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1. M Ju Revista da ASFIC P N 2 Outubro Dezembro j w Associa o Sindical dos Funcionarios de Investiga o Criminal da Pol cia Judici ria y k i q ea Rd had ifi a a 5 t i EE 7 j Pi sm a ta N s El Y A j d 1 pe A O s os IM D A A nv ES dio Magistrados e Pol cias com vida mais dif cil no combate ao crime ESA Modelo de Coordena o ne tem de aporti wa Aki Alem es querem uma P como a portuguesa SECURITAS eg a A Py T m a i i E z a Todo o esfor o da Securitas liderado pelo objectivo de encontrar a solu o de seguran a adequada e garantir a qualidade do servi o prestado aos seus Clientes As solu es de seguran a v o sendo aperfei oadas e adaptadas s muta es que possam afectar o servi o Passo a passo constr i se uma verdadeira parceria Para a Securitas a seguran a dos Clientes est sempre em primeiro lugar SECURITAS Rua Delfim Ferreira 841 4100 201 PORTO Tel 226 152 300 Fax 226 108 737 Alvar N 22 MAL 04 09 99 Alineas A BJ C e D SECURITAS Servi os e Tecnologia de Seguran a S A WWW Sel U ri ta S pt i WE a F INTEGRIDADE VIGIL NCIA SERVI O M RIO COIMBRA SNA ASFIC PJ Modus Operandi O segundo n mero de MODUS OPERANDI apa rece numa altura em que a vis o que os inves tigadores criminais t m da Pol cia Judici ria est quase a
2. 21 84 Entre as 00h00 e as 00h00 24 horas Entre as 00h00 e as 10h00 10 horas Entre as 09h00 e as 14h00 5 horas 92 00 S bados Domingos Feriados 10 00 x 24 x 2 480 00 10 00 x 10 x 2 200 00 6 86 x 24 164 64 reduzido para 41 18 n 6 da Portaria 98 97 6 86 x 10 68 86 reduzido para 41 18 n 6 da Portaria 98 97 10 00 x 5 2 A se Ea 3 43 x 5 17 15 L Os n meros indicados s o elucidativos de que de facto e na pr tica o regime especial da PJ n o constitui um estatuto remunerat rio mais favor vel que o regime geral da fun o p blica por forma a permitir compensar as especiais e peculiares condi es de trabalho destes funcion rios oferecendo lhes por essa via melhor protec o que o regime geral conforme tem sido insistentemente argumentado e defendido pelo Governo nas contesta es judiciais apresentadas em resposta s in meras ac es interpostas por funcion rios da PJ E basta reparar nas formas de remunera o do trabalho suplementar prestado por outros corpos especiais para se dissipar qualquer r stia de d vida Tomando como exemplo o corpo M dico e o corpo de Enfermagem da carreira hospitalar regulada pelo DL 62 79 de 30 de Mar o de 1979 verifica se que o trabalho suplementar inclusive o prestado por escala no servi o de urg ncia pago como trabalho extraordin rio de acordo com a
3. o Criminal CARLOS ADEMAR Estranha Forma de Vida Retenha a respira o e prepare se para uma viagem alucinante Tr fico de mulheres droga armas e influ ncias Tem a certeza de que conhece Portugal 10 Professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa 11 Repetidas em 2 2 vers o do estudo datado de 23 de junho de 2004 Destaque nosso 12 DL n 353 A 89 Art 6 0 Remunera o hor ria 1 Para todos os feitos legais o valor da hora normal de trabalho calculada atrav s da f rmula Rbx12 52xN sendo Rb a remunera o base e N o n mero de horas correspon dentes normal dura o semanal do trabalho 2 A f rmula referida no n mero anterior serve de base ao c lculo da remunera o correspondente a qualquer outra frac o de tempo de trabalho DL n 259 98 Artigo 36 C lculo da remunera o hor ria normal A remunera o hor ria calculada atrav s da f rmula Rx12 52xN sendo R o vencimento mensal auferido e N o n mero de horas correspondente normal dura o sema nal do trabalho 13 Esta indu o intencional ao erro est presente em to das as contesta es judiciais produzidas pela Administra o nos ltimos anos s ac es interpostas pela ASFIC PJ sobre esta mat ria visando claramente arrancar uma senten a que o proclame proferida por Juiz menos atento vid nota 1 Tamb m ocorre na Contesta o apresentada em 2007 pelo Estado Por
4. 6 do art 79 0 da LOPJ nunca foram efectivamente pagos conforme se de monstra na Reclama o Colectiva n 37 2007 apresentada em 2007 no Conselho da Europa contra o Estado Portugu s aguardando se uma decis o final antes do Ver o Esta se favor vel como esperamos vincular o Estado Portugu s ao seu cumprimento Mas caso fosse verdade que esses 25 est o a ser pa gos pelo vencimento base ent o ao ndice cem desta carreira 774 12 teria de ser amputado esses 25 suplemento disponibilidade funcional ficando aquele reduzido a 580 59 5 Conforme valores divulgados pela DGAP em 2006 6 Para um conhecimento mais profundo desta mat ria recomenda se a consulta do livro O regime de trabalho na Investiga o Criminal editado pela ASFIC PJ em 2003 e com edi o electr nica no site desta associa o www asfi cpj org 7 Vid por todos as contesta es judiciais da Presid n cia do Conselho de Ministros Minist rio das Finan as Minis t rio da Justi a e Direc o Nacional da PJ apresentadas na ac o administrativa especial n 2825 06 4BEPRT do TAFP juntas ao processo em Dez 2006 8 a mat ria laboral mais pol mica tendo o reiterado indeferimento dos requerimentos para o pagamento deste trabalho segundo o regime geral do DL 259 98 motivado centenas de ac es judiciais para os Tribunais Administrati vos que aguardam decis o 9 Vertidas no livro O Regime de Trabalho na Investiga
5. o cont nua ao longo da carreira condi o para se poder progredir na mesma Estatuto profissional que nos ltimos estudos j equiparado apenas em termos te rico formais quer ao quadro dos T cnicos Superiores quer ao quadro de Inspec o mas parecendo n o ofen der que n o se perca de vista as Magistraturas que serve em primeira linha Conhecedores das devidas dist ncias e cientes que a PJ n o um rg o de soberania assaltam nos contudo d vidas se atendendo ao trabalho efectivamente desenvolvido na rea da administra o da Jus ti a s exig ncias profissionais s condi es de recrutamento forma o e acesso se justifica tamanha diferen a entre o ndice 100 da tabela dessas Magistraturas 2 391 21 e o mesmo indice da Carreira de Investiga o Criminal 774 12 2 E an loga d vida quando se estabele ce compara o com a Carreira de Inspec o de Alto N vel da Inspec o Geral de Finan as ndice 100 de 1 654 54 que de facto n o obstante ter sido elevada categoria de corpo superior em 2000 a carrei ra de investiga o criminal da PJ n o sofreu os necess rios ajustamentos no seu estatuto remu nerat rio ao n vel do vencimento base manten do se equiparada carreira t cnica conforme se verifica pelo quadro comparativo Quadro 1 comparativo dos ndices 100 de carreiras especiais da Fun o P blica 3 2 Regime e Organiza o do Trabalho Vi g
6. o operacional a n vel inter no deve ser atribu da a uma estrutura org nica deste tipo dado estar necess ria e implicitamen te relacionada com as fun es antes referencia das da centraliza o da informa o criminal e da gest o da coopera o operacional Tamb m neste mbito se deve incluir o especia l ssimo encargo de assumir o leque de tarefas relativas aos programas de protec o de teste munhas cada vez mais importantes no que ao combate ao crime organizado internacional diz respeito De facto a posi o geoestrat gica de Portugal e a sua inser o no todo europeu criam lhe parti culares responsabilidades e imp em lhe a obri ga o de dar resposta a solicita es que lhe s o ou possam vir a ser colocados pelos demais par ceiros comunit rios O modelo em causa o actualmente empregue no Reino Unido ap s a recent ssima reforma ocorrida em 01 de Abril de 2007 na sequ ncia das altera es generalizadas das condi es de seguran a p blica e nacional decorrentes do ter rorismo de matriz isl mica e internacional ten do ali sido criada nessa data a Ag ncia para a Tamb m a coordena o operacional a n vel interno deve ser atribu da a uma estrutura org nica deste tipo Corpo Superior de Pol cia dado estar necess ria e implicitamente relacionada com as fun es antes referenciadas da centraliza o da informa o criminal e da gest o da coopera o operacional Crimin
7. A qualidade da forma o n o aumenta necessa riamente com a dura o da mesma Os candi datos Pol cia de Investiga o Criminal que j disponham de um curso superior ou de forma o profissional conclu da com posterior experi ncia profissional est o habituados a estudar e com provadamente dispon veis para o efeito devendo estar particularmente interessados em assimilar a curto prazo os objectivos de aprendizagem cria dos medida para a sua instru o criminalista As compet cias de uma Pol cia de Investi ga o Criminal europeia t m de ser t o di versificadas como as facetas do panorama criminal Ela tem de se encontrar ao n vel dos m todos de trabalho virtuosos dos criminosos que se verificam frequentemente A Pol cia de Investiga o Criminal ter de se mu nir de uma tal estrutura de investigadores espe cializados que lhe permita provar a culpabilidade dos criminosos no mais curto per odo de tempo poss vel N o dever perder incont veis horas de investiga o a providenciar aos seus colaborado res qualifica es suplementares de que estes j poderiam dispor quando s o recrutados no mer cado de trabalho Por vezes a BDK fica com a impress o de que tais modelos de recrutamento e forma o para a Pol cia de Investiga o Criminal representam um terror para os governos Os respectivos res pons veis pelos recursos humanos parecem insistir no pol cia generalista para todos os servi o
8. Teremos ocasi o de falar dos Projectos do MAHPJ nos pr ximos n meros da revista da ASFIC onde o MAHPJ se congratula por ter passado a ter um espa o seu Ser importante que esse espa o n o seja apenas de divulga o mas tamb m de DI LOGO por qualquer via escolha Um museu fechado n o um museu E se o MAHPJ n o pode ainda infelizmente abrir as portas de um espa o expositivo digno desse nome pode pelo menos abrir as portas das suas reservas e das suas ideias Nos pr ximos n meros falaremos tamb m da LIGA DOS AMIGOS DO MUSEU DA POL CIA JUDICI RIA cuja cria o urgente e cujos estatutos ser o em breve divulgados na intra net assim como da possibilidade dos reformados da PJ colaborarem como volunt rios do MAHPJ da doa o de objectos ao museu etc 1 Um dos clich s fotogr ficos datados mais antigos do AHFP J 1913 Trata se de uma fotografia de frente e perfil executada por equipamento fotogr fico segundo o sistema de identifica o criado por Alphonse Bertillon Das tr s me todologias que integram esse sistema Antropometria Re trato Falado Fotografia Frente Perfil a ltima a nica que sobreviveu at aos nossos dias continuando a ser corrente mente utilizada 2 Equipamento fotogr fico em ferro fundido m quina fotogr fica e respectiva cadeira girat ria segundo o sistema Alphonse Bertillon Possivelmente oriundo do antigo Posto Antropom trico de Lisbo
9. t o somente o afogamento das estruturas de investiga o da PJ tornando as completamente inoperacionais N o isto certamente o que o governo pretende Da nossa parte estamos como sempre dispostos a cooperar para que tudo corra pelo melhor So mos dos maiores interessados em que isso acon te a Move nos apenas a inten o de contribuir para que a nova Lei n o volte a ser uma oportu nidade perdida O CPP Entrou em vigor no dia 15 de Outubro de 2007 as altera es ao C digo Penal e ao C digo do Processo Penal apenas quinze dias depois de te rem sido aprovadas e publicadas Se esta auto denominada reforma das leis pe nais n o tivesse em si mais nenhum equ voco e tem muitos a forma como entrou em vigor bas tava s por si para que entrasse para o anedo t rio nacional Mas n o existia somente esta pequena falha digna de caricatura ou seja a de os especia listas n o terem conseguido prever o caos que iriam causar no sistema dando uma vacacio de apenas 15 dias que na pr tica foram apenas 11 Acrescia ainda que entre a publica o em Di rio da Rep blica e a sua entrada em vigor o merca do livreiro n o tinha dispon veis c digos para que os diversos actores da Justi a pudessem analisar atempadamente as profundas altera es entre tanto verificadas nem t o pouco o Estado se preocupou em formar os seus funcion rios que diariamente lidam com essas ferramentas N
10. temunhos da hist ria da investiga o criminal em Portugal da Pol cia Judici ria PJ a partir de 1945 e da Pol cia de Investiga o Criminal PIC at essa data e Contribuir para o refor o da liga o comuni dade mediante Abertura dos arquivos hist ricos investiga o cient fica e ao p blico em geral Assump o da Preven o Criminal como Fun o Social do museut e Abordar a tem tica criminal com a delicadeza que lhe devida privilegiando os aspectos his t ricos e cient ficos e o seu potencial reflexivo l dico interactivo e interventivo e Contribuir para o refor o da imagem interna e externa da institui o e Apoiar a forma o ministrada no ISPJCC 2 FILOSOFIA DIN MICA Os objectivos e a Fun o Social escolhidos impli cam uma invers o das directrizes museol gicas tradicionais o museu deixa de existir apenas em fun o dos ob jectos e das colec es que possui mas desenvolve se a partir de determinadas ideias e valores cultu rais que se incumbe preservar e transmitir atrav s das suas colec es actividades e servi os Assim o MAHPJ servir se dos objectos que cuida dosamente recolheu conservou e estudou e criar actividades que permitam exercer os seus objecti vos e fun o social evoluindo de acordo com os problemas reais da comunidade e procurando uma adapta o e uma actualiza o constantes a novas din micas e interesses
11. 19 O Inspector e outros Esso 1 93 41 18 1 72 Valores il quidos sujeitos aos descontos obrigat rios Quadro 4 valor hora do trabalho prestado em Preven o PREVEN O ACTIVA S bados Domingos Feriados PASSIVA S bados Domingos Feriados Cat ed rias At s Depois At s Depois Valor total por 24 Valor total g 24H00 24H00 24H00 24H00 horas por 24 horas Coordenador I C 3 05 6 10 3 81 7 62 14 64 18 30 Inspector Chefe 2 80 5 60 3 50 7 00 13 42 16 78 Inspector e outros 2 73 5 46 3 43 6 86 13 12 16 47 Ora o valor da hora normal de trabalho m dio destas categorias ultrapassa os 10 00 Donde logo se infere que o suplemento de piquete n o pode destinar se a pagar trabalho efectivo Pesquisando se o seu fim dentro do regime geral retributivo da Fun o P blica previsto no DL 184 89 de 2 6 art 15 e art 19 n o pode deixar de se concluir que ele reveste a natureza de acr scimo remunerat rio destinado a compensar as especiais condi es de penosidade que o Piquete encerra 24 horas consecutivas de servi o O que permite concluir por outro lado que a remunera o de tal trabalho tem que ser encontrada por outra via e Ou pela inclus o do trabalho prestado em servi o de piquete nas 35 horas semanais e como tal pago pelo vencimento base gil Itlogta OU ia lo s Botelho q jer j
12. como documenta a fotografia supra Claro que ao abrigo da lei a Comiss o Organizadora reagiu de imediato contestando a not cia e a fotografia prenhas de falsidade e exigiu um desmentido em p gina an loga o que foi feito na edi o seguinte com um pedido de desculpas Apesar destas m s vontades foi poss vel prosse guir se bem que muito lentamente para o meu ritmo pessoal mas de forma segura e impar vel para que decorrido mais de um ano sobre a data da carta de inten es se pudesse submeter a su fr gio a forma o da ASSOCIA O e a aprova o dos estatutos numa Assembleia Constituinte que terminou com uma grande ova o de p por mais de trezentos entusiasmados investigadores DIREC O NACIONAL Jos Maria Alves De Moura N o posso esconder a grande satisfa o por estar hoje dia 26 03 07 junto de todos v s a festejar o 24 0 anivers rio da nossa associa o e dizer vos que tenho a no o exacta de que foi modesta a minha contribui o para a sua forma o mas n o obstante pesou quanto baste para que hoje possamos estar aqui em ambiente de festa N o sairia daqui de consci ncia tranquila se n o pusesse em destaque a incontorn vel participa o dos verdadeiros respons veis pelo apareci mento desta associa o no panorama sindical portugu s mormente no mbito da Pol cia Ju dici ria N o me canso de o fazer correndo em bora O risco de me tornar fastidioso pela minha insi
13. dados recolhidos da investiga o criminal como poss vel coordenar o que se n o conhe a E tudo isso se torna ainda mais preocupante se nos lembrarmos de investiga o de crimes como a corrup o a participa o econ mica em neg cio e a criminalidade econ mica em geral No fundo e em quarto lugar est aqui em che que uma adequada rela o entre a investiga o criminal e o Poder Pol tico A tenta o de controlo das pol cias est no patrim nio gen tico dos que ao longo dos s culos governam os povos claro que em cada momento se pode afirmar que os concretos governantes est o para al m do bem e do mal que s o modelos de vestais imacula das e var es de Plutarco por antonom sia Mas a seguir outros vir o E deixem me viver um mo mento de pessimismo em rela o ao futuro Aceitem a minha admiss o de que futuros mi nistros e secret rios de Estado n o sejam t o virtuosos como os actuais sabida a minha opi nido Acho que os Governos devem ser afastados da investiga o criminal e que por exemplo as pol cias n o devem depender designadamen te para progress o nas carreiras de avalia es controladas em minist rios O SISI ainda por cima dependendo directamente do Primeiro Mi nistro vai acentuar uma tend ncia errada e que poder chegar ao ponto de menorizar os pr prios Ministros da Justi a e da Administra o Interna Anunciei ao princ pio que n o seria o fim das Li b
14. de crise ou de incidente t ctico policial em que se requer a conjuga o de esfor os um passo necess rio Como o que em situa es previa mente definidas disponha de efectiva capacida de de resposta sob pena do Estado democr tico n o estar preparado para as amea as mais ca racter sticas do mundo contempor neo A reestrutura o do actual Conselho Coordena dor dos rg os de Pol cia Criminal n o pode por outro lado ser adiada O Conselho apenas en globa presentemente os tr s rg os de pol cia criminal com compet ncias gen ricas PJ PSP e GNR deixando de fora todos aqueles que pos suem compet ncias espec ficas Sem em nada p r em causa a autonomia do Minist rio P blico da qual ali s garante a Lei Fundamental e a jurisdi o constitucional de sej vel aprofundar a sua participa o neste sis tema para que tenha melhores condi es para dirigir de facto e n o apenas de direito os in qu ritos coadjuvado pelos diversos rg os de pol cia criminal Por fim a actualiza o do con ceito de seguran a interna e a adop o de um sistema integrado de resposta que garanta por exemplo a participa o dos rg os de protec o civil sempre que necess rio constituem outros relevantes objectivos de uma reforma moderni zadora em linha com os objectivos que est o a ser prosseguidos face s mesmas amea as no plano europeu e internacional Pretender neste contexto que h
15. de solu es conformes com o su gerido permitir por um lado conciliar de forma mais justa os interesses do servi o e dos funcio n rios e por outro adequar essas regras a uma maior conformidade com o quadro legal nacional e internacional vigente garantindo a indispens vel paz social ao n vel das rela es laborais no seio da PJ Stephenie Meyer Anthony Horowitz A D Port o CmCorvo aL Ma i ia Ler leva nos longe b id e ILIVRO TURNOS segunda feira ter a feira quarta feira quinta feira sexta feira S bado Domingo Total horas 1 semana segunda feira ter a feira quarta feira quinta feira sexta feira S bado Domingo Total horas 2 semana segunda feira ter a feira quarta feira quinta feira sexta feira S bado Domingo Total horas 3 semana segunda feira ter a feira quarta feira quinta feira sexta feira S bado Domingo Total horas 4 semana TOTAL HORAS M S a os ce o mn R B Fia nm B rm n B a n R folga n rR B mn R B Foa no B Foa n B a n R A2horas 35horas 35horas 35horas folga n rR B O mn R B Fia nm B rm n B a n R folga n rR B mn R B Fia no B Foa n 35horas 4zhoras 35horas 35horas B a n R folga n rR B mn R B Fia nm B rom n B a n R folga n rR B mn R B Fia 35hor
16. favorece directamente a autonomia funcional e estrat gica da investiga o criminal e indirecta mente a pr pria autonomia do Minist rio P bli co autonomia que se traduz numa garantia para os cidad os e condi o matricial do Estado de Direito Democr tico MINHAS SENHORES E MEUS SENHORES Toda a mat ria de natureza penal nomeada mente a de processo penal uma bandei ra que diariamente em cada processo em cada dilig ncia desfralda sob o sopro das Liberdades Liberdades que pressup em seguran a s alcan ada num sistema de justi a em que se reconhe a a credibilidade da sua inves tiga o criminal a seriedade das acusa es que produz a excel ncia das condi es da das defesa e a certeza das senten as que s o proferidas Seguran a sem a qual n o h verdadeira Justi a Tudo o que nos transporta ao permanente aprofundamento duma concep o de Justi a que nunca deixe de assentar estruturalmente em tr s pilares Numa filosofia humanista Numa tradi o democr tica da separa o e da concerta o dos poderes Numa ideologia reformista que privilegia a con fian a do sistema e a celeridade de processos Tr s pilares que se reconduzem todos eles ideia chave de cidadania que deve enfermar tamb m toda a mat ria penal e mais uma vez destaco em especial a de processo penal Sem personalismo humanista n o h cida d os h simples s bditos Sem respeito pela
17. o sector da seguran a p blica e por outro lado os servi os de investiga o da Pol cia de Investi ga o Criminal Para estes perfis profissionais com exig n cias muito distintas n o se pode usar de forma alguma uma forma o de igual teor Uma pol cia especializada e em particular uma Pol cia de Investiga o Criminal espe cializada n o podem ser criadas com base numa forma o de igual teor Erro fatal Forma o id ntica Numerosos estados alem es tais como a Ba viera Bade Vurtemberga Ren nia Palatina do Brandenburgo Ren nia do Norte Vestf lia que continuam a apostar na forma o id ntica de funcion rios da Pol cia de Proximidade e da Pol cia de Investiga o Criminal para todos os cargos policiais est o a cometer um erro fatal N o este o caminho para o futuro conforme preconizado pela BDK representando antes um retrocesso S de esperar uma excelente taxa de investi ga o por parte de uma Pol cia Criminal europeia que tenha desenvolvido uma tica profissional aut noma com base numa forma o profissio nal criminalista de elevado valor esta a ideia da BDK de uma Pol cia de Investiga o Cri minal especializada e este o perfil de um criminalista que tamb m domina a pol tica 20 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro da ASFIC PJ Existe igualmente procura para uma Pol cia de Pro ximidade especializada que na qualidade de par ceiro an
18. sindicalismo na sua vertente forma tiva que orgulha estou certo os fundadores da Associa o N o se pense que fazer sindicalismo uma ac tividade f cil Na verdade n o nem nunca foi mas hoje muito mais dif cil e exige muita as t cia muita lucidez e muito empenhamento mas sobretudo muito bom senso sendo prefer vel em determinadas circunst ncias dar um passo atr s para reflex o e pondera o para com xito dar dois passos frente na devida oportunidade preciso muita aten o e cuidado com atitudes pouco amadurecidas que eventualmente pos sam ser tomadas j que a nossa sociedade parece estar zangada com os sindicatos em geral E isto acontece a meu ver por duas raz es a primeira porque muitas vezes os sindicatos n o investem o suficiente na explica o aos cidad os da justeza das suas reivindica es e a segunda resulta de um ego smo generalizado que parece remeter as reivindica es alheias para o campo da futilidade Por ltimo e para terminar n o posso deixar de in vocar a mem ria do associado dirigente e amigo LINO COSTA que foi um exemplo de profissional e sindicalista cujas actividades foram desenvol vidas na Directoria da P J do Porto e na Direc o Regional Norte da ASFIC PJ respectivamente Parab ns e longa vida para a nossa Associa o Viva a ASFIC Viva a Pol cia Judici ria Viva Portugal 28 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro A INVESTI
19. 275 A 2000 de 9 11 LOPJ do car cter permanente e obrigat rio do servi o Portanto pelo menos na pureza dos princ pios o regime do trabalho extraordin rio n o aplic vel investiga o criminal Em contrapartida o pessoal inserido nesta rea funcional usufrui de acr scimos e su plementos remunerat rios estabelecidos a forfait v g suplementos de piquete e de preven o que s o auferidos independentemente da conta biliza o casu stica das horas prestadas fora do hor rio normal de trabalho Este espec fico esta tuto remunerat rio mais favor vel que o do re gime geral da fun o p blica destina se a com pensar a maior disponibilidade funcional exigida aos elementos da PJ e deste modo n o pode liminarmente considerar se violado o princ pio da retribui o do trabalho segundo a quantida de natureza e qualidade estabelecido no art 59 0 1 a da Constitui o 2 Sem pretendermos ser exaustivos e a t tulo de mero exemplo destacar amos ESPECIFICIDADES As especiais e peculiares condi es de trabalho a disponibilidade funcional permanente dispo nibilidade passiva com exig ncia de ter que prestar trabalho para al m da jornada normal em hor rio nocturno em dias de descanso e feriados a imprevisibilidade do crime e do seu combate a infungibilidade relativa O risco a pe nosidade acrescida a insalubridade introduzida pelo tipo e caracter sticas dos locais da sua exe
20. Escola da Pol cia Judi ci ria hoje Instituto Superior de Pol cia Judici ria e Ci ncias Criminais Museu e Arquivos Hist ricos de Pol cia Judici ria MAHPJ De acordo com o seu art 130 Ao museu compete a recolha cataloga o guarda e exposi o dos objectos de interesse criminal sti co e did ctico existentes na Pol cia Judici ria e dos que venham a ser declarados perdidos a favor do Estado nos termos do artigo 139 do Decreto Lei n 364 77 de 2 de Setembro se n o se tornarem necess rios ao Laborat rio de Pol cia Cient fica O actual Projecto de Museu assim como desig na o da Respons vel pelo seu desenvolvimento foram oficializados em Ordem de Servi o da Direc toria Geral da Pol cia Judici ria n 39 de 2 de Abril de 1993 a partir de um documento base intitulado Contributos para o Projecto de Cria o do Museu de Criminal stica da Pol cia Judici ria elaborado pela mesma Respons vel e levado ao conhecimen to da Direc o do ISPJCC Directoria Geral da PJ e Ministro da Justi a tendo merecido aprova o O Programa Museol gico elaborado em Feverei ro de 1994 e sucessivamente actualizado veio complementar e lan ar as bases program ticas para a instala o definitiva do museu desde a filosofia orientadora at s especifica es e or ganiza o do futuro espa o De acordo com este programa os objectivos do MAHPJ s o e Recolher conservar estudar e divulgar tes
21. Tribunal Constitu cional e o Tribunal Constitucional em dois par grafos limitou se a dizer o seguinte A PJ de acordo com a respectiva lei org nica n o assume a natureza org nica de for a de se guran a sendo antes um rg o de pol cia cri minal auxiliar da administra o da justi a pelo que o Sr Agente pode filiar se no PSD Em conclus o este Ac rd o limitou se a consta tar o bvio a PJ n o uma for a de seguran a Tal n o implica que por vezes a mesma n o possa ser chamada a exercer fun es auxiliares no mbito da seguran a interna ali s como j disse estas fun es enquadram se no seu mbi to funcional de preven o criminal Por outro lado as for as de seguran a tamb m exercem algumas fun es no mbito da investi ga o criminal o que se revela necess rio para garantir a exist ncia de meios e recursos perma nentes em todos os pontos do pa s Deve assim falar se em articula o e coopera o entre todos estes servi os ficando bem clara a distin o dos fins que cada servi o prossegue de modo principal Em conclus o no que respeita a toda a mat ria aqui tratada gostaria de destacar o seguinte Penso que j deixei suficientemente clara a uti lidade e import ncia de este congresso e de novo congratulo a ASFIC pelo seu constante la m l Dezempro Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro bor no sentido de apresentar iniciativas com inte r
22. aprofundamento da inser o da PJ no mundo da justi a que a sua raz o de ser as 14 A PJ portuguesa o modelo de pol cia criminal sonhado pelos investigadores criminais alem es para a Alemanha 16 Assinatura da DECLARA O CONJUNTA ASFIC PJ BDK 22 Resolucdosbalis sr aee E A U R E 24 Se a ASFIC PJ n o existisse j a PJ teria sido dilu da noutra qualquer policia sms sad a Rd 25 Reflex o divaga es sobre o modelo ideal para Portugal Corpo de Pol cia criminal Corpo superior de Pol cia criminal Corposuperior de Policiam ss aaa a a a a 28 camente tudo Porqu Obviamente porque a seguran a interna se comporta habitualmente como uma extens o e um instrumento da ac o pol tica e a investiga o criminal quase nunca Para certos poderosos a investiga o e a infor ma o criminal s o bens t o negoci veis como quaisquer outros Obt m se favores politicos com informa es criminais Quem tem d vi das sobre isto s pode ser ing nuo ignorante ou ent o est de m f Por isso defendemos convictamente que s as entidades ligadas di rectamente investiga o criminal PGR PJ magistrados respons veis pelas investiga es e os pol cias que as executam que podem e devem conhecer o conte do das investiga es e deter o controlo sobre a informa o criminal Esses poderosos sabem muito bem que s com os mecanismos legais certos com meios e muita artiman
23. com mais ou menos SIST s os OPC s desses pa ses continuam no essencial a operar de costas voltadas porventura at de forma mais insidiosa em que s trocam a infor ma o que n o podem esconder e se articulam segundo esquemas no m nimo caricatos Foi as Sim por exemplo que recentemente um colega espanhol nos descreveu a articula o entre os dois principais corpos espanh is que combatem o terrorismo Quando uma pol cia vai actuar no terreno tem de avisar o Director geral gt que por sua vez man da a outra pol cia suspender qualquer opera o Deste modo se evitam potenciais confrontos no terreno entre as duas for as A articula o das pol cias em Espanha resume se no essencial a isso E quanto troca de informa o e opera es conjuntas S em teoria Na pr tica cada uma guarda ciosamente a sua informa o relevante e s d aquela a que n o pode fugir dar e como s o auto suficientes em meios cada uma prefere resolver os problemas por sua conta e risco A rela o dos OPC s espanh is com o seu coor denador gt figura de confian a pol tica suposta mente neutral alimentada por cada um dos OPC s com maior ou menor proximidade ou dis tanciamento consoante factores que decorrem mais das afinidades estrat gicas rela es ou prefer ncias pessoais ou outra motiva o qual quer do dito com este ou aquele OPC do que da bondade da lei ou da vontade de aplic l
24. com muito maior fre qu ncia Mas isto n o nada que os colegas es trangeiros dos pa ses onde o governo portugu s foi buscar os bons exemplos j n o tenham aprendido a fazer h muito mais tempo muito prov vel que a maioria dos operadores judici rios no contexto novo que se avizinha perante a for a avassaladora das novas velhas doutrinas emergentes venha a evoluir para um simples encolher de ombros a seguran a do es tado tem prioridade sobre tudo tudo permite e tudo justifica Num cen rio como este o desem penho da investiga o criminal vai ser como bvio bastante mais dif cil e complexo Mas tamb m certo e seguro que o futuro con texto de trabalho vai gerar num grande n mero de magistrados e de pol cias corajosos e rectos as cautelas mais adequadas preserva o da in tegridade da prova e do processo e garantia de sucesso das investiga es Novos conflitos novos her is gt 1 Em Espanha e Fran a os membros investigadores cri minais das respectivas Pol cias Nacionais t m vindo a criticar h muito tempo por exemplo a tend ncia crescente e siste m tica muitas vezes ao arrepio da lei dos actuais SISI s dos respectivos pa ses para favorecer as pol cias militariza das Guardia Civil e Gendarmerie as GNR s locais Ainda recentemente em Espanha aquando da vinda a Portugal de uma delega o que inclu a apenas a Guardia Civil para trocar informa
25. da meritocracia antecipando a nossa regenera o e enfrentando com coragem a oportunidade de trilhar por dentro e n o a partir do exterior o caminho da propalada modernida de nos servi os do Estado Mas n o esque amos uma li o a relembrar nes ta oportunidade a aplica o do modelo de avalia o ainda vigente possibilitaria virtualidades n o exploradas e que pelo contr rio foram desvir tuadas por n s mesmos ao longo dos anos no meadamente pela banaliza o da nota m xima e id ntica para a generalidade dos avaliados O que nos serve de aviso para o modelo vindou ro conscientes de que sistema algum perfeito e por isso nenhum imune a v cios ou sua pr pria pervers o possibilidade que se imp e restringir nascen a A melhoria dos ndices de produtividade passa por rentabilizar recursos e melhor planear com novos impulsos gestion rios o trabalho de grupo discu tindo abertamente os m todos com os envolvidos E passa tamb m por medidas inovadoras como a j publicamente equacionada gest o integrada de processos entre quem tutela as investiga es Mi nist rio P blico e quem as executa PJ pela gil articula o entre os actores do sistema desburo cratizando procedimentos evitando duplica o de esfor os e observando realisticamente o cumpri mento dos prazos e noutro plano direccionando a forma o profissional no sentido da especializa o e da qualifica o de co
26. de deveres funcionais acrescido e mais exigente a que acresce um regime de incompatibilidades bem mais apertado Vale por todas a defini o desta actividade sinte tizada pelo Exmo Procurador da Rep blica Dr Jos Vicente Gomes de Almeida Se compar ssemos a vida em sociedade a um vulc o em activida de poder amos dizer que a Pol cia trabalha com a lava incandescente ao passo que os restantes operadores sociais Juizes Minist rio P blico etc agem sobre a lava arrefecida ou em vias de ar refecimento Os funcion rios policiais actuam na linha da frente submetidos s maiores press es psicol gicas aos maiores riscos l onde se es tabelecem as fronteiras do medo da dor ou da exclus o social l onde qualquer erro pode ser fatal l onde a linha que separa o her i do vil o depende tantas vezes da sorte Efectivamente o pessoal de investiga o criminal est sujeito realidade do crime que n o escolhe horas O crime n o ocorre a hora marcada n o tendo hor rios e n o se compadece com a exist n cia ou n o de pessoal de investiga o criminal imprevisibilidade do fen meno criminal alia se a infungibilidade relativa de o investigador nunca conseguir transmitir a outro toda a informa o til por si adquirida nas dilig ncias que realizou o que imp e que o funcion rio que inicia uma investiga o a conduza at final por forma a optimizar os resultados Estas realidades imp em devere
27. existentes Mas sempre se diga que n o choca que os cam pos de actua o sejam diferentes As designadas swats justificam se mediante crise instalada J a investiga o criminal actuar de 10 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro forma perene na identifica o de suspeitos na identifica o do fio de actividade criminosa N o se percebe que se diga que a GNR e PSP s disponibilizem os meios de interven o quando controlem todo o processo da situa o de crise E n o podemos olvidar que a actividade de in vestiga o criminal no contexto de qualquer in cidente ou fora do mesmo e em qualquer cir cunst ncia se rege pelos inerentes normativos constantes no C digo de Processo Penal e de correntes da Constitui o o que constitui uma garantia acrescida para os cidad os Pelo que somos levados subscrever a conclu s o de Santos Cabral de que a atribui o de compet ncias para a recolha de prova revelia da entidade que legalmente a de t m nos termos da lei ou o postergar da in terven o da PJ em crimes da sua rea de compet ncia s o defini es que merecem a nossa profunda discord ncia O desenvolvimento de um modelo eficaz de coordena o que garanta o sucesso do mo delo actual de coopera o entre autorida des e rg os de investiga o criminal n o tem de necessariamente aportar num co mando nico concentracion rio e confusio nista em rela o a poderes que d
28. fre guesia para fazerem prova de resid ncia poderia informatizar se este processo e si multaneamente enviar a informa o desse pedido para uma base de dados de cidad os estrangeiros Os residentes e a Policia Ju dici ria anexariam automaticamente esses pedidos a uma ficha desse estrangeiro con tendo a hist ria dessa pessoa n o s a n Aproveite a vida Com Solu es City Deski Fabricante de Pc s Port teis e Servidores Venda de produtos inform ticos Servi os t cnicos especializados mao 114241940 6 o www citydesk pt vel eventualmente criminal dos ficheiros do seu pa s de origem e outros por onde tenha passado bem como informa es pessoais h bitos escolaridade hobbies e parentesco Poderia ainda ser acrescentada informa o caso esse cidad o exercesse alguma activi dade comercial em Portugal Esta apenas uma sugest o de como com a ajuda dos computadores e organiza es adequadas se poderia reunir uma boa base de informa o at mesmo para fins fiscais de eventuais tributa es de impostos City Desk COMPUTER SYSTEMS www citydesk pt A POL CIA JUDICI RIA est na linha da frente do combate ao crime organizado complexo violento e transnacional Se compar ssemos a vida em sociedade a um vulc o em actividade poder amos dizer que a Pol cia trabalha com a lava incandescente passo que os restantes operadores sociais ju zes Minist rio P b
29. fronteira entre seguran a interna e investi ga o criminal desaparecer a PSP a GNR e o SEF nunca mais aceitar o qualquer tipo de prioridade da PJ a feudaliza o vai ser uma forma de luta intestina ficando o Secret rio Geral entalado entre ceder s bases e tornar se num in til e vago coordenador ou optar por endurecer a sua forma de agir falando de alto para baixo ao Director Nacional da PJ ao Comandante da GNR ao Comandante da PSP tornados em meros ajudantes de campo e de seguida impondo se ao PGR com a naturalidade de quem bebe do fino e despacha com quem manda Palavras recentes do Ministro da Administra o Interna procuram sossegar nos e sendo por de fini o sinceras s o bem vindas poss vel que tudo isto n o passe de uma pequena tempes tade em noite de Ver o Pode ser que sem apa rentar ceder nem recuar o Poder Pol tico acabe por transformar uma revolu o numa in cua sSinecura para um General em final de carreira Mas se assim for n o nos devemos congratular porque o necess rio esfor o de coordena o e de racionaliza o de meios ficar tamb m pelo caminho Pode ser tamb m que o Poder Pol tico forte da sua maioria e at da sua convic o leve esta sua reforma ao fim natural que nela est impli cito retire o Minist rio P blico da investiga o e o limite ao papel de Acusador P blico entregue a investiga o criminal s pol cias e unifique os dois M
30. junto da seguran a interna nem sempre respeitam os princ pios decorrentes das Constitui o e constantes do C digo de Processo Penal no que respeita obten o e produ o de prova colocada a pergunta Pode uma medida excep cional de seguran a ou um plano de emerg ncia ao n vel da seguran a interna sobrepor se lei designadamente ao processo penal A resposta n o pode ser de modo categ rico negativa certo que os princ pios constitucionais t m que ser respeitados mas a Constitui o n o pro be em absoluto a restri o de direitos liberdades e garantias pelo que em casos de emerg ncia ou em casos de crises relacionadas com problemas de seguran a interna podem ser porventura ul trapassados os limites constantes das leis desde que sejam respeitados os limites constantes dos artigos 18 e 19 da Constitui o os quais con t m aqueles limites que em caso algum podem ser ultrapassados O que n o quer dizer que as informa es ou mais concretamente os dados ou provas obti das em viola o da lei processual penal possam posteriormente ser utilizados contra o arguido absolutamente necess rio que se tenha sempre em mente a distin o entre fins de investiga o criminal e fins de seguran a interna A Pol cia Judici ria pode partilhar a informa o obtida para fins de investiga o criminal com as entidades que servem fins de seguran a interna quer p
31. levar um xeque mate possivelmente irrevers vel J h muito que pressent amos que as novas LOIC e LOPJ iriam acabar de vez com as leg ti mas expectativas dos profissionais de investiga o criminal da Pol cia Judici ria Leg timas expectativas fundadas numa vis o que decorre de um percurso hist rico constru do com muito brio arrojo e sucesso do conhecimento rigoroso do terreno e tamb m daquele que vem at n s atrav s dos nossos colegas estrangei ros O sentimento geral na PJ que esta era a der radeira oportunidade para transformar esta pol cia criminal num aut ntico CORPO SUPERIOR DE POL CIA CRIMINAL o que significava na pr tica refor ar o seu estatuto face aos demais OPC s em suma refor ar um modelo que os co legas alem es gostariam de ver implementado no seu pa s Mas n o O governo preferiu fazer exactamente o contr rio como bem nos expli ca mais adiante o Jo o Figueira no seu artigo A INVESTIGA O CRIMINAL EM PORTUGAL NO S CULO XXI O Minist rio da Justi a na pr tica abdicou do essencial da tutela da PJ Permaneceu resta sa ber por quanto tempo apenas como mero ges tor or amental a administrativo desta pol cia Os poderes reais de coordena o de investiga es criminais e de coordena o da informa o crimi nal entre pol cias entregou os de m o beijada a uma figura estranha ao meio judici rio que di ficilmente vai escapar com ou sem raz o ao es
32. logo e parelha imprescind vel domine de tal forma as fun es da promo o de seguran a do combate sinistralidade rodovi ria e da resolu o de conflitos que lhe permita tomar as decis es acertadas num tempo de reac o muito curto A Pol cia de Proximidade e a Pol cia de Investiga o Criminal especializadas s o as duas faces da moeda de uma pol cia eficaz na Europa A BDK apela por isso aos respons veis nos go vernos da Alemanha de Portugal e dos seus par ceiros europeus que recorram com a brevidade poss vel a processos de recrutamento especifi cos baseados nos perfis de exig ncias especiais adequados s fun es da Pol cia de Proximidade e a Pol cia de Investiga o Criminal Os candida tos deveriam ser sujeitos a ac es de forma o da rea espec fica a que se destinam aplican do os conhecimentos adquiridos no seu trabalho diferenciado imediatamente ap s essas mesmas ac es de forma o Revestem se neste contexto de particular impor t ncia as compet ncias lingu sticas dos crimina listas que exer am a sua actividade na Europa Naturalmente isto n o impediria o recru tamento de funcion rios da Pol cia de Pro ximidade com interesses ou capacidades especiais para a Pol cia de Investiga o Criminal especializada tal como se deveria tornar poss vel o aproveitamento de funcio n rios da Pol cia de Investiga o Criminal especializada para fun es particulares do mbit
33. manipula es inteligentes 4 Parece nos que a resposta tem que se situar ao n vel da derroga o e adequa o do regime geral a estas exig ncias espec ficas criando se uma BOLSA DE TRABALHO EXTRA OBRIGAT RIO denomin vel disponibilidade activa a ser re munerada por suplemento espec fico atribu do onze meses ano Nesta existiria a previs o de um n mero de horas suplementares semanais at 10 horas e mensais at 40 horas a prestar obrigatoriamente por cada funcion rio mas ape nas quando reunidos os requisitos da urg ncia da imprescindibilidade e da inadiabilidade isto sempre que esteja em causa a imperiosa ne cessidade de realiza o de dilig ncias urgentes e inadi veis devidamente fundamentadas pela chefia imediata Sendo fixados limites s jornadas cont nuas de trabalho obrigat rio 18 horas di rias 45 sema nais 180 mensais E tempos m nimos de descanso obrigat rio entre jornadas Todo o trabalho suplementar que ultrapasse esta Bolsa Extra passa a facultativo e remunerado como trabalho extraordin rio nos termos do regi me geral n o ficando sujeito aos limites n me ro de horas e valores impostos pelo decreto lei 259 98 A autoriza o ordem para prestar trabalho suple mentar ficaria no dom nio das chefias directas IC no caso da bolsa extra CIC no caso de trabalho extraordin rio Conclus o Cremos que a introdu o no regime laboral es pecial da PJ
34. o eficaz de investigadores criminais e num com bate efectivo criminalidade na Alemanha e na Europa A Pol cia de Investiga o Criminal perdeu atractividade Entretanto a Alemanha e muitos pa ses europeus confrontam se com a situa o de devido aos su plementos pagos colegas no servi o de patrulha da Pol cia de Proximidade auferirem vencimen tos bastante superiores aos dos funcion rios da Pol cia de Investiga o Criminal que tamb m t m de cumprir hor rios de trabalho muito pouco compat veis com a vida familiar A Pol cia de Investiga o Criminal perdeu atractividade Em muitos pa ses a Pol cia de Investiga o Criminal v se obrigada a recor rer quase exclusivamente ou em grande par te a colegas que ap s muitos anos a prestar servi os de vigia por turnos v em com bons olhos hor rios de expediente regulares e o trabalho diurno Por vezes tamb m t m pro blemas de sa de e uma s rie de motivos pes soais para se mudarem de fun es na Pol cia de Proximidade para a Pol cia de Investiga o Criminal Este n o todavia o melhor ponto de partida para uma Pol cia de Investiga o Criminal especializada comprometendo o es pecial profissionalismo exigido por uma rea de actividade totalmente diferente sob v rias perspectivas Este pontual recrutamento de elementos para a Pol cia de Investiga o Criminal es sencialmente nas fileiras da Pol cia de Pro ximidade bem como a
35. o de limites m ximos jornada de trabalho obrigat ria defini o de tempos m nimos obrigat rios de descanso entre jornadas de traba lho cria o de formulas de organiza o e planifica o do trabalho tendentes a reduzir a presta o de trabalho suplementar ao estritamente necess rio e para este adequar formulas de retribui o jus tas em que o valor hora de trabalho suplementar nunca possa ser inferior ao valor da hora normal de trabalho 4 1 Piquete O servi o de Piquete n o visa satisfazer neces sidades pr prias de uma pol cia de proximidade e muito menos fun es de seguran a de insta la es mas t o s assegurar o atendimento per manente na emerg ncia de crimes da compet n cia exclusiva da PJ Quadro 7 mapa comparativo da dota o dos piquetes por departamento e custo nacional Departamento Dir Lisboa Dir Porto Dir Coimbra DIC Aveiro DIC Braga DIC Guarda DIC Leiria DIC Ponta Del DIC Portim o DIC Set bal TOTAL Custo por dia til TOTAL MENSAL Nacional Ter a que prestar resposta pronta e eficaz ao menor custo de recursos humanos e econ micos O Piquete tem se revelado o factor mais pertur bador do trabalho normal realizado ao n vel das sec es brigadas de investiga o no mbito dos inqu ritos crime com maiores reflexos negativos nos departamentos de menor dimens o Face sua frequ ncia e escalamento flutuante colide com a normal programa
36. os novos fen menos criminais exigem das pol cias com provas dadas como o caso da Pol cia Judici ria uma actualiza o constante e uma especializa o crescente Mas a resposta s novas amea as seguran a s poss vel num ambiente cooperativo em que seja refor ada a coordena o entre os v rios ser vi os e for as de seguran a a articula o entre eles e os servi os de informa es e o interc m bio de dados e experi ncias ao n vel europeu e internacional A li o que se extrai dos atentados terroristas de 11 de Setembro em Nova Iorque de 11 de Mar o em Madrid e de 7 de Julho em Londres indica que a coordena o entre todos os organismos respons veis pela seguran a e pela preven o e repress o da criminalidade tem de ser refor ada e que as informa es teis devem partilhadas em tempo til de acordo com princi pios de necessidade e compet ncia Essa li o j foi plenamente extra da e est em pr tica na maior parte dos pa ses da Uni o Eu ropeia nesta perspectiva que se insere a reforma da seguran a interna que o Governo anunciou e cujos tra os gerais vieram a constar de uma Re solu o do Conselho de Ministros A cria o de Governo aposta no aprofundamento da inser o da PJ no mundo da justi a que a sua raz o de ser uma fun o eficiente do Sistema de Seguran a que coordene a actividade dos v rios servi os e for as de seguran a sobretudo em situa es
37. os vencimentos auferidos pelas categorias de Especialistas Superiores e Especialistas que integram a carreira de apoio investiga o criminal Quadro 2 comparativo de remunera es entre categorias do quadro da PJ Estagi rio 1 021 45 Estagi rio 1 080 81 Estagi rio 1 271 54 E 4 2 082 18 E4 1 811 94 E 4 2 543 08 E 7 2 317 90 E 7 2 193 41 E 7 3 147 06 E 9 2 396 48 E 9 2 606 66 E 9 3 496 74 Estas categorias auferem igual suplemento de risco 259 98 de 18 de Agosto adaptado PJ pelo Des pacho Normativo n 18 2002 de 5 de Abril que aprovou o Regulamento do Hor rio de Trabalho dos Funcion rios da Pol cia Judici ria como lei especial a vigorar o qual explicitamente indica como direito supletivo o regime geral e PIQUETE Regulamentado pelo Despacho n 148 MJ 96 de 10 de Dezembro que o define Designa se por Servi o de Piquete o sistema organizado de meios humanos e materiais que assegura em regime de perman ncia o funcionamento dos servi os operacionais e de atendimento da Po l cia Judici ria Trabalho efectivo prestado 24 sobre 24 ho ras ininterruptamente e por escala inicia se s 08H30 e funciona ininterruptamente at s 08H30 do dia seguinte apenas com os interva los estritamente necess rios para a toma das re fei es n o podendo nenhum dos funcion rios escalados para o servi o de piquete ausentar se das suas ins
38. por Investigadores Especializados A BDK rejeita terminantemente uma lide ran a da Pol cia de Investiga o Criminal por pol cias generalistas ou por funcion rios com uma forma o apenas na Pol cia de Proximidade A Pol cia de Investiga o Criminal sob tutela da justi a est muito mais bem entregue do que inserida em entidades de investiga o criminal lideradas por directores da Pol cia de Proximidade que t m uma forma o e cultu ra organizacional completamente distintas A BDK n o s se pronuncia contra uma for ma o unit ria nos institutos polit cnicos das pol cias nacionais ou dos estados fe derais para fun es superiores Tamb m n o admite uma forma o unit ria no futu ro Instituto Superior Alem o para Pol cias que tem a miss o de formar os futuros l de res em fun es superiores S o tarefas completamente distintas liderar uma brigada de um corpo de Pol cia de Proximidade em regi es de maior ou menor aglomera o po pulacional ou dirigir um departamento da Pol cia de Investiga o Criminal Ambos os cargos ca recem de compet ncias de lideran a mas uma condi o pr via de igual import ncia consiste na compet ncia t cnica existente nos dom nios confiados Esta compet ncia t cnica decorre de uma combina o de conhecimentos t cnicos e da experi ncia acumulada A posi o de chefia num departamento policial de uma grande cidade cujas fun es consistem e
39. qualidade da forma o e da recicla gem do pessoal existente por uma contrata o de pessoal mais qualificado e por um fortalecimento da compet ncia policial atrav s da admiss o de candidatos provenientes de campos de actividade teis ao trabalho policial ou at de finalistas de universidades e institutos superiores A realidade efectiva da pol cia criminal alem A pol cia criminal da Rep blica Federal da Alema nha regista indubitavelmente n veis de sucesso invulgares e internacionalmente acima da m dia no combate aos crimes capitais como homic dios simples e qualificados nos casos de delinqu ncia sexual e ainda no campo dos assaltos Desde que sejam disponibilizados meios para o combate aos fen menos do crime organizado no que toca a in vestiga o criminal os resultados s o igualmen te excelentes apesar de o n mero de processos de investiga o ser limitado pelo n mero de fun cion rios afectos a essas fun es As percentagens de sucesso na rea dos delitos de morte acima dos 95 em muitos estados federais atestam desde h v rias d cadas a efic cia dos organismos competentes da poli cia criminal Crimes com particular mediatis mo caso de alguns delitos sexuais e assaltos por exemplo a bancos levam a que a tute la muito por press o da opini o p blica e dos rg os de comunica o social invista na qualidade e tamb m na quantidade do pessoal necess rio s investiga es No
40. que vai acabar por ter o conhecimento que precisar Vai estar seguramente numa po si o muito vantajosa para obter toda a infor ma o criminal que quiser Nenhum argumento do governo conseguiu at agora tranquilizar nos sobre este ponto GNI A forma preconizada para organizar o Gabinete Nacional da Interpol viola claramente os Esta tutos da pr pria Organiza o pelo que neste ponto e imp e se objectivamente proceder a algumas altera es j que enquanto pa s volun tariamente aderente Interpol a nossa lei tem Claramente de estar em conson ncia com os es tatutos da Organiza o BURLAS Por ltimo retornam PJ os crimes de Burla cuja pena seja superior a 5 anos Estamos a falar de milhares de processos A ser implementada esta medida teria de ser for osamente gradual pois s o milhares de processos e a PJ n o disp e nem de re cursos humanos nem laboratoriais para fazer face as actuais miss es quanto mais s que vir o Aceitamos naturalmente esta nova velha ta refa cientes que nos ltimos anos a investiga o deste tipo de crime cristalizou completamente Mas O governo n o pode esquecer que al m de atribuir miss es tem outra responsabilidade t o grande que a de atribuir os meios adequados para a realiza o dessas mesmas miss es Se os meios actualmente existentes n o forem refor a dos de forma clara e inequ voca o regresso deste tipo de criminalidade significar
41. r camelo S E 22 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro Encontro Bilateral ASFICPJ BDK 26 de Mar o de 2007 Bund Deutscher Kriminalbeamter Associa o Alem dos Funcion rios da Pol cia Criminal Associa o Sindical dos Funcion rios de Investiga o Criminal da Pol cia Judici ria Assinatura da DECLARA O CONJUNTA ASFIC PJ BDK Klaus Jansen A Associa o Sindical dos Funcion rios de Investiga o Criminal da Pol cia Judici ria ASFIC PJ e a Associa o alem dos funcio n rios da Pol cia Judici ria BDK Bund Deutscher Kriminalbeamter fundadoras do CONSELHO EUROPEU DE SINDICATOS DE POL CIA elaboraram uma declara o conjunta com 41 pontos de vista comuns que se compro meteram a defender de forma concertada em todas as inst ncias europeias inclusive no CESP Destes pontos de vista comuns sublinhamos os seguintes 1 A pol cia parte integrante de uma sociedade democr tica e s pode ou consegue garantir os direitos dos cidad os se os seus membros usu fru rem desses mesmos direitos 2 Os sindicatos s o constitucionalmente nos quadros legais de ambos os pa ses e face le gisla o europeia em vigor organiza es que participam da vida pol tica e que com toda a legitimidade podem e devem exprimir opini es pol ticas 3 A BDK considera que o n vel de especializa o da Pol cia Judici ria portuguesa no recrutamento e na forma o con
42. s suas casas ainda antes das Pol cias terem tratado de todo o expediente o que vai contribuir para um mais crescente sentimento de inseguran a dos cidad os Quem vai lucrar com o novo CPP Quanto criminalidade complexa o panorama igualmente desolador Com os actuais prazos uma investiga o altamente complexa com sus peitos concretos ou com arguidos constitu dos mas n o finalizada tem como limite m ximo 18 meses de segredo de justi a passando depois integralmente ao dom nio p blico sem estar conclu da toda a comunidade vai poder ter aces so directo a todo o processo e como tal a todos os meios de prova a utilizados como por exem plo as escutas telef nicas Mas O feiti o pode virar se contra o feiticeiro que a partir deste momento tamb m os ar guidos v o passar a ser conhecidos muito mais cedo bem como as respectivas provas incrimi nat rias com a qualidade que tiverem maior ou menor embora certamente muito menor do que anteriormente De qualquer modo quando a gente amiga dos v rios poderes come ar a dar conta de que o aspecto do CPP que pretenderam alterar conhecer mais cedo as provas para me lhor tolher a investiga o vai ter tamb m esse reverso que em muitos casos n o vai ser nada confort vel v o querer certamente virar o bico ao prego Vai ser ent o nesse preciso instante que a nova reforma vai come ar a ruir E as v timas dos crimes Ser que as
43. seus mandatos A Direc o nacional presidida por Manuel Car neiro Rodrigues em dois mandatos sucessivos desenvolveu para al m da actividade sindical in trinseca um trabalho merit rio na organiza o de eventos de grande n vel cujos resultados n o s foram de grande valia para os profissionais da investiga o criminal mas sobretudo para o prest gio da Associa o e da Pol cia Judici ria Tenhamos em conta a sempre impec vel orga niza o de congressos a implementa o de um Semin rio Internacional subordinado ao tema INVESTIGA O CRIMINAL AS MAGISTRATU RAS E A POL CIA JUDICI RIA de que sa ram conclus es relevantes Pelos mesmos motivos permito me destacar a direc o nacional presidida por Carlos Manuel Silva Anjos que seguindo o exemplo dos man datos anteriores n o se deixou adormecer e prosseguiu na senda das mesmas preocupa es e empenhamento patrocinando uns e organizan do outros eventos tais como aqueles que tive ram lugar na cidade do Porto N o posso deixar de referir aqui o trabalho de senvolvido pela Direc o Regional Norte nos v rios eventos que tiveram lugar na cidade do Porto destacando 1 Comit Executivo do Conselho Europeu de Sin dicatos de Pol cia realizado a 10 11 e 12 de Maio de 2002 onde curiosamente foi aflorada e defen dida pela P S P a fus o das pol cias em n tido anta gonismo com as posi es defendidas pela ASFIC Sem querer atirar achas pa
44. teoria oculta subjacente a de que quem n o deve n o teme quando deveria ser pelo contr rio a de que a liberdade indivis vel Como se tudo isto n o fosse pouco adensam se no horizonte preocupantes sinais de fumo Pode ser que n o haja fogo e que tudo n o seja mais do que vapor de gua a evaporar ao longe sobre o mar num dia de can cula Mas para que assim seja preciso que se clarifique para se recusar o que seriam sinais de fogo e bem perigosos e insuport veis Estou como bom de ver a falar da cria o de um sistema presidido por um Se cret rio Geral para a Seguran a Interna SIST dependente do Primeiro Ministro e que poder vir a desempenhar uma fun o determinante no sistema criminal pelo menos atrav s da coorde na o que far das pol cias que det m poderes de investiga o criminal Que fique claro desde j nem eu nem nenhum dos que mostram preocupa o com esta reforma s o advers rios da coordena o na luta contra a criminalidade e para potenciar a sensa o e a realidade de que h seguran a em Portugal Pelo contr rio sou h muitos anos um cr tico da des coordena o das rivalidades das sobreposi es e dos vazios investigativos E que fique tamb m claro embora defenda o modelo constitucional actual n o considero que o Estado de Direito en trasse ipso facto em crise vital se o modelo fosse alterado e o Minist rio P blico deixasse de diri gir a investiga o c
45. tigma da sempre suspeita confian a pol tica Os titulares do Minist rio da Justi a v o man ter apenas e t o somente na LOPJ por alguma r stia de pudor se que v o mesmo manter o ep teto CORPO SUPERIOR DE POL CIA o que de resto em si j um claro sinal desta vira gem brusca dos ventos Com isso pretender o n o ferir muito mais as j demasiado agastadas sensibilidades internas na PJ totalmente des crentes com a actual situa o Mas mais valia que o n o fizessem e assumissem de vez os reais prop sitos de m dio e longo prazo Tem vindo a ser not rio ali s h j algum tempo que em p blico t m vindo a evitar pronunciar esse termo substituindo o por outro mais aceit vel para as v rias concorr ncias da PJ um simples corpo especial Concorr ncias que v o sair deste processo de reforma do sistema de seguran a interna bem mais fortalecidas e com redobradas perspectivas de futuro ao inv s naturalmente da PJ Em suma o governo vai investir num modelo de relacionamento entre pol cias que em nossa p tica s vai conduzir a tr s coisas subalterniza o descaracteriza o e eros o da PJ O pr ximo protagonista central do novo sistema o Senhor SG SISI vai arrebatar passe a expres s o com toda a legitimidade democr tica que n o escamoteamos o papel que em bom rigor deveria caber a um CORPO SUPERIOR DE POL CIA naturalmente PJ como ali s estava impl
46. tradi o democr tica da separa o dos poderes n o h cidad os h singelos governados Sem reformismo que aumente a confian a no sistema judicial n o h cidad os h me ros sujeitos processuais E talvez seja oportuno numa poca de co memora o dos 50 anos do Tratado de Roma lembrar a decis o do Conselho Europeu de 12 de Fevereiro deste ano que criou o Programa Es pec fico para a preven o prepara o e gest o das consequ ncias em mat ria de terrorismo e outros riscos relacionados com a seguran a F lo sim mas no mbito do programa geral de seguran a e protec o das liberdades Que tal seja inspirador da procura de um equi l brio harm nico entre a seguran a a que temos direito e as liberdades de que n o queremos prescindir V Congresso Nacional da ASFIC PJ 26 Mar o 2007 Confer ncia subordinada ao tema Investiga o Criminal Instrumento da Justi a ou da Seguran a Jos Miguel J dice Advogado Antes de mais quero agradecer o honroso convi te que me foi feito para participar nos trabalhos deste Congresso Quero tamb m deixar registado o enorme gosto que tenho de estar aqui conjun tamente com os restantes conferencistas Se me for permitido personificar aqui fica uma especial palavra para o Dr Jos Pedro Aguiar Branco Ele foi um grande dirigente da Ordem dos Advoga dos e um Ministro da Justi a com qualidade e inten o reformista se tiv
47. uma governa mentaliza o da seguran a interna um absurdo e uma contradi o nos termos Sendo o Governo dirigido pelo Primeiro Ministro respons vel pela condu o da pol tica do pa s seria grave que n o assumisse as suas responsabilidades em mat ria de seguran a e preven o e repress o da crimi nalidade Quem a assumiria ent o perante o Par lamento e os eleitores Numa democracia esse o momento da responsabiliza o decisiva tamb m por esta raz o fundamentalmen te por esta raz o que se imp e a aprova o de uma lei sobre a pol tica criminal Essa lei j hoje exigida pela Lei Quadro da Pol tica Criminal aprovada pela Assembleia da Rep blica atrav s de uma expressiva maioria h menos de um ano Por isso o Governo faltaria aos seus compro ww keotrad missos se n o promovesse a aprova o da Lei sobre a Pol tica Criminal que ir vigorar entre 1 de Setembro de 2007 e 1 de Setembro de 2009 Al m disso esta lei d cumprimento ao disposto no artigo 219 da Constitui o que pressup e que o Governo compartilha com a Assembleia da Rep blica a compet ncia para definir a pol tica criminal A Lei sobre a Pol tica Criminal definir os objec tivos as prioridades na preven o e na inves tiga o de crimes e ainda as orienta es sobre a criminalidade menos grave Logo na sua ela bora o foram ouvidos todos os rg os de po l cia criminal as magistratu
48. v timas de crimes ganharam alguma coisa Claro que n o Ent o quem vai lucrar com estas mudan as N o deve haver um nico cidad o honesto que n o tenha uma ideia precisa de quem quer lucrar com estas reformas Mais tarde ou mais cedo mas sempre tardia mente para n o variar s quando a situa o se tornar verdadeiramente insuport vel que mui tos pol ticos mais conscienciosos vir o dar raz o 5 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro aqueles que como n s estiveram nesta discus s o apenas com um nico objectivo o de se con seguir melhor justi a n o para ningu m em par ticular n o para nenhum grupo de pessoas em especial n o para nenhum partido em concreto mas para todos as pessoas que vivem neste pa s real chamado Portugal At l mesmo para esses pol ticos consciencio sos n o passamos infelizmente de velhos do Restelo ou de profetas da desgra a ou de defensores de interesses corporativos injus tamente sublinhamos V Congresso Nacional da ASFIC PJ 26 Mar o 2007 Confer ncia subordinada ao tema Investiga o Criminal Instrumento da Justi a ou da Seguran a Conde Rodrigues Secret rio de Estado adjunto da Justi a Mais uma vez encontro me com enorme prazer numa iniciativa da ASFIC em rela o qual est de parab ns quer pela pertin ncia na escolha do tema quer pela excel ncia dos congressistas Espero por isso qu
49. E JO Co irigu Aen de Acz 1 e Ou a n o ser assim com a atribui o de uma for ma de pagamento espec fica e pr pria sem a qual tal trabalho reveste a natureza de trabalho gratuito e nesse caso n o exig vel nem obrigat rio O regime de trabalho prestado pelas unidades de preven o equipara se ao prestado em Piquete pelo que facilmente se alcan am as mesmas con clus es n o obstante aqui a relativa imprevisi bilidade da necessidade de trabalhar levante difi culdades acrescidas que a escala de preven o passiva apenas situa em determinado per odo de tempo e lugar a eventualidade de os funcion rios escalados poderem ser chamados a trabalhar preven o activa necessidade esta que pode ocorrer a qualquer momento daquele per odo temporal mas sem uma certeza quer quanto confirma o da sua necessidade quer da hora momento em que vai ocorrer 1 gt Este desvio intencional s normas gerais vi gentes na Administra o P blica acarreta que e o valor hora de trabalho considerado para re munerar o trabalho prestado fora do hor rio nor mal 35 horas nunca atingiu sequer os 20 do valor da hora normal de trabalho determin vel pela f rmula do art 6 0 do DL 353 A 89 e do Art 36 do DL 259 98 1 e nunca considerou para essa remunera o os acr s cimos previstos no art 28 ss deste diploma e resvalou inexoravelmente para a imposi o de aut ntico trabal
50. GA O CRIMINAL EM PORTUGAL NO S CULO XXI Reflex o divaga es sobre o modelo ideal para Portugal Corpo de Pol cia criminal Corpo superior de Pol cia criminal Corpo superior de Policia Jo o Fernandes Figueira Inspector chefe da PJ Face ao constante evoluir das caracter sticas do tecido social e das consequentes muta es da criminalidade obrigando a necess rias alte ra es ao n vel das estruturas de resposta po tenciadas actualmente por todo o movimento de reforma administrativa da m quina do Estado em Portugal importaria proceder de forma s ria serena e reflectida an lise da organiza o policial no nosso pa s e s suas implica es na nossa realidade De facto no que Pol cia Judici ria diz respeito e face incerteza quanto ao futuro pr ximo desta Institui o relativamente ao leque de compet n cias que a futura legisla o lhe atribuir bem como ao seu posicionamento relativo no univer so dos demais servi os de aplica o da lei em Portugal esse estudo parece impor se hoje mais do que nunca Em termos hist ricos ou de organiza o compa rada podem considerar se global e essencial mente tr s modelos distintos de organiza o de um servi o de Pol cia Criminal ou seja de uma estrutura vocacionada para a recolha da prova de crimes e o seu tratamento e ordena o com vis ta sua apresenta o em tribunal de julgamento na prossecu o de uma das mais
51. IC do mesmo modo se entregaram com as mesmas preocupa es e empenhamento actividade sindical Jos Francisco Da Costa Pereira Manuel Gomes Pinto Portugal Manuel De Jesus Carvalho S rgio Nascimento Figueira Vieira Manuel De Jesus Carvalho Manuel Carneiro Rodrigues Carlos Manuel Silva Anjos ASSEMBLEIA GERAL Ac cio Afonso Costa Fernando Grunha Duarte Silva Alfredo De Matos Anci es Ant nio Jos Dias Andr Ant nio Manuel Duarte Carvalho Augusto Jos Calado De Oliveira Manuel Jos Tavares Rijo Manuela Maria Almeida Sim es Marta CONGRESSO EXTRAORDIN RIO Manuel Jos Tavares Rijo Augusto Jos Calado De Oliveira CONGRESSO ORDIN RIO Augusto Jos Calado De Oliveira o o 24 09 96 a 00 00 98 00 00 98 a 28 05 01 24 e 25 11 95 16 e 17 03 06 28 05 01 a 30 03 92 a 21 06 94 CONSELHO FISCAL Alfredo De Matos Anci es Jo o Baptista Parente Borlido Ana Mafalda De B Pires A Novais Duarte Pedro Malh o Gon alves Vaz M rio Rui Henriques Bento Jos Alberto Abrantes CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR M rio Rui Henriques Bento Para todos vai o meu abra o de solidariedade e gratid o por tudo quanto fizeram para que a AS FIC PJ seja o que hoje Sem desprimor ou menor considera o para com os restantes fa o quest o de neste 24 aniver s rio da associa o destacar tr s direc es Na cionais e uma Direc o Regional pelas actividades que desenvolveram durante os
52. Ministros aprovou em 27 09 2007 a Lei Org nica da Investiga o Criminal LOIC Este diploma suscita nos muitas d vidas em mat rias fulcrais Dito de outro modo temos muita dificuldade em compreender algumas das inova es que introduz Torna se de dif cil percep o por exemplo que duas das reas onde a Pol cia Judici ria sempre obteve bons ou mesmo excelentes resultados concretamente o Tr fico de Estupefacientes e os Crimes relacionados com a utiliza o de Armas As novas altera es na LOIC e no CPP v o aumentar o sentimento de inseguran a e de impunidade no cidad o Magistrados e Pol cias com vida mais dif cil no combate ao crime iludir a justi a ficou bem mais facilitado de Fogo Engenhos Explosivos Objectos Armadi lhados etc deixem agora de constar no ca t logo dos crimes de compet ncia reservada da PJ e passem a inserir se naqueles cuja investiga o pode vir a ser delegada em outros OPC s crimes de compet ncia partilhada Que raz es est o subjacentes a esta ino va o Desconhecemos N o s o certa mente os resultados da PJ por serem bons que motivam tal mudan a Muda se o que est bem apenas por mudar Certamente tamb m que n o curial que o governo explique e clarifique melhor este ponto S o reas da criminalidade onde o sucesso do combate muito depende de uma vis o global de cada uma dessas criminalidades e das criminali dades conexas n o apenas
53. Tal postura museol gica 1 FUN O SOCIAL dos MUSEUS Sob a perspectiva conceptual da Nova Museologia o mu seu j n o se limita sua fun o cl ssica de recolher conser var estudar e divulgar determinados testemunhos culturais ou naturais por mais fundamental que tal fun o permane a e mais trabalhosa que se apresente mas dever escolher uma Fun o Social que lhe permita estabelecer uma ponte privile giada com a comunidade funcionando como interveniente acti vo e impulsionador positivo de reflex o evolu o e mudan a Nesta perspectiva o MAHPJ n o teve d vidas em esco lher a Preven o Criminal como sua Fun o Social pois a Preven o Criminal constitui uma das principais compet n cias da Pol cia Judici ria a par da Investiga o Criminal com plexa O museu poder assim constituir um canal privilegiado de Preven o Criminal junto da comunidade de modo asser tivo pedag gico e l dico 48 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro ir necessariamente influenciar de modo decisivo todas as actividades e espa os do Museu Condicionantes tem ticas A especificidade de determinados conte dos cri minais acarreta uma carga que obriga necessa riamente a cuidados acrescidos na sua aborda gem e divulga o pois s o suscept veis de a Violentar chocar ou ferir a sensibilidade do p blico em geral infantil ou provocar emo es m rbidas gratuitas b Fornecer infor
54. Tinham uma m quina para detectar e neutralizar os mal feitores e que nessa mesma noite iriam instal la l em minha casa Tantas vezes que ele me disse para n o me preocupar Era um querido Acrescentou que mesmo que eu n o desse pela presen a dos senhores estariam sempre comi go e com a ajuda da m quina resolveriam o caso Mas o seu colega muito intuitivo perce beu logo que eu andava muito nervosa e acon selhou me a ir ao m dico e eu fui Havia muitos anos que n o ia a nenhum e ele convenceu me Senhor agente o seu colega foi o meu salvador nunca mais acordei de noite com as luzes nun ca mais tive tremores nada E eu queria tanto agradecer lhe Lamento minha senhora mas somos muitos e n o tenho qualquer possibilidade de o identi ficar Mas n o se preocupe de certeza que ele ficou satisfeito por ter conseguido neutralizar quem a importunava e acredite para n s isso basta 51 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro Eu compreendo Tudo de bom para ele e para o senhor s o pessoas encantadoras Que Deus esteja sempre convosco e com os vossos Faustino agradeceu e n o p de deixar de ficar sensibilizado com o depoimento da senhora mas tamb m com a arg cia do seu misterioso colega que apercebendo se do drama resolveu arriscar e no caso com sucesso J resolvera uma quest o sentia se autorizado a ir beber um caf Falou com o chefe e saiu Mas a hist ria continuou a atropel
55. a es de maior complexidade em uni dades de segundo e de terceiro n vel em unida des de apoio e de retaguarda etc etc com a consequente desagrega o do Esp rito de Corpo que hoje se verifica e se deveria pretender man ter A tutela governamental deste tipo de estrutura atendendo sua miss o prim ria ou mesmo exclusiva de recolha de prova para tribunal regra geral do Minist rio da Justi a Regista se contudo que as compet ncias ao n vel da gest o e centraliza o criminal da co opera o internacional e da coordena o ope racional definidoras de um estatuto org nico hierarquicamente superior face ao universo dos servi os de aplica o da lei no mesmo pa s n o obstante deverem por uma evidente l gica de economia de meios e de estrat gia funcional ser atribu dos a este Corpo de Investiga o Criminal podem contudo ser atribu das a outro servi o estranho quele mas com o qual ter necessa riamente de se manter em permanente liga o Importa lembrar que dentro da pr pria Pol cia Judici ria ainda h hoje in meros funcion rios que continuam a defender este modelo e a so nhar com o seu regresso Modelo 2 Corpo Superior especializado de Investiga o Criminal Assenta na exist ncia de uma Institui o alta mente especializada vocacionada para a recolha da prova em crimes mais graves e de mais dif cil investiga o sedeada nos grandes centros po pulacion
56. a Na pr tica nestes citados bons exemplos que ora se importam para Portugal estes Directores gerais das pol cias ou SG SISI s como se lhe queira chamar s o entidades com quem os operadores policiais s o legalmente obrigados a conviver mas n o respeitam na verdadeira acep o da palavra respeito excepto sublinhe se quando o consideram um aliado na prossecu o dos seus interesses corporativos O resultado mais vis vel parece ser afinal aque le que mais receamos pergunte se a qualquer investigador criminal espanhol ou franc s por exemplo o que pensa destes coordenadores po l ticos da investiga o criminal e dos Prefeitos de pol cia em Fran a o que afinal nos diz bem do verdadeiro leit motiv de SG SISI s como aquele que nos proposto fundir a investiga o criminal com a seguran a interna subordinan do o mais poss vel a primeira aos des gnios da segunda que passa a ter o primado em prati Sum rio Magistrados e Pol cias com vida mais dif cil no combate ao crime iludir a justi a ficou bem mais facilitado 3 A PJ pode partilhar informa o com a seguran a Interna J O contrario mao e possivel amar aan mA nara a pe np E 6 Um modelo eficaz de coordena o n o tem de aportar num comando nico concentracion rio e confusionista 8 O SG SISI vai inevitavelmente limitar e menorizar a PJ em inmelostemodenes et Ec is e RR o E iail Governo aposta no
57. a Tamb m outros pa ses europeus recorrem a pessoal com qualifi ca es muito diversas para o combate crimina lidade distribuindo compet ncias de investiga o por diferentes organiza es policiais Isto conduz em ltima inst ncia a uma reparti o do volume de criminalidade quebrando elos vitais a n vel de comunica o e interven o o que compromete um combate criminalidade verdadeiramente eficaz pelo menos a n vel das interfaces A luta contra o crime dever estar sob a al ada de uma nica entidade europeia uma pol cia 18 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro criminal europeia especializada na minha opini o em Portugal sob a direc o da PJ merecedora da designa o de pol cia criminal especializada devido ao seu grau de forma o e ao sucesso das suas investiga es Quadrilhas actuantes a n vel inter nacional constituem um desafio para a pol cia criminal A colabora o transnacional nas investiga es uma necessidade premente Criminosos que n o sejam interceptados ou in vestigados em Portugal e noutros pa ses euro peus ir o prosseguir na sua senda criminosa um pouco por toda a parte Quando s o investigados em Portugal mas n o chegam a ser detidos o normal abandonarem o pa s e procurarem ou tras paragens para as suas ac es at que tam b m a sejam descobertos Assiste se assim a um jogo do gato e do rato entre os criminosos e todas as
58. a ainda foi utilizado na sede da PJ da Gomes Freire A 0 E O l 3 Quadro taxon mico impresso e emoldurado de ris humanas Retrato Falado e instrumentos de mensura o antropom trica Antropometria segundo o sistema Ber tillon Rides intersonrciliores frontales oa gt w gt tom memo S Tvo res 4 Amplia o de reprodu o fotogr fica a partir de ne gativo em vidro do AHF contendo outro quadro taxon mico desta feita de rugas fision micas ainda segundo o sistema Bertillon 5 P gina com foto de rar ssima Informa o Pericial da PJ por se tratar de identifica o de vest gios plantares data da de 31 de Janeiro de 1959 6 Microsc pio com m quina fotogr fica acoplada e transformador adquirido pela P J nos finais da d cada de 50 aquando da funda o do Laborat rio de Pol cia Cient fica O E a 4 a Maaa ppa 49 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro 7 Armas brancas e de fogo apreendidas ao longo da hist ria da PIC e da PJ 8 Colec o de Pintura Falsa do MAHPJ 9 Nota falsa de 100 marcos da Alemanha com o n de nota M4320333NA 10 Azulejos de barra monocrom ticos com motivo floral furtados recuperados pela Pol cia e de origem des conhecida O canto do Conto Foto de Ab lio Leit o Carlos Ademar Fonseca Inspector da PJ A partir do presente n mero a revista Modus Operandi passa a dispor da p gina O Can
59. a actualidade Adequa o n o pode representar nunca mais a nega o do direito justa compensa o remu nera o nem redundando no pagamento em menos muito menos do que aquilo que pago em condi es normais Adequa o tratar o que igual como igual o que diferente como diferente se a diferen a beneficia e aumenta os direitos afrouxando os deveres elimine se ou reduza se a compensa o Trabalho extraordin rio Primeira hora 1 25 R Horas seguintes 1 5 R Primeira hora 1 75 R Horas seguintes 2 R Primeira hora 1 75 R Horas seguintes 2 R Primeira hora 2 25 R Horas seguintes 2 5 R Mas se a diferen a onera lesa restringe e ou afasta direitos agravando tamb m os de veres funcionais ent o Acreditando que os governantes s o tamb m eles pessoas de bem vamos continuar a esperar do Sr Ministro da Justi a a disponibilidade para aceitar o nosso contributo visando negociar solu es justas e adequadas que cumpram todos os interesses em jogo 4 Solu es poss veis Foi me permitido acompanhar no passado recen te quer o trabalho desenvolvido pelos juristas contratados pela ASFIC PJ para estudar estas mat rias quer a an lise e estudo das v rias pro postas de resolu o apresentadas pelos suces sivos Ministros da Justi a originando algumas delas negocia es que quase redundaram em acordo Tal acompanhamento permite nos concluir que de facto n o
60. aida ofh coa ETE jo ag MALA rrarena Afe Pega de Origem REA T mimita p armario r pido p Rua do Grij 123 127 Junto VCl 4151 701 Porto Tel 22 619 07 00 Fax 22 619 07 80 Museu e Arquivos Hist ricos de Pol cia Judici ria Leonor S Assistente no ISPJCC Conservadora respons vel pelo MAHP NI Instituto Superior gt de Policia Judici ria e Ci ncias Criminais P C 1 PRE MBULO HIST RICO JUR DICO MOLDURA LEGAL Existem museus deste tipo um pouco por todo o mundo tendo os primeiros surgido na Europa em meados do s c XIX Em Portugal a sua cria o corresponde tamb m a uma j longa aspira o pese embora os resultados das primeiras ten tativas se tenham desarticulado com o tempo e na segunda metade do s c XX nunca se tenha logrado a sua efectiva e completa concretiza o Nesta perspectiva lembremos a cria o e Dos museus criminais do princ pio do s culo XX nos Institutos de Criminologia de Lisboa e Coimbra e na Reparti o de Antropologia e Psi cologia Criminal do Porto e Do museu criminal de 1936 dos tr s Institu tos de Criminologia Lisboa Coimbra e Porto e Do Museu Criminal stico criado em simult neo com a Escola Pr tica de Ci ncias Criminais e o Laborat rio de Pol cia Cient fica pelo Dec Lei 41306 de 02 de Outubro de 1957 Com o Dec Lei 37 78 de 20 de Fevereiro o Mu seu surge como rg o da
61. ais em relativa concorr ncia com outros servi os policiais de compet ncias mais genera lizadas disseminados pelo territ rio e respons veis pela investiga o das chamadas bagatelas penais e do combate a toda uma imensa poeira criminal Acontece que este modelo imp e designa damente no que se refere investiga o e ao combate s organiza es criminosas o recurso a toda uma pan plia de actividades e metodo logias destinadas ao conhecimento generalizada da actividade criminosa sem o que a recolha da prova dessa mesma actividade para a levar a jul gamento em Tribunal ficaria muito seriamente prejudicada se n o mesmo completamente im possibilitada Obviamente isto implica uma liga o muito nti ma destes servi os de investiga o policial aos servi os dedicados pesquisa recolha e ao con sequente tratamento e an lise de informa o os quais ter o assim de estar preparados e voca cionados para estas actividades e para a sua liga o ao chamado meio criminal bem como para as particulares sensibilidades e especificidades que as mesmas actividades necessariamente re vestem Neste modelo funcional dada a habitual inte gra o org nica dos Servi os de Informa o nos Minist rios do Interior ou da Administra o Inter na e a necessidade de uma forte simbiose entre aqueles e o Servi o especializado de Pol cia Cri minal este coloca se na depend ncia funcional do mesmo departamento
62. alidade Grave e Organizada Serious and Organized Crime Agency A tutela pol tica e administrativa aplicada nes te modelo no caso brit nico a do Minist rio do Interior embora n o repugne admitir poder ser como na tradi o portuguesa o Minist rio da Justi a caso se considerar como fun o prim ria deste Servi o a recolha de prova criminal e dessa forma o aux lio administra o da Justi a ficando como fun o acess ria ou secund ria todo o restante lote de compet ncias relaciona das com a Informa o a Coordena o e a Coo pera o policiais at porque as mesmas s o lhe cometidas essencialmente para lhe possibilitar a correcta cabal e completa prossecu o da sua miss o prim ria Ficaria assim assegurado o primado da Justi a sobre o da Seguran a com as consequentes im plica es ao n vel da salvaguarda do Estado de Direito e do respeito pelos Direitos Liberdades e Garantias dos Cidad os em contraposi o a um modelo securit rio da m quina estatal e da sua estrutura repressiva Este seria no modesto entender do signat rio o modelo ideal para Portugal e para melhor servir os interesses dos portugueses Tal modelo implicaria por parte da institui o respons vel no caso vertente a Pol cia Judici ria uma disponibilidade funcional e uma capaci dade t cnica e tecnol gica e de resposta signifi cativas coisa que at agora n o se verificou de forma considerada sufi
63. alizado ao n vel das Directorias em sec es de piquete especializadas no atendimento a funcio nar por turnos com extens es de atendimento nos DIC s nos dias teis em per odo diurno que pode riam passar a preven o no per odo nocturno O recrutamento seria em regime de voluntariado sendo fixado per odo m ximo de perman ncia entre 6 e 12 meses com rotatividade no caso de coloca o imposta A sec o seria gerida pelas chefias operando a necess ria flexibilidade e maleabilidade da ges Quadro 8 mapa de turnos base da Sec o de Piquete Turnos de Pessoal Quatro A a D com dota o a definir conforme necessidades locais T1 das 08h00 s 16h00 Turnos de trabalho base T2 das 16h00 s 00h00 T3 das 00h00 s 08h00 t o dos meios ao dispor podendo reduzir ou au mentar a dota o dos turnos dentro da sec o conforme as solicita es concretas surgidas no decurso do servi o Os turnos desta sec o poderiam ser organiza dos conforme quadro que segue o qual se for nece a t tulo de mero exemplo neste toma se como refer ncia a dimens o actual do Piquete da Directoria do Porto reportando se nos turnos de pessoal o mesmo numero de funcion rios 1CIC 1 IC 5 Insp e outros escalados diariamente com pausa de uma hora para refei o Custos Remunerado com suplemento de 22 do venci mento base Tomando se como vencimento base m dio 1 700 00 x 22 374 00 x 25
64. alizados no mbito do foro criminal em todos os n veis de chefia da Pol cia de Investiga o Criminal pela Europa fora Do mesmo modo que uma Pol cia de Proximida de especializada e uma Pol cia de Investiga o Criminal especializada s o duas faces da mesma moeda que constituem a Pol cia tamb m uma investiga o e uma chefia qualificadas da Pol cia de Investiga o Criminal representam as duas faces da moeda da Pol cia Pol cia de Investiga o Criminal reivindicada pela BDK para todos os pa ises europeus Quanto mais depressa o sistema pol tico seguir a via defendida pela BDK e proceder cria o de uma Pol cia de Proximidade e de uma Pol cia de Investiga o Criminal especializada na Ale manha Portugal e na Europa tanto maior ser o sucesso da pol cia alem e portuguesa no seio da Europa e da pol cia europeia em concerta o 21 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro com a pol cia internacional Estes conceitos estabelecem as funda es para um espa o de liberdade seguran a e direito na Europa capaz de assegurar qualidade de vida e prosperidade econ mica A Pol cia Pol cia de Investiga o Criminal espe cializada deve ser assim unificada rumo liber dade e seguran a seguran a em liberdade na Europa WWW ispjcc pt De O a Pm he O Sri ad sBES meie i pi Ejim ce EIS na o Instituto Superior de C Policia Judici ria e Ci ncias Criminais misma be mad
65. altas miss es do Estado como a realiza o da Justi a S o estes tr s modelos os que a seguir se ex p em Modelo 1 Corpo nico e generalizado de Investiga o Criminal o modelo original portugu s hoje abandona do ou o actual modelo brasileiro assente num nico servi o encarregue da generalidade das ac es de recolha de prova dos crimes a n vel de todo o pa s Era entre n s a Pol cia Judici ria de 1945 face s outras Institui es policiais ent o comum e genericamente designadas de Pol cia Administrativa ou no Brasil actual a Pol cia Civil face Pol cia Militar Este modelo definitivamente abandonado entre n s a partir de 1988 obriga exist ncia de uma estrutura de Pol cia Criminal de m dia dimens o largamente disseminada por todo o territ rio com alguns milhares de efectivos e dessa forma com a consequente necessidade de infraestrutu ras de apoio log stico de apoio forma o etc Implicaria necess ria e consequentemente para a Pol cia Judici ria se eventualmente se deci disse o retorno a este modelo a diminui o das exig ncias e da qualidade no recrutamento do pessoal a perda do estatuto de Elite ou de Escol e da consequente imagem que hoje tem junto da Opini o P blica nacional e internacional Da mesma forma obrigaria a um escalonamento interno por n veis de efic cia desdobrando se a Institui o em unidades de resposta imediata e para situ
66. ar aqui o meu testemu nho pessoal quanto ao prest gio internacional de que goza a Pol cia Judici ria o que uma con di o de excel ncia da efic cia do combate ao crime Minhas senhoras e meus senhores Tudo que venho a dizer n o deve no entanto fazer perder de vista a l cida reflex o de Ger mano Marques da Silva quando nos convoca ideia de que nunca nos podemos permitir fazer pactos com o diabo nem utilizar meios diab licos no combate a esta criminalidade que toca o co ra o das sociedades democr ticas nem mesmo em nome da seguran a O combate criminalidade h de alcan ar se pelo desempenho dos pol cias nunca por uma actua o desleal ou pela subvers o dos princi pios alcan ados pois na esteira deste mesmo autor esses meios degradam quem os sofre mas n o menos quem os usa Minhas senhoras e meus senhores No confronto entre o securitismo e a preserva o absoluta dos direitos liberdades e garantias est sobretudo em causa a margem de manobra que deve ser reconhecida ao Estado no combate ao fen meno criminal muito espec fico do terroris mo ou desvalorizando relativamente t picas liber dades do mundo ocidental ou mantendo a actua o t pica do Estado con forme a mesma decorre em rela o a qualquer outro tipo de criminalidade Por um lado a principal liberdade que sai con dicionada porventura a liberdade de circula o de pessoas e bens Esta liberdad
67. ar lhe os pen samentos o resto do dia e apesar de hoje j ter ultrapassado dois ter os da sua carreira ainda emerge Naquela manh contou a a todos quan tos encontrou a caminho do caf e ao longo da vida a quase todos com quem se foi cruzando Depois muitas outras chegaram O Homem da Carbon ria De Carlos Ademar Inspector chefe da PJ Carlos Ademar Sinopse Lisboa ano de 1926 Certa manh um ardina de O S culo encontrou no Jardim da Estrela o corpo do chefe da seguran a do Presidente do Conselho Tal como o l der do Governo tamb m o seu O Homem tiarbon ria Intriga policial jogos de poder e corrup o num retrato fiel dos primeiros anos da Rep blica guarda costas era membro da sociedade secreta Carbon ria Portuguesa Afonso Pratas o veterano chefe da Pol cia de Investiga o Criminal tomou em m os a resolu o de um dos seus mais intrincados casos O assunto era melindroso e as hip teses demasiadas Um banal assalto com consequ ncias inesperadas Uma quest o passional envolvendo a bela mulher do chefe de gabi nete Ambi es pessoais de camaradas de armas Vingan as pol ticas perpetradas pelos integralistas Uma complexa quest o de Estado Romance O Homem da Carbon ria um fascinante retrato de uma Lisboa de outros tempos com os seus el c tricos ronceiros pra as e avenidas plenas de gente elegante vendedores de castanhas ou floristas no Rossio mas tamb m da cidades dos tumulto
68. arriscando solu es criativas e navegar com m todo mas no imprevisto E se por mais n o fosse porque a investiga o criminal precisa da sua pr pria liberdade legal mente entendida e eticamente indispens vel Da que a redu o da avalia o aritm tica das manipula es estat sticas embora completada pela aprecia o de compet ncias e das chama das atitudes profissionais como est previsto no diploma que estatui o SIADAP n o possa 45 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro ser levianamente arriscada no contexto Pol cia Judici ria Tudo avali vel e h que admitir com humilda de a cr tica metodol gica sobre a ultrapassa da degusta o do trabalho sem preocupa es produtivas essencial no entanto harmonizar velocidade de ponta com o incontorn vel empirismo da sa bedoria que no caso de investiga es de qual quer natureza se obt m fazendo reequacionan do alimentando hip teses confirmando as ou infirmando as num processo moroso paciente e at errante sendo ele pr prio motivador e indu tor da t o desejada efic cia Como de resto o s lido edif cio que somos comprova Acresce al m do mais que a pressa amea a a seguran a das verdades nomeadamente das verdades jur dico penais que devem ser a nossa preocupa o primeira mesmo acima das tam b m importantes celeridade e leveza E nesse dom nio admitimos como ponto de par tida a chamada
69. as 35horas 42horas _35horas P B Foa n B a n R folga n rR B O mn R B Fia nm B rm n B a n R folga n rR B 35horas 35horas 35horas 42horas 147 HORAS 147 HORAS 147 HORAS 147 HORAS 147 140 7 horas suplementares a pagar pela bolsa trabalho extra hribe irili acombecival ai O Apost Cortei ad nunca e Tr i aNg a A 1 Breve reflex o sobre a mat ria com pretens es de sintetizar e sistematizar o que sobre a mesma se tem dito e escrito quer em estudos quer em alega es no mbito de ac es judiciais cabendo aqui destacar os estudos produzidos para a ASFIC PJ pelo distinto advogado Dr Jorge Braga 2 Ac rd o do TCA Norte proferido no recurso jurisdicio nal n 1026 04 0BEPRT CA em 07 12 2004 reproduzindo argumenta o apresentada na contesta o pelo MJ citado agora pela Auditoria Jur dica do Minist rio da Justi a na con testa o pag 10 Ac o n 2825 06 4BEPRT ac o admi nistrativa especial de impugna o de normas e declara o de ilegalidade por omiss o interposta pela ASFIC P 3 Valores divulgados pela DGAP relativos a 2006 4 O suplemento de risco n o integra o vencimento base j que se destina a compensar nos termos do art 19 do DL 184 89 este especial factor que onera esta carreira Quanto aos 25 do vencimento base para remunerar a disponibilidade funcional previstos no n
70. as a esse crime foram desmanteladas at 2000 e depois de 2000 e tire se as devidas ila es A verdade que at 2000 a PJ conseguiu inves tigar com ineg vel xito in meras organiza es criminosas como as M fias de Leste Mas desde ent o para c nenhum OPC incluindo a PJ conse guiu investigar em profundidade organiza es cri minosas desse tipo n o porque tenham deixado de existir mas exactamente porque a partir desse momento as investiga es passaram a ser reali zadas pelos v rios OPC s cada um investigando cada extors o per si com a investiga o focada na incrimina o de indiv duos isolados sem por conseguinte se orientar por uma perspectiva sis t mica o que obviamente 1 coibiu uma vis o global do problema e 2 tornou dispens vel a im plementa o de estrat gias e de medidas eficazes para a erradica o completa dos grupos que conti nuaram e continuam a actuar impunemente Muito do que se passa na noite de algumas das cidades portuguesas homic dios viol ncia desmedida entre grupos rivais de seguran as etc sobretudo em Lisboa e no Porto tem exactamente a ver com isto ou seja com a falta de um combate sistem tico e centraliza do numa nica entidade policial O resultado o que se v Desde 2000 que temos vindo a alertar para as consequ ncias desta dispers o de compet ncias e de bases de dados e a realidade infelizmen te n o nos desmen
71. as para o seu sentido de corpo e para a sua identidade completamente descabida a ideia de que se pode combater esses tipos de crime combatendo cada caso isolado de forma segmentada com os casos disseminados pelas v rias pol cias A t tulo de exemplo quem vende uma arma n o vende somente aquela mas certamente muitas outras e em locais diferentes Mas n o se pode N o vai haver SG SISI que consiga p r ordem nisso se que vai ter mesmo vontade de o fazer Na verdade pensamos que vai acontecer exactamente o contr rio cada fric o entre pol cias vai ser uma oportunidade desejada de afirma o do futuro SG SISI um pretexto para a tomada de decis es que vao ser tendencialmente desfavor veis PJ propositadamente erosivas para O seu sentido de corpo e para a sua identidade 4 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro parar por aqui imp e se igualmente determinar como a obteve em que tipo de mercado mano bra quem procede a altera es se um tipo de neg cio de venda indiscriminada ou se existem canais espec ficos de escoamento etc Id nticos pressupostos poder o ser aplicados no tr fico de estupefacientes Tememos que venha suceder nestas mat rias o mesmo que sucedeu em 2000 quando a LOIC vigente atribuiu o crime de Extors o a todos os OPC s Resultado perdeu se completamente desde ent o a vis o global desse crime Quanti fique se quantas organiza es mafiosas dedica d
72. base de dados apresenta o registo criminal de cada delinquente conside rando os processos em que fora condenado e aqueles que se encontram em investiga o As organiza es de investiga o mobilizadas s o in formadas sobre eventuais deten es de criminosos processos em vias de acusa o e o andamento das investiga es Os criminosos detidos num pa s s o tamb m interrogados quanto a factos criminais praticados noutro pa s A cria o de uma base de dados de ADN e impress es digitais internacional ou inicialmente apenas europeia permitiria a re colha de provas de outros conjuntos de provas au xiliando na identifica o do criminoso na determi na o do Estado ou dos Estados com compet ncia para instaurar o procedimento criminal As investiga es e os interrogat rios s o execu tadas de acordo com o crit rio da transnaciona lidade possibilitando que Investigadores Crimi nais oriundos da It lia e de Portugal assistam ao interrogat rio de criminosos detidos na Rom nia e se estes ltimos n o se recusarem a depor os possam interrogar tamb m quanto a crimes praticados nos seus pa ses de origem Uma tal modalidade de investiga o parece bastante mais promissora do que a concentra o em equipas de investiga o conjuntas sediadas num s local Equipas de investiga o com estru tura descentralizada Deveria ser poss vel tamb m criar equipas de investiga o conjuntas que actuem a par
73. bates e Conclus es 3 O 1 0 CONGRESSO DE INVESTIGA O CRIMI NAL que teve lugar a 16 e 17 de Mar o de 2006 no Cinema Rivoli na cidade do Porto subordina do ao tema MODELOS DE POL CIA E INVESTI GA O CRIMINAL no qual participaram ilustres figuras nacionais e estrangeiras sobre o qual j saiu a primeira publica o A prop sito deste congresso da mais elementar justi a destacar aqui a imprescind vel participa o do nosso associado de refer ncia M RIO COIMBRA da Direc o Nacional e todo o elenco da Direc o Regional Norte com especial refer ncia para os nossos associados ANT NIO JOAQUIM SOBRAL BARBOSA e JORGE SILVA MOUR O e demais cola boradores que num not vel trabalho de organiza o e coordena o em que puseram grande empe nhamento lucidez de esp rito e a compet ncia que lhes peculiar sabendo ser dignos da alta qualida de de todos os interventores no Congresso dignifi cando assim a ASFIC PJ e a POL CIA JUDICI RIA Saliento ainda a recente elabora o dos Estatutos que regem hoje a vida da Associa o que sendo um trabalho de grupo teve em Sobral Barbosa o seu fundamental oper rio e arquitecto Cabe aqui tamb m neste ambiente de festa uma palavra de apre o pelo trabalho desenvol vido pelas incans veis e sempre bem dispostas funcion rias da ASFIC a desempenhar fun es na sede e na D R N que em todos os eventos t m prestado inestim vel apoio Tudo isto
74. ciados dos Departamentos do Porto Coimbra e Lisboa reu niram nesta cidade para se fazer o ponto da situ a o e distribui o de actividades Antes da reu ni o em conversa informal um dos elementos do Porto tido como anticomunista prim rio ao ser questionado por um colega de Lisboa co nhecedor das suas convic es e admirado com a sua presen a no grupo confessou que era frontalmente contra a forma o de um sindicato na Pol cia Judici ria sendo sua inten o faz la abortar por dentro j que por fora n o lhe era poss vel combater tal loucura e que para tanto se fizera eleger para o grupo de trabalho Quan do fazia tal afirma o senti que me lan ava um olhar visivelmente hostil N o teve por m for a 26 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro ou empenhamento suficientes j que a sua hos tilidade n o passou disso mesmo As inten es de conotarem a rec m nascida As socia o Sindical com o comunismo ou qualquer outra ideologia pol tica numa tentativa de a lan arem na confus o ou no descr dito levaram um conceituado peri dico da poca a publicar se bem me lembro na primeira p gina a fotogra fia de uma qualquer assembleia em que se viam pessoas de p com o bra o no ar e punho cer rado como documento de uma not cia que reza va mais ou menos assim cito de mem ria Os agentes da Pol cia Judici ria aprovaram a forma o de um sindicato e os respectivos estatutos
75. ciente De resto importa reconhecer que haver ain da hoje em largos sectores da Pol cia Judici ria algum preconceito contra a aplica o deste modelo H ainda uma outra possibilidade H sempre mais uma possibilidade Ser o modelo belga ou talvez melhor a Solu o Bomba At mica De acordo com esta sa da agora e ao que parece posta de lado o decisor pol tico faria t bua rasa da tradi o portuguesa nesta mat ria consoli pa w P vm Das Y adam dede teams E mi ms meu esa Za te q ema dada h quase um s culo e de uma penada ex tinguiria uns servi os fundiria outros integraria compet ncias funcionais criaria porventura uma nova estrutura nica e generalista e de acordo com o paradigma cient fico ap s a experimenta o ficaria espera dos resultados Deixaria assim de haver em Portugal um servi o policial individualizado e especializado na in vestiga o criminal ou seja na recolha da prova dos crimes para levar a tribunal Esta via corresponderia evidentemente ao fim da Pol cia Judici ria Institui o de cr ditos so bejamente firmados interna e internacionalmen te que tem conseguido resultados invej veis no combate criminalidade na qual os cidad os portugueses confiam e da qual gostam Implicaria igualmente a transfer ncia do seu pessoal para outro servi o com uma cultura or ganizacional e uma pr tica
76. contudo colidir com os direi tos fundamentais constitucionalmente consagrados A Lei de Organiza o da Investiga o Crimi nal definiu a investiga o criminal como a activi dade que compreende o conjunto de dilig ncias que nos termos da lei processual penal visa e Averiguar a exist ncia de um crime e Determinar os seus agentes e a sua responsa bilidade e Descobrir e recolher das provas no mbito do processo A investiga o criminal tem assim como fim ltimo a realiza o do direito nas prossecu es de defesa da sociedade do colectivo que tem o direito de viver em seguran a e numa ordem social nacional e internacional que lhe garanta a efectiva o plena dos seus direitos e liberdades Ou seja a investiga o criminal visa a realiza o dos fins e interesses da ordem jur dica em particular do direito penal e das penas subjuga dos a princ pios consagrados constitucionalmen te que s se alcan am quando se descobre quem que como que quando que onde que e o porque que se praticou aquele delito Um modelo eficaz de coordena o n o tem de aportar num comando nico concentracion rio e confusionista Justi a e Seguran a n o s o assim conceitos antit ticos Ou n o s o necessariamente confi gurando se como tal t o s se aquele corres ponder o garant stico e a esta o securit rio A Investiga o Criminal como instrumento do judic
77. cos por for a das especificidades desta fun o profiss o mas tamb m a justa remunera o nem a mais e nunca a menos pelas horas de trabalho efectivamente realizadas Sendo os primeiros a reconhecer que as leis ge rais sobre esta mat ria n o podem ser aplicadas tout court carreira de investiga o criminal Trabalho normal a O valor R corresponde remunera o calculada para a hora de trabalho normal diurno em dias teis com base nos termos legais e apenas para efeitos de c lculo dos suplementos t m exigido essa adapta o e adequa o via regulamenta o especifica que ter de ir al m daquela regulamenta o tout court mas que ter de estar consent nea com as necessidades do servi o e das suas especificidades mas n o podendo tamb m deixar de ser atendido que os deveres especiais e condi es de trabalho que se imp em aos profissionais da Policia Judici ria afectos investiga o criminal designadamen te o seu car cter permanente e obrigat rio a imprevisibilidade e infungibilidade relativa risco etc implicam um tratamento espec fico quer para o Estado quer para os funcion rios e agen tes envolvidos Em que a constru o deste regime especial tem que assentar como valor m nimo a considerar pelo menos no que est previsto e estabelecido para o regime geral e a partir da evoluir para o mais e nunca para um menos perverso como ocorre e se persiste em manter n
78. criminalidade mais comuns Exmos Senhoras e Senhores Esta desde j uma abordagem muito positiva para uma palestra t cnica do mbito da criminologia O pa s anfitri o Portugal encontra se en tre os mais seguros da Europa Orgulhem se disso Claro que mesmo em Portugal conforme diz o ditado nem tudo o que luz ouro Recorrendo a conceitos inteligentes e actuais o bom pode sempre tornar se ainda melhor A Europa deveria aproveitar a oportunidade para aprender com Portugal Como pa s rico em tradi es que n o h qualquer raz o para que Portugal n o gere impulsos que contribuam consideravelmente para um combate mais eficaz da criminalidade a n vel europeu mediante recurso a uma pol cia criminal especializada A Pol cia de Investiga o Criminal Portu guesa a Pol cia Judici ria a pol cia imagi nada pela BDK e deve ser motivo de orgu lho para qualquer portugu s As pessoas em Portugal e na Europa querem vi ver em seguran a E t m direito a que o Estado lhes garanta essa seguran a Sem seguran a n o existe verdadeira liberdade A seguran a assume se tamb m como um factor crucial para o desenvolvimento da ind stria e da economia Justificado ou n o o medo da criminalidade constitui uma s ria amea a qualidade de vida dos cidad os O receio dos criminosos de serem descobertos acompanhado de um processo de investiga o para reuni o de provas eficaz e uma co
79. cter stica da organiza o reveladora a organiza o que sustentando as actividades criminosas potencia o perigo e o dano resultante das mesmas dando aos delinquentes um parti cular sentimento de protec o e de impunidade e dificultando o curso normal das investiga es Esta criminalidade assim como adianta Ana bela M Rodrigues muito grave de efeitos danosos avultad ssimos e cuja viol ncia bem conhecida que convoca um discurso de encurtamento dos direitos liberdades e garantias do delinquente pretendendo se que o respeito pelos direitos fundamentais seja em larga medida inconcili vel com a efic cia da persegui o A busca do equil brio entre estas tens es confli tuantes justifica os in meros diplomas relacio nados com a criminalidade violenta altamente organizada ou de especial complexidade Com bate ao Branqueamento de Capitais Medidas para Protec o de Testemunhas em Processo Penal Combate Criminalidade Organizada e Econ mico Financeira Regime das Ac es Enco bertas entre muitos outros Sendo o processo penal o sism grafo da poli tica criminal express o que tomo de empr s timo a Figueiredo Dias e estando esta rea intimamente ligada ao direito constitucional de sempenhando por isso mesmo uma fun o fun damental de garantia dos direitos dos cidad os este regime de excep o n o deixa de revelar a sociedade de risco e de amea as globais A sociedad
80. cu o a necessidade de realizar trabalho fora do local habitual e normal DEVERES FUNCIONAIS Os decorrentes das especificidades assinaladas permanecer dispon vel para prestar servi o a todo o momento mesmo em per odo de f rias as quais podem ser interrompidas alteradas pela di rec o por raz es de servi o e da pr pria LOPJ e O servi o na Pol cia Judici ria de car cter per manente e obrigat rio art 79 0 LOPJ e Os funcion rios ainda que se encontrem fora do hor rio normal de funcionamento dos servi os e da rea de jurisdi o do departamento onde exer am fun es devem tomar at interven o da autoridade de pol cia criminal compe tente as provid ncias urgentes dentro da sua esfera de compet ncia para evitar a pr tica ou para descobrir e capturar os agentes de qualquer crime de cuja prepara o ou execu o tenham conhecimento art 80 LOPJ e Os funcion rios devem residir na localidade onde habitualmente exercem fun es ou em ou tra situada num limite de 50 km desde que efi cazmente servida por transporte p blico regular art 82 LOPJ e Os funcion rios devem utilizar os equipamen tos e os meios dispon veis necess rios execu o das tarefas de que est o incumbidos e zelar pela respectiva guarda seguran a e conserva o art 81 0 LOPJ REGIME DE INCOMPATIBILIDADES A acumula o de fun es p blicas ou priva das rege se pelo disp
81. de f cil resolu o esta problem tica sobretudo face a um quadro or amental defici t rio tendo em conta as peculiares condi es de trabalho quase sem paralelo nas restantes carrei ras da Fun o P blica 20 A solu o ter que conciliar os interesses em jogo por um lado o interesse p blico que imp e a Obrigatoriedade de uma resposta permanente no combate ao crime por outro as regras e li mites impostos pela legisla o laboral nacional e internacional e por fim os concretos direitos dos funcion rios a um limite temporal m ximo das jornadas de trabalho a tempos obrigat rios de repouso a uma justa retribui o que compense o nus espec fico da profiss o e remunere o traba lho efectivamente prestado independentemente de ser prestado dentro ou fora da plataforma do hor rio normal previsto Sendo esta problem tica tamb m comum maio ria das pol cias cong neres Europeias n o s o co nhecidas solu es suscept veis de importa o Permitimo nos contudo avan ar algumas suges t es para reflex o visando poss veis solu es Desde logo reafirmando que nos parece que as so lu es de forma j encontradas Hor rio Normal Piquetes Preven es passiva e activa 21 pos suem virtualidades para resposta adequada Con tudo as solu es de conte do destes mecanismos t m que ser melhorados quer quanto sua orga niza o quer quanto s formulas de retribui o a saber introdu
82. do quis tirar tudo a lim po A sua interlocutora era divorciada havia dez anos n o tinha filhos e vivia sozinha O quarto da senhora d para alguma estrada Sim mas com pouco movimento A senhora falou h pouco que a tentaram ma tar Ah sim Eu ia atravessar a rua e veio um t xi Se n o me desviasse j c n o estava Nem na rua podia andar descansada E porque associa essa tentativa de atropela mento s luzes que lhe invadiam o quarto Porque aconteceu tudo na mesma altura Ali s eu contei ao seu colega e ele disse me que era bem capaz de estar tudo ligado Grande embrulhada com que raio de maluco que esta maluca esteve a falar voltou a matu tar Faustino Mas a senhora j est bem resolveu Faus tino encurtar a conversa Eu sempre estive bem senhor agente aqueles malvados que n o me deixavam em paz Neste balc o encontrei o santo que me salvou E queria tanto agradecer lhe Como que o meu colega resolveu o assunto perguntou o jovem agente desistindo de ten tar perscrutar Ora Ent o o senhor n o sabe Bem bem A senhora entenda esta Casa tem muitos departamentos e ningu m sabe tudo sobre tudo Conhe o o departamento em causa mas nunca l trabalhei tentou remediar Ah pois claro faz sentido Pois bem o seu colega depois de me ouvir com toda a paci n cia disse que j estava a perceber tudo
83. do trabalho efecti vamente prestado E isso mesmo conclu ram os especialistas que estudaram esta mat ria em 2003 no mbito da confer ncia sobre o Regime de Trabalho na In vestiga o Criminal realizada no Porto E disso mesmo nos d nota o Exmo Professor Doutor Jo o Caupers no estudo realizado em 2004 ao regime de trabalho da PJ solicitado pela Ministra da Justi a Dra Celeste Cardona do qual nos permitimos citar Situa o Actual 1 c Adop o com esse prop sito de regras ad ministrativas internas destinadas a suprir a falta de normas legais adequadas tais regras reve lam apreci vel imagina o e tamb m uma legalidade muito discut vel 4 A consequ ncia pr tica deste imaginoso sis tema a clara subremunera o do trabalho efectivamente prestado fora do per odo nor mal Na verdade qualquer situa o de presta o de trabalho efectivo fora do per odo normal di rio de trabalho deveria de acordo com o regime geral aplic vel seguir o regime de presta o de trabalho extraordin rio tanto no que se refere ao descanso compensat rio como no que respei ta remunera o acrescida Todavia esta pr tica gera repete se uma su bremunera o muito significativa do tra balho prestado nestas circunst ncias sendo a hora de trabalho paga segundo nos infor maram por valores mais de cinco vezes in feriores ao valor da hora normal de trabalho a res
84. dota o da sec o 1CIC 4 IC 20 Insp e outros 9 350 00 de custo mensal Custo mensal do Piquete pelos valores actuais e mesma dota o de pessoal 1 CIC 1 IC e 5 Insp e outros 10 074 26 n o est o aqui contabilizados os custos causados pelos 3 dias de aus ncia no servi o da brigada dia da presta o do piquete dia de descanso dia de folga Por m estando o valor do suplemento de pique te absolutamente desajustado face ao trabalho efectivamente prestado com a hora de trabalho efectivo a ser remunerada a menos de 2 00 imperativa a sua actualiza o o que no futuro far disparar estes custos De facto se conside rarmos o valor hora normal de trabalho destes funcion rios a rondar os 10 00 e sendo for oso assegurar pelo menos o pagamento deste valor por cada hora de trabalho efectivo ter a mos que em condi es normais regime geral o piquete em dias teis teria que ser remunerado pelo m nimo de 170 00 e o piquete em dias de descanso pelo valor m nimo de 240 00 2 A esta redu o de custos acresceria a redu o gerada pelo fim dos piquetes nos DIC s bem como a eventualmente operada nas Unidades de Preven o Cumpre se a imposi o legal de pelo menos uma vez por m s o dia de descanso coincidir com o Domingo bem como a jornada de trabalho di ria de sete horas Permitiria uma gest o integrada e de maior qua lidade do servi o a prestar a n vel nacio
85. e ASFIC continue nesta senda de produzir trabalhos que v o muito para al m das suas actividades normais enquanto representante de um determinado sector profissional mas que contribuem de modo significativo para enriquecer o estudo das quest es criminais em Portugal e com certeza para a que se legisle melhor No que respeita ao tema que nos trouxe hoje aqui come arei por abordar a quest o central mais importante e tamb m a mais sens vel que actualmente se tem colocado perante a maioria dos Estado Qual pre o que uma comunidade deve aceitar pagar pela sua seguran a A manuten o de uma comunidade segura po der obter se mediante o sacrif cio de uma so ciedade justa Sabemos que em certos Estados os objectivos relacionados com a seguran a interna t m pre valecido e conduzido ao abandono de padr es m nimos de justi a criminal Contudo n o este o caminho que Portugal vem tra ando Sendo certo que o nosso pa s n o ignora a ame a a terrorista nem se considera a salvo de qual quer ataque penso que o governo tem dado si nais claros no sentido de que o terrorismo n o justifica o para uma anula o ainda que apa rentemente tempor ria dos princ pios vigentes no mbito da justi a penal Um desses sinais ali s bastante claro encon tra se na reforma do C digo de Processo Penal levada a cabo pelo governo estando presente mente a ser discutida a proposta de lei na As semb
86. e de risco ou de incerteza como pre ferem alguns em que hoje nos inserimos n s portugueses n s europeus traz consigo tamb m escala europeia e at mundial problemas no vos e desafios mais complexos colocados por uma globaliza o de alavanca econ mica que muito r pida e subtilmente se revelou inevit vel hoje reconhecido por todos com efeito que as liberdades institu das no Tratado da Uni o Euro peia liberdades de circula o de pessoas de bens de capitais e de servi os vieram colo car e acentuam cada vez mais novos problemas que s podem ser encarados numa perspectiva comum isto integrada Trata se de liberdade de liberdades sim mas sabemos todos pela experi ncia dolorosa dos povos e da sua hist ria que n o subsiste liber dade a onde n o haja seguran a N o h liberdade n o h liberdades sem segu ran a Ora parece uma trivialidade aceitar que as ques t es da criminalidade suscitadas por um lado pela elimina o de fronteiras intra comunit rias proporcionadora da total mobilidade dos agentes e do financiamento dos actos criminosos e por outro pelo tratamento da imigra o proveniente do espa o extra comunit rio n o s o as mesmas de antes n o s o equacion veis como eram n o encontram solu o nas solu es antigas Imp e se pois questionar acerca dos m todos de investiga o criminal pensados e concebidos para a criminalidade cl ss
87. e n o pode na turalmente sobreviver quando se constata que o des gnio criminoso conta com ela para se concre tizar plenamente Ou seja a liberdade n o pode estar ao servi o do des gnio criminoso Por outro lado n o poss vel que exista liber dade plena sem que exista tamb m seguran a A seguran a figura enquanto condi o essencial do cumprimento e benef cio das liberdades des de logo porque a inseguran a condiciona o gozo daquelas liberdades O confronto est por isso entre qual dos valores a condiciona mais se a inseguran a se a segu ran a securitismo E em picos de inseguran a naturalmente o securitismo pode justificar se Mas o securitismo n o pode apagar completa mente o bem jur dico liberdade que ele pr prio tutela A quest o est por isso em identificar uma in terven o de meio termo em que quem protege n o pode suprimir o objecto da protec o Depender este equil brio em certa medida do cen rio concreto que se verifique pois que em determinadas situa es se justifi car potenciar o securitismo ao passo que noutras j o securitismo se n o justificar A investiga o criminal e em particular a da Pol cia Judici ria n o poder neste aspecto deixar de as sumir um papel h brido de justi a e de seguran a Na pr tica a quest o est em encontrar e fazer aplicar um mecanismo donde resultam conjuga dos os esfor os das tr s for as de interven o actualmente
88. e seleccionamos Antes de me dedicar a uma breve e modes ta reflex o introdut ria as Actas do Congresso de Investiga o Criminal dirijo duas palavras ASFIC PJ A segunda palavra de congratula o N o apenas pela iniciativa mas sobretudo pela or ganiza o qualidade e seus efeitos duradoiros Iniciativas h muitas no pa s Demais Estou certo O crime a in seguran a a pol cia e a jus ti a entraram na roda da fala a solta dos media da opini o p blica ou pseudo s bia e de todos aqueles que ficam hist ricos quando v em uma c mara de televis o um palco um povo inteiro a encaminhar se para as mesas de voto ou ain da muito simples e materialmente um cheque Entraram no reino supremo da idiotia a moda Entraram sobretudo no mundo oculto dos inte resses que dela se alimentam A fala destes textos articulada densa pensada Uma leitura s est longe de os esgotar N o pro v em eles da experi ncia da experiencia o e da experimenta o sistem ticas Uma iniciativa desta qualidade rara no pa s dado s modas Congratu lemo nos todos cidad os especialistas Governo Estimemo la fruamo la Depois disto in teis se tornam os habituais estudos legitimadores Aqui h sentido e sinal Aqui temos caminho pois preciso disciplinar os interesses diz o Prof Marcelo Mas como Como se disciplina o sufoco do espect culo medi tico do crime e da insegu
89. eia Revista para a generalidade dos cidad os e O direito articula o entre a vida privada e a actividade profissional e O direito ao descanso e ao tempo de lazer e O direito ao pagamento justo de acordo com a carga de trabalho efectivo o que inclui o pagamento das horas extraordin rias e Para os pol cias envolvidos em actividades sindicais o direito sem restri es a exercerem os seus deveres e O direito negocia o colectiva Em coopera o com os seus membros o CESP est a elaborar um docu mento que vai integrar o conjunto de direitos laborais e sociais m nimos para os pol cias europeus para ser adoptado pela Comiss o Europeia Con selho da Europa e por todos os governos europeus Delega o portuguesa ASPP PSP e ASFIC PJ 24 Anivers rio da ASFIC PJ 26 de Mar o de 2007 25 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro Alves de Moura Presidente Honor rio da ASFIC PJ Inspector chefe aposentado Hoje um dia muito especial para mim em parti cular e estou certo disso para todos os associa dos em geral o anivers rio da ASFIC PJ Vinte e quatro anos decorridos sobre o momento maior da cria o da ASFIC PJ A ASSEMBLEIA CONSTITUINTE ocorrido a 26 de Mar o de 1983 durante a qual foram aprovados os primeiros ES TATUTOS cuja publica o no Boletim do Traba lho e Emprego do Minist rio da tutela conferiu ASSOCIA O a necess ria capacidade jur dica I
90. entes O trabalho a prestar na Pol cia Judici ria pelos funcion rios de Investiga o Criminal est orga nizado segundo modelo que prev quatro meca nismos assumidos pela Administra o como um regime especial adaptado PJ que visa garantir por um lado a satisfa o das necessida des do servi o e por outro a protec o dos fun cion rios possibilitando a estes usufruir de acr scimos e suplementos remunerat rios esta belecidos a forfait v g suplementos de piquete e preven o que s o auferidos independentemente da contabiliza o casu stica das horas prestadas fora do hor rio normal constituindo um estatu to remunerat rio mais favor vel que o do regime geral da fun o p blica destinado a compen sar remunerar convenientemente as especiais e peculiares condi es deste trabalho partindo se do pressuposto de que se lhes fosse aplicado o regime geral tal redundaria em desfavor destes a saber e HOR RIO NORMAL Sete horas di rias 35 horas semanais previstas tamb m no regime geral da fun o p blica DL Poliana A eram eemegem 0 es Dg sticoeters io css ispec oGeraidatuca o sRsa E Mescnategr EsR6 7 recnicossuperioresdesido EsaSEAS E DR E ivestgadocenia cs aSSaE Docentes Universit rio Ensino superior polit cnico 1 534 96 E isso mesmo ressalta claramente dentro do quadro do pessoal da PJ ao fazer se a compara o com
91. erdades e do regime democr tico a mudan a do paradigma da nossa investiga o criminal O que resulta da cria o do Conselho Superior para a Investiga o Criminal do Sistema Integrado de Seguran a Interna e do Secret rio Geral da Se guran a Interna que se juntam aos Servi o de Informa o da Rep blica SIRP ao Servi o de Informa es de Seguran a SIS e ao Servi o de Informa es Estrat gicas de Defesa SIED todos eles dependentes do Primeiro Ministro sem termos medo das palavras o pren n cio de uma revolu o ou ao menos uma mui to profunda reforma a atribui o da fun o da investiga o criminal aos corpos policiais como no Reino Unido e a separa o entre a fun o investigat ria e a acusat ria como nos Estados Unidos da Am rica E a subordina o de ambas ao Poder Pol tico N o o fim das Liberdades se forem criados mecanismos de protec o contra abusos como existem nesses pa ses o menor dos quais n o por certo a exist ncia de comiss es de inqu rito independentes e de prosecutors que saem fora da tutela do Attorney General N o o fim do regime democr tico designadamente se a As sembleia da Rep blica ela pr pria se reformar e desse modo passar a controlar mais forte e efi cazmente o Executivo E sobretudo se tivermos descentraliza o pol tica que refor a o pluralis mo rg os de comunica o social interventores e se a sociedade civil pa
92. es sobre a ETA o combate ao terrorismo em Espanha da compet ncia do Corpo Nacional de Policia assim como a compet ncia para a coopera o internacional veja se o frissom que tal facto causou entre por um lado o CNP e pelo outro lado a GC Governo e inst ncias de co ordena o espanholas Fotocomposi o Portugal Design Impress o e acabamento EIGAL Distribui o Gratuita ISSN 1646 6799 Dep sito Legal 255 431 07 Propriedade ASFIC PJ Associa o Sindical dos Funcion rios de Investiga o Criminal da Pol cia Judici ria Rua Gomes Freire n 174 1169 007 Lisboa Telefone 213 151 857 Fax 213 549 100 E mail asficpjDiol pt WWw asficpj org Www cespolice org Apoio Cage a w w GAILIVRO CARLOS ANJOS Presidente Nacional da ASFIC PJ Inspector da PJ Infelizmente come a a ser recorrente o que a PJ pensa sobre estas e outras mat rias em que indubitavelmente deveria ser considerada perita parece n o ter qualquer import ncia para este governo que mais uma vez prefere apadrinhar novas ideias que afinal n o passam de velhas ideias da concorr ncia Uma dessas ideias de h muito gizada e publicada era precisamente esta que o governo agora decidiu implementar no mbito da LOIC e que a de escancarar as compet ncias legais da PJ para que outros OPC s possam invadir em crescendo e em for a reas que detinha em exclusividade LOIC Conselho de
93. espachos do Sr Director Nacional da Po l cia Judici ria n 006 2002 SEC DN de 15 de Fevereiro n 11 2002 SEC DN de 20 de Mar o e 024 2002 SEC DN de 26 de Junho por for ma a cobrir o TRABALHO SUPLEMENTAR ex traordin rio prestado fora e ou para al m das preven es piquetes e hor rio normal 7 horas di rias qualificando o unilateralmen te como refor o preven o activa por forma a remuner lo como tal n o obstante tratar se in dubitavelmente de trabalho extraordin rio Este modelo de organiza o do trabalho visa co brir e dar resposta s necessidades de presta o de trabalho que o servi o de investiga o crimi nal exige a saber e Segmento de trabalho program vel e realiz vel em hor rio pr definido hor rio normal cobrindo as dilig ncias processuais ditas administrativas e Segmento de trabalho relacionado com o aten dimento permanente atendimento do p blico em geral informa o geral levantamento de queixas crime etc e atendimento operacional s solicita es externas decorrentes da comuni ca o da pr tica de crimes da compet ncia da PJ exames ao local e realiza o das dilig ncias urgentes de aquisi o e preserva o da prova e Segmento de trabalho realizado no mbito da ac tividade das sec es brigadas nos processos cri me que necessariamente tem que ser realizado para al m e ou fora do hor rio normal dilig ncias que n o podendo ser inter
94. esse para a comunidade judici ria e policial Mas penso tamb m que ficou aqui claro a ten d ncia que se observa em Portugal n o uma securitarista mas sim garant stica N s temos sido e espero que continuemos a ser um povo de brandos costumes e esta modera o e bom senso dever o estar sempre presentes em qualquer iniciativa legislativa que venha a ser proposta como preven o ou como reac o amea a terrorista Sob pena de nos afundarmos num esquema de terrorismo de Estado onde todos s o partida suspeitos Assim me despe o fazendo votos de que o con gresso decorra da melhor das formas Inyestiga o Criminal Rivoli Teatro Municipal Porto Dias 16 e 17 Mar o de 2006 A i Es P a i r T ES um sas a Investiga o Criminal 1 Congresso Organiza o Apoio Institucional mx O dest Caii ddr Eiei Jaber m e dm io qa ds isss da MINIST RIO DA JUSTI A canis FDUP T e i irga Patroc nios O ne p awc ans H Gu M O ste Eta ara i audinova V Congresso Nacional da ASFIC PJ 26 Mar o 2007 Confer ncia subordinada ao tema Investiga o Criminal Instrumento da Justi a ou da Seguran a AGUIAR BRANCO Ex Ministro da justi a Em regime democr tico quando se assume a responsabilidade pela preven o e repress o da criminalidade criam se regras para o exigente combate a que tal obriga Regras que n o podem
95. esse querido seria um verdadeiro Baston rio da Ordem dos Advogados capaz de a tirar do atoleiro em que se est a afundar Estou certo que o Pa s ainda tem muito a esperar dele nos tempos que se v o seguir Sobre os temas que mais interessam aos presen tes temo n o ser capaz de dizer nada de muito interessante e sobretudo pouco poderei dizer que seja original visto que ao longo dos ltimos anos sobretudo enquanto desempenhei fun es p blicas como Baston rio tive ocasi o de clarifi car o meu pensamento em rela o investiga o criminal Apesar disso aceitei o convite amigo que me foi feito Por vezes na vida mais im portante do que ser interessante ou original essencial dizer o que tem de ser dito ainda que isso obrigue a voltar t o somente a repetir o que seguramente todos conhecem O sistema de investiga o criminal em Portugal uma express o inequ voca e simb lica da re alidade profunda de Portugal Desorganizado confuso sem recursos suficientes ineficaz Mas apesar disso talvez por estar baseado no de senrascan o e na qualidade t cnica no amor camisola na capacidade de resist ncia fadiga ou no sentido natural de cumprimento do dever consegue resultados muito respeit veis mesmo quando comparado com outros pa ses em que as condi es s o muito mais favor veis E no entanto o modelo abstracto querido pela Constitui o e concretizado em diplomas legais parece coeren
96. et ncias relativas centraliza o da informa o criminal coordena o operacional e coope ra o internacional no mbito da fun o policial apontam claramente nesse sentido Da mesma forma pode considerar se haver dentro da Pol cia Judici ria muitos funcion rios a defender este modelo e dessa forma a recusar os outros modelos a ele alternativos Modelo 3 Corpo Superior de Pol cia aquele que a actual legisla o consagra mas por v rias raz es e por responsabiliza es diver sas n o foi ainda poss vel implementar em Por tugal Prev se que tal situa o n o venha nunca a suceder dado n o se ter ainda logrado conse guir a sua aplica o e entretanto a legisla o ir ser alterada a curto prazo Implica uma estrutura com capacidades espec ficas para responder s realidades da criminali dade mais grave e ou organizada designada mente no que se refere recolha da prova dessa actividade mas tamb m todas as componen tes relacionadas com a pesquisa recolha e ao consequente tratamento e an lise de informa o relativa ao mundo criminal bem como todas as compet ncias relativas coordena o operacio nal e coopera o internacional Toda a restante actividade de recolha de prova para o elenco de crimes n o constante daqueles 29 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro que constituem compet ncia exclusiva do Corpo Superior de Pol cia cabe s demai
97. evem ser por natureza e por princ pio de interven o distinta desde logo o pol tico em rela o ao judicial designadamente no que se re conduz ao mbito da actividade de investi ga o criminal Os problemas de efic cia que tem origem na qualidade da forma o dos agentes nas mentalidades arcaizantes que valorizam mais a dimens o da corpora o do que a que devida ao interesse comum que por exemplo ao condicionarem a partilha de informa o condicionam a pr pria efic cia do combate ao crime n o se ultrapassa por via de uma resolu o governamental program tica que d c pula poderes de comando que constituam entorse grave titularidade constitucional de poderes que devem estar partida separados Merecem aqui refer ncias as cr ticas que se t m ouvido em torno da cria o do Conselho Superior de Investiga o Criminal o qual seria integrado pelo Procurador Geral da Rep blica Conselho esse presidido directamente pelo Primeiro Minis tro Essas cr ticas apontam precisamente no sentido de se confundirem os conceitos de Justi a e Se guran a e as necessidades espec ficas de cada um deles apontando para uma perniciosa gover namentaliza o das pol ticas de investiga o cri minal decorrentes com perda de autonomia da Magistratura do Minist rio P blico face ao poder pol tico O facto de o Procurador Geral da Rep blica inte grar obrigatoriamente o referido Conselho n o
98. facilidade de permu ta entre na perspectiva da BDK dois ramos da pol cia n o equipar veis n o constitui seja em Portugal ou na Europa o melhor m todo para formar uma Pol cia de Investi 19 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro ga o Criminal especializada As outras qualifica es para o perfil profis sional da Pol cia Investiga o Criminal s o por raz es de indole ideol gica policial n o perspectivadas e podem proporcionar de fici ncias nas capacidades intelectuais que muitas vezes n o ser o adquiridas E assim se degenera a actividade de investiga o crimi nal numa profiss o de aprendizes distanciando se cada vez mais da especializa o necess ria Perante este cen rio n o s o de estranhar as baixas taxas de sucesso prerrogativa do cidad o europeu que os respon s veis que lidam com a criminalidade declarada possuam forma o espec fica e se empenhem seriamente na resolu o dos respectivos delitos sem se refugiarem na administra o criminal A BDK defende por esse motivo um padr o m nimo de forma o no campo da investiga o cri minal assim como instru o cont nua em reas espec ficas do combate criminalidade na Euro pa ministrada em institui es de forma o da especialidade alem s ou estrangeiras A BDK defende pelo menos dois perfis profissio nais nas pol cias europeias por um lado o servi o de patrulhamento e na pol cia de choque logo
99. funcion rios e agentes n o podem em cada m s receber por trabalho extraordin rio mais do que um ter o do ndice remunerat rio respectivo pelo que n o pode ser exigida a sua realiza o quando implique a ultrapassagem desse limite 18 DL 62 79 Art 1 n 2 s modalidades espec ficas de regime de trabalho do pessoal hospitalar estabeleci das nas disposi es deste diploma s o atribu das as remune ra es nelas fixadas e constantes da tabela anexa 19 Bund Deutsher Kriminalbeamter Associa o Sindical Alem da Pol cia Criminal Declara o assinada em Lisboa a 23 3 2007 20 E tamb m os conhecimentos para compilar este tex to 21 Exclu mos o denominado refor o preven o ac tiva por o considerarmos uma fic o criada pelo DNPJ vi sando afastar o pagamento desse trabalho como trabalho extraordin rio E fic o porque a preven o activa pressup e uma escala de funcion rios e um pr vio estado de preven o passiva remunerado como tal N o se pode pois vir de um nada quando muito da disponibilidade gen rica passiva do art 79 0 LOPJ para um estado de preven o activa por mera decis o da chefia imediata Contudo as necessidades de trabalho que o dito refor o preven o activa visa cobrir s o reais e imprescind veis no normal decurso das investiga es n o podendo ser es camoteadas pelo que exigem solu o pr pria adequada at porque no nos
100. funcional diferentes se n o mesmo antag nicas com todas as con sequ ncias em termos de perda de efic cia da necess riamente resultantes Para n s bem para a maior parte de n s seria o fim de uma bela aventura HELDER PACHECO Doio DIINOTZNE 31 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro LIVRO DE ACTAS DO 1 CONGRESSO DE INVESTIGA O CRIMINAL O prometido devido Contamos publicar muito brevemente o Livro de Actas do 1 CONGRESSO DE INVESTIGA O CRIMINAL com pre mbulo redigido pelo Professor Doutor C n dido da Agra da Faculdade de Direito da Universidade do Porto subordinado ao tema Saber valor e poder elementos para um sistema de ac o em pol ticas criminais e de seguran a o Professor C ndido Agra um dos mais proeminentes pensadores portugueses actuais sobre crime e seguran a Neste admir vel pre mbulo CA analisa e sintetiza as interven es dos n o menos eminentes oradores do 1 CIC clarificando quest es sobre os caminhos apontados neste evento com preocupa o fulcral de que a supera o de problemas dilemas e encruzilhadas se fa a sem desvios insidiosos que possam corromper o sistema de justi a e de seguran a interna portugu s O Professor C ndido Agra mais um resistente deriva securit ria que come a sorrateiramente a instalar se em Portugal e que amea a sufocar os valores da liberdade e da democracia como se pode verificar nos excertos qu
101. gas chegam da sua terra natal percorrendo milhares de quil metros para se despir num palco e vender o corpo enquanto membros da m fia russa desaparecem misteriosamente A cada momento as autoridades policiais est o prontas a deitar a m o a quem desafia a autoridade do Estado Mas estar a Justi a preparada para este tipo de criminalidade violenta e organizada Tem ela tamb m afinal o seu outro lado Escrito com a autenticidade de quem conhece todos os cantos da marginalidade Estranha Forma de Vida em definitivo o livro que faltava sobre o sub mundo das noites portuguesas 44 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro Sistema de Avalia o e Desempenho na PJ Nuno Almeida Inspector chefe da PJ Se h servi o marcadamente p blico esse o da administra o da justi a aos cidad os e as correspectivas fun es de pol cia de investiga o criminal que aqui represento em nome da Asso cia o Sindical dos seus funcion rios Deste modo e apesar dos ventos mais liberais que presentemente sopram o car cter coactivo de algumas interven es policiais a f p blica que transporta nos seus actos e a isen o que tem de nortear o rigoroso cumprimento da lei tornam a fun o policial incompat vel com o seu exerc cio ainda que mitigado por privados Por outro lado a Pol cia Judici ria deteve histo ricamente a exclusividade da investiga o crimi nal hoje legalmente repartida por
102. gindo se directamente ao Ministro da Justi a portugu s sublinhou que a reforma da pol cia espanhola foi realizada sem consulta e sem a participa o dos pol cias espanh is e que se a opini o dos pol cias espanh is tivesse sido tida em conta teria tido muito provavelmente outro rumo e n o teriam sido cometidos os erros que foram cometidos MICHAEL KARAMALAKIS Secret rio Nacional do POAXIA Gr cia Manifestou o seu contentamento por participar neta iniciativa da ASFIC PJ tanto pelo acolhi mento que tiveram como pela cidade de Lis boa que muito gostaram de conhecer Elogiou a organiza o do congresso e desejou a todos os colegas portugueses os maiores xitos pessoais profissionais e sindicais O BUREAU EXECUTIF gt DO CESP REUNIU EM LISBOA O Bureau Ex cutif do CESP aproveitou a presen a em Lisboa da maioria dos seus membros como convidados da ASFIC P J ao seu V Congresso Na cional para reunir e preparar o Comit Executi vo que se realizou dois meses depois Maio em Rimini It lia Composi o da actual direc o do CESP Branko PRAH PSS Eslov nia Presidente G rard GRENERON SNOP Fran a Secret rio geral Johannes IMMEL BDK Alemanha Tesoureiro e tr s Secret rios Gerais adjuntos M rio COIMBRA ASFICPJ Portugal Efs tathios MITROPOULOS POAXIA Gr cia e Gianni TONELLI SAP It lia Comit Executivo do Conselho Europeu de Sindicatos de Pol cia CESP RIMINI I
103. governamental O modelo o que hoje se nos apresenta em Fran a ou at Mar o de 2007 no Reino Unido Assim em Fran a debaixo de um grande cha p u de chuva designado por Pol cia Nacional e tutelado por um Director Geral dependente do Minist rio do Interior da Administra o Regional e das Liberdades Civis agrupam se in meros ramos aut nomos e especializados tais como a Pol cia Judici ria a Pol cia dos Aeroportos e Fron teiras a Direc o de Vigil ncia do Territ rio as Informa es Gerais as Companhias Republica nas de Seguran a etc Da mesma forma o modelo hoje abandonado no Reino Unido previa a coopera o entre duas grandes estruturas de mbito nacional a Sec o Nacional Criminal National Crime Squad vocacionada para as grandes investiga es e o combate criminalidade organizada e o Servi o Nacional de Informa o Criminal Nacional Cri minal Intelligence Service dedicado s tarefas de centraliza o da informa o coopera o in ternacional e coordena o operacional a solu o que parece ser a pretendida pelo actual governo portugu s para ser aplicada em Portugal De facto a prevista redu o de compet ncias para a Pol cia Judici ria e a cria o de uma estru tura de c pula designada Sistema Integrado de Seguran a Interna superiormente dirigida por um Secret rio Geral da Seguran a Interna e que parece ir ficar respons vel por um leque de com p
104. ha a trama urdida contra os investigado res franceses magistrados e pol cias no caso ELF um paradigma do que aqui se critica que a Investiga o Criminal mais ou menos subju g vel A pr pria hist ria da PJ atesta muito bem como dif cil para o poder pol tico domesticar a investiga o criminal Podemos at por curio sidade ir buscar bons exemplos desse car cter indom vel da investiga o criminal hist ria mais antiga da PJ como por exemplo ao facto indesment vel de ter conflituado amiudadas ve zes com a pr pria PIDE nos idos anos do regime anterior ao 25 de Abril Os Magistrados e os Investigadores Criminais portugueses vao ter assim de aprender a con viver com as d vidas mais inquietantes quando O prometido e devido mo Ra cn Sit A carreira de investiga o criminal da PJ 32 WemposiMoOdernos ese A AE EA 44 Museu e Arquivos Hist ricos de Pol cia Judici ria 47 Sombrasida soldos cansa a RR ca 50 As Tecnologias de Informa o s o ferramenta indispens vel nasinvestigac o criminal aen n a a Se a 52 Ficha T cnica Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro 2007 Supervis o da publica o M rio Coimbra Secretariado e Publicidade Helena Santos Contacto 96 2015654 E mail asficpjdrn portugalmail pt Tradu o Geotrad Tradu es e Eventos Tiragem 2500 Exemplares n o com certezas arrepiantes pois umas e ou tras v o come ar a surgir
105. ho gratuito obrigat rio por via do n 6 da Portaria n 98 97 Em caso algum o montante total auferido em fun o do disposto nos n s 3 4 e 5 0 pode exceder o do corres pondente suplemento de piquete Como o valor m ximo a pagar por dia at 24 horas de trabalho nunca pode ser superior ao valor do suplemento de piquete reduz se auto maticamente na tesouraria o pagamento quele tecto m ximo ignorando se que o trabalho foi superiormente ordenado e efectivamente pres tado e por via dessa amputa o administrativa se operando a transforma o deste em trabalho gratuito obrigat rio 1 Para melhor compreens o do que se afirma apresentamos a t tulo de exemplo em quadro comparativo a mesma situa o de trabalho ex traordin rio tratada segundo o regime geral DL 259 98 e segundo o regime especial da PJ Quadro 5 comparativo da remunera o do mesmo trabalho extraordin rio pelo regime geral e pelo regime especial da PJ Tomando se como exemplo funcion rios com igual vencimento de 1 500 00 Trabalho extraordin rio Regime geral DL 259 98 Regime especial PJ Limites temporais Duas horas por cada dia til Jornada trabalho di ria m xima de 9 horas sete horas em dias de descanso 100 horas anuais Sem limites servi o de car cter permanente e obrigat rio Su Fis Idem n o pode ultrapassar o valor do Limites remunerat rios Um ter o do vencimento base mensal i suplemen
106. i cito na LOIC cessante N o se trata de resistirmos corporativamente a uma solu o moderna e inovadora porque ela n o uma coisa nem outra obvio que vamos acat la mesmo discordando nem seria preciso porventura diz lo Tamb m nisso na PJ somos diferentes N o boicotamos n o criamos factos consumados n o inventamos pretextos esfarrapados para n o cumprir a lei NOVA LOPJ A LTIMA OPORTUNIDADE PERDIDA Mas n o podemos deixar de dizer isto o senhor SG SISI uma solu o que algumas das con corr ncias gt da PJ j defendem h longo tempo em artigos e em obras publicadas Mas defen dem na n o porque estejam preocupados com a dispers o da informa o que fomentaram desde sempre ou com a descoordena o policial que alimentaram sempre que puderam N o por causa de uma melhor coordena o po licial que gostam desta estrangeira e dispens vel ideia do Senhor SISI Gostam desta ideia muito simplesmente porque sabem que ela a nica forma de tornar a PJ uma pol cia IGUAL s ou tras e deste modo enfraquec la para depois mais facilmente a esbulhar de compet ncias e absorver Esta solu o de um SG SISI ou Director Geral das pol cias n o de facto nova pois tem vindo a ser testada com algumas nuances nos pa ses europeus que possuem corpos policiais concor rentes com resultados ali s que ficam muit ssi mo aqu m das expectativas Mas a verdade que
107. i nha muito lusitana da sum ria indica o da culpa alheia perante os problemas de todos Contudo n o podemos carregar sozinhos a res ponsabilidade das mais diversas inoper ncias e impasses estrat gicos que possam atrasar o de senvolvimento do pa s nem podemos ser onera dos com as dificuldades dos nossos concidad os ou das empresas que arduamente acompanham as transforma es mercantis De todo o modo assumimos sem reservas o de sejo de uma Pol cia mais eficiente no quadro de uma justi a equilibrada e c lere porque esse um mecanismo fulcral para gerar confian a onde ela faz falta nomeadamente nos actores econ micos e no tecido social envolvente J no tocante desintegra o das tradicionais fun es do Estado no mbito das quais se t m imprimido significativas reformas como avulta a t tulo indicativo a privatiza o dos not rios ou a cria o da empresa na hora que saudamos nada mais pedimos do que a expect vel co labora o com o descobrimento da verdade em sede criminal no que respeita primeira e como pol cias almejamos o acesso igualmen te na hora a dados de empresas fantasmas e com inten es criminosas que possam grassar por a TEMPOS MODERNOS Analisando algumas vertentes do modelo geral proposto pelo Governo em sede de PRACE e sobretudo de SIADAP cabe nos salientar antes de mais que na Pol cia Judici ria faz todo o sen tido mante
108. i rio ao prosseguir como fim imediato e l timo a realiza o da Justi a constitui se como pilar fundamental da constru o da Seguran a E sempre se acrescentar que qualquer que seja o modelo por que se opte seja no que diz respei to jurisdi o penal processual seja no que com a seguran a interna directamente se relaciona uma e outra palcos privilegiados potenciais de compress o de direitos liberdades e garantias h de ter se como referencial enformador a Constitui o e por for a desta a Declara o Universal dos Direitos do Homem Dentro deste enquadramento e perante o fen meno da criminalidade organizada n o deixa no entanto de ser pertinente colocar a delicada quest o da eventual colis o da efic cia da investiga o com os limites defi nidos por aqueles direitos fundamentais Destacam se hoje redes internacionais de grande escala que actuam com motiva es es sencialmente econ micas Como salienta Cunha Rodrigues O que define este mil nio n o tanto a emerg ncia de fen menos mas a multidimensionalidade fluidez e incerteza O crime n o apenas cometido no mbito de profiss es ganha o estatuto de pro fiss o Deixou de ser um subproduto dos neg cios para ser um neg cio em si mesmo N o estranho economia funciona segundo as suas regras organiza se e modela as Passa frequen temente de patologia do poder a forma de exer c cio de poder A cara
109. i Dmae a es ES mi s O imt Feed EER i x LLET o iq Been irado sum nie hos ESC E paki imi em a Eull age pes Ema ria Essa mm pese am Bire fais ficas a FA E q rer pe ate e gt mpm imit e Tupa do e o e ideas uza Peri EE EEEa qe Elo rere dugrtca bo h 5e Lai Nos sites da Pol cia Judici ria pode consultar informa o actualizada sobre Os resultados das ac es que a PJ realiza diariamente A legisla o que enquadra a sua actividade de Pol cia Criminal Os concursos de acesso s diferentes carreiras que com p em o seu quadro profissional A forma o inicial perma nente para especializa o aperfei oamento progress o na carreira e reclassifica o dos seus quadros www pj pt no o o js je aula E m 0 d fm hm p 0 a aaa 7 Dim i GE C ts Policia Judici ria tt TETO TE CEM Err lrsice e par boss n is E mer 3 Eo ama is mt sa n imik diii do imes iee i Cime ma rai por deh dia O uia murilo hos paip mm imss m lagos ima aiki Fe am mep fa Poean o t riem Dan nos Erpdemaes s ta ainka maii m h D o Eier Nei p pilie aa qui la ieia a Dire o por cromado do sania E mpa Erpa Erirrira Pie a E Sm Ee EL Daryn P jis AFE LA sarjetas DEE dig PTG P Shna iiem 1 doa a anrs de o de emeiaie s bois peer Brimin Damri Te pas De kaea r A O an DO lepra e CINTO s amm pos e e e preparo or cu esta delida pm resba
110. iberdade e opress o Estaremos n s a depor na ara do neo liberalismo a nossa liber dade na promessa da seguran a A in seguran a neo liberal o securitarismo pronto a subverter o primado da liberdade sobre a seguran a Professor C ndido Agra Regime de trabalho na investiga o criminal Sobral Barbosa Inspector da PJ Regime Organiza o do Trabalho Esta tuto Remunerat rio Est em curso a revis o do sistema de v nculos carreiras e remunera es na administra o p blica que n o deixar de se repercutir tamb m na Pol cia Judici ria Foi criada a expectativa nos investigadores crimi nais da PJ que este seria o momento para corrigir desvios ao regime e organiza o do trabalho por eles desenvolvido bem como ao seu estatuto re munerat rio h muito prometidas e devidas 1 Regime do v nculo Tem sido pac fica e a nosso ver apropriada a indica o pelo Governo de que a carreira de In vestiga o Criminal da Pol cia Judici ria dever ser tipificada como carreira especial ficando su jeita ao regime de vincula o por nomea o O regime de nomea o justifica se por a miss o atribu da investiga o criminal integrar mani festamente as fun es nucleares do Estado 2 Qualifica o da carreira A qualifica o como carreira especial imp e se pelas especificidades e condi es de trabalho que o exerc cio de tal miss o profiss o implica com um quadro
111. ica e reflectir verdadei ramente se esses m todos permitem a efic cia desejada para os novos desafios Como bem salienta Ana Rita Castanheira Ne ves a composi o dos interesses que agora temos em presen a conduz necessariamente a solu es mais limitativas dos direitos individuais que protejam de forma mais adequada os valores de efic cia e da seguran a convic o generalizada que o processo penal moderno n o pode dispensar a introdu o de re gimes especiais para investigar e prevenir a cri minalidade organizada E embora o terrorismo seja um problema de longa data n o h d vida que o 11 de Setembro de 2001 despertou uma tend ncia generalizada no apoio a uma mais apertada atitude face criminalidade organizada desde logo ao terro rismo Por assim ser os sistemas penais nacionais s o por si s s cada vez mais inoperantes para res ponder a este desafio sendo imperioso recorrer coopera o internacional Por isso tamb m no dom nio da preven o e repress o da criminalidade se imp e uma actu a o concertada e eficaz pois n o faz sentido garantir e proteger a liberdade de circula o dos criminosos e impor do mesmo passo fronteiras a justi a Uma tal discrep ncia que configuraria uma verdadeira esquizofrenia penal levaria cris taliza o dos sistemas sancionat rios dentro do espa o europeu com as inerentes dificuldades para os operadores jur dicos e mensagens con
112. igos 15 pa ses da UE assim como da Pol nia Hungria e Est nia sobre as suas experi ncias com as formas de criminalidade mais comuns Em oposi o s estat sticas policiais correntes que naturalmente apenas podem recair sobre os casos processados pelas autoridades o pro jecto de investiga o European Crime and Safe ty Survey EU ICS contempla tamb m os deli tos que n o deram origem a uma queixa formal Segundo este estudo a Irlanda o pa s mais perigoso da Uni o Europeia seguido de perto pela Gr Bretanha Mais de 20 dos irlandeses e brit nicos inquiridos indicaram terem sido v timas de uma das formas de criminalidade mais comuns pelo menos uma vez no espa o de um ano A situa o afigura se particularmente grave na capital da Gr Bretanha Londres aqui o valor situa se acima dos 30 tornando esta cidade mais perigosa do que Nova Iorque e Istambul Em nenhum outro lugar se praticam tantos assal tos como no Reino Unido e em nenhum outro lugar se encontram instalados tantos sistemas de alarme Para al m da Irlanda e da Gr Bretanha s o a Est nia a Dinamarca e os Pa ses Baixos que ocupam os lugares cimeiros neste inqu rito Na lista das cidades mais perigosas seguem se depois da capital brit nica Amesterd o Dublin Belfast e Copenhaga Segundo esta sondagem Lisboa a capital mais segura da Europa uma vez que apenas 10 dos habitantes declararam ter sido afectados pelas formas de
113. inist rios o da Justi a e o da Administra o Interna num nico Minist rio das Pol cias N o o meu modelo mas a sua concretiza o far seguramente reagir a sociedade civil e os sectores mais preocupados com os Direitos Fun damentais e com as garantias do processo penal sentir o um forte est mulo para conseguir que se obtenham os checks and balances necess rios O que n o pode acontecer o que temos em cima da mesa Manter se a confus o e o caos acen tuar se a descoordena o refor ar se a tens o entre MP e Pol cias dar mais controlo ao Poder Pol tico sobre a investiga o criminal e com tudo isso continuar a assegurar a irresponsabilidade dos Governos para com os fracassos da luta con tra a criminalidade Minhas Senhoras e meus Senhores meus Caros Amigos Deveria talvez ter correspondido ao am vel con vite que me foi feito trazendo aqui um conjunto de platitudes e de simp ticas frases dignas do Sr Pangloss Mas quem me convidou conhece me Seria indigno de mim e incorrecto para com a ASFIC e os seus membros V Exas est o na primeira linha da luta contra a criminalidade n o s o perfeitos mas sobre os vossos ombros tamb m repousa a nossa Liberdade V Exas imaginaram por certo tudo isso ao convidarem este antigo Baston rio da Ordem dos Advogados vindo de um tempo em que a voz dos Advoga dos portugueses se ouvia em favor dos Direitos Fundamentais e alertando com intensidade para os
114. leia da Rep blica Pois embora tenham sido refor ados os poderes de investiga o foram tamb m tomadas v rias medidas de refor o da posi o da defesa e do arguido das quais posso destacar as seguintes e As medidas restritivas da liberdade foram for temente restringidas quer no que respeita deten o quer no que respeita s medidas de coa o e A deten o apenas ser poss vel quando hou ver raz es para considerar que o visado se n o apresentaria espontaneamente para a realiza o de acto processual mesmo quando se trate de situa es de flagrante delito e E foram encurtados os prazos da pris o pre ventiva e No que respeita ao interrogat rio durante o per odo nocturno considerado excepcional este passa a situar se entre as 0 e as 7 horas e n o entre as 0 e as 6 horas e de modo inovador para evitar o arrastamento ilimitado do interrogat rio imp e se uma dura o m xima de 4 horas findas as quais s poder ser retomado por um novo per odo m ximo id ntico durante o mesmo dia ap s um intervalo m nimo de 60 minutos e Mais passa a prever se a assist ncia obrigat ria do defensor durante o interrogat rio sempre que o arguido for invisual ou estiver detido ou preso e Quando o arguido for estrangeiro alarga se o direito de escolher int rprete no que concerne tradu o das suas conversa es com o seu de fensor A PJ pode partilhar informa o com a Seguran a In
115. lico etc agem sobre a lava arre ecida ou em vias de arrefecimento Os funcion rios policiais actuam na linha da frente submetidos s maiores press es psicol gicas aos maiores riscos l onde se estabelecem as fronteiras do medo da dor ou da exclus o social l onde qualquer erro pode ser fatal l onde a linha que separa o her i do vil o depende tantas vezes da sorte Jos Vicente Gomes de Almeida Procurador da Rep blica O i E L i A ssa e A alma nua A mim n o me conv m Eu s quero andar na rua Com quem vai mais al m Eternamente Portugal aaa 1 es SIA gt ARA ca Dema Cat A AnA A Delta Caf s comemora com Portugal 20 anos hi amp Comunidade Europeia MS o ms ea E sm q ABA 5 Ena E Ea
116. lingu sticos como tamb m por excelentes conhecimentos ao n vel dos diferentes direitos e processos penais e da coopera o judici ria internacional permitindo lhe desde logo actuar nas mais variadas equipas de investiga o nos mais variados pa ses europeus Organiza es de investiga o des centralizadas em v rios pa ses A equipa de investiga o conjunta uma das poss veis respostas de uma pol cia criminal eu ropeia inteligente e atenta aos desafios da crimi nalidade actual Por exemplo se um grupo de delinquentes ro menos respons vel pela pratica de roubos na Alemanha em Portugal em Espanha em Fran a e em It lia torna se essencial a nomea o de Investigadores por parte de cada um destes Estados com o objectivo de serem reunidas in forma es sobre os factos praticados e atribuir compet ncia Rom nia para instaurar o respec tivo procedimento criminal e aplicar todas as me didas legais adequadas Todos estes organismos centrais cooperam entre si no combate de grupos criminosos espec ficos Acordam no idioma de negocia o no processa mento administrativo em papel ou electr nico do inqu rito na base de dados de investiga o que poder ser elaborada multilingue Proporciona se assim um acesso ao estado ac tual das investiga es por parte de todos os in vestigadores criminais competentes na mat ria nos pa ses envolvidos Um dos campos de con sulta ou de pesquisa da
117. local devido por exemplo exist ncia maci a de resid ncias de criminosos se justifica verdadeiramente sediar o organismo de inves tiga o na proximidade Em muitos processos avan ados contra suspeitos que actuam a n vel transnacional a determina o da localiza o tem um papel secund rio As transmiss es de dados podem actualmente ser configuradas de tal for ma que n o s o de esperar redu es de qualida de face sedia o de tais equipas por exemplo em locais centralizados Como tal o futuro do combate criminalida de na Europa e no mundo dever passar por investiga es descentralizadas efectuadas no mbito de uma equipa transnacional com um rg o de coordena o central sem que os membros dessa equipa internacional necessi tem de deixar os seus locais de investiga o habituais Existem muitas formas de colabora o policial transnacional incluindo organismos de investi ga o que v o desde funcion rios individuais de signados em v rios estados membros para uma mera partilha de informa es at um organismo de investiga o criado para uma colabora o a longo prazo e composto por investigadores cri minais de v rios pa ses com base numa determi nada l ngua e sediados num s local Todavia continuam a sobrepor se conceitos poli ciais demasiado unit rios ou seja os interesses da pol cia de seguran a orientados para aspec tos securit rios aos interesses numa forma
118. ma o reservada Para impedir tais efeitos seguir se o as seguin tes orienta es e Conten o e clara demarca o da explora o da curiosidade m rbida e Forte investimento na explora o da curiosida de cient fica e Selec o permanente da informa o a divulgar e cria o de uma sala de acesso reservado des tinada exclusivamente a operadores do sistema de justi a criminal Nesse espa o ser o tratados conte dos e informa o que pela sua especifici dade s ser o acess veis a estes profissionais 6 GRUPOS ALVO a Grupo alargado da comunidade em geral in cluindo crian as b Grupo restrito e espec fico dos operadores do sistema de justi a criminal 7 NATUREZA e TIPOLOGIA das COLEC ES As colec es do museu s o extremamente hetero g neas Ao longo do tempo foram se constituindo como tr s n cleos diferenciados mas complemen tares que no conjunto adquirem um sentido de totalidade como Casa da Mem ria da PJ PIC e N cleo do Arquivo Hist rico Documental e N cleo do Arquivo Hist rico Fotogr fico e N cleo Central museu Arquivo Hist rico Documental Fundo Documental oriundo sobretudo da PJ e da PIC dividido em duas sec es 1 Documenta o Administrativa 2 Processos Arquivados Metragem 250 m lineares Per odo abrangido finais do s c XIX s c XX Arquivo Hist rico Fotogr fico Fundo Documental oriundo da PJ da PIC e dos antigos P
119. mpet ncias sendo que todos estes factores interferem no biorritmo da nossa Pol cia e no seu rumo 46 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro Parece nos de qualquer forma que a competi tividade como l gica operativa num servi o de pol cia comporta riscos de imprevis vel alcance na medida em que os objectivos a perseguir se jam simplisticamente num ricos e a sua defini o cerrada e unilateral Apesar disso n o tememos repensar o conv vio do servi o p blico com alguma competitividade desde que a qualidade do servi o seja assim me lhorada e permane a des gnio maior Mas n o podemos substituir o dogma da anti guidade pelo dogma da competi o e por isso a nova dial ctica deve ser questionada nas ra zes nas suas raz es e nas suas fragilidades antes mesmo de ser adaptada nossa especificidade e antes mesmo do futuro e essencial tempo de balan o o que estamos a preparar Entretanto n o resistimos a ilustrar de passa gem com o exemplo do nico canal de televis o Renault Boavista que consensualmente presta servi o p blico de qualidade a RTP2 que regista indicadores de audi ncia francamente baixos e n o se revela competitivo Em suma e recentrando o tema n o abdicare mos da transparente defini o de prioridades da negocia o dos objectivos superiormente deter minados da flexibilidade para o seu reajusta mento em marcha e da defini o de crit rios de pr
120. nacionais solu o que no entanto dever ser considerada como ltima op o em termos de colabora o Por m neste mbito os diversos idiomas falados na Europa constituem o problema fulcral da cria o de equipas de investiga o conjuntas Apesar de muitos investigadores criminais em pa ses eu ropeus falarem ingl s a grande maioria tem difi culdade em utilizar esse idioma nas suas rotinas profissionais di rias O ingl s aprendido nas esco las n o adequado para servir de base a reflex es complexas do foro legal e criminal em processos dif ceis de investiga o internacionais D fices lingu sticos poder o muito rapidamente dar origem a d fices na investiga o Refiro propositadamente o problema lingu stico uma vez que me permite deixar clara a necessi dade a n vel prospectivo de formar na Europa um grupo de investigadores criminais de acordo com um perfil de exig ncias uniforme que inclua o dom nio de pelo menos mais um idioma como por exemplo o ingl s ou franc s al m da res pectiva l ngua materna Assim se anulariam as barreiras lingu sticas Paralelamente forma o uniformizada de inves tigadores criminais de pa ses europeus designa dos para colaborarem em equipas internacionais ou mesmo projectos de investiga o interna cionais faria todo o sentido criar o estatuto de criminologista europeu Este deveria caracteri zar se n o apenas por excelentes conhecimen tos
121. nal com resposta mais pronta e adequada maior raciona liza o dos meios fixa o de objectivos concre tos a alcan ar e melhor responsabiliza o pelos resultados Este sistema possibilitaria ainda que a entrada ao servi o dos elementos de cada turno seja fa seada a horas diferentes de modo a permitir a sobreposi o de turnos assegurando se uma melhor transmiss o e continuidade do servi o pendente de um turno para o outro 4 2 Preven o O seu funcionamento actual poderia ser manti do nas duas vertentes activa e passiva mas uniformizando se a sua organiza o a n vel na cional e centrando se a mesma nas directorias com extens es nos DIC s se necess rio Assim deveria ser seguido o modelo em uso na Direc toria de Lisboa escala semanal por brigada de compet ncia especializada competindo ao IC desta gerir os meios humanos quando activada a preven o pelo Piquete A ser remunerada nos mesmos moldes do traba lho suplementar ponto 4 3 4 3 Trabalho suplementar Como supra ficou dito quer o hor rio normal quer o servi o de Piquete e Preven o n o res pondem a todas as solicita es do servi o Existe de facto aquele segmento de trabalho que tem sido suprido pelo recurso ao pol mico refor o preven o activa que exige solu o com regras que revelem menos apreci vel imagina o e tamb m uma legalidade muito discut vel sem fantasia assente em constru es e
122. ngeiros e de Fronteiras SEF e a outras entidades Concordo porque n o sou completamente burro nem visceralmente ig norante que a PJ n o deve ser atolada com a investiga o ligada pequena criminalidade e sei que nunca poder concretizar uma investiga o de proximidade que essencial para evitar a convic o social de que os criminosos andam todos impunes e solta a roubar carteiras te lem veis e triciclos Mas o modelo que eu favo receria aponta para a integra o de unidades de investiga o criminal que existem nesses corpos de seguran a com supervis o e coordena o da PJ esta pr pria supervisionada e dirigida por MP devendo como j aconteceu os Inspectores da PJ serem Magistrados e os Magistrados se rem Inspectores Tal como est o apresentadas as reformas este Secret rio Geral vai inevitavel mente limitar e condicionar o papel da PJ que se tornar apenas um dos pilares da investiga o menorizada em meios e poderes Em terceiro lugar a concentra o de vectores de seguran a interna e externa com vectores de investiga o criminal numa entidade que n o uma Magistratura nem uma estrutura policial e que n o tem qualquer fiscaliza o directa de pendendo apenas da confian a qui pessoal do Primeiro Ministro O SISI ser o lugar onde afluem as informa es oriundas do SIS e do SIED de todas as policias de Shengen da Inter pol e da Europol A ele chegar o tamb m muitos
123. ns fixadas no n mero anterior s o ar redondados para a centena de escudos imediata mente superior 14 Quadro 3 suplementos de piquete e respectivo valor hora de trabalho PIQUETES DIAS TEIS 3 0 O suplemento de preven o fixado em 40 dos valores obtidos nos termos dos n meros an teriores 4 A presta o efectiva de trabalho por parte do pessoal que integra o servi o de unidades de pre ven o remunerada em fun o do valor hora calculado da seguinte forma Valor do suplemento de piquete 12 5 0 O valor da hora de trabalho prestado a partir das 24 horas sofre um acr scimo de 100 relati vamente ao fixado no n mero anterior 6 Em caso algum o montante total auferido em fun o do disposto nos n s 3 4 0 e 5 pode exceder o do correspondente suplemento de pi quete 7 O montante mensal dos suplementos referi dos nos n meros anteriores auferido por qual quer funcion rio n o pode ultrapassar um ter o da respectiva remunera o base Repete se para que d vidas n o restem a presta o efectiva de trabalho remu nerada em fun o do valor hora calculado da seguinte forma valor suplemento de pi quete 12 conduzindo aos valores actuais dos quadros seguintes S BADOS DOMINGOS e FERIADOS Categorias Valor sunl mento Valor hora trabalho Valor sunlsm nia Valor hora trabalho i j E 17 h mm 24 h Coordenador LC o I C o eras o O 4576 o
124. nsequen te resposta r pida e adequada do sistema judicial as condutas criminalmente pun veis constituem os indicadores positivos que definem uma pol ti ca de seguran a europeia capaz Portugal e a Europa necessitam de uma pol cia criminal especializada Com vista a garantir a efic cia deste ciclo de se guran a e oferecer assim maior liberdade aos cidad os Portugal e a Europa carecem de uma for a policial especializada particularmente no que diz respeito investiga o criminal Este que um objectivo da BDK est no entan to ainda muito longe de se tornar realidade na Rep blica Federal da Alemanha tendo em conta o actual panorama organizacional de forma o e reciclagem que encontramos nos v rios estados do pa s e no que toca a uma organiza o inves tigacional central do Estado As v rias for as po liciais est o afectas a rg os de investiga o dis tintos seja a n vel nacional ou dos v rios estados federais e muito do dia a dia da pol cia criminal consiste por esse motivo no estabelecimento de interfaces entre as v rias organiza es de inves tiga o criminal centrais e dos v rios estados Neste aspecto Portugal acaba por se sair bastante bem com as suas duas for as po liciais Pol cia de proximidade PSP e GNR e a Pol cia de Investiga o Criminal PJ apesar de tamb m aqui existirem necessa riamente interfaces Foi a pensar nisto que a BDK decidiu subordinar o se
125. numa escala nacio nal mas tamb m internacional Uma vis o global que s pode resultar de uma actua o coordenada e centralizada numa nica entidade n o apenas no n vel operacional mas tamb m obviamente no plano da informa o e da coopera o internacional com outras pol cias estrangeiras O SENHOR SG SISI Infelizmente come a a ser recorrente o que a PJ pensa sobre estas e outras mat rias em que indubitavelmente deveria ser considerada pe rita parece n o ter qualquer import ncia para este governo que mais uma vez prefere apa drinhar novas ideias que afinal n o passam de velhas ideias da concorr ncia Uma dessas ideias de h muito gizada e publicada era precisamente esta que o governo agora decidiu implementar no mbito da LOIC e que a de escancarar as compet ncias legais da PJ para que outros OPC s possam invadir em crescendo e em for a reas que detinha em exclusividade Curiosamente potencia se deste modo a dis pers o de informa o e a concorr ncia entre po l cias exactamente ao contr rio do propalado N o vai haver SG SISI que consiga p r ordem nisso se que vai ter mesmo vontade de o fazer Na verdade pensamos que vai acontecer exacta mente o contr rio cada fric o entre pol cias vai ser uma oportunidade desejada de afirma o do futuro SG SISI um pretexto para a tomada de decis es que v o ser tendencialmente desfa vor veis PJ propositadamente erosiv
126. o os modelos de forma o complementar v o desde o learning by doing at participa o em cursos de du ra o vari vel de algumas semanas a al guns meses para garantir a qualifica o dos investigadores destas reas criminais Presumo que o mesmo se aplique s pol cias portuguesas de seguran a p blica Muitos estados federais alem es n o investem muito tempo na forma o dos seus investiga dores criminais ou ent o proporcionam lhes exactamente a mesma forma o dos agentes de seguran a que prestam servi o de patrulha durante d cadas a fio As ltimas informa es vindas de Brandemburgo o estado em torno de Berlim mostram claramente que o Minist rio da Administra o Interna j n o considera necess rio prover os investigadores criminais de forma o complementar No estado da Ren nia do Norte Vestf lia o maior estado alem o com 17 milh es de habitantes existem actualmente ainda cerca de 1000 cola boradores que ao abandonarem as fun es de agentes da pol cia de seguran a p blica em re gime de patrulha frequentemente ap s 20 anos de actividade nesta rea do dia para a noite passam para a pol cia criminal onde se ocupam da investiga o de crimes contra o patrim nio burlas e ofensas corporais Apesar de um relativo sucesso na resolu o dos casos na Rep blica Federal da Alemanha n o se pode propriamente falar da exist ncia de uma pol cia criminal especializad
127. o afirmar n o depende apenas da exist ncia de uma Advocacia livre corajosa e competente que possa exercer os direitos de defesa o Estado de Direito exige tamb m uma investiga o criminal eficiente e sujeita ao princ pio da legalidade Se a sociedade n o for capaz de actuar contra a cri minalidade e se esta se sentir impune os custos sociais e humanos s o terr veis As organiza es pol ticas incapazes de conter o crime acabam in fectadas por ele E se assim n o chegar a ser pelo menos desenvolvem se nessas sociedades fermentos securit rios com os povos a preferir a condena o de inocentes ao risco de se n o punirem culpados Como todos os libert rios que n o sejam tontos acho que a Liberdade exige um sistema eficaz e rigoroso de san o penal Talvez por causa disso muitas vezes as pr prias entidades encarregadas da investiga o quando pressionadas pela censura p blica por causa da inefici ncia do funcionamento do sistema ten dem a trabalhar para a estat stica e a abusar de metodologias investigat rias que sejam capazes de produzir alguns resultados ainda que pelo meio direitos fundamentais sejam espezinhados Alguma investiga o criminal recente relativa criminalidade econ mica e corrup o tem ido infelizmente nesse sentido como antes dela algo semelhante se passou com a investiga o de crimes contra a auto determina o sexual o aborto a pedofilia ou o desaparecimento de menores A
128. o como trabalho prestado dentro do hor rio normal 35 horas semanais II Se instituiu que todo o trabalho suplementar extraordin rio passasse a ser remunerado por esta bitola tendo como nico referencial e tecto m ximo o valor do suplemento de piquete consti tuindo se este no valor a considerar na f rmula de apuramento do valor hora de trabalho para efeitos de remunera o do trabalho suplementar efectiva mente prestado pela carreira de investiga o crimi nal da PJ em clara contradi o com a lei geral art 6 do DL 353 A 89 e art 36 do DL 259 98 12 IV confundindo se persistentemente tratando como igual e cumulativo a disponibilidade esta do de presen a n o f sica que considera este pes soal sempre pronto para responder a qualquer chamada e a qualquer hora e o trabalho efecti vamente prestado pretendendo remunerar estas duas realidades como se de uma s se trate 3 Face subtileza do texto n o resistimos a trans crever da Portaria 98 97 1 O suplemento de piquete a que tem direito o pessoal da Pol cia Judici ria fixado nas seguin tes percentagens do ndice 100 da escala salarial do pessoal de investiga o criminal a Dias teis Inspectores 4 8 Subinspectores 4 4 Agentes e outro pessoal 4 3 b S bados domingos e feriados Inspectores 6 Subinspectores 5 5 Agentes e outro pessoal 5 4 2 Os montantes r esultantes do c lculo das percentage
129. o da seguran a policial Tal constitui no entanto a excep o e n o a regra A qualidade da Pol cia n o incrementada atra v s da troca de fun es em campos n o equipa r veis j que este interc mbio n o permite na maioria das vezes O aproveitamento dos conhe cimentos existentes e torna necess ria uma r dua aquisi o de novos conhecimentos t cnicos Integrar compet ncias externas na organiza o da Pol cia de Investiga o Criminal O mercado de trabalho actual na Europa sofreu profundas transforma es nos ltimos 10 a 30 anos Actualmente s o muitos os que lutam por um posto de trabalho seguro na administra o p blica e em particular na Pol cia mesmo que as perspectivas salariais saiam a perder face aque las de fun es compar veis na economia privada Por se tratar de um emprego seguro a Pol cia de Investiga o Criminal pode recrutar os melhores candidatos atrav s de processos de selec o entre os alunos que concluem a escola secund ria os bachar is e os licenciados como a Pol cia de Investiga o Criminal portuguesa a Pol cia Judici ria o tem feito regularmente e com vis o de futuro Como j foi referido a Pol cia de Investiga o Criminal necessita de forma o pericial em todas as reas que possam tamb m ser do dom nio dos criminosos absolutamente evidente que um processo de neglig ncia m dica intentado contra m dicos deveria tamb m ser in
130. o e agendamen to das dilig ncias quebra o ritmo das investiga es dificulta e mesmo inviabiliza a constitui o das equipas de trabalho e afecta o dia a dia fami liar e social dos funcion rios N o tem organiza o funcionamento e dota o de recursos uniforme variando conforme os departamentos descanso 292 88 E 369 16 5 590 40 5 192 80 1 445 24 na E descanso 1 445 24X22 1 815 85 X8 FUNCION RIOS dia impedidos de trabalhar nas brigadas em consequ ncia do Piquete x Os CICs n o gozam folgas de piquete por n o ser obrigat ria a sua presen a f sica nas instala es destinadas presta o do servi o de piquete Trata se de um servi o muito oneroso o Piquete da Directoria do Porto com 1 CIC 1 IC 4 Insp s e 1 lofoscopista tem o custo mensal de 10 074 26 com capacidade de resposta opera cional diminuta ficando se em regra pelo mero atendimento ao p blico telef nico e pessoal e triagem de ocorr ncias a encaminhar para as Unidades de Preven o Qualquer solu o exige pois a op o pr via defi nidora das reais atribui es do piquete acentu ando e privilegiando a sua vertente de e Mero atendimento ao p blico triagem das ocor r ncias comunicadas e seu reencaminhamento para as unidades de preven o deixando assim para a Preven o a resposta operacional s ocor r ncias externas e Ou optar por dotar o piquete de estrut
131. odutividade tendo em vista verdadeiras utilida des e n o ocas satisfa es formais E num segundo momento mas n o menos im portante propomos um investimento na valida o pelo Tribunal destino das nossas investiga es do m rito de cada uma delas de forma complementar nota o administrativa interna at porque como disse o Dr Jos Miguel J dice falando do conveniente afastamento dos Gover nos da investiga o criminal as Pol cias n o devem depender designadamente para pro gress o nas carreiras de avalia es controladas em Minist rios E n o haver melhor catalisador para quem es colheu esta profiss o do que o prazer de des vendar de forma judicialmente confirmada qual quer crime praticado Deste modo um sistema baseado no m rito n o deve esbarrar em conformistas resist ncias ser vindo sim para co orientar uma estimulante progress o na carreira que consiga evitar a frie za matem tica como nica aferi o do que ou n o merit rio Por fim cientes de culpas pr prias na deteriora o de algumas val ncias sectoriais e abertos ideia de se poder sempre trabalhar mais e me lhor n o deixaremos destruir os fundamentos da nossa profiss o um contrato de honra para um servi o exemplarmente interpretado e escrupu losamente focado no destinat rio suspeito e no destinat rio v tima Parque Chontos dh Erp tratorista Ph Herbata d C
132. olu o da criminalidade permite falar hoje de um quadro de novas amea as H uma crimina lidade de massa predominantemente urbana e frequentemente violenta que obriga a uma crite riosa distribui o de compet ncias em mat ria de investiga o criminal Desde 2000 a Lei de Or ganiza o da Investiga o Criminal prev j essa reparti o de compet ncias entre a Pol cia Judi ci ria a quem cabe em regime de exclusividade a investiga o dos crimes mais graves a Pol cia de Seguran a P blica e a Guarda Nacional Repu blicana respons veis pela manuten o da ordem p blica mas competentes tamb m generica mente para a investiga o dos restantes crimes e um n mero elevado de rg os de pol cia criminal dotados de compet ncias espec ficas incluindo o Servi o de Estrangeiros e Fronteiras Por outro lado os fen menos criminais mais graves como os tr ficos de droga pessoas e ar mas a corrup o o branqueamento de capitais e o tr fico de influ ncia e por ltimo o chama do terrorismo global colocam desafios especial mente complexos seguran a interna e pr pria defesa nacional A sofistica o da criminalidade deu origem a cerca de vinte rg os de pol cia criminal que exercem as suas compet ncias em dom nios t o diversos como a imigra o os crimes fiscais as infrac es contra a economia e sa de p blica ou o mercado de valores mobili rios Num outro plano bem sabido que
133. omos receptivos mudan a no sentido da constante melhoria do nosso funcionamento embora se co nhe a e repita a satisfat ria qualidade do servi o prestado pela PJ Mas sendo inevit veis maiores exig ncias nos novos tempos e luz das expectativas da socie dade que servimos dispomo nos a fazer melhor Aceitamos portanto valorizar o m rito distin guir os melhores e introduzir metas no trabalho que realizamos em ordem a produzir mais profi cientes actos de investiga o criminal e melhor justi a Todavia alertamos para as maiores dificuldades na implementa o desta nova ordem e que na nossa ptica s o a simplista redu o a n me ros do objecto investigativo o estabelecimen to de cotas sempre injustas para as melhores classifica es do desempenho e a estabiliza o de objectivos em realidades acentuadamente din micas como o caso daquela em que nos inserimos E as enunciadas quest es conduzem nos a uma outra porventura mais dif cil neste servi o de vemos optimizar o qu Para completar tal resposta abrem se v rias op es das quais elencamos algumas Desenvolver como objectivo a sucess o expuls ria de inqu ritos Avaliar o trabalho de pol cia pe a ou pelo n mero de deten es efectuadas Contabilizar os actos de recolha de prova como buscas escutas telef nicas identifica es in quiri es pesquisas inform ticas ou suspeitos perseguidos Descobrir a
134. ondi es ambientais m nimas conser va o dos diversos tipos de esp lio em termos de controlo de temperatura humidade relativa e luz artificial e natural Todas as colec es est o inventariadas informaticamente estando as co lec es do n cleo central fotografadas e parte da colec o do AHF digitalizado O MAHPJ n o possui ainda por m o espa o expo sitivo imprescind vel a qualquer museu esperan do se que esse problema seja solucionado parcial mente a curto prazo e totalmente a m dio prazo DIVULGA O A respons vel pelo MAHPJ tem procurado com pensar a gravosa falta de um espa o expositivo de dois modos 1 Possibilitando a visita p blica das salas de reserva mediante marca o sim ples via e mail etc 2 Criando desenvolvendo e coordenando Projectos de Preven o Criminal extra muros que t m inclu do numerosas expo si es websites e outras ac es museol gicas de norte a sul do pa s Esses projectos SOS Azulejo Igreja Segura Igreja Aberta Cat lo go de Obras de Arte Furtadas de Colec es P bli cas Portuguesas t m contado com a parceria e o apoio de mais de uma dezena de prestigiadas institui es entre universidades funda es cul turais Institutos do Minist rio da Cultura outras for as policiais a Igreja etc e t m logrado obter grande aceita o e impacto junto da comunidade museol gica portuguesa e do p blico em geral PR XIMOS ARTIGOS
135. organiza es de investiga o europeias envolvidas Existe uma necessidade premente de formar equipas de investiga o conjuntas numa Europa cada vez mais unida N o subsistem d vidas de que os pa ses deste mundo ter o que respon der internacionaliza o da criminalidade e dos criminosos com a internacionaliza o das suas investiga es A internacionaliza o das investiga es por sua vez levar frequentemente ao extremo as capa cidades de um pa s que pretenda desmascarar com car cter probat rio grupos de delinquentes que actuam a n vel internacional pondo simul taneamente a descoberto todas as respectivas estruturas criminais transnacionais Dever por isso a n vel prospectivo passar a constituir a regra e n o uma excep o o facto de as medidas de investiga o relativas crimi nalidade transnacional ou criminalidade organi zada internacional serem tomadas conjuntamen te por v rios pa ses portanto essencial que em particular as or ganiza es que se ocupam da investiga o cri minal se preparem para enfrentar estes novos desafios derivados da criminalidade que actua a n vel internacional e que para fazer frente a esta evolu o da criminalidade apresentem con ceitos de investiga o que coloquem em p de igualdade os autores de crimes e os rg os de investiga o criminal Para este efeito uma das possibilidades consiste em criar equipas de investiga o inter
136. orque a pr pria PJ pode ser chamada a exercer fun es de seguran a interna quer por que compete PJ exercer organicamente com pet ncias de preven o criminal Ora a preven o tamb m uma forte compo nente da seguran a interna J o contr rio n o poss vel A PJ n o pode uti lizar informa es obtidas atrav s do exerc cio de fun es de seguran a interna ou atrav s de outras for as de seguran a no mbito de estas mesmas fun es se estas informa es n o res peitarem todos os princ pios da lei processual pe nal para fins de investiga o criminal Por fim no que respeita ao Ac rd o do Tribunal Constitucional n 675 97 devo dizer que me pa rece estar a retirar se mais do Ac rd o do que aquilo que o mesmo permite Trata se de um simples Ac rd o de fiscaliza o sucessiva concreta da constitucionalidade des de logo n o faz doutrina nem tem for a obriga t ria geral Mas mais importante o caso n o dizia directa mente respeito natureza das fun es exercidas pela PJ e sua qualifica o enquanto rg o de investiga o criminal ou de seguran a interna Mas singelamente pretendia saber se se o Sr A agente da PJ podia filiar se no Partido Social Democr tico ou n o Houve um tribunal judicial que entendeu que o Sr Agente era um membro das for as de se guran a logo n o poderia possuir uma filia o partid ria O Sr Agente recorreu para o
137. osto na lei geral art 78 LOPJ estando vedadas quaisquer outras actividades remuneradas e ficando dependente de autoriza o pr via da Direc o o exerc cio de outras actividades n o remuneradas as quais s s o autorizadas se n o colidirem com o dever funcional da disponibilidade permanente 3 Estatuto Remunerat rio Sobre o estatuto remunerat rio s o apenas co nhecidos os princ pios orientadores da futura reforma Estes anunciam o fim dos corpos es peciais substitu dos pelas carreiras especiais a repondera o da atribui o dos suplementos remunerat rios com a inclus o no vencimento base daqueles que tenham car cter de perma n ncia e tamb m o fim das tabelas salariais especiais passando a existir uma tabela salarial nica comum a toda a Fun o P blica para a qual transitar tamb m o futuro quadro da PJ 3 1 Transi o Esta transi o ter a nosso ver de acautelar as solu es compensat rias e ou remunerat rias existentes e por outro lado corrigir os desvios perversos que a implementa o do regime la boral especial da PJ acarretou para esta carrei ra conforme tentaremos demonstrar infra N o podendo a mesma deixar de compensar cor rectamente as especificidades e as especiais e EURO RSCG peculiares condi es de trabalho desta fun o tendo em conta a miss o que lhe est confiada a investiga o da criminalidade mais complexa organizada e violenta N o
138. ostos Antropom tricos dividido em duas sec es Perspectiva da sala do Arquivo Hist rico Fotogr fico do MAHPJ Perspectiva da sala do Arquivo Hist rico Fotogr fico do MAHPJ 1 Equipamento para fotografar revelar imagens de presos e arguidos 2 Fundo de Documentos Fotogr ficos maioritariamente negativos em vidro com cerca de 20 000 imagens Per odo abrangido 1 a metade do s c XX N cleo Central Museu Colec o museol gica com cerca de 4 890 objec tos dividida em 2 sec es Perspectiva da sala do N cleo Central do MAHPJ I Sec o Policial Equipamento policial obsole to testemunho da evolu o da hist ria da inves tiga o criminal e do trabalho policial em geral PJ PIC II Sec o Criminal Material criminal apreendi do ao longo do trabalho policial armaria pintura e moeda falsa testemunhos de modus operandi criminais espec ficos material ligado a crimes fa mosos arte sacra e azulejos furtados de origem n o identificada etc PJ e PIC Per odo abrangido princ pio do s culo XX at aos nossos dias as imagens seguintes retratam uma infima parte desse valioso esp lio INSTALA ES CONDI ES DO MAHP J O espa o do MAHPJ foi conquistado cent metro a cent metro e constitu do por 3 salas de reserva e arquivo um gabinete de trabalho uma arreca da o e a Capela do ISPJCC Para as 3 salas de reserva e arquivo foram estudadas e implemen tadas c
139. outras for as atendendo prolifera o da pequena criminali dade no nosso pa s Foi neste espa o que se constru u o prest gio da PJ cumprindo cabalmente a miss o de prote ger os mais essenciais bens jur dicos e permi tam nos a imod stia contribuindo decisivamente para a manuten o do confort vel clima de paz que em Portugal ainda se respira reconhecida a sua respeit vel hist ria feita de sucessos bastantes e que traduz uma ineg vel marca de refer ncia na seguran a dos cidad os atrav s de uma viva efic cia no combate aos cri mes mais penalizados no nosso ordenamento Eis um passado desenhado com efici ncia e re sultados n o apenas medi ticos mas tamb m vis veis nas taxas de esclarecimento dos casos e na discri o das decis es judiciais 1 Interven o realizada na Confer ncia organizada pela Universidade Lus fona em 19 de Maio de 2007 subordinada ao tema Reforma da Administra o P blica Essa boa imagem deve se aos habituais empe nho e brio dos seus elementos riqueza da sua diversidade e compet ncias ao controlado cum primento da lei e ao bom desfecho das investiga es designadamente das relativas aos crimes mais graves nos quais se moldou a voca o e a cultura desta Pol cia Actualmente por m e porque integrantes do universo dos empregados do Estado somos tamb m n s confrontados com a recente moda da diaboliza o dos funcion rios p blicos na l
140. peitar se a lei geral aplic vel ela deveria ser paga com um acr scimo entre 25 e 90 recorde se 7 Acrescente se ainda a circunst ncia de n o ser respeitado com muita frequ ncia o limite di rio de trabalho extraordin rio fixado tamb m na lei geral aplic vel Torna se uma evi d ncia a necessidade de conceber para o pes soal da carreira de investiga o criminal da PJ um regime espec fico de presta o de trabalho adequado s condi es e exig ncias da activida de abandonando a fantasia da aplica o de um suposto regime geral da fun o p blica fantasia assente em constru es e manipula es inteli gentes e porventura indispens veis no quadro em que foram criadas mas que j esgotaram as suas potencialidades Lisboa 6 de Maio de 2004 11 Jo o Caupers Esse dist rbio cong nito cria o do Piquete Preven o qual pecado original contaminador das rela es laborais futu ras portador da semente que germinou e atingiu plenitude devastadora na Portaria 98 97 j que foi concebido e gerado inten cionalmente como meio para atingir aquele fim visto que I Se criou o piquete e a preven o dentro da pla taforma do trabalho suplementar portanto fora das 35 horas de trabalho semanal n o obstante tratar se de trabalho mais que previs vel ordena do por escalas publicadas em Ordem de Servi o II Se introduziu f rmula de remunera o que finge assumi l
141. presas revelam a preocupa o com a qualifica o dos seus colaboradores face aos mercados em que actuam O que conduzir a uma maior agiliza o de processos aumentando a sua produtividade Traduzimos Palavras Formamos Pessoas Constru mos um Novo Conceito de Imagem Empresarial V Congresso Nacional da ASFIC PJ 26 Mar o 2007 Confer ncia subordinada ao tema Investiga o Criminal Instrumento da Justi a ou da Seguran a A PJ portuguesa o modelo de pol cia criminal sonhado pelos investigadores criminais alem es para a Alemanha Rolf Jaeger Director de Opera es Encobertas BKA alema Vice presidente do BDK Exmos Senhoras e Senhores para mim um enorme prazer discursar aqui hoje sobre um tema essencial diria mesmo existen cial para a seguran a na Europa Agrade o ASFIC PJ pelo convite e ao colega M rio Coimbra pela sua prepara o t cnica e vis o estrat gica que n o posso deixar de real ar A Spiegel Online uma das revistas de informa o generalista mais conceituadas na Alemanha publicou em 07 02 2007 um estudo de opini o realizado recentemente por um cons rcio com a participa o do instituto de sondagens Gallup e do Instituto Max Planck para o direito penal es trangeiro e internacional sobre os pa ses mais seguros e mais perigosos da UE Para o relat rio actual sobre v timas de delinqu ncia foram inqui ridos cerca de 35 000 cidad os representativos dos ant
142. que os magistrados do Minist rio P blico tomar o em concreto e quanto a cada processo segundo a sua consci ncia jur dica Por seu turno o Governo tamb m emitir as directi vas e instru es destinadas a fazer cumprir a lei sobre a pol tica criminal nas reas da sua directa responsabilidade Esta tamb m uma Lei de Politica Criminal que por ainda mais em evid ncia a import ncia da miss o atribu da Pol cia Judici ria a quem est confiada grande parte dos crimes que v o ser considerados de investiga o priorit ria Com a moderniza o das estruturas que se avi zinha com novas condi es para a clarifica o e sintoniza o das prioridades com uma aposta convicta do Governo quer no funcionamento quer no aprofundamento da inser o da Pol cia Judici ria no mundo da Justi a que a sua raz o de ser estou certo que se v o abrir novas perspec tivas e desafios estimulantes para todos os que se dedicam profissionalmente investiga o cri minal e o fazem sob essa refer ncia prestigiada que a Pol cia Judici ria A Geotrad tem como miss o Contribuir para a constru o de uma boa imagem empresarial dos seus clientes Ao apostarem na tradu o as empresas demonstram a sua preocupa o com o cumprimento das normas europeias marca o CE e ao mesmo tempo atrav s de ac es de comunica o multilingue d o provas da sua receptividade Ao apostar na forma o em l nguas as em
143. r o regime de exclusividade funcional dos quadros de investiga o criminal atendendo ao aconselh vel distanciamento de outras acti vidades profissionais que lhes repartam a aten o enfraque am o esp rito de miss o e esbatam a disponibilidade e a disposi o Mas essa exclusividade como todas n o pode ser gratuita nem mantida custa de mais sa crif cios Por isso vital que as ditas rela es laborais as sentem num v nculo est vel para os funcion rios de investiga o criminal ainda que em fun es tempor rias de outra natureza na institui o PJ Trata se de uma carreira especial alvo portanto de vincula o por nomea o e por isso dever ser assim consagrada Quanto perspectiva ainda timidamente insi nuada de serem dilatados os hor rios de traba lho j el sticos e frequentemente distendidos na viv ncia quotidiana consideramos que tal altera o n o melhoraria a produtividade se as eventuais defici ncias de gest o do trabalho de pessoal e at do tempo n o fossem corrigidas de forma cient fica e certeira dado que a repro du o aumentada de um modelo em rectifica o apenas torna mais pesada a realidade a corrigir No que a n s especialmente respeita e no que concerne futura dicotomia objectivos avalia o concordamos que as ordens fechadas e imut veis criam uma ilus ria imunidade cr ti ca e uma dormente acomoda o Por isso s
144. ra a fogueira quer me parecer que se a ASFIC PJ n o existisse j a Pol cia Judici ria teria sido dilu da noutra qualquer po l cia e isso teria sido do meu ponto de vista cri me de lesa p tria Sobre isto e a prop sito das ondas que se levantam nos tempos que passam DO 21 06 94 a 24 09 96 24 09 96 a 24 09 01 24 09 01 a apraz me citar Manuel Rodrigues e M rio Coimbra sobre as posi es assumidas neste comit Cito Manuel Rodrigues imperioso saber reconhecer o que igual e procurar harmonizar Admitir sem complexos o que diferente e procurar articular dever ser a solu o em qualquer circunst ncia Cito agora M rio Coimbra As for as policiais do MAI t m que reconhecer cla ramente sem prurido e sem sofismas o papel que por lei cabe P J de coordena o operacional da investiga o criminal em geral e em especial no mbito dos crimes da sua compet ncia reservada E eu digo que a ASFIC deve lutar como sempre pela sua exist ncia numa atitude humilde de pe queno David contra um enorme e arrogante Go lias Estou certo que saber preservar o espa o e o tempo da Pol cia Judici ria para bem da justi a e do povo portugu s 2 Confer ncia sobre REGIME DE TRABALHO NA INVESTIGA O CRIMINAL que teve lugar a 21 de Mar o de 2003 no Sal o Nobre do Centro de Cultura e de Congressos Ordem dos M dicos do Porto da qual saiu uma publica o com as Co munica es De
145. ran a no pa s Europeu que mais televis o consome entre 4 e 5 horas por dia Como se disciplinam as m ltiplas corpora es de interes ses que colonizam e asfixiam o pa s Sufoco bloqueio de uma fun o vital a respi ra o Precisamos de experimentar esse bloqueio mort fero para descobrirmos o valor primal do oxi g nio e da qualidade do ar que respiramos J se viu algum debate na hist ria da biologia sobre o primado da respira o da vis o e da audi o A primazia da respira o imp e se por si Com dificuldades mas vive se sem ver sem ouvir e mesmo sem ambas N o se vive por m sem res pirar Precisamos de experimentar o medo para descobrirmos a liberdade Precisamos depois do 25 de Abril de 1974 de mais debates sobre a quest o quem tem a primazia a liberdade ou a seguran a N o se imp e porventura pela evi d ncia imediata a primazia da liberdade A liber dade um bem fundamental o oxig nio da vida democr tica A seguran a um bem acess rio um dos rg os dos sentidos da org nica social Em s ntese temos uma in seguran a boa a de mocr tica e uma in seguran a m a totalit ria Estaremos n s a enveredar desde que a seguran a se tornou um problema social pol tico e cultural por um caminho interm dio entre in seguran a democr tica e in seguran a totalit ria que nos pode conduzir perigosamente a um estado no qual se associam l
146. ras e a Ordem dos Advogados para que a defini o de prioridades e orienta es n o se constitu sse em enunciados artificiais sem correspond ncia com a realidade e sem qualquer alcance pr tico Tal como exige a Lei Quadro o Anteprojecto de Lei sobre a Pol tica Criminal est agora a ser ana lisado pelos Conselhos Superiores da Magistra tura do Minist rio P blico e de Seguran a Inter na pelo Conselho Coordenador dos rg os de Pol cia Criminal pelo Gabinete Coordenador de Seguran a e pela Ordem dos Advogados Estou certo de que ap s estas audi es o Governo es tar em condi es de apresentar uma proposta equilibrada e bem fundamentada Assembleia da Rep blica que constituir um importante ins trumento para a preven o e a repress o da cri minalidade no pr ximo bi nio Destinat rios desta lei ser o para al m do Minis t rio P blico todos os rg os de pol cia criminal e O Mundo da Tradu o da Geotard a novos desafios e oportunidades noutros mercados Forma o em L nguas 15 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro os servi os prisionais e de reinser o social A lei pretende respeitar escrupulosamente a legalida de a separa o e interdepend ncia de poderes a independ ncia dos tribunais e a autonomia do Minist rio P blico Por isso todas as orienta es dependem da emiss o de directivas e instru es gen ricas do Procurador Geral da Rep blica e das decis es
147. rb trio e abuso Partes muito relevantes do inqu rito como o caso das escutas telef nicas desenvolvem se completamente mar gem de quem tem a direc o da investiga o numa liga o directa entre as pol cias e o JIC sem controlo nem limites A instru o em regra n o serve para nada A PJ para j n o falar das outras pol cias que tamb m fazem ou ten tam fazer investiga o criminal depende do Governo e tamb m por isso por vezes olha da sem d vida que injustamente como um instrumento de manipula o pol tica O SG SISI vai inevitavelmente limitar e menorizar a PJ em meios e poderes Para al m disto tudo e como se fosse pouco a organiza o judici ria est totalmente desen quadrada da realidade actual do Pa s manten do se matricialmente no tempo de D Maria II a especializa o das Magistraturas praticamente inexistente e o trabalho em equipa n o valo rizado o C digo do Processo Penal confuso prop cio a todas as habilidades e manobras di lat rias pensado que foi para um Pa s como a Alemanha e para operadores judici rios que s existem na imagina o idealista do legislador o sistema est afundado com bagatelas penais e sem solu es para elas a anomia sociol gica e a inefici ncia do sistema judicial tornam o desres peito da lei numa atitude natural n o censur vel socialmente e n o pun vel tempestivamente O Estado de Direito n o me tenho cansado de
148. riminal ou mesmo que com os adequados checks and balances passasse a existir entre n s um modelo id ntico ao do Reino Unido ou dos Estados Unidos da Am rica Seja como for esse Secret rio Geral j foi com parado ao Intendente Pina Manique N o me as susta em si mesma a compara o Repito n o decorre automaticamente da cria o dessa figura uma les o autom tica s liberdades ainda que tamb m n o resulta da nenhuma melhoria auto m tica da efic cia na luta contra a criminalidade O Intendente viveu num regime absolutista o Se cret rio Geral viver num regime democr tico As verdadeiras quest es sem realmente outras Vamos a elas Em primeiro lugar o papel constitucional e legal do Minist rio P blico magistratura hierarquiza da e que deve dirigir a investiga o criminal As necessidades de coordena o da investiga o criminal exigem reformas e mudan as na forma como o MP cumpre a sua relevante fun o p bli ca Mas n o se consegue perceber como se arti cula esse refor o coordenador do MP com a cria o de uma figura que pelo menos na pr tica se sobrep e e est colocado at num plano superior ao do MP A confus o o caos as rivalidades o desperd cio de recursos escassos e a inefic cia s podem acentuar se Em segundo lugar o papel da PJ conhecida a minha discord ncia com a atribui o de com pet ncia de investiga o criminal GNR PSP ao Servi o de Estra
149. riscos de que a flor t nue da Liberdade possa secar ou ser pisada Admito estar a repetir Cassandra Mas prefiro isso do que um dia arrepender me de ter ficado calado Muito obrigado V Congresso Nacional da ASFIC PJ 26 Mar o 2007 Confer ncia subordinada ao tema Investiga o Criminal Instrumento da Justi a ou da Seguran a Alberto Costa Ministro da Justi a A actividade do Governo ao longo dos ltimos dois anos demonstra que a seguran a e a pre ven o e repress o da criminalidade constituem uma das suas prioridades Revela o bem a pol tica de refor o em termos humanos e financeiros das for as e servi os de seguran a com uma viva express o na Pol cia Judici ria onde um Estado a realizar um esfor o crucial de conten o financeira fez uma aposta a um n vel sem precedentes Releva o tamb m uma actividade legislativa com ca racter sticas sem paralelo na ltima d cada visando de forma abrangente o direito penal o direito proces sual penal a pol tica criminal e a media o penal De facto a seguran a condi o do exerc cio de direitos liberdades e garantias e corresponde ela mesma a um direito fundamental associa do na Constitui o ao direito liberdade E a preven o de crimes constitui um meio de evitar ofensas graves contra a vida a integridade a li berdade a honra e a propriedade que s o pos tos em causa pelos il citos previstos na lei penal A ev
150. rmenor Por m tal n o aconteceu tanto o Director Geral como o Ministro da Justi a investidos ao tempo destas responsabilidades honrando a sua quali dade de defensores da democracia n o puseram as m nimas dificuldades deixando o caminho li vre aos mentores e executores da ideia Este vosso co associado n 1 e hoje presiden te honor rio teve a fortuna de presidir a essa inesquec vel assembleia e talvez por isso esteja hoje aqui perante v s para dar testemunho de algumas dificuldades e muito boas vontades que precederam e sucederam referida assembleia as quais depois de ultrapassadas n o passam de simples curiosidades Infelizmente nem todos os nossos colegas viam com bons olhos a funda o de um sindicato na Se a ASFIC PJ n o existisse j a PJ teria sido dilu da noutra qualquer pol cia Acto eleitoral 1986 Pol cia Judici ria Quando se aperceberam de que eu assumi uma posi o entusi stica pr sindica to desde logo fui classificado como comunista Sinceramente n o gostei N o porque tivesse al guma coisa contra os comunistas que para mim eram e continuam a ser portugueses t o respei t veis quanto aqueles que se afirmam noutros quadrantes pol ticos Como n o era comunista nem tinha voca o partid ria nem me movimen tava nesses meandros senti me muito descon fort vel perante tal ep teto A certa altura do percurso os tr s grupos de trabalho eleitos pelos potenciais asso
151. rompidas ou suspensas t m que se prolongar at sua conclus o ou que dadas as suas caracter sticas e fins t m que ser realizadas fora do hor rio normal buscas deten es vigil ncias intercep es telef nicas etc A aplica o conjugada dos quatro mecanismos tem dado resposta satisfat ria a estas tr s exi g ncias tipo de trabalho at picas face ao traba lho normal e parecem adequados e possuidores de virtualidade para o futuro desde que sofram os ajustamentos indispens veis s novas realida des impostas pelo servi o e pela Lei 3 2 1 A problem tica do trabalho extraor din rio na carreira de investiga o criminal da PJ A pol mica f rmula de remunera o N o est aqui em causa a validade e pertin ncia em si mesmo deste regime especial e das f rmu las de organiza o e presta o do trabalho que como se disse t m respondido satisfatoriamente as solicita es e exig ncias do servi o O que est em causa s o os desvios que tais me canismos sofreram lesando o n cleo de direitos fundamentais que n o pode ser atingido atrav s de subtilezas jur dicas e subterf gios revelado res de que quer a sua implementa o quer a f rmula de remunera o visaram satisfazer dois objectivos base Responder aquelas necessidades de servi o impondo e alargando sem limites a jornada de trabalho a mais das vezes continua e at exaust o Afastar a justa remunera o
152. s que ora exerce a sua actividade na pol cia de choque ora integra o corpo de seguran a e por fim convidado a realizar investiga o no mbito do crime organiza do Esta situa o faz lembrar um hospital que apenas emprega m dicos de cl nica geral mas tenta atrav s das placas de nomes nas portas transmitir a ideia de que recorre a m dicos de diferentes especialidades A pol cia generalista e a forma o unit ria constituem o calcanhar de Aquiles da pol cia alem e tal como percebi tamb m em parte da pol cia portuguesa Por outro lado n o faz qualquer sentido a for ma o em pequena escala regional Com vista ao combate do crime econ mico um criminalista em Hamburgo dever dispor da mesma informa o e do mesmo n vel de forma o que o crimi nalista que exerce a sua actividade em Munique Dresden Col nia Berlim Paris Londres Madrid e Lisboa O criminalista em Palermo deveria pos suir a mesma per cia t cnica que um seu colega em Gotemburgo Os criminalistas em toda a Eu ropa deveriam utilizar uma terminologia t cnica do foro criminal comum que n o desse azo a quaisquer problemas de comunica o e pressu pusesse um n vel de conhecimento id ntico Instru o e forma o continua das chefias da Pol cia de Investiga o Criminal Uma Pol cia de Investiga o Criminal especializa da na Rep blica Federal da Alemanha em Portu gal e na Europa s pode ser eficaz quando lidera da
153. s casos de homic dio de crian as de natu reza sexual por exemplo s o constitu das gigantescas equipas de investiga o que geralmente s o capazes de desvendar o crime em apenas alguns dias Estas s o afinal todavia as reas de delin qu ncia que re nem os investigadores da pol cia criminal especializados nestes crimes capitais S o reas que t m sido alvo de in vestimento por parte de sucessivos Minist rios da Administra o Interna no que toca a forma o e reciclagem destinadas promo o muito vantajosa de profissionais incentivando inves tigadores criminais de outras reas a optar por essa rea especializada Este espectro de fun es assim alvo de um tratamento profissional an logo ao sis tema existente na Pol cia de Investiga o Criminal Portuguesa a Pol cia Judici ria 17 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro Faltam frequentemente qualifica es de mbito criminal para o combate s formas de criminalidade menos graves Embora aparentemente ningu m do mundo da pol tica duvide que o conhecimento especializa do fundamental para o combate s formas de criminalidade mais graves no dom nio dos deli tos menos graves ou de m dia gravidade parece haver lugar para todos os modelos de interven o designadamente para pol cias e investigado res criminais cuja forma o inadequada ou se encontra totalmente desfasada das fun es que desempenham Neste context
154. s e das greves oper rias da maldita coca na e do Parque Mayer Um livro de leitura obrigat ria que recupera o ambiente mpar dos primeiros anos da Rep blica Tecnologias de Informa o ao servi o da investiga o criminal Eng Carlos Maia Nogueira Presidente e Fundador da Solbi Lda City Desk Computer Systems A Policia Judici ria uma Policia respeitada por todos mas que poderia beneficiar de uma maior comunica o junto do p blico como acontece em alguns pa ses europeus e em especial nos Estados Unidos garantindo uma maior proximidade junto dos cidad os Na realidade poucos conhecem as possibili dades t cnicas que esta divis o de seguran a possui quer do ponto de vista de equi pamento laboratorial bem como solu es inform ticas viradas para a investiga o Por vezes gera se assim uma imagem de uma Pol cia reservada e muito fechada em si mesma desconhecendo se os meios que verdadeiramente tem ao seu alcance para investigar qualquer tipo de crimes As Tecnologias de Informa o s o ferramenta indispens vel na investiga o criminal As Tecnologias de Informa o s o uma fer ramenta indispens vel na investiga o nisso todos estamos de acordo Mas ser que a Po licia Judici ria tem esses meios quanto baste ao seu dispor Quais as tecnologias utiliza das A que bancos de dados t m acesso Uma sugest o simples quando os cidad os estrangeiros se deslocam s juntas de
155. s especiais aos funcion rios de investiga o criminal que pres tam servi o na Pol cia Judici ria com a conse quente limita o dos seus direitos sem preju zo de se acautelar a salvaguarda do n cleo essen cial de direitos de que n o poss vel dispor nem afrontar que tais limita es n o devem ultrapassar o desej vel e toler vel por forma a garantir o gozo dos direitos fundamentais destes funcion rios mesmo os laborais nomeadamente o direito concilia o da sua vida profissional com a vida privada e familiar o direito ao descanso e ao la zer o direito a um espa o de tempo pr prio que garanta uma vida pessoal principio da hetero disponibilidade o direito justa retribui o pelo trabalho efectivamente prestado Pelo que o trabalho de investiga o criminal de senvolvido pela PJ como corpo superior de policia A carreira de investiga o criminal da PJ u criminal auxiliar da administra o da Justi a n o uma rotina que se coadune com o esparti lho do hor rio de trabalho nem sequer no regi me geral de turnos pois n o indiferente para a consecu o do interesse p blico o mesmo dizer para o xito dessa investiga o que ela seja realizada de forma ininterrupta ou faseada Nem por outro lado se trata de uma tarefa fun g vel no sentido de ser indiferentemente levada a cabo pelo funcion rio x ou por x y e z rotati vamente Da a imposi o no Art 790 do DL
156. s estruturas policiais de implanta o local e disseminadas ao longo de todo o territ rio nacional at porque o seu car cter de proximidade potencia a sua capacidade de resposta s solicita es que se jam efectuadas Lembre se que s o em regra as bagatelas penais que pela sua intensidade e caracter sticas mais perturbam a paz social e re querem a regular presen a policial As caracter sticas definidoras da pretendida su perioridade org nica e funcional imp e para o Corpo Superior de Pol cia determinadas compe t ncias caracter sticas de organismos similares noutros pa ses desde logo ao n vel da centraliza o da informa o criminal e tamb m da gest o de recursos espec ficos na rea da pesquisa e re colha de informa o como sejam por exemplo a gest o centralizada de informadores e a coor dena o centralizada de opera es encobertas Da mesma forma a uma estrutura deste tipo s o atribu das fun es com car cter de exclusi vidade na gest o e centraliza o da coopera o internacional nomeadamente no que aos ofi ciais de liga o e aos organismos internacionais de coopera o policial se referem A raz o para tal prende se com o facto da esmagadora maio ria do trabalho policial de cariz internacional se prender com as compet ncias funcionais espe c ficas de um servi o especializado na investiga o dos crimes mais graves ou da criminalidade organizada Tamb m a coordena
157. se exagerado forma o dos Chefes de Pol cia O Presidente do BDK Klaus Jansen com Carlos Anjos Presidente da ASFIC O CESP no 5 Congresso da ASFIC PJ 23 Revista da ASFIC PJ n 2 Outubro Dezembro BRANKO PRAH Presidente do CESP Com o objectivo sempre presente de melhorar a miss o de servi o p blico que incumbe aos pol cias o CESP ambiciona contribuir para uma justa e necess ria valoriza o da fun o policial em toda a Europa articulando os esfor os de to das as organiza es sindicais respons veis que o comp em Elogiou a participa o muito activa e positiva da ASFIC P neste projecto comum dos pol cias europeus que o CESP GERARD GRENERON Secret rio geral do CESP Os pol cias europeus come am a reagir junto do Conselho da Europa para este p r fim aos abusos dos governos a exemplo do que fizeram recente mente os pol cias portugueses e franceses com reclama es colectivas sobre horas extraordi n rias disponibilidade funcional organiza o do trabalho e direito de negocia o colectiva Espero que o governo portugu s resolva rapida mente o problema da disponibilidade funcional e das horas extraordin rias dos investigadores criminais da Pol cia Judici ria portuguesa ante cipando se assim inteligentemente a uma con dena o do Conselho da Europa desprestigiante para os governos visados ANGEL GAGO Presidente do SPP Espanha Diri
158. se olvidando o actual estatuto profissional de corpo superior auxiliar da administra o da Justi a em vigor desde 2000 caracterizado por NOVO PEUGEOT 308 J chegou Venha conhec lo Consumo combinado 4 7 a 7 1 I 100 km Emiss es de CO2 125 a 180 g km E 9 0 NATURALMENTE EFICAZ EUROPAUTO CONCESSION RIO PEUGEOT Grupo Entreposto Em Gaia Av Vasco da Gama E N 222 km 7 Avintes Tel 227 860 660 Loco EA St M da Feira Av 25 de Abril n 44 Tel 256 371 850 No Re http europauto rede peugeot pt e Um recrutamento muito selectivo entre licen ciados com presta o de provas de conhecimen tos escrita e oral entrevista provas psicol gi cas e f sicas exames m dicos e Forma o especializada intensa curso inicial de um ano e mais um ano de est gio e Acesso por concurso com presta o de provas escritas e orais avalia o curricular e pelo me nos uma ac o de forma o cont nua a que se segue curso de forma o de um ano para cada categoria superior Inspector Chefe IC e Coor denador de I C CIC e Progress o dependente cumulativamente do decurso do tempo necess rio classifica o m nima de bom com distin o e frequ ncia de pelo menos uma ac o de forma o no per odo Possui assim o CIC para al m da licenciatura de base mais quatro anos de forma o profissional especia lizada o IC tr s anos e o Inspector dois anos qual acresce a forma
159. so modesto ver s o as que mais dificuldades levantam 22 Custo Piquete actual Dia til 234 17 x 22 5 085 74 Dia Descanso 293 61 x 8 2 348 88 TOTAL parcial mensal de 7 434 62 a que acrescem sub s dios de refei o no total de 2 639 64 almo o 8 23 x 6 x 8 dias 395 04 jantar 8 23 x 6 x 30 dias 1 481 40 pequena ceia 4 24 x 6 x 30 dias 763 20 23 Vejam se os valores pagos pelo servi o de urg ncia em uso no Minist rio da Sa de E esta actualiza o ocorrer a todo o tempo que mais n o seja pela via coersiva face s in meras ac es judiciais espec ficas interpostas contra a Administra o para resolu o destas mat rias 24 Jo o Caupers estudo citado nm Sinopse Numa fria noite de Outubro o porteiro da discoteca Pomme Rouge assassinado quando se dirige para o emprego Os autores do crime s o membros de um grupo violento que disputa a lideran a da seguran a dos espa os de divers o nocturna lisboeta Agridem roubam sequestram torturam ganham poder e principalmente muito dinheiro Quando o inspector Alves da Pol cia Judici ria come a a investigar estava longe de imaginar que o caso envolvia alguns pol ticos que trocam a dignidade por muito pouco que um traficante de armas enriquece vertiginosamente ou que um advogado deambula pelos bares homossexuais da cidade promovendo as festas brancas ou o quarto escuro Ao mesmo tempo rapari
160. ssar a ter uma vitalidade que desconhecemos Admito at que esse novo sistema n o deixaria de ter algumas vantagens entre as quais a de podermos come ar a razoavelmente exigir aos governantes responsabilidade pela hipot tica inefici ncia do sistema investigat rio coisa que hoje em dia dificilmente poderemos fazer Mas o que me parece totalmente inaceit vel a confus o o caos as rivalidades e as inefi ci ncias que a sobreposi o entre dois mode los vai inevitavelmente acarretar sem que se possa responsabilizar o Governo por coisa ne nhuma Secret rio Geral e Procurador Geral da Rep blica ser o focos de conflito inevit vel a menos que um deles aceite subordinar se ao outro As suspei es sobre controlo pol tico so bre a investiga o criminal s poder o acen O modelo que eu favoreceria aponta para a integra o de unidades de investiga o criminal que existem nesses corpos de seguran a PSP e GNR com supervis o e coordena o da PJ esta pr pria supervisionada e dirigida por MP Tal como est o apresentadas as reformas este Secret rio Geral SISI vai inevitavelmente limitar e condicionar o papel da PJ que se tornar apenas um dos pilares da investiga o menorizada em meios e poderes tuar se Os quadros policiais passar o a olhar para o Secret rio Geral como o super patr o das pol cias a recorrer a ele contra o excesso de presen a de Magistrados na investiga o a
161. ssencialmente na promo o da seguran a mes mo que por vezes precise de fazer face a miss es de maior envergadura n o s o compar veis s de uma posi o de chefia num departamento da Pol cia de investiga o criminal destinado ao combate da criminalidade econ mica ou dos cri mes capitais Quem pretender equiparar estas situa es es tar a desqualificar e desacreditar toda a chefia policial Consultores empresariais alertaram a prop sito de an lises realizadas em organiza es para o perigo de transferir para posi es de chefia com antecedentes do foro da seguran a p blica tarefas de lideran a associadas investi ga o criminal A BDK associa se a esse alerta Requisitos para uma Pol cia de In vestiga o Criminal especializada na Europa A BDK n o considera adequado que as uni dades organizacionais da Pol cia de Inves tiga o Criminal na Europa tamb m sejam lideradas por rg os de chefia do mbito da Pol cia de Proximidade na qualidade de di rigentes policiais integrados A Pol cia de Investiga o Criminal nos pa ses europeus necessita de autonomia or ganizacional numa entidade centrada nas suas fun es esta a nica forma eficaz de construir uma Pol cia de Investiga o Cri minal semelhan a da PJ portuguesa Nesta mesma l gica a Pol cia de Investiga o Criminal tal como idealizada pela BDK exige uma lideran a por investigadores especi
162. st ncia neste importante pormenor S o eles os autores da CARTA DE INTEN ES a qual tra a os objectivos e pistas para os procedimen tos que haviam de se seguir N o preciso referir constantemente os seus nomes pois que estes est o j consagrados na HIST RIA da ASFIC PJ que pode ser visitada na Internet no respectivo portal Depois deles outros vieram que pela sua disponi bilidade e empenhamento numa generosa entre ga desprendida de quaisquer benesses ou recom pensas conseguiram levar a carta a Garcia Quero com isto dizer que a ASFIC PJ o fruto do aturado trabalho de muitas pessoas que ao longo destes 24 anos se dispuseram a sacrificar grande 29 11 84 a 27 04 84 parte do seu tempo de descanso qui compro metendo a evolu o da sua carreira profissional numa atitude de servi o em favor da defesa dos interesses dos associados e do prest gio da Pol cia Judici ria para se dedicarem actividade sindi cal procurando com esse esfor o aperfei oar os procedimentos e a efic cia do seu desempenho por forma a tornar a nossa associa o num sindi cato prof cuo e prestigiado Para enfatizar o que acabo de referir tenho de congratular as Direc es Nacionais Mesas das As sembleias Gerais ou Congressos e Conselhos Fis cais e Disciplinares no decorrer destes 24 anos presididos pelos seguintes associados nos quais quero tamb m englobar todos os associados que nestes ou noutros rg os da ASF
163. stitui um paradigma para as pol cias europeias e em particular para a pr pria pol cia de investiga o criminal alema 4 A ASFIC P J e a BDK consideram que a exig n cias que se colocam hoje investiga o criminal afastam liminarmente como solu o a cria o ou a manuten o de pol cias criminais indiferen ciadas formadas em moldes generalistas e que como organiza o orientada para a realiza o de miss es de preven o e de investiga o crimi nal a POL CIA CRIMINAL carece de 1 completa autonomia organizacional e 2 de uma especia liza o que devem ser totalmente distintas da pol cia de seguran a p blica a come ar logo no recrutamento e na forma o inicial dos seus membros A ASFIC PJ e o BDK consideram vital a aplica o BDK e ASFIC PJ s o membros fundadores do Conselho Europeu de Sindicatos de Pol cia imediata dos princ pios de Bolonha e dos stan dards de forma o da EUROPOL na forma o das pol cias criminais europeias designadamen te nos programas curriculares da ACADEMIA EUROPEIA DE POL CIA e da rede de escolas de pol cia nacionais que a suportam tendo em vista uma qualifica o t cnica e acad mica homog nea dos investigadores criminais na Europa mas sem embargo da categoria In compreensivelmente estes princ pios t m sido ignorados ou subalternizados nos programas curriculares daquela inst ncia de forma o po licial europeia que tem vindo a dar um nfa
164. sto os funcion rios de investiga o criminal da Pol cia Judici ria passaram a dispor de uma estrutura capaz de os representar e defender os seus interesses profissionais materiais morais e sociais colectivos e individuais estejam no acti vo na disponibilidade ou na aposenta o Fazer ouvir a sua voz junto da Administra o P blica sem receio de repres lias de ordem disciplinar em tudo quanto lhes diga respeito nomeada mente na sua valoriza o t cnico profissional cultural e social Liberdade para promover a con cretiza o de Semin rios Confer ncias Publica es e quaisquer outras actividades formativas capazes de conduzirem ao desenvolvimento de uma melhor e mais apurada forma o Se bem recordo foi o primeiro sindicato a ser criado no seio de uma pol cia no nosso Pa s N o ficar amos admirados se dos mais altos respon s veis da Pol cia Judici ria e do Minist rio da Justi a surgissem atitudes no sentido de criar algumas dificuldades j que os estatutos da Associa o Sindical uma vez publicados iriam certamente p r fim ao poder discricion rio que a Administra o P blica tinha para criar ou alterar o status quo sem consultar ou permitir a inter ven o daqueles que melhor podiam contribuir para a melhoria da Lei n o obstante j existir o Conselho Superior de Pol cia onde a investiga o criminal estava representada de inteira justi a que se refira este po
165. t lia 10 a 12 de Maio 2007 Ao fundo a Direc o do CESP O Comit Executivo do Conselho Europeu dos Sindicatos de Pol cia que representa 300 000 profissionais da Pol cia de 19 pa ses 16 dos quais da Uni o Europeia reuniu se em RIMINI It lia entre 10 e 12 de Maio de 2007 para discutir entre outra mat rias o tema Direitos espec ficos para uma profiss o espec fica Neste encontro o CESP considerou que a profiss o de Pol cia tem caracte r sticas especiais e Disponibilidade permanente ou seja permanecer dispon vel para prestar servi o em qualquer lugar e a qualquer hora em hor rio nocturno em dias de descanso e feriados ou em per odo de f rias especialmente no mbito da investiga o criminal e A imprevisibilidade do crime e do seu combate e O risco de vida permanente e As elevadas press es psicol gicas e emocionais inerentes actividade policial e A insalubridade introduzida pelo tipo e caracter sticas dos locais de execu o da actividade policial e Um apertado REGIME DE INCOMPATIBILIDADES que veda quaisquer ou tras actividades remuneradas e que faz depender de autoriza o da Direc o da Pol cia o exerc cio de outras actividades n o remuneradas Sem preju zo de direitos espec ficos compensat rios que neste momento est a estudar o CESP quer ver aplicados sem restri es aos profissionais de pol cia europeus os direitos previstos na Carta Social Europ
166. tabela pr pria Quadro 6 tabela anexa a que se refere o n 2 do art 1 do DL 62 79 t8 Remunera es por hora correspondentes a modalidades espec ficas de trabalho Modalidades espec ficas de trabalho Trabalho diurno em dias teis Trabalho nocturno em dias teis Trabalho diurno aos s bados depois das 13 horas domingos feriados e dias de descanso semanal Trabalho nocturno aos s bados depois das 20 horas domingos feriados e dias de descanso semanal A este prop sito n o podemos deixar de citar por relevante o ponto 1 1 da DECLARA O CON JUNTA ASFIC PJ BDK 1 1 1 ASFIC PJ e BDK partilham o mesmo ponto de vista de que a policia parte integrante de uma sociedade democr tica e s pode ou conse gue garantir os direitos dos cidad os se os seu membros usufru rem desses mesmos direitos Atente se pois que as reivindica es dos pro fissionais de investiga o criminal da PJ nunca visaram mordomias Nem regimes de excep o indevidos ou injustificados N o pretendem re formas ap s doze anos de servi o p blico nem subs dios para integra o na vida civil quando acabarem o contrato de presta o de servi o p blico Pretendem t o s e apenas a justa compen sa o pela compress o e restri o operada pela lei ao exerc cio e frui o dos normais direitos re conhecidos e atribu dos generalidade dos tra balhadores e nomeadamente dos funcion rios p bli
167. tala es sem autoriza o do Chefe de Piquete Confere o direito atribui o de um suplemen to de piquete que visa remunerar as 24 horas de servi o pelo menos tem a pretens o disso fixado nos termos da Portaria 98 97 de 13 de Fevereiro cujos valores actuais s o os referidos infra no quadro 3 e PREVEN O passiva e activa Regulamentada pelo Despacho n 148 MJ 96 de 10 de Dezembro que a define como Enten de se por Servi o de Unidades de Preven o aquele em que o pessoal n o estando obrigado a permanecer fisicamente nas instala es fica permanentemente contact vel e dispon vel para acorrer s necessidades do servi o quando para tal seja solicitado Constru da como servi o de escala em regime de chamada imediata e estado de prontid o para ocorrer a qualquer solicita o de servi o que se imponha disponibilidade espec fica o servi o de preven o pode ser activado chamada para prestar trabalho efectivo a qualquer hora do dia ou da noite em qualquer dia da semana prolon ga se continuamente tendo como nico limite a conclus o do servi o incluindo se neste a elabo ra o do expediente correlacionado Relat rios Informa es de Servi o etc remunerada segundo as regras fixadas na Por taria 98 97 de 13 de Fevereiro cujos valores ac tuais s o os constantes do quadro 4 infra e REFOR O PREVEN O ACTIVA Fic o criada pelo Director Nacional da PJ de en t o D
168. te Em sede parlamentar acreditamos que ainda poss vel corrigir esta situa o para que o futuro n o volte a dar nos raz o mais uma vez SIIC Outra quest o que nos preocupa muito a da Informa o Criminal Este diploma quase omis so nesse ponto No entanto conseguimos des cortinar na al nea c do n 2 do art 14 que a coordena o do Sistema Integrado de Informa o Criminal da responsabilidade do Secret rio Geral do Sistema de Seguran a Interna e n o de nenhum dos operadores judici rios ou dos r g os de policia criminal Duvidamos no quadro ora proposto que a PJ venha realmente a ser informada em 24 horas pelas outras entidades judici rias e policiais de todos os crimes da sua compet ncia sejam do 1 ou do 2 cat logo Duvidamos igualmente que a PJ v continuar em condi es de responder correcta e atempadamente quer internamente agora quer aos outros OPC s e ao Minist rio P blico em casos em que venham a existir outras investiga es paralelas ou outro tipo de ac es em curso se a informa o vai passar a estar colocada num rg o estranho fora do seu dom nio que ainda por cima meramente ad ministrativo E outra quest o n o menos despicienda se levan ta ser que esse rg o administrativo SG SISI pode ou deve ser conhecedor de informa o de natureza criminal Provavelmente n o pode nem deve Mas diz nos a experi ncia sobretudo a alheia
169. te e consistente O Minist rio P bli co aut nomo e n o est dependente de ordens recebidas do Poder Pol tico A investiga o crimi nal deve ser feita sob a direc o do Minist rio P blico pela Pol cia Judici ria O Juiz de Instru o Criminal um garante da legalidade e do respeito dos Direitos Fundamentais Ap s a fase de inqu rito poss vel que o arguido ou o assis tente requeiram a instru o O debate instrut rio permite evitar que sigam para julgamento acu sa es que n o v o sobreviver ao contradit rio O Juiz do julgamento n o pode ser o presidiu Instru o e em regra nada do que foi recolhido at pron ncia pode ser usado no julgamento No mundo real por m e infelizmente nada se passa com a limpeza e clareza que resumi O Poder Pol tico tenta sempre condicionar o Mi nist rio P blico Este n o dirige realmente a investiga o criminal de que normalmente n o gosta e para a qual se n o preparou A Pol cia Judici ria tem de conviver numa situa o de desconfian a sobreposi o e caos com v rias outras pol cias que tamb m fazem ou tentam fazer investiga o criminal sem os controlos nem a forma o que a PJ possui Entre MP e PJ o clima de suspei o e at de rivalidade O Juiz de Instru o Criminal muitas vezes o contr rio de um Juiz das Liberdades tornan do se numa mera extens o do MP usado para fingir formalmente que l cito o que n o passa de a
170. terna J o contr rio n o possivel e E por fim admite se que as testemunhas se fa am acompanhar de advogado e que sejam in formadas dos direitos que lhes assistem visto que as testemunhas podem a qualquer momen to converter se em arguidos De um modo geral foram portanto fortalecidas as garantidas de defesa dos suspeitos e dos ar guidos num momento da hist ria em que muitos Estado est o a fazer em leis avulsas precisa mente o contr rio Parece me portanto ser este um sinal de ex trema import ncia no mbito da cultura jur di ca portuguesa e tamb m da posi o do governo face ao problema de um eventual conflito entre seguran a interna e justi a No que respeita ao papel da investiga o crimi nal enquanto instrumento da seguran a interna a resposta n o pode ser simplista certo que a principal finalidade da investiga o criminal deve ser a prossecu o da justi a no entanto em princ pio nada obsta a que certas informa es obtidas regularmente no mbito da investiga o criminal possam ser teis no mbito da seguran a interna e devam ser veiculadas O contr rio sim n o seria admiss vel Isto que as informa es obtidas no mbito de procedimentos de seguran a interna fossem as sim utilizadas para fins de investiga o criminal em processos penais Precisamente porque os mecanismos de obten o de informa o prosseguidos pelas entidades que funcionam
171. tir de di ferentes locais Poderiam por exemplo serem su bordinadas ao organismo de investiga o no pa s que re ne o maior n mero de locais de crime resid ncias ou locais de origem dos criminosos Desta forma permitiria poupar nos encargos com tradutores int rpretes por os criminosos serem essencialmente condenados segundo o direito interno do pa s da nacionalidade Significaria tamb m que os criminosos cumpririam as suas penas nas pris es dos seus pa ses de origem Os membros das equipas de investiga o po deriam encontrar se em locais diversos para combinar procedimentos futuros numa pe riodicidade pr estabelecida ou em fun o do progresso registado Hoje em dia poss vel por exemplo realizar intercep es telef nicas em toda a Europa e proceder sua avalia o a partir de um local central Relat rios de inter cep es comprovativos de liga es e outros dados em massa podem ser transferidos sem qualquer dificuldade atrav s de liga es In ternet seguras para os locais de trabalho dos respectivos respons veis em todo o mundo O levantamento de dados e as bases de dados de recolha e de interpreta o de provas po dem tamb m ser geridos ou efectuados no local por unidades parciais de uma tal equipa de investiga o As localiza es t m um papel cada vez me nos importante Apenas nos casos em que se revelem necess rias investiga es de grande envergadura em deter minado
172. to de piquete quadro 3 ai dd Entre 25 e 200 sobre o valor hora normal Acr scimos ja reportados nos valores do Acr scimos remunerat rios trabalho quadro 3 Forma de compensa o Op o do funcion rio entre compensa o em tempo ou o valor hora normal de trabalho mais o acr scimo na retribui o Imposi o de Compensa o temporal entre as 08H00 e as 20H00 restante pago conforme quadro 3 Chamada para prestar servi o m nimo de 48 h anteced ncia A qualquer momento Entre as 20H00 e as 07H00 Entre as 24H00 e as 07H00 C lculo do valor hora trabalho Rx12 52xN R vencimento mensal N n horas trabalho semana Valor suplemento piquete 1 Valor hora normal trabalho Art 36 DL259 98 10 00 CASOS PR TICOS Dias teis Suplemento Piquete 12 2 73 Com refer ncia a jornadas de trabalho suplementar habituais e regulares na PJ Entre as 18H00 e as 23H00 5 horas 27 50 16 00 x 60 38 00 81 50 3x 2 73 8 19 L L L 10 00 60 80 00 90 E H 11h 11h ntre as 00H00 e as 00 oras 16 00 152 00 168 00 7 L 8 x 5 46 43 68 reduzido para 32 80 n 6 da Portaria 98 97 10 00 60 65 00 90 Entre as 04h00 e as 19h00 20 horas 4x 5 46 21 84 Entre as 22h00 e as 03h00 5 horas 10 00 60 40 00 90 16 00 76 00 2x 2 73 3x 5 46
173. to do Conto destinada a todos os colegas que quei ram partilhar com os leitores fragmentos da sua vida profissional Lan o daqui e desde j o de safio a todos quantos achem que t m pequenos epis dios vividos pelos pr prios ou n o mas que pelas suas especificidades possam de alguma forma dar testemunho deste contacto humano que vai muito al m da mera investiga o crimi nal e que n o cabe em nenhum manual t cnico Perpetua se assim a mem ria que doutra forma estaria condenada ao desaparecimento como de resto infelizmente sucedeu ao longo de ge ra es e continua a acontecer Os homens v o mas assim as hist rias ficam e fixam para os vindouros um tempo que o nosso Participem neste projecto que se quer colectivo porque s assim resulta Se a receptividade for boa ou seja se a quantidade de textos o permitir encaro a possibilidade de com a devida autoriza o dos autores providenciar pela publica o de um livro que comporte uma selec o de contos Os textos n o devem ultrapassar as oitocentas palavras em letra Verdana tamanho 9 devem ser acompanhados por uma pequena biografia do autor e remetidos para carlos fonsecaOpj pt Iniciamos esta rubrica com Sombras da Soli d o uma hist ria de piquete passada h cerca de vinte anos Sombras da solid o Lisboa anos oitenta O estagi rio de piquete acercou se rapidamente do balc o de atendimento ao qual segundos an tes acostara uma m
174. tradit rias para os cidad os europeus ao arrepio de todo e qualquer fim de preven o geral Tudo ali s seguimento da evolu o recente da Uni o Europeia especialmente expressa e mar cada nas conclus es do Conselho Europeu de Tampere de Outubro de 1999 No debate sobre a cria o de um espa o de liber dade de seguran a e de justi a na Uni o Euro peia afirmou se nomeadamente a necessidade de impedir os criminosos de tirar partido das dife ren as entre os sistemas judici rios dos Estados Membros bem como a imperiosidade de refor ar a luta contra as formas graves de criminalidade organizada e transnacional apelando se aproxi ma o do direito penal e dos procedimentos relati vos luta contra o branqueamento de capitais No mesmo Conselho Europeu foi ainda como sabido aprovada a cria o da EUROJUST unida de destinada a facilitar a coordena o das auto ridades nacionais no dom nio da preven o e re press o da criminalidade em estreita liga o ao trabalho de an lise e investiga o da EUROPOL e Rede Judici ria Europeia Parece assim que a disponibilidade de meios modernos para a actividade de uma pol cia de in vestiga o a confian a que deve existir entre as v rias cong neres internacionais e a qualidade da partilha de informa o s o hoje em dia tam b m instrumentos estruturantes de salvaguarda dos Estados de Direito Democr ticos E n o posso deixar de d
175. tugu s Reclama o Colectiva n 37 2006 do Conselho da Europa no ponto 3 os efectivos inte grados na carreira de investiga o criminal beneficiam de um sistema de remunera o superior em rela o a outros funcion rios p blicos e que incluem escal es espec ficos e a atribui o de um suplemento para compensar a carga de trabalho resultante da disponibilidade funcional exigida pelo funcionamento permanente do servi o O que motivou a pronta contra alega o por parte do CESP 6 jamais se admite que se lance a confus o entre suplemento de disponibilidade e pagamento de trabalho su plementar como erroneamente o faz o respondente reque rido no n 3 da sua douta resposta 7 Est mesmo a ver se que se prepara o Estado Portugu s para deixar de pagar o trabalho extraordin rio luz desta interpreta o que n o colhe em nenhuma dogm tica qualquer explica o interpre tativa plaus vel 14 Muito generosos 15 E deixamos aqui a interroga o n o ser a escala de reserva de piquete uma verdadeira escala de preven o pas siva diferen a a existir s na forma de remunera o 16 vid supra nota 11 Estranha Forma de Vida De Carlos Ademar Inspector chefe da PJ 17 Atente se na diferen a de redac o do n 6 e 7 da portaria 98 97 face redac o do correspondente artigo do DL 259 98 que aquela norma visou adaptar Artigo 30 Limites remunerat rios 1 0s
176. u ltimo Bundesdelegiertentag encontro na cional de delegados ao tema Uma pol cia cri minal especializada O caminho do futuro Pretendeu se com isto sensibilizar os decisores pol ticos para o facto de apenas uma pol cia espe cializada mais concretamente uma pol cia crimi nal especializada constituir o caminho do futuro e de uma Europa unida que ter de trabalhar cada vez mais em parceria no combate ao crime O investimento futuro ter de se con centrar essencialmente na qualidade dos recursos humanos Face cada vez maior sofistica o particu larmente nas reas do crime organizado do crime econ mico e da criminalidade ligada s redes de dados inform ticas nacionais e in ternacionais na Europa a cria o de uma for a policial indiferenciada formada em moldes generalistas como ainda encon trada em v rios estados federais alem es e nas pol cias da rea da seguran a em Portugal n o ser a melhor resposta a estas amea as N o resisto a classificar estes pol cias gene ralistas que os respons veis pelo pessoal dos Minist rios da Administra o Interna e dirigentes policiais do foro da seguran a ou paramilitar insistem em apresentar como resposta universal aos desafios do futuro policial como diletantes universais Apesar de outras organiza es sindicais clama rem insistentemente por um refor o dos efectivos policiais a BDK bate se por melhorias concretas no campo da
177. ulher Ali se deslocara com o objectivo de agradecer a um agente de quem desconhecia o nome O seu colega foi muito simp tico e resolveu me um assunto muito s rio Era um homem novo talvez um pouco mais velho que o senhor assim da sua estatura disse medindo Fausti no Ah e meio calvo Lamento mas Talvez se eu lhe falasse do caso Fa a favor perante tanta amabilidade da mulher n o pareceu bem ao agente desiludi la Na altura eu era perseguida por todo o lado e chegaram a tentar matar me Estivesse onde estivesse estava sempre sob vigia Mau Pensou Faustino Olhou para o bilhete de identidade viu que a senhora era divorciada e tinha quarenta e nove anos Quando estava na cama acordava sempre a meio da noite mais ou menos mesma hora Sentia uns fortes arrepios que me deixavam o corpo todo em pele de galinha e geralmente de pois disso entravam pela janela uns raios de luz intensa que invadiam todo o quarto Eu ficava apavorada sem saber o que fazer Toda eu tre mia engolia em seco sucessivamente e o medo paralisava me Atr s daquelas luzes vinham ou tras e atr s dessas outras E era isto a noite quase toda E que acontecia depois Eu ficava em p ssimo estado tanto que mes mo depois das luzes desaparecerem era mais uma noite em branco a somar a tantas outras Andei nisto anos a fio at que aquele anjo me salvou Faustino estava intriga
178. uma poca em que o Governo fala quase diaria mente na qualifica o e na forma o de todos os trabalhadores portugueses com enfoque especial nos funcion rios p blicos curioso saber o que que o governo fez neste dom nio actualiza o de conhecimentos no mbito do novo CPP para a qualifica o e a forma o dos funcion rios dos Minist rios da Justi a e da Administra o Interna sejam eles Pol cias funcion rios judiciais guardas prisionais Magistrados Judiciais e do Minist rio P blico advogados e solicitadores O que fez ent o o governo neste dom nio Rigorosamente nada Qual foi a pressa A quem interessou ou vai interessar esta urg ncia Quem iria ou vai beneficiar com a mesma O pa s ganhou alguma coisa com esta pressa Responda quem saiba Muito se poderia falar sobre estas altera es que resolvem muito pouco daquilo que os seus autores asseguram que ir resolver Do nosso ponto de vista acaba literalmente com o combate pequena criminalidade criando mui tas e novas dificuldades s pol cias de seguran a p blica principalmente GNR e PSP Com o novo quadro legal as pol cias e as ma gistraturas nada podem fazer para tirar da rua os respons veis pela pequena criminalidade aquela que efectivamente prejudica directamen te o cidad o V o passar a ser identificados em alguns casos a ser constitu dos arguidos mas na esmagadora maioria dos casos Os criminosos re gressar o
179. ura operacional efectiva que permita o atendimen to global de todas as situa es que lhe sejam comunicadas relegando a Preven o para uma actua o especializada onde e quando for estri tamente necess ria Op o esta que deveria depois ser uniformizada a n vel nacional Cremos que o modelo tradicional do Piquete or ganizado por escala geral corrida esgotou as suas potencialidades n o gerando a necess ria adequa o entre os custos humanos e financei ros e a qualidade do servi o a prestar Entendemos por isso que o Servi o de Pique te dever ser organizado e prestado por Sec o Especializada funcionando por turnos com do ta o humana correspondente s necessidades apoiado por Unidades de Preven o especializa das em fun o da mat ria Se a op o fosse pela redu o do Piquete ao mero atendimento e triagem cremos que seria provei toso centralizar este servi o numa nica Sec o de Piquete a n vel nacional com extens es de atendimento nos outros departamentos nos dias teis em hor rio diurno com reencaminhamento de chamadas telef nicas e faxes para a Sec o de Piquete no per odo nocturno e nos dias de descan so Este faria a triagem das ocorr ncias e activaria a n vel nacional as unidades de preven o compe tentes em fun o da mat ria e da jurisdi o Caso a op o fosse pela 2 2 via estrutura operacio nal de resposta global ent o o Piquete deveria ser centr
180. verdade e prov la ra pidamente numa acep o mais intuitiva do que cient fica Ou obter sintonia com as posteriores acusa es e condena es Sendo demasiado arrojo e se calhar fracturan te responder de forma nivoca ocorre nos que o perigo de absolutizar objectivos quantific veis reside menos no somat rio dos resultados vin douros ou no eventual preju zo de alguma quali dade investigat ria do que na mensagem de me caniza o que subliminarmente a acompanha estruturando novas mentalidades seguramente competitivas mas imprevisivelmente capazes de prosseguir a miss o investigat ria no sentido mais nobre do termo Chamando cola o o papel dos notadores no sistema de avalia o assim convidados a um controverso protagonismo julgamos que como aparenta a nova tend ncia converter a tarefa avaliativa no principal af de uma chefia de Po l cia compromete o melhor desenvolvimento das suas primordiais tarefas e transforma em capa taz e fiscal quem deve acima de tudo ser um gestor din mico e um l der seguro Observando pela perspectiva do funcion rio ava liado o nosso conhecimento do meio vaticina que a motricidade de um grupo de investiga o cri minal dependente de amea adoras classifica es serve melhor investiga es ordin rias rotineiras e individuais do que investiga es com maior f lego esp rito de entreajuda e resultado incerto pois investigar descobrir verificando hip teses
181. vestigado por um m dico que tivesse sido sujeito a uma forma o adicional do foro criminalista mais eficaz fazer face criminalidade econ mica atrav s de contabilistas gestores e peritos fiscais conjuntamente com investigadoes crimi nais especializados do que recorrer apenas a investigadores criminais especializados na rea econ mica O espectro da ci ncia e das reas de forma o que podem prestar o seu contributo investiga o criminal t o abrangente quanto o s o os modus operandi dos autores de crimes O n vel de conhecimentos da Pol cia Criminal deveria no m nimo corresponder ao dos criminosos e ideal mente super los Isto significa que em particular o combate s for mas mais recentes da criminalidade econ mica inform tica e associada corrup o a lavagem de dinheiro e as medidas para a liquida o de bens exigem que a Pol cia de Investiga o Criminal recorra a um n mero de candida tos cada vez maior com forma es profis sionais e especialmente cursos universit rios j conclu dos como acontece na Pol cia de Investiga o Criminal portuguesa a Po l cia Judici ria Estes candidatos t m de ser angariados directa mente no local onde se encontram Tem de se lhes transmitir essecialmente o know how cri minalista criminol gico e da t cnica investigat ria complementada com est gios nas diferentes fun es da Pol cia de Investiga o Criminal

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