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Atas da 1.ª Convenção da Inspeção-Geral da Educação

1. A educa o no centro das pol ticas europeias um quadro de mudan a e novos objectivos preciso dizer se que a qualidade da educa o esteve desde sempre inscrita na agenda pol tica europeia como mat ria da mais alta prioridade conforme refere o art 149 do Tratado No entanto quando em Junho de 1995 a Fran a e a Espanha tomaram a iniciativa importante de considerar a qualidade das aprendizagens da auto avalia o e da avalia o externa das escolas e quando em Setembro de 1999 na sequ ncia da declara o de Florenga oito pa ses entre os quais Portugal reconheceram a import ncia de atingir objectivos comuns e de criar um espa o europeu de coopera o na educa o b sica estavam dados passos significativos para definir e concretizar padr es de conhecimento e compet ncia para serem atingidos ao longo da escolaridade prim ria e obrigat ria 1 Aprender na Europa trabalhar juntos para enfrentar os desafios comuns 2 It lia ustria Finl ndia Checoslov quia Rom nia e Portugal SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Este foi um primeiro passo importante Mas tratava se ainda de uma coopera o no campo da educa o de trabalho conjunto para identificar os desafios e os caminhos para o futuro e para responder a v rias mensagens novas com forte refer ncia ao papel da forma o e da educa o para o crescimento a competitividade e o em
2. inferior a B Um quarto dos valores do referente mais elevados gt 75 superior a D Procedimentos para a consulta Em linhas gerais o utilizador deve proceder da seguinte forma selecciona o concelho onde a escola se localiza mantendo o IDS pr estabelecido ou opta por outro IDS que a escola considere que melhor se adequa a sua popula o escolar selecciona o nivel de ensino consulta os referentes relativos ao escal o de IDS por que optou anteriormente retira os instrumentos pr ticos para o c lculo autom tico dos valores da escola nos indicadores avalia o desempenho da escola em cada indicador posicionando o valor obtido no respectivo referente obt m o apoio t cnico e os esclarecimentos necess rios atrav s de notas de leitura e de um documento clarificador da organiza o e da metodologia de c lculo que serviu de base informa o manual t cnico Resultados escolares apresenta o de alguns dados Apresentam se seguidamente os resultados obtidos nos v rios 14 de Outubro de 2004 1 Painel indicadores pelas escolas inseridas em concelhos com n vel 3 de IDS no ano lectivo de 2002 2003 o n vel de IDS com maior representatividade nacional e o que engloba o maior n mero de escolas tamb m nesse intervalo que se encontra o n vel de IDS de Portugal Continental Trata se de informa o de refer ncia que as escolas poder o utilizar e
3. A sua organiza o reflecte a l gica organizativa da pr pria Conven o respeitando a sequ ncia cronol gica do respectivo programa Encontra se organizada em dois grandes cap tulos que re nem as interven es realizadas em cada um dos dias da Conven o Neles se incluem os discursos de abertura e de encerramento as confer ncias que abarcaram os temas abrangentes da Reforma do ensino secund rio e da Tipologia da inspec o os pain is versando sobre A efic cia do sistema educativo e sobre Outras val ncias Outras respostas em que foram abordados temas mais espec ficos quer por uae e yy Introdu o 0 t cnicos da IGE quer por t cnicos de outros organismos do ME e ainda as Sess es paralelas em que foram apresentadas algumas das novas actividades a desenvolver este ano no mbito da Aferi o designadamente Os primeiros anos da educa o b sica A efectividade da auto avalia o e Os Centros de Forma o de Associa es de Escolas Incluiram se tamb m como Anexos e porque julgado pertinente dado conterem informa o de s ntese sobre algumas das actividades da IGE cujas pr ticas se encontram j consolidadas os posters nela exibidos O resultado da Conven o encontra se assim materializado nas actas que agora v m a p blico Complemento da Conven o pretende se com elas contribuir tamb m para atenuar o sentimento comum de dispers o e de um certo isolamento sentido pelos inspectores qu
4. Discurso de Abertura 17 ao n vel europeu podem levar os sistemas educativos na Europa a realizar o seu papel na sociedade do conhecimento numa perspectiva de educa o ao longo da vida que ultrapasse barreiras tradicionais entre diferentes sectores da educa o e da forma o E esta quest o fundamental e inovadora porque desde o princ pio da coopera o no campo da educa o os ministros tinham sublinhado a diversidade dos seus sistemas n o cuidando da import ncia de denominadores comuns que por esta via s o identificados por isso que as conclus es da cimeira de Lisboa introduziram uma ruptura na l gica de coopera o no dom nio da educa o ao rasgar novos horizontes para as pol ticas mas sobretudo por constitu rem um compromisso colectivo para atingir metas e objectivos concretos A estrat gia de Lisboa transmitiu uma mensagem clara a de que por mais eficazes que sejam as pol ticas noutras reas s ser poss vel que a Uni o Europeia se transforme na mais importante economia baseada no conhecimento do mundo mediante o contributo crucial da educa o e SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o da forma o enquanto factores de crescimento econ mico inova o empregabilidade sustent vel e coes o social este o mandato pol tico da educa o que est em marcha traduzido num plano estrat gico para cumprir at 2010 As
5. IGE Delega o Regional de Algarve Delega o Regional de Algarve Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais NITP Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Servi os Centrais Servi os Centrais Secret IG Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Servi os Centrais Gl Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais GPDF Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Algarve Marina Luisa Raposo Silva Peixoto Marisa Cordeiro Soares Duarte Janino Nunes Mois s Ferreira Anes Natalina Nunes Esteves Pires Tavares Moura Nuno Xavier Varej o Barbosa Odete Carmo Camb ias Afonso Olga Maria Fal Bai o
6. es O reverso da medalha pode ser aferido atrav s do indicador taxa de desperdicio global que nos informa da percentagem de alunos que n o chega a concluir o ciclo no per odo de tempo estabelecido tomando tamb m como refer ncia os alunos inscritos pela primeira vez no in cio do ciclo de estudos Em 5 de escolas pelo menos 10 5 dos alunos n o chega a concluir o 3 CEB dentro do referido per odo de tempo Tanto neste como no indicador seguinte as escolas com melhor desempenho situam se do lado esquerdo da distribui o pois s o as que apresentam menores valores O indicador dura o m dia informa sobre o n mero de anos necess rios para a realiza o de um determinado ano de escolaridade Verifica se que no 7 ano de escolaridade que em m dia os alunos necessitam de mais tempo para concluir o ano Em 5 das escolas um aluno necessita de 14 de Outubro de 2004 1 Painel cerca de um ano e meio para concluir o 7 ano 5 Nos cursos gerais do agrupamento 1 do ensino secund rio s o de destacar os seguintes valores para os indicadores de sucesso Enquanto no 11 ano 3 4 das escolas apresentam uma taxa de transi o igual ou superior a 81 4 nos 10 e 12 anos 3 4 das escolas apresentam uma taxa de sucesso igual ou inferior respectivamente a 79 6 e 56 9 Quanto ao sucesso nas disciplinas de Portugu s e Matem tica os dados obtidos correspondem ao que c
7. es regionais J para n o referir a Espanha tradicionalmente comprometida com actividades de controlo e acompanhamento pedag gico 14 de Outubro de 2004 Discurso de Abertura 19 com incid ncia disciplinar que se orienta para a avalia o externa em complemento de um cuidadoso e criterioso modelo de auto avalia o facultativo para todas as escolas Os rec m chegados membros da Uni o Europeia procuram apanhar o tom da mudan a e da estrat gia para 2010 E no seu aggiornamento as inspec es est o a estudar cuidadosamente o que as cong neres europeias fazem para as poder alcan ar E n s onde estamos O que temos de novo que possa acompanhar esta tend ncia At que ponto estamos conscientes de que aquilo que fazemos se insere numa estrat gia mais vasta do que o rect ngulo continental Na organiza o desta Conven o seguimos duas linhas orientadoras para o desenvolvimento do trabalho destes dois dias A primeira dar um sinal de que precisamos de nos articular com outros departamentos da Administra o Educativa em especial com aqueles que trabalham reas que de diferentes modos afectam o nosso pr prio SIGE 20 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o trabalho se n o de imediato muito provavelmente num futuro pr ximo Se quisermos tornar convergente esta inten o preciso ter informa o relevante a partir da qual as nossas prio
8. o Geral da Educa o Maria Helena Serafim G Brito Baptista Maria In s Correia Salgadinho Azedo Canilho Maria Isabel Pinto Lemos Crespo Maria Jo o Alegria M L Rodelo Maria Jo o M Cris stomo C Pereira Maria Joaquina Sarago a Garcia Maria Jos Alves S Maria Jos Ba a L Sim es Virg lio Maria Jos Pombo Silva Dias Arada Leit o Maria Jos Rangel Pamplona Soares Pinto Maria Judite Meira Cruz Maria J lia Brites Evaristo Ferreira Neves Maria Leonor Ven ncio Esteves Duarte Maria Lic nia Fernandes Santos Maria L cia Reis Fialho Maria Lu sa Ara jo Maria Lu sa Correia Marrana Maria Lu sa Marques Jos Leal Maria Lu sa Morgado Alexandre Maria Lu sa Reis Ferreira Maria Lurdes Reis Navarro Maria Lurdes Rosa Santos Ribeiro Campos Maria Lurdes Santos Dias F Campos Maria Madalena Saraiva S Lima Moreira Maria Manuela Afonso Louren o Alves Maria Manuela da Cruz Parente Ribeiro Maria Manuela Figueiredo R M Escardu a Maria Margarida Farinha Gabriel Paulo Maria Margarida Ferreira Cunha Rodrigues Maria Margarida Rosado Cortes Sim es Maria Odete Abreu Freitas Maria Paula Ferreira Sim es C S Madeira Maria Paula Quental Ramos Soares Barata Maria Pia Mendes Barroso Maria Piedade Faria Carvalho Tim teo Maria Prazeres Concei o Santos F Lous Maria Rosa Figueiredo Sime o Saraiva Maria Silvina Marques Mano Santos Marques Maria Teresa Silva Jesus Maria Zita Nunes Esc rcio Mar lia Cruz Fernandes
9. o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Conhecimento de Conceitos e Procedimentos Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 MATEM TICA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 10 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 3 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Resolu o de Problemas Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 MATEM TICA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 10 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 4 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Racioc nio 90 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 MATEM TICA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 E 20 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 5 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Comunica o Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA Resultados globais por compet ncias 80 E M ximo 70 EM Interm dio 60 Zero N o respondeu 50 40 30 20 10 0
10. 64 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o 600 500 M dia OCDE T pa M dia nacional 450 b b dD 501 455 448 461 400 o 441 leitura 350 300 Classifica es m dias na escala global em A ores Alentejo Algarve Centro L V T Madeira Norte pela dimens o dos c rculos varia de apresentaram em m dia melhores regi o para regi o na propor o da resultados do que os rapazes sendo distribui o do universo dos alunos esta diferen a estatisticamente de 15 anos significativa p lt 0 05 Como j atr s se referiu esta foi uma vari vel de estratifica o no delineamento da amostra 600 550 Uma vez observados os valores m dios de desempenho verificamos que enquanto a regi o de Lisboa e Vale do Tejo LVT se encontra pr xima da m dia da OCDE as outras regi es distanciam se em m dia em 50 ou mais pontos 500 450 400 350 Classifica o na escala global em leitura 300 Feminino Masculino A figura seguinte revela o resultado da compara o dos desempenhos m dios dos rapazes e das raparigas portugueses de 15 anos O ano de escolaridade est fortemente associado ao desempenho dos alunos p lt 0 01 semelhan a do que aconteceu Esta a conclus o que se retira da em todos os pa ses participantes observa o da figura seguidamente verifica se que as raparigas apresentada SIGE i 700 14 de
11. O tratamento das queixas evidencia que muitas delas n o t m fundamento Estas s o arquivadas Noutros casos s o feitas recomenda es de actua o Noutros ainda decorrendo de processo de averigua es ou de interven o IGE inspectiva h lugar a actua o disciplinar Prover como referiu o Senhor Subinspector Geral significa tomar provid ncias remediar regular Nesta actividade de Provedoria procuramos perante as queixas recebidas tomar as provid ncias adequadas encaminhando para a inst ncia competente esclarecendo junto das diferentes entidades os alegados comportamentos incorrectos ou averiguando as situa es menos claras ou de maior gravidade Com esta actividade propomo nos quando e se poss vel remediar e ter um papel regulador correspondendo ao dever de salvaguarda dos interesses leg timos dos utentes e agentes do sistema escolar e cumprindo o papel de cidadania educativa que de forma mais ou menos expl cita conforme os tempos e as leis que nos foram regendo nos vem sendo atribu do desde sempre Apresenta o do ponto da situa o relativamente a 2003 e 2004 Apresentam se de seguida alguns quadros que d o conta das ac es de Provedoria realizadas nos Servi os Centrais e nas Delega es Regionais 15 de Outubro de 2004 2 Painel durante o ano de 2003 e entre Janeiro e Setembro do ano de 2004 Dados gerais de provedoria Numero de queixas Ano 2003
12. as exig ncias da implanta o e preserva o da sociedade de confian a contratualizada e criativa como superior sociedade obediente orientada e programada Daqui que a prospectiva seja uma exig ncia que tamb m alarga a rea da livre criatividade dos governos menos submetidos lei escrita do que aos imperativos puramente indicativos do conceito de bom governo Deste modo a sociedade de confian a na qual o aparelho do ensino tem de reverenciar a liberdade e o direito de ensinar e de aprender e por outro lado de garantir uma rede que atenda s exig ncias globais da procura definitivamente aprendeu a necessidade e urg ncia da avalia o permanente partindo da autoavalia o como pedra basilar destinada a orientar as respostas e o resultado das respostas sociedade de incerteza que chamada por outras palavras sociedade da informa o do saber e da sabedoria esta ltima nota afirmada porque a quest o dos valores n o pode ser ignorada Mas por outro lado a pilotagem do Estado regulador n o pode dispensar os canais de observa o em que se apoia a regula o destinada a salvaguardar as refer ncias fundamentais da sociedade e do Estado que s o o eixo da roda que acompanha a roda da mudan a mas n o anda E por isso a inspec o um instrumento n o dispens vel mas igualmente submetido urg ncia da reformula o para os novos tempos N o j o instrumento de um
13. bind ibaa 2001 2002 2003 2001 2002 2003 2001 2002 2003 2001 2002 2003 Conhecimento Resolu o de Racioc nio Comunica o problemas Provas de Aferi o Considera es finais MATEM TICA Desempenho global Os alunos do 4 ano revelam melhor desempenho H desn veis nas taxas de sucesso do 4 para o 6 anos O 9 ano recupera relativamente aos resultados do 6 ano 5 14 de Outubro de 2004 51 Provas de Aferi o Considera es finais MATEM TICA Proporcionar aos alunos experi ncias de aprendizagem que envolvam Aquisi o de compet ncias de comunica o que permitam entender e transmitir a linguagem matem tica Utiliza o de quest es que impliquem esquemas de racioc nio com alguma elabora o Resolu o de problemas que permitam a utiliza o de todas as compet ncias adquiridas l IGE wi 14 de Outubro de 2004 1 Painel 93 PAINEL 1 A EFIC CIA DO SISTEMA EDUCATIVO im Programme for International Student Assessment um estudo internacional sobre os conhecimentos e as compet ncias dos alunos de 15 anos de v rios pa ses industrializados A recolha de informa o do primeiro ciclo deste estudo teve lugar em 2000 e envolveu cerca de 265 000 alunos de 32 pa ses Os estudantes para al m de responderem a testes para avalia o dos seus conhecimentos e compet ncias responderam a question rios acerca de si pr p
14. o de Abertura do Ano Inspectivo e pelo entusiasmo a que j nos habituou posto na sua organiza o Expresso tamb m o meu apre o pelo excelente trabalho realizado a diversos n veis na implementa o deste encontro da fam lia inspectiva t o desejado e t o til no momento presente Introdu o Jos Luz Afonso Subinspector Geral da Educa o Por ltimo sa do calorosamente todos os participantes com especial simpatia por aqueles que desempenham o seu cargo em condi es de isolamento Cabe me fazer a apresenta o do 2 Painel desta Conven o bem como proferir algumas palavras sobre o tema Provedoria e Cidadania Educativa tema que ser tamb m abordado pela Senhora Dr J lia Neves Directora do N cleo de Inspec o T cnico Pedag gico Prover significa tomar provid ncias remediar regular Exercer a cidadania significa participar na vida colectiva no sentido est tico do cumprimento dos deveres estabelecidos ou da exig ncia da concretiza o dos direitos que a lei atribui a cada um ou no sentido din mico de lutar por uma sociedade mais perfeita propondo SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o uma regula o mais adequada e sobretudo mais justa Pensando em direitos a exercer ocorre nos imediatamente o direito vida e o direito integridade f sica dos cidad os Da a pertin ncia da inclus o neste painel da problem tica rela
15. Cada aluno respondeu tamb m a 2 question rios um sobre si pr prio e sobre a sua escola com uma dura o de 30 minutos e outro sobre pr ticas de estudo e de aprendizagem autoconceito e motiva o com uma dura o de 15 minutos Dada a possibilidade da inclus o de op es nacionais foi tamb m administrado em Portugal um pequeno teste de velocidade de leitura com a dura o de 10 minutos Este teste permitiu recolher dois tipos de informa o velocidade de leitura independentemente da sua correc o e velocidade de leitura correctamente realizada Os respons veis pelos Conselhos Executivos das escolas seleccionadas em preencheram um question rio acerca da sua escola A aplica o destes instrumentos em Portugal teve lugar entre Abril e Maio de 2000 e foi realizada por 29 colaboradores do GAVE devidamente formados para o efeito segundo normas estabelecidas pelo centro internacional e consignadas num manual de aplica o Resultados Conv m notar que os desempenhos foram expressos em valores determinados segundo uma escala constru da para cada um dos dom nios de literacia leitura matem tica e ci ncias de modo a garantir que no conjunto dos pa ses da OCDE a m dia fosse em cada dom nio de 500 pontos e cerca de dois ter os dos alunos tivessem entre 400 e 600 pontos Os resultados que passamos a apresentar correspondem assim a uma recolha de informa o feita com b
16. Se verdade que o diagn stico est feito ent o temos tr s perguntas que gostar amos de ver respondidas Quando nos apontam como os ltimos ou os pen ltimos da tabela das classifica es internacionais o que que est em causa Quais as perspectivas para poder sair dessa posi o As escolas portuguesas disp em de instrumentos para poder planear o sucesso dos seus alunos e desenhar estrat gias consistentes H muito conhecimento sobre estas quest es nomeadamente na Direc o Geral de Inova o e de Desenvolvimento Curricular e no Gabinete de Avalia o Educacional indispens vel pensar de forma articulada como cada um dos nossos servi os pode ajudar a melhorar as nossas escolas O objectivo deste painel dar alguns passos nesse sentido Seleccionaram se tr s temas afins mas que se agruparam segundo duas IGE orienta es complementares Os dois primeiros s o dedicados ao que j se conhece bem sobre as aprendizagens dos alunos a partir de estudos de avalia o Para isso convid mos dois servi os a DGIDC e o GAVE que t m desenvolvido trabalho muito importante nesta mat ria e que disp em da melhor e mais significativa informa o e conhecimento sobre a efic cia do sistema resultante do trabalho de an lise dos resultados das provas aferidas no ensino b sico e da avalia o internacional dos alunos PISA Para n s seria importante saber quais os object
17. a e bem estar bem estar Condi es de habitabilidade Condi es de utiliza o A Condi es de apropria o Avalia o Monitoriza o Objectivos e finalidades gt Apreciar os procedimentos e os mecanismos existentes nas escolas para o desenvolvimento de uma cultura de seguran a e bem estar gt Verificar as condi es de seguran a e bem estar nas escolas relativamente ao cumprimento dos respectivos normativos gt Disponibilizar informa o conducente melhoria dos n veis de efic cia e efici ncias das organiza es educativas na prossecu o de uma pol tica de qualidade gt Induzir uma cultura de seguran a e bem estar O que se quer saber gt Que culturas de seguran a e bem estar predominam nas escolas gt Como se reflectem no modo como se organiza e alcan a a seguran a e bem estar O que observar gt Condi es de apropria o Apropria o de boas pr ticas em ordem promo o do envolvimento pessoal e colectivo e do comportamento e de atitudes respons veis e construtivas gt Condi es de utiliza o Gest o das condi es de utiliza o em ordem garantia da integridade f sica dos utilizadores gt Condi es de habitabilidade Gest o das condi es de habitabilidade em ordem garantia da salubridade e seguran a dos meios f sicos gt Meio envolvente Avalia o das exist ncias urbanas e sociais em ordem promo o da integra o na co
18. auto avalia o gt O que avalia A efici ncia organizacional e a efici ncia na presta o de servi os ao n vel global da IGE e tamb m no mbito de cada programa actividade Utiliza os crit rios do modelo CAF Meios Resultados gt gt gt Gest o de Resultados recursos com o humanos pessoal Gest o de Resultados Principais Politica e resultados Lideran a H processose junto dos estrat gia das do mudan a destinat rios desempenho Parcerias Impacto e recursos na externos sociedade gt Como Faseadamente por processos internos de an lise documental ou aplica o de inqu ritos de satisfa o interna e por processos externos de aplica o de inqu ritos de impacto ou de satisfa o aos destinat rios dos servi os VAILIIdSNI JAVAINVNO LISTA DE PARTICIPANTES Abilio Fernando Valente Brito Acacio Jos Azevedo Brito Adelino Cardoso Almeida Adelino Manuel Fernandes Silva Adriano Augusto Fonseca Silva Adriano Jorge Dores Portugal Agostinho Gongalves Alves Santa Agostinho Tavares Fernandes Martins Albano Fernandes Alberto Tavares Silva Roque Alda Maria Rodrigues Coelho Pires Veloso Alexandra Maria Ferreira Garcia Monteiro Alexandre Augusto Veiga Esteves Pereira Alzira Rodrigues Caetano Freitas Lopes Amparo Carrellan Garcia Esteves Costa Ana Branca B V Cabe o Rocha Pinto Ana Isabel Louren o Muralha Godinho Ana Maria
19. circunst ncias tamb m um apelo a uma consci ncia acrescida da import ncia das responsabilidades que agora detenho Agrade o tamb m o honroso convite para encerrar esta Conven o que assinala a abertura do ano inspectivo e me d uma primeira oportunidade para me dirigir pela primeira vez a todos os inspectores da educa o E em primeiro lugar quero expressar Maria do Carmo Seabra Ministra da Educa o na pessoa da Senhora Inspectora Geral da Educa o Professora Concei o Castro Ramos e de todos os inspectores e colaboradores o meu reconhecimento p blico pela actividade desenvolvida pela Inspec o Geral da Educa o que muito tem contribu do para a Educa o e para o Sistema Educativo Portugu s Embora o Sistema Educativo Portugu s tenha registado melhorias em algumas reas e a efic cia e efici ncia dos servi os tenha sofrido uma evolu o positiva a qualidade da Educa o apesar dos recursos financeiros que lhe foram afectos nos ltimos anos continua abaixo daquilo que seria desej vel Este um dado inquestion vel De facto para corresponder s aspira es da sociedade portuguesa e aos desafios de qualifica o dos portugueses que se colocam no quadro europeu muito h a fazer para melhorar a qualidade SIGE i Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o E o primeiro grande desafio a ganhar o de colocar claramente os alunos no centro do Sis
20. desde o 2 ciclo ao ensino secund rio O indicador e representa as taxas m dias do sucesso nas disciplinas de Portugu s B e de Matem tica nos 2 CEB 3 CEB ES 10 11 12 48 Ah ais do dm 9 6 7S 85 DS 10 2 112 120 ic ea ae e a EE f h h g E h g i fi EIN agrupamentos 1 2 e 3 e Portugu s A e Historia no agrupamento 4 O indicador f aponta o valor do sucesso esperado por escola E um valor singular ajustado a popula o da escola calculado no ltimo ano do 3 ciclo e do ensino secund rio Os indicadores g h ie j s o obtidos a partir da an lise do fluxo escolar numa coorte fict cia de alunos da escola S o calculados no 3 ciclo e no ensino secund rio a partir das taxas de transi o e de n o transi o verificadas nos ltimos tr s anos lectivos A an lise destes indicadores por parte dos gestores e outros respons veis um exerc cio que melhora o conhecimento sobre as organiza es escolares Fornece elementos muito teis para o diagn stico e alimenta a discuss o sobre os processos e sobre as pr ticas de gest o contribuindo para identificar os constrangimentos que impedem ndices de desempenho mais elevados No que diz respeito aos professores o conhecimento proporcionado com os indicadores de sucesso nas disciplinas bem como do sucesso medido em termos mais gerais constitui um contributo necess rio para avaliar o que outras escolas 14 de O
21. detalhada a sua informa o n o t m por h bito desenvolver uma an lise muito aprofundada dos seus indicadores de desempenho nem envolver se numa reflex o que questione as pr ticas educativas em 14 de Outubro de 2004 1 Painel 39 uso Por outro lado a auto avalia o ou a avalia o efectiva e consistente precisa de dados de refer ncia para sustentar ju zos de valor por forma a que estes n o sejam meras opini es sobre a qualidade observada Por isso articulando se com o GIASE que recolheu os dados dos resultados dos alunos de todas as escolas a IGE no mbito do programa Aferi o continuou o seu trabalho de tratamento dos resultados das aprendizagens e de produ o de indicadores de efic cia e de efici ncia de modo a poder disponibilizar a todas as escolas informa o de refer ncia para a compara o dos desempenhos individuais da escola vulgarmente chamada benchmarking Pormenores desta actividade ser o apresentados pela equipa da IGE que a desenvolveu e preparou os dispositivos de tratamento da informa o local e de devolu o da informa o de refer ncia s escolas de modo a que estas se possam iniciar na an lise comparada dos desempenhos Assim esta comunica o informa o n o s o relato de uma pesquisa conduzida pela IGE mas uma informa o sobre o uso que pode ser feito dos dados dispon veis e sobre o SIGE 36 Actas da 1 Conven o da Inspec
22. do de informa o que remetia para conhecimentos pr vios do sujeito Existe heterogeneidade nos desempenhos m dios nos tr s dom nios quando se toma em linha de conta a regi o NUT II Os alunos da regi o de Lisboa e Vale do Tejo tiveram em m dia um desempenho melhor do que os das outras regi es entre as quais existem tamb m disparidades Na literacia em leitura os primeiros chegaram a obter resultados superiores em m dia aos do espa o da OCDE Quando se contrastam os resultados dos rapazes com os SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o das raparigas verifica se que estas ltimas tiveram em m dia melhores desempenhos do que os rapazes em leitura mas que os rapazes suplantaram as raparigas no que se refere literacia em matem tica Em ci ncias n o existem diferen as entre os dois grupos de alunos 7 O ano de escolaridade que os alunos frequentavam est fortemente associado aos resultados que obtiveram em m dia Nos tr s dom nios leitura matem tica e ci ncias os desempenhos m dios dos alunos dos 10 e 11 anos de escolaridade superaram a m dia correspondente no espa o da OCDE Tal n o sucedeu com os alunos dos 5 ao 9 anos de escolaridade cujos resultados decrescem consistentemente do 9 para o 5 Das conclus es atr s enunciadas podem retirar se algumas ilac es Para al m da incid ncia nos conhecimentos e
23. es Gerais e Nacionais da Educa o que marcou o final do mandato de Portugal na Presid ncia desta organiza o Para al m da elei o do novo Comit Executivo e do respectivo Presidente am ZE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o o grande objectivo da Assembleia Geral era discutir a pol tica a ser seguida nos pr ximos anos e rever a estrat gia para a organiza o que se pretende Para o efeito fora elaborado um gui o de trabalho cuidadosamente organizado apresentando dois cen rios estrat gicos de desenvolvimento alternativos e as respectivas quest es a serem discutidas em pequenos grupos de modo a conduzirem s decis es finais Foram dois dias de trabalho intenso conduzidos ora em plen rio ora em pequenos grupos fixos para garantir que todos eram ouvidos e tinham oportunidade de se pronunciar A encerrar os trabalhos pedimos a um ex secret rio geral da SICI actualmente director da Unidade de Acompanhamento da Presta o de Servi os ao Cidad o no Reino Unido que nos fizesse uma an lise do trabalho desenvolvido na AG e da sua pertin ncia face ao contexto europeu A come ar Paje Jones destacou 3 quest es com que todos os pa ses e governos europeus se defrontam 1 O imperativo para melhorar e mudar a administra o p blica e IGE especificamente a administra o educativa que precisa de saber com clareza quais os desafios que se lhe colocam
24. es de provedoria s o realizadas por atendimento telef nico ou presencial Na Delega o Regional do Algarve houve entre 2003 e 2004 um enorme crescimento do atendimento telef nico e presencial de 43 2 para 72 4 o que poder corresponder por um lado a uma necessidade crescente de informa o e esclarecimento por parte dos utentes e agentes do sistema educativo e por outro a um reconhecimento do servi o prestado Conclus es As queixas dos utentes e agentes do sistema continuam a atingir um n mero consider vel IGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o 2004 Comportamento incorrecto do pessoal docente 14 Funcionamento dos rg os de gest o direc o 11 nstala es equipamentos seguran a 9 Irregularidades nos processos administrativos 7 Pr tica pedag gica relacionamento com os alunos 7 A Delega o Regional de Lisboa da IGE a delega o onde s o apresentadas mais queixas Estas dizem respeito a todos os graus de ensino S o enviadas queixas em n mero significativo que se situam na rea de compet ncia de outras entidades e que t m de ser devidamente encaminhadas As reas tem ticas com mais peso em 2003 s o confirmadas em 2004 As ac es de provedoria fazem tamb m um diagn stico das reas de maior fragilidade do sistema e 15 de Outubro de 2004 2 Painel 5 que face aos dados apresenta
25. garantir a qualidade do desempenho do sistema global das Escolas Europeias cumprindo simultaneamente fun es de car cter pol tico t cnico e social 15 de Outubro de 2004 2 Painel 141 Contribui para a credibiliza o das escolas e do sistema para a pr tica da auto avalia o para o aumento da auto estima para o refor o da autonomia que lhes est conferida e para a confian a social na educa o oferecida Materializa se atrav s dum Projecto intitulado Desenvolvimento e Garantia da Qualidade nas Escolas Europeias que se distribui pelos seguintes itens e Cultura filosofia da escola Ambiente da escola Programa de estudos e organiza o e Gest o e administra o e Ensino Realiza o aprendizagem e Desenvolvimento profissional e Meios materiais para a aprendizagem e Contactos com os pais e os organismos externos e Avalia o As actividades de aferi o s o desenvolvidas por equipas mistas de inspectores de ambos os ciclos Provedoria Procura salvaguardar os interesses dos utentes agentes e benefici rios atendendo e tratando as queixas apresentadas SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Tamb m os inspectores das Escolas Europeias sao por vezes chamados a intervir para ouvir queixas que lhes s o dirigidas sobretudo pelos pais dos alunos da respectiva sec o As interven es fazem se normalmente em colabora o
26. interpelando as do seguinte modo em jeito de auto an lise Prestamos o melhor servi o inspectivo poss vel dentro das nossas miss es Encorajamos melhor educa o Estas palavras revelam um novo discurso e portanto uma nova forma de pensar a ac o inspectiva 14 de Outubro de 2004 1 Painel 87 menos orientada para a fiscaliza o e avalia o e mais preocupada em confiar em quem educa bem e enquadrar e apoiar quem tem mais dificuldades Referimo nos avalia o proporcional com express o j em v rios pa ses desenvolvida na base de um profundo conhecimento do desempenho do sistema educativo e de uma reflex o rigorosa sobre como ser alavanca para maiores n veis de exig ncia Em terceiro lugar e com isto encerro os trabalhos da manh quero referir me aos trabalhos de grupo que v o decorrer em paralelo de acordo com a log stica que vos foi dada a conhecer quando se inscreveram no in cio da manh Estas sess es paralelas t m como objectivo apresentar alguns dos novos projectos que a IGE vai lan ar no in cio do pr ximo ano Janeiro de 2005 de modo a informar e a suscitar um debate interno que seja util para o aperfei oamento destas novas reas de trabalho e respectivas metodologias De entre as novas actividades sentimos especial responsabilidade pelo Programa de Aferi o por diferentes raz es primeiro porque o conceito se presta a ambiguidades importando
27. nica da IGE que se lhe seguiu as compet ncias da Inspec o Geral a n vel central passaram a ser exercidas por cinco n cleos de coordena o Entre tais compet ncias contava se a de assegurar o funcionamento de um IGE servi o de linha aberta destinado recep o sistematiza o e resposta s reclama es cr ticas e queixas dos utentes e agentes do sistema de ensino artigo 6 al nea j Os n cleos de coordena o definidos na Portaria n 133 93 de 26 de Abril eram os seguintes N cleo de Inspec o T cnico Pedag gica N cleo de Inspec o Administrativo Financeira N cleo de Inspec o dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo N cleo de Inspec o do Ensino Superior N cleo de Apoio T cnico Jur dico Caberia a cada n cleo o tratamento das queixas que se integravam na sua rea de responsabilidade O Decreto Lei n 271 95 que com as altera es introduzidas pela Lei n 18 96 de 20 de Junho e pelo Decreto Lei n 70 99 de 12 de Mar o aprovou a actual Lei Org nica da IGE manteve a organiza o por n cleos de coordena o embora diferentes dos anteriores e incluiu tamb m nas respectivas reas de actua o a compet ncia de informar das queixas escritas apresentadas pelo utentes e agentes do sistema educativo artigo 9 al nea e e artigo 10 al nea f Tal compet ncia ainda atribu da aos
28. o Geral da Educa o dispositivo que foi criado pela equipa e que dever ser instalado na p gina da IGE para acesso f cil Esta interven o poder responder seguinte quest o As escolas podem fazer benchmarking como estrat gia de melhoria Como GEN 14 de Outubro de 2004 1 Painel 3 i PAINEL 1 A EFICACIA DO SISTEMA EDUCATIVO Resultados das provas de aferi o Lu sa Ucha Direc o Geral da Inova o e Desenvolvimento Curricular PROVAS DE AFERI O DO ENSINO B SICO An lise comparativa dos resultados em 2001 2002 2003 Provas de Aferi o mbito Inserem se numa modalidade de avalia o externa que visa o controlo dos n veis de desempenho dos alunos e a avalia o da efic cia do sistema Despacho n 5437 2000 de 9 de Mar o S o realizadas no final de cada ciclo do ensino b sico 4 ano desde 2000 6 ano desde 2001 e 9 ano desde 2002 nas disciplinas de L ngua Portuguesa e de Matem tica S o aplicadas anualmente a uma amostra da popula o do respectivo ciclo desde 2002 Despacho n 474 2003 de 10 de Janeiro que alterou o n 4 do Despacho n 5437 2000 Destinam se a aferir apenas alguns aspectos do desempenho dos alunos em determinadas compet ncias n o permitindo os dados obtidos uma explica o completa de tais desempenhos gt O presente texto segue a sequ ncia de diapositivos apresentados na Conven o e tem por base o cont
29. o do PISA envolveu a colabora o de v rios pa ses tendo sido cuidadosamente desenhada por uma rede internacional de institui es e de especialistas que se constituiu em cons rcio internacional O PISA foi coordenado pelos governos dos pa ses participantes atrav s da Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento Econ mico OCDE O desenvolvimento de uma avalia o cujos resultados fossem suscept veis de compara o em diferentes contextos nacionais e culturais contou ainda com o contributo de especialistas internacionais IGE Paises participantes PISA 2000 Em 2000 28 paises da OCDE e 4 outros paises levaram a cabo o primeiro inqu rito do PISA Mais 13 administraram o mesmo inqu rito em 2002 e os 2 pa ses da OCDE que n o participaram em 2000 envolveram se em 2003 no segundo ciclo do PISA Os resultados aqui expostos correspondem aos seguintes pa ses Membros da OCDE Alemanha Austr lia ustria B lgica Canad Coreia Dinamarca Espanha Estados Unidos da Am rica Finl ndia Fran a Gr cia Hungria Isl ndia Irlanda It lia Jap o Luxemburgo M xico Noruega Nova Zel ndia Pa ses Baixos Pol nia Portugal Reino Unido Rep blica Checa Su cia e Su a N o membros da OCDE Brasil Let nia Liechtenstein e Federa o Russa Os pa ses que conduziram o mesmo estudo em 2002 foram a Alb nia a Argentina a Bulg ria o Chile a China a
30. original de reflectirem sobre os m todos aplicados e de formularem e comunicarem os resultados OCDE 2001 Os crit rios em que se baseou a defini o do n vel de dificuldade das tarefas envolvem e O n mero e a complexidade das etapas de processamento e de c lculo implicadas nas tarefas que v o desde problemas de uma s etapa exigindo que os estudantes lembrem e reproduzam factos matem ticos b sicos ou que completem c lculos simples a problemas de m ltiplas etapas 14 de Outubro de 2004 67 que requerem conhecimento matematico avangado e processos de decis o de processamento de informa o e de resolu o de problemas complexos e de capacidade de modela o A exig ncia de relacionamento e de integra o dos materiais Neste mbito as tarefas mais simples requerem tipicamente que os estudantes apliquem uma nica representa o ou t cnica a uma nica pe a de informa o e as tarefas mais complicadas requerem que os alunos estabele am conex es e integrem mais do que uma pe a de informa o usando representa es diferentes ou instrumentos matem ticos ou conhecimentos diferentes numa sequ ncia de etapas A exig ncia de uma representa o de uma interpreta o dos materiais e de uma reflex o sobre as situa es e sobre os m todos exig ncia esta que oscila entre o reconhecimento e o uso de uma f rmula familiar e a formula o tradu o ou cria o de um mod
31. prio futuro foram outras das caracter sticas que diferenciaram os dois grupos de alunos Todas estas diferen as s o estatisticamente significativas p lt 0 01 Os resultados s o importantes pelas implica es pedag gicas que sugerem Para al m da incid ncia nos conhecimentos e compet ncias a adquirir pelos alunos no processo de ensino aprendizagem parece EM N vel de profici ncia gt 4 N vel de profici ncia lt 1 ser fundamental que a escola proporcione aos estudantes a tomada de consci ncia da exist ncia de diferentes estrat gias de estudo e aprendizagem pass veis de serem utilizadas igualmente importante que os alunos se sintam na escola como fazendo parte integrante da institui o e que reconhe am a necessidade do esfor o e da perseveran a para serem bem sucedidos no processo de conquista do saber Passemos agora s caracter sticas das fam lias dos dois grupos atr s definidos patentes na figura anterior O que parece distingui los s o os recursos educacionais l IGEN wi 62 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o ndice socioecon mico Tempo dedicado aos trabalhos de casa Bens culturais da fam lia Actividades culturais dos estudantes Interesse acad mico dos pais Interesse social dos pais Bens materiais da fam lia Recursos educacionais familiares existentes em casa dicion rios um lugar sossegado e uma secret ria par
32. rio da Educa o 1993 a 14 de Outubro de 2004 1 Painel iT PAINEL 1 A EFIC CIA DO SISTEMA EDUCATIVO O objectivos deste projecto no mbito da avalia o da efic cia do sistema educativo s o caracterizar os n veis de desempenho das escolas a partir dos resultados dos alunos obtidos na avalia o interna e externa identificar os n veis de efici ncia e de efic cia das escolas a partir da an lise dos fluxos escolares determinar a distribui o das escolas nos indicadores disponibilizar a informa o de refer ncia para a auto avalia o e a avalia o comparada de escolas As finalidades a desenvolver nesta fase de desenvolvimento do projecto s o as seguintes Oferecer s escolas um conjunto seleccionado de referentes Resultados dos ensinos b sico e secund rio Jo o Figueiredo Carlos Roque e Fernando Silva Inspec o Geral da Educa o que permitem uma avalia o do desempenho partindo dos resultados do sucesso escolar dos alunos disponibilizar um procedimento que permite aos estabelecimentos de ensino comparar os seus resultados com os de outros estabelecimentos estimular um trabalho concertado entre os profissionais apostados em desenvolver melhorias organizacionais que facilitem o sucesso escolar dos seus alunos A informa o vai ser disponibilizada s escolas atrav s do site da Inspec o Geral da Educa o Tomar a forma d
33. Com a instaura o do competente procedimento da rea disciplinar se se verificar a ocorr ncia de ind cios da pr tica de infrac o disciplinar Com a participa o ao Minist rio P blico se se verificar que existem ind cios da pr tica de um crime Com uma recomenda o no sentido de propor aos rg os ou agentes em causa que adoptem determinado comportamento Com uma proposta fundamentada de altera o dos normativos existentes tendo em vista o seu aperfei oamento e o do sistema educativo que regulam De acordo com o estabelecido na Lei Org nica do Minist rio da Educa o a Inspec o Geral da Educa o prossegue com autonomia administrativa e t cnica os objectivos primordiais de garantia da qualidade do sistema educativo e de salvaguarda dos interesses leg timos de todos os que o integram IGE Ainda de acordo com a referida Lei Organica do desempenho das suas fun es dever resultar informa o contendo recomenda es e propostas que contribua para a formula o das pol ticas de educa o e da forma o e que possibilite a revis o ou a adop o de ac es de melhoria do funcionamento do sistema educativo Assim assenta sobre os ombros desta Inspec o Geral uma enorme responsabilidade perante a sociedade e perante ela pr pria No que diz respeito Provedoria n o posso afirmar que seja tarefa f cil no momento actual garantir a salvaguarda dos inter
34. Correia Serra Ana Maria Leit o Matela Ana Maria Lobo Almeida Garrett Ana Maria Matos Gon alves F Gago Pacheco Ana Maria Mendes Catronga Pinto Ana Maria Pastor Jacob Ana Paula Gomes Baltazar Ana Paula Silva Ferreira Ant nio Almeida Gon alves Ant nio Augusto Fernandes Nunes Correia Ant nio Jo o Galaio Frade Ant nio Joaquim Morais Afonso Caridade Ant nio Joaquim Silva Os rio Ant nio Jos Silva Ferreira Ant nio Lopes Rebelo Ant nio Lu s Fonseca Oliveira Ant nio Maria Louro Alves Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais GAJ Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Servi os Centrais GAJ Servi os Centrais NITP Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Algarve Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o
35. GAJ Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte SIGE
36. Gabinetes de Apoio T cnico Inspectivo de cada Delega o Regional artigo 19 al nea g Esta lei org nica evidencia no seu artigo 1 a salvaguarda dos interesses dos cidad os como sendo uma das miss es espec ficas da IGE Por fim a nova Lei Org nica do Minist rio da Educa o aprovada pelo Decreto Lei n 208 2002 de 17 de Outubro refere no seu artigo 17 relativo Inspec o Geral da Educa o que lhe compete salvaguardar os interesses leg timos dos utentes agentes e benefici rios do ensino n o superior atendendo e tratando as suas queixas Com esta passagem r pida pelas diferentes leis org nicas que t m regido a nossa actua o procurei lembrar como esta tarefa tem sido uma constante na nossa miss o e como tem feito regularmente parte do nosso trabalho enquanto inspectores quer daquele trabalho de an lise e tratamento desenvolvido em gabinete quer do trabalho no terreno de interven o inspectiva ou integrando um processo de averigua es 15 de Outubro de 2004 2 Painel 121 O desconhecimento das compet ncias espec ficas de cada organismo do Minist rio da Educa o leva a que IGE sejam apresentados muitos assuntos do mbito de actua o de outros servi os levando ao seu necess rio encaminhamento Assim para al m do tratamento das queixas prestado um importante servi o de atendimento presencial e telef nico nos Servi os Centrais mas
37. Geral da Educa o a da salvaguarda dos interesses leg timos dos utentes agentes e benefici rios SIGE i 64 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o do Sistema Educativo A autoridade dos Inspectores fundamenta se n o tanto no seu estatuto profissional como na sua compet ncia t cnica no rigor na isen o no respeito pelo primado da lei e na consci ncia de servi o p blico que a todos presta Enquanto cidad n o tinha d vidas de que eram estes os princ pios que norteavam a sua actua o Enquanto Ministra da Educa o e no contexto que do conhecimento de todos do in cio do exerc cio das minhas fun es tive desde logo a oportunidade de testemunhar pessoalmente a efic cia efici ncia e grande qualidade do trabalho dos Senhores Inspectores que indubitavelmente o garante da legalidade e do rigor da isen o e do elevado sentido de servi o p blico prestado pela Inspec o Geral da Educa o ao Pais Hoje pude al m disso verificar que a IGE uma institui o capaz de olhar para si pr pria que se compara com outras que se avalia que reflecte de forma sistem tica sobre a sua miss o em suma uma institui o em que o sistema pode confiar para despertar actores adormecidos para uma via de exig ncia e de rigor Muito obrigada l IGEN wi E n a e se em e e ee ms RAN Kai AE 4 EE E Li m EXOS ie RR WA
38. Geral da Educa o no respeito pelo quadro de desenvolvimento da autonomia das escolas assumindo que os respectivos rg os de gest o e administra o s o respons veis quer pela administra o e gest o dos seus recursos humanos e materiais quer pela auto avalia o do seu desempenho institucional Assim esta actividade pretende constituir se como parte integrante de uma cultura de reflex o organizacional sobre o desempenho das institui es escolares na promo o de uma cultura de seguran a e bem estar A promo o de uma cultura de seguran a e bem estar nas organiza es por um lado uma Seguran a e bem estar nas escolas Rosa Silva e Fernando Gaiolas Inspec o Geral da Educa o rea de cria o recente e por outro tem se constitu do num campo de grande interven o normativa embora de controlo reduzido notando se frequentemente que n o se situa no mbito das prioridades da ac o educativa o que nos permite afirmar que estamos longe de poder falar da exist ncia de um pensamento estruturado sobre seguran a e bem estar como uma das dimens es ecossist micas da escola Esta actividade de aferi o tem assim como prop sito suscitar ou consolidar atitudes cr ticas e de auto questionamento relativamente ao trabalho efectuado pelas escolas em mat ria de seguran a e de bem estar de pessoas e bens Alguns acontecimentos indiciadores de uma seguran a relativa e n o sist
39. Matoso Costa Correia Paulo Duarte Carvalho Martins Sousa Paulo Jorge Guerra Rodrigues Valada Paulo Jorge Oliveira Cruz Paulo Jorge Santos Barata Pedro Lu s Magalh es Teixeira Pinto Pedro Manuel Pires Gerardo Pedro Miguel Henriques Ramiro Fernandes Santos Regina Maria Vale Costa Azevedo Rocha Rosa Maria Cruz Pinto Almeida Vilhena Rosa Maria Santos Mendes Sousa Paulo Rosa Oliveira Melo Silva Rui Jos Carvalho Varela Rui Manuel Leonardo Silva Rui Manuel Santos Hermida Rui Manuel Santos Pereira Gon alves Rui Manuel Vidal Atan sio S lvio Lopes Barata Teresa Maria Az do Pimentel Guerra Ulisses Quevedo Louren o Santos Valdemar Castro Almeida Virg lio Manuel Sanches Alves Virg nia Maria Le o Garcia V tor Manuel Marques Farinha V tor Manuel Santos Val V tor Manuel Ventura Cardoso Rosa Anexos 187 Servi os Centrais GAJ Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais GPDF Servi os Centrais NIAF Delega o Regional de Centro Servi os Centrais GAG Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Alentejo Servi os Centrais NIAF Servi os Centrais
40. Outubro de 2004 2 Painel 113 situa o ou acto com vista sua revis o ou pondera o dos seus efeitos Queixa a den ncia de qualquer inconstitucionalidade ou ilegalidade bem como do funcionamento an malo de qualquer servi o com vista adop o de medidas contra os respons veis Reclama o a impugna o de um acto perante o rg o funcion rio ou agente que o praticou Recurso hier rquico a impugna o de um acto perante o superior hier rquico do rg o do funcion rio ou do agente que o praticou Tendo em aten o a diversidade enunciada h que sublinhar que recebida uma exposi o dever imediatamente o seu autor ser informado de que os meios id neos destinados revoga o ou modifica o de um acto administrativo s o a reclama o e o recurso hier rquico e de que tais meios de impugna o t m de ser apresentados pelo requerente perante os rg os competentes para a sua aprecia o Na verdade em obedi ncia ao princ pio da boa f n o pode a IGE SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o permitir que o exponente fique iludido quanto aos resultados a esperar duma actividade de Provedoria deixando entretanto esgotar os prazos de impugna o dos actos administrativos em causa E recorrendo as normas do Estatuto do Provedor de Justi a verificamos que as queixas a ele dirigidas s o apreciadas sem poder decis rio
41. a artigo 28 a instru o pode 15 de Outubro de 2004 2 Painel 115 consistir em pedidos de informa o inspec es exames inquiri es ou qualquer outro procedimento razo vel que n o colida com os direitos dos cidad os e efectuada por meios informais e expeditos sem sujei o s regras processuais relativas produ o de prova Nos processos de Provedoria desta Inspec o Geral dever o admitir se estes ou outros tipos de instru o menos formal quando as circunst ncias do caso o aconselhem Por m quando a peti o ou queixa indicie desde logo a pr tica de um il cito disciplinar impor se a adop o de um meio mais formal como o processo de averigua es a que se poder eventualmente seguir um processo de inqu rito e subsequentemente um processo disciplinar Mesmo usando os meios mais informais dever a IGE ouvir os rg os ou agentes postos em causa permitindo lhes que prestem todos os esclarecimentos necess rios antes de formular quaisquer conclus es Esta formalidade decorre da Constitui o e do C digo do Procedimento Administrativo encontrando tamb m acolhimento no artigo 34 do Estatuto do Provedor SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Um processo de Provedoria poder terminar de diversas formas Com o arquivamento se se entender que os fundamentos de facto e de direito invocados s o improcedentes
42. aferi o vis o e estrat gia factores antecedentes ou aspectos contextuais processos estrat gicos resultados e efeitos ou impacte Ora usando esta estrutura desenvolveu se uma matriz de 15 de Outubro de 2004 2 Painel aferi o pr pria desta actividade onde nomeadamente os factores antecedentes ou contextuais abrangem dados relevantes do contexto que podem interferir com as estrat gias para a promo o da seguran a e do bem estar Estes aspectos contextuais cont m vari veis que podem influenciar o tipo de ac es a desenvolver e fazer com que a mesma iniciativa seja redundante ou indispens vel os processos estrat gicos abrangem a programa o a execu o e a regula o interna das ac es conducentes garantia das condi es de seguran a e salubridade dos meios f sicos das condi es de utiliza o e da promo o das condi es de apropria o de boas pr ticas nos resultados incluem se os que se referem a indicadores de efici ncia e efic cia tang veis e intang veis como o clima e a satisfa o da comunidade educativa a vis o e a estrat gia referem se ao modo como se percepcionam as quest es da seguran a e do bem estar considerando a SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o inten o com que se delineia um conjunto de interven es de forma articulada e sistem tica o que pode implicar um planeamento de m dio e
43. alunos para usarem o conhecimento cient fico compreens o de conceitos cient ficos para reconhecerem quest es cient ficas e identificarem o que est envolvido em investiga es cient ficas compreens o da natureza da investiga o cient fica para relacionarem dados cient ficos com hip teses e conclus es uso de evid ncia cient fica e comunicarem estes aspectos da ci ncia OCDE 2001 Os crit rios subjacentes defini o do n vel de dificuldade das tarefas envolveram a complexidade dos conceitos usados a quantidade de dados fornecidos a cadeia de racioc nio exigida e a precis o requerida na comunica o Consideraram se ainda o contexto da informa o e o formato e a apresenta o da quest o IGE As tarefas propostas no teste requeriam conhecimento cientifico envolvendo por ordem crescente de dificuldade a evoca o de conhecimento cient fico simples ou de dados a aplica o de conceitos cient ficos e um conhecimento b sico de investiga o o uso de conhecimentos cient ficos mais desenvolvidos ou de uma cadeia de racioc nio o conhecimento de modelos conceptuais simples ou a an lise de evid ncias de forma a experimentar abordagens alternativas semelhan a do que se relatou para o dom nio da matem tica e pelas mesmas raz es o instrumento utilizado envolveu um maior n mero de quest es sobre a leitura n o se definiram para ci ncias n veis de prof
44. amea ado bem como os que acabam com baixos n veis de desempenho e entram em situa es de risco comprometendo o seu futuro e o futuro do pa s A interven o nesta rea uma prioridade absoluta desta equipe Quanto aos professores invoco uma frase que apesar de tantas vezes ouvida n o pode ser banalizada que nenhuma melhoria da educa o e do Sistema Educativo realiz vel se para ela n o se puderem mobilizar os professores S o eles que garantem a qualidade das aprendizagens Cabe me a mim com a vossa ajuda motiv los Quanto s escolas considero que a sua acrescida autonomia constitui um pilar essencial para a melhoria do sistema queremos atribuir as escolas maior capacidade de ac o pedag gica administrativa e de gest o com a inevit vel contrapartida de uma maior responsabiliza o Neste contexto penso que relevante dedicar a maior aten o eu diria carinho s escolas mais vulner veis porque as escolas n o s o todas iguais e as suas necessidades n o s o homog neas procurando ajud las a encontrar solu es organizativas e estrat gias pedag gicas mais correctas e consonantes com as cada vez mais exigentes necessidades formativas Se todos os agentes educativos cumprirem as suas fun es estimulando os alunos e reclamando o seu esfor o creio convictamente que poderemos melhorar o sistema Uma tarefa desta envergadura s poder ser conduzida com
45. conclus es do ltimo Conselho Europeu em Mar o passado afirmam que quatro anos depois foi feito um progresso consider vel no quadro de desenvolvimento tra ado em Lisboa e reafirmam que o processo e os objectivos permanecem v lidos Sublinham contudo a necessidade de acelerar o passo das reformas para cumprir os prop sitos tra ados As novas agendas das inspec es Os programas estabelecidos marcam claramente novas agendas para a administra o educativa e para as inspec es enquanto estruturas que garantem a qualidade da educa o e promovem novos n veis de exig ncia Os contextos em que as inspec es actuam est o tamb m a mudar em muitos outros aspectos n o s no que se refere s mudan as recentes na composi o da Uni o Europeia mas noutros que parecem ser sintom ticos IGE de mudangas mais profundas na educa o As consequ ncias destas mudan as como por exemplo a tend ncia que se regista em toda a Europa para as pol ticas de descentraliza o e autonomia das escolas para a import ncia da inclus o social e para o refor o da avalia o da escola como unidade n o podem ser ignoradas porque se acredita que uma estrat gia que conduz melhoria A tradi o inspectiva que se orientava para verificar a qualidade do sistema educativo e ou avaliar todas as escolas interpelada tamb m por estas mudan as A tecnologia est a mudar o mundo as formas
46. da L ngua Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 4 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 20 10 0 me O Maximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 4 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na SIGE compet ncia Express o Escrita 14 de Outubro de 2004 41 Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 6 ano Global 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 i gt 20 t 10 0 n oe M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 1 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 6 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 20 E 10 m E ae 0 Eo M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 2 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Compreens o da Leitura e Express o Escrita Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 6 ano An lise por compet ncia 80 EH 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 7 20 0 L M ximo Interm dio Zero N o
47. da diversidade de metodologias de estrat gias e de actividades de ensino aprendizagem atrav s do alargamento da dura o dos tempos lectivos Ofertas do Ensino Secund rio Cursos Cientifico Humanisticos Cursos Tecnol gicos Cursos Profissionais Cursos Art sticos Especializados Ensino Recorrente Planos Curriculares Cursos Cientifico Humanisticos Cursos tecnol gicos Curso de Ci ncias e Tecnologias Curso de Constru o Civil e Edifica es Curso de Ci ncias Socioecon micas Curso de Electrotecnia e Electr nica Curso de Ci ncias Sociais e Humanas Curso de Inform tica Curso de L nguas e Literaturas Curso de Ordenamento do Territ rio e Ambiente Curso de Artes Visuais Curso de Design de Equipamento Curso de Multim dia Curso de Marketing Curso de Administra o Curso de Ac o Social Curso de Desporto SIGE i 14 de Outubro de 2004 1 Confer ncia Exames Nacionais Obrigat rios Cursos Cientifico Humanisticos Cursos tecnol gicos 1 Portugu s 1 Portugu s 2 Filosofia 2 Filosofia 3 Disciplina trienal espec fica 3 Disciplina trienal espec fica 4 Uma disciplina bienal estruturante Prova de Aptid o Tecnol gica PAT 15 PAINEL 1 A EFIC CIA DO SISTEMA EDUCATIVO Introdu o Maria do Carmo Cl maco Subinspectora Geral da Educa o Gm que se vai iniciar tem como sistematicamente os baixos t tulo gen rico A efic cia do ndices de
48. de aprender de comunicar e de partilhar informa o abrindo campos novos de interven o inspectiva com problem ticas e metodologias espec ficas Estas s o algumas raz es que t m levado outras inspec es a repensar as suas miss es os seus objectivos e metodologias A Fran a est a questionar at que ponto a sua organiza o de inspec o pedag gica por n vel de ensino e por disciplina acompanhando os professores e tutelando a qualidade de doc ncia a sua miss o insubstitu vel isto questiona se sobre se em vez de avaliar indiv duos n o deveria tornar a avalia o da escola como um todo o objecto de an lise primordial da sua interven o A Inglaterra depois de avaliar todas as escolas individuais do pa s de todos os n veis de ensino e de ter quase completado o 2 ciclo de avalia es globais tal como a Holanda e a Esc cia reviu as metodologias de interven o inspectiva para valorizar a interven o proporcional ou seja dedicar mais dias de aten o s escolas que t m mais dificuldades e confiar na capacidade e na autonomia das escolas para prosseguirem o seu desenvolvimento reservando Inspec o um papel de supervis o supletiva e de meta avalia o A Alemanha surpreendida com os resultados obtidos pelos seus alunos na compara o das aprendizagens promoveu um debate nacional sobre o futuro da educa o fazendo parte deste debate a reforma das inspec
49. de respostas correctas dos nossos estudantes e a obtida em m dia nos pa ses da OCDE Centramos a nossa aten o nos itens em que os alunos portugueses SAGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o obtiveram um sucesso relativo favor vel i em que a raz o entre a m dia de desempenho portugu s superior a 1 e nos itens em que o sucesso relativo manifestamente desfavor vel i em que o valor da raz o inferior a 0 75 A primeira constata o que os alunos portugueses obtiveram globalmente um maior sucesso relativo quando o texto proposto foi uma narrativa Com efeito foi neste tipo de texto que a m dia dos alunos independentemente da compet ncia ou tarefa de leitura em an lise superou os valores m dios da OCDE Em contrapartida quando se tratou de um texto dram tico como o caso de um excerto de uma pe a de teatro ou de textos informativos extensos em que as respostas exigem grande precis o a amplitude que separa os alunos portugueses dos valores m dios da OCDE alargou se negativamente A an lise dos resultados com base na mestria de aspectos espec ficos dos textos permite nos tamb m apreciar o sucesso relativo positivo dos alunos portugueses no que respeita a tarefas que mobilizavam mecanismos cognitivos de IGE interpreta o ou seja a capacidade para obter significado e construir infer ncias particularmente quando o texto era n
50. dos rg os de administra o de gest o e de orienta o educativa sucesso escolar e pr tica de uma cultura de colabora o Neste sentido a auto avalia o assegurada por uma pr tica Jos Carlos Alves e Helder Guerreiro Inspec o Geral da Educa o sistem tica e integrada na cultura das organiza es escolares deve ser entendida como um processo reflexivo que conduz a ac o e que essencial para a consolida o dos processos de mudan a e de melhoria A Lei Org nica do Minist rio da Educa o aprovada pelo Decreto Lei n 208 2002 de 17 de Outubro institucionaliza um sistema de avalia o continuada e global da educa o e do ensino n o superior Compete IGE na garantia da qualidade da presta o do sistema educativo aferir da efici ncia dos procedimentos e da efic cia na prossecu o dos objectivos e resultados fixados contribuindo para o processo de avalia o externa das escolas e respectiva certifica o A actividade de aferi o da efectividade da auto avalia o das escolas pretende constituir se como parte integrante de uma 15 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o cultura de reflex o institucional sobre os dispositivos de avalia o implementados pelas escolas Tem assim como prop sito o desenvolvimento e a consolida o de uma atitude cr tica e de auto questionamento relativamente ao trabalho realizado nas escolas supo
51. e um programa de forma o para todos os inspectores que vierem a estar directamente envolvidos em alguma destas actividades Apesar das dificuldades inerentes a todos os novos projectos h um aspecto importante que pode facilitar o trabalho dos inspectores tantas vezes demasiado fragmentado pela primeira vez temos uma filosofia e metodologia de programa isto comum s diferentes actividades Tal significa que cada um pode rentabilizar capacidades e conhecimentos transferindo os seus saberes de uns campos para outros Ser uma forma de caminhar no sentido da especializa o dos inspectores A todos desejo uma tarde de bom trabalho esperando que haja um bom interc mbio de d vidas perguntas e respostas como condi o de melhorar o muito que tem sido feito SIGE NOVAS METODOLOGIAS INSPECTIVAS SESS ES PARALELAS Es actividade integra o programa de aferi o da IGE de que constam outras actividades de aferi o Permitir o no seu conjunto alcan ar uma perspectiva das organiza es escolares sob diversas facetas ou seja explicar a qualidade conseguida pelas escolas e perceber os sentidos da evolu o do sistema educativo A aferi o da efectividade da educa o nos primeiros anos da educa o b sica ser realizada em jardins de inf ncia e escolas do primeiro ciclo usando se para tal um nico roteiro de trabalho Ter como refer ncia o quadro legal e conceptual legi
52. e os apoios de que precisa O papel das inspec es reconhecidas pela qualidade profissional dos seus membros especificamente no que se refere ao seu contributo para e melhorar os n veis do sucesso educativo e actuar como alavanca para maiores n veis de exig ncia e estabelecer padr es de qualidade A aten o mudan a do contexto mais autonomia envolvendo mais responsabilidade e mais presta o de contas enfoque no cidad o destinat rio implicando melhor prepara o da informa o necess ria aos alunos e aos pais antes de todos os outros interessados press o para a melhoria da rela o custo benef cio e press o para mais ambi o e maior urg ncia nas respostas Depois de desenvolver cada um destes tr s pontos referindo se as suas implica es na actividade inspectiva e sublinhando a necessidade de desenvolver novas estrat gias e de ganhar maior operacionalidade se o conhecimento que as inspec es produzem importante n o se pode esperar um ano por um relat rio nem levar uma semana a l lo R Page Jones sintetizou a sua interven o em duas mensagens A grande miss o das inspec es compreender como os alunos aprendem e o que precisam para aprender melhor A miss o n o inspeccionar se os professores fazem bem mas inspeccionar o que preciso ser feito A terminar colocou duas quest es a todas as inspec es
53. forma o continua de professores numa perspectiva integradora do funcionamento dos CFAE Determinar caracter sticas diferenciadoras dos CFAE Cronologia tipo No 1 dia Apresenta o do projecto aos CFAE pelas equipas inspectivas com 1 m s de anteced ncia relativamente interven o propriamente dita Nos 2 ao 7 Valida o dos dados recohidos e inseridos no Roteiro e dias aplica o dos question rios e entrevistas do Roteiro II No 8 dia Consolida o dos dados recolhidos preenchimento e verifica o de todas as aplica es inform ticas nas Delega es Regionais e envio aos Servi os Centrais oO m r wa wn m Tl O ae lt I gt ER des m Es OM OM E i O O m 194 m m Q O O r i wm Abertura do ano lectivo 2004 2005 Programa V Aferi o SEGURAN A E BEM ESTAR NAS ESCOLAS Quest o chave da aferi o b Como que as escolas gerem o conhecimento produzido sobre a seguran a e o bem estar Modelo conceptual Gest o do conhecimento Aspectos contextuais Identifica o an lise e adop o de medidas mm Vis o e estrat gia Meio envolvente f Objectivos valores e Meio escolar Resultados e efeitos estrat gias de melhoria Avaliagao e efeitos Promo o ddeutu Processos estrat gicos Cultura de seguran a e Programa o execu o e regula o interna de seguran
54. forma o para a qualidade educativa Objectivos gt Caracterizar as estrat gias dos CFAE gt Caracterizar o desempenho dos CFAE gt Identificar factores de diferencia o dos CFAE em ordem a Identificar e divulgar boas pr ticas de gest o e de funcionamento para fornecer informa o a todos os interessados Metodologia gt Instrumentos Gui o para a actividade Roteiros e Il Recolha da informa o Question rios Entrevistas gt Amostra 100 CFAE gt Equipas inspectivas 2 inspectores gt Dura o da actividade 2005 e 2006 Resultados gt Caracteriza o da organiza o e do funcionamento dos CFAE gt Caracteriza o do movimento de forma o continua gt Identificar de boas pr ticas nos CFAE gt Divulga o dos resultados Vertentes da interven o b Organiza o dos CFAE Conhecer a articula o com a comunidade educativa Conhecer o trabalho realizado Conhecer a organiza o adoptada Conhecer o movimento gerado em termos dos recursos usados Conhecer a incid ncia da forma o gt Operacionaliza o da forma o Determinar os resultados da forma o disponibilizada Verificar a correspond ncia da forma o s necessidades do sistema educativo e seus agentes Monitorizar a forma o realizada ao n vel da qualidade do servi o educativo gt Identifica o de boas pr ticas de gest o Conhecer o servi o prestado na
55. genial pois n o deve resolver rotineiramente mas sim segundo a lei jur dica fundamental e deve compreender e realizar aquela 15 de Outubro de 2004 2 Confer ncia 147 harmonia entre os homens que nenhum c digo lhe pode ensinar Por sua vez em rela o ao administrador diz o seguinte Como costuma dizer se resolve os casos com crit rios de oportunidade segundo as suas faculdades discricionarias claro que isto n o deve entender se como arb trio mas sim como verdadeiro direito t o pouco aqui falta uma prepara o jur dica suprema pois que sem ela a sua actividade n o seria jur dica nem normativa Esta norma suprema n o pode ser outra sen o a lei jur dica fundamental qual est o subordinadas todas as tarefas e solu es no campo jur dico Mas em virtude deste amplo espa o que fica aqui entre o caso e a lei a actividade do funcion rio administrativo aparece revestida de uma amplitude de pontos de vista e de um car cter criador que faltam no trabalho do juiz E acrescenta adiante Como o centro de gravidade recai aqui do lado dos factos tem de mostrar que possui as virtudes sociol gico hist ricas exame s brio da realidade do que exequivel do que conveniente num caso concreto SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o e em especial as virtudes politicas e ainda econ micas conhecimento seguro dos
56. jurista e n o sem fundamento visto que o juiz exerce a actividade jur dica mais ampla de todas da qual todas as outras n o s o sen o aspectos particulares Esta actividade exige ao mesmo tempo uma prepara o especializada profunda pelo que pode afirmar se que toda a prepara o jur dica tende antes de mais prepara o para a fun o judicial A tend ncia talvez inconsciente em muitos casos poderia ser esta deve garantir se uma ampla forma o jur dica e sociol gica junto com aquela tica profissional que pode adquirir se do modo mais seguro preparando se para a fun o judicial ju zo objectivo e imparcial sem considera o de pessoas clara vis o dos factos conhecimento seguro dos homens inteireza em rela o ao superior benevol ncia para com o inferior inibi o da personalidade relegando a para segundo plano em benef cio da pr pria fun o e em definitivo da colectividade ou ainda da pr pria humanidade eliminando toda a influ ncia partid ria Acrescenta ainda O juiz portanto para voltar aos nossos tipos fundamentais n o s um homem intelectual e em tal conceito uma mera maquina de julgar mas tamb m e antes de mais um homem moral e social mesmo um homem religioso E um sacerdote de seu oficio desse oficio que aos profanos lhes parece quase sempre uma acumula o de formalidades sem sentido Tamb m um homem est tico intuitivo
57. o uma classifica o de cerca de 570 pontos deveria corresponder a alunos capazes de interpretar de relacionar e de integrar representa es diferentes de um problema ou diferentes pe as de informa o e ou de usar ou manipular um dado modelo muitas vezes envolvendo lgebra ou outras representa es simb licas e ou de verificar modelos ou proposi es por exemplo reconhecendo um padr o e extrapolando a partir dele e seleccionar e aplicar conhecimento matem tico relevante para a resolu o de um problema que podia envolver um pequeno n mero de etapas As tarefas mais f ceis requeriam apenas uma nica etapa de processamento num contexto familiar os estudantes situados na zona mais baixa da escala com cerca de 380 pontos seriam apenas capazes de completar uma nica etapa de processamento consistindo na reprodu o de factos ou processos matematicos elementares ou de aplicar compet ncias simples de c lculo e reconhecer informa o a partir de diagramas ou de textos familiares e f ceis nos quais a formula o matem tica fosse fornecida ou evidente Qualquer interpreta o ou racioc nio envolveria tipicamente o reconhecimento de um nico elemento de um problema familiar e a solu o requeria a aplica o de um procedimento rotineiro numa nica etapa de processamento OCDE 2001 A figura seguinte ilustra as m dias de desempenho em literacia matematica do conjunto dos paises
58. ou longo prazo e uma maior ou menor estrutura o das ac es ou programas de trabalho Ent o a partir desta matriz de aferi o desenvolvida de acordo com os modelos em uso que se interpelar o as escolas sobre as suas pr ticas para a promo o de uma cultura de seguran a e bem estar de modo a receber a demonstra o de evid ncias da correc o de procedimentos e desempenho Para os quatro campos de aferi o elegeram se nove indicadores de qualidade e vinte e seis sub indicadores que decorrem daqueles Os indicadores de qualidade eleitos para os quatro campos de aferi o s o Objectivos e valores Estrat gias de melhoria Meio envolvente Meio escolar Programa o dos processos e das ac es de melhoria IGE Garantia das condi es de habitabilidade de utiliza o e de apropria o de boas pr ticas Regula o interna Avalia o dos resultados Efeitos da avalia o na melhoria dos resultados Relativamente estrutura o do roteiro bem como s metodologias de desenvolvimento esta actividade segue os princ pios te ricos e estruturantes que se aplicam s restantes actividades de aferi o Dispensamo nos por isso de exemplificar como se concretizam os respectivos indicadores e sub indicadores bem como as ilustra es do n vel 3 da escala de classifica o da aferi o Para terminar refere se apenas que esta actividade ir
59. para reflectir sobre o mesmo ou avaliar o conte do e formato do texto com base nos seus conhecimentos A cada um destes aspectos da literacia em leitura correspondia uma classifica o baseada na dificuldade das tarefas realizadas com sucesso Uma classifica o global resumia um desempenho global na leitura Foi atribu do um de cinco n veis a cada aluno com base na classifica o recebida sendo que o n vel 5 correspondia ao mais alto O n vel atingido por cada aluno era indicativo do tipo de tarefas mais dif ceis que esse aluno foi capaz de realizar com sucesso llustraremos apenas tr s dos n veis atribu dos e Estudantes com nivel de profici ncia 5 na escala global de literacia em leitura acima de 625 pontos foram aqueles que se mostraram capazes de realizar com sucesso tarefas sofisticadas envolvendo processos tais como a gest o de informa o dif cil de encontrar em textos n o familiares a compreens o em detalhe de tais textos e a a 98 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o infer ncia sobre qual a informa o relevante para a tarefa a avalia o cr tica e a constru o de hip teses o funcionamento com conhecimento especializado e a adapta o de conceitos que podiam ser contr rios s expectativas Estudantes com n vel de profici ncia 3 na escala global de literacia em leitura entre 481 e 552 pontos foram os que se revelaram capazes de realiza
60. participantes 14 de Outubro de 2004 69 Tal como na leitura tamb m na matem tica a situa o se revelou preocupante os resultados m dios dos alunos portugueses foram claramente inferiores aos obtidos em m dia no espa o da OCDE As distribui es dos desempenhos em literacia matem tica tanto por regi o como por ano de escolaridade foram muito semelhantes s encontradas em literacia em leitura Relativamente ao g nero constatou se que rapazes e raparigas tiveram em matem tica um desempenho m dio n o muito distante A diferen a favor vel aos rapazes contudo estatisticamente significativa p lt 0 05 oO g 600 5 sso 2 q sa E rose e M dia OCDE 500 e E E faz 2 fan e 450 D sS G 400 n v c 350 g w O G 300 QLISSLOULOSSESSESLDSILICIOSDADITIO OL E E 2 a a8 Fess Stores es sts eFeoeesrErsE DS EXD bo S6ceurosSdizESDCRESAE 52 4 amp 5 ogs eo o a a n oO A o NoE o 2 Eis Za gt ai as io S g 3 a 3 o lt a x 3 x 5 x Es Z A Daly 10 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o 3 Literacia cientifica semelhan a do que se referiu para a leitura e a matem tica a escala para a literacia em ci ncias foi constru da de forma a que a m dia no espa o da OCDE fosse de 500 pontos e a que dois ter os dos estudantes se situassem entre 400 e 600 pontos A escala mede a compet ncia dos
61. partilhamos o orgulho e o entusiasmo de sermos os seus autores independentemente do protagonismo ou da mod stia da nossa participa o 15 de Outubro de 2004 2 Painel 117 Nunca ser demais real ar que esta institui o construiu uma cultura que tem em alto grau contribu do para alicer ar o seu indiscut vel prest gio Os princ pios da justi a da equidade da imparcialidade e da independ ncia que nunca deixaram de estar presentes no exerc cio das suas fun es s o agora cada vez mais necess rios para a regula o das quest es de crescente complexidade que se apresentam a esta Inspec o Destaco com particular nfase o princ pio da equidade Segundo um famoso jurisconsulto romano equidade corresponde a atribuir o seu a cada um suum quicque tribuere Acrescentarei que neste est dio de desenvolvimento s adoptando posi es de equidist ncia e de toler ncia perante a complexa diversidade que se nos depara se pode assegurar a equidade do nosso desempenho Senhores Inspectores est agora na altura de realizar uma auto cr tica a minha forma o jur dica e o longo desempenho de fun es nessa rea deram a estas palavras um cunho porventura excessivo de aspectos legais Resta sublinhar que o exerc cio da cidadania educativa e da Provedoria SIGE 8 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o se apropriam necessariamente de conte dos c
62. progressivamente nas sociedades que seguem a via da democratiza o a validade das escolas de quadros uma realidade que ainda inspirava as tipologias que se tornaram cl ssicas de Wilhelm Sauer Esta evolu o para modelos democr ticos foi transferindo para a sociedade civil a valora o das capacidades profissionais com ag ncias intermediadoras como s o as Ordens e as Associa es Profissionais em todo o caso herdando atitudes aristocratizantes a que a evolu o do mercado vai 15 de Outubro de 2004 2 Confer ncia 149 tirando espa o em favor de algum corporativismo Assim como a mudan a obriga a considerar simplesmente datadas as identifica es dos saberes e especialidades assim tamb m como a evolu o da sociedade civil envelhece e vai dispensando forma es o que mergulha os dispensados no drama da empregabilidade tamb m a instabilidade atinge os crit rios das inst ncias que organizam o reconhecimento profissional que v m multiplicar o desfibramento das compet ncias catalogadas a inova o pelas compet ncias emergentes o apagamento da utilidade das forma es desactualizadas Como se referiu a evolu o das sociedades pela via democr tica acrescendo a proemin ncia da economia de mercado globalizado interv m para alterar os crit rios de exig ncia quer no que respeita forma o a adquirir quer no que toca ao leque das forma es oferecidas quer no que inf
63. projecto em diferentes contextos hist ricos e diferentes depend ncias ou interdepend ncias institucionais N o responde a nenhuma imposi o legal Fazemo la por convic o e por estrat gia de desenvolvimento uma iniciativa feita de dentro e para dentro da IGE para responder a uma aspira o porventura difusa mas real dos inspectores que conhecem no dia a dia a dureza do isolamento na diversidade exigente das suas fun es Tem ainda como fundamento a convic o de que as organiza es como as fam lias precisam de pequenos gestos e de rituais para n estreitar os la os e consolidar o esp rito solid rio que as une Quando escasseiam ou faltam os grandes encontros e os momentos significantes a organiza o transforma se num conjunto de pessoas desligadas que se desconhecem e por isso tende a desagregar se destruindo se sobretudo uma jornada de trabalho para descobrir ou renovar o sentido do nosso agir consolidar objectivos assumir com gosto a ambi o a causa e o projecto de garantir com efic cia a qualidade e a equidade na Educa o e no Sistema Educativo Centra se no di logo interno sobre quest es e preocupa es que nos dizem respeito mas n o exclui o di logo institucional com os outros porque no trabalhar para os outros e com os outros que a IGE encontra a sua postura e o seu lugar pr prio no Sistema Educativo Por isso quero agradecer a presen a de
64. regulamenta o espec fica haver que integrar as lacunas existentes nesta mat ria com o recurso a outras normas constitucionais ou legais Pondo por ora de parte os princ pios constitucionais aplic veis podemos reter que duas leis fundamentais podem contribuir para definir conceitos que importa ter em conta para um correcto exerc cio das nossas fun es de Provedoria Refiro me Lei do Exerc cio do Direito de Peti o Lei n 43 90 de 10 de Agosto e a Lei n 9 91 de 9 de Abril que define o Estatuto do Provedor de Justi a Com esta preven o entrarei na an lise das atitudes e procedimentos que se devem seguir recep o duma peti o Em primeiro lugar h que definir com rigor a natureza do documento ou da declara o no caso de apresenta o oral E para tal ser de ter em considera o as defini es legais contidas no artigo 2 da Lei do Exerc cio do Direito de Peti o conjugado com o disposto no artigo 158 do C digo do Procedimento Administrativo Assim entende se por peti o em geral a apresenta o de um pedido ou de uma proposta a um rg o de soberania ou a qualquer autoridade p blica no sentido de que tome adopte ou proponha determinadas medidas Representa o ser a exposi o destinada a manifestar opini o contr ria da perfilhada por qualquer entidade ou a chamar a aten o de uma autoridade p blica relativamente a certa 15 de
65. todos e em especial a colabora o que a DGIDC Direc o Geral de Inova o e Desenvolvimento Curricular e o GAVE Gabinete de Avalia o Educacional nos v m dar enriquecendo o debate com uma vis o sobre o desenvolvimento das pol ticas nacionais Senhores Inspectores Ningu m duvida de que nos tempos actuais a educa o a tarefa mais urgente Num mundo em constante transforma o o sucesso das na es das comunidades e dos indiv duos est associado hoje mais do que nunca ao modo como nos adaptamos mudan a aprendemos e partilhamos conhecimento O sonho europeu chama se sociedade da informa o e sociedade do conhecimento referenciando saberes novos que originam novas formas de criar de produzir e de trabalhar O projecto da pol tica europeia para a educa o assenta na economia do conhecimento Os objectivos estrat gicos para tornar a Europa no horizonte de 2010 na economia mais din mica e competitiva do mundo capaz de garantir um crescimento econ mico sustent vel com mais e melhores empregos e maior coes o social requerem n o s uma transforma o radical da economia europeia mas tamb m um programa estimulante para modernizar os sistemas de protec o social e 14 de Outubro de 2004 Discurso de Abertura 15 de ensino E sublinha se de ensino porque dentro de um quadro de mudan a e de novos objectivos a educa o est no centro das pol ticas europeias
66. xito se se puder contar com uma administra o da Educa o coesa e convergente na sua ac o interventiva nestas reas Efectivamente este caminho que queremos trilhar implica nos a todos Compete s estruturas do Minist rio da Educa o de uma forma articulada numa l gica de coopera o aferir e permitam me a express o calibrar o funcionamento 15 de Outubro de 2004 163 do sistema prevenindo erros irregularidades e no caso de estes ocorrerem promovendo a sua eficaz detec o e correc o A esta grande tarefa tem de estar associado um cunho pedag gico desta actua o devem resultar medidas que visem a melhoria da qualidade o est mulo a todos os que interv m no Sistema Educativo para adoptar procedimentos adequados de avalia o do funcionamento e gest o das escolas dos ambientes de aprendizagem dos docentes dos resultados dos alunos da implementa o das pol ticas educativas no fundo de todo o sistema Neste mbito o exerc cio das fun es de auditoria e de controlo do funcionamento do Sistema Educativo nas vertentes t cnica pedag gica administrativa financeira s o essenciais aqui que destaco o importante papel que est reservado IGE no quadro da lei org nica que requer da sua parte maior capacidade de actua o e maior sintonia com os restantes servi os do ME quer na administra o central quer na regional Uma das fun es mais nobres da Inspec o
67. 03 MATEM TICA 4 ano Global 80 _ E 2001 70 m 2002 Ovo 2003 50 40 30 20 E 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 1 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 4 ano An lise por compet ncia 80 EH 2001 70 E 2002 80 2003 50 40 30 20 10 0 u M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 2 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Conhecimento de Conceitos e Procedimentos q 14057 46 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 4 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 E 5 30 20 m ppa 10 CR 0 E M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 3 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Resolu o de Problemas Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 4 ano An lise por compet ncia 80 EH 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 SS 30 20 e ee 10 em 0 o _H_ Maximo Interm dio Zero Nao respondeu Gr fico 4 Distribui o das respostas dos alunos por n v
68. 03 60 50 40 30 20 10 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 3 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Conhecimento Expl cito da L ngua Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 L NGUA PORTUGUESA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 J 0 ro M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 4 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Express o Escrita Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA Resultados globais 80 E M ximo 70 EM Interm dio 60 Zero 50 40 30 1 p 20 E H E E E 10 0 E 4 ano 6 ano 9 ano 4 ano 6 ano 9 ano 4 ano 6 ano 9 ano 2001 2002 2003 N o respondeu 44 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Provas de Aferi o Considera es finais L NGUA PORTUGUESA N veis m ximos de desempenho 2001 decr scimo de 17 entre o 4 e o 6 anos 2002 decr scimo de 7 entre o 4 e o 6 anos decr scimo de 16 entre o 6 e o 9 anos 2003 decr scimo menos acentuado 43 35 e 30 para os 4 6 e 9 anos respectivamente Provas de Aferi o Considera es finais L NGUA PORTUGUESA Compreen
69. 2004 Delega o Regional do Norte 2000 136 140 Delegacaolkegional doGentro 5 52 41 Delega o Regional de Lisboa 4 363 174 Delega o RegionaldoAlentejo 18 27 DelegacaolregionalidoiAlgarve e 21 21 SOWGOS COMMIS soc nao sas aon el eine 57 27 Amivelmaciona MER ee 647 430 Peso relativo das Delega es Regionais e dos Servi os Centrais Ano 2003 2004 Delegacao RegionalidolNonte 2 2 2 ee i a a 21 33 PelegacaoiRedionaldo Centro ces 8 10 Pelegac aolRegionallde Lisboa ceecee ecrane rearua 56 40 PelegacaoiRedionaldoAlentejo o o neee 3 6 Delega o RegionalidoiAlgarve 3 5 Servi os COMES cccnnese en on ae eee 9 6 Peso dos n veis de ensino das ac es de provedoria Ano 2003 2004 PIREF SCOEP so css vaso 5 aon Gg o PNI 17 17 IRRcicioldolensinolb sico sa 18 18 pRMelsaciciosidolensinolb sico 222 220000 37 37 Ensipolsecindano PEET E 25 25 QUITOS cs e sans esa das 50500 0 0 ER ee 3 3 SAGE 124 Principais areas de conflito 2003 Funcionamento dos rg os de gest o direc o 12 Instala es equipamentos seguran a 11 Comportamento incorrecto do pessoal docente 10 Horarios distribuigao do servi o docente constitui o de turmas 9 rregularidades nos processos administrativos 6 Agressdes 6 V rias ac
70. 825 a 0 856 IDS3 0 856 a 0 9 IDS4 0 9 a 0 935 Os referentes foram estimados para cada escal o de IDS As escolas utilizar o a tabela que melhor se adeque s caracter sticas da sua implanta o social e territorial podendo comparar os seus resultados com os de outras escolas localizadas em munic pios id nticos Formato da informa o A informa o toma a forma de um referente que representa a distribui o ordenada dos valores obtidos num dado indicador desde o mais baixo valor ao mais elevado O referente apresenta para an lise os cinco pontos da distribui o mais relevantes a mediana 50 que divide a distribui o ao meio OS quartis 25 e 75 que com a mediana dividem a distribui o em quartos IGE i Os extremos minimo e maximo da distribui o s o para evitar ocorr ncias esp rias substitu dos pelos percentis 5 e 95 respectivamente Como exemplo temos IDS 2 5 25 50 75 95 0 825 0 856 A B c D E A B C D e E s o os valores da distribui o nos percentis 5 25 50 75 e 95 respectivamente Leituras poss veis Os valores mais baixos do referente obtido por 5 das escolas inferior a A Os valores mais altos do referente obtidos por 5 das escolas acima de 95 superior a E Metade das escolas obtiveram um valor no referente superior a C ou inferior a C Um quarto dos valores do referente mais baixos lt 25
71. AS 93 Os primeiros anos da educa o b sica 93 A efectividade da auto avalia o 97 Os Centros de Forma o de Associa es de Escolas 103 2 DIA 15 DE OUTUBRO PAINEL 2 OUTRAS VAL NCIAS OUTRAS RESPOSTAS 111 Introdu o 111 Jos Luz Afonso Subinspector Geral da Educa o Provedoria e cidadania educativa 119 J lia Neves Directora de Servi os do N cleo de Inspec o T cnico Pedag gica NITP da IGE Seguran a e bem estar nas escolas 127 Rosa Silva e Fernando Gaiolas Inspec o Geral da Educa o Actividade da IGE nas escolas europeias 135 Carlos Silva e Helena Coelho Inspec o Geral da Educa o 2 2 CONFER NCIA 145 A tipologia da inspec o Adriano Moreira DISCURSO DE ENCERRAMENTO 153 Um futuro que nos espera Concei o Castro Ramos Inspectora Geral da Educa o INTERVEN O FINAL 161 Maria do Carmo Seabra Ministra da Educa o ANEXOS 165 Posters 167 Lista de participantes 181 Introdu o A Inspec o Geral da Educa o completa este ano 25 anos Para tr s fica um longo percurso de actividade inspectiva desenvolvida no mbito de v rias estruturas org nicas do Minist rio da Educa o as direc es gerais pedag gicas e de administra o Um novo ciclo de desenvolvimento se abre agora na vida da IGE tempo pois para celebrar o acontecimento e para fazer uma reflex o estrat gica sobre o que fazemos e como o fazemos Tempo para conhecer
72. CI Confer ncia Permanente das Inspec es Gerais e Nacionais da Educa o e participa activamente em projectos educativos europeus como o caso da Rede C do projecto INES da OCDE As correspondentes actividades v m Actividade da IGE nas escolas europeias Helena Coelho e Carlos Silva Inspec o Geral da Educa o sendo regularmente inscritas no Plano de Actividades Relativamente s Escolas Europeias E E a participa o da IGE iniciou se antes ainda da entrada oficial de Portugal na UE quando os primeiros funcion rios portugueses e suas fam lias se come aram a estabelecer em Bruxelas e no Luxemburgo para preparar a integra o Mas o que s o ent o as Escolas Europeias Como surgiram Quando surgiram As Escolas Europeias s o estabelecimentos de ensino que ministram a educa o pr escolar o ensino prim rio e o ensino secund rio 12 anos culminando com o exame do BAC aos filhos dos funcion rios das institui es europeias Para al m IGE iy Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o destes e sempre que as vagas o permitam o seu mbito alargado a determinadas entidades que exer am actividade no interior do espa o europeu e com quem as escolas estejam autorizadas a estabelecer protocolos e ainda e por ltimo a fam lias cujo agregado se encontre deslocado do seu pa s natal A 1 Escola Europeia a ver a luz do dia foi a escola do Luxe
73. CONVEN O DA INSPEC O GERAL DA EDUCA O 14 E 15 DE OUTUBRO DE 2004 ACTAS e mail ige ige min edu p URL http www ige min e Coordena o edito IGE Gabinete de Europress Tiragem 500 e desque revis o tipogr fica e divulga o o e Forma o GPDF al da Educa o 1 Lisboa 2004 eral da Educa o actas Inspec o Geral da Educa o Sumario INTRODUGAO 7 1 DIA 14 DE OUTUBRO DISCURSO DE ABERTURA 13 Linhas orientadoras da pol tica educativa a Estrat gia de 2010 pol ticas europeias para a educa o e o desenvolvimento Concei o Castro Ramos Inspectora Geral da Educa o 1 2 CONFER NCIA 21 Reforma do ensino secund rio Gra a Pombeiro Directora Geral de Inova o e de Desenvolvimento Curricular DGIDC e Jos Manuel Carvalho DGIDC PAINEL 1 A EFIC CIA DO SISTEMA EDUCATIVO 33 Introdu o 33 Maria do Carmo Cl maco Subinspectora Geral da Educa o Resultados das provas de aferi o 37 Luisa Ucha Direc o Geral de Inova o e de Desenvolvimento Curricular DGIDC Resultados do PISA 53 Gl ria Ramalho Gabinete de Avalia o Educacional GAVE Resultados dos ensinos b sico e secund rio 77 Jo o Figueiredo Carlos Roque e Fernando Silva Inspec o Geral da Educa o IGE Encerramento do 1 painel 85 Maria do Carmo Cl maco Subinspectora Geral da Educa o SESS ES PARALELAS NOVAS METODOLOGIAS INSPECTIV
74. Estado de modelo observante imperativo e inflex vel que faz dos olhos do Rei os olhos da submiss o sem espa o de criatividade n o pode evitar que as debilidades da autoavalia o inerente s sociedades de confian a sejam supridas e corrigidas pela interven o inspectiva reabilitadora e correctiva nem pode ignorar antes lhe cabe encorajar a rea de livre criatividade do aparelho educativo que corol rio da liberdade de ensinar e de aprender dif cil que a fun o reguladora do Estado desafiado pela incerteza do globalismo dispense a informa o resultante da inspec o que use o m todo da observa o participante por isso que a defini o da tipologia de interven o inspectiva atender ao mesmo tempo avalia o da transfer ncia dos modelos 15 de Outubro de 2004 2 Confer ncia 151 observantes e abertos da governa o para os modelos observados da sociedade de confian a sempre em mudan a cuidar da converg ncia da avalia o que tem a ncora na autoavalia o com a inspec o que parte dos modelos observantes valorizar a harmoniza o da identidade e criatividade das escolas da liberdade de ensinar e de aprender com as defini es dos objectivos enumerados e dos valores irrenunci veis da comunidade ainda e sobretudo ter em vista a garantia da liberdade dos professores no exerc cio das regras da arte articulado com a regula o O que tudo faz da fu
75. FAE nomeadamente aos pr prios centros aos professores s escolas aos financiadores e aos respons veis pol ticos de modo a fundamentar o debate e eventuais decis es futuras Tal informa o tender a proporcionar o desenvolvimento da articula o entre as pol ticas formativas e as estrat gias desenvolvidas no terreno mediante a percep o das tend ncias no campo da qualifica o profissional dos docentes e da sua inser o num quadro mais amplo a n vel europeu que aponte para uma melhoria da educa o pela forma o dos professores e formadores conforme o definido no Programa de Trabalho Pormenorizado Sobre o Seguimento dos Objectivos dos Sistemas de Educa o e de Forma o na Europa decorrente da Estrat gia de Lisboa Estabelecido o quadro dos objectivos e finalidades da actividade importa delinear a incid ncia da interven o Em tra os gen ricos a actividade incidir sobre tr s vertentes fundamentais da ac o dos CFAE correspondentes a tr s dom nios 14 de Outubro de 2004 Sess es Paralelas 105 Estrat gia organizativa dos CFAE Operacionaliza o da forma o Identifica o de boas pr ticas de gest o e pol ticas de forma o Quanto vertente estrat gia organizativa dos CFAE a actividade pretende obter conhecimento sobre o funcionamento dos centros nomeadamente na sua rela o e articula o com a comunidade educativa identificando o tra
76. GE muito diversificado Perante o dilema de trabalhar todos os programas de uma s vez em assembleia geral o que s seria poss vel no tempo previsto em sess es cont nuas fez se a op o de trabalhar apenas uma parte das reas de actividade Noutra oportunidade passaremos an lise e discuss o de outras reas mais consolidadas que agora n o foram consideradas mas que IGE nao deixam de ser relevantes e fundamentais quer em termos de conte dos quer no que respeita a recursos mobilizados no dia a dia da Inspec o Os crit rios que nos levaram a esta selec o t m a ver com uma agenda pertinente e necess ria a agenda Europeia para 2010 como referido na abertura da Conven o e com um novo ciclo que se abriu na Europa e que n s queremos que seja pretexto para um novo ciclo para a pr pria IGE Os projectos que estiveram em an lise e estudo apresentam uma estrat gia definida e algumas caracter sticas de que destacamos desenvolver uma metodologia inspectiva verdadeiramente de programa ligar as diferentes actividades de programa dando lhes coer ncia rentabilizar a forma o dos inspectores e melhorar as suas compet ncias dando lhes mais seguran a criar uma nova atitude com a aferi o da qualidade Dessa atitude faz parte definir padr es de refer ncia combinar as prioridades nacionais com as qualidades das escolas estimular a dimens o refl
77. Indon sia Israel a Litu nia a Maced nia o Per a Regi o Administrativa de Hong Kong a Rom nia e a Tail ndia Organiza o do estudo Neste primeiro ciclo foi dada preponder ncia avalia o da literacia em leitura significando isto que os instrumentos utilizados incluiram mais quest es referentes a este tipo de literacia Em 2003 realizou se o denominado segundo ciclo do PISA no qual o dom nio preponderante foi a literacia em matem tica Em 2006 ser realizado o terceiro ciclo do estudo com uma recolha mais intensiva no dom nio das ci ncias Em Portugal para o primeiro ciclo do PISA foram seleccionadas aleatoriamente 156 escolas das quais 3 se recusaram a participar e 4 j n o tinham alunos de 15 anos Teve se em conta nesta selec o a representa o das regi es NUT II Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte e Regi es Aut nomas dos A ores e da Madeira e a dimens o de cada escola Os alunos em cada escola foram tamb m seleccionados aleatoriamente de entre os que tinham 15 anos de idade Em consequ ncia da aplica o destes crit rios o PISA envolveu 149 escolas sendo 138 p blicas e 11 privadas e abrangeu um total de 4 604 alunos 14 de Outubro de 2004 J9 Foram inclu dos na popula o alvo todos os alunos de 15 anos a frequentarem a escola desde o 5 ao 11 anos de escolaridade Os instrumentos administrados foram constru dos
78. Outubro de 2004 65 650 600 550 500 450 M dia OCDE 400 350 Classifica o na escala global em leitura 375 300 332 I 299 250 284 200 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ano de escolaridade Os nossos estudantes do 10 ano bem como os poucos alunos do 11 deste n vel et rio situam se em m dia acima do valor correspondente rea da OCDE J o mesmo n o sucede com os alunos do 9 ano de escolaridade e ainda menos com os restantes jovens com a mesma idade do 5 ao 8 anos O estudo internacional Reading Literacy realizado em 1991 cf SIM SIM e RAMALHO 1993 j apontava para esta tend ncia Dez anos passados verifica se n o ter havido altera o relativamente a este indicador os alunos com uma ou mais reten es est o claramente afastados dos seus colegas que seguem o percurso sem repeti o de ano Aspectos mais e menos favor veis no desempenho dos alunos Para al m das an lises globais apresentadas consideramos pertinente uma an lise interpretativa dos desempenhos da popula o escolar portuguesa no sentido de apreciar o sucesso relativo por item tendo como compara o o desempenho m dio de todo o grupo de alunos da OCDE e tomando em linha de conta o cruzamento de vari veis relativas ao tipo de texto e de tarefas cognitivas em presen a Nessa compara o utilizamos como medida de sucesso a raz o entre a percentagem
79. Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Alentejo Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Ant nio Monteiro Rodrigues Laranjeira Ant nio Norberto Rodrigues Patr cio Ant nio Preto Torr o Ant nio Rui Dias Barata Arlete Jesus Azevedo Nogueira Armando Ab lio Beja Madeira Armando Aur lio Ferreira Gomes Armindo Carolino S Ferreira Cunha Arnaldo Marques das Neves Artur Jos Santos Magalh es Augusto Patr cio Lima Rocha Bas lica Rosa Ferreira Daniel Bercina Maria Ramos Costa Pereira Berta Maria Matos V R Correia Carlos Alberto Branco Barata Carlos Alberto Esteves Miranda Carlos Ant nio Heitor Rodrigues Carlos Assun o Silva Carlos Filipe Gomes Carrajola Mendon a Carlos Filipe Noivo Roque Carlos Manuel Afonso Jesus Carlos Manuel Figueiredo Lopes Monteiro Carlos Manuel Reis Silva Carlos Marques Tale o Casimiro Cerqueira Veloso Clara F tima Moreira Lucas Cremilda Louren o Barros Alves Cristina Isabel Caniceiro Lemos Domingos Alberto Macedo Silva Bento Dora Odila Clare B C Vig rio Edite Concei o Fernandes Prada Eduardo Gilberto Firmino Pacheco Eduardo Jorge Farinha Ba o Eduardo Manuel Nunes Oliveira Ermelinda Purifica o Tinoco Santos Eurico Manuel Pina Cabral Eus bio Augusto Pimentel Alves Fernanda Prazeres Dantas Ferreira Fernando Correia Silva Fernando Il dio Moreira Almeida 1a Delega o Regional de Centro Delega o Regional d
80. TIVIDADE DA AUTO AVALIA O DAS ESCOLAS Quest o orientadora gt Qual a efectividade da auto avalia o que a escola faz da qualidade do seu funcionamento e dos servi os que presta por forma a desenvolver ac es que contribuam para refor ar os seus pontos fortes e superar os pontos fracos Estrat gia orientadora b Para cada indicador desenvolver um referente de boa pr tica a ser utilizado na aferi o da qualidade educativa conducente demonstra o dos resultados conseguidos e das melhorias a introduzir Exig ncia Rigor Qualidade Enquadramento AFERI O DA EFECTIVIDADE DA AUTO AVALIA O DAS ESCOLAS Objectivos gt Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de aperfei oamento institucional focalizado e estrat gico b Acompanhar o desenvolvimento de dispositivos externos de suporte auto avalia o das escolas gt Desenvolver uma metodologia inspectiva de meta avalia o que tendo em conta a diversidade dos modelos poss veis de auto avalia o das escolas utiliza como refer ncia metodologias j utilizadas e testadas gt Promover nos estabelecimentos de educa o e ensino uma cultura de qualidade exig ncia e responsabilidade mediante o desenvolvimento de uma atitude cr tica de auto questionamento tendo em vista a melhoria da qualidade dos processos e dos resultados Enquadramento normativo gt Lei n 31 2002 Sistema de avalia o da educa o e do ensino n
81. a e por conseguinte n o v lida Conclus es 1 Nos tr s dom nios de literacia em estudo leitura matem tica e ci ncias os alunos portugueses de 15 anos tiveram um desempenho m dio modesto se comparado com os valores m dios dos pa ses do espa o da OCDE Na literacia em leitura verificou se haver diferen a entre os perfis pessoais dos alunos com alto n vel de literacia e os dos alunos com baixo n vel de literacia As IGE diferen as reportam se a a estrat gias de estudo que utilizam b esfor o e perseveran a c autoconceito sentimento de efic cia sentido de perten a e motiva o d velocidade com que l em correctamente a alunos com melhor desempenho tenderam a usar mais estrat gias de controlo e de elabora o do que os seus colegas com pior desempenho pelo contr rio a utiliza o da memoriza o foi ligeiramente superior nestes ltimos alunos b os alunos com melhores resultados enfatizaram mais o uso de esfor o e a perseveran a no estudo c melhores desempenhos acompanham um maior autoconceito acad mico um maior sentido de efic cia e de perten a escola e uma maior motiva o para assegurar atrav s do estudo o seu pr prio futuro d melhores desempenhos est o associados a uma maior rapidez de leitura 3 Na literacia em leitura verificou se haver diferen a entre os perfis das familias dos alunos com alto nivel de literacia
82. a ee ee ee e e e f ey Sk aaa i VEEL EET EN Pig fr d Ei li f i FI jg f d o t A ri Hi POSTERS Aferi o Os primeiros anos da educa o b sica Efectividade da auto avalia o das escolas Centros de Forma o de Associa es de Escolas Seguran a e bem estar nas escolas Qualidade inspectiva Programa 8 SS Abertura do ano lectivo 2004 2005 Programa V AFERI O Modelo de aferi o Aferi o ou gest o do conhecimento Monitoriza o hi CR a a pda l I I r gt Projecto e estrat gia l 1 I y i i i i I Avalia o Enquadramentoe 4 y externa e interna processo l I I i L gt Resultados lt Aferir o que gt verificar a conformidade ou o desvio ao comparar uma dada situa o com um padr o de refer ncia Aferir porqu gt Porque preciso saber se as estrat gias de ac o escolhidas conduziram s metas pr definidas e se estas s o consent neas com os padr es de refer ncia A efectividade de uma ac o pode ser medida gt A aferi o mede a efectividade das estrat gias escolhidas face informa o que se recolhe de forma cont nua e sistem tica e p e em evid ncia a dist ncia que existe entre aquilo que se quer fazer e o que foi feito entre o que foi feito e o que resultou Aferir para qu gt Para orientar a gest o educativa para r
83. a estudar livros de texto e calculadoras bem como os bens culturais na fam lia literatura cl ssica livros de poesia obras de arte Curiosamente no ndice socio econ mico a diferen a foi pequena embora significativa S o da mesma forma relevantes o interesse acad mico dos pais e o seu interesse social medido pela frequ ncia com que estabeleciam interac es com os filhos discutindo por exemplo temas sociais livros e filmes ou simplesmente falando com eles SIGE i EM N vel de profici ncia gt 4 Nivel de profici ncia lt 1 As diferen as assinaladas s o todas estatisticamente significativas p lt 0 01 Analisemos agora o desempenho dos alunos portugueses relativamente aos seus colegas dos pa ses participantes recorrendo aprecia o das m dias obtidas na escala global de literacia em leitura Na leitura dos resultados m dios h que ter em conta que as m dias como medidas de tend ncia central n o permitem por si s apreciar a varia o de desempenho de v rios grupos de estudantes no seio dos diferentes pa ses Apenas 10 da varia o total das classifica es dos estudantes que participaram no PISA atribu vel diferen a entre 600 550 450 sun ee oe 400 350 Classifica o na escala global em leitura Finl ndia Canad Austr lia Irlanda Coreia Reino Unido Jap o Su cia Isl ndia B lgica ustria Noruega Fran a Nova Zel
84. a o trabalho da tarde uma vez que por raz es log sticas n o vamos ter oportunidade de nos reunirmos em plen rio antes das sess es paralelas Em primeiro lugar a encerrar este painel cuja fun o essencial era dar nos nota do que j se sabe sobre os pontos fortes e fracos do desempenho escolar dos alunos resta me agradecer a todos os colegas que aceitaram o nosso convite pedido para partilhar connosco o essencial do trabalho que t m desenvolvido neste campo Poder amos concluir que se o diagn stico est feito preciso agir A cada um a sua parte de responsabilidade no processo de ganhar a batalha da Educa o A met fora de guerra mas na realidade de uma luta Encerramento do 1 painel Maria do Carmo Cl maco Subinspectora Geral da Educa o necess ria que se trata luta contra a conformidade com maus desempenhos luta contra uma escola que exclui e que n o diferencia as suas respostas educativas para que n o haja alunos duplamente penalizados Todos somos respons veis por esta situa o incluindo a pr pria Inspec o Em segundo lugar e a prop sito desta reflex o que as interven es da manh me suscitaram apesar de o tempo ser curto gostaria de partilhar convosco algumas not cias de um evento que teve lugar na ltima semana de 8 e 9 de Outubro em Portugal em Sesimbra Refiro me Assembleia Geral Extraordin ria da SICI Confer ncia Permanente das Inspec
85. ades y Competitividade dos pa ses das organiza es Adapta o da tecnologia y estruturas saberes compet ncias processos esposa GOVERNO gt e informa o conhecimento E an m ltiplas EDUCA O SIGE 24 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Conhecimento N o apenas uma quest o de utiliza o de TIC ou de decis o pol tica Importante Papel do Governo Papel da EDUCA O Desafio Melhorar a gest o do conhecimento Gest o do conhecimento Gest o do conhecimento y Adapta o dos instrumentos cl ssicos do saber e da gest o de modo a ser poss vel a permanente partilha do conhecimento Conhecimento como infraestrutura A gest o do conhecimento n o apenas um desafio de gest o interna e de governa o Papel nico y Produ o lt _ CONHECIMENTO gt Transfer ncia TEN Competitividade gt Bem p blico lt Equidade gt gt Tudo a justificar a necessidade da REFORMA DO ENSINO CAGE wi 14 de Outubro de 2004 1 Confer ncia 5 Enquadramento da Reforma Pol tica de Educa o Obten o de resultados efectivos e sustentados na forma o e qualifica o dos jovens Desafios da contemporaneidade exig ncias de desenvolvimento pessoal e social Enquadramento legal Decreto Lei n 74 2004 de 26 de Mar o Portarias regulamentadoras dos curso
86. ado saud vel e uma vida de qualidade V rios caminhos se abrem no futuro da IGE em v rias dimens es embora n o isentos de muitas interroga es Destaco apenas nos grandes tra os do fresco duas linhas de orienta o As estrat gias de desenvolvimento organizacional As estrat gias de ac o As estrat gias de desenvolvimento organizacional Para garantir o xito da nossa miss o preciso optimizar as estruturas e os recursos internos o que implica repensar a forma como nos organizamos e as solu es ao nosso 15 de Outubro de 2004 Discurso de Encerramento 157 alcance Mas preciso tamb m auto avaliar o sentido e o resultado dessa ac o e ter uma no o clara dos ganhos de efici ncia e efic cia que podemos ter Acrescentamos mais valor ao que temos Ou pelo contr rio perpetuamos as virtudes e os defeitos A renova o e a inova o s o condi es de sa de das organiza es A primeira significa adaptar se a situa es e exig ncias que mudam constantemente a segunda est a tornar se cada vez mais uma condi o de sucesso Por isso preciso tamb m melhorar a capacidade instalada isto pensar como poss vel evitar que largos territ rios e lugares de quadro em termos geogr ficos e em termos de reas de compet ncia respectivamente figuem descobertos Uma organiza o bem gerida tem como primeira preocupa o responder aos seus p blicos dan
87. ande numero de interven es inspectivas n o serem program veis poss vel introduzir racionalidade na sua gest o No que se refere actividade programada deve ser cultivada a preocupa o com os resultados finais porque s o eles que v o determinar como se desenvolve a ac o N o se melhora em termos substantivos nem se ganha em capacidade de realiza o dos objectivos se n o se alterarem tr s dimens es interrelacionadas a forma de trabalhar ligando os resultados aos processos a atitude perante o trabalho estabelecendo padr es m nimos a atingir e elevando os n veis de exig ncia a representa o social do papel do inspector refor ando o compromisso com a isen o o rigor e a verdade Ou seja para melhorar a qualidade inspectiva preciso renovar e inovar E se inovar exige uma vis o clara definida pela lideran a da organiza o exige tamb m a cria o de um ambiente em que essa vis o possa ser partilhada por aqueles que a fazem num contexto estrat gico que combine a vis o de lideran a da organiza o com a integra o organizacional de todos porque a inova o n o pode ser delegada a um grupo de desenvolvimento a uma task force ou a um gabinete de imagem O contexto estrat gico de que falamos combina a vis o o meio a direc o benchmarks e modelos Mede o progresso e mostra o caminho que temos pela frente Ningu m renovar ou inovar p
88. ar quanto sua natureza o que permitiu identificar quatro tipos de quest es O primeiro diz respeito ao contexto ou seja ao meio envolvente e ao meio escolar no que se refere aos aspectos pertinentes do meio f sico e humano para a promo o da SEBE O segundo diz respeito s condi es de habitabilidade ou seja garantia das exig ncias de seguran a e salubridade dos meios f sicos o que pressup e a exist ncia de programas correntes de manuten o e conserva o e de programas espec ficos de preven o de situa es perigosas O terceiro refere se s condi es de utiliza o ou seja garantia da salvaguarda da integridade f sica dos utilizadores Esta salvaguarda pressup e a exist ncia de normas e de regulamentos nomeadamente para a utiliza o de espa os e equipamentos e para a tomada de atitudes e de comportamentos face a situa es de emerg ncia IGE Pressup e igualmente a divulga o e a observ ncia daquelas normas e regulamentos O quarto refere se s condi es de apropria o de boas pr ticas ou promo o do envolvimento pessoal e colectivo do comportamento e das atitudes respons veis e construtivas Para que os membros da comunidade escolar se apropriem de certas boas pr ticas devem ser desenvolvidos conjuntos de procedimentos por parte dos respons veis de escola no sentido de os mobilizar ou motivar para a relev ncia destas quest es e p
89. ara a sua condi o de co vari veis do clima e da satisfa o com a escola A conjuga o da correcta gest o das condi es de habitabilidade de utiliza o e de apropria o de boas pr ticas numa perspectiva integrada consciente e sistem tica s o as condi es fundamentais para o desenvolvimento de uma cultura de seguran a e de bem estar Este patamar de desenvolvimento n o consent neo com ac es espor dicas e dispersas Pressup e a exist ncia de uma vis o e de uma estrat gia para a seguran a e para o bem estar sendo por isso uma prioridade a par de outras na organiza o Foi nesta perspectiva que se concebeu e construiu um Manual de Especifica o de Ac es Indutoras de SEBE que pode ser considerado um curr culo de seguran a e de bem estar Nele apresentam se para informa o do inspector e orienta o do seu olhar os conte dos espec ficos a observar e as ac es em que se concretizam tendo em conta na sua estrutura os indicadores de contexto e de processo da matriz de aferi o constru da a partir do modelo de aferi o da qualidade do desenvolvimento organizacional em Uso Importa agora saber como proceder para aferir o desenvolvimento de uma cultura de SEBE Importa saber como cada campo de aferi o se operacionaliza nesta actividade O modelo de aferi o da qualidade do desenvolvimento organizacional conceptualmente estruturado por quatro campos de
90. arrativo O mesmo n o sucedeu quando a interpreta o requeria uma identifica o rigorosa e uma localiza o precisa da informa o contida no texto quer se tratasse de um texto dram tico quer de um texto informativo Quando por sua vez os itens requeriam reflex o avaliativa do formato do texto o que pressup e distanciamento do conte do o sucesso relativo foi menor do que quando a reflex o recaiu sobre o conte do de uma informa o que apelava para conhecimentos pr vios do sujeito poss vel que as pr ticas de leitura dos alunos e as pr ticas de ensino de leitura na escola tenham exercido alguma influ ncia nas discrep ncias de pendor mais positivo ou mais negativo apresentadas pelos alunos portugueses na compara o com os seus pares dos pa ses que integraram o estudo 2 Literacia matem tica O desempenho em literacia matem tica classificado no PISA numa escala nica Tal como na literacia em leitura esta escala foi construida de forma a que a m dia no espa o da OCDE fosse de 500 pontos e a que dois ter os dos estudantes se situassem entre 400 e 600 pontos A escala mede a capacidade de os alunos reconhecerem e interpretarem problemas matem ticos encontrados no mundo em que vivem de traduzirem esses problemas para um contexto matem tico de usarem o conhecimento e os procedimentos matem ticos na resolu o de problemas de interpretarem os resultados em termos do problema
91. art sticas Estudos de n vel superior AA de trabalho Prosseguimento de estudos Cursos profissionais Qualifica o inicial dos alunos permitindo continuar os estudos gt gt gt Ensino recorrente 2 2 oportunidade de forma o Actividade profissional estudos O IGE wi 14 de Outubro de 2004 1 Confer ncia 7 Outras medidas Articula o com o ciclo de escolaridade anterior outras forma es de n vel secund rio ensino superior Integra o do curr culo e da avalia o Flexibilidade da constru o dos percursos formativos Permeabilidade entre cursos permitindo a reorienta o do percurso escolar Transversalidade da educa o para a cidadania Racionaliza o da carga hor ria Valoriza o da aprendizagem das TIC pelo ensino obrigat rio da disciplina de TIC Ensino Secund rio com forte identidade Equil brio entre conhecimentos e compet ncias Relev ncia do ensino de natureza experimental Mudan a Perspectiva de esperan a resultados positivos Perspectiva de conhecimento compreens o do conte do da mudan a processos e objectivos cria o de alternativas criativas n o aguardar a mudan a passivamente l IGE wi 14 de Outubro de 2004 1 Confer ncia 1 2 CONFER NCIA Reforma do ensino secund rio Il Jos Manuel Carvalho Direc o Geral de Inova o e de Desenvolvimento Curricular REFORMA Princ pios orienta
92. ase em enquadramentos conceptuais pr via e cuidadosamente definidos apreciados e operacionalizados nos tr s dom nios de literacia em estudo atrav s de quest es que foram objecto de um estudo piloto que antecedeu a selec o que viria dar origem aos instrumentos aplicados 1 Literacia em leitura No estudo PISA a literacia em leitura foi definida como a capacidade de compreender usar e reflectir sobre textos escritos de forma a realizar os objectivos de cada um de desenvolver o seu pr prio conhecimento e potencial e de participar efectivamente na sociedade OCDE 2001 Aos alunos que participaram no PISA foram colocadas quest es baseadas numa variedade de textos escritos que iam desde uma pequena hist ria a uma carta na Internet ou informa o contida num diagrama Mais concretamente foram inclu dos textos cont nuos em prosa de v rios tipos narrativos expositivos e argumentativos O PISA incluiu tamb m listas formul rios gr ficos e diagramas Procurou se igualmente introduzir alguma varia o quanto ao uso previsto para cada texto uso privado cartas pessoais novelas uso p blico documentos oficiais ou an ncios uso ocupacional manuais ou relat rios uso educacional manuais escolares ou fichas de trabalho Os estudantes foram avaliados quanto capacidade para extrair e 14 de Outubro de 2004 57 recuperar determinada informa o para interpretar aquilo que liam e
93. auto avaliagao Auto avalia o e valoriza o dos recursos gt Recursos humanos gt Recursos financeiros e f sicos Auto avalia o e efeitos nos Vis o e estrat gia Auto avalia o e me resultados da auto avalia o lhoria dos processos educativos Objectivos e valores estrat gicos Auto avalia o dos Estrat gia para a auto Linhas orientadoras e resultados educativos avalia o e melhoria padr es de qualidade Efectividade da auto Planeamento e avalia o na melhoria gt implementa o das gt do desempenho global actividades de auto avalia o Planeamento e implementa o de ac es de melhoria Promogao de uma cultura de qualidade e aperfei oamento institucional SIGE i Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Modelo conceptual A aferi o da efectividade da auto avalia o desenvolvida pela escola incide sobre quatro reas chave do processo de avalia o interna Estas reas aqui designadas por campos de aferi o s o as seguintes Vis o e estrat gia da auto avalia o Auto avalia o e valoriza o dos recursos Auto avalia o e melhoria dos processos estrat gicos Auto avalia o e efeitos nos resultados educativos Do processo de aferi o da efectividade da auto avalia o desenvolvido pela IGE ser produzida informa o de retorno para a escola a qual dever constituir u
94. balho realizado e a organiza o adoptada o movimento de recursos materiais e humanos necess rios concretiza o das suas actividades e a incid ncia da forma o disponibilizada Para tal a actividade incidir na an lise da adequa o dos planos de forma o dos CFAE no que respeita interven o nas comunidades educativas tomando em considera o as necessidades detectadas e as expectativas dos utilizadores A segunda vertente operacionaliza o da forma o visa determinar as modalidades de forma o disponibilizada bem como a sua incid ncia verificar a correspond ncia da forma o 3 J E Barroso R Can rio Centros de forma o de associa es de escolas das expectativas s realidades Lisboa Instituto de Inova o Educacional 1999 p 26 e 27 SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o realizada com as necessidades do sistema educativo e seus agentes nomeadamente as decorrentes das reformas e reestrutura es curriculares e da introdu o das novas tecnologias entre outras e percepcionar as implica es que a forma o tem ao n vel da presta o de um servi o educativo de qualidade Assim tem de ter em conta a adequa o dos planos de forma o dos Centros s necessidades decorrentes da implementa o de novas pr ticas pedag gicas e da promo o da qualidade das aprendizagens integrando o apoio indu o de processos de mu
95. bito da educa o estes objectivos Atingir a m xima qualidade na educa o e na forma o e assegurar que a Europa seja reconhecida escala mundial como refer ncia pela qualidade e relev ncia dos seus sistemas e institui es de educa o e forma o Garantir que os sistemas de educa o e de forma o na Europa sejam suficientemente compativeis para permitir que os cidad os transitem de um sistema para outro e tirem partido da sua diversidade Assegurar que os detentores de qualifica es conhecimentos e compet ncias adquiridos em qualquer parte da Uni o Europeia tenham oportunidade de obter o seu reconhecimento efectivo em todos os Estados Membros para efeitos de carreira e de prosseguimento de estudos A consecu o destes objectivos baseia se na identifica o de preocupa es e de objectivos comuns na divulga o de boas pr ticas e na medi o dos progressos conseguidos gra as a instrumentos aprovados que comparam os resultados obtidos tanto entre os pa ses europeus como com o resto do mundo Ora o facto de os ministros terem sido convidados a reflectir sobre os objectivos futuros concretos dos sistemas educativos e a concentrar se nas quest es comuns priorit rias significa que s o convidados a pensar como que a educa o e a forma o podem desempenhar o seu papel nos objectivos estrat gicos e a definir que assuntos comuns e que prioridade 14 de Outubro de 2004
96. cativo Os aspectos concretos a aferir correspondem a um conjunto restrito de indicadores que servem de base interpela o das escolas Interpelam se estas para saber at que ponto a sua ac o intencional se conhecem bem os problemas com que se defrontam se sabem o que querem alcan ar e como se sabem at que ponto as estrat gias de ac o escolhidas conduziram s metas pr definidas e se estas s o consent neas com os padr es de refer ncia Dizemos interpela o s escolas porque de facto se trata de as questionar Para todos os indicadores ou aspectos a observar analisar e aferir foram identificadas as quest es ou perguntas chave que devem ser colocadas a cada um dos entrevistados e relativamente s quais se tem de demonstrar a ac o concreta que foi desenvolvida quem a desenvolveu e como e quais os resultados obtidos Afere se para orientar a gest o educativa para resultados com n veis de qualidade cada vez mais exigentes 14 de Outubro de 2004 89 1 Painel PROGRAMA V AFERIGAO Modelo de aferi o Aferi o ou gest o do conhecimento ss o I I l I I I I y i I Avalia o Enquadramento e y externa e interna processo Monitoriza o Resultados e adequar a ac o educativa na qual se destaca o ensino s necessidades dos alunos Existe alguma afinidade entre aferi o e avalia o conforme se pode ver no modelo que est incluso na vossa docum
97. cionada com o Programa Seguran a e bem estar nas escolas estando a respectiva interven o a cargo do Senhor Inspector Superior Principal Dr Fernando Gaiolas e da Senhora Inspectora Arquitecta Rosa Silva Por outro lado a nossa cidadania tende cada vez mais a ser encarada na sua dimens o europeia Efectivamente somos Portugueses e somos Europeus Sem abdicarmos da nossa individualidade ancestral colectiva inserimo nos hoje num espa o material e normativo mais amplo que tamb m nosso mas do qual conhecemos muito pouco Deste modo torna se pertinente lan ar aqui um olhar sobre a vis o que esta Inspec o Geral tem colhido das Escolas Europeias vis o que nos ser transmitida pelos Senhores Inspectores Superiores Principais Dr Carlos Silva e Dr Helena Coelho SIGE nossos interlocutores junto das Escolas Europeias Voltando ao tema Provedoria e Cidadania Educativa s o escassas e lac nicas as refer ncias s atribui es de Provedoria contidas na Lei Org nica da IGE Assim compete IGE salvaguardar os interesses leg timos dos utentes agentes e benefici rios do sistema educativo no mbito do ensino n o superior atendendo e tratando as suas queixas Por outro lado nas compet ncias dos diversos N cleos de Inspec o e das Delega es Regionais insere se a de informar das queixas escritas apresentadas pelos utentes e agentes do sistema educativo Deste modo na falta de
98. com base em enquadramentos conceptuais elaborados para o efeito para cada um dos dom nios e em especifica es dos testes consensualmente aceites V rios pa ses propuseram itens nos tr s dom nios em avalia o leitura matem tica e ci ncias os quais foram revistos por especialistas desses dom nios e por especialistas em avalia o Outros itens foram criados pelos membros das institui es do cons rcio internacional respons vel pelo desenvolvimento do PISA Os itens foram alvo de um estudo piloto em 1999 que recolheu informa o em todos os pa ses participantes e com base no qual foi feita a selec o para a aplica o em 2000 Para assegurar a validade dos itens seleccionados nestes pa ses com diferentes l nguas e culturas foi solicitada aos seus representantes uma aprecia o da sua adequa o cultural relev ncia curricular e n vel de dificuldade O IGE v Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Os instrumentos utilizados foram testes de papel e l pis a realizar por cada estudante num per odo total de 2 horas As quest es apresentadas incluiam itens de escolha m ltipla e itens que requeriam dos alunos a elabora o de respostas Os itens foram organizados em unidades baseadas num texto que descrevia uma situa o concreta Foram elaborados 9 cadernos diferentes com combina es v rias de itens correspondendo a um total de 7 horas de avalia o
99. compet ncias a adquirir no processo de ensino aprendizagem fundamental que a escola proporcione aos alunos a tomada de consci ncia da exist ncia em de diferentes estrat gias de estudo pass veis de serem utilizadas O esfor o e a perseveran a devem ser apresentados aos alunos como condi es necess rias ao sucesso do seu empreendimento que neste caso a conquista do saber igualmente importante que a escola providencie um ambiente em que os alunos se sintam como parte integrante da institui o O ambiente familiar aparece tamb m como relevante para as aprendizagens dos alunos Aparentemente mais do que os recursos estritamente econ micos marcante para um bom desempenho a exist ncia de bens culturais e educacionais na fam lia bem como um clima em que as interac es sociais entre os pais e os filhos sejam frequentes A heterogeneidade regional encontrada bem como a disparidade de resultados entre os alunos do 10 e 11 e aqueles que frequentam do 5 ao 9 anos de escolaridade s o situa es problem ticas para as quais urge encontrar solu es Bibliografia e OCDE Knowledge and skills for life first results from PISA 2000 Paris OCDE 2001 14 de Outubro de 2004 75 SIM SIM In s RAMALHO Gl ria Como l em as nossas crian as caracteriza o do n vel de literacia da popula o escolar portuguesa Lisboa Gabinete de Estudos e Planeamento do Minist
100. da unidade escolar Por isso a sua meta intervencionar todas as unidades de gest o e tantas escolas que integrem essas unidades quanto poss vel No caso da aferi o as inspec es podem desempenhar um papel fundamental na promo o de maior exig ncia e maior qualidade na educa o quando se prop em apreciar e medir a efectividade das estrat gias escolhidas face informa o que se recolhe de forma cont nua e sistem tica de modo a poder p r em evid ncia a dist ncia que eventualmente existe entre aquilo que se quer fazer e o que foi feito entre o que foi feito e o que resultou AIGE quer aferir quatro aspectos chave do funcionamento e da qualidade do sistema educativo A efectividade da auto avalia o A efectividade das aprendizagens e do modo como se aprende nos primeiros anos da escolaridade A cultura de seguran a e bem estar que desenvolvida nas escolas O uso da informa o de resultados escolares como refer ncia na auto avalia o o benchmarking SIGE i 92 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o O trabalho preparat rio dos projectos que ir o para o terreno inclui os gui es concebidos como instrumentos de trabalho dos inspectores a defini o de padr es de refer ncia para aprecia o da qualidade procuramos pela primeira vez definir o que pode descrever um desempenho considerado bom a aplica o experimental destes instrumentos
101. dan a a projectos de investiga o e inova o divulga o de projectos de auto forma o e ao incremento da autonomia das escolas Por outro lado n o podem ser esquecidas interven es dos CFAE no mbito do apoio a medidas de reconvers o profissional de melhoria do enquadramento profissional de incentivo ao m rito cient fico pedag gico assim como a medidas que visem o incremento do interc mbio de experi ncias pedag gicas e o incentivo implementa o de pr ticas de auto avalia o das institui es SIGE Finalmente a terceira vertente envolve um estudo mais aprofundado dos CFAE com vista a determinar caracteristicas diferenciadoras dos mesmos ao nivel da organiza o do funcionamento e do trabalho produzido em articula o com as comunidades educativas que permitam a identifica o de boas pr ticas de gest o e de forma o Em termos metodol gicos a actividade no que respeita s suas duas primeiras vertentes est programada para dois anos 2005 e 2006 devendo abranger 100 centros distribu dos pelo territ rio continental ou seja 50 do total do universo de refer ncia A interven o em cada centro ter a dura o de 8 dias e ser realizada por equipas fixas de 2 inspectores a quem compete recolher e validar a informa o bem como aplicar question rios e entrevistas aos v rios agentes seleccionados designadamente directores dos CFAE presidentes de Con
102. de Avalia o do Ensino Superior Professor Em rito da Universidade T cnica de Lisboa fun o indispens vel ao soldado respons vel pelo n mero de armas muni es e muares tal como o oper rio seria respons vel pelo n mero de ferramentas esp cies de materiais e de interven es da sua responsabilidade por outro lado a coordena o das c lulas base dos corpos do ex rcito exigiu lhe um ensino m dio que nas for as armadas tinha express o nos sargentos e na sociedade civil nos mestres sa dos do ensino profissional finalmente a alta direc o exigia o ensino das academias militares que viriam a produzir os oficiais que substituiriam as hierarquias formadas no campo de batalha e o liceu conduziria exclusivamente com utilidade alta capacidade de gest o da sociedade civil e pol tica A harmoniza o 14 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o desta vis o aristocratizante com as diferen as entre escolas de quadros e escolas universit rias teve certamente dificuldades mas a pol tica de perfis tamb m conseguiu que as grandes coles fora da Universidade ganhassem um prest gio e autoridade que excederam as fronteiras da Fran a e inspiraram outras iniciativas Todavia a defini o de perfis em rela o com o sistema de ensino e com o desempenho esperado pela sociedade foi uma via de converg ncia e conviria n o perder de vista a evolu o que se verificou A
103. desempenho dos sistema educativo Se considerarmos alunos e as elevadas taxas que a miss o ou a responsabilidade de desperd cio dos recursos da Inspec o Geral da Educa o educativos o que pode contribuir para a garantia da qualidade ter consequ ncias muito na educa o percebe se a raz o da penalizadoras no futuro de escolha deste tema Portugal Hoje consensual que falar de A exclus o social e escolar tem efic cia significa falar da qualidade sido pouco estudada e controlada das aprendizagens e do ambiente no nosso pa s Sabemos que educativo das escolas por isso que existe um programa interministerial n o podemos deixar de ficar perplexos de combate ao abandono escolar com v rios sintomas das debilidades mas de cujo andamento h pouca do nosso sistema educativo e que not cia parecem ser permanentes bem como com a incapacidade que temos demonstrado de remediar os seus pontos fracos que est o bem diagnosticados No nosso dia a dia inspectivo n o h ecos da rela o desta problem tica com a agenda europeia nesta mat ria que especificamente refere a As not cias sobre o desempenho exig ncia de mais e melhores do SE portugu s referem qualifica es para os europeus 1 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o atendendo ao refor o da coes o social preven o da exclus o social do racismo e da xenofobia e promovendo a toler ncia e a solidariedade
104. dirigindo este aos rg os competentes as recomenda es necess rias para prevenir e reparar injusti as artigo 3 e sendo al m do mais a sua actividade independente dos meios graciosos e contenciosos previstos na Constitui o e nas leis artigo 4 Diz nos a Lei do Exerc cio do Direito de Peti o no seu artigo 12 em que situa es haver lugar ao indeferimento liminar da exposi o apresentada Haver lugar a esse indeferimento liminar quando for manifesto que a pretens o deduzida ilegal visa a reaprecia o de decis es dos Tribunais ou de actos administrativos insuscept veis de recurso visa a reaprecia o pela mesma entidade de casos j anteriormente apreciados SIGE na sequ ncia do exercicio do direito de peti o salvo se forem invocados ou tiverem ocorrido novos elementos de aprecia o apresentada a coberto de anonimato e do seu exame n o poss vel a identifica o da pessoa ou pessoas de quem prov m carece de qualquer fundamento Convir no entanto esclarecer que o indeferimento liminar com fundamento no anonimato poder dar lugar de acordo com a consist ncia dos ind cios apresentados mas sobretudo tendo em considera o a gravidade duma eventual infrac o disciplinar ou criminal denunciada a um processo de averigua es de inqu rito ou disciplinar e eventualmente a participa o ao representante do Minist rio P blico ju
105. do a todos a mesma capacidade de acesso Questionamo nos hoje sobre se essa capacidade de resposta existe As estrat gias de ac o Constitui nossa preocupa o melhorar a capacidade profissional para responder e saber responder SIGE i Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o definir um perfil de compet ncias inspectivas estabelecer crit rios de novos recrutamentos para conceber um programa de forma o inicial que combine de forma equilibrada as dimens es conceptuais enquadradoras da dimens o pr tica orientadas por uma vis o de forma o geral e especializada programar a forma o cont nua tendo em vista o desempenho cada vez mais exigente da fun o e a necessidade de compet ncias de comunica o conceber um novo modelo de avalia o de desempenho centrado em objectivos individuais de desenvolvimento pondo de lado um ritual que n o serve a institui o nem o desenvolvimento profissional e pessoal do inspector S o estes pilares da mudan a efectiva que se deseja e nos propomos adoptando como estrat gias de ac o uma vis o global por programa e actividade uma ac o concentrada no essencial Estamos conscientes de que a actividade da IGE se dispersa para responder por vezes a solicita es a que outros podem responder IGE confundindo se a relevancia dos problemas e diluindo se o seu significado institucional N o obstante gr
106. dores da Revis o Curricular Planos Curriculares ENSINO Exames Nacionais SECUNDARIO Principios orientadores da Revisao Curricular Articula o com o ciclo de escolaridade anterior entre forma es de nivel secund rio e com o ensino superior considerando as necessidades de desenvolvimento individual e as exig ncias impostas por estrat gias de desenvolvimento do pa s Flexibilidade na constru o de percursos formativos Permeabilidade Integra o do curr culo e da avalia o gt A confer ncia segue a sequ ncia de diapositivos apresentada na Conven o 30 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o gt gt Transversalidade da educa o para a cidadania e da valoriza o da l ngua e da cultura portuguesas Valoriza o da aprendizagem das tecnologias da informa o e comunica o Favorecimento da integra o das dimens es te rica e pr tica dos saberes atrav s da valoriza o das aprendizagens experimentais nas diferentes reas e disciplinas e da cria o de reas de integra o de saberes e compet ncias adquiridos ao longo de cada curso rea Projecto e Projecto Tecnol gico Enriquecimento das aprendizagens atrav s da oferta de disciplinas possibilitando o alargamento e a diversifica o da forma o Melhor distribui o das cargas lectivas ao longo dos tr s anos Racionalidade da carga lectiva semanal Favorecimento
107. dos Seguran a e bem estar nas se situam escolas ao nivel da gest o escolar As ac es a desenvolver v o recolher no funcionamento dos rg os de dados e consolidar informa o que gest o direc o dever contribuir para a melhoria da na gest o pedag gica qualidade da educa o realizada nas na gest o administrativa escolas e para o sucesso escolar uma e outro constituindo o fim ltimo de todas as actividades a desenvolver pela IGE e ao n vel do comportamento incorrecto do pessoal docente na pr tica pedag gica na interac o pessoal alunos colegas rg os de gest o e de gest o interm dia e ao nivel das instala es equipamento seguran a Identificam se assim necessidades de actua o na forma o inicial e cont nua de professores quer ao n vel da gest o escolar quer ao n vel da pr tica pedag gica da rela o interpessoal e da gest o de conflitos na rea de instala es equipamento seguran a O Plano de Actividades da IGE mostra que se souberam ler os sinais e que duas das novas actividades a realizar em 2005 v o incidir sobre estas reas Centros de Forma o de Associa es de Escolas SIGE 15 de Outubro de 2004 2 Painel 127 PAINEL 2 OUTRAS VAL NCIAS OUTRAS RESPOSTAS no Seguran a e Bem star nas Escolas SEBE integra o Programa V do Plano de Actividades da IGE enquanto meio de interven o da Inspec o
108. e do da confer ncia de imprensa realizada em Mar o de 2004 pelo ent o Ministro da Educa o Professor Doutor David Justino Para uma an lise mais aprofundada pode consultar se a publica o da Direc o Geral de Inova o e Desenvolvimento Curricular Provas de aferi o do ensino b sico an lise comparativa 2001 2003 Lisboa DGIDC ME 2004 38 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o gt gt Os resultados obtidos nas provas n o permitem conhecer as pr ticas nas escolas logo n o permitem fazer infer ncias sobre poss veis rela es causa efeito Este estudo pode ser complementado com outros de natureza v ria a avalia o interna a operacionaliza o das compet ncias a forma o de professores entre outros que possibilitem um conhecimento e uma avalia o mais completos do sistema educativo Provas de Aferi o Objectivos Fornecer informa o sobre o desempenho dos alunos face ao desenvolvimento de compet ncias essenciais para cada ciclo de ensino Recolher informa o para uma an lise do funcionamento do sistema educativo Possibilitar um estudo longitudinal atrav s da compara o de resultados com anos anteriores e entre diferentes ciclos por forma a alargar o mbito de an lise Avaliar os instrumentos de recolha de informa o a prova e a forma como essa informa o tratada com vista a melhorar a efic cia do processo de aferi o Provas de A
109. e Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Servi os Centrais GPDF Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Centro Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Servi os Centrais REI Delega o Regional de Algarve Servi os Centrais SISAI Servi os Centrais Gl Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Algarve Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional do Norte Servi os Centrais GPDF Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais S SAI Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Fernando Jos Costa Ribeiro Fernando Jos Esteves R go Fernando Manuel Guerreiro Coelho Fernando Manuel Ribeiro Gaiolas Fernando Nuno Pimentel Vasconcelos Francisco Jos Neves Barroca Francisco Manuel Monge Silva Francisco Serra Estrada Gra a Maria Marques Loureiro Fernandes Helder Lopo Guerreiro Helena Manuela Sil
110. e a sucess o das actividades inspectivas n o permite ultrapassar com facilidade A dispers o e o isolamento s o factores que condicionam de forma adversa o desenvolvimento das institui es A Conven o traduz um esfor o de combate quele factores que doravante se procurar continuar um pretexto para reunir todos os inspectores no activo para refor ar os la os que os unem conhecer melhor o projecto comum de interven o e criar uma oportunidade de di logo entre todos sobre o trabalho da organiza o Na convic o de que vamos ao encontro do sentir colectivo resta acrescentar que se a Conven o de 14 e 15 de Outubro foi uma reuni o de trabalho n o deixaram de a inspirar o esp rito de celebra o e de conv vio nem o levantar de perspectivas e expectativas para o futuro Lisboa Outubro de 2004 Concei o Castro Ramos Inspectora Geral O IGE V BLT FR Ra PARR j d j f 4 d r f f f 7 1 DISCURSO DE ABERTURA Linhas orientadoras da politica educativa a Estrat gia de 2010 pol ticas europeias para a educa o e o desenvolvimento enhora Directora Geral da Inova o e Desenvolvimento Curricular Senhora Representante da Senhora Directora do Gabinete de Avalia o Educacional Senhores Subinspectores Gerais Senhores Delegados Regionais Senhores Dirigentes e Inspectores Senhores Professores e T cnicos Superiores com fun es inspectivas Tenho o grat
111. e coordena o com a direc o da escola e algumas vezes a pedido desta Sempre por m com o conhecimento da escola j que o inspector tal como no nosso sistema de ensino n o superior hier rquico do director e dos directores adjuntos O director sempre e em qualquer caso o primeiro e o ltimo respons vel por tudo o que se passa na escola Forma o de pessoal Ainda que com um sentido totalmente diferente daquele que tem no Plano de Actividades da IGE a forma o tamb m desenvolvida nas E E Os inspectores s o os respons veis pela forma o em servi o dos professores n o s dos da sua nacionalidade sec o mas dos professores das escolas em geral Organizam os est gios decidem sobre os peritos a contratar por vezes eles pr prios orientam os est gios acompanham nos in loco e elaboram o respectivo relat rio IGE Ha outras actividades desenvolvidas pelos inspectores que nao t m correspondente em Portugal Sao exemplos Selec o dos professores nacionais Avalia o dos professores nacionais Selec o dos directores e directores adjuntos Avalia o dos directores e directores adjuntos Coordena o da elabora o dos programas de l ngua materna e outros Coordena o de actividades projectos pedag gicos por decis o do Conselho de Inspec o Participa o na avalia o dos alunos SEN Special Education Needs se solicitado Pe
112. e das familias dos alunos com baixo nivel de literacia Os melhores resultados do PISA tendem a identificar se com alunos provenientes de familias a em que os recursos educacionais bem como os bens culturais em casa s o elevados De notar que se contrastarmos o n vel socioecon mico dos dois grupos a diferen a mais pequena embora significativa b em que maior a frequ ncia com que os pais interagem com os filhos seja em actividades como a discuss o de temas sociais de livros e filmes seja simplesmente falando com eles Na literacia em leitura uma an lise dos itens cuja divulga o foi autorizada revela que os alunos portugueses obtiveram globalmente um maior sucesso relativamente aos valores m dios do espa o da OCDE quando o texto proposto foi uma narrativa Pelo contr rio quando se tratou de um texto dram tico ou de textos informativos extensos em que as respostas exigiam grande precis o 14 de Outubro de 2004 73 os alunos afastaram se pela negativa dos valores m dios da OCDE Se a tarefa em quest o apelou interpreta o o sucesso foi maior quando se tratou de um texto narrativo O mesmo n o sucedeu quando a interpreta o requeria a identifica o rigorosa e a localiza o precisa da informa o contida no texto Quando o item apelou reflex o avaliativa do formato de um texto o sucesso foi mais penalizado do que quando essa reflex o recaiu sobre o conte
113. e referentes obtidos com base nos resultados escolares dos alunos considerados relativamente a um pequeno conjunto am ZE W Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o de indicadores de sucesso escolar e tamb m de eficacia e efici ncia escolar Indicadores a Taxa de transi o ao 2 ciclo b Percentagem de alunos matriculados no 4 ano com 11 ou mais anos c Taxa de transi o ao 2 ciclo de alunos com 11 ou mais anos d Taxa de sucesso por ano de escolaridade nos ensinos b sico e secund rio e Taxas de sucesso em Portugu s e em Matem tica f Valor do sucesso esperado por escola g Efic cia interna no 3 ciclo do ensino b sico e no ensino secund rio 1 CEB Idade dos alunos 6 Y 8 9 Ano de escolaridade 1 2 3 4 Indicadores de sucesso Indicadores de eficacia e efici ncia 1457 h Coeficientes de conclus o no 3 ciclo do ensino b sico e no ensino secund rio i Taxas de desperd cio no 3 ciclo e no ensino secund rio j Dura o m dia dos anos de escolaridade Os tr s primeiros indicadores a b e c s o dirigidos ao 1 ciclo e procuram medir a percentagem de alunos que concluem o 1 ciclo em cada escola ponderando esse valor com a quantidade de alunos com 11 ou mais anos existentes na escola O indicador d representa as taxas m dias de sucesso nos diferentes anos de escolaridade
114. e torne um processo social isto um processo no qual se analisam os dados se discutem os seus significados e se negoceiam e descobrem sentidos para a ac o educativa Para isso fundamental que os actores se envolvam em processos formais e informais de regula o do seu trabalho tal como indispens vel na gest o da qualidade que periodicamente se fa a um trabalho mais completo de avalia o que n o viva s de monitoriza o de processos e resultados mas que os relacione com os pr prios objectivos previamente definidos e com estrat gias seleccionadas Esta avalia o conduzida quer a n vel interno quer externo IGE corresponde ao que Argyris chamou avalia o de ciclo duplo e que Bouvier chama simplesmente avalia o e constitui um elemento fundamental da aprendizagem ou do desenvolvimento organizacional Monitoriza o e avalia o t m como finalidade produzir informa o de retorno feedback que permita perceber quando onde e porqu se cometeram erros e suscitar a reflex o que conduza mudan a para os ultrapassar Na perspectiva do desenvolvimento cont nuo ou da pedagogia da exig ncia o erro tem um papel fundamental porque corresponde a oportunidades de questionamento auto e hetero e de tomada de consci ncia do significado de certos sinais indicadores que s a avalia o e reflex o cont nuas nos podem dar Nesta perspectiva toda a avalia o e monito
115. ecisavam de estudar antes de come arem verifica o final do que tinham aprendido verifica o de que tinham aprendido o que era mais importante e de elabora o por exemplo estabelecendo rela es entre temas de v rias disciplinas e com conhecimentos pr vios As diferen as mencionadas s o estatisticamente significativas p lt 0 01 A utiliza o da memoriza o pelo contr rio pouco diferenciou os grupos Mas a pequena disparidade existente faz pensar que os alunos com piores desempenhos a utilizavam mais como estrat gia de estudo do que os que tiveram melhores desempenhos igualmente assinal vel a disparidade entre as afirma es quanto ao interesse e ao gosto pela leitura associados a melhores desempenhos bem como a diversidade da leitura mais elevada entre os melhores alunos p lt 0 01 O esfor o e a perseveran a foram 14 de Outubro de 2004 61 Sentimento de perten a Velocidade de leitura palav min Autoconceito acad mico a Interesse pela leitura Motiva o instrumental Estrat gias de elaboragao i Gosto pela leitura gt Diversidade de leitura Estrat gias de controlo Esfor o e perseveran a Memoriza o Auto efic cia tamb m significativamente mais mencionados por este ltimo grupo p lt 0 01 O autoconceito acad mico o sentimento de efic cia o sentido de perten a escola e a motiva o para estudar com vista a assegurar o seu pr
116. eis de desempenho na compet ncia Racioc nio Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 4 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 20 c 10 0 mo M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 5 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Comunica o sir 14 de Outubro de 2004 47 Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 6 ano Global 80 E 2001 70 m 2002 6o 2003 50 40 30 20 10 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 1 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 6 ano An lise por compet ncia 80 EE 2001 70 EM 2002 60 2003 50 40 30 20 10 0 Maximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 2 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Conhecimento de Conceitos e Procedimentos Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 6 ano An lise por compet ncia 80 EE 2001 70 EM 2002 60 2003 50 40 30 20 10 0 Maximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 3 Distribui o das respostas dos alunos
117. elo apropriado num contexto n o familiar e o uso de intui o de racioc nio de argumenta o e de generaliza o SIGE 68 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Uma vez que o instrumento utilizado desenvolvia mais a avalia o da literacia na leitura do que na matem tica e nas ci ncias envolvendo mais itens do primeiro dom nio do que dos outros dois n o se definiram neste caso n veis de profici ncia como foi feito no dom nio da leitura Contudo apresentam se em seguida descri es gerais de categorias de quest es com classifica es distanciadas na escala que foi constru da As tarefas mais dif ceis requeriam pensamento matem tico criativo e intui o os alunos com uma classifica o elevada de cerca de 750 pontos deveriam saber interpretar e formular problemas em termos matem ticos ser capazes de lidar com uma informa o mais complexa saber gerir v rias etapas de processamento identificar e aplicar instrumentos e conhecimentos relevantes frequentemente num contexto de problemas n o familiares usar a intui o para identificar uma forma apropriada de encontrar uma solu o e revelar outros processos cognitivos de ordem superior tais como a generaliza o o racioc nio IGE e a argumenta o para explicar e comunicar os resultados As tarefas de dificuldade interm dia requeriam que os estudantes soubessem juntar e processar informa
118. ematicamente controlada nos estabelecimentos de educa o e GE N Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o ensino chamam a aten o para situa es de risco potencial que devem ser abordadas numa perspectiva integrada o que pressup e o desenvolvimento de uma vis o e de uma estrat gia neste campo da organiza o e da vida das escolas A IGE com esta rea de trabalho prop e se dar um contributo impulsionador nesse sentido Procura se ent o examinar os n veis de qualidade alcan ados pelas escolas no seu desempenho e para o desenvolvimento da interioriza o pela comunidade educativa de uma cultura de seguran a e bem estar de acordo com um Modelo Conceptual de Aferi o constru do para o efeito em que o conceito de aferi o definido como a verifica o da conformidade ou do desvio resultante da compara o entre uma situa o real observada e uma situa o de refer ncia definida a partir do previsto no normativo do conhecimento cient fico da experi ncia profissional e das boas pr ticas Pode pois afirmar se que a aferi o se constitui como uma nova abordagem da promo o da qualidade educativa assente no pressuposto de que uma organiza o IGE s se desenvolve se estiver aberta a conhecer se e a gerir o conhecimento que tem de si mesma Para apresenta o do quadro conceptual que informa e suporta esta actividade de aferi o do desenvolvimen
119. en o em doze concelhos em pelo menos dois agrupamentos de cada concelho Foi constru do um roteiro para servir de suporte e apoio actividade fazendo parte do mesmo uma sec o de recolha de dados de caracteriza o do agrupamento a ser preenchido pelo respectivo Conselho Executivo uma segunda sec o que serve de gui o actividade 1a dois anexos com sugest es acerca do tipo de informa o a recolher nas entrevistas com os Conselhos Executivos C maras Municipais e Conselhos Municipais de Educa o Ser elaborado um relat rio por cada agrupamento de escolas 14 de Outubro de 2004 Sess es Paralelas 97 SESS ES PARALELAS NOVAS METODOLOGIAS INSPECTIVAS A efectividade da auto avalia o nro da efectividade da auto avalia o das escolas enquanto actividade da Inspec o Geral da Educa o decorre de imperativos de natureza normativa que regulamentam o sistema de avalia o da educa o e do ensino n o superior Surge ainda num quadro de desenvolvimento da autonomia das escolas e dos seus princ pios orientadores em que a auto avalia o assume car cter obrigat rio O sistema de avalia o da educa o e do ensino n o superior aprovado pela Lei n 31 2002 de 20 de Dezembro determina que a auto avalia o tenha em linha de conta os seguintes aspectos grau de concretiza o do projecto educativo n vel de execu o das actividades desempenho
120. enta o e que se reproduz aqui Ambas s o parte intr nseca dos processos de desenvolvimento organizacional ou utilizando uma linguagem mais espec fica s o caracter sticas das organiza es que aprendem Estas seguem diferentes procedimentos avaliativos como forma de gerir e de regular a ac o qualquer que seja a sua pr pria natureza Umas vezes seguem procedimentos muito simples de controlo outras vezes procedimentos mais pesados complexos envolvendo muitos recursos humanos t cnicos financeiros e tempo O primeiro n vel de preocupa o ou de controlo procura estabelecer a rela o entre os processos e os resultados Conforme se mostra no esquema que modeliza a aferi o e que se adopta de Alain Bouvier frequentemente toma o nome de monitoriza o Esta caracteriza se por ser frequente sistem tica e formativa pois o seu objectivo poder corrigir a ac o a Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o ou Os processos tendo em conta os contextos especificos que se vao conhecendo melhor e os meios disponiveis nem sempre equivalentes ao que seria desejavel ha quem lhes chame os factores antecedentes para alcan ar os resultados desejados Por isso a monitoriza o conduzida directamente pelos interessados ou pelos actores e corresponde ao ciclo mais simples de aprendizagem organizacional este envolvimento que torna poss vel que a avalia o s
121. esses leg timos de todos os que integram o sistema educativo Com efeito o sistema jur dico est hoje longe de ser universalista monoc ntrico e simples tendo evolu do no sentido de se tornar pragm tico pluralista e complexo cfr Andr Jean Arnaud em Entre Modernit et Mondialisation Cing Le ons d Histoire de la Philosophie du Droit et de Etat Droit et Societ 1998 O seu universalismo decorria da adop o de um modelo nico gizado na civiliza o europeia que entroncava nas suas raizes greco romanas As suas normas destinavam se aos cidad os individualmente considerados e acreditava se que detinham valor universal e perene Hoje o direito destina se prevalentemente regula o de quest es concretas porventura o resultado de negocia es entre o Estado e os diversos grupos sociais e admite a deslegaliza o de sectores importantes que passam a gozar de poderes de auto regulamenta o Os cidad os t m assim um papel cada vez mais interventivo na cria o do direito Deixaram de passar um cheque em branco a um conjunto de s bios juristas para assumirem eles pr prios um papel importante na g nese da lei e na constru o da sociedade Em resumo podemos concluir que atrav s do exerc cio da cidadania a democracia representativa est a dar lugar democracia participativa Apesar das dificuldades inerentes a esta mudan a penso que todos n s
122. esultados com n veis de qualidade cada vez mais exigentes e adequar o ensino s necessidades dos alunos Aferir como gt Construindo um padr o de refer ncia com base no normativo no conhecimento cient fico e na experi ncia profissional docente e inspectiva e procurando saber como se conhecem e gerem os progressos dos alunos A IGE quer aferir gt A auto avalia o das escolas gt As aprendizagens e o modo como se aprende gt Os resultados das aprendizagens gt A cultura de seguran a e bem estar nas escolas e por isso estabeleceu padr es de qualidade para refer ncia OL YEE SS a2ss2 S ETTTTTE BP Abertura do ano lectivo 2004 2005 Programa V Aferi o OS PRIMEIROS ANOS DA EDUCA O B SICA Gest o do conhecimento Factores antecedentes Recursos humanos Ac o social escolar Vis o e estrat gia Resultados Recursos financeiros Clima de escola Valores e objectivos Integra o comunit ria Desenvolvimento Estrat gia elabora o cognitivo e intelectual e gest o do projecto Processos estrat gicos Desenvolvimento social curricular pessoal e emocional Planeamento da doc ncia Realiza o da pr tica pedag gica A Avalia o Monitoriza o Objectivos gt Caracterizar a n vel concelhio os agrupamentos de escolas com incid ncia nos primeiros anos da educa o b sica pr escolar e 1 cic
123. eto Lei n 139 A 90 de 28 de Abril normativo que faz o enquadramento do Estatuto da Carreira dos Educadores e Professores do Ensino B sico e Secund rio estipula a forma o cont nua como uma das modalidades privilegiadas de forma o O Decreto Lei n 249 92 de 9 de Novembro com as altera es introduzidas pela Lei n 60 93 de 20 de Agosto pelo Decreto Lei n 274 94 de 28 de Outubro e pelo Decreto Lei n 207 96 de 2 de Novembro Regime Jur dico da Forma o Cont nua enuncia as 1A N voa Os professores e a sua forma o Lisboa D Quixote Instituto de Inova o Educacional 1992 p 20 a 22 a ZE N 104 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o finalidades da forma o cont nua e define os princ pios a que esta deve obedecer as reas sobre que deve incidir e as v rias modalidades e n veis que pode assumir Estes normativos vieram permitir a organiza o das escolas de forma a poderem diagnosticar a forma o necess ria que os Centros de Forma o de Associa es de Escolas CFAE devem organizar e facultar Os Centros de Forma o de Associa es de Escolas passaram a constituir a partir de ent o um dos principais eixos para a actualiza o cient fica e pedag gica dos docentes dos ensinos pr escolar b sico e secund rio Volvida uma d cada de actividade importa Inspec o Geral de Educa o no exerc cio das suas compet ncia
124. eus Sen o vejamos Acompanhamento Orienta se para a observa o por parte de cada inspector nacional da ac o educativa e da pr tica lectiva nas classes da maternal do ciclo prim rio e do ciclo secund rio das respectivas sec es lingu sticas e para o apoio ao lan amento de novos programas de directivas de car cter pedag gico did ctico ou de projectos pilotos Controlo Orienta se para a verifica o formal do cumprimento dos programas e da realiza o da ac o educativa desenvolvida por equipas mistas de inspectores de cada um dos ciclos de acordo com uma calendariza o pr via e tamb m para a supervis o e fiscaliza o dos exames do BAC individualmente ou em equipa Auditoria Orienta se para a verifica o da correc o e gest o dos recursos humanos financeiros e materiais tendo em conta crit rios de qualidade de efic cia e de efici ncia bem como para a identifica o de pontos fortes e fracos da gest o pedag gica administrativa e financeira da escola Trata se na pr tica duma avalia o do funcionamento global de cada escola Management inspection feita por equipas mistas constituidas por inspectores de ambos os ciclos membros do Comit Administrativo Financeiro CAF e funcion rios do Secretariado respons veis pela Unidade Financeira A equipa normalmente coordenada pelo Secret rio Geral Adjunto Aferi o Tem como objectivo gen rico
125. exiva nas escolas orientar a gest o educativa e inspectiva para resultados n o fazer do crit rio do inspector a medida de toda a Qualidade cultivar a confian a nos outros alimentar uma cultura de rigor Outros objectivos orientaram do mesmo passo esta conven o conhecer melhor como a IGE age em contextos diferentes por exemplo nas escolas europeias divulgar alguns passos que temos vindo a dar na moderniza o administrativa e aprofundar perspectivas dentro de uma rea tradicional de interven o bem consolidada e em evolu o a Provedoria E ainda articular o trabalho inspectivo com o trabalho de outras estruturas procurar saber o que s o as reformas em marcha procurar conhecer o que a avalia o dos alunos tem 15 de Outubro de 2004 Discurso de Encerramento 55 valorizado e que informa es veicula conhecer bem aquilo que faz da interven o da IGE um contributo nico no desenvolvimento do sistema educativo perceber onde nos inserimos na matriz das interven es da administra o sobre o Sistema de Ensino que chegou o tempo de ser mais do que uma consci ncia cr tica do Sistema de Ensino O tempo do auto conhecimento do percurso percorrido e a percorrer O tempo de agir O tempo de ser um construtor do Sistema Educativo fazendo o que decisivo e importante empreendendo com seguran a e firmeza uma l gica de efic cia
126. feri o Metodologia Intervenientes Professores Alunos Escolas Gabinete de Avalia o Educacional GAVE Editorial do ME Direc es Regionais de Educa o Departamentos da Educa o B sica DEB e do Ensino Secund rio DES Provas de Aferi o Metodologia Fases Concep o das provas da responsabilidade do GAVE teve como refer ncia as diversas compet ncias e temas considerados essenciais constantes das orienta es curriculares oficiais gt SAGE i 14 de Outubro de 2004 39 gt gt Realiza o das provas fez se em finais de Maio e abrangeu os alunos dos 4 6 e 9 anos de escolas da rede p blica do Continente e das Regi es Aut nomas bem como os alunos dos estabelecimentos de ensino da rede particular e cooperativa que o solicitaram Os locais de realiza o foram as pr prias escolas Classifica o das provas foi feita por um conjunto de professores sob a orienta o de supervisores tendo o GAVE assegurado a forma o dos diversos intervenientes e coordenado o seu trabalho Tratamento e an lise dos resultados foi criada uma base de dados nacional a partir da qual o DEB DES elaborou relat rios anuais contando para isso com o apoio de consultores cient ficos externos Divulga o dos resultados os resultados das provas foram enviados a todas as escolas de modo a permitir a sua interpreta o e uma reflex o de natureza pedag gica
127. fic cia Em suma a aferi o consta de uma interpela o sobre as pr ticas em uso de modo a receber a demonstra o de evid ncias da efici ncia dos procedimentos e da prossecu o dos objectivos e resultados fixados Os ju zos de valor decorrem da verifica o da dist ncia a que cada situa o se encontra do referente constru do para o efeito da aferi o Objectivos Com a actividade aferi o da efectividade da auto avalia o das escolas pretende se 14 de Outubro de 2004 Sess es Paralelas contribuir para o desenvolvimento da aferi o da auto avalia o de uma cultura de recolhendo experi ncias de aperfei oamento institucional avalia o interna por forma a obter uma panor mica do estado actual das din micas de auto avalia o enquanto actividade promotora do desenvolvimento acompanhar o desenvolvimento de dispositivos externos de suporte auto avalia o das escolas desenvolver uma metodologia das escolas inspectiva de meta avalia o tendo em conta a diversidade dos modelos poss veis de auto avalia o das escolas e utilizando como refer ncia metodologias j utilizadas e testadas promover nas escolas uma cultura de qualidade exig ncia e responsabilidade mediante uma atitude cr tica de auto questionamento tendo em vista o incremento da qualidade dos identificar aspectos chave a partir processos e dos resultados Modelo conceptual Efectividade da
128. ga o Regional de Alentejo Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Manuel Eug nio Ribeiro Ferreira Manuel Fernando Morgado Carvoeiro Manuel Gomes Espadanal Manuel Joaquim Lopes Ramos Manuel Jos Branco Silva Manuel Santos Ramos Veiga Manuel Sousa Cruz Marcial Rodrigues Mota Margarida Caroga Rodrigues Oliveira Tom Margarida Celeste Marques Pereira Maria Adelina Rodrigues da Silva Pinto Maria Alice Barreira Baptista Maria Alzira Andr Alcarpe Santos Maria Beatriz Pereira Santos Proen a Maria Carmo Cl maco Oliveira Maria Carmo Pereira Caeiro Maria C u Girol Dinis Pedrefio Ferreira Maria Concei o Moniz Amaral Castro Ramos Maria Concei o Roque Ribeiro Maria da Concei o O V Seguro Pereira Maria da Gra a Granadeiro Maria de F tima Eug nio Vasconcelos Maria de F tima Marreiros Baptista Maria Delfina Morais Viana Falc o Vasconcelos Maria Elsa Alves T Mour o Maria Em lia Sousa Monteiro Maria Eug nia Ferr o Gomes Duarte Maria Eug nia Miranda Oliveira Barbosa Maria F tima Fonseca Pinto Maria F tima Martins Severino B Pissarra Maria Fernanda Coito Lota Guia Maria Fernanda Matias Lopes Maria Filomena Gra a Mota Maria Filomena L B Biscaia Nunes Aldeias Maria Filomena Sena Vidal Mar
129. homens adapta o aos factos invari veis c lculo dos meios aplic veis divis o e distribui o do trabalho selec o das pessoas adequadas que precisa seleccionar e interessar na fun o criar a melhor organiza o para conseguir o m ximo rendimento do trabalho esp rito criador e de empresa nimo e confian a em si mesmo habilidade e dinamismo em face das pessoas e circunst ncias benevol ncia para com o inferior verdadeiro sentido social e ao mesmo tempo certa presen a sugest o e autoridade para que as suas ordens se cumpram por convic o e n o s pelo seu car cter imperativo A rela o frequente das tipologias ensaiadas com as actividades do Estado tem reflexos duradoiros na valora o cultural pelas comunidades das forma es acad micas tidas por aristocratizantes N o apenas certamente porque o poder pol tico ou o poder religioso longamente associados eram os instituidores das Universidades mas tamb m porque as actividades ligadas soberania ganharam o prest gio decorrente dessa associa o os legistas que legitimaram a sede forma IGE e exercicio do poder apoiados pelos tedlogos que firmaram a origem divina desse poder e que depois foram os sustentadores dos direitos liberdades e garantias os arquitectos destinados a conseguirem pela grandiosidade das obras firmar a lembran a terrena dos governantes e elites abastadas os engenheiros que apoiaram o desen
130. ia Gabriela Freire Pereira Maria Gabriela Ribeiro Valente Barbosa Maria Graziela Costa Poeira Maria Helena Gomes Alves Meireles Maria Helena Lopes Nobre Maria Helena Morgado Clemente Ribeiro Anexos 185 Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Servi os Centrais GAJ Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Servi os Centrais Servi os Centrais NITP Servi os Centrais GAJ Servi os Centrais Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional do Centro Servi os Centrais Secret IG Servi os Centrais GPDF Servi os Centrais GAJ Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Alentejo Servi os Centrais GAG Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec
131. ibilizar informa o para as entidades locais regionais e centrais implicadas nestes dois n veis de educa o e ensino para a melhoria do planeamento e da gest o no plano educativo Este modelo traduz um quadro conceptual que contempla os quatro campos de aferi o operacionalizados em 11 indicadores e 40 subindicadores A actividade de aferi o da educa o nos primeiros anos da educa o b sica integra a reflex o sobre o desempenho dos jardins de inf ncia e das escolas do 1 ciclo tendo como base a vis o estrat gica expressa nos projectos curriculares de escola e de turma a gest o dos recursos de que a escola disp e o planeamento e a realiza o pedag gica e os efeitos dos processos estrat gicos educativos nos resultados dos alunos A metodologia inspectiva de aferi o assenta na observa o directa dos par metros de desempenho 14 de Outubro de 2004 Sess es Paralelas 95 subindicadores que operacionalizam os indicadores assim como na an lise documental e nas entrevistas a desenvolver com diferentes actores A actividade conduzida por uma equipa de inspectores em que um deles pelo menos oriundo da educa o pr escolar ou do 1 ciclo e tem a dura o m xima de dez dias Cada inspector observar directamente e estar atento demonstra o feita na escola do trabalho desenvolvido em cada campo de aferi o e das evid ncias aduzidas ou que ele pr prio pode
132. ibunal de Justi a das Comunidades Europeias tem compet ncia exclusiva de primeira e ltima inst ncia para decidir sobre qualquer lit gio relativo aplica o da Conven o s pessoas nela referidas com exclus o do pessoal de administra o e auxiliar Os Conselhos de Inspec o s o dois um para o Ciclo Maternal e Prim rio outro para o Ciclo Secund rio Cada um dos estados membros esta representado em cada Conselho de Inspec o por um inspector Os Conselhos de Inspec o t m por miss o assegurar a qualidade do ensino ministrado nas escolas procedendo para o efeito s inspec es necess rias Apresentam ao Conselho Superior pareceres e propostas em mat ria pedag gica e administrativa designadamente propostas de altera o dos programas ou da organiza o dos estudos Por sua vez os inspectores das E E t m por miss o assegurar no ciclo de ensino que lhes compete a tutela pedag gica dos professores dependentes da respectiva administra o nacional confrontar as suas observa es quanto ao n vel atingido pelos estudos e quanto qualidade dos m todos de ensino apresentar aos directores e ao corpo docente os resultados das inspec es Para o cabal desempenho da sua miss o cada estado membro garante aos inspectores as condi es necess rias plena execu o da sua miss o junto das escolas 15 de Outubro de 2004 2 Painel 139 H miss es d
133. ici ncia Apresentam se contudo descri es gen ricas de categorias de quest es com classifica es distanciadas na escala constru da e As tarefas mais dif ceis requeriam capacidades conceptuais complexas os alunos com uma classifica o elevada de cerca de 690 pontos deveriam ser capazes de criar ou de usar modelos conceptuais para fazer previs es ou apresentar explica es de Classificagao na escala global de ci ncias analisar investiga es cient ficas de forma a entender por exemplo o plano de uma experimenta o ou identificar uma ideia que estivesse a ser testada comparar dados de forma a avaliar pontos de vista alternativos ou perspectivas diferentes e comunicar argumentos cient ficos e ou descri es em detalhe e com precis o As tarefas de dificuldade interm dia requeriam dos estudantes um pensamento cient fico consistente os alunos com uma classifica o de 550 pontos deveriam ser capazes de usar conceitos cient ficos e fazer previs es ou providenciar explica es de reconhecer quest es que pudessem ser 14 de Outubro de 2004 11 respondidas pela investiga o cient fica e ou identificar pormenores do que est envolvido numa investiga o cient fica e de seleccionar informa o relevante a partir de dados variados ou de cadeias de racioc nio quer ao tirar conclus es quer ao fazer a sua avalia o As tarefas mais f ceis requeriam apenas a evoca
134. idade 15 de Outubro de 2004 2 Painel 137 privilegiar uma perspectiva europeia e global em especial nas ci ncias humanas encorajar a criatividade no dom nio da m sica e das artes pl sticas e faz los apreciar a import ncia da heran a cultural e civilizacional europeia comum desenvolver as aptid es f sicas e instilar nos alunos a necessidade de levarem uma vida saud vel atrav s da pr tica desportiva e das actividades recreativas propor aos alunos um acompanhamento profissional na escolha das mat rias e durante os ltimos anos do ensino secund rio na orienta o da decis o relativa carreira ou aos estudos universit rios refor ar o esp rito de toler ncia de coopera o de di logo e de respeito no seio da comunidade escolar e no exterior da escola encorajar o culto do desenvolvimento pessoal social e acad mico dos alunos e prepar los para o ciclo seguinte de forma o Qual o estatuto jur dico que governa as Escolas Europeias SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Para come ar as Escolas Europeias s o estabelecimentos de ensino oficial geridos conjuntamente pelos Governos dos Estados membros Em cada um dos pa ses onde est o sediadas gozam de um estatuto jur dico de estabelecimento p blico S o regidas por uma Conven o intergovernamental assinada em Julho de 1994 pelos estados membros que define o Es
135. iferenciadas para os inspectores tendo em conta por exemplo o pa s de origem ou o cargo que a desempenham A resposta uma s rigorosamente nada os diferencia quer no que toca s obriga es a que est o sujeitos quer aos direitos de que usufruem Em comum todos eles t m uma forma o acad mica ligada educa o ou ensino uma experi ncia profissional bem consolidada e suplementarmente sobretudo no ciclo secund rio uma forma o espec fica nesta ou naquela rea A experi ncia profissional contudo reflecte a organiza o do sistema de ensino de cada estado membro referimo nos aqui ainda e s aos 15 j que existem diferen as Pa ses como a Fran a a B lgica a Holanda a ustria a Irlanda a It lia o Reino Unido e Portugal t m servi os de inspec o que cobrem o territ rio nacional ainda que a respectiva organiza o e atribui es variem de pa s para pa s Por sua vez a Alemanha tem servi os de inspec o para cada uma das L nder enquanto a Espanha tem uma Inspec o Central com sede em Madrid e inspec es independentes para cada uma das regi es aut nomas finalmente a Su cia a Finl ndia a Dinamarca o Luxemburgo SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o excep o do ciclo prim rio e a Gr cia n o t m servi os de inspec o propriamente ditos Os representantes destes pa ses s o conselheiros de educa o co
136. inspectiva que desperte os actores adormecidos para a cultura de rigor de exig ncia de responsabilidade Para isso torna se necess rio saber a dist ncia que existe entre a nossa teoria de ac o a teoria que perfilhamos e a pr xis que desenvolvemos Se n o fizermos esta ponte constante entre pensar o que preciso fazer SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o decidir o que nos propomos fazer e compreender realmente o que foi alcan ado n o seremos os construtores de que o sistema precisa A cartografia e as estrat gias para a ac o Falar do futuro pode parecer ousadia No imagin rio da sabedoria popular a afirma o o futuro a Deus pertence exprime uma atitude de aceita o ou conformidade com aquilo que n o se controla ou se desconhece No dom nio das ci ncias da administra o e da gest o nas abordagens conscientes da imprevisibilidade e da conting ncia que caracterizam o nosso tempo vozes autorizadas v m dizer que o futuro se prepara com ambi o e vis o O que significa que a incerteza e o seu princ pio n o devem dispensar a tomada de decis es que envolvem o futuro E se a acelera o e a amplitude das mudan as tornam a realidade rapidamente obsoleta uma reflex o pr activa deve antecipar poss veis solu es que a prospectiva como instrumento de planifica o pode ajudar o decisor pol tico a fixar objectivos pertinentes e a utiliza
137. itividade escala mundial Crescimento financeiro Explos o das TIC Capital industrial Capital informacional Mudan a informa o e conhecimento A mudan a a nica coisa permanente No futuro a informa o e o conhecimento ser o as ferramentas de poder e o mundo enfrentar pol micas para as quais n o est preparado Alvin Toffler O Choque do Futuro Educa o e comunica o s o os meios mais seguros para gerar mudan as na sociedade gra as s tecnologias gest o do conhecimento TIC criam ambientes que permitem interactuar transportar e difundir o conhecimento 1457 14 de Outubro de 2004 1 Confer ncia Tecnologia e capacidades Diz Bill Gates O PC uma ferramenta recurso A tecnologia tanto pode maximizar a efici ncia como a inefici ncia A vantagem competitiva resulta n o da tecnologia mas essencialmente da forma inteligente como utilizada No futuro a informa o e o conhecimento ser o as ferramentas de poder AlvinToffler Sociedade da informa o e do conhecimento o acesso informa o e ao conhecimento diferencia os homens os estados OS governos novo analfabetismo A informa o o bem mais cobi ado e precioso merecendo tratamento especial Sociedade da informa o TIC Acelera o da mudan a Emerg ncia da Nova Economia Nova Economia Revolu o Ideias informa o e novas capacid
138. ivos destes programas qual a respectiva incid ncia disciplinar e de compet ncias acad micas que metodologias s o seguidas e quais os resultados Agradece se desde j aos respons veis destes departamentos e aos colegas que aceitaram fazer esta apresenta o a abertura e disponibilidade em colaborar connosco O seu contributo permitir compreender qual a melhor orienta o para o nosso pr prio trabalho As duas quest es que lhes colocamos e que gostar amos de ver respondidas podem ser formuladas do seguinte modo As provas aferidas o que vieram demonstrar O PISA s mostrou os maus resultados dos nossos alunos como dizem os jornais O terceiro tema tem a ver com a informa o sobre o desempenho global dos alunos dos ensinos b sico e secund rio tal como pode ser lido a partir das classifica es finais de ano e de ciclo obtidas na avalia o interna das escolas e no caso do 12 ano ponderadas pelos exames nacionais A IGE vem desenvolvendo desde 1998 uma metodologia de tratamento e an lise dos resultados das aprendizagens dos alunos no ensino b sico e secund rio que constitui um ponto de partida para a an lise do desempenho global das escolas Temos defendido que essa reflex o que propomos a cada escola um meio de induzir a auto avalia o Reconhecemos que h mais boa vontade e inten o do que condi es reais para essa indu o As escolas mesmo quando tratam de forma
139. l verificamos que apenas 4 portugueses e a 22 no espa o SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o da OCDE Finalmente temos 17 dos nossos alunos no nivel 1 contra uma m dia de 12 no espa o da OCDE A situa o mais preocupante a dos alunos que n o atingiram sequer o primeiro n vel de literacia corresponde a 10 de alunos portugueses de 15 anos sendo a m dia de alunos nesta situa o no espa o da OCDE de 6 Em suma na compara o com a situa o m dia no espa o da OCDE Portugal apresenta uma percentagem muito elevada de alunos de 15 anos com n veis de literacia muito baixos Os estudantes portugueses com n veis de literacia iguais ou inferiores a 2 representam 52 enquanto que no espa o da OCDE a percentagem de apenas 40 Em que diferem os alunos portugueses com um n vel de literacia igual ou inferior a 1 dos que o t m igual ou superior a 4 Para responder a esta quest o foram elaborados os perfis destes estudantes recorrendo por um lado a algumas das suas caracter sticas pessoais e por outro aos respectivos contextos familiares Para al m da diferen a entre a velocidade de leitura correctamente nro fos J realizada h a assinalar a grande dist ncia a que ficaram os dois grupos quanto s estrat gias de estudo utilizadas alunos com melhor desempenho usavam mais estrat gias de controlo por exemplo defini o pr via do que pr
140. lo do ensino b sico gt Verificar a qualidade da actividade educativa na educa o pr escolar e 1 ciclo do ensino b sico centrada na aquisi o e no desenvolvimento de compet ncias essenciais para a entrada na escolaridade formal e de conhecimentos estruturantes da aprendizagem ao longo do 1 ciclo do ensino b sico gt P r em evid ncia a import ncia dos primeiros anos da educa o b sica Metodologia gt Observa o directa dos par metros de desempenho que operacionalizam os indicadores gt Entrevista dos diferentes actores gt An lise documental A IGE espera gt Conhecer o desempenho dos estabelecimentos de educa o b sica gt Facultar s escolas informa o relevante para a melhoria do seu desempenho sobretudo no que respeita s aprendizagens das crian as e alunos e aquisi o de compet ncias gt Identificar o investimento feito pela escola na constru o de interac es entre a educa o pr escolar e o 1 ciclo bem como de formas de trabalhar conjunta e articuladamente gt Valorizar estes ciclos de educa o e ensino com repercuss es importantes na vida escolar e pessoal de cada aluno gt Dar confian a aos professores e respons veis executivos e criar maiores n veis de exig ncia gt Identificar o investimento feito pelas autoridades locais na educa o das crian as dos primeiros anos da educa o b sica gt Disponibilizar informa o s entidade
141. lo do ensino b sico e do ensino secund rio A estes juntam se 3 postos de direc o director da E E de Culham director adjunto do ciclo secund rio na E E Karlsruhe director adjunto do ciclo prim rio na E E de Luxemburgo l As palavras que exprimem a ess ncia da miss o das Escolas Europeias est o impressas num pergaminho que acompanha a primeira pedra de cada escola Diz o pergaminho Educadas lado a lado libertadas desde a inf ncia dos preconceitos que dividem postas em contacto com tudo o que grande e bom nas diferentes culturas as crian as tomar o consci ncia medida que crescem de que pertencem a uma sociedade solid ria Sem deixarem nunca de olhar para o seu pa s natal com amor e orgulho tornar se o em esp rito europeias bem preparadas e prontas para completar e consolidar o trabalho iniciado pelos seus pais para o advento duma Europa unida e pr spera Quais s o os grandes objectivos das Escolas Europeias permitir aos alunos a afirma o da sua pr pria identidade cultural fundamento do seu desenvolvimento futuro enquanto cidad os europeus Oferecer uma forma o completa de alta qualidade desde o pr escolar at ao final do BAC exame do 12 ano proporcionar a aprendizagem da l ngua materna e de pelo menos duas l nguas estrangeiras desenvolver as capacidades e aptid es em matem tica e nas mat rias cient ficas ao longo de toda a escolar
142. m processos de auto avalia o e de avalia o comparada 1 Considerando os indicadores estudados para o 1 CEB destaca se que metade das escolas apresentou uma taxa de transi o ao 2 CEB igual ou superior a 92 9 sendo que em pelo menos 1 4 das escolas todos os alunos transitaram para o 5 ano de escolaridade as que se posicionam do lado direito do percentil 75 2 No 2 CEB temos como nico indicador a taxa de transi o por ano de escolaridade Real a se que tanto no 5 como no 6 ano 75 das escolas inseridas em zonas de n vel 3 de IDS apresentaram taxas de transi o superiores a 82 3 O mesmo se pode dizer acerca das taxas de transi o no 3 81 SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o CEB com excep o do 7 ano Em qualquer dos outros anos de escolaridade aproximadamente 1 4 das escolas n o atingiu uma taxa de transi o de 80 No 7 ano aquele valor de desempenho baixa para 72 Neste ano de escolaridade a primeira escola com taxa de transi o de 80 est localizada entre a mediana e o terceiro quartil Isto se percorrermos a distribui o desde o valor mais baixo ao valor mais alto encontramos a primeira escola com taxa de 80 apenas na segunda metade das escolas da distribui o As maiores diferen as de valores registam se precisamente quando comparamos as escolas localizadas no percentil 5 e as que se enco
143. m amplo conhecimento do funcionamento das escolas e da respectiva pr tica lectiva Em s ntese actualmente os representantes dos 15 Estados membros nos Conselhos de Inspec o s o ou inspectores de campo ou inspectores com cargos de chefia ou desempenhando fun es de topo na hierarquia ou finalmente conselheiros de educa o trabalhando junto dos seus minist rios O mesmo se vir a passar com certeza com os representantes dos novos Estados membros O campo de interven o de todas estas pessoas em cada um dos seus pa ses portanto diferente mesmo no caso dos inspectores propriamente ditos e inclui desde a supervis o o controlo ou a inspec o das escolas e dos professores at participa o na selec o dos directores de escola passando pela avalia o de professores a forma o de professores a organiza o e supervis o dos exames nacionais a resolu o de problemas de ordem IGE administrativa e ainda o tratamento de assuntos de provedoria A ac o disciplinar tal como exercida em Portugal n o tem nas E E a mesma visibilidade e carga que tem nas nossas escolas do mesmo modo que a interven o ao n vel financeiro Ao observarmos no Plano de Actividades da IGE para 2004 os diferentes Programas e consequentes Actividades verificamos que alguns desses Programas e Actividades s o na pr tica id nticos aos que s o levados a cabo pelos inspectores europ
144. m factor indutor de uma cultura institucional de qualidade e aperfei oamento Metodologia de interven o O universo de interven o desta actividade compreende os estabelecimentos de educa o pr escolar e de ensino b sico e secund rio da rede p blica privada cooperativa e solid ria Lei n 31 2002 de 20 de Dezembro 1a Dados metodol gicos Sujeitos da interven o Unidades de gest o UG seleccionadas mbito da interven o Cerca de 250 UG no tri nio 2005 07 Equipa inspectiva Constituida por dois inspectores Dura o da interven o 10 dias Instrumentos Gui o de entrevista inicial e roteiro Produtos Relat rio de escola a devolver UG relat rios intercalares e relat rio nacional no final do ciclo 2005 07 Cronologia A actividade Efectividade da auto avalia o das escolas desenvolve se segundo a seguinte cronologia tipo 1 dia Visita inicial Recolha de informa o chave de enquadramento para o desenvolvimento do processo Entrevista inicial Direc o Executiva e ao Presidente da Assembleia Uma semana de interrup o 14 de Outubro de 2004 Sess es Paralelas 2 ao 7 dias Interven o propria mente dita Recolha de evid ncias relativas aos quatro campos de aferi o da auto avalia o 8 e 9 dias Encerramento da interven o Prepara o da vers o final do rela
145. mburgo em Outubro de 1953 por iniciativa dum grupo de funcion rios da Alta Autoridade da Comunidade Europeia do Carv o e do A o com o apoio das institui es da Comunidade e do Governo Luxemburgu s Contava essa escola com 45 crian as da educa o pr escolar e 95 do ensino prim rio assim repartidas 23 alem es 13 belgas 28 franceses 9 italianos e 22 holandeses que no ano seguinte se agruparam em 4 sec es alem francesa italiana e holandesa Tamb m neste ano se iniciou o 1 ano do ensino secund rio Cinquenta anos depois existem 13 escolas em funcionamento a 14 2 em Bruxelas est j autorizada frequentadas por cerca de 19 000 alunos e onde leccionam mais de 1 600 professores O or amento global de funcionamento destas escolas para 2004 ronda os IGE 222 milh es de euros O custo real por aluno anda a volta dos 11 000 euros por ano variando no entanto de escola para escola As Escolas Europeias sao as seguintes Luxemburgo Bruxelas Mol Varese Karlsruhe Bergen Bruxelas Il Munique Culham Bruxelas III Alicante Francfort e Luxemburgo II Os alunos portugueses que frequentam as Escolas Europeias perfazem cerca de 560 agrupados sobretudo em Bruxelas E E de Bruxelas II e no Luxemburgo E E Luxemburgo Os professores destacados pelo Governo portugu s s o 35 2 educadores de inf ncia 11 professores do 1 ciclo do ensino b sico e 19 do 3 cic
146. melhor a nossa ac o e obter uma vis o integrada da organiza o a que pertencemos para podermos melhorar a qualidade da interven o inspectiva e a efic cia dos resultados As comemora es ser o constitu das por v rios eventos que decorrer o ao longo de todo o ano inspectivo Iniciou se formalmente nos dias 14 e 15 de Outubro de 2004 com a realiza o da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o que pretendeu assinalar a abertura oficial do ano e das comemora es Com esta reuni o alargada de toda a IGE procurou se 1 Criar um tempo e uma oportunidade de reunir os inspectores e informar das linhas de orienta o da pol tica educativa e da forma como a IGE interpreta a sua miss o neste contexto 2 Partilhar com todos os inspectores os novos modelos de interven o inspectiva acompanhamento aferi o 3 Articular as actividades novas e as j institu das 4 Fortalecer o esp rito de corpo aprofundando a tica o profissionalismo e as t cnicas inspectivas Decidimos chamar a este evento Conven o da IGE O termo Conven o etimologicamente vir em conjunto cum venire intencional significando a reuni o que congrega os membros de uma SIGE 8 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o organiza o em torno de uma reflex o interna sobre o projecto em marcha ou em expans o Poderia ter sido designada de outros modos que nos s o mais familiare
147. munidade e garantia de condi es de seguran a tranquilidade e conforto gt Meio escolar Avalia o das exist ncias humanas e f sicas em ordem a garantia das condi es de habitabilidade e da integridade f sica dos utilizadores e promo o de condi es de apropria o de boas pr ticas Como proceder gt Interpelando as escolas sobre as pr ticas em uso para a promo o e uma cultura de seguran a e bem estar de modo a receber a demonstra o de evid ncias da correc o de procedimentos e desempenho gt Nas escolas das unidades org nicas da rede p blica SV109S3 SVN UVLS3 INAd J VONVENDAS Abertura do ano lectivo 2004 2005 gt Sistema Interno de Gest o e Controlo da Qualidade Inspectiva gt Sistema de Informa o e Suporte s Actividades Inspectivas gt Sistema de Informa o de Apoio Gest o Interna Sistema Interno de Gest o e Controlo da Qualidade Inspectiva CICLO DE AVALIA O ORGANIZACIONAL Defini o dos objectivos anuais Relat rio de Planeamento das desempenho actividades CONTROLO E AVALIA O Controlo controlo interno gt O que avalia Os resultados obtidos e os meios utilizados em cada programa actividade do Plano Anual de Actividades da IGE face aos objectivos fixados gt Como Pela an lise dos dados recolhidos pelos departamentos respons veis bem como pelos sistemas de informa o SGATI SISAI e GESTIGE Avalia o
148. n o inspectiva um instrumento n o dispens vel a exigir uma reformula o conceitual abrangente das v rias tend ncias da mudan a mais apoio da reinven o da governan a exigida pela r pida altera o dos termos de refer ncia do que ve culo da imposi o que deve ser excepcional numa sociedade de confian a Parece uma f rmula suficientemente abrangente definir resposta conjuntura falando de um modelo de avalia o global da escola sem por m esquecer que a exig ncia de reformula o da cultura ainda dominante e que cresceu orientada SIGE 52 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o para uma sociedade de vida habitual uma exig ncia intensa para responder sociedade em mudan a que obriga a aprender a ensinar para a incerteza Por certo temos apenas que nada nos dispensa desse dever DISCURSO DE ENCERRAMENTO enhora Ministra da Educa o Senhores Subinspectores Gerais Senhores Delegados Senhores Inspectores Senhores Professores e T cnicos Superiores com fun es inspectivas Senhores Convidados Inventar um futuro com mem ria representa uma bela utopia nesses topos que s o a Qualidade e a Equidade no Sistema Educativo e na Educa o O futuro da IGE n o est escrito em parte alguma Ser portanto estimulante tentar imagin lo em tra os largos lan ando algumas pistas de reflex o como quem pinta um quadro talvez um fresco Um f
149. nal de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Servi os Centrais NIAF Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Algarve Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Algarve Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Jorge Silva Teixeira Mota Jos Alberto Marinho Ferreira Lebre Jos Almeida Martins Jos Ant nio de Morais Afonso Caridade Jos Augusto Pereira Neto Jos Carlos Alhinha Bacalhau Jos Carlos Martins Alves Jos Dias Baptista Jos Fernando Ara jo Cal ada Jos Fernando Pinho Silva Jos Filipe Duarte Silva Jos Godinho Marques Calado Jos Horacio Gomes Miranda Jos Inacio Morais Jos Joao Ribeiro Azevedo Jos Joaquim Sottomayor Faria Jos Leonel Branco Afonso Jos Manuel Carvalho Ramos Jos Manuel Figueira Batista Jos Manuel Magalh es Coelho Jos Manuel Sevivas Martins Jos Manuel Sousa Luz Afonso Jos Matias Guardado Rodrigues Silva Jos Melo Varela J
150. ndia pa ses e pode por conseguinte ser captada pela compara o entre as m dias desses pa ses A restante varia o 90 ocorre dentro dos pa ses isto entre os v rios sistemas e programas entre as escolas e entre os estudantes dentro de cada escola OCDE 2001 Pode se no entanto afirmar que a situa o m dia dos alunos portugueses nesta recolha de informa o sobre literacia em leitura preocupante O valor da m dia portuguesa situa se abaixo da m dia da OCDE e muito distanciada dos pa ses que obtiveram melhores classifica es m dias N o existe contudo diferen a entre o desempenho m dio dos EUA Dinamarca 14 de Outubro de 2004 63 Testes LESISESSITLELOLT w Ss BELSES PS SESS SEER a 3 O Foeze PEC VZES we 2 g 3 E alunos portugueses e os da Gr cia da Polonia da Hungria do Liechenstein da Alemanha da Federa o Russa e da Let nia Desempenho dos alunos portugueses na escala global de leitura por regi o NUT II g nero e ano de escolaridade A figura da p gina seguinte ilustra o desempenho m dio e a variabilidade dos desempenhos dos alunos portugueses por regi o NUT II Uma vez analisados separadamente os desempenhos m dios dos alunos por regi o podemos observar algumas disparidades que s o estatisticamente significativas p lt 0 01 O numero de alunos incluidos na amostra representado graficamente l IGE wi
151. nto do tribunal competente No entanto o processo em termos de Provedoria n o poder prosseguir uma vez que n o se conhece o sujeito jur dico participante a quem se deva reportar o resultado da investiga o a conduzir Acabam com o indeferimento liminar alguns dos muitos processos de Provedoria que d o entrada nesta Inspec o Geral Movidos por interesses particulares ou pela devo o a causas altruistas os cidad os interessaram se pelas quest es subjacentes as suas peti es esfor aram se por conhecer e utilizar os normativos existentes e propuseram outras formas de actua o do servi o p blico A IGE tem o dever de esclarecer os cidad os relativamente s formas correctas de actua o no exerc cio dos seus direitos e de analisar os normativos aplic veis informando os da interpreta o que considere correcta E assim mesmo que n o seja dada satisfa o pretens o de um requerente j houve lugar ao exerc cio de direitos de cidadania e ao aperfei oamento das condi es desse exerc cio num processo pedag gico a que a IGE nunca pode estar alheia Na aprecia o preliminar da peti o ou queixa poderemos chegar conclus o que n o existe nenhuma causa de indeferimento liminar ocorrendo consequentemente a sua admiss o Com este acto de admiss o inicia se um processo de Provedoria que se pode desenrolar ou desenvolver de muitas formas Segundo o Estatuto do Provedor de Justi
152. ntram no percentil 25 portanto na primeira parte da distribui o nas primeiras 25 das escolas que os valores deste indicador s o mais dispersos As taxas de sucesso por n vel et rio e por sexo podem constituir um referente por si s mas tamb m servem de base ao c lculo de outro indicador o valor esperado sendo disponibilizado IGE as escolas o correspondente instrumento de c lculo atrav s do download de um ficheiro de Excel Estas taxas de sucesso mostram ainda que as raparigas atingem maiores valores de sucesso que os rapazes 4 Quanto aos indicadores de efic cia resultantes do estudo de uma coorte fict cia de alunos e come ando pelo 3 CEB verificamos que metade das escolas apresenta efic cia interna igual ou superior a 0 83 Isto significa que nessas escolas em cada 100 alunos inscritos pelo menos 83 conclu ram o 3 CEB no per odo de tempo estabelecido pois este indicador representa a propor o de alunos que termina o ciclo de estudos no caso o 3 CEB face ao n mero m dio de inscri es ao longo do ciclo Se considerarmos apenas as primeiras inscri es e n o o n mero m dio de inscri es como no caso do indicador anterior verifica se que 50 das escolas apresenta um coeficiente de conclus o de 0 59 ou superior O que quer dizer que nessas escolas por cada 100 alunos inscritos no in cio do 3 CEB pelo menos 59 concluem esse ciclo sem reten
153. o e o uso de conhecimento cient fico simples os estudantes na zona mais baixa da escala com cerca de 400 pontos seriam apenas capazes de evocar conhecimento cient fico factual simples por exemplo nomes factos terminologia regras simples e de usar conhecimento cient fico trivial para tirarem conclus es ou para as avaliarem OCDE 2001 600 s50 E wee Tres 500 M dia OCDE 450 400 350 Coreia Japao Finlandia Reino Unido Canada Australia Austria Irlanda Su cia Rep Checa Fran a Noruega Nova Zel ndia EUA Hungria Isl ndia EHe 2 q E E a afi B lgica Su a Espanha Alemanha Pol nia It lia Liechenstein Gr cia R ssia Let nia Portugal Luxemburgo M xico Brasil SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Na figura anterior apresentam se os valores m dios dos desempenhos em literacia cientifica nos diversos paises participantes semelhan a do que sucedeu nas literacias em leitura e em matem tica os resultados m dios dos alunos portugueses foram deveras modestos As distribui es dos desempenhos em literacia cient fica tanto por regi o como por ano de escolaridade foram tamb m muito semelhantes s encontradas na literacia em leitura No que concerne ao g nero existe uma pequena diferen a favor vel neste caso s raparigas mas que n o estatisticamente significativ
154. o prazer e a honra de abrir os trabalhos da primeira Conven o da IGE Este evento marca simultaneamente a abertura do Ano Inspectivo e o in cio Concei o Castro Ramos Inspectora Geral da Educa o das celebra es dos 25 anos da IGE que este ano comemoramos Tr s raz es a justificam primeira porque estamos num tempo em que a informa o e o conhecimento s o inequivocamente importantes e cada vez mais somos solicitados a desempenhar novas fun es novos pap is novas miss es segunda porque a nossa actividade se inscreve no quadro de refer ncias das pol ticas europeias e crescente a necessidade de estarmos cientes das op es e das linhas estrat gicas de desenvolvimento da Educa o terceira porque estamos a falar de informa o e conhecimento numa institui o que quotidianamente desenvolve a sua ac o numa rede IGE i 14 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o dispersa de inspectores onde crescente a necessidade de fazer esfor os para ligar o conhecimento os saberes e as pessoas Esta Conven o uma atitude e uma pr tica nova intencionalmente assumida que se pretende instituir Entendemo la como express o de maturidade de uma institui o que ao celebrar vinte e cinco anos inicia um outro ciclo de desenvolvimento a partir dos conhecimentos e das experi ncias de todos aqueles que ao longo do tempo mais de dois s culos souberam afirmar o
155. o superior A auto avalia o tem car cter obrigat rio desenvolvendo se em perman ncia artigo 8 gt Decreto Lei n 208 2002 Lei org nica do Minist rio da Educa o Cabe IGE exercer a auditoria e controlo nas vertentes t cnica pedag gica administrativa financeira e patrimonial em termos de aferi o da legalidade de aferi o da efici ncia de procedimentos e da efic cia na prossecu o dos objectivos e resultados fixados e na economia de utiliza o dos recursos bem como de aferi o da qualidade da presta o do sistema educativo artigo 17 n 8 Modelo conceptual Efectividade da auto avalia o Auto avalia o e Vis o e estrat gia da auto avalia o Objectivos e valores Estrat gia para a auto avalia o e melhoria gt valoriza o dos recursos Recursos humanos Recursos financeiros e f sicos Auto avalia o e melhoria dos processos estrat gicos Linhas orientadoras e padr es de qualidade Planeamento e implementa o das Auto avalia o e efeitos nos resultados educativos Auto avalia o dos resultados educativos Efectividade da auto avalia o na melhoria do actividades de auto avalia o desempenho global Planeamento e implementa o de ac es de melhoria Promo o de uma cultura de qualidade e aperfei oamento institucional Etapas da interven o b Com
156. ofissional quer ainda das boas pr ticas de modo a que se constituam como referentes quando se comparam com as situa es reais observadas Desta forma todos os intervenientes no processo de aferi o 15 de Outubro de 2004 2 Painel 129 disp em de um enquadramento comum para a recolha de evid ncias e para a formula o de ju zos Mas colocam se previamente algumas quest es dado que o enfoque desta actividade a aferi o do desenvolvimento de uma cultura de SEBE que como j foi referido se constitui como uma rea de cria o recente mas de grande desenvolvimento normativo Foi de facto sentida a necessidade de definir um campo de observa o que tendo em conta o modelo conceptual de aferi o do desenvolvimento institucional em uso respondesse seguinte quest o Que conte dos e pr ticas vamos observar quando nos propomos aferir a qualidade do desenvolvimento organizacional em ordem promo o de uma cultura de seguran a e bem estar Como resposta concebeu se um modelo pr prio com o intuito de contribuir para a compreens o da problem tica da seguran a e do bem estar e para simultaneamente servir de suporte fundamenta o e observa o das quest es que se consideram chave nesta mat ria SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Na concep o deste modelo considerou se importante distinguir as quest es da seguran a e do bem est
157. oncretos da rea educativa E que o Direito apenas um dos instrumentos na mudan a que todos desejamos 15 de Outubro de 2004 2 Painel 119 PAINEL 2 OUTRAS VALENCIAS OUTRAS RESPOSTAS Provedoria e cidadania educativa po apresenta o ir esenvolver os seguintes t picos A IGE como servi o de controlo e fiscaliza o do sistema educativo A forma como as leis org nicas t m referido a sua interven o no atendimento das queixas Decreto Lei n 504 79 de 31 12 Decreto Lei n 304 91 de 16 08 Decreto Lei n 140 93 de 26 04 Decreto Lei n 271 95 com as altera es introduzidas pela Lei n 18 96 operacionaliza o da presta o deste servi o Servi os Centrais Delega es Regionais atendimento pedidos de informa o queixas escritas Novas tecnologias e mail e atendimento Apresenta o do ponto da situa o relativamente a 2003 e 2004 J lia Neves Directora do N cleo de Inspec o T cnico Pedag gica A IGE como servi o de controlo e fiscaliza o do sistema educativo A Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n 46 86 de 14 de Outubro e as diferentes Leis Org nicas que t m regido a IGE cometem lhe a miss o de controlo e fiscaliza o do sistema educativo pelo que a den ncia de alegadas irregularidades ou de situa es menos justas tem levado a que esta institui o seja vista pelo cidad o quer como utente que
158. onhecido 6 Os indicadores de efic cia no ensino secund rio l em se da mesma forma pelo que n o necess rio mostrar os valores por indicador no entanto pertinente a compara o com os valores dos mesmos indicadores obtidos no 3 CEB Com efeito verifica se que os valores obtidos pelas escolas do ensino secund rio nos indicadores efic cia interna e coeficiente de SIGE 84 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o conclus o s o substancialmente inferiores aos que s o obtidos pelas escolas do 3 CEB verificando se at que os 5 de escolas secund rias com melhores desempenhos nesses indicadores apresentam resultados muito id nticos aos 5 de escolas do 3 CEB com piores resultados nesses indicadores Exemplo 5 das escolas secund rias apresenta efic cia interna de pelo menos 0 74 Este praticamente o valor obtido pelos 5 de escolas do 3 CEB com piores desempenhos nesse indicador Tamb m se verifica grande diferen a no indicador taxa de desperd cio onde os valores obtidos pelas escolas secund rias s o muito superiores aos das escolas do 3 CEB 25 de escolas secund rias apresentam uma taxa de desperd cio igual ou superior a 36 sendo em 5 igual ou superior a 54 q 13067 14 de Outubro de 2004 1 Painel 85 PAINEL 1 A EFICACIA DO SISTEMA EDUCATIVO Ce encerrar a sess o da manh e simultaneamente abrir o caminho par
159. or n s Por isso torna se necess rio aprender a gerir o risco Quebrar a rotina gerindo a informa o Gerir o desconhecido exige saber perspic cia compet ncia habilidade para lidar com os outros flexibilidade N o simples nem f cil porque exige acreditar e ganhar espa o de ac o dentro e fora da institui o A IGE s ganhar espa o para influenciar positivamente o sistema escolar e educativo se inovar e inovando for capaz de conceber programas e metodologias adequadas e pertinentes de modo a que a comunidade educativa e a sociedade 15 de Outubro de 2004 Discurso de Encerramento 159 os acolham como portadores de solu es e de esperan a O futuro j come ou e h que encar lo com a for a de um olhar que se aproxima e afasta deste cen rio para ganhar perspectiva e tomar consci ncia de que preciso responder melhor e mais rapidamente colocando os alunos no cora o do sistema e no centro das nossas preocupa es 1 Arnoud de Meyer Renewal and innovation a condition of the health of nations 2004 SIGE INTERVEN O FINAL So Reitor da Universidade Cat lica Portuguesa Senhora Inspectora Geral da Educa o Senhoras Inspectoras e Senhores Inspectores Minhas Senhoras e meus Senhores Antes de mais quero agradecer as am veis palavras do Senhor Reitor da Universidade Cat lica Pela minha parte sempre uma alegria voltar a esta casa e nestas novas
160. orma a valora o social e at no que concerne dignidade do profissional Este papel do mercado embora tamb m datado como tudo o que respeita sociedade n o oferece e n o rep e o modelo SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o da vida habitual das sociedades conservadoras e por isso tamb m nao pode ser referenciado como variavel cimeira determinante do ensino da acredita o profissional da vari vel da empregabilidade bastando ter em conta o car cter vol til das localiza es das empresas e a precariedade das actividades puramente especulativas que se multiplicam O nico corol rio aceit vel da conjuntura que o ensino tem de ser orientado para a incerteza o modelo contr rio da sociedade habitual sem que seja vis vel outra sede de responsabilidade origin ria que n o sejam as institui es de ensino Nesta conclus o o ensino para a incerteza talvez deva reconhecer se como o ponto de partida essencial para a revis o da fun o das inspec es J n o se trata de uma vigil ncia e ao mesmo tempo da garantia de uma pilotagem do sistema bem definido em modelos observantes imperativos corrigindo desvios para que o modelo observado se traduza na implanta o efectiva do modelo decretado A incerteza sobre a evolu o globalista das sociedades tamb m afecta a pilotagem soberana com o Estado a tender para ser mais regulador do que legislador com
161. pectivamente para a entrada na escolaridade formal e ao longo do 1 ciclo do ensino b sico p r em evid ncia a grande import ncia dos primeiros anos da educa o b sica Com a realiza o desta actividade a IGE tem como finalidades conhecer o desempenho dos estabelecimentos de educa o b sica facultar s escolas informa o que seja relevante para a melhoria do seu desempenho sobretudo no que respeita s aprendizagens das crian as e alunos e aquisi o de compet ncias identificar o investimento feito pela escola na constru o de interac es e formas de trabalhar conjunta e articuladamente entre a educa o pr escolar e o 1 ciclo valorizar estes n veis de educa o e ensino com repercuss es importantes na vida escolar e pessoal de cada aluno Quadro conceptual de aferi o Gest o do conhecimento y Vis o e estrat gia Valores e objectivos Estrat gia para a melhoria Enquadramento e processo Y Resultados Desenvolvimento cognitivo Desenvolvimento Processos social pessoal e estrat gicos emocional 1 A E mm N Avalia o SIGE i Monitoriza o dar confian a aos professores e responsaveis executivos e criar maiores niveis de exig ncia identificar o investimento feito pelas autoridades locais na educa o das crian as nos primeiros anos da educa o b sica dispon
162. percentagem de alunos proficientes em cada um dos n veis nos v rios pa ses A ordena o dos pa ses participantes est feita de acordo com a percentagem dos alunos proficientes aos n veis 3 a 5 e como se pode ver cerca de 60 dos jovens de 15 anos no espa o da OCDE foram bem 14 de Outubro de 2004 59 OCDE M Finl ndia DDS Coreia NS Canad M Japao M randa Nova Zel ndia Ds Australia M Reino Unido E Da Su cia M B lgica E TS ustria A st ndia 5 Noruega M Fran a EUA i TO Dinamarca E Sui a M Espanha M Rep Checa MENN t TT Alemanha RN Liechenstein A Pol nia A Hungria RR Gr cia 4 Portugal i Dn R ssia a Let nia M TO r Luxemburgo pes M xico E Too omnes Brasil N vel 5 W Abaixo do nivel 1 N vel 1 E Zz 2 N 0 20 40 60 80 100 sucedidos na realiza o das tarefas dos estudantes portugueses de 15 correspondentes a estes tr s n veis anos se situam no n vel 5 o mais elevado contra uma m dia de 9 no espa o da OCDE No n vel 4 temos 17 de alunos portugueses contra uma m dia de 22 na OCDE O n vel 3 foi atribu do a 27 de alunos portugueses tendo o Mas a percentagem varia muito de pa s para pa s Em Portugal bem como no Brasil na Gr cia na Let nia no Luxemburgo no M xico e na Federa o Russa n o atinge os 50 i sido a 29 no espa o da OCDE O Se observarmos a distribui o por n vel 2 foi atribu do a 25 de alunos n ve
163. por isso clarificar como o definimos e o entendemos depois SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o porque olhando para a experi ncia colhida com as interven es no mbito das Avalia es Integradas para os seus efeitos nas escolas e para as compet ncias que nos s o atribu das na Lei Org nica do Minist rio da Educa o temos de perceber bem qual a fronteira entre Avalia o e Aferi o Na Avalia o a observa o do trabalho educativo era focalizado sobre o que se fazia nas escolas de modo a conduzir a um ju zo global sobre a qualidade da ac o educativa e o desempenho escolar identificando pontos fortes e pontos fracos da organiza o e do processo educativo A avalia o inspectiva dependia do normativo e tamb m do crit rio de qualidade de cada inspector a quem se pedia que fundamentasse os seus ju zos de valor como forma de mais facilmente os demonstrar s pr prias escolas ou de induzir caminhos de melhoria Na Aferi o parte se de um padr o de refer ncia ou crit rio de qualidade focalizado em aspectos concretos do desempenho elaborado a partir do disposto no normativo da informa o cient fica e da experi ncia profissional inspectiva e docente dos inspectores relativamente ao qual IGE se aprecia o trabalho que a escola tem desenvolvido n o de uma forma global mas focalizado em aspectos espec ficos da gest o e do processo edu
164. por n veis de desempenho na compet ncia Resolu o de Problemas SIGE iy 48 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 6 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 20 Es oo 0 L M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 4 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Racioc nio Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 MATEM TICA 6 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 e 30 a 20 E E 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 5 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Comunica o Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 MATEM TICA 9 ano Global 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 10 a 0 4 Maximo Interm dio Zero Nao respondeu Gr fico 1 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho SIGE iy 14 de Outubro de 2004 49 Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 MATEM TICA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 10 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 2 Distribui
165. prego dadas por Jacques Delors no primeiro livro branco publicado em 1993 1994 depois de uma consulta aos pa ses membros Este apontava para a urgente adapta o dos servi os educativos e de forma o e situava a educa o e a forma o no centro do novo modo de desenvolvimento Os desafios concretos da educa o s foram discutidos e definidos mais tarde num outro livro branco intitulado Teaching and Learning towards the Learning Society 1996 que tra ava linhas de orienta o no sentido de Encorajar a aquisi o do novo conhecimento Aproximar as escolas e os sectores empresariais Combater a exclus o escolas de segunda oportunidade Desenvolver o conhecimento em tr s l nguas europeias IGE Tratar o investimento de capital e o investimento na forma o numa base de igualdade No mesmo sentido o passo decisivo no refor o da coopera o pol tica foi dado no Conselho Europeu de Lisboa em Mar o de 2000 O espa o da educa o e da forma o foi explicitamente reconhecido como um dominio chave priorit rio da estrat gia de Lisboa e os Estados Membros consideraram que a educa o se devia centrar no desenvolvimento do indiv duo da sociedade e da economia Em 2002 os ministros da educa o foram convidados a consolidar uma matriz de objectivos comuns Para o bem dos cidad os e da Uni o Europeia no seu todo haver que concretizar at 2010 no m
166. r tarefas com complexidade moderada envolvendo a localiza o de m ltiplos segmentos de informa o o estabelecimento de rela es entre as diferentes partes de um texto e o seu relacionamento com o conhecimento familiar e do quotidiano Estudantes com n vel de profici ncia 1 na escala global de literacia em leitura entre 335 e 407 pontos foram os que se revelaram capazes de realizar apenas as tarefas de leitura menos complexas implicando a localiza o de uma nica pe a de informa o a identifica o do tema principal de um texto ou a simples conex o com o conhecimento do quotidiano em Os estudantes com profici ncia inferior ao n vel 1 na escala global de literacia em leitura n o foram capazes de realizar as tarefas mais b sicas que o PISA propunha Isto n o significa aus ncia de compet ncias de literacia A maior parte dos alunos nesta situa o sabiam ler no sentido t cnico e 54 foram capazes de realizar com sucesso pelo menos 10 das tarefas de leitura propostas Estes estudantes tinham contudo s rias dificuldades em usar a leitura como um instrumento efectivo para o avan o e a extens o dos seus conhecimentos e compet ncias em outras reas Eram alunos que poderiam estar em risco n o s na sua transi o inicial da educa o para o trabalho mas tamb m na possibilidade de vir a usufruir de outras aprendizagens ao longo da vida OCDE 2001 A figura que segue mostra a
167. r como agente como a inst ncia a que devem apresentar as suas queixas sobre o que do seu ponto de vista constitui um atropelo ou uma irregularidade no normal funcionamento do sistema escolar Por outro lado as diferentes leis org nicas da IGE referem de forma mais ou menos expl cita este tipo de interven o Assim o Decreto Lei n 540 79 de 31 de Dezembro que cria a Inspec o Geral de 5 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Ensino refere entre as diferentes compet ncias da Inspec o a de corrigir e superar com prontid o defici ncias e anomalias pontuais intervindo disciplinarmente sempre que se mostrar indispens vel ou lhe for determinado O Decreto Lei n 304 91 de 16 de Agosto a Lei Org nica que alterou a denomina o de Inspec o Geral de Ensino para Inspec o Geral da Educa o cria pelo seu artigo 8 o Gabinete Linha Aberta que funciona na directa depend ncia do Inspector Geral e se destina recolha e informa o das reclama es e queixas dos utentes e agentes do sistema educativo O n 2 deste artigo refere que o Inspector Geral poder ordenar averigua es ou solicitar esclarecimentos a todos os servi os do Minist rio da Educa o com vista ao tratamento das reclama es ou queixas devendo os pedidos de esclarecimento ser respondidos no prazo m ximo de 30 dias Com o Decreto Lei n 140 93 de 26 de Abril Lei Org
168. r metodologias racionais para os atingir Esta nova vis o e IGE atitude perante a incerteza leva nos a formular a quest o essencial Inspec o para qu Para tomar conta do sistema Para garantir a sa de do sistema Inequivocamente para garantir a sa de do sistema na perspectiva da preven o que nos devemos posicionar Ontem de manh ouvimos falar de efic cia do sistema e do projecto de reforma Ouvimos tamb m falar dos desafios para a Europa tempo de enfrentar a parte que nos cabe de romper com o conformismo de ousar contrariar as tend ncias conhecidas do desempenho escolar No dom nio da sa de prevenir e combater a doen a exige meios complementares de diagn stico exames sistem ticos aos rg os considerados vitais No dom nio da Educa o se utilizarmos a met fora estes s o as escolas e o uso que fazem dos recursos OS professores e o seu trabalho na organiza o e no desenvolvimento das aprendizagens OS curr culos e o tratamento que lhes dado nos programas nos materiais de ensino e na aprendizagem em sala de aula os alunos e o seu desempenho global Os exames complementares e sistem ticos de diagn stico s o instrumentos v lidos e teis se forem realizados com rigor isen o atempadamente e derem uma informa o de retorno clara inequ voca e honesta sem eufemismos nem alarmismos sobre o que se deve fazer para garantir um est
169. rante a s rie de atribui es e responsabilidades que lhe est o cometidas qual dever ser o perfil do inspector das Escolas Europeias O inspector dever possuir Compet ncia t cnica s lida Sentido profundo de trabalho em equipa Capacidade de s ntese Capacidade de di logo e de abertura Capacidade para gerir e dirimir conflitos 15 de Outubro de 2004 2 Painel Capacidade de lideran a Flu ncia na l ngua francesa e ou inglesa Sensibilidade fina para apreender compreender e tratar as diferen as Forte consci ncia pr europeia Disponibilidade e paci ncia quanto bastem a 2 CONFER NCIA O de direito na sua formula o racional normativa foi inclinado a definir uma tipologia vinculada s fun es que por defini o obedeciam separa o e independ ncia dos poderes legislativo executivo e judicial acrescentando lhe a experi ncia portuguesa recolhida do Brasil o poder moderador Por arrastamento as tipologias profissionais sobretudo ligadas s fun es estaduais despertaram a aten o dos analistas e at se reflectiram na organiza o do ensino Quanto a este recordamos que o chamado modelo napole nico embora pouco atento divis o de poderes foi atento especificidade das fun es Por isso organizou o saber ler escrever e contar A tipologia da inspec o Adriano Moreira Presidente do Conselho Nacional
170. recolher A sua aprecia o da qualidade observada ter refer ncia aos crit rios definidos e nas suas notas ser o mencionados os factores contextuais que considere especialmente favorecedores ou prejudiciais consecu o dos n veis desejados Para cada indicador e subindicador foram formuladas as quest es tipo que devem orientar os di logos e a recolha de evid ncias A aferi o utiliza uma escala de aprecia o de quatro n veis Muito Bom Bom Satisfaz e N o Satisfaz em que cada n vel foi previamente definido O ju zo de aprecia o ser aferido pelo padr o de qualidade estabelecido na descri o do n vel 3 Bom SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o S os indicadores s o aferidos Os subindicadores representam apenas os crit rios que fundamentam a aferi o que feita face ao referente S o um meio de orientar a observa o e o di logo inspectivo no sentido de recolher as evid ncias em que se fundamenta o ju zo Relativamente selec o das escolas o universo de interven o desta actividade compreende os estabelecimentos da educa o pr escolar e do 1 ciclo do ensino b sico da rede p blica de concelhos que constituir o a unidade de selec o por Delega o Regional Pretende se que no final de tr s anos tenham sido intervencionadas cerca de 750 escolas do nosso pa s No ano lectivo 2004 2005 prev se a interv
171. respondeu Gr fico 3 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Conhecimento Expl cito da L ngua SIGE 42 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 6 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 20 10 0 EE Maximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 4 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Express o Escrita Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 L NGUA PORTUGUESA 9 ano Global 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 10 y 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 1 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 L NGUA PORTUGUESA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 2003 60 50 40 30 20 10 0 M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 2 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Compreens o da Leitura e Express o Escrita 14 de Outubro de 2004 43 Provas de Aferi o An lise comparativa 2002 2003 L NGUA PORTUGUESA 9 ano An lise por compet ncia 80 E 2002 70 20
172. ridades possam ser estabelecidas O objectivo de mais qualidade na educa o transversal a todos os departamentos No centro da qualidade est o as aprendizagens dos alunos Por isso pedimos a colabora o da DGIDC para percebermos o que h de novo ao n vel do ensino secund rio o que representa conhecer parte da agenda nacional para 2010 Pedimos tamb m a colabora o do GAVE para conhecido o n vel de desempenho dos alunos sabermos onde preciso investir nas aprendizagens A segunda linha orientadora tem como enfoque o interior da pr pria IGE dar um sinal de coes o interna assegurando que todos sabemos o que s o reas de trabalho bem consolidadas como algumas t m evolu do e o que s o novas reas de interven o O que h de novo na IGE e como se justifica essa novidade SIGE i s o assuntos que a todos respeitam Se n o fizermos circular a informa o dentro da nossa organiza o far pouco sentido dizer que estamos interessados em saber o que as outras organiza es podem ter para nos dizer O nosso interesse decorre da liga o que tem de ser estabelecida aos diferentes n veis entre o diagn stico as respostas necess rias e a capacidade de responder Acreditamos que esta Conven o mais uma forma de melhorar a nossa capacidade de resposta 4 2 CONFER NCIA Reforma do ensino secund rio Gra a Pombeiro Directora Geral de Inova o e de Desenvolvimento Cu
173. rios e da sua escola E os respons veis dos Conselhos Executivos das escolas seleccionadas responderam a um question rio acerca das suas escolas A finalidade foi a de possibilitar a identifica o de Resultados do PISA Gl ria Ramalho Directora do Gabinete de Avalia o Educacional factores associados a melhores e a piores desempenhos O PISA procurou avaliar o desempenho dos alunos de uma nova forma Avaliou a capacidade de os jovens usarem os seus conhecimentos e as suas compet ncias na resolu o de desafios da vida real e n o especificamente de acordo com um curr culo escolar Avaliou a literacia em leitura matem tica e ci ncias Neste ciclo do PISA a nfase foi posta no dom nio da leitura a que corresponderam mais itens do que nos outros dom nios A escala utilizada em cada uma das literacias foi constru da de forma a que no conjunto dos A apresenta o na Conven o foi efectuada pela Dr L dia Padinha 14 94 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o paises da OCDE a m dia fosse de 500 pontos e cerca de dois ter os dos alunos tivessem entre 400 e 600 pontos Os estudantes tinham de compreender conceitos fundamentais dominar certos processos e aplicar os seus conhecimentos e as suas compet ncias em diferentes situa es Foi tamb m recolhida informa o relativa s atitudes e forma como estes alunos encaravam o estudo A realiza
174. riza o produzem informa o e conhecimento Em ltima an lise a quest o fundamental que se coloca a todas as organiza es que aprendem a de saber o que fizeram com o conhecimento produzido o que alcan aram em termos de melhorias no seu desempenho e como se devera agir numa perspectiva de m dio e longo prazo Este processo de gest o do conhecimento aparece referido na literatura com diversos nomes peri dico e conduzido pelos respons veis de topo das organiza es que muitas vezes recrutam consultores externos para garantir um olhar mais objectivo t cnico e sereno que lhes permitir aferir crit rios explicar os planos para o futuro aos seus colaboradores e trabalhadores e desencadear as negocia es internas e externas necess rias A este processo de avalia o e gest o do conhecimento n s chamamos aferi o e consideramos que nenhuma organiza o social pol tica ou de produ o fica fora deste modelo de gest o No caso da educa o as inspec es podem participar ou n o em v rios destes ciclos de gest o da aprendizagem organizacional conforme as miss es e compet ncias que lhe forem atribu das umas vezes fazem acompanhamento e est o pr ximas da monitoriza o outras vezes identificam pontos fortes e fracos e desenvolvem diferentes modalidades de avalia o tendo como objectivo contribuir para corrigir 14 de Outubro de 2004 1 Painel o desempenho em ca
175. rricular Plano da apresenta o Raz es da Reforma Ao nivel do ensino De uma forma mais abrangente globaliza o sociedade da informa o e do conhecimento Enquadramento da Reforma Objectivos estrat gicos Estrat gia Medidas inovadoras Reforma Porqu Decreto Lei n 286 89 de 29 de Agosto Cursos gerais organizados de forma insatisfat ria sem n cleo de disciplinas comuns a todos os alunos que garantissem o desenvolvimento de compet ncias numa rea do saber Cursos tecnol gicos desajustados das necessidades da sociedade e da forma o t cnica e tecnol gica Curr culo desarticulado da avalia o Ensino experimental n o generalizado nem integrado nas actividades lectivas Programas extensos dificilmente exequ veis com conte dos sobrevalorizados gt A confer ncia segue a sequ ncia de diapositivos apresentada na Conven o IGE i 22 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o gt gt De uma forma mais abrangente Globaliza o Sociedade da informa o e do conhecimento Globaliza o 1 2 Globaliza o Expans o Europeia Europa projecta se no Mundo Col nias Ousadia 2 2 Globaliza o S c XIX 40 milh es de europeus v o para o Novo Mundo Novos mercados Liberaliza o das rela es econ micas e da concorr ncia Capacidade de adapta o e risco 3 2 Globaliza o Actual Compet
176. rte essencial do seu planeamento estrat gico A aferi o aqui entendida como a verifica o da conformidade ou do desvio resultante da compara o entre uma situa o real observada e uma situa o de refer ncia constru da a partir do previsto no normativo do conhecimento cient fico da experi ncia profissional e das boas pr ticas Procura se deste modo e no que se refere auto avalia o examinar os n veis de qualidade alcan ados no planeamento e na organiza o bem como na realiza o e nos seus efeitos face aos resultados educativos em ordem a garantir a credibiliza o das organiza es escolares e a confian a p blica na educa o A interven o da IGE aferi o da efectividade da auto avalia o das escolas desenvolve se a partir de uma atitude de interpela o que decorre da quest o orientadora seguinte IGE Qual a efectividade da auto avalia o que a escola faz da qualidade do seu funcionamento e dos servi os que presta por forma a desenvolver ac es que contribuam para refor ar os seus pontos fortes e superar os pontos fracos Nesta interven o de aferi o enquanto actividade de meta avalia o com uma filosofia pr pria cabe ao inspector questionar as estrat gias de auto avalia o escolhidas e o n vel de exig ncia dos resultados alcan ados competindo ao interpelado comprovar a efectividade dos procedimentos demonstrando a sua correc o e e
177. s Mas outros termos referem se a outro tipo de reuni es e sugerem outras finalidades Por exemplo num Semin rio como a etimologia sugere semeiam se ideias e linhas de trabalho e a reuni o tem um car cter formativo Num Congresso debatem se programas e preparam se ou tomam se decis es Numa Confer ncia trocam se pontos de vista fazendo comunica es onde se apresenta o pensamento de diferentes conferencistas podendo haver debates sobre as mesmas Um F rum combina algumas ou todas as modalidades destas reuni es caracterizando se por ser mais aberto orientado para o debate de ideias dirigindo se a uma audi ncia de diferentes interessados Para al m de reunir todos os inspectores a Conven o teve como objectivo criar uma oportunidade de interagir com outras estruturas do Minist rio da Educa o ME no sentido de conhecer as linhas de reorienta o curricular do Sistema Educativo e as raz es que determinam a nova pol tica e de interagir internamente apresentando as linhas de trabalho para o ano de 2004 2005 no que t m de novo e no que t m de consolidado Estou pessoalmente convencida da import ncia destas iniciativas no refor o da nossa identidade e coes o institucional As presentes actas pretendem assim compilar os diversos contributos externos e internos apresentados na Conven o servir de instrumento de trabalho para o labor a desenvolver neste novo ano inspectivo e deixar um registo escrito do evento
178. s o da Leitura e Express o Escrita Proporcionar experi ncias de aprendizagem que envolvam Compreens o e realiza o de par frases e infer ncias Identifica o da sequ ncia cronol gica da ac o Aplica o de estrat gias de classifica o Organiza o bibliogr fica Express o de opini es pessoais fundamentadas Provas de Aferi o Considera es finais L NGUA PORTUGUESA Conhecimento Expl cito da L ngua Proporcionar experi ncias de aprendizagem que envolvam Consciencializa o das regras de funcionamento da lingua Caracteriza o e distin o dos diferentes tipos de erros ortogr ficos Conhecimento da estrutura fr sica classes de palavras e categorias gramaticais Identifica o de diferentes fun es sint cticas na frase Provas de Aferi o Considera es finais L NGUA PORTUGUESA Express o Escrita Proporcionar experi ncias de aprendizagem que envolvam Tipos de texto diversificados conforme a sua finalidade a elaborar pelos alunos Escrita orientada pelos professores e pelos alunos entre si a 14 de Outubro de 2004 45 Provas de Aferi o Resultados 2001 2003 MATEMATICA Apresenta o da prova Temas N meros e C lculo Geometria Estat stica e Probabilidades lgebra e Fun es Compet ncias Conhecimentos de conceitos e procedimentos Resolu o de problemas Racioc nio Comunica o Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 20
179. s de n vel secund rio de educa o Planos de estudo Organiza o do curr culo Avalia o dos alunos Certifica o dos alunos Objectivos estrat gicos Combate ao insucesso e abandono escolares Supera o das defici ncias detectadas no ensino da Lingua Portuguesa das Ci ncias e da Matem tica Aumento da qualidade das aprendizagens Melhoria dos n veis de desempenho Qualifica o dos alunos Favorecimento da aprendizagem ao longo da vida Estrat gia revis o curricular COMO Ajustamento de curr culos e conte dos program ticos Flexibiliza o de mecanismos de mobilidade horizontal entre cursos Resposta sociedade da informa o e do conhecimento aposta na forma o em TIC Articula o progressiva entre pol ticas de educa o e forma o Refor o da autonomia das escolas SIGE ii 26 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Medidas inovadoras da Reforma do Ensino Secund rio Diversifica o da oferta educativa Oferta espec fica Natureza dos cursos Motiva es Forma o gt Expectativas dos alunos Aspira es Exig ncias do Pa s Como Cursos cientifico humanos gt Estudos superiores Cursos tecnol gicos gt Inser o no mercado de trabalho Prosseguimento de estudos gt gt gt Cursos art sticos especializados Forma o de excel ncia nas diversas reas
180. s e intervindo no dom nio das actividades de controlo elencadas no seu Plano de Actividades fazer um levantamento da informa o necess ria sobre o trabalho desenvolvido pelos CFAE Entende se por controlo o processo sistem tico e objectivo destinado a obter comprova o sobre a correspond ncia entre uma dada situa o e os procedimentos e crit rios estabelecidos Tem em vista a obten o de informa o sobre o desempenho tendo em conta a identifica o de boas pr ticas de gest o de forma a dotar a tutela da informa o necess ria decis o Assim esta actividade tem por objectivo conhecer como funcionam os CFAE individualmente como se estruturam qual o movimento de forma o que geram e como interagem com os v rios parceiros Tal conhecimento ir permitir Caracterizar a efici ncia dos CFAE junto das comunidades educativas com as quais se articulam face aos objectivos da pol tica de forma o cont nua estabelecidos Caracterizar a efic cia dos CFAE quanto s suas ofertas de forma o face procura e s necessidades do sistema educativo e dos seus agentes Identificar as caracter sticas diferenciadoras dos CFAE tendo em conta a sua organiza o e o seu funcionamento Considerando tais finalidades esta actividade procura obter e 2 Gloss rio do QCAIII e Plano de Actividades 2004 da IGE IGE disponibilizar informa o a todos os interessados sobre os C
181. s locais regionais e centrais envolvidas nestes dois n veis de educa o e ensino para a melhoria do planeamento e da gest o educativos Calend rio tipo gt Cada interven o tem a dura o maxima de dez dias Uma semana antes Informa o da selec o da unidade de gest o Marca o de reuni o entrevista com elemento do CME da C mara Municipal No 1 dia Confirma o da reuni o com elemento do CME Apresenta o da actividade ao agrupamento reuni o com representantes dos rg os de gest o e dos conselhos de docentes Recolha de informa o sobre pol tica educativa local Caracteriza o do agrupamento Programa o da actividade nas diferentes escolas Recolha de dados respeitantes aos projectos curriculares de escola Nos 2 ao 5 dias Trabalho nas escolas Recolha de informa o sobre organiza o e gest o de recursos humanos e financeiros Nos 6 e 7 dias Elabora o do pr relat rio No 8 dia Reuni o com todos os elementos da escola envolvidos na interven o apresenta o oral e fundamentada das conclus es e recolha de coment rios Nos 9 e 10 dias Conclus o do relat rio e seu envio Delega o Regional O we q a AL sto O N gt a O s E rm O gt gt gt O EO gt 2 O gt SSB PS PPA Abertura do ano lectivo 2004 2005 Programa V Aferi o EFEC
182. s tipologias profissionais ou funcionais foram tradicionalmente organizadas ou a partir do exame do comportamento base da identifica o de uma perspectiva b sica de resposta s exig ncias sociais ou seriando as imagens organizadas pela comunidade ou tendo em vista a interven o esperada para realizar objectivos definidos por entidades p blicas ou privadas com predom nio crescente das exig ncias do Estado e das suas diversas fun es Pode indicar se por exemplo a tipologia de Spranger o homem te rico o homem econ mico o homem est tico o homem social o homem religioso o homem imperioso IGE A observa o corrente fala de deforma o profissional quando pretende exprimir a predomin ncia de certo crit rio no modo de entender os problemas e a predomin ncia de certo estilo no comportamento das pessoas A verdade que naquilo que interessa organiza o do Estado a tipologia funcional est intimamente ligada ao problema da divis o das fun es que come mos por referir pressupondo se e exigindo se uma concorr ncia de caracteres bastante bem definidos conforme a actividade estadual de que se trata Exclusivamente a t tulo de exemplo e sem que isso signifique a adop o da tipologia que vai ser referida lembraremos as conclus es datadas de Wilhelm Sauer que se debru ou atentamente sobre o problema Diz o seguinte a prop sito do juiz muito corrente equiparar o juiz com o
183. selhos Executivos de agrupamentos e escolas presidentes de Conselhos Pedag gicos consultores de forma o presidentes de assembleias de agrupamentos e escolas formadores e formandos 14 de Outubro de 2004 Elaboraram se instrumentos de suporte e apoio a actividade nomeadamente roteiros para recolha de informa o guides para entrevistas e question rios e aplicativos inform ticos para tratamento dos dados obtidos Quanto divulga o de resultados a actividade prev a execu o de relat rios intercalares a disponibilizar no final de 2005 bem como do relat rio final a disponibilizar no termo da 1 2 parte da actividade em 2006 Tais relat rios ser o produzidos pela equipa nuclear da actividade nos Servi os Centrais da IGE Espera se desta forma n o s dar cumprimento ao estabelecido nas compet ncias da IGE mas tamb m contribuir para a gest o do conhecimento existente sobre os Centros de Forma o de Associa es de Escolas 107 CAGE j pe ee a m LIPS E BF fig FF d f j f fF l j ey f OUTRAS VALENCIAS OUTRAS RESPOSTAS PAINEL 2 enhora Inspectora Geral Senhora Subinspectora Geral Senhores Delegados Regionais Senhores Dirigentes Senhores Inspectores Professores e T cnicos Superiores com fun es inspectivas Cumpre em primeiro lugar dirigir uma palavra de agradecimento Senhora Inspectora Geral pela iniciativa desta Conven
184. ser desenvolvida nas escolas das unidades org nicas da rede p blica preenchendo dez dias de trabalho de uma equipa de inspectores por cada unidade org nica O roteiro de suporte actividade ser constitu do pelos seguintes instrumentos de trabalho Gui o de aferi o 15 de Outubro de 2004 2 Painel Manual de especifica es de ac es indutoras de SEBE Gloss rio Legisla o e documenta o de refer ncia Espera se que esta actividade Induza nas escolas uma cultura de seguran a e bem estar comum a todos os membros da comunidade educativa Disponibilize informa o conducente melhoria dos n veis de efic cia e efici ncia das organiza es educativas na prossecu o de uma politica de qualidade IGE w 15 de Outubro de 2004 2 Painel 135 PAINEL 2 OUTRAS VALENCIAS OUTRAS RESPOSTAS pre institucional da IGE n o se esgota no territ rio nacional Como todos j saber o as miss es da IGE estendem se ainda aos pa ses onde a l ngua e a cultura portuguesas s o ensinadas e s institui es europeias com as quais Portugal assumiu compromissos decorrentes da sua integra o na UE Temos assim o ensino da l ngua e cultura portuguesas no estrangeiro as escolas portuguesas no estrangeiro ou as escolas estrangeiras com curr culos portugueses designadamente nos PALOP e as Escolas Europeias Al m disso a IGE tamb m membro permanente da SI
185. sla o e curr culos destes dois n veis de educa o e ensino o que pressup e o conhecimento dos respectivos quadros normativos e do regime de autonomia administra o Os primeiros anos da educa o b sica Maria L cia Fialho e Maria Leonor Duarte Inspec o Geral da Educa o e gest o dos estabelecimentos de educa o pr escolar e dos ensinos b sico e secund rio Pretende se aferir o n vel de qualidade alcan ado no planeamento na organiza o e na realiza o da presta o educativa Esta actividade debru ar se sobretudo sobre procedimentos e sobre o desempenho das escolas tendo como principal refer ncia os resultados dos alunos Considera se ainda relevante acentuar a necess ria colabora o das entidades educativas autarquias conselhos municipais de educa o rg os de gest o dos agrupamentos docentes e outro pessoal das escolas para a prossecu o dos seguintes objectivos por parte da IGE caracterizar a n vel concelhio os agrupamentos de escolas com IGE i 94 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o incid ncia nos primeiros anos da educa o b sica pr escolar e 1 ciclo do ensino b sico verificar a qualidade da actividade educativa na educa o pr escolar e no 1 ciclo do ensino b sico centrada na aquisi o e no desenvolvimento de compet ncias essenciais e de conhecimentos estruturantes da aprendizagem res
186. sobre o seu significado Provas de Aferi o Resultados 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA Apresenta o da prova 1 parte Compreens o da leitura e express o escrita Conhecimento expl cito da l ngua 2 7 parte Express o escrita Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 4 ano Global 80 E 2001 ora m 2002 co 2003 50 40 30 20 _ 0 _ _ L M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 1 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho l IGE wi 40 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 4 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 EM 2002 60 2003 50 40 30 20 c 10 eS 0 im M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 2 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Compreens o da Leitura e Express o Escrita Provas de Aferi o An lise comparativa 2001 2003 L NGUA PORTUGUESA 4 ano An lise por compet ncia 80 E 2001 70 E 2002 60 2003 50 40 30 20 10 0 a mo M ximo Interm dio Zero N o respondeu Gr fico 3 Distribui o das respostas dos alunos por n veis de desempenho na compet ncia Conhecimento Expl cito
187. sobretudo nas Delega es Regionais Este servi o previne muitas vezes problemas maiores nas escolas esclarecendo e encaminhando os utentes para as entidades com compet ncia para a an lise e resolu o das situa es apresentadas As queixas devem ser sempre formalizadas por escrito Podem ser dirigidas aos Servi os Centrais ou s Delega es Regionais Para al m das que nos chegam por via postal ou por fax tamb m h um n mero significativo que nos chega por via de e mail A fim de evitar a sobreposi o de actua es que por vezes acontecia quando o utente se dirigia a ambos os servi os acordou se que as queixas enviadas para os Servi os SIGE Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Centrais devem ser remetidas as Delega es Regionais estando estas encarregadas de proceder sua an lise e tratamento Ser brevemente disponibilizada uma nova janela de acesso IGE o e atendimento O e atendimento um novo servi o da IGE que permitir desenvolver quatro tipos de ac es distintas mediante o preenchimento e envio do correspondente formul rio Exposi o Queixa Pedido de informa o ou esclarecimento Pedidos ao Centro de Documenta o e Informa o Coment rios Sugest es Para usufruir deste servi o o cidad o dever escolher o tipo de ac o que pretende executar e seleccion la para ter acesso ao respectivo formul rio
188. t rio Apresenta o escola e a todos os entrevistados das conclus es da interven o Encerramento do trabalho na unidade de gest o 10 dia Relat rio Valida o do relat rio final na Delega o Regional 101 IGE w 14 de Outubro de 2004 Sess es Paralelas 103 SESS ES PARALELAS NOVAS METODOLOGIAS INSPECTIVAS N ltimas duas d cadas tem sido preocupa o constante das pol ticas educativas nacionais a forma o cont nua de professores assumindo nos anos 90 um enfoque central no campo educativo Alicer aram se as reformas educativas no pressuposto de a forma o cont nua contribuir para a mudan a e melhoria da educa o H que recordar que no caso de Portugal se a d cada de 70 ficou marcada pelo signo da forma o inicial de professores e a de 80 pelo da profissionaliza o em servi o a d cada de 90 ser marcada pelo signo da forma o continua de professores Repousa na Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n 46 86 de 14 Os Centros de Forma o de Associa es de Escolas Natalina Moura e Virg lio Alves Inspec o Geral da Educa o de Outubro o reconhecimento do direito forma o cont nua para todos os docentes O Decreto Lei n 344 89 de 11 de Outubro estabelece os objectivos de forma o cont nua referindo que esta constitui condi o de progress o na carreira Tamb m o Decr
189. tatuto das Escolas Europeias Esta Conven o que veio substituir a que tinha sido assinada pelos 6 estados membros no Luxemburgo em 12 de Abril de 1957 entrou em vigor recentemente quando o processo de ratifica o pelos Estados membros ficou conclu do A ratifica o por parte de Portugal foi conclu da em finais de 1996 e decretada em Janeiro de 1997 Decreto n 1 97 de 3 de Janeiro Para que tudo funcione harmonicamente h um conjunto de rg os a diversos n veis com compet ncias pr prias O Conselho Superior O Secret rio Geral a Inst ncia de Recurso os Conselhos de Inspec o O Conselho Superior disp e de poderes de decis o necess rios em IGE ii mat ria pedag gica or amental e administrativa e para a negocia o de acordos Elabora ainda o Regulamento Geral das E E Constituem no os representantes de n vel ministerial de cada estado membro autorizados a vincular o governo desse estado membro que para o efeito disp e de um voto O Secret rio Geral representa o Conselho Superior dirige o Secretariado em Bruxelas representa as escolas e o respons vel pelo funcionamento global do sistema e pelo cumprimento das decis es e regulamentos perante o Conselho Superior A Inst ncia de Recurso composta por personalidades que oferecem garantias de independ ncia e possuem not ria compet ncia jur dica seleccionadas a partir de uma lista elaborada pelo Tr
190. tema Educativo Essa a miss o para a qual todos n s estamos convocados orientar a actua o do Minist rio da Educa o tanto ao n vel dos servi os centrais e regionais como das escolas para os alunos A complexidade organizacional do Minist rio os problemas a que quotidianamente temos de acudir a enorme exposi o medi tica a que enquanto respons veis da tutela somos sujeitos parecem por vezes concorrer para nos desviarmos daquilo que essencial para o cumprimento da nossa miss o Mas apesar da voragem dos acontecimentos n o nos podemos desviar do fundamental os alunos a cria o de condi es de efectiva igualdade de oportunidades para todos a promo o de um ambiente escolar que lhes garanta as condi es para o sucesso escolar e por esta via para uma vida mais feliz e plena de realiza o pessoal Este o meu compromisso Conto com a colabora o de todos Neste sentido o trabalho de reflex o que desenvolveram nestes dois dias muito importante e aguardo com O IGES v expectativa os resultados que com certeza me far o chegar Falar dos alunos e do seu sucesso falar em tr s pilares essenciais da Educa o Os processos de aprendizagem os professores e as escolas Relativamente aos processos de aprendizagem h que salientar a grande preocupa o que suscita o elevado n mero de alunos que abandonam a escolaridade e entram no mercado de trabalho com o futuro
191. to de uma cultura de seguran a e bem estar nas escolas opt mos por elencar e responder a algumas quest es de forma muito abreviada certo mas que esperamos ilustrem bem a concep o dos materiais em constru o ou seja os conte dos do roteiro de suporte actividade As quest es a que nos propomos responder s o as seguintes O que se quer saber com a aferi o do desenvolvimento de uma cultura de seguran a e bem estar nas escolas Ou seja quais s o os objectivos Como saber se existem nas escolas procedimentos e mecanismos que garantam e promovam a SEBE Melhor dizendo como que a escola gere o conhecimento produzido sobre a seguran a e o bem estar Nesta perspectiva o que observar Como proceder Como aferir Onde e durante quanto tempo Que instrumentos de apoio utilizar Que resultados tentar alcangar Ent o de facto o que se quer saber O que se pretende saber pode passar pelas seguintes quest es orientadoras Que culturas de seguran a e bem estar predominam nas escolas Como se reflectem no modo como se organiza e alcan a a seguran a e o bem estar E como saber Como saber que pr ticas est o em uso nas escolas tendo em vista a promo o de uma cultura de SEBE O processo desenvolver modelos conceptuais que definam padr es de qualidade constru dos a partir quer do previsto na norma quer do conhecimento cient fico quer da experi ncia pr
192. ulieta Maria Macedo Pires Devesa Brito Lilia Rosa Falcato Luis Alberto Santos Nunes Capela Luis Manuel Fernandes Luis Manuel Pereira Correia Barreg o Luis Manuel Rodrigues Luis Manuel Santos Martins Luisa Maria Carvalho Teixeira Luisa Maria Costa Janeirinho Lu sa Visita o Canudo Langa Carracha Manuel Antunes Almeida Manuel Branquinho Fl rio Santos Manuel C ndido Faria Manuel Carlos Marques Pinto Manuel Coelho Santos Louren o Manuel Dias Baptista Manuel Domingos Pereira Gomes SIGE i Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional do Norte Servi os Centrais REI Delega o Regional de Alentejo Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais GAJ Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Servi os Centrais NIAF Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional do Norte Delega o Regional de Algarve Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Dele
193. unica o pr via escola Informa o dos objectivos da actividade e da cronologia da interven o gt Visita inicial 1 dia Recolha de informa o de enquadramento para o desenvolvimento da interven o Entrevista inicial Direc o Executiva e ao presidente da Assembleia gt Interven o propriamente dita 2 ao 7 dias Recolha de evid ncias mediante a demonstra o dos efeitos da auto avalia ao nos processos enos resultados educativos gt Encerramento da interven o na escola 8 e 9 dias Prepara o da vers o final do relat rio Apresenta o das conclus es da interven o a todos os entrevistados Encerramento do trabalho na unidade de gest o gt Relat rio de escola 10 dia Conclus o do relat rio na Delega o Regional m Tl mi 2 lt q de m gt de a wr gt D gt I gt O des Q Je wm m OM Oo O r J gt 194 T Abertura do ano lectivo 2004 2005 Programa Il Controlo CENTROS DE FORMA O DE ASSOCIA ES DE ESCOLAS Pol ticas de forma o de professores Co Da Plano estrat gico Organiza o Gest o Funcionamento Operacionaliza o Necessidades detectadas Realiza o Monitoriza o Produtos da interven o Caracteriza o da organiza o e do funcionamento dos CFAE Caracteriza o do movimento da forma o cont nua Tend ncias da
194. utubro de 2004 1 Painel 19 fazem em situa es id nticas e permite simultaneamente seguir os exemplos daquelas que o fazem bem Esta ser a melhor forma de desenvolvimento a mais eficaz para as escolas e sobretudo a que melhor serve as necessidades dos professores ao facultar lhes informa o sobre o n vel de sucesso obtido na disciplina de que s o respons veis e ao permitir lhes comparar o resultado que obt m com o observado noutras escolas Apresenta o da informa o Os dados que servem de suporte informa o s o aqueles que s o anualmente recolhidos pelo GIASE junto das escolas Os dados de cada escola foram agregados por n vel de ensino e por ano de escolaridade constituindo se depois em referentes de acordo com os indicadores j expressos atr s Consideramos vantajoso disponibilizar a informa o de refer ncia oferecendo um procedimento que permita aos respons veis das escolas comparar o seu desempenho com outros estabelecimentos de ensino provenientes de realidades s cio econ micas similares SIGE 80 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o Procedeu se apresenta o dos referentes utilizando como elemento de agrega o das escolas o valor do ndice de Desenvolvimento Social IDS do concelho a que pertencem Estabeleceram se 4 grupos de IDS correspondendo aos seguintes intervalos de valores IDS1 0 639 a 0 824 IDS2 0
195. uturo que nos espera Concei o Castro Ramos Inspectora Geral da Educa o A for a de um fresco esta no facto de obrigar o olhar a acomodar se sem cessar O que se v ao perto n o o que se v ao longe e vice versa Isto a acumula o de detalhes d uma apar ncia enganosa estrutura do quadro Ao longe ganha outra perspectiva Tratando se de pensar um futuro que nos espera a constru o de um cen rio do que est perto e do que est longe uma ousadia mas tamb m uma exig ncia para fazer emergir as linhas estrat gicas de planeamento que v o orientar o nosso quadro de ac o sem esquecer detalhes suscept veis de ancorar e mobilizar o desenvolvimento sustent vel da IGE Por isso estruturei esta interven o em duas partes o balan o da conven o e o plano de ac o futura 1 Actas da 1 Conven o da Inspec o Geral da Educa o O balan o H muito que temos vindo a colocar uma quest o fundamental relativamente a toda a actividade da IGE Para que serve Como a fazemos Com esta Conven o n o se pretendia organizar um grande evento no quotidiano dos inspectores Os nossos objectivos seriam ambiciosos mas deliberadamente organizou se com grande simplicidade de meios como se pode ver uma reuni o de trabalho seguindo o paradigma das reuni es de interlocutores fazendo de cada inspector o nosso interlocutor privilegiado O leque de actividades da I
196. va Lino Almeida Guerra Helena Maria Raimundo Monteiro Calado Helena Maria Silva Teixeira Coelho Henrique Manuel Vieira Magalh es Hilario Fernandes Coutinho Sousa Irene Gongalves Marques Isabel Cristina Campos Henriques Gongalves Isidro Manuel Beleza Joao Alberto Carvalho Miranda Joao Augusto Amado Mateus Joao Bernardo Basilio Joao Carlos Correia Ribeiro Ramalho Joao Joaquim Saraiva Ribeiro Joao Jos Carmo Marques Joao Jos Laia Nascimento Jo o Jos Ti o Moreira Jo o Manuel Esp rito Santo Rocha Pinto Jo o Manuel Pires Martins Nunes Jo o Manuel Reis Figueiredo Jo o Manuel Sampaio Jo o Maria Morais Monteiro Jo o Paulo Leal Ara jo Alves Jo o Rodrigues da Fonseca Joaquim Ant nio Gago Pacheco Joaquim Manuel Silva Melo Joaquim Monteiro Brigas Jorge Bernardino Sarmento Morais Jorge Manuel Aguiar Moreira Mesquita Jorge Manuel Matos Sim es Dias Jorge Manuel Silva Sena Anexos 183 Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Alentejo Servi os Centrais NITP Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Alentejo Delega o Regional de Alentejo Servi os Centrais REI Delega o Regional de Lisboa Delega o Regional de Lisboa Servi os Centrais REI Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Norte Delega o Regional de Centro Delega o Regional de Centro Delega o Regio
197. volvimento das capacidades do bra o militar na defesa e na guerra ofensiva A manuten o dos perfis e da considera o social que sobrevive dessas forma es ligadas ao poder pol tico tem certamente rela o com a vida habitual das sociedades civis que n o apenas honravam a forma o como respeitavam os seus objectivos e esperavam pelo desempenho Alguma da evolu o menos til do actual sistema de ensino foi determinada pela persist ncia dessa mem ria da vida habitual porque mais em fun o dos prest gios hist ricos do que das exig ncias averiguadas e prospectivadas da sociedade em mudan a que os investimentos sobretudo privados se determinaram A quest o mais relevante nesta mat ria esquematicamente definida que circunst ncia de n o haver classifica o das especialidades que n o seja datada tamb m a velocidade da mudan a da sociedade desactualiza as forma es inova as exig ncias que exigem especialistas requer uma forma o horizontal que permita articular cada interveniente com a crescente multiplica o de agentes diferenciados harmonizando os saberes as perspectivas e os objectivos finais Ao mesmo tempo a pluralidade de concep es a respeito do Estado e da sua fun o a acelerada mudan a das sociedades civis para transnacionais e cosmopolitas retiram ao Estado a proemin ncia no que se refere a qualificar a dignidade das forma es e eliminam

Atas da 1.ª Convenção da Inspeção-Geral da Educação

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