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Escola Superior de Ciências Empresariais

1. 350000 300000 200000 250000 300000 150000 150000 100000 100000 50000 50000 E 0 PES PPSSISDS 1985 1987 1989 1991 1993 1995 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE MSSS 1985 1995 Se analisarmos os acidentes de trabalho destes dois sectores de atividade constatamos que na ind stria transformadora em 1895 registaram se 112 631 acidentes manifestando um acr scimo significativo em 1988 131 661 revelando uma acentuada diminui o em 1989 89 752 No primeiro quinqu nio da d cada de 90 verifica se uma caracterizada diminui o do n mero de acidentes terminando em 1995 91 240 com exce o do ano de 1992 134 358 onde se registou um elevado aumento Nos gr ficos 9 10 relativos ind stria transformadora podemos constatar que entre 1985 1990 existiu uma descida de 112 631 para 93 840 acidentes mas em 1988 registaram se 179 737 No bi nio de 91 91 os acidentes s aumentaram em 1991 180 262 mas a partir de 1992 registou se uma descida at 1995 124 672 Se analisarmos a taxa de incid ncia entre 1885 1990 com 1991 1995 verificamos que ap s 1992 existe uma diminui o significativa de 14 9 para 13 gr ficos 11 12 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 146 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Gr fico 9 Acid
2. Decreto Lei n 84 2008 de 21 de maio Altera o Decreto Lei n 67 2003 de 8 de abril fazendo a sua republica o em anexo Vibra es Decreto Lei n 46 2006 de 24 de fevereiro Transp e para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2002 44 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de junho relativa s prescri es m nimas de prote o da sa de e seguran a dos trabalhadores em caso de exposi o aos riscos devidos a agentes f sicos vibra es An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 263 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ap ndice V Infra es Laborais A L n 107 2009 de 14 de setembro aprovou o regime processual aplic vel s contraordena es laborais e de seguran a social De acordo com o art 548 e549 do CT constitui contraordena o laboral o facto t pico il cito e censur vel que consubstancie a viola o de uma norma que consagre direitos ou imponha deveres a qualquer sujeito no mbito de rela o laboral e que seja pun vel com coima e s o reguladas pelo disposto no CT e subsidiariamente pelo regime geral das contraordena es O empregador o respons vel pelas contraordena es laborais ainda que praticadas pelos seus trabalhadores no exerc cio das respetivas fun es sem preju zo da respo
3. An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 253 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 16 2000 de 29 de fevereiro Altera o Decreto Lei n 311 95 de 20 de novembro Decreto Lei n 132 2001 de 24 de abril Altera o ao Decreto Lei n 383 89 de 6 de novembro Decreto Lei n 69 2005 de 17 de mar o Estabelece as garantias de seguran a dos produtos e servi os colocados no mercado transpondo para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2001 95 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 3 de dezembro relativa seguran a geral dos produtos Decreto Regulamentar n 57 2007 de 27 de abril revoga o n 2 do artigo 10 do Decreto Lei n 69 2005 de 17 de mar o Decreto Regulamentar n 38 2012 de 10 de abril revogados na data da entrada em vigor do presente decreto regulamentar o Decreto Regulamentar n 57 2007 de 27 de abril os artigos 9 a 15 do Decreto Lei n 69 2005 de 17 de mar o Seguran a Privada Decreto Lei n 35 2004 de 21 de fevereiro Aprova a Lei de Seguran a Privada Portaria n 734 2004 de 28 de Junho aprova os modelos dos cart es profissionais de vigilante de seguran a privada para a especialidade de prote o pessoal e para a especialidade de assistente de recinto despo
4. Lei n 2127 de 3 de agosto de 1965 Repara o dos danos emergentes de Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais Decreto n 43189 de 23 de setembro de 1960 Aprova a tabela nacional de incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 241 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto lei n 44307 de 27 de abril de 1962 Cria a Caixa Nacional de Seguros e Doen as Profissionais CNSDP Decreto Lei n 44308 de 27 de abril de 1962 Insere disposi es destinadas a promover a preven o m dica da silicose Decreto n 44537 de 22 de agosto de 1962 Regula a organiza o dos servi os m dicos do trabalho para a preven o m dica da silicose referida no Decreto Lei n 44308 Decretos Lei n s 47511 e 47512 de 25 de janeiro de 1967 Cria os servi os m dicos do trabalho nas empresas Decreto n 360 71 de 21 de agosto regulamenta a Lei n 2127 no que respeita repara o dos Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais Decreto n 434 73 de 25 de agosto Aprova a lista de Doen as Profissionais Decreto Lei n 478 73 de 27 de setembro Adota provid ncias destinadas a incrementar a expans o da Caixa Nacional de Seguros de Doen as Profiss
5. aa Ao ta SD Fonte Relat rios de Atividades 2008 2012 e Relat rios da Atividade Inspetiva 2011 2012 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 159 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Em 2011 a a o inspetiva desenvolvida no dom nio das condi es de seguran a e sa de no trabalho verificou se com maior incid ncia nos setores da constru o civil com 14 823 estabelecimentos visitados 42 1 do total seguindo se o das ind strias transformadoras 14 3 do total e do com rcio repara o de ve culos 11 2 do total Nestes tr s setores concentraram se 67 6 dos estabelecimentos visitados No dom nio das condi es de seguran a e sa de no trabalho em 2012 a a o inspetiva desenvolvida verificou se com maior incid ncia no setor da constru o civil e obras p blicas e no setor das ind strias transformadoras com respetivamente 7 715 e 1 855 visitas de inspe o Por seu turno quando a a o inspetiva foi desenvolvida em simult neo nos dom nios das rela es de trabalho e da seguran a e sa de no trabalho verificou se maior incid ncia nos setores das ind strias transformadoras com rcio por grosso e a retalho repara o de ve culos autom veis e motociclos constru o civil respetivamente 5 321 3 912 e 3 268 visitas
6. s Oumsaividaesdenio To fo fi a U At dos Ore cos Enem Jo 0 0 0 Ee Fonte Relat rios Anuais dos Acidentes de Trabalho GEE 2008 2010 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 153 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 6 3 2 O DL 273 2003 E O SEU IMPACTO NA REDU O DOS ACIDENTES DE TRABALHO NA CONTRU O CIVIL Como o setor da constru o civil continuava a ser a rea com mais acidentes de trabalho mortais e a segunda com mais acidentes de trabalho no total era necess rio adequar a legisla o e dot la de um conjunto de medidas de preven o controlo e fiscaliza o Passados oito anos sentindo se a necessidade de clarificar e aprofundar determinados aspetos previstos nesse diploma procedeu se sua revis o com o Decreto lei 273 2003 de 29 de Outubro Este DL teve em conta as caracter sticas espec ficas do setor da constru o adotando uma abordagem global da seguran a e sa de nos estaleiros que contempla todo o projeto de constru o e responsabiliza a totalidade dos intervenientes A abordagem do diploma centra se no conceito de Coordena o de Seguran a e Sa de que deve ser garantida tanto na fase de conce o como na fase de constru o defendendo igualmente que a seguran a em obra uma responsabilidade de todos os intervenien
7. 15 do Decreto Lei n 155 95 de 1 de julho Decreto Lei n 273 2003 de 29 de outubro O presente diploma estabelece regras gerais de planeamento organiza o e coordena o para promover a seguran a higiene e sa de no trabalho em estaleiros da constru o e transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 92 57 CEE do Conselho de 24 de junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de no trabalho a aplicar em estaleiros tempor rios ou m veis Decreto Lei n 12 2004 de 9 de Janeiro Aprova o Regime Jur dico de ingresso e perman ncia na atividade da constru o Contraordena es em Mat ria de SST Decreto Lei n 433 82 de 27 de outubro Regime das contraordena es Republicado pelo artigo 4 do Decreto Lei n 244 95 de 14 de setembro Decreto Lei n 491 85 de 26 de novembro Estabelece disposi es relativas s contraordena es no mbito do direito laboral e da disciplina jur dica sobre higiene seguran a medicina do trabalho acidentes de trabalho e doen as profissionais Decreto Lei n 64 89 de 25 de fevereiro Regime de contraordena o no sistema de seguran a social Lei n 116 99 de 3 de agosto Regime geral das contraordena es laborais Lei n 113 99 de 3 de agosto Desenvolve e concretiza o regime geral das contraordena es laborais atrav s da tipifica o e classifica o das contraordena es An lise da E
8. incid ncia face ao quinqu nio anterior Como resulta do estudo ora apresentado podemos dizer que fundamental a aplica o de regimes gerais para a promo o da SST em termos transversais mas imprescind vel crias diplomas que regulem a especificidades de cada setor em concreto criando uma complementaridade e harmonia na aplica o das normas de SST Na 1 d cada do S c XXI com a entrada em vigor do CT e posterior Lei de Regulamenta o ampliou se e desenvolveu se a organiza o e o funcionamento das atividades dos servi os de seguran a fixou se uma pan plia de direitos e obriga es dos empregadores e dos trabalhadores conferindo lhes um papel mais ativo e din mico no processo da melhoria cont nua das condi es de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 171 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Podemos verificar se novamente a import ncia da legisla o setorial nomeadamente o DL 273 2003 que estabeleceu as prescri es m nimas de seguran a e sa de a aplicar nos estaleiros tempor rios ou m veis e ap s a sua aplica o constatou se uma redu o no total dos acidentes de trabalho na taxa de incid ncia no setor da constru o Em 2009 s o publicados dois diplomas fundamentais lei de promo o da seguran a e sa de
9. o da sa de humana e do ambiente Decreto Lei n 72 2003 de 10 de abril regula a liberta o deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados para qualquer fim diferente da coloca o no mercado bem como a coloca o no mercado de produtos que os contenham ou por eles sejam constitu dos em conformidade com o princ pio da precau o e tendo em vista a prote o da sa de humana e do ambiente S o revogadas o Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril o Decreto Lei n 172 98 de 25 de junho o Decreto Lei n 63 99 de 2 de mar o a Portaria n 751 94 de 16 de agosto Organiza o dos Servi os de SST Portaria n 422 85 de 5 de julho Autoriza a celebra o de acordos de coopera o entre a Direc o Geral dos Cuidados de Sa de Prim rios e as empresas interessadas que disponham de servi os m dicos do trabalho privativos Decreto Lei n 26 94 de 1 de fevereiro Estabelece o Regime de Organiza o das atividades de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Lei 7 95 de 29 de mar o Altera o por ratifica o do Decreto Lei n 26 94 de 1 de fevereiro Portaria n 1179 95 de 26 de setembro Aprova o modelo da ficha de notifica o da modalidade adotada pelas empresas para a organiza o dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 221 A
10. o no mercado de produtos que os contenham ou por eles sejam constitu dos em conformidade com o princ pio da precau o e tendo em vista a prote o da sa de humana e do ambiente Revoga o Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril e o Decreto Lei n 63 99 de 2 de mar o Agentes Cancer genos Decreto Lei n 479 85 de 13 de novembro Estabelece as subst ncias os agentes e os processos industriais que comportam risco cancer geno efetivo ou potencial para os trabalhadores profissionalmente expostos Decreto Lei n 273 89 de 21 de agosto Estabelece o Regime de Prote o da sa de dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposi o ao cloreto de vinilo mon mero nos locais de trabalho Decreto Lei n 390 93 de 20 de novembro de 1993 Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 90 394 CEE do Conselho de 28 de junho que estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de relativas prote o dos trabalhadores expostos a agentes cancer genos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 198 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art 20 do Decreto Lei n 273 89 de 21 de agosto Decreto Lei n 301 2000 de 18 de novembro Regula a prote o dos trabalhadores
11. 94 n 1 Art 85 n 1 Art 98 n s 1 e 2 Art 99 n 1 Art 101 Art 42 n 5 muito grave Art 43 n 4 grave Art 44 n 4 grave Art 45 n 4 grave Art 46 n 6 grave Art 56 muito grave Art 67 muito grave 68 n 3 leve 68 n 3 in fine grave Art 74 n 8 muito grave Art 74 A n 2 grave Art 75 n 2 muito grave Art 77 n 4 grave Art 81 n 11 muito grave Art 81 n 5 muito grave Art 81 n 5 in fine grave Art 84 n 6 muito grave Art 94 n 3 grave Art 98 n 6 grave Art 99 n 2 grave Art 101 n 4 grave An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 276 SA Instituto Polit cnico de Set bal l Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Art 104 n 1 Art 102 n 3 grave Art 108 n s Art 108 n 6 grave Ze Art 103 Art 110 n s Art 110 n 7 grave 1 2 3 e4 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 277 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ANEXOS An lis
12. AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Diretiva n 2004 40 CE de 29 de abril Prescri es m nimas de SST em mat ria de exposi o dos trabalhadores aos riscos devidos aos campos eletromagn ticos Circular Normativa n 19 DSA de 24 de setembro de 2004 da DGS relativa aplica o do Decreto Lei n 11 2003 de 18 de janeiro Portaria n 1421 2004 de 23 de novembro Adota a Recomenda o do Conselho n 1999 519 CE de 12 de julho relativa limita o da exposi o da popula o aos CEM 0 Hz 300 GHz Decreto Lei n 167 2006 de 16 de agosto Altera o Decreto Lei n 151 A 2000 de 20 de julho que estabelece o regime aplic vel ao licenciamento de redes e esta es de radiocomunica es e fiscaliza o da instala o das referidas esta es e da utiliza o do espectro radioel ctrico bem como a defini o dos princ pios aplic veis s taxas radioel ctricas prote o da exposi o a radia es eletromagn ticas e partilha de infraestruturas de radiocomunica es Regulamento n 86 2007 publicado a 22 de Maio Procedimentos de monitoriza o e medi o dos n veis de intensidade dos campos eletromagn ticos com origem em esta es de radiocomunica es Decreto Lei n 264 2009 de 28 de setembro Altera o ao Decreto Lei 151 A 2000 de 20 de julho Recint
13. An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho v SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ndice Dedicat ria eana ee E E EEEE AEA EEN i Agradecimentos enre a eree EEE E NE EEE E EE E EEEE E EERE T GR ii EpisTALS assino eae E a N EE EA E a A E aa a ai TA E eee iii RESUMO ne a a e a I R S iv ADSI ea aeren aaa E a RO E A E ROS T E S E TO v CTA HE ANTE EEE E AES PRI T E E T A ES OAA AN vi ndice de LO JD TO O JORNADA DEMAND DR AEE AET E ANTT E RR xi ndice d GrABcO so stats sads Sa n UR SODA A E xii Indica de Fig ran oiia a EG e E xii Lista de Siglas e Abreviaturas sscssaspite sosliocondotn a a hioadoaiscosudotasc icas xiii INTRODU O ss Ta DD A ee 15 a APRESENTA O DO TRABALHO meeeeeemeneeeereeeemeeeeereeeeeeeneerereeremeneerereos 15 b JUSTIFICA O E PERTIN NCIA DO TEMA 17 D A LO EI D RV DAN b 87 E A E ASA A E N 20 d OBJETIVOS DA DISSERTA O le asda call coesa ASA acesa aaa a 21 e ORGANIZA O DA DISSERTA O sitio pi E A f 21 PARTE I FUNDAMENTA O INO E sda E E TA 23 CAP TULO I ENQUADRAMENTO TE RICO eee 23 1 gt REVIS O DA LITERATURA uinnsinn a a E EnA 23 PRINIRODUCA Onnod UE E E ne 23 1 2 CONCEITO DE CONDI ES DE TRABALHO ieeeeemeeeeereeememeeeereeereneeess 24 1 3 ABORDAGEM CL SSICA DA ADMINISTRA O ne Go aliada 3
14. Cumprir as prescri es de seguran a higiene e sa de estabelecidas na lei e instrumentos de regulamenta o coletiva Zelar pela sua seguran a e sa de bem como pela seguran a e sa de das outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas a es ou omiss es no trabalho Utilizar corretamente o material de trabalho Utilizar corretamente os equipamentos de prote o coletiva e individual bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos Cooperar na empresa estabelecimento ou servi o para a melhoria do sistema de seguran a higiene e sa de no trabalho Colocar no local adequado os equipamentos de prote o individual Comunicar ao superior hier rquico ou trabalhador designado as avarias e defici ncias detetadas que sejam suscet veis de originar perigo grave e iminente ou qualquer defeito nos sistemas de prote o Em caso de perigo grave e iminente adotar as medidas e instru es estabelecidas para tal situa o Os trabalhadores com fun es de dire o e os quadros t cnicos devem cooperar de modo especial em rela o aos servi os sob o seu enquadramento hier rquico e t cnico com os servi os de SST na execu o das medidas de preven o e vigil ncia da sa de As medidas e atividades relativas a seguran a higiene e sa de no trabalho n o implicam encargos financeiros para os trabalhadores contudo poder o incorrer em responsabilidade disciplinar e civi
15. Decreto Lei n 211 99 de 14 de junho Transp e a Diretiva n 97 23 CE de 29 de Maio e estabelece as regras de projeto fabrico avalia o de conformidade comercializa o e coloca o dum servi o dos equipamentos sob press o Decreto Lei n 97 2000 de 25 de maio Aprova o Regulamento de Instala o Funcionamento Repara o e Altera o dos Equipamentos sob press o Portaria n 1210 2001 de 20 de outubro Fixa as import ncias das taxas a cobrar pela presta o dos servi os de autoriza o pr via da instala o aprova o da instala o e autoriza o de funcionamento renova o da autoriza o de funcionamento e de registo e averbamento de equipamentos sob press o Despacho n 3511 2002 de 15 de fevereiro Lista de normas harmonizadas no mbito da Diretiva n 87 404 CEE de 25 de junho relativa aos recipientes sob press o simples Despacho n 1859 2003 de 13 de dezembro Instru o T cnica Complementar para Recipientes sob press o de ar comprimido An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 236 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Despacho n 11551 2007 de 12 de junho Aprova a instru o t cnica complementar para conjuntos processuais de equipamentos sob press o Decreto Lei n 90 2010 de 22
16. Decreto lei n 279 2007 de 6 de agosto Altera o Decreto Lei n 276 99 de 23 de julho planos e programas de melhoria da qualidade do ar Prote o de Dados Pessoais Lei n 67 98 de 26 de Outubro Aprova a Lei de Prote o de Dados Pessoais Radia es Ionizantes Decreto Lei n 26 83 de 7 de dezembro Relativo prote o e seguran a radiol gicas nas minas e anexos de tratamento de min rio e de recupera o de ur nio Decreto Regulamentar 78 89 de 9 de outubro Regulamento sobre a Seguran a e Prote o Radiol gica nas minas e anexos de tratamento de min rios e recupera o de ur nio Decreto Lei n 348 89 de 12 de outubro Estabelece as compet ncias relativas ao licenciamento inspe o regulamenta o e produ o de normas em mat ria de radia es ionizantes An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 230 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Regulamentar n 9 90 de 19 de abril Regulamenta os princ pios de prote o e seguran a contra radia es ionizantes parcialmente derrogado pelo Decreto Lei n 140 2005 de 17 de agosto Decreto Regulamentar n 3 92 de 6 de mar o Altera o Decreto Regulamentar n 9 90 de 19 de abril relativo prote o contra radia es ionizantes Decreto
17. Dire o Geral de Estudos Estat stica e Planeamento SD Acidentes de Trabalho 2002 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2002 pdf Dias Ana 2010 Riscos Qu micos Lisboa Fiequimetal Dias J Cerdeira M C e K vacs I 2007 Sal rios e Condi es de Trabalho em Portugal in Cadernos de Emprego e Rela es de Trabalho n 6 Lisboa MTSS An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 181 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Dion sio Hugo 2010 Guia da Participa o Consciente em Seguran a e Sa de no Trabalho Lisboa CGTP IN Departamento de Seguran a Higiene e Sa de no Local de Trabalho DNPST SD Acidentes de trabalho provocam mais v timas que conflitos armados Acedido em 10 de abril de 2013 em URL http www dnpst eu pagina php id 2 Dundelach P e amp Mortensen N 1979 Les Nouvelles Formes d Organization du Travail Gen ve Bureau International du Travail Durand C 1994 Le Travail Enchain Organisation du Travail et Domination Sociale Paris Seuil ENSST Estrat gia Nacional para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2008 2012 2008 Acedido em 18 08 2014 em http www act gov pt pt PT SobreACT DocumentosOrientadores DocumentosReferenciaAmbitoNacional Docume nts Es
18. Regula o exerc cio e o licenciamento da atividade da empresa de trabalho tempor rio revoga a Lei n 19 2007 de 22 de maio Transporte Ferrovi rio de Mercadorias Perigosas Decreto Lei n 124 A 2004 de 26 de maio Atualizou o regime jur dico das condi es de seguran a no transporte ferrovi rio de mercadorias perigosas transpondo para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 2000 62 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 10 de outubro 2001 6 CE da Comiss o de 29 de Janeiro e 2003 29 CE da Comiss o de 7 de abril Decreto Lei n 391 B 2007 de 24 de dezembro Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 2004 89 CE e 2004 110 CE da Comiss o de 13 de Setembro e de 9 de dezembro respetivamente que adaptam pelas 5 e 6 vezes ao progresso t cnico a Diretiva n 96 49 CE do Conselho de 23 de julho relativa aproxima o das legisla es dos Estados membros respeitantes ao transporte ferrovi rio de mercadorias perigosas Transporte Rodovi rio de Mercadorias Perigosas Decreto Lei n 210 C 84 de 29 de junho de 1984 Estabelece medidas relativas ao transporte rodovi rio de mercadorias perigosas e aprova o Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada RPE Decreto lei n 277 87 de 6 de junho Aprova o Regulamento Nacional de Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada RPE Portaria n 977 87 de 31 de dezembro de 1987 Apr
19. Regulamento n 2062 94 de 18 de julho do Conselho alterado pelos Regulamentos n s 1643 95 de 29 de junho 1654 2003 de 18 de junho e 1112 2005 de 24 de junho Cria a Ag ncia Europeia para a SST Lei n 118 99 de 11 de agosto Adita o artigo 24 A ao Decreto Lei n 441 91 de 14 de novembro Decreto Lei n 133 99 de 21 de abril Altera o Decreto Lei n 441 91 de 14 de novembro que transp e para o direito interno a Diretiva do Conselho n 89 391 CEE de 12 de Junho relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a higiene e sa de no trabalho Decreto Lei n 429 99 de 21 de outubro institui o Programa Trabalho Seguro de incentivo s boas pr ticas em mat ria de seguran a higiene e sa de no trabalho e regula os termos da redu o da taxa contributiva a aplicar s pequenas e m dias empresas que demonstrem pr ticas de elevado m rito neste dom nio Portaria n 1041 99 de 25 de novembro Concede benef cios s boas pr ticas em mat ria de SHT Decreto Lei n 102 2000 de 2 de junho Aprova o Estatuto da Inspe o Geral do Trabalho Resolu o da Assembleia da Rep blica n 44 2001 de 27 de junho Institui o dia 28 de abril como o Dia Nacional de Preven o e Seguran a no Trabalho Decreto Lei n 245 2001 de 8 setembro Reestrutura o Conselho Nacional de Higiene e Seguran a no Trabalho Lei n 99 2003 de 27 de ago
20. SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Castilho J 2003 Los Estragos de la Subcontrataci n La Organizaci n del Trabajo como factor de riesgo laboral Madrid UGT CE Comiss o Europeia 2004 62 Final Comunica o sobre a aplica o pr tica das disposi es das Diretivas 89 391 diretiva quadro 89 654 locais de trabalho 89 655 equipamentos de trabalho 89 656 equipamentos de prote o individual 90 269 movimenta o manual de cargas e 90 270 equipamentos dotados de visor relativas sa de e seguran a no trabalho Acedido em 7 7 2013 em http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2004 0062 FIN PT PDF CE Comiss o Europeia COM 2007 62 Final Melhorar a qualidade e a produtividade do trabalho estrat gia comunit ria para a sa de e a seguran a no trabalho 2007 2012 Acedido 7 7 2013 em http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2007 0062 FIN pt PDF CEJ Centro de Estudos Judici rios Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais 2013 Acedido em 06 07 2014 em http www cej mj pt cej recursos ebooks trabalho Caderno Acidentes trabalho pdf id 9 CCP Confedera o do Com rcio e Servi os de Portugal 2013 Coment rio da CCP Acedido em 29 06 2014 em http app parlamento pt webutils docs doc pdf path 6148523063446f764c3246795a5868 774d546f334 e7a677774cC336470626d6c7
21. diretiva especial na ace o do n 1 do artigo 16 da Diretiva 89 391 CEE Lei n 30 2010 de 2 de Setembro A presente lei regula os mecanismos de defini o dos limites da exposi o humana a campos magn ticos el tricos e eletromagn ticos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 203 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho derivados de linhas de instala es ou de equipamentos de alta tens o e muito alta tens o tendo em vista salvaguardar a sa de p blica Certifica o Profissional dos T cnicos de SST Decreto Lei n 110 2000 de 30 de junho Estabelece as condi es de acesso e de exerc cio das profiss es de t cnico superior de seguran a e higiene do trabalho e de t cnico de seguran a e higiene do trabalho Portaria n 137 2001 de 1 de mar o Imp e o pagamento de taxas dos atos relativos aos procedimentos de certifica o Lei n 14 2001 de 4 de junho Primeira altera o por aprecia o parlamentar do artigo 20 do Decreto Lei n 110 2000 de 30 de junho estabelece as condi es de acesso e de exerc cio das profiss es de t cnico superior de seguran a e higiene do trabalho e de t cnico de seguran a e higiene Lei n 42 2012 de 28 de agosto Aprova os regimes de acesso e de exerc cio das profiss
22. es Laborais e de Seguran a Social e SHST Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho e SNPRP Sistema Nacional de Preven o de Riscos Profissionais e SST Seguran a e Sa de no Trabalho e STJ Supremo Tribunal de Justi a e TC Tribunal Constitucional e TFUE Tratado sobre o Funcionamento da Uni o Europeia e TJCE Tribunal de Justi a das Comunidades Europeias e TRel Tribunal da Rela o e UE Uni o Europeia An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho xiv AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho INTRODU O a APRESENTA O DO TRABALHO O direito da seguran a e sa de no trabalho nasce da quest o social decorrente da revolu o industrial come ando com uma primeira abordagem destinada a compensar as v timas de acidentes e doen as derivadas do trabalho Desde 1919 gra as sua estrutura tripartida que re ne os Governos dos pa ses membros e organiza es de empregadores e trabalhadores a OIT desenvolveu um sistema de normas internacionais que abrange todas as mat rias relacionadas com o trabalho Estas normas assumem a forma de conven es e recomenda es internacionais sobre o trabalho As conven es da OIT s o tratados internacionais sujeitos a ratifica o pelos Estados Membros da Organiza o Tanto as conven es como as recomenda es
23. mbito do sistema de seguran a social Sempre que se verifique uma situa o de presta o de atividade por forma aparentemente aut noma em condi es caracter sticas de contrato de trabalho que possa causar preju zo ao trabalhador ou ao Estado ou a falta de comunica o de admiss o do trabalhador na seguran a social qualquer uma das autoridades administrativas referidas anteriormente competente para o procedimento das contraordena es por esse facto No que diz respeito compet ncia para a decis o de processos de contraordena o a Ao inspetor geral do Trabalho IGT no caso de contraordena es laborais b Ao conselho diretivo do ISS I P no caso de contraordena es praticadas no mbito do sistema de seguran a social Sempre que se verifique uma situa o de presta o de atividade por forma aparentemente aut noma em condi es caracter sticas de contrato de trabalho que possa causar preju zo ao trabalhador ou ao Estado ou a falta de comunica o de admiss o do trabalhador na seguran a social qualquer uma das autoridades administrativas anteriormente referidas Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT ou Instituto da Seguran a Social I P ISS I P a decis o dos processos de contraordena o compete ao inspetor geral do Trabalho quando o respetivo procedimento tiver sido realizado pela ACT e ao conselho diretivo do ISS I P quando tiver sido realizado pelo ISS I P As compet n
24. o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho iv A Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Abstract This dissertation project focuses on the study of the evolution of the legislation as a fundamental factor in the improvement of the labour conditions having as fundamental elements of analysis the ILO Conventions Policy Framework and their influence on the national legislation regarding occupational safety and health K is also presented a brief review of the Portuguese legislative history since the Industrial Revolution until the entry into force of the First Framework Law of Safety and Health at Work in 1991 where the principal legislation was presented and the reasons for their application was evidenced Then it is analysed the importance of the International Organizations ILO and EU with regard to establishments values and harmonization rules are common to most developed countries which have come to be of extreme importance for national legislation to give a set of standards that have revolutionized the OSH system in Portuguese work In the study carried out it is revealed the importance of the introduction of the Framework Law and the national regulatory picture assuming a pivotal role in OSH law and establishing the guiding matrix of all its stakeholders which gives a unitary character although around them are regularly
25. o Profissional CINTERFOR gt Programas de campo em Estados rabes ARABSTATES Unidos RO Arab Escrit rio Regional da OIT para os Estados rabes DWT Beirute DWT OIT para os Estados rabes Representante da OIT Kuwait OIT Jerusal m representante da OIT em Jerusal m OIT Kuwait representante da OIT no Kuwait Programas de campo na sia e no Pac fico sia RO sia e no Pac fico Escrit rio Regional da OIT para a sia e o Pac fico CO Bangkok Representa o da OIT para a Tail ndia Camboja e a Rep blica Democr tica Popular do Laos Escrit rio da OIT para a China e Mong lia CO Pequim CO Colombo Escrit rio da OIT para o Sri Lanka e Maldivas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 282 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho CO Dhaka Representa o da OIT para Bangladesh CO Hanoi Representa o da OIT para Viet Nam CO Islamabad Representa o da OIT para o Paquist o CO Jacarta Representa o da OIT para a Indon sia CO Kathmandu Representa o da OIT para Nepal CO Manila Representa o da OIT para as Filipinas IPEC Filipinas CO Suva Representa o da OIT para pa ses sul das Ilhas do Pac fico DWT CO New Delhi OIT DWT para o Sul da sia e Escrit rio da OIT Pa s para a ndia Pre
26. o de riscos profissionais nas empresas como pressuposto de uma melhoria efectiva das condi es de trabalho ficou estabelecido no objetivo 8 a promo o da aplica o efectiva da legisla o de seguran a e sa de no trabalho em especial nas pequenas empresas A aplica o eficaz do quadro legislativo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 14 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho indispens vel para proteger a vida e a sa de dos trabalhadores e assegurar condi es de igualdade para todas as empresas que operam no espa o nacional S um respeito mais rigoroso da legisla o poder contribuir efectivamente para uma verdadeira diminui o do n mero de acidentes de trabalho e doen as profissionais Todavia o cumprimento da legisla o de seguran a e sa de no trabalho por parte das empresas parece revestir a forma de mero cumprimento burocr tico administrativo Com efeito Tal situa o deve ser combatida atrav s de uma leitura pragm tica e simplificadora dos objectivos essenciais das normas de seguran a e sa de ENSST 42 2008 Em 24 de abril de 2008 surgiu o DL n 103 que regulamentou a livre circula o das m quinas e respectivos acess rios fixando igualmente os requisitos essenciais para a sa de e a seguran a dos trabalhadores e dos co
27. o em base cient fica Embora Taylor e Fayol tenham partido de pontos de vista diferentes at mesmo opostos certo dizer que as suas ideias constituem as bases da abordagem cl ssica ou tradicional da administra o que dominaram aproximadamente as quatro primeiras d cadas do s culo XX O objectivo das duas correntes era o mesmo maior produtividade no trabalho e maior efici ncia do trabalhador e da empresa Fayol 1918 Taylor e a sua Escola da Administra o Cient fica materializa a necessidade do surgimento de mecanismos de gest o e de controlo muito eficazes Procura se um aumento da produtividade do trabalho com base num conhecimento cient fico rigoroso Para Taylor a organiza o e a administra o devem ser estudadas e tratadas cientificamente e n o empiricamente A improvisa o deve ceder o lugar ao planeamento e o empirismo ci ncia Procurou compreender explicar e interpretar as organiza es de forma racional e cient fica com vista ao aproveitamento total da capacidade produtiva dos seres humanos e consequente efici ncia m xima do trabalho Apresentava despreocupa o com a vertente humanista e psicol gica das organiza es Ferreira et al 2001 260 Taylor apresenta a divis o equitativa de responsabilidades entre os trabalhadores e a direc o e a garantia de que o planeamento e a execu o correcta das actividades n o lesaria a sa de do trabalhador Ele preocupa se com o estudo da fadiga humana
28. ser muito positivo se for para aumentar a concorr ncia desleal que praticada habitual no nosso pa s ser negativo para a melhoria das condi es de trabalho Artigo 85 n 1 a na autoriza o de servi o externo passou a estar previsto enquanto requisito a disponibilidade permanente do quadro m nimo dois t cnicos de seguran a no trabalho o poder aumentar a qualidade de servi o prestada Artigo 108 n 6 a e b a realiza o dos exames de admiss o art 108 pode ser dispensada se existir uma transfer ncia da titularidade da rela o laboral desde que o trabalhador mantenha o mesmo posto de trabalho e n o haja altera es substanciais que possam acrescer risco ao trabalhador o trabalhador for contratado por um per odo inferior a 45 dias para um trabalho id ntico exposto aos mesmos riscos e que n o tenha sido conhecida qualquer inaptid o desde o ltimo exame m dico Esta altera o s faz sentido para beneficiar as empresas de trabalho tempor rio e o trabalhador nem tem direito a exame de admiss o E quem determina que as fun es s o as mesmas Quem determina que os riscos s o id nticos Artigo 111 a comunica o de acidente de trabalho mortal ou grave deixou de contemplar a situa o particularmente grave passando a contemplar a les o f sica grave faltando regulamentar o que consiste les o f sica grave Na sua generalidade as altera es introduz
29. 2 e 3 do artigo 3 do Decreto Lei n 221 95 de 1 de setembro Decreto Lei n 2 98 de 3 de janeiro Revis o do C digo da Estrada aprovado pelo Decreto Lei n 114 94 de 3 de maio Decreto Regulamentar n 7 98 de 6 de maio Estabelece normas sobre os dispositivos limitadores de velocidade e sobre o relevo dos desenhos dos pisos de pneus Decreto Lei n 22 A 98 de 1 de outubro Aprova o Regulamento de Sinaliza o de Tr nsito Decreto Lei n 49 2001 de 13 de fevereiro Transp e para o direito interno a Diretiva n 99 101 CE da Comiss o de 15 de dezembro e vem regulamentar o n 3 do artigo 114 do C digo da Estrada aprovando o Regulamento Respeitante ao N vel Sonoro Admiss vel e ao Dispositivo de Escape dos Autom veis Decreto Lei n 226 2001 de 17 de agosto Aprova o Regulamento sobre a Prote o dos Ocupantes dos Autom veis em caso de Colis o Decreto Lei n 265 A 2001 de 28 de setembro altera os Decreto Lei n 114 94 de 3 de Maio e 2 98 de 3 de Janeiro bem como o C digo da Estrada e revoga os Decretos Leis n s 162 2001 de 22 de maio e 178 A 2001 de 12 de junho Decreto Lei n 297 2001 de 21 de novembro Transp e para o direito interno a Diretiva n 2000 4 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Fevereiro aprovando o Regulamento Relativo ao Arranjo Interior dos Autom veis Lei n 1 2002 de 2 de janeiro Primeira altera
30. 2009 Relat rio de Atividades 2008 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptPT SobreACT DocumentosOrientadores RelatorioActividades D ocuments Relatorio_Actividades_2008 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2010 Relat rio de Atividades 2009 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptPT SobreACT DocumentosOrientadores RelatorioActividades D ocuments Relatorio Anual de Actividades 2009 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2011 Relat rio de Atividades 2010 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptPT SobreACT DocumentosOrientadores Relatorio Actividades D ocuments relatorio actividades ACT 2010 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2012 Atividades de Inspe o Relat rio 2011 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptP T cre PublicacoesElectronicas Documents Relatorio AI 2011 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2012 Relat rio de Atividades 2011 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptPT SobreACT DocumentosOrientadores Relatori oActividades Documents Relatorio Atividades 2011 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 Atividades de Inspe o Relat rio 2012 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptP T cre PublicacoesElectronicas Documents Relatorio AI 2012 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 Evolu o Hist rica Acedido em 20 04 2013 em http www
31. 26 94 de 01 de fevereiro DL n 110 2000 de 30 Junho resultam um conjunto de princ pios orientadores de enquadramento O Princ pio da Adequabilidade com efeito no art 273 do CT obriga o empregador a assegurar aos trabalhadores condi es de SST em todos os aspetos relacionados com o trabalho n 1 Quintas 2006 74 que imp em a realiza o de medidas necess rias para prevenir os riscos profissionais A necessidade de diminuir a incid ncia de explos es e inc ndios no local de trabalho por motivos de natureza humanit ria e econ mica levou elabora o pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu das Directivas ATEX As regras de prote o dos trabalhadores contra os riscos de exposi o a atmosferas explosivas s o estabelecidas pelo DL n 236 2003 de 30 de Setembro que transp s para a ordem jur dica interna a Dir n 1999 92 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro A implementa o de medidas de preven o de explos es da responsabilidade do empregador que deve evitar a forma o de atmosferas explosivas ou caso tal n o seja poss vel evitar a sua deflagra o e a propaga o de eventuais explos es Outro diploma fundamental que disciplinou a melhoria das condi es trabalho na atividade construtiva foi o DL n 273 2003 de 29 de Outubro transp s para o ordenamento jur dico portugu s a Directiva 92 57 CEE do Conselho de 24 de Junho que cont m as pre
32. 5 2 MBITO DE APLICA O E PRINCIPIOS GERAIS 101 5 3 O SISTEMA NACIONAL DE PREVEN O DE RISCOS PROFISSIONAIS 103 5810 PAPEL DO ESTADO ata sacada a a a a a ga 104 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho vii AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 5 OS PRINC PIOS GERAIS DE PREVEN O meets 105 5 5 1 EIXOS DA METODOLOGIA DOS PRINCIPIOS GERAIS DE PREVEN O 106 5 6 OBRIGA ES DO EMPREGADOR jest aa vis Sa 106 5 7 DIREITOS E OBRIGA ES DOS TRABALHADORES iiiieeemeereememees 108 5 7 1 DIREITOS DOS TRABALHADORES erre 108 5 7 2 DIREITO FORMA O INFORMA O CONSULTA E PARTICIPA O 109 5 7 2 1 DIREITO FORMA O tree eeeemeeeeeeremeee eee 109 5 7 2 2 DIREITO INFORMA O iene eeemeeeeeeeemeereeerees 110 5 7 2 3 DIREITO CONSULTA E PARTICIPA O temeememees 112 5 7 3 OBRIGA ES DOS TRABALHADORES eeeeeeme eramos 113 5 8 REGIME DE ORGANIZA O E FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADE DE SHT DL N 260 94 ELRO T rinie E EE E E E E lana imo asfia ousar iva tai se E 115 5 8 1 ORGANIZA O DOS SERVI OS DE SST eee meneame 115 5 8 2 MODALIDADE DOS SERVI OS e erereeereercenaaaa 116 5 8 3 SERVI OS INTERNOS sussa o sorsicads ere ee sala
33. 559 76 de 7 de setembro Decreto Lei n 67 98 de 18 de mar o Regulamento da higiene dos g neros aliment cios Decreto Lei n 425 99 de 21 de outubro Altera o Decreto Lei n 67 98 de 18 de Mar o Regulamento CE n 852 2004 de 29 de abril Estabelece regras de higiene dos g neros aliment cios An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 221 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Regulamento CE N 853 2004 de 29 de abril Estabelece regras espec ficas de higiene aplic veis aos g neros aliment cios de origem animal Decreto Lei n 113 2006 de 12 junho Estabelece as regras de execu o na ordem jur dica nacional dos Regulamentos CE n s 852 2004 e 853 2004 de 29 de abril relativos higiene dos g neros aliment cios e higiene dos g neros aliment cios de origem animal Declara o de Retifica o n 49 2006 de 11 de agosto Retifica o Decreto Lei 113 96 de 12 de junho Decreto Lei n 62 2008 de 31 de Mar o Materiais e objectos de mat ria pl stica destinados a entrar em contacto com os g neros aliment cios Regulamento CE n 1019 2008 da Comiss o de 17 de Outubro Higiene dos g neros aliment cios Altera o Anexo II do Regulamento CE n 852 2004 do Parlamento Europeu e do Cons
34. Altera diversa legisla o no mbito dos requisitos de seguran a a que devem obedecer o fabrico e a comercializa o de determinados produtos e equipamentos Decreto Lei n 214 95 de 18 de agosto Fixa as condi es de utiliza o e comercializa o de m quinas usadas visando a prote o da sa de e seguran a dos utilizadores e de terceiros Portaria n 280 96 de 22 de julho Altera os anexos I II III IV e V da Portaria n 145 94 de 12 de Mar o aprova as regras t cnicas relativas s exig ncias essenciais de seguran a e sa de Decreto Lei n 374 98 de 24 de novembro Altera os Decretos Lei n s 128 93 de 22 de abril 383 93 de 18 de Novembro 130 92 de 6 de Julho 117 88 de 12 de abril e 113 93 de 10 de Abril que estabelecem respetivamente as prescri es m nimas de seguran a a que devem obedecer o fabrico e comercializa o de m quinas de equipamentos de prote o individual de instrumentos de pesagem de funcionamento n o autom tico de aparelhos a g s de material el trico destinado a ser utilizado dentro de certos limites de tens o e de materiais de constru o Portaria n 172 2000 de 23 de mar o Define a complexidade e caracter sticas das m quinas usadas que revistam especial perigosidade Decreto Lei n 320 2001 de 12 de dezembro Estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entrada em servi o das m quinas e dos componentes de seguran
35. An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 99 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho O dom nio da sa de essencialmente da compet ncia dos Estados Membros Por for a dos tratados europeus o papel da Uni o Europeia UE consiste em desenvolver ac es complementares em rela o ao trabalho dos Estados Membros conferindo lhe um valor acrescentado europeu designadamente nos dom nios das grandes amea as para a sa de das quest es com impacto transfronteiri o ou internacional e das quest es relacionadas com a livre circula o de mercadorias servi os e pessoas Constata se naturalmente que a influ ncia da legisla o internacional produzida pela OIT e pela UE t m uma interfer ncia determinante no acervo legislativo nacional quer pelo n mero de diplomas legais que deram origem quer pelos princ pios harmonizadores que estabeleceram que o Estado Portugu s se predisponha a desenvolver as condi es de trabalho de acordo com uma harmoniza o m nima deixando os Estados escolher os meios de acordo com as suas especificidades para atingir os fins pr estabelecidos CAP TULO V A EVOLU O LEGISLATIVA PORTUGUESA DE SST 5 CARATERIZA O DAS LEIS FUNDAMENTAIS DE SST 5 1 NATUREZA E ESTRUTURA DO REGIME GERAL DE ENQUADRAMENTO DA SST Neste cap tulo procura se compr
36. Aplica se instala o e funcionamento dos recintos de espet culos e de divertimentos p blicos n o art sticos previstos na al nea d do n 1 do art 8 do Decreto Lei n 309 2002 de 16 de dezembro Decreto Lei n 268 2009 de 29 de setembro Estabelece o regime de licenciamento dos recintos itinerantes e improvisados bem como as normas t cnicas e de seguran a aplic veis instala o e funcionamento dos equipamentos de divers o instalados nesses recintos Decreto Lei n 48 2011 de 1 de abril Simpli fica o regime de exerc cio de diversas atividades econ micas no mbito da iniciativa Licenciamento zero destinada a reduzir encargos administrativos sobre os cidad os e as empresas mediante a elimina o de licen as autoriza es valida es autentica es certifica es atos emitidos na sequ ncia de comunica es pr vias com prazo registos e outros atos permissivos substituindo os por um refor o da fiscaliza o sobre essas atividades Decreto Lei n 204 2012 de 29 de agosto altera o Decreto Lei n 309 2002 de 16 de dezembro alterado pelos Decretos Leis n s 268 2009 de 29 de setembro e 48 2011 de 1 de abril que regula a instala o e o funcionamento dos recintos de espet culos e de divertimentos p blicos Recipientes Sob Press o Decreto Lei n 101 74 de 14 de mar o Fixa normas relativas importa o exporta o constru o repara o inst
37. Do Gone n 8 o PEAR E 28 11 276 de na 28 11 80 Direito de associa o e de Lei 41 77 de zor x coliga o dos trabalhadores 27 09 1977 n 11 E 18 6 139 de agr colas 1921 18 677 Repara o de acidentes de D L 42 874 de GE os 16 05 1960 o I2 trabalho agricultura 1921 15 3 60 i aS 15 3 60 D G I n 14 a iD semere u de g riene85 03 07 1928 Dra ga de 14 4 28 z D G I S rie n 17 Repara o dos acidentes de Dec 16 586 de n 57 de 27 03 1929 trabalho 1925 9 3 29 12 3 29 D G I S rie n 18 ESA oaea an a PS lesado o 27 3 29 9 3 29 12 3 29 Igualdade de tratamento entre trabalhadores D G I S rie R R 25 1925 estrangeiros e nacionais em Dac lO ce n 57 de 27 03 1929 n 19 e E 28 mat ria de repara o de 12 3 29 acidentes de trabalho 1925 D R I Contrato de trabalho dos Dec 112 82 de S rie n mg 22 mar timos 1926 11 10 235 de ZEUSI 11 10 82 Repatriamento dos Dec 113 82 de D R I 26 05 1983 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 286 Instituto Polit cnico de Set bal e l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho n 23 mar timos 1926 13 10 S rie n 237 de 13 10 82 a D G I S rie n 26 Raa do co ono de IOME sal rios m nimos 1928 23 9 59 23 9 59 Indica o do peso nos e n 27 grandes volumes Dec 20 771 de pa nS n 13 de 01 03 1932 tran
38. Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho contraordena es a que seja aplic vel uma coima nica o arguido pode arrolar at ao m ximo de cinco testemunhas por todas as infra es Em qualquer altura do processo mas sempre antes da decis o da autoridade administrativa competente nos casos em que a infra o seja qualificada como leve grave ou muito grave praticada com neglig ncia o arguido pode proceder ao pagamento volunt rio da coima nos termos do art 19 competente para conhecer da impugna o judicial o tribunal de trabalho em cuja rea territorial se tiver verificado a contraordena o Sempre que o contr rio n o resulte da presente lei s o aplic veis com as devidas adapta es os preceitos reguladores do processo de contraordena o previstos no regime geral das contraordena es O pagamento da coima n o dispensa o infrator do cumprimento da obriga o se este ainda for poss vel TIPOS DE CONTRAORDENA ES E RESPETIVAS COIMAS As contra ordena es laborais segundo a sua classifica o podem ser art 553 do CT e Leves e Graves e Muito graves Correspondendo a cada um destes escal es uma coima vari vel em fun o do volume de neg cios da empresa e do grau de culpa assim Contraordena o Volume de neg cios Neglig ncia Valor Ddo Valor UC MinM x UC Min M x o gt 10 000 000 2
39. Face a este An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 140 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho emaranhado jur dico tinha de considerar se que o DL n 441 91 se mantinha em vigor mas s quanto s pol ticas p blicas Para Cabral Fernando O C digo de 2003 incorreu em v rios equ vocos o mbito da SST reporta se a todas as situa es de trabalho n o se confinando mera rela o de emprego pelo que extravasa o campo daquele C digo o direito SST respeita a todos os trabalhadores independentemente da sua condi o de emprego privado ou p blico O novo C digo do Trabalho L n 7 2009 a confus o do enquadramento legal da SST agravou se A Lei 102 2009 de 10 de Setembro regulamenta aquele C digo do Trabalho na vertente da SST mas na verdade vai para al m disso pois assume se como uma lei geral de enquadramento da seguran a e sa de do trabalho n o s ao n vel das pol ticas das organiza es mas tamb m ao n vel das pol ticas p bicas N o foi ainda desta vez que se percebeu que a SST deve ser regulada em diploma pr prio desenquadrado da regulamenta o do C digo do Trabalho porque mat ria que extravasa o mbito daquele C digo nomeadamente as pol ticas p blicas de SST a aplica o Administra o P blica a conex o
40. Gr fico 13 Acid Trab Const Civil de 1985 1990 reeeeeereeererrerereaaaena 147 Gr fico 14 Acid Trab Const Civil de 1991 1995 nererrerereaaena 147 Gr fico 15 Acid Trab na Pesca de 1991 1995 ee erre rerrerereeeanaenta 148 Gr fico 16 Tx Inc Acid Trab na Pesca de 1991 1994 errreerereaaena 148 Gr fico 17 Acid Trab na Pesca de 1997 2001 rereeeeeerenerrererereaaaena 149 Gr fico 18 Tx Inc Acid Trab na Pesca de 1999 2001 ee erre 149 Gr fico 19 Acid Trab Const Civil de 1999 2007 rrereeeeeenererrerereaeaena 155 Gr fico 20 Taxa de Incid ncia C Civil de 1999 2007 rerrerereaaena 155 Gr fico 21 Acidentes de Trabalho de 2001 2011 rreeeeeeeeeerrrrereeenaena 156 Gr fico 22 Acidentes de Trabalho Mortais de 2001 2011 en erre 156 Gr fico 23 Tx Inc dos Acidentes de Trabalho de 2001 2011 e iene 156 Gr fico 24 Tx Inc Acidentes de Trabalho Mortais de 2001 2011 156 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 ndice de Figuras mbito de Aplica o do DL n 441 91 de 14 de novembro 102 Sistema Nacional de Preven o de Riscos Profissionais i 104 Conte dos essenciais da Informa o e Comunica o ii 111 Direito de apresentar Propostas art 9 DL 441 91 e art 275 n 4 do CT 113 Organiza o dos Servi os de SST ss
41. Novembro 2004 112 CE de 13 de dezembro e 2006 89 CE de 3 de novembro aprovando o Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por estrada RPE e outras regras respeitantes ao transporte rodovi rio de mercadorias perigosas Decreto Lei n 391 B 2007 de 24 de dezembro Altera o ao Decreto Lei n 124 A 2004 de 26 de maio Decreto Lei n 63 A4 2008 de 3 de abril Altera o Decreto Lei n 170 A4 2007 de 4 de maio revogando os seus anexos Decreto Lei n 41 A 2010 de 29 de abril transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2006 90 CE da Comiss o de 3 de novembro e a Diretiva n 2008 68 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 24 de setembro relativa ao transporte terrestre de mercadorias perigosas Venda e Garantia de Bens de Consumo Decreto Lei n 67 2003 de 8 de abril procede transposi o para o direito interno da Diretiva n 1999 44 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de maio relativa a certos aspetos da venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas com vista a assegurar a prote o dos interesses dos consumidores tal como definidos no n 1 do artigo 2 da Lei n 24 96 de 31 de Julho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 262 SA Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho
42. Os indicadores de atividade relacionados com o controlo inspetivo nos locais de trabalho e os resultados dela resultante que s o referenciados e que a seguir se apresentam n o traduzem todo o campo de atua o da ACT como resulta da diversidade das fun es que desempenha o que acontece de igual forma noutros pa ses Representam se apenas os dados de interven o inspetiva em locais de trabalho No Ap ndice V encontram se explicitados todos tipos de contraordena es e valores a aplicar No quadro 14 podemos ver um aumento significativo de visitas pr prias a pedido de terceiros e de estabelecimentos visitados at 2011 exceto em 2012 onde se registou um decr scimo indicativo de menor atividade inspetiva especialmente nos estabelecimentos visitados No Anexo D encontram se explanados todos os procedimentos inspetivos coercivos e n o coercivos em termos concetuais Quadro 14 Evolu o das visitas inspetivas 2008 2012 ERC a ni Ea UR mam mas mse oia som am Fonte Relat rios de Atividades 2008 2012 e Relat rios da Atividade Inspetiva 2011 2012 No quadro seguinte podemos verificar o significativo aumento nos pedidos de interven o nomeadamente pelos trabalhadores no bi nio 2011 2012 quer tamb m no n mero global de pedido que s diminu em 2012 Quadro 15 Evolu o dos pedidos de interven o 2008 2012 E E DE E Ig An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental
43. SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Baseando se num misto de investiga o qualitativa e quantitativa o procedimento metodol gico adoptado para a elabora o deste trabalho baseia se num estudo de caso utilizando os m todos descritivo e inferencial Reichardt e Cook 1986 citados por Carmo e Ferreira indicam as vantagens de combinar m todos nomeadamente quando se trata de trabalhos de investiga o com prop sitos m ltiplos pois o facto de utilizarem m todos diferentes pode permitir uma melhor compreens o dos fen menos 2 A investiga o qualitativa essencialmente descritiva e tem como principal objetivo compreender os processos que contribuem para um fen meno ou para um acontecimento mais geral Veloso 2007 79 A pesquisa qualitativa tem como principais caracter sticas a indu o a descoberta a explora o a teoria gera o de hip teses o pesquisador como instrumento principal da recolha de dados e a an lise qualitativa Johnson e Onwuegbuzie 2004 18 A investiga o quantitativa constitui um processo sistem tico de recolha de dados observ veis e quantific veis e baseada na observa o de factos objectivos que existem independentemente do investigador Freixo 2009 144 Baseando se em vari veis quantitativas este tipo de investiga o mais abrangente e vai al m da mera descri o de
44. Trab Indust Transf de 1985 1990 Acidentes de trabalho nas Ind strias Acidentes de trabalho nas Ind strias Gr fico 10 Acid Trab Indust Transf de 1991 1995 Transformadoras Transformadoras 150000 150000 100000 T No 100000 E a 50000 50000 0 0 i 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE 1985 1995 Gr fico 11 Tx Inc Indust Transf de 1985 1990 Gr fico 12 Tx Inc Indust Transf de 1991 1995 Tx Incid ncia Ind Transformadoras Tx Incid ncia Ind Transformadoras 20 15 5 18 4 15 16 14 14 5 12 ge 14 10 8 13 5 6 13 4 12 5 2 0 T 12 4 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE 1985 1995 No que concerne ao setor da constru o civil pode observar se um acentuado aumento no n mero de acidentes de trabalho em 1985 38 643 e em 1990 55 898 J no per odo de 1991 53 066 a 1995 43 787 existiu uma descida acentuada at 1994 com o ligeiro acr scimo no ano seguinte gr ficos 13 14 Gr fico 13 Acid Trab Const Civil de 1985 1990 Gr fico 14 Acid Trab Const Civil de 1991 1995 Acidentes de trabalho na Constru o Civil Acidentes de trabalho na Constru o Civil 60000 50000 40000 30000 20000 10000 T 1991
45. a transpondo para a ordem jur dica interna a Diretiva n 98 37 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de junho Revoga os art 4 do Decreto Lei n 139 95 de 14 de junho e o art 1 do Decreto Lei n 374 98 de 24 de novembro Portaria n 172 2000 de 23 de mar o define a complexidade e caracter sticas das m quinas usadas que revistam especial perigosidade Decreto Lei n 50 2005 de 25 de fevereiro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2001 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho e revoga o Decreto Lei n 82 99 de 16 de mar o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 252 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 107 2006 de 8 de junho Aprova o Regulamento de Atribui o de Matr cula a M quinas Industriais Despacho n 23505 2006 de 17 de novembro Lista de normas harmonizadas no mbito da aplica o da Diretiva M quinas Delibera o n 781 2008 de 18 de mar o Homologa o e matr cula de m quinas industriais Decreto Lei n 103 2008 de 24 de junho Estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entra
46. a legisla o nacional de acordo com o plasmado na Dir n 89 391 CEE que determinava em primeiro lugar evitar os riscos como primeiro principio geral de preven o na precau o de riscos profissionais e que nunca foi transposto para a legisla o nacional Porque evitar os riscos procurar utilizar solu es a qualquer n vel da actividade da empresa que sejam isentas de risco uma atitude preliminar que deve ter express o concreta nas mais diversas decis es da empresa Enquanto que identificar os riscos integra a din mica da avalia o dos riscos o que constitui o segundo e n o o primeiro princ pio geral de preven o Atualizou se tamb m o segundo PGP de acordo com a Diretiva Quadro planificar a preven o como um sistema coerente que estava totalmente omisso na Lei nacional Artigo 18 n 1 a consulta aos trabalhadores que era feita pelo menos duas vezes por ano por escrito passa a ser pelo menos uma vez por ano Esta consulta visa obter o parecer dos representantes dos trabalhadores ou na sua aus ncia de todos os trabalhadores em mat rias essenciais para a promo o da seguran a e sa de no trabalho As consultas respetivas respostas e propostas dos representantes dos trabalhadores ou na sua falta dos trabalhadores passam a ter de constar de registo em livro pr prio organizado pela empresa nomeadamente em suporte inform tico Parece nos que a diminui o do direito consulta aos trabalha
47. bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 1063 97 de 21 de outubro Aprova as Medidas de Seguran a Contra Risco Inc ndio Aplic veis na Constru o Instala o e Funcionamento de Empreendimentos Tur sticos e dos Estabelecimentos de Restaura o e Bebidas Decreto Lei n 409 98 de 23 de dezembro Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios de Tipo Hospitalar Decreto Lei n 410 98 de 23 de dezembro Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios de Tipo Administrativo Decreto Lei n 414 98 de 31 de dezembro Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios de Tipo Escolar Declara o de Retifica o n 7 G 99 de 27 de janeiro Retifica o Decreto Lei n 414 98 de 31 de Dezembro Decreto Lei n 368 99 de 18 de setembro Regime de prote o contra riscos de inc ndio em Estabelecimentos Comerciais Portaria n 1299 2001 de 21 de novembro Aprova as medidas de seguran a contra riscos de inc ndio a observar nos estabelecimentos comerciais e de presta o de servi os com rea inferior a 300 m2 Portaria n 1275 2002 de 19 de setembro Aprova as normas de seguran a contra inc ndios a observar na explora o de estabelecimentos de tipo hospitalar Portaria n 1276 2002 de 19 de setembro Aprova as normas de seguran a contra inc ndio a observa
48. cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 73 2005 18 de mar o Altera o Decreto Lei n 123 2004 de 24 de maio Decreto Lei n 101 2005 de 23 de junho Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 1999 77 CE da Comiss o de 26 de julho relativa limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas Decreto Lei n 162 2005 de 22 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2004 21 CE da Comiss o de 24 de fevereiro relativa limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas alterando o Decreto Lei n 264 98 de 19 de agosto Decreto Lei n 222 2005 de 27 de dezembro Transp e para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2004 96 CE da Comiss o de 27 de setembro e altera o Decreto Lei n 264 98 de 19 de agosto no que respeita limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de n quel nos conjuntos de piercing Decreto Lei n 10 2007 de 18 de janeiro transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n 2005 59 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de outubro 2005 69 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de novembro 2005 84 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de dezembro e 2005 90 CE do Parlamento Europeu e do Co
49. dados permitindo retirar conclus es significativas atrav s da utiliza o de t cnicas inferenciais A investiga o quantitativa constitui um processo sistem tico de recolha de dados observ veis e quantific veis e baseada na observa o de factos objectivos que existem independentemente do investigador Freixo 2009 144 Baseando se em vari veis quantitativas este tipo de investiga o mais abrangente e vai al m da mera descri o de dados permitindo retirar conclus es significativas atrav s da utiliza o de t cnicas inferenciais A op o pela investiga o quantitativa justifica se por se pretender demonstrar que com aplica o de leis gerais e espec ficas poss vel reduzir a sinistralidade laboral a n vel nacional e nos setores com os mais elevados ndices de sinistralidade laboral An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 80 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho As t cnicas de recolha de dados utilizadas consubstanciam se essencialmente em levantamentos bibliogr ficos consulta a diplomas legais relat rios estat sticos do GEE relat rios de atividades e sites oficiais Sendo o prop sito deste estudo analisar o impacto da legisla o na melhoria das condi es de trabalho e na redu o da sinistralidade com o objetivo de orientar a reco
50. de facto e se opte pela impugna o judicial que ter que ser apresentada no prazo de 20 dias ap s a notifica o e respetiva taxa inicial conjuntamente com o valor da coima aplicada pela autoridade administrativa e custas de processo a favor desta sob pena de o processo n o ter efeito suspensivo e poder prosseguir at execu o 2 Pormenor importante a contagem dos prazos de impugna o que eram de dias teis passam a ser cont nuos n o se suspendendo mesmo durante as f rias judiciais Em s ntese podemos dizer que tem relev ncia a defesa para que o contradit rio se sobreponha acusa o torne mais c lere o processo minimize os custos processuais e o tempo de incertezas de forma a evitar a impugna o judicial e respetivos encargos com esta que ter o que ser efetuados junto da autoridade administrativa que proferiu a decis o ou de uma institui o banc ria ou atrav s de garantia banc ria Se o agente n o tiver trabalhadores ao servi o ou sendo pessoa singular n o exer a atividade com fins lucrativos os valores s o os seguintes An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 270 SN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais SCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Neglig ncia Valor Dolo Valor UC Min M x UC Min M x 1 2 102 204 2 3 5 204 357 3 7 306 714 7
51. drafted partial aspects of OSH We conducted an investigation of the number of accidents and the accident rate from 1985 to 2010 taking into consideration the data provided by GEE ACT and Pordata analysing the reduction of occupational accidents in the sectors of activity with the highest levels of accidents or that present particularly dangerous conditions This study aims to determine the impact of Framework Laws and specific laws in the reduction of accidents studying the claims before and after application the global and specific level According to the obtained results we can conclude that with the effective implementation of Framework Laws and specific laws applied to sectors with high accident rates along with a skilful practical and effective supervision of the national library there is a significant reduction in the total of accidents and incidence rates Before concluding it is clarified the ACT s procedure evaluating their intervention methodology areas of operation number of visits visited workers applied offenses by investigating the Inspective the Annual Activity Reports Activity presenting a set of suggestions for legislative and strategic measures Finally it is presented the reflections conclusions and suggestions for the development of labour in the future Keywords ILO conventions regulations directives communications laws decree laws prevention accidents rights obligations and supervision
52. es de t cnico superior de seguran a no trabalho e de t cnico de seguran a no trabalho Chumbo Decreto Lei n 274 89 de 21 de agosto Transp e para direito interno a Diretiva n 82 605 CEE do Conselho de 28 de julho relativa prote o da sa de dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposi o ao chumbo met lico e aos seus compostos i nicos nos locais de trabalho Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art 22 do Decreto Lei n 274 89 de 21 de agosto Classifica o das atividades Econ micas Decreto Lei n 381 2007 14 de Novembro estabelece a Classifica o Portuguesa de Atividades Econ micas Revis o 3 adiante designada por CAE Rev 3 que constitui o quadro comum de classifica o de atividades econ micas a adotar a n vel nacional An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 204 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas Decreto lei n 120 92 DE 30 de junho D cumprimento Diretiva n 88 379 CEE de 7 de Junho relativa classifica o embalagem e rotulagem de prepara es perigosas entretanto atualizada por outras Diretivas da Comiss o Decreto Lei n 385 93 de 18 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna a Dir
53. es relativas seguran a e sa de dos trabalhadores art 13 2 a da Conven o n 81 da OIT art 18 2 a da Conven o n 129 da OIT e art 10 1 c do Decreto Lei n 102 2000 notifica o podem estar associados procedimentos coercivos Notifica o para apuramento de quantias em d vida Procedimento que constitui uma determina o para que dentro de um prazo fixado o empregador proceda ao pagamento das quantias em d vida aos trabalhadores ou seguran a social art 11 1 1 do Decreto Lei n 102 2000 Recomenda es Procedimento de natureza n o vinculativa utiliz vel no mbito da atividade de controlo inspetivo suportado em referenciais t cnicos reconhecidos relativamente a factualidades omissas ou n o previstas especificamente na lei traduzindo uma atividade de conselho sobre a melhor forma de lhe dar cumprimento art 17 2 da Conven o n 81 da OIT e art 22 2 da Conven o n 129 da OIT An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 298
54. ncia fornecida no quadro dos programas de coopera o t cnica das Na es Unidas e hoje s o in meros os pa ses que dela t m beneficiado em especial os menos desenvolvidos idem No anexo A encontram se todos os departamentos escrit rios da OIT no mundo 4 1 1 AS CONVEN ES MAIS IMPORTANTES RATIFICADAS POR PORTUGAL De seguida descreve se sumariamente as Conven es mais importantes para a melhoria significativa das condi es de trabalho no nosso pa s A Conven o n 12 indemniza o por acidente de trabalho na agricultura em 1921 que visava a extens o dos benef cios legais e regulamentares referentes compensa o por acidentes do trabalho a todos os assalariados agr colas Na Conven o n 29 sobre o trabalho for ado de 1930 exige a supress o do trabalho for ado ou obrigat rio sob todas as suas formas Encontram se previstas algumas exce es tais como o servi o militar o trabalho de pessoas condenadas em tribunal sob vigil ncia adequada casos de for a maior como situa es de guerra inc ndios e tremores de terra Em 1935 a Conven o n 45 continha a proibi o do trabalho subterr neo de mulheres com exce o de mulheres em atividades de dire o nos servi os sociais ou de sa de em est gio de forma o profissional ou em atividades ocasionais n o manuais No ano de 1947 a Conven o n 81 abrangia a obriga o de manuten o de Sistema de I
55. ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 370 99 de 18 de setembro Estabelece o regime a que est sujeita a instala o dos estabelecimentos de com rcio e armazenagem de produtos alimentares Portaria n 1299 2001 de 21 de novembro Aprova as medidas de seguran a contra riscos de inc ndio a observar nos estabelecimentos comerciais e de presta o de servi os com rea inferior a 300 m2 Foi revogada pelo Decreto Lei n 220 2008 de 12 de novembro Lei n 12 2004 de 30 de maio Aprova o Regime dos estabelecimentos de Com rcio a retalho e de com rcio por grosso e a instala o de conjuntos comerciais Portaria n 620 2004 de 7 de junho Aprova o montante das taxas de instala o ao abrigo da Lei n 12 2004 de 30 de maio Estabelecimentos de Restaura o ou de Bebidas Decreto Lei n 234 2007 de 19 de junho estabelece o regime jur dico a que fica sujeita a instala o e a modifica o de estabelecimentos de restaura o ou de bebidas bem como o regime aplic vel respetiva explora o e funcionamento Estabelecimentos Industriais Portaria n 53 71 de 3 de fevereiro Regulamento geral de seguran a e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais Portaria n 702 80 de 22 de setembro Atualiza o regulamento geral de seguran a e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais Altera a Portaria 53 71 de 3 de fever
56. o DL n 441 91 de 14 de novembro permitiu conforme se refere no seu pre mbulo dotar o pa s de refer ncias estrat gicas e de um quadro jur dico global que garanta a efetiva preven o dos riscos profissionais dando cumprimento integral s obriga es decorrentes da ratifica o da Conven o n 155 da OIT permitindo adaptar o normativo interno Diretiva n 89 391 CEE e institucionalizar formas eficazes de participa o e di logo de todos os interessados em mat ria de seguran a sa de dos trabalhadores e ambiente de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 68 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Para Quintas 2011 29 O DL n 441 91 que aprovou o enquadramento nacional da seguran a e sa de do trabalho visava dar cumprimento Conven o n 155 bem como Diretiva n 89 391 CEE relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores no trabalho O presente diploma visa promover a SST nos termos do disposto nos art s 59 e 64 da constitui o nomeadamente o art 59 que refere que todos os trabalhadores t m direito presta o do trabalho em condi es de higiene seguran a e sa de e assist ncia e justa repara o quando v tim
57. o Rodovi ria adotada em Viena em 8 de novembro de 1968 aprovada pela Resolu o da Assembleia da Rep blica n 107 2010 em 16 de julho de 2010 o Decreto Lei n 1 2012 de 11 de janeiro Procede 5 altera o ao Decreto Lei n 196 2003 de 23 de agosto e transp e a Diretiva n 2011 37 UE da Comiss o de 30 de mar o relativa aos ve culos em fim de vida Lei n 72 2013 de 3 de setembro D cima terceira altera o ao C digo da Estrada aprovado pelo Decreto Lei n 114 94 de 3 de maio e primeira altera o ao Decreto Lei n 44 2005 de 23 de fevereiro Sinaliza o de Seguran a Decreto Regulamentar n 33 88 de 12 de setembro Regulamento de Sinaliza o de car cter tempor rio de obras e obst culos na via p blica Lei n 141 95 de 14 de junho Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 92 58 CEE do Conselho de 24 de Junho relativa s prescri es m nimas para a sinaliza o de seguran a e de sa de no trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 257 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 1456 A 95 de 11 de dezembro regulamenta as prescri es m nimas de coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguran a e sa de no trabalho Decreto Lei n 22 A 98 de 1 d
58. o formal que segundo ele serviria como uma ferramenta no estudo ou na discuss o dos problemas da organiza o concreta Cyert e March 1963 22 Os autores entendem que a coopera o predominantemente determinada por dois factores prop sito e limita o Diante de um prop sito definido os homens cooperam uns com os outros para superar suas limita es e alcan ar as suas satisfa es pessoais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 39 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Diferentemente de Elton Mayo que acreditava na coopera o pela necessidade do homem em agrupar se ou desenvolver um papel social dentro do seu agrupamento Barnard defende uma racionalidade estritamente instrumental como caracter stica humana Sendo a coopera o nada mais que a necessidade de alcan ar uma satisfa o que individualmente seria imposs vel dadas certas limita es Por outro lado Herbert Simon 1965 refere a participa o dos grupos no processo decis rio da organiza o Enquanto Elton Mayo e Chester Barnard tentavam entender os motivos da coopera o na vida humana associada Herbert Simon busca objectivamente a compreens o do comportamento humano dentro das organiza es produtivas Segundo ele s o importantes institui es sociais cujas especificidades e grau de coorde
59. opini o pol tica ascend ncia nacional ou origem social bem como a promover a igualdade de oportunidades e de tratamento em mat ria de emprego e de profiss o A Conven o n 115 de 1960 que foi denominada Conven o sobre a Prote o contra as Radia es revela que luz da evolu o do conhecimento ser o tomadas todas as medidas apropriadas para assegurar uma prote o eficaz dos trabalhadores contra as radia es ionizantes Em 1960 a Conven o n 120 sobre a higiene dos estabelecimentos comerciais aos estabelecimentos institui es ou organismos em que os trabalhadores exercem principalmente trabalho de escrit rio No que concerne aos exames m dicos no trabalho mineiro a Conven o n 124 de 1965 exigiam exames m dicos de admiss o e peri dicos para os menores de 21 anos sem quaisquer encargos para os trabalhadores por profissional m dico qualificado aprovado pela autoridade competente e que incluam radiografia pulmonar Sobre o trabalho agr cola foi em 1969 foi aprovada a Conven o n 129 sobre a inspe o do trabalho na agricultura para se assegurar a aplica o das disposi es legais relativas s condi es de trabalho e prote o dos trabalhadores no exerc cio da sua profiss o Em 1973 a Conven o n 138 sobre a idade m nima de admiss o ao emprego em 1973 visa a aboli o do trabalho infantil estipulando que a idade m nima de admiss o ao empre
60. ri n o se recebido o n de ratifica es D L 38 377 de ps 1 6 E procedeu ao n 75 necess rias Deixou de estar 7 8 51 i 851 e registo junto aberta ratifica o ap s esa BIT 2 entrada em vigor da Conven o 92 que a rev An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 287 Instituto Polit cnico de Set bal e l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho sr T D R I n 77 Peara mede a ape es as a E a crian as e adolescentes 26 05 1983 Gindi 10 15 10 239 de AEA 15 10 82 Exame m dico de aptid o de D R I n 78 crian as e adolescentes Dec 111 82 de S rie n trabalhos n o industriais 7 10 232 de 200e 1946 7 10 82 D G I S rie n 81 R 81 1947 Inspe o do trabalho 1947 Dae n 5 de 12 02 1962 6 1 62 6 1 62 Res D R I n 87 oaa dC Rasdes ESeneno prote o do direito sindical 14 10 1977 1948 Vl 155 de Voo o D G I S rie n 88 R 83 1948 B u savigo d DL TR de no122de 23 06 1972 Pego i 24 5 72 Trabalho noturno de is ri 2 06 1964 mulheres _ revis o 1948 D L 44 862 de Loo S rie 02 06 196 n 89 Nota rev parcialmente a 23 1 63 n 19 de Conven o n 4 Ba 23 1 63 Denunciada em 27 2 92 F rias remuneradas dos mar timos revis o 1949 Nota rev a Conv 72 Deixou de estar aberta ratifica o ap s a entrada em D G I S rie a vigor da
61. s apesar de haver labor e trabalho pode se conseguir ambos os significados realiza o de uma obra que d reconhecimento social e permane a al m da vida de esfor o rotineiro e repetitivo e de resultado consum vel Dessler 2006 Para o historiador Jacques Le Goff n o existia palavra trabalho antes do s culo XI De acordo com Gil 1997 o significado da palavra trabalho conhecida como obra a fazer ou execu o de uma obra surge somente nos finais do s culo XV e o significado da palavra trabalhador aparece nos finais do s culo XVII Bressol 2004 refere que o trabalhador era considerado nesta poca socialmente inferior e um ser ign bil Com a evolu o das sociedades este conceito alterou se O trabalho tortura deu lugar ao trabalho como fonte de realiza o pessoal e como meio de dignifica o social da pessoa Ao longo das diversas pocas da civiliza o verifica se que o homem passou de um est dio primitivo no qual o trabalho era um acto complementar ac o da natureza para uma fase em que o conhecimento passa a ser aplicado sobre a natureza dos fen menos f sicos e a produ o em escala industrial s custas do sacrif cio da qualidade do trabalho e da qualidade de vida dos trabalhadores O desenvolvimento do saber e sua aplica o no mundo do trabalho passam a ser um esfor o planeado e colectivo no contexto do capitalismo moderno Mintzberg 1995 133 Desde a revolu o industr
62. sempre que se notifique o arguido do auto de not cia da participa o e da decis o da autoridade administrativa que lhe aplique coima san o acess ria ou admoesta o Sempre que o notificando se recusar a receber ou assinar a notifica o o distribuidor do servi o postal certifica a recusa considerando se efetuada a notifica o A notifica o por carta registada considera se efetuada na data em que seja assinado o aviso de rece o ou no 3 dia til ap s essa data quando o aviso seja assinado por pessoa diversa do notificando A contagem dos prazos para a pr tica de atos processuais previstos na presente lei s o aplic veis s disposi es constantes da lei do processo penal e a contagem n o se suspende durante as f rias judiciais AUTO E TRIBUNAL COMPETENTE O auto de not cia a participa o e o auto de infra o s o notificados ao arguido para no prazo de 15 dias proceder ao pagamento volunt rio da coima Dentro do prazo referido anteriormente 15 dias pode o arguido em alternativa apresentar resposta escrita ou comparecer pessoalmente para apresentar resposta devendo juntar os documentos probat rios de que disponha e arrolar ou apresentar testemunhas at ao m ximo de duas por cada infra o Quando tiver praticado tr s ou mais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 267 SN Instituto Polit cnico de Set bal
63. trabalhadores apelar s motiva es psicol gicas e sociais De acordo com Taylor a motiva o dos trabalhadores era obtida satisfazendo as suas necessidades fisiol gicas atrav s da manipula o de recompensas materiais Jardillier 1989 Podemos mesmo dizer que Elton Mayo foi o primeiro a conseguir demonstrar atrav s de uma experi ncia realizada nos Estados Unidos que as condi es de trabalho s o determinantes para uma maior motiva o e satisfa o dos trabalhadores e consequente aumento de produtividade nomeadamente as condi es f sicas Ferreira et al 2001 Outros dos factores retirados desta experi ncia para o aumento da produtividade foi a import ncia das pausas durante o hor rio de trabalho diminui o do hor rio de trabalho e o descanso ao s bado assim como a import ncia do bom relacionamento e interac o com os colegas no posto de trabalho Ortsman 1984 Nos finais dos anos 50 a revolu o introduzida na gest o pelas correntes S cio T cnicas abre finalmente caminho para uma percep o integral de todos os factores de trabalho materiais humanos e organizacionais ampliando as dimens es para a gest o das condi es de trabalho e da seguran a e sa de no trabalho nas organiza es Emery e Trist os pais desta abordagem S cio T cnica defendiam que o trabalho tem uma dimens o t cnica e uma dimens o social que s o insepar veis porque a natureza de um destes elementos tem sempre
64. xima melhoria nas condi es de trabalho e promover a participa o permitir a modifica o do ritmo de trabalho entre outros aspectos Estes objectivos foram realizados sem perdas de efic cia e rendibilidade Alguns estudos realizados sobre este caso indicam que esta estrat gia centrada no factor humano e na organiza o resultou n o apenas na melhoria das condi es de trabalho e numa maior satisfa o no trabalho como ainda numa maior produtividade flexibilidade e qualidade Orstman 1986 Na d cada de 80 a crise econ mica e o aumento do desemprego explicam que o interesse se tenha centrado antes de tudo na sobreviv ncia e na competitividade das empresas e menos nas quest es ligadas a melhorias qualitativas nas condi es de trabalho A partir da d cada de 1990 existe uma maior preocupa o com as novas formas de organiza o de trabalho que possam dar uma resposta adequada e eficaz aos novos riscos emergentes Comiss o Europeia 1997 Melhora se o conte do do trabalho e a sua envolvente Envolvem se os trabalhadores nas decis es procura se a coopera o mas n o com objectivos de humaniza o e democratiza o como na d cada de 70 mas por raz es econ micas com o objectivo de melhorar a competitividade das empresas Fielding 1998 Como referem Savall e Zardet 1995 temos de considerar os custos com os acidentes de trabalho que compreendem os tempos de regula o remunera o do tempo afectado pela cor
65. 01 de outubro Portaria 989 93 de 06 de outubro Decreto Lei 324 95 de 29 de novembro Portaria 198 96 de 04 de junho Decreto Lei 347 93 de 01 de outubro Portaria 987 93 de 06 de outubro Decreto Lei maio Portaria 356 98 de 24 de junho 116 97 de 12 de Lei 99 2003 de 27 de agosto Lei 35 2004 de 29 de julho Decreto Lei 133 99 de 21 de abril Decreto Lei 441 91 de 14 de novembro Decreto Lei 110 2000 de 30 de junho revogada pela Lei 42 2012 de 28 de agosto Forma o de T cnicos de SHST Decreto Lei 140 2005 de 17 de agosto Decreto Lei agosto Decreto Lei agosto Decreto Lei agosto Decreto Lei julho Decreto Lei julho Decreto Lei 165 2002 de 17 de julho Decreto Regulamentar 3 92 de 06 de mar o Decreto Regulamentar 9 90 de 19 de abril 139 2005 de 17 de 138 2005 de 17 de 180 2002 de 8 de 174 2002 de 25 de 167 2002 de 18 de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 294 SA Instituto Polit cnico de Set bal l l Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decii ZIO e D outubro Diretiva 2003 10 CE de 6 de fevereiro Deceioei 10 206 ce de SS Diretiva 2002 44 CE de 25 de junho Fa RO a Ae evereiro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 295 AN Instituto Polit cnico de Set bal
66. 2 1 A EVOLU O DA LEGISLA O DE SEGURAN A E SA DE NA MELHORIA DAS CONDI ES DE TRABALHO Neste cap tulo procura demonstrar se a evolu o da legisla o de seguran a e sa de no trabalho a n vel nacional e internacional que tenha influenciado decisivamente a melhoria das condi es de trabalho nomeadamente prote o de mulheres e jovens repara o de acidentes de trabalho e doen as profissionais hor rios de trabalho componentes materiais do trabalho que tiveram um papel determinante na promo o das condi es de trabalho 2 1 1 IDADE CONTEMPOR NEA Charles Thackrah publicou em 1830 a primeira obra inglesa sobre doen as profissionais com in meras propostas para enfrentar os constrangimentos constat veis nos locais de trabalho The Efects of the Principal Arts Trades and Professions and of Civic States and Habits of Living on Health and Longevity O processo produtivo enquanto conjunto de fatores que concorrem para um objetivo sofreu altera es significativas ao longo do processo de desenvolvimento industrial as quais desencadearam de igual modo uma muta o relevante na tipologia de acidentes de trabalho e doen as profissionais Antes da Revolu o Industrial a produ o era predominantemente artesanal Desde os s culos XII e XIII com o surgimento da vida urbana proliferava o trabalho artesanal O homem em geral com um s lido conhecimento do seu of cio realizava as tarefas manuais por sua c
67. 2011 127 A L n 102 2009 de 10 de setembro a qual aprovou o regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho revogou o DL n 441 91 de 14 de novembro e o DL n 26 94 de 01 de abril art 120 n 1 al a e al b transpondo tamb m a Diretiva n 89 391 CEE de 12 de junho com as altera es constantes da Diretiva n 2007 30 CE de 20 de junho art 2 n 1 al m das diretivas especiais constantes do n 2 Idem Para Roxo 2011 43 a LPSST semelhan a da Dir 89 391 CEE assume um papel central na estrutura o do direito da SST sendo em torno dela que v o sendo regularmente produzidos um conjunto de outros diplomas que a desdobram e visam regular ou desenvolver determinados aspetos parciais da SST De acordo com Moura 2011 7 O novo regime da SST veio corrigir alguns lapsos do anterior regime procedendo por exemplo equipara o dos estabelecimentos industriais e dos estabelecimentos que n o sendo industriais desenvolvam atividade de risco elevado para efeitos de garantia m nima do servi o de medicina no trabalho Uma das obriga es mais importantes do empregador definida na L n 102 2009 de 10 de Setembro define no seu artigo n 15 as obriga es gerais do empregador em mat ria de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 76 AN Instituto Polit cnico de Set bal
68. 272 Quadro 29 Obriga es e Contraordena es em mat ria de SST 275 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho xi Instituto Polit cnico de Set bal f A Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ndice de Gr ficos Gr fico 1 Evolu o dos Acidentes de Trabalho eeseeeeeeeeeseeseesessresersrssresrrsresresresserresseesersrese 144 Gr fico 2 Evolu o dos Acidentes de trabalho mortais rea 144 Gr fico 3 Acidentes de Trabalho de 1985 1990 e e rrereeeeeeeenerrererereanaena 144 Gr fico 4 Taxa de Incid ncia de 1985 1990 eeeeeeereerreereeeeanenererrerereaaaaena 144 Gr fico 5 Acidentes de Trabalho de 1991 1995 e erreereeeeeenerrererereanaenta 145 Gr fico 6 Taxa de Incid ncia de 1991 1905 irereeeeeeeereeereeeeeenenereerereeeaaaaenta 145 Gr fico 7 Total de Acidentes de Trabalho de 1985 1995 c e rrrrererereaees 146 Gr fico 8 Ac Trab na Ind Transf e na C Civil 1985 1995 en erre 146 Gr fico 9 Acid Trab Indust Transf de 1985 1990 rerrereeeraaena 147 Gr fico 10 Acid Trab Indust Transf de 1991 1995 reererereranena 147 Gr fico 11 Tx Inc Indust Transf de 1985 1990 ene erre nererrereeeanaena 147 Gr fico 12 Tx Inc Indust Transf de 1991 1905 er rerreeeeeeenererrereeeaanena 147
69. 3 e 4 do artigo 218 os n s 1 2 e 6 do artigo 229 os n s 2 e 3 do artigo 230 o n 4 do artigo 238 os n s 3 e 4 do artigo 344 o n 6 do artigo 346 o n 2 do artigo 356 o n 3 do artigo 357 a al nea c do n 3 do artigo 358 o artigo 366 A e as al neas d e e do n 1 do artigo 375 9 Lei n 47 2012 29 de Agosto por forma a adequ lo Lei n 85 2009 de 27 de agosto que estabelece o regime da escolaridade obrigat ria para as crian as e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educa o pr escolar para as crian as a partir dos 5 anos de idade altera os artigos 68 69 70 e 82 Lei n 69 2013 de 30 de agosto ajustando o valor da compensa o devida pela cessa o do contrato de trabalho altera os artigos 106 127 190 9 191 192 344 9 345 e 366 revoga o n 4 do artigo 177 9 Lei n 76 2013 de 7 de novembro que estabeleceu um regime de renova o extraordin ria dos contratos de trabalho a termo certo bem como o regime e o modo de c lculo da compensa o aplic vel aos contratos objeto dessa renova o Lei n 27 2014 de 8 de maio que procede sexta altera o ao C digo do Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro Lei n 55 2014 de 25 de agosto de 2014 procedeu s tima altera o do C digo do Trabalho Controlo Metrol gico Po
70. 4 714 1 428 10 25 1 020 2 550 25 50 2 550 5 100 Quando a viola o da lei afetar uma pluralidade de trabalhadores individualmente considerados o n mero de contraordena es corresponde ao n mero de trabalhadores concretamente afetados art 558 CT quando estes no exerc cio da respetiva atividade foram expostos a uma situa o concreta de perigo ou sofreram dano resultante de conduta il cita do infrator A pluralidade de infra es d origem a um processo e as infra es s o sancionadas com uma coima nica que n o pode exceder o dobro da coima m xima aplic vel em concreto Se com a infra o praticada o agente obteve um benef cio econ mico este deve ser tido em conta na determina o da medida da coima nos termos do disposto no artigo 18 do regime geral das contraordena es na reda o dada pelo DL n 244 95 de 14 de Setembro Na determina o da medida da coima al m do disposto no regime geral das contra ordena es s o ainda atend veis a medida do incumprimento das recomenda es constantes de auto de advert ncia a coa o falsifica o simula o ou outro meio fraudulento usado pelo agente No caso de viola o de normas de seguran a e sa de no trabalho s o tamb m atend veis os princ pios gerais de preven o a que devem obedecer as medidas de prote o bem como a perman ncia ou transitoriedade da infra o o n mero de trabalhadores potencialm
71. 7 1 DIREITOS DOS TRABALHADORES Os trabalhadores s o atores da preven o Cfr art s 9 10 11 12 15 e 20 Este diploma na segu ncia da Diretiva Quadro veio alterar o posicionamento dos trabalhadores face preven o considerando que eles n o s o meros destinat rios da preven o mas verdadeiros intervenientes da preven o Para Roxo 2011 134 Destas pondera es resulta que os trabalhadores n o s o meros destinat rios da a o de preven o mas sim seus atores e mesmo seus autores Todos os trabalhadores t m direito presta o de trabalho em condi es de seguran a higiene e de prote o da sa de Os trabalhadores t m direito a dispor de informa o permanente e atualizada sobre Riscos para a seguran a e sa de Medidas de prote o e preven o e a forma como se aplicam Medidas de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores Os trabalhadores t m direito de participar em todo o sistema de seguran a e higiene do trabalho apresentando propostas caso detetem riscos profissionais T m o direito de aceder a todas as informa es t cnicas sendo esclarecidos quando surjam d vidas T m direito a estar envolvidos em todo o processo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 108 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias E
72. A A 62 2A SA REPUBLICA nre a O a 65 2 1 5 PER ODO COMUNIT RIO sas AA Do 67 2 1 5 1 A INFLU NCIA DA LEGISLA O COMUNIT RIA eeees 67 2 1 5 2 O DECRETO LEI N 441 91 DE 14 10 sie ed a sia oceania 68 PARTE III MODELO EMP RICO HIP TESES E METODOLOGIA 79 CAPITULO METODOROGIA s s di ai ia as aa aaa ae aid ias 79 3 METODOLOGIA UTILIZADA E PROCEDIMENTO 79 PARTE IV APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS me 83 CAP TULO IV A INFLUENCIA DA LEGISLA O INTERNACIONAL 83 4 AS CONVEN ES INTERNACIONAIS cce eee eeeemeeeeeeeemeeeeereemeeteees 83 4 1 A RELEV NCIA DAS CONVEN ES DA OIT emeeemeeeeemeeeeeeememees 83 4 1 1 AS CONVEN ES MAIS IMPORTANTES RATIFICADAS POR PORTUGAL 85 ADA CONVEN O NS ecra O CU DO A RS O 89 4 1 3 A CONVEN ON 8 get tes polias fibra TE IR O ca aa OL o RR ER 90 4 2 O DIREITO COMUNIT RIO e ii dei eia ia rei ra iss SRA 92 4 2 1 A NOVA ABORGAGEM jceisnsiitros src Nianio ara e Lda RR 92 AOS TRATADOS DAVE asi oi a ae a Mao a aaa aa aos 94 4 2 3 AS DIRETIVAS COM MAIOR IMPACTO NA LEGISLA O NACIONAL 94 4 3 ESTRAT GIAS EUROPEIAS PARA A SST eee 98 4 3 1 ESTRAT GIA O D02 2006220 acre e O 98 432 ESTRATEGIA 200702010 cms ieena Rs SS USE UE OO ONDE SR 99 CAP TULO V A EVOLU O LEGISLATIVA PORTUGUESA DE SST 100 5 CARATERIZA O DAS LEIS FUNDAMENTAIS DE SST 100 5 1 NATUREZA E ESTRUTURA DO REGIME GERAL DE ENQUADRAMENTO DA SST100
73. AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Declara o de Retifica o n 42 70 de 19 de Fevereiro De terem sido retificadas as instru es para os primeiros socorros em acidentes pessoais produzidos por correntes el tricas aprovadas pela Portaria n 37 70 de 17 de janeiro Decreto Lei n 740 74 de 26 de dezembro Regulamento de Seguran a de Instala es de Utiliza o de Energia El trica Decreto Lei n 303 76 de 26 de abril Introduz altera es no Decreto Lei n 740 74 de 26 de Dezembro que aprova o Regulamento de Seguran a de Instala es de Utiliza o de Energia El trica e o Regulamento de Seguran a de Instala es Coletivas de Edif cios e Entradas Decreto Lei n 446 76 de 5 de junho D nova reda o a alguns artigos do Regulamento de Licen as para Instala es El tricas aprovado pelo Decreto Lei n 26852 de 30 de julho de 1936 Decreto Regulamentar n 14 77 de 18 de fevereiro D nova reda o aos artigos 32 38 54 61 9 62 e 67 do Regulamento de Seguran a de Subesta es e Postos de Transforma o e de Seccionamento aprovado pelo Decreto n 42895 de 31 de mar o de 1960 e aos artigos 178 e 185 do Regulamento de Seguran a de Linhas El tricas de Alta Tens o aprovado pelo Decreto n 46847 de 27 de janeiro de 1966 Decreto Lei n 517 80
74. AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho As diretivas estabelecem requisitos m nimos e princ pios fundamentais como o princ pio da preven o e avalia o de riscos bem como as responsabilidades de empregadores e empregados Al m disso uma s rie de diretrizes europeias visam facilitar a aplica o das diretivas europeias bem como as normas europeias que s o adotadas pelas organiza es europeias de normaliza o As diretivas da UE relativas sa de e seguran a no trabalho t m como base jur dica o artigo 153 do Tratado sobre o Funcionamento da Uni o Europeia ex artigo 137 TCE que concede UE a autoridade para adotar diretivas neste dom nio Desde ent o foram adotadas v rias diretivas europeias que estabelecem prescri es m nimas de seguran a e de sa de com vista prote o dos trabalhadores Os Estados Membros s o livres de adotar normas mais exigentes de prote o dos trabalhadores ao transporem as diretivas da UE para o direito interno Por conseguinte as prescri es legislativas em mat ria de sa de e seguran a no trabalho podem variar entre os Estados Membros Para que a SST merecesse a aten o crescente dos Estados Membros da Comunidade Europeia muito contribuiu a concerta o de esfor os no desenvolvimento das pol ticas de harmoniza o Um estudo detalhado do caminho percorrido desde a publica
75. Com Gr Ret Rep V Autom veis 37544 34867 33942 106353 I Alojamento restaura o e similares 11893 11902 12172 35967 M Atividades Consultoria cient ficas t cnicas 2329 2331 O Adm P blica defesa e Seg Social Obrigat ria 6446 6596 7610 20652 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 151 Instituto Polit cnico de Set bal l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho P Educa o Q At de sa de humana e apoio social R At Art sticas espet culos desportivas e recreativas S Outras atividades de servi os 2168 10154 T At Famil pess Dom st e ativ Prod Familiar p uso pr prio U At dos Org Int e outras Institui es extra territoriais CAE Ignorada Total 240 018 217 393 1568 2971 119 1854 1686 10543 11493 1795 3204 1385 25 1229 Fonte Relat rios Anuais dos Acidentes de Trabalho GEE 2008 2010 1807 3714 1180 338 215 632 673 043 5708 32190 5170 9889 2684 45 1747 Relativamente taxa de incid ncia dos acidentes de trabalho por atividade econ mica verifica se uma diminui o nos setores da capta o tratamento distribui o de gua e saneamento e nas atividades administrativas e servi os de apoio at 2010 Apesar desta ligeira redu o neste setores de atividade a taxa de incid ncia desceu em 2009 mas
76. Condi es de Trabalho 279 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho gt Programa de Seguran a e Sa de no Trabalho e Meio Ambiente SAFEWORK Programa para a Promo o da Declara o sobre os Princ pios e Direitos Fundamentais no Trabalho Declara o Programa Internacional para a Elimina o do Trabalho Infantil IPEC Better Work Condi es de Trabalho e Departamento de Igualdade WORKQUALITY Programa de Condi es de Trabalho e Emprego travail Departamento de Rela es Industriais di logo Bureau para a Igualdade de G nero GENDER Programa sobre HIV Aids e o mundo do trabalho OIT AIDS Incapacidade Migra o Internacional Branch MIGRANT 2 Administra o e Reforma DDG MR gt gt gt Servi os internos e de administra o IntServ Facilities Management RECURSOS Documentos Publica es Produ o Impress o e Distribui o Branch PRODOC Servi os Internos IntServ Informa o e Gest o de Tecnologia INFOTEC Tecnologia da Informa o e Comunica es TTCOM Gest o da informa o Programa o e Gest o Estrat gica programa Gest o Financeira Finan as Desenvolvimento de Recursos Humanos DRH Reuni es oficiais Documenta o e Rela es An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria
77. D L 63 84 de S rie n n 103 Denunciada 10 10 235 de E automaticamente na 10 10 84 sequ ncia da ratifica o da Conven o n 183 Aboli o das san es penais D G I S rie n 104 trabalhadores ind genas p E Es de n 276 de 12 04 1960 1955 Sog 30 11 59 m 10S embeds do a oae forcado 957 13 7 59 n 158 de 23 11 59 EU 13 7 59 aiw REGo PO ni oo DILAM de a a 24 10 1960 e escrit rios 1957 3 6 60 3 6 60 Popula es abor genes e tribais 1957 Nota deixou de estar aberta D L 43 281 de DG I S rie n 107 ratifica o ap s a entrada 29 10 60 n 252 de 22 11 1960 em vigor da Conven o 169 29 10 60 que a rev Denunciada em 07 09 09 n 108 Documentos de identifica o D L 47 712 de eoo 03 08 1967 dos mar timos 1958 19 5 67 19 5 67 Sal rios dura o do trabalho a bordo e lota es revis o 1958 Nota N o recebeu o n mero D R I necess rio de ratifica es Dec 90 80 de S rie n 09 01 1981 n 109 para a sua entrada em vigor 23 9 220 de Fast Deixa de estar aberta 23 9 80 ratifica o ap s a entrada em vigor da Conven o 180 que a rev D G I n 111 Discrimina o emprego e D L 42 520 de S rie n 19 11 1959 profiss o 1958 23 9 59 219 de Ija 23 9 59 D R I n 115 Prote o contra as radia es Dec 26 93 de S rie n R 114 1960 1960 18 8 193 de 17 03 1994 18 8 93 Pol tica social objetivos e Dec 57 80 de D R I n 117 normas de base 19
78. Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho norma violada a identifica o do infrator o sector de atividade o lugar da pr tica da infra o e a san o aplicada A san o acess ria de publicidade pode ser dispensada tendo em conta as circunst ncias da infra o se o agente tiver pago imediatamente a coima a que foi condenado e se n o tiver praticado qualquer contraordena o grave ou muito grave nos cinco anos anteriores Decorrido um ano desde a publicidade da decis o condenat ria sem que o agente tenha sido novamente condenado por contraordena o grave ou muito grave a mesma eliminada do registo referido no artigo anterior Consultado o s tio da ACT www act gov pt em 18 de agosto de 2013 existem apenas 3 san es publicadas duas na rea da constru o civil e uma no com rcio por grosso de acordo com informa o atualizada em 31 de dezembro de 2013 Sempre que a contraordena o laboral consista na omiss o de um dever o pagamento da coima n o dispensa o infrator do seu cumprimento se este ainda for poss vel O servi o com compet ncia inspetiva do minist rio respons vel pela rea laboral organiza um registo individual dos sujeitos respons veis pelas contraordena es laborais de mbito nacional do qual constam as infra es praticadas as datas em que foram cometidas as coimas e as san es acess rias aplicadas assim como as datas em q
79. Fleury A e Vargas N 1987 Organiza o do Trabalho S o Paulo Editora Atlas Freitas Lu s 2004 Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho Vol I e Il Lisboa Edi es Universit rias Lus fonas Freitas Lu s 2008 Manual de Seguran a e Sa de do Trabalho Lisboa Edi es S labo Freitas Lu s 2011 Manual de Seguran a e Sa de do Trabalho 2 Ed Lisboa Edi es S labo Freixo Manuel Jo o Vaz 2009 Metodologia Cient fica Fundamentos M todos e T cnicas Lisboa Instituto Piaget 2009 ISBN 978 989 659 020 8 Friedman G 1956 Le Travail en Miettes Sp cialisation et Loisirs Paris Gallimard Gaspar C ndido Dias 2002 Introdu o Seguran a Higiene e Sa de no Local de Trabalho IEFP Lisboa Portugal Gaspar Jorge 2013 Direito da Preven o dos Riscos Profissionais Notas Pr ticas e Reflex es Cr ticas 1 Ed Lisboa Di rio de Bordo GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2007 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2003 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes at2003 pdf GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2008 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2004 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2004 pdf GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2008 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2005 Acedido 25 11 2013 em http www gep mse
80. Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 264 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho infrator A coima mais baixa prevista no C digo do Trabalho de 204 euros e a coima mais elevada de 61200 euros O novo regime processual aplic vel s contraordena es laborais e de seguran a social veio unificar os procedimentos processuais relativos s contraordena es que v o ser aplicadas pela Autoridade para as Condi es do Trabalho e pelo Instituto da Seguran a Social No mbito desta unifica o os inspetores das duas entidades podem atuar quando destetam infra es relativas rea de compet ncia da outra autoridade Em termos pr ticos um inspetor do trabalho pode atuar se detetar casos de falsos recibos verdes elaborando um processo de contraordena o por fuga s contribui es para a seguran a social assim como um inspetor da seguran a social pode fazer o mesmo relativamente infra o ao C digo do Trabalho Este novo regime possibilita uma simplifica o dos procedimentos administrativos o que ir aliviar o trabalho da ACT e do ISS e permitir concluir os processos mais rapidamente O novo regime prev ainda o alargamento do prazo de prescri o dos processos de contraordena o para os 5 anos quando os prazos anteriores eram de 1 3 e 5 anos o que impedia por vezes a conclus o dos processo
81. GEE ACT e Pordata analisando a redu o da sinistralidade laboral nos setores de atividade com os mais elevados ndices de sinistralidade ou que apresentam especial perigosidade Este trabalho tem como objetivo verificar o impacto das Leis Quadro Leis setoriais na diminui o dos acidentes de trabalho estudando a sinistralidade antes e depois da sua aplica o a n vel global e setorial De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que com a aplica o efetiva de Leis Quadro de leis espec ficas aplicadas aos sectores com elevados ndices de sinistralidade com uma fiscaliza o h bil pr tica e efetiva do acervo nacional se verifica uma redu o significativa no total de acidentes de trabalho e nos ndices de incid ncia Antes de concluir revela se a decomposi o da atua o da ACT avaliando a sua metodologia de interven o reas de atua o n mero de visitas trabalhadores visitados contraordena es aplicadas atrav s da averigua o dos Relat rios Anuais de Atividade da Atividade Inspetiva apresentando se um conjunto de sugest es de medidas legislativas e estrat gicas Finalmente apresenta se as reflex es conclus es e pistas de continuidade do trabalho em termos futuros Palavras Chave Conven es da OIT regulamentos diretivas comunica es leis decretos leis preven o acidentes de trabalho direitos obriga es fiscaliza o An lise da Evolu o da Legisla
82. Impedimento do direito de voto Vota o durante o hor rio de trabalho Art s art 15 n s la 12 art 16 n 2 e 3 art 17 n 1 b Art 18 n 1 Art 18 n s 2 4 e6 Art 19 n s 1 e2 Art 19 n s 34 5 e 6 Art 20 n s 1 a4 Art 22 n s 1 e2 Art 25 n s 1 Eu Art 31 n s 1 e2 Art 35 n 1 Art 35 n 3 in fine Art 36 n 1 Art 36 n 5 Quadro 29 Obriga es e Contraordena es em mat ria de SST Viola o da Norma Contraordena o Art 15 n 14 muito grave Art 16 n 4 muito grave Art 17 n 4 muito grave Art 17 n 8 muito grave Art 17 n 9 leve Art 19 n 7 muito grave Art 19 n 8 leve Art 20 n 6 grave Art 20 n 4 grave Art 25 4 grave Art 31 n 4 muito grave Art 35 n 4 muito grave Art 35 n 4 in fine grave Art 36 n 9 muito grave Art 36 n 9 in fine grave An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 275 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Avalia o de riscos suscet veis de efeitos prejudiciais no patrim nio gen tico Deveres de informa o espec fica de riscos que possam aprese
83. Lei n 167 2002 de 18 de julho Estabelece o regime jur dico relativo ao licenciamento e ao funcionamento das entidades que desenvolvem atividades nas reas de prote o radiol gica e transp e para a ordem jur dica interna disposi es relativas s mat rias de dosimetria e forma o da Diretiva n 96 29 EURATOM do Conselho de 13 de maio de 1996 que fixa as normas de base de seguran a relativas prote o sanit ria da popula o e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radia es ionizantes An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 231 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 174 2002 de 25 de julho Estabelece as regras aplic veis interven o em caso de emerg ncia radiol gica transpondo para a ordem jur dica interna as disposi es do t tulo IX Interven o da Diretiva n 96 29 EURATOM do Conselho de 13 de maio que fixa as normas de base de seguran a relativas prote o sanit ria da popula o e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radia es ionizantes Decreto Lei n 180 2002 de 8 de agosto Estabelece as regras relativas prote o da sa de das pessoas contra os perigos resultantes de radia es ionizantes em exposi es radiol gicas m dicas e transp e para o ordenamento
84. Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho O requerimento de autoriza o deve ser acompanhado al m do referido acordo de parecer fundamentado de parecer dos representantes dos trabalhadores para a SST ou na sua falta dos pr prios trabalhadores A op o por esta modalidade depender da verifica o de dois pressupostos estamos perante mais do que uma empresa ou estabelecimento e n o existir obrigatoriedade de adotar a modalidade de servi os internos 5 10 4 EXERC CIO DE FUN ES POR TRAB DESIGNADO EMPREGADOR Por ltimo a lei prev ainda no caso de microempresas cuja atividade n o seja de risco elevado a possibilidade de as atividades de seguran a no trabalho poderem ser levadas a cabo diretamente pelo pr prio empregador ou por trabalhador designado Para tanto dever o empregador requerer a competente autoriza o que tem a validade de 5 anos e por outro lado exige se ainda que O empregador tenha forma o adequada e permane a habitualmente nos estabelecimentos O trabalhador designado tenha forma o adequada e disponha do tempo e dos meios necess rios para o exerc cio das atividade de seguran a no trabalho A autoriza o concedida para a ado o desta modalidade pode ser revogada obrigando ado o de outra modalidade no prazo de 90 dias se ocorrerem as circunst ncias previstas no n 6 do art 81 A promo o da vigil ncia da sa de dos trabalhadores das empr
85. Quintas 2011 45 e ss os servi os de preven o t m v rios princ pios orientadores que passamos a descrever Quadro 7 Princ pios orientadores do enquadramento dos Servi os de SST P da Qualidade Art 81 n 1 2 100 e 107 da LPSST e L 42 2012 P da Publicita o Art 114 Fonte Adaptado de Quintas 2011 45 e ss Quadro 8 Requisitos dos Servi os Internos Servi os internos art 78 Dispensa de Servi os Internos art 80 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 131 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Fonte Responsabilidade do Autor Embora o empregador tenha liberdade de escolher qualquer uma das modalidades existem casos em que h a obrigatoriedade de optar por uma modalidade legalmente prevista Com efeito o car cter subsidi rio do recurso a compet ncias externas a uma empresa para assegurar as atividades de prote o e de preven o dos riscos profissionais dentro desta Ac rd o do TJCE Proc C 441 01 2003 1 05463 revela que os servi os de SST devem ser por princ pio internos Para Roxo 2011 129 a Diretiva estabelece claramente uma ordem de prioridade em mat ria de organiza o das referidas atividades na empresa S quando as compet ncias s o insuficientes na empres
86. SST Realizar em inqu rito nacional s condi es de trabalho Implementar campanhas de informa o sensibiliza o Desenvolver programas de preven o de riscos profissionais na Ad P blica e no setor Cooperativo e Social Reorganizar o sistema estat stico de acidentes de trabalho e doen as profissionais Cria o de um modelo nico de participa o de AT e mapa de encerramento de processos para AP e sector privado Incluir mat rias de SST a partir do 2 ciclo Apoiar a forma o de professores e a produ o de conte dos pedag gicos em SST Reorganizar os conte dos program ticos de SST no Sistema da Forma o Profissional Implementar mecanismos de articula o entre as diversas entidades com compet ncia em SST ACT DGS SEF GNR ASAE Aut Mar tima CNPRP Dinamizar o desenvolvimento de programas de preven o de riscos profissionais no mbito da administra o p blica central regional local e no setor social Promover a fiscaliza o da aplica o efetiva da legisla o de SST em especial nas PME s Implementar nos planos da ACT a es preventivas e inspetivas prioritariamente dirigidas para empresas ou locais de trabalho onde nos ltimos 5 anos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 166 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e H
87. Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho perspetiva integrada com o primado de melhorar significativamente as condi es de trabalho Com o DL n 441 91 de 14 de Novembro faz se a transposi o da Diretiva Quadro para Portugal A s o pela primeira vez claramente estipuladas as obriga es da entidade patronal e dos trabalhadores em mat ria de promo o das condi es de seguran a e sa de no trabalho estabelecidos os princ pios gerais de preven o dotando se o pa s de refer ncias estrat gicas e de um quadro jur dico global que garantiu uma efetiva melhoria das condi es de trabalho atrav s da preven o dos riscos profissionais A 1 de Fevereiro de 1994 foi publicado o DL n 26 94 que estabeleceu pela primeira vez segundo a Diretiva Quadro e o DL n 441 91 um regime de organiza o e funcionamento das atividades de seguran a e sa de no trabalho mas s tr s anos mais tarde a 13 de Setembro de 1997 publicada a L n 100 97 que aprovou o novo regime jur dico da repara o de acidentes de trabalho e das doen as profissionais A partir deste momento as entidades empregadoras nomeadamente multinacionais e as grandes empresas nacionais come aram a olhar para SST como um elemento indispens vel para reduzir os acidentes de trabalho e as doen as profissionais possibilitando diminuir o elevado absentismo e os custos laborais Surg
88. Tayloriano Fordiano tendiam a negar aos trabalhadores as mais elementares oportunidades de promo o do seu desenvolvimento pessoal de controlo sobre o seu trabalho de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 46 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho autonomia na tomada de decis o e de resolu o de problemas de participa o efectiva e concreta nas tarefas a montante e a jusante do trabalho de montagem Idem Durante mais de meio s culo 1910 1965 a ind stria norte americana produzia anualmente mais de 50 dos ve culos autom veis A supremacia come a a ser posta em causa pelos construtores europeus e japoneses Come am ent o a desenhar se sistemas alternativos de produ o e de organiza o do trabalho em grande parte inspirados na abordagem S cio T cnica Quadro 1 Principais caracter sticas de dois sistemas de produ o e de organiza o do trabalho Sistema Tayloriano Fordiano Sistema S cio T cnico Linha de montagem Produ o modular ou por ilhas Oper rio massa desqualificado Operador qualificado Rela es de trabalho conflituais Rela es de trabalho cooperativas Divers o vertical do trabalho separa o das Integra o vertical do trabalho ou enriquecimento tarefas de concep o e de execu o de tarefas por exemplo program
89. Trabalho A autoriza o ser revogada se a empresa estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos apresentar por mais de uma vez num per odo de cinco anos taxas de incid ncia e de gravidade de acidentes de trabalho superiores m dia do respetivo sector Se a autoriza o for revogada o empregador deve adotar outra modalidade de organiza o dos servi os de SHST no prazo de tr s meses 5 8 7 SERVI OS INTEREMPRESAS S o criados por v rias empresas ou estabelecimentos para utiliza o comum dos trabalhadores O acordo pelo qual estes servi os s o criados devia constar de documento escrito a aprovar pelo ISHST utiliza o destes servi os n o isenta o empregador das suas responsabilidades relativamente s exig ncias legais de SHST Se a empresa ou estabelecimento adotar servi o interempresas o empregador deve designar em cada estabelecimento um trabalhador com forma o adequada que o represente para acompanhar e coadjuvar a adequada execu o das atividades de preven o 5 8 7 1 ORGANIZA O DOS SERVI OS INTERNOS E SERVI OS INTEREMPRESAS Recursos humanos Instala es devidamente equipadas com condi es adequadas ao exerc cio da atividade Equipamentos e utens lios de avalia o das condi es de SHST nas empresas e equipamentos de prote o individual a utilizar pelo pessoal t cnico do requerente Qualidade t cnica dos procedimentos Recurso a
90. Trabalhos em obras de constru o escava o movimenta o de terras de t neis com riscos de quedas de altura ou de soterramento demoli es e interven o em ferrovias e rodovias sem interrup o de tr fego An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 117 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Atividades de ind strias extrativas minas pedreiras etc Trabalho hiperb rico Atividades que envolvam a utiliza o ou armazenagem de quantidades significativas de produtos qu micos perigosos suscet veis de provocar acidentes graves O fabrico transporte e utiliza o de explosivos e pirotecnia Atividades de ind stria sider rgica e de constru o naval Atividades que envolvam o contacto com correntes el tricas de m dia e alta tens o Produ o e transporte de gases comprimidos liquefeitos ou dissolvidos ou a utiliza o significativa dos mesmos Atividades que impliquem a exposi o a radia es ionizantes Atividades que impliquem a exposi o a agentes cancer genos mutag nicos ou t xico para a reprodu o Atividades que impliquem a exposi o a agentes biol gicos do grupo 3 ou 4 Trabalhos que envolvam risco de silicose 5 8 4 DISPENSA DE SERVI OS INTERNOS Podem utilizar servi os externos ou interempresas median
91. a facilitar atrav s de uma estreita colabora o entre as autoridades nacionais a execu o correta e equivalente das diretivas comunit rias 4 3 2 ESTRAT GIA 2007 2012 A estrat gia para o per odo 2007 2012 prop s um objetivo mais ambicioso de redu o de 25 da taxa total de incid ncia de acidentes no trabalho na UE 27 at 2012 atrav s do refor o da prote o da sa de e da seguran a dos trabalhadores enquanto fator determinante para o xito da estrat gia de crescimento e emprego A comunica o da Comiss o Melhorar a qualidade e a produtividade do trabalho estrat gia comunit ria para a sa de e a seguran a no trabalho 2007 2012 definiu novas a es para tornar os locais de trabalho na Europa mais s os e seguros Uma redu o cont nua duradoura e uniforme dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais continuou a ser o principal objetivo da estrat gia comunit ria no per odo 2007 2012 Segundo a Comiss o a meta global para este per odo deveria ser a redu o de 25 da taxa total de incid ncia de acidentes profissionais por 100 000 trabalhadores na UE a27 Para atingir este objetivo ambicioso propuseram se entre outras as seguintes medidas Garantir a correta aplica o da legisla o da UE Apoiar as PME na correta aplica o da legisla o da UE Adaptar o quadro normativo evolu o do mundo do trabalho e simplific lo em especial no que se refere s PME
92. ace o do artigo 140 do Tratado CE A Legisla o nacional acompanhou tamb m esta evolu o Na sequ ncia do Acordo Econ mico e Social de 1990 subscrito por todos os parceiros sociais em julho de 1991 aprovado um documento hist rico no dom nio das condi es de trabalho em Portugal o Acordo Espec fico de Seguran a Higiene e Sa de do trabalho Nos termos deste Acordo o governo e os parceiros sociais consideraram como objetivo nuclear promover a humaniza o das condi es em que o trabalho prestado e a prote o social de forma a contribuir para melhorar progressivamente e de forma sustentada as condi es de vida dos portugueses num quadro de desenvolvimento da competitividade das empresas finalidades econ mico sociais que se compatibilizam com a moderniza o da economia nacional idem O consenso gerado em torno deste Acordo haveria compreensivelmente de se tornar decisivo para a formata o da Lei Quadro Como referem Lima Paulo e Fernandes Paulo 2004 89 Este acordo reflete assim a import ncia que este tema assume na sociedade portuguesa para todos os atores sociais constituiu um verdadeiro programa Nacional de preven o de riscos profissionais assim o grande referencial estrat gico para toda a pol tica de seguran a e sa de no trabalho no nosso Pa s 2 1 5 2 O DECRETO LEI N 441 91 DE 14 10 Com a aprova o do regime jur dico de enquadramento da SST
93. c XIX e em particular aquele que trata das condi es de trabalho Devido s m s condi es de trabalho que implicavam situa es penosas para os trabalhadores e para as suas fam lias o que provocava uma devassid o na for a de trabalho e na economia o direito acompanhou o reconhecimento da necessidade de encontrar uma regula o eficaz que protege se o trabalhador sendo a parte mais d bil na rela o laboral A moderniza o da sociedade dissolveu a estrutura feudal do s c XIX da manufatura produziu a sociedade industrial da maquinofatura marcada pela produ o em massa e por elevados ritmos de trabalho onde os trabalhadores perdem o controlo do processo produtivo passando a trabalhar com m quinas equipamentos mudou o modo de vida e a mentalidade de milh es de pessoas No s c XIX face aos problemas dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais provocadas pelas impetuosas condi es laborais criou se a necessidade da lei dos seguros sociais de Bismark como paradigma de uma vis o inovadora neste dom nio como um sistema de previd ncia de seguran a social que abrangia entre outras a perda de capacidade de ganho originada por acidente de trabalho Com a Cria o da OIT como institui o intergovernamental tripartida que se torna poss vel a cria o de uma plataforma de entendimento em mat ria de condi es de laborais e em 1921 nasce o Servi o de Preven o de Acidentes de Trabalho
94. com os demais sistemas tornando se male vel e adapt vel Porter 1985 Nesta teoria ocorre o deslocamento da visualiza o de dentro para fora da organiza o ressaltando que s o as caracter sticas ambientais que condicionam as caracter sticas organizacionais A Teoria dos Sistemas procura compreender as rela es entre os subsistemas bem como entre a organiza o e o seu ambiente Enfatiza as variedades de organiza es e a procura em compreender como as organiza es operam sob condi es vari veis e em circunst ncias espec ficas Essas circunst ncias s o ditadas de fora da empresa e podem ser consideradas como oportunidades ou restri es que influenciam a estrutura e os processos internos da organiza o Considera que as caracter sticas ambientais condicionam as caracter sticas organizacionais Castillo e Prieto 1983 Esta teoria procura assim entender como os sistemas funcionam tendo por finalidade a identifica o das propriedades princ pios e leis caracter sticas dos sistemas em geral independentemente do tipo de cada um da natureza de seus elementos e das rela es entre eles Um Sistema assim um todo organizado e complexo Um conjunto de objectos ou entidades que se inter relacionam mutuamente para formar um todo nico Bernoux 1985 Para a Teoria Geral de Sistemas necess rio partir de uma premissa b sica a natureza diferenciada dos sistemas fechados e dos sistemas abertos Pa
95. comercializa o e a utiliza o do amianto e dos produtos que o contenham Decreto Lei n 138 88 de 22 de abril Prescreve a proibi o da comercializa o e da utiliza o de produtos contendo fibras de amianto Decreto Lei n 284 89 de 24 de agosto Define o Regime de prote o da sa de dos trabalhadores contra os riscos que possam decorrer da exposi o ao amianto nos locais de trabalho Portaria n 1057 89 de 7 de dezembro Obriga as Entidades Empregadoras a notificar a Dire o Geral de higiene e Seguran a no Trabalho DGHST das atividades em cujo o exerc cio os trabalhadores estejam ou possam estar expostos s poeiras do amianto Portaria n 1049 93 de 19 de outubro Regula a descarga de guas residuais relativamente s atividades industriais que envolvam o manuseamento de amianto Decreto Lei n 228 94 de 13 de Setembro Altera o Decreto Lei 28 87 de 14 de janeiro que limita a comercializa o e a utiliza o do amianto e dos produtos que o contenha Declara o de Retifica o n 262 94 de 31 de dezembro Retifica a al nea n do n 2 do art 5 do Decreto Lei n 228 94 de 13 de setembro Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art 23 do Decreto Lei n 284 89 de 24 de agosto An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 200 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Supe
96. comunidade internacional os quais de resto s o ainda uma refer ncia obrigat ria Uma cultura de seguran a no local de trabalho engloba todos os valores sistemas e pr ticas de gest o princ pios de participa o e comportamentos laborais que favore am a cria o de um ambiente de trabalho saud vel e seguro Nela se estabelecem princ pios de uma pol tica nacional com o objectivo prec puo de preven o dos acidentes e dos perigos para a sa de resultantes do trabalho e definindo as medidas conducentes que cada Estado Membro deve adoptar para aplica o daquelas pol ticas determinando se as obriga es dos atores da SST Segundo Freitas 2008 44 a Conven o n 155 a qual se viria a revelar fundamental na consagra o da nova formula o da seguran a sa de e ambiente de trabalho atrav s da aprova o de princ pios estruturantes De acordo com Quintas 2011 29 A Conven o n 155 regula a seguran a e sa de dos trabalhadores e o ambiente de trabalho e vista como uma conven o quadro pretende se abranger todo o tipo de trabalho prestado incluindo a administra o p blica indiferentemente do tipo de presta o e dos ramos de atividade econ mica abrangidos 2 Com todas estas medidas o que se pretende a diminui o de mortes causadas por acidentes de trabalho se diminua os ferimentos n o mortais bem como doen as profissionais An lise da Evolu o da L
97. consequ ncia sobre o outro A escolha de uma An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 27 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho determinada tecnologia tem sempre consequ ncias humanas para as pessoas que trabalham com ela Por exemplo quanto mais autom tica for uma m quina mais mon tono e desmotivante ser o trabalho da pessoa que o opera Segundo Kov cs 1989 a corrente S cio T cnica enfatizou o car cter relativo de toda a situa o organizacional a qual podia ser alterada por qualquer modifica o na tecnologia nos valores sociais do pessoal ou no mercado em que a organiza o se situa As empresas deviam responder n o apenas s exig ncias e limita es do meio ambiente relativo ao mercado e ao sistema t cnico mas tamb m s expectativas e aspira es das pessoas que accionam o sistema t cnico Esta corrente defendia ao contr rio do que a maior parte dos gestores pensava que o sucesso das empresas n o estava exclusivamente no subsistema tecnol gico mas sim na integra o das pessoas Se o sistema t cnico era operado pelas pessoas ent o a efici ncia do mesmo dependeria da efici ncia das pessoas Tinham assim em conta que um equipamento de produ o que tamb m permitisse satisfazer as necessidades sociais e de auto realiza o dos trabalhadores ser operado de
98. constru o Portaria n 311 D 2005 de 24 de mar o Estabelece as caracter sticas dos coletes retrorrefletores cuja utiliza o se encontra prevista no n 4 do artigo 88 do C digo da Estrada Despacho n 13495 2005 de 20 de junho Lista de normas harmonizadas no mbito da Diretiva n 89 686 CEE relativa a equipamentos de prote o individual EPI e substitui todos os anteriores do Instituto Portugu s da Qualidade publicados no Di rio da Rep blica An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 214 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho referentes a EPI despachos n s 3788 2001 de 22 de fevereiro 9107 2001 de 2 de maio e 22 714 2003 de 21 de novembro Equipamentos de Trabalho Decreto Lei n 331 93 de 25 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 89 655 CEE do Conselho de 30 de novembro de 1989 relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho Decreto Lei n 82 99 de 16 de mar o Altera o regime relativo s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o de equipamentos de trabalho transpondo para a ordem interna a Diretiva n 95 63 CE do Conselho de 5 de dezembro de 1995 Decreto Lei n 50 200
99. contraordena o al B do n 1 do art 9 e 10 do DL 348 93 de 1 de outubro art 12 art 2 do DL 162 90 de 22 de maio sem consequ ncias para o empregador art 6 do DL 324 95 de 29 de novembro contraordena o art 11 art 9 do DL 141 95 de 14 de junho contraordena o art 11 contraordena o pun vel com coima por cada trabalhador em art 18 do DL 84 97 de 16 de abril rela o ao qual se verifique a infra o art 20 Sem consequ ncia para o art 21 da Port 762 2002 de 1 de julho empregador Contraordena o grave art 225 n Art 225 n 6 do CT 7CT Art 6 do DL 116 97 de 12 de maio Contraordena o art 10 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 194 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Regras Espec ficas sobre a Vigil ncia da Sa de mbito Trabalho noturno Equipamentos dotados de visor Trabalhadores tempor rios Agentes suscet veis de implicar riscos para o patrim nio gen tico Agentes Cancer genos Agentes Qu micos Ru do Agentes Biol gicos Prospe o pesquisa e explora o de dep sitos de min rios de ur nio Ind strias extrativas por perfura o a c u aberto e subterr neas Chumbo Amianto Vibra es Radia
100. das Condi es de Trabalho 185 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Jardillier P 1989 0 Factor Humano na Empresa Lisboa Edi o R s Colec o Economia e Gest o Jesu no J C 1999 Processos de Lideran a 3 Edi o Lisboa Livros Horizonte Karasel R Theorell T 1990 Healthy Work Stress Productivity and the Reconstruction of Working Life s 1 Basical Books Kov cs I 2000 Novas formas de Organiza o de Trabalho Estudos e Investiga o in Semin rio Riscos Emergentes da Nova Organiza o do Trabalho Lisboa pp 1 21 Laville A 1997 Lergonomie 4 Edi o Paris Presses Universitaires de France Lima M P 1995 Transforma es das Rela es Laborais em Tr s Sectores Os Casos das Ind strias Autom vel Sider rgica e Naval in An lise Social n 134 pp 857 879 Lima Paulo e Fernandes Paulo 2004 89 Atas dos ateliers do V Congresso Portugu s de Sociologia A Negocia o Coletiva em Portugal 1999 2003 Um estudo centrado nas condi es de trabalho Acedido em 23 05 2013 em http www aps pt cms docs prv docs DPR4628dd55de2c8 1 pdf Macedo Ricardo 2004 Manual de Higiene do trabalho na Ind stria 2 Ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Marrana Rui 2003 Direito Internacional P blico Sum rios Desenvolvidos Conven es Inter
101. de 1981 proporcionou um enquadramento adequado de apoio a uma cultura de seguran a e de sa de no trabalho provocou uma verdadeira revolu o legislativa no ordenamento jur dico portugu s Idem Acima de tudo a conven o n 155 veio inspirar em muitos pa ses designadamente Portugal que a ratificou em 1985 a ado o de grandes princ pios nacionais enformadores da preven o e at a ado o de alguns dos principais textos normativos Freitas 2008 60 Em 1982 pela Resolu o n 204 de 16 de novembro ocorre a cria o do Conselho Nacional de Higiene e Seguran a do Trabalho rg o tripartido onde est representada a Administra o P blica e os representantes dos Parceiros Sociais Este Conselho visava contribuir para a formula o e aplica o da pol tica nacional de seguran a sa de dos trabalhadores e ambiente de trabalho e dar parecer sobre o plano nacional de seguran a sa de dos trabalhadores e ambiente de trabalho entre outros objetivos Antes da entrada de Portugal na Comunidade Econ mica Europeia CEE entrou em vigor o DL n 479 85 de 13 de novembro fixando as subst ncias os agentes e os processos industriais que comportam risco cancer geno efetivo ou potencial para os trabalhadores potencialmente expostos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 66 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superi
102. de SST antes de serem adotadas ou se forem de aplica o urgente logo que seja poss vel a consulta importante porque s o trabalhador que aplica a medida que pode chamar aten o para dificuldades funcionais ou operacionais que surjam na sequ ncia da aplica o da medida Com vista compila o e sistematiza o das disposi es legais que expressamente expressam tais direitos obriga es de informa o e consulta atente se ao quadro atinente no ap ndice 1 2 O empregador n o obrigado a prestar informa es ou a proceder a consultas cuja natureza seja suscet vel de prejudicar ou afetar gravemente o funcionamento da empresa ou do estabelecimento art 412 n 3 do CT No artigo 11 da Diretiva Quadro salienta se tamb m a import ncia da participa o dos trabalhadores em todas as quest es relativas seguran a e sa de no local de trabalho e este conceito igualmente reconhecido como um direito fundamental no artigo 27 da Carta dos Direitos Fundamentais da Uni o Europeia CDFUE Para Moura 2011 8 O direito de participa o dos trabalhadores e seus representantes para a SST encontra se legalmente consagrado quer na Lei 102 2009 quer na pr pria Diretiva Quadro da SST n 89 391 CEE e na Conven o n 155 da OIT Segundo Dion sio 2010 7 A preven o da sinistralidade laboral s poss vel com a participa o dos seus principais interessado
103. de Set bal e l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 2 12 98 D R I n 171 D P R S rie A n Trabalho noturno 1990 69 94 de 9 9 209 de 2711 1995 9 9 94 n 173 Prote o dos cr ditos dos Dec P R n a trabalhadores por insolv ncia 136 2012 de 08 11 2012 do empregador 1992 9 08 08 D AA i 08 08 2012 n 175 Trabalho a tempo parcial D Pa R Tat A po parciab 50 2006 de 02 06 2006 1994 384 83 de j 28 04 2006 D R I s rie n 176 A seguran a e sa de nas D P R 55 01 A n 246 R 183 1995 nime EO de 23 10 de 25 03 2002 23 10 2001 Ag ncias de emprego D R I n 181 privadas 1997 D P R 13 01 S rie A n Nota rev a Conven o n de 31 01 37 de PE 96 13 02 2001 n 182 Interdi o das piores formas D P R a A R 190 1999 de trabalho das crian as 28 2000 de 15 06 2000 1999 26 05 Ea 1 6 2000 n 183 DOS EDER Des IP R aP e o A BISA ade o 08 11 2012 Nota rev a Conven o n 08 08 n 153 de 103 08 08 2012 n 184 Seguran sa de n Dee IP R mo a E R192 2001 ES Cc c 135 2012 de 08 11 2012 agricultura 2001 08 08 153 de 08 08 2012 Notas 1 por se ter entretanto optado pela ratifica o da Conven o n 91 2 por se ter entretanto optado pela ratifica o da Conven o n 92 3 com aceita o da Parte III 4 com aceita o das Partes Il a X 5 dura o da licen a
104. de informa o que j consta do processo de licenciamento Decreto Regulamentar n 61 2007 de 9 de maio Altera o Regulamento do licenciamento de atividade industrial Decreto Lei n 183 2007 de 9 de maio Altera o ao Decreto Lei n 69 2003 de 10 de abril Portaria n 583 2007 de 9 de maio Estabelece as regras de c lculo e atualiza o das taxas devidas pelo exerc cio da atividade industrial Revoga a Portaria n 470 2003 de 11 de junho Portaria n 584 2007 de 9 de maio de 2007 Projetos de instala o de estabelecimentos industriais Decreto Lei n 288 2007 de 17 de agosto Concede aos requerentes de autoriza es ou licenciamentos de instala es industriais de instala es do Sistema El trico Nacional do Sistema Nacional de G s Natural e do Sistema Petrol fero Nacional a possibilidade de instru rem desde logo respetivos pedidos com os pareceres obrigat rios Decreto Lei n 173 2008 de 26 de agosto Regime Jur dico da preven o e controlo integrados da polui o proveniente de certas entidades Declara o de Retifica o n 64 2008 de 24 de outubro Retifica o Decreto Lei n 173 2008 de 26 de agosto Decreto Lei n 209 2008 de 29 de outubro Aprova o regime de exerc cio da atividade industrial REAI revogou o Decreto Lei n 69 2003 de 10 de abril e Decreto Regulamentar n 8 2003 de 11 de abril An lise da Evolu o da Legisla o c
105. de julho Aprova simplificando o novo Regulamento de Instala o de Funcionamento de Repara o e de Altera o de Equipamentos sob Press o revogando o Decreto Lei n 97 2000 de 25 de maio Decreto Lei n 26 2011 de 14 de fevereiro Estabelece as regras a que deve obedecer a coloca o no mercado dos recipientes sob press o simples transpondo a Diretiva n 2009 105 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de setembro Despacho n 5318 2011 2 s rie de 28 de mar o Aprova o de dois modelos de placa de registo dos equipamentos sob press o Regime Jur dico da Administra o P blica Decreto Lei n 83 98 de 3 de abril Cria o Conselho de Sa de e Seguran a no Trabalho na Administra o P blica Decreto Lei n 488 99 de 17 de novembro Define as formas de aplica o do regime jur dico de seguran a higiene e sa de no trabalho a Administra o P blica revoga o Decreto Lei n 191 95 de 28 de julho Decreto Lei n 503 99 de 20 de novembro Aprova o novo regime jur dico dos acidentes em servi o e das doen as profissionais no mbito da Administra o P blica Portaria n 390 2002 de 11 de abril Aprova o Regulamento relativo s prescri es m nimas em mat ria de consumo e venda de bebidas alco licas nos locais de trabalho da administra o p blica O Decreto Lei n 167 2005 de 23 de setembro Estabelece o regime jur dico da Assist ncia
106. destinado a acompanhar as profundas altera es nas condi es de trabalho e subsequentes riscos de acidentes ou doen a An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 169 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Neste processo de constru o do edif cio de normas de SST o nosso pa s foi acompanhando medida que o seu processo de industrializa o evoluiu e as necessidades sociais o impuseram as solu es que noutros pa ses europeus se foram solidificando Ali s neste dom nio esse o sentido de produ o normativa da OIT que foi e continua a ser um referencial muito importante da harmoniza o da lei laboral a n vel global Durante o Estado Novo surgiram um conjunto de organismos nacionais e entraram em vigor novos regimes de acidentes de trabalho e de doen as profissionais de seguran a do trabalho nas obras e na constru o civil desenvolveram se v rias campanhas apesar disso os indicadores n o deixavam de ser dececionantes face sua incapacidade para inverter as m s condi es de trabalho na d cada de 60 que se adquire a perce o de que a preven o corretiva n o satisfat ria para fazer face ao avan o tecnol gico havendo que intervir na fase da conce o planifica o das instala es e dos locais de trabalho Nos anos 70 come a
107. dobro nos casos de viola o das normas sobre e Trabalho de menores e Seguran a higiene e sa de e Direitos dos organismos representativos dos trabalhadores e e Direito greve Salienta se que o volume de neg cios aqui em refer ncia se reporta ao ano civil anterior ao da pr tica da infra o sendo que se nesse ano n o se tiver verificado atividade da empresa ter se em conta o volume de neg cios do ano mais recente No primeiro ano de atividade de uma empresa os valores a ter em conta em termos contraordenacionais e respetiva coimas ser o os previstos para empresas com volume de neg cios inferiores a 500 000 Sempre que o empregador n o indique o volume de neg cios da empresa que incorreu em qualquer infra o os limites a ter em conta ser o os estipulados para as empresas com volume de neg cios igual ou superior a 10 000 000 conforme o quadro supra Chama se a aten o para a figura de reincidente que caracteriza todo o agente que comete uma infra o grave praticada com dolo ou uma contraordena o muito grave depois de ter sido condenado noutra contraordena o grave praticada com dolo ou contraordena o muito grave caso n o tenha decorrido entre as duas infra es um prazo n o superior ao da prescri o da primeira que at 31 de dezembro de 2009 poderia ser de tr s anos e em alguns casos excecionais de cinco anos desde que o valor da coima fosse igual ou superior respetivamen
108. e a execu o parcelariza o numa tica produtivista Contrariamente ao que havia sucedido no mbito do per odo anterior em que o oper rio conhecia a sua m quina a pulveriza o taylorista acarretou como consequ ncia natural a quebra de unidade no processo produtivo a qual s uma nova organiza o hier rquica permitiu mitigar Tudo isto contribuiu para a concentra o t cnica e econ mica dos meios de produ o permitindo a fabrica o de produtos de consumo massivo em tempo reduzido O uso intensivo da for a de trabalho acarreta novas doen as e crescente mal estar f sico fadiga e problemas posturais e psicol gico carga mental de trabalho decorrente de uma exposi o mais intensa aos riscos e da separa o entre o n vel conceptual e o n vel de execu o Petersen citado por Freitas 2008 31 designa este per odo por Era da Inspe o uma vez que parte do trabalho t cnico estava mobilizado para a corre o de condi es laborais deficientes Nos EUA por exemplo e de acordo com o mesmo autor registou se um decr scimo de 68 dos acidentes entre 1912 e 1933 De acordo com Ribeiro 1984 155 apud Gra a 1999 14 J Est v o Vasconcelos j depois da proclama o da Rep blica e como deputado Assembleia Constituinte torna a apresentar novo projeto em Junho de 1911 Esse projeto estar na origem da L n 83 de 24 de julho de 1913 o primeiro diploma legal portugu s que regulou especifica
109. efetivo se tem verificado um importante progresso na diminui o do n mero total de acidentes de trabalho e no ndice de incid ncia nos ltimos 25 anos Para se elaborar o presente estudo utilizou se o ndice de incid ncia que representa o n mero de acidentes com baixa por cada mil trabalhadores E um ndice utilizado para compara es internacionais OIT N de acidentes com baixa x 10 N de trabalhadores Este ndice permite avaliar o desempenho das organiza es no que respeita ao n mero de acidentes ocorridos independentemente da sua gravidade E utilizado para compara es sectoriais e internacionais O seu significado equivalente ao do ndice de frequ ncia sendo menos rigoroso mas mais simples de calcular 6 1 A EVOLU O DA SINISTRALIDADE EM PORTUGAL Ao estudar se o impacto das leis fundamentais que estruturam os pilares basilares para da SST analisam se tamb m outras leis espec ficas que se aplicaram a alguns sectores de atividade que pela sua natureza tenham uma elevada sinistralidade ou n vel elevado de perigosidade o n mero de acidentes os ndices de sinistralidade num per odo anterior a esse diploma comparando os mesmos fatores depois da sua entrada em vigor por per odos de 5 anos se existirem dados dispon veis Para o efeito ser analisada toda a documenta o do Gabinete de Estudos e Planeamento GEE do MSSS da Base de Dados Portugal Contempor neo PORDATA Autorida
110. elaborada pelo Instituto Nacional de Estat stica INE destinou se a substituir a CAE Rev 2 1 e estabeleceu o novo quadro das actividades econ micas portuguesas harmonizado com a Nomenclatura Estat stica das Actividades Econ micas na Comunidade Europeia NACER Rev 2 no mbito do Regulamento da CE n 1893 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de Dezembro de 2006 As diferen as entre a CAE Rev 3 e a CAE Rev 2 1 s o extensas e decorrem fundamentalmente da necessidade de harmoniza o da CAE Rev 3 ao Regulamento CE n 1893 2006 de 20 de Dezembro relativo NACE Rev 2 Com esta altera o e de acordo com a nova classifica o atribu da existem setores onde extremamente dif cil proceder a uma an lise comparativa com a CAE Ver 2 1 pelo que o s se poder estudar aqueles que se mantiveram com a mesma classifica o para que se possa efetuar um estudo rigoroso em termos da sinistralidade laboral No quadro 11 revela se os acidentes de trabalho por atividade econ mica 2008 2010 de acordo com o CAE Revis o 3 onde se apura uma diminui o de 24 386 acidentes com especial relevo nos setores das ind strias transformadoras constru o com rcio por grosso e atividades administrativas Quadro 11 Acidentes de Trabalho por Atividade Econ mica 2008 2010 A Agricultura produ o animal ca a floresta e pesca 6137 7670 7005 20812 C Ind strias Transformadoras 76184 58235 57327 191746 G
111. em que se obtiver autoriza o de dispensa deste servi o admitindo se o recurso a servi o comum externo e ainda a t cnicos qualificados nos termos da lei mas apenas nos casos em que na empresa ou no estabelecimento n o houver meios suficientes para o desenvolvimento das atividades dos servi os de Seguran a e Sa de ou estando em causa o regime definido no art 81 O modelo 1360 revogado pelo que a comunica o ACT da modalidade de organiza o do servi o de seguran a adotada bem como da sua altera o deixa de ser obrigat ria Artigo 77 n 2 a forma o de representante do empregador e do trabalhador designado deixa de ser validada pela ACT muito embora deva obedecer aos requisitos previstos no Manual de Certifica o previsto na L n 42 2012 de 28 de agosto ser previamente comunicada ACT e ministrada por entidade formadora certificada Esta altera o possibilita que as entidades certificadas pela DGERT possam utilizar as Unidades de Forma o de Curta Dura o existentes no Cat logo Nacional de Qualifica es e as utilizem na forma o do Representante do Empregador dotando este sistema de maior flexibilidade e capacidade de resposta para a forma o nas Micro e Pequenas Empresas Artigo 80 n 4 c os requisitos para a revoga o de autoriza o de dispensa de servi o interno passaram a incluir as doen as profissionais contra das ao servi o da empresa ou para as quais tenham co
112. evitam se acidentes e doen as profissionais 5 7 2 1 DIREITO FORMA O A execu o de medidas em todas as fases de atividade da empresa destinadas assegurar a seguran a e sa de no trabalho assenta em alguns princ pios de preven o entre os quais a forma o A forma o deve ser adequada ou seja deve ser uma forma o medida e de acordo com as necessidades de cada trabalhador tendo em conta as suas fun es e o correspondente posto de trabalho n o esquecendo as atividades de risco elevado O empregador deve formar em n mero suficiente os trabalhadores respons veis pela aplica o das medidas de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o em fun o da dimens o da empresa bem como do material adequado A forma o de SST deve tamb m ser direcionada para a gest o de topo Dire o Ger ncia Administra o No entanto aos trabalhadores e seus representantes designados para ocuparem todas ou algumas das atividades de seguran a higiene e sa de no trabalho deve ser assegurada An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 109 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho pelo empregador a forma o permanente para o exerc cio das respetivas fun es Todavia a forma o dos trabalhadores da empresa nesta rea deve ser assegurada sem
113. fevereiro Altera a Portaria n 1179 95 de 26 de setembro aprova o modelo da ficha de notifica o da modalidade adotada pelas empresas para a organiza o dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho Portaria n 1184 2002 de 29 de agosto Aprova o Modelo de Relat rio Anual da atividade dos Servi os de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Portaria n 299 2007 de 16 de mar o Aprova o novo modelo de Ficha de Aptid o a preencher pelo m dico do trabalho face aos resultados dos exames de admiss o peri dicos e ocasionais efetuados aos trabalhadores e revoga a Portaria n 1031 2002 de 10 de agosto Portaria n 288 2009 de 20 de mar o Altera o relat rio anual da atividade dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho e revoga a Portaria n 1184 2002 de 29 de agosto Portaria n 55 2010 de 21 de janeiro Aprova o Modelo de Relat rio nico RU e s o revogadas as Portarias n s 46 94 de 17 de janeiro alterada pela Portaria 785 2000 de 19 de setembro e a Portaria 288 2009 de 20 de mar o Portaria n 255 2010 de 5 de maio Aprova o modelo do requerimento de autoriza o de servi o comum de servi o externo e de dispensa de servi o interno de seguran a e sa de no trabalho bem como os termos em que o requerimento deve ser instru do Portaria n 275 2010 de 19 de maio Estabelece as taxas aplic veis aos processos de autoriza o d
114. forma mais eficiente e surgir o com menos frequ ncia ndices elevados de desmotiva o absentismo e acidentes de trabalho do que com um equipamento que n o tenha em conta essas mesmas necessidades Karasek e Theorell 1990 Com a retoma econ mica e social do p s guerra de uma forma gradual e que se torna mais evidente a partir dos anos 60 constata se a insufici ncia e os desajustamentos da preven o correctiva na seguran a e sa de do trabalho j posta em causa pela Escola das Rela es Humanas dando lugar ao desenvolvimento da preven o integrada como forma de contribui o para a efic cia organizacional Numa 1 fase o foco estava centrado nos factores materiais do trabalho mas a preven o integrada evolui mais tarde no sentido da considera o de factores humanos e organizacionais do trabalho passando a desenvolver as metodologias de gest o da preven o na empresa Montmollin 1990 A preven o evolui numa dimens o integrada na estrat gia de gest o da pr pria empresa atenta aos objectivos econ micos produtividade e disfun es organizacionais e sociais nova consci ncia do valor da sa de em causa Stewart 1998 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 28 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Na d cada de 70 temos um avan o bastante si
115. forma que a comunica o assuma os respons veis devem ponderar acerca dos conte dos a incluir o modo de organizar as mensagens o grau da perce o da linguagem e estilo Neste contexto que considerar que Um sistema correto de informa o deve conhecer os dados essenciais ou seja o conjunto de registos associados a cada evento bem como a comunica o enquanto estrutura que permite ao destinat rio ter acesso e compreender a informa o Freitas 2008 78 Os trabalhadores assim como os seus representantes na empresa devem dispor de informa o atualizada sobre os riscos para a seguran a e sa de medidas de prote o e de preven o assim como sobre a forma como estas se aplicam ao posto de trabalho ou An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 110 SN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho fun o Do mesmo modo devem estar informados relativamente s medidas e instru es a adotar em caso de perigo grave e iminente Todos os colaboradores devem ter informa o referente s medidas de primeiros socorros combate a inc ndios e evacua o em caso de sinistro A informa o deve ser sempre proporcionada ao trabalhador aquando da sua admiss o na empresa como em caso de mudan a de posto de trabalho ou mudan a de fun es introdu o de nov
116. fundamental na melhoria das condi es de trabalho tendo como agentes fundamentais de an lise Conven es da OIT Diretivas Quadro e a sua influ ncia na legisla o nacional de seguran a e sa de no trabalho Procede se a uma an lise hist rica da evolu o das condi es de trabalho apresenta se uma breve ep tome legislativa portuguesa desde a revolu o industrial at entrada em vigor de primeira Lei Quadro da seguran a e sa de no trabalho em 1991 enunciando se os principais diplomas e evidenciando se as raz es da sua aplica o Seguidamente dissecada a import ncia das Organiza es Internacionais OIT e U E em mat ria de estabelecimentos de valores e regras de harmoniza o que s o comuns aos pa ses mais desenvolvidos e que se vieram a revelar de extrema import ncia para a legisla o nacional dando origem a um conjunto de normas que vieram revolucionar o sistema de SST no regime laboral portugu s No estudo elaborado revela se a import ncia da introdu o das Leis Quadro no panorama legislativo nacional assumindo um papel estruturante no direito da SST e estabelecendo a matriz orientadora de todos os seus intervenientes o que lhe confere um car ter unit rio apesar de em torno delas serem regularmente elaborados aspetos parciais da SST Efetuou se uma investiga o do n mero de acidentes e dos ndices de sinistralidade desde 1985 at 2010 tendo em aprecia o os dados disponibilizados pelo
117. jur dico interno A Diretiva n 97 43 EURATOM do Conselho de 30 de junho que aproxima as disposi es dos Estados Membros sobre a mat ria Decreto Lei n 140 2005 de 17 de agosto Valores de dispensa de declara o e de dispensa de autoriza o do exerc cio de pr ticas que impliquem risco resultante das radia es ionizantes Decreto Lei n 38 2007 de 19 de fevereiro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2003 122 EURATOM do Conselho de 22 de dezembro relativa ao controlo de fontes radioativas seladas incluindo as fontes de atividade elevada e de fontes rf s e estabelece o regime de prote o das pessoas e do ambiente contra os riscos associados perda de controlo extravio acidente ou elimina o resultantes de um inadequado controlo regulamentar das fontes radioativas Decreto Lei n 215 2008 de 10 de novembro Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 165 2002 de 17 de julho primeira altera o ao Decreto Lei n 167 2002 de 18 de julho e primeira altera o ao Decreto Lei n 180 2002 de 8 de agosto estabelecendo o regime de fixa o de taxas para o licenciamento de instala es radiol gicas e de prestadores de servi os de prote o radiol gica Decreto Lei n 222 2008 de 17 de novembro Transp e parcialmente para a ordem jur dica interna a Diretiva n 96 29 EURATOM do Conselho de 13 de maio que fixa as normas de seguran a de b
118. lang pt amp list 277921 cs 277163 cs amp pos 1 amp page 1 amp nbl 2 amp pgs 10 amp hwords amp checktexte checkbox amp visu fte xte Touraine Alain 1978 A Sociedade P s Industrial Lisboa Moraes Editores UGT Uni o Geral de Trabalhadores 2013 Contributo da UGT Acedido em 29 06 2014 em http app parlamento pt webutils docs doc pdf path 6148523063446f764c3246795a5868 774d546f334 e7a677774cC336470626d6c7561574e7059585270646d467a4C31684a53533930 5a58683062334d76634842734d5455324c0566843535638324c6e426b5a673d3d amp fich ppll 56 XII 6 pdf amp Inline true Varej o Jos M 2004 Redu o do Tempo de Trabalho e Emprego Li es da Lei das 40 horas Acedido em 06 07 2014 em https www bportugal pt pt PT EstudosEconomicos Conferencias Documents 2004DesenvEcon 09 JVarejao pdf Veloso Ana Lu sa de Oliveira Marques 2007 O Impacto da Gest o de Recursos Humanos na Performance Organizacional Braga Universidade do Minho Disserta o de Doutoramento Novembro de 2007 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 190 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Vroom V H Yetton P 1973 Leadership and Decision Making Pittsburgh University of Pittsburgh Press Wilson 1994 The Economics of Participation an Overview in European Participation Monitor
119. modelo continua com o n cleo de actua o no comportamento humano como defendia a escola das rela es humanas As empresas devem alinhar este comportamento s estrat gias da organiza o procurando a articula o deste comportamento humano no contexto organizacional como referia a teoria behaviorista para que este n o seja improdutivo mas sim gerar valor para a organiza o Temos de lidar com um ambiente como foi referido pelas teorias sist micas em permanente transforma o como caracter stico nestes tempos de turbul ncia e mudan a Assim as pessoas t m um papel crucial no que se refere sua capacidade de gerar maior competitividade para as organiza es necess rio investir na longevidade do trabalhador e em pol ticas de sa de ocupacional com o objectivo de preservar o Capital Humano Roos 1997 O quadro da reflexividade das condi es de trabalho revela actualmente mais do que em qualquer outra poca uma incid ncia crescente em torno da seguran a e sa de no trabalho sendo este um tema catalizador do debate que se processa particularmente na Uni o Europeia Castillo 2003 Esse debate p e em evid ncia a organiza o do trabalho como matriz da mudan a que atinge o mundo do trabalho Este desafio da mudan a que implica simultaneamente inova o e adapta o ter que ser ganho a todos os n veis a partir de uma perspectiva organizacional e social mas com principal enfoque a n vel organizacional As
120. n 9 pp 12 16 Wynne 1998 A Manual for Training in Workplace Health Promotion Luxembourg Office for Official Publications of the European Communities An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 191 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho AP NDICES An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 192 SA Instituto Polit cnico de Set bal l Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ap ndice I Campanhas Europeias An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 193 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ap ndice II Informa o e Consulta aos Representantes dos Trabalhadores mbito Direito de consulta e informa o Ru do Trabalho Tempor rio Atmosferas Explosivas Vibra es Agentes Qu micos Agentes Cancer genos Agentes Cancer genos Chumbo Movimenta o Manual de Cargas Equipamentos de Trabalho Equipamentos Dotados de Visor Estaleiros Tempor rios ou M veis Equipamentos de Prote o Individual Ind strias Extrativas Sinaliza o de Seguran a Agentes Biol gico
121. na Doen a aos Militares das For as Armadas ADM resultante da unifica o dos subsistemas de sa de espec ficos de cada ramo no contexto da converg ncia dos diversos subsistemas de sa de p blicos com o regime geral da assist ncia na doen a aos servidores civis do Estado efetuada no mbito da Dire o Geral de Prote o Social aos Funcion rios e Agentes da Administra o P blica ADSE An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 237 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 1034 2009 de 11 de setembro Aprova a assist ncia na doen a aos benefici rios titulares da ADM abrange o pagamento das despesas de sa de decorrentes de acidentes de trabalho e doen as profissionais Lei n 59 2008 de 11 de setembro Aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Fun es P blicas RCTFP Cfr nomeadamente o anexo II Regulamento Decreto Lei n 242 2009 de 16 de setembro Dispensa de atestado Lei n 35 2014 de 20 de junho que aprovou a Lei Geral do Trabalho em Fun es P blicas Regime Jur dico de Enquadramento da SST Resolu o n 204 de 16 de novembro de 1982 Estabelece a cria o do Conselho Nacional de Higiene e Seguran a do Trabalho rg o tripartido onde est representada a Administra o P blica e os representant
122. nal ago COS ETs Elab SE E EE amais E E 117 5 8 3 1 QUE EMPRESAS DEVEM ORGANIZAR SERVI OS INTERNOS 117 5 8 4 DISPENSA DE SERVI OS INTERNOS e nn eee 118 5 8 5 ATIVIDADES DE SHT EXERCIDAS PELO EMPREGADOR OU POR TRABALHADOR DESIGANDO teree ieusten aetna i anerak ag iari riasa iea en 119 5 8 6 AUTORIZA O PARA EXERCER FUN ES iieeeereememerereeees 119 5 8 7 SERVI OS INTEREMPRESAS S o inune ea a a e E A 120 5 8 7 1 ORGANIZA O DOS SERVI OS INTERNOS E SERVI OS INTEREMPRESA S et aeee oneee E Eo E E EREE EE ea eeta eent 120 5 8 8 SERVICOS EXTERNOS cimi ana a E T E E dan sad 121 5 8 8 1 AUTORIZA O PARA O EXERC CIO DOS SERVI OS EXTERNOS 121 5 8 8 2 MODALIDADES DE SERVI OS EXTERNOS 121 5 88 33 REQUISITOS rato cuca ota irado toa E a aids at TLD crop E dora atenda 122 5 8 8 4 AUTORIZA O DOS SERVI OS EXTERNOS ssemem 122 5 8 8 5 REQUERIMENTO DE AUTORIZA O DE SERVI OS EXTERNOS 123 5 9 REGIME JURIDICO DA PROMO O DA SST LEI 102 2009 123 5 9 1 OBJETO MBITO E CONCEITOS temem eres 123 5 9 2 DIREITOS E OBRIGA ES DOS TRABALHADORES 126 99 21 DIREIFOS am smconoosss o pos ae ieas sos aca e gui o pol e Ae rni P S anca Lousa and panda Ti odgan Ee 126 SO COBRIOAC ES dus londais ita digas ENCARA Pre aa 129 5 10 ORGANIZA O DOS SERVI OS DE SST eee eereeeemeereeeeeereos 130 An lise da Evolu
123. no trabalho lei do regime de repara o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais A LPSST semelhan a da Diretiva Quadro assume um papel central na edifica o do direito da SST sendo em torno dela que v o sendo regularmente produzidos v rios diplomas conferindo um car cter agregador a todo o conjunto normativo nacional Desta vis o consagrada na lei resulta uma defini o de pol ticas p blicas comunit rias e nacionais que estabeleceram uma abordagem global do bem estar no trabalho tendo em conta as r pidas transforma es no mundo laboral e os novos riscos emergentes da sociedade atual em que o empregador obrigado continuamente a melhorar as condi es de trabalho Com aplica o da LPSST realizou se uma importante redu o no total de acidentes de trabalho como nos acidentes de trabalho mortais nomeadamente a partir de 2009 No que concerne taxa de incid ncia do total de acidentes de trabalho e dos acidentes de trabalho mortais constata se uma importante diminui o nos acidentes mortais tamb m devido eficiente fiscaliza o da ACT e ao elevado valor das coimas a aplicar em caso de incumprimento aos empregadores Relativamente aos acidentes mortais os indicadores da ltima d cada confirmam a tend ncia de descida com alguma sustenta o o mesmo j n o pode dizer se da sinistralidade n o mortal revelou alguma inconst ncia no 1 quinqu nio apesar de em 2008 2010 se ter cons
124. o por aprecia o parlamentar do Decreto Lei n 265 A 2001 de 28 de setembro que altera os Decretos Leis n s 114 94 de 3 de Maio e 2 98 de 3 de janeiro Decreto Regulamentar n 13 2003 de 26 de junho Altera es ao Regulamento de Sinaliza o do tr nsito Portaria n 311 D 2005 de 24 de mar o Coletes Retrorrefletores An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 256 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 131 2006 de 16 de fevereiro Vias sujeitas a restri es de circula o de ve culos que transportam mercadorias perigosas Lei n 13 2006 de 17 de abril Transporte coletivo de crian as Lei n 17 A 2006 de 26 de maio publicada em de 2 de Junho Primeira altera o lei n 13 2006 de 17 de abril Transporte Coletivo de crian as Lei n 18 2007 de 17 de maio Aprova o Regulamento de Fiscaliza o da Condu o sob Influ ncia do lcool ou de Subst ncias Psicotr picas Resolu o do Conselho de Ministros n 54 2009 26 de junho de 2009 Estrat gia Nacional de Seguran a Rodovi ria ENSR 2008 2015 Decreto do Presidente da Rep blica n 92 2010 de 13 de setembro Ratifica a Conven o sobre Circula o Rodovi ria adotada em Viena a 8 novembro de 1968 Ratifica a Conven o sobre Circula
125. o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho viii AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 10 1SERVI OS INTERNOS Sesi o ns es 130 5 10 2SERVI OS EXTERNOS 132 SAD SERVICOS COMUNS st A O a RA Aa Pi a aa 133 5 10 4EXERC CIO DE FUN ES POR TRAB DESIGNADO EMPREGADOR 134 5 11 SERVI O DE SEGURAN A DO TRABALHO 134 5 11 1 ATIVIDADES T CNICAS E GARANTIA M NIMA DE FUNCIONAMENTO 134 5 12 ATIVIDADES DE VIGIL NCIA DA SA DE 135 5 13 ALTERA ES TNSTO 00008 and ni a De e 136 CAP TULO VI APRESENTA O DOS RESULTADOS 143 6 AN LISE DA APLICA O DA LEGISLA O NA DIMINUI O DA SINISTRALIDADE FABORAL ans tsna ia SO sste tkt td tekt ndsti etana riteatssrretens 143 6 1 A EVOLU O DA SINISTRALIDADE EM PORTUGAL meme 143 6 2 A SINISTRALIDADE LABORAL DE 1985 A 2000 ssssssssisiissssssssssssrsrisrssssssssrsrirrersssss 144 6 2 1 A IMPORT NCIA DA LEI QUADRO NA REDU O DA SINISTRALIDADE 145 6 3 A SINISTRALIDADE LABORAL NO SEC XXI eee 149 6 3 1 ACIDENTES DE TRABALHO DE 2000 2010 meme 149 6 3 2 O DL 273 2003 E O SEU IMPACTO NA REDU O DOS ACIDENTES DE TRABALHO NA CONTRU O CIN TE visa cais ias 154 6 4 O IMPACTO DAL EI 102 2009 LPSST pesei siigiame nas pera E EU VASTAS 155 6 5 VERIFICA O DA FISCALIZA O E CUMPRIMENTO DAS LEIS DE SST
126. o destas medidas concorrem um conjunto de tem ticas de car ter substantivo ligadas s reas da educa o forma o e de atua o da ACT entre outras que complementam e articulam com as legislativas mas que necessitam de programas de suporte t cnico e organizacional para prepara o e avalia o de pol ticas para o desenvolvimento das condi es de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 165 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho De acordo com os dados recolhidos durante a realiza o deste trabalho prop em se as seguintes medidas Quadro 25 Medidas Estrat gicas Objetivo Desenvolver e disponibilizar instrumentos de auto avalia o que facilitem o cumprimento da legisla o em SST Implementar uma cultura de preven o de modo a adotar comportamentos seguros e saud veis Organizar e dinamizar os sistemas de informa o Incluir e reformular a SST nos Sistemas Educativos Melhorar a articula o entre os servi os p blicos com compet ncias no dom nio da SST Promover de forma ativa e din mica a SST na Administra o P blica e no setor Social Implementar um novo Modelo de atua o da ACT Medidas a Adotar Criar instrumentos que elucidem os empregadores sobre o cumprimento das suas obriga es e responsabilidades em
127. o estat stica sobre Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais Portaria n 137 94 de 8 de mar o Aprova o modelo de participa o de Acidente de Trabalho e o mapa de encerramento de processo Portaria n 349 96 de 8 de agosto Aprova a lista de doen as cr nicas que por crit rio m dico obrigam a consultas exames e tratamentos frequentes e s o potencial causa de invalidez precoce ou de significativa redu o de esperan a de vida Lei n 100 97 de 13 de setembro Regime Geral regime jur dico dos Acidentes de Trabalho e das Doen as Profissionais revoga a Lei n 2 127 de 3 de agosto de 1965 Portaria n 1071 98 de 31 de dezembro Aprova a tabela das doen as de declara o obrigat ria Decreto Lei n 142 99 de 30 de abril Cria o Fundo de Acidentes de Trabalho previsto no artigo 39 da Lei n 100 97 de 13 de setembro Decreto Lei n 143 99 de 30 de abril Regime de Repara o das Doen as Profissionais alterado pelo Decreto Lei n 382 A 99 de 22 de setembro Decreto Lei n 159 99 de 11 de maio Seguro de Acidentes de Trabalho do Trabalhador Independente Decreto Lei n 248 99 de 02 de julho Repara o das Doen as Profissionais Portaria n 11 2000 de 13 de janeiro aprova as bases t cnicas aplic veis ao c lculo do capital de remi o das pens es de acidentes de trabalho e aos valores de caucionamento das pens es de acidentes de trabalho
128. o n de trabalhadores contraordena o art 22 contraordena o art 19 contraordena o grave n 2 do art 15 sem consequ ncia para o empregador multa art 20 multa art 91 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 195 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ap ndice IV ndice Legislativo Acidentes de Trabalho no Meio Rural Resolu o da Assembleia da Rep blica n 139 2010 de 20 de dezembro Pretende reduzir a sinistralidade do trator e reduzir os acidentes de trabalho no meio rural Acidentes Industriais Graves Decreto Lei n 224 87 de 3 de junho Estabelece normas relativas preven o dos riscos de acidentes graves que possam ser causados por certas atividades industriais bem como a limita o das suas consequ ncias para o homem e o ambiente Decreto Lei n 204 93 de 3 de junho Tem por objetivo a preven o dos riscos de acidentes graves que possam ser causados por certas atividades industriais e ou de armazenagem bem como a limita o das suas consequ ncias para o homem e o ambiente revoga o Decreto Lei n 224 87 de 3 de junho Decreto Lei n 164 2001 de 23 de maio Define a preven o de acidentes graves que envolvam subst ncias perigosas e a limita o das suas conseg
129. os factores extr nsecos ao trabalho FE e a exist ncia de participa o consulta e envolvimento PCE dos trabalhadores na melhoria das suas condi es de trabalho Goguelin e Curry 2003 A diminui o dos acidentes de trabalho e dos dias perdidos inerentes a esses acidentes ir dar um contributo s cio econ mico preponderante para as organiza es Os custos directos e indirectos v o diminuir assim como os ndices de sinistralidade laboral e as respectivas repercuss es negativas para as empresas Ir existir tamb m um melhor ambiente social e consequentemente uma melhor produtividade e motiva o dos trabalhadores para a execu o da sua fun o Lima 2004 Esta abordagem sobre as condi es de trabalho em geral e da seguran a e sa de no trabalho em particular considerando os factores e as dimens es que esta abarca servir de base para a constru o do nosso modelo de an lise que ir determinar o fio condutor para o nosso estudo emp rico analisando o progresso da legisla o e verificando a sua influ ncias nos ndices de sinistralidade laboral An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 52 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho PARTE II EP TOME DA LEGISLA O DE SST CAP TULO II SINOPSE LEGISLATIVA 2 EVOLU O DA LEGISLA O SST
130. para a motiva o dos trabalhadores 1 5 CR TICAS S TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS A aplica o cega das Teorias Comportamentalistas gest o das empresas conduziu a situa es de ruptura que provocaram o colapso de algumas delas fundamentalmente por se continuar a consider las como sistemas fechados No entanto a aplica o das Teorias Comportamentalistas deu um importante contributo para a conceptualiza o das empresas como sistemas sociais din micos considerando algumas dimens es preponderantes para a melhoria das condi es de trabalho A interac o com o meio ambiente apenas se remetia ao n vel do indiv duo como trabalhador e entidade social Gra a 2004 A aplica o conjunta das Teorias Cl ssicas e Comportamentalista s organiza es produzia resultados normalmente satisfat rios A pressuposi o da empresa ser um sistema fechado revelava se inadequada ao seu funcionamento A partir de meados dos anos 50 come aram a ser desenvolvidos esfor os anal ticos e normativos por pessoas ligadas gest o das empresas que tinham por objectivo a defini o de receitas de boa gest o aplic veis a universos restritos Bressol 2004 A empresa conceptualizada como um sistema aberto que tem que se adaptar evolu o do mercado onde coloca os seus produtos Produzir deixa de ser essencial e passa a ser produzir o que o mercado precisa de modo a que a actividade da empresa seja rent vel O gestor tem
131. participation in OSH guide AESST Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2013 A Seguran a e Sa de no Trabalho em N meros Acedido em 3 04 2013 em https osha europa eu pt safety health in figures AESST Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2013 Campanhas Acedido em 3 04 2013 em https osha europa eu pt campaigns AESST Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2013 Diretiva quadro relativa SST Acedido em 18 8 2013 em https osha europa eu pt legislation directives the osh framework directive AESST Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no trabalho 2012 Guia Pr tico Participa o dos Trabalhadores na Seguran a e Sa de no Trabalho Bruxelas Servi o das An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 177 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho publica es da Uni o Europeia Acedido em 30 10 2013 em https osha europa eu pt publications reports workers participation in OSH_guide Ara jo Rui 2010 Ambiente de Trabalho Lisboa Fiequimetal Becker B E Huselid M A Ulrich D 2001 Gest o de Pessoas com Scorecard Interligando Pessoas Estrat gia e Performance s 1 Edi o Campus Berggren C 2000 Volvo Quel Avenir pour D Humanisation du Travail Paris d
132. perigosas Decreto Lei n 208 2003 de 15 de Setembro transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 2002 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de junho 2002 61 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho 2003 2 CE da Comiss o de 6 de janeiro e 2003 3 CE da Comiss o de 6 de janeiro relativas limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas Decreto Lei n 123 2004 de 24 de maio Transp e para a ordem jur dica nacional as Diretivas n s 2003 11 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de fevereiro 2003 34 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de maio e 2003 36 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de maio relativas limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas e altera o Decreto Lei n 264 98 de 19 de agosto Decreto Lei n 72 2005 de 18 de mar o Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2003 53 CE do Parlamento e do Conselho de 18 de junho que altera a Diretiva n 76 769 CEE do Conselho de 27 de julho no que diz respeito limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de certas subst ncias e prepara es perigosas nonilfenol etoxilado de nonilfenol e cimento An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 259 AN Instituto Polit
133. pr pria que n o abandona entrada na empresa Pereira 1995 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 36 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A Teoria das Rela es Humanas Teoria Behaviorista e a Teoria da Motiva o s o englobadas na denomina o de Teorias Comportamentalistas em que a empresa continua a ser considerada como um sistema fechado e o objectivo continua a ser a optimiza o do sistema produtivo interno Gerir uma empresa segundo a Teoria Comportamentalista conduzir o sistema social baseando se no profundo conhecimento dos mecanismos de motiva o comportamental e do funcionamento dos sistemas sociais complexos O gestor um condutor de homens isto o l der capaz de empolgar os indiv duos na prossecu o dos objectivos da empresa A tecnologia operativa deixa de ser determinante para o funcionamento da empresa e o esfor o recai no planeamento de topo de modo a aumentar a efici ncia atrav s de interven es planeadas baseada no conhecimento dos indiv duos sobre os procedimentos em execu o Regalia 1995 1 4 1 TEORIA DAS RELA ES HUMANAS A Teoria das Rela es Humanas surgiu nos Estados Unidos com a necessidade de corrigir a tend ncia da desumaniza o do trabalho sendo resultado das conclus es da experi ncia de Hawthorne cuj
134. pr ticas e a gest o das condi es de trabalho empresariais e o reflexo que esta dimens o ter ao n vel da sa de e seguran a no trabalho n o pode nem deve ser ignorada ou escamoteada An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 51 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Nas teorias emergentes temos presente a continuidade das premissas da teoria Sist mica e da teoria do Capital Humano O indiv duo visto como uma pe a fundamental para a vantagem competitiva no seio das organiza es Como vimos anteriormente o paradigma p s moderno das condi es de trabalho e da melhoria da seguran a e sa de no trabalho centra se fundamentalmente no indiv duo Deve existir uma preocupa o com os recursos humanos e as suas condi es de trabalho pois estas condi es s o um factor de competitividade e efic cia das organiza es A diminui o os ndices de sinistralidade laboral s o uma mais valia para as empresas considerando os custos directos e indirectos associados a esses r cios nomeadamente o absentismo entre outros aspectos Temos assim algumas abordagens do conceito de condi es de trabalho referidas ao longo desta perspectiva hist rica que partilham alguns aspectos nomeadamente os factores intr nsecos FI que dizem respeito ao conte do do trabalho em si
135. pretendem ter um impacto real sobre as condi es e as pr ticas de trabalho em todo o mundo At hoje a OIT adotou mais de 186 conven es e mais de 190 recomenda es sobre um vasto leque de mat rias nomeadamente condi es de trabalho preven o de acidentes liberdade sindical negocia o coletiva igualdade de tratamento e de oportunidades aboli o do trabalho for ado e do trabalho infantil trabalho das mulheres e menores At ao per odo anterior entrada de Portugal na Uni o Europeia a legisla o de seguran a e sa de no trabalho limitava se aos setores de maior sinistralidade Ind stria e Constru o Civil repara o dos acidentes e das doen as profissionais mas n o estavam definidas um conjunto de obriga es e de responsabilidades que viriam a ser implementadas mais tarde Com a ades o de Portugal Comunidade Europeia criaram se condi es para uma nova etapa na melhoria das condi es de trabalho nomeadamente no campo da higiene e seguran a e particularmente no campo legislativo Em 1989 publicada a Diretiva Quadro 89 391 CEE relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e sa de dos trabalhadores no trabalho Esta Diretiva obrigou a uma nova abordagem da preven o dos riscos profissionais numa An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 15 AN Instituto Polit cnico de
136. procura Quando surge a f brica de manufatura o saber produtivo estava nas m os dos trabalhadores artes os qualificados exercendo o seu of cio sobre parte da produ o de um tipo distinto de objeto Esta uma primeira forma de divis o do trabalho N o menos importante a explora o da m o de obra de mulheres e crian as que auferiam remunera es inferiores e constitu am uma fonte ilimitada de trabalho barato aumentando de forma brutal o n mero de acidentes de trabalho por falta de experi ncia de equipamento de prote o adequado e em geral de condi es de trabalho elementares Outra descri o n o menos impressiva a que consta da obra de Fernand Pelloutier A vida oper ria em Fran a 1900 que evidencia as condi es de trabalho nas f bricas de a car Eis os homens que empurram nos carros de m o uma agoniante mistura de mela o e sangue o a car bruto tal como vem das raspadeiras de beterraba misturado com sangue de boi que deita um odor insuport vel Tudo isto lan ado numa imensa caldeira onde o vapor dissolve e purifica esta mistura as salas cheias de fumarada nauseabunda onde trabalham 12 horas por dia depressa lhes causam males nas vias respirat rias Freitas 2004 17 A revolu o industrial teve pois consequ ncias profundas sobre a sociedade e a sa de do homem nas empresas e nas minas Instalaram se novas rela es de produ o s quais corresponderam difer
137. profissionais Portaria n 258 2005 de 16 de mar o Altera a Portaria n 1071 98 de 31 de dezembro Decreto Lei n 185 2007 de 10 de maio altera o regime jur dico do Fundo de Acidentes de Trabalho criado pelo Decreto Lei n 142 99 de 30 de abril Decreto Regulamentar n 76 2007 de 17 de julho procede altera o dos cap tulos 3 e 4 da lista das doen as profissionais publicada em anexo ao Decreto Regulamentar 6 2001 de 5 de maio Decreto Lei n 352 2007 de 23 de outubro aprova a Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais Lei n 98 2009 de 04 de setembro Regula o regime de Repara o de Acidentes de Trabalho e de Doen as Profissionais incluindo a reabilita o e reintegra o profissionais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 244 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Lei n 27 2011 de 16 de junho Estabelece o regime relativo repara o de danos emergentes de acidentes de trabalho dos praticantes desportivos profissionais e revoga a Lei n 8 2003 de 12 de maio Portaria n 256 2011 de 5 de julho Aprovou a parte uniforme das condi es gerais da ap lice de seguro obrigat rio de acidentes de trabalho para trabalhadores por conta de outrem bem com
138. prote o coletiva face prote o individual Formar e informar An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 105 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 5 1 EIXOS DA METODOLOGIA DOS PRINCIPIOS GERAIS DE PREVEN O Em termos gerais estes princ pios estabelecem a metodologia da preven o fornecendo lhe implicitamente uma estrutura em que se devem destacar os eixos seguintes Eixo da an lise dos riscos Eliminar os perigos Avaliar os riscos n o evitados Eixo do controlo dos riscos Controlo pela preven o Combater os riscos na origem Adaptar o trabalho ao homem Atender ao estado de evolu o da t cnica Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso Planificar a preven o Controlo pela prote o Priorizar a prote o coletiva face prote o individual Eixo da a o no plano dos comportamentos para desenvolver a preven o Formar e informar 5 6 OBRIGA ES DO EMPREGADOR A empresa o espa o natural do desenvolvimento efetivo da preven o Cfr art s 8 9 9 A 12 13 e 14 A natureza de tais objetivos obriga assim a que a empresa equacione a preven o de riscos profissionais no contexto de um sistema de gest o da seguran a e sa de do trabalho Em fun o d
139. quer social Os estados que ratifiquem as conven es devem avaliar periodicamente a sua aplica o em mat ria de direito e de facto As normas internacionais do trabalho influenciam consideravelmente a legisla o as pol ticas e as decis es judiciais adotadas a n vel nacional bem como as disposi es das conven es coletivas de trabalho Independentemente de um pa s ter ou n o ratificado uma determinada conven o as normas fornecem orienta es sobre o funcionamento das institui es e mecanismos nacionais no dom nio do trabalho bem como sobre a ado o de boas pr ticas em mat ria de trabalho e de emprego Por conseguinte as normas internacionais do trabalho t m um impacto sobre a legisla o e as pr ticas nacionais que ultrapassa largamente a simples adapta o da legisla o s obriga es impostas por uma conven o ratificada A OIT tem feito aprovar instrumentos internacionais sobre seguran a e sa de do trabalho que pela sua relev ncia v m influenciando as sucessivas altera es empreendidas pelos estados membros e o inerente aperfei oamento das legisla es nacionais nessa mat ria ibidem A legisla o de seguran a e sa de no trabalho tem tido um papel fundamental na melhoria das condi es de trabalho nomeadamente as Conven es da OIT os Regulamentos e as Diretivas Europeias que vinculam os Estados Membros e que os obrigam a adotar legisla o nacional de modo a cumprir os obje
140. s rie n 168 de 30 de agosto de 2010 Decreto Rec n 33 2010 de 27 de outubro Retifica a Lei n 25 2010 de 30 de agosto que estabelece as prescri es m nimas para prote o dos trabalhadores contra os riscos para a sa de e a seguran a devidos exposi o durante o trabalho a radia es ticas de fontes artificiais Radia es N o Ionizantes Decreto Lei n 151 A 2000 de 20 de julho Estabelece o regime aplic vel ao licenciamento de redes e esta es de radiocomunica es e fiscaliza o da instala o das referidas esta es e da utiliza o do espectro radioel ctrico bem como a defini o dos princ pios aplic veis s taxas radioel ctricas prote o da exposi o a radia es eletromagn ticas e partilha de infraestruturas de radiocomunica es Resolu o da Assembleia da Rep blica n 53 2002 de 3 de agosto C digo de conduta e boas pr ticas para a instala o de equipamentos que criam campos eletromagn ticos Decreto Lei n 11 2003 de 18 de janeiro regulou a autoriza o municipal inerente instala o e funcionamento das infraestruturas de suporte das esta es de radiocomunica es e respetivos acess rios antenas e adotou mecanismos para fixa o dos n veis de refer ncia relativos exposi o da popula o a CEM 0 Hz 300 GHz An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 233
141. san o acess ria de qualquer viola o a normas integradas no mbito de compet ncia da ACT art 10 1 d da Lei n 107 2009 de 14 de setembro Suspens o imediata de trabalhos Notifica o para que sejam adotadas medidas imediatamente execut rias dispensando a intermedia o judici ria para legitimar a ordem dada incluindo a suspens o de trabalhos em curso em caso de perigo grave e iminente ou probabilidade s ria da verifica o de les o da vida integridade f sica ou sa de dos trabalhadores art 13 2 b da Conven o n 81 da OIT art 18 2 da Conven o n 129 da OIT e art 10 1 d do Decreto Lei n 102 2000 Os trabalhos suspensos s podem ser retomados com autoriza o expressa do a inspetor a do trabalho A suspens o de trabalhos d origem a a o sancionat ria Participa o crime por desobedi ncia Comunica o ao Minist rio P blico para procedimento criminal que ocorre quando o a inspetor a do trabalho verifica factos que preenchem o tipo legal de crime de desobedi ncia art 348 do C digo Penal e art s 241 242 e 243 do C digo de Processo Penal Participa o crime Comunica o ao Minist rio P blico para procedimento criminal que ocorre quando o a inspetor a do trabalho recolhe ind cios da pr tica de factos que constituem um tipo legal de crime Participa o Contraordenacional Procedimento de natureza sancionat ria lavrado pelo a inspe
142. ser rigorosa e inquestion vel Para Giddens 1997 578 podemos definir trabalho como a realiza o de tarefas que envolvem o disp ndio de esfor o mental e f sico com o objectivo de produzir bens e servi os para satisfazer necessidades humanas Para Grint 1998 O trabalho tende a ser uma actividade que transforma a natureza e normalmente aprendida em situa es sociais mas o que conta exactamente como trabalho depende de circunst ncias sociais espec ficas sob as quais actividades como essas s o empreendidas e de maneira exigente como que estas circunst ncias e actividades s o interpretadas por aqueles que est o envolvidos Grint 1998 7 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 24 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho De facto a palavra trabalho tem muitos significados Algumas vezes lembra dor sofrimento e outras vezes designa a opera o humana de transforma o da mat ria Dessler 2006 Em quase todas as l nguas trabalhar tem mais de um significado Os gregos t m a palavra ergon que designa a cria o e ponos que representa o esfor o Os franceses distinguem travailler e ouvrer Os italianos distinguem lavorare e operare Os espanh is distinguem trabajar e obrar Os ingleses labour and work e os alem es em arbeit e werk Em portugu
143. subcontrata o de servi os apenas em rela o a tarefas de elevada complexidade e pouco frequentes An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 120 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Quadro 3 Garantia m nima de funcionamento dos Servi os de Seguran a no Trabalho Estabelecimento a at 50 trabalhadores Industrial b de 5 trabalhadores 1 t cnico 1 t cnico superior por cada 1500 trabalhadores abrangidos ou fra o Restantes a at 50 trabalhadores Estabelecimentos b de 5 trabalhadores 1 t cnico 1 t cnico superior por cada 3000 trabalhadores abrangidos ou fra o Fonte Oliveira 2007 60 5 8 8 SERVI OS EXTERNOS 5 8 8 1 AUTORIZA O PARA O EXERC CIO DOS SERVI OS EXTERNOS Os contratados pelo empregador a outras entidades As empresas ou estabelecimentos poder o recorrer aos servi os externos sempre que n o estejam abrangidas pelas exig ncias dos servi os j referidos Os servi os externos com exce o dos prestados por institui o integrada no servi o nacional de sa de carecem de autoriza o para o exerc cio da atividade de seguran a higiene e sa de no trabalho A autoriza o pode ser concedida para atividades das reas de seguran a higiene e sa de de seguran a e higiene ou de sa de para todos ou alguns sectores de a
144. toque da nova pol tica a qual favorece o recrutamento de t cnicos habilitados e m dicos do trabalho no seio das empresas a forma o dos trabalhadores e a integra o da preven o na conce o e desenvolvimento de equipamentos e unidades industriais A aprova o pelo congresso americano do OSH ACT Occupational Safety and Healty Act em 1970 e da Lei Quadro de Sa de Ocupacional pelo Parlamento brit nico em 1974 constituem marcos fundamentais na evolu o normativa para a compreens o do papel da preven o nas empresas centrado na evolu o t cnica e cient fica na melhoria do ambiente de trabalho e na constata o de que s novas tecnologias est o associados novos riscos e novas formas de interven o O primeiro representa al m do mais a consagra o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 64 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho do princ pio base nos termos do qual todas as quest es atinentes seguran a e sa de no local de trabalho s o da responsabilidade do empregador Para Freitas 2008 43 Em 1971 aprovado o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene do Trabalho para a Ind stria Port n 53 71 de 03 de fevereiro que acompanha as primeiras atividades da preven o de riscos em algumas empresas nacionais dos sectores das ind stri
145. trabalho que implicam uma aus ncia superior a 3 dias foi reduzida em 20 Numa estrat gia mais alargada a a o comunit ria n o se limita apenas legisla o Em coopera o com a Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho e a Funda o Europeia para a Melhoria das Condi es de Vida e de Trabalho a Comiss o alargou o mbito das suas atividades a favor da informa o da orienta o e da promo o para um ambiente de trabalho saud vel dando especial aten o s pequenas e m dias empresas A aplica o eficaz do acervo comunit rio indispens vel para proteger a vida e a sa de dos trabalhadores e assegurar condi es de igualdade para todas as empresas que operam no grande mercado europeu Um respeito mais rigoroso da legisla o comunit ria poder contribuir efetivamente para uma verdadeira diminui o do n mero de acidentes de trabalho e doen as profissionais As estrat gias nacionais devem pois dar prioridade aplica o de um conjunto de instrumentos que garantam um n vel elevado de respeito pela legisla o designadamente nas PME e nos sectores de maior risco Idem A 1 de abril de 2008 publicada pela Resolu o do Conselho de Ministros n 59 a Estrat gia Nacional para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2008 2012 ENSST concebida como um instrumento de pol tica global de promo o da seguran a e sa de no trabalho No mbito do desenvolvimento da preven
146. voltou a subir ligeiramente 53 5 em 2010 Quadro 12 Acidentes de Trabalho e Tx Incid ncia por Atividade Econ mica 2008 2010 Atividades Econ micas CAE Rev 3 2008 A Agricultura produ o animal ca a floresta e 6137 pesca B Ind strias Extrativas 2034 C Ind strias Transformadoras 76184 D Eletricidade g s vapor gua quente 212 E Capt Trat Dist gua saneam gest o de 3168 res duos F Constru o 47024 G Com Gr Ret Rep V Autom veis 37544 H Transportes e Armazenagem 10794 I Alojamento restaura o e similares 11893 J Atividades de Informa o e de comunica o 697 K Atividades Financeiras e de Seguros 728 L Atividades Imobili rias 7176 M Ativ Consultoria cient ficas t cnicas 2329 N At Administrativas e dos serv de apoio 16887 0 Adm P b defesa e Seg Social Obrigat ria 6446 P Educa o 2168 Q At De sa de humana e apoio social 10154 R At Art sticas espet culos desp e 1568 recreativas S Outras atividades de servi os 2971 T At Famil pess Dom st E ativ Prod Famil Re U At Dos Org Int e outras Inst Extra 0 Taxa Incid 1055 9 11353 4 8521 3 913 4 9090 5 8471 8 4900 6 6073 8 3723 2 748 2 756 1 2858 5 15927 12524 8 0 0 0 3407 6 3324 3 67 8 0 2009 7670 1407 58235 204 2693 45118 34867 10163 11902 663 944 891 2331 13674 6596 1854 10543 1795 3204 1385 25 Taxa Incid 135
147. 0 394 CEE de 28 de junho Diretiva 97 42 CE de 27 de junho Diretiva 1999 38 CE de 29 de abril Diretiva 2004 37 CE de 29 de abril codifica o Diretiva 91 322 CE de 29 de maio Diretiva 98 24 CE de 07 de abril Diretiva 2000 39 CE de 08 de junho Diretiva 2006 15 CE da Comiss o de 7 de fevereiro Diretiva 83 477 CEE de 19 de setembro Diretiva 91 382 CEE de 25 de junho Diretiva 2003 18 CE de 27 de mar o Diretiva 92 29 CEE de 31 de mar o Diretiva 1999 92 CEE de 16 de dezembro Diretiva 2004 40 de 29 de abril Diretiva 82 605 CEE de 28 de Julho revogada pela Diretiva 98 24 CE de 07 de Abril Diretiva 78 610 CEE de 29 de junho revogada pela Diretiva 1999 38 CE de 29 de abril Diretiva 89 656 CEE de 30 de novembro Diretiva 89 655 CEE de 30 de novembro Diretiva 95 63 CEE de 5 de dezembro Diretiva 2001 45 CE de 27 de junho Decreto Lei 164 2001 de 23 de maio Portaria 193 2002 de 4 de mar o Decreto Lei 84 97 de 16 de abril Portaria 405 98 de 11 de julho Portaria 1036 98 de 15 de dezembro Decreto Lei 301 2000 de 18 de novembro Decreto Lei 290 2001 de 16 de novembro 1 Decreto Lei 305 2007 de 24 de agosto Decreto Lei 284 89 de 24 de agosto Portaria dezembro Decreto Lei novembro Decreto Lei 266 2007 de 24 de julho Decreto Lei 274 95 de 23 de outubro Portaria 6 97 de 2 de janeiro Decreto Lei 236 2003 de 30 de setembro 1057 89 de 07 de 389 93 de 20 de Em fas
148. 03 de 6 de junho Classifica o dos estabelecimentos industriais Portaria n 473 2003 de 11 de junho Projetos de instala o de estabelecimentos industriais Portaria n 1188 2003 de 10 de outubro Regulamenta o pedido de licenciamento industrial Portaria n 1235 2003 de 27 de outubro Consideram se estabelecimentos que envolvem maior risco potencial os estabelecimentos industriais enquadrados nos tipos 1 e 2 dos regimes de licenciamento industrial conforme se encontram definidos na tabela n 1 anexa Portaria n 464 2003 de 6 de junho Portaria n 474 2003 de 11 de junho Autoriza o de localiza o a conceder pela c mara municipal no caso de autoriza o do estabelecimento industrial An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 217 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 152 2004 de 30 de junho estabelece o regime de interven o das entidades acreditadas no mbito do processo de licenciamento industrial define os requisitos de atribui o dessa acredita o e estabelece as linhas gerais do respetivo processo de avalia o Decreto Lei n 174 2006 de 25 de agosto Elimina o ato administrativo aut nomo de registo obrigat rio dos estabelecimentos industriais dispensando o industrial do fornecimento
149. 12 96 de 5 de agosto Estabelece as regras de seguran a e de sa de relativas aos aparelhos e sistemas de prote o destinados a ser utilizado sem atmosferas potencialmente explosivas Portaria n 341 97 de 21 de maio Estabelece regras relativas seguran a e sa de dos aparelhos e sistemas de prote o destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas Decreto Lei n 236 2003 de 30 de setembro transp e para o direito interno a Diretiva 99 92 CE Prescri es m nimas de SST dos trabalhadores expostos a atmosferas explosivas Despacho n 4321 2007 de 9 de mar o Lista das normas harmonizadas no mbito da aplica o da diretiva relativa aos aparelhos e sistemas de prote o destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas Campos Eletromagn ticos Diretiva 2004 20 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de abril de 2004 relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de em mat ria de exposi o dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes f sicos campos eletromagn ticos 18 diretiva especial na ace o do n 1 do artigo 16 da Diretiva 89 391 CEE Diretiva 2008 46 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2008 Altera a Diretiva 2004 40 CE relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de em mat ria de exposi o dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes f sicos campos eletromagn ticos 18
150. 13 1 Concordamos que existem aspetos do atual regime vigente cuja necessidade de simplifica o de procedimentos No entanto consideramos que todas as medidas tendentes a simplificar os procedimentos ter o que obrigatoriamente encerrar em si um potencial que garanta uma mais efetiva qualidade e exig ncia das atividades de seguran a e sa de no trabalho e uma maior moraliza o de todo o sistema Depois de conclu do todo o processo legislativo foi publicada a L n 3 2014 de 28 de janeiro que procedeu segunda altera o ao regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho aprovado pela L n 102 2009 de 10 de setembro O diploma publicado procedeu tamb m segunda altera o ao DL n 116 97 de 12 de maio que transp e para o direito nacional a Dir n 93 103 CE do conselho de 23 de novembro relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de no trabalho a bordo dos navios de pesca Finalmente foi publicada no dia 23 de maio a Port 112 2014 que regula a presta o de cuidados de sa de prim rios do trabalho atrav s dos agrupamentos de centros de sa de ACES visando assegurar a promo o e vigil ncia da sa de a grupos de trabalhadores espec ficos de acordo com o previsto no artigo 76 da L n 102 2009 de 9 de setembro e suas altera es Os trabalhadores abrangidos s o os independentes agr colas sazonais e a termo aprendizes ao servi o de artes o trabalhadores do ser
151. 157 ESA AA CT RS NARRA ERRAR RR RR ERIC IR RA MENRCAR RREO SP 157 6 5 2 INDICADORES DE ATIVIDADE DE CONTROLO INSPETIVO 157 6 5 3 INTERVEN O EM SETORES DE MAIOR INCID NCIA DE SINISTRALIDADE iba DD Rc a ET 162 6 5 4 RECOMENDA ES E PROPOSTAS PARA O FUTURO 164 CONCLUS O ade ea CRE far ea RR dc 169 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS sois ea a 176 Ap ndice T erena nd pagan polo e a E pd pa DEN da PS AE pe o abs pu a Lad ds DNS ee EPE prosa 193 Ap ndice aireta so siso eea a TENS asa Do E E LEA DA La dn o A T OS dada Dates dias an onda diana edi 194 Ap ndice Miasma r n E E SSL igend boas arbusto iara calar ssa Diga b Sal opus Saigon ita R said 195 AA pendice Visor tarte tados io cede NOAE EE Nada Cons Ro Cela o e dan La Da do cd ii ndo Duca Gl 196 Ap ndice Vorri ene ia a e e E OL esgl aos dada a a aa a so ir aa panda 264 Ap ndice MIren eiee oae e A R aa aaee a ha Les SEAT AOR aut OEREO DINOE TE aS 275 INSI ED OES ANTEE E E AAEE VA A EAA EET AN UR 279 ANEXO Baao a aA ETE Ae E AAA DT 286 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho ix SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ANEXO OTA E EAEE E E E TET 293 ANEXOS Dofri elaine teret atenta ea eae e Ea EA E RE TEO eR E EOE eE eaS 296 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de T
152. 1977 1977 23 6 141 de 28 05 1985 23 6 81 Te D R I 5 Administra o do trabalho AL O ge en fun es g PODRO Wien 09 01 1981 iza o 1978 30 7 174 de organiza o 30 7 80 D R I n 151 Rela es de trabalho na Lei 17 80 de S rie n Riso 1978 fun o p blica 1978 15 7 161 de Boot 15 7 80 Seguran a e sa de dos D G 1 85 de PRI n 155 R 164 1981 OSEUANS ae S rie n 13 28 5 85 trabalhadores 1981 16 1 de 16 1 85 Er D R I Protocolo Relativo Conven o sobre D P R S rie n de a seguran a e a sa de dos 104 2010 de 207 ie 12 11 2010 2002 trabalhadores 1981 25 10 25 10 2010 D R I A Trabalhadores com PRAS n OSER 5 1981 responsabilidades familiares D G66 84de Se a mo 95 1985 1981 11 10 236 de 11 10 84 D R I S rie n Cessa o da rela o de D P R 198 de n 158 R 160 0S2 trabalho 1982 68 94 de 27 8 27 8 94 GRE ERA D R I n 159 Readapta o profissional e D P R 56 98 S rie A n R 168 1383 emprego de deficientes 1983 de 2 12 278 de 03 03 1239 2 12 98 Estat sticas do Trabalho D R I n 160 1985 Dec 22 93 de S rie n R170 1385 Nota rev a Conven o n 26 6 148 de nes 63 8 26 6 93 Seguran a na utiliza o do D P R 57 98 pPI n 162 R 172 1986 CEE S D S rie An 03 05 1999 amianto 1986 de 2 12 278 de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 291 Instituto Polit cnico
153. 1992 1993 1994 1995 1 1990 1985 1986 1987 1988 1989 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE 1985 1995 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 147 SA Instituto Polit cnico de Set bal i Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho No segundo quinqu nio da d cada de 90 o Departamento de Estat stica do Minist rios para a Qualifica o e Emprego s realizou um estudo de 1998 dados parciais e publicou os relat rios de 1999 e 2000 O estudo de 1998 Estudo sobre a sinistralidade em Portugal Acidentes de trabalho e de trajeto foi realizado com base na informa o estat stica efetuada num inqu rito por amostragem aos estabelecimentos tendo como universo a resposta aos Quadros de Pessoal 1997 e n o do tratamento da comunica es de acidentes de trabalho como nos restantes anos Apesar desta impossibilidade apresenta se os dados recolhidos no setor da pescas onde houve uma diminui o no n mero de acidentes de trabalho a partir da entrada em vigor do DL n 116 97 de 12 de maio que estabeleceu os princ pios gerais relativos s prescri es m nimas de seguran a e de sa de no trabalho a bordo dos navios de pesca e posteriormente Port n 356 98 de 24 de maio estabelece as normas t cnicas de execu o do DL de 1997 Nos gr ficos seguintes verifica se que a sinistral
154. 2001 de 8 de agosto Transp e para a ordem jur dica interna das Diretivas n s 2000 21 1CE 2000 32 CE e 2000 33 CE que tem por objeto a altera o do Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas Decreto Lei n 154 A 2002 de 11 de junho Altera o Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas transpondo para o ordenamento jur dico interno a Diretiva n 2001 59 CE da Comiss o de 6 de agosto Decreto Lei n 72 M 2003 de 14 de abril O presente diploma procede transposi o para a ordem jur dica interna no respeitante s subst ncias perigosas da Diretiva n 2001 58 CE da Comiss o de 27 de julho que altera e adapta ao progresso t cnico pela segunda vez a Diretiva n 91 155 CEE do Conselho de 5 de mar o alterado o Decreto Lei n 82 95 de 22 de abril e os anexos I e X do Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas Decreto Lei n 82 2003 de 23 de abril O presente diploma transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 1999 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de maio que revoga a Diretiva n 88 379 CEE do Conselho de 7 de junho relativa An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundame
155. 21 dias 6 16 anos para o regime jur dico do contrato individual de trabalho e 18 anos nas rela es de emprego p blico 7 dura o da licen a 30 dias 8 foram aceites todos os artigos da Parte I 9 com aceita o das Partes I e II An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 292 Instituto Polit cnico de Set bal e f l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ANEXO C ndice das Diretivas Comunit rias e a sua transposi o para o direito interno Assunto Atos Comunit rios Legisla o Nacional Acidentes Industriais Graves Agentes Biol gicos Agentes Cancer genos e Mutag nicos Agentes Qu micos Amianto Assist ncia m dica a bordo dos navios Atmosferas Explosivas Campos Eletromagn ticos Chumbo Met lico e seus compostos Cloreto de Vinilo Mon mero Equipamentos de prote o individual utiliza o Equipamentos de trabalho utiliza o Diretiva 82 501 CEE de 24 de junho relativa aos riscos de acidentes graves de certas atividades industriais Diretiva 87 216 CEE de 19 de mar o altera a diretiva 82 501 CEE Diretiva 88 610 CEE de 24 de novembro altera a diretiva 82 501 CEE Diretiva 90 679 CEE de 26 de novembro Diretiva 93 88 CE de 12 de outubro Diretiva 95 30 CE de 30 de junho Diretiva 2000 54 CE de 18 de setembro codifica o Diretiva 9
156. 27 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 30 de junho 1999 43 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de maio e 1999 511CE da Comiss o de 26 de maio relativas limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 258 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho algumas subst ncias e prepara es perigosas Revoga o art 6 do Decreto Lei 54 93 de 26 de fevereiro e cap tulo II da Portaria 968 94 de 28 de outubro Declara o de Retifica o n 16 Q 2000 de 30 de dezembro de 2000 Retifica o Decreto Lei n 256 2000 de 17 de setembro Decreto Lei n 238 2002 de 5 de Novembro a transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 2001 41 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Junho 2001 90 CE da Comiss o de 26 de Outubro e 2001 91 CE da Comiss o de 29 de Outubro relativas limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas Decreto Lei n 141 2003 2 de julho Altera o Decreto Lei n 264 98 de 19 de agosto transpondo para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2002 62 CE da Comiss o de 9 de julho relativa limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es
157. 3 1 3 1 ESCOLA DA ADMINISTRA O CIENT FICA eee 33 1 4 TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS cneee ir rreeeereerererreerereaneereeeaneeereaneess 36 1 4 1 TEORIA DAS RELA ES HUMANAS cimeeeeeeemeeerereeemeeeerereeremeeeereeereneaeso 37 1 4 2 TEORIA BEHAVIORIS TA a cuz se enesia dadeetu sua tias e Sede ru ane doa fadeeda cenaves da Da dnda Sonae clas Laden Css a Sade 39 A TEORIA DA MOTIVA O raios sf eta eU na Da coa 41 1 5 CR TICAS S TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS eeeeieas 43 1 6 TEORIA GERAL DE SISTEMAS arrinin LAAT LORTE EE eco naa nte ndta sais AA 44 1 7 SISTEMA S CIO TECNICO us pus rrad Sia E iso ML aa O aA 45 1 8 SISTEMA S CIO TECNICO rias e A SU snnt tt testte te nren 48 1 9 MODELOS EMERGENTES NO SEC LO XXI 50 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho vi AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho PARTE II EP TOME DA LEGISLA O DE SST eee 53 CAP TULO II SINOPSE LEGISLATIVA teem eee ereto 53 2 BYOLU O DA LEGISLA O SST gts sa So n A anA 53 2 1 A EVOLU O DA LEGISLA O DE SEGURAN A E SA DE NA MELHORIA DAS CONDI ES DE TRABALHO ireeemeeeeemeeeeeeeeeneereereereeeeeeeeeeeemeereereeeseereeneo 53 2 1 1 IDADE CONTEMPOR NEA sa a a 53 DA Te REPUBLICA ema o re ro DR OR A T a 61 DIS ESTADO NOV Oriec rate e E E a E
158. 3 em http www oi acidi gov pt docs Estudos OI OI 41 pdf An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 188 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho PORDATA 2013 Acidentes de trabalho total e mortais Portugal Acedido em 10 04 2013 em http www pordata pt Portugal Acidentes de trabalho total e mortais 72 Porter M 1990 Competitive strategy New York The Free Press Kapitel 1 2 Porter M 1985 The Competitive Advantage New York Free Press Quintas Paula 2006 Manual de Direito da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Coimbra Almedina Quintas Paula 2011 Manual de Direito da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho 2 Ed Coimbra Almedina Reichardt Charles S e Cook Thomas D 1986 M todos Cualitativos y Cuantitativos em Investigaci n Evaluativa Madrid Morata Regalia I 1995 Participa o Directa Portugal in Working Paper n WP 95 71 PT Dublin European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions Ribeiro Jo o Soares 2011 Contraordena es Laborais Regime Jur dico 3 Ed Coimbra Almedina Ribeiro Nat lia 2010 Seguran a de M quinas e Equipamentos de Trabalho Lisboa Fiequimetal Rolo Jo o Carvalho 1999 Sociologia da Sa de e da Seguran a no Trabalho Set bal SLE El
159. 32 de 27 de maio de 1966 Portaria n 714 95 de 3 de agosto Regula os trabalhos leves dos menores Lei n 58 99 de 30 de junho de 1999 Altera o regime do trabalho subordinado e de regulamenta o do emprego de menores Decreto Lei n 107 2001 de 6 de abril regula os trabalhos leves que os menores com idade inferior a 16 anos que conclu ram a escolaridade obrigat ria podem efetuar bem como as atividades e trabalhos que s o proibidos aos menores ou condicionados aos que t m pelo menos 16 anos de idade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 201 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Lei n 99 2003 de 27 de agosto CT Cfr art s 53 a 70 Lei n 35 2004 de 29 de julho RCT Cfr art s 115 a 126 Lei n 102 2009 de 10 de setembro Cfr art s 61 a 72 Atividades Proibidas ou Condicionadas a Trabalhadoras Gr vidas Pu rperas ou Lactantes Decreto n 14535 de 31 de outubro de 1927 aprovou uma tabela de trabalhos proibidos s mulheres tabela que foi mantida em vigor por despacho ministerial de 15 de setembro de 1934 Portaria n 186 73 de 13 de mar o Regulamenta o do trabalho feminino Lei n 4 84 de 5 de abril Prote o da Maternidade e da Paternidade Diretiva 92 85 CEE do Cons
160. 5 204 510 6 9 612 918 lt 10 000 000 6 9 612 918 10 15 1020 1530 gt 500 000 6 12 612 1224 13 26 1326 2652 lt 500 000 e gt 714 714 1428 15 40 1530 4080 2 500 000 lt 2 500 000 e gt 10 20 1020 2040 21 45 2142 4590 5 000 000 lt 5 000 000e gt 12 25 1224 2550 26 50 2652 5100 10 000 000 lt 10 000 000 15 40 1530 4080 55 95 5610 9690 mom gt 500 000 20 40 2040 4080 45 95 4590 9690 lt 500 000 e gt 32 80 3264 8160 85 190 8670 19380 2 500 000 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 268 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho lt 2 500 000 e 42 120 4284 12240 120 280 12240 28560 gt 5 000 000 lt 5 000 000 e 55 140 5610 14280 145 400 14790 40800 gt 10 000 000 lt 1 0 000 000 90 300 9180 30600 300 600 30600 61200 Nota 1 unidade de conta processual UC equivale a 102 00 De acordo com o artigo 22 do Decreto Lei n 34 2008 de 26 de Fevereiro e posteriores altera es efetuadas pelo Decreto Lei n 181 2008 de 28 de Agosto e pela Lei n 64 A 2008 de 31 de Dezembro As Contraordena es muito graves artigo 556 do CT ser o elevadas para o
161. 5 de 25 de fevereiro Transp e para o direito interno a Diretiva 89 655 CEE do Conselho de 30 de novembro alterada pela Diretiva 95 63 CE do Conselho de 5 de dezembro e pela Diretiva 2001 45 CE do PE e do Conselho de 27 de junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamentos de trabalho Equipamentos Dotados de Visor Decreto Lei n 349 93 de 1 de Outubro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva 90 270 CEE do Conselho de 29 de maio relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor Portaria n 989 93 de 6 de Outubro Estabelece as prescri es m nimas de seguran a e de sa de respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor Estabelecimentos Comerciais Escrit rios e Servi os Decreto Lei n 243 86 de 20 de agosto Regulamento geral de higiene e seguran a do trabalho nos estabelecimentos comerciais de escrit rio e servi os Decreto Lei n 368 99 de 18 de setembro Aprova o regime de prote o contra riscos de inc ndio em estabelecimentos comerciais Revoga o Decreto Lei n 61 90 de 15 de fevereiro Foi revogado pelo Decreto Lei n 220 2008 de 12 de novembro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 215 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci
162. 5 pp 318 336 Giddens A 1997 Sociologia Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Giddens A 1992 As Consequ ncias da Modernidade Oeiras Celta Editora Gil T 1997 Acidentes de Trabalho in Revista do ISP n 4 pp 17 28 Gollac M e Volkoff S 2000 Les Conditions de Travail Paris La D couverte G mez Mej a Lu s 1999 Gesti n de Recursos Humanos Madrid Prentice Hall 4 edi o Gon alves Pereira Andr 1993 Manual de Direito Internacional P blico 3 Ed Coimbra Almedina Goguelin P e Curry X 2003 La Prise de Risque dans le Travail 4 Edi o Toulose s e Grint K 1998 Sociologia do Trabalho Lisboa Instituto Piaget An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 184 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Gra a Lu s 1999 Evolu o Hist rica da Legisla o Portuguesa sobre a Sa de e o Trabalho no Contexto do Processo de Moderniza o do Pa s Sinopse 1801 2000 Acedido em 15 09 2011 em http www ensp unl pt luis graca historial_legis_laws html Gra a Lu s 2002 Evolu o hist rica da legisla o portuguesa sobre a sa de e o trabalho no contexto do processo de moderniza o do Pa s Sinopse 1801 2004 Acedido em 14 04 2013 em http www ensp unl pt luis graca historial legis la
163. 561574e7059585270646d467a4C31684a53533930 5a58683062334d76634842734d5455324c0566843535638314c6e426b5a673d3d amp fich ppll 56 XII 5 pdf amp Inline true CGTP Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses 2013 Aprecia o da CGTP IN Acedido em 29 06 2013 em http app parlamento pt webutils docs doc pdf path 6148523063446f764c3246795a5868 774d546f334 e7a67774cC336470626d6cC7561574e7059585270646d467a4C31684a53533930 5a58683062334d76634842734d5455324c0566843535638334c6e426b5a673d3d amp fich ppl1 56 XII 7 pdf amp Inline true CIP Confedera o Empresarial de Portugal 2013 Nota Cr tica da CIP Acedido em 29 06 2014 em http app parlamento pt webutils docs doc pdf path 6148523063446f764c3246795a5868 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 179 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 774d546f334e7a67774c336470626d6c7561574e7059585270646d467a4c31684a53533930 5a58683062334d76634842734d5455324c56684a535638344c6e426b5a673d3d amp fich ppl1 56 XII_8 pdf amp I Cole o Cogitum n 27 2007 Causas e Circunst ncias dos Acidentes de Trabalho em Portugal Lisboa GEP MTSS Comiss o do Livro Branco dos Servi os de Preven o das Empresas 2001 Livro Branco dos Servi os de Preven o das Empresas Lisboa IDICT Comiss o Europeia 1997 Livro Verde Parceria para uma
164. 62 1 8 S rie n Babi e An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 289 Instituto Polit cnico de Set bal l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 176 de 1 8 80 D R I n 120 Higiene com rcio e Dec 81 81 de S rie n R120 aea escrit rios 1964 29 6 146 de PARDS 29 6 81 D R I n 122 DE Dec 54 80 de S rie n R 122 1964 Pol tica de emprego 1964 317 175 de 09 01 1981 31 7 80 D R I 5 Exame m dico dos EE m 2 adolescentes trabalhos DUGONG de Senie m 02 05 1985 Subterr neos 1965 Sio 251 de 4 10 84 D R I n 127 R 128 1967 Peso m ximo 1967 DOMBA l Siene ANES 4 4 de 4 4 84 D R I n 129 Inspe o do trabalho Dec 91 81 de S rie n RT agricultura 1969 17 7 162 de ZADIN 17 7 81 D R I n 131 Fixa o dos sal rios Dec 77 81 de S rie n R 135 1970 m nimos 1970 19 6 ee 19 6 81 D R I n 132 F rias anuais remuneradas Dec 52 80 de S rie n 17 03 1981 revis o 1970 5 29 7 173 de tia 29 7 80 Representantes dos Dec 263 76 d DET n 135 R 143 1971 SP S pad Rad e S rien 84 31 05 1976 trabalhadores 1971 8 4 de 8 4 76 Repercuss es sociais dos DRI O ao r a a O du E 09 01 1981 Opera es portu rias 1973 L IO de PR 1 8 80 Idade m nima de admiss o D R I n 138 ao emprego 1973 6 D P R S rie A Pae R Nota Rev a
165. 8 1 7886 8 6837 9 947 2 9263 9 8923 5 4570 6 5712 8 4033 4 719 4 1070 4 2620 6 1392 3 9933 6 0 0 0 3871 5 3360 1 924 7 1015 6 2010 7005 1674 57327 210 2862 44304 33942 10323 12172 638 790 TEN 2244 13321 7610 1686 11493 1807 3714 1180 20 Taxa Incid 1291 9 8301 9 6935 2 1335 1 8794 5 9183 6 4607 0 5833 0 4176 2 605 0 897 6 3543 9 1434 8 8557 6 n d n d n d 4901 1 SNS 819 5 472 6 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 152 SA Instituto Polit cnico de Set bal l I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho DO Total oos Jams rss ES UE E Fonte Relat rios Anuais dos Acidentes de Trabalho GEE 2008 2010 Quanto ao per odo 2008 2010 de acordo com a 3 revis o do C digo das Atividades Econ micas nos acidentes de trabalho mortais por atividade econ mica constata se uma diminui o nas ind strias extrativas constru o civil e atividades administrativas Quadro 13 Acidentes de Trabalho Mortais por Atividade Econ mica 2008 2010 A Agricultura produ o animal ca a floresta e pesca C Ind strias Transformadoras reacameno resaurasao esimies fa fafa o K Atividades Financeiras ede Segwos fa fo 1 20 0 aam Pibica defesa e Seg Somar o a 2 un Ormdemdemnmemomcil fa fo 2 3
166. 999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 6 4 O IMPACTO DA LEI 102 2009 LPSST Fonte Relat rios Anuais dos Acidentes de Trabalho GEE 1999 2007 Em 2009 surgem diplomas fundamentais e estruturantes para a SST o novo regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho estabelecendo algumas altera es em rela o ao anterior regime onde as contraordena es aplicadas s o na maior parte dos casos de valor significativo para a generalidades das PME s Surge tamb m neste ano o novo regime de repara o de acidentes de trabalho e doen as profissionais L n 98 2009 de 04 de setembro revogando o anterior regime que vigorava desde 1997 Como vamos poder verificar nos gr ficos 21 22 quer no do total de acidentes de trabalho onde se verifica um descida em 2008 mas a partir de 2009 com a aplica o do RGPSST verifica se uma diminui o acentuada em 2011 com 209 183 acidentes valor mais baixo desde 1998 quer nos acidentes mortais atingindo o terceiro n mero mais baixo 196 desde 1985 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 155 Instituto Polit cnico de Set bal l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Gr fico 21 Acidentes de Trabalho de 2001 2011 Gr fico 22 Acidentes de Trabalho Mortais de 2001 2011 Total de Acidentes de Trabalho Acidentes de Trab
167. An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 156 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 6 5 VERIFICA O DA FISCALIZA O E CUMPRIMENTO DAS LEIS DE SST 6 5 1 AACT Nesta tem tica pretende se demonstrar a import ncia da atua o da ACT no controlo e fiscaliza o da legalidade procurando estudar se os seus crit rios de atua o dados de execu o e qual o seu impacto para a melhoria das condi es de trabalho A Autoridade para as Condi es do Trabalho um servi o do Estado que visa a promo o da melhoria das condi es de trabalho em todo o territ rio continental atrav s do controlo do cumprimento do normativo laboral no mbito das rela es laborais privadas e pela promo o da seguran a e sa de no trabalho em todos os setores de atividade p blicos ou privados A ACT dotada de autonomia administrativa e com jurisdi o em todo o territ rio continental integra a administra o direta do Estado e tutelada pelo Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social A sua miss o atribui es e compet ncias est o definidas no DL n 326 B 2007 de 28 de setembro e a sua organiza o interna est prevista na Port n 1294 D 2007 de 28 de setembro De acordo com a ACT Estrutura Org nica 2013 2 A ACT prossegue v rios objetivos e presta dive
168. Carta Comunit ria dos Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores de 1989 elaborada por uma Conven o que associou representantes dos parlamentos nacionais juristas universit rios e representantes da sociedade civil s institui es europeias a Carta dos Direitos Fundamentais foi adotada enquanto recomenda o e texto de refer ncia pelo Conselho Europeu de Nice em dezembro de 2000 Trata se de um texto complementar Conven o Europeia dos Direitos do Homem lan ada pelo Conselho da Europa e que constitu tamb m um marco na afirma o do direito SST Freitas 2008 45 nomeadamente no art 31 n 1 onde se refere Todos os trabalhadores t m direito a condi es de trabalho saud veis seguras e dignas baseia se na Dir 89 391 CEE relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores no trabalho Inspira se tamb m no An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 67 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho artigo 3 da Carta Social Europeia e no ponto 19 da Carta Comunit ria dos Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores bem como no que se refere ao direito dignidade no trabalho no artigo 26 da Carta Social revista A express o condi es de trabalho deve ser entendida na
169. Conven o n 11 98 de 19 3 n 66 de dae 7 19 3 98 Preven o e controlo dos D R I n 139 riscos profissionais causados D P R 61 98 S rie A n ROTOR por subst ncias e agentes de 18 12 291 de SLR cancer genos 1974 18 12 98 D R I n 142 Valoriza o dos recursos Dec 62 80 de S rie n humanos 1975 2 8 177 de Dad EA 2 8 80 D R I n 143 Prabalhador e niee ams seno disposi es 12 12 78 complementares 1975 go is p i 25 7 78 Consultas tripartidas D R I n 144 destinadas a promover a Dec 63 80 de S rie n aplica o das normas 2 8 177 de Dada internacionais do trabalho 2 8 80 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 290 Instituto Polit cnico de Set bal e f l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 1976 D R I Rise 1970 Continuidade do emprego Dec 109 82 de S rie n 26 05 1983 n 145 mar timos 1976 6 10 231 de o 6 10 82 D R I n 146 F rias anuais remuneradas Dec 108 82 de S rie n mar timos 1976 7 6 10 231 de Cl Edi 6 10 82 D R I n 147 Marinha mercante normas D G 65 83 de S rie n m nimas 1976 25T 169 de ADS 25 7 83 D R I a Ambiente de trabalho E DO Rise C977 polui o do ar mdo o POCO See gooi do ibra es 1977 Ao nda a 15 10 80 D R I n 149 Pessoal de enfermagem Dec 80 81 de S rie n R 157
170. Conven o146 que Da ii n 137 de 29 07 1952 n 91 x 21 6 52 a rev 21 6 52 Denunciada automaticamente na sequ ncia da ratifica o da Conven o 146 Alojamento da tripula o a n 92 boo qu JE DLRM PO Sme A Eb ao n 140 de 29 07 1952 Nota rev a Conven o n 25 6 52 25 6 52 1 D R I n 95 a Ae Dec 88 81 de S rie n R 85 1949 Prote o do sal rio 1949 14 7 159 de 24 02 1983 14 7 81 Ag ncias de coloca o n o gratuitas revis o 1949 3 Nota Deixou de estar aberta 2 96 rati A 5 m ratifica o ap s a entrada D R I 07 06 1985 em vigor da Conven o 181 D G 68 84 de S rie n que a rev 17 10 241 de Denunciada 17 10 84 automaticamente na sequ ncia da ratifica o da Conven o 181 D R I Trabalhadores migrantes Lei 50 78 de S rie n n 97 Ren revis o 1949 25 7 169 de PE o 25 7 78 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 288 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ya Ss D G I S rie nos n a en oi j SR 12 6 64 n 100 R 90 1951 Igualdade de remunera o D L 47 302 de sd 20 02 1967 1951 4 11 66 4 11 66 D R I n 102 Seguran a Social norma D P R 25 92 S rie n m nima 1952 4 de 3 11 254 de wa 3 11 92 Prote o da maternidade revis o 1952 Nota revista pela D R I Conven o n 183
171. EP Gabinete de Estrat gia e Planeamento GSST Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho IDICT Instituto de Desenvolvimento e Inspe o das Condi es de Trabalho IGT Inspe o Geral do Trabalho INTP Instituto Nacional do Trabalho e Previd ncia IRCT Instrumentos de Regulamenta o Coletiva de Trabalho ISHST Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho xiii SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho e ISS Instituto de Seguran a Social IP e L Lei e LATDP Lei respeitante ao direito repara o dos danos emergentes dos acidentes de trabalho e doen as profissionais e sua reabilita o e reintegra o profissionais e LCT Lei do Contrato de Trabalho e LPSST Lei da Promo o da Seguran a e Sa de no Trabalho e LRCT Lei de Regulamenta o do C digo do Trabalho e MEE Minist rio da Economia e do Emprego e OIT Organiza o Internacional do Trabalho e PGP Princ pios Gerais de Preven o e PGR Procuradoria Geral da Rep blica e PNAP Plano Nacional de A o para a Preven o e PORDATA Base de Dados Portugal Contempor neo e Port Portaria e RCTFP Regime do Contrato de Trabalho em Fun es P blicas e RGCO Regime Geral das Contraordena es e RPCOLSS Regime Processual das Contraordena
172. Escola Superior de Ci ncias Empresariais Escola Superior de Ci ncias Empresariais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho Paulo Jorge Pedrosa da Silva Disserta o apresentada para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do Grau de Mestre em Seguran a e Higiene no Trabalho Orientador Prof Doutor Paulo de Almeida Lima agosto de 2014 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Dedicat ria Dedico este trabalho aos meus filhos Jo o Paulo Ricardo e Sofia minha mulher Sandra Silva aos meus Pais pelos valores educa o e por todo o apoio ao longo do meu percurso de vida An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho i AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Agradecimentos Agrade o Junta de Freguesia de S Jo o da Talha pelo apoio nomeadamente na flexibilidade de hor rios para poder frequentar as aulas do mestrado principalmente ao Sr Presidente Nuno Leit o e D Fel cia durante o ano 2012 2013 N o posso deixar de agradecer em especial D Anabela Cust dio funcion ria da Biblioteca do Minist rio da Economia e Emprego por me ter facultados toda a documenta o do Gabine
173. Evolu o das visitas inspetivas 2008 2012 eres 158 Quadro 15 Evolu o dos pedidos de interven o 2008 2012 158 Quadro 16 Evolu o das visitas inspetivas infra es verificadas 2008 2012 159 Quadro 17 Incid ncia da a o inspetiva no dom nio da SST 2008 2012 159 Quadro 18 A o inspetiva desenvolvida nas RT no dom nio da SST ou em ambos os dom nios RT e SST por atividades ii irereecereaaeeraaaeeracarer acena neareaneenada 160 Quadro 19 Procedimentos Coercivos e n o Coercivos no Dom nio da SST em 2011 2012 161 Quadro 20 A o Inspetiva na Constru o Civil e Obras P blicas 2010 2012 162 Quadro 21 A o Inspetiva na Ind stria Extrativa 2011 2012 162 Quadro 22 A o Inspetiva na Agricultura 2010 2012 162 Quadro 23 A o Inspetiva no Setor da Pesca 2010 2012 162 Quadro 24 Medidas Legislativas ir rrecer aee aeeaeeaeenaaanaeaneanananananaaa 164 Quadro 25 Medidas Estrat gicas re cer aee E E EEEE E E a 166 Quadro 26 Valores das Contraordena es Laborais de acordo com o art 553 do CT 268 Quadro 27 Valores das contraordena es laborais para P Singular ou sem fins lucrativos 271 Quadro 28 San es acess rias de acordo com o art 115 da LPSST ii
174. I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ANEXO D Procedimentos Inspetivos Coercivos n o Coercivos Procedimentos inspetivos Visita inspetiva Desloca o a um estabelecimento local de trabalho ou sede de empregador efetuada por um a inspetor a do trabalho e decorrente do exerc cio da fun o inspetiva e da qual resulta uma informa o t cnica e procedimento relat rio notifica o para tomada de medidas ou apuramento de quantias em d vida auto de not cia participa o participa o crime ou inqu rito pass vel de tratamento no sistema de informa o da ACT SINAD Estas visitas podem ser impulsionadas por iniciativa ou a pedido de terceiros Segunda visita A desloca o ou desloca es necess rias consolida o da recolha de dados necess rios a o inspetiva que n o foi poss vel realizar numa s visita ou num dado limite temporal n o superior a 2 meses assim como a verifica o do cumprimento de medidas determinadas em visitas anteriores Informa es e relat rios Reporte escrito dos resultados obtidos nas visitas inspetivas efetuadas em resultado da a o pr ativa da ACT de acordo com as prioridades definidas no plano de a o inspetiva ou por iniciativa do a inspetor a do trabalho ou da sua a o reativa a pedido dos sindicatos dos trabalhadores ou de outras entidades Inqu ritos de acidente de trabalho ou doen a profissional I
175. I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho seguran a e sa de no trabalho O empregador deve nomeadamente assegurar ao trabalhador condi es de seguran a e sa de em todos os aspectos do seu trabalho Em 2012 foi publicada a L n 42 2012 de 28 de agosto que aprova os regimes de acesso e de exerc cio das profiss es de t cnico superior de seguran a no trabalho e de t cnico de seguran a no trabalho procedendo 1 altera o ao LPSST No dia 5 de julho de 2013 a Confedera o Portuguesa das Micro Pequenas e M dias Empresas CPPME e a ACT estabeleceram um protocolo de coopera o com o objectivo de serem estudados e implementados projectos de mbito nacional direccionados para a preven o de acidentes de trabalho e de doen as laborais Com efeito Esta desejada coopera o resulta em primeiro lugar da elevada incid ncia da sinistralidade laboral entre n s e em segundo da necessidade de serem cumpridas as disposi es legais actualmente em vigor em mat ria de SST ACT 2013 SP O Governo apresentou na Assembleia da Rep blica em 18 06 2013 a Proposta de Lei 156 XII para proceder segunda altera o L n 102 2009 de 10 de setembro que aprova o Regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho conformando o com a disciplina do DL n 92 2010 de 26 de junho que transp s a Diretiva n 2006 123 CE do Parlamento Europeu e do Cons
176. M 2004 62 final sobre a aplica o pr tica das disposi es das Diretivas 89 391 CEE Diretiva Quadro 89 654 CEE locais de trabalho 89 655 CEE equipamentos de trabalho 89 656 CEE equipamentos de prote o individual 90 269 CEE movimenta o manual de cargas e 90 270 CEE equipamentos dotados de visor Nessa comunica o a Comiss o Europeia referiu que estava demonstrada a influ ncia positiva da legisla o da UE nas normas nacionais em mat ria de sa de e seguran a no trabalho tanto no que diz respeito legisla o nacional de execu o como aplica o pr tica nas empresas e nas institui es do sector p blico Em geral o relat rio conclu a que a legisla o da UE contribuiu para incutir uma cultura de preven o em toda a Uni o Europeia bem como para racionalizar e simplificar os sistemas legislativos nacionais idem 4 3 ESTRAT GIAS EUROPEIAS PARA A SST 4 3 1 ESTRAT GIA 2002 2006 Esta estrat gia destinou se a facilitar a aplica o da legisla o em vigor em mat ria de sa de e seguran a no trabalho e a dar um novo impulso a essa aplica o no per odo em causa Baseia se num levantamento da situa o na sequ ncia do qual a Comiss o recorda as tr s exig ncias a satisfazer para criar um ambiente de trabalho seguro e saud vel consolida o da cultura de preven o dos riscos melhor aplica o da legisla o em vigor e ado o de uma abordagem global de bem estar no traba
177. Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Regula o da qualidade do sistema qualifica o dos profissionais de seguran a e sa de normaliza o de instrumentos e procedimentos relativos preven o e prote o regula o da presta o de servi os de seguran a e sa de do trabalho e licenciamento da atividade econ mica Dinamiza o da investiga o aplicada aos dom nios da seguran a e sa de Dinamiza o do sistema da forma o Sistema de informa o sobre as condi es de trabalho Atividades de inspe o e controlo p blico 5 5 OS PRINC PIOS GERAIS DE PREVEN O Os princ pios gerais de preven o constituem por for a do seu enquadramento na Diretiva Quadro de 1989 o n cleo central da metodologia da preven o constante do conte do normativo da DL n 441 91 de 14 de novembro A enumera o daqueles princ pios consta do art 8 e todo o conte do normativo deste diploma desenvolve de certo modo a sua influ ncia no sistema Conforme se referiu j tais princ pios enumeram se do seguinte modo Eliminar os perigos Avaliar os riscos n o evitados Combater os riscos na origem Adaptar o trabalho ao homem Atender ao estado de evolu o da t cnica Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso Planificar a preven o num todo coerente produ o organiza o do trabalho e rela es sociais Priorizar a
178. N Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 53 96 de 20 de fevereiro Altera a Portaria n 1179 95 de 26 de setembro aprova o modelo da ficha de notifica o da modalidade adotada pelas empresas para a organiza o dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho Lei n 118 99 de 11 de agosto Altera o art 28 da Lei n 26 94 de 1 de fevereiro Decreto Lei n 109 2000 de 30 de junho Altera o Decreto Lei n 26 94 de 1 de fevereiro Portaria n 137 2001 de 1 de mar o Fixa o montante das taxas devidas pelos atos relativos aos procedimentos e certifica o bem como dos de realiza o de auditorias a realizar pelos t cnicos superiores de seguran a e higiene no trabalho e t cnico de seguran a e higiene do trabalho Decreto Lei n 29 2002 de 14 de fevereiro Cria o Programa de Adapta o dos Servi os de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho previstos no Decreto Lei n 26 94 de 1 de fevereiro alterado pelas Leis n s 7 95 de 29 de mar o e 118 99 de 11 de agosto e pelo Decreto Lei n 109 2000 de 30 de junho e define o respetivo regime jur dico Portaria n 467 2002 de 23 de abril Institui o requerimento de autoriza o de servi os externos que deve ser apresentado ao Instituto de Desenvolvimento e Inspe o das Condi es de Trabalho IDICT fixando o
179. Nova Organiza o do Trabalho Luxemburgo CCE Servi o de Publica es Oficiais das Comunidades Europeias Cyert J J March J G 1963 A Behavioural Theory of Firm New York Prentice Hall DE Departamento de Estat stica do MESS 1991 Anu rio de Estat sticas Sociais 1985 1990 Lisboa Servi o de Informa o Cient fica e T cnica DE Departamento de Estat stica do MESS 1993 Anu rio de Estat sticas Sociais 1986 1991 Lisboa Servi o de Informa o Cient fica e T cnica DE Departamento de Estat stica do MESS 1994 Anu rio de Estat sticas Sociais 1987 1992 Lisboa Departamento de Estat stica DE Departamento de Estat stica do MESS 1994 Anu rio de Estat sticas Sociais 1988 1993 Lisboa Departamento de Estat stica DE Departamento de Estat stica do MESS 1995 Acidentes de Trabalho de 1994 Anual Lisboa Dire o de Servi os de Informa o Cient fica e T cnica DE Departamento de Estat stica do MQE 1997 Acidentes de Trabalho de 1995 Anual Lisboa Centro de Informa o Cient fica e T cnica DEGERT Dire o Geral do Emprego e das Rela es Laborais 2005 Conven es da OIT Ratificadas por Portugal Acedido em 10 08 2013 em http www dgert mtss gov pt Conteudos 20de 20ambito 20geral OIT oit_convenco es htm An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 180 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Esc
180. Regulamentar n 34 92 de 4 de Dezembro Fixa normas sobre seguran a e prote o radiol gica aplic veis na extra o e tratamento de min rios radioativos Decreto n 26 93 de 18 de agosto Aprova para ratifica o a Conven o n 115 da OIT relativa prote o dos trabalhadores contra as radia es ionizantes Decreto Lei n 36 95 de 14 de fevereiro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 89 618 EURATOM do Conselho de 27 de novembro relativa informa o da popula o sobre medidas de prote o sanit ria aplic veis em caso de emerg ncia radiol gica Decreto Regulamentar de 29 97 de 29 julho Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 90 641 EURATOM do Conselho de 4 de dezembro relativa ao regime de prote o dos trabalhadores de empresas externas que interv m em zonas sujeitas a regulamenta o com vista prote o contra radia es ionizantes Decreto Lei n 165 2002 de 17 de julho Estabelece as compet ncias dos organismos intervenientes na rea da prote o contra radia es ionizantes bem como os princ pios gerais de prote o e transp e para a ordem jur dica interna as disposi es correspondentes da Diretiva n 96 29 FURATOM do Conselho de 13 de maio que fixa as normas de base de seguran a relativas prote o sanit ria da popula o e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radia es ionizantes Decreto
181. Senegal Benin Burkina Faso Cabo Verde C te d Ivoire Guin Guin Bissau Mali Maurit nia N ger e Togo DWT CO Pretoria OIT DWT para a frica Oriental e Austral e Representa o da OIT para a frica do Sul Botsuana Lesoto Nam bia e Suazil ndia An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 281 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho DWT CO Yaound DWT OIT para a frica Central e Escrit rio da OIT para os Camar es Angola e S o Tom e Pr ncipe gt Programas de campo na Am rica Latina e no Caribe Am ricas RO Am rica Latina e no Caribe Escrit rio Regional da OIT para a Am rica Latina e o Caribe site em espanhol CO Bras lia Representa o da OIT para o Brasil site em Portugu s CO Buenos Aires Escrit rio da OIT para a Argentina site em espanhol CO M xico Representa o da OIT para o M xico e Cuba site em espanhol DWT CO Lima OIT DWT e Representa o para os pa ses andinos site em espanhol DWT CO Port of Spain OIT DWT e Representa o para o Caribe DWT CO San Jos OIT DWT e Representa o para a Am rica Central DWT CO Santiago OIT DWT e Representa o para o Cone Sul da Am rica Latina site em espanhol OIT CINTERFOR Centro Interamericano para o Desenvolvimento do Conhecimento na Forma
182. Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho a qual foi contratado por outro lado em momento posterior aferir da repercuss o da atividade realizada bom como das condi es em que prestada na sa de do trabalhador Para Moura 2010 59 O m dico do trabalho face ao estado de sa de do trabalhador e aos resultados da preven o dos riscos profissionais na empresa pode reduzir ou aumentar a referida periodicidade dos exames Conv m salientar que a possibilidade de realiza o do exame de admiss o nos 15 dias posteriores mesma encontra se vedada em determinados casos Assim o exame de admiss o dever ser realizado obrigatoriamente antes da admiss o nos casos em que haja exposi o aos seguintes fatores de risco agentes biol gicos agentes cancer genos agentes suscet veis de causar risco para o patrim nio gen tico s lica radia es ionizantes e trabalho em caix es de ar comprimido No ap ndice III apresenta se uma quadro indicativo das disposi es legais espec ficas em mat ria de realiza o de exames de sa de 5 13 ALTERA ES L N 102 2009 A L n 42 2012 de 28 de agosto procedeu primeira altera o da LPSST e revogou o n 3 do artigo 100 da Lei n 102 2009 de 10 de setembro removendo a contraordena o grave imput vel ao empregador na contrata o de t cnico que n o re na os requisitos mencionado
183. Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho atividades de natureza t cnica e organizativa em torno da preven o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais Em junho de 2000 publicado o DL n 110 2000 que estabeleceu as condi es de acesso e exerc cio das profiss es de t cnico superior de seguran a e higiene do trabalho e de t cnico de seguran a e higiene do trabalho ficando o IDICT a assumir o papel de entidade certificadora da aptid o profissional destes profissionais De acordo com Freitas 2008 46 Os Parceiros Sociais decidem em fevereiro de 2001 celebrar um acordo sobre Condi es de Trabalho Seguran a e Higiene do Trabalho e Combate Sinistralidade De acordo com o CES citado por Fernandes Paulo e Lima Paulo 2004 90 Este acordo volta a referir a import ncia das condi es de trabalho na vida dos trabalhadores e na capacidade competitiva das empresas no quadro das sociedades modernas CES 2001 Apela se mais uma vez interven o global e integrada de todos os intervenientes nas organiza es nomeadamente da participa o ativa dos trabalhadores Para Fernandes Paulo e Lima Paulo 2004 90 o acordo de concerta o estrat gica de 1996 o livro verde de 1997 e o livro branco dos servi os de preven o das empresas publicado em 1999 Apoiam se numa s rie de documenta o e resultados obtidos o que n o tinha acontecido no aco
184. T seu acordo salvo quando tal resultar de mudan a total ou parcial do estabelecimento Fonte Responsabilidade do Autor No anterior regime estabelecido pela L n 35 2004 entretanto revogado previa que o despedimento se presumia sem justa causa e logo il cito quando tivesse por alvo os representantes dos trabalhadores De acordo com Moura 2010 24 Tal estipula o n o foi mantida pelo CT L n 7 2009 nem pela L n 102 2009 quanto aos representantes dos trabalhadores para a SST O art 410 do CT prev que no caso de representante dos trabalhadores para a SST ser despedido e ter sido interposta provid ncia cautelar de suspens o do despedimento esta s An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 127 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho n o decretada se o tribunal concluir pela exist ncia de probabilidade s ria de verifica o de justa causa invocada Relativamente ao direito consulta e informa o previstos nos art s 18 n 1e 19 n 1 bem como em in meros diplomas legais avulsos estipula que os representantes dos trabalhadores ou na sua falta os pr prios trabalhadores sejam consultados e informados sobre aspetos essenciais no dom nio da preven o dos riscos profissionais Segundo Dion sio 2010 32 As medidas
185. Taylorismo Fordismo H uma maior humaniza o do trabalho participa o e envolvimento dos trabalhadores bem como as suas implica es na SST Dificilmente a produ o em linhas de montagem poder ser considerada como um ambiente de trabalho saud vel e favor vel SST A maneira como est o organizadas e como funcionam tem consequ ncias negativas na sa de e seguran a no trabalho stresse problemas do foro m sculo esquel tico insatisfa o baixas por doen a etc Durand 1994 Come a se a falar de Volvismo enquanto modelo de organiza o de trabalho alternativo ao Fordismo na ind stria autom vel Este modelo fazia parte da estrat gia do grupo Sueco para se afirmar internacionalmente como um pequeno construtor independente com prest gio e com sentido de responsabilidade social Em 1974 Kalmar torna se assim um s mbolo das novas formas de organiza o do trabalho na Europa e no resto do mundo decididamente o ponto de partida para a era do p s fordismo e p s taylorismo Ortsman 1984 Berggren 2000 Gra a 2004 J em 1974 a Volvo tinha duas f bricas consideradas como inovadoras na ind stria autom vel Em Kalmar montagem de autom veis e Skode f brica de motores Estas duas f bricas procuravam aplicar os princ pios S cio T cnicos em ruptura com os princ pios Taylorianos Fordianos da organiza o do trabalho Ortsman 1984 Al m disso as linhas de montagem mais cl ssicas baseadas no modelo
186. a o execu o e controlo pelo operador Posto de trabalho fixo Rota o do posto de trabalho Trabalho individual Trabalho em grupo Heterocontrolo dos tempos e m todos de trabalho Autocontrolo dos tempos e m todos de trabalho Fonte Adaptado de Jardillier 1965 Na linha Fordiana cl ssica faltava lhe a flexibilidade t cnica organizacional e social que hoje t o importante na ind stria autom vel e que foi introduzida pelos japoneses com o just in time e a lean production nos anos 80 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 47 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Entretanto os anos 80 v o ser marcados por nova crise do trabalho industrial A quase totalidade dos jovens suecos recusa trabalhar no sector industrial e muito menos na ind stria autom vel O absentismo e o turnover s o altos Berggren 2000 A taxa de incid ncia de microtraumatismos repetidos e acumulados por exemplo tendinites aumenta muito e h grandes press es por parte dos sindicatos e da opini o p blica para que a ind stria autom vel elimine o trabalho repetitivo e mon tono ou pelo menos humanize a condi o dos operadores da linha de montagem A insatisfa o do pessoal os problemas de SST o absentismo o turnover e as dificuldades de recrutamento ter o sido algumas das
187. a que a entidade patronal deve recorrer a compet ncias externas 5 10 2 SERVI OS EXTERNOS Consideram se servi os externos os contratados pelo empregador outras entidades no termos do art 83 n 1 O exerc cio deste tipo de servi o envolve um procedimento administrativo de acredita o s podendo exercer as atividade de seguran a ou sa de no trabalho as entidades devidamente autorizadas sob pena de pr tica por parte destas de il cito contraordenacional muito grave art 84 n 6 A presta o do servi o externo deve decorrer da celebra o do contrato de presta o de servi o externo sujeito a redu o a escrito art 83 n s 1 e4 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 132 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Figura 7 Modalidade de Servi os Externos Fonte Responsabilidade do Autor Os art s 84 a 96 regulam a mat ria respeitante autoriza o para a pr tica deste servi o Trata se dum processo de acredita o perante a ACT no caso de exerc cio de atividade no dom nio da seguran a art 84 n 3 al a ou perante a Dire o Geral de Sa de DGS no caso de exerc cio de atividade no dom nio da sa de art 84 n 3 al b Segundo Quintas 2011 58 novidade na presente lei constitu a
188. a aprecia o de que a legisla o contribuiu para tornar o local de trabalho mais seguro apoiada por dados estat sticos gerais sobre a sa de e a seguran a no trabalho Em geral a legisla o da UE contribuiu para incutir uma cultura de preven o idem A abordagem inovadora da estrat gia comunit ria 2002 2006 produziu resultados Os Estados Membros registaram progressos reais concebendo estrat gias e programas de a o nacionais mais orientados para problemas espec ficos Neste contexto h que considerar que segundo estes dados o n mero de acidentes por 100 000 trabalhadores taxa de incid ncia em compara o com 1994 diminuiu de 4 439 para cerca de 4 016 a taxa de incid ncia dos acidentes fatais tem diminu do constantemente deste 1994 atingindo uma redu o de 25 Os valores absolutos tamb m diminu ram no mesmo per odo de 6 423 para 5 237 CE COM 2004 62 final 30 Em julho de 2004 uma Resolu o do Conselho de Ministros R C M n 105 2004 aprovou o Plano Nacional de A o para a Preven o PNAP acordado pelo Governo e Parceiros Sociais em 2001 e com a temporalidade de tr s anos O PNAP quase n o teve execu o pr tica No mbito da negocia o coletiva foi celebrado em outubro de 2004 Acordo Quadro sobre o Stresse relacionado com o Trabalho v lido por tr s anos com a finalidade de aumentar a consci ncia de empregadores e trabalhadores para prevenir ou gerir prob
189. a ACT 2001 6 3 A SINISTRALIDADE LABORAL NO SEC XXI 6 3 1 ACIDENTES DE TRABALHO DE 2000 2010 No s c XXI podemos observar alguma inconst ncia ao longo dos anos na redu o do total de acidentes de trabalho de 2000 2010 embora se tenha verificado uma diminui o de 18 560 acidentes tamb m a taxa de incid ncia passou de 8 7 para 5 0 em 2010 Seguidamente apresenta se o quadro n 9 acidentes de trabalho por atividade econ mica 2000 2007 de acordo com o CAE Revis o 2 1 onde podemos constatar que se registaram 1 902 241 acidentes de trabalho Nas ind strias transformadoras registaram se 652 860 constru o 423 630 com rcio por grosso 281 921 e nas atividades imobili rias alugueres e servi os prestados s empresas 102 020 perfazendo 1 460 431 acidentes correspondendo a 76 7 do total dos acidentes de trabalho Quadro 9 Acidentes de Trabalho por Atividade Econ mica 2000 2007 A Agricultura Silvicultura 6953 7195 7103 7218 6248 6714 5771 54166 C Ind strias Extrativas 2475 2948 2854 2328 2029 1960 2100 19143 E Eletricidade G s e gua 1199 1214 1021 1058 1271 1141 1068 8822 G Com Gr Ret Rep V Auto Moto 32095 34067 36009 35171 35599 34310 36916 37754 281921 I Transportes Armaz E Comunic 9416 9767 10395 10293 9646 9430 10665 10451 80063 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 149 SA Instituto Polit cnico d
190. a melhor prote o da SST O direito portugu s da SST como todos os outros foi influenciado pela posi o doutrin ria e legal doutros pa ses pelo que o recurso a fontes europeias transversal Com efeito boa parte do direito da SST o resultado de processos de transposi o do direito derivado comunit rio Roxo 2011 18 A partir da a produ o legislativa nacional prossegue como grande objetivo a atualiza o do quadro legal nacional e o acompanhamento do direito derivado comunit rio idem An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 93 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 4 2 2 OS TRATADOS DA UE O principal objetivo do Tratado sobre o Funcionamento da Uni o Europeia TFUE bem como dos tratados anteriores a este consiste em realizar uma integra o progressiva dos Estados europeus e estabelecer um mercado comum baseado nas quatro liberdades de circula o de bens pessoas capitais e servi os e na aproxima o progressiva das pol ticas econ micas Para esse efeito os Estados Membros renunciaram a parte da sua soberania tendo conferido s institui es europeias o poder de adotar legisla o diretamente aplic vel nos Estados Membros regulamentos diretivas decis es e com preval ncia sobre o direito nacional Este direit
191. a pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras Decis o da Comiss o 2009 337 CE de 20 de abril completa os requisitos t cnicos aplic veis caracteriza o dos res duos estabelecida na Diretiva 2006 21 CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa gest o dos res duos de ind strias extrativas Decis o da Comiss o 2009 337 CE de 30 de abril Completa a defini o de res duos inertes em aplica o do n 1 al nea f do artigo 22 da Diretiva 2006 21 CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa gest o dos res duos de ind strias extrativas Decreto Lei n 10 2010 de 4 de fevereiro Estabelece o regime jur dico a que est sujeita a gest o de res duos das explora es de dep sitos minerais e de massas minerais res duos de extra o transpondo para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2006 21 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Mar o Resolu o do Conselho de Ministros n 78 2012 de 11 de setembro Aprova a Estrat gia Nacional para os Recursos Geol gicos Recursos Minerais Informa o Gen tica Pessoal e Informa o de Sa de Lei n 12 2005 de 26 de janeiro Informa o gen tica pessoal e informa o de sa de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 224 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Hi
192. a que as entidades empregadoras tenham sido condenadas ou a que se tenham obrigado por acordo homologado An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 243 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 242 2000 de 3 de maio Fixa os valores m ximos que poder o ser reembolsados aos benefici rios e seus acompanhantes como compensa o dos gastos efetuados com as despesas de desloca o alojamento e alimenta o quando impliquem desloca o do local da resid ncia Decreto Regulamentar n 5 2001 de 3 de maio Regulamenta a composi o a compet ncia e o funcionamento da Comiss o Nacional de Revis o da Lista de Doen as Profissionais Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de maio Aprova a Lista das Doen as Profissionais e o respetivo ndice codificado revoga o Decreto Regulamentar n 12 80 de 8 de maio com a reda o que lhe foi dada pelo Despacho Normativo n 253 82 de 22 de novembro Despacho Conjunto n 578 2001 de 29 de junho Aprova o Modelo de Impresso de Participa o Obrigat ria do Diagn stico ou Presun o de exist ncia de Doen a Profissional Lei n 8 2003 de 12 de maio A presente lei prev o regime espec fico relativo repara o dos danos emergentes de acidentes de trabalho dos praticantes desportivos
193. act gov pt pt PT SobreACT QuemSomos EvolucaoHistorica Paginas default aspx An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 176 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 Relat rio de Atividades 2012 Acedido 15 11 2013 em http www act gov pt ptPT SobreACT DocumentosOrientadores RelatorioActividades D ocuments Relatorio 20de 20Atividades 202012 pdf ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 ACT estabelece protocolo com a Confedera o Portuguesa das Micro Pequenas e M dias Empresas Acedido em 29 06 2014 em http www act gov pt ptPT Itens Noticias Paginas ACTestabeleceprotocolocomaConfed erapC3 A7 C3 A30PortuguesadasMicro PequenaseM C3 A9diasEmpresas aspx ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho 2013 Guias Pr ticos Seguran a de M quinas e Equipamentos de Trabalho Acedido em 28 06 2014 em http www act gov pt ptPT crc PublicacoesElectronicas Documents Seguran C3 A7a 20de 20m C3 A lquinas 20e 20equipamentos 20de 20trabalho 20guias 20pr aticos pdf AESST Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho 2012 Participa o dos Trabalhadores na Seguran a e Sa de no Trabalho Guia Pr tico Acedido em 10 de outubro de 2013 em https osha europa eu pt publications reports workers
194. ades de SST num contexto de preven o de riscos profissionais e acidentes de trabalho e de promo o e vigil ncia da sa de dos trabalhadores An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 130 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Os servi os internos s o uma estrutura organizativa espec fica criada no seio da empresa integrada por meios humanos fundamentalmente t cnicos de SHT m dicos do trabalho e enfermeiros e recursos t cnicos necess rios realiza o das atividades de preven o abrangendo exclusivamente os trabalhadores por cuja seguran a e sa de o empregador respons vel A express o trabalhadores que prestam servi o na empresa deve ser entendida no sentido de abranger n o s os que tenham contrato de trabalho a termo ou sem termo mas tamb m os trabalhadores independentes trabalhadores tempor rios trabalhadores cedidos Moura 2010 34 De acordo com este entendimento est o n 2 do art 189 do CT O trabalhador tempor rio n o inclu do no n mero de trabalhadores do utilizador para determina o das obriga es em fun o do n mero de trabalhadores exceto no que respeita organiza o de servi os de seguran a e sa de no trabalho e classifica o de acordo com o tipo de empresa De acordo com
195. ador assegurar essa atividade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 103 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Figura 2 Sistema Nacional de Preven o de Riscos Profissionais e em il Pol ticas e de SST 7 D na D Fonte Adaptado de Freitas 2004 63 l 5 4 O PAPEL DO ESTADO O Estado tem um papel determinante na preven o atrav s da defini o de pol ticas que incumbe aos minist rios respons veis pelas reas das condi es de trabalho e da sa de Cfr art s 5 6 7 16 17 18 19 20 e 21 Este papel traduz se fundamentalmente nas seguintes abordagens Defini o de pol ticas Implementa o de medidas que traduzam essas pol ticas Dinamiza o do Sistema Nacional de Preven o atrav s do incremento da Rede de Preven o de Riscos Profissionais Coordena o do sistema Avalia o de resultados Ao n vel das medidas concretas estas abordagens situam se de uma forma muito particular nos dom nios seguintes Pol ticas a definir em concerta o com os Parceiros Sociais Legisla o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 104 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais
196. adores e devem ter em conta os princ pios definidos pelas normas da OIT De acordo com este instrumento compete aos Estados assegurar a melhoria cont nua dos padr es de SST atrav s do desenvolvimento de uma pol tica nacional de um sistema nacional e de um programa nacional num ambiente de consulta das organiza es de trabalhadores e empregadores Consequentemente h que considerar que A pol tica An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 91 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho nacional deve promover princ pios b sicos por exemplo a n vel da an lise de riscos consagrar a elimina o e o combate dos riscos na origem e o desenvolvimento de uma cultura nacional de SST ibidem Numa perspetiva de progresso social a OIT continua a ser uma entidade supranacional de grande prest gio na defesa dos direitos do homem 4 2 O DIREITO COMUNIT RIO 4 2 1 ANOVA ABORGAGEM Em 1985 publicado o Livro Branco onde fixado o objetivo de concretizar o mercado interno e suprimir os entraves t cnicos livre circula o A partir deste momento decide adotar aquilo que convencionou designar nova abordagem Mais do que apenas um espa o financeiro e comercial a comunidade pretendeu com a subsequente aprova o do Ato nico Europeu em 1986 vincar a eme
197. adores e dos seus representantes Iremos voltar a falar sobre nos servi os de SST para dar uma relev ncia particular nos seus An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 123 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho requisitos e princ pios orientadores de acordo com a Doutrina e Jurisprud ncia dominante que s o fundamentais para a promo o das condi es de trabalho A Lei da Promo o da Seguran a e Sa de no Trabalho LPSST semelhan a da Diretiva 89 391 CEE assume um papel central na estrutura o do direito da SST sendo em torno dela que v o sendo regularmente produzidos determinados aspetos parciais da SST pois a LPSST que confere um car cter unit rio a este conjunto normativo n o obstante a sua tendencialmente crescente amplia o Este diploma regulamenta o regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho de acordo com o previsto no art 284 do CT e tamb m a prote o da trabalhadora gr vida pu rpera ou lactante em caso de atividades suscet veis de apresentar risco espec fico de exposi o a agentes e prote o de menor em caso de trabalhos que pela sua natureza ou pelas suas condi es em que s o prestados sejam prejudiciais ao seu desenvolvimento f sico ps quico e moral No seu mbito de
198. ais disposi es nacionais na mat ria muitas vezes completadas por disposi es t cnicas e ou por normas volunt rias podem conduzir a diferentes n veis de prote o da seguran a e da sa de e permitir uma concorr ncia que se efetua em detrimento da seguran a e da sa de Como existiam demasiados acidentes de trabalho e doen as profissionais a lamentar devem ser adotadas ou aperfei oadas medidas preventivas com o objetivo de preservar a seguran a e sa de dos trabalhadores por forma a assegurar um melhor n vel de prote o De acordo com Roxo 2011 43 a finalidade de promover o melhoramento da seguran a e sa de dos trabalhadores no trabalho apoia se no encorajamento da informa o di logo e da participa o atrav s de instrumentos e de procedimentos adequados que suportem os processos de decis o e de gest o de iniciativas preventivas A Diretiva Quadro 89 391 mudou a abordagem pr tica da prote o da seguran a e da sa de dos trabalhadores nos Estados Membros ao estabelecer uma abordagem preventiva integrada da sa de e da seguran a no trabalho requerendo uma melhoria cont nua das condi es de sa de e de seguran a A responsabilidade da entidade patronal os princ pios de preven o estabelecidos bem como a informa o a forma o a consulta e a participa o equilibrada dos trabalhadores s o as pedras angulares em que se baseia a nova abordagem da prote o da sa de e da seguran a no traba
199. ais industrializados permitiu desenvolver algumas leis sobre prote o no trabalho designadamente em mat ria de seguran a e sa de e criar os primeiros sistemas de inspe o Os Estados mais desenvolvidos d o se conta da necessidade de iniciar uma atividade moderadora obrigando aplica o de disposi es regulamentares espec ficas nas empresas com maior risco de doen a ou acidente surgindo simultaneamente as primeiras inspe es governamentais de f bricas Robert Peel um parlamentar brit nico consegue fazer aprovar em 1802 a primeira lei para prote o dos trabalhadores designada Lei de Sa de e Moral dos Aprendizes na qual se estabeleceu o limite de 12 horas de trabalho proibindo a maioria dos hor rios noturnos para al m de vincular os empregadores a lavar as paredes das f bricas duas vezes por ano e a ventilar as instala es Em 1819 o parlamento ingl s estabelece a idade m nima de 9 anos para as crian as poderem trabalhar na ind stria do algod o De acordo com Freitas 2008 28 Em 1830 Robert Baker foi nomeado Inspetor M dico de F bricas na Gr Bretanha cabendo lhe atrav s de visitas di rias aos locais de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 55 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho estabelecer a liga o ent
200. al de Prote o Civil ANPC das entidades que exer am a atividade de comercializa o instala o e ou manuten o de produtos e equipamentos de seguran a contra inc ndio em edif cios SCIE Seguran a de M quinas Decreto Lei n 62 88 de 27 de fevereiro Determina o uso da l ngua portuguesa nas informa es ou instru es respeitantes a caracter sticas instala o servi o ou utiliza o montagem manuten o armazenagem e transporte que acompanham as m quinas e outros utens lios de uso industrial ou laboratorial Decreto Lei n 105 91 de 8 de mar o Estabelece o regime de coloca o no mercado e utiliza o de m quinas e material de estaleiro Decreto Lei n 378 93 de 5 de novembro Estabelece o regime aplic vel conce o e fabrico de m quinas visando a prote o da sa de e seguran a dos utilizadores e de terceiros Portaria n 145 94 de 12 de mar o Aprova as regras t cnicas relativas s exig ncias essenciais de seguran a e de sa de declara o de conformidade CE marca CE aos procedimentos de comprova o complementar para certos tipos de m quinas e ao exame CE de tipo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 251 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 139 95 de 14 de junho
201. ala o utiliza o ou simples funcionamento de recipientes sob press o bem como constru o instala o e utiliza o de chamin s para descarga de efluentes na atmosfera An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 235 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 102 74 de 14 de mar o Aprova o Regulamento de Recipientes sob Press o Decreto Lei n 103 92 de 30 de maio Estabelece a regulamenta o relativa a recipientes sob press o simples Decreto Lei n 131 92 de 6 de julho Transp s para a ordem jur dica nacional a Diretiva quadro n 76 767 CEE do Conselho de 27 de julho de 1976 relativa aos recipientes sob press o e m todos de controlo desses recipientes e s o revogados com efeitos a partir da data de entrada em vigor da regulamenta o referida no artigo 2 o Decreto Lei n 101 74 de 14 de mar o e o Decreto n 102 74 da mesma data Portaria n 770 92 de 7 de agosto Regulamenta as exig ncias essenciais de seguran a e regras respeitantes documenta o t cnica de fabrico defini es e s mbolos respeitantes a RSP simples Portaria n 99 96 de 1 de abril Altera alguns artigos da Portaria n 770 92 de 7 de agosto na sequ ncia da aprova o do Decreto Lei n 139 95 de 14 de julho
202. alhadores ACTRAV gt Gabinete de tica tica gt Gabinete do Assessor Jur dico JUR gt Gabinete de Auditoria Interna e de Supervis o IAO gt Unidade de Avalia o EVAL gt OlT T quio Escrit rio da OIT para o Jap o 5 Tribunal Administrativo TRIB 6 Associa es gt Associa o Internacional de Seguridade Social AISS desporto e Lazer da Associa o da OIT S amp L gt Uni o Pessoal SYNDICAT An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 285 Instituto Polit cnico de Set bal l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ANEXO B Conven es da OIT Ratificadas por Portugal o Recomenda o z Publica o Registo no Conan associada Assunto astro no D R BIT a D G I S rie n 1 A A o mabalhoni o n de n 207de 03 07 1928 ind stria 4 14 4 28 Trabalho noturno de mulheres 1919 D G I S rie n 4 Nota revista parcialmente I i de n 57 de 10 05 1932 pela Conven o 89 ag 8 3 32 Denunciada em 8 12 93 Trabalho noturno de Dec 20 992 de DG 1 Seme n 6 ND n 58 de 10 05 1932 menores ind stria 1919 25 11 31 9 3 32 Idade m nima de admiss o trabalho mar timo 1920 Nota revista pela Conv 138 D G I S rie n 7 Denunciada Gases E n 138 de 24 10 1960 i automaticamente na ix 15 6 60 sequ ncia da ratifica o da Conv 138 SE D R I Era Ann
203. alho Mortais 260000 250000 240000 230000 220000 210000 200000 190000 180000 T 20012002200320042005200620072008200920102011 Fonte Estat sticas em S ntese GEE MSSS 2001 2011 e Estat sticas da PORDATA Tamb m podemos constatar melhoria na taxa de incid ncia do total de acidentes de trabalho entre 2001 e 2005 subindo depois entre 2006 e 2008 regrediu em 2009 5 148 5 voltando a subir ligeiramente em 2010 5 202 0 No que concerne aos acidentes de trabalho mortais a taxa de incid ncia desce de 2001 a 2006 sobe 0 5 em 2007 e a partir de 2008 at 2010 atinge a percentagem mais baixa deste per odo 5 0 Gr fico 23 Tx Inc dos Acidentes de Trabalho de Gr fico 24 Tx Inc Acidentes de Trabalho Mortais 2001 2011 de 2001 2011 Taxa de Incid ncia dos Acidentes de Trabalho Taxa de Incid ncia dos Acidentes Trabalho Total Mortais Fonte Estat sticas em S ntese GEE MSSS 2001 2011 Quer as Leis Quadro quer os Diplomas espec ficos aplicados aos setores de atividade como se constata nos gr ficos supra apresentados invertam a tend ncia de subida no n mero de acidentes e na taxa de incid ncia d cada de 90 ou apesar de j se registar alguma diminui o dos acidentes de trabalho com a aplica o desses Diplomas verifica se um maior impulso na redu o da sinistralidade laboral e nos seus ndices
204. amentais fossem dirigidos para a realiza o dos objectivos pessoais e organizacionais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 40 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A fun o do gestor criar e manter um sistema de esfor os cooperativos e criar condi es capazes para incentivar a coordena o da actividade organizada A organiza o um complexo sistema de decis es pois n o apenas o gestor que toma as decis es Moniz 2002 Para a Teoria Behaviorista todos os n veis hier rquicos podem tomar decis es relacionadas ou n o com o trabalho Nas teorias anteriores muita import ncia foi dada s ac es e nenhuma s decis es que as provocaram As organiza es est o permeadas de decis es e de ac es Jardillier 1989 Esta teoria preocupa se mais com o comportamento organizacional do que com o comportamento humano Por outro lado n o considerava que a satisfa o do trabalhador pudesse originar efici ncia na produtividade Na Teoria Behaviorista e no que se refere s condi es de trabalho mant m a nfase nas pessoas mas dentro de um contexto organizacional mais amplo Refere que a satisfa o uma vari vel predominante para a efici ncia no trabalho Aqui temos a coopera o que busca a democratiza o e flexibilidade A participa o dos
205. aplica o a L n 102 2009 de 10 de setembro transpositivo da Diretiva Quadro possui natureza horizontal incidindo sobre todos os ramos de atividade privado cooperativo e social ao trabalhador por conta de outrem e respetivo empregador e trabalhador independente por forma a que o regime de seguran a e sa de do trabalho abranja todas as situa es laborais independentemente da respetiva contextualiza o jur dica Figura 6 mbito de Aplica o da L n 102 2009 0 Fonte Responsabilidade do Autor Ao contr rio do que sucedia at ent o as mat rias relativas SST foram retiradas na sua grande maioria do C digo do Trabalho estando atualmente o seu regime concentrado na L n 102 2009 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 124 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Relativamente ao setor p blico aplica se o Regime do Contrato de Trabalho em Fun es P blicas RCTFP regulado na L n 59 2008 de 11 de setembro anexo I regime no cap tulo IV seguran a higiene e sa de no trabalho art s 221 a 229 9 e no anexo II Regulamento cap tulo XIII relativo seguran a higiene e sa de no trabalho art s 132 a 204 No que concerne aos conceitos no art 4 aparecem as defini es de perigo e risco e define s
206. as de acidente de trabalho de trabalho ou de doen a profissional Cabral e Roxo 2003 47 em torno do acervo de princ pios contidos no DL n 441 91 que o ordenamento jur dico nacional se articula em mat ria de SST A Lei Quadro integra a mat ria estruturante para a cria o e o desenvolvimento de condi es de seguran a sa de e bem estar no trabalho Importa fazer bom uso dela e das linhas de for a que a comp em Apesar de toda a legisla o da OIT e da UE o regime jur dico de organiza o e funcionamento das atividades de SST s viria a ser aprovado em 1994 DL n 26 94 de 01 de fevereiro designadamente como consequ ncia de algumas dificuldades de encaixar o modelo de gest o sist mico da seguran a e sa de em vigor no espa o europeu e uma vasta implanta o de servi os A exist ncia destes servi os nos locais de trabalho deve ser vista como um fator de produtividade e de competitividade para as empresas Os objetivos fundamentais da implementa o destas medidas s o nomeadamente a melhoria das condi es de trabalho a diminui o dos acidentes de trabalho das doen as profissionais e a diminui o dos consequentes custos econ micos e sobretudo humanos De acordo com Oliveira 2007 53 Com a melhoria das condi es de trabalho contribu mos para a diminui o da sinistralidade Em 1996 celebrado um Acordo de Concerta o Estrat gica que atualiza as medidas essenciais ao ava
207. as qu mica e metalomec nica Em 1973 aprovada a primeira lista de doen as profissionais Dec n 434 73 de 25 de agosto ACT 2013 s p 2 1 4 2 REP BLICA Com a revolu o dos cravos aboliu se o regime cooporativo e come aram as lutas sociais nas empresas mais ou menos espont neas radicais e relativamente aut nomas exigindo reivindica es salariais saneamentos e melhoria nas condi es de trabalho Em Portugal a Dire o de Servi os de Preven o de Riscos Profissionais de 1974 a 1977 desenvolveu um conjunto de atividades de forma o e sensibiliza o que j eram pr tica do Gabinete de Higiene e Seguran a do Trabalho e editou um Boletim Preven o no Trabalho para ser divulgado nas empresas Esta Dire o em 1977 elabora um plano de a o global para a preven o dos acidentes e doen as profissionais O plano n o teve execu o pr tica Em 1976 foi consagrado na CRP no art 53 Direitos dos trabalhadores que Todos os trabalhadores sem distin o de idade sexo ra a nacionalidade religi o ou ideologia t m direito al nea c presta o do trabalho em condi es de higiene e seguran a Por m s em 1978 com o DL n 47 78 de 21 de mar o que surge a primeira regulamenta o espec fica da Inspe o do Trabalho ap s o desmembramento do regime corporativo A se aponta decidida e expressivamente para os princ pios da Conven o 81 da Organiza o Int
208. ase relativas prote o sanit ria da popula o e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radia es ionizantes Portaria n 596 2009 de 5 de junho Fixa os montantes das taxas destinadas a pagar as despesas dos servi os prestados pela Direc o Geral da Sa de nos termos da legisla o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 232 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho relativa prote o sanit ria da popula o e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radia es ionizantes Lei n 25 2010 de 30 de agosto Estabelece as prescri es m nimas para prote o dos trabalhadores contra os riscos para a sa de e a seguran a devidos exposi o durante o trabalho a radia es ticas de fontes artificiais transpondo a Diretiva n 2006 25 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de abril Lei n 25 2010 de 30 de agosto Declara o de Retifica o n 33 2010 de 27 de outubro Que estabelece as prescri es m nimas para prote o dos trabalhadores contra os riscos para a sa de e a seguran a devidos exposi o durante o trabalho a radia es ticas de fontes artificiais transpondo a Diretiva n 2006 25 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de abril publicada no Di rio da Rep blica 1
209. cer a notifica o da utiliza o confinada de microrganismos geneticamente modificados Portaria n 405 98 de 11 de julho Aprova a classifica o dos agentes biol gicos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 197 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 1036 98 de 15 de dezembro Altera a lista dos agentes biol gicos classificados para efeitos da preven o de riscos profissionais Decreto Lei n 63 99 de 2 de mar o Adita o n 4 ao artigo 2 do Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril e os n s 2 e 3 do mesmo artigo Decreto Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art 20 do Decreto Lei n 84 97 de 16 de abril Decreto Lei n 2 2001 de 4 de Janeiro regula a utiliza o confinada de microrganismos geneticamente modificados tendo em vista a prote o da sa de humana e do ambiente Altera parcialmente o Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril e o Decreto Lei n 63 99 de 2 de mar o e revogar a Portaria n 602 94 de 13 de julho e o Decreto Lei n 119 98 de 7 de maio reunindo num s diploma esta mat ria Decreto Lei n 72 2003 de 10 de abril regula a liberta o deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados para qualquer fim diferente da coloca o no mercado bem como a coloca
210. cias anteriormente referidas podem ser delegadas nos termos do C digo do Procedimento Administrativo CPA No dom nio da compet ncia territorial s o territorialmente competentes para o procedimento das contraordena es no mbito das respetivas reas geogr ficas de atua o de acordo com as compet ncias previstas nas correspondentes leis org nicas a Os servi os desconcentrados da ACT em cuja rea se haja verificado a contraordena o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 266 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho b Os servi os do ISS I P em cuja rea se haja verificado a contraordena o As notifica es s o dirigidas para a sede ou para o domic lio dos destinat rios e os interessados que intervenham em quaisquer procedimentos levados a cabo pela autoridade administrativa competente devem comunicar no prazo de 10 dias qualquer altera o da sua sede ou domic lio NOTIFICA O E PRAZO Se do incumprimento do disposto no anteriormente referido resultar a falta de recebimento pelos interessados de notifica o esta considera se efetuada para todos os efeitos legais sem preju zo do seguinte notifica o por carta registada As notifica es em processo de contraordena o s o efetuadas por carta registada com aviso de rece o
211. cnico da Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios Decreto Lei n 120 2013 de 21 de agosto Aprova o regime excecional de extens o de prazos previstos para a execu o de obras a caducidade de licen a ou admiss o de comunica o pr via e a apresenta o de requerimento do respetivo alvar de licenciamento ou de autoriza o de utiliza o previstos nos artigos 58 59 71 e 76 do Decreto Lei n 555 99 de 16 de dezembro Equipamentos de Prote o Individual Decreto Lei n 128 93 de 22 de abril Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva do Conselho n 89 686 CEE de 21 de dezembro relativa aproxima o das legisla es dos Estados Membros respeitantes aos equipamentos de prote o individual Decreto Lei n 348 93 de 1 de outubro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva 89 656 CEE do Conselho de 30 de novembro relativa s prescri es m nimas de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 213 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho seguran a e de sa de dos trabalhadores para a utiliza o de equipamentos de prote o individual Portaria n 988 93 de 6 de outubro Estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamentos de prote o ind
212. como An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 43 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho papel fundamental aperceber se da evolu o do mercado e necessita inovar e dar resposta s oportunidades de modo a maximizar o lucro Em 1965 Emery e Trist publicam um artigo em que explicitamente pela primeira vez se assume a empresa como um sistema aberto Desta aproxima o decorre que o comportamento de uma empresa s compreens vel e explic vel se analisado em conjunto com a sua interac o com o meio envolvente quadro normativo existente entre outros aspectos No que diz respeito s condi es de trabalho podemos referir que foi a partir dos estudos de Trist que foi introduzido um novo modo de trabalhar Com estes estudos e suas aplica es temos um novo modo social e t cnico de executar uma tarefa Dias et al 2007 Assim surgiram os primeiros fundamentos da abordagem s cio t cnica a qual tem por princ pio uma melhor organiza o do trabalho a partir da an lise e da reestrutura o da tarefa Esta abordagem deve ser compreendida como uma rela o muito estreita entre os sistemas sociais representados pelas pessoas e os sistemas t cnicos representados pela estrutura organizacional Lima 2002 Esta constata o d conta da grande complexidade e variedade de
213. continua a verificar se um inaceit vel incumprimento da lei no que respeita participa o obrigat ria do diagn stico de doen a profissional ao Centro Nacional de Protec o contra os Riscos Profissionais Face aos ndices de sinistralidade anteriormente referenciados ir realizar se um estudo a partir de 1985 utilizando os Relat rios Anuais sobre os Acidentes de Trabalho do Gabinete de Estrat gia e Estudos enunciando se os aspectos principais das altera es legislativas que pretenderam proporcionar de facto uma melhoria significativa nas condi es de trabalho tendo como objetivo primordial a redu o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais Ir verificar se o efeito pr tico da aplica o do acervo legislativo nomeadamente na constru o civil ind strias transformadoras e na pesca utilizando se o ndice de incid ncia que nos permitir fazer uma an lise comparativa antes da entrada em vigor da lei e comparar ap s a sua aplica o Finalmente para que a Lei seja efetivamente aplicada n o basta a sua entrada em vigor para que os atores da seguran a a passem a cumprir na sua plenitude e procurar se investigar a atua o da Inspec o Geral do Trabalho que ao longo dos anos tem vindo a ser constantemente limitada na sua autonomia e efic cia de interven o quer porque foi muitas vezes instrumentalizada por raz es de natureza pol tica que lhe diminu ram os recursos humanos t cnicos
214. contra riscos ligados exposi o a agentes cancer genos ou mutag nicos durante o trabalho revoga o Decreto Lei n 273 89 de 21 de agosto com efeitos a partir de 29 de abril de 2003 Agentes Qu micos Diretiva n 88 642 CEE do Concelho de 16 de dezembro Altera a Diretiva n 80 1107 CEE relativa prote o dos trabalhadores contra os riscos ligados a exposi o agentes a qu micos f sicos e biol gicos durante o trabalho Decreto Lei n 275 91 de 7 de agosto Estabelece medidas especiais de preven o e prote o da sa de dos trabalhadores contra os riscos de exposi o a algumas subst ncias qu micas Diretiva n 98 24 CEE de 7 de Abril Prote o da SST dos trabalhadores contra os riscos de exposi o a agentes qu micos Lei n 113 99 de 3 de Agosto Altera o art 7 do Decreto Lei n 275 91 de 7 de agosto Decreto Lei n 290 2001 de 16 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de Abril relativa promo o da seguran a e sa de dos trabalhadores contra os riscos ligados exposi o a agentes qu micos no local de trabalho e as Diretivas n s 91 322 CE da Comiss o de 29 de maio e 2000 39 CE da Comiss o de 8 de junho sobre os valores limite de exposi o profissional a algumas subst ncias qu micas Decreto Lei n 305 2007 de 24 de agosto Transp e para a ordem jur dica interna a Dire
215. ctores que orientam o comportamento das pessoas Fleury e Vargas 1987 Os higi nicos ou extr nsecos que descrevem o ambiente e as suas rela es e os factores motivacionais ou intr nsecos que dizem respeito realiza o e ao interesse pelo trabalho Comparando Maslow com Herzberg verifica se que por meio da Teoria de Maslow poss vel identificar as necessidades ou motivos Por outro lado Herzberg fornece ideias sobre as metas e incentivos que satisfazem essas necessidades An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 42 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Enquanto Maslow identifica as necessidades ou motivos Herzberg preocupa se com os factores que se devem colocar no ambiente para motivar os indiv duos Na Teoria da Motiva o e no que se refere s condi es de trabalho come amos por evidenciar de uma forma hier rquica as necessidades dos trabalhadores e os incentivos que os podem influenciar para a melhoria da sua satisfa o no trabalho O progresso profissional fundamental e o comportamento das pessoas s o orientados por necessidades explicadas por factores higi nicos e motivacionais onde as condi es de trabalho o conte do do trabalho em si as rela es no trabalho o reconhecimento e a responsabilidade entre outros factores s o preponderantes
216. cuja finalidade seria identificar os principais causadores dessa fadiga uma vez que esta era a respons vel por uma intensa queda na produtividade e predisp e o trabalhador a e Diminui o da produtividade e Perda de tempo e Doen as e Acidentes e Diminui o da capacidade de esfor o Jardillier 1965 A Administra o Cient fica pretendia racionalizar os movimentos como vimos anteriormente eliminando aqueles que produzem fadiga e que estejam ou n o relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador N o verdade que Taylor e a Escola Cl ssica tenham negligenciado de todo o factor humano nas organiza es O que deve ser acentuado que a concep o que tinha do An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 34 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho homem era demasiado reducionista e demasiado limitada As condi es de trabalho que mais preocuparam Taylor e seus seguidores foram segundo Ferreira et al 2001 e Adequa o de instrumentos e ferramentas de trabalho e Arranjo f sico das m quinas e equipamentos e Melhoria do ambiente f sico de trabalho ru do ventila o ilumina o conforto e Projecto de instrumentos especiais para cargos espec ficos Taylor procurava a elimina o do empirismo da neglig ncia e da irracionalidade preco
217. da OIT para a Alemanha OIT Bruxelas Escrit rio da OIT para a Uni o Europeia e os pa ses do Benelux OIT Lisboa Escrit rio da OIT em Portugal OIT Madrid Escrit rio da OIT para a Espanha OIT Paris Escrit rio da OIT para a Fran a OIT Roma Escrit rio da OIT para a It lia e San Marino NC Astana OIT Coordenador Nacional para o Cazaquist o NC Baku OIT Coordenador Nacional para o Azerbaij o NC Belgrado OIT Coordenador Nacional para a S rvia NC Bishkek OIT Coordenador Nacional para Quirguist o NC Chisinau OIT Coordenador Nacional para a Mold via NC Dushanbe OIT Coordenador Nacional para Tajiquist o NC Kiev OIT Coordenador Nacional para a Ucr nia NC Minsk OIT Coordenador Nacional para a Bielorr ssia NC Sarajevo OIT Coordenador Nacional para a B snia Herzegovina NC Skopje OIT Coordenador Nacional para a antiga Rep blica Jugoslava da Maced nia NC Tirana OIT Coordenador Nacional para a Alb nia NC Yerevan OIT Coordenador Nacional para a Arm nia 4 Reportando ao Diretor geral DGREPORTS gt Gabinete do Diretor Geral gabinete gt Bureau para as Atividades dos Empregadores ACT EMP An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 284 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho gt Bureau para as Atividades dos Trab
218. da SST com a seguran a de produtos a intersec o da SST com a subcontrata o e diversos outros aspectos da din mica da gest o da empresa Ao mesmo tempo que se elaborava o novo C digo do Trabalho foi publicada a Lei 59 2008 de 11 de Setembro regime do contrato de trabalho em fun es p blicas que regulamenta todo o enquadramento da SST para a Administra o P blica sendo aplic vel a todos os Funcion rios regime de contrato e modalidade de nomea o Todos os funcion rios p blicos deixaram ent o de estar abrangidos pelo regime geral da SST Porqu Que coer ncia tem esta solu o face aproxima o de regimes contratuais entre sectores privado e p blico Que alinhamento tem esta solu o com o direito internacional e comunit rio e a pr pria Constitui o Apesar destas incongru ncias legislativas podemos constatar que se tem verificado uma evolu o positiva na legisla o nacional nomeadamente desde a Lei Quadro de 1991 onde os empregadores trabalhadores servi os de SST e de fiscaliza o e controlo desempenham um papel determinante tendo como objectivo nuclear a promo o da seguran a e sa de nos locais de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 141 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho O incremento das compet ncias
219. da em servi o das m quinas e respetivos acess rios transpondo para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2006 42 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de maio relativa s m quinas e que altera a Diretiva n 95 16 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de junho relativa aproxima o das legisla es dos Estados membros respeitantes aos ascensores Decreto Lei n 75 2011 de 20 de junho Estabelece requisitos essenciais de prote o ambiental aplic veis coloca o no mercado e entrada em servi o das m quinas de aplica o de pesticidas transp e a Diretiva n 2009 127 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro e procede primeira altera o do Decreto Lei n 103 2008 de 24 de junho Seguran a Geral dos Produtos Decreto Lei n 213 87 de 28 de maio de 1987 Estabelece as normas relativas a todos os fornecimentos de bens e presta es de servi o que quando utilizados em condi es normais ou previs veis possam implicar perigo para a seguran a f sica e sa de dos consumidores Decreto Lei n 383 89 de 6 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva 85 374 CEE do Conselho de 25 de julho relativa responsabilidade decorrente dos produtos defeituosos Decreto Lei n 311 95 de 20 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas 92 59 CEE do Conselho de 29 de junho relativa seguran a geral dos produtos
220. dades de seguran a higiene e sa de no trabalho caso tenham as qualifica es adequadas e disponham do tempo e dos meios necess rios s atividades que lhes forem incumbidas Se na empresa ou estabelecimento n o houver meios suficientes para o desenvolvimento das atividades de SHST por parte de servi os internos de trabalhadores designados ou do pr prio empregador este deve utilizar servi os externos ou interempresas que disponham de recursos humanos equipamentos adequados e t cnicos qualificados t cnicos ou t cnicos superiores de seguran a e higiene do trabalho para assegurar ou completar o desenvolvimento destas atividades Em s ntese vemos que as empresas estabelecimentos ou servi os para implementarem as atividades de SST podem adotar v rias modalidades tendo em considera o a dimens o da empresa o n mero de estabelecimentos a sua proximidade geogr fica n mero de trabalhadores e atividades de risco elevado An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 115 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 8 2 MODALIDADE DOS SERVI OS A modalidade dos servi os pode ser Servi os Internos s o criados pelo empregador e abrangem exclusivamente os trabalhadores que prestam servi o na empresa estes servi os fazem parte da estrutura da empresa e depende
221. das Condi es de Trabalho 280 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 3 Campo de Opera es e Parcerias DDG FOP gt gt Centro Internacional de Forma o Turim Parcerias e Apoio Field PARDEV Coopera o multilateral multilaterais Escrit rio da OIT para as Na es Unidas Programas de campo na frica frica Escrit rio Regional da OIT para a frica RO frica CO Abidjan Escrit rio da OTT no Pa s CO Abuja Escrit rio da OIT para a Nig ria G mbia Gana Lib ria e Serra Leoa CO Adis Abeba Escrit rio da OIT para a Eti pia e Som lia CO Argel Representa o da OIT para a Arg lia L bia Marrocos e Tun sia CO Antananarivo Representa o da OIT para Madag scar Comores Djibuti Ilhas Maur cio e Seychelles CO Dar es Salaam Representa o da OIT para a Rep blica Unida da Tanz nia Qu nia Ruanda e Uganda CO Harare Representa o da OIT para Zimbabwe CO Kinshasa Representa o da OIT para a Rep blica Democr tica do Congo Burundi Rep blica Centro Africano Chade Congo Guin Equatorial e Gab o CO Lusaka Representa o da OIT para a Z mbia Malawi e Mo ambique DWT CO Cairo OIT DWT para a frica do Norte e Escrit rio da OIT Pa s para o Egito Eritreia e Sud o DWT CO Dakar DWT OIT para a frica Ocidental e Escrit rio da OIT Pa s para o
222. de das Condi es do Trabalho ACT de 1985 a 2010 investigando se os relat rios e an lises estat sticas publicados anualmente que ser o objeto de investiga o verificando se se com a entrada em vigor de diplomas estruturais ou setoriais se apura de facto uma diminui o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 143 A Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho no total de acidentes de trabalho e no ndice de incid ncia Seguidamente apresentamos os gr ficos 1 2 onde se pode visualizar a evolu o do total de acidentes de trabalho de acidentes mortais entre 1985 2011 Gr fico 1 Evolu o dos Acidentes de Trabalho Gr fico 2 Evolu o dos Acidentes de trabalho mortais Total de Acidentes de Trabalho 350000 Acidentes de Trabalho Mortais 300000 800 7 250000 600 200000 150000 400 100000 200 50000 0 T T TT TT T TT T T T 1 0 GAINDLADIODDOA SO Sosa NaAnHoOSDO SA PODDODVISOSISNAS POSSO TELLO LL SS SAMA Fonte GEE MSSS e PORDATA 6 2 A SINISTRALIDADE LABORAL DE 1985 A 2000 De acordo com os dados publicados no anu rios de estat stica publicados pelo Minist rio da Solidariedade Emprego e Seguran a Social que s apresentam registos a partir de 1985 que tamb m coincidem com os dados publicados na Pordata podemos ver
223. de 31 de outubro Estabelece as normas a observar na elabora o dos projetos das instala es el tricas de servi o particular Decreto Regulamentar n 31 83 de 18 de abril Estatuto do T cnico Respons vel por Instala es El tricas de Servi o Particular Decreto Regulamentar n 90 84 de 26 de dezembro Regulamento de Seguran a das Redes de Distribui o de Energia El trica em Baixa Tens o Decreto Regulamentar n 56 85 de 6 de fevereiro Retifica o do Decreto n 42895 de 31 de mar o de 1960 Decreto Regulamentar n 56 85 de 6 de setembro Altera o Decreto n 42895 de 31 de mar o de 1960 que aprovou o regulamento de seguran a de subesta es e postos de transforma o e seccionamento An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 246 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 25 87 de 8 de abril Regulamento de Instala es Telef nicas de Assinantes RITA Decreto Lei n 117 88 de 12 de abril Transp e para direito interno a Diretiva 73 23 CEE relativa seguran a que deve ser exigida ao equipamento el trico destinado a ser utilizado entre certos limites de tens o Portaria n 344 89 de 13 de Maio Altera os artigos 19 e 20 do Decreto Lei n 26852 de 30 de julho de 1936 Revoga a Po
224. de inspe o Quadro 18 A o inspetiva desenvolvida nas RT no dom nio da SST ou em ambos os dom nios RT e SST por atividades Atividades Econ micas CAE Rev 3 A Agricultura produ o animal ca a floresta e pesca 856 24 501 3 24 430 1 86 C Ind strias transformadoras 5 054 1 855 12 01 3 100 13 43 Constru mee e elede 136 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 160 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho L Atividades imobili rias M Atividades de consultoria cient ficas t cnicas e similares 2 805 1 265 8 19 3 268 14 16 N Atividades administrativas e dos servi os de apoio P Educa o Q Atividades de sa de humana e apoio social a BR 1y a U Atividades dos organismos internacionais e 1 3 001 1 outras institui es extraterritoriais 35 236 15 446 23 077 Fonte Relat rios de Atividades 2008 2012 e Relat rios da Atividade Inspetiva 2011 2012 No que concerne aos procedimentos coercivos e n o coercivos no dom nio da SST no bi nio 2011 2012 comprova se uma diminui o significativa nos dois tipos de procedimentos em 2012 face ao ano anterior face redu o expressiva de visitas efetuadas em termos de SST Quadro 19 Procedimentos Coercivos e n o Coercivos no Dom nio da SST
225. destinadas a proteger a sa de p blica e o ambiente das consequ ncias das emiss es de compostos org nicos vol teis decorrentes da utiliza o de solventes org nicos em determinadas atividades e instala es An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 229 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 111 2002 de 16 de abril Estabelece os valores limite das concentra es no ar ambiente do di xido de enxofre di xido de azoto e xidos de azoto part culas de suspens o chumbo benzeno e mon xido de carbono bem como as regras de gest o da qualidade do ar aplic veis a esses poluentes em execu o do disposto nos art s 4 e 5 do Decreto Lei 276 99 de 23 de julho transpondo para a ordem interna as Diretivas Comunit rias n 1999 30 CE do Conselho de 22 de abril e 2000 69 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de novembro Decreto Lei n 78 2006 de 4 de abril Transp e parcialmente para o direito interno a Diretiva 2002 91 CE relativa ao desempenho energ tico dos edif cios Decreto Lei n 79 2006 de 4 de abril Aprova o Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE Decreto Lei n 80 2006 de 4 de abril Aprova o Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos edif cios
226. deten o armazenagem e emprego de armamento muni es e subst ncias explosivas e determina que a Comiss o dos Explosivos Decreto Lei n 142 79 de 23 de maio Aprova o Regulamento sobre a Seguran a nas Instala es de Fabrico e de Armazenagem de Produtos Explosivos Decreto Lei n 143 79 de 23 de maio Aprova o Regulamento sobre Transporte de Produtos Explosivos por Estrada Decreto Lei n 144 79 de 23 de maio Aprova o Regulamento sobre o Transporte de Produtos Explosivos por Caminho de Ferro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 219 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 334 83 de 15 de julho Aprova o Regulamento sobre a Fiscaliza o de Produtos Explosivos Decreto Lei n 336 83 de 19 de julho Aprova o Regulamento sobre o Fabrico Armazenagem Com rcio e Emprego de Produtos Explosivos Decreto Lei n 342 83 de 22 de julho Aprova o Regulamento sobre o Licenciamento dos Estabelecimentos de Fabrico e de Armazenagem de Produtos Explosivos Decreto Lei n 376 84 de 30 de novembro Aplica se aos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem dos produtos explosivos Decreto Lei n 303 90 de 27 de Setembro Aprova o regime de fabrico armazenagem com rcio e uso de artif cios pirot cnico
227. direito do trabalho em geral e da SST em particular A fixa o da dura o do trabalho para os trabalhadores do sexo masculino em oito horas di rias embora restrita aos manipuladores de tabaco L de 23 de mar o de 1891 o caso da regulamenta o do trabalho dos menores e das mulheres nos estabelecimentos industriais Dec de 14 de abril de 1891 em que j s o evidentes os prop sitos de prote o legal do trabalhador idade m nima de admiss o proibi o de trabalhos penosos ou perigosos dura o m xima do trabalho etc A 13 de mar o de 1893 um novo Decreto vem fixar a idade m nima de admiss o nos estabelecimentos industriais em 16 anos para os rapazes e 21 para as raparigas previa ainda a proibi o de trabalhar durante quatro semanas ap s o parto assim como obriga o para as f bricas que empregassem mais de 50 mulheres de instalar creche a menos de 300 metros da f brica al m da possibilidade de as m es se ausentarem do trabalho a fim de amamentar os filhos Vitorino citado in Gra a 1999 14 Em 1895 promulgada a primeira lei espec fica sobre higiene e seguran a do trabalho no sector da constru o e obras p blicas O decreto de 6 de Junho procura garantir prote o aos oper rios ocupados nos trabalhos p blicos ou privados de constru o e repara o de estradas caminhos de ferros aquedutos terraplanagens novas edifica es amplia es transforma es ou grand
228. do Trabalho Nestas teorias a nfase era colocada nas tarefas As condi es de trabalho tinham algum valor n o porque as pessoas o merecessem mas porque eram essenciais para a obten o da efici ncia do trabalhador Em seguida incidimos sobre a preocupa o b sica pela nfase na estrutura com a Teoria Cl ssica de Fayol Esta preocupa o exclusiva com a estrutura e a forma de organiza o caracteriza a abordagem anat mica da teoria cl ssica Esta teoria realmente n o ignorava os problemas humanos da organiza o por m n o conseguiu dar um tratamento sistem tico organiza o informal pois a preocupa o com a forma e a nfase na estrutura levou a exageros Gra a 2004 A reac o human stica colocou a nfase nas pessoas por meio das Teorias das Rela es Humanas posteriormente desenvolvida pelas Teorias Behaviorista e Motivacional Na Teoria das Rela es Humanas existia uma grande preocupa o com a an lise do trabalho e a adapta o do trabalhador ao trabalho Jardillier 1989 A nfase com o ambiente surge em particular no ano de 1951 com a Teoria Geral dos Sistemas que via a organiza o como um sistema aberto em inter rela o com o meio An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 23 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho envolvente Esta teor
229. do in Freitas 2008 31 publicou um livro em 1931 Industrial Accident Prevention 1931 que haveria de marcar as d cadas seguintes e facilitar avan os significativos nas pol ticas de gest o da preven o Heinrich entendia que os atos inseguros contribuiriam para uma larga percentagem de acidentes cerca de 85 ficando os restantes 15 a dever se a condi es de inseguran a 2 1 3 ESTADO NOVO De acordo com a ACT 2013 s p Em Portugal o Dec n 23 035 de 23 de setembro de 1933 de acordo com os princ pios do regime corporativo cria sob a presid ncia do Subsecret rio de Estado das Corpora es e Previd ncia Social o Instituto Nacional do Trabalho e Previd ncia INTP Em 1936 publicado o regime jur dico da repara o dos acidentes de trabalho e de doen as profissionais L n 1942 de 27 de julho que ir vigorar at 1965 S anos mais tarde e em fun o do trabalho de defini o de prioridades desenvolvido pela O LT foi poss vel esbater a perspetiva redutora que fazia centrar as pol ticas nacionais e as atividades escala da empresa na mera repara o dos acidentes de trabalho e doen as profissionais A seguran a no local de trabalho passa a ser entendida ainda que lentamente como um direito social integrando de forma gradual o elenco das preocupa es dos governos nacionais dos empregadores e do movimento sindical An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental
230. do trabalho decorrente dos r gidos m todos cient ficos da teoria cl ssica O indiv duo deixa de ser visto como uma pe a da m quina e passa a ser considerado como um ser humano e come ou a enfatizar a import ncia da satisfa o humana para a produtividade H a transfer ncia da nfase na tarefa e na estrutura para a nfase nas pessoas Para Montmollin 1990 Elton Mayo foi o pai da seguran a e sa de no trabalho nomeadamente da ergonomia devido experi ncia de Hawthorne realizada na f brica da Western Electric Company entre 1927 e 1932 Esta tinha como principal objectivo detectar de que modo os factores ambientais influenciavam a produtividade dos trabalhadores como os estudos da ilumina o sobre o rendimento dos trabalhadores e se prejudicavam ou n o a sua produtividade Com a experi ncia de Hawthorne a organiza o industrial passou a considerar suas duas fun es b sicas a fun o econ mica e a fun o social que desenvolvida posteriormente com a abordagem S cio T cnica A Administra o passou a utilizar novas palavras e a dar import ncia aos seus significados como motiva o lideran a comunica es organiza o informal e din mica de grupo A f brica concebida como um sistema social onde a organiza o t cnica e humana em conjunto com a organiza o formal e informal s o subsistemas interligados e interdependentes Vroom e Yetton 1973 Os princ pios cl ssicos passam a ser d
231. dores enfraquece a sua participa o esp rito de interven o continuando um processo burocr tico e meramente formal como acontece na maioria das organiza es Artigo 68 n 2 no trabalho condicionado a menor com idade igual ou superior a 16 anos introduzida a obriga o por parte do empregador de dar conhecimento ACT atrav s de comunica o em modelo aprovado e preferencialmente por via eletr nica da avalia o da natureza do grau e da dura o da exposi o do menor a trabalhos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 137 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho condicionados e das medidas tomadas necess rias para evitar esse risco constituindo contraordena o leve a sua infra o Esta altera o revela se muito positiva para a prote o do trabalho dos menores Artigo 73 B n 7 a e b a responsabilidade contraordenacional pelo n o desenvolvimento das atividades principais de seguran a e sa de no trabalho passa a recair tamb m sobre o servi o externo e comum criando uma maior responsabiliza o na presta o do servi o fornecido pelas entidades de servi o externo Artigo 74 n 2 na organiza o dos servi os de seguran a e sa de no trabalho deve se adotar a modalidade de servi os internos salvo nos casos
232. dos intervenientes outro dos vectores que os referenciais legislativos apontam Com efeito para al m da obrigatoriedade da organiza o dos respectivos servi os o empregador tem o dever de proporcionar aos trabalhadores forma o adequada no dom nio da seguran a e sa de no trabalho Para materializar este eixo a legisla o nacional desenvolveu v rios objectivos a melhoria da qualidade da presta o dos servi os de seguran a e sa de no trabalho o incremento das compet ncias dos respectivos intervenientes entendendo que o sistema de gest o da seguran a e sa de no trabalho em meio empresarial constitui a ess ncia da abordagem da preven o de riscos profissionais como elemento fulcral para a melhoria das condi es e trabalho e para a redu o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais No Ap ndice IV encontra se um ndice legislativo dos principais diplomas relativos SST An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 142 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho CAP TULO VI APRESENTA O DOS RESULTADOS 6 AN LISE DA APLICA O DA LEGISLA O NA DIMINUI O DA SINISTRALIDADE LABORAL Neste cap tulo pretende se demonstrar que a legisla o nacional teve um impacto na melhoria das condi es laborais atrav s da sua aplica o e cumprimento
233. dutivo alguns autores designaram a d cada de 50 como a era do ru do De acordo com Sarkus D J s em 1951 a surdez profissional foi considerada pela primeira vez nos EUA como conferindo direito a uma pens o Em 1958 publicada legisla o de Seguran a do Trabalho nas Obras de Constru o Civil DL n 41820 e Dec Reg n 41821 ambos de 11 de agosto e em 1959 permite se a exist ncia de comiss es de higiene e seguran a num quadro muito condicionado e controlado No ano seguinte aprovada a Tabela Nacional de Incapacidades DL n 43189 60 de 23 de Setembro No ano de 1962 publicada em Portugal legisla o relativa silicose DL n 44308 62 de 27 de abril destinada a promover a preven o m dica da silicose e o Dec n 44537 62 que regula a organiza o dos servi os m dicos do trabalho nas empresas referida no DL n 44308 Tamb m nesse ano publicado o DL n 44 307 de 27 de abril criando a Caixa Nacional de Seguros e Doen as Profissionais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 63 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Tr s anos depois em 1965 o regime jur dico de repara o dos acidentes de trabalho e doen as profissionais L n 2127 de 03 de agosto determinou em algumas das suas bases as obriga es do Estad
234. e Servi os de SST Edifica es Urbanas Decreto Lei n 38 382 de 7 de agosto de 1951 alterado pelo Decreto Lei n 38 888 de 29 de agosto de 1952 n 44 258 de 31 de mar o de 1962 n 45 027 de 13 de maio de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 212 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 1963 n 650 75 de 18 de novembro n 463 85 de 4 de novembro e n 61 93 de 3 de mar o Regulamento Geral das Edifica es Urbanas Decreto Lei n 555 99 de 16 de dezembro Estabelece o regime jur dico da urbaniza o e edifica o Decreto Lei n 177 2001 de 4 de junho Altera o Decreto Lei n 555 99 de 16 de dezembro que estabelece o regime jur dico da urbaniza o e da edifica o Portaria n 1109 2001 de 19 de setembro Define os requisitos a que deve obedecer um livro de obra a conservar no local da sua execu o Decreto Lei n 307 2009 de 23 de outubro Regime Jur dico da Reabilita o Urbana Decreto Lei n 220 2008 de 12 de novembro Regime Jur dico da Seguran a contra Inc ndios em Edif cios Portaria n 1268 2008 de 6 de novembro Define o modelo e requisitos do livro de obra e fixa as carater sticas do livro de obra eletr nico Portaria n 1523 2008 de 29 de dezembro Regulamento T
235. e Set bal l I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho K Ativ Imob Alug Serv Pr Emp 9981 10394 11878 11602 13308 13559 14406 16892 102020 O Outros Serv Coletividade Sociais e Pess 4525 4880 5022 4932 4663 4756 6554 39590 234192 244936 248097 237222 234109 228884 237392 237409 1 902 241 Fonte Relat rios Anuais dos Acidentes de Trabalho GEE 2000 2007 Seguidamente apresentam se os acidentes de trabalho mortais por atividade econ mica de 2000 2007 onde podemos apurar uma redu o moderada nas ind strias transformadoras na agricultura silvicultura e no com rcio por grosso Quadro 10 Acidentes de Trabalho Mortais por Atividade Econ mica 2000 2007 Condimento Jo 1 5 8 n 6 3 4 6 O Ouros Ser Cotividade Sociis e Pessoais 4 7 7 3 7 1 3 6 8 2 Org Imer B Owe mst Enter o 1 0 0 0 0 0 0 1 Fonte Relat rios Anuais dos Acidentes de Trabalho GEE 2000 2007 Importa referir que a Classifica o Portuguesa de Actividades Econ micas Revis o 3 Decreto Lei n 381 2007 de 14 de Novembro iniciada em 2008 abreviadamente An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 150 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho designada por CAE Rev 3
236. e com maior abrang ncia e especificidade o conceito de preven o Acrescenta tamb m no art 5 a sensibiliza o da sociedade de forma a criar uma verdadeira cultura de preven o referendo expressamente que o trabalhador tem direito presta o de trabalho em condi es que respeitem a sua seguran a e a sua sa de asseguradas pelo empregador ou nas situa es identificadas na lei pela pessoa individual ou coletiva que detenha a gest o das instala es em que a atividade desenvolvida Desta obriga o resulta que o empregador deve assegurar ao trabalhador condi es de seguran a e sa de no trabalho em todos os aspetos do trabalho e obrigado a zelar de forma cont nua e permanente pelo exerc cio da atividade em condi es de seguran a e sa de para o trabalhador tendo em conta os princ pios gerais de preven o art 18 n 2 Segundo Roxo 2011 108 a Comiss o Europeia j reconheceu expressamente que a obriga o de preven o n o implica que a entidade patronal esteja obrigada a garantir um ambiente de trabalho sem qualquer risco Roxo 2011 111 Apud Chaumette 2007 Se para a realiza o de determinado trabalho se n o podem cumprir rigorosamente as normas de seguran a fica exclu da a culpa da entidade patronal De acordo com AESST no Guia de Participa o dos Trabalhadores na Seguran a e Sa de no Trabalho 2012 9 Aos olhos da lei os empregadores s o os re
237. e da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 278 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ANEXO A Departamentos e Escrit rios da OIT no Mundo 1 Pol tica DDG P gt Departamento de Normas Internacionais do Trabalho Povos Ind genas e Tribais Projeto para promover a Conven o da OIT n 169 Conven o do Trabalho Mar timo gt Departamento de Pol tica de Emprego An lise de Pol ticas e Unidade de Pesquisa EMP an lise Unidade de Pol tica de Emprego Country EMP CEPOL Emprego Intensiva Unidade de Investimento EMP INVEST Unidade de Tend ncias de Emprego PME TRENDS Habilidades e Unidade Empregabilidade EMP SKILLS Programa de Resposta a Crises e Reconstru o OTT CRISIS Emprego dos Jovens gt Departamento de empresas Pequeno Programa de Desenvolvimento Empresarial EMP SEED Cooperativas Branch EMP COOP Programa Empresas Multinacionais EMP MULTI Programa de Financiamento Social EMP SFP gt Departamento Social e de Prote o SOCPRO gt Departamento de Atividades Setoriais setor gt Departamento de Governan a e tripartis mo governan a Concerta o Social Administra o do Trabalho e do Programa de Inspe o LAB ADMIN An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das
238. e das organiza es Partindo do conceito do paradoxo passado versus futuro discute se o modelo transformacional de gest o das pessoas associado a uma vis o dial ctica da evolu o social Milkman 1997 A revolu o industrial potenciou o desenvolvimento de diversas reas de actividade com a cria o de novos postos de trabalho bastante diversificados quanto organiza o do trabalho dura o ritmos n veis de exig ncia tipo de tarefas a exposi o a agentes de risco temperatura ru do pureza do ar etc e as rela es sociais no local de trabalho entre outros A preocupa o com o meio envolvente e as condi es de trabalho nomeadamente no que se refere seguran a e sa de no trabalho era vista como mero elemento do sistema industrial e por isso exclusivamente enquadrada na gest o do sistema industrial engenharia A metodologia utilizada era extremamente pobre baseada apenas numa preven o correctiva afastada da gest o das compet ncias dos recursos humanos Goguelin e Curry 2003 No princ pio do s culo XX Taylor d nos uma perspectiva mecanicista das organiza es em que o homem era visto como uma m quina Havia uma separa o n tida entre a concep o e a execu o n o existindo qualquer preocupa o com o social mas apenas com o econ mico O que interessava era que o trabalhador executasse o seu trabalho de forma a seguir o funcionamento e o ritmo que a m quina impunha Existia assim um
239. e de acordo com o n 2 do art 101 mant m se o n mero de t cnicos de acordo com quadro n 5 segundo a dimens o da empresa natureza e risco das atividades envolvidas e o n mero de trabalhadores expostos Para Moura 2010 53 este n mero de t cnicos aferido por empresa e n o por estabelecimento N o obstante o cumprimento destes requisitos m nimos a ACT pode nos termos do n 3 do art 101 determinar uma dura o maior da atividade dos servi os de seguran a em estabelecimento em que independentemente do n de trabalhadores a natureza ou a gravidade dos riscos profissionais bem como os indicadores de sinistralidade justifiquem uma a o mais eficaz 5 12 ATIVIDADES DE VIGIL NCIA DA SA DE A responsabilidade t cnica da vigil ncia da sa de cabe ao m dico do trabalho devendo ser coadjuvado por um enfermeiro com experi ncia adequada no caso de se tratar de empresa com mais de 250 trabalhadores E dever do empregador assegurar a vigil ncia adequada da sa de dos trabalhadores em fun o dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho devendo promover a realiza o de exames de sa de visando dois objetivos essenciais por um lado o de verifica o da atividade f sica e ps quica do trabalhador para o exerc cio da atividade para An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 135 AN Instituto Polit cnico de
240. e de transposi o Decreto Lei 274 89 de 21 de Agosto ver tamb m o Decreto Lei 290 2001 de 16 de Novembro Decreto Lei 273 89 de 21 de agosto revogado a partir de 29 de abril de 2003 pelo Decreto Lei 301 2000 de 18 de novembro Decreto Lei 348 93 de 01 de outubro Portaria 988 93 de 06 de outubro Decreto Lei 50 2005 de 25 de fevereiro An lise da Evolu o Trabalho da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de 293 ant 4 IPS ESCE Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Equipamentos dotados Diretiva 90 270 CEE de 29 de maio de visor Ind strias extrativas a c u aberto ou subterr neas Promo o da melhoria da seguran a e sa de dos trabalhadores no trabalho Radia es ionizantes Diretiva 92 104 CEE de 03 de dezembro Locais de trabalho Diretiva 89 654 CEE de 30 de novembro Diretiva 93 103 CE de 23 de novembro Diretiva 89 391 CEE de 12 de junho Diretiva Quadro Diretiva 77 579 CEE de 01 de junho Diretiva 79 343 CEE de 27 de mar o revogada Diretiva 80 836 CEE de 15 de julho revogada Diretiva 84 466 EURATOM do Conselho de 15 de julho Diretiva 84 467 EURATOM de setembro revogada Diretiva 89 618 EURATOM de 27 de novembro Diretiva 90 641 CEE de 04 de dezembro Diretiva 96 29 EURATOM de 13 de maio 03 de Decreto Lei 349 93 de
241. e jur dico do trabalho no domic lio Repara o de Acidentes de Trabalho e de Doen as Profissionais Lei n 83 de 24 de julho de 1913 Estabelece o direito assist ncia cl nica medicamentos e indemniza o para os oper rios e empregados v timas de acidente no trabalho Lei n 801 de 3 de setembro de 1913 Tornou extensivas aos caixeiros viajantes e de pra a todas as disposi es da Lei n 83 de 24 de julho de 1913 sobre acidentes de trabalho Lei n 801 de 3 de setembro de 1917 Torna extensivas aos caixeiros viajantes e de pra a todas as disposi es da lei n 83 de 24 de Julho de 1913 sobre acidentes de trabalho O Decreto n 4288 de 9 de mar o de 1918 Aprova o regulamento da lei dos desastres no trabalho que regularia pela primeira vez a revis o de pens es e de indemniza es por acidente laboral Decreto n 5637 de 10 de maio de 1919 Estabelece a organiza o do seguro social obrigat rio contra desastres no trabalho Decreto n 5640 de 10 de maio de 1919 Criou o Instituto de Seguros Sociais Obrigat rios e de Previd ncia Geral ISSOPG Lei n 1942 de 27 de julho de 1936 Regula os Acidentes de Trabalho ou Doen as Profissionais e da responsabilidade patronal alterada e regulamentada pelos Decretos Leis n 27165 de 10 de novembro de 1936 n 27649 de 12 de abril de 1937 n 31465 de 12 de agosto de 1941 e n 38539 de 24 de novembro de 1951
242. e mais tarde o C digo do Trabalho CT pela L n 99 2003 de 27 de Agosto seguindo se a sua regulamenta o pela L n 35 2004 de 29 de Julho Em 2009 o CT de 2003 foi revogado pela L n 7 de 12 de Fevereiro que j sofreu sete altera es Nesse ano surgem dois diplomas estruturantes para a SST a L n 98 2009 de 4 de setembro regime de repara o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais e a L n 102 2009 de 10 de setembro Regime Jur dico da Promo o da Seguran a e Sa de no Trabalho Em Portugal a tradicional insufici ncia de indicadores torna imposs vel mostrar a realidade em toda a sua extens o contudo os dados que v o sendo conhecidos mesmo com significativos atrasos demonstram que ainda somos dos pa ses com maior sinistralidade laboral na Uni o Europeia O balan o efectuado sinistralidade na ltima d cada refere que os acidentes de trabalho provocaram a perda de milh es de dias de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 16 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho trabalho e custaram ao pa s milh es de Euros de custos directos e indirectos de que resulta a morte de centenas de trabalhadores e milhares de feridos e incapacitados No caso das doen as profissionais a aus ncia de dados estat sticos ainda mais grave pois
243. e outubro Aprova o Regulamento de Sinaliza o do Tr nsito Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art 11 do Decreto Lei n 141 95 de 14 de junho Decreto Regulamentar n 41 2002 de 20 de agosto Altera o Regulamento de Sinaliza o do Tr nsito aprovado pelo Decreto Regulamentar n 22 A 98 de 1 de outubro Decreto Regulamentar n 13 2003 de 26 de junho Altera o Regulamento de Sinaliza o do Tr nsito aprovado pelo Decreto Regulamentar n 22 A 98 de 1 de outubro Sol rios Decreto Lei n 205 2005 de 28 de novembro Estabelece o regime de instala o e funcionamento bem como os requisitos de seguran a a que devem obedecer os estabelecimentos adiante designados centros que prestam aos consumidores a t tulo oneroso ou gratuito de forma exclusiva ou em simult neo com outras atividades o servi o de bronzeamento artificial mediante a utiliza o de aparelhos bronzeadores que emitem radia es ultravioletas UV em qualquer das suas modalidades Subst ncias e Prepara es Perigosas Decreto Lei n 264 98 de 19 de agosto estabelece limita es comercializa o e utiliza o de subst ncias e prepara es perigosas Decreto Lei n 446 99 de 3 de novembro Altera o Decreto Lei n 264 98 de 19 de agosto e s o revogados os anexos Ie II Decreto Lei n 256 2000 de 17 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 941
244. ear visitas inspetivas aos servi os internos incidindo prioritariamente sobre sectores e empresas com maior ndice de sinistralidade e tendo em conta os riscos emergentes Institucionalizar mecanismos de concerta o social sectorial nos setores com maiores ndices de sinistralidade Dinamizar a constitui o de comiss es Seguran a a implementar nos setores com maiores ndices de sinistralidade Incentivar a introdu o de mat rias de SST na negocia o coletiva Promover a forma o dos empres rios menos qualificados em SST e gest o da seguran a nas PME s junto das associa es patronais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 167 SA Instituto Polit cnico de Set bal l I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Aprofundar metodologias de preven o dos Procurar encontrar novas medidas preventivas que acidentes de trabalho e doen as profissionais em reduzam os acidentes de trabalho e as doen as setores com maior incid ncia de sinistralidade profissionais Fonte Responsabilidade do Autor No quadro de crise existente com excesso de procura de emprego agudiza se o trabalho prec rio sob as mais diversas vertentes trabalho a termo e trabalho tempor rio sem fundamenta o f ctico jur dica adequada trabalho n o declarado subdeclarado e at falso trabalho
245. ecreto Regulamentar n 47 2012 de 31 de julho Lei Org nica da ACT Lei n 42 2012 de 28 de agosto procedeu primeira altera o da L n 102 2009 de 10 de setembro Lei n 3 2014 de 28 de janeiro Procedeu segunda altera o Lei n 102 2009 de 10 de setembro que aprova o regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho e segunda altera o ao Decreto Lei n 116 97 de 12 de maio que transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 93 103 CE do Conselho de 23 de novembro relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de no trabalho a bordo dos navios de pesca Declara o de Retifica o n 20 2014 de 27 de mar o Retifica a Lei n 3 2014 de 28 de janeiro Portaria n 112 2014 de 13 de maio Regulamenta a presta o de cuidados de sa de prim rios do trabalho atrav s dos agrupamentos de centros de sa de ACES visando assegurar a promo o e vigil ncia da sa de a grupos de trabalhadores espec ficos de acordo com o previsto no artigo 76 da L n 102 2009 de 9 de setembro e suas altera es An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 240 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Regime Jur dico do Trabalho Dom stico Lei n 101 2009 de 8 de Setembro Estabelece o regim
246. egisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 89 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A Conven o n 155 da OIT impulsionou de forma decisiva uma altera o legislativa no ordenamento jur dico da SST em Portugal e veio incutir em muitos pa ses os grandes princ pios estruturantes da preven o que incitaram uma verdadeira melhoria nas condi es de trabalho 4 1 3 A CONVEN O N 187 De acordo com a ENSST 2008 2012 o Estado Portugu s dever ratificar a Conven o n 187 e adotar a Recomenda o 197 da OIT porque essencial que se caminhe no sentido do desenvolvimento e consolida o de uma verdadeira cultura nacional de preven o entendida nos termos da Conven o como o direito a um ambiente de trabalho saud vel e seguro respeitado aos mais diversos n veis e no qual os governos os empregadores e os trabalhadores se comprometam activamente com recurso instrumental a um sistema de direitos responsabilidades e obriga es no qual o princ pio da preven o seja concertado ao mais alto n vel Contudo na sua maioria os acidentes podem ser evitados A n vel nacional e empresarial devem ser sistematicamente adoptadas iniciativas rigorosas de preven o apoiadas por pr ticas adequadas de informa o e inspec o e orientadas pelas Conven es Recomenda es e C digos de Pr t
247. egisla o espec fica Direito prote o de trabalhadoras gr vidas pu rperas ou lactantes Art 50 a 60 Direito informa o do trabalhador tempor rio Art 186 n 3 CT Fonte Responsabilidade do Autor Quadro 5 Direitos Espec ficos dos Representantes dos Trabalhadores Cr dito de horas 5 horas por m s at EE art 408 CT An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 126 SA Instituto Polit cnico de Set bal i Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho necess rio licen a com retribui o ou sem retribui o se outra entidade atribuir subs dio espec fico ant O o Direito a propor a constitui o de Comiss es de Seguran a no Trabalho art 23 Direito a instala es adequadas e a bem como os meios materiais e t cnicos necess rios ao art 24 n 1 desempenho das suas fun es Direito a distribuir informa o relacionada SST bem como a art 24 n 2 Afixa o em local adequado que for destinado para esse efeito Direito de Reuni o pelo menos 1 vez por m s onde lavrada ata art 25 n 1 Direito de solicitar a interven o da inspe o ACT ou de outra Autoridade competente art 14 n 5 Direito de apresentar observa es ao organismo de fiscaliza o ACT art 14 n 4 Direito de apresentar parecer para autoriza o de servi o co
248. ei n 259 2002 de 23 de Novembro Altera o Decreto Lei n 292 2000 de 14 de novembro que aprova o Regulamento Geral do Ru do Decreto Lei n 182 2006 de 6 de setembro Transp e para o direito interno a Diretiva 2003 10 CE de 6 de Fevereiro que estabelece as prescri es m nimas de SST na exposi o ao ru do Decreto Lei n 221 2006 de 8 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2005 88 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Dezembro que altera a Diretiva n 2000 14 CE relativa aproxima o das legisla es dos Estados membros em mat ria de emiss es sonoras para o ambiente dos equipamentos para utiliza o no exterior Decreto Lei n 9 2007 de 17 de janeiro Aprova o Regulamento Geral do Ru do Decreto Lei n 96 2008 de 9 de junho Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 129 2002 de 11 de maio que aprova o Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios Seguran a Contra Inc ndios Decreto Regulamentar n 34 95 de 16 de dezembro Aprova o Regulamento das Condi es T cnicas e de Seguran a dos Recintos de Espet culos e Divertimentos P blicos Decreto Lei n 66 95 de 8 de abril Regulamento Geral de Seguran a Contra Inc ndios em Parques de Estacionamento Cobertos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 249 AN Instituto Polit cnico de Set
249. eiro Estaleiros M veis ou Tempor rios Decreto n 41 821 de 11 de agosto de 1958 Aprova o Regulamento de Seguran a do Exerc cio da Atividade Industrial Decreto Lei n 109 91 de 15 de mar o Estabelece as normas disciplinadoras do exerc cio da atividade industrial An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 216 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Regulamentar n 25 93 de 17 de agosto Aprova o novo Regulamento do Exerc cio da Atividade Industrial Portaria n 744 B 93 de 18 de agosto Aprova a tabela de classifica o das atividades industriais para efeito de licenciamento industrial Decreto Lei n 282 93 de 17 de agosto Altera o Decreto Lei n 109 91 de 15 de mar o Portaria n 30 94 de 11 de janeiro Localiza o da atividade industrial Portaria n 314 94 de 24 de maio Projeto de instala o e altera o de estabelecimento industrial Decreto Lei n 74 2001 de 26 de Fevereiro Regime Jur dico de Avalia o do Impacte Ambiental Decreto Lei n 69 2003 de 10 de abril Estabelece as normas disciplinadoras do exerc cio da atividade industrial Decreto Regulamentar 8 2003 de 11 de abril Aprova o Regulamento do Licenciamento da Atividade Industrial Portaria n 464 20
250. eleceu o enquadramento geral da seguran a e sa de do trabalho Tal enquadramento resulta da s ntese dos princ pios estabelecidos em duas refer ncias fundamentais Conven o 155 da OIT Diretiva 89 391 CEE Diretiva Quadro 5 2 MBITO DE APLICA O E PRINCIPIOS GERAIS O enquadramento geral da seguran a e sa de do trabalho estabelecido neste diploma desenvolve se em torno de um conjunto de defini es cujos pilares se passam a enunciar Todas as situa es de trabalho est o abrangidas pelo regime da seguran a e sa de do trabalho art 2 setor p blico privado e cooperativo e social Desta defini o decorre que os regimes da seguran a e sa de se aplicam a todas as atividades econ micas incluindo a Administra o P blica a todas as organiza es produtivas e a todos os profissionais incluindo os trabalhadores independentes O presente diploma n o se aplica a atividades de seguran a p blica ou servi os de prote o civil An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 101 SN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Figura 1 mbito de Aplica o do DL n 441 91 de 14 de novembro L Ea nda Fonte Responsabilidade do Autor seguran a e sa de desenvolve se desde o plano da conce o dos componentes do trabal
251. elho Decreto Lei n 223 2008 de 18 de novembro Altera o Decreto Lei n 113 2006 de 12 junho S o revogadas as Portarias n s 559 76 de 7 de setembro 764 83 de 15 de julho e 534 93 de 21 de maio Decreto Lei n 29 2009 de 02 de fevereiro Materiais e objetos de mat ria pl stica destinados a entrar em contacto com os g neros aliment cios Transp e para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2008 39 CE de 6 de mar o que altera a Diretiva n 2002 72 CE de 6 de agosto Ind strias Extrativas Decreto Lei n 84 90 de 16 de mar o Regulamento de Explora o das guas de Nascente Decreto Lei n 85 90 de 16 de mar o Regulamento das guas Minero industriais Decreto Lei n 86 90 de 16 de mar o Regulamento das guas Minerais Decreto Lei n 87 90 de 16 de mar o Regulamento dos Recursos Geot rmicos Decreto Lei n 88 90 de 16 de mar o Regula a Prospe o Pesquisa e Explora o de Recursos Geol gicos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 222 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 90 90 de 16 de mar o Regime Geral de Revela o e Aproveitamento dos Recursos Geol gicos Decreto Lei n 162 90 de 22 de maio Aprova o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene no Trabal
252. elho de 12 de dezembro de 2006 relativa aos servi os no mercado interno Para a Confedera o do Com rcio e Servi os de Portugal 2013 2 No entanto a presente Proposta de Lei suscita nos v rias cr ticas em reas que n o colidem com a necessidade de adaptar o normativo interno a exig ncias comunit rias muitas das quais j decorrentes da Lei 102 2009 mas que oneram injustificadamente as empresas De acordo com a CGTP 2013 5 A CGTP IN considera inaceit vel que a pretexto das disposi es da Directiva 2006 123 CE Directiva Servi os que ali s consideramos inaplic vel neste mbito especialmente no que respeita aos servi os de sa de no trabalho se pretendam introduzir altera es ao regime da promo o da seguran a e sa de no trabalho em preju zo dos direitos dos trabalhadores e da qualidade dos servi os a prestar Para a Confedera o Empresarial de Portugal 2013 2 A CIP concorda em geral com tais objetivos sem preju zo de alguns reparos cr ticos Todavia a iniciativa An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 11 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho governamental em an lise pelo mbito a que se circunscreve revela se credora da maior cr tica De acordo com a Uni o Geral dos Trabalhadores Portugueses 20
253. elho de 19 de outubro Relativa implementa o e medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de das trabalhadoras gr vidas pu rperas ou lactantes no trabalho transposta para o direito interno pela regulamenta o do C digo do Trabalho Lei n 17 95 de 9 de junho Altera a Lei n 4 84 de 5 de abril Portaria n 229 96 de 26 de junho Prote o da seguran a e da sa de das trabalhadoras gr vidas pu rperas e lactantes Lei n 99 2003 de 27 de agosto C digo do Trabalho Cfr art s 34 45 a 49 52 e Lei n 35 2004 de 29 de julho Regulamento do C digo do Trabalho art s Cfr 84 a 95 e 475 Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro Aprova a revis o do C digo do Trabalho Lei n 102 2009 de 10 de setembro Regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho Cfr art s 50 a 60 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 202 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Atmosferas Explosivas Decreto Lei n 202 90 de 19 de junho Transp e para o direito interno as diretivas comunit rias n s 76 117 CEE de 18 de dezembro de 1975 e 79 196 CEE de 6 de fevereiro de 1979 relativas utiliza o de equipamentos el tricos em atmosferas explosivas Decreto lei n 1
254. em 2011 2012 2011 2012 Mat rias Grupos de trabalhadores vulner veis acidentes de trabalho doen as profissionais 39 941 5 865 12 386 966 23 406 4 433 9 478 484 princ pios gerais de preven o forma o etc An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 161 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 72 195 7538 15 874 400 41 432 5321 11 402 419 Fonte Relat rios da Atividade da Inspe o do Trabalho 2011 2012 6 5 3 INTERVEN O EM SETORES DE MAIOR INCID NCIA DE SINISTRALIDADE No dom nio dos setores com maior incid ncia de sinistralidade apresentam se quatro quadros da interven o direcionada da ACT com intuito verificar as condi es de SST tentando reduzir as ilegalidades laborais Quadro 20 A o Inspetiva na Constru o Civil e Obras P blicas 2010 2012 N de N de N de N de Informa es Notifica es Advert ncias Susp Infra es Moldura Estaleiros Visitas Empresas trabalhadores Trab do age on ou g s Manu MIM 0 17 3 135 650 Fonte Relat rios da Atividade da Inspe o do Trabalho 2011 2012 Quadro 21 A o Inspetiva na Ind stria Extrativa 2011 2012 N de N de N de N de Informa es Notifica es Advert ncias Susp Infra es Moldura Estabelec Visi
255. ental na Melhoria das Condi es de Trabalho 220 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 265 2009 de 29 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2008 43 CE da Comiss o de 4 de abril de 2008 relativa harmoniza o das disposi es respeitantes coloca o no mercado e ao controlo dos explosivos para utiliza o civil Portaria n 1231 2010 de 9 de dezembro tabela relativa s taxas para o Fundo de Fiscaliza o de Explosivos e Armamento Forma o Portaria n 58 2005 de 21 de janeiro Estabelece as normas relativas s condi es de emiss o dos certificados de aptid o profissional CAP e de homologa o dos respetivos cursos de forma o profissional relativos aos perfis profissionais de condutor a manobrador a de equipamentos de movimenta o de terras e de equipamentos de eleva o Higiene Alimentar Portaria n 559 76 de 7 de setembro Aprova o Regulamento de Inspe o e Fiscaliza o H gio Sanit rias do Pescado Portaria n 764 83 de 15 de julho Estabelece normas relativas s rejei es dos animais de talho e suas carca as por motivo de inspe o sanit ria Portaria n 534 93 de 21 de maio D nova reda o ao artigo 20 do Regulamento de Inspe o e Fiscaliza o H gio Sanit rias do Pescado anexo Portaria n
256. ente afetados e as medidas e instru es adotadas pelo empregador para prevenir OS riscos Cessando o contrato de trabalho no caso de o arguido cumprir o disposto no art 245 do CT e proceder ao pagamento volunt rio da coima por viola o do disposto no n 1 ou 5 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 271 SN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho do artigo 238 do CT no n 1 4 ou 5 do artigo 239 do CT ou no n 1 2 ou 3 do art 244 do CT esta liquidada pelo valor correspondente contraordena o leve A coima prevista para as contraordena es referidas n 4 do art 353 no n 2 do art 355 no n 7 do art 356 no n 8 do art 357 no n 6 do art 358 no n 6 do art 360 no n 6 do art 361 no n 5 do artigo 363 no n 6 do art 368 no n 2 do art 369 no n 5 do art 371 no n 5 do art 375 no n 2 do art 376 no n 3 do art 378 ou no n 3 do art 380 na parte em que se refere a viola o do n 1 do mesmo art n o se aplica caso o empregador assegure ao trabalhador os direitos a que se refere o art 389 h uma dispensa de coima E sancionado como reincidente quem comete uma contraordena o grave praticada com d
257. entes rela es de trabalho alterou se profundamente a rela o homem instrumentos de trabalho mat rias primas e inerentemente advieram novos riscos decorrentes de novas formas de energia novas m quinas e ritmos de trabalho mais intensos De facto diferentemente do per odo pr industrial em que apenas se utilizava a An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 54 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho energia humana e animal agora s o utilizadas massivamente as m quinas alimentadas a vapor ao mesmo tempo que aumenta substancialmente o uso da energia humana com o emprego intensivo de mulheres e crian as Crian as algumas com menos de 10 anos trabalhavam nas ind strias t xtil e de carv o sujeitas tal como os demais oper rios a hor rios que oscilavam entre as 12 e as 16 horas di rias As mulheres submetidas aos trabalhos com a mesma carga f sica dos homens s o remuneradas com sal rio inferior metade dos homens e um quarto no caso das crian as As m quinas representam um elevado investimento o que desencadeia uma utiliza o mais do que intensiva Segundo Fohlen citado in Freitas 2008 26 o dia de trabalho come a ao amanhecer e termina noite Em Fran a os dias de trabalho em oficinas com m quinas eram de 14 horas A exist ncia de pa ses m
258. erizar a sua relev ncia no ordenamento jur dico portugu s verificando quais foram as normas jur dicas que revolucionaram a legisla o portuguesa de SST analisar qual o seu impacto na melhoria das condi es de trabalho suscitando a seguinte pergunta de partida Qual o impacto da legisla o na melhoria das condi es de trabalho e na redu o da sinistralidade laboral Desta pergunta de partida podem surgir um conjunto de sub quest es das quais se podem mencionar as seguintes Qual a relev ncia das Conven es e Recomenda es da OIT na harmoniza o e desenvolvimento da legisla o portuguesa Qual a import ncia do direito comunit rio origin rio e derivado no progresso da legisla o nacional Quais as implica es das Diretivas Quadro na evolu o da legisla o nacional Qual o impacto das Leis Quadro na melhoria das condi es de trabalho e na redu o da sinistralidade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 20 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Qual foi a evolu o do ndice de incid ncia nas ltimas duas d cadas Qual a metodologia utilizada pela ACT na fiscaliza o do cumprimento das leis de SST d OBJETIVOS DA DISSERTA O O presente projeto de disserta o tem como objetivo geral Analisar a
259. ernacional do Trabalho atribuindo se Inspe o de Trabalho um estatuto de independ ncia fora das conting ncias do poder pol tico ou da for a organizada dos parceiros sociais Trata se como se dir posteriormente no pre mbulo de novo regulamento DL n 327 83 de 8 de julho de encontrar um novo equil brio assente em formas teis de colabora o e estabilidade social An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 65 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Tamb m em 1978 com a reestrutura o do Minist rio do Trabalho DL n 47 78 de 21 de mar o criada formalmente a Dire o Geral de Higiene e Seguran a do Trabalho DGHST nico departamento estatal com atribui es exclusivas na rea da higiene e seguran a do trabalho Na d cada de 80 a crise econ mica e o aumento do desemprego explicam que o interesse se tenha centrado antes de tudo na sobreviv ncia e na competitividade das empresas e menos nas quest es ligadas a melhorias qualitativas nas condi es de trabalho Para Freitas 2008 45 Em 1980 o Conselho adotou a primeira Diretiva Quadro 80 1107 EEC relativa prote o contra os riscos de exposi o profissional a agentes f sicos qu micos e biol gicos A Conven o n 155 da OIT sobre seguran a e sa de dos trabalhadores
260. es Ionizantes S lica Caix es de ar comprimido Ap ndice II Disposi es Legais art 225 n 1 CT art 7 DL 349 93 de 01 de outubro art 186 n 7 CT art s 44 e 45 da LPSST art 12 do DL 301 2000 de 18 de novembro Art 13 do DL 290 2001 de 16 de novembro art s 11 e 12 do DL 182 2006 de 06 de setembro art 11 do DL 84 97 de 16 de abril art s 20 21 28 29 38 a 40 do Dec Regulamentar 34 92 de 4 de dezembro art 157 do DL 162 90 de 22 de maio art 7 do DL 324 95 de 29 de novembro art s 8 e 11 do DL 274 89 de 21 de agosto art 12 do DL 284 89 de 24 de agosto art 10 e 11 do DL 46 2006 de 24 de fevereiro art 20 a 27 e 50 a 51 do Dec Regulamentar 9 90 de 19 de abril art 5 7 a 18 do DL 44308 de 27 abril de 1962 art s 57 n 2 e 58 a 73 do DL 49 82 de 18 fevereiro Consequ ncia da Viola o contraordena o grave n 7 doart 225 CT art 12 contraordena o contraordena o grave n 9 do art 186 CT contraordena o grave do art 44 da LPSST contraordena o grave n 2 do art 18 contraordena o grave n 2 do art 15 contraordena o grave n 2 do art 16 contraordena o art 20 sem consegu ncia para o empregador sem consegu ncia para o empregador contraordena o art 11 de acordo com
261. es das participa es remetidas aos Seguradores referentes ao momento da ocorr ncia do acidente e dos mapas de encerramento de processo referentes data de encerramento propriamente dito ou no limite um ano ap s a ocorr ncia do acidente caso este ainda n o esteja clinicamente conclu do An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 81 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho N o est o inclu dos os acidentes ocorridos na Administra o P blica com subscritores da Caixa Geral de Aposenta es A legisla o portuguesa engloba os acidentes de trajeto na defini o de acidentes de trabalho Contudo pelas suas caracter sticas e atendendo metodologia do projeto europeu no qual Portugal est integrado estes acidentes est o exclu dos n o sendo objeto do tratamento estat stico aqui apresentado Abrange todas as atividades econ micas cobre todo o territ rio de Portugal e Estrangeiro acidentes de trabalho participados aos seguradores com trabalhadores deslocados no estrangeiro e divulga a totalidade dos acidentes de trabalho com e sem dias de trabalho perdidos Finalmente para verificar o impacto da ACT na verifica o e cumprimento da legisla o foram utilizados os Relat rios de Atividades e da Actividade Inspectiva que determinam a obrigatoriedade d
262. es de Trabalho de 1991 1995 Gr fico 6 Taxa de Incid ncia de 1991 1995 Total de acidentes de trabalho Taxa de Incid ncia 400000 8 000 0 300000 6 000 0 O 200000 Tm 4 000 0 100000 2 000 0 04 l l l 0 0 1991 1992 1993 1994 1995 1991 1992 1993 1994 1995 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE MSSS 1991 1995 De acordo com os gr ficos 5 6 podemos concluir que com a Lei Quadro e com o DL 26 94 de Ol de fevereiro estabeleceu o regime de organiza o e funcionamento das atividades de SHST acentuou se uma descida significativa no n mero de acidentes de trabalho de 305 512 reduziu se para 204 273 em 1995 como tamb m na taxa de incid ncia de 6 050 3 diminui para 4 625 9 No per odo de 1985 a 1995 os setores de atividade que tiveram o n mero mais elevado de acidentes de trabalho ind strias transformadoras e a constru o civil demonstram que estas duas reas representam mais de 50 do total de todos os acidentes registados anualmente como demonstrado nos gr ficos 7 8 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 145 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Gr fico 7 Total de Acidentes de Trabalho de 1985 Gr fico 8 Ac Trab na Ind Transf e na C Civil 1985 1995 1995 Total de Acidentes de Trabalho E Ind Transf m Const Civil
263. es dos Parceiros Sociais Decreto do Governo n 1 85 de 16 de janeiro Ratifica a Conven o n 155 da OIT sobre seguran a sa de dos trabalhadores e ambiente de trabalho Diretiva do Conselho n 89 391 CEE de 12 de junho de 1989 Aplica o de medidas para promover a melhoria da SST Acordo Econ mico e Social de 19 de outubro de 1990 complementado pelo Acordo de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho imp s o desenvolvimento da a o no dom nio da dinamiza o da melhoria das condi es de seguran a higiene e sa de nos locais de trabalho pelo refor o da capacidade t cnica e instrumental da Administra o do Trabalho Acordo de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho de 30 de julho de 1991 Onde s o acordadas as bases do que viria a ser a Lei Quadro da seguran a e sa de no trabalho em Portugal Decreto Lei n 441 91 de 14 de novembro Estabelece o regime jur dico do enquadramento da seguran a higiene e sa de no trabalho transp e para o direito interno a Diretiva do Conselho n 89 391 CEE de 12 de Junho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 238 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 219 93 de 16 de junho Cria o Instituto de Desenvolvimento e Inspe o das Condi es de Trabalho IDICT
264. es repara es e bem assim em quaisquer obras de demoli o Por sua vez os mestres de obra deviam passar a estar habilitados com exame sobre processos de constru o e sobre as condi es a observar para a seguran a nos locais de trabalho por fim a responsabilidade em caso de acidente reca a sobre a pessoa encarregada da dire o da obra Para Gra a 1999 14 Em 1891 no 2 congresso oper rio ou Congresso das Associa es de Classe realizado em Fevereiro reivindica se redu o do hor rio de trabalho para 9 horas a m dia na poca andaria por volta das 12 ou mais horas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 57 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A regulamenta o do trabalho feminino e infantil A fiscaliza o da higiene e seguran a nos estabelecimentos industriais A cria o de tribunais de trabalho A responsabiliza o patronal pela repara o dos acidentes de trabalho Para al m da ado o de tarifas aduaneiras protecionistas com vista a defender a ind stria nacional e consequentemente o emprego S o tamb m desta poca O reconhecimento do direito de associa o de classe quer ao patronato quer aos trabalhadores Dec de 9 de maio de 1891 e por fim a limita o dos 12 anos como idade m nima de adm
265. esas que optem por esta modalidade pode ser assegurada pelas unidades do servi o nacional de sa de cabendo ao empregador suportar os respetivos encargos nos termos do art 76 5 11 SERVI O DE SEGURAN A DO TRABALHO 5 11 1 ATIVIDADES T CNICAS E GARANTIA M NIMA DE FUNCIONAMENTO As atividades t cnicas de seguran a no trabalho s o exercidas por t cnicos superiores de seguran a no trabalho e t cnicos de seguran a com forma o adequada certificada pela An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 134 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ACT de n vel VI e IV respetivamente que confere um Certificado de Aptid o Profissional CAP O DL n 110 2000 de 30 de junho com as altera es introduzidas pela L 14 2001 de 4 de junho sendo revogado pela L 42 2012 de 28 de agosto Com efeito de referir tamb m a extin o da renova o dos certificados de aptid o profissionais dos t cnicos e t cnicos superiores de seguran a no trabalho que passam a ser designados de t tulos profissionais Desta forma os referidos t tulos profissionais passam a n o ter qualquer per odo de validade devendo no entanto ser garantida a atualiza o cient fica e t cnica em cada per odo de 5 anos No que concerne garantia m nima de funcionamento do servi o de SST
266. essas atividades An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 116 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Figura 5 Organiza o dos Servi os de SST Organiza o dos Servi os Organiza o da Servi os Internos Servi os Servi os Trabalhador Empregador Emerg ncia Interempresas Externos Designado Servi o Nacional de Sa de ou entidade da Administra o Trabalhador Vendedor Trabalhadores Artes os Trabalhador Trabalhador Explora o Pesca em Independente Ambulante Agr colas no no Servi o Agr cola Campanha sazonais Domic lio Dom stico Familiar Fonte Freitas 2008 208 5 8 3 SERVI OS INTERNOS Como j foi referido os servi os internos fazem parte da estrutura da empresa e funcionam sob o seu enquadramento hier rquico Os servi os Internos s o criados pelo empregador e abrangem somente os trabalhadores que prestem servi o na empresa 5 8 3 1 QUE EMPRESAS DEVEM ORGANIZAR SERVI OS INTERNOS empresa ou estabelecimento que desenvolva atividades de risco elevado a que estejam expostos pelo menos 30 trabalhadores empresa com pelo menos 400 trabalhadores no mesmo estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados at 50 km do de maior dimens o qualquer que seja a atividade desenvolvida O que s o atividades de risco elevado
267. este grande princ pio o empregador considerado como o elemento chave da dinamiza o da preven o pelo que lhe compete nomeadamente An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 106 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Assegurar aos trabalhadores condi es de seguran a higiene e sa de em todos os aspetos relacionados com o trabalho Planificar a preven o na empresa Avaliar os riscos adotando convenientes medidas de preven o Eliminar os riscos na conce o das instala es Avaliar os riscos que n o podem ser eliminados e tentar minor los Combater os riscos na origem Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso Assegurar que as exposi es aos agentes qu micos f sicos e biol gicos nos locais de trabalho n o constituem risco para a sa de dos trabalhadores Adaptar o trabalho ao homem Ter em conta na organiza o dos meios n o s os trabalhadores como tamb m terceiros suscet veis de serem abrangidos pelos riscos e principalmente quando realizam algum trabalho nas instala es ou no exterior Dar prioridade prote o coletiva face s medidas de prote o individual Eliminar os efeitos nocivos do trabalho mon tono e do trabalho cadenciado sobre a sa de dos trabalhad
268. etiva 91 410 CEE do Comiss o de 22 de julho relativa classifica o embalagem e rotulagem das subst ncias perigosas Decreto Lei n 232 94 de 14 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 91 173 CEE e 91 338 CEE do Conselho respetivamente de 21 de mar o e de 18 de junho relativas limita o de coloca o no mercado e da utiliza o das subst ncias perigosas bem como das prepara es e produtos que as contenham Portaria n 968 94 de 28 de outubro Estabelece as normas t cnicas necess rias ao cumprimento do Decreto Lei n 232 94 de 14 de setembro Decreto Lei n 82 95 de 22 de abril Transp e para a ordem jur dica interna v rias Diretivas que alteram a Diretiva n 67 548 CEE do Conselho de 27 de julho relativa classifica o embalagem e rotulagem das subst ncias perigosas Portaria n 732 A 96 de 11 dezembro Aprova o Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas Decreto Lei n 239 97 de 9 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas 91 156 CEE de 18 de mar o e 91 689 CEE de 12 de dezembro do Conselho que estabelece as regras a que fica sujeita a gest o de res duos Portaria n 1152 97 de 12 de novembro Aprova o novo regulamento para a classifica o embalagem e rotulagem das prepara es perigosas Revoga as Portar
269. etricidade do Sul Roos J 1997 Intellectual Capital Navigating in the new Business Landscape Mcmillan Press Roxo Manuel M 2004 Seguran a e Sa de no Trabalho Avalia o e Controlo de Riscos Profissionais 2 Ed Coimbra Almedina Roxo Manuel M 2011 Direito da Seguran a e Sa de no trabalho Da Prescri o do Seguro Defini o do Desempenho Coimbra Coimbra Editora An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 189 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Roxo Manuel M Lu s C 2009 O Processo de Contraordena o Laboral e de Seguran a Social Coimbra Coimbra Editora Sainsaulier R 1987 Sociologie de 1 Organization et de 1Entreprise Paris Presses de la Fondation Nationale des Sciences Politiques Dalloza Savall Henry e Zardet V 1995 Ma triser les Co ts et les Performances Cach s 3 Edition Paris Editions Economica Stewart T A 1998 Capital Intelectual a nova vantagem competitiva das empresas Rio de Janeiro Editora Campus Somavia J 1999 Decent Work Report ILO Director General 87 Session of the International Labour Conference TJCE Tribunal de Justi a das Comunidades Europeias Ac rd o do TJCE Proc C 441 01 Acedido em 10 11 2013 em http eurex europa eu Notice do val 277921 cs amp
270. eus intervenientes Um dos aspetos positivos a a o inspetiva da ACT aos setores de risco elevado constru o civil e obras p blicas ind stria extrativa agricultura e pesca e a grupos de trabalhadores vulner veis obrigando as entidades patronais ao cumprimento da lei e melhoria cont nua das condi es de trabalho Devido grave crise econ mica financeira em 2012 a ACT reduziu drasticamente o n mero de visitas estabelecimento visitado e de trabalhadores intervencionados o que poder diminuir a aplica o das leis de SST fazendo regredir condi es de trabalho e consequentemente aumentar o n mero de acidentes de trabalho e doen as profissionais Por muito que as normas pol ticas sistemas e programas possam ser bem concebidos no papel sem uma execu o adequada ir o permanecer letra morta A inspec o do trabalho desempenha um papel determinante na aplica o de normas pol ticas sistemas e programas na medida em que pode confirmar que a ac o no terreno decorre da forma prevista ou identificar lacunas e o modo de resolver quaisquer problemas existentes De acordo com os dados apresentados foi necess rio recorrer a san es para garantir uma aplica o correcta desses mecanismos Os representantes dos empregadores e dos trabalhadores s o un nimes em reconhecer que uma inspec o do trabalho eficaz ben fica para a seguran a e sa de dos trabalhadores OIT 2007 5 Trata se de uma com
271. evolu o da legisla o portuguesa como fator fundamental para a melhoria das condi es de trabalho procurando demonstrar que os v rios diplomas legais Lei Quadro e Leis setoriais s o o principal fator para a diminui o dos acidentes de trabalho Tem como objetivos espec ficos Enumerar os diplomas legais mais importantes no mbito nacional Aferir a import ncia das Organiza es Internacionais OIT UE em mat ria de Legisla o de SST e o seu impacto na legisla o portuguesa Analisar as Conven es da OIT e o Direito Comunit rio original e derivado e a sua import ncia na evolu o da legisla o nacional Estudar as Leis Quadro como factor decisivo para a melhoria das condi es de trabalho Verificar o n mero de acidentes de trabalho e os ndices de sinistralidade laboral Analisar o impacto das leis na sinistralidade laboral antes e posteriormente da sua entrada em vigor Avaliar a interven o da ACT em termos de fiscaliza o no cumprimento da legalidade Examinar o n mero de visitas estabelecimentos trabalhadores visitados e de contraordena es laborais aplicadas e ORGANIZA O DA DISSERTA O O presente projeto de disserta o encontra se estruturado conforme a seguir se descreve 1 Apresenta se uma introdu o ao trabalho na qual se refere a pertin ncia da escolha do tema eleito para an lise a metodologia utilizada na recolha de informa o a finalidade
272. fen menos a que o gestor da empresa dever estar atento e que os modelos simplificados apresentados pelas teorias de gest o utilizados at data s o aproxima es insuficientes realidade 1 6 TEORIA GERAL DE SISTEMAS A Teoria Geral de Sistemas surgiu com o trabalho do bi logo alem o Ludwing Von Bertalanffy realizado entre 1950 e 1968 Foi uma das maiores contribui es da ci ncia moderna n o na busca de solu es pr ticas para os problemas mas sim pela procura de produ o de teorias e conceitos que pudessem ser aplicados na realidade emp rica Tem por finalidade a identifica o das propriedades princ pios e leis caracter sticas dos sistemas em geral independentemente do tipo de cada um Da natureza de seus elementos e componentes e das rela es entre eles O Brown 1996 Procura entender como os sistemas funcionam Os sistemas s o abertos quebrando as premissas das teorias anteriores caracterizados por um processo de interc mbio infinito com o seu ambiente Os sistemas existem dentro de sistemas assim como os rg os que est o dentro dos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 44 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho organismos A fun o de um sistema depende da sua estrutura Para o sistema funcionar necess rio que a estrutura esteja interligada
273. giene do Trabalho Livro de Reclama es Decreto Lei n 156 2005 de 15 de setembro institui a obrigatoriedade de exist ncia e disponibiliza o do livro de reclama es a todos os fornecedores de bens e prestadores de servi os mencionados no seu anexo I Portaria n 1288 2005 de 15 de dezembro procede se aprova o do modelo edi o pre o fornecimento e distribui o do livro de reclama es a ser disponibilizado pelos fornecedores de bens e prestadores de servi os abrangidos pelo Decreto Lei n 156 2005 de 15 de setembro bem como aprova o do modelo de letreiro a ser afixado nos respetivos estabelecimentos Portaria n 70 2008 de 23 de janeiro Altera a Portaria n 1288 2005 de 15 de dezembro Portaria n 896 2008 de 18 de agosto Altera o Portaria n 1288 2005 de 15 de dezembro Locais de Trabalho Decreto Lei n 347 93 de 1 de outubro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 89 654 CEE do Conselho de 30 de novembro relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais de trabalho Portaria n 987 93 de 6 de outubro Estabelece as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais de trabalho Normas T cnicas M quinas Usadas Decreto Lei n 214 95 de 18 de agosto Estabelece as condi es de utiliza o e de comercializa o de m quinas usadas Portaria n 172 2000 de 23 de
274. gnificativo na melhoria das condi es de trabalho Esta nova organiza o de trabalho com preocupa es prementes na melhoria das condi es de trabalho era assim um factor preponderante para melhorar a falta da motiva o o baixo n vel de produtividade as altas taxas de absentismo e as rela es conflituais entre os parceiros sociais Castillo 2003 Assim sendo enfatiza se a organiza o do trabalho e n o s o posto de trabalho e o indiv duo como defendia a concep o psico fisol gica Bressol 2004 A perspectiva Sociol gica considera que as condi es de trabalho englobam tudo aquilo que envolve o trabalho a realiza o das tarefas e determina a sa de laboral de quem as realiza As condi es de trabalho constituem um fen meno social Como refere Castillo e Prieto 1983 as condi es de trabalho s o um conjunto de vari veis tais como o conte do do trabalho posturas gestos esfor o f sico e mental encadeamento das tarefas a aten o requerida press o do tempo hor rios de trabalho etc o ambiente f sico ilumina o temperatura ru do vibra es etc e as vari veis psico fisiol gicas n vel de forma o e informa o aprendizagem na realiza o do seu trabalho comunica o entre chefias e colegas formas de participa o envolvimento e consulta dos trabalhadores etc O risco de acidentes de trabalho n o assim uma condi o de trabalho mas constitui uma consequ ncia de um conjun
275. go n o poder ser inferior idade de conclus o da escolaridade obrigat ria Para a prote o dos produtos qu micos a Conven o n 139 de 1974 obriga se que se tomem medidas de preven o e controlo dos riscos profissionais causados por subst ncias e agentes cancer genos e se determinem periodicamente listas de subst ncias e agentes cancer genos aos quais a exposi o no trabalho estar proibida ou sujeita a autoriza o ou controlo considerando se os dados mais recentes de recomenda es e guias da OIT ou outros organismos competentes Tr s anos depois a Conven o n 148 de 1977 estabelece a responsabilidade dos empregadores eliminarem os riscos profissionais derivados da contamina o do ar ru do ou vibra es An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 87 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Com a Conven o n 155 da OIT de 1981 sobre a Seguran a a Sa de dos Trabalhadores e o Ambiente de Trabalho a qual se viria a revelar fundamental na consagra o da nova formula o da seguran a sa de e ambiente de trabalho atrav s da aprova o de princ pios estruturantes na defini o execu o e reexame de uma pol tica nacional coerente Sobre o amianto em 1986 a Conven o n 162 sobre a seguran a na utiliza o do amia
276. grado pela primeira vez entre n s o princ pio geral da obrigatoriedade do descanso semanal embora apenas para os trabalhadores do com rcio e ind stria descanso esse que deveria ser de pelo menos 24 horas consecutivas e coincidir de prefer ncia com o domingo Ali s Fernandes 1994 p 26 citado por Gra a 1999 14 Considera o Decreto de 1907 como novo marco da legisla o laboral idem De acordo com Ferreira 1981 p 185 de 1889 a 1907 legislou se em Portugal acerca de pelo menos quinze importantes problemas do trabalho ibidem A maior parte desta legisla o vai ficar por m letra morta uma pecha nacional que infelizmente chegar at aos nossos dias Para Gra a 1999 14 e segundo Brederode 1934 cit por Ferreira 1981 p 185 uma das primeiras tentativas ou at talvez a primeira de criar um seguro contra os riscos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 60 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho profissionais deveu se iniciativa do Dr Sousa Teles ao fundar o Mealheiro das vi vas e rf os dos oper rios que morreram de desastres no trabalho 1879 2 1 2 1 REP BLICA Como o modelo taylorista defende a divis o do trabalho at sua unidade mais elementar a tarefa o que conduz separa o entre a conce o
277. grupos fundamental e tem um papel preponderante nas organiza es produtivas pois esta participa o e coopera o que mant m o equil brio organizacional Por outro lado faz refer ncia import ncia das tarefas serem do agrado dos trabalhadores e o seu conte do ser ampliado para que o trabalhador se sinta mais motivado 1 4 3 TEORIA DA MOTIVA O A Teoria da Motiva o apresentada por Maslow 1908 1970 assinala que as necessidades dos seres humanos est o organizadas e dispostas em n veis hier rquicos de import ncia e de influ ncia numa pir mide que engloba tr s tipos de motivos Andrews 1971 1 Os f sicos 2 Os de interac o com os outros 3 Os relacionamentos com o self Na hierarquia das necessidades de Maslow os desejos mais altos da escala s ser o realizados quando os que est o mais abaixo estiverem satisfeitos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 41 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Neste contexto observa se que o comportamento humano foi objecto de an lise pelo pr prio Taylor quando enunciava os princ pios da administra o cient fica A diferen a entre Taylor e Maslow que o primeiro somente enxergou as necessidades b sicas como elemento motivacional enquanto o segundo percebeu que o trabalhador n o sente n
278. ho Com a ado o da Conven o 155 da OIT transposi o da Diretiva Quadro do Conselho 89 391 CEE relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da SST estavam criadas as condi es para uma harmoniza o e desenvolvimento das legisla es dos Estados Membros da CEE alterou se a metodologia com a finalidade de promover a melhoria das condi es de trabalho O DL n 441 91 de 14 de novembro veio munir o pa s de refer ncias essenciais garantindo um quadro jur dico global que possibilitou a efetiva preven o dos riscos profissionais de forma mais eficaz e participativa garantindo um quadro de direitos e obriga es que possibilitou uma redu o nas elevadas taxas de sinistralidade dos finais dos anos 80 Face aplica o do novo acervo legislativo que obrigou os intervenientes da SST a adotar procedimentos e comportamentos mais rigorosos nas organiza es registou se uma redu o expressiva no total de acidentes de trabalho mortais ao n vel global e nas reas com maior sinistralidade nomeadamente nas ind strias transformadoras e na constru o civil No segundo quinqu nio da d cada de 90 foram publicados alguns diplomas complementares Lei Quadro nomeadamente lei de repara o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais promo o da SST no setor das pescas que ap s efetiva aplica o permitiram reduzir substancialmente o total de acidentes de trabalho e a taxa de
279. ho at ao plano da execu o do trabalho art 4 Esta defini o visa integrar na mesma tica da preven o toda a cadeia de intervenientes e de interven es que confluem no trabalho que desenvolvido no contexto de uma organiza o produtiva Assim este princ pio envolve na obriga o geral de equacionar a preven o os seguintes n veis da atividade econ mica Conce o de componentes do trabalho materiais produtos m quinas e ferramentas etc Comercializa o daqueles componentes Utiliza o daqueles componentes O alcance deste princ pio consiste no seguinte Desenvolver a preven o intr nseca no plano dos componentes materiais do trabalho Responsabilizar os fabricantes e comerciantes da tecnologia ao n vel da preven o dos riscos associados a tais componentes integrar solu es de seguran a na estrutura intr nseca de tais componentes e informar os consumidores dos riscos porventura existentes na sua utiliza o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 102 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 3 O SISTEMA NACIONAL DE PREVEN O DE RISCOS PROFISSIONAIS A seguran a e sa de do trabalho gerida no contexto de um Sistema Nacional de Preven o de Riscos Profissionais SNPRP art 5 Isto signif
280. ho nas Minas e Pedreiras Revoga o Decreto Lei n 18 85 de 15 de janeiro Decreto Lei n 109 94 de 26 de abril Pesquisa e Explora o de Petr leo Decreto Lei n 324 95 de 29 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 92 91 CEE de 3 de novembro e 92 104 CEE de 3 de dezembro relativas s prescri es m nimas de sa de e seguran a a aplicar nas ind strias extrativas por perfura o a c u aberto ou subterr neas Portaria n 197 96 de 4 de junho Regula as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais e postos de trabalho nas ind strias extrativas por perfura o Portaria n 198 96 de 4 de junho Regula as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais de trabalho nas ind strias extrativas a c u aberto ou subterr neas Decreto Lei n 198 A 2001 de 6 de julho Regime Jur dico de Concess o do Exerc cio da Atividade de Recupera o Ambiental das reas Mineiras Degradadas Decreto Lei n 270 2001 de 6 de outubro Regime Jur dico da Pesquisa e Explora o de Massas Minerais Pedreiras Decreto n 55 2001 de 23 de outubro Ratifica a Conven o n 176 da Organiza o Internacional do Trabalho relativa seguran a e sa de nas minas Decreto Lei n 112 2003 de 4 de junho de 2003 Prorroga por seis meses o prazo previsto na al nea a do n 2 do artigo 63 do Decreto Lei n 270 2001 de 6 de outubr
281. horia do sistema de seguran a e de sa de no trabalho tomando conhecimento da informa o prestada pelo empregador e comparecendo s consultas e aos exames determinados pelo m dico do trabalho Dever de alerta Comunicar imediatamente ao superior hier rquico no local de trabalho as avarias e defici ncias por si detetadas que se lhe afigurem suscet veis de originarem perigo grave e iminente assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de prote o Dever de ado o de medidas e instru es estabelecidas Em caso de perigo grave e iminente adotar as medidas e instru es previamente estabelecidas para tal situa o e contactar logo que poss vel com o superior hier rquico ou com os trabalhadores que desempenham fun es espec ficas nos dom nios da seguran a e sa de no local de trabalho Dever de tomar conhecimento da informa o e de participar na forma o sobre SST Dever de comparecer nos exames m dicos e realizar os testes que visem garantir a SST e sejam conduzidos sob responsabilidade do m dico do trabalho Dever de comportamento n o adotar comportamentos que possam por em causa a sa de f sica e mental dos restantes trabalhadores ou de terceiros Dever de prestar informa es Prestar informa es que permitam avaliar no momento da admiss o a sua aptid o para o desempenho da fun o para a qual contratado Dever de reserva e confidencialidade n o podendo revelar informa es com men o expre
282. ia marcou um gradativo passo no desenvolvimento da Teoria Geral da Administra o e da preocupa o adjacente com a qualidade de vida no trabalho e as respectivas condi es de trabalho Castillo 2003 Vamos abordar as caracter sticas da organiza o do trabalho nos principais sistemas produtivos ao longo dos tempos e a passagem de uma perspectiva tradicional para uma abordagem integrada e sist mica das condi es de trabalho onde as diferentes abordagens sociol gicas tiveram um papel preponderante A partir de uma abordagem S cio T cnica do trabalho encontramos uma mudan a substancial no conte do e nas condi es de trabalho onde a necessidade de m todos de gest o participativa requerida pelas empresas um aspecto a evidenciar Faremos uma abordagem s Teorias Sist micas Integradas e o contributo destas para a melhoria das condi es de trabalho e da seguran a e sa de dos trabalhadores K vacs 2000 Terminamos o nosso cap tulo com a import ncia do Capital Humano na actualidade no seio das organiza es evidenciando a gest o estrat gica de recursos humanos Esta confere ao trabalhador um papel activo e n o passivo no dom nio das suas condi es de trabalho e da seguran a e sa de no trabalho Stewart 1998 1 2 CONCEITO DE CONDI ES DE TRABALHO 2 Uma das dificuldades com que a nossa pesquisa se confronta com a defini o de condi es de trabalho A pr pria no o de trabalho est longe de
283. ial at ao in cio do s culo XX o trabalho assume o sentido racional do mercado sendo visto como uma mercadoria A m o de obra neste per odo foi deslocada da agricultura para a mecaniza o vigente no sector industrial O modelo do trabalho assalariado passa a ser o trabalho fabril e a ferramenta da produ o a m quina e esta que imp e o ritmo de trabalho O trabalhador passa a laborar por longas jornadas em ambientes insalubres sem seguran a ou garantia levando o a reivindicar uma redu o das An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 25 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho horas de trabalho sindicaliza o profissional e melhores condi es de vida Jardillier 1989 Segundo Laville 1997 um dos temas actuais da rea de estudos organizacionais a transi o entre o modelo industrial e o modelo p s industrial de produ o no qual a fonte de produtividade ligada gera o processamento acumula o e utiliza o do conhecimento Este processo apoiado pela tecnologia e pelas pessoas Neste contexto de transi o o tema mudan a organizacional ressurge com vigor no cen rio acad mico e empresarial ao mesmo tempo em que se salientam as suas rela es com a gest o das pessoas e a import ncia actual do trabalho que elas exercem para a competitividad
284. ias n s 1164 92 de 18 de dezembro e 396 94 de 21 de junho Decreto Lei n 330 A 98 de 2 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 94 69 CE da Comiss o de 19 de dezembro a Diretiva n 96 54 CE da Comiss o de 30 de julho e a Diretiva n 96 56 CE do Parlamento Europeu e do An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 205 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Conselho de 3 de setembro que alteraram e adaptaram ao progresso t cnico a Diretiva n 67 548 CEE do Conselho de 27 de julho relativa aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas respeitantes classifica o embalagem e rotulagem das subst ncias perigosas Decreto Lei n 209 99 de 11 de junho Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 97 69 CE da Comiss o de 5 de dezembro e a Diretiva n 67 548 CEE do Conselho de 27 de julho relativa aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas respeitantes a classifica o embalagem e rotulagem das subst ncias perigosa Decreto Lei n 195 A 2000 de 22 de agosto Altera o Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas Decreto Lei n 222
285. ica e exclusivamente a necessidade financeira Ortsman 1984 A motiva o segundo esta teoria est relacionada com as for as do comportamento humano direccionadas para o alcance de resultados como tamb m em virtude da iniciativa dos n veis mais baixos da organiza o que se disp em individualmente e se comprometem com o seu trabalho para atingir metas organizacionais Jesu no 1999 Por outro lado Maslow ao formular a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas a uma pir mide salientava que o ser humano se sentia satisfeito quando alcan ava as necessidades fisiol gicas de seguran a sociais de estima e de auto realiza o Relacionando essas ideias por exemplo com os princ pios da organiza o Taylorista pode se afirmar que s o satisfeitas somente as necessidades fisiol gicas e de seguran a n o tendo o trabalhador a possibilidade de satisfazer as necessidades colocadas no topo da pir mide Ao falarmos da Teoria de Motiva o de Maslow temos de referir Herzberg 1923 2000 que tamb m investigou a opini o dos trabalhadores acerca das condi es de trabalho tendo resumido as suas conclus es no livro The Motivation to Work Segundo a sua Teoria da Motiva o Higiene a motiva o dos trabalhadores n o t m origem apenas em factores monet rios mas no desenvolvimento e satisfa o pessoais e no reconhecimento da sua performance Para explicar o comportamento das pessoas no trabalho formulou a teoria dos dois fa
286. ica que a seguran a e sa de do trabalho deve ser alimentada no quadro nacional por um vasto e diversificado conjunto de abordagens de forma coordenada Entre tais abordagens destacam se regulamenta o para garantir a exist ncia de um quadro regulamentar adequado e atualizado de referenciais m nimos obrigat rios O licenciamento para garantir o desenvolvimento da seguran a no plano do design industrial certifica o para desenvolver a preven o no plano da conce o fabrico e comercializa o dos componentes materiais do trabalho normaliza o para desenvolver referenciais de qualidade nos instrumentos e nos procedimentos necess rios preven o investiga o para desenvolver o conhecimento sobre os riscos profissionais e sobre as metodologias e t cnicas de preven o forma o para desenvolver a qualifica o dos atores da preven o informa o para desenvolver a motiva o e as compet ncias necess rias participa o inspe o para garantir o controlo p blico do desenvolvimento da cultura de preven o nas organiza es Consulta e Participa o a participa o uma componente fundamental da pol tica e da cultura da empresa para envolver os trabalhadores de um modo ativo e participativo nos locais de trabalho Servi os T cnicos de preven o para a realiza o das atividades previstas e incumbe ao empreg
287. icas da OIT sobre seguran a e sa de no trabalho Foi esta abordagem sistem tica que a OIT desenvolveu numa nova Conven o adoptada pela Confer ncia Internacional do Trabalho em Junho de 2006 A Conven o n 187 sobre o Quadro Promocional para a Seguran a e Sa de no Trabalho de 2006 fixa um quadro favor vel promo o da seguran a e sa de no trabalho O objectivo fomentar o desenvolvimento de compromissos pol ticos a fim de num contexto tripartido lan ar estrat gias nacionais destinadas a Promover a melhoria cont nua da seguran a e sa de no trabalho a fim de prevenir les es doen as profissionais e mortes relacionadas com o trabalho Adoptar medidas concretas a fim de alcan ar progressivamente um ambiente de trabalho seguro e saud vel Ponderar periodicamente que medidas poder o ser adoptadas tendo em vista a ratifica o das conven es fundamentais da OIT em mat ria de seguran a e sa de no trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 90 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Juntamente com a Estrat gia Global da OIT para a Seguran a e Sa de no Trabalho adoptada pela Confer ncia Internacional do Trabalho em 2003 esta nova Conven o constitui um instrumento fundamental para a redu o dos acidentes e doen as relacionad
288. idade come ou a diminuir de 1992 at 1995 voltando a aumentar em 1996 2507 acidentes embora a taxa de incid ncia s diminua em 1994 porque em 1995 n o existem dados dispon veis mas com a entrada em vigor dos dois diplomas em 1997 98 comprova se uma redu o muito significativa at 2001 quer no n mero de acidentes 1221 quer na taxa de incid ncia 5 927 2 Gr fico 15 Acid Trab na Pesca de 1991 1995 Gr fico 16 Tx Inc Acid Trab na Pesca de 1991 1994 Acidentes de Trabalho na Pesca Taxa de Incid ncia 4000 30 3500 25 3000 2500 20 2000 15 1500 10 1000 500 1992 1993 1994 1995 1996 1991 1992 1993 1994 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE 1992 1996 e Relat rio Anual de Atividades da ACT 2001 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 148 Instituto Polit cnico de Set bal 4 Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Gr fico 17 Acid Trab na Pesca de 1997 2001 Gr fico 18 Tx Inc Acid Trab na Pesca de 1999 2001 Acidentes de Trabalho na Pesca Taxa de Incid ncia 3000 2500 2000 1500 1000 500 1997 1998 1999 2000 2001 1999 2000 2001 Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE 1992 1996 e Relat rio Anual de Atividades d
289. idas pela Lei n 3 2014 visaram simplificar aditar ou eliminar procedimentos administrativos explanar ou alargar conceitos que se encontravam imprecisos e incompletos sem se proceder a grandes altera es no dom nio An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 139 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho das pol ticas p blicas Apesar destas altera es a Lei nacional refere que o empregador deve integrar a avalia o dos riscos profissionais no conjunto das actividades da empresa continuando a omitir uma estatui o expressa da obrigatoriedade da avalia o de riscos como se preceitua na Directiva como elemento essencial para a promo o da SST e da melhoria das condi es de trabalho Globalmente podemos dizer que o ano de 1991 marca decisivamente no nosso pa s o com o arranque das pol ticas p blicas na rea da seguran a e sa de do trabalho celebra o entre o Governo e os Parceiros Sociais do primeiro Acordo Social na rea da SST primeira vers o da transposi o da Directiva Quadro da SST Este diploma legal regulava globalmente a seguran a e sa de do trabalho ao n vel das pol ticas p blicas ac o a desenvolver pelo Estado assumindo aqui os princ pios da OIT ao n vel das pol ticas de empresa ac o a desenvolver pelas organiza es produti
290. ificar os dados seguintes Gr fico 3 Acidentes de Trabalho de 1985 1990 Gr fico 4 Taxa de Incid ncia de 1985 1990 Total de Acidentes de Trabalho Taxa de Incid ncia 400000 8 000 0 200000 4 000 0 100000 2 000 0 0 T T T T 1 0 0 T T 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1985 1986 1987 1988 1989 1990 T T T Fonte Anu rios de Estat sticas Sociais do GEE MSSS 1985 1990 e estat sticas da PORDATA Nos gr ficos n 3 4 podemos verificar a tend ncia ascendente dos acidentes de trabalho que em seis anos subiram de 1985 233 217 para 305 512 em 1990 constatando se que nestes anos verificou se uma subida substancial no n mero total de acidentes de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 144 A Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 72 295 A mesma tend ncia ascendente verificou se na taxa de incid ncia que passou de 5 462 4 para 6 476 1 em 1990 6 2 1 A IMPORT NCIA DA LEI QUADRO NA REDU O DA SINISTRALIDADE Com o aparecimento da Lei Quadro DL 441 91 constatou se uma nova matriz de direitos e obriga es impondo novos comportamentos aos atores da SST e que se traduziu numa nova realidade resultando numa redu o muito significativa do n mero de acidentes de trabalho Gr fico 5 Acident
291. igiene do Trabalho Melhorar a qualidade dos servi os de SST e incrementar novas compet ncias nos diversos intervenientes Reestruturar os conte dos program ticos dos cursos de T Superior e T cnico de SHT Conceber e implementar um sistema de avalia o da qualidade dos servi os de SST Aprofundar o papel dos parceiros sociais e implicar empregadores e trabalhadores na melhoria das condi es de trabalho nas empresas tenham ocorrido acidentes mortais ou graves Privilegiar e incentivar os servi os internos de acordo com o Tribunal de Justi a da UE Reorganizar os conte dos program ticos com maior componente pr tica e conte dos adaptados aos novos riscos emergentes diminuir a dura o dos cursos de n vel V e rever os seus conte dos Remodela o dos dura o das UFCD em SST conte dos program ticos e Promover um inqu rito nacional aos alunos das Forma es de Tec Sup e T c de SHT com o intuito identificar pontes fortes fracos dos conte dos program ticos instala es professores e recursos did ticos Conceber e implementar um sistema de avalia o com o intuito de avaliar a qualidade dos servi os de SST Estabelecer um programa de auditorias aos servi os internos prioritariamente dirigido a empresas com relev ncia social e econ mica para avaliar os servi os e identificar boas pr ticas Desenvolver auditorias aos servi os externos autorizados Plan
292. independente Consequentemente agudiza se tamb m a exposi o dos trabalhadores a riscos profissionais dado o controlo de custos nas empresas com impacto neste dom nio com potenciais repercuss es no incremento dos acidentes de trabalho Estas medidas estrat gicas permitiriam a redu o dos acidentes e a promo o cont nua das condi es de trabalho envolvendo de uma forma ativa partilhada e din mica todos os atores da seguran a e sa de no trabalho nos diversos setores de actividade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 168 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho CONCLUS O As preocupa es com a seguran a e sa de no trabalho n o s o recentes e remontam aos tempos em que o homem come ou a utilizar instrumentos para trabalhar Ao longo dos s culos o homem harmonizou se ao meio ambiente adotando de forma cont nua comportamentos de seguran a em fun o das situa es que o abrangiam Apesar de existirem ao longo da nossa hist ria leis e c digos de conduta em que se encontravam plasmadas medidas penais aplic veis a respons veis por algum tipo de acidentes ou doen as profissionais como foi o caso de Hip crates ao definir o saturnismo com o envenenamento pelo chumbo foi com o processo de industrializa o que nasce o direito laboral no in cio do s
293. institui o do regime de solidariedade pelo pagamento da coima art 84 n 7 De real ar que a contrata o de servi os externos n o isenta o empregador das responsabilidades que lhe sejam atribu das pela legisla o atinente SST Moura 2010 38 5 10 3 SERVI OS COMUNS O art 74 prev igualmente o servi o comum o qual criado por acordo de v rias empresas ou estabelecimentos pertencentes a sociedades que n o se encontrem em rela o de grupo nem sejam abrangidas pelo disposto no n 3 do art 78 contemplando exclusivamente os trabalhadores por cuja seguran a e sa de s o respons veis art 82 n 1 Na lei anterior questionava se se essas empresas ou estabelecimentos pertenciam ao mesmo empregador Parecia nos que n o teria de haver essa exclusividade a pr pria defini o interempresa induzia a que se tratavam de empresas distintas e detidas por v rias entidades idem A lei atual clarificou que as empresas n o se podem encontrar em rela o de grupo Os servi os comuns dever o assim abranger somente os trabalhadores que prestem atividade nas empresas inclu das no acordo n o sendo permitida a presta o de servi os a outras empresas que n o fa am parte do acordo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 133 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais
294. io de acompanhamento e de informa o do tr fego de navios Organismos Geneticamente Modificados Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril veio regular a utiliza o confinada a liberta o no ambiente e a comercializa o de organismos geneticamente modificados tendo em vista a prote o da sa de humana e do ambiente transpondo as Diretivas comunit rias n s 90 219 CEE e 90 220 CEE de 23 de abril Portaria n 602 94 de 13 de julho estabelece as regras a que deve obedecer a notifica o da utiliza o confinada de microrganismos geneticamente modificados Portaria n 751 94 de 16 de agosto estabelece as regras a que devem obedecer a notifica o da liberta o deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 226 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 119 98 de 7 de maio Revoga o anexo II da Portaria n 602 94 de 13 de julho Decreto Lei n 172 98 de 25 de junho Altera a Portaria n 751 94 de 16 de agosto Decreto Lei n 63 99 de 2 de mar o Introduz altera es ao Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril Decreto Lei n 2 2001 de 4 de janeiro Regula a utiliza o confinada de microrganismos geneticamente modificados tendo em vista a prote
295. ionais Decreto Regulamentar n 59 77 de 5 de setembro Deu nova reda o aos artigos 3 e 4 do Decreto n 434 73 de 25 de agosto Comiss o Permanente de Revis o da Lista de Doen as Profissionais Decreto Regulamentar n 12 80 de 8 de maio Procede revis o da lista das Doen as Profissionais e revogou o Decreto n 434 73 de 25 de agosto Decreto Lei n 200 81 de 9 de julho Alarga o mbito da Caixa Nacional de Seguros de Doen as Profissionais CNSDP a todas as atividades abrangidas pelo regime da Previd ncia Decreto Lei n 2 82 de 5 de janeiro Determina a obrigatoriedade da participa o de todos os casos de Doen a Profissional Caixa Nacional de Seguros de Doen as Profissionais Despacho Normativo n 253 82 de 22 de novembro Atualiza a lista de Doen as Profissionais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 242 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 22 93 de 26 de junho Aprova para ratifica o a Conven o n 160 da OIT relativa Estat stica de Acidentes de Trabalho Decreto Lei n 341 93 de 30 de setembro Aprova a tabela nacional de incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais Decreto Lei n 362 93 de 15 de outubro Regula a informa
296. ior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A Associa o Internacional para a Legisla o Laboral criada em 1900 com sede em Basileia reflete a tend ncia para serem adotadas medidas comuns que sirvam os interesses dos aderentes Assim s o aprovadas em 1905 duas conven es internacionais por iniciativa da Associa o que haveria de estar na origem da O LT de grande import ncia naquela data proibi o de utiliza o de f sforo branco e a interdi o do trabalho noturno s mulheres Entretanto de todas as quest es do trabalho a da repara o dos acidentes continuava a ser a mais premente e para a qual os sucessivos governos mon rquicos se mostraram totalmente incapazes de encontrar solu es n o s pol ticas e legislativas como financeiras t cnicas e organizacionais Gra a 1999 14 N o foi seguramente por falta de propostas legislativas Em 1906 apresentado no Parlamento por deputados dissidentes do Partido Progressista um projeto de lei acerca de indemniza es a oper rios por desastres de trabalho de trabalho Seguro obrigat rio em 1908 o republicano J Est v o Vasconcelos que apresenta o seu projeto de lei outro decreto regulamentando para a higiene e seguran a no trabalho no sector da constru o civil 28 de outubro de 1909 ficou suspenso face amea a de lock out dos empreiteiros do Porto Em 1907 o Decreto de 3 de agosto que ser consa
297. is Segundo Porter 1990 a sociedade deve ser entendida como uma estrutura composta por tr s sistemas O social articula o de comportamento e regras modelos institucionalizados de conduta De personalidade interesses e vontade do indiv duo O cultural identidade assumida pelo grupo e estipulada pela sociedade Tais sistemas seriam a base para a estrutura o da Teoria Sist mica onde se verificariam os limites e as determina es dos actores sociais na sociedade Castillo 2003 Nas teorias como sistemas Abertos nomeadamente no modelo Sist mico da abordagem S cio T cnica existe o enriquecimento dos cargos e o conte do dos mesmos assim como uma maior autonomia concedida ao trabalhador na execu o das suas tarefas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 49 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho H gest o dos riscos profissionais associados aos inputs e outputs Existe tamb m uma ac o de integra o na medida em que os riscos profissionais associados ao conte do do trabalho e aos aspectos ambientais em que o trabalho se desenvolve est o associados aos elementos t cnicos mas tamb m sociais H uma preocupa o com a fiabilidade t cnica mas tamb m humana que possa levar a acidentes de trabalho H uma atitude prospectiva de an
298. iss o de menores na constru o civil Dec de 29 de dezembro de 1895 Na Alemanha a partir de 1881 Bismark aprovou um conjunto vasto de diplomas de mbito social seguros de doen a acidente de trabalho e invalidez dos quais se destaca a primeira lei sobre a indemniza o dos trabalhadores em caso de acidente de trabalho independentemente de prova da exist ncia de neglig ncia Os fundamentos desta lei alastram de modo c lere aos outros pa ses industrializados Segundo Freitas 2008 28 Em 1890 promulgada uma lei em Inglaterra que faculta aos representantes legais dos trabalhadores a possibilidade de em caso de morte por acidente intentarem uma Ac o judicial contra o propriet rio da empresa requerendo a competente indemniza o V rios estados americanos adotam de imediato o mesmo princ pio de responsabiliza o dos empregadores pelas mortes no trabalho na sequ ncia de uma intensa atividade dos sindicatos pela jornada de oito horas em particular desde 1886 ano do massacre de Chicago Esbo adas em 1888 apareceram em 1894 em Fran a uma das primeiras leis sobre seguran a e sa de do trabalho Les accident du travail de Raymond Saleilles e em 1897 La Responsabilit du Fait des Choses Inanim es de Josserand na qual tamb m se fixa uma estrutura p blica articulada de inspe o das condi es de trabalho Este regime jur dico determina que a responsabilidade autom tica e pessoal do empregador ins
299. itions La D couverte Bressol E 2004 Organisation du Travail et Nouveaux Risques pour la Sant des Salari s Republique Fran aise Avis e Rapports du Conseil Economique et Social Les ditions des Journaux Officiels Cabral Fernando e Roxo Manuel M 2003 Seguran a e Sa de no Trabalho Legisla o Anotada 2 Ed Coimbra Almedina Cabral Fernando e Roxo Manuel M 2004 Organiza o dos Servi os de Preven o e Protec o nas Empresas In Cabral Fernando e Veiga Rui Coord Higiene Seguran a Sa de e Preven o de Acidentes de Trabalho Cap 5 Lisboa Verlag Dashofer Campos Jo o Mota 2000 Manual de Direito Comunit rio Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Canotilho J J Gomes 1995 Direito Constitucional Coimbra Almedina Cardella Benedito 1999 Seguran a no Trabalho e Preven o de Acidentes Uma Abordagem Hol stica 1 Ed S o Paulo Atlas Carmo H e Ferreira Manuela 2008 Metodologia da Investiga o Guia para Auto Aprendizagem 2 Edi o Lisboa Universidade Aberta Castells M 1998 La Era de la Informaci n Economia Sociedad y Cultura Madrid Edi es Alian a Castilho J e Prieto C 1983 Las Condiciones de Trabajo Por um Enfoque Renovador de la Sociologia del Trabajo Madrid Centro de Investigaciones Sociol gicas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 178
300. ividual Portaria n 1131 93 de 4 de novembro Estabelece as exig ncias essenciais relativas sa de e seguran a aplic veis aos equipamentos de prote o individual Decreto Lei n 139 95 de 14 de junho Altera diversa legisla o no mbito dos requisitos de seguran a e identifica o a que devem obedecer o fabrico e comercializa o de determinados produtos e equipamentos Portaria n 109 96 de 10 de abril Altera a Portaria n 1131 93 de 4 de novembro relativa s exig ncias essenciais de sa de e seguran a aplic veis aos equipamentos de prote o individual EPD Portaria n 695 97 de 19 de agosto Altera os anexos I e V da Portaria n 1131 93 de 4 de novembro fixa os requisitos essenciais de seguran a e sa de a que devem obedecer o fabrico e comercializa o de equipamentos de prote o individual EPD Decreto Lei n 374 98 de 24 de novembro Altera os Decretos Leis n s 378 93 de 5 de novembro 128 93 de 22 de abril 383 93 de 18 de novembro 130 92 de 6 de julho 117 88 de 12 de abril e 113 93 de 10 de abril que estabelecem respetivamente as prescri es m nimas de seguran a a que devem obedecer o fabrico e comercializa o de m quinas de equipamentos de prote o individual de instrumentos de pesagem de funcionamento n o autom tico de aparelhos a g s de material el trico destinado a ser utilizado dentro de certos limites de tens o e de materiais de
301. jectivo ex IDICT o balan o insatisfat rio Em vez de se terem cumprido as medidas aprovadas o que verdadeiramente se instalou cada vez mais foi uma cultura de incumprimento da legisla o De acordo com OTT 2010 s p Estima se que anualmente morrem cerca de dois milh es de homens e mulheres devido a acidentes de trabalho e a doen as profissionais Em todo o mundo ocorrem por ano cerca de 270 milh es de acidentes de trabalho e s o registadas mais de 160 milh es de doen as profissionais Todos os dias morrem escala mundial 5 000 pessoas como consequ ncia de deficientes condi es de trabalho 4 do produto interno bruto PIB mundial 1 251 353 milh es de d lares dos Estados Unidos perde se devido aos custos das aus ncias de trabalho dos tratamentos das doen as das incapacidades e das pens es de sobreviv ncia a que as les es as mortes e as doen as d o origem As perdas do PIB resultantes do custo das mortes e das doen as que a popula o ativa sofre s o 20 vezes superiores a todo o apoio oficial ao desenvolvimento Todos os anos aproximadamente 355 000 pessoas perdem a vida devido a acidentes de trabalho Metade destes bitos ocorre na agricultura sector que emprega 50 dos trabalhadores de todo o mundo Todos os anos morrem 22 000 crian as em acidentes de trabalho As subst ncias perigosas matam 340 000 trabalhadores por ano S o amianto ceifa 100 000 vidas Calcula se que 10 por cento de todos
302. l emergente do incumprimento culposo das suas obriga es E de salientar An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 114 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho que as obriga es dos trabalhadores neste dom nio no local de trabalho n o excluem a responsabilidade do empregador pela seguran a e a sa de daqueles em todos os aspetos relacionados com o trabalho 5 8 REGIME DE ORGANIZA O E FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADE DE SHT DL N 26 94 E LRCT 5 8 1 ORGANIZA O DOS SERVI OS DE SST Todas as entidades devem ter os servi os de SST organizados A organiza o dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho visa a preven o dos riscos profissionais e a promo o da sa de dos trabalhadores O empregador deve garantir a organiza o das atividades de seguran a higiene e sa de Tais atividades poder o ser desenvolvidas por um ou mais trabalhadores por um nico servi o ou servi os distintos internos ou exteriores empresa ou ao estabelecimento ou pelo pr prio empregador se tiver prepara o adequada levando em conta a natureza das atividades a dimens o da empresa estabelecimento ou servi o tipo de riscos profissionais e a respetiva preven o O empregador pode designar um ou mais trabalhadores para se ocuparem de todas ou algumas das ativi
303. lemas de stresse ligado ao trabalho O segundo acordo foi celebrado em 2007 Acordo Quadro sobre o Ass dio e a Viol ncia no Trabalho Roxo 2011 137 com caracter sticas e finalidades id nticas ao anterior Em 25 de fevereiro de 2005 o DL 50 2005 transp s para a ordem jur dica interna a Directiva n 2001 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Junho relativa An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 13 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho e revogou o Decreto Lei n 82 99 de 16 de Mar o A 6 de novembro de 2007 realizou se em Lisboa no mbito da Presid ncia Portuguesa da Uni o Europeia a Confer ncia Europeia Melhorar a qualidade e a produtividade no trabalho a nova estrat gia comunit ria sobre sa de e seguran a no trabalho 2007 2012 As normas relativas seguran a e sa de no trabalho visam atuar a montante de modo a evitar ou atenuar o acidente de trabalho Essa atua o preventiva tem e deve ser cada vez mais valorizada idem De acordo com a CE COM 2007 62 final 3 No per odo 2000 2004 o n mero de acidentes de trabalho mortais na UE 15 diminuiu de 17 e a taxa de incid ncia de acidentes de
304. lha e a an lise de dados consideraram se as seguintes hip teses de investiga o Hip tese 1 A legisla o internacional influ ncia de forma fulcral o acervo legislativo nacional Hip tese 2 O acervo legislativo nacional um factor fundamental para a melhoria das condi es de trabalho Hip tese 3 Ap s entrada em vigor da legisla o existe uma redu o no ndice de incid ncia dos acidentes de trabalho total e mortais Hip tese 4 A atua o da Autoridade das Condi es do Trabalho fundamental para o cumprimento efectivo da legisla o e para a melhoria das condi es do trabalho De modo a responder s hip teses de investiga o no dom nio da evolu o legislativa e da melhoria das condi es de trabalho foi utilizada uma an lise comparativa da legisla o produzida utilizando se bibliografia doutrina s tios com dados oficiais relat rios dos nacionais e internacionais da OIT e UE estudos e investiga es Relativamente ao estudo da aplica o da legisla o e do seu impacto na sua redu o da sinistralidade laboral utilizaram se os relat rios estat sticos do GEE Cole es Estat sticas de Acidentes de Trabalho de acordo com A produ o de informa o estat stica sobre acidentes de trabalho a seguir apresentada est enquadrada pelo regime jur dico constante da Lei n 98 2009 de 04 de setembro e resulta da recolha valida o e tratamento dos dados constant
305. lho Para que seja poss vel satisfazer estas condi es a estrat gia comunit ria prop e tr s grandes vias de a o adapta o do quadro jur dico incentivar as vias de progresso elabora o de melhores pr ticas di logo social responsabilidade social das empresas e finalmente integra o da problem tica da seguran a e da sa de no trabalho nas outras pol ticas comunit rias An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 98 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Numa estrat gia mais alargada a a o comunit ria n o se limita apenas legisla o Em coopera o com a Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho e a Funda o Europeia para a Melhoria das Condi es de Vida e de Trabalho a Comiss o alargou o mbito das suas atividades a favor da informa o da orienta o e da promo o para um ambiente de trabalho saud vel dando especial aten o s pequenas e m dias empresas A aplica o efetiva do direito comunit rio uma condi o necess ria para a melhoria da qualidade do ambiente de trabalho Para a facilitar a Comiss o elaborou em concerta o com os parceiros sociais guias de aplica o das diretivas que tenham em conta a diversidade dos sectores de atividade e das empresas Desenvolveram se tamb m a es destinadas
306. lho Os princ pios b sicos para a sa de e a seguran a profissionais no local de trabalho estabelecidos pela Diretiva Quadro foram subsequentemente definidos e complementados nas diretivas especiais Como tal as prescri es m nimas dever o ser garantidas em toda a Europa enquanto os Estados Membros podem manter ou estabelecer n veis superiores de prote o A partir de ent o inicia se um per odo de intensa produ o legislativa transposta para os direitos nacionais idem Segundo Quintas 2011 30 O legislador comunit rio equaciona os princ pios da necessidade e da aptid o das medidas de prote o da vida e sa de do trabalhador luz de perspetiva din mica An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 97 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A sa de e a seguran a no local de trabalho s o hoje uma das vertentes mais importantes e avan adas da pol tica social da Uni o Europeia As a es comunit rias nesta rea assentam no artigo 153 e 155 do Tratado sobre o funcionamento da Uni o Europeia As primeiras medidas de promo o da sa de e da seguran a dos trabalhadores foram lan adas logo em 1952 ao abrigo da Comunidade Europeia do Carv o de do A o De acordo com a AESST 2013 s p a Comiss o Europeia publicou uma Comunica o CO
307. lo A psicologia social evoluiu para a psicologia organizacional que trata mais do comportamento organizacional do que o comportamento humano ou dos grupos sociais Friedaman 1956 O movimento Behaviorista surgiu como evolu o de uma dissid ncia da Escola das Rela es Humanas que recusava a concep o de que a satisfa o do trabalhador gerava de forma intr nseca a efici ncia do trabalho A percep o de que nem sempre os trabalhadores seguem comportamentos exclusivamente racionais ou essencialmente baseados em sua satisfa o exigia a elabora o de uma nova teoria administrativa A Teoria Behaviorista defendia a valoriza o do trabalhador em qualquer empreendimento baseado na coopera o na busca de um novo padr o de teoria e pesquisa administrativa A abordagem comportamental tem como nfase a busca de solu es democr ticas e flex veis para os problemas organizacionais Ortsman 1984 Foi bastante influenciada pelo desenvolvimento de estudos comportamentais em v rios campos da ci ncia como a antropologia a psicologia e a sociologia Propunha se fornecer uma vis o mais ampla do que motiva as pessoas para agirem ou se comportarem do modo que o fazem particularizando as situa es espec ficas do indiv duo no trabalho Dentro dos trabalhos fundamentais para a eclos o do Behaviorismo destacam se os de Chester Barnad acerca da coopera o na organiza o formal que procurava desenvolver uma teoria da organiza
308. lo do requerimento de autoriza o de servi o comum de servi o externo e de dispensa de servi o interno de seguran a e sa de no trabalho bem como os termos em que o requerimento deve ser instru do o A Lei n 9 2009 de 4 de mar o Transp s para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2005 36 CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao reconhecimento das qualifica es profissionais Portaria n 55 2012 de 9 de mar o Especifica as profiss es regulamentadas abrangidas na rea do emprego e designa a respetiva autoridade competente para proceder ao reconhecimento das qualifica es profissionais Qualidade do Ar Interior Climatiza o e Desempenho Energ tico Decreto Lei n 40 90 de 6 de Fevereiro Aprova o Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios Decreto Lei n 156 92 de 29 de julho Aprova o Regulamento da Qualidade dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios Decreto Lei n 118 98 de 7 de Maio Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios Decreto Lei n 276 99 de 23 de julho Define as linhas de orienta o da pol tica de gest o da qualidade do ar e transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 92 62 CE do Concelho de 27 de setembro relativa avalia o e gest o da qualidade do ar ambiente Decreto Lei n 242 2001 de 31 de agosto Estabelece um conjunto de medidas
309. ltera o artigo 538 Lei n 107 2009 de 14 de setembro Aprovou o regime processual aplic vel s contraordena es laborais e de seguran a social Lei n 53 2011 de 14 de Outubro estabelece um novo sistema de compensa o em diversas modalidades de cessa o do contrato de trabalho aplic vel apenas aos novos contratos de trabalho altera os artigos 106 127 164 177 180 190 192 194 9 344 345 346 347 360 372 379 383 384 e 385 adita o artigo 366 A Lei n 23 2012 de 25 de junho altera os artigos 63 90 91 94 99 106 127 9 142 161 164 177 9 192 194 208 213 216 9 218 226 229 230 234 8 238 242 256 264 268 269 298 299 300 301 303 305 307 344 9 345 346 347 356 357 358 360 366 368 369 370 371 372 9 374 9 375 376 9 377 378 379 383 384 385 389 479 482 486 491 492 e An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 209 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 560 adita os artigos 96 A 208 A 208 B e 298 A revoga o n 4 do artigo 127 o n 3 do artigo 216 os n s
310. m a reorganiza o do trabalho As normas de seguran a devem ser cumpridas pelos indiv duos mesmo num contexto de uma organiza o do trabalho com reduzido ou nenhum risco As rela es de emprego rela es entre empregadores e trabalhadores tamb m constituem uma dimens o importante das condi es de trabalho Esta rela o envolve o conte do do trabalho o contexto em que o trabalho se insere o tempo de trabalho o tipo de contrato a forma o neste dom nio e a participa o e envolvimento dos trabalhadores Castells 1998 e Castillo 2003 Na explicita o da evolu o hist rica das formas de organiza o do trabalho e o contributo que cada uma das abordagens nos trouxe no mbito da melhoria das condi es de trabalho importa focar nos nos factores e nas dimens es que esta abarca Surgiram novas formas de organiza o do trabalho e uma gest o mais participada Uma nova perspectiva emergiu nomeadamente uma abordagem Sociol gica que colocou as condi es de trabalho no Contexto Global da Organiza o Roos 1997 Esta abordagem Sociol gica permitiu o desenvolvimento de uma nova abordagem Integrada e Sist mica como referimos anteriormente e que actualmente fundamenta uma nova estrat gia orientada para a promo o da sa de e seguran a no trabalho dinamizada quer pela UE quer pela OIT Moniz 2002 Segundo Castillo 1990 por condi es de trabalho deve entender se tudo o que se relaciona com o conte d
311. m do empregador S o servi os existentes dentro da organiza o Pode ser criado um departamento para esta rea Este departamento pode ser composto por t cnicos e t cnicos superiores de seguran a e higiene e m dico do trabalho integrando a estrutura hier rquica da empresa Servi os Externos s o prestados por entidades exteriores organiza o por exemplo empresas de presta o de servi os de SST No entanto para que possam prestar estes servi os com legitimidade tinham que ser autorizadas pelo ISHST hoje ACT Os servi os de SST tamb m podem ser exercidos por t cnicos qualificados em n mero suficiente para assegurar o desenvolvimento de todas ou parte das atividades Estes profissionais devem estar habilitados com o certificado de aptid o profissional CAP de modo a puderem exercer estas fun es legitimamente Servi os Interempresas s o servi os criados por v rias empresas ou estabelecimentos para utiliza o comum dos trabalhadores Todavia cabe ao empregador a responsabilidade em mat ria de preven o de riscos profissionais e sa de dos trabalhadores A empresa ou estabelecimento qualquer que seja a organiza o dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho deve ter uma estrutura interna que assegure as atividades de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores em situa es de perigo grave e iminente designando os trabalhadores respons veis por
312. mar o Define a complexidade e caracter sticas das m quinas usadas que revistam especial perigosidade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 225 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Movimenta o Manual de Cargas Decreto Lei n 330 93 de 25 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 90 269 CEE do Conselho de 29 de maio relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de respeitantes movimenta o manual de cargas Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art 10 do Decreto Lei n 330 93 de 25 de setembro Navios de Pesca Portaria n 6 97 de 2 de janeiro de 1997 Aprova a lista da dota o m dica que deve integrar as farm cias de bordo e os modelos das fichas de registo Decreto Lei n 116 97 de 12 de maio Transp e para o direito interno a Diretiva n 93 103 CE que estabelece as prescri es m nimas de SST a aplicar nos navios de pesca Portaria n 356 98 de 24 de junho Estabelece as normas t cnicas de execu o do Decreto Lei n 116 97 de 12 de maio Decreto Lei n 180 2004 de 27 de julho Transp e para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2002 59 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de junho relativa institui o de um sistema comunit r
313. materiais e financeiros necess rios realiza o de padr es m nimos de a es de controlo e fiscaliza o da legalidade b JUSTIFICA O E PERTIN NCIA DO TEMA Apesar da ratifica o de muitas das Conven es Internacionais subscritas na Organiza o Internacional do Trabalho OTT da cria o dos regulamentos e Diretivas que marcaram significativamente as legisla es nacionais continuam a proliferar elevados ndices de sinistralidade laboral An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 17 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Quanto a doen as profissionais a situa o tamb m alarmante verificando se nos ltimos anos um crescimento muito significativo de doen as relacionadas com trabalhos que sujeitam os trabalhadores exposi o e manuseamento de subst ncias qu micas doen as da audi o surdez e fadiga f sica e ps quica devido exposi o ao ru do les es adquiridas na execu o de tarefas e movimentos repetitivos tendinites doen as relacionadas com as mais diversas formas de viol ncia nos locais de trabalho stress laboral Catorze anos depois do primeiro acordo de concerta o social que estabeleceu as bases legais para a implementa o de uma Rede Nacional de Preven o e criou o Instituto com a miss o de concretizar tal ob
314. mente a responsabilidade pelo risco de acidentes de trabalho Conforme Freitas 2008 30 Em 1913 aprovada legisla o que estabelece a responsabilidade do empregador pelos acidentes de trabalho L n 83 de 24 de julho em algumas atividades A L n 801 de 3 de Setembro estabelece em 1917 o regime jur dico de repara o dos acidentes de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 61 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Na sequ ncia do final da 1 Guerra Mundial e do subsequente Tratado de Paz assinado em Versalhes em 1919 criada a O IT Organiza o Internacional do Trabalho como institui o intergovernamental de representa o tripartida que torna poss vel a cria o de uma plataforma m nima em mat ria de condi es de trabalho A Carta Constitutiva prev o desenvolvimento nos pa ses aderentes de servi os pr prios de inspe o das condi es de seguran a e higiene do trabalho A O LT cria em 1921 um Servi o de Preven o de Acidentes de Trabalho destinado a acompanhar a profunda altera o das condi es de trabalho emergentes de novas t cnicas industriais e subsequentes riscos de acidente ou doen a A primeira Conven o fixa a jornada de 8 horas de trabalho e de 48 horas semanais H W Heinrich cita
315. mentos Figura 4 Direito de apresentar Propostas art 9 DL 441 91 e art 275 n 4 do CT t a L a y Fonte Adaptado de Freitas 2008 96 5 7 3 OBRIGA ES DOS TRABALHADORES Os trabalhadores dever o no mbito do seu exerc cio funcional respeitar algumas regras fundamentais com competente consagra o legal e regulamentar que se encontram constitu das quer em Instrumentos de Regulamenta o Coletiva de Trabalho IRCT ou regulamentares da empresa ou setor de atividade Como afirma Oliveira 2007 37 Todos os trabalhadores numa organiza o devem estar sensibilizados e informados sobre os seus deveres em SST Ningu m dentro de uma organiza o exclu do de cumprir as regras de seguran a higiene e sa de Todos est o obrigados a p r em pr tica a cultura de seguran a que faz parte da empresa os gestores administradores chefias assim como o pessoal da produ o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 113 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Deveres dos trabalhadores Tomar conhecimento da informa o prestada pelo empregador sobre SHST Comparecer s consultas e exames m dicos determinados pelo m dico do trabalho Cumprir as normas de seguran a higiene e sa de no trabalho implementadas pelo empregador
316. mo Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 164 SA Instituto Polit cnico de Set bal l I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho redu o da sinistralidade no setor Fazer um novo diploma para as Ind strias Atualizar compilar e modernizar a legisla o Extrativas DL 160 90 de 22 de maio DL 324 95 dispersa num Regulamento atualizado adaptado s 29 de novembro e Port 198 96 de 4 de junho novas exig ncias Pensar na cria o de um C digo para as leis da Fazer a compila o do emaranhado das diversas leis SST avulsas tornando as num elemento agregador e harmonizador em termos de SST Criar aperfei oar e simplificar normas espec ficas Criar modernizar organizar e simplificar normas de SST nacionais implementar diretivas europeias e ratificar conven es e adotar Recomenda es da OIT Fonte Responsabilidade do Autor Entende se como medidas estrat gicas os resultados a alcan ar traduzidos na altera o do estado das condi es de trabalho enquanto objeto de atua o do Estado Portugu s constituindo se como referencial para o conjunto da sua a o e pass veis de serem avaliadas As medidas propostas t m assim natureza transversal devendo constituir se uma das prioridades fundamentais de atua o devendo ser articuladas com as legislativas para que possam atingir os objetivos a alcan ar Para a concretiza
317. mo Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 48 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A Teoria Sist mica 1985 2000 segue a linha de racioc nio com as teorias anteriores que v m as organiza es como um sistema Defende que os elementos organizacionais interagem e se influenciam mutuamente a fim de que os objectivos da organiza o sejam alcan ados Tem assim a vis o da organiza o como um sistema unificado e direccionado de partes inter relacionadas Touraine 1978 A Abordagem Sist mica uma teoria integrativa pois pode ser entendida como resultado de uma integra o das teorias cl ssicas no qual predominava o pensamento t cnico com as da teoria comportamental que tinha como nfase da sua abordagem os factores sociais Gogulien e Curry 2003 Estas teorias da administra o em movimento durante todo o s culo XX foram cruciais para o entendimento da din mica da sociedade e das organiza es como tamb m para a compreens o das transforma es causadas pela tecnologia da informa o e da comunica o particularmente incisivas no mundo do trabalho e na educa o Mas a Teoria Sist mica trouxe contributos gest o das organiza es que n o podemos deixar de real ar Preocupou se com a compreens o dos fen menos sociais ou seja com a estrutura o da sociedade meio envolvente e os grupos socia
318. mos descurar e que envolve a seguran a no trabalho a protec o social melhores perspectivas para o desenvolvimento pessoal e a integra o social Para que isso seja poss vel apenas uma abordagem Integrada orientada para a preven o e melhoria do ambiente f sico e psicossocial do trabalho bem como por via de op es tecnol gicas e organizacionais pode tornar este aspecto poss vel para a empresa e os seus trabalhadores que devem ter um papel activo e n o passivo na promo o da sa de e seguran a no trabalho Devemos centrar nos no trabalhador mas tamb m no meio envolvente e na organiza o do trabalho Gra a 2004 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 31 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Esta ptica integrada transparece tamb m nos estudos mais recentes da Funda o Europeia para a Melhoria das Condi es de Trabalho As condi es de trabalho s o entendidas como resultantes da organiza o do trabalho e das escolhas de gest o relativamente s estruturas da organiza o do trabalho Becker 2001 G mez Mej a 1999 Uma organiza o de trabalho adequada pode permitir detectar e prevenir situa es de risco O trabalho mon tono design de tarefas mais variadas instrumentos ou m veis mal concebidos do ponto de vista ergon mico podem ser evitados co
319. mpresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 7 2 DIREITO FORMA O INFORMA O CONSULTA E PARTICIPA O O sistema de seguran a higiene e sa de no trabalho deve ser implementado de forma a ter plena efic cia Um dos objetivos deve convergir na tentativa de envolver todos os trabalhadores nas atividades dando a conhecer as metas que se pretendem atingir Isto ao formarmos informarmos e consultarmos todos os trabalhadores numa organiza o estamos a implementar uma cultura de seguran a Os valores intr nsecos seguran a s o incutidos nos trabalhadores e estes passam a ser parte integrante do sistema de seguran a higiene e sa de na organiza o Os cursos de forma o contribuem para o aumento dos conhecimentos de todos os colaboradores dentro da organiza o uma vez que facultam as compet ncias essenciais que potenciam um melhor e mais eficaz procedimento A forma o deve ser dirigida todos os colaboradores da empresa sendo que o envolvimento da Dire o Administra o fundamental para que todos se tornem aptos para trabalharem em seguran a com eles pr prios e com os outros 2 N o menos relevante a informa o Quando os trabalhadores s o devidamente informados por exemplo sobre o funcionamento de um equipamento ou os dispositivos de seguran a de uma m quina passam a estar sensibilizados para estes factos ou seja est o orientados para a gest o do risco Deste modo
320. mum Art 82 n 3 Direito a ser informado e consultado pelos servi os de SST Art 97 Direito de ser informado do in cio de atividade de trabalhador Tempor rio nos 5 dias teis art 186 8 do subsequentes Cr Direito de ser informado sobre admiss o de trabalhadores em comiss o de servi o e ced ncia art 19 n 6 ocasional Direito a faltas justificadas a aus ncia de trabalhador por motivo do desempenho de fun es Art 409 CT em estrutura de representa o coletiva dos trabalhadores de que seja membro que exceda o cr dito de horas considera se justificada e conta como tempo de servi o efetivo salvo para efeito de retribui o Direito de prote o em caso de procedimento disciplinar ou despedimento Art 410 Art 410 do n 1 CT Art 410 n 6 CT Direito de acesso s instala es e atividades de SST em caso de suspens o preventiva Direito de optar pela reintegra o ou indemniza o Em caso de ilicitude de despedimento por facto imput vel ao trabalhador membro de estrutura de representa o coletiva este tem direito a optar entre a reintegra o e uma indemniza o calculada nos termos do n 3 do artigo 392 do CT ou em instrumento de regulamenta o coletiva de trabalho n o inferior retribui o base e diuturnidades correspondentes a seis meses Direito a prote o em caso de transfer ncia na medida em que n o pode ser transferido sem o Art 411 C
321. n o para a fase seguinte na preven o de riscos no n 3 do Capitulo II onde se refere que A eleva o da qualidade do emprego assenta na melhoria das An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 69 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho condi es de trabalho e em particular da seguran a higiene e sa de no trabalho dom nio em que convergem interesses relevantes dos trabalhadores e das empresas Segundo Cabral e Roxo 2003 43 Importaria proceder se avalia o da execu o deste Programa do Acordo de Concerta o Estrat gica de 1996 o que mais uma vez evidencia a necessidade de ser reativado o Conselho Nacional de Higiene e Seguran a no Trabalho seja como forma de se desenvolver uma pol tica nacional coerente de gest o do sistema de preven o de riscos profissionais seja como forma de conferir visibilidade aos objetivos e resultados alcan ados seja por fim como forma de centrar todos os atores p blicos e privados na mesma estrat gia e nos mesmos objetivos priorit rios Em Julho de 1996 surgiu uma importante altera o legislativa em mat ria de jornada de trabalho e o governo fez aprovar na Assembleia da Rep blica a L n 21 96 de 23 de julho que institu a a semana de trabalho normal de 40 horas Com efeito De acordo com os Quadros de Pess
322. na o exigem maior aten o dos pesquisadores sociais Acreditando que as organiza es n o vinham recebendo a devida an lise por parte dos cientistas sociais prop s a defini o de uma teoria das organiza es que levasse em considera o aspectos desprezados ou at mesmo desconhecidos pelas escolas anteriores Preocuparam se tamb m com a falta de uma linguagem comum administrativa e de uma metodologia cient fica que permitisse a comprova o das teorias vigentes Goguelin e Curry 2003 Eles juntamente com March enfatizam a Teoria das Decis es observando que a decis o tomada muito mais importante que as tarefas a serem executadas em decorr ncia da mesma A partir de ent o as empresas passam a ser vistas como sistemas de decis es onde as pessoas t m percep es sentem decidem agem e em seguida definem o seu comportamento diante das situa es a serem enfrentadas Wilson 1994 Esta teoria procura dar nfase ao comportamento humano deixando de lado o aspecto estrutural Procura comparar e desenvolver um estilo de administra o com severas cr ticas s teorias anteriores representando uma tentativa de sintetizar a teoria da organiza o formal D enfoque nas rela es humanas significando assim uma nova direc o e um novo enfoque dando profunda nfase nas pessoas dentro de um contexto organizacional Miller 1991 Para isso descobriu se a necessidade do estudo da motiva o para que os resultados comport
323. na Melhoria das Condi es de Trabalho 158 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho om sa ma 59 aia aso So 30 Sia Si ES Rc JE Fonte Relat rios de Atividades 2008 2012 e Relat rios da Atividade Inspetiva 2011 2012 No dom nio das visitas de inspe o versus infra es verificadas no per odo de 2008 2012 constata se uma subida das visitas efetuadas nas notifica es para tomada de medidas e nas infra es autuadas que aumentaram 40 entre 2008 2013 Quanto maior for o n mero de visitas maior a quantidade de il citos laborais sancionados No Ap ndice n 6 encontram se todas as obriga es e Contraordena es em mat ria de SST previstas na L n 102 2009 Quadro 16 Evolu o das visitas inspetivas infra es verificadas 2008 2012 O 8 amo amo an an ss nm E af tn ei S o a mo Sto ll pramana oo no 0 Fonte Relat rios de Atividades 2008 2012 e Relat rios da Atividade Inspetiva 2011 2012 A incid ncia da a o inspetiva ampliou se substancialmente no total de visitas estabelecimentos e trabalhadores visitados em termos de SST exceto em 2012 onde se apurou uma diminui o significativa em todos os par metros mencionados Quadro 17 Incid ncia da a o inspetiva no dom nio da SST 2008 2012 Est Visitados SST N Total Trab N Trab SST 2009 71 044 26 636 654 985 231 624
324. na Melhoria das Condi es de Trabalho 62 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Petersen citado por Freitas 2008 35 designou esta era como a da Higiene Industrial A consolida o do conhecimento cient fico quanto origem estritamente profissional de determinadas doen as havia arrastado a necessidade de como vimos alargar o mbito e a responsabilidade dos sistemas de repara o Em consequ ncia alguns gestores contrataram profissionais para efetuar estudos conducentes ao controlo e limita o das doen as profissionais Os t cnicos passaram a concentrar esfor os em tr s reas Inspe o e melhoria das condi es de trabalho Comportamento dos trabalhadores Melhoria das condi es ambientais de trabalho causadoras das doen as Nos E U A o Walsh Healy Public Contracts uma lei de 1936 aprovada pelo Senado estipulava que os trabalhos adjudicados pelo Governo s empresas industriais deveriam ser executados em condi es que impedissem a exist ncia de perigo para a seguran a e sa de dos trabalhadores Em 1940 a Gr Bretanha aprovou o Factories Order o qual acompanhando alguma preocupa o pelos efeitos do esfor o que estava a ser desenvolvido para a guerra a n vel das ind strias pesadas permitiu o incremento da preven o de riscos profissionais Face ao grande impacto das m quinas no processo pro
325. nacionais Acedido em 30 06 2013 em http docentes por ulusiada pt rmmarr ConceitoConv4 pdf Martinez Pedro Romano 2006 Direito do Trabalho 3 Ed Coimbra Almedina Miguel Alberto S rgio 2004 Manual de Higiene e Seguran a do Trabalho 7 Ed Porto Porto Editora Miguel Alberto S rgio 2012 Manual de Higiene e Seguran a do Trabalho 12 Ed Porto Porto Editora Miler D C 1991 Handbook of Research Design and Social Measurement 5 Edi o California Sage An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 186 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Milkman R 1997 Farewell to the Factory Auto Workers in the Late Twentieth Century Barkeley University of California Press Mintzberg H 1995 Estrutura e Din mica das Organiza es Lisboa Publica es Dom Quixote Moniz A B 2002 Crecimento da Produtividade e Organiza o do Trabalho Discuss o de alguns Factores in Economia e Prospectiva n 21 pp 89 108 Montmollin 1990 La Ergonomie Paris Editions La D couverte Moura Irene 2010 Direitos dos Trabalhadores nos Dom nios da SST Lisboa Fiequimetal Moura Irene 2010 Manual para o Exerc cio da Participa o e Representa o dos Trabalhadores Lisboa Fiequimetal Moura Irene 2010 Trabalho Noturn
326. nico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 226 2005 de 28 de dezembro Regras t cnicas para o estabelecimento e explora o de instala es de energia el trica de baixa tens o Portaria n 949 A 2006 de 11 de setembro Aprova as Regras T cnicas das Instala es El tricas de Baixa Tens o Decreto Lei n 229 2006 de 24 de novembro Altera o Decreto Regulamentar n 31 83 de 18 de abril que aprova o Estatuto do T cnico Respons vel por Instala es El tricas de Servi o Particular e derroga parcialmente o disposto na al nea e do n 3 do artigo 3 do Decreto Lei n 5 2004 de 6 de janeiro Decreto Lei n 101 2007 de 2 de abril Simplifica o licenciamento de instala es el tricas quer de servi o p blico quer de servi o particular alterando os Decretos Leis n s 26852 de 30 de julho de 1936 517 80 de 31 de outubro e 272 92 de 3 de Dezembro Decreto Lei n 6 2008 de 10 de janeiro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2006 95 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 12 de dezembro relativa harmoniza o das legisla es dos Estados membros no dom nio do material el trico destinado a ser utilizado dentro de certos limites de tens o e revoga o Decreto Lei n 117 88 de 12 de abril Portaria n 558 2009 de 27 de maio Fixa a taxa de inscri o dos eletricista
327. nistrativa aumenta de acordo com o grau de hierarquia e diminui a capacidade t cnica Sua vis o mais na gest o com resultados finais na produ o enquanto a vis o de Taylor na produ o e no oper rio para resultados na quantidade produtiva Fielding 1998 A Teoria Geral da Administra o partiu de uma abordagem sint tica global e universal da empresa com uma vis o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 35 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho anat mica e estrutural enquanto na Administra o Cient fica a abordagem era fundamentalmente operacional homem m quina A abordagem Cl ssica desenvolvida por Taylor e Fayol sofreram cr ticas por serem eminentemente mecanicistas e at mesmo motivadas no sentido da explora o do trabalhador como se fora uma m quina Este modelo racionalista mecanicista idealizado para a solu o dos problemas da organiza o do trabalho no capitalismo ainda que nas d cadas iniciais da sua difus o tenha aparentemente conseguido atingir os objectivos da amplia o do processo de acumula o e controlo da for a de trabalho medida que resolviam certos problemas criavam se muitos outros e n o conseguiram superar os conflitos quotidianos na produ o Como sintomas da crise eminente e esgotamento do modelo aumenta o tu
328. nizando um estudo aprofundado e sistem tico de todos os aspectos que correspondiam execu o de cada tarefa reduzindo o oper rio a um objecto de produ o motivado apenas por recompensas materiais ou econ micas A empresa por seu turno conseguia por este m todo reduzir todas as formas de indol ncia dos indiv duos Giddens 1992 Os estudos de Taylor foram um esfor o no sentido de racionalizar ou ainda tornar mais inteligente e l gica a integra o homem m quina t o essencial neste per odo para que o oper rio pudesse exercer a sua fun o em menos tempo e com melhor remunera o Tamb m preocupava se com os riscos de les o dos trabalhadores Embora contempor neos e representantes da mesma Escola Taylor e Fayol apresentam caracter sticas bastante distintas O primeiro preocupou se fundamentalmente com as quest es relacionadas com a racionaliza o da produ o enquanto o segundo procurou regular a actividade humana dentro das organiza es O interesse de Fayol baseia se acima de tudo na estrutura organizacional Fayol 1918 Enquanto Taylor seguiu um caminho de baixo para cima e das partes para o todo dentro da empresa para Fayol a empresa analisada numa estrutura de cima para baixo A capacidade primordial administrativa compete ao director enquanto a capacidade primordial t cnica da compet ncia do oper rio Fayol conclui que dentro de uma escala hier rquica a import ncia relativa capacidade admi
329. nsabilidade cometida por lei a outros sujeitos Ao abrigo da nova lei as empresas sujeitas a processos de contraordena o por ter infra es ao C digo do Trabalho ou s regras da Seguran a Social podem pagar a coima aplicada de forma volunt ria liquidando a pelo valor m nimo que corresponda contraordena o praticada por neglig ncia desde que o fa a nos 15 dias seguintes respetiva notifica o O pagamento da coima nestas circunst ncias evitar tamb m o pagamento das custas do processo Se o pagamento volunt rio da coima for feito ap s o prazo de 15 dias mas antes da decis o da autoridade administrativa competente a coima tamb m poder ser liquidada pelo valor m nimo mas a empresa prevaricadora j ter de pagar as custas processuais Para o Inspetor geral do Trabalho o pagamento volunt rio das coimas traz vantagens para as empresas e para as entidades a quem compete aplicar o novo regime contraordenacional a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT e o Instituto da Seguran a Social SS Com o pagamento volunt rio das coimas as empresas ficam menos oneradas e os servi os da ACT e do ISS ficam mais aliviados de processos O valor das coimas a aplicar em caso de contraordena o na rea laboral est definido no C digo do Trabalho que determina que elas s o vari veis em fun o da gravidade da infra o e do volume de neg cios do An lise da Evolu o da Legisla o como Fator
330. nselho de 18 de janeiro de 2006 relativas limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas Decreto Lei n 243 2007 de 21 de junho O presente decreto lei transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 2006 122 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 12 de dezembro e 2006 139 CE da Comiss o de 20 de dezembro relativas limita o da coloca o no mercado e da utiliza o de algumas subst ncias e prepara es perigosas Decreto Lei n 76 2008 de 28 de abril Altera o ao anexo I do Decreto Lei n 264 98 de 19 de Agosto Trabalho em Caix es de Ar Comprimido Decreto Lei n 49 82 de 18 de fevereiro Aprova o Regulamento de Higiene e Seguran a do Trabalho nos Caix es de Ar Comprimido Trabalho Tempor rio An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 260 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 358 89 de 14 de abril Define o regime jur dico do trabalho tempor rio exercido por empresas de trabalho tempor rio alterado pelas Leis n s 39 96 de 31 de agosto 146 99 de 1 de setembro e 99 2003 de 27 de agosto Lei n 19 2007 de 22 de maio Aprova o novo regime jur dico do trabalho tempor rio Decreto Lei n 260 2009 de 25 de setembro
331. nspe o do Trabalho constitu do por servidores p blicos em n mero suficiente com An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 85 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho garantia de emprego e independentes recrutados pelas suas qualifica es e adequadamente treinados para inspecionar a ind stria e o com rcio com as fun es principais de garantir o cumprimento da lei Em 1948 a Conven o n 87 sobre a liberdade sindical e prote o do direito sindical 1948 garante a todos os trabalhadores e empregadores o direito de sem autoriza o pr via constitu rem organiza es da sua escolha e de nelas se filiarem e estabelece um conjunto de garantias para o livre funcionamento dessas organiza es sem interfer ncia das autoridades p blicas No ano seguinte a Conven o n 98 Conven o sobre o direito de organiza o e de negocia o coletiva prev a prote o contra atos de discrimina o antissindical e a prote o das organiza es de trabalhadores e de empregadores contra atos de inger ncia de umas em rela o s outras bem como medidas destinadas a promover a negocia o coletiva A Conven o n 100 relativa igualdade de remunera o em 1951 apela igualdade de remunera o entre homens e mulheres por um trabalho de igual val
332. nsumidores Para a ACT Guia Pr tico de Seguran a de M quinas e Equipamentos de Trabalho 2013 3 O trabalho com m quinas e equipamentos de trabalho constitui uma das atividades que est na origem de in meros acidentes de trabalho Para melhor caracterizar esta realidade foi efetuada a an lise de uma amostra de inqu ritos de acidente de trabalho mortais ocorridos com m quinas efetuados pelos Inspetores da Autoridade para as Condi es de Trabalho Gomes 2008 De um conjunto de 366 registos de acidente mortal foram identificados 161 acidentes ocorridos durante o trabalho com m quinas ou cujas les es foram originadas por m quinas Com a aprova o do C digo do Trabalho L n 7 2009 de 12 de fevereiro favoreceu se a desregulamenta o dos hor rios de trabalho e flexibilizaram se novas figuras a adaptabilidade individual art 205 a adaptabilidade grupal art 206 o banco de horas art 208 e os hor rios concentrados art 209 que visam colocar na esfera da entidade patronal a determina o dos tempos de trabalho e a possibilidade do alargamento da jornada de trabalho di ria at 12 horas 4 horas por dia e da jornada de trabalho semanal at 60 horas Acresce que o aumento do hor rio de trabalho nestes termos p e em causa a pr pria sa de dos trabalhadores aumentando os riscos de doen as profissionais e acidentes de trabalho O acr scimo do dia de trabalho traduz se sim muitas vezes
333. ntadores de calor Portaria n 1541 2007 de 6 de dezembro Aprova o Regulamento dos Reservat rios de Armazenamento de Instala o Fixa Revoga a Portaria n 953 92 de 3 de outubro Portaria n 1544 2007 de 6 de dezembro Aprova o Regulamento dos Indicadores Autom ticos de Referencia o do N vel de L quidos Revoga a Portaria n 956 92 de 9 de outubro Portaria n 1556 2007 de 10 de dezembro Aprova o Regulamento dos Alcool metros Revoga a Portaria n 748 94 de 3 de outubro Portaria n 977 2009 de 1 de setembro Aprova o Regulamento do Controlo Metrol gico dos Son metros e revoga a Portaria n 1069 89 de 13 de dezembro Decreto Lei n 71 2011 de 16 de junho Atualiza os requisitos essenciais dos instrumentos de medi o transpondo a Diretiva n 2004 22 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de mar o e a Diretiva n 2009 137 CE da Comiss o de 10 de novembro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 211 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Documenta o Obrigat ria Portaria n 1179 95 de 26 de setembro Aprova o modelo da ficha de notifica o da modalidade adotada pela empresa para a organiza o dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho Portaria n 53 96 de 20 de
334. ntal na Melhoria das Condi es de Trabalho 206 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas dos Estados membros respeitantes classifica o embalagem e rotulagem de prepara es perigosas Decreto Lei n 260 2003 de 21 de outubro Altera o ao Decreto Lei n 82 95 de 22 de abril Decreto Lei n 27 A 2006 de 10 de fevereiro Altera o Regulamento para a Notifica o das Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas aprovado pela Portaria n 732 A 96 de 11 de dezembro Decreto Lei n 63 2008 de 2 de abril Altera o ao Decreto Lei n 82 2003 de 23 de abril Regulamento CE n 1272 2008 de 16 de dezembro de 2008 do Parlamento Europeu e do Conselho Relativo classifica o rotulagem e embalagem de subst ncias e misturas que altera e revoga as Diretivas 67 548 CEE e 1999 45 CE e altera o Regulamento CE n 1907 2006 Regulamento CE n 790 2009 da Comiss o de 10 de Agosto de 2009 altera para efeitos da sua adapta o ao progresso t cnico e cient fico o Regulamento CE n 1272 2008 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo classifica o rotulagem e embalagem de subst ncias e misturas Decreto Lei n 293 2009 de 13 de outubro Assegura a exec
335. ntar perigo de agress o ao patrim nio gen tico Vigil ncia da sa de no caso de se revelar exist ncia de riscos para o patrim nio gen tico Resultado da vigil ncia da sa de Registo arquivo e conserva o de documentos Atividades proibidas a trabalhadora gr vida e lactante Atividades proibidas ou condicionadas a menor Trabalho condicionado a menor com idade igual ou superior a 16 anos O servi o de seguran a e sa de deve ter meios suficientes que lhe permitam exercer as atividades de SST Requisitos dos servi os internos e comuns Organiza o da emerg ncia Forma o adequada para o representante do empregador Atividades exercidas pelo empregador ou trabalhador designado Autoriza o de servi o comum Autoriza o de servi o externo Servi o externo deve comunicar a interrup o ou cessa o do seu funcionamento ou Havendo altera o aos seus requisitos de funcionamento Atividades principais do servi o de SST Requisitos para o exerc cio do servi o interno e comum Garantia m nima de funcionamento do servi o de seguran a no trabalho Art la4 42 n s Art la4 43 n s Art 44 n s l 3 Art 45 n 1 a3 Art 46 n s 1 as Art s 51 a 552 Art s 61 a 66 Art 68 n s 1 Ez Art 74 n s 4e 5 Art 74 A n 1 Art 75 n 1 Art 77 n 2 Art 81 n s 1 e2 Art 82 n s 1 ene Pe Art 84 Art
336. nto aplica se a todas as atividades que provoquem a exposi o dos trabalhadores ao amianto durante o trabalho Tendo como objetivo o trabalho nas minas em 1995 a Conven o n 176 sobre a seguran a e sa de nas minas incluindo os locais na superf cie ou subsolo onde se pratica explora o ou extra o de minerais exceto leo e g s o benef cio do material extra do e todas as instala es m quinas e equipamentos utilizados nessas atividades Para a elimina o imediata das piores formas de trabalho das crian as a Conven o n 182 de 1999 exigiu a ado o de medidas imediatas e eficazes para assegurar a proibi o e a elimina o das piores formas de trabalho das crian as nomeadamente a escravatura e pr ticas an logas recrutamento for ado de crian as com vista sua utiliza o em conflitos armados utiliza o de crian as para fins de prostitui o produ o de material pornogr fico e qualquer atividade il cita bem como trabalhos que sejam suscet veis de prejudicar a sa de a seguran a ou a moralidade das crian as Em 2001 surgiu a Conven o n 184 sobre a seguran a e sa de na agricultura tendo em linha conta as atividades florestais e de agricultura incluindo a cria o de animais e o processamento prim rio de produtos agr rios e animais assim como o uso e manuten o de m quinas equipamentos ferramentas e instala es e qualquer processo opera o armazenamento ou t
337. ntribu do direta e decisivamente as condi es de trabalho da empresa Esta altera o parece nos muito positiva porque aumenta os requisitos para a revoga o da dispensa do servi o interno porque era uma porta de acesso para a contrata o de servi o externo que na sua generalidade prestam um servi o de menor qualidade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 138 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Artigo 81 n 6 a a ocorr ncia de um acidente de trabalho mortal por viola o de regras de seguran a e sa de no trabalho imput vel ao empregador constitui uma das condi es de revoga o de autoriza o para exerc cio das actividades pelo empregador ou por trabalhador designado em substitui o das taxas de incid ncia e gravidade de acidentes de trabalho em 5 anos superiores m dia do respetivo setor Artigo 84 n 8 os servi os externos contratados a empresa estabelecida noutro Estado membro do Espa o Econ mico Europeu EEE n o carecem de autoriza o ficando no entanto sujeitos s condi es de exerc cio que lhe sejam aplic veis nos termos da lei podendo ainda ser avaliados atrav s de auditoria por iniciativa dos organismos competentes Se as empresas do EFE conseguirem aumentar a qualidade do servi o que prestado poder
338. num aumento dos n veis de fadiga respons vel por grande parte dos acidentes de trabalho que se registam Um estudo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 15 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho desenvolvido pela Escola M dica da Universidade de Massachusetts e pelo Instituto de Ci ncias da Sa de Ambiental Americano publicado agora na revista internacional Occupational and Environmental Medicine edi o on line vem refor ar cientificamente o facto de que hor rios de trabalho superiores a 8h di rias afectam negativamente a sa de e o bem estar dos trabalhadores sendo que os riscos a este n vel aumentam em 61 O actual C digo do Trabalho veio precisamente permitir o aumento dos hor rios de trabalho sujeitando os trabalhadores a uma cada vez maior exposi o a acidentes de trabalho e doen as profissionais a que acrescem todas as consequ ncias na sua vida familiar e profissional Tamb m em 2009 foi publicada a L n 98 de 4 de setembro que regulamenta o regime de repara o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais A lei dos acidentes de trabalho concede direito repara o aos trabalhadores por conta de outrem independentemente da ativividade exercida mbito horizontal e havendo ou n o explora o com fins lucrativos Quintas
339. nvestiga o sobre as circunst ncias em que ocorrem acidentes de trabalho mortais ou que evidenciem situa es particularmente graves ou de doen as profissionais que provoquem les es graves com vista ao desenvolvimento de medidas de preven o adequadas nos locais de trabalho art 10 1 e n 1 al e do Decreto Lei n 102 2000 Estes inqu ritos podem ter como destinat rio o Minist rio P blico junto dos Tribunais de Trabalho ou dos Tribunais Judiciais Na sequ ncia ou por ocasi o destes inqu ritos podem ser utilizados quaisquer outros dos procedimentos referenciados Vistorias conjuntas e pareceres Procedimentos de apoio decis o das entidades licenciadoras no mbito de processos de licenciamento relativos instala o altera o e labora o de estabelecimentos tendo em vista a preven o de riscos profissionais art 10 1 g do Decreto Lei n 102 2000 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 296 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Procedimentos coercivos Infra es autuadas Representa o n mero de infra es constantes dos autos de not cia ou de instrumento similar v g participa o quando a infra o n o tenha sido comprovada pessoal e diretamente tendo em vista promover a aplica o de uma san o contraordenacional coima e ou
340. o que aprovou o regime jur dico da pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras Decreto Lei n 317 2003 de 20 de dezembro Prorroga por seis meses o prazo previsto no Decreto Lei n 112 2003 de 4 de junho aplic vel ao regime jur dico de pesquisa e explora o de massas minerais An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 223 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 340 2007 de 12 de outubro Altera o Decreto Lei n 270 2001 de 6 de outubro que aprova o regime jur dico da pesquisa e explora o de massas minerais pedreiras Decreto Lei n 147 2008 de 29 de julho Estabelece o regime jur dico da responsabilidade por danos ambientais e transp e para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2004 35 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de Abril de 2004 que aprovou com base no princ pio do poluidor pagador o regime relativo responsabilidade ambiental aplic vel preven o e repara o dos danos ambientais com a altera o que lhe foi introduzida pela Diretiva n 2006 21 CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa gest o de res duos da ind stria extrativa Portaria n 1083 2008 de 24 de setembro Fixa os valores das taxas devidas pela pr tica dos atos previstos no regime jur dico d
341. o as respetivas condi es especiais uniformes Portaria n 122 2012 de 3 de maio Procedeu atualiza o anual das pens es de acidentes de trabalho para o ano de 2012 Responsabilidade por Produtos Defeituosos Decreto Lei n 383 89 de 06 de novembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 85 374 CEE em mat ria de responsabilidade decorrente de produtos defeituosos Decreto Lei n 131 2001 de 24 de abril Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 1999 34 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 10 de maio em mat ria de responsabilidade decorrente de produtos defeituosos Riscos El tricos Decreto Lei n 26852 de 30 de julho de 1936 Aprova o Regulamento de Licen as para Instala es El tricas Decreto Regulamentar n 42895 de 31 de mar o de 1960 Regulamente de Seguran a de Subesta es e Postos de Transforma o e de seccionamento Alterado pelo Decreto Regulamentar n 14 77 de 18 de fevereiro e pela Portaria n 37 70 de 17 de janeiro Decreto Lei n 43335 de 19 de novembro de 1960 Regula a execu o da Lei n 2002 eletrifica o do Pa s com exce o da sua parte III Portaria n 37 70 de 17 de janeiro Instru es para os primeiros socorros em acidentes pessoais produzidos por correntes el tricas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 245
342. o da legisla o de SST verificando se qual o impacto real na redu o da sinistralidade laboral 6 Sucede se uma parte final destinada a conclus es e recomenda es na qual se prop em medidas legislativas e estrat gicas fundamentais para a melhoria das condi es de trabalho seguida das refer ncias bibliogr ficas ap ndices e anexos consultados para a elabora o do presente estudo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 22 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho PARTE I FUNDAMENTA O TE RICA CAP TULO I ENQUADRAMENTO TE RICO 1 REVIS O DA LITERATURA 1 1 INTRODU O Este cap tulo come a por tecer algumas considera es em torno do conceito das condi es de trabalho Seguidamente procede se a uma an lise hist rica da evolu o das condi es de trabalho sublinhando os factores e dimens es que este conceito tem abarcado ao longo dos tempos at actualidade Faz se uma an lise das concep es e abordagens que ao longo dos tempos tiveram o seu contributo sobre as condi es de trabalho atrav s de novas formas de organiza o do trabalho mais favor veis para a qualidade de vida laboral dos trabalhadores Como conhecido a primeira abordagem sobre as condi es de trabalho conduz nos s Teorias da Administra o Cient fica
343. o da sinistralidade nos setores de atividade com mais acidentes graves ou mortais Ao n vel dos parceiros sociais porque que os contratos coletivos de trabalho n o desenvolvem e ampliam normas espec ficas para o seu setor de atividade Porque n o se incentiva a cria o de mais Comiss es de Seguran a no Trabalho Porque n o se cria a regulamenta o para os riscos psicossociais Para que se consigam obter melhorias mensur veis nas condi es de trabalho e uma redu o dos acidentes e doen as profissionais necess rio verificar a aplica o e o cumprimento da legisla o examinar a actividade da ACT no dom nio do controlo e fiscaliza o promo o da SST que nos permitir perceber a quantidade gravidade das infra es laborais e adotar as estrat gias mais adequadas em fun o de cada setor de actividade e da sinistralidade registada Sabemos que a legisla o fator cinequanon para a melhoria real das condi es de trabalho mas n o o nico e deve ser articulado com uma variedade de outros instrumentos tais como o di logo social as boas pr ticas a sensibiliza o a responsabilidade social das organiza es incentivos econ micos e a integra o da SST noutras reas Estas estrat gias pressup em a compreens o dos objetivos da lei a assun o do compromisso de os cumprir reunir capacidade e qualifica es para o efeito definir as estruturas e os processos julgados mais conveniente
344. o derivado constitui a terceira fonte importante do direito da Uni o a seguir aos tratados direito prim rio e aos acordos internacionais O direito derivado inclui os atos jur dicos vinculativos regulamentos diretivas e decis es e n o vinculativos resolu es e pareceres previstos no TFUE assim como toda uma s rie de outros atos como o caso dos regulamentos internos das institui es e dos programas de a o 4 2 3 AS DIRETIVAS COM MAIOR IMPACTO NA LEGISLA O NACIONAL As Diretivas s o um ato legislativo da Uni o Europeia que exige que os Estados Membros alcancem um determinado resultado sem ditar os meios para atingir esse resultado A diretiva pode ser distinguida dos regulamentos da Uni o Europeia que s o Auto executivos e n o requerem quaisquer medidas de execu o As diretivas normalmente deixam os Estados Membros com uma certa dose de flexibilidade quanto s regras exatas para serem adotadas As diretivas podem ser adotadas atrav s de uma variedade de procedimentos legislativos em fun o do seu objeto Uma Diretiva um ato jur dico previsto no Tratado da Uni o Europeia E obrigat ria em todos os seus elementos e obriga os Estados Membros sua transposi o para o direito interno no prazo estabelecido No anexo C encontram se todas as Diretivas transpostas pelo estado portugu s An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 94
345. o do trabalho em si factores intr nsecos mas tamb m o que extr nseco ao pr prio trabalho Gollac e Volkoff 2000 Para Dessler 2006 o trabalho das pessoas profundamente influenciado por tr s grupos de condi es Condi es ambientais de trabalho ilumina o temperatura ru do etc An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 32 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Condi es temporais dura o do hor rio de trabalho horas extra per odos de descanso entre outros Condi es sociais organiza o informal status relacionamento participa o e envolvimento dos trabalhadores etc Para Kovacs 2000 as condi es de trabalho s o todas as condi es que o trabalhador encontra no seu local de trabalho mas que n o se situam s a n vel f sico temperatura ru do humidade etc mas tamb m a n vel humano satisfa o no trabalho motiva o envolvimento participa o 1 3 ABORDAGEM CL SSICA DA ADMINISTRA O 1 3 1 ESCOLA DA ADMINISTRA O CIENT FICA No despontar do s culo XX dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da administra o Frederick Taylor 1856 1915 fundou a chamada Escola da Administra o Cient fica Preocupada em aumentar a efici ncia e potenciar a produtividade do
346. o e das entidades patronais em mat ria de higiene e seguran a e substituiu o vigente desde 1936 De acordo com Gra a 1999 17 Em 1966 ainda a publica o do regulamento de instala o e labora o dos estabelecimentos industriais D L n 46 923 e o Dec Reg n 46924 ambos de 28 de mar o Em 1967 s o aprovados o DL n 47 511 de 25 de janeiro que estatui sobre a cria o dos servi os de medicina do trabalho nas empresas e o Dec n 47 512 de 25 de janeiro que introduziu um conjunto de normas disciplinadoras da organiza o atribui es e obriga es dos servi os de medicina do trabalho bem como a sua articula o com as entidades competentes no dom nio da orienta o e fiscaliza o t cnicas Segundo Roxo 2011 30 A obriga o de constitui o de servi os m dicos de preven o da silicose deu origem mais tarde DL n 47511 e 47512 obriga o de constitui o de servi os de medicina no trabalho para empresas com mais de 200 trabalhadores inspirados na Recomenda o n 112 da OIT de 1959 Em 1967 o Gabinete de Higiene e Seguran a do Trabalha programa uma Campanha de Preven o de Riscos Rurais atendendo a que o meio rural n o tinha sido ainda sensibilizado para a defesa da sa de e vida do seu trabalhador Esta campanha dirigiu se sobretudo s Casas do Povo A responsabilidade dos empregadores e a participa o dos trabalhadores s o consideradas as pedras de
347. o e por Turnos Lisboa Fiequimetal Moura Irene e Soares Maur cio 2010 Esta es de Tratamento de guas Residuais Lisboa Fiequimetal Neto Ab lio 2011 Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais Anotado Reimpress o de 2011 Coimbra Almedina Neto Ab lio 2012 Novo C digo do Trabalho e Legisla o Complementar Reimpress o da 3 Ed Lisboa Edif rum Nunes Fernando Oliveira 2009 Seguran a e Higiene do Trabalho Manual T cnico Lisboa Gustave Eiffel OIT Organiza o Internacional do Trabalho 2007 Locais de Trabalho Seguros e Saud veis Tornar o Trabalho Digno uma Realidade Acedido em dia 20 07 2014 em http www ilo org public portugue region eurpro lisbon pdf relatseg 07 pdf OIT Organiza o Internacional do Trabalho Lisboa 2010 Dia Internacional da Seguran a e Sa de no Trabalho 28 de Abril de 2004 Acedido em dia 4 04 2013 em http www ilo org public portugue region eurpro lisbon html portugal dia seguranca 04 pt htm An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 187 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho OIT Organiza o Internacional do Trabalho 2012 Miss o e Objetivos Acedido em 20 07 2013 em http www ilo org global about the ilo mission and objectives lang en index htm OIT Organiza o Inte
348. o objectivo geral e os espec ficos do presente estudo bem como a estrutura da disserta o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 21 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 2 A primeira parte corresponde fundamenta o te rica e engloba o primeiro cap tulo onde se faz um estudo das conce es e abordagens que ao longo dos tempos tiveram o seu contributo sobre as condi es de trabalho e contribu ram para a melhoria da qualidade da qualidade de vida dos trabalhadores 3 A segunda parte integra o 2 cap tulo e corresponde a uma abordagem da evolu o hist rica e legal da seguran a e sa de no trabalho analisando a sua influ ncia na melhoria das condi es de trabalho a partir da revolu o industrial 4 A terceira parte engloba o terceiro cap tulo que corresponde metodologia e t cnica de investiga o utilizadas para a an lise da evolu o legislativa e recolha dos dados estat sticos dos acidentes de trabalho 5 A quarta parte engloba o quarto cap tulo que compreende uma an lise da import ncia da legisla o internacional no acervo legislativo nacional no quinto cap tulo faz se uma decomposi o dos aspetos mais importantes para a melhoria das condi es de trabalho e no sexto cap tulo apresenta se um estudo sobre aplica o e cumpriment
349. o pela CE do Programa de A o na rea de seguran a e sa de em 1978 evidenciou uma progressiva e significativa altera o na aceita o do papel da Comunidade neste particular em especial na medida em que foram conferidos novos e mais vastos poderes de harmoniza o normativa Na sequ ncia foi aprovada em 1977 a primeira diretiva sobre sinaliza o de seguran a e em 1978 a diretiva sobre cloreto de vinilo mon mero Segundo Freitas 2008 45 Em 1980 o Conselho adotou a primeira Diretiva Quadro 80 1107 EEC relativa prote o contra os riscos de exposi o profissional a agentes f sicos qu micos e biol gicos Nos anos subsequentes foram aprovadas v rias diretivas obedecendo aos princ pios essenciais contidos naquele equipamento el trico para utiliza o em atmosferas explosivas em minas riscos no trabalho com chumbo met lico amianto ru do subst ncias perigosas e valores limite indicativos As portas para um avan o decidido nesta mat ria s o abertas pelo Livro Branco publicado pela Comunidade em 1985 no qual consignada uma nova abordagem fundada no desenvolvimento s lido quer dum espa o financeiro comercial quer dum espa o social O An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 95 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho primeiro haveria de sus
350. o principal precursor foi Elton Mayo Este autor nasceu na Austr lia e formou se em antropologia e medicina Esta teoria procurou substituir os conceitos desenvolvidos e afirmados pela teoria cl ssica O administrador t cnico voltado para os aspectos l gicos da organiza o e cede o lugar ao humanista que voltado para os aspectos psicol gicos e sociol gicos da organiza o Wynne 1998 A partir desta teoria o acervo de teorias psicol gicas acerca da motiva o humana passou a ser aplicado dentro da empresa Esta defende que as motiva es do homem s o basicamente recompensas sociais e simb licas pois as necessidades psicol gicas s o maiores do que as financeiras Concentrou as suas pesquisas no estudo do relacionamento dos trabalhadores entre si com aten o ao impacto da satisfa o n o econ mica na produtividade Esta teoria deu nfase ao ser humano e ao clima psicol gico do trabalho enfatizando a necessidade do trabalhador pertencer a um grupo Considerava que os avan os tecnol gicos e industriais do s culo XIX n o foram acompanhados por altera es correspondentes nos m todos de trabalho Wilson 1994 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 37 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A Escola foi basicamente um movimento de oposi o desumaniza o
351. oal relativos ao ano de 1995 870374 ou seja 58 do total dos trabalhadores por conta de outrem tinham per odos normais de trabalho superiores a 40 horas semanais Varej o 2004 5 Em 1997 surgiu a L n 100 97 de 13 de setembro regulamentada pelo DL n 143 99 de 30 de abril que n o alterou substancialmente o regime at ent o vigente entrou em vigor no dia 01 de janeiro de 2000 De acordo com o CEJ Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais 2013 18 A Lei n 100 97 de 13 09 e a sua regulamenta o pelo DL n 143 99 de 30 04 que aprofundaram na continuidade a consagra o da mesma teoria do risco econ mico ou de autoridade ampliada por tend ncias socializantes Em 1999 publicado o Livro Branco dos Servi os de Preven o elaborado por uma comiss o que analisa a evolu o as amea as e as oportunidades no incremento de novas pol ticas e aponta de forma estruturada as medidas legislativas e n o legislativas dentro destas as estrat gicas e as operacionais o seu mbito de aplica o e a correspondente natureza e car cter por forma a habilitar tomada de decis es Como refere a Comiss o do Livro Branco dos Servi os de Preven o 1999 10 A seguran a higiene e sa de do trabalho n o se configura como um mero conjunto de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 70 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola
352. ola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho DEGERT Dire o Geral do Emprego e das Rela es Laborais 2005 ndice das Diretivas Comunit rias e sua transposi o para o direito interno Acedido em 31 07 2013 em http www dgert mtss gov pt Arquivo seguranca indice 20das 20directivas 20comunit arias htm Dessler G 2006 Human Resource Management 8 Edition New Jersey Prentice Hall International DETEF Departamento de Estat stica do Trabalho Emprego e Forma o Profissional do MSST 2002 Cole o de Estat sticas 1999 Lisboa DETEF DETEF Departamento de Estat stica do Trabalho Emprego e Forma o Profissional do MTS SD Estudo sobre a Sinistralidade em Portugal Acidentes de Trabalho e de Trajeto Acedido em 15 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes sinistralidade1998pub pdf DGEEP Dire o Geral de Estudos Estat stica e Planeamento SD Acidentes de Trabalho 2000 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2000 pdf DGEEP Dire o Geral de Estudos Estat stica e Planeamento SD Acidentes de Trabalho 2000 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2000 pdf DGEEP Dire o Geral de Estudos Estat stica e Planeamento SD Acidentes de Trabalho 2001 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2001 pdf DGEEP
353. olo ou uma contraordena o muito grave depois de ter sido condenado por outra contraordena o grave praticada com dolo ou contraordena o muito grave se entre as duas infra es tiver decorrido um prazo n o superior ao da prescri o da primeira Em caso de reincid ncia os limites m nimo e m ximo da coima s o elevados em um ter o do respetivo valor n o podendo esta ser inferior ao valor da coima aplicada pela contraordena o anterior desde que os limites m nimo e m ximo desta n o sejam superiores aos daquela De acordo com o artigo n 115 da LPSST podem ainda existir san es acess rias s contra ordena es anteriormente referidas Norma San o Acess ria art 115 n 1 Publicidade nos termos do c digo do trabalho art 562 n 1CT Art 115 n 2 Interdi o do exerc cio de atividade onde se verificar a infra o por um per odo at dois anos Priva o do direito de participar em arremata es ou concursos p blicos por um per odo at dois anos A publicidade da decis o condenat ria consiste na inclus o em registo p blico disponibilizado na p gina eletr nica do servi o com compet ncia inspetiva do minist rio respons vel pela rea laboral de um extrato com a caracteriza o da contraordena o a An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 272 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l
354. omo Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 218 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Declara o de Retifica o n 77 A 2008 de 26 de dezembro Retifica o Decreto Lei n 209 2008 de 29 de outubro que estabelece o regime de exerc cio da atividade industrial READ e revoga o Decreto Lei n 69 2003 de 10 de abril e respetivos diplomas regulamentares publicado no Di rio da Rep blica 1 s rie n 210 de 29 de outubro de 2008 Decreto Lei n 24 2010 de 25 de mar o Altera o ao Decreto Lei n 209 2008 de 29 de Outubro Decreto Lei n 169 2012 de 1 de agosto Aprova o Sistema de Ind stria Respons vel SIR Explora o dos sistemas p blicos de distribui o de gua e drenagem de guas residuais Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto Aprova o Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Portaria n 762 2002 de 1 de julho Regulamento de SHST na explora o dos sistemas p blicos de distribui o de gua e drenagem de guas residuais Fabrico e Armazenagem de Produtos Explosivos Decreto Lei n 37925 de 1 de agosto de 1950 Aprova o Regulamento sobre Subst ncias Explosivas Decreto Lei n 521 71 de 24 de novembro Estabelece o regime de pol cia da produ o com rcio
355. onta por vezes auxiliado por familiares e detinha uma grande margem de controlo sobre os riscos laborando no ritmo mais adequado A seguran a era integrada de forma emp rica na realiza o dos trabalhos Das regras da arte inerentes s diferentes artes e of cios constavam preocupa es ainda que incipientes de preven o de riscos no desempenho de v rias tarefas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 53 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Com a Revolu o Industrial deu se o grande impacto nas condi es de trabalho que ocorre no final do s culo XVIII quando alguns sectores produtivos vidraria metais etc come am a exigir uma crescente concentra o de m o de obra com a inerente diminui o do peso do trabalho artesanal na estrutura econ mica da sociedade A nova forma de organiza o de trabalho baseada na entrada do capital no processo produtivo na propriedade das ferramentas e mat rias primas que passa a pertencer ao empres rio no controlo e venda da produ o pelo propriet rio do capital no estabelecimento de hor rios de trabalho na divis o do trabalho e nas escalas hor rias acarreta uma nova conce o de trabalho fundada na produtividade no liberalismo econ mico em novas t cnicas e na submiss o do trabalho lei da oferta e da
356. or Na prote o maternidade a Conven o n 103 de 1952 as mulheres empregadas na ind stria e em trabalhos n o industriais e agr colas inclusive assalariadas que trabalham em seu domic lio direito da mulher licen a maternidade de pelo menos doze semanas mediante apresenta o de atestado m dico contendo a data prevista do parto e obriga o de que pelo menos seis semanas da licen a sejam ap s o parto per odo esse que n o ser reduzido mesmo quando o parto ocorra ap s a data prevista Em 1957 a Conven o n 105 sobre a aboli o do trabalho for ado em 1957 pro be o recurso a qualquer forma de trabalho for ado ou obrigat rio como medida de coer o ou de educa o pol tica san o pela express o de opini es pol ticas ou ideol gicas m todo de mobiliza o da m o de obra medida disciplinar do trabalho puni o pela participa o em greves ou medida de discrimina o J a Conven o n 111 sobre a discrimina o emprego e profiss o em 1958 apelida ado o de uma pol tica nacional destinada a eliminar a discrimina o no acesso ao emprego nas condi es de forma o e de trabalho com fundamento na ra a cor sexo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 86 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho religi o
357. or de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 2 1 5 PER ODO COMUNIT RIO 2 1 5 1 A INFLU NCIA DA LEGISLA O COMUNIT RIA Portugal membro de facto da Uni o Europeia desde 1 de janeiro de 1986 ap s ter apresentado a sua candidatura de ades o a 28 de mar o de 1977 e ter assinado o acordo de pr ades o a 3 de dezembro de 1980 A ades o de Portugal CEE uma das consequ ncias do 25 de abril de 1974 e das subsequentes altera es que esta resolu o provocou nos aspetos econ micos pol tico e social Em 1982 criado o Conselho Nacional de Higiene e Seguran a do Trabalho ainda que s viesse a funcionar de modo efetivo em 2000 a que se seguiu a ratifica o da Conven o n 155 da OIT Em 1986 aprovado o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene do Trabalho para o Com rcio e Servi os tamb m nesta d cada que aprovado um diploma sobre a preven o de riscos nas minas e pedreiras bem como legisla o referente a agentes f sicos e qu micos diversos radia es ionizantes cloreto de vinilo amianto e chumbo Para Faria e Santos 1993 citados in Gra a 1999 22 o n mero de trabalhadores abrangidos pelos servi os m dicos do trabalho representava apenas 36 4 do total da popula o ativa do sector secund rio no Continente e 13 do total da popula o empregada segundo dados da Direc o Geral de Sa de 1987 cit por Faria e Santos 1993 A
358. or metodologia devemos entender hoje o estudo dos processos de racioc nio utilizados nesta ou naquela ci ncia bem como a discuss o da sua validade Vieira 2006 75 Carmo e Ferreira 2008 193 referem que nas ltimas d cadas t m sido objeto de discuss o n o s as vantagens e inconvenientes relativos adequada utiliza o de m todos quantitativos e de m todos qualitativos em trabalhos de investiga o em ci ncias sociais como tem sido encarada a possibilidade de utilizar uma articula o de ambos Reichardt e Cook 1986 citados por Carmo e Ferreira afirmam que um investigador para melhor resolver um problema de pesquisa n o tem que aderir rigidamente a um dos dois paradigmas podendo mesmo escolher uma combina o de atributos pertencentes a cada um deles O investigador tamb m n o obrigado pelo emprego exclusivo de m todos quantitativos ou qualitativos e no caso de investiga o assim o exigir poder mesmo combinar o emprego dos dois tipos de m todos Patton 1990 afirma que uma forma de tornar um plano de investiga o mais s lido atrav s da triangula o isto combina o de metodologias no estudo dos mesmos fen menos ou programas Tal significa de acordo com o mesmo autor utilizar diferentes m todos ou dados incluindo a combina o de abordagens quantitativas e qualitativas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 19
359. oral na sua globalidade e ou a seguran a dos trabalhadores An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 19 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ora reconhecida a correla o entre os acidentes de trabalho e as doen as profissionais com os ritmos de trabalho intensos a longa dura o dos tempos de trabalho ou as situa es de stress provocado por factores psicossociais tais como a precariza o dos v nculos laborais m s condi es de trabalho discrimina es profissionais salariais e outras que conduzem a uma sobrecarga ps quica e mental dos trabalhadores N o por acaso que o stress no local de trabalho j atinge hoje mais de 50 milh es de trabalhadores nos pa ses da Europa Comunit ria Importa salientar que ser necess rio o refor o do papel da ACT na componente da promo o das condi es de Seguran a e Sa de no Trabalho estabilizando o quadro t cnico e dotando esta rea de meios econ micos e log sticos que proporcionem um trabalho estruturante no dom nio da preven o da sinistralidade laboral c PROBLEM TICA Face problem tica supra mencionada importa refletir sobre a relev ncia das Organiza es Internacionais OIT e UE no dom nio da produ o de legisla o internacional para harmoniza o das condi es de trabalho caract
360. ores Assegurar a vigil ncia adequada da sa de dos trabalhadores em fun o do risco a que se encontram expostos Adotar medidas em mat ria de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o dos trabalhadores e controlar ou mandar controlar estas medidas Permitir o acesso a zonas de risco grave unicamente a trabalhadores com aptid o e forma o adequadas e apenas quando e durante o tempo necess rio Promover a forma o e informa o dos trabalhadores Dar instru es adequadas aos trabalhadores An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 107 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Quando v rias empresas estabelecimentos ou servi os desenvolvam simultaneamente atividades com os respetivos trabalhadores no mesmo local de trabalho devem os empregadores cooperar no sentido da prote o da seguran a e da sa de sendo as obriga es asseguradas pelas entidades Segundo Freitas 2008 62 Considera esta inova o substantiva plasmada pela Lei Quadro porque estabelece o Princ pio da Coopera o entre entidades empregadoras e consiste na determina o do empregador responsabilizando o pelo cumprimento das obriga es em caso de simultaneidade de atividades no mesmo local de trabalho 5 7 DIREITOS E OBRIGA ES DOS TRABALHADORES 5
361. os Procura tornar atraente o conte do e o contexto do trabalho promo o da coopera o melhor comunica o condi es para a aprendizagem participa o etc Trata se de um movimento que visa a promo o de certos valores tais como a humaniza o do trabalho e a democracia industrial Sainsaulieu 1987 Na ltima d cada temos presente uma abordagem Integrada ou Sist mica sobre as condi es de trabalho O conceito de promo o e preven o no trabalho parte da interac o entre o indiv duo o conte do do seu trabalho o seu contexto laboral e extra laboral reconhecendo a necessidade de agir tanto sobre um como sobre o outro Roos 1997 Esta ptica Integrada das condi es de trabalho e os factores e dimens es que esta abarca corroborada pela pr pria OIT Esta integra o supra referida tem procurado promover nestes ltimos tempos a cria o e manuten o de uma cultura de seguran a e sa de no trabalho numa perspectiva Preventiva e Sist mica tanto a n vel nacional como a n vel de empresa Podemos ver retomadas algumas orienta es centrais j presentes nas abordagens sociol gicas dos anos 70 De acordo com a OIT governos empregadores e trabalhadores devem participar activamente para garantir condi es de trabalho seguras e saud veis em que o princ pio da Preven o Integrada tem prioridade Castells 1998 Segundo Somavia 1999 o trabalho decente um conceito central que n o pode
362. os com o trabalho contribuindo assim para a realiza o da Agenda do Trabalho Digno da OIT Segundo a nova Conven o os Estados Membros dever o promover a melhoria cont nua da seguran a e sa de no trabalho a fim de prevenir les es doen as e mortes relacionadas com o trabalho Estavam previstos tr s meios essenciais para alcan ar este objectivo 1 Uma pol tica nacional 2 Um sistema nacional 3 Um programa nacional Nos termos da Conven o a pol tica nacional deve servir para promover um ambiente de trabalho seguro e saud vel O seu funcionamento garantido por uma infra estrutura conhecida como o sistema nacional para a seguran a e sa de no trabalho O sistema deve abranger mecanismos institucionais como leis regulamentos e autoridades competentes bem como actividades como a presta o de servi os de informa o e consulta t cnica tripartida oferta de forma o e educa o servi os de sa de no trabalho investiga o e recolha de dados sobre acidentes e doen as profissionais Idem Neste contexto deve ser desenvolvido um programa nacional que inclua um calend rio pr estabelecido prioridades e meios de ac o formulados para melhorar a seguran a e sa de no trabalho e essencialmente indicadores para avaliar os progressos alcan ados A pol tica o sistema e o programa t m de ser desenvolvidos mediante consulta das organiza es mais representativas dos empregadores e dos trabalh
363. os cancros da pele se devem exposi o a subst ncias perigosas no local de trabalho Em 2002 aproximadamente 2 milh es de trabalhadores nos Estados Unidos foram v timas de viol ncia no trabalho No Reino Unido 1 7 dos trabalhadores adultos 357 000 trabalhadores foram v timas de um ou v rios An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 18 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho casos de viol ncia no trabalho 37 dos mineiros da Am rica Latina sofrem de silicose doen a pulmonar mortal que contra da atrav s da exposi o ao p de s lica Este valor aumenta para 50 nos mineiros com mais de 50 anos de idade Na ndia 54 6 dos trabalhadores que fabricam l pis de ard sia e 36 2 dos que trabalham a pedra sofrem de silicose idem Analisando as estat sticas da UE segundo dados da AESST 2011 s p todos os anos morrem mais de 140 mil pessoas devido a doen as profissionais e cerca de 9000 por acidentes de trabalho Um ter o destas 150 mil mortes pode ser atribu do a subst ncias perigosas no local de trabalho e em particular ao amianto Existem na UE 19 milh es de pequenas e m dias empresas que empregam quase 75 milh es de pessoas Estas empresas registam 82 das les es relacionadas com o trabalho e 90 dos acidentes mortais Conforme a AESST Guia P
364. os de Espet culos e de Divertimentos P blicos Decreto Lei n 94 79 de 20 de abril Introduz altera es aos Decretos Leis n os 42660 e 42661 ambos de 20 de Novembro de 1959 espet culos e divertimentos p blicos Decreto Lei n 456 85 de 29 de outubro Altera v rias disposi es vigentes sobre espet culos e divertimentos p blicos e regulamenta o cumprimento da lota o oficialmente estabelecida para recintos de espet culos Revoga alguns artigos do Decreto Lei n 42660 do Decreto n 42661 ambos de 20 de Novembro de 1959 e dos Decretos Leis n s 263 71 de 18 de Junho e 396 82 de 21 de Setembro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 234 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 315 95 de 28 de novembro Regula a instala o e o funcionamento dos recintos de espet culos e divertimentos p blicos e estabelece o regime jur dico dos espet culos de natureza art stica Decreto Regulamentar n 34 95 de 16 de dezembro Regulamento das Condi es T cnicas e de Seguran a dos Recintos de Espet culos e Divertimentos P blicos Decreto Lei n 309 2002 de 16 de dezembro Regula a instala o e o funcionamento dos recintos de espet culos e de divertimentos p blicos Decreto Regulamentar n 16 2003 de 9 de agosto
365. os equipamentos ou altera o dos existentes ado o de novas tecnologias e por ltimo nas atividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas O empregador deve fornecer os elementos t cnicos sobre os equipamentos e a composi o dos produtos utilizados ao respons vel ou respons veis pelos servi os de seguran a e higiene assim como ao m dico do trabalho Quando surjam altera es dos componentes materiais do trabalho ou outra situa o que se v repercutir na seguran a higiene e sa de dos trabalhadores deve o empregador dar conhecimento deste facto a estes profissionais N o esquecendo do manual de instru es dos equipamentos que deve ser facultado e lido pelos trabalhadores antes de manipularem uma m quina Uma boa comunica o fundamental para que a mensagem seja recebida compreendida e posta em pr tica convenientemente Figura 3 Conte dos essenciais da Informa o e Comunica o Norm ase procedim entost cnicos essenciais Envolvimento Envolvimento ABS da Gest o Trabalhadores Fonte Adaptado de Freitas 2008 88 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 111 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 7 2 3 DIREITO CONSULTA E PARTICIPA O De acordo com o previsto no art 275 n 3 do CT e art 254 da LRCT os trabalhado
366. os servi os da Administra o P blica apresentarem os resultados da atividade realizada An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 82 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho PARTE IV APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS CAP TULO IV A INFLUENCIA DA LEGISLA O INTERNACIONAL 4 AS CONVEN ES INTERNACIONAIS 4 1 A RELEV NCIA DAS CONVEN ES DA OIT Neste cap tulo procura evidenciar se a import ncia da legisla o internacional da OIT e da UE no acervo legislativo nacional A seguran a e sa de no local de trabalho uma quest o de interesse mundial Existem muitas normas dispon veis sobre SST provenientes da OIT que influenciaram as normas comunit rias A legisla o as estrat gias e as solu es de boas pr ticas desenvolvidas pela UE e pela OIT proporcionam fundamentalmente informa es e refer ncias v lidas para a cria o de locais de trabalho seguros saud veis e produtivos em Portugal As conven es constituem um instrumento cuja import ncia vem aumentando ao longo dos tempos Se at meados do s culo XIX apenas eram conhecidas cerca de 8 000 conven es a verdade que ap s a II Guerra Mundial foram recenseadas mais de 50 000 ou seja s o conclu das mais de 1 000 conven es por ano Marrana 2003 1 O aumento do n mero tem v ria
367. ova o Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada RPE Decreto Lei n 322 2000 de 19 de dezembro Institu o regime jur dico relativo designa o e qualifica o profissional dos conselheiros de seguran a do transporte de mercadorias por estrada caminho de ferro ou via naveg vel An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 261 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 189 2006 de 22 de setembro Altera o Decreto Lei n 322 2000 de 19 de dezembro Decreto Lei n 124 A 2004 de 26 de maio atualizou o regime jur dico das condi es de seguran a no transporte ferrovi rio de mercadorias perigosas transpondo para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 2000 62 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 10 de outubro 2001 6 CE da Comiss o de 29 de janeiro e 2003 29 CE da Comiss o de 7 de abril que adaptaram ao progresso t cnico e cient fico a Diretiva n 96 49 CE do Conselho de 23 de julho relativa aproxima o das legisla es dos Estados membros respeitantes ao transporte ferrovi rio de mercadorias perigosas Decreto Lei n 170 A 2007 de 4 de maio alterado pelo Decreto Lei n 63 A 2008 de 3 de abril transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas n s 94 55 CE de 21 de
368. ovar a evolu o legislativa portuguesa nas Leis Quadro e na sua regulamenta o de SST nos aspectos essenciais nomeadamente obriga es dos empregadores direitos e deveres dos trabalhadores e dos seus representantes regime de funcionamento dos servi os de SST que tenham uma relev ncia essencial na melhoria das condi es de trabalho e na redu o da sinistralidade laboral O Regime Jur dico do Enquadramento da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Lei Quadro da SHST estava consubstanciado no DL n 441 91 de 14 de novembro alterado pelo DL n 133 99 de 21 de abril transpondo para o nosso Direito interno quer a Diretiva Quadro 89 391 CEE que cont m a norma b sica da pol tica de Preven o comunit ria quer a Conven o n 155 da OIT sobre Seguran a Sa de dos Trabalhadores e Ambiente de Trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 100 SA Instituto Polit cnico de Set bal l I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Este Regime Jur dico estabeleceu o quadro legal para desenvolver as prescri es m nimas de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho contidas nas diretivas comunit rias baseadas no art n 118 A do Tratado constitutivo da Comunidade Europeia Quadro 2 Diretivas comunit rias baseadas no Artigo 118 A Fonte responsabilidade do Autor Este diploma estab
369. pirado na teoria do risco profissional que estabelece o seguinte o empregador que recebe os An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 58 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho lucros da empresa deve de igual modo assumir os riscos entre os quais se encontrara o de acidente de trabalho Tamb m em 1890 Portugal esteve presente na Confer ncia Internacional do Trabalho em Berlim onde se discutiu o trabalho nas minas das mulheres jovens crian as e descanso semanal Na sequ ncia da Conferencia Portugal ir produzir legisla o respeitante prote o dos trabalhadores Podemos assim afirmar sem grande margem de erro que a seguran a s come ou a ser encarada como mat ria de an lise ap s a primeira fase da revolu o industrial quando se deu in cio utiliza o de formas mais poderosas de energia num sistema econ mico crescentemente submetido concorr ncia com a utiliza o de m o de obra conjunta nas primeira f bricas Para Freitas 2008 29 Na Gr Bretanha o Factory and Workshop Act de 1895 estabelece o princ pio da notifica o obrigat ria das doen as profissionais para o Inspector Chefe das F bricas para al m da realiza o vinculativa de exames peri dicos aos trabalhadores expostos a alguns agentes particularmente nocivo
370. ponente indispens vel de qualquer sistema nacional de seguran a e sa de no trabalho e mais eficaz quando integrada numa abordagem tripartida das rela es de trabalho contribuindo assim para a melhoria efetiva das condi es de trabalho Nos ltimos anos tem se observado uma reorienta o da actividade da ACT para as campanhas de sensibiliza o e forma o e presta o de informa es em detrimento das fun es inspectivas e sancionat rias Na verdade a interven o da ACT pauta se por ser An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 163 SN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho no essencial de aconselhamento sensibiliza o e de informa o o que a torna inofensiva e pouco respeitada pelas organiza es No plano coercivo a ACT usa com menor frequ ncia os poderes sancionat rios que a lei lhe confere em favor do levantamento de autos de advert ncia numa l gica de pedagogia de informa o e sensibiliza o dos infractores o que numa sociedade de onde se pratica a cultura do incumprimento n o promover certamente uma cultura de seguran a 6 5 4 RECOMENDA ES E PROPOSTAS PARA O FUTURO Depois da investiga o efetuada aos principais diplomas do acervo nacional e comunit rio aplic veis SST tendo em considera o um conjunto de fa
371. propriedade pr capitalista vem fazer pela primeira vez a abordagem legislativa dos problemas do trabalho subordinado ou assalariado Cabral 1977 Fernandes 1994 Veiga 1995 O contrato de servi o salariado definido no art 1391 como o que presta qualquer indiv duo a outro dia por dia ou hora por hora mediante certa retribui o relativamente a cada dia ou a cada hora que se chama sal rio constitu a afinal a f rmula pela qual se operava a afeta o de m o de obra incipiente ind stria manufatureira de ent o sem esquecer como bvio o seu uso no dom nio da atividade agr cola No ano de 1869 pela lei de 25 de fevereiro foi abolida definitivamente a escravatura em todos os territ rios portugueses Em 1885 realiza se o 1 congresso oper rio no qual reivindicada legisla o sobre o trabalho infantil e feminino sobre as condi es de trabalho etc Mas s na d cada An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 56 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho seguinte com a progressiva desagrega o da monarquia constitucional e o avan o das ideias socialistas e republicanas nomeadamente depois do ultimato ingl s de 1890 que se pode falar verdadeiramente do in cio de uma produ o legislativa espec fica no campo do
372. que resulte preju zo para os mesmos Segundo Alfthan citado por Freitas 2004 73 No estudo da rela o entre evolu o t cnica e pol tica e de educa o parte se frequentemente do princ pio que a tecnologia a vari vel determinante e a educa o e a forma o a vari vel resultante e que os programas de desenvolvimento de m o de obra devem adaptar se s novas necessidades de aptid es e conhecimentos criadas pela inova o t cnica esquece se que os programas de m o de obra podem influenciar fortemente o sentido e a dire o da inova o e da evolu o t cnica Para Freitas 2004 73 A forma o deve pois ser orientada n o apenas para as novas necessidades de conhecimentos e aptid es pela utiliza o das novas tecnologias mas tamb m para a inova o organizacional ou social O sistema de forma o deve habilitar os trabalhadores n o apenas para o contato com os novos equipamentos mas de igual modo com novos sistemas produtivos e para a participa o em processos de inova o t cnica e social que assegurem maior qualidade de vida no trabalho 5 7 2 2 DIREITO INFORMA O A informa o em mat ria de SST constitui uma das val ncias fundamentais de qualquer sistema nacional Trata se de uma rea priorit ria na rela o entre as entidades patronais e os trabalhadores e ou os seus representantes mediante a ado o de procedimentos e instrumentos apropriados Independentemente da
373. r tico Participa o dos Trabalhadores na Seguran a e Sa de no Trabalho 2012 6 Todos os anos morrem cerca de 5 580 pessoas na Uni o Europeia em consequ ncia de acidentes de trabalho Outras 159 000 morrem devido a doen as profissionais Muitas dessas vidas poderiam ter sido salvas se tivesse havido uma gest o sensata e adequada dos riscos nos locais de trabalho e se tivessem sido tomadas medidas adequadas De acordo com a Pordata 2013 as estat sticas de sinistralidade publicadas em Portugal na d cada de 90 registaram se 2 296 916 acidentes de trabalho averbando se um total de 2 194 mortes sendo que no ano de 1998 n o existem dados sobre o n mero de acidentes mortais Na primeira d cada de 2000 verificou se um total de 2 341 092 acidentes de trabalho dos quais 2 825 mortais Para Oliveira e Pires 2010 37 e ss N o se verifica contudo uma rela o causal entre o fen meno da imigra o e o problema da sinistralidade laboral Por outras palavras o aumento ou diminui o da imigra o n o influ ncia a respetiva evolu o da sinistralidade laboral uma vez que n o s o os pa ses com mais imigrantes que apresentam as mais altas taxas de sinistralidade laboral Em Portugal em anos de aumento da imigra o n o se verifica por correla o o aumento da sinistralidade laboral no pa s H pois outros fatores espec ficos inerentes ao pr prio contexto de acolhimento que explicam a sinistralidade lab
374. r na explora o de estabelecimentos de tipo administrativo Portaria n 1444 2002 de 7 de novembro Estabelece as normas de seguran a contra inc ndios a observar na explora o de estabelecimentos escolares Decreto Lei n 220 2008 de 12 de novembro Estabelece o regime jur dico da seguran a contra inc ndios em edif cios Portaria n 1532 2008 de 29 de dezembro Aprova o Regulamento T cnico de Seguran a contra Inc ndio em Edif cios SCIE An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 250 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Despacho n 2074 2009 2 s rie de 15 de janeiro Crit rios t cnicos para determina o da densidade de carga de inc ndio modificada Portaria n 64 2009 de 22 de janeiro A presente portaria estabelece o regime de credencia o de entidades para a emiss o de pareceres realiza o de vistorias e de inspe es das condi es de seguran a contra inc ndio em edif cios SCIE Portaria n 610 2009 de 8 de junho Regulamenta o sistema inform tico que permite a tramita o desmaterializada dos procedimentos administrativos previstos no regime jur dico da seguran a contra inc ndios em edif cios Portaria n 773 2009 de 21 de julho Define o procedimento de registo na Autoridade Nacion
375. ra analisarmos as organiza es enquanto sistemas abertos torna se imprescind vel referenciar a contribui o cient fica da sociologia Ferreira et al 2001 Para o efeito salientamos o estudo elaborado por Herbert Spencer 1 7 SISTEMA S CIO T CNICO A abordagem S cio T cnica da organiza o tem a sua origem na Teoria Geral de Sistemas nos anos 50 a partir de trabalhos desenvolvidos no Instituto Tavistock de Londres sob a coordena o de Emery e Trist Nesta tipologia consideramos o subsistema social e t cnico An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 45 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A abordagem S cio T cnica mostra nos que a t cnica e a organiza o n o podem ser pensadas independentemente uma da outra N o que exista uma liga o determin stica entre elas Uma tecnologia n o determina um nico modo de organiza o mas toda a mudan a t cnica tem influ ncias sobre a organiza o e vice versa A empresa um Sistema S cio T cnico no qual toda a modifica o de um elemento vai reflectir se no sistema inteiro Lima 1995 Nesta abordagem existem vantagens do ponto de vista t cnico organizacional econ mico e social incluindo a seguran a e sa de no trabalho que tem esta nova forma de organiza o do trabalho em rela o aos princ pios do
376. rabalho x SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho ndice de Quadros Quadro 1 Principais caracter sticas de dois sistemas de produ o e de organiza o do trabalho 47 Quadro 2 Diretivas comunit rias baseadas no Artigo 118 A a 101 Quadro 3 Garantia m nima de funcionamento dos Servi os de Seguran a no Trabalho 121 Quadro 4 Direitos dos Trabalhadores cc ice errreerererreeeneereeeane are enneerereanerreeaneesa 126 Quadro 5 Direitos Espec ficos dos Representantes dos Trabalhadores 126 Quadro 6 Obriga es dos Trabalhadores eee eeeereeneaneeeneeananeaa a 129 Quadro 7 Princ pios orientadores do enquadramento dos Servi os de SST 131 Quadro 8 Requisitos dos Servi os Internos e reeeereerceneeneeaneeenanaaaaa 131 Quadro 9 Acidentes de Trabalho por Atividade Econ mica 2000 2007 149 Quadro 10 Acidentes de Trabalho Mortais por Atividade Econ mica 2000 2007 150 Quadro 11 Acidentes de Trabalho por Atividade Econ mica 2008 2010 151 Quadro 12 Acidentes de Trabalho e Tx Incid ncia por Atividade Econ mica 2008 2010 152 Quadro 13 Acidentes de Trabalho Mortais por Atividade Econ mica 2008 2010 153 Quadro 14
377. ransporte realizado em instala es agr colas e diretamente relacionados produ o agr ria Finalmente e em junho de 2006 a OIT adotou a Conven o n 187 relativa ao enquadramento da promo o da seguran a e sa de no trabalho No anexo B encontram se todas as Conven es ratificadas e Recomenda es adotadas por Portugal em mat ria relevante para a SST An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 88 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Contudo na sua maioria os acidentes podem ser evitados A n vel mundial e nacional devem ser sistematicamente adoptadas iniciativas rigorosas de preven o apoiadas por pr ticas adequadas de informa o e inspec o orientadas pelas Conven es Recomenda es e C digos de Pr ticas da OIT sobre seguran a e sa de no trabalho 4 1 2 A CONVEN O N 155 Destacamos a Conven o n 155 de 1981 sobre seguran a e sa de dos trabalhadores e respectivo protocolo de 2002 que prev a adop o de pol ticas nacionais em mat ria de seguran a e sa de no trabalho bem como as medidas adequadas a serem desenvolvidas pelas autoridades p blicas a fim de promover a seguran a e sa de no trabalho e melhorar as condi es de trabalho A sua ratifica o constituiu o grande reconhecimento de tais princ pios pela
378. raz es que obrigam a Volvo a reexaminar as suas pol ticas na rea da inova o tecnol gica e organizacional Neste per odo a confedera o do patronato Sueco mostrou se interessada no projecto de cria o de f bricas inovadoras com o apoio do governo Sueco dando continuidade a experi ncias S cio T cnicas de reorganiza o do trabalho que j remontavam ao princ pio da d cada de 1970 Ortsman 1984 Dundelach e Mortensen 1979 Hoje como ontem o problema que reside na ind stria autom vel que a um ambiente de trabalho favor vel seguran a e sa de dos trabalhadores mas compat vel com o desenvolvimento sustentado op em se as exig ncias de rentabilidade a todo o pre o Hanglund et al 1991 A ind stria Japonesa em feroz concorr ncia com a Europeia e a 1 8 SISTEMA S CIO T CNICO Em fun o da corrente S cio T cnica existe o primado do estudo dos sistemas das interdepend ncias existentes na execu o das tarefas Consoante as formas de organiza o do trabalho adoptada assim se pode medir a sua produtividade absentismo qualidade rotatividade e acidentes de trabalho Ferreira et al 2001 56 As diferentes formas de organiza o do trabalho permite nos perceber at que ponto o sistema t cnico determinante em rela o din mica do sistema social Partindo destes pressupostos qualquer organiza o pode ser descrita como uma realidade Sist mica An lise da Evolu o da Legisla o co
379. rdo de 1991 A decorrer desde 2000 as campanhas Locais de Trabalho Seguros e Saud veis anteriormente conhecidas como Semanas Europeias para a Seguran a e Sa de no Trabalho s o uma das principais ferramentas da AESST destinadas a sensibilizar para as quest es relacionadas com a seguran a e a sa de no trabalho e a promover a ideia de que a seguran a e a sa de s o boas para o neg cio As campanhas t m atualmente uma dura o de dois anos e contam com a participa o de centenas de organiza es de todos os Estados Membros da UE dos pa ses do Espa o Econ mico Europeu dos pa ses candidatos e potenciais candidatos Ap ndice I Em junho do mesmo ano a Assembleia da Rep blica atrav s da sua Resolu o n 44 2001 do dia 27 institui em Portugal o Dia Nacional de Preven o e Seguran a no Trabalho a assinalar anualmente a 28 de abril An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 71 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Com a entrada em vigor o C digo do Trabalho L n 99 2003 de 27 de agosto e posteriormente a correspondente regulamenta o L n 35 2004 de 29 de julho estabeleceu se um novo quadro das obriga es e direitos dos empregadores e dos trabalhadores em mat ria de SST De acordo com a conjuga o entre o CT 2003 LRCT DL n
380. re o tipo de trabalho e a sa de dos trabalhadores dando origem ao primeiro corpo de inspe o conhecido os visitors No ano de 1833 foi aprovada a primeira legisla o de reconhecida efic cia na prote o do trabalhador a Lei das F bricas Factory Act Sob a influ ncia desta legisla o e do movimento laboral cartista que reivindicava melhores sal rios e condi es de trabalho dada uma aten o mais efetiva ao trabalho de crian as nas f bricas complementar da definida anteriormente que proibia o trabalho noturno s crian as dos 9 aos 12 anos E tamb m criada a inspe o das manufaturas e o estabelecimento de san es em caso de n o aplica o da lei o trabalho das crian as reduzido para 48 horas por semana E no Factory Act de 1833 que encontramos as origens da sa de do trabalho Em Portugal em 1852 foi publicado o Dec sobre as Minas a 31 de dezembro e o respetivo Dec Reg do Minist rio das Obras P blicas e Ind stria de 09 de dezembro de 1853 Dois anos mais tarde publicado em Portugal o Regulamento dos Estabelecimentos Insalubres Inc modos e Perigosos Decreto n 27 de agosto que procedeu primeira aproxima o normativa quest o das condi es de trabalho idem De acordo com Gra a 1999 14 Em 1867 publicado o primeiro C digo Civil Portugu s o chamado C digo de Seabra de inspira o napole nica al m de consagrar a desapari o jur dica da
381. rec o dos disfuncionamentos os custos de perda da produ o o absentismo a rota o de pessoal custos administrativos e da redu o da produtividade Estes autores referem ainda que a principal preocupa o da sua abordagem S cio Econ mica consiste precisamente em detectar os custos ocultos provenientes das m s condi es de trabalho provenientes do espa o reduzido dos locais de trabalho n vel de ru do carga f sica e mental o conte do do trabalho e o ambiente circundante Eles prop em tamb m uma nova organiza o de trabalho com vista a uma melhoria da performance S cio Econ mica da empresa Uma outra abordagem Sociol gica a abordagem Estrat gica e Cultural Para al m dos aspectos estruturais tamb m toma em considera o os interesses e estrat gias dos indiv duos e dos grupos bem como os aspectos culturais Dias et al 2007 Nesta An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 30 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho perspectiva as condi es de trabalho s o entendidas como situa es de trabalho inseridas no contexto global da organiza o que modela a vida no trabalho Sainsaulieu 1987 Relaciona as condi es de trabalho com as estruturas s cio organizacionais estruturas t cnico econ micas rela es sociais de trabalho entre outros aspect
382. res devem ser consultados sobre as medidas de seguran a a p r em pr tica necess rio envolver os trabalhadores no sistema a implementar alertando os para os riscos que existem no seu posto de trabalho A consulta dos trabalhadores motiva os mesmo para a ado o de comportamentos adequados e desperta os para a exist ncia de determinados riscos no seu posto de trabalho A consulta pr via contribui para que todos os colaboradores se sintam parte integrante do sistema ou das medidas a implementar O empregador deve pedir parecer aos representantes dos trabalhadores ou na sua falta aos pr prios trabalhadores Este parecer deve ser emitido no prazo de 15 dias ou em prazo superior fixado pelo empregador atendendo extens o ou complexidade da mat ria Decorrido este prazo sem que o parecer tenha sido entregue ao empregador considera se satisfeita a exig ncia da consulta O empregador deve consultar em tempo til pelo menos duas vezes por ano o representante do trabalhador e ou na sua falta os pr prios trabalhadores sobre Avalia o dos riscos incluindo os trabalhadores que estejam sujeitos a riscos especiais As medidas de SHST antes de serem postas em pr tica ou se estas forem de aplica o urgente logo que poss vel De acordo com Freitas 2004 74 O objetivo da consulta pois o do criar um sentimento de perten a algo que se torna dif cil nas estruturas organizacionais atuais face in rcia de mui
383. ressaem as de natureza social que decorrem dos elevados ndices de sinistralidade laboral ainda hoje verificados em Portugal apesar da sua diminui o em particular da sinistralidade n o mortal e que para al m de se traduzirem em elevados custos para a sociedade no seu todo constituem factores de reac o ao desenvolvimento do tecido empresarial sustentado na An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 173 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho qualifica o dos trabalhadores e no exerc cio das actividades profissionais em ambientes que n o ponham em causa a sua sa de integridade f sica e bem estar Como o nosso tecido empresarial caraterizado por micro e pequenas empresas dotadas de menor capacidade financeira e de reduzidas compet ncias na rea de SST n o seria aconselh vel criar legisla o adequada mais simples e ajustada dando uma maior flexibilidade s organiza es A m dio prazo n o teremos a possibilidade de agregar e harmonizar toda a legisla o que se encontra dispersa no quadro legislativo nacional e pensar na elabora o de um c digo da SST conferindo lhe um car ter mais harmonioso e congregador Porque n o se implementa legisla o que permita a redu o nos impostos para as Organiza es que apresentem resultados significativos na redu
384. rg ncia de um espa o social Da a necessidade de fixa o de um n mero m nimo de exig ncias relativas designadamente SHST que permitiram criar o fundamento para integrar as condi es de trabalho no projeto do grande marcado europeu Na altera o do Tratado da CEE estas duas val ncias s o explicitadas em articulados distintos que lhes foram aditados seguran a de equipamentos e produtos consagrada a partir das disposi es do art 100 A hoje art 95 que criou condi es para uma abordagem da seguran a e a sa de no contexto das disposi es necess rias ao funcionamento do mercado nico nos termos deste preceito a Comiss o nas suas propostas em mat ria de SST basear se num n vel de prote o elevado dos trabalhadores seguran a dos trabalhadores na utiliza o de equipamentos e produtos e em geral em todos os aspetos conexos com o trabalho em fun o da qual foi aprovado o art 118 A hoje art 137 e que visou promover a melhoria das condi es nos locais de trabalho a informa o e consulta dos trabalhadores nele se consagra a ado o de diretivas de prescri es m nimas SST An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 92 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho A nova abordagem designa uma maneira de a
385. ria Decreto Lei n 124 90 de14 de abril Condu o sob a influ ncia do lcool Decreto Regulamentar n 12 90 de 14 de maio Regulamenta o Decreto Lei n 124 90 de 14 de abril relativo condu o sob a influ ncia do lcool Portaria n 418 00 de 7 de Junho Estabelece regras de aplica o e o regime sancionat rio das normas comunit rias sobre regulamenta o social e aparelho de controlo no dom nio dos transportes rodovi rios Decreto Lei n 272 89 de 19 de agosto Estabelece regras de aplica o e o regime sancionat rio das normas comunit rias sobre regulamenta o social e aparelho de controlo no dom nio dos transportes rodovi rios Decreto Lei n 114 94 de 3 de maio aprova o C digo da Estrada Portaria n 849 94 de 22 de setembro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 91 671 CEE do Conselho de 16 de dezembro sobre a obrigatoriedade do uso de cinto de seguran a Decreto lei n 214 96 de 20 de novembro Altera a reda o do n 6 do artigo 125 0 n 2 do artigo 128 e a al nea c do n 1 e o n 5 do artigo 130 do C digo da Estrada An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 255 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho aprovado pelo Decreto Lei n 114 94 de 3 de maio e os n s 1
386. rior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Resolu o da Assembleia da Rep blica n 24 2003 de 2 de abril Recomenda o ao Governo acerca da utiliza o de amianto em edif cios p blicos o Decreto Lei n 266 2007 de 24 de julho Transp e para o direito interno a Diretiva n 2003 18 CE relativa prote o dos trabalhadores contra o risco de exposi o ao amianto durante o trabalho Lei n 2 2011 de 9 de fevereiro Remo o do amianto em edif cios instala es e equipamentos p blicos Assist ncia M dica a Bordo de Navios Decreto Lei n 274 95 de 23 de outubro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 92 29 CEE do Conselho de 31 de mar o relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de que visam promover uma melhor assist ncia m dica a bordo dos navios Portaria n 6 97 de 2 de janeiro Aprova a lista da dota o m dica que deve integrar as farm cias de bordo e os modelos das fichas de registo Atividades Proibidas ou Condicionadas a Menor Decreto Lei n 47032 de 27 de maio de 1966 Estabelece a regulamenta o jur dica do contrato individual de trabalho Decreto Lei n 49408 de 24 de novembro de 1969 Aprova o regime jur dico do contrato individual de trabalho Revoga a legisla o anterior em tudo o que for contr rio as disposi es do presente diploma designadamente o Decreto Lei n 470
387. rnacional do Trabalho 2013 Departamento e Escrit rios Acedido em 15 07 2013 em http www ilo org global about the ilo how the ilo works departments and offices lang en index htm Oliveira Catarina e Pires Cl udia 2010 Imigra o e Sinistralidade Laboral Lisboa ACIDI Oliveira Lurdes de Carvalho 2007 Manual de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho 2 Ed Porto Vida Econ mica Orstman O 1984 Mudar o Trabalho as experi ncias os m todos as condi es de experimenta o social Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Patton Michael C 1990 Qualitative Evaluation and Research Methods California Sage Pereira J 1995 Equity Health and Health Care Na Economic Study Reference to Portugal York Departament of Economics and Related Studies University of York Thesis submitted to the degree of Doctor of Philosophy Pereira Maria Odete 2012 2013 Metodologias de Investiga o acetatos fornecidos no mbito do Mestrado em SHT Set bal LP S E S C E Pinto Abel 2005 Manual de Seguran a Constru o Conserva o e restauro de Edif cios 1 Ed Lisboa Edi es S labo Pinto Abel 2005 Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho 1 Ed Lisboa Edi es S labo Pires Cl udia e Oliveira Catarina 2010 Imigra o e Sinistralidade Laboral Lisboa Alto Comissariado para a Imigra o e Di logo Intercultural ACIDI IP Acedido em 15 05 201
388. rnover acidentes de trabalho absentismo insubordina o e sabotagem industrial Gollac e Volkoff 2000 Na abordagem Cl ssica da Administra o e no que diz respeito s condi es de trabalho n o existe uma preocupa o com o trabalho em equipa pois existe um trabalho muito solit rio N o existe qualquer preocupa o com a comunica o informal O homem executa apenas o trabalho para que foi especializado n o planeando nem pensando sobre esse mesmo trabalho A informa o que difundida para o trabalhador exercer a sua tarefa normativa prescritiva e descendente hierarquicamente O homem visto de uma forma muito redutora Existe uma preocupa o com as condi es de trabalho e em particular com a fadiga humana tendo por base n o uma preocupa o social mas sim com as repercuss es que essa fadiga poder ter na efici ncia e produtividade 1 4 TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS Por oposi o Teoria Cl ssica surgiram outros tipos de abordagem nomeadamente a realizada por Elton Mayo 1880 1949 no final da d cada de 1920 Esta perspectiva centra a sua observa o na problem tica da motiva o dos indiv duos na empresa e no estilo de lideran a como factores determinantes da produtividade Nesta abordagem das Rela es Humanas o indiv duo deixa de ser visto como uma pe a de todo o maquinismo e passa a ser considerado como um todo isto um ser humano com os seus objectivos pessoais e inser o social
389. rsos servi os aos cidad os nacionais e estrangeiros nomeadamente Promove controla e fiscaliza o cumprimento da lei respeitante s rela es e condi es de trabalho designadamente a legisla o relativa seguran a e sa de no trabalho e Assegura o procedimento das contraordena es laborais S o dom nios de interven o principais da actividade inspectiva da ACT as mat rias de cuja ac o possa resultar uma efectiva mais valia reguladora preferencialmente com efeito multiplicador ao n vel da redu o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais 6 5 2 INDICADORES DE ATIVIDADE DE CONTROLO INSPETIVO De acordo com an lise efetuada aos relat rios de atividades 2008 2012 da atividade inspetiva 2011 2012 preceder se um estudo dos ltimos 5 anos sobre as prioridades de interven o n mero de visitas n mero de estabelecimentos dos resultados obtidos de acordo com os dados existentes An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 157 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Nesta an lise privilegiar se a atua o da ACT no dom nio da SST em detrimento da verifica o das rela es de trabalho tentando investigar o incumprimento da lei e se o Modus Operandi o mais adequado face sinistralidade laboral verificada
390. rtaria n 24 80 de 9 de janeiro Decreto Lei n 77 90 de 12 de Mar o Introduz altera es ao Decreto Lei n 740 74 de 26 de dezembro Portaria n 1081 91 de 24 de outubro Seguran a de Termoacumuladores Decreto Regulamentar n 1 92 de 18 de fevereiro Regulamento de Seguran a de Linhas El tricas de Alta Tens o Decreto Lei n 272 92 de 3 de dezembro Estabelece normas relativas s associa es inspetoras de instala es el tricas Decreto Lei n 4 93 de 8 de janeiro Aprova o Regulamento de Taxas de Instala es El tricas RTIE Portaria n 98 96 de 1 de abril Marca o CE no fabrico e comercializa o de material el trico Decreto Lei n 249 97 de 23 de setembro Regulamento de rece o e distribui o do sinal de Radiotelevis o em edif cios Decreto Lei n 295 98 de 22 de setembro Estabelece os princ pios gerais de seguran a a que devem obedecer os ascensores e a avalia o da conformidade Portaria n 1055 98 de 28 de dezembro Estabelece a data de in cio de entrada em fun es da CERTIEL Associa o Certificadora de Instala es El tricas Portaria n 1056 98 de 28 de dezembro de 1998 Fixa as taxas a cobrar pela aprova o de projetos e pela certifica o de instala es el tricas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 247 AN Instituto Polit c
391. rtaria n 924 83 de 11 de outubro Regulamenta o controle metrol gico Portaria n 1069 89 de 13 de dezembro Aprova o Regulamento do Controlo Decreto Lei n 291 90 de 20 de setembro Estabelece o regime do controlo metrol gico de m todos e instrumentos de medi o Portaria n 962 90 de 9 de outubro Aprova o Regulamento Geral do Controlo Metrol gico Revoga a Portaria n 924 83 de 11 de outubro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 210 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 422 98 de 21 de julho Aprova o Regulamento de Controlo Metrol gico dos Man metros Vacu metros e Mano vacu metros Portaria n 12 2007 de 4 de janeiro Aprova o regulamento aplic vel s medidas materializadas de comprimento e sondas Portaria n 19 2007 de 5 de janeiro Aprova o regulamento aplic vel aos sistemas de medi o cont nua e din mica de quantidades de l quidos com exclus o da gua Portaria n 22 2007 de 5 de janeiro Aprova o regulamento aplic vel aos instrumentos de medi es dimensionais Portaria n 57 2007 de 10 de janeiro Aprova o regulamento aplic vel aos instrumentos de pesagem de funcionamento autom tico Portaria n 87 2007 de 15 de janeiro Aprova o regulamento aplic vel aos co
392. rtivo Portaria n 786 2004 de 9 de julho Estabelece os requisitos essenciais para a obten o de alvar e de licen a pelas entidades que requerem autoriza o para exercer a atividade de seguran a privada bem como os elementos que devem constar do registo de atividades Revoga a Portaria n 969 98 de 16 de novembro Decreto Lei n 198 2005 de 10 novembro Altera o Decreto Lei n 35 2004 de 21 de fevereiro Lei n 38 2008 de 8 de agosto altera o Decreto Lei n 35 2004 de 21 de Fevereiro com a reda o dada pelo Decreto Lei n 198 2005 de 10 de Novembro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 254 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 135 2010 de 27 de dezembro Altera o do Decreto Lei n 35 2004 de 21 de Fevereiro Decreto Lei n 114 2011 de 30 de novembro Altera o do Decreto Lei n 35 2004 de 21 de Fevereiro Lei n 34 2013 de 16 de maio Estabeleceu o regime do exerc cio da atividade de Seguran a Privada Portaria n 148 2014 de 18 de julho Veio regular a emiss o de certificados de aptid o e qualifica o profissional do pessoal de seguran a privada e a aprova o certifica o e homologa o dos respetivos cursos de forma o profissional Seguran a Rodovi
393. s Decreto Lei n 265 94 de 25 de outubro Transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 93 13 CEE do Conselho de 5 de abril relativa harmoniza o das legisla es dos Estados membros respeitantes coloca o no mercado e ao controlo de explosivos para utiliza o civil Decreto Lei n 139 2002 de 17 de Maio Regulamento de Seguran a dos Estabelecimentos de Fabrico e de Armazenagem de Produtos Explosivos Decreto Lei n 139 2003 de 2 de julho de 2003 Prorroga pelo per odo de dois anos o prazo de caducidade dos alvar s e licen as de fabrico ou de armazenagem de produtos explosivos fixado no artigo 3 do Decreto Lei n 139 2002 de 17 de maio Decreto Lei n 87 2005 de 23 de maio Define o regime aplic vel por for a da caducidade de alvar s e licen as dos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos Decreto Lei n 180 2005 de 3 de novembro Aprova o regime de identifica o de artigos de pirotecnia e de certas muni es n o bal sticas e de uso n o militar Portaria n 1148 2005 de 9 de novembro de 2005 Altera o anexo III tabela relativa s taxas para o Fundo de Fiscaliza o de Explosivos e Armamento da Portaria n 637 2005 de 4 de agosto que define o regime aplic vel por for a da caducidade de alvar s e licen as dos estabelecimentos de fabrico e armazenagem de produtos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundam
394. s Sistemas p blicos de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais Trabalho Noturno Trabalho a bordo de navios pesca Disposi es Legais Consequ ncia da Viola o contraordena o muito grave n 8 art s 18 n 1 e 19 n 1 da LPSST do art 18 e n 7 do art 19 art s 9 e 10 do DL 182 2006 de 06 de n 1 do art 16 contraordena o setembro muito grave contraordena o leve art 186 n 8 do CT n 9 do art 186 do CT contraordena o grave n 2 do art art n 15 do DL 236 2003 de 30 de setembro ige contraordena o muito grave art 8 e 9 do DL 46 2006 de 24 de fevereiro n 1 do art 15 contraordena o grave n 2 do art 1 art 11 12 e 14 do DL 290 2001 de 16 de novembro art 5 do DL 275 91 de 07 de agosto contraordena o art 7 Art 10 Al a e 15 do DL 301 2000 de 18 de contraordena o muito grave novembro n 2 do art 18 art 16 do DL 274 89 de 21 de agosto art s 7 e 8 do DL 330 93 de 25 de setembro contraordena o art 22 contraordena o art 10 contraordena o muito grave art 8 e 9 do DL 50 2005 de 25 de fevereiro n 1 do art 43 art s 8 e 9 do DL 349 93 de 01 de outubro art 12 contraordena o art 22 al n do DL 273 2003 de 29 de contraordena o muito grave outubro n 3 do art 25
395. s As medidas s s o corretas se forem adequadas ao contexto em que se aplicam A sua adequa o depende do envolvimento daqueles as que melhor conhecem esse contexto os trabalhadores e as trabalhadoras An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 128 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 9 2 2 OBRIGA ES As obriga es do trabalhador assentam na sua ess ncia nas explanadas no art 17 da L n 102 2009 e no CT as quais passamos a descrever Quadro 6 Obriga es dos Trabalhadores Obriga es Dever de obedi ncia Cumprir as prescri es de seguran a e de sa de no trabalho estabelecidas nas disposi es legais e em IRCT ou regulamentos internos Dever de zelo Zelar pela sua seguran a e pela sua sa de bem como pela seguran a e pela sa de das outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas a es ou omiss es no trabalho sobretudo quando exer a fun es de chefia ou coordena o Dever de cust dia Utilizar corretamente e de acordo com as instru es transmitidas pelo empregador m quinas aparelhos instrumentos subst ncias perigosas equipamentos de prote o coletiva e individual bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos Dever de coopera o cooperar ativamente na empresa no estabelecimento ou no servi o para a mel
396. s capacidade de di logo e de aprendizagem cont nua persistindo diariamente na sua prossecu o em cada organiza o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 174 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Tal constata o implica tamb m para as entidades encarregadas de fazer aplicar a lei capacidade para apreender e percecionar a diversidade motivacional das organiza es no seu desempenho e na sua atividade de acatamento no cumprimento da lei numa sociedade onde predomina uma cultura de incumprimento da legalidade laboral Finalmente resulta desta s ntese conclusiva que o atual direito da SST se estrutura num conjunto amplo de defini es de desempenho organizacional agregadas com a finalidade de proporcionar as melhores condi es de seguran a e sa de no trabalho a redu o de acidentes de trabalho e das doen as profissionais pressupondo uma ideia de auto regula o participa o ativa e respons vel de todos os intervenientes Dura lex sed lex An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 175 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho
397. s f sforo chumbo etc Este diploma antecedeu o Workman s Compensation Act de 1897 que definiu o conte do da indemniza o a pagar pela incapacidade decorrente de acidente de trabalho Idem Atento o quadro descrito aprovada no ltimo quartel do s c XIX um pouco por toda a Europa uma legisla o com forte conte do social que integra designadamente a generaliza o dos mecanismos de controlo da aplica o das leis consagrando algum papel regulador do Estado nas rela es de trabalho A legisla o laboral come a a evidenciar uma tend ncia clara para a resolu o das principais quest es associadas a mat rias salariais dura o do trabalho e ainda que de forma muito incipiente seguran a e sa de do trabalho No nosso pa s surge legisla o sobre seguran a do trabalho nas instala es el tricas 1901 e em 11 de julho de 1905 foi emitida a primeira ap lice de seguros contra acidentes pessoais resultantes do trabalho Ao fim de dois anos a carteira de seguros da Equitativa limitava se a cinco ap lices coletivas abrangendo 615 oper rios e a 81 ap lices individuais o que inviabilizou o projeto Tal situa o era atribu da inexperi ncia de legisla o responsabilizando os empregadores pela repara o dos acidentes de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 59 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Super
398. s antes de prescreverem Quanto possibilidade de recurso esta continua a existir na nova lei mas a decis o sempre cumprida A decis o s poder ser suspensa enquanto decorre a fase de recurso se a empresa infratora depositar uma cau o com um valor id ntico ao valor da coima e das custas processuais Esta norma garante que a coima ser sempre cobrada e pode evitar muitos recursos invi veis que s atrasam os processos OBJETO MBITO E COMPET NCIA A presente L n 107 2009 de 14 de setembro estabelece o regime jur dico do procedimento aplic vel s contraordena es laborais e de seguran a social De acordo com o n 1 do art 2 o procedimento das contraordena es abrangidas pelo mbito de aplica o da presente L n 107 2009 de 14 de setembro compete s seguintes autoridades administrativas An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 265 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT quando estejam em causa contraordena es por viola o de norma que consagre direitos ou imponha deveres a qualquer sujeito no mbito de rela o laboral e que seja pun vel com coima b Ao Instituto da Seguran a Social I P ISS I P quando estejam em causa contraordena es praticadas no
399. s de risco elevado a que n o estejam expostos 30 ou mais trabalhadores Pode utilizar servi os externos ou interempresas a empresa ou estabelecimento que empregue at 10 trabalhadores e cuja atividade n o seja de risco elevado Se a autoriza o do ISHST for revogada a empresa deve organizar servi os internos no prazo de seis meses 5 8 5 ATIVIDADES DE SHT EXERCIDAS PELO EMPREGADOR OU POR TRABALHADOR DESIGANDO Na empresa estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados at 50 km do de maior dimens o que empregue no m ximo 10 trabalhadores e cuja atividade n o seja de risco elevado as atividades de SHT podem ser exercidas diretamente pelo pr prio empregador se tiver forma o adequada e permanecer habitualmente nos estabelecimentos O empregador pode designar um ou mais trabalhadores para se ocuparem de todas ou de algumas atividades de SHT para isso necess rio que tenham forma o adequada e disponham do tempo e dos meios necess rios Contudo estes trabalhadores n o devem ser prejudicados por causa do exerc cio destas atividades 5 8 6 AUTORIZA O PARA EXERCER FUN ES O exerc cio destas fun es dependia de autoriza o a conceder pelo ISHST An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 119 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do
400. s elementos que deve conter Portaria n 1009 2002 de 9 de agosto Fixa as taxas de atos relativos autoriza o ou avalia o da capacidade de servi os externos de seguran a higiene e sa de no trabalho Portaria n 1031 2002 de 10 de agosto Aprova o modelo de Ficha de Aptid o Portaria n 1184 2002 de 29 de agosto Aprova o modelo de relat rio anual da atividade dos servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho Lei n 35 2004 de 29 de julho Aprova a regulamenta o do C digo do Trabalho Cfr designadamente os art s 272 a 280 Portaria n 299 2007 de 13 de junho Aprova o modelo de ficha de aptid o a preencher pelo m dico do trabalho face aos resultados dos exames de admiss o peri dicos e ocasionais efetuados aos trabalhadores An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 228 AN Instituto Polit cnico de Set bal i Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 427 2009 de 23 de abril As Administra es Regionais de Sa de ARS podem autorizar as empresas interessadas a criar postos para presta o de servi os m dicos privativos ao n vel dos cuidados prim rios de sa de aos seus trabalhadores que se podem alargar aos seus dependentes revoga a Portaria n 422 85 de 5 de julho Portaria n 255 2010 de 5 de maio Aprova o mode
401. s justifica es desde logo em resultado do esfor o de codifica o que vem sendo desenvolvido desde ent o por outro lado verifica se ainda o surgimento de in meras conven es resultantes da atividade das Organiza es Internacionais finalmente s o ainda de salientar os novos mbitos do Direito Internacional que se t m desenvolvido essencialmente com base em tratados como seja a coopera o internacional e a integra o econ mica Pode avan ar se a seguinte defini o de conven o internacional um acordo de vontades em forma escrita entre sujeitos de Direito Internacional agindo nessa qualidade regido pelo Direito Internacional de que resulta a produ o de efeitos jur dicos qualquer que seja a sua denomina o Para Freitas 2008 56 As conven es da OIT s o instrumentos normativos que quando ratificados passam a fazer parte da ordem jur dica dos pa ses o que j n o sucede com as recomenda es An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 83 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho De acordo com Quintas 2011 28 A OIT emite Conven es vinculativas e recomenda es n o vinculativas Para Freitas 2008 55 O valor das normas internacionais do trabalho reside nos seus efeitos pr ticos quer sobre o ponto de vista econ mico
402. s na Lei Esta altera o n o promove a contrata o de t cnicos certificados n o moraliza o sistema da preven o de riscos profissionais e n o promove a empregabilidade dos profissionais que se encontram desempregados desresponsabilizando incompreensivelmente as entidades empregadoras Com a publica o da Lei n 3 2014 procedeu se segunda altera o ao regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho aprovado pela L n 102 2009 De acordo com uma an lise estrita dos aspetos mais importantes analisam se as principais altera es com impacto na melhoria das condi es de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 136 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Como altera es essenciais evidenciam se Artigo 3 n 2 e 76 e esclarecimento do mbito de aplica o da lei no que concerne aos trabalhadores que t m atividade de pesca em embarca es com cumprimento inferior a 15 m elimina o do conceito de frota pesqueira Artigo 4 a alarga se o conceito de trabalhador que passa a incluir os n o titulares de uma rela o jur dica de emprego desde que estejam na depend ncia econ mica do empregador em raz o dos meios de trabalho e do resultado da sua atividade Artigo 15 n 2 colocou se finalmente
403. s no cadastro de T cnicos Respons veis de Instala es El tricas de Servi o Particular Decreto Lei n 246 2009 de 22 de setembro Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 4 93 de 8 de janeiro que aprova o Regulamento de Taxas de Instala es El tricas Ru do Decreto Lei n 251 87 de 24 de junho de 1987 Aprova o Regulamento Geral sobre o Ru do Portaria n 1069 89 de 13 de dezembro Aprova o Regulamento do Controlo Metrol gico dos Son metros Decreto Lei n 72 92 de 28 de abril Prote o dos trabalhadores contra os riscos devidos exposi o ao ru do durante o trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 248 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Regulamentar n 9 92 de 28 de abril de 1992 Regulamenta o Decreto Lei n 72 92 de 28 de abril prote o dos trabalhadores contra os riscos devidos exposi o ao ru do durante o trabalho Decreto Lei n 292 2000 de 14 de novembro Aprova o Regulamento Geral do Ru do Decreto Lei n 129 2002 de 11 de maio Aprova o Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios Decreto Lei n 76 2002 de 26 de mar o Regulamento das Emiss es Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utiliza o no Exterior Decreto L
404. s riscos e informa o forma o e participa o dos trabalhadores Para Quintas 2011 30 O enf se desta Diretiva foi dado no conceito de preven o enquanto que para Cabral e Roxo citados por Quintas 2011 31 Aquela Diretiva veio introduzir uma nova tica configurada numa obriga o de resultado que consiste na responsabilidade transfer vel de o empregador assegurar a seguran a e a sa de dos trabalhadores em todos os aspetos relacionados com o trabalho vd art 5 da Diretiva A diretiva quadro 89 391 CEE europeia relativa sa de e seguran a no trabalho adotada em 1989 marcou uma importante etapa na melhoria da sa de e seguran a no trabalho Garante preceitos m nimos de sa de e seguran a em toda a Europa embora os Estados Membros tenham a op o de manter ou estabelecer medidas mais exigentes Com o seu vasto mbito de aplica o bem como outras diretrizes com foco em aspetos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 96 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho espec ficos de seguran a e sa de no trabalho s o os fundamentos da seguran a europeia e legisla o sanit ria Era necess rio que os sistemas legislativos em mat ria de seguran a e sa de no local de trabalho eram muito diferentes e tinham de ser aperfei oados porque t
405. scri es m nimas de seguran a e de sa de a aplicar aos estaleiros tempor rios ou m veis Directiva Estaleiros Tempor rios ou M veis O diploma definiu novos intervenientes no processo da constru o os coordenadores de seguran a e sa de bem como as suas obriga es e os instrumentos espec ficos da fun o de coordena o o plano de seguran a e sa de a compila o t cnica e a comunica o pr via Este DL procedeu revis o da regulamenta o das condi es de seguran a e sa de no trabalho em estaleiros tempor rios ou m veis antes regulada pelo DL n 155 95 com o objectivo imperioso de o aperfei oar e reduzir a sinistralidade do sector An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 12 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Para a CE COM 2004 62 final 3 a legisla o da UE teve uma influ ncia positiva nas normas nacionais em mat ria de sa de e seguran a no trabalho Ao mesmo tempo as medidas de sa de e seguran a no local de trabalho ter o contribu do muito para a melhoria das condi es de trabalho aumentando a produtividade a competitividade e o emprego O chamado comportamento legalista tem assim como objetivo manter os custos de aplica o t o baixos quanto poss vel cumprindo os requisitos jur dicos No entanto
406. seguran a e sa de nos locais de trabalho n o excluem as obriga es gerais do empregador tal como se encontram definidas no art 15 Por outro lado se o trabalhador violar culposamente os seus deveres cuja conduta tiver contribu do para originar uma situa o de perigo incorre em responsabilidade civil e disciplinar art 17 n 5 5 10 ORGANIZA O DOS SERVI OS DE SST Da conjuga o dos art s 281 do CT e do 15 da L n 102 2009 respeitantes aos princ pios gerais de preven o e s obriga es do empregador em mat ria de SST resulta fundamentalmente que o trabalhador tem direito presta o de trabalho em condi es de seguran a e sa de em todos os aspetos do seu trabalho e que devem ser asseguradas pelo empregador Para Moura 2010 31 Neste sentido o empregador obrigado a organizar as atividades de seguran a e sa de no trabalho que visem a preven o de riscos profissionais e a promo o da sa de do trabalhador Consequentemente dever assegurar por um lado servi os de SST e por outro a vigil ncia adequada da sa de dos em fun o dos riscos em que est o expostos Na organiza o dos servi os de SST a entidade empregadora pode adotar 4 modalidades servi os internos servi os externos servi os comuns e exerc cio de fun es por trabalhador designado ou pelo empregador 5 10 1 SERVI OS INTERNOS O art 74 da LPSST obriga o empregador de organizar as ativid
407. spons veis pela gest o da seguran a e sa de no trabalho Devem pois garantir a prote o dos trabalhadores contra eventuais danos controlando eficazmente os riscos de les o ou doen a que podem surgir nos locais de trabalho An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 125 SA Instituto Polit cnico de Set bal l I Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 5 9 2 DIREITOS E OBRIGA ES DOS TRABALHADORES 5 9 2 1 DIREITOS Aos trabalhadores assim como os seus representantes para a SST na empresa estabelecimento ou servi o est o atribu dos alguns direitos essenciais para o exerc cio das atividades previstas para a melhoria das condi es de trabalho que se enumeram Quadro 4 Direitos dos Trabalhadores Direito de interromper o trabalho em caso de perigo grave e iminente Art 15 n 6 Direito de participa o Art 21 e SS Direito de apresentar reclama o de erros ou omiss es no caderno eleitoral Direito aplica o do P do Tratamento mais favor vel nas atividades em que os Art 41 n 2 trabalhadores possam estar expostos a agentes suscet veis de implicar riscos para o patrim nio gen tico a presente lei na parte em que seja mais favor vel para a seguran a e a sa de dos trabalhadores prevalece sobre a aplicabilidade das medidas de preven o e prote o previstas em l
408. sportados em barco 31 12 31 16 1 32 1929 i D G I S rie n229 Trabalho for ado 1930 e ue pad Poco lo5o 16 6 56 16 6 56 Emprego de mulheres em D L 27 891 de pe do 18 10 1937 n 45 trabalhos subterr neos 1935 26 17 37 SIA 26 7 37 Estat sticas de sal rios e de horas de trabalho 1938 Nota deixou de estar aberta ratifica o ap s entrada em D R I vigor da Conv 160 que a Dec 90 81 de S rie n n 63 rev 15 7 160 de e Denunciada 15 7 81 automaticamente na sequ ncia da ratifica o da Conven o 160 Alimenta o e servi o de D G I S rie n 68 mesa a bordo tripula o dos p ne de n 147 de 13 06 1952 navios 1946 o 16 7 51 Diploma de aptid o D G I S rie n 69 profissional dos cozinheiros e E 7 de n 152 de 13 6 52 de bordo 1946 pe 21 7 51 F rias remuneradas dos mar timos 1946 Nota n o recebeu o n PERRE necess rio de ratifica es p D L 38 349 de DG I S rie poesien o o a sua entrada em vigor n 159 de SAS n 72 a 30 7 51 registo junto Deixou de estar aberta 30 7 51 SESI do BIT 1 ratifica o ap s a entrada em vigor Conven o 91 que a rev ee D G I S rie n 73 Exame m dico dos D L 38 362 de aa ra 13 06 1952 mar timos 1946 4 8 51 4 8 51 Cauliazio db auitto de DL csgstoas ES n 74 e i n 165 de 13 6 52 marinheiro qualificado 1946 6 8 51 6851 Alojamento da tripula o a bordo 1946 Nota n o chegou a entrar em vigor por n o ter D G I S
409. ss gov pt estatistica acidentes atrabalho2005 pdf GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2008 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2006 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2006 pdf An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 183 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2010 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2007 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2007 pdf GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2010 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2008 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2008 pdf GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2012 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2009 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2009 pdf GEP Gabinete de Estrat gia e Planeamento 2012 Cole es Estat sticas Acidentes de Trabalho 2010 Acedido 25 11 2013 em http www gep msess gov pt estatistica acidentes atrabalho2010 pdf Gibb S 2001 The State of Human Resource Management Evidence From Employee s Views of Human Resource Management Systems and Staff in Employee Relations n 4
410. ssa de confidencialidade Este dever mant m se mesmo ap s a cessa o do mandato A sua viola o d lugar a responsabilidade criminal disciplinar e civil Dever de evitar o abuso de direito evitar o exerc cio abusivo das suas fun es podendo ser responsabilizado de forma criminal civil ou disciplinar Fonte Responsabilidade do Autor Lei 102 2009 e CT Art 17 n 1 Al a Art 17 n 1 Al b Art 17 n 1 Al c Art 17 n 1 Al d Art 17 n 1 Al e Art 18 n 1 Al f artes raden 20 Art 17 d Art 17 b jato IS Car Art 412 n 1 e 2CT Art 414 CT An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 129 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Segundo Quintas 2011 86 o dever de informa o est presente quer na fase preliminar do contrato quer durante a sua execu o a vicia o destes dados que estiverem presentes aquando do recrutamento e que subordinam a execu o contratual ferem a validade do contrato por v cio na forma o da vontade do empregador todos t m direito prote o da sa de e o dever de a defender e a promover Aparentemente mesmo contra a vontade do titular idem As obriga es do trabalhador no dom nio da
411. sseesesssesesssessessessessessseserssesetssessesseeserstrseesereseee 117 mbito de Aplica o da L n 102 2009 eensemeereeseereesemereersenertees 124 Modalidade de Servi os Externos eisni eeiinaerii naraenia eia 133 Prr mide sancional ria et anenee ia a EE nbs cos E A AN a aa 274 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho X11 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Lista de Siglas e Abreviaturas Ac Ac rd o ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho AESST Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho Art Artigo CARIT Comit Europeu dos Inspetores do Trabalho CC C digo Civil CCT Conven o coletiva de trabalho CDFUE Carta dos Direitos Fundamentais da Uni o Europeia CE Comiss o Europeia CEE Comunidade Econ mica Europeia CE Comiss o Europeia Cfr Conforme confirmar CP C digo Penal CPA C digo do Procedimento Administrativo CRP Constitui o da Rep blica Portuguesa CT C digo do Trabalho DGERT Dire o Geral do Emprego e das Rela es de Trabalho D Reg Decreto Regulamentar Dec Decreto DGsS Dire o Geral de Sa de Dir Diretiva DL Decreto Lei DR Di rio da Rep blica ENSST Estrat gia Nacional para a SST EEE Espa o Econ mico Europeu GEE Gabinete de Estrat gia e Estudos G
412. ssociar as diretivas e as normas t cnicas para obviar aos inconvenientes da metodologia anterior na qual at as quest es t cnicas elementares constavam das diretivas Colhe o seu fundamento no postulado de que no essencial todos os pa ses da CE t m os mesmos objetivos em mat ria de SST regendo se pelos princ pios seguintes A harmoniza o legislativa est limitada ado o mediante diretivas escoradas no art 100 A do Tratado de exig ncias essenciais de seguran a s quais devem ser submetidos os produtos colocados no mercado As entidades competentes em mat ria de normaliza o t cnica est confiada a tarefa de elaborar as especifica es t cnicas de que os profissionais necessitam para conceber os produtos em harmonia com as exig ncias essenciais constantes das diretivas N o pode ser atribu do qualquer car cter vinculativo s especifica es t cnicas as quais mant m o seu estatuto de normas de ades o volunt ria exceto se normas jur dicas espec ficas as tomarem obrigat rias Segundo Freitas 2008 66 Da que tenha aprovado um programa de a o assente em tr s objetivos principais a obriga o de proteger os trabalhadores contra os riscos de acidentes de trabalho e doen as profissionais a necessidade de realizar progressos cont nuos para a melhoria da prote o em larga escala da SST e por fim a contribui o que a concretiza o do mercado interno podia dar para um
413. stado portugu s a promover a melhoria das condi es de laborais como um fator de dignidade social Ali s a Ag ncia Europeia para a SST reconheceu que estava demonstrada a influ ncia positiva da legisla o em mat ria de SST no setor privado e p blico concluindo que a legisla o comunit ria contribuiu para incutir uma cultura de seguran a em toda a Uni o Europeia Salientou ainda a import ncia da aplica o eficaz do acervo comunit rio porque indispens vel para proteger a vida e a sa de dos trabalhadores O respeito r gido pela legisla o contribuiu de forma decisiva para a melhoria das condi es de trabalho e para a diminui o do n mero de acidentes e doen as profissionais A ACT tem um papel primordial na fiscaliza o controlo das condi es de trabalho e no cumprimento efetivo da legisla o aplic vel Depois de analisados os relat rios de atividades e da atividade inspetiva apura se que quanto maior for o n mero de visitas estabelecimentos visitados mais infra es se verificam privilegiando se a vertente pedag gica em detrimento da coerciva o que indicia um elevado n mero de incumprimentos das normas de SST a deteriora o das condi es de trabalho com consequ ncias nefastas para a sinistralidade laboral conforme alude o nosso estudo Face aos dados apurados elaboramos um conjunto de medidas legislativas e estrat gicas que procuram dar resposta a um conjunto de exig ncias das quais sob
414. sto Aprova o C digo do Trabalho Resolu o do Conselho de Ministros n 105 2004 de 22 de julho de 2004 Aprova o Plano Nacional de A o para a Preven o PNAP acordado pelo Governo e Parceiros Sociais em 2001 e com a temporalidade de tr s anos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 239 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 171 2004 de 17 de julho Cria o Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho ISHST Decreto Lei n 121 2006 de 22 de junho Altera o ao Decreto Lei n 245 2001 de 8 setembro Decreto Lei n 326 B 2007 de 28 de setembro Cria a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT e extingue o Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho e a Inspe o Geral do Trabalho Resolu o do Conselho de Ministros n 59 2008 de 1 de abril Aprova a Estrat gia Nacional de SST para o per odo de 2008 2012 Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro Aprova a revis o do C digo do Trabalho Lei n 102 2009 de 10 de setembro Regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho e s o revogados s o revogados os Decretos Lei n s 441 91 de 14 de novembro 26 94 de 1 de fevereiro 29 2002 de 14 de fevereiro e a Portaria n 1179 95 de 26 de setembro D
415. tala es e os equipamentos serem adequados s mesmas O servi o externo pode requerer que a autoriza o seja ampliada ou reduzida relativamente s reas de SHST sectores de atividade e a atividades de risco elevado 5 8 8 5 REQUERIMENTO DE AUTORIZA O DE SERVI OS EXTERNOS O requerimento de autoriza o deve indicar a modalidade de servi o externo as reas e os sectores de atividade Deve ser apresentado pelo respetivo titular ao ISHST O requerimento deve indicar a modalidade de servi o externo as reas de seguran a higiene e sa de de seguran a e sa de ou de sa de os sectores de atividade bem como sendo caso disso as atividades de risco elevado para que se pretende autoriza o e conter os seguintes elementos Identifica o do requerente nome estado civil profiss o e resid ncia ou consoante os casos nome e n mero de identifica o de pessoa coletiva ou ainda da designa o da entidade da administra o p blica central regional ou local ou de instituto p blico O objeto social se o requerente for pessoa coletiva Localiza o da sede e dos seus estabelecimentos 5 9 REGIME JURIDICO DA PROMO O DA SST LEI 102 2009 5 9 1 OBJETO MBITO E CONCEITOS Aqui pretendemos abordar as principais altera es introduzidas pela L n 102 2009 na legisla o anteriormente mencionada com tamb m deixar um especial enfoque nas obriga es e nos direitos dos empregadores trabalh
416. tas Empresas trabalhadores Trab siena Cop is oo is Lies mo e 1 Lo o meo Fonte Relat rios da Atividade da Inspe o do Trabalho 2011 2012 Quadro 22 A o Inspetiva na Agricultura 2010 2012 N de N de N de N de Informa es Notifica es Advert ncias Susp Infra es Moldura Estabelec Visitas Empresas trabalhadores Trab E ETA CORRE RE O E RE Fonte Relat rios da Atividade da Inspe o do Trabalho 2011 2012 Quadro 23 A o Inspetiva no Setor da Pesca 2010 2012 N de N de N de N de Informa es Notifica es Advert ncias Susp Infra es Moldura Embarc Visitas Empresas trabalhadores Trab dd aae i a a Fonte Relat rios da Atividade da Inspe o do Trabalho 2011 2012 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 162 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho De acordo com os dados apresentados nestes quatro setores de atividade podemos constatar que quanto menor for o n mero de visitas efetuadas menor o n mero de infra es detetadas coercivas ou n o coercivas o que reflete a mesma tend ncia j anteriormente referida a n vel nacional Esta propens o pressup e que uma fiscaliza o mais intensiva direcionada e eficaz proporcionar um maior cumprimento da legisla o por parte dos s
417. tatado uma redu o do n mero total de acidentes de trabalho e na taxa de incid ncia Em Portugal de acordo com os dados estat sticos divulgados pelo Eurostat boletim 63 2009 3 dos trabalhadores tiveram um acidente de trabalho nos ltimos 12 meses anteriores ao estudo Este valor abaixo da m dia comunit ria UE 27 3 6 contudo enganador Portugal est entre os pa ses nos quais o trabalhador acidentado necessita mais vezes de baixa m dica 86 dos casos de acidente e 4 lugar na UE 27 para recuperar do An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 172 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho acidente onde os trabalhadores acidentados entram em baixa m dica prolongada 38 dos casos de baixa por acidente e 3 lugar na UE 27 num per odo igual ou superior a um m s Estes dados sugerem que apenas os acidentes mais graves escapam elevada sub notifica o das entidades oficiais e elevada sub participa o dos acidentes s entidades seguradoras respons veis Apesar destas preocupa es ficou demonstrada a influ ncia decisiva da legisla o internacional da OIT e da UE no acervo nacional quer pelo n mero de Conven es Internacionais ratificadas ou pelos Regulamentos ou Diretivas que tiveram ser transpostas para a legisla o nacional obrigando o E
418. te de 2 493 99 e 49 879 79 de acordo com o artigo 27 al neas a e b do Regime Geral das Contraordena es RGCO aprovado pelo DL n 433 82 de 27 de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 269 A Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Outubro e altera es efetuadas pelo DL n 244 95 de 14 de setembro e L n 109 2001 de 24 de dezembro Com o novo regime das Contraordena es em vigor desde 1 de janeiro de 2010 o prazo da prescri o passou a cinco anos independentemente do valor da coima quer quanto ao procedimento quer quanto coima em si de acordo com o novo regime jur dico das contraordena es laborais e da seguran a social artigos 52 e 55 aprovado pela Lei n 107 2009 de 14 de setembro Constatamos deste modo que nas contraordena es laborais e da seguran a social o prazo de prescri o aumentou de forma a contribuir para a lentid o da justi a acumula o de processos em vez de uma celeridade e confian a compensa se o arguido com a incerteza jur dica n o bastando o j de si inovador que em caso de pagamento volunt rio fora do prazo fixado pela autoridade administrativa mas antes da decis o daquela j s o devidas custas de processo Caso a decis o administrativa seja desfavor vel ou n o contemple a realidade da mat ria
419. te autoriza o do ISHST as empresas com pelo menos 400 trabalhadores no mesmo estabelecimento ou no conjunto dos estabelecimentos distanciados at 50 Km a partir do de maior dimens o que n o exer am atividades de risco elevado Para isso necess rio o cumprimento de alguns requisitos A empresa deve apresentar taxas de incid ncia e de gravidade de acidentes de trabalho nos dois ltimos anos n o superiores m dia do respetivo sector caso contr rio ter como consequ ncia a revoga o da respetiva autoriza o O empregador n o tenha sido punido por infra es muito graves respeitantes viola o de legisla o de SHST praticadas no mesmo estabelecimento nos dois ltimos anos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 118 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Quando se verifique atrav s de vistoria que respeita os valores limite de exposi o a subst ncias ou fatores de risco O requerimento de autoriza o deve fazer se acompanhar de parecer dos representantes dos trabalhadores para a seguran a e sa de no trabalho ou na sua falta dos pr prios trabalhadores Quem pode utilizar servi os externos ou interempresas Pode utilizar servi os externos ou interempresas a empresa ou estabelecimento que n o desenvolva atividade
420. te de Estrat gia e Estudos relativa s Cole es Estat sticas de Acidentes de Trabalho de 1985 a 2010 sem a qual n o seria poss vel elaborar esta tese Quero agradecer ao meu orientador Doutor Paulo Manuel de Almeida Lima pela disponibilidade concedida pela sua forma de estar interessada motivante e incentivadora pelas sugest es e pelos esclarecimentos na orienta o deste trabalho Retribuo aos meus pais sem os quais todo o meu percurso n o tinha sido poss vel a toda a minha fam lia aos meus amigos por toda a paci ncia e compreens o que comigo tiveram ao longo dos ltimos meses A todos os que comigo colaboraram na obten o de documentos legisla o e bibliografia que me possibilitou a apresenta o do respetivo trabalho OBRIGADO a todos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho li AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ep grafe O trabalho n o pode ser uma lei sem que seja um direito V tor Hugo An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho iii A Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Resumo O presente projeto de disserta o centra se no estudo da evolu o da legisla o como fator
421. tecipa o apoiada na avalia o de riscos e integrada na gest o da empresa Passamos de um paradigma da ac o sobre os materiais para uma ac o entre as pessoas N o h determinismo tecnol gico H uma humaniza o do trabalho assim como permite condutas humanas assentes em rela es interpessoais e democr ticas H uma predomin ncia dos factores humanos quer individuais colectivos e culturais Existe uma nova abordagem no que diz respeito preocupa o com o trabalho em si mas tamb m envolvente do posto de trabalho considerando a real melhoria das condi es de trabalho 1 9 MODELOS EMERGENTES NO SEC LO XXI As transforma es e inova es dos sistemas de produ o v m produzindo mudan as nas condi es de trabalho dos trabalhadores Enquanto o paradigma na sociedade industrial estava na ac o sobre os materiais de produ o o paradigma da sociedade p s industrial coloca a nfase nas pessoas Reagindo a uma abordagem menos abrangente dos riscos profissionais na ltima d cada imp s se uma abordagem mais Integrada ou Sist mica sobre as condi es de trabalho onde as pessoas t m um papel activo e preponderante Segundo Goguelin e Curry 2003 hoje podemos evidenciar os principais pontos positivos dessas transforma es como por exemplo maior informa o forma o em SST maior higiene industrial maior seguran a no trabalho maior consciencializa o da aplica o de normas de seguran a e sa de no
422. tentar a seguran a de produtos e equipamentos o segundo a seguran a dos trabalhadores O Ato nico Europeu materializa em 1987 esta defini o mediante a introdu o de dois novos artigos no Tratado de Roma os art s 100 A hoje 95 e 118 A hoje 137 que viriam a revelar se decisivos no sentido de impedir que exig ncias econ micas constitu ssem entrave livre circula o e da harmoniza o progressiva das legisla es nacionais mediante o estabelecimento de normas m nimas assentes numa plataforma de exequibilidade Foi sobretudo com a segunda Diretiva Quadro 89 391 CEE a respons vel pela introdu o de novos valores que ir o revelar se o ponto de viragem nesta evolu o Com efeito os princ pios base passam a ser bem vincados e inequ vocos idem De entre eles cumpre destacar a obriga o geral do empregador pela cobertura dos riscos o estabelecimento dos princ pios gerais de preven o que devem reger a atividade dos servi os a necessidade de uma estrutura organizacional integrada e a defini o perempt ria de um quadro de participa o dos trabalhadores ao n vel da empresa A Carta Comunit ria dos Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores de Dezembro de 1989 Com efeito constitui tamb m um marco na afirma o do direito SST nomeadamente Prote o da Sa de e da Seguran a no Meio Laboral Freitas 2008 44 fazia refer ncia s condi es de trabalho prote o do
423. tes Ser analisado o per odo de 1999 2002 a 2003 2007 para se constatar com a entrada em vigor do diploma se verificou um efeito relevante na diminui o da sinistralidade e nas taxas de incid ncia no setor da constru o Nos gr ficos 19 20 podemos analisar a elevada subida dos acidentes de trabalho de 1999 2002 mas em 2003 com a entrada em vigor do diploma registou se uma quebra significativa at 2005 seguido de um ligeiro acr scimo de 252 acidentes em 2006 face ao ano anterior voltando a diminuir significativamente em 2007 4557 acidentes Relativamente taxa de incid ncia verifica se uma descida at 2003 com exce o do ano 2001 onde se verificou uma subida 9 623 mas a partir de 2004 constata se uma diminui o significativa at 2007 8 290 3 valor mais reduzido na primeira d cada do s c XXI An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 154 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Gr fico 19 Acid Trab Const Civil de 1999 2007 Gr fico 20 Taxa de Incid ncia C Civil de 1999 2007 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 Taxa de Incid ncia NE 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 60000 50000 40000 30000 20000 10000 Acidentes de trabalhona Const Civil TT 1
424. tiva n 2006 15 CE da Comiss o de 77 de fevereiro que estabelece uma segunda lista de valores limite de exposi o profissional indicativos a agentes qu micos para execu o da Diretiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de abril alterando o anexo ao Decreto Lei n 290 2001 de 16 de novembro An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 199 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto Lei n 24 2012 de 6 de fevereiro consolida as prescri es m nimas em mat ria de prote o dos trabalhadores contra os riscos para a seguran a e a sa de devido exposi o a agentes qu micos no trabalho e transp e para a ordem interna a Diretiva n 2009 161 UE da Comiss o de 17 de dezembro de 2009 que estabelece uma terceira lista de valores limite de exposi o profissional indicativos para a aplica o da Diretiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de abril de 1998 e altera a Diretiva n 2000 39 CE de 8 de junho de 2000 Revoga O Decreto Lei n 274 89 de 21 de agosto alterado pela Lei n 113 99 de 3 de agosto o Decreto Lei n 275 91 de 7 de agosto alterado pela Lei n 113 99 de 3 de agosto o Decreto Lei n 290 2001 de 16 de novembro alterado pelo Decreto Lei n 305 2007 de 24 de agosto Amianto Decreto Lei n 28 87 de 14 de janeiro Limita a
425. tividade assim como para determinadas atividades de risco elevado 5 8 8 2 MODALIDADES DE SERVI OS EXTERNOS a Privados Fornecidos por empresas de presta o de servi os SHST Ministrados por t cnicos de SHT e ou t cnicos superiores de SHT b Associativos Prestados por associa es com personalidade jur dica e sem fins lucrativos c Cooperativos Prestados por cooperativas cujo objeto estatut rio seja exclusivamente a atividade de SHST d Convencionados Prestados por qualquer entidade da administra o p blica central regional ou local instituto p blico ou institui o integrada no Servi o Nacional de Sa de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 121 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho O empregador pode adotar por um modo de organiza o dos servi os externos diferente destas modalidades desde que seja previamente autorizado As atividades de sa de podem ser organizadas separadamente das de seguran a e higiene 5 8 8 3 REQUISITOS O contrato entre a entidade empregadora e a entidade que assegura a presta o de servi os externos deve constar de documento escrito A entidade empregadora devia comunicar ao ISHST e DGS no prazo de 30 dias a contar do in cio de atividade da entidade prestadora de servi os os seg
426. tividade de verificador do sistema de gest o de seguran a de estabelecimentos de n vel superior de perigosidade Decis o n 2009 10 CE da Comiss o de 2 de dezembro Estabelece um modelo de relat rio de acidente grave nos termos da Diretiva 96 82 CE do Conselho de 9 de dezembro relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvem subst ncias perigosas Agentes Biol gicos Decreto Lei n 126 93 de 20 de abril Utiliza o de organismos geneticamente modificados Portaria n 602 94 de 13 de julho estabelece as regras a que deve obedecer a notifica o da utiliza o confinada de microrganismos geneticamente modificados tendo em aten o as caracter sticas dos microrganismos a utilizar o tipo de opera o prevista e demais circunst ncias pertinentes finalidade e perigosidade de utiliza o pretendida com vista prote o da sa de humana e do ambiente Decreto Lei n 84 97 de 16 de abril Transp e para a ordem jur dica interna as Diretivas do Conselho n 90 679 CEE de 26 de Novembro e 93 88 CEE de 12 de Outubro e a Diretiva n 95 30 CE da Comiss o de 30 de Junho relativas prote o da seguran a e sa de dos trabalhadores contra os riscos resultantes de exposi o a agentes biol gicos durante o trabalho Decreto Lei n 119 98 de 7 de maio Substitui o anexo II Portaria n 602 94 de 13 de julho que estabelece as regras a que deve obede
427. tivos que est o plasmados podendo escolher os meios mais adequados para atingir essas metas De acordo com a informa o dispon vel no portal da Direc o Geral do Emprego e das Rela es Laborais Portugal assinou e mais tarde ratificou 83 Conven es Internacionais que mudaram o quadro legislativo nacional e vieram promover significativamente as condi es de trabalho A OIT teve como principal objetivo garantir a todas as pessoas o direito ao trabalho digno trabalho em liberdade e em seguran a o que inclui o direito a um ambiente saud vel e An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 84 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho seguro A OIT adotou uma abordagem integrada que visa conjugar todos os seus meios de a o incluindo as atividades normativas os c digos e as diretrizes a coopera o t cnica e internacional as an lises estat sticas e a divulga o de informa o para que os Estados Membros sejam mais eficazes na implementa o de medidas de seguran a e sa de no trabalho A atividade da OIT n o se limita aprova o de conven es e recomenda es internacionais H uma outra atividade que consiste na assist ncia e apoio t cnico no dom nio da pol tica do trabalho e da pol tica social Neste dom nio h que considerar Esta assist
428. to de factores dimens es que as condi es de trabalho abarcam e que est o dependentes das op es tecnol gicas e organizacionais Castillo e Prieto 1983 A abordagem S cio T cnica tem uma perspectiva da interac o entre o subsistema social com o subsistema t cnico Segundo esta teoria qualquer altera o num provoca altera es no outro Ferreira et al 2001 Partindo desta interac o entre o sistema t cnico e o sistema social esta abordagem considera os diversos aspectos do contexto do trabalho numa perspectiva Integrada tais como a estrutura organizacional a organiza o do trabalho e todos os factores que esta abarca como o conte do do trabalho os aspectos extr nsecos ao pr prio trabalho e o envolvimento e participa o dos trabalhadores Os aspectos relacionados com a pol tica de gest o de recursos humanos e as condi es em que o trabalho executado A experi ncia relativa f brica Kalmar da Volvo na Su cia constru da em 1974 constituiu o primeiro exemplo na Europa da adapta o da t cnica s An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 29 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho necessidades humanas e sociais inseridas num novo modelo organizacional Gra a 2004 As instala es o equipamento e as m quinas foram concebidas para garantir a m
429. tor a do trabalho relativo a infra es que n o tenha verificado de forma pessoal e direta Participa o a outras entidades Comunica o de factos que possam constituir il cito contraordenacional s entidades competentes para sua averigua o Apuramento de quantias em d vida Documento em que s o identificadas quantias em d vida aos trabalhadores ou Seguran a Social que faz parte integrante dos autos de An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 297 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho not cia ou que participado Seguran a Social constituindo t tulo executivo art 7 4 a 6 do Decreto Lei n 102 2000 Procedimentos n o coercivos Advert ncia Procedimento utiliz vel quando se verifique uma contraordena o indicando a infra o verificada as medidas recomendadas ao infrator e o prazo para o seu cumprimento art 17 da Conven o n 81 da OIT art 22 da Conven o n 129 da OIT e art 5 2 do Decreto Lei n 102 2000 Do incumprimento das medidas determinadas resultam procedimentos coercivos Notifica o para tomada de medidas Procedimento que constitui uma determina o para que dentro de um prazo fixado sejam realizadas nos locais de trabalho as modifica es necess rias para assegurar a aplica o das disposi
430. tores essenciais como a sinistralidade laboral o ndice de incid ncia nos v rios setores de atividade relat rios de atividades e da atividade inspetiva da ACT cole es estat sticas de acidentes de trabalho do GEE recomenda es da Ag ncia Europeia para a SST Estrat gias Europeias e Nacionais consideramos fundamental propor um conjunto de medidas legislativas articuldas com medidas estrat gicas envolvendo todos os atores da seguran a que poder o ser determinantes para melhorar significativamente as condi es de trabalho Entende se por medidas legislativas aquelas que garantem preceitos m nimos de sa de e seguran a embora os governos tenham a op o de manter ou estabelecer medidas mais exigentes e adequadas que melhorem substancialmente a sa de e a seguran a no trabalho Considera se essencial para a melhoria efetiva das condi es de trabalho propor as medidas seguintes Quadro 24 Medidas Legislativas Medida Legislativas Objetivo Elaborar a revis o do Regulamento de Seguran a Adaptar a legisla o s novas realidades humanas no Trabalho para os Estaleiros de Constru o DL materiais e tecnol gicas com intuito de redu o da 273 2003 de 29 de outubro sinistralidade do setor Conceber legisla o espec fica para o setor Desenvolver normas que permitam adotar Agr cola comportamentos procedimentos de seguran a para a An lise da Evolu o da Legisla o co
431. tos modelos de gest o Os gestores n o podem esperar uma participa o genu na atrav s de uma simples publicita o de que o sistema de gest o da SST mudou Xavier 2009 150 Apud Roxo 2011 139 o processo de consulta tem 3 fases i a abertura do processo de consulta ii troca de pontos de vista iii momento em que s o sedimentadas as conclus es e se comunica a decis o final Uma parte importante do modelo europeu de SST emana naturalmente do modelo social europeu que assenta na participa o dos trabalhadores Podemos entender que A participa o uma componente fundamental da pol tica e da cultura da empresa Faz parte An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 112 SA Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho de uma estrat gia que permite valorizar os conhecimentos e a experi ncia dos trabalhadores estimular a motiva o e estabelecer a mudan a Freitas 2008 92 Os trabalhadores devem poder participar nos processos como parceiros que s o o que implica a deten o de conhecimentos por exemplo sobre os componentes materiais do trabalho e a forma o suficiente para o desempenho por exemplo forma o habilitante destinada aos representantes dos trabalhadores para a SST e a possibilidade de poderem emitir a sua opini o sem constrangi
432. trabalho maior participa o e envolvimento dos trabalhadores neste dom nio aumento do trabalho em equipa dificuldade em separar o trabalho f sico do ps quico trabalho simples transferido para a m quina e trabalho complexo reservado ao homem entre outros aspectos De acordo com o mesmo autor existe uma nova abordagem das condi es de trabalho quer no que diz respeito ao contexto laboral nomeadamente o conte do do trabalho em si An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 50 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho aspectos intr nsecos o di logo social participa o e envolvimento no seio das organiza es entre trabalhadores e empregadores neste dom nio da SST e o contexto extra laboral aspectos extr nsecos ao conte do do trabalho Dessler 2006 Ao preocuparem se com os trabalhadores e com as suas condi es de trabalho como factor de efic cia das organiza es trazem retorno para estas como por exemplo a redu o dos custos com o seguro de acidentes de trabalho assist ncia m dica diminui o do absentismo turnover e em particular a melhoria dos ndices de sinistralidade laboral Segundo Stewart 1998 113 podemos dizer que o actual padr o de gest o o modelo do Capital Intelectual que agrega algumas t cnicas das teorias anteriores Este
433. trabalho mon tono e repetitivo pois Taylor defendia uma especializa o de cada indiv duo sua tarefa espec fica Tinha assim uma vis o muito reducionista que racionalizava o trabalho dos participantes na organiza o apesar de j estabelecer a necessidade de especializar An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 26 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho formar e orientar o oper rio Mas como refere Hodge 1998 a degrada o das condi es de trabalho evidenciada pelo aumento progressivo de acidentes de trabalho e doen as profissionais com reflexos ao n vel da conflitualidade e da desintegra o social potenciada pela organiza o do trabalho Taylorista suscitaram o desenvolvimento da referida preven o correctiva sobre os novos riscos profissionais emergentes Nos finais da d cada de 20 com a Escola das Rela es Humanas desenvolve se uma nova concep o da administra o do trabalho e das organiza es A escola das rela es humanas e a emerg ncia da psicologia do trabalho constitu ram o primeiro sinal da necessidade da seguran a e sa de no trabalho ser equacionada no contexto da gest o de recursos humanos Uma oposi o b sica a Taylor que podemos assinalar refere se concep o do homem Para esta nova abordagem passa a ser priorit rio para motivar os
434. trabalho na ind stria atrav s da racionaliza o do trabalho oper rio e da decomposi o dos processos de trabalho e da organiza o de tarefas fragmentadas de acordo com padr es rigorosos de estudos do movimento Taylor preocupou se de tal maneira com os movimentos in teis e muito longos que recorreu cronometragem de cada fase do trabalho Este m todo bastante l gico do ponto de vista t cnico ignorava os efeitos da fadiga os factores humanos psicol gicos e fisiol gicos e consequentemente as condi es de trabalho O sistema Taylorista Fordista percebia as organiza es como m quinas e geri las significava fixar metas e estabelecer formas de alcan las A principal preocupa o era organizar tudo de uma forma racional clara e eficiente detalhando todas as tarefas e principalmente controlar onde o indiv duo desprovido do trabalho mental simplificando o seu trabalho a um n vel em que o trabalhador n o coloca a sua capacidade intelectual ao servi o das suas tarefas Gibb 2001 Henry Fayol 1841 1925 veio desenvolver a chamada Teoria Cl ssica preocupada em aumentar a efici ncia da empresa por meio da sua organiza o e da aplica o de princ pios An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 33 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho gerais de administra
435. trategiaNacionalparaaSegurancaeSaudenoTrabalho20082012 pdf EUR Lex Jornal Oficial da UE 2003 Ac rd o do Tribunal Quinta Sec o de 22 de Maio de 2003 Comiss o das Comunidades Europeias contra Reino dos Pa ses Baixos Incumprimento de Estado Diretiva 89 391 CEE Medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores no trabalho Artigo 7 n 3 Processo C 441 01 Acedido em 25 11 2013 em http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri CELEX 62001CJ0441 PT HTMLADI Fayol H 1918 Administration Industrielle et G n rale Paris Dunod Fernandes Ant nio Monteiro 2010 Direito do Trabalho 15 Ed Coimbra Almedina Fernandes Paulo e Lima Paulo 2004 A negocia o coletiva em Portugal 1999 2003 Um estudo centrado nas condi es de trabalho Atas dos ateliers do V Congresso Portugu s de Sociologia Sociedades Contempor neas Reflexividade e A o Atelier Mercados Emprego e Trabalho Ferreira J M Neves J Abreu P N e Caetano A 2001 Psicossociologia das Organiza es Lisboa McGraw Hill An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 182 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Fielding J E 1998 Encyclopaedia of Occupational Health and Safety 4 Ed Geneva International Labour Office
436. u o na ordem jur dica interna das obriga es decorrentes do Regulamento CE n 1907 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de dezembro relativo ao registo avalia o autoriza o e restri o dos produtos qu micos REACH e que cria a Ag ncia Europeia dos Produtos Qu micos Constru o Civil Decreto Lei n 41820 de 11 de agosto Prev que as normas de seguran a do trabalho da constru o civil devem ser objeto de regulamenta o Decreto n 41821 de 11 de agosto de 1958 Aprova o Regulamento de Seguran a no Trabalho da Constru o civil An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 207 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Decreto n 46427 de 10 de julho de 1965 Regulamento das Instala es Provis rias Destinadas ao Pessoal Empregado nas Obras Decreto Lei n 155 95 de 1 de julho transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 92 57 CEE do Conselho de 24 de junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de no trabalho a aplicar nos estaleiros tempor rios ou m veis Portaria n 101 96 de 3 de abril Regulamenta as prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais e postos de trabalho dos estaleiros tempor rios ou m veis Lei n 113 99 de 3 de agosto Altera o art
437. u ncias para o homem e para o ambiente revoga o Decreto Lei n 204 93 de 3 de junho Portaria n 193 2002 de 4 de mar o Estabelece os c digos e os modelos dos relat rios de informa o de acidentes graves Decreto Lei n 69 2003 de 10 de abril Adita ao Decreto Lei n 164 2001 de 23 de maio o artigo 47 A Decreto Lei n 254 2007 de 12 de julho Aprova o regime de preven o de acidentes graves que envolvam subst ncias perigosas e de limita o das suas consequ ncias para o homem e o ambiente transpondo para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2003 105 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de dezembro que altera a Diretiva n 96 82 CE do Conselho de 9 de dezembro relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam subst ncias perigosas Revoga o Decreto Lei n 164 2001 de 23 de maio e a Portaria n 193 2002 de 4 de mar o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 196 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Portaria n 830 2007 de 1 de agosto Procede cobran a de taxas pelos atos praticados no mbito do Decreto Lei n 254 2007 de 12 de julho pela Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA Portaria n 966 2007 de 22 de agosto Aprova os requisitos e condi es de exerc cio da a
438. ue as decis es condenat rias se tornaram irrecorr veis An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 273 SA Instituto Polit cnico de Set bal l l Escola Superior de Ci ncias Empresariais IPS ESCE Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Figura 8 Pir mide sancionat ria att 562 1 e2 doCT San o contraordenacionais acess rias Limita otempor ria do exerc cio de atividade econ mica Priva o do acesso a concursos p blicos art 508 essdoCT eLPSST San o pecuni ria contraordenacional Fonte Direito da SST Roxo 2011 80 An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 274 Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Ap ndice VI De acordo com as novas altera es L n 102 2009 elaborou se um quadro com todas as obriga es e respetivas san es por incumprimento Obriga es gerais do empregador Atividades simult neas ou sucessivas no local de trabalho Obriga es do trabalhador Consulta dos trabalhadores Informa o dos trabalhadores Forma o dos trabalhadores Forma o dos representantes dos trabalhadores Reuni es com os rg os de gest o da empresa Entrega do Caderno Eleitoral pelo Empregador Se es de voto Dispensa da presta o de trabalho
439. uintes elementos Identifica o completa da entidade prestadora do servi o O local ou locais da presta o de servi os Data de in cio da atividade Termo da atividade quando tenha sido fixado Identifica o do t cnico respons vel pelo servi o e se for pessoa diferente do m dico do trabalho N mero de trabalhadores potencialmente abrangidos N mero de horas mensais de afeta o de pessoal empresa Atos exclu dos do mbito do contrato 5 8 8 4 AUTORIZA O DOS SERVI OS EXTERNOS Recursos humanos suficientes com as qualifica es legalmente exigidas ou seja no m nimo dois t cnicos superiores de SHT e um m dico do trabalho Instala es devidamente equipadas com condi es adequadas ao exerc cio da atividade Equipamentos e utens lios de avalia o das condi es de SHST nas empresas e equipamentos de prote o individual a utilizar pelo pessoal t cnico do requerente Qualidade t cnica dos procedimentos An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 122 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho Recurso a subcontrata o de servi os apenas em rela o a tarefas de elevada complexidade e pouco frequentes A autoriza o para atividades de risco elevado depende de a qualifica o dos recursos humanos as ins
440. um novo modelo de interven o privilegiando a atua o das empresas em detrimento do Estado tendente a facultar uma abordagem da preven o mais consent nea com a realidade industrial onde a responsabilidade dos empregadores e a participa o dos trabalhadores s o o elemento fulcral da nova pol tica para a promo o das condi es de trabalho Com a revolu o de abril publicada em 1976 a CRP onde se consagrou Todos os trabalhadores sem distin o de idade sexo ra a nacionalidade religi o ou ideologia t m direito presta o do trabalho em condi es de higiene e seguran a e em 1978 com a reestrutura o do minist rio do trabalho criada a Dire o Geral de Higiene e Seguran a do Trabalho surgindo tamb m a primeira regulamenta o espec fica da Inspe o do Trabalho A a o preventiva preconizada marcadamente corretiva ou retroativa porque reporta a factos e danos da integridade f sica que a rela o causal associou e foi retratada na previs o legal Deste modo a lei s pode ter como finalidade evitar esses acidentes e doen as e o quadro legal que at ao termo da d cada de 80 do s c XX vigorou no nosso pa s n o fugiu a esta caracteriza o An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 170 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabal
441. uramente contestados O engenheiro e o t cnico cedem lugar ao psic logo e soci logo O m todo e a m quina perdem a primazia em favor da din mica de grupo Gra a 2004 As conclus es dos estudos de Elton Mayo trazem para a teoria administrativa a considera o do aspecto humano ou seja as condi es psicol gicas sobre as quais o homem desenvolve o seu trabalho e que passam a entrar em conflito com a no o do homem econ mico da administra o cient fica Na Teoria das Rela es Humanas e no que se refere s condi es de trabalho o grupo tem um papel preponderante para a mudan a A nfase colocada nas pessoas e o trabalhador visto como um ser humano com as suas necessidades e emo es onde a satisfa o e motiva o no trabalho fundamental para a produtividade An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 38 AN Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho 1 4 2 TEORIA BEHAVIORISTA a segunda abordagem rumo humaniza o das empresas A Teoria Behaviorista veio significar uma nova direc o e um novo enfoque abordagem das ci ncias do comportamento ao abandonar as posi es normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adop o de posi es explicativas e descritivas Mantendo o nfase nas pessoas mas dentro de um contexto organizacional mais amp
442. vas transpondo neste mbito os princ pios da legisla o comunit ria Esta legisla o definia o enquadramento da SST a n vel global todos os tipos de organiza es todos os sectores de actividade p blicos e privados e todos os tipos de trabalhadores A partir deste tronco comum desenvolveu se legisla o especial nas vertentes seguintes determinados riscos espec ficos e actividades produtivas interac o dos actores sociais nas organiza es produtivas informa o consulta participa o actividades de SST nas organiza es A publica o do DL n 26 94 de 1 de fevereiro foi outra das consequ ncias directas do Acordo celebrado em 30 de julho de 1991 O reconhecimento de que seria priorit rio estabelecer um conjunto de normas reportadas organiza o e avalia o dos servi os de preven o das empresas levou a que atrav s daquele diploma se tivessem definido os par metros que institu ram o regime de organiza o e funcionamento das actividades de seguran a e sa de no trabalho O C digo do Trabalho de 2003 e sua legisla o complementar instala a confus o no enquadramento da SST e assume o enquadramento da SST ao n vel das pol ticas de empresa e instala a d vida sobre a vig ncia do DL n 441 91 N o identifica que legisla o revoga e que direito comunit rio transp e no dom nio do enquadramento da SST instalando a d vida sobre que legisla o se aplica Administra o P blica
443. ven o do HIV AIDS no Mundo do Trabalho Uma Resposta Tripartite DWT Bangkok OIT DWT para o Leste e Sudeste da sia e do Pac fico OIT Yangon OIT Liaison Officer para Myanmar OIT T quio Escrit rio da OIT para o Jap o XIV site Reuni o Regional Asi tica Compet ncias Regionais e Programa Empregabilidade HABILIDADES AP Programa defici ncia na sia e na regi o do Pac fico AbilityAsia Consci ncia APEC Raising Campanha eliminar as piores formas de trabalho infantil e oferecer oportunidades educacionais Suporte Assessoria Servi os de Informa o e Forma o ASIST AP Mekong Projeto sub regional de Combate ao Tr fico de Crian as e Mulheres Programa Multi bilateral OIT Jap o sia Pac fico da Rede Regional de Seguran a e Informa o em Sa de ASIA OSH gt Programas de campo na Europa e na sia Central EUROPE RO Europa e sia Central Escrit rio Regional da OIT para a Europa e sia Central An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 283 AN Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho DWT CO Budapeste OIT DWT e Representa o para a Europa Central e Oriental DWT CO Moscou OIT DWT e Representa o para a Europa Oriental e na sia Central OIT Ancara Escrit rio da OIT para a Turquia OIT Berlim Escrit rio
444. vi o dom stico e ainda os trabalhadores da pesca em embarca es com comprimento inferior a 15 metros cujo armador n o explore mais do que duas embarca es desde tipo e tamb m os trabalhadores de microempresas que n o exer am atividade de risco elevado Podemos concluir que o desenvolvimento da produ o legislativa a n vel internacional nomeadamente da OIT e da UE contribuiu de forma decisiva para a melhoria efetiva das condi es em que o trabalho prestado e tem assumido particular import ncia na altera o de pr ticas e comportamentos que reduzem de forma significativa a sinistralidade laboral An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 78 AN Instituto Polit cnico de Set bal I l Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho PARTE III MODELO EMP RICO HIP TESES E METODOLOGIA CAP TULO II METODOLOGIA 3 METODOLOGIA UTILIZADA E PROCEDIMENTO Tradicionalmente a investiga o quantitativa e a qualitativa est o associadas a paradigmas A distin o entre paradigmas diz respeito produ o do conhecimento e ao processo de investiga o e pressup e existir uma correspond ncia entre epistemologia teoria e m todo Segundo Freixo 2009 280 a metodologia consiste num conjunto de m todos e de t cnicas que orientam a elabora o do processo de investiga o cient fica Para Auroux e Weil p
445. volu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria das Condi es de Trabalho 208 SA Instituto Polit cnico de Set bal I Escola Superior de Ci ncias Empresariais Mestrado em Seguran a e Higiene do Trabalho correspondentes viola o da legisla o espec fica de seguran a higiene e sa de no trabalho em certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais Lei n 114 99 de 3 de agosto Desenvolve e concretiza o regime geral das contraordena es laborais atrav s da tipifica o e classifica o das contraordena es correspondentes viola o de regimes especiais dos contratos de trabalho e contratos equiparados Lei n 118 99 de 11 de agosto Desenvolve e concretiza o regime geral das contraordena es laborais atrav s da tipifica o e classifica o das contraordena es correspondentes viola o dos diplomas reguladores do regime geral dos contratos de trabalho Lei n 99 2003 de 29 de Agosto Aprova o C digo do Trabalho Cfr art s 620 a 626 641 a 646 661 e 662 667 671 e 672 9 Lei n 35 2004 de 29 de junho Regulamenta o C digo de Trabalho Cfr art s 470 a 475 484 e 485 9 Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro retificada pela Declara o de Retifica o n 21 2009 de 18 de Mar o aprova a revis o do c digo do trabalho ver artigo 548 e seguintes Lei n 105 2009 de 14 de Setembro a
446. ws html Gra a Lu s 2002 Hist ria da Sa de e da Seguran a do trabalho na Europa In Cabral Fernando e Veiga Rui Coord Higiene Seguran a Sa de e Preven o de Acidentes de Trabalho Cap 5 Lisboa Verlag Dashofer Gra a Lu s 2004 Pol ticas de Sa de no Trabalho um inqu rito sociol gico s empresas Portuguesas Tese de Doutoramento Lisboa ENSP UNL Guerreiro Teresa 2010 Res duos Industriais Perigosos Lisboa Fiequimetal Haglund B J A Pettersson B Tillgren P 1991 Work for Health Briefing Book to the Sundvall Conference on Supportive Environments Sundvall Karolinska Institute National Board of Health and Welfare Hodge B J 1998 Teor a de La Organizaci n Un Enfoque Estrat gico 5 Edi o Madrid Prentice Hall IDICT 1996 Seguran a Sa de e Condi es de Trabalho Manual de Forma o IDICT Lisboa Portugal IDICT 1997 Livro Verde dos Servi os de Preven o das Empresas IDICT 2 Edi o Lisboa Portugal IDICT 1999 Livro Branco dos Servi os de Preven o das Empresas IDICT Lisboa Portugal IDICT 2002 Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho Diretrizes Pr ticas da OIT IDICT Lisboa Portugal IDICT 2004 T cnico Superior de Seguran a e Higiene do Trabalho T cnico de Seguran a e Higiene do Trabalho Guia de Apoio IDICT Lisboa Portugal An lise da Evolu o da Legisla o como Fator Fundamental na Melhoria

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