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1. Como outros fazem agora P M Exactamente N o fazia senti do que actualmente n o se fizesse a mesma coisa N s que nos habitua mos a uma certa nostalgia rom ntica do clube de jazz nos anos 30 do sa l o de dan a e dos cantores e canto ras muito bem vestidos a cantar com as orquestras Tudo isto nos remete para um universo muito atractivo que nost lgico o nosso patrim nio gen tico do ponto de vista cultural H uma marca hist rica mas se for mos ver os grandes nomes desde a primeira grava o de jazz datada de 1917 de certa maneira aqui que tudo come a O jazz desde o in cio que vive da fus o de m sica africa na e europeia de tradi o cl ssica mas tamb m h outra a m sica das Cara bas Regra geral a influ ncia menos considerada talvez por n o ter tanta import ncia como as outras mas desde o inicio Jelly Roll Morton grande compositor e pianista falava no jazz tingido com uma cor espa nhola das Cara bas Se o jazz tem como sua marca a fus o como que hoje n o a ter amos como a world m sica com a m sica pop Vem qua se tudo do jazz natural que seja assim para que seja uma m sica contempor nea do nosso tempo POL Mas mesmo assim pode di zer se que elitista apesar dessa aproxima o com outros g neros P M Eu n o gosto de usar esse termo mas percebo qual a ideia e concordo N o gosto quando fala mos de elites temos que falar se
2. em Inglaterra n o existe pratica mente uma orquestra ensemble ou mesmo grupo de c mara estabeleci do que n o possua ou um departa mento educativo ou uma parceria de colabora o com alguma institui o c mara municipal teatro funda o etc que actue nesse sentido Politecnia n 23 Janeiro 2010 Um caso exemplar P i cd n a O actores Marcoantonio Del Carlo e Joana Solnado na estreia do conto musical A l grima e a estrela A Academia de M sica de Viana do Castelo AMVC e especialmen te a sua directora professora Carla Barbosa a cabe a vis vel de uma equipa not vel um desses ca sos de presci ncia e rigor que aos poucos t m contribu do para a mu dan a do panorama educativo no meadamente em zonas carenciadas de oferta cultural e de acesso a con certos e actividades musicais de alto n vel O projecto Contos com M si ca M sica com Contos come ado em 2003 projecto que este artigo pretende divulgar um dos mais in teressantes completos e atractivos que t m surgido em Portugal nos l timos anos e o mais significativo o ter surgido numa escola de m sica e n o numa institui o poderosa com grandes potencialidades log sticas e financeiras como as j mencionadas Gulbenkian e Casa da M sica que t m levado a cabo os seus pr prios e merit rios projectos educativos Embora este projecto possua mais que uma
3. to de reconhecimento at passaram a ter um estatuto especial no jogo E do mundo imagin rio do Orion s Belt para a vida real os autores fazem quest o de todos os anos organiza rem uma actividade que re ne os f s Uma oportunidade nica para se co nhecerem e que tamb m permite o debate de ideias No ltimo encontro realizado no ano passado foi com alguma surpresa e satisfa o que os criadores perceberam que existem mu lheres entre os f s do Orion s Belt ganhou um visual melhorado e uma nova di n mica sempre com a miss o de agradar o p blico ao m ximo diz Tiago Sousa Em 2005 a equipa aceitou o convite da PDM para se dedicarem a cem por cento ao desenvolvimento do jogo lan ado oficialmen te pela empresa em Agosto do ano passado J com o jogo de estrat gia medieval Almansur editado a empresa portuguesa tem apostado no mercado de videojogos que est a come ar a crescer em Portugal Uma atitude reconhecida pelos inform ti cos que t m no o que a aposta nesta rea como investir na bolsa Trata se de um projecto de alto risco diz Pedro Santos e acrescenta sem d vida uma rea rent vel Mas que ainda n o vinga em Portugal Dispon vel em cinco l nguas portugu s franc s ingl s alem o e croata Orion s Belt tornou se popular entre os cibernautas de todo o mundo Mais de 23 mil utilizado res de 78 pa ses visitaram o site do jogo no Ultimo m s de 20
4. Discos Pedidos a aluna sem forma o acad mica em r dio receia que o professor da disciplina reprove o modo com que tem trabalhado at ent o Mesmo assim confessa se ansiosa por aprender mais sobre r dio porque tem sido uma auto di dacta nesta rea diz com humilda de O gosto pela r dio surgiu quan do tinha quinze anos num programa infantil na Renascen a 51 52 A pe a Navalha na Carne de Pl nio Marcos vai ser reposta este ano semelhan a da apresenta dora Rita Seguro aluna da escola de teatro para Cl udia Semedo in gressar no ensino superior fez sem pre parte dos seus planos A deci s o foi sendo adiada porque assim como Rita Seguro iniciou a carreira profissional muito jovem O dia a dia da actriz para al m da r dio divide se entre a apresenta o e a representa o duas paix es de que n o abdica Optou por estudar jornalismo e n o o curso de teatro por que considera que aquele Ihe oferece um maior enriquecimento pessoal e mais cultura geral Atenta e preocupada com os pro blemas ambientais do planeta Cl u dia aceitou com muita satisfa o recentemente o convite para apre sentar o programa televisivo Desafio Verde Exibido na RTP2 o programa ensina os portugueses a serem eco logistas sem cair no exagero Na televis o enquanto actriz O p blico pode por diversas ocasi es admirar o seu talento A sua ltima participa o foi na novela Podi
5. dades ligadas leitura e narra o oral com interesse para a forma o em Anima o Sociocultural Para o projecto Hist rias de Ida e Volta foi mais uma oportunidade pa ra dar voz palavra recuperando os tradicionais seres de contos como espa o de partilha e di logo A narra o de hist rias foi desde sempre uma t cnica de transmiss o de conhecimentos e sabedorias e ao mesmo tempo puro e simples entretenimento Reconhecendo a import ncia que a narra o oral teima em assumir retomamos a perspectiva de Meire les 1998 7 que afirma que o conto popular que nos prim rdios n o era considerado narrativa para a inf ncia e juventude mas sim para um p bli co alargado caracterizava se por ser uma narra o presencial e afectiva Quem geralmente o contava eram as amas as av s OS escravos as pessoas mais velhas ou aqueles que ao longo dos tempos se destacavam como bons contadores capazes de captar e manter a aten o dos ou vintes com quem criavam por vezes espa os de di logo Num ambiente muito acolhedor a luz de velas e como pano de fun Regresso inf ncia A NOITE de contos na Escola Supe rior de Educa o de Lisboa deslum brou tendo os contadores consegui do orientar uma viagem no tempo um retorno quela inf ncia em que se ouvia constantemente hist rias de encantar Os contadores em conjunto com o p blico souberam encantar a pr pria noite No fim do ser o houve
6. fica indispens vel indica es que n o estavam registadas nos livros publicados Foi uma experi n cia muito gratificante que nos uniu numa amizade s lida Depois dessa primeira ver s o modesta mas rigorosa publicada em portugu s e ingl s preparei o livro a quatro cores em formato normal que foi lan ado pela ncora Editora em 2004 Durante uma exposi o dos originais da Banda Dese nhada que teve lugar na Biblioteca Museu Rep blica e Resist ncia foi sugerida uma edi o para Israel onde o C nsul distin guido e recordado com grande reconheci mento pelo seu gesto altru sta salvando onze mil judeus dos muito mais de trinta mil refugiados que acorreram ao consulado portugu s em Bord us aquando da Se gunda Guerra Mundial O embaixador de Israel em Lisboa acei tou a ideia com muito agrado examinou mi nuciosamente os desenhos e enviou para o Yad Vashem Museu do Holocausto em Jerusal m para serem verificados todos os dados hist ricos Aprovado totalmente o trabalho decidiram traduzir a obra para hebraico que acompanhei devidamente edit la e distribu la Foi aliciante a altera o da ordem de leitura das vinhetas da direita para a esquerda pois os judeus tal como os rabes nesse sentido que l em Por isso tive de remontar todos os quadri nhos e tratar da sequ ncia dos bal es pois as perguntas na boca das personagens n o podiam ser lidas depois das respos E tas Mas foi in
7. ncia desse outro obriga ao di logo com a crian a neste ponto que se cru zam a pr tica e a teoria Laborinho L cio afirma que teoricamente tem de se saber como fazer isto para na pr tica se saber Politecnia Janeiro n 23 2010 konda das Escolas espa o de pensamento critico n o deve descriminar as crian as por a fam lia n o cumprir com as suas responsabilidades como se faz E na compreens o e apli ca o destes conceitos que os alunos da ESELx v o ter sucesso ou insucesso na sua rela o com as crian as O juiz con selheiro considera que ao contr rio de Foto de Pedro Pina certas teses actuais a crian a n o um ditador e as suas opini es devem ser es cutadas e compreendidas Outro princ pio fundamental presen te na Conven o das Na es Unidas o do superior interesse da crian a Este aspecto tem estado muito em foco nos casos em que o tribunal tem de decidir a atribui o da cust dia das crian as que n o vivem com os pais biol gicos Labo rinho L cio defende que nestes casos o importante resolver o problema a partir da crian a criar o seu perfil e decidir o que ser melhor para ela A crian a n o pode ser um objecto de disputa dos adul tos O ex ministro considera igualmente importante definir quais s o os direitos exclusivos da crian a que podem ser di vididos em tr s grupos Os relativos ao ser crian a que incluem a proibi o do trabalho
8. Estabeleceu uma par ceria com um grupo alem o em 1993 tamb m na rea dos moldes A 15 de Setembro de 1995 deu se a inaugura o da f brica e o arranque da produ o que ainda hoje se mant m Uma das suas estrat gias passa por fundar empresas que trabalhem em directa concorr ncia com outras do mesmo grupo sempre numa pers pectiva construtiva A filosofia que ain da hoje adopta a de que as empre sas devem sentir que t m que viver por elas pr prias e n o porque est o condicionadas a uma gest o centrali zada funcionam autonomamente Por esta via acabou por conseguir entrar na rea do produto algo que j vinha ambicionando fazer e que sem pre considerou fundamental na rea de ferramentas e moldes Em todo o seu percurso nunca es queceu a forma o cont nua porque acredita que importante transmitir Politecnia n 23 Janeiro 2010 Empreendorismo aos outros n o s conhecimentos mas tamb m experi ncia de vida Acabou por nunca concluir a li cenciatura porque nunca teve essa necessidade Na altura do Instituto Industrial a forma o era bem dife rente E na verdade desde os seus 19 anos de idade tem fun es de gest o dentro das empresas tendo participado desde novo nas reuni es de revis es salariais A responsabi lidade chegou muito cedo em parte pela sua hist ria de vida V na vinda da Figueira para a Marinha Grande na altura conotada como uma zona industrial
9. Estante Psicologia na Saude A Colec o Caminhos do Conhecimento do Instituto Polit cnico de Lisboa na sua mais recente edi o conta com uma obra na rea da Psicologia da Sa de Viv ncia Parental da Doen a Cr nica assim se chama a mais recente publica o da autoria de Margarida Santos professora da Escola Superior de Tecnologia da Sa de atrav s da sua tese de doutoramento foca essencialmente a adapta o parental doen a cr nica O INSTITUTO Polit cnico de Lisboa continua a enriquecer a sua Colec o Caminhos do Conhecimento com a adapta o de teses de dou toramento e mestrado dos profes sores das v rias escolas A primeira obra na rea da Sa de ficou a cargo de Margarida Santos cuja tese de doutoramento em Psico logia especialidade de Psicologia da Sa de d a conhecer numa primeira a importante quest o da adapta o parental doen a cr nica A autora professora da rea de Psicologia da Escola Superior de Tec nologia da Sa de de Lisboa sendo directora do Departamento de Ci n cias Sociais e Humanas Margarida Santos doutorada e licenciada em Psicologia e mestre em Psicoterapia e Psicologia da Sa de Tem vasta expe ri ncia no acompanhamento de casos cl nicos sendo autora de v rios artigos cient ficos no campo da parentalidade e sua adapta o doen a cr nica O Corpo como Foto de Bruna Viegas Margarida Santos A autora foca na obra temas
10. Laborinho L cio deu especial destaque import ncia de os alunos conhecerem o conte do da Conven o das Na es Unidas sobre os direitos das crian as que foi apro vada em 1989 A partir desta data a crian a que anteriormente era um objecto de protec o passou a ser um sujeito de direito Aqui Laborinho L cio levantou a quest o de se saber quais eram esses direitos Esta uma pergunta que ainda n o tem resposta Para o conferencista as teses existentes comun gam do mesmo erro ou seja aplicam os di reitos existentes s crian as n o partindo da crian a para os direitos que t m que passar a existir para ela ser um sujeito Laborinho L cio aos futuros professores A escola Laborinho L cio passou seguidamen te abordagem de alguns princ pios que considera fundamentais na Conven o das Na es Unidas sobre os direitos das crian as S o eles o direito n o descri mina o e o direito participa o que concede crian a o privil gio de se fazer ouvir e que a sua opini o seja tomada em conta aqui que para Laborinho L cio os alunos da ESELx devem ter aten o na forma como ouvem as crian as De vem procurar processos que lhes permi tam entende las at porque quanto mais se sabe sobre as crian as mais se tem a consci ncia do que ainda falta saber Outro direito o da alteridade ou seja a crian a um ser aut nomo e completo como pessoa e por isso um outro E a exist
11. a aprendizagem em Tecnologias de Diagn stico e Terap utica pat vel com a presta o de cuida dos que devemos disponibilizar s pessoas Perante tal evid ncia s h uma solu o aprender todos os dias E essa aprendizagem n o de ve ser feita apenas em contexto for mal ela em primeira an lise um imperativo individual incumb ncia da escola dispo nibilizar programas de forma o que correspondam s necessidades dos profissionais e s expectativas dos servi os de sa de O curso de su porte b sico de vida por exemplo tem tido grande procura tanto por parte dos profissionais das tecnolo gias da sa de como de estudantes da Faculdade de Medicina Os cinco mestrados j aprova dos pela tutela s o o corol rio de um longo processo que condicionou por quatro anos a adequa o dos pla nos de estudos de estudos da Esco la Superior de Tecnologia da Sa de de Lisboa ao Processo de Bolonha Os mestrados ficaram condiciona dos defini o do tempo de dura o da forma o inicial No in cio de 2009 a escola apresentou cinco pro postas de mestrados que acabam de ser aprovadas Este conjunto de cursos do 2 ciclo s o decisivos pa ra o desenvolvimento da Escola e qualifica o do seu pessoal docen te mas dada a natureza de cada um deles em muito v o contribuir tam b m para os profissionais das tec nologias da sa de das respectivas reas melhorarem e actualizarem os seus conhecime
12. a fus o en tre as v rias escolas art sticas do IPL numa Escola de Artes nica traria vantagens P M Tenho a certeza de que traria algumas vantagens e muito impor tantes Se s traria vantagens N o sei porque depende da org nica de Eu acho que o ensino da m sica claramente cultura funcionamento da cadeia de decis o e dos graus de autonomia que hoje em dia s o muito baixos No cam po da autonomia a preocupa o que est na base essencialmente financeira e gostava de alertar que a falta de autonomia tamb m leva falta de dinheiro porque s o muitas as decis es que por serem tomadas longe do local que afectam acabam por n o ser tomadas da forma mais adequada e mais barata preciso ter no o da quest o financeira e todos devemos tentar rentabilizar da melhor forma poss vel a proximida de ajudar a poupar muito dinheiro Sei que traria algumas vantagens por exemplo quanto ao ratio que calculado por escola Temos escolas paralelas nossa como a Escola Superior de M sica e Artes do Es pect culo do Porto que por estar in tegrada com as artes do espect culo consegue um ratio muito mais eleva do e altamente favor vel A M sica em Lisboa est separada de tudo o resto e todos sabem que um curso caro porque tem instru o individu al mas assim no mundo inteiro e h 400 anos POL Estudar m sica continua a ser um processo muito dispendio so e s para algu
13. actor Habituada desde h muito tem po s luzes e c maras Rita Segu ro apresentadora televisiva na qua lidade de aluna sobe ao palco da Quanto ao curso de teatro Welket Bungu n o imaginava que fosse t o pr tico e est mesmo a superar as minhas expectativas Escola Superior de Teatro e Cinema Aos 31 anos regressou aos bancos da escola para aprender o que mais gosta de fazer representar O dia podia ter mais umas horas e eu podia ter um bocadinho mais de energia seria o cen rio ideal para Rita que concilia os estudos com o progra Politecnia n 23 Janeiro 2010 Bungu na Meca do cinema indiano WELKETT Bungu entrou para a hist ria do cinema portugu s com a sua participa o no filme de ac o Kaminey produzido nos Est dios de Bollywood na ndia o maior produtor mundial de cinema logo a seguir a Hollywood No final de 2008 o actor rumou para ndia onde permaneceu doze dias para filmar a longa metra gem realizada por Vishal Bharadwaj Foi uma experi ncia inesquec vel e um grande privil gio diz orgulhoso O convite para desempenhar uma personagem no filme foi recebido com surpresa pelo actor que inicialmente foi apenas seleccionado para fazer uma figura o O elenco contou ainda com a presen a dos actores lusos Eric Santos Carlos Paca e Patr cia Bull Vislumbrado com a produ o do filme Welket diz que nunca vira na da assim A maioria das fi
14. cimentos sobre Her ldica o docente da Escola Superior de Teatro e Cine ma um especialista em Hist ria da Moda ministrando a dramaturgia do figurino pelo que possu a as condi es necess rias para desenvolver este projecto Paulo Morais analisou as tradi es dos trajes acad micos em Portugal e no estrangeiro tendo descoberto que j tinha existido um traje acad mico no ISCAL Depois de ter idealizado o que pretendia Paulo Morais conversou com a pro fessora Gra a Rodrigues da ESTC que criou e executou os prot tipos da toga e gorra O traje caracteriza se pela sobriedade da cor negra mas tem o toque de diferencia o dado pelas cores nas mangas e no macho das costas O passo seguinte foi a introdu o dos elementos distintivos para quem enverga o traje Assim atra v s da cor identifica se a unidade org nica sendo que os Servi os da Presid ncia adoptaram a prata O grau acad mico identificado pela dimens o do canh o das mangas O posicionamento na carreira e o cargo s o dados pelo n mero de alamares Por fim temos a simbologia da gorra que por um lado remete para a es trutura territorial onde o Instituto est sediado e os gomos que representam as unidades org nicas do IPL O traje dever ser usado pelos professores do Instituto nas suas solicita es aca d micas substituindo os trajes das universidades onde se formaram Para Paulo Morais a her ldica e o traje acad mico podem contr
15. da Escola Superior de Dan a fez um curso de pesquisa e cria o no F rum Dan a com Cla ra Andermatt Francisco Camacho e Rui Horta o que lhe permitiu conhe cer novas perspectivas Muitos bai larinos procuram mais forma o no estrangeiro e Pedro Ramos pensou em faz lo mas acabou por nunca sentir essa necessidade A dada al tura o volume de trabalho n o per mitia que se ausentasse para fazer mais forma o Trabalhou tamb m com N Bar ros em duas produ es Com os criadores Stefan Jurgens e Fernando Galrito fez o projecto sync e txt este ltimo apresentado em 2009 na Funda o Oriente associou a dan a multim dia No Algarve trabalhou com Jos Laginha no es pect culo N o temos p tria temos barbatanas Um dos trabalhos que considera mais relevantes o de Ma dalena Victorino uma pessoa muito especial e uma grande professora diz O projecto de Arte Comunit ria A Caruma abriu lhe horizontes em v rios aspectos um deles no que respeita ao trabalho com a comuni dade O projecto consistia em traba lhar com pessoas de uma determina da cidade durante uma semana que fo j o de Jos Frade Egeac EEM O bailarino O Aqui um projecto de dan a com inclus o da pessoa deficiente 37 38 Profiss o A alquimia da dan a Pedro Ramos na pr tica do yoga O AIKIDO arte marcial n o agres siva permitiu lhe fazer uma liga o do corpo espiri
16. desmistificar a ideia que sou uma vedeta explica Cl udia que sem preconceitos percorreu as ruas de Lisboa de cara pintada E em jeito de brincadeira os seus f s at pagaram para tirarem fotografias com a actriz Quem agradeceu o gesto foi Politecnia n 23 Janeiro 2010 dE dry F FAT a F eF e z i zE j k ss f Er E s BRR 4 r im e i k Cla dia Semedo nos est dios da Antena 3 onde locutora do programa Discos Pedidos a associa o de estudantes que con Embora n o se deixe incomodar seguiu assim angariar dinheiro que com a falta de privacidade que tem serviu para pagar aos m sicos que dif cil para a actriz passar despercebi animaram a semana do caloiro da nos corredores da ESCS Na pe a Navalha na Carne actriz Cla dia Semedo revelou o seu talento Politecnia n 23 Janeiro 2010 Foto de LBf Ficou conhecida na televis o quan do em 2001 foi seleccionada para apresentar o programa Curto Circuito na SIC Radical com apenas 19 anos Desde essa data nunca mais parou a actividade profissional exibindo actu almente um curriculum invej vel A poucos dias de terminar o pri meiro semestre na Escola Superior de Comunica o Social Cl udia Se medo conheceu pela primeira com a equipa da Politecnia o est dio de r dio onde brevemente ir ter au las Embora esteja habituada aos microfones da Antena 3 onde todos os s bados locutora do programa
17. es estilis ticas No s c XX os movimentos ar t sticos explodiram e as ang stias dos artistas tamb m Mozart no seu tem po escolheu que tipo de m sica iria produzir mas era a m sica da sua ci dade do seu tempo nunca teve a an g stia de saber o que iria fazer mas f lo melhor do que os outros Onde que eu posso encontrar o meu espa o H uma ang stia de decis o nos m sicos de hoje em dia porque temos imensos estilos muito diversificados Por exemplo num grande festival de jazz podemos assistir a um concerto que adoramos e podemos ver no dia seguinte um outro que odiamos Isto 21 A Grande Entrevista 22 significa que o jazz muita coisa O que que pode servir de base comum a todos os m sicos de jazz N o sei porque podem ter personalidades mu sicais muito diferentes Devem todos partilhar uma paix o pelo improviso por arriscar e por juntar elementos POL O jazz um g nero musical que preciso muito de uma boa dose de improviso P M Precisa e essa a sua prin cipal for a A ideia de que o improviso exclusivo do jazz mentira Muitos outros g neros recorrem ao improvi so a come ar pelo fado O improviso n o uma inven o do jazz Tamb m poss vel ao contr rio Ser que se pode ter jazz sem improviso Esta uma grande discuss o Eu acho que em situa es muito especiais e muito raras N s ao nunca recorrermos ao improviso sentimo nos muito
18. es pa ra continuar no futuro A t cnica do artista Jos Ruy OS TRABALHOS de Jos Ruy s o feitos a l pis sendo depois passados a tinta da china No que respeita cor at meados do s culo passado era feita independentemente do tra o Os originais eram fotografados para poderem ser impressos e numa prova a partir da era feita a aguare la Com a evolu o da tecnologia no parque gr fico j come ou a ser pos s vel colorir em cima do tra o preto que a t cnica utilizada por Jos Ruy at ao in cio do ano de 2009 a partir do qual passou a utilizar o sistema di gital nas cores Mas a verdadeira arte de Jos Ruy est no tra o Quando aborda temas como o Auto da Barca do Inferno vemos uns tra os negros vincados cheios de for a mas quan do se observam as ilustra es dos Lus adas vemos uns tra o leves que retratam o et reo e que parecem sair das margens O desenhador que nasceu na Amadora considera o Festival Inter nacional de Banda Desenhada que ali se realiza um evento fundamen tal para que os autores de todo o mundo possam discutir e mostrar o que fazem O pressuposto que na discuss o de ideias diferentes e na observa o do que se faz l fora Politecnia n 23 Janeiro 2010 que a banda desenhada portuguesa pode evoluir e vingar como uma arte Houve um tempo em que a banda desenhada era considerada uma arte menor O preconceito assentava na ideia que as crian as
19. estabelecer uma s rie de liga es neurol gica que de outra forma n o seriam estabelecidas Est mais do que provado que uma crian a que comece cedo aos 6 ou 7 anos pode ter uma s rie de favorecimentos no seu rendimento escolar O ensino da m sica essencial desde a escola A sua introdu o foi um primeiro passo mas ainda com imensos problemas de operacionalidade bom e h que melhorar principalmente ao n vel ope racionalidade criando salas de m si ca com instrumentos N o poss vel ensinar m sica sem instrumentos Os alunos devem poder brincar com os instrumentos mesmo este o termo tamb m necess ria mais forma o dos professores H os que s o excepcionais de uma forma geral no ensino obrigat rio do 1 ciclo tem que haver um refor o da qualidade de for ma o dos professores POL Como professor muito liga do ao ensino o que tenta transmitir sobre a m sica desde o aluno mais novo ao mais velho P M O que tento fazer e muito genu no porque faz parte da minha estrat gia de ensino e aquilo que me trouxe para a m sica o respeito e a paix o pela m sica Quando es tou a dar uma aula de an lise ao n vel avan ado e falo de determinada pe a temos que falar de coisas frias e is to retira sempre um pouco a magia da m sica por isso preciso respeito e humildade preciso trabalhar muito e as vezes isto n o est completamente claro Na ci
20. garida dois rapazes e uma rapariga tamb m estudaram m sica mas a foi ela a nica que acabou o curso Os seus estudos iniciaram se no Conservat rio Nacional aos doze anos onde come ou por estudar flau ta transversal na altura n o pensava seguir a carreira art stica Quando chegou ao sexto ano do Conserva t rio aos dezassete anos surgiu lhe a oportunidade de dirigir um coro de jovens em Pa o d Arcos Acabou por aceitar o desafio descobrindo que aquela rea musical era a que mais lhe agradava Para aprofundar os seus conhecimentos decidiu concor rer Escola Superior de M sica de Lisboa onde acabou por ingressar no curso de direc o coral Politecnia n 23 Janeiro 2010 ELE DIET DOT E a P am LE RR UM LEBRE E am a n n 27 Hist rias de Sucesso 28 A experi ncia nos At ambur A ARTISTA entrou para o grupo At Tambur por influ ncia do irm o Jo o Simas o guitarrista do grupo que a desafiou a tentar outro tipo de m sica Depois de algumas ex peri ncias ocasionais em 2003 Margarida Simas acaba por integrar oficialmente o grupo Seguiu se uma tourn e por v rias localidades de Portugal e por alguns pa ses es trangeiros Formado em 1990 os At Tambur dedicaram se inicialmente anima o de bailes onde o p blico costuma dan ar ao ritmo da m sica ao vivo ensaiando diversos passos de m si cas tradicionais A etapa seguinte do grupo passou por criar
21. infantil a excessiva e precoce responsabiliza o para aspectos sociais o direito felicidade aqui encarada como o conjunto de responsabilidades do adul to que permitam crian a o acesso ao ensino a presta o de cuidados de sa de e o afecto que lhe deve demonstrar e o direito de brincar O segundo grupo de di reitos da crian a o de pertencer a uma fam lia escola e comunidade A fam lia deve ser o objecto do direito da crian a nem sempre o casal de progenitores uma verdadeira fam lia necess rio a adop o do ser que se produz numa aquisi o de perten a afectiva rec proca Aqui Laborinho L cio n o fugiu pol mica da adop o de crian as por parte de casais homossexuais diplomaticamente o juiz conselheiro referiu que o importante se o casal independentemente da sua tipologia tem condi es para respeitar o superior interesse da crian a A import ncia da educa o para autonomia PARA Laborinho L cio o modelo a se guir pela escola a educa o para a autonomia incentivando uma forma de viver criticamente na complexidade e na diversidade e na solidariedade aqui entendida como a procura do sentido de cada um nos outros A escola deve formar para a aquisi o de novas compet ncias mas tam b m deve ensinar a pensar assumin do se como um espa o promotor do pensamento cr tico Para isto ser con Politecnia Janeiro n 23 2010 cretiz vel
22. inscri es que fecharam no passado dia 15 de Janeiro decorreram de forma competitiva atrav s da qualifica o num jogo on line e foram fei tas atrav s do site onde participa ram 289 alunos do IPL Passada a dif cil e exigente fa se de selec o nos Kart dromos de Palmela e Braga dos 400 par ticipantes ser o apurados os 40 grandes vencedores que frequen tar o o referido curso destinado a promover a seguran a em pista ao mesmo tempo que prepara os jo vens para as diferen as de condu o em estrada e em circuito A 17 de Abril realiza se uma corrida de resist ncia no Circui to do Estoril onde os estudantes poder o as suas capacidades des portivas A corrida visa ter a du ra o de uma hora e dois pilotos de cada Institui o ir o partilhar um mesmo carro devendo a trocar processar se a meio da prova konda das Escolas Alunos de Publicidade e Marketing premiados pela Amnistia Internacional A AMNISTIA Internacional recebeu na sua sede em Inglaterra Mafalda Quintela e Cristiano Molha alunos de Publicidade e Marketing da Escola Superior de Comunica o Social do Instituto Polit cnico de Lisboa A Inglaterra surgiu no seio da Busy net uma Associa o Europeia de En sino Superior qual a ESCS pertence O professor Ant nio Belo e a professo ra Maria Em lia Sousa representantes do grupo de trabalho na rea da comu nica o consideraram que seria inte ressante criar um
23. limita dos e podemos deixar de ter prazer Come amos a achar que n o temos a mesma capacidade de express o pessoal que o improviso nos permite Posso estar a tocar algo meramente interpretado sem grande improviso mas algures na minha interpreta o eu tenho que ter a liberdade de im provisar um pouco Um exemplo o baixo no jazz muito frequente estar a fazer um acompanhamento r tmico baseado numa pulsa o simples por exemplo numa sem nima N s pode mos dizer que est sempre a tocar a mesma coisa e est Est a assegu rar um papel importante r tmico mas est a improvisar na escolha das no tas A bateria tem um ritmo e eu se estiver a tocar saxofone espero que o baterista fa a algumas coisas bom que improvise mas importante que fa a um pouco aquilo que eu espero As pessoas que v m parar ao jazz porque encontram nele uma capaci dade muito forte de express o pesso al N o que n o seja poss vel noutros g neros mas de uma outra maneira POL Num conjunto de jazz im portante cada um saber bem qual o seu papel P M se bem que o jazz hoje na sua explos o permite o improviso absoluto sem nada previamente com binado Chama se improvisa o livre e d origem aos grupos de free jazz faceta incontorn vel do jazz actual Isto n o uma inven o de agora tem cerca de 50 anos Normalmente quando tocamos em conjunto o tipo de linguagem usada improvisando ou A u
24. m e de dois g meos com o trabalho na televis o o que n o nada f cil Rita Seguro foi saciando a vonta de de estudar teatro com workshops de curta dura o mas sentia que is so n o era suficiente Ao frequentar um curso dirigido pelo encenador Jo o Mota no Teatro da Comuna a apresentadora decidiu finalmente concretizar o desejo de estudar re presenta o Pus de lado a quest o do tempo e arrisquei candidatar me Escola Superior de Teatro e Cinema diz a aluna que n o se v a escolher nenhum outro curso Passados quatro anos o balan o que faz positivo Assim como em tudo na vida tem coi sas melhores e piores diz Foi atrav s de amigos antigos alunos que teve conhecimento da escola de teatro na Amadora Apesar da diferen a de idades dos colegas de turma diz que a integra o n o foi dif cil at porque j conhecia alguns deles Mesmo assim Rita n o de monstra ainda estar cem por cento adaptada ao ambiente escolar Prova disso foi que a actriz contrariamente aos outros protagonistas desta repor tagem n o quis ser fotografada nas instala es da escola Caloira da Escola Superior de Co munica o Social Cl udia Semedo a mais velha da turma mas isso n o a torna diferente dos outros Aos 26 anos a actriz apresentadora de tele vis o e r dio entrou no curso de jorna lismo e apesar de ser conhecida pelo p blico fez quest o de ser praxada Uma forma de
25. missos que garantam uma resposta pronta e sustent vel s necessidades do Pa s e aos seus novos desafios em mat ria de emprego e competitividade dos quais destacamos a O aumento da qualifica o su perior dos portugueses b A melhoria do insucesso escolar O primeiro compromisso que visa aumentar a actual popula o estudantil em 100 000 novos alu nos de modo a melhorar ao n vel das qualifica es superiores os Politecnia n 23 Janeiro 2010 L M Vicente Ferreira H muito que acreditamos e defendemos a aposta no ensino superior como um vector fundamental e porventura o mais priorit rio para Portugal ganhar o futuro r cios nacionais 15 em ter mos comparativos com a m dia da OCDE 27 um objectivo a nos so ver fundamental para o aumen to dos ndices de competitividade e desenvolvimento socioecon mico do pa s dado que potencia o nos so maior recurso os portugueses atrav s do desenvolvimento das suas capacidades cognitivas e me lhoria das suas qualifica es nos dom nios cient fico tecnol gico e cultural Este objectivo concretizar se atrav s da implementa o de um novo paradigma educacional que se traduz entre outros aspec tos na cria o de novos p blicos aumento de forma es especializa das aposta no ensino dist ncia e oferta de programas de forma o cont nua de activos O segundo compromisso que visa atingir 80 de sucess
26. necess rio que o estabele cimento de ensino integre todos os alu nos no seu espa o para que eles sejam sujeitos activos no processo educativo e assuma o desafio da representa o Por fim foi abordada a import ncia da educa o e a arte no interior da escola O antigo ministro pediu aos alunos da ESELx que formem p blicos para a arte que fo mentem a capacidade dos alunos para discutir tend ncias e que lhes incutam um sentido cr tico e uma dimens o art stica Foto de Pedro Pina Estudantes ao volante O INSTITUTO Polit cnico de Lisboa e a Publiracing assinaram um proto colo para que os alunos das escolas do IPL possam participar no projec to Desafio Seat by Vodafone A ini ciativa que j vai na sua 4 edi o vai proporcionar a 400 alunos de 20 Institui es de Ensino Superior previamente seleccionadas a pos sibilidade de experimentarem em primeira m o as sensa es da ver dadeira competi o autom vel A organiza o vai premiar os quarenta melhores pilotos dois por Institui o com cursos de Pi lotagem e com a participa o nu ma corrida a realizar no Circuito do Estoril ao volante de um Seat Leon 2 0 TDI Esta oportunidade est aberta a qualquer aluno das Institui es de Ensino Superior com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos que tenham carta de condu o v lida e que nunca tenham participado em competi es autom veis excepto karting e kartcross As
27. os alunos a encontrarem a sua voz art stica POL A primeira actua o foi pre cisamente no anivers rio do IPL P M Exactamente POL Qual foi a sua impress o P M Na altura fiquei com uma p tima impress o O p blico foi mui to caloroso e muito receptivo As pessoas manifestaram ter gostado Correu muito bem para primeira ex peri ncia mas h sempre coisas a afinar normal A orquestra este ano tem uma exist ncia mais regu lar porque s o muitas pessoas o que acarreta quest es de log stica que n o f ceis de gerir No ano pas sado ainda n o t nhamos capacida de para o que estamos neste mo mento a fazer T nhamos uma s rie de horas lectivas que eram neces S rias mas eram agrupadas em est gios o que bom e mau Este ano semanal um trabalho mais regular durante o ano e na minha ptica produz melhores resultados Este ano temos um pequeno saldo de evolu o na orquestra POL A mudan a de instala es contribuiu para o aumento da quali dade do ensino da m sica P M Absolutamente independen temente do jazz N o era professor da ESML antes n o estava na parte do cl ssico mas imagino como seria Uma escola para ter professores do melhor que h e alunos bons preci sa de ter mais espa o para estudar e dispon vel ao fim de semana Haver pequeno e grande audit rio est dio de grava o que n o est ainda mui to bem equipado mas que pode vir
28. por ingressar numa compa nhia o Teatro Infantil de Lisboa Sempre gos tou de dar vida a personagens Em pequeno fazia festas em que cantava e fazia teatro e por isso o bichinho surgiu Nesta poca co me ou o seu gosto pela corporalidade 36 Paralelamente e tamb m por influ ncia da fam lia as artes mar ciais passaram a ser outra das su as actividades O irm o professor universit rio em vora era quem lhe dava aulas Chegou mesmo a fundar uma escola de artes marciais para Pedro e a irm e a exig ncia dos treinos era grande Assim surgiu uma outra paix o o Yoga e a medi ta o atrav s da leitura de um livro ninja O Aikido que praticou durante oito anos permitia lhe o controlo do corpo e a liga o deste ao espa o e aos outros em total sintonia Deu se o salto para a dan a O desenho continuou sempre e concorreu mesmo a um concurso de banda desenhada Inventava as his t rias e fazia as ilustra es A escul tura foi outra das artes que o seduziu Pedro considera que todas as ar tes em que se envolveu foram sempre fruto de uma procura de express o No espect culo Men s World na Alemanha O ensino superior sempre fez par te dos seus projectos apesar de que em crian a a escola n o era aquilo de que mais gostava Conseguiu ingres sar em Belas Artes na Universidade de vora mas na altura estava j no Teatro Infantil de Lisboa a trabalhar na pe a Os tr s Mosqueteir
29. presente e para al m de exercer fun es na Es cola Superior de M sica de Lisboa director pedag gico da Escola de Jazz Lu s Villas Boas do Hot Clu be professor da licenciatura em m sica do Instituto Piaget bem como no Conservat rio Nacional Foi ainda membro do Conselho Consultivo da European Jazz Youth Orchestra en tre 1999 e 2001 Em 2002 fez parte de uma comiss o nomeada pelo Mi nist rio da Educa o para elaborar o programa da disciplina de Cultura Musical do 12 ano Paralelamen te vai desenvolvendo workshops de Jazz por todo o pa s A Grande Entrevista 20 sa uma colec o de discos ainda em vinil do meu pai tinhamos uma zona da estante que era misteriosa O nos so pai nunca nos for ou a nada Era mais a nossa curiosidade em saber que discos eram Lembro me de ter 11 anos j tocar saxofone e jazz e havia discos que adorava particu larmente um de Charlie Parker em que adorava uma faixa e odiava as seguintes porque n o as conseguia entender Era um mist rio absoluto mesmo para n s que j estav mos dentro do jazz Sim come mos por estranhar e a seguir entranhar POL O que afinal o Jazz P M O jazz tem uma defini o mui to complexa e partindo do princ pio que tem uma defini o que ainda est por provar Num contexto espec fico social e hist rico vamos tentar definir O jazz como um tipo de m sica que est associada a uma certa comuni dade e
30. sonho de tocar alguma coisa esta uma ideia bonita Para mim o verdadeiro talento musical o talento da persist ncia POL O que responderia a al gu m que lhe dissesse que pos s vel viver sem m sica P M Eu n o consigo e sincera mente duvido que algu m consiga Quando falam em dinheiro em or amento apenas posso dizer va mos acabar com toda a m sica N o h cd s n o h concertos n o h nada Mas a verdade que em todo o lado h m sica Imaginar a televis o sem m sica a r dio n o poss vel A m sica transporta nos para um registo de abstrac o que nos ajuda a encontrar a n s pr prios A m sica completamente abstracta n o tem qualquer suporte f sico e n s precisamos disso Politecnia n 23 Janeiro 2010 Hist rias de Sucesso Nascida para ensinar m sica Margarida a maestrina Por detr s da apar ncia angelical Margarida Simas demonstra enorme seguran a nos ideais Maestrina de aspecto fr gil e timido ela j dirigiu orquestras e m sicos de talento Est sempre em movimento professora de m sica em duas escolas dirige dois coros e vocalista de um grupo de musica alternativa que participou no Rock in Rio de 2004 Textos de Jorge Silva Fotos de Sofia Gomes MARGARIDA Simas nasceu na bela vila de Oeiras em 1981 A m e co mo amante de m sica que sempre foi cultivou esse gosto junto dos filhos Os tr s irm os mais velhos de Mar
31. trabalho que envol vesse os alunos das institui es que pertencem a esta associa o Assim surgiu a ideia de fazer uma campanha para a Al um outdoor 30 segundos de publicidade para televis o e um an n cio para um jornal Tudo sob o tema da Viol ncia sobre as Mulheres Deste tra balho resultaram vencedoras a equipa de Mafalda e a equipa de Cristiano O pr mio foi a viagem e a apresenta o das campanhas na Al com sede em Londres conta Cristiano Quando prepar mos as campa nhas n o o fizemos s para um pa s As campanhas foram concebidas em termos globais de forma a serem adaptadas Assim a Al pode utilizar as nossas ideias e aplic las em qualquer pa s explica Cristiano Antes de apresentarmos pens vamos que a Al tinha expectativas muito altas e que talvez fossemos apresentar uma coisa que n o era t o profissional como aquilo a que estavam habituados Mas foi o contr rio Ficaram surpreendidos Acharam que prepar mos tudo mui to bem que t nhamos feito pesquisa e que pens mos em tudo ao porme nor Ficaram muito interessados conta Mafalda com um grande sorri so apresenta o das campanhas decorreu num ambiente descontra do O que foi bom para n s porque nos ajudou a ficar mais tranquilos T nhamos aquela ideia de que a mos apresentar a uma sede interna cional e est vamos nervosos Mas foram muito simp ticos e extrema mente prest veis afirma Mafal
32. vertente a mais ori Politecnia n 23 Janeiro 2010 ginal e importante faceta consiste em meu entender na encomenda e cria o de contos musicais narrados sobre textos de grandes escritores vivos a compositores portugueses das recentes gera es Estas pe as s o estreadas depois de alguns me ses de prepara o das crian as que ir o assistir estreia os textos s o divulgados nas aulas fragmentos da m sica s o dados a conhecer as crian as fazem desenhos e compo si es sobre a hist ria estudam os instrumentos a usar etc que desse modo se familiarizam com o espect culo a que ir o assistir assimilando melhor do que aquilo que seria pos s vel assimilar numa nica audi o n o preparada e a regularidade da iniciativa aumenta o poder chamativo da mesma estando mais do que pro vado que qualquer oferta cultural de alto n vel exceptuando fen menos medi ticos pontuais e amplamente Quem Carla Soares Barbosa Mestre em Ci ncias Musicais pela Faculdade Letras da Universidade de Coimbra Carla Soares Barbo sa possui o Curso Superior Piano e uma P s Gradua o em Gest o Cultural pela Universidade de Bar celona Presidente da Direc o da Academia de M sica de Viana do Castelo e Directora da Escola Profissional de M sica de Viana do Castelo Ao longo dos ltimos 30 anos tem estado particularmente li gada ao ensino vocacional da m si ca e ao desenvolvimento de projec tos ar
33. 09 A internacionaliza o do jogo ainda esta aqu m do desejado pelos jovens inform ti cos que estiveram presentes num dos maio res eventos a n vel mundial sobre jogos para browser que se realiza em Frankfurt A via gem n o foi em v o Sendo a Alemanha um dos maiores produtores deste tipo de jogos tiveram aqui oportunidade de estabelecer contactos publicit rios e surgiu a hip tese de uma distribuidora de grande n vel estar inte ressada no jogo Um desejo dos autores que poder ser concretizada a curto prazo Tiveram tamb m possibilidade de co nhecerem de perto uma realidade do mun do dos jogos diferente da que se vive em Portugal Na Alemanha cerca de 30 a 40 da popula o joga on line e paga para Politecnia Janeiro n 23 2010 o fazer enquanto no nosso pa s a percen tagem menos de cinco por cento diz Nu no Silva que lamenta a pouca divulga o dos jogos on line em Portugal Na Alema nha at h outdoors dos jogos Web Ainda assim por c Orion s Belt n o pas sou despercebido nos meios de comunica o social o que ajudou a tornar o jogo mais conhecido em territ rio nacional A hist ria de sucesso dos jovens inform ticos foi tema no Curto Circuito exibido na SIC radical e no magazine Quiosque da RTP2 Mereceu ain da uma reportagem no programa Insert Coin do canal por cabo AXN Algumas revistas de videojogos sites e o Jornal de Neg cios pu blicaram entrevistas com os auto
34. Pe 2 a Revista do Instituto Polit cnico de Lisboa 10 O traje acad mico criado especifica mente para o Instituto Polit cnico de Lisboa vai figurar obrigatoriamente em todos os actos solenes da insti tui o A toga caracteriza se pela so briedade da cor negra com o toque de diferencia o dado pelas cores nas mangas e no macho das costas O IPL adoptou tamb m uma her ldi ca pr pria cujas armas identificam as reas do saber 30 Orion s Belt o jogo on line imaginado e concebido por tr s alunos formados pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa faz furor no mercado de vi deojogos portugu s onde estamos a dar os primeiros passos Os estudan tes do Instituto Polit cnico de Lisboa t m acesso facilitado ao jogo 18 O maestro Pedro Moreira respons vel pelo novo curso de jazz da Escola Su perior de M sica de Lisboa o entre vistado desta edi o da Politecnia O ensino da m sica deve ser para todos defende o docente que ajuda os alunos a encontrarem a originalidade da sua forma de express o a partir do seu ta lento individual 44 O actor Welkett Bungu aluno da Escola Superior de Teatro e Cine ma uma das estrelas da s rie televisiva Equador emitida pela TVI A par de Welkett Bungu ou tras caras conhecidas do pequeno cran s o seus colegas na escola do IPL o caso de Rita Seguro Lia Carvalho Sara Matos e Cl u dia Semedo Esta ltima
35. a o com a monar quia Ou seja a Lucerna Bil cnia repre senta a luz do ensino correspondendo o n mero de chamas s duas verten tes de ensino ministradas no IPL as ci ncias e as artes nas Universidades geralmente existem uns livros o que se torna mais bvio e mais vulgar A Folha de Figueira de uma esp cie end mica em Portugal simboliza a aplica o dos conhecimentos que ca racteriza o ensino superior polit cnico representando as ci ncias e as artes apoiadas na pesquisa e execu o O Grito de Guerra INSTITUTO POLIT CNICO DE LISBOA alude a uni o do Instituto sob a sua de signa o e rg os A Divisa VBI SCIENTIA ET ARS IBI SAPIENTIA ET PRAXIS que se traduz por Onde h Ci ncia e Arte h O Acontecimento Sabedoria e Pr tica Faz alus o por um lado s duas vertentes do ensino do Instituto as Ci ncias e as Artes mas por outro aponta claramente a sua orienta o e voca o expressa na Lei de Bases do Sistema Educativo quan do se afirma que O ensino polit cnico orientado por uma constante perspec tiva de investiga o aplicada e de de senvolvimento dirigido compreens o e solu o de problemas concretos visa proporcionar uma s lida forma o cul tural e t cnica de n vel superior desen volver a capacidade de inova o e de an lise cr tica e ministrar conhecimen tos cient ficos de ndole te rica e pr tica e as suas aplica es com vista ao e
36. a vam as batalhas no Orion s Belt Caracte r stica nica deste jogo que torna os duelos viciantes e que requer t ctica e estrat gia Os jogadores colocam no tabuleiro as pe as que constituem a sua armada con seguindo ter sempre uma vis o da posi o e das caracter sticas do advers rio No universo espacial Orion s Belt s a luta pelo dom nio uma constante A principal miss o dos jogadores expan dir o seu imp rio atrav s da conquista de planetas cria o de parcerias e ven cendo batalhas contra outros jogadores Mas o primeiro passo para entrar no universo Orion s Belt faz se atrav s de um registo no site do jogo www orionsbelt eu Conclu da esta fase existe a possibilidade de escolher uma ra a Existem v rias cada uma delas com caracter sticas pr prias e que proporcionam diferentes experi ncias no jogo Os Utopianos s o os mais pa recidos com os humanos Os Renega dos tamb m s o uma ra a de huma nos mas vivem da pirataria espacial e das trocas comerciais entre os diver Politecnia Janeiro n 23 2010 sos grupos J a ra a Levyr constitu da por insectos Os Mercs s o um grupo de piratas mercen rios e bandidos um inimigo que conv m evitar O jogador tamb m pode escolher uma profiss o tendo v rias miss es para cumprir O jogo inicia se numa pequena zona privada protegida onde n o h lugar a ata ques O desafio colonizar cinco planet
37. a Acabar o Mundo exibida na SIC No teatro protagonizou em 2008 a pe a Navalha na Carne de Pl nio Marcos que vai ser reposta este ano com encena o de Ant nio Terra no Teatro Am lia Rey Cola o Nesse ano foi distinguida com o pr mio Bernardo Santareno como actriz revela o Tamb m no cinema Cl udia Se medo tem dado provas das suas capacidades Integrou o elenco da longa metragem O crime do Padre Amaro realizado por Carlos Coelho A aluna Cla dia Semedo nos est dios de r dio da Escola Superior de Comunica o Social Politecnia n 23 Janeiro 2010 Cl udia Semedo filma em Mo ambique CL UDIA Semedo orgulha se de ter sido seleccionada para inte grar o elenco do filme O ltimo voo do flamingo uma adapta o do romance do escritor mo am bicano Mia Couto Durante tr s meses de Maio a Julho do ano passado esteve em Mo ambique onde decorreram as filmagens da longa metragem realizada por Jo o Ribeiro O convite surgiu da produtora portuguesa Fado Fil da Silva Recentemente esteve em Marracuene Mo ambique durante tr s meses a filmar a longa metra gem O ltimo voo do Flamingo uma adapta o do romance do escritor Mia Couto A realiza o esteve a cargo de Jo o Ribeiro A experi ncia profissional da actriz n o fica por aqui Deu voz a personagens de s ries conhecidas televisivas como Hannah Montana e participou em v rios an ncios pu blicit rios alguns de
38. a ser excepcional Este est dio tem um grande potencial de utiliza o profis sional e rentabiliza o quando estiver melhor equipado H uma s rie de fac tores que potenciam muito mais a acti vidade de uma escola de m sica H mais concertos mais prazer em tocar O edif cio antigo era fabuloso mas n o tinha condi es para ter 300 alunos a circular N o estou a falar do projecto pedag gico em si mas uma mudan a desta natureza tem reflexos psico l gicos enormes na forma como as pessoas se sentem na motiva o Na pr tica organizamos pequenos recitais no pequeno audit rio que est ligado ao est dio de grava o de qualidade profissional que por sua vez est liga da r gie do outro lado do corredor O Grande Audit rio tamb m o permite e s salas do primeiro piso tamb m Posso estar numa sala a 80 metros daqui e estar na minha sala de estudo e pe o para gravar S o precisas con di es para tudo isto acontecer POL Em termos estrat gicos o que mudaria do Minist rio da Ci n cia Tecnologia e Ensino Superior e no Minist rio da Cultura P M Eu acho que o ensino da m si ca claramente cultura H uma coisa que se pode dizer directamente sem querer apontar o dedo a ningu m h um problema de estrangulamento financeiro Como em tudo ningu m inventa dinheiro mas estabelecem se prioridades e d se maior ou me nor interesse a v rias vertentes Por isso esta quest o deve
39. a neces sidade de haver ensino art stico Ajuda mas se a nossa tutela o en sino superior deve haver uma regu lamenta o espec fica para o ensino art stico que se reflecte por exemplo na elabora o dos planos de estu do nas quest es do financiamento como na contrata o de docentes um tema muito delicado premente e preocupante Este meio n o est su jeito a uma carreira acad mica como est o ensino superior universit rio Claro que tende para que isso acon te a mas este ensino polit cnico N o pode ser dado o argumento quando d jeito de que quando ensino polit cnico recebe menos fi nanciamento mas exigir que tenha o mesmo formalismo que o ensino universit rio Neste caso igualem os escal es pois n o s o S o tudo quest es complexas que acima de tudo precisam de uma sensibilidade Politecnia n 23 Janeiro 2010 A Grande Entrevista especial para o fen meno do ensino art stico que s vezes n o existe POL O que retirou das conclu s es emitidas pelo painel da OCDE P M Retirei preocupa o algumas boas ideias e algumas inten es de masiado gerais que dificilmente sair o do papel uma primeira fase vamos ver que evolu o ter e de que forma poder vir a ter aplica es muito con cretas e muito directas O facto de ha ver um relat rio de um conjunto inter nacional de pessoas que se debru am com o assunto um bom sinal POL Considera que
40. a um tipo de cultura que nasce e se desenvolve no sul do Estados Unidos por influ ncia directa da tra di o oral africana Estamos por isso a falar de descendentes de v rias ge ra es de escravos mas que na vira gem do s c XIX para o S c XX j s o americanos muitos deles em quarta quinta e sexta gera o outros mais recentes Essas pessoas vieram do com rcio de escravatura entre frica Ocidental e os Estados Unidos A se guir guerra civil americana d se no papel a aboli o da escravatura mas na pr tica foi bem mais complicado Neste tipo de m sica temos uma in flu ncia muito forte da m sica africa na sobretudo ao n vel de certo tipo de improviso e de abordagem r tmica mas n o s isso se fosse apenas esta a explica o em frica ir amos encontrar mais jazz a jun o da componente africana com elementos da m sica cl ssica nomeadamente os instrumentos forma e harmonia Os m sicos de jazz americanos ne gros descendentes de escravos co me aram a ter acesso aos instrumen tos nomeadamente ap s a guerra civil por causa das bandas militares que se desmembraram De repente temos os cometins os clarinetes os saxofones e come am a utilizar o ins trumento nobre por excel ncia O pia no A partir da surge toda a influ ncia da m sica cl ssica sobretudo ao n vel da forma e da harmonia desta mistura que nasce o jazz POL Depois da Hist ria como est
41. al de Ces rio Costa 2 Conto Musical A l grima e a estrela sobre o conto O fazedor de luzes do escritor mo ambicano Mia Couto com m sica de Fernando C Lapa Estreia a 29 de Mar o de 2008 no Teatro Municipal S de Miranda pelo FAM Ensemble com narra o de Joana Solnado e Marcantonio Del Carlo sob direc o musical de Javier Viceiro e direc o de actores de Jos Martins 3 F bula Musical Hist ria de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar m sica de S rgio Azevedo so bre o texto hom nimo do escritor chi leno Lu s Sep lveda Estreia a 13 de Fevereiro de 2009 no Teatro Municipal S de Miranda em Viana do Castelo pelo FAM Ensemble com narra o de Tiago Fernandes sob direc o musi cal de Javier Viceiro 4 Conto musical Estorias de mil gotas de sonhos sobre Ynari a me nina das cinco tran as do escritor mo ambicano Ondjaki com m sica de Jean Fran ois L z Estreia a 19 de Novembro de 2009 no Teatro Mu nicipal S de Miranda em Viana do Castelo pelo FAM Ensemble com narra o de Daniel Martingo sob di rec o musical de Javier Viceiro 5 Conto musical Os Gnomos de Gnu sobre Os Gnomos de Gnu de Umberto Eco com m sica de S rgio Azevedo A ser estreada em 2010 pelo FAM ensemble dirigido por Ja vier Viceiro A grande aflu ncia de p blico e o entusiasmo com que esta iniciativa tem sido recebida em todas as suas edi es apoiadas regu
42. aluna do curso de Jornalismo da ESCS 21 30 34 42 44 54 60 63 Suma rio Parar Para Pensar L M Vicente Ferreira Ronda das Escolas O Acontecimento Armas e Traje Acad micos do IPL Jorge Silva Empreendorismo 200 candidaturas ao Poliempreende Francisco Costa Pereira Empres rio unido ao ISEL Margarida Jorge A Grande Entrevista Pedro Moreira e o ensino art stico Clara Santos Silva Hist ria de Sucesso Margarida a maestrina Jorge Silva Novo e Interessante Orions Belt jogo online de sucesso Vanessa de Sousa Gl ria Profiss o Pedro Ramos o corpo como express o Clara Santos Silva Mala Diplom tica Parcerias Internacionais da ESTeSL B rbara Gabriel Reportagem Actores escolhem escolas do IPL Vanessa de Sousa Gl ria Em Foco BD volta ao Teatro e Cinema Paulo Silveiro O her i Aristides de Sousa Mendes Jos Ruy Um caso exemplar Contos com m sica S rgio Azevedo Estante Politecnia n 23 Janeiro 2010 ESTATUTO EDITORIAL revista Politecnia uma publica o trimestral editada pelo Instituto Polit cnico de Lisboa que assegura e disponibiliza informa o de refer ncia sobre a vida do IPL e a actividade das oito escolas que o integram A Politecnia respeita a Constitui o da Rep blica e as leis que se enquadram nos direitos obriga es e deveres da Imprensa tendo em conta o C digo Deontol gico dos jornalistas E compromete se a re
43. as s ent o ter acesso atrav s de um t nel espacial zona p blica onde se travam as batalhas com os outros jogadores 33 Profiss o Bailarino core grafo Pedro Ramos o Usa o corpo como a ferramenta para as v rias artes A Escola Superior de Dan a deu lhe uma base s lida para a dan a e para a vida Vive numa procura constante de algo uma sensibilidade em rela o ao que se passa no mundo e em si mesmo O seu trabalho j lhe valeu o pr mio de melhor bailarino de dan a contempor nea na Portugal Dance Awards 2009 A dan a para Pedro Ramos uma forma de trabalhar v rias express es e de revelar uma ess ncia Serve para curar o espa o e para transformar Textos de Clara Santos Silva A ESCOLA Superior de Dan a permitiu lhe alargar horizontes e os trabalhos v o se sucedendo O seu talento foi entretanto reconhecido no Dia Mundial da Dan a na primeira gala Portugal Dance Awards 2009 em que o j ri decidiu atribuir lhe o pr mio de melhor bailarino de dan a contempor nea No seu agradecimento n o deixou de mencionar a import ncia da ESD na sua for ma o e p de presentear o p blico com um excerto da sua coreografia Um Di rio Me taf sico na qual j trabalha h alguns anos Nascido numa fam lia de cientistas cria tivos Pedro Ramos reconhece que os pais sempre estimularam o aspecto do conheci mento ligado investiga o e criatividade Talvez por isso a sua prime
44. ativamente tardia da minha vida Acabei por ficar seis anos Fiquei apaixonado pela cidade e fiz primeiro Politecnia n 23 Janeiro 2010 uma licenciatura na rea do saxofone jazz onde tive oportunidade de estu dar muito na rea do cl ssico com professores com quem fazia contacto e posteriormente decidi especializar A Grande Entrevista s para falar do avan o de uma pa s que se quer evolu do em v rias reas n o se pode descurar a parte art stica um pouco escandaloso que Portugal n o tenha que j tem ensino superior A M sica em Lisboa est separada de tudo o resto e todos sabem que um curso caro porque tem instru o individual mas assim no mundo inteiro e h 400 anos me mais na parte do cl ssico fazendo mestrado em composi o cl ssica Depois de completar o curso fiquei mais dois anos s a trabalhar e a tocar antes de regressar Apesar de uma forma o tardia aproveitei muito mais naquela fase do que mais cedo Fui para Nova York com 26 anos N s nunca estamos formados e estamos sempre a aprender mas fui para l j um m sico formado o que me permitiu aproveitar as vertentes mais avan a das dos cursos que frequentei POL A abertura da variante de jazz na Escola Superior de M sica foi um passo importante P M Sou suspeito para responder Acho que para o pa s fundamental N o por acaso que em dois anos de concurso de acesso tivemos uma quantidade e
45. belecimento de ensino t o bem equipa do e com estudantes que se comportam j como verdadeiros profissionais A minha sauda o muito sincera ao corpo docente e a todos os alunos da Escola Superior de Teatro e Cinema com um grande reconhecimento pela ac tua o espectacular que me dedicaram aquando da minha palestra em Outubro de 2009 Texto de Jos Ruy 59 60 L Um caso exemplar E assim que se faz a forma o espiritual Contos com Musica M sica com Contos A evid ncia de que os h bitos de consumo intelectual mormente da variada e rica oferta art stica de hoje em dia e em particular da m sica erudita n o surgem do nada teima em demorar a inculcar se nas pol ticas educativas e culturais do nosso pa s No entanto felizes excep es come am lentamente a abrir caminho por entre h bitos at vicos e concep es erradas daquilo que deve ser a forma o espiritual do ser humano O exemplo vem da Academia de M sica de Viana do Castelo Textos de S rgio Azevedo O espect culo Hist ria de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar INSTITUI ES como a Casa da M si ca a Funda o Calouste Gulbenkian entre outras possuem j departamen tos educativos embora a maioria das nossas orquestras ainda esteja longe de emular os exemplos l de fora Efectivamente basta um clique do rato e uma ida ao universo virtu al para percebermos que aqui perto em Espanha Fran a e sobretudo
46. caf e ch acompanhados de bolo rei e Politecnia n 23 Janeiro 2010 conversas amenas que reflectiam sobre a necessidade de voltar a tra zer para o meio de pequenos e gra dos contos e mais contos magistral mente contados Os ser es de contos poder o tornar se uma boa pr tica dentro e fora da Escola como todas aque las a que a Escola Superior de Educa o de Lisboa desde cedo nos acostumou do algumas pe as escult ricas do pres pio realizadas pelos alunos de ASC na unidade de Express o Pl stica o ser o iniciou se com a leitura colectiva por parte da assis t ncia de um excerto do poema O limpa palavras e outros poemas de lvaro de Magalh es Desta forma foi dado o mote para o in cio de um excelente ser o em que pequenas hist rias foram contadas de uma forma simples informal e intimista tendo sido not ria a interac o entre o p blico e os contadores Os espectadores foram confron tados com pintos pan udos com princesas com p ssaros que afinal eram pr ncipes com a filha do Sol e com muitos outros seres imagi n rios ou n o que povoam n o s as hist rias de origem portuguesa como tamb m as de origem mo am bicana e angolana A voz o gesto e a palavra tive ram uma import ncia preponderante na medida em que o p blico foi co nhecendo diversas formas de narrar e de apresentar contos de um modo aut ntico e muitas vezes surpreen dente Tal poder ter levad
47. cola acaba de resto de ser lard o foi atribu do pela sua partici homenageada com o Pr mio de Re pa o no ensino de profissionais de Politecnia n 23 Janeiro 2010 diagn stico e terap utica em Angola que resultou de um projecto iniciado em 2003 a pedido do Minist rio da Sa de Angola Nesse projecto a Es cola Superior de Tecnologia da Sa de de Lisboa contou com a colabora o do Instituto Portugu s de Apoio ao Desenvolvimento tendo ela pr pria implementado sete cursos das Tec nologias da Sa de na Escola T cnica Provincial de Sa de de Luanda A coopera o foi entretanto alarga da Prov ncia do Bengo Caxito onde congregou o apoio da Funda o Ca louste Gulbenkian tanto para forma o inicial como para forma o avan ada As m ltiplas parcerias nacionais e internacionais e a coopera o com a comunidade de Pa ses de Lingua Portuguesa conferem hoje ESTeSL o reconhecimento social do seu trabalho em benef cio da sa de das pessoas Num estudo recentemente publi cado pela revista S bado a ESTesL figura entre as 20 melhores institui es de ensino superior para a apren dizagem em Tecnologias de Diag n stico e Terap utica A escola tem mantido uma linha de rumo que lhe permite garantir que os seus estudan tes desenvolvam capacidades para conviver com o incerto e adquiriram as compet ncias necess rias a um desempenho que se antev em per manente mudan a A aposta no Centro
48. com o tempo e ineg vel que o crescer como artista e o crescer como indiv duo n o podem disso ciar se Continua numa procura de zonas de si que ainda continuam ocultas e que s o determinantes para o seu trabalho Para os seus projectos n o le va obviamente a vida quotidiana mas o seu esp rito est sempre presente na arte Considera que o corpo e a espiritualidade s o uma s coisa e um privil gio poder conhecer o corpo e us lo para re velar uma ess ncia Caracteriza se acima de tudo como um ser humano Caso tivesse de abdicar das suas v rias artes ar ranjaria outras formas de se expres sar Considera a vida demasiado rica e a nica dificuldade n o po der fazer tudo Mas aprendeu que quando uma porta se fecha outra se abre A morte uma forma de renascimento diz cerebral foi muito gratificante reve lador e um privil gio diz Aprendeu muito com alguns deles para quem a vida n o foi f cil Considera que o en tusiasmo que sempre demonstraram perante aquilo que estavam a fazer foi muito comovente at porque nes tas circunst ncias o normal que a Politecnia n 23 Janeiro 2010 O bailarino ao centro no projecto de arte comunit rio Caruma pessoa ou se torna uma v tima ou se torna um her i O projecto O Aqui foi entretanto seleccionado para ser apresentado nos Estados Unidos da Am rica num dos maiores festivais de arte ligada defici ncia Um
49. como tenor levaram a que no espect culo fosse tamb m cantor e actor Trabalhar com O Bando foi Oto de D bora Rodrigues Pedro Ramos galardoado com o pr mio Melhor bailarino contempor neo em 2009 Politecnia n 23 Janeiro 2010 na sua opini o muito interessante na perspectiva em que tudo feito de acordo com uma divis o pr definida entre a corporalidade e a oralidade a intencionalidade e o texto Todo o trabalho d O Bando feito com gra da es levando a com haja mais mis t rio nos personagens Tem entretanto colaborado com a Dan Arte em Palmela quer como in t rprete quer como criador convida do de Sofia Belchior Em 2009 apre sentou na Adega Orbitra do c rebro na planta da m o na qual p de con tar com a colabora o na cenografia e instala es de Marta Riera artista pl stica e sua cunhada Nesta cria o teve oportunidade de trabalhar com bailarinos que considera fabu losos como F lix Lozano com quem j havia colaborado como int rprete numa pe a no Maria Matos Pedro foi descobrindo a sua gran de vontade de criar e fazer do Yoga a sua principal base te rica A sua vontade de saber mais e aplicar es se conhecimento sua arte fez com que procurasse mais forma o fre quentando uma P s Gradua o em Dan a Terapia e Comunica o N o Verbal No final estagiou como dan a terapeuta com crian as de risco no bairro da Portela de Sacav m Sempre se i
50. cupa es desde o in cio P M Pretendia um curso que fosse essencialmente pr tico O curso en tra j em per odo de vig ncia de Bo lonha por isso n o teve que passar pela adapta o Bolonha traz nos as mos estil sticos Um dos objectivos do curso de jazz ajudar os alunos a encontrarem a sua voz art stica O jazz n o se compadece muito com a ideia de estarmos todos a tocar a mesma coisa E um defeito do jazz actual Torna se dif cil associar um nome a um estilo e abordagem mu sical Isto n o f cil Muito exigen te do ponto de vista pr tico Temos um grupo de professores formid vel e que representam algum do melhor jazz que se faz em Portugal um ja zz de n vel internacional A tenta o referir logo a Maria Jo o e o M rio Laginha que s o dois nomes do campo internacional e temos a sorte de os ter convosco Podemos falar de uma outra gera o com carreiras estrondosas No campo do ensino ar t stico nunca se deve esquecer o ar tista com carreira e n s conseguimos juntar profissionais extraordin rios POL A rea de jazz da ESML tem desenvolvido in meras iniciati vas Tem sido o respons vel ou h outros P M H de tudo Algumas somos n s As audi es que fazemos na escola e outras fora E como nor mal numa escola de m sica temos apresenta es musicais noutros locais Para os alunos essencial O que tento fazer e muito genu no porque faz
51. da Durante a concep o e elabora o deste trabalho apresentado Al Mafalda e Cristiano contaram com o apoio de colegas e docentes da ESCS Tivemos o apoio de profes sores da escola Helena Pina Ro s rio Correia Luc lia Jos Justino Maria Em lia Sousa e Ant nio Belo Eles ajudaram nos e apoiaram nos sempre afirma Mafalda A escola orgulha se de ter alunos que como Mafalda e Cristiano enfrentam os desafios que os levem a ser bons profissionais Politecnia n 23 Janeiro 2010 Ser o de Contos na Escola de Educa o OS CONTADORES do Projecto Hist rias de Ida e Volta Cl udia Fonseca Ant nio Gouveia Antonella Girardi e Helena Gravato da Biblioteca Muni cipal de Oeiras estiveram na Escola Superior de Educa o de Lisboa em Dezembro para um Ser o de Contos A iniciativa contou ainda com a participa o da Professora Maria Encarna o Silva e do aluno Matia Losego do 2 ano da Licenciatura em Anima o Sociocultural tamb m ele contador do programa Este evento foi uma iniciativa do 1 ano da turma p s laboral de Ani ma o Sociocultural e teve o apoio dos docentes das unidades curri culares de Literatura de Express o Portuguesa Oficina de Express o Pl stica Express o Corporal e Vocal e Express o Oral e Escrita da res pectiva turma Houve ainda a partici pa o da turma do 2 ano p s laboral de ASC A realiza o do ser o visou dar a conhecer outro tipo de activi
52. da por Jorge Trindade est a adorar diz a aluna satisfeita Os trabalhos de grupo que n o faziam h j muito tempo parte da sua rotina Crente que a vida nos respon de mediante o grau de envolvimento e esfor o Cl udia Semedo empenha se a cem por cento no curso de jornalismo e em todos os seus projectos profissio nais Sem d vida um exemplo a seguir 53 54 Em Foco Escola do IPL acolhe 9 Arte Festival Internacional BD volta ao leatro e Cinema A Escola Superior de Teatro e Cinema voltou a acolher em 2009 o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora Nesta 20 edi o do reputado certame o destaque vai para Jos Ruy o decano desta chamada 9 Arte autor de um conjunto de trabalhos a que deu o nome de Riscos do Natural O artista Jos Ruy com o secret rio da Escola Superior de Teatro e Cinema Jos Fazenda PELO segundo ano consecutivo a Escola Superior de Teatro e Cinema aderiu e integrou se no Festival In ternacional de Banda Desenhada da cidade da Amadora ao acolher uma mostra intitulada Riscos do Natu ral do consagrado artista Jos Ruy Esta uma exposi o itinerante do Centro Nacional de Banda Desenha da e Imagem a que o autor doou to do o seu acervo que re ne cerca de Textos de Paulo Silveiro e Fotos de Sofia Gomes cinco mil originais entre apontamen tos e pranchas A exposi o Riscos do Natural resulta dos croquis que o autor Jo
53. das suas ideias de neg cios e a respectiva materializa o num pla no de neg cios Politecnia n 23 Janeiro 2010 Empreendorismo Em seguida vamos desenvolver este ano um apoio mais pr ximo aos candidatos para a elabora o do pla no de neg cios de modo a que o pos sam entregar a 26 de Abril e efectua rem a sua apresenta o perante um j ri em 7 de Maio Para al m do concurso de ideias o IPL tem outro objectivo que o de apoiar os candidatos a materializarem os seus planos de neg cios numa re alidade empresarial Para o efeito te mos utilizado bastante a plataforma FINICIA do IPL e at ao momento mais de metade dos projectos que se candidataram ao 6 concurso regional est o a ser apoiados e orientados pelo Instituto de Apoio s Pequenas e M dias Empresas e Inova o para que possam levar a efeito a materializa o do seu neg cio Ainda temos um cami nho a percorrer neste dom nio que o de criar estruturas no IPL para dar mos apoio e podermos acompanhar os primeiros tempos do neg cio e evitar que eles tenham problemas Tudo indi ca que a breve prazo isso se materia lize e possamos consolidar mais este processo do empreendedorismo no Instituto Polit cnico de Lisboa PUBLICIDADE o ESMNENE a Pe PES Finin irio O exemplo que vem da Marinha Grande Empres rio unido ao ISEL cria incubadora de empresas Antigo aluno do Instituto Industrial actual Instituto Supe
54. de ressaltada relev ncia na psicologia Na segunda parte da obra Margarida San tos apresenta um estudo qualitativo que baseado nos depoimentos de m es de crian as com fibrose qu stica e com dia betes O tratamento desta informa o permitiu um maior conhecimento da sua Texto de Margarida Jorge Motdarjg at vida E ria to SEn VARNA PARENTAL PDA HIENA CERLCNICA Palike dleie i aiaga iri dbp Lavi slei abai de ste adera dky q jeuri o alar ihbar prindi df a e lala Dae Dos BP AE F lla experi ncia das suas necessidades e expectativas quando procuram algum tipo de ajuda nos servi os de sa de A autora caracteriza a obra como sendo dedicada aos pais que vivem a realidade da doen a cr nica dos filhos e aos profissionais de sa de que acompa nham todo o processo destas fam lias Adivinha e a Dan a como F bula uma carta coreogr fica Territ rio promovida pela A publica o Artes Direc o Geral das Artes e pelo Minist rio da Cultu ra publicou em 2009 uma edi o resultante de uma iniciativa em articula o com a maioria dos Munici pios Portugueses A Ac o de Grande Envolvimento Nacional AGEN 2009 constituiu o ponto de partida para um olhar sobre o movimento o corpo e a dan a No mbito do Programa Territ rio Artes foi dada a possibilidade a todos os Munic pios do pa s de inau gurarem em simult neo a Exposi o Uma Carta Co reogr fica que d
55. de Forma o Avan ada da escola tem sido uma estrat gia adoptada e fomentada A forma o avan ada nas Institui es de Ensino Superior um pilar funda mental de todo o edif cio que cons titui a forma o Numa escola que prepara profissionais de sa de por maioria da raz o dada a necessida de sempre de mais conhecimento e conhecimento actualizado A Escola Superior de Tecnologia da Sa de de Lisboa tem vindo a de senvolver o seu Centro de Forma o Avan ada CFA com incremento sobretudo em cursos de curta dura o p s gradua es e mestrados A muito curto prazo com a aprova o de outros mestrados e doutoramen tos a levar a cabo em parceria com Universidades o CFA v refor ada a sua actividade permitindo escola maior oferta de forma o de ndole Politecnia n 23 Janeiro 2010 Mala Diplom tica a Professor Manuel Correia presidente do conselho directivo da ESTeSL profissional e de natureza acad mica Trata se por isso de uma rea que deve ser privilegiada em termos de investimento estrat gico para o seu desenvolvimento na escola No mundo de hoje o conheci mento rapidamente se torna obso leto seja qual for a rea do saber Na sa de pelo progresso acelerado de todos os dias a desactualiza o dos saberes constante e n o com Num estudo recentemente publicado pela revista S bado a ESTeSL figura entre as 20 melhores institui es de ensino superior para
56. de proletariado um choque que fez com que fosse confronta do com realidades diferentes Aqui pensa residir em grande parte a sua forma o como pessoa Com o tem po viria a interessar se tamb m por quest es sociol gicas muito pelo grau de maturidade que atingiu des de muito cedo tamb m devido rea lidade que se vivia na poca Demonstra no seu discurso a sua grande vontade de dar aos outros aqui lo em que foi privilegiado pois tamb m ele aprendeu tudo com as suas chefias A sua experi ncia nas reas tec nol gicas foi algo que aconteceu na turalmente pois as tecnologias eram o seguimento l gico Actualmente a sua actividade centra se mais na ges t o e vis o sobre os neg cios e n o tanto na engenharia N o consegue descrever o entusiasmo que sente ao Joaquim Menezes com o presidente do ISEL Jos Carlos Quadrado aprender aquilo que um gestor deve saber sobre as tecnologias Relembra a import ncia de uma organiza o ter que se reinventar todos os dias Con tinua ligado produ o de produtos manufacturados e emerg ncia das tecnologias trabalhando no sentido de ajust las competitividade V na sua carreira tudo aquilo que os pais lhe transmitiram que apren der para ser era a sa da O seu percurso de vida considera que tem sido uma corrente de peque nos e grandes projectos Uma rede de amizades pelo mundo inteiro que fazem com que encontre formas de entretenimento sempre li
57. discutivelmente gratificante Aristides de Sousa Mendes e esposa Quando visitei o Museu Yad Vashem verifi Lie e 56 Politecnia Janeiro n 23 2010 Em Foco na primeira pessoa um her i portugu s DES CONHECEL ENT O DE ONDE JACOB KRLGER or DE ANTU RPIA Fii EIDO DOS ALEM ES A ESPE RANCA DE SALVA O PARTIR MOS PARA A AM RICA VIA o E LISBOA MAS PRECISA nos DE VI FIL Dil M m ii PA A A CEA ill Pan EN Politecnia Janeiro n 23 2010 57 58 Politecnia Janeiro n 23 2010 VIDADES Ma a ai Y r L Fo Lai mm dE E e e cn quei o destaque em que se encontra o meu livro e o interesse do p blico jovem e n o s pela edi o Tamb m ao percorrer as tenebrosas instala es de Auschwitz na Pol nia um frio mortal se apoderou de mim talvez o mesmo que Aristides de Sousa Mendes sentiu quando o Rabino Kruger lhe deu conta em 1940 da exist ncia dos maca bros campos de concentra o campos de morte e exterm nio em massa Por isso ele decidiu revelia das ordens do governo de Lisboa na altura que o proibia de passar vistos aos refugiados que pretendiam usar o porto de Lisboa para tomarem navios que os levassem para os Estados Unidos to mar a responsabilidade desse acto pois n o podia ficar impass vel e deixar que mu lheres crian as velhos e homens de valor fossem exterminados pelas tropas nazis E por isso f
58. dos ltimos trabalhos foi um convite da core grafa Silke Z lts a men s world apresentado em Dus seldorf A cria o dirigida a adoles centes e explora o tema dos her is Foto de Andr Fonse recorrendo projec o de v deo Este espect culo ir prolongar se exigindo idas constantes de Pedro Ramos Alemanha o que nem sempre do seu agrado dado adorar Portugal Sente que o nosso pa s privilegiado n o s pelo clima Temos uma cultura muito forte diz A quest o na sua opini o a de que o pa s n o d valor a si pr prio mesmo tendo artistas criadores e int rpretes fabulosos Acha que tudo TER F Toa Ep pn Pedro Ramos como bailarino actor e cantor na Saga pera Extravagante Politecnia n 23 Janeiro 2010 Profiss o se deve uma falta de organiza o o que torna dif cil a vida de uma artista Facto que no estrangeiro os artistas portugueses s o muito considerados e Pedro tem esta experi ncia No seu percurso tem dificuldade em apontar um core grafo que mais o tenha marcado mas de imediato vem a sua mem ria Clara Andermatt e Ma dalena Vitorino No entanto sente que todos aqueles com os quais trabalhou o marcaram de uma forma diferente O seu trabalho de elei o quase aquilo que se pode dizer o trabalho de uma vida Isto porque tem inves tido nele muito do seu tempo e anos da sua vida Di rio Metaf sico uma cria o que tem vi
59. e n o era do agrado dos seus pro fessores mas a sua dedica o deu frutos e conseguiu superar porque adorava tudo o que fazia Durante os quatro anos do curso nunca parou de trabalhar e julga que foi o melhor que poderia ter lhe acontecido A Escola Superior de Dan a coin cidiu com pr tica de uma outra pai x o o Yoga Praticou durante algum tempo mas abandonou por falta de disponibilidade A vontade manteve se at porque alguns dos professores da ESD faziam muito a liga o entre a dan a e o Yoga Depois do curso procurou novamente a pr tica e ouviu falar de Carlos Rui Ferreira atrav s de Nuno Cabral com quem pratica va e a quem expressou o desejo de aprender mais e vir a ser professor Fez ent o forma o com Carlos Rui no Centro Portugu s de Yoga e neste momento d aulas em casa e no es pa o de Vanda Melo a sua primeira professora de dan a Os trabalhos foram se sucedendo nas mais diversas reas Fez v rias Politecnia n 23 Janeiro 2010 peras na Academia de Amadores de M sica Na dan a trabalhou com Clara Andermatt coreografa que o marcou pela sua componente teatral muito forte No projecto O Grito do Peixe teve a oportunidade de dan ar e cantar A irm chega a brincar com a associa o da dan a e do canto di zendo que Pedro em todos os espec Profiss o t culos tem que fazer o pino e cantar ali s a sua versatilidade que leva a que muitos convites surjam Depois
60. e of Education em Nova York Chegou a ser Directora Geral de Educa o B sica do Minis t rio da Educa o entre 1996 e 1999 e coordenadora do Gabinete Inter ministerial para a Expans o e Desen volvimento da Educa o Pr Escolar Conta j no curriculum com a autoria de obras como Ao Redor da Mesa Grande Pr tica Educativa de Ana e Das Casas de Asilo ao Projecto de Cidadania Pol ticas de expans o da educa o de inf ncia em Portugal P de realizar pelo seu percurso um trabalho de profunda pesquisa sobre toda a tem tica envolvendo a supervis o pedag gica e pr tica pedag gica na forma o de profes sores Partindo tamb m de traba Ihos realizados recentes realizados a n vel internacional a autora pro p e altera es no conceito do semi n rio ajustadas nova forma o de professores segundo as directivas do Processo de Bolonha A autora considera que no futu ro as institui es de ensino supe rior ter o um novo papel no apoio s escolas e jardins de inf ncia Esta mudan a permitir a realiza o de pr ticas que far o surgir comunida des de aprendizagem nas quais for madores estudantes e profissionais se formem uns aos outros numa di n mica interactiva e colaborativa Finan as P blicas e Direito Fiscal REVISTA DEFINAN AS P BLICAS DIREITO FISCAL EST j dispon vel o n 2 do Ano Il da Revista de Finan as P blicas e Direito Fiscal Se
61. escola na poca convidar professores como Rui Horta Am lia Bentes e Clara An dermatt que se deslocavam es Na coreografia TXT na Funda o Oriente cola para dar semin rios permitiram uma grande abertura para diferentes tipos de trabalho Esta para Pedro Ramos uma das qualidades da es cola pois os alunos ficam com um panorama muito alargado da dan a Outra recorda o que guarda a do espa o coreogr fico das 18h as 20h no qual um coreografo convidado criava fazia cria es para os alunos Pedro teve a sorte de entrar em v rias au di es e fazer este tipo de trabalhos O ltimo ano do curso foi sem d vida o que mais o marcou Tudo na escola era gerido como se de uma companhia se tratasse Os alunos do ltimo ano criavam trabalhos para os colegas dan avam e tinham que organi zar os espect culos Por isso to do o trabalho de produ o era feito por alunos Considerando que era suposto fazerem 10 espect culos por trimestre percebe se qu o in tensivo foi o decurso do ltimo ano Certo que tudo aquilo que apren deu na Escola de Dan a veio a tornar se um grande incentivo para o futuro Foto de Filipe Damaso Saraiva Politecnia n 23 Janeiro 2010 Pedro Ramos como tenor no espect culo Caruma de Madalena Victorino J na Escola Superior de Dan a O primeiro ano foi sempre em paralelo com espect culos no TIL Tem consci ncia que faltava a algumas aulas O qu
62. eu nome a ltima publica o divulga da Ao todo foram duzentos os munic pios envolvidos na AGEN 2009 O Minist rio da Cultura disponibilizou aos participantes um total de 1800 exposi es A ex posi o em forma de carta foi concebida pela core grafa Madalena Victorino respons vel pelo Centro de Pedagogia e Anima o do Centro Cultural de Bel m Uma Carta Coerogr fica foi organizada em dois con juntos tem ticos ou antes duas esta es Na primei ra das esta es o corpo adivinha celebra se a for ma expressiva do corpo e como este transporta con sigo sentimentos escondi dos atrav s dos seus mo vimentos gestos posturas e olhares Na segunda es ta o a dan a como f bula retratado o espa o onde o movimento perde a sua funcionalidade Assim o movimento transforma se em fic o e em dan a Politecnia n 23 Janeiro 2010
63. frase primeiro estranha se depois entranha se PEDRO MOREIRA Acho que sim sobretudo se formos fazer um levan tamento quanto forma como n s os m sicos de jazz os amantes de jazz fomos parar ao jazz Haver pela cer ta imensos percursos e hist rias dife rentes Tem tudo muito a ver com uma sensibilidade inata para este tipo de m sica E muitas vezes quest es de A Grande Entrevista background musical familiar que nos mostram esse tipo de m sica POL Est a falar de contacto co nhecimento P M Estou a falar de algo funda mental que falha no nosso pa s que sermos expostos a este tipo de m si ca Sabemos que o jazz est em ex pans o no nosso pa s desde h 15 anos mas temos que o ir procurar Eu comecei a ouvir jazz quando era mi do De certa forma nessa poca era mais f cil encontr lo sem querer do que actualmente POL A import ncia do meio familiar P M Isso No meu caso tive o tal background familiar que me ati rou para esse tipo de m sica e por coincid ncia houve um interesse dos meus irm os pelo estilo Com 11 12 anos come mos a tocar o g nero e t nhamos um luxo que era o de chegar a casa e termos um grupo Lembro me que apesar de ter em ca O maestro que n o escolheu ser m sico SAXOFONISTA e Compositor ma estro arranjador e professor Pedro Moreira sem d vida uma refe r ncia no meio jazz stico portugu s O ac
64. gadas com o passar e receber ensinamentos de outros Sempre viu nas ideias de ou tras reas uma forma de serem apli cadas a muitas outras situa es No ensino v a sa da para o futuro dos jovens e talvez por isso nele tenha centrado um dos seus ltimos projec tos um col gio em que a entrada se d aos tr s meses e a sa da directamente para as universidades Um estabele cimento de ensino que aposta numa forma o bilingue e em que os profes sores v m no ensino uma miss o que a de preparar os alunos para a vida e para as op es de futuro Os projectos esses v o continuar pois considera estar longe o momento em que ir abrandar o ritmo nos seus olhos o brilho surge a falar do futuro pois esse trar sempre algo de novo 17 O maestro Pedro Moreira e o ensino artistico As crian as que estudam musica t m rendimento escolar superior Respons vel pelo rec m criado Curso de Jazz da Escola Superior de Musica de Lisboa o maestro Pedro Moreira diz que o novo edif cio da prestigiada escola do IPL no Campus de Benfica tem potencial para se assumir a curto prazo como a Casa de M sica de Lisboa Entusiasta da profiss o que abra ou o docente chama a aten o de todos para o facto de as crian as que estudam m sica terem rendimentos escolares superiores Entrevista conduzida por Clara Santos Silva e Fotos de Pedro Pina Politecnia n 23 Janeiro 2010 POLITECNIA Pode aplicar se ao jazz a
65. ibuir para uma identifica o das unidades org nicas com o Instituto sempre respei tando as tradi es de cada uma O tra je do IPL designado por toga uma t nica confeccionada em l de mistu ra fina de negro tem o corte largo a frente lisa fecha a meio por alamares da mesma cor formados por rosetas com alamar em sirgaria e respectiva travinca colocados ao n vel do peito e cujo n mero varia de acordo com a situa o do professor na carreira As costas apresentam um macho central com as cores das Unidades Org nicas que integram o IPL As mangas que variam de dimens o de acordo com o grau acad mico do professor s o lar gas com 35 cm de boca e t m canh es em cetim com as cores das escolas rematado por um gal o de prata que simboliza o IPL A altura deve ficar a 10 cm do ch o O n mero de alamares varia de acordo com o cargo e a categoria do professor que enverga o traje Assim o traje dos professores decorado no peito com dez rose tas dez alamares e cinco travincas caso do Presidente do IPL oi to rosetas oito alamares e quatro travincas vice presidentes seis rosetas seis alamares e tr s travin cas pro presidentes presidentes das escolas e professores coorde nadores principais quatro rosetas quatro alamares e duas travincas professores coordenadores e duas rosetas dois alamares e uma travinca professores adjuntos Tamb m as dimens es dos ca nh es das mangas t m dife
66. ico no s culo XVI um retrato da chegada dos por tugueses Costa Africana Welket teve aqui oportunidade de trabalhar com grandes nomes da fic o nacio nal Nicolau Breyner Ruy de Carva lho Fernando Lu s e Rui Mendes A experi ncia televisiva do actor n o ficou por aqui Na s rie televisi va portuguesa Equador baseada no romance de Miguel Sousa Tavares encarnou Saturnino um servi al de ro a que se viu obrigado a fugir ao ser injustamente acusado de violar a mulher que amava Saturnino foi chi coteado durante dois dias e levado a julgamento Esta interpreta o foi pa ra Welket um acto de coragem pela li ga o da personagem aos seus ante passados hist ricos Com a direc o de actores de Thiago Justino o actor contracenou nesta s rie com Nicolau Breyner que fazia de coronel Antes de se dedicar completamen te ao teatro chegou a fazer moda Des filou como modelo para v rios estilis Politecnia n 23 Janeiro 2010 A personagem Saturnino que desempenhou no Equador foi para Welket um acto de coragem tas conhecidos inclusive para Am rico Tavares e participou no evento Moda Lisboa Mas o que realmente o atraia neste mundo a fotografia Quanto ao curso de teatro Welket Bungu n o imaginava que fosse t o pr tico e est mesmo a supe rar as minhas expectativas afirma o actor que com um ar pensativo conclui Estou a consolidar ideias sobre o que ser
67. il Considero que os temas aborda dos foram muito interessantes e que a sua abordagem contribuiu de forma muito positiva para o exerc cio da minha actividade profissional refere A Escola enquanto A Escola deve ser um espa o de pensamento cr tico ajuizou Laborinho L cio no decorrer da confer ncia que proferiu perante os alunos da Escola Superior de Educa o de Lisboa Sob o tema De pequenino se torce o Destino o antigo Ministro da Justi a falou sobre a escola fam lia os direitos e os deveres na preven o do risco Textos de Paulo Silveiro PERANTE um audit rio cheio de alunos e professores a presidente do conselho cient fico da Escola Superior de Educa o de Lisboa Teresa Vasconcelos apresen tou Laborinho L cio como uma refer ncia ao n vel da tica justificando a sua presen a na Escola no seguimento dos cargos que o ex ministro tem ocupado em organi za es n o governamentais que trabalham com crian as e jovens em risco Laborinho L cio come ou por destacar a import ncia dos alunos ao iniciarem a sua actividade profissional possu rem d vidas e incertezas e n o terem a vaidade de pensarem j saber tudo O grande de safio que os futuros professores v o en contrar est na forma como v o educar as crian as que lhes v o ser confiadas E nesse acto de ensinar que dif cil mas belo que os jovens devem encontrar a sua voca o de uma forma respons vel
68. ira ambi o te nha sido a de vir a ser cientista Quis entre tanto ser actor pintor muito por influ ncia da irm Passava muito tempo a desenhar Na Escola Ant nio Arroio onde estudou 34 T b O p ES 6 ad 09 S O fo Ko m ob ES O O LL conseguia 20 a Geometria Descritiva e De senho no entanto as outras notas n o se guiam o mesmo percurso e n o permitiram o seu ingresso em Belas Artes em Lisboa Aos 12 anos por sua iniciativa come ou a estudar guitarra cl ssica A sua ambi o era a de vir a constituir uma banda rock ou heavy metal A vida trocou lhe as voltas e o seu gosto por cantar levou o para o canto l rico que estudou durante seis anos Re corda se mesmo que quando tocava quase que o fazia apenas para acompanhar a voz Politecnia Janeiro n 23 2010 cantor actor e professor corpo como express o Os professores da Academia de Amadores de M sica onde tinha aulas sempre res saltaram as potencialidades da sua voz As viagens para o Alentejo com a fam lia eram sempre feitas a cantar Os irm os chega vam a dizer que n o era necess rio o r Politecnia Janeiro n 23 2010 dio porque tinham o Pedro As suas ra zes tamb m demonstram a sua propens o para estas reas O tio Afonso a av e o bisav pertenceram a coros alentejanos O desejo de representar levou o aos 14 anos a fazer ateli s de teatro na Voz do Ope r rio acabando
69. is aliciante ao tentar ser fiel ao ambiente hist rico O presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Teatro e Cinema congratulou se com a segunda partici pa o da escola no Festival de BD Pa ra Filipe Oliveira a exposi o veio captar de novos p blicos para estas iniciativas art sticas sendo igualmente uma mais valia para os alunos que atrav s dos desenhos de Jos Ruy puderam en contrar pontos de contacto com as ma t rias que lhes s o ministradas nos cur sos de teatro e cinema no estudo dos trajes e ambientes hist ricos O vereador da cultura da C mara Municipal da Amadora Ant nio Moreira ele pr prio um artista que j exp s na Escola de Teatro e Cinema congratulou Em Foco se com esta segunda participa o da Escola no Festival Internacional de Ban da Desenhada da Amadora facto que vem refor ar a posi o da ESTC como um parceiro privilegiado da C mara para a realiza o de eventos culturais Para Nelson Dona o director do Festival esta segunda participa o da ESTC no Festival de BD uma aposta ganha Pretendia se envol ver no festival as institui es que mostrassem capacidade para atrair e formar novos p blicos facto que a Escola de Teatro e Cinema como ins titui o de Ensino Superior se sente particularmente orientada cumprin do assim um dos seus objectivos o de contribuir para a forma o cultural de jovens Para Nelson Dona esta uma parceria que tem condi
70. itecnia participa no debate dos grandes temas da actualidade educativa relacionados com o Ensino Superior tendo em vista a discuss o de quest es de interesse para o IPL e a troca de ideias entre aqueles que se preocupam e dedicam ao seu desenvolvimento e prest gio POLITECNIA Ano VIII N mero 23 Janeiro 2010 Director L M Vicente Ferreira Editor Orlando Raimundo O Correr da Pena Redactores B rbara Gabriel Clara Santos Silva Jorge Silva Margarida Jorge Paulo Silveiro e Vanessa de Sousa Gl ria Fotografia Andr Fonseca Bruna Viegas Cpyoga D bora Rodrigues Jo o Costa Funcho Cortesia Fado Filmes Jos Frade LBf Pedro Pina Rosa Reis Sofia Gomes Arquivo Teatro Aberto e TVI Correspondentes Ana Raposo e Cla dia Guerreiro Tecnologia da Sa de Jo o Costa Dan a Lucy Wainewright Educa o Lu sa Marques Teatro e Cinema Margarida Saraiva Teatro e Cinema e Maria Jo o Berkeley Cotter Contabilidade e Administra o Colaboradores Permanentes Ant nio Serrador Lu s Os rio Lu sa Marques Manuel Esturrenho Paulo Morais Alexandre e S rgio Azevedo Colaboradores Francisco Costa Pereira e Jos Ruy Grafismo e Pagina o Orlando Raimundo coordenador Clara Santos Silva Paulo Silveiro e Vanessa de Sousa Gl ria Propriedade Instituto Polit cnico de Lisboa Estrada de Benfica 529 1549 020 Lisboa Telefone 217 101 200 Fax 217 101 236 e mail gci dsc ipl pt site
71. larmente pela DGArtes prova da qualidade do pro jecto revelam que a qualidade e o empenho podem compensar A uni o de boa m sica moderna de grandes textos que apelam imagina o das crian as sem para isso contemporiza rem com paternalismos ser dios ou pedantismos did cticos o contacto com os criadores os int rpretes m sicos e narradores e as crian as e a simbiose fascinante da m sica da pa lavra e da imagem s o factores que decerto contribuem para que a maior parte destas crian as passe por uma viv ncia nica e privilegiada O pr ximo passo e certamente o mais ingrato ser interessar os me dia portugueses jornais r dios e te levis es por estes espect culos ta refa sempre dif cil num tempo em que mais facilmente se destaca toda uma equipa de reportagem para cobrir a hist ria de uma senhora em Arrais de Baixo que afirma receber mensagens de Lady Di do que para relatar aquilo que verdadeiramente interessa is to se n o quisermos terminar com o pouco que j resta da grande civiliza o que Plat o Toqueville Goethe Beethoven Ghandi Einstein e tantos outros pensadores artistas fil sofos religiosos e cientistas nos legaram ci viliza o que estamos paulatinamen te a esquecer de vez em favor de uma vida de consumo condicionado O projecto Contos com M sica M sica com Contos um dos ant do tos poss veis contra a estupidez bovi na que nos diariamente inc
72. les para grandes marcas como a TMN e a Vodafone Politecnia n 23 Janeiro 2010 mes e a actriz superou as provas de um longo processo de castings diz Cl udia Semedo para conquistar o papel de Tempurina A personagem que exigiu um longo processo de caracteriza o cerca de tr s ho ras tinha dezanove anos de idade e aparentava ter um rosto de idosa resultado de um feiti o por n o ter casado na altura devida No papel de Tempurina Cl udia Semedo constitu a o par rom ntico Desempenhou fun es de rep rter e redactora no programa Catarina com dirigido por Catarina Furtado At ao momento o curso de jorna At ao momento o curso de jornalismo est a corresponder s expectativas de Cl udia Semedo lismo est a corresponder s expecta tivas de Cl udia Semedo A aluna n o deixa de elogiar as instala es e os b o Gosta Funcho ortesia Fado Filmes do protagonista um militar italia no que no final da guerra civil em Mo ambique viaja para o pa s com o objectivo de investigar a morte misteriosa dos capacetes azuis da ONU que controlavam o processo de paz Num mundo de personagens reais e fant sticas de vivos e de mortos o filme est rodeado de mist rio Uma experi ncia verda deiramente fabulosa diz a actriz equipamentos existentes na escola Ass dua s aulas a disciplina An lise de Dados a que menos se identifica J L ngua e Express o do Portugu s lecciona
73. lhar novos caminhos optando por serem mais originais como refere Marga rida Simas Queremos fazer m sica que as pessoas gostem de ouvir Actualmente o projecto musical encon tra se parado por falta de disponibilidade dos membros se reunirem Da sua passagem pelo grupo a maestrina recor da dois pontos altos a edi o do primeiro CD dos At Tambur onde participou como convidada e a participa o do grupo no Rock In Rio de 2004 Estes dois eventos tiveram umas reac es mui to positivas quer por parte do p blico associa o cultural de Pa o d Arcos e de um grupo coral em Alhandra acumulando com o cargo de profes sora de coro na Academia de Amado res de M sica de Lisboa e no Orfe o ATITAMBUR quer por parte da cr tica Margarida Simas gostou de ter actuado num festival daquela import ncia a sua postura angelical como foi refe rido pela cr tica resultou do tom melanc lico das m sicas que lhe foram atribu das de Leiria O seu lema de vida leva a a manter essa ampla actividade no en sino art stico porque acima de tudo gosta de desenvolver as capacidades das outras pessoas Politecnia n 23 Janeiro 2010 Apesar de ter conseguido trilhar o seu pr prio percurso Margarida Simas acredita que ser m sico em Portugal n o f cil a maioria dos m sicos acaba por encontrar no en sino o seu equil brio financeiro So bre o estado do ensino art stico em Po
74. lidade e da seguran a das insta la es el ctricas em Portugal O presente Manual divide se em cinco cap tulos o primeiros quais Texto de Bruna Viegas designado por Generalidades Aqui s o feitas algumas considera es de car cter geral sobre a qualida de nas instala es el ctricas em Portugal o seu enquadramento na normaliza o de refer ncia interna cional No Cap tulo 1 Regras e T c nicas das Instala es El ctricas de Baixa Tens o RTIEBT que aludem as motiva es e as obriga es eu ropeias que conduziram realiza o do vasto documento regulamentar O autor Constantino Soares Engenheiro Electrot cnico pelo Instituto Superior T cnico e Enge nheiro T cnico de Energia e Sis temas de Pot ncia pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa professor coordenador do ISEL no seu Departamento de Engenha ria Electrot cnica e Automa o no qual respons vel pela sec o de Utiliza o de Energia Tem ampla experi ncia na rea das instala es el ctricas sendo o respons vel por parte do Centro de Instrumenta o e Controlo do ISEL Desenvolveu tamb m actividade de projecto de gest o e coordena o de obras de consultoria e de respons vel pela explora o de estabelecimentos in dustriais nas reas de instala es el ctricas e da protec o contra descargas atmosf ricas Contabilidade e Gest o RR brota forr qu ar e dna eT ata i A oie
75. ligados alquimia e psicologia Pedro p de perceber que o Yoga em si uma tradi o alqu mica O bailarino n o mais do que aquele que usa o corpo co mo laborat rio como um espa o de transforma o no corpo dentro do corpo e para aquilo que dado ao corpo O seu desejo precisa mente o de dar dan a contempo r nea essa mesma alquimia que est na arte tradicional e que serve para curar e elevar a vida vis vel a paix o de Pedro Ra mos pela vida pela arte e por tudo o que o rodeia O seu conhecimento da mente dos mecanismos do cor po e sua forma de funcionamento levam no a dizer que a primeira controla mas tamb m controlada Ao trabalhar nas suas cria es tem sempre presente que h um as pecto psicol gico em cada um dos nossos rg os Ao dan ar o baila rino pode faz lo atrav s da focali za o num rg o concreto e a partir da desenvolver uma constru o O movimento que tem vida na sua opini o o mais dif cil Ao mudar a forma corporal poss vel dar uma sensa o uma intencionalidade e um timbre voz Uma vez que o cor po expressa sempre inten es em rela o ao espa o em que se move em rela o ao mundo e a si pr prio se a pessoa o compreender pode reagir em fun o de determinadas inten es como as que est o impli citas num texto Para o bailarino ter consci ncia do que quer transmitir e permitir que o corpo responda o mais i
76. lmagens decorreu num monte localizado na ndia onde foram constru das de prop sito casas e igrejas No filme de ac o Kaminey que significa sa fados o actor recebeu forma o em como se simula a morte em cinema 49 50 A apresentadora televisiva Rita Seguro sempre quis estudar teatro ma Deluxe exibido na TVI onde todas as manh s de s bado d a cara Aos dezasseis anos come ou a trabalhar em televis o como apre sivos com destaque para o programa de m sica TOP exibido na RTP Durante muitos anos tamb m foi lo cutora na R dio Energia e depois na Habituada desde h muito tempo s luzes e c maras Rita Seguro apresentadora televisiva na qualidade de aluna sobe ao palco da Escola Superior de Teatro e Cinema sentadora do programa Portugal Radical quando o canal privado SIC ainda estava no in cio Desde ent o participou em v rios projectos televi R dio Marginal Apesar de satisfeita com aquilo que faz o bichinho pela represen ta o sempre a inquietou A expe ri ncia que obteve como actriz nas telenovelas portuguesas Ba a das Mulheres e Tu e Eu e recentemen te nos Morangos com A car n o impediu de acreditar que a forma o para representar important ssi ma frisa Rita Seguro Ao longo dos anos a decis o de tirar o curso superior de teatro foi sendo adiada por raz es profis sionais e familiares No mundo real concilia o papel de
77. lt 1 PPE g A C mara dos T cnicos Oficiais de Contas COTC Politecnia n 23 Janeiro 2010 continua a publica o da sua Revista dando espa o an lise e investiga o na rea da contabilida de gest o e fiscalidade A publica o de periodici dade semestral Contabili dade e Gest o resulta de uma parceria cient fica com a Associa o dos Docentes de Contabilidade do Ensi no Superior sendo o seu director Ant nio Domin gues Azevedo presiden te da Direc o da CTOC A revista conta sempre com a participa o de v rios es pecialistas nacionais e in ternacionais da rea que funcionam como referees que filtram os artigos sub metidos para publica o A revista cont m artigos em v rias l nguas resultantes da investiga o realizada nas diferentes universida des e institutos polit cnicos portugueses O objectivo acima de tudo a qualidade e pertin ncia dos artigos publicados que de alguma forma contribuam para lite ratura quem o diz L cia Lima Rodrigues presiden te do Conselho Editorial da Revista Cient fica Um dos seus objectivos esta belecidos o de publicar investiga o de qualidade produzida nos diferentes mestrados e doutoramen tos na rea da Contabilida de e acolher trabalhos de investigadores de outros pa ses sobretudo quando provenientes de coopera o com investigadores na cionais fun o da revista Contabilidade e Gest o p
78. m complexos porque elas existem Uma pessoa com uma certa viv n cia cultural vivendo num centro urbano natural que tenha mais acesso Pela sua hist ria e depois Politecnia n 23 Janeiro 2010 A Grande Entrevista Sobre o novo edif cio da Escola Superior de M sica de Lisboa um edif cio extraordin rio Luxuoso no sentido em que foi um edif cio constru do de raiz para uma escola de m sica da migra o nos EUA para as gran des cidades o Jazz tornou se uma m sica urbana Qual a probabili dade de um jovem num meio rural sem grandes tradi es culturais ter acesso ao g nero Pode acontecer mas mais dif cil H de haver sem pre algu m seja onde for que gos te de jazz O jazz tem um atractivo universal Quando falamos de elite um termo que acaba por dar jeito a muitos porque quando se diz que o jazz uma elite quem gosta acaba por pertencer a essa mesma elite uma forma um pouco perversa de dizer que n s somos os eleitos O jazz n o necessariamente para todos mas acho que todos devem ter acesso a ela O jazz est cheio de todo o g nero de pessoas inde pendentemente de classes ra as ou background social h de tudo uma m sica que n o muito comer cial e por isso quando se diz elite a ideia de limita es o que n o verdade porque algo transver sal h um pouco de tudo Em meios financeiramente muito saud veis h Politecnia n 23 Ja
79. m por isso os actores t m direito a fazer uma pausa maior As grava es dos Morangos com A car decorrem a todo o vapor S o as ltimas filmagens que antecedem umas mini f rias mereci das para o elenco que de segunda a s bado passa nos est dios doze horas por dia Um trabalho rduo que estou a escolhem o T Welket Bungu adorar fazer diz Sara Matos que se tor nou numa estrela televisiva no papel de protagonista da s rie Aos 19 anos a ac triz j com alguma experi ncia em repre senta o viu se obrigada a interromper o curso de teatro que frequenta na Escola Sara Matos a protagonista dos Morangos com Politecnia Janeiro n 23 2010 Aluno televis o e cinema IPL para estudar Sara Matos 19 anos Aluna da ESTC Lia Carvalho 19 anos Aluna da ESTC 26 anos da ESTC Superior de Teatro e Cinema Era impos s vel conciliar o hor rio das grava es dos Morangos com as aulas Sara Matos na sala de caracteriza o prepara se para mais uma interpre ta o de Margarida Bacelar que protago G I lt al e e Es niza com Rui Oliveira Louren o Ortig o o par amoroso de destaque da s rie E se na fic o Margarida n o desiste de con cretizar o sonho de ser cantora contra a vontade dos pais no palco da vida a ac triz n o abre m o assim que puder de A car na sala de caracteriza o a prepa
80. n o desenvol viam a capacidade de ler porque s viam os desenhos Jos Ruy considera que a Banda Desenhada como qual quer outra arte importante no desen volvimento dos jovens O autor procura atrav s deste meio divulgar obras de grande valor cultural como por exem plo fez com os Lus adas de uma forma menos densa e mais compreens vel aos jovens Para al m de Cam es Jos Ruy abordou nesta forma a Pe regrina o de Fern o Mendes Pinto que foi escolhido em 1983 pela Inter national Board on Books for Young People para integrar a Exposi o Internacional de Bratislava assim como cinco autos de Gil Vicente e o Bobo de Alexandre Herculano O objectivo tornar acess vel a mi dos e a gra dos estas obras que geral mente est o conotadas como sendo muito dif ceis de ler e interpretar 55 Em Foco O autor Jos Ruy Aristides de Sousa Mendes DEPOIS de algumas apresenta es sobre a minha Banda Desenhada na Biblioteca Museu Rep blica e Resist ncia o seu Di rector na altura Dr Jo o M rio de Masca renhas prop s me que fizesse um trabalho sobre o C nsul Aristides de Sousa Mendes para imprimir e distribuir pelas escolas Preparei me devidamente e fiquei ent o fascinado pela figura e pelo gesto prodi gioso deste her i Contactei a fam lia mais pr xima os seus netos Dr Ant nio Monca da de Sousa Mendes e o Major lvaro de Sousa Mendes que me forneceram toda a documenta o iconogr
81. ncia os resultados apare cem num espa o de tempo muito longo preciso ter quase que uma rela o obsessiva Na m sica necess ria paix o e dedica o Respeito e humil dade em rela o aos m sicos que nos antecederam e relativamente ao que suposto n s fazermos na medida em que temos que nos tentar exceder a n s pr prios Se a humanidade toda tivesse esta preocupa o o mundo se ria com certeza um s tio melhor Outra coisa e a paix o pura e o prazer que a m sica nos pode dar POL A m sica para si uma pai x o ou pode ser uma obsess o P M claramente uma paix o mas para mim tamb m uma obsess o POL Em que sentido P M quase como o ar que n s respiramos A necessidade que n s temos pela m sica n o apenas eu diria a generalidade dos m sicos profissionais perfeitamente pos s vel que na m sica existam muitas H um projecto de regulamento de ensino art stico com 25 anos que nunca foi escrito na especialidade pessoas que n o s o m sicos pro fissionais Quando falamos de ensi no de m sica estamos a falar numa pir mide onde se inclui o ensino b sico o Conservat rio n o s a Escola Superior de M sica onde eu ensino m sicos profissionais O en sino da m sica deve ser para todos A obsess o deve ser para o m sico profissionais a paix o deve ser para todos como a paix o pela pintu ra pela literatura Se algu m afirma n
82. nde e uma forma de improvisar em conjunto POL A sua forma o musical foi quase sempre obtida no estrangei ro Porqu P M A educa o formal sim Tive uma educa o muito como autodidac ta por v rias raz es Na altura n o ha via uma licenciatura em jazz como h agora A realidade do ensino oficial do jazz nomeadamente nos pa ses da Europa remonta aos anos sessenta N s em Lisboa estamos no segundo ano da licenciatura em jazz Isto para dizer que havia essa lacuna Algo que existia no mundo culturalmente avan ado e que n s j temos mas muito recente Nos anos 80 havia o Hot Clu be que eu sempre frequentei e que era uma escola informal Hoje em dia bem mais organizada Mas ainda n o de ensino superior nem de en sino oficial Tinha a sorte de tocar com os meus irm os o que acaba por ser uma escola muito boa porque est vamos sempre a tocar em conjunto Fiz alguns estudos sempre que vinha algum m sico tocar a Lisboa aprovei tava para ter aulas particulares POL E estudou no Conservat rio P M Estudei no Conservat rio on de completei a forma o musical mas numa fase em que j tinha estudado todas essas mat rias e para mim n o era nada de novo Sempre toquei jazz Optei dado que recebi uma bolsa que muito me ajudou e fui para Nova York completar a minha forma o dar lhe um formalismo que n o tinha e para completar um curso em dois anos nu ma fase rel
83. ndo a construir mas j foi apresentada em sistema de work in progress Sente que cada vez que a leva a p blico muda porque se vai re estruturando Na coreografia usa o v deo que lhe permite ir mostrando um corpo com idades diferentes O traba lho come ou ainda no F rum Dan a com Clara Andermatt e continua a ser um projecto para o futuro Est tam b m a trabalhar numa outra cria o Mem ria de uma origem solo que fala da vida e da morte e do fim que d origem a outro princ pio 41 42 TME IA EPS Escola de Tecnologia da Saude tem 65 parcerias internacionais A Escola Superior de Tecnologia da Sa de tem neste momento em vigor 65 parcerias com Universidades Institutos Escolas Superiores europeias brasileiras e africanas que asseguram o interc mbio de estudantes professores e pessoal n o docente uma mais valia inestim vel para todos observa Manuel Correia presidente do Conselho Directivo lembrando que o pr prio Processo de Bolonha tem na sua g nese este esp rito de partilha a M Fi x Terte en ca o me ae 44 a E E ao S ASSIM com este esp rito a ci ncia avan a o conhecimento se aprofunda e a sociedade olha com confian a aqueles em quem inves Textos de Vanessa de Sousa Gl ria E fe ca e e mr H T j tiu para lhes proporcionar melhor conhecimento Educa o no mbito qualidade de vida de um protocolo com Angola O ga A es
84. ndo o Actualmente a sua aten o est focada no projecto da associa o cultural de Pa os d Arcos cujo ob jectivo o da forma o musical dos jovens daquela localidade fomen tando a realiza o de concertos no centro hist rico daquela vila Quan do confrontada sobre o que gosta mais de dirigir Margarida Simas n o hesita o sonho de dirigir uma grande orquestra nos grandes pal cos mundiais n o a seduz prefere apostar na cria o de um grupo mais ntimo moldando o a seu gos to e ent o sim ser ela a dirigi lo Politecnia n 23 Janeiro 2010 O ensino tamb m est sempre presente na mente da maestrina tem alunos dos oito aos quarenta anos em todos eles sente uma enorme mo tiva o para desenvolverem as suas aptid es musicais Como professora Margarida Simas tem a preocupa o de transmitir aos seus alunos todo o contexto social dos compositores cujas obras tocam importante que para al m de conhecerem o report rio musical eles realizem alguma pesquisa hist rica sobre a poca dos m sicos Tento que os meus alunos desenvolvam as suas capacidades art sticas e musicais se conseguir fazer isso sinto me feliz conclui a maestrina 29 Novo e Interessante Web Orion s Belt no mercado internacional Alunos do ISEL brilham no mundo dos jogos on line Cem por cento made in Portugal e por portugueses o jogo Web Orion s Belt alcan ou sucesso no nosso pa s e al m fronteiras A pr
85. ndo uma publica o do Instituto de Direito Econ mico Financeiro e Fiscal IDEFF o seu objec tivo o enfoque de temas da actualidade sob o pon to de vista da an lise cr ti ca de jurisprud ncia com ampla informa o na rea fiscal e financeira A revista de Finan as P blicas e Di reito Fiscal conta tamb m com coment rios a uma s rie de livros nesta ltima edi o com incid ncia nos autores presentes na Con fer ncia sobre as Rela es Politecnia n 23 Janeiro 2010 Econ micas entre Portugal e a Uni o Europeia O editorial da revista a cargo do presidente do IDE FF Eduardo Paz Ferreira foi especialmente dedicado aos contornos da crise eco n mica e financeira Acima de tudo lan a do um alerta para as dificul dades esperadas em 2009 e o esfor o redobrado que ser exigido a todos em resposta aos profundos e inquietantes desafios com os quais se defronta a eco nomia associados aos gra ves problemas sociais Na publica o faz se refer ncia aos decisores financeiros dos quais se espera serenidade sabe doria compet ncia e ca pacidade de prosseguir o interesse p blico base e sustent culo da democra cia representativa Esta edi o da Revista de Fi nan as P blicas e Direito Fiscal n o esquece o im portante papel dos acad micos e profissionais co mo coadjuvantes no apoio e nas decis es que deri vam das suas reflex es desapaixonadas 65
86. neiro 2010 verdadeiros ignorantes no campo da m sica n o s no jazz POL Pode dizer se que h instru mentos espec ficos para o jazz P M Qualquer instrumento d mas h uma tradi o como dizer que a m sica cl ssica ou erudita precisa de violinos ou n o H uma tradi o uma pr tica e podemos falar de ins trumentos comuns ou tradicionais no jazz Podemos falar dos sopros que v m das bandas como o clarinete que hoje em dia se usa muito menos mais usual o saxofone o trompe te e o trombone o coro de sopros do jazz mas h imensos casos de ptimos m sicos de flauta de clari nete de tuba e de trompa O piano muito a guitarra muito e a bateria A bateria ali s uma inven o do jazz pois no inicio n o existia era apenas a percuss o Existia a caixa o bom bo orquestral e os pratos A ideia de juntar tudo num instrumento e que o fixou surgiu com o jazz A banda que marcha n o usa a bateria porque n o o permite A inven o da bateria n o foi nada de novo o prato de choque sim foi um acr scimo Bateria con tra baixo tuba porque faz o papel do contra baixo de sopro a guitar ra O piano OS sopros e a voz Pa ra al m disso frequente encontrar muitos outros instrumentos l minas marimbas vibrafone Em qualquer instrumento pode tocar se jazz H ptimos violinistas de jazz POL O que que caracteriza um m sico de jazz P M Mais do que quest
87. ni o faz a for a e se resolverem quest es de operacionalidade ao fazer a jun o das escolas quanto a mim s trar vantagens n o tem v rios registos muito interes santes e que podem ser muito grati ficantes Pode tamb m ser muito an gustiante e criar grandes tens es nos grupos e mesmo mau ambiente Se as coisas n o correm como n s gostari amos e o outro m sico n o faz uma coisa que eu estava espera como uma discuss o em que todos falam ao mesmo tempo e ningu m consegue ouvir Muitos grupos se desmembram por esta raz o O n o funcionar bem a n vel musical normalmente tem consequ ncias a n vel pessoal Den tro de um grupo temos uma margem de improviso n o premeditado parti lhamos uma coisa Se eu disser a um grupo que vamos improvisar sobre um blues isto implica uma forma e uma sequ ncia harm nica o que j uma informa o comum POL Tocar em fam lia trouxe lhe uni o e harmonia na m sica P M Sim e ainda hoje tocamos em conjunto apesar dos projectos de ca da um de n s Ao longo de uma ado lesc ncia empolgada em que de qua tro irm os tr s s o m sicos toc mos sempre em conjunto sempre a discu tir mas sempre a tocar Tivemos uma aprendizagem e um crescimento em conjunto o que gerou muitas discus s es As pessoas notam que apesar da noite do concerto poder ser ou n o inspirada que tocamos juntos h mui tos anos porque temos uma forma de encaixe muito gra
88. norme de candidatos Isto mostra a necessidade que repre senta para o pa s Temos a ideia de que o pa s em crise tem que sacrificar a cultura e est mais do que provado de que completamente falso e as contas relativas cultura est o mal feitas Na verdade gera muito mais do que aquilo que se pensa no imediato As contas fazem se por exemplo s 150 pessoas num concerto e ao que pagaram para estar aliou n o mas h muitas outras contas indirectas que preciso fazer ao n vel da ind stria mu sical Estamos a falar de uma percen tagem muito alta do PIB europeu Isto Politecnia n 23 Janeiro 2010 na rea do jazz uma feliz coincid n cia que n o o foi propriamente mas a utiliza o do novo edif cio no ano em que abriu o novo curso de jazz um edif cio extraordin rio Luxuoso no sentido em que foi um edif cio cons tru do de raiz para uma escola de m sica Normalmente as escolas de m sica usam espa os adaptados o que as vezes bom outras mau Mas aqui revela um investimento importan te numa rea cultural e o jazz apro veitou essa amplia o e tem sido um sucesso enorme Temos tido m sicos com uma carreira ptima que vieram para a escola para completar a sua forma o Temos tido imensos candi datos e acho fundamental a exist ncia do curso uma marca de desenvolvi mento social do pa s POL Como respons vel da rea de jazz quais foram as suas princi pais preo
89. ns P M Sim como a medicina A quest o saber se importante Temos outros cursos que ajudam a diminuir esse ratio A pergunta saber se querem acabar com o en sino da m sica porque muito ca ro se sim acabem mas assumam essa decis o Assumam um menor desenvolvimento social e cultural do pa s poss vel rentabilizar alguns custos O facto de juntar as escolas e criar uma Escola de Artes torna to das estas necessidades locais mais pesadas o que bom porque ajuda a fazer mais grupos de reflex o e a chamar mais a aten o para o ensi no art stico A uni o faz a for a e se resolverem quest es de operaciona lidade ao fazer a jun o das escolas quanto a mim s trar vantagens POL A introdu o do ensino da m sica no 1 ciclo do ensino b si co foi importante para o desenvol vimento das crian as P M Sim sem d vida um pri meiro passo Est provado por psi c logos que crian as que estudam m sica em m dia t m rendimentos escolares superiores H uma frase de um psic logo norte americano que diz A aus ncia de criatividade gera destrutividade O desenvolvimento da criatividade tem enormes conse qu ncias ao n vel a nossa auto esti 25 A Grande Entrevista 26 ma e da nossa formata o mental No caso da m sica pelo tipo de destreza e motricidade fina que implica e das horas de estudo e paci ncia at no simples facto de ler uma pauta ajuda a
90. nteres sante do trabalho Todo o trabalho tem que ser feito de forma a juntar quilo que o corpo j sabe uma in ten o e harmonizar Politecnia n 23 Janeiro 2010 depois eram integradas de forma a receberem os seus conterr neos O espect culo percorreu todo o pa s e foi levado a Espanha Em 2006 teve o privil gio de traba lhar com o encenador Jo o Louren o na pera O Nariz de Chostakovich no Teatro Nacional de S Carlos No espect culo fez trabalho como actor e uma figura o especial Na altura o encenador diz ter gostado muito da sua performance e deixou no ar a pos sibilidade de voltarem a trabalhar jun tos Mais tarde a promessa concreti ZOU Se primeiro com um convite para uma produ o que Pedro n o p de aceitar dado estar a participar no pro jecto A Caruma O encenador n o desistiu e voltou a contact lo dizendo que tinha um papel para ele na pe a Imaculados O bailarino tinha Jo o Louren o como uma pessoa muito dura que n o apenas exigente Diz ter havido um total entendimento mas tamb m porque em tudo tentava cor responder e dar mais ainda do que o exigido Dedicou se de corpo e alma a esta pe a o que implicou muito traba lho e investiga o O artista na coreografia Men s World de Silke Z Antes tinha participado na Saga pera Extravagante a convite de Jo o Brites Inicialmente o trabalho seria como bailarino mas os seus dotes
91. nteressou pela compo nente terap utica da dan a relaciona da com o corpo Participou em projec 39 40 Profiss o A morte como recome o Di rio Metaf sico o projecto de uma vida tos relacionado com esta tem tica a convite de Ana Rita Barata com quem fez feito O Corpo todo Este traba lho serviu de base a um document rio do realizador Pedro Sena Nunes que viria a receber um Men o Honrosa no 16 Festival Caminhos do Cinema Portugu s Seguiu se o projecto O Aqui que aborda a dan a como in clus o da pessoa deficiente Segundo o bailarino o objectivo deste trabalho n o foi o de fazer terapia foi mais na perspectiva do efeito que a dan a te rap utica provoca nas pessoas por que promove sa de mental e f sica Trabalhar com pessoas com paralisia UM BAILARINO e um core gra fo t m habitualmente uma inspi ra o que usam para dar voz s suas cria es No caso de Pedro Ramos as cria es s o influen ciadas pelo tema da morte n o como um fim mas como um prin c pio Sendo um tema sens vel talvez porque a vida lhe foi apre sentando situa es que o levaram a pensar assim acredita que n o poss vel nascer sem morrer O Yoga surge como condutor desta sua consci ncia e leva o a dar Shiva como exemplo como um destruidor que em si pr prio tam b m faz renascer Pedro sente que h uma ver dade dentro de cada um de n s A sua tem vindo a ser desvenda da
92. ntos 43 Caras conhecidas do teatro Actores Cl udia Semedo 26 anos Aluna da ESCS Caras conhecidas do grande p blico Rita Seguro 34 anos Aluna da ESTC com experi ncia profissional na televis o teatro cinema e r dio dizem se realizados naquilo que fazem escolheram Instituto Polit cnico de Lisboa para tirar um curso superior Cl udia Semedo Rita Seguro Welket Bungu Lia Carvalho e Sara Matos s o os protagonistas desta hist ria A Politecnia foi conhec los ficou a saber como conciliam os estudos com a profiss o e afinal o que isto de ser figura p blica entre os colegas Textos de Vanessa de Sousa Gl ria e Fotos de Pedro Pina FALTAM vinte e quatro horas para se ce lebrar o Natal e a az fama grande nos est dios de grava o da 7 edi o dos Morangos com A car na produtora Plu ral em Vialonga Pelos corredores actores e actrizes decoram os textos aguardando ansiosamente a sua vez para entrarem em mais um epis dio da s rie que h mais de sete anos faz sucesso entre os jovens e j conquistou milhares de f s Muito ao estilo Fame esta nova aventura dos Morangos com A car Vive o teu talento imbat vel de audi ncias que j n o se fica pelas 44 fronteiras nacionais retrata a realidade de uma da escola de artes onde todos os jo vens ambicionam ser artistas Nos est dios da produtora Plural dia do tradicional almo o da poca Natal cia e ne
93. o o que a cidade n o tem uma sala s dedi cada m sica A nica excep o o Audit rio da Gulbenkian Esta sa la poderia ser a sala de m sica de Lisboa e tem condi es para isso para ciclos concertos e grava es Podemos come ar a fazer com re gularidade CD s dos trabalhos dos nossos alunos para divulga o e al guns deles eventualmente para co mercializa o POL E a Orquestra de Jazz da ESML como surgiu P M Surgiu no Plano de Estudos uma disciplina obrigat ria A orques tra muito importante na forma o de um m sico profissional D lhe uma compet ncia musical e uma capacidade de trabalhar em grupo Lida se com problemas espec ficos que quando tocamos numa peque na forma o quarteto e quinteto n o surgem Temos que ter uma discipli na de naipe e seguir uma pessoa que nos est a dirigir H que tocar um ti po de linguagem que muitas vezes sofisticado e complexo A ideia da orquestra ir alternando repert rios mais cl ssicos com contempor neos porque h uma componente pedag gica que n o podemos esquecer e no futuro encomendar pe as para estrear para dar uma vertente mais contempor nea Geralmente tem uma grande ades o e uma grande alegria que funciona muito bem E o objectivo como nos outros grupos ter uma grava o e continuar com o trabalho regular no mbito lectivo porque uma disciplina Um dos objectivos do curso de jazz ajudar
94. o Assim o Reitor faz alus o incumb ncia da cria o de um saber de aplica o geral que enquadra uma atitude de abertura assente numa po l tica de coopera o com institui es universit rias e culturais do Pa s e do estrangeiro N o deixa de mencionar quest es pre mentes na actualidade co mo a Reforma do Ensino Superior o Processo de Bolonha O Regime Jur di co das Institui es de En sino Superior e o Estatuto da Carreira Docente Mereceram ainda des taque por parte de Avelino de Meneses os objectivos primordiais da Universida de que dirige e as dificulda des que se avizinham em termos de financiamento A li o de sapi ncia foi conferida a Rosa Maria Baptista Goulart professo ra catedr tica da Universi dade dos A ores no De partamento de L nguas e Literaturas Modernas Politecnia n 23 Janeiro 2010 y i Ls Foto de Pedro Pina Na cerim nia de lan amento do livro da esquerda para a direita Maria do C u Rold o Cristina Loureiro Vicente Ferreira e Teresa Vasconcelos vimento de v rios formadores com diferentes especialidades A autora possui uma vasta expe r ncia no sector da educa o tendo j exercido fun es como Educadora de Inf ncia Doutorada em Ci ncias da Educa o pela Universidade de Illinois com especializa o em edu ca o pr escolar e elementar e Mes tre em Supervis o Educacional pelo Bank Street Colleg
95. o alguns a descobrir o eu contador que se esconde no seu ntimo Instituto Polit cnico de Lisboa adopta Armas e Traje Acad mico Seguindo a tradi o das grandes Institui es de Ensino Superior europeias e cumprindo o que est estipulado no artigo 7 dos seus estatutos o Instituto Polit cnico de Lisboa vai adoptar emblem tica e trajes pr prios O objectivo conferir mais dignidade aos actos solenes da vida do IPL como a posse do Presidente a Abertura Solene dos Anos Lectivos ou o Dia do Instituto A EMBLEM TICA do Instituto Poli t cnico de Lisboa esteve resumida durante muito tempo a um log tipo que servia para timbrar papel mas que n o tinha a dignidade institucio nal que a her ldica que lhe pode dar Foi esta situa o que levou Paulo Morais professor da Escola Superior de Teatro e Cinema e que se encon tra a realizar um doutoramento em her ldica corporativa a propor ao presidente do IPL a apresenta o de uma proposta nesta rea para ser uti Textos de Jorge Silva lizado nas situa es que exijam uma certa solenidade Para Paulo Morais existe uma confus o entre a her ldica e os lo Politecnia n 23 Janeiro 2010 Q JOS Cola o o maior artista he r ldico portugu s foi o respons vel pelos desenhos da her ldica do Instituto Polit cnico de Lisboa O projecto foi sendo desenvolvida por um grupo de trabalho consti tu do pelo professor Paulo Mo
96. o ao n vel da ad ministra o da empresa situa o pouco razo vel entre o relaciona mento das hierarquias recorde se que na altura era j director t cnico considerando que as decis es de to Politecnia n 23 Janeiro 2010 po colidiam em grande parte com o exerc cio da actividade da empresa No interregno entre a sa da da empresa que desde cedo o acolheu e o nascimento de uma nova em presa agarrou a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos de mec nica atrav s de um est gio de quatro meses realizado nos EUA Apesar de fisicamente ausente nun ca se desligou da ind stria de mol des tendo sido a rea onde sempre procurou adquirir mais forma o Com o est gio procurou funda mentalmente aprender algo mais sobre o processo que transpunha a utiliza o dos moldes por parte dos clientes Assim passou a entrar mais a s rio na rea de injec o A opor tunidade acabaria por fazer com que parasse tamb m para pensar no seu futuro na Marinha Grande Fala com entusiasmo da forma o que p de vivenciar pois per mitiu lhe conviver de perto com a realidade di ria de uma empresa de injec o de pl sticos nomeadamente na sua ges t o e no contacto com os clientes No regresso a Portugal a Ibero moldes passou a ser a sua prioridade Pode dizer se que trabalhou fundando empresas e comprando outras no meadamente a Iberoleve que tamb m surgiu de uma oportunidade que n o deixou escapar
97. o da Escola Superior de Edu ca o de Lisboa n o deixou de referir o cruzamento de saberes envolvido con siderando o livro como tendo multi au tores dos quais foi apenas a porta voz 33 anivers rio Foto de Pedro Pina Teresa Vasconcelos A professora Teresa Vasconce los d a conhecer na obra todo o seu trabalho enquanto coordenado ra de um semin rio inter multidisci Texto de Clara Santos Silva Rergi Vasconcelos FERA TICA FEDAS CA SUSTENTADA CEULAMENTO DE SABERES E DE COMPET NCIAS d i Lito maip Pkire EF Aa plinar de apoio pr tica profissio nal das licenciaturas em educa o de inf ncia da institui o onde lec ciona O mesmo passou pelo envol da Univ dos A ores 15 Anivers rio da Universidade dos Ageres reia Pirlgados de haree HER O ano de 2009 marca os trinta e tr s anos da Uni versidade dos A ores as sinalados com a publica o de mais um livro comemo rativo Na publica o s o reunidos os registos fun damentais tais como Oo discurso reitoral a ora o de sapi ncia e um aponta mento sobre o espect culo musical da sess o solene No seu discurso O Reitor Avelino de Freitas de Meneses d enfoque a miss o da Universidade dos A ores consagrada pelos seus novos Esta tutos entretanto publica dos mas tamb m sua inser o geogr fica que lhe confere a grande res ponsabilidade no desen volvimento integral do ar quip lag
98. o escolar no ensino superior pretende colo car Portugal em linha com os pa ses mais desenvolvidos a n vel mundial claramente um objectivo ambicio so que vai obrigar a vencer muitas resist ncias e sobretudo a mudar mentalidades e conceitos de quali dade de forma o Estamos globalmente de acor do e tamb m defendemos os princ pios que orientam este contra to de confian a Por isso o Instituto Polit cnico de Lisboa tudo far para cumprir a sua parte nos compromis sos assumidos A atest lo est desde logo o documento assinado por todos os respons veis das uni dades org nicas do Instituto Polit cnico de Lisboa a que design mos de compromisso de sustentabilidade e desenvolvimento no qual est o vertidas as principais linhas orien tadoras do contrato de confian a Fizemo lo de forma convicta porque h muito que acreditamos e defen demos a aposta no ensino supe rior como um vector fundamental e porventura o mais priorit rio para Portugal ganhar o futuro konda das Escolas Estudantes solid rios com os pobres A ESCOLA Superior de Comunica o Social uniu se aos Objectivos para 2015 dos profissionais de Organiza es da Sociedade Civil empenhados em promover mudan as a favor dos mais desfavorecidos atrav s de um curso Intensivo de Advocacia Social A Comunica o para a Advocacia So cial uma forma de comunica o focada na consciencializa o de v rios agen
99. o gostar de tudo isto vai estar a perder uma parte importante da ex peri ncia como pessoa Muitas vezes chego a casa depois de dar aulas e n o consigo desligar sen to me ao piano e continuo a trabalhar a pe a Esta a minha grande sorte e um privil gio Eu n o escolhi ser m sico N s estamos num pa s onde n o f cil esta profiss o Quando dei por mim era m sico nunca decidi at porque estudei matem tica e era p timo aluno mas aquilo eu era m sico profissional sem ter feito a escolha POL tamb m um dom P M O verdadeiro dom que n s te mos a vontade Quando as pessoas falam em talento este reveste se de muitas formas O verdadeiro talento aquela pessoa que est disposta a ir para casa suar porque um trabalho muito solit rio e em que muitas vezes nos colocamos em causa Quando tocamos m sica passamos horas em casa sozinhos s a lidar com o nos so instrumento enquanto os nossos amigos est o a jogar ou a sair A m sica requer muito isolamento e muito sacrif cio este para mim o talento Quem est disposto a ultrapassar tu do isto e retirando algum prazer Ser m sico uma profiss o divertida acho eu Porque nos damos bem uns com os outros tocamos fora e vamos juntos um trabalho de insist ncia obsessiva S o mais as horas que estudamos sem prazer do que com ele O que leva um mi do de 9 anos a deixar os amigos a jogar e a estar em casa a estudar m sica o
100. o jazz actualmente P M Actualmente o Jazz muito mais complexo que isso Comparan do com a m sica cl ssica o jazz teve uma evolu o muito r pida apesar de ser um seu herdeiro indirecto Mas as diferentes fases pelas quais a m si ca cl ssica passou ao longo de 400 As pessoas que v m parar ao jazz porque encontram nele uma capacidade muito forte de express o pessoal 500 anos passando por um certo tipo de melodia com canto gregoriano com outro tipo de organiza o O Jazz fez tudo em 80 anos bebeu todas as influ ncias da m sica cl ssica POL O jazz dos tempos moder nos uma muta o positiva ou um desvio P M A minha teoria que as muta es s o sempre positivas H muita gente que diz que o jazz moderno fant stico pelas suas caracter sticas mas h quem diga que est a perder a sua qualidade e ci ncia Uma coisa certa O jazz moderno mais dif cil de ouvir do que era nos anos 30 e 40 poca urea do g nero no sentido em que o jazz de vanguarda da altura era extremamente comercial popular e era dan vel algo que hoje em dia j n o Como em tudo as coisas evoluem Sou um grande admirador e estudioso do jazz tradicional de todos os seus grandes nomes como Duke Ellington Louis Armstrong Sidney Bechet Count Basie cl ssicos tradi cionais de Nova Orle es Eles eram profundamente inovadores e esta vam procura da novidade arrojada POL
101. o jogo A maior dificuldade chegou a seguir Disponibilizar o jogo na internet exigia a aquisi o de um servidor Foi com grande esfor o financeiro que os alunos pagaram o equipamento dos seus bolsos Em Outu bro de 2003 estava dispon vel na internet a primeira vers o beta do Orion s Belt Do bacharelato os alunos prosse guiram para a licenciatura tamb m no ISEL e o desenvolvimento do jogo con tinuou como um hobbie O xito do jogo de conquista espa cial n o se fez esperar Em 2006 os jovens subiram ao pal co no festival 2d gt 32 F s e autores um casamento perfeito PEDRO Santos Nuno Silva e Tiago Sousa agradecem a ajuda valiosa da comunidade de f s do Orion s Belt com os quais t m mantido um casa mento ideal Desde a primeira vers o os criadores ouviram as ideias dos jo gadores e aceitaram muitas das suas sugest es At porque acreditam que s o estes que pelo tempo que dedi cam ao divertimento conseguem mais rapidamente perceber os problemas que v o surgindo Orion s Belt come a assim a estar muito mais est vel gra as aos jogadores que os criadores GAMES para receberem os pr mios de Melhor Jogo Web e Melhor Tecnologia desse ano O evento organizado pela Associa o de produtores de jogos elec tr nicos APROJE pretende apoiar o desenvolvimento de jogos a n vel nacional A partir da Orion s Belt foi sempre evoluindo classificam de cinco estrelas E em jei
102. o mer cado de trabalho Prova disso o sucesso alcan ado pelo jogo Orion s Belt que come ka ou a ser desenvol vido no ISEL em 2003 e que lhes garantiu o pri meiro emprego numa empresa de tecnologias de in forma o antes de conclu rem o curso No mbito das disciplinas Tecno logias de Informa o e Engenharia de Software foi lhes pedido um pro jecto de final de curso que tinha de obrigatoriamente ser desenvolvido para a internet Para fugir dos habi tuais trabalhos de bibliotecas e lojas on line que os colegas apresenta vam os alunos decidiram ser mais arrojados Surgiu a ideia de fazer um jogo espacial que foi baptizado de Orion s Belt Nuno Silva apai xonado pela astronomia quis dar o nome ao jogo de uma constela o de tr s estrelas Desde a vers o inicial conce bida no Instituto Superior de Enge nharia de Lisboa at hoje o jogo Orion s Belt esteve sempre em evolu o Novo e Interessante artificial passa a ser poss vel lutar contra o computador O computador assume o papel de utilizador prometendo lutas mais renhidas explica Tiago Sousa que confi dencia que ele e os colegas s o gamers nos tempos livres E foi gra as a esta face ta que a equipa inspirou se nos melhores aspectos de cada jogo que conheciam para a produ o do Orion s Belt No ISEL os professores reconheceram o m rito do projecto e um dos orientadores n o resistiu a testar as funcionalidades d
103. o que estou a adorar fazer a 1 K 46 Politecnia Janeiro n 23 2010 Sara Matos no papel de Margarida Bacelar na 7 edi o dos Morangos com A car Vive o teu talento Dotado de um nome singular e de uma fisionomia particular que n o se v todos os dias na fic o nacional como o pr prio diz Welket N cabna Tamb Bungu com 21 anos frequenta o 1 ano do Curso de Acto res na Escola Superior de Teatro e Cinema O ritmo das filmagens nos Morangos com A car lhe bastante familiar Foi na s rie de Ver o no papel de Ronaldo Cordeiro que ficou a ser conhecido pelo p blico tele visivo A personagem trabalhava no bar de uma praia Algarvia onde no decorrer dos meses quentes das f rias grandes foram gravados alguns epis dios da s rie Para Politecnia Janeiro n 23 2010 F gt 4 Lia Carvalho inscreveu se na ESTC para aprender outros m todos de trabalho gt O 02 0b 1 e 0 O O LL 47 48 R J Welket Bungu a interpretar Saturnino na s rie televisiva Equador Welket Bungu se por um lado a experi ncia abriu lhe portas profissio nais por outro tamb m perdeu alguma privacidade Mas a ambi o do actor vai mais longe Prova disso foi ter sido escolhido em 2008 para participar na longa metragem de Bollywood Kami ney de Vishal Bahardwaj O filme de produ o indiana estreou em Agosto de 2009 no
104. oeza da autoria dos programadores inform ticos Pedro Santos Nuno Silva e Tiago Sousa que desenvolveram o jogo em 2003 para um trabalho de final de curso no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa S o um caso de sucesso num mercado que por c ainda est a dar os primeiros passos Textos de Vanessa de Sousa Gl ria e Fotos de Pedro Pina Stats Administration Vote Account Game Warzone Tops Manual Chat Blog 9 c Sa You have battles to play HA TER LS Home Universe Planets Auction House Battles Military Alliance Sp a d ma Q a58 T 30148 E euo 4405 13865 59708 19054 Fleet Alpha 21 21 3 2 Beta 13 12 4 8 Teta 20 20 7 9 M3 004 4 Plane Private Planets Alnilan d0 21 75 Alnitak 21 22 1 1 Gladr 21 21 3 1 LVII 13 12 38 Safira 40 21 71 Sakura 21 21 6 5 Fleet Beta arrived to coordinate 13124 sasuke 20 20 57 Takeo 21 21 1 7 Fleet Beta started to move to coordinate 131238 Fleet Beta lost the battle Imagem do universo espacial fant stico do Orion s Belt concebido pelos alunos do ISEL 30 Politecnia n 23 Janeiro 2010 HURRICANE Novo e Interessante Hor 56 Arians beach rec Ei EO Bee mm e rg Jiue Planet DVD E u m q g O la mirate TV Ticketing i l 7 ba ro nr q E i Os criadores do projecto Orion s Belt da esquerda para a direita na imagem Tiago Sousa Pedro Santos e Nuno Silva NUM ambien
105. oi t o cruelmente castigado tanto ele como toda a sua fam lia que teve de emigrar para sobreviver A Banda Dese nhada que fiz foi mais uma homenagem a este her i injusti ado por ter decidido actu ar humanitariamente Este meu trabalho tem muito a ver com o Teatro e tudo a ver com o Cinema Porqu A constru o do argumento po deria ser utilizada numa pe a de teatro De resto o pr prio neto do her i Ant nio de Sousa Mendes levou cena em 1996 no teatro de Portalegre uma pe a de sua autoria sobre o gesto do av tr s anos mais tarde Luiz Francisco Rebello escreveu igualmente uma pe a que foi representada no Teatro Experimental de Cascais e no Teatro da Trindade Por ou tro lado os planos que criei na narrativa da Banda Desenhada aproximam se da t cnica do cinema como se pode verifi car No fundo acho que h uma grande analogia na planifica o de um tema para BD Teatro ou Cinema Depois os estu dos das personagens a pesquisa para o rigor dos trajes e dos ambientes hist ri cos s o convergentes para uma apre senta o digna e respons vel ao p blico leitor ou espectador Politecnia Janeiro n 23 2010 Aristides de Sousa Mendes com um dos judeus que ajudou a salvar da morte Por isso achei oportuno fazer uma apre senta o deste meu trabalho na Escola Su perior de Teatro e Cinema cujas instala es visitei atentamente e me deixou orgulhoso por ter na Amadora minha terra natal um esta
106. os e era imposs vel conciliar Ficar em Lisboa era o mais vi vel e por isso a dan a foi a melhor op o J tinha feito dan a quando no 12 ano frequentou aulas com Vanda Melo que foi quem mais o impulsionou Dada a dificuldade no ingresso na Escola Superior de Dan a procurou um workshop de ballet para obter a experi ncia da dan a cl ssica que ainda n o ti nha Passou ent o todo o Ver o a preparar se e conseguiu ingressar A fam lia acolheu a sua op o com alguma surpresa mas como sem pre deu o seu apoio A altura representou para o bai larino muitas mudan as ali s sua opini o que entre os 18 e os 21 anos muitas coisas mudam e uma fase de constante descoberta Uma escola de alto n vel A ESCOLA Superior de Dan a foi para Pedro Ramos uma base s li da para crescer como profissional Na altura do seu ingresso que aconteceu um pouco por acaso sentiu que o curso estava an tiquado em certos aspectos Esta sua imagem foi mudan do com o tempo e o conhe cimento do meio art stico Hoje considera que a Esco la Superior de Dan a tem mais qualidade do que a maioria das escolas no es trangeiro Aquando da frequ ncia do curso de Espect culo a componente pr tica era to talmente explorada no per odo da manh sendo que a tarde era dedicada cria o e ao gosto est tico Lembra um professor que o marcou pela coreografia e pela sua exig ncia Francisco Pedro O facto da
107. parte da minha estrat gia de ensino e aquilo que me trouxe para a m sica o respeito e a paix o pela m sica pectos muito positivos e outros que n o o s o como ter menos tempo de estudo que pode ser dram tico porque a m sica um processo mui to longo Mas temos que viver com essa regra como em tudo A apos ta tamb m seria apostar na vertente pr tica e muito abrangente em ter porque permite p r a m quina a rolar e ensaiar Nunca interfiro ar tisticamente nas apresenta es dos alunos Acompanho e ajudo no que necess rio e eles recorrem aos professores mas estimulo a sua autonomia e estimulo a que sejam eles a desenvolver os seus projec 23 A Grande Entrevista 24 tos Claro que como apresentado como um grupo da escola h um trabalho pr vio que feito por n s Fizemos um pequeno festival que este ano lectivo gostaria de repetir Temos tido uma s rie de actividades em curso O curso pode se dizer que ainda est em fase de instala o e expans o vamos entrar no terceiro ano N o quero queimar todos os cartuxos num ano s mas h uma s rie de projectos para fazer quer na escola quer fora dela pequenos ciclos e festivais Temos um audit rio estrondoso de 450 lugares que preciso aproveitar que poderia facilmente ser a Casa da M sica de Lisboa e que espero que venha a ser uma sala com condi es ex cepcionais e as pessoas que vivem em Lisboa n o t m a n
108. que foram 90 Esta ades o a demonstra o de que o projecto se est a institucionalizar gra as ao trabalho de divulga o das escolas Texto de Francisco Costa Pereira 1CONCUISO 7 poliempreende projectos de voca o empresarial Politecnia n 23 Janeiro 2010 COM o novo ano lectivo 2009 2010 iniciou se o 7 Concurso de ideias Poliempreende coordenado pelo Ins tituto Polit cnico de Viana do Castelo Ao n vel regional o Instituto Po lit cnico de Lisboa lan ou o seu con curso que tem a sua primeira fase j conclu da Iniciaram se em Outubro as candidaturas para o concurso para to dos os que querem ter a forma o e o acompanhamento em todas as fases do processo para a elabora o do pla no de neg cios Quem n o quiser ter apoio atrav s da forma o pode ainda candidatar se e entregar o plano de neg cios at 26 de Abril de 2010 J se realizou a primeira forma o que se materializou em vinte e cinco projectos de ideias de neg cio distri bu dos por praticamente todas as es colas e que foram considerados pelo juri dos representantes das escolas como em condi es de avan arem para a segunda fase da forma o Esta segunda fase que se vai rea lizar entre a ltima semana de Feve reiro e as duas primeiras de Mar o vai ter lugar na Escola Superior de Comu nica o Social e no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa para prepa rar os candidatos para o desenvolvi mento
109. rais respons vel pela ordena o te rica pelo Presidente do IPL Professor Doutor Vicente Ferreira e pelo vice presidente Professor Doutor Mendes da Cruz Todos os elementos tiveram um papel activo no desenvolvi mento do processo dando con tributos teis para se chegar ao consenso final Mas para Paulo Morais o desej vel seria unificar toda a her ldica do IPL porque ela a imagem da Institui o e existem regras que importante cumprir para existir um conjunto coerente Actualmente o que exis te um conjunto de log tipos O Instituto e as unidades org nicas teriam muito a ganhar se adoptas sem uma her ldica integrada O Bras o de Armas do IPL constitu do por um Escudo giro nado de oito pe as de negro e prata com uma nau entrecam bada O Coronel acad mico TE Da DADA DDD DDD DDD DDD DDD DDD g tipos que conv m esclarecer A primeira deve manter se imut vel ao longo da vida da institui o como uma heran a que defina os valores da institui o enquanto os segundos podem mudar v rias vezes Na proposta que apresentou Paulo Morais teve em conta a cidade de Lisboa o nome do Instituto e as reas do saber por ele ministradas Isso pode se verificar no Gironado que faz alus o s armas do conce lho de Lisboa e Nau que represen ta a gesta mar tima portuguesa on de se conjugaram o Conhecimento e a Pr tica s poss veis pelo cultivo das Ci ncias e das Artes estabele cendo se
110. rar se para mais uma grava o da s rie juvenil Politecnia Janeiro n 23 2010 terminar a licenciatura em teatro porque um actor tem de ser culto e isso implica ter uma forma o superior Lia Carvalho estudava no primeiro ano de teatro na ESTC quando surgiu a oportunidade de participar na s rie juvenil 45 a A NR E RSS Yi a a ZA AN A actriz Lia Carvalho Mariana Coelho uma jovem rebelde apaixonada pela m sica Tamb m a actriz fez uma pausa no curso para se dedicar a cem por cento per sonagem Mariana Coelho uma jovem rebelde que fugiu de casa dos pais para viajar pela Europa Ap s passar algum tempo numa comunidade punk regres sa a Portugal porque na verdade quer mesmo estudar m sica At serem convidadas para participa rem nos Morangos com A ucar as duas alunas conseguiram sempre conciliar as aulas te ricas com as pe as teatrais que faziam no Projecto Novos Actores Uma companhia de Teatro que tem como ob jectivo projectar novos talentos na arte da representa o Durante tr s anos as actrizes Sara Matos e Lia Carvalho frequentaram a Es cola Profissional de Teatro de Cascais A vontade de aprender mais e conhecer ou tros m todos de trabalho levou as jovens alunas j com alguma experi ncia profis sional a inscreverem se na escola de ar tes do Instituto de Polit cnico de Lisboa Sara Matos referindo se participa o na s rie Um trabalho rdu
111. ren as consoante a categoria do professor O doutorado e o especialista tem um canh o com 24 cm o mestre um ca nh o com 10 cm e o licenciado ape nas um gal o de prata Os canh es das mangas e o macho apresentam as cores das Escolas ou Institutos de onde oriundo o professor Assim a Comunica o Social identificada pelo azul claro a Dan a pelo lil s o azul est associado Escola Supe rior de Educa o o violeta M si ca o vermelho ao Teatro e Cinema e Contabilidade e Administra o o bordeaux Tecnologias da Sa de e a chamada cor de tijolo Engenharia Os professores que integram a direc o do IPL usam os canh es das mangas e o macho da toga na cor prata O traje inclui uma gorra em veludo negro constitu da por um tronco de cone invertido rematado com oito tri ngulos de prata e oito de negro e a epitoge de prata O traje deve ser usado com fato ou saia casaco escuros e sapatos negros O traje professoral de uso obrigat rio em todos os actos solenes da vida do IPL nomeadamente na posse do Presidente na abertura solene das aulas e no dia do Instituto Politecnia n 23 Janeiro 2010 e representa a voca o universal do ensino ministrado no Instituto Poli t cnico de Lisboa vocacionado para a expans o e o interc mbio de expe ri ncias e saberes Tamb m o Coronel reflecte o que se passa no Ensino Polit cnico e ao contr rio do que muita gente pensa n o tem uma lig
112. res Embora o jogo seja gratuito os f s de Orion s Belt podem pagar para obter no vas funcionalidades e recursos que lhes permite uma evolu o mais r pida na ex pans o do imp rio Trata se de um sistema de micro pagamentos em que os euros s o convertidos em orions a moeda do jogo Na esperan a de aliciar a comunida de acad mica do Instituto Polit cnico de Lisboa a experimentar um jogo desenvol vido por antigos alunos desta institui o Novo e Interessante os criadores fizeram quest o de oferecer mil e quinhentos cart es no valor de dois euros cada um que j foram distribu dos pelas associa es de estudantes Estrat gia per cia e diplomacia s o in gredientes essenciais para um jogador ser bem sucedido no Orion s Belt Adaptado s obriga es no mundo real o jogo de conquista espacial ideal para quem tem pouco tem po para se dedicar a este di vertimento S o necess rios apenas alguns minutos por dia para obter bons resulta dos Prova disso o director da PDM Miguel Campos f do Orions Belt e que at amea a os inform ticos de n o lhes pagar o ordenado quando surge al gum problema no jogo Mas os utilizadores que jogam intensivamente n o ficar o desapontados diz Pedro Santos basta para isso seleccionar as perio dicidades de turno que se adequam a si O Imp rio Orion s Belt num tabuleiro NUM tabuleiro tipo xadrez que se tr
113. rior de Engenharia de Lisboa Joaquim Menezes empres rio construiu uma carreira centrada naquilo que de melhor sabe fazer empreender V na forma o ao longo da vida uma ferramenta essencial para o sucesso A OPEN uma incubadora de empresas a sua mais recente aposta sempre com o ISEL como parceiro Textos de Clara Santos Silva e Fotos de Pedro Pina Joaquim Menezes nas instala es da incubadora de empresas OPEN na Marinha Grande DESDE cedo Joaquim Menezes to mou contacto com a ind stria O pai ligado rea mudou se com toda a fam lia da Figueira da Foz cidade que o viu nascer para a Marinha Grande cora o da ind stria Nesta cidade que v como sua Joaquim Menezes completou o curso de serralheiros da altura ap s o qual se iniciou no trabalho O est gio e as respectivas sec es foram feitos j no Instituto Industrial onde concluiu o cur so de Electrotecnia e M quinas numa altura em que no campo profissional j tinha atingido um bom posicionamento O seu ingresso na ind stria deu se em 1963 mais precisamente no dia 3 de Setembro na empresa An bal Abrantes onde se manteve por muitos anos A sua nsia por novas ideias e novos projectos levou a que em Setembro de 1975 a par do seu s cio Henrique Neto fundasse a empresa Iberomoldes Nesta altura sim optou por sair definitivamente da An bal Abrantes onde refere que o dia a dia j n o era f cil Fala de uma certa confus
114. rivilegiar a qualidade de forma aberta e flex vel in dependentemente dos pa radigmas metodologias e seus estilos de elabora o 64 Estante Comunidades de Aprendizagem Pr tica Pedag gica Sustentada Cruzamento de saberes e compet ncias a mais recente obra editada pela Colec o Caminhos do Conhecimento do Instituto Polit cnico de Lisboa Da autoria de Teresa Vasconcelos professora na Escola Superior de Educa o de Lisboa a obra baseia se no Relat rio de Disciplina para presta o de provas de agrega o Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o da Universidade de Lisboa A autora das quest es da supervis o pedag gica e da pr tica pedag gica na forma o de professores apresentado propostas de mudan a A EDUCA O e as suas bases desde a inf ncia s o e continuar o a ser um tema premente da sociedade Numa altura em que se fala da forma o e da falta de valoriza o da escola a mes ma deixou de ser um centro de saber unificado para passar a estar rodeada de outras formas de saber como o s o os meios de comunica o quem o diz Teresa Vasconcelos com base na sua vasta experi ncia enquanto edu cadora e estudiosa desta mat ria Na cerim nia de lan amento do li vro presidida pelo presidente do Institu to Polit cnico de Lisboa coube s ora doras Maria do C u Rold o e Cristina Loureiro a sua apresenta o A autora professora e presidente do Conselho Cient fic
115. rtugal a maestrina tem ideias mui to definidas na sua opini o faz falta um maior apoio financeiro por parte do Estado junto das escolas p bli cas Na sua j larga experi ncia co mo professora de m sica Margarida Simas tem sentido a grande discre p ncia que existe entre as escolas p blicas e privadas sendo que estas ltimas ao contr rio das primeiras possuem todas as condi es essen ciais ao ensino art stico Como exem plo das dificuldades sentidas pelas escolas de m sica p blicas refere o caso da ESML onde estudar e ensi nar m sica foi muito dif cil devido falta de condi es Com a passagem para o novo edif cio no Campus de Benfica este problema foi resolvido permitindo escola usufruir de umas instala es condignas para o ensino art stico Apesar das dificuldades o n vel de ensino na Escola Superior o E biks de M sica de Lisboa muito elevado foram os conhecimentos que adquiriu na escola que permitiram a Margari da Simas desenvolver o seu trabalho O gosto pela forma o cont nua A MAESTRINA tem ideias muito definidas sobre o que gostaria de fazer no futuro onde continuar a estudar est sempre presente Para prosseguir de imediato com a sua forma o gostaria de tirar o mes trado em direc o coral e concluir o curso de direc o de orquestras na Academia Superior de Orquestra Profissionalmente o seu sonho formar um grupo coral escolhendo os m sicos e dirigi
116. s Ruy fez entre 1948 e os anos oi tenta de aspectos naturais como os estudos de animais do jardim zool gico dos cavalos da escola do ex rcito e mesmo da figura humana que precisam de ser estudados e observados O autor n o gosta de desenhar a partir de fotos ou gravuras con siderando esse m todo como um trabalho em segunda m o prefere ir a origem e estudar a figura ao na tural para alcan ar o maior realismo poss vel foi assim que nasceram os Riscos do Natural Com 79 anos de idade e 65 de carreira publicou o seu primeiro l bum aos 14 anos no jornal infantil o Politecnia n 23 Janeiro 2010 Papagaio Jos Ruy entende que se tem assistido nos ltimos anos a uma evolu o importante da Banda Desenhada De facto consensual a constata o de que autores co mo Ant nio Fazenda e Lu s Louro fazem hoje parte de uma nova ge ra o cujo tra o e t cnicas trazem uma inova o no mundo da Banda Desenhada Tamb m ao n vel dos conte dos se assiste abordagem de novos temas principalmente os centrados em ambientes fant sti cos que s o mais f ceis de abordar porque se pode criar tudo de raiz Aqui a banda desenhada est em paralelo com o cinema e o teatro no estudo que necess rio realizar no enquadramento temporal da ac o Os temas hist ricos exigem um maior estudo ao n vel dos trajes lu gares e costumes utilizados na po ca o que para Jos Ruy se torna ma
117. s Estados Unidos Austr lia Alemanha e Reino Unido No papel de aluno na Escola Su perior de Teatro e Cinema faz ques t o de n o faltar a nenhuma aula J conhece bem os cantos da casa Tem por h bito almo ar no refeit rio da escola e as visitas biblioteca s o frequentes Natural de Guin Bissau Welket Bungu chegou a Portugal com apenas tr s anos de idade Viveu e cresceu em Beja a cidade onde ini ciou a carreira de actor aos dezassete anos e assumiu o cargo de co funda dor da companhia de teatro Homlet Quando concluiu o ensino secun d rio veio para Lisboa com o objecti vo de se inscrever na Escola Superior de Teatro e Cinema mas percebeu que ainda n o estava preparado para se candidatar Apesar da experi ncia profissional que regista no curriculum o aspirante a actor como o pr prio se descreve sentiu que lhe faltava teoria e t cnica e um longo caminho de aprendizagem Na sua opini o a Escola Superior de Teatro e Cinema o local ideal para aprender devidamente frisa Welket que em 2008 decidiu aos 21 anos iniciar os estudos superio res porque se arrisca a dizer que Um Na s rie televisiva portuguesa Equador baseada no romance de Miguel Sousa Tavares encarnou Saturnino um servi al de ro a actor com um curso superior ser um actor mais completo Estreou se na televis o com 19 anos no documen t rio portugu s Naus e Caravelas Um choque tecnol g
118. ser discutida Integrar esta realidade tamb m no Mi nist rio da Cultura acho que faz todo o sentido apesar de ser obviamente Politecnia n 23 Janeiro 2010 ensino superior tem que depender das duas tutelas mas devia haver uma articula o entre ambas E por que n o haver at alguma ajuda no fi nanciamento porque este ensino tem caracter sticas muito pr prias Num certo ponto de vista a m sica en sino superior igual a todos os outros polit cnico ou universit rio apesar de estes terem uma distin o tamb m muito controversa Mas na verdade um curso muito pr prio com caracte r sticas muito espec ficos que faz com que seja dif cil compar lo com outros cursos sem qualquer desprimor co mo comunica o educa o ou enge nharia Merece uma aten o especial Se isto poderia ser feito com uma regulamenta o que deveria existir espec fica para o ensino art stico Um dos problemas em Portugal e n o exclusivo do ensino superior mas tamb m do ensino b sico e secund rio Isto p de ver se com a discuss o sobre o Conservat rio Nacional N o h um gabinete de ensino art stico nem um regulamento para este en sino H um projecto de regulamento de ensino art stico com 25 anos que nunca foi escrito na especialidade POL A preocupa o da OCDE na avalia o do ensino art stico em Portugal foi um passo P M Sim quanto mais n o seja na coloca o em agenda d
119. speitar os direitos e deveres inerentes liberdade de express o e ao direito a ser informado observados que sejam os princ pios consignados neste Estatuto Editorial Politecnia rege se por crit rios de rigor e honestidade sem depend ncias de ordem ideol gica pol tica ou econ mica no respeito integral pelos Estatutos e a Lei Org nica do IPL A Politecnia elege como p blico de refer ncia as institui es econ micas pol ticas e sociais da sociedade civil e o corpo docente das oito escolas do IPL e os alunos pais e educadores em geral A Politecnia quer contribuir para a unidade do IPL e a afirma o da sua cultura pr pria em prol do desenvolvimento em Portugal de um Ensino Superior de qualidade apostado na qualifica o profissional dos alunos A Politecnia diferencia os artigos de conte do opinativo dos artigos informativos e reserva se o direito de interpretar e comentar nos seus espa os de opini o os factos e acontecimentos de mbito educativo que se relacionem com a sua actividade A Politecnia est aberta colabora o de todos os docentes do Instituto Polit cnico de Lisboa que tenham contributos no dominio da Educa o importantes que queiram partilhar A Direc o da Politecnia reserva se o direito de n o publicar a colabora o n o solicitada que considere n o ter a qualidade pretendida A responsabilidade dos textos publicados inteiramente assumida pelos seus autores A Pol
120. t sticos em Viana do Castelo e na regi o do Alto Minho autora e respons vel pela direc o art stica de v rios projectos art sticos com destaque para Contos com m sica M sica com contos Foi agraciada com a comenda da Ordem de M ri to em 2008 pelo Senhor Presidente da Rep blica como reconhecimen to dos servi os prestados ao pa s 61 62 Um caso exemplar O conto musical Estorias de mil gotas de sonhos publicitados s ganha se alicer ada em bases regulares Os espect culos s o em geral em n mero de cinco em salas previamente acordadas em Viana do Castelo Paredes de Coura Ponte de Lima e Vigo Espanha gra as parceria com o Conservat rio daquela cidade Os m sicos s o na sua grande maioria professores ex alunos ou ex professores da AMVC o que resulta numa comunh o afecti va muito grande entre todos os inter venientes do projecto At ao momento 2010 foram ou ir o ser apresentadas as seguintes obras tr s das quais com autoria musical de pessoas ligadas ESML Pedro Faria Gomes ex aluno da ES ML e meu aluno de Composi o e eu pr prio S rgio azevedo professor nessa escola desde 1993 1 Conto Musical Como se faz cor de Laranja com m sica de Pedro Faria Gomes e texto de Ant nio Torra do Estreia a 23 de Mar o de 2007 no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima pelo FAM Ensemble com nar ra o de Jos Louren o sob direc o music
121. te de fogo de Guerra que a aventura se inicia em Orion s Belt A conquista de planetas o pas saporte de entrada para este mundo imagin rio onde todos t m uma mis s o a cumprir Orion s Belt o primei ro jogo on line portugu s de gest o espacial inventado por Pedro Santos Nuno Silva e Tiago Sousa Os progra madores inform ticos estavam longe de imaginar que o trabalho de final de curso desenvolvido h sete anos atr s no mbito do bacharelato no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa se tornasse num caso s rio de sucesso nacional e internacional A proeza acabou por lhes abrir as por tas para o mercado de trabalho Pro porcionar aos jogadores momentos de lazer o principal objectivo desta equipa que comprova assim que os portugueses tamb m s o capazes de sobressair no mercado dos jogos Em breve os inform ticos v o introduzir intelig ncia artificial ao jogo O tempo de espera pelos advers rios desmo tiva os jogadores Com a intelig ncia E tudo come ou no ISEL CONCENTRA O e acima de tudo criatividade s o requisitos fundamentais para quem opta ser programador in j form tico Uma opi ni o partilhada por Pedro Santos Nuno Silva e Tiago Sousa Licenciados pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em Engenharia inform tica e de Computado res os tr s jo Politecnia n 23 Janeiro 2010 vens n o t m d vidas que o curso os preparou muito bem para
122. tes sociais destinada a gerar mudan as so ciais favor veis a grupos desfavorecidos Nesta forma o os objectivos foram demonstrar a import ncia da comuni ca o na mudan a social capacitar o planeamento de iniciativas de advocacia social e melhorar as compet ncias para comunicar em cen rios complexos Os participantes deste curso tiveram a oportunidade de ouvir e aprender com a experi ncia dos oradores convidados O painel possu a uma reconhecida ex peri ncia nos temas da comunica o estrat gica comunica o para a advo cacia social e activismo de base tecno l gica Mafalda Eir Gomes docente na ESCS Paolo Mefalopulos senior communication officer na Divis o de Co munica o para o Desenvolvimento do Banco Mundial Alexander Steed jorna lista freelancer activista e consultor de gest o de comunidades online Gregory Payne professor no Emerson College e Gerard Lemos s cio da Lemos amp Cra ne fizeram parte deste painel Mariana Hancok da Funda o Gon alo da Silveira afirma que o Curso de Advocacia Social foi uma excelente oportunidade para conhecer especialis tas na rea da comunica o que atra v s de interven es ricas e diversifica das nos levaram a repensar a forma como comunicamos enquanto pessoa individual e ou colectiva Para esta par ticipante este tipo de forma es devem ter continuidade dada a sua import n cia para as organiza es da sociedade civ
123. tual respons vel pela rea da Jazz da Escola Superior de M sica de Lisboa diz nunca ter escolhido ser m sico Aos 12 anos come ou a estudar saxofone e nunca mais parou Com os irm os Bernardo e Jo o formou em 1985 o grupo Moreiras Jazztet contando com actua es em festivais nacionais e internacionais Chegaram a gra var o trabalho Luandando com o trompetista Freddie Hubbard e ainda hoje se juntam Formou entretanto o seu pr prio grupo um quinteto cujo projecto de originais j foi apresenta do em v rios eventos entre eles no festival de Jazz de Atenas Gr cia Desde 1991 que dirige a Big Band do Hot Clube de Portugal tendo realizado v rios concertos e a grava o de um trabalho em CD com a participa o de Benny Golson Eddie Henderson e Curtis Fuller Tem um projecto pr prio mas toca com regularidade com o Septeto do Hot Clube bem como em v rios grupos de jazz Fundou entretanto com o tamb m saxofo nista Jorge Reis o Ensemble de Saxofones do Hot Clube Com as dificuldades do ensino da m sica em Portugal onde passou pe lo Conservat rio a op o foi o estran geiro Em 1996 aos 26 anos ao con seguir uma bolsa procurou em Nova York mais forma o Em 1998 conclui Politecnia n 23 Janeiro 2010 2 0b aa 49 9 9 maa 0 EO e LL a Licenciatura em Jazz e M sica Con tempor nea na New School University seguindo se em 2000 o grau de Master of M
124. tualidade e ess ncia A medita o e o Yoga surgiram naturalmente tendo sem pre o corpo como base Num dado momento foi buscar uma parte es sencial da sua forma o pr tica do Yoga Mesmo na Escola Supe rior de Dan a este processo conti nuou Na disciplina de Antropologia da Dan a fez um trabalho escrito atrav s do qual estabeleceu uma ponte entre a t cnica da dan a o canto l rico e a dan a tribal do Ga na Usou textos de uma antrop lo ga que relacionava as dan as do Gana com a dan a cl ssica aos quais juntou o canto l rico que con sidera uma t cnica f sica O seu gosto pela Antropologia como ci ncia que estuda o Homem tem como objectivo entender os mitos e as culturas arcaicas como forma de saber mais sobre quem somos e para onde pretendemos ir O mito segundo aquilo que tem vindo a descobrir fala nos sobre a origem e os modelos que devemos 49 O gt O 0b EO e LL Performance Di rio Metaf sico da sua autoria seguir caso queiramos sair vitorio sos A conclus o a que chega que a fonte interna no Homem o estudo sobre si pr prio e a fonte externa o estudo sobre os mitos e as culturas ancestrais Por isso mesmo e tendo nascido numa fam lia com uma forte vertente cient fica apercebe se que todos estudamos a mesma coisa des de a ci ncia subjectividade Atrav s do trabalho de Carl Jung sobre os arqu tipos e o inconscien te colectivo
125. ulcada Um cidad o pensante um cidad o inc modo para qualquer Poder que se encontre corrompido ou que aspire ao totalitarismo e estas obras induzem as crian as a pensar logo indu las a questionarem a vida e os seus actores e ideias Como algu m que j contri buiu duas vezes para o projecto sin to me orgulhoso de assim contribuir para um mundo eventualmente mais livre justo e harmonioso Politecnia n 23 Janeiro 2010 Estante Instala es El ctricas de Baixa Tens o O enorme interesse que a Direc o Geral de Energia e Geologia e Associa o Certificadora de Instala es El ctricas demostraram pela explora o do tema da seguran a das instala es el ctricas e baixa tens o conduziram co edi o de um importante Manual T cnico no campo da literatura especializada Professores alunos e t cnicos poder o com o trabalho de um professor do ISEL aprender mais quanto normaliza o do sector el ctrico RESULTANTE de uma actividade de investiga o pesquisa e desenvol vimento do sector el ctrico o Enge nheiro Electrot cnico e professor do ISEL Constantino Vital Sopa Soares elaborou um Manual T cnico Insta la es El ctricas de Baixa Tens o com o total apoio de entidades como a DGEG e a Certiel O seu objecti vo enquanto t cnico Respons vel de Instala es El ctricas e como tal conhecedor profundo desta mat ria foi o de contribuir para a melhoria da qua
126. um paralelismo com o de siderato do Instituto A Esfera Armi lar remete para as armas nacionais Politecnia n 23 Janeiro 2010 DDD DD DDD DDD DDD DDD DDD DDD DDD DDD DDD DDD DDD Jos Cola o desenhou as armas composto por um arco liso com vi rolas nos bordos superior e inferior encimado por quatro lanternas bi l cnias acesas das quais duas s o aparentes O intervalo entre cada duas lanternas bil cnias acesas preenchido por uma folha de figuei ra tudo de ouro O Timbre uma esfera armilar de prata O grito de guerra INSTITUTO POLIT CNICO DE LISBOA est num listel de prata ondulado sobre posto ao escudo em letras de negro mai sculas estilo elzevir A Divisa consta num listel de pra ta ondulado sotoposto ao escudo em letras a negro mai sculas estilo elzevir VBI SCIENTIA ET ARS IBI SAPIENTIA ET PRAXIS Por fim os tr s esmaltes sig nificam a const ncia e firmeza no ouro a verdade e a riqueza na virtude e humildade nos procedi mentos na prata e a sabedoria e a honestidade no negro Estas armas s o usadas na bandeira no estandarte no selo e nas medalhas distintivas do IPL DDD DD DDD DDD DDD SSL 11 12 Paulo Morais concebe Traje Acad mico Paulo Morais foi o respons vel pelo estudo da Her ldica do IPL O PROFESSOR Paulo Morais foi o mentor da ideia de propor ao IPL a adop o de um traje acad mico Pa ra al m dos seus profundos conhe
127. um report rio mais elaborado destinado a concer tos para os quais foram convidados algumas vozes e instrumentistas Em 2003 o grupo lan a o seu primeiro CD obtendo um xito con sider vel at a os At Tambur toca vam Word Music com uma grande aposta nas sonoridades tradicio Quando conclu u o curso teve a felicidade de surgirem oportunidades para aplicar os conhecimentos adqui ridos come ou por conduzir o coro da universidade cat lica onde permane ceu durante dois anos e dirigiu um coro em Alhandra A sua apet ncia para novos desafios levou a a expe rimentar a rea de canto tendo em 2003 passado a integrar o coro da Gulbenkian como contralto onde se mant m at hoje Entre 2005 e 2006 sempre com o objectivo de aperfei o ar os seus conhecimentos frequentou o curso de direc o de orquestras na Academia Superior de Orquestra Ainda em 2005 em colabora o com outros dois m sicos abra ou um pro jecto que consistia na transcri o de um manuscrito referente a uma mis sa do compositor do s c XVIII Jo o Jos Baldi Este trabalho resultou na realiza o de dois espect culos que envolveram uma orquestra e um coro na Igreja dos M rtires em Lisboa A sua capacidade de trabalho imensa actualmente dirige o coro da Ermida nais com pinceladas de m sica cl s sica e de jazz tudo isto assumindo uma irrever ncia ao n vel da interpre ta o e dos arranjos Ap s o CD o grupo tenta tri
128. usic em Composi o Cl ssica no Mannes College of Music Em paralelo com a forma o foi desenvolvendo a sua actividade como assistente musi cal e arranjador no CD de Herbie Han cok Gershwin s World premiado com tr s Grammy s entre outros trabalhos Em 2000 num concerto dedicado ao cross over orquestral a Orquestra Fi larm nica de Estugarda executou uma orquestra o sua Na altura colaborou com uma s rie de outras figuras do ja zz e foi assistente musical do maestro Robert Sadin Como Maestro em 2003 formou e dirigiu a Big Band Nacional da Ju ventude com o apoio do Minist rio da Cultura E em 2004 foi convidado pelo European Jazz Youth Orchestra para dirigir e compor Na rea da direc o passou pelo Ensemble Moderno do Conserva t rio Nacional de Lisboa e pela Or questra Metropolitana director art stico do Festival de Jazz da Alta Estremadura director musical da Orquestra Experimental AngraJazz e da Orquestra Jazz do Conservat rio da Madeira Como arranjador j colaborou com figuras da m sica portuguesa entre as quais Pedro Abrunhosa Carlos do Carmo e Rodrigo Le o No campo da composi o Pedro Moreira conta com temas como Can es do Rio Profundo para soprano e orquestra de c mara duas pe as para o grupo brit nico Apollo Saxo phone Quartet e a mais recente a pe a Outonais para o Grupo de M sica Contempor nea de Lisboa O ensino est sempre
129. www ipl pt Redac o Admin e Publicidade Estrada de Benfica n 529 1549 020 Lisboa Impress o Tipografia Peres Rua das Fonta nhas Lote 2 Venda Nova 2700 321 Amadora Dep sito Legal 158054 2000 ISSN 1645 006x Tiragem 4 000 exemplares Capa Vanessa de Sousa Gl ria arranjo gr fico a partir de um plano da s rie televisiva Equador com o actor Welkett Bungu Politecnia n 23 Janeiro 2010 Parar para Pensar O contrato de confian a NO PASSADO dia onze de Janeiro o Governo atrav s do Sr Ministro da Ci ncia Tecnologia e Ensino Supe rior subscreveu com as institui es p blicas polit cnicas e universi t rias um contrato de confian a que visa o lan amento de um programa especial para o desenvolvimento do ensino superior Este programa especial garante um aumento da dota o or amen tal das institui es quest o crucial face ao agravamento da escassez de recursos financeiros desinteres se e desmotiva o que se vinham a acumular nos ltimos anos O compromisso assumido pelo go verno nesta mat ria pressup e que nos pr ximos quatro anos haja um acr scimo de 100 milh es de euros por ano do Or amento de Estado para o ensino superior O or amento de cada institui o viu assim refor ado j para o exerc cio de 2010 a sua dota o or amental Con tudo este contrato de confian a exige dos estabelecimentos p blicos de en sino superior um conjunto de compro
130. xer c cio de actividades profissionais A import ncia comunicacional da her ldica A HER LDICA um sistema de comunica o que sur giu na idade m dia e que come ou por ser um sistema de identificar o guerreiro mais importante geralmente o rei ou o general na batalha No seu escudo ele tinha desenhado um elemento que o identificava Mais tar de durante o s culo XII a her ldica passa a identificar a fam lia e o orgulho em pertencer a uma linhagem aqui que tamb m surge a simbologia associada a um dom nio de um territ rio seja uma cidade uma vila ou um pa s Paralelamente nascem a her ldica corporativa que Politecnia n 23 Janeiro 2010 passou a ser utilizada pelos of cios pelas for as arma das e pelas escolas e a her ldica eclesi stica A her ldica uma arte que funciona na esfera da simbologia e que vai ser codificada Existem uma s rie de c digos alguns dos quais se prendem com a pintu ra bizantina e que perduraram at hoje nomeadamen te na limita o do n mero de cores n o as misturando com os metais A her ldica n o expressa ideologias regimes pol ti cos ou religi es apenas as identifica 13 Empreendorismo Mais do dobro de projectos na Edi o IPL recolhe 200 candidaturas ao Concurso Poliempreende O Instituto Polit cnico de Lisboa j registou duzentas candidaturas ao Concurso de Ideias Poliempreende que representam mais do dobro das registadas em 2008

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