dias de Carvalho Mataraob q em sua vida observou religiosamente o q se determinou pelo banco q observar o Capm m r da mesma s rte e p assim o executar se lhe remette Como a resp do sacerdote de que care ce essa Miss o p o bem espiritual dos ndios e habitadores della se far justificada esta sua rogativa n o deixar de ser atendida e apresen tada
14. Mais os militares quando v o para a reserva s o at promovidos ao posto imediatamente superior e seus soldos passam a corresponder a esse novo posto Como se v o trabalhador celetista quando se aposenta fica em n tida desvantagem em rela o aos funcion rios p blicos civis e militares Temos que acabar com essa discrimina o odio sa a ele imposta assegurando lhe os mesmos direitos que a estes s o conferidos Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 111 2 Disp e sobre a dura o dotrabalho e os direitos estabilidade no emprego e ao fundo de garantia participa o nos lucros e na gest o da empresa e ao sal rio m nimo Inclua se onde couber 4 A Constitui o assegura aos trabalhado res os seguintes direitos I dura o normal di ria e mensal do trabalho n o excedente respectivamente a oito e quarenta horas a n o ser em casos especiais cujos limites ser o inferiores a es tes I estabilidade no emprego na forma em que se dispuser em lei e concomitante mente fundo de garantia por tempo de ser vi o Il integra o na vida e no desenvol vimento da empresa com participa o nos lucros e na gest o desta IV sal rio m nimo profissional capaz de satisfazer as suas necessidades b sicas e as de sua fam lia em termos de alimenta o habita o vestu rio higiene educa o lazer e transporte 72 Quarta
15. Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Dep Geovani Borges PFL AP SUGEST O N 172 4 Incluam se na Se o que trata do Distrito Fede ral e dos Territ rios CAP TULO Do Distrito Federal e dos Territ rios Federais Art O Distrito Federal e os Territ rios gozam de autonomia pol tica legislativa administrativa e financeira Par grafo nico A Uni o suplementar o Dis trito Federal e os Territ rios Federais com os re cursos financeiros que necessitarem para a ma nuten o de seus servi os Art A elei o do Governador e do Vice Go vernador do Distrito Federal e dos Territ rios para mandato de seis anos realizar se cento e vinte dias antes do t rmino dos mandatos e far se por sufr gio universal voto direto e secreto Art lei org nica votada pela Assembl ia Legis lativa dispor sobre a organiza o dos Poderes Legislativo Executivo do Distrito Federal e dos Territ rios observadas as normas e os princ pios estabelecidos nesta Constitui o Art A Uni o dispensar ao Distrito Federal e aos Territ rios as contribui es necess rias exe cu o das atividade de interesse comum e efeti va consolida o dessas unidades Art As contas da administra o financeira e or ament ria dos territ rios Federais ser o fiscali zadas e julgadas pelo Tribunal de Contas da Uni o e submetidas ao Congresso Nacional at cento e vinte dias ap s o encerramento do exerc cio financeir
16. a Nacional ao lado do Presidente da Rep blica e demais Ministros de Estado E IV Enviar privativamente ao Congresso Na cional a proposta de or amento federal dos r g os da administra o direta e indireta V Prestar privativamente cada ano no Con gresso Nacional dentro de sessenta 60 dias ap s a abertura da sess o legis lativa as contas relativas ao exerc cio anterior in cluindo as do Presidente da Rep blica VI O Primeiro Ministro poder assumir cu mulativamente a dire o de qualquer dos minis t rios 7 Da responsabilidade do Presidente da Re p blica I O Presidente da Rep blica s poder ter seus atos julgados pelo Supremo Tribunal Federal e qualquer impedimento s poder ser encami nhado por maiona absoluta do Congresso Na cional I Declarada procedente a acusa o por maioria absoluta do Congresso Nacional o Presi dente da Rep blica ficar suspenso de suas fun es Il Se decorrido o prazo de sessenta 60 dias o julgamento n o estiver conclu do ser ar quivado o processo IV S o crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Rep blica que atentarem contra a Constitui o Federal e especialmente IVa a exist ncia da Uni o IVb livre exerc cio do Poder Legislativo do Poder Judici rio e dos Poderes constitucionais dos Estados da Federa IVc o exerc cio dos direitos pol ticos indivi duais e sociais IVd a seguran
17. art 164 Embora se considere induvidosa a unidade dos problemas que normalmente afetam as v rias ci dades de uma s regi o metropolitana n o cui dou a lei da uniformiza o de meios com os quais se poderiam viabilizar as solu es requeridas por tais dificuldades em n vel desse complexo de Mu nic pios Nas regi es metropolitanas centralizadas nas cidades de Bel m Fortaleza Recife Salvador Be lo Horizonte Rio de Janeiro S o Paulo Curitiba e Porto Alegre concentra se quase a metade da popula o brasileira sujeita toda sorte de co nhecidos problemas A estes n o pode continuar insens vel o Poder Central como a supor que o seu deslinde deva preocupar t o somente aos Estados A presente sugest o intenta de forma singela a que se reserve tributo espec fico para as regi es metropolitanas assegurando se lhes com isso a efetiva possibilidade de realiza o de receita sem a qual n o ser poss vel manter os atuais servi os p blicos comuns nem o atendimento futuro da demanda crescente desses encargos Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Adhemar de Barros Filho SUGEST O N 105 8 Acrescente se a texto constitucional a seguin te norma Os proventos dos servidores p blicos ina tivos ser o atualizados e na mesma propor o sempre que forem reajustados a qual quer t tulo os vencimentos dos que sejam titulares de cargos ou fun es anteriormente exercidos pe
18. corre de ser sobornado indo pela Bahia porque nella se achavam os trez senhores de quasi todo o certam de Pernambuco pessoas poderosas e riquissimas e esta diligencia se podia fazer com pouca ou quasi nenhuma despesa da Fazenda Real por serem todos os criminosos ricos e afa zendados e vendo se naquelles Certoens hum Ministro de V Mag com soldados e officiaes pa gos sua ordem com Indios e Tapuias domes ticados dos aldeas e acompanhado de cabos e soldados milicianos daquelles districtos ficariam entendendo seus habitadores regulos que heram vassalos de V Mag e que n o era poderosa a distancia a fazer que n o resplande a rielles a sua suma justi a e ficaria servindo hum exemplo destes de se cohibirem os mais nos seus exces sos alentarem se os Ministros de V Mag a faze rem justi a as Missoens a terem grande augmen tos nos seus progressos e os Ministros Evange lhos e publicarem no sem o temor de serem mor tos ou ao menos perseguido Ao Conselho parece fazer presente a V Mag o que escreve o Governador de Pernambuco e que esta subleva am contra a justi a h hum de licto por muitas circunst ncias grav ssimo e que nenhum castigo ser equivalente para a satisfa m delle e de mui prejudiciaes consequencias se a atrocidade com que se cometeo esta culpa ficar impunida porque s ser arriscar o servi o de V Mag e conserva am de seus vassalos mas absolutamente ser dar ocasiam a que de todo se perca
19. fruto de mera circunst ncia e liquidado pela precipita o das paix es envolvidas Tem uma tradi o mais antiga e profunda o parlamen tarismo no Brasil Ele vem da monarquia constitu cional n o estava previsto na primeira Carta Mag na a de 1824 onde por m j existia o Poder Moderador mas surgiu em 1847 como produto do amadurecimento das rela es entre o Parla mento e a Coroa At a implanta o do presiden cialismo republicano em 1889 por uma interven o militar o Brasil viveu sob o Imperador Dom Pedro Il a mais longa fase de estabilidade institu cional da nossa Hist ria Dali em diante as crises foram se multiplicando e acumulando rumo ruptura em 1930 da Rep blica Velha ainda her deira dos Conselheiros do Imp rio alguns che gando Presid ncia da Rep blica os conse lheiros Prudente de Moraes Rodrigues Alves Campos Sales e Afonso Pena outros sem l atingirem embora merecendo o respeito nacional ao modo m ximo do Conselheiro Rui Barbosa O fim daquela ltima gera o provinda da mo narquia mesmo quando composta por republi canos significou o in cio da grande crise que pas sou a avassalar o Pa s Hoje o m nimo que se pode e deve fazer com urg ncia o restabele cimento do governo de gabinete ou governo de opini o nacional tamb m chamado de parlamen tarismo que o presidencialismo s consegue funcio nar nos Estados Unidos da Am rica porque l se trata do m
20. lizada pela Uni o Art Compete Uni o instituir um impos to sobre a extra o beneficiamento circula o distribui o e consumo dos bens mine rais de qualquer natureza imposto que inci dir uma s vez sobre qualquer dessas opera es Par grafo nico O produto da arrecada o do imposto nico sobre minerais ser distribu do entre a Uni o os Estados Territ rios e munic pios conforme defini o dada pela lei A lei tamb m regular a aplica o a ser dada a esses recursos Art A Uni o considerando o interesse nacional poder instituir o regime de mono p lio estatal para a pesquisa aproveitamento e comercializa o de qualquer recurso mine ral existente no subsolo do Pa s desde que receba a aprova o do Congresso Nacional 1 Ficam reservados os atuais mono p lios estatais do petr leo do ur nio e de outros minerais radioativos 2 Fica vedada empresa estatal que executa os monop lios firmar contratos ou acordos de qualquer natureza que represen tem aliena o associa o ou tornem ambi guo o poder de decis o e gest o sobre o monop lio bem como a participa o em seus benef cios Art A lei definir as condi es para pes quisa e lavra mineral em reservas ind genas lavra ficar condicionada exist ncia de interesse nacional conforme definido pelo Congresso Nacional por proposta da Uni o Art A lei definir as condi es de lavra de garimp
21. n cia reduzida definida em lei e em qualquer caso a capta o de energia solar 8 5 As autoriza es de pesquisa mineral e as concess es de lavra ser o renov veis por tem po determinado segundo o interesse p blico conforme dispuser a lei 6 O regime de explora o de recursos na turais garantir aos Estados Membros no qual esta se realizar a participa o nos seus resultados Art Constituem monop lio da Uni o nos ter mos da lei I a pesquisa a lavra a refina o o processa mento o transporte mar timo e em condutos de petr leo e seus derivados e do g s natural I a pesquisa a lavra e o enriquecimento de minerais nucleares e mat rias f sseis localizado em territ rio nacional sua industrializa o e co m rcio 1 Os servi os de canaliza o do g s natu ral explorados pela Uni o poder o ser realizados pelos Estados e Munic pios mediante autoriza o 2 A canaliza o do g s natural obedecer a projeto previamente aprovado pela Uni o e pe los Estados e Munic pios que vierem a ter o seu territ rio atingido Art Visando a garantir a fun o social da pro priedade territorial rural seu uso ser orientado no sentido de I assegurar n vel adequado de vida queles que nela trabalham bem como s suas fam lias H realizar a explora o racional da terra Ml conservar os recursos naturais e manu ten o adequada dos equipamentos comu
22. os proventos do apo sentado e do pensionista destinam se mais a am parar do que a remunerar ou retribuir devem ficar fora do campo de incid ncia do imposto de renda porque essa imunidade tribut ria intei ramente compat vel com os princ pios da justi a fiscal e por consequ ncia como os da justi a social Em face do exposto esperamos que a nossa sugest o seja aprovada por constituir uma justa reivindica o da sofrida classe dos aposentados e pensionistas Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro lemberg SUGEST O N 178 3 Requer seja proposta aprecia o da Assem bl ia Nacional Constituinte em nome da sobe rania de suas atribui es e da urg ncia de que a Nova Constitui o seja um marco de reencontro nacional rumo a um din mico Projeto Brasil que ela assuma a promo o de uma Auditoria da D vi da Externa Brasileira e abrangendo ainda a elabo ra o de um perfil da Remessa de Lucros opera cionalizada pelas Empresas Multinacionais a favor de suas matrizes no exterior Justifica o A sociedade brasileira vem sendo progressi vamente atropelada pelo espectro da insolv ncia que a todos apavora De toda parte vai se dese nhando a s ndrome da inseguran a atrav s das palavr s infla o juros elevados fal ncia e con cordatas S o in meros os questionamentos so bre a legitimidade da d vida externa brasileira Quais foram os
23. que estes desassistidos terminaram por vender a propried de que ihes fora doada remigrando para a cidade e aninhando se nas favelas J tempo de prevermos assento constitucio nal para que se crie um Departamento das Migra es que valer pela melhor distribui o dos nossos contingentes demogr ficos Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro llemberg SUGEST O N 190 2 Inclua se o seguinte dispostivo Art A lei assegurar aos trabalhado res e servidores p blicos n o estatut rios I o direito de greve Il a liberdade de organiza o sindical ll a semana de 40 quarenta horas de trabalho IV o seguro desemprego pago a partir da data do afastamento do trabalhador e cus teado por contribui es iguais da Uni o do patr o e do empregado Justifica o Um amplo cortejo de medidas expressas em resolu es da Organiza o do Trabalho resultou em Conven es a que o Brasil aderiu em com promissos internacionais Por isso mesmo ten Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 109 dem todas elas a se inscreverem na Constitui o e nesse sentido os constituintes oferecer o de certo valiosa coopera o Escolhemoss por m aquelas enumeradas em quatro itens por nos parecer essencial o direito irrestrito de greve para que o trabalhador possa garantir suas leg tim
24. r o ter alfabetiza o bil ngues Rompendo ainda com uma tradi o de ambi guidade opta se pela exclusividade das obriga es no Estado em rela o escola p blica A escola particular livre mas n o dever constituir nus para o Estado Assim n o mais permitida a transfer ncia de recursos p blicos para estabe lecimentos particulares Por fim tendo em vista o acr scimo das obriga es do Estado para com a educa o amplia se a vincula o de recursos oriundos da receita de impostos Simultaneamente esclarece se no pr prio texto a natureza das despesas de manu ten o de desenvolvimento do ensino Com isso eliminam se na fonte dubiedades que podem marcar a regulamenta o e aplica o do dispo sitivo constitucional Constituinte Ruy Bace lar SUGEST O N 137 6 Acrescente se ao texto constitucional o seguin te Lei Complementar estabelecer requisi tos m nimos de popula o de rea e de ren da p blica bem como pr via aprova o pela C mara Municipal para a crai o de muni c pios Justifica o A vigente Constitui o estabelece no art 14 os requisitos para a cria o de munic pios elimi nando estranhamente a participa o das C ma ras Municipais respectivas nesse processo O que inteiramente inaceit vel Entendemos que os vereadores disp em da mais ampla represenitatividade para deliberar a respeito da mat ria j que pertencem a
25. rg o da administra o p blica adote as provid ncias necess rias ao exato cumprimento da lei I sustar a n o atendido a execu o do ato impugnado exceto em rela o a contrato Ii solicitar ao Poder Legislativo em caso de contrato que determine a medida prevista na al nea anterior ou outras necess rias ao resguardo dos objetivos legais Par grafo nico O Poder Legislativo deliberar sobre a solicita o de que cogita a al nea c do inciso Il deste artigo no prazo de quarenta e cinco dias findo o qual sem pronunciamento do Poder Legislativo ser considerada subsistente a impug na o Art As normas previstas nesta Se o aplicam se no que couber fiscaliza o organiza o e composi o dos Tribunais de Contas dos Esta dos dos Conselhos de Contas dos Munic pios dos Tribunais de Contas dos Munic pios e do Dis trito Federal Justifica o Tem a presente Sugest o de Norma Constitu cional por escopo conferir maior autonomia de funcionamento ao Tribunal de Contas da Uni o elastecendo o seu mbito de atua o e toman do o mais din mico e eficiente na fiscaliza o financeira e or ament ria da Uni o Embasados no trabalho desenvolvido pela Co miss o Provis ria de Estudos Constitucionais adotamos a nomenclatura Tribunal Federal de Contas para caracterizar a sua compet ncia fisca lizat ria mediante controle externo de todos os atos da Administra o P blica F
26. rios enquanto os cart rios de registro civil ter o utilmente utilizado um tempo ocioso sem onerar se com a nova fun o Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o d 1987 Senador Francisco Ro Nemberg SUGEST O N 180 5 Nos termos do 2 do art 14 do Regimento Interno da Assembl ia Nacional Constituinte pro ponho a seguinte sugest o Inclua se o seguinte dispositivo Art Lei Complementar definir e dis tinguir o Imposto sobre a Renda sal rio aposentadoria e pens o Justifica o Corrigir uma profunda injusti a na legisla o fiscal brasileira que nivela renda e sal rio Abril de 1987 A incid ncia tribut ria n o pode continuar a ser a mesma a distin o tem que ser feita Imposto sobre a Renda uma coisa e imposto sobre sal rio aposentadoria e pens o outra bem diferente Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro rg SUGEST O N 181 3 Nos termos do 8 2 do art 14 do Regimento da Assembl ia Nacional Constituinte proponho a seguinte sugest o Inclua se o seguinte dispositivo Art O valor da aposentadoria ou da pens o ser sempre igual ao valor da remu nera o sobre a qual incidiu a contribui o previdenci ria Nenhuma aposentadoria ou pens o poder ter valor inferior ao sal rio m nimo vigente na poca do seu pagamento Justifica o H como que um clamor geral con
27. sentido de solucionar os graves problemas finan ceiros dos Estados e Munic pios elas t m conse guido apenas minorar transitoriamente a prec ria situa o dessas esferas de Governo revelando se ineficazes e insatisfat rias para o efetivo atendi mento das suas reais necessidades de recursos Diante desse quadro cr tico das finan as esta duais e municipais julgamos indispens vel adota rem se provid ncias que visem a uma distribui o mais equ nime das receitas p blicas de modo a proporcionarem aos Estados e Munic pios con di es financeiras compat veis com as importan tes atribui es que devem exercer como entes da Federa o brasileira O crit rio da participa o dos Estados e Munici pios no produto da arrecada o de impostos fede rais uma das melhores formas para se distribuir recursos p blicos entre os tr s n veis de Governo partindo se do pressuposto de que Uni o com pete formular as grandes linhas da pol tica econ mica e que os governos estaduais e locais sem preju zo de sua autonomia devem conduzir sua administra o em conformidade com os par me tros tomados pelo Govemno central todos objeti vos em ltima an lise o desenvolvimento homo g neo do Pa s De acordo com esta concep o do federalismo brasileiro que deve ser um federalismo essencial mente solid rio propomos em rela o ao Siste ma Tribut rio 5 cinco sugest es para integra rem a nova Constitui o
28. todas elas destinadas a contribuir para o aumento das receitas dos Esta dos e Munic pios e consequentemente para a realiza o do objetivo maior que a sua efetiva autonomia financeira Preceitua o 7 do artigo 23 da Constitui o que n o ser o tributadas pelo ICM as opera es que destinem ao exterior produtos industrializa dos e outros que a lei indicar Por for a desse dispositivo os Estados e con sequentemente os Munic pios j que estes par ticipam do ICM arrecadado v m sofrendo con sider vel redu o em suas receitas arcando por tanto com o pesado nus resultante da imuni dade estabelecida para o ICM relativamente s opera es de que decorrem exporta es de pro dutos industrializados Se por um lado certo que os Estados devem seguir as diretrizes da pol tica econ mica do pa s da qual o incremento das exporta es constitui um dos pilares b sicos por outro deve se admitir que aquelas esferas de Governo n o podem so frer perda substancial em sua mais importante fonte de receita pr pria sem que lhes d uma compensa o por essa perda Em face dessa situa o t o desfavor vel s fi nan as estaduais prop e se que a Uni o ressar cir parcialmente os Estados pela n o incid ncia do ICM sobre as mencionadas opera es suge re se ainda que o ressarcimento n o poder ser inferior a dois ter os do valor do imposto n o arrecadado em decorr ncia da imunidade
29. xima ao Corrente e nas Villas da Barra e Pil o Arcado andam arrendadas trienalmente o seu rendimento he remetido Junta da Fazenda de Pernambuco Barbosa Lima pp 177 e 178 6 O Castigo At 1817 Pernambuco havia se resumido a do nataria de Duarte Coelho acrescida da capitania de kamarac porque aos poucos tornaram se au t nomos o Cear o Rio G do Norte e a Para ba s fronteiras pernambucanas iam do litoral do S Francisco subindo at o Rio Carinhanha divisa com Minas Gerais alcan ava as serras de S Do mingos Taguatinga Duro Gurgeuia Piau Dois Irm os e Queixadas ao Oeste e Araripe e Borbo rema ao Norte Com a Revolu o de 1817 que pretendia tomar o pa s independente Pernambuco foi castigado perdendo a Comarca de Alagoas Tornado o pa s independente Pernambuco n o foi ressarcido dessa perda Pernambuco n o se alinhou com a pol tica de Jos Bonif cio de Andrada desconfiado com as tend ncias autorit rias de D Pedro e de Jos Bonif cio Por isso Pernambuco se enfilerou na extrema esquerda mais perto do grupo de L do influindo sensivelmente nos acontecimento pois o Imperador percebia a necessidade de acomodar por meio de concess es liberais as resist ncias do grande n cleo Nortista Barbosa Lima Sobri nho p 180 Tanto isto verdade que a maioria dos historia dores admite que a convoca o da Constituinte se deu pela press o liberal pernambucana Com a diss
30. 1 eua onde couber o seguinte dispositivo Art N o haver pena de morte Justifica o imperioso conste do texto constitucional em elabora o um dispositivo que pro ba a pena de morte que segundo o inesquec vel Professor Nel son Hungria sob a veste legal a mais requintada forma de homic dio deliberado a sangue frio Confer ncia na Faculdade de Direito de Belo Ho rizonte em 26 de maio de 1951 O problema da pena capital diz ele est po r m em saber se ela realmente necess ria Admita se que ainda as mais impressionantes ra z6es de ordem sentimental n o poderiam con vencer da ilegitimidade da pena de morte se esta fosse positivamente um meio de utilidade social Ora o que precisamente se deve contestar essa utilidade Ou seja pelo menos n o foi isso de monstrado com argumentos irrefut veis Deve se verificar a efic cia da pena de morte cotejando se o ndice de criminalidade nos pa ses que a conservam e nos pa ses que a aboliram O resultado segundo o seu pensamento que os dados estat sticos s o um desmentido categ rico aos que sustentam a necessidade da pena de morte pelo seu extremo car ter intimidativo CALVERT por ele citado The Death Penalty Enquiry 1931 chegou sequinte conclus o Em caso algum em qualquer parte do mundo pode ser reconhecida a evid ncia de um permanente aumento de crimes con tra a vida como resultante da ab
31. A rebeldia de Manoel de Carvalho foi que deu causa a esta separa o porque querendo o governo preservar esta comcarca do contagio revolucionario de que ainda se n o achava affectada resolveu desmem bral a da provincia de Pernambuco e reunil a de Minas Gerais apezar da grande distancia em que fica desta e das dificuldades que dahi lhe resultavam O Presidente da Provincia de Minas Gerais soube de tal maneira dirigir as cousas que o incendio n o se communicou quella co marca como por m agora tem cessado os moti vos que occacionaram quella separa o justo que tamb m se tome nova delibera o a este respeito A resolu o propoz que esta comarca se reuna prov ncia da Bahia e com effeito ella fica assim muito melhor do que actuamente esta pela facilidade de sua communica o com esta provincia porem de alguns logares da comarca ainda mais facil fica a communica o com a Pro vincia de Pernambuco e por esta raz o inclino me a que se torne incorporar a ella Outra raz o me ocorre tamb m para seguir este parecer e que a Provincia de Pernambuco sendo a principio a maior do Brasil agora se acha mais limitada pela desmembra o da do Cear S Pedro do Norte e Alagoas e finalmente h uma terceira raz o que me parece mui attendivel e dizer a Constitui o que o territorio do Brasil se divide em provincias na forma em que ent o se acha vam comarca do Rio de S Francisco fazia parte
32. Abril de 1987 mente program tica que n o se cumpre efetiva mente H necessidade pois de gerar direito p blico subjetivo pelo menos no que se refere ao ensino fundamental e gratuito para toda a popu la o brasileira Assim a presente sugest o desta ca a obrigatoriedade tanto de os pais matricu larem seus filhos na escola de 1 grau quanto o dever efetivo do Estado de conceder lhes vaga Ao mesmo tempo que atribui a mais alta priori dade para o ensino fundamental a sugest o esta belece ainda que o Estado oferecer vagas gra tuitas na pr escola dos 4 quatro aos 6 seis anos de idade Ser a primeira vez que uma Cons titui o brasileira fixar esta obrigatoriedade ru mo ao alargamento da faixa et ria de frequ ncia escolar compuls ria Assim ser poss vel atender a reclamos crescentes que decorrem do trabalho da mulher fora do lar da fragmenta o da fam lia da necessidade de constru o e desenvolvimento das estruturas cognitivas da crian a bem como do privil gio que ainda hoje constitui a pr escola reservada em grande parte aos que podem pa g la Coerentemente com a fixa o do direito edu ca o comum e democr tica para todos esta belecido que o ensino fundamental ser minis trado na l ngua nacional excetuando se apenas as popula es ind genas que em respeito sua identidade cultural e ao mesmo tempo visando sua participa o na comunidade nacional deve
33. Constitui o venho oferecer a seguinte suges t o de norma Art Constituem monop lio da Uni o a pesquisa a lavra a refina o o processa mento o transporte mar timo e em condutos do petr leo seus derivados e do g s natural em Territ rio nacional Par grafo nico O monop lio estabele cido neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das atividades descritas vedan do se Uni o ceder ou conceder qualquer tipo de participa o em esp cie ou em valor em jazidas de petr leo ou de g s natural qualquer que seja o pretexto Justifica o Ap s uma experi ncia de mais de tr s d cadas pode se concluir que a institui o do monop lio estatal do petr leo no Pa s configurou medida de inquestion vel acerto por for a de suas ben ficas repercuss es nos campos econ mico social e pol tico Efetivamente todos reconhecem que a Petro br s incumbida da execu o das tarefas objeto do monop lio cumpriu e vem cumprindo com efici ncia e extremada dedica o os seus deveres prec puos tanto no campo da pesquisa da lavra da refina o e do processamento como no do suprimento de derivados do petr leo toda a demanda nacional Nesse contexto a permiss o exist ncia dos contratos de risco avulta como favor contr rio aos interesses nacionais posto que inconsti tucional e indesej vel sob todos os aspectos uma vez que ao permitir o acesso de multina cionais s r
34. D Estado Mi nistro e Secret rio D Estado assim entendido e o fa a executar com os despachos necess rios Pa o em 7 de julho de 1824 3 da Indepencia e do Imperio Com a rubrica de Sua Magestade Imperial Jo o Severiano Maciel da Costa Fonte Pernambuco e o S o Francisco Barobsa Lima Sobrinho 1929 p gs LXI e LXVIII 88 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 ANEXO 13 Decreto de 15 de Outubro de 1827 Manda encorporar provisoriamente a comarca do Rio de S Francisco Provincia da Bahia Tendo resolvido a Assembl ia geral legislativa que a comarca de S Francisco que se acha provi soriamente encorporada Provincia de Minas Ge rais em virtude do decreto de 7 de julho de 1824 fique provisoriamente encorporada Provincia da Bahia at que se fa a a organiza o das provin cias do Imperio Hei por bem sanccionando a referida resolu o que ella se observe e tenha o seu cumprimento O Visconde de S Leopoldo do Meu Conselho de Estado Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Imperio o tenha assim entendido e espe a os despachos necessarios Palacio do Rio de Janeiro em 15 de Outubro de 1827 6 da Independencia e do Imperio Com a rubrica de Sua Magestade Imperial Vis conde de S Leopoldo Fonte Pernambuco e o S o Francisco BarbosaLima Sobrinho p gs LXVIII LXII e ANEXO 14 O Snr Marquez de Inhambupe
35. Meirinho os salarios ca minhos e raza que percebem os da mesma Co marca de Jacobina na forma j determinada cerca do Ouvidor e Officiaes da do Ser o de Per nambuco DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento IV Sendo informado do muito que convem para se conseguir o fim da melhor e mais exacta administra o de Justi a que se erija em Villa a Povoa o de Campo Largo que ali s digna desta preeminencia pelo seu local e sufficiente numero de seus habitantes Hei por bem erigila em Villa com todas as prerrogativas privilegios e franquesas que s mais Villas s o concedidas e se far levantar Pelourinho Casa da Camara Cad a e as Officinas do Conselho custa dos moradores della V Finalmente sou servido crear na sobredita Villa dous Juizes Ordinarios Juiz dos Orph os tres Vereadores um Procurador do Conselho dous Almotac s dous Tabelli es do Publico Judi cial e Notas um Alcaide e um Escriv o do seu cargo ficando annexos ao primeiro Tabelli o os Officios de Escriv o da Comarca Sizas e Almote seria e ao segundo o Officio de Escriv o dos Orph os todos estes sirvir o seus Officios na for ma das Leis do Reino E este se cumprir como nelle se contem Pelo que mando Mesa do Desembargo do Po o e da Consciencia e Ordens Presidente do meu Real Erario Regedor da Casa da Suplica o Conselho da minha Real Fazenda Governador e Capit o Geral da Capitania de Pernambuco
36. Ministro os Salarios cami nhos e raza que percebem os da mesma comarca da Jacobina V Constando me que para melhor e mais exacta administra o da Justi a conv m que se erijam em villas os Julgados de Pil o Arcado e de Flores na Ribeira do Pajah que tem para isso sufficiencia local e grande povoa o Hei por bem e me Praz Erigillos em Villas e Ordenar que o Ouvidor da comarca passando quelles lugares proceda a esta erec o fazendo os estabeleci mentos necessarios elegendo as pessoas da Go vernan a na conformidade das mais Villas deste Estado com Juizes Ordinarios e Comarcas como prescrevem as minhas Leis e ordens Regias e me informar de quantos e quaes Officios con v m crear attendendo necessidade absoluta para Eu Deliberar o que for justo Vi Devendo ser a administra o da justi a uniforme em todas as Villas desde Estado e sendo por Lei estabelecido que nas Villas em que n o ha Juizes de Fora administrem a Justi a os Ordi n rios bem como nas que ora Mando Crear e Hei por abolidos os que h via com jurisdi o me nos que ordinaria e mais ampla que as dos Vinte narios e por derogado o Regimento que se lhes deu na Provis o de dous de Outubro de mil sete centos quarenta e cinco como se nunca tivesse existido Pelo que Mando a Mesa do Desembargo do Pa o e da Consciencia e Ordens Presidente do Meu Real Erario Conselho da Minha Real Fazen Abril de 1987 da Regedor da Casa
37. a interna do Pa s IVe a proibi o da administra o IVf a lei or ament ria e IVg o cumprimento das leis e decis es judi ciais V Esses crimes ser o definidos em lei espe cial que estabelecer as normas e processos e julgamento 8 Aos Ministros de Estados compete privati vamente I Responsabilizarem por seus atos perante o Primeiro Ministro o Presidente da Rep blica o Congresso Nacional e o Poder Judici rio I A administrar a rea federal da sua compe t ncia e assinar os atos e decretos em companhia do Primeiro Ministro II Expedir instru es para a execu o das leis decretos e regulamentos na sua rea de admi nistra o IV Apresentar ao Primeiro Ministro relat rios anuais ou os por ele solicitados V Praticar os atos pertinentes as atribui es que lhe forem delegadas pelo Primeiro Ministro 9 O mandato do atual Presidente da Rep blica expirar quando da promulga o da nova Constitui o Justifica o Tenho defendido nesta Casa e perante o Pa s a ado o do regime parlamentarista mon rquico o qual foi como todos o sabem o sistema que deu maior estabilidade ao Brasil durante o Imp rio E que at hoje garante as democracias de 43 na es entre 59 no mundo inteiro Poder amos citar como exemplo desde a Gr Bretanha m e das democracias ocidentais Escandin via Su cia Dinamarca Noruega e tamb m B lgica Holanda Jap
38. ao desenvolvimento nacional SUDEPE EMBRAER GERES PIN MO BRAL IBDF PROTERRA EMBRATUR COMER CIO EXTERIOR foram todos institu dos atrav s de decretos leis do Presidente da Rep blica No momento em que elaboramos uma nova Constiui o para o Pa s entendemos ser de abso luta import ncia resgatar a prerrogativa do Legis lativo de decidir sobre a concess o de incentivos fiscais que constituem sem d vida um impor tante instrumentos de pol tica econ mica Ao pro piciar uma ampla discuss o p blica sobre a mat ria esteremos evitando decis es de duvidosa efi c cia quer econ mica quer social A vinculal o dos incentivos fiscais gera o de empregos e ao desenvolvimento de regi es mais pobres pequenos munic pios e faixas de fronteira conforme nossa proposta visa promo ver a descentraliza o industrial t o necess ria ao crescimento s cio econ mico do Brasil Tamb m a exig ncia de se legislar sobre a con cess o de incentivos fiscais atrav s de lei comple mentar parece nos adequada uma vez que ao exigir quorum qualificado para sua aprova o estaremos evitando abusos e excessos legiferan tes al m de garantir uma maior transpar ncia e legitimidade nas decis es de pol tica econ mica A inclus o da nossa proposta no texto constitu cional representa pois um importante avan o na consolida o da ordem democr tica em nosso Pa s Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 C
39. cente de Reabilita o ABBR pelas integrantes da Federa o Nacional das Associa es dos Pais e Amigos dos Excepcionais APAEs e outras institui es cong neres Pelos objetivos que persegue esperamos que esta proposta venha a merecer a aprova o dos ilustres membros da Assembl ia Nacional Cons tituinte Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Mendes Botelho a Incluam se no texto da nova Constitui o I No Cap tulo da Educa o os seguintes dis positivos Art O ensino de 1 grau obrigat rio para todos ser de responsabilidade do mu nic pio e abranger al m das oito s ries que v o dos sete aos quatorze anos o atendi mento educa o pr escolar na faixa et ria dos cinco aos seis anos Par grafo nico O munic pio organizar seu sistema de ensino obedecidas as pecu liaridades locais ou regionais e a legisla o geral da educa o Art O Governo Federal manter cre ches e escolas para excepcionais atrav s de a es integradas dos Minist rios da Educa o da Sa de e da Previd ncia Social I No Cap tulo referente ao Sistema Tribu t rio garantir se o aos munic pios recursos fi nanceiros bastantes para o cumprimento de suas responsabilidades com a educa o Justifica o Todo o Brasil acredita que haver uma grande reformula o no ensino a partir da Constituinte A Constitui o em vigor j estabelece que o en
40. civismo capaz de tutelar os inalien veis interesses de todos perantes a auto ridade Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Senador Leopoldo Perez Abril de 1987 SUGEST O N 134 1 Inclua se nas Disposi es Transit rias ou em Cap tulo que a Comiss o deSistematiza o julgue mais adequado o seguinte dispositivo Art Os incentivos e franquias concedidos Zona Franca de Manaus n o poder o ser retirados ou de qualquer forma restringidos durante pelo menos vinte e cinco anos Justifica o Modelo de desenvolvimento regional vitorioso a Zona Franca de Manaus sofre no entanto do cr nico mal de instabilidade gerada pelo poder que se arrogou o Governo federal de infligir lhe sucessivas mutila es atrav s de Decretos leis Decretos Instru es Normativas e Portarias Minis teriais Criada como rea de exce o destinada a constituir se em p lo de desenvolvimento me diante a atra o de investimentos extra regionais a Zona Franca somente atingir plenamente seus objetivos se os investidores tiverem a seguran a de que as regras do jogo n o continuar o sendo alteradas arbitrariamente Da a iniciativa de ofere cer lhes a garantia da imunidade constitucional que esta proposta pretende concretizar Sala da Constituinte em Bras lia Senador Leopoldo Peres SUGEST O N 135 0 Inclua se na Se o do Or amento no novo texto Constitucional o seguinte artigo A U
41. da Supplica o do Brasil Governador da rela o da Bahia Governadores e Capit es Generaes e mais os Ministros de Justi a e mais pess as a quem pertencer o conheci mento deste Alvar o cumpram e guardem n o obstante qualquer decis o em contr rio que Hei por derogado para este effeito somente E valer como Carta passada pela Chancelaria posto que por ella n o ha de passar e que o seu effeito haja de durar mais de hum anno sem embargo da lei em contrario Dado no Palacio do Rio de Janeiro em quinze de janeiro de mil oitocentos e dez Principe Conde de Aguiar Fonte Pereira da Costa F A Em prol da integndade do territ rio de Pernambuco Recife Typographia do Jornal do Recife 1896 pg 31 32 ANEXO 10 Eu El Rey fa o saber aos que este Alvar com for a de Lei virem Que tendo pelo Alvar de quin ze de janeiro de mil oitocentos e dez Mandado crear no sert o de Pernambuco huma nova Co marca para ocorrer falta da administra o da Justi a que experimentavam os Meus Vassallos ali residentes n o bastante para se conseguir t o importante fim aquella providencia porque a nova Comarca desmembrada e independente da de Pernambuco ficou ainda com t o dilatado territo rio que h impraticavel hum s Ouvidor a possa corrigir toda e dar oportunamente aquellas provi dencias que s o indispensaveis para que os seus habitantes vivam seguros e tranquilos debaixo do abrigo das Leis e part
42. de 1756 acontec ra com os ndios Xoc s no Sitio do P o de Assucar Forem como o d capit o m r d conta que Vm mandara passar ao conti nente deste Govno hua bandeira de mos ndios armados e comandados por h a da Na o da maguiula p r em cerco a Miss o do Rodellas n o pode este Govno deixar de dizer a Vm q obrara precipitadamente em similhante procedi mento e p que fique entendendo q foi contrario conserva o dos ndios q S Mage tanto reco menda nas suas Reaes Ordens e que tamb m pelas deste Governo se mandou privar tudo quan to podia servir de perturba o e destr so dos mesmos ndios e das Miss ens onde vivem quie tos e Aldeados mandamos remett r a V M copia junta do bando q j foi publicado nas Povoa oens de rua e outra pte do Ryo de S Franc para q ficando certo do q por elle se determina n o passe ao districto deste Governo a perturbar as Miss ens q nelle h pois quando se ausentem p ellas alguns indios de sua administra o obri gados de grande rigor com q s o tratados por V M podera muito bem recomendallos e pedillos com aten o a quem se achar governando a Mis s o ou Ald a onde estiverem refugiados porq logo ser o entregues os dos ndios sem violencia e q encontre alg a duvida na entrega delles ren dendo conta a este Govno lhos mandar fazer promptos segd a ordem q tem dado esta materia ao Capm m r de Rodellas H qt por agora se
43. de impostos Isso ocorre presentemente em rela o ao imposto nico sobre energia el trica de cujo produto da arrecada o os Munic pios participam recebendo a es das concession rias o que geralmente n o atende aos seus interesses e necessidades A segunda norma objetiva melhorar a partici pa o dos Estados e Munic pios no produto da arrecada o de impostos determinando que esse produto ser integrado dos juros multas e demais encargos relativos aos impostos Esses encargos representam frequentemente expressiva parcela do montante arrecadado n o se justificando a sua exclus o para efeito de c lculo das partici pa es A terceira norma remete lei complementar a defini o dos crit rios formas e prazos que dis ciplinar o as distribui es e a atribui o do TCU para efetuar o c lculo das cotas a serem entregues aos entes benefici rios Trata se de mat ria que entendemos deva ser reexaminada acuradamen te a fim de que se adotem os crit rios e prazos mais condizentes com os interesses e conveni n cias dos Estados e Munic pios Dada a sua com plexidade e flexibilidade conv m que seja regu lada mediante lei complementar e n o a n vel constitucional Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Senador iram Saraiva SUGEST O N 124 4 Nos termos do art 14 2 do Regimento Inter no da Assembl ia Nacional Constituinte o Sena dor Iram Saraiva apresenta a seguinte sugest o de norma
44. der SUGEST O N 152 0 Inclua se onde couber Art assegurado ao setor agr cola tratamento priorit rio atrav s das seguintes medidas I prioridade em linhas e programas de cr dito a juros subsidiados em especial para os produtos destinados ao consumo interno I garantia de pre os compensadores para o produtor Il subs dios para os produtos b sicos para a alimenta o garantindo se seu baixo custo popula o IV seguro para o produtor rural a ser regulamentado em lei Justifica o No momento em que o Pa s atravessa uma de suas fases econ micas mais dif cieis n o nos devemos esquecer do papel que a agricultura j desempenhou e pode vir a desempenhar entre n s N o obstante desde o per odo colonial a agri cultura nunca teve como meta priorit ria alimen tar nossa popula o Seu objetivo tem sido sem pre gerar divisas e a produ o de alimentos para o consumo interno sempre limitada ao m nimo indispens vel para a manuten o e reprodu o de nossa for a de trabalho Ressalte se ainda que com os pre os dos ali mentos artificialmente tabelados para baixo sua produ o permaneceu desestimulada Ademais segundo estudo realizado pelo Prof Femando Homem de Melo da Universidade de S o Paulo nossa agricultura n o apresenta pro dutos em quantidade suficiente para atender demanda interna de calorias e prote nas de modo a garantir uma vida saud vel ao
45. e admi nistrativa do Distrito Federal e dos Territ rios Federais Justifica o A exemplo da luta que hoje se desenvolve com vista autonomia pol tica do Distrito Federal com elei es diretas para os cargos de Governador e Vice Governador que segundo pesquisas con ta com o apoio antecipado de mais de oitenta por cento dos senhores Constituintes o povo dos Territ rios Federais tamb m anseia por medida igual tendo em vista que n o se pode conceber a exist ncia em um mesmo pa s de duas classes de cidad os os de primeira classe que elegem governadores Prefeitos Deputados Federais Es taduais Senadores e Vereadores e os de segunda classe que elegem apenas Deputados Federais Prefeitos e Vereadores como se constitui o caso dos Territ rios Federais Os problemas enfrentados por essas unidades s o oriundas da forma de governo sem a partici pa o direta de suas popula es a aus ncia de uma Assembl ia Legislativa com a incumb ncia de legislar em n vel regional e fiscalizar de perto os atos da administra o Territorial e a falta de representatividade no Senado Federal com au mento de sua representa o na C mara dos De putados Visando corrigir essas anomalias apre sentamos considera o dos nobres Constituin tes diversas propostas que esperamos sejam in seridas no projeto da nova Constitui o como sejam no Cap tulo dispondo sobre o Estado Fe deral h de incluir se a palavra Territ
46. e mais Gover nadores Magistrados Justi as e outras quaes quer pessoas a quem o conhecimento deste Alva r pertencer o cumpram e guardem e o fa am muito inteiramente cumprir e guardar como nelle se contem E valer como Carta passada pela Chancelaria posto que por ella n o ha de passar e que o seu effeito dure mais de um anno sem embargo da Ordena o em contrario Dada no Palacio do Rio de Janeiro aos 3 de Junho de 1820 Com assignatura de S Magestase e a do Ministro Fonte Pereira da Costa Em prol da integridade do territ rio de Pernambuco pg 33 Typographia do Jor nal do Recife 1896 ANEXO 11 O Capit o Mor de Pil o Arcado Liberato Jos Leite Pereira avisou por hum Officio de 12 de Mar o a Ecellentissima Junta que dous Marinhei ros isto he europeos fugidos deste Recife unidos ao Ouvidor tambem Marinheiro na Villa da Barra armar o hum partido na Carinhanha com rela es com os Marinheiros de Caitit e Rio de Con tas que est o a favor do systema de Lisb a Elles tem ajuntado gentes armadas e tomado huma attitude hostil O dito Capit o M r mandou hum Corpo das nossas bravas Milicias com outras pessoas pro prias para surpreender aquelles infames faccio sos e mandalos prezos para este Recife Os nos sos valorosos Milicianos est o de tal sorte enthu siasmados que at os meninos correr o s ar mas O filho do Capit o M r com doze annos de dade foi para a Campa
47. elei o da vota o obtida pelos candidatos aos cargos titulares Justifica o O princ pio do respeito e acatamento vontade popular manifesta pelo voto h de guiar e inspirar permanentemente os ordenamentos que regu lam o processo eleitoral e o exerc cio dos direitos pol ticos Lamentavelmente por m n o foi isso que se observou no per odo do autoritarismo quando multiplicaram se os dispositivos que violentaram o processo eleitoral nele interferindo ora para atender a interesses casu sticos ora cedendo ao pretexto de obviar abusos e inconveni ncias In cluir o Vice Presidente Vice Governadores e Vice Prefeitos no rol dos irreleg veis contrariar a hie rarquia das fun es eletivas pois ao mesmo tem po que se admite sua candidatura ao cargo titular pro be se sua reelei o Configura se portanto um enorme paradoxo pois se faculta para o ato maior e veda se para o menor Pretender por outro lado que os candidatos a Vice Presidente a Vice Governador e a Vice Pre feito sejam considerados eleitos em virtude da elei o dos candidatos a Presidente e a Gover nador com eles registrados contrariar a vontade popular amputando sua faculdade de escolha e impedindo o eleitor de se manifestar n o apenas em rela o ao candidato ao cargo titular como tamb m em rela o ao seu substituto eventual Al m disso esta medida impossibilita que os vi ces apresentam o necess rio respaldo
48. empresas que embora majorita riamente nacionais tenham alguma participa o de capital estrangeiro ser o obrigados a subme ter seus contratos aprova o do Congresso Na cional 4 Por outro lado o pagamento do Imposto nico sobre Minerais como feito hoje a uma al quota baixa e em grande parte repassada ao consu midor constitui compensa o insatisfat ria e insuficiente para a popula o brasileira pelo uso de um bem n o renov vel Na realidade n o pas sa de um imposto igual aos outros que os diversos setores da sociedade pagam simplesmente para sustentar o Governo Estendeu se ent o o conceito de indeniza o para atualmente por aqueles que trabalham com minerais de monop lio da Uni o para que seja cobrado pelo direito de lavrar toda propriedade n o renov vel da Na o E para que seja canali zado para a sociedade o m ximo de benef cios poss veis o montante da indeniza o a ser regu lamentado em lei ser definido para cada caso em fun o do tipo de mineral sendo trabalhado se de natureza estrat gica ou n o para o Pa s da rentabilidade da minera o e do grau de import ncia da atividade mineradora para a re gi o Embora tenha atribu do lei ordin ria a res ponsabilidade pela defini o das reas de aplica o dos recursos arrecadados o mais indicado seria a cria o de fundos de exaust o nos muni c pios e Estados onde s o localizadas as minas A descen
49. feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 Justifica o A presente proposta visa inserir no texto consti tucional disposi es tendentes a assegurar aos trabalhadores a manuten o ou a conquista de direitos que em todas as na es desenvolvidas e civilizadas t m sido considerados fundamentais ao aperfei oamento das rela es de emprego e ao sistema de produ o Alguns desses direitos al m de j terem sido sancionados e recomendados pela Assembl ia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho passando por isso mesmo condi o de postu lados b sicos da classe obreira em todo o mundo mostram se nas condi es especial ssimas do Brasil particularmente necess rios vez que sus cet veis de sanar graves distor es de ordem eco n mica e social Como efeito a limita o da dura o do traba lho seja durante a jornada seja no decorrer da semana n o protege o trabalhador da explora o de suas energias f sicas e mentais por parte do empregador como tamb m disciplina o mer cado de trabalho e eleva o n vel de oferta de em prego al m de favorecer a fam lia permitindo que os pais que trabalham possam permanecer mais tempo junto aos filhos Por sua vez a conjuga o da estabilidade e do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o al m de tomar equ nime a legisla o trabalhista por permitir lhe dispensar o mesmo tratamento a to dos os trab
50. humano enten dido integralmente e n o reduzido a uma s di mens o tais direitos refere se satisfa o das necessidades essenciais do homem ao exerc cio das suas liberdades e s suas rela es com as outras pessoas mas eles referem se sempre em toda a parte ao homem sua plena dimens o humana Sobre a participa o de todos no desenvolvi mento e na produ o a humanidade inteira e cada uma das na es durante este ltimo s culo fizeram um not vel progresso Entretanto n o fal tam nunca neste mesmo campo as amea as sis tem ticas as viola es dos direitos do homem Subsist n muitas vezes como fatores de turba mento as terr veis disparidades entre os homens e os grupos dum Jado os excessivamente ricos e do outro lado a maioria num rica dos pobres ou at mesmo dos miser veis privados de susten to ou possibilidades de trabalho e de instru o condenados em grande n mero fome e s doen as Mas h tamb m uma certa preocupa o que algumas vezes suscitada ainda por uma radical separa o do trabalho da propriedade isto pela indiferen a do homem em rela o em presa de produ o a qual o ligue somente uma obriga o de trabalho sem a convic o de estar a trabalhar para um bem seu ou para si mesmo Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Deputados Osvaldo Bender Victor Faccio nni Adylson Motta SUGEST O N 154 6 Inclua se no Cap tu
51. lemberg SUGEST O N 177 5 Inclua se o seguinte dipositivo Compete Uni o instituir impos renda e proventos de qualquer natu reza salvo os proventos de aposentados e as pens es Justifica o A norma constitucional ora proposta objetiva excluir da tributa o do imposto de renda os pro ventos de aposentadoria e do pensionista Entendemos deva esta ser a nica exce o regra por n s tamb m sugerida que veda Qni o instituir tributo que implique distin o ou prefer ncia em rela o a qualquer categoria ou atividade profissional A aposentadoria um direito que atualmente alcan a todas as categorias profissionais Assim todo aposentado antes de assumir essa condi o esteve sujeito por todo o per odo de atividade ao pagamento de v rias contribui es inclusive do imposto de renda Tendo contribu do durante todo o per odo de trabalho 35 30 25 20 ou 15 anos conforme a atividade profissional n o se nos afigura justo exigir do aposentado que continue a sofrer a tributa o do imposto de renda quando se sabe que os proventos que percebe al m de normal mente inferiores remunera o recebida na ativi dade representam basicamente um amparo ma terial indispens vel sua sobreviv ncia e muitas vezes tamb m de sua fam lia N o obstante seja uma exce o a uma regra de ineg vel justi a a medida proposta n o cons titui a rigor um privil gio p
52. munic pios al m dos tribu tos da sua compet ncia recebessem trinta por cento do Imposto de Renda entregue de prefe r ncia Prefeitura pela exatoria local Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Jos Camargo SUGEST O N 203 8 Aduza se ao texto das Disposi es Transit rias da Proposta da Constitui o o seguinte Art At trinta dias depois de promul gada a presente Constitui o o Tribunal Su perior Eleitoral realizar um plebiscito votan do todos os cidad os maiores de 16 dezes seis anos para decidir se o mandato do Presi dente da Rep blica empossado em 15 de mar o de 1985 de 4 quatro 5 cinco ou 6 seis anos Justifica o Temos um Presidente da Rep blica escolhido indiretamente em confronto com uma Assem bl ia Legislativa eleita pelo povo primeira vista pareceria que a segunda detentora da plenitude da soberania nacional pode respeitar restringir ou prorrogar o mandato do Presidente que a con vocou As opini es se apresentam cada vez mais acir radas havendo at quem sustente a figura do Quarta feira 29 111 direito adquirido como limite delibera o constituinte Ent o o melhor tratando se de mat ria de fato mais do que de direito chamar o povo a decidir Evidentemente a dura o do mandato do futu ro Presidente n o est correlacionada t o intima mente quanto do atual resultante de emenda origin ria do Exe
53. n mero das pessoas prejudicadas a aplica o do presente princ pio importar o m nimo de disp ndio Sala da Assembl ia Nacional Consttuinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro lemberg Quarta feira 29 107 SUGEST O N 185 6 Inclua se o seguinte dispositivo Art N o haver desapropria o de bens im veis rurais ou urbanos sem o pr vio pagamento do justo pre o em dinheiro Justifica o Na longa discuss o da Reforma Agr ria desde a Constituinte de 1946 tem sido suscitada a tese de que n o se modificar o regime de explora o da propriedade rural se n o se permitir que o Estado promova a desapropria o com o paga mento em Letras do Tesouro ou em outros t tulos p blicos em delongados prazos Na verdade o maior donat rio de capitanias o mais impenitente latifundi rio do Pa s ainda hoje a Uni o com mais de um milh o de quil metros quadrados de terras devolutas exclu das as reas amaz nicas H terra suficiente no dom nio da Uni o para abrigar os trinta milh es de desapossados que existem no Pa s bastando que o Governo desen volva uma infra estrutura vi ria de armaz ns e silos ajudando o incipiente cooperativismo agr rio brasileiro a abrir novas perspectivas do desen volvimento da agricultura e da pecu ria no Pa s Diante disso apelar se para a retalia o trans formando o processo desapropriador em ato de sapropriat rio uma
54. no Cart rio de Registro Civil deve ser comunicado por of cio ao Centro Posto de Sa de ou estabelecimento cong nere da Co marca correspondente Par grafo nico No cumprimento desta lei compete ao oficial do Registro Civil a notificar o nascimento ao estabeleci mento de sa de p blica mais pr ximo at 24 vinte e quatro horas depois da sua ocor r ncia b notificar o respons vel pela crian a da necessidade de matricular o nascituro no es tabelecimento de sa de de que trata este arti go atrav s de papeleta padr o emitida por autoridade sanit ria federal estadual ou mu nicipal Justifica o Se a sa de um dever do Estado e um direito do cidad o o seu acompanhamento se processa do ber o ao t mulo e por isso mesmo o registro civil das pessoas deve ser imediatamente comu nicado aos estabelecimentos sanit rios oficiais de primeiro n vel Se os postos de sa de nos munic pios se apre sentam ociosos isso decorre da pr pria falta de educa o sanit ria do povo que n o sabe servir se deles Pode o posto de sa de a partir da notifica o do nascimento estabelecer contato com a crian a e a fam lia no pr prio domic lio para abrir sua ficha de imuniza o e exame cl nico geral impor tante na facilita o da profilaxia e do diagn stico precoce de muitas afec es Solicitado o posto providenciar vacinas mobi lizando m dicos equipamentos e rem dios ne cess
55. o ultimamente Espanha No Brasil o parlamentarismo mon rquico deu certo comprovadamente de 1847 a 1889 e vem garantindo a paz e o desenvolvimento de tantos pa ses Entre n s preciso haver uma fase de transi o para que surja neste per odo o consequente fortalecimento das estruturas partid rias quer de esquerda quer de direita quer de centro e de quaritas tend ncias existirem Para esta transi o proponho a ado o do parlamentarismo com um Presidente mas este ao se empossar necessa riamente deve se desligar do partido a que estiver filiado maneira de Portugal como se viu no recente caso do Presidente M rio Soares porque o princ pio b sico para que o parlamentarismo alcance xito e o Pa s n o seja v tima de faccio sismos que o Presidente seja Chefe de Estado e n o de um mero agrupamento A na o tem que tratar com igualdade todos os setores da sua sociedade No quadro das grandes transforma es estru turais que o Brasil precisa atravessar para plena viabiliza o do parlamentarismo figura ao lado dos militares e funcionalismo civil de carreira a introdu o do voto distntal misto de modo que o povo controle o Congresso o Congresso con trole o minist rio e o Poder Moderador controle o Congresso na medida em que nos momentos de crise o Presidente reconvoque elei o O parlamentarismo brasileiro n o pode ser jul gado pela sua experi ncia na Presid ncia Jo o Goulart
56. o respeito s pessoas que governam podendo seguir se desta desordem huma grande ousadia nos delinquente tendo se neste caso por muito maiores inimigos os nossos Portugueses que os mesmos ndios sendo a sua obriga am de guardarem muito pontualmente a obediencia s soberanas disposi es de V Mag que lhes dar justi a e nomear Ministros que lhe adminis trem e encaminhem em beneficio seu para que vivessem com toda a seguran a e se evitasse aquelles repetidos clamores dos insultos que se cometiam por falta de quem tomasse conheci mento do que se obrava naquelas distancias donde nan podiam chegar os Ouvidores Geraes e que nesta considera am que V Mag seja servido de ordenar que va desta C rte hum Ministro a fazer esta diligencia e tirar devassa do que se executou com este Juiz no s tio e districto de Rodellas pois insinua D Fernando Martins Mas carenhas sera conveniente que v deste Reino e por que na pessoa de Joan Guedes d S que V Mag tem nomeado por Desembargador da Rela o da Bahia se encontram nelle todas as partes necessarias de inteiresa na administra o da Justi a e grande letrado para se confiar delle esta comissam Que V Mag haja por bem se o encarregar da avarigua am desta materia orde nando se ao Governador de Pernambuco lhe d toda gente e infantaria que f r necessaria assim dos ter os que guamecem Olinda e o Recife co mo dos Paulistas declarando ham de estar or dem deste Mini
57. o seguinte dis positivo tado I Por invalidez O Servidor P blico ser aposen Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 103 Il Compulsoriamente aos setenta anos de idade Il Voluntariamente ap s trinta e cinco anos de servi o para homens e trinta anos para as mulheres 1 Os prazos referidos no inciso II fi cam reduzidos em cinco anos para os profes sores e profissionais de enfermagem Justifica o Se a Constitui o atual reconhecendo o rele vante servi o que prestado pelo magist rio con cedeu a seus integrantes o direito aposentadoria aos vinte e cinco anos de servi o nada mais justo que estender esse direito aos profissionais de en fermagem que igual ou at mesmo em condi es mais dif ceis desempenham t o nobre profiss o Da enfermeira ou enfermeiro j se disse que s o uns verdadeiros anjos da guarda a zelar diutur namente pela sa de o bem mais precioso da criatura humana O trabalho desempenhado por enfermeiros nas casas de sa de deste Pa s que em sua maioria enfrentam os maiores problemas de equipamento e manuten o constitui se servi o p blico na maior relev ncia inclusive com risco de contrair as mais diversas doen as de origem hospitalar e somente por esse aspecto j se constitui o mais elementar direito a concess o da aposentadoria a esses abnegados profissionais aos vinte e cinco anos de s
58. obrigatoriedade do voto faz parte do entulho autorit rio Com o advento da Nova Rep blica onde prevalecem princ pios democr ticos que ir o nortear a nova Consitui o os pre ceitos autorit rios dever o ser eliminados para em seu lugar serem estabelecidos dispositivos constitucionais que assegurem a plena liberdade do cidad o e aperfei oem nossas institui es pol ticas Somos uma grande na o e devemos formar ao lado daqueles que respeitam os direitos do cidad o Nos Estados Unidos da Am rica do Nor te e outros pa ses democr ticos o eleitor n o obrigado a votarf O voto um direito n o uma obriga o A vontade do eleitor n o pode ser violentada A ado o do voto facultativo na legisla o elei toral brasileira uma medida muito importante que j est tardando Sala das Sess es 30 de mar o de 1987 Constituinte Nyder Barbosa SUGEST O N 201 1 Acrescente se onde convier Art permitido o trabalho noturno aos maiores de quinze anos e s mulheres pago o sal rio em dobro com a dura o m xima de 5 cinco horas Justifica o A partir de 1934 as Constitui es brasileiras atendendo a compromissos da Organiza o Inter nacional do Trabalho t m proibido o trabalho s mulheres e aos menores de dezoito anos N o encontramos atualmente qualquer justificativa para essas proibi es tanto mais quanto os pr prios estabelecimentos podem oferecer transpo
59. ofensa s nossas tradi es liberais e um golpe de morte no direito de proprie dade em que se fundamenta todo o nosso desen volvimento econ mico Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro lemberg SUGEST O N 186 4 Inclua se o seguinte dispositivo Art Convocadas as duas Casas para em sess o conjunta conhecer do Veto con siderar se aprovado o projeto que obtiver o voto de dois ter os dos presentes obser vada a presen a da maioria simples dos seus membros Justifica o Anorma constitucional vigente exige o quorum qualificado de 2 3 dos membros de cada uma das Casas para que se considere aprovado o pro jeto pelo Presidente da Rep blica art 59 3 Esse dispositivo reflete a predomin ncia defe rida ao Poder Executivo em rela o ao Legislativo em que a opini o individual do Presidente se so brep e decis o colegiada do Congresso Objetiva a presente sugest o dispensar trata mento equ nime aos dois Poderes ao propor que o quorum de presen a seja fixado na maioria simples ainda que mantida a tradi o da neces sidade de obten o dos dois ter os para a aprova o do projeto Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro llemberg 108 Quarta feira 29 SUGEST O N 187 2 Inclua se o seguinte dispositivo Art Nenhum tributo ser institu do ou aumentado sem lei que
60. prova judici ria e mais que tudo a press o da exal tada opini o p blica a exigir bodes expiat rios sob o est mulo da imprensa cor de a afr o podem levar a justi a a desvios fa tais que com a execu o do condenado seriam irremedi veis A justi a penal n o pode reconhecer a pr pria fal ncia aniquilando os delinquentes contra o dever de solidariedade humana ao inv s de procurar reinvidic los moralmente na medida do poss vel para o seu reajuste ao conv vio social O criminoso quase sem pre o corol rio de uma educa o profunda mente deficit ria N o pode consolidar se ne le o m nimo tico reclamado pela ordem jur dica Fez se gradativamente as mais das vezes em raz o da inc ria ou imprevid ncia do pr prio Estado imoral ou amoral ou o que vale o mesmo anti social ou associal ANIBAL BRUNO Das Penas ed Rio 1976 fos 47 assinala A pena de morte vai realmente desapare cendo dos c digos e quando persiste rara mente aplicada e se aplicada mais rara mente ainda se executa E a imagem de uma forma punitiva que se encaminha para atabo li o total e que como dissemos em outra oportunidade em rigor de sistema dentro do Direito Penal moderno aparece como re s duo estranho de concep es penal ticas hist rica e cientificamente um anacronis mo Informa Anibal Bruno que legisla es influ das por longa tradi o de rigorismo penal com e
61. republicanos para que o Imp rio o mutilasse cruelmente da mesma forma por que D Jo o Vl j lhe havia tirado a comarca de Ala goas A vit ria da Rep blica n o favoreceu o campe o de 1817 e 1824 Os castigos permaneceram em todo o seu rigor E se num caso como o de Alagoas Pernambuco entende dentro de sua tradi o liberal que n o pode nem deve reivindicar direitos de dom nio sobre um Estado independente no outro seria imposs vel calar o protesto pela iniquidade da espolia o que foi castigo de republicanos pernambucanos e pr mio de est mulo aos governos submissos ao primei ro Imperador Qualquer que seja o resultado do lit gio pernambucano sente a necessidade de re cordar os argumentos de sua causa para que se veja como a Rep blica soube premiar os seus m rtires Essa mutila o um t tulo de gl ria para ele mas um lab u de opr brio para a Rep blica solid ria pela in rcia em que se mant m com a justi a hist rica da espolia o Na justifica o do projeto de lei que apresentou C mara dos Deputados afirmou o Deputado Fernando Coelho A repara o de injusti as afinal uma obriga o que n o prescreve E os que as podem corrigir n o ficam isentos de respon sabilidade pelo simples fato de n o terem sido os seus causadores A omiss o nesse caso passa a ser uma forma de solidariedade com o erro O sil ncio apoio A neutralidade coniv ncia Na oportu
62. teriam me lhores condi es para programar as atividades educacionais de acordo com sua popula o e caracter sticas locais Controlando a clientela que atinge a faixa esco lar e planejando suas atividades de modo a per mitir oferta de vagas de acordo com a demanda o munic pio estar em condi es de permitir que o Pa s ofere a a seus filhos oportunidades reais de conseguir chegar escola O centralismo dos ltimos anos fez com que o Governo avocasse decis es recursos financei ros e pol ticos da Educa o descentralizando tais recursos e oportunidades que teremos o ca Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 75 minho para melhorar o nosso ensino sobretudo o do 1 grau claro que tudo isto depende de uma reformu la o tribut ria A manuten o de creches e de escolas para excepcionais outra necessidade imperativa As creches para as crian as carentes permitir o que a es de sa de educa o e melhoria das pers pectivas de vida sejam levadas a milh es de pes soas que hoje vivem em condi es prec rias A m dio prazo ent o vamos ter uma popula o mais sadia melhor formada e sobretudo menos violenta E os excepcionais que atualmente s o pratica mente desassistidos pelos rg os oficiais preci sam de amparo do Governo Por configurar provid ncias das mais justas te mos certeza de que esta proposi o merecer a aprova
63. vel Isto n o equivale a dizer que se deve suprimir a iniciativa privada na educa o mas que ela com seus pr prios recursos e atuando numa eco nomia de mercado realize por sua conta e risco os investimentos que se fizerem necess rios A preocupa o do Estado deve limitar se escola p blica Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Deputado Ubiratan Spinelli SUGEST O N 140 6 Inclua se onde couber As aposentadorias por tempo de servi o e por idade ser o concedidas segurada da Previd ncia Social respectivamente aos trin ta anos de trabalho e aos cinquenta e seis anos de idade com proventos de valor igual ao do sal rio de contribui o Justifica o Praticamente n o estamos a propor nada de novo Apenas procuramos manter no texto cons titucional direitos que h muito j foram assegu rados trabalhadora A nica inova o contida na presente proposta relaciona se com a idade para aposentadoria por velhice que diminu mos de 60 para 56 anos E o fizemos para atender antiga aspira o das mu lheres brasileiras bem como para adequar o insti tuto da aposentadoria por velhice s reais condi es sociais econ micas familiares e de sa de de nossas mulheres que mesmo trabalhando fo ra continuam como dirigentes do lar cuidando da dire o de todas as quest es concernentes administra o da casa inclusive dos problemas dos filhos Relativamente ao valor dos pro
64. y Com rela o ao Imposto nico sobre Minerais KIM foi mantida a mesma forma adotada na Constitui o em vigor Optou se inclusive por continuar delegando legisla o ordin ria a res ponsabilidade de discriminar as cotas partes do imposto repassadas Uni o Estados e muni c pios j que futuras altera es na estrutura tribu t ria federal poder o exigir mudan as mais fre quentes na distribui o do produto do IUM As reas de aplica o destes recursos tamb m ser o determinadas pela legisla o ordin ria embora desde j se avolumem as recomenda es para que o produto do imposto seja canalizado para o setor mineral Os recursos seriam investidos prioritariamente em levantamentos geol gicos para se aumentar as reservas minerais conhe cidas Desta forma o setor poderia assumir uma posi o mais importante no desenvolvimento do Pa s al m de reduzir se a depend ncia do subsolo estrangeiro Finalmente ficou consignada nesta proposta a necessidade de a lei ordin ria vir a regular a prospec o pesquisa e aproveitamento de guas subterr neas recurso natural da mais alta impor t ncia e que ainda assim tem sido negligenciado Tamb m caber legisla o precisar a forma de explora o em duas reas bastante sens veis as reservas ind genas e os garimpos Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Iram Saraiva SUGEST O N 121 0 Nos termos do art 14 2 do Regimento
65. 1 de julho de 1949 b Decreto Legislativo n 104 de 1964 Aprova a Conven o n 111 concernente discrimina o em mat ria de emprego e de profiss o conclu da em Genebra em 1958 c Decreto n 58 821 de 14 7 66 Pro mulga a Conven o n 104 concernente aboli o das san es penais d Decreto n 58 822 de 14 7 66 Pro mulga a Conven o n 105 concernente aboli o do trabalho for ado Na Inglaterra os bombeiros fizeram greve No Ir os funcion rios das refinarias de petr leo seguiram o mesmo exemplo em face de problemas econ mico sociais Pois bem No Brasil o Congresso Nacional permitiu a aprova o por decurso de prazo do Decreto lei n 1 632 de 4 de agosto de 1978 que em suas linhas gerais limita se a conceituar o que seja greve estabelece pe nalidades de natureza trabalhista aplic veis aos infratores e disp e sobre a compet ncia do Ministro do Trabalho para reconhecer a ocorr ncia de greve Ocorre que o direito de greve estabelecido atrav s da Constitui o mat ria de natu reza eminentemente trabalhista Se assim n o fosse n o teria sentido a distin o n o s doutrin ria mas constitucionalmente esta belecida entre os diversos ramos do direito civil comercial penal processual eleitoral agr rio mar timo aeron utico espacial e do trabalho porque embora aut nomos podem e t m algo em comum A greve nada mais do que conflito diss
66. 1 SE O Da Fiscaliza o Financeira e Or ament ria Art A fiscaliza o financeira e or ament ria da Uni o ser exercida pelo Poder Legislativo me diante controle extemo e pelos sistemas de con trole intemo do Poder Executivo institu dos por lei Art Compete ao Tribunal Federal de Contas auxiliar o Poder Legislativo no exerc cio da fiscali za o financeira or ament ria e operacional so bre os atos da Administra o P blica Par grafo nico O controle externo compreen der o desempenho das fun es de auditoria fi nanceira or ament ria e operacional e o julga mento das contas p blicas dos respons veis pela DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento arrecada o da receita e dos ordenadores de des pesa bem como dos administradores e demais respons veis por bens e valores p blicos inclusive os da administra o descentralizada Art A auditoria financeira or ament ria e ope racional ser exercida sobre as contas das unida des administrativas do Executivo do Legislativo e do Judici rio que para esse fim dever o colocar disposi o do Tribunal Federal de Contas as demonstra es cont beis a documenta o e as informa es por este solicitadas Par grafo nico O julgamento dos atos e das contas dos administradores e demais respons veis ser baseado em exames jur dicos cont beis e econ micos certificados de auditoria e pronun ciamento das autori
67. A luta antiga Sustentaram na entre outros desde 1827 o Marqu s de Inhambups Jo o Bar balho Pereira da Costa Gon alves Maia Est cio Coimbra e mais recentemente Barbosa Lima Sobrinho Arruda C mara e Jo o Roma Justificando o Projeto de Lei n 3 011 A de 1981 que dispunha sobre a revoga o dos Decre tos de 7 de julho de 1824 e 15 de outubro de Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 89 1827 o ent o Deputado Monsenhor Arruda C mara afirmou Pernambuco vem atrav s dos tempos sendo devorado e mutilado em seu territ rio De grande Prov ncia que era est reduzido a uma rea m ni ma E tudo isso quase sempre em castigo pelos seus ideais de liberdade de independ ncia e lutas pela Rep blica Foi assim que o Le o do Norte foi retribu do pelo seu hero smo e pelas lutas e sofrimentos que enfrentou para expulsar os inva sores do Brasil e garantir a unidade de nossa P tria Derramou seu sangue generoso pela Na o que em pr mio retalhou sua came e fuzilou ou fez morrer nas masmorras seus her is O primeiro grito da Rep blica na Am rica foi o de Bernardo Vieira de Mello e hoje s as ru nas do Senado da C mara de Olinda relembram s novas gera es o 10 de novembro de 1710 Em 1817 era a luta pernambucana pela inde pend ncia que custou nossa terra o sangue de seu bravos e a perda do territ rio que se con verteu na Prov n
68. Comarca divi dida em duas pelo Alvar de 3 de julho de 1920 82 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 uma com o nome anterior e a outra denominada do S o Francisco I Haver uma nova Comarca desmembrada da do Sert o de Pernambuco que se h de deno minar Comarca do Rio de S o Francisco e com preender a Villa de S o Francisco das Chagas vulgarmente chamada da Barra a de Pil o Arca do e as Povoa es de Campo Largo Carunhanha com os seus respectivos Termos sendo a Cabe a da Comarca a Villa de S o Francisco da Barra anexo 10 O encarregado de criar a Comarca foi o portu gu s Dr Jo o Carlos Leit o o qual foi surpreen dido em plena tarefa pelas not cias da indepen d ncia Barbosa Lima Sobrinho Pernambuco e o S o Francisco p 176 Pernambuco levantou se em armas e em tem po recorde estabeleceu a soberania nacional mandando prender todas as autoridades portu guesas em toda a Comarca do S o Francisco ver anexo 11 fugindo o Dr Jo o Leit o para o povoado de Carinhanha limite com Minas onde os nimos eram mais pac ficos Escreveu o ma gistrado portugu s sobre o rio Carinhanha apenas recebe em si o Taguar e extrema os con fins das Capitanias de Pernambuco e Minas Ge rais Do lado oposto na Barra do Rio Carinhanha h Barca Real paga para a passagem de ambos os Rios bem como no s tio do Mato povoa o pr
69. Inter no da Assembl ia Nacional Constituinte o Sena dor Iram Saraiva apresenta a seguinte Sugest o de Norma Constitucional a ser inserida no Cap tulo Do Sistema Tribut rio Or amento e Finan as na futura Constitui o Art O imposto sobre opera es relati vas circula o de mercadorias n o incidir sobre as opera es que destinem ao exterior produtos industrializados e outros que a lei indicar 1 A Uni o ressarcir aos Estados e o Distrito Federal pela n o incid ncia do im posto sobre as opera es em que trata este artigo 2 Lei complementar estabelecer os crit rios forma e prazos para o ressarcimento que n o poder ser inferior a dois ter os do valor do imposto n o arrecadado em virtude da sua n o incid ncia Justifica o N o h d vida de que o aspecto mais preocu pante das distor es do nosso Sistema Tribut rio o que se refere falta de melhor equil brio e harmonia na distribui o de receitas e encargos entre os diferentes n veis de Governo que com p em a Federa o Desse fato decorre a prec ria situa o financeira em que se acha a grande maioria dos Estados e Munic pios brasileiros cu jas receitas se mostram cada vez mais insuficien tes para atender at mesmo aos seus compro missos mais imediatos Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 77 N o obstante algumas medidas tomadas no
70. Sua Ex Rm para dar providencia nomean do sacerdote o mais breve q possivel se fizera N T V B e de dezembro 23 de 1762 Arcebispo eleito da B Jos Carvalho de Andrade Gon allo Xer de Barros Alvim p o Capm m r da Miss o do Rodellas Vicente Dias Foga a Fonte Livro de Registro doc n 190 Biblioteca Nacio nal Cartas expedidas pelo Governador interno da Bahia desde 25 de junho de 1762 at 20 de janeiro de 1764 86 Quarta feira 29 ANEXO 7 Carta para o Diretor da Assunp o A Vicente Dias Foga a Capm mor da Miss o do Rodellas severamente estranhamos a dilig n cia de passar aos certoens de Pernambuco a pro curar ndios dispersos daquela e das outras Mis soens permanentes nas terras deste Govno pela conta que nos dera o referido capm m r da referida dilig ncia por carta de dez de Novembro proximo passado pois h sem duvida nem elle ignorava que se tinha prohibido a Diogo Dias de Carvalho Mataroh Govor de Junto Visitar e reg r as Ald as e Miss es que ficav o da parte de Pernambuco que mandou publicar este Gov no a som de caixas no lugar mais povoado e mais publico da Miss o do Cabror e remeter copia delle a Leandro da Sylva Gov dos ndios da parte de Pernambuco para que a prohibi o de passar a certoens diversos da sua jurisdi o ficasse igualmente comprehendida a hum e outro Govor e observada por ambos afim de evitar desordens de mortandade igual a que no anno
71. a o brasileira O crit rio da participa o dos Estados e Munic pios no produto da arrecada o de impostos fede rais uma das melhores formas para se distribuir recursos p blicos entre os tr s n veis de Governo partindo se do presstposto de que Uni o com pete formular as grandes linhas da pol tica econ mica e que os governos estaduais e locais sem preju zo de sua autonomia devem conduzir sua administra o em conformidade com os par me tros tomados pelo Governo central todos objeti vando em ltima an lise o desenvolvimento ho mog neo do Pa s 5 De acordo com esta concep o do federalismo brasileiro que deve ser um federalismo essencial mente solid rio propomos em rela o ao Siste ma Tribut rio 5 sugest es para integrarem a nova 78 Quarta feira 29 Constitui o todas elas destinadas a contribuir para o aumento das receitas dos Estados e Muni c pios e consequentemente para a realiza o do objetivo maior que a sua efetiva autonomia financeira Esta proposta que complementa as anteriores cont m tr s disposi es destinadas a regular as distribui es do produto da arrecada o de im postos A primeira estabelece que essas distribui es se far o exclusivamente em dinheiro Visa evitar que os entes menores da Federa o se vejam obrigados a receber em t tulos ou outros valores mobili rios as parcelas que lhes cabem pela parti cipa o no produto da arrecada o
72. a o do Or amento P blico E o momento este em que a Assembl ia Nacional Abril de 1987 Constituinte est produzindo uma nova ordem jur dica de forma e de conte do E esta a nossa contribui o a esse desideratum Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro Nemberg SUGEST O N 189 9 Inclua se o seguinte dispositivo Art Um rg o espec fico da Uni o com delegacias em todos os Estados cuida r dos problemas das emigra es imigra es e endomigra es de modo a orientar essas correntes no sentido do desenvolvi mento econ mico nacional buscando con ter o xodo rural e o favelamento urbano Justifica o Pelo menos a partir de 1950 n o tem sido convenientemente equacionado o problema da movimenta o do ec meno no Pa s Naquela poca praticamente se equivaliam as popula es agr ria e urbana enquanto hoje temos uma distri bui o demogr fica em que apenas um ter o da popula o ocupa na zona rural mais de dos ter os do nosso territ rio Antes daquele ano os imigrantes estrangeiros hospedados na Ilha das Flores no Rio de Janeiro tinham um tratamento melhor do que os imigran tes nacionais vindo principalmente do Nordeste Indiscutivelmente a quest o foi agravada nas tr s ltimas d cadas quando se instituiu uma le gisla o para a Reforma Agr ria em benef cio do colono sem terra In meros s o os casos em
73. a s finalidades de car ter social Art Os propriet rios armadores e coman dantes de navios nacionais assim como dois ter os dos seus tripulantes ser o brasileiros 8 1 A navega o de cabotagem e a navega o interior s o privativas de embarca es nacio nais salvo o caso de necessidade p blica 8 2 O disposto neste artigo n o se aplica aos navios de pesca apoio mar timo esporte tu rismo e recreio e s plataformas que ser o regula das em lei federal i Justifica o Inspirados no regime liberal do Estado de Direi to submetemos Comiss o Tem tica compe tente mediante encaminhamento Mesa da As sembl ia Nacional Constituinte Sugest o de Nor ma Constitucional dispondo sobre a Ordem Eco n mica A presente Sugest o de Norma Constitucional ao estabelecer a base do ordenamento econ mico brasileiro fundamenta se em ess ncia nos princ pios liberais da livre empresa da liberdade de iniciativa da liberdade de associa o da liber dade de trabalho A esses princ pios liberais foi aditado o objetivo da consecu o do interesse p blico por inter m dio da fun o social da propriedade e da em presa da atua o supletiva do Estado no dom nio econ mico da interven o estatal na economia e do monop lio de ind stria ou atividade econ mica A persecu o do interesse p blico expressa se ainda atrav s do enfoque oferecido propriedade urbana e rural
74. a Diogo Dias de Carvalho Mataroh se abstivesse de ir vezitar e dominar os ndios q estivessem nas aldeas e missoens da outra pte do Ryo de S Francisco districto de Pernambuco anexo 6 Em 30 de junho de 1805 Jos da Silva Maga lh es ouvidor de Jacobina Bahia reivindicava as ilhas pr ximas da Bahia reconhecendo os di reitos de Pernambuco neargem esquerda do S o Francisco dizendo determinei na correi o pretenta a que procedi em o anno de 1803 se houvesse de observar rigorosamente aquellas de marca oens que se haviam feito pelas quaes pertenciam as ilhas do meio do no para a parte de Pernambuco aquella Capitania e conseguin temente villa da Barra por serem do seu distric to e as do meio do rio para a parte da Bahia c pia aut ntica na Biblioteca Nacional cod CDIV C6 sob n 17 R Antonil no seu livro Cultura e Opul ncia do Brasil por suas Obras e Minas 1722 analisando os currais de bois existentes no sert o afirma que E porque as Fazendas e os curraes de gado se situam onde ha larguesa de campo e gua sempre manante de rios ou lagoas por isso os curraes da parte da Bahia est o postos na borda do Rio S Francisco na do Rio das Velhas na do rio das R as na do Rio Berde na do Rio Paramerim na do rio Itapicur na do Rio Real na do Rio Vazabarris na do Rio Serigipe e de outros rios em os quaes for informa o tomada de v rios que correram este Cert
75. a consider va neces s ria ou seriamente eficaz De acordo com Nelson Hungria n o se pode dizer que haja criminosos incorrig veis O que h s o criminosos incorrigidos isto irredut veis aos meios de corre o at agora conhecidos N o se pode perder a esperan a de transformar um criminoso inveterado num elemento til socie dade O delinquente n o uma pedra mas um ho mem e portanto pode mudar suscept vel de se modificar no dizer de Quintiliano Salda a Para ROHLAND n o humens absolutamen te bons do mesmo modo que n o h homens absolutamente maus ou delinguentes natos por isso mesmo poss vel ao contr rio do que enten dia SCHOPENHAUER uma modifica o do car ter ensinando a experi ncia que mediante s rio esfor o muitos o conseguem A pena de morte n o exemplar Observa ADOLPHE PRINS Science p nal e droit positif que as execu es capitais quando aplicadas pu blicamente como as querem os que as defendem at tulo de pena terror exercem perniciosa influ n cia no seio das multid es despertando instintos sanguin rios e tend ncias m rbidas para o cri me Para NELSON HUNGRIA Dentre todas as obje es que se formulam pena de morte uma positivamente ins transpon vel a que conceme ao seu car ter absoluto tornando imposs vel a repara o de um poss vel erro judici rio A falibilidade do testemunho a falsa interpreta o da
76. a edi o de atos e elabora o de normas implementadoras da Carta Magna Aos poderes constitu dos atri bu do nesse contexto o poder dever de dar efic cia plena quelas normas constitucionais n o auto aplic veis tais como verbis gratia as nor mas program ticas Quando houver o descumprimento por parte dos poderes constitu dos desse poder dever o que se pode fazer No texto da atual Constitui o brasileira n o h qualquer previs o a esse repeito e as nossas normas constitucionais continuam inaplic veis em sua maioria por omiss o dos poderes constitu dos 100 Quarta feira 29 Essa inquieta o no tocante in rcia dos poderes constitu dos existem em v rios pa ses revelando se de forma marcante na It lia e em Portugal Com rela o a este ltimo pa s a sua Constitui o introduziu a figura da inconstitucio nalidade por omiss o referindo se por m omiss o de medidas legislativas Refletindo essa preocupa o com a n o imple menta o da Constitui o o que revela um descumprimento dos mandamentos constitucio nais e inspirando nos no exemplo do Estatuto Maior portugu s art 283 conferindo lhe por m uma abrang ncia maior submetemos aprecia o da Assembl ia Nacional Constituinte suges t o de norma constitucional criando o instituto jur dico da inconstitucionalidade por omiss o voltado para a prote o dos direitos p bl
77. a humana no meadamente os relativos escravid o e tr fi co de escravos repress o do com rcio de estupefacientes dissemina o de medidas sanit rias prote o dos frutos do trabalho intelectual e industrial concretiza o de condi es de trabalho equitativas e huma nas prote o das minorias etc A preemin ncia da Am rica nessa luta confirma se com a constitui o mexicana de 31 de janeiro de 1917 primeira a contemplar os direitos econ micos e sociais do homem mais de dois anos antes da de Weimar data da de 11 de agosto de 1919 No Brasil a constitucionaliza o do Direito do Trabalho parte da Carta de 1934 No mbito regional das Am ricas desta cam se os seguintes documentos 1 Resolu o sobre Livre Associa o e Liberdade de Express o dos Trabalhadores na VIII Confer ncia Internacional Americana Lima 1938 2 Carta da Organiza o dos Estados Americanos IX Confer ncia Internacional Americana Bogot 30 de abril de 1948 arts 43 e 44 3 Declara o Americana dos Direitos e Deveres do Homem firmado na mesma Confer ncia em 2 de maio de 1948 antes pois da Declara o Universal arts XIV XV XVI XXII e XXXVII este relativo ao dever de trabalhar 4 Carta Interamericana de Garantias So ciais emenda tamb m daquela Confer n cia Para M no de La Cueva na palavra de Amauri Mascaro Nascimento uma decla ra o de princ pi
78. a que carece de disciplina no Brasil Acon tecem assim abusos cujas consequ ncias s o flagrantemente nefastas ao homem e ao meio ambiente O uso de desfolhantes e outros tipos de produtos tem sido feito de forma indiscipli nada sem as menores garantias e cuidados e os respons veis pelos eventuais danos causados natureza e sa de humana permanecem impu nes como se nada acontecera Reconhecemos a import ncia do uso dos pro dutos fitossanit rios e veterin rios para o desen volvimento de nossa agropecu ria cujo papel fun damental produzir alimentos em abund ncia e a pre os acess veis para a popula o Entre tanto n o podemos admitir que tal uso se fa a sem observ ncia dos mais elementares preceitos de respeito ao homem ao meio ambiente vida porquanto esse fato constitui a pr pria nega o da ci ncia a servi o do homem Agora mesmo correm informa es de que o governo permitiu a importa o de produtos de comprovada a o cancer gena para utiliza o na engorda bovina o pr prio Governo portanto dando o mau exemplo ele que j nos fez engolir o que de pior havia nessa entressafra brasileira que foi o Plano Cruzado quando faltou de tudo na mesa do brasileiro e importamos o que os outros n o queriam consumir Por tudo isso a a o reguladora do Estado faz se necess ria no sentido de fixar pela via le gislativa uma orienta o que compatibilize os in teresses da agropecu ria co
79. aba lhadores de forma bastante defasada com rela o ao que sobre a mat ria se dispunha poca nas legisla es dos pa ses mais evolu dos Entretanto al m da preocupa o de atualizar nossa legisla o social e de equipar la s demais na es com as quais mantemos ntima convi v ncia e interc mbio anima nos tamb m a in ten o de corrigir distor es produzidas pela t c nica legislativa utilizada em v rios desses impor tantes institutos jur dicos Com efeito a reda o de alguns dispositivos mandamentais propiciou interpreta es que impediram a consecu o dos objetivos colimados pelo legislador constituinte de 1945 fazendo com que relevantes medidas de cunho social deixassem de ser adotadas em benef cio da mais r pida e eficiente promo o das categorias que integram o universo de ativida des desenvolvidas no pa s Ao apresentarmos a presente proposta Casa solicitamos aos nossos ilustres Pares n o ape nas compreens o e apoio mas tamb m sua indispens vel colabora o no sentido de impri mirmos ao conte do e reda o deste trabalho Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 79 efici ncia e capacidade para produzir os transcen dentes e indispens veis resultados que todos n s almejamos para os sofridos trabalhadores brasi leiros Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Nilson Gibson SUGEST O N 126
80. adicional de Pernambuco na margem esquerda daquele rio As d vidas quando surgiram n o tinham origem sen o na incerteza quanto locali za o com refer ncia ao S o Francisco da zona contestada Desde que se soubesse a margem em que se encontrava as controv rsias se desfa ziam totalmente Os governos se mostravam cio sos dessas prerrogativas que provocaram con flitos de jurisdi o nos dom nios ribeirinhos sujei tos dire o de ndios como Matarch da parte da Bahia e Camar o e Leandro Silva do lado de Pernambuco Em 1762 travou se r pido e en rgico debate entre os governos da Bahia e de Pernambuco semelhan a do que ocorrera em 1728 entre o Conde de Sabugosa e Duarte Sodr Pereira Desta vez os problemas eram atribu dos a Jos Fernandes de Pinho diretor da Vila de N S da Assun o e das miss es de ndios da parte de Pernambuco Dizia se que ele havia cercado a Miss o Rodellas na margem direita do rio e de que era capit o mor Vicente Dias Foga a O Go verno interino da Bahia protestou sem demora em cartas ao capit o mor da Miss o de Rodellas ver anexo 6 ao diretor da V da Asseump o anexo 7 e ao Governador de Pernambuco ane xo 8 lembrando o regime em vigor naquelas paragens o respeito absoluto pelas fronteiras das respectivas jurisdi es Recordava que o Governo da Bahia fizera Advertir por sua carta de ordens ao Gover dos ndios do Continente e sertoens da Balu
81. ados sem a ruptura da ordem constitucional Sem levar em conta as futuras caracter sticas desse sistema no Brasil objeto de estudos parte tamb m nos filiamos a essa corrente parlamentarista mas entendemos que no caso de sua ado o tal mudan a de rumos em nossos princ pios constitucionais n o poder ficar mer c de casu smo como os respons veis pela pre matura aboli o da experi ncia tentada em 1961 atrav s da Emenda n 4 Constitui o de 1946 cujos frutos n o conseguimos colher No momento em que nos preparamos para anunciar Na o os novos caminhos que a socie dade brasileira quer palmilhar faz se mister que todos os princ pios da nova Lei Fundamental se jam objeto de grande reflex o para que uma vez adotados sirvam de base para um longo per odo de estabilidade institucional Assim se entre esses Abril de 1987 preceitos b sicos da vida pol tica nacional for inse rido o referente ao sistema parlamentar de gover no tal norma h de ficar al m do alcance do Poder Constituinte Derivado como vem ocorren do em toda a vida republicana com a Rep blica e a Federa o Em raz o do exposto que nos sentimos vontade para sugerir a inclus o no futuro texto constitucional de regra que iniba qualquer refor ma da Carta Magna que signifique amea a exis t ncia da Rep blica da Federa o e do Sistema Parlamentar de Governo Constituintes Victor Faccioni Osvaldo Ben
82. al ou sem essa autoriza o no in tervalo das sess es legislativas que for as estran geiras transitem pelo territ rio do Pa s ou por motivo de guerra nele permane a temporaria mente XII Autorizar brasileiros a aceitarem pens o emprego ou comiss o de governo estrangeiro XII Apresentar mensagem sobre o estado da Uni o na abertura da sess o legislativa anual XIV Conceder indultos e comutar penas com a audi ncia dos rg os institu dos por lei XV Outorgar condecora es ou outras dis tin es honor rias a estrangeiros concedidos na forma da Jei XVI Nomear e exonerar o Governador do Distrito federal bem como as autoridades que este nomeou XVII Decretar a executar a interven o fede ral ouvido o Primeiro Ministro XVII Decretar estado de emerg ncia em par te ou todo territ rio nacional quando estiveram gravemente alterados a ordem e a seguran a p blica a ponto de amea a ao funcionamento regu lar das institui es da Rep blica e Poderes consti tucionais integridade do territ rio ou ao cumpri mento dos seus compromissos internacionais ap s comunicar oficialmente ao Primeiro Minis tro aos Presidentes das Casas do Congresso Na cional e ao Conselho de Seguran a Nacional e informar Na o por meio de mensagem ad referendum do Congresso Nacional por maioria absoluta em vota o secreta Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE S
83. alhadores brasileiros corrige falha ele mentar da vigente Constitui o que em vez de atribuir ambos os direitos ao trabalhador confe riu lhe apenas um outro como se a estabilidade e o FGTS constitu ssem institutos equivalentes e incompat veis e n o como em realidade s o cria es jur dicas inteiramente diversas vez que enquanto uma entende com a manuten o do emprego a outra refere se a condi es de sobre viv ncia do trabalhador em per odo de desem prego Relativamente participa o do empregado nos lucros e na gest o da empresa devemos dizer que sobre j constituir mat ria de plena aprova o entre n s tanto que prevista em nossa Carta Magna desde 1945 configura importante e deci sivo fator de democratiza o das empresas e de promo o financeira de trabalhadores que no concerto internacional ostentam os mais baixos ndices salariais Com rela o ao sal rio o prop sito no sentido de que ele seja definido por profiss o Assim cada categoria ter assegurado um piso salarial de acordo com as atividades e as exig ncias que lhe s o inerentes Isso evitar a generaliza o de um sal rio m nimo uniforme e v lido para todos os ramos de atividades indistintamente Por outro lado a ado o desse crit rio estimu lar as categorias profissionais a se organizarem em associa es ou sindicatos pois na medida em que isso ocorrer maior for a ter o para reivin dicar um pis
84. amento pelas prefeituras de seus encargos previdenci rios Justifica o Temos de aceitar a realidade de que nada adianta Previd ncia Social contar com as impor t ncias que teria a receber das prefeituras muni cipais relativas a seus d bitos previdenci rios pois sobejamente conhecida a total falta de re cursos a que elas foram levadas A melhor solu o a meu ver anular esses d bitos tendo em vista essa situa o de dificuldades criando se para o futuro um sistema de vincula o entre pagamento dos encargos e recebimento dos re cursos do Fundo de Participa o dos munic pios Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Inoc ncio Ol veira SUGEST O N 146 5 Seja estabelecido que aos Munic pios dever ser destinada uma porcentagem nunca inferior a 20 vinte por cento dos recursos arrecadados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Justifica o Para justificar a presente emenda reporto me s mesmas raz es que me levaram a tamb m Quarta feira 29 95 sugerir a destina o de 20 aos munic pios da renda arrecadada atrav s do Imposto de Renda e do IP Trata se de dotar os munic pios dos recur sos necess rios a uma administra o mais inde pendente do Poder Central Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Inoc ncio Oliveira SUGEST O N 147 3 Acrescente se ao texto constitucional o seguin te Art Afam lia se constitui pe
85. anea Antonio Berstain Revista Argentina de Ciencias Penales 1977 6 The Death Penalty Lawyers Magazine ABA 1987 7 The Rush to Execution Sucessive Habeas Corpus Pettions m Capital Cases John B Morris Jr The Yale Law Journal 1985 8 Summary Processes and the Rule of Law Expediting Death Penalty Cases m the Federal Courts Julia E Boas The Yale Law Journal 1985 9 The Death Penalty Faye Silas ABA Journal 1985 10 Empttyng Death Row More US Executions Roger Thompson 11 Cet Eternel Probleme eMainten ou Supression de La Peme de Mort Revue Internationale de Criminologie et de Police Technique Ren Escaich 1977 SUGEST O N 151 1 Veda a reforma da Constitui o que implique na aboli o da Federa o da Rep blica ou do Sistema Parlamentar de Governo Incluam se onde couber no texto do projeto de Constitui o os seguintes Dispositivos Art O Brasil uma Rep blica Federativa fundada no regime representativo e no siste ma parlamentar de governo Art N o ser objeto de delibera o a pro posta de emenda tendente a abolir a Federa o a Rep blica ou o Sistema Parlamentar de Governo Justifica o Em raz o das constantes crises institucionais brasileiras de h muito se preconiza a implan ta o em definitivo do sistema parlamentar de governo dentro do qual h fundadas espe ran as os abalos pol ticos venham a ser solu cion
86. ao Estado de Pernambuco e justificou com as seguintes pala vras o fato de n o ter defendido esse direito na Constituinte A fase do governo provis rio encarou tama nhas e t o ingentes difficuldades que foi mist r por margem muita coisa para alliviar a difficil tarefa deferida pelo governo Uma quest o como a de que ora me occupo traria novos embara os levantaria os representantes de um dos mais im portantes Estados que distinctamente figura nas corpora es legislativas N o havia portanto ne cessidade de sobrecarregar a situa o t o elevada de obices No Congresso Constituinte se eu e os meus companheiros n o o fizemos foi certa mente por terem prevalecido as mesmas raz es Abril de 1987 O culto historiador Pereira da Costa na sua monografia Em prol da integridade do territ rio de Pernambuco publicada em 1896 defendeu a volta da Comarca a Pernambuco Em 1905 voltou Pereira da Costa a publicar outra monografia sobre o assunto intitulada Contradicta s preten es do munic pio bahiano de Cura a sobre a passagem da Boa Vista no Rio S o Francisco Al m disso podemos citar as seguintes inicia tivas a respeito Em 1919 Gon alves Maia publicava Direito territorial de Pemambuco sobre a Comarca do Rio S Francisco na Revista do Instituto Archeo logico Pernambucano vol XXI No VI Congresso de Geografia o representante de Pernambuco Pedro Celso reafirmou os dire
87. as Dessa forma a sugest o da norma em quest o se pauta nas raz es acima expostas para que o ex combatente possa adquirir moradia pr pria independentemente da idade Assim ao falecer a pens o vital cia de guerra poder continuar co bnndo d bito at que n o existam mais pensio nistas para ent o cancelar o saldo devedor Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Nelson Cameiro SUGEST O N 133 3 Inclua se onde couber Art Qualquer cidad o ou entidade legal mente constitu da poder pleitear perante o ju zo competente a anula o de ato ou con cess o que represente preju zo ou amea a ao equil brio ecol gico Justifica o Deve a futura Carta Magna encarar com maior amplitude e rigor a prote o do meio ambiente e despertar no povo impregnado pela democra cia dever a necessidade de velar por ele resguar dando os chamados interesses difusos Tais interesses at pouco tempo ignorados decorrem dos direitos humanos e se alicer am na problem tica social envolvendo uma extensa gama de fatos como por exemplo a polui o produto da sociedade industrial que podem amea ar a vida coletiva O jurista italiano Mauro Cappelletti denomina os interesses difusos por que n o t m um propriet rio um titular Cumpre enfatizar por m que a prote o aos ecossistemas n o unicamente tarefa dos pode res p blicos mas de qualquer pessoa ou entidade impulsionada pelo
88. as Vicente Dias Foga a e tamb m pela copia do bando q fez lan ar o Illm e Exc Snr Conde dos Arcos V Rey que foy deste Estado o q participou a V Exc com carta sua de 13 de Mar o de 1757 tudo afim de se conseguir a felicidade e quieta o comua dos ndios de todos os certoens assim desse como deste governo Ficamos justamente entendendo que V Exc far todas as providencias possiveis p cessarem estas desordens e o mes mo far praticar este Govn afim de se concer varem os ndios com paz como S Magde deter mina Deus gde a V Exc B e de Janeiro 20 de 1763 Arcebispo eleito da B Jos Carvalho de Andrade e Gon allo Xer Barros e Alvim Ilm Exm Sr Luiz Dioggo Lobo da Sylva ANEXO 9 Eu o principe Regente Fa o saber aos que este Meu Alvar com for a da lei virem Que sen do me presente a falta de Administra o de Justi a que ha nas Villas e Julgado do interior da Comarca de Pernambuco por n o poder o Ouvi dor fazer as competentes e necess rias Correi es por muito occupados nos objectos e incum bencias do Meu Real Servi o que est o a seu cargo na Cabe a da Comarca e porque esta he t o vasta e extensa que abrange um dilatadismo territorio tornando se por isso impraticavel e at imposs vel que hum s Ministro possa satisfazer a tantos e complicados encargos E resultando de semelhante falta muitos damnos ao bem do Meu real Servi o n o se realisando os interesses
89. as reivindica es De outro lado praticamente nunca tivemos liberdade sindi cal pois a prote o ao trabalhador foi at aqui controlada pelo Governo e pelos pelegos em de trimento de uma verdadeira evolu o do traba lhismo brasileiro A semana de quarenta horas constituiu se num reclamo insistente da classe laboral amplamente justific vel porque resulta em maior convoca o da m o de obra e redu o do desemprego res pondendo igualmente ao atendimento de um princ pio salutar de higiene do trabalho Finalmente o seguro desemprego embora in clu do na Constitui o de 1967 nunca foi conve nientemente regulamentado merecendo por isso mesmo constar novamente como um dispositivo constitucional Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro lemberg SUGEST O N 191 1 Inclua se o seguinte dispositivo Art Os descendentes da mesma classe sejam leg timos ou ileg timos t m os mes mos direitos sucess o do ascendente co mum Justifica o escopo da presente norma eliminar do pro cesso sucess rio toda e qualquer diferen a que possa existir entre os filhos segundo suas qualida des Vemos que n o deve existir desigualdade de nenhuma esp cie entre a probe de um mesmo ascendente Recorremos raz o e moral para firmar direi tos id nticos entre filhos leg timos e ileg timos sejam estes naturais ou esp rios inclu dos nesta cate
90. ava o s culo XVII Na Rebeli o Praieira defendeu conquistas sociais e se insurgiu contra a autocracia e contra o obscurantismo Libertou escravos antes da Aboli o Antecipou se sempre porque anteci par se tem sido sua voca o hist rica e sua pre destina o em todos os tempos Ap s a independ ncia mais liberal no seu constitucionalismo e mais firme no seu esp rito republicano como afirmou Barbosa Lima So brinho nenhuma outra Prov ncia a expedida no culto pelas id ias democr ticas segundo a observa o de Tobias Monteiro A causa da inde pend ncia n o havia sido ali uma simples fic o tinha ra zes mais profundas asseverou Armi tage Enquanto em outros lugares se lutava ape nas pelo rompimento dos v nculos com Portugal l se reivindicava tamb m o reconhecimento das liberdades p blicas Tanto se faz ser Col nia de Lisboa como do Rio de Janeiro escreviam seus jornalistas Dissolvida a Constituinte de 1823 por um ato de for a a Revolu o de 1824 marcou a rea o do irredentismo de um povo de profundo esp rito liberal Que n o se bastava com a simples inde pend ncia mas que a defendera para construir uma nova Na o livre constitucional e demo cr tica Derrotada pelas armas a Confedera o do Equador deu os seus m rtires frente de todos Frei Caneca A morte desses idealistas todavia n o aplacou a viol ncia da Coroa Tendo chega do ao Meu Imperial C
91. brasileiro Entendemos assim que o novo Texto Consti tucional que vamos elaborar deva assegurar ao setor prim rio prioridade de tratamento atrav s de cr dito especial de pre os compensadores para o produtor e subsidiados aqueles de produ tos de primeira necessidade para que cheguem mesa de nossa popula o a baixo custo Tamb m deve se tornar norma constitucional o seguro rural pois o PROAGRO apenas um seguro de cr dito rural e o seguro rural propria mente dito n o existe portanto deve ser criado para garantir ao produtor uma indeniza o justa e lucrativa n o apenas para pagar o Banc mas para manter sua fam lia e recome ar de novo Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Constituintes Osvaldo Bender Darcy Pozza Telmo Dirst Adyison Motta Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 99 SUGEST O N 153 8 Inclua se onde couber Inciso integra o na vida e no desenvol vimento da empresa com participa o no fatura mento atrav s de um percentual estabelecido em lei como produtividade com distribui o propor cional para todos os trabalhadores da empresa que ser acrescido nos sal rios em vigor da cate goria Justifica o A Constitui o vigente estabelece no seu art 165 V a integra o do trabalhador na vida e no desenvolvimento da empresa com participa o nos lucros e excepcionamente na gest o s
92. buir cinquenta por cento na forma seguinte I Vinte e tr s por cento ao Fundo de Participa o dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios I Vinte por cento ao Fundo de Partici pa o dos munic pios ll Dois por cento ao Fundo Especial que ter sua aplica o regulada em lei Justifica o Os ilustres membros desta Assembl ia Consti tuinte n o desconhecem a luta incessante em preendida pelos Prefeitos Municipais e pelos Go vernadores de Estado em busca de maiores recur sos junto ao Governo Federal para atender aos reclamos de suas comunidades tendo em vista a gravidade dos problemas que enfrentam sobre tudo no que diz respeito rea social Da a necessidade de ser estabelecida na nova Constitui o uma distribui o de renda mais equ nime com a realidade e as necessidades dos Estados e Munic pios raz o maior da apresen ta o da presente proposta Subcomiss o de Tributos Participa o e Distribui o das Receitas Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 166 0 Inclua se onde couber para integrar o Projeto de Constitui o o seguinte dispositivo Art A Uni o aplicar n o menos de dois por cento os Estados Distrito Federal Territ rios e Munic pios no m nimo cinco por cento do que lhes couber do produto de arrecada o dos respectivos impostos no desenvolvimento de programas de infra es trutura e
93. cento a percen tagem a ser destinada ao Fundo de Participa o dos munic pios Justifica o Antes mesmo de conhecermos o pertil do siste ma tribut rio a ser institu do pela nova Consti tui o desejamos fixar nossa posi o em favor de uma maior soma de recursos a ser adminis trada diretamente pelos Munic pios Partid rios da descentraliza o administrativa temos de desde j procurar ampliar os quantitativos com que os prefeitos poder o operar indepentemente da aju da do Poder Central Essa depend ncia n o se justifica sob os mais diversos ngulos em que a analisemos Basta ressaltar que essa renda que se gerada na pr pria circunscri o dos muni c pios ali mesmo deve ter garantida a sua destina o em percentuais que at consideramos mo destos por outro lado a sua aplica o ser t o mais eficiente se estiver sujeita a crit rio apenas de administradores mais intimamente ligados aos problemas e necessidades locais desonerando consequentemente a Uni o desse encargo Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Inoc ncio Oliveira SUGEST O N 144 9 Seja fixado um mandato de cinco anos inserin do se norma nesse sentido no Cap tulo do Poder Executivo bem como nas Disposi es Transi t rias e Finais seja dado igual tratamento ao man dato do atual Presidente na seguinte forma Do Poder Executivo DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Art O
94. cia hoje Estado das Alagoas Em 1824 levanta se Pernambuco na guerra pe la Rep blica Era a Confedera o do Equador com a ban deira gloriosa dos ideiais de Manuel de Arruda C mara pregados no Aer pago de Itamb O Im p rio afoga o movimento cheio de lances de sacri f cio honestidade e hero smo no sangue dos per nambucanos e em seguida arranca lhe a for mosa Comarca de S o Francisco arrebatando lhes mais de metade do seu territ rio Pelo Decre to de 7 de julho de 1824 incorpora a Prov ncia de Minas Como em Minas j fermentavam as id ias republicanas em 1627 pelo Decreto de 7 de julho tira a a Minas Gerais e a incorpora a Prov ncia da Bahia Tudo por m provisoria mente e at que a Assembl ia fizesse a organi za o ou melhor reorganiza o definitiva das prov ncias do Imp rio Tal reorganiza o n o se fez Sobreveio a Rep blica O castigo infamante continuou a pesar sobre o velho Pernambuco Parece at que a Rep blica nasceu e se conso lidou sob o signo da ingratid o e da injusti a O Imperador Pedro I no Decreto de 1824 cobriu de bald ss e insultos os idealistas pernambuca nos A Rep blica n o reparou nem os agravos nem o impiedoso e in quo castigo Por ltimo a Uni o nos tirou o Arquip iago de Fernando de Noronha e s a custa de nossa rdua luta de v rios anos obteve o Estado uma modesta indeniza o sendo mister at derrubar mos o veto do Sr Presidente da R
95. co atingindo o que seria posteriormente denominado de a Comarca do S o Francisco Da se originaram conflitos entre os donat rios de Pernambuco e o Governo Geral Jo o Feman des Coelho invocando os termos da carta de doa o de seu parente Duarte Coelho protestou con tra a viola o de limites Alexandre Jos Barbosa Lima Sobrinho Pernambuco e o S o Francisco 1929 p 43 A Hist ria da Coloniza o Portuguesa do Bra sil Vol Il p 197 refere se s expedi es de Sebasti o Alvares mandado pelo govemador da capitania de Pernambuco contra as incurs es dos baianos na margem esquerda do S o Francisco todas repelidas e incentivadas pelo Governador Geral Luiz de Brito de Almeida Jo o Feman des Coelho articulou contra o Governador Luiz de Brito de Almeida porque mandava caravel es com gente e seus capit es a resgatar gentio o Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 81 Sertam da capitania de Pernambuco pelo n o haver da banda da Bahia e governador vinha di zendo que mandava vigiar o Rio de Sam Francisco por lhe dizerem entravam ali franceses vendo que l e c lhe tomavam as pe as para o Senhor Duarte Coelho veio a desistir A Hist ria do Brasil de Frei Vicente do Salva dor publicada em 1627 reconhece tamb m cla ramente que o outro lado do S o Francisco era da capitania de Pernambuco Referind
96. constitucional a ser inserida no Cap tulo Da Organiza o dos Poderes e Sistema de Gover no na futura Constitui o Art Compete privativamente ao Senado Federal kem Aprovar previamente por voto secreto a escolha de magistrados nos casos determinados pela Constitui o do Procura dor Geral da Rep blica dos chefes de mis s o diplom tica de car ter permanente dos membros do Conselho Monet rio Nacional e do Presidente e Diretores do Banco Central do Brasil Justifica o Profundos e imediatos s o os impactos na eco nomia do Pa s decorrentes de medidas da rea financeira do Governo N o menos imediatos nem menos profundos s o os reflexos dessas me didas sobre as mais diversas camadas sociais bra sileiras imprescind vel pois resguardarmos as ativi dades de onde emanam tais medidas contra qual quer interesse meramente pessoal ou de grupo DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento que conflite ou concorra em qualquer grau com o interesse maior da Na o brasileira que em suma o interesse do pr prio Estado Os interesses em jogo no cen rio do Sistema Financeiro Nacional s o no m nimo t o impor tantes quanto aqueles que se jogam nas rela es intemacionais de que o Brasil participa atrav s de suas representa es diplom ticas Ora da mesma forma corno n o se questiona a validade e mesmo a necessidade da aprova o pelo Se nado Federal dos chefes de
97. cursos dos quais os mais propalados s o o Or amento da Uni o tamb m conhecido como Or amento Fiscal o Or amento de Recursos e Disp ndios das Entidades da Administra o Indireta tamb m chamado de Or amento das Estatais e a progra ma o monet ria tamb m havida como Or a mento Monet rio Ora mat rias correlatas interdependentes e conexas t m que ser tratadas de modo uniforme sob o princ pio da unidade or ament ria justa mente para se ter uma vis o global das finan as p blicas e para que sejam tais assuntos discutidos e aprovados pelos representantes do povo A exist ncia de or amentos fundos e progra mas aut nomos s pode gerar dispers o pulveri za o e s vezes at a ociosidade de recursos H fundos especiais que s o verdadeiros or a mentos paralelos Bastaria uma s pergunta para justificar ampla mente a apresenta o desta proposi o Por que ser que ocorrem d ficits p blicos colossais se a cada ano aprovado o Or amento Fiscal equili brado isto receita igual despesa que os d ficits s o supridos dentre outras fontes com recursos do Or amento Monet rio que se com p em afora outras contas dos valores provenien tes da coloca o e resgate dos t tulos da d vida p blica sem nenhum controle a n o ser o alvedrio das autoridades monet rias Uma tal situa o n o pode perdurar Urge que se encontrem meos legais de se tornar obriga t ria a integr
98. cutivo alterando uma Carta Constitucional outorgada por um triunvirato mili tar em 1969 No spero caminho da redemocratiza o do Pa s com vistas plenitude do Estado de Direito nada melhor do que chamar o soberano popular a emitir seu parecer inapel vel contribuindo para o fortalecimento do sistema represgritativo no Pa s Seria um plebiscito muito mais eloquente do que aquele que proscreveu o parlamentarismo republicano Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Jos Camargo SUGEST O N 204 6 Inclua se onde couber Art isenta de qualquer tributo a casa do assalariado quando nica admitida sua permuta considerada bem de fam lia como tal inalien vel e impenhor vel mesmo para efeito fiscal Justifica o A Constitui o de 1946 isentou do imposto de transmiss o a nica casa de resid ncia do jorna lista Mas a medida deve beneficiar todos os traba lhadores assalariados tendo se em vista princi palmente os aumentos tribut rios exagerados que oneram o contribuinte do Imposto de Trans miss o Imobili ria e do Imposto Predial e Terri torial Urbano O incremento dos alugu is e o consequente ac mulo das a es de despejo decorrem em par te dessa gan ncia fiscal que as leis municipais e estaduais incrementa tanto em preju zo dos inquilinos como dos que possuem modesta casa pr pria como a quase totalidade dos trabalha dores Sala das Sess es 31 de mar o d
99. d bito e cr dito do contri buinte por m condiciona o fato exist ncia da lei que expressamente o autoriza A Administra o dentro do objetivo de aumen tar os recursos dispon veis tem relutado em to mar a iniciativa de leis que permitam fazer com pensa es que redundem em redu o imediata da receita p blica Por tal raz o no Pa s inteiro e em anos repeti dos se avolumam os casos de contribuintes acio nados por d bitos junto Fazenda P blica n o obstante possuam cr ditos contra ela gerado pe lo pagamento a maior do mesmo imposto taxa ou contribui o que lhe est sendo exigido A quest o requer uma medida a n vel constitu cional tendo em vista que o problema ocorre n o s com a Uni o como tamb m com Estados e munic pios e respectivas autarquias Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro 110 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 SUGEST O N 195 3 Inclua se o seguinte dispositivo Art Ser reeleg vel quem haja exer cido cargo de Vice Presidente da Rep blica de Vice Governador e de Vice Prefeito por qualquer tempo no per odo imediatamente anterior s elei es desde que obedecidos os prazos de desincompatibiliza o previstos em lei Art Os candidatos a Vice Presidente da Rep blica Vice Governador e Vice Pre feito concorrer o em chapa independente desvinculada sua
100. da Provincia de Pernambuco em 25 de mar o de 1824 que quando se jurou a Constitui o e pelos ponderosos motivos que j expuz s foi della separada em 7 de julho desse anno como esses motivos cessaram assente que ela deve vol tar para provincia a que pertencia emquanito se n o faz nova organiza o das provincias do Impe rio Esta a minha opini o e passo a propor uma EMENDA Ao artigo unico proponho que depois da data de 1824 se diga fique novamente incorpo rada Provincia de Pernambuco a que dantas desta data pertencia at que se fa a a organiza o das provincias do Imperio que o resto do artigo Salva a reda o Marquez de Inham bupe Foi apoiada Fonte Gon alves Mara Direito territorial de Pernam buco p g 126 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N 141 DE 1977 Do Sr Fernando Coelho Reincorpora ao Estado de Pernambu co o territ rio da antiga Comarca do Rio S o Francisco desligado provisoria mente da antiga Pronv ncia de Pernam buco pelo Decreto de 7 de julho de 1824 As Comiss es de Constitui o e Justi a e de Finan as O Congresso Nacional decreta Art 1 Fica reincorporado ao Estado de Per nambuco o territ rio da antiga Comarca do Rio S o Francisco desligado provisoriamente da anti ga Prov ncia de Pernambuco pelo Decreto de 7 de julho de 1924 Art 2 No territ rio de que trata esta lei o Esta do de Pernambuco suce
101. da ordem social e risco da imprevis o com a observ ncia da garantia da ampla defesa para o r u atendendo nesse ltimo ponto s recomenda es do Grupo Consultivo das Na es Unidas sobre preven o do delito e tratamento do delinquente feitas em Genebra em 1968 e que t m o seguinte teor Nos pa ses onde exista a pena de morte se assegurem os procedimentos legais mais estritos e as maiores garantias poss veis aos acusados de crimes sujeitos a essa puni o em especial a que n o se prive o condenado morte do direito de apelar a um tribunal superior ou em lugar disso de apresentar uma peti o de indulto ou de suspens o tempor ria da pena b que n o se execute nenhuma senten a de morte at que findem os procedimentos de apela o ou se for o caso de indulto c estudem a possibilidade de refor ar ainda mais os estritos procedimentos legais e as garantias mencionadas no item b fixan do um determinado prazo ou prazos dentro dos quais n o se poder executar nenhuma pena de morte como j se admitiu em algu mas conven es internacionais relativas a si tua es concretas Tomei ainda como base o texto de atual Constitui o em vigor sem deixar de exami nar o anteprojeto constitucional elaborado pela Comiss o Provis ria de Estudos Consti tucionais publicado em Suplemento Espe cial do Di rio Oficial de 26 de setembro de 1986 Levei em considera o o fato de que a Constit
102. dades administrativas sem preju zo das inspe es determinadas pelo Tribu nal Federal de Contas Art O Tribunal Federal de Contas dar parecer pr vio em noventa dias sobre as contas que o Chefe do Executivo prestar anualmente ao Poder Legislativo Art O Poder Executivo manter controle inter no visando a I criar condi es indispens veis para asse gurar efic cia ao controle externo e regularidade realiza o da receita e da despesa H proteger os respectivos ativos patrimoniais Il acompanhar a execu o de programas de trabalho e a do or amento IV avaliar os resultados alcan ados pelos ad ministradores inclusive quanto execu o dos contratos Par grafo nico Os respons veis pelo controle interno ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou abuso dar o ci ncia ao Tribunal Federal de Contas sob pena de responsabilidade solid ria Art O Tribunal Federal de Contas com sede no Distrito Federal e quadro pr prio de pessoal tem jurisdi o em todo o territ rio nacional 1 O Tribunal exerce no que couber as atribui es dos Tribunais do Poder Judici rio no tocante sua compet ncia administrativa 2 A lei dispor sobre a organiza o do Tri bunal podendo divid lo em C maras e criar dele ga es ou rg os destinados a auxili lo no exer c cio de suas fun es e na descentraliza o dos seus trabalhos Art Os Ministros do Tribunal Federal
103. de atrav s de suges t o de normas constitucional a ser enviada a outra Comiss o Tem tica tendo em vista o cap tulo no qual foi inserido o artigo caracterizar o que venha a ser a inconstitucionalidade por omiss o De conformidade com a nossa previs o norma tiva dar se a inconstitucionalidade por omiss o sempre que qualquer um dos poderes consttu dos Legislativo Executivo ou Judici rio deixar de expedir o ato ou a norma que implementando o texto constitucional concretizar o direito gene ricamente neste previsto Como exemplo citamos os direitos que usualmente s o criados por nor mas program ticas vg o direito educa o fun damental dada pelo Estado e que em geral ine xistem de fato ante a in rcia dos poderes consti tu dos n o sendo aos seus eventuais destinat rios qualquer possibilidade de exigir a sua efetiva o pois faltam lhes os instrumentos jur dicos para tal A nossa sugest o normativa a ser inclu da nas Disposi es Gerais e Transit rias est versada nos seguintes termos A n o edi o de atos ou normas pelos Poderes Legislativo Executivo e Judici rio visan doa implementar esta Constitui o implica a in constitucionalidade por omiss o essa previs o normativa n s aditamos a pre sente sugest o de norma constitucional que tem por escopo efetiv la Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Senador Virg lio T vora Deputado Carlos Virg lio
104. de no dom nio jurisdi o e compet ncias ao Estado da Bahia Art 3 O territ rio de que trata esta lei passar a integrar a circunscri o eleitoral do Estado de Pernambuco Art 4 A Se o Judici ria da Justi a Federal no Estado de Pernambuco passa a ter jurisdi o sobre o territ rio de que trata esta lei Art 5 Esta lei complementar entrar em vi gor na data de sua publica o revogadas as dis posi es em contr rio Justifica o Pernambuco foi e continua sendo v tima de uma grave injusti a que o passar dos anos n o apaga e faz apenas mais odiosa Representando o seu povo n o podemos silenciar diante dela por mais arraigada que esteja por mais estabe lecida que se encontre por mais irrevers vel que possa parecer N o foram poucos os que no passado por defenderem causas que contrariaram interesses do Poder constitu do pagaram at com a vida a coragem c vica da sua rebeldia Ontem crimino sos mortos na forca ou espingardeados como Tiradentes ou Frei Caneca hoje s o her is ressuscitados para a posteridade Desde o alvorecer da nossa Hist ria Penam buco sempre esteve na vanguarda das grandes causas Insurrei o Pernambucana no s culo XVII assinalou o primeiro marco de import ncia na edifica o da unidade nacional Com Bernardo Vieira de Melo em 1710 sonhou a Rep blica mais de um s culo e meio antes de sua proclama o Quis a independ ncia mal come
105. de Con tas escolhidos entre brasileiros maiores de 35 anos de reputa o ilibada e not rios conheci mentos jur dicos econ micos financeiros ou de administra o p blica s o nomeados pelo Presi dente desse Tribunal ap s aprova o pelo Sena do Federal 1 Na composi o do Tribunal Federal de Contas dois quintos dos lugares ser o preenchi dos em partes iguais ou alternadamente por au ditores ou outros substitutos legais dos titulares e membros do Minist rio P blico que hajam ser vido junto ao Tribunal por cinco anos 8 2 As demais vagas ser o preenchidas me diante indica o em listas tr plices elaboradas pe lo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Conselho Federal de Economia Conse lho Federal de Contabilidade e Conselho Federal de Administra o e encaminhadas ao Presidente do Tribunal Federal de Contas 3 Os Ministros do Tribunal Federal de Contas ter o as mesmas garantias prerrogativas Abril de 1987 e impedimentos dos membros do Poder Judi ci rio Art O Tribunal Federal de Contas de of cio ou mediante provoca o do Minist rio P blico ou das auditorias financeiras or ament rias e operacionais se verificar a legalidade de qualquer despesa inclusive as referentes a pessoal e as decorrentes de editais contratos aposentadorias disponibilidades reformas transfer ncias para re serva remunerada e pens es dever I assinar prazo razo vel para que o
106. de rural at o limite de cem hectares inclu da a sua sede insuscet vel de penhora desde que explorada pelo trabalhador que a cultive e nela resida e que n o possua outros im veis limitando se nesse caso a garantia pelas obriga es safra 102 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento i Abril de 1987 Art Lei federal dispor sobre as condi es de legitima o de posse e prefer ncia para aquisi o at cem hectares de terras p blicas por aqueles que as tornarem produtivas com seu tra balho e de sua fam lia Par grafo nico Salvo para execu o de planos de reforma agr ria n o se far sem pr via aprova o do Senado Federal aliena o ou concess o de terras p blicas com rea superior a 3 000 tr s mil hectares Art Lei complementar definir as condi es nas quais o titular da propriedade territorial urbana e rural poder ser compelido em prazo determi nado sua utiliza o socialmente adequada sob pena de desapropria o por interesse social ou de incid ncia de medidas de car ter tribut rio Art N o poder ser apropriado pelo titular do im vel o valor acrescido comprovadamente re sultante de investimentos p blicos em rea urba na ou rural Par grafo nico Lei complementar definir os crit rios segundo os quais a entidade p blica que houver feito o investimento recuperar a mais va lia imobili ria destinando
107. dia que j n o possui poder de compra amea ando a pr pria produ o e conseqiietemente o desem prego como consequ ncia l gica O teto de 30 trinta sal rios m nimos restringe a isen o para proteger apenas o necess rio para prover a sub sist ncia pr pria e da fam lia respondendo pela tributa o os valores que forem superiores a esse limite Agora mesmo muitos contribuintes do impos to de Renda se for mantida a atual situa o n o ter o como pagar sequer a primeira presta o do imposto em raz o da n o corre o do imposto retido na fonte no ano 1986 Estas as raz es da presente emenda Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Nelson Carneiro SUGEST O N 131 7 Onde couber Constru dos ou vendidos com financia mentos de ag ncias oficiais da Uni o dos Estados ou dos Munic pios para resid ncia individual ou coletiva os lucros conjuntos do construtor vendedor e incorporador dessas unidades residenciais n o poder o exceder a 10 dez por cento Justifica o Os recursos destinados ao financiamento de moradias s o todos frutos de direitos dos traba lhadores como o Fundo de Garantia por Tempo de Servi o e as economias depositadas em Cader netas de Poupan a com renda ditada pelo Gover no onde os juros s o de 6 seis por cento ao ano e a corre o monet ria enxugada pela indexa o e portanto limitada N o pode o assalariado ficar sujeito
108. discriminadas 3 Indicar se o em dota es globais na proposta de or amento anual todas as receitas e despesas das entidades estatais que n o rece bam subven es ou transfer ncias conta do or amento Justifica o Ningu m ignora a situa o angustiante com que se defronta o Governo brasileiro no tocante ao enorme endividamento p blico e aos cons tantes e cr nicos d ficits do Tesouro Nacional Muito provavelmente eis a duas iterativas cau sas talvez as principais dos incessantes aumen tos de impostos como se a carga tribut ria em nosso Pa s subdesenvolvido pudesse ser elevada a percentua s equivalentes aos dos pa ses r cos nos quais a renda pessoal significativamente maior que a dos brasileiros O instrumento cl ssico de programa o e con trole das finan as p blicas o Or amento P bli co poderoso instrumento de planejamento tido como um plano de a o expresso em termos financeiros Na concep o de Munhoz Amato o or amento geral de um governo deve ser o programa diretor de toda a atividade governa mental na sua fun o de orientar os processos sociais e de servir aos interesses do povo No caso brasileiro constata se facilmente que n o existe um or amento geral que possa dar uma vis o global das finan as governamentais e que sirva de plano diretor de toda a atividade do setor p blico O que se v lamentavelmente s o os diversos tipos de aloca o de re
109. do a a Mi nas Gerais Decreto de 7 de julho de 1824 Des liga provisoriamente da prov ncia de Pernambuco e incorpora de Minas Gerais a Comarca do Rio de S o Francisco Tendo chegado ao meu Impe rial conhecimento anexo 11 Depois da derrota da Confedera o do Equa dor e da capitula o do Gen Madeira na Bahia este Estado entrou em ebuli o pol tica tendo havido v rios levantes aos gritos Mata Maroto e Mata Marinheiro A fim de acalmar aquela Prov ncia D Pedro 1 visitou Salvador em 1826 obtendo a concilia o dos exaltados Nessa oca si o declarou depois que entraste no caminho da ordem tendes visto quanto esta Prov ncia tem augmentado e daqui em deante vereis quanto h de augmentar Jornal do Commercio citado por Barbosa Lima Sobrinho p 186 Em 15 de outubro de 1827 D Pedro I desligou a Comarca de S Francisco de Minas Gerais e a ligou provisoriamente Bahia Decreto de 15 de outubro de 1827 Manda incorporar provisoriamente a comarca do R de S Francisco Prov ncia da Bahia Tendo resolvido a Assembl ia Geral Legisla tiva que a comarca de S Francisco que se acha provisoriamente encorporada Prov ncia de Mi nas Gerais em virtude do Decreto de 7 de julho de 1824 fique provisoriamente encorporada a Prov ncia da Bahia at que se fa a organiza o das prov ncias do Imp rio Anexo 12 7 Conclus o Esta injusta situa o prolongou se p
110. do nomear ju zes no Sert o de Rodellas uma para o Gover nador de Pernambuco anexo 2 e outra para o da Bahia anexo 3 coloniza o do sert o do S o Francisco fez se rapidamente na margem pernambucana en quanto que a baiana manteve se despovoada A comprova o desse fato pode ser verificada pela resposta do governador baiano D Jo o de Lencastro mostrando a dificuldade em cumprir a Ordem e a resposta real para que nomeasse os ju zes mesmo que fossem analfabetos anexo 4 e pela determina o do Conselho Ultramarino anexo 5 para se fazer uma devassa a fim de apurar o desacato que um juiz havia sofrido no lado pernambucano O capit o Garcia D Avila e seus parentes que j possu am muitas terras no lado direito do rio S o Francisco receberam em compensa o pe la ajuda que deram na Insurrei o Pernambucana uma sesmaria em 22 de julho de 1658 situada no S o Francisco subindo o rio at a ltima aldeia do gentio Moipur da parte norte at a terra chamada Zaripe ficando esta dentro com outro tanto de largo abaixo e acima quanto tive Jo o Fernandes Coelho era sobrinho de Duarte Coelho rem de comprimento pelo rio desta Capitania em Felisbello Freire Hist ria Territorial do Bra sil 1906 concess o essa dada pela Capitania de Pernambuco e confirmada por Lisboa em 20 de dezembro de 1658 In meros outros documentos comprovam que o territ rio compreendido entre o
111. do o seu horror na descri o do fusi lamento de um condenado o caso de responder com Arthur Koestler nas suas Reflexions on Hanging Existe uma esp cie de compaix o para com o criminoso mas o que dizer da pobre v tima p g 167 N o ter ela n o ter a sua fam lia os direitos inalien veis assegurados pela Declara o Univer sal dos direitos do Homem e pela Constitui o Federal de nosso Pa s Evidentemente que t m L em seu art 153 est escrito que a Consti tui o assegura aos brasileiros e estrangeiros resi dentes no Pa s a inviolabilidade dos direitos con cernentes vida liberdade seguran a e propriedade Ent o como justificar se esse desequil brio consistente em proteger demasiadamente os di reitos do criminoso em detrimento dos direitos da v tima que injustamente foi atacada ou de sua fam lia duramente atingida Como justificar a quem perdeu algu m querido que a partir do ato criminoso o Estado vai preo cupar se enormemente com o autor do crime despendendo grande quantidade de recursos pa ra assegurar lhe uma vida digna no pres dio ao mesmo tempo que se esquece da v tima e de seus parentes como se estas nada representas sem nesse drama social Como se v esse primeiro argumento n o assim t o s lido Pelo menos em confronto com os direitos inalien veis da v tima e de seus familia res E especialmente no caso de pr tica de crimes odios
112. dos os Estados t m necessidade de possuir um Tribunal Regional Eleitoral Da mesma forma indispen s vel que cada um deles possua um Tribunal Regional do Trabalho Nos primeiros tempos de exist ncia da Justi a do Trabalho h tr s ou quatro d cadas passadas realmente ocorria que em determinadas unidades da Federa o era praticamente nulo o movimento judic rio de causas trabalhistas seja proque aque la Justi a especializada n o era ainda bem conhe cida seja porque o est gio de desenvolvimento econ mico de muitas regi es n o provocava ain da demandas trabalhistas em n mero expressivo Hoje entretanto o apelo Justi a do Trabalho j se generalizou e por outro lado n o h mais qualquer Estado onde o n mero de causas traba lhistas seja pequeno Pelo contr rio na maioria das regi es o movi mento judici rio trabalhista igual ao da Justi a Comum sen o maior E todos os Estados pos suem tamb m um Tribunal de Justi a O que vemos atualmente o constrangedor espet culo das causas trabalhistas tramitando revelia das partes diante da dificuldade de acom panh las em grau de recursos perante Tribunais situados a centenas ou at mesmo a mais de um milhar de quil metros de dist ncia E quem sai mais prejudicado o trabalhador que n o tem meios para custear viagens de advo gados Por exemplo uma causa trabalhista julgada em Corumb ou Rondon polis passa se houver re cursos pa
113. e 1987 Constituinte Jos Camargo SUGEST O N 205 4 Inclua se onde couber Art S o eleitores as pessoas alfabeti zadas maiores de 16 dezesseis anos Justifica o A evolu o cultural social e pol tica do Pa s nos ltimos cinquenta anos tem sido de tal modo crescente principalmente no campo das comuni ca es que uma pessoa de dezesseis anos tem hoje mais discernimento para uma escolha pol ti co eleitoral do que uma de dezoito anos em 1945 Logo a partir dos doze anos a generalidade dos jovens acompanha os programas pol ticos no r dio e na televis o enquanto aos dezesseis nas disputas colegiais e acad micas discutem quest es de ineg vel cunho pol tico
114. e 1987 Senador Francisco Ro llemberg SUGEST O N 198 8 Nos termos do 8 2 do art 14 do Regimento da Assembl ia Nacional Constituinte proponho a seguinte sugest o Inclua se o seguinte dispositivo Art A Constitui o assegura aos bra sileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade dos direitos concernentes vida liberdade seguran a e proprie dade nos termos seguintes 8 1 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de sexo ra a cor trabalho credo religioso e convic es pol ticas Ser consi derado crime inafian vel nos termos da lei a afronta ao princ pio de igualdade Justifica o igualdade perante a lei pressuposto b sico a partir do qual devem irradiar se sob a forma de normas distintas e expl citas todos os direitos do homem Express o relevante desses direitos constitui a veda o a qualquer tipo de discrimina o que infelizmente ainda subsiste no nosso meio social restri es que se revelam mais graves no que toca cor ra a e at mesmo ao sexo da pessoa O Cap tulo dos chamados Direitos e Garan tias a nosso ver deve consignar o fundamento b sico da igualdade de modo sucinto e incisivo em seu caput cabendo discriminar em seus pa r grafos os desdobramentos que se fazem neces s rios de modo a que nenhum segmento se mos tre vulner vel s eventuais viola es e ataques Pela sua magnitude talv
115. e Uni o Estados Territ rios e mu nic pios e definir a aplica o a ser dada a esses recursos Art N o depender o de autoriza o ou contrato o aproveitamento de energia hidr u lica de pot ncia reduzida nem o uso de guas subterr neas de pequena vaz o como tal de finidas em lei Art Compete Uni o legislar sobre a geologia as riquezas do subsolo e as ativida des do setor mineral 8 1 Os Estados poder o independen temente de autoriza o legislar sobre as ma 76 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 t rias relacionadas no caput deste artigo quando n o houver legisla o federal a res peito ou quando a legisla o federal for defi ciente o n o atender s peculiaridades locais desde que n o dispensem ou diminuam as suas exig ncias 8 2 Os munic pios poder o na aus n cia de lei federal e ou estadual independen temente de autoriza o legislar sobre as ma t rias relacionadas no caput deste artigo no caso de haver leis estaduais e ou federais poder o tamb m legislar para suprir lhes de fici ncias ou atender s peculiaridades locais desde que n o dispensem ou diminuam as suas exig ncias 3 Satisfeitas as condi es estabeleci das em lei os Estados passar o a exercer dentro dos respectivos territ rios a atribui o de fiscaliza o das atividades miner rias em car ter supletivo e complementar quela rea
116. e de amar a liberdade e desejar a Rep blica Nenhum t tulo existe para t o cruel esbulho Barbosa Lima Sobrinho por sua vez escreveu sobre o mesmo tema estas palavras Surpreende que a apliquem contra um Estado que esfor adamente se empenhou na defesa da comunh o brasileira o defensor incompar vel do Nordeste o her i supremo da integridade p tria pela resist ncia formid vel conquista neerlan desa Todos os sacrif cios de Pernambuco no Maranh o no Rio Grande do Norte na Para ba e em Alagoas a sua pr pria colabora o na defe sa da Bahia na guerra contra os Aymor s e na resist ncia a Maur cio de Nassau nada se recorda E contra esse campe o destemido que se arti cula argumento injusto e fals ssimo de in rcia e de indiferen a pelo seu pr prio territ rio Assim se recompensam atrav s dos tempos os merecimentos humanos Bastou que Pernam buco se deixasse levar pelos ideais republicanos para que o Imp rio o mutilasse cruelmente da mesma forma por que D Jo o VI j lhe havia tirado a Comarca de Alagoas A vit ria da Rep blica n o favoreceu o campe o de 1817 e 1824 Os castigos permaneceram em todo o seu rigor E se num caso como o de Alagoas Pernambuco entende dentro de sua tradi o liberal que n o pode nem deve reivindicar direitos de dom nio sobre um Estado independente no outro seria imposs vel calar o protesto pela iniquidade da espolia o que foi castigo de republican
117. e novamente incorporada Prov ncia de Pernambuco a que dantes desta data perten cia at que se fa a a organiza o das prov ncias do Imp rio que o resto do artigo anexo 14 Na justificativa da sua emenda dizia A Comarca do Rio de S Francisco fazia parte da Prov ncia de Pernambuco em 25 de mar o de 1824 que quando se jurou a Constitui o e pelos poderosos motivos que j expuz s foi della separada em 7 de julho desse ano como esses motivos cessaram assento que ela deve voltar para a prov ncia a que pertencia enquanto se n o faz nova organiza o das prov ncias do Imp rio Anexo 14 Noutra sess o dizia Na segunda discuss o desta Resolu o eu propuz que a comarca de S Francisco tornasse a ser reunida Prov ncia de Pernambuco da qual havia sido desmembrada ponderando que a Consti tui o diz que as prov ncias devem estar quaes se acham at que se trate e sua nova organiza o que se fez aquela separa o em raz o do salus populi assim o exigir para se n o comunicar aquela comarca o exp rito revolucion rio que se tinha manifestado nas mais partes da Prov ncia que havendo finalmente cessado esse motivo cumprida que para ali tornasse a pertencer a refe rida comarca para nos conformarmos com a Se Barbosa Lima Sobrinho pp 188 e No dia 19 de junho de 1896 no Senado da Rep blica o Senador Jo o Barbalho prop es a volta da Comarca do S Francisco
118. e publici dade Justifica o N o se pretende criar dificuldades financeiras aos meios de divulga o mas ineg vel que tanto os Estados como os munic pios principalmente das capitais v m fazendo gastos crescentes com a chamada publicidade institucional muitas vezes em benef cio de empresas que se improvisam a cada mudan a administrativa importando ele vado disp ndio dos cofres p blicos Um aspecto pernicioso desse abuso consiste em que se prejudica a rotatividade pol tica carac ter stica da derriocracia representativa numa ren dosa alian a entre certos meios de divulga o e pessoas jur dicas de direito p blico fomentan do se o nepotismo e o continu smo Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro lemberg SUGEST O N 193 7 Inclua se o seguinte dispositivo Art vedado Uni o instituir tributo que implique distin o ou prefer ncia em rela o a qualquer categoria ou atividade profissio nal Justifica o norma constitucional ora proposta visa a im pedir que a Uni o venha a instituir tributo que privilegie determinada categoria ou atividade pro fissional dando lhe assim tratamento tribut rio diferenciado que ofende e contraria os princ pios da igualdade de todos perante a lei da universa lidade do imposto e em consequ ncia da justi a fiscal Trata se enfim de medida que pretende elimi nar especificamente a
119. e utilidade publica que foram causa da institui o das Correi es era tranquilidade e soc go dos Meus fieis Vassallos habitadores d aquelle vastis simo paiz que n o gozam da seguran a e do Direito de propriedade com aquella firmeza que deveriam esperar da autoridade publica e abrigo das Leis pela impunidade dos delictos a que d o motivos os que est o encarregados da admi nistra o da justi a que n o cumprem as obriga es de seus cargos ou por falta de for a ou por ignorancia ou ainda por concuss es e affei es particulares maiormente n o sendo adver tida ou punidos nas annuaes Correi es que se deveriam fazer E convindo ocorrer a estes funes t ssimos males com providencias saudaveis que possam unir e apertar mais os vinculos da socie dade civil augmentar a benefica influencia das Leis e segurar a sua observancia para que n o continuem os abusos desordens e perigosas consequencias que resultam da impunidade dos crimes e possam aquelles ha bitantes gozar dos vantajosos proveitos que s o necessaria conse quencia de huma vigilante policia e exacta admi Abril de 1987 nistra o da justi a Hei por bem determinar o seguinte I Haver huma nova Comarca la de Simbres os Julgados de Garaque se ha de denominar do sert o de Pemambuco e comprehender a Vil nhuns de Flores da Ribeira de Pajah de Taca ratu de Cabrob a Vila de S Francisco das Cha gas na Barra do Rio Gra
120. ederal em mbito nacional mormente as transfer ncias de recursos da Uni o para as demais pessoas pol ticas existen tes no Estado brasileiro e a sua aplica o por estas Rejeitamos por m a conota o oferecida ao Tribunal Federal de Contas pela Comiss o supra referida como um poder judici rio paralelo ao aparelhamento jurisdicional do Estado podendo neste contexto proferir decis es com efic cia de senten a constituindo se esta em t tulo execu tivo n o obstante o conceitue como rg o auxiliar do Poder Legislativo Atentos portanto a essa caracter stica inafas t vel de rg o auxiliar do Poder Legislativo opta mos por mant lo como tribunal de cunho admi nistrativo cujas decis es dever o ser submetidas aprova o do Parlamento verdadeiro rg o fis calizador do exerc cio de atividade administrativa Preocupamo nos por m em conferir lhe auto nomia frente ao Poder Executivo o qual ajuda a fiscalizar estabelecendo que a nomea o dos seus membros dar se pelo Presidente do pr prio Tribunal Federal de Recursos ap s aprova o do Senado Federal Previmos ainda que a sua composi o ser efetuada mediante o provi mento de dois quintos das vagas pelos auditores Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 101 a ST e rt rare e membros do Minist rio P blico que hajam ser vido ao Tribunal por cinco anos e as demais va
121. ediato viabilizando as reivindica es popu lares Parlamentarismo j E Parlamentarismo Mon rquico logo Bras lia 27 de mar o de 1987 Deputado Cunha Bueno SUGEST O N 139 2 Disp e sobre o sistema particular de ensino I Inclua se entre os princ pios educacionais Art Respeitadas as disposi es legais o ensino livre iniciativa particular ressal vada a prioridade escola p blica E Insira se no sistema tribut rio Art vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios I instituir imposto sobre o patrim nio a renda ou os servi os dos partidos pol ticos e de institui es de assist ncia social obser vados os requisitos da lei Justifica o Assegura a Constitui o que o ensino ser ministrado nos diferentes graus pelos Poderes P blicos e a seguir que respeitadas as dispo si es legais o ensino livre iniciativa particular a qual merecer o amparo t cnico e financeiro dos Poderes P blicos inclusive mediante bolsas de estudo Grifamos Al m disso vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios instituir im posto sobre o patrim nio a renda ou os servi os das institui es de ensino A iniciativa privada vida por incentivos fiscais ou financeiros para fazer seus investimentos op tou nos ltimos anos pela cria o de escolas fazendo com que o Estado se retra sse do s
122. eguintes prin c pios a obriga o de manter servi o adequado b tarifas que permitam a justa remunera o do capital o melhoramento e a expans o dos servi os e assegurem o equil brio econ mico fi nanceiro do contrato e c fiscaliza o permanente e revis o peri dica das tarifas ainda que estipuladas em contrato an terior Art Asjazidas minas e demais recursos mine rais e os potenciais de energia hidr ulica consti tuem propriedade distinta da do solo para o efeito de explora o ou aproveitamento industrial o subsolo propriedade da Uni o 1 A explora o e o aproveitamento das ja zidas minas e demais recursos minerais e dos potenciais de energia hidr ulica dependem de au toriza o ou concess o federal na forma da lei dadas exclusivamente a brasileiros ou a socie dades nacionais assegurada ao propriet rio do solo prefer ncia para explora o Os direitos de prefer ncia do propriet rio do solo quanto s mi nas e jazidas ser o regulados de acordo com a natureza dessas 8 2 assegurada ao propriet rio do solo a participa o nos resultados da lavra quanto s jazidas e minas cuja explora o constituir mono p lio da Uni o a lei regular a forma de indeni za o 3 A participa o de que trata o par grafo anterior n o ser inferior ao d zimo do imposto sobre minerais 8 4 Independe de autoriza o ou concess o o aproveitamento de energia hidr ulica de pot
123. egun do for estabelecido em ler Na pr tica no entanto esse dispositivo consti tucional n o aplicado A Declara o Universal dos Direitos do Homem e os outros instrumentos jur dicos tanto a n vel internacional como a n vel nacional num movi mento que n o se pode deixar de desejar seja agressivo e cont nuo procuram criar uma cons ci ncia geral de dignidade e definir ao menos alguns dos direitos inalien veis do homem Destes os mais importantes que s o universal mente reconhecidos pode se citar o direito vi da liberdade e seguran a da pessoa o direito alimenta o ao vestu rio habita o sa de ao descanso e recrea o o direito liberdade de express o educa o e a cultura o direito liberdade de pensamento de consci ncia e de religi o individualmente ou em comum tanto em privado como em p blico o direito a escolher o pr prio estado de vida a constituir uma fam lia e a dispor de todas as condi es necess rias para a vida familiar o direito propriedade e ao traba lho a condi es equitativas de trabalho e a um sal rio justo o direito liberdade de movimento e migra o interna e externa o direito naciona lidade e resid ncia o direito participa o pol tica e o direito a participar na livre escolha do sistema pol tico do povo de que faz parte O con junto dos direitos do homem correspondente subst ncia da disparidade do ser
124. eiros e atrelada aos prop sitos dos que est o no Poder a Universidade Fe deral re ne entretanto grandes possibilidades para colaborar efetivamente no engrandecimento nacional pelo potencial t cnico de que disp e autonomia financeira pois uma necessidade Elaborando seus pr prios or amentos poder o decidir suas prioridades e canalizar os recursos para os setores mais deficit rios A autonomia t cnica se faz necess ria para que as universidades organizem seus cursos de acor do com as car ncias regionais oferecendo cursos regulares diumos e noturnos Ali s consideramos de grande necessidade o funcionamento das uni versidades durante o per odo noturno como fruto da nova mentalidade democr tica deste Pa s Co mo est funcionando hoje a Universidade serve apenas queles que t m recursos financeiros e podem ficar sem o trabalho dedicando se unica mente aos estudos H pois necessidade de um amplo esfor o no sentido de garantir uma real autonomia para as universidades brasileiras e de incentivarem se ao m ximo os processos para a melhoria do seu desempenho Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 114 7 Inclua se onde couber Art Qualquer pesquisa para fins econ micos prospec o ou explora o de recur sos naturais renov veis ou n o bem assim como a instala o de empresas industriais em terras ind genas s o condicionadas ao cumprime
125. eitos tanto aos filhos nascidos dentro do matri m nio como aos nascidos de fora dele Aos que propugnam a tese de que a mat ria pr pria da legisla o ordin ria recordamos que as Constitui es de 1934 e de 1937 trataram de temas afins A Carta de 1934 proclamava no art 147 O reconhecimento dos filhos naturais ser isento de quaisquer selos ou emolumentos e a heran a que lhes caiba ficar sujeita a impostos iguais aos que reca am sobre os filhos leg timos J a Constitui o de 1937 propunha em seu art 126 Aos filhos naturais facilitando lhes o reco nhecimento a lei assegurara igualdade com os leg timos extensivos queles os direitos e deveres que em rela o a estes incumbem aos pais S o muito vastas no Brasil a legiska o e a jurisprud ncia sobre filia o ileg tima Em muitos casos a exist ncia de m ltiplas normas conduz a contradi es Por essa raz o julgamos ser de fundamental import ncia que o preceito ora pro posto seja erigido em norma constitucional Do fato emanar o com certeza incont veis vantagens tanto no aspecto jur dico como no as pecto social Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro Nemberg SUGEST O N 192 9 Inclua se o seguinte dispositivo Art Os Estados n o poder o despender mais de 5 cinco por cento enquanto os Munic pios limitar o a 3 tr s por cento os seus gastos com propaganda
126. em absoluta sintonia com o programa de Governo de cada Estado ou Territ rio dessa regi o Com esta proposta se pretende n o s restabe lecer o que se continha no artigo 199 da Consti Quarta feira 29 91 tui o de 1946 que visava a execu o do plano de valoriza o econ mica da Amaz nia assegu rando 3 da renda tribut ria nacional mas am pli lo para 5 vez que a Amaz nia 40 anos depois completamente diferente e carece por tanto de maiores recursos para atingir o n vel de desenvolvimento reclamado pelos amaz ni das Entendo Senhores Constituintes data v nia que n o estamos reclamando nenhum absurdo Estamos sim reclamando em nome do futuro da regi o e do Pa s o m nimo necess rio para que possamos em tempo n o muito distante transformar o nosso sonho numa realidade pal p vel Confiando no esp rito p blico e no patriotismo dos Senhores Constituintes que com certeza v em na Amaz nia uma das grandes esperan as nacionais espero que a presente proposta receba a devida aprova o para sua inser o no futuro texto constitucional Sala de Reuni o da Assembl ia Nacional Cons titunte Bras lia 27 de fevereiro de 1987 Cons tituinte Jos Dutra SUGEST O N 136 8 Inclua se onde couber Art A educa o inspirada no princ pio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e de solidariedade humana direito de todos e dever do Estado 8 1 O ensino fundamen
127. ementar determinar a divi s o distrital dos Estados Territ rios e Munici pios e regular o disposto neste artigo Justifica o Prescreve o art 148 da Constitui o vigente Art 148 O sufr gio universal e o voto direto e secreto salvo nos casos previstos nesta Constitui o os Partidos Pol ticos ter o representa o proporcional total ou parcial na forma que a lei estabelecer Em 1982 houve uma grande oportuni dade para a implanta o do sistema distrital misto no Brasil A Emenda Constitucional n 22 de 29 de julho de 1982 acrescentou o seguinte par grafo ao art 148 da Cons titui o Par grafo nico Igualmente na forma que a lei estabelecer os Deputado Federais e Estaduais ser o eleitos pelo sistema distrital misto majorit rio e proporcional Em 1983 o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei n 261 de 1983 que institui o sistema distrital misto majori t rio e proporcional para a elei o de deputados federais e estaduais Referido projeto permaneceu tr s anos na Co miss o de Constitui o e Justi a da C mara dos Deputados at que foi arquivado com a revoga o do referido par grafo nico do art 148 pelo art 8 da Emenda Constitucional n 25 de 15 de maio de 1985 A luta pela ado o do sistema distrital misto no Brasil longa e tem sido muito rdua apesar desse sistema oferecer mais vantagens do que o sistema prop
128. enos presidencialista dos presiden cialismos Tanto assim que o Presidente dos Esta dos Unidos precisa de pr via aprova o do Con gresso para nomea o dos principais ministros os Secret rios de Estado da Defesa e do Tesouro al m de v rios titulares do pr prio segundo esca l o Por isso Woodrow Wilson ele mesmo Presi dente da Rep blica escreveu um livro definidor 94 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 do regime pol tico do seu Pa s sob o t tulo de Governo Congressual Este presidencialismo co piado nunca fincou ra zes no Brasil e h muito deixou de ser uma esperan a O presidencialismo ao confundir os Chefes de Estado e do governo na mesma pessoa n o oferecem alternativas para as crises pol ticas diante por m da maior flexibili dade e criatividade do regime parlamentarista Por isto se diz com raz o que o parlamentarismo o governo da responsabilidade a prazo incerto enquanto o regime presidencialista n o passa de governo da irresponsabilidade a prazo certo co mo se v no Brasil onde desde 1926 s um Presidente Civil Juscelino Kubitschek conseguiu terminar o mandato em meio a desordens e inter ven es militares Na presente e maior crise que o Brasil atravessa chegou a hora de retornar a grande tradi o de seriedade e responsabilidade do nosso passado perante a Na o que clama por um futuro melhor e im
129. ep blica Pernambuco n o se conformou clamou e re clamou sempre Protestou para interromper a prescri o Quis reagir no Judici rio Mas desgra adamente at hoje seus Governos n o t m cumprido cem por cento e como era mister o dever de defender a dignidade e os sagrados direitos do Le o do Norte S o sempre as meias medidas e entendi mentos protocolares que nada resolvem A quest o deve ser enfrentada com arrojo para uma decis o mesmo que viesse por absurdo a ser contr ria a Pernambuco Os agravos me m ria de nossos her is devem ser cancelados dos Anais O sangue de Frei Caneca e de seus onze companheiros de mart rio os doze ap s tolos da Rep blica deve receber uma repara o hist rica da Rep blica que n o deve ser megera nem madastra A Frei Caneca nem os carrascos oficiais nem os piores criminosos encarcerados mesmo com a promessa do perd o e da liberda de ousaram enforcar Se a Rep blica n o o reabi litar oficialmente ser igual aos seus fuziladores e um pouco pior do que os carrascos do Imp rio que se recusaram a enforc lo O que foi provis rio n o pode eternizar se nem passar a definitivo m xime porque cessada e ca duca a condi o at que fosse feita a reorga niza o das Prov ncias a Comarca devia e deve voltar a Pernambuco N o poss vel que o castigo provis rio se con verta em lab u definitivo e inalter vel sobre Per nambuco e seus filhos pelo crim
130. er tratamento diferenciado em decorr ncia do local ou da natureza do trabalho No que se refere ao trabalhador rural de se admitir at que sua discrimina o em rela o ao urbano tenha contribu do para o agravamento do xodo rural nos ltimos anos Atra dos pelas con quistas do trabalhador urbano especialmente quanto Previd ncia Social legi es deles deixa ram o campo com destino aos grandes centros Isso trouxe preju zos incalcul veis tanto ao campo como s cidades na medida em que despovoou aquele reduzindo a quantidade e qualidade da Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 71 m o de obra e passou a exigir nas cidades maiores investimentos do Poder P blico para acudir aos j graves e quase insolucion veis pro blemas de moradia ensino sa de e saneamento b sico Assim a extens o dos direitos dos trabalha dores urbanos aos rurais al m de constituir se numa quest o de justi a social poder concorrer de forma decisiva para o desaceleramento e cres cimento do xodo rural na medida em que o trabalhador for se conscientizando de que ter nas cidades as mesmas prerrogativas a que teria acesso no campo Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 108 2 Inclua se onde couber Art Todas as categorias profissionais t m direito liberdade de associa o e orga niza o sindical inclusive
131. erior a quem difficultosamente che gam noticias do verdadeiro estado das cousas publicas que elle caudemagogo pretende ille queal os e Devendo Eu como Imperador e Defen sor Perpetuo do Imperio empregar todos os meios poss veis para manter a integridade delle e salvar Meus fieis subditos do contagio da seduc o e impostura com que o partido demagogo pretende illaqueal os E considerando qu o im portante a bella comarca denominada do Rio de S Francisco que faz parte da Provincia de Pernambuco e a p e em contacto com a de Minas Gerais e o grande cuidado que devem mere cer lhe seus habitantes pela constante fidelidade a firme adhes o que tem mostrado Sagrada Causa da Independencia e do Imperio e at pelos sacrificios que tem j feito a favor della Hei por bem como o parecer de Meu Conselho D Esta dos Ordenar como por este Ordeno que a dita camarca do Rio de S o Francisco seja desligada da Prov ncia de Pernambuco e fique desde a po pula o deste Decreto em deante pertecente a Prov ncia de Minas Gerais de cujo Presidente re ceber o as autoridades respectivas as ordens nes sarias para o seu governo e administra o provi soriamente e emquanto a Assembl ia pr xima a instalar se n o organizar um plano geral de divis o conviniente Ficar por m a dita comarca sujeita como at aqui em seus recursos judiciais Reda o da Prov ncia da Bahia Jo o Severiano Maciel da Costa do Meu Conselho
132. ervi o Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 164 3 Estabele a se a seguinte norma na Se o que trata da Educa o no Projeto da nova Carta Cons titucional Art A Uni o proporcionar condi es para a instala o em universidades Munic pios com popula o superior a duzentos mil habitantes cuja sede possua rede de ensino de Primeiro e Segundo Graus e estejam situa dos a uma dist ncia igual ou superior a tre zentos quil metros do estabelecimento de Ensino Universit rio Justifica o Assegurar O direito educa o a todos os brasi leiros premisa b sica que deve nortear os ilus tres membros desta Assembl ia Baseado nesses princ pios que apresentamos a presente pro posta que tem por objetivo a instala o de estabe lecimento de n vel universit rio em Munic pios cu ja sede embora possuindo rede de ensino de pri meiro e segundo graus est o situados a uma dist ncia que dificulta aos estudantes principal mente aos mais carentes possam frequentar esta belecimentos de n vel superior Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 165 1 Inclua se na se o que tratar das participa es e distribui es de receitas os seguintes dispo sitivos Art Do produto de arrecada o dos Impostos de Renda e proventos de qualquer natureza e sebre produtos industrializados a Uni o distri
133. es Heide Rodgers L zaro de Souza Fontes Nicolau Martins Perei ra Ant nio Mac rio de Morais Ant nio do Monte Francisco Ant nio Fragoso e os de mais condenados Art Fica reincorporado ao Estado de Pernambuco o territ rio correspondente antiga Comarca do rio de S o Francisco des ligado provisoriamente da antiga Prov ncia de Pemambuco pelo Decreto de 7 de julho de 1824 e pelo Decreto de 15 de outubro de 1827 incorporado provisoriamente Pro v ncia da Bahia 1 Noterrit rio de que trata este artigo o Estado de Pernambuco sucede no dom nio jurisdi o e compet ncia ao Estado da Bahia 2 A reincorpora o de que trata este artigo fica condicionada a um pronuncia mento favor vel da popula o com domic lio eleitoral na rea territorial correspondente antiga Comarca do rio de S o Francisco em referendum a ser realizado no prazo m ni mo de dezoito meses e m ximo de vinte e quatro meses 8 3 Os mandatos eletivos dos Deputa dos da Bahia correspondentes ao eleitorado existente no territ rio reincorporado ao Esta do de Pernambuco ser o mantidos at o final dos seus mandatos Justifica o No momento em que se instala a Assembl ia Nacional Constituinte com a finalidade de se cor rigirem os abusos do autoritarismo e os casu s mos existentes na nossa Ordem Jur dica cabe mesma reparar o ato abusivo autorit rio e ca su stico do Imperador Pedro I que conde
134. etor antes priorit rio deixando o quase que ex clusivamente nas m os de particulares principal mente o de n vel superior Atrav s da porta aberta do amparo financeiro a iniciativa privada conseguiu obter incentivos conv nios com rg os governamentais empr s timos internacionais com aval do Governo Fede ral importa es de know how e equipamentos e incentivos fiscais al m de outros Apesar disso a escola particular tornou se caa vez mais elitista s quem tem poder aquisitivo alto pode frequent la E enquanto se acumula cada vez mais o capital dos mantenedores m n gua se o sal rio dos professores e servidores ten do os mesmos que recorrer frequentemente Justi a para obter acr scimos salariais Os reflexos negativos dessa situa o sobre o ensino s o inevit veis a queda do poder aquisitivo gera o aumento de vagas nas escolas deteriora se o padr o de ensino devido a m remunera o dos professores e servidores aumenta o desem prego dos profissionais de n vel superior Torna se necess rio portanto inverter se o bi n mio escola particular p blica para escola p blica particular Ali s este o procedimento adotado pelos pa ses desenvolvidos ou que almejam o desenvol vimento Nestes a escola particular apenas uma alternativa para os que preferem uma educa o elitista ou de cunho religioso Em nosso Pa s em muitos casos a nica alternativa poss
135. extr nseca para rejeitar a pena de morte que esse tipo de puni o se coloca na linha da viol ncia e n o da for a A for a a disciplina da viol n cia Esta o dom nio do instituto Aquela do dom nio da intelig ncia Esta da natureza das sociedades mal organizadas ou emp ricas 80 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 Araz o hist rica e simultaneamente psico l gica para a rejei o da pena capital reside na circunst ncia de que se por tanto tempo nossas institui es puderam desenvolver se e progredir substancialmente sem recorrer a esse instituto violento n o h motivo rele vante para que se interrompa essa tradi o A humaniza o dos processos punitivos e particularmente a elimina o da pena de morte constituem uma linha de for a mais que secular de nossa forma o nacional bra sileira uma temeridade interromp la SANTO AGOSTINHO afirmava ser a pena de morte a nega o da caridade e ofensa a Deus porque anula a dignidade da pessoa humana O eminente Professor HELENO FRAGOSO concluindo o seu trabalho perante o Col quio realizado na Faculdade de Direito de Coimbra por ocasi o do centen rio da aboli o da pena de morte em Portugal em 1967 afirmou A pena de morte deve ser abolida porque a aboli o constitui exig ncia irresist vel da cultura de nossa poca S o irrelevantes os argumentos a favor de s
136. ez represente um dos cap tulos mais importantes de qualquer Carta Constitucional nos dias que correm Configurar de modo vago e impreciso direitos diversificados em um mesmo dispositivo impri mir a este uma certa fragilidade que o levaria a tornar se um mandamento meramente formal Conv m por outro lado gizar a diferencia o ra a e cor entidades culturais distintas como tal necess rias de serem explicitadas em norma constitucional Da a reda o que sugerimos que esperamos seja aceita e incorporada ao texto constitucional em elabora o Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Rollemberg SUGEST O N 199 6 Disp e sobre o mandato do Presidente da Re p blica A Assembl ia Nacional Constituinte decide Art 1 O atual mandato do Presidente da Rep blica encerrar se 180 cento e oi tenta dias ap s promulgada a nova Cons titui o Par grafo nico Ser o realizadas elei es para Presidente e Vice Presidente da Re p blica pelo voto direto e secreto 60 ses senta dias antes do t rmino do mandato a que se refere este artigo Justifica o N o h como se p r em d vida que a dura o do mandato presidencial as controv rsias que est provocando as dificuldades que est geran do as perplexidades que est originando a cada dia mais se faz em amea a ao trabalho dos Consti tuintes o pr prio Presidente da Rep blica que em declara
137. fazer a adver t ncia que se vos tem mandado recommendan do aos ouvidores geraes que nas suas comarcas fa am todo o poss vel para que sirvam estes ju zes que ainda que nam saibam ler basta que o seu escrivam o saiba e mostrando o tempo esta im possibilidade que apontaes se poder entam to mar a resolu am que parecer conveniente Lis b a 6 de Novembro de 1698 Fonte Eduardo Spinola A secular quest o de limites Bahia Pernambuco n Jornal do Commercio do Rio 1 de outubro de 1927 ANEXO 5 O Governador e Capitam General das Capita nias de Pernambuco D Fernando Martins Masca renhas de Lencastre em carta de 28 de Junho deste anno faz presente a V Mag em como pelo papel junto se informaria V Mag do escandaloso sucesso que padeceo o Juiz do Rio Grande do Sul hum dos que V Mag mandara crear de novo no Certam dos Rodellas para melhor forma e di rec am da Justi a e o que mais o fazia execrando era que os mesmos que obraram este intentaram sacrilegamente matar o seu Parocho por querer por obriga am do seu cargo evitar lhe as concu binas com que andam h muitos annos desenca minhados o que conseguiram facilmente se o acharam em casa e que para remedio de t o consider vel damno e de tam perniciosas conse quencias entendia em sua consciencia devia V Mag mandar Ministros quelles Certoens a quem se fa am todos os bons partidos o qual havia de hir em direitura deste Reino pelo risco que
138. gas por interm dio da elabora o de listas tr pli ces pelos Conselhos federais da Ordem dos Advo gados do Brasil de Economia de Administra o e de Contabilidade Encaminhamos por conseguinte Mesa Dire tora dos trabalhos da Assembl ia Nacional Consti tuinte esta nossa colabora o visando feitura da nova Carta Magna brasileira Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Senador Virg lio T vora Deputado Carlos Virg lio SUGEST O N 158 9 T TULO Da Ordem Econ mica Art A ordem econ mica tem por fim realizar o desenvolvimento nacional e a justi a social com base nos seguintes princ pios liberdade de iniciativa Il liberdade de empresa Il valoriza o do trabalho como condi o de dignidade humana IV fun o social da propriedade e da em presa V harmonia e solidariedade entre as catego rias sociais de produ o VI repress o ao abuso do poder econ mico caracterizado pelo dom nio dos mercados a eli mina o de concorr ncia e o aumento arbitr rio dos lucros VII express o das oportunidades de empre go produtivo VII redu o das desigualdades sociais e re gionais IX est mulo s tecnologias inovadoras e ade quadas ao desenvolvimento nacional Art A explora o da atividade econ mica su bordina se ao primado do interesse p blico de vendo realizar se em conson ncia com os princ pios e objetivos definidos neste t tulo
139. goria os incestuosos e os adulterinos Estri bamos nosso ponto de vista no fato de que a falta cometida pelos pais n o deve imputar nenhu ma desonra aos filhos Ao contr rio n o tendo os filhos nada contribu do para a indignidade que reside antes no incesto e no adult rio n o devem ser penalizados A lei no entanto procede como se a desonra estivesse nos resultados das uni es il citas Cimbali indignado comenta Estranha em verdade a l gica desta sociedade e a justi a destes legisladores que com imprudente cinis mo subvertem fundamentalmente os mais sa grados princ pios de responsabilidade humana fazendo do r u a v tima e da v tima o r u conde nado a expiar inexoravelmente a pena de um crime que n o cometeu patres nostri peccave runt et nos Peccata eorum Portamus apud q Chaves Ant nio in Enciclop dia Saraiva do Di reito filia o esp ria A norma que pretendemos ver incrita na nova Carta Constitucional brasileira vir por certo co roar os esfor os realizados h s culos por incon t vel n mero de juristas em prol dos filhos ileg ti mos al m de gravar o nome do Brasil ao ladosdos pa ses que assegusam tratamento id ntico entre os filhos qualquer que seja sua condi o Estar assim o Pa s cumprindo recomenda o da Con ven o Americana de Direitos Humanos apro vada em Costa Rica em 1969 a qual no art 17 preceitua que a lei deve reconhecer iguais dir
140. gresso Nacional no exerc cio da compet ncia de que tratam os itens I e Il deste artigo conce der antecipada e genericamente aprova o a quaisquer atos ou contratos internacionais ou autoriza o para futuros compromissos a serem assumidos pelo Poder Executivo Art Compete privativamente ao Presi dente da Rep blica I celebrar ad referendum do Congres so Nacional tratados conven es e quais quer atos ou contratos internacionais que direta ou indiretamente obriguem o Brasil Justifica o A interven o do Poder Legislativo na conclu s o de um tratado internacional se opera sobre tudo na fun o fiscalizadora que ele exercer sobre os atos do Executivo Mas ao autorizar a ratifica o aprovando o acordo celebrado o Legislativo d tamb m seu assentimento maneira como a assunto for disciplinado no acordo A interven o do Legislativo nessa mat ria ini ciou se no final do s culo XVIII Anteriormente predominava o absolutismo O monarca persona lizava o Estado Com a Revolu o Francesa e o advento das id ias liberais a soberania foi trans lada para a Na o representada nas Assembl ias O tratado o pacto o ajuste o acordo era ent o um ato um compromisso do governante em opo si o lei ato da soberania nacional E apesar do princ pio pacta sunt servanda os tribunais come aram a se insurgir contra determinados tra tados que contrariavam os interesses dos cida d o
141. i tos de Pernambuco sobre a referida comarca Na Confer ncia de Limites Inter estaduais convocada pelo Governo Federal Gon alves Maia reafirmou os direitos de Pernambuco toda a margem esquerda do S Francisco at o rio Cari nhanha Na ocasi o os presentes do Piau e do Maranh o fizeram a ressalva de que os conv nios que estavam fazendo com a Bahia n o eram um pr julgamento do lit gio Pernambuco Bahia O Governador pernambucano Est cio Coim bra por interm dio do advogado Ulysses Bran d o entrou com um protesto contra a posse inde vida da Bahia sobre a comarca junto ao Supremo Tribunal Federal Barbosa Lima Sobrinho o ins gne Presidente da Associa o Brasileira de Imprensa publicou em 1929 o livro Pernambuco e o S o Fran cisco Na C mara Federal encontra se um Projeto reintegrando a Pernambuco a comarca usurpada de autoria do Deputado Mons Arruda C mara A respeito do mesmo no dia 12 de maio de 1970 o Deputado Jo o Roma fez um veemente discur so sobre o assunto Citando Arruda C mara diz um castigo aos ideais da nossa Prov ncia de liberdade de independ ncia e de lutas pela Rep blica Foi assim que o Le o do Norte foi retribu do pelo seu hero smo e pelas lutas e sofrimentos que enfrentou para expulsar os invasores do Brasil e garantir a unidade de nossa P tria Derramou seu sangue generoso pela Na o que em pr mio retalhou sua carne ou fez morrer na
142. ia dig na e produtiva A presente sugest o de norma pretendendo p r termo a essas discrimina es resulta de teses discutidas aprovadas e defendidas pela Associa o Paulista dos Deficientes F sicos Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Adhemar de Barros Filho SUGEST O N 102 3 Obedecidas as prescri es do 2 do artigo 14 do Regimento Interno da Assembl ia Nacional Constituinte venho oferecer a seguinte sugest o de norma para a finalidade de ser inclu da no Projeto de Constitui o Art Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o os Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e os Ju zes dos Tribunais de Contas dos Munic pios ser o eleitos pelo Congresso Nacional pelas Assembl ias Le gislativas e pelas C maras Municipais atra v s da manifesta o de 2 3 dois ter o de seus representantes 8 1 Havendo v rios candidatos os dois primei ros colocados no 1 primeiro escrut nio dispu tar o a indica o para o cargo em uma 2 vota o 2 O registro dos candidatos far se pelos Partidos Pol ticos junto Mesa Diretora do Con gresso Nacional quando da Uni o da Mesa Dire tora das Assembl ias Legislativas quando dos Es tados e da Mesa Diretora das C maras Munici pais quando dos Munic pios 3 Os candidatos dever o ter idade m nima de 35 trinta e cinco anos e m xima de 65 ses senta e cinco diploma universit rio compat
143. ial do Pa s raz o principal de apresentar se a presente proposi o Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 174 1 Incluem se entre os bens da Qni o Os lagos e quaisquer correntes de gua em terrenos de seus dom nios ou que banhem mais de um Estado constituam limite com outros pa ses ou se estendam a territ rios estrangeiro as ilhas oce nicas exceto as integradas por sede de munic pio bem assim as ilhas fluviais e lacus tres nas zonas lim trofes com outros pa ses Justifica o A Constitui o em vigor em seu art 4 item l inclui como bem da Uni o entre outros as ilhas oce nicas contudo atualmente isso vem causando s ria preocupa o s autoridades cons titu das e ao povo pela situa o de inseguran a com rela o ao patrim nio principalmente ap s decis o do Egr gio Tribunal Federal de Recursos que considerou a ilha de Santa Catarina como ilha oce nica A C mara de Vereadores de Florian polis guar da em seus anais in meras manifesta es que espelham muito bem a angustiante situa o de seus habitantes Ao excetuar as ilhas que contenham sede de munic pio em seu territ rio pretendo n o apenas uma solu o de problema regional mas sobre tudo de alcance nacional uma vez que S o Luiz do Maranh o Vit ria no Esp rito Santo bem co mo os bairros de Santo Ant nio e S o Jos da cidade de Recife que como outros bair
144. icipem da benefica influencia de hora vigilante Policia e exacta administra o da Justi a E sendo hum dos primeiros cuidados do Meu Real e paternal Zelo a seguran a pessoal ereal dos Meus Vassallos Hei por bem Determinar o seguinte I Haver huma nova Comarca desmembra da da do Sert o de Pernambuco que se ha de denominar Comarca do Rio de S o Francisco e compreender a Villa de S o Francisco das Cha gas vulgarmente chamada da barra a de Pil o Arcado e as Povoa es de Campo Largo Caru nhanha com os seus respectivos Termos sendo a Cabe a da Comarca a Villa de S o Francisco da Barra todas as mais villas e Povoa es que se acham referidas no sobretido Alvar de quinze de Janeiro de mil oitocentos e dez e que n o v o neste indicado ficar o pertencendo Co marca do Sert o de Pernambuco II No mencionado territ rio exercer o Ouvi dor toda a jurisdic o que pelas Minhas Leis e Ordens compete aos Ouvidores e Corregedores das Comarcas e especialmente a que competia ao Ouvidor do Sert o de Pernambuco e para que elle possa satisfazer plenamente as suas obri ga es Sou Servido Crear hum Escriv o da Ou vedoria e hum Meirinho que ser o providas em quanto n o tiverem proprietario pela maneira com que na Provincia de Pernambuco s o provi dos os demais Officiaes de justi a Hi Vencer o Ouvidor o Ordenado Propinas e Emolumentos que vence o da Comarca da Jacobina e o escriv o e
145. ico filos fico e criminal gico foi no sentido de se recomendar que a pena de morte seja abolida universalmente e definitiva mente para todos os crimes Quando da reimplanta o no Brasil da pena de morte em 1969 o ilustre pensador cat lico Trist o de Atayde manifestou se sobre o assunto da seguinte maneira Sou contr rio pena de morte por cinco raz es uma de ordem intr nseca uma de ordem pragm tica duas de ordem extr nseca e uma de ordem hist rica A raz o de ordem intr nseca que uma pena irrepar vel s pode ser decretada por um tribunal infal vel Sendo somente Deus infal vel somente Ele pode nos dar a morte A segunda raz o de ordem pragm tica A pena de morte n o pode ser defendida legitimamente por motivos pragm ticos porque n o se alcan ou at hoje em todas as na es que a aplicaram o resultado dese j vel i A primeira raz o de ordem extr nseca que a pena de morte sistematicamente de fendida pelos extremistas Os n o extremis tas ora aceitam ora rejeitam essa modali dade extrema Mas os extremistas sejam da direita sejam da esquerda comunistas ou fascistas revolucion rios ou reacion rios ca t licos ou n o sempre aceitam esse recurso como sendo um processo indispens vel tan to de impedir o crime ou atenuar a sua inci d ncia como de evitar toda insurrei o con tra as autoridades constitu das e vigentes A segunda raz o de ordem
146. icos sub jetivos ou expectativas de direito de pessoas f si cas ou jur dicas criados de forma gen rica pela Cosntitui o e n o implementados por in rcia quer do Poder Legislativo quer do Poder Execu tivo quer do Poder Judici rio Previsa a norma de prote o aos direitos p bli cos subjetivos faz se mister a cria o de instituto jur dico processual para a efetiva o dessa nor ma E esse instituto de prefer ncia deve ter o status de garantia constitucional Enveredando por esse racioc nio oferecemos uma outra sugest o de norma constitucional que a esta complementa e desta desmembrada por que diz respeito a outro cap tulo da Constitui o devendo pois ser encaminhada aprecia o da Comiss o de Tem tica pertinente Nessa sugest o de norma constitucional faze mos incluir no Cap tulo dos direitos e Garantias Constitucionais o artigo que transcrevemos in fra Art Sempre que se caracterizar a inconsti tucionalidade por omiss o conceder se man dado de injun o observado o rito processual estabelecido para o mandato de seguran a Com essas iniciativas pretendemos por fim in rcia dos poderes constitu dos que s prejudi cam sociedade oferecendo o rem dio jur dico constitucional para coibi la qual seja o mandado de injun o Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Senador Virg lio T vora Deputado Carlos Virg lio SUGEST O N 157
147. ilidade desses programas perante a n vel constitucional para impor a obriga toriedade de adotar se padr es condignos com as necessidades de nosso povo Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges 104 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 SUGEST O N 170 8 Inclua se na se o que trata das Disposi es Gerais e Transit rias Art A elei o para o cargo de Governa dores e Vice Governador do Distrito Federal e de cada Territ rio Federal ocorrer a 15 de novembro de 1988 1 Na mesma data ser o eleitos tr s Senadores para cada Territ rio Federal e os Deputados s Assembl ias Legislativas do Distrito Federal e dos Territ rios 8 2 O Senador menos votado exercer o restante do mandato a encerrar se em 31 de janeiro de 1991 e os demais exercer o o mandato a encerrar se em 31 de janeiro de 1995 3 Os Deputados s Assembl ias Le gislativas do Distrito Federal e dos Territ rios terminar o seus mandatos em 31 de janeiro de 1991 4 O Governador e Vice Governador do Distrito Federal e dos Territ rios Federais eleitos em 15 de novembro de 1988 termi nar o seus mandatos em 15 de mar o de 1991 E Art No prazo de sessenta dias a contar da promulga o desta Constitui o o Presi dente da Rep blica submeter ao Congresso Nacional projeto de lei complementar dis pondo sobre a organiza o pol tica
148. incentivo ao turismo Justifica o Ningu m desconhece a import ncia do turis mo como atividade cultural de lazer e econ mica principalmente em decorr ncia dos atrativos des te Pa s tropical Apesar disso a imprensa vem di vulgando que os Constituintes em sua maioria n o estariam imteressados em t o importante as sunto Discordamos desse ponto de vista e senti mos que h necessidade de se estabelecer dispo sitivo na nova Carta Constitucional que assegure recursos destinados ao desenvolvimento de pro gramas de infra estrutura e incentivo ao turismo Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 167 8 Estabele a se a seguinte norma na se o que trata dos Servidores P blicos Os proventos das aposentadorias 1 Os proventos dos servidores inati vos ser o sempre iguais remunera o dos servidores em atividade para cargos ou fun es iguais ou equivalente Justifica o Imperioso se faz estabelecer se norma na nova Constitui o da Rep blica de modo a assegu rar se aos servidores p blicos aposentados re munera o igual aos a servidores em atividade em reconhecimento ao trabalho que realizarem durante anos e anos servi o da Uni o Estados ou Munic pios Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 168 6 Inclua se onde couber para integrar o Projeto de Constitui o os segui
149. inze dias o nome do novo Primeiro Ministro IV O Conselho de Ministros depois de no meado comparecer ao Congresso Nacional a fim de apresentar seu programa atrav s do seu Primeiro Ministro ou Ministro por ele delegado V O Congresso Nacional na sess o subse quente e pelo voto secreto na maioria absoluta dos presentes exprimir seu voto de confian a no Conselho de Ministro A recusa da confian a ter por consequ ncia a forma o de novo Con selho de Ministros Vi O Primeiro Ministro ou os Ministros pode r o participar das discuss es ou ser convocados por qualquer das Casas do Congresso Nacional VI Em cada Minist rio haver um secret rio geral nomeado pelo respectivo Ministro com aprova o do Primeiro Ministro que o represen tar por delega o do titular da Pasta Vila O Secret rio Geral dever ser escolhido entre os funcion rios ou militares de carreira no respectivo Minist rio ou requisitados em postos equivalente noutro Minit rio VIH Demitido o Conselho de Ministros ou um ministro individualmente enquanto n o se cons tituir um novo os Secret rios Gerais responder o pelo expediente das respectivas Pastas 6 Ao Primeiro Ministro compete privativamen te I Ter iniciativa nos projetos de lei do Governo II A privativa administra o direta do Estado e a nomea o dos respons veis pela sua adminis tra o indireta ll Ter assento no Conselho de Seguran
150. ional no exerc cio pleno das suas atribui es Il Declarar encerradas as fun es do Primei ro Ministro ou acolher sua demiss o se este tiver recebido um voto de desconfian a do Congresso Nacional ou renunciar espontaneamente lla O voto de desconfian a s poder ser aprovado construtivamente pelo Congresso Na cional se o seu proponente apresentar simulta neamente o nome do candidato substitui o no cargo de Primeiro Ministro IV Nomear os Ministros do Ex rcito Marinha Aeron utica Estado Maior das For as Armadas Servi o Nacional de Informa es Gabinete Civil e Gabinete Militar e mediante indica o do Pri meiro Ministro os demais membros do Conselho de Ministros V Presidir o Conselho de Ministros quando julgar conveniente ou delegar sua representa o ao Primeiro Ministro VI Sancionar promulgar e fazer publicar as leis VII Representar a Na o perante os Estados estrangeiros VII Celebrar tratados e conven es interna cionais ad referendum do Congresso Nacional IX Declarar a guerra depois de autorizada pelo Congresso Nacional ou sem essa autoriza o no caso de agress o estrangeira verificada no intervalo das sess es legislativas e fazer a paz com autoriza o ou ad referendum do Congres so Nacional X Nomear os ministros dos tribunais federais ad referendum do Congresso Nacional XI Permitir depois de autorizada pelo Con gresso Nacion
151. iquezas e soberania p trias coloca em risco na realidade t o somente o interesse maior do povo brasileiro Cumpre acrescentar por fim em favor do apro veitarnento da norma justificada no Projeto de Constitui o que ela oriunda de profundos e exaustivos estudos promovidos pela Associa o dos Engenheiros da Petrobr s AEPET e do Sindicato dos Petroleiros avalizados pela inclus o dos dispositivos em face de encaminhamento pelo Dr Barbosa Lima Sobrinho no texto resul tante do trabalho da Comiss o de Estudos Consti tucionais presidida pelo hoje Constituinte Afonso Arinos de Melo Franco Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Depu tado Adhemar de Barros Filho SUGEST O N 104 0 No Cap tulo Do Sistema Tribut rio adote se o seguinte Art A Lei Complemeniar que dispu ser sobre as normas gerais de direito tribu 70 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 t rio estabelecer a cria o de tributo desti nado exclusivamente ao custeio de investi mentos e despesas das regi es metropoli tanas Justifica o Como se sabe as regi es metropolitanas esta belecidas com a finalidade de promover a reali za o de servi os comuns obrigam a que os Munic pios delas integrantes observem entre s a total independ ncia de v nculos administrativos e a que compunham a mesma comunidade s cio econ mica Constitui o
152. ito sim condenar um ser humano indefeso a n o ser reconhecido como filho desde que ele foi gerado por um pai A fam lia hoje deve ser conscientizada para encontrar solu es human sticas para seus pro blemas cremos que a norma acima proposta co labora neste sentido Do ponto de vista jur dico vai provocar altera es nos C digos Civil e Penal adaptando os nova realidade social Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro Hemberg SUGEST O N 184 8 Inclua se o seguinte dispositivo Art A filha solteira maior de 21 anos data da Lei 3 373 de 12 de mar o de 1958 n o ocupante de cargo p blico far jus revers o da pens o tempor ria confe rida m e concernente inclusive aos ltimos cinco anos mesmo que o ex segurado haja falecido h mais de um quinqu nio Justifica o No regime da Constitui o de 1964 a Lei 3 373 de 1958 deixou ao desamparo as filhas de ex segurados cujas m es recebiam esse bene f cio e morreram sem t lo revertido aos descen dentes Assim somente as filhas solteiras de ex funcio n rio federal falecido a partir da vig ncia daquele decreto legal recebem esses benef cios Pretende se estend lo s n o ocupantes de cargo p blico inclusive permitida a revers o do recebido pela m e falecido o ex segurado a qual quer tempo observada a prescri o quinquenal Advirta se que reduzido o
153. ito e outros sentiram que n o havia mais clima para uma Mo narquia Democrata e proclamaram a Rep blica iniciando o movimento que veio a ser conhecido como da Confedera o do Equador preciso portanto no momento em que se instala a Assembl ia Nacional Constituinte resta belecer a verdade anistiando os her is republi canos que reagiram contra o arb trio do Impe rador d spota e eliminar os seus atos arbitr rios Com esta finalidade propomos que a Assem bl ria Constituinte conceda anistia a Frei Caneca e seus companheiros e reintegre a Comarca ao Estado de Pemambuco Paralelamente vamos su gerir que a Constitui o pernambucana providen cie a transfer ncia da Capital do Estado para a cidade de Barreiras em plena Comarca do S o Francisco Os direitos de Pernambuco sobre a margem esquerda do no S o Francisco at o rio Carinha nha em Minas Gerais remontam s cartas de doa o das capitanias heredit rias 1 A Capitania de Pernambuco A Capitania de Pernambuco foi formada pela doa o feita pelo Rei de Portugal a Duarte Coelho Pela carta de doa o fica claro que a capitania tinha como limites no litoral o rio Santa Cruz que tem o seu estu rio na ilha de Itamarac at o rio S o Francisco e em profundidade desde o litoral pela terra firme a dentro compreendendo toda a margem esquerda do rio S o Francisco ficar assim mesmo com ele Duarte Coelho a metade do rio de Santa Cruz para a banda d
154. ivesse este Governo acautellado as competentes provi dencias no Bando que mandou publicar a som de caixas no lugar da miss o e Ald a do Cabrob ordenando juntamente ao Capm m r daquele districto q depois de publicado o dito Bando re metesse hua copia delle a Leandro da S Govor dos ndios da pte de Pern e a esta Secretr do Estado certid o de havelo executado assim ao q dera inteiro cumprimt o d Capm m r e se da mesma s rte e pela mesma raz o n o fizes se o Governo advertir por hua carta de ordens ao Govor dos ndios do Continente e Certoens da B Diogo Dias de Carvalho Mataroh se assti vesse de ir vezitar e dominar os indios q estives sem nas Aldeas e Missoens da outra pte do Ryo de S Francisco distrito de Pernambuco obser vando inteiramente o bando que lhe foi remetido e agora Foga a q n o vivia ignorante delle e se repete ao Capit o m r Vicente Dias da cauza que motivara a prohibi o de passar hum e outro Governo dos ndios a procurar nem dominar as Aldeas e Missoens q estivessem de f ra dos Cer toens e districtos de sua jurisdic o como ofizera o d Capm m r passando ao de Pernambuco e Jagoaribe n o devendo emprehender similhan te expedi o j proihibida plea causa expressada no referido Bando nem motiva hua nova e lamen tavel desordem dos mesmos indios de baixo do etender concervar em b a paz ocultando indus triosamente a prohibi o q havia do mesmo q
155. ividade Assim se queremos como de fato quere mos uma Constitui o democr tica e que espe lhe as aspira es das classes trabalhadoras te mos que garantir de pronto a mais ampla e irres trita liberdade de associa o e organiza o sindi cal Esse o prop sito da nossa sugest o que esperamos venha a merecer a acolhida dos ilus tres Pares Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 109 1 Inclua se na Se o referente aos servidores p blicos o seguinte Art Os atos de nomea o de servidores p blicos obrigatoriamente publicados em jornal oficial dever o conter al m do cargo e regime jur dico o concurso a que se refere a classifica o obtida e a remunera o cor respondente Justifica o A medida proposta visa a criar instrumento h bil para fiscaliza o dos atos de admiss o de pes soal no servi o p blico permitindo sociedade verificar de plano se foi cumprido o requisito de aprova o pr via em concurso de provas ou de provas e t tulos Donde a exig ncia de que o ato de nomea o ao ser publicado contenha especifica es acerca do concurso que deu causa admiss o bem como da classifica o obtida e do n vel de remu nera o correspondente O conhecimento desses dados permite aferir se a lisura do ato e a ado o dos procedimentos cab veis em se verificando qualquer incorre o Justifica se a precau o impos
156. l ncia o segundo o estupro o terceiro a corrup o e o quarto revogam se todas as disposi es em contr rio Como esperar se pois diante desse quadro de salentador a recupera o de criminosos perigo sos Nada justifica para o caso a ado o dessa alternativa A previs o da pena de morte se assenta em tr s s lidos argumentos o da regra de compen Sa o o da necessidade de defesa da ordem social e o do risco da imprevis o da pena capital Aregra de compensa o exige uma adequa o da pena gravidade do crime E a compensa o moral de que fala KANT Moralisch Vergeltung Qu a repara o enunciada por Klein Verg tungstheorie S o Tom s de Aquino um dos mais c lebres doutores da Idade M dia considera que a sociedade pode punir com a morte todos aqueles cuja exist ncia pemiciosa e perigosa La Peine de Mort Jean Imbert Presses Univer sitaires de France 1972 O princ pio da compensa o est profunda mente arraigado na consci ncia popular de que o homem deve ser tratado segundo suas obras Por outro lado a exig ncia da expia o leg tima a regra segundo a qual certas faltas abomin veis di ser reparadas pela pr pria morte do cul pado O princ pio da defesa da ordem social assen ta se no pressuposto de que a justi a humana quase nunca possa realizar uma proporcionali dade desej vel entre o crime e o castigo n o restando em alguns caso
157. lhadores rurais e aos empregados dom sticos todos os direitos trabalhistas e previdenci rios con feridos aos trabalhadores urbanos respecti vamente pela Consolida o das Leis do Tra balho e pela legisla o de previd ncia social Justifica o A sugest o visa a garantir aos trabalhadores rurais e aos empregados dom sticos os mesmos direitos vatangens e benef cios reconhecidos aos trabalhadores urbanos pela Consolida o das Leis do Trabalho e pela legisla o de previd ncia social inclus o de dispositivos nesse sentido na nossa Carta Magna imp e se devido discrimi na o hoje existente entre o trabalhador rural o dom stico e o assalariado urbano A discrimina o n o pode prosperar quando almejamos a constru o de uma sociedade moderna justa e democr tica O assalariado agr cola e o dom stico consti tuem uma esp cie de subtrabalhadores em rela o ao trabalhador urbano no que diz respeito a garantias e direitos sociais A pr pria legisla o vigente cuida de discriminar um e outro Tanto assim que existe uma legisla o espec fica do trabalhador rural para melhor separ lo do urba no Os direitos reconhecidos a este nem sempre s o estendidos quele O mesmo ocorre em rela o aos empregados dom sticos que s o trata dos como exce o no direito trabalhista e previ denci rio hora de eliminar esse tipo de discrimi na o criando mecanismos que inviabilizem qualqu
158. lo aposentado Justifica o uma constante no mbito do servi o p blico o fato de que ao longo do tempo sempre ocorre uma defasagem cada vez maior entre os proven tos do servidor aposentado e os vencimentos do ocupante do cargo ou fun o anteriormente exer cida pelo inativo com substancial vantagem para o que se encontra na atividade Tal circunst ncia se deve ao procedimento usual exercido pela Administra o P blica no sen tido de conceder vantagens da mais variada natu reza que s alcan am os servidores p blicos em atividade marginalizando literalmente os inativos Trata se a nosso ver de tremenda injusti a que perpetrada contra os servidores p blicos apo sentados cujos proventos v o cada vez mais se distanciando da remunera o percebida pelos que passaram a exercer os cargos ou fun es de que eram titulares Para corrigir essa situa o a proposi o preco niza que os proventos dos servidores p blicos inativos ser o atualizados e na mesma propor o sempre que forem reajustados a qualquer t tulo os vencimentos dos que sejam titulares de cargos ou fun es anteriormente ocupados pelo apo sentado Em se tratando de medida justa e equ nime temos plena convic o de seu acolhimento pela douta Comiss o Sala da Comiss o 25 de mar o de 1987 Deputado Siqueira Campos SUGEST O N 106 6 No texto da Constitui o Federal referente ao Sistema Tribut rio Naci
159. lo casamen to indissol vel gratuita a sua celebra o me recendo especial prote o ao Estado Justifica o Pretende se restabelecer a sistem tica tradicio nal no constitucionalismo brasileiro desde o Im p rio sustentando a indissolubilidade do v nculo matrimonial tradi o desrespeitada a partir da Emenda Constitucional n 9 de 1977 a nica votada por maioria absoluta gra as a outras emendas da mesma origem que reduzira o a087 quorum de dois ter os N o fora a direta interven o do Presidente Gei sel e jamais o div rcio teria sido introduzido no Brasil mesmo que apoiado pela maioria dos re presentantes Hoje passados dez anos as situa es penden tes foram evidentemente resolvidas impondo se a restaura o da indissolubilidade do v nculo de acordo com a voca o tradicional e quase un nime da fam lia brasileira tanto mais quanto re presenta o casamento indissol vel um dique im posto dissolu o dos costumes al m de esti mulo fidelidade conjugal e paternidade res pons vel Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Constituinte Chagas Duarte SUGEST O N 148 1 Seja inclu do o seguinte dispositivo Art Na execu o de plano de defesa contra os efeitos da seca do Nordeste a Uni o aplicar anualmente quantia nunca inferior a tr s por cento de sua renda tribut ria em obras e servi os discriminados da seguinte forma 1 3 um ter o em obras e ser
160. lo referente ao Processo Legislativo Art Fica expressamente vedada a ex pedi o de decreto lei Justifica o O decreto lei ato arbitr rio que se reveste de forma legislativa servindo para o mandante nas ditaduras e regimes autorit rios fazer valer sua vontade sem auscultar o Parlamento ato que violenta pois os mais comezinhos princ pios do ideal democr tico sendo oportuno por ocasi o da Constituinte escoim lo expressa mente do elenco de nossos atos legislativos Sala da Comiss o 27 de mar o de 1987 Constituintes AdyisonMotta Victor Faccioni Osvaldo Bender Telmo Kirst Darci Pozza SUGEST O N 155 4 Inclua se no Cap tulo Dos Direitos e Garantias Constitucionais Art Sempre que se caracterizar a in constitucionalidade por omiss o conceder se mandado de injun o observado o rito processual estabelecido para o mandato de seguran a Justifica o Visando a efetivar a produ o de direitos p bli cos subjetivos criados de forma gen rica pela Constitui o os quais se n o implementadas pe los poderes constitu dos mediante a edi o de atos e normas integrativas da Carta Magna ense jar o a inconstitucionalidade por omiss o sub metemos aprecia o da Comiss o Tem tica pertinente a previs o normativa do instituto pro cessual que denominamos mandado de injun o como garantia constitucional Tivemos a oportunidade
161. m prego P da pena de morte abandonaram se Assim deSapareceu da Su cia Noruega Su a Portugal Alemanha Ocidental It lia Dinamar ca Holanda e Rom nia bem como de alguns estados norte americanos Na Inglaterra a pena de morte foi reduzida aos casos de homic dio agravado prosseguindo se os esfor os para a sua elimina o total BECCARIA em seu eloquente tratado Dos Deli tos e das Penas publicado em Livorno em 1764 como o primeiro a reclamar a aboli o da pena de morte como o reconhece Heleno Fragoso apresenta um verdadeiro libelo contra a pena ca pital De acordo com seu racioc nio o homem ao ceder uma parcela m nima de sua liberdade para tornar poss vel a vida em coletividade n o se privou de todos os seus direitos n o poderia conferir a outrem o direito de mat lo Portanto a pena de morte desautorizada pelo contrato social Em 1967 foi realizado pela Universidade de Coimbra um Col quio para comemorar o cente n rio da aboli o da pena de morte em Portugal ao qual compareceram as figuras mais represen tativas do Direito Penal e da Criminologia da Euro pa Am rica Latina e Am rica do Norte Entre os representantes do Brasil se encontravam Nel son Hungria e Heleno Fragoso que tiveram parti cipa o ativa apresentando alentados trabalhos contra a pena de morte Uma das conclus es desse Col quio em que se estudou a fundo o problema da pena de morte sob os aspectos jur d
162. m tamb m que dif cil a chegada do desenvolvimento em qual quer rea sem a quebra dos fatores que tornam esses ambientes sagrados a pr pria movimen ca o de pessoas carros avi es etc viria quebrar a estabilidade da fam lia ndia e de sua comu nidade Como se v as raz es de ambos os grupos devem ser consideradas Entretanto prefiro a po si o mais flex vel daqueles que entenderam que poss vel que se fa a alguma outra atividade nas terras ind genas conquanto que se preserve seu ambiente natural e mesmo que isto lhes traga algum benef cio Tudo naturalmente respeitado o direito dos ndios de serem consultados e levan do se em conta ainda o interesse nacional Nin gu m vai advogar por exemplo com base na proposi o que apresento a instala o de uma usina nuclear nas terras dos ind genas ou mesmo uma ind stria de celulose Mas tamb m n o vai deixar de explorar recursos minerais porventura existentes em suas terras Suponhamos por exemplo que um belo dia jorre petr leo nas ter ras ind genas alegando interesses nacionais todo o escr pulo ir cair por terra e de forma estron dosa causando quem sabe preju zos para os m bom ent o que a Na o resguarde o inte resse dos ndios inclusive dando lhes condi o de participa o nos lucros das empresas que por ventura se instalem em suas terras De outro lado a proposta que fa o limita s empresas genuina men
163. m as necessidades de preserva o da qualidade de vida do ser hu mano Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Mendes Botelho SUGEST O N 119 8 Redija se a seguinte forma de dispositivo que trata da autonomia municipal em seu inciso l SE O Dos munic pios Art A autonomia municipal ser assegurada I Pela auto organiza o mediante a ado o de lei Org nica elaborada pela C mara Municipal observados os princ pios estabelecidos nesta Constitui o e nas Leis Org nicas dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios Justifica o Estabelecendo se na nova Carta Constitucio nal a autonomia dos Territ rios Federais e Distrito Federal mediante elei o para os cargos de Go vernadores e Vice Governadores e Deputados s Assembl ias Legislativas dessas unidades neces s rio se faz a inclus o das palavras Distrito Fede ral e dos Territ rios no Inciso que trata da autonomia municipal Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 120 1 Nos termos do art 14 2 do Regimento Inter no da Assembl ia Nacional Constituinte o Sena dor Iram Saraiva apresenta a seguinte Sugest o de Norma Constitucional a ser inserida no Cap tulo Da Ordem Econ mica na futura Cons titui o Art As jazidas minas e demais recursos minerais os potenciais de energia hidr ulica easreservas de gua subterr nea constituem
164. mandato do Presidente da Rep blica de einco anos Disposi es Transit rias e Finais Art O mandato do Presidente eleito em 15 de janeiro de 1985 termina em 15 de mar o de 1990 Justifica o A nossa experi ncia republicana tem demons trado que um per odo de governo por cinco anos o que melhor se adapta s peculiaridades de nosso Pa s traduzindo se em trangiilidade para administrar e realizar o programa de metas anun ciado ao longo da campanha Entendemos que essa norma deve ser estabe lecida n o somente para os pr ximos mandatos mas tamb m deve ter aplica o imediata v lidos que s o os argumentos de que um governo de seis anos toma se por demais desgastante para quem os exerce O pr prio Presidente Jos Sarney tem reitera damente afirmado que Assembl ia Nacional Constituinte compete a fixa o de seu mandato o que nos encoraja a apresentar a presente suges t o deixando de aceitar a tese do direito adquirido a um mandato de seis anos atualmente t o divul gada Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Constituinte Inoc ncio Oliveira SUGEST O N 145 7 concedida anistia a todos os d bitos contra dos pelas prefeituras municipais junto Previ d ncia Social at a promulga o desta Consti tui o Como norma permanente insira se regra de terminando a vincula o entre o recebimento dos recursos oriundos do Fundo de Participa o dos Munic pios e o pag
165. mente pol tica Tal como est colocada tal norma de anistia excludente do amparo devido aos ex militares com isso configurando discrimina o que cum pre reparar Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Adhemar de Barros Filho SUGEST O N 101 5 Na forma estabelecida no 8 2 do artigo 14 do Regimento Interno da Assembl ia Nacional Constituinte venho oferecer a seguinte sugest o de norma Art A Lei estabelecer condi es e am paro aos deficientes f sicos objetivando sua integra o sociedade especialmente quan to abertura de possibilidades de emprego regulamenta o do trabalho facilidade para a aquisi o de ve culos especiais e da casa pr pria prote o previdenci ria e ao acesso em todos os n veis ao ensino p blico e gratuito Justifica o Os deficientes f sicos ao desamparo de medi das que efetivamente os conduzam integra o na sociedade v m transmitindo apelo Assem bl ia Nacional Constituinte objetivando inserir em cap tulo pr prio da nova Constitui o princ pios m nimos que lhes resguardem ao menos a possi bilidade de sobreviv ncia Assiste lhes inteira raz o Conquanto a popu la o brasileira de um modo geral proclame co mo imperativa a ampia assist ncia do Estado s minorias necessitadas subsistem ainda inumeras e intoler veis discrimina es aos deficientes f si cos tolhendo lhes o acesso a uma exist nc
166. miss o diplom tica igual princ pio j deveria estar sendo aplicado no que se refere escolha dos principais membros do nosso Sistema Financeiro Outra coisa n o objetiva esta propositura sen o preencher uma grave lacuna existente na gest o financeira nacional lacuna essa que n o pode de forma alguma perdurar se pretendemos um Congresso Nacional com a o preventiva e n o apenas paliativa no que tange a suas atribui es no controle da administra o federal Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Iram Saraiva SUGEST O N 125 2 Inclua se onde couber A Constitui o assegura aos trabalhado res os seguintes direitos al m de outros que nos termos da lei visem melhoria de sua condi o social sal rio m nimo cuja forma de c lculo estabelecida em lei complementar levar em considera o a o n mero de componentes de cada fam lia e as suas despesas com alimenta o moradia educa o vestu rio higiene trans porte e lazer b o autom tico reajustamento dos seus valores a cada trimestre de conformidade com os ndices reais de infla o verificados no per odo I sal rio fam lia em raz o dos seus de pendentes Ml sal rio de trabalho noturno superior ao diurno IV d cimo terceiro sal rio V participa o obrigat ria e direta nos lucros e na gest o da empresa conforme se dispuser em lei VI dura o normal do trabalho d
167. n o sendo poss vel o acordo pleitear o seu direito perante o Supre mo Tribunal Federal A Constitui o pernambucana de 1983 que adaptou a do Estado Constitui o Federal de 1967 estabelece nas suas Disposi es Transi t rias no art 176 O Estado cuidar da preserva o do seu direi to ao territ rio que correspondia em 1824 Co marca de S o Francisco valendo se se neces s rio da a o cab vel perante o Supremo Tribunal Federal 7 2 A Repara o Moral profundamente injusto que o sistema republi cano venha a manter a puni o ao Estado que se rebelou contra o autoritarismo imperital e ten tou proclamar a Rep blica T o injusto quanto fosse manter a degrada o de Tiradentes decretada pela coroa portuguesa ap s a independ ncia do Brasil em lugar de trans form lo em her i e reverenciarmos a sua me m ria O Brasil deve a Frei Caneca barbaramente ar cabuzeado ap s as tentativas frustradas de enfor c lo por negativa dos pr prios carrascos uma repara o moral suprimindo o injusto castigo im posto ao seu Estado pelo seu gesto de bravura desde que a sua vida nos imposs vel devolv la 7 3 Al m da flagrante injusti a que foi perpetrada contra a Prov ncia de Pernambuco em raz o de sua ardorosa defesa das id ias democr ticas de sua luta por uma Constituinte livre e representativa do povo brasileiro h aspectos t cnico jur dicos a serem considerado
168. na de morte o argu mento de que o objetivo da pena n o a expia o mas a recupera o do condenado O que se po deria obter com a cria o de um regime peniten ci rio que permitisse a corre o dos criminosos Acontece que todo o mundo sabe que em qual quer pa s e particularmente no Brasil o sistema penitenci rio est falido Assiduamente os Secre t rios de Justi a e de Seguran a P blica t m apre sentado s autoridades federais um quadro de dolorosa verdade a de que mesmo nas regi es mais ricas e desenvolvidas a situa o do sistema penitenci rio desoladora E concluem sem ro deios que o panorama nacional nesta rea doloroso triste e deprimente A insufici ncia abso luta de recursos a indiferen a das autoridades financeiras o despreparo dos agentes peniten ci rios e o imobilismo do ju zo de execu es s o apenas uma das causas desse fracasso A prop sito impressionou me muito um relat rio que li a respeito do sistema penitenci rio no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte feito pela Funda o Jo o Pinheiro Num ponto em que tra tava do Estado do Rio de Janeiro a equipe de renomados especialistas ressaltava desesperan ada que nas cadeias e estabelecimentos peni tenci rios formava se uma sociedade cujas re gras eram totalmente diferentes daquelas que s o estabelecidas pelo meio para o qual o egresso ir retornar Em outras palavras nas pris es O artigo primeiro a vio
169. nd diz o seguinte no arti go 1 do 3 Cap tulo Considera se leg timo exerc cio do direito de greve a suspens o coletiva e tempor ria da presta o de servi os a empregados por delibera o da as sembl ia geral de entidade sindical da cate goria interessada na melhoria ou manuten o das condi es de trabalho vigentes com indica o pr via e por escrito das reivindi ca es formuladas pelos empregados O texto mant m em ess ncia as normas atuais disciplinadas pela Lei n 4 300 de 1964 que exige uma assembl ia do sindicato para aprova o da greve mesmo que esta seja uma decis o espec fica dos trabalhado res de apenas uma empresa Desta forma um sindicato como o do Lula de S o Bernar do teria que aprovar numa assembl ia de mais de 10 mil trabalhadores a greve dos 50 empregados de uma empresa metal r gica que tivesse desrespeitado normas de rela es de trabalho aprovadas pela Just a Otexto enfim contraria uma pr tica j aceita pela pr pria Justi a trabalhista que a greve por empresa No segundo artigo encontramos o esp rito do decret o antigreve Decreto lei n 1 632 78 o que torna claro que este seria absorvido pela CLT do ex Ministro Arnaldo Prieto Segundo disciplina aquele artigo a greve n o poder ser exercida pelos servi dores da Uni o dos Estados Territ rios mu nic pios e autarquias nem nos servi os p bli cos e atividades essenciais Em seguida
170. nde vulgarmente chama da da Barra as Povoa es do Pil o Arcado Cam po Largo e Carinhanha que hei por bem des membrar da Comarca de Jacobina E porque a Villa da Barra do Rio Grande pertencendo Capi tania de Pernambuco era da Correi o da Jaco bina por estar mais proxima a ella do que cabe a da Comarca respectiva sou outrossim servido ordenar que fique pertencendo a sua Cor rei o nova Comarca visto que cess o com esta os motivos referidos I Nos sobreditos Territ rios exercer o Ouvi dor toda a Jurisdic o que compete pelas Minhas Leis e Ordens aos Ouvidores das Comarcas e especialmente a que competia nelles ao Ouvidor de Pernambuco e para satisfazer plenamente as suas obriga es Sou Servido Crear hum Escriv o da ouvidoria hum Meirinho que ser o providos em quanto n o tiverem proprietario pela maneira com que naquella Capitania s o providos os de mais officiaes de justi a I O Ouvidor que Eu For Servido Noemar para esta nova Comarca procedendo as averigua es necessarias sobre as commodidades locaes Me propor a Villa que deve ser Cabe a da Co marca attendendo a situa o de modo que fique no meio della podendo ser e designando os mais motivos porque lhe parece appropriado e mais commocho aos meus fi is Vassalos habitadores daquelles districtos IV Vencer o Ouvidor o Ordenado Propinas e Emolumentos que vence o da comarca da Ja cobina e o Escriv o e
171. nha e todos alli pare cem Le es quando se trata a Uni o do Brasil debaixo de hum s Imperador Constitucional libe ral o enthusiasmo dos Brazilemros n o deixa respi rar o inimigo Europeo que ainda forceja louca mente defender o systema de nos humilhar e fazer seus colonos Ora temos de ver prevemente esta prociss o de Marinheiros ou Marotos bravios Quarta feira 29 87 entrar aqui maniatados Deos eterno mudai a na tureza perfida e furiosa destas gentes de Portugal a fim de que n o esgotem as fontes da nossa paciencia e n o soffr o ent o estes brutos os furores do nosso resentimento da nossa vingan a O de Pernambuco alerta Fonte Sentinella da liberdade na Guarita de Pernam buco h jornal Jos Cypriano Barata ANEXO 12 Decreto de 7 de julho de 1824 Desliga provisoriamente da provincia de Per nambuco e incorpora de Minas Geraes a Co marca do Rio de S Francisco Tendo chegado ao Meu Imperial Conhecimento que o intruso Presidente de Pernambuco Manoel de Carvalho Paes de Andrade que n o tem podido seduzir at hoje mais que um punhado de Militares e de gente miseravel sem luzes sem costumes e sem fortuna da cidade do Recife e de tres ou quatro villas circumvisinhas procura levar agora a todos os pontos da Provincia os mesmos em bustes e imposturas que temerariamente tem as soalhado mandando emissarios para arrastarem ao mesmo abysmo que o espera os Povos inno centes do int
172. ni o aplicar anualmente para desen volvimento da Amaz nia import ncia n o in ferior a cinco por cento do or amento na cional Par grafo nico Lei Complementar vista da popula o e do territ rio estabe lecer os percentuais desses recursos que caber o a cada unidade federada bem como a forma de sua aplica o Justifica o A ningu m dado desconhecer que o desen volvimento nacional resulta comprometido em parte como consegu ncia das conden veis dis paridades que existem desde o nosso descobri mento no processo de desenvolvimento das v rias regi es do Pa s Esse tratamento diferenciado que o governo federal tem dispensado s regi es que integram o nosso Pa s tem proporcionado que o Sul e o Leste experimentem um desenvolvimento acen tuado como profundos reflexos positivos na nos sa economia enquanto que regi es como a Ama z nia com um potencial extraordin rio de rique zas permanece margem de um desenvolvimen to vigoroso por absoluta falta de recursos destina dos a investimentos nos seguimentos mais impor tantes de sua economia N o se pode negar que durante o regime auto rit rio que dominou a na o por vinte anos o governo federal gra as vis o do Presidente DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Humberto de Alencar Castello Branco acenou com uma luz no fundo do t nel indicando um rumo novo para o desenvolvimento da Amaz nia A
173. nidade hist rica em que se une a Assembl ia Nacional Constituinte a qual tem o poder soberano de dispor a respeito da divis o do territ rio nacional n o bastassem os argu mentos de ordem hist rica e jur dica j alinhados hora de se reparar a injusti a perpetrada contra o Estado de Pemambuco restituindo lhe a rea correspondente antiga comarca do rio S o Francisco da qual fora espoliado Finalmente indispens vel nos parece a con sulta popula o diretamente envolvida pela me dida alvitrada porquanto assiste lhe o justo direito de pronunciar se sobre quest o de fundamental import ncia para os seus destinos Estamos pro pondo para o referendum o prazo m nimo de dezoito meses e m ximo de vinte e quatro meses a fim de possibilitar a discuss o ampla e demo cr tica da quest o conferindo decis o consti tuinte efic cia e total legitimidade Contamos pois com o sentimento de brasili dade dos Senhores Constituintes de 1987 para a aprova o dessa medida de pura justi a ANEXO 1 Hei por bem e me praz lhe fazer a Duarte Coelho e como de feito por esta presente carta fa o merc e irrevog vel doa am que entre vivos e valedora deste dia para todo o sempre de juro e herdade para elle e todos os seus filhos netos herdeir s e sucessores que ap s elle vierem as sim descendentes como transversaes e colate raes segundo adiante ir declarado de sessenta l guas de terra na dita c
174. nit rios IV observar as disposi es legais que regu lam as rela es de trabalho Par grafo nico dever do Estado a promover e criar as condi es de acesso do trabalhador propriedade da terra economi camente til de prefer ncia na regi o em que habita ou quando as circunst ncias urbanas ou regionais o aconselharem em zona plenamente ajustadas na forma que a lei vier a determinar b zelar para que a propriedade da terra de sempenhe a sua fun o estimulando planos de utiliza o nacional promovendo a justa remune ra o e o acesso do trabalhador aos benef cios dos equipamentos comunit rios o aumento de produtividade o bem estar coletivo c fixar tendo em vista as peculiaridades regio nais a rea m xima de propriedade rural a receber benef cios fiscais e cr dito subsidiado Art A Uni o promover a desapropria o da propriedade territorial rural mediante pagamento de justa indeniza o fixada segundo os crit rios que a lei estabelecer e que poder ser efetivada em t tulos especiais da d vida p blica com cl u sula de exata corre o monet ria negoci veis e resgat veis no prazo de vinte anos em parcelas anuais iguais e sucessivas assegurada a sua acei ta o a qualquer tempo como meio de paga mento de tributos federais e do pre o de terras p blicas 1 A lei dispor sobre o volume anual das emiss es de t tulos suas caracter sticas taxas de juros p
175. nos offerece dizer a V M q Deos gdo B e de dezembro 29 de 1762 Arcebispo eleito da B Jos Carvalho de Andrade e J Gon allo Xer de Barros e Alvim P o Director da V da Assump o Jos Fernandes de Pinho ANEXO 8 Carta p o Gover de Pernambuco Hm e Exm Snr Com sentimto grande vio este Govn a conta que lhe d o Vicente Dias Foga a Capm m r da Miss o do rodellas e outras pessoas particulares pelo attentado comettido por Jos Fernandes de Pinho Director da V de N Sr da Assump o e Miss ens do continente des se govno entrando com gente armada na sobre dita Miss o do rodella districto desta Capnia da Bhia cercando a referida Miss o arebatada e in i DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento concederadamente com escandalo grde n o s deste Governo mas de todo aquelle cert o Sabe mos com toda cenceridade q a referida determi na o n o foi presente a V Ex q dezeja ardente mente viv o em paz os vassallos de S Magestade Fidehssima q Ds gde protegidas Suas Reaes Leys O facto h perniciozo exemplo e pode incitar a outros similhantes q produzem gravissimas consequ ncias Este Gov pelo q respeita as terras da sua juris di o tem dado aquellas providencias que for o imaginaveis p se conseguir o soc go Puplico como ser presente a V Exc pelas copias das duas cartas q mandou escrever ao Director Jos Frz de Pinho e ao Cpm m r do rodell
176. nou Frei Caneca e outros companheiros morte e des membrou provisoriamente a Comarca do S o Francisco do Estado que aquela Prov ncia tinha se rebelado de Pernambuco pelo nico fato de do contra o ato autorit rio de dissolu o da As sembl ia Constituinte de 1824 e ter sonhado com a implanta o da Rep blica O sentimento nativista e liberal da Prov ncia de Pernambuco que se consolidara em 1654 com a Insurrei o Pernambucana e evolu ra com o grito republicano de Bernardo Vieira de Melo em 1710 com a Revolu o de 1817 que tentou pro clamar a nossa independ ncia com a expuls o da tropa portuguesa da Prov ncia efetivada com o embarque compuls rio do Batalh o do Algarves do Recife em 29 de novembro de 1821 dois anos antes da Proclama o da Independ ncia e 41 dias antes do epis dio do Fico culminou com o movimento republicano da Confedera o do Equador em 1824 revolu o popular surgida em protesto contra a arbitr ria dissolu o da Assem bl ia Nacional Constituinte em 12 de novembro de 1823 Este ato violento do Imperador Pedro I procu rava restabelecer os poderes do absolutismo mo n rquico colocando uma p de terra nas espe ran as liberais dos brasileiros despertadas com a Proclama o da Independ ncia Nesse momen to um grupo de pernambucanos tendo frente Manoel Carvalho Paes de Andrade Frei Joaquim do Amor Divino Caneca Jo o Guilherme Ratcliff o Pe Jo o Evangelista Leal Periqu
177. ntes dispositivos Art assegurada a assist ncia ma ternidade inf ncia adolesc ncia aos ido sos e aos deficientes Art assegurado aos deficientes que comprovadamente n o excer am atividades remuneradas aposentadorias especiais re gulada em lei Justifica o apresenta o da presente proposta Assem bl ia Nacional Constituinte para inclus o no ante projeto Constitucional tem por objetivo o amparo que o Estado deve prestar maternidade inf n cia adolesc ncia aos idosos e aos deficientes fis cos como forma de assegurar esses direitos fundamentais da pessoa reconhecidos universal mente na Declara o dos Direitos do Homem e na Declara o dos Direitos da Crian a Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 169 4 Inclua se onde couber para integrar o Projeto de Constitui o o seguinte dispositivo Art Os Poderes P blicos promover o e executar o planos e programas habitacio nais com a constru o de resid ncias dentro de r gidos padr es de higiene e habitabili dade com redes de esgotos de gua tratada e eletrifica o Justifica o Um dos maiores problemas enfrentados na rea social pela administra o p blica refere se ao sistema de habita o popular Os programas habitacionais implantados at o momento em sua habilidade e higiene constituindo se um fator a mais a dificultar a credib
178. nto das seguintes exig ncias I consulta comunidade ind gena Il lei federal que as ampare 74 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 regime de o atrav s do sis o 5 a e SUGEST O N 115 5 SUGEST O N 116 3 IV empresa sem vincula o externa V participa o dos ndios nos lucros de finida em lei VI preserva o do patrim nio cultural e ambiental dos ind genas Vil interesse nacional que justifique a ati vidade econ mica Justifica o O tratamento das quest es ind genas tem dois extremos que devem ser evitados o passiona lismo eivado de interesses inconfess veis e que veste a pele de nacionalismo democr tico e o romantismo que prega solu es pouco adequa das realidade nacional e at ao interesse de integra o din mica dos ndios na comunidade de cidad os brasileiros Para os primeiros tudo se justifica e h at aqueles que consideram uma l stima que o Pa s d tanta terra a ind genas que pouco v o produzir Para estes tudo visto pela tica do econ mico e eles olham para as terras dos ndios com olhos gulosos e cheios de cobi a n o lhes interessa portanto qualquer pensamen to em termos culturais e ambientais No outro extremo os rom nticos s o de opini o de que as terras ind genas s o santu rios portanto locais sagrados e que n o devem ser tocados pela m o imunda do capitalista Considera
179. o Justifica o O objetivo maior desta Sugest o de Norma Constitucional para o setor mineral o de garantir a soberania nacional sobre os recursos minerais e o pleno aproveitamento destes pelo povo brasi leiro agora e nas gera es futuras O texto constitucional vigente j assegura a se para o entre propriedade do solo e do subselo mas deixa apenas impl cito que a Na o a pro priet ria dos recursos minerais A presente pro posta al m de tornar expl cita a condi o da Uni o de propriet ria desses recursos introduz uma s rie de dispositivos que se destinam a asse gurar que a Uni o detenha a posse efetiva dos minerais mesmo ap s uma empresa de minera o ter iniciado a lavra No regime atual com a concess o de lavra por tempo indeterminado o minerador se torna de fato o dono da jazida e pode impedir indefinidamente o aproveitamen to de um mineral Por isso o regime de concess o por tempo indeterminado substitu do pela figura de um contrato administrativo v lido por tempo determinado cuja forma ser dada por lei ordin ria A lei estabelecer os mecanismos contratuais m nimos que assegurem ao Pa s a defesa de seus interesses Para resguardar ainda mais a soberania nacio nal s ser permitida a explora o mineral por empresa que tenha no m nimo 51 de seu capi tal pertencente a brasileiros ou a pessoas jur dicas de capital majoritariamente nacional Adicional mente aquelas
180. o llemberg SUGEST O N 183 0 Nos termos do 2 do art 14 do Regimento da Assembl ia Nacional Constituinte proponho a seguinte sugest o Inclua se o seguinte dispositivo Art A fam lia constitu da pelo casa mento e ter a prote o dos poderes p blicos DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Par grafo nico O filho independente mente da natureza da filia o ter o direito ao nome dos seus pais na inscri o do regis tro civil do seu nascimento Justifica o O artigo a ser inclu do na Carta Magna tem a finalidade de resguardar o direito de o menor qualquer que seja a circunst ncia de seu nasci mento ser respeitado como ser humano J n o sem tempo que a sociedade repudia a discrimina o contida em nosso C digo Civil art 358 9 que de maneira a ferir os princ pios mais nobres da cidadania impede o registro de nascimento em consequ ncia de adult rio ou in cesto A situa o considerada ora de nascimento na tural ora de nascimento esp rio envolve sim a responsabilidade dos pais entretanto n o mais admiss vel nos dias de hoje em que a vis o da constitui o da fam lia vem sendo altera da que se punam inocentes de modo a exclu los da c lula familiar N o podemos mais considerar il cito do ponto de vista civil e penal o registro de uma crian a qualquer que seja a circunst ncia do seu nasci mento l c
181. o Sul e assim entrar na dita terra a demarca o dela todo o dito rio S o Francisco e metade do ro Santa Cruz e entraram na mesma largura pelo sertam e terra firme a dentro tanto quanto puderem entrar e for de minha conquista na qual terra pela sobredita de merca am lhe assim fa o doa am a merc de juro e herdade para todo sempre ver anexo 1 In meros outros documentos hist ricos com provam que toda a margem esquerda do rio S o Francisco pertencia Capitania de Pernambuco tais com a doa o da capitania da Bahia original na Chancelaria d El Rei D Jo o Ill livro 7 fls 110 Torre do Tombo Portugal Regimento de Thom de Souza Hist ria da Coloniza o Por tuguesa vol II p 345 Hist ria do Brasil 1500 1627 de Frei Vicente do Salvador etc O Regimento de Thom de Sousa primeiro Governador Geral do Brasil designado para a Ba hia manda respeitar a capitania de Duarte Coelho a mais pr spera das capitanias cujo kmite reafir ma ser o rio S o Francisco Quanto as terras e agoas da cita capitania que estam fora do termo que ora ordeno aa dita povoa am atee o Rio de San Francisco por onde parte com a capitania de Duarte Coelho Para realizar a coloniza o do sert o baiano estimulado por Thom de Souza partiram as ex pedi es de Martim Carvalho Sebasti o Fernan des Tourinho Ant nio Dias Adorno e Sebasti o Alvares Esta ltima expedi o atravessou o S o Francis
182. o do empregador e do empregado Art A lei dispor sobre as associa es profissionais ou sindicais atribuindo ao Po der Judici rio compet ncia exclusiva para se manifestar sobre os atos de constitui o des sas entidades Art Os acordos e conven es coletivas detrabalho ser o celebrados pelo prazo m ni mo de dois anos podendo as partes conven cionarem sobre sua prorroga o revis o de n ncia ou revoga o na ocorr ncia de condi es preestabelecidas Art N o ser permitida a greve nos servi os p blicos e atividades essenciais definidas em lei Justifica o A grande maioria dos direitos trabalhistas e pre videnci rios constantes da presente proposta j figura no T tulo II Da Ordem Econ mica e Social da vigente Constitui o Muitos deles t m sua ori gem em Constitui es anteriores atual e adv m das remotas origens do direito social predomi nante hoje nas na es desenvolvidas Nosso prop sito agora por um lado confir mar a presen a desses direitos b sicos no texto da futura Constitui o e por outro dispensar aos mesmos um tratamento mais moderno e atuali zado suscent vel de imprimir lhes uma configu ra o adequada s exig ncias e necessidades dos tempos que correm Nosso objetivo funda se no fato de a vigente Carta Magna datar de 1945 ou seja de mais de 40 anos atr s e de os constituintes de ent o j terem abordado a quest o dos direitos dos tr
183. o est o actual mente mais de 500 curraes e s na borda quem do Rio de s Francisco 106 E na outra borda da parte de Pemambuco he certo que s o muito mais mostrando que no sert o a margem per tencia capitania de Pernambuco 5 A Comarca do S o Francisco O Governador de Pernambuco Caetano Mon tenegro sugeriu ao Rei a cria o de uma nova Comarca no sert o que partindo do rio Moxot fosse at o rio Carinhanha a fim de evitar os abusos que se deram na regi o por dificuldades na aplica o da lei devido extens o da Comar ca pedindo que a Vila da Barra pertencente a Pernambuco fosse desmembrada da Comarca de Jacobina e anexada nova Comarca Pelo Alvar R gio de 15 de janeiro de 1810 o pr ncipe regente atendeu integralmente o solici tado criando a Comarca do Sert o de Pernam buco anexo 9 afirmando E proque a Villa da Barra do Rio Grande pertencendo Capitania de Pernambuco era da correi o da Jacobina por estar mais pr xima a ella do que a Comarca res pectiva sou outrossim servido ordenar que fique pertencendo a sua Correi am nova Comarca visto que Cessam com esta os motivos referidos Em 21 de outubro de 1811 o desembargador Jos Marques da Costa instalou a nova Comarca da Vila de Pil o Arcado constitu da das vilas de Assump o Barra Cimbres Flores Pil o Arcado e Villa Real com uma popula o de 100 000 habi tantes Considerada muito extensa foi a
184. o por parte daqueles que nada mais t m do que a sua for a de trabalho seus conhecimentos t c nicos ou sua habilidade profissional sofram a mesma tributa o que as demais formas de rendi mento Em sentido estrito de considerar se que sal rio nem sequer renda Conforme ensina Aur lio Buarque de Holanda Ferreira em seu Novo Di cion rio da L ngua Portuguesa 1 Edi o d cima impress o Editora Nova Fronteira Rio de Ja neiro Renda Dev de render S f Resultado financeiro de aplica o de capitais ou econo mias ou de loca o ou arrendamento de bens patrimoniais Da mesma forma esclarece ainda o referido dicion rio o significado de provento Provento Do lat proventu S m 1 Pro veito rendimento lucro N o somos inteiramente contra a tributa o dos rendimentos do trabalho assalariado mas opomo nos cobran a do Imposto de Renda a n veis que ultrapassem a dez por cento de seu valor total Se a conjuntura de molde a exigir aumento da carga tribut ria o Governo Federal poder optar pelo aumento do imposto incidente sobre outras categorias de rendimentos ou de outros impostos cujos efeitos n o alcancem as classes menos favorecidas Essas as raz es que nos levam a contar com a acolhida dos eminentes Pares Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Darcy Pozza SUGEST O N 107 4 Inclua se onde couber Art S o assegurados aos traba
185. o Federal vigente assegura aos trabalhadores dentre outros leg timos direitos nos termos da lei o de greve visando melhoria de sua condi o social Comentando o art 165 n XX assim se mani festa Pontes de Miranda Se o servi o ao p blico nem por isso est o privados de exercer o direito de greve os que nele se empregam nem do direito nem exerc cio do direito de greve os pode privar a lei de que se cogita E mais adiante A nossa era p e o direito ao trabalho e o direito subsist ncia o direito assist ncia e educa o gratuita a igualdade jur dica pol tica e econ mica dos sexos como vindos antes do Estado Tal passagem categoria de alicerce em vez de coluna erguida sobre o corpo mesmo do Estado provoca a recom posi o atual dos fins expl citos do Estado Por outro lado procedeu se na cr tica cient fica clara distin o entre direitos funda mentais e garantias que andavam nos livros e nos julgados de todo o mundo inextrica velmente confundidos A t cnica da nova De clara o de Direitos n o pode de modo ne nhum deixar de assentar na distin o hodier na tomada pela nova teoria geral do Estado essencial a toda constru o de responsabi lidade cient fica e de sinceridade pol tica Por outro lado a prote o internacional do trabalho cap tulo recente da hist ria dos direitos do homem cuja evolu o por isto vamos tra ar em linhas r pidas
186. o anual Justifica o A presente proposta sobre o Distrito Federal e Os Territ rios visa assegurar em conson ncia com dispositivos inseridos em outros cap tulos da nova Carta Constitucional a autonomia pol ti ca administrativa legislativa e financeira do Dis trito Federal e dos Territ rios estabelecendo elei es para os cargos de Govemador Vice Gover nador Senadores e Deputados federais Assem bl ia Legislativa dessas unidades da Federa o como tamb m sobre as contribui es obrigat rias da Uni o a respeito das leis organizat rias e dispositivo referente fiscaliza o das contas da administra o financeira e or ament ria dos Territ rios Federais Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Deputado Geovani Borges PFL AP SUGEST O N 173 2 Inclua se onde couber para integrar o Projeto de Constitui o o seguinte dispositivo Art dever do Estado por meio de pol ticas de desenvolvimento e promo o social assegurar assist ncia social gratuita a todas as pessoas carentes assegurando a partici pa o de todos na organiza o pol tica e so cial do Pa s Justifica o Deve constituir se dever primordial do Estado assegurar a assist ncia social gratuita a todas as pessoas carentes de modo a permitir a integra o Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 105 das mesmas organiza o pol tica e soc
187. o estabele a ne nhum ser cobrado em cada exerc cio sem que a lei que o houver institu do ou aumen tado esteja em vigor antes do in cio do exer c cio financeiro Justifica o Os princ pios da legalidade e da anualidade s o das mais antigas conquistas do cidad o con tra o excesso de poder dos soberanos Adotado entre n s desde a Constitui o impe rial de 1822 o princ pio da legalidade jamais foi constestado no Brasil A regra da anualidade por m sofreu modifica es em sua extens o com as reformas constitu cionais de 1965 Emenda n 18 Constitui o de 1946 e de 1969 Emenda n 1 Constitui o de 1967 Com efeito a Constitui o de 1946 consagrou expressamente ambos os princ pios no cap tulo dos direitos e garantias individuais verbis Nenhum tributo ser exigido ou aumen tado sem que a lei o estabele a nenhum ser cobrado em cada exerc cio sem pr via autoriza o or ament ria ressaltando po r m a tarifa aduaneira e o imposto lan ado por motivo de guerra Arts 141 g 8 34 A Emenda n 18 de 1965 restringiu substan cialmente o alcance da regra da anualidade con siderando a apenas no que respeita ao imposto sobre o patrim nio e a renda mas sua integridade foi restaurada pela Constitui o de 1967 Posteriormente as Emendas n 1 de 1969 e n 8 de 1977 estabeleceram diversas excess es ao princ pio excluindo de seu dom nio entre ou t
188. o m nimo justo e compat vel com o trabalho que exercem Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 112 1 Disp e sobre o direito de greve Inclua se onde couber Art A greve um direito do trabalhador Ningu m ser punido por participar de greve deliberada pela assembl ia de sua respectiva categoria profissional 087 Justifica o greve um insirumento de leg tima defesa do trabalhador para a tutela de seus direitos As sim concebida inerente ao pr prio princ pio da liberdade de trabalho n o se justificando qual quer restri o ao seu exerc cio desde que deci dida pela assembl ia da categoria profissional de que faz parte o trabalhador Tamb m n o pode ficar hmitada a determi nadas categorias Deve ser assegurada a todas as categorias obreiras inclusive aos servidores p blicos E esse o prop sito da sugest o em apre o ao defini la como um direito do trabalhador e ao coibir qualquer puni o pelo simples fato de participar de um movimento grevista Para que ningu m seja punido pela simples participa o necess rio que a greve tenha sido decidida pela categoria a que pertencer o traba lhador reunida em assembl ia geral A assem bl ia portanto o rg o competente do sindicato para legitimar a manifesta o grevista Essa a nica limita o conceb vel que a decis o seja adotada pela assembl ia sindical A Constitui
189. o recente reconhece essa realidade n o h como executar um programa econ mico sem uma defini o quanto ao seu mandato crise econ mica o drama social a ina o administrativa s o fatos not rios Em grande par te t m como origem a d vida e as especula es nascidas da indefini o decorrentes da falta de decis o no que se refere ao espa o de tempo destinado ao Presidente da Rep blica para cum Abril de 1987 prir sua alta miss o de dirigir os destinos pol ticos e administrativos do Pa s Tal indefini o assim uma clara amea a aos trabalhos da Constituinte E a forma de dirimi la a determina o do prazo do atual mandato do Presidente da Rep blica o que objeto desta sugest o Assim contamos com o integral apoio dos Se nhores Constituintes nossa iniciativa Sala das Sess es de 1987 Deputado Adylson Motta SUGEST O N 200 3 Inclua se no Cap tulo que tratar dos Direitos Pol ticos na nova Constitui o o seguinte dispo sitivo Art O alistamento obrigat rio para to dos os brasileiros salvo as exce es previstas em lei e o voto facultativo Justifica o De acordo com a Constitui o vigente o alista mento e voto s o obrigat rios para todos os brasi leiros salvo as exce es previstas em lei A obrigatoriedade do voto pr pria de regimes autorit rios Isso se verifica em todos os pa ses onde as ditaduras ditam as leis No Brasil a
190. o se a o de Christovam de Barros que obrigou muitos n dios a passarem para o outro lado do rio escreve para a outra parte do rio de S o Francisco que da capitania de Pernambuco p 339 e que o mesmo Christovam da Rocha mostrou a Rodrigo Martins a licen a dos Albuquerques de Pernambuco sem a qual os moradores da Bahia n o podiam conquistar nem fazer resgates em aquelle sert o p 340 2 O Sert o de S o Francisco O sert o do m dio S o Francisco tanto do lado de Pernambuco quanto da margem da Ba hia nos meados do s culo XVII passou a cha mar se de Rodella Diz Barbosa Lima Sobrinho que o primeiro contacto com o sert o do S o Francisco perde se na hist ria das entradas de fins do s culo XVI em seguida derrota do gentio guerreiado de um lado pelos filhos de Duarte Coelho e do outro pelos soldados de Christovam de Barros Barbosa Lima Sobrinho Pernam buco e o S o Francisco p 100 Entretanto todo o sert o situado margem esquerda do S o Francisco era subordinado a Pernambuco como prova o fato de as miss es dos capuchinhos irem buscar nessa capitania Os recursos necess rios Era de Olinda que surgia tamb m o desejo de aproveitar a na o a que chamam de Rode las na guerra contra os Palmares idem p 102 Os limites das duas capitanias pelo rio S o Francisco pode ser verificado pelas duas Ordens R gias do Reio de Portugal mandan
191. oli o da pena de morte e em muitos pa ses preci samente o contr rio que tem ocorrido isto um sens vel decr scimo Segundo HUNGRIA A li o da experi ncia his t rica revela que n o h rela o de causa e efeito entre a maior severidade das penas e a diminui o de criminalidade E uma ilus o o suposto decisivo efeito da intimida o que se atribui pena de mono SALDA A Nueva Penalogia afirma No hace falta matar el hombre debe matarse al criminal en el hombre N o necess rio matar o homem deve matar se o criminoso no homem A pena de morte n o necess ria nem mais exemplar ou mais intimidativa que a longa priva o da liberdade N o se pode ainda comprovar que a pena de morte seja mais eficiente que a pena de encarceramento A criminalidade liga se a causas mais profundas que a modalidade da puni o ou a intimibilidade desta ou daquela pe na A exacerbada crueldade das penas no Oriente a fereza dos supl cios da Idade M dia todos os requintes j inventados pela arte macabra de to mar a vida por vida n o foram capazes deservir de freio aos malfeitores A coa o psicol gica exercida pela pena de morte tal como a decor rente da pena de pris o meramente relativa HUNGRIA No seio da pr pria Escola Positiva em que se defendia a aplica o da pena de morte Lombroso e Gar falo FERRI declarava se advers rio dessa medida extrema pois n o
192. olu o da Constituinte Pernambuco rebelou se destituindo a junta Governamental di rigida por Francisco Paes Barreto acusando a de unitarista e favor vel a Lisboa A 13 de dezembro de 1823 era eleito Manuel de Carvalho Paes de Andrade chefe do novo governo n o acatando os pernambucanos a nomea o feita pelo Impe rador de Francisco Paes Barreto como Presidente da Prov ncia Sentindo se em perigo Francisco Paes Barreto refugiou se em Alagoas tendo o Imperador blo queado o Porto do Recife A fim de negociar uma delega o pernambucana seguiu para o Rio tendo o Imperador transigido nomeando Jos Carlos Mayrinck Entretando a essa altura e revolu o j se pro pagara e Pernambuco resolveu atacar Alagoas onde se encontrava a rea o ao rec m instalado governo revolucion rio A 6 de junho de 1824 o Senado do Recife negou se a jurar a Constitui o outorgada por Pedro 1 por ser iliberal contr rio liberdade independ ncia e direitos do Brasil e apresentado por quem n o tem poderes para dar e 2 por envoler o seu juramento perj rio ao juramento c vico em que se prometeu reconhecer e obede cer Assembl ia Brasileira Constituinte e Legisla tiva Ulysses Brand o A Confedera o do Equa dor p 194 Tentando diminuir o cont gio das id ias revolu cion rias o Imperador decreta a 7 de julho de 1824 o desligamento provis rio da Comarca de S o Francisco de Pernambuco anexan
193. onal explicite se que o Imposto de Renda incidente sobre rendimentos do trabalho assalariado pens es aliment cia ou previdenci rias e proventos da inatividade n o po der exceder mdividualmente a 10 dez por cento do total dos rendimentos dessa natureza Justifica o O Imposto de Renda de Pessoa F sica de todos os tributos componentes do Sistema Tribu t rio Nacional aquele que mais se ajusta aos prin c pios de justi a fiscal e promo o de melhor distribui o da riqueza Para o melhor alcance do princ pio de justi a t fiscal a declara o anual de rendimentos re ne complexa soma de informa es tais como a tota lidade de rendimentos auferidos de diferentes fon tes n mero de dependentes idade despesas rea lizadas com profissionais da rea de sa de com pagamento de alugu is juros do sistema finan ceiro da habita o etc a fim de que aqueles que dispuserem de maior soma de recursos n o compromissados durante o ano base paguem proporcionalmente mais imposto do que os ou tros O Imposto de Renda vigente contudo cont m incongru ncias que o afastam bastante do prin c pio de justi a fiscal e da qualidade de instru mento de redistribui o de renda A mais gritante o tratamento igual que se d a rendimentos do trabalho assalanado e a rendimentos decor rentes por exemplo de aplica es de capital de distribui o de lucros etc E absurdo que o produto da venda do trabalh
194. onhecimento que o intruso Presidente de Pernambuco Manoel de Carvalho Paes de Andrade que n o tem podido seduzir at hoje mais que um punhado de Militares e de gente miser vel sem luzes sem costumes e sem fortuna da cidade do Recife e de tr s ou quatro vilas circunvizinhas procura levar agora a todos os pontos da Prov ncia os mesmos em bustes e imposturas que temerariamente tem as solado mandando emiss rios para arrastarem ao mesmo abismo que os esperam os povos inocen tes do interior era preciso punir Pernambuco enfraquecer Pernambuco mutilar Pernambuco Retirou Pedro J ent o do seu territ rio como castigo rebeldia a Comarca de S o Francisco anexando se Prov ncia de Minas Gerais Mais tarde em 1827 determinou sua transfer ncia pa ra a Bahia Essa a situa o que ainda agora per manece cento e cinquenta anos depois A Hist ria hoje cultua os m rtires de 1824 Viraram nome de ruas e t m seus bustos entroni zados nas pra as Mas Pernambuco continua pa gando o pre o de ter sido o ber o de her is De ter sonhado primeiro com a Rep blica De ter se oposto opress o e haver defendido no Imp rio uma Constitui o que limitasse o arb trio e resguardasse os direitos dos cidad os Pernambuco jamais aceitou como fato consu mado essa mutila o do seu territ rio Na Consti tui o Estadual est inscrita a sua disposi o de reivindicar a antiga Comarca de S o Francisco
195. onstitui o republicana de 1891 encontrou pois essa situa o an mala a incorpora o pro vis ria da comarca do rio S o Francisco antiga Prov ncia da Bahia operada por ato inconstitu cional em face da Constitui o do Imp rio In constitucional que fora o ato de seu desligamento da Prov ncia de Pernambuco continuava pois aquela Comarca a integrar o territ rio pernam bucano quando do advento da Constitui o de 1891 formando assim o Estado de Pernambuco nos termos do seu art 2 verbis Art 2 Cada uma das antigas Prov ncias formar um Estado e o antigo munic pio neu tro constituir o Distrito Federal continuando a ser a capital da Uni o enquanto n o se der a execu o do disposto no artigo se guinte As Constitui es que se seguiram de 1891 consagraram os limites estaduais oriundos da queles reconhecidos pela primeira Constitui o da Rep blica Abstraindo se no entanto do aspecto da in constitucionalidade dos decretos imperais o que o tornaria nulo exradice h outros pontos a con siderar os quais conduzem logicamente im possibilidade de subsist ncia da injusta medida Os decretos imperiais referiam se ambos incorpora o provis ria da Comarca do S o Fran cisco primeiro Prov ncia de Minas Gerais e depois Prov ncia da Bahia A condi o de provi s rio por defini o passageira tempor ria N o se pode perpetuar no tempo As medida
196. onstituintes Adyison Motta Darcy Pozza Telmo Kirst Vitor Faccioni Osvaldo Bender SUGEST O N 160 1 Estabelece se a seguinte norma relativamente organiza o do Estado Federal Art A Rep blica Federativa do Brasil constitu da pela associa o indissol vel da Uni o Federal dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios Justifica o Na organiza o do Estado Federal necess rio se faz a inclus o da palavra Territ rio como uni dade da Federa o tendo em vista sua exist ncia como tal e em raz o de outros dispositivos consti tucionais possuidora de autonomia pol tica legis lativa administrativa e financeira Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Deputado Geovani Borges SUGEST O N 161 9 Estabelece a seguinte norma relativamente composi o da C mara dos Deputados Art A C mara dos Deputados comp e se de at quatrocentos e vinte representantes do po vo eleitos dentre cidad os maiores de vinte e um anos e no exerc cio dos direitos pol ticos em cada Estado Distrito Federal e Territ rios Par grafo nico Observado o limite m ximo previsto neste artigo o n mero de Deputados por Estado Distrito Federal e Territ rios ser estabe lecido pela Justi a Eleitoral proporcionalmente popula o com os reajustes necess rios para que nenhum Estado Territ rio ou o Distrito Fede ral tenha menos de oito ou mais de setenta Depu tados Justifica
197. orcional Mas agora chegou a grande oportunidade Ca be Constituinte aperfei oar as institui es de mocr ticas brasileiras e adotar o melhor sistema eleitoral para uma grande Na o que necessita de estabilidade pol tica para poder desenvolver se Os pa ses que o adotam como a Alemanha Ocidental e outros pa ses importantes t m suas institui es pol ticas s lidas Enumerar uma s rie de vantagens que o siste ma distrital misto oferece torna se desnecess rio tendo em vista j ser do conhecimento de todos os ilustres Constituintes Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Telmo Kirst Adylson Motta Victor Fac cioni Osvaldo Bender SUGEST O N 130 9 Onde couber Est o isentos do Imposto de Renda os ven cimentos proventos e sal rios at o valor DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento m ximo de 30 trinta sal rios m nimos con tinuando tribut veis os valores superiores a esse teto Justifica o Os assalariados em nosso Pa s est o sobrecar regados de tributa o fiscal particularmente quando se considera Renda os sal rios J pagam essa tributa o em todos os bens que adquirem uma vez que esse tributo faz parte da composi o de custos nas ind strias no co m rcio e ao final transferido no seu todo para o consumidor que assume as tributa es feitas no curso de produ o at o consumo Essa taxa o vem destruindo a classe m
198. orias ICM Trata se do principal tributo de compet ncia dos Estados representando a maior fonte de re ceita para muitos deles Considerando que as propostas ora apresen tadas visam a uma melhor equaliza o tribut ria entre os tr s n veis de Governo de se reconhecer que aos Munic pios deve caber em rela o s opera es realizadas em seus territ rios uma maior participa o no produto da arrecada o do mais importante tributo estadual i Tal acr scimo se justifica ainda pelo fato de a participa o atual 20 representar para gran d parte dos Munic pios uma fonte de receita pou co significativa e cujo montante muitas vezes n o corresponde do valor das opera es neles ocor ridas Sala das S ss es 28 de mar o de 1987 Senador Iram Saraiva SUGEST O N 123 6 Nos termos do Art 14 2 do Regimento Inter no da Assembl ia Nacional Constituinte o Sena dor lram Saraiva apresenta a seguinte sugest o de norma constitucional a ser inserida no Cap tulo Do Sistema Tribut rio Or amento e Finan as na futura Constitui o Art distribui es do produto da arre cada o de Imposto ser o efetuadas exclusi vamente em dinheiro Art Para efeito do c lculo das cotas a serem distribu das integram o produto da arrecada o dos impostos as multas os juros e demais encargos legais a eles relativos Art Lei complementar definir os crit rios formas e prazos para a
199. oriedade abrange tamb m o ensino de 2 grau geralmente profissionalizante uma provid ncia altamente merit ria mas extremamente ambiciosa para nossa deficiente oferta educacional O ideal seria o que estamos propondo nove anos de escolariza o obrigat ria sendo um des tinado ao pr escolar e os demais ao ensino de 1 grau Quanto gratuidade escolar prop e se que a medida se estenda a todos os n veis quando o agente for o Poder P blico e n o apenas o ensino de 1 grau conforme preconiza a atual Constitui o dispositivo felizmente descumprido A educa o brasileira vem sendo financiada pe los impostos e contribui es empresariais Se to dos pagam todos devem ser atendidos indistinta mente qualquer que seja o n vel de ensino Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Deputado Ubiratan Spinelli SUGEST O N 142 2 Inclua se onde couber Art As For as Armadas constitu das pela Marinha pelo Ex rcito e pela Aeron u tica s o institui es nacionais permanentes e regulares organizadas com base na hierar quia e na disciplina sob a autoridade supre ma do Presidente da Rep blica e dentro dos limites da lei Art As For as Armadas essenciais exe cu o da pol tica de seguran a nacional des tinam se defesa da P tria e garantia dos poderes constitu dos da lei e da ordem Justifica o A presente proposta mant m para as For as Armadas a destina o previs
200. orquanto beneficia indistintamente todos os trabalhadores que per tencendo a esta ou quela categoria profissional venham a se aposentar conforme a legisla o que rege o regime jur dico de sua atividade As pens es constituem fundamentalmente au x lio financeiro devido aos dependentes do segu rado em decorr ncia do seu falecimento Corres pondem normalmente a 50 do valor da aposen tadoria ou dos vencimentos e se extinguem com a ocorr ncia de certos eventos relativos pessoa do pensionista morte casamento atingimento de certa idade etc H pens es que s o conce didas pelo Poder P blico a certas pessoas em raz o de circunst ncias especiais justificadoras do benef cio Nessa hip tese seu valor se baseia co mumente no sal rio m nimo Representam no primeiro caso um benef cio destinado a amparar a fam lia que perdeu aquele que a sustentava com o seu sal rio ou seus pro ventos de aposentado e no segundo em bene f cio que o Estado concede como ajuda a determi nadas pessoas que t m m ritos reconhecidos e indiscut veis para receberem o amparo do Poder P blico Cabe verificar que tanto os proventos de apo sentadoria como as pens es n o contituem rendi mentos nem do trabalho nem do capital as duas fontes econ micas em que se assenta atributa o do imposto de renda Ambos aposentadoria e pens es caracte rizam se como benef cios da Previd ncia Social e em raz o dessa condi o
201. os Outro ponto que os abolicionistas levantam o de irreparabilidade do erro judici rio Alguns casos s o citados como o de Sacco e Vanzetti Regi es Nordeste Sudeste Meio Geste Sudoeste Oeste Aprovam Desaprovam o dos irm os Rosenberg o de Cary Chessman e o dos irm os Naves este aqui no Brasil Afir ma se que a justi a como toda obra humana falha E que s o bem conhecidos os erros das testemunhas dos peritos dos jurados e dos ju zes E que afinal uma vez constatado o erro judici rio e aplicada a pena capital nada poder fazer repa rar a execu o equivocada dessa pena E bom que se transcreva a respeito a precisa contesta o de Giulio Battaglini Direito Penal vol 2 Tradu o de Jos da Costa J nior Saraiva S o Paulo 1973 feita nos seguintes termos O argumento que mais impressiona o da irre parabilidade Nem este argumento decisivo O erro infelizmente insepar vel da natureza humana e se o medo de incorrer nele devesse impedir de agir toda a vida individual e social ficaria paralisada A irreparabilidade da pena n o pode conduzir sen o a uma consegi ncia a de subordinar a execu o a especiais cautelas Esquecem se todos de que os crimes odiosos frequentemente t m provocado por parte da po pula o revoltada o linchamento de pessoas que s o retiradas de cadeias p blicas diante de agen tes policiais impoten
202. os e institui es mas tam b m uma ampl ssima declara o internacio nal de Direitos do Trabalho Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 73 5 Estatuto e Regulamento da Comiss o Interamericana dos Direitos do Homem 6 Conven o Americana sobre Direitos Humanos Pacto de S o Jos de Costa Rica 22 de novembro de 1969 N o est ainda em vigor por insufici ncia de ratifica es O Brasil n o a subscreveu No mbito mundial destacam se 1 Carta das Na es Unidas S o Fran cisco da Calif rnia 1945 especialmente o cap IX Coopera o Econ mica e Social Internacional 2 Declara o Universal dos Direitos do Homem Paris 10 de dezembro de 1948 arts XXIII a XXV 3 Pactos Internacionais de Direitos Eco n micos Sociais e Culturais e de Direitos Civis e Pol ticos 16 de dezembro de 1966 Estes dois pactos da ONU requerem 35 ratifi ca es para entrarem em vigor at agora apenas 19 foram feitas O Brasil n o os subs creveu Dentre as numerosas Conven es ratifica das pelo Brasil junto Organiza o Interna cional do Trabalho OIT podemos citar as seguintes para refor ar a justifica o de nossa iniciativa a Decreto n 33 196 de 29 6 53 Pro mulga a Conven o n 98 relativa aplica o dos Princ pios do Direito de Organiza o e de Negocia o Coletiva adotada em Gene bra a
203. os mais diferentes partidos pol ticos e assim exprimem os sentimentos mais variados das correntes polti co ideol gicas Pretendemos por outra parte alargar o con ceito de autonomia municipal conferindo maio res poderes aos legislativos municipais e assim buscando cada vez mais democratizar as suas decis es ao mesmo tempo em que com esse aumento de participa o procuramos conferir lhes um n vel mais elevado de responsabilidade Estamos convencidos da necessidade de que as C maras Municipais deixem de figurar no orde namento jur dico municipal como bibel s que s o pe as de enfeite para transformar se no mais importante instrumento legislativo do mbito mu nicipal deste Pa s Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Deputado Davi Alves Silva SUGEST O N 138 4 Senhor Presidente Nos termos do art 14 2 do Regimento Interno da Assembl ia Nacional Constituinte su gerimos para efeito da elabora o do Projeto da Constitui o Federal 1 Fica estabelecido o parlamentarismo no Brasil 2 O Poder Executivo exercido pelo Presi dente da Rep blica e o Primeiro Ministro e seu Conselho de Ministros 3 O Presidente da Rep blica eleito pelo Congresso Nacional por maioria absoluta em vota o secreta e exercer o cargo por quatro anos a Se n o houver maioria absoluta na pri meira vota o haver tantas outras quanto neces s rias ainda e sempre pelo Congresso Nacional s
204. os nesta Constitui o e nas leis apurando abusos e omiss es de qualquer autoridade e indicando aos rg os competentes as medidas necess rias sua corre o ou puni o 1 O Defensor do Povo titular da De fensoria poder promover a responsabilida de da autoridade requisitada no caso de omiss o abusiva na ado o das provid ncias requeridas 2 Lei Complementar dispor sobre a compet ncia organiza o e o funcionamen to da Defensoria do Povo observados os se guintes princ pios I O Defensor Federal do Povo esco lhido pela maioria absoluta da C mara dos Deputados o Defensor Estadual pela maioria absoluta dos Deputados Estaduais e o Defen sor Municipal pela maioria absoluta dos Ve readores do Munic pios atrav s de vota o secreta Il S o atribu dos aos Defensores do Po vo a inviolabilidade os impedimentos as prerrogativas processuais dos membros do Congresso Nacional HI Os vencimentos do Defensor Federal do Povo ser o equivalentes aos de Ministro do Supremo Tribunal Federal Os vencimen tos dos Defensores Estaduais e Municipais ser o equivalentes aos de desembargador e de Juiz Federal respectivamente Justifica o A exemplo do que ocorre em diversos pa ses onde existe a figura do omsbumdman ou ouvi dor geral achamos por bem instituir o Defensor do Povo a n vel federal estadual ou municipal com atribui es a serem definidas em legisla o complementar
205. os per nambucanos e pr mio de est mulo aos governos submissos ao primeiro imperador Qualquer que seja o resultado do lit gio Per nambuco sente a necessidade de recordar os ar gumentos de sua causa para que se veja com a Rep blica soube premiar os seus m rtires Essa mutila o um t tulo de gl ria para ele mas um lab u de opr bio para a Rep blica solid ria pela in rcia em que se mant m com a injusti a hist rica da espolia o Como bem observou o ex Deputado Jo o Ro ma em discurso pronunciado nesta Casa A solu o do problema da Comarca de S o Francisco representa um ato que vai favorecer a Federa o e esta ser tanto mais forte quanto mais respeitar o direito dos Estados membros e mais contribuir sobretudo para a unidade da nos sa P tria que indestrut vel no nosso pensamento c vico A repara o de injusti as afinal uma obriga o que n o prescreve E os que as podem corrigir n o ficam isentos de responsabilidade pelo sim ples fato de n o terem sido os seus causadores A omiss o nesse caso passa a ser uma forma de solidariedade com o erro O sil ncio apoio A neutralidade coniv ncia Cabe ao Congresso Nacional reparar a grave injusti a cometida contra Pernambuco O tempo n o pode ser invocado como raz o para sacra ment la Os pernambucanos confiam na decis o dos representantes do povo brasileiro Sala das Sess es de setembro de 1977 Constit
206. os servidores p blicos Nenhum sindicato ser dissolvido sus penso ou sofrer interven o do Poder P bli co salvo em virtude de decis o judicial asse gurado amplo direito de defesa Art As organiza es sindicais elaborar o seus Estatutos e Regulamentos administra tivos sem inger ncia ou restri es do Poder P blico Justifica o As transforma es pol ticas verificadas ultima mente no Pa s imp em tamb m uma reforma sindical A democracia um processo pol tico social e econ mico no qual todos os segmentos de uma sociedade devem ser agentes e protago nistas Exige participa o e nunca a teremos desa tivada enquanto prosperar na lei qualquer tipo de cerceamento liberdade de associa o e orga niza o sindical A proposta ora apresentada busca demolir os bloqueios ainda predominantes contra o movi mento sindical na medida em que visa consagrar definitivamente tr s pontos fundamentais da luta dos trabalhadores a hberdade de associa o e organiza o sindical a todas as categorias traba lhistas inclusive os servidores p blicos b liber dade administrativa e c fim da possibilidade de interven o suspens o ou dissolu o de entidade sindical pela via administrativa A Constitui o que estamos elaborando deve primar dentre outras coisas pela coer ncia dos princ pios que adotar os quais devem refletir com exatid o os leg timos e superiores anseios da cole t
207. osta do Brasil as quaes se come aram no rio de S o Francisco que do cabo de Santo Agostinho para o Sul e acaba ram no rio que cerca em redondo toda a Ilha do Itamarac ao qual rio ora novamente ponho o nome rio Santa Cruz e mando que assim se nomeie e chame daqui em diante e isto com tal declara am que ficar com o dito Duarte Coe lho a terra da banda do Sul e o dito rio onde Christov o Jacques fez a primeira casa da minha feitoria e a cincoenta passos da dita casa da feito ria pelo rio a dentro ao longo da praia se por um padram de minhas armas e do dito padram se lan ar uma linha cortando a Oeste pela terra firme a dentro e a terra da dita linha para o Sul ser do dito Duarte Coelho e do dito padram pelo rio abaixo para a barra e mar ficar assim mesmo com elle Duarte Coelho a metade do rio de Santa Cruz para a banda do Sul e assim entrar na dita terra e demarca am della todo o dito rio S Francisco e a metade do rio Santa Cruz pela demarca am sobredita pelos quaes rios elle dar serventia aos vizinhos della de uma parte e da outra e havendo na fronteira da dita demarca am algumas ilhas hei por bem que sejam do dito Duarte Coelho e annexar a esta sua Capitania sendo as tais ilhas at dez l guas o mar na fron teira da dita demarca am pela linha de leste a qual linha se entender do meio da barra do rio Santa Cruz cortando de largo ao longo da costa e entraram na mesma largura pelo sertam e ter
208. podendo ent o concorrer de in cio os tr s mais votados em seguida os dois com maior n mero de votos b N o se admite a reelei o do Presidente da Rep blica c O Presidente da Rep blica desliga se auto maticamente do partido a que pertencer 4 Ao Presidente da Rep blica compete priva tivamente I Velar pelo respeito Constitui o arbitrar e moderar o funcionamento regular das institui es garantir a independ ncia nacional a integri dade do territ rio e a continuidade do Estado e exercer o comando supremo das For as Arma das I Nomear o Primeiro Ministro em mensa gem ao Congresso Nacional que o referendar por maioria absoluta em vota o secreta la Caso o Congresso Nacional n o o refe rende o Presidente da Rep blica enviar proposta doutro nome dentro do prazo m ximo de 15 quinze dias lb Caso de novo o Congresso Nacional n o o referende o Presidente da Rep blica enviar outro nome dentro do mesmo prazo de 15 quin ze dias ap s a recusa Ic Caso o Congresso Nacional mais uma vez n o o referende o Presidente da Rep blica enviar uma lista qu ntupla ao Congresso Nacio nal que escolher dentre os indicados o Primei ro Ministro sempre por maioria absoluta em vo ta o secreta Id Se enfim o Congresso Nacional n o o referendar o Presidente da Rep blica marcar no vas elei es ap s 60 sessenta dias permane cendo o Congresso Nac
209. popular e legitimidade para o bom exerc cio de suas atri bui es s normas aqui propostas intentam devolver ao eleitor parte das prerrogativas que lhes foram subtra das Por tudo isso cremos merecer o a cabal acolhida dos constituintes Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro llembera SUGEST O N 197 0 Nos termos do 2 do art 14 do Regimento da Assembl ia Nacicnal Constituinte proponho a seguinte sugest o Inclua se o seguinte dispositivo Art A convoca o extraordin ria do Con gresso Nacional far se a pelo Presidente do Senado Federal em caso de decreta o de estado de s tio ou de interven o federal b pelo Presidente da Rep blica quando este a entender necess ria ou c por um ter o da C mara dos Depu tados e do Senado Federal Justifica o As disposi es constitucionais em vigor capitu ladas na parte relativa ao Legislativo remontam poca em que as circunst ncias pol tico institu cionais determinavam imperativamente o estabe lecimento de obst culos capacidade de inicia tiva congressual e consequentemente o pr prio esvaziamento das prerrogativas desse Poder Exemplo disso a hist ria parlamentar recente registra que a Emenda Constitucional n 22 de 29 de junho de 1982 em seu artigo nico quis dificultar a mobiliza o da classe pol tica mesmo em situa es particularmente graves para a Na
210. proponentes do gigantismo da d vida Onde que foram aplicados os recursos vindos do exterior Em que custos operacionais implicam os servi os de rolagem da d vida e at que ponto deve um povo amargar o nus de inpag veis d bitos que por ele n o foram con tra dos Por outro lado a express o Remessa de Lu cros j faz parte do nosso mais elementar inven t rio da Economia O povo sabe que ela existe e mesmo desconhecendo a sua dimens o enten de que prejudical a nossos interesses Em todas as rodas do Pa s Remessa de Lucros sin nimo de Descapitaliza o Nacional mas pouco ou qua se nada se sabe a respeito do alcance concreto desta sangria para os bolsos do Brasil em fun o do v u de mist rio que a rodeia Afinal de contas quantas e quais s o as empresas multinacionais que operam no Brasil e qual o pre o que a sociedade brasileira vem pagando pelo chamado investimento estrangeiro em nossa terra Momento Constituinte esperan a de recons tru o cujo ponto inicial passa pela transparente discuss o popular de nossos mais graves proble mas O Brasil precisa ser passado a limpo Este Pa s quer viver Bras lia 23 de mar o de 1987 Deputado Tadeu Fran a SUGEST O N 179 1 Nos termos do 8 2 do art 14 do Regimento da Assembl ia Nacional Constituinte proponho seguinte sugest o Inclua se o seguinte dispositivo Art Todo registro de nascimento assen tado
211. propriedade distinta da do solo para efeito de explora o ou aproveitamento industrial Art Os recursos minerais de qualquer natureza existentes no Pa s pertencem Na o brasileira de forma inalien vel e impres crit vel e como tal ser o administrados pela Uni o 1 A pesquisa mineral e o aproveita mento industrial dos bens minerais depen dem respectivamente de autoriza o federal e da assinatura pela Uni o de contrato de lavra por tempo determinado na forma da lei com brasileiro ou sociedade de capital nacional majorit rio autorizada a funcionar como empresa de minera o 8 2 Cabe ao Congresso Nacional apre ciar e autorizar todos os contratos com em presas que tenham participa o de capital estrangeiro para assegurar a defesa dos inte resses nacionais 3 A lei definir a participa o do pro priet rio do solo nos resultados da lavra 8 4 Alei estabelecer a forma de indeni za o que ser paga empresa de minera o que realizar a pesquisa do dep sito mineral transformando o em jazida mas n o for au torizada pela Uni o a realizar a lavra 8 5 A empresa de minera o pagar uma indeniza o Uni o pelo direito de lavra do bem mineral O montante da indeniza o ser definido em lei e depender do tipo de mineral de rentabilidade da explora o e do grau de import ncia da atividade mineradora para a regi o A lei regular o rateio da indeni za o entr
212. r DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento tes da casa para o trabalho e vice versa a esses seus empregados considerando se ademais que o trabalho noturno oferecidas condi es de boa ilumina o em nada prejudica esses traba lhadores O preceito constitui se sobretudo numa restri o ao trabalho feminino de todo inaceit vel num per odo que se destaca pelo amplo reconheci mento da igualdade de direitos entre os sexos Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Jos Camargo SUGEST O N 202 0 Inclua se onde couber Art Os Estados e os Munic pios n o te r o suas rendas tribut rias compartilhadas pela Uni o participando os primeiros em vin te por cento dos Impostos de Exporta o sobre Combust veis e Lubrificantes sobre Energia El trica e Telecomunica es en quanto os ltimos receber o 30 trinta por cento da arrecada o do Imposto de Renda Justifica o Diz um velho brocardo que quem parte e re parte fica com a maior parte Assim a Uni o encarregada de dividir o produto tribut rio de que participa com as demais unidades federadas ter mina pagando mal Se j recebe sessenta por cento da renda tribut ria nacional apropria se de mais de vinte por cento do que deveria distribuir com os Estados Tamb m as participa es aos Munic pios dis tribuidas pela Uni o ou pelos Estados sofrem iguais subtra es O ideal seria que os
213. ra firme a dentro tanto quanto poderem entrar e for de minha conquista na qual terra pela sobre dita demarca am lhe assim fa o doa am merc de juro e herdade para todo o sempre como dito e quero e me praz que o dito Duarte Coelho e todos os seus herdeiros e sucessores que a dita terra herdem e sucederem se possam hamar capitaens e govemadores della Fonte Biblioteca Nacional c pia Aut ntica ANEXO 2 Caetano de Mello Castro Amigo Eu El Rey vos envio muito saudar Havendo mandado ver o que se me apresentou em uma consulta da Junta das Miss ens sobre o remedio temporal que se deve dar ao Sertam das Rodellas e suas povoa ens para se evitarem os repetidos crimes e atrozes casos que alli succedem que ordinaria mente ficam impunidos assim por se nan ter noticias delles pela distancia em que sam com mettidos como por nan haver m do de justi a naquellas partes me pareceu dizer vos que sendo esses districtos da jurisdic am dessa capitania de Pernambuco tirar devassas tomar as denuncia oens e querellas dos delictos que alli se fizerem e remettel os por translados ao ouvidor geral des sa capitania para se proceder nesta materia como f r de justi a Escripta em Lisb a aos 16 de feve reiro de 1698 Rey Para o Governador e Capitam General de Pernambuco Fonte Gon alves Maia Direto Territorial de Pernam buco p g 84 ANEXO 3 D Joam de Lencastro Amigo Eu El Rey
214. ra isso uma comiss o especial no Minist rio do Inte rior Sala das Sess es em 26 de mar o de 1987 Constituinte Inoc ncio Oliveira SUGEST O N 149 0 Art O Brasil uma Rep blica Federativa cons titu da sob o regime representativo pela uni o indissol vel dos Estados do Distrito Federal e dos Territ rios Todo poder emana de Deus e ser exercido pelo povo em Seu nome e em conformidade com Seus princ pios de justi a retid o honradez e soli dariedade humana Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Deputado Antonio de Jesus SUGEST O N 150 3 Autor Deputado Amaral Netto A PENA DE MORTE NO BRASIL Dia ap s dia os meios de comunica o d o conta de um inusitado aumento da criminalidade e da viol ncia em nosso Pa s Em flagrante con traste com a cordialidade do povo brasileiro h um n tido aumento de perversidade nos crimes praticados Ningu m se esquecer do frio assassinato de uma jovem m e e de seu filho rec m nascido porta de um banco paulista ap s um assalto a m o armada em plena luz do dia Ningu m se esquecer do sequestro estupro e assassinato de uma jovem universit ria de Ipanema Rio de Janeiro Ningu m se esquecer ainda do b rbaro esfaqueamento de um beb em S o Paulo ap s ter sido toda a sua fam lia tomada como ref m Todos esses crimes e mais outros an nimos e graves crimes cometidos por agentes suposta mente incorrig veis me fizeram a
215. ra o Tribunal Regional do Trabalho da 10 Regi o sediado em Bras lia a mais de mil quil metros de dist ncia H outras raz es que militam em favor da medi da entre elas a solu o mais r pida e in loco dos lit gios entre empregados e empregadores cuja repercuss o social frequentemente grande principalmente os diss dios coletivos Contamos por isso com a anu ncia dos ilustre Constituintes Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro lemberg SUGEST O N 176 7 Inclua se o seguinte dispositivo Art Compete Uni o I manter rela es com Estados estran geiros e com eles celebrar tratados conven es e quaisquer atos ou contratos interna cionais que direta ou indiretamente obri guem o Brasil Art E da compet ncia exclusiva do Con gresso Nacional I resolver definitivamente sobre os trata dos conven es e quaisquer atos ou contra tos internacionais celebrados pelo Presidente da Rep blica e que direta ou indiretamente obriguem o Brasil I autorizar e aprovar empr stimos ope ra es e obriga es de qualquer natureza contra das ou garantidas pela Uni o pelos Estados pelo Distrito Federal e pelos Munici pios pelas entidades de sua administra o indireta ou sociedade sob o seu controle os quais s vigorar o a partir da data do decreto legislativo de sua aprova o Par grafo nico vedado ao Con
216. razo e condi es de resgate 2 Adesapropria o de que trata este artigo de compet ncia privativa da Uni o a ser reali zada por decreto do Poder Executivo incidindo sobre as propriedades rurais cuja forma de explo ra o contrarie os princ pios estabelecidos nesta Constitui o e na lei 8 3 A indeniza o com t tulos somente ser feita quando se tratar de latif ndio como tal con ceituado em lei excetuadas as benfeitorias neces s ria e teis que ser o sempre pagas em dinheiro 4 O Presidente da Rep blica poder dele gar as atribui es para a desapropria o de im veis rurais por interesse social sendo lhe privativa a declara o de zonas priorit rias para a implan ta o de planos de reforma agr ria 8 5 Os propriet rios ficar o isentos dos im postos federais estaduais e municipais que inci dam sobre a transfer ncia da propriedade sujeita a desapropria o na forma deste artigo Art Todo aquele que n o sendo propriet rio mual nem urbano ocupar por dez anos ininter ruptos sem oposi o nem reconhecimento de dom nio alheio trecho de terra n o superior a cinquenta hectares tornando o produtivo por seu trabalho e tendo nele sua moradia adquirir lhe a propriedade mediante senten a declarat ria de vidamente transcrita Par grafo nico O Minist rio P blico ter le gitima o concorrente nos termos da lei para a o fundada neste artigo Art A proprieda
217. real ando se a sua conota o so cial e estabelecendo se principios orientadores do seu uso ao mesmo tempo em que se cria deveres para o Estado no tocante elabora o de normas e ado o de medidas que visem fixa o do homem no campo e reforma agr ria com o escopo de racionalizar o uso do solo rural Com essas diretrizes apresentamos Assem bl ia Nacional Constituinte a nossa colabora o para a feitura do projeto de constitui o que ense jar a promulga o da Nova Carta Magna bra sileira Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Senador Virg lio T vora SUGEST O N 159 7 Inclua se para integrar o projeto de Constitui o o seguinte dispositivo Art O Congresso Nacional mediante lei complementar poder criar incentivos fis cais para a gera o de empregos e o desen volviemento de regi es pobres pequenos munic pios e faixas de fronteira Justifica o A proposta que apresentamos aprecia o da Assembl ia Nacional Constituinte justifica se tan to do ponto de vista pol tico quanto do econ mico E sabido que a concess o de incentivos fiscais vem sendo mat ria de decretos leis do Executivo sem maior participa o do Legislativo A nica excess o a institu o e a regulamenta o da Sudene pelas Leis n 3 995 61 e 4 239 63 Os demais sistemas de incentivos fiscais destinados regi o amaz nica SUDAM e a setores econ micos tidos como priorit rios
218. revi v ncia Para evitar essa constrangedora situa o que tanto dep e contra a sensibilidade e o esp rito de justi a dos formuladores de nossa pol tica so cial apresentamos Casa a presente proposta objetivando consignar no texto da futura Consti tui o de forma inequ voca e permanente um procedimento justo para a quest o em apre o Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Deputado Darcy Pozza SUGEST O N 129 5 No cap tulo que ser destinado aos Direitos Pol ticos na futura Constitui o imprima se ao dispositivo que tratar da representa o dos parti dos pol ticos presentemente estatu do no art 148 da Constitui o vigente a reda o infra Art O sufr gio universal e o voto direto e secreto salvo nos casos previstos nesta Constitui o 1 Os partidos pol ticos ter o represen ta o na C mara dos Deputados Assem bl ias Legislativas e C maras Municipais elei 90 Quarta feira 29 ta pelo sistema distrital misto majorit rio e proporcional 8 2 No preenchimento das cadeiras nas Casas Legislativas de que trata o par grafo anterior ser obedecido o seguinte crit rio I metade das vagas pelo sistema majori t rio ficando a outra metade para o sistema proporcional I em caso de ocorrer n mero mpar de cadeiras em qualquer Casa Legislativa a va ga que restar ser preenchida por parlamen tar eleito pelo sistema majorit rio Ii lei compl
219. ribuir em nada para a sa de e moralidade do detento n o representa ela uma garantia sufi ciente para a sociedade porque o criminoso pode evadir se e cometer novos crimes Ali s aqui no Brasil particularmente nos gran des centros isso ocorre com inusitada frequ ncia Criminosos de alta periculosidade v o e voltam para as pris es com o passe livre da impunidade e do apaniguamento e praticam sempre in me ras outras faltas conden veis J dizia um pol tico eminente que os grandes centros urbanos apresentam uma lament vel ca racter stica Os marginais encontram se solta pelas ruas assaltando assassinando estuprando enquanto os cidad os honestos ficam presos em seus apartamentos atr s de porteiros eletr nicos trancas ferrolhos e monitores de TV o quadro c nico que a sociedade contempor nea apresen ta Por todos esses motivos eu me convenci de que absolutamente necess rio instituir a pena de morte para os crimes odiosos E n o fiz essa op o por raz es ideol gicas Porque a pena de morte n o tem ideologia n o pr pria ou peculiar do regime capitalista ou do regime comunista Os Estados Unidos adotam na como adotam na a URSS e a Pol nia estas inclusive para punir at simples crimes de especula o de divisas Para a elabora o desta proposta constitucio nal procurei conciliar a aplica o dos princ pios que justificam a previs o da pena de morte com pensa o moral defesa
220. rio S o Fran cisco de um lado e a chapada da Mangabeira Piau e o espig o Mestre Goi s de outro lado at o rio Carinhanha Minas Gerais sempre per tenceram a Pernambuco 3 Os limites com Minas Gerais Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos nas suas Mem rias sobre a Capitania de Minas Geraes publicadas na Revista do Archivo P blico Mineiro vol VI 757 afirma que em 1692 a Capitania de Pernambuco a esse tempo extendia se do mar at s margens ainda brumosas do nosso Paracat ocupando os territ rios todos esquer da do R S Francisco Com a descoberta das minas de ouro os limites recuaram para o rio Carinhanha tendo o Conde de Assumar demarcado a capitania de Minas Ge rais num bando de 26 de abril de 1721 do seguin te teor E para a parte do norte seguindo uso do Rio Sam Francisco se estender a jurisdisam da dita Comarca por todas as Povoasons que estam a Oeste do Rio Sam Francisco em th o Rio Carinhanha cujo rio lhe servir de limite com o governo de Pernambuco Diogo de Vas concelos idem D Louren o de Almeida confirmou esses limi tes pelo bando de 19 de setembro de 1724 apoiando se na Ordem R gia de 19 de outubro de 1723 Barbosa Lima Sobrinho Pernambuco eo S o Francisco p 152 4 Limites com a Bahia Barbosa Lima Sobrinho Pernambuco e o S o Francisco pp 160 e 161 afirma Se h um ponto insofism vel na hist ria brasileira o dom nio tr
221. rios en quanto que na parte referente ao Distrito Federal e Territ rios Federias sugerimos dispositivos a respeito da autonomia pol tica legislativa admi nistrativa e financeira que devem gozar os Distrito Federal e os Territ rios sobre as contribui es da Uni o a respeito das leis de organiza o e dispondo sobre a fiscaliza o da administra o econ mica e financeira dessas unidades da fede ra o No cap tulo da composi o dos Territ rios da C mara Alta do Pa s diminuindo para trinta anos a idade m nima para Senador No cap tulo que trata dos Munic pios incluiu se a palavra terri t rios e nas disposi es gerais e transit rias trata se da primeira elei o para os cargos de Goverha dores e Vice Governadores Senadores dos Terri t rios e Deputados s Assembl ias Legislativas do Distrito Federal e dos Territ rios al m de de terminar prazo para o envio de projeto de lei com plementar dispondo sobre a organiza o pol tica e administrativa do Distrito Federal e dos Terri t rios Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Geovani Borges SUGEST O N 171 6 Estabele a se os seguintes dispositivos no Pro jeto da Constitui o no Cap tulo que trata dos Direitos e Garantias Art criada a Defensoria do Povo a n vel federal e estadual e municipal incum bida na forma da Lei Complementar a zelar pelo efetivo respeito dos poderes do Estado aos direitos assegurad
222. rme que com maci os investimentos no setor prim rio de nossa econo mia poder salvar o Brasil da necessidade de importa o de gr os como aconteceu recente mente e at agredir o mercado internacional desde que tenhamos qualidade e pre os compe titivos Como se v Senhores Constituintes a Ama z nia tem praticamente tudo inclusive o petr leo que est aflorando agora S n o possu os recur sos financeiros para viabilizar um processo de desenvolvimento sintonizado com as mais leg ti mas aspira es nacionais justamente para que com a riqueza al gerada n s possamos oferecer n o s uma melhor qualidade de vida para o nosso povo mas sobretudo para que possamos contribuir decisivamente no processo de desen volvimento nacional visando com isso transfor mar o Brasil no futuro numa das principais po t ncias internacionais mas com justi a social e com liberdade por tudo isso que pretendemos com a pre sente proposta assegurar 5 do or amento anual do Pa s para investimentos na Amaz nia com vistas ao seu desenvolvimento pleno Por outro lado a presente proposta visa ainda por uma quest o de justi a atrav s de Lei Comple mentar estabelecer percentualmente quanto ca be a cada unidade federada para investimento dentro de seu territ rio Esse investimento respeitado o limite que ca ber a cada unidade federada da Amaz nia legal deve ser coordenado e orientado pela SUDAM
223. ros a tarifa alfandeg ria e a de transporte o im posto sobre produtos industrializados o imposto por motivo de guerra o imposto de exporta o e as contribui es de que trata o artigo 21 2 I do texto constitucional vigente O retorno amplitude da regra da anualidade se imp e para salvaguardar o contribuinte contra surpresas fiscais e abusos do Executivo O princ pio da legalidade sem restri es deve tamb m constar do novo texto constitucional por se constituir em um dos fundamentos b sicos dos regimes democr ticos que n o existem sem avota o dos tributos e das despesas pelos repre sentantes do povo Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro Hemberg Deputado Carlos Virg lio SUGEST O N 188 1 Inclua se o seguinte dispositivo Art A proposta de or amento anual com preender obrigat ria e separadamente as recei tas e despesas relativas a todos os poderes rg os e fundos da administra o direta e das entidades da administra o indireta e indicar as previs es de programa o monet ria 1 Naelabora o da proposta or ament ria o Poder Executivo incluir obrigatoriamente to DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento dos os programas projetos e fundos aprovados em lei 2 Ainclus o no or amento anual da recei ta e da despesa das entidades da administra o indireta ser feita em dota es
224. ros de cidades costeiras n o deixam de ser ilhas oce nicas de forma id ntica as Ilhas de S o Francisco do Sul em Santa Catarina e S o Vicente Santos entre outras Sendo assim os propriet rios de ilhas ou de terrenos e edif cios em ilhas que estejam na faixa oce nica na douta opini o de Pontes de Miranda perderam com a Constitui o de 1967 os direi tos e propriedades que tinham Em 1983 Comiss o Mista do Congresso pro nunciou se favoravelmente a uma emenda que pretendia corrigir a situa o contudo n o se con cretizou aquela proposta Nada mais oportuno portanto do que o ofere cer Assembl ia Nacional Constituinte proposta de melhor regula o da mat ria no texto constitu cional aspira o daqueles brasileiros que convi vem cotidianamente com a esperan a de ter seu direito a propriedade amplamente garantido Sala das Sess es 31 de mar o de 1987 Constituinte Cl udio vila da Silva SUGEST O N 175 9 Inclua se o seguinte dispositivo Trabalho na Capital de cada Estado e no Distrito Federal Haver um Tribunal Regional do Justifica o A presente sugest o de norma ao projeto de Constitui o aproveita a reda o do art 132 da Constitui o vigente para garantir a exist ncia de Tribuanais Regionais do Trabalho em todos os Estados Esse aproveitamento proposital por que trata de disposi es que se originam de uma necessidade comum Evidencia se que to
225. rovisoria mente at hoje sem que se corrigisse essa fla grante injusti a Como pode um Estado ser penalizado mesmo ap s a proclama o da Rep blica se a pena veio como castigo pela sua tentativa de proclam la 76 anos antes de sua efetiva o Mais grave ainda porque rebelou se conira a atitude desp tica do Imperador ao dissolver a Constituinte e outorgar uma outra imposta ao povo Limpo de Abreu expressou o pensamento opor tunista do Governo Imperial dizendo Quando o decreto diz que desunia a comarca do Rio S Francisco da prov ncia de Pernambuco em con sequ ncia do estado de revolu o em que esta prov ncia ent o se achava v se que esta mesma raz o foi a que moveu o governo a n o unil a antes prov ncia da Bahia ou Piauhy a outra qualquer do norte que estavam em oscila o e por isso havia maior risco em unil a quelas prov ncias que estavam mais expostas ao cont gio da revolu o de que de Minas como se unio a qual nunca sofreu revolu o alguma 7 1 A Continuidade da Demanda O Governo de Pemambuco nunca deixou de reclamar pol tica e judicialmente a devolu o da comarca usurpada Em 1827 o Marqu s de Inhambupe no Sena do propunha que na resolu o daAssembl ia Geral Legislativa que incorporava provisoriamente Prov ncia da Bahia a Comarca do San Fran cisco se inserisse a seguinte emenda Ao artigo nico Proponho que depois da data 1824 se diga fiqu
226. s Desse impasse surgiu a interven o do Le gislativo a necessidade de audi ncia dos repre sentantes do povo para a conclus o dos tratados Entretanto nos ltimos anos tem se observado uma tend ncia para a ado o de pr ticas que visam evitar o controle do Legislativo sobre os atos internacionais celebrados pelo Executivo Es sa tend ncia tem se mostrado perniciosa pois livre de controle e de fiscaliza o o Poder Execu tivo compromete internacionalmente o Pa s e os efeitos desse compromisso atingem duramente os cidad os No Brasil a experi ncia tem mostrado a neces sidade n o de afrouxar mas de intensificar o con trole do Executivo pelo Legislativo N o s para qualquer esp cie de ato internacional mas tam b m para contratos e opera es de cr dito de qualquer natureza Se a soberania pertence ao povo necess rio imprescind vel que ele por seus representantes leg timos d a sua aprova o a qualquer ato internacional ou sua autoriza o espec fica e concreta para opera es de cr dito de qualquer natureza aprova o e autoriza o pr vias para atos concretos e espec ficos 106 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 esse o objetivo de nossa proposta que visa principalmente ao controle pelo Pa s da d vida p blica externa Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Ro
227. s distribui es do produto de arrecada o de impostos bem como atribuir ao Tribunal de Contas da Uni o a incumb ncia de efetuar o c lculo das cotas a serem entregues aos Estados Distrito Federal Territ rios e Munic pios Justifica o N o h d vida de que o aspecto mais preocu pante das distor es do nosso Sistema Tribut rio o que se refere falta de melhor equil brio e harmonia na distribui o de receitas e encargos entre os diferentes n veis de Governo que com p em a Federa o Desse fato decorre a prec ria situa o financeira em que se acha a grande maioria dos Estados e Munic pios brasileiros cu jas receitas se mostram cada vez mais insuficien tes para atender at mesmo aos seus compro missos mais im diatos N o obstante algumas medidas tomadas no sentido de solucionar os graves problemas finan ceiros dos Estados e Munic pios elas t m conse guido apenas minorar transitoriamente a prec ria situa o dessas esferas de Governo revelando se ineficazes e insatisfat rias para o efetivo atendi mento das suas reais n cessidades de recursos Diante desse ando cr tico das finan as esta duais e municipais julgamos indispens vel adota rem se provid ncias que visem a uma distribui o mais equ nime das receitas p blicas de modo a proporcionarem aos Estados e Munic pios con di es financeiras compat veis com as importan tes atribui es que devem exercer como entes da Feder
228. s excepcionais sen o a pena de morte como instrumento necess rio de defesa da sociedade A sociedade tem o direito de punir e deve usar esse direito se a conserva o da seguran a exige uma repress o en rgica Ali s sabemos que to dos os pa ses do mundo em defesa de sua segu ran a externa exp em morte pacatos cidad os na hip tese de guerra Assim como estranhar a previs o de pena capital para a seguran a e tranquilidade internas O efeito intimidativo da pena de morte bas tante eficaz contra os aspirantes ao crime e repre senta um freio extremamente salutar insubstitu vel para muitos deles certo que alguns susten tam que as estat sticas comprovaram inexistir au mento de criminalidade em pa ses que suprimi ram tal pena Com isso pretendem negar essa intimida o Todavia n s todos sabemos darela tividade desses n meros Sabemos tamb m o quanto esse efeito necess rio pois se n o o fosse n o teriam diversos Estados abolicionistas restabelecido esse tipo de pena O quarto princ pio o risco da imprevis o ou da supress o da pena substitutiva para os chama dos crimes odiosos E qual seria ela A pris o perp tua a reclus o por 30 anos ma indeni za o polpuda N o Nenhuma dessas alterna DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 97 tivas me parece razo vel para reprimir determi nadas a es Al m da pena privativa de liberdade n o cont
229. s isen es do imposto de renda que injustificadamente beneficiam deter minadas categorias profissionais em detrimento de todas as demais que consequentemente pas sam a suportar uma maior carga tribut ria em raz o de esta n o estar equanimemente distri bu da por todas as classes sociais A provid ncia que sugerimos representa a opi ni o de praticamente todos os segmentos so ciais expressa atrav s dos diferentes meios de divulga o Admitimos que a regra ora sugerida possa ter algumas exce es as quais devem tamb m cons tar do pr prio texto constitucional desde que justi ficadamente compat veis com os princ pios j mencionados Nesse sentido ali s estamos apre sentando outra sugest o atrav s de emenda es pec fica Em face do exposto esperamos que a norma proposta tenha a acolhida que merece por corres ponder em ltima an lise aos anseios de justi a social pelos quais devemos lutar como represen tantes do povo Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Senador Francisco Rollemberg SUGEST O N 194 5 Inclua se o seguinte dispositivo Art Os contribuintes que possuam cr dito oriundo de tributos em virtude de pagamento antecipado ou a maior poder o compens lo com d bitos tribut rios desde que estes se onginem do mesmo imposto taxa ou contribui o que motivou a restitui o Justifica o O atual C digo Tribut rio Nacional permite a compensa o entre
230. s masmorras seus her is O primeiro grito da Rep blica na Am rica foi de Bernardo Vieira de Mello E hoje s as ru nas do Senado da C mara de Olinda relem bram s novas gera es o 10 de novembro de 1710 Em 1817 era a luta pernambucana pela inde pend ncia que custou nossa Terra o sangue dos seus bravos e a perda do Territ rio que se converteu em Prov ncia hoje Estado de Alagoas Em 1824 levanta se Pernambuco na guerra pela Rep blica Era a confedera o do Equador com a bandeira gloriosa dos ideais de Manoel de Arruda C mara pregados no Aer pago de ltamb O Imp rio afoga o movimento cheio de lances de sacrif cios honestidade e hero smo no sangue dos pernambucanos e em seguida ar ranca lhe a formosa Comarca de S o Francisco arrebatando lhes mais da metade do seu Terri t rio DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Encontra se tamb m na C mara dos Deputa dos um outro Projeto restabelecendo os direitos de Pernambuco sobre a Comarca do S o Fran cisco de autoria do Deputado Fernando de Vas concelos Coelho Anexo 15 A Constitui o do Estado de Pernambuco de 1947 no seu art 24 de suas Disposi es Transi t rias estabelece O Estado convidar o da Bahia para por acor do direto ser dada a solu o definitiva ao caso territorial da antiga Comarca do S o Francisco tomando se por base os limites que tinha em 1824 Havendo recusa ou
231. s na forma como Pernam buco sofreu a degradante puni o A Constitui o Pol tica do Imp rio do Brasil ent o vigente que fora outorgada pelo Imperador dis punha a respeito do territ rio do Imp rio Art 2 O seu territ rio dividido em Prov ncias na forma em que atualmente se acha s quais poder o ser subdivididas co mo pedir o bem do Estado Os Argumentos Jur dicos A Constitui o portanto consagrou os limites das Prov ncias do Imp rio vigorantes na data de sua outorga 25 de mar o de 1824 Sua altera o somente poderia ser verificada mediante subdi vis o que sup e uma nova divis o interna para a constitui o de novas Prov ncias Fora dessa hip tese seria intoc vel o territ rio das Prov ncias do Imp rio N o previu assim a Carta outorgada o desligamento de parte do territ rio de uma Pro v ncia para incorpora o a outra prov ncia Em tais condi es tem se que o Imperador ao baixar o Decreto de 7 de julho de 1824 que desligou Quarta feira 29 83 provisoriamente de Pernambuco a Comarca do rio S o Francisco exorbitou da autoriza o cons titucional Em consegi ncia tal decreto foi macu lado pelo v cio insan vel da inconstitucionalidade o que o torna nulo n o podendo produzir quais quer efeitos jur dicos O mesmo se diga quanto ao Decreto de 15 de outubro de 1827 que deter minou a incorpora o provis ria da mencionada Comarca Prov ncia da Bahia A C
232. s provis rias se exaurem com o implemento do tempo Possuem termo inicial e termo final In casu o termo final seria a data em que se fizesse a orga niza o das prov ncias do Imp rio Era um termo futuro e incerto posto aleatoriamente pelo Impe rador e n o previsto pela Constitui o ent o vi gente Com o implemento do termo final cessa riam os efeitos do ato provis rio Sobreveio po r m a Rep blica sem que tivesse ocorrido a reor ganiza o cogitada L cito portanto concluir se que desse modo caducou o decreto de 1927 devendo a comarca do rio S o Francisco reverter a Pernambuco Outra n o poderia ser a conclu s o pois sen o o desligamento provis rio passa ria a ser definitivo transmudando se sua natureza inicial Aqui n o pode ser invocado o princ pio do uti possidetis que diz respeito ao Direito Interna cional e n o tem qualquer aplica o no direito interno no tocante a quest es de limites entre Estados membros Barbosa Lima Sobrinho re cha a essa teoria citando ac rd o do Supremo Tribunal de 2 de outubro de 1915 no caso Paran Santa Catarina em que se afirma O princ pio do uti possidetis n o pode ser aplicado solu o da quest o de limites entre os Estados da Uni o 84 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 Assim argumenta o ilustre defensor de Pernam buco Admite se a prescri o aqui
233. senten a penal condenat ria que no en tanto se houver n o impedir a incid ncia da legisla o concessiva da anistia apta a descons tituir a pr pria autoridade da coisa julgada As anistias concedidas ap s a Revolu o de 1964 deixaram de atender v rios brasileiros puni dos pela legisla o extraordin ria criada pelos atos do governo militar Urge portanto que esses brasileiros muitos dos quais punidos injustamente sejam anistiados proposta que ora formulamos atende a todos os brasileiros que foram punidos em qualquer poca por crimes pol ticos Alcan a ainda aqueles que foram punidos por participarem de movimentos grevistas E isto foi muito comum ultimamente Condiciona entretanto a sua revers o ao servi o ao despacho favor vel de autoridade compe tente Caso o despacho n o seja favor vel ou n o seja interessante para o servidor a sua readmiss o o tempo ser contado para efeito de aposenta doria ou reforma Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST ES N 118 0 Inclua se para integrar o Projeto de Constitui o o seguinte dispositivo Art A lei regular o uso de produtos fi tossanit rios e veterin rios na agricultura e na pecu ria vedada a permiss o para uso de produtos de comprovada a o nefasta ao homem ao meio ambiente flora e fauna Justifica o O uso de agrot xicos e de produtos veterin rios mat ri
234. sino ser ministrado nos diversos graus pelos Poderes P blicos e que o ensino prim rio obrigat rio para todos dos sete aos quatorze anos e gratuito nos estabelecimentos oficiais Tais dispositivos embora constantes da nossa atual Carta Magna n o t m sido devidamente cumpridos resultando na desoladora defici ncia de atendimento educacional hoje constatada em nossas estat sticas quase 9 milh es de crian as de 7 a 14 anos sem escolas mais de 8 milh es dos 14 aos 25 anos fora do 2 grau e mais de 30 milh es de analfabetos A tend ncia que tem sido observada de os governos estaduais encamparem as escolas de 1 e 2 graus enquanto os munic pios ficam com a responsabilidade de manter os cursos reais Os resultados por m n o t m sido satisfat rios preciso repensar a educa o criando cone x o entre a escola e a realidade social e justa mente a que entra o papel do munic pio Em verdade a esfera municipal n o disp e de recursos financeiros suficientes para os encargos decorrentes da municipaliza o do ensino do 1 grau inclusive pr escolar principalmente em decorr ncia da concentra o da receita tribu t ria em poder da Uni o Garantindo se tais recursos para os munic pios seriam eles os respons veis pelo ensino obriga t rio e gratuito Como conseq ncia natural ter a mos o fim do analfabetismo da evas o e repe t ncia escolares j que os munic pios
235. sitiva no direi to internacional por um motivo de utilidade pr tica mais que de fundamenta o jur dica o meio de evitar que se retomem quest es antigas dificultadas pela diferencia o de po pula o No direito interno n o existe seme lhante obst culo Todos os habitantes se confundem e se identificam Prevalecem os t tulos que t m por isso mesmo for a bas tante para regular e decidir a legitimidade da posse o que ensina a jurisprud ncia americana quando proclama que a posse durante um s culo insuficiente para fixar limites definitivos entre dois Estados federa dos Sobre o tema gritam as palavras do nobre per nambucano e ex governador do seu Estado Surpreende que a apliquem contra um Estado que esfor adamente se empenhou na defesa da comunh o brasileira O defen sor incompar vel do Nordeste o her i supre mo da integridade p tria pela resist ncia for mid vel conquista neerlandesa Todos os sacrif cios de Pernambuco no Maranh o no Rio Grande do Norte na Para ba e em Ala goas a sua pr pria colabora o na defesa da Bahia na guerra contra os Aymor s e na resist ncia a Maur cio de Nassau nada se recorda E contra esse campe o deste mido que se articula o argumento injusto e fals ssimo de in rcia e de indiferen a pelo seu pr prio territ rio Assim se recompensam atrav s dos tem pos os merecimentos humanos Bastou que Pernambuco se deixasse levar pelos ideais
236. ssumir um com promisso de campanha que o de lutar pela ado o da pena de morte para os autores de assaltos sequestros e violenta o de mulheres e crian as seguidos de morte Dizia eu no docu mento intitulado Compromisso do Deputado Amaral Netto com o Rio e com o Brasil que n o poss vel continuar impunemente o espet culo de crimes e de atentados pessoa humana nas grandes cidades especialmente no Rio de Janeiro entregue a sua pr pria sorte Pois bem esse compromisso teve ampla recep tividade recebendo em livro pr prio dezenas de milhares de assinaturas de apoio e transforman do o num encargo parlamentar do qual me desin cumbo com a presen a proposta Para apresent la realizei antes ampla e minu ciosa pesquisa e consultei rico material bibliogr fico onde confrontei opini es e busquei subs dios para apresentar algo que contrabalan asse a cria o de uma medida preventiva e punitiva forte com a previs o de garantia de ampla e segura defesa para o autor do crime Quero inicialmente discutir os argumentos de senvolvidos por aqueles que pretendem abolir a pena de morte e que por essa mesma raz o s o chamados abolicionistas O primeiro deles o de que a pena de morte uma forma deliberada de homic dio legalizado a sangue frio Cita se para configurar isso um trecho da obra de Albert Camus La Peste Ed Gallimard 1974 parte IV p g 249 onde o autor manifesta to
237. stro para executarem tudo o que elle lhes mandar e possa passar com toda a segu ran a ao Certam dos Rodellas sem temor da op posisam que lhe possam fazer esses delinquentes e tirar devassa desse sucesso e proceder contra elles com aquellas penas condignas sua culpa para que sirva esta demonstra am de exemplo para refrear aos mais a que os n o imitem em t o abominaveis e horr veis procedimentos dig nos este por tantas razoens de hum exemplar castigo Lisb a 24 de Setembro de 1700 O Con de Mesquita Serr o Silva Margem Nomeio Doutor Joan Guedes de S para tirar esta devassa pronunciar e prender os culpados pagando se custa delles sendo assistido dos militares que forem necessarios e tirada a devassa passar com ella Bahia e com os culpados que puder para serem sentenciados naquella Rela am como f r Justi a Lisb a 29 de Outubro de 1700 Rey Fonte Consultor do Conselho Ultramarino de 1673 e 1712 c pia na Biblioteca Nacional p gs 483 387 ANEXO 6 Carta p o Capm m r da Miss o de Rodellas N o se fizera duvidoza a concess o do dep q diz o Capm m r Vicente Dias Foga a alcan ara p o effeito de poder hir juntar os ndios q andav o dispersos plos certoens de Pernambuco e fazer reconduzillos Povoa o do Rodellas a q her o pertencentes se p evitar disturbios e mortan dades similhantes s q tinh o acontecido no anno de 1756 no sitio do P o de Assucar n o t
238. ta em virtude dos procedimentos abusivos constatados em to dos os n veis da administra o p blica com o ingresso em cargos de carreira de forma irregular transgredindo frontalmente o preceito constitu cional que disciplina a quest o A admiss o mediante concurso um princ pio basilar que n o pode ser objeto de manipula es por administradores pouco afeitos moralidade que deve presidir o trato da causa p blica Eis porque a proposta de inser o no novo texto constitucional do preceito em pauta que resguar da a institui o do concurso como instrumento nico de acesso carreira no servi o p blico Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho SUGEST O N 110 4 Inclua se onde couber Art Os proventos da inatividade ser o iguais remunera o percebida pelo traba lhador em atividade na categoria profissional cargo ou fun o em que haja ocorrido a apo sentadoria O aposentado ter seus proventos revistos na categoria profissional em que se aposentou na mesma data e nos mesmos ndices salariais que forem fixados para os trabalhadores em atividade O disposto neste artigo aplica se tamb m ao pensionista Justifica o A presente proposta preconiza a equipara o dos proventos da aposentadoria remunera o dos trabalhadores em atividade E a chamada pa ridade meta h tempos perseguida pelos traba lhadores de todo o Pa s N o basta dizer q
239. ta na atual Carta Mag Abril de 1987 na do Pa s transcrevendo palavra por palavra os artigos 90 e 91 da Constitui o Federal vigente Uma Constitui o deve basear se nos valores e princ pios tradicionalmente aceitos pela Na o luz de suas condi es hist ricas particulares e com vistas proje o de sua futura grandeza abstendo se de preconceitos epis dicos Incumbe se s For as Armadas zelar pela segu ran a do Pa s pois a democracia o regime pol tico que em ess ncia assegura os direitos funda mentais do homem devendo garantir a seguran a do cidad o e a do grupo nacional e para isso ao longo da hist ria do regime republicano as For as Armadas t m executado o papel de guardi da P tria defendendo a do inimigo exter no e garantindo os poderes constitucionais a lei e a ordem A defesa interna cumpre ressaltar passa a ser executada pelas For as Armadas a partir do mo mento em que os outros recursos legais sejam exauridos imperioso lembrar que os militares das for as de terra mar e ar sempre honraram as tradi es cumprindo fielmente o seu dever Sala das Sess es de de 1987 Telmo Kirst Darcy Pozza Victor Faccioni SUGEST O 143 1 Seja estabelecido que o produto da arrecada o do Imposto sobre a Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados a Uni o distribuir 40 quarenta por cento de forma a que n o seja nunca inferior a 20 vinte por
240. tal obrigat rio dos 7 sete aos 14 quatorze anos e ser ministrado gratuitamente pelo Estado 8 2 O ensino fundamental ser ministra do na l ngua nacional assegurado aos ini genas o direito alfabetiza o nas J nguzs materna e portuguesa Art O direito ao ensino fundamenta acion vel contra o Estado por mandado de seguran a Art O Estado oferecer educa o pr escolar gratuita s crian as de 4 quatro a 6 seis anos de idade Art Anualmente a Uni o destinar nun ca menos de 15 quinze por cento e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios 27 vinte e sete por cento no m nimo das respectivas receitas de impostos manu ten o e desenvolvimento do ensino Par grafo nico Para efeito do cumpri mento dos percentuais m nimos e da sua efetiva aplica o somente ser o contabili zadas as despesas consignadas aos progra mas do Minist rio da Educa o no ensino regular e supletivo Art O ensino livre iniciativa particular observadas as disposi es legais Par grafo nico vedado ao Estado conceder sob qualquer forma recursos fi nanceiros e materiais a estabelecimentos particulares de ensino excetuando se as ins titui es de ensino sem fins lucrativos Justifica o Apesar de o direito educa o achar se inscrito em nossas Constitui es trata se de norma mera 92 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento
241. te desse quadro cr tico das finan as esta duais e municipais julgamos indispens vel adota rem se provid ncias que visem a uma distribui o mais equ nime das receitas p blicas de modo a proporcionar aos Estados e Munic pios condi es financeiras compat veis com as importantes atribui es que devem exercer como entes da Federa o brasileira O crit rio da participa o dos Estados e Munic pios no produto da arrecada o de impostos fede rais uma das melhores formas para se distribuir recursos p blicos entre os tr s n veis de Governo partindo se de pressuposto de que Uni o com pete formular as grandes linhas da pol tica econ mica e que os governos estaduais e locais sem preju zo de sua autonomia devem conduzir sua administra o em conformidade com os par me tros tomados pelo Governo central todos objeti vando em ltima an lise o desenvolvimento ho mog neo do Pa s De acordo com esta concep o do federalismo brasileiro que deve ser um federalismo essencial mente solid rio propomos em rela o ao Siste ma Tribut rio 5 sugest es para integrarem a nova Constitui o todas elas destinadas e contribuir para o aumento das receitas dos Estados e Muni c pios e consequentemente para a realiza o do objetivo maior que a sua efetiva autonomia financeira Atualmente os Munic pios t m participa o de 20 no produto da arrecada o do Imposto so bre Circula o de Mercad
242. te nacionais a possibilidade de instala o de unidades industriais em terras demarcadas O re gime de concess o de forma mais precisa res guarda ainda a possibilidade de fim das ativida des pelo descumprimento dos itens referidos na proposta E Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Mendes Botelho Inclua se onde couber Art Lei especial dispor sobre a pol tica nacional de amparo aos excepcionais que abranger programas de educa o especial assist ncia m dica reabilita o preven o admiss o ao trabalho acesso a edif cios e logradouros p blicos Par grafo nico Para os fins de que trata este artigo ser o criados os Conselhos Fede rais Estaduais e Municipais de Amparo aos Excepcionais Justifica o De conformidade com os crit rios sociais prag m ticos a express o indiv duo excepcional se refere usualmente quelas pessoas portadoras de defici ncia mental ndice de intelig ncia signi ficativamente abaixo do normal defici ncia f sica mutila es deforma es paralisias ou defi ci ncia sensorial cegueira surdez mudez etc e por isso incapacitadas de participar em termos de igualdade do exerc cio de atividades normais Conceitua se desse modo o indiv duo excep cional ou deficiente como o portador de uma diminui o na sua capacidade f sica ou mental que lhe restrinja a habilidade para sua integra o ou reintegra
243. tes Sem processo sem defe sa enfim sem a menor garantia do contradit rio E isso porque a popula o descr da pol tica cri minal da possibilidade de recupera o do crimi noso e de uma efetiva retribui o para sua a o repulsiva Essa descren a em uma efetiva puni o com bem observa o Juiz da Suprema Corte Americana Potter Stewart gera a anarquia quando o povo come a a acreditar que a sociedade organizada incapaz de impor aos celerados a puni o que eles merecem ent o come am a plantar se as sementes da anarquia Note se que h um crescente apelo da opini o p blica em favor da pena de morte Eu mesmo tenho recebido vasta correspond ncia sobre o te ma Nos Estados Unidos recente pesquisa feita pelo GALLUP revela um aumento de 72 setenta e dois por cento do percentual de aprova o pelos entrevistados da pena de morte Entre os advoga dos 68 sessenta e oito por cento s o a favor da execu o da pena capital apenas imposta nas senten as judiciais Jornal American Bon As sociation 1987 p g 44 Ainda segundo essa pesquisa o quadro am plamente favor vel seja pela ado o de crit rio regional do sexo da idade ou da condi o social do entrevistado indecisos Abril de 1987 Sexo Masculino Feminino Idade 21 34 35 44 45 54 mais de 55 Renda menor de 35 000 35 000 a 50 000 50 000 a 75 000 75 000 ou mais H os que contrap em pe
244. tra a siste m tica vigorante para o c lculo e consequente pagamento dos benef cios da Previd ncia Social S o milhares e milhares de manifesta es feitas por cartas memoriais congressos em todos os cantos do Pa s reclamando a melhoria dos pro ventos da inatividade que muitos casos mal che gam metade do sal rio m nimo Para se ter uma id ia da grandeza do problema basta regis trar as recentes declara es do Ministro da Previ d ncia e Assist ncia Social quando anunciou o ltimo reajuste dos benef cios previdenci rios na da menos que 4 milh es e meio de segurados percebem menos que o sal rio m nimo preciso considerar antes e acima de tudo que desses milh es de brasileiros grande parte ao se aposentar percebia sal rios muitas vezes superiores ao m nimo legal O efeito corrosivo da infla o somado s f rmulas matem ticas dos reajustes s o as causas b sicas desse descalabro A presente sugest o de norma que sabemos ser repetida por outros constituintes eis que o tema figura entre as preocupa es m ximas dos representantes do povo visa exclusivamente a p r um paradeiro nessa situa o O valor das aposen tadorias e pens es deve ser equivalente ao sal rio percebido pelo segurado quando estava em ativi dade sendo compuls rio que n o poder ser pa go em montante inferior ao do sal rio m nimo Sala da Assembl ia Nacional Constituinte 27 de mar o de 1987 Senador Francisco R
245. traliza o da compet ncia para a noi matiza o legal de controle e fiscaliza o sobre os recursos minerais para Estados e munic pios outro importante c etivo da presente proposta A delega o para os Estados sempre foi uma tradi o constitucional no Brasil antes de 1964 Sob a gide da Constitui o de 1967 verificou se que a r gida centraliza o adotada n o atendeu ao interesse do Pa s Portanto a futura Consti tui o deve propiciar uma volta descentraliza o devendo contudo ser reservado Uni o o estabelecimento de mecanismos legais m nimos que assegurem a unidade da pol tica mineral bra sileira em termos globais Tal como na Constitui o em vigor dada Uni o a autoriza o constitucional para instituir monop lio de qualquer bem mineral sempre que o interesse nacional o exigir sujeito aprova o do Congresso Nacional A conjuntura internacio nal o desenvolvimento cient fico e tecnol gico e o quadro de agravamento do abastecimento das mat rias primas minerais aliados sua cres cente import ncia na ind stria e na agricultura modemas exigem que seja dado ao Estado o poder de instituir monop lios em benef cio do Pa s Para garantir tamb m a soberania nacional fica vedado s empresas respons veis pelo mono p lio estatal firmar acordos que diminuam o po der de decis o e de gest o da Uni o sobre o monop lio como ocorre nos casos de contratos de risco
246. tribu t ria Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Constituinte Iram Saraiva SUGEST O N 122 8 Nos termos do Art 14 2 do Regimento Inter no da Assembl ia Nacional Constituinte O Sena dor iram Saraiva apresenta a seguinte sugest o de norma constitucional a ser inserida no Cap tulo Do Sistema Tribut rio Or amento e Finan as na futura Constitui o Art Constituir o receita dos munic pios 30 trinta por cento do produto da arreca da o do imposto sobre opera es relativas circula o de mercadorias realizadas em seus territ rios Justifica o N o h d vida de que o aspecto mais preocu pante das distor es do nosso Sistema Tribut rio o que se refere falta de melhor equil brio e harmonia na distribui o de receitas e encargos entre os diferentes n veis de Governo que com p em a Federa o Desse fato prec ria situa o financeira em que se acha a grande maioria dos Estados e Munic pios brasileiros cujas receitas se mostram cada vez mais insuficientes para aten der at mesmo aos seus compromissos mais ime diatos N o obstante algumas medidas tomadas no sentido de solucionar os graves problemas fina ceiros dos Estados e Munic pios elas t m conse guido apenas minorar transitoriamente a prec ria situa o dessas esferas do Governo revelando se ineficazes e insatisfat rias para o efetivo atendi mento das suas reais necessidades de recursos Dian
247. ua legitimidade S o irrelevantes e discut veis o de sua exempla ridade e o seu efeito intimidativo A sua ne cessidade invocada por interesses pol ticos subalternos e se refuta pela inefic cia da pena de morte no desenvolvimento da crimina lidade que se deve a outros fatores S o no entanto irrecus veis os argumentos que se fundam na irreparabilidade da pena ca pital Argumentamos em ltima an lise com a incomparabilidade e a inviolabilidade da vida humana como exig ncias ticas intrans pon veis muito vivas ao esp rito daqueles que presenciaram execu es oportuno pois concluir com um destes Leon Tolstoi que ap s assistir a uma execu o em Paris em 1857 escreveu Quando vi separar se do tronco a cabe a do condenado ca da com sinistro ru do no cesto compreendi e N o com a Raz o mas com o meu Ser que nenhuma teoria pode justifica tal Ato Dr reito Penal e Direitos Humanos Forense 1977 fls 178 Sala das Sess es 26 de marco de 1987 Telmo Kirst Adilson Motta Victor Fac oni Darcy Pozza SUGEST O N 127 9 Incluam se para integrar o Projeto de Consti tui o os seguintes dispositivos Art Fica anistiado postumamente Frei Joaquim do Amor Divino Caneca e seus companheiros da Revolu o Republicana de 1824 Jo o Guilherme Ratcliff Jo o Metro wik Agostinho Bezerra Cavalcanti e Souza Manuel Carvalho Paes de Andrade Joaquim da Silva Loureiro Jam
248. ue o trabalhador tem direito aposentadoria imperioso assegurar lhe meios para que usufrua desse direito Esses meios con sistem fundamentalmente em garantir ao inativo proventos iguais remunera o que estaria per cebendo se continuasse em atividade Fora da a aposentadoria n o passa de um engodo ou de um castigo para a esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros Atualmente o trabalhador contratado pelo regi me da CLT sofre uma sangria irrepar vel no seu sal rio quando se aposenta Isso porque seus pro ventos s o calculados com base na m dia salarial dos ltimos 36 meses Tal procedimento constitui um verdadeiro esbulho ao trabalhador que para sobreviver tem que continuar no mercado de tra balho sob pena de morrer por inani o Al m do esbulho esse tratamento ao aposen tado acaba por prejudicar tamb m aos que est o entrando no mercado de trabalho os jovens pois o emprego dado quele para sobreviver ser um a menos com que contar o os jovens que est o ingressando no mercado produtivo A par disso a forma como o aposentado cele tista tratado hoje no Brasil fere gravemente o pr prio princ pio da isonomia inserido na Consti tui o de todos os povos democr ticos pois os proventos dos funcion rios p blicos aposentados n o sofrem qualquer redu o em rela o aos ven cimentos de seus colegas da ativa Correspondem aos mesmos vencimentos que perceberiam se continuassem em atividade
249. ui o ainda em vigor art 153 11 98 Quarta feira 29 com a reda o dada pela Emenda n 11 de 1978 e que o Projeto Afonso Arinos art 34 1 mant m a pena de morte para os crimes de guerra e ampliei as hip teses de sua aplica o para os crimes de assalto rou bo sequestro estupros de mulheres e crian as seguidos de morte Deixei para a lei ordin ria a defini o do corpo de julgadores se atrav s do J ri ou de colegiado t cnico especializado assim co mo outras quest es processuais que exigem amplo e aprofundado debate Penso que ao apresentar a presente pro posta cumpro solenemente um compromis so de campanha atendo aos apelos de mi nha consci ncia e permito aos verdadeiros homens de bem a discuss o de um tema que os falsos liberais e os pusil nimes tentam afastar esquecendo se sempre de que eles pr prios podem ser a primeira v tima dessa falsa liberalidade e dessa indesej vel pusilani midade PROPOSTA CONSTITUCIONAL Cap tulo N o haver pena de morte de pris perp tua de banimento ou de confisco salvo quanto pena de morte nas hip teses de lei militar em tempo de guerra externa de assalto roubo segiestro e estupro de mulhe res e crian as seguidos de morte lei asse gurar ao acusado a mais ampla defesa atri buindo efeito suspensivo aos recursos inter postos para as inst ncias ordin rias e extraor din rias e ao pedido de indulto feito s a
250. uinte Fernando Coelho SUGEST O N 128 7 Disp e sobre o reajustamento e o valor dos benef cios previdenci rios Inclua se onde couber O valor dos benef cios de presta o cont nuada mantidos e pagos pela Previd ncia So cial ser corrigido sempre que se alterar o sal rio m nimo e de acordo com o mesmo percentual de reajustamento deste n o po dendo em hip tese alguma ser inferior ao valor do sal rio de contribui o do segura do Justifica o Sempre que o desvio de recursos a corrup o e a inefici ncia administrativa conduzem a Previ d ncia Social a uma ruinosa situa o financeira adota se um casu smo com o objetivo de contor nar a insolv ncia da entidade Invariavelmente lan a se m o de expediente suscet vel de achatar o valor dos benef cios principalmente dos proven tos e pens es que s o pagos a aposentados e aos dependentes do segurado O artif cio mais comum consiste no emprego de m todos capcio sos para a corre o dos proventos e pens es Considerando se que devido forma de c lcu lo dos benef cios estes j se apresentam bastante defasados com rela o ao valor dos sal rios de contribui o conclui se que tais pr ticas mos tram se altamente danosas para os segurados que ap s toda uma vida de lutas e sacrif cios e de onerosas contribui es previdenci rias s o obrigados a se aposentar com proventos absolu tamente insuficientes para garantir sua sob
251. uplemento Quarta feira 29 93 XVlila O Congresso Nacional n o poder ser dissolvido nem interrompidas suas sess es du rante o estado de emerg ncia que n o poder durar mais de 3 tr s meses devendo sua nova decreta o ser aprovada pelo Congresso Nacio nal para um novo per odo subsequ nte de 3 tr s meses XIX Compete cumulativamente ao Presiden te da Rep blica a iniciativa legiferante s For as Armadas atrav s de mensagens ao Congresso Nacional XX O Presidente da Rep blica prestar cada ano ao Congresso Nacional atrav s do Primeiro Ministro dentro de 60 sessenta dias ap s a aber tura da sess o legislativa anual as contas refe rentes aos minist rios sob sua responsabilidade 5 Ao Conselho de Ministros compete privati vamente I O Conselho de Ministros sob a presid ncia do Primeiro Ministro respons vel coletivamente perante o Congresso Nacional e cada Ministro individualmente pelos atos praticados no exer c cio das suas fun es I Um Ministro pode demitir se individual mente sem que os demais tenham de acompa nh lo na decis o por vontade pr pria ou voto de desconfian a O Primeiro Ministro o substituir dentro de 3 tr s dias tendo a nomea o de receber voto de confian a do Congresso Nacional por maioria absoluta em escrut nio secreto IH O Presidente da Rep blica submeter em caso de vaga ao Congresso Nacional no prazo m ximo de 15 qu
252. urante a semana n o excedente de quarenta horas Vil equipara o salarial entre emprega dos de uma mesma empresa que exer am id ntica fun o ou executem trabalho de igual valor sem qualquer distin o por mo tivo de sexo idade nacionalidade cor ou es tado civil VII disciplinamento em lei das hip te ses de prorroga o da jornada normal de trabalho com estipula o de acr scimo sala rial XIV fixa o da porcentagem m nima de dois ter os para os empregados brasileiros nas empresas em geral XV proibi o de despedida arbitr ria entendendo se como tal a que n o se fundar em falta grave ou relevante motivo de ordem econ mica XVI assist ncia sanit ria hospitalar m dica e odontol gica XVII col nia de f rias e cl nica de repou so recupera o e convalescen a mantidas Abril de 1987 pela Uni o conforme se dispuser em lei XVII proibi o de distin o entre traba lho manual t cnico ou intelectual ou entre os profissionais respectivos inclusive quanto a direitos garantias e benef cios XIX aposentadoria para o homem e a mulher aos vinte e cinco anos de trabalho com sal rio integral reajust vel de acordo com os indices reais de infla o XX previd ncia social nos casos de doen a velhice invalidez ou morte seguro desemprego seguro contra acidentes do tra balho e prote o da maternidade mediante contribui o da Uni
253. utori dades competentes Sala das Sess es 26 de mar o de 1987 Deputado Amaral Netto REFER NCIA LEGISLATIVA CONSTITUI O FEDERAL 11 N o haver pena de morte de pris perp tua nem de banimento Quanto pena de morte fica ressalvada a legisla o penal aplic vel em caso de guerra externa lei dispor sobre o perdimento de bens por da nos causados ao er rio ou no caso de enri quecimento il cito no exerc cio da fun o p blica Reda o dada pela Emenda n 11 de 1978 Emenda Constitucional n 1 de 1969 PROJETO CONSTITUCIONAL Art 34 1 N o haver pena de morte de pris o perp tua de trabalhos for ados de banimento DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento e de confisco salvo quanto pena de morte nos casos de aplica o de lei militar em tempo de guerra com pa s estrangeiro Anteprojeto da Comiss o Afonso Arinos MATERIAL DE CONSULTA 1 La Peine de Mort Jean Imbert Presses Universitaires de France 2 Pena de Morte Um Rem dio Social Augusto Dutra Bar reto Edi o Universit ria de Direito 3 A Pena de Morte Considera es acerca de Propostas pela sua Reintrodu o no Pa s Silo Dobrowslski Arquivos do Mirust no da Justi a n 162 4 A Pena de Morte nas Constitui es do Brasil Ruy Cardoso de Mello Tucunduva Justitia vol 93 5 Pro y Contra la Pena de Morte en la Poltica Criminal Contem por
254. vel com as fun es que ir o desempenhar bem co mo not ria e ilibada reputa o 8 4 O mandato do eleito em todos os mbi tos ser de 5 cinco anos 5 Este dispositivo constitucional come a r a ser aplicado na medida em que surgirem as vagas nesses Tribunais em decorr ncia de aposentadoria ou morte de seus titulares Justifica o not ria a incongru ncia hoje existente na no mea o dos Ministros do Tribunal de Contas da Uni o Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e Ju zes dos Tribunais de Contas dos Munic pios Indicados pelos Chefes do Poder Executivo v o na maioria das vezes julgar as contas daque les que os nomearam Mesmo considerando a honorabilidade dos n dicados que procuram via de regra executar seus misteres com absoluta isen o n o podemos dei xar de considerar como esp ria a indica o feita pelo Executivo Desta forma se considerarmos que esses Tri bunais na verdade s o rg os de Assessoria do Poder Legislativo leg timo se torna que este Po der de forma democr tica atrav s de vota o direta proceda escolha daqueles que ir o com por esses Tribunais sejam Ministros Conselhei ros ou Ju zes Sala das Sess es 25 de mar o de 1987 Deputado Adhemar de Barros Filho SUGEST O N 103 1 Com fulcro no 2 artigo 14 do Regimento Interno da Assembl ia Nacional Constituinte e com a finalidade de que passe a integrar o Projeto de
255. ventos modifi camos a reda o dizendo que os mesmos ser o de valor igual ao do sal rio de contribui o da segurada Isto porque a express o com sal rios integrais utilizada na Constitui o vigente deu margem a que os t cnicos da Previd ncia Social distorcessem o seu sentido e continuassem pa gando proventos de valor inferior ao dos sal rios percebidos na atividade Por considerarmos justos e procedentes os ter mos da presente proposta oferec mo la an lise de nossos ilustres Pares certos de sua compreen s o e de seu apoio Sala das Sess es 27 de mar o de 1987 Constituinte Davi Alves Silva SUGEST O N 141 4 Inclua se onde couber Art O ensino obrigat rio para todos dos seis aos quatorze anos e gratuito em todos os n veis nos estabelecimentos oficiais e particulares que para tanto receber o apoio financeiro da Uni o dos Estados e dos Munic pios na forma de lei complementar Justifica o Um dos princ pios educacionais mais impor tantes o que disp e sobre a obrigatoriedade do ensino No Brasil atualmente o ensino obrigat rio dos sete aos quatorze anos Antes do advento da Lei n 5 692 de 1971 apenas o antigo ensino prim rio com a dura o de quatro anos era com puls rio A partir da com a fus o do prim rio e do gin sio surgiu o ensino de 1 grau com oito anos de dura o obrigat rio para todos Nos pa ses desenvolvidos a obrigat
256. vi os em pequena e m dia a udagem 1 3 em obras e servi os de irriga o 1 3 em obras e servi os de eletrifica o rural E Justifica o Apesar dos esfor os que v m sendo desenvol vidos n o podemos negar na tentativa de mino rar as terr veis consequ ncias que atingem a re gi o nordestina pelo fen meno da seca h muito ainda a fazer at que se consiga resolver definitiva mente esse problema em que nos t m desafiado ao longo de todos os tempos Dada a sua dimens o n o se pode negar que a procura de sua solu o deve ser compartilhada por todo o Pa s e nesse entendimento que 96 Quarta feira 29 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Abril de 1987 at a Constitui o de 1946 essa destina o de tr s por cento da renda nacional era prevista para servi os e obras de assist ncia O que pretendemos agora no entanto revigo rando aquela antiga previs o de recursos espec ficos para a regi o que sejam eles aplicados n o com a finalidade de assist ncia mas objetiva mente destinados a n o s combater mas elimi nar atrav s de a udagem irriga o e eletrifica o as causas e consequ ncias do fen meno a exemplo de outros pa ses afetados pela mesma situa o Na persist ncia de per odos de seca ou longa estiagem a rea acaso atingida pela ocor r ncia ter sua assist ncia garantida por recursos alocados pela pr pria Uni o existindo j pa
257. vos envio muito saudar Havendo mandado ver o que se me representou em uma consulta da Junta das missoens sobre o remedio temporal que se deve dar o sertam das Rodellas e suas povoa oens para se evitar os repetidos crimes e atrozes casos que ali succedem que ordinaria mente ficam impunes assim por se nan ter noti cias delles pelas distancias em que sam comme tidos como por nan haver medo de justi a naque las partes me parece dizer vos que sendo esses districtos da jurisdic am desse govemo da Bahia ordeneis que de 5 em 5 leguas haja um juiz ordina rio com jurisdic am de tirar devassas tomar de nuncia oens querellas nos delictos que ali se fize rem e remeiter por traslado ao ouvidor da co marca dessa cidade para se proceder na materia como f r de justi a Escnpto em Lisb a aos 16 de Fevereiro de 1698 Rey Fonte Eduardo Espmnola A secular quest o de limites Bahia Pernambuco in Jornal do Commercio do Rio 1 de outubro de 1927 ANEXO 4 D Joam de Lencastro Amigo Eu El Rey vos envio muito saudar Se viu a vossa carta de 12 de julho deste anno em que me representaes Abril de 1987 DI RIO DA ASSEMBL IA NACIONAL CONSTITUINTE Suplemento Quarta feira 29 85 a dificuldade que se vos offerece a cria am que se vos ordenou fizesseis de juizes ordinarios de 5 em 5 leguas no Sertam de Rodellas por nan haver nelle homens que saibam ler nem escrever Pareceu me dizer voz que deveis

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