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Enfermagem e o Cidadão 43 pmp

1. normal que um doente com dores espere v rias horas para tomar um analg sico quando em casa o faria quando bem quisesse porque o Enfermeiro n o lho pode dar por n o ter tempo ou a lei n o o permitir normal que algu m que est no SU h 20 horas n o tenha um cadeir o onde descansar normal que nem todos os doentes possam ter um acompanhante no SU e estejam horas sem saber o resultado dos Exames normal um doente estar em risco de ser v tima dum Erro porque na prepara o de medicamentos o Enfermeiro sujeito a muitas distra es normal que Enfermeiros sejam v timas de agress o experienciem stress p s traum tico semelhante de veteranos de guerra pela exposi o prolongada a situa es de morte impot ncia e situa es de sofrimento prolongado e fiquem menos dispostos a cuidar dos pr ximos doentes Se no futuro n o quer que isto continue a ser normal pe a mais e melhores Enfermeiros pela sua Sa de Nota Biogr fica Mauro Rosa Enfermeiro no Servi o de Urg ncia do Centro Hospitalar S o Jo o Testemunho reflex es mem rias Jos Ant nio Antunes RELEV NCIA POL TICA DA PROFISSAO DE ENFERMAGEM EM PORTUGAL Refletir sobre a relev ncia pol tica da profiss o de enfermagem um exerc cio que nos transporta at discuss o sobre o papel que os enfermeiros podem ter nos processos de debate e de decis o sobre as pol ticas de s
2. onw op op jeuoiseusaz Uj eig oedip you SIDO Sec o Regional do Centro er MEMORIAS REFLEXOES s aO Como o cidadao v a Enfermagem ao bidad D O0 thes q tela Ls Ac cio Pinto Lembro me muito bem dele Septuagen rio Alto calvo elegante Bem o vejo ainda hoje cinquenta anos volvidos a estalar os dedos enquanto a seringa de vidro e as agulhas dentro de uma caixa met lica eram desinfetadas em gua a ferver Por baixo ardia com chama quase invis vel aguardente daquela bem forte Era sempre o mesmo ritual Um ritual de alguns minutos a que eu assistia em sil ncio quando n o era eu a v tima daquelas agulhas t o compridas Quando n o quando sobrava para mim l tinha a minha av Marquinhas de intervir e levar me ao sacrif cio por entre p s arrastados e choro convulsivo Augusto de seu nome era naquele tempo muito mais do que enfermeiro Guardo o como um homem sereno sempre aprumado e com uma delicadeza de veludo apesar das agulhas grandes e grossas que nos espetava nas n degas N o eram como essas seringas e agulhas de hoje descart veis finas e que verdadeiramente nem sentimos entrar no m sculo Ac cio Pinto W E IE B B BERTRAND BERTRAND BERTRAND BERTRAND b i Sri H RATH t Nada disso Eram grossas e compridas Por onde escorria a penicilina que milagrosamente nos aliviava as maleitas nos baixava a febre e nos curava
3. HFAR P lo de Lisboa Professor Adjunto no INSTITUTO POLIT CNICO DE TOMAR desde 1999 nos Cursos de Licenciatura em Gest o de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional Administra o Publica e Gest o e Administra o de Servi os de Sa de Exerceu atividade profissional como enfermeiro para alem das unidades navais NRP SAVE E NI Almeida Carvalho no ex Hospital da Marinha mas foi na Unidade de Tratamento Intensivo de Toxicodepend ncias e Alcoolismo UTITA da Marinha de Guerra Portuguesa onde exerceu durante mais tempo como terapeuta de grupo desde a sua cria o em 1993 at 2011 tendo participado ativamente no planeamento e estrutura o dos programas de reabilita o psicossocial para doentes alco licos e toxicodependentes Tem orientado diversos trabalhos de investiga o e participado no j ri de avalia o de final de curso quer de licenciatura quer de mestrado autor de diversas comunica es e palestras em eventos t cnico cient ficos no ambito das toxicodepend ncias e alcoolismo Investigador do Projeto lcool e Drogas em Meio Laboral Atitudes Representa es e Estrat gias na INOVA UNL Faculdade de Economia subsidiado pela FCT FEDER 2003 4 S cio Fundador da Associa o Portuguesa de Enfermagem Militar e da ITACA Portugal Foi Vice Presidente e presidente do Conselho Fiscal da Associa o Alco licos An nimos Portugal Livros Prometeu Liberto Itiner rios de Droga em
4. as anginas Amigdalite hoje E hoje curam se com c psulas sem aqueles rituais das seringas a ferver Augusto foi enfermeiro de guerra Onde os f rmacos e as compressas escasseavam Num tempo em que as guerras eram corpo a corpo Eram sem GPS e sem avides teleguiados Daquelas guerras em que os combates acabavam a baioneta Formou se nas plan cies lamacentas da Flandres Dentro de trincheiras em que a gua tantas vezes subia at cintura Especializou se na batalha de La Lys ou nas tantas outras batalhas travadas pelo corpo expedicion rio portugu s Debaixo e dentro do nevoeiro da primeira grande guerra Naqueles combates de fogo intenso em que n o havia reabastecimento e tantas vezes nenhuma comunica o funcionava quando os ex rcitos eram cercados pelo inimigo os tel grafos eram boicotados os pombos n o podiam ser lan ados devido ao fogo cruzado e os estafetas ciclistas eram abatidos E ali s restava a coragem a f e os Augustos dos diversos batalh es com as suas seringas e talas sempre prontas para socorrer os gritos dos camaradas feridos nas primeiras e nas segundas linhas de infantaria Depois disto s podia haver veludo e afetividade naqueles olhos meigos Naqueles olhos lhanos Naqueles olhos que n o tendo morrido ante a mis ria humana ante a guerra eram s podem ter sido sempre olhos de celebra o de esperan a e redentores da vida Mesmo ante a agonia Ante amorte Mas aqueles olhos de ontem s
5. educa na preven o de doen as promove estilos de vida saud veis e ajuda a lidar com a doen a cr nica Este mesmo enfermeiro alegra se com o crescimento saud vel das suas crian as exaspera se com o retrocesso de cicatriza o da ferida do seu utente diab tico tem dias bons tem dias maus mas no final de tudo trabalha com o simples objetivo de beneficiar ao m ximo a sa de ao seuutente gente que Cuida de gente Como dizia Wanda Horta Somos gente que Cuida de gente vemos sempre no outro aquilo que tamb m somos gente com fragilidades gente com dificuldades pessoas que tal como n s necessitam de um profissional que as ou a que as aconselhe que as trate sem nunca perder de vista a ess ncia de cada ser Nem sempre as coisas foram assim e por enquanto nem em todos os s tios assim mas a evolu o da sa de corre nesta dire o e n o tarda todos os cidad os portugueses ter o o seu enfermeiro de fam lia E o que ser um enfermeiro de fam lia Ser um enfermeiro de fam lia ser um profissional de sa de de refer ncia s suas fam lias presente dispon vel um enfermeiro que atua nas diferentes fases da vida do utente desde o nascimento at terceira idade ser aquele profissional que acompanha a crian a na vigil ncia da sa de infantil que orienta a m e no planeamento da fam lia e na vigil ncia da sua gravidez que ensina a av a controlar a sua hipertens o que educa o av na su
6. furtiva e permitida das outras reas profissionais que caracterizam a classe pol tica em absorverem postos e ambi es que fogem quer da sua rea de forma o quer da sua a rea de experi ncia profissional e pessoal O resultado evidente desta conjetura do conhecimento p blico Requisitados os servi os inform ticos do parlamento verifica se uma situa o preocupante sobre a relev ncia pol tica da enfermagem dos 230 deputados eleitos apenas 1 declarou a enfermagem como sua profiss o e n o integra a Comiss o Parlamentar de Sa de considerando a relev ncia profissional de uma classe atrav s da presen a de membros da mesma e dos seus contributos NOME DA CATEGORIA 0 93 E Outras Profiss es a Enfermagem 5 Figura 1 Profiss es dos Deputados do Parlamento na atual legislatura fonte www parlamento pt Da I V Legislatura da Assembleia da Republica AR n o existem dados informatizados Da VI atual XII Legislatura existiram legislaturas sem qualquer enfermeiro deputado Segundo os servi os de informa o da AR embora as profiss es mais recorrentes sejam a de professor e advogado jurista na rea da sa de a profiss o de m dico e farmac utico t m tido maior representa o ao longo do tempo Legislatura N de Enfermeiros Deputados VI 1 VII 0 VIII 2 IX 0 X 1 XI 3 XII atual 1 Tabela 1 N de Enfermeiros Deputados por Legislatura fonte www parlamento pt Igualm
7. reflex es mem rias Andreia Eunice Pinto Magina UNIDADES DE CUIDADOS NA COMUNIDADE UM NOVO CUIDAR MAIS PERTO DO CIDADAO Com a reorganiza o dos Centros de Sa de em Agrupamentos de Centros de Sa de ACeS surgem tamb m as Unidades de Cuidados na Comunidade UCC com equipas multidisciplinares emergindo assim um novo olhar do cuidar em enfermagem e a possibilidade de oferecer ao cidad o cuidados especializados As equipas destas unidades s o compostas maioritariamente por enfermeiros e nestas eles desenvolvem projetos diversos relacionados com as suas reas de especializa o Estas unidades ainda n o s o muito conhecidas pelo cidad o nem por outros profissionais de sa de no entanto t m um papel primordial na preven o da doen a e promo o da sa de A UCC presta cuidados de sa de de apoio psicol gico e social de mbito domicili rio e comunit rio especialmente nas pessoas fam lias e grupos mais vulner veis em situa o de maior risco ou depend ncia f sica e funcional ou doen a que requeira acompanhamento pr ximo e ainda na educa o para a sa de e na integra o em redes de apoio fam lia Participa tamb m na forma o dos diversos grupos profissionais Esta pretende desenvolver a es numa perspetiva integrada e em articula o com parceiros da comunidade assim como desenvolver medidas de prote o nos grupos sociais vulner veis nomeadamente s crian as adolescente
8. saco no abd men v rios ensinamentos como a higiene a t cnica de irriga o Neste sentido o apoio emocional tamb m s o importantes para poder viver a nossa vida com qualidade entre fam lia amigos e at retomar o trabalho Todas estas orienta es e ensinos foram muito teis para poder ultrapassar esta fase inicial de me ver com uma ostomia Aceit la e poder perceber que esta cirurgia com recurso a ostomia foi para me salvar a vida Agrade o todo o apoio dado pela equipa de enfermagem do Gabinete de Estomaterapia do IPO de Coimbra Um especial agradecimento senhora Enfermeira Tem sido a minha ajuda e confidente das minhas adversidades de vida Cristina Sou filha de um doente oncol gico e digo vos que estou a viver um pesadelo desde outubro de 2014 altura em que foi detetado um cancro nos intestinos ao meu pai O meu sentimento de revolta e des nimo diria mesmo de impot ncia para lutar contra uma doen a t o terr vel como esta No entanto tento todos os dias concentrar me no que importante ajudar e cuidar do meu pai Para que isso seja poss vel tive de ter uma aprendizagem no meu caso com a Enfermeira do Gabinete de Estomaterapia Digo que este processo muito dif cil eu diria mesmo doloroso para n s familiares e para os utentes em quest o que ficam totalmente fragilizados Quero agradecer toda a ajuda do vosso Gabinete e dizer vos o quanto foram e est o a ser
9. vel em http www dgs pt Acedido em 30 de Agosto de 2012 Franco L 2010 Infe o Associada aos Cuidados de Sa de Dispon vel em http www chbalgarvio min saude pt NR rdonlyres B85D81E0 0C79 426E 99306CED2DFDOF7E 22433 IACS_final pdf Acedido em 15 de Setembro de 2012 Instituto Nacional Sa de Ricardo Jorge 2010 Relat rio Inqu rito de Preval ncia de Infe o 2010 Programa Nacional de Preven o e Controlo da Infe o Associada aos Cuidados de Sa de Nota Biogr fica Joana Margarida da Costa Taborda Enfermeira a desempenhar fun es no Centro Hospitalar e Universit rio de Coimbra no Servi o de Urg ncia Mestre em Enfermagem Area de Gest o de Unidades de Cuidados aluna da P s Especialidade em Enfermagem M dico Cir rgica P s Gradua o em Trauma Autora da Disserta o de Mestrado Cuidados de Enfermagem na Manipula o de Cateteres Urin rios Impacto no Perfil Microbiol gico Nota Biogr fica Jos Filomeno A Taborda da Costa Enfermeiro Chefe no Centro de Sa de de Miranda do Corvo Enfermeiro Especialista na rea de Reabilita o Elemento da Dire o de Enfermagem do Agrupamento de Centros de Sa de Pinhal Interior ACES PIN Enfermeiro do Comit de Peritos do Pr Hospitalar da Ordem dos Enfermeiros Elemento da Comiss o de Qualidade e Seguran a do Programa de Preven o e Controle de Infe es e Resist ncias aos Antimicrobianos PCIRA Elemento da Comiss o de Controle e Inf
10. Cordeiro Ferreira Gomes N 16 04 1961 Huambo Angola Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Sa de Mental e Psiqui trica Forma o Curso Geral de Enfermagem 1983 Curso de Especializa o em Enfermagem de Sa de Mental e Psiqui trica 1987 Curso de Administra o de Servi os de Enfermagem 1995 P s Gradua o em Gest o e Economia da Sa de 1997 Testemunho reflex es mem rias Rosa Moreira Noite de passagem de Ano Fant stico Vai ser uma noite de dan a alegria e boa disposi o at de madrugada Imposs vel Amanh o meu primeiro dia de trabalho Dia 1 de Janeiro de 1986 Mas feriado come as a trabalhar no dia de um feriado Sim vou fant stico ir trabalhar o meu primeiro emprego Sou Enfermeira Medicina e Cirurgia Homens 45 camas uma equipa de enfermagem no turno da manh do primeiro dia do ano e de todos os outros fins de semana e feriados do ano com 3 enfermeiras Nesse dia uma Enfermeira mais experiente eu e a minha amiga e colega Paula a iniciar a vida profissional Somos comandadas pela colega mais velha fundamentalmente tr s tarefas pensos medica o e cuidados de higiene Diz me tu ficas com as higienes a Enfermeira Paula na medica o e eu com os pensos Com um sorriso de alegria nos l bios fui obediente e diligentemente cumprir as tarefas distribu das Mais tarde a minha amiga juntou se a mim na laboriosa actividade dos cuidados de higiene Jo
11. Medicina Comportamental 2004 Medialivros Lisboa em colabora o com O Gouveia Pereira Cap tulos in Caria Borges e Hilson Cunha Manual T cnico Alcoolismo e Toxicodepend ncias 2004 Climepsi Lisboa C lia Soares e L gia Am ncio Em torno da Psicologia Homenagem a Jorge Correia Jesuino 2004 Livros Horizonte Lisboa Artigos A Forma o e a ac o AIP Informa o n 10 12 Outubro de 1999 pp 39 41 A Espanha vista de Portugal Atitudes dos portugueses relativamente aos espanh is Psiconomia n 1 Universidade Lus ada Porto 2004 Representa es sociais dos portugueses relativamente aos espanh is Resist ncia do estere tipo Diferenciador sem ntico Psiconomia n 2 Universidade Lus ada Porto 2005 em colabora o com O Gouveia Pereira Representaciones Sociales del Alcoholismo y las Drogodependencias en el Medio Laboral Portugu s Salud y Drogas Volumen 6 n 1 2006 Alicante pp 29 48 em colabora o com O Gouveia Pereira O Divulga o No Cidada D O0 thes O tela S Pedro Quintas Walt Whitman Nasceu em Long Island New York em 1819 e morreu em Camden New Jersey em 1892 Autodidata foi aprendiz de tipografia discreto jornalista e enfermeiro na Guerra da Secess o onde foi reconhe cido pelos cuidados a milhares de solda dos doentes e feridos nos hospitais de Washington D C Poeta de renome a sua influ ncia
12. democr tica na escolha de alternativas uma das op es essenciais cidadania Uma Associa o como a Ordem dos Enfermeiros deve garantir atrav s dos meios necess rios essa participa o Este objetivo de participa o e mobiliza o dos seus membros o que constitui agora um novo desafio para os futuros projetos e programas eleitorais de candidatura deve continuar assim a alicer ar a legitimidade da profiss o e das suas posi es perante a sociedade numa escolha livre democr tica e participada VOTA O ELETR NICA NA OE UMA INOVA O PARA A PARTICIPA O p ur Todavia a democracia representativa como modelo em geral torna estrutural e permanente fora dos processos eleitorais a separa o entre representantes e representados salvo se os rg os eleitos forem capazes de promover novas formas de participa o procurando a permanente revalida o da legitimidade sujeita a desgaste e confian a dos representantes pela identifica o com as expectativas dos seus representados A Ordem est para os seus membros assim como o Estado est para a sociedade Se o Estado condiciona os movimentos sociais e de opini o p blica tende para o totalitarismo fazendo desaparecer a sociedade civil tamb m as Ordens se abdicarem de canais de discuss o e express o de opini o dos seus membros perdem a proximidade indispens vel regula o da profiss o limitando se a um controlo formal do exerc cio e respet
13. desde junho de 2003 at dezembro de 2007 Desde esta ltima data e at ao presente exerceu fun es no Centro de Sa de da Figueira da Foz Atualmente Membro Suplente do Conselho de Enfermagem Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros International Council of Nurses CARE EFFECTIVE COST EFFECTIVE Improving Health and Well being VANE RAE International Nurses Day
14. e culturais que constituem o fundamento e dimens o cient fica da sua profiss o Onde posicionar o profissional de enfermagem no Princ pio da Subsidiariedade O profissional de enfermagem poder ser interventivo ao n vel de todos os patamares da pir mide uma vez que desde sempre a intera o com as fam lias esteve presente nos cuidados de enfermagem A forma o espec fica na rea de enfermagem dos sistemas familiares permite lhes o contacto com um corpo extenso de conhecimentos que abrange a teoria dos sistemas familiares a avalia o da investiga o na fam lia interven o Wright e Leahey 2009 O enfermeiro na rea dos cuidados prim rios e servi os de pediatria mant m um contacto constante e estreito com os pais e a Crian a que lhe permite efetuar um acompanhamento do seu desenvolvimento f sico do seu n vel de desenvolvimento geral e dos cuidados que recebe Esse contacto pr ximo tamb m GUIA DE ORIENTA ES a PARA OS PROFISSIONAIS DA SAUDE NA ABORDAGEM DE SITUACOES DE MAUS TRATOS OU OUTRAS SITUACOES DE PERIGO ee Ta merger ROR ae permite ao enfermeiro observar disfun es nas rela es pais filho e investigar as situa es em que existe suspeita de maus tratos Nesta linha de pensamento o enfermeiro integra equipas entidades de primeira linha entidades com compet ncia em mat ria de inf ncia e juventude ex unidades de sa de institui es particulares de
15. e integrando as associa es profissionais O caminho percorrido pela profiss o caracteriza se pelo equil brio no desenvolvimento do m todo cient fico apoiado nas compet ncias relacionais que ao longo dos anos colocam a enfermagem no topo das profiss es mais confi veis S o os benefici rios dos cuidados de enfermagem que afirmam confiar nos enfermeiros Ainda assim longe daquele ano de 1986 e dos processos de trabalho totalmente contr rios a uma profiss o metodologi camente organizada a estrutura o da enfermagem ainda n o a colocou na devida posi o de reconhecimento social nem garantiu as necess rias condi es de trabalho Um sentimento trespassa v rias gera es de enfermeiros a indigna o A forma o de n vel e qualidade superiores coloca os enfermeiros portugueses entre os mais requisitados e apreciados nas institui es de sa de dos diversos pontos do globo A qualifica o e as compet ncias n o t m sido suficientes para colocar a profiss o no lugar que merece comparativamente a outras de igual n vel de forma o A afirma o sucessiva de uma autonomiza o constru da na compreens o e reflex o dos cuidados de enfermagem utilizando uma linguagem que permite a comparabilidade e a produ o de indicadores sensiveis aos cuidados de enfermagem legitimada pela pr tica ancorada em saberes cientificamente validados i J Guia da Maternidade A cientificidade da enfe
16. eleitoral e garante a maior seguran a do processo evitando irregularidades obstando a falhas humanas bem como ultrapassar as dificuldades na aplica o e interpreta o das regras que regem o processo eleitoral A vota o eletr nica permite ainda o voto a partir qualquer lugar atrav s da Internet e atrav s de diferentes dispositivos o que se perspetiva como um meio para alcan ar uma maior participa o dos membros da Ordem na elei o dos seus dirigentes Esta vantagem t o mais importante quando a tipicidade do exerc cio da profiss o nem sempre tem a seu favor as condi es necess rias desloca o s mesas de voto para participa o no processo eleitoral e exerc cio do direito de voto Criadas as condi es o desafio est lan ado todos temos uma palavra na constru o do des gnio fundamental da Ordem dos Enfermeiros Promover a defesa da qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados popula o bem como o desenvolvimento a regulamenta o e o controlo do exerc cio da profiss o de Enfermeiro Nota Biogr fica Jorge Adelino da Cunha Ribeiro Pires Enfermeiro Especialista de Sa de Mental e Psiquiatria Escola Superior de Enfermagem do Porto 1991 Mestre em Comportamento Organizacional Instituto Superior de Psicologia Aplicada ISPA 1998 Atual Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Enfermeiros Enfermeiro da Marinha de guerra atualmente no Hospital das For as Armadas
17. em 1979 raz o pela qual fiquei no Hospital de Viseu Agora as coisas est o completamente diferente e muito complicadas para os enfermeiros Apesar de ser not ria a falta de enfermeiros nas unidades de sa de s o obrigados a procurar trabalho no estrangeiro Mais grave ainda devido falta de uma carreira ao agravamento das condi es de trabalho e de remunera o h enfermeiros que deixam os seus empregos para procurar novas oportunidades Espero que n o venhamos num futuro pr ximo a sofrer as consequ ncias J existiam diferendos entre os diferentes atores da presta o de cuidados de sa de M dicos Enfermeiros e T cnicos Um tema que aparece com alguma recorr ncia na comunica o social sobre a compet ncia para realizar determinados atos gerando alguns conflitos entre m dicos enfermeiros e outros profissionais de sa de Durante o meu percurso profissional surgiram tamb m situa es semelhantes dif cil tomar posi o Mas deixem me relatar um epis dio ocorrido em 1982 3 enquanto trabalhava na Cardiologia Unidade de Cuidados Intensivos Coron rios UCIC e tirem as conclus es Turno das O s 8 horas No hospital durante a noite n o h t cnico de Cardiopneumografia Existe uma indica o de que dever o ser os enfermeiros da Cardiologia UCIC a efetuar os eletrocardiogramas na Urg ncia Os enfermeiros acham que n o t m que o fazer pois n o t m essa compet ncia Nessa noite recebid
18. es no servi o de Ortopedia do Hospital de Lamego passando pouco tempo depois para o Centro de Sa de Viseu 3 onde permane o neste momento a exercer fun es na USF Viriato Em busca de novos conhecimentos e para enriquecimento pessoal e profissional p s graduei me em 2009 em Urg ncia e Emerg ncia e especializei me em 2010 em Sa de Infantil e Pediatria ambas as forma es na Escola Superior de Sa de de Viseu Em 2013 adquiri o grau de Mestre em Gest o e Administra o de Unidades de Sa de pela Universidade Cat lica Portuguesa P lo de Viseu Testemunho reflex es mem rias Fernando Gomes Desde 1983 que desenvolvo a minha actividade na rea da sa de mental e psiquiatria Sinto que houve uma evolu o muito significativa nesta rea da sa de mas que muito est por fazer De facto esta rea do Sistema de Sa de em Portugal tem sido mal compreendida e apoiada Quando iniciei a minha atividade num hospital psiqui trico encontrei uma realidade em mudan a O desafio era libertar o doente mental da sua indignidade da sua falta de cidadania Diminuir o estigma Assisti por exemplo a um movimento para garantir que todos os doentes nomeadamente em condi o de cronicidade tivessem a sua documenta o em ordem Bilhete de Identidade Cart o da Seguran a Social Cart o de Eleitor etc podendo ent o aceder a todos os direitos e apoios junto dos organismos p blicos Participei igualme
19. esteriliza o dos dispositivos m dicos Uso racional de antimicrobianos Administra o segura de injet veis Descontamina o dos equipamentos Higiene ambiental dos servi os de sa de Uso racional do equipamento de prote o individual Uso correto e rejei o de cortantes ou perfurantes Encaminhamento correto ap s exposi o Correto programa de vacina o Boas pr ticas no transporte de esp cimes Precau es em doentes com infe es epidemiologicamente importantes Isolamento e coloca o de doentes colonizados infetados conforme a via de transmiss o Higiene respirat ria A preven o sem d vida a melhor forma de combate Infe o Cabe aos servi os proporcionar condi es recursos humanos e materiais para uma pr tica segura sempre com o objetivo de prevenir e reduzir as ACS na presta o de cuidados de sa de de qualidade ao utente agire fi Is control s aman h HIGIENIZA M O S A F E a Mltirresistentes Bibliografia Chaves M amp Quadrado C 2009 O enfermeiro na preven o das infe es urin ria e respirat ria associada aos cuidados de sa de Da Opini o A o Trabalho de Investiga o Apresentado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra II Curso de P s Licenciatura em Enfermagem M dico Cir rgica Coimbra DGS 2007 Programa Nacional de Preven o e Controlo da Infe o Associada aos Cuidados de Sa de Dispon
20. o geralmente metade das taxas de preval ncia observadas Como tal pelo menos 5 em cada 100 doentes tratados nos hospitais portugueses poder o ter adquirido uma infe o em consequ ncia do seu internamento INSRJ 2010 50 mil mortes por ano na Europa As infe es associadas aos cuidados de sa de s o a maior causa de mortalidade morbilidade e custos elevados nos cuidados de sa de Sendo que de acordo com os mesmos autores na Europa s o contra das 5 milh es de IACS ano correspondendo a 50 000 mortes 1 que contribuem para a morte de 135 000 pessoas correspondendo a 2 7 Biom rieux 2007 citado por Chaves amp Quadrado 2009 p 23 Segundo a DGS 2007 p 4 esta refere que a Organiza o Mundial de Sa de reconhece que as IACS dificultam o tratamento adequado de doentes em todo o mundo sendo tamb m reconhecida como uma importante causa de morbilidade e mortalidade bem como do consumo acrescido de recursos quer hospitalares quer da comunidade A maioria das infe es associadas a cuidados de sa de ocorrem devido presen a de bact rias v rus fungos e parasitas Por m a maioria das infe es s o causadas por bact rias e v rus que se encontram tanto nas unidades de sa de como nos pr prios doentes pele vias respirat rias e trato gastrointestinal As infe es podem ser causadas por microrganismos que fazem parte da flora da pele e mucosas do doente end genas como por microrganismos tra
21. o os mesmos de hoje Os mesmos que hoje tamb m s o cuidadores Que s o sempre uma luz de esperan a que se acende mesmo no escuro da noite mais dura Mesmo quando entregamos o corpo contamina o de tumores de morte anunciada Mesmo a h sempre uns olhos uma polpa de dedos suaves dedos sem luvas esterilizadas que nos aconchegam a face e nos beijam a alma Da O SENHOR AUGUSTO S o esses toques esses gestos esses afetos que tantas vezes amansam mais a dor do que os f rmacos dos laborat rios de ltima gera o Sejam Augustos Madalenas ou mil nomes seja quem for que seja Seja no centro de sa de no hospital seja nos corredores escuros das casas pobres ou nos quartos largos dos faustos pal cios por detr s de cada um desses seres humanos h um cora o a bater que nos chama um cora o que quer resistir Na quimioterapia na di lise nos cuidados comunidade ou nos paliativos Sempre um ser humano tantas vezes a travar um combate nos limites Na margem de todos os abismos E quando assim tantos de n s apelamos f ao al m a um Deus maior Mas neste aqu m neste agora neste aqui como sabe bem uma voz que nos conforte um olhar que nos inspire umas m os que nos toquem uma presen a que de n s cuide Com prazer Mas aquelas dificuldades de ontem pasme se s o tamb m as de hoje Ou n o estejamos tamb m hoje em guerra Noutra guerra mas em guerra Na dos para sos fiscais Na das
22. para aflu ncias m dias e n o para picos Ora isto leva a que muitas situa es perfeitamente inaceit veis sejam consideradas normais normal que um doente necessite de ser limpo por estar sujo de fezes urina v mitos secre es ou suor sem que um Enfermeiro tenha um espa o para faz lo com privacidade para o doente sem cortinas ou biombos no m nimo num compartimento isolado tendo de o fazer num corredor por estar o SU cheio de doentes normal que um idoso esteja deitado numa maca desconfort vel v rias horas sem que haja um Enfermeiro que o avalie posicione alimente limpe informe conforte mantenha um familiar por perto informado normal que um doente com tosse febre e expectora o com sangue n o disponha dum local isolado adequado por ex uma poss vel tuberculose normal que um doente confuso e agitado esteja em risco de cair duma maca ou um doente a ter um epis dio de epilepsia n o RES a Sb ser socorrido pelo Enfermeiro porque este n o o consegue ver por detr s duma coluna ou por este estar fora de reas ao alcance visual do Enfermeiro normal que o Enfermeiro ou a a queixa de um doente na Triagem com estranho ao lado a ouvir a queixa por n o existir separa o f sica normal que lhe atribua uma prioridade Amarela para que este seja atendido por um m dico at ao m ximo de UMA hora e tantas vezes tenha de esperar 4 ou mais horas
23. projeto vida segura ou o ContactoB visita domicili ria durante o puerp rio e per odo neonatal a decorrer na maternidade do Centro Hospitalar Cova da Beira O desencontro entre a enfermagem entendida e exercida pelos enfermeiros e aquela que os cidad os apreendem exige ser esbatido A quase timidez que caracteriza os enfermeiros na comunica o da natureza da sua pr tica profissional urge ser alterada pois acredito que aprender a usar a Voz da Enfermagem aprender a escutar verdadeiramente o sofrimento dos que est o l nas camas dos hospitais ou nas salas de espera dos centros de sa de ou ainda nos lares de idosos ou em habita es por vezes sozinhos e com poucos recursos Nota Biogr fica Maria Rosa Norberto Moreira Curso Geral de Enfermagem Escola de Enfermagem Dr Lopes Dias 1985 Curso de Especializa o em Enfermagem M dico cir rgica Escola Superior de Enfermagem Dr ngelo da Fonseca 1995 Enfermeira no Hospital Distrital do Fund o at 1995 e Enfermeira Especialista at 2001 Coordenadora para a rea de enfermagem do servi o de ensino e forma o Hospital Distrital do Fund o e CHCB 1996 2007 Membro efetivo da Comiss o de Forma o da Ordem dos Enfermeiros 2008 2010 Decreto Lei n 104 98 de 21 de Abril Enfermeira Chefe no servi o de obstetr cia ginecologia Centro Hospitalar Cova da Beira desde 2001 Auditora interna JCI e Norma ISO 2008 Membro da Assembleia Municipal do Fund o
24. sess es de relaxamento consultoria em pedopsiquiatria Equipa de Cuidados Continuados Integrados ECCI visitas domicili rias com apoio de enfermeiros de reabilita o participa o na Comiss o de Protec o de Crian as e Jovens em Risco CPCJ e no NCJR N cleo de Crian as e Jovens em Risco tal como participa o inerentes Rede Social Testemunho reflex es mem rias Nem todas t m os recursos adequados Contudo nem todas as UCC est o ainda munidas dos mais adequados recursos humanos e materiais tendo se assistido a realidades diferentes no pa s o que leva a que n o se desenvolva os mesmos projetos em todas elas embora as linhas orientadoras de base sejam as mesmas Algumas est o a apostar numa interven o mais precoce com atua o na rea da parentalidade e da sa de escolar outras est o a investir mais na rea dos idosos e equipas domicili rias dependendo tamb m dos recursos e das caracter sticas da popula o alvo Assim percebe se que o cuidar na comunidade assume se cada vez mais como uma rea priorit ria do cuidar em enfermagem Apesar de mais de metade do meu exerc cio profissional ter decorrido em contexto hospitalar com passagem por mais do que um tipo de servi o foi nos cuidados de sa de prim rios e mais concretamente na UCC com interven o na comunidade em articula o com diversos parceiros Escolas C mara Municipal Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga en
25. solidariedade social associa es de Jovens Num segundo patamar integrando as comiss es de prote o como representante de uma entidade ou como cooptado e no topo da pir mide colaborando com as equipas de assessoria ao tribunal Referencias Bibliogr ficas Bogdanor V ed 2005 Joined up Government Oxford University Press Ferreira Jorge M L 2011 Servi o Social e Modelos de Bem Estar para a Inf ncia Modus Operandi do Assistente Social na Promo o da Prote o Crian a e Fam lia Lisboa Quid Juris Magalh es T 2010 Viol ncia e abuso Estado da Arte Coimbra Imprensa da Universidade de Coimbra Rami o Tom d Almeida 2014 Lei de Prote o de Crian as e Jovens em Perigo Anotada e comentada 7 ed Revista e atualizada Lisboa Quid Juris Nota Biogr fica Ant nio Manuel da Costa Fernandes Enfermeiro especialista em sa de infantil e pedi trica no CHTV servi o de Neonatologia e Vmer Presidente da CPCJ de Viseu Licenciatura em enfermagem 1997 Mestrado em Sa de Infantil e Pedi trica Mestrado em Interven o Psicossocial em Crian as E Jovens em Perigo A Frequentar o Doutoramento em Servi o Social ISCTE IUL D Testemunho reflex es mem rias QU o0 4 2 u o Cidadao Mauro Rosa NA URGENCIA E TUDO NORMAL Nem sempre as necessidades e expectativas dos doentes correspondem realidade por exemplo ao papel que cada prof
26. surge uma culpa arrebatadora silenciosa subterr nea Irracional s vezes Depois a vida avan a Outras vezes recebemos uma daquelas not cias que nos atinge que nem raio Depois entendemos que mesmo um raio Estilo estrela cadente E que muda tudo para sempre De uma forma absolutamente quente e doce Assim foi comigo gemelar minha senhora E agora Quem cria tr s filhos nos dias que correm O p nico Depois ameniza e fica um medo quase frio A nsia E aos poucos o equil brio e um profundo agradecimento Testemunho reflex es mem rias m Quando entro na enfermaria a primeira coisa que fa o obviamente fardar me A farda quase uma capa de Super homem Se bem me entendem Quase um superpoder Protege nos das emo es s vezes t o aos solu os dentro de n s De alguma forma protege nos Deixa nos altura do desafio Entendo que o ser se m e tamb m nos confere um poder absolutamente genu no astuto quase selvagem na prote o Profundamente enamorado Para sempre Mae de tr s filhos nos dias que correm Numa hist ria semelhante de tantos num pa s mergulhado numa crise austera e duradoura Sentida na pele O que me assusta Sinceramente muito pouco Basta perceber bem o que essencial e acess rio Apenas isso Mesmo Depois tudo se torna simples e claro E o caminho vai se construindo de forma cuidada apaixonada As fraldas As noites mal dormid
27. tem se revelado imensa quer na pr tica de muitos ativistas sociais quer na obra de numerosos poetas e de outros escritores do s culo XX Friedrich Nietzsche Este genial pensador alem o nasceu em R cken a 15 de outubro de 1844 e j _ tornou se um dos mais importantes fil sofos da Alemanha do s culo XIX Em 1870 Nietzsche tem a oportunidade de testemunhar durante o seu trabalho como enfermeiro volunt rio na Guerra Franco Prussiana o impacto da dor e da viol ncia sem limites provocada por este confronto b lico Esta experi ncia tamb m servir de mat ria prima para a sua cria o intelectual Morre na cidade de Weimar a 25 de agosto de 1900 Ludwig Wittgenstein Ludwig Josef Johann Wittgenstein 4 nasceu a 26 de abril de 1889 em E Viena e faleceu v tima de um can cro em Cambridge Inglaterra no dia 29 de abril de 1951 Wittgenstein viveu um per odo de grandes trans forma es pol ticas sociais e econ micas na Europa Participou nas duas guerras mundiais Na primeira como volunt rio foi oficial do ex rcito austr aco e na segunda tamb m como volunt rio foi enfermeiro assistente no 0 QUE E QUE ESTAS 10 PERSONALIDADES TEM EM COMUM Guy s Hospital em Londres Contudo n o apenas o percurso biogr fico de Wittgenstein mas sobretudo as suas inquieta es existenciais s o de fazer inveja a muitos fil sofos da exist ncia Pensar no sentido da vida constituiu se uma tarefa rotine
28. a de No passado o Conselho Internacional de Enfermagem CIE tomou a posi o de afirmar que os enfermeiros t m uma importante contribui o a fazer no planeamento e tomada de decis o relativos aos servi os de sa de bem como no desenvolvimento de pol ticas de sa de apropriadas e eficazes Posto isto indagamo nos no momento presente sobre como podem os enfermeiros contribuir para a pol tica p blica relativa aos fatores determinantes da sa de A defini o das pol ticas p blicas de sa de resulta em grande parte da linha de pensamento governativo eleita em cada legislatura Esta gerada dentro da m quina partid ria fora dos contextos cl nicos onde surge o primeiro tra o de fratura na solidez das ideias muitas vezes inst veis e desalinhadas com a realidade dos cuidados de sa de N o obstante o contributo positivo que certos militantes que s o profissionais de enfermagem procuram ter no interior dos partidos e consecutivamente nos rg os governativos ainda existe um longo caminho a percorrer at ser encontrado o seu verdadeiro espa o de afirma o O antecedente sociol gico herdado das gera es passadas relativamente a uma estranha supremacia da opini o m dica face s opini es de outros profissionais onde se encontram os enfermeiros em temas espec ficos da Sa de mantem se e compromete o potencial que existe internamente nas estruturas partid rias Tal potencial ainda mais prejudicado pela necessidade
29. a consulta de hipocoagula o e que trata a lcera do bisav no seu domic lio ser um profissional que numa hora trabalha dentro de quatro paredes e que na hora seguinte trabalha na rua o que permite um reconhecimento da localidade do seu utente traduzindo se na compreens o do envolvimento social cultural e familiar das suas fam lias e na perce o de quando deve intervir como intervir e quem envolver nas suas interven es p g 09 Ser Enfermeiro de Fam lia ser algu m de conhecimentos vastos Ser um enfermeiro de fam lia ser algu m com conhecimento de causa um profissional com conhecimentos vastos que pode ouvir ajudar resolver tratar ou encaminhar sempre com a consci ncia no bem estar do utente Este o meu percurso o meu dia a dia o trabalho do qual me orgulho e que diariamente reconhecido pelas minhas fam lias atrav s de um gesto de uma palavra de um sorriso ou simplesmente de um momento de sil ncio Ser Enfermeiro de Fam lia estar onde e como as minhas fam lias precisam que eu esteja Nota Biogr fica Sou a ngela Quinteiro tenho 30 anos e desde pequena que sabia qual o percurso profissional que queria seguir Filha de enfermeira cresci no antigo Hospital Distrital de Viseu e os passos da minha m e eram sem d vida OS passos que eu queria dar Como tal licenciei me em Enfermagem em 2006 pela Escola Superior de Sa de de Viseu tendo iniciado as minhas fun
30. a frase desta pe a jornal stica com mais de um s culo reza assim Fez da enfermagem uma ci ncia e deu lhe leis Foi um dos primeiros reconhecimentos populares desta profiss o enquanto ci ncia Foi a enfermeira mais conhecida referenciada e louvada de toda a hist ria Hoje como sempre os enfermeiros fazem a diferen a Secret rio do Conselho Diretivo Regional da Sec o Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros Contactos Telf 239 487 810 Fax 239 487 819 enfermagemeocidadao ordemenfermeiros pt Propriedade Ordem dos Enfermeiros Sec o Regional do Centro Telf 239 487 810 Fax 239 487 819 E mail srcentro ordemenfermeiros pt Edi o eletr nica http www ordemenfermeiros pt sites centro Paginas default aspx Conte dos video https www youtube com c gcicentrooe Conce o Gr fica Filipe Marques Academia do Design Pagina o Paulo Oliveira PMP Distribui o GCI Centro O conte do dos artigos da total responsabilidade dos autores e n o vincula a SRC da OE Testemunho reflex es mem rias D OD thes y tl c Lj Bo Cidad o In s Penteado TER TEMPO PARA TER TEMPO Confesso que h j muito tempo que me n o sentava em frente ao computador para fazer fosse o que fosse Escrever esta breve reflex o pareceu me quase t o dif cil como a composi o da prim ria acerca das f rias grandes primeira depois do Ver o eterno quando se tornava sobejamen
31. a uma chamada da urg ncia comunicando que h um doente com suspeita de enfarte que necessita de fazer Eletrocardiograma ECG Em conversa com o colega decidimos que far amos o ECG se o doente viesse ao servi o O doente chega Colocamos os el trodos Iniciamos a colheita do ECG DI DI DII AVR Fibrilha o ventricular necess rio agir r pido N o h m dico de servi o na Unidade Corre se para o carro de emerg ncia Em poucos segundos preparam se as p s do desfibrilhador Colocam se nos locais proprios para desfibrilha o Carrega se o desfibrilhador Descarrega se a carga no peito do doente Suspence Deu aO Testemunho reflex es mem rias Bio bidad A o Enfermagem certo O doente retoma o ritmo card aco Salv mos um doente Quem poder p r em causa a nossa atua o Tinhamos ou n o compet ncias para o fazer Eu digo ainda bem que tom mos esta decis o O entendimento da interdisciplinaridade e complemen taridade no processo de cuidar era incipiente O entendimento de que a presta o de cuidados um trabalho interdisciplinar e complementar definitivamente uma O MEU PAI E UM HER I dar sangue um ato de cidadania Sangue VILA NOVA CAMPO Instala es Centro C R D Social 08 12 2014 09h30 13h00 ORGANIZADOR LOCAL ENF BELMIRO SEQUEIRA da A SAT evid ncia No in cio da minha carreira isso n o era bem assim O enferm
32. ara melhor se lidar com esta quest o E tamb m aqui os enfermeiros desempenham um papel muito significativo ponto assente que toda a reclama o dever ter resposta adequada em tempo til dando conhecimento igualmente a todos os envolvidos e interessados Devemos pois incentivar os utentes a apresentarem sugest es quando entenderem que podem contribuir para a melhoria dos cuidados Aceitar os agradecimentos e elogios com parcim nia e igualmente aceitar as reclama es dando lhe o tratamento adequado e consider las como oportunidades de melhoria Nota Biogr fica Jos Lu s Gomes nasceu em 1957 em Moimenta da Beira Frequentou o Curso Geral de Enfermagem na Escola de Enfermagem de Viseu e iniciou fun es no Hospital Distrital de Viseu em setembro de 1978 Nos anos de 1985 e 1986 frequentou o 1 Curso de Especializa o em Enfermagem de Reabilita o da Escola de Enfermagem Dr ngelo da Fonseca em Coimbra e no ano de 1992 o Curso de Administra o de Servi os de Enfermagem na mesma Escola Em 1998 99 frequentou o Curso de Mestrado em Gest o de Unidades de Sa de na Universidade da Beira Interior Desempenhou o cargo de Enfermeiro Diretor no Hospital de S Teot nio Viseu nos per odos de 1997 a 2002 e de 2005 a 2011 Foi Presidente do Conselho Jurisdicional da Sec o Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros de 1999 a 2007 Atualmente Enfermeiro Supervisor no Centro Hospitalar Tondela Viseu EPE Testemunho
33. as As mamadas Os sorrisos Tudo assume a dimens o do fant stico Tr s filhos Uma fam lia coesa Genu na Com a profunda convic o de que a partilha faz toda a diferen a Que o suporte A todos os n veis E os amigos Os de verdade Que v m de longe Que trazem laranjas e uma panela de sopa E uma conversa O essencial afinal o tempo que temos para as coisas Para os outros Para nos sentarmos de forma tranquila mesmo quando todas as tarefas do dia a dia nos tentem subtrair as horas Basta perceber o que essencial e acess rio Fico s vezes quieta A olhar os meus beb s Um j tem sete anos Ainda para sempre os nossos beb s E o medo do amanha desaparece E fica apenas o superpoder mesmo sem a capa De forma direta o que me assusta Saber que quando eles tiverem a minha idade talvez j n o existam rinocerontes e elefantes em estado selvagem E tudo o que isso significa Que as esta es do ano tal qual as conhecemos sofrer o uma mudan a brusca e talvez o mar da Nazar que adoro tanto suba marginal Afinal at os caranguejos que a se vendiam e que comi at me doer a barriga em mi da est o em extin o as E O resto A gente consegue ter tempo para ter tempo O essencial e o acess rio Neste domingo fomos a casa de uns amigos Cinco filhos Subiram s rvores Brincaram com os coelhos Jogaram bola Comeram pataniscas de bacalhau como se de gelado
34. cegas sociedades financeiras Na da gan ncia humana Na da gula Tempos estes onde igualmente as esp tulas ou a gaze n o existem e onde as seringas escasseiam Onde os medicamentos se racionam e as vacinas se concedem sob press o Afinal onde os cidad os se contorcem e morrem nos corredores dos hospitais transformados em trincheiras de espera Cinquenta anos volvidos cinquenta anos depois de uma gratifica o que era feita em alqueires ou em almudes temos tamb m hoje profissionais competentes e respons veis mas com os mesmos problemas dos Augustos de outrora Temos enfermeiros e tantos outros especialistas que a sociedade tem de reconhecer que temos de dignificar Passemos das palavras pr tica de um servi o de sa de que sendo de todos seja de facto para todos texto ficcionado Nota Biogr fica Ac cio Santos da Fonseca Pinto Deputado do PS na Assembleia da Rep blica eleito pelo c rculo de Viseu Professor de geografia na escola secund ria de S t o Habilita es acad micas Licenciatura em direito Mestrado em geografia Licenciatura em geografia e Curso do magist rio prim rio Atividades desenvolvidas Governador civil do distrito de Viseu Presidente da comiss o para a dissuas o da toxicodepend ncia de Viseu e Coordenador adjunto do CAE VISEU Livros publicados 2013 Ess ncias Poesia Edi es Esgotadas Viseu 2011 Intimidades tra das Fic o Edi es Esgota
35. da LPCJP processa se segundo o bem conhecido Princ pio da Subsidiariedade art 4 ou seja o princ pio do primado da interven o informal e de proximidade Este princ pio tem como fundamento essencial a constata o de que a interven o mais informal envolve menores riscos de estigmatiza o e suscita mais facilmente as sinergias e responsabilidades comunit rias Alicer ado nesta base fundamental a interven o de primeira linha das entidades com compet ncia em mat ria de inf ncia e juventude nomeadamente munic pio freguesia servi os de educa o sa de Lave seguran a social organiza es n o governamentais miseric rdias institui es particulares de solidariedade social Ao falarmos do Princ pio da Subsidiariedade isso implica um modelo integrado de interven o uma estrat gia pol tica que procure coordenar o desenvolvimento e a implementa o de pol ticas transversais a departamentos e ag ncias especialmente para abordar problemas sociais completos como a exclus o e pobreza de uma forma integrada uma estrat gia que procura juntar n o s os departamentos governamentais mas tamb m um conjunto de institui es privadas e de voluntariado trabalhando transversalmente tendo em vista um objetivo comum Bogdanor 2005 Esta governa o integrada pressup e um intervir de modo consensual com os pais representante legal ou pessoa que tenha a guarda de facto da crian a ou do jo
36. dade individual e aquele que o doente internado tem direito visita dos seus familiares e amigos N o podendo ignorar as limita es deste artigo designadamente quanto ao seu tamanho pretende se abordar apenas tr s desses direitos selecionados pelo crit rio de melhor se relacionarem com a tem tica da revista em que se integra 1 Com a publica o da Lei n 33 2009 de 14 de julho veio juntar se mais um direito do doente ou seja o Direito de Acompanhamento do Utente nos Servi os de Urg ncia expresso da seguinte forma reconhecido e garantido a todo o cidad o admitido num servi o de urg ncia do Servi o Nacional de Sa de SNS o direito de acompanhamento por uma pessoa por exigido pela necess r os diversos e Evolu o das sas aO Testemunho reflex es mem rias m Enfermagem Bo Cidada si indicada Reconhecidos v rios constrangimentos partida para garantir o cumprimento desta norma a pr pria lei previu um prazo de 1 ano para que os servi os procedessem s adapta es necess rias estruturais e regulamentares para que pudesse ser garantido este direito Com a publica o da Lei n 15 2014 de 21 de mar o a qual vem consolidar a legisla o em mat ria de direitos e deveres do utente dos servi os de sa de tratando de uma forma abrangente os assuntos dispersos por v rios diplomas legais revogada a lei anteriormente citada mas ao m
37. das Viseu e 2004 Turismo em espa o rural motiva es e pr ticas Tese Palimage Editores Viseu Editorial pag 03 io Cidadao D fo O telae e Nuno Terra Lopes Todos os anos no dia 12 de Maio se evoca o Dia Internacional do Enfermeiro A efem ride comemora se no dia de nascimento de Florence Nightingale uma das percursoras da evolu o que marcou o in cio da enfermagem moderna Aconteceu h quase 200 anos Durante a sua vida Florence conhecida como a Senhora da Lamparina s mbolo ic nico da profiss o foi uma das mulheres mais influentes da Inglaterra Vitoriana Ap s uma missiva ao seu amigo pessoal e ministro da guerra brit nico iniciou o seu contributo na conflito da Crimeia mais precisamente nas bases hospitalares militares perto daquilo que hoje conhecido como Istambul capital da Turquia sua chegada o cen rio era pavoroso Florence Nightingale implementou rapidamente uma nova organiza o novas metodologias e uma abordagem sustentada O sucesso das suas interven es foi t o evidente que conseguiu reduzir a taxa de mortalidade para ndices surpreendentes de aproximadamente uma morte em cada duas v timas passou a duas mortes em cada cem v timas Conquistou de forma inequ voca o respeito de todos esbarrando no entanto pelo caminho com resist ncias m dicas por motivos corporativistas Argumentou sempre com recurso s ci ncias exatas e m dicas d
38. de mostrar sociedade o contributo diferenciado que podem fornecer aos processos de decis o pol tica e assim almejar a relev ncia que as outras classes j alcan aram historicamente pela positiva A enfermagem uma rea de experi ncia e conhecimento emergentes que tal como uma economia com o investimento e a oportunidade certos pode capitalizar para os diversos stakeholders do prestador ao doente do fornecedor ao cliente do governante ao utente ganhos n o s financeiros mas tamb m em sa de Os enfermeiros est o envolvidos no planeamento estrat gico or amento planeamento e o utiliza o eficiente dos recursos bem como no planeamento gest o e avalia o dos programas e servi os Estudos existem que comprovam o impacto positivo que as a es de enfermagem possuem n o s na redu o de custos que constituem a despesa global em sa de assim como explicam a forma como os enfermeiros podem contribuir construtivamente para a redu o dos desperd cios por exemplo atrav s de uma filosofia de gest o kaizen lean Conforme proponho na figura 4 penso que a relev ncia pol tica da enfermagem est assim relacionada com o papel social que o enfermeiro pode desempenhar Ser o desempenho desse papel que fortalecer com o seu sucesso a relev ncia da profiss o na chamada de tomada de decis o pol tica em mat ria de Sa de Enfermeiros Deputados Relev ncia Pol tica da Enfermeiros militan
39. desde 2005 Reader s Digest 15 edi o do estudo Marcas de Confian a elei o das Profiss es de Confian a 2015 Hesbeen Walter Cuidar no hospital Lusoci ncia 2000 Prof Ana Albuquerque Queir s in http www forumenfermagem org dossier tecnico livros autoria item 2573 do silencio a voz VTP44CFViko em 19 de Abril 2015 O Testemunho reflex es mem rias D O0 thes q tela Lu le o Cidada Jos Luis Gomes Quando me foi perguntado sobre a minha disponibilidade para elaborar um pequeno artigo enquadrado na tem tica Enfermagem e o Cidad o de imediato respondi positivamente mas depressa e designadamente quando acedi a algumas revistas dos ltimos n meros desta publica o pude constatar que as minhas experi ncias de vida n o se enquadram facilmente no mbito dos excelentes relatos que aqui t m sido publicados e que d o a conhecer novas facetas da enfermagem ou ent o e em simult neo atividades paralelas dos enfermeiros que assumem por si mesmas aspetos significativos das viv ncias dos seus autores na atualidade De facto apesar da minha j longa carreira de mais de 36 anos de profiss o a n vel hospitalar tamb m assumi em determinados per odos outras experi ncias de caracter diverso desde fun es sindicais algumas atividades letivas de enfermagem no desporto e de forma mais regular e com um horizonte temporal de cerca de oito anos de Presidente
40. do Conselho Jurisdicional da Sec o Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros Contudo n o se pretende aqui falar de qualquer destas experi ncias profissionais nem em geral nem em particular mas ao contr rio assumir um papel que todo o profissional de sa de com maior ou menor frequ ncia assume em diferentes fases da sua vida ou seja a sua situa o de utente dos servi os de sa de e por vezes mesmo numa situa o de doen a portanto de doente eventualmente at em situa o de doente internado Assim n o sendo f cil desligar me totalmente da minha experi ncia de prestador de cuidados de sa de e da minha experi ncia de gestor e administrador de servi os de sa de pretendo dar relev ncia a um olhar diferente para os Direitos dos Doentes tal como est o descritos na Carta dos Direitos e Deveres respeit ado Informe ie Ver consideradas Joter inform es de ab elecimento pr informado e nocionais d neces ae cuidados c tratamento conti a infos ECT O a N event O trotomento q 1 Ser relativamente oo ado por todos sua situa o de dome tamento ade a Lado e os o Peelissionais de so de os fic e A itual e f audio sas Sendo he o Ferecido conwice Ges canwais Ee cuidado til e at ao limite das 5 os aprdbriados dos 00 Seu estodo de sadde Ponibilidades mtinuados ie hos 1 zA no domi ehi to ot ao k corel eis dos servi os d
41. e o Elemento Respons vel pela Aplica o dos Padr es de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem no ACES PIN Representante do Munic pio de Miranda do Corvo no Conselho da Comunidade no Agrupamento de Centros de Sa de Pinhal Interior ACES PIN Deputado da Assembleia Municipal no Munic pio de Miranda do Corvo Testemunho reflex es mem rias ChB foRferte D O0 thes q tela c Lu Maria da Soledade Correia Neves CUIDAR EM ONCOLOGIA E do conhecimento geral que nas ltimas d cadas a oncologia sofreu uma grande evolu o t cnica e cient fica Os progressos alcan ados no controlo da doen a gra as ao investimento realizado na preven o e ao desenvolvimento sistem tico dos processos de diagn stico e tratamento permitem hoje que o cancro se comporte como uma doen a cr nica Mas em paralelo com a inova o assistimos tend ncia para o aumento da incid ncia de alguns tipos de cancro como consequ ncia de altera es significativas da estrutura da pir mide populacional e de altera es do estilo de vida com elevadas taxas de mortalidade associadas a alguns deles A sobreviv ncia as recidivas as altera es da imagem os tipos e dura o de tratamentos a forma como influ ncia as atividades de vida individuais e familiares fazem do cancro uma doen a que exige o envolvimento de uma equipa multidisciplinar e multiprofissional em atualiza o permanente por forma a respo
42. e actu m almente em Almada Fez o Curso de Enfermagem no Instituto Rockfeller conhecida como Escola Rockfeller depois Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil hoje integrada na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e frequentou a Escola do Magist rio Prim rio mas foi como jornalista e como autora de diversos contos e poemas alguns dos quais musicados que o seu nome se tornou conheci do V rias vezes galardoada autora de obras como A Crian a e A Vida 1984 e O Cora o e o Livro 2004 e ainda de diver sos programas televisivos para crian as e pe as de teatro Defensora da liberdade e senhora com car ter forte sempre atenta s modifica es da sociedade e defensora de uma partici pa o c vica ativa Porque tamb m foram enfermeiros t m uma vis o especial sobre a vida Nota Biogr fica Pedro Quintas nasceu no m s de maio de 1979 na cidade de Espinho Fez a sua forma o acad mica inicial na cidade de Coimbra onde se licenciou em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem Dr ngelo da Fonseca no ano de 2003 Em 2009 obteve o Grau de Mestre em Bio tica pela Faculdade de Medicina do Porto E em 2011 concluiu o Curso de P s Especializa o em Enfermagem Comunit ria na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Anivel profissional inicou fun es como enfermeiro em outubro de 2002 no Centro de Sa de de Leiria Dr Arnaldo Sampaio Posteriormente trabalhou no Centro de Sa de dos Carvalhos
43. e as mulheres Estes resultados sO podem acentuar as preocupa es que sentimos porque as doen as mentais apresentam um elevado impacto nas pessoas e s o as principais respons veis pela incapacidade produtiva ao longo da vida Cada um destes resultados um desafio para todos Recentemente um grupo de enfermeiros produziu a seguinte declara o que expressa uma agenda para a interven o do enfermeiro nesta mat ria Declara o de Coimbra 2014 a voz do outro que nos transmite o que lhe vai na alma O A s Enfermeiro a s de Sa de Mental e Psiquiatria reunidos no Encontro Nacional de Enfermagem de Sa de Mental e Psiqui trica nos dias 20 e 21 de Novembro em Coimbra declaram 1 Exigir maior aten o dos decisores aos diferentes n veis para o cumprimento do Programa Nacional para a Sa de Mental aumentando a participa o dos enfermeiros no processo de decis o 2 Sublinhar que os recursos priorit rios para intervir nesta rea s o os recursos humanos nomeadamente enfermeiros especialistas em Enfermagem de Sa de mental e Psiqui trica que obrigam a maior investimento em forma o e recrutamento 3 Afirmar a necessidade premente de mais horas dispon veis de Enfermagem de Sa de mental e Psiqui trica em todas as reas de presta o de cuidados de sa de do Sistema Nacional de Sa de 4 Sublinhar que as interven es preventivas em Sa de Mental representam redu o muito significati
44. e de que o pior per odo do dia o das visitas designadamente ao fim de semana pelo cansa o e mesmo exaust o que lhe provocam Contudo dificilmente os doentes assumem que n o est o em condi es de aceitar mais visitas pelo que dever o ser os enfermeiros a identificarem os sinais de cansa o para puderem sugerir maior brevidade ou cancelamento de algumas Tamb m os profissionais exprimem grandes constrangimentos ao terem de lidar com n meros elevad ssimos de visitas que se det m por largos per odos junto dos doentes ou a deambularem pelos servi os sem qualquer regra 3 O doente internado tem direito por si ou por quem o represente a apresentar sugest es e reclama es Consideramos que ainda n o h nas institui es de sa de em geral uma cultura de lidar da forma mais adequada com as reclama es com as sugest es e at com os elogios e reconhecimentos Contudo a publicita o deste direito pelos meios usuais a regulamenta o dos gabinetes do utente a cria o do Livro Amarelo e sua regulamenta o bem como alguma press o dos media v m criando algumas condi es para o exerc cio deste direito o qual tamb m n o dever ser assustador para os profissionais antes pelo contr rio deve ser aceite e interpretado como oportunidades de melhoria Os processos de acredita o e certifica o de unidades de sa de em que muitas institui es se encontram envolvidas contribuiu significativamente p
45. e so de existentes E Llocais e 0 c entre os de ma poder estar REAR godo e t ico i e ten dos sempre ocom importontes j moc do cloro j fou indic cor aan deun rece be la Os as os nodes com E bem com no 30 bre todos oF trovement oc A possiveis tratamentos alternativos Borer AFAT Eins fine a aom dos Doentes da Dire o Geral da Sa de Embora reconhecendo que muito j foi feito nesta mat ria constatar que n o deixa de ser oportuno continuar o aprofundamento desta tem tica com ampla divulga o aos cidad os em geral designadamente quando est o em situa o de exercer estes direitos Constatando se que designadamente muitos servi os hospitalares eventualmente em raz o de processos de acredita o e ou certifica o de qualidade a que foram submetidos exibem em placards por vezes bastante vistosos o conjunto dos direitos e deveres dos doentes nem por isso poderemos ficar conscientes de que os mesmos estejam a ter uma aten o significativa no dia a dia Mas tal circunst ncia n o deve deixar de ser assinalada e louvada pois que se tratar de uma iniciativa fundamental ainda que insuficiente Numa tentativa bem sucedida de melhor especificar os doze Direitos dos Doentes veio o Minist rio da Sa de h largos anos atr s dar luz Carta dos Direitos e Deveres do Doente Internado acrescentando lhe mais um 13 e um 14 direito afirmando este que o doente internado tem direito sua liber
46. eiro era um mero ajudante do m dico As mudan a de mentalidades e sobretudo o acr scimo de forma o dos enfermeiros assim o permitiu embora ainda existam profissionais que assim o n o entendam Nesta perspetiva o enfermeiro tem grande relev ncia pois o profissional que est sempre presente ou deveria estar o pivot que deve garantir a continuidade dos cuidados Tem que ser o elo aglutinador Para isso as dota es t m que ser as adequadas o que tendo em conta as confid ncias de ex colegas e das informa es veiculadas pela comunica o social cada vez mais raro isso acontecer O doente nestas condi es colocado em risco As raz es Tudo reportado para o estado de crise em que vivemos Mais me parece ser consequ ncia de cortes cegos de quem n o conhece o setor Os pol ticos t m que entender que h reas sens veis em que n o poss vel descer abaixo de determinados limites sen o a cat strofe certa Em meu entender uma cat strofe o que se passa atualmente no SNS Vamos esperar para ver Nota Biogr fica Nome Belmiro Fernandes Sequeira Situa o profissional Enfermeiro Aposentado desde mar o de 2014 Data de Nascimento 03 de novembro de 1957 57 anos Naturalidade Campo Viseu Forma o 1978 Curso Geral de Enfermagem na Escola de Enfermagem de Viseu 1998 Curso de Estudos Superiores Especializados em Enfermagem M dico Cir rgica Escola de Enfermag
47. em Bissaia Barreto Coimbra 2002 P s gradua o em Gest o dos Servi os de Sa de ISCTE Atividade Profissional Enfermeiro cirurgia e cardiologia do Centro hospitalar Tondela Viseu de 1978 a 1998 Enfermeiro Especialista UCIC do Centro Hospitalar Tondela Viseu de 1998 a 2003 Enfermeiro Chefe UCIP do Centro Hospitalar Tondela Viseu de 2003 a 2013 Enfermeiro Chefe Unidade de Cuidados Paliativos do Centro Hospitalar Tondela Viseu de 2013 a 2014 Professor convidado da Escola Superior de Enfermagem nos cursos de licenciatura especialidade de Enfermagem m dico cir rgica curso de p s gradua o em urg ncia e emerg ncia Outras atividades Presidente do Grupo Recreativo Cultural Desportivo e Social de Vila Nova do Campo Testemunho reflex es mem rias QD joio j a eB tela a La Bo Cidad o ANGELA ENFERMEIRA DE FAM LIA ngela Quinteiro Desde 2006 ano em que acabei a minha forma o inicial que trabalho em cuidados de sa de prim rios e desde 2008 que sou enfermeira de fam lia na Unidade de Sa de Familiar Viriato A enfermagem nos cuidados de sa de prim rios um estado de gra a viver para ensinar trabalhar para educar educar e ao mesmo tempo aprender Os cuidados de sa de prim rios s o ou deveriam ser a primeira linha de atendimento dos servi os de sa de A preven o est na linha da frente O enfermeiro nos cuidados de sa de prim rios
48. ente preocupante o facto de se constatar que dos 23 elementos efetivos que integram a atual Comiss o Parlamentar de Sa de CPS apenas 5 s o profissionais de sa de nenhum sendo enfermeiro Os restantes 80 dos membros s o de outras reas acad micas e profissionais alheias sa de havendo inclusivamente um estudante de direito Tal como qualquer cidad o que recorre a um hospital e quer ter mais de 20 de hip teses de ser atendido com o rigor e qualidade por parte de um profissional de sa de com essa percentagem m nima que infelizmente s o discutidos os problemas da Sa de ao n vel destas equipas parlamentares E Outras Profiss es E Profissionais de Sa de Figura 2 Atual constitui o da Comiss o Parlamentar de Sa de fonte www parlamento pt Testemunho reflex es mem rias Estou seguro que se o prisma se invertesse 80 dos membros da CPS fossem da rea da sa de sem corporativismos ou elitismos o que se discute de forma tardia hoje e por vezes sem resultados discutir se ia melhor e precocemente amanh aproximando inclusive os profissionais da sa de das discuss es pol ticas mais importantes onde carece o seu contributo A data da reda o deste artigo n o foi poss vel contabilizar com exatid o quantos enfermeiros fazem parte dos rg os do governo atualmente mas numa primeira an lise a situa o drasticamente sobrepon vel anterior Por muito que saibamos o que e
49. errilheiro politico jor nalista escritor enfermeiro e m dico argentino cubano Em 1951 viaja como enfermeiro a bordo do navio tanque Anna G que o leva at Porto Alegre no Brasil Venezuela Trinidad e Caribe Guevara foi um dos ide logos e comandantes que lideraram a Revolu o Cubana 1953 1959 A sua figura desperta grandes paix es a favor e contra na opini o p blica e converteu se num s mbolo mundial Foi considerado pela revista norte americana Time como uma das cem personalidades mais importantes do s culo XX Rainha Fab ola da B lgica Fab ola da B lgica nasceu a 11 de junho de 1928 em Madrid Espanha e faleceu em Laeken B lgica a 5 de dezembro de 2014 Foi a rainha con sorte e vi va de Baldu no I da B lgica que reinou de 1951 at 1993 ano da sua morte Os seus estudos prim rios foram realizados em Roma e Paris De volta a Espanha diplomou se em enfermagem e exerceu no Hospital G mez Ulla de Madrid Admirada por sua devo o Igreja Cat lica e a causas sociais particularmente aquelas relacionadas com doentes portadores de doen a mental crian as e mulheres de paises do terceiro mundo a rainha Fabio la recebeu em 2001 a Medalha Ceres em reconhecimento do seu trabalho junto das mulheres de zonas rurais de pa ses em desenvolvimento A medalha foi dada pela Organiza o das Na es Unidas para a Alimenta o e Agricultura Maria Rosa Cola o Nasceu no Torr o em 1935 e resid
50. es hospitalares e os enfermeiros em especial devem facilitar e incentivar o apoio afetivo que pode ser fornecido pelos familiares e amigos Contudo bom que a regulamenta o das visitas seja feita por cada institui o tendo em conta se se trata de um meio essencialmente rural ou urbano a rea de abrang ncia do hospital a rede de transportes etc Deve se tender para um nico AN NLNY per odo alargado por exemplo das 14 s 18horas mas com limita o do n mero de visitas em simult neo n o devendo exceder duas pessoas para al m do chamado acompanhante ou pessoa significativa cujo hor rio poder ser das 12 s 20 horas O controlo das visitas dever ser feito de forma centralizada ou pelo menos por pisos Servi os com carater sticas particulares como unidades de cuidados intensivos interm dios de pediatria e outros devem ter regulamentos espec ficos e adaptados sua realidade Pretendendo se tirar benef cios com as visitas para os doentes n o pode e especialmente n o deve chegar se situa o de os doentes ficarem exaustos ap s um per odo de visitas H pois necessidade de fazer um trabalho pedag gico usando tamb m tanto quanto poss vel o chamado acompanhante ou pessoa significativa para explicar aos poss veis visitantes que se agradece a visita mas que a mesma tem de respeitar determinadas regras para poder ser efetiva que ainda s o muitos os doentes que se queixam frequentement
51. esde a matem tica e estat stica at medicina vencendo sempre qualquer oposi o Norteou incessantemente as suas interven es para o bem dos doentes No final da guerra voltou s terras brit nicas O agradecimento por parte da popula o foi t o not rio que foi recebida como uma hero na e homenageada por todo o pa s A gratid o do povo valeu lhe uma oferta de uma aut ntica fortuna em dinheiro cerca de cinquenta mil libras oriunda de pedit rios Hoje equivaleria a pouco menos de dois milh es de euros Todo o dinheiro foi aplicado em causas sociais e acad micas fundando a primeira escola de enfermagem nomeadamente atr s da cria o da Funda o Nightingale Foi convidada para colaborar na reforma do sistema de sa de brit nico tendo idealizado alguns princ pios que ainda hoje se respeitam inclusivamente na administra o hospitalar V rios pa ses pediram os seus pareceres cr ticos para a cria o de escolas de enfermagem estruturas planos de estudos etc e para a constru o de grandes institui es hospitalares dos Estados Unidos da Am rica Austr lia etc Portugal inclusivamente Fala fluentemente ingl s franc s alem o e italiano e dominava o grego e latim Foi a primeira mulher a ser agraciada com a ordem de m rito concedida pelo rei Eduardo VII Inspirou a cria o de uma das maiores q 4 e Diretora o Isabel Oliveira e a Produ o e Edi o Gabinete de Comunica o e I
52. eses anteriores entrevista Esta preval ncia a segunda mais alta a n vel europeu com um valor quase igual da Irlanda do Norte que ocupa o primeiro lugar e As perturba es de ansiedade s o o grupo que apresenta uma preval ncia mais elevada no nosso pa s 16 5 e As mulheres os grupos de menor idade e as pessoas separadas e vi vas apresentam uma maior frequ ncia de perturba es psiqui tricas e As pessoas com n vel m dio baixo de educa o apresentam mais perturba es de controlo de impulsos e de perturba es por abuso de subst ncias e O n vel de rendimento n o mostra associa es significativas com as vari veis de morbilidade psiqui trica e Os cuidados de medicina geral e familiar t m um papel fundamental na presta o de cuidados de sa de mental assegurando o seguimento de um n mero maior de casos do que os cuidados especializados Um n mero importante de pessoas quase 65 com uma perturba o psiqui trica n o teve qualquer tratamento nos 12 meses anteriores Em termos de qualidade de cuidados apenas cerca de um ter o dos casos recebeu cuidados que cumpriam todos os crit rios requeridos para os cuidados serem considerados adequados sendo a percentagem encontrada nos servi os especializados mais alta do que a encontrada na medicina geral e familiar Portugal um dos paises com maior uso de psicofarmacos sobretudo entr
53. esmo tempo melhor regulamentado o acompanhamento dos doentes a par de outros direitos j antes consignados na ordem jur dica Constatamos ainda hoje passados quase seis anos sobre a primeira lei sobre acompanhamento no servi o de urg ncia que um n mero significativo de servi os ainda n o procedeu cria o de condi es para o exerc cio deste elementar direito Devemos contudo acreditar que essas condi es estar o a ser desenvolvidas e teremos assim um campo de parceria entre o doente e seu familiar ou amigo e os profissionais de sa de onde os enfermeiros assumir o fatalmente o papel principal Dever o os profissionais assumir este direito do doente como um dado adquirido e dever o os doentes e familiares envolvidos assumir com a responsabilidade e esp rito colaborativo necess rios para que deste direito resultem ganhos em sa de e bem estar para os doentes e satisfa o para os profissionais 2 O doente internado tem direito visita dos seus familiares e amigos Voltando atr s trata se agora de abordar o 13 direito consignado na Carta dos Direitos do Doente Internado o qual ainda que n o tivesse o devido enquadramento legal desde h longa data garantido de acordo com regulamentos mais ou menos espec ficos das v rias institui es Tem uma longa vig ncia em Portugal enraizado na boa tradi o judaico crist e tamb m na senda das chamadas obras de miseric rdia mas n o s As institui
54. fermeira desde julho de 1997 formou se na Escola Superior de Enfermagem Dr ngelo da Fonseca em Coimbra tendo sido uma das primeiras alunas desta escola a realizar Erasmus em Inglaterra Licenciada em Ci ncias da Educa o desde dezembro 2005 pela Universidade de Coimbra Desde abril de 2010 Instrutora de Massagem Infantil certificada pela IAIM e Especialista em Sa de Mental e Psiqui trica desde novembro de 2011 Fez voluntariado durante 4 anos como enfermeira nos Bombeiros Volunt rios de Espinho Trabalhou em contexto hospitalar passando por servi os diversos at outubro de 2007 Atualmente exerce fun es na Unidade de Cuidados na Comunidade do ACeS Entre Douro e Vouga II Aveiro Norte dinamizando v rios projetos Divulgacao w ol dem w tela S INFE O ASSOCIADA AOS CUIDADOS DE SAUDE UMA REALIDADE Joana Margarida da Costa Taborda e Jos Filomeno A Taborda da Costa As Infe es Associadas aos Cuidados de Sa de TACS t m um elevado impacto negativo em doentes hospitalizados e na sa de p blica em geral Neste sentido estas s o para os profissionais de sa de uma realidade para a qual cada vez mais devem dirigir o olhar Primordialmente as IACS eram definidas como uma infe o hospitalar ou infe o nosocomial pois englobavam apenas as infe es adquiridas em meio hospitalar Atualmente o termo IACS refere se n o s a todas as infe es adquiridas em meio hospitala
55. importantes nesta luta Sem a vossa dedica o e apoio eu n o teria conseguido ajudar o meu pai Gosto particularmente do perfecionismo e dedica o da Enfermeira uma pessoa muito humana e preocupada com os seus utentes A conclus o deixo a para si caro leitor Nota Biogr fica Maria da Soledade Correia Neves nascida a 31 de Dezembro de 1958 natural de Castelo Branco foi nomeada Enfermeira Diretora em 2003 cargo que desempenha atualmente como vogal do Conselho de Administra o do IPO de Coimbra FG EPE Tem como habilita es liter rias o Curso Complementar dos Liceus Frequentou o curso de Enfermagem Geral o curso de Especializa o em Enfermagem M dico Cir rgica e o curso de Estudos Superiores Especializados em Administra o dos Servi os de Enfermagem Concluiu o XVIII Programa de Alta Dire o de Institui es de Sa de PADIS da AESE Escola de Dire o e Neg cios Iniciou fun es no IPO de Coimbra em setembro de 1981 como Enfermeira sendo detentora da categoria de Enfermeira Chefe desde 1997 Desempenhou fun es nos Departamentos de Radioterapia e Oncologia M dica nas Consultas Externas e no Servi o de Cuidados Paliativos Divulgacao ENFERMAGEM Ant nio Fernandes AREA PRIVILEGIADA NA PROMO O DOS DIREITOS DA CRIAN A JOVEM Reconhecer a crian a como sujeito de direito titular de direitos humanos fundados na sua inalien vel e inviol vel dignidade co
56. inaram Num profundo gesto de agradecimento junto ao seu caix o foram depositadas flores com um cart o de bordas negras escrito pela pr pria m o de Sua Majestade Rainha Alexandra Pousadas pela Rainha em pessoa A fam lia real fez se representar pelo rei rainha e rainha m e O primeiro ministro recusou liminarmente indigitar um representante Esteve presente Foi sepultada a 20 de Agosto e apesar do seu pedido expresso para um funeral simples o indel vel respeito do povo ingl s falou mais alto O jornal London Times descreveu o momento assim o cemit rio estava repleto com uma multid o de homens mulheres e crian as a maioria pobremente vestida A sua campa bem como todo o adro da igreja ficaram imersos por um mar de flores vindas de todo o pa s e de v rios cantos do mundo As mensagens de tristeza n o tiveram fim Alguns dos soldados internados mais de tr s meses explicaram desta forma a import ncia de Florence Nightingale nas suas rondas noturnas beij vamos a sua sombra produzida pela luz da lamparina Nesses dias as not cias corriam o mundo devagar Na manh do dia 15 de Agosto de 1910 nos Estados Unidos a sua morte fez capas de jornal Na segunda p gina de um dos maiores jornais da poca o The San Francisco Call escreveu se A morte reclamou Florence Nightingale a famosa enfermeira e citou algumas das palavras generosas que a Rainha Vit ria lhe tinha escrito pessoalmente anos antes A ultim
57. ira na exist ncia deste fil sofo da linguagem No leito da morte pediu simplesmente que dissessem posteridade que ele tivera uma exist ncia maravilhosa Agatha Christie Agatha May Clarissa Miller nasceu em Torquay Gr Bretanha em 1890 Durante a I Guerra Mundial prestou servi o volunt rio num hospital pri meiro como enfermeira e depois como funcion ria da farm cia e do dispens rio Esta experi ncia revelar se ia fun damental n o s para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros mas tamb m para a pr pria conce o da sua carreira na escrita Deixando para tr s um legado universal celebrado em mais de cem l nguas a Rainha do Crime ou Duquesa da Morte como ela preferia ser apelidada morreu a 12 de Janeiro de 1976 Paul Eluard Poeta franc s Paul luard nasceu com o nome de Eug ne Grindel a 14 de dezem bro de 1895 em Saint Denis Paris Tendo contra do tuberculose aos 16 anos foi enviado em convalescenca para um sanat rio na Su a De regresso a Fran a a deflagra o da I Grande Guerra f lo sentir se na obriga o de se alistar Incor porado como enfermeiro na frente de batalha ficou gravemente ferido pouco tempo depois em con sequ ncia de um ataque com g s mostarda Paul luard faleceu a 18 de novembro de 1952 em Charenton le Pont v tima de um ataque card aco _ Divulga o pag 29 Bertolt Brecht Dramatu
58. issional tem No entanto duma forma que nenhuma outra profiss o o tem o Enfermeiro e o doente t m v rias expectativas semelhantes n o fosse um dos grandes des gnios da Enfermagem a substitui o do doente no que este n o capaz de fazer sozinho seja por doen a incapacitante por desconhecimento por defici ncia intelectual grave ou por se sentir Vulner vel Deste modo aquilo que falta ao doente em capacidade habitualmente onde entra o Enfermeiro tal a confus o entre o que uma necessidade dum doente e uma necessidade de cuidados de Enfermagem Quanto menos s o capazes de cuidar de si pr prios mais cuidados de Enfermagem necessitam E quanto melhores condi es de trabalho os Enfermeiros t m melhores cuidados os doentes recebem uma correla o estatisticamente comprovada Ora no Servi o de Urg ncia que a vulnerabilidade a Incerteza do diagn stico o Sofrimento causado por Dor o aparecimento de algum sintoma diferente ou o risco de algo potencialmente grave mais implica a confian a quase absoluta nos Profissionais de Sa de que embora sejam uns Estranhos s o deposit rios da Confian a para manter o maior bem que se pode ter a Vida Estes potenciais problemas como estar a sentir dor num bra o e no t rax receando ter uma doen a s bita grave como um Enfarte ou problemas reais como estar a aguardar uma s rie de cirurgias urgentes ap s um acidente de via o um idoso que vive s
59. iva regula o deontol gica prevista na Lei Isto particularmente sens vel no caso de uma Ordem como a dos Enfermeiros em que para al m da regula o e controlo do exerc cio da profiss o incumbem outras atribui es relevantes Testemunho reflex es mem rias Gs Enfermagem Bo Cidad o para a sociedade e previstas na lei de defesa dos interesses gerais dos destinat rios dos cuidados de Enfermagem e participa o na defini o das pol ticas de sa de Como tive a oportunidade de escrever na fundamenta o da altera o ao regulamento eleitoral agora aprovado a experi ncia dos anteriores processos de vota o e a an lise dos incidentes mais comuns que se t m registado nomeadamente o d fice de participa o e elevado abstencionismo entre outras justificam esta inova o A introdu o da vota o eletr nica no processo eleitoral constitui assim uma inova o capaz de alcan ar resultados de simplicidade maior participa o e seguran a acrescidos em rela o ao modelo de vota o anterior Assegurados os princ pios na vota o eletr nica da seguran a da inviolabilidade e da rapidez na gest o do apuramento de resultados ser o poss veis contagens matematicamente corretas e um incremento da rapidez no apuramento e consequente divulga o dos resultados eleitorais A vota o eletr nica permite igualmente uma significativa diminui o dos custos do processo
60. magem GCI Centro O Colaboradores Permanentes Lu Andreia Magina Angela Quinteiro Pedro Quintas Colaboram neste n mero Ac cio Pinto Andreia Magina ngela Quinteiro Ant nio Fernandes Belmiro Sequeira Fernando Gomes In s Penteado Joana Taborda Jorge Pires Jos Antunes Jos Lu s Gomes Jos Taborda da Costa Mauro Rosa Nuno Terra Lopes Pedro Quintas Rosa Moreira Soledade Neves Fotografia Jos Ant nio Ferreira Eva Fontes Fernando Figueiredo Francisco Fontes N lson Coimbra Paula Serdoura Arquivo OE autores Tiragem 5 000 Exp Deposito Legal 178374 02 UM ENFERMEIRO FAZ SEMPRE A DIFERENCA organiza es humanit rias internacionais a Cruz Vermelha Em sua honra e mem ria tendo em conta toda a vastid o e validade do seu contributo foram criados e editadas in meras obras liter rias exposi es teatros filmes s ries musicais e poemas Foi representada em v rias pinturas murais e outras obras de arte A sua foto das mais publicadas e conhecidas de todos os tempos Foi o rosto que estampou as notas de dez libras em Inglaterra O seu nome ainda apelida in meros pr mios juramentos e miss es internacionais Faleceu a 13 de Agosto de 1910 Num funeral muito emotivo De um dia chuvoso e cinzento em pleno Agosto estiveram presentes alguns dos soldados cuidados por ela Discreto tal como ela solicitou Foi proposto ent o ser sepultada na Abadia de Westminster mas os seus familiares decl
61. manizado um cuidado em que o doente o verdadeiro centro da sua a o Esta pr tica inclui ouvir observar refletir e agir planeando os cuidados em conjunto com a Pessoa respeitando o seu querer os seus valores e h bitos expandindo a sua capacidade de se cuidar resgatar ou manter a sua sa de Num tempo de mudan a em que se pretende melhorar o funcionamento dos servi os de sa de em que se comenta a escassez de recursos ter o os enfermeiros no dia a dia esta pr tica incorporada Os cuidados humanizados pela voz de doentes e familiar Fomos procurar a opini o de duas doentes em tratamento no IPO de Coimbra e da familiar de um doente Testemunho reflex es mem rias p g 21 Ana Foi um momento dif cil N o posso esconder que quando apalpei a minha mama e encontrei um n dulo fiquei muito assustada Depois de contar aos meus filhos de 12 e 14 anos e ao meu marido a primeira coisa que fiz no dia seguinte foi procurar a minha enfermeira do Centro de Sa de Chamo lhe sempre o Meu Anjo da Guarda pois nesse mesmo momento nessa mesma hora pediu para que fosse ter com ela para poder ver e apalpar e sem p r qualquer tipo de entrave dirigiu se m dica de fam lia para que tamb m esta visse e mandasse fazer os exames necess rios Esta enfermeira levou os exames e encaminhou me para a m dica a qual me deu escolha o hospital onde queria ser tratada escolhi o IPO de Coimbra p
62. nder s necessidades da Pessoa Um indiv duo com cancro n o simplesmente algu m com um corpo doente uma Pessoa em constante crescimento com uma mente e um esp rito vivo que mant m rela es com sua fam lia e amigos com atitudes e habilidades interesses sonhos e expectativas neste contexto que me parece clara a necessidade e a propriedade da interven o do enfermeiro especialmente vocacionado para cuidar e responder s cada vez mais complexas necessidades da Pessoa com cancro O enfermeiro na equipa de sa de tem um papel especial enfatizando a preven o de complica es detetando e controlando os efeitos colaterais prestando cuidados diferenciados especializados e incorporando nos cuidados os aspetos psicossociais da Pessoa e sua fam lia para obter cuidados abrangentes que respondam s necessidades dos mesmos id fios tt fis j a a cp FTA A r n aa Eni da o o Cuidado de Enfermagem com respeito pela dignidade humana O cuidado de Enfermagem deve ser exercido com respeito pela dignidade humana e por todos os outros valores que lhe est o subjacentes como a autonomia a justi a a equidade e a solicitude num contexto de pr tica interrelacional que confere responsabilidade e visa sempre o benef cio da Pessoa cuidada e dos cuidadores Trata se atualmente certo de uma pr tica que utiliza tecnologia de ponta mas que deve estar sempre associada a um cuidado hu
63. nsmitidos por outro doente ou do pr prio meio ambiente ex genas em consequ ncia disto s o os pr prios profissionais de sa de que podem funcionar como meio de transmiss o de microrganismos Franco 2010 Divulga o pag 19 Ly ae Pa Wo iets deel Dy E As infe es associadas aos cuidados de sa de est o associadas a t cnicas invasivas e que na maioria s o realizadas por profissionais de enfermagem Assim estes podem ser agentes causadores de infe es e devem tomar as medidas adequadas como uma constante atualiza o na tem tica atrav s de estudos investiga es entre outros assumindo assim um papel importante na preven o da infe o De acordo com o Center of Disease Control CDC em 1988 foram implementadas as Precau es B sicas da qual fazem parte todos os princ pios essenciais de controlo de infe o que s o obrigat rios em todos os estabelecimentos de presta o de cuidados de sa de Estas precau es aplicam se a todos os utentes que recorrem aos servi os de sa de hospitais centros de sa de ou que se encontram institucionalizados em lares com o objetivo de prevenir e diminuir o risco de infe o em doentes e profissionais de sa de Franco 2010 As estrat gias de preven o das IACS que s o baseadas nas Precau es B sicas devem constar de Higiene das m os Boas pr ticas em procedimentos invasivos uso de t cnica ass tica Limpeza desinfe o e
64. nstitui o eixo central de todo o sistema Para al m dos direitos humanos reconhecidos a qualquer pessoa a crian a ainda titular de direitos humanos espec ficos resultantes da sua condi o de crian a on Principio da Subsidtanedade eet Drain A nossa ordem jur dica disp e de um fC s assinal vel conjunto de dispositivos jur dicos S muito relevantes para o reconhecimento e a a concretiza o dos direitos da crian a Dentro Pel desses instrumentos mais significativos importa considerar nomeadamente a Conven o dos Direitos da Crian a a Constitui o da Rep blica Portuguesa ao nivel dos direitos liberdades e garantias pessoais e ao nivel dos direitos e deveres econ micos sociais e culturais e a legisla o ordin ria onde salientamos o C digo Civil a Lei Prote o Crian as e Jovens em Perigo LPCJP Lei n 147 de 01 09 e a Lei Tutelar Educativa Lein 166 99 de 14 09 Nestas para al m da corresponsabilidade do Estado e da sociedade na promo o e defesa dos direitos de todas as crian as imp e se ao Estado central e local s entidades com compet ncia em mat ria de inf ncia e juventude s Comiss es de Prote o de Crian as e Jovens ao Minist rio P blico aos Tribunais e Comiss o Nacional de Prote o de Crian as e Jovens em Risco responsabilidades espec ficas de atua o articulada face a crian as e jovens em risco e em perigo A interven o no dom nio
65. nte no movimento de setoriza o da assist ncia psiqui trica em que uma equipa de t cnicos se responsabiliza pelos cuidados de psiquiatria e sa de mental a uma rea geodemog fica atrav s de equipas multidisciplinares que se deslocavam s comunidades e domic lios em articula o com os cuidados de sa de prim rios Todavia foi publicado recentemente o 1 Relat rio do Estudo Epidemiol gico Nacional de Sa de Mental o primeiro estudo a avaliar a epidemiologia das perturba es psiqui tricas numa amostra representativa da popula o adulta de Portugal O estudo inclui a avalia o da utiliza o de servi os e do uso de psicof rmacos e permite cruzar estes dados com os dados do diagn stico Os resultados mostram que no ano anterior s entrevistas 15 da popula o da amostra recebeu cuidados de sa de por queixas do foro psiqui trico Com seria de esperar os cuidados de medicina geral e familiar t m um papel fundamental na SAUDE MENTAL E PSIQUIATRIA PARA ONDE VAMOS presta o de cuidados de sa de mental assegurando o seguimento de um maior n mero de casos que os servi os especializados Procurou avaliar diferentes reas como o diagn stico psiqui trico a avalia o de incapacidades as doen as cr nicas a utiliza o de servi os a inf ncia e os fatores de risco Saliento alguns resultados e Mais de 1 em cada 5 dos indiv duos da amostra apresentou uma perturba o psiqui trica nos 12 m
66. or todas as boas refer ncias que tenho tido Os dias que passei internada n o foram f ceis mas tamb m n o posso dizer que foram horr veis todos mas todos os enfermeiros foram sempre atenciosos simp ticos meigos A sua voz a sua meiguice o seu tempo para connosco foi muito importante para eu perceber que o mundo n o tinha acabado e que eu ia ficar bem para criar os meus filhos Sei que vou ser tratada por mais alguns anos Para j est tudo a correr bem os senhores enfermeiros penso que s o escolhidos a dedo s o pessoas extraordin rias numa das profiss es mais dif ceis do mundo Obrigada por tudo sem voc s n o sei se teria as for as e a coragem necess ria para enfrentar esta doen a Manuela Uma nova etapa do meu percurso Foi necess rio uma cirurgia aos 35 anos e ficar com uma ostomia para fezes Ter que procurar for a para viver com alguma qualidade de vida Encontrei o Gabinete de Estomaterapia no IPO de Coimbra com grandes profissionais de sa de Foi a rela o com as enfermeiras que me ajudaram a ultrapassar muitas barreiras psicol gicas f sicas e emocionais Bibliografia DGS Portugal Doen as Oncol gicas em n meros 2014 Programa Nacional para as Doen as Oncol gicas Novembro de 2014 O seu profissionalismo e carinho fizeram com que eu fosse uma nova pessoa A presen a de uma ostomia requer na pessoa algumas adapta es a necessidade de saber lidar com a coloca o do
67. ozinho e que estava deitado h dias em cima das pr prias fezes porque teve um AVC e deixou de conseguir andar ou simplesmente algu m que tem h meses uma comich o num bra o e que n o tem tido resposta do Centro de Sa de cruzam se no SU por m nem sempre estas expectativas podem ser cumpridas No Mundo real existe uma s rie de dificuldades que impedem um Enfermeiro do SU fazer o melhor que sabe A Pol tica determinou que a dist ncia entre aquilo que a Miss o do SU em teoria e aquilo que na pr tica muito grande Esta Testemunho reflex es mem rias oo distancia s ultrapassada pela que separa os problemas dos doentes e a capacidade do SU de os resolver E embora a inexced vel disponibilidade dos Enfermeiros colmatem muitas das insufici ncias do SU a pol tica tem determinado ao longo dos tempos aquilo que considerado como Normal no SU que n o tem correspond ncia na realidade vivenciada pelos Enfermeiros e Doentes Num pa s com experi ncia arquitect nica e engenharia que Portugal tem n o admiss vel que os SU s estejam mal preparados para as necessidades actuais quando tantos est dios de futebol autoestradas e at escolas com material de luxo foram constru dos e se ache normal que todos os anos as Urg ncias sejam not cias pelos piores motivos muitos deles relacionados com a falta de espa o e m arquitectura como a sobrelota o de doentes em espa os constru dos
68. participar proactivamente nos processos de decis o pol tica Ser positivo para os enfermeiros aceitarem as suas responsabilidades na pol tica e na tomada de decis o nos servi os de sa de incluindo a sua responsabilidade num desenvolvimento profissional relevante como defende igualmente o CIE A enfermagem uma classe independente e que sempre se diferenciou por uma conduta muito pr pria O seu comportamento distinto no seio das equipas multidisciplinares pode acrescentar o valor pol tica em sa de que os cidad os reclamam Os enfermeiros possuem n o s as caracter sticas humanas como tamb m o know how que escapa ao cerne pol tico Assim sendo os profissionais de enfermagem desempenham simultaneamente uma pan plia de pap is que s o essenciais ao correto funcionamento das unidades e institui es sem a interven o dos quais n o seria poss vel criar valor tanto para o prestador de servi os como para o cliente O enfermeiro det m conhecimento especializado sobre as necessidades dos doentes interagindo de forma pr xima com os mesmos A informa o que necess ria para o estudo das mais variadas situa es encontra se na posse do enfermeiro o que o torna num dos agentes mais importantes na avalia o de determinadas pol ticas de sa de N o menosprezando o papel important ssimo que as outras profiss es possuem na defini o das pol ticas p blicas de sa de os enfermeiros possuem assim uma oportunidade
69. r como tamb m a todas as infe es que surgem em consequ ncia de presta o de cuidados de sa de independentemente do local onde os doentes se encontram centros de sa de lares unidades de cuidados continuados Franco 2010 Ainda de acordo com o mesmo autor este refere que as IACS ocorrem em todo o mundo atingindo tanto pa ses desenvolvidos como pa ses em desenvolvimento Assim o impacto das IACS enorme com centenas de milhares de doentes afetados anualmente Franco 2010 p 1 Na atualidade a Dire o Geral de Sa de 2007 p 4 definem as IACS como uma infe o adquirida pelos doentes em consequ ncia dos cuidados e procedimentos de sa de prestados e que pode tamb m afetar os profissionais de sa de durante o exerc cio da sua atividade Como consequ ncia est o aparecimento de infe es que se encontra ligado aos cuidados de sa de que s o prestados sendo o comportamento humano um fator de risco profissionais de sa de doentes e visitas Em Portugal no Inqu rito Nacional de Preval ncia de Infe o realizado em Mar o de 2009 pelo Programa Nacional de Controlo de Infe o da Dire o Geral de Sa de PNCI DGS no mbito da Campanha de Organiza o Mundial de Sa de Pr ticas Simples Salvam Vidas foram estudados 21 459 doentes internados em 144 hospitais tendo se observado uma preval ncia de 11 03 IACS em 9 8 doentes hospitalizados estimando se que as taxas de incid ncia s
70. recer n o s os enfermeiros como os pr prios clientes que cuidam BIBLIOGRAFIA Advocating Globally to Shape Policy and Strengthen Nursing s Influence Benton 2012 Influencing Health Care in the Legislative Arena Abood 2007 Gest o da Qualidade Hospitalar Gomes 2011 Los cuidados la enfermera y la politica Arlas 2013 Management of Nursing and Health Care Services CIE Nurse and Politics Miracle 2005 Parlamento Portugu s dados de 2015 www parlamento pt Promoting the value and cost effectiveness of Nursing CIE Publicly Funded Accessible Health Services CIE Quality Quandaries Lean Nursing Leeuwen 2011 Nota Biografica Jos Ant nio Antunes Enfermeiro Especialista EMC Hospital de Sant Ana Parede Professor Escola Superior de Enfermagem S F Miseric rdias Lisboa Vice Presidente Associa o de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem M dico Cir rgica Doutorando em Gest o ISCTE I U Lisboa Testemunho reflex es mem rias Jorge Adelino da Cunha Ribeiro Pires Foi aprovado na ltima Assembleia Geral ordin ria da Ordem dos Enfermeiros realizada no passado dia 21 de Mar o em Coimbra o Regulamento Eleitoral que consagra a vota o eletr nica quer por transfer ncia de dados dist ncia quer o boletim electr nico na vota o presencial para as elei es dos seus rg os estatut rios Num tempo que sabemos de mudan as que afetam toda a sociedade o dever de participa o
71. rgo e poeta alem o nas ceu em Augsburg em 1898 e mor reu em Berlim em 1956 Serviu na I Guerra Mundial como enfermei ro interrompendo para isso os seus estudos de medicina Come ou a carreira teatral em Munique mudando se em seguida para Berlim Durante a II Guerra exi lou se na Europa e nos EUA Acusado de atividade anti americana durante o macarthismo voltou Alemanha e fundou em Berlim Oriental o teatro Berliner Ensemble Dona Maria Adelaide de Bragan a Maria Adelaide Manuela Am lia Micaela Rafaela de Bragan a nasceu em Saint Jean de Luz Fran a a 31 de janeiro de 1912 e faleceu em Almada a 24 de fevereiro de 2012 Foi um membro da fam lia real por tuguesa filha de D Miguel II de Bragan a e de Maria Teresa de Lowenstein Wertheim Rosenberg Viveu em Viena ustria trabalhando como enfermeira e assistente social Durante a II Guerra Mundial quando havia bombardeamentos deslocava se durante a noite para os locais atingidos para prestar ajuda s v timas Integrou um movimento de resist ncia Gestapo tendo sido condenada morte A 31 de janeiro de 2012 data do centen rio do seu nascimento foi agraciada pelo Presidente da Rep blica An bal Cavaco Silva com a medalha da Ordem do M rito Che Guevara Emesto Guevara de la Serna conhecido como Che Gueva ra nasceu em Ros rio Argen tina a 14 de junho de 1928 e faleceu em La Higuera Boli lt via a9 de outubro de 1967 Foi um gu
72. rmagem n o contr ria dimens o relacional riqueza e utilidade social antes pelo contr rio esta dimens o que a torna diferenciadora no seio das profiss es de sa de A enfermagem n o pode ficar capturada na vis o redutora de quem a entende como uma profiss o focada no modelo biom dico deve antes atender se performance dos cuidados de enfermagem geradores de resultados com repercuss es positivas na vida do cidad o benefici rio dos mesmos Atentar efetivamente nos recursos alocados a tratar a doen a e nos despendidos a promover a sa de um des gnio incumprido com impacto sociopol tico consider vel e de pertin ncia acrescida em tempos de conting ncia econ mica Testemunho reflex es mem rias CHCB PROMOVE ALEITAMENTO MATERNO te O Centro Hospitalar da Cova da Beira CHCB tem a funcionar uma linha telef nica de apoio ao aleitamento matemo 96 892 48 20 Chama se Disco Mama e funciona das 8h s 20h para esclarecer todas as d vidas das mam s Na hierarquiza o da decis es a defesa da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados popula o tem assumido o primado e disso s o exemplos as iniciativas promovidas pelos enfermeiros e disseminadas por diversos meios A enfermagem que toma como foco as respostas humanas aos processos de desenvolvimento ou as respostas humanas s doen as s defici ncias ou s incapacidades revela se em projetos como o PROVIDAS
73. s idosos entre outros sem desprezar as pr ticas de investiga o e de forma o cont nua Adaptadas realidade social e de sa de de cada popula o Est definido que a UCC deve integrar projetos e programas que tenham em conta a realidade de sa de e social da sua rea de interven o tendo como refer ncia o plano de a o do ACeS e funcionando em estreita articula o com as outras unidades funcionais designadamente Unidades de Sa de Familiar USF Unidades de Cuidados de Sa de Personalizados UCSP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados URAP e Unidade de Sa de P blica USP bem como com a Equipa Coordenadora Local ECL no mbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados RNCCI tal como em articula o com outras institui es da comunidade ex autarquia seguran a social escolas institui es particulares de solidariedade social outras Atrav s destas o cidad o pode ter acesso a cuidados especializados de enfermagem ao longo do ciclo de vida Por exemplo na UCC onde exer o fun es em que os concelhos onde intervimos s o Oliveira de Azem is S o Jo o da Madeira e Vale de Cambra os cidad os podem usufruir de interven es nas seguintes reas parentalidade cursos de prepara o para o parto e massagem infantil sa de escolar sa de oral alimenta o saud vel sexualidade forma o de pessoal docente e n o docente gabinetes de apoio ao aluno sa de mental
74. s se tratasse volta de uma mesa a conversa H coisa mais importante que ter tempo para ter tempo O resto a gente consegue Nota Biogr fica In s Rei Falc o Penteado Ribatejana Do Sardoal Enfermeira no Centro Hospitalar e Universit rio de Coimbra no servi o de Medicina Interna Sector E Oncologia Reumatologia e Hematologia Mestre em Enfermagem Oncol gica pelo Instituto de Ci ncias Biom dicas Abel Salazar Especialista e Mestre em Enfermagem de Sa de Mental e Psiquiatria pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Testemunho reflex es mem rias Belmiro Sequeira Quando se pretende dizer que j se viveu o bastante e se atingiu determinado estatuto costume utilizar a express o eu sou do tempo em que Pois tamb m eu chegado fase da aposenta o com larga experi ncia penso ter atingido esse estatuto e poder afirmar em rela o enfermagem Sou do tempo em que As instala es hospitalares eram de uma pobreza confrangedora enfermarias enormes com camas amontoadas casas de banho insuficientes e sem quaisquer condi es sanit rias dif cil fazer crer aos mais novos a realiza o de determinados tipos de interven o em tais circunst ncias O que nos faltava em condi es e meios supriamos com entrega disponibilidade inova o e sobretudo humanidade Foi nestas circunst ncias que tive as maiores li es da minha vida Aprendi que um pequeno gesto como
75. te dif cil escolher o tema particular Nessa altura s pens vamos em saltar ao el stico ir de bicicleta ao rio e brincar o dia inteiro Na rua Sem regra e nem hor rio No tempo em que havia tempo para ter tempo Hoje em dia parece mal termos tempo para as coisas N o ter tempo assunto de gente importante Ter a vida imensamente ocupada Uma agenda sem espacinho para nada Sempre dum lado para o outro Da clinica para o hospital Da manha para a noite Da noite para um afazer muito importante Na Enfermagem e por motivos que os enfermeiros e os seus familiares conhecem de forma profunda acumulamos trabalhos suprimimos as folgas esquecemo nos tantas vezes de dormir depois de sair de vela Muitas vezes para n o perdermos a pecinha de teatro l na escola Ou para acompanhar a av a mais uma consulta Ou para fazer as compras no supermercado Ou sei l Sempre de um lado para o outro A tentarmos cumprir da melhor forma poss vel os v rios pap is que assumimos O de mae O de esposa O de filha O de enfermeira O de dona de casa E o rel gio que n o p ra E depois sem aviso somos arrebatados de quando em vez por um acontecimento que nos deixa em suspenso Que nem p ndulo E que nos faz questionar tudo A perda de algu m de quem gostamos muito E pensamos Caramba h tanto tempo que o n o ia visitar Tentamos amenizar a dor e dizer assim que nem ora o Eu liguei Mandei postal Mas enfim
76. tes de partidos Enfermeiros em cargo governamental Enfermagem Enfermeiros no Aociativiimo Profissional g Shrechic al Figura 4 Relev ncia pol tica da enfermagem Os benef cios da explora o do capital pol tico da enfermagem decorrem do valor que a sociedade lhe atribui A relev ncia pol tica da enfermagem por sua vez depende n o s do aproveitamento das oportunidades que os diversos mecanismos pol ticos lhe possam possibilitar e do papel que desempenham no associativismo profissional e sindical mas tamb m da sua perseveran a e da manuten o da sua identidade e ess ncia acima do interesse pessoal ou corporativo Se para um enfermeiro o doente o centro das suas a es para um agente pol tico luz da enfermagem o cidad o ser ideologicamente o centro das suas medidas Ser positivo para a enfermagem portuguesa envolver se com maior mpeto na pol tica nacional mas tamb m na pol tica interna da pr pria classe Se internamente formos mais participativos quer em assembleias gerais de trabalhadores assembleias da Ordem dos Enfermeiros reuni es sindicais ou em qualquer outra estrutura desenvolveremos aptid es que hoje escapam s nossas capacidades de atua o pol tica nacional e poderemos noutras condi es almejar um desenvolvimento social mais ambicioso como tamb m dignificar a posi o da Enfermagem nas quest es de Pol ticas de Sa de relativamente a outras classes o que vai favo
77. tre outros que encontrei a realiza o satisfa o profissional que tem tido tamb m obst culos mas que se mant m no patamar do desafio As podem ser UCC o caminho se Se pensarmos nestas unidades com uma vis o de futuro assente na preven o efetiva da doen a e na promo o da sa de garantindo mais qualidade de vida e ganhos em sa de com profissionais munidos de compet ncias diversas colocados no lugar certo e com cidad os mais satisfeitos este ser o caminho A ess ncia da profiss o de enfermagem est no cuidar com influ ncia na vida das pessoas pois representa tamb m o meio de express o e valoriza o do ser humano Nesse campo de atua o em que as a es se centram no cuidar percebe se a necessidade de romper e extrapolar o modelo biom dico e reconhecer a exig ncia da inclus o da representa o da integralidade no cuidar inovando e acompanhando a sociedade atual sendo as UCC um exemplo disso mesmo estando por isso a enfermagem mais perto do cidad o Nesse campo de atua o em que as a es se centram no cuidar percebe se a necessidade de romper e extrapolar o modelo biom dico Deve se reconhecer a exig ncia da inclus o da representa o da integralidade no cuidar inovando e acompanhando a sociedade atual As UCC s o um exemplo disso com a enfermagem ainda mais perto do cidad o Nota Biogr fica Andreia Eunice Pinto Magina Nascida em 1976 e natural de Ovar En
78. um ol um bom dia ou um toque pode fazer toda a diferen a Para ser um bom enfermeiro n o basta ter os gestos t cnicos perfeitos necess rio ir mais al m preciso tocar o cora o e a sensibilidade daquele que est indefeso nas nossas m os Aprendi tamb m que as necessidades do doente n o se alteram em fun o das circunst ncias envolventes dever de cada Cidad o em geral de cada Profissional de Sa de em particular e muito especificamente do Enfermeiro lutar para que sejam criadas as condi es timas para a sua satisfa o integral Boas instala es e t cnicas inovadoras est o a Oxal n o se esvaziem de humanidade REFLEX ES DE UM ENFERMEIRO APOSENTADO N o havia falta de emprego para os enfermeiros Todos os enfermeiros tinham emprego No meu caso comecei a trabalhar 3 dias depois de terminar o curso E no hospital da minha cidade Houve ainda alguma incerteza em determinada altura do final do curso do local em que iria trabalhar que por essa altura estava prestes a iniciar se o Servi o Nacional de Sa de SNS e sab amos que ter amos que ir iniciar o nosso trabalho nas regi es piloto priorit rias Guarda Vila Real ou Castelo Branco Essa incerteza acabou quando recebemos as cartas com a indica o do local e data em que dever amos apresentar nos A mim calhou me em sorte o hospital de Vila Real Este processo foi cancelado por raz es que desconhe o tendo o SNS arrancado apenas
79. va de custos em sa de e mais importante de custos sociais 5 Que os direitos do cidad o com dificuldades de Sa de Mental devem ser aprofundados com vista a garantir o acesso oportuno e precoce ao conhecimento aos cuidados e reabilita o psicossocial em cada caso especifico 6 Exigir o desenvolvimento de interven es baseadas num paradigma inclusivo ecol gico centrado na promo o do bem estar de todos os agentes e na presta o de cuidados na comunidade com a minimiza o do modelo biom dico e do sistema centrado no hospital 7 Exigir o desenvolvimento de respostas ajustadas a outros fen menos como a viol ncia o trauma e o suic dio 8 Exigir a implementa o de sistemas de garantia da qualidade nos servi os de Sa de Mental e Psiquiatria 9 Exigir que sejam criadas as estruturas em falta para que os cidad os com doen a mental possam ser integrados em cuidados continuados integrados de sa de mental 10 Comprometer se na promo o de uma Enfermagem de Sa de Mental e Psiqui trica de refer ncia focada em cuidados de excel ncia ao doente mental como parte integrante de uma fam lia e membro ACTIVO na comunidade H sinais de esperan a com o desenvolvimento das Equipas de Sa de Mental Comunit ria na zona centro Numerosas Unidades de cuidados na comunidade tamb m desenvolvem projetos merit rios Faltam organiza es de utentes participa o cidad neste dominio Nota biogr fica Fernando Manuel
80. vem estimulada pelo in cio da vida profissional que tanto ambicionava fui dialogando com os doentes e espalhando sorrisos No final do turno os registos das tarefas desempenhadas resumem se numas frases escritas no Livro de Passagem de Turno Enquanto esse e outros dias se foram sucedendo pensava sou Enfermeira sou feliz Todos estes doentes com quem posso marcar a diferen a cuidados de enfermagem prestados com um sentido de miss o e de total entrega profiss o Esta rotina mant m se inalterada Estou cansada Exausta e fundamentalmente dececionada N o esta profiss o que eu desejei n o me revejo nestes cuidados de enfermagem Tenho a convic o de que tanto os utentes e seus familiares como a comunidade profissional desejam uma enfermagem qualitativamente mais evolu da na perspetiva da organiza o reflex o efici ncia e efetividade de um exerc cio profissional centrado no utente Nesta poca a profiss o ainda caminha na constru o dos seus pilares estruturantes o regulamento do exerc cio profissional de enfermagem 1996 a Ordem dos Enfermeiros 1998 o C digo Deontol gico 1998 e os Padr es de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 2011 O desenvolvimento harmonioso das compet ncias t cnicas e cient ficas para o pleno exerc cio e o abandono da invisibilidade da enfermagem no seio da equipa de sa de sustenta a senda percorrida investindo em atitudes proactivas capazes de promover a reflex o
81. vem utilizando recursos pr prios e sempre que conveniente em parceria com outras entidades Segundo Magalh es 2010 os maus tratos na crian a e jovem resultam essencialmente de aspetos como as v rias vertentes do conceito de maus tratos relacionados com os fatores culturais socioecon micos e com a rea profissional ao n vel da qual feita a sua abordagem Por isso a interven o nesta rea requer um conjunto alargado de profissionais com compet ncias t cnicas complementares assim como a mobiliza o de diversos recursos da comunidade Para Ferreira 2011 a capacidade destes profissionais dever assentar em tr s condi es responsabiliza o tica compet ncia t cnica e exig ncia t cnica e sensibiliza o socioeducativa dos pais cuidadores para estabelecer bases de educa o adequadas e promover rela es positivas entre pais e filhos pag 23 _ Divulga o Em suma face conjetura que a atualidade imp e aos v rios profissionais no mbito do mau trato a crian as e jovens h a necessidade permanente de introduzir novas tecnologias de informa o e comunica o adequar as metodologias de avalia o e interven o no processo interventivo dos mesmos obrigando estes profissionais a reequacionar teorias e metodologias de suporte sua pr tica sem preju zo do seu conte do te rico epistemol gico metodol gico instrumental anal tico e qualitativo enquanto bases hist ricas
82. xiste a n vel governativo e parlamentar assessoria especializada que recolhe a informa o que pauta nos gui es de discuss o pol tica esta na maioria das vezes uma mera exposi o proseada n o sentida As vezes at nos apercebemos que h uma disson ncia entre as afirma es que lemos e ouvimos relativamente aquilo que observamos e comprovamos localmente em cada um dos nossos locais de trabalho No entanto os enfermeiros podem mudar o futuro e otimizar o paradigma atual Ali s se queremos prestar melhores cuidados de sa de e ter melhores condi es para fornecer aos doentes temos que apurar a nossa participa o c vica e opcionalmente pol tica com mais enfermeiros a serem militantes nos partidos e mais enfermeiros a concorrem internamente por diversos cargos nas institui es e rg os governamentais de onde s o emanadas muitas das decis es que caracterizam o atual panorama da Sa de ENFERMEIROS NUS PARTIDOS CONSTRU O DE DISCUSS ES IMPLEMENTA O PROPOSTAS MAIS POL TICAS DE DE POL TICAS DE PR XIMAS DO SA DE MAIS SA DE MAIS CIDAD O UTENTE PRODUTIVAS ADEQUADAS Figura 3 Processo de infus o de consci ncia sociopol tica pela enfermagem A pol tica famigerada de forma negativa e comumente correlacionada com atividades il citas Mas esses atos negativos cometidos por outrem n o podem constituir o fator dissuasor que conduz os enfermeiros a n o manifestarem interesse em

Enfermagem e o Cidadão 43 pmp

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