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Cirúrgica 201 - colégio dom feliciano

1. o ao uso do mesmo SITUA ES DE RISCO DO USO DE ELETROCAUT RIO Uma das situa es de risco a interfer ncia que o uso do bisturi causa em outros aparelhos da sala de cirurgia A corrente el trica utilizada pelo bisturi tem a capacidade de passar por radia o para o cabo de outros equipamentos como o monitor card aco no qual a interfer ncia dificulta a leitura do tra ado dos batimentos card acos Destaca se tamb m o choque el trico explos es e inc ndio causado pela combust o Conseq ente da fa sca gerada pelo uso de anti s pticos inflam veis causando riscos aos operadores e para o paciente al m de queimaduras pode ocorrer parada card aca por micro ou macro choque O principal risco para o paciente s o as queimaduras em geral a principal causa desses acidentes ocasionado pelo mau posicionamento da placa do eletrocaut rio eletrodo passivo que recebe a corrente sa da do corpo do paciente o mau contato entre a pele e a placa e a sa da da corrente por um caminho alternativo como os eletrodos do monitor card aco que por isso devem ser afastados do local do corte As queimaduras podem ocorrer em situa es anormais como queimaduras sob a placa neutra ocorre quando a rea de contato com a pele reduzida pela m coloca o da placa Assim a corrente el trica percorrer um trajeto de alta resist ncia e parte da energia se dissipar em forma de calor gerando um aumento da temperatura da pele que causar qu
2. o internacional do uso necess rio das luvas de borracha em qualquer opera o cir rgica s ocorreu ap s a I Guerra Mundial 1914 1918 Tipos de Anti s pticos O CC considerado uma unidade cr tica consideramos que durante a interven o cir rgica tecidos at ent o livres de coloniza o estar o completamente expostos aOS microorganismos em suspens o na atmosfera das sala cirurgicas Antissepsia o m todo atrav s do qual se impede a prolifera o de microrganismos em tecidos vivos com o uso de subst ncias qu micas antiss pticos usadas como bactericidas ou bacteriost ticos Uma mesma subst ncia qu mica usada em objetos inanimados ser chamada de desinfectante e quando usada em tecidos vivos ser chamada de antiss pticos Ex Clorexidna e iodopovidona Anti s ptico portugu s europeu ou antiss ptico portugu s brasileiro se refere a tudo o que for utilizado no sentido de degradar ou inibir a prolifera o de presentes na superf cie da pele e mucosas S o subst ncias usadas para desinfectar ferimentos evitando ou reduzindo o risco de infec o por ac o de ou germes Desinfetantes s o sanitizantes utilizados na ind stria farmac utica na ind stria de alimentos na rea de sa de nas resid ncias e escolas etc S o subst ncias ou produtos capazes de destruir indiscriminadamente os microrganismos de uma superf cie ou instrumento sem no entanto eliminar as formas esporuladas No
3. 1 Solu o degermante a 2 ou 4 contendo n o menos que 4 de lcool et lico para evitar contamina o do produto por bact rias Gram negativas N o h diferen a significativa da atividade antiss ptica entre solu o a 2 ou 4 2 Solu o alco lica a 0 5 3 Solu o aquosa a 0 2 espec fica para procedimentos de gineco obstetr cia Iodo e iod foros O 10do um elemento qu mico n o met lico de s mbolo I pouco sol vel em gua por m sol vel em lcool glicerol leos benzeno e clorof rmio Apresenta facilidade em penetrar na parede celular dos microrganismos inibindo a sua s ntese vital oxidando e substituindo o conte do microbiano por 10do livre Possui a o micobactericida fungicida e viricida podendo ter alguma a o contra esporos ap s longo tempo de exposi o O uso do iodo foi limitado por muitos anos por ocasionar queimaduras irrita o de pele e mucosas Com o desenvolvimento de compostos 10d foros que s o mais potentes mais sol veis e menos irritantes o uso do lcool 1odado tem sido abandonado Os 10d foros s o combina es de iodo com um agente solubilizante e transportador a polivinilpirrolidona PVP compondo o polivinilpirrolidona sodo PVP D Atua carregando mol culas de iodo que s o liberadas gradualmente em baixas concentra es mantendo o efeito germicida pr prio do iodo mas reduzindo sua toxicidade Os 10d foros necessitam de aproximadamente 2 minutos de contat
4. 55 pois valores abaixo provocam perda excessiva de gua pelos pacientes e acima favorecem o desenvolvimento de bact rias SISTEMAS DE MONITORIZA O justamente neste t pico em que se tem verificado o grande avan o da bio engenharia com o aparecimento de in meros aparelhos utilizados no centro cir rgico como monitores aparelhos para controle de press o eletrocardi grafos ox metros respiradores capn grafos etc Os profissionais do servi o de manuten o da institui o hospitalar devem realizar com frequ ncia a manuten o preventiva dos equipamentos dentro do CC EQUIPAMENTO M VEIS DE SALA CIR RGICA S o aqueles equipamentos que podem ser deslocados ou acrescidos de uma sala de cirurgia para outra em fun o da necessidade cir rgica 1 Mesa cir rgica Aparelho de anestesia Aspirador port til Bancos girat rios Cadeiras Baldes de lixo Mesas auxiliares mesa de Mayo mesa de instrumental cir rgico Bisturi el trico eletrocaut rio Re o ON E DR e O Balan a de pesagem compressas gases e pe a anat mica Ph Escada com dois degraus p pd Estrados pl sticos a NO Coxins Ph W Suporte de hampers p IN Suporte de soro Prada N Caixa de intuba o p lt ON Caixa pl stica transporte de material contaminado para o CME p lt J Monitor multiparam trico 18 Carrinho de medicamentos 19 Coxins 20 Arco de narcose
5. 7 Fowler ou Sentada esta posi o sentada possibilita para que o paciente permane a com o dorso em um ngulo de 90 flexiona a parte dos membros inferiores para evitar queda do paciente Tipos de cirurgias craneotomia mamoplastia abdomenoplastias e tamb m para diminuir a dispn ia do paciente 8 Kraske Jackinife Canivete ou V invertido uma posi o onde o paciente se encontra em dec bito ventral com as coxas e pernas para fora da mesa e o t rax sobre a mesa a qual est levemente inclinada no sentido oposto das pernas e os bra os estendidos e apoiados em talas mantendo a regi o operada em plano mais elevado Tipos de cirurgias cisto sacro cocc geno hemorroidectomia 9 Posi o Ortop dica nesse tipo de posicionamento o paciente fica em dec bito dorsal com a pelve estabilizada contra uma coluna vertical que fica posicionada entre as pernas esta coluna deve ser acolchoada A tra o obtida pela conten o da perna afetada com um dispositivo semelhante a uma bota acolchoada para proteger o tornozelo com a utiliza o dessa mesa usa se o intensificador de imagem arco em C para facilitar o procedimento cir rgico visualizando as estruturas sseas a serem operadas Tipos de cirurgias fraturas de f mur CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E ASSEPSIA DAS M OS Hist ria In cio Felipe Semmelweis conseguiu d
6. A localiza o ideal o centro cir rgico invariavelmente dever ser constru do em uma rea do hospital onde a circula o de pessoas m nima onde haja livre tr nsito apenas de profissionais que j atuem nessa unidade e de clientes que ser o submetidos a interven es cir rgicas No entanto importante destacar que embora o CC deva ser instalado em uma rea com essas caracter sticas ele dever ter acesso facilitado s unidades de interna o Emerg ncia UTI UIs uma vez que mant m forte liga o com esses setores De fato nos casos de cirurgias de urg ncia os clientes cir rgicos s o provenientes da emerg ncia nos casos de cirurgias eletivas eles prov m da unidade de interna o cir rgica ou de suas pr prias resid ncias Estrutura F sica do Centro Cir rgico Dependendo da sua complexidade e dimens o dever apresentar na sua estrutura f sica a localiza o dessa unidade que somada as caracter sticas ir fornecer din mica do funcionamento e da assist ncia ao paciente cir rgico As estruturas de combate a inc ndios s o importantes a serem observados pois implicam na qualidade e seguran a De acordo com cada institui o o CC poder ter sob sua responsabilidade ou n o a SRPA Sala de Recupera o P s Anest sica e o CME Central de Material e Esteriliza o Para efeito de controle ass ptico o CC divide se em Area restrita sala de cirurgia entendido como limites estipulados
7. choques da as medidas de utiliza o de fio terra estabilizadores de voltagem condutor de prote o bem como a orienta o adequada do pessoal no manuseio de aparelhos el tricos INCENDIO E uma possibilidade a ser considerada haja vista a quantidade de gases combust veis como ter lcool benzina gases anest sicos e outros materiais da a necessidade de material e preparo do pessoal para combate inc ndio Devemos lembrar neste sentido que a renova o peri dica do ar do centro cir rgico um fato importante para a preven o n o s de inc ndio como tamb m de explos es ENERGIA uma situa o poss vel e sendo o centro cir rgico uma unidade vital para a continuidade de suprimento de energia todos hospitais devem possuir um gerador pr prio ILUMINA O S o caracter sticas da ilumina o do centro cir rgico n o pode alterar a cor da pele e mucosas adequa o no campo operat rio elimina o de sombras redu o dos reflexos elimina o do calor e prote o contra a interrup o da energia el trica O campo operat rio iluminado por um foco multidirecional para eliminar sombras que dever incidir perpendicularmente ferida cir rgica a uma dist ncia aproximada de 120 cm De acordo com o desenrolar da cirurgia poder ser mudado de posi o O problema do calor gerado pode ser minimizado com o emprego de filtros de vidro Outro dado relevante que se deve evitar a luz fria na s
8. com o uso correto de t cnicas de barreira luvas m scaras roup o tampas de borracha combinados com protocolos de esteriliza o desinfec o antissepsia apropriados O uso de antiss pticos em reas onde existem pacientes com maior risco de adquirir infec es hospitalares como Centros de Tratamento Intensivos CTIs e ou quando as m os ficam grosseiramente contaminadas necess rio Ap s contamina o grosseira das m os com microorganismos a lavagem de m os com antiss ptico associado foi bem mais efetiva no que se refere micro organismos residuais do que sab o comum Embora as evid ncias cient ficas sejam escassas a utiliza o de antiss pticos em algumas situa es especiais pode ser recomendada no cuidado a rec m nascidos no cuidado a pacientes com imunossupress o por patologia como leuc micos ou induzida por terap utica como em uso de quimioterapia e ou transplante e medula ssea Al m destas situa es a recomenda o cl ssica mais evidente antes de procedimentos invasivos como as cirurgias Por outro lado a escolha de antiss pticos semelhan a de solu es desinfetantes para materiais e descontamina o dirigida de ambientes deve considerar o espectro de a o Talvez estas quest es n o sejam f ceis de ser equacionadas pois a preocupa o com v rus e principalmente Staphylococcus aureus meticilina resistente MRSA uma quest o real O espectro de a o importante pa
9. corre o de d ficits nutricionais etc Por outro lado procedimentos de urg ncia requerem muitas vezes um equil brio r pido do paciente na tentativa de se diminuir o risco cir rgico anest sico A cirurgia n o deve ser recomendada a pacientes deprimidos ou que se recusem terminantemente a se submeter ao procedimento a menos que seja emergencial Neste ltimo caso aconselh vel a comunica o com familiares O pr operat rio per odo entre momento da indica o de um procedimento cir rgico at a sua execu o Por tanto ao chegar ao hospital voc j realizou toda uma avalia o sobre sua condi o cl nica para submeter se cirurgia proposta importante que suas d vidas e incertezas tenham sido adequadamente respondidas e que te sintas bem informada e tranquila Rotinas Pr Operat rias Confirmar o agendamento do procedimento Jejum de 8 horas para s lidos e 6 hoars para l quidos claros Tomar a medica o de uso cr nico conforme orienta o com um gole d gua Evitar o uso de AAS aspirina e similares nos ltimos 10 dias Suspender o uso de anticoagulantes orais 48 horas antes do procedimento Suspender hipoglicemiantes orais na noite anterior cirurgia Parar de fumar 2 a 3 semanas antes da data da cirurgia Trazer exames de imagem e laboratoriais recentes qe ni A DO o e a Qualquer d vida entrar em contato com o m dico assistente 10 Estar sempre acompanhada de um familiar A
10. de claridade natural PORTAS O correto s o as de correr com apoio em trilho superior e nunca embutida para facilitar a limpeza das duas faces Devido ao fato das mesmas serem abertas v rias vezes durante a cirurgia recomendado o sistema de press o positiva no interior da sala cir rgica que uma vez aberta a corrente de ar ocorra de dentro para fora da sala cir rgica COR Deve ser suave reduzir o reflexo luminoso e que transmita trangiiilidade e descontra o SISTEMAS DE SEGURAN A O centro cir rgico uma unidade hospitalar de alta complexidade e necessita uma s rie de normas de seguran a para prote o tanto dos pacientes como dos profissionais que nele trabalham INFEC O uma das grandes complica es sendo encarada como um ponto vital para as cirurgias praticadas em um hospital deve ser combatida especificamente pela comiss o de controle de infec o hospitalar sendo os pontos em que se pode atuar sistema de ventila o implanta o de tr fego unidirecional de pessoas e material efic cia nos processos de esteriliza o m todos de assepsia etc Infelizmente est comprovado que o insucesso na preven o est relacionado mais falta de disciplina e t cnica cir rgica do que propriamente falha de equipamentos ELETRICIDADE Pelo grande n mero de aparelhos hoje utilizados a morbidade tamb m tem aumentado sendo riscos choque el trico fogo queimadura explos es e eletrocuss o por
11. de opera o deve estar escrito em portugu s deve ter certificado de garantia m nima de 1 um ano checar o funcionamento dos sistemas de alarme os comandos e o funcionamento geral n o recortar o eletrodo passivo placa do paciente por causa de dobras geradas pelo uso anterior utilizar fios de extens o adequados corrente el trica para ligar o aparelho tomada na eventualidade de ser necess rio o uso deste recurso procurar manter os eletrodos do monitor de ECG afastados do local da cirurgia e n o utilizar eletrodos agulhas para o ECG n o utilizar cabos ou acess rios danificados ou emendados procurara ter equipamentos de reserva colocar a placa em local que favore a o contato regular e homog neo com o corpo do paciente ou seja em regi o de grande massa muscular como panturrilha face posterior da coxa e gl teos utilizar gel para aumentar a efici ncia do contato da placa de acordo com a orienta o do fabricante somente colocar a placa ap s o posicionamento do paciente para a cirurgia manter o eletrodo passivo o mais pr ximo poss vel do local da cirurgia evitando reas gordurosas sseas com excesso de p los ou com cicatrizes evitar colocar os eletrodos em locais que possam acumular l quidos se o paciente usar marca passo card aco usar eletrocaut rio bipolar na impossibilidade deste usar monopolar mas colocar o eletrodo passivo o mais afastado deste colocar um im
12. e simples orient lo de tudo que ir acontecer diminuindo a ansiedade do paciente Realizar uma evolu o de recebimento do paciente em SC ATENDIMENTO AO PACIENTE DENTRO DA SALA DE CIRURGIA O atendimento ao paciente deve ser tranq ilo e sem correrias para que este se sinta o mais confort vel poss vel O circulante deve explicar ao paciente tudo o que vai acontecer dentro da sala Ap s a passagem do paciente para a mesa de cirurgia colocar o suporte de bra o para apoiar o bra o do paciente monitoriza lo verificando os sinais vitais e anotando na folha de registro de sinais colocar a placa neutra eletrodo de retorno em local adequado conforme a rotina e dependendo do procedimento a ser realizado ATENDIMENTO A EQUIPE NA SC Nesta fase o circulante deve dar o m ximo de aten o ao paciente e equipe de cirurgia abrir os materiais para o instrumentador atender s necessidades do paciente e do anestesista posicionar o paciente para o procedimento anest sico evitando a exposi o e constrangimento do paciente Expor a rea a ser operada adequadamente com o len ol e ou camisola do paciente ligar o foco central e posiciona lo na rea que ser operada fixar a cortina separando equipe cir rgica do anestesista aproximar o eletro caut rio conectar a caneta e liga lo ajustando a intensidade conforme solicita o do cirurgi o aproximar os baldes de lixo e de compressas ao lado da equipe conectar o l tex no frasco de
13. enfermeira sempre que poss vel confirmar com o circulante de sala o real posicionamento da placa QUEM LIGA O APARELHO DE ELETROCAUT RIO de responsabilidade do circulante de sala a inspe o na hora que for ligado na rede el trica o eletrocaut rio caso este observe qualquer irregularidade comunicar a enfermeira do setor e solicitar a troca do aparelho ou sua manuten o antes que comece o procedimento cir rgico Os par metros de pot ncia quem determina o cirurgi o MANUTEN O DO ELETROCAUT RIO A manuten o do eletrocaut rio deve ser peri dica realizada por t cnicos em eletr nica do servi o de manuten o da pr pria institui o solicitada pela enfermeira do setor no m nimo uma vez por semana e uma manuten o preventiva para testar a funcionalidade e seguran a nos eletrocaut rios um procedimento que deve ser realizado a cada seis meses assessorados por um engenheiro cl nico que d treinamento e supervis o constante equipe de manuten o da institui o garantindo o funcionamento adequado do aparelho evitando algum dano a equipe ao paciente e ao aparelho MEDIDAS DE SEGURAN A PARA O USO DO ELETROCAUT RIO 1 Antes da utiliza o manter os aparelhos limpos e em ordem utilizar apenas os acess rios compat veis com o equipamento de prefer ncia descart veis evitar improvisa es o equipamento dever vir acompanhado de certificado do registro na ANVISA o manual t cnico e
14. estes d bitos sejam fidedignos por isso foram criadas documenta es que facilitam esses d bitos Documentos do CC 1 Ficha de interna o 6 Taxa de sala ou boletim de sala 2 Folha de sinais vitais 7 Descri o de material especial 3 Folha de evolu o 4 Ficha de anestesia 5 Ficha de descri o cir rgica CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E ANESTESIA A palavra anestesia deriva do grego Anaisthesia que significa sem sensa o a morte da dor O ser humano sempre procurou meios de aliviar a dor e a anestesia proporcionou este feito desde a pancada na cabe a a utiliza o dos produtos qu micos mais avan ados dos dias de hoje para combater a dor nos procedimentos cir rgicos Com um maior conhecimento das plantas medicinais a narcose come ou a ser obtida por meio da administra o das mais diversas subst ncias haxixe pio lcool etc ou por meio da isquemia do membro no caso das amputa es Na verdade por milhares de anos arrancadores de dentes barbeiros e cirurgi es tinham que trabalhar com extrema rapidez procedendo a uma amputa o em alguns segundos A despeito disso usavam tamp o nas orelhas e os pacientes eram amarrados ou contidos por auxiliares Em 1842 Crawford Long um m dico usando ter como anest sico removeu um tumor c stico do epesco o de um paciente chamado James Venable foi quando
15. indicado na desinfec o de nebulizadores o que feito atrav s de nebuliza o de per xido de hidrog nio a 7 5 por 30 minutos tamb m utilizado para desinfec o de materiais contaminados pelo HIV a uma concentra o de 6 numa imers o por 15 a 30 minutos Pe Toxicidade Possui baixa toxicidade uma vez que degradado em gua e oxig nio cido perac tico Consiste em uma mistura equilibrada entre gua cido ac tico e per xido de hidrog nio E um produto t xico e corrosivo Ps Mecanismo de a o O cido perac tico age de forma semelhante aos agentes oxidantes como o per xido de hidrog nio Tem a o esporicida em temperaturas baixas e mesmo em presen a de mat ria org nica Pa Indica es Este m todo pode ser aplicado em artigos termo sens veis por m que possam ser totalmente mergulhados no l quido Materiais de alum nio n o podem sofrer este processo de esteriliza o por apresentarem incompatibilidade Os materiais esterilizados por este meio devem ser utilizados imediatamente Monitoramento dos M todos de Esteriliza o Para se garantir a efici ncia dos processos de esteriliza o deve se elaborar um programa de monitoramento para controle de qualidade de esteriliza o Este programa deve avaliar e controlar todas as fases da esteriliza o a fim de se detectar poss veis falhas e onde elas ocorrem Ps IDENTIFICA O DOS PRODUTOS Os materiais a serem esterilizados devem con
16. minutos causa dor quando injetado Tiopental utilizado para indu o anest sica pode causar laringoespasmos Anest sicos locais l PR 3 Lidoca na Marca na Neoca na Outros f rmacos 1 Atropina aumente a FC suprime a saliva o e secre es br nquicas deprime a sudorese diminui o T nus vagal reverte os relaxantes musculares trata a bradicardia 2 Adrenalina epinefrina aumenta a FC eleva a glicose e queima a gordura fornece maior resist ncia para os m sculos TIPOS DE ANESTESIAS Anestesia Geral A anestesia geral pode ser endovenosa inalat ria por l quidos vol teis ou gases medicinais caracteriza se por um conjunto de agentes anest sicos que propiciam ao paciente um estado de depress o revers vel do sistema nervoso central incluindo o estado de inconsci ncia sem reatividade e est mulos externos O circulante tem por obriga o conferir a caixa de intuba o que comp em l Dos a E DAM e E O cabo do laringo l minas de tamanhos variados n 1 2 3 4 5 pin a Maguil pin a de apreens o para vedar o tubo seringa de 20 ml pin a de apreens o de tubo de Carlens guia de tubo c nula de Guedel n 3 4 e 5 xiloca na spray 9 xiloca na gel ia 10 Aerolin 11 Privina gotas 12 pomada oft lmica 13 sonda de aspira o n 14 A indu o anest sica deve ser lenta e cuidadosa atrav s de combina es de xido nitroso e anest sico vol t
17. o aquosa Pa Desvantagens O uso do formalde do tem como desvantagens Godor forte e irritante Cdeixa res duos t xicos em equipamentos possui alta toxicidade podendo ap s esse limite provocar irrita o de mucosas dermatite asma bronquite e pneumonite K considerado carcinog nico Glutaralde do um dialde do saturado em solu o aquosa apresenta pH cido As formula es encontradas s o Pa Mecanismo de a o O glutaralde do tem potente a o biocida bactericida virucida fungicida e esporicida A atividade esporicida se deve ao fato do glutaralde do reagir com a superf cie do esporo provocando o endurecimento das camadas externas e morte do esporo Pa Indica es Pode ser utilizado para esterilizar de artigos termo sens veis que n o possam sofrer esteriliza o pelos processos f sicos como enxertos de acr lico cateteres drenos e tubos de poliestireno muito utilizado para desinfec o de alguns equipamentos como endosc pios conex es de respiradores equipamentos de terapia respirat ria dialisadores tubos de espirometria e outros para este fim o tempo de exposi o de 30 minutos Ele n o utilizado como desinfetante de superf cie por seu custo ser elevado e por ser muito t xico O tempo de esteriliza o preconizado pelo fabricante e varia de 8 a 10 horas Pa vantagens A utiliza o do glutaralde do apresenta as seguintes vantagens E pode ser utilizado na desc
18. o ato cir rgico referente Os principais objetivos da terminologia cir rgica s o fornecer a defini o do termo cir rgico descrever os tipos de cirurgia facilitar o preparo dos instrumentais e equipamentos cir rgicos apropriados para cada tipo de cirurgia Os profissionais de enfermagem que atuam no Centro de Material e Esteriliza o precisam conhecer essa terminologia cir rgica para poder preparar corretamente os materiais que ser o utilizados Prefixos da terminologia cir rgica e seus significados Sufixos da terminologia cir rgica e seus significados remo o parcial ou total plastia altera o da forma e ou fun o rafia sutura scopia visualiza o do Interior do corpo stomia abertura de um rg o ou de uma nova boca Principais cirurgias com sufixo ectomia Cirurgia Para remo o de apendicectomia ap ndice cistectomia bexiga miomectomia mioma pancreatectomia pancreas pneumectomia pulm o PA retossigmoidectomia reto sigm ide ooforectomia ov rio Principais cirurgias com sufixo pexia histeropexia tero parede abdominal Principais cirurgias com sufixo plastia Principais procedimentos com sufixo r fia blefarorrafia p lpebra gastrorrafia est mago herniorrafia h rnia osteorrafia osso ou coloca o de fio met lico Principais procedimentos com sufixo scopia laparoscopia cavidade abdominal Principais aparelhos para visualiza o direta larmgosc
19. o da placa e gengivite Os principais efeitos colaterais consistem na pigmenta o dos dentes aumento da forma o dec lculos e altera o do paladar Dois colut rios de clorexidina a 0 12 foram aprovados pela FDA Food and Drug Administration sendo t o eficazes clinicamente quanto a solu o mais fortea 0 2 por m com uma redu o significativa na incid ncia de efeitos colaterais Causa ruptura da membrana provocando precipita o do conte do celular A o eficaz contra Gram positivos menos eficaz contra gram negativos e ineficaz contra bacilo da tuberculose fungos v rus HBV HIV CMV INFLUENZA Possui a o residual de 6 horas Possui toxicidade por contato direto com ouvidos e olhos de rec m nascidos Raramente s o relatados sintomas respirat rios pouco irritante da pele sendo que esporadicamente algumas pessoas podem apresentar suscetibilidade Tempo de a o de 15 segundos com boa redu o de microorganismos mais frequentemente encontrados nas m os Aumenta o espectro com o aumento da exposi o No entanto 30seg 5min Conhecida como clorexidina degermante quando associada a tensoativo A apresenta o de de lcool 70 0 5 Clorexidina pode ser utilizada como complementa o da degerma o com clorexidina IODO E IOD FOROS 0 05 10 2 Os halog nios e as subst ncia liberadoras de halog nios constituem alguns dos mais eficazes agentes microbianos utilizados para a desinfec
20. o do avental e das luvas est reis ap s a escova o das m os e entrada na sala de cirurgia propriamente dita Preparo da equipe cir rgica Antes de entrar na zona limpa do centro cir rgico toda a equipe cir rgica deve trocar de roupa substituindo as vestes rotineiras pelo pijama cir rgico e ainda revestir os cal ados com sapatilhas de tecido grosso pro p s a fim de impedir a veicula o de bact rias Gorros e m scaras Ao entrar no lavabo o gorro e a m scara j devem ter sido previamente colocados O gorro dever cobrir completamente o cabelo J a m scara deve ser usada impreterivelmente por todos na sala de opera o Cobrir boca e nariz devendo ser ajustada para prevenir escape de got culas salivares Deve estar junto face de modo a melhor filtrar o ar eliminado retendo boa parte de microorganismos eliminados das vias a reas podendo ser constitu da de diversos materiais sendo que as imperme veis s o desaconselhadas pois n o filtram o ar sendo preferidas as m scaras com dupla gaze de algod o ou de um dos seguintes materiais polipropileno ou poli ster Utilizar os EPIs adequadamente como por exemplo culos de prote o m scara luvas etc Avental A coloca o do avental deve ser feita de maneira cuidadosa a fim de evitar a contamina o do mesmo Este deve ser segurado com ambas as m os as quais ser o introduzidas simultaneamente atrav s das respectivas mangas A por o posterior d
21. ombreiras suportes laterais perneiras colchonetes em espuma 21 Suporte de bra o 22 Colch o de gua para hiper ou hipotermia 23 Manta t rmica 24 Microsc pio eletr nico EQUIPAMENTOS FIXOS PARA SALA DE CIR RGICA S o aqueles equipamentos que n o podem ser retirados e ou movimentados dentro da sala cir rgica adaptados a estrutura f sica da sala de cirurgia 1 Foco cir rgico central 2 Foco auxiliar 3 Sistema de canaliza o de gases e v cuo oxig nio ar comprimido xido nitroso nitrog nio 4 Negatosc pio 5 Prateleiras CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E RECURSOS HUMANOS A inadequa o num rica e qualitativa dos recursos humanos da enfermagem no CC lesa a clientela no seu direito de assist ncia sa de livre de riscos Profissionais que atuam na Sala de Cirurgia s o e Cirurgi o e Auxiliar do cirurgi o e Anestesista e Enfermeiro a e Circulante de sala e Instrumentador a Profissionais que atuam no Centro Cir rgico s o e Secret ria e Hospedagem e T cnico de manuten o e T cnico de raio X e Maqueiro o Faturista e Administrativo marca o de cirurgias e Atendentes de farm cia e Recepcionista e Fisioterapeuta SRPA As equipes t m como objetivo assistir adequadamente s necessidades do paciente de extrema import ncia que seus componentes atuem de for
22. pio laringoscopia Principais cirurgias com sufixo tomia ou stomia bexiga para a drenagem da urina por sonda est mago e coloca o de uma sonda atrav s da parede abdominal ureter para de c lculo Terminologia que n o segue as regras citadas cauteriza o destrui o de um tecido para meio de agentes ca stico ou calor bisturi el trico cesariana retirada do feto atrav s da parede abdominal circuncis o ressec o do prep cio que recobre a glande cistocele queda da bexiga curetagem uterina raspagem e remo o do conte do uterino deisc ncia separa o de bordos previamente separados e unidos dissec o corte retalhamento divert culo bolsa que sai da cavidade enxerto transplante de rg o ou tecido episiotomia incis o perineal para evitar a ruptura do per neo durante o parto eviscera o sa da de v scera de sua cavidade f stula orif cio que p e em comunica o parte de um rg o cavidade ou foco supurativo com a superf cie cut nea ou mucosa goniotomia cirurgia de glaucoma onfalectomia remoc o do umbigo CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E TIPOS DE ANTISSEPTICOS Microbiologia da Pele A pele o manto de revestimento do organismo indispens vel vida pois isola o componente org nico do meio exterior impede a a o de agentes externos de qualquer natureza evita perda de gua eletr litos e outras
23. reis para delimita o do campo operat rio FIOS DE SUTURA A s ntese cir rgica tem como fun o a aposi o das bordas do ferimento facilitando a sua cicatriza o e o seu processo de restaura o Para tanto necess rio o uso de materiais como os fios de sutura sua agulhas etc MATERIAL DE SUTURA FIOS Os fios de sutura podem ser classificados de v rias formas levando em conta a sua degrada o pelo organismo Absorv veis ou Inabsorv veis sua origem Org nicos Sint ticos Mistos ou Minerais a quantida de seus filamentos Multifilamentados ou Monofilamentados e o seu di metro Quanto a sua degrada o podem ser Absorv veis de curta ou longa perman ncia Exemplos Fio de CatGut curta perman ncia Fio de Poligalactina longa perman ncia na dependencia do tempo que levam para serem degradados pelo organismo Ou Inabsorv veis Exemplos Fio de A o Fio de algod o nylon polipropileno Quanto a sua origem podem ser Org nicos Sint ticos Mistos ou Minerais Assim o fio de algod o um fio org nico o fio de a o um fio mineral o fio de nylon um fio sint tico Os fios tem di metros ou calibres variados expressos em zeros O 00 000 0000 O n mero de zeros corresponde a um diametro capaz de determinar a resist ncia T nsil Quanto maior o n mero de zeros mais fino o fio Podem ainda ser agulhados ou n o Propriedades As propriedades de um fio s o extremamente importantes e se r
24. se conforme o potencial de contamina o segundo o anexo III da portaria MS n 930 de 27 de agosto de 1992 A classifica o deve ser realizada no final do ato cir rgico 1 Cirurgias limpas realizadas em tecidos est ril ou pass vel de contamina o cirurgias eletivas fechadas sem a presen a de drenos n o traum ticas aus ncia de processo inflamat rios com cicatriza o de primeira inten o e sem drenagem Exemplo artroplastia de quadril implante de silicone mamoplastia 2 Cirurgias potencialmente contaminadas s o cirurgias em tecidos colonizados pela flora microbiana pouco numerosa ou tecido de dif cil descontamina o na aus ncia de processo infeccioso Exemplo gastrectomia colecistectomia 3 Cirurgias contaminadas cirurgias realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos com flora bacteriana abundante cuja descontamina o dif cil ou imposs vel bem como as cirurgias em que ocorre supura o local Exemplo desbridamento de queimaduras cirurgia bucal anastomose bileodisgestiva 4 Cirurgias infectadas todo procedimento realizado em algum tecido ou rg o que apresente processo infeccioso supura o local tecido necr tico corpos estranhos e feridas de origem suja Exemplo cirurgia retal nefrectomia com abscesso fratura exposta MATERIAL CIR RGICO Instrumentais variam conforme a cirurgia a ser realizada possui v rios tamanhos e podem ser permanentes ou descart veis Foram
25. seda o diminuir ou abolir a dor potencializar agentes anest sicos bloquear o nervo vago diminuir as secre es das vias a reas e o metabolismo entre outros efeitos Anest sicos Vol teis 1 Oxido nitroso manuten o fregiiente para a indu o recupera rapidamente deprimi o mioc rdio 2 Forane manuten o anest sica bom relaxamento aumenta a FC e tem odor irritativo 3 Sevorane Indu o e manuten o anest sica indu o r pida timo relaxamento e rapidamente metabolizado nefrot xico muito utilizado em crian a alto custo F rmacos opi ides 1 Morfina utilizado na dor p s operat ria a o da droga de 4 a 6 horas diminui a PAcausa n usea e v mitos 2 Fentanil analgesia cir rgica em BSA bloqueio sub aracnoideo dura o da droga de 30minutos F rmacos relaxantes musculares 1 Succinilcolina Quelicin utilizado para intuba o a o r pida e curta dura o 2 Atrac rio Tracrium utilizado na intuba o e manuten o do relaxamento muscular Anest sicos intravenosos l 2 Diazepan causa amn sia hipn tico boa seda o dura o prolongada Ketalar indu o e manuten o anest sica a o curta utilizado em crian a e queimados causa depress o respirat ria Midazolan hipn tico ansiol tico sedativo excelente na amn sia utilizado em anestesias regionais Propofol Diprivan indu o e manuten o anest sica in cio r pido e despertar em 4 8
26. subst ncias do meio interno d prote o imunol gica faz termorregula o propicia a percep o e tem fun o secret ria A superf cie da pele apresenta sulcos e sali ncias particularmente acentuadas nas regi es palmo plantar e extremidades dos dedos e dependendo do seguimento corp reo varia es e pregas articulares e musculares orif cios pilosseb ceos e sudor paros A secre o seb cea produzida importante para a manuten o eutr fica da pr pria pele particularmente na camada c rnea pois evita a perda de gua O sebum tem propriedades antimicrobianas e cont m subst ncias precursoras da vitamina D A pele possui dois tipos de microbiota a transit ria e a residente A microbiota transit ria compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente contaminam a pele temporariamente e n o s o considerados colonizantes Estes microrganismos podem ser facilmente removidos com o uso de gua e sab o ou degermante No entanto adquirem particular import ncia em ambientes hospitalares devido facilidade de transmiss o de um indiv duo a outro A microbiota residente composta por microrganismos que vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele gl ndulas seb ceas fol culos pilosos feridas ou trajetos fistulosos e s o vi veis por longo per odo de tempo Os microrganismos dessa flora n o s o facilmente removidos entretanto podem ser inativados por antiss pti
27. uma vasta gama de aplica es e em v rias especialidades DESCRI O DO ELETROCAUT RIO S o encontrados no com rcio v rios tipos de unidades eletrocir rgicas por m os mais utilizados s o baseados bisturi el trico aterrado e o bisturi el trico com sistema REM Monitoriza o do Eletrodo de Retorno O bisturi el trico aterrado utiliza a corrente el trica aterrada ou seja acorrente el trica ap s ter atravessado o corpo do paciente retorna terra por um fio terra deve se observar quando estiver usando este tipo de aparelho pois se houver outro equipamento aterrado em uso no paciente este pode levar escape de eletricidade podendo causar queimaduras O bisturi el trico com sistema REM a corrente el trica retorna ao gerador sob o eletrodo de retorno se a placa de desconectar durante o uso do aparelho o gerador deixa de enviar a corrente el trica evitando queimaduras no paciente Estas unidades reduziram significativamente o potencial de queimaduras e risco de choques nos pacientes INDICA ES DO USO DO ELETROCAUT RIO A unidade eletrocir rgica de alta fregi ncia UEC mais conhecida como bisturi el trico hoje amplamente utilizada nos centros cir rgicos por produzir um corte mais limpo e mais preciso que o bisturi tradicional pode ser utilizado praticamente em quase todos os tipos de procedimentos cir rgicos desde que se tenha seguran a em seu uso e que o paciente possua alguma caracter stica em rela
28. CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIR RGICA M DULO II colegio Dom Feliciano Prof M nica I Wingert 201E Hist ria da cirurgia Cirurgia ramo da medicina que se prop e curar pelas m os se ocupa de mol stias cur veis por meio de interven es e trabalhos no corpo humano praticadas por instrumentos adequados Do grego kheirourgia kheiros m o e ergon obra Palavra origina do grego ci ncia arte pois exige habilidade manual e aprendizado constante por parte da pessoa que a pratica CIRURGIA NA PR HIST RIA Na pr hist ria eram realizados atos m dicos e cir rgicos trepana es por feiticeiros A trepana o a primeira opera o conhecida A remo o de pequeno fragmento sseo geralmente arredondado al vio da press o intracraniana Eram mais freq entes nos adolescentes e jovens Alguns cr nios sofreram v rias trepana es As trepana es eram realizadas com diferentes tamanhos e em diferentes pontos da caixa craniana As trepana es eram mutila es sangrentas e dolorosas Havia do mesmo modo outras pr ticas sangrentas como a incis o uretral e a circuncis o Desde a primeira interven o cir rgica marcado pela amputa o de membros pelos chamados cirurgi es barbeiros a enfermagem em CC esteve presente promovendo aux lio aos envolvidos e na manuten o do ambiente Hip crates considerado o pai da medicina pois fundou a primeira escola a perpetuar regras e nor
29. Indica es da ML Cirurgias eletivas Paciente me jejum onde se planeje uma anestesia geral e n o haja qualquer contra indica o ao uso da ML Procedimentos ortop dicos vasculares perif ricos de parede abdominal otorrino laringol gicos oft lmicos urol gicos proctol gicos ginecol gicos ambulatoriais cirurgia pl stica e pedi trica etc Anestesia pedi trica Um grande n mero de anestesias atualmente realizadas sob anestesia regional com narcose necessariamente mantida sob m scara facial ou tubo endotraqueal podem ser conduzidas sob ML Esta tem entre outras a vantagem de apresentar comparativamente a um tubo endotraqueal uma menor resist ncia a ventila o Anestesia para cirurgia pl stica A anestesia conduzida com ML se aplica bem aos procedimentos em cirurgia pl stica principalmente queles feitos a n vel ambulatorial ou associados a bloqueios regionais A tranquilidade no despertar e a menor incid ncia de complica es p s operat rias com a ML favorecem esta t cnica Anestesia para procedimentos oft lmicos A press o intraocular sofre menor varia o com o uso da ML em compara o a intuba o traqueal Cirurgias de cabe a e pesco o A ML possibilita que o anestesiologista fique afastado do campo cir rgico de forma an loga TT Est tamb m indicada em alguns casos de cirurgia traqueal Cirurgias ambulatoriais Dado ao uso cada vez mais frequente desta modalidade de atendiment
30. OPERAT RIO O p s operat rio imediato tem seu In cio na sala de recupera o p s anest sica SRPA para onde levado o cliente p s operado ainda sob efeito da anestesia L ele recebe acompanhamento direto e depois da estabiliza o de seu estado tem alta dessa unidade e levado para o seu leito de origem A recupera o p s anest sica tem como objetivo principal prestar ao cliente todos os cuidados necess rios at a recupera o de seus reflexos e estabiliza o dos sinais vitais A fase do cuidado p s operat rio come a t o logo o procedimento cir rgico seja conclu do e o paciente transferido para a Sala de Recupera o P s Anest sica Uma rea para os cuidados p s operat rios um espa o relativamente recente para os cuidados com o paciente cir rgico A SRPA deve ser adjacente ao centro cir rgico oferecendo facilidade de acesso O estado do paciente deve ser avaliado quanto s necessidades durante a transfer ncia como oxig nio dispositivo manual de press o positiva um leito em lugar de maca Quando o paciente chega na SRPA deve se fazer uma avalia o imediata da via a rea circula o e respira o o circulante juntamente com o anestesista realizar a passagem do paciente para a equipe da SRPA sinalizando o que o paciente fez em SC estimativa de perda e reposi o de l quidos sangue complica es ocorridas durante o curso da cirurgia Ap s come ar as manobras de
31. a prestar assist ncia ao paciente na sala de cirurgia como monitoriza o a es de seguran a para evitar queda auxiliar o anestesiologista durante a indu o anest sica juntamente com a equipe cir rgica posicion lo na mesa de cir rgica colocando os coxins para conforto e outras a es espec ficas necess rio que haja pelo menos 1 enfermeiro assistencial para cada 4 salas de cirurgia al m do enfermeiro gerente coordenador que respons vel pelas a es administrativas Circulante de sala cir rgica Entende se por montagem da sala os procedimentos para prever e prover artigos e equipamentos necess rios e adequados que visam proporcionar o desenvolvimento do ato anest sico cir rgico em ambiente seguro f sico e humano a que o paciente tem direito A fase de montagem da sala compreende desde o momento em que a circulante recebe do enfermeiro o plano assistencial para o per odo trans operat rio at o In cio do ato anest sico cir rgico Os procedimentos dependem de informa es a respeito da equipe m dica cirurgia anestesia mas sobretudo do paciente e que podem ser obtidas atrav s de aviso de cirurgia ficha pr operat ria de enfermagem e ficha de visita pr operat ria A montagem da sala abrange as seguintes etapas colocar o mobili rio em posi o funcional proceder limpeza da sala de opera o quando for necess rio conforme a rotina estabelecida no CC Na limpeza deve se seguir um fluxo
32. acesso venoso de bom calibre Ajudar ou fazer a anti sepsia pr operat ria Conferir gotejamento da infus o durante o processo cir rgico ou controlar pela bomba de infus o Ajudar a paramentar o instrumentador auxiliares e o cirurgi o Auxiliar o anestesista posicionando corretamente o cliente na mesa cir rgica Sondar o cliente antes do inicio da opera o sempre que indicado de prefer ncia ap s submeter se anestesia Abrir os fios cir rgicos sempre que necess rio Colocar a placa neutra do bisturi el trico sobre a pele do cliente em local que n o ir se molhar durante o procedimento e que n o seja rea de protuber ncia ssea Posicionar corretamente o foco sobre o local onde se far a cirurgia pode ser necess rio foco auxiliar Auxiliar o anestesista na instala o do ox metro de pulso e ou do monitor card aco Fazer anota es sobre os gastos da opera o e o relat rio de enfermagem sobre os fatos ocorridos na SC Auxiliar o cirurgi o ou seu assessor a fazer o curativo da incis o ou mesmo faz lo sozinho Separar a roupa usada na cirurgia revendo se tem pin as junto das roupas Encaminhar o cliente para SRPA com todo o cuidado poss vel Fazer o relat rio e passa lo ao profissional da SRPA Identificar material retirado da cirurgia para exame e encaminha lo identificado para o an tomo patol gico Recolher o material utilizado e encaminha lo central de processamento e esteriliza o P S
33. aconteceu o primeiro ato cir rgico com o emprego do ter Em 1844 Horace Wells um dentista em Hartoford come ou a utilizar xido nitroso N O g s hilariante para a anestesia e comunicou seus resultados para seu amigo William Morton 1819 1868 mas ap s a morte de um paciente Wells abandonou a odontologia e mais adiante suicidou se em 1848 Posteriormente Morton estudou os efeitos anest sicos do ter juntamente com John Collins Warren 1778 1856 e tiveram melhor sorte na anestesia do paciente James Venable que inalou os vapores do ter e assim p de ressecar um tumor em seu pesco o sem que o paciente sentisse qualquer dor No ano de 1853 a rainha Vit ria recebeu clorof rmio para o nascimento de seu s timo filho o pr ncipe Leopoldo que popularizou a anestesia obst trica logo no final do s culo XIX e in cio do s culo XX come am as anestesias de abd men t rax e cr nio com o uso do ter e clorof rmio A equipe cir rgica escolhe o tipo de anestesia que ser realizada no paciente conforme as condi es fisiol gicas presen a e severidade de doen as coexistentes doen as mentais e psicol gicas posi o do pacientes durante a cirurgia e exig ncias particulares do cirurgi o gravidade do mesmo e tamb m conforme o tipo de procedimento cir rgico e sua dura o sendo que o anestesista deve prever o tipo de medicamentos que ser o administrados no paciente para ocasionar um relaxamento adequado ao mesmo e para que este
34. ala de cirurgia e na sala de recupera o pois impede o diagn stico precoce de cianose Outro fato importante o reflexo de luz pelos diferentes materiais tecidos refletem cerca de 8 a 10 da luz que incide sobre os mesmos sendo que as compressas brancas refletem de 70 a 80 e os instrumentos met licos chegam a refletir 90 da luz VENTILA O Deve abranger tr s aspectos promover ambiente de aera o remover part culas contaminantes geradas na sala cir rgica e impedir a entrada dessas part culas provenientes de outros ambientes Fato que deve ser levado em considera o a exist ncia de corrente de ar fator etiol gico de poss vel dissemina o de infec o pode ser proveniente da diferen a de temperaturas entre as salas ou mesmo entre reas de diferentes press es O ideal nos dias de hoje a exist ncia do fluxo linear de ar com filtros potentes que ret m part culas de at 5 micras de di metro O sistema cl ssico de ar condicionado totalmente contra indicado pois aumenta o risco de infec o TEMPERATURA E UMIDADE A temperatura ideal no centro cir rgico est entre 19 e 21 C pois abaixo disto pode se levar hipotermia dos pacientes sendo que deve ser considerado o fato de drogas anest sicas que causam vasodilata o perif rica como ter prot xido de nitrog nio e halotano possam dificultar a adequada conserva o de temperatura Quanto umidade relativa do ar deve situar se entre 45 e
35. ala todos os l quidos restantes em mesa cir rgica e encaminh lo para limpeza conforma rotina da institui o c nulas endotraqueais devem ser encaminhadas ao CME ap s o uso conex es do aspirador de secre es devem ser retiradas desprezadas ou levadas ao CME frascos de aspira o devem ser descartados ou trocados e desinfetados antes do uso da pr xima cirurgia l minas de laringosc pios devem sobre processo de limpeza com gua e sab o com pH neutro utilizando se uma escova para remo o da sujidade e desinfec o com lcool a 70 Na presen a de sangue recomenda se a desinfec o com glutaralde do 2 por 30 minutos recolher cubas e avulsos colocando os no carrinho abastecedor de devolu o retirar luvas de procedimentos lavar as m os encaminhar o carro abastecedor conforme designa o da Institui o a roupa e o lixo devem ser retirados da sala de opera o em carros fechados seguindo a rotina da institui o ap s as etapas anteriores realizar a limpeza da sala de opera o conforme preconizado A assist ncia de Enfermagem perioperat ria compreende as atividades desenvolvidas nos per odos Pr operat rio imediato da v spera da cirurgia at o momento em que o paciente recebido no centro cir rgico Trans operat rio do momento em que o paciente recebido no CC at o momento em que encaminhado para a sala p s anest sica Intra operat rio Do in cio at o final da anestesia Recu
36. art culas presentes no ar ambiente vaporizava os instrumentos as feridas e as roupas com cido carb lico fenol que era usado na poca para desodorizar guas residuais Assim Lister iniciou uma nova era na cirurgia em 1869 conseguiu reduzir a taxa de mortalidade operat ria de 50 para 15 Inicialmente seu m todo que ele chamava anti s ptico As t cnicas de anti sepsia e assepsia foram finalmente aceitas como parte da rotina cir rgica em meados de 1890 Como conseqgii ncia o uso de luvas m scaras aventais e gorros cir rgicos evoluiu naturalmente Entretanto o uso das luvas cir rgicas na sala de opera es foi popularizado por William Stewart Halsted 1852 1922 Em 1889 as luvas cir rgicas foram introduzidas no Johns Hopkins Hospital em Baltimore EUA porque a enfermeira chefe do centro cir rgico e sua futura esposa Caroline Hampton desenvolveu uma dermatite pelo uso da solu o usada para desinfetar as m os e os bra os Tal fato levou Halsted a solicitar Goodyear Rubber Company que produzisse luvas finas que n o Interferissem com a necess ria sensibilidade Como a maioria dos cirurgi es do s culo XIX Halsted achava que operar com luvas era um m todo de prevenir a dermatite induzida quimicamente S mais tarde se deu conta do impacto das luvas na anti sepsia Muitos cirurgi es no entanto insistiam que as luvas reduziam a delicadeza do toque e continuavam a operar sem prote o para as m os A aceita
37. aspira o e ligar o v cuo estar atento as solicita o da equipe anotar os d bitos na taxa de sala boletim de sala em sala de cirurgia realizar a evolu o de trans operat rio descrevendo todas as medica es utilizadas em sala qual o posicionamento do paciente local de fixa o da placa do caut rio se h drenos sondas e local do curativo em que condi es ser encaminhado o paciente para a SRPA Ap s o t rmino da cirurgia organizar a sala encaminhar as sobras de materiais e medicamentos para o CME e farm cia juntamente com a taxa de sala montar a sala novamente para o pr ximo procedimento TRANSPORTE DO PACIENTE PARA A SRPA Conforme a legisla o do Conselho Federal de Medicina CFM de responsabilidade do anestesista o transporte do paciente para a SRPA juntamente com o circulante de sala pois um processo que objetiva a promo o manuten o e recupera o da sa de do cliente Paciente intubados devem ser monitorados para serem transportados at a SRPA e o circulante deve avisar antecipadamente a equipe da recupera o em que condi es o paciente ser levado LISTAGEM DE DOCUMENTOS UTIIZADOS NO CC Os hospitais est o cada vez mais criteriosos nas cobran as dos d bitos gerados por pacientes dentro do CC pois seus custos e despesas somam milh es mas reduzir gastos faz com que a institui o possa Implantar novos servi os com um custo menor e com qualidade Para tanto de suma import ncia que
38. atendimento do paciente na unidade que s o l e a pe N a a E O DO e O via a rea freq ncia card aca press o arterial freq ncia respirat ria temperatura axilar n vel de consci ncia colora o da pele condi es de curativo perviedade fixa o dos tubos de drenagem cateteres e recipientes quantidade de drenagem e aspecto resposta muscular e for a 13 14 15 resposta pupilar localiza o dos acessos e condi es do local redu o no n vel da dor Complica es p s operat rias l Respirat ria estabelecer a perviedade das vias a reas se o paciente ainda n o est responsivo pode precisar abrir a via a rea pela inclina o do queixo ou pela abertura da boca Laringoespasmo a remo o de est mulos irritantes a hiperextens o da cabe a do paciente a oxigena o do paciente Hipotens o elevar os membros inferiores e aumentar o gotejo do soro aumentando o volume sangu neo Hipertens o elevar a cabeceira e realizar a medica o prescrita pelo m dico para hipertens o Hipotermia p s operat ria definida como uma temperatura menor que 36 C realizar o reaquecimento Paciente desorientado sonolento confuso ou delirante Dor uma experi ncia subjetiva e pode ou n o ser verbalizada interven es farmacol gicas podem ser usadas Evid ncias t m indicado que a analgesia precoce reduz problemas p s operat rios 8 N useas e
39. aterial a ser esterilizado causando a morte microbiana at que a probabilidade de sobreviv ncia do agente contaminante quando um objeto pode ent o ser considerado est ril O esporo bacteriano forma mais resistente aos agentes esterilizantes o par metro utilizado para o estudo microbiol gico da esteriliza o ou seja para se assegurar a esteriliza o de um artigo todos os esporos devem ser destru dos Tipos de Esteriliza o Pa Esteriliza o por meios f sicos Vapor saturado sob press o processo de esteriliza o pelo vapor saturado sob press o o m todo mais utilizado e o que maior seguran a oferece ao meio hospitalar O tempo de esteriliza o de 121 C por 15minutos tempo de luva e 132 C por 30 minutos tempo de instrumental O vapor pode ser obtido em v rios estados f sicos sendo as mais comuns Vapor saturado a camada mais pr xima da superf cie l quida encontra se no limiar do estado l quido e gasoso podendo apresentar se seca ou mida Vapor mido normalmente formado quando o vapor carrega a gua que fica nas tubula es Vapor super aquecido vapor saturado submetido a temperatura mais elevada Para a esteriliza o o tipo de vapor utilizado o vapor saturado seco o vapor super aquecido deficiente de umidade necess ria para a esteriliza o O vapor saturado seco capaz de circular por convec o permitindo sua penetra o em materiais porosos Calor seco A esteri
40. cirurgi es anestesistas para garantir a qualidade e manuten o da esterilidade do procedimento cir rgico independente do tipo de cirurgia a ser realizada Portanto existem certos rituais comuns a todas as cirurgias S o eles Receber o cliente ao chegar no Centro Cir rgico e encaminh lo para a sala cir rgica Manter di logo e orient lo a cada passo do procedimento Nivelar a altura da mesa cir rgica com a altura da maca e encoste a maca paralelamente mesa cir rgica lembrando de fix la Auxiliar o cliente na transfer ncia para a mesa cir rgica Auxiliar na transfer ncia de soros e sondas quando presentes Puncionar veia calibrosa Colocar o len o na cabe a do cliente cobrindo todo o couro cabeludo Colocar apoio de bra o bra adeiras o mais anat mico poss vel Instalar os eletrodos do monitor card aco e Instalar o aparelho de press o arterial P A Instalar o ox metro de pulso Para que o cliente esteja familiarizado ao ambiente que estar inserido e para Iniciar os rituais do Centro Cir rgico Procurando acalm lo deixando falar de suas ansiedades Para facilitar a transfer ncia do chente e prevenir quedas evitando que a mesa se desloque Colocar em posi o dec bito dorsal DD confort vel cuidando sempre para n o descobri lo Evitar tracionar sondas e equipos de soro prevenindo tamb m a perda do acesso venoso Para manter acesso venoso perme vel para adm
41. cos Nas m os os microrganismos localizam se em maior quantidade em torno e sob as unhas S o formula es germicidas de baixa causticidade hipoalerg nicas destinadas aplica o na pele e mucosas As formula es comerciais destinadas antissepsia das m os est o divididas em 1 Solu o alco lica para antissepsia das m os o lcool age por desnatura o das prote nas e tem excelente a o bactericida e micobactericida O lcool um dos mais seguros e efetivos antiss pticos reduzindo rapidamente a contagem microbiana da pele apesar de n o possuir efeito qu mico residual e evaporar rapidamente A concentra o importante determinando sua efic cia A concentra o de 70 a mais Indicada por causar menor ressecamento da pele 2 Solu es antiss pticas com detergente degermantes Clorexidina Age por destrui o da membrana celular e precipita o dos componentes internos da c lula microbiana apresenta maior efetividade com um pH entre 5 5 a 7 0 Tem excelente a o contra bact rias Gram positivo fungos e v rus por m pequena a o contra micobact rias Apresenta baixo potencial de toxicidade e de fotossensibilidade ao contato sendo pouco absorvida pela pele ntegra Apesar da clorexidina ter a o mais lenta que o lcool estudos demonstram boa redu o da microbiota ap s 15 segundos de lavagem das m os O principal benef cio o efeito residual de 6 a 8h As f rmulas usuais s o
42. da processo existe um tipo de indicador apropriado autoclave calor seco ou xido de etileno Um outro teste qu mico utilizado o Teste de Bowie Dick testa a efic cia do sistema de v cuo na autoclave de pr v cuo Processa se ent o um ciclo a 132 C por 3 a 4 minutos Se as fitas n o apresentarem homogeneidade na colora o indica que ocorreu a forma o de bolhas de ar e deve ser feita a revis o do equipamento INDICADORES BIOL GICOS A utiliza o destes indicadores permite a comprova o da efici ncia da esteriliza o uma vez que o crescimento de microrganismos ap s a aplica o do processo diretamente testado Este indicador consiste em uma prepara o padronizada de esporos bacterianos em suspens es que cont m em torno de 10 esporos por unidade de papel Os microrganismos utilizados s o de acordo com o processo de esteriliza o avaliado APECIH 1998 autoclave a vapor B stearothermophilus calor seco B subtilis var niger Ap s o processamento dos indicadores eles devem ser incubados para se verificar se as cepas ainda s o vi veis As condi es de incuba o e o meio em que os indicadores devem ser incubados devem ser fornecidas pelo fabricante das prepara es O indicador que fora processado incubado nas mesmas condi es e juntamente com um outro que n o tenha passado pelo processo de esteriliza o a fim de se verificar a viabilidade das cepas e as condi es adequadas de inc
43. de Mem ria e Pliabilidade e Coeficiente de atrito e Rea o Tecidual AGULHAS As agulhas tem por fun o promover a passagem do fio pelo tecido com o menor trauma poss vel Dividem se em fundo regi o em contato com o fio corpo e ponta S o classificadas quanto ao trauma que produzem traum ticas e a traum ticas quanto ao seu formato circulares ou retas Quanto ao trauma a classifica o vaga Aceita se como agulha atraum tica aquela que possui sua ponta cil ndrica e traum tica a de ponta cortante ou tringular No entanto agulhas que possuem fios encastoados ou colados no seu fundo s o menos traum ticas que aquelas que possuem fundo aberto para inser o manual do fio o co A A MAYO HEGAR MATHIEU OLSEN HEGAR porta agulha e tesoura Porta agulhas colegio Dom Feliciano CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIR RGICA M DULO II Prof M nica I Wingert 201E ELETROCAUT RIO OU BISTURI DE ALTA FREQ NCIA CONCEITO O eletrocaut rio tamb m conhecido como bisturi el trico um aparelho eletr nico compacto concebido para o uso em consult rios cl nicas ambulat rios e hospitais Tem em sua propriedade transformar a corrente el trica alternada de baixa freq ncia em corrente el trica de alta frequ ncia permitindo ao m dico cortar e cauterizar veias e art rias ao mesmo tempo agilizando o processo cir rgico e diminuindo o risco de sangramentos Pode ser usado em
44. eimadura nesse local Alguns locais adversos como bra os p s e cabe a podem ocorrer queimaduras sendo este ocasionado por problemas relacionados conex o inadequada entre a placa dispersiva e o aparelho de eletrocirurgia o corpo do paciente pode estar em contato com a mesa cir rgica com o suporte de soro na mesa de mayo provocando um circuito el trico provocando queimaduras nas partes que est o em contato A queimadura ocorrida no eletrodo de ECG pode acontecer quando a placa dispersiva p lo negativo colocada em local muito distante da incis o local onde est sendo utilizado o p lo positivo Desta maneira acorrente el trica proveniente deste p lo divide se em duas partes sendo que a primeira retorna placa dispersiva p lo negativo e a segunda ao eletrodo de monitoriza o provocando a queimadura A fuma a expelida na hora do corte que pode estar contaminada e acaba sendo inspirada por aqueles que est o atuando no procedimento pode ser um problema ligado ao funcionamento do aparelho QUEM POSICIONA A PLACA DO ELETROCAUT RIO da responsabilidade do circulante de sala a coloca o da placa dispersiva do eletrocaut rio no paciente garantindo com que toda a superf cie da placa mantenha se em contato uniforme com o corpo do paciente sem ressaltos brechas e dobras A quantidade de energia da unidade de eletrocaut rio deve ser determinada pelo cirurgi o confirmando com a circulante antes de come ar o uso e da
45. el trico e biol gica por absorventes ou cera de osso para vasos sangramntes nos ossos 3 4 Exerese consiste na realiza o do tratamento seja curativo paliativo est tico ou diagn stico remove um rg os ou tecido doente S ntese o procedimento utilizado para a uni o aproxima o ou coaptar as bordas de uma ferida facilitando o processo de cicatriza o e restabelecer a continuidade tecidual por primeira inten o Pode ser com fios de sutura com gesso com instrumentos fixadores adesivos ou material biol gico cola CLASSIFICA O DAS CIRURGIAS O ato cir rgico classificado de acordo com a finalidade da cirurgia a ser realizada e o potencial de contamina o 1 2 Emerg ncia a situa o ou tratamento que pela gravidade do quadro apresentando uma situa o cr tica do paciente necessita de uma interven o imediata para salvar a vida do paciente Exemplo ferimento por arma branca ou arma de fogo Urg ncia a cirurgia deve ser imediata num prazo de 24 a 48 horas e o paciente mantido sob a avalia o cl nica Exemplo abd men agudo apendicectomia Eletiva o tratamento cir rgico indicado para tratar as condi es cl nicas do paciente e pode aguardar a ocasi o mais prop cia para tal procedimento podendo ser escolhida pelo m dico o dia e o que for mais conveniente para ambos Exemplo varizes adenoidectomia CATEGORIA CONFORME POTENCIAL DE CONTAMINA O Classificam
46. elaborados conforme o local a ser operado a extremidade de trabalho e o controle manual Existem v rios tipos de instrumentais cir rgicos e podem ser agrupados da seguinte maneira Instrumentais de di rese constitu do pelos bisturis e tesouras serras agulhas tr pano ruginas e outros utilizados nas cirurgias gerais assim como nas especiais Instrumentais para hemostasia esse grupo constitu do por todos aqueles destinados ao pin amento de vasos sangrantes Representados por pin as nas formas retas e curvas por exemplo as pin as Kelly Halstead Rochester preferidas pelo cirurgi o devido a proporcionarem um manuseio mais f cil As pin as hemost ticas s o usadas em situa es que exigem instrumentos mais longos As pin as atraum ticas s o usadas para hemostasia tempor ria Instrumentais para preens o o destinado a segurar e suspender as v sceras e rg os como as pin as el sticas e pin as com an is e cremalheira Instrumentais para separa o formado por afastadores destinado exposi o permitindo a melhor visualiza o da cavidade operat ria Os afastadores s o divididos em dois grupos auto est ticos e din micos Instrumentais e material para a s ntese representado basicamente pelas agulhas de sutura porta agulhas e principalmente pelos fios cir rgicos grampos e fitas adesivas de pele Instrumentais de campo constitu do por pin as que se destinam fixa o dos campos est
47. elacionam sempre com o tipo de rg o que sofre s ntese Assim um fio com alta capilaridade monofilamentos poder ser menos til em tecidos expostos a cole es ou fluidos Um fio multifilamentado possui maior ader ncia bacteriana e deve ser evitado em tecidos contaminados Fios que ir o manter tecidos expostos a grandes for as ex Aponeurose dever o possuir grande for a tensil Numa sutura sem tens o tal propriedade n o t o importante Fios que promovem grande rea o tecidual n o promover o resultado est tico importante Fios que possuem muita mem ria Capacidade de voltar ao seu estado original dobrado enrolado ou fios que possuem alta pliabilidade dificuldade de dar n s poder o impor dificuldade em suturas delicadas Conhecendo as propriedades podemos escolher um fio adequado ao nosso prop sito As suturas de mucosas por exemplo a mucosa oral que possui uma cicatriza o r pida sem necessidade de tens o pode ser realizada com fio absorv vel de curta perman ncia como o categute origin rio da serosa de intestino bovino J a pele pela sua for a e resist ncia necessita de um fio com baixo coeficiente de atrito e causador de pouca rea o tecidual como o nylon monofilamentado PROPRIEDADES S o propriedades de um fio e Capilaridade e Absor o de Flu dos e Ader ncia Bacteriana e For a T nsil Somat ria das for as para quebrar um fio e Di metro do fio e Elasticidade Plasticida
48. elesc pios citosc pios broncosc pios etc materiais el tricos eletrodos fios el tricos m quinas marcapassos etc motores e bombas e muitos outros Este tipo de esteriliza o contribui para a reutiliza o de produtos que inicialmente seriam para uso nico assim a pr tica deste tipo de esteriliza o evidencia vantagens econ micas por m a seguran a de se reesterilizar estes produtos ainda questionada Pe Toxicidade O xido de etileno irritante da pele e mucosas provoca dist rbios gen ticos e neurol gicos E um m todo portanto que apresenta riscos ocupacionais Pa Desvantagens custo elevado toxicidade efeito carcinog nico mutag nico e teratog nico Etempo longo de aera o exigindo maior quantidade de material dispon vel para uso Per xido de hidrog nio ou gua oxigenada um agente oxidante e a uma concentra o de 3 a 6 tem poder desinfetante e esterilizante por m pode ser corrosivo para Instrumentais Pa Mecanismo de a o A a o do per xido de hidrog nio se deve ao ataque da membrana lip dica DNA e outros componentes das c lulas pelos radicais livres t xicos que o per xido produz Pa Indica es Pode ser utilizado como op o para esterilizar de materiais termo sens veis usado na desinfec o e esteriliza o de superf cies planas e s lidas na esteriliza o de capilares hemodializadores na desinfec o de lentes de contato e outros Est
49. eletrocaut rio e da placa ficou mais claro para o circulante de sala realizar a coloca o da placa no paciente com mais seguran a Proporcionou seguran a durante o ato cir rgico por parte da equipe por esta estar mais familiarizada com o equipamento evitando poss veis les es CONCLUS O Todo o circulante de sala deve estar apto no manuseio de equipamentos sendo assim de suma import ncia realiza o de treinamentos e de manuais que falem uma linguagem clara atualizada para que se possa ter uma equipe bem treinada e que realize um trabalho seguro evitando danos aos pacientes A participa o da enfermeira na realiza o de treinamentos favorece seguran a a equipe e que esta possa realizar tamb m registros no prontu rio do paciente caso ocorra qualquer altera o durante o ato cir rgico A nova tecnologia tamb m proporciona mais seguran a aos pacientes e a equipe que a manuseia mas devemos ser conscientes na hora de comprar e colocar em pr tica sempre seguindo as Instru es do fabricante e orienta es de t cnicos em manuten o para evitar acidentes e n o colocando em risco o paciente e n o sermos responsabilizados perante a lei ENFERMAGEM CIR RGICA M DULO II colegio Prof M nica I Wingert Dom Feliciano nd PREPARO PRE OPERATORIO Esta fase tem in cio quando a Interven o cir rgica decidida e termina quando o cliente estiver na mesa de cirurgia nesta fase que se iniciam as o
50. evem ser tomados para a transfer ncia do paciente como nivelamento da altura da mesa cir rgica com a maca posicionamento da maca contra as laterais da mesa cir rgica evitando assim sua movimenta o que pode ocasionar a queda do paciente solicitar ao paciente para que passe para a mesa cir rgica se fisicamente capaz posicionar confortavelmente o paciente na mesa cir rgica Proporcionar apoio emocional ao paciente O sucesso de uma cirurgia depende da per cia de toda a equipe cir rgica Cada membro da equipe tem importante papel na manuten o do preparo psicossom tico dos pacientes Intera es adequadas minimizam o medo e favorecem o al vio da dor e mal estar al m de ajudar a enfrentar situa es desagrad veis ou desconhecidas O circulante tem ainda as seguintes fun es puncionar a veia ou auxiliar na instala o dos soros auxiliar o anestesiologista na indu o da anestesia auxiliar a equipe cir rgica no posicionamento do paciente colocar a placa dispersiva do eletro caut rio eletrodo de retorno manter o ambiente ass ptico acompanhar a cirurgia provendo ao instrumentador artigos necess rios ao ato operat rio manter boa ilumina o da rea cir rgica manter o ambiente calmo realizar controle de perda sangu nea por meio da pesagem das compressas e gazes utilizadas preencher a ficha trans operat ria a fim de fornecer subs dios para a continuidade dos cuidados de enfermagem No final da cirurgia
51. funcional de modo a evitar desperd cio de tempo e energia Mobili rio aparelhos foco e mesa cir rgica prover equipamento para monitora o card aca oximetria press o n o invasiva e temperatura capnografia testar o funcionamento de aparelhos el tricos como monitores focos aspiradores entre outros testar o funcionamento da rede de gases medicinais verificar os artigos do carinho de anestesia bandeja para intuba o esfigmoman metro estetosc pio verificar material e equipamento para procedimentos especiais como bisturi el trico tr pano microsc pio observar controle ambiente quanto temperatura recomendada da sala de opera o entre 22 a 24 C observar controle terap utico da sala quanto seguran a el trica realizar degerma o das m os prover o carinho com os seguintes artigos m dicos esterilizados de acordo com a rotina estabelecida no CC luvas de todos os tamanhos pacotes de campos cir rgicos pacotes de aventais pacotes de compressas grandes de pequenas pacotes de gazes fios de sutura comuns e espec ficos para o procedimento cir rgico imperme veis para mesa de instrumental artigos em a o inoxid vel cubas rim c pulas bacias caixa de materiais e medicamentos Prover com artigos diversos Talas ataduras acess rios para o posicionamento do paciente na mesa cir rgica solu es anti s pticas PVPI t pico e degermante clorexidina solu es medicamentosas como Ringer simples e
52. gica se fisicamente capaz FASE INTRA OPERAT RIA Tem in cio a partir da anestesia e da cirurgia FASE DE ADMISS O DO CLIENTE NO CENTRO CIR RGICO TRANSOPERAT RIO 1 O enfermeiro pode utilizar dados da entrevista pr operat ria de enfermagem da evolu o e da ficha pr operat ria quando existe na Institui o 2 Observar os efeitos da indica o pr anest sica ou sua n o administra o 3 Checar remo o de pr tese grampos de cabelo adornos lentes de contato bolas de chicletes esmaltes roupas de f cil combust o etc 4 Observar o preparo da rea cir rgica 5 Aferir a exist ncia e a funcionalidade dos sistemas de infus o endovenosa e drenagem o hor rio da ltima mic o e da ltima ingest o de alimentos l quidos 6 Intera o enfermeiro paciente atento a comunica o verbal e n o verbal avaliar o n vel de ansiedade 7 Dispon vel a ouvi lo refor ar orienta o e ajudar no que for necess rio 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 25 24 29 26 2T 28 29 Colocar o gorro ou toca no cliente fun es do circulante do bloco cir rgico montar a sala de opera es para a cirurgia receber o cliente na entrada da SC Retirar o cliente da maca p mesa cir rgica Posicionar o cliente adequadamente na mesa Aferir os dados vitais e registrar corretamente na folha de sala Procurar evitar ru dos e outros sons n o agrad veis ao cliente Puncionar
53. ica I Wingert 201E ACABAMENTO DO CENTRO CIRURGICO PISO Deve ser utilizado material resistente liso n o poroso de f cil limpeza resistente a produtos qu micos deve real ar a sujeira livre de frestas pouco condutora de som e que seja bom condutor de eletricidade para evitar fa scas O material mais utilizado o granilite m rmores e vin licos PAREDES Devem ser de superf cie lisa uniforme e com os cantos arredondados para facilidade da limpeza Deve possuir a capacidade de diminuir a sonoridade facilitar o controle da temperatura e aumentar a capacidade de ilumina o de cor suave fosca para evitar o cansa o visual Os materiais ideais s o gessos epoxy e a f rmica FORRO O material deve ser n o poroso para impedir a reten o de bact rias N o pode ser esquecido que a laje do centro cir rgico deve ser dimensionada para suportar o peso de foco de luz e outros aparelhos fixados mesma e tamb m deve possuir uma dist ncia entre a laje e o forro de 80 cm possibilitando a instala o da rede el trica e circula o de tubula o de gases e a entrada do pessoal da manuten o JANELAS A sala de cirurgia n o pode ter janela para o exterior as janelas do CC devem ser desprovidas de parapeitos dentro e fora cortinas persianas ou venezianas tal exig ncias para facilitar a limpeza dever o ser de vidro duplo e n o podem abrir para o ambiente externo as janelas somente devem facilitar a entrada
54. ida mas sem a o residual Atividade varia de 15 segundos para alguns gram negativos gradativamente a 1 minuto 3minutos 4minutos 7minutos conforme resist ncia dos microorganismos Inativado por mat ria org nica embora n o inativado por quantidade m nima de sangue Causa ressecamento da pele Com Glicerina a 2 A adi o de glicerina a 2 parece minimizar o problema do ressecamento da pele GLUCONATO DE CLOREXIDINA 0 5 c lcool 2 4 A clorexidina foi aprovada para o uso em escovas cir rgicas em meados de 70 e como colut rio a 0 12 no final da d cada de 80 Para lavagem cir rgica as solu es de clorexidina a 4 s o de a o r pida como os 1od foros e possuem a substantividade do hexaclorefeno A clorexidina altamente eficaz contra os microrganismos Gram positivos enquanto exibe menor efic cia contra os microrganismos Gram negativos e mostra se ineficaz contra os bacilos da tuberculose esporos e numerosos v rus Na Europa foram utilizados solu es de clorexidina a 0 2 como colut rios orais desde a d cada de 80 A efec cia da clorexidina nos colut rios resulta principalmente de sua subtantividade A natureza cati nica da clorexidina permite a sua liga o a tecidos duros e moles na cavidade bucal a seguir liberada com o decorrer do tempo porduzindo um efeito bacteriost tico cont nuo Foi demostrada a efec cia dessas solu es quando utilizadas duas vezes ao dia na redu o da forma
55. il com oxig nio a 100 para que n o haja sufocamento somente pode ser intubado o paciente ap s o uso de relaxantes musculares Anestesia Raquidiana A anestesia raquidiana tem grandes vantagens logo que permite obter efeitos desej veis com o emprego de pequenas quantidades de anest sicos Est anestesia obtida pela pun o lombar e no mesmo ato injeta se a solu o de anest sico no l quido cefalorraquidiano no espa o subaracn ideo uma vez a membrana aracn ide est justa posta dura mater O anest sico neste local bloqueia a condu o nervosa produzindo insensibilidade aos est mulos dolorosos Anestesia Peridural Este tipo de anestesia obt m se pela deposi o do anest sico no espa o peridural ao redor da dura mater aonde ir se difundir e bloquear a condu o nervosa produzindo a insensibilidade aos est mulos dolorosos As vantagens s o as aus ncias de complica es neurol gicas e dist rbios na press o sangu nea administrada facilmente e requer poucos equipamentos indu o r pida excelente relaxamento muscular o paciente pode ficar acordado Ap s a administra o d medica o pode ocorrer uma queda brusca da press o n useas v mitos e dor durante a cirurgia podem ocorrer cefal ia paralisia ou meningite Plexo Braquial E uma forma de anestesia local em que um agente anest sico injetado nos nervos ou ao redor deles de modo a anestesiar a rea por eles inervada estes s o ad
56. iminuir drasticamente a taxa de mortalidade por s psis febre puerperal em seu hospital mediante a determina o de que os obstetras lavassem as m os antes de atender aos partos Havia observado que a mortalidade das parturientes atendidas por m dicos era cerca de tr s a dez vezes maior que a das parturientes atendidas por parteiras ele acabou concluindo que a grande diferen a estava no fato de que na segunda unidade s trabalhavam parteiras que antes de examinar as pacientes n o dissecavam cad veres O que ocorria frequentemente com os m dicos A despeito do significado de sua descoberta foi incompreendido e insultado pela comunidade cient fica de seu tempo Acabou morrendo em 1865 em um asilo aparentemente em conseq ncia de uma infec o que ele mesmo provocou cortando se com um bisturi contaminado para demonstrar sua teoria Lu s Louis Pasteur 1822 1895 foi um cientista e qu mico franc s que entre 1860 e 1864 demonstrou que a fermenta o e o crescimento de microorganismos em caldos de cultura e n o ocorriam por gera o espont nea Prop s a teoria germinal das doen as infecciosas segundo a qual toda doen a infecciosa tem sua causa em um micr bio com capacidade de propagar se entre as pessoas Em 1865 o cirurgi o ingl s Joseph Lister 1827 1912 aplicou a teoria dos germes de Pasteur para eliminar os microorganismos vivos em feridas e incis es cir rgicas Acreditando que as infec es se deviam a p
57. inistra o de medica es Facilitando visibilidade de reas de pun o ugulares evitando que suje o cabelo de sangue e facilitando o manuseio da cabe a Para facilitar quando necess rio pun o venosa al m de possibilitar os procedimentos do anestesista e a delimita o da equipe cir rgica sem prejudicar o ato anestesiar operar e para colocar as amarras fixando os bra os evintado qualquer movimento do cliente durante o ato cir rgico Para monitorar os sinais vitais do cliente durante a cirurgia preferencialmente instalando o aparelho de P A do lado oposto a veno pun o Para medir a quantidade de oxig nio que o cliente esta inspirando e preferencialmente instalando o do Remover as cobertas e roupas do cliente Tem como finalidade iniciar a anti sepsia e coloca o do campo est ril dando in cio a cirurgia Prender o campo no arco de narcose divis rio entre Procedimento realizado ap s o cliente anestesiado o anestesista e O cirurgi o com objetivo de n o haver contamina o entre o anestesista e a cirurgia propriamente dita Colocar a placa do bisturi el trico em contato com a placa serve como um fio terra evitando descarga pele do cliente el trica no cliente utilizando se um gel condutor na placa geralmente localizada nas panturrilhas ou regi o escapular Colocar luvas de gua nas proemin ncias sseas ou Com a finalidade de evitar escaras de press o utilizar coxi
58. ionizante se d atrav s de altera o da composi o molecular das c lulas modificando seu DNA As c lulas sofrem perda ou adi o de cargas el tricas Pa vantagens Possui alto poder de penetra o Atravessa embalagens de papel o papel ou pl stico O material que se esteriliza n o sofre danos f sicos ou outros que podem ocorrer nos demais processos Pa Desvantagens Custo elevado Necessidade de pessoal especializado Necessidade de controle m dico constante para o pessoal que trabalha Conhecimentos escassos sobre o assunto nesta rea esteriliza o Radia o n o ionizante As radia es n o ionizantes a luz ultravioleta s o aquelas menos energ ticas A luz solar tem poder microbicida A Esteriliza o por meios qu micos Formalde do um g s incolor possui odor irritante caracter stico c ustico para a pele Este quando aquecido libera formalde do Pa Mecanismo de a o A atividade germicida tem a o lenta Quando em concentra o de 5 necessita de 6 a 12 horas para agir como bactericida e de 18 horas tem fun o fungicida viruscida e bactericida Se agir por 18 horas tem a o esporicida Pa Indica es utilizado para esteriliza o de artigos cr ticos Clcateteres drenos e tubos de borracha n ilon teflon PVC e poliestireno em ambas as formula es E Maparosc pios artrosc pios e ventrilosc pios enxertos de acr lico apenas na formula
59. l de material e esteriliza o para sofrer a desinfec o ou a esteriliza o Limpeza a Limpar a unidade do centro cir rgico com gua e sab o 01 uma vez ao dia b Limpar o piso da S C com gua e sab o a cada cirurgia c Limpar mesa cir rgica mesas auxiliares e bancadas com gua e sab o em seguida fazer a desinfec o com lcool et lico a 70 Este procedimento dever ser feito ap s cada cirurgia d Em caso de contamina o com material org nico as superf cies contaminadas dever o ser desinfetadas e limpas da seguinte maneira Retirar o material org nico com pano de ch o trapo ou papel toalha aplicando o hipoclorito de s dio 1 por 10 dez minutos na rea contaminada Limpar em seguida toda a superf cie com gua e sab o e N o utilizar glutaralde do ou fenol sint tico na limpeza do ambiente Em superficie met lica utilizar o lcool et lico a 70 Obs Todo processo de limpeza e desinfec o deve ser executado pelo profissional usando E P I Equipamento de Prote o Individual 5 Recomenda es finais e Manter toda a unidade do centro cir rgico sob refrigera o com portas e janelas fechadas Proibido qualquer tipo de alimento em SC e Desprezar o lixo em sacos pl sticos resistentes encaminh los fechados para rea de recolhimento para ser encaminhado rea de incinera o Manter os recipientes de lixo tampados Desprezar toda roupa suja do centro cir rgic
60. lactato soro fisiol gico e glicosado adesivos micropore esparadrapo realizar a degerma o da pele base de PVPI ou clorexidina Dispor os pacotes nas respectivas mesas auxiliares de modo a facilitar a sincronia de movimentos para a abertura dos pacotes preparo da paramenta o preparo do paciente e preparo do carinho de anestesia Prover os Impressos tais como registro de anestesia d bito de sala requisi o de exames descri o de cirurgia prescri o m dica requisi o de hemoderivados etc O circulante de sala deve controlar e orientar o uso correto do uniforme privativo visando seguran a do paciente auxiliar os elementos da equipe cir rgica a vestirem o avental e as luvas iniciar a abertura dos pacotes em seqii ncia de uso e obedi ncia t cnica ass ptica Procedimentos relacionados ao paciente Para o transporte do paciente da rea de recep o at a sala de opera o para tal a maca deve ter grades e travas e o funcion rio respons vel pelo transporte estar orientado a transportar o paciente posicionando se sempre cabeceira da maca observando a express o facial do doente e tomando os cuidados necess rios com infus es e drenagens Transfer ncia do paciente para a mesa de opera o Ap s a apresenta o do paciente equipe da sala de opera o ele deve ser passado para a mesa cir rgica mantendo sua privacidade seguran a f sica e emocional e seu conforto Alguns cuidados d
61. liares ap s o t rmino da cirurgia e para a 0 enfermeira 0 realizar o boletim informativo dos pacientes que est o se recuperando na SRPA Dever ser um ambiente tranquilo para minimizar o stress dos pacientes Area de conforto local reservado para os funcion rios realizarem seu lanche e seu intervalo que normalmente de 15 minutos para quem realiza um turno de trabalho de 6 horas e de 1 hora para que realize um turno de trabalho de 12 horas Sala de recep o dos pacientes local interno destinado para espera do paciente dentro do CC este deve ter cadeiras cadeiras de rodas poltronas macas suporte de soro para pacientes com soroterapia neste local dever ter um t cnico de enfermagem supervisionando os pacientes evitando poss veis intercorr ncias Dep sito de material de limpeza DML responsabilidade do servi o de hospedagem deve ter materiais e equipamentos para a realiza o de limpeza terminal e concorrente A limpeza hospitalar uma das medidas eficazes de preven o e controle para romper a cadeia epidemiol gica das infec es A dissemina o de v rus de micobact rias e de diversos fungos se d atrav s do ar da gua e das superf cies inanimadas A limpeza e a desinfec o com um desinfetante s o eficazes em reduzir a infec o cruzada veiculada pelo ambiente e Limpeza Concorrente realizada diariamente ou quando necess rio em todas as unidades Inclusive na presen a de pacientes e Li
62. liza o atrav s do calor seco pode ser alcan ada pelos seguintes m todos C Flambagem aquece se o material principalmente fios de platina e pin as na chama do bico de g s aquecendo os at ao rubro Este m todo elimina apenas as formas vegetativas dos microrganismos n o sendo portanto considerado um m todo de esteriliza o Raios infravermelhos utiliza se de l mpadas que emitem radia o infravermelha essa radia o aquece a superf cie exposta a uma temperatura de cerca de 180 C Estufa de ar quente constitui se no uso de estufas el tricas o m todo mais utilizado dentre os de esteriliza o por calor seco tempo de exposi o muito prolongado A esteriliza o por este m todo inadequada Os materiais indicados para serem esterilizados por este m todo s o instrumentos de ponta ou de corte que podem ser oxidados pelo vapor vidrarias leos e pomadas Radia o ionizante um m todo de esteriliza o que utiliza a baixa temperatura portanto que pode ser utilizado em materiais termossens veis Alguns elementos como o R dio e o Ur nio s o naturalmente radioativos pois possuem seus n cleos inst veis outros s o produzidos artificialmente como o Cobalto 60 e C sio 137 2 Pa utiliza o Este tipo de esteriliza o utilizado especialmente em artigos descart veis produzidos em larga escala fios de sutura luvas e outros Pa Mecanismo de a o A a o antimicrobiana da radia o
63. liza o de qualquer tipo de procedimentos anest sico como por exemplo anestesia raquidiana peridural local e geral Quando este kit vai para dentro da sala de cirurgia o circulante dever realizar uma confer ncia dos materiais e medicamentos que est o dentro do kit e se estiver faltando algo comunicar o funcion ria da farm cia para sua reposi o com o kit completo ap s o t rmino do procedimento cir rgico o circulante dever entregar o kit na farm cia juntamente com a taxa boletim de sala para sua checagem conferencia de d bitos Expurgo local dentro do CC distante da sala cir rgicas aonde s o desprezados os dejetos como sangue e flu dos provenientes do processo cir rgico estes s o desprezados em uma cuba pr pria nesse local tamb m pode ser utilizados para limpeza de mat rias antes de encaminh los para o CME o funcion rio antes de desprezar o material deve estar utilizando EPIs evitando acidentes como material biol gico Sala de an tomo patol gico rea do CC destinada para acondicionar pe as anat micas retiradas dos pacientes ap s algum evento cir rgico aguardando os laborat rios buscarem para a realiza o das an lises pertinentes tamb m realizada nesta sala o procedimento de congela o de tecidos para an lise in loco de poss veis amplia es de margens cir rgicas Todas as pe as cir rgicas devem estar acondicionadas em frascos pr prios dos laborat rios de escolha m dica com for
64. ma harm nica e integrada para a seguran a do paciente e a efici ncia do ato cir rgico importante ainda que as boas rela es humanas e o profissionalismo sempre prevale am sobre as tens es inevit veis nesse tipo de trabalho Em uma equipe todos os seus membros t m suas responsabilidades e fun es definidas assim como devem ser habilitados para as atividades que desempenham As fun es do enfermeiro coordenador do enfermeiro assistencial dos t cnicos de enfermagem dos auxiliares de enfermagem e auxiliares e dos auxiliares administrativos devem estar devidamente descritas Enfermeiro a estabelecer diretrizes normas e procedimentos participa do planejamento execu o e avalia o das atividades do CC realiza treinamentos e educa o continuada participa de sele o de pessoal agenda cirurgias elabora escala cir rgica escala de folga f rias prov equipamentos e materiais realiza registro de enfermagem realiza procedimentos t cnicos de maior complexidade supervisiona limpeza di ria e semanal do CC controla o n mero de pessoas na sala de cirurgia realiza reuni es com a equipe implementa meios de assepsia do ambiente cir rgico visa preven o e controle de infec es recebe plant o e toma as devidas provid ncias sobre poss veis ocorr ncias cumpri e faz cumprir o regulamento da Institui o recebe paciente com cuidados mais complexos mant m um bom relacionamento com a equipe de enfermagem e m dic
65. mas ticas levando a medicina ao esp rito cientifico Hip crates tinha um grande senso de observa o ao analisar alguns ferimentos observou que ao usar gua fervente ou vinho para limpar os instrumentais utilizados nos procedimentos cir rgicos estes n o apresentavam secre es assim obteve as primeiras no es de esteriliza o Centro Cir rgico Conceito O Centro cir rgico definido como uma rea complexa e de acesso restrito que pertence a um estabelecimento assistencial de sa de considerado complexo devido a sua especificidade e complexidade e a presen a constante de estress requer profissionais qualificados e equipamentos de tecnologias avan ada destinados manuten o do suporte de vida para clientes que ser o submetidos a interven es cir rgicas Conjunto de reas e instala es destinadas s atividades cir rgicas tem car ter de efetuar a cirurgia nas melhores condi es de seguran a conforto para o paciente m dicos e enfermagem Unidade especializada formada por salas cir rgicas destinadas realiza o das mais variadas cirurgias dependendo das caracter sticas assistenciais de cada unidade hospital podendo ser de car ter eletivo emergencial ou de urg ncia mas tamb m por ser um local fechado que imp em restri es as equipes como por exemplo fluxo de circula o de pessoas e materiais estranhos ao servi o evitando assim o risco de transmiss o de infec es Localiza o
66. ministrados na extens o de um plexo nervoso e podem causar hipotens o arterial bloqueio motor dificuldade de fletir os membros dor entre outros Anestesia Local A anestesia local administrada no local do procedimento a ser operado tanto pode ser realizado pelo anestesista quando pelo cirurgi o quase n o possui efeitos colaterais o mais comum o reflexo vagal este tipo de anestesia s pode ser realizadas em pequenas cirurgias M scara Lar ngea Vantagens A primeira grande vantagem da ML sobre a intuba o traqueal TT diz respeito t cnica de inser o Esta realizada de modo s cegas dispensando a necessidade de laringoscopia o que facilita e agiliza enormemente o acesso via a rea Na indu o da anestesia geral para a inser o da ML se utiliza menor quantidade de drogas dispensando o uso de bloqueador neuromuscular curare Tanto a manobra de larimgoscopia quanto a inser o do tubo na traqu ia s o extremamente reflex genas desencadeando respostas auton micas manifestadas por taquicardia hipertens o eleva o da presss o intracraneana e da press o intraocular Tais respostas s o bastante atenuadas com o uso da ML tanto na indu o quanto no despertar Com a laringoscopia e intuba o traqueal comum o paciente se queixar de dor de ganganta no p s operat rio Esta queixa rara com o uso das m scaras lar ngeas diminuindo a quantidade de analg sicos utilizada
67. mol 10 com a ter a parte e o restante de gua para que o formol n o destrua a pe a anat mica devidamente rotulados e identificados com os dados do paciente Anatomia patol gica E um ramo da patologia e da medicina que lida com o diagn stico das doen as baseado no exame macrosc pico de pe as cir rgicas e microsc picas para o exame de c lulas e tecidos O m dico especialista em Anatomia Patol gica o patologista O patologista tem ampla atua o na ci ncia m dica Lavat rios ou lavabos s o pias onde os integrantes das equipes cirurgicas escovam as m os e antebra os antes da entrada na sala de cirurgia devendo por conseguinte situar se fora da sala de cirurgia por m anexa mesma Devem dispor de torneiras de bra os longos para que as mesmas possam ser fechadas por movimentos do cotovelo por sistemas de abertura e fechamento pelos p s e mais modernamente atrav s de c lulas foto el tricas foto sens veis O fluxo de gua deve possuir temperatura ambiente Corredores devem receber aten o especial por serem causadores de dissemina o de infec o Dever existir na rea central um corredor considerado limpo atrav s do qual trafegam as equipes de trabalho pacientes equipamentos e roupas e de um corredor perif rico atrav s do qual saem todos os elementos que entraram na sala de cirurgia CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M n
68. mpeza Terminal realizada ap s alta bito ou transfer ncia do paciente Tem por finalidade a redu o da contamina o do ambiente bem como a prepara o segura e adequada para receber um novo paciente Produtos utilizados e lcool et lico a 70 e Hipoclorito de s dio a 1 e Glutaralde do quartern rio e am nia Rouparia local destinado a guarda de roupas utilizadas pelo CC SPRA tamb m pode ser utilizado um arm rio para este fim estas roupas devem ser guardadas separadamente conforto sua utilidade Sala de equipamentos local aonde se guarda todos os equipamentos utilizados no CC faz parte da zona limpa e onde ficam acondicionados aparelhos como bisturi el trico eletrocardi grafos microsc pio cir rgico respiradores focos de luz auxiliares em condi es para utiliza o imediata sendo estes ligados na tomada conforme a voltagem para que a bateria dos mesmos esteja sempre carregada Os materiais dever o estar guardados conforme o uso e por especialidade cir rgica Farm cia a farm cia do CC uma ramifica o da farm cia do hospital est confere a nomenclatura de farm cia sat lite destinada a dispensa o e controle de mat rias e medicamentos anest sicos entorpecentes e psicof rmacos utilizados em sala de cirurgia Esta farm cia funciona 24 horas com funcion rios treinados para a montagem de Kits cir rgicos dentro desses kits possui materiais e medicamentos necess rios para a rea
69. n o sinta dor durante o cir rgico A sala de cirurgia deve estar equipada adequadamente com monitores que analisam as condi es de oxig nio inspirado o CO expirado e inspirado verifica o da circula o ventila o e temperatura verifica o da press o n o invasiva entre outros equipamentos A anestesia determinada por est gios que apresentam um grupo definido de sinais e sintomas Est gios da anestesia 1 Perda da consci ncia in cio de um padr o regular de respira o e desaparecimento do reflexo palpebral causando amn sia 2 Perda sensibilidade dolorosa 3 Respira o e a pulsa o apresentam se irregulares nesse momento que a cirurgia acontece necessitando o uso da respira o artificial POSICIONAMENTO PARA ANESTESIA A posi o do paciente para a anestesia depende do tipo de cirurgia a ser realizada e depende tamb m do anestesista Posicionamento para anestesia 1 Geral dec bito dorsal 2 Peridural e raquidiana nesse tipo de anestesia pode ocorrer dois tipos de posicionamento o paciente pode ficar sentado na mesa com os as perna para fora e os p s apoiados em um banco com os ombros relaxados e as m os sobre os joelhos ou deitado lateralmente em posi o fetal O circulante deve ficar na frente do paciente ajudando o a ficar na posi o e orientando para que n o prejudique o procedimento anest sico PRINCIPAIS F RMACOS Os principais f rmacos servem para produzir amn sia e
70. nestesia conseguida atrav s da inala o ou aplica o endovenosa de certos medicamentos O cliente cir rgico normalmente preocupa se muito com a anestesia que ir receber este um de seus maiores medos preciso que o enfermeiro tenha conhecimento e informa es suficientes para responder as perguntas e afastar qualquer receio deste cliente de responsabilidade do anestesista a visita ao cliente no dia anterior cirurgia nela que avalia sua condi o f sica uso de medicamentos sinais vitais h bito de fumar e demais aspectos que possam interferir na anestesia antes da escolha da melhor via anest sica A enfermagem atua no processo anest sico desde o pr operat rio at a total recupera o p s anest sica TRANS OPERAT RIO Esta fase tem in cio quando o cliente entra na unidade do Centro Cir rgico at sua admiss o na sala de recupera o p s anest sica SRPA E nesta fase que ocorre o ato cir rgico e toda a prepara o que ele envolve Para a realiza o de uma cirurgia necess ria uma s rie de preparos e rituais que ir o auxiliar e facilitar nos procedimentos assim evitando poss vel infec o Ritual Conjunto de pr ticas consagradas pelo uso e ou por normas e que devem ser observadas de forma nvari vel em ocasi es determinadas cerimonial tica FERREIRA 1975 p 1240 Rituais do Centro Cir rgico s o as rotinas e procedimentos que executados pela equipe cir rgica enfermagem
71. ns quando necess rio Montagem da sala cir rgica l 2 10 11 12 Consiste em prever e prover artigos e equipamentos necess rios para a cirurgia Proporcionar o desenvolvimento do ato anest sico cir rgico em ambiente seguro e humano que o cliente tem direito A fase da montagem da sala de opera es compreende desde o momento em que a circulante recebe do enfermeiro o plano assistencial para o per odo transoperat rio at o Inicio do ato anest sico cir rgico Colocar o mobili rio na posi o funcional Proceder limpeza da sala quando for necess rio conforme rotina da institui o Prover equipamentos para monitorizar o card aca oximetria press o n o invasiva e temperatura Testar a funcionalidade dos aparelhos el tricos como monitores foco cir rgico aspiradores de secre o eletrocaut rio entre outros Testar o funcionamento da rede de gases medicinais Verificar os artigos do carrinho do anestesista bandeja para intuba o esfignoman metro estetosc pio clinico garrote etc Verificar os materiais e equipamentos especiais bisturi el trico tr pano microsc pio etc Observar a temperatura da sala de opera es 22a 24 C Atentar para a seguran a da sala quanto seguran a el trica n o utilizar mais do que dois aparelhos por cada sa da el trica Realizar a degerma o das m os etapas do Procedimento em rela o equipe m dica e a instrumentadora cir rgica Deve
72. o a ML empregada de maneira vantajosa em rela o IT ou uso da m scara facial evita o trauma da laringoscopia permite despertar mais suave apresenta menor incid ncia de desconforto local e uma r pida recupera o da fun o ciliar e da tosse Exames e procedimentos ambulatoriais Curativos em queimados sess es m ltiplas de radioterapia v rias anestestas exames oculares em crian as exames radiol gicos tomogr ficos resson ncia magn tica broncoscopias din mica de cordas vocais etc Vantagens da ML no cen rio da Via A rea Dif cil A via a rea dif cil geralmente relaciona se laringoscopia dif cil Em passado recente 1970 1990 grande parte dos bitos de causa anest sica foram consequ ncia de manipula o inadequada da via a rea Geralmente os pacientes tinham sido submetidos anestesia geral e no momento da larmgoscopia n o se conseguiu identificar as estruturas lar ngeas ap s m ltiplas tentativas de larimmgoscopia Com estes casos publicados a m scara lar ngea assumiu um papel de destaque no contexto da via a rea dif cil VAD A M scara Lar ngea uma alternativa indispens vel e indicada como a primeira t cnica na situa o emergencial imposs vel intubar imposs vel ventilar Em outubro de 2002 a Sociedade Americana de Anestesiologia ASA publicou uma atualiza o do Algoritmo da Via A rea Dif cil com a M scara Lar ngea inclu da tanto com a fun o de dispositiv
73. o Setor de interna o e lavagem de m os isoladamente a medida mais importante na preven o das infec es hospitalares devendo Ser realizada antes e ap s a manipula o de qualquer paciente O banho pr operat rio tem como objetivo eliminar detritos depositados sobre a pele e consequentemente reduzir a sua coloniza o por m ele n o deve ser realizado muito pr ximo a cirurgia pois a fric o e a gua t pida removem as c lulas superficiais e aumentam a ascens o das bact rias dos reservat rios mais profundos para a superf cie Realizar tricotomia apenas quando estritamente necess ria devendo restringi la aos casos em que os pelos impe am a visualiza o do campo ou dificultem a coloca o de curativos realiz la no m ximo 2 h antes da cirurgia b No Centro Cir rgico Atentar para o uso correto de touca dever cobrir todo o couro cabeludo e m scara dever cobrir nariz e boca por toda equipe multiprofissional necess ria na S C No caso da presen a de barba utilizar touca apropriada Evitar cateteriza o vesical desnecess ria Esta quando indicada dever ser realizada com t cnica ass ptica Usar sistema fechado de cole o de urina para os pacientes que permanecer o com o cateterismo vesical 1 Preparo da equipe cir rgica e do campo operat rio Preparo da equipe cir rgica a Degerma o das m os e antebra os antes do procedimento cir rgico e Retirar rel gio
74. o avental ent o tracionada d CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E MATERIAIS E INSTRUMENTAIS Eletrocaut rio mesa cir rgica Aparelho de anestesia banco de inox a paa I s 4 d SA 4 Aspirador port til Mesa de Mayo Mesa de apoio Mesa de instrumental Foco de ilumina o Escada de dois degraus Estrados Balan a Balan a de pesagem Monitor multiparam trico M scaras faciais Negatosc pio YR Nam Tubo traqueal Traqueais de anestesia Amb Bal o de O PPAT E E i Laringosc pio com cabo Pin a Maguil C nulas de Guedel Balde de inox Almotolias Sa da de gases medicinais Maca de transporte Garrote de soro CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E TERMINOLOGIA CIR RGICA Entende se por terminologia cir rgica o conjunto de termos de uma arte e ci ncia que a medicina e a enfermagem a nomenclatura dada aos procedimentos usados no CC E o conjunto de termos utilizados que expressam um indicador corp reo afetado e a interven o cir rgica realizada Cabe ao pessoal de enfermagem entender os diversos aspectos que envolvem o procedimento cir rgico em especial a terminologia pertinente Essa terminologia formada por prefixos que designam a parte do corpo relacionada cirurgia e por sufixos que indicam
75. o circulante deve avisar o paciente do t rmino do procedimento cir rgico retirar equipamentos campos sujos e molhados que est o sobre o paciente colocar o paciente em posi o dorsal verificar permeabilidade fixa o e drenagem de sondas drenos e cateteres remover a placa dispersiva do eletro caut rio cobrir aquecer e promover o conforto do paciente na mesa cir rgica ajudar o anestesiologista a manter a permeabilidade das vias a reas superiores controlar a permeabilidade fixa o e gotejamento das infus es e irriga es fazer anota es de enfermagem e ordem no prontu rio completar a ficha de d bito avisar o enfermeiro da recupera o p s anest sica RPA ou da unidade de terapia intensiva das condi es em que o paciente se encontra transportar o paciente RPA ou sua unidade de origem de acordo com a rotina do CC Fase de desmontagem da sala reunir todos os artigos n o usados est reis e colocar no carrinho para devolu o ao centro de material e esteriliza o e farm cia ou central de suprimentos cal ar luvas de procedimentos retirar da mesa de instrumentais artigos p rfuro cortantes descartando em local apropriado designado pela institui o desprezar artigos de uso nico n o cortantes em recipientes de lixo apropriados encaminhas ampolas e frascos vazios de medicamentos controlados ao destino determinado pela institui o reunir campo de pano nos hampers revisando os aspirar com o aspirador da s
76. o e antissepsia Seu principal modo de a o parece depender da rea o covalente do halog nio com sistemas enzim ticos chaves Na forma l quida apresenta se em solu es de 37 a 40 Age por penetra o e oxida o da parede celular O produto mais utilizado deste grupo o iodo polivinilpirrolidona iodo PVPD medida em que aumenta a solubilidade aumenta o 10do livre dispon vel O 10do livre o respons vel pela liga o com os microorganismos A concentra es indicadas s o de 1 a 2mg L de iodo livre Espectro de a o Gram positivos Gram negativos fungos v rus bacilo da tuberculose esporos Desvantagens irrita o alergia e absor o pelo organismo Possui a o residual mas inferior da clorohexidina Inativado por mat ria org nica TRICLOSAN 0 39 19 2 Ruptura da parede celular A o contra Gram positivos e Gram negativos fungos a o muito limitada contra v rus Absorvido mas n o mutag nico e n o alerg nico Rapidez intermedi ria possui a o residua Pouco inativado por mat ria org nica PARA CLORO META X YLENOL Ruptura da parede celular por inativa o enzim tica EDTA c ethylenodiaminotetraa tico p Pseudomonas a o contra G e G lt razo vel p FUNGOS e V RUS Pouco Irritante Rapidez intermedi ria Anti s ptico Inferior a clorohexidina e PVPI Pouco afetado por mat ria org nica Normas Gerais para os Cuidados no Pr Operat rio a N
77. o em hampers com sacos pl sticos resistentes encaminh los fechados para a rea de recolhimento para ser encaminhado lavanderia e O sistema de ventila o e refrigera o no centro cir rgico deve garantir o funcionamento da sala com uma temperatura m dia de 21 C troca de ar na S C de no m nimo 15 vezes por hora de press o positiva no seu Interior As solu es utilizadas no centro cir rgico dever o conter em seu r tulo a data de abertura Manter as solu es utilizadas em quantidade suficiente para o uso de sete dias Diferen as entre Desinfec o um processo de destrui o e inibi o de microorganismos exteriores ao corpo que s o produtores de doen as E frequentemente alcan ado atrav s das solu es qu micas Quando os agentes qu micos s o utilizados para desinfetar materiais inanimados s o chamados antiss pticos Anti sepsia o m todo atrav s do qual se impede a prolifera o de microrganismos em tecidos vivos com o uso de subst ncia qu micas os anti s pticos usadas como bactericidas ou bacteriost ticos Uma mesma subst ncia qu mica usada em objetos inanimados ser chamada de desinfectante e quando usada em tecidos vivos ser chamada de anti s pticos Ex Clorexidina e 1odopovidona Assepsia o conjunto de medidas que permitem manter um ser vivo ou um meio inerte isento de bact rias Degerma o o ato de redu o ou remo o parcial dos microrganismos da pele ou outro
78. o para a libera o do 10do livre atingindo assim n vel adequado de antissepsia Devido sua libera o lenta possuem efeito residual de 2 a 4 horas No entanto sua a o rapidamente neutralizada pela presen a de mat ria org nica Os 10d foros podem ser encontrados nas formula es degermante alco lica e aquosa em concentra o de 10 com 1 de iodo livre Os antiss pticos base de iodo podem sofrer decomposi o pela exposi o excessiva luz e calor Os 10d foros n o mancham tecidos Podem causar queimaduras qu micas se permanecerem em contato com a pele por per odo prolongado Especial aten o deve ser dedicada antissepsia cir rgica evitando a perman ncia de campos molhados ou po as do antiss ptico sob o paciente H relatos de absor o percut nea e por mucosas em rec m nascidos levando ao hipotireodismo ap s exposi o CONSERVA O DOS ANTISS PTICOS As solu es antiss pticas devem ser protegidas da luz solar direta ou de temperaturas elevadas No uso de almotolias reenvas veis estas devem ser autoclavadas ou desinfetadas Deve se estabelecer rotina para troca incluindo o esvaziamento limpeza e secagem no m nimo a cada 7 dias pois h relatos de contamina o por bacilos Gram negativos ou por estafilococos MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESS RIOS Dispensadores Devem apresentar dispositivos que facilitem o seu esvaziamento enchimento e ou troca de refil Preferencialmente devem ser
79. o receber o paciente no CC o t cnico de enfermagem e ou a enfermeira deve checar algumas informa es NOME QUARTO LEITO REGISTRO CIRURGIA PREVISTA LI EO o fomos o 10 E 05 Est sem esmalte e ou j ia Est sem esmalte e ou Est sem esmalte e ou j ia Ooo EA coceira ci aa Realizada Realizada higiene oral e corporal oral e corporal e O E O E E REL a o A O E sa a O A ER cri ca e a A PRM E meme TT EA O A E O Sinais vitais Antes do pr anest sico PA P 30 ap s o pr anest sico PAL Po Ro Too MEDICA O PR ANEST SICA A utiliza o de medica o pr anest sica tem como objetivo principal potencializar a indu o anest sica diminuir a ansiedade e principalmente o medo que os clientes demonstram quando ser o submetidos Interven o cir rgica Os medicamentos pr anest sicos devem ser administrados de 45 a 75 minutos antes do in cio da anestesia muito importante que a equipe de enfermagem administre essa medica o precisamente no tempo prescrito de outra forma seu efeito ser reduzido ou ainda n o ter iniciado quando se come ar a anestesia SMELTZER BARE 2002 Anestesia a perda total ou parcial da sensibilidade em qualquer de suas formas que se manifesta em resultado de v rias causas m rbidas ou conseguida de prop sito para aliviar a dor ou evitar que ela apare a no curso das interven es cir rgicas FERREIRA 1975 p 96 A a o da a
80. o ventilat rio salva vidas como conduto para a intuba o traqueal Resumo das vantagens da M scara Lar ngea e Maior facilidade de uso e Maior estabilidade hemodin mica na inser o e remo o Minima altera o na press o intraocular e Menor consumo de anest sicos Menor frequ ncia de tosse durante o despertar e Maiores n veis de oximetria na recupera o p s anest sica Menor incid ncia de dor de garganta Menor altera o na an lise da voz CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E POSICIONAMENTO PARA CIRURGIA O posicionamento a posi o em que o paciente colocado depois de anestesiado para ser submetido interven o cir rgica proporcionando a equipe cir rgica um melhor acesso ao campo operat rio Posicionar o paciente requer destreza for a e habilidade para mobilizar o corpo com movimentos precisos sincronizados e delicados da equipe de enfermagem e da equipe m dica evitando transtornos como por exemplo hipotens o desconforto traumas e outras intercorr ncias como dores lombares entorses e paresias no p s operat rio Posi es cir rgicas 1 Dorsal ou Supina a de melhor toler ncia pelo paciente a posi o inicial para qualquer tipo de anestesia Tipos de cirurgias abdominais tor cicas vasculares face pesco o membros inferiores e superiores 2 Ventral ou Prona a p
81. ontamina o de artigos infectados antes da esteriliza o pois age na presen a de mat ria org nica Cn o altera materiais como pl stico e borracha nem dissolve o cimento de lentes de instrumentos pticos e n o interfere na condutividade el trica de equipamentos de anestesia gasosa pois possui em sua formula o antioxidantes n o contaminado por microrganismos n o descolora os materiais Sa temperatura ambiente mant m sua estabilidade En o irritante para pele e mucosas mas pode provocar dermatite de contato Pa Toxicidade O limite m ximo de glutaralde do no ar de 0 2 ppm podendo ent o causar irrita o nos olhos garganta e nariz Uma ventila o adequada fechamento herm tico dos recipientes onde se realizam as esteriliza es podem minimizar esses efeitos Ap s a esteriliza o o enxague cuidadoso muito importante para se evitar rea es nos pacientes decorrentes de res duos de glutaralde do xido de etileno um g s incolor temperatura ambiente altamente inflam vel Pa Mecanismo de a o O xido de etileno reage com a parte da prote na do s tio ativo no n cleo do microrganismo impedindo assim sua reprodu o Pa Indica es empregada em produtos m dico hospitalares que n o podem ser expostos ao calor ou a agentes esterilizantes l quidos instrumentos de uso Intravenoso e de uso cardiopulmonar em anestesiologia aparelhos de monitoriza o invasiva Instrumentos t
82. orehexidina 2 detergente e a antissepsta com clorehexidina 0 5 alco lica 2 Comportamento durante o ato cir rgico Supervis o da t cnica cir rgica pelo cirurgi o e Manter o uso correto da touca e da m scara pela equipe multiprofissional necess ria na S C Evitar movimentos que provoquem turbilhonamento do ar tanto de pessoal quanto de material e Manter a porta da S C fechada e Evitar conversas desnecess rias 4 O ambiente cir rgico Instrumentais e Os artigos m dico cir rgicos utilizados devem ser encaminhados para o CME com prote o de campo e ou caixa pl stica No CME os artigos devem ser imersos em solu o desencrostante durante 02 dois minutos enxaguados com gua corrente e seco antes de encaminh los a central de esteriliza o e Encaminhar os instrumentos m dico cir rgicos ap s limpeza central de esteriliza o Refor ar aten o durante a manipula o do material perfuro cortante Desprezar as agulhas l minas de bisturi e qualquer material perfurante e ou cortante em locais apropriados recipientes r gidos com tampa N o utilizar desinfetantes em artigos que ser o esterilizados Recipientes com material org nico vidro de aspira o bacias etc devem ter seu conte do desprezado no expurgo da sala de utilidades Em seguida fazer a limpeza do recipiente com solu o desencrostante enxaguar e secar Ap s este procedimento encaminhar o material para a centra
83. osi o indicada para cirurgias da parte posterior do corpo Tipos de cirurgias cr nio coluna vertebral regi o lombar e cocc gea e parte posterior dos membros inferiores 3 Lateral ou Sims nesta posi o o paciente permanece em dec bito lateral esquerdo ou direito tendo a perna inferior fletida e a superior em extens o separadas por um coxim ou travesseiro sendo o equil brio obtido pela flex o da perna inferiormente colocada Tipos de cirurgias Toracotomia lobectomia ou renais 4 Ginecol gica ou Litotomia para este tipo de cirurgia o paciente colocado em dec bito dorsal com as pernas flexionadas afastadas em suportes ou perneiras Tipos de cirurgias ginecol gicas proctol gicas urol gicas e exames endosc picos obst tricos 5 Trendelemburg uma varia o do dec bito dorsal o paciente permanece nesta posi o mas com os membros inferiores levantados e o dorso abaixado este movimento realizado pela mesa cir rgica Tipos de cirurgias laparotomias abdominais e melhora da queda da press o arterial e oxigena o cerebral 6 Trendelemburg reverso ou Proclive posi o igualmente utiizada a do Trendelemburg por m as pernas ficam rebaixadas e a regi o dorsal elevada Tipos de cirurgias cr neo face rinoplastias tireordectomias e simpatectomias ou tamb m em pacientes que est o apresentando press o arterial elevada visando a diminui o da press o sangu nea do c rebro
84. pera o p s anest sica do momento da alta do paciente da sala de opera o at sua alta da sala de recupera o p s anest sica P s operat rio imediato da alta do paciente da sala de recupera o p s anest sica at as primeiras 48 horas p s operat rias Instrumentador de sala cir rgica Conferencia de materiais necess rios para o procedimento cir rgico confere a fita de esteriliza o inv lucro integridade do material escovar se 15 minutos antes da equipe m dica proteger a mesa de instrumental acompanhar os tempos cir rgicos manter compressas limpas no campo operat rio manter a assepsia entregar o Instrumental com presteza ao cirurgi o controlar o que entra de materiais compressas e gases na cavidade do paciente organizar e retirar o excesso de sangue do instrumental antes de encaminh lo para o CME realizar a confer ncia dos materiais juntamente com o funcion rio do CME Cirurgi o E da compet ncia do cirurgi o planejar executar comandar e manter a ordem no campo operat rio realizar a orienta o ao paciente e familiar ap s o t rmino do procedimento realizar a prescri o m dica e perante a lei o respons vel pelo paciente at a sua alta da institui o Cirurgi o Auxiliar Auxiliar no ato cir rgico exercer as atividades delegadas pelo cirurgi o Anestesista Compete ao anestesista avaliar o paciente no pr operat rio prescrever a medica o pr anest sica planejar e e
85. r do circulante de sala cir rgica 1 Controlar e orientar o uso correto do uniforme privativo visando a seguran a do cliente 2 Auxiliar os elementos da equipe cir rgica a vestirem o avental e as luvas 3 Iniciar a abertura dos pacotes em sequ ncia de uso e obedi ncia t cnica ass ptica 4 Auxiliar a montagem da mesa de instrumenta o apresentando os artigos m dicos necess rios ao procedimento cir rgico Etapas do procedimento relacionado ao cliente transporte do cliente at a sala de opera es 1 Para um transporte seguro o enfermeiro dever avaliar a seguran a f sica e emocional do cliente 2 A maca dever ter grades e travas e sempre que transportar o cliente dever estar elevadas e travadas na profilaxia de acidentes imprud ncia do profissional crime culposo 3 O profissional que transporta o cliente dever estar atento cabeceira da maca observando a express o facial do doente e tomando os cuidados necess rios com infus es e drenagens TRANSPORTE DO CLIENTE PARA MESA DE OPERA ES O cliente primeiro apresentado a equipe cir rgica minimizando e ou dirimindo o medo da cirurgia diante da equipe que vai participar da opera o em seguida ser transportado da maca para a mesa cir rgica mantendo sua privacidade seguran a f sica emocional e o seu conforto Observa es do Profissional Nivelamento da altura da mesa cir rgica com a maca solicitar ao paciente para que passe para a mesa cir r
86. ra solu es antiss pticas para as m os e ainda recentemente tem merecido estudos a respeito buscando o antiss ptico ideal Um antiss ptico ideal deve ser capaz de destruir a forma vegetativa de todos os microrganismos patog nicos requerer tempo limitado de exposi o e ser eficaz em temperatura ambiente n o corrosivo at xico para seres humanos e de baixo custo Devido s semelhan as na composi o qu mica e metabolismo entre os seres humanos e microrganismos dif cil alcan ar este ideal Entretanto a toxidade seletiva a toxidade seletiva para alguns microrganismos mas n o para as c lulas humanas de suma import ncia para os antiss pticos O grau de seletividade para os agentes antiss pticos pode variar dependendo dos tecidos com os quais entram em contato Um antiss ptico destinado para a lavagem das m os pode ser menos seletivo do que um antiss ptico utilizado como colut rio oral visto que o epit lio altamente queratinizado da pele proporciona maior grau de prote o contra antiss ptico do que o epit lio oral Em todo o campo de assist ncia sa de as preocupa es quanto transmiss o de microrganismos infecciosos levaram a um aumento no uso do de antiss pticos e desinfetantes Esta tend ncia particularmente observada Os v rios antiss pticos e desinfetantes podem ser classificados de acordo com o seu mecanismo de a o agentes que desnaturam as prote nas agentes que cau
87. rienta es de um preparo de acordo com cada tipo de cirurgia O objetivo da assist ncia promover o melhor estado f sico e psicol gico do cliente visando evitar complica es no per odo p s operat rio O conte do do pr operat rio imediato deve incluir informa es sobre procedimentos para a prepara o cir rgica a sequ ncia de eventos pela a qual o cliente ser submetido o tipo de incis o prevista hora da cirurgia medica o pr anest sica as expectativas quanto a participa o do cliente a fun o dos v rios membros da equipe hospitalar como cirurgi es anestesistas enfermeiros e o pr prio cliente e a finalidade de diversos tipos de procedimentos p s operat rios de rotina Estas orienta es devem ser fornecidas aos clientes pelo cirurgi o e ou enfermeiro da Cl nica Cir rgica e ou enfermeiro do Centro Cir rgico importante na unidade de Cl nica Cir rgica o preenchimento completo do instrumento de Controle de cuidados pr operat rio imediato Estes dados auxiliar o a equipe do Centro Cir rgico a iniciarem a assist ncia livre de riscos ao cliente O preparo de um paciente para determinado procedimento cir rgico pode n o ser tarefa das mais simples sobretudo quando existem desajustes circulat rios e ou doen as de base que aumentem a probabilidade de eventos adversos no perioperat rio Cirurgias eletivas geralmente nos fornecem um tempo necess rio para ajustes nos teores de hemoglobina
88. s alian a anel pulseiras As unhas dever o estar aparadas e limpas Ensaboar as m os com PVP I 1 detergente ou em caso de alergia ao iodo clorehexidina detergente Escovar todas as faces das m os dedos unhas e antebra os utilizando escovas com cerdas macias Em caso de inexist ncia destas escovas com cerdas macias optar pela fric o das m os em todas as superf cies acima mencionadas e antebra os O tempo de escova o deve ser de 05 cinco minutos antes da 1 cirurgia e entre as pr ximas recomenda se apenas a cuidadosa lavagem das m os e antebra os com antiss ptico pelo tempo de 02 minutos sem a necessidade do uso da escova Ap s a escova o retirar todo o detergente antiss ptico com gua corrente no sentido dos dedos para o antebra o Manter os bra os fletidos e voltados para cima secando os a seguir no sentido dos dedos para o antebra o com compressas esterilizadas b Vestir avental esterilizado com t cnica ass ptica e com o aux lio para amarrar os cadar os c Cal ar as luvas est reis Preparo do campo operat rio e Fazer a degerma o do campo operat rio com PVP I 1 detergente ou clorexidina degermante retir lo em seguida com compressas esterilizada A seguir fazer a antissepsia do campo operat rio com lcool iodado para pele ntegra ou clorexidine alco lica e para mucosas e pele n o ntegra utilizar 1odofor aquoso Em caso de alergia ao iodo fazer degerma o com cl
89. s Estados Unidos os desinfetantes encontram se sob regulamenta o da Environmental Protection Agency EPA e portanto est o sujeitos s regras desse rg o para a demonstra o de efic cia e uso no trabalho Como se destinam a aplica o em tecidos vivos os antiss pticos encontram se sob o controle da Food and Drug Administration FDA no que concerne sua efic cia e uso cl nico No Brasil a ag ncia regulamentadora do uso de desinfetantes rea de saneantes e antiss pticos rea de cosm ticos a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA Na rea da sa de profilaxia do grego prophylaxis cautela a aplica o de meios tendentes a evitar as doen as ou a sua propaga o Uma doen a tem um ou mais agentes causadores Estes necessitam de alguma maneira interagir com o organismo para gerar a doen a Toda e qualquer medida que procure impedir esta intera o pode ser chamada de medida profil tica Os objetivos gerais dos programas de controle de infec o s o 1 Reduzir os n meros de microrganismos patog nicos para n veis em que os mecanismos de defesa normais dos pacientes podem impedir a infec o 2 Quebrar o ciclo de infec o e eliminar a contamina o cruzada 3 Tratar todos os pacientes e instrumentos como pass veis de transmitir doen a infecciosa 4 E proteger pacientes e profissionais de sa de da infec o e suas consequ ncias Estes objetivos ser o alcan ados
90. s interdigitais palma da m o dorso da m o face anterior e posterior do antebra o seguindo movimentos circulares at o cotovelo 6 Terminada a escova o faz se o enx giie com gua corrente abundante no sentido da extremidade para os cotovelos sempre mantendo as m os mais altas 7 Permanece no lavabo com as m os suspensas at que a gua escorra por completo 8 secagem feita com compressa est ril Cada face da compressa destinada a uma das m os Com a compressa aberta inicia se pelas extremidades at o cotovelo dobra se a compressa isolando a face J utilizada e com a outra face enxuga se o outro membro da mesma forma Paramenta o cir rgica A paramenta o corresponde troca das vestes rotineiras por vestimentas adequadas pijama cir rgico gorro m scaras e pro p s antes do ato cir rgico pela equipe cir rgica seguida da utiliza o de luvas de borracha para prote o de m os e punhos sendo estes acess rios previamente esterilizados Os elementos da equipe cir rgica s o as principais fontes ex genas de bact rias Sendo assim o ato de paramentar se diminui ao m ximo a presen a de bact rias no ambiente est ril do centro cir rgico por criar uma barreira entre superf cies contaminadas e o campo cir rgico A troca de roupa pelo pijama cir rgico gorro e pro p s dever ser feita no vesti rio que corresponde zona de prote o do centro cir rgico sendo seguida da coloca
91. s tecidos por m todos quimiomec nicos o que se faz quando se lava as m os usando gua sab o e escova Esteriliza o de materiais a total elimina o da vida microbiol gica de materiais diferente de limpeza e diferente de assepsia Como exemplo uma tesoura cir rgica pode ser lavada e ela estar apenas limpa Para ser esterilizada necess rio que seja submetida ao calor durante um determinado tempo destruindo todas as bact rias seus esporos v rus e fungos Escova o e paramenta o cir rgica t R go A AARAA A Escova o cir rgica 1 Antes de se iniciar a escova o deve se verificar se as unhas est o cortadas e limpas 2 A escova utilizada deve ser est ril com cerdas firmes e macias A escova j vem com o antiss ptico o mais comum o PVPI degermante O tempo de escova o varia entre 03 e 05 minutos 4 Sequ ncia da escova o Molhada a rea a escovar ensaboa se cada bra o com a m o oposta como se fora uma simples lavagem higi nica e novamente se retira o sab o ou degermante anti s ptico escorrendo a gua do membro no sentido m os covelos Este tempo aproveitado para se limpar completa e meticulosamente as unhas sob gua corrente com palito apropriado que vem junto com a escova 5 Inicia se a escova o pela extremidades dos dedos e sequencialmente pela face medial lateral palmar e dorsal dos dedos sendo a ltima com os dedos em garra espa o
92. sam a ruptura osm tica da c lula e agentes que interferem em processos metab licos espec ficos os agentes que causam a desnatura o das prote nas ou ruptura osm tica tendem a matar os microrganismos A interfer ncia em processos metab licos espec ficos geralmente afeta o crescimento e a reprodu o celular sem matar a c lula CARACTER STICAS DOS ANTISS PTICOS Os antiss pticos podem ser usados como complementa o ap s a higiene com sab o comum Um tensoativo sab o adicionado de anti s ptico conhecido como degermante no mercado brasileiro A escolha de um anti s ptico baseado na an lise dos seguintes aspectos 1 MODO DE A O 2 ESPECTRO DE A O 3 RAPIDEZ DE A O 4 PERSIST NCIA 5 SEGURAN A E TOXICIDADE 6 INATIVA O POR MAT RIA ORG NICA 7 DISPONIBILIDADE DO PRODUTO TIPOS DE ANTISS PTICOS LCOOL 60 A 90 et lico n prop lico isoprop lico Os alco is em particular o etanol e isopropanol foram utilizados durante muitos anos como agentes antimicrobianos e como transportadores para outros antimicrobianos insol veis em gua como o 10do e fen is Devido a seu baixo custo evapora o r pida e aus ncia de res duo mostram se teis para a desinfec o de objetos inanimados Caracter sticas Desnatura o das prote nas A o contra Gram positivos gram negativos bacilo da tuberculose fungos v rus HBV HIV RSV n o esporicida M nima toxicidade A o r p
93. se protegerem de se contaminarem com sangue e fluidos corp reos quando lavam os instrumentais As lavadoras ultrass nicas auxiliam na lavagem dos instrumentais atrav s da vibra o do som adicionado com solu o desincrostante Pa Preparo de Materiais Setor respons vel por preparar e acondicionar os materiais S o utilizados inv lucros especiais que permitam a passagem do agente esterilizante e impe am a passagem dos microorganismos Ba Preparo de Instrumentais Cir rgicos Setor respons vel por conferir preparar e acondicionar caixas para as diversas especialidades cir rgicas Pa Esteriliza o O setor de esteriliza o da Central de Material e Esteriliza o CME respons vel pela esteriliza o dos materiais Esta rea destina se instala o dos equipamentos utilizados para a esteriliza o de materiais pelos m todos f sicos e qu micos Pa Montagem de carros para cirurgia Setor respons vel por separar os materiais a serem utilizados em uma cirurgia Pa Distribui o de materiais esterilizados Setor respons vel por distribuir materiais esterilizados para as Unidades de Interna o e Ambulat rios Esteriliza o a destrui o de todas as formas de vida microbiana v rus bact rias esporos fungos protozo rios e helmintos por um processo que utiliza agentes qu micos ou f sicos A pr tica da esteriliza o visa a incapacidade de reprodu o de todos os organismos presentes no m
94. sobre o marcapasso somente nos momentos da aplica o do eletrocaut rio retirando o logo em seguida colocar o Im corretamente o marcapasso estimula no modo assincr nico competitivo 2 Durante a utiliza o checar todas as conex es e cabos antes de aumentar a pot ncia pois a necessidade de ajustes de pot ncia al m do usual pode indicar a exist ncia de algum problema verificar se o deslocamento do paciente ou a mudan a de posi o durante a cirurgia alterou o contato do eletrodo passivo com o paciente retirar o eletrodo ativo principalmente os energizados da rea cir rgica e do contato com o paciente se n o estiver sendo utilizados colocando o sobre um suporte isolado manter os eletrodos ativos limpos evitando a forma o de crosta tecidual que aumenta a resist ncia e reduz o desempenho do equipamento colocar o eletrocaut rio o mais distante poss vel do monitor card aco para minimizar a interfer ncia neste durante o uso do eletrocaut rio 3 Ap s a utiliza o desligar o eletrocaut rio e posicionar todas as escalas para zero desligar todos os cabos de alimenta o puxando pelo plugue n o pelo cabo enrolar os cabos antes de guardar mas n o dobrar ou torcer n o reutilizar os acess rios descart veis antes de guardar passar uma compressa umedecida em lcool et lico ou gua oxigenada se sujos de sangue RESULTADOS Ap s todas as recomenda es descritas do uso do
95. somente para a circula o de pessoal e equipamentos autorizados com rotinas pr estabelecidas vestu rio privativo do pessoal de enfermagem e m dicos como touca pro p s m scaras jaleco e cal as Area semi restrita aquela que permite a circula o de pessoas e equipamentos que n o interferem nas rotinas do CC de assepsia como por exemplo expurgo copa sala de estar m dico secretaria corredores Internos Area n o restrita a rea que permite livre circula o no ambiente interno do CC n o necessita de uniforme privativo como por exemplo vesti rios corredores externos recep o do CC Estas reas dividem se em Sala administrativa local aonde realizado o faturamento auditoria das contas cir rgica e marca o das cirurgias do CC Vesti rios divide se em masculino e feminino para funcion rios e um vesti rio espec fico para pacientes com Box adaptados para pacientes portadores de defici ncia f sica Dever o possuir arm rios individuais com chaves sanit rios completos local para banho de chuveiro Nele estar o dispostos uniformes pr prios do centro cir rgico que dever o ser utilizados por qualquer pessoa que adentrar ao mesmo Sala de espera local destinado para familiares aguardarem o t rmino do procedimento possui revistas jornais televis o para a distra o e diminui o da ansiedade pela espera neste ambiente existe uma ante sala para que o m dico converse com os fami
96. ter o nome do material tipo de esteriliza o lote da esteriliza o a data de validade da esteriliza o nome do respons vel pelo empacotamento cada ciclo de esteriliza o deve manter um registro com o lote o conte do do lote temperatura e tempo de esteriliza o nome do operador resultado do teste biol gico e do indicador qu mico obtido e qualquer Intercorr ncia sMONITORA O MEC NICA a monitora o mec nica consiste no controle e registro de par metros tempo temperatura e press o durante a esteriliza o e na manuten o do equipamento e dos aparelhos de registro man metros e term metros INDICADORES QU MICOS Os indicadores qu micos s o fitas de papel impregnadas com uma tinta termocr mica que mudam de cor quando expostas temperatura elevada por certo tempo Elas podem apenas indicar a exposi o ou n o ao calor indicadores espec ficos de temperatura ou ainda indicar a a o de diferentes componentes como tempo temperatura e vapor integradores Devem ser colocados indicadores externos nos pacotes a serem esterilizados Essa pr tica indica apenas se o material passou ou n o pelo processo de esteriliza o Indicadores colocados no interior dos pacotes devem estar posicionados em locais de dif cil acesso ao agente esterilizante assim poder se obter informa es sobre falhas na esteriliza o com rela o penetra o do vapor ou concentra o de xido de etileno Para ca
97. titativa e qualitativamente na CME apresenta in meras vantagens das quais podem se destacar a efici ncia a economia e a maior seguran a para a equipe e para os clientes O enfermeiro possui papel fundamental no gerenciamento do setor e coordena o das atividades pois o profissional que det m o conhecimento de todas as t cnicas e princ pios de Enfermagem atuando na conscientiza o da equipe no desenvolvimento das normas e rotinas e alertando quanto import ncia na execu o das t cnicas corretas em todas as atividades assist ncia prestada ao cliente Outros objetivos 3 Fornecer o material esterilizado a todo hospital m Promover a intera o entre as reas expurgo preparo e montagem de instrumental m Adequar s condi es ambientais s necessidades do trabalho na rea 3 Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem que atendam s necessidades da rea junto Educa o Continuada E Promover o envolvimento e compromisso de toda a equipe com os objetivos e finalidades do servi o E Favorecer o bom relacionamento Interpessoal E Prover materiais e equipamentos que atendam s necessidades do trabalho na rea Setores da Central de Material e Esteriliza o Pa Expurgo Setor respons vel por receber conferir lavar e secar os materiais provenientes do Centro Cir rgico e Unidades de Interna o Os funcion rios desta rea utilizam EPIs Equipamentos de prote o individual para
98. uba o que favore am o crescimento bacteriano A realiza o de testes biol gicos deve ser no m nimo semanalmente e ap s cada manuten o ou suspeita de mau funcionamento PESSOAL E PR TICAS DE TRABALHO A atua o do pessoal que trabalha nesta rea e as pr ticas empregadas devem ser constantemente supervisionadas verificando assim a ades o aos m todos adotados para o controle de qualidade dos processos
99. usados os modelos descart veis acionados com o p ou cotovelo Para solu es antiss pticas degermantes deve se utilizar dispensadores de parede que reduzem a possibilidade de sua contamina o com a microbiota das m os O acionamento pode ser manual quando utilizado para lavagem das m os por m para o preparo pr operat rio das m os s o indicados dispensadores com acionamento por cotovelos p s ou c lula fotoel trica colegio Dom Feliciano CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIR RGICA M DULO II Prof M nica I Wingert 201E TEMPOS CIR RGICOS Denomina se tempo cir rgico os procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgi o em quatro tempos b sicos e fundamentais que s o di rese hemostasia exerese e s ntese 1 Di rese consiste na separa o dos planos anat micos para possibilitar a abordagem de um rg o ou regi o rompimento da continuidade dos tecidos pode dividir se em mec nica ou f sica A mec nica quando o cirurgi o utiliza instrumentos e a f sica quando utilizado eletrocaut rio laser 2 Hemostasia o processo que consiste em impedir deter ou prevenir o sangramento A palavra hemostasia significa hemo sangue stasia deter A hemostasia pode ser realizada durante a interven o cir rgica e pode ser medicamentosa drogas que diminuem o sangramento por vaso constri o mec nica por compress o esponjas sint ticas f sica bisturi
100. v mitos com medica es anti em ticas e anti espasm dicas Procedimentos na SRPA 1 Oxigenioterapia 2 Monitoriza o cl nica 3 Observar cor da pele e mucosas 4 Padr o respirat rio 5 Sangramentos 6 N vel de bloqueio sensitivo 7 Globo vesical 8 For a muscular 9 Escala de ALDRETTE Desconfortos e complica es na SRPA 1 Dificuldade respirat ria 2 Dor 3 V mito 4 Sede 5 Reten o urin ria Crit rios de alta da SRPA l Recupera o completa da consci ncia 2 Estabilidade cardiovascular 3 Fun o respirat ria normal 4 Fun o motora e recuperada 5 Sensibilidade em membros inferiores 6 Aus ncia de globo vesical 7 Curativos limpos aus ncia de sangramento ativo 8 Dor operat ria controlada 9 Mais de 30 minutos ap s opi ides 10 Aus ncia de n useas ou v mitos 11 Alimenta o deambula o mic o ENFERMAGEM CIR RGICA M DULO II colegio Prof M nica I Wingert Dom Feliciano bei CENTRO DE MATERIAIS E ESTERILIZA O A Central de Material e Esteriliza o CME a rea respons vel pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais m dico hospitalares na CME que se realiza o controle o preparo a esteriliza o e a distribui o dos materiais hospitalares Pb centralizada utilizada atualmente os materiais do hospital s o processados no mesmo local ou seja os materiais s o preparados esterilizados distribu dos e controlados quan
101. xecutar a anestesia respons vel pelas condi es hemodin micas do paciente Ap s a cirurgia de responsabilidade assistir o paciente at a alta da SRPA CURSO T CNICO DE ENFERMAGEM col gio ENFERMAGEM CIR RGICA Dom Feliciano M DULO II Prof M nica I Wingert 201E RECEP O DO PACIENTE NO CC O recebimento do paciente no CC deve ser realizado pelo t cnico de enfermagem que estiver locado na porta de entrada deste setor mas tamb m pode ser realizada pelo enfermeiro caso o paciente tenha alguma particularidade O t cnico de enfermagem deve receber o paciente cordialmente identificando se e verificando se o prontu rio est completo conferir as medica es sinais vitais e medidas antropom tricas se foram retiradas as pr teses esmaltes e adornos Atualmente a tricotomia realizada minutos antes do procedimento cir rgico pois s o medidas preventivas para evitar infec es Ap s acomodar o paciente na sala de espera do CC o t cnico de enfermagem deve realizar uma evolu o de enfermagem relatando que procedimento ser realizado no paciente qual cirurgi o se possui exames em que arm rio ficou seus pertences ou se foram entregues para o familiar entre outras informa es que o mesmo considere pertinente ADMISS O DO PACIENTE NA SALA DE CIR RGIA Receber o paciente cordialmente identificando se ao mesmo solicitar para que o passe para a mesa de cirurgia se for poss vel realizar uma comunica o clara

Cirúrgica 201 - colégio dom feliciano

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